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French Pages 715 Year 2009
Mélodies Liturgiques
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V V
m u y&
Gorgias Liturgical Studies
3
This series is intended to provide a venue for studies about liturgies as well as books containing various liturgies. Making liturgical studies available to those who wish to learn more about their own worship and practice or about the traditions of other religious groups, this series includes works on service music, the daily offices, services for special occasions, and the sacraments.
Mélodies Liturgiques
Syriennes et Chaldéennes
Volume 2
Jules Cécilien Jeannin
gorgias press 2009
Gorgias Press LLC, 180 Centennial Ave., Piscataway, NJ, 08854, USA www.gorgiaspress.com Copyright © 2009 by Gorgias Press LLC
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O
1
ISBN 978-1-60724-330-4
Printed in the United States of America
ISSN 1937-3252
N o u s a v i o n s r e ç u d e sa B é a t i t u d e Mgr R a h m a n i , P a t r i a r c h e s y r i e n , la t r è s g r a c i e u s e p r o m e s s e d ' u n e P r é f a c e p o u r le p r é s e n t v o l u m e .
Malheureusement
l'état d e s a n t é d e l ' a u g u s t e v i e i l l a r d n o u s a p r i v é a u d e r n i e r m o m e n t d e cette c o n s o l a t i o n . N o u s déposons à ses pieds v é n é r é s un o u v r a g e e n t r e p r i s p o u r le b i e n d e la N a t i o n S y r i e n n e . D. J.
M É L O D I E S
LITURGIQUES SYRIENNES
AVANT PROPOS
Les Eglises O r i e n t a l e s ont lonles ce trait c o m m u n de r e s s e m b l a n c e , qu'elles ont conservé avec u n culte j a l o u x , leur liturgie individuelle : précieux h é r i t a g e et d e r n i e r s y m b o l e d ' u n e vie religieuse j a d i s intense, peu à p e u ralentie au c o u r s d e longs siècles de s c h i s m e s et de persécutions, a u j o u r d ' h u i très p a u v r e p o u r la p l u p a r t , et à peine r e n a i s s a n t e p o u r q u e l q u e s - u n e s . P e n d a n t q u e les œ u v r e s théologiques des a n c i e n s P è r e s d o r m a i e n t d a n s la poussière des b i b l i o t h è q u e s m o n a s t i q u e s , p e n d a n t q u e la discipline et les C a n o n s n'étaient p l u s g u è r e q u e des m o t s vides de sens, seule la liturgie subsistait d a n s toute son a m p l e u r , g a r d é e p a r un culte de respect et d ' a m o u r . C'est ainsi qu'elle a pu sans trop de perles, t r a v e r s e r des siècles de nuit p r o f o n d e , et il n o u s faut être i n d u l g e n t s à l'égard de ceux qui n o u s ont, en somme, si bien conservé de pareils trésors. L'histoire n o u s a p p r e n d c o m m e n t l'esprit d ' i n d i v i d u a l i s m e , qui affectait l'organisation ecclésiastique des p a t r i a r c a u x o r i e n t a u x , eut un e o n l r e - c o u p sur le terrain de la liturgie, et réussit à constituer définitivement, dès le commencement
du V e siècle, les différents types liturgiques de l ' O r i e n t :
Anlioehe, J é r u s a l e m , A l e x a n d r i e , C o n s l a n t i n o p l e . O n est alors à la veille des secousses théologiques qui vont m o r c e l e r l ' O r i e n t . Après
la fraction
N e s t o r i e n n c qui se d é t a c h e la p r e m i è r e du tronc
c o m m u n , p o u r conserver, d a n s l'Eglise de P e r s e , la liturgie du P a t r i a r c a l d'Antioclie, c'est le tour de l'hérésie M o n o p h y s i t e , c o n d a m n é e en -151, p a r le concile de C h a l c é d o i n c . L a nouvelle secte fit choix d e la liturgie de J é r u s a l e m ,
MÉLODIES SYRIENNES
1
2*
AVANT
PROPOS
a v a n t t r o u v é en P a l e s t i n e , s u r t o u t d a n s les milieux m o n a s t i q u e s , u n t e r r a i n très f a v o r a b l e à ses d o c t r i n e s . A cet effet, o n s ' e m p r e s s a de f a i r e u n e t r a d u c tion de cette liturgie en dialecte
édessénien
ou syriaque,
devenu désormais
la l a n g u e officielle et l i t u r g i q u e de l'Eglise J a c o b i t e , et elle n e p o r t a plus, dès lors, q u e le n o m de LHuryic
de Saint Jacques,
p r e m i e r é v ê q u e de J é r u s a l e m .
Cette liturgie de S' J a c q u e s a t r a v e r s é les siècles sous d e u x f o r m e s , tout à fait i n d é p e n d a n t e s l'une de l'autre, la f o r m e s y r i a q u e et la f o r m e g r e c q u e . La f o r m e g r e c q u e a l o n g t e m p s servi au p a t r i a r c a t o r t h o d o x e , ou Melkite,
c ' e s t - à - d i r e à la fraction d e m e u r é e fidèle au concile de C h a l c é d o i n e .
O r il est r e m a r q u a b l e , q u ' e n d e h o r s des a d d i t i o n s b y z a n t i n e s i n t r o d u i t e s d a n s la
forme
grecque
sous
les
exigences
du
patriarcat
de
Constantinople,
il v a, p o u r t o u t le reste, i d e n t i t é à p e u p r è s a b s o l u e d a n s les d e u x f o r m e s parallèles. D u reste, la f o r m e s y r i a q u e n'a fait q u e p e r p é t u e r u n état de c h o s e s déjà a n c i e n . Il est facile de se r e n d r e c o m p t e q u e de tout t e m p s , en
Orient
selon u n p r i n c i p e c h e r et c o n s t a n t , la liturgie a été u n e chose e s s e n t i e l l e m e n t p o p u l a i r e , m i s e s o i g n e u s e m e n t à la p o r t é e des masses, et d a n s l e u r langue. D e là, ces t r a d u c t i o n s et cette diversité de l a n g u e s sous lesquelles u n e m ê m e liturgie se p r a t i q u e . D é j à d o n c , dès le VI e siècle, à côté de la f o r m e g r e c q u e , suivie de
p r é f é r e n c e d a n s les c e n t r e s
hellénisés, il existait
certainement,
s u r t o u t p o u r les a g g l o m é r a t i o n s r u r a l e s q u i n ' e n t e n d a i e n t p a s le grec, u n e liturgie p o p u l a i r e de S ' J a c q u e s en dialecte a r a m é e n , ou palestinien, la l a n g u e p a r l é e de
Notre-Seigueur.
C'est cette m ê m e v é n é r a b l e liturgie s y r i a q u e q u i est p r a t i q u é e a u j o u r d ' h u i e n c o r e , d a n s leurs églises, p a r t o u s les Syriens, tant les M o n o p h y s i t e s , ou J a c o b i t e s , q u e les c a t h o l i q u e s u n i s à R o m e . R o m e , en effet, plus tolérante en cela q u e R v z a n c e , a favorisé de tout son p o u v o i r ces a n t i q u e s liturgies, et l e u r a a s s u r é celle p é r e n n i t é qu'elle c o m m u n i q u e à t o u t e s ses i n s t i t u tions. D a n s le p r é s e n t v o l u m e se t r o u v e n t t r a n s c r i t e s p o u r la p r e m i è r e fois, eu n o t a t i o n musicale, les m é l o d i e s t r a d i t i o n n e l l e s sur lesquelles c o n t i n u e n t t o u j o u r s de s'exécuter les diverses pièces q u i c o m p o s e n t le r é p e r t o i r e de la liturgie s y r i a q u e . O n r e m a r q u e r a q u e les p r i è r e s de l'Oflice c a n o n i a l , les h y m n e s eu particulier, y o c c u p e n t u n e place très c o n s i d é r a b l e . D e ces prières c o n t e n u e s d a n s les livres l i t u r g i q u e s d ' a u j o u r d ' h u i , q u e l l e s sont les origines, les
caractéristiques,
l'usage
liturgique,
les liens de d é p e n d a n c e avec les
a n c i e n s r e c u e i l s et, à l'occasion, les p o i n t s de r e s s e m b l a n c e ou de d i v e r g e n c e avec l e u r s c o r r e s p o n d a n t s grecs ou latins ? Il n o u s a p a r u utile de le dire avec q u e l q u e détail, et c'est t o u t le b u t des pages qui suivent. Il a p p a r t e n a i t
à n o t r e r e g r e t t é c o n f r è r e et distingué
collaborateur,
AVANT
3*
flîOPOS
D o m Julien Puyade, de publier VIntroduction Liturgique. Il en avait préparé les matériaux dans des notes rapides, en Juillet 1914, quelques semaines avant de tomber glorieusement au champ d'honneur, à l'âge de trente ans. Nous devions à sa chère mémoire de les recueillir pieusement, et nous avons été heureux de les utiliser pour la rédaction de notre étude. Nous adressons nos vifs remerciements à M. M. les abbés Isaac Armalé et Zacliarie Malké, prêtres syriens, pour leur précieux concours dans la correction des épreuves du texte syriaque et musical. D. A.
C. - L.
INTRODUCTION
NATURE
DU
LITURGIQUE
BETH
GAZO
L e présent recueil de pièces liturgiques, a v e c les m é l o d i e s qu'on y a a d a p t é e s , p o r t e , c h e z les S y r i e n s , le n o m d e Belh
Ga:o.
(1)
Il n'est
p o i n t p a r l u i - m ê m e , à p r o p r e m e n t p a r l e r , u n l i v r e l i t u r g i q u e , m a i s il p r é s e n t e plutôt,
dans son ensemble, un
morceaux
caractère factice. C'est u n e collection
e x t r a - b i b l i q u e s - t y p e s s u r l e s q u e l s doit se m o d e l e r t o u t e la
des série
d ' h y m n e s ou c l i a n t s e x é c u t é s d a n s la l i t u r g i e , s u r t o u t d a n s l ' o f f i c e c a n o n i a l . A e n j u g e r p a r s o n côté p r a t i q u e , il d e v r a i t hinni
— rishqolè,
Aussi
p e u t - o n , à cette h e u r e ,
manuel
et
correspondre
plutôt s'appeler collection
assez bien
le c o n s i d é r e r
en
à l'Hirmologion
de
de
Grecs.
quelque sorte c o m m e
1111
d e c l a s s e s d e c h a n t l i t u r g i q u e , d e v a d c - m e c u n i à l ' u s a g e du j e u n e
p s a l t e q u i e s s a i e d e b i e n fixer d a n s sa m é m o i r e ces d y s t i q u e s d e s t r o p h e s - t y p e s a v e c la m é l o d i e
correspondante.
V u s o u s cet a n g l e , ce r e c u e i l est u n e c r é a t i o n r é c e n t e . C e p e n d a n t n o m de Belh premier
Gazo
son
n o u s i n v i t e à en r e c h e r c h e r les a t t a c h e s j u s q u ' a u s e u i l d u
millénaire.
D a n s la t r a d i t i o n l i t u r g i q u e 011 e n t e n d , s o u s le n o m d e Tlcth
Gozo,
le r e c u e i l d e s textes e x t r a - b i b l i q u e s p o u r l ' o f f i c e f é r i a l d e la s e m a i n e . Il f a u t s a v o i r , en e f f e t , q u e le rite j a c o b i t e a d e u x s o r t e s d e b r é v i a i r e s : le b r é v i a i r e férial,
qui court
d u l u n d i a u s a m e d i , el le b r é v i a i r e festival
p o u r tous l e s
(1) Le m o t Belh Gazo a un sons très vague p a r lui-même, « t r é s o r de p r i è r e s ». Une collection d ' h y m n e s du X I I I e siècle ( W r i g h t , Catalogue of Ihe Syriuc Manuscripls in Ihe Hrilisli Muséum, CCCCLXIX), p o r t e le nom de Beth Gazo ( ) ou Fardaiso ( ). E n g é n é r a l , c e p e n d a n t , le mot est s y n o n y m e de bréviaire férial el s'allerne avec le mot S h e h i m o ( t * > — ) , nom sous lequel les Syriens, encore a u j o u r d ' h u i , désignent leur bréviaire férial.
INTRODUCTION
d i m a n c h e s et f ê l e s d e l ' a n n é e ( 1 ) .
LITURGIQUE
C e s d e u x b r é v i a i r e s se c o m p l è t e n t d e telle
s o r t e q u e , le p r o p r e d u t e m p s n ' a y a n t p a s d ' o f f i c e s p é c i a l , o n y s u p p l é e p a r le f é r i a l . C ' e s t u n p e u c e q u i se p r a t i q u e é g a l e m e n t d a n s le r i t l a t i n p o u r u n e f ê t e de m a r t y r ou de c o n f e s s e u r ; o n c o m p l è t e au
p a r le C o m m u n
ce q u i
manque
Propre. Nous
p o u v o n s s u i v r e l ' h i s t o i r e d e c e b r é v i a i r e f é r i a l , o u Bclh
Gazo,
j u s q u ' a u XI 1 ' s i è c l e , C ' e s t à c e l t e é p o q u e q u ' i l f a u t a t t r i b u e r , s u i v a n t M . B a u m s lark 74
(2),
1111 f r a g m e n t
manuscrit
du Brilish
Muséum,
(Add.
14667,
foll.
sq). L e c o u v e n t j a c o b i t e d e S* M a r c , à J é r u s a l e m , p o s s è d e u n
B e t h Gazo écrit d ' u n e très belle m a i n , avec des capitales
splendide
remarquablement
o r n é e s . M a l h e u r e u s e m e n t , c o m m e l e s d e r n i e r s f e u i l l e t s m a n q u e n t , il n ' e s t p a s p o s s i b l e d ' e n d é t e r m i n e r la d a t e p r é c i s e ( 3 ) .
C e p e n d a n t la n a t u r e d u p a p i e r ,
le c a r a c t è r e a n t i q u e d e l ' é c r i t u r e , l e s n o t e s m a r g i n a l e s e n l a n g u e a r a b e , s e m b l e n t i n d i q u e r le X I I e o u X I U " s i è c l e . C ' e s t u n m a n u s c r i t d u f a m e u x c o u v e n t de N o t r e - D a m e des Syriens, à Scété, c o m m e l'indique une note en
carshouni
à l ' i n t é r i e u r d u livre : « L a m i s é r i c o r d e d e D i e u soit s u r celui q u i a légué ce l i v r e a u c o u v e n t d e N o t r e - D a m e , M è r e d e D i e u , à S c é l é , et a u s s i s u r c e l u i q u i a p r i s s o i n d e le r e n d r e u n e d e u x i è m e f o i s a u m o n a s t è r e d e S c é t é . » N o u s n ' a v o n s p a s p u s a v o i r c o m m e n t ce p r é c i e u x m a n u s c r i t ,
(4)
d o n n é et r e d o n -
n é à Scété, a p u v e n i r é c h o u e r en P a l e s t i n e . C e p e n d a n t l ' o n doit n o t e r q u e le c o u v e n t d e S ' M a r c est le p i e d - à - t e r r e , à J é r u s a l e m , d e t o u s l e s p è l e r i n s s y r i e n s q u i v i e n n e n t v i s i t e r la T e r r e S a i n t e , s o i t d ' E g y p t e , s o i t d e M é s o p o t a m i e , et l ' o n comprend
que
le m a n u s c r i t
a pu être offert c o m m e présent aux hôtes de
S1 M a r c . C e c o u v e n t , p o s s è d e u n e r i c h e b i b l i o t h è q u e d o n t les p r é c i e u x restes f o r m e n t le f o n d s s y r i a q u e d e l a B i b l i o t h è q u e V a t i c a n e et d u B r i t i s h
Muséum.
Il e u t le b o n h e u r d e c o m p t e r , p a r m i s e s a b b é s , d e s b i b l i o p h i l e s ; t e l , c e M o ï s e d e N i s i b e , a u X e s i è c l e , q u i , d a n s 1111 v o y a g e à la c o u r d u C a l i f e , r a p p o r t a d e M é s o p o t a m i e 3 5 0 m a n u s c r i t s c u e i l l i s e n c o u r s d e r o u t e . ( 5 ) D e p r é c i e u x legs, c o m m e e n t é m o i g n e n t les i n s c r i p t i o n s en t è t e d e s m a n u s c r i t s , e n c o r e le p r e m i e r
augmentèrent
fonds.
(1) Cf. Mélodies Liturgiques Syriennes, I, Introduction musicale, p. 86. (2) Fcstbrevier luul Kirchcnjahi• der Sijrischcn Jacobilcn, p. 28, en note. (3) Mgr Tisserant, à qui nous avons montré le manuscrit, le fait remonter à la même époque ; peut-être même, d'après lui, serait-il encore plus ancien. (4) Le seribe s'est amusé à noter, en marge, qu'il écrivait tel passage « un mercredi matin » ; mais i! n'y a pas de trace d'année. (5) Revue Oricns Christianus, t. I, p. 367-371 ; cf. Fcstbrevier etc, p. 96, et Mgr Laniy, Sancti Ephrem Syri Ilymni cl Serinones, t. I, P r o l . , p. X L I - X L I I I .
INTRODUCTION
LITURGIQUE
L e s m o i n e s s y r i e n s du c o u v e n t (le S ' M a r c a y a n t eu l ' a m a b i l i t é d e n o u s p r ê t e r ce Betli G a z o ,
nous a v o n s pu
titre:
de Dieu
«Parla
c'est-à-dire
grâce
l e Shehimo.
l'analyser
nous allons
tout à loisir.
commencer
Il p o r t e
connue
à é c r i r e l e Bclh
Gazo,
»
C'est s o u s c e l t e
dernière appellation
qu'on désigne encore aujourd'hui,
dans le rite s y r i a q u e , le b r é v i a i r e f é r i a l . L a s e m a i n e s ' o u v r e p a r les V ê p r e s du lundi, l'office du
d i m a n c h e se r é c i t a n t t o u j o u r s d ' a p r è s l e Fanqilho
I l n'y a d'autres h e u r e s c a n o n i a l e s q u e V ê p r e s ou R w n c h o IJlio
( l' N ^ ) ,
mentionnées, mètre de
S'
et
Laudes
sauf
le
ou
Jacques
et
une
( li'sj ) .
Safro
samedi
où
Tierce
autre
Les
est
p o u r les heures à prières ( l^-a^L
Takhechfolho (Ve
communes.
une
le
pas
hymne
du
Celte
absence
partie de l'ouvrage
contient
Celte 'deuxième par
).
M a t i n e s ou
heures ne sont avec
catégorie d'hymnes auxquelles
attribuées
!
( Uw-Js
),
d e S1 E p h r e m .
s ' e x p l i q u e f a c i l e m e n t p a r l e l'ait q u e l a d e u x i è m e une série respectable de c h a q u e
autres
indiquée
du m è t r e
(
partie
manuscrit
à
l'on va puiser
s'ouvre par
Kabbula
les
d'Edcsse
siècle). L e s Takhechfolho
plagaux
viennent
sont i n d i q u é s d ' a p r è s les h u i t m o d e s ; m a i s les m o d e s
après les m o d e s authentes : 1 , 5 ;
n a n c e assez i n t é r e s s a n t e ,
puisqu'elle
suppose
2, 6 ; 3, 7 ; 4, 8,
l'usage
de
ordonà
YOiioëclios
cette
époque. A
la s u i t e d e s T a k h e c h f o l h o
ou chants des veilles, ou nocturnes,
v i e n n e n t les Q o l è comprenant
( l-ls»» f u i )
Chahroiè
s e i z e s é r i e s d e Qolè.
( iU-ô
),
c h a c u n e à p l u s i e u r s s t r o p h e s g r o u p é e s a u t o u r d e d i f f é r e n t s s u j e t s : la V i e r g e , l e s M a r t y r s , la P é n i t e n c e , l e s D é f u n t s , e t c . I l y a, e n t o u t , s e i z e Enfin
viennent
les
( iul-vi
lio'umlho
rogations
s u i v a n t le m è t r e d e S ' J a c q u e s , q u i s ' é c h e l o n n e n t s u r u n e L e livre dire
dans
l'état
c o m p r e n a i t - i l d'autres où
il
se
présente
séries d ' h y m n e s
à
nous,
ou
Qolè. supplications,
vingtaine I l est
forcément
très
de
pages.
d i l l i c i l e d e le incomplet,
car
plusieurs c a t é g o r i e s n ' y f i g u r e n t pas. Les
spécimens
étendue. ( T ) provenant
Il n o u s
toujours du
c o u p pins con'p!'.'!. (
),
de Beth
( ¡ a z o d i f f è r e n t b e a u c o u p les u n s d e s a u t r e s e n
a élé d o n n é
d'étudier
un a u t r e
m ê m e c o u v e n t d e S1 M a r c
H comprend,
en
e x e m p l a i r e plus récent,
de Jérusalem,
p l u s , l e s (¡hnize
( lUlt^ ),
mais les
beauSéhlotho
etc.
U n Beth Gazo
d e la b i b l i o t h è q u e
du S é m i n a i r e S y r i e n de C h a r f c , qui
d a t e d e l ' a n 1 0 9 0 , est p i n s c o m p l e t q u e c e l u i d u c o u v e n t d e S ' M a r c ( 2 ) . :li
Cf. M g r L a m y , op. cit., t. I , col. 3.
Î2:
C.'esl du X I I I * siècle qu'on doit rapporter les manuscrits (lu t i r . Mus.
14764, 17250, 14720. — Calalogm
«le W r i g h t , p. 512 sq.
Outre
17241,
8*
INTRODUCTION
LITURGIQUE
les c h a n l s des offices f é r i a u x de la s e m a i n e , il c o m p r e n d les Maouvbè les
Chahroiè
Bo'wolho avant
(
),
les
Takhechfolho
(
),
l e s Ghnizè
( ¿ » a i ),
( l i - ^ î ^ ),
les
) d e S ' J a c q u e s el de S 4 E p h r e m . P u i s v i e n n e n t les v e r s e t s
(
l'évangile, ou Zmnoré
( li-iof ),
]es
Madrochè
de
S' E p h r e m ,
les
xaQÎ ) et l e s Qolè
« Chahroiè
les divise en d e u x parties : ( [¿M.»
Shehimè
d i v i s i o n e n v i g u e u r d a n s le B e l l i G a z o a c t u e l o i f Iiishqolè
) . C'est
(
la
). L a pre-
m i è r e c a t é g o r i e va du n u m é r o 6 5 a u n u m é r o 1 9 4 , la d e u x i è m e du n u m é r o 19-1 au n u m é r o 5 0 5 .
C e t t e d i v i s i o n a p o u r r a i s o n d ' è l r e l ' e m p l o i l i t u r g i q u e de c e s
Qolè. L a r u b r i q u e Chahroiè
c o n t i e n i , c o m m e le s e n s d u m o t l ' i n d i q u e , les
s p é c i m e n s de Q o l è e x é c u t é s a u x v i g i l e s de la n u i t e n g é n é r a l , q u ' i l s ' a g i s s e d e s j o u r s o r d i n a i r e s o u d e s j o u r s de f ê l e s . C'est p o u r q u o i l e s m a n u s c r i t s d e s B e l l i Gazo anciens
leur réservenl
u n e p l a c e à p a r i d a n s la d e u x i è m e p a r t i e du v o -
l u m e , au lieu q u e la s e c o n d e c a t é g o r i e o u Shehimè, cute j o u r n e l l e m e n t , c'esl-à-dire
chant ordinaire qu'on
c o n s t i t u e la p r e m i è r e p a r t i e du B e l l i G a z o
le b r é v i a i r e f è r i a !
proprement
s e i z e e s p è c e s de Q o l è , et l e s Shehimè
dit. L e s Chuhroiè
exé-
Iradilionnel, comprennent
treille.
C h a c u n de c e s Q o l è p o s s è d e les h u i t t o n s , s a n s c o m p i e r de t o n s spéc i a u x p o u r le C a r ê m e , q u e l q u e f o i s p o u r la P a s s i o n , p o u r l e s D é f u n t s , et le I o n simple
ou
( là
« Goushmo
»
). C e p e n d a n t
(
) ; enfin
des
variantes
ou
« Mshahlfè
p l u s i e u r s Q o l è o n t la m ê m e m é l o d i e ; c e l a
s a n s d o u t e de e c q u e d e s m é l o d i e s se s o n t p e r d u e s a u c o u r s d e s â g e s . ces d e r n i è r e s on
signale
les
mélodies des Qolè
s u i v a n t s : le n u m é r o
il»» o»i ifl—ri , d o n t il n e r e s t e q u e le c i n q u i è m e t o n , ôj—m
r
— ,
IL»-
»
provient Parmi 100,
I — n » « * - " " — ,
. Q u a n t a u Q o l o «U-^iS
, \,'l> 4 9 7 et s u i -
v a n t s , la m é l o d i e a été e m p r u n t é e à p l u s i e u r s a u t r e s . N o u s trouvons, intercalées à celle place, les m é l o d i e s qui c o m p r e n n e n t ),
p
Le
les c h a n t s dits d u Trisagion
o u « Qadicliai
caractéristiques Aloho
» (
—S
. 2 1 6 - 2 6 3 , N° 3 5 7 - 3 7 4 . Trisagion,
dans les liturgies
o r i e n t a l e s et en p a r t i c u l i e r d a n s l e s
l i t u r g i e s b y z a n t i n e s et s y r i e n n e s , a c o n q u i s u n e p l a c e c o n s i d é r a b l e . C e n'est p a s s e u l e m e n t à l a l i t u r g i e e u c h a r i s t i q u e , à la s u i t e de la p e t i t e e n t r é e , m a i s e n c o r e d a n s la l i t u r g i e v e s p é r a l e et m a t u t i n a l e , et m ê m e a u c o m m e n c e m e n t de t o u t e s l e s h e u r e s c a n o n i a l e s , q u ' i l d o i t se r é c i t e r . C e p e n d a n t c'est à V ê p r e s o u « Safro (1)
» (1)
( l î s j ) q u ' i l se c h a n t e d ' u n e m a n i è r e p l u s s o l e n n e l l e , à la s u i t e
Nous traduisons par Laudes,
Safro,
ou matin. Le mot Matines
étymologiquement ; niais l'on sait tjue, depuis été appliqué arbitrairement aux Nocturnes
longtemps,
répondrait mieux
ce mot est ambigu,
ayant
ou ;:i l'Office de la nuit. Les Syriens ne con-
naissent pas l'office de Prime dont on n'ignore pas l'origine latine.
14*
INTRODUCTION
LITURGIQUE
d e l a l e c t u r e é v a n g é l i q u e e t (le la l i t a n i e o u notre Recueil »
« (Iramcho (
comprend-il (
—a )
t-.L*—a ) . C h a q u e
« Korouzoulho
et
série
le
Tn'sagion
comprend
de
toujours
Laudes, huit
L a d i f f é r e n c e e n t r e l e s d e u x s é r i e s est q u e c e l l e d u m a t i n d i f f é r e n t s Stmclus,
d e s a c c l a m a t i o n s : Alléluia
L a date de l ' i n t r o d u c t i o n déterminée d une façon
( ILofois ) .
»
Ainsi
d e u x séries de T r i s a g i o n : le T r i s a g i o n du
et Kyrie,
du T r i s a g i o n
1res p r é c i s e .
On
soir,
« Jsafro
tons
».
différents.
renferme,
o u t r e les
eleison.
d a n s la liturgie ne saurait être
sait q u e la l é g e n d e b y z a n t i n e l'attri-
b u e à une r é v é l a t i o n a n g é l i q u c sous le pontificat de P r o c l u s ( 4 3 ( 5 - 4 4 : 6 )
(1).
L a l é g e n d e s y r i e n n e s ' e s ! a u s s i e m p a r é e d e c e l t e h y m n e et s u r t o u t d e l ' a d j o n c tion m o n o p h y s i l e
« qui
enieiji.vus
es pro
» qui souleva tant de
nobis
tempêtes
dans l'Eglise. Le
liturgisle
l'attribuait
à S'
d'Arinialhie,
syrien
Bar
Kephn,
au
témoignage
d'Anlioche ; d'autres m ê m e ,
Ignace
d i s c i p l e s du S e i g n e u r
(3).
Mais
de
Bar
Salibi
à N i c o d è m e et
Sévère d'Antioche,
(2),
Joseph
(512-519)
t é m o i g n e le m ê m e B a r S a l i b i , d é c l a r e d a n s la d e r n i è r e de ses h o m é l i e s « istOpv/n »
(jlle
la c o n d a m n a t i o n d e s N c s t o r i e u s . P e u t - ê t r e B a r Salibi, c'est u n e
dites
c e l l e a d d i t i o n é l a i l l o u l e r é c e n t e et q u ' e l l e a v a i t é t é f a i t e a p r è s
qui a ainsi
quatrième
;èglé!a
personne
qui a
est-ce P i e r r e le F o u l o n , c o n t i n u e
de p e u r q u ' o n
chose,
été
ne donnât à croire
que
m i s e e n c r o i x , et q u ' o n n e c o n f e s s â t ,
n o n plus line T r i n i t é , m a i s u n e q u a t e r n i t é .
(4)
Q u o i qu'il e n soit, c e t t e p r i è r e a eu un s u c c è s r e m a r q u a b l e
dans
liturgie s y r i e n n e ; elle est, suivant l ' e x p r e s s i o n de B a r Salibi, en r e g a r d
la des
a u t r e s p r i è r e s , c e q u ' e s t « le s c e a u d a n s u n a n n e a u . » E t à c e u x q u i lui d e m a n d e r o n t p o u r q u o i , d a n s t o u t e s l e s p r i è r e s , o n la r é c i t e a u c o m m e n c e m e n t et à la (In, il r é p o n d crucifixion
« qu'aucun mystère ne
p r o c u r e autanL de g l o i r e à D i e u q u e sa
d a n s sa c h a i r » qu'il a p p e l l e
« s a g l o r i f i c a t i o n . ))
L e s n u m é r o s - 1 7 1 - 1 8 2 r e n f e r m e n t huit s p é c i m e n s de c h a n t s qui ne sont p e u t - è l r e p a s ici à l e u r p l a c e n a t u r e l l e , g e n r e d e s Qalè qui doit
0;
; c'est ce q u ' o n appelle
provenir du
licclésiwliquv,
(2)
La l7oi Orlhoiloxe, Liliu-gies,
—
Dionysuis Iìur Salibi, Expo.ulio
(3)
B a r Salibi, loc. cil.
(4)
Ibid.,
17.
)
partie du .
l'enseigne
Ce mot guère,
l. I l i , p. 10 ; Tilledu culle
Chrélien,
p. 531. — P o u r Paddilion, ci'. J e a n d'Ephèse,
t. I I , p. 52 et l. I l i , p. 198 ; E v a g r i u s , Hisl. licci.,
Ecclésiasliquc,
p.
ed. L e Quicn,
t. X I V , p. 713 ; Mgi- Ducliesne, ùngine
5° éii.. p. 88 ; Brigtlinian, Easlern Ilislnire
» (
g r e c /J/.y.i.ov o u m i e u x 7.ou/.-j'j).iov , n e
CI'. Si ,lenii Damascène,
menl, His.'oire
c a r ils n e f o n t a u c u n e m e n t l e s « Quiu/lion
Lilurgiae,
édit. Labourt, p. 17.
t. I l i , p. 44.
INTRODUCTION
15*
LITURGIQUE
é t y m o l o g i q u e m e n t p a r l a n t , s u r la n a t u r e
(lu c h a n t . C ' e s t
un
spécimen
(le
l'ancien chant des P s a u m e s gardé jusqu'aujourd'hui. Les r u b r i q u e s du Bréviaire s y r i a q u e i n d i q u e n t trois m a n i è r e s de c h a n t e r les P s a u m e s :
Û> M-—fr*» 3 ) ,
o u b i e n s i m p l e m e n t cl s a n s a n t i e n n e (
— S ' B e n o i t d i s a i t dircclm:et> — ( 1 ) ; o u b i e n a v e c u n e a n t i e n n e q u e l'on i n t e r c a le à c h a q u e v e r s e t , q u e l q u e f o i s m ê m e e n t r e d e u x s l i q u e s ; e n f i n en s » ' — ,
c ' e s t - à - d i r e a v e c u n A l l é l u i a ou
m ê m e v e r s e t . C ' e s t le « Pstdnms
Quuqlion
d e u x e n t r e les d e u x s t i q u e s
du
» de S1 B e n o i t ( 2 ) .
cum alléluia
C e c h a n t Q o u q l i o u n p o s s è d e l e s h u i t t o n s . L ' o l l i e e l'érial d e s V ê p r e s et d e s L a u d e s e n p r é v o i e n t t o u j o u r s u n q u i est m a r q u é d u t o n . L e B e t l i
(ïazo
d u X I I e siècle a p p a r t e n a n t a u c o u v e n t d e S 1 M a r c est en cela p a r f a i t e m e n t d ' a c c o r d a v e c le b r é v i a i r e a c t u e l . Le psaume de Compiles ou
iorio
Allissiwi,
« Souloro
»
( IK 1 "» ) : Qui
luthilttI
in
adju-
est e x é c u t é a u s s i d e la m ê m e f a ç o n , et t o u j o u r s a v e c
huit
t o n s . (.'>) L e s v e r s e t s en s o n t c h a n t é s a l t e r n a t i v e m e n t p a r d e u x c h a n t r e s a u milieu
d u c h œ u r ; l'effet est d e s p l u s g r a c i e u x , c a r ces m é l o d i e s s o n t a u s s i
simples que pieuses (4). L e n u m é r o 5 0 5 o u v r e u n e s é r i e (le h u i t c h a n t s q u e les S v r i e n s m e n t « Qolé (¡hnizè
» ( li--^
) , c ' e s t - à - d i r e , eaeht'.t.
nom-
L a s i g n i f i c a t i o n d e ce
m o t est a s s e z v a g u e p o u r q u ' i l p u i s s e s e r v i r à c a r a c t é r i s e r la n a t u r e d e c e t t e c a t é g o r i e d e c h a n t s . D o m P a r i s o t c r o i t p o u v o i r y r e c o n n a î t r e le p e n d a n t d e la prière grecque
eiyf, [j.v-t-sxîîî q u ' o n
p r é f è r e n t a t t r i b u e r ce m o t
récitait
à voix basse ( 5 ) .
a u s e n s c a c h é et m y s t i q u e
Les
Svriens
des paroles de
ces
chants. L e p r e m i e r est u n e s o r t e d e p r o s o p o p é e à l ' a d r e s s e d e l'Kglise,
mise
d a n s la b o u c h e d ' u n c h r é t i e n q u i va q u i t t e r la t e r r e et t r e m b l e à la p e n s é e d e se p r é s e n t e r d e v a n t le .luge s é v è r e : « R e s t e e n p a i x , E g l i s e s a i n t e , a v e c tes e n f a n t s . » l i n e
tous
f o r m u l e a n a l o g u e est r é c i t é e p a r le p r ê t r e a u m o m e n t où
il va q u i t t e r l ' a u l e l : « R e s t e e n p a i x , a u t e l s a i n t , etc. P a r l ' a l l u r e d e l a m é l o d i e , il f a u d r a i t p l u t ô t r a p p r o c h e r ces c h a n t s d e s h v m n e s à l o n g u e h a l e i n e c o n n u e s s o u s le n o m d e T a k h e c h f o t h o ( l&Lâoi ) (1)
Régula
(2)
Rctj.,
S- Benedicti, Cap. X V I I .
(3)
C f . N» 8 7 0 s q .
(4)
Q u a n d on e h a n l c un p s a u m e en entier,
Cap. IX, XII,
XV.
il y n t o u j o u r s
un
ton
spécial,
surtout
s e l o n la p r a t i q u e o r i e n t a l e d e M o s s o u l . (5) tien,
C f . La Bibliothèque
an. 1899, p. 163. (6)
Cf. N ° 7 9 6 s q .
du Séminaire
Syrien
de Char'e,
d a n s Revue
de l'Orient
Chré-
16*
INTRODUCTION LITURGIQUE
C h a c u n de ces huit c h a n t s a un t o n , sauf le t r o i s i è m e et le s e p t i è m e qui en ont d e u x . M a i s la tradition de CliaiTé en a p e r d u q u e l q u e s mélodies, n o t a m m e n t celle de
—^L • * > — ¿ U Î i l ;
ûjJIl;.
Les Qolè G h n i z è sont des h y m n e s où il est question de la S t c Vierge, des S a i n t s , des M a r t y r s , de la P é n i t e n c e , et s u r t o u t des D é f u n t s , plus p a r t i c u l i è r e m e n t des é v ê q u e s et des p r ê t r e s d é f u n t s . Us se c h a n t e n t à l'occasion de p l u s i e u r s fêtes s a n s désignation p a r t i c u l i è r e .
III — L E S « M A D R O C I I È »
( I
de S ( E p h r e m .
)
N° 5 1 4 - 6 1 1 . - P . 3 4 0 - 4 1 3 . Cette série c o m p r e n d des s p é c i m e n s des célèbres « Madrocliè
)> (
du g r a n d D o c t e u r de l'Eglise S y r i e n n e , S ' E p h r e m . E n sous-titre, elle p o r t e le n o m de « Séblolho
» (
— ) ,
ou échelles.
sens é t y m o l o g i q u e est assez contesté,
Ce d e r n i e r t e r m e , d o n t le
est u n e a d a p t a t i o n
p o s t é r i e u r e des
Madrocliè. L e mot Madrocho,
au c o n t r a i r e , n o u s r e p o r t e à l'âge d'or de la littéra-
ture h y m n o l o g i q u e eu M é s o p o t a m i e . L e n o m de S' E p h r e m se trouve lié à ce g e n r e d ' h y m n e s . L e saint D o c t e u r , en effet, lui d o n n a un lustre et u n e p o p u l a rité e x t r a o r d i n a i r e s . A v a n t lui, B a r d e s a n e
et ses disciples avaient c o m p o s é
u n g r a n d n o m b r e d e ces h y m n e s p o u r r é p a n d r e les d o c t r i n e s de l'école. ( 1 ) Il était r é s e r v é à S ' E p h r e m de c o n t r e b a l a n c e r et de n e u t r a l i s e r , d u m o i n s en g r a n d e partie, l'influence délétère de cette école h é t é r o d o x e , en d o n n a n t au g e n r e h y m n o l o g i q u e n u e n o t e tout à fait c a t h o l i q u e .
(2)
La tradition s y r i e n n e t é m o i g n e de l ' i m m e n s e succès de ses c o m p o s i t i o n s p a r la part qu'elle leur a assignée d a n s la liturgie. Le c a r a c t è r e liturgique des œ u v r e s de S' E p h r e m est évident. 11 ressort des c i r c o n s t a n c e s qui les ont produites ; aussi leur i n t r o d u c t i o n d a n s la liturgie, c o m m e en t é m o i g n e n t les p r e m i e r s b i o g r a p h e s du saint, date-t-eile de son vivant. D a n s les siècles p o s t é rieurs ses h y m n e s , à côté de ses h o m é l i e s , c o n s t i t u è r e n t des recueils où l'on puisait l a r g e m e n t p o u r les b e s o i n s liturgiques. Ces recueils de Madrocliè
sont le p r e m i e r f o n d s a r a m é e n en face d u
f o n d s g r é c o - s y r i e n d ' O c t o ë c h o s , q u i r e p r é s e n t e d a n s ses sources le b r é v i a i r e syriaque. (1)
Cf. A s s c m a n i , liibl.
(2)
Cf. la B i b l i o g r a p h i e
3« é d i t i o n , p . 333-334.
Orient.,
t. I, p. 47-48.
île St E p h r e m ,
dans
R . D u v a l , La
Littérature
Syriaque,
)
INTRODUCTION
17*
LITURGIQUE
Q u a n d , à partir du V e et du VI e siècles, de nouveaux poètes liturgiques : les Jacques de Saroug, les Balaï, les Isaac d'Antioche, les Siméon Qouqoyo, vinrent enrichir le répertoire hymnologique, il fallut bien entrer dans la voie des compromis et aménager, soit à chaque auteur, soit à chaque genre liturgique, la part réclamée surtout par la vogue du temps présent. Aussi, à cette époque, les recueils de Madrochè exclusivement sont-ils assez rares. Le manuscrit du B. M. add. 14. 522, qui est du IX e siècle, c o m p r e n d les Madrochè arrangés suivant les principales fêtes de l'année. Le plus souvent les h y m n e s du saint, ou bien voisinent avec les homélies ou Mimrè ( l£*>(*> ), ou bien ne forment plus qu'une partie dans les hymnaires où sont représentés un peu tous les genres d' «hymnes», et qui constituent un premier pas vers les Vanqilho ( lis-Aïs ) ou bréviaire. Ce dernier livre se trouve esquissé déjà par le Houdra ou Fanqitho, add. 14503. Au point de vue de la structure poétique, les Madrochè sont constitués par une série de strophes séparées par un « 'Ounilho ( ) ou refrain. Les strophes se composent d'un n o m b r e de vers variable, groupés ordinairement deux à deux p o u r f o r m e r un f'o
( l ô « " û i ) ,
est
une
Cf.. par exemple, les Cod. de Paris, O.von.,
hymne,
de. Virginitafe
140,146,
147, 149, 153 ; Vatic.
Bibl.
(3)
A u sujet de l'authenticité de ces pièces, A s s é m a n i
(4)
par
Mgr
68,69.71,
40-50.
(2) Orient.,
éditée
Orient.,
t. I , p. 62.
t. I, p. 62 ; S . Ephrem Op. syro-lat.,
S, Op. graeco-latt.
t. I I , p. 519.
a varié d'opinion.
I I , P r a f . , p. 58.
Cf.
Bibl.
INTRODUCTION
19*
LITURGIQUE
L a m y ( l ) . Les Séblotho: Aloho ruljLcmlounoi(L •é
'»L
—M lío;_a ô* lï^-a u»aft_ ¿»g o
081
lito—co,
-I® C o M P l . l E S Numéros
j a .
Jís__ OU
« S O U T O R O ))
Us» A^fi^a IjLaao ^o
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n° 798,
3 e portée, 5 l ' mesure, au lieu du 2 e ré, lire mi.
P. 544,
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P. 560,
n° 8 2 3 ,
2'' portée, au lieu du 2 e la, lire sol.
P. 571,
n" 827,
3 e portée,
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mesure, au lieu du 2 e si ,,, lire la.
4 e portée, l l ' r e mesure, au lieu du 2 e si \}, lire ré.
P. 574,
n" 831,
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P. 570,
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P. 615,
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2 e portée, 3 e mesure, au lieu de la, lire sol.
P. 016,
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2 e portée, 2 e mesure, au lieu de mi, lire ré.
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n ° 237,
2 e p o r t é e , d e r n i è r e m e s u r e , a u lieu d e si, lire la.
P . 192,
n° 262,
3 e portée, l e r c m e s u r e , a u lieu d e sol-la,
P . 205,
n " 284,
4 e p o r t é e , l L ' r e m e s u r e , a u lieu de la. lire sol.
P . 215,
n " 306,
5 e p o r t é e , l t > r e m e s u r e , au lieu d e mi, lire fa.
P . 221,
n ° 315,
3 e p o r t é e , a u lieu d e
P . 228,
n° 328,
2 e p o r t é e , 3 e m e s u r e , a u lieu du 1 e r sol, lire fa.
P . 246,
n" 357,
4 e p o r t é e , 1 er '* m e s u r e , a u lieu d e mi, lire fa.
P . 253,
n° 364,
4 e p o r t é e , 6 e m e s u r e , a u lieu du 1 e r fa, lire mi.
P . 254,
n ° 365,
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