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Spanish; Castilian Pages [318] Year 2001
Gudrun Lenkersdorf
REPUBLICAS DE INDIOS PU E B L O S MAYAS EN CHIAPAS, S IG L O XVI
U N IV E R SID A D N A C IO N A L A U T Ó N O M A DE M É X IC O
México, 2001
Prim era edición: 2001 D R © 2 0 0 1 , U n iv e r s id a d N a c io n a l A u t ó n o m a
de
Ciudad Universitaria, 0 4 5 1 0 , México, D . F. I n s t it u t o
de
I n v e s t ig a c io n e s F il o l ó g ic a s
Im preso y hecho en México ISBN: 968-36-9828-X
M é x ic o
DEDICATORIAS Y AGRADECIMIENTOS
A los herm anos y herm anas tojolabales que me abrieron los ojos. A Eva A lexandra U chm any, sabia m aestra y q u erid a amiga. Al C entro de Estudios Mayas de la UNAM que me sostiene. A cada u n o de sus sucesivos coordinadores que me apoyaron. A los colegas investigadores y técnicos, com pañeros y amigos. A M ario H um b erto Ruz, M aría del C arm en León Cazares y René Acuña, acuciosos interlocutores. A ja n De Vos, historiador guía. A Ju a n M anuel Pérez Zevallos y los integrantes de su valioso sem i nario. A Fabiola M onroy V alverde, ayudante extraordinaria. A E nrique Viloria, único bibliotecario mayista. Al personal del Archivo G eneral de Indias en Sevilla y del Archivo H istórico Diocesano en San Cristóbal de Las Casas, pacientes e indispensables colaboradores. A Carlos y Rebeca, mi peq u eñ a gran familia.
C u an d o se ha estado en Chiapas, ya no se sale jam ás. J o s é Sa r a m a g o
T a n im p o rtan te es el conocim iento del pasado p a ra la c o m p re n sión del p resen te com o el conocim iento del p resen te p a ra la com p ren sió n del pasado. J o s é M ir a n d a
El p ru d e n te escucha al pasado actúa según el presente y piensa en el fu turo P r o v e r b io d e B r e m e n
SIGLAS AGCA AGI AGN AHD AMC ASGHG BAE C D II
Archivo G eneral de C entro América, G uatem ala Archivo G eneral de Indias, Sevilla Archivo G eneral d e la Nación, México Archivo H istórico Diocesano, San Cristóbal de Las Casas Archivo M unicipal de Com itán Anales de la Sociedad de G eografía e H istoria de G uatem ala Biblioteca d e A utores Españoles Colección d e docum entos inéditos relativos al descubrim iento, conquista y organización de las antiguas posesiones españolas en A mérica y O ceanía, sacados de los Archivos del Reino y m uy especialm ente del de Indias, M adrid, 1870. C EH ILA Com isión d e Estudios de H istoria de la Iglesia en A mérica Latina CEM C en tro de Estudios Mayas CIESAS C entro' de Investigaciones y Estudios Superiores en A n tro p o logía Social C IH M E C H C entro de Investigaciones H um anísticas de M esoam érica y el Estado de C hiapas, San Cristóbal de Las Casas C.IRMA C entro de Investigaciones Regionales de M esoam érica CRT C en tro de Reflexión Teológica CONACULTA Consejo N acional p ara la C u ltu ra y las Artes ed. ed ito r FCE Fondo de C u ltu ra Económica HAHR H ispanic A m erican Historical Review IEI Instituto d e Estudios Indígenas IIA Instituto de Investigaciones A ntropológicas IIF Instituto de Investigaciones Filológicas IN I In stitu to N acional Indigenista NWAF New W orld Archaeological F oundation S.M. Su M ajestad UNAM U niversidad Nacional A utónom a de México UNACH U niversidad A utónom a de Chiapas
CONTENIDO
L I S T A D E I L U S T R A C I O N E S ............................................................................................ L IS T A D E M A P A S ................................................................................................................................ I N T R O D U C C I Ó N ................................................................................................................................ P a r te I E L P R O C E S O L E G IS IA T IV O L a e t a p a a n t i i . ia n a : e n c o m ie n d a s y c a c i q u e s .................................................. L a e t a p a n o v o h is p a n a : c o r r e g i m i e n t o s ......................................................... L as d o s r e p ú b l i c a s .......................................................................................................... Los cabildos medievales ............................................................. Los cabildos novohispanos .................................................... El oidor Vasco de Quiroga: los indios aparte y la vía electiva . . El virrey Antonio Mendoza: cabildos ind íg en a s .......................... El visitador Tello de Saiuloval: la legislación Real ................. R e s u m e n .............................................................................................................................................. P a r te II L A I N T R O D U C C I Ó N D E C A B IL D O S I N D ÍG E N A S E N LA A U D IE N C IA D E L O S C O N F IN E S L a A u d ie n c ia d e l o s C o n f i n e s ..................................................................................... L a a d m in is t r a c ió n d e l o s in d io s e n la A u d ie n c ia d e l o s C o n f in e s L a o r d e n R e a l s o b r e l o s c a b i l d o s ....................................................................... L a c u e s t ió n d e l o s c a c i q u e s ..................................................................................... El nombre “c a c iq u e ” .......................................................................................................... En busca de los “verdaderos” .................................................... El régimen a n tig u o .................................................................. Los nuevos caciques ................................................................. Los gobernadores indígenas......................................................... L a o p o s ic i ó n a l o s c a b i l d o s ............................................................................................ La oposición de la A u d ie n cia .................................................... La oposición de los dominicos ....................................................
I n ic io s
..............................................................................
100
E l viraje de 1555 ........................................................................................................ Los primeros alcaldes indígenas en G uatem ala .............................................. La interrupción del p ro g ra m a ..............................................................................
100
d e c a b il d o s i n d í g e n a s
105 109
L o s GOBIERNOS MUNICIPALES SE G E N E R A L IZ A N ..............................................
116
Landecho: presidente difamado .............................................................................. Landecho: hombre de Felipe I I ........................................................... Guatemala en 1559 .................................................................................................. Los oidores: Ramírez, Loaysa y A l e x i a ........................................................... E l nuevo estilo de gobierno: el presidente s o l o .............................................. Im cuestión de los alcaldes m a y o r e s ................................................................. Los cabildos en los pueblos de in d i o s .................................................................
116
121
E l CONFLICTO POR LOS FISCALES I)E D O C T R IN A ..............................................
131
Resum
157
en
....................................................................................................................................
P a rte I I I L O S C A B IL D O S IN D ÍG E N A S E N L A P R O V IN C IA D E C H IA P A L a GEOGRAFÍA POLÍTICA EN VÍSPERAS DE LA INVASIÓN ESPAÑOLA .
118 120 124 126 128
139 .
.
141
F u e n te s ............................................................................................................................ La distribución espacial de las naciones: los juyub tak’a j .......................... Naciones sin e s t a d o .................................................................................................. Behetrías ............................................................................................................................ La tierra ............................................................................................................................
142
L A C O L O N I A : P R I M E R A E T A P A ..............................................................................
156
143 148 150 153
LA FORMACIÓN DE LA PROVINCIA COLONIAL Y SU C A P IT A L ..........................
156
E l GOBIERNO P R O V IN C IA L ...........................................................................................
158
E n c o m ie n d a s
y c a c i c a z g o s ....................................................................................
L a CREACIÓN DE CABECERAS Y SUJETOS L enguas
169
...........................................................
174
y n o m b r e s ........................................................................................................
174
L as CONGREGACIONES DE LOS P U E B L O S .................................................................
177
L A C O L O N I A : S E G U N D A E T A P A ..............................................................................
182
El
i n i c i o df.
Los
g o b ie r n o s m u n ic ip a l e s i n d í g e n a s .................................
182
E l problema de los f i s c a l e s .....................................................................................
LOS
184
...............................................................................................................
188
Los concejales de C o m itá n ..................................................................................... ■ Tabla 1. Los concejales de C o m itá n ................................................................. Don Alonso de L u n a ................................................................................................. Tabla 2: Don Alomo de Luna y parte de su fa m ilia ................................. Los concejales en los pueblos de visita de la vicaría de Comitán . . Tabla 3: Los concejales en los pueblos de la vicaría de Comitán . . Tabla 4: Concejales de otros pueblos .................................................................
189
L as La
e l e c c io n e s
...............................................................................................................
191 193 196 197 198 199 200
c o n f ir m a c ió n d e las e l e c c i o n e s .................................................................
203
Las injerencias en las e le c c io n e s ........................................................................
206
L as I jv
c o n c e ja l e s
o r d e n a n z a s d e l l ic e n c ia d o
C r is t ó b a l
de
Axcoeta
.
. . .
t o m a d e d e c i s i o n e s .................................................................................................
10
209 214
LOS CABILDOS Y EL ALCALDE M A Y O R ........................................................................
223
El motín de Huitatán . . . ................................................. Los pueblos cercanos a Ciudad R e a l ............................................
231
EN LOS SIGLOS PO ST E R IO R E S ...................................
236
............................................................................................................................
240
Los MUNICIPIOS R esum en
228
C O N S ID E R A C IO N E S F IN A L E S
245
L as r e p ú b lic a s d e in d io s d e d e r e c h o :
Los p r o p ó s i t o s
d e I j\ C o r o n a
L as r e p ú b lic a s d e in d io s d e h e c h o : L ap r o v in c ia d e C h ia p a
.
248
1. El establecimiento tardío de los cabildos indígenas...................... 2. La tenue presencia del Estado ............................................ 3. Elecciones sin confirmación oficial............................................ 4. Espacios de autonomía .................................................... 5. La tradición concejil ......................................................... 6. La tenencia de la tierra .................................................... 7. Autoridades y cargos .........................................................
248
8. Zonificaciones
.
246
..................................................................................................
9. Los siglos posteriores............................................................. P rin c ip io s o r g a n iz a tiv o s
de
l o s m ayas
BIBLIOGRAFÍA
....................................................
249 250 252 252 254 255 258 261 262
267
11
LISTA DE ILUSTRACIONES
e n tre p ágs.
C édula Real sobre los cabildos indígenas, Valladolid, 9 de octubre de 1549. AGI, G uat., leg. 402, libro 3, f. 71.
72-73
C arta de la A udiencia de G uatem ala al rey, G uatem ala, 6 de septiem bre de 1554, firm an los licenciados C errato, Pedro Ram írez, Zorita y T o más López. AGI, Guat., leg. 9A, ram o 20, n. 84.
96-97
C arta del Cabildo de Santiago al rey, G uatem ala, l de diciem bre de 1555, firm an Santos de Figueroa, J u a n Pérez D ardón, Francisco López, don Francisco de la Cueba, B ernal Díaz del Castillo, Alonso G utiérrez de M onzón y Ju a n García de M adrid, escribano. AGI, Guat., leg. 41, n. 23.
114 -115
C arta del presidente L andecho al rey, G uatem a la, 4 de ju n io de 1561. AGI, G uat., leg. 9A, ram o 27, n.116.
12 8 -12 9
LISTA DE MAPAS Naciones prehispánicas en el área de C hiapas en el siglo xvi.
3 19
Lugares en el siglo XVI.
321
13
INTRODUCCIÓN
Pueblos indígenas actuales están reclam ando que se resp eten sus m aneras propias de organizarse y de tom ar decisiones . 1 Al reco nocer que vivimos en sociedades pluriétnicas y pluriculturales, es necesario p o n d e ra r las diversidades, form ular nuevos conceptos y paradigm as que co rrespondan a la pluralidad y h eterogeneidad, en vez de m an ten er criterios decim onónicos que se derivan de u n supuesto progreso evolutivo singular y que ju zg an “prim itivos” y “atrasados” a los pueblos de culturas diferentes. Por ello, estudiar y valorar principios organizativos diferentes y form as autóctonas de gobierno adquiere especial im portancia. Los pueblos indios no son fósiles de tiem pos lejanos sino p u e blos vivos y creativos. Es evidente que sus form as organizativas ac tuales p u ed en adaptarse a instituciones políticas form alm ente iguales a las prescritas p o r el Estado pero, p o r ejem plo, las estruc turas de un ejido o un m unicipio p u ed en m anejarse de m aneras diversas. Para conocer las norm as de organización políticas autóc tonas más a fondo, no basta re c u rrir a la situación prehispánica, p o rq u e ésta sufrió modificaciones severas bajo las nuevas circuns tancias del dom inio español. Pero tam poco debe irse al otro ex tre mo y reconocer sólo el origen castellano de las instituciones im puestas a la población indígena. Lo im p o rtan te no son los oríge nes sino el proceso histórico de cómo diferentes pueblos actuaron concorde a sus principios, pero ajustándose a las circunstancias opresivas. El resultado m uestra diferencias regionales notables que dejaron huellas hasta nuestros días. 1 Véase, p o r ejem plo, el artículo de Adelfo Regino M ontes, “Los pueblos in dígenas: diversidad negada", en Chiapas no. 7, 1999, pp. 21-44, y Francisco Ló pez Bárcenas, Entre lo propio y lo ajeno. El sistema electoral consuetudinario en el es tado de Oaxaca, Ce-Acatl, México, 1998.
15
La institución política principal que la C orona española in tro d u jo en la adm inistración de todos los pueblos autóctonos, fue la lla m ada “república de indios”. Para su estudio no son suficientes las obras generales acerca del régim en colonial español q ue re p re sentan todavía la perspectiva oficial de la im presionante ex p an sión del dom inio español al continente am ericano. En ellas, la vi d a de los autóctonos apenas aparece. Además, los indios q u ed an en el anonim ato, como m eros núm eros de tributarios, p o rc e n ta jes en la catástrofe dem ográfica o simples objetos de evangeliza ción. Las repúblicas de indios casi no se m encionan en las histo rias generales de la época colonial, a pesar de que fueron institui das en su m om ento com o últim o eslabón indispensable p a ra com p letar, a nivel local, el sistema de control oficial. Adem ás, estas re públicas constituyen el origen de m unicipos hoy día existentes en n uestro país. La etnohistoria, esta nueva disciplina académ ica cuya creación se hizo necesaria p a ra que la vida de la población autóctona no quedase ignorada, se interesa muy poco p o r tem as políticos. De m asiadas veces considera a los indígenas de m anera aislada del resto de la sociedad, pero el régim en colonial sólo p u d o sostener se p o r el com plejo sistema de vinculaciones en tre los inm igrantes, los autóctonos, la Iglesia y el Estado. Por tanto aquí se pro p o n e analizar a las repúblicas de indios d e n tro del contexto de la conflictiva sociedad colonial y en su p ro ceso histórico. Para ello es necesario p o r un lado co m p ren d er, hasta d o n d e sea posible, las formas de organización política vigen tes en u n a región antes de la llegada de los españoles, ya cjue se en tien d en mal las etapas siguientes si se acepta la opinión — to d a vía arraigada— de que la form a original de organización in d íg e n a en general hubiese sido el cacicazgo. Por otro lado, tam bién hay que estu d iar p o r qué el Estado dispuso que fuesen estableci das las repúblicas de indios; y p o r qué no lo hizo al principio sino después de m edio siglo de experim entos con diversas form as ins titucionales. Para p o d e r apreciar el choque de conceptos y p rin ci pios, debem os te n e r claro cómo se entendió la nueva institución según la ley y confrontarlo con su desenvolvim iento de hecho. Pa ra ello lo más im p o rtan te será analizar cómo se ejercieron los car gos de la república en la práctica y en los casos concretos en que haya docum entación disponible al respecto. 16
Las repúblicas de indios fu ero n organizadas después de que la población autóctona había sido reubicada en asentam ientos u rb a nizados; a d q u iriero n personalidad ju ríd ica al ser regidas cada u na p o r su cabildo indígena, es decir, u n autogobierno de tipo m unicipal. Este órgano de gobierno local fue estudiado en g en e ral p o r Fran^ois Chevalier en su artículo “Les m unicipalités indiénnes en Nouvelle Espagne 1520-1620” en 19442 y p o r Cons tantino Bayle en Los Cabildos Seculares en la América Española en 1952,3 libro que contiene un capítulo sobre “cabildos de indios”. Sin em bargo, los historiadores están en desacuerdo en cuanto al p o d e r real ejercido p o r esta institución. C harles Gibson, al hablar de las sociedades indias bajo el dom inio español, considera que un cabildo indio, por muy hispanizado que estuviera, nunca fu e una institución verdaderamente poderosa. Su autoridad estaba limitada a una reducida serie de opciones. Las principales decisiones locales eran tomadas por el clero local, el encomendero 31 el corregidor, de forma singular o en conjunto A
Debido a la tutela de frailes y corregidores, A guirre B eltrán opinó que ios pueblos sólo contaban con “un remedo de ayuntamien to" ,5 au n q u e en otro lugar habla del “gobierno local semiautónomo”.6 E nrique Florescano considera, ai contrario, que “el m ayor cam bio” advino cuando se in tro d u jero n las formas de gobierno del ca bildo español .7
2 Frangois C hevalier “Les m unicipalités indiénnes en N ouvelle Espagne 1520-1620”, en Anuaria de historia del derecho español, tom o XV, M adrid, 1944, pp. 352-386. 3 C onstantino Bayle, Los cabildos seculares en la América Española. Sapientia, M adrid, 1952. 4 C harles Gibson, “Las sociedades indias bajo el dom inio español”, en Leslie Bethell, Historia de América Latina: América Latina Colonial, vol. 4, Editorial Crítica, Barcelona, 1990, p. 1(56. 5 G onzalo A guirre B eltrán, Formas de gobierno indígena, 3a edición, FCE / IN I, México, 1991, p. 34. 0 Ibídem , p. 31. 7 E nriq u e Florescano, Etnia, Estado y Nación, Ensayo sobre las identidades colec tivas en México, A guilar, M éxico, 1997, p. 323.
Es evidente que el ejercicio del cabildo no podía ser uniform e, sino que d ep en d ía de las circunstancias locales. Así lo m u estran las investigaciones realizadas sobre los casos de Tlaxcala ,8 Xochimilco ,9 T ep eaca 10 y T oluca .11 Para el área maya, algunas historias re gionales h an com enzado a fijarse en los cabildos. Para el n o rte de Y ucatán el estudio de Sergio Q uezada 12 señala las dificultades ex perim entadas p a ra intro d u cir los cabildos indígenas; y Pedro B ra cam o nte 13 explica cómo los mayas del no rte lograron que sus “consejos” ejerciesen u n p o d er político real. Para G uatem ala, Elias Zam ora opina que bajo la form a del cabildo los mayas m a n tuvieron su antiguo sistema de organización del po d er, que el a u tor, basándose en el ejem plo de Sacapulas, adjudica al g ru p o de parentesco, la p arcialidad . 14 A nne Collins dem u estra que en el oc cidente de G uatem ala había cabildos que llegaron a d esem p eñ ar funciones m uy distintas a las autorizadas o reconocidas p o r la ofi cialidad española, incluso dirigieron ritos paganos oficialm ente prohibidos . 15 Para la provincia colonial de C hiapa no existe estu dio alguno al respecto.
8 C harles Gibson, Tlaxcala in the Sixleenth Century, Stanford U niversity Press, Stanford, California, 1967. 9 J u a n M anuel Pérez Zevallos, “El gobierno indígena colonial en Xochimilco (siglo xvi)”, en Historia Mexicana, vol. X X X III, n ú m ero 4, 132, El Colegio de México, México, 1984, pp. 445-462. 10 H ildeberto M artínez, Tepeaca en el siglo xvi, tenencia de la tierra y organiza ción de un señorío, CIESAS, México, 1984 (Ediciones de la casa chata, 21). 11 M argarita M enegus B o rnem ann, Del Señorío a la República de indios. E l ca so de Toluca: 1500-1600, prólogo de M ariano Peset. M inisterio d e A gricultura, Pesca y A lim entación, M adrid, 1991 (Serie Estudios, 62). 12 Sergio Q uezada, Pueblos y caciques yucatecos, 1550-1580, El Colegio d e M é xico, México, 1993, p p . 103-126. 13 P edro B racam onte y Sosa, y G abriela Solís Robleda, Espacios Mayas de A u tonomía, E l pacto colonial de Yucatán, U niversidad A utónom a de Y ucatán, M érida, 1996, pp. 108-115. 14 Elias Z am ora Acosta, Los Mayas de las Tierras Altas en el Siglo y cambio en Guatemala, Sevilla, 1985, pp. 404-416.
XV I,
tradición
15 A nne C. Collins, “La m isión m erced aria y la conquista espiritual del oc cidente d e G uatem ala,” en S tephen W ebre, ed., La sociedad colonial en Guatema la: estudios regionales y locales, CIRMA, A ntigua, G uatem ala, 1989, pp. 21s. 18
El tem a de las repúblicas de indios se inscribe en las investigacio nes de estructuras socio-políticas. Llama la atención que, a dife rencia de otras m anifestaciones culturales, las form as de organiza ción socio-política indígena han captado el interés d e los estudio sos casi exclusivam ente en m om entos de coyuntura política, en que el Estado se em peñó en cam biar estructuras existentes y cons tituir u n nuevo m odelo de sociedad, prim ero en el siglo XVI y lu e go en el XIX y el XX. Así lo dem uestra u n breve repaso historiográfico, que a la vez indica la diferencia de enfoques y perspecti vas. Los invasores europeos en el siglo XVI se m aravillaron de los estados centralizados que en co n traro n en T enochtitlan y en el Pe rú, p ero tam bién notaron las diferencias halladas en las institucio nes políticas autóctonas de otros pueblos am erindios. Así lo m ani fiestan cartas e inform es, entonces enviados a la C orona, que p o r ello constituyen fuentes invaluables para apreciar la diversidad de form aciones prehispánicas. Pero ante la progresiva im plantación de nuevas instituciones uniform es y el control ejercido p o r el ré gim en colonial, las antiguas m aneras de regirse se m odificaron, p ero tam bién fueron encubiertas. Se inició un inexorable proceso reduccionista, desde que en 1538 el em p erad o r Carlos V o rd en ó que todos los señores indígenas debían entitularse caciques. Así se intro dujo u n a expresión que los españoles habían ap ren d id o en las Antillas y que nada tuvo que ver con estructuras políticas a u tóctonas en M esoamérica. No obstante, hoy se conocen obras del siglo XVI que todavía reflejan u n a pluralidad vigente. Por un lado, algunos indígenas a p re n d iero n a utilizar el alfabeto latino y com enzaron a red actar escritos cuyo análisis contribuye al conocim iento de form as de go bierno en ciertas regiones. Por otro lado, fray B artolom é d e Las Casas, con el fin de d em o strar la capacidad racional de los indios, incluyó en su Apologética Historia 16 descripciones de “gobernación y costum bres”. N unca dejó de expresar su pro p ia preferencia p o r 16 B artolom é de Las Casas, Apologética Historia Sumaria, edición p re p a ra d a p o r E d m u n d o O 'G o rm a n , 2 tom os, UNAM, Instituto de Investigaciones H istó ricas, M éxico, 1967 (Serie de h istoriadores y cronistas de Indias, 1).
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la m onarquía que él consideraba “el m ejor gobierno y más n a tu ral”; p e ro tam bién dio a conocer u n a gran variedad de form as de regirse, practicadas en diversas partes de América. A dvirtió, p o r ejem plo, que algunos “antiguamente solían regirse, no por uno, sino por muchos ” , 17 otros tenían jueces elegidos p o r todo el p u eb lo , 18 otros tenían reyes. Sin em bargo, el libro, term in ad o en 1559, no fue publicado sino hasta el año de 1909. A unque Gonzalo F ernández de O viedo incluyó en su Historia general y natural de las Indias, 19 valiosa inform ación antes dispersa sobre form as diferentes de regirse, publicada en 1556, parece que fue fray Jeró n im o R om án y Zam ora el prim ero que trató especí ficam ente el tem a de las organizaciones políticas indígenas. El a u tor, que nunca estuvo en el N uevo M undo, rep o rtó igualm ente u n a diversidad de ejem plos del norte y del sur de América. Pero su libro Repúblicas de Indias,20 publicado en 1575, apareció grave m ente m utilado p o r censores del Santo Oficio y con el subtítulo Idolatrías y Gobierno en México y Perú antes de la Conquista. Por o tra p a rte el ju rista Alonso de Zorita, se basó en sus p ro pias experiencias a p a rtir de 1553 como oidor de las Audiencias de G uatem ala y de México, p ara redactar, después de re g re sa r a España, la Breve y sumaria relación de los señores de la N ueva España. La obra quedó inédita hasta el siglo xix. El rey Felipe II, a su vez, quien p ro cu ró consolidar y u n ifo r m ar la adm inistración de sus dom inios, deseaba inform arse sobre sus posesiones lejanas. Por ello, a fines de la década de los seten ta, m andó red actar las Relaciones Geográficas, en cuyo capítulo 15 inquirió aú n cóm o se gobernaban los pueblos de los indios en su gentilidad. Las respuestas conservadas, en su m ayoría dadas p o r encom enderos m ás o m enos inform ados, p ro p o rcio n an datos in teresantes pero a veces reflejan más los intereses im perantes en su m om ento y no necesariam ente las auténticas m aneras antiguas. 17 G obierno en la ciudad de Cholula, ibídem , p. 455. 18 Provincia d e H o n d u ras, ibídem , p. 456. 19 Gonzalo F e rn án d ez de O viedo, Historia general y natural de las Indias, e d i ción y estudio p relim in ar de J u a n Pérez de T u d ela Bueso, 5 tom os, Atlas, Ma drid , 1959 (BAE 117-121). 20 Je ró n im o R om án y Zam ora, Repúblicas de Indias. Idolatrías y Gobierno en México y Perú antes de la Conquista, 2 tom os, V ictoriano Suárez, M adrid, 1897. 20
Por últim o, en 1590, el jesu íta José de Acosta publicó en Sevi lla su re n o m b ra d a Historia natural y moral de las Indias en que sis tem atizó las diversas form as prehispánicas rep o rtad as y las clasifi có en “tres géneros de gobierno y vida en los i n d i o s m onarquías, b e hetrías y el “totalm ente b árb aro ” de los nóm adas .21 Posteriorm ente, el asunto de form as de gobierno indígenas perd ió interés au n q u e florecieron las discusiones filosóficas sobre teorías del Estado en varias partes de E uropa. Pero en el siglo XIX, el estudio de estructuras socio-políticas recobró im portancia bajo nuevas circunstancias. En el m arco de la etnología alim entada p o r la expansión eu ro p ea en el Africa N egra, surgieron las in te rp re taciones evolucionistas que red u jero n la m ultiplicidad de form as a otra tipología teórica. La idea de u n supuesto progreso lineal clasificó las sociedades hum anas en avanzadas y atrasadas. La conceptualización de “sociedades prim itivas” a diferencia de las “civi lizadas” se m antuvo vigente en la antropología política de m edia dos del siglo XX, que estudió las estructuras políticas de socieda des “exóticas ” .22 Además, en las nuevas teorías se elaboró el con cepto de chieftainship o chiefdom, correspondiente a la evolución pre-estatal de las sociedades tribales. Al em plearse el mismo con cepto para c o m p re n d er el desenvolvim iento de las sociedades mesoam ericanas, chiefdom fue traducido al español p o r cacicazgo,23 u n a traducción desafo rtu n ad a 24 po rque se utilizó u n concepto p ropio del siglo XVI, disociado de su significado histórico.
21 Jo se p h de Acosta, Historia natural y moral de las ludias, edición de E d m u n do O ’G ornian, FCE, México, 1985, libro VI, p. 304. 22 G eorges B alandier, Antropología política, Ediciones 62, Barcelona, 1969. El au to r d em u estra la carga eu rocén trica de esta nueva disciplina d e la a n tro pología, q u e estudia el “exotism o político" y contem pla a sociedades considera das prim itivas o arcaicas (pp. 7s). 2S B árbara V oorhies, “U n m odelo del sistema político pre-azteca del Soco nusco”, en B. V oorhies, ed., La economía del antiguo Soconusco, Chiapas, trad . y edición de Raúl del M oral, UNAM, México, 1991, p. 134. 24 B ern ard o G arcía M artínez, Los pueblos de la sierra, E l poder y el espacio en tre los indios del norte de Puebla hasta 1700, El Colegio de México, México, 1987, p. 76. Este a u to r subraya la dificultud de trad u cir conceptos clave del inglés al español. N o obstante, saluda el uso de la palabra caciques p a ra los gobernantes indígenas, opin ió n que no com parto.
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En consecuencia, la am bigüedad del discutible concepto caci que sigue a u m en tan d o p o r dos razones. Prim ero, u n m arco teóri co que postula de antem ano que todas las sociedades hu m an as p u e d an clasificarse en bandas, tribus, cacicazgos y estados o civili zaciones ,25 restringe indebidam ente la diversidad de estructuras socio-políticas pasadas y presentes .26 Segundo, con el concepto de cacique se p re te n d e em parejar supuestas form aciones m esoam ericanas del posclásico tardío, a veces pos-estatales, con form aciones “prim itivas” pre-estatales. C ierto es que n in g u n a in terp retació n del cacicazgo según la teoría evolucionista de las sociedades h u m a nas 27 y n in g u n a afinación arqueológica del concepto de socieda des “cacicales ” 28 p u ed e sustituir el estudio histórico de los pueblos y sus m aneras de organizarse. A m ediados del siglo XX el interés en formas organizativas in d íg e nas recibió nuevos impulsos en México. La preocupación p o r el “p ro g reso ” de la Nación y p o r am pliar el m ercado de productos industriales, se tropezó con com unidades indígenas, consideradas “atrasadas en la evolución progresiva del pais".29 Para su p erar los obs táculos, el Estado fom entó el indigenism o integracionista. Bajo es tas circunstancias Gonzalo A guirre B eltrán escribió en 1952: México es un país que lucha por alcanzar el grado de homogeneidad que le permita fundar los cimientos sólidos de una nacionalidad.30
25 William T. S an d ers y B arbara Price, Mesoamerica, The Evolulion o f a Civilization, R andom H ouse, New York, 1968, pp. 41-45. 26 Diversos ejem plos de estructuras con o sin a u to rid ad central se analizan en M. Fortes y E. E. E vans-Pritchard, African political systems, O xford University Press, L ondon, 1967, en p articu lar p p . 1-23. 27 W alburga W iesheu Forster, Cacicazgo y Estado arcaico. La evolución de or ganizaciones sociopolíticas complejas, IN A H , México, 1996 28 G riselda S arm iento F rad era, “La je ra rq u ía social desde la perspectiva de la arqueología social”, en Cuicuilco, N ueva Epoca, vol. 4, núm . 10-11, 1997, pp. 35-49. 29 Gonzalo A guirre B eltrán, Formas de gobierno indígena, p. 18. 30 Ibídem , p. 15. 22
Al igual que en el siglo XVI, p a ra p o d er intervenir e inducir cambios interesados, hay que conocer la realidad. En este contex to se planteó el estudio de las form as actuales de p o d e r local in d í gena. O bviam ente, ni el dom inio español ni el régim en republica no del siglo XIX había logrado elim inar la alteridad. Así, con Aguirre B eltrán, com enzaron a investigarse form as de gobierno in d í genas. C ierto es que, p a ra co m p ren d er la situación actual en paí ses que h an sufrido u n a larga experiencia de dom inio colonial, no se p u ed e brincar p o r encim a de quinientos años, sino que se h a ce indispensable conocer el proceso histórico a lo largo de la ép o ca colonial como enlace e n tre lo prehispánico y lo actual .31 L am entablem ente, el concepto de cacicazgo se prestó nueva m ente p ara caracterizar supuestas form as originales de gobierno indígena. C harles Gibson, a pesar de sus valiosos estudios sobre aztecas y tlaxcaltecas, considera que en zonas más rem otas, “el do minio original por parte de los caciques locales continuó hasta el fin a l del período colonial" ,32 Al igual que Chávez Orozco, p ara quien fue la adm inistración española la que introdujo formas dem ocráticas ,33 Gibson sostiene que en la América española en general, en el gobierno interior de los pueblos de indios, la adopción de los prin cipios españoles de institucionalidad, ya sea a través de elección o me diante nombramiento del consejo de gobierno, prevalecieron por enci ma del principio indígena original de gobierno personal, dinástico y hereditario.34
Cabe d u d a r si ha existido alguna vez un solo “principio indíge na original de gobierno", y en caso afirm ativo, si éste p u ed e caracte 31 Este p u n to se explica más extensam ente en José M iranda, “Im portancia de los cam bios ex p erim en tad o s p o r los pueblos indígenas desde la conquista”, en Vida colonial y albores de la Independencia, SEP Setenta, México, 1972, pp. 32-42. 32 C harles Gibson, “Las sociedades indias bajo el dom inio español”, p. 165. 3:i Luis Chávez O rozco, "Las instituciones dem ocráticas de los indígenas m exicanos en la época colonial”, en América Indígena, vol. III, México, 1943, núm . 1, pp. 73-82, núm . 2, pp. 161-172, núm . 3, pp. 265-276, núm . 4, pp. 365382. 34 C harles Gibson, “Las sociedades indias”, p. 165.
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rizarse como personal, dinástico y hereditario, equivalente a. cacicazgo. Es cierto que, p a ra el Estado del siglo XVI, todos los autóctonos eran considerados “indios”, y sus autoridades fu eron llam adas in distintam ente “caciques”. T am bién es cierto que el centralism o m onárquico im plantó instituciones idénticas en la organización política de los pueblos e introdujo las “repúblicas de indios” con sus gobiernos locales de tipo m unicipal. Pero la term inología ofi cial y la uniform idad estructural no elim inó la diversidad d e p rin cipios organizativos autóctonos. Por ello hay que exam inar, cóm o resp o n d iero n diferentes culturas, pueblos y naciones 35 en las d i versas regiones del continente a las form as im puestas. De ahí la im portancia de los estudios regionales p ara sobrepasar g en erali zaciones p rem atu ras y presupuestos teóricos inadecuados.
En años recientes se va avanzando p o r nuevos rum bos. Al cuestio n a r las estructuras del Estado y sus relaciones con los pueblos in dígenas, el estudio de principios organizativos alternativos surge como necesidad. Acerca de pueblos nahuas y algunos de sus veci nos se está d em ostrando la utilidad del concepto de altépetl cuyo m odo de organización Jam es Lockhart llamó celular o m odular, opuesto al m odo je rá rq u ic o 36 y que fue u n a form a organizativa m ucho más com pleja que el cacicazgo.37 En el los m ayores avances se han lo g rad o en el es tu d io de los g o b ern an tes de las gran d es ciudades de la época clásica, gracias al descifram iento de las inscripciones jeroglíficas. Sin em bargo, estos gobiernos dinásticos, u n ip erso n ales y no siem pre h e re d ita rio s ,38 e n c o n tra ro n su fin a lre d e d o r del siglo x
área maya,
35 Se utiliza el térm in o de naciones en el sentido del siglo xvi en q u e con quistadores, frailes y funcionarios lo em pleaban p a ra m arcar conjuntos indíge nas diferentes. 36 Jam es L ockhart, The Nahuas after the conquest, Stanford University Press, Stanford, 1992, p. 15. 37 B e rn a rd o G arcía M artínez, Los pueblos de la Sierra, p. 76. 38 M aricela Ayala Falcón, “La historia d e T o n in á a través de sus escritores”, en Memorias del III Congreso Internacional de Mayistas (C hetum al 1995), tom o 1,
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d a n d o paso a los cam bios políticos que a n u n ciaro n el posclásico, la época m enos e n ten d id a, au n q u e com ienzan a esclarecerse las tensiones in tern as que llevaron al d e rru m b e del p o d e r d e las d i nastías. Para el posclásico tardío, las investigaciones arqueológicas p u ed en ser confrontadas con el análisis de textos coloniales. Para el n o rte de Y ucatán el concepto de multepal, tom ado originalm en te de distintos Libros del Chilam Balam con referencia a Mayapán, ha suscitado u n a discusión fructífera. El significado de multepal, literalm ente gobierno en com ún, concejo, a diferencia del go bierno unipersonal, está dem ostrando su pertinencia. L inda Schele y David Freidel exam inan la evolución del multepal en Chichén Itzá 39 y G rant Jo n es discute cómo el concepto de multepal p u ed e aplicarse al gobierno de los itzá .40 A su vez, T subasa Okoshi supera antiguos estereotipos basándose en el análisis lingüísti co de textos mayas coloniales para profundizar en la in te rp re ta ción de conceptos mayas. Nancy Farriss, p o r su parte, trasciende el m arco político al detectar el principio organizativo de los mayas de Yucatán en las relaciones recíprocas en tre los seres hum anos, la naturaleza, los dioses y últim am ente el cosm os .41 En cuanto a los mayas de las tierras altas, su organización p o lítica sigue discutible. E ntre las fuentes pred o m in an los escritos redactados p o r señores del g ru p o quiché pero persiste el p ro b le ma de cómo in te rp re ta r estos textos mayas coloniales del siglo xvi. Los Títulos de los señores p reten d iero n relatar la historia de sus linajes incluyendo sus orígenes míticos, pero con el fin de ju stifi car supuestos derechos ante autoridades españolas. Sin em bargo, no hay que p e rd e r de vista, como lo advierte C harlotte A rnauld con m ucha razón, que estos relatos p resen taro n ,un pasado rep. 53 constata que “el sistem a de cargos en T o n in á no era p o r herencia, y m u cho m enos p o r p atrilinaje.” Linda Schele y David Freidel, A Foresi o f KingsJ'he Unlold Síory o f th'e Ancient Maya, Quill William M orrow , New York, 1990, pp. 346-376. 40 G ran t D. Jon es, Maya resistence lo Spanish rule: time and hislory on a colonial frontier, U niversity o f New México Press, A lbuquerque, 1989, en particu lar pp. 104-106 y pp. 453s. 41 Nancy Farriss, Maya Society under Colonial Rule, The Collective Enterprise of Survival. Princeton University Press, Princeton, New Jersey, 1984, p. 6.
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construido p a ra que sirviese a “intereses políticos coyunturales ” .42 Estos alegatos ya fueron im pugnados en el siglo xvi. No obstan te, ante la carencia de otros docum entos, han sido utilizados co m o crónicas históricas p ara in te rp re ta r incluso procesos socio-políticos de otros pueblos, pero es cuestionable si la perspectiva de estos señores quichés coincidió con la de pueblos vecinos. P o r ello parece que la historia de los mayas en las tierras altas d u ra n te el posclásico no sea tan conocida como a veces se piensa. En cuanto a los pueblos mayas de las tierras altas q u e hoy fo r m an p a rte del estado de C hiapas, la situación historiográfica es m uy diferente. Paraíso de los antropólogos de la seg u n d a m itad del siglo XX, algunos lugares h an sido descritos e in te rp re ta d o s según las teorías de m oda, p ero, con excepción de A ndrés Me dina, los au to re s h a n p restad o poca atención a cuestiones d e o r d en político. P ara el siglo xvi no se dispone de crónicas in d íg e nas ni de títulos coloniales algunos. T am poco se conocen Rela ciones Geográficas o escritos españoles com parables. Por tan to , en la historia colonial de C hiapas y m uy p articu larm en te p a ra el si glo X V I,43 se h a p e rp e tu a d o el p u n to de vista de los cronistas re ligiosos del siglo X V II, que inform aban sobre la adm inistración eclesiástica, p e ro m uy poco sobre las cuestiones políticas civiles. U n avance significativo, sin em bargo, com enzó desde que la investigación se dirigió a los acervos docum entales de diversos a r chivos. Después de los pasos iniciales de H erm ilo López Sánchez y Edw ard C alnek, el análisis docum ental cambió el ru m bo en la in terpretación del proceso histórico de la provincia colonial. J a n De Vos, con su obra fundam ental sobre los lacandones y la fro n tera oriental, abrió nuevos caminos, seguido p o r Dolores A ram oni sobre los zoques y p o r M ario H. Ruz Sosa sobre tojolabales y tzeltales. No obstante, el terren o socio-político qu ed a con grandes lagunas en espera de investigadores. 42 C harlotte A rnauld, ”De Nacxit a Rabinal Achí: Estados territoriales en form ación en las tierras altas m ayas (Posclásico)”, en Investigadores de la Cultura Maya 3, Publicaciones de la U niversidad A utónom a de C am peche, tom o II, 1996, p. 253. 43 C om o ejem plo se p u e d e ver R obert W asserstrom , Class and Society in Cen tral Chiapas. U niversity o f California Press, Berkeley, California, 1983.
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La p resente investigación se limita al siglo XVI y a la provincia co lonial de C hiapa, antecesora del actual estado de Chiapas sin el Soconusco. Se da preferencia a los pueblos mayas. Debe tom arse en cuenta que se trata de u n territorio m ontañoso, de difícil com u nicación, y adem ás lejos de los grandes centros de p o d er tanto prehispánicos com o coloniales, pueblos no acostum brados a p ag ar tributos a gobernantes lejanos, ya que no estaban políticam ente sujetos ni al dom inio de los mexica ni a los señores quichés. A de más, fue u n a región considerada pobre, sin minas de metales p re ciosos y, p o r ello, de poca atracción para inm igrantes españoles. Asimismo, p ara u n estudio referente a la época colonial, hay que subrayar que la provincia de C hiapa form aba p arte de la go bernación de G uatem ala, sujeta directam ente al rey de España y no al virrey de la Nueva España. Por ello, la aplicación de las le yes indianas no siem pre estaba acorde con lo que se decidió en la ciudad de México. Para el análisis de las repúblicas de indios se utilizan p rim o r dialm ente las actas de dos extensos litigios, prom ovidos p o r instan cias oficiales en contra de indígenas. En ellas los propios alcaldes y regidores de diversos pueblos tienen ocasión de ser escuchados. El estudio docum ental se com plem enta con cartas e inform es de fun cionarios, colonos, obispos, frailes y cabildos españoles contem po ráneos, ya que bajo dom inio español el ejercicio de los cabildos in dígenas no se puede considerar aislado del resto de la sociedad co lonial. Además, libros de bautizos y m atrim onios, así como la eti mología de conceptos y palabras en lenguas mayas de la región, son u n com plem ento indispensable para la investigación. La docum entación procede en su m ayoría del Archivo G ene ral de Indias en Sevilla. Copias de u n a parte de sus docum entos relativos al área maya se g u ard an en el archivo docum ental del C entro de Estudios Mayas del Instituto de Investigaciones Filoló gicas de la U niversidad Nacional A utónom a de México. Además, se aprovechan docum entos del Archivo G eneral de la Nación en México, del Archivo G eneral de C entro América en la ciudad de G uatem ala, del Archivo Histórico Diocesano en San Cristóbal de Las Casas y del Archivo M unicipal de C om itán, Chiapas. En la transcripción de los m anuscritos, se ha actualizado la ortografía. 27
De esta m an era se p re te n d e detectar cómo actuaron los cabil dos indígenas bajo las presiones que ejercieron sobre ellos enco m enderos, frailes y funcionarios españoles que raras veces se p u sieron de acuerdo, más bien rivalizaban p o r el p o d e r local sobre los indios. El análisis de casos concretos debe resolver si las au to ridades de los pueblos sólo fungían como ejecutores sumisos de órdenes recibidas, o si lograban asegurar espacios de a u to d e te r m inación.
El trabajo se desarrolla en tres partes, cada u n a con varios subcapítulos. La p rim era p arte p reten d e explicar qué motivó a la Co ro n a decidir finalm ente que los indios se organizasen en rep ú b li cas aparte de las de los colonos españoles. Por ello se rep asa el proceso de elaboración paulatina de las leyes indianas que o rie n taban, en fases sucesivas, la im plantación del dom inio de la m o narq uía española en u ltram ar y en particular el control sobre la población autóctona. Esta p arte abarca hasta 1549, año en que se d eterm inó que se form asen cabildos indígenas. La segunda p arte trata de la A udiencia de G uatem ala y los obstáculos que in terpuso p ara que esta legislación se aplicase en su distrito. Esta p arte abarca hasta los años setenta, cu ando el sis tem a adm inistrativo adquirió las características estructurales que p e rd u ra ría n d u ra n te los siglos venideros. La tercera p arte se dedica a la provincia de C hiapa en p articu lar. Se p ro cu ra delinear las form as organizativas existentes a la lle gada de los españoles y luego seguir el proceso de cambios efec tuados en la adm inistración provincial y local a lo largo del siglo xvi. En el análisis del ejercicio de las repúblicas de indios p re d o m ina el período en tre 1560 y 1580 p o rq u e p a ra estos años se dis p o n e de u n m ayor n ú m e ro de docum entos que involucran direc tam ente a alcaldes y regidores indígenas de diversos pueblos. A unque las fuentes encontradas p u e d en ser consideradas insufi cientes, se in ten ta p ro p o n e r criterios procedentes de los pueblos mayas de C hiapa, que p u e d en constituir u n m ejor p u n to de p a r tida p a ra futuras investigaciones, en vez de seguir aplicando su puestos m odelos quichés o repitiendo generalidades. 28
Se desea p re sen ta r u n texto legible y p o r ello a veces más n a rra ti vo que analítico, que sea com prensible sin necesidad de re c u rrir a las notas que se dirigen sólo a especialistas que desean conocer las fuentes utilizadas o tesis im pugnadas. En la m edida en que los d o cum entos lo p erm iten, se p re te n d e su p erar los anonim atos de las instituciones y llegar a u n encuentro con individuos reales, con nom bre y personalidad, sean indígenas, colonos, frailes o funcio narios españoles a que les tocó vivir los conflictos de aquella com pleja sociedad colonial. Cabe añadir, finalm ente, que la inquietud p o r estudiar las form as de organización política en el proceso histórico, surgió p o r los cuestionam ientos expresados p o r parte de los tojolabales d u ra n te largos años de convivencia. Sus enseñanzas y m aneras de ver el m u n d o m e orientaron en no pocas interpretaciones de los docu m entos.
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Parte I EL PROCESO LEGISLATIVO A lo largo del siglo XVI la m onarquía española dio los pasos nece sarios p ara consolidar el control del Estado sobre los dom inios en u ltram ar. En aquellos territorios am ericanos en que los conquis tadores vencieron m ilitarm ente a la población autóctona y logra ro n sostener la perm anencia de colonos españoles, la C orona to mó precauciones para que no resurgiera u n régim en feudal en las nuevas tierras. Por ello organizó la adm inistración de m an era tal que se rescatase la soberanía R eal 1 asegurando la jurisdicción Real sobre los habitantes. Sucesivam ente se crearon nuevos órganos de gobierno y estructuras adm inistrativas. U no de los resultados de este proceso fue la fundación de los “pueblos de indios”. El concepto institucional apareció en la legis lación indiana, en su sentido específico, a m ediados del siglo xvi, cuando la C orona im perial m andó p o n er en m anos de cabildos in dígenas la adm inistración política y judicial local sobre la población autóctona, supervisada p o r funcionarios del Estado. Al renovar el p rogram a de reducciones o congregaciones, se form aron asenta m ientos compactos, urbanizados, para cuya organización políticoadm inistrativa in tern a se crearon estas corporaciones de tipo m u nicipal. Por ello, en contraste con las reducciones de la época antillana, los pueblos de indios adquirieron estructuras urbanas y republicanas ,2 form alm ente iguales a las villas y ciudades habitadas 1 Se escribe la palabra Real con m ayúscula cuando se refiere a la C orona, p a ra diferenciarla del térm in o q u e significa efectivo. 2 Rafael A ltam ira y C revea, Diccionario castellano de palabras jurídicas y técni cas tonadas de la legislación Indiana, Instituto de Investigaciones Jurídicas, UNAM, M éxico, 1987 (Serie C: Estudios H istóricos 23), p. 84, e n tra d a “C om u nidades y Pueblos”.
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p o r los colonos hispanos. De esta m anera se establecieron las “re públicas de indios” aparte de las repúblicas de españoles. El significado de la nueva institución se en tien d e m ejor to m ando en cuenta que la separación en dos repúblicas diferentes no había sido la política Real hispana en u n principio. Más bien fue el resultado de los problem as que se p resen taro n a lo largo de m edio siglo y que m otivaron los cambios correspondientes en el proceso legislativo .3
LA ETAPA ANTILLANA: ENCOM IENDAS Y CACIQUES Por cierto, la disputa p o r la jurisdicción sobre los indios surgió des de los inicios de la conquista y colonización eu ro p ea en tierras allende el m ar. C uando en 1495 Cristóbal Colón trajo esclavos in dios p ara venderlos en España, la reina Isabel la Católica le re p ro chó p o r haberse apropiado indebidam ente su soberanía, y le seña ló que los indios eran “vasallos” suyos .4 No obstante, la población autóctona de las islas antillanas se vio cada día más esclavizada pa ra servir y trabajar para los colonos; pero cuando u n cargam ento de indios capturados en la Costa de las Perlas fue llevado a Espa ña p ara su venta, la misma Reina Católica insistió nuevam ente en que los indios eran “súbditos libres de la C orona” y p or tanto esta ba prohibido esclavizarlos .5 La actitud de la reina difícilm ente se debe al p u ro am or a los indios; más bien la progresiva restricción, y finalm ente prohibición de la esclavitud, reforzó el p o d er estatal, 3 A lfredo Jim én ez ha subrayado la im portancia de co m p re n d er a los p u e blos indígenas n o aisladam ente sino en el contexto de la sociedad colonial glo bal y del sistem a político hispano. Véase Alfredo Jim énez N úñez, “Sistem a p o lítico y legislación en la América colonial hispana. U na in terp retació n d esd e la antropología cu ltu ral”, en A lfredo Jim én ez com pilador, Antropología histórica: la Audiencia de Guatemala en el siglo xvi, U niversidad de Sevilla, Sevilla, 1997, pp. 291-314. 4 Lesley B yrd Sim pson, Los conquistadores y el indio americano, Ediciones Pe nínsula, B arcelona, 1970 (H istoria\ Ciencia\ Sociedad 68), pp. 16 ss. 5 F e rn a n d o e Isabel a Diego Góm ez de C ervantes, c o rreg id o r de Je ré z de la F ro n tera, 2 de diciem bre d e 1501, citado en Lesley Byrd Sim pson, op. cit., pp. 19 y 250. Este a u to r trae más detalles sobre las p u gnas en cuanto a la situación ju ríd ic a de los nuevos súbditos. Cabe n o ta r que la oposición de los colonos m o tivó que la rein a, en agosto de 1503 (C D II, tom o 31, pp. 196-200), hiciese
p o rq u e así los indios ya no eran propiedad de algún particular, si no vasallos del rey y bajo jurisdicción Real .6 De ahí, sin em bargo, surgió otro problem a: si los indios eran libres, ¿cómo se les podía obligar a trabajar ?,7 pues debían alim entar a los colonos europeos y adem ás ex traer el oro. El dilema se intentó resolver en 1502 al llegar a Santo Domingo el nuevo gobernador fray Nicolás de O vando, hom bre experim en tado en el gobierno de la conquistada G ranada. Este había recibido Instrucciones en que se declaraba que los indios eran súbditos y va sallos de la Corona, y p o r ello serían bien tratados, pero p o r la mis m a razón debían pagarle tributo, al igual que otros súbditos .8 Para poder pagar el tributo tenían que hacer trabajos extra y, para in d u cirlos a trabajar así, se les iba a pagar un jornal justo. Sin em bargo, en pocos meses O vando inform ó a la reina que, contra toda previsión de los españoles, los indios libres se resistían a trabajar. En vez de aceptar laborar como asalariados p ara los ex tranjeros, huían a las m ontañas. Por cierto, B artolom é de Las C a sas, u n o de los 2500 colonos que siguieron al g o b ernador, des m iente a O vando y dice que la causa de la huida de los indios no era su supuesta libertad, pues nunca fueron liberados; más bien siem pre solían h u ir p o r el notorio m altrato que recibían, tanto más que el n ú m ero de españoles en la isla iba en a u m en to .9 Tales excepciones y perm itiese q u e .se captu rasen y esclavizasen ciertos indios llam a dos caníbales o caribes, siem p re que se pagasen a la C orona los im puestos co rrespond ien tes. liste perm iso sirvió de carta blanca p ara futuras expediciones y explica la proliferación de supuestos indios “caribes” incluso en la Selva Lacandona. Véase Cari O rtw in Sauer, Descubrimiento y dominación espafiola del Caribe, trad. de Stella M astrangelo, F ondo de C u ltu ra Económica, México, 1984, pp. 57 y 243ss. (i H orst Pietschm ann, El Estado y su evolución al principio de la colonización es pañola de América, traducción d e Angélica Scherp, Fondo de C ultura Económ i ca, México, 1989, p. 96. 7 El m ismo problem a volvió a presen tarse en 1549 en C hiapa al ser libera dos un g ran n ú m e ro de esclavos indios de la región. 8 Instrucciones de F e rn an d o e Isabel a Nicolás de O vando, 16 de septiem bre de 1501, en C D II tom o S I, resum en en I.esley Byrd Sim pson, op. cit., pp. 23ss. 9 B artolom é de Las Casas, Historia de las Indias, edición de A gustín Millares C ario y estudio p relim in ar d e Lewis H anke, 3 vols., Fondo de C u ltu ra Econó mica, M éxico, 1986 (C ronistas de Indias), vol. II, p. 243.
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circunstancias, adem ás, hicieron imposible ad o ctrin ar a los indios. Por tanto la rein a o rd en ó a O vando, p ro ced er con rig o r co n tra los indios que “an d an vagam undos”. Fue así como O vando logró que se legalizara la encom ienda, institución que exigía el trabajo obli gatorio de cierto n ú m ero de indígenas p a ra u n español quien a su vez sería responsable de instruirlos en la fe. La institución sólo p u do funcionar aceptando interm ediarios indígenas, p a ra lo cual se utilizaron los señores llam ados en su lengua taina caciques , 10 cu ya jurisdicción sobre los indios se lim itaba a hacerlos tra b a jar . 11 La reina o rd en ab a a O vando que cada cacique acuda con el número de indios que vos le señaláredes, a la per sona o personas que vos nombráredes para que trabajen en lo que las tales personas le mandaren, pagándoles el jornal que por vos fuere tasado; lo cual hagan e cumplan como personas libres como lo son e no como siervos; e faced que sean bien tratados los dichos indios.12
Cabe resaltar que se recurrió en aquel m om ento a los caci ques, no p o r reconocerles algún derecho antiguo, sino p o rq u e eran necesarios p ara lograr que la población autóctona trabajase en beneficio de sus nuevos amos. De este m odo el gobierno colo nial p reten d ía utilizar en su provecho la au to rid ad de que los ca ciques gozaban efectivam ente en tre su gente, p ero no se les reco noció n in g ú n derecho. De m anera similar se había re c u rrid o en E spaña a los rabinos m ayores p ara obligar a los ju d ío s a p ag ar tri buto a la C o ro n a . 13 El sistema de encom iendas, y el em pleo de los caciques com o a u xiliares, p ara conseguir u n a m ayor extracción de oro, se m antuvo 10 Las Casas, Historia, vol. I, p. 275, com enta el p rim e r viaje de C olón y ex plica el significado d e este térm ino diciendo q u e “la v erdad es que cacique era n om bre d e rey y nitayo e ra no m b re de caballero y señor p rin cip al”. 11 “C arta d e Isabel a O van d o ”, 20 de diciem bre d e 1503, en C D II tom o 31, pp. 209-212, rep ro d u c id a en p arte p o r Lesley Byrd Sim pson, op. cil., p. 27ss. 12 “Provisión R eal” desp ach ad a en M edina del C am po, 30 d e diciem bre de 1503, citada p o r H o rten sia Pichardo Viñals, Las Ordenanzas antiguas para los iri dios, las Leyes de Burgos, 1512, E ditorial d e Ciencias Sociales, La H ab an a, 1984, p. 14. 13 C om unicación p ersonal de Eva U chm any.
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d u ra n te la regencia del rey F ernando, después de la m u erte de la reina Isabel. Son conocidas sus consecuencias, la casi com pleta desaparición de los indios antillanos y las protestas de los dom ini cos, que condujero n a la elaboración de las Leyes d e B urgos a fi nes de 1512. Este p rim er cuerpo legislativo indiano reglam entaba las obligaciones m utuas de encom endados y en co m en d ero s , 14 m an ten iendo los principios básicos anteriores: caciques e indios serían encom endados a cierto español, ten d rían que trasladarse a nuevos asentam ientos en las cercanías de las minas, sus casas a n tiguas serían quem adas, y los caciques los debían de ap rem iar a trabajar en lo que el encom endero les exigiera. T ras la m uerte del rey F ernando en 1516, el nuevo reg en te de Castilla, el franciscano cardenal Francisco Jim énez d e Cisneros, estaba decidido a cam biar la política de la C orona en las islas a n tillanas. Siguiendo propuestas de Las Casas, Cisneros envió a San to D om ingo a tres frailes jerónim os para hacerse cargo del gobier no. En sus Instrucciones les m andaba expresam ente “p o n e r en libertad los indios”. Para llevar a cabo la difícil tarea, se contem plaban tres posibilidades: La I a, que los indios viviesen librem en te en sus pueblos, gobernados p o r sus propios caciques, pagando algún tributo al rey. Fue allí la p rim era vez que surgió la posibili dad de un autogobierno de los poblados indios. Si no daba resu l tado, se p roponía la 2a posibilidad: fu n d ar pueblos de 300 vecinos obligados a ciertos trabajos y adm inistrados p o r un español y u n clérigo, es decir, una idea sem ejante a la de los corregidores que posteriorm ente fueron instituidos en la Nueva España. Si, p o r úl timo, fuera forzoso m an ten er las encom iendas, ten d rían que e n m endarse catorce de las treinta y cinco Leyes de B urgos . 15
14 El texto íntegro ele las Leyes de B urgos, con las notas de Rafael Altamira, sacado de AGI, sección de Justicia, legajo ‘2 90, está publicado en Pichardo Viñals, op. cit., pp. 62-92. Un resum en se e n cu en tra en L. B. Sim pson, op. cit., pp. 48-53. V éanse tam bién los com entarios de Bartolom é de Las Casas, Histo ria, vol. II, pp. 482 ss. 15 “Instrucción que llevaron los frailes jeró n im o s p ara la form a que h a n de ten er en el p o n e r en libertad los indios y lo que han d e hacer en la Española y otras islas”, septiem bre de 1516, C D II, tom o 11, pp. 258-276, resum ida p o r Pi chardo Viñals, op. cit., pp. 47ss.
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Llegados a la colonia, los jerónim os hicieron u n a encuesta con seis preg u n tas p a ra averiguar si, según la apreciación de los colo nos, sería factible p o n e r en práctica la p rim era opción que im pli caba la cuestión de si los indios serían capaces de autogobernarse. Los frailes in te rro g a ro n a quince españoles que contaban con u n a experiencia de en tre ocho y veinticuatro años en las Indias, en tre ellos el licenciado Marcos de A guilar . 16 La respuesta u n án im e fue u n ro tu n d o no. A rgum entaron que los indios no p odían h acer n a da sin que se les dirigiera; que ninguno ex traería oro si n o se le obligaba a ello; que, si los indios eran dejados en libertad, nu n ca llegarían a ser cristianos: p o r lo tanto, de n in g ú n m odo debía p e r m itirse te rm in a r con el sistema de encom iendas . 17 C on ello, los j e rónim os fracasaron al igual que otros gobernadores ante el dile ma. De prohibirse las encom iendas, los españoles a b an d o n arían las islas; de m antenerse las encom iendas, los indios p erecerían . Los colonos vieron como única solución im p o rtar esclavos negros. Para consultar con el regente sobre las dificultades e n c o n tra das, los jeró n im o s m an d aro n a España a fray B ern ard in o de M anzanedo, en cuyo Memorial claram ente se nota que el p ro b le m a m ayor era que los indios se resistían a a d o p ta r form as ajenas p ara vivir: Parece, que los indios de la Isla Española e de San Juan, que yo vi por la mayor parte, no tienen al presente tanta capacidad ni saber que puedan por sí regirse según nuestra manera e policía, si a ello no son inducidos por los españoles; aunque, para su numera antigua de vivir y algo más, tengan sa ber. También parece que comúnmente no tienen amor ni voluntad a las co sas de nuestra Santa fe, si no son a ellas costreñidos, e que si los dejasen vi vir según su albedrío e querer, se salvarían pocos. ..18
16 M arcos d e A guilar en aquel m om ento e ra alcalde m ayor en S anto Do m ingo. P osteriorm ente, en 1525, llegó a la N ueva E spaña ju n to con el ju e z Luis Ponce de León, tras cuya m u erte lo sustituyó en el gobierno. 17 “In te rro g a to rio llevado a cabo p o r los p ad res jerónim os, 1517”, en C D II, tom o 34, pp. 201-229. U n resu m en se en c u e n tra en L.B. Sim pson, o(). cií., pp. 63-65. Las respuestas de los españoles son sum am ente interesantes p o rq u e m a nifiestan los prejuicios q u e ya se habían form ado d u ra n te la época antillana y con los cuales iban a llegar a la N ueva España. 18 “M em orial de fray B ern ard in o de M anzanedo, V alladolid, e n e ro de 1518,” en C D II, tom o 34, p. 288.
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Fray B ern ard in o sugirió q u e dos “visitadores d e indios” con salario visitasen las m inas y todos los lugares d o n d e se en co n tra sen indios, p a ra vigilar que se cum plen las Reales o rd en an zas . 19 Pero el jeróniffio ya no encontró a Cisneros cuya regencia había term inado p o r la llegada del nuevo rey. Así, p o r de p ro n to , no se in tro d u jero n cambios y los indios perm aneciero n a m erced d e los colonos. Los españoles en C uba estaban acostum brados a llam ar a cual quier jefe indígena cacique. Por tanto, al incursionar en las costas de Y ucatán em pleaban la misma expresión p a ra referirse a p erso nas que les parecían autoridades del lu g a r .20 Pero en la ex p ed i ción de J u a n de Grijalva en 1518 com enzaron a n o m b rar caciques cuando no en co n traro n señores, como lo ap u n tó J u a n Díaz en su Itinerario de la expedición: “a uno de ellos llamado Ovando, le hicimos cacique dándole autoridad sobre los demás” .21 Al tom ar Carlos I las riendas del Estado en sus m anos, no ta r dó en recibir noticias so rp ren d en tes de Yucatán, ya que se en co n tra ro n “ciudades en las cuales se vive con sujeción a leyes, hay tráfico co mercial y llevan vestidos; tienen libros...”.22 El m onarca en ten d ió que era preciso cam biar las relaciones existentes e n tre hispanos y la población autóctona. En 1520, antes de em barcarse en C o ru ñ a p ara su coronación en Alemania, autorizó a B artolom é de Las Ca sas establecer u n a colonia m odelo en C um aná 23 y adem ás in stru yó al ju ez Figueroa en Santo D om ingo que los indios no se deb e rían en co m en d ar p o r ser libres .24 Al ju e z A ntonio de G am a en 19 Ibídem , p. 302s. 20 B ernal Díaz del Castillo, Historia verdadera de la conquista de la Nueva Espa ña, Intro d u cció n y notas de Jo aq u ín R am írez Cabañas, 6a edición, P orrúa, M é xico, 1968, p. 5. 21 J u a n Díaz, Itinerario de Juan de Grijalva, en Crónicas de la conquista, in tro ducción, selección y notas d e Agustín Yáñez, UNAM, México, 1987 (Biblioteca del E studiante U niversitario, 2), pp. 8 y 17. 22 P edro M ártir de A nglería, Epistolario, tom o III, carta n ú m ero 623, fecha da el 21 de ju lio de 1518; en Documentos inéditos para la historia de España, vol. xi, M adrid, 1956, p p . 324s. 23 R oger Bigelow M errim an, Carlos V el emperador y el imperio español en el vie jo y nuevo mundo-, traducción d e G uillerm o Sans H uélin, Espasa Calpe, A rgenti na, B uenos Aires, 1940, p. 455. 24 Silvio Zavala, La Encomienda Indiana, 2a edición revisada y au m entada, P o rrú a, México, 1973 (Biblioteca P orrú a, 53), p. 37.
San J u a n , el rey igualm ente o rd en ó que los indios ya no se debe rían en co m en d ar “com o hasta aquí se h a hecho”; que los indios vivan libres en sus pueblos con sus caciques y que allí vivan tam bién algunos españoles y uno o dos clérigos .25 Al expandirse el dom inio hispano en el continente, Carlos I insistió nuevam ente en 1523 que los indios no deberían ser enco m endados p o rq u e eran vasallos directos del rey .26 Sin em bargo, en la práctica los conquistadores de la N ueva España se habían erigido como señores de sus encom endados. A unque Carlos I no deseaba re p e tir los errores com etidos en las islas antillanas, que habían resultado en la extinción de los habitantes autóctonos, en la etapa inicial de la N ueva España no tuvo o tra alternativa que ceder ante los m ilitares responsables de la expansión del dom inio castellano, y au torizar nuevam ente las encom iendas. Sin e m b ar go, declarando a los indios sus vasallos directos al igual que lo eran los españoles, el m onarca indicó que se reservaba la ju risd ic ción sobre los pueblos encom endados. Cabe señalar que la recu peración efectiva de tal jurisdicción resultó u n proceso largo. La C orona dio diversos pasos p ara lim itar el p o d e r de los con quistadores y modificó las estructuras político-adm inistrativas en la N ueva España. Prim ero envió a los oficiales Reales cuyo cargo no fue solam ente ocuparse de las finanzas sino tam bién p articip ar en el gobierno, intento que dejó más problem as que los q u e resol vió. La instauración de u n tribunal de justicia con sede en M éxi co tam poco fue la solución ya que el presidente y los oidores de la Prim era A udiencia perseguían más sus intereses personales que los del rey. La ofensiva definitiva de la C orona para ir re cu p eran d o y con solidando el p o d e r Real en las colonias se inició con la S egunda A udiencia en la N ueva España, cuyas instrucciones 27 constituyen
25 Ibídem . 26 “Instrucciones a H e rn á n C ortés sobre tratam iento de los indios y recau do de la Real H acien d a,” Valladolid, 26 de ju n io 1523, en H e rn á n C ortés, Car tas y Documentos, introducción de M ario H e rn á n d ez Sanchez-Barba, E ditorial P orrú a, México, 1963 (Biblioteca P orrú a, 2), pp . 285-592. 27 Vasco d e Puga, Cedulario de la Nueva España, Facsímile del im preso origi nal, México 1563, C on d u m ex , Chimalistac, M éxico, 1985, ff. 37v-45.
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u n plan de gobierno com pletam ente nuevo, pues con ellas se res trin g ieron las encom iendas y se instituyeron los corregim ientos. LA ETAPA NOVOHISPANA: CO RR EG IM IEN TO S La Segunda A udiencia d e México, com puesta p o r los licenciados J u a n de Salm erón, Alonso de M aldonado, Francisco Ceynos y Vasco de Q uiroga, y presidida p o r el obispo de Santo D om ingo Sebastián Ram írez de Fuenleal, com enzó a re c u p era r p ara la Co ro n a la jurisdicción sobre los indios, quitándosela a los encom en deros q ue la estaban ejerciendo aunque, según la ley, sólo tenían derecho a recibir tributos y servicios de sus encom endados cuyo estatus legal era el de vasallos directos del m onarca. Com o paso inicial, los m agistrados suprim ieron todas las e n com iendas cuyos titulares eran personas ausentes, fallecidas o sol teras. Además, procediendo según las Instrucciones expedidas en M adrid el 12 de ju lio de 1530,28 y firm adas p o r la reina Isabel de Portugal, esposa de Carlos I, se declararon nulos todos los títulos otorgados p o r Ñ uño de G uzm án, el presidente de la A udiencia anterior. Los pueblos así liberados fueron puestos “en la Real Co ro n a ”, lo que significaba que en vez de ser encom endados a p a r ticulares, en adelante pagarían sus tributos directam ente a los ofi ciales de la Real H acienda. Al mismo tiem po, p ara resolver el viejo problem a de cóm o obligar a los indios a cum plir, se in tro d u jero n funcionarios, denom inados corregidores ,29 en cuyas m anos se p u sieron la jurisdicción y el gobierno local en cada u no de estos p u e blos. E ran hom bres de confianza de la A udiencia que los n om bró p ara un año, al fin del cual tuvieron que pasar u n Juicio de Resi dencia cuyo resultado determ inaba si se les concedía u n a p ró rro ga p ara otro año. Recibieron amplias facultades p ara ejercer fu n ciones adm inistrativas políticas, judiciales e incluso eclesiásticas. La C orona o rd en ó a la Audiencia novohispana al respecto: 28 “Instrucciones de la rein a a la Segunda A udiencia” y “C apítulos de go b ern ad o res y [co]rregidores”, M adrid, 12 de ju lio de 1530, en Vasco d e Puga, op. cil., fols. 37v-45., y fols. 53-56v. 29 Para un estudio exhaustivo sobre la institución d e los corregim ientos novohispanos véase Ethelia Ruiz M edrano, Gobierno y Sociedad en Nueva España: Se gunda Audiencia y Antonio de Mendoza, El Colegio d e M ichoacán, Zam ora, 1991.
... pondréis personas hábiles que sean tenidos por de buena conciencia, pa ra que tengan en justicia a los dichos indios, y los hagan industriar en las cosas de nuestra fe, y señalaréis a las tales personas que para esto nombráredes el salario competente ...A éstos quien así diéredes cargo de los dichos indios llamaréis corregidores.30
Cabe subrayar que los nuevos encargados, a diferencia de los encom enderos, no debían recibir nada de la población, sino que serían pagados p o r las cajas Reales. Por tanto es evidente que eran agentes de la C orona, al igual que los corregidores p e n in su lares ,31 aquellos delegados del gobierno Real que habían apareci do en los m unicipios castellanos en el siglo XIV, bajo el rein o de Alfonso XI,32 cuya política de reforzar el p o d e r central m o n árq u i co en las ciudades autónom as fue seguida p o sterio rm en te p o r la rein a Isabel la Católica. Ella nom bró corregidores p a ra todas las principales ciudades de Castilla en 1480. Los gobiernos m unicipa les así supervisados, no vieron con buenos ojos la introm isión de los funcionarios de la C orona. Se re c u erd a que la sublevación de los com uneros en 1520, se inició con los ataques a los co rreg id o res que así se vieron obligados a h u ir ,33 y que la d e rro ta d e Villalar despejó el cam ino hacia el régim en absoluto del centralism o m onárquico que m arcó asimismo la política Real en sus posesio nes de ultram ar. En la N ueva España, a su vez, los corregidores, m ucho antes de ser utilizados p a ra supervisar a los cabildos de las ciudades de
30 Diego de Encinas, Cedulario Indiano, rep ro d u cció n facsímil de la édición única d e 1596, con estudio e índices de Alfonso García Gallo, 4 vols.,Ediciones C u ltu ra H ispánica, M adrid, 1945, libro III, folio 17. 31 El sistem a castellano d e corregim ientos está descrito con más detalle en E l gobierno provincial en la Nueva España 1570-1787, W oodrow B orah, co o rd in a d o r, In stitu to d e Investigaciones Históricas, UNAM, México, 1985 (Serie H isto ria N ovohispana, 35), pp. 18-26. Véase tam bién A ntonio D ougnac R odríguez, M anual de Historia del Derecho Indiano, In stitu to de Investigaciones Ju ríd icas, UNAM, M éxico, 1994 (Serie C: Estudios históricos, núm . 47), p. 166. 32 J . H . Elliott, La España Imperial, 1469-1716, traducción d e J. M arfany, Editorial Vicens-Vives, B arcelona, 1991, pp. 96ss. 33 J o h n Lynch, España bajo los Austrias, vol. I, Imperio y absolutismo, 15161598, Ediciones Península, B arcelona, 1973, p. 56.
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los colonos españoles ,34 fu e ro n introducidos p a ra asum ir el go b iern o local en los poblados indígenas, en p articu lar p a ra que “hagan que los indios no sean holgazanes ni vagabundos ”. Por eso la función de los corregidores fue resum ida en las palabras, que “hagan trabajar a los indios y que acudan a la iglesia”, y así fu ero n in co rporadas, siglos después, a la Recopilación de 1680,35 au n q u e en u n principio los corregim ientos novohispanos se establecieron con la clara finalidad política de co rtar el p o d e r de los en co m en deros. La o rd e n Real se cum plió en seguida. D urante el año de 1531 el n ú m ero de corregidores novohispanos creció a más de cien .36 Tam bién lugares com o Tlaxcala que no estaba encom endado a u n p articular gracias a su lealtad en la conquista, fu eron puestos b a jo la jurisdicción de un c o rre g id o r .37 A unque al com ienzo surgie ro n serias dudas en cuanto a la conveniencia d e la nueva institu ción ,38 d e n tro de un año, el presidente de la S egunda A udiencia elogió el nuevo sistema al escribir al soberano el 3 de noviem bre de 1532:
34 No fue hasta 1545 q u e el visitador T ello de Sandoval sugirió al príncipe Felipe in tro d u cir co rreg id o res en los cabildos de las ciudades novohispanas. C arta de Sandoval, México, a 19 de septiem bre de 1545, en Francisco del Paso y T roncoso, Epistolario de Nueva España, 1505-1818, tom o IV, 1540-1546, n ú m e ro 246, A ntigua L ibrería R obredo, México, 1939, p. 212. 35 Instrucción fechada en M adrid, el 12 de ju lio d e 1530, en Recopilación de Leyes de los Reynos de las Indias, Ediciones C u ltu ra H ispánica, M adrid, 1973, libro V, título II, ley 23. 30 Fuenleal habla de “m ás de cien”. Años más tarde el veterano o id o r Ceynos afirm ó q u e las encom iendas despojadas a los favorecidos p o r la P rim era A u diencia y transfo rm adas en corregim ientos p o r la Segunda, habían sido más de doscientas. “S egunda carta de! d o cto r Ceynos”, México, 1 de m arzo de 1565, en Jo aq u ín G arcía Icazbalceta, Colección de Documentos para la Historia de México, Po rrú a , México, 1980 (Biblioteca P o rrú a, 48), vol. II, p. 238. 37 P eter G erh ard , Geografía histórica de la Nueva España, 1519-1821, tra d u c ción d e Stella M astrangelo, In stitu to de Investigaciones H istóricas, UNAM, M é xico, 1986, p. 334. C harles Gibson, Tlaxcala in the Sixteenth Century, Stanford University Press, Stanford, California, 1967, p. 67. 38 “Parecer de d o n Sebastián Ram írez de Fuenleal” [sin fecha, p robable m ente principios de 1532], en G arcía Icazbalceta, Colección..., vol. II, p p . 182ss.
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...la provisión de los corregimientos se sentía el año pasado, y ahora, como parece que ha sido y es provechosa y cada día se va haciendo mejor, no se debe de alterar esta provisión ... Y el haber quitado los indios y haberlos to mado para Vuestra Majestad fu e cosa guiada por Dios,39
N o obstante, la nueva institución dem ostró tam bién sus des ventajas, incluso para la Real H acienda que tuvo que p a g ar los sueldos pues era u n sistema m uy costoso. Por tanto, con el tiem po los puestos vacantes dejaron de ser cubiertos de inm ediato p a ra así aliviar en algo las cargas del ei'ario estatal. T am bién surgió oposición de p arte de algunos frailes p o r con sid erar a los corregidores sus rivales 40 p o rq u e se ocu p arían en asuntos de los pueblos que ellos mismos se habían adjudicado. Pe ro, si los frailes desem peñaban exactam ente las mismas funciones que los corregidores y adem ás lo hacían sin recibir u n sueldo, p o dían ser útiles p a ra el Estado .41 C ierto es que Fuenleal concedió que donde hay religiosos, menos necesidad hay de corregidores y calpixques, por que ellos les dan a entender cómo han de pagar los tributos, y los ponen en paz citando tienen diferencias, y avisan a esta Audiencia .42
T al vez sea aquí u n a de las razones p o r la que nunca se ex ten diero n en la provincia de C hiapa los corregim ientos sino solam en te en dos pueblos, de casi un centenar bajo adm inistración de los frailes, como se verá después. U na vez que el virrey Antonio de M endoza asum ió la p resid en cia de la A udiencia novohispana, no com partía la opinión favora ble de su predecesor en cuanto a los corregim ientos. Al exam inar y p roveer corregidores cada año, se percató de la inconveniencia de esta institución: 39 “C arta a Su M ajestad del obispo de Santo D om ingo, d o n Sebastián Ram í rez de Fuenleal, p resid en te d e la A udiencia d e México, México, 3 d e noviem b re d e 1532”, en C D II, tom o 13, p. 252. 40 “P arecer d e fray D om ingo de B etanzos”, G arcía Icazbalceta, Colección..., vol. II, pp . 190-198. 41 D espués se vieron las consecuencias políticas pues la A udiencia no p u d o co n tro lar a los frailes com o a los corregidores. 42 “P arecer d e Fuenleal”, en G arcía Icazbalceta, Colección..., vol. II, p. 181.
porque demás de proveerse a personas inhábiles, no tienen ningún cuidado de lo que toca a los indios, más de sacarles sus tributos y robarles lo demás que pueden.4'*
Por tanto, en su carta del 10 de diciem bre de 1537, M endoza insistió en no m an ten er la institución del corregim iento novohisp a n o .44 Propuso, adem ás, que N ueva España se organizase en provincias adm inistradas p o r alcaldes mayores, sugerencia que repitió en ocasiones posteriores, ya que era com pletam ente irrea lizable que uno de los oidores visitase todo el distrito de la Au diencia, como lo o rd en ó la C orona, no percatándose todavía de la enorm e extensión de las nuevas tierras. M endoza, a su vez, espe cificó que los alcaldes m ayores deberían ser españoles peninsula res y no criollos. A pesar de la opinión contraria del virrey M endoza, las Leyes Nuevas, expedidas en Barcelona el 20 de noviem bre de 1542,45 sostuvieron e incluso au m en taro n los corregim ientos. Bajo la in fluencia de fray B artolom é de Las Casas, cuyas experiencias en las Antillas y en G uatem ala le daban razones para p ro p u g n a r p ri m ordialm ente p o r la abolición de la esclavitud de los indios y pol la supresión de las encom iendas, Carlos I o rd en ó que a la m u e r te del encom endero sus indios pasasen a la C orona. En conse cuencia, se ratificaron los “capítulos de corregidores” en cuya p ro visión serían p re fe rid o s los an tig u o s co n q u istad o res y pobladores .40 En ju n io del año siguiente, el joven príncipe Felipe —p o r prim era vez regente de España d u ra n te la nueva ausencia del em p erad o r— firm ó las leyes com plem entarias a las Leyes Nuevas, que am pliaron a los hijos “de legítimo m atrim onio naci dos”, el privilegio de conseguir un corregim iento .47 De esta m a n era estos hijos de encom enderos se convertirían en funcionarios de la C orona ensanchando el aparato burocrático. 13 “C arta de D. A ntonio d e M endoza, virrey de N ueva España, al E m p era dor, d án d o le cu enta de varios asuntos de su g o b ierno”, 10 de diciem bre de 1537, en C D II, tom o 2, pp. 183-185. 44 Ethelia Ruiz M edrano, Gobierno y Sociedad en Nueva Espafia, p. 141. 45 El texto íntegro d e las Leyes Nuevas se e n cu en tra en G arcía Icazbalceta, Colección..., vol. II, pp. 204-219. 4(1 G arcía Icazbalceta, Documentos..., vol. II, p. 216 47 Ibídem , p. 221.
Sin em bargo creció el descontento de los criollos, hijos d e con quistadores, que vieron frustrados sus deseos de h e re d a r u n a e n com ienda a la m u erte de sus progenitores. Difícilmente p u d ie ro n ser apaciguados p o r la o rd e n Real m encionada en que se dispuso que los conquistadores y sus hijos legítimos serían preferidos p a ra los puestos de corregidores .48 La aplicación de las Leyes Nuevas tropezó con protestas tan serias de p a rte de los encom enderos, que fue necesario a te n d e r los reclam os del virrey A ntonio de M endoza de p ro ced er con más cautela y re tra sar la supresión de las encom iendas. Adem ás, M en doza aconsejaba en contra de los corregidores, e incluso el visita d o r Tello de Sandoval, responsable para la aplicación de las Le yes Nuevas, p ro p u g n ó p o r la abolición de los corregim ientos, ya que se dio cuenta de los “graves daños e molestias que a los indios se hacen" p o r p a rte de los criollos que utilizan sus corregim ientos só lo p a ra co m er .49 Por tanto Sandoval insistió sobre todo en que los cargos no se dejasen en m anos de criollos. A pesar de los roces e n tre el virrey y el visitador, los dos defendían los intereses políticos del rey a largo plazo, a diferencia del obispo Fuenleal, y coinci dían en sus propuestas fundam entales p ara el gobierno d e la N ueva España. Ambos se p ronunciaron en contra d e los co rreg i m ientos y p ro p u siero n un sistema adm inistrativo cuyas estru ctu ras asegurarían u n a intervención más directa de la C o ro n a en la adm inistración ultram arina. Ante la gran extensión territorial del distrito de la A udiencia fue necesario rep artirlo en cu atro p ro v in cias, cada u n a con u n asentam iento de españoles, capital p ro v in cial y sede, adem ás, de u n alcalde m ayor “d e letras”, escogido en Castilla “y no de los de acá por ninguna vía". Este oficial no iba a vi vir en pueblo indio alguno, com o había sido la idea d e la rein a p a ra los corregidores ,50 sino que visitase y supervisase u n a am plia 48 “C onsulta del Consejo d e Indias, M adrid, 20 de abril de 1543”, Catálogo de las consultas del Consejo de Indias, p o r A ntonia H ered ia H e rre ra, Dirección G e n eral de A rchivos y Bibliotecas, M adrid, 1972, vol. I, p. 46. 49 “C arta del licenciado T ello d e Sandoval al príncipe Felipe, México, a 19 de septiem bre d e 1545”, en Paso y T roncoso, Epistolario, tom o IV, p. 213. 50 Existe u n a p ro lo n g ad a discusión e n tre la A udiencia y la reina q u e insis tió que los co rreg id o res d eb erían vivir en el pueblo cuya jurisdicción estaba a su cargo.
provincia cuyos poblados indios serían gobernados a nivel local p o r cabildos indígenas. Las propuestas no tuvieron efecto inm ediato. Al contrario, au n q u e se revocó el capítulo de las Leyes Nuevas que ordenaba que los indios pasasen a la C orona a la m uerte del en co m en d ero ,51 los corregim ientos se m antuvieron. El asunto de la jurisdicción so bre los indios era de tanta im portancia política que el soberano, a pesar de estar m uy ocupado con los problem as de Alemania en abril de 1546, escribió al virrey M endoza que hiciese el “reparti miento perpetuo" de los indios, pero que él se reservaba “la jurisdic ción civil y criminal" . 52 C onsecuentem ente la institución de corregi m ientos, en vez de ser suprim ida, se am pliaba a los pueblos encom endados a particulares ,53 de m anera que todos los pueblos indígenas fuesen adm inistrados p o r corregidores au n q u e siguie sen pagando sus tributos a un encom endero particular. Con ello Carlos I siguió la misma idea de su abuela, Isabel la Católica, quien dejó a los grandes de Castilla algún p o d er económico, pero les qui taba la jurisdicción sobre sus súbditos y les vedaba cualquier intro misión en la política del Estado. No obstante, había una diferencia fundam ental con la situación en la Nueva España en la que los co rregidores solían ser los hijos de los encom enderos y así defendían los mismos intereses de la naciente oligarquía criolla. U na vez regresado a España y reincorpo rad o en el Consejo de In d ias ,54 Tello de Sandoval sostuvo sus propuestas, en particular, la cuestión de los cabildos indígenas. LAS DOS REPÚBLICAS El licenciado Tello de Sandoval, m iem bro del Consejo de Indias enviado a México para inspeccionar la adm inistración novohispa51 Malinas», 20 de o ctu b re de 1545, en Puga, op. cit., II'. lOOv y 101. El cam bio tuvo tanta im portancia p a ra el rey q u e lo o rd e n ó encontrándose en Flandes. 52 Puga, op. cit., f. 169v. 53 C édula Real dirigida a la A udiencia d e México, fechada en Valladolid, el 8 de noviem bre d e 1550, en Encinas, op. cit., vol. III, fol. 19. 54 A p a rtir del 23 de abril de 1548, Reales acuerdos em anados de V alladolid, llevan la firm a del licenciado T ello de Sandoval. Véase Puga, op. cit., f. 163.
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n a y aplicar las Leyes Nuevas p ara el B uen G obierno, iba conven ciéndose d u ra n te su estancia en la N ueva España d e que conve nía que los pueblos de indios de cada provincia se gobiernen por sus alcaldes in dios y regidores elegidos en cada un año y confirmados por el Audiencia Real.55
Así lo planteó al príncipe Felipe en la carta fechada en la ciu dad de México el 19 de septiem bre de 1545 au n q u e sabía que con ello se ap artab a notablem ente de la función que se le había con fiado, pues las Leyes Nuevas no proveían de m an era alguna esta blecer cabildos indígenas sino que fom entaban la transform ación de las encom iendas en corregim ientos. Sin em bargo, al p e rc a ta r se que los corregidores, p o r ser colonos españoles o criollos, eran incapaces de adm inistrar la justicia e n tre la población autóctona, pues siem pre p rocuraban satisfacer sus propios intereses, Sando val pro p u so elim inar cualquier interm ediario novohispano en tre el rey y sus súbditos indígenas y p o n er en m anos de estos últim os el gobierno local de sus pueblos y la jurisdicción en p rim era ins tancia. Cabe p re g u n ta r qué motivos tuvo el visitador p ara p ro p o n e r la creación de autogobiernos indígenas. Por cierto la institución m edieval de los cabildos ya se había trasladado al N uevo M undo desde el inicio de la colonización, pero exclusivam ente p a ra los asentam ientos hispanos .50 Las repúblicas de españoles se estable cieron d o n d e los jefes militares de los conquistadores fu n d a ro n vi llas, cuya adm inistración se puso en m anos de alcaldes y reg id o res p a ra que fuese una corporación civil responsable del gobierno m unicipal. C on ello siguieron el ejem plo de las fundaciones caste llanas d u ra n te la expansión en la península ibérica.
55“C arta del licenciado T ello de Sandoval al p ríncipe Felipe”, México, a 19 de septiem bre d e 1545, en Paso y T roncoso, Epistolario, tom o IV, p. 214. 56 P ara los cabildos españoles véase J.H . Elliott, “España y A m érica en los siglos xvi y x v i i ” en Leslie Bethel ed., Historia de América Latina, trad. castellana de A ntonio Acosta, Ed. Crítica, Barcelona, 1990, vol. 2, pp. 3-44, en particu lar pp. 12 y 13; y C .H . H arin g , E l Imperio español en América, Consejo Nacional p a ra la C u ltu ra y las Artes (CoNaCultA) y Alianza, México, 1990, pp. 209-235.
LOS CABILDOS MEDIEVALES En efecto, en la E dad M edia las ciudades castellanas establecidas d u ra n te el proceso de la R econquista, en p a rticu lar en el siglo X III, recibieron del rey sus “carta p u e b la ” q u e les aseg u rab a un au to g o b iern o local y especificaba sus “fu ero s”, es decir, ciertos privilegios com unales otorgados p o r el rey concediéndoles exención de im puestos y otras m ercedes con el fin d e a tra e r a nuevos vecinos, incluso a m oros y ju d ío s, p ara a seg u rar el repob lam ien to .57 La C iudad Real 58 fu n d ad a en Castilla la N ueva p o r Alfonso X en 1255, fue u n ejem plo al respecto y d e m u estra que estas ciudades se regían p o r u n concejo, sujeto d irectam en te al soberano y no a señ o r feudal alguno; p o r ello, adem ás d e servir p a ra d e fe n d e r las tierras recién in co rp o rad as al dom inio caste llano, refo rzaro n la soberanía Real en su lucha p o r lim itar el p o d e r tanto del régim en señorial com o de las ó rd en es m ilitares que resu ltaro n p eligrosam ente fortalecidas p o r el avance d e la Reconquista. Los concejos que regían estas ciudades medievales ad o p taro n el nom bre cabildo, derivado de capítulo, en analogía a las c o rp o ra ciones eclesiásticas, en particular los cabildos catedralicios que re cibieron su nom bre p o r reunirse en la sala capitular bajo la cúpula de la catedral. Los m iem bros del cabildo secular o ayuntam iento fueron ele gidos p o r los ciudadanos cuya colectividad p o r tanto gozaba, en u n principio, de instituciones dem ocráticas au n q u e con el tiem po m uchas de ellas se volvieron oligárquicas. Sin em bargo, com o ya m encionam os, los Reyes Católicos p reten d iero n m anejar los go biernos m unicipales p o r m edio de los corregidores, agentes ju d i ciales del gobierno central, que m erm aron la antigua autonom ía de las ciudades castellanas cuyos habitantes se consideraban como comunidad. Cabe re c o rd ar que todavía la Villa de la V era C ruz se expresaba com o C om unidad d an d o a este térm ino un sentido p o
57 Pierre Vilar, Historia de España, 23'' edición, renovada y puesta al día p o r el au to r, Ed. Crítica, G ru p o editorial Grijalbo, Barcelona, 1986, pp. 28ss. 58 M anuel R om ero F ern án d ez, Catálogo del archivo histórico municipal de Ciu dad Real, ayuntam ien to de C iudad Real, 1991.
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sitivo en sus p rim eras com unicaciones al rey ;59 p ero a p a rtir de 1521, año m arcado p o r la d e rro ta de los “com uneros”, es decir de las ciudades castellanas sublevadas que expulsaron a los co rreg i dores y proclam aron la comunidad, esta expresión se convirtió en palabra injuriosa y se le dio el sentido de rebelión o deslealtad a la C o ro n a .60 De ah í en adelante el ascenso del p o d e r m onárquico en España ya no fue cuestionado y se refo rzaro n aú n más las es tru cturas políticas verticales.
Los
C A B IL D O S N O V O H IS P A N O S
Los cabildos novohispanos 61 tam bién sintieron m uy p ro n to la ca da vez m ayor introm isión de la C orona. D u ran te los años 1520, los cargos m unicipales, en particular los regim ientos de la ciudad de México, estaban todos en m anos de conquistadores p e ro luego d ejaron de ocuparse p o r elecciones anuales de los vecinos, pues se com praban en la corte im perial a p e rp e tu id a d .62 A un así cada ciudad y villa novohispana se apreciaba com o república ya que contaba con su cabildo, prim ero español y después criollo, com pu esto p o r u n g ru p o selecto de colonos que solían d efen d er, en cada provincia, los intereses de la nueva oligarquía en proceso de form ación. Lejos estaba entonces la posibilidad de que tam bién la pobla ción autóctona p u d ie ra regirse p o r sus propios cabildos indíge59 “E scrip tu ra convenida e n tre H e rn a n d o C ortés y el regim iento d e la Vi lla Rica d e la V era C ruz, sobre defensa de sus habitantes y derechos q u e había de re c a u d a r”, en H e rn á n C ortés, Cartas y Documentos, pp. 333 y 335. 60 Las cartas novohispanas d e la d écada d e los 20 están llenas d e ex presio nes com o “h uele de co m u n id ad ” o “en cendiéronse las com unidades o b an d o s”, etc. Véase p o r ejem plo, las cartas d e Zuazo en Gonzalo F ern án d ez d e O viedo, Historia general y natural de las Indias, edición y estudio p re lim in a r d e J u a n Pé rez d e T u d e la Bueso, 5 vols., Atlas, M adrid, 1959 (BAE tom os 117-121), vol. V, pp. 350-352. 01 C onstantino Bayle, Los cabildos seculares en la América Española, Sapientia, M adrid, 1952. 62 G uillerm o P orras M uñoz, El gobierno de la ciudad de México en el siglo xvi, Institu to d e Investigaciones H istóricas, UNAM, México, 1982 (Serie d e H isto ria N ovohispana, 31).
ñas, lo que significaría crear otras repúblicas ap arte de las españo las. Por el contrario, la reina Isabel, esposa d e Carlos I, deseaba a lo largo de su regencia en la década de los años 1530 que españo les e indios se uniesen y form asen ju n to s una sola república en cu ya adm inistración local deberían participar algunos indígenas. En efecto, en las ya m encionadas Instrucciones expedidas p ara la Se g u n d a A udiencia el 12 de ju lio de 1530,63 la reina —el m onarca se encontraba en aquel m om ento en la dieta de A ugsburgo tra ta n do de salvar la u n id ad de la iglesia católica rom ana—64, ord en ab a que los colonos incorporasen a regidores indígenas en el cabildo de la C iudad de México y en otras villas, con el fin de que éstos ap ren diesen la m anera castellana de gobernarse. Dicen las In s trucciones al respecto: ... para que los indios naturales de aquella provincia comenzasen a enten der nuestra manera de vivir, ansí en su gobernación como la policía y co sas de la república, sería provechoso que hubiese personas de ellos, que ju n tamente con los regidores españoles, que están proveídos, entrasen en el regimiento, y tuviesen voto en él. Y ansí mismo, que hubiesen en cada pue blo un alguacil de ellos; porque de más de los provechos dichos, parece que esto les haría tomar más amor con los españoles, y parecerles ya bien nues tra manera de gobernación.c-r’
Estos regidores indios no serían elegidos p o r sus pueblos, sino nom brados p o r los oidores quienes debían escoger dos personas “que parezca que tienen más habilidad e inclinación a la cosa pública ” y “hacerles recibir en el ayuntamiento'' de la capital. Para ello los oido res recibieron títulos en blanco en que exped ir los no m b ram ien tos. Cabe n o tar que no se trataba de m anera alguna establecer ca bildos indígenas au n q u e participasen algunos indios en el cabildo español y se llam asen “regidores ” .66 63 Vasco de Puga, op. cit., ff. 37v-45. 64 K arl B randi, Kaiser Karl V., Societ&ts-Verlag, 1986, p. 254. Alfred K ohler ed., Quellen zur Geschichte Karts V., W issenschaflliche Buchgesellschaft, D arm stadt, 1990 (Ausgewühlte Q uellen zu r D eutschen G eschichte d e r N euzeit, XV), p. 157. 65 Puga, op. cit., f. 40. 66 O tra opinión sostiene M argarita M enegus q u ien lo in te rp re ta com o m a nifestación d e q u e la C orona siem pre h u b iera q u erid o in tro d u c ir cabildos indí
No había dificultad p ara nom brar alguaciles indios cuya fun ción era ejecutar órdenes policíacas en los pueblos; no obstante el proyecto de la reina fracasó porque fue imposible lo g rar que la n a ciente oligarquía de la N ueva España adm itiese regidores indios en su cabildo. Sin esperar la llegada del presidente Ram írez de Fuenleal, los oidores inform aron inm ediatam ente a la C o ro n a ,67 que la disposición Real no se podía cum plir de m anera alguna. El m ism o día 14 de agosto de 1531, el o id o r Vasco de Q uiroga envió adem ás u n a carta personal al Consejo p a ra p ro p o n e rle establecer “ciertas poblaciones nuevas de indios que conviene mucho hacerse, que estén apartadas de las viejas” p a ra allí a sen tar a “los in dios que desde muchachos se crian ...e n los monasterios, de los cuales hay mucho número de ellos” y entonces ya e ra n buenos cristianos y casados .68 C on ellos se p o d ría n hacer “nuevas repúblicas”. Fue és ta la p rim e ra alusión a la posibilidad de establecer repúblicas in dias ap arte de las españolas. De hecho, Q u iro g a ya estaba co m en zando a establecer el p rim e r pueblo-hospital en Santa Fe. La reina, sin em bargo, no estaba de acuerdo. Prim ero, se m o lestó ante el incum plim iento de la A udiencia e insistió n u ev am en te en la cuestión de los regidores indios ,69 arg u m en tan d o adem ás que “siempre podrán dar aviso de algunas cosas, que aprovechen para la buena gobernación de esa tierra”. T am poco le gustaba la sugerencia de Q uiroga, ya que a los m uchachos educados se debería “mezclar los de morada con los vecinos españoles”.10 genas. Véase M argarita M enegus B o rnem ann, Del Señorío a la República de in dios. El caso de Toluca: 1500-1600, p. 93. 67 C arta de la A udiencia de México al rey, 14 de agosto de 1531, citada en Lesley B yrd Sim pson, Los conquistadores y el indio americano, p. 113. 68 “C arta al C onsejo d e In d ias”, M éxico, 14 d e agosto de 1531, en Rafael Aguayo S pencer, Don Vasco de Quiroga, pensamiento jurídico, revisión y actualiza ción de Jo sé Luis Soberanes, G ru p o E ditorial M iguel Ángel P o rrú a, México, 1986, pp . 73-80. 69 “R espuesta al A udiencia de la N ueva E spaña,” p o r la reina, M edina del C am po, 20 de m arzo d e 1532, en Puga, op. cit., fol. 77. La m ism a carta está transcrita tam bién en p a rte en el Cedulario Cortesiano, com pilación d e Beatriz A rteaga G arza y G uad alu p e Pérez San Vicente, Editorial Ju s, México, 1949, p. 231, p ero las edito ras se equivocaron en la fecha y en atribuirla a la rein a J u a n a (la Loca) en vez d e la rein a Isabel, esposa de Carlos. 70 “R espuesta al A udiencia d e la N ueva E spaña”, M edina del C am po, 20 de m arzo d e 1532, e n Puga, op. cit., fol. 79v.
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Posteriorm ente el presidente de la S egunda A udiencia tam bién explicó las razones p a ra no cum plir la o rd en Real de aceptar regidores indios en el cabildo español: no solam ente vio u n obs táculo en la com unicación con regidores indios pues éstos “no en tienden la lengua ni los entendemos”, sino que adem ás era peligroso que los indios se enterasen de los pleitos que se daban en el cabil do, ya que muchas veces se platican cosas que Locan a indios, que, no conviene que ellos las sepan, y porque al presente no harían otro provecho sino saber las bur lerías que pasan sobre las elecciones de alcaldes y de lo que allí se provee, en los cuales habrían de votar; y p o rq u e en tre s í tienen m ejor orden de eleg ir o ficia les, no co n vien e que sep a n la m a la que en tre los esp a ñ o les h a y
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Al recibir esta explicación la reina finalm ente cedió. En la p ri m avera de 1533, cuando ya estaba en Barcelona esperando el re greso del em perador, contestó todas las cartas que la Audiencia h a bía despachado a lo largo del año de 1532. Entonces respondió que está bien lo que decís, que hasta ahora los regimientos de que hicimos mer ced, para que se diesen a algunos indios, no los habéis señalado por los in convenientes que decís."1'*
Con ello term inó, en general, el intento de crear ad m in istra ciones locales en tre españoles e indios juntos, au n q u e en algunos casos persistió la idea de gobiernos locales m ixtos ;73 todavía en las ordenanzas del virrey T oledo, expedidas en el Perú en 1580, se expresa en el proem io que indios y españoles deberían constituir una sola república en las ciudades .74 Prevaleció, sin em bargo, la antigua tradición castellana de sep arar los asentam ientos d e p u e blos diferentes. 71 C arta de Ram írez de Fuenleal, sin focha, en Paso y T roncoso, Epistolario de Nueva Espafia, tom o XV, p. 164, tam bién citada p o r C onstantino Bayle, op. cit., p. 360. 7- C arta de la reina, Barcelona, 20 de abril de 1533, en Puga, op. cit., f. 85. 7;' En la N ueva España la ciudad de Puebla de los Ángeles constituyó un o de estos casos particulares. 74 A ntonio D ougnac R odríguez, op. cit., p. 319.
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En la N ueva España, a su vez, se abrió, paso p o r paso, el cam i no hacia la im plantación de dos repúblicas separadas gracias a la labor de tres altos funcionarios de la Corona: el oidor Vasco de Q uiroga, el virrey A ntonio de M endoza y finalm ente el visitador Tello de Sandoval.
E l o i d o r V a s c o d e Q u ir o g a : l o s i n d i o s a p a r t e y la v ía e l e c t iv a
El licenciado Vasco de Q uiroga, oidor de la Segunda A udiencia de México, estaba convencido de que los indios cristianizados d e bían ser protegidos de la m ala influencia de ciertos españoles y p o r ello persistió en su idea de concentrarlos en pueblos ap arte, p ero no com o en las Antillas con el simple fin de org an izad o s co mo m ano de obra y facilitar la evangelización, sino p ara q u e tu viesen u n espacio d o n d e reunirse, sobrevivir económ icam ente y au togober n a rse .75 Con éllo Q uiroga inició nuevos cam inos en la N ueva España, im pulsado no sólo p o r la lectura de la Utopía de T hom as M oro, si no tam bién p o r otras experiencias que tuvo antes de ser n o m b ra do oidor p a ra México. En efecto, cuando se d esem peñaba com o ju e z en España y Africa 76 en tre judíos, sarracenos y cristianos co noció los conflictos que surgían en situaciones en que diferentes naciones tenían que convivir. En contraste con los m étodos vio lentos em pleados p o r el cardenal Cisneros, Q uiroga siem pre fue partidario de la evangelización p o r convencim iento y favorecía la bores educativas. Su trato con m oros y ju d ío s incluso lo convirtió en sospechoso de herejía. Adem ás im p orta señalar que don Vasco participó en la corte en las discusiones sobre E l villano del D anuvio ,77 relato que fray A ntonio de G uevara había incluido en su obra Reloj de príncipes o Marco Aurelio, cuyo m anuscrito circulaba en 1529 y fue u n o de los 75 Paz S erran o G assent, La Utopía en América, historia 16, M adrid, 1992 (Crónicas d e A m érica 73), p. 12. 76 En los años 1525 y 1526 Vasco d e Q uiro g a sirvió en O rán. Para esta p a r te d e su biografía, véase el estudio p relim in ar de Rafael A guayo S pencer en su edición d e Don Vasco de Quiroga, pp . 23 a 25. 77 S erran o G assent, op. cit,, pp. 10 y 28.
más leídos y traducidos en aquellos días .78 N arraba ei episodio de u n p o bre cam pesino b árb aro que sorprendió al senado ro m an o y al p ro p io em p erad o r filósofo con su sabiduría y sentido com ún dem ostrado al co n d en ar la arrogancia y corrupción de los con quistadores civilizados que habían ocupado su p u eb lo .79 Obvia m ente se trataba de u n a fuerte crítica de España p o r el trato que daba a los pueblos conquistados en América, com o se ve en p á rra fos como el siguente expresados p o r el villano ante los rom anos: ¿Es verdad que nos guardais justicia y teneis en paz y tranquilidad la tie rra? No por cierto, sino que los que van allá nos toman la hacienda, y los que estáis acá nos robáis la fama, diciendo que pues somos una gente sin ley, sin razón, sin rey, que como bárbaros incógnitos nos pueden tomar por esclavos. ... Con mucha más razón podemos decir ser vosotros gentes sin ra zón, pues no contentos con la dulce y fértil Italia, os andais derramando sangre por toda la tierra. ...80
Q uiroga tenía propósitos firmes cuando aceptó ser m agistra do en México en un m om ento en que, después de conocerse el fracaso de la Prim era A udiencia, “ningún hombre de calidad quiere ser oidor ni por dos mil ducados ”. 81 Llegó a la N ueva España en los últim os días de 1530, y d e n tro de pocos meses ya com enzó a p o n er en práctica sus ideas de form ar pueblos de indios. Consciente de las fallas del sistema colonial que se estaba cons truyendo, com o ju rista dirigió la atención a las form as de o rg an i zación política de las naciones indígenas, y p ro n to se percató de que en diferentes provincias de la Nueva España los cargos de go bern antes no se h ered ab an sino que se determ inaban p o r eleccio nes. En el escrito “Inform ación en D erecho ” ,82 u n tratad o dirigi 78 J u a n A. O rtega y M edina, Imagología del bueno y del rm l salvaje, Instituto de Investigaciones Históricas, UNAM, México, 1987, p. 21. 79 Silvio Zavala, Recuerdo de Vasco de Quiroga, Editorial P orrúa, México, 1987 (Sepan C uantos, 546), pp. 81-93. 80 El texto está citado en O rteg a y M edina, op. cit., p. 23, quien a su vez lo tom ó de José Gaos, Historia de nuestra idea del mundo, El Colegio de México, M é xico, 1973, basado en la edición de la o b ra de fray A ntonio d e G uevara en la Bi blioteca de A utores Españoles. 81 Aguayo Spencer, op. cit., p. 27. 82 Vasco de Q uiroga, Información en Derecho, edición d e Paz S errano Gassent., en La Utopía en América, H istoria 16, M adrid, 1992 (Crónicas d e Am érica
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do contra la esclavitud, que el oidor redactó en 1535 después de su p rim era visita a M ichoacán, expuso extensam ente sus observa ciones sobre la “vía electiva ”, aunque con el fin de d em o strar que no había señores indígenas legítimos, pues p ara el letrado español la úríica m an era de sucesión legítim a era la que se regía p o r leyes y norm as que d eterm inaban el derecho de los hijos de suceder en el tro no, com o era la costum bre en los reinos de la E u ro p a cristia na. Q uiroga hablaba tam bién con adm iración de la elocuencia de ciertos em isarios de O tum ba que lograron convencer a la A udien cia que confirm ase al “cacique” que ellos habían elegido. N o obs tante, reflexionaba en seguida que parece ser su manera de suceder en semejantes mandos, electiva y no de su cesión legítima, e por tanto, en cuanto a lo del mando y señorío e derecho de estos indios naturales y caciques en esta tierra e Nuevo Mundo, pienso que entre ellos ni se habían ni sucedían como reyes ni señores legítimos, ni su mando era de tales, sino como de personas a quien los otros elegían y to maban y levantaban para servirlos y obedecerlos.83
Para Q uiroga estos señores, p o r ser elegidos, no p o d ían ser considerados legítimos, sino tiranos .84 Im p o rta ver la exposición de Q uiroga p o rq u e se opone claram ente a la opinión generaliza d a de que los gobiernos prehispánicos hu b ieran sido h e re d ita rios :85 Comunmente no subcedían los hijos a los padres en los mandos ni cacicadgos [sic], sino que elegían y levantaban por tal principal, cacique, juez o se ñor, muerto el que tenían que habían elegido, al que les parecía que era más hábil e suficiente e que tenía las calidades dichas ..., y a éstos así elegidos, tenían como por señores y como por dioses, y se dejaban tiranizar dellos sin 7 3 ), p p . 6 3 -2 4 8 . E n e sta e d ic ió n los p a sa je s e n la tín se tr a n s fir ie r o n a las n o ta s y e stá n t r a d u c id o s al c a s te lla n o e n e l te x to . E l te x to o r ig in a l e stá p u b lic a d o e n A g u a y o S p en ce r, 83 Q u ir o g a ,
op. cit., p p . 8 1-2 0 9 .
op. cit., p . 108.
84 “Por lo que tengo visto y entendido de las cosas destas tierras, cuasi por cierto ten go que entre éstos no había reinado ni señorío ni subcesión ni posesión legítima ni razo nable, sino tiranía; y lo que había, por la mayor parte era por la vía electiva, y así pare ce que no se les hacía agravio”, e n Q u ir o g a , op. cit., p . 10 9. 85 E n p a r t ic u la r G o n z a lo A g u ir r e B e ltr á n 86 Q u ir o g a ,
op. cit., p p . 10 8 -10 9 .
op. cit.
resistencia a lguna y con paciencia increíbles .. . l o que no suele ser donde hay reyes y señores legítimos y subcesores, porque éstos tienen leyes y suelen subceder los hijos a los padres como cosa propria, así en el poder y m ando como en el reino y señorío, lo que no parece n i se halla que era entre estos naturales n i lo es, porque no tenían leyes n i subcedían como subcesión pro pria e legítima, sino como p o r v ía electiva,86
Por ello, en contraste con los a rg u m e n to s d e fray B artolom é de Las Casas, no se hacía agravio alguno quitando el señorío a es tos señores pues no eran legítimos. En cambio, la tradición de efectuar elecciones fue ad o p tad a p o r Q uiroga en la ad m inistra ción de sus pueblos hospitales que deberían ser repúblicas bien ord en adas en que los alcaldes y regidores serían elegidos p o r los indios 87 y actuarían bajo la tutela de un religioso y u n correg id o r español.
E l v ir r e y A n t o n i o M e n d o z a : c a b il d o s in d íg e n a s
El p rim er virrey de la N ueva España incorporó algunas d e las ideas y experiencias del oidor Vasco de Q uiroga en el nuevo p ro yecto de gobierno. Fue M endoza quien estableció los prim eros ca bildos en pueblos de indios y defendió esta m edida ante el visita d o r Tello de Sandoval considerándola uno de los “mayores servicios" que pudo hacer al rey. Por ello puso en el in terro g ato rio p o r el cual fueron p reg u n tad o s los testigos de descargo, el cap ítu lo siguiente: Item si saben que ... dicho virrey dio orden ... como hubiese en cada pueblo cabildo, alcaldes, alguaciles y regidores, elegidos por los pueblos y confirm a dos por dicho virrey en nombre de S u M ajestad...88
M endoza tom ó en serio que los indios eran vasallos directos del rey y así les concedió u n espacio de autogobierno a nivel local, 87 Ibídem , p. 235. 88 In te rro g a to rio p re p a ra d o p o r A ntonio M endoza p ara la visita que se le hizo, 8 d e e n e ro de 1547, p re g u n ta 298, en Lewis H anke, Los virreyes españoles en América durante el gobierno de la casa de Austria, México, Atlas, M adrid, 1976 (BAE, 273), tom o I, pp. I08ss.
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m ientras que lim itó el p o d e r de los encom enderos al ám bito eco nóm ico. Com o ya se señaló antes, el virrey estaba en co n tra de los corregim ientos ya que consideraba que los criollos no d eb erían asum ir función jurisdiccional o de gobierno alguno sobre los in dios. T am bién los alcaldes m ayores que se h arían cargo d e la j u risdicción sobre sendas provincias extensas, d eb erían ser enviados de España. Al in terio r de los pueblos, las autoridades indígenas d e p e n dían directam ente del virrey. Se m antuvieron los caciques p ero “sabiendo que no es tal cual conviene p ara el cargo, se le q u ita ” .89 U n cargo ap arte era el de g o b ern ad o r indígena. Si se aceptaba la sucesión h ered itaria de los caciques, la lógica del absolutism o exi gía que el cargo de g obernar el pueblo jam ás podía ser h ered ad o , sino que el re p resen tan te del rey debía reservarse el d erech o de designarlo .90 N o obstante, en algunos lugares los indios p u d ie ro n elegir a su gobernador, pei'O sólo p ara un tiem po lim itado. Si los caciques eran buenos colaboradores, M endoza les o to r gaba privilegios adicionales, a algunos incluso perm itió p o rta r es pada. U n cacique considerado ejem plar p o r M endoza, e ra el de Soconusco cuya sem blanza es instructiva: don Juan, cacique y gobernador de Soconusco, a quien dicho virrey dio li cencia para traer espada, es fallecido y era honrado y muy amigo de espa ñoles y se trataba como tal, y a los españoles que por aquella provincia pa saban los hospedaba y trataba muy bien, y a los que iban con necesidad los socorría con su hacienda.91
En efecto, tales caciques situados en lugares estratégicos, como lo eran p o r ejem plo T eh u an tep ec y Soconusco, ubicados en el ca m ino a G uatem ala, eran convenientes p a ra los viajeros. Así lo des cribió J u a n Chávez: 89 “Relación d e A ntonio de M endoza a Luis de Velasco”, en H anke, Los vi rreyes, tom o I, p. 49. 90 M endoza inform ó a su sucesor que cacique y g o b ern ad o r eran dos car gos diferentes. “Relación d e A ntonio de M endoza a Luis d e Velasco”, en H a n ke, Los virreyes, tom o I, p. 49. Véase tam bién Carlos J. Díaz R em entería, El caci que en el virreinato del Perú, Sevilla, 1977, p. 41. 91 In te rro g a to rio p re p a ra d o p o r A ntonio M endoza, 1547, p re g u n ta 69, en Lewis H anke, Los virreyes, tom o I, p. 69.
conoció al dicho don Juan, cacique que fu e de Soconusco, que para indio era muy acaballerado e amigo de españoles e que hacía plato en su casa a todos los españoles que por ahí pasaban dándoles lo que había menester y que servía su mesa como español e que a los pobres socorría con lo que ha bían menester.92
Los caciques ya no desem peñaron funciones ni de jurisdicción ni de gobierno. El nuevo sistema adm inistrativo significaba p ara M endoza o tra m anera de fortalecer el control central del Estado ya que tam bién los cabildos elegidos anualm ente p o r los mismo in dios, necesitaban la confirm ación del virrey, quien consideró que ha resultado que como la jurisdicción estaba en poder de dichos caciques y gobernadores, ahora está todo puesto en cabeza de Su Majestad que ha si do uno de los mayores servicios que a Su Majestad se le ha podido hacer, y gran beneficio a los naturales .93
Los alcaldes indígenas, a su vez, según M endoza, "son necesa rios para ejecución de las ordenanzas que están hechas tocantes a in dios”. 94 Los cabildos consistían p o r lo general de dos alcaldes cuya función era adm inistrar justicia en p rim era instancia, y e n tre cua tro y ocho regidores según el tam año del poblado. En sus re u n io nes necesitaban, adem ás, u n escribano. No se dispone de los nom bres de los pueblos en que fu eron in troducidos estos gobiernos locales en tiem po del p rim er virrey, pero en la defensa contra los cargos im puestos p o r el visitador, los testigos de descargo aseveraron que así los habían visto “en algu nos pueblos indios” o, según el obispo Francisco M arroquín, “lo ha visto en todos los pueblos principales por donde ha pasado ”. 95
92 “Probanza p o r p a rte del virrey d o n A ntonio de M endoza, hecha en San tiago de G uatem ala, p a ra satisfacer a los cargos de la visita, 10 d e febrero de 1547”, en AGI, Justicia, leg. 264. 93 In te rro g a to rio p re p a ra d o p o r A ntonio M endoza, 1547, preg. 298, en Lewis H anke, Los virreyes, tom o I, p. 109. 94 “Relación de A ntonio d e M endoza a Luis de Velasco al térm ino d e su G o biern o ”, en H anke, Los virreyes, tom o I, p. 49. 95 “Probanza p o r p a rte del virrey d o n A ntonio d e M endoza, hecha en San tiago d e G uatem ala", febrero d e 1547, en AGI, Justicia, leg. 264.
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Además, la existencia de cabildos está d o cu m en tad a en diver sos casos estudiados en años recientes. En T epeaca fungían alcal des y regidores a lo m enos desde el año de 154 296 y el cabildo de Tlaxcala cuya organización sirvió después como m odelo, adquirió su form a definitiva en 1545.97 E ntre los lugares que contaban con oficiales de república en años tem pranos, San Francisco Acám baro en M ichoacán (hoy en G uanajuato) m erece m ención especial po rq u e ha e n tra d o en la li te ra tu ra 98 com o el p rim er cabildo indígena elegido en u n pueblo de indios, a saber en 1526. La fuente p ara tal afirm ación es la Cró nica de Michoacán redactada p o r fray Pablo B eaum ont en el siglo X V III, d o n d e se transcribe u n m anuscrito atribuido al siglo XVI, que se consei'vaba en el archivo local y se refería a la fundación del pueblo e n 1526.99 Allí mismo relataba la elección de u n g o b er n ad o r, dos alcaldes y varios regidores, cuya confirm ación p o r la A udiencia, em pero, desm iente u n a elección en 1526. A dem ás, d e cía que los cabildanos firm asen el docum ento en 1535 y eran exactam ente los mismos que los supuestam ente elegidos nueve años atrás. Las incongruencias del m anuscrito transm itido p o r B eaum ont, ya fueron advertidas p o r W igberto Jim én ez M ore n o ; 100 no obstante, Acám baro pu ed e haber sido u no de los p rim e ros experim entos en form ar un cabildo indígena en la N ueva Es p añ a au n q u e no al inicio de su congregación, sino probablem ente después de 1535, año en que el virrey M endoza asum ió el gobier-
96 H ild eb erto M artínez, op. cit., pp. I25ss. 97 C harles Gibson, Tlaxcala in the Sixteenth Cenlury, pp. 103ss. U na descrip ción del “g obierno de la república de Tlaxcala” se en c u en tra en Bartolom é' de Las Casas, Apologética Historia Sumaria, vol. II, pp . 449-454. 98 Lo m enciona p o r vez p rim era R obert Ricard en 1933. Véase The spiritual conquest of México, an essay on the apostolate and the evangelizing methods of the mendicant orders in Netu Spain: 1523-1572, trad. de Lesley Byrd Sim pson, University o f California Press, Berkeley, 1966, pp. 139ss. Lo cita Frangois C hevalier, op. cit., p p . 354ss. 99 Pablo B eaum ont, Crónica de Michoacán, T alleres Gráficos d e la Nación, México, 1932 (Publicaciones del Archivo G eneral de la Nación X V III), vol. II, pp. 296-306. 100 W igberto Jim én ez M oreno, “La colonización y evangelización d e G ua najuato en el siglo X V I” en Estudios de historia colonial, Instituto d e A n tropolo gía e H istoria, M éxico, 1958, pp . 63-77.
no de la Nueva España y cuando tam bién las “repúblicas hospita les” de M ichoacán eligieron a sus propias autoridades. Los cabildos que se renovaron cada prim ero de en ero p o r elec ciones, dieron buenos resultados en opinión del m áxim o rep resen tante Real en la N ueva España. La form ación de las dos repúblicas separadas estaba en proceso de consolidación y generalización. Faltaba que el nuevo sistema de organización local y la nueva for ma de gobiernos indígenas fuese aprobada p o r el m onarca y que se incorporase a la legislación Real. Esta tarea tocó al licenciado Tello de Sandoval, m iem bro del Consejo de Indias, enviado p o r la C orona para efectuar u n a visita oficial en la N ueva España.
E l v i s i t a d o r T e l l o d e S a n d o v a l : la i .e g i s i a c i ó n R e a l
El licenciado Tello de Sandoval desem barcó en San J u a n de Ulúa el 12 de febrero de 1544.101 Apenas llegado a la capital novohispana se vio im pulsado a su sp en d er la ejecución de las Leyes N ue vas ante la masiva oposición m anifestada luego de haberlas p ro m u lg ado . 102 D uran te el p rim er año y m edio se ocupó en la ju n ta eclesiástica celebrada en 1544,103 y luego en los procesos que lle vó a cabo en su calidad de inquisidor apostólico, contra caciques mixtéeos acusados de ser los instigadores de idolatrías,1(M en tre ellos contra don Francisco g obernador y don D om ingo cacique de Y anhuitlán. De esta m anera tuvo am plia o p o rtu n id ad para e n te rarse de los profundos conflictos en la sociedad novohispana y se convenció de que la jurisdicción local sobre los indios no debería dejarse ni en m anos de encom enderos ni de corregidores ni de
101 Pilar A rregui Z ainorano, Iji Audiencia de México según los visitadores, siglos x v iy xvu, Instituto de Investigaciones Jurídicas, UNAM, México, 1985, p. 69. 102 Jo sé A. L laguno, Im personalidad jurídica del indio y el III Concilio Provin cial Mexicano (1585), Ensayo Imtórico-jurídico de los documentos originales; seg unda edición. Editorial P o rrú a, México, 1983 (Biblioteca P orrúa 27), p. 23. 103 Ibídem , pp. 22-29. No hay q u e co n fu n d ir esta junta con o tra celebrada en 1546 a la cual asistió el obispo d e Chiapa. 104 Sobre estos procesos véase R ichard G reenleaf, La Inquisición en Nueva Es paña siglo xvi, traducción de Carlos Valdés, Fondo de C u ltu ra Económ ica, M é xico, 1985, pp . 85-91.
caciques, sino que e ra m ejor form ar gobiernos corporativos en to dos los pueblos de indios como el virrey ya los había instituido en algunas regiones. El 19 de septiem bre de 1545 el visitador envió u n inform e al príncipe Felipe 105 en que expresó lo que, a su ju i cio, debía proveerse p a ra el buen gobierno y la adm inistración de justicia en la N ueva España. Su rechazo a los corregidores ya se m encionó en el ap artad o precedente. Adem ás opinó que por ninguna vía haya gobernadores ni caciques ni principales que entien dan en la gobernación de los pueblos, porque los mayores robos y agravios que los indios reciben son de ellos.106
P ropugnó en su lugar p o n e r el gobierno de los pueblos en m a nos de alcaldes y regidores indios, cuyas funciones serían simila res a las de los cabildos en las villas y ciudades españolas. A unque años atrás el térm ino regidor se había em pleado a ve ces p a ra designar a algún em pleado indio en el gobierno colonial, no tenía n ad a que ver con u n cabildo que representase los in te re ses de la población autóctona. El nuevo sistema fue m ucho más radical y p o r cierto extraordinario en su m om ento p o rq u e signi ficaba conceder a los indios u n a m edida de autogobierno que les perm itía elegir a sus propias autoridades, au n q u e en el m arco de u n a institución castellana, y sujetos a la aprobación de la A udien cia. Con ello te n d rían un gobierno corporativo y no unipersonal como lo era el cacique m anipulable p o r el en com endero o el frai le. C on ello, adem ás, nadie ten d ría derecho de suceder en el go bierno, ya que cada año se eligirían otros. Establecer cabildos in dígenas en los pueblos de indios equivalía adem ás a sancionar la separación e n dos repúblicas, la de los indios ap arte de la d e los españoles y criollos. La m edida convenía a la C orona p o rq u e limi taba a la vez el p o d e r de los encom enderos; pues si no era posible ejecutar las Leyes Nuevas que suprim ían las encom iendas, era preciso en co n trar o tra m anera p a ra cortar la influencia d e los e n com enderos.
105 “C arta del licenciado Tello de Sandoval al príncipe Felipe”, México, a 19 de septiem bre d e 1545, en Paso y T roncoso, Epistolario, tom o IV, pp. 209-226. 106 Ibídem , p. 214.
Cabe subrayar que la idea de introducir cabildos en los p u e blos de indios surgió en la N ueva España y no fue sim plem ente la transferencia de u n a más de las instituciones españolas im p lan ta das en las colonias. T am poco se trató de u n a o rd en em an ad a del principe Felipe p a ra que el visitador la ejecutase, como a veces se m a lin te rp re tó . 107 Al contrario, Tello de Sandoval se basaba en las experiencias que recogió en la Nueva España d o n d e encontró prácticas prom ovidas p o r Q uiroga y M endoza, que aprovechaban costum bres prehispánicas, au n q u e no en las estructuras del im p e rio mexica sino en otras regiones, propicias p ara ser m odeladas p ara adecuarse a instituciones castellanas. U na vez de regreso en la península ibérica, el licenciado Tello de Sandoval reocupó su asiento en el Consejo de Indias. El p ro yecto para organizar el gobierno de las colonias, diseñado p o r el virrey M endoza y asum ido p o r el visitador Sandoval, no conven ció a los m agistrados en un prim er m om ento. Pero con el tiem po u na p arte tras otra com probó ser la m anera adecuada p ara d a r u na estructura p erd u rab le a la adm inistración de las colonias. Al caldes m ayores seleccionados y enviados desde la m etrópoli iban a adm inistrar las provincias a lo largo de los siglos coloniales. C o rregidores au n q u e se m antuvieron en la N ueva España y en G ua temala, no p ro sp eraro n ni en Yucatán ni en Chiapa. Los cabildos indígenas, em pero, fueron la prim era institución legalizada p ara todas las colonias y que p e rd u ró no sólo d u ra n te toda la época co lonial sino incluso hasta nuestros días. Los cabildos en los pueblos de indios de antaño son el origen de la gran m ayoría de m unici pios actuales. Persiste la costum bre de celebrar el cambio de p o deres cada prim ero de en ero cuando los nuevos alcaldes y reg id o res indios asum en su cargo.
1(17 Miguel Ángel González, de San S egundo, Derecho prehispánico e institucio nes indígenas en el ordenamiento jurídico indiano, tesis doctoral, U niversidad C om plutense d e M adrid, Facultad de D erecho, M adrid, 1980, p. 405, cita la m ism a carta de Sandoval, p ero la atribuye al principe Felipe y dirigida al visitador. La m entablem ente Elias Z am ora Acosta se basó en los datos equivocados del au to r com plutense en su obra Los Mayas de las Tierras Alias en el Siglo xvi, tradición y cambio en Guatemala, Sevilla, 1985, p. 405. 108 C édula Real q u e los indios se ju n ta se n en pueblos y eligiesen alcaldes, V alladolid, 9 de o ctubre d e 1549, en AGI, A udiencia de México, leg. 1089, Li-
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La p rim era cédula Real con respecto a la elección de alcaldes y regidores indígenas, firm ada p o r Sandoval ju n to con los otros conséjales, fue despachada en Valladolid el 9 de octubre de 1549,108 y enviada no sólo a la A udiencia de México sino igual m ente a la A udiencia del Perú y la de los Confines con sede en la ciudad de G uatem ala. La o rd en Real se prom ulgó en térm inos idénticos en todo el continente bajo el dom inio español, p e ro su aplicación variaba. En la N ueva España iba extendiéndose la ins titución de cabildos indígenas a p a rtir de 1550 bajo el gobierno de Luis de Velasco , 109 el segundo virrey, quien continuó d án d o le el apoyo que le había b rindado su antecesor, au n q u e sabía que d e bía p rocederse con cautela y “poco a poco”. En 1554 escribió al p ríncipe Felipe: E n algunos pueblos de esta Nueva España se eligen cada año alcaldes y re gidores que tengan cargo de la república, de que se ha seguido mucha uti lidad y provecho.110
N o siem pre, sin em bargo, era fácil aplicar en otras reg io n es 111 u n a legislación uniform e elaborada en correspondencia con autobro 4, fol. 107, publicado en Richard Konetzke, Colección de documentos para la historia de la formación social de Hispanoamérica, 1493-1810, Instituto Jaim e Balnes, C.S.I.C. M adrid, 1955, vol. I (1493-1592), p. 260. 109 M aría Ju stin a Sarabia Viejo, Don Lm í s de Velasco, virrey de Nueva España 1550-1564. Sevilla, 1978 (Publicaciones de la Escuela d e Estudios H ispanoA m ericanos, C CX LIV ), pp. 272 -281. 110 “C arta d e don Luis de Velasco al príncipe Felipe”, México, 7 d e febrero dé 1554, en M ariano Cuevas, Documentos Inéditos del siglo xvi para la Historia de México, colegidos y anotados p o r M ariano Cuevas, publicación hecha bajo la d i rección de G en aro García; Editorial P o rrú a, México, 1975 (Biblioteca P orrúa, 62), p. 213. Velasco tam bién in tro d u jo regidores p erp etu o s en C holula y Xochimilco p o r “excusar las diferencias y pasiones que por estas elecciones suelen suceder, que ya las comienza a haber entre estos naturales." 111 P ara estudios regionales véase p o r ejem plo la obra citada de M argarita M enegus B o rn em an n , sobre Toluca, la d e H ildeberto M artínez sobre T epeaca, Gibson sobre T laxcala y B ern ard o G arcía M artínez, Los pueblos de la Siena, El poder y el espacio entre los indios del norte de Puebla hasta 1700, El Colegio de M éxi co, 1987, y J u a n M anuel Pérez Zevallos, “El gobierno indígena colonial en Xochimilco (siglo xvi)”, en Historia Mexicana, vol. X X X III, n ú m e ro 4, 132, pp. 445-462, El Colegio de M éxico, 1984, y Sergio Q uezada, Pueblos y caciques yuca tecos, 1550-1580, El Colegio de México, 1993.
ridades en el centro de la N ueva España. En efecto, la in tro d u c ción de gobiernos m unicipales en los pueblos de indios tropezó con dificultades en el distrito de la A udiencia de los Confines, co mo se verá en los capítulos siguientes.
RESUMEN La vida de los pueblos indoam ericanos sufrió cambios profundos a consecuencia de las invasiones europeas. El dom inio español les im puso instituciones que correspondían a los intereses de la Corona. La m onarquía española, en su cam ino al absolutismo, pro cu ró desde u n principio m a n te n er la jurisdicción sobre las colonias. Por ello prom ulgó leyes que p reten d ían d eterm in ar qué tipo de sociedad colonial se estaba construyendo y, en particular, el lugar que d e n tro de ella iban a ocupar los pueblos autóctonos. Sin em bargo, d u ra n te el p rim er m edio siglo d e la expansión e u ro p ea en tierras antes desconocidas, las leyes tenían que a d a p tarse a las circunstancias cam biantes en ultram ar. Por ello el p ro ceso legislativo se desarrolló en subsiguientes etapas según la problem ática que la C orona enfrentó: prim ero , la lucha co n tra el p o d e r de los conquistadores y luego el de los encom enderos. En la etapa antillana la C orona se opuso a que se tran sfo rm a ra en esclavos a la población aborigen, e insistió en que los indios, en contraste con los negros, debían de ser vasallos libres de la C o ro n a española. No obstante, los colonos im pidieron que se d eja se a los pueblos naturales autogobernarse. Según las Leyes de Burgos, la institución de encom iendas los obligó a trab ajar p ara sus nuevos am os y utilizó como interm ediarios a jefes autóctonos llam ados caciques. El resultado fue el desastre dem ográfico co nocido. En la etapa novohispana la C orona tuvo que ser realista y ce d er an te los reclam os de los conquistadores, pues d ep en d ía de su perm anencia en las tierras lejanas. Logró sólo en parte sustituir las encom iendas p o r corregim ientos. Finalm ente, p ara lim itar el p o d er de los encom enderos a lo económico, el virrey M endoza puso el gobierno y la jurisdicción local en m anos de los propios indios, vigilados p o r funcionarios 63
castellanos. C on ello se inició u n a tercera etap a que iba a ser la d e finitiva. La legislación Real correspondiente, elaborada hacia m e diados del siglo x vi, disponía la división ju ríd ica de dos tipos de repúblicas, las de indios separadas de las repúblicas de españoles. Los indios debían vivir en poblados aparte y regirse p o r sus p ro pios cabildos elegidos cada año según las form as institucionales de los m unicipios castellanos y sujetos directam ente a la C orona. Cabe p re g u n ta r en seguida cómo se aplicó la legislación Real y qué resultados dio en la práctica de los pueblos.
Parte II LA INTRODUCCIÓN DE CABILDOS INDÍGENAS EN LA AUDIENCIA DE LOS CONFINES
El 9 d e octubre de 1549 la C orona despachó en V alladolid u n a serie de Reales cédulas que p reten d ían rectificar el régim en polí tico y consolidar el p o d e r Real en sus dom inios de u ltram ar. E n tre ellas se enviaron a las tres Audiencias instituidas en el conti nen te am ericano sendas cédulas redactadas con textos idénticos que o rd en ab an organizar pueblos de indios según reglas específi cas, es decir, ju n ta r las casas p a ra form ar asentam ientos grandes q u e Fuesen g o b ern a d o s p o r alcaldes ordinarios y regidores elegi dos p o r los mismos indios . 1 Con ello se extendió a todas las tierras hasta entonces puestas bajo dom inio español u n a disposición elaborada con base en las experiencias habidas en la N ueva España, como se expuso en el capítulo anterior. Por ello no so rp ren d e que el cum plim iento de esta o rd e n tropezase con dificultades en regiones cuya situación geográfica y socio-política difería de la del altiplano mexicano. En efecto, m ientras en el distrito de la A udiencia de México ya existían cabildos indígenas a m ediados del siglo XVI y la insti tución iba am pliándose a otros pueblos, en el P erú, los cabildos indígenas no se in tro d u jero n hasta m uy avanzada la década de los años sesenta. Allí siem pre era difícil im po n er las órdenes Rea les, a causa de las revueltas en tre los españoles y de los alzam ien 1 La cédula dirigida a la A udiencia del Perú está transcrita en Encinas, op. cit., tom o IV, p. 274, y la d irig id a a la A udiencia d e los Confines se en c u en tra en AGI, G uatem ala, leg. 402, Libro 3. Según Zam ora Acosta, Los Mayas de las Tierras Altas, p. 461, esta ú ltim a tam b ién se e n c u e n tra en AGCA A l.23 leg. 4575, ÍF. llO -llO v .
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tos de la población autóctona. En el caso de la nueva form a de gobiernos locales, sin em bargo, la oposición p ro v in o p rin c ip a l m ente de los kurakas, los señores antiguos, cuyo p o d e r económ i co era tan g ran d e que podían enviar cuantiosas sumas de plata al rey, siem pre que p re te n d ían hacer prevalecer sus p ro p io s in te re ses .2 En las provincias centroam ericanas, la instauración d e cabil dos indígenas se atrasó, debido tanto a la g ran oposición de los frailes dom inicos, como p o rq u e los mismos m agistrados d e la A u diencia de los Confines tam bién recibieron negativam ente la dis posición Real.
LA A U D IEN C IA DE LOS CO NFIN ES La A udiencia de los Confines fue instituida p o r las Leyes Nuevas, p ro m u lg ad as en B arcelona en noviem bre d e 1542. C om o solía suceder, fueron firm adas en vísperas de u n a p ro lo n g ad a au sen cia del em p erad o r, ya que el Consejo de Indias a solas no estaba facultado a in tro d u c ir cambios im portan tes en la legislación in d ian a .3 El vasto p ro g ram a de re o rd en am ien to jurídico-adm inistrativo no sólo socavaba el p o d er de los conquistadores-encom en deros, sino tam bién suprim ió gobiernos provinciales que estaban en m anos de los antiguos capitanes de las fuerzas conquistadoras. Pérez de T u d ela los llama “las gobernaciones de la C onquista ” .4 Al igual q u e años atrás H e rn a n d o C ortés había p e rd id o en definitiva el gobierno de la N ueva España, p o r haberse in au g u ra2 Véase el estudio de Carlos Sem pat A ssadourian, “Los señores étnicos y los corregidores de indios en la conform ación del estado colonial,” Anuario de Estu dios Americanos, tom o XLIV, Sevilla, 1987, pp. 325-426. 3 Las o rd en an zas “p a ra la b u en a gobernación” de las Indias fu eron firm a das p o r el rey Carlos I en B arcelona el 20 de noviem bre d e 1542, d u ra n te los preparativos p a ra o tra ausencia de cinco años d u ra n te los cuales el p ríncipe Fe lipe q u ed aría com o regente. El texto está inserto en las provisiones otorgadas al visitador T ello de Sandoval, transcritas en G arcía Icazbalceta, Documentos..., tom o II, pp. 205 a 219. 4J u a n Pérez de T u d ela, “El presid en te Loaysa, la Real provisión d e G ran a da y las Leyes N uevas”, en El Consejo de las Indias en el siglo xvi, pp. 49-60, U ni versidad d e V alladolid, 1970, p. 59.
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do la Prim era A udiencia en M éxico ,5 así la C orona aprovechó la m u erte de los adelantados P edro de A lvarado y Francisco Pizarro 6 p ara crear nuevas Audiencias. T om and o en cuenta la grave situación en el Perú, trasladó la A udiencia de Panam á a la C iudad de los Reyes, hoy Lima, en el P e rú , 7 y fundó u n a cu arta A udien cia y C hancillería Real, llam ada A udiencia de los Confines, cuya sede inicial se estableció en Gracias a Dios en H o n d u ra s .8 Este cu erp o colegiado no iba a fu n g ir sólo com o trib u n al de apelación sino que tam bién debía asum ir el g o b iern o 9 d e toda la reg ió n que estaba bajo su jurisdicción. Por tanto, en todo el dis trito d e la A udiencia de los C onfines se su p rim iero n las gubern a tu ra s p ro vinciales . 10 C on ello se p re te n d ía te rm in a r con las p u g n as e n tre los g o b ern ad o res de las provincias centroam erica5 La P rim era A udiencia in stau rad a en 1511 en Santo D om ingo fue lim itada a cuestiones judiciales m ien tras la responsabilidad del gobierno perm anecía en m anos de Diego Colón y sus lu gartenientes. Para la p aulatina am pliación d e las funciones d e estos tribunales de apelación véase en F ern an d o M uro Rom ero, Las Presidencias-Gobernaciones en Indias, Escuela de Estudios H ispano-A m ericanos, Sevilla, 1975, pp. 75ss. 6 Pedro de A lvarado m u rió el 4 d e ju lio de 1541 en G uadalajara a conse cuencia d e las heridas que sufrió en el M ixton; Francisco Pizarro fue asesinado en Lima el 26 d e ju lio del m ism o año p o r los seguidores del conquistador Die go d e Alm agro. 7 F e rn an d o M uro R om ero, op. cit., p. 46. Jo h n H em ining, La conquista de los incas, FCE, M éxico, 1982, p. 312. 8 El rey había señalado la ciudad de C om ayagua en H on d u ras com o sede del tribunal, p ero el lug ar no ofrecía las condiciones m ínim as p ara la vida de tan altos m agistrados, q u ien es p o r ello p asaro n in m ed iata m en te a G racias a Dios p ara instalarse allí. 9 En u n principio los m agistrados tenían q u e fo rm ar u n cu erp o colegiado y g o b ern ar en conjunto, p ero los continuos desacuerdos en tre ellos mismos final m ente m otivaron a Felipe II q u e separase a los oidores del gobierno y otorgase esta función sólo al p resid en te M artínez Landecho. Por cédula fechada el 16 de septiem bre de 1560, le dio p o d e r y facultad “para que vos sólo tengáis la goberna ción desa tierra y todo el distrito de esa Audiencia, ansí y como la tiene el nuestro virrey de la Nueva España." AGI, G uat., leg. 394, libro 4, fols. 2-2v, transcrito en M uro R om ero, op. cit., p. 214. 10 Las o rd e n a n z a s al respecto d e te rm in a ro n “que esta audiencia tenga a su cargo la gobernación de las dichas provincias y sus adherentes, en las cuales no ha de ha ber gobernadores, si por Nos otra cosa no fuere ordenado", en G arcía Icazbalceta, Do cumentos..,, tom o II, pp . 209.
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ñ as , 11 d isipar los pleitos jurisdiccionales e n tre las A udiencias de Santo D om ingo, México y P anam á , 12 y, m ás que n ad a, fo rtale cer el p o d e r d e la m onarquía. Las Instrucciones13, em itidas en Valladolid el 13 d e septiem b re de 1543, establecieron que el distrito en el cual la A udiencia de los Confines tendría jurisdicción abarcaba: las provincias de Guatemala, Nicaragua, Chiapa, Yucatán y Cozumel e Higueras y Cabo de Honduras, y de otras cuales quier provincias e islas que hubiere en la costa y parajes de las dichas provincias hasta la provincia de Tierra Firme, llamada Castilla del Oro, inclusive.14
En realidad, e ra im posible que la A udiencia ejerciese eficaz m e n te el gobierno en u n territorio tan vasto y de difícil co m u n i cación. Por ello la supresión de gobiernos provinciales no p u d o ser m antenida p o r largo tiem po , 15 p ero en el m om ento afectó, en particular, a Francisco de M ontejo, quien inm ediatam ente fue re levado d e las g u b e rn a tu ra s de C hiapa, H o n d u ra s y T abasco, m anteniéndose p o r algunos años sólo en Y ucatán, p o rq u e le co11 Conocidas son las pugnas e n tre Pedro de A lvarado y Francisco d e M on tejo, así com o e n tre el p rim ero y Pedrarias. 12 Sobre estos pleitos véase R obert S. C ham berlain, The conquesl and colonization o f Honduras, 1502-1550, C arnegie In stitu tion o f W ashington, W ashing ton, D.C., 1953. 13 Las In stru ccio n es p a ra la A udiencia d e los Confines, fu ero n dad as en u n a serie de cédulas Reales ex pedidas en V alladolid, el 13 d e septiem bre de 1543, AGI, G uat., leg. 402. Diez días antes se n o m b raro n oidores los licencia dos Diego d e H e rre ra , P ed ro R am írez d e Q uiñones y J u a n Rogel, quienes iban a fo rm ar la A udiencia ju n to con el p residente, el licenciado Alonso M aldonado, a n te rio rm e n te o id o r de la A udiencia de M éxico. Véase A ntonio d e Rem esal, Historia General de las Indias Occidentales y particular de la gobernación de Chiapa y Guatemala, 4 tom os. E ditorial “José d e Pineda Ib a rra ”, G uatem ala, 1966, libro 4, cap. 14, y Francisco de Paula G arcía Peláez, Memorias para la Historia del Anti guo Reyno de Guatemala, 3a edición, 3 tom os, Sociedad d e G eografía e H istoria de G uatem ala, G uatem ala, 1968, tom o I, pp . 113ss. 14 Real provisión, Valladolid, 13 d e septiem bre de 1543, citada ín teg ram en te en J a n De Vos, Las fronteras de la frontera sur, U niversidad Ju á re z A utónom a de Tabasco y CIESAS, V illaherm osa, Tabasco, México, 1993, pp. 125-127. 15 P or ello la A udiencia p ro n to p ro p u so q u e se in trodujesen alcaldes m ayo res en las provincias. Incluso, con el tiem po reap areciero n algunos gobiernos provinciales, p e ro p o r n o m b ram ien to directo del rey.
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rresp ondía com o adelantado con base en la capitulación que se le había otorgado en G ran ad a el 8 de diciem bre de 1526.16 Con la instauración de la Audiencia de los Confines toda Amé rica C entral, incluyendo todo el área m aya , 17 se separó de la ju ris dicción de la A udiencia de México y del virreinato novohispano .18 Cabe subrayar que a p a rtir de entonces las órdenes Reales em iti das en, o p ara la N ueva España no tuvieron vigencia en C entroam érica, a excepción de aquellas que se dirigieron expresam ente a todas las autoridades coloniales. Además, los m andam ientos desti nados a diferentes A udiencias, solían diferir en su contenido .19 Si bien la nueva A udiencia no estaba sub ordinada al virrey de M éxico, las relaciones p ersonales e n tre los dos trib u n ales e ra n frecuentes, ya que los m agistrados que u n a vez habían cruzado el Atlántico, p o r lo general fueron transferidos de u n a A udiencia a otra, pues el traslado de un letrado con todos sus allegados, n e gros y equipaje, era u n asunto m uy costoso p ara el rey cuyas cajas Reales solían estar vacías a m ediados del siglo XVI. Además, p o r de p ro n to , las experiencias habidas en la N ueva España influye ron en las decisiones que la m onarquía tom ó en cuanto a las insti tuciones p o r im plantarse en C entroam érica, en p articu lar aq u e llas referentes a la adm inistración de los indios.
LA A D M IN ISTRA CIÓ N DE LOS IN D IO S EN LA A U D IEN CIA DE LOS CO NFIN ES Al instituirse la A udiencia de los Confines, la C orona reiteró que los indios eran libres vasallos suyos y que p o r ello 16 El ad elan tad o Francisco de M ontejo m antuvo hasta 1549 la g u b e rn a tu ra de Yucatán y Cozumel. 17T abasco y Y ucatán no p erm an eciero n bajo jurisdicción de la A udiencia de los Confines; e n tre 1548 y 1550 las apelaciones tenían que dirigirse a la Au diencia de México y definitivam ente a p a rtir de 1560. 18 E d m u n d o O ’G orm an, Historia de las divisiones territoriales de México, Po rrú a , México, 1985 (Sepan cuántos, 45), p. 7 y 15. 19 Es d e lam en tar q u e diversos autores no hayan tom ado en cuen ta a quién u n a cédula Real iba dirigida, o se apoyaron exclusivam ente en los textos tru n cos contenidos en la Recopilación de 1681, lo cual ha causado generalizaciones indebidas, en p articu lar en el tem a de las congregaciones.
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sean gobernados en justicia por la vía y orden que son gobernados al pre senté en la Nueva España los indios que están en nuestra corona real.20
Con ello Carlos I ratificó que el m odelo adm inistrativo de los indios de C entroam érica no debería ser la encom ienda sino el co rreg im ien to com o se había establecido en las Instrucciones dadas a la S egunda A udiencia de México. Pero, al p re te n d e r que todos sus súbditos se rigiesen p o r las mismas leyes ,21 el m onarca d ecre tó adem ás, que los indios así como los habitantes de España p o dían vivir en cualquier lugar d o nde quisiesen y, si así lo deseasen, p o d rían cam biarse de u n pueblo a o tro .22 O bviam ente esta o rd en obstaculizó la labor de los corregidores y se opuso a los intereses de los e n co m en d ero s, que no p odían v er con b u en o s ojos que “sus indios” se m udasen a otros lugares. Además, esta política era co ntraria al p ro g ram a de congregaciones que obligaba a los in dios a concentrarse en ciertos lugares. Por tanto el virrey M endo za se quejó de que esta disposición contradecía la o tra y propicia ba la hu id a d e los indios. Por cierto nunca era p artid ario de las ag rupaciones obligatorias y am onestó a su sucesor: “excusará lo más que pudiere de hacer congregaciones y ju n ta s”, p o rq u e traían más daños que provechos .23 No obstante, en G uatem ala seguía el proceso de congregacio nes que había com enzado bajo los auspicios del obispo Francisco M a rro q u ín , q u ie n a n te los te rre n o s q u e b ra d o s d e su diócesis siem pre p ro p u g n a b a la concentración de la población in d íg en a ,24 20 G arcía Icazbalceta, Documentos..., tom o II, p. 215. 21 Esta id ea d e u n ifo rm a r la legislación en u ltra m a r y en E sp añ a guiaba aú n más a Felipe II, com o se expresa en las ordenanzas expedidas en 1573. 22 Real provisión general, fechada en V alladolid, 17 de octubre d e 1544, en Puga, op. cit., ff. 159v-160v. 23 “Relación d e A ntonio de M endoza a Luis d e Velasco al térm ino d e su go bierno, sin fecha, c. 1550 o 1551”, en Lewis H anke, Los virreyes..., vol. I, pp. 45 y 51. 24 La necesidad p rim o rd ial de ju n ta r los pueblos p a ra poderlos evangelizar es u n tem a re c u rre n te d e M arro q u ín quien insistía en ello desde su carta escri ta el 10 d e m ayo d e 1537 a la C orona cuyo perm iso no ta rd ó en llegar. V éanse las cartas de M arro q u ín en C arm elo Sáenz de Santa M aría, “V ida y escritos de d o n F rancisco M a rro q u ín , p rim e r o bispo d e G u atem ala (1499-1563)”, en A.S.G.H d e G uatem ala, año XXXVI, 1963, pp . 85-314.
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pues quería facilitar la tarea de evangelización. En 1540 el obispo incluso había logrado que se le perm itiese obligar a los indios a que se trasladasen a lugares señalados p o r él ,25 au n q u e no siem p re le agradaba la m an era como los frailes m endicantes realiza ban el traslado de la población. En la misiva dirigida al rey el 7 de abril de 1548, M arroquín lo com entó: Mase, dado orden cómo se ju n ten los pueblos derramados y hanse ju n ta d o m uchos. Las órdenes de san Francisco y santo D om ingo lo hacen m uy bien... [sin embargo] más haría u n clérigo que cuatro frailes, porque está libre y no alado a las ceremonias y reglas de la religión.2(>
No so rp ren d e, entonces, que las autoridades de G uatem ala, al recibir en 1550 la disposición Real de form ar pueblos grandes e in stituir en ellos gobiernos m unicipales, acatasen en seguida la p rim era p arte, au n q u e se opusieron a la form ación de cabildos indígenas.
LA ORDEN REAL SOBRE LOS CABILDOS La cédula Real fechada en Valladolid el 9 de octubre de 1549, se ñala las etapas para la organización de los pueblos de indios. El p rim er paso sería a g ru p a r las casas y form ar pueblos grandes. En cuanto a la selección del lugar, deb erían ser los propios indios quienes lo decidiesen. Estas concentracion es d e asen tam ien to s hum anos se justificaban no sólo porque facilitaban la labor evan gelizado™ de los frailes, sino tam bién porqu e de esta m anera se podían p ro m u lg ar leyes que las autoridades estatales harían p ara los indios. A unque el gobierno local del pueblo estaría en m anos de los propios indios, se debía ad ap tar a las instituciones castella25 Real cédula al g o b e rn a d o r y al obispo de G uatem ala o rd e n a n d o la con centración de la población in dígena en pueblos, M adrid, 10 de ju n io d e 1540, en Francisco de Solano, Cedulario de tierras, compilación de legislación agraria colo nial (1497-1820), UNAM, In stitu to de Investigaciones Jurídicas, México, 1984 (Serie A. Fuentes b) T extos y estudios legislativos, núm . 52), pp. 166ss. 20 C arta de M arroquín a S. M., G uatem ala, 7 de abril de 1548, en Sáenz de Santa M aría, op. cit., p. 225.
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ñas del cabildo o ayuntam iento que fue form ado p o r alcaldes o r d inarios y reg id o res, que se renovaban p o r elecciones anuales. A unque estos ayuntam ientos significaban u n a form a de a u to g o bierno en los pueblos, no tenían ningún p o d e r legislativo. Las le yes y ordenanzas em anaban exclusivam ente de las instancias R ea les y debían ser dadas a conocer en los pueblos p o r públicos. Cabe señalar que las innovaciones decretadas se referían p ri m ordialm ente al sistema judicial. Lo que p a ra los españoles se lla m aba “ju stic ia ” se regulaba p o n ien d o la decisión sobre asuntos conflictivos en m anos de dos jueces locales, los alcaldes o rd in a rios, p ero sólo p o r u n año. Acabado este lapso deberían ser susti tuidos. A dem ás se in tro d u jero n m ultas y símbolos d e u n sistema que, en vez de p ro c u ra r la reconciliación de las p artes en conflicto y la reparación del posible dañ o hecho, buscaba cu lp a bles p a ra castigarlos. Por ello necesitaba d e p a ra que ejecutasen las ó rdenes de aprehensión, sem ejantes a los policías judiciales de nuestros días. O tra novedad en estos pueblos de indios serían los cuya función no e ra el abastecim iento d e la población sino el ap ro v isio n am ien to de los forasteros y viajeros q u e lleg ab an al pueblo. Cabe reco rd ar que, en contraste con el altiplano m exica no, las zonas rurales centroam ericanas eran básicam ente autosuficientes y acostum bradas a intercam biar algunos pro d u cto s p o r tru e q u e . Bajo dom inio español era lícito com pelerlos p a ra que consiguiesen los artículos que los viajeros necesitaban, y adem ás p ara que criasen ganado y puercos p a ra el m ismo fin. La im portancia de esta disposición Real p ara la form ación de pueblos de indios am erita que se conozca su texto íntegro:
pregoneros
cárceles,
alguaciles
mercados,
Presidente y oidores de la nuestra audiencia real de los Confines. A nos se ha hecho relación que al bien de los naturales de esas partes y a su salva ción convernía [convendría] que se juntasen e hiciesen pueblos de muchas c a s a s ju n ta s en las comarcas que ellos eligiesen por que estando como ahora están cada casa por sí e aun cada barrio, no pueden ser doctrinados como convernía ni promulgarles las leyes que se hacen en su beneficio ni gozar de los sacramentos de la eucaristía y otras cosas de que se aprove charían y valdrían estando en pueblos juntos, e no derramados. Y que en todos los pueblos que estuviesen hechos y se hiciesen era bien que se creasen
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y proveyesen a lc a ld e s o r d in a r io s para que hiciesen justicia en las cosas civiles e también re g id o re s cadañeros de los mismos indios que los elig ie sen ellos, los cuales tuviesen cargo de procurar el bien común. Y se prove yesen asimismo a lg u a c ile s e otros oficiales necesarios como se hace y acos tumbra hacer en la provincia de T a sc a la ¡Tlaxcala] y en otras partes. Y que también tuviese c á r c e l en cada pueblo para los malhechores e un co r r a l de concejo para meter los ganados que les hiciesen daños que no truxesen guarda. Y que se les señalen la s p e n a s que llevaren y que se persua diese a los dichos indios que tuviesen g a n a d o s al menos ovejuno y puercos en común o en particular. E que también en cada pueblo de indios hubiese m erca d o s y plazas donde hubiese mantenimientos porque los caminantes españoles o indios pudiesen comprar por sus dineros lo que hubiesen me nester para pasar su camino. Y que les debía co m p eler a que tuviesen ro cin es para alquilar o para otros usos. E que todo lo susodicho debían ser los dichos Í7idios persuadidos por la mejor e más blanda e amorosa vía que se pudiese pues será todo en su provecho e beneficio. E visto por los del dicho nuestro Consejo de las Indias, queriendo pro veer en ello, fue acordado que debía mandar dar esta mi cédula para vos e yo túvelo por bien. Porque vos mando que veáis lo susodicho e, platicado cerca de todo ello con los prelados de las provincias sujetas a esa Audien cia, poco a poco ordeneis sobre ello lo que vieredes que conviene. Fecha en Valladolid a nueve de octubre de mil e quinientos e cuarenta e nueve años. Maximiliano, la Reina, refrendada de Sámano y señalada del marqués y de Gutierre Velázquez y Gregorio López y Sandoval, Ribadeneyray Birbiesca.27
A unque la cédula iba firm ada p o r los regentes, com o siem pre m iem bros de la casa Real de los H absburgos, ellos habían recibi do instrucciones detalladas del m onarca p o r m anos del príncipe Felipe quien todavía los recibió en España antes de e m p re n d e r el viaje a Bruselas d o n d e su p ad re lo iba a p resen tar como h e re d ero de F landes .28 E n tre los firm antes del C onsejo de In d ias figura adem ás el conocido p ro m o to r de los cabildos indígenas, Tello de Sandoval. 27 C édula Real, desp ach ad a en V alladolid a 9 de octubre de 1549, en AGI, G uatem ala, leg. 402, Libro 3. J u n to con todos los m iem bros del Consejo d e I n dias en aquel m om ento, la cédula va firm ada p o r los reyes d e Bohem ia, e n to n ces regentes de España: M axim iliano fu tu ro e m p e ra d o r de A lem ania y sobrino de Carlos V, con cuya hija M aría acababa d e casarse. 28 Karl B randi, op. cit., pp. 492ss.
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LA CUESTIÓN DE LOS CACIQUES El proyecto d e in sta u ra r cabildos en los pueblos d e indios, in i ciado p o r el virrey M endoza y seguido p o r su sucesor Luis de Velasco, se ha in te rp re ta d o , a veces, como u n a m edida delib erad a dirigida en contra del po d er de los señores tradicionales o “caci ques ” .29 Sin em bargo, u n a cédula Real despachada a la A udiencia dé los Confines conjuntam ente con aquella que planeaba gobier nos m unicipales indígenas, dem uestra claram ente que la C orona deseaba m an ten er tam bién a caciques, a lo m enos en este distrito.
E l N O M B R E “ CACIQUE”
Cabe re c o rd ar que el térm ino cacique que los conquistadores h a bían ad o p tad o en las Antillas, nunca se definió con precisión p o r que aquellos españoles no e n ten d iero n ni les im portaba en aquel m om ento analizar form as de organizaciones socio-políticas que diferían p ro fu n d am en te de las castellanas. Al expandirse el dom i nio hispano a diversas regiones del continente am ericano, los e u ropeos se to p a ro n con estructuras socio-políticas y ju ríd icas que diferían de las antillanas y en tre sí; no obstante, aplicaron indis tintam ente el térm ino cacique. El significado de la palabra resultó aú n más confuso desde que la reina, en nom bre del em p erad o r, prohibió en 1538 el título señor p ara cualquier au to rid a d india; todos debían llam arse caciques: Prohibimos a los caciques, que se puedan llamar, o intitular Señores de los pueblos, porque así conviene a nuestro servicio, y preeminencia Real. Y mandamos a los Virreyes, Audiencias, y Gobernadores que no lo consien tan, ni permitan, y solamente puedan llamarse Caciques, o Principales.:i()
29 Así, p o r ejem plo, M argarita M enegus B o rnem ann, “La destrucción del señorío in d íg en a y la form ación de la república de indios en la N ueva E spaña”, en H eráclio Bonilla, ed., El sistema colonial en la América Española, Editorial C ríti ca, B arcelona, 1991, pp. 32ss. 30 C édula Real fechada en Valladolid el 26 de febrero d e 1538, Recopilación de Leyes de Indias, libro XV, título 7, ley 5. Véase tam bién Encinas, Cedulario In diano, tom o IV , p. 291. Esta cédula h a sido mal in te rp re ta d a desde q u e J u a n de
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De este m odo se elevó a ley lo que ya era costum bre en tre los conquistadores. Se generalizó el uso de la expresión cacique y se ad optó en el discurso oficial confundiendo cargos electivos y ra n gos hereditarios. Con ello se perdió la diferenciación en tre distin tos títulos, cargos, form as de gobierno y sucesión. Por lo tanto no conocem os las funciones gubernativas, juríd icas o religiosas que diversos caciques p u e d en h ab er desem peñado originalm ente. El uso indiscrim inado del térm ino cacique dio lugar a n u m e rosos desaciertos p o rq u e, si cada a u to rid ad se llam aba cacique, con el tiem po se pensaba erró n eam en te que, al revés, cada caci que era descendiente de u n antiguo señor, olvidando que podían h a b e r sido n o m b ra d o s p o r los invasores o e n co m en d ero s. Las confusiones a u m en taro n en tierras mayas p o rq u e había casos en que los auxiliares m exicanos y tlaxcaltecas q u e hab ían llegado con los conquistadores y allí se q uedaron, fueron tam bién llam a dos caciques ,31 no p o r u n supuesto prestigio de p erten ecer a un linaje noble sino debido al simple hecho de que no tenían que p a gar tributos; ya que bajo dom inio colonial los caciques no conta ban como tributarios. Es p o r ello que eran com parables a los hi dalgos en E spaña, p o rq u e éstos tam poco estaban obligados a pagar “pecho” o tributo. C ierto es que cacique no equivalía sin más a nobleza o élite tradicional indígena. De ahí que tam poco las funciones que los caciques tenían que cu m p lir, fuesen u niform es. No siem p re g o b e rn a b an . A lgunos eran responsables de ju n ta r el tributo del pueblo. U na pro testa de caciques de C hiapa y V erapaz da un ejem plo. R epresentados ante el rey p o r el p ro c u ra d o r Alonso de H errera, se quejaron de los m inistros de la Audiencia "que eran parte de les poner en este esta do”. A m enazaron de ya no ju n ta r los tributos si no recibían alguSolórzano y Pereyra se equivocó afirm ando q u e en ella se disponía que los caci ques “no se llamen señores de los pueblos o municipios en que presiden, sino sólo gober nadores o principales". Véase en su Política Indiana, Atlas, M adrid, 1972, tom o I, p. 407. 31 Por ejem plo, en T o tonicapán. Véase el Título de Caciques en El Título de Yax y otros documentos quichés de Totonicapán, Guatemala, Edición d e R obert M. C arm ack y Ja m e s L. M ondloch, CEM, IIP, UNAM, México, 1989 (Fuentes p a ra el Estudio de la C u ltu ra Maya, 8).
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na recom pensa, ya que tenían m ucho trabajo p a ra recogerlos y tam bién p ro v eer a los cam inantes. Además, sus h erm anos e hijos eran tributarios y ni sus “vasallos” los reconocían .32
E n bu sca d e lo s “v er d a d er o s”
A m ediados del siglo XVI ya existía gran confusión en la A udien cia de los Confines acerca de quiénes eran antiguas autoridades indígenas y cóm o se legitim aban. Por ello la C orona o rd e n ó que la A udiencia enviase “relación sobre lo de los cacicazgos”, p o rq u e h a bía sido inform ado que algunas personas que tienen indios encomendados, alcaldes ordinarios de algunos pueblos, sin tener poder n i fa c u lta d para ello, hacen caciques a los que no lo deben ser e quitan a aquellos a quien le compele el tal cacicazgo, de que h a n subcedido muchos inconvenientes.33
En esta región, el propósito de la m onarquía no fue sustituir caciques p o r cabildos, sino crear u n a nobleza indígena d ep en d ien te de los representantes del rey y así limitar el p o d er de los enco m enderos. En efecto, u n a segunda cédula despachada el mismo día 9 de octubre de 1549, m andó a la Audiencia de G uatem ala, no sólo ratificar a los “caciques verdaderos” sino adem ás pro v eer caci ques donde no los hubiese, aunque no definió las funciones que és tos debían desem peñar. La orden Real dem andó a la Audiencia exam inar los que eran caciques verdaderos y que los que hallásemos no ser lo, se quitasen y se volviese el título de caciques a aquellos a quien de dere cho les pertenecía; y cuando no los hubiese se proveyesen los tales caciques a voluntad de los indios, e que era necesario de proveerse de alcaldes ordina rios y alguaciles como los hay en la tierra de México; y que se señalen tribu tos p a ra los caciques y salarios p a ra los oficiales con que tuviesen para se s u s te n ta r á 32 Felipe II contestó a la A udiencia p o r reinstituirse en G uatem ala, el 9 de febrero d e 1568, q u e veyese q u e no recibiesen agravios. AGI, G uat., leg. 394, Reales Ó rd en es, f. 382. 33 C édula Real dirigida a la A udiencia de los Confines, V alladolid, a 9 de octubre d e 1549, AGI, G uat., leg. 402, libro 3. 34 Ibídem .
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Pero, ¿quién era u n “cacique v erd ad ero ”? o ¿a quién p e rte n e cía “de d erech o ” un cacicazgo? ¿Cómo se conseguía u n título co rresp o n d ien te? Los procedim ientos antiguos p a ra acceder a u n cargo variaban de u n lugar a otro y no correspondían a la m an e ra castellana p o r la cual la sucesión señorial legítim a sólo podía ser u n derecho hereditario, com o años atrás ya lo había señalado Vasco de Q u iro g a .35 T o m an d o en cuenta la secuencia de fechas, ya no es casual que precisam ente a p a rtir de los años cincuenta com enzaron a red actarse los conocidos Títulos de los señores que a b u n d an prim ordialm ente en tre los quichés 36 Estos escritos sue len co n ten er las genealogías de personas que p re te n d ían conse guir que los m agistrados españoles les reconociesen derechos p o líticos con base en su linaje y u n a jurisdicción territorial basada en su pu esto s d erech o s d e co n q u ista .37 M u n ro E d m o n so n crée que este tipo de argum entos se debía a "la mente indígena” pero, c o n sid e ra n d o el co n tex to histórico del m o m en to , p a re ce más bien que algunos quichés utilizaban la lógica del nuevo sistema, ya que habían e n te n d id o que ésta era la m an era en que la A u diencia iba a concederles legitim idad y otorgarles privilegios, en p articu lar exim irlos de p a g ar tributos, tanto a ellos com o a sus descendientes. C ierto es que tuvieron éxito, sobre todo en los ca sos en que contaban con el aval de los dominicos, au n q u e la A u diencia no siem pre cum plió su prom esa y en 1557 o rd e n ó que todos los caciques ten d rían que ser tributarios al igual que los d e más indios .38 A unque la o rd e n resultó transitoria, la Real H acien da en este distrito raras veces tuvo fondos suficientes p ara p ag ar a los funcionarios españoles, m ucho menos iba a p erm itir que ca ciques indios recibiesen u n a rem uneración. 35 Véase su p ra p arte I. 3fi U n listado com entado d e los Títulos conocidos se p u ed e consultar en el p rólogo d e M ercedes de La G arza en Literatura Maya, Editorial Galaxis, Espa ña, 1980 (Biblioteca Ayacucho L V II), pp. XVI- XIX. 37 M unro S. E dm onson, “H istoria de las tierras altas mayas, según los d o cum entos in dígenas”, en Evon Z. Vogt y Alberto Ruz L. eds., Desarrollo cultural de los mayas, CEM , C oordinación d e H u m anidades, UNAM, 1971, pp. 273-302. 38 D ecreto del o id o r P edro Ram írez, 4 d e o ctubre de 1557, en Anales de los Cakchiqueles, edición d e A drián Recinos, FCE, México, 1980, p. 145. E ra el m o m ento en q u e la A udiencia estaba acéfala y el decano de los oidores d esem pe ñaba las funciones d e p residente.
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El
r é g im e n a n t i g u o
El presidente Alonso López de C errato, p o r su p arte, se inform ó “muy particularmente ” sobre “lo que antiguamente se hacía” en cu a n to a la m anera de gobernarse. O bviam ente no estaba en terad o de la organización política de la m ayoría de las naciones que vivían en el distrito, pues sólo se refería a los quichés y cakchiqueles. T a m bién se p u e d e cuestio n ar hasta qué p u n to en ten d ió u n sistem a g u b ern ativ o q u e sigue discutiéndose hasta n u estro s d ía s .39 No obstante, es instructiva su descripción de u n gobierno cuatripartito que difiere del enfoque que le dio Las Casas 40 cuyo em p eñ o p o r co m p ro b ar la racionalidad de los indígenas, lo pred isp u so a ver doquier estructuras m onárquicas, consideradas en su tiem po la m ejor form a de gobierno .41 Con razón dice C harlotte A rnauld, “Las Casas... era sin duda exageradamente favorable a la tesis de la cen tralización en u n reino monárquico quiché más hipotético que real, el f a moso reino de Utatlán”.42 C errato, p o r su parte, inform ó al e m p erad o r el 25 d e m ayo de 1552 lo siguiente: . . . lo que yo he podido averiguar es que en esta tierra había cuatro seriores, el uno se llamaba Zinacá que era señor de los ullalecas [quichés] y otro Sacachul de los guatimallecas [cakchiqueles] y otro de Cornalapa y otro de Gilotepeque, aunque estos dos postreros reconocían a los otros dos. A éstos servían muchos pueblos pero no les daban pecho ni servicio ordinario sino lo que habían menester. Con estos había veinticuatro diputados que enten d ía n en las cosas de gobernación y justicia y eran tanta parte que, si el se39 Véase R o b ert C arm ack, The Quiche Mayas o f Utatlan, The Evolution o f a Highland Maya Kingdom, U niversity o f O klahom a Press, N orm an, 1981, en p a r ticular p p . 168-179. Carm ack se confía tal vez dem asiado en lo que dice Las C a sas en la Apologética Historia... sobre la estru ctu ra m onárquica de los quichés. 40 B artolom é de Las Casas, Apologética Historia Sumaria, pp. 499ss. 41 Jo se p h d e Acosta, Historia natural y moral de las hulias, edición d e E d m u n do O ’G orm an, F o n d o d e C u ltu ra Económ ica, México, 1985 (Biblioteca A m eri cana, 38), pp . 304ss. El je su íta habla de “tres géneros d e go b iern o ”: m onarquía, behetrías o co m unidades, y el “totalm ente b árb aro ” de los nóm adas. 42 C h arlo tte A rn au ld , “E strategias mayas y españolas en G uatem ala (siglo xv-xvi)” en G eorge B au d o t (coord.), Poder y Desviaciones: Génesis de una sociedad mestiza en Mesoamérica, tra d . d e E leane C azen av e-T ap ie Iso a rd , Siglo xxi y CEMCA, M éxico, 1998, p. 31.
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ñor más principal hacía alguna cosa indebida, le cortaban la cabeza. Estos se flores principales ponían caciques en todos los pueblos allí subjetos, los cuales los indios también servían en hacerles sus sementeras y en traerles leña y agua y en hacerles sus casas y darles lo que habían menester.43
Cabe subrayar que esta carta de 1552 es el p rim er parecer dis ponible acerca de la organización política del g ru p o quiché y con cuerda en elem entos im portantes con pasajes del Popol V uh. Dis crep a, sin em bargo , del c u a d ro q u e p o sterio rm e n te re tra tó el oidor Alonso de Zorita en su Relación de los señores,44 pues este cer cano colaborador de los dominicos habla de tres señores quichés, p ero se refiere a don J u a n Cortés y sus herm anos, es decir a la si tuación transitoria que él conoció en 1555, pero antes de 1557. En este últim o año u n dom inico llevó al jo v en d o n ju á n a Es p a ñ a . 45 P o sib lem en te a p ro v e c h a ro n la au sen cia d el flam an te m onarca y la presencia de Las Casas en V alladolid p ara conse g u ir que la reg en te princesa J u a n a ordenase a la A udiencia resti tu ir al cacique don J u a n C ortés en su cacicazgo, la provincia de U tatlán con “lodos sus pueblos y sujetos”.46 D on J u a n re g re só a G u a tem a la 47 e in m e d ia ta m e n te , a fines de 1558, celeb ró u n a g ran re u n ió n en M om ostenango. En co n tra d e la trad ició n de que “ninguno, para gobernar, había de ser mozo”,4ti d on J u a n , a u n que mozo, se ufanó ser reconocido p o r el e m p erad o r com o se
43 Carta do C errato al em p erad o r, G uatem ala, 25 de mayo de 1552, en AGI, Guat. leg. Í)A, ram o 19, núm . 82, tam bién citada en Silvio Zavala, La Encomienda Indiana, 2a edición, Porrúa, México, 1973 (Biblioteca Porrúa, 53), p. 784. 44 Alonso de Zorita, ¡heve y Sumaria Relación de los Seriares de la Nueva Espa ña, Prólogo y notas de Jo aq u ín R am írez C abañas, 2a edición, UNAM, México, 1963 (Biblioteca del E studiante U niversitario, 32), pp. 203-204. 45 C arta d e fray P ed ro de B etanzos al rey, escrita el día d e N avidad de 1559, en Pedro C arrasco, “Don J u a n C ortés, cacique de Santa C ruz del Q u i ché”, en Estudios de Cultura Maya, vol. V I, 1967, pp. 251-266. 4fi Real o rd e n de la princesa a la A udiencia d e los Confines, V alladolid, 30 de noviem bre d e 1557, ibídem . Llam a la atención q u e en ella se utilizan n o m bres en náhuatl p a ra el p a d re y el abuelo d e don Ju a n . 47 Llegó antes del nuevo p resid en te Landecho. 48 Relación d e Zapotitlán, en Relaciones Geográficas del Siglo xvi: Guatemala, edición de R ené A cuña. In stitu to d e Investigaciones A ntropológicas, UNAM, México, 1982, p. 60.
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ñ o r suprem o de los quichés y com enzó a llam arse “rey caballe ro ” .49 C on d o n J u a n C ortés se fundó la dinastía d e caciques de Santa C ru z ,50 y el “re in o ” quiché adquirió rasgos centralistas que antes difícilm ente habían existido. R esultados arqueológicos r e cientes en el área quiché indican igualm ente u n localismo m uy m arcado, m ás que centralism o .51 El flam ante rey quiché se puso a oto rg ar títulos a otros seño res a quienes trató com o secundarios. Por ello, en estos títulos así como en otros escritos redactados a p a rtir de 1558, jam ás falta el nom bre de d o n ju á n Cortés como señor superior. El “T ítulo Real de do n Francisco Izquin N ehaib” es u n ejem plo claro al respecto. Su texto quiché, salpicado con térm inos jurídicos castellanos y re dactado precisam ente en aquel año de 1558, fue firm ado p o r d on Ju a n C ortés a la cabeza de varias otras firm as .52 AI mismo tiem po, el Título de Totonicapán se ajustó a las nuevas enseñanzas d e los frailes y recom puso la historia de los quichés afirm ando q u e “son descendientes de los israelitas, de nosotros la gente quiché que venimos de Babilonia”.53 V einte años más tarde d o n ju á n C ortés ratificó n u e vam ente que supo acom odarse a los nuevos tiempos: entonces su genealogía dem ostró q u e él personalm ente era descen d ien te d e Cam , hijo de N oé .54
49 Estas palabras ap arecen así en el texto quiché, no son traducción. Cróni cas Indígenas de Guatemala, edición, traducción y notas de A drián Recinos, Edi torial U niversitaria, G uatem ala, 1957, p. 98. 50 La historia de ésta y de algunas otras dinastías se p u ed e co n su ltar en el artículo de J o rg e Luján M uñoz, “Los caciques en la A udiencia d e G uatem ala: realidad y legislación”, en Anales de la Academia de Geografía e Historia de Guate mala, año LX IV , tom o LXIV, e n e ro a dic. d e 1990, pp. 47-59. 51 C h arlo tte A rn au ld , “De N acxit a Rabinal Achí, Estados territo riales en form ación en las tierras altas mayas (Posclásico)”, en Investigadores de la Cultura Maya 3, Publicaciones d e la U n iv ersid ad A u tó n o m a d e C am p ech e, tom o II, 1996, p. 32. 52 “T ítu lo Real d e d o n Francisco Izquin N ehaib” en Crónicas Indígenas de Guatemala, p p . 95-117. 53 E l Título de Totonicapán, ed ició n d e R o b e rt M. C arm ack y Ja m e s L. M ondloch, p. 175. 54 R elación d e Z apotitlán, en Relaciones geográficas del siglo xvi: Guatemala, p. 61.
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T o do parece indicar que eran justificadas las protestas levanta das a fines de 1559 p o r el franciscano fray Pedro de Betanzos en contra de las pretensiones m onárquicas del señor d e Santa Cruz del Q uiché, ya que contradecían la tradición, según la cual “no ha bía un señor solo sino cuatro" y el señor de Utatlán no era su p erio r a los otros. 55 Además los señores “eran elegidos por votos por los pueblos sobredichos56 e no miraban a que fuesen hijos o nietos sucesivos mas en ca da uno de los cuatro linajes”. T enían que ser los más aptos. T am bién en Y ucatán los halach winikob fueron seleccionados después de pasar un exam en. Según Tsubasa Okoshi, el g o b er n an te m aya e ra co n sid erad o el in te rlo c u to r p rin cip al e n tre los dioses y los hom bres y era responsable de m an ten er la arm onía y el equilibrio del m undo; no obstante, tam bién la gente del pueblo participaba en la tom a d e decisiones: sus rep resen tan tes tenían un gran peso en el consejo, y “el gobernante no podía ejercer su poder sin consentimiento de estos principales”. 57 O tro ejem plo proviene de la comai'ca cercana a la L aguna de T érm inos d o n d e fray Tom ás de la T o rre observó la costum bre de que “no hace el que rige nada sin parecer de los viejos, y así se ju n ta n ca da día a su puerta para tratar de lo que se ha de hacer”. 58 C ierto es que el antiguo o rd en había sido m ucho más com ple jo que sim plem ente u n “gobierno personal, dinástico y hereditario” co m ú n m e n te llam ad o cacicazgo, a u n q u e así todavía lo sostiene C harles Gibson su p oniendo que éste hubiese sido el “principio in dígena original” p ara la América española en general. 59 Al c o n tra rio, el cacicazgo fue u n a invención posterior construido desde u n enfoque colonial.
55 C arta d e fray P ed ro de Betanzos al rey, op. cit. 56 Estos eran “Q uetzaltenango, T otonicapa, Estalavaca [.rie], Z apotitan, Chichicastenanco, Zacualpa, O zum acinta con los dem ás a ellos sujetos y de la n a ción utateca”. 57 Tsubasa O koshi, “G obierno y pueblo e n tre los mayas yucatecos posclásicos”, en Universidad de México, núm s. 534-535, ju lio-agosto 1995, pp. 25 y 26. 58 Relación de fray T o m ás de la T o rre , en Francisco Xim énez, op. cit., p. 608 (libro II, cap. 37). A gradezco a C arm en León Cázares h a b er llam ado mi atención a este pasaje. 59 C harles Gibson, “Las sociedades indias bajo el dom inio español”, p. 165.
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Por todo lo anterior, no debe confiarse sin crítica en los diver sos Títulos de los señores p ara reconstruir el o rd e n antiguo. F ueron escritos precisam ente p o r aquellos que se acoplaron al nuevo o r den. O tro enfoque p u e d e ofrecer a la consideración el multepal, concepto del maya yucateco utilizado en los Libros de C hilam Balam y que den o ta u n a form a de gobierno en com ún. Daniel Brinton explica que la palabra está com puesta de muí, actuar ju n to s, y tepal, gobernar. De ahí significa un gobierno “not one o f an autocratic monarch, but a league or confederation .60 El multepal contrasta con el ahtepal, el gobierno de uno sólo, título aplicado al m onarca de Castilla .61 A unque sigue la polém ica acerca del multepal con relación a M ayapán, el uso del concepto ya está ganando terren o p a ra d e n o ta r la organización del p o d e r político típica del posclásico .62 En efecto, parece a p ro p ia d o p a ra caracterizar form as de g o b iern o indígena tam bién en las tierras altas de los mayas. Los Anales de los cakchiqueles d a n c u en ta de confed eracio n es y alianzas en tiem pos pasados, p ero d an o tro elem ento im p o rtan te: recalcan q u e jam ás p e rm itía n que go b ern ase u n a p e rso n a p o r sí sola, siem pre se necesitaba el acuerdo de un consejo. A firm aban que a cualquier señor que aspiraba a ejercer el gobierno a solas, debía hacerse la g u e rra p ara elim inarlo .63 En varias ocasiones relatan casos como el siguiente: “Zinahitoh quería asumir él solo el poder pa sando sobre los jefes, y por eso mataron a Zinahitoh”.M En definitiva, el concepto de cacicazgo no caracteriza al o rd en antiguo de m anera alguna. M ejor p u ed e servir el concepto multepal.
60 D aniel G. B rin to n , The Maya Chronides, AMS Press, New Y ork, 19(59, p. 131. 61 C hronicle o f Chicxulub, en Daniel G. Brinton, The Maya Chronides, p. 198. 62 R o b ert S h a re r, Die Welt der Maya, R o e m e r- uncí Pelizaeus -M u se u m , H ildesheim y V erlag Philipp von Zabern, Mainz, 1992, pp. 90ss. E nrique Florescano, Etnia, Estado y Nación, Ensayo sobre las identidades colectivas en México, A guilar, M éxico, 1997, pp . 110, 118 y 170. G ran t D. Jones, The Conquest o f the last Maya Kingdom, S tanford U niversity Press, S tanford, C alifornia, 1998, pp. 104-106 y 453-454. 63 Anales de los Cakchiqueles, pp. 110, 111 y 113. 64 Ibídem , p. 113. 82
Los
NUEVOS c a c iq u e s
Bajo dom inio colonial, em pero, las reglas antiguas fu ero n desvir tuadas de diversas m aneras. C errato escribió en 1552 que “en toda esta provincia casi no hay cacique natural ni legítimo”, p o rq u e “cuando los españoles entraron en esta tierra, a unos caciques mataron y a otros quitaron los cacicazgos ” .65 Era cierto que el capitán conquistador Pedro de Alvarado eli m inó a diversos señores, com enzando con los quichés que quem ó en U tatlán, a cuyos nietos, d o n ju á n de Rojas y su h erm an o m e n o r d o n J u a n C ortés, luego se confirió el g o b iern o . A lvarado tam bién im puso un g obernante a los cakchiqueles quienes se la m en taro n de tan inusitado p ro ced er y lo a p u n taro n en sus A n a les, cuyo texto dice, en la traducción de Recinos: Después de la muerte del rey vino aquí inmediatamente Tunatiuh a poner al sucesor del rey. En seguida fue instalado el señor Don Jorge en el go bierno por la sola orden de Tunatiuh. No hubo elección de la comunidad para nombrarlo.^
T odavía en 1540, antes de e m p re n d er su expedición al norte, A lvarado dio m u erte, p o r cuestiones de seg u rid ad , a otros dos antiguos señores, uno quiché y otro cakchiquel, después de h a berlos m antenido presos d u ra n te catorce años. Parece que los veteranos capitanes conquistadores se volvie ron más crueles en sus últim os años y se intensificó el sufrim iento p a ra an tig u o s señores. En efecto, al inicio de la d écad a d e los años cu aren ta Francisco Pizarro en el P e rú ,07 Alonso López en T abasco 68 y los Pacheco en C h etu m al 09 azo taro n , to rtu ra ro n y 65 C arta d e C e rra to al e m p e ra d o r, G uatem ala, 25 d e m ayo d e 1552, en AGI, G uat. leg. 9A, ram o 19, níím . 82. 66 Anales de los Cakchiqueles, p. 134. 67 Susan Elizabeth R am írez, The World upside down, Cross-Cultural. Contad and Con/lid in Sixteenlh-Century Perú, Stanford University Press, Stanford, Cali fornia, 1996, p. 33. 68 M ario H u m b erto Ruz, El viagnífico sefmr Alonso López, alcalde de Santa M a ría de la Victoria y aperreador de indios (Tabasco, 1541), UNAM y Plaza y Valdés, México, 2000. 69 G ran t D. Jo n es, Maya Resistence lo Spanish rule: time and history on a colonial frontier, U niversity o f New México Press, A lbuquerque, 1989, p. 42.
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a p errea ro n a curacas o “caciques” que se resistieron o n o p u d ie ro n en tre g ar a tiem po los servicios exigidos. Los que les sucedie ron fueron escogidos p o r los nuevos amos, a cuyos m étodos des piadados a veces im itaron. O tros trastornos se debían a los encom enderos que instituye ro n como “caciques” a aquellos que m ejor les servían. A dem ás, la subdivisión de u n a en tid ad política o provincia en varias enco m iendas propició la proliferación de nuevos caciques. C u an d o fi nalm ente la C orona o rd en ó en 1547 conservar a los “señores n a tu ra le s”, ya e ra ta r d e ,70 pues m uchos d e los que se llam ab an caciques en aquel m om ento, eran los nuevos señores im puestos p o r los vencedores. Ejem plo de éstos era d o n Pedro N oti en el pueblo de C hiapan. Las denuncias de los dom inicos p u e d en h a b er ayudado p a ra que cesasen los peores m altratos. No obstante, su invariable apoyo a los caciques a veces ocasionó problem as adi cionales. D u ran te los años en los que fray B artolom é de Las C a sas gozaba d e g ran valim iento en la C orte, consiguieron ventajas, en p a rticu lar, aquellos caciques que habían colaborado con los dom inicos en la conquista “pacífica” de la V erapaz .71 En esta últim a provincia, hija predilecta de los dom inicos lascasianos, se suprim ieron las encom iendas .72 El cacique d o n Ju a n 70 U na com paración con el Perú resulta instructiva. A pesar de las circuns tancias diferen tes, se d ie ro n tres etapas m uy sem ejantes al proceso en la Au diencia de G uatem ala: p rim ero las m uertes p o r la crueldad de los m ilitares in vasores, lu eg o la a rb itra rie d a d d e los e n c o m e n d e ro s, y fin a lm en te , p o r intervención d e religiosos de Santo D om ingo, la o rd e n de la C o ro n a a la Au diencia de Lim a p a ra restablecer a.los “legítim os” titulares. Carlos J . Díaz Rem en tería, E l cacique en el virreinato clel Perú, estudio histórico-jurídico, U niversidad d e Sevilla, 1977 (Publicaciones del S em inario de A ntropología A m ericana, 15), p. 41. 71A este respecto es ilustrativo ver las prim eras cédulas Reales expedidas a p a rtir de 1540 a favor de personas particulares, com enzando.con d o n Jo rg e de T ecp an Atitlán. Ayala, ju rista del siglo xvm , los resum ió en o rd en cronológico. M anuel Jo se f Ayala, Diccionario de Gobierno y Legislación de Indias, edición y estu dios p o r M arta M ilagros Del Vas M ingo, Ediciones de C u ltu ra H ispánica, M a d rid , 1988, tom o II, p. 247, e n tra d a “caciques”. Es de lam en tar q u e los n o m bres p ro p io s d e lu g a re s casi son irreco n o cibles en estas tra n sc rip c io n e s defectuosas. 72 Antes d e 1537, esta reg ió n e ra p a rte de la “T ie rra de G u e rra ” , d o n d e la población kekchí se resistió a p a g a r tributos a los encom enderos q u e P edro de
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A jpopbaz recibió privilegios insólitos p o r intercesión d irecta de fray B artolom é de Las Casas quien se encontraba entonces en la corte de Valladolid. Sólo en este caso particular la C orona aprobó las leyes y buenas costumbres que antiguam ente entre vosotros teníades p a ra vuestro buen regimiento y policía y las que con lumbre de f e habéis todos ju n to s ordenado
C on razón M iguel Á ngel G onzález de San S eg u n d o 74 cita a varios autores que generalizan indebidam ente el contenido de es ta cédula Real y p o r ello la consideran de im portancia fu n d am en tal p ara el derecho indiano. Cabe destacar, adem ás, que en esta ocasión la m onarquía re conoció que la m an era en que solían gobernarse los kekchíes era incom patible con el sistema colonial: que vuestra m anera de regir es diferente a la de los españoles, y que por no os entender con ellos en n in g u n a m in e ra podéis ser bien gobernados, si no fu ese con perdición y destrucción nuestra.75
Por tanto es obvio que las prerrogativas que la V erapaz reci bió en 1555, no podían expresar la política general de la C orona, que únicam ente en este caso especial concedió que todo lo que luviéredes ordenado y ordenáredes de aquí adelante cerca modo de elegir gobernador y justicia entre vosotros después de los días dicho don Juan, y las cosas y casos que cerca de ello todos juntos tenéis denado y ordenáredes de com ún consentimiento, siendo justas y buenas, confirm am os.7fi
del del or las
Estos e ra n privilegios e x tra o rd in a rio s. Por ello no p u e d e n servir de fun d am en to p ara afirm ar de m anera general que “La AJvarado había asignado. Véase A ndré Saint-Lu, I/i Vera Paz, esprit évangélique el cnlonisation, C en tre de R echerches H ispaniques, París, 1968. 7:1 C é d u la Real e x p e d id a p o r la p rin cesa en V alladolid, 6 d e agosto de 1555, dirigida a “d o n J u a n A pobazl g o b e rn a d o r y cacique principal d e las p ro vincias d e la V erapaz," en Encinas, Cedulario Indiano, tom o IV, f. 355. 74 M iguel Ángel G onzález de San Segundo, op. cit., pp. 9, 24, 26, 28, etc. 75 C éd u la Real d irig id a al m ism o d o n J u a n , V alladolid, 25 d e agosto d e 1555, Encinas, Cedulario Indiano, tom o IV, f. 356. 7(i Ibídem .
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administración colonial española dejó subsistieran los caciques, jefes tra dicionales de los indios ”.77 C ierto es que los cedularios p e rm ite n ta les m alentendidos p o rq u e ya no indican quienes habían sido los destinatarios d e las cédulas originales que así aparecen com o ex presiones de políticas generales de la C orona en vez de casos p a r ticulares .78 O bviam ente el térm ino cacique era equívoco. Podía referirse a autoridades indígenas tradicionales o recién creados. A demás, la práctica d e n o m b ra r caciques c o n tin u ab a aú n d u ra n te el siglo xv ii. En los diversos intentos de “reducir" a los mayas que habían hu id o al in terio r de la península, el g obern ad o r de Y ucatán o r denaba que se nom brasen caciques y cabildos. Así, p o r ejem plo, fray Diego D elgado nom bró u n cacique, alcaldes y reg id o res al fo rm ar u n a congregación en H o p elch en .79 Ig u alm en te, el capi tán Francisco Pérez nom bró caciques y cabildanos en C h u n u k u m en 1656.80 Por todo lo anterior, es muy cuestionable in te rp re ta r la exis tencia de algunos cacicazgos a lo largo de la época colonial e in cluso las prácticas caciquiles hoy en día, como la supervivencia de tradiciones prehispánicas. Al co n trario , el sistem a de control colonial en m anos de un Estado centralizado necesitaba interm ediarios indígenas dispues tos a cum plir las órdenes recibidas. En regiones que carecían de tales estructuras centralizadas y d o nde no ostentaban señores n a turales como en el altiplano m exicano, se crearon los cacicazgos. Por ello Carlos I o rd e n ó a la A udiencia de los Confínes en 1549 que hubiese caciques, aunque lo fuesen p o r elección o cualquier tipo de selección. Lo im portante era que su legitimación d e p e n diese de los m agistrados del m onarca.
77 M anuel J o s e f Ayala, Diccionario de Gobierno, tom o II, p. 247, e n tra d a “ca ciques”. 78 M uchas d e las'cédulas recopiladas en 1680 en el título sobre caciques se referían originalm ente al Perú a causa de los problem as específicos surgidos con los curacas. Esta es la razón p o r la cual no es suficiente basarse, p o r ejem plo, so lam ente en la Recopilación p a ra co m p ren d er los procesos en el área maya. 79 G ran t Jo n es, Maya Resistence, p. 159. 80 Ibídem , p. 239.
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Los
GOBERNADORES i n d íg e n a s
Cabe señalar la discrepancia en tre los conceptos de caciques y go b ern ad ores indígenas. El virrey M endoza ya advirtió a su sucesor en 1550 que cacique y g o b ern ad o r no era lo m ism o .81 T am poco eran térm inos equivalentes en la A udiencia de los Confines cuyos oidores, desde fines de los años cuarenta, com enzaron a n o m b rar g o b ernadores indígenas d u ra n te sus visitas a las provincias. E n tonces algunos caciques fueron adem ás designados p ara desem p e ñ a r la función de g o b e rn a r a sus pueblos, p e ro no siem p re coincidía el rango de cacique con el cargo de g o b ernador. El p ri m ero recibía privilegios p re s u n ta m e n te h e re d itario s, m ien tras que el segundo ocupaba un cargo individual que podía ser desde an u al hasta vitalicio, p e ro siem pre revocable p o r la A udiencia. No había uniform idad en los distritos adm inistrativos. Según Nancy Farriss y Pedro B racam onte, en el n o rte de Y u catán se acostum braba con el tiem po eq u ip arar las palabras batab, cacique y tam bién g o b e rn a d o r ;82 au n q u e debe advertirse quién los usaba. Si bien es cierto que los españoles estaban más inclina dos a h ab lar de cacique y los mayas de batab, el a su n to es más com plejo. Llama la atención, p o r ejem plo, cóm o dos g ru p o s de autoridades mayas se dirigieron en sendas cartas al rey en 1567. Un g ru p o pidió el regreso de fray Diego de L anda, y todos los firm antes se autocalificaron como caciques. Al contrario, el o tro g ru p o , en el cual figura el conocido don Francisco de M ontejo Xiu, se quejó de los m altratos recibidos de parte de Landa y pidió no p erm itir que éste volviese. En este caso todos p refirieron fir m ar como g o b ern ad o res .83 Hl “Relación de A ntonio d e M endoza a Luis de Velasco al térm in o d e su go b iern o ”, en Lewis H anke, Los virreyes, vol. I, p. 49. 82 Nancy M. Farriss, Maya Society under Spanisli Rule, The Colleclive Enterprise of Survival. Princeton U niversity Press, P rinceton, New Jersey, 1984, pp. 235 y 488, P edro B racam onte y Sosa, y G abriela Solís Robleda, Espacios Mayas de A u tonomía, El pacto colonial de Yucatán, U niversidad A utónom a de Y ucatán, Mérida, 1996, p. 110. 83 “C arta d e diez caciques” , Y ucatán, 11 de febrero d e 1567, en Cartas de Indias, M inisterio de Fom ento, Atlas, M adrid, 1877 (BAE 264-266), tom o I, pp. 367-368. “C arta d e los indios g o b e rn ad o res”, Y ucatán, 12 d e abril d e 1567, ibídem , pp. 407-412.
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H abía, adem ás, diferencias regionales, ya que, seg ú n G ra n t Jones, el térm ino batab estaba com pletam ente ausente de la docu m entación en la provincia de Bacalar, m ientras que se m enciona ba u n gobernador/cacique sólo en T ip u .84 H ay que su b ray ar que los caciques necesitaban u n n o m b ra m iento explícito p a ra ser adem ás gobernadores, com o lo m u estra la denuncia d e caciques yucatecos que se quejaron en la R esiden cia de Diego de Q uijada en 1565, de que cada nuevo re p re se n tante de la C orona les rom pía sus títulos de g o b ern ad o r que les había o to rg a d o el antecesor, y, previo pago de los d erech o s de expedición, les extendía otros, a pesar de que se conferían a los mismos caciques .85 N o sólo en Y ucatán acostum braban los fu n cionarios coloniales a convertir en negocio la expedición d e cual qu ier titulo o licencia .86 En G uatem ala algunos gobernadores indígenas eran caciques, p ero no e ra ello u n a regla general. Elias Zam ora, p o r su p arte, afirm a que los nom bres de cacique, g o b ern ad o r y señor n atu ral se usaban in d istintam ente .87 Si eso tal vez fuese el caso en escritos redactados en España, no se p u ed e sostener lo mismo p a ra la A u diencia de G uatem ala; pues hay padron es que distinguen clara m ente quién e ra “cacique” y quién “cacique y g o b e rn a d o r” o sólo “g o b e rn a d o r ” .88 En C h iap an , el pueblo más rico de la provincia d e C hiapa, se n o m b ra ro n caciques a p a rtir de 15 3 2 ,89 p e ro no se ex ten d ió el uso del té rm in o cacique en los pueblos mayas d e esta provin84 G ra n t D. Jo n e s, Maya Resistence, p. 109. 85 Sergio Q u e z a d a , Pueblos y caciques yucatecos, 1550-1580, El C olegio d e México, M éxico, 1993, p. 144. 86 T am bién m o n ta r a caballo o usar frenos n o era un d erech o d e algunos señores indígenas, sino q u e d ebían co m p rar la licencia co rrespondiente. 87 Elias Z am ora, Los Mayas de las Tierras Altas, p. 402. 88 Véase, p o r ejem plo, la “Relación del obispado d e G uatem ala” de 1572, publicada en Relaciones Geográficas del siglo xvi: Guatemala, edición de R ené Acu ña, p p . 163-183. 89 U n título d e cacique del pueblo de C hiapan todavía ex p ed id o en 1587 p o r u n o id o r d e la A udiencia d e G uatem ala, está publicado en J a n D e Vos, Vi vir en frontera, La experiencia de los indios de Chiapas, CIESAS, México, 1994 (H is toria d e los pueblos indígenas de México), p . 2 1 4 . E n este pueblo d e la C o ro n a la A u d ien cia e stab a o b v iam en te in te re s a d a en q u e el cacique q u e d ebía
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cia ,90 a u n q u e sí había g o b ern ad o res. En 1549, el p re sid en te Ce rra to envió a G onzalo H idalgo de M ontem ayor a C iu d ad Real p a ra lib ertar a los esclavos indios, y este m ism o com enzó a n o m b ra r g o b e rn a d o res in d íg e n a s .91 P o sterio rm en te había casos en que los frailes los d e sig n a ro n , a disgusto d e la A udiencia q u e luego los destituyó y puso otros. N unca se ex p id iero n leyes ge n erales acerca de g o b e rn a d o res indígenas.
LA O PO SIC IÓ N A LOS CABILDOS La m encionada o rd e n Real p ara que se organizasen pueblos de indios en form a con sus propios cabildos indígenas no fue ob ed e cida p o r la Audiencia de los Confines d u ra n te la presidencia del licenciado López de C errato. La cédula ex p ed id a en V alladolid en o ctu b re de 1549 p o d ía h a b e r sido recibida a m ed iad o s d e 1550, sin em bargo, en las cartas a la C orona la A udiencia apenas com enzó a tra ta r el asunto después de h ab er tran scu rrid o todo u n año. Es probable que la falta de u n a p ro n ta respuesta se d e biera a la preocupación p o r las revueltas que en aquel m om ento sacudían el distrito de la Audiencia. En efecto, C errato com enzó a aplicar las Nuevas Leyes con ri gidez: liberó a los esclavos indios, eliminó los servicios personales en las nuevas tasaciones y suprim ió m uchas encom iendas. En con secuencia, los colonos españoles inconform es se rebelaron, en Ni caragua el hijo del g o b ern ad o r C ontreras asesinó a puñaladas al obispo fray A ntonio de Valdivieso 92 y la sublevación de los españoju n ta r los tributos, colaborase con el co rreg id o r escogido p o r la A udiencia y no con el alcalde m ayor enviado d esde España. 90T am b ién M ario H. Ruz subraya en su estudio del diccionario de Ara las raras excepciones en q ue el fraile em pleaba la palabra cacique. 91 Este visitador dio título de g o b ern ad o r de C ham ula a don J u a n Luhinchaveni [m c ] , AGCA, A3.16, exp. 4516, legajo 355, “G aspar, Pedro, Francisco, Diego y Cristóbal Gómez, hijos d e d o n M artín Gómez, cacique de C ham ula, pi den se les e x o n eren d e tributación y de servicios personales, 1607”, f. 41. Esta petición se com en tará más adelante. 92 El obispo Valdivieso fue asesinado el 26 d e febrero de 1550. T o d as las cartas conocidas enviadas d u ra n te estos meses p o r m agistrados, frailes y el p re lado com entan este hecho inquietante.
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les, con ayuda de los desterrados del Perú, adquirió proporciones alarmantes. En el fondo se culpaba a fray Bartolomé de Las Casas, prom otor de las Nuevas Leyes y gran amigo de Valdivieso .93 En las crónicas de los dom inicos el presidente C errato se ganó la fam a de p ro tecto r de los indios. Los cakchiqueles, a su vez, lo destacaron com o benefactor señalando en sus Anales que: D urante este año [ 1 5 4 9 ] llegó el señor presidente Cerrado... C uando llegó condenó a los castellanos, dio libertad a los esclavos y siw ienles de los cas tellanos, rebajó los impuestos a la mitad, suspendió los trabajos forzados e hizo que los castellanos pagaran a los hombres grandes y pequeños. E l se ñor Cerrado alivió verdaderamente los sufrimientos del pueblo.®4
Pero lo que favorecía a los indios y a los frailes, perjudicaba a los colonos españoles cuyos representantes en el Cabildo de C iu dad Real de C hiapa se quejaron con el rey y le pidieron que se les tome residencia al licenciado C énalo y su visitador por uno de los oido res de la A udiencia de México que no sea el d o c to r Q u ejada [Qjiesada) porque es grande aviigo suyo... para que nos restituya nuestras haciendas.c-)r>
Sin em bargo, C errato d u ró en su cargo d u ra n te otros cinco años, y d esp u és fue reem p lazad o p recisam en te p o r el d o c to r Q uesada. En 1550 C errato se encontraba solo p o rq u e el oidor Rogel es tuvo ausente d u ra n te largos meses enferm ándose d u ra n te su visi ta a las provincias. A su vez el oidor Ram írez de Q uiñones se fue al Golfo Dulce a causa de los pleitos de límites e n tre la V erapaz y Y ucatán .96 Pero estaba p o r llegar un nuevo o id o r d irectam en te de España, el licenciado Tom ás López Medel, quien ya había des 93 C arta del C abildo d e Santiago de G uatem ala al rey, G uatem ala, 1 de j u nio de 1550, texto ín teg ro en A ndré Saint-Lu, Condición Colonial y Conciencia Criolla en Guatemala (1524-1821). Editorial U niversitaria, G uatem ala, 1978, pp. 239-246. 94 Anales de los Cakchiqueles, p. 141. 95 C arta del Cabildo de C iudad Real al rey, 1 de m ayo de 1550, en AGI, G uat. leg. 44, publicado en Saint-Lu, Condición Colonial, p. 236. 96 C arta de C errato a S.M., G uatem ala 26 de enero de 1550, AGI, G uat., leg. 9, publicado en C D II tom o XXIV, pp. 494-512. C arta del obispo M arro-
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em barcado en el P uerto de Caballos. Pero tenía que recuperarse de su salud q u eb ran tad a p o r el viaje y tard aría cuatro meses p ara alcanzar la sede de la Audiencia. A él le tocaba ver el asuntó del autogobierno en los pueblos de indios.
L a o p o s i c i ó n d e la A u d i e n c i a
A unque el licenciado T om ás López M edel fue encargado de ins ta u ra r las Repúblicas de Indios en el distrito de la A udiencia de los Confines, tuvo razones para no cum plir su com etido. El joven hum anista fue educado en la U niversidad de Alcalá de H enares. Por ser de origen cam pesino obtuvo una beca que le p erm itió p ro se g u ir estudios su p erio res en el C olegio d e Santa M aría de Jesús de Sevilla, después de pasar un exam en de lim pieza de sangre para com probar que sus padres y abuelos eran “todos cristianos viejos, que no tienen parle ni raza de judío ni moro ni converso".97 El 27 de noviem bre de 1548, recién g rad u ad o en De recho Canónico, Tom ás López fue nom brado oidor de la A udien cia d e los C o n fin es ,98 cuya p resid en cia en aquel m o m en to fue asum ida p o r el licenciado Alonso López de C errato, recom enda do p o r fray B artolom é de Las Casas. Dos años desp ués, cu an d o López M edel finalm ente llegó a G uatem ala ,119 C errato ya había cam biado la sede de la Audiencia a la ciudad de Santiago y aplicado las Leyes N uevas con rigor, procediendo severam ente contra los encom enderos. • Si C ervato es re c o rd a d o com o un indióíilo, el o id o r T om ás López, al contrario, asum ió la defensa de los antiguos conquista dores y colonos resentidos por considerarse indebidam ente desquín, G uatem ala, 3 diciem bre d e 1550, en ASGH de G uatem ala, año XXXVI, 1963, p. 239. 97 B erta Ares Q ueija, Tomás López Medel, Trayectoria de un clérigo-oidor ante el nuevo mundo. Institución Provincial de C ultura, G uadalajara, España, 1993, p. 24. La probanza fechada en 1545 fue dada a conocer p o r la misma autora, ibí dem , p p . 572-581. 98 B erta Ares Q ueija, op. cit., p. 27. " T o m íi s López, d esem b arcó en P u erto Caballos el 21 de noviem bre de 1549, p ero ta rd ó hasta el 19 d e m arzo del año siguiente para llegar a la ciudad de G uatem ala p o r q u ed arse g ravem ente enferm o en H onduras.
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pojados p o r el presidente. Por cierto, las mismas Leyes N uevas reconocieron que Tos conquistadores m erecían u n a reco m p en sa p o r sus servicios a la C o ro n a . 100 Así Tom ás López consideraba in ju sta la m an era como C errato los había tratado, y pensaba que no era posible favorecer a u n sector de la sociedad a costa d e otro. En su p rim era carta a la C orona el oidor m anifestó que estas dos repúblicas que acá se fu n d a n y sustentan, de los naturales y españoles, p a ra servicio de Dios y de V. A ., vayan en crecimiento. Esto es lo que a m í to ca.101
Los encom enderos, p o r su parte, apreciaron a u n m agistrado que dio oidos a sus quejas y que adem ás inspiraba confianza ya que de España “vino desnudo de parientes y amigos”102 y p o r ello es taba libre de la tentación del nepotism o, tan com ún e n tre los fu n cionarios reales y en particular una querella justificada en contra del presid en te C erra to . 103 O bviam ente López M edel nunca estuvo de acu erd o con C e rrato. Es probable que sus conflictos fuesen la razón p o r la que el oidor fue enviado reiterad am en te a visitar las diversas provincias del extenso distrito de la A udiencia y que lo aceptó con agrado, tanto más que el propio príncipe Felipe después de en terarse de las desavenencias en tre los dos, le o rd en ó que obedeciese y tuvie se respeto al presidente C erra to . 104 Al reg resar de su prim era visita a Chiapa, d o n d e debía investi gar los escándalos sucedidos entre el Cabildo de C iudad Real y los dominicos, Tom ás López dirigió u n a larga carta a los regentes de 100 Pérez d e T u d ela, op. cit., pp. 59 y 60, subraya con razón que las Leyes Nuevas “significan u n a rectificación política ... de contenidos m ucho más am plios que la pervivencia o desaparición de la encom ienda”. Adem ás, en p a rte se o p o n en d iam etralm en te a los postulados vindicativos d e fray B artolom é. 101 C arta d e T om ás López a los Reyes de Bohem ia, gobern ad o res de Espa ña, 9 d e ju n io d e 1550, A G I, G u atem ala, leg. 9A, p u b licad o en B e rta A res Queija, op. cit., p. 274. 102 Ibídem , p. 30. 103 En las cartas del obispo M arroquín se señalan las encom iendas y cargos que C errato o to rg ó a su n u m ero sa parentela. 104 C arta d el p rín cip e Felipe a T om ás López, T oledo, 30 de noviem bre de 1551, AGI, G uat., leg. 386, libro 1.
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España , 105 en la que respondió a la antes m encionada cédula Real y explicó las reservas que le m otivaron a no proveer la form ación de cabildos indígenas. A su parecer prim ero había que ed u car a los indios y enseñarles el m anejo de una república, antes d e p e r mitirles asum ir u n a jurisdicción aunque restringida a sus pueblos. ~Ya Vuestra A lteza tiene m andado que se hagan alcaldes y regidores, etc. Esto se podría hacer p or acá, aunque no en todos pueblos, sino en aquellos donde parece que tienen más policía y entendimiento, porque hacerlo indis tintam ente en todos sería dar el cuchillo al m uchacho. 106
El o id o r consideraba a los indios “tan brutos como bestias salva j e s ' , sin em bargo, creía que era posible educarlos. Pero la tarea de instruirlos no debería entregarse a los frailes sino a “españoles honrados” que anduviesen de pueblo en pueblo y se asentasen con los alcaldes a hacer y a d m in is tr a r ju s tic ia y les aveza sen la a u to r id a d que h a n de tener y cómo lo h an de hacer. Y asimismo con los regidores, que entrase con ellos en su casa de ayuntam iento y les enseña se el modo y m anera que han de tener en ayuntarse y cómo han de tratar las cosas de su república. 107
Sólo bajo estas condiciones, opinaba el oidor, obraría algo la cédula de Vuestra Alteza. Y con este aditamiento yo practi caría la cédula de V. A . p o r acá, y no me atrevería de otra manera.
C abe n o ta r que evidentem ente Tom ás López se dio cuenta de que en los pueblos que acababa de visitar, el m odo de hacer y el concepto de no correspondían a la m an era co m o lo entendía el castellano. A unque no disponem os del texto de las instrucciones que Ló pez M edel dejó en C hiapa d u ra n te su visita , 108 se deduce clara
cia
justi
autoridad
105 C arta d e T om ás López a los reyes de Bohem ia, g o b ernadores d e Espa ña, 25 de m arzo de 1551, publicada en Berta Ares Q ueija, op. cit., pp. 298-324. 10(i Ibídem , p. 319. 107 Ibídem . 108 En la m ism a carta m enciona que dejó “capítulos” en C hiapa p e ro no se conocen. Los cronistas Rem esal y X im énez no dicen n ada de la visita de Tom ás López ya q u e am bos se b asan en el m an u scrito d e fray T o m ás d e la T o rr e
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m ente de sus propias palabras que pospuso la form ación d e go b iernos m unicipales en los pueblos. T am p o co los in tro d u jo en Yucatán, a d o n d e fue enviado como visitador el año siguiente 109 p a ra u rb an izar los poblados. A unque dispuso ju n ta r las casas de los indios p a ra form ar pueblos com pactos y o rd en ó re d u c ir el n ú m ero de principales, las conocidas ordenanzas que em itió 110 no hacen m ención alguna de alcaldes o regidores en los pueblos, de cuyas a u to rid a d es fig u ran ún icam en te caciques, g o b ern ad o res, principales y alguaciles. T am poco señalan la casa del cabildo e n tre los edificios p o r construir en los pueblos congregados. En d e finitiva, el o id o r T om ás López no instituyó repúblicas d e indios en la A udiencia de los C onfines . 111 El p re s id e n te p o r su p a rte , a u n q u e estuviese d is puesto a aceptar el régim en m unicipal en los pueblos, se vio inhi bido p o r la oposición de los dom inicos que insistían en m an ten er el gobierno local en m anos de caciques, como lo expresó el p ro pio C errato cuando escribió al em perador:
Cerrato,
yo soy muy fatigado de los religiosos, especialmente de santo Domingo sobre decir que a los caciques se le deje su señorío libre sobre los indios y que ten gan su jurisdicción como la tenía?i antiguamente.112
El disgusto de C errato es significativo tom ando en cu en ta el g ran aprecio del cual gozaba en tre los dominicos. Para fray B ar tolom é de Las Casas los únicos gobernadores justos en las Indias quien en este m om ento, es decir en 1551, se encontraba en G uatem ala y p o r ello no inform a al respecto. 109 En 1548 la C orona había adscrito al distrito de la A udiencia d e México la provincia de Y ucatán, p ero dos años después puso la provincia nuevam ente bajo la jurisdicción de la A udiencia de G uatem ala. Al en terarse de esta decisión C errato en seguida envió a T om ás López a visitarla. 110 Las o rd en an zas d e T om ás López basadas en la transcripción de Diego López d e C ogolludo, están publicadas en Diego de Landa, Relación de las Cosas de Yucatán, intro d u cció n de Angel M aría Garibay K., Editorial P o rrú a, México, 1973 (Biblioteca P o rrú a 13) en el apéndice pp . 203-219. T am bién se en c u en tra n en B erta Ares Q ueija, op. cit., pp. 373-385. 111 A la m ism a conclusión llega B erta Ares Q ueija, op. cit., p. 90, cu an d o term ina: “L ópez M edel n o in tro d u jo dicha institución p a ra el gobierno de estos pueblos, a p esar de estar ya o rd e n a d o p o r las leyes d e la C orona.” 112 C arta d e C errato al e m p e ra d o r, G uatem ala, 25 d e m ayo de 1552, en AGI, G uat., leg. 9A, R. 19, N. 82.
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eran el virrey M endoza, el obispo Ram írez d e Fuenleal y el p resi d en te C erra to , 113 cuya situación difícil se en tien d e viendo las cé dulas Reales que le reiteraban ten er “muy gran cuidado de favorecer e ayudar y honrar a los dichos religiosos” , 114 y adem ás le o rd en ab an g u a rd a r sus . 115 E ra el p e río d o en q u e Las Casas estaba en la corte y ejercía gran influencia sobre los re gen tes del e m p e ra d o r q u ie n , a su vez, siem p re lo ap o y ab a e n cuanto convenía a los intereses Reales. C errato, p o r su parte, sabía que era m uy am biguo lo que d e bía entenderse p o r “derechos de los caciques" p o rq u e ya no eran se ñores naturales y el o rd e n antiguo no había sido tan simple. Sin el apoyo del p re sid e n te , tam poco los o tro s o id o res, en particular Pedro R am írez de Q uiñones y a p a rtir d e 155S el li cenciado Alonso se m ostraron ansiosos p o r in tro d u cir n o vedades y así siguieron al presidente y a los dominicos. Lo cierto es que d u ra n te los casi siete años de la presidencia de C errato no se organizaron cabildos indígenas en el distrito de la A udiencia de los C onfínes a pesar de q ue varios au to res, si guiendo a Fuentes y G uzm an , 116 así lo afirm aron. 117
derechos a los caciques
Zorita,
1,3 Las Casas, Tratados, p rólogo de Lewis H anke y M anuel G im énez F er nández, transcripción d e J u a n Pérez d e T u d ela Bueso y traducciones d e Agus tín M illares C ario y Rafael M oreno, 2 tom os, FCE, México, 1974 (Biblioteca A m ericana, 41), tom o 1, p. 511. 111 C édula Real dirigida a la A udiencia de los Confines, despachada en M a d rid , 14 de diciem bre de 1551, firm ada p o r el príncipe Felipe, AGI, G uat. 386, libro I, publicada en Remesa!, op. cit., libro X, cap. II, p árrafo 4 (tom o 4, p. 1449) llft C arta del p ríncipe Felipe al p resid en te C errato y los oidores, 14 de d i ciem bre d e 1551, AGI, Guat.., leg. 386, libro 1. I1(i El c o rreg id o r cronista Fuentes y G uzm án, op. cit., tom o II, p. 138, afir m ó a fines del siglo xvn, sin a n o ta r su fuente, que “...este p residente C errato , en beneficio de los indios, y en o rd e n más reg u lar a el gobierno político de sus pueblos, tam bién con g ran acu erd o y crédito de la justicia, gustó de que en ca da u no de ellos hubiese cabildo, y q u e eligiesen alcaldes ordinarios, a satisfac ción de los p ropios co rreg id o res que habían de confirm arlos”. Sáenz de Santa M aría, ed ito r d e la obra de Fuentes y G uzm án, ya advirtió con razón que las ord enanzas al respecto no se p u e d e n atrib u ir “en nin g ú n caso a C errato , com o dice F uentes”. Ibídem , p. 270, n ota 219. 117 D om ingo Ju a rro s , Compendio de la historia de la Ciudad de Guatemala, 2 vols., T ip o g ra fía N acional, G u atem ala, 1936, p. 141, re p ite las p alab ras d e
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In d u d a b le m en te el p resid en te Alonso López C errato estaba p resionado p o r los dom inicos, lo que se suele in te rp re ta r en el sentido de q u e C errato “honró y veneró mucho a los eclesiásticos”, 118 p e ro de hech o indicaba el peso q u e los frailes tu v ie ro n e n los asuntos del gobierno del Estado. No so rp ren d e que así lo señala se el Cabildo de la ciudad de G uatem ala, q ue se quejó con el rey sobre el p o d e r exagerado que ejercían los dom inicos, “ellos son los que mandan y gobiernan y no el Audiencia .” 119 Pero tam bién el obis po M arroquín lo lam entó reiteradam en te en sus cartas al e m p e rad o r: “las audiencias de acá no son de vuestra majestad sino de los frai les.” 120 El perío d o de la presidencia de C errato inició el auge del p o d e r de la o rd e n de Santo D om ingo en América C entral, p e ro no fu eron de m an era alguna tiem pos tranquilos com o los p in taro n los cronistas dom inicos y sus epígonos. Al contrario, las m últiples cartas d irigidas a la C o ro n a en aquellos años, los in fo rm es del p residente y d e los oidores de la A udiencia, las am argas quejas de los cabildos españoles de las ciudades, las cartas de los obispos y de los mismos frailes d an u n a viva im agen de las pugnas e n tre los diferentes sectores españoles de la sociedad colonial y d esm ien ten la im agen unilateral de los cronistas. In tro d u cir nuevos cam bios sustanciales en la adm inistración de los indios en aquel m o m ento conflictivo era prácticam ente imposible. Además, p a ra los oidores de la A udiencia los indios no estaban p re p a ra d o s p a ra fo rm ar u n a república; p ero es preciso subrayar que sobre todo Fuentes y G uzm án, al cual tam bién se refiere G arcía Peláez, op. cit., tom o U , p. 140, C apítulo X IX , quien a su vez sirve de fuente p a ra Jo sé Milla, Historia de la América Central, E ditorial P iedra Santa, G uatem ala, 1976, p. 320. M artínez Pe láez, La patria del criollo, p. 542, y H erm ilo López Sánchez, Apuntes históricos de San Cristóbal de Las Casas, Chiapas, México, 2 tom os, edición del a u to r, México, 1960, tom o I, p. 538, igualm ente se basan en Fuentes y G uzm án. Por ello todos atribuyen la creación de los cabildos a C errato , p ero no disponen d e o tra fu en te p rim a ria q u e la equivocada afirm ación de Fuentes y G uzm án. 118Ju a rro s, op. cit., p. 141. 119 C arta d el C abildo d e Santiago de G uatem ala al e m p e ra d o r C arlos V, 1 de ju n io d e 1550, AGI, G uat., leg. 41, publicado en A ndré Saint-Lu, Condición Colonial, p. 243. 120 C arta d e M arro q u ín al e m p e ra d o r, G uatem ala, 23 de m ayo d e 1556, en ASGHG 36 (1963), p. 277.
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•55 Ibídem , pp. 208 y 210. 156 Según F uentes y Guzmán, op. cit., tom o III, p. 135, la cédula Real está fech ad a el 17 d e n o v iem b re d e 1553, cu rio sa m en te el m ism o día e n q u e el prín cip e Felipe tam bién firm ó en V alladolid la prohibición d e la o b ra de Góm ara. 157 Los licenciados Diego H e rre ra y J u a n Rogel habían sido oidores desde los inicios de la A udiencia de los Confines bajo la presidencia de M aldonado. Ambos no fu ero n reinstalados después de su Ju icio de Residencia. T om ás Ló pez, en cam bio, fue transferido a la A udiencia de Santa Fe de Bogotá, au n q u e p erm aneció en G uatem ala a lo largo de u n año más, esp eran d o las provisiones al respecto. La últim a carta q u e este h um anista escribió desde G uatem ala antes de p a rtir a S anta Fe de Bogotá data del 20 de abril de 1556 cuyo original está en AGI, Aud. d e Santa Fe, leg. 188, y fue publicada p o r B erta Ares Q ueija, op. cit., p. 325. La carta da un resu m en de lo que vio en el distrito de la A udiencia de los C onfines, y llega a la conclusión de que “Todo el mal o lo principal es falta
de buen exemplo y doctrina y por esta vía se han de convidar los hombres a dejar los vi cios en que están encarnizados, no con horcas ni cuchillos siempre", en ibídem , p. 326. T am bién las cartas sucesivas del m ism o o id o r contienen interesantes co m p a ra ciones e n tre las dos A udiencias. 158 En la extensa carta del 25 d e m ayo de 1555, Q uesada explicó al rey las m edidas q u e estaba introduciendo, siem pre com parando con la N ueva España. Im pulsó el m ejoram iento de la ciudad capital con fuentes, carnicerías y pescade rías así com o el techado d e las casas; planeó los cargos de alcaldes d e H erm an dad y re g u ló el su m in istro d e servicios. C arta de Q uesad a y R am írez al rey, G uatem ala, 25 d e m ayo de 1555, en AGI, G uat., leg. 9A, ram o 21, n ú m e ro 85. 159 C arta d el Cabildo de Santiago al e m p e ra d o r, G uatem ala, 1 d e dic. de 1555, en AGI, G uat., leg. 41, nú m . 23. La carta está firm ada, e n tre otros, p o r el
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Q uesada reguló el sum inistro de jornaleros semanales p ara la c iu d ad 160 y fue el p rim ero en im pulsar la organización de los ca bildos indígenas a la m an era com o se hizo en la N ueva España. En la misma carta en que com unicó al rey el fallecimiento de C errato, acaecido el 5 de mayo de 1555, ya le avisó cómo estaba reglam en tando la vida en los pueblos p ara asimilarla a las costum bres caste llanas. Q uesada introdujo libros de actas y de contabilidad p a ra el m anejo de los bienes de com unidad. T rató tam bién de averiguar quién de las autoridades era señor natural. C iertam ente la in tro ducción de instituciones m unicipales no significaba elim inar a los caciques o gobernadores. Sin em bargo, Q uesada tam poco p u d o resolver el insoluble p ro b lem a de en co n trar, según el p u n to de vista español, un señor natural, debido a la discrepancia de crite rios. Ya se m encionó arriba que en estos años se redactaron los Tí tulos de los señores, que son, en su mayoría, alegatos que fueron es critos p ara reclam ar privilegios en u n a m anera que entendiesen las autoridades coloniales: derechos de conquista y derechos de sangre, en vez de explicar las tradiciones de sucesión en los car gos, que habían regido en tiempos prehispánicos. O bviam ente Q u e sa d a p ro ced ió según los p recep to s q u e la C orona había o rd en ad o desde 1549, y de ello dio cuenta al rey: Al presente se queda entendiendo [sic] sin alzar mano de ello en poner re pública a estos indios y en darles orden cómo vivan en policía y en losar al reg id o r p e rp e tu o B ernal Díaz del Castillo, Ju a n Pérez D ardón y don Francisco de la Cueva, yerno de P edro d e A lvarado y ex g o b ern ad o r d e G uatem ala. 160 “En cada república se alquilen a su noluntad algunos indios de los más cercanos a cada ciudad y villa por semanas para que provean de agua, lefia e yerba y para reparos de casas y otras cosas de las de que no se puede del excusar [? ], pagando a cada uno tres reales cada senuma o su justo valor en cacao y de comer y no los sacando del pueblo ni sirviéndose de ellos en aserrar madera n i acarrear adobes ni en otras cosas de las prohibi das por vuestra majestad, y pagándoles a ellos mismos en presencia de la justicia y del re ligioso o sacerdote que tiene cargo de su doctrina, y señalando en cada ciudad e villa tan poco número de indios para lo susodicho que en el pueblo donde hay treinta españoles se señalen a tres tantos [?] indios que se alquilan poco más o menos y repartidos de tal ma nera por los lugares más cercanos a media jom ada y pagándoles la ida y venida, que donde hay cien indios vecinos les cabe cada semana solamente dos de ellos que se alqui len”. C arta d e Q u esada y R am írez al rey, G uatem ala, 25 de m ayo de 1555, en AGI, G uat., leg. 9A, ram o 21, n ú m e ro 85. El o id o r Z orita no p u d o firm arla po rq u e an d ab a visitando las provincias de la costa del sur.
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gobernador y a los demás lo que han de haber por sus oficios y en saber cuál de ellos era señor natural y el patrimonio que tenía, y en que tengan casa pública de comunidad y caja de tres llaves para sus sobras de tributos y cárcel y aranceles y libro e cuenta con los bienes de menores y de difuntos y con sus propios... Y sobre todo ello y lo demás que conviene se les dará su instrucción y ordenanzas, teniendo como tenemos entendido que importa mucho al descargo de vuestra majestad que vivan como personas libres y vasallos suyos y que se les ha hecho agravio en haberles quitado su repúbli ca y no haberles dado la nuestra. 161
Bajo la dirección de Q uesada se in tro d u jero n , efectivam ente, los p rim eros alcaldes indígenas en algunos pueblos cercanos a la capital, a u n q u e es posible que en vez de ser elegidos, fuesen d e signados p o r algún funcionario español. En T o to n icap án se re p o rta la existencia de alcaldes indios en fechas tem p ran as. Este pueblo, recién in co rp o rad o a la C orona, fue visitado p o r el oidor Alonso Zorita, quien p re g u n tó acerca del trato que los alcaldes recibían de p a rte de frailes y co rreg id o res . 162 T am b ién el Título de Totonicapán, red a cta d o en este e n to n ce s , 163 fue firm ad o p o r u n “alcalde ajaw" (alcalde señor) y p o r el “escribano del cabildo”. Los cakchiqueles, p o r su p arte, a p a rtir del año de 1557, a n o ta ban en sus Anales los nom bres de quienes fu eron sus alcaldes ca d a año. Sin em bargo, fueron pocos los pueblos en que se organizaron cabildos; la institución todavía no se generalizó a causa del falleci-
161 Ibídem . 162 El in te rro g a to rio que Zorita utilizó en T o to nicapán, está rep ro d u cid o en Salvador R odríguez B ecerra, Encomienda y conquista, los inicios de la coloniza ción en Guatemala, U niversidad de Sevilla, 1977, pp. 162-167, y fue tom ado de u n expedie'nte del añ o 1559, en AGI, Patronato, legajo 62-13-2. A unque el a u tor anota q u e la visita se efectuó en 1554, es probable que fuese en el año si guiente. 163 Título de Totonicapán, edición de C arm ack y M ondloch, p. 164, co m enta do en p. 265. El facsímile m u estra q u e el d eterio ro del m anuscrito ya no p e rm i te verificar la fecha que C honay leyó com o septiem bre d e 1554. U na fecha de 1555 parece m ás probable. El Título bien p u e d e ser la respuesta a Z orita quien indag ó en la p re g u n ta 20 del m encionado in te rro g a to rio si algunos oficiales “han quitado o puesto caciques privando de los tales cacicazgos a los indios y señores na turales y por qué causa.”
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m ien to del p re s id e n te Q u e sa d a en o ctu b re del m ism o año de 1 5 5 5 .164
L a in t e r r u p c ió n d e l pr o g r a m a
La rep en tin a m uerte de Q uesada, después de apenas diez meses en el cargo, frenó los p ro g ram as que este ho m b re de vitalidad había com enzado . 105 La A udiencia quedó acéfala p or cuatro la r gos años, tiem po en el que las pugnas e n tre las diferentes faccio nes d e la sociedad colonial se re c ru d ec ie ro n . P o r el m o m en to q u e d aro n solam ente los oidores P edro Ram írez de Q uiñones y Alonso Zorita, am bos contrarios a la institución de alcaldes y regi dores indios. D urante esos cuatro años Ram írez de Q uiñones, como decano de los m agistrados, tuvo que asum ir las funciones de p re sid en te . 100 Este oidor tenía fama de ser más m ilitar que letrado; “presu,(i'1 Fn la historiografía de G uatem ala se repite el año de 1558 como supues ta fecha de la m uerte de Q uesada, pero el 1 de diciem bre de 1555 el Cabildo de Santiago ya m encionó en su carta al rey que Q uesada había fallecido y que esto ocurrió cinco meses después d e la m uerte de C errato. AGI, Guat. 41, inini. 23. Igualm ente T om ás López aludió a la m uerte de Q uesada en su carta al rey el 20 de abril d e 1556, AGI, A nd. d e Santa Fe, leg. 188, publicada en B erta Ares Queija, op. cit., p. 325. Los cakchiqueles (Avales, p. 143) tenían razón al señalar que Q uesada falleció en el añ o 1555, fecha en que Rocinos no quiso aceptar. William L. S herm an en su Trabajo b'onoso, p. 202, ya señaló el e rro r tradicional en la fecha de m u erte de Q uesada y añadió que "existe suficiente evidencia do cum ental indicando que Q uesada m urió realm ente en octubre de 1555." ,(,r> La m u e rte del p resid en te Q uesada parece sospechosa. Las cartas que m encionan su fallecim iento no refieren nada sobre sus causas o circunstancias. Además, el obispo M arroquín cuyas frecuentes cartas siem pre m antuvieron in form ada a la C orona de la situación en el distrito, seguram ente le dio cuenta del deceso del presid en te, p ero n in g u n a misiva suya fechada d u ra n te el año de 1555 se conserva. F.s probable que fuesen interceptadas, pues el robo intencio nado de correo s era com ún en años de crisis política. T am bién fray J u a n de T o rres se lam entó en su carta, enviada desd e G uatem ala el 17 de noviem bre de 1555, que había escrito m uchas veces p ero “nos han tomado y salteado todas las cartas". AGI, G uat., leg. 168. 1,i(i C arta d e la A udiencia d e los Confines al rey, G uatem ala, 21 de abril de 1556, AGI, G uat., leg. 9. P ed ro R am írez ya e ra m agistrado desd e los inicios de la A udiencia de los Confines bajo la presidencia de Alonso M aldonado.
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me mucho de soldado que no cuadra con la autoridad de oidor más anti guo”, dijo de él el obispo M arroquín, quien u n a vez ya había sido h e rid o p o r la espada del bullicioso letrad o . En años an terio res Ram írez de Q uiñones había com andado varias acciones m ilitares y, en definitiva, estaba m ás in teresad o en p re p a ra r la p ró x im a ofensiva co n tra los lacandones, que encabezó p erso n alm en te en 1559. C on él la A udiencia cayó nuevam ente bajo la presión de los dom inicos; seg ún M arro q u ín el o id o r “ha tomado mucha amistad con los dominicos y procura de los contentar, y no hace cosa sin su pare cer”.1617 Pero tam bién el propio Ram írez no estaba d e acu erd o con la nueva form a de gobiernos indígenas, p o rq u e ni siquiera así se lograba que los indios viviesen a la m anera castellana ; 168 p rim ero deberían ser instruidos y constantem ente vigilados. Es instructivo ver cómo Ram írez describió el problem a en 1556: en los pueblos de los naturales entre sí hay gran desorden en lo que toca a la policía porque hay m uy poca orden entre ellos n i justicia... Pecados p ú blicos hay entre ellos m uy grandes y los más se quedan sin castigo porque no viene a noticia de la A udiencia. Y aunque se les han dado alcaldes indios p o r cédula de vuestra majestad, éstos son los que hacen más daño porque no se les toma cuenta de los oficios, y es darle más autoridad para robar. H ánseles dado también ordenanzas de cómo han de v iv ir pero n i las en tienden n i g uardan, y aunque se visitan p o r los oidores es ta n de tarde en tarde, estase tan poco en los pueblos que no se alcanza a saber nada, y como los indios saben que el oidor que va a visitar no ha de estar más de dos o tres días u ocho cuando más, y después se pasan dos arlos que no se tiene más cuenta con ellos, no se les da n a d a por lo que se les m anda, n i los agraviados p id en ju sticia porque, aunque en aquel poco tiempo se les haga, ido el oidor se to m a como antes y, como es entre indios, no se sabe en la A udiencia....
El rem edio no po d ría ser p o r m edio de visitas pues ni siquie ra los frailes se daban abasto. Por ello Ram írez p ro p u so que un español h o n ra d o siem pre viviese en tre los indios p a ra tenerlos en razón y les enseñe cómo han de elegir sus alcaldes y regi dores y de lo que h an de platicar en su cabildo y que viva n al modo de los
167 C arta d el obispo M arro q u ín a S.M., G uatem ala, 23 de m ayo d e 1556, en Sáenz de S anta M aría, Marroquín, pp . 275 y 277.
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pueblos de España, que cierto, habiendo quien los guíe, son gente que ha rán de ellos lo que quisieren,
p ero si se los dejaba solos “es gente sin orden y de poca razón”.169 O bviam ente Ram írez no estaba interesado en in tro d u cir más al caldes y reg id o res, y el o tro o idor, el licenciado Alonso Zorita, tam poco. Este trabajaba en estrecha colaboración con fray Tom ás de C árdenas, a quien conoció probablem ente desde C órdoba, de d o n d e am bos eran oriundos. Zorita estudió derecho en Salam an ca y luego ejerció la abogacía en G ran ad a. Recibió el n o m b ra m iento de oidor p ara la A udiencia de Santo D om ingo en 1547 y cinco años más tard e el del m ismo cargo p ara la d e G uatem ala. La travesía desde Santo D om ingo resultó u n a experiencia esp an tosa pues Zorita y su esposa arribaron a Puerto Caballos, en H o n d u ra s, e n tre los siete sobrevivientes de seten ta y siete p asaje ro s . 170 D urante los tres años en la A udiencia de los Confines, antes de ser prom ovido a la de México, Zorita visitó m uchas de las p ro vincias del distrito, movió poblados y cambió autoridades locales a su antojo y con ello causó graves trastornos e n tre los indios y polémicas en tre los españoles. Según los franciscanos lo peor es que ha puesto bando y disensiones entre los indios desposeyéndo los de sus cacicazgos y señoríos sin oirles los que según sus leyes antiguas eran se flores naturales. 171
Es p robable que fuese Zorita quien en tiem pos d e Q uesada pusiese gobiernos m unicipales, pero él mismo siem pre estaba en contra de la institución. T odavía años después en la N ueva Espa ña escribió que 168 C arta del o id o r Ram írez, p resid en te en funciones, al C onsejo, G uate mala, 20 de m ayo d e 1556, AGI, G uat., leg. 9A, ram o 22, no. 92. 169 Ibídem . 170 G erm án V ázquez en la Introd u cció n de Alonso de Zorita, Relación de los señores de la Nueva España, edición, introducción y notas d e G erm án Vázquez, H istoria 16, M adrid, 1992 (Crónicas d e América, 75), pp. 9-11. 171 C arta d e los franciscanos al e m p e ra d o r en contra del m étodo d e re d u c ción aplicado p o r el licenciado Zorita, G uatem ala, 1 d e e n ero de 1556, AGI, G uat., leg. 168.
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mejor sería quitar los alcaldes y alguaciles y que no los hubiese por ahora, porque no sirven más que de robar y molestar al común y hacerse a holgar y a no tributar.172
Sin em bargo, en G uatem ala ni en las cartas de sus ad m ira d o res ni de sus adversarios se en cu e n tra referencia alg u n a al res pecto, ni en sus propios y num erosos escritos posteriores sustenta h ab er establecido alcaldes o regidores en los pueblos, a u n q u e d e claró que “en este tiempo visitó y ju ntó y contó y tasó muchos pueblos de in dios... y sacó muy gran cantidad de ídolos”. 173 C ierto es q ue reu b icó m uchos poblados a la fuerza, en particular a lred ed o r de Sacapulas, cuyo convento fue fu ndado p o r fray D om ingo de V ico 174 y d o n d e luego fue p rio r fray T om ás de C árdenas. A causa de los m étodos a terrad o res que el oidor em pleó en el traslado d e la p o blación, se enem istó con todos m enos con sus am igos dom inicos, únicos que a p ro b a ro n su p ro c e d e r . 175 Los franciscanos, p o r el contrario, im ploraron al rey sacar al oidor de la provincia p o rq u e no conocía la tierra y no obstante m udaba los pueblos d e tierras frías a calientes, talaba la tierra, quem aba las casas , 176 y p a ra col m o llevaba “las pobres indias presas y atadas con sus hijos a cuestas por los caminos y los maridos, de miedo, por los montes”. I77 Los religio sos de san Francisco p ro te sta ro n adem ás p o rq u e se tra ta b a d e gente que ellos ya habían recogido y ju n ta d o en poblaciones. Pe ro fray T om ás de C árdenas y fray J u a n de T o rre s d efen d iero n desde Sacapulas los procedim ientos de Zorita e, incluso, justifica ro n que todo se hizo contra la voluntad de los indios. A dujeron los frailes que 172 Zorita, Breve y sumaria relación..., p. 39. 173 “In fo rm e de Alonso de Zorita”, 1562, en AGI, Justicia, leg. 1029, n. 7. 174 C arta d e Zorita a los caciques, G uatem ala, 6 de diciem bre d e 1553, tex to en Rem esal, op. cit., libro 9, cap. XIX-5 (pp. 1404-1405). 175 C arta d e fray J u a n de T o rre s sobre la reducción de pueblos p o r el oi d o r Zorita, G uatem ala, 17 de noviem bre de 1555. C arta d e fray T om ás de C á r denas y de fray J u a n de T o rre s, Sacapulas, 6 de diciem bre d e 1555, am bas en AGI, G uat., leg. 168. 176 Este m éto d o se había o rd e n a d o en tiem pos pasados en las leyes d e B u r gos p e ro ya no e ra usual a m ediados del siglo xvi. 177 C a rta d e los franciscan o s al e m p e ra d o r, G u atem ala, 1 d e e n e ro d e 1556, en AGI, G uat., leg. 168.
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no hay enfermo a quien las medicinas no sepan mal... si en todo se hubiese de aguardar la voluntad y beneplácito de los súbditos, mayormente de tales como éstos, ni nosotros... ni aun vuestra majestad allá podría hacer cosa bien hecha.178
O bviam ente, en Sacapulas no se habían en terad o aú n de que el p rio r del convento d e C obán, V erapaz, y sus aco m p añ an tes acababan d e ser ajusticiados en Acalá. Al saberlo, se asu staro n , pero no vieron en este acontecim iento la reacción de los habitan tes de la selva a las crueldades sufridas. Lo cierto es que m uchos indios habían p referido h u ir y se refugieron con sus vecinos, los acaláes, los ad v irtiero n y les ay u d aro n a d a r m u erte a fray Do m ingo de Vico cuando éste e n tró en Acalá p ara tam bién allí j u n ta r los pueblos y “enseñarles la policía" La A udiencia se negó a enviar fuerzas militares españolas a la lejana re g ió n . 180 Los dom inicos, a su vez, p erm itiero n que don Ju a n , el cacique de la V erapaz, m andase a sus g u errero s a reali zar horribles m atanzas en Acalá para “castigar” a toda la pobla ción p o r la m uerte del religioso . 181 El Cabildo de Santiago reprobó la inhum an id ad de Zorita ha cia los indios, que causó tantos m uertes. Com o conocedores del carácter insum iso de los indios de la región, se percataron del p e ligro que constituía el hecho de que m uchos “se han ido a meter a tierras de guetra”,182 El reg id o r p erpetuo, Bernal Díaz del Castillo, y otros conquistadores antiguos insistieron con el e m p erad o r en que retirara al rígido oidor y que a la brevedad m andase un n u e vo p residente y otros oidores. C onsideraron que no era necesario que fuesen b u en o s le tra d o s p o rq u e en G uatem ala “los libros se rompe7i más de húmedos que de usados”; p ero que “sean caballeros o hi josdalgo de cristianos viejos y hombres conocidos y de buenas costumbres” 178 C arta d e fray T om ás d e C árdenas y de fray J u a n de T o rres, Sacapulas, 6 d e diciem bre d e 1555, en AGI, G uat., leg. 168. 179 Rem esal, op. cit., libro 10, cap. V ll-5 (p. 1485). 18° C arta de los dom inicos al Consejo de Indias, G uatem ala, 14 d e mayo de 1556, en AGI, G uat., leg. 168, publicado en Saint-Lu, Verapaz, pp. 462-464. 181 Ibídem . 182 C arta del C abildo d e S antiago al e m p e ra d o r, G uatem ala, 1 de diciem bre d e 1555, en AGI, G uat., leg. 41, n. 23.
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ya que “este Zorita... según voz y fa m a no es muy católico”. 183 C ontras ta esta apreciación del Cabildo con la de fray B artolom é de Las Casas quien desde España se m antuvo en p e rm a n en te contacto con los dom inicos de la región, p o r cuyos avisos co n sid erab a a Z orita “justo y temeroso de Dios” pues había m o d e ra d o los trib u tos . 184 En definitiva, la A udiencia de los C onfines estaba en crisis. Sin em bargo, estaba ya en cam ino el licenciado Jo fre de Loaisa, u n oidor novato. 185 En el año siguiente Alonso Zorita fue prom ovi do a la A udiencia de M éxico 186 en intercam bio con el jo v en doc to r A ntonio Mexía quien se iba a atrever a desafiar d irectam ente a los p oderosos dom inicos y causar diversos escándalos q u e se tra ta rá n en el capítulo siguiente. En cuanto a u n nuevo p re sid en te, sin em bargo, el Cabildo no recibió contestación a lo largo de otros tres años, d u ra n te los cuales tam bién la m etrópoli estaba en desorden a causa de la paulatina transición de poderes e n tre C ar los I y su hijo Felipe. En efecto, en España, la m uerte de la reina Ju a n a la Loca, la m a d re del em p erad o r, en abril de 1555 hizo, al fin, ju ríd ica m e n te posible que Carlos I abdicase p ara dejar Flandes, B orgoña, Casti lla y A ragón en m anos de su hijo Felipe , 187 cuyo estilo d e gobier183 Ibídem . 184 C arta d e Las Casas al Consejo de Indias, s.f. [alrededor de 1558J, p u b li cada en C D II, tom o 7, pp . 162-167 y en López Sánchez, op. cit., tom o I, pp. 533-535. 185 El licenciado Garci Jo fre de Loaisa fue n o m brado oidor de la A udiencia d e los C on fin es el 12 d e n o v iem b re d e 1554. AGCA, A l.23, 4575, 39528, f.l6 2 v , citado en M ario H. Ruz, Un rostro encubierto, Los Indios del Tabasco colo nial, CIESAS e IN I, México, 1994 (H istoria d e los pueblos indígenas de M éxi co), p. 168. Loaisa figura e n tre los firm antes de las cartas d e la A udiencia a p a r tir del 21 de abril d e 1556. 186 La A udiencia avisó a la C orona en carta fechada en G uatem ala el 21 de abril de 1556 q u e Zorita recibió la provisión q u e sería oid o r en la N ueva E spa ña. AGI, G uat., leg. 9A, ram o 22, nú m . 89. 187 En sep tiem b re del m ism o año de 1555, los diez y siete Estados d e los Países Bajos a cep taro n en Bruselas la abdicación de C arlos en favor d e su hijo. El 16 d e en ero d e 1556 tam bién en Bruselas, Carlos firm ó la transferencia de
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C arta del Chillido (le Santiago ;il ley, G uatem ala, 1 d e diciem b re d e lf>.r>.r>, lin n a n S anios d e l’igueroa, J u a n Pérez D ardón, Francisco I/>|>ez, d o n Francisco (le la Cuclxi, B rrn a l D ía/ del Castillo, Alonso G u tierre* d e M onzón y J u a n G arcía d e M adrid, escribano. AGI, G uat., leg. 41, n. 2¡i.
no afianzó el p o d e r centralizado del Estado m onárquico, in tro d u ciendo nuevas form as de control y u n a m ayor eficacia burocrática en sus dom inios. Pero p rim ero pasaron años de alteraciones e incertidum bre d u ra n te la ausencia del príncipe, cuya b o d a con Ma ría T u d o r en In g la te rra inició el corto perío d o de alianza en tre In g laterra y España. Pero, apenas term inadas las cerem onias que la etiqueta exigía p a ra la transferencia de poderes en Flandes, es talló u n a nueva g u e rra contra Francia en la cual el flam ante rey Felipe II participó personalm ente. D espués d e la ru p tu ra d e la unión con Inglaterra, a causa de la m uerte de M aría T u d o r y la subida al tro n o de Isabel I, Felipe celebró la victoria sobre F ran cia con u n nuevo enlace con Isabel de Francia. Con ello se in au gu ró la rivalidad en tre España e In g la te rra , 188 cuyo ascenso como potencia m arítim a iba cam biando la relación de España con sus dom inios allende el m ar y cuyas m últiples consecuencias iban a im plicar a m ediados del siglo XVII que fuerzas inglesas se a p o d e rasen de am plias zonas costeras en am bas m árgenes de la p e n ín sula de Yucatán. En 1559 el nuevo m onarca finalm ente regresó a España, a la cual encontró p ro fu n d am en te cambiada. En Valladolid fue reci bido el 8 de octubre con u n solem ne auto de fe, en que p u d o p re senciar desde los balcones de la plaza m ayor el castigo ejem plar de los supuestos “lu teran o s”. No había d u d a que España ya había en trad o en el período de la C o n trarrefo rm a , 189 y Felipe asum ió el nuevo clima p o r razones de Estado, consciente de que así cum plía con el últim o encargo de su p ad re de im pedir que pasase en España lo mismo que en Alemania. Libre d e la preocupación p o r el im perio germ ano y rom ano, Felipe se dedicó plenam ente a vi gilar su p ropio patrim onio. En adelante perm aneció en la p e n ín sula ibérica y se ocupó p erso n alm en te en todos los asuntos del las coronas d e Castilla y A ragón a Felipe. En 1558, F ern an d o I, h e rm a n o de Carlos, fue n o m b rad o sacro e m p e ra d o r ro m an o en sustitución de Carlos. V éa se P eter Pierson, Felipe II de España, traducción d e Jo rg e A guilar M ora, FCE, México, 1984, pp . 38ss. 188 En 1558 Isabel I sucedió en el tro n o de In g laterra y con ella el país re to rn ó al cam po p ro testan te lo q u e m otivó que España a su vez se sen tirara la d efensora del cam po católico ro m a n o y refo rzara sus procesos inquisitoriales contra los “lu teran o s” d e n tro d e sus p ropios reinos. 189 B raudel, op. cit., tom o II, p. 409.
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im perio español, cuyos negocios ya no se in te rru m p iero n p o r la r gas ausencias del rey y cambio de regencias. De ahí que la m ano del Estado se hiciese sentir con fuerza m ucho m ayor tam bién en los dom inios de u ltram ar, en particular en las Audiencias pretorianas, no sujetas a n in g ú n virrey sino directam ente al rey, como era el caso de la A udiencia de los Confines. LOS G O BIER N O S M UNICIPALES SE GENERALIZAN El paso definitivo p a ra im p lan tar gobiernos m unicipales en los pueblos de indios en todo el distrito de la A udiencia de los C onfi nes c o rre sp o n d ió al nuevo p resid en te, el vizcaíno 190 licenciado J u a n M artínez 191 de Landecho, debido a las órdenes que recibió del nuevo m onarca Felipe II. Con Landecho la A udiencia en tró plenam ente en la era filipense, aunque el ejecutor de las nuevas políticas fue co ndenado p o r todos los cronistas e incluso llam ado u n “presidente criminal” p o r u n historiador actual . 192
L a n d e c h o : p r e s i d e n t e d if a m a d o
No es aquí el lu g ar p ara hacer el estudio am plio q ue m erece el li cenciado Landecho, cuya im agen negativa persiste en la historio190 B ernal Díaz del Castillo, op. cit., p. 561. 191 El apellido del p resid en te se re p o rta con las variantes de M artínez, Núñez o M uñoz de L andecho. El m ism o firm ó sólo Umdecho y así tam bién lo llamó el m onarca. Pero en otros m anuscritos coetáneos se le llamó J u a n M artínez de L andecho, p o r ejem plo en la Probanza de fray P edro de A ngulo, 10 d e m ayo de 1560, en AGI, G uat., leg. 112; y en las cartas de indígenas del Soconusco es critas en 1562, en AGI, G uat., leg. 52. T am bién B ernal Díaz, su c o n te m p o rá neo, se refirió a Martínez de Landecho. El e rro r d e apellidarlo Núñez com enzó con los cronistas, F u en tes y G uzm án y obras p osteriores. N úñez y M uñoz es usado in d istin tam ente p o r Jo a q u ín Pardo, “Efem érides p a ra escribir la historia de la m uy noble y m uy leal ciudad de Santiago de los Caballeros del R eino de G uatem ala”, en ASGHG, tom o 18 (1942), pp. 359-408. 192 W illiam L. S h erm an , “Som e Aspects o f C hange in G uatem alan Society, 1470-1620”, en M u rd o J . M acLeod y R ob ert W asserstrom , Spaniards and Indians in Southeastem Mesoamerica, p. 179. S herm an no explica las razones que lo llevaron a este juicio.
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grafía que todavía d e p e n d e dem asiado de la perspectiva d e los religiosos, cuya enem istad se ganó el presidente p o r v u ln erar sus intereses. “Plugiera a Dios que acá no hubiera venido”, exclam ó su con tem poráneo fray T om ás de Casillas, obispo de C h iap a193, m u cho antes de que fray A ntonio de Remesal propagase sus leyen das difam atorias . 194 El cronista dom inico atribuye la disolución de la A udiencia en 1563 a malos m anejos de Landecho, sin en ten d e r el contexto de la reorganización general decidida p o r el m onarca. Además se dice que Landecho huyó y que, como castigo de Dios, en 1564 pereció en el m ar. T al preten sió n fue repetida p o r inm um erables libros de texto, enciclopedias 195 e historiadores sin investigar ni siquiera la opinión de B ernal Díaz del Castillo, regidor p e rp e tu o en la ciu dad de G uatem ala d u ra n te el gobierno de Landecho. Según B er nal, Landecho regresó a España d o nde obtuvo el cargo de oidor en el Perú, pero falleció antes de llegar a su nuevo destino . 196 Lo cierto es que L andecho no m urió en 1564, año en que se guía cum pliendo sus funciones en G uatem ala, au n q u e en M adrid ya estaba decidido desde el año an terio r que la A udiencia m u d a se su sede a la ciudad de Panam á . 197 En consecuencia, el presi den te y los oidores tuvieron que p resen tar el acostum brado J u i cio de Residencia sobre su desem peño en G uatem ala . 198 T o d o s los m iem bros de la A udiencia fueron m ultados con sum as im p o r tan tes , 199 au n q u e la de L andecho era m ayor, p o rq u e este m agis 193 C arta del obispo fray T o m ás Casillas, 21) de m ayo d e 15(51, citada en M ario Ruz, Chiapas colonial, p. 33. 104 R ené A cuña, Relaciónes Geográficas del siglo XVi: Guatemala, p. 297. 195 Por ejem p lo la en ciclopedia d e Espasa G alpe, en q u e a b u n d a n datos históricos erróneos. 19fi Díaz del Castillo, Historia Verdadera, p. 562. 197 Real cédula p a ra el licenciado Briceño, fechada en A ranjuez, el 30 de mayo de 1563, referida en M uro R om ero, op. cit., pp . 46ss. C arta del rey a Luis de G uzm án, g o b e rn a d o r d e la provincia d e T ie rra Firm e, Zaragoza, 8 d e sep tiem bre d e 1563, en AGI, G uat., leg. 394, libro 4, f. 132v. 198 La historiografía tradicional invierte la secuencia d e los acontecim ientos y arg u m e n ta q u e p o r sus malos m anejos L andecho fue som etido al Juicio de Residencia cuyos resultados d e te rm in a ro n que se disolviese la A udiencia. 199 Francisco Vázquez, Crónica de la provincia del Santísimo Nombre de Jesús de Guatemala de la Orden de Nuestro Seráfico Padre San Francisco en el Reino de la N ue
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tra d o efectivam ente fue aú n más p ro p en so q ue otros fu n cio n a rios d e su tiem po a recibir dádivas y utilizar su puesto p a ra am a sar u n a fortuna, pues aprovechó la o p o rtu n id ad que se le b rin d a ba p o r la concentración de p o d e r de decisión en su persona. No obstante, después de algún tiem po en la corte, L andecho obtuvo o tro cargo, ya que siem pre fue fiel servidor del rey Felipe II. La im agen negativa del licenciado J u a n M artínez de L a n d e cho se debe p rim ordialm ente a los religiosos de Santo D om ingo, p o rq u e ellos fu e ro n afectados p o r las m edidas im p lem en tad as p o r este p resid en te, en cum plim iento de las ó rd en es del nuevo m onarca.
L a n d e c h o : h o m b r e d e F e l ip e
II
En efecto, en el nom bram iento de Landecho p ara p resid en te de la A udiencia de G uatem ala ya se percibe la m ano del nuevo m o narca. El Consejo de Indias lo había p ro p u esto el 4 de ju lio de 155 8 ,200 p ero la provisión al respecto no fue ex p ed id a hasta el 28 de noviem bre del m ismo añ o ,201 es decir hasta después del falle cim iento del e m p e ra d o r 202 quien desde Yuste había seguido d iri g ien d o los asu n to s del E stado p o r m edio d e su hija J u a n a , la princesa re g e n te .203 Sólo en circunstancias m uy especiales in te r vino Felipe m ientras vivía su padre. Cabe m encionar un caso g ra
va España, 2a edición, con prólogo, notas e índices p o r fray Lázaro L am adrid, 4 tom os. G uatem ala, C.A., 1937-1942 (Biblioteca “G oathem ala”, 14), tom o I, p. 212. 200 Catálogo de Consultas, tom o I, p. 104. Llam a la atención que el C onsejo p ro p u so este m ism o día al dom inico fray P edro de A ngulo p a ra el recién crea d o obispado de la V erapaz. L andecho protegió p o sterio rm en te a A ngulo ante los ataques d e o tro sector de la m ism a o rd e n religiosa. Para u n a perspectiva d om inica d e los p ro b lem as d e A ngulo en G uatem ala, véase Rem esal, op. cit., pp. 1558ss. 201 Fuentes y G uzm án, op. cit., tom o III, p. 126. 202 Carlos V dejó este m u n d o el 21 de septiem bre de 1558 en Yuste. 203 B randi, op. cit., p. 535, c u en ta q u e J u a n a todavía fue a Yuste en el vera no d e 1558 p a ra co n su ltar a su p ad re, p ero ya no fue adm itida a causa de que éste ya se e n co n trab a m uy grave.
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ve. U na o rd e n Real dirigida a la Audiencia de los Confines el 16 de m arzo de 1558 expresó explícitam ente que visto por los de nuestro Consejo de las Indias y consultado con mí el rey, y con ■ la serenísima princesa de Portugal, nuestra... hermana... por mi ausencia...
En esta ocasión Felipe de hecho se sobrepuso a su p a d re y o r d en ó hacer la g u e rra a los lacandones y dio licencia p a ra hacer esclavos a los indios cautivos sin embargo de la ley por el emperador mi señor hecha que prohíbe hacer guerra a indio alguno.204
De este m anera se m anifestó de inm ediato que la política del nuevo m onarca no sería igual a la de su padre. Después de la m u erte de Carlos I, la princesa seguía d esp a chando desde V alladolid a lo largo de un año más, debido a la ausencia de su h e rm a n o .205 Sólo los nom bram ientos de los altos funcionarios fueron firm ados en Bruselas, en tre ellos la provisión del título del nuevo virrey del P erú201'’ firm ada p o r Felipe pocos días después de haber suscrito el nom bram iento del p resid en te de la Audiencia de los Confines. 207 El licenciado Landecho, sobre cuyos antecedentes no se dis pone de mayores datos, no pertenecía a una familia conocida en España. 2(m Lo probable es que correspondía al tipo de profesio nales de la burguesía, que fueron em pleados p o r Felipe p ara la 201 C édula Real, lechada en Valladolid, el 16 de m arzo do l.r> r>8, transcrita en Remcsal, o¡>. cit., pp. 1521 -1523, y en Do Vos, No (¡uñemos ser cristianos, His toria do la resistencia do los lacandones, 1530-1(595, a través de testim onios es pañoles e indígenas, CO N A CU LTA e IN I, México, 1990, pp. 69-71. aos i''jU c| C edulario d e Encinas, la últim a cédula firm ada p o r la princesa es tá fechada el 9 do septiem bre do 1559 y la p rim era do Felipe el 28 del mismo mes y año. 200 T ítu lo de d on Diego López de Zuñiga y de Velasco, conde do Nieva, su cesor de don H u rta d o de M endoza, m arqués de C añete, villa de Bruselas, 15 de diciem bre d e 1558, en Encinas, Cedulario, tom o III, p. 237a. 207 El título d e L andecho d e cuyo texto íntegro no disponem os, fue firm a do quince clías antes q u e el del virrey del Perú. 208 La enciclopedia de Espasa-Calpe sólo lo conoce p o r unos datos equívo cos de Remesal.
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burocracia política y adm inistrativa. Según José M iranda, o cu p a ro n los oficios en que la función obliga al trabajo asiduo, la pose sión de conocim ientos técnicos y la observancia de prácticas re g u la re s .209 Im p o rta tam b ién n o ta r que L an d ech o fue el p rim e r p residente de G uatem ala sin experiencias previas en las Antillas o la N ueva E spaña, pues p ro v in o d ire c tam en te d e la m etró p o li. C ierto es que pertenecía al nuevo equipo del flam ante m onarca, destinado a p articip ar en la p rim era etapa de reorganización de la estru ctu ra adm inistrativa en busca de u n a m ayor eficacia y cen tralización .210
G uatemala
en
1559
L andecho fue recibido en la sede de la A udiencia a principios de septiem bre 211 de 1559. Era u n m om ento de g ran desasosiego en q u e el C abildo y los oidores estaban p rá c tica m e n te en g u e rra contra el obispo y contra fray Tom ás de C árdenas, p rio r del con vento de Santo D om ingo de G uatem ala, a causa de los procesos inquisitoriales instruidos p o r el p rio r, a quien el obispo M arroquín había nom b rad o ju e z inquisidor el 16 de mayo de 1 5 5 8 .212 209 Jo sé M iranda, España y Nueva España en la época de Felipe II, en Jo sé Mi ra n d a , Estudios Novohispanos, In stitu to de Investigaciones H istóricas, UNAM, México, 1995, p. 26. 210 P eter Pierson, op. cit., p. 155. 211 Según Fuentes y G uzm án, op. cit., tom o III, p. 126, L andecho fue reci bido en G uatem ala el 2 de septiem bre de 1559. La m ism a fecha está an o tad a en los Anales de los Cakchiqueles, p. 146 y co n cuerda adem ás con otros datos ya que la últim a carta conocida d e la A udiencia firm ada sólo p o r los oidores Ram í rez, M exía y Loaisa, d ata del 22 agosto de 1559, m ientras la p rim era firm a co nocida del nuevo p re sid e n te es u n a provisión ex p ed id a el 13 de octu b re p o r L andecho ju n to con M exía y Loaisa, q u e n o m b ra a Alvaro de Paz ju e z ad m inis tra d o r de los pueblos com arcanos d e la ciudad d e G uatem ala, citada en Pedro C arrasco, Sobre los indios..., p. 113. Sin em bargo, Edw ard O ’Flaherty cita u n a carta del recién llegado L andecho y le adscribe la fecha del 28 d e abril d e 1559 que parece equivocada; esta carta tam poco se p u d o localizar en el AGI. Véase Edw ard O ’F laherty, Iglesia y sociedad en Guatemala (1521-1563), U niversidad de Sevilla, Sevilla, 1984 (Publicaciones del Sem inario de A ntropología A m ericana, vol. 17) p. 81. 212 Las actas d e los procesos con tra J u a n R odríguez, Francisco de Portillo, Diego d e M orales, d o ñ a M aría d e O cam po y Francisco del Valle M arroquín se
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El auto de fe celebrado el 4 de agosto de aquel año no puso fin de m an era alguna a las persecuciones, sino cada día más personajes de la sociedad fueron involucrados en los procesos p o r supuestas blasfemias, herejías o trato con el d em onio .213 T ras la instauración del nuevo presiden te, el obispo M arro quín trató de calm ar los ánim os y p ropuso la fundación de u n a cofradía exclusiva p ara españoles en la que todos entrasen, la Co fradía de N uestra Señora del Rosario, en cuyo libro de cofrades se e n cu en tra la firm a de L andecho ju n to con la del oidor Mexía con fecha de noviem bre de 1 5 5 9 .214
Los
o id o r e s :
R a m í r e z , L o a y s a y M e x ía
En el tribunal de justicia Landecho se encontró con tres oidores experim entados, el belicoso licenciado Pedro Ram írez de Q u iñ o nes, el libertino pero reform ista doctor A ntonio Mexía y el resp e table licenciado Jo fre de Loaysa. El prim ero, el más antiguo, aca baba de regresar de la expedición punitiva contra los lacandones, y luego soportó su Juicio de Residencia ante Landecho, del cual salió m ejor librado que de las apreciaciones de los cakchiqueles que lo re c o rd a ro n en sus Anales p o r h a b er in te n ta d o m a ta r al obispo y dictado la o rd en “conforme a la cual debían pagar tributo los señores principales lo mismo que la gente pobre.'"21* Ram írez partió a su nuevo cargo en Sudam érica d o nde iba a ser prom ovido a p re sidente de la A udiencia de la Plata (Charcas), q u e ocupó hasta 1579. 2 io Loaysa parece haber sido el más m oderado; se en ten d ió con los encom enderos estableciendo lazos m atrim oniales e n tre su hija y el joven liarahona, h e re d ero de una de las encom iendas más rie n cu en tran en el AGI, ram o de Inquisición, en el tom o 15 nos. 12 y 14, lom o 31 no. 2, y tom o 40 no. 10 y tom o 41 no. 1. 213 El proceso c o n tra D iego de M orales está analizado en Eva U chm any, “De algunos cristianos nuevos en la conquista y colonización de la N ueva Espa ñ a ”, en Estudios de Historia Novohispana, volum en V III, pp. 265-318, UNAM, Instituto d e Investigaciones H istóricas, México, 1985, pp. 297-310. 214 Remesal, op. cit., p. 1532. 215 Anales de los Cakchiqueles, pp. 142 y 145. 216 S h erm an , Trabajo Forzoso, pp. 203 y 563.
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cas de la reg ió n . El d o cto r M exía, en cam bio, jo v e n y lleno d e en erg ía, estab a cau san d o u n escándalo tras o tro . D u ra n te sus años anteriores como oidor en México, el segundo virrey ya h a bía p edido al m onarca no enviar m agistrados tan jóvenes, p o rq u e M exía solía caer en enredos con m ujeres, incluyendo dam as de la alta sociedad ,217 com portam iento que se repitió en G uatem ala y sirvió de b u en pretex to p a ra aquellos que buscaron obstaculizar los serios intentos del oidor p a ra correg ir los abusos que estaba percibiendo. Incluso Las Casas, siem pre al tanto de lo que pasaba en la provincia de San Vicente, dem andab a en España la su sp en sión d e Mexía, p o rq u e supuestam ente “procuraba casarse más que ver las carestías de los indios”, aunque la v erd ad era razón era que el oidor estorbaba el predom inio de los religiosos de Santo D om in go .218 En efecto, el do cto r M exía se enem istó p ro fu n d a m e n te con los frailes 219 de G uatem ala p o r tra ta r d e reso lv er dos g ra n d e s problem as que aquejaban el distrito, el p o d e r de los m agnates del cacao ,220 y la prepotencia de los religiosos. Sin el apoyo d e los d e más oidores, em pero, no p u d o lograr avances p erm an en tes. M e xía bajó los tributos de algunos indios obligados a p ag ar cada año hasta seiscientos u ochocientos reales, m ientras que en la N ueva España no conoció a n in g ú n indio que tuviese que p ag ar más de ocho o diez reales al año. Pero sus m edidas m uy p ro n to fueron revocadas p o r Ram írez y Loaysa, que cedieron ante las protestas de los en co m en d ero s y de los frailes. Según M exía, los últim os explotaron a los indios más que los encom enderos, y
217 Ju stin a Sarabia, op. cit., p. 43. 218 C arta de fray B artolom é de Las Casas al C onsejo, s.f., en López S án chez, op. cit., tom o 11, p. 533. 219 T am b ién los C akchiqueles señalan en sus Anales, p. 147, que el doctor M exía escuchó y ate n d ió , d u rá n te su visita en 1559, las quejas de los indios co n tra los frailes quienes p o r ello se enojaron m ucho. 220 S h erm an , E l Trabajo Forzoso, pp. 345ss, tom a en cu enta la extensa carta d e M exía a la C o ro n a, fechada en G uatem ala el 30 de ju lio d e 1557, y así indica q ue el p ro b lem a del cacao fue bastan te más com plejo que lo p re se n ta d o p o r M u rd o M acLeod en su Spanish Central America, A Socioeconomic History 15201720, U niversity o f C alifornia Press, Berkeley, 1973.
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de los fra iles solos los dominicos que son muchos y tienen ocupada casi toda la tierra, porque los franciscos y de la merced son pocos, y a m i ju icio están bien r e fo r m a d o s .^
D espués de su p rim era visita a la provincia, Mexía señaló, en su carta a la C orona del 30 de ju lio de 1557, el triste papel d e los indios fiscales que los dom inicos tenían puestos en cada pueblo con vara de justicia p ara p re n d e r, azotar y castigar a los rem isos, u su rp an d o así la jurisdicción Real. En la A udiencia de México, de d o nd e él venía, no se acostum braba consentir tantos excesos a los frailes. En definitiva, los fiscales eran el fund am en to del p o d e r de los frailes en la región. En consecuencia, el oidor com enzó a su p rim ir a los fiscales y p o n e r alcaldes indios ,222 lo que causó la ira de los religiosos que no so p o rtaro n que indios principales tuvie sen jurisdicción sobre sus fiscales .223 Incluso el obispo M arroquín quien ya había p ro te stad o años atrás cu an d o la A udiencia p ro n u n ció un a u to q u e no h u b iesen fiscales in d io s ,224 se p u so en contra del oidor y se quejaba ante la C orona diciendo que: con estos fiscales anda el doctor M exía cada día dándonos alarma, yo pro meto a vuestra majestad que a l presente son m uy necesarios, algo más que no los alcaldes y alguaciles que pone la audiencia, que lodos son robadores. Suplico a vuestra majestad envíe a m andar los dejen estar hasta tanto que otra cosa parezca que más convenga.225
Muy p ro n to Mexía se vio excom ulgado. En efecto, sin m ayores poderes y sin órdenes expresas del m onarca el oidor no podía lo grar nada. En la últim a carta que los oidores despacharon al rey antes de que llegase el presidente Landecho, Mexía pidió perm iso 221 C arta del D r. M exía al rey, G uatem ala, 30 d e ju lio d e 1557, en AGI, Guat., leg. 9. 222 C arta del obispo M arro q u ín al rey, G uatem ala, 20 de febrero d e 1558, en Sáenz d e Santa M aría, "M arroquín", p. 278. 223 Fuentes y G uzm án, op. cit., tom o II, pp. 228, así in te rp re ta el choque entre M exía y los dom inicos en C iudad Real. 224 C arta d e M arro qu ín , G uatem ala, 24 de ju lio de 1554, en Sáenz d e Sta. M aría, “M a rro q u ín ”, p. 265. 225 C arta de M arro qu ín , G uatem ala, 29 d e feb rero d e 1558, en Sáenz de Sta. M aría, “M arro q u ín ”, p. 283.
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p ara regresar a España para “tom ar estado ” ,226 perm iso que le fue concedido. L andecho todavía lo envió a u n a visita de la provincia del Soconusco y luego le tom ó su Juicio de Residencia227, cuando ya había llegado el doctor B arros de Sanm illán 228 p ara sustituir lo .229 Mexía se em barcó a principios de 1562 —acaso tuviese que c o m p artir el viaje con fray T om ás de C árdenas, qu ien tam bién partió p ara España en esos mismos días. Años más tarde, cuando el doctor ya estaba casado, sus servicios fueron reconocidos nom brándolo presid en te de la A udiencia de Santo D om ingo .230 Landecho, p o r su parte, al prom over los cabildos en los p u e blos de indios, necesariam ente tenía que asum ir la lucha co n tra los fiscales de d octrina p o rq u e eran los instrum entos de la ju ris dicción que los frailes habían usurpado. E l N U E V O E S T IL O D E G O B IE R N O : E L P R E S ID E N T E S O L O
Desde un principio eran las cuestiones d e gobierno y jurisdicción las que im portaban en la adm inistración filipense. “Hallé este distrito tan falto de gobernación cuanto se podría significar", escribió Landecho en su prim era carta al rey desde G uatem ala .231 Entre el nuevo p re sidente de la A udiencia de los Confines y el soberano se desarrolló u n expedito y continuo intercam bio de cartas. A nteriorm ente una petición enviada a la C orona solía tard ar años para recibir u n a res puesta, pero el nuevo m onarca, de regreso en España, contestó de 226 C arta d e la A udiencia d e los Confines, 22 de agosto de 1559, en SaintLu, Verapaz, p. 466. 227 En la o rd e n Real desp ach ad a d e T oled o el 29 de ju lio d e 1560, Felipe o rd en ó a L andecho to m ar Residencia a Mexía. AGI, G uat., leg. 386, libro 1; y el 4 de ju n io de 1561 escribió L andecho al rey “Se está to m ando Residencia a M exía”, AGI, G uat., leg. 9A, ram o 27, no. 117. 228 La firm a d el p ro p io o id o r se lee claram ente com o Sanmillán a u n q u e al gunos autores lo llam an Santillán. 229 El d o cto r B arros de Sanm illán avisó al rey d e su llegada a G uatem ala el 16 d e feb rero d e 1561. AGI, G uat., leg. 9A, ram o 27, nro. 116. 230 C édula Real, Escorial, 29 de ju lio de 1568, en Encinas, op, cit., tom o I, f. 160. 231 C arta de L andecho al rey, G uatem ala, 18 de diciem bre d e 1559, citada en M uro R om ero, op. cit, p. 111.
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inm ediato. Además la comunicación fue directa pues en estos p ri meros años Felipe no consultó al Consejo de Indias 232 y muy p ro n to Landecho tam poco tuvo que ponerse de acuerdo con los oidores ya que el rey absoluto le acrecentó sus facultades p ara que el presi dente a solas tuviese p o d er de decisión en las cuestiones de gobier no. El 16 de septiem bre de 1560 le dirigió una Real cédula donde asentaba: ... por la satisfacción que tenemos de vuestra persona,... vos damos poder y facultad para que vos solo tengáis la gobernación desa tierra y de todo el distrito de esa Audiencia, ansí como la tiene el nuestro virrey de la Nueva España .233 El Cabildo de la ciudad de Santiago, desde u n principio m uy contento con L andecho, expresó sus agradecim ientos al m o n a r ca ,234 y m antuvo sus elogios m ientras el presidente aum entaba los tributos de los indios y así proveyó a la ciudad con bastim entos b arato s .235 T am bién el obispo M arroquín lo elogiaba p o r p reo cu parse en “concertar la república de los indios” .236 Pero cu ando L an decho com enzó a usar su p o d e r p ara controlar a los ayuntam ien tos españoles y arrogarse la últim a decisión en sus elecciones, los cabildos se transform aron en enem igos acérrim os del presidente. C iudad Real se unió a la protesta de la ciudad de Santiago p ara d em an d ar que se conservase su costum bre de elegir librem ente a los oficiales m unicipales y no dejar la ciudad sin justicias m ientras 2:12 Las cartas d e Felipe carecen de la cláusula "y vista p o r el C onsejo...”. Por tanto p arece q u e no es casualidad que p recisam ente en octubre d e 1559 cesen los d ocum entos acerca d e las consultas en el Catálogo y p a ra los años de 1560 y 1561 no se conserva nin g u n a. Pero tam bién coincide este p eríodo con el traslado del Consejo de V alladolid a M adrid. 233 Real cédula p ara el licenciado Landecho, T oledo, 16 d e septiem bre de 1560, AGI, G uat., leg. 394, libro 4, re p ro d u c id a íntegra en M uro R om ero, op. cit., p. 215. 23'‘ C arta del Cabildo d e S antiago al rey, G uatem ala, 17 d e mayo de 1561, citada en Jo sé Milla, op. cit., p. 349. 235 M em orial del C abildo d e S an tiag o m a n d a d o al rey, 17 d e m ayo de 1561, resu m en en José Milla, op. cit., p. 350. 236 C a rta d e M a rro q u ín al rey, G u atem ala, 3 d e diciem b re d e 1559, en Sáenz de Santa M aría, “M arro q u ín ”, p. 293.
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se recorriesen las setenta leguas de cam ino áspero a la ciu d ad de G uatem ala .237 T odavía años después, el reg id o r B ernal Díaz del Castillo, al saber que u n p ro c u ra d o r de G uatem ala estaba gestio n a n d o el reg reso de L andecho, suplicó al rey que no lo dejase volver nunca ja m á s .238
L a c u e s t ió n d e l o s a lc a ld es m a y o r es
La introducción del gobierno unipersonal en la A udiencia d e los Confines tuvo otras consecuencias, p o rq u e el distrito era enorm e, pues abarcaba desde Y ucatán hasta lo que hoy es Costa Rica .239 Era prácticam ente im posible que una sola persona lo gobernase; L andecho necesitaba subalternos para ad m in istrar las provincias lejanas, y p o r tanto sugirió que se pusiesen alcaldes m ayores en las provincias, en particu lar en Yucatán, Tabasco y C hiapa, y a d e m ás que resid iesen co rreg id o res en algunos pueblos d e indios im portantes. Pero Felipe respondió que no estaba de a c u e rd o ;240 de hecho frenaba d u ra n te estos prim eros años todo lo que im pli caba gastos p a ra la Real H acienda que todavía sufría las conse cuencias de su reciente bancarrota. El m onarca deseaba p rim ero ser bien inform ado y tam bién saber si en los pueblos de indios se habían instituido los cabildos. Por tanto o rd en ó a L andecho que le m andase u n a relación particular al respecto;
237 A fines de 1562 Francisco del Valle M arroquín, reg id o r de Santiago, so licitó al rey que L andecho deje al Cabildo h acer sus elecciones librem ente; Car tas de Cabildos Hispanoamericanos, Audiencia de Guatemala', tom o I, p. 19. El 19 de m arzo de 1565 el m onarca resp o n d ió a u n a nueva protesta que el m ism o F ra n cisco d el Valle hab ía p resen tad o en no m b re de las ciudades de Santiago y C iu dad Real, y o rd e n ó q u e la A udiencia o en su ausencia el g o b ern ad o r, lo vea y m ientras tan to “n o haya noved ad ”; AGI, G uat., leg. 394, ff. 209-210. 238 C a rta d e B ern al Díaz del Castillo al rey, G uatem ala, 29 d e e n e ro de 1567, en Díaz d el Castillo, op. cit., p p . 296-297. Esta carta no deja d u d a d e que L andecho no pereció en 1564. 239 De Vos, Las fronteras de la frontera sur, p. 58. 240 Felipe resp o n d ió el 18 de ju lio de 1560 a las p ropuestas que L andecho le envió el 19 d e ju lio d e 1559; AGI, G uat. leg. 394, ff. 349-353.
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quiero ver cómo se gobiernan al presente los pueblos de españoles, si es por alcaldes mayores o p or alcaldes ordinarios, y si en los pueblos de los indios hay alcaldes ordinarios de ellos mismos. E n v ia m o s heis en los próximos n a vios relación particular de todo ello.241
Sólo p a ra Yucatán Felipe aceptó que se designase u n alcalde m ayor. La A udiencia de G uatem ala envió al bachiller J u a n de Pa re d e s ,242 pero el soberano lo reem plazó p o r el doctor Diego Q u i ja d a. Éste vino directam ente de España y llegó a su destino en j u lio de 1561. Al año se distinguió p o r su apoyo a fray Diego de L anda en el célebre Auto de Fe de Maní. El m onarca separó, a d e más, Yucatán de la jurisdicción de la A udiencia d e G uatem ala y decretó que en adelante las apelaciones se dirigiesen a M éxico .243 Las dem ás provincias tuvieron que esp erar. Pero L andecho insistió nuevam ente, al igual que su antecesor, el presidente Q u e sada ,244 que en particular en la provincia de C hiapa se necesitaba u n alcalde m ayor, p o rq u e era im posible para los pocos oidores visitar u n a región tan extensa. Landecho explicó que la ciudad da Chiapa se. gobierna par alcaldes ordinarios y por estar setenta leguas de la de G uatem ala y ser hostiles alcaldes encomenderos, son remisos en la justicia y buen tratam iento de los indios, convendría poner allí u n al-
2'n Ciarla d e Felipe a L an d ech o , M adrid, 18 d e ju lio de 1500, en AG I, Guat., leg. 380, libro i . 242 L andecho ya había enviado al bachiller Ju a n de Paredes como alcalde m ayor a Yucatán. C u an d o el o id o r Loaisu visitó la provincia en 1500 le tom ó la Residencia cum p lien d o con la Instrucción que había recibido del presid en te el 28 de m arzo de 1500 en Santiago de G uatem ala. “N om bram iento e Instrucción al licenciado G aici Jo íi e de Loaisa ... p ara visitar las provincias de Y ucatán”, en France V. Sellóles, recopilador, Documentos para la Historia de Yucatán, p rim era serie: 1550-1500, publicado p o r Ciarlos R. M enóndez, M érida, Yucatán, 1936, pp. 85-87. 2-13 Sergio Q uezada, Pueblos y caciques yucatecos, p. 71. La o rd en d e que Yu catán, C ozum el y T abasco se separasen de la jurisdicción de la A udiencia de G uatem ala, d ata del 9 de e n e ro de 1560, p ero la noticia no llegó a la región a n tes de m ediados de 1501. Q uijad a trató de im pulsar en Y ucatán las m ism as p o líticas filipenses com o L andecho en G uatem ala, incluyendo los cabildos de m a n era generalizada en todos los pueblos de indios; ibídem , p. 113. 244 C arta de Q uesada y R am írez, G uatem ala, 25 de m ayo de 1555, en AGI, Guat., leg. 9A, ram o 21, no. 85.
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calde mayor, porque sin embargo de esto hay en aquella comarca mucho número de indios y tiene gran necesidad de buen gobierno y que se les guarde y haga j u s t i c i a d
Sabiendo que el rey no perm itía gastos adicionales L andecho sugirió que el alcalde m ayor asum iese el trabajo de todos los fu n cionarios Reales en la provincia, sosteniéndose con los salarios de éstos. El m o n a rc a estaba dispuesto a re d u c ir el n ú m e ro d e los funcionarios y p ro cu rab a co n cen trar sus funciones en u n o solo, cuando no se trataba de puestos vendibles. Pero al p ed id o de u n alcalde m ayor p ara la ciudad de C hiapa, contestó con u n ro tu n d o ¡No! Más bien resolvió “que se gobiernen... por alcaldes ordinarios co mo hasta aquí ” .246 P ara el Soconusco y la V erap az, en cam bio, aprobó q u e la A udiencia pusiese alcaldes m ayores , 247 ya q u e en estas provincias no existían villas españolas con sus jueces locales. Cabe señalar que d e n tro de pocos años las alcaldías m ayores del Soconusco com o de Y ucatán fueron transform adas en g o b e rn a ciones, cuyos encargados fueron nom brados d irectam ente p o r la C orona. El caso de la V erapaz era diferente, pues allí n o había asentam iento español ni encom iendas, y la provincia se e n co n tra ba bajo el dom inio exclusivo de los religiosos de Santo D om ingo y del cacique d o n ju á n . Era tiem po de cortar su m onopolio.
Los C A B IL D O S E N L O S P U E B L O S D E IN D IO S El gobierno local de los pueblos de indios era otro asunto. Estaba decidido desde hacía años que se rigiesen tam bién p o r alcaldes ordinarios de ellos mismos, pero en el distrito de la A udiencia de los C onfines se habían introducido solam ente unos cuantos, co m o se expuso en los capítulos anteriores. El nuevo m onarca insis tió en la form ación de cabildos indígenas, deseando u n ifo rm ar la 245 C arta de L andecho al rey, G uatem ala, 4 d e ju n io de 1561, AGI, G uat., leg. 9A, ram o 27, no. 117. 246 C é d u la R eal p a ra L an d ech o , M a d rid , 23 d e no v iem b re d e 1561, en AGI, G uat. leg. 394, libro 4. 247 C éd u la Real p a ra L andecho, T oled o , 5 de m ayo de 1561, en respuesta a su carta del “p o strero de ju lio de 1560”, en AGI, G uat., leg. 394, libro 4.
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C arta del p re s id e n te L a n d e c h o al rey, G u atem ala, 4 d e ju n io d e 1561. A G I, G u a t., leg. 9A, ra m o 27, n .l 16.
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adm inistración. Cabe co m p arar lo que pasaba en España con los gobiernos m unicipales. Por u n lado Felipe p reten d ió controlarlos n o m b ra n d o re g id o re s p e rp e tu o s, ven d ién d o les sus cargos. Lo m ism o sucedió en las villas y ciudades criollas com o p o r ejem plo C iu d ad Real de C hiapa. A dem ás había e n Castilla, en aquellos días, sesenta y seis corregidores, es decir jueces Reales, que lim i taban la jurisdicción local de los alcaldes ord in ario s .248 Por el o tro lado, en las llam adas villas de señorío, la C orona siguió la política co n traria e insistió en el derecho de los habitantes a elegir a sus p ro p ios alcaldes y regidores, com o contrapeso al p o d e r d el se ñ o r .249 De la m ism a m a n era el m onarca prom ovió los cabildos elegidos en los pueblos de indios com o contrapeso al p o d er, no de los caciques, sino de los encom enderos. Landecho cum plió las órd en es del m onarca y le inform ó en su carta del 4 de ju n io de 1561 que, “E n los pueblos de los naturales de este distrito... se ponen y han puesto alcaldes ordinarios y regidores de los mismos indios" ,2 5 0 a u n q u e se procedió con discreción pues se p u siero n sólo en los pueblos “donde parecía que hay comodidad y aparejo para ello." El presidente especificó adem ás que las faculta des de los alcaldes indios no les daban m ucho p o d e r ya que éstos tienen la jurisdicción m uy lim itada que no entienden sino en las cosas de poca im portancia que toca a los dichos indios y vecinos de cada uno de los dichos pueblos.251
Cabe señalar, sin em bargo, que lo que eran “cosas de poca im portancia" p ara los españoles, m edidas p o r el m onto de la corres p o n d ien te m ulta pecuniaria, p u e d en haber sido cuestiones g ra ves en el aprecio de la población indígena. T o d o d ep en d ía cómo se utilizaba a nivel local esta institución castellana, circunscrita a cada lugar e im puesta p a ra dificultar la confederación de diver sos pueblos en u n a región; pero a lo m enos daba a cada pueblo 248 J .H . Elliot, La España imperial, 1469-1716, V icens-V ives, B arcelona, 1991, p. 99. 249 Ibídem , p. 98. 250 C a rta d e L a n d e c h o al rey, G u atem ala, 4 d e ju n io d e 1561, en AG I, G uat., leg. 9A, ram o 27, no. 117. 251 Ibídem .
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u n espacio en que tra ta r sus asuntos propios después de que las ordenanzas del oidor Tom ás López les habían p rohibido tajan te m ente cualquier ju n ta en tre ellos mismos. Lo cierto es q u e L andecho envió a los oidores a visitar las p ro v in cias e in tro d u cir cabildos en los pueblos. En efecto, desde el año de 1560 se registran alcaldes y regidores indios en varias p ro v in cias del distrito; el doctor Mexía visitaba, ju n to con el obispo Ma rro q u ín , la provincia del Soconusco ,252 y el oidor Jo fre d e Loaysa pasaba p o r C hiapa 253 a Tabasco y Y ucatán 254 -todavía no había llegado la noticia de la separación de estas dos últim as provinciasn o m b ran d o g o b ern ad o res indios y p o n ien d o alcaldes y re g id o res. En X icalango se re p o rta el nom bram iento de alcaldes y reg i dores el 15 de mayo de 1560;255 se confirm a su existencia en la provincia del Soconusco, y en C om itán en la provincia de C hiapa se a p u n ta ro n p o r prim era vez dos indios alcaldes, Diego López y Diego Pérez, en el Libro de Bautizos con fecha del 8 de septiem bre de 1561.256 Cabe señalar, sin em bargo, que Diego López e ra posi blem ente el m ismo que firm ó en el mismo registro parro q u ial en años anteriores com o fiscal, uno de los ayudantes d e los frailes lla m ados fiscales de doctrina o alguaciles fiscales, cuyo p a p el en los pueblos fue afectado p o r la institución de los cabildos. En resum en, el rey Felipe II insistió en que los indígenas se rigie sen, a nivel local, p o r sus propios alcaldes y regidores, elegidos p o r la población misma. El licenciado Landecho, p resid en te de la A udiencia de G uatem ala, com o fiel servidor del m onarca, cu m plió sus órdenes, a pesar de la resistencia de los dom inicos, total m ente adversos a la institución de cabildos indígenas. Así, a p a rtir 252 C arta de M arro q u ín , Soconusco, 2 de en ero de 1560, en Sáenz d e Santa M aría, “M a rro q u ín ”, pp. 296-297. 253 AGI, G uat., leg. 394, f. 199. 254 Provisión Real, p a ra q u e el o id o r Jo fre de Loaysa visite las provincias de Tabasco y Y ucatán, G uatem ala, 28 m arzo d e 1560, citada en M ario Ruz, Un rostro encubierto. Los indios del Tabasco colonial, p. 168. 255 Ibídem , p. 112. 256 A HD, IV. A suntos Parroquiales - A 1. C om itán, 1557-1583: “Libro de bautism os y m atrim onios”, f. 83.
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de los años sesenta del siglo XVI, los pueblos de indios en el distri to de la A udiencia fu ero n transform ados en m unicipios, g o b ern a dos p o r sus propios cabildos; pero el cambio originó nuevos con flictos.
EL C O N FL IC T O POR LOS FISCALES DE D O CTRIN A Las grandes pugnas e n tre el Estado y la Iglesia recru d eciero n en la década de los sesenta del siglo xvi, años en que en E uropa se desarrolló la últim a fase del Concilio de T ren to . Las disputas e u ropeas se trasladaron a las colonias y repercu tiero n a nivel local en cada pueblo de indios. El Concilio reforzó el p o d e r de los obispos y subordinó las ó r denes m endicantes, en cuanto curas, a la auto rid ad del respectivo diocesano. Este arreg lo favoreció a Felipe II p o rq u e, gracias al Real P atro n ato , fue él qu ien escogió a los obispos. El m o n arca prosiguió con rig o r su política absolutista de centralización del p o d er, y personalm ente escogió a los funcionarios civiles y ecle siásticos. Las consecuencias para las colonias se vieron d e inm e diato. M ientras Carlos I había logrado sujetar los encom enderos al Estado, p ara Felipe II fue una p rio rid ad política co n tro lar el crecido p o d er de las ó rdenes religiosas. U na m anera para conse guirlo fue la creación de nuevos obispados. En efecto, el soberano nom bró a fray Francisco de T oral, un franciscano, p ara Yucatán y a fray Pedro de Angulo, un dom inico, para la V erapaz, y a u n que ellos pertenecían a la misma o rd en que ejercía el m onopolio de la evangelización en su diócesis, ambos enco n traro n u n a tenaz resistencia de p arte de sus propios herm an o s .257 A nivel local, se en co n traro n en los pueblos tres tipos de au to ridades: un gobernador, puesto p o r la A udiencia o p o r o tro fu n cionario estatal, el cabildo elegido localm ente, y el fiscal d e d o ctri na, supeditado a los frailes. 257 £ n e] caso d e A ngulo el pleito llegó a tales extrem os que la re p e n tin a m u erte del obispo, en 1562, ocasionó sospechas fun d adas de que los frailes de Cobán lo en v en en aro n .
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Los fiscales constituían el fundam ento del dom inio que la O r d en de Predicadores ejercía sobre la población indígena. Los reli giosos necesitaban auxiliares indios, p o rq u e ellos eran pocos y los pueblos m uchos. En regiones d o n d e los franciscanos te n ía n el m onopolio, se establecían escuelas p ara los niños de los p rin cip a les, quienes con el tiem po les servían com o d en u n cian tes de lo que pasaba en sus casas y pueblos. Las consecuencias trágicas en Tlaxcala y Y ucatán son conocidas. Los dom inicos, en cam bio, es cogían a adultos p ara servirles d e fiscales en cada pueblo. Por m e dio de estos auxiliares exigían la obediencia de los indios, sobre todo en los pueblos de visita, a d o n d e ellos mismos sólo llegaban esporádicam ente. Los fiscales vigilaban la asistencia a los actos re ligiosos, ayudaban en la doctrina, apu n tab an las en trad as d e b a u tizos y m atrim onios en los libros parroquiales iniciados en 1557, y ap ad rin ab an los m atrim onios d u ra n te los prim eros añ o s .258 El p ro b le m a se agravó cu an d o los fiscales fu e ro n utilizados p o r los frailes p a ra castigar a indios desobedientes, p e rm itién d o les fu n g ir com o jueces en los pueblos y llevar incluso u n a vara de justicia que simbolizaba la autoridad en cuyas m anos estaba pues ta la jurisdicción. C on ello los frailes extralim itaban sus faculta des, olv id án d o se q u e la ju risd ic c ió n e ra p re rro g a tiv a Real. El conflicto e ra inevitable, cuando la A udiencia prom ovió los alcal des indios, cuyas funciones judiciales eran incom patibles con las de los fiscales de los frailes. A esas alturas la A udiencia no iba a ceder. L andecho n o vaci laba en sup rim ir a los ayudantes indios de los religiosos, así com o lo había com enzado el doctor Mexía; pero como p resid en te y go b e rn a d o r su resolución tuvo más peso. D ondequiera los oidores im pusieron cabildos en los pueblos, quitaro n a los fiscales causan do los escándalos que tanto se rep ro c h an a L andecho, pues los frailes no ta rd a ro n en pro testar. Sus quejas revelan q u e los in dios, después de m uchos años de evangelización, no se c o m p o rta ban según las expectativas. Fray Tom ás Casillas, obispo de C hiapa, reclam ó en mayo d e 1561 ante el rey y explicó que los frailes d ep en d ían de los fiscales no 258 Libro de Bautizos de Copanaguastla/Comitán.
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sólo p ara obligar a la gente a acudir a la iglesia sino tam bién co mo espías, pues ellos conocían las antiguas prácticas y costum bres y los podían d en u n ciar a los religiosos para erradicarlas. Por ello Casillas suplicó al rey ... darles licencia [a los obispos] para tener fiscales indios con varas, por que son necesarios para traer la gente a la doctrina y a las iglesias y avisar de los delitos eclesiásticos que p o r casas y p or los campos y otros lugares co m eten,259
No obstante, en cuestiones de jurisdicción Real el m onarca no cedió; au n q u e en su respuesta encargó a la A udiencia que se trate respetuosam ente a los eclesiásticos, diciendo vos m ando que m irando lo que toca a nuestra jurisdicción real proveáis có mo los dichos prelados no reciban agravio.26()
Fray Tom ás Casillas, a su vez, no se conform ó y, en otra carta, p resen tó al rey las consecuencias desastrosas que se g e n e ra ro n después de que el oidor Loaisa, d u ra n te su visita a C hiapa, había quitado a los fiscales alguaciles que el obispo consideraba indispen sables p o rq u e denunciaban a sus semejantes: porque de tener... en su obispado alguaciles puestos en los pueblos de in dios se excusaban muchos pecados que los indios hacían y cometían a f i n de tener quien se las descubriese y m anifestase al dicho obispo, lo cual h a bía cesado desde que, como dicho es, el dicho licenciado Loaisa los quitó, y los dichos indios con g ra n desvergüenza, y osadía se han atrevido a ido latrar y sacrificar públicam ente y hacer otros ritos y supersticiones que en tiempo de su in fidelid a d usaban y que, como no hay quien denuncie de ellos n i hay castigo n i enm ienda lo cual lodo cesaría si se m andase... po ner sus fiscales alguaciles en los pueblos de indios de su obispado según y
2r,í) C arta d e Cray T om ás Casillas al rey, C iudad Real, 20 d e mayo de 1561, en AGI G uat., leg. 161; citas en M ario Ruz, ('Mapas Colonial, pp. 30, 33. En es tas citas hay un m alen ten d id o del a u to r tom ando p o r respuesta positiva d e Fe lipe una p a rte q u e sólo rep ite la súplica del obispo. •¿(¡«Cédula Real d e Felipe II dirigida a la Audiencia d e los Confines, fecha en el m onasterio de E speranza a 24 de diciem bre d e 1561, en AGI, G uat. leg. 394.
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de la m anera que los p o n ía antes que el dicho licenciado Loaisa los m a n dase q u ita r.261
El caso no se dio solam ente en C hiapa sino tam bién en otras provincias. En años anteriores el m onarca ya había dirigido u na cédula Real a fray Alonso de M ontúfar, arzobispo de México, en que le expresaba su desagrado de que se entrem etiese en pro v eer fiscales, así de indios como de españoles, y le o rd en ó que no h u biese fiscales e n n in g ú n pueblo de indios en el arzobispado, ex cepto en la C iudad de M éxico .262 Sin em bargo, los prelados no se rin d iero n y la cuestión d e los fiscales fue tratad a, nuevam ente, en el Segundo Concilio P rovin cial, que se celebró en México en 1565, convocado p o r el m ism o arzobispo M ontúfar, cum pliendo órdenes de Felipe II que el visi ta d o r de la N ueva España, el licenciado Je ró n im o d e V alderrama, le transm itió .263 A parte de los puntos tratados en las sesiones o rd in a ria s, p a ra a d a p ta rse a las resoluciones del C oncilio de T ren to , los obispos de la arquidiócesis en conjunto elevaron a la A udiencia de México u n a solem ne petición, en cuyos diecinueve capítulos se incluyó u n o que se refería a los fiscales. Los diocesa nos explicaron, de la m ism a m anera que Casillas años atrás, que la evangelización d ep en d ía de estos ayudantes indios, no sólo p a ra ju n ta r la gente p a ra la doctrina sino p ara detectar y d en u n ciar la persistencia d e antiguas costum bres y el in c u m p lim ien to de norm as recientem ente prescritas. Este capítulo expresa con clari d ad los pocos avances que la cristianización de los indios había lo g rad o después de u n a generación en tera, y explica p o r q u é los d octrineros d ep en d ían de los fiscales indios. Por ello cabe citarlo íntegram ente. Pedían los prelados ante la Real A udiencia d e Mé xico, el 11 de octubre de 1565: X V II. - Item , como es notorio a V. A . con cuanta fa c ilid a d estos indios n uevam ente convertidos a nuestra sancla f e católica, se vu elven a sus ido 261 C itad a e n la p rag m ática, d e sp a c h a d a en M ad rid , el 12 d e m arzo d e 1565, AGI, G uat., leg. 394, f. 199. 262 C édula Real d e Felipe al arzobispo de México, T oledo, 2 d e m arzo de 1560, en Puga, op. cit., ff. 21 lss. 263 Jo sé L laguno, op. cit., pp . 36ss.
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latrías, ritos, sacrificios y supersticiones, y cometen muchos y diversos casos de herejías, y p a ra extirparlos tenemos g ra n necesidad que en cada pueblo haya u n fisc a l que descubra los tales males, sin el cual n i los prelados n i nuestros vicarios, curas n i religiosos los podemos descubrir. Y demás desto los dichos fiscales tienen cuidado de ju n ta r los indios a la doctrina, y así niños como adultos, y ayudarnos en lo que les encomendamos cerca de los im pedim entos de los m atrim onios y de los que están am ancebados y de los que se em briagan. P o r lo cual suplicamos a V. A . no im pida u n medio tan necesario como éste sino que libremente nos favorezca y deje usar delíos, porque dello Dios nuestro Señor será muy servido y muchos o todos los pecados arriba dichos, corregidos y enm endados. Y por el contrario, sin ellos no somos parle p a ra estorbar los dichos males y poner en ello cum pli do remedio.264
Firm aron la petición el arzobispo fray Alonso d e M ontúfar y los obispos fray Tom ás Casillas de C iudad Real, H ern an d o d e Villagómez de Tlaxcala, fray Francisco T oral de Yucatán, así como los obispos de Nueva Galicia (Jalisco) y Oaxaca, pero ninguno de G u atem ala p o rq u e la sede estaba vacante p o r el fallecim iento de M arroquín. La A udiencia de México, acéfala después del fallecimiento del virrey Velasco, aprobó la petición de los eclesiásticos ,265 p ero en ella no se m encionó n ad a de la vara de justicia que había tra n s form ado un asunto religioso en u n conflicto de jurisdicción. Para el soberano, en cam bio, la cuestión de este sím bolo de ju risd ic ción constituía el meollo del conflicto que, por lo tanto, fue estu diado más a fondo. El resultado fue u n a extensa pragm ática despachada p o r Feli pe, el 12 de m arzo de 1565, desde M adrid y dirigida a la A udien cia de G uatem ala 200 para que se guardase en el obispado de C hia p a .267 En ella se explica y resuelve la cu estió n d e las varas d e justicia recu rrien d o a u n a provisión dada p o r los Reyes Católicos 2fw M ariano Cuevas, Documentos, p. 285. a,i5 AI m argen del capítulo citado se puso el acuerdo de la Audiencia: “Está
esto bien proveído y esto se guarda. ” ~fiíi D ado q u e ya estaba d ecidido el cam bio d e la sede de la A udiencia, el texto de la pragm ática a ñ a d e “y en su ausencia al nuestro gobernador que fuere de ella". De hecho la recibió el g o b e rn a d o r Briceño. 2G7 AGI, G uat., leg. 394, ff. 197v-199v.
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en el año de 1502, que pro h íb e term in an tem en te que n in g u n o de los oficiales eclesiásticos p u ed an tra e r la vara, insignia exclusi va de la jurisdicción Real. De hecho, el mismo conflicto ju risd ic cional en tre justicias Reales y fiscales eclesiásticos ya se había d a do en E spaña d esd e el siglo XV, d eb id o a q u e los seg u n d o s in te n ta ro n tra e r varas de justicia. Sin em bargo, la provisión de F ern an d o e Isabel reconoce que los fiscales eclesiásticos necesitan ser reconocidos com o tales y p o r ello les prescribe o tro tipo de varas de gordor de u n a asta de lanza y no menos gruesa y con dos regatones, u n a encima de la dicha vara y otro en cabo de ella.^%
G u a rd ar esta provisión de 1502 y distinguir los diferentes ti pos de varas fue la solución que Felipe dio a la cuestión de los fis cales puestos p o r los eclesiásticos, en particular p ara el obispado d e Chiapa. No obstante, las justicias Reales procuraban restrin g ir las faculta des de los fiscales indios p a ra cuyas actividades estab leciero n ev en tu alm en te norm as, q u e lim itaron en p articu lar los castigos que éstos inflingían a los indios. U n ejem plo son las O rdenanzas que puso el licenciado J u a n M aldonado de Paz, o id o r d e la A u diencia de G uatem ala, en 1625, en los pueblos de la provincia de Soconusco, d o n d e los fiscales se llam aban tam bién m aestros teop a n tla c a t en lengua náhuatl. El oidor o rd en ó que este m aestro e n señase la d octrin a antes de la misa 269 de los dom ingos, y que a l indio o india que fa lta re... le pongan de pies en el cepo tres horas p o r la prim era vez y por la segunda seis y p or la tercera de cabeza las di chas tres horas llegando hasta azotarlos en público por m andado de las j u s ticias que son y fu e re n del dicho pueblo por cuanto muchos viejos y casados no saben la doctrina cristiana.27°
268 Ibídem , f. 198v. 269 La m ención de la m isa indica q u e se trata aquí de pueblos d o n d e residía o llegaba cada d om ingo u n sacerdote. 270 C apítulo 2 d e las “O rd en an zas q u e hizo el licenciado J u a n M aldonado d e Paz, o id o r d e la A udiencia de G uatem ala, p a ra el gobierno de las provincias
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Las mismas O rdenanzas se expidieron p ara Zapotitlán y la V erapaz. En su últim o capítulo, pro h ib iero n a los fiscales indios azotar a las m uchachas p o rq u e esto debería ejecutar su m ujer: que el f i s c a l de la iglesia n i otra persona del pueblo no prenda, azote ni castigue a n in g ú n indio n i india si no fu e re a los muchachos de 1 2 arios abajo, a los cuales por m andado de los doctrineros pueden dar u n a docena de azotes siendo defectuosos en la doctrina cristiana y servicio de la iglesia porque a las muchachas de cualquier edad que sean, las ha de castigar por los defectos de la doctrina la m ujer del maestro Teopantlacai...271
Con el tiem po, sin em bargo, los fiscales p erd iero n im p o rtan cia, m ientras los religiosos trataro n de influir en las elecciones de alcaldes y regidores indios para que entrasen personas que fue sen a su gusto.
RESUMEN La form ación de gobiernos m unicipales en los pueblos de indios se frenó en Am érica C entral, debido a varios factores. M ientras que en el v irre in a to de M éxico la legislación c o rre sp o n d ie n te era resultado de un proceso interno que se originó p or la necesi d ad de re o rg an izar el control sobre los indios, en la A udiencia de los Confines las leyes Reales fueron recibidas como imposicio nes em anadas de un p o d e r externo. Además, p o r el gran peso de los frailes m endicantes, m áxim e cuando fray B artolom é d e Las Casas gozaba de g ran valim iento, no era fácil in tro d u cir u n a le gislación que era contraria a los intereses de los frailes, que p refe rían apoyarse en “caciques”. La enorm e extensión del distrito y la notoria carencia de m agistrados dificultaban la puesta en práctica de cu alquier o rd e n Real. Pero adem ás, las desavenencias e n tre los mismos oidores, y e n tre ellos y el presidente, im pidieron una eficaz adm inistración. de la gobernación d e Soconusco y alcaldías m ayores de Zapotitlán y V erapaz”, H u eh u etlán , provincia d e Soconusco, 5 de abril d e 1625, rep ro d u cid o s ín te gram ente en P edro C arrasco, Sobre los indios..., pp. 163-187. 271C apítulo 46, ibídem , p. 186.
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Por tanto, la influencia del Estado era m uy débil en las p ro vincias. Prevalecían los intereses locales con singular intensidad: en las villas y ciudades gobernaban los cabildos españoles, re p re sentantes de la naciente oligarquía d e en co m en d ero s; y e n los pueblos pesaba la influencia de los frailes que, a su vez, se apoya b a n en algún colaborador del lugar, cacique o fiscal indio, y se oponían a la form ación de gobiernos concejiles. La C o ro n a favo reció a los religiosos, m ientras los necesitaba com o contrapeso al p o d e r de los encom enderos. Por ello no se logró la introducción de gobiernos m unicipales en los pueblos d e indios d u ra n te el rei nado de Carlos I y la presidencia de C errato. Su sucesor, el doctor Q uesada, conoció los cabildos indígenas de la N ueva España, d o n d e había ocupado el cargo d e oidor. Co m enzó a introducirlos en G uatem ala, p ero después de pocos m e ses este h o m b re de g ra n vitalidad, cu rio sam en te falleció, y su p ro g ram a se frenó. Sólo cuando Felipe II tom ó las riendas del im perio en sus m a nos, las ó rd e n e s del m onarca fu e ro n cum plidas. El p re sid en te M artínez de L andecho im puso el nuevo estilo de gobierno, que significaba racionalizar los gastos, centralizar la tom a de decisio nes, y p o r ello lim itar el p o d e r de los frailes. De esta m an era se consolidó el régim en colonial a p a rtir de 1560, u n a época en que com enzó a re in a r la in to leran cia d e la C o n trarrefo rm a. El fervor evangelizador de la p rim era g e n era ción de religiosos lascasianos dio paso al endurecim iento postridentino de la segunda generación. La población indígena, reubicada, las más de las veces a la fuerza, en poblados urbanizados, fue d o m in a d a p o r azotes im p a rtid o s p o r a u to rid a d e s civiles o eclesiásticas al igual. Los que no prefirieron h u ir a la selva p ara vivir en tre los insumisos, fueron organizados según la institución castellana de gobiernos m unicipales, en m anos d e alcaldes y reg i dores indios, elegidos p o r los mismos habitantes. Así se establecie ro n los “pueblos de indios” en forma. Falta exam inar, en seguida, cóm o los cabildos indígenas ac tu ab an a nivel local. A nte la diversidad de las circunstancias, la tercera p a rte de la presen te investigación se limita a la provincia de C hiapa y e n ella preferen tem en te a los pueblos mayas.
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Parte III LOS CABILDOS INDÍGENAS EN LA PROVINCIA DE CHIAPA C orresponde ah o ra investigar cómo se puso en práctica la nueva institución gubernativa a nivel local. En la provincia de C hiapa los cabildos indígenas e n tra ro n en funciones en la década de los 1560, es decir, unos veinte años más tarde que en la N ueva Espa ñ a . 1 La dem ora se debió, com o se explicó en capítulos anteriores, a dos factores principales: prim ero, a que ciertos m agistrados de la A udiencia de los C onfines objetaban la introducción d e form as republicanas en los pueblos, p o r considerar a los indios incapaces de practicarlas y, segundo, p o rq u e la o rd en de Santo D om ingo se oponía a gobiernos indígenas concejiles p o rq u e ju z g ab a q u e la obra de evangelización req u ería un p o d e r local centralizado en una sola persona, un cacique. Al mismo tiem po la C orona no p re sionaba, pues el e m p erad o r estaba dem asiado ocupado con asu n tos europeos y no se dedicaba a actualizar el ap arato ad m inistrati vo del N uevo M undo. No obstante las norm as estaban definidas y, con la subida de u n nuevo m onarca al trono de España, las cir cunstancias iban a cam biar. Felipe II, según su proyecto de uniform ar el aparato adm inis trativo en su vasto im perio, insistió en que se im plantasen gobier nos m unicipales in dígenas. A corde con los aires frescos q u e soplaron desde la m etrópoli, la A udiencia com enzó a so b re p o nerse a los dom inicos cuyo predom inio estaba aú n en ascenso en la provincia de C hiapa. 1 Según L ockhart, e n tre los n ahuas la institución d e cabildos se generalizó d u ra n te los años 1550. Jam es Lockhart, The Nahuas after the conquest, Stanford, 1992, p. 35. En la p rim e ra p a rte su p ra se vio que ya en la década a n terio r el virrey M endoza prom ovió la form ación de este tipo d e gobiernos locales.
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¿Cómo respondió la población autóctona a la im posición Real de u n a n ueva e stru c tu ra adm inistrativa y ju risd iccio n al e n sus pueblos? La respuesta difería según las particularidades del área, las circunstancias regionales y locales. Influían la estratificación social y las relaciones políticas existentes. En o tra s palab ras: p o d ría suponerse que en pueblos en que antiguos señores goza ban de u n incuestionable p o d er de m ando, éstos se resistiesen a p e rd e rlo o a c o m p artirlo . C om o ejem plo p u e d e serv ir el caso extrem o del P erú, en que poderosos kurakas lograban im p ed ir la instalación de cabildos m ediante cuantiosos donativos de plata, con los que p ro cu rab an inclinar las decisiones del rey a su favor .2 N o e ra eso u n a posibilidad en C hiapa, u n a provincia pobre, d o n d e m o n ta ñ a s escarp ad as y zonas selváticas d ificu ltab an la com unicación. Al contrario, hay razones p ara p lan tear que allí las diversas naciones m ayas 3 ad ap tasen sin m ayores dificultades la nueva form a de organización local a sus m aneras tradicionales de go b iernos concejiles ya acostum bradas. P ara fu n d a m e n ta r tal proposición es necesario establecer, en lo posible, las característi cas socio-políticas que predom inaban en aquellos pueblos en los m om entos anteriores a las invasiones europeas, así com o revisar las etapas iniciales en las que se estableció el dom inio español. En definitiva, los estudios regionales y de casos co n creto s están com enzando a su p e ra r las generalizaciones que suelen aú n h a cerse a p a rtir de m arcos teóricos inflexibles o de supuestas cos tum bres m esoam ericanas, que a veces in terp retan solam ente cir cunstancias prevalecientes en el estado m exica 4 o, en c u an to al 2 En los m ism os años d e 1560 la C orona se esforzó en im plantar cabildos indígenas en el P erú. Los kurakas habían contado con el apoyo del dom inico fray D om ingo de Santo T om ás y del pro p io fray B artolom é de Las Casas en su resistencia a la institución de encom iendas perpetu as, pero ante el rey Felipe sin d u d a valía m ás su fuerza económ ica. Véase Carlos Sem pat A ssadourian, “Los señores étnicos y los corregidores de indios en la conform ación del estado colo nial”, en Anuario de Estudios Americanos, tom o XLIV, Sevilla, 1987, pp. 325-426. 3 Los chiapanecas se encontraban en u n a situación m uy diferente. Los pue blos zoques am eritan una investigación aparte, como la hizo M ario H. Ruz en su “Desfiguro de naturaleza”: los nobles d e Ocozocuatla y los laboríos del valle de Xiquipilas en 1741”, en Anales de Antropología, vol. 29,1992, pp. 396-436. 4 Incluso en el altiplano m exicano la situación se revela cada vez más com pleja d e lo q u e se había pensado. Lo m uestra, p o r ejem plo, Juan M anuel Pérez
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á re a m aya, sólo to m a n en c u en ta las p re te n sio n e s d e ciertos señores quichés o la situación m ejor d o cu m en tad a del noroeste de Yucatán. Por ello considero insostenible su p o n er de antem ano que en las naciones de C hiapa, p o r tratarse de m esoam ericanas, el p o d e r p re h isp án ic o haya e stad o en m anos de sendos señ o res s u p re m os ,5 supuestam ente m iem bros de u n a nobleza h ered itaria regi da p o r “leyes tradicionales de la sucesión ” .6 En consecuencia, es necesario detectar p rim ero las form as de organización socio-política en vísperas de la invasión e u ro p e a en la región que aquí interesa.
LA GEOGRAFÍA PO L ÍTIC A EN VÍSPERAS DE LA INVASIÓN ESPAÑOLA Los mayas no tenían u n a form a de gobierno propia, invariable a lo larg o de los tiem pos y espacios. La organización política de estos pueblos se modificó en las diferentes épocas de su historia y según las circunstancias regionales, au n q u e los principios básicos de su concepción del m u n d o subsistieron d u ra n te milenios. Por tan to , si se p re g u n ta p o r las características del sistem a sociopolítico d e los mayas del siglo XV, no d eb e d e p en sarse en las antiguas dinastías que habían gobernado las ciudades en la época clásica pues aquellas habían p erd id o el p o d er en el siglo X. Cabe señalar, adem ás, que en el clásico tam poco había unifo rm id ad .
Zevallos en su e stu d io “ El g o b ie rn o in d íg e n a colonial en X ochim ilco (siglo xvi)”, en Historia Mexicana, vol. X X X III, núm . 4, 132, El Colegio d e México, México, 1984, pp. 445-462. 5 Me p arece q u e no hay suficiente fu n d am en to p ara hablar d e un “señ o r s u p re m o ” p recisam en te en el c en tro com ercial de Z inacantán, com o lo hace Amos M egged en su e stu d io “A ccom odation an d R esistence o f Elites in T ransition: T h e Case o f C hiap a in Early C olonial M esoam erica”, en Hispanic American Historical Revieui 71:3, D uke University Press, 1991, pp. 477-500. 6 Así se p re su p o n e en trabajos q u e han hablado de las “elites”, p o r ejem plo, Kelvin G ossner, “Las élites indígenas en los Altos d e C hiapas (1524-1714)” , en Historia Mexicana 132, vol. X X X III, núm . 4, pp. 405-423; El Colegio d e M éxi co, México, 1984.
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En T oniná, p o r ejem plo, la sucesión d u ra n te las nueve g e n era ciones de gobernantes “no era p o r herencia y m ucho m enos p o r patrilinaje ” .7 Después del d erru m b e del sistema dinástico 8 el p o d er, antes co n centrado en el ahau, pasó a consejos .9 S u rg iero n otros tipos de estructuras políticas que p u e d en ser caracterizadas com o multepal si se e n tie n d e este co ncepto en su sen tid o am p lio d e cualquier form a de gobierno com partido . 10 N o hay que olvidar, sin em bargo, que a lo largo de los quinientos años o dos vueltas de katunes de la época posclásica, siguieron m odificando y d iv er sificándose las entidades políticas y las form as de gobierno en el área maya. ¿Cuáles e ra n las e stru c tu ra s socio-políticas ex isten tes e n el área d o n d e los españoles iban a constituir la provincia d e C hia p a ? 11
F uentes
A diferencia d e las historias nahuas que a b u n d an en el altiplano m exicano, p a ra n u e stra región no se dispone d e fu en te escrita in d íg ena a lg u n a . 12 T am poco se h a n hallado textos com parables 7 M aricela Ayala Falcón, “La historia de T o n in á a través d e sus escritores”, en Memorias del III Congreso Internacional de Mayistas (C hetum al 1995), tom o 1, p. 53. 8 A lb erto R uz L h u illie r señ ala q u e las élites g o b e rn a n te s se a c a b a ro n a causa d e rev u eltas in te rn a s y se in sta u ra ro n reg ím enes m ás “d em o cráticos” ; véase su artícu lo “¿Aristocracia o dem ocracia e n tre los an tiguos m ayas?”, en Frente al pasado de los mayas, In tro d u c c ió n , selección y notas d e A na L uisa Izq u ierd o , S ecretaría d e E ducación Pública, M éxico, 1987 (Cien d e M éxico), pp. 129-142. 9 E n riq u e Florescano, Etnia, Estado, Nación, p. 169. 10 P ara el concepto d e m u ltepal véase arrib a en la p a rte II, p. 59. 11 L a n u e v a p ro v in cia colonial to m ó su n o m b re d e C h iap an , el p u eb lo m ayor d e la en tid a d , p e ro abarcaba u n territo rio com parable al actual estado de C hiapas con exclusión del Soconusco, y p o r ello m ucho más extenso que el habitado p o r los chiapanecas. 12 C ie rta m e n te los habitan tes autóctonos de C hiapas sabían escribir p ero sus escrituras y libros no son conocidos. R ecuérdese que el obispo N uñez d e la
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con los Libros del Chilarn Balam de Y ucatán o los Anales de los cakchiqueles, ni siquiera se h an en contrado Relaciones Geográficas,13 aquellos extensos inform es oficiales que p ro p o rcio n a b a n al rey Felipe II datos sobre los poblados bajo su vasto dom inio. T a m p o co se conoce Título de los Señores alguno. En cuanto a obras escri tas p o r españoles, n in g ú n S ah agú n o L an d a co m p u so u n a r e lación de “las cosas d e C h ia p a ”. A u nq ue la Apologética Historia Sumaria del obispo fray B artolom é de Las Casas se refiere am plia m e n te a p a rte s de G uatem ala, no co n sid era a C hiapa. P o r lo tanto, las crónicas d e los religiosos han p red o m in ad o en la p e r cepción de la historia de C hiapa del siglo XVI, p ero d atan de si glos posteriores, así que n o fueron com puestas p o r personas que vivían los prim eros contactos, au n q u e aprovecharon el diario de fray Tom ás de la T o rre quien trabajó en el área a m ediados del siglo XVI. A nte la ausencia de estos tipos de fu en tes históricas, deb e in te n ta rse d e te c ta r rasgos pecu liares de la re g ió n a p a rtir de datos arqueológicos, de estructuras lingüísticas y de docum entos españoles de archivo. T a m b ié n se p u e d e re c u rrir a sim ilitudes con sus vecinos mayas. En efecto, es posible form arse así u n a im a gen del posclásico tardío, y se verá que ésta difiere de otras in te r pretaciones que sugieren la existencia de cacicazgos antiguos o de innum erables ciudades-estados o de seis provincias prehispánicas que los europeos hubiesen encontrado.
L a DISTRIBUCIÓN ESPACIAL DE LAS NACIONES: LOS JUYUB TAK’a J
La distribución de los habitantes en el territo rio da u n a p rim era pauta. D iferentes naciones indígenas habitaban la com arca y cada u n a d e ellas hablaba u n a len g u a distinta. Los poblados, sin em bargo, lejos de estar disem inados en pequeñas entidades dis continuas de d iferen te filiación, estaban ag ru p ad o s de m odo tal Vega, todavía a fines del siglo x v n, quem ó antiguos libros que en co n tró en su diócesis, p o r considerarlos obras del diablo. 13 P ara los años a lre d e d o r d e 1580 c u a n d o g e n e ra lm e n te se re d a c ta ro n estas Relaciones, existen n um erosos docum entos d e archivo p ara C hiapa, p e ro no dan n in g ú n indicio de haberse recibido el cuestionario respectivo.
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que cada nación ocupaba su p ropio territo rio com pacto y conti nu o . P u d ie ra p e n sa rse que alg u n a se ex ten d iese e n los llanos, em p ujando a otras a las m ontañas, como iba a suceder d u ra n te la época colonial, p ero la distribución espacial p rehispánica indica lo co n tra rio . C on excepción de los chiapanecas, cad a n ació n disponía de terren o s m ontañosos y de llanuras y, p o r ello, d e u n territorio que corría en form a p erp en d icu lar a los ríos y valles. La p articularidad de este tipo de dem arcaciones que caracterizaba a los m ayas se rra n o s , 14 fue d etectad a p o r el arq u eó lo g o T h o m as Lee quien la especificó de la m anera siguiente: E ach d ifferent M aya linguistic group is distributed in a continuous strip fr o m the Low lands (tierra caliente) to the H ighlands (tierra fría ), occupyin g a ll m icroenvironm enlal zones w ithin the strip. The distribution clearly has sound ecological reaso n sfo r its universal acceplance by the indigenous M aya po p u la tio n . 15
De este m odo cada u n o de los pueblos mayas, com o choles, tzotziles, tzeltales, tojolabales, chujes 16 y otros, disponían d e tie rras altas y bajas, o c u p an d o u n a serie de pisos ecológicos. Esta diversidad daba a cada nación u n a base territorial que propiciaba la form ación d e c u erp o s políticos eco n ó m icam en te au to su ficientes basada en el intercam bio de los pro d u cto s de tie rra fría (maíz y frijoles) con los de tie rra caliente (algodón y cacao), así como la posibilidad de proveerse de pescados y m ariscos . 17 E sta p a rtic u la rid a d te rrito ria l no sólo e ra d e im p o rtan c ia económ ica, ya que hace p e n sa r en el com plejo m o n tañ a/v alle, 14 Los huastecas seguían el m ism o p atró n , desde las costas a las m ontañas. 15 T h o m a s A. L ee, “C o ap a, C hiapas: A S ix te e n th -C e n tu ry C o x o h Maya Village o n th e C am ino Real”, en N o rm an H am m o n d y G o rdon R. Willey, ed., Maya Archaeology and Ethnohistory, U niversity o f T exas Press, 1979, p. 210. 16 El te rrito rio d e los ch u jes se e x te n d ía d esd e los altos C u c h u m a ta n e s h asta los lagos cercanos a T ecp a n c o ap a (hoy llam ados lagos d e M ontebello). Los h ab itan tes d e este p o b lad o fu e ro n reubicados e in co rp o rad o s a C oapa a m ediados del siglo xvi. El capitán J u a n M orales d e Villavicencio, quien dirigió la expedición c o n tra los lacandones en 1586 y luego se ap ro p ió d e las tierras de T e c p a n c o a p a , fu e a c u sad o p o r los “ix ta ta n e s” [chujes] d e no r e s p e ta r sus m ojones. 17 Al h ab lar d e N icaragua, O viedo dice q u e “cada generación” com erciaba sólo con los d e la m ism a lengua. F ern án d ez de O viedo, op. cit., vol. IV , p. 364.
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conocido en tre los mayas en las tierras m ontañosas de G uatem a la, au n q u e en las lenguas habladas en C hiapa no se h a hallado u n concepto correspondiente. En el Título de los señores de Sacapulas, docum ento quiché del siglo XVI, se habla d e huyub tagah,18 m ontaña-valle o cerro-valle . 19 Según la traduccción de R ené Acuña, este concepto tiene u n sen tido doble, u n o real y o tro simbólico; significa el distrito de u n gobierno, p e ro tam bién aparece com o u n perso n aje que se ve n e ra y recibe ofrendas. Por ello Cerro-valle simboliza el territo rio prop io de u n a nación, su país, su espacio sagrado, su tierra. La m ism a idea de doble significado persiste en kekchí como tzul tak 'a, que G uillerm o Sedat traduce "la superficie de la tierra: el dios de la tierra (cerro y valle)".20 Erw in D ieseldorff c o n sid era al “Tzultaca” y al M am “los dioses prominentes de la religión maya”.21 El mismo Cerro-V alle, que se llama Tzul-tacá en kekchí, se d en o m i na Yut-kixkab en pokom chí y Huyub-tacaj en quiché, y es invocado hasta nuestros días .22 Karl Sapper, a su vez, explica, con base en sus propias experiencias en la región, que el “Tzultaccá", el señor de m ontaña y valle, protege u n territorio específico y no perm ite que en su coto se venere a otro dios .23 Refiriéndose a la lengua quiché, R obert C arm ack rep o rta que la tie rra , co n sid e ra d a hoy en día la d e id ad p rin cip al, se llam a Juyup tak’a j, lo que igualm ente significa “m ontes y llanuras ” .24 Es
IHRespeto la ortografía utilizada p o r cada autor. ly R ené A cuña, Título de los señores de Sacapulas, en Folklore Ame ricas, vol. X X V III, m íin. 1, 1968, p. 10. 20 G u illerm o S ed at S., Nuevo Diccionario de las lenguas k ’ekchí y española, C ham elco, Alta V erapaz, G u atem ala, 1955, p. 155. A gradezco a Jo sé Alejos García h ab er llam ado mi atención a las referencias en k'ekchí. 21 Erwin Dieseldorff, “El T zultaca y el M am, los Dioses prom inentes d e la Religión M aya”, en ASGHG, añ o II (1926), tom o II, pp. 378-386. 22 Ibídem , p. 380. 23 K arl S a p p e r, The Verapaz in the sixteenth and seventeenth Centuries: A Gontribution lo Ihe Historical Geography and Ethnography o f Northeastem Guatemala, University o f California, Los Angeles, 1936. 24 R obert M. C arm ack, Historia social de los quichés, Editorial “Jo sé de Pineda Ib a rra ”, M inisterio d e Educación, G uatem ala, 1979 (Sem inario d e Integración Social G uatem alteca, 38), pp. 67, 68.
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obvio que se tra ta del m ismo huyub tagah antiguo escrito con o tra ortografía. A dem ás señala C arm ack que la d eid ad d e la llan u ra e ra fem enina, N ic ’aj ta k’aj, fren te a Jakaw itz, el dios d e la m o n taña. Por ello el símbolo dual de Juyup ta k’a j se com pone d e u n conjunto fem enino y m asculino. T am bién p a ra los tojolabales, la tierra, lu ’u m, es nantik, nuestra m adre, y la m o n tañ a posee carac terísticas m asculinas .25 En su etnología de los kekchíes Alfonso Villa Rojas se refiere ex ten sa m en te a Tzultacaj, m o n tañ a/v alle 26 y re p ro d u c e u n a oración que Erwin D ieseldorff recogió en la región de C obán en los años veinte del siglo XX. En los ritos relacionados con la siem b ra d e maíz, se invoca a Tzultacaj con las palab ras: “ T ú eres mi madre, tú eres mi padre, tú, adorado Tzultacaj’’.27 Así se confirm a que este concepto com puesto no rep resen ta a “u n señ o r” o u n dios, sino a u n a p areja y simboliza a la vez un territo rio n o hom ogéneo sino constituido igualm ente p o r elem entos diferentes, p e ro com plem entarios. Sobresale el Rabinal Achí en el alcance que le d a a la d iad a m ontaña/valle. La bella edición poética bilingüe elab o rad a p o r Alain B retó n , p e rm ite a p re c ia r la trascen d en cia del com plejo “juyub taq’a j” re ite ra d o en inn u m erab les variaciones, com o p o r ejem plo: “de las m ontañas blancas, de las valles blancas”; o yux ta p o n ie n d o “vu estras m o n tañ as, vuestras valles” y “n u e stras m ontañas, nuestras valles ” .28 C ada nación p erten ece a sus m on tañas y sus valles, su territorio propio. El huyub takaj ya aparece en el m ito cosm ogónico del Popol V uh. C uando las parejas creadoras 29 g en eran la tierra, la crean 25 L ingüísticam ente estas lenguas no distinguen géneros gram aticales, p ero expresiones c o m o ja tantik witz m u estran q u e la m o n tañ a se co nsidera un ser m asculino. Los tojolabales actuales llam an su territo rio jlumaltik. 26 Alfonso Villa Rojas, Estudios etnológicos, Los Mayas, HA, UNAM, 1995, pp. 373-379. 27 Ibídem , p. 374.
28Rabinal Achi, Un drame dynastique maya du quinziéme siécle, edición según el m anuscrito Pérez, p o r Alain B retón, Société des am éricanistes, Société d ’ethnologie, N a n te rre , 1994 (R echerches am éricaines, 5). 29 En las traducciones españolas n o se tom a en cu enta el significado d e los géneros d e los dioses, q u e sí se señalan en traducciones al alem án. Los estudios
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como huyub, tacah, m ontañas y llanuras .30 Esta concepción difiere del su rg im ie n to de la “P rim e ra M ontañ a V e rd a d e ra ” e n la mitología n ah u a que sirve, adem ás, como símbolo del p o d e r del g o b ernante dinástico .31 Según Enrique Florescano, esa relación inextricable entre el símbolo de la montaría y la representación de la organización política explica que el mito de la creación de la Primera M o n ta ñ a se haya convertido en u n elemento central de la construcción de los símbolos del poder mexica, como el Templo M ayor.32
A plicando u n razonam iento análogo, la fundación maya del cosmos expresa otros principios de organización política. En vez del m onism o rep resen tad o en la figura del gobernante, destaca la d iversidad co m p lem en taria, la pareja, el gobierno co n ju n to , el multepal. De ahí, hasta p u d iera pensarse que la form a de gobier no centrado en el gobernante d u ra n te la época maya clásica fuese u n a desviación tra n sito ria , com o de hecho lo su g iere R obert S h a re r .33 En las lenguas de C hiapa parece haberse p e rd id o la e x p re sión c o rre sp o n d ie n te al co n cep to juyub ta k ’aj, p e ro la idea del conjunto de m ontaña y valle que se com plem entan y se necesitan m u tu am ente, com o parejas representadas p o r lo m asculino y lo fem enino, se percibe claram ente concretizada en la franja te rrito rial ocupada p o r cada nación. La diada simbólica se m anifestaba como base ecológica p ara un sistema organizativo que interrelacionaba a los habitantes de la serranía con los que vivían en las llanuras y a las orillas de los ríos.
lingüísticos de E d u ard Seler y de L eonard Schultze Je n a co rroboran q u e tzacol/bitol, tep eu /g u c u m a lz , alom /gaholom 1 1 0 son u n a serie d e dioses sino en cada caso u n a p a re ja m u je r/h o m b re . Véase Popal Vuh, tra d ., d e L e o n h a rd Schultze J e n a , W. K ohlham m er, Berlín, 1972, p. 4. 3H Ibídem , pp. fi y 7. 31 E nrique Florescano, Elnia, Estado y Nación, pp. '¿'A y 177. 32 Ibídem , p. 177. 33 R obert S h arer, "Die W elt d e r Klassischen Maya”, en Die Welt der Maya, R oem er- u n d Pelizaeus- M useum , H ildesheim y V erlag Philipp von Z abern, Mainz, 1992, pp. 41-91.
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El tzultacaj oju yu b tak’a j como sistema organizativo territo rial y poblacional no era necesariam ente privativo de los mayas; tal vez co rrespondía al sentido original del concepto de altepetl,M m o n taña/agua, antes de la conquista mexica del Altiplano, pues tam bién era u n binom io m asculino/fem enino. A la vez, los gobiernos de diversas e n tid a d e s políticas n a h u as se ejercían d e m a n e ra co m p artid a .35
N a c io n e s s in e s t a d o
Por todo lo expuesto anterio rm en te se considera que u n concep to sinónim o al com plejo juyub ta k’a j form aba el fu n d am en to p ara los c u erp o s p o lítico -territo riales de las naciones m ayas en la región de Chiapas. En este p a tró n espacial de la ocupación te rri torial de cada nación autóctona se reflejan los principios o rg an i zativos de los mayas serranos del posclásico tardío: in te rd e p e n d en cia y d iv ersid ad co m p le m en ta ria en vez d e e stru c tu ra s centralizadas en u n a sola cabeza y jerarqu izad as según principios de subordinación .36 En consecuencia, las entidades político-territoriales no tenían centro. Por ello parece inadecuado llam arlos Estados. En efecto, los poblados de u n a nación no se distinguían p o r diferentes ra n gos. No d e p e n d ía n d e u n c en tro recto r, sino q u e todos ju n to s fo rm aban u n juyub ta k’aj o altepetl. Si, p o r ejem plo, los tzeltales 34 D u ran te la Colonia, cu an d o en C hiapa com enzó a generalizarse el uso d e la le n g u a n á h u a tl en escritos oficiales d irig id a s a la A ud ien cia d e los C onfines, se e m p leab a la p alab ra altep etl p e ro ya n o p a ra todo el te rrito rio habitad o p o r u n a nación, sino red u cid o a cada pueblo de indios a p a rte ; p o r ejem plo, se refería a C om itán com o altepetl. 35 Lo m u e stra p a ra X ochim ilco J u a n M anuel Pérez Zevallos, op. cit., pp. 448ss. 36Jam es L ockhart considera al altepetl com o organización sin cen tro y noje rá rq u ic o , p e ro m an tien e, c o n trad icto riam en te, el requisito d e g o b e rn a n tes dinásticos, tal vez p o rq u e estudiaba a pueblos nahuas. Véase Jam es Lockhart, op. cit., p. 15. P a ra u n a d iscusión del co n cep to d e a lte p e tl véase B e rn a rd o G arcía M artínez, Los pueblos de la Sierra, El poder y el espacio entre los indios del norte de Pueblhjiasta 1700, El Colegio de México, México, 1987, en p a rtic u lar el capítulo 2.
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ocupaban la franja territorial desde C opanaguastla en la cuenca del Río G ra n d e, p a sa n d o p o r T eopisca en los Altos y p o r T enango hasta O cosingo y Ocot (Yajalón), no se p u ed e decir que alguno de estos sitios fuese la capital de los tzeltales. No había u n a cabecera con sus sujetos .37 Al contrario, cada poblado consti tuía u n elem ento en el co n ju n to in teg rad o y eq u ilib rad o de su altepetl cuyo territorio form aba u n a u n idad, u n país, su tierra. Por ello no se le p u ed e considerar a cada poblado aparte, u n a ciudadestado. De ahí q u e p arezca difícil e sta r d e a cu e rd o con P e te r G erh ard que ve, p o r ejem plo, en tre los tzeltales “cu aren ta y cinco estados autónom os ” .38 La misma lógica de la diversidad com plem entaria p e rd u ra en la e stru c tu ra lingüística de sus idiom as 39 y se m an ifestab a en tiem pos antiguos igualm ente en su religión. En el Popol V uh la cosm ogonía se debió a los acuerdos tom ados p o r un concejo de d eid ad es fem enin as y m asculinas y se efectuó, adem ás, con la co o p eració n de diversos anim ales. En con trap o sició n , el dios ju d e o -c ristia n o creó u n m u n d o p o r su decisión so litaria, u n m u nd o estrictam ente je rarq u izad o que subordinó la naturaleza al hom bre. Según M ercedes de La Garza, la idea fundam ental de la religión maya es la “de participación, de pertenencia y de hermandad hom bre-naturaleza ,” de so lid a rid a d esencial y d e re c ip ro c id ad d o nd e n in guno es servidor del otro ya que hom bres y naturaleza se re q u ie re n m u tu a m e n te y se c o m p le m e n ta n .40 Im p re sio n a en co n trar exactam ente los mismos principios en la organización s7 T am b ién p a ra I-ockhart, The Nahuas, p. 20, el concepto d e cabecera y sujeto co rresp o n d e a la in terp retació n de los españoles que m alentendfan los patron es organizativos prehispánicos. 38 Así lo afirm a P eter G e rh a rd , La Frontera..., p. 116. 39 Los lingüistas tradicionales llam an “e rg ativ id ad ” a la e stru c tu ra de las lenguas mayas. U na nueva in terp retació n de esta estru ctu ra com o “intersubjetividad” qu e, en vez d e la subord in ació n de objetos a la acción d e u n sujeto, señala la co m p letn en taried ad d e las acciones recíprocas de diversos sujetos, se encu en tra en Carlos L enkersdorf, Los Hombres Verdaderos, voces y testimonios tojolabales, Siglo XXI e In stitu to de Investigaciones Filológicas, UNAM, M éxico, 1996. 40 M ercedes de La G arza, “La religión, los dioses, el m u n d o y el h o m b re”, en Los Mayas, su tiempo antiguo, edición d e G e ra rd o Bustos y A na Luisa Izquierdo, CEM, IIF, UNAM, 1996, pp. 197-220.
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socio-política: n o se tratab a de sociedades igualitarias, sino h e terogéneas en que cada u n o tenía su función p ro p ia p a ra con trib uir al equilibrio y la arm onía. Así como al m onoteísm o co rres p o n d ía u n ré g im e n m o n árq u ico , u n ip e rso n a l y d e m a n d o vertical, a la concepción religiosa maya correspondía u n régim en participativo .41
B e h e t r ía s
Los prim eros españoles que colonizaban la región se quejaban de que allí los indios “no saben a quién obedecer”. No e n ten d ían los com plejos tipos organizativos allí vigentes, a u n q u e n o ta b a n la ausencia de señores gobernantes únicos; p o r ello llam aban a los cuerpos políticos behetrías, utilizando u n concepto que se refería en la España m edieval a las com unidades libres que no estaban sujetas a u n a casa señorial o a u n señ o r feudal. En el habla española del siglo XVI el térm ino behetría equivalía a u n d eso rd en detestable. El desdén ante este tipo de régim en, “p ro p io de salva je s”, se refleja en u n texto de 1529 que form a p arte de las instruc ciones que los colonos de la Villa Viciosa de C hiapa d iero n a sus p ro cu rad o res. Éstos debían inform ar en u n a reu n ió n en la ciu dad de México sobre los problem as en C hiapa, y señalar que en toda esta tierra no hay señores naturales sino que como cosa de behetrías ponen cada día nuevos señores, y lo que al más pobre masegual se le antoja y quiere, p o r allí se rige y siguen los otros.42
El jesu íta José de Acosta, quien escribía a fines del siglo XVI sobre las d iferen tes form as de g o b iern o de las naciones a u tó c to n as de A m érica, tam bién utilizaba el co n cep to d e behetrías definiéndolo de la m anera siguiente: 41 Las e s tru c tu ra s cen tralizad as, a mi p a re c e r, no se d e b e n lla m a r "las tradiciones históricas m esoam ericanas” com o lo hace G arcía M artínez (op. cit., p. 201). Las diversas regiones de M esoam érica no com partían un m ism o tipo de estructuras. 42 “Relación q u e los fu n d ad o res de C iudad Real diero n a los p ro cu rad o re s que el año de 1529 enviaron a M éxico”, citada en A ntonio de Remesal. op. cit., p. 1059 (libro V II, cap. 21-5).
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M uchas naciones y gentes de indios no sufren reyes n i señores absolutos, sino viven en behetría, y solamente para ciertas cosas, mayormente de gue rra, crían capitanes y príncipes, a los cuales durante aquel ministerio obe decen, y después se vu elven a sus primeros oficios.43
Desde la perspectiva de los españoles, la com paración con las behetrías p a re ce a p ro p ia d a si se re c u e rd a q u e en las naciones mayas de aquel entonces nadie tenía derecho a gobernar; los car gos eran selectivos y no hereditarios. Adem ás, el gobierno se ejer cía en com ún, en alguna form a de multepal, ya que no se perm itía la tom a de decisiones p o r u n o solo; así lo dem o straro n ejem plos de diferentes pueblos mayas, y el mismo principio p u ed e obser varse en pueblos actuales. Solía a c tu a r alg ú n tip o d e consejo, com o fray T om ás d e la T o rre lo observó cerca de la L ag u n a de T é rm in o s d o n d e los viejos se ju n ta b a n cada día p a ra tra ta r d e lo q u e se había d e h acer .44 La tradición de los concejos de los ancianos pervivía en la época colonial en la participación de los “p rincipales”. Según Acosta, tam bién las behetrías, a diferencia de la m onarquía m exi cana, se regían p o r concejos, pues eran comunidades, donde se gobiernan p o r consejo de muchos, y son como corne jo s. Éstos, en tiem po de g u erra , eligen u n capitán, a quien toda u n a nación o provincia obedece. E n tiempo de paz, cada pueblo o congregación se rige p o r sí, y tiene a lg u n o s principales a quienes respeta el vulgo; y cuando mucho, jú n ta n se algunos de éstos en negocios que les parecen de importancia, a ver lo que les conviene.4!í
C om o ejem plos de behetrías en el N uevo M undo el je su íta señaló a los de Arauco y T ucapel en Chile y tam bién a los otomíes. Existen indicios lingüísticos que señalan que los “principales” eran los ancianos. En el caso de pueblos mayas inm ediatos a la ciudad de Santiago de G uatem ala se han conservado cartas d e sus cabildos, enviadas al m o n arca en 1572 y tra d u c id as al n á huatl. En ellas los p rincipales e ra n veuetque, ancianos, té rm in o 43Joseph de Acosta, Historia natural y moral de las Indias, p. 293. 44 Francisco Ximénez, op. cit., p. 608 (libro II, cap. 37). 45Joseph de Acosta, op. cit., pp. 304-305. 151
que se usaba en form a sinónim a a pipiltin . 4 6 En cuanto a C hiapa el diccionario tzeltal de fray D om ingo de Ara, com puesto a m e diados del siglo X V I,47 y el estu d io lingüístico del m ism o p o r M ario H . R u z ,48 d e m u e stra n q u e lo q u e A ra tra d u jo com o “noble, p rin c ip a l”, en tzeltal ap arece sólo en fo rm a p lu ra l, aghauetic y, p o r ello, denotaba a u n grupo. De la m ism a palabra aghau se derivaban varias form as verbales, como “ennoblecerse”, “to m ar a alguno p o r señor” y otros, que d enotaban procesos de “en noblecim iento” en vez de estados p e rm a n en te s u obtenidos p o r nacim iento. Por ello considero, que los que fueron llam ados “principales” aquí no deben in terp retarse com o nobles en el sen tido h ered itario europeo. El cronista O viedo, buen conocedor de las p artes sureñas de Am érica C entral a principios del siglo XVI, advirtió cóm o los con cejos de ancianos fu e ro n reem p lazad o s p o r cacicazgos. R elató que antiguam ente los pueblos se gobernaban por: “cierto número de viejos escogidos por v o t o s p e ro que después los españoles “les quebraron esa buena costumbre” y les pusieron caciques “para se servir de los indios e se entender con u n a cabeza, e no con tantas.”49 Eso, pienso, fue exactam ente lo que o currió en C hiapa. E n co m en d ero s com o B altasar G u e rra n o m b ra ro n caciques. Los frailes q u e lleg aro n a la reg ió n veinte años d esp u és d e las p rim eras invasiones m ilitares, confirm aro n q u e el cacicazgo no 46 Nuestro pesar, nuestra aflicción, tunetuliniliz, tucucuca, M em orias en lengua náh u atl enviadas a Felipe II p o r indígenas del Valle d e G uatem ala hacia 1572, Paleografía, traducción, ensayos y notas de K aren D akin, Introducción y notas históricas d e C ris to p h e r H . L utz, In s titu to d e Investigaciones H istóricas, UNAM , y C e n tro d e Investig acio n es R egionales d e M esoam érica, M éxico, 1996, pp . 3 6 ,4 1 y 108. 47 D om ingo d e A ra, Vocabulario de lengua tzeldal según el orden de Copanagastla-, ed ició n d e M ario H u m b e rto Ruz. C e n tro d e E studios M ayas, Instituto d e Investigaciones Filológicas, UNAM, México, 1986 (Fuentes p a ra el E studio de la C u ltu ra Maya, 4). 48 M ario H . R uz, estu d io p re lim in a r en la edición del m en c io n a d o d ic cionario, y del m ism o a u to r, Copanaguastla en un Espejo, Un pueblo tzeltal en el Virreinato, C e n tro d e Estudios Indígenas, U niversidad A utónom a de C hiapas, San C ristóbal de Las Casas, 1985 (Serie M onografías, 2). V éanse en particu lar las págs. 191-197. 49 F ern án d ez d e O viedo, op. cit., vol. IV, p. 364.
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e ra u n a institución preh isp án ica. Fray T om ás de la T o rre des cribió a los indios chiapanecas en 1545 de la m an era siguiente: ...no tenían caciques, los sacerdotes regían el pueblo. ...Los cristianos, cuando los sujetaron les pusieron por cacique y señor, cuasi a manera de elección canónica, a don Pedro que hoy es cacique en este pueblo.50
C on relación a los tzotziles de Z inacan tán el m ism o fraile refirió que “no tenían señor”. Sólo p ara dirigir las acciones d u ra n te u n a g u e rra p o n ían a u n o “y cuando no lo hacía bien, quitábanlo y ponían otro ” .51 Aquí, com o en otras partes, los “caciques” fu ero n de h ech u ra colonial.
L a t ie r r a
Cabe señalar o tra particularidad: el área maya se diferenciaba del altiplano m exicano p o r no p e rm itir la p ro p ie d a d privada d e la tierra. Por ello no era posible fu n d am en tar u n p o d er político en la posesión de tierras. No se conoce docum ento alguno que haga referencia a señores prehispánicos propietarios de tierras y a te rrazg u ero s. Este hecho de sum a im portancia p u e d e explicarse p o r la relación que los mayas guardaban con la tierra que era la “sagrada m adre de la v id a ”52 y q u e p o r ello n o p u d o ser u n a p ro p ied ad privada alienable com o una m ercancía. Por tanto no había dueños de tierras que las ren taran a labradores. La misma situación está m ejo r d o c u m e n ta d a p a ra los m ayas yucatecos d o nde fray Diego de L anda vio que “las tierras, por ahora, son de com ún ,” 53 y fray Francisco de T oral, el p rim er obispo de Yucatán, se so rprendió de que allí “N o pagan terrazgo a los principales como en N ueva E spaña”.54 Si en el altiplano, según M otolinía, “las más de 50 Francisco X im énez, op. cit., p. 682 (libro II, cap. 44). 51 Ibídem , p. 707 (libro II, cap. 48). 52 T subasa O koshi H arad a, “G obierno y pueblo e n tre los mayas yucatecos posclásicos”. 53 Diego de L anda, op. cit., p. 40. 54 “C a rta d e fray F rancisco d e T o ra l, o b isp o d e Y ucatán, a Felipe II, M érida d e Y ucatán, 1" d e m arzo d e 1563”, en M ariano Cuevas, Documentos inéditos..., p. 272.
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las tierra s e r a n d e los señores y p rin c ip a le s" ,55
evidentem ente las rela ciones de p o d e r en tre señores y gente del com ún tenían fu n d a m entos diferentes a los que se daban en el área maya. El ejem plo d e d o n Francisco de M ontejo X iu, u n o d e los señ o res yucatecos m ás p o d ero so s, es ilustrativo; en su caso se conoce la nó m in a de sus bienes, que confirm a que no ten ía te rrazgueros ni tipo alguno de pro p ied ad territorial. Las p e rte n e n cias de los principales se diferenciaban apenas de las de la gente del com ún .56 A su vez, excavaciones recientes en A tahuistlan, u n lu g ar im p o rtan te del posclásico tardío en el valle de Las M argari tas en el sureste de Chiapas, m uestran la m ínim a diferencia m ate rial e n tre las casas de los habitantes .57 Las len g u as m ayas habladas en C hiapas c o m p a rte n con el m aya yucateco la característica de c arecer d el co n cep to de p ro p ie d a d p riv a d a . A dem ás, los relatos de los esp añ o les que conocieron la provincia en los prim eros tiem pos, co n cu erd an con la misma concepción básica encontrada en Y ucatán que propició la ausencia de terrazgueros. En consecuencia con lo a n te rio r es ev id en te q u e e n tre los mayas del siglo XVI el concepto de g o b ern ar debe h ab er tenido u n sentido m uy diferente a lo que p uede h ab er significado en tre sus contem poráneos nahuas y ciertam ente contrario al concepto europeo. T subasa Okoshi ha dem ostrado en un reciente análisis filológico de escritos mayas del siglo XVI, que en Y ucatán d o n d e el fu ndam ento del p o d e r de las “élites” no se basaba en el d o m i nio sobre la tie rra , los térm in o s mayas q u e se tra d u je ro n al español como “g o b e rn a r”, tenían el sentido de “a b ra za r a lg o c o n tra e l p e c h o ”, y de ahí “a b ra z a r o tr a ta r a l p u e b lo con c u id a d o ”, o tam bién “se rv ir p a r a el p u e b lo d u r a n te el re in a d o d e l g o b e rn a n te ” .58 55 “C arta p a re c e r de fray T oribio de M otolinía y de fray Diego d e O larte a do n Luis de Velasco el p rim ero , C holula, 27 de agosto de 1554”, en M ariano Cuevas, Documentos inéditos..., p. 229. 56 Sergio Q uezada, op. cit., p. 138. 57 C om unicación personal del arqueólogo Carlos Álvarez. 58 T subasa O koshi, “G obierno y p ueblo”. No en co n tré la palabra “g o b er n a r” en el diccionario d e D om ingo de A ra o en el estudio co rresp o n d ien te de M ario H . Ruz. Los tojolabales actuales distinguen dos form as d e g o b ernar. Si se trata del g obierno oficial, em plean la palabra m an d aran u m , el que m anda.
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En re su m en , se p la n te a q u e en la re g ió n d o n d e se estableció luego la provincia colonial de C hiapa, las organizaciones sociopolíticas de las naciones mayas del posclásico term in al carecían de estructuras centralizadas. Su organización territorial e ra com parable al tzul tak’a j de los kekchíes, elju yu p tak’a j quiché o tal vez tam bién al altepetl de los nahuas p o rq u e cada nación disponía de u n espacio pro p io que abarcaba m ontañas y llanuras, u n te rrito rio a m p arad o p o r su d eid ad tu telar Cerro-valle, De esta m an era cada nación contaba con la diversidad ecológica necesaria p a ra la autosuficiencia, u n c o n ju n to fu n d a m e n ta d o en p rin cip io s d e o rd en am iento de interrelacióñ com plem entaria y equilibrada sin centro, ni poblacional ni político. Las organizaciones políticas obedecían a estos mismos princi pios y eran com parables a las behetrías p o rq u e no eran jerárq u icas con cabeza única ni dirigidas p o r un señor con derechos h e re d i tarios. Por lo contrario, p u e d en concebirse como u n a m an era de multepal ya q u e las decisiones se tom aban d e co m ú n a c u e rd o guiados p o r concejos de ancianos. No eran sociedades igualitarias sino solidarias y participativas, en que la diversidad de trabajos com plem entarios y obligaciones recíprocas pro cu rab an un eq u i librio, en q u e diversos cargos y funciones se d istrib u ían según m éritos y aptitudes. E ran naciones sin estado, cuya cohesión no se basaba en el control ejercido p o r un p o d er central, sino en la convivencia en un territorio reconocido como propio, en convic ciones religiosas com partidas, la participación en ritos, fiestas y procesiones com unes a lugares sagrados, hablar el mismo idioma e utilizar la mism a escritura. El sistema económ ico no acum ulativo im pedía afanes expansionistas, lo que daba a toda la región una estabilidad desconoci da en las zonas norteñas de M esoamérica. Pero no hay que for m arse p o r ello u n a im agen idílica de la vida d e los m ayas serranos que eran más agricultores que g uerrero s. Era necesario p re v e r las estaciones del añ o p a ra los ciclos del trab ajo en el cam po y p o r ello cu idar el calendario según los m ovim ientos de los astros y cum plir con los ritos prescritos. Además, la lucha con Pero los q u e g o biernan el ejido local, son ja m a’ ay ya'tel, los que tienen trabajo. El mism o verbo a ’telta se usa p a ra cultivar la tierra o cultivar la com unidad.
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los elem en to s de la n atu raleza, las calam idades com o sequías, inundaciones, terrem o to s, plagas de langostas y otros desastres n a tu ra les exigían esfuerzos c o o rd in ad o s q u e p ro p ic ia b an la ayuda m u tu a .59 En definitiva, los cuerpos políticos prehispánicos en esta r e gión no p u e d e n entenderse con el concep to 'd e control, sea con tro l sobre la tie rra , co n tro l sobre los recu rso s n a ru ra le s o sea sobre la fuerza de trabajo de la gente. T am poco eran cacicazgos, cuyas características serían la centralización del g o b iern o y del p o d e r de decisión en u n a sola persona con derecho h ered itario a g o b ern ar. Asimismo p arece inaceptable p e n sa r en u n a división en innum erables “señoríos” o ciudades-estados postulados como an tecedentes de la p o sterio r distribución d e las en co m ien d as.(,ü Por lo contrario, se trataba de naciones sin estado con principios organizativos mayas m uy coherentes. La organización político-territorial precolom bina no p e rd u ró p o rq u e el ré g im e n colonial se reg ía p o r p rin cip io s d e o r d e nam iento que siem pre centralizaban, jerarq u izab an y su b o rd in a ban. La provincia colonial de C hiapa, su capital C iudad Real y sus subdivisiones adm inistrativas constituían creaciones com ple tam ente nuevas sin correspondencias prehispánicas. No obstante, en el o rd en político los pueblos mayas en esta región m ontañosa se e m p eñ aro n en adecuar las nuevas instituciones de gobierno a sus propios principios tradicionales, como se verá en seguida.
LA COLO N IA : PRIMERA ETAPA LA FORMACIÓN DE LA PROVINCIA COLONIAL Y SU CAPITAL
Sucesivas invasiones europeas d u ra n te la década de los años 1520 lo g raron finalm ente establecer villas españolas en los territorios de los mayas serran o s .61 Villa Real, después elevada al ran g o de 59 O tros ejem plos d e naciones sin estado o sociedades acéfalas se en c u en tra n no sólo en África, sino tam bién e n tre los frisios cuya d u ra lucha co n tra los caprichos del m a r los h a foijado a lo largo de siglos. 60 Peter G e rh a rd , La Frontera..., pp. 115-116. 61 La etap a de las diversas invasiones en las tierras altas se trata con más
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ciudad con el nom bre de C iudad Real ,62 fungía como u n o de los centros de la expansión del dom inio español y luego com o capital de u n a nueva e n tid a d político -territo rial llam ada pro v in cia de C hiapa, adjudicada a la gobernación de G uatem ala. La provincia, cre ad a e n 1528, se e x te n d ía a lo largo de u n as sesenta leguas (alrededor de 240 km de diám etro) e incluía en tre sus habitantes autóctonos a zoques, chiapanecas y diversas naciones mayas, de ahí que se form ó como u n a provincia m ultinacional y multiétnica. M enos de cien españoles poblaron la ciudad capital, n ú m ero que a lo largo del siglo XVI no creció .63 Más o m enos la m itad de ellos gozaban de u n a en co m ien d a de indios. Los vecinos españoles se asentaron en el centro de la ciudad, alre d ed o r del cual se estableció un c in tu ró n de barrios de m exicanos, tlaxcalte cas, mixtecas y quichés, que habían sido llevados allí como auxi liares de los co n q u istad o res. En 1549 se a ñ ad ió el b a rrio del C errillo d o n d e se a se n ta ro n indios de la re g ió n *’4 d esp u és de h ab er sido liberados de la esclavitud. El g o b iern o local d e la ciudad estaba en m anos del cabildo m unicipal o ay u n tam ien to español, d o n d e los en co m en d ero s p ro m inentes p ro n to ostentaban los puestos de regidores p e rp e tu o s ,65 m ientras que los dos alcaldes eran elegidos cada año. La detalles en G u d ru n L enkersdorf, Génesis histórica de Chiapas 1522-1532, El con flicto de Portocarrero y Mamriegos, CEM , Instituto de Investigaciones Filológicas, UNAM, 1993. ,ia C édula Real, d espachada en Valladolid, 7 de ju lio de 1536, en “Registros de partes: Reales órd enes", en AGI, G uat., leg. 393. M urdo M acLeod, al co n trario , en Spanish Central America, p. 218, a p u n ta el n ú m e ro de 250 vecinos de C iudad Real p ara la segunda m itad del siglo xvi. Escoge esta can tid ad ex trem a de u n a serie re p o rta d a p o r William S herm an en E l Trabajo Forzoso, p. 508. K1 d ato , to m a d o del cosm ógrafo J u a n López d e Velasco, co ntrasta con lo q u e avisaron en su tiem po diversos conocedores del lugar: el obispo d e C h iap a, fray P ed ro de Feria, inform ó el 28 d e e n e ro d e 1579 (Cartas de Indias, tom o I, p. 458) q u e la ciudad “aú n no tiene cien veci nos”, y el C abildo d e C iudad Real re p o rtó el 11 d e sep tiem b re d e 1581 que había “sólo 80 vecinos". “P o d er d e C iudad Real a su p ro c u ra d o r M elchor de Solórzano”, traslado fecho en M adrid a 15 de febrero d e 1583, en AGI, Guat., leg. 965. (MEn 1580 se re p o rta n tam bién mixtéeos en el barrio del Cerrillo. Gr’ Los n om bram ientos d e regidores p erp etu o s p o r la C orona com enzaron en 1533 con Pedro de E strada, h erm a n o de Diego de M azariegos, y siguieron
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venta del puesto de alguacil mayor, com parable a u n jefe de la p o licía judicial, alcanzaba los m ayores precios. El año de 1536, la Real H acien d a se beneficiaba en C iudad Real de C h iap a con 10,614 pesos p o r concepto de venta de oficios .66 La escribanía del cabildo tam bién se obtenía p o r com pra y, después de pocos años, fue ocupada p o r mestizos, hijos de conquistadores .67 Al c o rre r los años los puestos del cabildo fueron ocupados p o r u n n ú m ero reducido de familias criollas, po rq u e, a consecuencia de la escasez de m ujeres españolas en estas regiones ap artad as, la m ayoría de los hijos de conquistadores tenían u n a m ad re in d ia .68 Por ello se form aba en la ciudad un p o d er local que se co n cen tra ba en m anos de u n a peq u eñ a oligarquía local.
E l g o b ie r n o p r o v in c ia l
El gobierno provincial 69 estaba hasta 1577 en m anos de los go b e rn a d o re s d e G uatem ala, nom brados p o r la C orona, q uienes, sin em bargo, p o r lo general, no conocían la provincia p o r residir en u n lugar lejano. C uando Alonso de Estrada, gobernad o r de la N ueva España, creó en 1528 la provincia de C hiapa, fungió de hecho com o su en 1535 con siete más, todos del g ru p o de M azariegos, incluyendo a su hijo Luis, quien en este m om ento se en contraba en la Corte. Copias de las cédulas Reales, todas despachadas en M adrid, se en c u e n tra n en “Registros d e partes: Reales ó rd e n e s”, en AGI, G uat., leg. 393. 66 G arcía Peláez, op. cit., tom o I, p. 221. 67 Este fue el caso d e Sancho L ozano, hijo del c o n q u ista d o r H e rn a n d o L ozano, p rim e r e n c o m e n d e ro d e T eo p isca. Los hijos n a tu ra le s no p o d ían h e re d a r las encom iendas y, p o r ello, tuvieron que buscar otros em pleos. Parece que Sancho ocupó la escribanía de m an era vitalicia. 68 En la provincia de C hiapa no se form aban alianzas m atrim oniales d e e n com enderos con hijos d e funcionarios Reales com o era usual en la ciudad de México, p o rq u e aquí no había tales funcionarios. Los hijos mestizos d e los con quistadores se casaron e n tre sí, vivían en C iudad Real y se sintieron españoles, au n q u e de categoría social distinta a la de la oligarquía. 69 U n a exposición más d etallada del gobierno provincial se en c u e n tra en G u d ru n L enkersdorf, “El gobierno provincial de C hiapa en sus p rim ero s tiem p o s” , en Anuario de Estudios Indígenas VII, In stitu to d e E studios In d íg e n a s, ÜNACH, 1998, pp . 59-88.
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gob ernador, sin saber que en Burgos el 18 de diciem bre de 1527 el rey Carlos I ya había nom brado al adelantado Pedro de Alvarado g o b ern ad o r de varias provincias, incluyendo C hiapa .70 Alvarad o nunca residió en la provincia aunque la visitó posiblem ente en 1531,71 año en que designó a un teniente p ara representarlo. Pero, el cabildo español de la capital, descontento con la p re sen cia de u n a au to rid ad superior, consiguió en 1535 el privilegio de que el m onarca prohibiese al g o b e rn a d o r d e G uatem ala p o n e r u n teniente en C hiapa .72 El segundo g o bernador, el adelantado Francisco de M ontejo, fue el único que ejerció su com etido personalm ente p o r lo m enos d u ra n te u n a p a rte de los cu atro años en que o cu p ó el puesto, antes de que la flam ante Audiencia de los Confines lo destituyese. A p a rtir de entonces, es decir de 1544, la A udiencia asum ió las funciones de gobierno adem ás de su facultad de p o d e r legisla tivo y su cargo p rim o rd ia l com o T rib u n a l d e A pelación. Sin em bargo, la lejanía de Gracias a Dios en H onduras, p rim era sede de la A udiencia, im pidió u n a presencia efectiva de los poderes del Estado en la provincia de Chiapa. El gobierno Real intervino sólo en esp o rád icas visitas de algún o id o r o ju e z com isionado para un asunto específico. En consecuencia, los conquistadoresencom enderos rep resen tad o s p o r el cabildo de C iudad Real, se acostum braron a ser el único p o d er decisivo en la provincia. De ahí se explica la vehem ente colisión de sus intereses con los de los frailes dom inicos que llegaron en 1545 con u n obispo 70 “S obrecarta de la gobernación de Pedro de Alvarado" (1530), en AGI, P a tro n a to , leg. ‘¿ 75, ra m o 13. Para el c o n tex to véase G u d ru n l.e n k e rsd o rf, Génesis Histórica de Chiapas, pp. 134-151. 71 A lvarado atravesó la región en 1525 com o conquistador, pero com o go b ern ad o r tenía otros intereses. Ks posible, sin em bargo, que visitase la capital en 1531 cu an d o se le n om bró villa de San Cristóbal de los Llanos, n om bre de una de las villas an terio res desm antelada. 72 La carta al g o b ern ad o r, exped id a en M adrid el 0 de en e ro de 1535, está inserta en varias cédu las Reales p o ste rio re s p o rq u e el cabildo tuvo razones para ap elar nuevam ente, tan to an te el virrey M endoza com o a la A udiencia de los C onfines. V éase la ca rta p u b licad a en R o b ert S. C h am b e rla in , “T h e G overnorship o f the A delantado Francisco d e M ontejo in C hiapas, 1539-1544”, en Conlribulions In American Anthropology and Hislory, níim . 46, C a rn eg ie Institution o f W ashington, 1948, p. 201.
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de la talla de fray B artolom é de Las Casas. D esde en to n ces la p u g n a p o r el p o d e r en la provincia se polarizó e n tre el cabildo español y los frailes, p u g n a que fue inclinándose a lo larg o d e trein ta años a favor de los frailes, cuyo n ú m e r o , y p o r ta n to su radio de acción en la provincia fue creciendo. Al m ism o tiem po los encom enderos vieron su influencia red u cid a a consecuencia de la paulatina aplicación de las Leyes Nuevas y del peso que el obispo tuvo en la corte im perial después de su regreso a España. En 1546 C hiapa recibió p o r p rim era vez la visita de u n oidor. El licenciado J u a n Rogel perm aneció en C iudad Real p ara tom ar el Juicio de R esidencia al ad elantado M ontejo .73 Allí m ism o fijó las tasas oficiales de tributos sin h ab er visto los pueblos .74 El añ o siguiente la C o ro n a com isionó a Diego R am írez, un vecino de la C iudad de México, p a ra investigar en C iudad Real q u ién h ab ía m a ltra ta d o a los dom inicos y a d o n P e d ro N oti, cacique del p u e b lo de C h iap a [C h iap an ] . 75 En la o rd e n se ve claram ente la gestión de fray B artolom é de Las Casas, p ro tecto r del cacique. El obispo no tenía confianza alguna en la labor de la p rim era A udiencia de los Confines debido a su p ro p ia ex p erien cia en 1545. Así se explica que se envió a una persona d e México p a ra a ten d e r u n asunto que o rdinariam en te com petía a los m a gistrados de G uatem ala. R am írez restitu y ó en el p u e sto a d o n P ed ro Noti, au n q u e éste “no quería ser cacique” y a p esar d e que “casi todos los españoles favorecían a su contrario” ™ La A udiencia intervino más frecu en tem en te en la provincia d e C hiapa después de que López de C errato, su segundo presi dente p o r sugerencia de Las Casas, m udó la sede de la A udiencia a la ciudad de Santiago de G uatem ala. Así, en 1549 se acortó la distancia e n tre C iudad Real y el gobierno provincial a u n as 80 73 R esidencia del ad elan tad o Francisco de M ontejo, C iudad Real, en AGI, Justicia, leg. 300. 74 H istoria d e fray T om ás d e la T o rre , en Francisco Xim énez, op. cit., libro II, cap. 58. 75 C om isión a Diego R am írez, d espachada en M onzón de A ragón el 26 de agosto d e 1547, en AGI, G uat., leg. 393, libro 3. 76 El cronista X im énez tra ta este asunto en el libro II, cap. 71 d e su Historia d o n d e ta m b ié n tra n sc rib e las céd u las Reales en favor d e N oti, q u e fu e ro n despachadas ig u alm en te en M onzón y d atan de fines de ju lio d e 1547.
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leguas o alre d ed o r de 320 km. En el mismo año C errato m andó a su p a rie n te G onzalo H idalgo de M ontem ayor com o ju e z d e comisión p a ra aplicar las Leyes Nuevas en C hiapa, lib erar a los esclavos indios, n o m b ra r los prim eros gob ernadores indígenas 77 y castigar a b u e n n u m e ro de encom endero s p o r m altrato a los indios. Pero u n año después llegó el oidor Tom ás López M edel p a ra oír los descargos d e los in cu lp ad o s p o r D iego R am írez y m inim izar las m ultas que el últim o ju ez de comisión había d ecre tado co n tra los encom enderos. El o id o r fue el p rim e r visitador que no se q u edó solam ente en C iudad Real; d u ra n te los cu atro m eses de su estancia e n la provincia visitó tam bién pueblos de indios y les dejó las prim eras ordenanzas .78 En ad ela n te la C o ro n a exigió que sólo oid o res visitasen las provincias y prohibió que se enviasen jueces especiales; p ero ante la escasez de oidores y lo dilatado del distrito los siguientes presi d en tes de la A udiencia insistían con el rey en que residiese un alcalde m ayor en C iudad Real. El p rim e ro en solicitarlo fue el doctor Q uesada y luego lo repitió el licenciado L andecho, p ero Felipe 11 respondió negativam ente .79 Por ello C hiapa qu ed ó la r gos años sin presencia alguna del gobierno Real. En 1560 recibió u n a b reve visita d el licenciado Loaysa c u an d o éste estab a en cam ino a Tabasco y Yucatán. D espués del cam bio de la sede de la A udiencia a la ciudad de Panam á, el cargo de g o b e rn a d o r fue sep arad o de las funciones del presidente de la A udiencia. Así G uatem ala volvió a te n er u n 77 H asta ah o ra se conoce* tal nom b ram ien to p o r H idalgo de M ontem ayor sólo en C ham ula, en las inm ediaciones de C iudad Real. 78 El o id o r T om ás López inform ó al rey después d e su visita a C hiapa en su carta fechada en G uatem ala el 25 d e m arzo d e 1551, publicada en B erta Ares Q ueija, op. cit., pp . 298-324. No se conoce el texto de las o rdenanzas p e ro se p u ed e su p o n e r q u e era sem ejante al q u e el m ism o o id o r redactó para Yucatán el año siguiente. N o se d ispone de otras opiniones sobre la visita de T om ás López a C hiapa, ya que ni R em esal ni X im énez la m en cio n an , p u esto q u e fray T o m ás d e la T o rre , p rin cip al fu e n te d e am bos cronistas, se e n c o n tra b a d u r a n te aquellos m eses en G u atem ala: “C a rta d e fray T o m á s d e la T o r r e a Su M ajestad ” , G uatem ala, a 14 de m arzo de 1551, en AGI, G uat., leg. 168. 79 C arta d e Felipe II a L andecho, M adrid, 23 d e noviem bre de 1561, en “Reales Ó rd en es", AGI, G uat., leg. 394, libro 4, f. 54.
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g o b ern ad o r particular, el licenciado Francisco Brizeño, cuyo dis trito incluía C hiapa. B rizeño p ro rro g ó en C hiapa a los c o rre g i dores de C hiapan y del C errillo ,80 am bos vecinos p ro m in en tes de C iudad Real. Así fue bien quisto, tam bién p o r los n a tu ra les ,81 los dom inicos y el obispo Casillas quien lo elogió cuando escribió al m onarca: E l tiem po que ha estado a h í el licenciado B rizeño ha gobernado bien porque es am igo de hacer justicia y como Vuestra M ajestad está ta n lejos, u n a de las felicidades y no sé si es la mayor que acá desean, es que los que vinieren a gobernar cum plan lo que Vuestra M ajestad les m anda, porque, si hacen agravios los menos son los que se pueden ir a quejar y aquí de el licenciado B rizeñ o se tiene experiencia que gobierna bien. Vuestra M ajestad no lo había de sacar de aquí tan presto y si viniere el audiencia había de quedar en ella hasta que los que nuevam ente vinieren conozcan la tierra.82
N o obstante, el obispo suplicó al rey elevar a C hiapa a u n a g u b e rn a tu ra a p a rte con sede en C iu d ad Real p o rq u e B rizeño residía en la ciudad de Santiago en G uatem ala y p o r tanto estaba dem asiado lejos. Por ello se prolongaba en la provincia de C hiapa la polarización en tre el cabildo de la ciudad y los frailes d e Santo D om ingo. A pesar de ser dom inico, el obispo Casillas se dio cu en ta d e q u e faltaba un p o d e r civil su p erio r con facultad suficiente p a ra decidir. El 18 de e n ero de 1567 hizo u n recu en to del go bierno provincial explicando al m onarca: E n esta provincia solía haber gobernador y después se ju n tó con la gober nación de G uatem ala, no sé p or qué consideraciones porque en n in g u n a 80 “Los c o rre g im ie n to s e ayudas de costa q u e el ilu stre se ñ o r licenciado Francisco B rizeño g o b e rn a d o r p o r su M ajestad en esta provincia d e G uatem ala h a proveído este p resen te año d e 1567 años a los vecinos desta gobernación” contien en las p ró rro g a s de los dos co rreg id o res P edro Ruiz y A ndrés B ernal V enavente, AGI, G uat., leg. 965. 81 T od av ía d esp u és d e su reg reso a E spaña, recibió n u m erosas cartas de pueblo s d e G u atem ala q u e le p id ie ro n in te rc e d e r p o r ellos an te la C o ro n a, publicadas p o r K aren D akin y C risto p h er Lutz en Nuestro pesar, nuestra aflic ción... 82 C arta de fray T om ás Casillas al rey, C opanaguastla, 18 de e n e ro 1567, en AGI, G uat., leg. 161.
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m anera puede estar tan bien gobernada estando lejos el que gobierna como si estuviese presente porque vería sus necesidades y la proveería como se ve por experiencia que, donde están los gobernadores viven mejor los españo les y naturales porque en ir a sus pleitos y pedir remedio en sus necesidades gastan sus com unidades y haciendas y, como cosas que no se ven no pueden ser tan bien remediados como convendría, y muchas veces se dejan padecer p or no ir tan lejos, destruyéndose y gastando lo que tienen,83
O bviam ente Casillas ya no com partía las ideas teocráticas de los dom inicos lascasianos. En efecto, los obispos posteriores a Las Casas solían te n er crecientes problem as con los provinciales de su pro p ia o rd en , que no vieron con buenos ojos te n er que su b o rd i n arse a u n obispo, com o lo exigía el Concilio de T re n to . Cabe re c o rd a r que los religiosos eligieron ellos m ismos a sus p ro v in ciales, m ie n tra s q u e el obispo era escogido p o r el m o n arca. Casillas, com o obispo, buscaba el apoyo d e u n g o b e rn a d o r. Además, ¿cómo era posible que Soconusco y H o n d u ras tuviesen ya sus propios gobernadores, y C hiapa no? Por ello Casillas pidió al m onarca que, como se provee de gobernador en Soconusco y H o nduras, que son más pequefuis gobernaciones que ésta, se proveyese aquí; que el salario se podría p a g a r sin crecer costa, y a q u í hay de qué. Que los indios son amigos de pleitos y lodo el tiempo gastan en ir y venir a Guatemala; y acontece traer muchos m andam ientos y provisiones sobre u n a cosa, unos en contrario de otros, y habiendo aquí gobernador evitarse ha ésto.M
La petición del obispo, sin em bargo, nunca fue oída. El año sig u iente Felipe II decidió restab lecer u n a Real A udiencia en G uatem ala ,85 más p o r evitarse la molestia de recibir tantas quejas y peticiones, que p o r las necesidades de la colonia. En consecuen cia, el gobierno de la provincia de C hiapa recayó de nuevo en el presidente en tu rn o de la Audiencia. El doctor A ntonio González, antes oidor de la A udiencia de G ranada, asum ió sus funciones en la ciu dad de Santiago en e n e ro de 1570, ju n to con los oidores 83 Ibídem. 84 Ibídem. 85 “Ordenanzas para la Real Audiencia de los Confines, dadas en El Escorial, el 28 de junio de 1568," publicadas por Jorge Luján Muñoz, ed., Capítulos de las Ordenanzas Reales, AGCA, Guatemala, 1985. 163
Jo fre de Loaysa, hom bre de larga experiencia en el distrito, y los novatos Valdés de C árcam o y Cristóbal A xcoeta .86 Este ú ltim o licenciado, fu tu ro visitad o r de C h iap a, fue el único m iem bro de la A udiencia restablecida, cuya m ag istratu ra continuó a lo largo de ocho años. T odos los dem ás fu eron releva dos después de escasos dos años. En ju n io de 157287 la C orona ya n o m b ró sucesor de González al d o cto r P ed ro Villalobos, qu ien desde 1556 había sido o id o r de la A udiencia de M éxico p ro v e n ie n te de P an am á en cuya A udiencia había o cu p ad o el m is m o cargo .88 Ú ltim am ente tam bién fungía de consultor del Santo Oficio .89 El nuevo presidente fue recibido en Santiago en febre ro de 157390 y luego tom ó la Residencia tanto al doctor A ntonio González com o al oidor V aldés .91 Este últim o se hizo tristem ente célebre p o r los abusos que cometió d u ra n te su visita al Valle de G u a tem a la .92 Loaysa, a su vez, fue n o m b ra d o o id o r d e la A u diencia de C h ile .93 En diciem bre de aquel m ism o año d e 1572 llegó el doctor Arévalo Sedeño educado en Salam anca, cated ráti co en d e re ch o en la U niversidad de M éxico ,94 a q u ien to caría h a ce r la visita a la V erapaz. F inalm ente, en ju n io d e 1573, la A udiencia fue com pletada con la incorporación del jo v en licen ciado García de Palacio .95 86 Ibídem , p. 11. En la literatu ra secundaria el apellido Axcoeta se ha tra n s m itido e rró n e a m en te com o A rgueta. 87 A gradezco a René A cuña h aberm e p ro p o rcio n ad o este dato. 88 M aría Ju stin a Sarabia Viajo, Don Luis de Velasco, p. 46. 89 E rn e sto C h in ch illa A guilar, La Inquisición en Guatemala, E dito rial del M inisterio de Educación Pública, G uatem ala, 1963, p. 29. 90 C a rta del C abild o d e S antiago a S.M ., 15 d e o c tu b re d e 1573, AGI, G uat., leg. 41, tam bién en Isagoge, pp. 330-332. 91 C a rta d e V illalobos al rey, S antiago, 10 d e o c tu b re d e 1573, en AGI, G uat., leg. 9B, ra m o 12, no. 74. 92 A sus excesos se re fie re n las cartas p u b licad as p o r K aren D akin y C risto p h er H. Lutz, en Nuestro pesar, nuestra aflicción, tunetuliniliz, tucucuca. 93 Fuentes y G uzm án, op. cit., tom o II, p. 275. 94 Francisco C ervantes de Salazar, México en 1554, tres diálogos latinos tra ducidos p o r Jo a q u ín G arcía Icazbalceta, notas de Ju lio Jim énez R ueda, UNAM, México, 1984 (Biblioteca del E studiante U niversitario, 3), p. 15. 95 El Cabildo de Santiago avisó al rey la llegada de los oidores en su carta
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D esde fines de 1572 el licenciado C ristóbal A xcoeta realizó u n a visita g e n eral a to d a la provincia de C h iap a p a ra in sp ec cionar el funcionam iento de los cabildos indígenas, como se verá más adelante. Fue el p re sid e n te V illalobos q u ien recibió el p erm iso del m onarca p ara p o n e r u n alcalde m ayor en C hiapa. La o rd e n Real fue expedida en M adrid, a 18 de mayo de 1572, lo que no signifi ca de m anera alguna que en este día el Cabildo de C iudad Real fuese “definitivamente depuesto como gobernador de la provincia para ser reemplazado por u n alcalde m ayor".96 El cam ino d e M ad rid a G uatem ala era m uy largo, las flotas escasas e inseguras. En efec to, tard ó año y m edio, hasta que la A udiencia acusase recibo de la m e n cio n ad a o rd e n , en su carta fechada en S antiago el 22 de octubre de 1573, firm ada p o r Villalobos, Axcoeta, Arévalo Sede ño y Palacio .97 Pero adem ás, el cambio en el gobierno provincial de C hiapa no le pareció factible al presidente. En otra carta p e r sonal explicó al rey que no había fondos para p ag ar el salario de un alto funcionario com o lo era un alcalde mayor; sería más b ara to m an ten er allí los dos corregim ientos .98 En consecuencia, no fue sino hasta el añ o d e 1577 q u e la pro v incia de C hiapa se convirtió en definitiva en u n a alcaldía m ayor. Villalobos suprim ió los corregim ientos y nom bró alcalde m ayor a Francisco del Valle M arroquín ,99 u n p ro m in en te vecino de la ciudad de G uatem ala, quien había d esem p eñ ad o las fu n ciones d e re g id o r p e rp e tu o , c o rre g id o r y p ro c u ra d o r a n te la
fechada el 15 d e o ctubre de 157$, AGI, G uat., leg. 41, tam bién en Isagoge, pp. 330-332. Así se corrigen algunos dalos contenidos en el estudio que acom paña la edición de la Carta-relación, Relación y Forma de Diego García de Palacio, p. 14. 0,iAsí lo m a le n tie n d e M u rd o M acLeod en su artícu lo “La e sp a d a d e la Iglesia: e x c o m u n ió n y la evo lu ció n d e la lucha p o r el co n tro l político y económ ico en C hiapas colonial, 1545-1700", en Mesoamérica 20 (1990), p. 206. 97 C arta de la A udiencia al rey, Santiago, 22 d e octubre de 1573, en AGI, G uat., leg. 9Ii, ram o 12, no. 75. 9,1 C arta del p resid en te Villalobos al rey, Santiago, 10 de octubre de 1573, en AGI, G uat., leg. 9B, ram o 12, no. 74. 99 “Relación d e corregim ientos, alcaldías m ayores y encom iendas proveidos en el año de 1577”, p o r el d o cto r Pedro de Villalobos, presidente, G uatem ala, 15 de ju n io de 1577, en AGI, G uatem ala, leg. 966.
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co rte, a p e sa r d e te n e r p e n d ie n te u n larg o p ro ceso a n te el T rib u n al de la Inquisición p o r “pacto con el D em onio ” . 100 A p a rtir de entonces C hiapa contó form alm ente con la p re sencia co n sta n te de u n fu n cio n ario del E stado. Este alcalde m ayor se dejó m anejar p o r los dom inicos que siem pre lo acom p añ aro n . A lo m enos así lo o pinaron los religiosos d e la o rd e n de San Francisco , 101 recién llegados a C iudad Real d o n d e favorecían al p a rtid o del cabildo criollo. N o ob stan te, con la p resen cia, au n q u e débil, del Estado y con la acción de u n a seg u n d a o rd e n religiosa en la provincia, estaban e n tra n d o nuevos elem entos que con el tiem p o iban a cam b iar el p a n o ra m a e n la conflictiva sociedad colonial de Chiapa. El reem plazo del presidente de la A udiencia significaba tam b ién la su stitu ció n del alcalde m ayor de C h iap a. El licenciado García de V alverde, sucesor de Villalobos, envió a Pablo C o ta 102 quien probablem ente habría intensificado su antagonism o co n tra los dom inicos si el m onarca no hubiera intervenido n o m b ra n d o en España u n alcalde m ayor p ara C hiapa. No fue la situación en esta provincia lo q u e m otivó a Felipe II a a ctu a r en aq u el m o m en to , p a re ce h a b e r sido m ás bien el deseo d e e n c o n tra r u n p u esto p a ra el hijo de u n funcionario que había fallecido en el servicio al rey . 103 Adem ás, la am enaza del corsario inglés Francis D rake a los p u e rto s del O céano Pacífico p u ed e h ab er m otivado m a n d ar a u n m ilitar a C iudad Real . 104
100 AGN, In q u isició n , tom o I, vol. 35, exp. 1, fT. 1-385 (1557-1571). En C hiapa, este alcalde m ayor fue n u evam ente acusado d e la m ism a causa an te el T rib u n a l p o r p a rte del en co m en d ero Cristóbal d e M orales; AGN, Inquisición, tom o II, vol. 84, exp. 4, ff. 42-43 (1578). 101 “Avisos p a r a su m ajestad , p o r fray J u a n de los Reyes, g u a rd iá n " , en “Relación de las d e rra m a s hechas p o r los dom inicos en Chiapas; quejas contra ellos”, G uatem ala 1582, f. 3v, en AGI, G uat., leg. 56. 102Ibídem , f. lOv. 103 El capitán P ero Sánchez Perican [?], p a d re del alcalde m ayor, fue m u e r to “y e n d o a s o c o rre r la co n q u ista d e la C h in a ”. C a rta d e J u a n d e M esa A ltam irano al rey, G uatem ala, 22 de m arzo d e 1581, en AGI, G uat., leg. 55. 104 Probanzas d e m éritos d e criollos d e C iudad Real indican que varios de sus antep asad o s tu v ie ro n q u e p re se n ta rse en G u atem ala p o r esta razón. Por ejem plo, “el cap itán J u a n d e la Tovilla salió con la gente de la dicha ciu d ad de
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La disputa p o r el p o d e r en C hiapa, en vez de apaciguarse, se agudizó en 1579 p o r la venida del capitán J u a n d e Mesa Altamira n o , alcalde m ayor enviado d ire c tam en te d e E sp a ñ a . 105 M esa estaba m uy consciente de que su jurisdicción e ra su p erio r a la d e los frailes y no toleraba rivales. Com o era de esperarse, su e n fre n tam iento con los Predicadores no tardó en estallar, quienes según él, estaban “hechos reyes en esta provincia”. El alcalde m ayor daba órdenes a los frailes p ero éstos no estaban dispuestos a obedecer las de m anera alguna . 106 Ambas partes se inculparon m u tu am en te, p rim ero intercam biando cartas en tre sí y luego d en u n cian d o ante el Santo Oficio en México supuestas herejías p ro n u n ciad as p o r la p arte contraria . 107 Mesa, adem ás, acusaba a los religiosos de u su rp a r la jurisdicción Real p o rq u e azotaban a los indios, com o recientem ente lo habían hecho con los principales de Istapa que se habían negado a colectar las derram as exigidas p o r los frailes. Las desavenencias con el cabildo criollo se lim itaban a la ciu dad capital, p ero los conflictos y pleitos en tre el alcalde m ayor y los frailes de Santo D om ingo afectaban sobre todo a los pueblos. A p ro v ech an d o la g u e rra de sucesión con P o rtu g al, M esa p r e tendió d e ste rrar a fray P edro de B arrientos, vicario de C hiapan, p o r ser po rtu g u és. M esa fue acusado de sobornos, de tra ta r d e p ro d u c ir falsos testigos to rtu ra n d o a sus víctimas, n o m b ra r subal ternos que debían e n tre g a r la m itad de su salario a su jefe, vio lación de m ujeres, ap ro p iarse fondos públicos y m uchos delitos más. Según fray Francisco del Olmo, p rio r de Santo D om ingo d e C iu d ad Real, M esa “vino a esta tierra para ser verdugo de los in-
C h iapa c o n tra el c o rsa rio in g lés”, en "P ro b an za de m érito s y servicios d e A ndrés d e M orales d e Villavicencio", 1611, en AGI, G uat., leg. 61. N adie, sin em bargo, m enciona q u e el capitán Mesa hubiese participado en acción m ilitar alguna. 105 "T ítulo d e alcalde m ayor d e C hiapa, p ara J u a n de Mesa A ltam irano”, M adrid, 10 de noviem bre d e 1578, en AGI, G uat., leg. 395. 10(5 C arta d e J u a n d e M esa A ltam irano a fray D om ingo Pacheco, C iu d ad Real, 15 d e ju lio d e 1580, traslad o en AGN, Inquisición, vol. 89, exp. 34, ff. 233-234. 107 “C a rta d el alcalde m a y o r J u a n d e Mesa A ltam iran o al licenciado Bonilla, inquisidor d e M éxico”, C iudad Real, a 7 d e octubre d e 1580, en AGN, Inquisición, vol. 89, exp. 38 (antes 37), ff. 253-254.
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dios”.108 P ero d e h ech o éstos se e n c o n tra b a n e n m ed io d e dos fuerzas antagónicas que dem andaban su obediencia. Por ello las au to rid ad es indígenas siem pre resu ltaro n castigadas p o r u n a u o tra parte, com o se verá más adelante. La A udiencia bajo la dirección del exp erim en tad o licenciado García de V alverde, más atenta a posibles excesos de los d om ini cos, ta rd ó en p re star oído a las denuncias contra el alcalde m ayor de C hiapa. En este p erío d o estaba, adem ás, m uy p reo cu p ad a p o r las m aniobras del corsario inglés en la M ar del Sur que am enaza ban al p u e rto d e Acaxutla. Pero el 15 de octubre de 1580 la A u diencia recibió u n a q uerella form al de p a rte de fray T o m ás de A guilar, p ro c u ra d o r de los dom inicos, en que se p re sen ta ro n tres capítulos de acusaciones co n tra M esa A ltam irano. P o r ello Valverde com isionó, finalm ente, a Alonso R odríguez p a ra ir a C hia p a y recoger m ayor inform ación sobre los cargos co n tra el alcalde m ayor, cuyo a u to rita rism o y a rb itra rie d a d afectaba al fisco . 109 S im ultáneam ente, el licenciado E ugenio de Salazar, fiscal de la A udiencia, investigaba las d erram as o rd en ad as p o r los d o m in i cos . 110 M esa estuvo p reso en G uatem ala en m arzo d e 1581, p e ro lu eg o re a su m ió sus funciones en C h iap a y cu m p lió los c u a tro años p a ra los cuales había sido n o m b rad o . 111 Su sucesor, G arcía de Padilla, fue nom b rad o p o r Felipe II en 1582.112 En adelante la 108 “C a rta d e fray F rancisco del O lm o, p rio r d e S an to D om ingo de C h ia p a ”, d irig id a a fray T o m ás d e A guilar, p ro c u ra d o r d e la o rd e n en G uatem ala, C iu d ad Real, 15 de m ayo d e 1580, en “In form ación so bre unos capítulos”, AGI, G uat., leg. 170, f. 7. 109 Las actas d e este litigio se e n c u e n tra n en la “Inform ación so b re unos capítulos q u e los frailes dom inicos p u sie ro n al alcalde m ayor J u a n d e M esa A ltam irano y a sus ay u d a n te s”, G uatem ala, o ctu b re de 1580, en AGI, G uat., leg. 170. Este y el sigu ien te e x p e d ie n te , constitu yen u n copioso m aterial de archivo q u e p e rm ite investigar la actuación d e los cabildos ind íg en as en los pueblos de indios e n la seg u n d a m itad del siglo xvi. 110 Las actas d e este p ro ceso están en la “R elación d e las d e rra m a s ”, G uatem ala, 1582, en AGI, G uat., leg. 56. 111 “T ítu lo d e alcalde m ayor de C hiap a p a ra J u a n de M esa A ltam iran o ”, M adrid, 10 d e noviem bre d e 1578, en AGI, G uat., leg. 395. 112 “T ítu lo d e alcalde m ayor d e C hiapa p a ra G arcía d e Padilla”, Lisboa, 15 de e n e ro d e 1582, en AGI, G uat., leg. 395.
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provincia seguía regida com o alcaldía m ayor a lo largo de otros dos siglos. Es sabido q u e en la h isto ria colonial de C h iap a los excesos intolerables de algún alcalde m ayor re su ltaro n d e to n a dores de im portantes sublevaciones de indios que ya no p ro te s taro n contra encom enderos o frailes sino co n tra el Estado mismo. N unca jam ás C hiapa logró ser elevada a g u b ern atu ra propia, lo que explica en cierta m anera que, al declarar su Independencia de España, C hiapa tam bién buscase independizarse de Guatemala.
E n c o m ie n d a s y c a c ic a z g o s
El régim en colonial, desde sus inicios, estaba ro m p ien d o paso a paso los antiguos sistemas organizativos indígenas y así debilitaba los lazos de cooperación y com plem entariedad al in terio r de las naciones. A la vez se im p la n ta b an nuevas e stru c tu ra s, in stitu ciones y nom bres. El proceso com enzó con la institución d e las encom iendas. A djudicar cada poblado a u n encom endero diferente propició la atom ización de las antiguas naciones. Los p roductos del trabajo ya no servían p a ra el intercam bio in tern o que había m an ten id o el equilibrio de los ecosistemas. M antas de algodón, víveres y trab a jo tu v ie ro n q u e d irig irse a la ciu d ad capital d o n d e vivían los en co m en d ero s. Por ello la base de autosuficiencia del a n tig u o altepetl de cada nación estaba destruyéndose . 113 A la vez los nom bres de las antiguas entidades políticas caían en olvido y se creaban nuevas categorías. En vez de las autodefiniciones que deb en h a b er em pleado las diferentes naciones, se in tro d u c ía u n a clasificación q u e c o rre sp o n d ía al n u evo o rd e n am ien to socio-económ ico. En la p rim e ra e ta p a la población autóctona, considerada de m anera uniform e com o indios , 114 sólo 113 Me parece indebido afirm ar q u e los en co m enderos se hubiesen a p ro piado del “excedente" de la pro d u cció n d e los pueblos, precisam ente p o rq u e la nueva institución ro m pió los equilibrios a n te rio rm e n te existentes. 114 C abe se ñ a la r q u e en el á re a m aya los m exicanos, tlaxcaltecas y otros traíd o s com o au x iliares d e los co n q u ista d o re s, c o n se rv a ro n sus respectivas denom inaciones. No fueron clasificados com o indios ya q u e no caían en la cate goría d e tributarios.
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se diferenciaba según los lugares d o nde cada u n o contaba com o tributario. Ya no im portaba a qué nación pertenecían cham ulas, tuxtlecos o comitecos. Así, las encom iendas reducían la id en tid ad reconocida del indio ligándolo a u n to pón im o . 115 C on la in stitución de encom iendas se creab an , a la vez, los cacicazgos. Los en co m en d ero s necesitaban in term ed iario s p a ra a seg u rar que sus encom endados cum pliesen p u n tu a lm e n te sus m andam ientos. Por ello nom braban caciques cuya función p rin ci pal fue a seg u rar el cobro de los tributos y la organización d e los trabajos. El caso m ás sonado es el de Baltasar G uerra, en co m en d ero de C hiapan, quien escogió a dos hom bres p a ra q ue m an dasen en este m ismo lugar “porque no tenía señor natural”, según las palabras del p ro p io e n co m e n d e ro . 116 El rechazo del pueblo co n tra estas a u to rid a d es im puestas se m ostró en seguida, pues cuando el encom endero se ausentó, los chiapanecas se rebelaron y m ataron a u n o de los dos, m ientras que el otro p u d o escapar. Este segundo se m antuvo leal al encom endero, y luego se com p o rtó de m an era cruelísim a con su pro p ia gente. Para o sten tar su d iferen cia social con el p ueblo com ún, el e n c o m e n d e ro le dio “caballos y espadas y ropas de seda y paño y camisas y jubones... y puercos de cría y ovejas. ” 117 Los privilegios ganados p o r el colaborador del nuevo am o se hicieron extensivos a sus descen d ien tes. Fue así como C hiapan se convirtió en cacicazgo. Fray B artolom é de Las Casas que llegó a C hiapa trece años m ás ta rd e , c o n sid eró a d o n P ed ro Noti, cacique d e C h iap an , como señor natu ral y p o r ello lo defendió, au n q u e fray T om ás de la T o rre reconoció que el cacicazgo no tenía raíces prehispánicas; más bien los indios chiapanecas 115 El o rd e n a m ie n to seg ú n leng u as sería p o sterio r, in tro d u c id o p o r los frailes. 116 “Probanza de m éritos y servicios de Baltasar G uerra", C iudad Real de C hiapa, a 17 de septiem bre de 1554, en AGI, Patronato, leg. 60, núm . 3, ram o. 1. 117 Ibídem . Véase tam bién la cita en J a n De Vos, La Batatín del Sumidero, p p . 110 y 114. P ara m ás detalles sob re el m ism o caso véase J a n De Vos, “Caciquism o y disidencia en la com unidad indígena chiapaneca: rem iniscencias del pasad o , ad v erten cias del p re se n te ", en Segundo Encuentro de Intelectuales, Chiapas-Centroamérica, 3 al 7 d e m ayo d e 1992, San C ristóbal d e Las Casas, Chiapas, G obierno del Estado d e Chiapas e Instituto C hiapaneco d e C ultura, 1992 (Serie de M em orias), pp. 356-358.
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... no tenían caciques,... Los cristianos, cuando los sujetaron les pusieron por cacique y señor, cuasi a m anera de elección canónica, a don Pedro que hoy es cacique en este pueblo,118
P ero el rico y p o p u lo so C h iap an e ra u n a excepción e n la provincia. U na céd u la Real, d esp ach ad a en V alladolid el 9 de octubre de 1549, o rd e n a b a a la A udiencia de G uatem ala p o n e r caciques d o n d e no los había, como se expuso en la segunda p arte de este trabajo. La suerte de los caciques, en la m ayoría de los casos, resultó deplorable. Ante la dificultad de ju n ta r las cantidades exigidas, el am o español y las autoridades españolas recu rrían al m étodo del te rro r co n tra los interm ediarios. Por ello los caciques solían ser azotados y a veces ahorcados. O tros optaban p o r h u ir a los m o n tes. Los ejem plos más tristes provienen de Tabasco d o n d e Alonso López, el cuñado del adelantado Francisco de M ontejo, condenó al cacique Coatí a m o rir a p e rre a d o . " 9 T am b ién había caciques que decidieron suicidarse para salvar a su g en te . 120 Los que p e r sistían vivían am argados. “Son los más ruines de su pueblo", escribió fray T om ás de la T o rre en 1551, no les presta el nombre de caciques si no cuidado de cobrar los tributos y contiendas con cuantos pasan por sus pueblos, y obligación a venir cada día a l m andado de las justicias para lo que conviene que se haga. Viven en p a n a m argura y podría ser acarrear esto a lg ú n m al que nuestro señor aparte de estas tierras. 121
C ierto es que en regiones pobres como C hiapa no era venta joso ser nom brado cacique. No cabe aquí la opinión generalizada de que los caciques acostum brasen enriquecerse con el m anejo de los tributos. A unque se dice que la institución fuese h ered itaria, ¿cuál hijo de cacique anhelaría m eterse en el m ism o a p u ro que destruyó a su padre? Sólo en C hiapan, pueblo g ran d e y relativa" BFrancisco Xirnénez, op. cit., p. 682 (libro II, cap. 44). 119 Mario H. Ruz, Un rostro encubierto. Los indios del Tabasco colonial, CIESAS e INI, México, 1994, pp. 73, 115, 287ss. 120 Ibídem, p. 66. 121 Carta de fray Tomás de la Torre, Guatemala, 14 de marzo de 1551, en AGI, Guat., leg. 168. 171
m ente rico, fu n g ir como cacique p u ed e h ab er d en o tad o algunos beneficios p a ra generaciones fu tu ras . 122 Pero, a p esar de recibir la prom esa de que ellos y su descen dencia q u ed arían exentos de pagar tributos, la prom esa casi n u n ca se cum plió. Años más ta rd e cuando la A udiencia seguía n o m b ran d o caciques, los de la provincia de C hiapa y de V erapaz se q u e ja ro n con el rey Felipe de que sus h e rm a n o s e hijos e ra n tenidos p o r tributarios; que les costaba m ucho trabajo reco g er los tributos y adem ás p ro v eer a los cam inantes, p ero que no fu ero n p o r ello rem unerados; que lo peor, sin em bargo, era que sus “va sallos” no los reconocían; la culpa de todo la te n d rían los m inis tros de la justicia Real “que eran parte de les poner en este estado”. En fin, los caciques suplicaron que fuesen tratad o s com o los d e la N ueva E spaña y, si no recibían algún prem io, ya no recogerían los tributos. La respuesta del m onarca no resolvió el problem a, sólo o rd en ó a la A udiencia que “lo vea” y que “no reciban ag ra vios ” . 123 Al o rd e n a r Felipe II p o r segunda vez que los caciques se m an tuviesen en sus cacicazgos, la A udiencia d e G uatem ala, bajo la presidencia del licenciado Valverde, le contestó en 1581 que no era posible cum plirlo en este caso porqu e en C hiapa existían cir cunstancias particulares que no lo perm itían p o rque en toda la provincia de Chiapa no hay caciques, que son aquellos a quienes pertenecía el señorío de los pueblos en tiempos de su g e n tilid a d , que Vuestra M ajestad m anda ahora tengan los cacicazgos. 124
122 E dw ard C alnek, en Highland Chiapas before the Spanish conquest, p. 94, ap o rta d ocum entación del AGCA, A3.16, exp. 4516, legajo 355, del año 1607, e n q u e “hijos d e l c aciq u e” M artín G óm ez d e C h am u la, re c la m a ro n a n te la A udiencia ser liberados de tributos. El p a d re , sin em bargo, es bien conocido p o r la “Inform ación sobre unos capítulos”, C iudad Real, 1580, en AGI, G uat., leg. 170. O cu p ó cargos d e alcalde y reg id o r, p ero no se llam ó cacique, a m enos que recibiese a ú n u n n o m bram iento posterior. 123 C arta d el rey a la A udiencia d e G uatem ala, M adrid, 9 d e feb rero de 1568, “Reales Ó rd e n e s ”, en A G I, G u at., leg. 394, libro 4, f. 382. En este m o m e n to n o se e n c o n tra b a n in g u n a A u d ien cia en G u atem ala cuya sed e se había cam biado a Panam á. Los nuev am en te n om brados oidores e n tra ría n en funciones apenas dos años después. 124 “C arta d e la A udiencia al rey”, G uatem ala, 29 septiem bre d e 1581, en
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D esde en to n ces no se h a d ejad o de b u scar la causa d e la supuesta desaparición de los antiguos señores cuya existencia se co n sid erab a in cuestionable. Los franciscanos cu lp ab an a los dom inicos de h ab er cesado la sucesión de los antiguos linajes . 125 A la vez el presidente V alverde o rd en ó que se averiguase en qué pueblos habían caciques y en qué tiem po dejó de haberlos, y si fue p o r falta de sucesión o p o r haberles q u itad o el cacicazgo, y quién se los quitó y p o r qué; y si hubiese sucesión de los últimos, éstos p o d ría n re c lam a r el cacicazgo a n te la A u d ien cia . 126 N o obstante, las averiguaciones no se llevaron a cabo p o rq u e d o n J u a n de V itoria de V argas, el ju e z de comisión enviado a C hiapa, no p u d o cum plir su com etido a causa de la constante in terferen cia de los dom inicos . 127 La categoría de cacique desapareció en los pueblos mayas de la provincia de C hiapa casi tan rápido co m o había sido in tro d u ci da. Con ello fracasó el intento de crear u n a nobleza m ediatizadora h ereditaria a la m an era europea. Los diccionarios com puestos p o r los frailes en la segunda m itad del siglo, d an cuenta de que el térm ino cacique no fue ad o p tad o en las lenguas indígenas d e esta reg ió n . 128
AGI, G uat. leg. 10, tam bién citada en M ario 11. Ruz, Savia india, floración ladina. Apuntes para una historia de las fincas comitecas (siglos xvut y XIX), CONACULTA, México, 1992 (Serie Regiones), p. 72. 125 “Avisos p a ra Su M ajestad de la provincia de C hiapa, d e fray J u a n d e los g u a rd iá n ”, C iudad de C hiapa, 14 de e n e ro d e 1579, en “Relación d e las d erram as”, G uatem ala 1982, en AGI, Aud. G uat., leg. 56, fí. 3-12v. R ío s ,
126 La re sp u e sta del rey ap ro b ó lo q u e la A udiencia ya estaba haciendo. “Cédula p a ra q u e la A udiencia d e G uatem ala haga cum plir u ex ecutar ciertas provisiones q u e d ie ro n ”, Lisboa, 13 d e noviem bre d e 1582, publicado en Jo rg e Luján M u ñ o z, Inicios del dominio español en Indias. E dito rial U n iv ersitaria, G uatem ala, 1987 (Colección T extos, 4), pp . 301-303. 127 C arta de V itoria al licenciado E ugenio d e Salazar, fiscal d e la A udiencia de G uatem ala, Jiq u ip ila la Chica, 2 de agosto d e 1581, en “Relación de las d e rram as”, AGI, G uat., leg. 56, f. 277. 128 No d ispongo d e docum entación sobre los zoques p a ra p o d e r sostener que allí se d iera el m ism o fenóm eno.
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L a c r e a c ió n d e c a b e c e r a s y s u j e t o s
Los religiosos de la o rd e n de Santo D om ingo q u e lle g a ro n a C hiapa en 1545, significaban u n contrapeso a las arb itraried ad es que los indios estaban sufriendo de p a rte de los en co m en d ero s d esd e hacía veinte años. Los frailes tra n sfo rm a ro n p ro g re siv a m ente la geografía de la provincia y el en to rn o de cada poblado ex tendiendo nuevas estructuras centralizadoras a toda el área. Los dom inicos escogieron algunos lu g ares p a ra q u e allí se co nstruyesen g ra n d e s conventos que serían los cen tro s p a ra la obra evangelizadora. Los frailes vivían en estas cabeceras y desde allí salieron a visitar a otros poblados llam ados “doctrinas” que así cayeron en la categoría de sujetos de la cabecera. De esta m anera el nuevo p a tró n de cabeceras y sujetos se im prim ió paso a paso en to d a la provincia. Z inacantán fue elevada a cab ecera d e los quelenes129 y C opanaguastla adquirió fam a gracias a la im p o rtan cia d e su co nv ento, cabecera de Los Llanos, a u n q u e am bos lugares no sobresalían en tam año; en 1579 cada u n o contaba con 300 o 400 trib u ta rio s , 130 ap en as su p e rio r a la m ayoría d e los pueblos de C hiapa.
L enguas y n om bres
Los religiosos de la o rd en de Santo D om ingo, encargados con la evangelización de esta zona, debían com unicarse con la población autóctona; p o r ello se pusieron a a p re n d e r los idiom as indígenas. De ah í las len g u as co m en zaro n a servir p a ra d ife re n c ia r a los indios en tzotziles, tzeltales, zoques y otros. H asta nuestros días la id entidad de los indios en los censos oficiales se ve todavía red u ci da a su lengua. Las len g u as sirvieron adem ás p a ra fo rm a r nuevos d istrito s adm inistrativos au n q u e sin consistencia ya que no siem pre con venía a los frailes. La “provincia de los C endales”, p o r ejem plo, ab arcaba a p u eblos de habla tzeltal p e ro tam b ién a o tro s q u e \______
129 Xim énez, op. cit., p. 847 (libro II, cap. 61). 130 “M em orial del obispo d e C hiapa, fray P edro de Feria, p a ra S.M. del rey d o n P helip p e”, C hiapa, 28 de e n e ro d e 1579, en Cartas de Indias, vol. I, p. 453.
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hablaban chol, m ientras no todos los tzeltales fu eron incluidos en la m ism a entidad. La provincia de Los Llanos correspondía a la cuenca del Río G ra n d e y fue u n a típica creación colonial, con traria a los principios de los antiguos juyub tak’a j o altepetl cuyos d istrito s c o rría n en fo rm a p e rp e n d ic u la r p o r el valle. Así, la nuev a d em arcació n c o n ten ía segm entos de los te rrito rio s de diferentes naciones antiguas y p o r ello aglom eraba poblaciones de lenguas diferentes. La p rovincia d e C h iap a se vio así subdiv id id a en seis e n ti dades adm inistrativas eclesiásticas, pero éstas no co rresp o n d ían a provincias prehispánicas que los europeos hubiesen encontrado, como solían in te rp re ta rse . 131 La p rim e ra generación de religiosos que vino con el obispo fray B artolom é de Las Casas, se em peñó en a p re n d e r las lenguas au tó cto nas y com puso “a rte s ” y diccionarios, p ro p io s d e los lugares en que se establecieron los prim eros conventos, p o r ejem plo el tzeltal de C opanaguastla, elaborado p o r fray D om ingo de Ara. Esta labor cesó en los años setenta, no sólo p o rq u e la seg u n da generación ya no com partía el mismo fervor evangelizador de la p rim e ra , sino tam bién p o rq u e el T rib u n a l d e la Santa Inquisición prohibió utilizar textos en lenguas indígenas sin p re via c en su ra . 132 Por ello no se dispone, p o r ejem plo, de textos del siglo xvi en chol o en tojolabal . 133 Los frailes cam biaron, a la vez, los nom bres de las personas. El p rim e r libro de bautizos de C op an ag u astla/ C o m itá n 134 d e 131 En años p asad o s m e e q u iv o q u é al b u scar el n o m b re in d íg e n a d e la provincia de Los Llanos su p o n ien d o q u e se trataba de una en tid ad prehispánica y no u n a creación colonial. La concepción de seis provincias prehispánicas fue exp resad a p o r Ja n De Vos en Vivir en frontera, pp. 42-44 y en "C hiapas en el m om en to d e la conquista", en Arqueología mexicana, vol. II, m ím . 8 (juniojulio 1994), pp. 14-21. 132 Véase la “C arta d e Alonso M artín B erm ejo, com isario del Santo Oficio en C hiapa, a los inquisidores d e N ueva España", C hiapa, a 11 d e diciem bre de 1577, en AGN, ram o de Inquisición, vol. 83, exp. 24, ff. 304-307. 133 Esta au sen cia d e tex to s h a d ificu ltad o d istin g u ir los pu eb lo s choles d u ran te el siglo xvi. En el caso de los tojolabales incluso fue a veces mal in te r pretad o en el sentido de q u e esta nación llegase a C hiapa en siglos posteriores. 134 AHD, IV. Asuntos Parroquiales - A l , C om itán, 1557-1583: Libro de bau tismos y matrimonios.
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m u estra a p a rtir de 1557 cómo los nom bres calendáricos de las p ersonas fu e ro n p au latin am en te sustituidos p o r apellidos esp a ñoles. C ada indio, al ser bautizado, recibió u n n o m b re “cristia n o ”, conservando al principio su nom b re calendárico c o m o a p e llido, au n q u e, si contaba con u n p a d rin o im p o rtan te, ad o p tab a tam bién el a p ellid o de éste. Esta co stu m b re se a c re d ita d esd e años atrás. P o r ello se e n c u e n tra n en la población in d íg e n a m uchos apellidos de e n co m en d ero s . 135 T am bién el g o b e rn a d o r M ontejo y el visitador Alonso M aldonado transm itieron sus ap e llidos a sus ahijados que fu ero n bautizados p o r los religiosos m ercedarios o el obispo M arroquín. Según el libro de bautizos de esta p arte de C hiapa, los nom b res calen d árico s fu e ro n a n tig u a m e n te u sados p o r to d a la población. Su erradicación y sustitución p o r nom bres y apellidos españoles p u e d e explicar p o rq u é no se h a co n serv ad o n in g ú n apellido indígena e n tre los tojolabales, a diferencia d e los tzotziles, p o r ejem plo. C abe subrayar, adem ás, que los hijos c o m en zaron a a d o p tar el apellido del p ad re indígena sólo a p a rtir d e la seg u n d a m itad del siglo XVI. Si la m a n era p reh isp án ica dab a a cada ind iv id u o u n n o m b re calendárico que su p u esta m en te co rresp o n d ía al día de su nacim iento, no se conservaban nom bres de linaje. La in trasce n d e n cia de las genealogías p u e d e ser la causa p o r q u e no se redactaron aquí Títulos de los señores a la m a n era quiché. En cuanto a los tojolabales actuales, M ario H. Ruz observa que “hasta donde sabemos, se ha perdido, si es que la hubo, toda noción de clanes o linajes, presente aún en algunas comunidades tzotziles”} m La n u e v a m a n e ra de n o m b ra r a las p erso n as p ro p ic ió que m uy p ro n to ya no se diferenciaban los colonos españoles de los indios p o r sus nom bres y apellidos. Parece, sin em bargo, que la naciente oligarquía criolla de los M azariegos, Estrada, Solorzano y sem ejantes cuidó que el uso de sus apellidos se lim itase a su p ro p ia descendencia.
135 N o se d istin g u e q u ié n e s e ra n ah ijad o s y q u ién es hijos n a tu ra le s del enco m en d ero . 136 M ario H u m b e rto Ruz, Los legítimos hombres, vol. II, p. 152.
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S urgieron, adem ás, m aneras diferentes de d en o m in ar a grupos d e gentes, sea p o r a p o d o s , 137 sea p o r nuevas categorías socio económicas, p o r ejem plo los quelenes. U nicam ente los indios que vivían en u n radio de no más d e 2 0 leguas (80 km) d e la capital estaban obligados a e n tre g a r sus productos al encom endero e n la ciu d ad y p re se n ta rse tam bién allí p a ra realizar diversos tra b a jo s . 138 T o d o s ellos fu e ro n llam ados quelenes, m u c h ac h o s . 139 La m ayoría eran tzotziles debido a que vivían cerca de C iudad Real, pero tam bién había chiapanecas, algunos tzeltales y tojolabales de C om itán. Las nuevas d en o m in acio n es socio-económ icas n a d a tenían que ver con antiguas naciones au n q u e hasta la fecha con fu n d en a investigadores q u e los tom an p o r características étnicas o lingüísticas.
L as c o n g r e g a c io n e s d e l o s p u e b l o s
A m ed iad o s del siglo se intensificó el p ro g ra m a d e c o n g re g a ciones, dirigido p o r los dominicos. Las reubicaciones anteriores a 1550 se habían efectuado en poblados cercanos al cen tro d e la provincia; faltaba aún reducir los habitantes de vastas zonas ale jadas de C iudad Real, y “ju n ta r m uchas casas”, com o lo m an d ó la ya citada cédula Real despachada en V alladolid el 9 de octubre de 1549. Los asentam ientos situados en las cimas o laderas de las m ontañas fueron bajados a tierras planas. Los frailes escogieron los sitios, d irig ie ro n la reubicación e im p la n ta ro n el diseñ o urbano de los nuevos poblados. A la vez aprovecharon la o p o rtu nidad p ara im ponerles gobernadores. Estas nuevas au to rid ad es escogidas p o r los m ism os dom inicos, debían ser indígenas cris tianizados dispuestos a supervisar la vida en los nuevos centros poblacionales según las indicaciones de los religiosos. No te n 137 El n o m b re d e chujes surgió com o apodo, los tarascos apenas en nu es tros días son reconocidos com o p u répechas. 138 “O rd e n a n z a s Reales a la N ueva E sp añ a”, T o led o , 4 d e diciem b re de 1528, en Vasco d e Puga, op. cit., fols. 34. La o rd en fue rep etid a en 1546 p o r el oidor J u a n Rogel d u ra n te su visita a Chiapa; A ntonio de Remesal, op. cit., libro 7, cap. 18, 1. 139 Francisco X im énez, tom o III, p. 706 (libro II, cap. 48).
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d ría n que ser necesariam ente originarios del m ism o pueblo; así lo señaló fray Tom ás de la T o rre quien participó p ersonalm ente en estas tareas: se pusieron los señores y principales que eran dignos y a unos pueblos los traían de otros porque allí no había personas bastantes. 140
La m an era de congregar a los indios fue elogiada p o r el cro nista R em esal q u ien a principios del siglo XVII afirm ó q u e los p ro c e d im ie n to s em pleados p o r los religiosos h ab ían sido m uy pacíficos y exitosos y q u e el p ro g ra m a ya estaba co n clu id o en 1550.141 La opinión del cronista, m uchas veces re p e tid a , 142 aú n p re d o m in a e n la apreciación del p ro g ra m a d e red u ccio n es d e indios en C h iap a, a u n q u e M ario H. Ruz ya a p o rtó elem en to s p a ra u n a visión más realista . 143 Por cierto, los co n tem p o rán eo s no com partiero n los pareceres idealizadores. Así, el o id o r T om ás López quien visitó la provincia p recisa m en te a fines de aquel m ism o añ o de 1550, criticó las reu b ica ciones que los frailes estaban realizando . 144 Según el m agistrado los dom inicos m udaban u n n ú m ero excesivo de pueblos que no lo necesitaban y dejaban otros en sus sitios antiguos au n q u e eran inconvenientes; tam poco sabían escoger lugares adecuados p ara u n a población cam pesina: H a n ju n ta d o tantos en u n a población que la extensión y capacidad del suelo y calidad no basta para sustentar a tantos ni para sus labranzas, sino que de necesidad se h a n de aparta r a hacer sus labranzas tres y cuatro leguas.145 140 Francisco X im énez, op. cit., libro II, cap. 7 4 . 141 A ntonio d e Remesal, op. cit., libro 8, cap. 25. 142 P or ejem plo, M u rd o J. M acLeod, Spanish Central America, p. 122. 143 M ario H. Ruz, Savia india, floración ladina. Faltan más estudios sobre congregaciones, reubicaciones y urbanizaciones de los poblados de la provincia de C hiapa. 144 Las dos cartas d el o id o r enviad as a la C o ro n a a p rin c ip io s d e 1551 desp u és d e su visita a la provincia de C hiapa, son los p rim ero s inform es ge nerales conocidos sobre la situación d e C hiapa, escritos p o r un visitador oficial y no p o r u n religioso. 145 C arta del o id o r T om ás López a los reyes de Bohem ia, G uatem ala, 25 de m arzo de 1551, en B erta Ares Q ueija, op. cit., p. 318.
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Los dom inicos p referían establecer a los indios en parajes cer canos a su convento principal en C iudad Real, p ero el o id o r con sideraba peligroso te n er u n cinturón de indios poblados alred e d o r de la ciudad capital, p o rq u e fácilmente pudiesen ju n ta r diez mil indios y u n a noche p eg ar fuego a la ciu d ad . 146 P o r o tro lado, T o m ás López dijo e sta r de a cu e rd o con los frailes en que era necesario tra ta r a los indios con rigor, in fu n d ir les tem or al castigo y obligarlos a que obedeciesen a los religiosos. En su carta al m onarca le inform ó que encontró a los indios d e la provincia de C hiapa nada dóciles: Hallólos m uy desvergonzados por la grande suelta que se les ha dado, y asi se me quejaron aquellos padres, y que los castigase y atemorizase. Y así, en com pañía de aquellos padres, visité muchos pueblos y hacía en público el castigo que convenía de los desvergonzados y haraganes y amancebados y de los dermis. 147
O p in ab a q u e los in dios d eb erían tra b a ja r más; bien se dio cuenta que no estaban acostum brados a una econom ía acum ulati va ni a sostener a una élite exigente; p o r ello, desde el p u n to de vista del oidor, los indios eran haraganes y ociosos; juzgaba que a los indios se les ha dado ocasión para la ociosidad por el poco tributo que dan, por que es gente que tanto trabaja cuanto ha menester y no más, ni a u n tan to. |,|H
El rep resen tan te de la A udiencia dejó en C hiapa “diez o doce capítulos muy convenientes a su policía' para que los dom inicos p u diesen seguir el program a de congregaciones con más rigor. En la parte II del presente trabajo ya se indicó que d u ra n te los años cincuenta la actitu d hacia los indígenas se iba e n d u re c ie n d o y cómo los m étodos em pleados p a ra reubicarlos se volvieron vio lentos. C hiapa no era la excepción.
14(> Ibídein, p. 316. 147 C arla de T om ás López a los reyes d e Bohem ia, G uatem ala, 18 de m arzo de 1551, en B erta Ares Q ueija, op. cit., p. 297. 148 C arta del o id o r T om ás López a los reyes de Bohem ia, G uatem ala, 25 de marzo de 1551, en B erta Ares Q ueija, op. cit., p. 306.
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Los dom inicos, constituidos en 1551 en u n a nueva provincia de su o rd en , la de San Vicente de C hiapa y G uatem ala, consoli d a ro n su in d e p e n d e n c ia de sus correlig io n ario s novohispanos, p ero com enzaron a com partir las mismas tendencias a la intole rancia y los m étodos de fuerza, apartándose cada vez más d e sus inicios lascasianos. Al igual q u e e n el n o rte de G uatem ala e n tre S acapulas y Acalá, tam bién en la franja orien tal de C hiapa, zona fro n teriza con los insumisos, las tensiones se agravaban en la década d e los cincuenta. N o sabem os cuántos indios m u rie ro n a causa de las reubicaciones y cuántos huyeron a la selva lacandona p a ra vivir fu era de la “civilización”. C ierto es que a u m en taro n los ataques de los “infieles com arcanos” a los indios evangelizados. Los reli giosos vieron sus iglesias destruidas, altares profanados e indios cristianos m uertos. Pero lo que más les dolía fue sin d u d a que m uchos autóctonos se pasaron “al bando de los infieles”. Esto sig nificaba que el m éto d o lascasiano de la co n v ersió n p o r p e r suasión pacífica o p e ra b a al revés, p u es seg ú n el obispo fray Tom ás Casillas, fácilm ente apostatarán, como lo h an hecho muchos que se han ido a morar con ellos y h a n apostatado de la fe ... se levantaron otros cuatro pueblos en nuestro obispado y negaron la f e p or persuasión de otros infieles vecinos que tienen. 149
El sucesor de Las Casas en la silla episcopal en ten d ió el peli gro y pidió ayuda al rey p ara acabar con los lacandones y otros insumisos. A la vez, aceleró el p ro g ram a de reubicaciones de los poblados fronterizos. Es de suponerse que fuese en este m o m en to q u e todos los que se hallaban al o rien te de C om itán fu ero n incorporados a pueblos bajo dom inio colonial d o n d e iban a p e r sistir como parcialidades de u n pueblo mayor: los de Tecpancoap a fu e ro n trasladados a C oapa, A tahuistlán fue reu b icad o a u n sitio que posteriorm ente se llamó Zapalutla, y P anda fue ju n ta d o a C om itán. E n efecto, el Libro de bautizos y matrimonios m u e stra 149
C a r t a d e l o b is p o fr a y T o m á s C a silla s al r e y , C iu d a d R e a l, 3 d e s e p tie m
b r e d e 1 5 5 3 , e n A G I , I n d ife r e n t e G e n e r a l, le g . 7 3 7 , p u b lic a d o e n J a n D e V o s ,
No queremos ser cristianos,
p . 59.
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p a ra el a ñ o d e 1558 u n inusual n ú m e ro d e bautizos m arcados “P anda ” . 150 U n año después u n a n u trid a expedición m ilitar salió de C om itán ru m b o a la selva bajo el m an d o del belicoso o id o r P edro Ram írez de Q uiñones. El regreso de la tro p a se refleja en el m ismo Libro de bautizos d o n d e en el verano de 1559 se a p u n taro n bautizos y m atrim onios de “infieles”, p ro b ab lem en te cap tu rad o s d u ra n te la expedición. N otable excepción fue el jo v e n fray P ed ro L o ren zo d e la N ad a q u ien logró en los años sesenta fu n d a r Palenque y otros pueblos en el n o rte de la provincia de C hiapa convenciendo con m étodos pacíficos a tzeltales y choles “infieles” a salir de la selva y form ar nuevos asentam ientos . 151 Pero fray Pedro no contaba con el apoyo de su o rd e n . A un q u e fray B arto lo m é d e Las Casas todavía tra tó d esd e E sp añ a d e d irig ir la lab o r d e sus c o rre li gionarios en C hiapa, la influencia del intolerante fray Tom ás de C árdenas iba en ascenso. C uando en enero de 1568 este últim o fue electo p ro v in c ia l 152 y p o r ello su p e rio r d e fray P e d ro L o renzo, lo persiguió p o r inobediente y escandaloso . 153 Al asum ir adem ás la adm inistración de la diócesis de C hiapa, a fray Tom ás de C árdenas más im portaban las actividades inquisitoriales 154 p o r las cuales ya se había destacad o en G uatem ala. In cap az de reconocer en fray P edro Lorenzo al m ejor evangelizador d e su tiem po, lo m andó buscar y cap tu rar p o r desobediente y subversi vo, p ero no logró a p o d erarse de él. Fray Pedro Lorenzo nunca regresó al convento; seguía viviendo en tre los choles. Años más tard e, cu an d o falleció sus restos fu ero n g u ard ad o s y venerados en Palenque.
150 Libro de bautizos y matrimonios de Copanaguastla/Comitán, en el A rchivo Histórico Diocesano en San C ristóbal de Las Casas, f. 5v. 151J a n De Vos, Fray Pedro Lorenzo de la Nada, misionero de Chiapas y Tabasco, edición del au to r, 1980. 152 A ntonio d e Rem esal, op. pit., libro X, cap. X X I1-4. 153 C arta d e fray T om ás d e C árdenas al rey, G uatem ala, 21 d e febrero de 1570, citada en De Vos, Fray Pedro Lorenzo, p. 59. 154 C árd en as recibió tareas secretas del arzobispo fray Alonso de M ontúfar, nom bró d eán de la catedral d e C iudad Real a M artín B erm ejo, m ism o a quien los inquisidores de México luego d esignaron com isario del Santo Oficio.
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O tras con g reg acio n es de indios en la p ro v in cia de C h iap a d iero n lugar a u n a m ayor m o rtan d ad en los nuevos lugares. Los franciscanos que se establecieron en C iudad Real en 1576, criti caron a los dom inicos p o r ju n ta r a los indios en pueblos dem asia do grandes y vieron en ello la razón p o r la cual los pobladores “se han apocado en tanto grado que de cuatro partes fa lta n las tres y media”. 155 Siete años más tarde, sin em bargo, el cabildo d e C iu d ad Real inform ó al rey que “esta tierra es sana y así los naturales van en mucho aumento”.156 El resu ltad o de las reducciones fue que hacia fines del siglo x v i la población indígena de la provincia de C hiapa estaba con cen trad a en alre d ed o r de noventa poblados . 157 La g ran m ayoría contaba con m enos de 200 o 300 tributarios. Unos pocos tenían 300 o 400 vecinos. Sólo tres pueblos sobrepasaban el p ro m ed io d e m a n e ra significativa: T e c p a tá n e n tre los zoques y C o m itán en tre los tojolabales albergaban cada uno en tre 500 y 600 fami lias, y C hiapan destacaba con 1200 vecinos indígenas . 158 Este últi m o p u eblo, el m ás rico de la provincia, fue en u n p rin c ip io en com endado a los tenientes de los gobernadores provinciales y desde m ediados del siglo directam ente a la C orona. Fue el único pueblo que llegó a ser adm inistrado p o r u n corregidor. Las congregaciones eran el p rim er paso p ara establecer p u e blos de indios según las reglas coloniales; co rresp o n d e ah o ra ver sus form as de gobierno interno. LA COLONIA: SEGUNDA ETAPA E l inicio de LOS GOBIERNOS MUNICIPALES INDÍGENAS
La introducción de cabildos o ayuntam ientos en los poblados ya 155 “Avisos p a ra su m agestad de la provincia de C hiapa", p o r fray Ju a n de los Reyes, g u a rd iá n , C iu d ad Real, 14 d e e n e ro d e 1579, en “R elación d e las d e rra m a s”, G uatem ala, 1582, en AGI, G uat., leg. 56, f. 9v. 156C arta del cabildo de C iudad Real a S.M., 2 de abril d e 1586, AGI, G uat., leg. 44B, nú m . 12. 157 Ibídem . T am b ién en “M em orial de fray P edro de Feria, C hiapa, 28 de en ero d e 1579”, en Cartas de Indias, vol. I, pp . 452-459. 158 Ibídem , p. 453.
urbanizados, com pletaba el establecim iento form al de lo que el régim en colonial e n ten d ía p o r “pueblos de indios”. La m ayoría de los m unicipios que persisten actualm ente en C hiapas, se in i ciaron en aquellos años com o centros de nuevas adm inistraciones políticas cuyas extensiones territoriales se d elim itaron años más ta rd e . 159 La institución de gobiernos concejiles, in te g ra d o s p o r p e r sonas electas a nivel local, p a re ce no h a b er cau sad o m ayores problem as de p a rte de los habitantes mayas de la provincia de C hiapa, p o rq u e p u d o adecuarse a las costum bres prehispánicas del posclásico, época en que los pueblos de esta región no tenían señores n aturales con derechos hereditarios, sino q ue se regían p o r concejos de ancianos. Las norm as p ara el nuevo tipo de gobiernos locales im planta dos p o r o rd e n d e la C o ro n a, p u e d e n resu m irse de la m a n era siguiente: 1. El gobierno local fue puesto en m anos de los propios habi tantes del lugar. 2. Esta form a de gobierno fue de tipo concejil y no u n ip erso nal. 3. Los concejales asu m iero n sus funciones p o r ser elegidos p o r los pobladores del lugar, y no p o r derecho h ered itario ni p o r designación Real. 4. Los cargos eran “cadañeros”, es decir, d u rab an solam ente u n añ o , 160 sin reelección. 5. Los cabildos estuvieron integrados, generalm ente, p o r dos alcaldes y cuatro regidores. A sus reuniones asistía, adem ás, u n secretario . 161 159 La delim itación te rrito ria l d e los pueblos d e indios se hizo en C hiapa m uchos años más ta rd e c u a n d o el ju e z J u a n B arba C o ro n ad o vino en 1599 “p a ra la com posición, m e d id a y ven ta d e las tie rras d esta dicha p ro v in cia.” Después d e ex p ed ir títulos p a ra las p ro p ied ad es privadas de los criollos, am o jonó el resto p a ra las tierras com unales de los pueblos. AGCA, A l.45.6 leg. 292, exp. 2027, “S o b re la asignación d e tie rra s ejidales al com ún del p u eb lo d e Santo D om ingo de C om itlan” (1743). 160 Recopilación de Leyes de los Reinos de las Iridias, 1681, Libro VI, T ítulo 3, ley 29. 161 C abe subrayar q u e estos secretarios eran indígenas del m ism o pueblo y no ladinos forasteros, com o siglos después.
6.
El cabildo e ra responsable de re u n ir los trib u to s p a ra el encom endero, de adm inistrar los bienes del com ún y d e cu id ar la caja de com unidad, así como de resolver disputas locales. 7. El cabildo debía vigilar que todos los h ab itan tes viviesen “en policía”. 8 . El cabildo ten ía q u e e jec u ta r los m a n d am ien to s de cualquier a u to rid ad española. Este ú ltim o p u n to iba a p ro v o car las m ayores d ificu ltad es debido a los conflictos que existían en tre diversos españoles, no sólo e n tre encom enderos y frailes de Santo D om ingo, sino luego e n tre la A udiencia y los religiosos y sobre to d o e n tre éstos y el alcalde m ayor.
E l problema de los fiscales
U no de los prim eros problem as que surgió p o r la institución de alcaldes in d íg en as, fue la p resen cia de los fiscales d e d o c trin a puestos p o r los frailes. En la p arte II del presen te trabajo ya se habló del a su n to de los fiscales y el pleito q u e p o r ello surgió con p articular aspereza en tre fray Tom ás Casillas, obispo de C hiapa, y la A udiencia d u ra n te los años del p re sid e n te L an d ech o . La d isputa, sin em bargo, reflejó un conflicto g eneral e n tre la ju ris dicción Real y la eclesiástica y p o r ello fue tratad a en el Segundo Concilio M exicano en 1565. El conflicto repercutió en cada pueblo p o rq u e los fiscales en efecto ejercieron la jurisdicción local, simbolizada p o r la vara de justicia. Pero en la nueva etapa correspondía a los alcaldes llevar la vara. Por ello los fiscales fueron suspendidos precisam ente al instituirse los cabildos. El cambio se efectuó en C hiapa pro b ab le m ente de u n m odo sem ejante al que se describió pocos años más tard e en u n a M em oria d e la Verapaz. El doctor Arévalo Sedeño, oidor de la A udiencia de G uatem ala, visitó aquella provincia en 1572 p a ra in tro d u cir gobiernos m unicipales indígenas. H ablando del pueblo de Tactic, la M em oria sobre su visita dice No conocían en aquel pueblo qué cosa era ni quién era el rey ... Y decían que las varas que traían de justicia, el fraile se las daba y por el fraile las traían. Quitóselas el doctor, e hízolos juntar en la casa de la comunidad y
dioles un libro blanco, y enseñóles cómo habían de elegir alcaldes y los demás oficiales, y asentarlo en aquel libro, y todo en nombre del rey, que era señor de todo el mundo. Quitó las varas a los fiscales que se les habían dado los frailes, y comunicó con ellos cuáles, en conciencia, les parecía lo harían mejor. Y dioles el cargo y varas en nombre de su majestad, y que no hubiese cárcel alguna más de la pública seglar.162
En C hiapa la abolición de fiscales y la introducción de cabil dos se efectuó en la d é ca d a de los sesenta. El pro ceso p u e d e seguirse en el ya referido Libro de bautizos y matrimonios de Copana guastla/Comitán163 que, a la vez, perm ite ded u cir varias de las fu n ciones desem peñadas p o r los fiscales. Los registros com enzaron a a p u n tarse en octubre de 1557, año en que el obispo Casillas hizo d o n ació n a los religiosos del convento de C o p an ag u astla p a ra que tom asen posesión de la iglesia que acababa de ser construida en aquel p u eb lo . 164 El libro contiene los nom bres de los que reci bieron el bautizo; si fueron niños, se a p u n taro n tam bién los n o m bres d e los padres y de los padrinos. En las partidas de los m atri monios figuran tam bién los testigos. Los frailes firm aron las listas c o rre sp o n d ie n te s a los sacram entos en q u e ellos oficiaron, y fueron los fiscales los q u e escribieron las listas y atestiguaron los m atrim onios, pero sólo d u ra n te los prim eros años. En la prim era página, después del registro de los 39 bautizos celebrados el 28 de octubre de 1557, se lee en'tzeltal “hoon tzibaay diego lopez gon fisc a l”165 y abajo la firm a d e fray D om ingo de T ineo. El nom bre del m ismo “diego lopez fiscal” aparece nueva m ente el 17 de abril de 1558, día en que fue bautizado su hijo Francisco. De ahí se supone que el fiscal era joven. T am bién fue encargado de las colectas o derram as. En el in terio r de la tapa del libro se hallan listas d e n o m b res de m u jeres ju n to con an o talf>2 “M em oria y relación d e la visita q u e el d o ctor Arévalo Sedeño, siendo o id o r d e G u atem ala, hizo e n la p ro v in cia d e V erapaz," 1572, en Relaciones Geográficas del Siglo xv¡: Guatemala, edición de R ené A cuña, p. 200. 1(53 Este libro ha atraíd o la atención de diversos investigadores, en particu la r p o rq u e d o c u m e n ta los a n tig u o s n o m b re s calen dáricos, p a u la tin a m e n te sustituidos p o r nom bres “cristianos” y apellidos españoles. 164 A ntonio d e Remesal, op. cit., libro 10, cap. IV-3. 165 D espués se a p u n tó o tro n o m b re ilegible p o rq u e la esquina del p apel está rota.
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d o n e s com o p o r ejem plo “un toston”, “un real”, o “u n a p ie rn a de m a n ta ”, firm adas ig u alm en te p o r "diego lopez fiscal”. Se tra ta probablem ente de u n registro de u n a “d e rra m a ”, contribuciones de m antas o d in ero recolectadas p o r el fiscal p ara en treg arlas a los frailes. Esta últim a lista no lleva fecha, p ero en 1561, al fu n d arse la cofradía del rosario, Diego López ya no se llam ó fiscal sino firm ó com o a lcald e . 166 Se su p o n e que en am bos casos se tra ta del mismo que en 1581 tenía sesentaicuatro años de edad y entonces se llamó principal de C om itán . 167 En los m atrim onios que com enzaron a anotarse a p a rtir del 7 de ju n io de 1559, los testigos se identificaron como “los fiscales” sin indicar sus nom bres. En la m ayoría de estos m atrim onios se casaron “m ancebos”. Sin em bargo, cuando se trataba de neófitos que afirm ab an ser viudos o viudas, los testigos e ra n p e rso n as m ayores y de peso, como se ve en la partid a siguiente que regis tra el m atrim onio celebrado el 16 de julio de 1559 en tre dos p e r sonas que todavía conservaban sus apellidos calendáricos: Alonso vac votan, muerta su primera, la segunda es Catalina xuluch carian, la cual, muerto su primero, el segundo es este Alonso, testigos don Alonso de Luna y Diego de Velasco.108
Después de 1560, dism inuyen y luego cesan los casos en que u n testigo se identifica com o “fiscal ” . 109 En su lu g a r a p a re c e n cada vez con más frecuencia d o n Luis d e Velasco, d o n J u a n Vázquez, Francisco H ern án d ez y Francisco de Solís, com o testi gos, m uchas veces los cuatro en conjunto. Estas mismas personas luego vuelven a encontrarse, el prim ero como g o b ern ad o r y los dem ás com o m iem bros del cabildo de C om itán . 170 Ello significa que, con los años, las autoridades de la nueva institución del go b ie rn o local a su m iero n papeles que antes h ab ían sido d e se m 166 A H D , IV . A suntos P arro q u iales - A 1, C om itán, 1557-1583: Libro de Bautizos y Matrimonios, p.83. 167 “Relación d e las d e rra m a s”, 1582, en AGI, G uat., leg. 56, f. 199v. 168 AHD, Libro de Bautizos..., 16 de ju lio de 1559. 169 El últim o parece ser “Diego Pérez fiscal” en diciem bre de 1566. 170 “Relación de las d e rra m a s”, 1582, en AGI, G uat., leg. 56.
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peñados p o r los fiscales; p ero tam bién que los religiosos p ro c u ra ro n obviam ente que colaboradores suyos fuesen elegidos p a ra los oficios de la república. N o ob stan te, en los años siguientes otro s ay u d an tes d e los frailes hicieron presencia bajo u n a diversidad de nom bres y ofi cios: músicos, servidores de los m onasterios, m aestros, m aestros teopantlacat y de nuevo fiscales. T odos ellos reclam aron ser ex en tos de tributos y se dirigieron al m onarca. Pero p ara 1568 Felipe II ya no q u e ría o c u p arse p e rso n alm e n te en la resolución de cualquier problem a surgido en la colonia. Para ello tenía sus re presentantes en u ltram a r y p o r ello reinstituyó u n a A udiencia en G uatem ala. En el estilo característico p a ra este m o m en to u n a cédula Real o rd e n ó que la A udiencia Real "que habernos mandado tom ar a fu n d a r en la ciudad de Santiago" hiciese justicia a los indios "que servían de la música necesaria y servicio del tal monasterio y reli giosos de é l” en G uatem ala y en C hiapa, a ñ ad ie n d o la frase, "de manera que los dichos indios no reciban agi'avio de que tengan causa ni razón de se nos venir ni enviar a quejar”1 171 T a m b ié n en el m en cio n ad o Libro de Bautizos se e n c u e n tra algún “sacristán” o “m aestro ” y a fines de los años setenta re a p a re ce n algunos “fiscales”. Sus funciones, sin em b arg o , e ra n entonces limitadas. U na vez readm itidos los fiscales, se duplicaron los cargos. No so rp re n d e que, p o r ejem plo, en C opanaguastla, baluarte de los dom inicos, Juan de la T o rre , alcalde del pueblo en 1581, fuese a la v e/ "fiscal del dicho convento”. T en ía 35 años y firm aba d e su n o m b re . 172 T am b ién en Y scuintenango [E scuintenango], visita del convento de C om itán, Diego Sánchez se identificó com o "indio regidor de este pueblo” y "fiscal de los fra iles”. E x trañ a, sin em bargo, que este fiscal de 37 años no sabía escribir . 17:1 En 1618 Felipe III o rd en ó que en cada pueblo hubiese dos o tres cantores y un sacristán "que tenga cuidado de guardar los orna
171 C édula Real p ara la A udiencia de G uatem ala, M adrid, 25 de febrero de 1508, en AGI, G uat., leg. 394, f. 392. 172 “Relación de las d e rra m a s”, 1582, f. 202 y 203. lüi una d e rra m a J u a n de la T o rre d o n ó un caballo a los frailes. I7:i Ibídem , f. 4 5 v.
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mentos y barrer la iglesia". T am b ién m an d ó q ue n u n c a h u b iesen más de dos fiscales “que los junten y convoquen a la doctrina”. Pero éstos ya no e ra n jó v e n es sino “han de ser de edad de cincuenta a sesenta años”, es decir viejos que ya no eran trib u tario s . 174 En esta fo rm a el carg o d e fiscales p u d o sobrevivir y fue fin a lm e n te reco n o cid o e n las leyes de la Recopilación, p e ro con fu nciones reglam entadas p o r la C o ro n a . 175 La vara de justicia, y con ella la ju risd ic c ió n local, se m antuvo en m anos d e los alcaldes del pueblo.
Los CONCEJALES No se conoce todavía n in g ú n libro de cabildo de algún pueblo de la p rovincia de C hiapa. Sin em b arg o , las actas d e litigios q ue in v o lu c ra ro n a a u to rid a d e s in dígenas, p e rm ite n o b serv ar u n a serie de alcaldes y regidores aunque sea p ara el últim o cu arto del siglo XVI. Los datos recogidos d ejan g ra n d e s lag u n as y así el análisis basado en ellos sólo p uede ser provisional. No obstante, se detectan algunos rasgos dignos de interés. Bajo la presidencia del licenciado Diego García de V alverde, la A udiencia e m p re n d ió su g ra n ofensiva c o n tra el excesivo p o d e r de los frailes de la o rd en de Santo D om ingo en C hiapa. A pesar de que diversas acusaciones habían llegado a la A udiencia d e G u atem ala a n te rio rm e n te , V alverde inició el p ro ceso sólo d esp u és de recib ir las d en u n cias q u e fray J u a n d e los Reyes, g u ardián de los franciscanos en C iudad Real, lanzó en 1579 con tra la labor de los dominicos. El pleito se desarrolló en dos nive les, u n o directam ente e n tre las altas autoridades coloniales civiles y eclesiásticas: la A udiencia, el alcalde m ayor y el provincial de los dominicos; el otro a nivel de los pueblos d o n d e los tenientes del alcalde m ayor recogieron testim onios de la población. C abe sub rayar que éstos funcionarios no p u d iero n acusar d irectam en te a los frailes, p e ro sí c u lp a r a las a u to rid a d e s civiles locales que 174Recopilación, libro 6, título 3, leyes 6 y 7. 175 En la seg u n d a p a rte ya se refirieron las O rdenanzas p ara los “m aestros teopantlacat” ex pedidas p o r el o id o r J u a n M aldonado de Paz.
188
tuvieron que ejecutar las disposiciones de los religiosos, es decir, los alcaldes y regidores de los cabildos indígenas. Estos mism os fuero n interrogados p o r los frailes p ara ten er pruebas sobre los abusos del alcalde m ayor. L uego tam bién la A udiencia hizo lo suyo p a ra re c ab a r in fo rm ació n en los pueblos. A p a rtir d e las actas de estas disputas se p u d o hacer u n listado d e las personas que fueron elegidas p a ra d esem p eñ ar las funciones de concejales.
Los concejales de Comitán
La d o cu m en tació n d e m u e stra g ra n d e s d iferen cias e n tre los lu g ares cercanos a la capital y los m ás alejados. Los p rim ero s com prendían b uena p a rte de los poblados tzotziles cuyas a u to ri dades frecuentem ente estaban ausentes p o r h ab er sido llam ados a C iudad Real, sea p o r el obispo, sea p o r su en com endero o sea p ara diversos encargos en la ciudad. Para el caso de C om itán, en cambio, se dispone de datos más a b u n d an tes. El p ueblo to jolabal170, situado ju n to a u n extenso valle de tie rra s fértiles, fro n terizo a la zona h a b ita d a p o r los insum isos llam ados su m a ria m e n te lacando n es, e ra u n o d e los m ayores de la provincia de C hiapa. A p a rtir d e 1576 C om itán estaba desarrollándose en un im portante centro de los religiosos de la o rd en de Santo Dom ingo. Por ello estuvo bajo la m ira del alcalde m ayor cuyos te n ie n tes iniciaron varios pleitos en este lu g ar, en p a rtic u la r en relación a m anejos económ icos, sea la “d o n a ció n ” de tie rra s a los frailes, sea el envío d e tam em es al Soconusco p a ra v e n d e r m ercancías p a ra los frailes o sean las colectas especiales, llam adas “d erram as”. Los pleitos, com o siem pre, p ro d u je ro n escritos, y de ahí fue posible elaborar la lista de concejales, p resen tad a en la tabla I, y divisar el d esem p eñ o del 176 A rg u m en té en co n tra d e la opinión d e que Com itán hubiese sido tzeltal en el siglo xvi, en “C ontribuciones a la historia colonial de los tojolabales”, en Mario H. Ruz, Los legítimos hombres, Aproximación antropológica al grupo tojolabal, CEM, IIF , UNAM, México, 1981, pp . 13-124. A hí m ism o com encé la discusión sobre la cuestión coxoh, q u e tra té n u ev am en te en “A tahuistlan en los d o c u m entos coloniales. U n p u e b lo tojolabal d e f ro n te ra ”, en Memorias del III Congreso Internacional de Mayistas (C hetum al, 1995), tom o 2, en prensa.
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gobierno local in d íg en a . 177 M ientras las actas de los pleitos p e r m itieron identificar quiénes eran concejales en C om itán, la com paración con el Libro de bautizos y matrimonios, el único que se con serva en C hiapa p a ra estas fechas , 178 p ro p o rcio n ó info rm ació n adicional sobre estas personas y sus relaciones familiares. C om itán c o n tab a con dos p a rc ialid ad e s , 179 llam adas la de Gómez de V illafuerte y la de Solís Furioso , 180 que eran los n o m bres de sus respectivos encom enderos. La seg u n d a tuvo su o ri gen en el pueblo de P anda reubicado de la fro n tera p a ra fo rm ar p a rte del pueblo de C om itán original . 181 C ada parcialidad elegía a u n alcalde y a dos regidores que ju n to s form aban u n solo cabil do. Adem ás tenían u n g o b ern ad o r com ún. La tabla I, a u n q u e incom pleta, m u e stra q u e los alcaldes y regidores comitecos eran efectivam ente “cadañeros”; a lo m enos en aquellos años no fu ero n ni p e rp e tu o s ni reelectos. En otros pu eblos de indios de la provincia de C h iap a tam p o co se h a n encontrado, hasta la fecha, alcaldes o regidores p erp etu o s o vita licios. N o se detectó n in g ú n caso en que u n a p e rso n a h ubiese ocupado su cargo d u ra n te años consecutivos. Lo m ism o se com p ru eb a en el pueblo de Teopisca, d o n d e el libro de casam ientos del siglo x v ii se utilizó a la vez p ara an o tar cada año los nom bres de alcaldes y regidores. Al revisar los años e n tre 1606 y 1620, se 177 N o e n tie n d o cóm o Amos M egged p u e d e in te rp re ta r a los alcaldes y regidores del cabildo d e C om itán in d istintam ente com o oficiales d e cofradías. El a u to r dice apoyarse en el m ism o proceso de las d erram as en AGI, G uat., leg. 56, utilizado aquí, p ero éste en n in g ú n m om ento habla d e cofradías. M egged llega a conclusiones generalizadas com pletam ente diferentes que m e parecen insostenibles. V éase Am os M egged, “T h e R eligious C o n te x t o f an “ U nholy M arriag e”: Elite A lienation a n d P o p u lar U n re st in the In d ig e n o u s C om m unities o f C hiapa, 1570-1680”, en Elhnohistory, vol. 46, no. 1, 1999, pp. 149-172. 178 H abía o tro q u e tam bién se inició en 1557, perten ecien te a Yajalón, p ero desgraciad am en te ya n o se en c u e n tra en el AHD. 179 En los d o cum entos revisados no se usa la expresión calpul, excepto en la traducción castellana de los testim onios dados p o r varios comitecos en agosto 1581, en la “Relación de las d e rra m a s” en AGI, G uat., leg. 56, ff. 193-199v. Ahí se habla de dos calpules en vez de dos parcialidades. 180 “Relación de las d e rra m a s”, en AGI, G uat., leg. 56, f. 17. 181 La fo rm a c ió n d e estas p a rc ia lid a d es se d iscu te con m ás d e talle en G u d ru n L enkersdorf, “C ontribuciones a la historia colonial de los tojolabales”.
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confirm a que no hubo reelecciones y los cargos tam poco se re p artían p o r sim ple rotación . 182 El único carg o q u e fue o cu p ad o p o r la m ism a p e rso n a d u ra n te m uchos años y p ro b ab lem en te e ra vitalicio, fue el del go b ernador, cuyo nom bre, don Luis de Velasco, figura en litigios e n tre 1573 y 1582, p e ro se supone que fue n o m b rad o m uchos años atrás. En el Libro de Bautizos d o n Luis ya figura el 10 d e ju lio de 1558 e n tre los pocos que ostentaron u n título don. Aquel día a p a d rin ó , ju n to con su m u je r C atalina de L una, el bautizo de Francisco, hijo de Diego H ern án d ez y C atalina Ximénez. La paTABLA i Los concejales de Comitán Rn todos estos años el gobernador era don Luis de Velasco año
alcaldes
1573 1576
don Alonso Velasco Domingo Pérez Diego de Velasco d o n ju á n Vázquez don Feo. H ernández
1578
1579
don Alonso de Luna Kco. Ortes
1580
don Feo. H ernández Ju an de Solts
1581
Feo. Álvarez don Alonso de Luna don Diego de Aguilar
1582
regidores
don Diego de Aguilar don Feo. I lernández don Alonso de Luna Diego de Velasco Feo. Álvarez Diego de Aguilar Alonso de Aguilar Ju an López Feo. H ernández Alonso Pérez Alonso Álvarez Miguel Ximénez Feo. de Morales Diego de Velasco Alonso de Aguilar Diego de Velázquez
fuente
escribano
leg. 5 0 1h:*, f. 165 leg. 56, r. 193v leg. 56, f. 162 y f. 172v
leg. 56, f. 193 y f. 200v
Domingo Pérez Feo. Despinosa Feo. Ortes
Domingo Pérez
leg. leg. leg. leg. leg. leg. leg.
56, f. 16 56, r. 17 56, f. 19 56, f. 23v 114184 56, f. 187v 114
182 Teopisca. Informaciones y casamientos, 1606-1701, AH D IV . A suntos Parroquiales. D2b. A p a rtir d e 1680 este pueblo se auto d en o m in ó nuevam ente Im oxol, su an tig u o n o m b re calendárico tzeltal. Este interesante libro registra tam bién las visitas d e los obispos. 183 “Relación d e las d e rra m a s”, G uatem ala, 1582, AGI, G uatem ala, leg. 56. 184 “Relación d e Pablo Escobar, acerca de u n a visita oficial del pueblo y del convento d e Santo D om ingo C om itán, sobre d erram as hechas p o r los dom ini cos”; G uatem ala, 1581, AGI, G uatem ala, leg. 114.
191
reja todavía era joven, pues en la navidad de 1565 p re sen ta ro n a su hija M aría p a ra ser bautizada p o r fray Sebastián d e M ora les . 185 Los p a d rin o s fu e ro n do n J u a n V ázquez y C atalina H e r nández. La tabla I m uestra que no se pu ed e hablar en aquellos años de u n sistem a de rotación en los cargos 186 en C om itán. Sin em bargo, m iem bros de las familias Velasco, L una, V ázquez, H e r n án d ez y A guilar p re d o m in a ro n e n tre los concejales y adem ás establecieron lazos estrechos p o r m edio de m atrim onios y com padrazgos. Si bien la pertenencia a ciertas familias p u e d e h ab er influido en que algunos de ellos fuero n elegidos alcaldes y regi dores, no hay razones p ara su p o n er que los cargos públicos fue sen rep artid o s p o r derecho de nacim iento. Los apellidos de algunos concejales tojolabales en los años setenta coinciden con los de los encom enderos de la zona d o n d e los A guilar, Velasco, O rtes, Solís y M orales eran conquistadores y luego p ro m in e n te s en co m en d ero s. En la d écad a d e los años treinta, m ucho antes de la llegada de los prim eros frailes, había e n co m e n d e ro s que llevaron alguno s d e sus en co m e n d a d o s a C iu d ad Real p a ra ser bautizados. S eguían la c o stu m b re d e a p ad rin ar a aquellos neófitos que consideraban principales y con ferirles sus apellidos en sustitución de los nom bres calendáricos y, a veces, el título “d o n ”.
185 Este fraile del convento d e C opanaguastla parece h ab er sido el p rim ero q u e visitó con reg u larid ad el pueblo de Com itán y a p ren d ió algo d e tqjolabal. A p a rtir de 1565 los bautizos en que él ofició, fu eron a p u n tad o s con las pala bras tojolabales yunin y yal (hijo de). El bautizo de la hija del g o b ern ad o r de este pueblo fue a p u n ta d o com o "M aría, yunin don Luis d e Velasco yal Catalina d e L u n a.” El m ism o fray Sebastián ofició a veces en bautizos en T eopisca, en cuyo libro a p u n tó en la form a c o rre sp o n d ie n te en tzeltal snichan (hijo de) y zm e (su m a d re ). Libro de bautismos de Teopisca, 3 d e feb re ro d e 1571 - 31 de m ayo d e 1608, en AHD, IV. Asuntos Parroquiales D2b. En el libro de Com itán se a n o ta ro n , adem ás, las p alab ras tojolabales ztatam y x ch eu m (m a rid o d e , esposa de) p a ra los p ad rin o s d e bautizos celebrados p o r fray Sebastián el 27 de diciem bre d e 1572. 186 O tros au to res h an señalado la rotación d e los cargos com o u n rasgo dis tintivo d e los altep etl o calpulli e n tre los nahuas. Véase Jam es L ockhart, The Nahuas after the conquest, pp . 15-20; y E nriq u e Florescano, Elnia, Estado y Nación, Aguilar, México, 1997, p. 168.
192
D o n ju á n Vázquez, p o r su parte, parece h ab er sido bautizado en los años en q u e el a d e la n ta d o M ontejo fue g o b e rn a d o r de C hiapa y los m ercedarios se desem p eñ aro n en bautizar m asiva m ente a los indios. El apellido Vázquez pu ed e p ro ced er del con tad o r Diego Vázquez R ibadeneyra, quien acom pañó ju n to con su m u je r d o ñ a C atalina G u tié rre z viuda de C ristóbal M orales, a M ontejo en su visita a C om itán alred ed o r de 1544.187 Don J u a n Vázquez y su m u jer C atalina H ernández llevaron a su hija M aría p ara ser bautizada el 26 de enero de 1561 siendo padrinos Diego de Velasco y su m ujer Ana de Aguilar. Los Vázquez tam bién eran com padres del g o b ern ad o r don Luis de Velasco y la m ujer de és te, C atalina de Luna.
D o n A l o n s o dk L u n a
Ilustra conocer más de cerca a don Alonso de Luna, un tojolabal nacido en 1507.188 A fines del siglo XVI él y don Francisco H e r n ández e ra n ancianos de C om itán. Bien p u e d en h ab er sido los p rim eros comitecos bautizados, pero nunca ap ren d iero n la nueva m an era de escribir sus nom bres. Lástima que no se sabe cuáles habían sido sus designaciones calendáricas. Ya tenían unos veinte años c u a n d o los españoles se estableciero n en C om itán. Probablem ente eran cuñados ya que don Alonso de L una estaba casado con C atalina H e rn án d e z . Adem ás, estableciéronse lazos m atrim oniales en tre los hijos de los Luna y los H ernández. A sum iendo q u e e n tre los indíg en as cristianizados los hijos llevaban el m ism o a p ellid o del p a d re - e n c o n tra ste con los españoles de su tie m p o - y revisando las fechas de bautizos y m a trim o n io s , 180 resu lta q u e d o n A lonso y C atalin a H e rn á n d e z tuvieron varios hijos e hijas. Francisco de L una se desposó con 187Ju ic io d e R esidencia d e l a d e la n ta d o F rancisco d e M ontejo, C iu d ad Real, 1546, en AGI, Justicia, leg. 300, f. 79. 188 En 1581 declaró te n e r 75 años d e edad. “Relación d e Pablo Escobar”, en AGI, G uat., leg. 114, f. 5. 189 Los m a trim o n io s d e los hijos d e d o n A lonso d e L u n a a p a re c e n con ocasión d e los bautizos d e los nietos q u e com ienzan en 1558 y siguen en la d é cada de los años sesenta.
193
C atalina H ernández; Ana de L una fue m u jer de Alonso H e rn á n dez, cuya h e rm a n a C atalina estaba casada con J u a n d e L u n a, au n q u e había tam bién u n J u a n de L una registrado como m arido de Ana de M ontejo . 190 Pero destaca C atalina de L una p o rq u e esta hija de do n Alonso fue d ad a en m atrim onio a don Luis d e Velas co, el g o b e rn a d o r de C om itán. De ahí p u e d e im ag in arse la in fluencia del anciano sobre su yerno. Es de su b ray ar que n in g u n o de los hijos de d o n A lonso de L una h ered ó el título de don. Cabe p re g u n ta r cóm o adquirió do n Alonso su sob ren o m b re de L una, ya que en la región no se conoce n in g ú n en co m en d ero o funcionario con este apellido. Sin em bargo, había un conquista d o r Luis de L u n a q u ie n llegó ju n to con el c ap itán D iego de M azariegos; al fundarse la Villa Real de C hiapa en 1528 había si do el p rim er alcalde o rd in a rio , 191 y com o tal debe haber acom pa ñado a M azariegos a C om itán en mayo de aquel año cu an d o se com unicó a d o n P ed ro P o rto c a rre ro la o rd e n del g o b e rn a d o r Alonso de E strada que tenía que re tira rse . 192 Sería posible que Luis de L una llevase al joven tojolabal consigo a la capital y lo lla mase Alonso. En 1537 Luis de L una todavía se re p o rta com o re g id o r del cabildo de la m ism a, p e ro cu an d o el g o b iern o d e la p ro v in cia pasó al a d e la n ta d o M ontejo, vendió sus posesiones a Luis de M azariegos, recibió p o r ellas cinco mil pesos de o ro y reg resó “bien contento” a E spaña . 193
190 No siem p re está claro si la repetición de nom bres se debe a que estas p erso n as se casaro n varias veces, e ra n p rim os o p e rten ecían a gen eracio n es diferentes. A bundan, sobre todo, las Catalinas de H ernández. 191 A ntonio d e Remesal, op. cit., p. 666 (libro V, cap. 14-1). 192 Más detalles sobre las circunstancias en aquel m om ento, se en c u e n tra n en G u d ru n L enkersdorf, Génesis histórica, p. 190. 193 Luis d e L una vendió u n a cuadrilla de esclavos, que eran och en ta h o m bres y m ujeres, adem ás los de su casa y los huidos, con sus bateas p ara coger oro, y todos los puercos depositados en sus pueblos y estancias. El co n trato de venta firm ado en Santiago d e G uatem ala el 24 dejulio d e 1539, se conserva en el AGI; está publicado en H erm ilo López Sánchez, op. cit., p. 270. Luis de M a zariegos, p o r su p arte, diez años más tard e p erdió a los indios que había com p ra d o com o esclavos p o rq u e en realidad habían sido indios libres.
194
De esta m an era p u e d e conjeturarse que d on Alonso fue ahija do de Luis de L una y bautizado en C iudad Real en los años tre in ta. Años más tard e, cu an d o com enzaron los dom inicos su labor en la provincia, se hizo su fiel colaborad o r pues e n o ctu b re de 1557, añ o d e la dedicación de la iglesia d e C opanaguastla, d o n Alonso y su m ujer asistieron a la gran celebración en que se b a u tizaron cu aren ta niños. Aquellos fueron los prim eros sacram entos a p u n ta d o s en el m ulticitad o Libro de bautizos en cuya p á g in a p rim e ra figura don A lonso de L una com o p a d rin o del bautizo n ú m ero veintitrés. Era el único que allí fue anotado con el título “d o n ”. En aquel tiem p o ya e ra abuelo. Los religiosos ap en as hicieron sus prim eras visitas a Com itán. Los niños fu ero n lleva dos a C opanaguastla p a ra recibir el bautizo, los adultos ya tenían sus n o m b res cristianos, a u n q u e la m ayoría o sten tab a todavía apellidos calendáricos com o Balun Canan. En a d e la n te d o n Alonso seguía siendo un cristian o activo sirviendo de p a d rin o en m últiples ocasiones, siem pre ju n to con C atalina H e rn án d ez, su m ujer. Por ejem plo, el 19 de e n ero de 15(51, se hacen com padres de Alonso buluch canan e Inés Ko chabin cuando es bautizado Pablo, hijo de éstos. No se sabe desde cuándo don Alonso fue elegido para o cu p ar u n cargo en el cabildo de C om itán. C ierto es que en 1578 fue re g id o r y el añ o sig u ien te fue d esig n ad o alcalde. En aquel entonces los dom inicos habían com enzado a construir su conven to en este pueblo, y com enzaron los conflictos. El llam ado a tra bajadores voluntarios no dio el resultado deseado. Por ello fray Diego Collazos, en aquel m om ento vicario d e C om itán, insistió “muy enojadamente" con el cabildo p a ra que les p ro p o rcio n a sen cada sem ana c u a re n ta h o m b res, veinte de cada p arcialid ad , “haciendo cal e traiéndola e piedra e vigas e tablas” p ara la construc ción. Don A lonso y los dem ás concejales acced iero n “por mie do” Después de descansar p o r dos años, en 1581 d on Alonso fue n u ev am en te alcalde de C om itán. N unca se h u b ie ra im aginado que a sus 74 años de edad fuese atado y condenado, ju n to con los 194 f. 199v.
“Relación de las d erram as", G uatem ala, 1582, AGI, G uatem ala, leg. 56,
dem ás concejales del año pasado de 1579 e incluso con el español J u a n de V era, defensor de los indios. El licenciado A ntonio de Collazos, teniente del alcalde m ayor, dio la o rd en y los sentenció a seis pesos de o ro de m inas que debían p ag ar antes de ser suel tos de la p risió n , y adem ás “tres años de privación de oficios de república”. 195 Y to d o eso p o rq u e hab ían o b edecido a los frailes dándoles cada sem ana “los cuarenta indios de servicio ordinario... sin pagarles cosa ninguna de dos años y medio a esta parte".196 El ejem plo de do n Alonso de L una d e m u estra el d ilem a en que p o d ían en co n trarse las autoridades locales indígenas. Estos individuos desafortunados se hallaban en m edio d e los conflictos: p o r u n lad o , d e b e ría n d e fe n d e r los in tereses del c o m ú n del pueblo frente a las exigencias de españoles influyentes quienes, a su vez, deseaban utilizarlos com o sus instrum entos p ara co n tro lar el p u e b lo ; 197 p e ro adem ás re su ltab a n víctim as d e p resio n es incom patibles de p arte de funcionarios y eclesiásticos. TABLA 2 Don Alonso de Luna y parte de su familia don Alonso de Luna °° Catalina Hernández * 1507198
Alonso Hernández °° Ana de Luna don l.uis de Velasco Catalina r
1580
d o n Dgo. d e G uzm án d o n G asp ar d e la C ru z 201’
Diego H e rn á n d ez T o m ás d e la Tone
Francisco M éndez Feo. D om ínguez Crisiofoal Calvo Feo. d e la C ruz
Y zqu inten an g o
1580
d o n D om ingo M aldonado
J u a n López P edro Vázquez
Diego S ánchez207 Francisco M artín Alonso D om ínguez
C onetla
1580
N.N.
d o n Franc isco M anrique Diego d e M orales
A ndrés M anrique Diego Sánchez Alonso M oreno J u a n Sánchez
ü
AGI, (", u .u . , lf « . 56,
i: :h> Francisco López
Juan frhn fir. l.ni.s Stínthn ftrm
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r. 'H i
¡'‘nmci.uo Mnnti'jo
202 En los documentos de 1580 no se mencionan los gobernadores de Coapa, Aquespala, Coneta y Comalapa, pero actas agrarias de 1599 indican la presencia de sus respectivos gobernadores aunque no dicen cómo se llamaban. Por eso se puso N.N. 203 Principal. 204 “Sobre la asignación de tierras ejidales al común del pueblo de Santo Domingo Comitlan”, en AGCA, Al. 45.6 leg. ‘292, exp. 2027, p. 79. 205 El nombre de este pueblo aparece en la documentación con muchas variantes: Hutatlan, Huitatán, Guitatlan, Gutatlan e incluso Utatlan, pero no hay que confundirlo con Utatlan de los quichés. 206 El documento llama a estos dos “caciques y cabeceras” de las dos par cialidades. 207 Era a la vez “fiscal de los frailes” 208 Este principal tenía cuarenta y ocho años y firmó con su nombre. 209Este principal tenía cincuenta años y no supo firmar. 198
7 v.
TABLA 3 (Continuación) Los concejales en los pueblos de la vicaría de Comitá7i A lcald es
E sc rib a n o s y p rin c ip a le s
R eg id o re s
L ugar
A ño
G o b e rn a d o r
A quezpala
1580
N.N .
d o n D iego M éndez P e d ro Sánchez
Ju a n de fíuimAn, alguacil mayor
C om alapa
1580
N .N .
J u a n G óm ez d o n D iego H ernández.
Pablo H e rn á n d ez don Diego Basquez Pablo Pérez. pr. Luis Martínez. don Baltasar Gómez ¡>r.
Chiconiuselo
1580
d o n Diego d e M ontejo
J u a n d e Sanio D om ingo A lonso Sánchez
P ed ro Méndez. Lucas Pérez
F u e n te
T o m ás Sánchez
f. 53
f. 57
Diego d e E strada210 don ju á n Bautista pr.
f. 60v.
TABLA 4 Concejales de oíros pueblos L u g a r311
AAo G o b e rn a d o r
R eg id o re s
A lcald es
P rin c ip a l M artin Gómez.
E sc rib a n o Juan X im énez/'1''
F u e n te G uat. leg. 56 fs. 08v-80 y 155-156
1580
d o n D iego Mexía M arlin Xuarez.
1581
M ateo Fernández. M artin Góm ez
H e rn a n d o Nuftez.
Zinacanlán
1580
C ristóbal Arias P ed ro Gómez.
D om ingo Alias P edro Ximénez.
leg. 170 1. 200
Istapa
1580
Podro G a rd a
A lom o H ernández.
leg. 170, f. 207v
Oslula
1580
l.uis d e la 'l o rie
J u a n Mayo
leg. 170, 1.210
Cham ula
l?) Acalá
Francisco Méndez.
1580
1581
Francisco H idalgo
d o n Diego Mexía t d ifu n to
leg. 170, fs. 218-22üv
leg. 170, f. 218v
A n d rés d e M ena
210 C u ñ ad o del g o b ern ad o r. 211 Se escriben los n om bres d e los lugares tal com o aparecen en el d o cu m ento. 2 1 2 “escribano y fiscal”. 199
T A B L A 4 (C on tin u ació n )
Concejales de otros pueblos L u g a r211
A ño G o b e rn a d o r
R eg id o res
A lcald es
P rin c ip a l
E sc rib a n o
F u e n te
leg. 56 f. 74v
H uiztlan
1580 d o n j u á n Ruiz
Francisco
S anta M arta
1580
au sen tes21'1
M adalena
1580
ausentes
Yztace u z tu t214
1580
ausentes
C halch iq u atan
1580
ausentes
i. 96.
S anta C atalina215 1580
a u sen tes
f. 104v.
San P e d ro 2I(i
1580
a u sen tes
f. 107
C opan ag u aslla
1579
d o n j u á n M éndez
IV. 202v-203
M ateo
f. 80v f. 87
T eneszacatlan (ufi re g id o r = fiscal)
f. 90v
B artolom é López
L
as
1580
Francisco Pérez P ed ro V ázquez
1581
J u a n d e la T o n e - 17
M artín Sánchez D iego d e A guilar
ir. 202
y 204
f. 203.
E L E C C IO N E S
El prim ero d e en ero de cada año se realizaba el acto de cambio de au to rid ad es, cerem onia que todavía en nuestros días p u e d e observarse en m uchos lugares. Este mismo día o a fines del año an terio r se celebraban elecciones en cada p u eb lo .218 213 T o d o s los “oficiales de república” de estos pueblos se habían ausentado, cu an d o el ju e z com isiónadó del alcalde m ayor se presentó. Se dijo q u e fueron llam ados p o r el p a d re fray Estevan P arcero a u n a reu n ió n , f. 90. 214 H oy San A ndrés L arraínzar. 215 [Pantelhó]. 216 [Chenalhó]. 217 Este alcalde e ra a la vez fiscal del convento. 218 A b u n d an las referencias a este hecho en g ran n ú m e ro de docum entos.
200
N o se dispone, sin em bargo, de docum entación sobre la m a n era cóm o se realizaban; no había leyes al respecto y no se h a n e n co n trad o aú n libros de cabildo de algún pueblo de la región que aquí in teresa .219 Es probable que no hu biera u n m étodo u n i form e. Los p rim e ro s alcaldes y re g id o re s incluso p u e d e n , en algunos casos, h ab er sido designados p o r u n funcionario español, p o r ejem plo p o r el o id o r quien llegaba d e visita e in tro d u jo la nueva institución. E xpresiones com o “Les pusim os oficiales de re p ú b lic a ” p a re c e n in d icarlo a u n q u e d ifícilm ente ello p u e d e h aber sido la m an era general ya que los oidores eran m uy pocos y venían raras veces a C hiapa, y los pueblos eran m uchos. O rdinariam ente, las elecciones debían hacerse e n tre los habi tantes del lugar, p u ed e ser con participación abierta a todos o en fo rm a re strin g id a . En pueblos p eq u eñ o s com o e ra n los de C hiapa en su m ayoría, p u e d e suponerse que las deliberaciones se efectuasen en público. Así lo p en sab a tam b ién Jo sé M ira n d a cuando afirm aba que las form as de elegir autoridades e ra n m uy diversas y que no había reglas firmes, p ero que generalm ente en pueblos g ran d es las elecciones e ra n más restrin g id as, más aris tocráticas, y en pueblos pequeños, más dem ocráticas .220 Pero las re u n io n e s de m u ch a g e n te siem p re causaban sospechas a los españoles; tal vez p o r ello el oidor J u a n M aldonado de Paz exigió en 1625 que sólo los concejales salientes eligiesen a sus sucesores. Así lo expresan las ordenanzas que dejó tanto en C obán 221 como en H u e h u e tá n .222 C iertam ente no se desató u n a p u g n a p o r o cu p ar los puestos del cabildo p o rq u e en u n a región p o b re com o C h iap a -c o n la única excepción del pueblo de C h ia p an - los puestos de alcaldes y
219 En el A H D se e n c u e n tra u n “L ib ro d e elecciones y ju ra m e n to s del pueblo d e San G abriel” q u e com ienza en 1674 cu an d o se form ó este pueblo que antes e ra estancia de Istapa. C ontiene las actas de elecciones el p rim ero de enero de cada año, seguidas p o r los ju ra m e n to s de los nuevos oficiales y, unos días después, la confirm ación p o r el alcalde m ayor en C iudad Real. A H D , IV. Asuntos Parroquiales. D 1. 220Jo sé M iranda, España y Nueva España en la época de Felipe II, pp. 113-114. 221 Jo rg e Luján, Los Inicios, p. 361. 222 P ed ro C arrasco, Sobre los Indios, p. 169.
201
regidores eran u n a carga penosa. En efecto, los concejales solían estar expuestos a recibir castigos de p a rte de algún funcionario español. No o b stante, se defen d ía el d e re ch o de e fe ctu a r elec ciones cada año, como lo ilustra u n ejem plo de C ham ula del año de 1581. El pueblo de C ham ula puso u n a d em an d a co n tra el capitán J u a n de Mesa A ltam irano, alcalde m ayor de Chiapa. Se quejaron de los m altratos que sus alcaldes recibían del alcalde m ayor quien los m antuvo injustam ente en prisión y luego m andó llam ar a los re g id o re s del p u eb lo y les o rd e n ó h a ce r elecciones d e nuevos alcaldes. Los regidores, em pero, se negaro n a hacerlo antes del sig uiente día d e añ o nuevo. J u a n Pérez, in d io del C errillo de C iu dad Real, cocinero del alcalde m ayor, estaba p re sen te en el e n c u e n tro e n tre J u a n de M esa y los re g id o re s d e C h am u la. Llam ado posteriorm ente p ara testificar ante el ju e z R odríguez de la A udiencia, J u a n Pérez inform ó que el alcalde m ayor les dijo que luego buscasen entre los indios dos hombres honrados y que hi ciesen elección y que los hiciesen alcaldes porque los dichos alcaldes que te nia presos del dicho pueblo de Cham ula eran unos grandes perros y que los había luego de azotar. Y los dichos regidores respondieron que ellos no po dían hacer la dicha elección porque ya la habían hecho el día de año nuevo y que hasta que viniese otro año no podían elegir alcaldes; por lo cual el d i cho alcalde mayor los deshonró de perros mahomas y que se fuesen con el diablo.22S
La elección de sus propias autoridades daba a cada pueblo de indios u n espacio de autonom ía; p e ro las elecciones d eb ían ser ratificadas p o r u n a au to rid ad española. Cabe p re g u n ta r en qué m edida condicionaban estas confirm aciones la representatividad del gobierno local.
223
“ I n fo r m a c ió n d e los c a p ítu lo s d e los in d io s d e l p u e b lo d e C h a m u la c o n
tra J u a n d e M e s a ” , f. 2 1 9 v . E sta in fo r m a c ió n es p a r te d e l e x p e d ie n te s o b re la “ In fo r m a c ió n h e c h a e n C h ia p a s o b re u n o s c a p ítu lo s q u e los fra ile s d o m in ic o s p u s ie r o n a l a lc a ld e m a y o r J u a n d e M e s a A lt a m ir a n o y a s u s a y u d a n t e s ,” G u a te m a la , 15 d e o c tu b r e d e 15 8 0 , e n A G I , G u a t., le g . 170 .
La CONFIRMACIÓN DE LAS ELECCIONES
El virrey A ntonio de M endoza, al in tro d u cir los p rim ero s cabil dos indígenas en la N ueva España, o rd en ó que los alcaldes y regi dores elegidos p o r los pueblos fuesen confirm ados p o r el mismo virrey; así la C orona re c u p era ría la jurisdicción a nivel local .224 U na vez que se generalizó la nueva institución, obviam ente no era posible que el p rim er día de cada año acudiesen a la capital los elegidos de todo el distrito p ara conseguir la confirm ación de su cargo. En G uatem ala era el presidente de la A udiencia el que debía confirm ar las elecciones. Fuentes y G uzm án cuenta que la ciudad de Santiago e n tró en pánico te m ien d o u n a sublevación d e los indios cuando u n a m ad ru g ad a de enero resonó por varias parles grande rumor de flautas, caracoles, teponastles, y silbos da muchas tropas de indios, que acompañando a sus nuevos alcaldes y justicias se encaminaron a palacio por la confirmación.225
E videntem ente era necesario en co n trar u n a m an era de des c en tralizar las confirm aciones anuales. Por ello el m o n arca co menzó a d a r tam bién a otros funcionarios la facultad de ratificar los n o m b ram ien to s. En 1562 o to rg ó u n a licencia a P ed ro O rdóñez de V illaquirán, recién nom brado g ob ern ad o r de la p rovin cia de Soconusco ,226 p ara que pudiese confirm ar las elecciones de alcaldes y regidores indios .227 El texto de este perm iso deja e n tr e - . ver que el asunto de las confirm aciones se había vuelto lucrativo y por ello la A udiencia buscaba retenerlo. Felipe II m an d ó n o ti ficar a O rdóñez:
224 “In te rro g a to rio p re p a ra d o p o r A ntonio M endoza p ara la visita que se le hizo. 8.1. 1547", p re g u n ta 298, en Lewis H anke, Los virreyes, vol. I, p. 109. 225 Fuentes y G uzinán, oj>. cit., tom o II, p. 270. 226 T ítu lo de g o b e rn a d o r d e la provincia de Soconusco a Pedro O rdóñez de V illaquirán, M onasterio de Esperanza, 24 de diciem bre d e 1561, en “Reales órdenes”, AGI, G uat., leg. 394, libro 4. 227 C éd u la Real al g o b e rn a d o r de Soconusco, M adrid, 28 d e feb rero de 1562, en “Reales ó rd e n e s,” AGI, G uat., leg. 394, libro 4.
203
... porque nuestra voluntad es que vos y no otra persona alguna confirméis las elecciones de alcaldes y regidores que se hicieren entre los dichos indios, vos mando que de aquí adelante entre tanto que tuviéredes la dicha gober nación o por nos otra cosa se provea, podáis confirmar todas las elecciones de alcaldes y regidores que se hicieren entre los indios de la dicha provincia de Soconusco conforme a la orden que para ello tienen, que si necesario es por esta mi cédula vos doy poder cumplido para ello. Y mandamos al nues tro presidente e oidores de la audiencia real de los Confines que no se entrometan en lo susodicho sino que a vos solo os dejen confirmar las dichas elecciones conforme a lo contenido en esta mi cédula.228 Es cierto q u e los funcionarios cobraban a los indios p o r cada n o m bram iento, pues la confirm ación significaba ex p ed ir u n d o cum ento escrito. El negocio de las confirm aciones ya había causa do problem as en México 229 y se repitió en otras Audiencias. Por ello el m o n a rc a tuvo q u e re ite ra r su o rd e n a m ie n to de q u e los escribanos de cám ara de las Audiencias no llevasen derechos para cada título anual aparte sino que pusiesen todos ju n to s en un solo docum ento p a ra cada pueblo .230 Pero los abusos seguían. En 1563 el rey am plió la facultad de confirm ar las elecciones dándola a gobernadores y corregidores .231 Pero ni así el pro b le m a se resolvió. En la década de los años sesenta los pueblos acostum braban h a ce r elecciones cada p rim e ro de e n e ro p e ro las d ificu ltad es su rgieron a causa de las confirm aciones p o rq u e exigían hacer lar gos viajes y p ag ar fuertes sumas. Por ello el p ro c u ra d o r Alonso de H e rre ra , en nom bre de los indios de G uatem ala y d e C hiapa, elevó u n a queja al rey notificándole que: 228 Ibídem . 229 W oodrow B orah, El Juzgado General de Indios, p. 72. 230 La p rim e ra céd u la al resp ecto fue d irig id a a la A udiencia d e N ueva E spaña y d ata d e M adrid, el 28 de ju n io de 1561. La misma fue inserta en las orden an zas p a ra la A udiencia de Q uito en 1563 que en 1568 sirvieron igual m e n te p a ra la d e G u atem ala. En 1583 fue n u e v a m e n te re p e tid a p a ra la A udiencia d e N ueva Galicia. Encinas, op. cit., tom o IV, pp. 274-275. 231 “In stru c c io n e s p a ra Luis d e G u zm án , g o b e rn a d o r d e G u a te m a la ,” expedidas en Z aragoza el 8 d e septiem bre d e 1563, en “Reales ó rdenes", AGI, G uat. leg. 394, libro 4, f. 127v. A unque Luis de G uzm án no llegó a o cu p ar su nuevo puesto, las Instrucciones seguían vigentes, prim ero para el g o b ern a d o r B rizeño y luego p a ra la A udiencia reinstituida.
204
los dichos indios tienen por costumbre de elegir el día de año nuevo de cada u n año estando ju n to s en su cabildo, alcaldes y regidores, alguaciles y otros oficiales, y hecha la tal elección son apremiados a venir a la ciudad en cuya jurisdicción están o a esa audiencia para que se les confirme la dicha elec ción; y que del título y confirm ación que se da a cada uno de los dichos ofi ciales llevan de derechos a l alcalde ocho reales y ocho al regidor y cuatro al a g u a cil sin tener ellos de los tales oficios aprovecham iento alg u n o sino mucho trabajo.™
Por tanto el p ro c u ra d o r suplicó que se suprim iesen del todo las confirm aciones; sería suficiente asentar en los libros del ay u n tam iento de cada pueblo los títulos de los elegidos; o a lo m enos que no se les cobrase tanto. Pero el m onarca no estaba de acu er do; contestó o rd e n a n d o a la A udiencia ocuparse del asunto y ase g u ra r que los cobros fuesen m oderados .233 La A udiencia acordó finalm ente una resolución in term edia: los pueblos que distaban hasta cinco leguas de la capital debían acu d ir al p re sid en te p a ra sus confirm aciones; los q ue distaban hasta cinco leguas de la sede del corregidor debían acudir a éste, y para los que vivían más lejos aún, se suspendían las confirm a ciones; sim plem ente los alcaldes salientes pasarían las varas de justicia a los que resultasen electos y todo se ap u n taría en el libro de cabildo.23'* Con esta base legal, la población autóctona de C hiapa p u d o d e fe n d e r su d e re c h o de elegir a sus p ro p ias a u to rid a d e s sin necesidad de que algún funcionario las ratificase. El caso se dio en tre los zoques en 1580. Después de convertirse la provincia en alcaldía m ayor que suprim ía los dos corregim ientos existentes, el capitán Ju a n de Mesa, siem pre ansioso de en co n trar m aneras de enriquecerse, p reten d ió confirm ar elecciones de alcaldes y regi*** C édula Real p ara la A udiencia de G uatem ala, M adrid, 2 de febrero de 15(58, en “Reales órd en es", AGI, G uat., leg. 394, libro 4, f. .S79-!$79v. A gradezco a Ignacio M crnándtv. ( Jarcia h ab erm e traíd o u n a fotocopia de este m anuscrito de Sevilla. Ibídem . 234 G arcía Peláez, op. cit., tom o I, p.223. Peláez cita el auto acordado del 26 de febrero de 1585, p ero la m ism a disposición ya estaba vigente m uchos años antes. V er tam bién E rnesto Chinchilla A guilar, Blasones y heredades, Historia de Centroamérica II, Editorial "José de Pineda Ib arra", G uatem ala, 1975, p. 251s.
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dores en la com arca de T ecpatán. Pero los zoques p ro testaro n ; frailes y encom enderos los apoyaron y acusaron al alcalde m ayor p o rq u e actu ab a “c o n tra la provisión de la A u d ien cia”, ya que estos pueblos se encontraban “fuera de las cinco leguas” de C iudad R eal .235 Cabe subrayar que la resolución de las cinco leguas tuvo u n a im portancia ex trao rd in aria p a ra la provincia de C hiapa p o rq u e a m ed iad o s d el siglo XVI había sólo dos c o rre g im ie n to s, el del pueblo de C hiapan y el del barrio del C errillo de C iudad Real, y au n estos dos fueron luego asum idos p o r el alcalde m ayor. Por ello la g ran m ayoría de los pueblos q u ed ab a ex en ta d e la obli gación de buscar la confirm ación de sus elecciones m unicipales ante u n oficial español. Zinacantán y C ham ula q u ed ab an d e n tro del radio de vigilancia, pero los zoques, tzeltales, tojolabales y la m ayoría de los tzotziles no fueron supervisados p o r corregidores. P o dían e leg ir a sus a u to rid a d e s y h acer sus ju n ta s d el a y u n tam iento con u n g rad o de autonom ía desconocida p o r los p u e blos novohispanos, cuyos cabildos siem pre estaban sujetos a u n corregidor. N o era así la situación en C hiapa, au n q u e no faltaban quienes tratasen de influir en las elecciones.
Las injerencias en las elecciones
Los españoles, fuesen colonos, religiosos o funcionarios Reales, se p re o c u p a b a n de que los alcaldes y reg id o res elegidos en los p ueblos, fuesen a p ro p ia d o s p a ra sus respectivos in tereses. No faltaban las protestas de los encom enderos de que los frailes se inm iscuían e n las elecciones de los pueblos .236 Pero tam bién los franciscanos que com enzaron su labor en C hiapa en 1576, p ro n to se quejaban de los dom inicos afirm ando que “ponen de su mano
235 “ In fo rm ació n h ech a en C h iap a sobre unos capítulos 1580, en AGI, G uat., leg. 170, ff. 64v, 75, 79v.
G u atem ala,
236 C arta del Cabildo d e Santiago al rey, G uatem ala, 12 d e febrero de 1562, en Isagoge histórica apologética de las Indias occidentales y especial de la provincia de San Vicente de Chiapa y Guatemala, G uatem ala, 1935 (Biblioteca “G o athem ala” vol. X III), p. 322.
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alcaldes y regidores y gobernadores y aquél es gobernador y señor y alcalde que los frailes quieren señalar' P 1 C iertam ente eran los religiosos quienes tenían m ayor contac to con la población, p ero ellos eran pocos y no p odían estar p re sente el prim ero de en ero en todos los noventa poblados. Sólo en los lugares inm ediatos a C iudad Real y d o nd e tenían sus grandes co nventos, com o C o p an ag u astla, C om itán y T e c p a tá n , su in fluencia en los asuntos del pueblo era constante, no así en todos los dem ás pueblos. Lugares rem otos, com o p o r ejem plo C hico m uselo, recibían una visita del cura sólo dos veces al a ñ o .238 No obstante, según los franciscanos, los dom inicos m anejaban las elecciones dejando en los pueblos papeles en que ap u n tab an los nom bres de los que ellos deseaban ver como alcaldes y regi dores, y si los indios no les obedecían, los frailes quitaban la vara de justicia a los elegidos y la entregaban a los otros. No obstante la población autóctona no era tan m ansa. Al con trario, los choles de Tila m ostraron su propia voluntad al no obe decer a los religiosos de Santo Dom ingo quienes p o r ello llegaron al extrem o de excom ulgarlos. A lo menos es esto lo que d e n u n ciaron los franciscanos, n otorios críticos de los P red icad o res, avisando al rey que este año de setenta y nueve en la elección que se hizo en el pueblo de Tila, porque no eligieron a los que ellos les m andaban sino que guardaban la instrucción de Pablo Cota alcalde mayor y así eligieron a otros; e yendo los dichos fra ile s u n día de fie sta a decirles misa los echaron de la iglesia diciendo que estaban descomulgados los electos y los electores porque no habían obedecido a los que ellos habían señalado. E así quedaron sin misa aquella fiesta.'2™
La A udiencia, a su vez, tam poco re sp etab a sin m ás a las autoridades indígenas elegidas. Poco inform ada de lo que pasaba al in terior de los pueblos, temía con razón que no se co m p o rta 237 “Avisos p a ra su m ajestad " del g u a rd iá n fray J u a n d e los Reyes, en “Relación d e las derram as," G uatem ala 1582, AGI, G uat., leg. 56, f. 3. 238 Este cálculo se basa en los d atos contenidos en la “Relación d e las d e rra mas”, 1582, en AGI, G uat., leg. 56. 239“Avisos p ara su m ajestad", en AGI, G uat., leg. 56, f. lOv.
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b an según los p atro n es castellanos. Por ello los oidores visitantes tu v ie ro n facultad de in te rv e n ir e incluso d e stitu ir a alcaldes y regidores indígenas. El oidor Garcí Jo fre de Loaisa, al ser envia do en 1560 a visitar Y ucatán y C hiapa, recibió Instrucciones del p residente L andecho p a ra revisar el desem peño de los concejales y, en caso necesario, sustituirlos: ... e lo mismo hagáis en los indios que han sido alcaldes o alguaciles e regi dores, castigándolos de los excesos que hubieren hecho e quitándoles los ofi cios e cargos si conviene e proveyendo otros de nuevo.240 A m ed iad o s d e los años seten ta el o id o r D iego G arcía d e Palacio 241 iba aú n más lejos exigiendo a influir en las elecciones de los cabildos indígenas. En su Relación y Forma o rd en ab a a los que deben tratar y tienen a su cargo estos naturales, procuren con gran cuidado, como cosa que importa mucho, sean elegidos por oficiales de la justicia los indios de más buen ejemplo y bondad ...242
M ientras las confirm aciones iban re d u c ie n d o y su p rim ié n dose, crecía la preocupación del aparato adm inistrativo colonial sobre cóm o vigilar e influir en las elecciones mismas. La única posibilidad del Estado era servirse nuevam ente de los sacerdotes. De ahí que Felipe III exigió, en M adrid el 10 d e octubre d e 1618, que las elecciones se hiciesen “en presencia de los curas”. Este p re cepto legal se m antuvo vigente a fines del siglo XVII y fue in co r p o rad o en la Recopilación .243
240 “N o m b ram ien to e In strucciones al licenciado G arcí J u ñ e d e Loaisa... p a ra visitar las prov in cias d e Y u catán ”, en F ran ce V. Scholes, re c o p ila d o r, Documentos para la Historia de Yucatán, tom o I, p. 86. 241 El licenciado G arcía de Palacio se in co rp o ró a la A udiencia d e G uate m ala bajo la p re sid e n c ia d el d o c to r P e d ro d e V illalobos, en ju n io d e 1573. C arta del C abildo d e Santiago al rey, 15 d e o ctubre d e 1573, en AG I, G uat., leg. 41. 242 D iego G arcía d e Palacio, Carta-relación, Relación y Forma, C EM , IIF , UNAM, M éxico, 1983 (Fuentes p a ra el Estudio de la C u ltu ra Maya 2), p. 124. 243 Recopilación de Leyes de los Reinos de las Indias, 1681, lib ro V I, títu lo III, ley 15.
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Si bien no faltaban casos de intervenciones, en la provincia de C hiapa no e ra posible que los escasos funcionarios vigilasen las elecciones, p ero , como ya señalé, tam poco los frailes podían estar p resentes en todos los pueblos de indios al tiem po de elegir a sus autoridades el prim ero de en ero de cada año. Por ello cada p u e blo seguía su p ro p ia m a n era p a ra escoger a los alcaldes y regi dores que asum irían los cargos m unicipales el año entrante.
L a s ORDENANZAS DEL LICENCIADO CRISTÓBAL DE ÁXCOKTA
Se asustó el licenciado Cristóbal Axcoeta, oidor de la restablecida A udiencia de G uatem ala y visitador general d e la provincia de C hiapa d e 1572 a 1573, cu an d o vio los pueblos de indios q ue vivían, d esd e su p u n to de vista, en un co m p leto “d e s o rd e n ” . D espués de más de una década de haberse introducido la nueva form a de gobiernos locales, ni las sesiones del cabildo ni la ad m i nistración de justicia ni el m anejo de los asuntos del pueblo co rresp o n d ían a las norm as que el m agistrado español esperaba de u n gobierno m unicipal. Axcoeta había llegado de España a principios del año 1570, ju n to con el presidente doctor A ntonio González quien fue susti tuido, d e n tro de dos años, p o r el doctor Villalobos. Luego tocó a Axcoeta la p rim era visita general de Chiapa. Axcoeta visitó toda la provincia de Chiapa. Despachó licencias extrao rdinarias p ara algunos indígenas que habían d em o strad o b u en a disposición p a ra co lab o rar con los españoles y ad em ás contaban con los fondos necesarios p a ra c u b rir los gastos p ara conseguir licencias que nunca se expidieron gratis. U n caso n o to rio era do n Luis d e León Cabeza de Vaca en C hiapa d e Indios [C hiapan], hijo del cru el cacique hispanófilo d o n Diego Nocayola .244 A xcoeta lo au to riz ó no sólo a n d a r con esp u elas e n su 244 Sobre Nocayola véase J a n De Vos, “Caciquism o y disidencia en la com u nidad in d íg en a chiapaneca: rem iniscencias del pasado, advertencias del p re sente”, en Segundo Encuentro de Intelectuales, Chiapas-Centroamérica, 3 al 7 de m a yo d e 1992, San C ristó b al d e Las Casas, C hiap as, G o b ie rn o del E stado de C hiapas e In stitu to C h ia p a n e c o d e C u ltu ra , 1992 (Serie d e M em orias), p p . 356-358.
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caballo sino tam bién arm arse con arcabuz con sus aderezos .245 En otros lugares expidió licencias p ara que las autoridades indígenas pudiesen disp o n er de las sobras del tributo p ara gastos d e la igle sia ,246 pero tam bién derribó en T ecpatán el ingenio de azúcar de los frailes dom inicos p o rq u e co n sid erab a que e ra excesivo el n ú m ero de zoques que m orían en la construcción .247 En diciem b re de 1572 el oidor se encontró en C iudad Real d o n d e u n o de sus actos fue o to rg a r u n p erm iso p a ra u n a d e rra m a d e 400 tostones p a ra q u e se c o m p u siera u n a c am p a n a q u e b ra d a en C om itán .248 El 5 de enero de 1573 estuvo en C opanaguastla y el 24 de en ero en C om itán .249 De este últim o pueblo se dispone de la tasación de los tributos de las dos parcialidades y del texto de las ordenanzas que el oidor dejó. Se su p o n e que las o rd e n a n za s p ro m u lg ad a s en los o tro s pueblos fuesen m uy semejantes. Axcoeta com puso un cuerpo de dieciocho leyes para corregir el ejercicio del cabildo, enseñarles qué se en ten d ía p o r “policía y orden”, para que “sepan lo que han de hacer, guardar y cum plir' r 50 Al igual que las ordenanzas expedidas en los años cincuenta p o r el o id o r T om ás López, las de Axcoeta e ra n , en su m ayoría, leyes prohibitivas, pero esta vez ya no eran los caciques y gobernadores sino el cabildo hecho responsable de su cum plim iento. Serían los alcaldes y reg id o res los castigados si no ejecutaban los o rd e n a m ientos que afectaban la vida cotidiana de la población. E ntre las funciones del cabildo se enlistó, p o r ejem plo, vigilar q u e nadie 245 Probanza de m éritos y servicios de don R odrigo de León en 1(503, AGI, Guat., leg. 59, ff. 13-13v; contiene traslado de las licencias otorgadas a su padre. 240 Así p o r ejem plo en Zinacantán, véase “C apítulos d e los dom inicos con tra el alcalde m ayor Ju a n de Mesa A ltam irano,” 15 d e octubre d e 1580, en “In form ación hecha en C hiapa sobre unos capítulos”, AGI, G uat., leg. 170, f. 4v. 247 T estigo Diego O rd o ñ ez de V illaquirán, “Relación de las derram as", en AGI, G uat., leg. 56, f. 273. 248 “Relación de las d e rra m a s”, G uatem ala, 1582, en AGI, G uat., leg. 5(5, f. 164v. 249 Ibídem , ff. 165vy 169v. 25° “O rdenanzas de Cristóbal Axcoeta, Com itán, 24 de en ero de 1573, tran s critas en la “Relación de las d erram as,” G uatem ala 1582, AGI, Guat., leg. 5(5, ff. 165 v-169v.
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durm iese en el suelo sino en “barbacoas”, que los m atrim onios j ó venes separasen su vivienda de la de sus padres, que nadie viviese am ancebado, que nadie se ausentase del poblado y que n in g ú n fiscal trújese “vara con el casquillo o las armas obispales”. Los alcaldes tam b ién d eb ían “compeler e apremiar" a q u e los “indios oficiales” usasen sus oficios251, a que todos oyesen misa cuando llegaba u n sacerdote y en los dem ás dom ingos ir a a p re n d e r la doctrina. Axcoeta se quejó de que las autoridades comitecas no habían puesto u n a b uena cárcel con cepos y grillos, como correspondía a la o rd e n de veinte años atrás. Si no lo hiciesen a h o ra te n d ría n que p a g ar veinte pesos p a ra la cám ara de su m ajestad. O bvia m en te estos in stru m e n to s no hacían falta p a ra h acer ju stic ia según la m anera autóctona. En cada ord en an za el oidor señalaba las m ultas que los alcaldes podían im poner, las cuales podían ser de u n m áxim o de cuatro tostones. Pero las “penas" y los castigos que los cabildanos mismos recibirían al no cum plir lo que se les m andaba, iban desde veinte pesos de o ro en ad elan te, la privación de sus oficios p o r cierto tiem po o en definitiva, hasta el destierro perpetuo. La ex o rb itan te m ulta de cien pesos se reservó p ara u n caso que debe h ab er sido de particular im portancia p ara el régim en colonial: con ella se castigaría a los cabildanos si perm itiesen que otras personas participasen en sus reuniones. Axcoeta dijo en el capítulo al respecto: Item m ando a l gobernador, alcaldes e regidores de este dicho pueblo que, cuando entraren en su cabildo, no entren en él indio ni principal alguno, sino que tan solamente haga el gobernador, alcaldes e regidores cabildo, excepto si ellos de su vo lu n ta d quisieren llam ar a lg ú n principal, este tal entre en el dicho cabildo. E a las obras e cosas necesarias de república de 251 Esta o rd e n a n z a indica q u e no todos los indios e ra n cam pesinos, sino que tam bién había artesanos. En la Probanza de Diego H olguín, p rim e r enco m endero d e C om itán, tam bién se habló d e ellos. H olguín, destituido luego p o r Diego de M azariegos, se q u e d ó con cincuenta indios esclavos “oficiales e labra dores", “m uchos d e ellos e ra n ca rp in te ro s y la b ra d o re s y sabían h ac er cual quiera cosa d e trabajo.” “ Inform ación recibida en C iudad d e Santiago d e G ua tem ala a 26 d e ju n io d e 1555", en AGI, P atro n ato , leg. 60, n ú m . 4, ram o 3. D entro de poco había tam bién herrero s.
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trabajo, todos trabajen en la obra que se ofreciere, excepto el gobernador, alcaldes e regidores del dicho pueblo el año que lo fu eren ; y el que no lo hiciere, [sicj todos h an de trabajar en el bien común, lo cual m ando así se haga e cum pla, so pena de cien pesos para la cámara de su m ajestad.252
Este capítulo señala dos asuntos de im portancia socio-política: n ad ie estaba e x en to de los trabajos co m u n ales salvo el g o b e r n a d o r y las seis personas que d esem p eñ aro n u n cargo concejil, p e ro ta m b ién ellos, al te rm in a r el año , co n tab an n u e v a m e n te como gente com ún. Los privilegios se recibían, no p o r el linaje sino p o r el cargo, y no se ex ten d ían a la fam ilia .253 N adie dis frutaba p e rm a n en te m e n te de un ran g o especial, no existía algo com parable a la nobleza europea. Com o se vio antes, había p e r sonas que ostentaban el título don, pero tenían las mismas obliga ciones que los dem ás. El g o b ern ad o r indígena era el único que ocupaba su p u e s to p o r u n período más largo que un año. O tro aspecto significativo del m en cio n ad o cap ítu lo d e las ordenanzas se refiere a las sesiones del ayuntam iento. La p ro h ib i ción de que otras personas participasen en las deliberaciones del cabildo p e rm ite d e d u c ir q u e el g o b ie rn o concejil no se estaba ejerciendo de m an era cerrada. Puede pensarse en p articu lar en la colaboración de los ancianos, de m an era sem ejante a lo que pu ed e h ab er sido la costum bre prehispánica. En efecto, las reso luciones seguían pron u n cián d o se con la fórm ula “El g o b ern ad o r, los alcaldes y regidores y los dem ás principales,” similar a la que Pedro B racam onte registra p a ra Y ucatán .254 A veces, incluso se a ñ ad ió “y el co m ú n del p u e b lo ”. T am b ién es posible q u e p e r sonas de diferentes lugares asistiesen a las reuniones. E n tre los tzotziles se celebraban “ju n ta s del tlatoque” al cual acu d iero n de Z inacantán, C ham ula, San Felipe y posiblem ente de o tro s p u e blos, a veces con sus hijos .255 252 “Relación de las derram as," G uatem ala 1582, AGI, G uat., leg. 56, f. 169. 253 Lo m ism o afim a Nancy Farriss con respecto a los batabob en Yucatán, Maya Society, p. 229s. 254 P ed ro B racam o n te y Sosa y G abriela Solís R obleda, Espacios Mayas de Autonomía, p. 110. 255 “G a sp a r, P e d ro , F rancisco, D iego y C ristóbal G óm ez, hijos d e d o n M artín G óm ez, cacique de C ham ula, p id en se les ex o n eren de tributación y de
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O bviam ente al nuevo o rd e n colonial no le convenían asam bleas abiertas; al contrario, se buscaba utilizar a pocas personas como interm ediarios, p a ra que fuesen ellos quienes bajo presión y p o r el m iedo al castigo ejecutasen en el pueblo los m an d am ien tos recibidos de los funcionarios hispanos. “La muchedumbre causa confusión y discordia” opinaba el oidor Tom ás Lopéz M edel cu an do o rd en ó re d u c ir el n ú m e ro de principales y p ro h ib ir las j u n tas .256 El tem or de los colonos ante las ju n ta s masivas de indios, persistía en tiem pos de Axcoeta y p e rd u ra ría a lo largo de los si glos. Para m antener a los indios bajo control era dem asiado peli groso perm itir que se reuniesen en grandes núm eros en ocasiones en que todos pudiesen expresar sus pensam ientos y sentim ientos o incluso concertar acciones conjuntas 257 Las o rd e n a n z a s de A xcoeta p o d ría n serv ir d e apoyo p a ra aquellos q u e su p o n en con G onzalo A guirre B eltrán que en los pueblos de indios sólo había un “rem ed o d e a y u n tam ien to ” ,258 debido a su dependencia de los funcionarios coloniales. Pero p re cisam ente en ello radica u n a de las diferencias en tre el altiplano m exicano y las reg io n es a p a rta d a s de los g ra n d e s cen tro s de p o d er colonial, p o r lo cual no se debe generalizar. ¿Q uién vigila ba el cum plim iento de las ordenanzas? Es cierto que sólo los m agistrados de las Audiencias y los go b e rn a d o re s españ oles tu v ie ro n la facultad d e e x p e d ir leyes reg lam en tarias ,259 obligatorias p ara los pueblos de indios que a su vez se encontraban, en el altiplano, bajo la vigilancia de los co rregidores. Pero, ¿qué pasaba en Chiapa? Un oidor de la A udien cia de G u atem ala visitaba la provincia m ás o m enos cada diez años. Era el único que allí podía expedir leyes pues no había u n g o b ernador provincial. T am poco había corregidores p ara vigilar lo q ue hacían los cabildos indígenas. Se p u e d e d ecir q u e en servicios personales, 1607,” en AGCA, Chiapas, A3.16, exp. 4516, legajo 355, ff. 24v, 28, 39, 42. 256 “O rd e n a n z a s d e T o m ás López (1552-1553)”, en Diego d e L anda, op. cit., p. 204. 257 Las reu n io n es masivas en la iglesia eran diferentes p o rq u e allí la gente no podía deliberar. 258 G onzalo A guirre B eltrán, Formas de gobierno indígena, p.34. 259Jo sé M iranda, Las Ideas y las Instituciones, p. 121.
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C hiapa, antes de convertirse en alcaldía m ayor, el Estado estaba au sen te; p o r ello la visita d e u n o id o r ten ía m ás im p o rtan c ia , p ero la observancia de las leyes que expidiese sería a la vez más débil a u n q u e v ariaría d e p e n d ie n d o del lu g ar. Los frailes cuya presencia en los pueblos era más frecuente, se aprovechaban sólo de algunas d e las ordenanzas que les convenían, p ero tam bién los concejales p o d ía n apoyarse e n ellas p a ra d e fe n d e rse c o n tra la introm isión d e extraños, en particular de los religiosos. Las o rd e n a n z a s de A xcoeta p re te n d ía n re g u la r la vida d el pueblo e in stru ir a los cabildos indígenas sobre sus obligaciones. No obstante, debido a que no había corregidores que controlasen su cum plim iento, p o r de p ro n to no tenían el efecto deseado. Por tanto, los concejo s d e u n b u e n n ú m e ro d e pueblos seguían g o zando de u n espacio de acción m ucho m ayor que los e n zonas más vigiladas. Es cierto que se prom ulgaban leyes y se im p lan ta b an institu cio n es castellanas, p e ro se m an ejab an d e u n m odo p ro p io conform e a las circunstancias del lu g ar y las tradiciones antiguas de los pueblos mayas de esta región.
L a tom a de decisiones
M ucho qu isiéram o s sab er sobre el d e se m p e ñ o d e los cabildos indígenas en C hiapa, cóm o tom aban sus decisiones, cóm o p ro c u raban lo que ellos en ten d ían p o r justicia, cómo se e n ten d ían con el com ún del pueblo y m uchos asuntos más, p e ro la d o c u m en tación disponible no trata estas cuestiones. AI contrario, cartas del cabildo de C iu d ad Real e inform es de la A udiencia de aquellos años re ite ra n las quejas contra el excesivo p o d e r de los d om ini cos; de ahí p o d ría avivarse la im agen de que los frailes decidiesen to do y los indígenas estuviesen siem pre sumisos y sin volu n tad p ro p ia .260 Así los calificó tam bién el cronista A ntonio de Remesal quien elogió el supuesto éxito de los religiosos de su o rd e n afir m ando que
260 U n a in te rp re ta c ió n en el e x tre m o o p u e sto se e n c u e n tra en Amos M egged, “T h e Religious C ontext”, q u e no tom a en cuenta las presiones co ntra dictorias ejercidas sobre las au to rid ad es indígenas.
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dentro de poco tiempo no había indio que tuviese voluntad propia y en sus consultas todo era remitirse a l gusto del p a d r e é 1
Sin em bargo, el análisis de actas de litigios p resen tan u n cua d ro diferente y no uniform e. La población cercana a C iudad Real sufrió con frecuencia el aprem io de frailes, funcionarios o encom enderos que vivían en la capital. En los poblados distantes, en cam bio, los frailes ten ían dificultad p a ra im ponerse. C opanaguastla y C om itán, a su vez, eran sedes de im portantes vicarías d o n d e los religiosos, siem pre presentes, ejercían u n a m arcada presión sobre los concejales que pocas posibilidades tenían de no ceder. Voy a citar algunos ejem plos con detalle p o rq u e estos casos concretos d an a la vez u n a de las raras o p o rtu n id ad es p a ra obser var m om entos en la vida d iaria en ciertos pueblos. A dem ás, se describen d esd e la p erspectiva m ism a de algunos d e sus h a b i tantes indígenas. P ara se d isp o n e de testim onios de diversos tzeltales, que d an cuenta cóm o el cabildo local estaba al servicio de los frailes. Las inform aciones fueron recogidas en 1581 p o r el ten iente del alcalde m ayor que investigó las contribuciones ile gales exigidas a la población. En efecto, el año an terio r los frailes se ap ro p iaro n de ciento veinte arrobas de algodón que fue todo lo que había, ya q u e fue u n año estéril; todas las m u jeres, incluyendo las de los principales, debieron hilarlo y tejer m antas y en treg arlas a los frailes p a ra que éstos p u d iesen c o m p ra r u n terreno, p ro p ied ad de un vecino de C iudad Real. No alcanzó el algodón, p o r ello algunas e n tre g a ro n “camisas de indios” y otras -'naguas coloradas”. La población cum plió p o rq u e el cabildo colaboró con los frailes. Así se percibe en diversos testim onios cuyos enunciados concuerdan con el relato siguiente. P e d ro L ópez, in d io tzeltal del m ism o p u eb lo , in te rro g a d o “mediante lengua de M artín Sánchez intérprete”, describió en detalle cómo se había procedido:
Copanaguastla
... dijo que el año pasado de ochenta, siendo alcaldes Francisco Pérez y Pedro Vázquez, vecinos de este pueblo de Copanaguastla, ellos ju n ta m en te 261 A ntonio d e Remesal, op. cit., p. 778 (libro V I, cap. X-7)
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con los regidores que se dicen M a rtín H ernández y Diego de A g u ila r y los demás sacaron de la com unidad del dicho pueblo m uy g ra n cantidad de algodón, el cual era de la m ilpa de todo el pueblo perteneciente a la dicha com unidad como los demás usos de ella, el cual dicho algodón llevaron al convento de los religiosos de santo Domingo del dicho pueblo, diciendo los dichos alcaldes que, aquel algodón era para pa g a r u n terreno que se había comprado a Diego R am írez262 para la iglesia, lo cual había predicado en el p ulpito fr a y Gerónimo de S a n Bicente263 a todo el pueblo, diciendo lo siguiente: - Todos los que quisieren favorecer a la iglesia con su limosna y hacer u n a m anta con el algodón que se le dará, lo haga po r am or de Dios p o r que es caridad y lo hallaréis en el cielo, y él que no, que Dios le dará la paga que merece el que no tiene caridad. Y así todas las indias del dicho pueblo que por lo menos tiene cuatrocien tos tributarios, que fu e r o n al dicho convento. Y allí Alonso Ghox, mayordo mo del dicho convento, dio [a] cada ind ia u n a arroba de algodón de la m ilpa de com unidad para que acudiese cada u n a con u n a m anta de tres piernas, que su valor es en este pueblo diez reales, y el de la arroba de algo dón es u n tostón. Y así el dicho mayordomo y el fisca l J u a n M éndez han ido cobrando la dicha ropa p or sus memorias. E que no se acuerda la cantidad que se repartió de algodón, más de que f u e m ucha p o r haber sido todo el pueblo e que tomó el dicho algodón a arroba cada india. Y la m ujer de este testigo tiene ya pagada su m a n ta .264
Ello q u ie re decir que las m ujeres recibieron alg o d ó n d e u n valor de u n to stón q u e equivalía a c u atro reales, y e n tre g a ro n gratis u n valor de diez reales cada una. Además, los concejales del año a n terio r habían tam bién recolectado p ara c o m p rar el mismo terreno: Y sabe este testigo porque lo vio que en el año de 79, no se acuerda por qué tiempo era, don J u a n M éndez y Bartolom é López alcaldes con los regidores
262 Es p ro b ab le que este vecino de C iudad Real fuese hijo n atu ral del visita d o r d e igual n o m b re, q u e estuvo en C hiapa en 1548. 263 El anciano fray Je ró n im o d e San V icente era u n o del g ru p o original de dom inicos que h abían en tra d o en C hiapa hacía treintaicinco años con el obispo fray B artolom é d e Las Casas. Sólo dos d e ellos aún vivían. 264 T estim onio de Pero López, C opanaguastla, a 26 de ju n io d e 1581, en “Inform ación d e las d e rra m a s”, AGI, G uat., leg. 56, ff. 202-203. El testigo era d e e d a d d e tre in ta y cinco años y firm o lo d e su n o m b re “P e d ro L ópez d e M endoza” .
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de aquel año cobraron de todos los maceguales e vecinos del pueblo una contribución diciendo ser limosna, e pagaba cada indio, unos a cuatro reales y otros a dos tostones y otros a tres tostones, la cual limosna el padre fray Gerónimo de San Bicente, vicario del dicho convento, había en el púlpito predicado que la diesen porque era para la paga del dicho terreno. Y así de allí adelante andaban los pregoneros por los barrios de este dicho pueblo pregonando que acudiesen con la dicha limosna. E vio este testigo como dentro de la iglesia se ponía una mesa y allí estaban el padre y los dichos alcaldes e regidores y principales, y cada uno acudía, unos con un tostón y otros a dos tostones y a tres tostones, y un indio dio un caballo, y este testigo dio tres reales. Y así contribuyó todo el pueblo, y el dicho dinero entró en poder del dicho padre.265
N o se cam bió n a d a al e n tra r nuevos concejales en el añ o 1581. Por lo contrario, se intensificó el aprem io sobre la pobla ción: Y fuera de lo susodicho, estando este testigo dentro de la dicha iglesia en un día de la cuaresma de este presente año de ochenta e uno, el padre fray Gerónimo de San Bísente predicó en el pulpito que todas las personas que no han acabado de pagar la manta de tres piernas de la arroba del algodón que se había dado, la pagasen porque faltaban algunos. Y así [por] el alcalde Juan de la Torre que también es fiscal del dicho convento, era pregonado en el tianges fsicj que todos los que fallan por pagar la ropa que deben del algodón que recibieron, la vengan pagando dentro de tercero día, so pena que pasado el dicho término los prenderán e apremiarán por ellas.™'
O b viam ente las “limosnas ” no e ra n p u ra m e n te v o lu n tarias. Los religiosos las obtenían no sólo p o r presiones ideológicas sino gracias a disp o n er del pleno apoyo de los alcaldes y reg id o res .267 El p ropio Francisco Pérez, alcalde de C opanaguastla en el año de 1580, de ed ad de cu aren ta años, se defendió explicando que los concejales habían obedecido al fraile p o rq u e éste afirm ó que contaba con u n a o rd en del alcalde m ayor anterior: 265 Ibídem . 260 Ibídem . 267 En esta pesquiza n u n ca se m enciona un g o b ern ad o r d e C opanaguastla. No se sabe si existía en los años m encionados.
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... lo que pasa es que el padre fr a y Gerónimo de Sa n Bísente, vicario de Copanaguastla, llamó el año pasado de ochenta a este declarante y a Pedro Vázquez su compañero que eran alcaldes en aquella sazón e ju n ta m en te los regidores p a ra que fu e s e n a l monasterio. Y estando allá les dijo: H ijos, Francisco del Valle M a rro q u ín me dejó u n m andam iento p a ra que me entregáis todo el algodón que tenéis en la m ilpa de com unidad que este año tenéis sembrada... E este confesante y los demás compañeros suyos, dando [daban] crédito a lo que el padre decía, aunque no les mostró el dicho m a n damiento n i hasta el día de hoy no lo han visto.268
En C o p an ag u astla, ev id en tem e n te , el cabildo sirvió com o m an o d e re c h a del convento y confiaba en los religiosos. C abe n o ta r, adem ás, que las cooperaciones d e m an d a d a s afectaban a todas las m ujeres p o r igual; no había rangos distintos que h u b ie ran exim ido a algunas de ellas de la obligación de hilar y tejer p ara “p ag ar” una m anta, aunque sí existían diferencias económ i cas en tre las familias. T am bién en C om itán la injerencia de los frailes estaba creciendo desde que en 1576 este pueblo de visita se cambió a vicaría y se com enzó a co nstruir el convento. Ya se vio cóm o don Alonso de Luna y otros accedieron ante la insistencia de los dom inicos pol lo cual posteriorm ente fueron castigados p o r los funcionarios del Rey. Sin em bargo, en el mismo Com itán consta que el cabildo no era insensible si el com ún del pueblo les reclam aba. En u n a pes quisa en n o viem bre de 1580 ante un ju e z com isio n ad o p o r el alcalde m ayor, los testim onios de varios tojolabales concordaban en cuanto al hecho de que el vivario había solicitado donaciones p ara el convento. Sin em bargo, Dom ingo Pérez, u no de los escri banos del pueblo, ab u n d ó en los detalles del procedim iento. Ex plicó que u n día fray J u a n M anzano, vicario del co n v en to de C om itán, llam ó a las autoridades m unicipales al m onasterio. Y asi el dicho gobernador, alcaldes y regidores y este testigo como escribano y otros principales fu e ro n ellos a ver lo que les quería el dicho vicario. Y
268 “C onfesión” de Francisco Pérez, C opanaguastla, a 29 de ju n io de 1581, ib íd e m , ff. 2 0 5 v -2 0 6 .
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después de entrados dentro del dicho monasterio el dicho vicario les dijo, hijos, ya véis que este monasterio está pobre, repartís, si os pareciere, por el pueblo u n a limosna. Y el dicho gobernador, alcaldes y regidores respondie ron, padre, ya sabemos que está pobre esta iglesia y monasterio. Vea vuestra paternidad qué orden hemos de tener en esa limosna, dígalo vuestra pater nid a d en el pulpito. Y el dicho vicario les dijo, si queréis dar vosotros, lo sabéis y ju n ta o s en vuestro cabildo con todos los principales.
Parece que los concejales habrían p referid o que el religioso m ism o declarase en público lo que quería, p ero éste d eterm in ó servirse del cabildo. Y así el dicho gobernador, alcaldes y regidores, este testigo y otros princi pales se salieron del dicho convento e monasterio y derechos se vinieron a su cabildo y en él tra ta ro n de la dicha lim osna y el dicho gobernador, alcaldes y regidores y otros muchos principales de este pueblo, así los de la parcialidad de Gómez de Viltafuerte como los de la parcialidad de Solís Furioso hicieron el dicho cabildo en casa del dicho don Francisco H e r nández alcalde porque de presente en aquella sazón estaban en las casas del cabildo de este pueblo aposentados ciertos españoles. Y en el dicho cabil do el dicho gobernador, alcaldes, y regidores y principales acordaron que se repartiese en este dicho pueblo, para la limosna que pedía el dicho vicario, u n a m anta de tres piernas que pagase cada indio tributario.
El acuerdo fue a p u n tad o en el libro de cabildo y p reg o n ad o en am bas parcialidades cada noche en su lengua que es la que hablan los naturales de este, pueblo y a su modo de noche a prim eras horas a altas e inteligibles voces pregona ban públicam ente por las calles públicas de este dicho pueblo dicim do que se diesen prisa a luicer las m antas que cada uno había de pagar.
Pero la gente estaba descontenta y se quejaba que no podían c o n trib u ir la m an ta de tres p iernas. Por ello se re u n ió n u e v a m ente el cabildo y cam bió el acuerdo anterior: se hizo este segundo cabildo. E n él se trató entre el dicho gobernador, alcaldes y regidores de la dicha contribución y se acordó que, p a ra que cesasen las quejas que entre los naturales había en este pueblo, pagase cada principal u n a m anta de tres piernas y los maceguales dos piernas de m anta
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y los m uy pobres y necesitados u n a pierna de la dicha m anta. Y así se quedó lo susodicho 269
La modificación del acuerdo fue significativa p o rq u e los que se habían exceptuado de la obligación com ún y p areja carg an d o sólo a los tributarios, en la nueva distribución tenían que asum ir cargas m ayores. En vez de aprovecharse de sus posiciones p ara atribuirse privilegios, debían dejarse co rreg ir p o r el com ún del pueblo y p ro c e d er según norm as antiguas q ue Ana Luisa Izq u ier do ha llam ado “la desigualdad a la inversa ” ,270 es decir q u e los que ocupaban cargos de m ayor responsabilidad solían ser ju z g a dos con más rigor. De esta m anera, el cabildo, au n q u e cediendo a los deseos de los frailes, tom ó sus decisiones escuchando tam bién la voz del com ún del pueblo. H abía otros pueblos en que los cabildos indígenas estaban m enos expuestos a la injerencia de los frailes cuya influencia dism inuía c o n sid erab lem en te en lugares a d o n d e llegaban sólo en visitas esporádicas. e ra un pueblo sin presencia continua de sacerdotes. A fines de en ero o principios de febrero d e 1580 recibió la visita de fray J u a n M anzano, vicario del convento de C om itán, quien estaba regresando del capítulo en G uatem ala .271 D urante su viaje había visto que las iglesias en los pueblos de G uatem ala estaban m ás su n tu o sas y m ejor proveídas de o rn a m e n to s q u e las de C hiapa. Al llegar al pueblo, llamó a los alcaldes y regidores y los inform ó de lo que pretendía. Estos estaban de acuerdo y luego se ju n ta ro n en el cabildo con los dos “caciques y cabeceras ’27- de las dos parcialidades del pueblo. El fraile, a su vez, explicó en la misa
Huitatán
269 “Inform ación fecha en el pueblo de C om itlán sobre las d e rram a s de las m antas”, en "Relación d e las derram as", en AGI, G uat., leg. 56, ff. 16-18. 270 “E n tre los mayas existió la desigualdad de los individuos ante la ley a la inversa de com o o cu rrió en otras culturas." Ana Luisa Izquierdo, "El d erecho penal e n tre los antiguos m ayas,” en Estudios de Cultura Maya, vol. XI (1978), p. 229. 271 “Inform ación del pueblo d e U tlatan sobre las derram as", en "Relación de las d e rra m a s”, en AGI, G uat., leg. 56, ff. 39v-44v. 272 H u itatán es el único lu g a r d o n d e se ha en co n trad o esta expresión.
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“desde el pulpito" que deseaba co m p rar u n a capa p a ra el o rn ato de la iglesia y p o r ello pedía a cada un o de la feligresía d a r u n a li m osna especial, que fuese de u n a m an ta d e a lg o d ó n chica o g ran d e o de una, dos o tres arrobas de algodón. En la tard e del mismo día todo el pueblo se reunió de nuevo y fray Ju a n , senta do en u n banco en m edio de los alcaldes y regidores, hizo u n cen so a p u n tan d o todos los nom bres de los habitantes y lo que cada u n o dijo que ap ortaría. C ada hom bre, incluyendo las a u to rid a des, ofreció d a r cierta c an tid ad de algodón, y sus m u jeres, sin excepción alg u n a, p ro m e tie ro n d a r u n a, dos o tres p iern as de m anta. Fray J u a n M anzano se llevó la lista y p ro sig u ió su cam ino, probablem ente contento. Sin em bargo, nadie en H u itatán pagó jam ás lo q u e se había a p u n ta d o . ¿Por qué? Por desco n fiar del fraile. En efecto, se reu n iero n luego los principales del pueblo y decidieron que hasta que trajesen la dicha capa no se había de p a gar la limosna porque después de recogida no se fu e se con ella, como había hecho j'ray Felipe, fra ile que a n d u vo por esta vicaría, que le dieron en este pueblo más de tres cientos tostones para com prar unas chirimías y nunca las trajo n i envió ni compró n i dio los dichos tostones.27s
Aquí, los principales tenían la últim a palabra. No todos ellos tenían ochenta años c o m o el viejo Francisco d e G uzm an, “indio viejo principal" , pero eran personas m ayores y, como en tiem pos antiguos, e ra n los ancianos cuya experien cia guiaba las reso lu ciones que luego serían obligatorias para todos. En el pueblo de situado en el cam ino Real, fray Marcos M artínez, conventual de C om itán, hizo en 1580 u n a lista en la cual ap u n tó las m antas que cada uno ofreció d a r p a ra com p ra r ornam entos para la iglesia, p ero finalm ente nadie cum plió p o rq u e lodos estaban “muy endeudados de deudas que deben a españoles tratantes y contratantes" que p o r allí pasaban .274 Lejos de en riq u ecer a los indígenas, el paso de m ercaderes y “vag am u n dos” p o r el cam ino Real los perjudicaba.
Aquespala,
273 Ibídem , f. 42v. 27,1 Ibídem , f. 53v.
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En G om alapa fray J u a n M anzano llam ó a los concejales del pueblo p a ra que echasen u n a d e rra m a p a ra p o d e r c o m p ra r u n frontal. Estos acudieron al llam ado, p ero resp o n d iero n al fraile q u e no lo p o d ía n h a ce r p o rq u e luego serían castigados p o r el alcalde m ayor. M edio año después, fray Marcos deseaba re p a rtir cincuenta m antas p ara c o m p rar un libro d e canto, p ero los p rin cipales de C om alapa nuevam ente se n e g aro n .275 La poca influencia de los frailes es com prensible si se tom a en c u e n ta que, p o r ejem plo, en C om itán m o ra b a n c u a tro re li giosos ,276 q u e deb ían ad m in istra r diez pueblos en u n á re a que llegaba hasta casi cien kilóm etros d e distancia del co n v en to , y había que cam inar p o r caminos ásperos. No era posible a te n d e r a todos constantem ente. Por tan to había circunstancias m uy diversas que propiciaban en cada pueblo diferentes actitudes de los concejales fren te a las exigencias, am enazas o pretensiones contradictorias que recibían de p a rte de funcionarios y religiosos. Raras veces los alcaldes y regidores se oponían tan abiertam ente com o en C om alapa. Por lo general tratab an de evitar enfrentam ientos directos, p e ro tam poco se m ostraban sumisos a cualquier o rd e n su p erio r. Sólo en cuatro o cinco lugares de la provincia vivían frailes sin in te rru p ción. Allí su influencia era aprem iante. En los poblados a p a rta dos, en cambio, los cabildos indígenas eran más in d ep en d ien tes, la tom a de decisiones se efectuaba según costum bres tradiciona les en que pesaba la opinión de los ancianos p o r ser ellos conoce dores de experiencias pasadas. Por ello había gobiernos locales que disponían de u n notable espacio de autonom ía. No eran , sin em bargo, los frailes los únicos agentes externos cuya introm isión p u d o ejercer presiones sobre los cabildos indí genas. Es cierto que a p a rtir de la segunda m itad del siglo XVI los encom enderos tuvieron m en o r influencia directa en los asuntos internos de los pueblos. Vivían todavía en C iudad Real 277 d o nde
275 Ibídem , ff. 57-59v. 276 A n to n io d e C iu d a d Real, Tratado curioso y docto de las grandezas de la Nueva España, UNAM, M éxico, 1976, tom o 2, p. 35. 277 Fue d u ra n te el siglo x v n q u e com enzaron a establecerse en pueblos de indios, p o r ejem plo, en C om itán.
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recibían los tributos en cantidades oficialmente definidas. En oca siones, incluso, defendían a sus encom endados de los abusos de otros, en particular, de los excesos del alcalde mayor.
Los CABILDOS Y EL ALCALDE MAYOR *
En 1577 la provincia de C hiapa fue definitivam ente tran sfo rm a da en alcaldía m ayor. Con ello u n nuevo elem ento se in tro d u jo en la estru ctu ra política de la entidad: el p o d e r del Estado, hasta entonces lejano y casi siem pre im perceptible si no fuese com o o ri gen de las leyes y tasaciones, se hizo presente de m an era in in te rru m p id a en la persona de los alcaldes m ayores que llegaron su cesivam ente con el carg o de ju e z su p re m o d e la provincia. A p a rtir de entonces el gobierno provincial contaba con u n a sola cabeza q u e m a n d ab a y los cabildos locales se viero n fre n te a frente con el Estado .278 Francisco del Valle M arroquín, el prim er funcionario de este rango, gozó de la protección del presidente Villalobos y favoreció a los frailes. No obstante el encom endero Cristóbal de M orales lo acusó de mal cristiano ante los inquisidores de México diciendo que Del Valle no g u ard ab a los días de fiesta, siem pre estaba ocu pado con sus negocios y m altrataba a sastres y zapateros. T a m bién, en días festivos castigaba a los indios “de manera que destruye la secreta honestidad ” porque azota los indios y indias en la parte que hasta en los animales brutos procura encubrir la naturaleza, y él con torpeza tan bárbara, ofende los ojos de todos.™
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278 E | p OCje r d e |os alcaldes m ayores en las provincias se debía a la acum ulación d e facultades d e g obierno y justicia; véase en p articular M aría del Refugio G onzález y T e re s a L ozano, “La a d m in istra ció n d e la ju stic ia ”, en W oodrow B o rah co o rd ., El Gobierno Provincial en la Nueva Esparta 1570-1787, Instituto d e Investigaciones H istóricas, UNAM, México, 1985 (Serie H istoria N ovohispana 33), pp. 75-105.
279 C arta d e C ristóbal d e M orales a los in q u isid o res en M éxico, C iu d ad Real, 28 d e noviem bre d e 1577, en AGN, Inquisición, vol. 84, exp. 4, ff. 4243v.
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Lo hizo con tanto rigor que hubo indios que m u rie ro n p o r ello. Del Valle in terp retó a su m anera las tasaciones hechas p o r el o id o r Axcoeta. D u ran te su visita a C om itán en 1578 d o n d e los dom inicos habían establecido recientem ente u n convento, obligó a los alcaldes a cobrar dos veces al año sobras de tributos en m an tas y entregarlas a los religiosos para su m an u ten ció n .280 T a n to Del V alle com o Pablo C ota d e se m p e ñ a ro n sus fu n ciones p o r períodos reducidos. Por gozar de la protección de la A udiencia q u e los había enviado, no se a b riero n litigios c o n tra ellos, razón p o r la que hay escasa docum entación sobre su actua ción en C hiapa. La situación cambió drásticam ente cu an d o el ca p itán J u a n de M esa A ltam irano llegó con n o m b ram ien to d e al calde m ayor, expedido p o r el mismo m onarca; y p ro n to se desató u n a lucha p o r el p o d er en la provincia, conflicto que involucraba a todos los sectores de la sociedad chiapaneca p ero en p articu lar a los dominicos. A unque no ostentaba título alguno, Mesa com o alcalde m ayor era el m áxim o ju ez en la provincia. Como m ilitar el flam ante fu n cionario estaba acostum brado a que le obedeciesen. A demás, este “verdugo de los indios”, sin experiencia previa alguna en el N uevo M undo, se m ostró ansioso de aprovechar las o p o rtu n id a d e s de e n riq u e cim ien to q u e su in v estid u ra le b rin d a b a . Los p u eb lo s de indios, lejos de contar con la protección del re p resen tan te de la C orona, sufrieron peores agravios 281 p o r ser p e rp e tra d o s p o r la m áxim a a u to rid a d provincial. A penas ejerció su fu n ció n p o r ocho m eses, cuando los dom inicos, sin e sp e ra r el Ju icio de Residencia, lo acusaron ante la A udiencia de abuso de p o d e r y de corrupción, aseverando que este ju ez sólo se p reo cu p ab a p o r “hacer justicia” si recibía dádivas .282 2 8 0 “T ra sla d o de u n capítulo d e o rd e n a n z a q u e hizo Francisco del Valle M arro q u ín ,” en “R elación d e las d e rra m a s”, 1582, en AGI, G uat., leg. 56, f. 176-I76v.
281 T o d o s los ejem plos p ro ced en de las actas del largo proceso llevado ante la A u d ien cia d e G u a te m a la c o n tra el alcalde m ayor, tra n sc rita s en la “Inform ación h echa en C hiapa sobre unos capítulos ...”, G uatem ala, a p a rtir de octubre de 1580, en AGI, G uat., leg. 170. 282 “Petición de fray T om ás de A guilar en q u e pone los capítulos al alcalde m ayor”, G uatem ala, 15 de o ctubre de 1580, ibídem , f. 1.
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D u rante el año de 1580 todos los pueblos recibieron, después de siete años, nuev am ente u n a visita oficial, algunos del p ro p io alcalde m ayor, otros p o r sus delegados. Los salarios de estos últi mos 283 debían ser cubiertos p o r la población. U no de los comisio n ados d e M esa e ra su so b rin o el licenciado A ntonio d e C olla zos ,284 o tro e ra P e d ro d e E strada, m iem bro p ro m in e n te d e la o lig arq u ía criolla de C iu d a d R eal ,285 q u ien luego fue eligido alcalde o rd in ario para el año entrante. Las visitas oficiales, fuesen civiles o eclesiásticas, siem pre eran u n a pesada carga económ ica para los pueblos. La población local tenía que alim entar al visitador, escribano, in té rp re te y sus acom p añ an tes ,286 p ag ar las rem uneraciones diarias a los funcionarios m enores, así com o cu id ar y d a r de com er a sus caballos. D urante el go bierno de Mesa, em p ero , las exigencias rebasaban todo lí mite. Las obligaciones de los a y u n tam ien to s in d íg en as se habían definido en las tasaciones y ordenanzas de Axcoeta, p ero el p re p otente alcalde m ayor, sin ten er para ello facultades legislativas, a ñ ad ió nuevas o rd e n a n z a s, "lo cual es de la Real Audiencia y no suyo”287, y les im puso cargas adicionales para su propio beneficio. Por no p o d e r cum plirlas, encarcelaba a los alcaldes y regidores, los golpeaba con sus propias m anos, pues p reten d ía convertirlos en instrum entos dóciles p o rq u e los necesitaba com o in term ed ia rios.
289 Su sobrino cobraba u n salario d e nueve tostones diarios, ¡bfdcnt, f, 78. 284 Se in titu ló in d is tin ta m e n te licenciado o bachiller. N o hay q u e c o n fu n d irlo con fray D iego d e C ollazos, d o m in ico q u ien ofició en bautizos en T eopisca en 1572 y en C om itán en 1579. Probablem ente A ntonio y Diego eran parientes. 2 8 5 "C om isión n u ev a a P e d ro d e E strad a", e x p e d id a p o r J u a n d e M esa A ltam irano en C iudad Real, 16 d e diciem bre d e 1580, en "Relación d e las d e rram as", AGI, G uat., leg. 56, lí. 72v-74.
aso Francisco d e M ontejo, al ser g o b ern ad o r d e C hiapa, solía llevar en sus visitas, so b re to d o a C h ia p a n , n o sólo a su esposa, sino tam b ién a d a m as y caballeros d e C iu d ad Real, com o si se tra ta se d e d isfru ta r u n a ex cu rsió n al cam po. 287 C arta d e fray Diego d e Piña, T lap ilu la, 8 d e sep tiem b re de 1580, en “Inform ación d e unos capítulos", AGI, G uat., leg. 170, f. I7v.
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Según las denuncias presentadas de p a rte de religiosos, e n com enderos e indígenas, el alcalde m ayor, en su visita a los p u e blos zoques, se hizo llevar en u n a silla a hom bros de indios “para no mojarse los pies”.288 En Zinacantán el cabildo le pidió perm iso p ara gastar noventa tostones p ara com p rar u n libro de canto que los frailes les habían pedido, pero Mesa sólo lo otorgó después de que le “prestasen” cien tostones .289 T am bién en otros pueblos las a u to rid a d es locales fu ero n obligadas a “p re sta rle ” d in e ro a sa biendas de que el funcionario nunca iba a devolvérselo. Preferían p ag ar antes de ser m altratados. T odos tenían tem or de su furia. A un más, el alcalde m ayor y su sobrino exigían que les trajesen m ujeres indias “para echarse con ellas” y sólo querían aquellas “que tuviesen las tetas pequeñas”,29l) a u n q u e fuesen m ujeres casadas, a cuyos m aridos Mesa enviaba a cum plir tareas en otros lu g ares .291 Si los alcaldes y alguaciles indígenas no le obedecían, les quitaba las varas de justicia. M uchas d en u n cias c o n tra M esa se re fe ría n a actos que sobrepasaban su jurisdicción y p o r no cum plir sus obligaciones. Por ejem plo las autoridades indias debían co m p rar licencias para caballos con frenos aunque Mesa no estaba autorizado p ara o to r garlas. Al to m ar el Juicio de Residencia a A ndrés B ernal B ena vente, correg id o r de C h iap an ,292 Mesa se rehusó a escuchar a los zoques com arcanos que vinieron a p re sen ta r sus quejas contra el procesado. D urante su visita a los pueblos zoques destituyó go b ernadores y nom bró otros .293 En esta misma región, cinco meses después de haberse hecho las elecciones anuales para alcaldes y 2 8 8 “inform ación sobre algunos capítulos", AGI, G uat., leg. 170, i'. 19. Este “m edio d e tra n sp o rte ” todavía fue utilizado p o r J o h n S tcphcns en el siglo xix y seguía vigente aún en años recientes, como se p u ed e ver en la p o rta d a y con tra p o rta d a del libro d e Viqueirn y Ruz, (Mapas, los rumbos de olía historia.
289 T estim onios recogidos en Zinacantán, encom ienda de Luis d e Estrada, el 3 de e n e ro d e 1581, ibídem , íTT. 203-2()7v. 290 Ibídem , f. 77. 291 T estim o n io de Diego H e rn á n d e z , “indio ladino en lengua esp añ o la”, quien sirvió d e in té rp re te al alcalde m ayor, ibídem , f. 217v. Estos casos recu er d a n al relato bíblico sobre David y Betsabé. 292 Ibíd em , ff.77v, 83v-85. 293 T am bién en A guacatenango hizo g o b ern ador a Ju a n Pérez, ibídem , f. 88.
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re g id o re s, M esa p re te n d ió confirm arlas, a p e sa r d e que esto o cu rrió fu e ra de las cinco leguas prescritas p o r Real provisión p a ra tales c o n firm acio n es .294 En o tra ocasión d e m a n d ó que se copiasen las ordenanzas de Axcoeta, cada m andam iento ap arte. La expedición de cualquier licencia, título o copia significaba gas tos adicionales p a ra los pueblos e ingresos p ara el alcalde m ayor quien convirtió todo en negocio. D u ra n te el g o b ie rn o de M esa la cárcel d e C iu d ad Real se llenó de indígenas. Este alcalde m ayor y sus tenientes investiga b a n e n p a rtic u la r las co n trib u cio n es e x tra o rd in a ria s q u e los frailes exigían a las poblaciones. Por ello apresaban a las au to ri dades locales que obedecían órdenes de los religiosos. Al d a r una nueva comisión a Pedro Estrada, el alcalde m ayor lo instruyó vais a los dichos pueblos y a cada uno de ellos y os informad con informa ciones da testigos y otras diligencias en qué cantidad se ha echado en ellos y en cada uno de ellos la dicha derrama ...y qué personas la echaron. ...ya los gobernadores, alcaldes y regidores y otras personas que sobre lo susodi cho halláredes culpados, prended los cuerpos y secuestrad sus bienes y traed ante mí porque así conviene a la ejecución de la Real justicia.
Los m altratos que las autoridades locales recibían de la m áxi m a a u to rid a d provincial com enzaron con insultos, llam ándolos “perros bellacos, perros mahomas ", aco m p añ ad o s con bofetadas y mojicones que el iracundo alcalde m ayor les propinó. Con m ucha frecuencia alcaldes y regidores indígenas se vieron injustam ente encarcelados d u ra n te días o sem anas en el cepo de la cárcel pública de C iudad Real o encerrados en la casa del m ism o fu n cionario; adem ás fu e ro n castigados con azotes; a u n más, el alcalde m ayor los am arraba en los pilares del pasillo de su casa y los azotaba y golpeaba con sus propias m anos .296 E ncom enderos 294 Ibídem , ff. 64, 75, 79v y 88. 295 “Com isión nuev a a P ed ro E strad a”, C iudad Real, 16 de diciem bre de 1580, en “Relación d e las d erram as", AGI, G uat., leg. 56, ff. 73v-74. 296 Los pasillos d e las casas antiguas de las haciendas o d e la ciudad colonial se adm iran p o r su belleza, p e ro tojolabales actuales recu erd an todavía que en su ju v e n tu d , siendo peo nes en las fincas, fu ero n castigados en estos pilares y sus cabezas g o lp ead as c o n tra ellos. C om unicación perso n al d e Santiago, del ejido Santa Rita.
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y frailes tratab an de interceder ocasionalm ente p o r ellos p e ro no lo g raro n apaciguarlo. En el caso de Alonso de la C ruz, alcalde de T o to lap a d u ra n te el año d e 1580, M esa m an d ó , a p e sa r d e h ab erse in te rp u e sto apelación, aplicarle cien azotes p o r las calles públicas d e C iudad Real, hecho que escandalizó a los habitantes de la capital p ro v in cian a ,297 a u n q u e el e n co m e n d e ro M elchor T ellez H id alg o y el acaudalado Pedro O rtes de Velasco 298 defendían la acción del al calde m ayor afirm ando que así era la costum bre .299 Alonso de la C ruz luego estuvo preso en la cárcel pública de la ciudad; al salir de ella se hospedó en el b arrio de Custitali de d o n d e fue llevado en u n a ham aca a T otolapa p o r estar enferm o; unos días después falleció. Fue u n o más de los que m u riero n su p u estam en te “por enfermedad” poco después de h ab er sido m altratad o p o r el ju e z su prem o de la provincia.
E l motín de H uitatán
Los negocios del alcalde m ayor Mesa A ltam irano p erju d icaro n de m anera especial a los pueblos en la cuenca del Río G ran d e [hoy Grijalva], u n a zona rica en algodón y cría de caballos, y adem ás m ejor com unicada que las partes m ontañosas de la provincia. En pu eblos zoques y tam bién en el pob lad o tzotzil d e Y ztacuztut [Sacanchén, San A ndrés L a rra ín z a r800] M esa hizo j u n t a r los caballos y escogió los m ejores p a ra sí m ismo p ag an d o sólo diez
297 El 15 d e nov iem b re d e 1580 el m ism o alcalde d e T o to lap a todavía dio testim o n io a n te el r e c e p to r R o d ríg u e z , ib íd em , f. 82v-83. Poco d e sp u é s m urió. 298 Sobre este p ersonaje véase M artha Ilia N ájera C oronado, La formación de la oligarquía criolla en Ciudad Real de Chiapa, E l caso Ortes de Velasco, CEM , IIF , UNAM, México, 1993. 299 “In fo rm a c ió n so b re la m u e rte d e A lonso d e la C ru z d e T o to la p a ", C iudad Real, 4 d e e n e ro d e 1581, en “Relación d e las derram as", AGI, G uat., leg. 56, ff. 149v-152v. 300 Edw ard C alnek, “Los pueblos indígenas en las T ierras Altas", e n Ensayos de Antropología en la Zona Central de Chiapas, In stitu to N acional In d ig e n ista , México, 1970, p. 120.
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tostones p o r los que valían tre in ta .301 Los tzotziles no los q uerían v en d er, p e ro M esa se los llevó p o r la fuerza. Luego envió a su mozo J u a n de Avilés con u n a recua de quince caballos a “Yutatla n ” [H uitatlan], p ueblo cabil 302 e n tre C opanaguastla y Chicom uselo, p ara recoger mil doscientas arrobas de algodón y llevar las a “T e c p a tla n ” 303 d o n d e fu e ro n re p a rtid a s e n tre las indias zoques p a ra h ilarlo y te je r m antas p a ra el alcalde m ayor. En todas las transacciones los agentes de Mesa p ag aro n nad a o un precio ridículo. T em ien d o la ira del colérico funcionario nadie se atrevía a oponerse. El m anejo de estos repartim ientos contrasta con la afirm ación de q u e p ro p ic ia ro n u n a “ev id en te b o n an za económ ica del indio novohispano que d u ra hasta la p en ú ltim a década del siglo x v i”, que Rodolfo Pastor adscribe a que "los té r minos del intercam bio tam bién favorecen al indio " . 30'1 En caso de que esto fuese cierto en la N ueva España, no fue así en C hiapa. D espués de a g u a n ta r sucesivas visitas a lo largo d e 1580 el pueblo de H uitatán vio llegar, el 25 de en ero de 1581, u na n u tri da comitiva con el alcalde m ayor en p erso n a ,305 cuyo com isiona do Pedro C ardoso había inspeccionado el lugar apenas dos meses antes para recabar inform ación contra los religiosos .30,1 El alcalde m ayor llegó en canoa p o r el Río G ran d e, p ero al desem barcar no fue acogido, com o lo esperaba. N ingún tro m p e tero anunció la visita de la justicia m ayor de la provincia y ningún
301 C arta de fray Francisco de O lm o, en "Inform ación de unos capítulos", AGI, G uat., leg. 170, f. 7. 302 M ario I I. Ruz, Los legítimos hombres, Aproximación antropológica al grupo tojolabal, C e n tro d e E studios Mayas, In stitu to d e Investigaciones Filológicas, UNAM, México, 1981, vol. I, p. 41; y G iu lru n I.enkersdoif, "C ontribuciones a la historia colonial d e los tojolabales”, en M ario 11. Ruz, Los legítimos hombres, vol. IV, pp. 32-35. 303 “Inform ación sobre algunos capítulos", AGI, G uat., leg. 170, íí. 78v-7í) y f. 215v. 304 Rodolfo Pastor, “El rep artim ien to de m ercancías y los alcaldes m ayores novohispanos: un sistem a de explotación, de sus orígenes a la crisis de 1810", en W oodrow B orah, El Gobierno Provincial en la Nueva Espafui 1570-1787, pp. 208-209. 3 °5
“Relación d e las d e rra m a s”, AGI, G uat., leg. 56, ff. 157-158v.
306 Ibídem , íf. 39v-44v.
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alcalde, reg id o r, alguacil ni principal se p resen tó p ara recibirlo con la d e b id a so lem nidad, com o e ra su d e b e r en p u eb lo s de indios. De h ech o , todos hab ían h u id o y todas las m u je re s se escondieron p o rq u e ya sabían qué significaba la visita del iracu n do ju e z que “era de condición que arremetía a las mujeres y por fuerza tenía acceso carnal con ellas” .307 Adem ás, habían sido inform ados que M esa estaba excom ulgado. D ebido a la ausencia d e los h a bitantes del lugar, H u itatán fue considerado p o r Mesa, an te los testigos de su com itiva, “amotinado y alborotado ” y sus alcaldes y re g id o re s d eclarad o s culpables de “m o tín ” .308 No se sabe qué consecuencias trajo esta grave acusación, p e ro p arece q u e esta vez se salvaron d e ser apresados. H u ir y esconderse, evitando la confrontación directa, era u n a táctica em pleada frecu en tem en te p a ra sobrevivir en zonas m ontañosas o selváticas, desde la co n quista m ilitar hasta bien e n tra d o el siglo XIX. Pero no siem p re tuvo re su ltad o s favorables. En el caso d e H u ita tá n el pro ceso p en d ien te contra el alcalde m ayor pu ed e haber evitado acciones p u nitivas p o sterio re s, pues d u ra n te aquellas m ism as sem anas Alonso R odríguez, m andado p o r la Audiencia, recibió en C iudad Real denuncias sobre los negocios que Mesa hizo con el algodón de H u ita tá n .309 Cinco años más tard e, J u a n M orales de Villavicencio, enco m endero de u n a m itad de H uitatán, capitaneó la expedición mi lita r c o n tra los lacandones. En el re q u e rim ie n to p ro n u n c ia d o ante los insumisos, H uitatán figuraba en tre los lugares a d o n d e se les invitó a traslad arse .310 Pero la población de H u itatán seguía dism inuyendo y en el siglo XVIII el pueblo se extinguió después de h ab er p e rd id o todas sus tierras fértiles. 307 T estim onio de Francisco de Santiago, "Relación de las d e rra m a s”, AGI, G uat., leg. 56, f. I58v. 308 Ibídem , f. 157v. ¡«o“in fo rm ació n de unos capítulos”, AGI, G uat., leg. 170, f. 78-78v. 310 El re q u e rim ie n to a los lacan d o n es en m arzo d e 1586 pro clam ab a: “Escojáis vosotros ad o n d e queréis estar y hacer vuestro pueblo, si queréis estar en O cocingo u en C om itlan, u en U tatlan , q u e es p u eblo del C ap itá n , o en C hiapa, u en Palenque,” ”Fee de la llegada al peñol y autos d e lo que en la j o r n a d a su c e d ió ,” en Boletín del Archivo General del Gobierno, añ o 2, n ú m . 2, G uatem ala, 1937, p. 165, tam bién citado en De Vos, La Paz, p. 117.
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Los pueblos cercanos a Ciudad, R eal
N o obstante los estragos que causaron los negocios del alcalde m ayor J u a n de Mesa A ltam irano en los pueblos de la cuenca del Río G rande, no m enos castigados fueron los que vivían en luga res cercanos a la capital y en los barrios de la ciudad. Ellos tenían que proveer los m anjares que el alto funcionario o rd en ab a p ara su dieta diaria. Los pueblos, adem ás de pagar tributos a sus enco m en d ero s, deb ían d a r aportaciones adicionales que d e p e n d ía n sólo de la arb itraried ad del funcionario que los gobernaba pues p a ra ellas no existían tasaciones oficiales, sino que se cu m plían p o r ser exigidas p o r la m áxim a au to rid ad en la provincia. O stu ta tenía que e n tre g a r pescados dos veces al mes. P ara ello a lre d e d o r de sesenta o se te n ta indios se o c u p a ro n d u ra n te la noche del jueves en la pesca. Luego debían subir a C iudad Real y entregarlos p ara la com ida del viernes, a pesar de estar prohibido que los de tierra caliente fuesen a tierras frías, pues p o r el cambio brusco del clima se enferm aban. Además el alcalde m ayor se en o jab a cuando los peces no eran del tam año que él prefería. O cu rrió que p o r ello castigó y dio bofetones y puñetazos a Luis de la T o rre y Francisco D om ínguez, alcaldes que aco m p añ aro n a los tam em es, quienes a su vez fueron azotados .311 T am bién al pueblo de Acala se le exigía pescado y frutas. Al recordarle que estaba prohibido que subiesen a tierra fría, Mesa los am enazó que los iba a castigar con u n a m ulta de diez pesos de minas. Así tenían que cum plir, y cuando le en tre g aro n los p ro ductos les pagó sólo u n real, lo que le devolvieron in d ig n ad o s p o r ser un precio ridículo. A p a rtir de entonces ya no les pagaba n a d a .312 Peor le fue a Cristóbal Arias, alcalde del pueblo de Z inacantán en 1580. A la edad de cincuenta y ocho años fue encarcelado en re p e tid a s ocasiones p o r o rd e n de M esa cuyas exigencias e ra n imposibles de satisfacer. 311 “Inform ación de unos capítulos”, en AGI, G uat., leg. 170, ff. 210-212. Los alcaldes y regidores d e O stu ta e ra n “indios ladinos en la lengua m exicana”. 312 Ibídem , ff. 213v-215v.
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Zinacantán debía proveer a Mesa de leche, lechugas y rábanos sin pago ad ec u a d o . C ristóbal Arias y P e d ro G óm ez, el o tro alcalde del año 1580, así como los regidores ,313 fu ero n llam ados a la ciudad cada vez que Mesa deseaba algo. T u v iero n que p re sta r le dinero, p a ra que no les hiciese “algún agravio". Mesa los m andó p re n d e r cuando no le enviaron u n carnero capado ya q u e no lo te n ía n . En o tra ocasión vino O sorio, alguacil d e M esa, p a ra a rre sta r a los dos alcaldes p o rq u e se habían n egado a en v iar al re g id o r P ed ro X im énez p a ra que trabajase en casa del alcalde m ayor. Encarcelado en C iudad Real, Arias logró avisar a Luis de E strada, su e n co m e n d e ro , qu ien los hizo so lta r .314 P arece que sólo la intervención de u n a p ersona de la oligarquía de C iudad Real, en p articu lar de la familia Estrada, podía lo g rar ocasional m ente fren a r los excesos del alcalde mayor. P o r los agravios recibidos, Arias sirvió d e testigo c o n tra el alcalde m ayor cuando, a principios del año de 1581 Zinacantán fue visitado p o r Alonso Rodríguez, ju e z com isionado p o r la Au d iencia .315 Al día siguiente, el 11 de en ero de 1581, en la plaza p ública de C iu d a d Real, fu e ro n rem atad o s los once caballos y cierta cantidad de m antas que R odríguez confiscó d e los bienes del alcalde m ayor, p ara pagar los costos de la investigación segui d a c o n tra él. C ristóbal Arias estuvo p resen te y ofreció c o m p ra r
313 T odos ellos e ra n “ladinos en la lengua m exicana”. En esta época el con cep to lad in o to d av ía se re fe ría exclu siv am en te a in té rp re te s au tó cto n o s. La m ulticitada “Inform ación d e unos capítulos” contiene in teresante m aterial en cuanto a las lenguas habladas en los pueblos y su bilingüism o, ya q u e los testi m onios fu ero n recogidos p o r diferen tes in té rp re te s. Los in te rro g a d o s en los barrios de la ciu d ad e ra n “ladinos en lengua castellana”. Sólo los zinacantecos y algunos pueblos cercanos eran "ladinos en lengua m exicana”, obviam ente p o r sus antiguos contactos con los pochtecas. Los m ás ap artados necesitaban in té r pretes especiales q ue conocían la lengua del lugar. U n caso curioso e ra u n in dio del b arrio d e los m ixtecas, q u e sirvió de in té rp re te d e la lengua chiapaneca (“Relación d e las d e rra m a s”, AGI, G uat., leg. 56, f. 143). 314 “Inform ación de unos capítulos”, AGI, G uat., leg. 170, ff. 203-207v. 315 L a p e rs o n a q u e c o m p ró el 11 d e e n e ro d e 1581 o n ce caballos en C iud ad Real en la subasta pública d e los bienes del alcalde m ayor M esa, fue a p u n ta d o com o C ristóbal Arias, vecino d e C iu d ad Real. N o obstante, lo más probab le es q u e fuese el m ism o principal d e Z inacantán y no u n español h o m ónim o.
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los caballos al precio irrisorio de once tostones cada u n o .316 En so rp re n d en te solidaridad en contra del alcalde m ayor, nadie p re sentó u n a oferta m ejor, a pesar de que el ju e z m andó p ro lo n g ar la subasta p o r tres días. O bviam ente se tra ta b a d e la to m a del d esq u ite al alcalde m a y o r 317 q u ie n se h ab ía a p ro p ia d o d e los caballos a la fuerza. Bien se recordaba cómo Mesa se había ap o d erad o de los caballos pag an d o sólo diez tostones. A utoridades de Ista p a fueron encarcelados p o r tres días p o r que p idieron a Mesa pagarles los cinco tostones que se gastaron en gallinas, pescado, m aíz y zacate, cu an d o el alcalde m ayor se q u e d ó u n a noche en su p ueblo en cam ino a C h iap an . En o tra ocasión les o rd e n ó llevarle la en o rm e cantid ad d e dos y m edia arrobas de sal a C iudad Real, y les pagó sólo la m itad de su valor y nada p ara los tam em es .318 El pueblo más peijudicado, sin em bargo, fue sin d u d a C h am u la a causa de su proxim idad a la ciudad. Sus habitantes p resen ta ro n u n a form al apelación ante la A udiencia de G u atem ala 319 p o rq u e sus alcaldes y regidores estaban presos p o r o rd en de Mesa A ltam irano quien los encarceló injustam ente y los golpeó. El m oti vo del enojo del alcalde m ayor fue el siguiente: Mesa o rd en ó a los cham ulas cazar pájaros, codornices y conejos p ara él. En cum pli m iento de su m andam iento, cincuenta personas salieron a cazar y los alcaldes llevaron lo hallado a la ciudad, pero Mesa lo estimó en poco y envió p o r más. Por ello el otro día cien cham ulas buscaron nuevam ente en los m ontes pero cazaron solam ente unos pájaros, ya que era invierno, hacía frío y estaba lloviznando. Al entregarlos, el alcalde m ayor se enojó y arrem etió contra los alcaldes y 316 Ibídem , f. 255. 317 Am os M egged d e d u c e d e esta c o m p ra q u e C ristóbal A rias fuese un h o m b re rico. T a m b ié n lo ve com o am igo d e los esp añoles, sin d istin ció n . M egged tra ta ex ten sam en te d e Cristóbal Arias en su artículo “A ccom odation and Resistence o f Elites in T ran sitio n : T h e Case o f C hiapa in Early Colonial M esoam erica”, en Híspante American Hislorical Review 71:3, p p . 477-500. L am entab lem en te no co n sid era el contexto com plejo, co n fu n d e datos y p e r sonas re p o rta n d o españoles com o indios y vice versa. 318 Ibídem , ff. 207v-210. 319 La petición d e C h am u la fue p re se n ta d a en G uatem ala en o ctu b re de 1580, ibídem , ff. 10-12v.
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m andó echar presos a los dichos don Diego M exía y M a rtín Ju á re z dicien do que n o h a b ía n cum plido sus m a n d am ientos... llam ándolos perros mahomas bellacos e que ju ra b a a Dios que los había de azotar.32°
Estando presos los alcaldes, quiso Mesa que le confesasen lo q ue él q u e ría oir, y al no lo g rarlo les dio n u ev am en te “muchas puñadas y cabezadas en la pared". O tros cham ulas qu erían d efen d er a sus autoridades y testificaron que los alcaldes habían cum plido el m andam iento. Por ello el alcalde m ayor se enfureció a ú n más e levantándose de la silla donde estaba arrem etió a u n testigo llam ado M a rtín Gómez e le dio muchos mojicones e tundas en la cara, metiéndole los dedos en la boca le dijo, esto porque mientes, que los alcaldes no han cumplido m i m andam iento.
Pero M artín Gómez repitió que era la v erdad que los alcaldes habían obedecido y hecho lo posible p ara cazar. Entonces el capi tán Mesa p id ió u n a s tijeras diciendo que le había de trasquilar las barbas y a sí le cortó la cara e le rompió el cuello de la camisa, y hecho esto, lo encerró en u n aposento... desde las diez del día hasta las siete de la tarde e persuadién dole que dijese que los alcaldes no habían cumplido sus mandam ientos.
Pero el tzotzil se m antuvo firme. A unque M elchor de Solórzano, encom endero de C ham ula, intercedió p o r los presos y algu nos religiosos de Santo D om ingo pidieron a Mesa que no los azo tase, no los soltó. Don Diego Mexía falleció poco después de h ab er sido libera do. M artín Gómez fue elegido alcalde de C ham ula el p rim ero de e n ero del añ o siguiente. Años después, sus hijos reclam aro n en vano ser exentos de servicios y tributos p o r ser hijos del “cacique don M artín Gómez” ,321 p ero su pad re, ni en 1580 ni 1581 llevaba el título don ni era cacique .322 M artín Gómez fue m uy resp etad o en C ham ula, no p o r su linaje sino p o r su com portam iento ho n rad o . 320 Ibídem , f. lOv. 321 “G a sp a r, P e d ro , F rancisco, D iego y C ristóbal G óm ez, hijos d e d o n M artín G óm ez, cacique de C ham ula, piden se les ex o n eren de tributación y de servicios personales, 1607”, en AGCA, A3.16, exp. 4516, legajo 355. 322 La “Inform ación d e unos capítulos” hace referencia a M artín Góm ez en
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Las d enuncias c o n tra el alcalde m ayor M esa le ocasionaron u n proceso en la Audiencia, pero él supo defenderse y conseguir tes tigos que declararon en su favor .323 Los m agistrados, lejos de con sid erar principios m orales, vieron la utilidad política del alcalde m ayor en socavar la república frailuna. Mesa regresó a C hiapa y las autoridades de los pueblos seguían en la disyuntiva e n tre las ó rd en es del alcalde m ayor y las exigencias d e los frailes que les m an d aro n conseguir fondos p a ra c o m p rar orn am en to s p a ra las iglesias au n q u e estaba proh ib id o “echar derramas”, y les insistían organizar los trabajos p ara la construcción de los edificios sin que se p u d iera p ag ar a los trabajadores .324 En ambos casos el alcalde m ayor castigaba a los gobernadores, alcaldes y regidores, a pesar de que bien sabía que el pleito se dirigía en el fondo co n tra los dominicos, p ero éstos “le habían amenazado de castigarle por el Santo Oficio porque hacía las dichas informaciones." P o r ello, an te la Audiencia de G uatem ala Mesa declaró en su defensa que él no había hecho informaciones contra los dichos religiosos ni jamás lo
haría.™ Sin em bargo, en u n a carta dirigida al m onarca, Mesa acusó explícitam ente a los dom inicos p o r sus m anejos en la provincia de C hiapa, refiriéndose a las cosas en desacato de su Real justicia cometidas por los indios, siendo causa de ellas los frailes que, por estar tan enseñoreados de aquella provincia sienten mucho que haya más jurisdicción de la suya.™ las fojas lOv, 20, 67v, 68 y 223v, p ero en n in g ú n m om ento lo intitula cacique o don. 323 Es difícil distin gu ir quiénes de estos testigos de veras estaban d e acu er do con el alcalde m ayor y quiénes declaraban forzados, ya que se conocen casos en que Mesa am enazó a sus víctimas con atorm entarlos hasta la m u erte si no confesaban lo q u e él deseaba. 324 Detalles sobre el caso d e C om itán se e n cu en tran en G u d ru n Lenkersdorf, “La fundación del convento de C om itán", en Estudios de Cultura Maya, vol. XIX, M éxico, 1992, pp. 291-319. 325 “Dicho del alcalde m ayor de C hiapa", C iudad d e Santiago, 9 d e mayo de 1581, en AGI, “Relación de las d erram as”, en AGI, G uat., leg. 56, f. 312. 326 C arta de J u a n d e Mesa A ltam irano al rey, G uatem ala, 22 d e m arzo de 1581, en AGI, G uat., leg. 55.
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La c o n stru cció n de iglesias en esta ép o ca seguía d a n d o motivos p a ra que el alcalde m ayor continuase acusando a alcaldes y regidores indios de no cum plir con las leyes, p o rq u e n o pag a ban a los trabajadores y colectaban contribuciones extras p a ra los frailes. Por ello los concejales indígenas seguían siendo encarcela dos y castigados. N o obstan te, cu an d o el p re sid e n te V alv erd e inform ó a la C o ro n a acerca de los problem as m encionados, en n ingún m om ento culpó a los cabildos indígenas .327 No todos los alcaldes m ayores, sucesores del capitán Mesa, eran de u n carácter igualm ente colérico. Sin em bargo, la co n ce n tra ción del p o d e r en u n a sola persona dejaba las pu ertas abiertas a la corrupción y al abuso del poder. Además, no siem pre cada go b e rn a d o r in d íg en a d efendía los intereses de su gente, sino que había casos en q u e a lg u n o colaboraba con el alcalde m ayor, aprovechando el crecim iento del poblado p ara extorsionar a los habitantes. Así o cu rrió con d o n Pablo H e rn án d e z , g o b e rn a d o r zoque de T u x tla, quien fue asesinado ju n to con el capitán M a nuel de M aisterra y Atocha, alcalde m ayor de C hiapa en 1693.328
Los MUNICIPIOS
EN LOS SIGLOS POSTERIORES
Los pueblos de indios fundados en C hiapa en el siglo XVI p e rd u ran , en su m ayoría, hasta nuestros días como cabeceras m unici pales. A lo largo de los siglos XVII y XVIII vieron m erm adas sus tie rra s com un ales, p e ro persistían com o e n tid a d es políticas. D onde el te rre n o lo perm itió, aum entó el n ú m ero de estancias de ganado m ayor y m en o r o de ingenios de azúcar con sus p lan ta ciones de caña. C recieron las haciendas, y varios pueblos fueron abandonados cuando ya no había tributarios, en p articu lar aq u e llos como C opanaguastla, H uitatán y E scuintenango ,329 situados 327 “C arta d e la A udiencia al rey,” G uatem ala, 29 d e septiem bre d e 1581, en AGI, G uat., leg. 10. 328 “M otín in d íg en a de T u x tla ”, en Archivo G eneral del Estado, Documentos Históricos de Chiapas, Boletín, año 1, núm . 2, T u xtla G utiérrez, 1983, p p . 25-51. 329 El últim o libro p arro q u ial de E scuintenango m uestra que sus habitantes no m u rie ro n sino que se traslad aro n a haciendas circundantes o p referían vivir
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en las tierras fértiles de la cuenca del Rió G rande. N o obstante, sobrevivió la m ayoría de los alred ed o r de noventa pueblos form a dos d u ra n te el siglo xvi. P aulatinam ente se acrecentó el n ú m e ro de no-indios q ue se establecieron en los pueblos, en particular en Ocosingo y C om i tán, en cuyos valles se expan d iero n haciendas opulentas, p ro p ie dades de eclesiásticos 330 o civiles. Los nuevos vecinos, calificados como españoles o castas en los censos, no contaban com o trib u tarios. A hora fu e ro n ellos q u e salieron a recib ir al obispo que vino p ara visitar el pueblo. A pesar de ello, los gobiernos locales se m antuvieron en m anos de cabildos indígenas a lo largo d e la época colonial. Las reform as borbónicas in tro d u jero n In te n d e n cias y nuevas form as de control centralizado, p ero los gobiernos m unicipales c o n tin u a ro n , a u n q u e con m e n o r espacio d e a u to nom ía. Las innovaciones del siglo XIX m antuv iero n la organización del E stado en m unicipios. Así persistió la fo rm a d e go b iern o s locales, p e ro , d e hecho, los cargos m unicipales p a sa ro n fácil m ente a m anos de no-indígenas, en esta región llam ados ladinos. En efecto, la C onstitución Política elaborada p o r las C ortes de Cádiz y p rom ulgada en este mismo lugar el 19 de m arzo d e 1812, reforzó los gobiernos m unicipales ,331 aunqu e estableció m aneras indirectas de elegir alcaldes, regidores y un p ro c u ra d o r síndico. Además, suprim ió las diferencias raciales ante la ley: el título II, capítulo IV declaró a todos p o r igual, ciudadanos españoles. Por tanto , españoles, criollos, negros, m ulatos, castas e in d íg en as ad q uirieron derechos iguales. En particular, cada ciudadano tuvo derecho a votar o de ser votado en las elecciones m unicipales. en pueblos cercanos. C u an d o q u e ría n casarse reg resaron p a ra p e d ir u n a cons tancia de su bautizo. AHD , IV. Asuntos Parroquiales - D. 2a, E scuintenango, 1795-1813: “Inform es m atrim oniales.” 330 Sobre el crecim iento d e las p ro p ied ad es del convento d e la o rd e n de Santo D om ingo de C om itán véase M ario H u m b erto Ruz, Savia india, floración ladina. 331 Constitución Política de la Monarquía Española, p ro m u lg ad a en Cádiz a 19 de m arzo d e 1812, T ítu lo V I, cap. I, en Leyes fundamentales de México, dirección de Felipe T e n a R am írez, 4a ed ic ió n , rev isad a, a u m e n ta d a y p u e sta al día, Editorial P o rrú a, México, 1971, p. 95.
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Sin em bargo, se in tro d u jo u n a nueva distinción an te la ley, to m an d o e n c u e n ta las diferencias socio-económ icas existentes e n tre los habitantes: el ejercicio de los d erech o s ciu d ad an o s se suspendía “por el estado de deudor quebrado" o “por el estado de sir viente doméstico”.332 Ambas categorías afectaban p re d o m in a n te m ente a los indígenas. En consecuencia, creció el peso de los ladinos en las elec ciones m unicipales, en especial en lugares cuyo desarrollo había atraído com erciantes y propietarios de tierras. En C om itán, p o r ejem plo, num erosos sectores de la población estaban inhibidos de e jerce r sus d erech o s ciu d ad an o s p o r ser clasificados com o sir vientes o deudores. Por tanto, los ladinos se a p ro p iaro n d e la re presentación política oficial a fines de 1820, m om ento en que la A udiencia de G uatem ala exigió que los ayuntam ientos se eligie sen conform e a la Constitución. Los tojolabales comitecos, a su vez, acostum brados a lo largo de dos siglos y m edio, de elegir su cabildo, no d ejaro n de hacerlo. Por tanto, en el año de 1821 C om itán am aneció con dos ay u n tam ientos, hecho que fue calificado p o r el delegado político como “monstruocidad desconocida” en la A u d ien cia .333 O b v iam en te, el gobierno su p e rio r no ta rd ó en o rd e n a r la disolución del a y u n tam iento tojolabal. Fue el flam ante cabildo constitucional, ladino, que tom ó de inm ediato la iniciativa p ara conseguir la declaración de In d e p e n d e n c ia de E spaña, im p u lsad o p o r fray M atías d e C ó rd o b a, p rio r del convento dom inico d e C o m itán . C u a n d o soplaron los aires de la Ilustración, la o rd en de Santo D om ingo disfrutaba, e n las decisiones del ayu n tam ien to com iteco ladino, de u n a influencia m ayor que le había sido posible en el cabildo tojolabal d u ra n te más de dos siglos. La transición todavía confusa a la In d ep en d en cia, cuyas con tradicciones iniciales provocaron la gran rebelión d e los quichés de T o to n ic a p á n , p ro p ic ia ro n en C om itán q u e los tojolabales p e rd ie se n la ú ltim a de sus re p re se n ta c io n e s p o líticas, oficial-
332 Ibídem , título II, cap. IV, artículo 25, p. 63. 333 “Sobre h a b er instalado dos ayuntam ientos en el p u eb lo d e S anta M aría C om itán,” 1821, en AGCA, C hiapas, A l .12, exp. 99, referid o en M ario H. Ruz, Savia india, pp . 134-136.
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m en te reconocidas. H acía m uchos años que sus pueblos en la orrilla de la Selva L acandona habían sido reubicados e in co rp o ra dos en otros lugares de los Altos. Después, todos sus pueblos en tierra caliente, a veces llam ados región coxoh, se habían extingui do, en p arte p o r enferm edades y en parte p o r el crecim iento de las haciendas. El últim o, C om itán, siem pre en crecim iento, pasó a m anos de los ladinos. Los an tig u o s p ueblos de indios d e jaro n d e ex istir com o “repúblicas de indios"; las antiguas naciones indígenas p erd iero n cualquier personalidad jurídica. No obstante, gobiernos m unici pales persistían. En el oriente de Chiapas com enzaron a expanderse los territorios nom inalm ente bajo la jurisdicción de m unici pios existentes. A p a rtir de 1866, en u n a p arte de sus antiguas tierras com unales, “aborígenes originarios de Comitán" tram itaron la erección en p u eblo, de las ra n c h erías de G u acan ajate, que en 1868 fue reconocido com o La In d e p e n d e n c ia .'yM En 1871 los tojolabales contaron, al fin, nuevam ente con un gobierno m unici pal propio, llam ado La Independencia. Los ladinos no tard aro n en seguir sus pasos y prom ovieron la fundación del m unicipio de Las M argaritas. Las sedes de ambos m unicipios nuevos se asen taron en la orrilla oriental de las antiguas tierras com unales de C om itán, es decir, d e n tro de los antiguos lím ites del te rrito rio bajo dom inio español. En el siglo XX se establecieron n u m ero so s poblados en la Selva L acandona, el an tig u o te rrito rio de los mayas insum isos, p ero ya no se fundaron nuevos m unicipios. Por ello los te rrito rios, nom inalm ente bajo jurisdicción de Ocosingo y Las M arga ritas se extendieron. El m unicipio de Ocosingo creció hasta el río U sum asinta, y así abarca actualm ente un territo rio m ayor que el Estado de Q u erétaro . La extensión de Las M argaritas es m ayor que el Estado de Tlaxcala. No obstante, es p o r verse cóm o resul tará la p u g n a actual sobre la form ación de nuevos m unicipios. Los p o b lad o res m ism os ya to m aro n la iniciativa fu n d a n d o m unicipios autónom os, eligiendo sus autorid ad es locales conce jiles com o antaño. “ 105 notas del S u p rem o G obierno del Estado”, núm . 1, C om itán, 29 de mayo de 1868, en AMC.
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P ersisten los m unicipios com o fo rm a d e g o b iern o s locales, concejiles y electivos, pero persiste tam bién el centralism o estatal que p re te n d e te n e r to d o bajo control, al igual q u e el rég im en colonial in troducido en tiem pos d e la m o n arq u ía absoluta.
RESUMEN D u ra n te el siglo XVI los pueblos autócto n o s q u e h a b ita b an las tierras altas q u e hoy form an p arte del Estado de Chiapas, vivían u n proceso de cambio que alteró las estructuras políticas a nivel local y regional. Las form as de gobierno local pasaron p o r cuatro e tap as sucesivas: la p rim e ra , con raíces p ro fu n d a s e n tiem pos antiguos, la segunda y tercera transitorias, p a ra d a r lu g ar a u n a c u arta cuyas características dejaron huellas p ro fu n d as hasta n u es tros días. Las instituciones uniform es im plantadas p o r el régim en colonial, se diversificaron al ser puestas en práctica; se tra n sfo r m aro n según los principios ancestrales vigentes y las nuevas cir cunstancias e n cada lugar. Los españoles q u e in v a d ie ro n esta re g ió n , no e n c o n tra ro n fo rm aciones cen tralizad as o estatales, sino diversas e n tid a d e s políticas, in d ep en d ien tes e n tre sí y tam bién políticam ente in d e p e n d ie n te s del im p e rio m exica, con el cual existían relaciones comerciales, p e ro no tributarias o de subordinación. La ocupación espacial del territorio m ontañoso m ostraba ca racterísticas m uy peculiares: d ife re n te s naciones vivían u n a al lado de otra. A excepción de los chiapanecas, cada u n a ocupaba u n territo rio com pacto que abarcaba u n a franja d e tierras frías, tem pladas y calientes que constituían en su co n ju n to u n ecosis tem a q u e posibilitaba la autosuficiencia económ ica d e cad a n a ción. Pero, adem ás, de m a n era análoga al com plejo tzul tacaj o juyub ta k ’aj, m ontaña/valle, de los pueb lo s m ayas se rra n o s e n G uatem ala, y com parable al altepetl en su sentido literal d e m o n taña/agua, la dem arcación territorial de cada nación constituía u n espacio sagrado que debía ser respetado y venerado, p a ra q ue la vida prosperase d e n tro del en to rn o natu ral de cada país. Sin u n a econom ía acum ulativa y sin u n a ideología expansionista, no h ab ía incentivos p a ra su b y u g ar a p u eb lo s vecinos. 240
O rientados p o r u n a cosmovisión inclusiva, cuyos principios eran el equilibrio y la com plem entariedad, no cabía form a alguna de organización centralizada. Acorde con los mismos principios, las naciones fueron guiadas, no p o r una sola cabeza sino p o r u n tipo de m ultepal, g o b ie rn o c o n ju n to , o concejos d e ancianos. E ran cuerpos políticos que los españoles com paraban con behetrías. Las sucesivas invasiones m ilitares españolas d iero n lu g a r a u n a p rim era etapa de inestabilidad y transición que se alargó desde el año de 1524 hasta 1545. En este lapso los conquistadores logra ro n p a u la tin a m e n te im p o n e r su dom inio en los Altos, p e ro su avance se detuvo ante la zona selvática del oriente, d o n d e p e rd u raría la fro n tera con los insumisos a lo largo de la época colonial, a pesar de varias expediciones militares. Los conquistadores, establecidos como encom enderos, forza ban el aum ento de la producción. Por ello nom braban m andones indígenas llam ados caciques y los hacían responsables p ara asegu ra r la entrega de tributos y la organización del trabajo. Cabe sub rayar que, a lo m enos en esta región, los gobiernos caciquiles no significaban una continuidad de tiem pos prehispánicos. A la vez, se creó una nueva entidad política, la provincia de C hiapa, que aglom eró a zoques, chiapanecas y diversas naciones mayas. Por p rim e ra vez se estableció un c en tro político y eco nóm ico en la región, la C iudad Real, hacia d o n d e debió, en a d e lante, o rientarse la producción adicional y la m ano de obra de los sujetados. La llegada de los religiosos de la o rd en de Santo Dom ingo, veinte años d esp u és de las p rim era s invasiones m ilitares, ocasionó la creación d e un contrapeso político contra la arb itraried ad de los en co m en d ero s, p ero , a la vez, nuevas cargas p a ra la población autóctona. Los dom inicos, acostum brados a form as organizativas jerárq u icas y verticalistas, diero n un fuerte apoyo a los caciques, n o m b raro n g o b ern ad o res indígenas y form aro n fiscales, in d íg e nas al servicio de los frailes. Las co ngregacio nes d e la población a u tó cto n a en poblados urbanizados m ayores, ejecutadas p o r los religiosos, favorecieron el control tanto eclesiástico com o civil. Los lugares que se esco 241
gieron como sede de vicarías, se convirtieron en cabeceras, y los dem ás, en sus sujetos. De esta m anera, se d uplicaron las estruc turas de dom inio, centralizadas a nivel local. El p o d e r d e los reli giosos en la provincia de C hiapa creció a tal g rad o que llegó a c o n stituir prácticam en te u n a teocracia en m anos d e los frailes, apoyada en sus inicios p o r la C orona, m ientras convenía al rey lim itar el p o d e r de los encom enderos. P ero Felipe II, al subir al tro n o de E spaña, fortaleció el abso lutism o de la m o n a rq u ía y te rm in ó el apoyo ilim itad o a las ó rd en es m endicantes. A p a rtir de 1560 el p resid en te L andecho instituyó, finalm ente, las “repúblicas de indios”. Desde entonces los gobiernos locales adquirieron formas m unicipales. El p rim ero de en ero de cada año, en cada pueblo se eligieron alcaldes y regi dores. En contraste con los gobiernos m unicipales españoles, no había cargos concejiles p erp etu o s en los pueblos. Los g o b ern ad o res indígenas, a su vez, no eran cad añ ero s ni elegidos, incluso podían ser vitalicios. A veces fueron nom brados p o r los frailes, a veces p o r un ju ez visitador, p ero siem pre el p re sidente de la A udiencia podía destituirlos. Participaban en el go b ie rn o local ju n to con el cabildo, y su ám bito d e acción no so brepasaba el del mismo pueblo. En la N ueva España las elecciones anuales debían ser confir m adas p o r el virrey, gobernador provincial o corregidor, p ero no sucedió así en C hiapa, porque no había tales funcionarios Reales, con excepción del corregidor del pueblo de C hiapan y de los ba rrios de C iudad Real. A causa de la pobreza de la provincia no había fondos p a ra p ag ar sueldos de otros funcionarios. A dem ás, p o r la aspereza de los caminos la ley fijó cinco leguas com o dis tancia m áxim a e n tre u n pueblo y la sede del funcionario, fu era de la cual las elecciones no necesitaban ser confirm adas. En con secuencia, la inm ensa m ayoría de los alred ed o r d e noventa p u e blos de indios, escapaba a la vigilancia estatal. Por ello, m uchos cabildos indígenas gozaban de u n a insólita in d ep en d en cia desco n o cida e n la N ueva E spaña; de ahí que p u eb lo s de C h ia p a se acostum braban a u n inusual grado de autogestión. C ierto es que los frailes interferían en los asuntos locales, p ero tam b ién ellos ejercían su p o d e r p rin c ip a lm e n te e n los pocos 242
lugares sede de vicaría. Sus visitas a los dem ás pueblos eran muy esporádicas y p o r ello su influencia escasa, a d iferen cia de los pueblos m uy cercanos a la capital, como, p o r ejem plo, C ham ula. En el últim o cu arto del siglo XVI la configuración política d e la p ro v in cia de C h iap a a d q u irió finalm ente las características estructurales que iban a p e rd u ra r no sólo d u ra n te la época colo nial sino, en el fondo, hasta nuestros días. La transform ación de la p ro v incia de C h iap a en u n a alcaldía m ayor significó q u e el Estado se hizo presente en form a continua. A p a rtir d e entonces la provincia contaba con u n a m áxim a au to rid ad estatal re p re se n tante de la M onarquía, u n a cabeza única llam ada en aquel e n to n ces alcalde mayor. A unque éste fue enviado desde lejos sin cono cim iento del te rre n o , co n cen trab a en sí el p o d e r de decisión y m an d o , su p e rio r a todos los habitantes de la provincia, fuesen “españoles” o indios, eclesiásticos o civiles. En consecuencia, d ep en d ía de la calidad m oral y h u m an a de esta p e rso n a, cóm o g o b e rn a b a y ad m in istrab a la ju sticia. Las estru ctu ras de dom inio que concentraban el p o d e r en u n a sola persona sin contrapeso alguno, propiciaban desde el principio la prepotencia, el autoritarism o, la corrupción, el abuso de p o d e r e incluso castigos corporales y to rtu ras para p ro d u cir testim onios en falso. Cierto es que lodos los pueblos elegían a sus propios gobiernos locales. Estos podían actuar con relativa libertad en zonas alejadas de la capital y de los g ran d es conventos. Pero en los conflictos e n tre Estado e Iglesia, d o n d e chocaban los intereses d e alcalde m ayor y frailes, los concejales se en co n trab a n en m edio d e los pleitos. Por ello, los puestos en los cabildos in d íg en as no fu e ro n anhelados como m edio p ara enriquecerse. Al contrario, quienes asum ían estos cargos debían estar dispuestos para sufrir encarce lam ientos, azotes y m altratos. Los problem as m ayores de estas au to rid ades locales ya no eran las relaciones con encom enderos arbitrarios, au n q u e no resultaba fácil ju n ta r a tiem po los tributos p a ra los criollos q u e vivían en C iu d ad Real. Los frailes, e n su p rim era generación un am p aro p ara la población autóctona, se habían vuelto u n a pesada carga. N o obstante, con el tiem po el 243
conflicto fundam ental resultó ser la relación de los pueblos indios con el Estado, que no logró controlarlos. Los m unicipios y el Estado, ideados p ara com plem entarse, resul taro n antagónicos.
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CONSIDERACIONES FINALES
El siglo XVI rep resen ta en la H istoria U niversal de la H u m an id ad el inicio de la Época M oderna. Las naciones am erindias la ex p eri m en taro n en los hechos con la irrupción de la prepotencia e u ro pea en sus vidas, tierras y m entes. El im pacto, au n q u e incom pa rable con todo lo que p u e d en haber sufrido an terio rm en te, no p ro d u jo el ocaso de las diversas culturas autóctonas si se en tien d en p o r culturas todas las expresiones creativas de u n pueblo, en el sentido en que M arie-Odile lo form uló: las culturas del mundo se expresan en un sin fin de maneras, y no sola mente mediante sus sistemas de parentesco o sus aparatos milico-rituales. Las prácticas productivas y las estrategias políticas también llevan el sello de la identidad cultural. 1
De este m odo, tam bién en el m undo político y en los p rin ci pios organizativos p u ed e m anifestarse u n a cultura, en p articu lar en aquellos pueblos que se m antienen como conjuntos sociales conscientes de su alteridad. Estos pueblos siguen dem o stran d o que sus norm as de convivencia, com probadas p o r una larga ex p e riencia, son antagónicas a los valores m ercantiles e individualistas que la m od ern id ad ha querido im poner. C ierto es que el dom inio castellano afectó la trayectoria de to dos los pueblos am erindios, p ero tam bién es evidente que ni el im presionante sistema de control colonial erigido d u ra n te el siglo XVI, ni el liberalismo decim onónico ni el indigenism o integracionista reciente lograron acabar con la capacidad creativa y la a d ap 1 M arie-O dile M arión, “E n tre símbolos y disparos: u n a descodificación del estadillo social,” en Chiapas hoy, Análisis antropológico y social, Escuela Nacional de A ntropología e H istoria, M éxico, 1994, p. 56.
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tabilidad de las naciones autóctonas que reafirm an su h e tero g e neidad. El régim en colonial estableció estructuras adm inistrativas u n i form es p ero fracasó en el intento de igualar creencias, religiones, idiom as y prácticas socio-políticas. Conocido es que el cristianism o rom ano-español exclusivo e intolerante fue transform ado en d i versos estilos religiosos propios, acordes con ideas inclusivas y to lerantes. Así, tam bién las form as im puestas de autogobierno, las repúblicas de indios, de tipo m unicipal castellano, se diversifica ro n en la práctica, ya que los pueblos autóctonos las ejercitaron de acuerdo con sus tradiciones y circunstancias regionales. E structu ralm ente iguales, los órganos de gobierno local, los cabildos indí genas con sus alcaldes y regidores elegidos cada año p o r la pobla ción misma, reflejaron en su m anejo la diversidad de estratifica ción social y de los principios organizativos en vigor en diferentes pueblos y naciones. Eso explica que los historiadores se han m ani festado de m aneras tan divergentes acerca de la trascendencia de esta institución que fue utilizada y adaptad a creativam ente de m a neras no siem pre acordes con los propósitos que la C orona había perseguido al establecerla. T al vez p o r esta flexibilidad, las re p ú blicas de indios resultaron ser de tan larga duración, pues con ellas se originaron la gran m ayoría de m unicipios que hoy existen en la R epública Mexicana.
LAS REPÚBLICAS DE IN D IO S DE DERECHO: LOS PR O PÓ SITO S DE LA CORONA En u n principio la intención de la C orona no había sido dividir la adm inistración de españoles e indios en repúblicas separadas. Po blar las tierras recién exploradas significaba fu n d a r villas españo las adm inistradas p o r sus cabildos, pero a los indígenas no se les perm itió n in g ú n tipo de autogobierno d u ra n te la etapa antillana de la colonización. Luego en la N ueva España, después d e afian zar la perm anencia española, la m onarquía trató de crear u n siste m a único en que se escogiesen algunos autóctonos p ara que e n trasen en los cabildos de los españoles, pero el proyecto no se rea lizó a causa de la oposición de los colonos, a su vez apoyados p or 246
la S egunda Audiencia. En la siguiente etapa, las Leyes Nuevas reo rd e n a ro n las relaciones en tre la m onarquía, los colonos y los indígenas, p ero tam poco proveyeron tipo alguno de autogestión p a ra estos últimos. Finalm ente, a m ediados del siglo XVI, la C orona aceptó el p ro gram a creado p o r el virrey M endoza, y lo generalizó disponiendo en 1549 que en todas sus posesiones en el continente am ericano se estableciesen repúblicas de indios. De este m odo, la org an i zación política in tern a de los pueblos fue form alm ente igualada a la de las villas y ciudades castellanas. Así se fom entaban autogo biernos con jurisdicción local, elegidos en los pueblos de indios, sujetos sólo a los rep resentantes del rey. Según M endoza, las elec ciones debían ser confirm adas p o r el propio virrey. Además, el ejercicio de los cabildos debía ser vigilado, igual que en España, p o r funcionarios Reales llam ados corregidores. Es cierto que la introducción de concejos m unicipales e n tre los indígenas afectó a algunos señores indígenas, entonces llam ados caciques pero, lim itar el p o d e r de estos últimos no fue la finalidad p ara establecer el nuevo órgano de gobierno local. Bien sabido es que, d o n d e convenía su p rim ir la influencia de señores considera dos peligrosos, solían em plearse m étodos más drásticos, como lo d em u estran los ejem plos de C uauhtérnoc, Oxib Q uej y BelehebTzi, Lem pira y A tahualpa. La C orona determ inó crear repúblicas de indios, con el p ro p ó sito de recu p erar la jurisdicción sobre los indios que los conquista dores, convertidos en encom enderos, de hecho se habían ap ro p ia do. En el siglo XVI, p eríodo de transición del feudalism o al absolu tismo m onárquico ,2 resultó prim ordial la lucha contra el p o d er de los encom enderos cuyas aspiraciones señoriales no p u d iero n ser toleradas. Por ello el rey prefirió servirse de alcaldes indígenas como jueces locales supervisados p o r funcionarios estatales, para así fortalecer la jurisdicción Real. T am poco se trató de u n m ero asunto piadoso para propiciar la cristianización de los indígenas ,3 2 Es sabido q u e E spaña se adelantó a los otros países europeos en el cam ino hacia el absolutism o m onárquico. Perry A nderson, E l listado absolutista, tra d u c ción d e Santos Ju liá, 1 la edición, Siglo xxi, México, 1990, 3 Esta in terp retació n lim itada, la p resen tan A ndrés Lira y Luis M uro en “El siglo d e la integración”, en Historia general de México, tom o I, El Colegio
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sino u n principio del sistema político que iba erigiéndose en las colonias. La m edida constituyó la etapa definitiva en la estrategia de la m o narquía p a ra establecer u n régim en centralizado que m antuviese bajo control tanto a la población am erindia com o a los colonos españoles. La C orona im plantó estructuras uniform es en la adm inis tración local. N o obstante, en la práctica resu ltaro n m odalidades m uy diversas.
LAS REPÚBLICAS DE IN D IO S DE H EC H O : LA PR O V IN C IA DE CHIAPA Las repúblicas de indios en la provincia de C hiapa se d esem p e ñ aro n de diversas m aneras debido a razones tanto externas como internas. A nte la ausencia de estructuras centralizadas prehispánicas, la provincia fue u n a nueva entidad adm inistrativa creada p o r el régim en colonial, y antecesora del actual estado d e C hia pas, pero sin la provincia del Soconusco en la costa del Pacífico. C hiapa no correspondía a nin g u n a dem arcación política an terio r. Su capital se fu ndó en u n llano, y no sobre las ruinas de u n a ciu dad antigua. La provincia fue adjudicada a la A udiencia d e G ua tem ala y p o r ello se vio afectada p o r las circunstancias prevale cientes en aquel distrito.
1. E l ESTABLECIMIENTO TARDÍO DE LOS CABILDOS INDÍGENAS La A udiencia de G uatem ala re ta rd ó el cum plim iento d e la o rd en Real que m and aba que se estableciesen cabildos indígenas. La d em ora se debió a que tanto los oidores d e la A udiencia com o los religiosos de la poderosa O rd e n de Santo D om ingo se o p usieron a la instauración de gobiernos concejiles indígenas, sea p o r con siderar a los indios incapaces de autogobernarse de esta m anera, sea p o r a rg u m e n tar que era indispensable co n tar con caciques de México, México, segunda reimpresión de la tercera edición, 1987, pp. 438444. 248
sumisos a la O rd en , p a ra lograr que la población autóctona les obedeciese. Por ello el presidente López C errato no in tro d u jo cabildos indígenas, a pesar de que algunos autores lo afirm an, ya que rep iten u n e rro r que se originó en u n desacierto del cronista Fuentes y G uzm án. A unque el m encionado p residente p ro cu ró la liberación de los esclavos indígenas y realizó la p rim era tasación oficial de los tributos, y así avanzó u n paso im p o rtan te en sobre p o n e r el p o d e r del Estado a la arb itraried ad de los en co m en d e ros, el régim en colonial no alcanzó su estru ctu ra definitiva hasta que e n tró en vigor la nueva m an era de jurisdicción local. El doctor Q uesada, sucesor de C errato a la cabeza d e la A u diencia, tam poco logró concretar el nuevo sistema a pesar de que com enzó, a m ediados de 1555, a establecer algunos ayuntam ien tos indígenas. D espués de pocos meses, em pero, el p ro g ram a se in terru m p ió a causa de la m uerte rep en tin a del presidente, p o r cierto sospechosa en aquel m om ento en q ue no eran raros los asesinatos en tre españoles rivales. El belicoso oidor Pedro Ram í rez aprovechó los cuatro años del interinato p ara cam biar varias estratégias políticas y p a ra organizar la g u e rra contra los lacandones. En sum a, el proyecto de las repúblicas indígenas casi no se im plem entó en el área m aya d u ra n te el reinado de Carlos I. Al fin, a p a rtir de 1560 la situación cambió, gracias a la insis tencia de Felipe II. El nuevo rey centralizó la adm inistración ecle siástica, creando obispados a los cuales estarían sujetos las órdenes m endicantes. Adem ás m andó m agistrados innovadores directa m ente de España. Así com o envió al alcalde m ayor Diego de Q u i ja d a a Y ucatán, despachó al licenciado M artínez de L andecho p a ra que presidiese la A udiencia de G uatem ala. La historiografía, m ientras d e p en d ía de los cronistas dom inicos, sobrestim ó al p re sidente C errato y difam ó a L andecho pero, al consultar diversas fuentes civiles, se explican las acciones de estos personajes y los cambios producidos p o r la política filipense.
2. La
t e n u e presencia del
E stado
Debido a lo extenso del distrito y lo quebrado del terren o , la A u diencia de G uatem ala decidió prescindir d e la confirm ación ofi 249
cial de las elecciones locales, excepto en aquellos pueblos ubicados d e n tro de u n radio de cinco leguas de la sede de la A udiencia o de u n corregidor. Sin em bargo, a causa de la escasez de m inas, la Real H acienda no dispuso de fondos p ara p ag ar los sueldos de funcionarios Reales en la provincia de C hiapa. Por eso sólo había dos corregim ientos, u n o en el pueblo de C hiapan y o tro en los barrios de C iudad Real. A p a rtir del últim o cuarto del siglo XVI las funciones de am bos corregidores fueron asum idas p o r el alcalde m ayor, quien representaba la m áxim a au to rid ad en la provincia. Esta concentración del m ando en u n a sola persona perm itió g ra ves abusos del poder. El presiden te de la A udiencia, legalm ente g o b ern ad o r de todo el distrito, nu n ca vio C hiapa. Los oidores, p o r su p arte, la visita ro n d u ra n te el siglo XVI aproxim adam ente u na vez cada diez años. P rom ulgaron leyes y ordenanzas o co n d u jero n en la capital u n Juicio de Residencia al alcalde mayor. Con todo, la presencia del Estado en la provincia resultó sum am ente débil.
3. E lecciones
sin confirmación oficial
En consecuencia, la gran m ayoría de los ap ro x im ad am en te n o venta pueblos de indios, p ro d u cto de las congregaciones, estaba libre de la obligación de que sus elecciones anuales fuesen ratifi cadas oficialm ente. Resulta elocuente u n a com paración con el caso opuesto de M ichoacán, analizado p o r Felipe C astro .4 Allí, las confirm aciones perm itieron a los m agistrados novohispanos deci d ir sobre la legalidad de las elecciones en los pueblos. La gran cantidad de docum entos en el AGN, relacionados con conflictos electorales e n M ichoacán, da cuenta, cómo en una situación en que diferentes familias de caciques rivalizaban, el contu b ern io con los funcionarios propiciaban prácticas fraudulentas y corruptas. En C hiapa no se diero n estas circunstancias. En caso d e que su r giesen disputas p o r las elecciones, éstos ten d rían que resolverse en el in te rio r de los pueblos, sin re c u rrir a u n a instancia externa. 4 Felipe C astro G utiérrez, “Conflictos y fraudes electorales en los cabildos indígenas d e M ichoacán colonial," en Journal o f Iberian and Latin American Studies, 4:2 (diciem bre 1998), pp . 41-68.
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Por la m ism a razón no dejaron constancia en docum entos ofi ciales y así no los conocemos. Los encom enderos vivían en la capital y ya no solían in terferir m ucho en los pueblos, si tenían asegurada la en treg a de tributos según las tasaciones oficiales. Los frailes dominicos, a su vez, p ro curaban ten er los concejales de su lado, p ero su influencia se re ducía prácticam ente a los pocos lugares sede de vicarías. Los p u e blos de visita lejanos estaban a solas la m ayor p a rte del año, y sus cabildos tenían más posibilidades de oponerse tanto a las d e m an das de los frailes com o a las del alcalde mayor. Si la legitimación del p o d er de las autoridades locales no d e pendía del Estado, los pueblos mismos la determ inaban a su m a nera. Por ejem plo, los concejales tojolabales de Com itán insistieron en que su autoridad se basaba en el “consentimiento del común del pueblo”? No se conocen en esta área afanes como aquellos de cier tos señores quichés que alegaban haber h ered ad o el p o d er de sus antepasados quienes los habían recibido, a su vez, de u n so berano extranjero. Muy diferente era la situación en lugares inm ediatos a la ca pital, en particular en C ham ula y Zinacantán. Estos tzotziles esta ban obligados a acudir a C iudad Real para solicitar y pagar la con firm ación de sus elecciones, y adem ás, para “servicios personales” que incluían lim piar las calles, re p a ra r las casas, co n stru ir edificios públicos o resp o n d er a los caprichos del alcalde mayor. Además, encom enderos, com erciantes, funcionarios y frailes asentados en la ciudad, intervenían en estos pueblos cercanos cuyos concejales tenían que ausentarse frecuentem ente para acudir al llam ado de aquéllos. Por sus estrechas relaciones con los españoles, C ham ula y Zinacantán son m encionados con m ayor frecuencia en los d o cum entos y p o r tanto son m ejor conocidos, pero no dejan d e ser casos particulares d e n tro de la diversidad de la provincia. O tro caso particular sujeto a la aprobación oficial de sus elec ciones, era C hiapan, luego llam ado C hiapa de Indios, ubicado so bre el Río G rande (hoy Grijalva), centro del territo rio habitado p or chiapanecas. Era el poblado más populoso y rico y el único 5 Sobre la im portancia del “consentimiento del común del pueblo” véase “Relación de las d e rra m a s”, AGI, G uat., leg. 56, ff. 190v-192.
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cuyos cuantiosos tributos se pagaban directam ente a la C orona. En este lugar se docum entan calpules y repetidos nom bram ientos de caciques a lo largo del siglo X V I , p ero tam bién estam os bien inform ados cóm o, en este caso, el cacicazgo tuvo su orig en en los p rim eros años de la era colonial. M ucho m enos sabemos acerca de la vida in te rn a de los dem ás pueblos pues d iero n poca ocasión p ara levantar actas oficiales y gozaron de u n m ayor espacio de autonom ía.
4. E spacios
de a uto n o m ía
A utonom ía p len a im peraba sólo en el oriente, en la llam ada selva lacandona d o n d e diversos pueblos insumisos seguían m an ten ién dose fuera del dom inio español. Allí no se estableció n in g u n a re pública de indios. Era u n área enorm e que siem pre ofrecía u n refugio p a ra aquellos que decidieron escapar del yugo d e la “ci vilización” im puesta y aventarse a vivir bajo el abrigo de la selva. La población maya allende y aquende esta fro n tera v erd e y p e r m eable m antuvo sus relaciones e intercam bios a lo largo de la época colonial. En los pueblos bajo dom inio español p ero apartados del n u e vo centro de p o d e r económico, eclesiástico y estatal, el ejercicio de los cabildos escapaba a la vigilancia continua. C iertam ente todos estaban vinculados al régim en colonial p o r ser tributarios y, a d e más, obligados a celebrar ritos cristianos. No obstante, la escasa intervención del Estado y la reducida presencia de la Iglesia les p erm itía u n espacio de autonom ía poco conocido en otras regio nes. Allí las repúblicas de indios podían seguir con prácticas más acordes con sus propias form as concejiles.
5. L a
tra dició n concejil
El sistem a político de estos pueblos, como los españoles los habían encontrado, no centralizaba la autoridad política en u n a sola p e r sona con p o d e r de m ando. Los colonizadores los llam aron behe trías, p o rq u e las decisiones fueron tom adas “por concejo de muchos”. 252
E ran sociedades cuyo sistem a político tal vez no p u ed e llam arse acéfalo, p ero ciertam ente era diferente a la form a de gobierno unipersonal, centralizada y h ereditaria de u n cacicazgo. Las d i versas quejas posteriores de que en la provincia de C hiapa se h a bían acabado los caciques, tienen su explicación en que nu n ca existieron. En efecto, las behetrías o formas concejiles de gobierno h an tenido u n a larga tradición en tre los mayas de diversas regiones. D espués del d e rru m b e dinástico al final de la época clásica, se ex tendió la m anera com partida de gobernar, el sistema multepal, sea a m odo de confederaciones o en el sentido literal de gobiernos colectivos o com unes .0 El arqueólogo R obert S harer, con conoci m iento de los mayas clásicos no sólo en el área central sino tam bién en áreas periféricas, da un paso más y p ro p o n e que el siste m a multepal, com o form a gru p al de gobierno, no fue una novedad del posclásico sino que “puede ser una form a muy antigua de gobierno que antecedió a la form a predominantemente individual del gobierno del clásico”? Evolucionó en u n largo proceso para fortalecerse nueva m ente en el posclásico. La tradición de concejos y ju n ta s se m an tuvo bajo dom inio español. Visto de esta m anera, el arraigo de los cabildos o corporaciones m unicipales, aunqu e im puestos p o r el régim en colonial, p u ed e explicarse como continuación d e p rin ci pios organizativos propios. Incluso en un lugar tan com plejo como T otonicapán, pueblo quiché p ero fuera del área central, y adem ás un corregim iento, aún en 1690 su correg id o r Fuentes y G uzm án expresó su d e sp re cio de aquellos indios que vivían “sin superior cabeza a quien obede cer", y se quejaba de que, “todo entre ellos eran juntas, pláticas, conse jos y misterios, y todo dudas para los nuestros” .8
8 R obert S h arer, La civilización maya, tracl. de M aría A ntonia N eira Bigorra, FCE, México, 1998, pp. 389ss. E nrique Florescano, Etnia, Estado y Nación, pp. 169ss. 7 R obert S h arer, “Dic W elt d e r Klassischen M aya”, en Die Well der Maya, Roem er- u n d Pelizaeus- M useum , H ildesheim y V erlag Philipp von Zabern, Mainz, 1992, pp. 90s. 8 Fuentes y G uzm án, Recordación Florida, Atlas, M adrid, 1972 (BAE, 230, 251 y 259), tom o I, pp . 300 y 303.
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De este m odo, el sistema multepal pervivió en la práctica de las repúblicas de mayas coloniales, en particular en aquellos pueblos que gozaban de espacios de autonom ía apreciables, como era el caso de m uchos que vivían en la provincia de Chiapa. Las form as organizativas de estos mayas serranos e ra n com parables a lo que F ernando B raudel llama sociedades m o n tañ e ses, y las caracteriza de la siguiente m anera: “La montaña es el refu gio de las libertades, de las democracias y de las repúblicas campesinas”.9 Allí apenas se distinguen las casas de pobres y ricos y suelen go b ern arse p o r concejos. E ntre los ejem plos destaca el país vasco, descrito extensam ente p o r G uillerm o von H um boldt en 1801:10 u n a sociedad sin pasado feudal, que no diferenciaba en tre nobles y plebeyos y que no subordinaba el cam po a la ciudad. Im p resio nan las sim ilitudes con los principios organizativos que regían en tre los mayas de Chiapa. Cabe añ ad ir que, curiosam ente, las lenguas vasca y mayas tienen las mismas estructuras intersubjeti vas (ergativas), muy raras en tre los idiomas del m u n d o y poco com partidas con otras lenguas m esoam ericanas.
6 . L a t e n e n c i a ni', i a t ie r r a
Al com parar los resultados divergentes de estudios realizados en diferentes regiones m esoam ericanas, se observa que la tenencia de la tierra era un factor de im portancia prim ordial que m anifies ta diferencias sociales fundam entales. E ntre los mayas no se cono cían terrazgueros que trabajaban tierras ajenas, p ro p ied ad es de señores. No había dos estratos sociales de poblaciones su p erp u es tas, el típico resultado de guerras de conquista y penetraciones militares que p ro d u jero n , en otras partes del m u ndo, el sistema feudal. U n fenóm eno similar se dio antiguam ente en la fro n tera en tre pueblos sedentarios y “chichim ecas” nóm adas en las zonas norteñas de M esoamérica. El área de T e p eaca,11 en el estado de
9 F e rn an d o B raudel, El Mediterráneo, tom o I, p. 48. 10W ilhelm von H u m boldt, Die Vaslten, en Werke, tom o II, J. (1. C o tta’sche B u ch h an d lu n g , S tu ttg art, 198(5, pp, 418-627. “ H ildeberto M artínez, Tepeaca en el siglo XVI.
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Puebla, ofrece u n ejem plo m uy claro de cómo sucesivas invasiones y m igraciones propiciaban sociedades con m arcadas diferencias sociales e n tre los pipiltin, señores que poseían la tierra, y los maceualli terrazgueros, p o r lo general pertenecientes a etnias dife rentes. U n cuadro sem ejante se presentó en el área de Toluca. El su r era diferente. Allí había sociedades con m enos estratifi cación social y más estabilidad. E ntre los mayas el proceso histó rico no había pro d u cid o u n a nobleza d u eñ a de la tierra, estable cida p o r encim a de una población más antigua que ten d ría que trabajar p ara los nuevos amos. Por ello, en particular e n tre los m ontañeses, las estructuras prchispánicas eran más equitativas. No se heredaban tierras y privilegios. “E l respeto se gana , no se here d a " .'2
7. A u t o r i d a d e s y c a r g o s
Pocos son los pueblos mayas de C hiapa en que se conocen datos referentes al ejercicio in tern o de las repúblicas de indios en el siglo XVI, pero en los casos en que se ha encontrado inform ación, ésta confirm a que cada año se cam biaban los alcaldes y regidores, si bien los m iem bros de algunas familias a veces ocupaban los car gos con más frec uencia que otras. Además, el cabildo no era un cuerpo cerrado. Sus reuniones se celebraban de m anera abierta, siem pre participaban otras personas en la tom a de decisiones, en particular los así llamados principales. Estos no eran nobles en el sentido del concepto eu ro p eo de nobleza hereditaria, sino que eran individuos que se habían ganado el respeto del pueblo y, p or lo general, eran de m ayor edad. Estaban vigentes las norm as que M arie-Odile M arión constató en tiem pos recientes: uel respeto se gana, no se hereda; el prestigio se adquiere, no se com pra". vi En efecto, a diferencia del cabildo de C iudad Real, cuyos regim ientos se com praban y podían ocuparse de m anera vitalicia y heredarse, en las repúblicas de indios los cargos no se conseguían p o r herencia o p o r dádivas. A ceptar un puesto en el gobierno local, no signifi 12 M arie-O dile M arión, “E ntre símbolos”, p. 59. 1:1 lbfdem .
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caba m a n d ar y gozar de privilegios sino cum plir responsabili dades e incluso estar dispuesto a sufrir cárcel y azotes. D esde entonces, en algunos pueblos d e C hiapa iba d e sa rro llándose el sistem a de cargos, que con el tiem po se convirtió a ve ces en u n sim ple d erro ch e de recursos y a veces en u n m étodo educativo. Pero tam bién había otras m odalidades p ara m a n te n er ciertos principios mayas según las cuales nadie tenía d erech o a o cu par u n cargo, ni p o r su linaje ni p o r su p o d er económ ico. La com unidad escogía a quien consideraba apropiado. En nuestros días se p u ed e observar en ejidos tojolables que, ser elegido p ara o cu par u n cargo, no significa disponer de u n p o d e r in d e p e n d ie n te. Así lo re p o rta M ario H. Ruz: ante el deseo de la comunidad, un comisariado ejidal puede ser destituido, ya que en ningún momento adquiere un poder tal que le posibilite ser inde pendiente del resto. No puede siquiera delegar poder en otras personas; sus propios ayudantes y/o sustitutos son elegidos también en asamblea comu nal.14
Ser a u to rid ad no confiere derechos sino obligaciones. Las autoridades elegidas no ejercen control sino coordinan y ejecutan acuerdos. No son superiores a los dem ás, a veces se eligen perso nas con el fin de que a p re n d an qué significa p erten ecer a u n a co m unidad: la mejor demostración de ello es el hecho de que en ocasiones se elija, salo mónicamente, a “los más caprichudos", es decir, a los que acostumbran no obedecer, para que comprendan que el cargo es un servicio a la comunidad y no un beneficio personal.™
Estas prácticas revelan principios contrarios a los q ue trataban de enseñarles los funcionarios españoles, p ara quienes las au to ri dades debían dem ostrar visiblemente su preem inencia, distin guirse p o r su traje y p o rte y elevarse p o r encim a de la gente co m ú n que debía obedecer a sus “superiores”. A demás, criterios tí14 M ario H u m b erto Ruz, Los legítimos hombres, Aproximación antropológica al grupo tojolabal, CEM , IIF , UNAM, México, 1982, vol. II, p. 193. 15 Ibídem , p p . 192-193. H ice la m ism a observación personalm ente.
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picam ente españoles incluían derechos estam entales hereditarios basados en el abolengo. Cabe señalar que no faltan algunos casos en que individuos indígenas utilizaban estos criterios ajenos para d e m an d a r ante la A udiencia supuestos derechos hereditarios. P retendían, a princi pios del siglo x v ii, ser nietos y bisnietos de “decendencia en línea recia de varón” de un cacique. Porque, para conseguir privilegios de parte de autoridades españolas, tenían que cum plir los req u i sitos oficiales. E ntre los mayas de la provincia de C hiapa se cono cen tres casos de este tipo, uno de C ham ula, uno de Zinacantán y u no de Bachajón. Los mismos siguen m encionándose en la litera tura, suponiendo que así se dem ostraría la continuidad de su puestos linajes de caciques, sin analizarlos más a fondo. Por ejem plo, en el trillado caso de los Gómez de C ham ula, no se ha p re g u n tad o quiénes apoyaron a los litigantes y testim oniaron en su favor. En efecto, eran ciertos españoles de C iudad Real, cuyos intereses se oponían claram ente a los alcaldes y regidores tzotziles que sostuvieron que aquellos "no son caciques como dicen ni en el dicho pueblo ha habido tales caciques”. C ierto es que d u ra n te los prim eros decenios de la Colonia había encom enderos que nom braban caciques p o rq u e necesita ban interm ediarios para im p o n er su voluntad, pero, a diferencia de los mayas de Yucatán, en tre los de C hiapa la palabra cacique desapareció casi tan p ro n to como se había introducido. Ni siquie ra el título “d o n ” era generalm ente hereditario. Más frecuentes eran litigios de otra índole. Las autoridades de un pueblo se vieron involucrados en litigios en que españoles d em an daban al cabildo. En el fondo estos pleitos se debían a que los p o deres eclesiásticos y civiles del régim en rivalizaban p o r la obediencia de los cabildos indígenas. Las exigencias d e los frailes solían chocar con el alcalde m ayor y viceversa. Por ello, los conce jales se encontraban en m edio de las dem andas contradictorias de aquellos dos. En estos casos el cabildo se transform aba en escena rio de pleitos ajenos p ero siem pre resultaba castigado p o r u n a u o tra de las dos partes en pugna. Las contradicciones de la socie dad colonial no perm itían a las autoridades indígenas p e rm a n e cer pasivos o estar sumisos, sino que las im pulsaban a ser creativos y buscar cam inos propios. 257
La form a m unicipal del gobierno local se arraigó en C hiapa e n tre los mayas serranos, porque esta institución castellana se ad aptó fácilm ente a la m anera antigua de g o b ern ar p o r concejos, au n q u e éstos debían renovarse cada año. Además, cada poblado tenía su p ro p io cabildo sin subordinarse u n o a otro. Igualm ente los gobernadores indígenas, d o nde los había, estaban circunscri tos a u n solo pueblo. En este aspecto y a nivel local, las estructuras de la adm inistración colonial civil eran similares a las form as prehispánicas, a diferencia de la adm inistración eclesiástica q ue crea ba cabeceras y sujetos. A nivel supracom unal, sin em bargo, se p ro dujo u n cam bio drástico.
8 . Z O N IF IC A C IO N E S
El sistema de repúblicas de indios hizo posible que a nivel local persistiesen los antiguos principios de gobiernos com partidos, p ero debilitó los vínculos en tre com unidades pertenecientes a la misma nación. La ru p tu ra en este aspecto resultó p ro fu n d a, p o r que el o rd e n colonial originó zonas y subregiones en C hiapa, d e term inadas p o r los intereses de los sectores dom inantes d e la so ciedad, sin resp etar entidades políticas m ayores que habían exis tido y sin considerar razones ecológicas que habían sido básicas en aquellas regiones m ontañosas. Igualm ente en G uatem ala, Elias Z am ora señala que la consecuencia más im p o rtan te de la acción em p ren d id a p o r los españoles, acción que este a u to r llama “acultu ra d o ra ”, fue “la desarticulación del sistema que permitía a los indíge nas del Occidente de Guatemala explotar cada uno de los diferentes nichos ecológicos que existían en el área" ,16 Nancy Farriss, a su vez, observa los tenuos lazos que unían a los mayas de Yucatán, y los contrasta con los mayas de las tierras altas d o n d e los factores ecológicos crearon estructuras firmes y coherentes: Yet, in other regions, especially highland Guatemala and Chiapas, distinctive ethnolinguistic boundaries have survived the Postconquest breakdown o f formal structures. These boundaries are also supported by intemal net-
16 Elias Z am ora, Los Mayas de las Tierras Altas, p. 437.
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works o f economic exchange, a n d it w ould be worth exploring fu r th e r the correlation in M esoamerica beiween the degree o f ecological diversüy, fo stering regional integration, a n d the persistence o f strong, i f largely infor mal, supracom m unity organization. 17
En efecto, antiguam ente, cada nación autóctona, es decir, chiapanecas, zoques y cada u n a de las naciones mayas, disponía de u n territorio com pacto y continuo. En cada u n o se co o rd in a ban los habitantes de diversos asentam ientos, sin d e p e n d e r d e u n centro rector territorial o político, a excepción de los chiapanecas. Además, cada nación maya ocupaba u n a franja de tierras altas y bajas que atravesaba de m odo p erpendicular la llanura del Río G rande (Grijalva) y las sierras, y así contaba con una diversidad ecológica. Las relaciones recíprocas en tre tierras frías y calientes fom entaban la integración regional de cada nación y delim itaban sus territorios para constituir un sistema ecológico com plem en tario. De esta m anera, cada país representaba u n com plejo juyub ta k’aj, m ontañas y valles, símbolo y realidad d e la diada fu n d a m ental e n tre los mayas serranos. Puede pensarse que existía una concepción sim ilar a las oposiciones com plem entarias del concep to yin-yang chino que tam bién asocia valles y m ontañas . 18 Parece probable que el altepetl nahua, conjunto de m ontaña y agua, tenía originalm ente este mismo significado. La com binación de tierras frías y calientes perm itía a cada n a ción estar económ icam ente autosuficiente y políticam ente in d e p en d iente, aunque no aislada. La necesidad de o b ten er sal p re cisaba contactos con los vecinos, cuyas salinas ocasionalm ente m o tivaban disputas, como, p o r ejem plo, aquellas que se daban en tre chujes y tojolabales en Ixtatán [San M ateo Ixtatán] y en tre ch iap a necas y tzotziles sobre Iz.tapa. Se sostenían tam bién relaciones co merciales con regiones lejanas, incluyendo M ichoacán y el cen tro de México, sin llegar a la dependencia política o tributaria, como lo era el Soconusco. 17 Nancy M. Farriss, “Indians in colonial northern Yucatán,” en Ronald Spores, ed., Supplement lo tlie Handbook o f Middle American Indians, vol. 4: Ethnolmtory, University of Texas Press, Austin, 2" impresión, 1997, p. 94. ‘"John H. Bodley, Cultural Anthropology, Tribes, States, and the Global System, 2“ edición, Mayfield Publishing Company, Mountain View, California, 1997, p. 244. 259
La regionalización colonial correspondía a intereses contrarios a las consideraciones de diversidad ecológica y reciprocidad. Se privilegiaban las vías de com unicación p ara facilitar el m ovim ien to de m ilitares y com erciantes a través de “los llanos” y luego, el tran sp o rte de viajeros y cargas a lom o de los tam em es a lo largo del C am ino Real p o r los altos. Al consolidarse el nuevo o rd en crecía la organización c e n tra lista. Se establecían zonas concéntricas alre d ed o r de la capital, el centro recto r de la provincia. Los indígenas q ue vivían d e n tro de u n radio de veinte leguas, tenían que acudir a C iudad Real p ara en tre g ar sus tributos al encom endero. E ran los llam ados quelenes, sin im p o rtar a qué nación pertenecían. A dem ás los pueblos ub i cados d e n tro de u n radio de cinco leguas de la capital, m ismos que d ep en d ían del alcalde m ayor p a ra que ratificase las elec ciones, eran los más afectados, controlados, p e rtu rb a d o s y casti gados. U na situación similar está docum en tad a p a ra los pueblos del valle de la ciudad de Santiago de G u atem ala19. En cam bio, quienes habitaban lugares más distantes eran m enos m olestados y más libres. Pero adem ás se desarrollaba u n a zonificación eclesiástica fo r m ada a lre d ed o r de los seis conventos de los religiosos, q u e fu n gían como centros regionales de sendas provincias. En los casos de chiapanecas, zoques y tojolabales, cada nación se veía, a lo m e nos, adscrita a u n a sola vicaría, a diferencia d e los tzeltales y t/.otziles cuya adm inistración era subdividida en tres d iferen tes co n ventos de Santo D om ingo, con el caso e x trem o d e los tzotziles norteños que fueron entregados al cuidado d e los franciscanos. En efecto, n in g u n a de las provincias eclesiásticas c o rre sp o n d ía ni al antiguo territo rio de u n a nación ni a u n a u n ifo rm id a d lingüís tica. D urante el siglo X V I I intervino y siguió refo rzán d o se o tro tipo de zonificación, correspondiente a la fertilidad d e las tierras. C on la expansión de las estancias de ganado y el crecim ien to d e las haciendas en m anos particulares o religiosas, las naciones in d íg e nas p e rd ie ro n sus llanuras en la cuenca del Río G ra n d e (Grijalva) o en el valle de C om itán y Ocosingo. Así, com enzó el éx o d o d e los 19Nuestro pesar, nuestra aflicción, tunetuliniliz, tucucuca, op.cit.
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indios de los pueblos hacia las haciendas d o n d e se establecieron como peones en un proceso que se prolongó hasta el siglo XX: La provincia se dividía en zonas “ladinas” y zonas indígenas. Se extinguieron las repúblicas de indios en las partes bajas m ientras que persistieron en las partes altas. De este m odo se d esm o ro n a ron las bases territoriales de las antiguas naciones, q u ed an d o co m unidades ap aren tem en te aisladas, aunqu e no siem pre tan ce rradas como algunos investigadores han querido creer.
9. Los SIG LO S
l'OSTKRIORK.S
Los gobiernos m unicipales de las repúblicas de indios seguían ejerciendo sus funciones hasta los inicios del siglo XIX, cuando las Cortes de Cádiz b o rraro n a los “indios” del vocabulario legal y los integraron a las clases sociales. A la vez, se les dificultó el acceso a los cargos concejiles, ya que las nuevas leyes electorales favorecían a los p ro picíanos, que se habían introducido en algunos pueblos desde el siglo XVII. Sin em bargo, la Constitución fortaleció los m unicipios como órganos de representación ciudadana. La form ación del estado de Chiapas y su incorporación a M é xico no cam bió los m unicipios existentes, pero se modificó su re lación con el Kstado acabando con la autonom ía. Desde entonces ningún régim en cuestionó la vigencia de los m unicipios como ins titución constitucional provechosa, pero nuevam ente el Estado, sea m onárquico o republicano, conservador o liberal, centralista o federalist a, instituyó órganos de control p o r m edio de jefes políti cos o ju eces de distrit o.'-0 Kn consecuencia, la revolución de 1910 luchó p or el “m unici pio libre". No obstante, en Chiapas no está resuelta la tensión e n tre el p o d er estatal y las corporaciones locales. En la actualidad son precisam ente los pueblos mayas de esta entidad federativa, que están fundando nuevos m unicipios, pero la p reg u n ta sigue siendo si éstos funcionarán de m anera a u tó n o m a o si el Estado desea, com o antaño, utilizarlas como m edio de control. La dispuPara la Ley de M unicipalidades de 1822 véase Rodolfo Pastor, en Poder local, ¡xulcr regional, Colegio de México y CE MCA, 1988, pp. 89-105.
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ta continúa, p e ro cierto es que habrá mayas que seguirán cons tru yendo sociedades que respetan la diversidad com plem entaria. Con o sin reconocim iento oficial, las form as d e organización participativas, no centralizadas en u n a persona con p o d e r de decisión, siguen practicándose en pueblos, cuya cosmovisión basada en el equilibrio sigue vigente.
PR IN C IPIO S ORGANIZATIVOS DE LOS MAYAS A p a rtir de las conclusiones antes referidas se p ro p o n e co n trib u ir a los cambios que se están dando, en años recientes, en las con cepciones referentes a las estructuras socio-políticas de los mayas, que llevan a u n a com prensión más diferenciada, tem poral y espa cialm ente, del devenir de los pueblos m esoam ericanos y en p a r ticular de los mayas. La historia de los mayas se ve desde u n a perspectiva diferente si la transición del gobierno dinástico individualizado de la época clásica hacia el gobierno com partido del sistema multepal en el posclásico, se aprecia com o u n a construcción renovadora, en vez de caracterizarse com o desm oronam iento, decadencia, fracciona m iento, desunión, g u e rra constante y otros calificativos negativos. Además, la com prensión del posclásico tardío e n tre los mayas del su r se form ó sobre todo a p a rtir de escritos quichés, en p articu lar de los alegatos de ciertos señores jóvenes que subieron al p o d e r bajo el régim en colonial y refo rm u laro n la historia d e la región p a ra adecuarla a sus intereses personales. Pero los mayas son pueblos m ucho más antiguos que los recién llegados señores quichés. De ah í la im portancia de tom ar en cuenta a otras áreas. C iertam ente se necesitan más estudios arqueológicos y docu m entales en fuentes coloniales, pero lo visto en algunos pueblos d e C hiapa p ro p o n e u n a visión de estructuras socio-políticas que privilegian el equilibrio y la participación. Se trata d e sociedades complejas que p arecen sim ilares a las sociedades que Lockhart llam a celulares o m o d u lares, opuestos al m odo je rá rq u ic o .21 Sus estructuras no c o rre sp o n d e n a las sociedades d e estam entos o de 21Jam es L ockhart, The Nahuas after Ihe conquest, p. 15.
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clases y no son com prendibles con los conceptos decim onónicos form ados en E uropa p ara sociedades clasificadas com o prim itivas. T am poco se conform an a supuestos patronos m esoam ericanos de je ra rq u ía y sucesión hereditaria. De sus form as d e conducirse y sus m aneras de com posición territorial se d e sp ren d e n principios de organización que se caracterizan p o r u n gobierno com partido, de participación, diversidad com plem entaria, coordinación, equi librio, organización horizontal y no subordinación vertical. El régim en colonial qu ería im p o n er el m onoteísm o exclusivo e intolerante, a cuya lógica correspondía, en el aspecto socio-político, la m onarquía, el centralism o, principios d e subordinación es calonada reflejada en la estratificación piram idal d e la sociedad y la cosificación de la naturaleza. C on los mayas, se tropezaba con pueblos cuyos principios organizativos eran todo lo contrario: u n a religión inclusiva y tolerante, a que correspo n d ían form as de go bierno com partidas, estructuras políticas participativas de conce jos y multepal, u n a sociedad en que se coordinaban elem entos d i ferentes que se com plem entaban, y u n a vida en arm onía con la naturaleza. Así com o N ancy Farriss expresa que el principio o rg a nizativo de los mayas de Yucatán se en cu en tra en las relaciones recíprocas e n tre los seres hum anos, la naturaleza, los dioses y últi m am ente el cosmos,22 se p u e d e decir lo mismo p ara los mayas de C hiapa, pero intensificado p o r la concordancia con la diversidad ecológica. Es cierto que siem pre ha habido y hay algunos individuos que p ro cu ran elevarse p o r encim a y a costa de los dem ás, sobre todo cuando p u e d en contar con algún apoyo exterior. La tensión en tre dos concepciones contrarias ya existían en tiem pos antiguos c u an do Tojil fue proclam ado dios único y suprem o, y G ucum atz, d e la cuarta generación de los reyes quichés, p reten d ía que “sólo uno era llamado a ser el jefe de los pueblos”.23 Eso provocó la expansión vio lenta sobre otros pueblos.24 Pero los cakchiqueles n o a ceptaron 22 Nancy Farriss, Maya Society under Colonial Rule, p. 6. 23Popol Vuh, introducción y notas por Adrián Recinos, p. 150. 24 Popol Vuh, Das Heiliga Buch der Quiché-Indianer von Guatemala, traducción de Leonhard Schultze Jena, edición de Gerd Kutscher, W. Kohlhammer, Berlin, 1972 (Quellenwerke zur Alten Geschichte Amerikas, aufgezeichnet in den Sprachen der Eingeborenen, II). p. 155.
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esta “revolución,” ya que nunca toleraro n que alguien “quería asumir él solo el p o d er’, razón p o r la cual m erecía la m u e rte .25 A no taro n en sus Anales que en varias ocasiones tuvieron que m atar a alguien p o rq u e “daba muestras de aspirar al poder... y pretendía gober nar solo”.26 Bajo dom inio español y con su apoyo su rg iero n tam bién algunos individuos que reclam aron el p o d e r a solas. Los jó venes oportunistas, el quiché d o n J u a n Cortés y el chontal don Pablo Paxbolon fueron grandes colaboradores del rég im en colo nial y recibieron en recom pensa, grandes privilegios. Pero ad e más, sus alegatos h an deform ado, desgraciadam ente, la historio grafía del posclásico. Pero tam bién existía siem pre la o tra tendencia q ue p ro cu rab a que el p o d e r fuese com partido y no concentrado en u n m an d ó n . Es allí d o n d e se e n cu en tran los principios organizativos mayas que son iguales en la estructura de su lengua, la e stru ctu ra de su organización socio-política y territorial, y tam bién en los p rin ci pios de su religión. M ercedes de La G arza ha form ulado el fu n dam ento del pensam iento religioso maya que se basa en la idea de participación, de pertenencia y de h erm a n d ad h o m b re -n a tu ra leza: Todas estas creencias son expresiones de una notable concepción religiosa de armonía hombre-naturaleza, de solidaridad esencial, de reciprocidad de estos dos reinos del ser, por la cual ninguno es servidor del otro, sino que ambos se requieren y se complementan, armonizando, a la vez, con los dio ses que también tienen su función propia, para dar lugar al equilibrio uni versal’.27
Son exactam ente estas mismas concepciones d e h e rm a n d a d , reciprocidad y com plem entariedad, que expresan los principios organizativos tam bién en el cam po socio-político maya. La m ism a lógica abarca u n gran sistema de im presionante congruencia, en que cada un o tiene su función, y todos se req u ieren m u tu am en te. 25Anales de los Cakchiqueles, p. 113: 26 Ibídem , p. 111. 27 M ercedes d e La G arza, “La religión, los dioses, el m u n d o y el h o m b re ”, en Los Mayas, su tiempo antiguo, edición d e G erard o Bustos y A na Luisa Iz q u ie r do, CEM, IIF , UNAM, 1996, p. 219.
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Los seres hum anos, la naturaleza, todo lo que vive, somos h e rm a nos y herm anas. Estos son fundam entos p ara u n a convivencia en la diversidad. No com petir y dom inar, sino resp etar y a p re n d e r de los dem ás p ara colaborar ju n to s en la custodia del equilibrio que es la vida.
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BIBLIOGRAFÍA
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302
ÍNDICE DE NOMBRES Fabiola Monroy Valverde
Acalá (Chiapa), 199, 231 Acalá (Verapaz), 113 Acámbaro, 58 Acaxutla, 168 Acosta, Joseph de, 2 1 , 150, 151 Acuña, René, 1 01, 145, 164 África, 2 1 , 5 2 , 156 Aguacatenango, 2 2 6 Aguayo Spencer, Rafael, 5 0 , 5 2 , 5 3 , 54 Aguilar, Alonso de, 191 Aguilar, Ana de, 193 Aguilar, Diego de (Copanaguastla), 2 0 0 ,2 1 6 Aguilar, don Diego de, (Comitán), 191 Aguilar, fray Tom ás de, 168, 2 2 4 Aguilar, familia, 192 Aguilar, Marcos de, 3 6 Aguirre Beltrán, Gonzalo, 17, 2 2 , 2 3 , 54, 213
Aitón, A rthur Scott, 105 Ajpopbaz, d o n ju á n , 8 4 , 8 5 Alcalá de Henares, 91 Alejos García, José, 145 Alemania, 3 7 , 4 5 , 115 Alfonso X , 4 7 Alfonso X I, 4 0 Almagro, Diego de, 67 Altamira y Crevea, Rafael, 3 1 , 35 Alvarado, Pedro de, 6 7 , 6 8 , 8 3 , 8 4 -8 5 , 107, 159
Álvarez, Alonso, 191, 198 Álvarez, Carlos, 154 Álvarez, Francisco, 191 América, 2 0 , 5 3 , América Central, véase Centroamérica Anderson, Perry, 2 4 7 Anglería, Pedro Mártir de, 37 Angulo, fray Pedro de, 116, 1 18, 131 Antillas, 19, 4 3 , 5 2 , 7 4 , 120 Apobazt, don Juan véase Ajpopbaz, don Juan Aquespala, 198, 199, 221 Aquezpala, ver Aquespala Ara, fray Domingo de, 152, 154, 175 Aragón, 114, 115 Aramoni, Dolores, 2 6 Aranjuez, 117 Arauco, 151 Ares Queija, Berta, 9 1 , 9 2 , 9 3 , 9 4 , 106, 109, 1 61, 178, 179
Arévalo Sedeño, doctor Mateo, oidor, 164,
165, 1 84, 185
Arias, Cristóbal, 199, 2 3 1 , 2 3 2 , 2 3 3 Arias, Domingo, 199 Arnaud, Charlotte, 2 5 , 2 6 , 7 8 , 8 0 Arregui Zamorano, Pilar, 5 9 Arteaga Garza, Beatriz, 50 Ataguiztlan, ver Atahuistlan Atahualpa, 2 4 7
303
Audiencia de Nueva España, ver Au Atahuistlan, 154, 180, 198 diencia de México Atlántico, océano 69 Audiencia de Nueva Galicia, 204 Audiencia de Chile, 164 Audiencia de Panamá, 67, 68, 164 Audiencia de G ranada, 163 Audiencia de Guatemala, 20, 28, 76, 84, Audiencia de Perú, 62, 65 88, 94, 118, 120, 127, 130, 135, 136, Audiencia de Quito, 204 163, 171, 172, 173, 184, 187, 188, 205, Audiencia de la Plata, (Charcas) 121 Audiencia de Santo Domingo, 68, 124 208, 209, 213, 224, 235, 238, 248, 249 Audiencia de Santa Fe de Bogotá, 106, Audiencia de Lima, 84 109 Audiencia de los Confines, 62, 63, 65, Augsburgo, 49, 97 67, 68, 69,,72, 74, 76, 79, 86, 87, 89, 91, 94, 95, 104, 106, 109, 111, 114, Avilés, Ju a n de, 229 116, 119, 124, 126, 128, 133, 139, Axcoeta, Cristóbal, oidor, 164, 165, 209, 210, 211, 213, 214, 224, 225, 227 159, 160, 163, 197 Audiencia de México, 20, 39, 42, 45, 50, Ayala, Manuel Josef, 84, 86 52, 62, 65, 67, 68, 69, 94, 105, 111, Ayala Falcón, Maricela, 24, 142 114, 123, 134, 135, 164, 204
B Babilonia, 80 Bacalar, provincia, 88 Bachajón, 257 Balandier, Georges, 21 Barahona, 121 Barba Coronado, Ju an , 183 Barcelona, 43, 51, 66 Barrientos, fray Pedro de, 167 Barros de Sanmillán, doctor, oidor, 124 Basquez, don Diego (principal de Comalapa), 199 Baudot, George, 78 Bayle, Constantino, 17, 48, 51 Beaumont, fray Pablo, 58 Beleheb Tzi, 247 Bermejo, Alonso Martín, 175, 181 Bernal Benavente, Andrés, 162, 226 Bernal Venavente, Andrés, ver Bernal Benavente, Andrés Betanzos, fray Domingo de, 42 Betanzos, fray Pedro de, 79, 81
Bethel, Leslie, 17, 46 Betzabé, 226 Bodley, Jo h n H „ 259 Bohemia, reyes de, 93, 178, 179 Bonilla, licenciado Alonso Fernández de, inquisidor, 167 Bonilla, Heráclio, 74 Borah, Woodrow, 40, 204, 223, 229 Borgoña, 114 Bracamonte y Sosa, Pedro, 18, 87, 212 Brandi, Karl, 49, 73, 102, 118 Braudel, Fernand, 102, 115, 254 Bretón, Alain, 146 Briceño, Francisco, 117, 135, 162, 204 Brinton, Daniel G., 82 Brizeño, Francisco, ver Briceño, Fran cisco Bruselas, 73, 114, 119 Buluch Canan, Alonso, 195 Burgos, 35, 63, 112, 159
304
c Cabo de H onduras, 68 Cádiz, 237, 261 Calnek, Edward, 26, 172, 228 Calvino, Ju an , 102 Calvo, Cristóbal, 198 Cam, 80 Caraffí, familia 102 Carbajal, Diego, 103 Cárdenas, fray Tomás de, 100, 104, 111, 112, 113, 120, 124, 181 Cardoso, Pedro, 229 Carlos I, rey de España, 37, 38, 39, 43, 45, 49, 50, 66, 70, 86, 101, 114, 119, 131, 138, 159, 249 ("arlos V, em perador, 19, 73, 96, 115, 118 Carmack, Robert, 78, 145, 146 Carrasco, Pedro, 79, 120, 137, 201 Casillas, fray Tomás, 103, 117, 132, 133, 134, 135, 162, 163, 180, 184, 185 Castellanos, Juan, 198 Castilla, 35, 40, 44, 45, 82, 114, 115, 129 Castilla del Oro, 68 Castilla la Nueva, 47 Castro Gutiérrez, Felipe, 250 Ccntroamérica, 69, 70, 97, 137, 152 Cerrato, Alonso López de, presidente, 78, 79, 83, 89, 90, 91, 92, 94, 95, 96, 99, 100, 105, 106, 107, 109, 138, 160, 161, 249 Cerrillo, barrio del (Ciudad Real de Chiapa) 157, 162, 202, 206 Cervantes de Salazar, Francisco, 164 Ceynos, Francisco, oidor, 39, 41, 105 Cisneros, cardenal, 52 Ciudad Real (España), 47, Ciudad Real, Antonio de, 222 Ciudad Real de Chiapa, 89, 90, 92, 97, 123, 125, 126, 127, 129, 133, 135, 150, 156, 157, 158, 159, 160, 161,
162, 165, 166, 167, 168, 170, 172, 177, 179, 180, 181, 182, 188, 189, 192, 193, 197, 201, 202, 206, 207, 210, 214, 215, 216, 222, 223, 225, 227, 228, 230, 231, 232, 233, 241, 242, 243, 250, 251, 255, 257, 260 Ciudad Suárez, María Milagros, 100 Ciudad de los Reyes (Perú), 67 Coatí, 171 Coapa, 144, 180, 198 Cobán, Verapaz, 113, 131, 146, 201 Colón, Cristóbal, 32, 34 Colón, Diego, 67 Collazos, Antonio de, 196, 225 Collazos, fray Diego, 195, 225 Collins, Atine C., 18 Comalapa. 78, 198, 199, 222 Comayagua, 67 Comitán, 27, 130, 175, 175, 177, 180. 181, 182, 186, 187, 189, 190, 191, 192, 193, 194, 195, 197, 198, 207, 210, 211, 215, 218, 220, 221, 222, 224, 225, 230, 235, 237, 23», 239. 251, 260 Comitlán, ver Comitán Concia, 198 Conetla, ver Conela Contreras, gobernador do Nicaragua, 89 Copanaguastla, 162, 174, 175, 185, 187, 192, 195, 200, 207, 210, 215, 216, 217, 218, 229, 236 Córdoba (España), 100, 111 Córdoba, fray Matías de, 238 Cortés, H ernán, 38, 48, 66 Cortés, don Juan, 79, 80, 83, 264 Coruña, 37 Costa Rica, 126 Cota, Pablo, 166, 207, 224 Cozumel, 68, 69, 127
305
Cruz, Alonso de la, 228 Cruz, Francisco de la, 198 Cruz, don Gaspar de la, 198 Cuauhtémoc, 247 Cuba, 37 Cuchumatanes, 144 Cueva, don Francisco de la, 107 Cuevas, Mariano, 62, 103, 105, 135,153 Cumaná, 37 Custitali, 228 Chalchiquatan, 200 Chamberlain, Robert S., 68, 159 Chamula, 89, 199, 202, 206, 212, 233, 234, 243, 251, 257 Chávez, Juan, 56 Chávez Orozco, Luis, 23 Chenalhó, 200 Chetumal, 83 Chevalier, Frangois, 17, 58 Chicomucelo, ver Chicomuselo Chicomuselo, 199, 229
Chile, 151 Chiapa, diócesis u obispado, 135, 136, 181 Chiapa, obispo de, 59, 117, 132 Chiapa, provincia, 18, 27, 28, 42, 61, 68, 75, 88, 92, 93, 98, 126, 127, 128, 130, 133, 134, 138, 139 - 243, 248 - 258, 262, 263 Chiapa de Indios, ver Chiapan Chiapan, pueblo, 84, 88, 142, 160, 162, 167, 170, 171, 182, 201, 206, 209, 225, 226, 233, 242, 250, 251 Chiapas, 26, 27, 101, 117, 142, 148, 154, 157, 166, 183, 239, 240, 248, 258, 261 Chichén Itzá, 25 Chichicastenago, 81 China, 166 Chinchilla Aguilar, Ernesto, 164, 205 Cholula, 20, 62, 154 Chonay, Dionisio José, 108 C hunukum , 86
D Dakin, Karen, 162, 164 David, 226 De Vos, Jan, 26, 68, 88, 97, 119, 126, 170, 175, 180, 181, 209, 230 Delgado, fray Diego, 86 Despinosa, Francisco, 191 Destrada, véase Estrada, de Díaz, Juan, 37 Díaz, d o n ju á n , 198 Díaz del Castillo, Bernal, 37, 105, 107, 113, 116, 117, 126
Díaz Rementería, Carlos J., 56, 84 DieseldorfF, Erwin, 145, 146 Domingo, don, 59 Domínguez, Alonso, 198 Domínguez, Francisco, (Huitatán), 198 Domínguez, Francisco, (Ostuta), 231 Domínguez, Ju an, 198 Dougnac Rodríguez, Antonio, 40, 51 Drake. Francis, 166 Dussel, Enrique, 103
E Edmonson, M unro S., 77 Elliot, J.H ., 40, 46, 129 Encinas, Diego de, 40,45, 74, 85,124, 204
Escobar, Pablo, 191, 193 Escorial, 124, 163 Escuintenango, 187, 197, 198, 236, 237
306
España, 20, 27, 34, 36, 43, 45, 52, 56, 70, 73, 75, 79, 88, 92, 93, 98, 101, 102, 104, 111, 114, 115, 117, 119, 124, 127, 129, 136, 150, 162, 166, 169, 181, 194, 209, 238, 247 Esperanza, monasterio, 203 Espinosa, Francisco de, 198 Estala vaca, 81
Estrada, Alonso de, 158, 194 Estrada, Diego de, 199 Estrada, familia, 176, 232 Estrada, Luis de, 226, 232 Estrada, Pedro de, 157, 225, 227 Europa, 21, 54, 97, 101, 131, 263 Evans-Pritchard, E.E., 22
F
Farriss, Nancy, 25, 87, 212, 258, 259, 263 Felipe II, 20, 67, 70, 76, 101, 115, 116, 118, 124, 125, 126, 127, 129, 130, 131, 133, 134, 135, 136, 138, 139, 140, 143, 152, 161, 163, 166, 168, 172, 187, 203, 242,249 Felipe III, 187, 208 Felipe, fray, 221 Felipe, príncipe, 41, 43, 44, 46, 60, 61, 62, 73, 92, 95, 99, 105, 106, 114, 118, 119 Feria, fray Pedro de, 157, 174 Fernández, Mateo, 199 Fernández de Oviedo, Gonzalo, 20, 48, 144, 152
Fernando 1, sacro em perador romano, 115 Fernando de Aragón, el Católico 32, 33, 35, 136 Figueroa, juez, 37 Flandes, 45, 73, 1M, 115 Florescano, Enrique, 17, 82, M2, 147, 192 Fortes, M., 22 Francia, 115 Francisco, (I lui/.llan), 200 Francisco, don, 59 Freidel, David. 25 Fiiede, Juan, 97 Fuentes y G u/m án, 95, '.Mi, 100, |IC>, 118, 120, 123, 203, 2 I‘>. 253
G
Gama, Antonio de, 37 Gaos, José, 53 García, Pedro, 199 García de Padilla, 168 García de Palacio, Diego, oidor, 164, 165, 208 García de Valverde, Diego, presidente, 166, 168, 172, 173, 188, 236 García Icazbalceta, Joaquín, 41, 42, 43, 66, 67, 70, 104
García Martínez, Bernardo, 21, 24, 62, 148, 150 García Peláez, Francisco de Paula, 68, 96, 158, 205 Garza, Mercedes de la, 77, 149, 264 G erhard, Peter, 41, 149, 156 Ghox, Alonso, 216 Gibson, Charles, 17, 18, 23, 41, 58, 62, 81 Gilotepeque, 78
307
Ginebra, 102 Golfo Dulce, 90 Gómara, Francisco López de, 106 Gómez, don Baltasar, 199 Gómez, Cristóbal, 212, 234 Gómez, Diego, 212, 234 Gómez, familia, 257 Gómez, Francisco, 212, 234 Gómez, Gaspar ,2 1 2 , 234 Gómez, Juan, 199 Gómez, Martín, 172,199, 212, 234 Gómez, Pedro, (Zinacantán), 199, 232 Gómez, Pedro, (Chamuia) 212, 234 Gómez de Cervantes, Diego, 32 Gómez de Villafuerte, 190, 219 González, doctor Antonio, presidente, 163, 164, 209 González, don Diego, 198 González, Felipe, 198 González, María del Refugio, 223 González de San Segundo, Miguel Án gel, 61, 85 Gossner, Kelvin, 141 Gracias a Dios (H onduras), 67, 159 Granada, 33, 69, 111 Greenleaf, Richard, 59 Grijalva, Ju an de, 37
Guacanajate, 239 Guadalajara, 67 Guanajuato, 58 Guatemala, 18, 43, 56, 61, 68, 70, 71, 79, 83, 90, 91, 96, 98, 99, 100, 103, 104, 106, 107, 109-114, 117, 122, 123, 124, 138, 143, 145, 158-162, 165, 166, 168, 169, 178-182, 191, 195, 197, 202, 203, 204, 206, 207, 210, 212, 220, 233, 236, 240, 258 Guatemala, Audiencia de, véase Audien cia de Guatemala Guatemala, ciudad de, 62, 91, 117, 120, 126, 165, véase también Santiago de Guatemala Guatemala, gobernación, 27, 157, 162 Guatemala, Valle de, 164 Gucumatz, 263 G uerra, Baltasar, 97, 152, 170 Guevara, fray Antonio de, 52, 53 Gutiérrez, doña Catalina, 193 Guzmán, don Diego de, 198 Guzmán, Francisco de, 221 Guzmán, Ju an do, 199 Guzmán, Luis de, 117, 204 Guzmán, Ñuño de, 39
H Hanke, Lewis, 55, 56, 57, 70, 87, 203 H aring, C.H., 46 Hemming, Jo h n , 67 Heredia H errera, Antonia, 44 H ernández, Alonso, 194, 196 Hernández, Alonso, (Istapa) 199 H ernández, Catalina, 192, 193, 194, 195, 196 Hernández, Diego, 191 Hernández, Diego, (H uitatán) 198 Hernández, Diego, indio ladino, 226
H ernández, don Diego, (Comalapa), 199 H ernández, familia, (Comitán), 192, 193 H ernández, Francisco, reg id o r de Comitán, 186, 191 H ernández, don Francisco, 191, 193, 198, 219 H ernández, Martín, 216 H ernández, Pablo, (Comalapa) 199 H ernández, don Pablo, 236
308
H ernández García, Ignacio, 205 H errera, Alonso de, 75, 204 H errera, Diego de, 68, 106, Hidalgo, Francisco, (Acalá) 199 Hidalgo, Francisco, (La Coapa) 198 Hidalgo de Montemayor, Gonzalo, 89, 161 Higueras, provincia, 68 Holguín, Diego, 211
H onduras, 20, 67, 68, 91, 163 Hopelchen, 86 H uehuetán, 137, 201 Huitatán, 198, 220, 221, 228, 229, 230, 236 Huiztlan, 200 Humboldt, Guillermo von, 254 Hutlatan, 198
Indias, 36, 94 Inglaterra, 115 Isabel I de Inglaterra, 115 Isabel de Castilla, la Católica, 32, 33, 34, 35, 40, 45, 136 Isabel de Francia, 115 Isabel de Portugal, 39, 49, 50
Istapa, 199, 201, 233 Italia, 53 Ixtatán, ver San Mateo Ixtatán Izquierdo, Ana I.uisa, 220 Izquin Nohaib, don Francisco, 80 Iztapa, 259
Jalisco, ver Nueva Galicia Jiménez. Moreno, Wigberto, 58 Jim énez Núfiez, Alfredo, 32 Jiménez de Cisneros, Francisco, 35, 37 Jiquipila la Chica, 173 Jones, G rant D„ 25, 82, 83, 86, 88 Jorge, don, (cakdiiquel), 83 Jorge, clon (Tecpan Atitlán)
Juan, don, (Soconusco), 56, 57 Juan, don, (Verapaz), 113, 128 Juan Bautista, (Ion, 199 Juana (la Loca) reina, 50, 114 Juana, princesa de Portugal, 79, 118, 119 Juárez, Martín, 234 Juarros, Domingo, 95, 96, 105
K Kohler, All'red, 49
Konet/.ke, Richard, 62
La Coapa, 198 La lispañola, isla, 35, 36
La Independencia, 239 Laguna de Térm inos, 81, 151
309
Landa, fray Diego de, 87, 94, 127, 143, 153, 213 L an d ech o , J u a n M artín ez d e, p re s i d e n te , 67, 79, 116, 117, 118, 119, 120, 121, 123, 124, 125, 126, 127, 128, 129, 130, 132, 138, 161, 208, 242, 249 Lagos de Montebello, 144 Larraínzar, ver San Andrés Larraínzar Las Casas, fray Bartolomé de, 19, 33, 34, 35, 37, 43, 55, 58, 78, 79, 84, 85, 90, 91, 92, 94, 95, 97, 98, 100, 114, 122, 137, 140, 143, 160, 163, 170, 175, 180, 181, 216 Las Margaritas, 154, 239 Lee, Thom as A., 144 Ledesma (Salamanca), 105 Lempira, 247 Leñkersdorf, Carlos, 149 Lenkersdorf, G udrun, 157, 158, 159, 190, 194, 229, 235 León, don Rodrigo de, 210 León Cabeza de Vaca, don Luis de, 209 León Cázares, Carmen, 81 Lima (Perú), 67 Lira, Andrés, 247 Lisboa, 168, 173 Llaguno, José A., 59, 103, 104, 134 Loaisa, véase Loaysa Loaysa, Garci Jofre de, oidor, 114, 120, 121, 122, 127, 130, 133, 161, 164, 208 Lockhart, Jam es, 24, 139, 148, 149, 192, 262 Loja, G ranada, 103 López, Alonso, 83, 171 López, Bartolomé, 200, 216 López, Diego, 130, 185, 186 López, Francisco, 198 López, Gregorio, 73
López, Jerónim o, 105 López, Juan, (Ataguistlán), 198 López, Juan, (Comitán), 191 López, Juan, (La Coapa), 198 López, Juan, (Escuintenango), 198 López, Luis, (La Coapa), 198 López, Martín, (La Coapa), 198 López, Pedro, (Copanaguastla), 215, 216 López Bárcenas, Francisco, 15 López de Cerrato, Alonso, ver Cerrato, Alonso López de López de Cogolludo, Diego, 94 López de Mendoza, Pedro, 216 López de Velasco, Juan, 157 López de Zuñiga, don Diego, 119 López Medel, Tomás, oidor, 90, 91, 92, 93, 94, 99, 106, 109, 130, 161, 178, 179, 210, 213 López Sánchez, Hermilo, 26, 96, 114, 122, 194 Lorenzo de la Nada, fray Pedro, 181 Los Llanos, 174, 175 Lozano, H ernando, 158 Lozano, Sancho, 158 Lozano, Teresa, 223 Luhinchaveni, d o n ju á n , 89 Luján Muñoz, Jorge, 80, 163, 173, 201 Luna, don Alonso de, 186, 191, 193, 194, 195, 196, 218 Luna, Ana de, 194, 196 Luna, Catalina de, 191, 192, 193, 194, 196 Luna, familia, 192, 193 Luna, Francisco de, 193 Luna, Ju an de, 194, 196 Luna, Luis de, 194, 195 Lutz, Cristopher, 162, 164 Lynch, John, 40
310
M
MacLeod, M u rd o J., 116, 122, 157, 165, 178, 196 Madalena, (Magdalena) 200 Madrid, 39, 41, 44, 71, 117, 125, 127, 128, 134, 135, 157, 158, 159, 165, 167, 168, 172, 203, 204, 205, 208 Maisterra y Atocha, Manuel de, 236 Maldonado, Alonso de, 39, 68, 109, 176, 197 Maldonado, don Domingo, 197, 198 Maldonado, don Martín, 198 M aldonado, Pedro, (alcalde de Atahuistlán) 198 Maldonado, don Pedro, (escribano de Atahuistlan) 198 Maldonado de Paz, Juan, oidor, 136, 188, 201 Malinasa, 45 Maní, 127 Manrique, Andrés, 198 Manrique, don Francisco, 198 Manzanedo, fray Bernarclino de, 36, 37 Manzano, fray Juan, 218, 220, 221, 222 Mar del Sur, 168 María, hija de Carlos V, 73 María T udor, 115 Marión, Marie-Odilc, 245, 255 Marqués de Comillas, (Chiapas), 101 M arroquín, Francisco, obispo 57, 70, 71, 90-91, 92, 96, 99, 100, 103, 109, 110, 120, 121, 123, 125, 130, 135, 176, 197 Martín, Francisco, 198 Martín, Juan, 198 Martínez, Hildeberto, 18, 58, 62, 254 Martínez, Luis, 199 Martínez, fray Marcos, 221, 222 Martínez Peláez, Severo, 96 Maximiliano, rey de Bohemia 73 Mayapán, 25, 82 Mayo, Juan, 199
Mazariegos, Diego de, 157, 158, 194, 211
Mazariegos, familia, 176 Mazariegos, Luis de, 194 Medina, Andrés, 26 Medina del Campo, 34, 50 Megged, Amos, 141, 190, 214, 233 Mena, Andrés de, 199 Méndez, don Diego, 199 Méndez, Francisco, (Acalá), 199 Méndez, Francisco, (La Coapa), 198 Méndez, Francisco, (Huitatlán), 198 Méndez, Juan, 216 Méndez, Juan, (La Coapa), 198 Méndez, don Ju an , (Copanaguastla), 200, 216 Méndez, Pedro, 199 Mendieta, fray Gerónimo de, 104 Mendoza, don Antonio de, virrey 42, 43, 44, 45, 52, 55, 56, 57, 58, 61, 63, 70, 74, 87, 95, 139, 159, 203, 247 Menegus Bornem ann, M argarita, 18, 49, 50, 62, 74 M erriman, Roger Bigelow, 37 Mesa Altamirano, Ju an de, 166, 167, 168, 202, 205, 210, 224, 225, 226, 227, 228, 229, 230, 231, 232, 233, 234, 235, 236 Mesoamérica, 19, 155, 254, 259 Mexía, Antonio, oidor, 114, 120, 121, 122, 123, 124, 130, 132 Mexía, don Diego, 199, 234 México, 22, 38, 46, 52, 53, 60, 69, 76, 101, 103, 105, 122, 127, 134, 181, 204, 259, 261 México, arquidiócesis, 102, 104 México, Audiencia de, véase Audiencia de México México, ciudad de, 27, 46, 48, 49, 134, 150, 158, 160
311
México, virreinato de, 137 Michoacán, 54, 58, 59, 250, 259 Milla, José, 96, 125 M iranda, José, 23, 120, 201, 213 Mixtón, 67 Momostenango, 79 Montejo, Ana de, 194 Montejo, don Diego, 199 Montejo, Francisco de, adelantado, 68, 69, 159, 160, 171, 176, 193, 194, 197, 225 M ontejo, Francisco, principal de Conetla, 198 Montejo Xiu, don Francisco de, 87, 154 Montúfar, fray Alonso de, arzobispo, 103, 134, 135, 181
Monzón de Aragón, 160 Morales, Cristóbal de, 166, 193, 223 Morales, Diego de, 120, 121 Morales, Diego, (La Coapa), 198 Morales, Diego, (Conetla), 198 Morales, familia, 192 Morales, Francisco de, 198 Morales, fray Sebastián de, 192 Morales de Villavicencio, Andrés de, 167 Morales de Villavicencio, Juan, 144, 230 Moreno, Alonso, 198 Moro, Thom as, 52 Motolinía, fray Toribio de 153, 154 Muro, Andrés, 247 Muro Romero, Fernando, 67, 117, 124
N
44, 45, 46, 50, 51, 52, 53, 55, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 65, 66, 69, 70, 105, 106, 107, 114, 120, 134, 138, 139, 158, 172, 175, 203, 229, 242, 246 Nueva Galicia, 135 Núñez, Juan, 199 Núñez de la Vega, fray Francisco, 142143
Nájera Coronado, M arta Ilia, 228 Nápoles, 102 Nicaragua, 68, 89, 144 Noe, 80 Nocayola, don Diego, 209 Noreña, fray Alonso de, 104 Noti, don Pedro, 84, 97, 153, 160, 170 Nueva España, 27, 35, 36, 38, 40, 43,
O O 'F laherty, Edward, 120 O "Gorman, Edm undo, 69 Oaxaca, 135 Ocampo, María de, 120 Ococingo, ver Ocosingo Ocosingo, 149, 230, 237, 239, 260 Ocot, 149 Okoshi Harada, Tsubasa, 25, 81, 153, 154 Olarte, fray Diego de 154
Olmo, fray Francisco del, 167, 168, 229 O rán, 52 O rdóñez de Villaquirán, Pedro, 203, 210 Ortega y Medina, Ju an A., 53 Ortes, familia, 192 Ortes, Francisco, escribano de Comitán, 191, 198 Ortes de Velasco, Pedro, vecino de Ciudad Real, 228
312
Osorio, 232 Ostuta, 199, 231 Otumba, 54
Ovando, Nicolás de, 33, 34, 37 Oxib Quej, 247 Ozumacinta, 81
Pacheco, herm anos, 83 Pacheco, fray Domingo, 167 Pacífico, océano, 166 Países Bajos, 114 Palenque, 181, 230 Panamá, 117, 172 Panamá, ciudad de, 161 Pantelhó, 200 Pantla, 180, 181, 190 Pardo, Joaquín, 116 Parcero, fray Estevan, 200 Paredes, Ju a n de, 127 Paso y Troncoso, Francisco del, 41, 44, 4 6 ,5 1 ,6 0 , 105 Pastor, Rodolfo, 229, 261 Paulo IV, 102 Paxbolón, don Pablo, 264 Paz, Alvaro de, 120 Pedradas Dávila, 68 Podro, don, véase Noti, don Pedro Pérez, Alonso, 191 Pérez, Diego, 130, 186, 198 Pérez, Domingo, 191, 218 Pérez, Francisco, capitán, 86 Pérez, Francisco, (Copanaguastla) 200, 215, 217 Pérez, Ju an , (Cerrillo) 202
Pérez, Juan, (Aguacatenango) 226 Pérez, Juan, (Conetla) 198 Pérez, Lucas, 199 Pérez, Pablo, 199 Pérez Dardón, Juan, 107 Pérez de Tudela, Ju an, 66, 92 Pérez San Vicente, Guadalupe, 50 Pérez Zevallos, Ju an Manuel, 18, 62, 140-141, 148 Perú, 1 9 ,5 1 ,6 5 ,6 7 ,8 3 ,8 4 ,8 6 ,9 0 , 117, 119, 140 Pichardo Virtáis, Hortensia, 34, 35 Pierson, Peter, 115, 120 Pietschmann, Horst, 33 Piña, fray Diego de, 225 Pizarro, Francisco, 67, 83 Ponce de León, Luis, 36 Porras Muñoz, Guillermo, 48 Portillo, Francisco de, 120 Portocarrero, don Pedro, 194 Portugal, 167 Price, Barbara, 22 Puebla, 51, 255 P u e rto de C aballos, (H o n d u ra s), 91, 111
Puga, Vasco de, 38, 39, 45, 49, 50, 51, 70, 177
Q Q uerétaro, 239 Quetzaltenango, 81 Quesada, doctor Antonio Rodríguez de, presidente, 90, 105, 106, 107, 108, 109, 111, 127, 138, 161, 249
Quezada] Sergio, 18, 62, 88, 127, 154 Q uijada, Diego, alcalde m ayor de Yucatán, 88, 127, 249 Quiroga, Vasco de, oidor, 39, 50, 52, 53, 54, 55, 61, 77
313
R
Ramírez, Diego, 160, 161 Ramírez, Diego, (Copanaguastla), 216 Ramírez, Pedro, véase Ramírez de Q ui ñones, Pedro Ramírez, Susan Elizabeth, 83 Ramírez de Fuenleal, Sebastián, presi dente, 39, 41, 42, 44, 50, 51, 95 Ramírez de Quiñones, Pedro, oidor 68, 77, 90, 95, 105, 107, 109, 110, 111, 120, 121,122, 181, 249 Recinos, Adrián, 83, 109 Regino Montes, Adelfo, 15 Remesal, fray Antonio de, 93, 95, 100, 105, 113, 117, 118, 119, 121, 150, 161, 177, 178, 181, 185, 194, 214, 215 República Mexicana, 246 Reyes, fray Juan de los, 166, 182, 188, 207 Ricard, Robert, 58 Río G rande, 149, 175, 228, 229, 231,
237, 251, 259, 260 Río Grijalva, ver Río G rande Ríos, fray Ju an de los, 173 Rodríguez, Alonso, 168,202, 228,230,232 Rodríguez, Ju an, 120 Rodríguez Becerra, Salvador, 108 Rogel, J u a n , o id o r, 68, 90, 106, 160, 177 Rojas, d o n ju á n de, 83 Roma, 102 Román y Zamora, Jerónim o, 20 Romero Fernández, Manuel, 47 Ruiz, Juan, 200 Ruiz, Pedro, 162 Ruiz M edrano, Ethelia, 39, 43 Ruz Lhuillier, Alberto, 77, 142 Ruz Sosa, Mario H um berto, 26, 83, 89, 114, 117, 133, 140, 152, 154, 171, 173, 176, 178, 189, 226, 229, 237, 238, 256
s Sacachul, 78 Sacanchén, (San Andrés Larraínzar), 228 Sacapulas, 18, 112, 113, 180 Sáenz de Santa María, Carmelo, 70, 71, 95, 110, 123, 125, 130, 197 Sahagún, fray B ernardino de, 143 Saint-Lu, André, 85, 90, 96, 113, 124 Salamanca (España), 105, 164 Salazar, Eugenio de, 168, 173 Salmerón, Ju a n de, oidor, 39 Sámano, Ju an , 73 San Andrés Larraínzar, 200, 228 San Bicente, fray Gerónim o de, véase San Vicente, fray Jerónim o de San Cristóbal de las Casas, 27 San Cristóbal de los Llanos, 159 San Felipe, 212 San Francisco Acámbaro, 58
San Gabriel, 201 San Ju an , isla, 36, 38 San Ju an de Ulúa, 59 San Mateo Ixtatán, 259 San Pedro Chenalhó, 200 San Vicente, fray Jerónimo de, 216,217,218 San Vicente de Chiapa y Guatemala, provincia, 98, 100, 104, 122, 180 Sánchez, Alonso, 199 Sánchez, Diego, 187, 198 Sánchez, Ju an, 198 Sánchez, Luis, 198 Sánchez, Martín, intérprete, 215 Sánchez, Martín, (regidor de Copana guastla) 200 Sánchez, Pedro, 199 Sánchez, Tomás, 199 Sánchez Perican, Pero, capitán, 166
314
Sanders, William T., 22 Schele, Linda, 25 Sandoval, Tello de, licenciado, 41, 44, Scholes, France V., 127, 208 45, 46, 52, 55, 59, 60, 61, 62, 66, 73 Schultze Jena, Leonard, 147 Santa Catalina Pantelhó, 200 Sedat, Guillermo, 145 Santa Cruz del Quiché, 80, 81 Seler, Eduard, 147 Santa Fe (México), 50 Sempat Assadourian, Carlos, 66, 140 Santa Fe de Bogotá, 106 Serrano Gassent, Paz, 52, 53 Santa María Comitán, 238 Servet, Miguel, 102 Santa Marta, 200 Sevilla, 21, 91, 97 Santiago, ciudad, ver Santiago de Sherman, Wilüam L., 109, 116, 121, Guatemala 122, 157 Santiago, (ejido de Santa Rita) 227 Sharer, Robert, 82, 147, 253 Santiago, Francisco de, 230 Simpson, Lesley Byrd, 32,33, 34,35, 36, 50 Santiago de Guatemala, 57, 90, 91, 96, 101, 106, 109, 113, 125, 126, 127, Soconusco, pueblo, 56, 57, 130 151, 160, 162, 163, 164, 165, 194, Soconusco, provincia, 27, 124, 128, 130, 136, 137, 142, 163, 203, 204, 203, 206, 208, 211, 235, 260 248, 259 Santiago de México, provincia, 98 Santo Domingo, isla, 33, 35, 36, 37, 39, Solano, Francisco de, 71 67, 111 Solís, familia, 192 Solís, Francisco de, 186 Santo Domingo, Ju an de, 199 Santo Domingo de Comitlan, 183, 198 Solís, Ju an de, 191, 198 ver también Comitán Solís Furioso, 190, 219 Santo Tomás, fray Domingo de, 140 Solís Robleda, Gabriela, 18, 87, 212 Sapper, Karl, 145 Solórzano, familia, 176 Sarabia Viejo, María Justina, 62, 105, Solórzano, Melchor de, 157, 234 122, 164 Solórzano y Pereyra, Ju an de, 74-75 Sarmiento Fradera, Griselda, 22 Stephens, Jo hn Lloyd, 226 Sauer, Cari Ortwin, 33 Sudamérica, 121
T Tabasco, 68, 69, 83, 126, 127, 130, 161, 171 Tactic, 184 Tascala véase Tlaxcala Tecpan Atitlán, 84 Tecpancoapa, 144, 180 Tecpatán, 182, 206, 207, 210, 229 Tecpatlán, ver Tecpatán Tehuantepec, 56 Tellez Hidalgo, Melchor, 228
Teneszacatlan, 200 Tenochtitlan, 19 Tenango, 149 Teopisca, 149, 158, 191,225 Tepeaca, 18, 58, 62, 254 T ierra Firme, provincia, 68, 117 Tila, 207 Tineo, fray Domingo de, 185 T ipu, 88 Tlapilula, 225
315
T orre, Tom ás de la, (Huitatán), 198 T orre, fray Tomas de la, 81, 93, 98, 99, 143, 151, 153, 161, 170, 171, 178 Torres, fray Ju an de, 109, 112, 113 Totolapa, 228 Totonicapán, 75, 81, 108, 238, 253 Tovilla, Ju a n de la, 166 T rento, 101, 102, 131, 134, 163 Tucapel, 151 T unatiuh, ver Alvarado, Pedro de Tuxtla, 236
Tlaxcala, 18, 41, 58, 62, 73, 132, 135, 239 Tojil, 263 Toledo, 124, 125, 128, 134, 177 Toledo, virrey, 51 Toluca, 18, 62, 104, 255 Toniná, 25, 142 Toral, fray Francisco de, 131, 135, 153 T orre, Ju a n de la, (Copanaguastia), 187, 200, 217 T orre, Luis de la, (Ostuta), 199, 231
u Uchmany, Eva, 34, 102, 121 Usumasinta, río, 239
Utatlán, (quiché), 78, 79, 81, 83 Utlatán, (cabil) ver H uitatán
V Vac Votan, Alonso, 186 Valderrama, Jerónim o de, 134 Valdés de Cárcamo, oidor, 164 Valdivieso, fray Antonio de, obispo, 89, 90 Valladolid, 36, 38, 45, 61, 62, 65, 68, 70, 71, 73, 74, 76, 79, 85, 115, 119, 125, 157, 171, 177 Valle M arroquín, Francisco del, 120, 126, 165, 218, 223, 224 Valverde, Diego García de, véase García de Valverde Vázquez, d o n ju á n , 186, 191, 192, 193 Vázquez, familia, 192, 193 Vázquez, Francisco, 117 Vázquez, Germ án, 111 Vázquez, Ju an , 198 Vázquez, Pedro, (Copanaguastia), 200, 215, 218 Vázquez, Pedro, (Escuintertango), 198 Vázquez Rivadeneyra, Diego, 193 Velasco, Alonso, 191
Velasco, Diego de, 186, 191, 193, 198 Velasco, familia, 192 Velasco, don Francisco de, 196 Velasco, don Luis de, gobernador de Comitán, 186, 191, 192, 193, 194, 196, 198 Velasco, Luis de, virrey, 56, 62, 70, 74, '8 7 , 105, 135, 154 Velázquez, Diego de, 191 Velázquez G utierre, 73 Vera Cruz, villa de la, 47 Vera, Ju a n de, 196 Verapaz, 75, 84, 85, 90, 101, 113, 118, 128, 131, 137, 164, 172, 184, 185 Vico, fray Domingo de, 100, 101, 112, 113 Vilar, Pierre, 47 Villa Real de Chiapa, 156, 194 Villa Rica de la Veracruz (véase también Vera Cruz, villa de la), 48 Villa Rojas, Alfonso, 146 Villa Viciosa de Chiapa, 150
316
Villagómez, H ernando de, 135 Villalar, 40 Villalobos, doctor Pedro de, presidente, 164, 165, 166, 208, 209, 223
Viqueira, Pedro, 226 Vitoria de Vargas, Ju an de, 173, Vogt, Evon Z., 77 Voorhies, Bárbara, 21
w Wasserstrom, Robert, 26, 116 Wallerstein, Im m anuel, 101
Webre, Stephen, 18 Wiesheu Forster, W alburga, 22
Xicalango, 130 Ximénez, Catalina, 191 Ximénez, fray Francisco, 93, 151, 153, 160, 161, 171, 174, 177, 178 Ximénez, Ju an , 199 Ximénez, Miguel, 191, 198
Ximénez, Pedro, 199, 232 Xo Chabin, Inés, 195 Xochimilco, 18, 62, 148 Xuarez, Martín, 199 Xuluch Canan, Catalina, 186
Y
Yajalón, 149, 190 Yanhuitlán, 59 Yscuinlenango, ver Escuintenango Yucatán, 18, 25, 37, 61, 68, 69, 81, 86, 87, 88, 90, 94, 115, 126, 127, 128,
130, 131, 132, 141, 143, 154, 161, 208, 212, 249, 257, 263 Yuste, 118 Yzlacuztut, (San Andés L arraínzar), 200, 228
z Zacualpa, 81 Zamora Acosta, Elias, 18, 61, 65, 88, 258 Zapalutla, 180 Zapotitan, 81, 137 Zaragoza, 117, 204 Zavala, Silvio, 37, 53, 79 Zinacá, 78
Zinacantán, 141, 153, 174, 199, 206, 210, 212, 226, 231, 232, 251, 257 Zorita, Alonso de, oidor, 20, 79, 95, 107, 108, 109, 111, 112, 113, 114 Zuazo, 48 Zumárraga, fray Ju an de, obispo, 105
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L ugares en el siglo xvi.
R E PÚ B L IC A S D E IN D IO S . P U E B L O S MAYAS E N C H IA PA S, S IG L O X V I,
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I-i ed ició n , al n lid .id o del a u to ra , consta d e 500 ejem p lares im presos en p ap el cu ltu ral d e 60 k#.