Anatomia Veterinaria [1 ed.]

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Anatomia Veterinária Maria Eduarda Cabral

SUMÁRIO Introdução à Anatomia Planos Anatômicos Questões

p.1 p.3 p.8

Introdução à Anatomia distal = distante do centro. Osteon: osso. Armação de estruturas duras que suporta e protege os tecidos moles. arthron: articulação. khondro: cartilagem.

mys: músculo.

IMAGEM: Internet

Esqueleto axial Composto pelos ossos do crânio, coluna vertebral, costelas e esterno. anterior

dianteiro.

posterior

traseiro.

5 partes fundamentais: cabeça, pescoço, tronco, membros e cauda.

Esqueleto apendicular Composto pelos ossos dos membros torácicos e pélvicos. Esqueleto visceral Ossos cardíaco do bovino e peniano do cão.

IMAGEM: Internet

TRONCO: tórax, abdome, pelve. MEMBROS: torácico, pélvico. proximal = próximo ao centro.

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IMAGEM: Internet 1|P á g i n a

Membro torácico

O comprimento é maior que a largura e espessura e não apresentarem canal medular. : costelas.

Escápula. Úmero. Rádio e Ulna. Ossos do Carpo. Ossos do Metacarpo. Falanges. Membro pélvico

Expandem-se em duas direções. Apresentam comprimento e largura equivalente.

Pelve.

:

ílio, ísquio e púbis. Fêmur. Patela.

ossos do crânio: parietal, frontal, nasal e etc. escápula. pelve.

Tíbia. Fíbula. Ossos do Tarso. Metatarso. Falanges.

Apresentam equivalência das três dimensões. Comprimento maior que a largura e a espessura.

: ossos do carpo e tarso.

Apresentam um canal medular. : fêmur, tíbia, úmero, rádio, ulna, etc. duas extremidades (epífises). o corpo (diáfise). disco epifisário (fise ou linha de crescimento).

Sem forma geométrica definida. : as vértebras.

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2|P á g i n a

Situam-se no crânio. : frontal, maxilar e esfenóide.

Apresentam cavidades contendo ar. sinus ou seios.

Planos Anatômicos Uma superfície, real ou imaginária, ao longo da qual dois pontos quaisquer podem ser conectados por uma linha reta.

Significa em direção a cabeça ou relativamente próximo da cabeça. .: pulmões estão craniais ao intestino

Significa em direção ou relativamente próximo a cauda. .: os intestinos estão caudais aos pulmões

Na direção ou relativamente próximo ao nariz. Usado somente para a cabeça. IMAGEM: Prof.ª Juliana Normando Pinheiro – Princípios Gerais da Anatomia

.: a narina está rostral ao olho. .: o cérebro está rostral ao cerebelo.

IMAGEM: Prof.ª Juliana Normando Pinheiro – Princípios Gerais da Anatomia

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Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Divide o corpo em partes cranial e caudal. Passa pelo corpo craniomedialmente (cabeça – cauda).

Está em ângulo reto com o plano mediano.

Divide o corpo em duas metades IGUAIS:

direita e esquerda.

Qualquer plano paralelo ao plano mediano. PLANO MÉDIO-SAGITAL = PLANO MEDIANO

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Divide o corpo em segmentos dorsal e ventral. Está em ângulo reto com o plano mediano e com o transverso.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

IMAGEM: Prof.ª Juliana Normando Pinheiro – Princípios Gerais da Anatomia

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Refere-se ao dorso ou a superfície superior do animal. 4|P á g i n a

.: rins estão dorsais aos intestinos. Refere-se a metade ou ao centro, mais próximo do plano mediano ou médio-sagital. Refere-se a superfície inferior do animal.

: coração está medial aos pulmões.

.: intestinos ventrais aos rins.

Termos:

longe do plano mediano.

 Utilizados como referência.

: costelas estão laterais ao pulmão.

 Descrever estruturas.  Localização de lesões.

IMAGEM: Prof.ª Juliana Normando Pinheiro – Princípios Gerais da Anatomia

Exemplo na pele: Refere-se a uma estrutura situada próximo a superfície. .: a pele é superficial aos músculos. Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Refere-se a uma estrutura situada em um nível mais profundo em relação a outra.

Parte de um membro, artéria ou veia.

.: o fêmur está mais profundo que o músculo do quadríceps.

Significa que está mais próximo do centro do corpo ou ponto de origem.

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a) Significa que está mais distante do centro do corpo ou ponto de origem.

mais próximo ao plano cranial.

b) c)

mais próximo ao plano caudal.

Dorsal, ventral e médio

: casco está distal ao joelho. d)

mais próximo ao plano dorsal.

e) f)

mais próximo ao plano ventral.

Proximal e distal Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Lateral, medial, intermédio e mediano

 Termos usados para descrever estruturas que se projetam: da superfície da cabeça, pescoço e tronco.; nervos em relação ao SNC e vasos em relação ao coração.

 Termos usados para descrever estruturas localizadas ao longo do eixo transversal.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

a)

estrutura localizada sobre o plano sagital

b)

a) mediano. b)

estrutura localizada próxima ao plano sagital mediano.

c) d)

mais próximo à raiz.

c)

mais afastado da raiz.

cervical

torácico

lombar

sacral

caudal (coccígeo)

entre uma estrutura medial e outra lateral. estrutura localizada próximo ao plano lateral.

Cranial e caudal  Termos usados para descrever estruturas localizadas ao longo do eixo longitudinal (ou craniocaudal).

PALMAR: refere-se a superfície caudal do membro torácico distal ao carpo (articulação que conecta rádio ulna e metacarpo). DORSAL: lado oposto. PLANTAR: refere-se a superfície caudal do membro pélvico distal ao tarso (articulação que conecta tíbia, fíbula e metatarso).

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Termos utilizados em ruminantes, suínos e carnívoros. O eixo funcional membro passa entre o terceiro e quartos dedos. axial: parte central. abaxial: parte lateral. Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Termos empregados na cabeça. oral: próximo aos lábios. exemplo: dente. aboral: como se fosse o caudal do sistema digestório. exemplo: língua.

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Questões 1. Complete os espaços a seguir para a fixação dos planos e termos de posição indicados na figura pelas setas.

Imagem retirada do Roteiro de Aula Prática de Anatomia Veterinária – Prof.ª Juliana Normando Pinheiro

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2. Coloque o nome dos ossos apontados na figura a seguir:

Imagem retirada do Roteiro de Aula Prática de Anatomia Veterinária – Prof.ª Juliana Normando Pinheiro

1. 2. 3.

15. 16.

4. 5.

17. 18.

6.

19.

7. 8.

20. 21.

9. 10.

22. 23.

11.

24.

12. 13.

25. 26.

14.

27.

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3. Coloque os nomes que preenchem corretamente as estruturas do osso longo.

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4. Quais são os termos direcionais utilizados para descrever posições de partes do corpo dos animais domésticos?

5. Diferencie e exemplifique os planos cranial, caudal e rostral. Exemplo para a realização da questão: cranial – próximo a cabeça, um exemplo seria o diafragma que se encontra cranial a vesícula urinária.

6. Explique o que caracteriza os ossos longos, ossos alongados, ossos chatos, ossos curtos, ossos irregulares e ossos pneumáticos.

7. Leia as afirmações a seguir e escreva V para verdadeiro e F para falso. As questões falsas devem ser justificadas do porquê está falsa ou reescrever a frase corretamente. a) ( ) O membro torácico é composto de CAUDAL para PROXIMAL: falanges, ossos do carpo, metacarpo, rádio e ulna, úmero e escápula.

b) ( ) O esqueleto apendicular é composto pelos ossos do membro torácico e ossos do membro pélvico, enquanto que o esqueleto visceral é composto pelo osso cardíaco bovino, osso peniano do cão e aparelho hióide.

c) ( ) O membro pélvico, também chamado de membro traseiro ou membro posterior, possui uma sequência de ossos de proximal para caudal, respectivamente, iniciando pela pelve, fêmur, patela, fíbula e tíbia, ossos do tarso, metatarso, falange distal, falange média e falange proximal.

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Osteologia Maria Eduarda Cabral Apostila com base nas anotações realizadas em sala de aula e com os slides. O presente conteúdo não é de minha autoria.

SUMÁRIO Osteologia

p.12

Osso------------------------------------------------------------------------------p.12 Esqueleto Apendicular--------------------------------------------------------------p.12 Crânio----------------------------------------------------------------------------p.43 Coluna Vertebral-------------------------------------------------------------------p.48 Costelas--------------------------------------------------------------------------p.55 Esterno---------------------------------------------------------------------------p.56

Questões

p.57

Osteologia É uma substância viva que apresenta um grande potencial de reparação pós-trauma, podendo crescer e estando sujeito a afecções. Em casos de desuso, o osso torna-se delgado e fraco, em contrapartida, frente a casos que se faz necessário um suporte maior devido ao peso aumentado, o osso sofre hipertrofia. O

é o conjunto de ossos.

É formado por matéria orgânica e inorgânica.

Sustentação e conformação do corpo animal. Proteção para órgãos moles. Ao ser movimentado pelos músculos, permitem o deslocamento do corpo animal. Armazenamento de íons cálcio e fósforo. Local de síntese de algumas células sanguíneas (hematopoiese). Fonte de eritrócitos (hemácias), hemoglobina e plaquetas.

Mantida no local por músculos: SINSARCOSE. não forma uma articulação convencional. UNGULADOS:

prolongada dorsalmente pela cartilagem escapular. amplia a fixação. torna-se mais calcificada com a idade.

Observação Artrologia  DIARTROSE: a extensão de mobilidade pode aumentar quando entre duas estruturas existe uma fenda (diartrose).

Escápula. Úmero. Rádio e Ulna.

 ARTICULAÇÃO VERDADEIRA ou SINOVIAL:

Ossos do Carpo. Ossos do Metacarpo. Falanges/Sesamoides. Escápula Osso plano. Região craniodorsal do tórax.

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fenda de articulação – diartrose. cavidade de articulação. preenchida por fluido articular – líquido sinovial. Levemente triangular (menos no cão e no gato). LATERAL: irregularmente dividida pela espinha da escápula.

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Processo coracoide.

ACIDENTES ÓSSEOS . Tuberosidade da espinha da escápula.

voltado para a parte medial. bolinha na tuberosidade da escápula -> macete que utilizei para lembrar sua localização.

Fossa supraespinhal/espinhosa. virado para a parte cranial do osso. voltada para a “menor parte do osso” -> macete que utilizei para lembrar sua localização! Fossa infraespinhal/espinhosa. virado para a parte caudal do osso. voltada para a “maior parte do osso” -> macete que utilizei para lembrar sua localização! Fossa subescapular. oposto a espinha da escápula. Colo da escápula. acima da cavidade glenóide. Tuberosidade da escápula.

. se articula (encaixa) com a cabeça do úmero. Incisura glenóide. corte na cavidade glenóide. Acrômio. “pontinha” da espinha da escápula -> macete que utilizei para lembrar sua localização. exceto: equinos e suínos. Face serrátil. parte áspera. contrária a espinha da escápula. proximal – medial.

ponta do colo da escápula, margem cranial.

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Úmero

parte ventral do tórax. relativamente mais robusto nos equinos e bovinos.

Forma o esqueleto do braço.

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ACIDENTES ÓSSEOS localizado na parte distal (margem caudal). possui uma cavidade para que o osso encaixe. Cabeça do úmero. parte lisa do osso, encaixa na cavidade glenóide (caudal – proximal). Tubérculo maior (lateral) e tubérculo menor (medial). parte alta da cabeça. equino essas partes são iguais. . orelha do úmero -> macete que utilizei para memorizar a localização. Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso Extremidade proximal:

ampla cabeça articular. voltada para cavidade glenóide da escápula.

parte lateral. Tuberosidade do redondo maior. voltado para a parte medial. . oposto a fossa do olécrano (cranial – distal). Côndilo articular lateral. Côndilo articular medial.

curvinhas craniais, parte lisa devido a articulação.

Epicôndilo lateral e medial. pontinhas ao lado do côndilo (distal. Colo do úmero. pescoço do úmero. Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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Rádio e ulna

Ungulados: permanecem unidas. equinos: apenas extremidade superior da ulna permanecem distinta. quando fundido, não tem capacidade de supinação (súplica). CÃO E GATO: possível certo grau de supinação.

RÁDIO Osso semelhante a uma haste. Mais forte do que a ulna nos ungulados. Diáfise: achatada craniocaudal, ligeiramente curva.

faceta articular com o rádio. contato com o osso ulnar do carpo.

Maior redução da ulna: diáfise se afunila no meio do antebraço e se incorpora ao rádio.

Condições intermediárias. Fusão da ulna e do rádio impede supinação.

Sulco na parte distal da superfície cranial: tendão extensor. Extremidade distal: dilatada. ULNA Diáfise reduzida. Extremidade proximal prolonga-se para formar o olécrano. Processo ancôneo

(se encaixa na tróclea umeral). Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

ACIDENTES ÓSSEOS

presente em equinos. A ulna dos equinos termina no terço médio.

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FILEIRA DISTAL

Carpos

Numerados de um a cinco:

FILEIRA PROXIMAL

primeiro: suprimido na maioria das espécies.

sequência médiolateral: osso radial, intermédio, ulnar e acessório. acessório: se projeta para trás.

segundo e terceiro: fundidos em ruminantes. quinto: suprimido ou fundido com o quarto.

radial e intermédio – fundidos.

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MOVIMENTO:

Formato convexo. uniformizados por

maior parte: antebraquiocárpico.

ligamentos.

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pouco ao nível intercárpico.

virtualmente nada carpometacárpico

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presentes componentes de 4 dígitos.

Metacarpos e falanges CÃES E GATOS Digitígrada. Sustentam-se pelos dígitos. Apenas o dedo (dígito) medial (primeiro) perdeu contato com o solo. Mantido como um dígito rudimentar. Quatro dígitos funcionais: eixo passando entre terceiro e quarto dígito (quadrados)

segundo e quinto metacárpicos: vestigiais. terceiro e quarto metacárpicos fusionados. EQUINOS: terceiro metacárpico persiste em forma funcional. resquícios do segundo e quarto metacárpicos.

TERCEIRO METACÁRPICO: diáfise resistente. Metacarpiano mais desenvolvido nos equinos: III. Metacarpiano mais desenvolvido nos bovinos: III e IV. Metacarpiano mais desenvolvidos nos carnívoros: II, III, IV, IV.

segundo e quinto metacarpos: marginais (triangulares). RUMINANTES, SUÍNOS E EQUINOS Ungulígadras. Sustentam-se pelas pontas dos dígitos. Protegidas por cascos (úngulas). SUÍNOS: perderam completamente o primeiro dígito segundo e quinto dígitos: REDUZIDOS. RUMINANTES:

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Falanges PROXIMAL Osso cilíndrico curto. MÉDIA Mais curta que a primeira, mas semelhante. DISTAL Forma do casco ou unha (parcialmente contida). 24 | P á g i n a

Ossos sesamóides proximais pares face palmar da articulação interfalangeana distal. São pequenos ossos da parte caudal do membro, sendo ossos que fornecem apoio para o tendão (superfície palmar).

cão: pequenos sesamoides nos tendões extensores acima da face dorsal das articulações metacarpofalangeanas. O osso navicular nos equinos é o osso sesamóide distal.

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Ossos do Tarso. Coxal ou Pelve

Ossos do Metatarso. Falanges

ílio.

proximal.

púbis.

média.

ísquio.

distal.

Fêmur.

Ossos Sesamóides

Tíbia. Fíbula.

proximal. distal.

Patela (rótula).

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Osso coxal ou pelve ACIDENTES ÓSSEOS

TUBEROSIDADE -> inserção muscular.

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medial. Fêmur ACIDENTES ÓSSEOS

Colo do fêmur. Fossa trocantérica.

só em equinos. lateral.

Fossa supracondilar. Fossa intercondilar.

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Tíbia e Fíbula

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Patela

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Ossos do Tarso e Metatarso

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Falanges

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Esqueleto axial:

Ossos do crânio. Mandíbula. Aparelho hióide suspender língua e laringe.

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Ossículos da orelha média. Cartilagens da orelha externa. Cartilagens da laringe.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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Mosaico de muitos ossos.

Encaixe perfeito: estrutura rígida. Animal jovem: separados por tecidos fibrosos/cartilagem: linhas de crescimento. contornos discerníveis mesmo no animal idoso. ÓRBITA: acomoda os globos oculares. Cavidade nasal: tecido cartilaginoso. Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Ossos do crânio

osso etmóide: separa o encéfalo da cavidade nasal, a lâmina crivosa/cribiforme do osso etmóide que faz a separação.

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Comparativo de crânio

Não existe a crista facial. prolongamento do arco zigomático.

CÃO E GATO margem óssea incompleta. EQUINO margem óssea completa. Arco zigomático espesso. Crista facial longa. BOVINO curto e largo. Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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Ossos do crânio

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Osso occipital: porção escamosa. porção lateral. porção basilar. Osso temporal: porção timpânica e petrosa. porção escamosa.

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Mandíbula

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Conjunto de vértebras: proteção da medula espinhal. proteção das estruturas do pescoço, tórax, abdome e pelve. Vértebras: cervicais.

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torácicas. lombares. sacrais. caudais ou coccígeas.

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Atlas

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VISTA CAUDAL

Primeira vértebra da coluna vertebral. Duas massas unidas por um arco dorsal e outro ventral.

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Axis Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

EQUINO

Segunda vértebra da coluna vertebral. Vértebra mais longa. ATLAS + AXIS: livre movimento da cabeça.

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EQUINO

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VISTA CRANIAL

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VISTA VENTRAL Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

BOVINO

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Vértebras cervicais EQUINO Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

VISTA LATERAL

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VISTA DORSAL

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BOVINO

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3ª a 7ª vértebras cervicais.

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Vértebras torácicas Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

EQUINO

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VISTA LATERAL

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VISTA DORSAL

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BOVINO

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VISTA CRANIAL

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VISTA LATERAL

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Vértebras lombares EQUINO

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VISTA LATERAL

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BOVINO

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Sacro Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

VISTA CRANIAL

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VISTA DORSAL

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VISTA DORSAL

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VISTA DORSAL

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

EQUINO

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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Vértebras coccígeas

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

BOVINO

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braquicefálicos – pequinês. dolicocefálicos – doberman. mesaticefálicos.

Constituição mista: óssea e cartilagínea. Dividido em 3 porções: 1. Manúbrio. 2. Esternebras. 3. Cartilagem xifóide.

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Ossos do crânio

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VARIAÇÕES ENTRE RAÇAS E ESPÉCIES:

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Questões 1. Preencha os espaços indicados pelas setas com o nome correto dos acidentes ósseos.

Imagem retirada do Roteiro de Aula Prática de Anatomia Veterinária – Prof.ª Juliana Normando Pinheiro

2. Em relação aos acidentes ósseos dos ossos do membro torácico, marque V para verdadeiro e F para falso. As questões falsas devem ser corrigidas (pode explicar o porquê está errado ou reescrever a frase corretamente). a) ( ) A cavidade glenóide está localizada distal a cartilagem da escápula.

b) ( ) A cabeça do úmero se articula com a fossa intercondilar presente na escápula.

c) ( ) Os ossos do carpo presentes no membro pélvico se encontram mais distal quando comparado com a patela presente no membro torácico

Maria Eduarda Cabral

57 | P á g i n a

d) ( ) O úmero se encontra mais distal que a escápula.

3. Em relação as radiografias a seguir, escreva o nome dos ossos indicados pela seta e se faz parte do membro torácico ou do membro pélvico.

a)

b)

Maria Eduarda Cabral

58 | P á g i n a

c)

d)

e)

Maria Eduarda Cabral

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Referências Anotações em sala de aula com o conteúdo ministrado pelo Prof.º Rogério Anderson Marcasso. Cadernos Técnicos de Veterinária e Zootecnia. Atlas de Diagnóstico por Imagem. 2018. ISSN 1676-6024. KÖNIG, H. E.; LIEBICH, H.G. Anatomia dos Animais Domésticos. 6. ed. [S.I]: Artmed, 2016. Material disponibilizado pelo Prof.º Rogério Anderson Marcasso. PINHEIRO, J. N. Princípios Gerais da Anatomia Veterinária. PINHEIRO, J. N. Roteiro de Aula Prática de Anatomia Veterinária. Universidade de Cuiabá - UNIC. PINHEIRO, J. N. Osteologia.

Artrologia Maria Eduarda Cabral Apostila com base nas anotações realizadas em sala de aula e com os slides. O presente conteúdo não é de minha autoria.

SUMÁRIO Artrologia

p.60

Articulação------------------------------------------------------------------------p.60 Articulações sinoviais--------------------------------------------------------------p.62 Esterno---------------------------------------------------------------------------p.63 Crânio----------------------------------------------------------------------------p.64 Articulação Intermandibular---------------------------------------------------------p.64 Articulação Temporomandiubular (ATM)----------------------------------------------p.65 Movimento Crânio - Coluna vertebral-------------------------------------------------p.65 Articulações Intervertebrais---------------------------------------------------------p.66 Articulação Costovertebral----------------------------------------------------------p.67 Articulações Costocondrais---------------------------------------------------------p.68 Articulações Esternocostais---------------------------------------------------------p.68 Ligamento------------------------------------------------------------------------p.68 Movimentos Articulares------------------------------------------------------------p.69

Articulações do Membro Torácico Articulações do Membro Pélvico Questões

p.69 p.70 p.72

Artrologia É o estudo das articulações.

Tipos de sinartrose

depende da forma de CONEXÃO.

FIBROSAS Sindesmoses.

É a conexão entre esqueléticas.

duas

ou

mais

peças

Suturas. Gonfoses.

Colocam peças do esqueleto em contato. Permitem crescimento ósseo.

Articulações de tecido conjuntivo.

quando não possui espaço serve para o crescimento ósseo. Permitem movimentação. quando tem espaço entre os ossos é uma articulação de movimento.

: entre falanges e metacarpos/metatarsos em bovinos.

Articulação do tipo fibrosa. : entre os ossos do crânio. Ossos unidos por tecido fibroso.

Fibrosas, cartilaginosas, sinoviais, etc.

Tipos de suturas: sutura serrátil ou denteada.

Estrutura contínua que une dois ossos adjacentes.

sutura plana. sutura escamosa.

.

sutura foliácea.

união ou articulação fibrosa. . união ou articulação cartilaginosa. Sinartrose são dois ossos adjacentes unidos por tecido conjuntivo ou tecido cartilaginoso (articulação não verdadeira).

Articulações em forma de cunha. : dente nos alvéolos dentários (tecido conjuntivo denso). segura o dente dentro do alvéolo. SINARTROSE em que o osso reúne duas estruturas é chamada de SINOSTOSE. exemplo: união ossificada entre o rádio e a ulna nos

equinos – não há movimento entre eles. Articulações rígidas = ANFIARTROSE (articulação sacroilíaca). Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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60 | P á g i n a

CARTILAGINOSAS UNIÕES DE CARTILAGEM HIALINA (sincondroses). exemplo: base do crânio com o hioide. UNIÕES FIBROCARTILAGINOSAS (sínfises).

cavidade articular. cartilagem articular hialiana.  recobre extremidades ósseas que formam a articulação.

exemplo: sínfise pélvica.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

É uma fenda, um espaço entre dois ossos, podendo receber o nome de fenda articular. Quando é preenchida por líquido sinovial é chamada de articulação verdadeira ou articulação sinovial.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

A extensão de mobilidade pode aumentar quando entre duas estruturas existe uma FENDA (diartrose). Articulação verdadeira ou sinovial Fenda de articulação. Cavidade de articulação. Preenchida por fluido articular. componentes: líquido sinovial, cápsula fibrosa, membrana sinovial, cartilagem articular e cavidade articular (diartrose).

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

CÁPSULA ARTICULAR Possui duas camadas: 1. Camada fibrosa (externa): prosseguem até o periósteo ou pericôndrio.

PERIÓSTEO: revestimento mais externo dos ossos.

pericôndrio: parte externa do tecido cartilaginoso.

ENDÓSTEO: revestimento mais interno dos ossos.

possui menos vasos sanguíneos (suprimento sanguíneo limitado).

Uniões articulares verdadeiras Diferenciadas de acordo com a quantidade de ossos envolvidos na articulação, grau de mobilidade ou forma da face articular. Compartilham características estruturais e funcionais: cápsula articular.

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grande quantidade de fibras nervosas sensoriais. 2. Camada interna ou membrana sinovial. repleta de vasos sanguíneos e nervos. cor: marfim. : carga mecânica aplicada a região. 61 | P á g i n a

pode conter ligamentos capsulares (reforçam a cápsula).

superfície lisa.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso Cápsula articular

fica envolta e é formada por

tecido conjuntivo. Cavidade articular (diartrose)

é a região que

fica o líquido sinovial. FLUIDO SINOVIAL OU SINÓVIA Fluido amarelo claro e viscoso. Lubrificar a articulação. reduz fricção.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Excretada pela membrana sinovial. ácido hialurônico, açúcares, eletrólitos e enzimas (composição).

Anaeróbico. possui poucos vasos sanguíneos, causando uma ausência de oxigênio. Nutrição por difusão (uma célula passa para a outra). proteoglicanos (facilita o transporte).

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

envolve 2 ossos.

CARTILAGEM ARTICULAR Fortemente ligada a uma fina camada de subcondral (epífise).

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osso

articulação do ombro (articulação escapuloumeral). envolve mais de 2 ossos. articulação do carpo. 62 | P á g i n a

Articulações multiaxiais Articulações uniaxiais perpendicular – eixo longo (único plano).

Articulação esferoide. articulação coxofemoral, escapulo-umeral. Articulações rígidas

articulação do cotovelo. eixo paralelo ao eixo longo dos ossos (rotação em um único eixo).

Anfiartrose Articulação sacroilíaca.

articulação atlantoaxial.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Articulações biaxiais articulação interfalangeana.

ESTERNEBRAS: unidas por cartilagem interesternais.

Segmentos individuais se fundem com ossificação da cartilagem em indivíduos mais velhos.

articulação do carpo, atlanto-occipital. Parte cranial do esterno. Extremidade cranial: cartilagem

em carnívoros; largo e plano em ruminantes; e possui uma quilha ventral em equinos. Cilíndrico

Cão: 8 a 9. Ruminante e equino: 7 a 8. Suíno: 6. Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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Parte mais caudal do esterno.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Extremidade caudal: cartilagem. PLASTRÃO: manúbrio, esternébras, cartilagem do esterno com o músculo.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

União dos corpos mandibulares direito e esquerdo. Ossos do crânio unidos por junções cartilaginosas ( ). Ossificam com a idade: formam as suturas ósseas. articulações imóveis.

Sinostose: equino e suíno. Sincondrose: cartilagem hialina.

Algumas raças de cães: fontanelas: ossos frontal, parietal e occipital.

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movimentos limitados: lateral, para frente e para trás.  mastigação.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

União sinovial entre o ramo da mandíbula e a porção escamosa do osso temporal. Faces articulares pouco congruentes (ruminantes e equinos) – disco fibrocartilaginoso. Cães e gatos: quase congruentes.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Articulação verdadeira. CONGRUENTE: quando o encaixe é perfeito, como por exemplo, articulação úmero-rádio-ulnar. Quando for POUCO CONGRUENTE, terá um disco fibrocartilaginoso para melhorar a movimentação, como por exemplo, a articulação temporomandibular em

Côndilos occipitais e concavidades no atlas. Cápsula articular. Ligamentos laterais.

equinos e suínos; articulação femorotibiopatelar.

Dente do áxis e cavidade correspondente. Cápsula articular. Fortalecida por: Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Cabeça do processo condilar da mandíbula e área articular do osso temporal (tubérculo articular e fossa articular).

Cápsula articular reforçada por ligamentos: ligamento lateral. ligamento caudal (ausente em carnívoros e suínos).

Movimentos: para cima e para baixo.

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ligamento axial dorsal elástico: processo dorsal do atlas e processo espinhoso do áxis. ligamento atlantoaxial ventral: ruminantes e equinos.  tubérculo ventral do atlas a espinha ventral do áxis ligamento transverso do atlas: suínos e carnívoros.  mantém em posição o processo odontoide.

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Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

ausente em gatos e suínos. Prossegue caudalmente como ligamento supraespinhal. UNIDADE FUNCIONAL: duas vértebras adjacentes com disco cartilaginoso interposto, as articulações entre eles e os ligamentos. Sínfises entre corpos vertebrais: discos

intervertebrais. Articulações entre as faces articulares:

articulações planas. VÉRTEBRAS são unidas por ligamentos: ligamento nucal contínuo (gatos e suínos). ligamento supraespinhal.

Sustenta grande parte do peso da cabeça.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Se fixam as vértebras torácicas (processo espinhoso). Surge: occipital (ruminantes e equinos); axis (cão).

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Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Núcleo pulposo. Anel fibroso.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Costelas: 2 articulações com vértebras; cabeça da costela com 2 fóveas articulares de duas vértebras torácicas adjacentes.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

articulação costotransversal: faces articulares do tubérculo costal e processo transverso da vértebra. Auxiliam na expansão e estreitamento do tórax.

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Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

SINCONDROSE: articulações separadas por

cartilagem; pequena mobilidade; intra-óssea ou inter-óssea. Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Entre as costelas e as cartilagens costais. Cão e equinos: sínfises. Ruminantes e suínos: firmes.

Cranial Esterno e costelas.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

SÍNFISE: presença de fibrocartilagem interposta

entre os ossos.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

É um feixe de tecido fibroso. fibras colágenas ordenadas. grande resistência mecânica. Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Revisando

Tem forma arredondada ou aplanada. Une entre si 2 ou mais ossos em uma articulação.

SUTURAS: ossos unidos por tecido fibroso

(crânio).

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É o movimento em que o segmento gira em torno de um eixo longitudinal (vertical). Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

É o resultado do movimento combinatório que inclui a adução, extensão, abdução, flexão e rotação.

Diminuição ou aumento do ângulo existente entre o segmento que se desloca e aquele que permanece fixo.

Movimentos nos quais o segmento é deslocado, respectivamente, em direção ao plano mediano ou em direção oposta, isto é afastando-se dele. Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Articulações do Membro Torácico Membro torácico unido ao esqueleto axial: SINSARCOSE. união por uma disposição de músculos, fáscias e tendões.

Une o úmero a cavidade glenoide. músculos limitam o movimento (articulação em dobradiça ou gínglimo). ausência de ligamentos colaterais. tendões e músculos atuam como ligamentos e dão sustentação a articulação. ligamentos glenoumerais medial e lateral.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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Entre radio e ulna e fileira proximal dos ossos do carpo.

Entre fileiras proximal e distal dos ossos do carpo. Articulação composta. Formada pelo úmero (côndilo umeral), com a ulna (incisura troclear) e o rádio (cabeça).

Entre ossos individuais do carpo de cada fileira.

articulação em dobradiça (gínglimo). movimentos de extensão e flexão no plano sagital. olécrano: impede movimentos laterais e giratórios. ligamentos:  ligamento colateral lateral (ausente no equino).

Entre os ossos distais do carpo e o metacarpo. LIGAMENTOS COLATERAIS LATERAL E MEDIAL LONGOS (entre antebraço e metacarpo) LIGAMENTOS CURTOS (entre ossos vizinhos)

 ligamento colateral medial.  ligamento do olécrano.

Movimentação limitada. Ligamento interósseo. Capacidade de rotação da ulna se perdeu em grandes animais e foi reduzida em carnívoros. sincondrose que sofre ossificação com a idade. articulação radioulnar proximal. articulação radioulnar distal.

Equinos: sofre ossificação.

Metacarpofalângicas: boleto. extremidade distal metacarpo + falange proximal + sesamoides proximais. Interfalângicas proximais: quartela. falange proximal e média. Interfalângicas distais: casco. falange média + falange distal + sesamoide distal.

Articulação radiocarpal e carpoulnar.

Articulações do Membro Pélvico Membro pélvico se une ao tronco pelo cíngulo pélvico.

sínfise púbica. sínfise isquiática. Ligamentos:

Articulação sacroilíaca.

sacroilíaco dorsal.

Sínfise pélvica.

sacrotuberal.

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desde a fóvea Acetábulo a cabeça do fêmur. Cápsula articular.

até a fossa do acetábulo (intracapsular). presente apenas no equino – se insere próximo a fóvea. .

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Ligamentos femoropatelares medial e lateral. Ligamento patelar.

incongruência articular:  para compensar a incongruência articular.

Proximal e distal -> sindesmose (fibrosa).

 menisco: se interpõe em cada côndilo femoral e a tíbia.

Equinos: articulação tibiofibular proximal.

Ruminantes: cabeça da fíbula fundida ao côndilo.

 são fibrocartilagens semilunares.  permitem rotação limitada do joelho.

Jarrete.

Cápsula articular (espessa).

Composta, sinovial.

Membrana sinovial -> cobre os ligamentos cruzados. Forma 2 articulações femorotibiais medial e lateral no equino (divisão completa).

Ligamentos colaterais longo/curto/dorsal/plantar. Tíbia-tarsotibial: ligamentos colaterais lateral e medial. Tarsofibular: vários ligamentos fortes e curtos.

Ligamento cruzado: fossa intercondilar do fêmur e se insere na área intercondilar da tíbia.

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extremidade distal metatarso + falange proximal + sesamoides proximais. Movimentação limitada. Ligamento interósseo.

Interfalângicas proximais: quartela. falange proximal e média.

Equinos: sofre ossificação.

Interfalângicas distais: casco. falange média + falange distal + sesamoide distal.

Metatarsofalângicas: boleto.

Questões 1. Coloque os nomes das articulações correspondentes a cada seta.

IMAGEM: Internet

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2. Em relação as articulações do membro torácico, escreva na ordem de proximal para distal dos ossos, o nome de cada articulação.

3. Em relação as articulações do membro pélvico, escreva na ordem de distal para proximal dos ossos, o nome de cada articulação.

4. Em relação as articulações, assinale a alternativa incorreta: a) Sinartrose é quando dois ossos adjacentes estão unidos por tecido conjuntivo ou tecido cartilaginoso, sendo considerada uma articulação não verdadeira. b) Diartrose é um espaço entre dois ossos, quando preenchido por líquido sinovial, é denominado de articulação verdadeira ou articulação sinovial. c) Alguns exemplos de sindesmoses seriam as articulações entre as falanges e os metacarpos, sendo formadas por tecido cartilaginoso. d) As gonfoses são articulações em forma de cunha, estando presentes nos alvéolos dentários fazendo a fixação do dente. 5. Em relação as articulações verdadeiras, esquematize a composição de uma, lembrando de colocar as seguintes composições no desenho: osso subcondral, cápsula articular, cartilagem articular, membrana sinovial, ligamento e líquido sinovial.

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Referências Anotações em sala de aula com o conteúdo ministrado pelo Prof.º Rogério Anderson Marcasso. KÖNIG, H. E.; LIEBICH, H.G. Anatomia dos Animais Domésticos. 6. ed. [S.I]: Artmed, 2016. Material disponibilizado pelo Prof.º Rogério Anderson Marcasso.

Anatomia Veterinária Maria Eduarda Cabral

Miologia

Miologia Maria Eduarda Cabral

SUMÁRIO Miologia Músculos do Membro Torácico Músculos do Tórax Músculos da Região Dorso Lombar Músculos Abdominais Músculos Sublombares Músculos do Membro Pélvico Músculos do Pescoço Músculos da Cabeça Questões

p.74 p.77 p.90 p.92 p.92 p.96 p.96 p.100 p.101 p.104

Miologia Esqueléticos Miologia é o estudo dos músculos. Função: auxilia na sustentação, locomoção, proteção (tórax e abdômen), auxilia na inspiração e expiração, reserva energética.. .

Voluntários. Estriados.

VAMOS CONHECER DOIS MÚSCULOS IMPORTANTES? DETRUSOR: músculo da bexiga (controle involuntário).

Lisos Involuntário. Não estriado.

DIAFRAGMA: músculo que separa a cavidade torácica

Cardíaco

da cavidade abdominal, possui o formato de cúpula.

Altamente vascularizado. HILO: local/região de entrada e saída de vasos.

As estruturais sinoviais são formadas por tecido conjuntivo revestindo todo o músculo e comunicando o osso com o músculo – tendões. fáscia: reveste o músculo. aponeurose: pode ligar o músculo a outro músculo ou um músculo a uma outra aponeurose.

Involuntário. Estriado.

Parte ativa do sistema locomotor. função: fornecer energia para movimentação esquelética. Altamente vascularizados e inervados. Grandes extensões de tecidos conjuntivos formam: fáscias ou aponeuroses. estruturas sinoviais.

Se inserem em ossos e cartilagens. Resultam em movimentos: partes corporais ou todo o organismo.

Sustentam parte do peso corporal. Ajudam a formar paredes torácicas e abdominal. Sustentam atividades de órgãos internos (músculos respiratórios e diafragma).

Músculo Divide-se em: ventre muscular. tendões de origem e inserção. TENDÕES Unem-se a cada parte do ventre muscular ao esqueleto. Transferem a força gerada aos ossos.

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Recobre um grupo de fibras musculares (médio). Tecido conjuntivo intramuscular.

Envolve cada célula muscular (mais interno). Prosseguem até o tendão.

IMAGEM: Internet

PARTES DE UM MÚSCULO

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TENDÃO Bainha de tecido conjuntivo que se unem. Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Formam uma ligação branca do músculo com o osso. APONEUROSE

VENTRE MUSCULAR Recoberto por uma bainha de tecido conjuntivo. epimísio.

Tecidos musculares que devido a sua forma plana e larga não formam VENTRE. Se conectam através de extensões planas e finas de tecido conjuntivo.

prossegue como epitendão. Separa músculos.

PONTOS DE FIXAÇÃO Fibras tendíneas continuam até o periósteo/pericôndrio.

movimentação sem atrito. Grandes vasos e nervos percorrem músculos através do epimísio. Ponto de entrada e saída de plexos vasculonervosos: HILO.

Fixação pode abranger grande parte do osso ou estar limitada a um único ponto.

Recobre o ventre muscular (mais externo).

Mesmo relaxado, cada músculo sofre uma quantidade mínima de tensão -> tônus muscular.

Tecido conjuntivo revestindo o músculo.

Anestesia induz a HIPOTONIA. redução no tônus muscular.

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TÔNUS muscular: serve para manter o corpo em

de três cabeças.

determinada posição.

de quatro cabeças.

tônus muscular mínimo constante.

de dois ventres. orbiculares.

envolvem grupos musculares.

esfinctéricos.

Atuam em conjunto: SINÉRGICOS. Atuam em sentido oposto: ANTAGÔNICOS. QUASE TODOS OS MOVIMENTOS: ciclo rítmico de contrações e relaxamentos de músculos antagônicos.

Quando a fibra muscular se encurta durante a contração.

Aumento contínuo na tensão muscular, sem alterar o comprimento do músculo.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

MÚSCULOS podem ser classificados de acordo com seu efeito funcional: MÚSCULOS podem ser classificados de acordo com sua estrutura e orientação das fibras: unipenados: com duas intersecções tendíneas que se posicionam paralelamente. bipenados: intersecções tendíneas duplas. multipenados: várias intersecções tendíneas.

extensor. flexor. adutor. abdutor. esfinctérico. dilatador. elevador. depressor. rotador (supinador e pronador).

Fáscias. Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso Forma dos músculos:

Bolsas sinoviais. Bainhas sinoviais tendíneas. evita o desgaste do osso.

fusiformes. planos. de duas cabeças.

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Formada por tecido conjuntivo. 76 | P á g i n a

fibras colágenas e menor quantidade de fibras elásticas.

DISSECAR: separar as fáscias

Funcionam como origem ou ligação dos músculos. Lisas e livre de atritos, Estruturas aneladas de tecido conjuntivo em articulações. Redor de articulações. Recobrem o membro. Podem se dirigir para dentro do músculo. fáscias independentes entre grupos musculares.

Envoltas por cápsula de tecido conjuntivo. Preenchidas por sinóvia. Estrutura similar à de uma articulação. Membrana sinovial interna e membrana fibrosa externa. Reduz o desgaste. Estrutura sinovial. PRESENTES em todos os locais do corpo onde os músculos, tendões ou ligamentos deslizam sobre ossos.

Músculos do Membro Torácico Se divide em: cinturão escapular ou musculatura extrínseca: entre membro torácico e tronco. musculatura intrínseca do membro: forma ponte entre uma ou mais articulações do membro.

Sustentada por fáscias. Fáscias profundas do pescoço e do tronco se prolongam para o membro. formam a fáscia profunda do membro torácico.  envolvem a musculatura do membro torácico.  recebem nomes de acordo com a posição. Fáscia axilar

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Cobre a musculatura na região medial do ombro (sob o músculo grande dorsal).

Liga o membro torácico até o tronco.

SINSARCOSE: cinturão escapular unem o membro ao tronco. sem formar uma articulação convencional. sustenta o corpo do animal. controla o balanço do membro durante a progressão.

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Fáscia braquial Continuação da fáscia axilar. Envolve os músculos na face lateral do braço. Deltoide, braquial, tríceps e bíceps. Se projeta em septos entre esses músculos. Fixa-se a escápula e ao úmero.

Músculo Trapézio. Músculo Esternocleidomastóideo. músculo esternocefálico. músculo braquiocefálico. Músculo Omotransverso. Músculo Latíssimo do Dorso (Grande Dorsal). Músculo Peitoral Superficial.

Fáscia do antebraço Cobre os músculos extensor e flexor do cotovelo e do dedo na região do antebraço. Fundida ao periósteo do úmero e ao olécrano, e ainda aos ligamentos colaterais da articulação do cotovelo.7 Na altura do carpo forma: fáscia profunda dorsal. fáscia profunda palmar: no equino forma o ligamento anular da articulação metacarpofalângica. 0

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Músculo trapézio MÚSCULO triangular fino e largo. Divide-se: torácico e cervical. faixa tendinosa. Prologa-se da 3ª a 9ª vértebra torácica.

Origem:

rafe mediana dorsal e ligamento supra

espinhal. Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Inserção: espinha da escápula. Ação: elevar a escápula.

ORIGEM: região cervical, dorso e tórax. FIXAM-SE: escápula ou ao úmero. DIVIDEM-SE: camada superficial. camada profunda. Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Faixa que separa as duas partes do músculo: TENDÃO CLAVICULAR.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Músculo esternocleidomastóideo Divide-se: músculo esternocefálico: se prolonga do esterno até a cabeça.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

músculo braquiocefálico: se prolonga entre o úmero e a cabeça. VARIAÇÕES ENTRE ESPÉCIES

Músculo

esternocefálico:

esternomastóideo

e

esterno-occipital. Músculo braquicefálico: cleidocefálico (parte proximal) e cleidomastoídeo.

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Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso 79 | P á g i n a

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Músculo grande dorsal ou latíssimo do dorso

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Músculo omotransverso Músculo forte e cilíndrico. Entre asa do atlas, processo transverso do áxis e fáscia que cobre aspecto lateral do ombro e espinha da escápula. Margem ventral se une com o músculo trapézio. Da escápula até o atlas e áxis

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Músculo achatado e longo. Origem larga: desde a fáscia toracolombar, no sentido caudal até a escápula e no sentido lateral do tórax e tronco.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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Músculos peitorais

sentido cranioventral. Se inserem no tubérculo redondo maior do úmero. EM CARNÍVOROS Aumenta a fixação transição toraco-lombar e as costelas. Fibras cranioventrais passam sob o músculo tríceps braquial e finalizam em uma aponeurose (mescla tendão do músculo redondo maior e se insere na tuberosidade redondo maior). EM EQUINOS É um músculo muito forte. Origina-se do ligamento supraespinhal das vértebras torácicas e lombares e da fáscia toracolombar.

MÚSCULOS PEITORAIS SUPERFICIAIS Parte ventral da caixa torácica e parte proximal do membro torácico. Formam o aspecto ventral da axila. Formado pelos músculos: músculo peitoral descendente (inclinado): termina no tubérculo maior do úmero; origina-se no manúbrio. músculo peitoral transverso (mais espesso): emerge caudal ao músculo peitoral descendente; se mescla com a fáscia do antebraço (em carnívoros a distinção é difícil).

APONEUROSE: extensões de lâminas musculares que devido a sua forma plana e larga, não apresentam um ventre, se conectam através de lâminas planas e finas de tecido conjuntivo.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

FORNECE SUSPENSÃO muscular do tórax. Importante função para movimento de pescoço e membros. Formado por: músculo peitoral profundo. músculo subclávio. músculo rombóide. músculo serrátil. Músculo peitoral profundo (músculo peitoral ascendente)

Músculo romboide

É um músculo forte.

Sob o músculo trapézio.

Origem: esterno (cartilagem xifoide).

Se insere no aspecto MEDIAL DORSAL da escápula.

Insere: úmero proximal.

Origem: processos espinhosos vértebras torácicas e cervicais. DIVIDE-SE em: parte cervical e parte torácica.

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82 | P á g i n a

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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Músculo serrátil ventral Importante para suspensão do tórax e membro torácico. Grande músculo que forma um leque, Divide-se: parte cervical cranial: origem processos transversos das vértebras cervicais. parte torácica caudal: origem nas primeiras costelas. Se insere no aspecto medial da escápula e cartilagem escapular.

Responsáveis pelos movimentos de partes separadas do membro, em conjunto com articulações e ligamentos. extensão e flexão das articulações. adução, abdução, rotação. DIVIDIDOS EM: músculos da articulação escápulo-umeral. músculos da articulação úmero-rádio-ulnar. músculos da articulação rádio-ulnar. músculos das articulações do carpo. músculos das articulações dos dígitos.

Origem: escápula. Inserção: úmero. Funcionam como flexores ou extensores, ou ainda podem atuar como ligamentos para sustentar a articulação. Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Músculo braquiocefálico

Grupo lateral MÚSCULO DELTÓIDE Músculo plano imediatamente sob a pele. Se prolonga entre a escápula e o úmero proximal.

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83 | P á g i n a

Flexor da articulação e principalmente em carnívoros abdução e rotação. 2 cabeças. 1 cabeça. Margem caudal da espinha da escápula até o acrômio,

Termina (tubérculo umeral). 1 tendão – carnívoros. 2 tendões – demais mamíferos domésticos. Se mescla com a cápsula articular. Estabiliza a articulação escápulo-umeral.

sendo dividido em PORÇÃO ESCAPULAR e PORÇÃO ACROMIAL (nos animais que não possuem o acrômio, não tem essa porção acromial).

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

MÚSCULO INFRAESPINHAL Emerge na fossa infraspinhosa da escápula. Preenche-a e a ultrapassa caudalmente. Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

MÚSCULO SUPRAESPINHAL Emerge na fossa supraespinhosa da escápula. Preenche-a e a ultrapassa cranialmente.

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Termina (tubérculo umeral): 1 tendão – carnívoros. 2 tendões – demais mamíferos domésticos. Se mescla com a cápsula articular. 84 | P á g i n a

Fica abaixo do deltoide.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Grupo medial MÚSCULO REDONDO MENOR Redondo apenas em carnívoros. Demais animais é triangular. Se situa sob o deltoide (caudolateral). Flexiona a articulação.

MÚSCULO SUBESCAPULAR Músculo amplo e plano. Ocupa a fossa subescapular. Ultrapassa cranial e caudalmente. Principal função: extensor da articulação.

Origina no terço distal da margem caudal da escápula e se insere na tuberosidade redonda menor.

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85 | P á g i n a

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MÚSCULO CORACOBRAQUIAL Pequeno músculo. Emerge do processo coracoide da escápula. Tendão se origina entre os músculos supraespinhal e subescapular. Se prolonga caudodistalmente sobre o aspecto medial da articulação. Se insere na tuberosidade maior do úmero. Função: adução e rotação.

MÚSCULO REDONDO MAIOR Músculo plano e longo. Emerge do ângulo caudal da margem da escápula. Termina na tuberosidade do redondo maior. Flexor da articulação.

Músculos emergem ou da escápula ou do úmero. Se inserem na parte proximal do rádio ou da ulna.

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Formam uma PONTE entre as articulações do ombro e do cotovelo. 86 | P á g i n a

flexão e extensão: estabilizam o membro durante a fase de apoio para locomoção. Músculos: bíceps braquial. braquial. tríceps braquial. músculo ancôneo.

Ombro e cotovelo. Origem: tubérculo supraglenoide da escápula. Inserção: tuberosidade do rádio e na parte adjacente da ulna. Corre distalmente no aspecto craniomedial do úmero. Ação: flexão do cotovelo e extensão do ombro.

músculo tensor da fáscia do antebraço.

Origem: face caudal do úmero proximal (distal ao colo do úmero). Insere-se nas tuberosidades radial e ulnar. Flexor da articulação.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Preenche o espaço entre a margem caudal da escápula, úmero e olécrano. Possui 3 cabeça de origem: cabeça longa, lateral e medial no cão: cabeça acessória.

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87 | P á g i n a

CABEÇA LONGA: maior e mais comprida. CABEÇA LATERAL: músculo quadrilátero. Inserção: as várias cabeças se unem formando um forte tendão que se insere na tuberosidade do olécrano. Ação: estender a articulação do cotovelo. Função: estabiliza e flexiona o cotovelo e extensor para o ombro.

Músculo plano. Se situa na face medial do músculo tríceps braquial. Origem: aponeurose do músculo grande dorsal. Irradia-se até a fáscia do antebraço. Função: extensor da articulação do cotovelo. Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Curto. Sob o músculo tríceps braquial. Porção distal do úmero. Ponte entre a fossa do olécrano e face lateral do olécrano. Função: extensor da articulação.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Apresentam ventres musculares alongados. Cobrem o esqueleto do antebraço.

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88 | P á g i n a

Emergem no sentido proximal à articulação do cotovelo desde o úmero e se fixam no sentido distal à articulação do carpo ao carpo e metacarpo. músculos extensores da articulação do carpo e dos dígitos:  extensores: cranio (dorso) lateral.  flexores: caudal (plantar).

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

IMAGEM: Konig e Liebich. Anatomia dos Animais Domésticos (2016)

Músculo extensor radial do carpo

Músculo extensor comum dos dedos Origem: úmero, cranialmente na extremidade distal. rádio, na tuberosidade radial da extremidade proximal. ulna, face lateral. Inserção: falange distal, no processo extensor (de cada dedo funcional). Ação: estender as articulações do carpo e dedos.

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89 | P á g i n a

Ação: flexionar o carpo e os dedos.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Músculo flexor superficial dos dedos. Músculo flexor profundo dos dedos. Músculo radial do carpo. Músculo extensor radial do carpo. Músculo flexor superficial dos dedos Origem: úmero, epicôndilo medial. rádio, caudalmente. Inserção: falanges médias, região palmar.

Músculos do Tórax

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90 | P á g i n a

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

É uma lâmina musculotendínea abobadada. Separa as cavidades abdominal da torácica. lado torácico: recoberto pela

.

lado abdominal: recoberto pelo

.

DIAFRAGMA: três aberturas: logo abaixo da coluna: torácico).

(aorta, ázigos e ducto

(esôfago e nervo vago). Forame da

.

IMAGEM: Konig e Liebich. Anatomia dos Animais Domésticos (2016)

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91 | P á g i n a

Músculos da Região Dorso Lombar

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Músculos Abdominais Lâminas musculares finas.

orientações contrastantes das fibras musculares.

Formam a parede abdominal junto com as aponeuroses. base muscular.

emergem da margem cranial da pelve, região lombar e porção caudal do tórax.

base tendinosa.

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formam a PAREDE LATERAL E VENTRAL do corpo.

92 | P á g i n a

Cordão tendinoso. Cartilagem xifoide até a margem cranial da pelve. Se insere no tendão pré-púbico. Trajeto acompanhado pelo músculo:

RETO

ABDOMINAL. corre sagitalmente a zona branca. bilateral. marcado por intersecções tendíneas.

IMAGEM: Konig e Liebich. Anatomia dos Animais Domésticos (2016)

Forma uma sutura ventromediana. : forma o umbigo. Reforça a parede abdominal ventral associada a fáscia profunda do tronco: em grandes animais: rica em tecido elástico.

Sustentam vísceras abdominais.

também chamada de túnica amarela abdominal.

Auxiliam na fase de expiração. Aumentam pressão intra-abdominal.

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93 | P á g i n a

defecação, micção, parto. Auxiliam na sustentação da coluna vertebral

Músculo oblíquo externo. Músculo oblíquo interno. Músculo transverso do abdome. Músculo reto do abdome. Músculo oblíquo externo do abdome Mais externo. Coberto apenas pelas fáscias superficial e profunda do tronco e pelo músculo cutâneo. parte torácica. parte lombar.

Região inguinal sua aponeurose se divide em 2 partes: formam abertura na forma de sulco chamada anel inguinal superficial. CANAL INGUINAL

Músculo oblíquo interno do abdome Abaixo do oblíquo externo do abdome. Forma ampla aponeurose com o músculo reto do abdome.

Músculo transverso do abdome Menor dos músculos abdominais. Situa-se mais profundo.

É UMA FENDA: passagem de nervos, vasos sanguíneos e linfáticos. Preenchida por tecido conjuntivo. Entre músculos abdominais e suas aponeuroses. Formado pelo: anel inguinal superficial: músculo oblíquo externo do abdome. anel inguinal profundo: músculo oblíquo interno do abdome e músculo reto do abdome.

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94 | P á g i n a

região abdominal lateral esquerda e direita.

Músculo reto do abdome

região umbilical. 3. região inguinal. região púbica.

Corre sagitalmente a zona branca. Bilateral. Marcado por intersecções tendíneas: confinado ao aspecto ventral. envolvido por tecido fibroso (bainha -> aponeuroses dos 3 músculos abdominais e a fáscia profunda do tronco.

O abdome é dividido em 3 grupos e 6 sub-regiões. 1. região hipocondríaca esquerda e direita. região xifóidea. 2.

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95 | P á g i n a

Músculos Sublombares

Músculos do Membro Pélvico

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96 | P á g i n a

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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97 | P á g i n a

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98 | P á g i n a

Músculo gastrocnêmio

Músculo tibial cranial

Músculo extensor longo dos dedos

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Músculo flexor superficial dos dedos

99 | P á g i n a

Músculo flexor profundo dos dedos

Músculo poplíteo

Músculos do Pescoço

Porção esternoccipital

Porção esternomastóide

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100 | P á g i n a

Músculos da Cabeça

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101 | P á g i n a

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102 | P á g i n a

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103 | P á g i n a

Questões 1. Em relação as imagens a seguir, preencha os músculos correspondentes a seta e pinte-os.

Imagem retirada da apostila de Membros Torácicos – Karine Meceli

Imagem retirada da apostila de Membros Torácicos – Karine Meceli

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104 | P á g i n a

2. Em relação ao diafragma, responda as questões a seguir: a) Complete a frase: “O músculo diafragma realiza a separação da cavidade _______________ da cavidade _______________. Ele possui três aberturas, sendo elas: __________________, __________________, ___________________. A partir dessa separação, os revestimentos dos órgãos torácicos e dos órgãos abdominais receberam nomes diferentes, sendo que o revestimento da cavidade torácica é denominado de _____________________ e o da cavidade abdominal de _____________________. b) Analise a figura a seguir e preencha o nome das três aberturas diafragmáticas.

Imagem retirada do Roteiro para Estudos dos Músculos do Cão – J. Depedrini.

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105 | P á g i n a

3. Com base no conteúdo introdutório de miologia, coloque V para verdadeiro e F para falso nas afirmações a seguir, além disso, as afirmações que forem marcadas como falsas devem ser justificadas do porquê estão erradas ou reescritas corretamente. a) ( ) Dentre as funções do sistema muscular, podemos citar a sustentação do peso corporal, auxiliar na formação das paredes torácicas e abdominais.

b) ( ) O sistema muscular pode ser dividido em somático e visceral, sendo que o somático contempla a musculatura cardíaca responsável pelos movimentos voluntários e com fibras estriadas. Enquanto que a sistema muscular visceral, contempla a musculatura lisa e esquelética.

c) ( ) Os músculos podem ser classificados com base na forma dos músculos, sendo eles: fusiformes, planos, unipenados, orbiculares, bipenados e esfinctéricos.

4. Em relação a musculatura dos membros pélvicos, preencha com o nome dos músculos cada seta apontada.

Imagem retirada do Roteiro para Estudos dos Músculos do Cão – J. Depedrini.

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106 | P á g i n a

5. Em relação a musculatura dos membros torácicos, preencha com o nome dos músculos cada seta apontada.

Imagem retirada do Roteiro para Estudos dos Músculos do Cão – J. Depedrini.

6. Em relação a musculatura do pescoço, preencha com o nome dos músculos cada seta apontada.

Imagem retirada do Roteiro para Estudos dos Músculos do Cão – J. Depedrini.

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107 | P á g i n a

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108 | P á g i n a

Referências Anotações em sala de aula com o conteúdo ministrado pelo Prof.º Rogério Anderson Marcasso. KÖNIG, H. E.; LIEBICH, H.G. Anatomia dos Animais Domésticos. 6. ed. [S.I]: Artmed, 2016. Material disponibilizado pelo Prof.º Rogério Anderson Marcasso. DEPEDRINI, J. Roteiro para Estudo dos Músculos do Cão. Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. PLANA, C. L. et al. Atlas dos Músculos dos Cães. 2018. Universidade Federal Rural da Amazônia.

Anatomia Veterinária Maria Eduarda Cabral

Órgãos

SUMÁRIO Sistema Nervoso

p.109

Questões ------------------------------------------------------------------- p.125

Globo Ocular Sistema Cardiovascular

p.129 p.131

Questões ------------------------------------------------------------------- p.174

Sistema Linfático Sistema Respiratório

p.177 p.192

Questões ------------------------------------------------------------------- p.209

Sistema Digestório

p.211

Questões ------------------------------------------------------------------- p.242

Sistema Urinário

p.246

Questões ------------------------------------------------------------------ p. 252

Sistema Reprodutor Masculino

p.256

Questões ------------------------------------------------------------------ p.266

Sistema Reprodutor Feminino

p.269

Questões ----------------------------------------------------------------- p. 275

Neurologia Maria Eduarda Cabral

Sistema Nervoso O axônio faz a comunicação através de terminações do axônio. O nervo é um feixe de axônios envolvidos por tecido conjuntivo.

cranianos e espinhais. cérebro, cerebelo e tronco encefálico. unidade funcional: neurônios. Dividido em: sistema nervoso central: encéfalo e medula.  protegido pelos ossos do crânio e medula espinhal (vértebras). sistema nervoso periférico: nervos.  se comunica com a periferia do corpo. : comunicação do sistema nervoso com o sistema muscular.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

: dão suporte para o neurônio funcionar. O neurônio pode ter mais de um metro.

A bainha de mielina é uma estrutura que fica envolvida no axônio que faz a informação ir de forma mais rápida. Cobertura gordurosa que geral e reveste o axônio. Aumenta velocidade de transmissão de informações.

. Tipo celular com forma variada de acordo com a localização. Encéfalo e medula espinhal. PROTEGIDO: ossos do crânio e vértebras.

Nervos espinhais e cranianos conduzem impulsos nervosos: potencial de ação. A informação entra no neurônio através dos dendritos. região central.

Nervos Feixes de axônio do Sistema Nervoso Periférico (SNP).

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109 | P á g i n a

2.

Aferentes X Eferentes

tálamo. CORPO CALOSO: fica acima do tálamo, possui uma linha de abertura que se abre para uma cavidade chama de ventrículo.

Conduzem o impulso nervoso em direção ao Sistema Nervoso Central (SNC).

Outras divisões do telencéfalo

Leva a informação em direção ao encéfalo.

Lóbulo frontal. Lóbulo parietal. Lóbulo occipital.

Conduzem o impulso nervoso a partir do SNC. Leva a informação em direção a periferia do corpo (sai do sistema nervoso central).

Lóbulo temporal. Recebem o nome a partir do osso que cada região entra em contato.

Sensorial X Motor Desempenham função motora: axônios eferentes. Controle muscular. Faz a resposta, ou seja, coordena o movimento muscular.

Desempenham função sensorial: axônios aferentes. Receptores sensoriais periféricos. Capta a sensação, leva a informação até o sistema nervoso central.

1.

junção de cerebelo + ponte. Divide-se em vermis cerebelares (parte central) e lóbulo cerebelar ou hemisfério lateral e esquerdo.

1.

1. região do córtex cerebral, possui função cognitiva (raciocínio, interpretação).

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2. 3.

110 | P á g i n a

Células da Glia (oligodendrócitos e astrócitos) e prolongamentos presentes. Células da Glia Astrócito. Oligodendrócito. Micróglia.

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fissura longitudinal: parte que divide em hemisférios cerebrais esquerdo e direito.

Mais periférica. Corpo celular do neurônio presente, rede de axônios e células da Glia.

Cervical. Torácica. Lombar. Sacral.

Cervical. Cervicotorácica. Toracolombar. Lombossacra.

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Na MEDULA ESPINHAL estará invertido, a substância cinzenta se encontra mais interna e forma um H, enquanto que a substância branca está mais periférica.

Mais interna,

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É protegido por meninges e líquido cefalorraquidiano (LCR). 111 | P á g i n a

O LCR auxilia na proteção contra impactos, preenchendo os ventrículos e banhando o encéfalo externamente.

Pia-máter. Aracnoide. Dura-máter. Entre cada meninge tem um ESPAÇO SUBARACNÓIDE, sendo a região que passa o líquido cefalorraquidiano.

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112 | P á g i n a

perto do membro torácico e membro pélvico, possuem uma concentração maior de corpos celulares.

Também conhecido como líquor.

cone medular: afilamento final caudal.

Transparente, incolor. Espaço subaracnóideo, canal central da medula e no sistema ventricular do encéfalo. HIDROCEFALIA: quando o líquido não é drenado, dificulta a circulação sanguínea.

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Nervos espinhais Cada nervo é formado pela união de 2 raízes: 1.

Raiz dorsal: fibras aferentes. corpos celulares: agrupados no gânglio espinhal (raiz dorsal).

2.

Raiz ventral: fibras eferentes. corpos celulares: corno ventral.

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Canal medular central ependimário: passa o líquor.

ou

canal

Nervos são feixes de axônios

raiz dorsal e raiz ventral. Alongada, aproximadamente cilíndrica. Leve achatamento dorsoventral. Certas variações regionais de forma e dimensões. intumescências: espessamentos.  origem: nervos dos membros torácicos pélvicos.  variação de diâmetro ocorre através da quantidade de neurônio presente (medula espinhal).  as áreas de intumescência dão origem aos nervos do membro torácico e membro pélvico.  os dois locais de intumescência são regiões onde sairá mais ou menos neurônios, estão localizados

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: se unem formando o nervo espinhal misto, mesclando parte sensorial e motora. : FORAME INTERVERTEBRAL – espaço entre as duas vértebras para a saída de nervos. REGIÃO CERVICAL Cada nervo emerge cranial à vértebra de mesma designação numérica que o nervo. : emerge entre última vértebra cervical e primeira torácica. O osso cresce mais rápido que o tecido nervoso, quanto mais cranial maior é a tendência do segmento medular acompanhar as vértebras. OUTRAS REGIÕES Cada nervo emerge caudal à vértebra de mesma designação numérica.

113 | P á g i n a

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Cauda equina: é o feixe de nervos que ficam dentro do canal vertebral. radícula (radícula ventral e dorsal). A intumescência se divide em: cervical ou cervicotorácica. lombar ou lombossacra. INTUMESCÊNCIAS Espessamentos da medula devido a maior concentração de corpos celulares formando o axônio, que posteriormente forma o nervo que vai para o membro torácico e membro pélvico.

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114 | P á g i n a

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As meninges também revestem a medula. radícula

raiz

nervos

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115 | P á g i n a

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Na raiz dorsal tem um grupo de corpos celulares que estão fora do sistema nervoso central, formando o gânglio dorsal (ocorre na sensorial). A medula termina na região lombar. Nervos cranianos DURÁ-MATER: girus e sulcos não aparentes.

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Número

Nervo

Região

Origem

Função

I

Telencéfalo

Bulbo olfatório

Olfação, mucosa nasal

II

Diencéfalo

Quiasma óptico

Visão, retina

III

Mesencéfalo Pedúnculo cerebral

IV

Mesencéfalo

Entre o hemisfério cerebelar e o colículo caudal

Visão, músculo oblíquo dorsal do olho

V

Mesencéfalo

Ventro-lateral a ponte

Visão, gustação e mastigação

VI

Mielencéfalo Margem lateral das pirâmides

VII

Mielencéfalo

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Extremidade lateral do bulbo

Visão, músculos extra-oculares, íris e corpo celular

Visão, músculo reto lateral e retrator do bulbo do olho Gustação e expressões faciais, sensitivo para 2/3 rostrais da língua e 116 | P á g i n a

glândulas salivares e motor para músculo da face VIII

Mielencéfalo

Extremidade lateral do bulbo

Audição e equilíbrio, cóclea e vestíbulo

IX

Mielencéfalo

Ventro-lateral ao bulbo

Gustação e deglutição, sensitivo para terço caudal da língua e glândulas salivares e motor para músculo da faringe

X

Mielencéfalo

Caudal ao IX par

Inerva todas as vísceras cervicais, torácicas, abdominais e pélvicas

XI

Mielencéfalo

Caudal ao X par

Motor para músculos do ombro e pescoço

XII

Mielencéfalo

Sulco lateral ventral ao bulbo

Deglutição, músculos da língua

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117 | P á g i n a

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118 | P á g i n a

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Na parte central do encéfalo tem a glândula hipófise. Colículos rostrais e caudais se expõem quando o cérebro é puxado rostralmente e o cerebelo caudalmente.

O líquor sai do III ventrículo e continua no aqueduto mesencefálico, leva até o IV ventrículo que encontra-se abaixo do cerebelo e acima do tronco encefálico.

Contornando o tálamo tem o III ventrículo.

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119 | P á g i n a

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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Glândula pineal: entre o tálamo e o aqueduto mesencefálico.

Caminho do líquor: ventrículos laterais direito e esquerdo -> III ventrículo -> IV ventrículo -> canal medular.

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120 | P á g i n a

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Verme do cerebelo. Hemisfério cerebelar direito e esquerdo.

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Cavidade por onde circula o líquor ou líquido cefalorraquidiano. Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Proteção mecânica ao encéfalo. Ventrículos laterais direito e esquerdo (I e II) estão localizados nos hemisférios cerebrais. III ventrículo está localizado no diencéfalo. IV ventrículo está localizado no tronco encefálico. O III e IV ventrículo se comunicam através do aqueduto mesencefálico.

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121 | P á g i n a

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Nervos Cada nervo emerge cranial a sua vértebra de mesma designação numérica que o nervo.

Origem dos nervos espinhais

segmentação da

medula espinhal. CADA NERVO ESPINHAL: união de 2 raízes. raiz dorsal: fibras aferentes – gânglio espinhal. raiz ventral: fibras eferentes (corno ventral). DORSAL

VENTRAL: juntam-se na

periferia do gânglio da raiz dorsal: formando o NERVO ESPINHAL MISTO. FORAME INTERVERTEBRAL.

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EXCETO: Oitavo nervo (última cervical e primeira torácica). Demais regiões: nervos emergem vértebra de mesma designação numérica.

caudal

à

plexos: conjunto de nervos, saem da intumescência. plexo cervical ou braquial: descem para o membro torácico. plexo lombossacral: descem para o membro pélvico. O axônio possui capacidade de se regenerar.

122 | P á g i n a

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Geralmente formado pelos C5, C6 e C7. Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Inervação motora do diafragma.

Formado por: três últimos nervos cervicais. dois primeiros nervos torácicos. músculo subescaspular.

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123 | P á g i n a

inerva os músculos supra e infraespinhal. músculo grande dorsal. corre medialmente a articulação do ombro. inerva músculos flexores do antebraço. músculos do ombro e uma área cutânea do braço e antebraço.

NERVO FEMORAL Maior nervo do plexo lombossacral. Percorre porção medial da coxa (junto a veia e artéria femoral) e trecho inicial da artéria e veia safena. continua como nervo safeno. Nervo isquiático

inerva os músculos extensores do antebraço, do carpo e dos dedos. inerva o músculo flexor do carpo ulnar, flexor digital profundo e a pele do lado caudal do antebraço e do lado lateral.

Inervação para o membro pélvico.

ENTRE MÚSCULOS SEMITENDINOSO.

BÍCEPS

Mais profundamente entre semimembranoso e adutor.

FEMORAL os

E

músculos

Núcleo: conjunto de corpos celulares de neurônios dentro do SNC.

Formado por: últimos nervos lombares.

Origem de muitos nervos cranianos.

2 primeiros nervos sacrais.

pedúnculos cerebelares: liga ponte com cerebelo.

nervo safeno.

pirâmides: colunas de axônio na parte ventral do bulbo. colículos: colículos rostrais e colículos caudais. Ponte Nervo trigêmio (V).

nervo tibial. nervo fibular comum. Triângulo femoral (trígono) Face medial entre músculos SARTÓRIO e o ADUTOR. Espaço triangular recoberto por FÁSCIA FEMORAL MEDIAL. CANAL FEMORAL Percorre artéria e veia femoral; o trato inicial da artéria e da veia safena, o nervo femoral e o nervo safeno, recobertos de tecido conjuntivo e adiposo.

Abducente (VI). Facial (VII). Vestibulococlear (VIII). Medula oblonga Glossofaríngeo (IX). Vago (X). Acessório (XI). Hipoglosso (XII).

Etmóide Maria Eduarda Cabral

124 | P á g i n a

 Parte do teto da cavidade nasal.

Encéfalo médio.

 Possui diversas e diminutas aberturas (lâmina cribriforme – latim cribum = peneira).

Origem do nervo OCULOMOTOR (III). Possui o aqueduto mesencefálico.

 Dá passagem as fibras nervosas do nervo olfatório.

COLÍCULOS (audição e visão)

Questões 1. O neurônio é a unidade funcional do sistema nervoso, sendo composto pelo corpo celular, dendritos, bainha de mielina, axônio e terminações de axônio. Em relação aos axônios, explique o que é um axônio aferente e axônio eferente.

2. Em relação ao sistema nervoso central, assinale V para verdadeiro e F para falso. Não se esqueça de justificar as respostas falsas. a) ( ) O encéfalo é dividido em cérebro e cerebelo apenas. Sendo que o cérebro possui as divisões de telencéfalo e diencéfalo, o telencéfalo apresenta os lóbulos: frontal, parietal, zigomático e temporal.

b) ( ) A substância branca no encéfalo se encontra mais externa, enquanto que a substância cinzenta está presente mais internamente. Em contrapartida, na região de medula espinal a substância branca e cinza está com posições inversas a do encéfalo, ou seja, a substância branca mais interna formando um “H” e a substância cinza mais externa.

c) ( ) As meninges estão presentes no sistema nervoso, a ordem de mais externa para interna das meninges, respectivamente é: dura-mater, aracnóide e pia-mater.

3. Explique o que são as intumescências e quais são as suas duas divisões presentes.

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4. Escolha 5 pares de nervos cranianos e cite seu número, nome do nervo, região, origem e qual a sua função.

5. Em relação a imagem a seguir, preencha os espaços indicados pela seta.

6. Em relação a imagem a seguir, preencha os espaços indicados pela seta.

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126 | P á g i n a

7. Em relação a imagem a seguir, preencha os espaços indicados pela seta.

8. Em relação a imagem a seguir, preencha os espaços indicados pela seta com o nome de cada nervo craniano e seu número.

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127 | P á g i n a

9. Faça um desenho esquemático das meninges presentes no sistema nervoso central.

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Oftalmologia Maria Eduarda Cabral

Globo Ocular Composta por três túnicas (camadas):

Retina se comunica com o Sistema Nervoso Central (SNC) através do nervo óptico.

1. Esclera e córnea: mais externa. 2. Coroide, corpo ciliar e íris: camada média (mais vascularizada). 3. Retina: camada mais interna (nutrição chega através dos vasos). A córnea e retina são avasculares. anterior (passa

parte que o humor aquoso vai ser drenado (sair), transição esclero-corneal. rica em vasos sanguíneos, fornece suporte e nutre a retina. membrana de Bruch: fina membrana que separa a coroide da retina.

Na retina estão as células fotorreceptoras. Abaixo da córnea tem a câmara líquido humoraquoso).

cruza o lado esquerdo com o direito formando um “X” que é chamado de quiasma óptico.

o

área central preta.

transição coroide com íris, parte mais dilatada, produz o humor aquoso. Glaucoma é o defeito no fluxo do humoraquoso,

lateral a pupila.

aumentando a pressão e dificultando a circulação do sangue.

espaço entre a íris e o cristalino. fornece apoio a íris (continuação da íris). Sequência da mais externa para a mais interna. esclera

coroide

retina.

transição entre a córnea e a esclera, é vascularizado e não fica na íris. atrás do cristalino até a retina, preenchido pelo corpo vítreo ou humor vítreo (mais gelatinoso). túnica fibrosa (cheia de vasos). vasos que ficam em cima da esclera. dividida em 5 regiões. membrana de Descemet: final da córnea.

íris + corpo ciliar + coroide. Produção de humor aquoso no corpo ciliar

passa

entre o cristalino e íris

limbo

canal de Schlemm

câmara anterior veias da esclera.

ocupa a cavidade do globo ocular através do cristalino. ponto que as células captam a luz e transformam em impulsos elétricos, deixando as células mais expostas. células fotossensíveis: cones e bastonetes. ausência de cones e bastonetes, é o ponto de saída das fibras.

O humoraquoso tem uma produção constante, sendo liberado pela câmara posterior. A córnea é avascular, sua nutrição ocorre pelo fuxo de humoarquoso. O olho é um dos órgãos do sentido, a retina capta a luz transformando-a em impulso nervoso através do estímulo da célula.

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: parte interna da pálpebra e em cima da esclera. proteção. glândula de Meibomius ou tarsais.

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glândula lacrimal: ducto nasolacrimal – drena a água.

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Camada oleosa (glândula tarsais). Camada aquosa (glândula lacrimal e glândula da terceira pálpebra). Camada de glicoproteína (células caliciformes do epitélio conjuntivo).

130 | P á g i n a

Cardiologia Maria Eduarda Cabral

Sistema Cardiovascular Coração. Vasos sanguíneos: artérias, veias e capilares. Vasos linfáticos. Esse sistema consiste no coração, vasos sanguíneos e vasos linfáticos. O coração é uma bomba, a circulação é através de um sistema fechado de tubos, esses tubos consistem em artérias, capilares e veias cujo fluxo sanguíneo é contínuo. O sangue transporta OXIGÊNIO e OUTRAS MOLÉCULAS necessárias para o METABOLISMO CELULAR normal e, na volta, transporta produtos celulares dos tecidos para o fígado, rins e pulmão para o METABOLISMO e a EXCREÇÃO. O bombeamento do coração, faz com que haja a liberação de oxigênio e nutrientes necessários às células, transportando hormônios que auxiliam na regulação das funções corporais, liberando anticorpos e células inflamatórias necessárias para proteger o corpo, além disso, remove produtos da excreção do metabolismo dos tecidos.

O circuito sanguíneo consiste no coração bombeando o sangue e ele saindo por uma artéria de grande calibre (artéria aorta) que se ramifica em artéria de médio calibre e posteriormente em artéria de pequeno calibre, após isso, sofre novamente uma divisão formando as arteríolas que se ramificam novamente se transformando em capilares (local onde ocorre as trocas gasosas), os capilares irão desembocar nas vênulas que se fundem formando as veias, dessa forma, o sangue retorna para o coração.

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Na anatomia, a principal diferença entre veia e artéria é que a veia transporta sangue rico em gás carbônico, enquanto que a artéria transporta sangue rico em oxigênio.

esse oxigênio presente no sangue arterial será utilizado para a respiração celular. O sangue ele sai do coração com uma pressão forte, conforme ele vai se deslocando pelo corpo, essa pressão diminui e consequentemente, o diâmetro dos vasos também. O coração faz com que o sangue fique em movimento através do sistema vascular.

As pleuras existentes são: pleura costal ou parietal. pleura pulmonar. pleura diafragmática. pleura mediastínica (voltada para o mediastino). Além delas, temos entre as pleuras mais utilizadas às: pleura parietal (reveste a parede) e a pleura visceral (aderida as vísceras - órgãos).

Cobertura fibrosserosa do coração.

Bombeamento do sangue. Sangue em movimento através do sistema vascular.

Circundado pelos pulmões. Mais voltado para a esquerda. Ventral na cavidade torácica.

Base – dorsal. Ápice – esterno. LOCALIZAÇÃO: mediastino. espaço entre as cavidades pleurais (pulmões). O coração está localizado no mediastino (região central do tórax, entre a pleura), é circundado pelos pulmões e protegido pela costela, além disso, é voltado à esquerda do plano mediano, ventralmente à cavidade torácica, sendo então dividido em duas partes: 1. voltada dorsalmente 2.

voltada para o esterno, ventralmente.

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Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Forma um saco. Preenchido: pequena quantidade de líquido seroso.

4 CÂMARAS: átrios: recebem sangue. ventrículos: liberam o sangue. VALVA: função é evitar o refluxo sanguíneo.

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camada mais externa. camada mais espessa e é constituído de tecido muscular estriado cardíaco. é a camada mais interna, semelhante em sua constituição à camada íntima dos vasos.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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133 | P á g i n a

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Dois circuitos de fluxo sanguíneo.: 1. maior. conduz sangue oxigenado para os tecidos. conduz sangue desoxigenado para o coração. 2. menor. conduz sangue desoxigenado para o pulmão. conduz sangue oxigenado para o coração. Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Os vasos sanguíneos estão dispostos em dois circuitos de fluxo sanguíneo, sendo eles: CIRCULAÇÃO SISTÊMICA e CIRCULAÇÃO PULMONAR. A CIRCULAÇÃO SISTÊMICA é a maior e conduz o do coração para todos os órgãos

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do corpo, além disso, transporta de volta para o coração. Nesta circulação, o sangue

, enquanto que as veias da cabeça, dos membros torácicos e da porção cranial do tronco são coletadas

oxigenado sai do ventrículo esquerdo através da artéria

pela

ramificam em arteríolas chegando nos leitos capilares,

pelo fígado antes de alcançar o átrio direito com a

aorta, sendo que dessa artéria emergem artérias que se

. O sangue venoso dos órgãos

ímpares no interior do abdome passa pela veia porta e

local onde ocorrerá as trocas gasosas, posteriormente, o sangue desoxigenado é coletado por vênulas que se fundem formando as veias, que subsequentemente, será drenado para as veias principais (veia cava cranial e veia cava caudal, que formará a veia cava), conduzindo o sangue até o átrio direito do coração.

Desembocam na veia cava caudal. veias do membro pélvico.

. Enquanto que a CIRCULAÇÃO PULMONAR é menor e é o envio do sangue desoxigenado para o pulmão, além de conduzir o sangue oxigenado para o coração. Temos que a partir do átrio direito o sangue passa para o ventrículo direito através de uma sístole atrial (contração), de onde seguirá para o e para as

que

veias da porção caudal do tronco.

conduzirá o sangue desoxigenado para os pulmões, local

Desembocam na veia cava cranial. veias da cabeça.

hematose o sangue oxigenado será transportado pelas

veias da porção cranial do tronco. veias dos membros torácicos. É válido ressaltar que as veias dos membros pélvicos e da parte caudal do tronco desembocam na

onde ocorre a hematose (oxigenação do sangue), após a até o átrio esquerdo. Enquanto

temos a sístole (contração) atrial ocorrerá a diástole

(relaxamento) ventricular, e assim inversamente, então, enquanto ocorre uma sístole ventricular teremos uma diástole atrial.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

SANGUE DOS ÓRGÃOS ÍMPARES DA CAVIDADE ABDOMINAL.

passam pela veia porta e fígado antes da veia cava caudal. ARTÉRIAS CONDUZEM SANGUE RICO EM OXIGÊNIO. VEIAS CONDUZEM SANGUE RICO EM GÁS CARBÔNICO.

A afirmação acima é verdadeira para a maioria dos vasos. Mas há uma exceção importante. Com base na circulação sistêmica e pulmonar, liste a artéria e a veia para a qual essa afirmação não é válida.

Átrio direito: sangue chega no coração.

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Ventrículo direito: sangue deixa o coração para os

Átrio esquerdo: sangue retorna ao coração.

pulmões.

Ventrículo esquerdo: sangue deixa o coração

para o corpo. Ocorre oxigenação sanguínea. Ocorre a distribuição do sangue para os tecidos.

transportados até o PULMÃO, local onde ocorre a HEMATOSE. O SANGUE sai pelo ventrículo direito (sangue venoso) passando pela valva semilunar pulmonar que se abre, sendo coletado pela tronco pulmonar e posteriormente pelas artérias pulmonares direita e esquerda para serem

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Após isso, o sangue arterial (oxigenado) sai pelas veias pulmonares desembocando no átrio esquerdo.

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O SANGUE ARTERIAL sai pelo ventrículo esquerdo passando pela valva semilunar aórtica que consequentemente se abre, é transportado até a artéria aorta deslocando-se para os órgãos sendo que nos leitos capilares ocorrerá as TROCAS GASOSAS.

Posteriormente, esses leitos capilares se fundem formando as vênulas que em seguida formam a veia cava cranial e caudal que transporta o sangue venoso até o átrio direito do coração.

Órgão central do sistema cardiovascular. Músculo cardíaco (miocárdio). Retorno de fração do líquido intersticial para o sangue. Átrio direito. Vasos linfáticos de terminação cega. Coletam líquido intersticial. Convergem para vasos maiores: troncos linfáticos. Se esvaziam em veias principais dentro do tórax.

Átrio esquerdo. Ventrículo direito. Ventrículo esquerdo. O coração ele é formado principalmente pelo tecido muscular estriado cardíaco (músculo cardíaco), designando a parte do miocárdio. Com isso, se divide em

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4 câmaras: ÁTRIO DIREITO, ÁTRIO ESQUERDO, VENTRÍCULO DIREITO e VENTRÍCULO ESQUERDO. Os átrios recebem o sangue, se for o átrio direito receberá o sangue drenado pela veia cava (sangue desoxigenado), enquanto que o átrio esquerdo recebe o sangue das veias pulmonares (sangue oxigenado). Já os ventrículos irão liberar o sangue, caso seja o ventrículo direito irá liberar o sangue para as artérias pulmonares (sangue desoxigenado), e se for o ventrículo esquerdo liberará para a artéria aorta (sangue oxigenado).

AD

AE

VD

VE

O leito capilar é o local onde se realiza as trocas gasosas, quando temos a passagem por dois leitos capilares é denominado de sistema porta. nesse sistema temos o sangue passando por um leito capilar no intestino, esse sangue que vem do intestino é rico em nutrientes, mas pode conter alguns

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microrganismos, então é conduzido através da veia porta até o fígado, local que passa por mais um leito capilar. o sangue é constituído por eritrócitos, leucócitos, plasma e proteínas. Entre o átrio e o ventrículo teremos a presença das valvas, o conjunto de válvulas formam a valva. Entre o átrio direito e o ventrículo direito teremos a valva atrioventricular direita que é denominada tricúspide (presença de 3 cúspides/válvulas). A valva atrioventricular esquerda (localizada entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo) receberá o nome de mitral ou bicúspide (presença de 2 cúspides). A valva possui a função de evitar o refluxo sanguíneo, a diástole ocorre quando a câmara se enche de sangue. Ademais, também é encontrado as valvas semilunares, que permitem a saída de sangue dos ventrículos, sendo dividida em: valva semilunar aórtica: permite a saída de sangue do ventrículo esquerdo para a artéria aorta. valva semilunar pulmonar: permite a saída de sangue do ventrículo direito para a artéria pulmonar.

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Cobertura fibrosserosa do coração. Preenchido pelo líquido pericárdico (movimentação). O coração é revestido por um saco pericárdico, que é uma cobertura fibrosserosa (resistente) do coração, sendo preso na região da base, é preenchido por uma pequena quantidade de líquido seroso (líquido pericárdico) que possibilita a expansão e a contração do coração.

Esse pericárdico continua ventralmente nos seguintes ligamentos: : fixa a parede

ligamento esternopericárdico: fixa o pericárdico ao esterno.

cardíaca. forma o epicárdio.

ligamento frenopericárdico: presente apenas nos cães, faz a união do pericárdico ao diafragma.

A parede do coração é composta por 3 camadas, sendo elas: 1. é a mais externa. 2.

é a camada mais espessa, é constituída pelo tecido muscular estriado cardíaco.

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: MEDIASTINAL.

3.

coberta

pela

PLEURA

camada mais interna, sua composição é semelhante à camada íntima dos vasos. Ligamento esternopericárdico Une o pericárdio ao esterno. 140 | P á g i n a

Ligamento frenopericárdico Une o pericárdio ao diafragma. Aplicação clínica PERICÁRDIO: saco fibroso.

Acumulação de líquido rápida = TAMPONAMENTO CARDÍACO. Prejudica o funcionamento do coração.

Mediastino.

Maior parte: ESQUERDA do plano mediano. Se prolonga da 3ª a 6ª costelas (7ª pequenos animais). Próximo ao pulmão (incisura cardíaca dos pulmões). Facilmente AUSCULTADO.

Coração adjacente ao TIMO.

Se projeta até o diafragma.

Dorsal (coluna). Craniodorsalmente. HILO cardíaco: grandes vasos. É localizado na base do coração a presença do HILO CARDÍACO que é o ponto de entrada e saída dos vasos no coração, os grandes vasos ficam na base do coração e esse conjunto de vasos é denominado hilo cardíaco.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Macroscopicamente, conseguimos visualizar que o ventrículo esquerdo possui uma camada mais espessa, pois faz o bombeamento do sangue para todo o corpo. Enquanto que no ventrículo direito encontramos uma camada mais delgada (fina), pois só faz o bombeamento do sangue para o pulmão. Entre o ventrículo direito e o ventrículo esquerdo encontramos uma estrutura fazendo a separação, essa estrutura é chamada de septo interventricular, enquanto que a estrutura que faz a separação do átrio direito e do átrio esquerdo é denominada de septo interatrial.

Ventral (esterno).

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Caudoventralmente.

Contém tecido adiposo (envolve os vasos coronários). Marca da divisão do tecido mais fino dos átrios e mais espesso dos ventrículos.

Visíveis do lado ESQUERDO. envolvem a raiz da aorta e tronco pulmonar. Partes principais dos átrios e grandes veias: LADO DIREITO. Na base do coração encontramos as AURÍCULAS, sendo mais visíveis do lado esquerdo, elas envolvem a raiz da artéria aorta e tronco pulmonar. As aurículas são dilatações do átrio, sendo que as partes principais dos átrios e grandes veias ficam localizadas no lado direito. Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Marca a separação dos átrios e dos ventrículos.

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A irrigação

do coração é

feita pelas ARTÉRIAS CORONÁRIAS E POR SEUS RAMOS, as artérias coronárias se dividem em: artéria coronária esquerda e artéria coronária direita, essas artérias não formam anastomoses (comunicação entre dois ou mais vasos).

Esqueleto cardíaco contém fibrocartilagem, que pode desenvolver nódulos de ossos em bovinos.

A ARTÉRIA AORTA leva sangue arterial para a região caudal do corpo, enquanto que a ARTÉRIA BRAQUIOCEFÁLICA leva sangue arterial para

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a região cranial do corpo através das ARTÉRIAS CARÓTIDAS COMUM ESQUERDA E DIREITA.

faz a ligação de um

ventrículo ao septo interventricular.

Átrio direito Dividido internamente por um INTERVENTRICULAR LOGITUDINAL.

SEPTO

lados direito e esquerdo. Dividido transversalmente por septo em: átrios: recebem o sangue. ventrículos: bombeiam o sangue. O coração é dividido internamente por um SEPTO INTERVENTRICULAR longitudinal em lado esquerdo e lado direito, por sua vez, cada lado é dividido por um SEPTO TRANSVERSO nos átrios que recebem sangue e nos ventrículos que bombeiam sangue. As paredes do átrio são mais finas, as são estruturas que saem da valva, o

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Parte direita. É dorsocranial da base do coração e recebe sangue da VEIA CAVA (cranial e caudal). Divide-se em seio das veias cavas (parte principal) e aurícula direita (parte de terminação cega). a face interna da parede da aurícula direita é fortalecida por músculos pectíneos. É separado do átrio esquerdo por um septo interatrial. O óstio atrioventricular é uma abertura que possibilita a passagem do sangue para o ventrículo, o óstio apresenta as valvas, que nesse caso é a tricúspide.

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Fonte: KONIG e LIEBICH, 2015.

FORAME OVAL É uma depressão presente no septo interatrial, sendo um vestígio do forame oval do desenvolvimento fetal. É um , pois durante essa fase temos o sangue arterial e venoso se misturando através do forame oval e ducto arterioso, pois a oxigenação do sangue era feita pela mãe. Portanto, não havia circulação pulmonar, a circulação sistêmica era interligada com a mãe.

Átrio esquerdo

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Parte esquerda. Dorsocaudal da base do coração. Recebe sangue oxigenado da VEIAS PULMONARES, se abre para o ventrículo esquerdo através do óstio atrioventricular esquerdo, onde localiza-se a

ou

.

Várias aberturas marcam a entradas das veias pulmonares no átrio esquerdo. músculos pectíneos.

Encontra-se a valva atrioventricular direita ou valva TRICÚSPIDE, sendo constituída por três válvulas. Essas valvas são reforçadas por CORDAS TENDÍNEAS que emergem dos músculos papilares (projeções musculares cônicas), se dispondo de forma que impeça o prolapso da valva para o átrio quando os ventrículos se contraem.

Septo interatrial. Óstio atrioventricular. Ventrículos do coração Constituem a maioria da massa. Separados dos átrios por um septo transverso. EXTERNAMENTE:

.

VENTRÍCULO DIREITO Possui um formato de meia lua em corte transversal.

Não se prolonga até o ápice do coração. Recebe sangue desoxigenado do átrio direito e o bombeia para o tronco pulmonar. O cone arterioso possui o formato de funil e é abraçado pela aurícula direita externamente.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

A valva tricúspide é a valva de entrada para o ventrículo direito e durante a fase sistólica do ciclo cardíaco (ou seja, durante a contração/sístole). Enquanto ocorre a diástole, temos a valva semilunar pulmonar impedindo o

, a valva semilunar pulmonar se localiza na raiz do tronco pulmonar e é composta por três válvulas semilunares. O lúmen do ventrículo direito é cruzado por uma faixa ramificada simples, a trabécula septomarginal passa do septo interventricular para a parede externa.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

átrio esquerdo ele sofre uma diástole, esse sangue

Raiz do troncopulmonar. Composto por três válvulas semilunares. Impede o refluxo de sangue na diástole ventricular para o ventrículo direito.

passa para o VENTRÍCULO ESQUERDO através do ÓSTIO ATRIOVENTRICULAR ESQUERDO passando pela valva mitral, onde preenche o ventrículo esquerdo, após isso, a valva mitral se fecha para que não ocorra o refluxo sanguíneo e esse sangue sai através da AORTA, passando pelas VALVAS SEMILUNARES AÓRTICAS.

Faixa de tecido que passa do septo interventricular para a parede externa.

VENTRÍCULO ESQUERDO Possui um formato cônico. Seu ápice forma o ápice do coração, ou seja, se prolonga até o ápice do coração. Recebe o sangue oxigenado dos pulmões e bombeia o sangue para a maior parte do corpo, através da aorta. O caminho do sangue até o ventrículo esquerdo é: o sangue sai do PULMÃO oxigenado através das

VEIAS PULMONARES desembocando NO ÁTRIO ESQUERDO, quando o sangue começa a preencher o

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Paredes mais espessas que o ventrículo direito.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

VALVA ÁTRIOVENTRICULAR ESQUERDA:

bicúspide ou mitral. Composta por duas válvulas. Presença de dois músculos papilares.

É a abertura do ventrículo esquerdo para a aorta ascendente, sofrendo uma oclusão pela valva semilunar aórtica durante a diástole, impedindo o refluxo.

Enquanto que os ventrículos realizam o bombeamento principal, e, por isso, são mais espessos. no ventrículo direito temos a circulação pulmonar, enquanto que no ventrículo esquerdo a circulação sistêmica.

A irrigação do coração é realizada através das artérias coronárias e seus ramos. originam-se da aorta, acima das válvulas semilunares. é dividida em artéria coronária direita e esquerda. O suprimento sanguíneo é feito pelas artérias coronárias direita e esquerda, enquanto que na drenagem sanguínea

É composta por três camadas, sendo elas: endocárdio, miocárdio e epicárdio. A espessura da parede cardíaca espelha a carga que está sujeita, variando entre o átrio e o ventrículo. Os átrios são receptores de sangue, dessa forma, possuem pouca função contrátil e em consequência disso, são mais finos.

temos a presença da veia cárdica máxima, média e mínima, e o óstio do seio coronário é o local que há a desembocadura das veias cardíacas no átrio direito.

Todas as partes do sistema condutor são capazes de atividade espontânea. O nó sinoatrial é autônomo, apresenta a taxa de repouso mais elevada de despolarização, ele é o estímulo

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inicial do ciclo cardíaco atuando como marcapasso primário, garantindo a contração coordenada que é essencial para a eficácia do bombeamento. situa-se abaixo do endocárdio da parede atrial direita. O nó atrioventricular se posiciona no septo interatrial, cuja função consiste na distribuição do

impulso

nervoso

através

dos

feixes

atrioventriculares.

esse nó também é inervado originando o tronco do fascículo atrioventricular (His), no plexo subendocárdico temos a presença das Fibras de Purkinje.

Fonte: KONIG e LIEBICH, 2015.

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Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

carregam essa linfa (líquido presente no interstício que retorna à circulação) até o coração. Faz o retorno da fração do líquido intersticial para o sangue. Os vasos linfáticos recolhem o excesso de líquido extravasado durante as trocas gasosas nos capilares, e

O sistema linfático possui iniciação nos vasos linfáticos de terminação cega, fazem a coleta do líquido intersticial e após isso, começam a convergir em vasos maiores que serão os troncos linfáticos, que se esvaziam nas veias principais dentro do tórax.

Angiologia É o estudo da forma, da estrutura, da topografia e do funcionamento dos vasos.

O sangue desoxigenado é transportado do ventrículo direito até o pulmão através das artérias da circulação pulmonar, sendo elas: tronco pulmonar. artérias pulmonares direita e esquerda.

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O tronco pulmonar emerge do ventrículo direito, sendo separado pelas valvas semilunares pulmonar e passa entre as duas aurículas (esquerda e direita), prosseguindo caudalmente para a esquerda da aorta.

Se fixa a aorta por meio do ligamento arterioso, um tecido conjuntivo remanescente da circulação fetal. na vida fetal é denominado de ducto arterioso, que realizava o transporte de sangue diretamente para a aorta sem passar pelo pulmão na circulação fetal, caso continue após a vida fetal ocorre a hipoxemia, que é a falta de oxigênio nos tecidos.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

O ligamento arterioso une o arco aórtico ao tronco pulmonar, sendo um resquício do ducto arterioso fetal. após o nascimento o neonato já realiza as trocas gasosas através da respiração, possibilitando a circulação pulmonar, consequentemente, a túnica média do ducto arterioso se contrai e o lúmen se fecha na primeira semana de vida após o parto.

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enquanto que as veias pulmonares conduzem o sangue oxigenado, sendo as únicas exceções do corpo.

Fazem o transporte do sangue oxigenado do ventrículo esquerdo do coração para os órgãos e tecidos corporais. A circulação sistêmica se inicia na artéria aorta, se separa do ventrículo esquerdo pelo arco aórtico.

Ducto arterioso persistente: HIPOXEMIA. O tronco pulmonar se divide em artérias pulmonares esquerda e direita, passando para o pulmão correspondente onde seus ramos seguem os brônquios até os leitos capilares, local onde ocorrerá a hematose. Dos leitos capilares irão emergir as veias pulmonares que conduzirá o sangue oxigenado para o átrio esquerdo. salientar que, as artérias pulmonares conduzem sangue desoxigenado, É

importante

A parte inicial da aorta se alarga para formar o bulbo aórtico, do qual emerge as artérias coronárias. É dividida em: aorta ascendente: passa caudalmente e alcança a coluna vertebral, prosseguindo depois como aorta descendente. arco aórtico: se une ao tronco pulmonar pelo ligamento arterioso. aorta descendente: é subdividida em uma parte torácica e uma parte abdominal.  atravessando o diafragma pelo hiato aórtico.  na altura das vértebras lombares caudais ela se divide em seus ramos terminais, ocorrendo uma trifurcação.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Para conseguir diferenciar macroscopicamente a veia da artéria, as veias são estruturas mais achatadas, com uma parede mais fina/delgada com uma coloração mais escura se ainda estiver com sangue no lúmen. A

artéria

aorta

descendente

parte

abdominal se ramifica e origina a artéria ilíaca

externa direita e esquerda (são as principais artérias

que realizam o aporte sanguíneo para a região do membro pélvico) e artéria tronco inominado. As artérias ilíacas externas se localizam na região abdominal, ao atravessarem o canal inguinal se transformam em artéria femoral. Quem realiza o aporte sanguíneo são as artérias, enquanto que as veias realizam a drenagem do sangue.

2.

Principal vaso responsável pelo aporte sanguíneo (leva o sangue) para os membros pélvicos : artéria ilíaca externa. Principal vaso responsável pelo aporte sanguíneo para o coração : artérias

3.

Principal vaso responsável pelo aporte sanguíneo para os membros torácicos :

4.

Principal vaso responsável pelo aporte sanguíneo para a região cervical:

5.

Principal vaso responsável pelo aporte sanguíneo para o fígado:

6.

Vaso que realiza a drenagem sanguínea do fígado: veia hepática.

1.

coronárias. artérias subclávias. artérias

carótidas ou artéria tronco braquiocefálico. artéria hepática e veia porta (manda o sangue do intestino para o fígado, onde esse sangue já passou por um leito capilar, os hepatócitos são banhados por sangue misto da veia porta e das artérias hepáticas).

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Irriga os membros torácicos, pescoço, cabeça e parte ventral do tórax. Tronco braquiocefálico Se ramifica cranialmente.

No SUÍNO, no GATO e no CÃO a artéria subclávia esquerda é separada e mais distal do arco aórtico.

Fonte: KONIG e LIEBICH, 2015

O tronco braquiocefálico origina os vasos: artéria subclávia esquerda.

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artéria subclávia direita. tronco bicarotídeo.

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Artéria subclávia Irrigam os membros torácicos, pescoço, partes cranial e ventral do tórax. Contorna a margem cranial da primeira costela para entrar no membro torácico, passando a se chamar artéria axilar. Os ramos da artéria axilar e as estruturas que abastecem são: artéria Supraescapular (músculo supraespinal) e Artéria Subescapular. Tem a sua continuação como artéria braquial (localizada no úmero), onde a transição da artéria axilar com a artéria braquial acontece na altura dos linfonodos axilares. a artéria braquial prossegue distalmente do membro torácico como fator principal de irrigação sanguínea, ela corre paralela a sua veia correspondente e aos nervos mediano, ulnar e musculocutâneo.

A continuação da artéria braquial é denominada artéria mediana na altura do rádio com o antebraço, seus ramos são: artéria radial e artéria ulnar. a artéria mediana percorre o aspecto caudomedial do antebraço juntamente com o nervo mediano e sob o músculo flexor radial do carpo, atravessando o canal do carpo com os tendões flexores dos dedos e fornece ramos para a rede do carpo. Prossegue como artéria digital palmar, localizada na região medial, é a principal artéria do dedo e casco, divide-se em artérias digitais palmares lateral e medial, acima da articulação metacarpofalângica. as artérias digitais passam sobre os aspectos abaxiais dos ossos sesamoides proximais, onde se pode apalpar o pulso digital. os ramos das artérias digitais distais à articulação metacarpofalângica são simétricos, e as duas artérias formam o arco terminal na terceira falange.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Fonte: KONIG e LIEBICH, 2015

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Tronco bicarotídeo É um tronco comum curto que emerge do tronco braquiocefálico, se prolonga cranialmente e se ramifica nas artérias carótidas comuns direita e esquerda. No CÃO E NO GATO, as artérias carótidas comum direita e esquerda emergem separadamente do tronco braquiocefálico, não possuindo tronco bicarotídeo (estrutura presente em suínos, equinos e bovinos). Artérias carótidas comuns Ascendem/sobem no pescoço de cada lado da traqueia, acompanhadas pelo tronco vagossimpático e pelo nervo laríngeo caudal, o nervo vago caminha lateral as artérias carótidas comuns. Entre seus ramos, temos coo destaque as artérias tireóideas caudal e cranial que irrigam a glândula tireóidea. As artérias carótidas comuns se dividem em: artéria carótida externa. artéria carótida interna. artéria do occipital.

ARTÉRIA CARÓTIDA EXTERNA

Prossegue como artéria maxilar e destaca vários ramos para irrigar músculos, ossos e órgãos da cabeça com exceção do encéfalo.

ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA Penetra a cavidade craniana nos equinos e nos cães, é responsável pela vascularização do encéfalo, nos demais mamíferos essa irrigação se dá por ramos da artéria maxilar que formam redes admiráveis na base do encéfalo, as quais se reúnem para formar a artéria carótida cerebral. Nos equinos, a artéria carótida passa através da bolsa gutural, um divertículo da tuba auditiva peculiar ao equino.

ARTÉRIA DO OCCIPITAL Irriga os músculos da região nucal, as meninges caudais e as orelhas média e interna antes de formar anastomose com a artéria vertebral, participando da irrigação do encéfalo. Próximo a porção da divisão das 3 artérias (carótida externa, interna e occipital) se situa o GLOMO

CARÓTICO, que reage a alterações de pressão sanguínea sendo um quimiorreceptor, região da

trifurcação, há a presença de células sensíveis a alteração da pressão (próxima a mandíbula).

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Aorta torácica e aorta abdominal A aorta torácica passa caudalmente abaixo da coluna e penetra o abdome através do hiato aórtico do diafragma, do qual prossegue caudalmente como aorta abdominal. Da aorta torácica sai segmentos de artérias que irrigam a parede do tórax, sendo denominados de artérias intercostais dorsais.

Da artéria aorta abdominal também sai artérias segmentares que irrigam a parede do abdome, sendo chamadas de artérias lombares. Essas artérias irrigam a parede do tórax e abdome e enviam ramos para a medula espinal, os ramos espinais penetram na medula pelo forame intervertebral e vascularizam os gânglios espinais e as meninges e

formam a artéria espinal ventral que percorre o sulco central da coluna em toda a sua extensão.

RAMOS DA AORTA ABDOMINAL

É um ramo da aorta abdominal, se dividindo em: 1. faz o aporte sanguíneo para o estômago. 2. faz o aporte sanguíneo para o fígado (chega através de uma veia porta e de uma artéria) 3. faz o aporte sanguíneo para o baço.

Fonte: DYCE et al., 2010.

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Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Realiza o aporte sanguíneo para o intestino, sendo um dos principais vasos. Divide-se em: 1. o sangue passa do pâncreas para o duodeno. 2.

Realiza o aporte sanguíneo para as gônadas. No caso das FÊMEAS o aporte é para os ovários recebendo o nome de artérias ovarianas. No caso dos MACHOS o aporte é para os testículos sendo denominado artérias testiculares.

3. Na base do intestino encontramos o linfonodo mesentérico.

Realiza o aporte sanguíneo para o rim.

O intestino é dividido em: intestino delgado e intestino grosso. O intestino delgado se divide em duodeno, jejuno e íleo, enquanto que o intestino grosso se divide em ceco, cólon e reto. As artérias possuem uma parede mais espessa e um formato arredondado, enquanto que as veias têm uma parede mais delgada/fina e o formato achatado, caso haja a presença de um coágulo sanguíneo nas veias, esse coágulo será visível.

Fonte: KONIG e LIEBICH, 2015

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PORÇÃO TERMINAL DA AORTA ABDOMINAL

É a artéria principal do membro pélvico. Após emergir como um dos ramos terminais da aorta, a artéria percorre o corpo do ílio junto com a veia ilíaca externa e o nervo genitofemoral. Ao deixar o abdômen a artéria ilíaca externa prossegue como artéria femoral passando pelo canal inguinal e medialmente no triângulo femoral, é acompanhada pela veia femoral e pelo nervo safeno, possui vários ramos para os músculos femorais. A continuação da artéria femoral é denominada de Artéria Poplítea, a artéria poplítea se divide em Artérias Tibiais Cranial e Caudal, localizada na parte proximal do espaço interósseo, essa artéria prossegue como Artéria Dorsal do Pé (região o jarrete), tendo continuidade como Artéria Metatarsal Dorsal e por fim, ela terminal proximal ao joelho ao se dividir Artérias Digitais Lateral e Medial.

É a sequência da artéria aorta abdominal, e após sofrer a segunda trifurcação continua como Artéria Sacral Média.

Faz a irrigação das vísceras pélvicas e das paredes da cavidade pélvica, essa artéria prossegue como Artéria Pudenda Interna. irriga as vísceras pélvicas, abastecendo a vesícula urinária, os ureteres, a uretra e os órgãos genitais masculinos e femininos. A artéria pudenda interna se ramifica formando: artéria umbilical; artéria uterina; artéria vaginal; artéria retal; artéria perineal: região ao redor do ânus; artéria do bulbo vestibular ou artéria dorsal do pênis.

Da artéria femoral também sai a Artéria Safena na região do músculo gastrocnêmio.

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Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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Fonte: KONIG e LIEBICH, 2015

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As duas trifurcações ocorrem na altura das vértebras lombares.

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De modo geral, as veias realizam o retorno do sangue da periferia para o coração. As veias possuem um leito capilar do qual emergem como vênulas que confluem para formar veias maiores que escoam até o coração. As veias da circulação pulmonar transportam sangue oxigenado do pulmão para o átrio esquerdo do coração. hemácias (transportam oxigênio), plaquetas, plasma, leucócitos e proteínas plasmáticas, sendo que o gás carbônico é dissolvido no plasma do sangue. As veias não realizam apenas a drenagem dos tecidos, vários órgãos como, por exemplo, o fígado e a hipófise recebem irrigação de sangue venoso, as veias fazem a remoção dos metabólitos dos tecidos e irrigam esses tecidos com metabólitos e hormônios. A maioria das veias acompanham a artéria de nome correspondente, afirma-se que elas são satélites das artérias de mesmo nome. O sangue venoso possui uma composição variável dependo de sua área de origem, como: o sangue venoso do intestino é rico em nutrientes; o sangue do baço possui uma grande quantidade de leucócitos; o sangue das glândulas endócrinas é rico em hormônios; o sangue venoso dos rins possui uma baixa concentração de metabólitos. As veias apresentam uma construção semelhante à das artérias, diferindo na grossura das paredes, sendo estas mais finas, devido ao fato da túnica média menos resistente, sendo a túnica adventícia a mais desenvolvida. a túnica íntima forma válvulas que garantem o fluxo unidirecional para o coração e impedem o refluxo de sangue quando a circulação fica estagnada.

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ausência de válvulas nas veias da cavidade craniana (encéfalo) e do canal vertebral (medula), essas veias são denominadas seios venosos. as veias portas são veias que corem entre dois leitos capilares, por exemplo, o sistema portal do fígado e da hipófise. As veias de forma geral são mais superficiais.

Coletam o sangue da cabeça, do pescoço, do tórax e dos membros torácicos. A veia cava cranial ímpar forma-se na altura da abertura torácica pela convergência das veias jugulares. A veia jugular mais a veia subclávia forma a veia tronco braquiocefálico. A veia tronco braquiocefálico drenam a veia cava cranial. No equino, no cão e no gato se une à veia ázigo direita pouco antes de seu término. A raiz da veia cava cranial recebe a linfa do ducto torácico que a transporta dos tecidos corporais para a circulação sanguínea. A veia cava se abre no átrio direito. O ducto torácico é o ponto onde a linfa que foi coletada da periferia do corpo é drenada, o ducto torácico devolve a linfa para o sistema circulatório sanguíneo.

É formada nas proximidades do ângulo da mandíbula pela a união das veias linguofacial e maxilar. Percorre a extensão do pescoço ocupando o sulco jugular (local onde o vaso percorre, parte ventral do pescoço), nos terços cranial e médio do pescoço ela é subcutânea, sendo a primeira opção para coleta de sangue venoso. No cão, as veias jugulares externas esquerda e direita se comunicam pelo arco venoso hióideo. Em todos os mamíferos, exceto caprinos e equinos, há dois pares de veias jugulares, possuindo a veia 166 | P á g i n a

jugular interna que corre entre a artéria

carótida comum e a traqueia para se unir com a veia jugular externa na base do pescoço.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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veia dorsal do pé; Formada pela união das duas primeiras veias lombares e atravessa o hiato aórtico (ponto de abertura, local onde a artéria aorta atravessa o diafragma) para penetrar o tórax, recebendo sangue das veias intercostais. Drena parte do sangue do abdome, drenando o sangue das vértebras torácicas e lombares e levando próximo ao coração, na altura da veia tronco braquiocefálico.

Se iniciam com redes venosas terminais nos dedos, no cório e nas cartilagens do casco, essas redes confluem para formar as seguintes veias:

veia tibial cranial:  veia safena medial: é maior comparada com a veia safena lateral.  veia safena lateral. veia poplítea veia femoral: presença do plexo vasculonervoso, contém 1 artéria, 1 veia e 1 nervo, sendo que no membro pélvico são a artéria femoral, veia femoral e nervo femoral. veia ilíaca externa: passa pelo canal inguinal veia ilíaca interna

veias digitais palmares medial e lateral;

veia cava caudal.

veias metacarpais.

veia coccígea: na cauda, localizada na face ventral.

veia mediana com:

As veias profundas são basicamente satélites das artérias, temos determinadas veias superficiais como as veias safenas laterais que correm sozinhas, cada veia safena se origina de um ramo caudal e cranial do tarso, se unindo na metade da perna, na altura do tarso se comunicam com as veias metatarsais. Na perna as veias safenas correm medialmente e lateralmente.

 veia cefálica acessória.  veia cefálica: a única grande veia superficial, formada pela união das veias metacarpais profundas no aspecto medial do carpo e recebe a veia cefálica acessória que emerge de uma rede venosa no aspecto dorsal do carpo, no meio do antebraço, prossegue proximalmente em uma posição subcutânea para se unir à veia jugular externa na parte inferior do pescoço. Forma anastomose com a veia mediana do cotovelo. veia braquial; veia mediana do cotovelo; veia axilar: os afluentes da veia axilar formam o sistema venoso profundo do membro; veia subclávia: drena o sangue do membro torácico; veia jugular externa; veia cava cranial

Se originam nas redes venosas na parte terminal do dedo (arco terminal), essas redes confluem para formas as seguintes veias: veias digitais plantares medial e lateral; veias metatarsais;

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Se inicia na altura da última vértebra lombar através da união da veia sacral mediana e das veias ilíacas comuns, as veias ilíacas comuns são formadas pela convergência das veias ilíacas interna e externa. As veias ilíacas externas coletam o sangue das pernas traseiras, as veias ilíacas internas drenam o sangue das paredes pélvicas e grande parte das vísceras pélvicas, se comunicam com o plexo vertebral e o sistema venoso dos intestinos através da veia sacral mediana. Durante o trajeto intra-abdominal da veia cava caudal se junta a ela as veias renais e as veias segmentares da coluna lombar onde se unem às veias hepáticas e recebe as veias do diafragma. As veias dos órgãos genitais e das glândulas adrenais transportam hormônios para a veia cava cranial. 168 | P á g i n a

Coleta sangue de todos os órgãos ímpares na cavidade abdominal e transporta o sangue para o fígado, a veia porta e seus afluentes formam o sistema portal. Emergem dos capilares nas vísceras que se fundem formando as veias mesentéricas caudal e cranial e a veia esplênica. Dentro do fígado, a veia porta se divide até formar sinusoides hepáticos (cavidades preenchidas com sangue envolvidas por lâminas de células hepáticas), o sangue sinusoide é coletado na veia central (constituindo o início do sistema venoso eferente do fígado), as veias centrais se unem formando as veias interlobulares que se confluem formando as veias hepáticas.

O abastecimento de nutrientes para o fígado é realizado pelas artérias hepáticas e os hepatócitos são banhados por sangue misto da veia porta e das artérias hepáticas. A veia porta leva sangue funcional ao fígado: ele recebe nutrientes dos intestinos e hormônios o pâncreas.

A irrigação principal dos dedos ocorre por sua face palmar ou plantar, onde a artéria palmar se divide em várias artérias digitais conforme o número de dedos, a pata de cães e gatos recebem sangue adicional das artérias digitais dorsais. As

artérias

digitais

palmares

(plantares) formam anastomose uma com a outra

e formam os arcos terminais.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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1.

Principais vasos responsáveis pela drenagem sanguínea para os membros pélvicos :

2.

Principal vaso responsável pelo aporte sanguíneo para o membro pélvico :

3.

Principal vaso de drenagem para o rim: veia renal. Principal vaso de aporte sanguíneo no rim: artéria renal.

4.

veia ilíaca externa e veia femoral. artéria

ilíaca externa.

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Questões 1. Descreva todo o caminho que o sangue percorre no coração do animal, abordando sobre os principais vasos sanguíneos, valvas cardíacas, diástoles e sístoles das câmaras.

2. Quais são as pleuras existentes?

3. Escreva (V) para verdadeiro e (F) para as alternativas falsas. Lembre de explicar ou corrigir as alternativas incorretas para obter um melhor aprendizado do conteúdo. ( ) As valvas atrioventriculares estão localizadas entre os átrios e os ventrículos e seu intuito é de impedir o refluxo sanguíneo. A valva atrioventricular bicúspide também conhecida como mitral, se localizada entre o átrio direito e o ventrículo direito, enquanto que a valva atrioventricular tricúspide está posicionada entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo.

( ) O ducto arterioso é uma estrutura presente no organismo animal que permanece após o nascimento, sua função é realizar o transporte de sangue diretamente para a aorta, fazendo com que ocorra a mistura dos sangues.

( ) Na maioria dos casos, as artérias transportam sangue oxigenado, enquanto que as veias realizam o carregamento de sangue desoxigenado, porém, no organismo temos uma exceção, pois a artéria pulmonar faz o transporte de sangue desoxigenado até o pulmão para sofrer o processo de hematose, ao se tornar oxigenado, esse sangue retornará ao coração por meio das veias pulmonares.

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4. Complete a figura abaixo:

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Linfático Maria Eduarda Cabral

Sistema Imune e Órgãos Linfáticos Para a histologia e imunologia temos que o sangue é composto por hemácias, plaquetas, plasma, proteínas plasmáticas e leucócitos. os leucócitos são divididos em: linfócitos T e B ou plasmócitos. (são denominados plasmócitos quando adquirem a capacidade de produzir anticorpos), neutrófilos, basófilos, eosinófilos e monócitos ou macrófagos (quando localizados nos tecidos).

Os macrófagos fazem parte do sistema mononuclear de fagocitose (SMF), realiza uma resposta imune inespecífica.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

O sistema imune possui mecanismos de defesa específicos e inespecíficos para proteger o corpo, sendo então divididos em componentes celulares e vasculares. Os componentes celulares incluem o tecido linfático encontrado como células isoladas, espalhas pelo corpo, como agregados de células linfáticas (tonsilas ou tonsilas palatinas) ou em órgãos linfáticos (timo, linfonodos e baço que apresentam centros germinativos de células de defesa). Os componentes circulatórios incluem linfócitos, monócitos e células plasmáticas, sendo encontradas em órgãos, no sangue, em espaço de tecidos e na circulação linfática.

Fonte: Internet

Esse sistema inclui capilares linfáticos, vasos linfáticos e ductos coletores de linfa.

As principais células são os linfócitos e os macrófagos. Os linfócitos é o tipo celular do sistema imunológico e são divididos em linfócitos B e T. são formados na medula óssea e nos órgãos linfáticos. são distribuídos nos vasos linfáticos e no sangue, possuem uma resposta imunológica específica.

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Durante a circulação sanguínea das artérias até as veias, as proteínas e o líquido conseguem passar pelas paredes capilares para os espaços de líquido intersticial. Esse transudato (líquido pobre em células e pobre em proteínas, quando temos um líquido rico em células e em proteínas é chamado de exsudato) transparente se chama linfa. Essa linfa drena parte dos nutrientes e possui proteínas de baixo peso molecular, há um aspecto leitoso dado pela presença do quilomícron.

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A linfa é absorvida pelos capilares linfáticos de fundo cego, esses capilares linfáticos formam plexos na maioria dos tecidos corporais, dos quais se originam vasos linfáticos maiores que se abrem em ductos linfáticos, que por fim, escoam para a veia jugular ou para a veia cava cranial. Os vasos linfáticos são interrompidos por linfonodos, que funcionam como filtros e centros germinativos para linfócitos, sendo considerados uma barreira para disseminação de infecção e tumores, ausência de vasos linfáticos no sistema nervoso central.

Os vasos linfáticos possuem paredes mais finas que as veias do mesmo tamanho e há a presença de válvulas. as contrações da túnica muscular média são responsáveis pelo fluxo da linfa em direção ao ducto torácico. os vasos linfáticos que transportam a linfa da região dos capilares para um linfonodo, ou seja, que chegam até o linfonodo, é denominado de vasos linfáticos aferentes, enquanto que, os vasos linfáticos eferentes são aqueles que deixam o linfonodo, conduzindo a linfa filtrada e enriquecida com linfócitos.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

No leito capilar origina os capilares linfáticos de fundo cego, os capilares linfáticos são revestidos por um endotélio simples com uma membrana basal subjacente incompleta, eles não possuem válvulas, permitem a passagem de líquidos e gorduras emulsificadas.

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A linfa é coletada por um capilar linfático de fundo cego, esse capilar começa a se fundir formando os vasos linfáticos maiores e chegando no linfonodo através de um vaso linfático aferente e saindo pela região de hilo como vaso linfático eferente, a região do hilo ocorre a entrada e saída de vasos sanguíneos.

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Fonte: Internet

eferentes deixam o linfonodo pelo seio subescapular. Os linfonodos são firmes e apresentam uma superfície lisa, de formato ovoide ou de "feijão", com uma superfície convexa extensa e uma área côncava menor que recebe o nome de hilo. O linfonodo se divide em um córtex e uma medula, o córtex contém os centros germinativos, local que os linfócitos são produzidos continuamente, a medula consiste em cordões de linfócitos em anastomose. Os vasos linfáticos aferentes se abrem no seio subescapular ou marginal, ramos do seio subescapular formam um seio medular, próximo ao hilo, de onde emergem os vasos linfáticos eferentes. No suíno o linfonodo possui uma ordem invertida, os vasos aferentes penetram no hilo e os vasos

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São bastante vascularizados por vasos sanguíneos e penetram na altura do hilo. Cada linfonodo é responsável pela drenagem de uma região determinada, sua zona de tributação. Grupos

de

linfonodos vizinhos compõem linfocentros (conjunto de linfonodos).

os

Há diferenças entre as espécies quanto aos linfocentros: nos carnívoros e nos ruminantes os linfonodos as individualmente maiores e formam menos linfocentros (são conjunto de linfonodos que drenam uma região). em relação aos equinos e suínos temos um número maior de linfonodos pequenos. 179 | P á g i n a

São agrupados nos seguintes linfocentros:

É composto de um ou dois linfonodos na base da orelha próximos da articulação temporomandibular e cobertos pela glândula parótida ou pelo músculo masseter.

Linfonodos situados entre as hemimandíbulas, facilmente identificados por palpação, os linfáticos aferentes do linfocentro mandibular drenam a cavidade oral, incluindo a língua e os dentes, as glândulas salivares, o espaço intermandibular e a musculatura da mastigação.

Os vasos linfáticos aferentes drenam as partes profundas da cabeça, incluindo a faringe e a laringe, traqueia e esôfago cranial.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Se organizam em dois grupos:

Presença do linfonodo superficial cervical ou pré-escapular, se situa cranial à articulação do ombro, coberto pelo músculo braquiocefálico e omotransverso. Drena a linfa da região da superfície. Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Compreende vários linfonodos na extensão da traqueia.

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Medial a articulação do ombro, além do linfonodo axilar próprio, pode haver um linfonodo axilar acessório na direção caudal, e um linfonodo da primeira costela na direção cranial. Drena o membro torácico e as glândulas mamárias, drenando a linda das glândulas mamárias de animais que a cadeia chega até a região torácica e membro torácico.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

A linfa das partes superficial e proximal do membro torácico escoa para o linfocentro cervical superficial. A linfa do restante do membro escoa para o linfocentro axilar.

Situa-se na axila medial à articulação do ombro, onde a artéria axilar se bifurca para formas as artérias subescapular e braquial. Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Fonte: DYCE et al., 2010.

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linfonodos aorticotorácicos: se espalham na extensão da aorta. Linfonodo inguinal superficial ou linfonodo mamário.

As paredes torácicas são drenadas por:

Compreende dois grupos de linfonodos:

Drena o teto do tórax e envia seus vasos eferentes para o ducto torácico.

Situam-se dorsalmente ao esterno e lateralmente ao músculo transverso do tórax, drena a parte ventral da parede torácica e envia seus vasos linfáticos eferentes diretamente para o ducto torácico, ou então para os linfonodos mediastinais.

linfonodos intercostais: situado na parte superior de alguns espaços intercostais.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Os órgãos no interior da cavidade torácica são drenados por:

Compreende os LINFONODOS MEDIASTINAIS CRANIAL, MÉDIO E CAUDAL. em ruminantes, os linfonodos mediastinais caudais forma uma massa relativamente grande no aspecto dorsal do esôfago. A zona de tributação do linfocentro compreende mediastinal compreende os órgãos no interior do

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mediastino, incluindo o coração, a traqueia, o esôfago e o timo.

É

composto

pelos

LINFONODOS

TRAQUEOBRÔNQUICOS, entre a traqueia e os

brônquios) situados sobre a bifurcação da traqueia, é um linfonodo profundo.

Linfonodos intercostais e aorticotorácicos.

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correspondem de modo geral às artérias celíaca, mesentérica cranial e mesentérica caudal, os vasos eferentes desses centros convergem para forma a A cavidade abdominal e seus órgãos são drenados por vários grupos de linfonodos na extensão da aorta abdominal. Os três linfocentros associados à drenagem das vísceras abdominais possuem zonas tributárias que

cisterna do quilo.

cisterna do quilo: ponto de dilatação dos vasos linfáticos na altura do rim, o quilo é uma linfa com alta concentração de gordura.

Fonte: DYCE et al., 2010.

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Compõe-se dos linfonodos lombares aórticos (posicionam de cada lado da aorta, entre os processos transversos das vértebras lombares) e os linfonodos renais (associados aos vasos renais e drenam os rins). Localizado abaixo das vértebras lombares, recebe a linfa vindo dos membros e da pelve, fica no ponto de trifurcação da aorta. A drenagem linfática do linfocentro lombar é recebida pela cisterna do quilo (localizada no abdome).

Compõe-se dos linfonodos celíacos, esplênicos, gástricos e pancreaticoduodenais. Em ruminantes, os linfonodos gástricos se subdividem em ruminais, reticulares, omasais e abomasais. Os vasos eferentes formam o tronco linfático celíaco, uma das raízes da cisterna do quilo.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Drenam o intestino delgado e o intestino grosso, o linfonodo mesentérico cranial e caudal são profundos. Composto pelos linfonodos mesentérico cranial, jejunal, cecal e cólico.

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Composto pelos linfonodos mesentéricos caudais, que recebem a linfa do cólon descendente.

Localizado perto do pâncreas e do duodeno.

As zonas tributárias dos linfonodos da pelve costumam coincidir com os associados à parede abdominal.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Compreende: linfonodos ilíacos mediais: posicionam na ramificação final da aorta, são os centros de filtração secundário dos linfonodos as vísceras pélvicas e do membro pélvico; linfonodos ilíacos internos; linfonodos sacrais; linfonodos anorretais.

Compreende linfonodos localizados na extensão da artéria ilíaca externa ou sua continuação femoral.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Compreende: linfonodos inguinais superficiais (do escroto ou mamário); úbere: glândulas mamárias na região inguinal; linfonodo subilíaco; linfonodo coxal; linfonodo da fossa paralombar; linfonodos epigástricos. O linfocentro inguinofemoral drena o flanco (região abdominal lateral), a parte caudoventral da parede abdominal, o escroto e as glândulas mamárias.

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Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Composto pelo linfonodo isquiático, ausentem nos cães. 185 | P á g i n a

É o linfocentro mais distal do membro pélvico e é composto pelos linfonodos poplíteos, drena a

parte distal do membro pélvico e direciona seu fluxo eferente para o centro ilíaco medial. Localizado na região da articulação femoro-tibio-patelar na face caudal.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Fonte: DYCE et al., 2010.

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Se abre na veia jugular esquerda ou na veia cava cranial, podendo se dividir em diversos ramos terminais. O fluxo da linfa é auxiliado pelos movimentos respiratórios do diafragma e pela pulsação da aorta. A linfa é coletada pelos capilares linfáticos de fundo cego (localizados em regiões de leitos capilares). Após o recolhimento, os capilares começam a se fundir formando os vasos linfáticos aferentes que direciona a linfa até os linfonodos para que ocorra a filtração. Essa linfa sairá através de um vaso linfático eferente até alcançar a cisterna do quilo, localizadas na altura do rim, esses vasos linfáticos eferentes irão se abrir em ductos torácicos e devolvido para o sistema circulatório sanguíneo através da veia cava cranial ou da veia jugular externa.

A linfa é coletada por capilares linfáticos de fundo cego, que irão convergir em vasos linfáticos aferentes que direcionará a linfa até os linfonodos. Essa linfa após a filtração sairá por um vaso linfático eferente que irá se abrir no ducto torácico desembocando na veia cava cranial ou na veia jugular externa.

O timo é importante em animais jovens onde atinge seu desenvolvimento máximo 3 semanas após o nascimento em cães, 9 meses após o nascimento do suíno e 1 ano após o nascimento no equino. após esse período, ele começa a involuir até que o animal atinja sua maturidade sexual (puberdade), o timo vai sendo substituído por gordura, mas pode se observar seus vestígios na maioria dos animais, independentemente da idade. Cresce seguindo o pescoço sendo lateral a traqueia se prolongando até o pericárdio, invadem o mediastino (sendo localizados no mediastino). Em suínos e ruminantes o timo se divide em uma parte torácica ímpar e em partes cervicais esquerda e direita. No cão e no equino, a parte torácica se localiza no mediastino cranial, e a parte cervical regride prematuramente. O timo possui um aspecto lobulado. Macroscopicamente, o timo o timo é um órgão acinzentado a róseo, é bastante lobulado.

O principal canal coletor de linfa é o ducto torácico, sua linfa é denominada quilo por causa de sua aparência leitosa devido à gordura emulsificada que recebe do trato intestinal. O ducto torácico se inicia entre os capilares do diafragma como a continuação cranial da cisterna do quilo, possui um formato de fuso ou saco, é dorsal à aorta (até as artérias renais). Ele se divide em 2 ou 3, dorsal à aorta, passando pelo hiato aórtico no mediastino e continua como um ducto simples cranial e ventralmente sobre o lado esquerdo da aorta.

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suíno: LÍNGUA; É um órgão de coloração pardo-avermelhada a acinzentada, se situa caudal ao diafragma dentro da porção cranial do abdome. Ele se situa inteiramente dentro do peritônio na maioria dos animais, com exceção dos ruminantes, nos quais o baço se prolonga para a zona de fixação retroperitoneal entre o diafragma e o saco dorsal do rúmen. O baço se fixa ao estômago por meio do ligamento gastroesplênico (do estômago até o baço), o qual faz parte do omento (ou, epíplon, é a rede que cobre as vísceras). no equino há um ligamento adicional entre o baço e o rim esquerdo, o ligamento esplenorrenal (o baço até o rim), que cria espaço esplenorrenal, onde segmentos dos intestinos podem ficar presos resultando em cólica. Sua forma básica varia, onde encontramos as seguintes formas: equinos: FALCIFORME;

carnívoros: BOTA; ruminantes de pequeno porte: FOLHA; bovino: FAIXA LARGA. O baço apresenta duas faces, sendo elas: face diafragmática: voltada para o diafragma. face visceral: face volta para as vísceras, é marcada pelo hilo, onde temos a presença da artéria esplênica e artéria celíaca, que se ramificam repetidamente. O baço é envolvido por uma cápsula de tecido mole rico em fibras musculares. Seu parênquima é composto por polpa branca (formada por tecido linfoide folicular) e polpa vermelha (formada pelos seios venosos revestidos por endotélio). O baço faz a reserva de eritrócitos (hemácias), remove as hemácias velhas filtrando o sangue, e produz e monócitos.

Fonte: KONIG e LIEBICH, 2015

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Fonte: KONIG e LIEBICH, 2015

Fonte: DYCE et al., 2010.

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São estruturas que diferem dos linfonodos pela ausência de cápsula, possui uma íntima relação com a mucosa, e, além do mais, uma localização a origem de uma via de drenagem linfática com vasos linfáticos aferentes ausentes, ou seja, só faz a drenagem. Caso seja a tonsila palatina, estará localizada próxima ao palato e seu sítio de defesa se encontrará voltado para a cavidade oral.

Fonte: KONIG e LIEBICH, 2015

Linfonodo mandibular/submandibular.

Linfonodo mesentérico.

Linfonodo axilar. Linfonodo pré-escapular.

Linfonodo sublombar. Linfonodo peripancreático.

Linfonodo inguinal superficial e linfonodo poplíteo.

Linfonodo traqueobrônquicos.

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Os linfonodos possuem uma superfície lisa e uma área central mais escura, enquanto que as glândulas apresentam uma superfície mais globulosa.

Cavidade Nasal Faringe (nasofaringe) Laringe Traqueia Brônquios

Bronquíolos

Alvéolos (realiza trocas gasosas)

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Cavidade Oral Faringe (orofaringe) Esôfago Estômago Intestino Delgado Duodeno Jejuno Íleo Intestino Grosso Ceco Cólon Reto Ânus

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Respiratório Maria Eduarda Cabral

Sistema Respiratório O sistema respiratório é essencial para as trocas gasosas entre o ar e o sangue.

O ar entra em turbilhonamento, e o sistema respiratório é um filtro de remoção de partículas de poeira.

A respiração compreende tanto o transporte de gases até as células como os processos oxidativos no interior das células.

O transporte desses gases dos pulmões para as células e seu retorno aos pulmões é executado pelo sistema circulatório.

As pequenas partículas de poeira do ar inspirado são filtradas e ele então é umedecido e aquecido nas vias respiratórias.

Pode ser dividido em vias respiratórias (ausência de trocas gasosas, o ar é preparado) e locais de trocas gasosas.

Vias respiratórias

Locais de Troca gasosas

Nariz Externo

Bronquíolos Respiratórios

Cavidade Nasal

Ductos Alveolares

Nasofaringe

Sáculos Alveolares

Laringe

Alvéolos

Traqueia Brônquios Pulmões O trato respiratório é dividido em: superior. inferior. SUPERIOR: narinas à laringe e parte da traqueia. INFERIOR: parte da traqueia, brônquios, bronquíolos

e pulmão. localizados dentro do tórax. A maior parte do sistema respiratório é revestida pela mucosa respiratória, com epitélio produtor de muco e pseudoestratificado. O sistema respiratório desempenha diversas funções, temos no nariz a presença de receptores olfativos, que fornecem informações sobre o ambiente que podem ser usadas para a orientação e para a proteção contra substâncias nociva. a cavidade nasal e as conchas aquecem e umedecem o ar e filtra corpos estranhos.

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a laringe protege a entrada para a traqueia, regula a inspiração e expiração de ar e desempenha uma função essencial para a vocalização, auxiliada por outros órgãos como a língua.

O ar entra dorsal e continua ventral, enquanto que o alimento entra ventral e continua dorsal. O palato duro apresenta ondulações que são chamadas de rugas palatinas, no final da cavidade nasal encontramos a nasofaringe, local que se localiza o óstio faríngeo da tuba auditiva. o óstio faríngeo da tuba auditiva faz comunicação da nasofaringe com a orelha média. nos equídeos leva ao divertículo da tuba auditiva.

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em equinos encontramos a bolsa gutural (dividido incompletamente pelo osso estilo-hioide em 2 compartimentos – lateral e medial), que é uma

cavidade que se comunica com o óstio faríngeo da tuba auditiva, cuja função é aliviar a pressão e aquecer o ar (essas funções são suposições de autores e cientistas).

lateralmente,

Fonte: KONIG e LIEBICH, 2015 pelos ossos incisivos,

maxilares e palatinos ventralmente, e

caudalmente ele é delimitado pela lâmina crivosa do osso etmoide. O nariz é composto por: narinas externas e cartilagens. cavidade nasal. seios paranasais.

o osso etmoide é a parte do teto caudal da cavidade nasal, possui diversas e pequenas aberturas, chamada de lâmina cribiforme/crivosa, que possibilita a passagem das fibras nervosas do nervo olfatório, o bulbo olfatório faz a separação.

O nariz é formado pelos ossos nasais dorsalmente, pelos ossos maxilares

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Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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O palato separa a cavidade nasal da cavidade oral. a cavidade nasal prossegue ventralmente com a faringe. o septo mediano é a continuação do osso etmoide e consiste em cartilagem hialina que divide a cavidade nasal nos lados direito e esquerdo, sendo que a parte caudal dessa cartilagem se ossifica com o avançar da idade. o septo mediano prolonga-se do osso etmoide até o ápice do nariz. O nariz é dividido em: ápice. dorso. raiz.

Ápice do nariz O ápice do nariz e a parte rostral da mandíbula e do maxilar formam o focinho. a forma e o tamanho são variáveis conforme a espécie. O tegumento ao redor das narinas não possui pelos e sua delimitação é evidente em todos os animais, exceto os equinos, no qual possuem alguns pelos táteis ao redor das narinas. No bovino, o tegumento da região rostral é modificado para formar o plano nasolabial liso e sem pelos. O ponto de transição entre a pele e a mucosa no nariz é denominado junção mucocutânea. O plano nasal é dividido por um sulco mediano, o filtro, que prossegue ventralmente e divide o lábio superior, separando em direito e esquerdo.

Fonte: KONIG e LIEBICH, 2015

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A face do plano nasal dos carnívoros é umedecida pela secreção da e por . Abaixo da junção mucocutânea tem as cartilagens nasais que possibilitam a abertura da narina. No suíno, o ponto móvel em formato de disco do focinho é denominado rostro ou focinho. Cartilagens nasais As narinas externas são sustentadas pelas cartilagens nasais que determinam a abertura da narina, as cartilagens nasais laterais se fixam à extremidade rostral do septo nasal, do qual se prolongam ventral e dorsalmente, essas cartilagens nasais dorsal e ventral estão em contato uma com a outra na maioria das espécies, exceto nos equinos. Dependendo da espécie, várias cartilagens nasais acessórias podem emergir das cartilagens nasais laterais. No equino a cartilagem nasal dorsal não se prolonga muito e a cartilagem nasal ventral é praticamente inexistente, ao invés, encontraremos as cartilagens alares que são divididas em uma lâmina (mais dorsal) e um corno (mais ventral), as cartilagens alares são responsáveis pela forma de vírgula característica, a qual divide a narina em uma parte ventral, chamada de narina verdadeira que conduz à cavidade nasal, e uma parte dorsal, ou falsa narina, que conduz ao divertículo revestido de pele que ocupa a incisura nasoincisiva.

Vestíbulo nasal É a área de abertura, a narina forma a abertura da cavidade nasal e cerca o vestíbulo nasal. No equino e no asinino (burro/asno), o tegumento continua dentro da cavidade nasal e forma uma delimitação precisa com a mucosa nasal. no equino, o ducto nasolacrimal situa-se no assoalho ventral, próximo a essa transição mucosa. nos demais animais, ele se localiza mais caudalmente e eventualmente com mais de uma abertura. O ducto nasolacrimal comunica o olho com o nariz, mantendo a cavidade nasal limpa. Cavidade nasal Se prolonga das narinas até a lâmina crivosa do osso etmoide, é dividida pelo septo nasal em um lado direito e o outro esquerdo. As conchas nasais são projeções para o interior da cavidade nasal (para o centro da luz), aumentando a face da área respiratória e da face olfativa, isso faz com que o ar entre em turbilhonamento, aumentando a superfície de contato do ar com a mucosa, possibilitando que o ar chegue mais puro no pulmão, sendo que as células caliciformes são as células produtoras de muco. Há a presença de plexos vasculares sob a mucosa, sendo formados por vasos anastomóticos múltiplos. Caudoventralmente, a cavidade nasal se comunica com a parte nasal da faringe pelas coanas, a coana é a abertura nasal posterior, são divididas pelo osso vômer, é uma abertura para a faringe. O septo nasal divide a cavidade nasal da lâmina cribiforme até a narina, quando está presente não é possível visualizar as conchas nasais.

Fonte: KONIG e LIEBICH, 2015.

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CONCHAS NASAIS São espirais cartilaginosas ou ossificadas com mucosa nasal, ocupam a maior parte da cavidade nasal, são divididas em: concha dorsal. concha média. concha ventral. conchas etmoidas. São espirais, o ar entra em turbilhonamento, há a presença de muco. Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

MEATOS NASAL O espaço entre as conchas nasais é chamado de meatos nasais, é o local que conduz o ar até a faringe. As conchas maiores dividem a cavidade nasal em uma série de sulcos e meatos que se ramificam de um meato nasal comum (é o espaço longitudinal de cada lado do septo nasal, ele se comunica com todos os outros meatos nasais) próximo ao septo nasal.

meato nasal dorsal: é a passagem entre o teto da cavidade nasal e a concha nasal dorsal, ele conduz diretamente ao fundo da cavidade nasal e canaliza o ar para a mucosa olfativa. meato nasal médio: situa-se entre as conchas nasais ventral e dorsal e se comunica com os seios paranasais. meato nasal ventral: é o caminho principal para o fluxo de ar que conduz à faringe e situa-se entre a concha nasal ventral e o assoalho à cavidade nasal.

Temos a presença de 3 meatos:

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Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Fonte: DYCE et al., 2010

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Seios paranasais São divertículos da cavidade nasal que formam cavidades preenchidas com ar entre as lâminas externa e interna dos ossos do crânio. São cavidades nos ossos, estão relacionadas a fonação, pois separa uma lâmina da outra, o nome do seio é o nome do osso em que ele está presente, revestido pela mucosa e pobremente vascularizado, possui um fluxo de ar. São mais desenvolvidos nos equinos e nos bovinos, fornecem proteção térmica e mecânica à

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órbita, à cavidade nasal e às cavidades cranianas, eles também alargam as áreas para fixação muscular sem aumentar o peso do crânio e participam da fonação. São revestidos pela mucosa respiratória, podendo ser encontrados os seguintes seios paranasais: seio maxilar. seio frontal. seio palatino. seio esfenoidal. seio lacrimal.

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Órgão vomeronasal Permite a comunicação da cavidade oral com a cavidade nasal, é um par de divertículos localizados no assoalho da cavidade nasal. São envoltos por cartilagem, revestidos internamente por uma mucosa olfatória acessória. Abrem-se no ducto incisivo na região do nasopalatino, sua função é a identificação de feromônios de estresse, apaziguamento (bem desenvolvido em gatos), e nos machos auxilia na identificação de fêmeas no cio.

A epiglote está presente na laringe, as tonsilas palatinas não apresentam o vaso linfático aferente, é um tecido linfoide, está relacionado a defesa. As paredes da laringe são formadas pelas cartilagens laríngeas e por seus músculos conectores e ligamentos, os quais unem a laringe ao aparelho hióide rostralmente e à traqueia caudalmente. Durante a deglutição, a epiglote se prende para trás com a finalidade de cobrir parcialmente a abertura rostral da laringe. O osso hioide proporciona sustentação a laringe e a base da língua. Dorsalmente a traqueia encontra-se o esôfago que atravessa o diafragma e vai até o estômago.

É um órgão musculocartilaginoso cilíndrico, conecta a faringe à traqueia. Ela protege a entrada para a traqueia e, desse modo, impede a aspiração de material estranho pelo trato respiratório inferior, também é importante para a vocalização.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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Cartilagens da laringe É composta das seguintes cartilagens: epiglote. cartilagem tireóidea. cartilagem aritenóidea. cartilagem cricóidea.

CARTILAGEM ARITENÓIDEA Dorsais a tireoide, formato triangular que se irradiam três processos. aritenóidea determinam abertura da laringe e a epiglote fecha. A

cartilagem

a

CARTILAGEM CRICÓIDEA Faz a sustentação da laringe. Possui um formato de anel.

EPIGLOTE É uma abertura para a traqueia, se assemelha a uma folha. DURANTE A DEGLUTIÇÃO ela pende caudalmente para cobrir a entrada para a cavidade

laríngea. Os processos cuneiformes estão presentes em alguns animais de cada lado da base da epiglote, projetando-se dorsalmente. A epiglote se encontra acima da glote. CARTILAGEM TIREÓIDEA Faz a sustentação da laringe. Possui duas lâminas e um corpo ventral, cada lâmina se expande dorsalmente para formar um processo rostral (se articula com o osso hioide) e um processo caudal (se articula com a cartilagem cricóidea). Possui um formato de um escudo.

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Cavidades da laringe É dividida em 3 espaços: vestíbulo da laringe. glote. cavidade infraglótica. VESTÍBULO DA LARINGE É a abertura, o espaço entre a epiglote e a glote. GLOTE É o espaço entre as pregas vocais (direita e esquerda). Localizada na parte ventral e entre os processos vocais e partes adjacentes da aritenóide, na altura das pregas vocais encontramos a glote.

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A glote incha possibilitando a passagem do ar quando o indivíduo é exposto a algo que tem alergia.

CAVIDADE INFRAGLÓTICA Após a glote e o início da traqueia, é o espaço da laringe.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Os músculos da laringe servem para dar sustentação para a cartilagem.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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base do coração e na altura do 5º espaço intercostal. É um órgão tubular suas cartilagens possuem um formato de "C". As cartilagens traqueais se abrem dorsalmente, o espaço que surge quando essas cartilagens não se encontram dorsalmente é coberto pelo músculo traqueal transverso e por tecido conjuntivo. A traqueia passa da laringe, mediante o espaço visceral do pescoço ventral à coluna cervical e ao músculo longo do colo até a abertura torácica. prossegue para a sua bifurcação dorsal (para mandar ar para o pulmão esquerdo e direito) até a

apresenta os anéis traqueais. A traqueia dos bovinos possui um formato de gota, o ponto da bifurcação da traqueia recebe o nome de carina. Após a bifurcação extrapulmonares.

origina

os

brônquios

Em ruminantes e suínos, emerge um brônquio traqueal separado proximal à bifurcação da traqueia que ventila o lobo cranial do pulmão direito presente nessas espécies.

Fonte: KONIG e LIEBICH, 2015

Sistema Respiratório Normal CONDUÇÃO

REVESTIMENTO

Cavidade Nasal

Células Colunares Ciliadas

Seios Paranasais

Células Secretoras Caliciformes

Faringe Laringe Traqueia Brônquios

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TRANSIÇÃO Bronquíolos

Redução gradativa do epitélio ciliado; Ausência de células caliciformes; Células claras: reparo, imunidade, detoxificação.

TROCA GASOSA Ductos Alveolares Alvéolos

Pneumócitos I – hematose Pneumócitos II – surfactante e regeneração.

O ar entra em turbilhonamento e é lançado contra a parede epitelial batendo no epitélio cheio de muco. Os pontos de vulnerabilidade presentes no sistema respiratórios são nas regiões de bifurcação e trifurcação, nesses locais há a presença de células de defesa. Na região da carina encontramos o linfonodo traqueobrônquico.

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BALT: tecido brônquios.

linfoide

associado

aos

presentes na bifurcação e trifurcação dos brônquios pois são pontos de vulnerabilidade, é o local de colisão de partículas inaladas. a função dos BALTS consiste em defesa.

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Os macrófagos presentes nos alvéolos pulmonares têm um mecanismo de defesa contra os microrganismos invasores. o sistema respiratório normal possui uma microbiota residente/própria, que são microrganismos naturalmente presentes, vivem no organismo sem causar dano. estão restritos a porção rostral: cavidade nasal, faringe e laringe. como exemplo, temos:  Manhheimia gado;

(Pasteurella)

haemolytica:

 Pasteurella multocida: gatos, gado e suínos;  Bordetella bronchiseptica: cães e suínos. A partir da traqueia, brônquio e pulmões temos uma ausência de microbiota.

O pulmão esquerdo e o pulmão direito são semelhantes e se conectam um ao outro na bifurcação da traqueia. São órgãos elásticos preenchidos com ar, revestido pela pleura, o espaço entre a pleura visceral e a pleura parietal existe um líquido para diminuir o atrito na expansão do pulmão.

são trocados, ele compreende os bronquíolos e seus ramos, e os alvéolos pulmonares terminais. O interstício é o local em que se insere glândulas mistas, fibras musculares lisas, fibras nervosas, vasos sanguíneos e vasos linfáticos. As faces dos pulmões são cobertas pela pleura pulmonar. Árvore brônquica Os bronquíolos se dividem nos pulmões de forma DICOTÔMICA ou TRICOTÔMICA, cada ramificação possui um diâmetro menor. Ela é dividida em: brônquios principais. brônquios lobares. brônquios segmentares. bronquíolos: são divididos em porções de troca respiratória (faz a hematose) e porção condutora (conduz o ar). ductos alveolares: faz hematose. alvéolos pulmonares: faz hematose.

Cada pulmão possui uma face dorsal, face diaframática e uma face mediastinal. A área de cada pulmão que recebe o brônquio principal, os vasos pulmonares (artéria e veia pulmonares, artéria e veia brônquicas, vasos linfáticos) e nervos é conhecida com raiz do pulmão ou hilo pulmonar. Os pulmões são mantidos no lugar devido a sua fixação à traqueia, aos vasos sanguíneos, ao mediastino e à pleura. Estruturas do pulmão Os pulmões compõem-se de parênquima e interstício. O parênquima pulmonar é o órgão em que o oxigênio da atmosfera e o dióxido de carbono do sangue

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Por conta de o coração ser desviado para o lado esquerdo, acaba sobrando mais espaço para o pulmão direito.

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Cada brônquio abastece seu próprio lobo, sendo que:

Pulmão Direito

Pulmão Esquerdo

Lobo Cranial

Lobo Cranial

Lobo Médio

Lobo Caudal

Lobo Acessório - no recesso mediastínico Lobo Caudal

Antes da carina, os ruminantes e suínos apresentam um brônquio traqueal, que envia o ar para o lobo cranial direito, o lobo acessório é voltado para o coração. Os pulmões e sistema de tubos comunicam o parênquima pulmonar com o meio exterior. Sendo dividido em: porção condutora: fossas nasais, nasofaringe, laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos. porção respiratória/troca: bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e alvéolos.

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traqueal e bronquial faz com que ocorra uma colisão das partículas. Temos os meatos nasais estreitos e os cornetos nasais espiralados. A turbulência no fluxo de ar faz com que as partículas maiores parem na superfície nasal, e nas bifurcações

Há a presença de aerossóis infectantes no acesso região broncoalveolar, entre os mecanismos de limpeza encontramos: espirro, tosse, transporte mucociliar e fagocitose.

Questões 1. Assinale a alternativa correta em relação ao sistema respiratório: a) O sistema respiratório é essencial para que ocorra as trocas gasosas entre o ar e o sangue, sendo dividido em vias respiratórias e vias de passagem. b) É um sistema que permite o transporte de gases dos pulmões para as células e o seu retorno para os pulmões. c) O processo de respiração compreende o transporte de gases até as células como os processo oxidativos no interior das mesmas. d) O ar entra em turbilhonamento no sistema respiratório, porém, a filtração e remoção das partículas de poeira não é realizado. 2. Cite quais são as regiões que estão presentes nas vias respiratórias e quais são os locais de trocas gasosas.

3. Qual a função do órgão vomeronasal?

4. Faça um desenho esquemático que contempla as cartilagens da laringe.

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5. Explique o funcionamento da epiglote durante a deglutição.

6. A bifurcação traqueal está presente nos

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e

.

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Digestório Maria Eduarda Cabral

Sistema Digestório O sistema digestório é como se fosse um tubo onde o alimento vai ser quebrado através das enzimas, as principais células de quebra no intestino são os enterócitos.

pâncreas: acompanha o início do duodeno, é bilobulado com um formato de “V”, uma parte se direciona ao estômago e a outra parte acompanha o duodeno.

É responsável pela quebra dos alimentos em partes menores, de forma que possa ser utilizado para gerar energia, para o crescimento e para a renovação celular.

 possui função exócrina (secreta o suco pancreático) e endócrina (produção de insulina e glucagon.

É composto pelo canal alimentar que se prolonga da boca até o ânus, incluindo glândulas anexas, como as glândulas salivares, o fígado e o pâncreas. glândulas salivares: glândula sublingual, localizado na região da língua; glândula mandibular; glândula parótida que está presente abaixo da orelha.

Sendo dividido em 5 segmentos: 1. BOCA (cavidade oral) e FARINGE (orofaringe). 2. ESÔFAGO e ESTÔMAGO. 3. INTESTINO DELGADO. 4. INTESTINO GROSSO. 5. ÂNUS.

fígado: realiza a produção da bile no parênquima hepático, sendo armazenada na vesícula biliar.

Fonte: KONIG e LIEBICH, 2015

Caminho do Alimento

Caminho do Ar

Boca (cavidade oral)

Nariz (cavidade nasal)

Faringe (orofaringe)

Faringe (nasofaringe)

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Esôfago

Laringe (epiglote)

Estômago

Traqueia

Intestino Delgado Duodeno; Jejuno;

Brônquios

Íleo. Intestino Grosso Ceco; Cólon;

Bronquíolos

Reto. Ânus

Alvéolos

As glândulas no geral produzem algum tipo de secreção, onde é dividida em: glândulas exócrinas: a secreção é encaminhada por um ducto até a superfície ou lúmen. glândulas endócrinas: a substância é secretada na corrente sanguínea ou no interstício (entre as células). A concentração sérica é a quantidade de substâncias presentes no plasma.

Suas funções consistem na captura do alimento, mastigação, salivação, agressão e defesa e é onde se inicia o processo da digestão. As estruturas apresentadas são: bochecha. palato duro. palato mole. língua. lábios. dentes. tonsilas palatinas. glândulas salivares localizadas no assoalho da cavidade oral.

O palato é o limite dorsal da cavidade oral e ventral da cavidade nasal. A transição da pele com a mucosa recebe o nome de junção mucocutânea (no caso da cavidade oral, seria os lábios). A cavidade oral é cercada dorsalmente pelo palato, ventralmente pela língua e pela mucosa refletida, e lateral e rostralmente pelos dentes, arcos dentais e gengivas.

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Fonte: DYCE et al., 2010.

A cavidade oral apresenta um revestimento mucoso, podendo apresentar uma mucosa úmida e brilhante, rosada ou pigmentada.

 as papilas possuem uma concentração maior na língua e no palato, fazendo a percepção de sabor e o direcionamento do alimento.

Sobre os processos alveolares (cavidade onde os dentes se inserem, sendo revestido pela gengiva) do maxilar, da mandíbula e do dente incisivo, a mucosa se modifica formando a gengiva.

a papila incisiva está cercada em cada lado pelos ductos incisivos, os quais perfuram o palato, esses ductos se ramificam e conduzem para a cavidade nasal e para o órgão vomeronasal.

Os lábios são utilizados para a apreensão dos alimentos, comunicação e sucção em recém-nascidos. são pigmentados e em algumas espécies apresentam pelos táteis. o lábio superior é dividido por um filtro em carnívoros e em ruminantes de pequeno porte. O palato é uma divisória composta parcialmente de tecido ósseo e parcialmente de tecido mole, separando a cavidade oral e a cavidade nasal. o palato duro (formado pelo tecido ósseo) posiciona-se rostral ao palato mole (constituído por tecido mole). o palato duro é recoberto por uma mucosa espessa e cornificada, atravessada por rugas palatinas, contendo papilas direcionadas caudalmente, como por exemplo, a papila incisiva (uma pequena saliência mediana) que se encontra caudal aos dentes incisivos.

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Dentes DENTES INCISIVOS

Preensão DENTES CANINOS

Dilaceradores DENTES PRÉ-MOLARES

Corte DENTES MOLARES

Trituração Em ruminantes ocorre uma ausência dos dentes incisivos na parte superior, sendo substituídos por uma estrutura denominada PULVINO DENTÁRIO ou ALMOFADA DENTÁRIA. Quando ergue a língua encontramos duas estruturas no assoalho da cavidade oral, sendo elas:

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frênulo lingual: cuja função é prender a língua na cavidade oral.

polpa: suprimento sanguíneo e nervoso.

carúnculas sublinguais: é uma abertura para a saída da saliva, localiza-se lateral ao frênulo, apresenta o orifício do ducto da glândula sublingual, excretando saliva.

cemento: fixação do dente.

dentina: proteção da polpa. esmalte: proteção do dente.

Os dentes são fixados nos alvéolos da mandíbula e maxilar, cuja função é a captura do alimento, mastigação e ataque. em carnívoros são pontudos e curvados para trás, cuja finalidade é prender a presa, cortar e dilacerar o alimento. em herbívoros os dentes são retos na ponta, com a função de triturar plantas e grãos. No geral, as principais porções dos dentes são:

Fonte: KONIG e LIEBICH, 2015

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O palato mole irá separar a região de orofaringe da região de nasofaringe. O palato mole apresenta músculos que irão determinar o seu movimento, o músculo palatino irá realizar a função de encurtar o palato, enquanto que o músculo tensor do palato irá tensionar e levantar o palato mole, elevando-o. A língua é constituída por músculo estriado esquelético, apresentando um epitélio dorsalmente

espesso formando pelo tecido epitelial pavimentoso estratificado queratinizado, sendo revestido por essa mucosa que contém as papilas, possuindo sensores voltados para gustação e sensibilidade. A língua é dividida de rostral para caudal em: ÁPICE => CORPO => RAIZ. A raiz fica próximo a região de laringe, sendo a divisão mais caudal da língua. A língua é responsável pela captação de água e alimento, pela manipulação do alimento dentro da boca e pela deglutição.

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Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Possui receptores para paladar, temperatura e dor, em cães é usada para intensificar a perda de calor pela respiração, facilitada pela intensa vascularização. O corpo da língua está unido ao assoalho da cavidade oral pelo frênulo lingual (ou, freio da língua). Em cães, o aspecto dorsal da língua será marcado longitudinalmente pelo SULCO MEDIANO (uma linha visível em carnívoros). Enquanto que na língua de ruminante encontraremos o TÓRUS LINGUAL, que é uma massa mais alta localizada na parte caudal, prosseguindo do corpo até a raiz da língua, apresentam a fossa lingual que é a região rostral ao tórus.

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Em equinos, a língua apresentará uma cartilagem para o fortalecimento, sendo delimitada pela parte dorsal da língua, possuindo duas papilas na região da raiz, esse cordão de cartilagem hialina e tecido fibroelástico presente no dorso da língua, resultará em um suporte adicional. As tonsilas palatinas localizadas lateralmente, é um tecido linfoide sendo ausente o vaso aferente. Sua superfície é composta por diversas papilas, onde as papilas linguais proporcionarão uma apreensão e mastigação facilitando o movimento do alimento, participando da gustação.

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Fonte: KONIG e LIEBICH, 2015

As papilas são divididas conforme sua função, onde teremos:

PAPILAS FILIFORMES

PAPILAS FUNGIFORMES

São as mais pequenas e numerosas. Quanto mais Ou, lentiformes. São projeções queratinizadas próximo ao ápice menor é o tamanho destas achatadas e esféricas, localizadas na porção dorsal papilas. do terço caudal da língua. Em ruminantes, na região de tórus lingual, teremos uma mucosa bem definida, ocasionando em um desenvolvimento maior destas papilas, sua mucosa apresenta tecido conjuntivo intercalado por invaginações epiteliais profundas e papilas lentiformes intermitentes. PAPILAS CÔNICAS

PAPILAS CIRCUNVALADAS

Presentes na raiz da língua em cães e suínos, são Ou, papilas valadas. Apresentam função gustativa. menos queratinizadas e maiores que as filiformes. PAPILAS MARGINAIS

PAPILAS FOLHADAS

Presentes em carnívoros recém-nascidos e em leitões, auxiliando na amamentação. As papilas mecânicas aparecem em maior quantidade se comparadas com as papilas gustativas, estas papilas são cornificadas e auxiliam na lambida ao

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mesmo tempo em que protegem as estruturas mais profundas de lesões. 217 | P á g i n a

As papilas gustativas apresentam botões gustativos, sendo sensíveis ao sabor.

O assoalho da cavidade oral faz parte das delimitações anatômicas, assim como as bochechas, palato duro, palato mole, língua e lábios. O óstio faríngeo da tuba auditiva é uma comunicação da faringe com a orelha média. O osso hióide realiza a sustentação da laringe com a língua, onde na laringe encontramos a glote (apresentando as pregas vocais).

Papila folhosa

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Cranial a epiglote encontramos a faringe, que é dividida em orofaringe e nasofaringe, a estrutura que realiza essa separação é o palato mole. Nessa região de faringe (mais especificamente, de nasofaringe) encontraremos o óstio faríngeo da tuba auditiva, que é uma abertura para a comunicação da faringe com a orelha média. na orelha média encontramos o meato acústico, pina e o tímpano que é uma membrana. A onda sonora causa uma vibração no tímpano, movimentando os 3 ossículos presente – martelo, bigorna e estribo -, após isso, essa onda sonora vira uma onda mecânica prosseguindo pela orelha interna. Nos equídeos, esse óstio faríngeo da tuba auditiva leva ao DIVERTÍCULO DA TUBA AUDITIVA, que é dividido incompletamente pelo osso estilo-hióide em 2 compartimentos (lateral e medial).

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Os equinos apresentam as bolsas guturais, que são divertículos faríngeos (bolsas) da tuba auditiva, onde o óstio faríngeo da tuba auditiva se comunica com a bolsa gutural, sendo um local comum de infecção e acúmulo de pus.

É um canal entre a faringe e o estômago, sendo uma estrutura tubular que comunica a cavidade oral com o estômago passando na base do coração.

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Se inicia dorsal a traqueia e termina na cárdia do estômago. Em sua origem, na região cervical, o esôfago se posiciona no aspecto lateral esquerdo da traqueia, enquanto que na região torácica ele se localiza dorsal à 218 | P á g i n a

traqueia, percorrendo o mediastino sobre a base do coração, prosseguido ventral a aorta descendente penetrando na cavidade abdominal através do hiato esofágico do diafragma.

4. ADVENTÍCIA (na região cervical) e SEROSA (região do tórax que é sendo revestida pela pleura e região do abdome revestido peritônio). O esôfago termina no cárdia.

O esôfago é dividido em PORÇÃO CERVICAL, TORÁCICA e ABDOMINAL. As maiores porções são a cervical e torácica. O esôfago apresenta pontos de estreitamento fisiológico (são locais que possuem uma estrutura que impede a distensão deixando-os mais estreitos, é realizado a busca por corpos estranhos que possam a vir parar na região), sendo eles: região inicial do esôfago: próximo a cavidade oral, ocorre por conta das cartilagens da laringe que não permitem sua distensão. região da penetração do esôfago na cavidade torácica;

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região da base do coração; passagem pelo diafragma (hiato esofágico); região do esfíncter esofágico do cárdia: na transição do esôfago para o estômago, região de entrada. O esôfago apresenta 4 túnicas, que são: 1. MUCOSA. 2. SUBMUCOSA. 3. MUSCULAR: é o local onde se forma o esfíncter do/da cárdia, sendo constituído por um músculo com formato circular, com capacidade de abrir e fechar.

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na túnica muscular, ocorre as contrações peristálticas que impulsiona o alimento para o estômago. além dessas, tem as contrações antiperistálticas, sendo realizada na regurgitação em ruminantes e pelo vômito nos outros animais. o esfíncter é um músculo com uma forma redonda que permite a passagem do alimento, a partir do momento que esse músculo se contrai ele impede esta passagem, e quando relaxa consequentemente, permite a passagem deste alimento.

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É uma área dilatada do tubo digestório onde inicia-se a digestão. Alargamento no canal alimentar em forma de saco, o alimento ele chega através do esôfago no estômago, e sai do estômago para o duodeno. Sua localização é caudal ao diafragma e a sua forma sofre variações nas espécies, sendo que em carnívoros, equinos e suínos ele é unicavitário (possuindo uma digestão fácil), e em ruminantes é pluricavitário (realizando a digestão de celulose e carboidratos). É um órgão oco, muscular e responsável por parte da digestão química dos alimentos. É delimitado por 2 esfíncteres:

1. 2.

(mais caudal): transição da região pilórica com o duodeno. É a região onde o suco gástrico é liberado juntamente com o muco, o muco serve para que esse suco gástrico não ocasione uma digestão da parede do estômago, servindo como uma proteção/barreira para a túnica mucosa. Está localizado na porção mais cranial da cavidade abdominal, no antímero esquerdo.

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antímero é quando traça um plano médio sagital, cada região que esse plano divide é um antímero, sendo a metade esquerda ou direita. Interposto entre o fígado e as alças intestinais (intestino delgado e grosso).

O estômago é dividido em 4 regiões, sendo elas: 1. CÁRDIA: região de abertura do esôfago, possui o esfíncter do cárdia. localizado a direita. 2. FUNDO: região de acúmulo de gases do processo digestivo, é a parte mais alta. contém glândulas gástricas. evaginação cega (acima do cárdia), possui o formato de saco cego no equino e forma divertículo ventricular no suíno. 3. CORPO: grande concentração de glândulas gástricas (secretam ácido clorídrico, pepsinogênio e muco). parte média maior. 4. REGIÃO PILÓRICA: tritura o alimento. as glândulas secretam gastrina, contém o esfíncter pilórico - esquerda. pode ser dividida em antro pilórico (porção inicial do piloro, próximo a região do pâncreas) e no canal pilórico.

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A comunicação do estômago é dividida em duas regiões, a oral que se localiza o óstio cárdico e a aboral, onde encontra-se o óstio pilórico.

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A face parietal do estômago se situa contra o diafragma e o fígado, enquanto que a face visceral está em contato com os órgãos abdominais adjacentes situados na direção caudal. A borda que separa as duas superfícies divide-se em pequena e grande curvaturas, a curvatura maior é a margem convexa ventral do estômago que se

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prolonga desde a cárdia até o piloro, onde sairá o omento maior (curvatura maior do estômago até o diafragma, baço e cólon transverso), esse omento vai ser direcionado para as alças intestinais. A curvatura menor é a margem dorsal côncava do estômago e também segue o trajeto a cárdia até o piloro, estando conectada ao fígado pelo omento menor.

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O omento são reflexões largas do peritônio, amplas, que se dispõe entre duas vísceras, cuja função é em manter a inflamação no local e no posicionamento das estruturas na cavidade abdominal. No estômago, encontramos as pregas gástricas. Equinos

Seu estômago é dividido em porção aglandular e porção glandular. A separação destas duas regiões é feita pela margem pregueada ou margo plicatus. A região aglandular é mais seca, onde ocorre a entrada do esôfago, é a primeira porção. A região glandular é mais macia, sendo a segunda porção e direcionando o quimo para o duodeno.

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O caminho que o alimento percorre do esôfago até o abomaso é: Apresenta 4 compartimentos: 1. rúmen. 2. retículo. 3. omaso. 4. abomaso. Ocupando ¾ da cavidade abdominal (metade esquerda), o rúmen, retículo e omaso apresentam uma mucosa agladular, enquanto que o abomaso se caracteriza por ser o estômago verdadeiro ou glandular.

ESÔFAGO => RÚMEN (REALIZA A QUEBRA PARCIAL DA INGESTA FIBROSA) => RETÍCULO (EM CONTATO DIRETO COM O DIAFRAGMA, O

RETÍCULO FAZ A CONTRAÇÃO PARA A REGURGITAÇÃO) => SOBE PELO ESÔFAGO E RUMINAÇÃO => RÚMEN => RETÍCULO => OMASO => ABOMASO.

Após a ruminação, esse alimento é triturado novamente na cavidade oral e deglutido, percorrendo pelo esôfago, as partículas maiores voltam para o rúmen para realizar novamente a fermentação, as partículas menores prosseguem até o retículo para sofrer a digestão química no abomaso.

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No antímero esquerdo de ruminantes, enxerga praticamente apenas o rúmen, enquanto que as outras estruturas foram deslocadas para o antímero direito. O RÚMEN, RETÍCULO e OMASO são os pré estômagos, onde as proporções de tamanho e função, são respectivamente: 80% - ocorre a digestão microbiana -, 5% - seleção de partículas por tamanho , 7% - quebra mecânica do alimento, reabsorção de água. O ABOMASO é considerado o estômago verdadeiro, ocupando 8%, cuja função é a digestão química. As partículas mais pesadas tendem a cair no retículo por conta da sua posição anatômica. A goteira esofágica é um canal que direciona o líquido direto para o abomaso, por ser desnecessário o processo de fermentação no rúmen. em bezerros neonatos ele irá direcionar o leite até o abomaso, por conta disso, esses ruminantes neonatos possuem um abomaso maior que o rúmen por realizar pouquíssima fermentação, permanecendo na vida adulta. sendo uma estrutura de comunicação do esôfago até o abomaso, onde o líquido percorre o assoalho do retículo e do omaso prosseguindo como canal omasal até o abomaso, passando pelo esôfago, retículo, omaso e abomaso.

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óstio retículo-omasal => sulco do omaso => óstio do omaso-abomaso. Rúmen Antímero esquerdo. 225 | P á g i n a

Realiza a fermentação microbiana. Retículo Cranial ao rúmen no antímero esquerdo. Faz a fermentação microbiana e seletividade do alimento. Omaso Antímero direito.

composto simples: equinos (a margem pregueada separa a região aglandular da glandular, o esfíncter cárdico é bem desenvolvido) e suínos (divertículo acima do fundo gástrico, no piloro apresenta o toro pilórico). A maior parte é glandular. Pequena porção cranial aglandular. composto complexo: ruminantes, possui 4 compartimentos, sendo que a sua porção aglandular compreende rúmen, retículo e omaso. A porção glandular refere-se ao abomaso.

Comprime o alimento e faz a absorção de água. Abomaso Antímero direito. Digestão química.

A estrutura da parede é semelhante a do esôfago, sendo as túnicas: túnica mucosa. túnica submucosa. túnica muscular.  camada circular interna: forma o esfíncter cárdico, os equinos apresentam um forte arco ao redor do esfíncter, por conta disso, os equinos não vomitam com facilidade. E o esfíncter pilórico que em suínos forma o toro pilórico, que é uma projeção ao lúmen no canal pilórico.

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 camada longitudinal externa: continua com a camada longitudinal do esôfago e do duodeno. túnica serosa: revestida pelo peritônio. Ocorre variações entre as espécies, onde os monogástricos possuem um estômago simples, enquanto que os poligástricos são complexos, com isso, temos a seguinte configuração: simples e glandular: gatos (forma de letra C com um lúmen mais estreito) e cães (forma de letra C).

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A vascularização do estômago ocorre através de uma das ramificações da artéria aorta, que origina a artéria celíaca (tronco celíaco) originando três novos vasos, a artéria gástrica esquerda (curvatura maior) sendo o maior ramo de vascularização do estômago, a artéria hepática que também irriga o fígado e, a artéria esplênica que também irriga o baço. O EPÍPLOON se origina da parede dorsal do abdome, possuindo uma aparência rendada, se projeta para o assoalho abdominal até a abertura pélvica, cuja função é controlar a inflamação e realizar a proteção dos órgãos da cavidade abdominal.

O estômago dos ruminantes domésticos é composto por 4 câmaras, sendo elas os pró-ventrículos rúmen, retículo e omaso com uma mucosa aglandular, onde a microbiota do rúmen realiza a digestão da celulose.

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A quarta câmara é o abomaso, possuindo uma mucosa glandular sendo comparável ao estômago simples dos outros mamíferos domésticos. O ABOMASO em recém-nascido ocupa a maior parte do trato gastrointestinal, onde realiza a digestão e a recepção do leite, sendo necessária a reabsorção do colostro 24 horas após o parto. o colostro é o primeiro leite rico em anticorpos onde é necessário a ingestão nas primeiras horas de vida para a absorção, esse colostro segue direto pela goteira esofágica até o abomaso. É necessário dias para o amadurecimento da mucosa e o funcionamento adequado, após cerca de três semanas, quando o bezerro começa a ingerir alimentos sólidos, o rúmen e o retículo começam a crescer, por volta da 12ª semana eles dobram de tamanho. Nos primeiros dias de vida a maior câmara é o abomaso, após alguns dias a maior câmara se torna o rúmen. 227 | P á g i n a

Dependendo do tamanho do animal, a capacidade total do estômago bovino adulto é de 60 a 100 litros, 80% dos quais se referem ao rúmen, ocupando quase a totalidade esquerda do abdome, e o retículo a porção cranial, enquanto que o omaso se desloca na metade direita da cavidade abdominal. Os principais órgãos do antímero esquerdo dos ruminantes, são: rúmen, retículo e baço.

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Rúmen Aparenta um saco grande preenchendo praticamente a metade esquerda do abdome, se prolonga a partir do diafragma até a cavidade pélvica. O rúmen é dividido em várias partes por inflexões das paredes que se projetam para o lúmen, sendo denominados de pilares ruminais, dividindo em: saco ventral. saco cranial. saco dorsal. saco cego caudodorsal. saco cego caudoventral. A divisão do rúmen a partir do retículo é alcançada pela prega ruminorreticular. transição do rúmen para o retículo, ampla comunicação com o retículo. sofre variações dos sacos das diferentes espécies dos ruminantes, em ovinos e caprinos o saco dorsal é menor que o saco ventral.

O sulco reticular ou goteira esofágica irá direcionar o líquido direto para o abomaso. Omaso ou Folhoso Localizado no abdome direito, seu formato sofre variações nas espécies, onde em bovinos é uma esfera achatada bilateralmente, e em caprinos e ovinos possui a forma de feijão. O omaso se comunica com o retículo no óstio retículomasal, e com o abomaso pelo óstio omasoabomasal que é acompanhado por duas pregas mucosas de cada lado. Sendo as duas aberturas conectadas pelo sulco omasal, o interior é ocupado pelas lâminas paralelas, proporcionando um aspecto folhoso que auxilia na retirada de água do alimento. As lâminas paralelas possuem diferentes tamanhos, e são camadas musculares revestidas por mucosa aglandular com papilas curtas/papilas omasais.

Possui uma mucosa aglandular, com um epitélio escamoso estratificado revestido por papilas ruminais que aumentam em sete vezes a área de superfície, sofrendo grande variação de formato e tamanho (cônicas, línguas), quando o alimento é áspero as papilas são menores e em alimentos energéticos as papilas são maiores. Retículo ou barrete Cranial ao rúmen encontra-se o retículo, em contato com o diafragma (ventral a junção gastroesofágica, acima do processo xifoide), possuindo um formato esférico. A mucosa reticular é aglandular, com um epitélio estratificado, as cristas reticulares dividem o retículo em células, dando a conformação de favo de mel. Apresentam papilas curtas que auxiliam na regurgitação.

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Abomaso Similar ao estômago dos monogástricos, apresentando fundo, corpo e piloro. Possui a curvatura maior e a curvatura menor, apresentando as glândulas gástricas e glândulas pilóricas. Apresenta as pregas abomasais.

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O omento maior em ruminantes se direciona até o rúmen, retículo e abomaso, derivando-se da curvatura maior.

duodeno, jejuno e ileo.

O omento menor irá ao omaso e abomaso se desenvolvendo a partir da curvatura menor.

ceco, cólon transverso e descendente) e reto.

O baço encontra-se aderido ao rúmen. O caminho que o alimento percorre é:

O intestino realiza a absorção de nutrientes, localizado na porção caudal do trato gastrointestinal, onde o intestino na cavidade pélvica recebe o nome de reto.

CAVIDADE ORAL

Seu início é no piloro e o final no ânus, com um comprimento variável.

FARINGE

carnívoros o trato intestinal é curto, cerca de 5x o tamanho do corpo.

ESÔFAGO RÚMEN

herbívoros o trato intestinal é longo, equinos é cerca de 10x o tamanho do corpo, ruminantes é 20x o tamanho do corpo.

RETÍCULO

Apresenta 4 camadas, sendo elas:

OMASO ABOMASO

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(ascendente,

1. 2.

Mucosa. Submucosa. 230 | P á g i n a

3.

Muscular. 4. Serosa (revestida pelo peritônio).

primeira linha de defesa contra algum microrganismo invasor. enterite é a inflamação do intestino. A vascularização ocorre através da artéria celíaca (tronco celíaco) que irriga a porção cranial do duodeno, da artéria pudenta interna que irriga a parte caudal do reto e, também, das artérias mesentéricas que formam anastomoses (comunicação), assegurando suprimentos sanguíneos mesmo diante de obstruções, sendo divididas em artéria mesentérica cranial (artéria jejunal, artéria ileocólica e artéria cólica média) e artéria mesentérica caudal. As veias correm paralelas às artérias e se unem para formar as veias mesentéricas cranial e caudal.

O corte no intestino é feito na união do mesentério com o intestino, no duodeno desemboca o ducto colédoco. Contêm vilosidades que são projeções em forma de dedos, aumentando a superfície de contato favorecendo a absorção, possui uma aparência aveludada, a maior quantidade de material absorvido ocorre no intestino delgado.

Essas veias são duas das principais fontes de irrigação da veia porta (espaço porta = veia porta, artéria hepática e ducto biliar). As veias da parte caudal do reto da região anal se unem à veia cava caudal. A veia porta recebe sangue venoso da artéria celíaca e das artérias mesentéricas cranial e caudal, coletando o sangue de todos os órgãos abdominais ímpares, exceto do reto terminal.

Caminho do sangue ARTÉRIA MESENTÉRICA CRANIAL E CAUDAL

VEIA MESENTÉRICA CRANIAL E CAUDAL

VEIA PORTA

ARTÉRIA HEPÁTICA E VEIA PORTA

O intestino grosso não apresenta as vilosidades intestinais, sendo rico em células caliciformes produtoras de muco, que auxiliam na passagem do conteúdo intestinal. sua função principal é a reabsorção de água, ocasionando numa desidratação do conteúdo fecal. As placas de peyer são um tecido linfoide na mucosa (presente na transição do íleo com o ceco), sendo a

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SINUSÓIDES

VEIA CENTROLOBULAR

VEIA HEPÁTICA

VEIA CAVA CAUDAL

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As artérias mesentéricas cranial e caudal irão realizar o aporte sanguíneo no intestino.

HEPATÓCITO PRODUZ A BILE

O sangue será drenado pela veia mesentérica cranial e caudal que direcionará para a veia porta.

CANALÍCULO BILIAR

DUCTO BILIAR

A veia porta (que carrega um sangue pobre em oxigênio, porém rico em nutrientes) adentra o espaço porta no fígado junto com a artéria hepática (sangue oxigenado).

DUCTO CÍSTICO

A veia porta e a artéria hepática conduzirá o sangue até os capilares sinusóides, onde ambos os sangues irão se misturar caracterizando o sangue misto que realiza toda a nutrição e oxigenação dos hepatócitos. Os capilares sinusóides conduzem o sangue até a veia centrolobular (veia que deixa o lóbulo hepático) que direcionará até a veia cava caudal, que posteriormente, transportará esse sangue até o átrio direito no coração, para ser bombeado aos pulmões e sofrer a hematose.

As funções principais do intestino delgado são digestão e absorção, a DIGESTÃO é definida como a degradação enzimática do material ingerido em partículas prontas para absorção. O suco pancreático irá realizar a quebra de carboidratos e proteínas, enquanto que a bile irá atuar emulsificando a gordura, tornando-as solúveis a quebra. Abrem-se o ducto pancreático e o ducto biliar (colédoco) na papila duodenal maior (ponto em que o ducto colédoco irá se abrir). E sustentado pelo mesentério (cuja aparência lembra um leque), que é uma prega do peritônio em forma de leque, sustenta jejuno e íleo. Sequência da produção da bile até o duodeno:

VESÍCULA BILIAR

DUCTO COLÉDOCO

PAPILA DUODENAL MAIOR

DUODENO

O intestino apresenta a face mesentérica (onde ocorre a inserção do mesentério) e a face antimesentérica. Os pontos em que o omento se fixa recebe o nome de ligamentos conforme a sua região, onde uma das suas funções é a reserva de gordura. Duodeno Porção fixa. Recebe o ducto pancreático e o ducto colédoco; ligamento hepato-duodenal. Primeira parte depois do estômago, apresenta o pâncreas. Jejuno Maior parte do intestino delgado. Realiza a absorção de nutrientes. Íleo Prega ileocecal. Absorção.

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Transverso. Realiza a absorção de água e eletrólitos (Na, Cl, K, etc.), começa a formação do bolo fecal. Em equinos o ceco e o cólon fazem a fermentação microbiana. Sendo dividido em:

Descendente. Reto Se direciona para a cavidade pélvica.

ceco. cólon.

Carnívoros

reto.

Os intestinos são relativamente curtos. Ceco

Saco de fundo cego. Faz a quebra de carboidratos. Ápice cecal – complexo em equinos. Cólon Ascendente.

O jejuno é o maior segmento sendo móvel, e na região do íleo terá a maior presença dos linfonodos mesentéricos. O ceco se fixa ao íleo pela prega ileocecal, apresenta um ceco curto e torcido (4ª vértebra lombar). O intestino grosso apresenta pouca mobilidade, sendo que o cólon descendente é o maior segmento.

Fonte: KONIG e LIEBICH, 2015

Ruminantes

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O intestino delgado e o intestino grosso se localizam no antímero direito, as alças intestinais formam espirais. 233 | P á g i n a

espirais curtas na margem livre do mesentérico.

curto e apresenta a prega ileocecal. porção mais larga do intestino.

Fonte: KONIG e LIEBICH, 2015

Equino

cólon ventral direito. flexura esternal.

Realiza a digestão e absorção, principalmente no intestino grosso, no ceco.

cólon ventral esquerdo.

Possui um ceco grande, ocupando quase todo o antímero direito, com uma capacidade superior a 30 litros (até 1 metro), local onde sofre fermentação microbiana, o ápice cecal se direciona a cartilagem xifoide, possuindo um início dorsal direito.

cólon dorsal esquerdo.

O cólon ascendente se subdivide em 4 segmentos paralelos e 3 flexuras (voltas), sendo elas:

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flexura pélvica. flexura diafragmática. cólon dorsal direito. O cólon transverso é curto com uma redução de calibre. O cólon descendente é longo.

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Fonte: KONIG e LIEBICH, 2015

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Sequência: DUODENO

JEJUNO

CECO

ÓSTIO ILEOCECAL CÓLON ASCENDENTE CÓLON TRANSVERSO CÓLON DESCENDENTE

Éa , possuindo função exócrina (secreção da bile) e endócrina. A bile é armazenada na vesícula biliar, que é ausente em equinos, cuja função da bile é a emulsificação da gordura e a eliminação da bilirrubina. A veia porta leva o sangue vindo do intestino até o fígado para a metabolização dos metabólitos, levando produtos da digestão para o fígado, realizando um depósito de glicogênio. O fígado é dividido em lobos hepáticos e não passa o gradil costal.

RETO

ÂNUS

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Em animais jovens o fígado é relativamente maior e desempenha uma função hematopoiética (produção de células do sangue) nesse período, juntamente com o baço. Anatomicamente, sua localização é no abdômen em contato com o diafragma, porém voltado para a cavidade abdominal. Possui uma face convexa ou diafragmática (voltada ao diafragma) e uma face côncava ou visceral (voltada para os órgãos, como o estômago, duodeno, pâncreas e rim direito). Sua maior parte se localiza na parte direita do plano mediano, em ruminantes por conta do rúmen, ele é totalmente deslocado para o lado direito. É dividido em lobos hepáticos, sendo a divisão mais simples em: 1. Lobo hepático direito. 2. Lobo hepático esquerdo. 3. Lobo hepático caudado.

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4. Lobo hepático quadrado: a vesícula biliar está em contato com o lobo hepático quadrado e o lobo

hepático medial direito (lobo hepático direito). Carnívoros 1. Lobo Hepático Lateral Direito. 2. Lobo Hepático Medial Direito. 3. Lobo Hepático Lateral Esquerdo. 4. Lobo Hepático Medial Esquerdo. 5. Lobo Caudado: processo caudado do lobo caudado – em contato com o lobo hepático lateral direito. processo papilar do lobo caudado – em contato com o lobo hepático lateral esquerdo. 6. Lobo Quadrado. 237 | P á g i n a

Suínos

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Semelhante ao do cão. Ausência do processo papilar do lobo caudado.

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Equinos 1. Lobo Hepático Direito. 2. Lobo Hepático Esquerdo Lateral,

Ruminanyes Sem fissuras. 1. Lobo Hepático Direito.

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3. Lobo Hepático Esquerdo Medial. 4. Lobo Hepático Caudado. sem o processo papilar. 5. Lobo Hepático Quadrado.

2. Lobo Hepático Esquerdo. 3. Lobo Hepático Caudado. 4. Lobo Hepático Quadrado.

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A face livre do fígado é revestida pelo peritônio, no qual forma uma cobertura serosa que se funde a cápsula fibrosa do órgão. A vesícula biliar pode aparecer amarelada, esverdeada ou vazia. A vascularização do fígado na face visceral ocorre a entrada da artéria hepática que é um ramo do tronco celíaco, e da veia porta que leva o sangue das veias esplênicas e mesentéricas cranial e caudal. O escoamento venoso do fígado se inicia na veia centrolobular que direciona o sangue até as veias hepáticas deixando o órgão por sua face diafragmática até escoarem na veia cava caudal. A bile é produzida nos hepatócitos que a direciona até os canalículos biliares, nos canalículos biliares essa bile será direcionada até o ducto biliar que a canaliza até o ducto cístico, que a leva até a vesícula biliar onde será armazenada, deixa a vesícula

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biliar pelo ducto colédoco que a transporta até o duodeno, se abrindo na papila duodenal maior. A vesícula biliar é ausente em equinos, e possui um formato piriforme, é vista na face visceral próximo a veia porta, entre o lobo hepático quadrado e lobo hepático direito. sua função é o armazenamento e a concentração da bile.

Localizado na parte dorsal da cavidade abdominal, intimamente relacionado ao duodeno, possuindo funções endócrinas e exócrinas. Seu formato clássico é o de "V", onde um de seus lobos se dirige lateral ao duodeno e o outro medial, apresenta uma incisura pancreática pela veia porta e uma superfície lobada. Em equinos o lobo do V tem um vértice mais curto, fazendo com que o seu corpo seja mais volumoso, sendo perfurado pela veia porta no anel pancreático.

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São órgãos pareados que secretam saliva através de seus ductos a cavidade oral. Se dividem em glândulas salivares menores (distribuídas pela mucosa de lábios, bochecha, língua, palato e assoalho sublingual, os cães apresentam as glândulas zigomáticas) e as glândulas salivares maiores. Glândulas salivares maiores GLÂNDULA SALIVAR PARÓTIDA Na base da cartilagem auricular (ventral), em equinos é adjacente a bolsa gutural. É bem desenvolvida em herbívoros.

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Seu ducto em carnívoros e pequenos ruminantes é sobre o masseter, em equinos e bovinos é medial ao ângulo da mandíbula, e se abre no vestíbulo oral (dente molar). GLÂNDULA SALIVAR MANDIBULAR Situa-se próximo ao ângulo da mandíbula, parcialmente coberta pela glândula salivar parótida, sendo maior que a glândula parótida. Está próxima ao linfonodo mandibular e se abre na carúncula sublingual.

GLÂNDULA SALIVAR SUBLINGUAL 2 glândulas de cada lado. Abre-se na carúncula sublingual, possui um aspecto lobado, é redonda.

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Fonte: KONIG e LIEBICH, 2015

Questões 1. Explique o que são as placas de Peyer e onde elas estão localizadas

2. Qual a sequência do fluxo sanguíneo no fígado?

3. Qual a função da goteira esofágica e em qual espécie animal ela está presente?

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4. Qual a função da bile? Ela é produzida e armazenada por qual (is) órgão (os)?

5. Faça um desenho esquemático dos pré-estômago dos ruminantes.

6. Preencha corretamente as regiões do estômago indicadas pelas setas.

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7. Faça um desenho esquemático do intestino do equino.

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Urinário Maria Eduarda Cabral

Sistema Urinário Os órgãos que compõe o sistema urinário são: rins: realiza a filtração do sangue para a retirada de metabólitos produzidos no ciclo de Krebs, resultando na produção da urina. ureteres: sai do hilo renal e conduz a urina até a bexiga. vesícula urinária ou bexiga: armazena a urina. uretra: transporta a urina até o ambiente externo, eliminando-as. O néfron é a unidade funcional do rim, sendo através dele que ocorre o processo de filtração do sangue para a retirada de impurezas. O rim é cortado no corte médio-sagital, na qual realizase a avaliação da superfície de corte do rim, através desse corte conseguimos identificar duas regiões do rim: região cortical (mais externa). região medular (mais interna). No rim encontramos a parte côncava (região onde sai o hilo renal) e a parte convexa (oposta à parte côncava). No hilo renal ocorre a entrada e saída de grandes estruturas, como a veia renal, a artéria renal e o ureter. O conjunto da artéria renal, veia renal e ureter forma o pedículo renal.

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A urina é produzida no néfron, no qual a encaminha até a PAPILA RENAL, a papila renal irá direcionar essa urina até o cálice menor que se abre no cálice maior, onde posteriormente será conduzida até a PELVE RENAL.

A PELVE RENAL é um "funil" que recebe o líquido filtrado (urina) e o canaliza para o ureter, se localizando na continuação da região medular. Ureteres é a estrutura que realiza a comunicação da

pelve renal com a bexiga (ou, vesícula urinária), sendo um tubo muscular. Apresenta a junção ureterovesicular que é a junção do ureter com a vesícula urinária, sendo que o ureter entra na bexiga de forma oblíqua garantindo um fluxo urinário contínuo, dessa forma, impede o refluxo urinário quando a bexiga se encontra repleta (cheia).

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O sistema urinário é constituído por 2 ureteres e uma 1 uretra, onde a comunicação dos 2 ureteres com a uretra forma o trígono vesical, que é uma área triangular na bexiga. apresenta tecido muscular liso que faz a contração involuntária. o músculo presente na bexiga é o detrusor. possui um formato piriforme (pêra), sendo um órgão oco com formato variável, pois depende da quantidade de urina sendo armazenada. seu epitélio é o de transição permitindo a sua dilatação.

continuação caudal da bexiga para a uretra, a musculatura mais o tecido elástico forma o esfíncter interno. é o canal que comunica a bexiga como meio externo, cuja função é transportar a urina. a uretra é dividida em uretra pélvica, uretra peniana e uretra prostática, sendo que a uretra é a continuação caudal do colo da bexiga, onde a saída da uretra encontra-se acima do púbis. quando a vesícula urinária está vazia a uretra está direcionada para a parte pélvica. o colo caudal e o início da uretra formam o assoalho pélvico.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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da pressão sanguínea sistêmica e eritropoetina, responsável pela eritropoiese. O sistema urinário começa a ser formado antes do sistema genital. Na vida intrauterina a bexiga se comunica com o alantoide para fazer o armazenamento temporário. o alantoide é um anexo embrionário que armazena excretas, se estendendo da vesícula urinária até a região umbilical no úraco. sendo o úraco um ponto de comunicação da bexiga com o alantoide, após o nascimento essa comunicação oclui. Os anexos embrionários são estruturas que derivam dos folhetos germinativos e auxiliam no desenvolvimento embrionário. 1. SACO VITELÍNICO: realiza a nutrição. 2. ÂMNION (LÍQUIDO): serve para a proteção. 3. CÓRION (SEROSA): respiração. 4. ALANTÓIDE: excreção. Após o nascimento o úraco enruga-se formando uma cicatriz no ápice da bexiga, a parte caudal transformase em uretra.

O rim cuja função é manter a composição dos líquidos corporais dentro do âmbito fisiológico, removendo os produtos finais do metabolismo e a excreção de substâncias do sangue pela filtração do plasma, obtendo o ultrafiltrado ou urina primária.

Possuem uma consistência firme e uma coloração castanha avermelhada, seu aspecto é variável entre as espécies.

Os rins estão situados na região retroperitoneal. Nos mamíferos domésticos com exceção do suíno, o rim direito se localiza mais cranial que o esquerdo fazendo contato com o processo caudado do lobo hepático caudado e com o lobo hepático direito, se posiciona em uma fossa do fígado limitando a sua movimentação. Nos ruminantes, o rúmen empurra o rim esquerdo em direção ao antímero direito, cada rim possui tecido adiposo em volta. Sua localização é na parte superior do abdome, sendo um de cada lado da coluna vertebral, com exceção dos ruminantes. Raramente são simétricos e no geral, o rim direito localiza-se mais cranialmente enquanto que o rim esquerdo mais caudalmente. Em ruminantes e pequenos ruminantes o rim direito faz impressão no fígado sendo mais cranial que o rim esquerdo que é deslocado para a direita, ambos os rins ficam posicionados a direita do plano mediano.

Esse ultrafiltrado passa por um novo processamento onde as substâncias úteis são reabsorvidas de forma seletiva e as desnecessárias são eliminadas, resultando na urina secundária. Os rins tentam filtrar todo o plasma que está passando mesmo que ocorra uma perca de néfrons, apresentando uma capacidade de reserva grande. Realiza a secreção endócrina e exócrina. a parte endócrina é toda a substância que é liberada entre células ou nos vasos sanguíneos, como por exemplo os hormônios, nos rins ocorre a produção dos hormônios renina, responsável pela regulação

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Em suínos possui um formato de feijão achatado, onde são mais simétricos do que nos outros animais.

Localizam-se dentro da fenda da fáscia sublombar, onde a gordura perirrenal pode encobri-lo completamente. essa gordura exerce a função de proteção contra a pressão dos órgãos adjacentes. Em carnívoros, possui uma forma de feijão onde o rim direito fica mais cranial que o esquerdo, inserindose na impressão no fígado (fossa do fígado).

Seu formato é variável. Em cães, gatos e em pequenos ruminantes possui um formato reniforme (feijão). Em bovinos apresentam uma sulcada que delineia muitos lóbulos, possui uma forma oval irregular. Em suínos o rim é mais achatado, possuindo um comprimento maior e uma largura menor. Possuem uma superfície lisa e convexa, com exceção da borda medial que apresenta o hilo renal, onde temos a origem dilatada do ureter, que é a pelve renal deixandoo, e os vasos e nervos adentrando-o, podendo haver depósito de gordura nessa região.

Os equinos possuem os rins em forma a de coração.

O parênquima renal é envolvido por uma cápsula fibrosa, que denominamos de cápsula renal, restringindo a capacidade de expansão do rim. A tumefação do órgão irá comprimir o tecido, quando o animal se encontra sadio a cápsula renal é facilmente removida, podendo aderir e lesões antigas e cicatrizadas. No corte médio sagital conseguimos dividir o parênquima em duas porções, sendo elas:

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1.

é a parte mais externa do parênquima, apresenta uma coloração pardoavermelhada e uma aparência granular. 2. mais interna e possui diferenças entre as espécies, sua zona externa possui uma coloração arroxeada e a sua zona interna uma tonalidade vermelho-acinzentado. Durante o desenvolvimento embrionário todos os mamíferos apresentam os rins multilobulados, só que na maioria das espécies acontece uma fusão dos seus lobos individuais (possuem um formato piramidal) formando uma massa contínua, o seu grau de fusão varia entre as espécies. No bovino e no suíno, uma porção do córtex associado com a medula se divide em lobos piramidais, o ápice de cada lobo se volta para o seio renal (é a estrutura que abriga a pelve renal, é caracterizada pela presença de gordura) e forma a papila.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

RINS

MULTILOBULADOS

(SUÍNOS):

apresentam uma superfície lisa e pirâmides individualizadas, possuindo múltiplas papilas. RINS

MULTILOBULADOS

(BOVINOS):

superfície lobulada e pirâmides individualizadas, apresentam múltiplas papilas.

A papila irá se encaixar no cálice renal, que conduzirá essa urina até o seio renal, deixando o rim pelo ureter. Os rins que possuem a estrutura das pirâmides individualizadas são denominados multilobulado/ multipiramidal.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Os rins de suínos são multilobulares com nenhuma evidência externa de lobulação, possuindo uma superfície lisa.

pirâmide renal: é uma parte da medula renal.

Os rins de bovinos também apresentam a configuração de serem multilobulares, porém, sua superfície é lobulada, possuindo limites entre os lobos pelas fissuras que o penetram.

papila renal: orifício da pirâmide renal (ponta), está direcionada para o seio renal.

No cão, no equino e no ovino (pequenos ruminantes), temos uma conformação de rins unilobular/ unipiamidal, onde as pirâmides irão se fundir formando uma única massa medular, essa fusão une as papilas originando a crista renal, que marca o fim da porção medular e se abre para a pelve renal. RINS UNILOBULADOS: possuem uma superfície

lisa e apresenta a crista renal, presente em cães, gatos, equinos e pequenos ruminantes.

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Portanto, em sua constituição, encontraremos as seguintes estruturas: o ápice da pirâmide renal irá apontar para o seio renal.

lobo renal: é cada sulco formado, utilizado para rins multilobulares/multipiramidais, junção do córtex + medula. a papila se assenta em uma expansão da pelve renal: cálice. a papila se abre para o cálice, que posteriormente direcionará a urina para a pelve renal, conduzindoa até o ureter, que transportará essa urina para ser armazenada na vesícula urinária. Os pontos dilatados do sistema urinário são regiões propensas ao desenvolvimento de cálculos.

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A primeira abertura após a papila renal, encontraremos o cálice renal que irá confluir a urina ao cálice maior, onde irá se abrir para a pelve renal.

no glomérulo renal acontecerá a filtração do plasma, retirando os metabólitos, água, íons e tudo aquilo que não é mais útil ao organismo formando o ultrafiltrado. o ultrafiltrado vai se direcionar ao TCP onde acontecerá a maior taxa de reabsorção.

GLOMÉRULO

NÉFRON

PAPILA RENAL

CÁLICE MENOR

CÁLICE MAIOR

PELVE RENAL

prosseguirá pela alça de Henle até chegar no TCD, onde é a última porção do néfron capaz de realizar a reabsorção. após isso, é direcionado ao ducto coletor que irá se inserir na papila renal. a papila renal irá conduzir essa urina até o cálice menor que irá se confluir em cálice maior convergindo em pelve renal. a pelve renal irá direcionar a urina até o ureter que deixará o rim através do hilo renal, esse ureter possui função de transportar a urina até a bexiga onde ocorrerá o armazenamento da mesma. essa urina será encaminhada para o meio externo através da uretra sendo eliminada do organismo do animal.

URETER

BEXIGA

URETRA

Dentro do néfron, o caminho percorrido é túbulo contorcido proximal (TCP), seguindo pela alça de Henle, chega ao túbulo contorcido distal (TCD) que encaminhará para o ducto coletor, chegando na papila renal. Em unipiramidais, a junção de todas as papilas renais forma a crista renal, que direcionará a urina até a pelve renal. O pedículo renal é a junção da artéria renal, veia renal e o ureter, enquanto que hilo renal é a abertura onde as estruturas do pedículo renal entram e saem do rim, localizados na parte côncava.

O rim é altamente vascularizado, realizando o equilíbrio hídrico (controle da quantidade de água), o controle eletrolítico e o equilíbrio ácido básico. Sua vascularização possui um formato triangular, pois é ao redor de cada pirâmide. Da artéria aorta abdominal, irá sair um ramo para realizar a irrigação do rim, onde esse ramo recebe o nome de artéria renal, sofrerá uma divisão em diversas artérias interlobares, que irão acompanhar as pirâmides. Essas artérias interlobares irá sofrer uma nova ramificação originando as artérias arqueadas emergindo destas as artérias interlobulares (irrigando os lóbulos), as artérias interlobulares originarão diversos ramos para irrigar os glomérulos individuais. O sangue irá sair do rim através da veia renal que conduzem um sangue venoso, onde convergem-se na veia cava caudal.

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O músculo da parede da bexiga é o detrusor, onde o epitélio da vesícula urinária é o epitélio de transição, sendo dilatável, sofrendo alterações conforme o grau de dilatação da bexiga, conforme vai enchendo-a, ela começa a ser direcionada para a cavidade abdominal.

A pelve renal é localizada no interior do seio renal, mas está aderida ao tecido renal apenas ao redor das papilas. É uma dilatação cranial ao ureter que recebe a urina dos cálices e a direciona para o ureter.

A manutenção do posicionamento da bexiga ocorre através das pregas vesicais laterais (2 ligamentos redondo vesical) sendo um vestígio das artérias umbilicais. E também, da prega vesical mediana (ligamento vesical mediano) sendo um vestígio do úraco.

É um tubo muscular que se posiciona caudalmente no espaço retroperitoneal na extensão da parede corporal dorsal, possuindo um calibre uniforme.

Trígono vesical é a região onde encontra-se os

Pode ser dividido em uma parte abdominal e uma parte pélvica, na cavidade pélvica atinge a superfície dorsal da bexiga, se abrindo próximo ao colo vesical. O ureter sai da região de hilo renal e entra de forma oblíqua na bexiga, cuja função é a proteção contra o refluxo de urina.

É um órgão distensível de estocagem (armazenamento), quando se encontra vazia é pequena, possuindo uma parede espessa e um lúmen reduzido, se localizando nos ossos púbicos na cavidade pélvica, em carnívoros estende-se para o abdome e a sua superfície é pregueada. Quando a bexiga se encontra repleta (cheia) se torna visível o seu formato piriforme possuindo uma superfície lisa, sendo dividida em 3 regiões: 1. ÁPICE: vértice cranial.

orifícios dos ureteres, a crista uretral mediana (união das pregas) e a uretra pélvica, sendo uma área mais resistente a distensão vesical. Na saída da bexiga encontramos um esfíncter interno que se dilata ao contrair e ocluem o lúmen, possuindo um controle involuntário, e um esfíncter externo, sendo composto pela musculatura estriada, possuindo um controle voluntário.

A uretra em MACHOS é dividida em dois ou três tipos de segmentos: 1. divisão opcional, menor área de divisão da uretra, passando no interior da glândula prostática. 2. 3.

2. CORPO: região intermediária. 3. COLO VESICAL: região caudal, se estreita em direção a uretra.

A uretra nas FÊMEAS não existe divisão, sendo apenas a uretra pélvica, percorre caudalmente o assoalho pélvico.

Questões 1. Quais os órgãos que compõem o sistema urinário?

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2. O que evita o refluxo da urina da bexiga para os ureteres?

3. Um rim em formato de coração é característico de qual espécie?

4. O que forma o trígono vesical?

5. O que é o úraco?

6. Faça um fluxograma que explique o caminho da urina.

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7. Faça o desenho dos rins de cada espécie, evidenciando suas diferenças.

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Reprodutor Maria Eduarda Cabral

Masculino

Sistema Genital Masculino Os órgãos reprodutivos masculinos são: próstata. testículo: local que ocorre a produção dos gametas masculinos e a secreção de hormônios, possui gônadas pares. sistema de ductos gonadais: epidídimo e ducto deferente. glândulas acessórias: contribuem para o volume do sêmen. uretra masculina: desde a bexiga até a extremidade do pênis, ocorre a passagem de urina e do sêmen.

depende da temperatura, e as funções endócrinas são independentes à temperatura. Criptorquidia é a definição dada ao testículo que se encontra fora da sua região anatômica, ou seja, fora do saco escrotal. As funções do sistema reprodutor masculino, são: reprodução. produção e transporte dos espermatozoides. secreção do hormônio sexual masculino. secreção de fluídos. deposição de sêmen no trato feminino. transporte da urina (função complementar).

pênis: é o órgão copulador, que deposita o sêmen no trato reprodutivo feminino. O sistema de túbulo é onde o espermatozoide será direcionada da uretra até o meio externo ou sistema reprodutor feminino, então, do testículo até a uretra ocorre uma comunicação de ductos. A região perineal é a região ao redor do ânus. O pênis em algumas espécies faz uma curva sendo direcionado para a região do abdome. A produção do espermatozoide é uma função exócrina, o testículo se localiza externamente para que ocorra um controle da temperatura, onde a função exócrina

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Seus componentes são: bolsa escrotal: mais externa. túnica vaginal: derivada do peritônio, sendo dividida em parietal (voltada para a parede do saco escrotal) e vaginal (mais interna, voltada ao testículo). túnica albugínea: em contato com os túbulos seminíferos, voltada ao parênquima testicular. parênquima testicular: região onde inicia a rede de túbulos seminíferos.

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Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Sequência da produção do espermatozoide até a sua eliminação: TÚBULOS SEMINÍFEROS EPIDÍDIMO

DUCTO DEFERENTE URETRA PROSTÁTICA URETRA PÉLVICA

URETRA PENIANA

Fonte: KONIG e LIEBICH, 2015

A regulação da temperatura do testículo é realizada através do plexo pampiniforme (veia testicular enovelada na artéria testicular).

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a artéria testicular é uma das ramificações da artéria aorta abdominal trazendo consigo um sangue quente, para diminuir a temperatura desse sangue a veia testicular se enovela na artéria testicular regredindo a temperatura.

(consegue contrair a pele para aproximar o testículo quando a cremaster contrai, realiza um controle da pele, com função de contração e relaxamento)

essa diminuição da temperatura ocorre por conta do sangue mais frio que a veia testicular transporta.

plexo pampiniforme (artéria testicular que advém da cavidade abdominal e veia testicular que se direciona para a cavidade abdominal), túnicas e músculo cremaster.

FUNÍCULO ESPERMÁTICO: ducto deferente,

Fonte: KONIG e LIEBICH, 2015

Fonte: KONIG e LIEBICH, 2015

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Fonte: KONIG e LIEBICH, 2015

Fonte: KONIG e LIEBICH, 2015

No colo da bexiga se localiza a próstata, local que o ducto deferente desemboca. O ducto deferente corre lateral ao epidídimo. O parênquima testicular também pode ser chamado de mediastino testicular. O epidídimo é dividido em: cabeça, corpo e cauda.

Os testículos combinam componentes endócrinos e exócrinos dentro de uma cápsula comum, sendo uma glândula mista.

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Sua função endócrina seria a secreção de hormônios sexuais, funcionando na temperatura interna do organismo. Sua função exócrina estaria relacionada a produção dos espermatozoides, sendo dependentes do controle da temperatura, ou seja, necessita de uma temperatura mais baixa do que a do abdômen. Os testículos se desenvolvem no abdome e posteriormente migram pelo canal inguinal se direcionando até o escroto. Escroto é a bolsa de pele e fáscias, dispostas entre a virilha e o peritônio. 260 | P á g i n a

A forma testicular varia entre as espécies. em bovinos e equinos possui um formato ovalado, em suínos um formato elíptico, em cães são mais redondos a ovalados. o volume do testículo não tem relação ao tamanho corpóreo, sendo pequenos em gatos e grandes em ovinos e caprinos. possui uma orientação variável, eixos longitudinais verticais em ruminantes (escroto profundo e pendular), horizontais em equinos e caninos, e inclinados em direção ao ânus em suínos e felinos.

Os testículos estão suspensos separadamente dentro do escroto por um cordão denominado funículo espermático, que é um feixe de estruturas que inclui o ducto deferente, vasos e nervos, revestidos por uma cobertura dupla de peritônio. A túnica albugínea é uma cápsula espessada formada por tecido conjuntivo mais musculatura lisa, estando em contato com o parênquima testicular pressionando-o, quando corta a túnica albugínea o parênquima protrui. A superfície externa do testículo é lisa, exceto nos pólos (margem onde os testículos ficam aderidos ao epidídimo, porção inicial espiralada dos ductos externos). Os ramos maiores da artéria testicular e veia testicular correm dentro da cápsula. Orquite é a inflamação do testículo, o parênquima frente a qualquer incisão da cápsula e da túnica albugínea ele protrui. A cápsula envia septos e trabéculas que dividem o parênquima em lóbulos, esses septos nem sempre são visíveis e em algumas espécies esses septos convergem para o mediastino do testículo (parte central do parênquima).

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

O músculo cremaster aproxima os testículos na contração e os separa no relaxamento. O plexo pampiniforme realiza a termorregulação e o funículo espermático passa pela cavidade pélvica, está dentro da cavidade abdominal. A transição do abdome para o testículo é oblíqua. O ducto deferente passa pelo canal inguinal. S PENIANO OU FLEXURA SIGMOIDE:

presente em pênis fibroelástico como o de ruminantes e suínos. são pênis menos vascularizados, não precisando de muito sangue para ficar ereto. A túnica dartos se localiza abaixo da bolsa escrotal. A sua posição sofre variações, onde em ruminantes é abaixo da parte caudal do abdome, perineal em suínos e felinos e uma posição intermediária em equinos e caninos.

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O parênquima é macio, amarelado ou acastanhado, consiste em túbulos seminíferos e tecido intersticial. Os túbulos seminíferos realizam a espermatogênese, enquanto que o tecido intersticial apresenta as células de Leyding (ou, intersticiais) que são produtoras de hormônios andrógenos, mantidas por um arcabouço de tecido conjuntivo, contendo vasos sanguíneos e linfáticos. células de Sertoli: localizadas na base do túbulo seminífero, controla a espermatogônia no desenvolvimento. espermatogônia: origina os espermatozoides O tecido que une o plexo pampiniforme com o ducto deferente é o mesórquio. O funículo espermático passa pelo canal inguinal.

É um órgão firme, possui um ducto dentro de uma matriz de tecido conjuntivo, fixo ao longo de uma das bordas do testículo. 261 | P á g i n a

É dividido em cabeça (parte inicial, sai do testículo), corpo (aderida ao testículo) e caudal (se direciona ao ducto deferente). A cabeça encontra-se aderida a cápsula testicular, onde recebe os ductos eferentes que se unem formando o ducto do epidídimo.

A parte proximal estreita do processo vaginal envolve o funículo espermático/cordão espermático, a artéria testicular se ramifica da aorta abdominal, na sua parte distal é totalmente contorcida. As veias testiculares formam um plexo pampiniforme, sendo a única veia que se dirige para a veia cava caudal.

O corpo é a estrutura menos ligado ao testículo (seio epididimário), o espaço entre o corpo do epidídimo e o testículo é denominado bolsa testicular. A cauda está ligada ao testículo pelo ligamento próprio do testículo e na continuidade da mesma é o ducto deferente.

O linfonodo inguinal encontra-se próximo ou acima.

Possui um aspecto esponjoso ao corte, com um ducto enovelado.

Sua parte inferior ajusta-se à medida que sua temperatura sofre variações com a temperatura do ambiente, possuindo uma pele do saco escrotal final para a manutenção da temperatura.

O ducto deferente é ondulado quando emerge e se torna retilíneo gradualmente, corre medialmente ao epidídimo seguindo em direção a cavidade abdominal. Ascende dentro do cordão ou funículo espermático penetrando na cavidade abdominal através do canal inguinal, se volta caudomedialmente passando sob os ureteres, penetra na próstata antes e adentrar na uretra. Possui um lúmen estreito e uma espessa parede muscular, no seu trecho terminal ele sofre uma dilatação originando a glândula ampular (ou, ampola do ducto deferente) antes de chegar na uretra. A glândula ampular possui uma parede muscular mais espessa, sendo uma proliferação glandular na parede do ducto, liberando secreções que irão compor o sêmen posteriormente.

Realiza a proteção do testículo, um sulco mediano o divide em direito e esquerdo, sendo uma separação assimétrica.

Rico em glândulas sudoríparas e sebáceas, em gatos é encoberto por pelos, em ovinos pela lã e, em alguns animais, ocorre ausência de pelos, possuindo uma pigmentação, sendo denominado de glabra. A pele escrotal aderida a uma túnica fibrovascular resistente recebe a denominação de túnica dartos. Sequência da região mais externa do testículo até o parênquima testicular: PELE DO SACO ESCROTAL TÚNICA DARTOS TÚNICA VAGINAL PORÇÃO PARIETAL TÚNICA VAGINAL PORÇÃO VISCERAL

A túnica vaginal é uma continuidade do peritônio, sendo uma invaginação do revestimento do abdome pelo canal inguinal. As camadas parietal e visceral estão unidas por uma prega na cauda do epidídimo, possui uma comunicação com o abdômen e pode ocorrer uma herniação de alça intestinal.

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TÚNICA ALBUGÍNEA PARÊNQUIMA TESTICULAR

A sequência básica da produção do espermatozoide até a sua eliminação, pode ser considerada:

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Em bovinos e suínos, o testículo migra para o escroto logo após o nascimento.

TÚBULOS SEMINÍFEROS

EPIDÍDIMO

Situação exposta do escroto. Ausência de gordura dentro da fáscia escrotal. Posição intracapsular dos grandes vasos.

DUCTO DEFERENTE

Suprimento abundante de glândulas sudoríparas. Extenso contato dos vasos no cordão espermático. sangue arterial resfria com o plexo venoso enovelado. Contração da túnica dartos.

URETRA

contrai e recolhe o escroto. A fáscia espermática envolve espermático/funículo espermático.

o

cordão

Quando o testículo se encontra fora da sua posição anatômica, não descendo para o escroto. Ocorre uma lesão do epitélio seminífero não produzindo espermatozoides. Pode reduzir seu tamanho quando criptorquida, consegue se reproduzir desde que um dos testículos tenha descido para o escroto. Quando se localiza fora da sua posição anatômica, os testículos não conseguem controlar a temperatura, fazendo com que a temperatura elevada do organismo do animal impossibilite a produção dos espermatozoides, inviabilizando este testículo.

Geralmente, em neonatos não aconteceu a descida testicular. No cão e no gato ocorre após a primeira semana de nascimento. Em equinos, o testículo pode voltar à cavidade abdominal caso o animal sofra algum tipo de estresse até aproximadamente 18 meses, quando a descida se torna irreversível.

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Músculo cremasteres. puxam a túnica vaginal.

Se estende desde o óstio interno do colo da bexiga até um óstio externo da extremidade livre do pênis. Podendo ser dividida e 3 regiões, nas quais seriam: prostática. pélvica. peniana. O diâmetro da uretra em machos é menor do que o da fêmea, sendo mais fácil obstruir (em gato, possui o menor diâmetro). A uretra masculina é fracionada em parte pélvica ou interna, unindo-se a ducto deferente e vesicular, e também, em parte esponjosa ou externa que se encontra majoritariamente dentro do pênis. O tubo mucoso é revestido por uma submucosa vascular e uma túnica muscular (músculo uretral). A mucosa apresenta pregas longitudinais na uretra prostática, que são orifícios em forma de fenda dos ductos deferente e aberturas menores pelas quais desembocam os ductos prostáticos. Encontra-se alojada em tecido conjuntivo e gordura, repousando sobre o assoalho pélvico, a superfície dorsal

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está relacionada com o reto e glândulas, sendo facilmente palpada pelo reto. O sêmen que está sendo transportado pelo ducto deferente recebe secreções ao longo do seu caminho até chegar na uretra, essas secreções são liberadas pelas glândulas anexas ao sistema reprodutor, e após a sua chegada na uretra ele continua recebendo secreções da mesma. A uretra percorre o corpo peniano internamente. A próstata em cães é mais bilobulada.

Dilatação do trecho final do ducto deferente, não sendo tão visível em cães e gatos.

Em pares, presente em todas as espécies domésticas, com exceção do cão e gato, cresce na parte distal do ducto deferente. Em suínos a abertura é separada na uretra, em equinos são grandes, extremamente lisas e com formato de bexiga, e nas demais espécies são nodosas, cuja a parede é espessa, com um lúmen ramificado e estreito.

A próstata encontra-se presente em todas as espécies domésticas, divididas em duas partes, onde uma delas é difusamente distribuída dentro da parede da uretra, e a segunda parte possui um corpo compacto situado externamente, sendo que ambas as partes drenam muitos ductos. Em pequenos ruminantes apresenta apenas a parte difusa da próstata, em equinos apenas a parte compacta, os cães possuem uma parte disseminada vestigial, e uma parte compacta circundando a uretra por completo, e por fim, em gatos encontramos a parte disseminada vestigial, e a parte compactada circundando quase que inteiramente. Sua palpação pode ser realizada pelo reto, sendo importante em cães.

Em pares, localizada na face dorsal da uretra próximo a saída da pelve, presente em todas as espécies exceto no cão e vestigiais em gatos. Em equinos e ruminantes possuem um tamanho moderado e em suínos são muito grandes, possuindo cilindros irregulares ao longo da uretra. Nem todas as glândulas estão presentes em todas as espécies.

Cada glândula vesicular fica lateral ao ducto deferente correspondente.

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Fonte: KONIG e LIEBICH, 2015

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

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O orifício uretral é conduzido até a extremidade máxima do pênis. O prepúcio é a continuidade da pele do abdome e cobre a glande, onde a glande possui variações nas espécies.

Em suínos, a glande é pouco desenvolvida possuindo um formato de saca rolha, onde aparenta ser todo torcido na região de glande.

O pênis encontra-se suspenso abaixo do tronco, sendo contido entre as coxas preso ao assoalho da pelve.

Em equinos a glande apresenta um formato de cogumelo e é grande.

Em estado quiescente é coberto por uma invaginação de pele abdominal, o prepúcio.

Em bovinos e suínos o pênis é mais fibroso, contendo pequenos vasos sanguíneos, porém uma alta quantidade de tecido fibroelástico resistente, não necessitando de muito sangue para o pênis ficar ereto, nesses animais encontraremos a flexura sigmoide ou s peniano, vista quando o pênis está em seu estado quiescente.

O pênis é formado por três colunas de tecido erétil, sendo elas: raiz: independente no sentido caudal. corpo do pênis: partes combinadas. colunas dorsais: em pares, apresentando os pilares do pênis, onde encontra-se o corpo cavernoso e o corpo esponjoso.  corpo cavernoso está localizado dorsalmente, é um núcleo de tecido cavernoso envolto por tecido conjuntivo, ou seja, pela túnica albugínea. o septo na parte proximal desaparece distalmente, os carnívoros possuem um septo completo.  corpo esponjoso está localizado ventralmente, circundando a uretra. O corpo cavernoso não se estende até o ápice do pênis, é formado por uma expansão do corpo esponjoso onde na saída da pelve ocorre um súbito aumento de volume. O bulbo do pênis é uma estrutura bilobada que diminui gradualmente, onde na região da uretra o corpo esponjo torna-se escasso. O corpo esponjoso possui espaços sanguíneos maiores e septos mais finos, a sua expansão cranial origina a glande.

Em cães encontraremos o osso peniano, enquanto que os gatos apresentarão processos espinhosos em sua superfície dependente de androgênio, sendo sua orientação no sentido posterior. E por fim, os pequenos ruminantes possuirão uma projeção da uretra (processo uretral livre) após a glande. O óstio uretral é uma abertura da uretra e em equinos recebe o nome de processo uretral, pois ele termina junto com a glande. No pênis de suínos existe um divertículo prepucial que armazena urina e resto de tecidos e células. O corpo cavernoso possui uma quantidade maior de sangue necessária para a ereção, contendo um tecido musculocavernoso ocorrentes em equinos e cães. O prepúcio é a camada interna e o revestimento peniano desprovidos de pele, estão bem guarnecidos de glândulas secretoras de esmegma (secreção liberada pelas glândulas no prepúcio) e tecido linfoide. O mediastino testicular é a parte central do testículo.

Questões 1. Cite os órgãos que compõem o sistema reprodutivo masculino?

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2. Quais são os componentes endócrinos e exócrinos do testículo?

3. Diferencie os testículos em cada espécie com base na sua posição.

4. Faça um desenho esquemático do testículo.

5. Qual a divisão da uretra? 6. A flexura sigmoide está presente em qual espécie animal? Qual sua função?

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Feminino

Sistema Genital Feminino É composto pelos: ovários. tubas uterinas.

separando o útero da vagina encontra-se a cérvix (se mantém fechada, só se abre quando a fêmea está receptiva ao macho).

cornos uterinos. útero. cérvix. vagina. vestíbulo. clitóris. vulva. glândulas mamárias. GÔNADAS OU OVÁRIOS: presente em pares, é

uma glândula mista, produzindo os gametas femininos e secretando hormônios. as fêmeas já nascem com uma quantidade determinada de gametas que foram produzidos na vida intrauterina.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

VESTÍBULO: é a continuação da vagina abrindo-se na

vulva, possui uma função dupla atuando como órgão urinário.

TUBAS UTERINAS: em pares, realizam a captação

dos gametas quando são liberados pelos ovários e o conduzem, direcionando-o para o útero.

Suas funções estão relacionadas a gametogênese e secreções endócrinas. Possui um corpo maciço com um formato elipsoide, normalmente apresenta uma superfície irregular por conta dos folículos ou do corpo lúteo. Sua irregularidade é maior em fêmeas polítocas, onde os folículos amadurecem em grupo. A foliculogênese é a maturação do folículo, alterando a superfície do ovário, conforme essas células vão maturando o folículo começa a aumentar de tamanho resultando em elevações na parede do ovário.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

ÚTERO: apresenta uma mucosa rica em glândulas,

região onde os óvulos fertilizados ficam retidos e são nutridos. VAGINA: é um órgão copulador, sendo o canal do parto.

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Não exibem proporção constante com o peso corpóreo, sendo menores que o testículo. Em éguas geralmente são grandes e com um formato reniforme (de rim). Localiza-se na parte dorsal do abdome, próximo as extremidades dos cornos uterinos, em ruminantes os

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vários se situam próximos entrada pélvica, no restante dos animais, cranial aos ovários encontra-se os rins.

corpo sólido a partir das células que revestiam o folículo, sendo denominado de corpo lúteo.

Cada ovário fica suspenso pelo ligamento largo (MESOVÁRIO), quando cortado, sua parte central é mais frouxa e mais vascular, é dividido em região cortical (folículos ovarianos em diferentes estágios, perifericamente) e medular (tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e nervos, realizam a nutrição).

é uma glândula endócrina transitória, desempenhando a função da secreção de hormônios (progesterona).

Na maioria das espécies, o córtex encontra-se mais externo. células que dão suporte.

Quando não ocorre a fecundação, esse corpo lúteo é degenerado sendo substituído por uma cicatriz de tecido conjuntivo, o corpo albicans. Na égua a região cortical encontra-se mais interna e a região medular mais periférica.

células que desempenham a função do órgão. O córtex ou parênquima ovariano é limitado pela túnica albugínea, diretamente abaixo do peritônio e apresentando folículos disseminados em variados estágios, cada folículo originará um único óvulo. Quando o folículo atinge seu estado de maturação ele é liberando, esse folículo estava contido em um grupo de células e a partir do momento que sai do ovário gera um

Fonte: KONIG e LIEBICH, 2015

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Fonte: KONIG e LIEBICH, 2015

Outra nomenclatura para as tubas uterinas, seria trompas de falópio e ovidutos, porém, encontra-se em desuso. Salpinge refere-se as tubas uterinas, que capturam os óvulos liberados pelos ovários e os conduzem até o útero. Encontra-se em prega lateral ao ligamento largo, onde a porção desse ligamento nessa região denomina-se mesossalpinge.

Próximo ao ovário, localiza-se o infundíbulo com um formato de funil, sua borda livre possui as fímbrias que entram em contato com a superfície do ovário, auxiliando no deslocamento do gameta. Além do infundíbulo, a tuba uterina divide-se em: ampola: porção mais cranial. istmo: porção mais contorcida. unindo-se ao corno uterino na junção utrotubárica (salpingouterina).

Fonte: KONIG e LIEBICH, 2015

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Métrio e Hister = útero. metrite é a inflamação do útero. histerectomia é a remoção cirúrgica do útero. É a parte de maior volume do trato reprodutivo, aumentando de tamanho durante a gestação ou em frente a uma infecção, sendo o local que os embriões/fetos ficam e repouso, onde ocorre a nidação. Região de intercâmbio fisiológico com a corrente sanguínea da mãe. Em roedores a união dos cornos uterinos é mais caudal, consistindo em dois tubos pares que se abrem separadamente na vagina. Em mulheres e primatas sua união é bem cranial, possuindo um útero sem divisão. O útero bicórneo ocorre uma fusão intermediária, sendo encontrada nas principais espécies domésticas (possuindo os cornos uterinos de ambos os lados e o corpo do útero, uma única parte). OVÁRIO

A cérvix possui a função de abrir e fechar possibilitando a comunicação do útero com a vagina, se abrindo no período em que o útero está apto a receber o embrião e no período de parto/pós-parto). óstio externo: quando se abre para a vagina (para o lúmen vaginal). lúmen da cérvix: ocluído por pregas mucosas (canal cervical). óstio interno: abertura para o útero. O corpo uterino é geralmente menor, porém em éguas ele é maior. Os cornos uterinos variam em tamanho entre as espécies, sendo enrolados em ruminantes, retilíneos e divergentes em éguas e cadelas e semelhante ao intestino em porcas. Localizado no abdome sobre os intestinos. Apresenta a extensão do ligamento MESOMÉTRIO.

largo:

Endométrio é a parte mais interna, apresenta inúmeras glândulas tubulares, revestido por epitélio simples colunar onde em ruminantes encontra-se elevações permanentes denominadas carúnculas, sendo locais onde as membranas embrionárias se aderem durante a gestação, realizando comunicação com a placenta. O ligamento largo é dividido em:

TUBAS UTERINAS

MESOVÁRIO

CORNOS UTERINOS

MESOSSALPINGE

O segmento caudal contendo uma parede mais espessa é a região de cérvix, sendo uma estrutura mais firme.

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MESOMÉTRIO

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Fonte: KONIG e LIEBICH, 2015

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A uretra na fêmea não sofre divisões, sendo apenas uretra pélvica.

Vagina Passagem puramente reprodutiva, vai da cérvix até a entrada da uretra. Dorsalmente com o reto e ventralmente com a bexiga, a divisão da vagina com o vestíbulo é marcada pelo óstio uretral externo (local onde a uretra se abre), sua posição é retroperitonial (localização alta, perto das vértebras). É um conduto longo de parede final sendo distensível, ventralmente possui uma rica rede de plexos de veias, músculo vaginal é semelhante ao do útero, apresenta glândulas na porção cranial. Ao redor da cérvix tem um saco de fundo cego denominado fórnix (intrusão da cérvix na porção cranial).

Mais curto que a vagina sendo caudal ao arco isquiático, inclina-se ventralmente em relação a abertura da vulva, possuindo paredes menos elásticas que as da vagina, no repouso ficam juntas reduzindo o lúmen a uma fenda vertical, a uretra abre-se no assoalho sendo caudal ao hímen. Abre-se para o exterior até a vulva, onde a abertura vulvar são os lábios vulvais, os lábios se encontram nas comissuras sendo a comissura dorsal mais arredondada e a ventral mais pontiaguda, ou seja, comissuras é o encontro dos lábios vulvais direito e esquerdo.

Homólogo feminino do pênis, sendo formado por um corpo e uma glande (apenas a glande é visível), possuindo envolta uma prega de mucosa que constitui o prepúcio. Localiza-se dentro da comissura ventral do assoalho vestibular.

Junção vagina-vestíbulo é marcada em fêmeas virgens, onde existe um hímen sendo uma dobra da mucosa.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

Vestíbulo Combina funções reprodutivas e urinárias, desde o orifício uretral (óstio uretral externo que fica no assoalho do vestíbulo) até a vulva.

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O ligamento largo compreende a parte cranial (ovário, tubas e cornos uterinos) e a parte caudal (horizontalmente inserido ao lado do corpo uterino, a cérvix e a parte cranial da vagina), é dividido em: mesovário (ou, bolsa ovariana). mesossalpinge. 274 | P á g i n a

mesométrio. sustenta o ovário. sustenta a tuba uterina. em éguas é rasa e incapaz de manter o ovário, e cadelas é profunda, fazendo com que os ovários fiquem ocultos. O ligamento largo é o nome do tecido inteiro, cuja unção principal é auxiliar no posicionamento das estruturas do sistema reprodutor. O ligamento redondo auxilia no posicionamento e prossegue até o canal inguinal, a fossa da ovulação é onde o óvulo será liberado nas éguas e o hímen localizase acima do óstio uretral externo.

Imagem retirada da aula do Prof.º Rogério Anderson Marcasso

A artéria ovárica é um dos ramos da artéria aorta, realizando a nutrição do ovário e ramifica-se para a tuba e parte cranial do corno uterino. A artéria ovárica une-se a artéria uterina no ligamento largo, onde a artéria uterina é um ramo indireto da artéria ilíaca interna irrigando o corno e o corpo uterino, e por fim, a artéria vaginal.

Questões 1. Cite os órgãos que compõem o sistema reprodutor feminino.

2. Qual a divisão do ligamento largo? Cite as regiões que cada divisão está presente.

3. Explique a função de cada órgão que compõe o sistema reprodutor feminino.

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Referências Anotações em sala de aula com o conteúdo ministrado pelo Prof.º Rogério Anderson Marcasso. DYCE, K. M. Tratado de Anatomia Veterinária. 4. ed. [S.I.]: Guanabara Koogan, 2010. KÖNIG, H. E.; LIEBICH, H.G. Anatomia dos Animais Domésticos. 6. ed. [S.I]: Artmed, 2016. Material disponibilizado pelo Prof.º Rogério Anderson Marcasso.