Espaço intra-urbano no Brasil [2. ed.]
 9788585445751

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[spa~o intra-ur~ano noBrasil

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F l iavic, Villaça

fspa~o intra-urbano noBrasil

2n Edição

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Figura21 -Á rea Metrpoli tann cio Hio de Janeiro: área ecliílcacla cm 1958

109

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sionante sucessão de obras re\·ela não só a atraçã o que a orla oceâ nica do Rion?m exercendo sobre as camadas de alta renda , ma - principalmente o fato de que o 1m peto em lançar terras no mercado imobiliário onde essas camadas constituem ademanda não foi contido por dificuldade de acesso. Para \·cnce-I.1s, convoca-se o Estado, inclusive para despender vulto-os recursos. A história de Salvado r não é essencialmente diferente. Embora não tenha tido que vencer obstáculos do sítio como no Rio. a expan ·ão da classes de alta rendano setor oceánico de Salvador comou com a generosa colaboração do E tado em um ambicioso sistema viário. Tal sistema incluiu não apenas as das da orla propnamente, mas também a a,·enida Paralela (Gm·ernador Luís \"iana Filho'. mda a rede de avenidas de fundo de vale que sen-e as regiões de Garcia. Broras Federação. Graça, Ondina, Rio Vern1elho, etc. Xo final da década de 1980. a orla recebeu grandes obras de paisagismo e urbanização , e o sistema \iário ao longo das praias foi significativamen te melhorado. No entanto , na década de 1960. o ace·so era precário. mas as burguesias soteropolitanas já ha, i am se apropriado da orla, embora nela não predominassem. Nessas orlas oceânicas , pode e,·enrualmente surgir uma \ia de interesse re-gional, mas ela independe da urbanização que ali ocorre. embora possa beneficiála. São os casos, por exemplo, da rod ovia Rio-Santos, no caso do Rio, e da esfrad2do Coco, em Salvador. Essas estradas são pavimemadas somente depois que a ocupação já foi concretizada pelas burguesias, mesmo que de maneira incipiente. Essas considerações trazem à baila o limitado desem ·ohimento de um setor urbano ao longo das margens do Guaíba, em Porto .-\legre. :\ razão básica pelas quais as burguesias gaúchas não ocuparam maciçamente aquela oda não deYeser bfücad a em eventuais dificuldades de acesso. Como ,imos. as melhorias de acesso s.io efeito, conseqüéncia da preferência das elites, e não causa. \·eremo · mais aài:mrc que as burguesias de Pono Alegre preferiram os sítios alws da lndependen ci,1em deir imento da orla do Guafüa. :\lesmo assim , entretanto , um cenue setor resid~ncial com alguma participação de camadas médias e acima da média desern-oln:>u-sf naquela orla, produzindo um setor que pode se enquadrar . em parte . no caso Jqui examinado, no qual a atração exercida pela costa é que constitui a causa primefroda urbanização e das melh orias de acesso. ~a zona Sul do Recife, chamam a arenção as várias pomes e especiaJmen-el) feixe de longas avenidas \"oleadas para o atendimento de uma parte relati\dmeme pequena da área metropolitana: as a,·enidas Boa\ ·iagem. Conselheiro Aguiar c.3E:1genh eiro Domingos Ferreira , sem contar a anmida ~lare chal ~lascarenhas de ~torai s. !\o entamo, já nos primórdios do bonde, com acesso precário. Boa\ i agem era cobiçada pela aristocracia pernambucana. ReaJizaram-se as melhorias urbanas em Boa\ 1agem com cama ameque dom ina a estrutue Nitc:r6i. bn

)ílí1rrnirnque clcf'illC.:- lcnclo como referência o centro da cidade o " lado de l:'i" (opo sto no u:ntro) e o "lad o ele cá" (o lado onde está o cen· 1ro) . A lrn1,l'irn dívidl ! o espaço urbano cm duas pa rtes que têm custos e tempo opo ...10. A {rrcacentral é quPrrn r,w·'··· ,1gns denr roda avenida cioConr,,rn,,.;·~ ta. \mda t'lll 1940 ha\ia quadras 111Lc1ras, 1920 a m,nnr palle da ~írr•au1bana eslava vaga e não foi ror qualquer v1sl11rnbr1:é! c~s.1 ;,~ .smura~'ilo que CU habitantes. Por conseguinre. no início de sua expansão urbana. Belo Horizonte realrr:1:r.tc- rre,ceu mais ao sul da barreira-lado do centro -do que ao norte. Entretanto a medida que a classe média e a burgue sia ocupavam a parte planejada , expu,sav:!m a camada~ populares para fora da a\'cnida do Contorno. Dentre as áreas ex1s1l'ntn fota de a a\·enida. as mais acessíveis ao centro eram as situadas imediatamentel'm freme a este, do lado oposto da barreira. Ali começaram a se expandir os bairros populares. de maneira que , em 1950, a população ao nonc da barreira supermaado ,ui. O Quadro 18 mostra a disrribuição da população de Belo Horizonre emrelação ao ribeirão dos J\rrudas.

Quétdro 18- Distribuição da população da t\rcn f\letropolitana de Belo HoriLonte Localização

1950

1970

Ao norte do Arrudas Ao sul do Arrudas

131 550

Total

306 200

174 650

684 115 669 372 1353487

~ut.1 1aJJ 19!'i0 ::-omcnlca cidade dL' Belo 11011.t omc ; 1n.1pada população por pomos elaborado pot ..... \C~L\C'I Para Hro o mun1c1pio::de Cont. 1gem l' Bclu l lu11zontc; popul.1çãupor seroresccfüuano.1. l ·untc;\'I11..\ÇA. 1978.p 95.

Pelo censo de 1950, a população prc~ence cotai. urbana e rural. de BeloHori· zonre era de 352 724 habitanres. O total que aparece no Quadro 18 é, ponanw, uma amostra mab que suficiente para validar ns porcentagen s obtidas a panir dele. Tal como em São Paulo, a população do "lado de lá" -o lado popular,opo~to 12-t

do ecnt 10 - c 1csd a num I itmo mai s rápido que• a pnpul a~, o do "I, do d ,•< o t.1doond ,, dl'lt•1 mm.1d:1JHH lo1,·.1s t''.\.ll'l'll,ts ?l rid,ldt•; ,1 tiost'· gundo demento, pelos inll'lt'Sst•s dL•l'lHlSllll\ll d,1:-,hui guc•si,ts qut', comaml,mdoo Sl'lrn tmobili.u io u, lwno, ckddt'lll ,, l'M.'t>lh.1 / pwdu, ·,11, dt· su, 1s localita(Ol'S IL'Sidrn l'i,1h:. F ,t fot,1n,, qut• lll,11 s p mkms,llnt' llll ' mllt1t•m·i,1 :1 l'Sf111l11t:1(i1 0tlo csp,1,·o 11wtropolit.mo. Vnmos nos dedicai ag11rna l' ssn t' SI n11111:1,·110.l '01110 st•11,1m•, nosso guia será n lti ·toria. qut' d('sl1 utam

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A egregaçãourbana

As análises feita s até aqui já começaram a revelar a segregação como um proces~o fundamental para a compreensão da estrutura espacial intra-urbana.

Comoa segregação adquirirá cada vez maior import ância no decorrer desta obra, convémdesde jft considerá-la com um pouco mais de atenção. Milton Santos ( 1993,96) define o conceilo de sítio social observando que a "especulaçãoimobiliária deriva, em última análise, da conjugação de dois movimentosconvergente s: a superposição de um sítio social [grifo no original! ao sítio naturale a disputa entre atividades e pessoas por dada localização. (...) Criam-se ~ítios sociais, uma vez que o funcionamento da sociedade urbana transforma seletivamente os lugares, afeiçoando-os às sua exigências funcionai s. ú assim que certospontos se tornam mais acessíveis, certas artérias mais atrativas e, também , uns eoutros,mais valorizados. Poris so são atividades mais dinâmicas que se instalam nessasárc·asprivilegiadas; quanlo aos lugares de residênc .ia, a lógica é a mesma, comas pessoas de maiores recursos buscando alojar-se onde lhes pareça mais convenie nte,segundo os cânones de cada época, o que também inclui a moda. É dessemodoque as diversas parcelas da cidade ganham ou perdem vnlor ao longo do O conceito é útil tanto para a análise dos bairros residenciai s produzidos tempo". pelase para as burgue sias, co mo Lambém das áreas comerciais que elas igualmenteproduzem,também para si. Uma das carac terísticas mais marcante s da metrópole brasileira é a segregaçãoespacialdos bairros residenciais das distintas classes sociais, criando-se sítiossociais muito particu lares. Nas páginas precedentes fizemos referências a esse aspecto.Nos próximos capílu!os vamos aprofundar a questão, analisando inicialmentea segregação dos ba irros residencia is das camadas de mais alta renda. 14 l

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Obc;crvando os mapas da distribuição tc1ritorial de classes sociais em nossas mrlrópolcs (figuras 30 a 35), notn-se que a segregação das camadas de maisaha rcncla pode ser identificada cm todas elas. Em LOdasas metrópoles aqui estudadas, vem-se desenvolvendo nos últimos cem anos mais ou menos (mais no casodoRio, mcno5 no caso do Recife) uma região geral na qual tendem a se concentrarcrescen. lC"i parcelas de tais camadas. Em todas as metrópoles, exceto cm Recife, essacencl(•nciajá produziu um setor da metrópole onde se concenlrn a maioria dos membros dessas camadas. Embora a mesma tendência exista cm Recife-co mo veremos ndinnle - , ela sofreu recentemente uma rcvirnvolln, de maneira que Recifeainda exibe, hoje, dois seto res com grande concentração de camadas de alta renda,sem que nenhum deles, isoladamente, detenha a maior pane dessas camadas. Entrccan. to, a tendência de prevalecer apenas um setor é inequívoca, como veremos nocapf. tulo 8, seção "Recife". Partindo dessas constatações, consideramos importante responder às seguintes indagações: por que a forma de setores e não outra forma qualquer, inclusive a forma de bairros segregados, porém espalhados por diferentes locaisdoespaço urbano? Por que a segregação se dá em determinados locais e não em outros quaisquer? As causas das localizações escolhidas pelas burguesias são específicas de cada cidade ou há causas gerais, comuns? Quais seriam elas? E, por fim,as per· guntas mais importantes: qual a razão da segregação? Seria a conveniência de morar perto dos "iguais"? Seria a busca de prestígio e do status social? Seria a preserva· ção cios valores imobiliários? Com vistas a responder a essas perguntas- e ou1ras que surgirão no decorrer da investigação-, serão ana lisados inicialmente o conceito de segregação e depois os processos concretos de constituição da segregação nas nossas metrópoles.

O conce ito de segregação liá segregações das mais variadas naturezas na metrópole brasileira,prin·

d paimente de classes e de etnias ou nacionalidades. Vamos abordar a segregação

das classes sociais, que é aquela que domina a estruturação das nossas metrópoles. s 'fal como aqui enlendida, a segregação é um processo segundo o qual diferente classes ou camadas sociais tendem a se concentrar cada vez mais em diferentesre· giões gerais ou conjuntos de bairros da metrópole. Hefcrindo- se à concentração de uma classe no espaço urbano, a segregação não impede a presença nem o crescimento de oulras classes no mesmo espaço. Não existe presença exclusiva das camadas de mais alta renda em nenhuma região gemi /JAS 0( ALTA ROCA OI 1991 AVíNOA DO c:a-m:iRNO UMITt DC wUHfCl ,10

fONTt: 19s. l"'.s~a organização, nole- se, se dá d e acordo com círculosco11 c{>11tru e quipamento s púb li cos de que e la é dotada. As posições que afir m a m se r a se grega çã o um produto "do m ecan is mo d e formação de preços cio

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no

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fJ1rnd as.engenhosou cnsai:;-grnndcs patriarcais cm se u entorno. l~nqu,11110 a rapi:Jldolmperioerarodeada eleengenhos e próspera s fazcncln,11 oes do ( af'l\ il S .era~da \'iZinhançnsde Süo Pa11Joeram de m{t qualidade, lante>que• nao foram :xiizada!i na cullurnciocafé, que passo u do vale do Parníba clirctamcn tc•p;1raa tl' · !!ljodeCa mpmas. Nas \'izinhanças de Porto Alegre',por oulrn Indo, prcdomin nv,1a ;?quena propriedadeagrícola. · \;oRionão havia - ao contr ário da cidade hispano -nnwricana I ípira - nf lidaconfiguração urbana cornparáveJ à Plaza Mnyor que, ai rnvés tia conrc•111 rnçno dosed ifíciosgovernamcntaise religiosos, exprimisse n união entre os podcrt•'i polfA Capela Real não foi concebida como um (!nico espaço, juntn nroeeclesiástico. mentc coma Praça Quinze ele Novembro e o Paço. Foi n Igreja cio Carmo que', ri i,ostrrior i, foi escolhida por dom João VJ para se r a Capela Heal que, por sua vez, iranformou-se mais tnrclc cm catedra l do Hio de Janeiro. Muilo difcrcntr do que acontec euna Cidadedo México, cm Lima ou em Cuzco. Além da proximicladr íísica ~erín·uficicntc para comparar a Praça Quinze de Novembro a uma Pla;,;1Mnyor (a Praça da~!atrizde Porto Alegre sa ir-se- ia me lhor nessa compnra ção). drve-s