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Portuguese Pages [133] Year 1978
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Este
livro
realizada
relata entre
uma
pesquisa universitários de
Paulo, visando a descoberta das necessidades dos alunos com relação dos
a seus
efeitos
sobre
de
professores, suas
a
São
partir
características
eles.
A fundamentação teórica é de linha humanista em Psicologia, e os dados analisados e compar ados à teoria do eminente psicól ogo ABRAHAM MASLOW, tendo como parâmetros a sua hierarquia de necessidades humanas básica s e seu enfoque educativo. Também são
apresentadas,
sugestões práticas perspectiva. Sua e
leitura
dentro
interessadas
na
um
crescimento
de
desta
a professores em geral, bem as pessoas
a todas meio
as conclusões,
destina-se
orientadores
como
após
educação
como pessoal.
A autora, Siloé Pereira Neves Pretto, trabalha atualmente na Faculdade “São Marcos", nas cadeiras de Psicologia Educacional e do Desenvolvimento Humano.
É graduada
em
Filosofia e mestra
em Psicologia da Educação PUCSP, onde originalmente trabalho foi apresentado.
pela este
t
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EDUCAÇÃO CARACTERÍSTICAS E SEUS EFEITOS
HUMANISTA DE PROFESSORES SOBRE ALUNOS
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chamada: cod barras; local: inclusão: n controle:
37.01 P9420 804635 BSCEFD 20/1/2004 664996
Catalogação-na-Fonte
CIP-Brasil.
Câmara Brasileira do Livro, SP
ano
P942e
| Pretto, Siloé Pereira Neves. essorese | Educação humanista : características de prof seus efeitos sobre alunos / Siloé Pereira Neves Pretto a | 1978. São Paulo : Cortez & Moraes, | universitária)
(Coleção educação
Bibliografia.
1. Educação aluno
humanística
3. Psicologia educacional
2. Interação professor I. Título,
CDD-370.112 -370,15 -371.102
|
“78-0528
1.
Índices para catálogo sistemático: Educação: Alunos
e professores
: Relações :
“ne
wo
371.102
Educação humanística 370.112
Professores e alunos : Relações 371.102 370.15 ia educacional olog Psic
.
: Educação
alunos : Educas Relações entre professores e
ão
371.102
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)
4
K
PE GD 4
Re COLEÇÃO
EDUCAÇÃO
UNIVERSITÁRIA
SILOÉ PEREIRA NEVES PRETTO
EDUCAÇÃO HUMANISTA CARACTERÍSTICAS DE PROFESSORES
LOU
pd
“]
“
E SEUS EFEITOS SOBRE ALUNOS
CORTEZ & MORAES LTDA. 1978
q 6|
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CONSELHO EDITORIAL: Ea caso Antonio
Demerval
Joaquim,
Severino,
iro +dos Casemiro
Saviani, Joel Martins,
Mauricio
Reis s
FilF;
Tragtenberg E
Walter E. Garcia.
capa de GUILHERME VALPÉTERIS produção
de ALEXANDRE
RUDYARD
Rua Mi
BENEVIDES
O CORTEZ & MORAES LIDA
nistro Godoy, 1002 — Tel. 62-8987 05015 —. SÃO
PAULO
— S
am
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CRANISTÉRIO DA EI ONA ) UERR
E
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ceNTRO DE -D
BIBLIOTE
;
A
AAA
“
| Sn
dE
O
A SETORIAL
ess
«
. q verdadeira função de um professor apro-
xima-se muito da função profética. O profeta olha do seu presente através do seu passado
para todos os nossos passados e depois para o nosso futuro.
Abnega o que diz respeito ao seu
futuro no interesse da clareza sobre o futuro de todos à sua volta. Condena a excepcionalidade na visão de si próprio, porque sabe que está meramente a realizar um potencial de ensino
que reside em cada um de nós e sabe que, por vezes, este potencial é especialmente forte na-
queles que lhe prestam menos atenção. Mais do que apresentar uma visão a outros indivíduos, ele indica o caminho para uma possível co-visão
que resulta do encontro. grupo de indivíduos, um encontro entre deles; além disso, há que só podem ouvir
Quando fala com.um
sabe que normalmente, há ele e um escasso número apenas um grupo daqueles sem escutar. O argumento
do profeta é sempre —
“Se me escutarem, pode-
rão finalmente ouvir-vos a vós próprios — depois poderemos escutar-nos uns aos outros e passar a ver onde estamos e para onde vamos.” (David Cooper, A decadência da família)
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Agradecimento
à direção e alunos da Faculdade “São Marcos”, terra fértil;
a meus
filhos, Marcelo
e Maurício,
queridos companheiros de jornada.
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Ao
professor
Dr. Joel Martins
ofereço este trabalho.
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Sistema de sn Tiotoca s
“UFSM
CONTEÚDO PREFÁCIO
..ciccccerecsesise seis ira era o CarÍTULO
I
INTRODUÇÃO INIFOCUCÃO iara s sto ses
1.
is cos sicêlia sd
nin da Ds
O Problema Específico a Ser Investigado
.......
CaríTULO II FUNDAMENTAÇÃO
Ew
Os Fundamentos da Psicologia Humanista ...... A Proposição de Maslow a Respeito da Natureza HUMANA . uáan PENSE sanã RENDAS E nan s E Cla Maslow e Sua Relação Com o Existencialismo ..
Maslow a Abordagem Científica
tn
1. 2.
TEÓRICA
A Motivação para o Crescimento e a Educação CAPÍTULO REVISÃO
Revisão
Bibliográfica
............... ..
9 13 15 18 19
HI
BIBLIOGRÁFICA
....ccccsicsiccircirrra
25
CapíTULO IV PESQUISA 1. 2.
INDUZIDA
Sujeitos, Material, Procedimento ............... ColetasYe Dados e Material ........cccccs.
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3.
rias Encontradas Para "io... Definição Nominal das CategoHêS
3
spas mas na
g
..+:-' "Encontradas Para
o Melhor Professor (A)
Definição Nominal das Cate O
4.
o “Pior” Professor
)
«ctttt"o
(—A)
*
capíruLo V
ANÁLISE DOS DADOS Análise dos Dados
1.
(A)
Análise dos Dados (B)
2.
E
Paga as cn sé senta
-.ccerre tolo
| CAPÍTULO VI
|
ANÁLISE DOS RESULTADOS da Teoria de Luz A Obtidos dos Resulta Análise dos nr d dd ..cccecos O sguama sa de Tan hn " Maslow CONCLUSÕES
nie
......... Ee
79
89
O RI 6 EITA A
91
UMA PROPOSTA... ANEXO
— Descrições de Professores
BIBLIOGRAFIA j
o
..... um
oa
......
Renan
101
“4
RR
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PREFÁCIO As
sociedades
autonomia pessoal.
coletivistas
e pós-industriais
ameaçam
a
A vida humana não só é mais urbanizada
e dirigida pelos outros como
à individualidade do Ser é amea-
nicos e pelas estrô ele os urs rec dos nto ime olv env des çada pelo alhadas sobre as popuas que fornecem informações det tatístic
que, todavia, os: lações desde O nascimento até a morte sem ações correção das inform indivíduos tenham acesso ao exame € Os "computadores estão armazenando
e falsas e ameaçadoras. que são acessíveis a transmitindo grande quantidade de dados , sem que os Seres demógrafos e outros grupos interessados o sendo usados de tenham a segurança de.que tais dados estã aos direitos huforma respeitosa e digna no que se refere manos.
O simA autonomia pessoal significa muito mais do que , ainda ples respeito pelo direito humano de viver a sua vida que esta seja uma
condição
fundamental.
As
bases
para
a
tem de autonomia pessoal repousam na capacidade que o ser nciais escolher inteligentemente por si mesmo, as direções esse para sua vida.
Esta escolha significa que O Ser precisa fazer
destas esjulgamentos de valor e assumir a responsabilidade colhas
sem
deslocar
a culpa
para
outros,
ou
para
grupos,
sfatórios. quando estes julgamentos forem errados ou não sati amento está O Ser passa a sentir então que o centro do julg ser ignonele mesmo; isto não significa que os outros devam a.
seja repudiad rados ou que a autoridade nos vários campos as fontes de inforA tarefa do Ser é julgar a validade das vári de
mação
e os diferentes resultados,
assim como
O sistema
qual é o valores, e decidir, após a obtenção da informação, resis tir às
melhor curso da ação.
Para fazer isto é necessário
XI Scanned with CamScanner
Pressões sociais, engajar-se nas próprias decisões € ev ita Perda da autonomi
ê
a pessoal. |
de
uma Outra faç, O Ser é capaz de reconhecer tammbém bé cluída nos s; Sua existênc ia,
que
nem
sempre
está Tacionalistas, e esta é a de que O mundo
como
também hostil às aspirações
fio
a
vista Existencial, não há razões para à8
ó é indifoo
De um
dai
A
pe
gare
O de
Com
elas são.
urdo, O homem vive num mund o sem sentido e abs ial e Político | elas tindo de um nível ontológico P ara um nível soc p
forças d;
vida cultural que engendram alienação € to
dE SUma
um
fato | OTadas à Mutável
este sentimento de inutilidade é exacerbado Algumas destas alienações pocer nização. mas, o estado do Ser no mundo permane
na sua Existência, a menos que adote uma perspec na onto.
lógica menos hostil. “Supondo que à condição ontológica do Ser seja esta mesma que já foi descrita, isto não significa que
ele deva resignar-se a este destino, mas pode rebelar-se contra
0
as forças que tornam a sua Existência inútil e sem sentido.
sentimento crescente de autonomia pessoal deverá permitir-lhe que dirija a sua vida em termos
das próprias
escolhas.
Esta
condição fornecerá um sentido de exercer controle mais do que
de ser controlada.
Tanto quanto seu poder e julgamento per.
mitam, o Ser é responsável pela sua própria vida e por aquilo que deve se tornar.
'
A visão trágica da posição ontológica é de que o Ser não está Plenamente vivo, não é plenamente humano, a menos que esteja consciente
das grandes alegrias e das tristezas.
Mais do
“a. tida POJAM à criaçã de iden de, juntamente qumana. XI
A cultivar um sentimento Mm a orientaçã iva, O ção produtiva,
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controla a ação das forças alienadoras das sociedades mais amplas. Para que o Ser mantenha sua dignidade, os direitos constitucionais de todos devem ser protegidos e garantidos. frequentemente OS protagonistas nesta luta são poucos.
Muito Aque-
les que lutam pelos seus direitos de liberdade de forma que os outros possam também gozar destes direitos são mais raros
ainda.
É verdade que estes poucos que dedicam suas vidas a
esta finalidade, bem como ao seu próprio desenvolvimento, tornaram-se mais plenamente humanos. Através da ação de homens unidos pelo objetivo comum de garantir seus direitos humanos, básicos para todas as pessoas, é que a dignidade humana sobrevive. É preciso lutar para prover condições onde
cada oprimido possa ser um Ser entre os outros.
É um prazer apresentar ao público um trabalho de pesquisa conduzido no campo da Psicologia Humanista, por uma professora que é, antes de tudo, essencialmente humana.
Suas
conclusões e a proposta apresentada indicam rumos que permitem a atuação do professor na escola.
cação como
Para a autora, a edu-
projeto é auxiliar os Seres a se tornarem
mais
conscientes das suas abstrações, da conversação, da comunicação, do nomeado, do controle a ser exercido sobre meca-
nismos inconscientes e incontroláveis. Além da flexibilidade que é recomendada à escola, encontra-se ainda, no trabalho da autora, alguns característicos de professores como são vistos pelos seus alunos e que são necessários para uma atuação dentro da perspectiva humanista. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Março
de 1978
JOEL
MARTINS
XII
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CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
como alunos a alcançar um grau maior de satisfação no trabalho pedagógico, especialme nte visando à descoberta de fatores relevantes no relacionam ento professor-aluno, É
comum
—
falta
constatar
entre alunos
universitários, uma
série de características que não passam de con segiiências do processo educacional que sofreram e de que partic ipam. É possível enumerar algumas, que são mais relevantes: de
consistência
nas
— preocupação exagerada tenção de um diploma. —
escolhas
com
vocacionais.
notas e conseqgiiente ob-
dependência da autoridade do professor, seja para de-
cidir, elogiar ou criticar.
— descomprometimento seus aspectos intrínsecos.
com
o curso que realizam, em
— atitude hostil ou indiferente no curso 6 sores de modo generalizado, diria quase “institucion
a pa es-
1
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de
atitudes
de crítica, menosprezo
e ausência
de esfor
sando a melhoras efetivas no trabalho docente e discento sendo
— alto nível de ansiedade em situações de ava comum
o hábito de trapacear.
Y Fig
— insegurança quanto às suas capacidades e desconn.. mento do próprio potencial; consegiientemente, não as deso, à volvem. —
inibição frente à solicitação
de manifestações Posso,
4
|
e responsáveis.
—
tendência acentuada à competição, à rivalidade, à
—
falta de interesse e aptidão para reflexões, questiona
veja com a consegiiente desunião grupal. mentos,
extrapolações
e
entre
relacionamento
fatos
e idéia,
em sala de aula.
—
falta de criatividade e imaginação.
— pouca vontade de estudar e maus hábitos de estudo, —
descontentamento
—
hábito arraigado
com
aprendizagens
anteriores.
de estudo por memorização
e Tepro-
dução de informações. Poder-se-ia
ainda enumerar outras.
No
entanto, conside.
ram-se essas como suficientes para um esboço geral da situação É certo qu que deve preocupar o pesquisador interessado. existem variações e que o acima exposto não caracteriza “todo
aluno universitário”, ou cada aluno universitário que se tem Constitui antes um resumo de “queixas” de co encontrado. legas e alunos e das observações realizadas em 5 anos de com
tacto íntimo com universitários de S. Paulo. É possível apontar outro lado do trabalho docente: quar
do em sala de aula é apresentada
uma
proposta no sentido
de criar, de desenvolvimento
pessoal, de técnicas de trabalho
é incrementado,
receptividade;
de si e de sua atua em grupo onde o grau de consciência encontra-se
mais
ainda, um
sede de crescimento. Como se ainda não estivessem bloque, dos, mas sequiosos de mudanças profundas e de des", crescer.
Poucos apresentam sintomas de indiferença € abu
sérias.
2
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O que constitui um
problema que pode interessar mais
de perto seria resumido numa palavra: insatisfação. Dentro deste contexto, infere-se que tais alunos carregam deficiências de uma experiência defasada entre escola e vida ssoal, aprendizagem
escolar e crescimento
individual,
ama-
durecimento emocional e intelectual. Como se a escola fosse alguma coisa alienada de sua existência como um todo, um transposto O departamento formal e mais um obstáculo a serconstatado em mais rapidamente possível. Também pode ser vo centralizado em informaos, interesse exclusi certos element técnicas, como sendo a única relevância para profisão, em
mais Outros ainda, especialmente nos estágios sionalização. negae avançados do Curso, apresentam desinteresse profundo
€ tivismo diante de incentivos à produção pessoal, à criação o obtençã para a novos estímulos uma vez que pouco lhes falta específica do diploma universitário.
Sendo a referência mais
assume proporções à área de Ciências Humanas, O problema de apren-
mais graves.
Falta-lhes a perspectiva indispensável realizam. , não restrita ao curso que
dizagem constante
idade de fatores que Não se pode desconhecer a multiplic Situa-se acima esboçado. intervêm na formação do quadro que abrange não só admidentro de uma estrutura complexa es, como um
níveis e professor nistradores, técnicos em vários não nos cabe caracterizar mas que ural cult € al soci exto cont Dentro disso o conhecido na realidade nacional.
é bastante elementos que, mudando, professor foi escolhido como um dos Se educacional.
processo € tornar menos insatisfatório o se pressupõe, deverão existir o com s, eito tisf insa os alun tem exis buição a dar alizados. Qual poderia ser a contri
professores irre
ao professor? o professor e suas As queixas têm um ponto comum: alunos. Junto a isso um atitudes no relacionamento com os ao preparo pedagógico do questionamento frequente quanto cimento” da disciplina professor, mais do que ao seu “conhe que leciona,
partir desse núcleo, percebido A pesquisa foi elaborada a educ ativa. Do professor são como relevante à problemática no cterísticas de personalidade e atitudes requeridas certas cara orientar aderelacionamento com os alunos que lhe permitam contribuir erá pod quadamente o processo educacional. Ele só
3
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é
para o crescimento pesso “
pessoa
em
crescimento
mente,
é necessário
al
€
stante n
ar
Em “
aluno
do
intelectual
outras .
e
uto-realização,
se
palayr, mesmo
Um | Pa
mes MO Procesçe arq É a condução de um ser éà sua Ci ser vivendo O 0, 4 avançadas.
outro
.
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preferência em etapas M ” .
Ao lado destas reflexõt E mera-se apoio teórico na tp."> ,
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riência pessoal “a
roduzidas a partir de um é
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5
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da linha
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psicólogos
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que o, oa que, pela função
manista em Psicologia.
noss, podendo tro (*, uma a pesvida de seus alualuno a. é te O jprojende to emocio men amadureci men gra ;
influencia
ara seu a de dl, Poal levando-o à ivdescoberta tribuir consistentemente -os à do an A nt s, ce de in 1 to pess da «i : o desenvolvimen
aco
Eu
interesses
idões.
capac
bé
2
como indivíduos geradores também
9
social.
Ro
-OPria
de TeSCimem,
;
caracteriza ção bipolar
Maslow1 faz uma
onde. considerado dentro de um
do Professor
continuum , num dos ext
mos está:
— o professor como controlador,
avaliador,
,
Encarregado
objetivos er. de informar e conduzir seus alunos em direção a
ternos, à aquisição de conhecimentos; isso levaria os alunos;
uma aprendizagem do tipo “extrínseco”, isto é, voltada par
objetivos externos ao aprendiz, escolhidos pela escola ou pela sociedade em que vive e não pelo autor do processo. No outro extremo
está:
|. — O professor interessado em conduzir o trabalho pedr
gógico levando em conta as necessidades humanas básicas; res
ea
:
e Próprio
dor: levando à desc
de
GOO ilires
erta
do educando,
sendo de preferênci
e do que intrusivo e condiciont da identidade
e da vocação ante
para uma aprend; º na auto-realização do aluno dá condiçõs que leva à satisf Zagem do tipo “intrínseco”, isto é, aqui de objetivos do aprendiz; estimulandoé Criatividade, a pe
existindo no mund elnação, a consciência de si como um &
º € capaz de transformá-lo; capaz de 1º
ep
de
+.) MASLOW
Viking Press,
1971, N 7 The Farther Reaches of Human Natur
Ork, cap, 13,
É
1
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suas próprias escolhas e responsabilizar-se por elas, podendo tornar-se um “bom escolhedor”. 2
Considerando a segunda posição como a mais válida, é possível propô-la como uma perspectiva onde:
a escola seria uma
—
a descoberta de escolhas vitais,
favorecendo
na vida do aluno,
de autonomia
força sintonizadora e integradora
pessoal
e satisfação;
— a educação dentro de uma perspectiva profundamente itivo humana, favorecendo não somente O desenvolvimento cogn
e a formação profissional como O amadurecimento da pessoa, l, contribuindo para uma realização tanto pessoal como socia
a longo prazo. Este constitui
o
teóricos da pesquisa. próprios
alunos.
central
núcleo
Os dados
Encontrar
junto
que
seriam ao
gerou
aspectos
os
procurados
testemunho
entre os de
alunos
levantes reuniversitários, a Tesposta para os aspectos mais re co. Esses oa do professor e seu trabalho pedagógi
ferentes à pess
dados se referem a experiências vividas e não a
concepções,
ideais ou metas.
mente à neA justificativa deste estudo prende-se especial ecer melhor quais os fatores que mais afetam
cessidade de conh processo de aprene o aluno na pessoa do professor, durant o spostas Tes sala de aula. Dentre estes, alguma re
dizagem em
ado e revisto para O levantes quanto ao que deve ser repens uco tem sido realizado professor em nossa realidade. Muito pose de preferência nos zamneste sentido, os trabalhos centrali s nos aspectos pesaspectos técnico-pedagógicos e bem meno soais é humanos da educação. Como
parâmetros,
dentro da teoria de Maslow,
conside-"
s básicas 3 proposta ra-se a hierarquia de necessidades humana perspectivas que na sua teoria da motivação humana e às te no livro que en aponta para a educação, esboçadas brevem ias que Maslow faz foi editado após a sua morte. As referênc à educação
constituem R. —
parte
relativamente
Psychology
applied
pequena
to Teaching,
de
sua
Houghton
2,
BIEHLER,
3.
er and Row MASLOW, A. — Motivation and Personality, Harp
Mifflin Company, Boston, 2.2 ed. 1974, p. 312 e segs. Publishers, N. York, 1954, cap. 5. 4. MASLOW, A. — op. cit.
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ode fazer e as
|
. ue amente relevantes e am" a ferências in as o nt Play, obra, no enta são s a d í a tr ex
a serem
quências
O PROBLEM
1.
A ESPECÍ
:
Considerando os às
pectos
a identificação
calizada
com
relação
pur
x
FICO
SER
A
G ADo
INVESTI
| |
|
j ais já mencionados, serg
centr q * ecessidades que 08 alunos
rofessores:
a amostra
tanto
as
Satister
de estudantes unive
a s de experiências vividas como es, m ores” prosfessor lhores” € “pi nas des a da na io tários. Para ISSO solicitam nc me a característic s sala de aula com
sentam
a
as não-satisfeitas,
onamento q a nO relaciesc str fru s E , cos s avé olha atr o and que nifest é solicitado o eit suj a cad E OS pior, d ções, o que odos que teve e O seu
o professor.
com
re professo” ent seu melhor dup e, ogu lo enf
negativo,
a
entre visa à id tifi Iden eia gas s. A O des.. ita
O insatisfea das e tas fei nar todos.ni O : satisfeitas cação das necessidades do seu melhor” professor manifestam características a.
ante a experiência ped dur s ida obt des ida ess nec sor, | satisfação de pior profes do seu cas qu sti erí em act car o ver íod cre des per ao no crever as
gógica; foram frustradas que des ida ess nec mostram da. Consegiientemente na io nc me r ola esc ia na pessoa durou a experiênc va e positivamente ati neg , lui inf que o manifestam ncias do relacionamento evâ rel as e as, vid s sua em do professor
|
reais, visa-se evitar solicitando relatos de experiências uação exisceitualizados e desligados da sit
dados idealistas, con tencial.
em Ao mesmo tempo garante-se certa marg
de fideli-
portante como perspectiva de dade ao real, que é o mais im estudo. Por outro lado, buscando s aquilo que . permanece na
itamlembrança do alu no evitam-se emoções
passageiras,
|
Do ios vagas e envolvimentos transitór GE CNPON TO a a comprometimento pessoal durado p Pal dt
Fano ficou é relevante e atua na vida doo alu
õ
do ar
em vista que 9 45
riçõesções sãosã resulta E eaAs desc pes soais, tai
lógica, isto é,
Aque des creve a
A] x ntes deebeuma análise fenomeno ito suje rc o pe ia nc re mo e expe tais co Por ; » ia. experiênc
direapontadas men o gusão nã o iss , de da m s alé tro , ma âme par al leite cio fer à,PeTGut ced, endo-se aos contas €s
jeitos ampla liberdade para
X
O levanta ment o dos dad os re as caracteríríssti ti e do
cas do melhor
E é, a pesquisa, isto à levantes
pior professor, abandonados
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os dados irrelevantes, não descritivos do professo prio aluno ou outras, segue-se uma categorizaçãro co do próde proposições apodíticas que vão ser tra balhad tai mente através da análise de clusters, de modo ” as estatiística-
dados finais que possibilitem conclusões,
NE
Para o delineamento mais claro do Professor em seus aspectos
desejáveis e Pg ii necessita-se uma amostra t amanho, : isto » reprep resresentatii va da Populaçãoã esc i de olhida
bom
para o estudo.
O professor e sua atuação em sala de aula, como gratificante ou frustrante ao aluno, é o núcleo em torno do qual se
considera
o centro
para
conclusões
balho.
e generalizações
do tra-
Os objetivos da pesquisa prendem-se à:
— descoberta das
necessidades de alunos universitários
com relação a seus professores, visando a identificação do que consideram gratificante e não gratificante quanto ao professor;
— análise dos dados e sua categorização de modo a se-
rem levantados fatores relevantes e as possíveis relações entre eles, para obtenção de conclusões pertinentes a respeito do professor e sua atuação frente ao aluno, no processo de edu-
cação;
— estudo cuidadoso dos resultados na expectativa de que possam suscitar novas e mais avançadas pesquisas no campo da Psicologia da Educação ligadas ao enfoque humanístico da Psicologia; —
comparação dos resultados com a proposta de Maslow
de modo a descobrir analogias entre a realidade experienciada em nosso meio e sua teoria, especialmente nos aspectos motivacionais e educacionais;
—
compreensão mais
clara do que é esperado do pro-
fessor e no que se tem falhado até aqui, de modo a suscitar Teformulações de atitudes e pontos de vista, se for necessário; — contribuir desta forma para o trabalho do professor, em nosso meio, visando uma aproximação maior de objetivos entre aluno e professor, para maior satisfação de ambos no
esforço conjunto pela educação.
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CAPÍTULO 11 FUNDAMENTAÇÃO 1.
OS FUNDAMENTOS HUMANISTA O movimento
DA
humanista
TEÓRICA
PSICOLOGIA
em
Psicologia
a tradição fenomenológica e existencial.
relaciona-se
com
A fenomenologia con-
siste no estudo dos dados que surgem na consciência, de modo a intuir as essências.” Seu precursor foi Franz Brentano (18581917) sendo Edmund Husserl considerado o sistematizador do
método.
Atualmente existem orientações divergentes.”
A apli-
cação do método fenomenológico consiste no estudo da expeem que é-acessível à consciência riência humana na medida
tanto com relação a objetos como a significados. Sua descrição deve ser o mais fiel possível, livre de pressupostos e transformações. Na Psicologia seus principais representantes são David Katz, A. E. Mihotte, F. J. Buytendijk, Karl Biihler e os
psicólogos de Gestalt. O
existencialismo,
tanto
em
Filosofia
como
em
Psicolo-
gia, possui divergências em seus pressupostos, conceitos e problemas. No entanto, mantém um núcleo comum de preocupações, centrada na existência humana
a experiencia o indivíduo.
e sua condição, tal como
Pode-se citar como características
básicas da Psicologia Existencial: 5.
MARTINS,
Joel —
Psicologia Educacional,
Globo, P. Alegre,
RS. 1976. to e and Existential Phenomenological, — SEXTON & 6. Cf. MISIAK Humanistic Psychologies, Grune & Stratton, 7. Cf. ob, cit, p. 83 e segs.
N. York,
1973.
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a.
Consiste
num
ja
A movimen
E na pt,
escola de
te
no homem como pessoa, situada
uisa Inspira valia
o
na sua temática CoAmo em q , ta ns co não e al nci ste Exi a ofi los de vista tam a . mas um novo ponto o. o açã rel metodologia. es são: aindividual do equent e, ad ed fr li escala pi mais : Scus temaas b.
a, -p Pp esso é
: s: ad a,on g idsp berd« ademi re hit li 1
lores, o sentido
ofG
Seu
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fenomenoló5 giE
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suas dimensões. ção. individual s e campo das experiências têm sido ao E s õe iç bu ri nt amento, cipais co d. Suas prin de, psicoterapi e aconselh Tenta desenvolver
k
D
nalida teoria da perso
ásicos: Pressupostos b or, percepça em sua vida interi o ic 0 reação a ele; — cada hom e.
mu e avaliação do
ser s mpo co o e qu s to en a; funções ou elem da Neurofisiologi ou a ic ím Qu da , ca termos da Físi ítica sãy ista nem a psicanal ND ão pode
—
o homem
—
havior nem a abordagem be
o da natureza humana; sã en re mp co à ra pa s ia ór at satisf
mplementar e não — à Psicologia Existencial tenta co
substituir outras orientações;
— desenvolver um conceito de homem
bastante amplo
de modo a compreendê-lo em sua realidade existencial total
O enfoque metodológico
é ideográfico;
preocupa-se
)
com 4
conscientização, sentimentos, inclinações, experiências ligadas à vida individual e sua relação com o mundo e com os outrs homens.
E reções
posmente Emaniéta surgiu nos anos 50 nos Estados até então
esta ciência E
ds
na
de
ara
insatisfação
as pela Psicologia.
com à4 :
Consideravam q
parcializalr homem imagem de Essas eras referências incompleta, desumanizada. feio & uma Enientoenviesada Cs tas à visão behaviorista e neopositivista em 10
Scanned with CamScanner
o IR
Sistema
amei
mf
de Bibli otar
»
jência, Por emo
Nos à Compreensão do hom is ' ensurgirnos “sia Época ae condiç am trabal io valoreshos pie na pessoa, iZação fatizavam uma S humanos, “ maquilo que é fenomenológico e existencial." Vários psicólogos partilhavam da cony
de que cologia havia estudado as funções humanas, leção q comport
E amento umana. e
mas esquecera o essencial — q nature a se opunham à metodologia cientí ífica como .
humano, Também
a Pi
ois exclui a experiência própria. do ser humano que é ph .
.
=.
A
a
2
.
res
“saido por suas escolhas e valores. 0, Reie: ava portanto diri gido P cist Eu Rej eit m qual quer visão mecacani nicista e reducionista,
dentro da Psicologia.
dominante
até entã
o
MASLOW é considerado o fundador do moviment o humadenominou
nista, que
em
1958,
“a terceira força”.
Apesar
disso, ele mesmo declarou (1970): “Este é um trabalho para muitos homens, não tem um líder isolado nem um grande nome que possa caracterizá-lo.” º
da Psicologia
mas
inclui
Não está restrito ao campo
as Ciências
Educação, e a Filosofia da Ciência.
Sociais,
a Biologia,
a
Destina-se finalmente à
todos aqueles que estão interessados no estudo científico da
criatividade, do amor, dos valores humanos mais altos, da autonomia, do crescimento, da auto-realização. Expressa mais uma
nova visão do mundo e do homem.
do movimento humanista: Horney, Allport e Murray.
humanista
movimento
O
São também precursores
Goldstein, Jung, Fromm, Karen encontrou
entre psicote-
apoio
rapeutas, psicólogos clínicos e estudiosos da teoria da personalidade
americanos;
aumentam
acadêmicos e experimentais, bem
de Pedagogia. apresentaram.
seus
aderentes
nos
círculos
como numerosos estudiosos
Na década de 60 muitas publicações novas Se
Em
1968 Maslow foi eleito presidente da
“Ame-
rican Psychological Association” em reconhecimento por Sua contribuição humanista. — Counseling and Poychoterapho, Mort Mifflin,8. ROGERS, Boston, 1942;C. ALLPORT, G. — Becoming, Yale “tm somali C. — The Self, Explorations in Ro 1955; MOUSTAKAS,
Harper, N. York, 1956;Publishers, MASLOW,New A. York, — Motivation convi g, — a “ COHEN, 1. — Hu HARPER
and Row
Human Potentialities, Basic Books, N. York,
manistic Psychology, George Allen & Unwin,
9.
dé
Cf MISIAK & SEXTON, ob. cit, Pp. MI.
:
1958.
1
Scanned with CamScanner
a Humanista:
C
córicas
pessoa.
S
à
ários secun d
siderados
os
es o humanas; | , ntniçã tamepeza distin li ea “r
vaali r”da u q s na se fa En
b.
do homem al, Vi
y, mportamento aberto sã Pa e A ia e seu significado pa Fa
E «o
a
ções as explana
na experiência pess 0
o estudo mário O D
ão
enômeno
um
ta como
FS icologl à ção da aten
da
icas aracteríst
doanice,is deon.is à,vaiaec da vi devisãcro iati a ci lh redu uma
e
Un
emem
te d Posihoçãmeo, ÍZeaT a tea
r
de po ativifos ic if gn si t o, s ad a ic m e proàsbl custas do sign de a de sc da pu vi ti na je ob . ; E c. “opoEnndfao-sese à dignidade da o ã ç a z i , r o l a ca com] à v do potencial inerente si bá ão ç a p u c imen to d. Preo v à l o v n e s e d nO e m e m o h do valor
da pessoa com 0 o sã vi a l tra n ce é ctiva e. Nesta perspecob erta do seu próprio ser, ligando-se, des em processo de upos. outras pessoas e gr os centrais exis t n e m e l e de m u m o c Em torno desse núcleo€ ntre os protagonistas do moviment as tem amplas divergênci porém com Maslow que: 1º humanista. Concordam um.
cada
ísticas e capacidad: — a espécie humana possui caracter
que são únicas; — existem valores universais que participam j umana
no
da naturex
aspecto biológico, instintivo, não adquirido; L
.
+“
“
.
o
.
último do ser humano
si fr o ebletivo
.
+
é a auto-realização
de suas potencialidades e capacidades As ico do ser humano podem Dora ear Demonstrando-s alidadas cientificamente.
pleno tas E SEs à
cientificament ETarÊ sico , icol OglaI
lução a problemas
e auauxiliar o h Rn
tribuir para a
que
ER
Humanista
pretende
fi
por
que ticaram abandonadados e
de sua piores
busca
ofe re cer
S SO
muito tem ão € ea
do ser humano Reconhece 0 espírito do homem é Psicológica sua necessidade de plenificar e encont significado ara su E: a vida » Sendo esta a maior responsabili adt
de c ada um.E comem
10.
Cf
-
M
MISI
AK & SEXTON, ob. ci :
H
Cil.,
Cap.
=
12
Scanned with CamScanner
; Esses pressupostos têm implicações éticas, religiosas e legais, daí sua amplitude de aplicações: Educação, Psicoterapia
Indústria € Comércio. O sonho de Maslow foi a cria ão de uma sociodade sinérgica ou “cupsiquiana” onde as psd cooperassem para suas vantagens mútuas e pudessem não apenas
desenvolver
o seu
potencial
como
satisfazer
suas
necessi-
dades psicológicas, sem restringir a liberdade do outro Seria uma sociedade onde a auto-realização fosse possível. Ut Sem dúvida a Educação é o campo de aplicação mais importante
porque
está
na
base
de
todos
os outros.
A PROPOSIÇÃO DE MASLOW 2 A RESPEIT o Dá NATUREZA HUMANA
2.
em pode ser resumido O que Maslow propõe sobre queo hom seguem: em alguns pressupostos básicos, a. Cada ser humano possui uma natureza interna que é instintóide, intrínseca dada, natural, com uma parte herdada,
Nela incluímos: necessidades bási-
cuja tendência é persistir.
equilíbrios cas, capacidades, talentos, equipamento anatômico,
ou fisiológicos, lesões pré-natais e de nasci-
temperamentais
Deve ser vista biografica-
mento, traumas do recém-nascido.
são moldados, mente, em seu desenvolvimento, processo onde
externos. realizados ou reprimidos por determinantes e parte é indib. Parte da natureza humana é universal
vidual, idiossincrática.
O mundo interno é mais fraco do que
As diferenças individuais
forte. ouvir ou
c.
não
são grandes, no sentido de
a essa natureza.
ana É possível estudar cientificamente a natureza hum
Também se pode fazer de e descobrir suas características. psicoterapia; as modo subjetivo, através da introspecção € da técnicas se completam. nsciente, pord. Grande parte da natureza interna é inco reprimido permaque pode ter sido ativamente reprimida. O comnece no entanto,
MASLOW,
11. 11.
wood,
12.
como
A. —
Irwin-Dorsey,
MASLOW,
trand Reinhold
Co.
A. — New
determinante
do
pensamento
Eupsychian Management:
do
Ajournal, Home-
1965.
NosToward a Psychology of Being, Van
York,
1968, cap.
14.
13
Scanned with CamScanner
portamento.
A fo
de re
ntc
essão preso
ser
externa Ou
j
Ma
“ca
incípio da agé
da natureza int
tendo sido negada,
Feprimid, *
a a psicoterapia como 2 ssoaA) e de pr a força, possívelMesmo não oal. Essa força pressiona , * à . .
.
pode
uc
A
a
Io
.
ss vista como
torna. aperfeiçoar,
distorcida
Ê
o impulso
a
o núcleo inte rta e em OU
EU,
para q Cré
o
se expressar € e uma identidade. mento, à busca
)
chega
tra por
à ldage
À
adulta, ,
uma criação pessoal, A determi iNante pe
onda há uma parte pelama descobertas sério de €S
; vida é u te. resulta da negação, EE Era n ra de e on os ep soal | prprepA neur
,
OU da,
: personas ç . a o s s e p da ma “o da natureza ínti dição qualquer onde a pes n o c a m u o da sã es pr dade é definida € esenv olvimen:to, especialmente pela fr d seu do uém ; do ser, do 5
RE R
potencial id
é
56
omo
.
básicas, dos valores suas af necessidades Sa to-expressão, marcadamente ni no, . E iossincrático, da au
de vi a. A frustração de necessidades básica o humana. hão é micã fonte de doença ou diminuiçã h. A saúde psicológica não é possível a menos queq
núcleo essencial da pessoa seja aceito, amado e respeitado outros e pela própria pessoa. Na criança, denomina-se cimento sadio”. No adulto, a saúde psicológica tem denominações: auto-realização, maturidade emocional,
duação, plenitude humana, produtividade, autenticidade.
pelos “cres. vária indiv-
ii
A auto-realização (self-actualization) é definida d vários modos, onde o núcleo comum de concordância rest
me-se em:
cidadis : Pd
e expressão do EU, na realização das cap*
o funcionamentt ncianalidaedes;pessoplen lidade7da *essên dêsciaPotehuma acessibiIdade al: — Presença
ou diminuição
À. raj: amentoDo da prenetssu
repressão, E Pois:
3
míni nro de doença, neurose, psicose, perds capacidades humanas básicas e pessoais. é Sire do
0
à jnierior infere-se reza 1 es Interna
ao
invés
de
por quê do a ent” sua
supressão
14
Scanned with CamScanner
— a pura espontaneidade consiste sinibida ã “nibida,, incontrolada,a, confistante e não é, das das forças forç psíquica ínima psiquic ass com mínima ciência; unit controle,
cautela, vontade,
na expressão livre, de itad do eu, ato i premeditada i o interfe rênciaj da cons-
autocrítica, medida, delibe-
ração, constituem os freios a esta expressão, tornados necessários pelas leis do mundo natural e social, externas ao psiuismo.
Fizeram-se
da própria psique.
necessárias
secundariamente,
pelo medo
Há controles provenientes, também da ne-
cessidade de manter a organização da psique, de sua integração
e unificação.
Há ainda controles necessários na busca de for-
mas superiores de expressão através de trabalho árduo (como or exemplo para os artistas, atletas, intelectuais).
Estes são
controles que estimulam o prazer e não a repressão. Il A educação deve ser dirigida tanto para o cultivo de controles como para o cultivo da expressão e da espontaneidade. Na cultura ocidental contemporânea e nesse momento da história, é preciso estabelecer o equilíbrio a favor da espontaneidade, da capacidade de ser expressivo, passivo, impensado, confiante em
outros processos que não a vontade e o controle,
sendo-se criativo e impremeditado.
ceu Em culturas passadas e futuras o equilíbrio se estabele ou se estabelecerá em outras direções.
3.
MASLOW E SUA RELAÇÃO EXISTENCIALISMO *º
COM
O
Quando se detém na Filosofia existencial, os comentários
de Maslow centralizam-se em alguns pontos considerados por
ele como fundamentais:
e 1. uma acentuação radical do conceito de identidade da experiência de identidade como uma condição sine qua non
da natureza humana e de qualquer filosofia da ciência ou do
homem;
ma —
| 2. uma ênfase na busca de conhecimento experiencial é não em sistemas ou categorias abstratas ou a priori. O exis13.
MASLOW,
A.
ob
cit., cap.
2.
15
Scanned with CamScanner
/
al:
fenomenologia, pois usa g
na
suas Taizes
ex tencialismo o e subjetiva como Andamento sobre q quale riência pessoa + construído. 0 € to ra st ab to en conhecim Maslow vê O colapso total de t à Consegiientemente, indivíduo. as ao do extern €eX fontes
as
valores
de
C onsi idera dia
o
é fracassado
e
para os psicólogos
positivismo
da
.
Especial é
lógico,
personalidade e, evident
acto
Uma
Filosofia
que possa de suma importância, . j .
para o psicólogo €d portanto, tentar a Psicologia é
Nte
neUs.
uisa ligada à 4 Aintegração humana .
Maslow acentua àiria P aa TC Te dução ns o da é distância entre as aa básica. Conduzinia mo co im itações, isto o é, €, entre o que O home lim aa
esq
|
rações humanas e suàs
ria ser. ya é efetivamente, o que gostaria de ser é O que podeliter aturas
a pessoa como
realidade e potencialidade.
As
os testes Projetivos,, apóiam essa conclusão, segundo ele, são as
|
|
individuação, as experiêr ncias culminantes de várioso tipos,
Psicologias de raiz Jungiana, OS pensadores teológicos e tam. bém
O “insight”,
técnicas de integração como
O intelecto na
sua mais ampla acepção, o amor, a criatividade, o humor e ; tragédia, o jogo, a arte, etc. e futura uma
Vê como
uma
perspectiva atual
focalização maior de estudos nessas
tegradoras da personalidade.
técnicas in.
Uma das lições relevantes dos
existencialistas é justamente seu pressuposto de que o homem possui uma dupla natureza e deve realizar ambas, simultaneamente, integrando-as.
Ao mesmo
tempo
que muitos problemas permaneçam
considera conseqgiiente
insolúveis.
Apresenta ainda uma crítica à obra de Sartre por ser demasiado enfática no aspecto da autoformação do eu. O “eu como projeto” é considerado por Maslow como exagerado e contraditado não só pela genética como pela Psicologia Cons
titucional,
tic
os
que os freudianos,
os terapeutas
existenciais,
pessoal, falam mais da descoberta
do eu e da tera a Ee
o desvendamento, desprezando ou minimizando fatore decisão, e processos através dos q uais o ho mem - Como se faz vonta por de, suas opções. Sua posição é à de e
14.
MASLOW
É
para nós?, in Rollo” A. — Psicologia Existencial — : de Xavier, E. P,, Ed, MaCu EE
a : Existencial é Alegno tia,
O que
há nela
a. Trad. Brasilelr?
16
Scanned with CamScanner
que deveria ao mesmo tempo realizar auto-descobert a c auto-desvendamento, decidindo sobre o que se vai ser. De qualquer modo é um pro blema
a ser investigado
empiricamente,
A ênfase que o existencialismo dá à solidão humana é considerada fundamental, tendo em vista não só uma elab o-
ração mais completa dos conceitos de decisão, responsa bilidade, escolha, formação do eu, autonomia e o próprio conceito
de identidade.
as
solidões
Como também o mistério da comunicação entre
individuais através
da
intuição,
dos
existencialistas
da
empatia,
do
amor e do altruísmo, a identificação com os outros e a homonomia em geral.!º Maslow
diz
que
aprendeu
da racionalidade verbal, analítica e conceitual.
os limites
Isto quer dizer
uma volta à experiência concreta, anterior a qualquer conceito
ou abstração.
Constitui por outro lado, uma crítica ao modo
de pensar do século XX,
sofia e a ciência
mais profundamente turo em
no
qual inclui, enfaticamente,
Declara-se e
ortodoxas.
positivistas
a filo-
pelos existencialistas ao pa
Psicologia.
Da mesma
forma influenciado
tudos de Charlotte Biihler, Gordon Allport e Kurt ça
citando entre outros, os nomes de Rollo May e Erwin
o
ct
fuRa
ae Strau
ss. A necessidade de sistematização do papel dinâmico do e
turo na personalidade atual, como os fenômenos Eee e to, do
devir,
0
a e
a potencialidade,
á
re o
e
Es imaginar, apontam para o futuro, sendo a Te ação do E are! e uma perda desta perspectiva. Considera justo di io nhuma teoria em Psicologia será completa sem Pp
do conceito de homem e seu mente ativo no presente. Finalmente, para Maslow,
futuro
apenas
din ADIA a pessoa pa
dentro
dela,
criadora pode dominar o futuro, pois é capaz de é re
ad
a
medo e confiantemente a novidade, o desconheci ri
E A ea ag tencialismo é sugerido por ele como uma mento para se estabelecer outro ramo dentro da Psicologi eb o seria centralizado no eu autêntico e plenamente a e em seus modos de ser; chamar-se-ia “Ontopsicologia , te sugerido por Sutich.'” 15.
ANGYAL,
io Approach, Viking
16.
17.
A.
Compass,
MAY, R ge
MASLOW,
A. —
—
Neurosis New
York,
and
nt: Treatme L
A
Holistic
1965, cap.
York, 1958. Basic Books, Newof Being, cit. cap. 2.
Toward a Psychology
17
Scanned with CamScanner
EM CIENTIFICA 1
AG BORD E /A A psicológica da ciência
MASLOW agem Uma abord
4.
teorias dono das aturais. Ciências N
ramos
“Dois
canálise. nto
pº
humano,
implica ng ;
metodologia a m u de € s ta is ic o meci qn = | |
liga
da
an,dy
« behaviorismo : a i g o l o c i Ps ao conh q s e õ ç i u b i »rincipaj is da r t n o c
randes
feimto é1S olados ter ne mas do
scopo ilin jitado e ssibi jidades.
qu E ase ções € po
nem
al Cançam oó , it , o human
juntos
;
ento czomspuoartmaamior limitação se Ba Es à tencialidades pos
às po itivas S abor codagens stas possibilidades,” 19 inadequação lização máxima de à rea doe ciência or r t n e d a Ds it fe oma, ão é pre
e que
doxa
e conceitos,
e sua crítica tinonar
suas
stos dos pressupo
através
definições
subjacentes. mecanicista
em axi
Percebe o
e “a huma
do mais ampl n u m m u de l ia ifestação parc . n a m à o d n e s o na” zaçã o € desumani ã ç a z i n a c e m de as capacidades, ne erta do homem e su concepção
a como
orto
alização, desde a; re m e o nd ta es o m es co são cessidades € aspiraçõsignifica ndo uma revolta contra essa vi ob Propõe a redesc
,
€ últimas décadas, homem desumanizada do
-
e do mundo.
to de ciência para tor ei nc co do o çã ia pl am a um Propõe especialmente aquelas s, soa pes m co ar lid a par a ná-la mais apt enamente humanas pl e s da vi ol nv se de te en am en que são pl uma tentativa de acrescentar
Concebe
como
esforço
o seu
isória de “certo” em contrapolonge de propor um a visão div comportamental em Psi sição a “errado”. Considera a visão es que “incorreta”? cologia como estrei ta e limitada ant dES Psicológico em sa humana ist Seg a A ge per EE DE
ciência implica em compreene não uma entidade autônosi. A ciência origina-se nos
Suas próprios homens. os pel a tid man ati E na T+ leis, organização e culações, se baseiam não apenas
Ldndé CORC na 18.
realiza suas descobertas. natureza humana que
MASLOW,
A,
Gateway Ed., N. York,
19. MASL
Eca
OW,
20.
MASLOW,
A.
—
he psychology
Ri
a
—
A. —
9
Motivation Ob.
cit. cap.
and
of Science: Reconnaissant Personality,
caps.
pe»
1,
18
Scanned with CamScanner
O próprio estudo científic o será feito de mod cialment e,
5.
se
o Psicólogo
tiver
experiência
clíni
A MOTIVAÇÃO PARA O ChEcanio. CRESCIMENTO E A EDUCAÇÃO A teoria de Maslow é dirigida basicamente para a moti-
vação amplas humana,repercussões especialmente para o homem educacionais. com Dn . do-se
à
,
se
-
Frpeirieo para
mo Ivação
e
pelo behaviorismo.*
O crescimento” ,
a deficiência
proposta
uma hierarquia na qual se organizam
que
existe uma
tendência
entre
contrapon-
pela psicanálise
Na sua teoria da motivação humana Considera
em crescimentnto,
e
Maslow 2º propõe
as necessidades humanas.
a multiplicidade
a buscar uma
de
motivos
necessidade
mais
humanos
elevada
quando as inferiores estão relativamente satisfeitas, isto é, pos-
suem um grau aceitável de satisfação, uma vez que não existe lenitude de satisfação. Na base da hierarquia estão as necessidades fisiológicas, que são as mais prepotentes; a seguir, necessidades
de
estima dos outros.
segurança,
amar
e
ser amado,
auto-estima
Estas são as mais básicas, em torno do qual
e
permanecem as pessoas que não as puderam satisfazer e portanto estão na “motivação da deficiência”, isto é, buscando as
necessidades deficitárias (D needs). No ponto mais elevado da hierarquia se localizam as necessidades ligadas a auto-realização, que incluem o desejo de conhecer e compreender e as necessidades estéticas. As pessoas com baixa deficiência nas anteriores, voltam-se para as mais altas, estando portanto na “motivação do crescimento” porque voltadas para as necessidades do ser (B needs), em outras palavras, voltadas para sua
auto-realização.2º
A pessoa em déficit com suas necessidades
básicas, está voltada para sua segurança; a pessoa que as sa-
tisfez, volta-se para sua auto-realização ou crescimento.
Maslow estudou longamente as pessoas “auto-realizadoras”, voltadas 21.
3, 4,5. 22.
vez que
individuação,
uma
MASLOW,
A. —
Toward
a Psychology
BIEHLER,
R.
Psychology
para
sua
—
applied
é seu interesse
of Being,
to teachinp,
Houghton Mifflin Co., Boston, 1974, caps. 9, 14, 16. 23,
Cf, —
Motivation
and Personality,
cit. caps.
2º
ed.
cit. cap. 5.
19
Scanned with CamScanner
|
básico o estudo do homem saud ável, aquele ú que está em “- Uma seta, Por crescime nto entende de crescimento. Sério Oo TA vjo a indi cad que que vre, e, livr a de ; escolh
| |
| uações nd terminbiável de sit || : s i defronta a cada instante, ao longo de sua vida, AUando a. | da segurança ec os do Crescim He | RI e escolher entre os prazeres . |
dependência
dade
e independência,
e maturidade.
res: o crescimento
regressão € Progressão, ; ao,
A segurançaa tem suas angústias q | lr
tem suas angústias € cbr
dimos, quando os prazeres do
ad
prazeres,
E
e.
de e à Ansiedade e
do Crescimento e a ansiedade segurança são maiores ” que 24 prazeres da segurança. ; deficiência e do cre As diferenças . entre motivação 25da y no x a mento são esclarecidas por Maslow 2º e resumem-se segue:
w
Uma pessoa age para desembaraçar-se das Necesç dades deficitárias (ex. fome); mas busca O prazer das Necess l.
dades de crescimento. A motivação 2.
conduz
da deficiência
à redução de
tensões desagradáveis e restabelecimento do equilíbrio, motivos de crescimento mantêm uma forma agradável de tensão A satisfação das necessidades deficitárias evita a doen. 3 ça; a satisfação das necessidades do crescimento promovea saúde.
4.
A satisfação das necessidades
um sentimento de alívio e saciedade;
|
|
deficitárias conduz;
a satisfação das necessi.
dades do crescimento leva ao prazer e ao desejo de outras rea.
lizações.
5. | A gratificação
de
necessidades
ser-episódica e o resultado em consumação
deficitárias tendea
(comer 3 refeições
por dia); a motivação do crescimento é contínua e nunca ter mina.
a Pa
Teibasidades deficitárias são partilhadas por todos
6.
E
“4
q
ma.
.
são hd s da espécie cad humana; as do crescimento sincráticas porque cresce de um jeito que lhe pes a pessoa peculiar. —— CT
24.
Cf.
ie
Toward
2s,
Idem,
26.
BIEHLER,
cap.
3.
of Being,
k Pavchology
R,, op. Ci, cap.
cit. caps. 2 € 3.
9
20
Scanned with CamScanner
as necessidades
O fato de que
7.
deficitárias
possam;
somente ser satisfeitas através de outras pessoas leva à en dência do meio € à orientação para os outros (sensibilidade à aprovação alheia); já as do crescimento são mais autônomas
si mesmo. e tendem à tornar o indivíduo mais orientado para
Contrastando com o indivíduo motivado para o cresé mais dependente dos O deficitário em motivação de necessi-
é cimento,
veis gratificadores gutros porque Os vê como possí como indivíduos ente s do que propriamrp
dades, mai
é mais
consequentemente,
autênticos;
limitado em suas relações interpes-
soais.
A pessoa motivada por déficit tende a ser centrada crescimento é capaz de o pel da iva mot soa pes à ma; mes em si er situações e outras pesceb per e mas ble pro nos se arliz tra cen 9.
objetivo. soas de modo mais
ender dos A pessoa motivada por déficit deve dep dificuldades; ao conra ont enc ndo qua ada ili aux outros para Ser mento, que é mais capaz sci cre o pel da iva mot soa pes trário da 10.
ma. de auxiliar-se por si mes
específicas de Maslow
As referências tram-se em
morte?”
à educação encon-
que foi publicado após a sua Implica13, denominado “Goals and suas
o 3 capitu los do livr Capítulo
No
encontra-se o resumo de ” ion cat Edu c sti ani Hum of s tion mento com o aluno, numa ao professor € Seu relaciona alusões para O crescimento do homem. proposta de educação voltada
es educacionais apontados Dentre os objetivos € implicaçõ os seguintes: dência por Maslow, são postos em evi
écie de centro onde A escola ideal deveria ser uma esp rar aquilo
1.
si mesmas; encont as pessoas pudessem encontrar-se a é bom e do que não é bom para elas.
de que gostam, do que
a descoberta da identiO principal objetivo desta escola seria lizar, por-
o. Rea dade 2º é com ela, a descoberta da vocaçã é, voltadas para o, aprendizagens do tipo intrínseco, isto tant
objetivos do indivíduo, capazes de gerar crescimento. trouxesse à consciência , minis Um modo de ensinar quemostra r aos alunos à beleza ação pela vida, consistiria em
2
7.
MASLOW,
—
The
Farther
Reaches
of Human
Nature,
11, 12 e 13. . ps ca , 71 19 . 183 Idem, p.
Viking Press,
28.
A.
3
N
.
York
21 Scanned with CamScanner
vida na matéria que estudam, seja matemática, histór; Rn Ilosofia. ta 3.
Um
dos
vida é preciosa. valor em viver.
objetivos da educação
Se não existir ada As crianças são CAPAZIS
sa
|
Mostrar
6 nas ea 66 ter experg ln
|
culminantes,2º onde uma pro unda alegria pode OCorrer, da | sentir-se Gm o encorajamento de situações O nde possam ) uxiliar OS Menor . 1
.
iên
tentes, importantes, capazes de à rajamento
de criatividade.
E
1
Seo en
ietivo
da im po rt ob an je te ti vo imp s da criança
educação
4. Outro trtaíns ql estã2 aÇoãO satiin sf ei cessi dades básic a to-realiza ver se as ne saÇã çãoo enqu e anto suas EA) n au r nça a alc e pod não ã pessoa m, sti o-e aut , ade nid e posse, dig
sidades de segurança, amor i respeito nãoão estiverem S atisfeitas.
Em
int
termos psicológicos *
iedade quando sente-se amada, quaç,?, Ê i ans da re liv á est criança que e p pertence ao mundo, E e sab € ta pei res a que Ê uém tem alg
querida pelos outros. 5. Precisa ainda aprender a controlar os impulsos, is Adiar uma é, descobrir que O controle não significa repressão. e prazerosa =
satisfação obtenção.
pode
tornar
mais
gratificante
6. Transcender os pseudoproblemas e lidar com pro. blemas realmente sérios e existenciais. 7. Levar o aluno a ser um bom escolhedor, faz parte da educação intrínseca.
A escola deveria auxiliar as pessoas a observareme desse autoconhecimento derivar um conjunto de valores. A 8.
pessoa em processo de crescimento
dirige-se para alvos qu
estão ligados a valores intrínsecos, escolhidos pela pessoa como partes de si mesmo.
—
9.
O professor deve ser mais receptivo do que intnr
sivo, condicionador, acadêmico ou reforçador.
Deve ser cap!
de aceitar seus alunos e auxiliá-los e aprender que tipo
pessoa cada um é, através de uma
atmosfera de aceitação
natureza da pessoa que reduz o medo, a ansiedade e à eita
ao minimo possível.
p/?; MASLOW, A. — Motivation and Personality, Citio. Ta,Tousl of To. Vchology Viking Press, The
Religions, cit,; 1973. Being, N. York,
2
Values and Peak-Expe”
o Scanned with CamScanner
Acima
de
tudo,
o professor deve propici Piciar ao aluno a busca do seu crescimento e a sua gutocréni ização Pa it a auto-expressãoE do aluno, a ação . pontádia deve permitir rá a esti experiência e os erros; deixá-lo ver-se. Isso pode absorvido
a trabalhar persistentemente,
tarefa d mulá-lo
numa
»
dizagem frutífera e educativa,
levar o or, para Maslow, é possívei objetivo do profess - dando-lhe condições
O grande
aluno à sua auto-realização, dentro do contexto escolar, para
Conduzir
6 apren-
a uma
crescente
que
isso
responsabilidade
venha
em
Res
sua vida
es.
soal e à construção de um conjunto de valores que oriente ii escolhas de modo a promover uma melhora na sociedade em
ue vive. O movimento em direção à saúde psíquica, para Maslow, é também dirigido à paz e harmonia universais. A
Se as essoa, mesmo a criança, tem de escolher por si mesma. escolhas forem feitas por ela, com demasiada fregiência, poderia debilitá-la, reduzindo sua autoconfiança e desorientando
sua capacidade de percepção do prazer interno da experiência,
dos seus própriys impulsos, juízos e sentimentos e de sua dife-
renciação dos padrões humana tal.
interiorizados
dos outros.
é a única que encontra dificuldade
A espécie
em existir como
Maslow considera a essência biológica humana como fraca
As e sutil, em sua complexidade, e difícil de ser encontrada. consistem aprendizagens do tipo extrínseco, isto é, aquelas que que os em aquisições externas, mecânicas, mais poderosas do É preciso lutar para enimpulsos internos mais profundos. na pesquisa contrar a si mesmo, daí a necessidade de métodos da identidade,
deiro eu.
de
“si mesmo”,
da
espontaneidade,
do verda-
O encontro profundo da identidade, do estilo pró-
o indivíduo à prio de ser de cada um, da idiossincrasia, leva descoberta não só de si mesmo como uma en tidade única, como a descoberta da similaridade dentro da espécie humana, daquilo
que a humanidade possui em comum e partilha.
23
Scanned with CamScanner
CAPITULO HI REVISÃO
Para
uma
BIBLIOGRÁFICA
revisão dos
teoria de Maslow,
trabalhos
mais recentes ligados à
foi utilizado como principal fonte de con
sulta o órgão oficial da Psicologia Humanista %º e o livro de
Georges Mauco º! que relata um inquérito de certo modo coin-
E
entanto.
com o desta pesquisa, de orientação psicanalítica, no
Dentre as revistas consultadas,
de 1974 a 1976, consta-
ta-se a falta de pesquisas conduzidas em contextos educacionais, especialmente dentro da teoria de Maslow. A maioria dos
relatos e artigos encontrados
nesta orientação específica refe-
rem-se à “auto-realização” e dentre outros, um artigo apenas
ligado à educação, propondo algumas “máximas para a educaPercebe-se um interesse crescente dentro da ção humanista”. educação humanista na -realização de trabalhos que possam lidar com o desenvolvimento máximo das potencialidades humanas.
A pesquisa relatada por Phillips, Watkins & Noll 82 refere-se a uma busca de definição de valores para a saúde mental, tendo em vista a situação terapêutica e/ou programas de comunidade. 30. sociation
Para The for
tanto
Journal
utilizam
como
of Humanistic
Humanistic
paradigmas
Psychology,
as teorias
publicado
pela
de “As-
Psychology”,
MAUCO, G. — Psycanalyse et(1974-1976). education, tradução portuguesa de Ferreira, M. J. C., Moraes ed. Lisboa, 1968. e 32. PHILLIPS, Watkins, J. e NOLL, G. — “Self — Actualization, 31.
Self Transcendente, and Personal Philosophy”,The mistic Psychology, vol. 14, n. 3, 1974.
Journal
of Huma-
25
Scanned with CamScanner
auto-realização,
de Maslow,
€ da
O Tra
de
Fam
mbos
ronõe ers tiva te : rca para o Ome l propõem uma perspec alizam suas Proposta. Pt namente desenvolvido e operacion entanto, existem divergências entre ambos, apesar da pro
Embora pareça que ambos descrey
midade das análises. mesmo
homem,
as diferenças
os
pesquisadores.
são apontadas.
a onsidea
Po
a
os seguinte “Si
cial distinção entre os modelos citados
”
Onde Sen,
* Enfoque.
O “si mesmo” é de natureza instintóide, esse
MASsLOW:
cialmente
WUAdro
completo;
.
O mundo
h.
teria O papel pundamentaj de
criar condições de expressão da al fre im árcia vital Con. siste no desenvolvimento do potencial inerente.
FRANKL:
4
a complementação do
tas
Si mesmo”
9
4
está na q, transcendência, isto é, na sua relação com o mundo; a desco. berta de significado ou propósito seria mais um aspecto q
consciência humana, que é um domínio fora do psicolópico e
do biológico e não está essencialmente sob a contingência das condições ambientais.
A pesquisa conduzida por Phillips visa reexaminar a exten. são em que as escalas operacionais de medida de crescimento utilizadas para medir a proposta de cada um dos dois teóricos,
| identificam o mesmo indivíduo em pleno funcionamento; é ana. lisar alguma
7
discrepância à luz de uma
que medida consiste num
filosofia pessoal e em
credo ou numa
autodefinição não
internalizada.
Os instrumentos * foram
utilizados
para
medir auto-rea-
lização, filosofia pessoal e abertura intelectual, em
entre 18-55 anos,
alunos
de Psicologia.
100 sujeitos
A eles solicitaram
“participar de um estudo de medidas de crescimento humano”.
Os resultados não apresentaram informações conclusivas entre
as medidas mas trouxeram importantes informações exploratónas, nos seguintes aspectos: — Considerações exploratóri
ções
e do (POI):
= do (P L) exploratórias entre | as relações
metem ema no mo
as;
construdo
:
a ir
tação valorativa PIL):e Pa
de ASen o
Seria
o
nai Orientation Inventory, Shostrom, ER
ção segundo
Maslow;
ou uma O
o
life test, Crumbaugh & Maholick, 1969, qu conceituado
por Frankl.
26
Scanned with CamScanner
asia investigação da afinidade entre filosofia pessoal e escores encontrados nos inventários acima citados;
—
análise para verificar se a filosofia pessoal do indivíduo é semelhante à auto-realização ou à autotranscendência As correlações entre o (PIL) e o (POI) foram .39 e .50, segundo à escala TC,
que pode
relatar aspectos experienciais
do propósito tal como entende Frankl.
Esta escala lida prima-
riamente com a experiência individual de propósito, com aber-
tura intelectual e não é influenciada por uma filosofia pessoal com
de acordo
a teoria
relação entre o PTOE*
de Maslow.
encontraram
Também
e a escala do eu, indicando que os
escores são ligados ao grau de similaridade entre uma filosofia essoal de acordo com Os escritos de Maslow mais do que com
o grau de
Os resultados sugerem que embora
os de Frankl.
filosofia pessoal de acordo com a teoria de Maslow esteja liga-
do com os escores na escala do eu é também um subfator à abertura do sistema
conceitual do sujeito.
à medida
Assim,
em que uma pessoa tem uma filosofia auto-realizadora indicada
pelos escores da escala do eu, isso é um subfator de um sistema conceitual aberto. A concordância com a teoria de Maslow pessoa facilita um funcionamento auto-realizador. Ou uma a adorelativamente aberta intelectualmente pode facilmente vir tar em sua vida os princípios referidos. Concluem:
“Em termos da hipótese deste estudo, no entanto, O papel
nele de auto-realizador pode ser avaliável; aqueles que estão foram vistos mais como sustentadores e acercando-se a ele do que propriamente desempenhando-o plenamente.” No trabalho realizado por Rosemary Rizzo e Edgar Vinacke 3 também foi utilizado o (POI) para verificação das diferenças entre pessoas com baixo e alto nível de auto-realização e o significado que deriva
as diferenças
procuraram 34.
(PTOE):
de suas experiências.
entre jovens
e velhos
Também
quanto
aos
ce the Personal Theoretical Orientation to Experien ruído para este estudo partindo das diferenças entre
Questionnaire, const de Maslow sobre auto-realização e teoria de Frankl de autoa indivíduo das E
scendência.
A
and
Povch
a
Visa polarizar uma auto-interpretação do
de sua vida ao longo das diferenças teóricas citadas.
RIZZO,
meaning
ROSEMARY
& VINACKE,
of critical experience”,
“Ychology, vol. 15, m, 3, 1975.
The
E. —
“Self Actualization
Journal
of Humanistic
27
Scanned with CamScanner
efeitos.
A fundamentação
teórica é
Maslow. li Sujeitos divididos em três grupos de idade, variand É doam anos, de ambos os sexos. Após O recebimen to dos da 18, p Zaram categorias (5) par a ensionar as SXPeriência das pelos sujeitos. Cada dim ati, sujeito e envelopes sata contendo o POI, um questionário e
experiências vividas que marcaram E como neg indicam:
ativamente.
Após análise
folhas para um rela ado,
ie,
tanto Pd
de vari ncia, os Pesa do;
a) que as pessoas que diferem NOs efeitos de , às e; riências de vida também diferem nas variáveis do POI, “P b)
confirma-se que auto-realização
está associada
'
cidade para derivar interpretações significativas Positivas e
experiências de vida;
c) escores
existem diferenças nos padrões de idade, com baixo,
para
os mais
velhos;
d)
não se encontraram difere nças para os sexos, Entre os artigos que mais interessa Maslow, menciona-se em primeiro lugar mo dentro da teoria de de Anderson 3 que
)
critica o livro publicado em 1972, por Shostrom 37 onde q ex-presidente Richard Nixon é apontado como um exemplo de pessoa auto-realizada
segundo a proposta de Maslow para auto. realização. Anderson demonstra que O exemplo não só é in. dequado, através de uma anális e psicológica e política, como é Justamente o oposto do que Maslow aponta para uma pess oa em crescimento.
Apenas os comentários ligados à linha huma. nística serão abordados aqui. O autor inicia mostrando que: “Shostrom aponta Nixon
não som auto-realização mas como algo maiente como um exemplo de s — um “homem universal, encarnando as mais
altas
possibili
dades do desenvolvimento humano e sendo um explorador, um pioneiro de novas dimenS0es nas relações hu manas internacionais .” -
apresentados
por Shostrom
é suas
conclusões
. Exemplifica, cit and o car act erí sti cas de Pessoas situadas dentro da motivação da deficiência e ao crescimento: temem,
J ournadail o) NDERistic SON, Psych of Human w, ology “The ”,Selfvol.actualization of Richard Nixob» 15, n. 1. 1975.. ss
SHOSTROM,
E. —
Freedom
to be,
1972.
28
Scanned with CamScanner
DE
PARA
Auto-controle
Auto-realização
Independência
Interdependência
Capacidade
de tensionar-se Pleno emprego
Capacidade para alegrar Pleno planejamento 7
Formas mecanicistas
Formas
Relações
Relações
competitivas
Situa Richard
Nixon
na
orgânicas cooperativas
1.2 lista, ou seja, como
o con-
tra-exemplo de auto-realização e crescimento humano, tal como
entende A. Maslow.
Compara ainda com a descrição que Maslow apresenta para uma
síndrome
auto-realizadora:
1.
aceitação do si mesmo,
2. 3.
espontaneidade; autonomia e resistência à enculturação;
4.
contínua
novidade
de outros e da natureza;
(freshness)
de
e
apreciação
riqueza; 6.
freqiiência de experiências de êxtase e/ou místicas; identificação com a espécie humana;
7.
relações interpessoais profundas;
5.
estrutura de caráter democrático. Anderson acentua, em sua crítica, que a única característica encontrada em Richard Nixon compatível com os dados 8.
de Maslow é “desejo de privacidade e diferenciação”.
Citam-se mais dois artigos, onde o primeiro refere-se a uma pesquisa do cérebro humano, e o outro à procura de elementos básicos para a educação humanista. O primeiro, *º
e de duas posições opostas dentro da Psicologia como a de
.F. Skinner e a da Psicologia Humanista e sua relação com
mecanismos
cerebrais.
O cérebro
in ternos relacionados : com CCC
humano
o comportamento
teria mecanismos humano
de modo
rmemeeeeem
ircedon
»
their braind and their + ARTER, W. — “Humans: The Journal of Humanistic Psychology, vol. 15, n. 4, 1975.
29
Scanned with CamScanner
que encontrar-se-iam duas partes distintas com
Bramações denominadas new brain”,
Finalmente,
Preocupar-se
Rossiter *º propõe
não com
orientação do professor. fessor,
pelo autor de
baseia-se,
entre
do
a humanização
Para sugerir
outros,
NOS
diferente,
“the old brain” e Pro, lhe
p educação
ae ae
mas Com
atitudes do e!
pressupostos
de sloo Moustakas e Rogers dos quais retira os elem ento s mais impor tantes, considerados: a)
a preocupação
com
O desen volvimento
o tratamento
dos
alunos
da Pessoa Com
um todo; b)
como
pessoas;
c) conscientizar que através das interações com Outros seres humanos, expressamos e desenvolvemos nossa Naturez;
única e atualizamos nosso potencial individual;
d)
conhecer e colocar-se na sala de aula tão Plenamente
quanto possível; e)
o
não ensinar através de fórmulas.
O último aspecto abordado nesta parte liga-se ão livro de Georges Mauco *º onde o autor procura inquirir a respeito das
relações afetivas entre professor e aluno através da percepção do último, visando demonstrar a intuição afetiva da criança e
do adolescente a respeito dos comportament os profundos do adulto, isto é, dos móveis inconscientes que dirigem o seu relacionamento em sala de aula. Procura comprovar que o domínio das motivações inconscientes é o mais relevante na deter-
minação da natureza dessas relações. Os sujeitos são alunos com idades entre 12-18 anos, de nível gina o “professor simpático” e o “professor anti sial que descrevem pático”, justificando as escolhas. Além de listas contendo as características mencionadas pelos sujei
tos, o autor apresenta como resu ltados:
— 75% dos alunos crevem o professor simpático como tendo humor constante e des autoridade natural, declaran do gostar dos alunos; ? CCC
The
39. ROSSITER, 20.C.M.Jr Mo of Humanistic
Journal 40.
Ob, cit.,
Jr, —
Pro
cap.
4,
aro “ : 08),
TS
vol.
tos
for Humanizing 16,
n.
1,
jon” »
catiol
Edu 1975.
30
Scanned with CamScanner
Sistema de Bibllotecas UFSM
gs
49%, das respostas indicam amor à profissão e ao alu-
no como motivo da simpatia; — 3/4 dos casos de simpatia
manifestam
o interesse do
rofessor pelos alunos como relevante e 21% a compreensão do professor; ia de — 76% dos casos de simpatia apontam a constânc ento como relevante; h umor ou de sentim
—
83%
alunos; — 60% levante;
—
35%
mas ligados
dos simpáticos sabem se fazer compreender pelos dos casos apontam
rendimento escolar como re-
portantes, apresentam beleza e elegância como im é
sor mais do que à irradiação pessoal do profes
tal; sua aparência física como professor que aparece O autor conclui: “a qualidade do patia" pelos alunos, isto é, sua como a mais essencial é a sim disponibilidade afetiva.
aparecer como secundário faz s sta spo re s da to un Se o conj tivas, esses esco lar sobre as relações afe ho al ab tr do to ei ef o patia quando o sim à s vei orá fav o com de são menos apontados nte, se os maus métodos ame ers Inv . rio ató isf sat é trabalho m sos escolares não determina cas fra OS € sor fes pro do trabalho la. É sobretudo pelos támen ali a par m bue tri con antipatia, escolar influencia as ho bal tra O que sor fes pro do juízos e notas as alterar profundao ant ent nO sem sor fes pro relações alunoipatia é necessário
ovoquem ant mente. Para que más notas pr eja orientada por uma falta est que a relação professor-aluno já de simpatia do professor ou do aluno.”
31 Scanned with CamScanner
CAPÍTULO IV
PESQUISA CONDUZIDA 1.
PROCEDIMENTO
SUJEITOS, MATERIAL,
Foi escolhida para população da Filosofia,
Ciências
pesqui
“São Marcos”, pr
e Letras
gi
Esta faculdade mantém os cursos
do Ipiranga, em São Paulo.
de Psicologia, Pedagogia, Administração de Empresas, Ciências A amostra foi extraída dos Sociais, Estudos Sociais e Letras.
cursos de Psicologia e Administração de Empresas.
As razões
da escolha destes cursos são:
a.
quanto ao curso de Psicologia: — maior número de matriculados — área ligada ao interesse do trabalho —
maior facilidade de acesso variação maior entre as idades
—
a e psicológica. alunos com escassa formação pedagógic
—
b.
as: quanto ao curso de Administração de Empres — curso predominantemente masculino A amostra consiste em
331
alunos de Psicologia, dos se-
stração mestres 3.º ao 8.º e 119 alunos do curso de Admini total de curso, num de Empresas do 2.º ao 5.º semestre do através de A escolha das classes foi aleatória,
450 sujeitos. sorteio das classes, incluindo períodos diurno e notumo.
curso, idade, sexo € proo A caracterização de amostra por
fissão está no quadro seguinte.
33
Scanned with CamScanner
PR oriss Tr CN COS
Dos
Administração
+
a,
[36
ADMINISTRADORES,
LF-
AI LIBERAIS É GISIADORES DIPLOMA * ASSEMELHA. | TAS DINFIORES GEREN. TES E FROPRIFTARIOS Pricologia
dé
Prtcotogia
ORTO
BrGADOS
E DEM
p
t E EscCR pá NÇÕES
EXTERNAS
administração
patcologia
3/39
IDADEN
18-21]
1
21-24]
5
4-27)
8
1
27-30)
8
2
30-33]
é
33-
Scanned with CamScanner
2EM PROFISSÃO
gem INFORMAÇÃO Lo
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4
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fis
30-39
o [33-36 nil [z [32 alol 6 |36-39]
1012112]2]4]
3/3
9-42
7/0|7/3/2/)5/3
11
ils
TT |
]6
2]2
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fu 1
!
42-45
o|45-48
ilolilolo| 1
1h
]0/48-51
1|5|2)0)0/
1
o/1/1/1)2
11
al2
4
)cle jajoj2/2/ dl lalol2l2
111
2
93
91
8
450
3 | intor-
me
Morta-
8 | rem
Total
Geral
e
Scanned with CamScanner
2.
COLETA DE DADOS E MATERIAL
Cada sujeito recebeu uma folha em branco, com a segui, Instrução, dada pelo professor, em período de aula: fess or que você teve; descreva Suas
a
e professor que você teve, DÃO Da ine arde Situe O nível escolar em que OCorrey creva suas características. a experiência.” Na
folha constam:
Nome: Idade: Sexo:
Curso: Profissão:
iz Solicitou-se ainda que de pre ferência, citassem professores erminação
anteriores ao ingresso na faculdade.
Não
houve
det
20 ar, de tempo para os suje itos escreverem; em média, levaram am tic cipav de que parti | minutos. EOs sujeitos foforam informados
ivos do de uma pesquisa educacional, mas ignoravam Os “Objet De modo geral cooperaram bem, manifestando satrabalho.
Uma tisfação pela oportunidade de expressar a sua experiência.
amostra das descrições pode ser vista nos anexos.
dados foi realizada em agosto de 1975.
uma sistematização, na seguinte forma
A coleta de
Após o que, seguiu-se
(ver quadro na página
seguinte). No
levantamento
dos
dados
relevantes
da
pesquisa
apa-
recem apenas as características do professor “A” (considerado como o melhor) e as características do professor “—A” (o pior considerado), bem como o nível escolar em que ocorreu (primário, secundário,
colegial ou normal)
e o sexo do pro-
fessor. Outras observações e comentários dos sujeitos que não fossem características do professor foram abandonados. Às
descrições são bem variadas, algumas sucintas e breves, outras com riqueza de dados. De modo geral são bastante expressivas e escritas de forma pessoal. Algumas tiveram de ser aban-
ai da capri ado Promo, mo do pp ae
lar, referem-se aos s ti nano ado e Sem função do Protessor prof are PAÇO EPI, tados citado. Para ilustrar e exemplificar, bem
36
Scanned with CamScanner
Scanned with CamScanner
pe
68; o e
ue Da
errar
37
dr
RR ma
E.
'
”
1
“
450
Sujeito/Nível Sexo
CARACTERÍSTICAS DE (A) Sexo
CARACTERÍSTICAS DE (—A)
Sexo
como
permitir um
coletado,
contacto mais vivo € direto com q Mater
apresentamos
uma
amostra
constando
de
20 relaç
(cf. anexo n.º 4) representativa por curso, idade, sexo e o de descrição (longa, breve, rica, pobre).
-.
A seguir, partindo do levantamento dos dados acima espe.
cificado, fez-se uma interpretação dos
o através de care,
citadas Pelos gorias nas quais se identificam as caracteristicas as. gori cate 40 de sujeitos. Encontrou-se o total —
r positivo (A) 20 categorias das variáveis do professo
numeradas de 1 a 20; — 20 categorias (—A),
numeradas
+,
das
variáveis
Negativo
professor
do
de 21 à 40.
IÇÃO NOM INAL DAS CATEGORIAS ENCQN. S PARA O MELHOR PROFESSOR (A) DADAS TRA
Ê 1.2
Empatia
Refere-se à aceitação e consideração positiva incondicio. nal.
Engloba'
sen timentos
atitudese
simpatia, respeito e aceitação.
de
acolhida
ao
outro,
Implica em ter uma percepção
cesso de educação e sensível do modo como o aluno vê ê oO pro o capaz de coloaprendizagem, compreender suas reações, send
car-se na situação do outro, de “ver pelos olhos do outro”.t!
Os indicadores encontrados nos relatos dos sujeitos são os
seguintes:
— pessoa compreensiva —
deixa alunos à vontade possui bom relacionamento com os alunos
—
lida bem com problemas em sala de aula
—
gente
—
aceita e entende o aluno
—
sente as dificuldades da classe
—
tem consideração positiva pelo aluno
—
|
41. ROGERS, C. — Liberdad; vros de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1990
terlipc
38
Scanned with CamScanner
— acessível
— simples
2,8
Amor
Refere-se a “uma força de atração que se origina na reci rocidade entre pessoas, contactos e relações que corres idem a necessidades humanas fundamentais. Sua rea lização é áolhor
expressa no conceito cristão de AGAPE,
uma doaç
ão para o outro, com quem se partilha dificuldades e imperfei-
ções” “2
|
Para Maslow, a necessidade de amor significa “a busca de relações afetivas com pessoas em geral, o desejo por um
lugar nO seu grupo;
a pessoa
lutará
com
grande
intensidade
para alcançar este objetivo, querendo isso mais que tudo no mundo”.“3 Faz-se especial
referência
aqui,
à capacidade
manifesta
do professor, de doação afetiva aos alunos, bem como a traços
de bondade, carinho, numa real aproximação afetiva do outro.
Os indicadores encontrados nos relatos dos sujeitos são os
seguintes: — carinho, carinhoso — amoroso — meigo — doce — bondoso — doa-se aos alunos — dedicado 42.
GOLDSTEIN,
,
N. M.
D. & HAEBERLE,
1 ; 4 moderns pictorial Encyclopedia
E. PhD
—
The Sex
The Seabury Press, N. York,
43, MASLOW, A. — Motivation and Personality, cit. cap. 5. 39
Scanned with CamScanner
EE:
vt ,
3.2
Paciência o
Refere-se
inconveniências, tados, lidar com
ao
«noder P
sem que problemas
rtar problemas, * sofr; SSiTim suporta de esperar para capacidade xas; :
: tos,
e sem pressa”44 que é capaz de espe
c jmamente
fessor portanto no pro resultados do seu trabalho , “! eixas OS sem reclamações ou qu c lasse sem se agitar nem É y na mas ble pro ou : | ver o problema agitação. sua a ess nos alu buir aos eitos são. q, s dos S sujsujei
Implica
os nos re ato Os indicadores encontrad
seguintes:
—
aluno é paciente com O não usa agressão
—
tolerante
—
não pune
—
não bate
4.2
Justica
—
avaliaRefere-se àquele que julga com equanimidade, faz
rnir Os fatos ção crítica com isenção de ânimo, € capaz de disce nos julga-
retidão é suas intensidades sem parcialidade mas com
mentos.
são os Os indicadores encontrados nos relatos dos sujeitos seguintes:
—
equânime
—
trata a todos com igualdade
—
não humilha o aluno diante de todos
—
não persegue alunos
— faz justiça no tratamento dos problemas de classe — exige o que dá — não tem preferências individuais.
44. HORNBY, GATENBY, WAKEFIELD — Oxfor d Universis English Press, London, The Advanced Learner's Dictionary of Corrente
dc 68
1 S/U.
40
Scanned with CamScanner
sº
Bom
humor
Refere-se aoa senso de humor, Ny à a:
qualidade
do
que tem uma disposição de espírito alegre, Perola de tensão e satisfação de todos dentro da sala de ais
alia alívio
A propósito, “Sair de um esforço mus cular ou psíquico é uma fonte de prazer. O prazer sui generis, causado por uma
piada ou dito espirituoso leva a uma economia de esfo rço
mental.
Isso pode ser realizado em dois níveis dife
relação ao conteúdo do problema ou a sua form rentes: com a, (..)o
prazer da piada parece-me vir de uma economia do gasto inibitório, do pensamento representacional e do sentimento.” 45 Os indicadores encontrados nos relatos dos sujeitos são os seguintes: —
alegre
— divertido — brincalhão
— conta piadas — jovial — cordial — toma o clima da aula leve e divertido. 62
Competência
Para Maslow é “o desejo de força e adequação, realização, domínio, para ser confiante diante do mundo e ser livre e independente”,*º No sentido do professor como competente, inclui-se não apenas referência à sua capacidade e habilidade profissionais como inteligência, consciência profissional e motivação.
“Os indicadores encontrados nos relatos dos sujeitos são os seguintes: —
boa didática 45.
EISENCK,
' H. J.; ARNOLD
W.
J. & MEILI,
R. —
Encyclo-
pedia of Psychology, vol. 1, p. 477. 46.
Cf. cap, 5 —
Motivation
and Persnoality, cit..
41
Scanned with CamScanner
— sabe a matéria —
ensina bem
—
conhece o assunto
—
tem cultura geral
—
sabe interessar os alunos
—
motiva a classe
—
experiente no ensino
—
metódico
—
organizado no ensino
—
explica bem a matéria
—
inteligente a assumir atribui responsabilidade, ensinando o aluno lógica apresenta a matéria em seguência
—
assíduo tem consciência profissional
7,2
Interesse
A concentração do professor às atividades de classe; aten.
ção
dirigida
ao
aluno
de
modo
a orientá-lo,
a estimulá-lo,
corrigi-lo, suprindo necessidades além do esperado pelos alunos.
O professor orientado para as atividades de classe e para aprendizagem do aluno ou essa característica que ele possua. Os indicadores encontrados nos relatos dos sujeitos são os seguintes: , — mostra-se interessado na aprendizagem do aluno — preocupa-se com aprendizagem do aluno —
tira dúvidas dos alunos — solícito, disponível —
orienta o aluno — faz questão que a matéria seja assimilada — valoriza o aluno
42
+
Scanned with CamScanner
— elogia —
incentiva
—
recompensa
ga
Amizade
“Sentimento fiel de afeição, simpatia, estima ou te entre pessoas que geralmente não são ligadas por laços e fa. mília ou atração a Estima, simpatia ou camaradagem entre it grup grupo o s ou enti | dades; ; vinculaç ulaçãão de caráter exclusivamente
|
Com
relação a professor, acrescenta-se à participação na
vida do aluno dentro e fora da classe, a uma pessoa que está próxima e inspira confiança ao invés de temor. Os indicadores encontrados nos relatos dos sujeitos são os seguintes: amigo dos alunos
—
— ajuda os alunos — dá conselhos — confia no aluno — relaciona-se fora da aula com alunos |
— dá apoio — participante. 92
Flexibilidade
Capacidade de adaptar-se a novas situações; abertura inte-
lectual, raciocínio elástico, logicidade, polar
e relacionar
fatos.
No
capacidade para extra-
relacionamento
com
O aluno
implica em liberdade para troca de idéias e telações mais gerais
da matéria com a vida prática. Cet
47. FERREIRA, A. B. de Holanda, — Novo Dicionário da Lin
gua Portuguesa, ed. Nova
Fronteira,
1972.
43
Scanned with CamScanner
; Os indi icadores encontrados nos relatos dos
Seguintes:
— —
leva alunos à extrapolação dá oportunidade para o aluno falar
—
abertura ao diálogo, ligado a matéria
—
aberto intelectualmente
—
liberal
—
arejado
-—
dá liberdade ao aluno
—
democrático
10.º
sujei
SUjeitos São
Firmeza e Capacida de para tomar decisões com segurança
levá-las
a bom termo; sendo capaz de conduzir a classe com autoridade
a ser respeitado por seus alunos.
decisão, de. “Solidez, estabilidade; força, vigor, resolução, terminação.” “8
Os indicadores
encontrados
nos relatos dos sujeitos são
os seguintes:
—
é capaz de conduzir a classe com autoridade
—
enérgico
— —
faz-se respeitar conduz bem o grupo
—
tenaz
—
persistente.
11.2
Boa educação
Hábitos bem formados quanto à polidez, caráter e trt”
mento social com alunos, isto é, a traços de persona lidade liga-
dos ao aspecto social e moral. 48.
Idem
da
Scanned with CamScanner
Sistema do Bibliote cas UFsmM
Os indicadores encontrados nos relatos dos sujeitos são os seguintes:
— agradável ao trato
— afável
tos — tem bons hábi — delicado o polido
aos bons costumes ei inclinado à moral e
al sa preocupado com a formação mor — sóbrio e pontual
— leal — honesto
12.2
Comunicabilidade de expressão
Qualidade mensagem
de
modo
claro,
do
professor
objetivo,
que transmite
interessante,
sua
prendendo
de expressão que não mas for ras out lui inc atenção do aluno; a verbal. são
relatos dos sujeitos nos os ad tr on nc € s re do ca Os indi os seguintes: ria — transmite bem a maté — tem clareza quando fala — fala objetivamente
— prende atenção do aluno — expressa-se com clareza — tem boa letra
— tem boa dicção — voz suave — desinibido — voz agradável.
45
Scanned with CamScanner
y
13.2
Maturidade
a
emocional
.
“Maturidade
|
psíquica”.*º
Esta pelo
inclui perepção diferen. que
como
indivíduo
comotivoums am entosendotimeoutro at tr s o posi t n s, re lo va os de ri or óp id pr s do op o pr convicçã erente dele, possu!
ciada
e
indivíduo
responsabilidade
realista,
dif
. parà com os Outros e o sm me o ig para cons próprias limita. das to en R im HO ec nh co re e r ça e controle emo. raan Acrescenta-se ainda: scontração, seguur : capacidade para eidade e de çoes, espontan de diante de situaço es difíceis, cional, serenida s nO grupo. r tensõe perceber € alivia Os
indicadores
encontrado
s nos TE jatos
dos
sujeitos
o
são
os seguintes:
—
formada personalidade bem não perde à cabeça a não se altera à to
—
seguro de si
—
mo trata o aluno co
—
visa o bem
—
dá segurança
—
descontraído
— —
E
do
adulto
aluno
) — responsável —
desinibido
—
alivia tensão da classe
—
autêntico
tações — reconhece as próprias limi — calmo, ponderado, sereno
Boa aparência pessoal
14.2
sta com seu corpo, vesti] ife man sor fes pro o que os Cuidad ntas; à sua beleza, boa apresentação física de modo gerá» mentas;
NEGOI E GOLDBERG, 9.
Maria
a Amélia
— Dicionarização
de termas :
teoria rogeriana, apostila feita para o curso de pós-graduação
46 Scanned with CamScanner
Os , indicadores
encontrados
nos
r
os seguintes:
—
bonito
—
tem apessoado
8.
elatos
dos
sujeitos
E
são
— elegante
— cuidadoso com sua aparência
— boa higiene pessoal
Criatividade
15º
“Capacidade para viver amor, entusiasmo, bom humor,
cognitivos senso lúdico, imaginação, fantasia como processos Exemplifica-se pela improvisação, não se referindo à obra de arte como tal, mas à expressão espontânea de uma pessoa inte-
. ada que não teme os processos primários de pensamentode-
Implica na eliminação do controle repressivo de impulsos e sejos proibidos. Essa criatividade sublinha a personalidade de
ias se referência às suas realizações, sendo estas conseqiiênc Expressa-se na vida criadora cundárias com relação aquela.
ura.” 50 numa atitude criadora da pessoa mad sujeitos são os Os indicadores encontrados nos relatos dos
seguintes:
cas — tem inovações metodológi da — relaciona com fatos da vi —
ões aproveita adequadamente às situaç
— varia suas abordagens — leva alunos a criar
— desperta imaginação da classe — aulas interessantes e criativas
162
Exigência
Aquele que pede com e. ent urg do di pe , gir exi de “Ato contentar O u satisfazer.” * de l íci a, dif nci inê ert imp ou cia tân ins 50
10. of Being, cit. cap. MASLOW, A. — Toward a Psychology
51. FERREIRA, A. B. H. — Ob. cit.
47
Scanned with CamScanner
primento dos dever O professor que cobra do al uno o cum desculpas, mas ao es e ou to men adia , gência transi não aceita OM ntrole do trabalho escolar, trário, é sério e severo no CO são dos nos Te latos dos sujeitos ra nt co en s re do ca Os indi
Og
seguintes:
—
s deveres exige cumprimento do
—
severo
—
sério.
17.2
Coerência
propostos para explicar , são cia rên coe da s ore fat “Os imidade espacial
incluem: prox formação ferenciação figu. , simetri a, contormono (di de da ri la mi si , de da ti iden cia entre as diferentes Tais fatores produzem coerên am ra-fundo). ntém-se unidas e form de uma
“gestalten”;
é, as partes ma partes do arranjo, isto
uma unidade.” na pessoa que tem a conQuanto ao professor, consiste tente, responde
fiança de seus
alunos
porque é íntegro,
consis
fiança. pelo que diz, digno de con
s dos sujeitos são os Os indicadores encontrados nos relato
seguintes: —
diz responde de acordo com o que fiel ao que demonstra
—
íntegro
—
inspira confiança
—
SÍnCero.
—
Dinamização
18.2
de grupo
se procurando inte* Liderança efetiva do professor naamiclas smo é habilidade soci
grá-la como um grupo; possuindo din voltados para o interesse do grupo.
52.
Cf. Encyclopedia
of Psychology,
cit. p.
178, vol. L
48
Scanned with CamScanner
Os indicadores encontrados seguintes: NOS relatos dos sujeitos são Os — trabalha com o grupo d e modo a inte
— é líder
—
Erénio
sociável
— dinâmico Idealismo
19.º
a, isto isto é,é, “ “algum conjunto de crenças, sejam Possuir ideologigia,
políticas, religiosas ou filosóficas, podendo ser eficazes ou nãão, críticas ou não”. 8
“No caso, 0 professor “idealista” é aquele que procura viver formando nos alunos idéias e atitudes que ele conum ideal, importantes. sidera
Os indicadores encontrados nos relatos dos sujeitos são os seguintes:
— idealista
— filósofo — leva alunos para um ideal —
forma o aluno
—
entusiasta
— gosta do ser humano. 20.2
Auto-realização
des; O “O uso pleno de talentos, capacidades, potencialida básicritério implica na gratificação de necessidades emocionais que cas de modo a se dedicarem plenamente ao trabalho escolheram.” 5t
sujeitos são Os Os indicadores encontrados nos relatos dos
seguintes:
53. Idem, vol. 1, p. 498. 54.
MASLOW,
. 12. A. — Motivation and Perso nality, cit., cap
49
Scanned with CamScanner
——
Personalidade marcante
=” empenha-se de corpo e alma à tarefa —
Cresce junto com
—
ama a profissão
—
gosta do que faz
—
envolvente
—
individualidade
—
integração positiva na profissão
—
tem prazer em ensinar.
4.
o aluno
marcante
DEFINIÇÃO NOMINAL DAS CATE GORIAS ENC TRADAS PARA O “PIOR” PROFESSOR (— A) QN.
21.º
Agressividade
Disposições do professor para ser hostil, atacar, desafiar física ou verbalmente. A tendência para destruição no relacionamento com o aluno, através de palavras, gestos ou atitudes, predispondo o outro a responder da mesma forma.
Os indicadores encontrados os seguintes: —
bate no aluno
—
agride verbalmente -
—
ridiculariza
—
ofende os alunos
—
maldoso, irônico
—
implicante
—
gozador
—
grita com os alunos
—
sarcástico
—
humilha os alunos
nos relatos dos sujeitos são
50
Scanned with CamScanner
atiram,
228
Desinteresse
ência do Omissão e displisclimitando aprofessor s Que nãoO apresent alunos, ao E ob incentivos dOS i ri nd gatório. e à apre nt re fe di in O al un o, to an e port ao próprio
aluno. Be Os indicadores enconirados nos relatos dos suieitos jeitos são«: os
— não elogia — não se importa se o aluno aprende ou não
— tem aversão pela matéria — não motiva — não estimula — relapso — descuidado — negligente — omisso — má vontade
— limita-se ao mínimo — não coopera com o aluno — displicente, — falta às aulas
232
Rigidez o
e, ou açã “Ligação não apropriada a um hábito, atitud e Tiner quando as condições objetivas exigem mudança. Cattel z: (1949) encontraram dois fatores na rigide ndo na persistén cia de ti is ns co l, na io ic os sp di — a rigidez dar; uma resposta pela incapacidade de mu
capacidade para in na o nd ti is ns co , al on ci ea — a inércia id Perceber ou pensar seus próprios hábitos; 51
Scanned with CamScanner
É kso Ro da flex PRE ibilidade adaptativa, da capacida de a Itude diante de problemas novos e da flexibilidad a my, à, diversidade de idéias em situações não eStr uturad “Pon, £L
Os
indicadores encontrados nos relatos “dos Sujeit .
.
Os seguintes: —
austero
— —
inflexível responde como um computador
—
intolerante
—
sem criatividade
—
formal
—
dogmático
—
intransigente
—
todo programado
às»
:
E são
Incompetência
24.3
«Falta de autoridade ou de conhecimentos necessários para
julgamento de alguma coisa; inabilidade, inaptidão sem idoneidade”.
Consiste na incapacidade do professor para exercer o seu trabalho devido à má formação cognitiva e pedagógica. são Os indicadores encontrados nos relatos dos sujeitos os seguintes: — não sabe a matéria
—
não dá a matéria
—
alunos não aprendem
—
sem método
—
desorganizado
—
não domina o assunto 55.
Encyclopedia
56.
FERREIRA,
of Psychology, A. B. H, —
cit., vol.
II, P- 944,
ob cit..
32
Scanned with CamScanner
— —
las não prepara as au não dá a matéria em
segiiência lógica
nça — não conhece a psicologia da cria o aluno — não sabe corrigir cultural — sem elaboração — cansativo — monótono chata) — chato (aula —
imbecil
254 Prepotência «Grande poder de influência; uso de opressão, despotismo; ser opressivo, despótico, abuso do poder ou da autoridade; tirano.” 5º tos dos sujeitos são Os indicadores encontrados nos rela | os seguintes:
alunos — não dá oportunidade aos — não dá liberdade — mandão
ento — não admite questionam tivo — superior, arrogante, al — intolerante
— dono da verdade — não permite diálogo em aula — pressiona o aluno
— atuação coercitiva e, restritiva — não respeita alunos — provoca revolta nos alunos
57. FERREIRA, A. B. H. — ob. cif.. 53
Scanned with CamScanner
26.
a
Inacessibilidade
res q de comunicação do professor, que c qcies no, não se aproxima nem propicia aproximação m ar. inso que não dá acesso, a que não se pode entrar;; intrar ciável, incompreensível, impenetrável.” 58 áve, Os indicadores encontrados nos relatos dos Sujeitos sã
e
seguintes: —
fechado
—
distante
—
antipático
—
incomunicável
—
cria barreiras de relacionamento
—
dificulta contacto com
—
incompreensível
—
pouco
—
não se faz entender
—
não dá oportunidade ao aluno perguntar
—
desintegração professor-aluno
27.2
alunos
sociável
Imaturidade
Falta de maturidade emocional do professor, cuja perso-
nalidade manifesta traços de instabilidade, insegurança, pouco controle emocional, traços neuróticos ou patogênicos, de modo
a utilizar-se do aluno para catarse, gerando um clima de tensão e ansiedade no grupo. Os
indicadores
encontrados
nos relatos
dos sujeitos
são
os seguintes: —
cria tensão
—
instável
—
medo de perguntas 58.
e aversão
Idem.
54
Scanned with CamScanner
const gera
ansiedade
Sistema de Bibliotecas
UFSM
inseguro
—
irresponsável insegurança pe A rovoca — revoltado
compete com O aluno
não controla suas emoções
indeciso
necessita auto-afirmar-se não confia no aluno complexado frustrado — recalcado ente — desequilibrado emocionalm —
— contador de vantagens sala de aula — traz problemas particulares para
— possui distúrbios psíquicos Arbitrariedade
284
alunos que Preconceitos do professor com relação a seus avaliação; de os julga sem levar em conta um critério objetivo consiste em ie asendo parcial e injusto, pois arbitrariedade ato alheio sear-se num impulso e não na razão para julgar um uns ao gruou um fato ao invés de seguir leis ou regras com
: po.”
59
Os indicadores encontrados
nos relatos dos sujeitos são
os seguintes: — acusa o aluno diante de todos — racista
— faz discriminação entre alunos CCC
59.
Idem.
Jo
Hiram
Scanned with CamScanner
tm
Prej1udic' a Cert os alunos
E
masi
sem
critério lógico de avaliação “
.
.
.
.
Persegue os al unos
—
injusto
29.2
Frieza
“Falta
de ardor, insensibilidade,
indiferença, rigidez
lhimento, falta de expansão ou intimidade.” so
Os indicadores
encontrados
deco,
nos relatos dos sujeitos
Os seguintes:
«: São
—
frio
—
sem sentimentos
—
pouca
—
não transmite carinho
sensibilidade
única função é dar a matéria —
sem vibração
sua figura parecia morta
—
não vê alunos como pessoas
—
não sente o aluno
30.2
Nervosismo
“Emotividade
exagerada,
irritabilidade,
excitação; estado
patológico caracterizado por distúrbios do sistema nervoso”.
Os indicadnres encontrados nos relatos dos sujeitos são os seguintes: —
neurastênico
—
agitado
—
tenco
—
tem tiques nervosos 60. 61.
Ibidem. Ibidem.
56
Scanned with CamScanner
lia
— explosivo cólera — tem acessos de Sem autoridade
31º
permissividade demasiada do professor, tipo “laissez-faire”
fraco no aspecto da liderança e controle do grupo. Os indicadores
encontrados
nos relatos dos sujeitos são
— não domina à classe —
não tem autoridade sobre os alunos
— . fraco
—
—
—
de em classe
excessiva permissivida sem iniciativa sem liderança não controla o grupo
parada — deixa a classe desam — sem energia 32,2
Punitividade
as faltas cometidas, física Uso da punição aos alunos pel ou verbalmente. itos são dos nos rel atos dos suje Os
indicadores
encontra
os seguintes:
— dá bronca — castiga — pune — quem não aprende, apanha
332 á
Más condições físicas sor, desde hábitos fes pro do ica fís m de or de Dificuldades
enças ou idade. e vestir e de higiene, até do
57
Scanned with CamScanner
Os indicadores encontrados nos relatos dos sujeito, ,.
OS seguintes:
e
—
mal vestido
—
pouca higiene pessoal
—
feio
—
aspecto imundo
—
voz horrível
—
idoso
—
horroroso
—
cansado Má
34.2
educação
isto é, “mal criaMaus hábitos no trato com seus alunos,
ensinado. do, descortês, grosseiro, indelicado, mal Os indicadores encontrados nos relatos dos sujeitos são
os seguintes: —
estúpido
—
áspero
—
vulgar
—
cretino
—
grosso
—
animalesco
—
bruto
—
grosseiro
— impontual 35.2
Exigência Excesso de rigor nas avaliações, a uma atitude perfeccio-
nista com relação ao aluno que implica numa insatisfação constante com a produção da classe. 62.
Ferreira,
A.
B.H.
—
ob.
cit.
58
Scanned with CamScanner
os indicadores encontrados nos relatos dos sujeitos são os seguintes:
—
nunca está satisfeito com não admite falha
dm
rigoroso
e
o nível da classe
exige demais nas provas Re
NO
— mania de perfeição udar obriga O aluno a est
36º
Mau humor
Ê Ri cia ao negativismo, ên nd te , oa ss pe da Má disposição o professor que ten . ão aç sf ti sa in à e a ci ão, à impaciên à afirmação, ao fechae qu s te an o çã ga ne temente à en que ao “sorriso”, No s te an a” nc ra ar “c à , o me o : não à abertura
m 05 alunos. relacionamento co latos dos sujeitos são re s no s do ra nt co en s Os indicadore
os seguintes:
— raivoso —
carrancudo
— irritadiço —
punca sorri
— sisudo — impaciente — negativista — rancoroso — pessimista — cara fechada — chato (como pessoa) — tristeza
— intolerável
59
Scanned with CamScanner
=
Tanzinza
—
bravo
—
insatisfeito
37.2
Má formação moral
traços
“Mau caracter”, isto é, pessoa de má índole, desleal, co negativos de personalidade no aspecto moral. m
Os indicadores os seguintes:
encontrados
—
não
—
vida particular relapsa
—
desleal, desonesto
—
decadente em seus hábitos
—
espírito pouco cultivado
—
péssima pessoa
38.2
nos
relatos dos Sujeitos 5; o
tem ética
Conservadorismo
Conservantismo,
“atitude daquele que é conservador, hos-
til a inovações políticas ou sociais; tradicionalista” 8 Os indicadores
encontrados
nos relatos dos sujeitos são
os seguintes:
—
retrógrado
—
bitolado
—
superado
—
antiquado
—
conservador
—
muito religioso 63.
nos métodos
Idem.
60
Scanned with CamScanner
39.8
Egoísmo Característica da pessoa ser voltada para si mesm
conseguir perceber nem respeitar os motivos dos outros a Os indicadores encontrados nos relatos dos sujeitos são os seguintes: —
Or
oso
— sem humanidade — leciona por dinheiro — mau
— vingativo — comodista sem cooperação
—
40.2
Incoerência
Falta de consistência interna da pessoa, de modo que suas palavras diferem dos seus atos e atitudes.
Os indicadores encontrados nos relatos dos sujeitos são os seguintes: — incongruente, inconsegiiente — demagogo — evasivo — enganador — não tem a confiança dos alunos
— ilógico — traiçoeiro — representa uma peça o tempo todo
— exige mais do que dá — não gosta do que faz.
oi Após a definição nominal das categorias das variáveis do “A” e “— A”, respectivamente, estas foram subme-
Professor tid
as a dois juízes, psicólogos educacionais com formação, Tese
A
“
e
e
“-
61
Scanned with CamScanner
Pectiv
eles
E
fora
j
SA Língua Portuguesa c Pedagogia.
Junto com
sujeitos o cad as características mencionadas Pelos dida ES nde a cada uma corresponde o número da Categoria [
foi colocado.
O
trabalho
fez-se
a partir da
Sistematiza.
São dos dados levantados das descrições, isto é, levando em
conta apenas as características já identificadas previamente, Terminada a categorização dos dados, fez-se uma tabela numérica onde se assinalam, para ca da sujeito, OS númcros É correspondentes das categorias mencionadas, ou melhor, ao in. vés de aparecerem as variáveis em palavras temos Os números,
Esta tabela pode ser vista no anexo
ao qual correspondem. Dee ds
q A partir da tabela numérica acima citada realizou-se contagem do número de vezes em que aparece cada categoria, O resultado vem a seguir. TABELA FREQUÊNCIA
DAS
2 3 4 5
09:10
02
03
04
05
06
0
08
x 0 1 2 3 4 4 6
E 262 134 38 15 1 0 0
f 374 64 qurdl 1 0 0 0
f 414 33 3 0 0 0 0
f 394 53 3 0 0 0 0
f 389 55 6 0 0 0 0
f 153 195 78 16 6 1 1
f 284 130 31 5 0 0 0
326 116 7 1 0 0 0
395 47 5 2 O 1 o
388 57 5 0 0 0 o
T
450
450
450
450
450
450
450
450
450
450
Wo
12
13
14
15
16
17
18
19
2
431
387
429
41
4
5 0 0 0
Variáveis
1
CATEGORIAS
0o1
Variáveis A
0
N.º 1
sn
A
E
402
43
332
108
352
83
441
9
421
29
407
40
19
0.0.3 say 120000 O 00 00 00 O 0 0"0. 2:0 o="0"0
58
6
0
0
0
0
0
0
0
0
T
450
450
450
450
450
450
450
450
18
.
5
& 5 09 01 : 0
0:
450
45
62
ud
Scanned with CamScanner
Variáveis -A
1
223
2425262727)
W
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5
329 105 5 Lo O O O
TO
450 450450
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Variáveis “A
to Í
0
358 400 232 335 333 367 397 422 4 73 48 156 95 101 70 33 25 7 17º 2 48 18 13 12 0 3 9 2 01 231000 0000 0 0 0 00 00 00000 00 000 0 0 0 0 00
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
418
401
428
414
410
403
439
420
417
414
31 41 O 8
]
450 450 450 450 450 450 450
20 33 37 39 9 30 233820
00 00 100 000.000
2 3
4
O
:
0000
O 450
T
00 450
450
0
33 0/1
00 00
00 0 0 0
0
0
0
0
450
450
450
450
35
0
00
0
0
0
450
450
450
BOM HUMOR ......ceceeeres COMPETÊNCIA ....ceeecerrs INTERESSE ...cccccceceereeeRR ..cccceerereencere AMIZADE FLEXIBILIDADE .....cce
10. FIRMEZA
11. 12. 13. 14. 15. 16. 17.
ain ad om
56 Lercrr
61 ceia 297 ecc T| [77 sê ras
ro re c ces cicc OL re ....ccccccccrc
BOA EDUCAÇÃO ............. BOA COMUNICAÇÃO ........ MATURIDADE EMOCIONAL .. BOA APARÊNCIA, PESSOAL ... CRIATIVIDADE .......cccc EXIGÊNCIA .....c.ciieiiros COERÊNCIA cities
18. DINAMIZADOR DE GRUPO ... cics 19. IDEALISMO
20, AUTO-REALIZAÇÃO
21. AGRESSIVIDADE
.........
........oo.
48... ensaia 118 Liccccs 98... D nisi DO ceccrirero AD ecmserias DO suma medi 63 DD
........... masi gprnia
DO ope nasais
121 ci
12,44%
13
x
36,88% 27,55% o
:
“Om «mm um
s. 6. 7. 8 9.
STIÇA, É um
11%
10,66% 26,22% 21.77% 2 6,44% 9,5 % 4,22%
“sm
,
188 iges e ini La aim A ata 6, 76
o
| EMPATIA. .ecccceceeereerereos 2 AMOR ..cceccerrerereeereeea
o «mn
e suas respecOs totais de freqiência para cada categoria te: tivas porcentagens é a seguin
14 % 4,66%
8,22%
26,88%
63
Scanned with CamScanner
ceeteo 22. DESINTERESSE .....crer ....creee erets 23. RIGIDEZ ... .....ctet ÊNCIA
24. 25. 26. 27. 28. 6. 30. 31. 32. 33.
INCOMPET ...ccccceerres PREPOTÊNCIA ...cceeeeo INACESSIBILIDADE cce IMATURIDADE ....cetcee ARBITRARIEDADE SUcoay pontiens nie o PRIEZAS ....ccceeetreeeo NERVOSISMO :tt: SEM AUTORIDADE ...........ceeeere PUNITIVIDADE ...MÁS CONDIÇÕES FÍSICAS
34. MÁ EDUCAÇÃO
35. EXIGÊNCIA
.eceeeeeeeeeree
DIB cuusserisos 48,4 115 qureresesas 5,55%; ! 6 q! 117 paunsáeiino DO punésdcamas 18,44%, | DO qanmeisa mer ng 6,229 28 etteetrtoo 4,22%, 1 puneratcnss 71% ru dO quntunee 49 .eccccre. 10,88% 4,88% DO ,usmbeé Cleo
EP
MO
8
.ecccce
47
aesasnburaa
....:
11
..ccccrcc.
a Kenia CONSERVADORISMO ss ines nas sue e e EGOÍSMO E
30 4
..ccccc... cancáriuaso
36. MAU 37. MÁ
38. 39,
....---+:e***"
DD quevanaasvz 20,440 DO auindensdos Mit4%o
HUMOR.
FORMAÇÃO
40. INCOERÊNCIA Observação:
......ccerecereo MORAL
....cceeecerero
O
puanseso nes
q
8,88%
10,44% 2,44% 6,66% 7,33%
8
%
m aquelas que assinaladas com. (8) constitue icos para análise de Cluster, entraram nos cálculos estatíst de validade, entre 85% r estarem dentro da margem
as variáveis e 15%
As 40 variáveis reduziram-se
a 13.
Scanned with CamScanner
QUADRO
N. 2
DAS CATEGORIAS AGRUPAMENTO E ANÁLISE DESCRITIVA Agrupamento
L e
,
Categorias
por frequência de
“A
etência ..cecreeee DADA mean Interesse eeserectereoo
Amizade eetenereeeeoo RT comunicabilidade
Maturidade ..teeerreeo AMOr .eceeestrerereeo Dinamização de grupo
Firmeza
Categorias
“AU
..
.eeeteeteeeeso
Bom Humor ..-cteee” Justiça «ecceerereterto Flexibilidade ...ecereeo
Boa Educação ...-.+++*
Exigência .ecceeeereeoo Auto-realização ..-.++Paciência ..cceeeereros Criatividade ..ccceeeere Idealismo ...ecereeeroeo Coerência ....certeree: Boa aparência .....+**
“= A”
Incompetência ......... 48,44% Agressividade .......... 26,88%% Inacessibilidade ........ 26
66% 41% 36%
Prepotência Desinteresse
27% 26%
Imaturidade
21% 16% 14
de
%
13,77%
Rigidez
........... ...........
...........
e no RS
Arbitrariedade
E RA
sa
EP
bi
25,5 % 20,44%
18,44% 1
%
11,77%
.....o 13,55% | Punibilidade .... ...... .... 12,44% | Mau Humor Exigência as o A E 12,22%
10,88% 10,44% 8,889
ce vassiák 9,5 % | Má Educação crrero 822% | Egoísmo .....cee E gs de % | Sem autorida 8 RNP 6,44% Conservadorismo eroo 4,66% | Frieza ...cteermect .. as físic s içõe Más cond 4,22% ere % | Nervosismo .....cer.... 2 l mora Má formação
8 7,33% 7,11% 6,66% 6,22% 4,88% 4,22% 2
10
%
|Incoerência ........ce+:
8
%
65
Scanned with CamScanner
atstoma dp Bibliotecas UFSM
CAPÍTULO
DOS
ANÁLISE
V
DADOS
S DADOS (A) DO E IS ÁL AN Í. 13, utinzando-se a marAs 40 variáveis foram reduzidas a 15%. Em virtude das e m de validade estatística de 85% deciência de muitas variáveis, gii fre de ens tag cen por baixas uma técnica exploratória é que * r te us Cl de e diu-se pela anális poderão ser úteis para O os rad ont enc tos men upa onde OS agr construção de um instru-
e futura levantamento de hipóteses s do professor e suas atitudes sobre mento para medir os efeitoentão, utilizar-se da análise fatorial.
ível os alunos. Será poss s dados utilizar-se-á o total dase do e is ál an ra ei im pr , qu Nesta 13 de maior frequência o é, 40, enfatizando as
variáveis, ist
estatística. foram alvo da análise as gerais tais como: ci ên nd te s ma gu al e -s Observam
1.1.
rever características do disposição maior para desc entagens de frequência
lhor; as porc professor considerado o me as das porcentagens di mé às ar ac st de se ond de são mais altas, po de 40. de “A” e de “—A”, no total “A”:
17,83%
Média de “—A”:
12,85%
Média de
, sejam a acumulação de elementos num te sis con R: TE US CL meio. 64. acterísticas, relativas ao car ou os ect asp es, açõ o. pontos, observ parte de um sistema coordenad Como uma acumulação de pontos é um método ligado à análise fatorial, análise de Cluster de R. C. Tryons d e intercorrelações rs
para o agrupamento
de
variáveis
na
base
ob. cit.) in Encyclopedia of Psychology, vol. 1,
67
Scanned with CamScanner
es
Naa
. LER .
azendo-se
a média apenas dent
Mais apontadas, obtém-se: Rio m
7 para 6 para
:
o professor “A”: o professor “—A”:
AS 13 variávei,
34% 27%
- Os resultados por porcentagens de fregiiência dai
Veis Mostram
uma
consistência
interna,
quanto
cui
às Caleç Tide
Positivas e negativas de modo a encontrar-se uma corre dência inversa entre elas. Isso pode ser observado através qo | 0 quadro abaixo:
|
QUADRO N. 3 COMPARATIVO
DAS
CATEGORIAS
|
“. A”
e
“A”
|
mem sa
Ao
y
A”
......... Competência COMBA um = sia 2 exe E
66% | Incompetência ........ 41% | Agressividade .........
48% 26,8%
Amizade
27% | Prepotência
25,5%
te a! atra
Amoif
NT: Des
uso sé
Comunicabilidade
.....
Interesse ».. cio sióio o ciatsotas
...........
Maturidade
Dinamização “2255550 Justiça 28, Ei
Firmeza!
Bom Humor
Bia Sir até
.........72. marte:
Paciência
Flexibilidade “5. s0»m =>. educação "=. 2.2».
Boa
Idealismo 25d Coerência.
1.3.
a.
a categoria
36% | Desinteresse
...........
.........
Inacessibilidade
,
20%
.......
26%
ge ps sa ma nas o 14 | RD 12,4% | Arbitrariedade ........
1% 11,7%
26% |
21% | Imaturidade
18%
..........
.......
7,4%
..........
10,4%
13,7% | Sem
autoridade
13,5% | Mau
Humor
Nervosismo
........
4,2%
8% | Punitividade
..........
10,8%
12,22% | Conservadorismo 10% | Má
4,2% | Incoerência
......
6,6%
.........
8%
.............
7,3%
...........
8%
educação
4,6% | Egoísmo
2
.,.cecs eras
Devem
16%
ser assinaladas as seguintes exceções:
“exigência”
aparece
tanto no professor
“A” como no professor “— A”, com uma porcentagem de freguência muito próxima: e
para
“A”:
9,5%
para
“—A”:
8,5% =
Tanto os alunos assinalaram a “exigência” como pon do no melhor professor como no seu pior professor, com à
68
A
Scanned with CamScanner
conotaçõe ções devidas a cada caso. « Isto Isto é, no aspecto positivo 0 professor que exige porque contribui, o que gabniula o
o aspecto negativo, O professor que exige sem contri
Eur aluno;ou P além lém doÉ necessário;0; liliga-se geralmente a um perfeccio-
nismo . exagerado. permanecem
isoladas, isto é, sem correspondência,
as
seguintes categorias:
para “—A*:
para “A”: qo
'
do
Má á formação moral
auto-realização
criatividade
más condições físicas frieza
a.
as
com baixa fregiiênci Co mo se pode observar, todas elas analisando, Para maior compreensão do que se está 1.4. m agrupadas emE outras categorias mais amcategori as fora mid
ificado. plas, pelo seu sign
Com isso espera-se uma visão mais
os. clara dos resultad
relativa às qualidades pessoais do proaspecto emocional e afetivo do mesmo. nO se fa ên m co , fessor Categoria
(A)
Definição:
sor manifestar afeto ou desafeto — implica no profes onamento oções que transmite, ao relaci seus alunos, às em € doação como o seu oposto, classe. Tanto inclui amor refletem o tipo
por em
que
de Estas . eza fri até e dad ivi ess agr de vai des de seus alunos e, consegiiená ter sor fes pro O que ção percep ho. sua atitude frente ao trabal temente,
categorias: Em “A” estão incluídas as | e g — Agressividad 1 — Amor Prepotência
2 — Empatia 3 — Amizade
4 — Maturidade 5 —
Emocional Comunicabilidade
6 —
Bom
Humor
7 — Interesse
9 — 10 —
Imaturidade
11 — Egoísmo 12 13 14 15
— — — —
Inacessibilidade Mau Humor Desinteresse Frieza
— ob. cit. vol. 1. Cf. Encyclopedia of Psychology
Cie
65.
69
Scanned with CamScanner
a f
(B)
Catepo eg rira relatiivava àà q qualidade de lid ideran com
Essor no
relacionamento
os alunos.
“Edo Pro.
Definição: — implica na atuação do professor como um líd er dentro da classe, na forma com o conduz o grupo trem tarefas comuns .ºº
Em (B) estão incluídas as categorias: 1 — Dinamização do grupo 5 — Sem autoridade 2 — Firmeza 6 — Exigência 3 — Exigência 7 — Punitividade
dA
“oiii
-
Justiça
(C)
8
—
al cas
Arbitrariedade
Categoria relativa a qualidades pessoais do Professor
com ênfase no aspecto cognitivo.
Definição: — implica na capacidade do professor em nível cognitivo
relativa tanto à sua matéria pela qual é sional e experiência Em (C) estão
1 — 2 —
(D) mo
formação intelectual, cultura e domínio da responsável, como a sua formação profisdentro do campo pedagógico. incluídas as categorias:
Competência Flexibilidade
3 — 4 —
Incompetência Rigidez
Categoria relativa ao crescimento do professor, co-
uma pessoa integrada. Definição:
— implica nas formas mais elevadas do desenvolvimento
de personalidade do professor, no sentido de ser uma pessoa
em
auto-realização.
Em (D) estão incluídas as categorias: 1 — Auto-realização 2 — Idealismo 3 — Criatividade 4 — Coerência
(E)
Categoria ligada ao trato social e ao aspecto físico
do professor.
Definição:
e
— implica na formação do professor quanto à sociabilidade, cuidados com sua aparência física e saúde, cortesia, etc. 66.
Cf. Encyclopedia of psychology —
ob. cit., vol. IL
70
Scanned with CamScanner
Em (E) estão incluídas as categorias: 1 —
Boa aparência pessoal
4 —
5 —
Má educação
Paciência
6 —
Nervosismo
7 cum Boa educação 3 —
1.5.
Más
condições
físicas
Para facilitação do trabalho de análise, ainda, con-
siderou-se importante à verificação das médias das porcentagens
de frequência
dentro de cada categoria e foi aplicado o teste
de Goodman,
para se obter significação das diferenças das pro-
porque estão correla-
orçoses entre elas, bem como da maneira p onadas. Os resultados foram bastante ci . se pode constatar no quadro abaixo QUADRO
N.
significativos,
como
4
N RESULTADO DO TESTE DE GOODMA p?
G?
xb
0,2145
0,0934
26,9
< 0,001
axc
0,2145
0,3441
19,9
< 0,001
axd
0,2145
0,0631
45,36
< 0,001
axe
0,2145
0,0618
46,38
< 0,001
bxc
0,0934
0,3441
91,22
< 0,001
bxd
0,0934
0,0630
bxe
0,0934
cxd
0,3441
0,0630
124,97
< 0,001
cxe
0,3441
0,0618
: 126,55
< 0,001
dxe
0,0631
0,0618
na
Fórmula empregada:
0,00222
-
0,0618
Dos:
3,15
n.s.
n.s
(quiquadrado com 4 gráus de liberdade)
(Pl — P2)2 (Pl — P1)2)
450.
230
001
1
n:
P
p!
mes
+
(PP —
P2)2
0,00222
450
71
Scanned with CamScanner
E
|
as letras a, b, c, d, e, corresponde
(A)
21,45%
(B)
9,34%
(C) (D)
| Uencia
findi
34,41% 6,30%
(E)
6,18%
1.6.
Retomando
as categorias
(A, B, C, D
E)
Va-se que as diferenças entre suas fregiiências são signif O
excetuando-se
expressam
as diferenças entre Be
grupos
D, Be
», De
ser.
E tvas,
de categorias que se ligam pelo signific
o destacando-se umas das outras, com alguma área de inter o ção, como não poderia deixar de ser, referindo-se a uma ai dade: a pessoa do professor. O maior número de escolha, reçaiu sobre os grupos A e €, que consistem nos aspectos e
tivo e cognitivo do professor.
Ao observar-se cuidadosamente
vê-se que, embora a média de (C) seja 34, 41, a mais alta expressa a reunião de 4 subcategorias. A média de (A)
expressa a reunião de 15 subcategorias, possuindo portanto a maior soma das porcentagens de fregiiência, consistindo no
agrupamento mais significativo.
A partir destes resultados, pô-
de-se construir um esboço da figura delineada pelos sujeitos da
amostra.
1.7.
Este esboço
seria então
traduzido como incidente
no professor que atua e influi em seus alunos sendo visto como: a —
um
ser preponderantemente
afetivo, cujas emoções
e atitudes frente ao aluno como pessoa estão em primeiro lugar,
b — um ser de quem se espera competência, isto é, que deve ser preparado docente;
profissionalmente
para enfrentar a tarefa
c — um ser de quem se espera certas qualidades na con
dução do processo de grupos que ocorre dentro da sala de aula; d —
um ser em crescimento, isto é, que o professor seja
uma pessoa em pleno desenvolvimento pessoal; e — um ser sociável, que saiba cuidar de sua aparén cia M€
além de ter formas acessíveis e agradáveis de lidar com Sº alunos,
tenha
também
uma
boa formação
moral.
72
Scanned with CamScanner
ANALISE DOS DADOS (B)
9
»
As variáveis de maior fregiiência que entraram na análise estatística são: QUADRO VARIÁVEIS ——
DA
N,
ANÁLISE
5 ESTATÍSTICA
FREQUEN- | PORCEN-
CATEGORIA
CIA
TAGEM
188
42,71%
76
16,8 %
297 166
66% 36,8 %
124 118
27,55% 26,22%
98
21,77%
oe Nº
1
Empatia
Nº
2
Amor
N.º
3
Competência
N.º
4
Interesse
Nº
5
Amizade
Nº
6
Comunicabilidade
Nº
7
Maturidade
Nº
9
Desinteresse
Emocional
no 8 | Agressividade N.º 10
Incompetência
N.º 11
Prepotência
Nº 12 N.º 13
Inacessibilidade Imaturidade |
21º
| 26,88%
92
20,44%
218
“48,44%
115 117 83
25,559% . 26% 18,44%
de constituiu-se à matriz a nci quê fre de ela tab da A partir tetracórica ando-se a técnica de correlação
intercorrelações utiliz excedeu — 0,40 ou onde nenhuma das correlações estabeleci das é esperado num 0,40, o que constitui baixa correlação, o que inevitável
za uma trabalho exploratório desta nature
vez que é
ladas. a concorrência de muitas variáveis não contro a tentativa de agrupar às -se fez s õe aç el rr co das Na base os de variáveis
ntificar Os grup intercorrelaide a par rs, ste clu em variáveis que mostra às E aspectos comuns. O gráfico upam, vem à segumr. agr se mo co € eis iáv var 13 as re ções ent 73
Scanned with CamScanner
MATRIZ DE INTERCORRELAÇÕES
S | 6 +18 | om "(0
9
DOR
= di
+*28
+" 16
—* (3
|
6
”
Es
"40
OT
+04
—"10
IN
—'40 | +'28 | —"03
7
+14 |
—*09 |
+'09]
4'01]
—'06 |
4'15
8
+'08 |
+'24|
—'04 |
+'06]
+'04]
—'2
9
00 |
-'10 |
+'12|
4+'20 |
—02|
+'17
10
+04 |
—'30 |
4+'32 |]
+'08 |
4+'01|]
+'%
+u8 |
+40
+14 |
+16
sr02 |
—'10
ae
+0'48
need !
+013
Scanned with CamScanner
44
ge —*09 09
+01)
+'08
*
24 |
E
+06]
+"00
ga
—'10) *12
+'20]
30]
[empre
1.126
+09
,
Leg |
14005
ii +"30
-"06 |
+04)
—'02]
+01]
4+"18 |
414
+'02
+15]
—'21]
+17]
+'26]
401]
4016
“|
+'08 |
—'07)
+'05]
+15]
412 | 4:23
—"25 |
—*33
+*33
—*20 |
—"04
+'39 |
—'31|
—'11]
4º09
+'08
-'07 |
—*25
Scanned with CamScanner
GÕES ÁFICO DE INTERCORRELA pooo
E
"pondo
fotitisãs e' 1
Do ço -3
= :
Ê E >"
Tioer mto
Scanned with CamScanner
Scanned with CamScanner
maio:
pi “4
Encontraram -Se quatro agrupamentos, sen um deles, O terceiro, é o mais claro de todos, E que àPenas O seguinte:
Tesultado fo;
QUADRO CLASSIFICAÇÃO CLUSTER
CLUSTER
n.º
1
n.º 2
N, DOS
6 CLUSTERS
Incompetência
(10)
Competência
(3)
Inacessibilidade
(12)
Imaturidade
(13)
Desinteresse
(9)
Interesse
(4)
Incompetência
(10)
me
a
CLUSTER
CLUSTER
n.º 3
n.º 4
/
po
Agressividade
(8)
Amor
(2)
Prepotência
(11)
Empatia
(1)
Amizade
(5)
Maturidade
Emocional
“(7
Imaturidade
(13)
Comunicabilidade
(6)
Inacessibilidade
(12)
Para facilitar o trabalho, a cada agrupamento atribuiu-se um nome, como segue: Cluster n.º 1:
COMPETÊNCIA
Cluster n.º 2:
INTERESSE
Cluster n.º 3:
AFETO
Cluster n.º 4:
MATURIDADE
16
Scanned with CamScanner
UFSM
sécnica empregada, análise de cluster, não fornece uma arquiza ção,
—
bié ra tb
de
de modo que a indicação mais clara ocorre no
Isso ” ento mais: def inido, o cluster n.º 3 “AFETO os dados álise anterior (a) feita com
acordo comAntà an . de frequência das 40 variáveis
piscussão: mento
rupoURIDAD 1. de O “MagAT
com 08
“COMPETÊNCIA”
E”
9”
e
“INTERESSE”
interseccion
onde se pode ao
oposto de compeo é , e a i qu c n ê t e p m 'unto com inco de e im m aturidade, mostrando uma bilida
ver que:
s inacessi afetivos; os têncaia, ligteação entre os fatores cognitiv € clar e € seu oposto, desins s e r e t n i a a ao d i a c g n i l numa s incompetê gnitivos € afetivo já s
o co , refeindo com aspect desinteresse e s s e r e t n i e u no; épica, uma vez q rendiz gem do alu
processo de ap 0 ã r € o s s e f o r er p rem-se 20 e, pertencentes ao clust d a d i l i b i s s e e nac último. agrupaImaturidad e i e o n t Cc. n e m l a u g m i e c reta CIA! apare ra uma relação diia € t n o c n «COMPETÊN e se e d n , o ADE” petênc
ênfase
Pé
a com TURID mento, “ l do professor, sus. a n o i c o m e e d a d no entre a maturi ação com os alu c i n u m o c e d e do, isto sua capacidad ece claro, isola r a p ” a O T E F o A nt “ tamente a outro e r i d O agrupame e u g i 2. l s Se o t e prepotência e seus elemen é, sem que um d . Encontra-se agressividad e te po mas só a es tia € amizade. a p m e , r o m a s de s à “COMPEcomo os oposto a d a g s i l a i r o g e sticos está omo as cat 3. OQ modo bcuíram após Os cálculos estatí Assim, ulos. stri TÊNCIA” se di álise feita anterior a esses cálc uno, tendo al an coerente com a eu nos relatos do egoria ligada c e r a p a s i a m cat a categoria que mente como uma nicabilidade e o s o ã n e g r u , s s a h a à comu 66% de escol nte dita, mas aliad ria defi-
iame próp à cognição eproprocional, o que vai de encontro à à maturidad em . a nição da categori preendem, obserr s u o s t n e m a p u r g a, OS a icabilidade 4. De certa formidade emociona to, isto é, de e ur t di t n a e m o m t a n i a r t p e o u q r p er find relaciona specto afetivo independem do a tre professor € aluno. Não Se correlação ) en transação afetivamo um todo, tem apenas uma ligeira o constitui ixa e nã com o cluster co s é muito ba epotência, ma m empatia e pr
717
Scanned with CamScanner
tempo a comun; contribuição para o cluster. Ao mesmo categorias mas Ta lidade aparece separada dessas últimas àà maturidade emocional. essor exerce io Entre os principais efeitos que o prof m as necessidades Satisfeigo seus alunos nos quais se manifesta às e as insatisfeitas, encontram-se. necessidade de afeto que inclui amor, empatia, am; a.
zade, onde agressividade e prepotência são consideradas como
frustradoras para os alunos;
b. frustrada
necessidade pela
de competência,
incompetência,
pela
que é perturbada qu
imaturidade
e pela inaces.
comunicação; sibilidade que constitui um fechamento da c.
de comunica. necessidade de maturidade emocional e
frustradas pela bilidade na relação professor-aluno, sendo dificuldade em se imaturidade do professor como pessoa é sua
comunicar com seus alunos;
“ d.
nto positivo necessidade de interesse, isto é, envolvime
onde tanto do professor na tarefa de aprendizagem do aluno,com incompenteresse é frustrador como aparece junto o desi
esse gera incomtência; apenas não se pode inferir se O desinter esse. ncia ou a incompetência gera o desinter
petê
78
Scanned with CamScanner
CAPÍTULO VI
ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS À LUZ DA TEORIA DE MASLOW Como parâmetros da teoria da motivação desenvolvida por Maslow, será utilizada sua “hierarquia de necessidades
humanas básicas” *” onde as necessidades humanas estão Serão estabelecidas hierarquizadas com prepotência relativa. comparações entre as necessidades satisfeitas e as insatisfeitas dos alunos universitários da amostra com relação a seus profes-
A cada categoria encontrada, corresponde um tipo de
sores.
necessidade dos alunos, da seguinte forma:
as categorias do “melhor professor” (A) constituem
1.º
expressão de necessidades satisfeitas;
as categorias do “pior professor”
2.º
(—A)
constituem
expressões de necessidades não satisfeitas.
Juntamente com a hierarquia citada, as referências feitas
por Maslow à educação, derivadas de sua teoria da motivação,
servirão igualmente como parâmetros para sustentar as analogias. ser humano, em Maslow 8 propõe como básicas para todo seguintes
ordem de preponderância, necessidades: 1.2
de cima para baixo, as
Fisiológicas
me
67.
Motivation and Personality,
68. Idem, p. 86.
cap. 5, cit..
19
Scanned with CamScanner
2.2
Segurança
3.2
Amor e posse
4.2
Auto-estima e estima dos outros
5.2
Auto-realização
Acrescenta, ainda, as necessidades de conhecer * Compre. ender e, finalmente, as necessidades estéticas,
Cada grupo de necessidades determinação do comportamento
emerge e deixa quando satisfeita
tável. Se não for satisfeita, permanece atuando encontrar gratificação. 1.2
Necessidades
Fisiológicas:
EM grau acei.
na pessoa até
correspondem
à
oe, sede, repouso, atividade e todos os apetites que mantêm q líbrio do organismo.
com
essas
Não
necessidades
se encontrou
entre
expressão compatis
os dados
colhidos, como Ea
esperado. 2.2 Necessidades de segurança: foram primeiramente analisadas no comportamento dos seres em desenvolvimento
por Maslow *º pois manifestam-se com maior clareza nas crian. ças, enquanto o adulto possui suas defesas já estruturadas, mudanças
Assim
tanto
bruscas,
no
organismo
como
no
ambiente; necessidade de uma rotina, de organização e ritmo de vida constantes, parecem fornecer às crianças noção de um mundo que pode ser previsível e ordenado, não caótico. Com relação às necessidades de segurança, Maslow comenta: “Psicólogos infantis, professores e psicoterapeutas descobriram
permissividade
a
que
com
limites,
de
preferência à
permissividade total, é necessitada e portanto preferível, para crianças.” 70
Entre as necessidades apontadas pelos sujeitos estudados, consideram-se indicadores de necesidades do tipo “segurançã as categorias:
“AP:
“A”:
—
firmeza, exigência, justiça, interesse;
o ar nerv 0desinteresse, arbitrariedade, agressividade,
sismo, falta de autoridade.
69.
Ibidem, p. 87.
70.
Idem,
DP.
86.
80
Scanned with CamScanner
Justificativa:
1.
as cacs tegorias mencio naadas
“AM re em “A ferem-se à força grupo, à Sta lidera dade para estabelend do “a nç a y Un r limites, fazer processo de cobranças, es ida« à capaciap do protessor
dentro
rendizagem
aluno pode confiar.
e ser uma
tar
Pessoa
O alun O inseguro confortavelmente na sala de aula e fazer 2.o as categorias mencio nadas em «
atento ao
just à, em que q pode ey tão sentir-se suas ide ntificações, — A”
so
fessor que deixa de oferecer Segurança a seus agressão produz barreiras e hostil idade; o des interesse é uma forma de abandono, ass arar bitr
ariedades toOrrnmam imposs ível prever o resultado das avaliaçõ es é Outras situações de Julg amen pois não existe um conjun to lógico de valores para av to, aliar; o nervosismo é uma fo rma de fraqueza, no sent
e a falta de autoridade é uma clara acus ido de autocontrole ação de falta de lide rança onde O grupo permanec e acéfalo, sem um condutor firme,. que não apenas ofereça segura nça como gere respeito e admiração. O mesm
o não ocorre para o mestre “sem pulso” .
3.2 Necessidades de amor e posse (ou de ama re pertencer) — a esse respeito, Maslow assinala: “Ele terá fome por relações afetivas com pessoas em geral, a saber, E
lugar no seu grupo e buscará com grande intensidade realizar esse objetivo. Ligar-se-á a tal lugar mais do que a qualquer . 9 7 outra coisa no mundo.” 71
Adiante considera: “Em nossa sociedade a frustração destas necessidades é comumente encontrada no Fi de asos Í expressão sEa. possível ressão nana corualidade, : SÃO gerslmentoÊ visi O nbiléteia costumeiramente barrados por mn =
trições e inibições.
Praticamente todos os
patologia
a frustração
acentuam
das
Egas
ij
Ea p eo a
como básica nos casos de desajustamentos. jei Dentre as categorias apontadas pelos sujeitos em estudo, : consideram-se como indic adores pertencer as seguintes:
— de
“A”;
: de necessidades
de amar €
empatia, amizade, amor, maturida idade emocional;
CCC temem
71.
Idem, p. 89-90. Idem,
81
Scanned with CamScanner
—
de“—A”:
prepotência, punitividad imaturidade. .
“
€
“Boísmo, friez à,
Justificativa: 1. Pode-se considerar, como Anpyal'3 a características para uma relação de amor (ou alslo N
1.2
Principai.
a experiência de certa unidade e poss e E Undamenta;
entre amante e amado;
22
o reconhecimento e aceitação de diferença, de,
dade do outro ser outro
3.2
(a “outridade” do amado):
E quali.
a compreensão do outro, uma compreensa
tipo ou cunho especial.
“do de um
Assim teríamos: 1.º a identificação com o ser amad
O, que 2.º a diferenciação entre amant permite o partilhar; do, onde a despeito da unidade, um permite ao uia une própria vida sem impor padrões; 3.º uma profunda o :
ensão,
em
A
nível intuitivo,
envolvendo
partir dessa colocação
um
percebe-se
profundo cn
que ao
lot
E
a
qualidade “empatia” no professor, esperam os alunos recebe
uma compreensão
de tipo especial; a necessidade de estar
16.
ximo ao professor, como pessoa sendo aceitos, liga-se à ds
goria “amizade”;
a maturidade
emocional daria ao professor
condições para dar, uma vez que assume suas emoções num nível adulto, é capaz de partilhar e dar e o amor manifestase justamente com a necessidade de uma relação afetiva autêntica entre professor e aluno. 2. Por outro lado, prepotência, punitividade, egoísmo e frieza, são o “anti-amor”, ou melhor, a carência de afeto
e doação
Essas
professor.
num
categorias
apontam a frus-
tração das necessidades de amor, pois criam barreiras ao invés
de aproximar
aluno e professor num
encontro afetivo.
4.2 Necessidades de estima (auto-estima e dos outros) — do essas dividem-se em dois conjuntos, segundo Maslow:
jo de força, adequação, realização, domínio e competência, " confiança frente ao mundo,
independência e liberdade. Em a
ui
de pu gundo lugar temos o que podemos chamar dos estima ou (definindo-o como
prestígio
UE
respeito
status, domínio, reconhecimento, atenção, importância ou ciação.”74 73.
Theory, 74.
ANGYAL,
cit.. Motivation
A. and
—
Neurosis
Personality,
and
Treatment
—
A holistic
cit. P» 90.
82 Scanned with CamScanner
Dentre
as
categorias
apontadas
pelos
alunos
estud
a este grupo de nscesriidadese a considera-se“A” relacionados : competência, comunicabilidade, , flexibilidad e, coerência. sibililid idi é «— A” :: incompetência, , inacesessibi
—
A
de
.
ade, ridigez, incoe-
rência.
— d
Justificativa: rofessor competente é aquele que fornece a bilidades de ser admirado e respeitado; de auferir
l.
poss! de prestígio € domínio dentro do seu trabalho alunos ma situação
: dagógico; as identificações dos alunos se fazem mais facilmente. Essa, categoria foi a mais assinalada nos relatos; no
é muito ampla em seu significado, conforme pode ser das categorias, cap. IV. visto nas definições nominais
geradora de estima para 2. Flexibilidade foi incluída como de porque expressa uma qualidade
o aluno e para O professor é respeitado na sua liberno alu o e ond ual lect inte abertura reflexões sejam ou não sar € de expressar suas
dade de pen compatíveis com um
as do professor.
conteúdo
afetivo
E a comunicabilidade em-
latente,
constitui uma
capaci-
enhar bem sua tarefa em emp des sabe que sor fes pro dade do agradáem de modo claro e
bora com
transmitindo
sua
mensag
essor, logicidade interna do prof a sa res exp cia rên coe modos vel; a s e atitudes bem como çõe iza bal ver as, idéi ndo harmoniza é uma pessoa respeitada
classe,
coerente de ser e agir. O professor do aluno. e inspiradora da confiança demais,
referentes
ao
professor
“A”,
mostram
O
mente. O professor inva ti ec sp re o, dit foi que contrário do oduz respeito: o rígido dipr o nã , so as ac fr um é competente s dentro da sala de aula € õe aç tu si de ão aç iz on rm ha a ficult bem como a do aluno; a ina to en am ns pe de e ad rd be li a inibe ento do professor bem como cessibilidade mostra um fecham to que à incoerência maan qu en o un al do to en am ci an um dist à percebem. 3. As
neralizada dos que nifesta, inspira desconfiança ge esta só pode emer: — 5% Necessidade de auto-realizaçãosatisfeitas dentro de um
ERRduando
as demais se encontram
expressa, segundo de aceitação pelo sujeito; podehomser em Por plenificação “Refere-se ao desejo do Fi atualizado aquilo o queO nar tor a par cia dên ten a é eu, a saber,te. Esta tendência pode ser descrita com
Mie
potencialmen
83
Scanned with CamScanner
ardesejo de tornar-se mais e mais O que se é, torn
se Cada Coisa
que se é capaz de ser.”'* ealização Consideram-se relacionadas à autoo -rcr escimento” Catego. das como “d ca fi si as cl te sen n or ri te an s ria auto-realização idealismo criatividade bom-humor
— — — —
Justificativa: to-realização manifestS ti 1. O professor em processo de caau da vez mais, como crescer de z pa ca ser um mo co se valores mais altos, ou s to al is ma is ve ní pessoa voltada para um ser criativo, capaz de viver criativamente e dentro da sala de aula variar seus enfoques em todos os níveis. O bom.
humor refere-se à alegria, a uma
alegrar-se, como uma naturalmente capaz.
disposição e abertura para
pessoa com bons níveis de satisfaçãoé
Os desejos de conhecer e compreender, segundo Maslow as foram pouco explorados clinicamente, quanto às consegiiênci a aquiue ocasionam quando frustrados. Afirma ainda que de
“sição
conhecimento
e a. sistematização
do universo
tem
sido em parte consideradas como técnicas para realização deé
inteligente, segurança básica no mundo, mas para O homem Considera típico das pesexpressão de sua auto-realização.
soas saudáveis
a atração pelo novo, pelo desconhecido, pelo
misterioso e a curiosidade frente ao universo. 7º do profesEstão aqui contidos todos os traços negativos
como sor como manifestação da frustração de necessidade taisao invês m, conhecer e compreender, na medida em que inibe O interesse crescente de promover: a curiosidade, a pesquisa e pelo estudo.
m ainda meAs necessidades estéticas, por sua vez, fora
No entanto, Maslow testemunha?” que as(9 estética. alguns indivíduos há uma verdadeira necessidade -Sé pela Dé nos estudadas.
sim, uma pessoa pode adoecer com a feiúra e curar
leza que a rodeia.
univers al em Considera esta cara cterística
tre as crianças sadias. 75. 76. 77.
Idem, p. 91 e 92. Ibidem, p. 94 a 96. Ibidem, p. 97 e 98.
24
Scanned with CamScanner
Dentre os resultados da pesquisa, a única categoria que se necessidade estética, manifesta, é a de: “a”
: boa
aparência pessoal, QUADRO
RESUMO
[Srerarqiita
de
DAS
N. 7
ANALOGIAS
necessidades
ESTABELECIDAS Categorias
resultantes
dos
dados da pesquisa
de Maslow
ee ===
1.
Fisiológicas
2.
Segurança
nenhuma
+
Firmeza, Interesse etc
3.
4.
Amor
Estima
Exigência, tao
OU
oo
Justiça, on
nn
0
0 0
0 4
—
Agressividade, Falta de autoridade, Arbitrariedade, Desinteresse, Nervosismo.
+
Empatia, Amizade, Amor, Maturidade Emocional
—
Punitividade, Prepotência, Imaturidade Frieza, Egoísmo,
+
Competência, Comunicabilidade, Flexibilidade, Coerência am
co
oh
BIS
did ni6
— Incompetência,
DJS
dum
Ri6
Dia
GO
GIO
DS
Inacessibilida-
de, Rigidez, Incoerência
S.
Auto-realização
6.
Desejo
de
+ Auto-realização, Idealismo, Criatividade,
conhecer
e compreender
Todas
as
Bom-humor
categorias
referen-
tes a “- A” ou “A”
emana
7.
Necessidades
estéticas
Boa aparência pessoal
85
DO
Scanned with CamScanner
“ Como
foi mencionado
no início deste
Capítulo, ; a hierarquia de necessidades humanas básicas de Moto c O lizar-se-ão
referências
de
Maslow
aslow
à
m
Nest
publicado, 7s
livro
último
seu
no
pecialmente
específicas
“Diferindo do refere-se ele ao professor como: comum do professor como um “lecturer” 7º condicionado
elo
ou professor e” re. forçador e autoritário, o “auxiliar taoísta”desej amos ser” au Se receptivo do que intrusivo.(...) ou Psicoterape; ia.
orientadores
professores,
conselheiros,
res,
o que devemos fazer é aceitar a pessoae auxiliá-la a aprendo Descobrir qual é o seu estilo que espécie de pessoa já é. as suas atitudes,
são
quais
é boa,
que
para
para que nãoé
boa, o que pode construir, quais são os seus dons não desen. volvidos,
suas
potencialidades.
Seríamos
então
não
amcaça-
dores e proveríamos uma atmosfera de aceitação da natureza da criança que reduz o medo, a ansiedade e a defesa ao míni. mo
de
Acima
possível.
tudo,
teríamos
cuidado
pela criança
no sentido de amá-la e a gostar de vê-la crescer e se auto-rea. lizar.:
Os objetivos de educação lo, podem ser resumido como:
a. criação
TE;
E
SA. RAN
w
psicológicos,
de
seres
humanística,
humanos
melhores
no mesmo
ou,
capítu-
em
termos
auto-realização e auto-transcendência,
b. proporcionar aprendizagens do zando os efeitos das aprendizagens do c. proporcionar a descoberta da descoberta da vocação; aprender a ser
tipo intrínseco, minimitipo extrínseco; identidade e com ela, a autêntico, a ser honesto
no sentido de permitir que tanto comportamento como verbalizações sejam verdadeiras e espontâneas expressões dos sentimentos
internos;
d. desenvolver um conjunto de valores que sejam deriva-
dos
do conhecimento
de si mesmo; mê ça um senso de realiisaçã zação, um $ ene. proporcionar àà crian
timento de importância. f. verificar satisfeitas;
se
as
básicas
necessidades
da
o crians a estã
189. 78.
The
Farther
79. Referente do professor.
Reaches
a uma
of Human
pessoa
que
dá
Nature,
leituras
cit. cap
oe Eli
aos alunos,
86
Scanned with CamScanner
g. aprender à controlar satisf os própri ações osde impulsos, estabelecer próprios limites, adiando
os
mais
des
modo
completas;
a obter grats-
h. transcender os pseudo-problem as e lidar com os proais da vida hu
blemas reais e existenci
mana
e o mal;
angústia, O sofrimento ;. aprender a ser um
bom
como
a morte, a
escolhedor;
j. aprender a transcender as dicotomias trad icionais tais
como egoísmo e doação, carne e espírito, religião e secularidade. em favor de uma luta por valores mais amplos que transQUADRO QUADRO
COMPARATIVO
MASLOW
DO
E OS SUJEITOS
N.
8
“BOM
PROFESSOR”
DA AMOSTRA
MASLOW Aceita o aluno
ESTUDADA
sujeitos
Receptivo
estudados
Empático
como
é
Respeíta a identidade do aluno
Interessado
na aprendizagem
Amigo "* Competente
Auxilia a descoberta da
Comunicador
vocação do aluno
Maduro
Alegre
Capaz
* Auto-realizador Conhece não apenas o seu campo como as belezas que
ele possui
Capaz de viver experiências iluminativas É
roporciona experiências
aa
SEGUNDO
arte, especialmente
ança e música,
emocionalmente de
amar
Bem-humorado Auto-realizador Flexível Paciente Criativo Idealista
Coerent RE
Firme Exigente Idealista
Bem
aparentado
87
Scanned with CamScanner
lipadaç da pessoa € 4 à tornam cendem os limite s estreitos na Bisuperação do individu al atra. , numa ade d ni ma hu à e o nd mu do-o membro q a própria realização do indivíduo, tornan
vés da do-se modo que, promoven De o. tod um mo co harmon; e de da ni l huma a paz espiritua a par -se bui tri con ca, de psicológi saú
a d
social. *º estudo, é pos sultad os obtidos no presente re s do do in rt Pa rísticas do bom e do mau professorcaracte
mo sível delinear co
“A”
compe. é considerado uma pessoa , ndizagem dos alunos
(bom professor)
teressado nã apre a, tente, empática, in m dentro da sala de aul be se rca ni mu co de z ndo amigo; capa amar, dando e rem-cehubemo de z pa , ca te en lm na io oc maduro em exigente, be e, rm fi r, de lí um r se afeto. Ainda deve to-realizador, paciente, au o, ad uc ed m be , el ív ex fl rado, justo, a aparência pessoal,
ente, com criativo, idealista, coer
« A”
bo
mpetencaracteriza-se por ser incoa tarefa ente, desinteressado pel
(mau professor)
el, prepot te, agressivo, inacessív mente; ainda s alunos, imaturo emocional do em ag iz nd re ap de , punitiva, mal humorada, exiia ár tr bi ar , ida rÍg oa é uma pess egoísta; não possui autoridaa, cad edu al m , te en er gente, inco condições físicas, é nerde, é conservador,
Írio, não
tem boas
ão moral. voso e possui má formaç
80.
Idem, cap. 13.
88
Scanned with CamScanner
CONCLUSÕES 1.
As analogias
que se podem estabelecer entre os dois
grupos de características
precisas,
são pouco
como
era de se
esperar de um trabalho exploratório como este, mas possíveis de serem estabelecidas, devido à compatibilidade entre os dois
conjuntos apresentados no quadro acima. 2.
Os
dados
mais
compatíveis
são
os
que
dizem
res-
peito à:
— receptividade do professor —
sua afetividade
— sua competência em menor grau, às características de crescimento pessoal, que para Maslow
são centrais,
surgem
nos dados dos
alunos em
menor centralidade. 3. Por outro lado, não se percebe nenhuma incompatibilidade entre as diretrizes humanísticas apontadas por Maslow sujeipara a educação e as características mencionadas pelos tos da amostra.
dizem 4. As analogias mais consistentes são aquelas que respeito às necessidades humanas básicas apontadas por Mas-
low e, também, assinaladas pelos sujeitos da pesquisa como re-
levantes para o professor.
89
Scanned with CamScanner
Sistema de Bi bliotecas UFSM
UMA
PROPOSTA
A partir das conclusões da pesquisa, onde se unem as diretrizes apontadas por Maslow e os dados obtidos de alunos universitários, pode-se propor algumas sugestões práticas para atuação do professor frente ao aluno, na perspectiva humanista. Estas sugestões
estão calcadas nos seguintes pressupostós
e deles dependem para sua validade: 1.
O papel do professor não se limita a algumas técnicas
a serem aplicadas; ao contrário, é integrado na sua personali-
dade dependendo de características pessoais e de como estas são percebidas pelo aluno; 2. o professor humanista é uma pessoa que percebe o processo de aprendizagem escolar como uma situação geradora de crescimento pessoal, onde estão engajados tanto os alunos
como ele próprio e onde o significado desta relação é vital para ambos;
3. o professor é uma pessoa que percebe seus alunos como pessoas capazes de promover sua própria realização, como seres envolvidos no crescimento e ampliação da própria
identidade como ele mesmo, capaz portanto, de compreender as necessidades de seus alunos e as suas, agindo em função delas, isto é, visando sua gratificação; 4.
a competência do professor é uma das condições para
"ealização eficiente do processo de aprendizagem; será eficaz na medida em que tiver como Fa
questão subjacente € diretriz:
auxiliar as pessoas a se tornarem mais aquilo que são, à
arem o seu potencial inerente?”.
91
Scanned with CamScanner
Um
problema importante a ser considerad
atuar transformando e crescendo dentro de bi
é
de com
cacional rigidamente estruturada em torno de adição : a dêmicos onde a aquisição de informações e técni Jetivos Pelo aly. no e uma consegiiente avaliação resumem a FR do balho
ainda
Considera-se
professor.
do
tações de tempo, horário
fixo, número
restringem
sobremaneira
aula, etc., que
do
nativas
que
professor
deseja
uma
-
reta
de alunos E de
limi.
o
alter.
as possibilida, Sala de
atuar
fora
egg
Considera-se também o aspecto referente à relação
esquema,
aluno, calcada num modelo de dependência do alund o Sor:
re-
Isso significa que é o professor ic
lação ao professor.
Ea termina quais são as informações e em que quantidade de decisões E rão ser absorvidas pelo aluno; é ele o centro responsável pelo processo de direção, controle e resultados de À estes cabe cumprir as determi. aprendizagem dos alunos. nações e regras do professor, desincumbirem-se da tarefa sem muitos problemas e serão considerados bem sucedidos. No esses mesmos
entanto,
tornar-se
profissionais
tendo
alunos,
indepedentes,
sido diplomados, deverão
criativos
e competentes
Este
no seu setor, capazes de decidir e optar adequadamente.
é um dos aspectos da descontinuidade do processo educacional onde o professor pode atuar de modo significativo. — Enfoca-se a viabilidade relativa do professor atuar na perspectiva humanista uma vez que, apesar das limitações acima mencionadas, sua realização é possível porque se liga funda-
E das atmentalmente a atitudes de preferência a técnicas. or bem como tude, das percepções e dos propósitos do profess
nder a utilizaç de suas características pessoais que vai depe li o Ee emúltiimas, de sua apropriada e oportuna das últ Essas atitudes seriam, basicamente, as penho. 81 «so á no sentiE do de Maslow. soa saudável, 4
.
.
.
“a.
ão
roc
Pode-se dizer que quando um professor Es e di e
. crescimento, tendo satisfeito a níveiso acel com epnrtouspiodrasc”simoo as “ce o Te z cessiÍ dades básici as, sendo capa de p ilida b de
o, existem possi e alegria a seu trabalh
qher 81.
Cf. cap. 3, “Self-actualization and
Reaches of Human
Beyond”, in he Far
Nature”, ob. cif..
E)
Scanned with CamScanner
a seus alunos oportunidades de crescimento pessoal e de auto-transcedência.*? Como? observando o estilo de seus alunos
nar
por êles percebendo as necessidades manifestas ouvindo aula vivenciando inteiramente a experiência em sala de
atentando às propostas dos alunos propondo objetivos compatíveis com as necessidades e expectativas dos alunos proporcionando oportunidades vivenciais frente à matéria que leciona, minimizando o valor das informações em si, maximizando seu significado e aplicação, através de exem. plos onde sua vivência e percepção pessoal do tema seja oferecida
ao
aluno;
criando situações onde os alunos possam vivenciar o processo de grupo em sala de aula, onde possam encontrar-se
e perceber-se no relacionamento com os colegas, manifestando suas aptidões e capacidades, lorizando;
deixando, sempre
que possível,
sendo valorizados e va-
a cargo
do aluno
ativida-
des criadas por eles onde demonstrem como percebem os
temas
abordados;
permitindo essa percepção da matéria ser transmitida pelos alunos através de modos não somente verbais mas numa atuação total através de música, dança, expressão corpo-
ral, dramatização, role-playing, etc. percebendo e atendendo às limitações dos alunos de modo a não gerar desafiadoras,
lia
propostas que possam ser ameaçadoras aqueles alunos, naquele momento;
mas
formas de minimizar a ameaça é a criação de um
o pisaã gerador de confiança onde os alunos arsm fiinia rar, criar, mostrando o que são capazes de fazer nção da tarefa e no fazer
possam
descobrir-se;
tram Cet,
82.
Vide cap. 3 deste livro,
93
Scanned with CamScanner
—
onde. a permissividade possui limites claros , uma . se insere numa realidade que apresenta limites e io az E da educação delimitar;
us Part
—. tirando a ênfase nas notas e nos resultados do trabalh modelo
um
quanto
permitindo
—
que os alunos
.
.
realizando
comum,
dos em
a ser preenchido,
en.
ao aluno
externo
.
atuem
conforme
auto-avaliações,
critérios defir:
avaliando ne
gas e sendo avaliados por eles enquanto tarefa, sem med da crítica e enfrentando as próprias dificuldades; nu
—
e
€-
sempre que possível deixando a cargo dos próprios alun
a construção de avaliações quando a nota for imprescin, dível, estando os critérios claramente colocados pelo professor;
—
aprendendo a fazer apreciações em função dos objetivos de uma tarefa e não de pessoas, ou seja, baseados em sim-
patias ou antipatias; permitindo
—
ao aluno
o uso da reflexão
através de leituras
que propiciem o enriquecimento pessoal e novas percepções e da tarefa; estimulando
de si mesmo
o pensamento
diver-
gente; cimento
num.centro
a escola
transformando
—
pessoal
ao
invés
de
um
de encontro,
lugar
onde
de cres-
se cumprem
obrigações, obtendo-se prêmios ou punições;
—
atividades
proporcionando meditação,
o
educacionais
autoconhecimento,
o
que propiciem
a
aprender-a-viver-consi-
go-mesmo, onde possa ser abandonada a necessidade compulsiva de companhia e /ou barulho que disfarçam a an-
siedade, mas onde a consciência pessoal e o encontro en-
>
tre as pessoas torne-se uma tônica, pela busca de autenti-
cidade e o assumir da própria solidão trate-se de probelmas reais e existenciais superando os pseudo-problemas. Outro encontro
de
aspecto abordado pessoas
é
a
por Maslow * com
“comunicação
rapsódica”.
respeito ao Seria uma
onde espécie de contágio emocional em paral elo isomórfico, Como uma forma de conseguir o inefávelé comunicado. soa para algo que está dentro de si mesma
atenção de uma pes 83.
Cf. “Religious, Values and Peak-experiences”,
apêndice F, ob
cit.
94
Scanned with CamScanner
o. Essa reflexão de Maslow
mas ainda não descobriu. a
asAmniacom de entrevist .
artir
ae
alguma
experiência
ocorreu ter vi-
não lembravam pessoas : : que
iluminativa
(peak-experiences).*!
Nessa forma de comunicação a pessoa volta-se para den€ descobre aquilo que não é comunicável
tro de si mesma
lineares, exatas ou racionais mas
vés de palavras analíticas,
linguagem metafórica,
numa
processos
atra-
nos
cinestésica como
fisionômica,
neios, fanprimários de linguagem dos sonhos, deva
tasias bem
as pré-palavras,
como
os gestos, o tom
de voz, o
tonus do Corpo, expressões faciais. Eficazes na comunicação Seria uma comunicação mais do certos aspectos do inefável. o interior de
pessoal, onde
um
com o de outro.
Maslow
Segundo
argumenta,
indivíduo
pode
comunicar-se
se
pode
ensinar
não
uma
não se enessoa a ter experiências iluminativas assim como riais
oferecendo-lhe mate sina alguém a ser um grande artista Mas pode se ensinar uma pese mostrando como Se utiliza. e no caso de arte, ensoa a descobrir o que tem dentro de si grandes obras. sinar a ser um bom apreciador das
resultados Para Maslow, o encontro pessoal pode trazer reriam numa reem educação como em terapia, que não ocor A educação experiencial implica na colação mais distante. a pessoa a mudar, a ter municação entre egos iso lados e leva anto, mais capaz de peruma nova consciência de si, sendo port rem em sua vida. ceber as experiências iluminativas que ocor
Dentro
deste
objeto estudado
tema,
aumenta
Maslow não
ressalta
somente
o amor
que
a objetividade
pelo
na per-
do o procescepção deste objeto como a receptividade, tornan O amor compreensivo pela natuso cognitivo mais perfeito.
o reza intrínseca do qutro, possibilitando perceber usufruí-l como um fim em si mesmo; captando a natureza do outro tal
qual é. O processo
de educação
é o de auxiliar as pessoas
a
se
ias internas, subentes de suas experiênc em mais ,consci tornar de modo que sejam trazidas para O mundo NR ii nomeado, da comunicação, do ão, saç ver con da nticom a pa cia de tornar-se possível uma certa qua
onsegiiên
atear
9
4.
: e “The Farther Reaches... Cf. anterior
5
ob. cif..
o
Scanned with CamScanner
dade de controle a ser exercido sobre proc
incontroláveis.
Essos inconse;
Aqui se recolocam as características do prof sárias para uma atuação dentro da pers ESSO, | Neces. x a ti
como propõe Maslow
e estão assinaladas Gia bos humanista tal
capítulo anterior.
quadro nº g do
Receptividade: tar seus alunos como
o professor
Proc se em nos primeirosupacontacto ver € acei I-
são:
se ocupa-se em observar como agem, que ncessidad
à clas.
festam, que tipo de habilidades possuem e querem dess Mani.
ou desconhecem
em si mesmo,
sendo capaz de ouvir Senvolver
sem julgar — de preferência a impor e apontar defic iência Aceitação:
o professor é capaz de aceitar o aluno co
é, ao invés de iniciar um trabalho educativo com padrões pré-fixados de expectativa, reconhece as pessoas que são e
a partir daí faz suas propostas. Respeito pela identidade do aluno: do estilo do
aluno,
atuar a seu modo,
proporciona
atento à manifestação
situações onde êstes possam
manifestando suas capacidades.
Ex: per-
mitir atividades livres, pouco estruturadas, improvisações sobre o tema estudado ou sobre a situação grupal quando necessário, etc. Deste modo o aluno pode se descobrir e se reafirmar no fazer, no seu atual, ao invés de ter um “modelo” a ser atingido,
imposto pelo professor. o professor é capaz de manifestar alegria e Alegria: bom humor, tornando a situação de aprendizagem numa ati-
vidade agradável e espontânea, prazeirosa, descontraída, onde as belezas da matéria possam ser evidenciadas pelo pr e percebidas
pelo
aluno,
evitando
a dicotomia
entre traba jo
e diversão mas auxiliando-os a sentir que é possível
ic io
se estudando, uma vez que aprender é gratificação de n dades reais do ser humano. Auto-realizador:
o professor como
U ma
pessoa em pró”
r cesso de crescimento, buscando a plenificaç ão de suas e capac e não dades, tornando-se mais aquilo que é intrins
buscando no aluno satisfação de necessidades bi a gurança e amor porque não as tem em déficit, € de porcionar condições de crescimento e de ser um
para identificações.
96
Scanned with CamScanner
Um problema que se coloca dentro da proposta aqui apresentada situa-se ao nível
de motivação
apresentado
pelas
pes-
soas, no caso dos alunos. Pode ocorrer do professor, com as características acima apontadas, encontrar alunos cuja motivação seja preponderantemente deficitária, isto é, buscando
acima de tudo segurança, temendo novas propostas, ocupados rincipalmente em adquirir um diploma que lhes daria melhores salários ou coisa semelhante. Ainda um outro aspecto a
ser considerado é o da escola não estar interessada em profes-
sores auto-realizadores € criativos, criando dificuldades para sua
atuação, maiores do que as já existentes. bastante incômodos e não incomuns.
São
dois
aspectos
Sem dúvida, cabe ao professor atuar ao nível das necessidades
dos
alunos,
proporcionando
condições
a partir delas, poderá ser bem sucedido. ou não.
de
crescimento
Seu trabalho
será bem menos gratificante neste caso, pois quando
a disposi-
ção dos alunos é para o crescimento a situação propicia encontro e realização para o professor. Por outro lado a situação
oposta significa um
desafio educativo que deve ser tentado.
Se também a estrutura organizacional escolar onde o professor
atua desconfia e impede
seu trabalho, o desafio torna-se uma
barreira quase intransponível. Precisamos admitir no entanto, a existência de uma dia-
lética no ser humano.
As
forças
do crescimento,
da maturi-
dade, da responsabilidade, do amor, da autonomia, da competência, da criatividade, da liberdade e as fórças da defesa ,
da imaturidade,
da irresponsabilidade,
petição, da rotina,
do medo,
da rivalidade,
da regressão.
da com-
O balanço
entre essas forças contraditórias é uma tarefa conhecida do professor que se defronta com elas dentro do seu interi or e tendo escolhido a cada passo, sua realização, pode implementar atravês do processo
educativo,
boas
escolhas
Sendo capaz de compreender esta luta e de em seus alunos. não desanimar Ee dela, pod
e estimular as fôrças do cresci mento que exis-
m dentro de todo ser humano.
pg é nosso intuito minimizar as dificuldades de uma tal no entanto qi Professor em nossa realidade. Ela situa-se
fiança
inescapáy
rd
nivel da escolha, tendo como diretriz uma con-
à No ser humano e no seu crescimento, condição
el para todos os que lidam eficazmente com educação.
97
Scanned with CamScanner
ANEXO — 20 descrições sorteadas dentre as 450 originais da amostra colhida.
—
Os grifos servem
para identificar as
características de professores
e são nossos.
Scanned with CamScanner
0 rama,
DESCRIÇÕES DE PROFESSORES Sujeito n.
1
Nome:
Tânia
Idade:
21
Curso:
Psicologia
anos
O melhor
professor:
Foi
importante
porque
uma
professora
ginasial
para a 1.º e 2.º série, atuando na cade ira de matemática,
ela foi muito
criança mantém vai depender
os
desta
1.ºs
é justamente
contatos
experiência
a cadeira,
reais
com
a apreciação
ou
que
nesta
época,
esta
matéria;
não
lecionava
Para mim quando
ã
portanto
da criança para
Ela procurava sentir os problemas e as dificuldades que seus alunos passavam, ela procurava entrar num contato empático com as crianças conseguindo desta forma fazer sua cadeira simpática a nós. Com todo Seu Jeitinho espe :
cial,
e chata, a matemática
ela
fazia-nos
Nunca ca
vi aquela mulher se era uma Perfeita psicóloga,
is a
O que ela o
havia dado,
compreender
era necessaríssima,
€ munca
que
apesar
,
de difícil
alterar com algum aluno, ela sem Ela exigia dos seus alunos apen as
procurou
instalar matéria
no
aluno
no currículo ou porque era obrigatório pelo colégio. nava, com simpatia e humildade, nós aprendíamos.
O Pior pi professor:
Foi Ê uma
professora
primária (3.º ano). Eu SMpre senti mui ace e de Senti Muita dificuldade em português (principalmente em leitura) YO isto também à elx
101
Scanned with CamScanner
Havia,
naquela
época,
a bendita
aula
de
leitura,
ond
Onde » : aluno por aluno se levantava e lia um trecho de alguma historinha
Eu
sempre
tive
dificuldade
em
ler, sempre
cima de pontos e vírgulas, parecia uma
la.
Isto, para
entoação.
qualquer
a leitura sem
acabava
gaguejei
ei, matraca quando Passava por
modelo, para mostrar à classe como não se deveria ler Toda
vez que
eu
me
levantava
para
ler, ela me
Começava e servia co
acusava ,
Mo
Perante
todos, de péssima aluna, preguiçosa, dizia que eu não estudava em casa e esta era
a razão
Isto sempre
em
da
me
minha
má
magoava,
leitura,
pois, sabendo
de minha dificuldade,
e
poder me sair ni casa, treinava várias vezes a leitura do dia, para
Com
isto,
e outros
fatos,
fui pegando
antipatia
por português e
ler nem
falar perante um
cada vez mais eu ia lendo errado. E confesso, que até hoje, eu não consigo público (por menor que este seja). Sujeito
n.
Nome:
5 Drausio
Idade:
22
anos
Curso:
Psicologia
Professor
Positivo
em um contexto As experiências anteriores com professores foram s professores. Davam geral negativas pois, os professores eram apena sua
matéria.
uma
encontrei
faculdade
Na
professora
mais que isso.
que foi
e como gente. dois sentidosÉ O importante disso é que cada vez mais eu crescia nos i €S: gr pela matéria, é me entusiasma va sois : pois, como aluno tinha motivação is aê E gente conseguia crescer cada vez mã aprendia;
tudar,
podia
Se
gente.
Era
ser
“eu
:
Poderia importa
em
interessava
por
mim
como al uno
como
falar termos
ela.
com
mesmo”
j
.
muita
coisa
de
professor
a seu foi
: respeito mas,
im o que para m
dito.
102
Scanned with CamScanner
PROFESSORA ALUNO GENTE
GENTE
y APRENDEMOS A, SER professor
Negativo
Encontrei
na
Não SU
o
aspecto.
Como
ei se ele sabia
O que
je à tornava
ps
Sua º matéria já Eera difícil para mim,
portava sua aula.
acima.
um
não
Contato
caos.
a “burrice”
“gênio”
transmitia.
ob s. — Coloquei
em
a redação
sora ainda contato com à profes “só”. professor às Vezes O vejo...
tempo
pos itiva
passado, (a
para ele mesmo
nem
gente,
Não
professor”.
“pobre
um
Em
estabelecer.
Como
dos alunos).
Era
isso.
era
era possível
era um
professor
vangloriava perante
descrevi
que
do
o oposto
Era
também.
faculdade
porém
mantenho 2.º
O
“amo”).
qual
19
Sujeito n.
Nome:
A.
Lucia
Idade:
29
anos
Curso:
Psicologia
professor que O melhor professor: Recordo-me que O melhor já tive foi no curso normal, ele lecionava português e foi somente
e O mais imporneste estágio que eu consegui aprender sobre a língua
tante, Consegui interessar-me pela matéria.
entrou em classe o seu : ele que dia ro mei pri no que doi Lembro-me e. Com o passar do leito simples e sincero cativou-me profundament
Di
notando que ele entendia muito
forma ki
dar, falava
de
uma
lemos sore atenção da Classe,
maneira
PrERIRADE
sobre o assunto que Se
conversar
suas dificuldades, nunca impunha indi mais em suas Dão quer Fa e, era realmente honesto trem
amen
r que ele
“deixava '
o barco
te ponderado e sabia fazer-se
e
branda
conseguia
sempre
dessa
com
OS
a sua vontade o atitudes. Isto tudo
correr”,
pelo
contrário
era .
“presente”.
103
Scanned with CamScanner
pi dai O meu pior professor: Dava aula » €ra uma criatura irritada, maldos de Seografia no e Era tão arbitrário em termos a p: não entendia .
a
nojo.
E
f
-
Lembro-
e primeira cart eira, es ne
com
em qUe porque isso
a cabeça
uma eu
abaixada
final prova medo tinha
sobre
r
is Stcun.
To
y
a esq
el
Cismasse
ava
fech d
posta q que deveri a cria dar, a minha mãox direita e a pe nsava : era
como
gritou: itou:
Abra
enfim dele, a
b
a sua
acontece,
Ele
STE j imediatame nte
mão
pegar ar ã
consegui pois a
Tm
normalmente
você
colando!
é
c
e me egou dê
Fiquei
Sujeito
n.
69
Nome:
J.M.
Idade:
32
Curso:
Administração
ii
im
em colar
a
a a :
ts
eu Fora da classeEntão, e zer 7 0! 1
a
anos.
Melhor Curso
.
a
.
E x» b "
à cola! assustada com
sequer aPensando nem engoliu estava Você E eue elenão disse: E mão cola! 1
ear
a Estavachegava » Cu Matad.
de Empresas
Professor: Secundário
Características
que
o mesmo
possuía,
“Bom
Professor”:
indispensável para ser um 1 —
Vibrava
com
2 —
Despertava
3 —
Bagagem
4 —
Dava
5 —
Boa dicção
6 —
Chegava-se
e que particularmente acho
a matéria o
interesse
geral
intelectual
confiança
;
aos
aos alunos de seus conhecimentos
alunos,
ou
seja
senta
o que
os
atanos
queriam Pior
Professor:
Curso Superior 1 —
Sem
vibração
2 —
Não se comunica
3 —
Sem
interesse
(entusiasmo)
104 Scanned with CamScanner
UFSM 7
a sentir O que os oca na posição dos alunos, par col se » — Nã querem
mesmos a matéria = Explica mal Não 6 — É
-
7
as aulas
alunos de seus conhecimentos vão dá segurança aos
88
n.
Sujeito
prepara
Raimundo
Nome:
jéode: 36 2008 curso: ' h
Administração
ES
semestre).
fessor: Melhor Pro
erísticas: principais Caract
(e por isto, ensinava
com
entusiasmo)
o
que
€ psinar
a)
a Gostava da Matéri
b)
sabia exatamente Organizado (sempre improvisava) que segiiência, nunca
e
em
a) (sabia dos ar a matéri dar a classe matéria e sabi a como aju da ia nc sê es à va ta al d) Ress íticos a ultrapassar os pontos cr cia o e Critério de R elevân çã va ti Mo , do to Mé o, açã Organiz c)
Metódico
Pior Professor:
tanto, Dava aula para sobreviver e por
a)
c)
Indeciso quanto à matéria a ser dada Matéria não ministrada dentro de uma
d)
Nã
b)
Nome: Idade. Curso:
)
.
sem € ntusiasmo
segiiência racional
=
ncia da matéria Não conseguia ressaltar a essê
Gilberto
. 23 anos Administração de Empresas
105
Scanned with CamScanner
a
Professor
Melhor Ótima
dicção
Excelente conhecimento Apresentação zade
com
seus
a aula.
da matéria mi k inistrada
da matéria e m um a alunos; mas a Prese nta
Com
o tempo
Pior
Professor
que já ministrou
Seqiiência Ió, i aq grande Aut oridadoe a
0
antecipa-se nas as d dúy idas dos aluno 3,
Falta de diálogo para com os alunos não aceitando amizIZade ad , Não pos sui autoridade, dá a matéria se
.
da classe.
mo
com
Li
Portamento mínimo
Leciona para certos grupos, iso lando muitas vezes alguns aluno Falta
de
comunicação
oral,
plicação.
dando
muitos
Leciona apenas pelo dinheiro; apesar portância, mas precisa gostar do que dá. Sujeito
n.
de
S,
exercícios e pouca ex
i
ser algo de grande im.
105
Nome:
Darcy
Idade:
31
Curso:
Psicologia
anos
Melhor
professor:
1.º semestre
da faculdade
—
impressionou-me
sua capacidade
pela
à ua lidades de fazer o aluno crescer, por seu potencial humano, por suas q como
profissional.
Como foi
nos
: caminhos,
é
professora,
acrescentado as
ERA, “dicas”
soube
tam bém
serviu para
um
dentro
mostrar, maior
para
ser
que
me
estava
auto-avaliasse
e
Í imento enriquecim
descobrisse
04 (eDm
ue
fora aplicado soal pes
Despertou em mim a curiosidade pa ara mbém lexa P que realmente, e para que me voltasse ta
mesma,
á rea
de sua
dentr
Podia
crescel;
perpitXá,
crescendo!
106
Scanned with CamScanner
mensagem
da
além
assimilei
E como
a matéria
humana,
do
toda
curso. conscientizaçã.o de que d devemos ser gente, e nos preocuparmos
A ate nOS foi transmitida por ela de mil e uma maneiras, direta-
ge ja
P E
ezes,
sutilmente
na
maioria
das
algumas VS e do seu objetivo de nos despertar).
plicidade que carac
teriza
quase
num
udo isso foi À realizado
t
as pessoas
que
vezes
isso
da
sim-
dentro
anonimato, A têm
realmente
(porque
valor.
pior professor:
diocridade e insegurança, me sua a pel r pio o foi — io már C urso pri sonestidade, ação, a sua figura, aprovando com de triste
uma
record
stígio, sei lá. Como profissional ara assegurar talvez seu CMprego, predi Era nula. Simplesspensáveis. a tão ruim que até as críticas são mente não era.
sujeito n.
167
Nome:
Sarah
ldade:
21 anos
Curso:
Psicologia
A melhor professora que
normal.
você
que
Descreva o melhor professor foi no primário ou secundário.
tive, foi a que
me
deu
se
o nível,
Situe
já teve.
aulas
no
curso
A matéria que ela ministrava era metodologia.
Sua presença me marcou por vários motivos: >
ela era amiga
-—,
. 2» faziaa com que os alunos se auto-realizassem em vários aspectos, na medida que os ajudava em tudo.
alunos
a matéria, me foi muito º
E
ári
su
conhecimentos na minha
os
ar
dos
:
Suas
º
aulas, me mudaram
útil, na medida em .
Ze!
que apliquei .
vida profissional. .
a
“
À
.
como pessoa.
Descr eva O pi e. . à A Pior professor que você teve no primário ou secundário. O pio p
r
mal dra mim
pr Professor —
curso secundário.
era acrifício ter que educado, Nã Re S
pr“
é
a
assistir
-
suas
aulas.
Ele
era
bruto,
O admitia que a razão possa estar dos lados dos
107
Scanned with CamScanner
Sujeito n. Nome:
184 Maria Terezinha
Idade:
28
Curso:
Psicologia
anos
O Melhor
Sempre
Professor
tive
muito
problema
de
relaciona mento
com minha mãe ou seja, relacionamento no sentido de mant er diálogo abert ; ã erto vel, nosso relacionamento baseia-se muit o na educação irsd adiciiaonal,
onde mãemãe E é mãemã e não ã aquela amiga i i nte, então devido q ; e confide sempre fui complexada, frustrad: a, etc, Ná Isto sempre me acompanhou e esta introversão levei comigo para
os bancos procurei
uma
me
aproximar
professora
curava
se
fessora
aproximar
das
dos
Quando
alguns
escolhidas,
que
alunos,
até que um
escolheu
uma
delas.
de psicologia
contacto
neste fui
escolares: e sempre vi as professoras como uma mãe, nunca cheguei no normal deparei com
embora mas
sempre
dia houve um
elementos como
eu
fosse super enérgica, pro-
para
coloquei
desfile de modas e a pro-
participar
sempre
grande barreira
fui
deste desfile, onde
muito
complexada
em
fui até a professora € gordura e feiura, etc., senti grande emoção, com a mesma, fiz nesta época, realmente mantive um grande diálogo uma terapia e confesso que & ou seja ela fez, sem que eu percebesse € cor
partir daquele
fesso ajudou-me
momento muito,
professora conseguiu
grandes problemas consegui transpor
até mesmo
o meu
relacionamento em casa ra
usa ra mudar; hoje eu percebo O quantoiii apto
que esta foi minha foi-me útil, por isso eu acho conhecimento, no aa enlmente pois ela conseguiu não só transmitir
particulare ximar-se de minha pessoa e resolver problemas conseguiu
seu
Meu
Pior
intuito.
Professor
e tive uma profes o ri má ri Quando entrei no P que CO a, tudo aquilo, dav me que ano, e primeiro Ao passar para etc. inho, car e; mã um tinha nem de minha nde nos estudos, grà o it mu mo ésci porém, tive um decr
di,
no
aun niOTES
108 a
Scanned with CamScanner
”o ti foi não ter conseguido aprender a conta de dividir,
quedificuldade, Sen
acaso
sendo
que
primeiros
na linguagem, de
dias
havia me saído muito fui chamada na lousa e
aula
nO fazer uma conta a professora mandava que eu conseguia vepe, CeptãoO logo quando não e passou-me para a sessão C, a famosa divisão é contasse as tradicionais fitinhas no uniforme. Isto foi iadlusive & m diante à escola para mim passou a ser um im € daí Rã péssima aluna e me afastar o máximo das
em classe morte para martírio e professoras
assei à SET a cheguei a urinar na classe de medo de pedir à proinclusive Ee ir ao banheiro, e esta professora passou todo o resto do fessora Pa
uma palavra comigo.
sem troca r
- passei
com
a mesma
€
Até hoje não esqueci do martírio
Es
fiquei
com
R
muitos
erros
graves
na
todo
mor. escrita devido a este te
sujeito n. 220 Nome:
Arlette
Idade:
40 anos
Curso:
Psicologia
O Melhor Professor Dentre os bons professores que tive para selecionar o que mais marcou e que maior influência exerceu na minha formação escolar, sou forçada a adotar um critério bastante subjetivo.
Quem
ficou como
símbolo
do educador,
que
me
ajudou
a abrir
orizontes e identificar meu caminho, foi a professora de português e hi q.
o alura com que convivi
Ne do Curso Clássico,
foi
exuberante
mer
a
durante
3º
e 42
e personalidade
série bastante
ténica (m Ne não só pelos conhecimentos transmitidos, Mo pessoal) adotada para transmití-los.
de
A ádotoipora DS q pula
decisiva
que ela teve para mim
1
1
e
1.º
original,
ela
ginasial
pela
como
baseia-se no fato
bi literári Primeira pessoa (com autoridade para) a descobrir algum Seobrir como às minhas redações ingênuas de ginasiana. E não só dl E Car orientação para que eu me aperfeiçoasse na10
Profissional:
n
1
4
2
«
.
“
*r mais tarde meu instrumento de realização humana º Manejo da palavra.
109 Scanned with CamScanner
O Pior Professor francês
de
Professor
anos
os quatro
durante
humana
criatura,
adorável
foi uma '
pior professor
Meu
te
PA “o t tirasSiais, Pela
. Ã ê . . og E ingenuidade se sei não e energia de falta omissão, total sua lí a íngua que Mo.Má conseguiui fazer com q ue eu desaprendesse e dismo, aprendia desde o 2.º ano do curso primário. Era O que se pode cham inofensiva.
sr
“bobo”
: deixarem para
Sujeito
aula
dar
as
que
os
alunos
não
e transformarem
respeitavam,
a
“
“cola”
”
no
a
Ponto .
único
de
recUrso
não
0
Óbvio.
provas.
n.
229
Nome:
Roque
Idade:
24 anos
Curso:
Psicologia
O Melhor
Professor
A pessoa em questão foi professor de matemática,
no curso Cien.
tífico, 1.º e 2.º ano. Características
que
me
impressionaram:
— Inicialmente, o interesse intenso que ele demonstrava em relação à disciplina (matemática). O tipo de sujeito que “vive” as proposições que afirma, se espanta e se maravilha diante de um teorema, por exemplo. — e, algo mais pessoal, a atenção dediçada a mim orientar leituras extras ao que era exigido pelo curso;
no sentido de
— também,, um certo reconhecimento à minha seriedade em relação ao curso
(pelo
menos
assim eu sentia).
O Pior Professor
No
caso tratava-se
3.º ano,
de
um
professor
de física, curso Científico,
o.
Características:
—
O sujeito era físico, segundo
ele formado
pela U.S.P,, não
transmitia nenhuma vivência pessoal em relação ao que “ensinava”, Acredito que a má impressão se acentuava ser uma das matérias de minha predileção.
pelo
fato
de
física
110
Scanned with CamScanner
sem
Curso: O
Psicologia Melhor Professor:
Foi um padre Conseguia gui
no.
voré
u que
tr. ansmitir fi
Sua maneira é dá rochas
“amais esconder
J
Não
:
lecionava
e
a
Beografiaj
matéria
com
e ciências
um
falar e sua expressão
no
grande
corporal
curso
ginasial
conteúdo davam
,
huma
vida às ár-
O que se percebia claramente, e ele não procurou » ra O seu profundo amor por todas as coisas que nos
se importava
de .fazer
coisas
que
poderiam
parecer
ridículas
ou risíveis (como subir numa mesa e pular de lá para dramatizar uma
semente
caindo
ao solo).
Se isso fosse útil ao. nosso aprendizado.
Autêntico.
Tratava-nos com grande respeito e a maioria dos peitava por sentir nele, talvez, uma amor por nós. -
alunos
o res-
Era quase impossível fazê-lo perder a sua atitude de compreenO quase é porque uma vez um aluno se excedeu por são e mansidão. demais e ele lhe disse: plantar batatinhas”.
Era alguém
(textualmente)
que não somente
“Senhor
por
Odon,
sabia mas que também
favor,
vá
amava,
O Pior Professor: de ensino
Foi o de prática
no curso normal.
da cidade muito velho, quase cegoe bastante surdo.
Era um ex-prefeito Isto mada nada repre-
não ter o mínimo interno sentaria se ele não nos desse a impressão de tratasse com prato
Por aquilo que tentava
nos transmitir.
Se ele não
ionais ou de famílias mais ei deferência os alunos de nomes tradic tinham a ver co
bobagens que nada Se ele não descambasse a falar de
O curso,
|
111
Scanned with CamScanner
: Sujeito
n.
Nome:
Walter
Idade:
27 anos
Curso:
j
243
É
Po j
Psicologia
E
'
Melhor
Professora
!
Professora de português
no colegial.
Foi a primeira
Profes que dialogou com a classe. Indicou livros de sua preferência bi Abriu perspectivas. Não era solteirona frustrada. Mandei -lhe ay
com vontade quando falava sobre
nasceu seu primeiro filho.
nossa futura vida profissional.
l
f |
Ela fazia sugestões.
My
Foi a primeira professora
É
que eu corisegui imaginar falando um palavrão. e
tensa
quando
necessário.
Feia
e bonita, Alegre
e triste, sorria e chorava. Exigia e sabia reconhecer Era profundamente humana. vidual.
cada esforço indi
Pior Professor
Foram Professor
E
vários.
de
es,
Descontraída
f
ú
Só aqui, nesta faculdade, há dois.
Física
no
Colégio.
Era
egoísta,
“dono
Como da
exemplo
j
verdade”, sujc
(nos dois sentidos, isto é física e moralmente),
não respeitava a condição
do
minuto
aprendiz
normal,
forçando-o
embora
a reconhecer
estivesse
ali
para
a cada aprender.
Usava
a sua ignorância termos
técnicos
para ensinar futuros técnicos que na ocasião não tinha condição de entendê-lo. Protegia alunos favoritos e nunca sorriu para ninguém. O fim do curso foi um enorme alívio conseguido a duras penas. Sujeito n.
267:
Nome:
Francisco
Idade:
30 anos
Curso:
Psicologia
Bom
Professor
e
Cito-a como as melhores
(Primário)
a melhor
recordações
uma
Ela era
professora,
de minha
professora
que
vida
porque
. associo seu nome
com
escolar.
tratava os alunos com
o carinto muito pe
e energia, não no sentido de força ou autoridade (sentido de disciP e
.
e
.
1
.
119 Scanned with CamScanner
Proporcionava
por semana jogos
sempre
um
clima
de
(palavras cruzadas,
liberda de, realizando um a vez xa drez) Promovendo uma
dama,
maior interação entre os alunos,
O que ela me proporcionou de bom, foi a dar chance, de mostrar algumas qualidades extra-curriculares, Porque
a palmo Os últimos lugares
(em
nota).
sempre
disputei
palmo
Mau Professor (Ginásio)
Cito-o como “mau professor” porque ele era muito rígido e sisudo. Era professor de Inglês e fazia com que eu participasse de leituras na frente da classe, e como eu sempre fui um “aluno” que nunc a me
interessei por nenhuma matéria escolar, exceto desenho, me encontrava
sempre numa situação de pilhéria por parte de meus colegas. A
única
coisa
que
consegui
aprender
esqueci).
foi o verbo
TO
BE,
(e
já
268
Sujeito n. Nome:
Marly
Idade:
27 anos
Curso:
Psicologia
O melhor professor
Não foi uma ou um. Tentarei ficar com uma escolha só. Minha
professora de Francês no
ginásio.
Além de ter um prazer enorme em ensinar, era simpática, educada,
"charmosa.
Adorava as aulas onde, desde letras de músicas, poesias, textos importantes e até mesmo o livro adotado (obrigatório) era usado. N Isso era inédito para mim, que estudava no interi or (entre 50 e
54).
Além da língua que ensinava,
alunos "os, ' conversava
com
eles
travava .
relações de amizade
e etc., ensinando
outras
;
com
coisas,
Isto tudo debaixo da crítica dos outros prof essores. Ela era de fora da cidade e foi quase mass acrada “pelos de casa”.
113
Scanned with CamScanner
Nunca
ginásio o
que
O
desistiu
a pessoa
do
que
que
se propôs.
mais
Foi t em ensinou coisas.
me
acreditava.
termos de Primár; Falando o ário e Vivend
Pior Professor
Professora do 2.º ano primário. professora que eu achava ótima. Na
época
era fundamental
Depois de faze
para
mim
mento.
ter nota
"O
1º ano com
10
Pois se isso não acontecesse, meu pai me pun ' EM comporta. ta. Era talvez por isso, quieta, comportada (demais). Quando
comecei
borrei um
tinteiro)
molhar no
que
a escrever com
.
.
caneta
caderno,
(aquelas de
.
n
Pena que tinha
Era proibido arrancar folhas, borrar, errar e etc. Baixou
minha. nota
comportamento.
Fiquei com
medo
aplicação
“percebi”
de meu pai (fui castigada).
que
ela
estava
confundindo
detalhes sem a menor relevância. foi
Em
continue;
100.
com meu tempo
de
uma
“perseguição”
durante
coisas
!
E mesmo naquele importantes
com
Fui conversar com ela e o resultado o
ano
todo.
“Marly é rebelde e tem idéias perigosas”. frase
esta
Escreveu
no
que
relatório
mandavam
no fim de ano.
Anos depois (eu no ginásio) tive aula com ela de novo e verifiquei Não
que era burra. Sujeito
n.
Curso:
ensinar e nem sabia.
em
283
Nome: Idade:
tinha prazer
Neide 28
anos
Psicologia
O Melhor Foi meu
Como
Professor uguês professor de port
professor
era
na 38 e 44 séries ginasial.
com petente,
:
conhecedor
Seguro.
sua
éra
Como
pessoa
figura
simpática
ótimo ; calmo, e paternal
me
s
um
OS
demai e m terrível.
respeitava fazia
da ma téria,
mu
ito
+
alunos.
Até oi
be
114
Scanned with CamScanner
de sua
lembro
qu ando
ainda
me
sinto
invadida
pela
calma
e
emanava.
dele
ue
figura
O Pior Professor Felizmente
meu pior professor foi do ginásio.
Também
não lem-
O que recordo é que o tal professor
bro da matéria que ele lecionava.
lquer desatenção em aula. era arrogante, mal-educado, não permitindo qua Foi O primeiro atrevido que me pôs fora da classe, por motivo tão idiota que não convém apessoado ele precisasse
Nota:
escrever aqui. Talvez por se impor daquela maneira.
dois professores
Os
citados
foram
ser
do curso
jovem
e bem
ginasial
(du-
adolescência) quando a gente não consegue ainda entender os . Talvez outros. Ou é ruim ou é bom. Não se quer saber porquê mas aí mais tarde, eu tenha tido professores piores do que o citado, rante
à
e conseguia
já era amadurecida
entender
pelo menos
até certo ponto,
os problemas alheios. Sujeito n.
357
Nome:
José Roberto
Idade:
22 anos
Curso:
Administração de Empresas
O Melhor
Professor
Foi um professor de faculdade,
que tinha uma
sensibilidade impres-
sionante, um tato, sentia os problemas do aluno, dinâmico, atualizado, suas aulas davam gosto assistir, sabia se expressar, era mais do que simples professor, era um orientador não só profissional como social e até político. O Pior Professor
Foram tantos que é difícil distinguir um. Foi aquele que não gostava do que fazia, chegava jogava o seu material na mesa com um ar de cansado.
na classe e já Detestava dar
aula, Sua aula
c
dava
azia e saco
de bicarbonato.
Refletia nitidamente sua insatisfação, não sei com que, quando , e ismava com um aluno descarregava as suas neuroses (vingança) nele.
Foi um tempo quase que perdido as suas aulas.
115
Scanned with CamScanner
rara edi
Sujeito
n,
366
Nome:
Martim
Idade:
35 anos
Curso:
Administração
O Melhor
de Empresas
Professor
Meu melhor professor, se abordarmo s a eficiência no sentido estrei
de educador, foi meu professor de português, do curso de Contabilidadee. o
Além de ensinar sua matéria de uma forma bem clara e objeri
que
mais
durante
recordações
deixou
foi
como
proceder
alma,
e conseguia comover-nos com O
pelo
seu
lado
humano,
as aulas experiências vividas em sua mocida de e no
quotidiano,
Empregava
nessa
Nar
tea
orientação
seus relatos,
o
toda E
e
Pior Professor
A minha pior professora foi uma do ginásio, que lecionava Francês, O seu método de ensino era muito imperativo, exercendo uma pressão
muito
forte
sobre
os alunos.
Como necessitássemos de uma vitrola para reproduzir músicas francesas, foi feita uma coleta em sala para comprá-la. Um dos alunos se negou a contribuir por achar a imposição descabida. Com tal negativa a professora ordenou à sala que “congelássemos” o colega. Como a “idade dos alunos não possibilitasse uma melhor avaliação dos fatos, a ordem foi cumprida pela maior parte dos alunos, Influência Negativa. O resultado dessa atitude coletiva, levou nosso colega a um estado
de nervos e intranquilidade que tornou-o em psicopata.
Apesar dos ape-
sua atitude, o que Houve necessidad E e agravou mais a transferir-se para' outro colégio e fazer um tratamento psiquiátrico dele para recuperá-lo da ação leviana da professora. a professora não voltou atrás em aind a o estado de saúde do colega.
los de sua mãe,
Sujeito
n.
379
Nome:
José Carlos
Idade:
31 anos
Curso:
Administração de Empresas
116
Scanned with CamScanner
O
Professor
“Mestre”
No curso secundário,
sor.
Creio que a maioria
ficou gravada
a personali dade de um
profes. do colégio não adotava seu sistema par
ensinar. A maioria dos alunos, também, como Os Outros professores não aceitavam a maneira com que ele dispunha ensinar , .
i
i
A
Era rude, durante o período
em
classe,
Não dava nota, se o aluno não a tirasse, (justo)
Não parava nunca de ensinar. | Na matéria dele era englobada ou dedicada uma grande parte para
experiência de vida.
Ela chamava
único professor, no colégio,
naquela
vida. Ele falava até de sexo. Foi transferido.
de “A Grande épova,
Discutiu
Vivência”.
Foi O
que explicava o sentido da
com muitos pais de alunos.
Não sei por que, mas gostava de mecânica.
Não sei qual sentido
seu método de ensino,
que isto poderia ter com Deixou saudades. O Pior Professor
Não
tinha método
definido.
Não
tinha classe, com
a classe,
Não se interessava pelos alunos. Ditava durante
Sujeito n.
a aula inteira e mandava
decorar.
411
Nome:
Maria Aparecida
Idade:
49 anos
Profissão:
a turma
Secretária Pública
O melhor Professor
um longo tempo, voltei a estudar e como encontrei tudo difer Depois de ut; aquela escola tradicional onde o professor era aquela figura fria
pera
aluno e chamou
desaparecera.
ideas O
No início fiquei chocada, mas logo me
a apreciar
a comunicação
que existe hoje se
De início gostei de todos, mas um, em especial, me a a alenção, pela sua comunicação com os alunos, pela bondade,
117
Scanned with CamScanner
paciência
algo chata) em
agradável,
prendendo
ria, aprendi. não gostar d a maté
muitíssimo
a
transformar
Conseguia
tolerância.
e
a atenção
suas
aul as
da gente,
professor, Isso eu devo ao
A
(m
atéria
Pesar de
o: àBradeço
ele.
;
ontrei
no
curso
i
E re protestára, que muito me Rê are Infelizmente ionou.u Não à entendi, tinha didática, mas . péssima comunicaçã o. decepc
moça de.não tinha À Faculda feia. de de.cara sempre , Uma à para casa sem condições paraquediálogo mas proble tr azia
cia pac iência € pare pena, porque f icou
uma
péssima
lembrança.
Scanned with CamScanner
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Personality: WOLFF, W. — Values and York, crisis, Grune & Stratton, New
an existencial psychology of 1950
122
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