A obra dos sofistas. Uma interpretação filosófica

Os sofistas foram "técnicos do espírito", grandes oradores e grandes argumentadores lógicos. Semearam dúvidas,

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Portuguese Pages 576 [562] Year 2012

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Table of contents :
Capa
Ficha catalográfica
Sumário
Apresentação
Prefácio à primeira edição
Prefácio à segunda edição
Premissa
I. Nota sobre a vida de Protágoras
II. Obras de Protágoras
1. A perda das obras dos sofistas. Excessivo número de escritos atribuídos a Protágoras
2. As Antilogias
3. A verdade
III. A doutrina de Protágoras
Primeira parte - Crítica do conhecimento
1. Os precedentes das Antilogias
2. As Antilogias de Protágoras. A) Os deuses. B) O mundo físico e a realidade do ser. C) As leis e o estado. D) As artes
Segunda parte - A cognoscibilidade das experiências. Μετρὸν ἄνθρωπος e o domínio das experiências
Terceira parte - O conhecer universal
1. Conquista de uma cognoscibilidade melhor (τὸν ἥττω λόγον κρείττω ποιεῖν)
2. A reconstrução sobre a dissolução antilógica. O mito: a) O mito como forma externa do pensamento. b) O mito de Protágoras: nómos é κρείττων λόγος, phýsis é ἥττων λόγος
3. A universalidade formativa de κρείττων λόγος. 1) A linguagem e interpretação dos poetas. 2) Educação. 3) Ética: a "virtude" política. Gradação qualitativa dos prazeres. A possibilidade do ensino da virtude. 4) O poroblema da pena: sua função educativa. 5) As artes. 6) A retórica
Excurso ao capítulo III: sobre o homem-medida
IV. Nota sobre a vida e as obras de Górgias
1. A vida
2. As obras
2.1. Elogio a Helena
2.2. Defesa de Palamedes
2.3. Oração fúnebre
2.4. Discurso olímpico
2.5. Discurso pítico
2.6. Discurso aos Eleus
2.7. Encômio a Aquiles
2.8. Arte oratória
2.9. Ὀνοματικόν
2.10. Sobre o [não] ente ou sobre a natureza
V. A gnosiologia de Górgias. Do transcendente ao imanente para se chegar ao trágico do conhecer
Primeira parte - Elogio a Helena
1. O encontro do espírito pindárico e do espírito trágico em Górgias
2. O Elogio a Helena e o dramático processo da consciência. COntradição entre a essência de um fato e a possiblidade de um juízo objetivo
3. Helena deve, em qualquer caso, ser absolvida, qualquer que seja a causa que tenha determinado sua ação
4. As aporias do lógos relativas à verdade como dado do conhecer
Segunda parte - A Defesa de Palamedes
5. A impossibilidade de demonstrar o verdadeiro
6. O lógos não pode comunicar a verdade
VI. Gnosiologia e ontologia trágicas segundo Górgias
1. O problema no Elogio a Helena e na Defesa de Palamedes. Universal irracional e consciência contraditória: o trágico da vida
2. Górgias fixa o "trágico" do pensamento e do ser
3. O significado do título Περὶ τοῦ μὴ ὄντος ἢ περὶ φύσεως
4. A tragédia do conhecer
5. Irracionalismo, não ceticismo. Possibilidade de uma decisão que se objetiva em καιρός e é a superação do "trágico"
6. Resultados positivos
7. Seníades de Corinto
VII. Górgias: a ética
1. Coincidência entre ética e gnosiologia. Irracionalidade da ética; τὸ ἐπιεκές
2. Dissoì lógoi éticos
3. A doutrina das virtudes: a irracionalidade delas
4. As virtudes coincidem com a phýsis. A trágica decisão ética
5. As virtudes não são ensináveis
VIII. Górgias: a estética
1. Gnosiologia e arte; a consciência parcial do "engano", que revela o caráter radical das antíteses. A infinita variedade das coisas elevadas ao sentido universal da vida humana
2. A arte é universal, pois faz com que se conheça o trágico revelado pela ontologia e pela gnosiologia. A tragédia: engano e prazer estético
3. Idêntica essência de prosa e poesia
IX. Górgias: a retórica
1. Da gramática à lógica: a unidade delas
2. A retórica como "psicagogia". O kairós retórico. Πρέπον: a habilidade retórica
3. Relação entre retórica e moral
4. As figuras gorgianas: sua natureza filosófica e linguística
5. Orator an philosophus?
X. Nota sobre a vida e sobre as obras de Pródico
1. A vida
2. Obras
XI. Pródico. História da humanidade: da phýsis ao nómos. Conquista da civilização e da ética
1. Cosmogonia e religiosidade cosmológica. Pessimismo
2. História da humanidade. As duas fases: segundo a phýsis e segundo o nómos. Origem da linguagem. Etimologia e sinonímia. SInonímia e definição do conceito
3. Ética: a virtude como nómos. A impossibilidade de se ensinar a virtude. Unidade da virtude
XII. Nota sobre a questão dos dois Antifontes. Vida e obras do Antifonte sofista
1. Vida
2. A questão antifontiana
3. As obras
A verdade
Da concórdia
Político
Sobre a interpretação dos sonhos
A arte da imunidade à dor
XIII. Antifonte
1. Insuficiências de Protágoras e de Górgias. Introdução da relação entre macrocosmo e microcosmo na filosofia racionalista
2. Crítica antigorgiana à anulação das "experiências"
3. Phýsis como totalidade das experiências
4. Forma e matéria (arte e natureza) em relação de comunhão na unidade das experiências que constitui a τύχη idêntica à phýsis
5. A física. Os deuses como representação convencional. As artes como interpretação humana da phýsis
6. As "experiências" por opinião ou por arte. Leis não escritas e leis particulares. A transformação do nómos em phýsis (condenação da arte). A phýsis como verdade
7. O cosmopolitismo. O pessimismo e sua superação na concórdia
8. Os sonhos
XIV. Nota sobre a vida e sobre as obras de Hípias
A vida
2. As obras
XV. Hípias. A phýsis absoluta
Premissa
1. Objeto da educação relativa ao orador e ao homem político. Conhecimento da natureza da realidade
2. Os graus do conhecimento: nomes, experiências sensíveis, conceitos
3. O conceito de justo. Crítica contra a lei positiva. A lei natural fundada na atração entre os semelhantes, idêntica às leis não escritas. O nómos positivo reavaliado na universalidade dos κοινοὶ νόμοι
4. COsmopolitismo
5. Individualismo e a autarquia. O conhecimento e a atração entre os semelhantes. Saber enciclopédico e memória
6. Ética e a soma das qualidades
7. A natureza humana como possibilidade dos caracteres opostos e a possibilidade de se ensinar a virtude
8. O problema da virtude e das virtudes. A educação
9. A educação da aretē é eminentemente social e espiritual
XVI. A reação ética à sofística gorgiana. Os Dissoì Lógoi
1. Os Dissoì Lógoi são um escrito pitagórico-sofístico
2. Polêmica contra os Dissoì Lógoi gorgianos. A "qualidade" contra o καιρός. As qualidades e os caracteres
3. A doutrina de Hípias contraposta à de Górgias
Apêndice: O texto anônimo sobre a música
XVII. Nota sobre a vida e as obras de Trasímaco e Crítias
Primeira parte - Trasímaco
1. A vida
2. Obras
Segunda parte - Crítias
1. A vida
2. As obras
a) Obras em versos
b) Obras em prosa
XVIII. Sofística e realismo político
1. Sofística e política. Irracionalidade do nómos e da phýsis. A "COnstituição do Atenienses" anônima e o diálogo entre mélios e atenienses em Tucídides
2. Trasímaco
3. Cálicles
4. Crítias
5. O autor anônimo do Περὶ νόμον
6. Licofronte
7. Alcidamente
APÊNDICE. As origens sociais da sofística
1. A pentecontetia como idade dos problemas colocados pela vida social
2. A crise da aristocracia determina uma nova espiritualidade no mundo helênico
A. Ideia de coletividade e suas consequências gnosiológicas
B. Coletividade e indivíduo nas teorias dos sofistas
C. A experiência relativista da sociedade aristocrática no esforço para a reconstrução dos próprios ideais
D. As aporias dos aristocratas acerca da possibilidade de se ensinar a virtude
E. Influência da crise aristocrática nas concepções constitucionais da sofística
3. Temas de problemas sofistas nas lutas políticas do século V a.C.
4. A guerra
5. Problemas colocados pelos aspectos sociais da religião
6. O problema da técnica
7. Conclusão
BIBLIOGRAFIA
Índice de nomes e das coisas notáveis

A obra dos sofistas. Uma interpretação filosófica

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