Bíblia Sagrada

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BiBLIA SAGRADA

ANTIGO TESTAMTNTO PENTATEUCO 3EXTA EDIÇAO

versAo seq u n d o o s t e x t o s o rig in a is

p.!* M A T O S S O A R E S

T IP . SOCIEDA D E D E PAPELA RIA , LD A . R u a d a B o a v is ta , 375

PORTO

http://alexandriacatolica.blogspot.com.br

N lH lL O BSTA T P o r tu c a le , d ie 1 J a n u a r ii 1956

Con- J . Valente

IM PR IM A TU R P o r tu c a le , d ie 7 J a n u a r ii

Antoníus, Ep. Portucalensia

SECR ETA R IA DE ESTADO DB SUA SANTIDADE

V atican o, 8 d e M aio d e 1956 R eo .”"> S en h or. A n o v a e d iç ã o d a B íb lia S a g r a d a , em lin g u a p o r ­ tu g u esa , é m a is u m a p r o v a d o eelo op eroso, com qu e V. B e«.“ p r o c u r a le v a r lu e à s a lm a s e e s tim u la r o a p o s to la d o d o bem , so b retu d o no cam po, d a V erd ad e. S u a S a n tid a d e n ã o p o d e d e ix a r d e lo u v a r tã o o p o r­ tu n a in ic ia tiv a , qu e m u ito h á -d e co n tr ib u ir p a r a fir m a r e ilu s t r a r a f é e a p ie d a d e d os c a tó lic o s p o rtu g u eses, a fim d e qu e a u m en te o con h ecim en to e o r e in a d o d e Je s u s C risto, com o é seu p ro p ó s ito . R econ hecido, p o r ta n to , p e l a fi li a l h o m en ag em , e in v ocan d o em l a r g a c ó p i a - a s g r a ç a s d iv i n a s . so b re as s u a s a c tiv iã a d e s , o A ugu sto P on tífice con ced e a V. iíeu .“ e a o seu c o la b o r a d o r a p a t e r n a l B ên ç ã o A p ostólica . P e rm ita -m e qu e acrescen te o m eu p e s s o a l a g r a d e c i­ m en to p e lo e x e m p la r qu e teve a b o n d a d e d e m e o ferecer, 6 q u e ir a a c e it a r a ex p r e s s ã o d e p r o fu n d a e s tim a , com qu e sou D e V. Rev.oAt.to e obg.ão se rv id o r ín Ç, J ,

A- Ibell’AccjUiêt. Subst.

Rev.rso S en h or

%aitueí áa ^atoó P orto

PRÓLOGO E m 193Z pu blicám os a n o sm p rím elra ed ição da B ib lia , U-adunida d a Vulgata. Outras ed ições se segu iram em 19SJf, 1940, 1946 e 1952. A té ú, quinta edição fo r a m d istribu íd os cin qü enta m il ex em p lares do A ntigo e Novo T estam en to. A lém disso, fo r a m eddtados, em se p a ra ta , vin te e cinco m ü ex em p lares do Novo T estam en to, q ú aren ta m il dos Q uatro E van gelhos, três m il dos A otos dos A póstolos, cinco m il dos S alm os e d ois m il do Uvro d e T obias. N a ed ição p resen te p rocu rám os a m elh o r trad u ção, com pulsando a s m ais OMtoriaadas in terp retaçõ es dos tex tos originais, fe it a s p elos esp ecialista s em tão im p o r­ tan te assunto. T odavia, com o é óbvio, n ã o pusem os tota lm en te d e lad o a V ulgata — tradu ção v en eráv el, a ã o p ta d a d u ran te m uitos séculos p ela Ig r e ja , e sa n cion ad a p elo C oncilio de T ren to — seguindo nisto o ex em p lo dos m esm os es p ec ia ­ listas, qu e a utU ieam n ão apen as em tex tos isolad os, m as a té em liv ros com pletos. A ssim su ced e com a tra­ dução da B ib lia dos Monges d e M aredsous, d e Cram pon, de B over-G an tera, etc. C onseguentem ene, em p assag en s obscu ras ou em te x ­ tos a lterad os, quando a s in terp retaçõ es , dos trad u tores m odernos sã o con trad itória s, seguim os a Vulgata. S eg u i­ m o-la tam bém n a tradu ção d e qu ase todos os nom es próprios. S. Jerô n im o — e com S. Je ró n im o qu erem os sig n ifi­ ca r todos os au tores d esta v m e r á v e l tr a d u ç ã o — pOde dispor ã e preciosos tex tos originais, qu e depois d esap a ­ receram , os quais certa m en te estudou com a su a in vu l­ g a r com petência. Visto qu e as citações d a B ib lia , fe it a s p ela Ig r e ja , são todas segundo a V ulgata, adoptám os, n es ta ed ição, o seu m odo d e d iv id ir os capítu los e versiculos. D esta fo rm a , com fa c ilid a d e s e en con tra a trad u ção do tex to original, corresp on d en te a ca d a citação,

A lém disso, sendo tod as as trad u ções portu gu esas d a B ib lia , a té ao presen te, fe it a s sob re a V ulgata, m ais com odam en te s e p od erá con fron tar es ta ed ição com as an teriores. A cresce a in d a gue ex celen tes trad u to res dos textos origin ais ap resen tam v á ria s d iso o rd â n d a s n a num erar ção dos v eisicu los, ad ap tan d o p o r v ezes a d a Vulgata. A m a io r p a rte d este g ra n d e trab a lh o f o i fe ito , com d ed icação e in v estig ação p ersev eren te, p elo Dr. Ma/nuel M adureira, p ro fesso r do SemAnário T eológ ico do Porto. Q ueira D eus gue es ta o b ra con tribu a p a r a fii'm ar e ilu strar a f é e a p ied ad e, a fim d e gue au m en te 0 con hecim en to e o rein ad o d e Je s u s Cristo.

INTRODUÇÃO B íblia é o nome pelo qual se ■designa o conjunto dos Livros Sant^oe. Etimològlcamente a palavra B iblla signi­ fica o livro por excelência, o livro dos livros. A B íblia dlvlde-se em Antigo e Novo Testamento. A ntigo T estam en to ê a colepgíto dos livros sagrados que contêm a história da aliança contraída poir Beug com Abrado e o seu povo, a s ■condições « oa leis dcata aliança. Novo T estam en to é a colecçSo doa livros sagrados que contêm a história da nova aliança contraM a por .Jesua Orlsbo oom os homens, e sancionada com o seu sangue, as principais condições e leis desta allaiiça. Segundo o Concilio de Trento s9o 73 og livros da B Ib lla : 46 do Antigo Testame.nto, e 27 do Novo, oa quaie, atendendo ao' assunto e ú forma, podem ser divididos em quatro classeis:

O Pentateuco ou a Lei; Génesls, Exodo, Ijevítlco, Números e Deuteronõmio.

Livros históricos: No Velho Testam ento: Jo su é; Ju i­ zes : R u te ; o Prim eiro e Segundo de Sam uel; o Prim eiro G Segundo dos R eig; o Prim eiro e Segundo das C rônicas; E sd ras; Neemins; Toblas; Jud 1te e Eister; o Prim eiro e Segundo dos Maoabeus. No Novo Testam ento: os Qua­ tro Evangelh.0'3 e Aotos dos Apóatol'OS. Livros dldácticos: No V elho T esta m en to : Job, Sal­ mos, Provérbios, Eclesiastee, Cântico doa Cânticoe, Sabe­ doria e Eclesiástico. No Novo T esta m en to : Epístolas de S. P au lo : aos Romanos, primeira e segunda aos Coríntios, aos Gálatas, aos Efésios, aos Pilipeases, aos Oolossenses, primeira e segunda aos Tessalonicenses, primeira e segunda a Timóteo, a Tito, a Filemom, .aos Hebreus; a Epístola de S. T iag o ; as duas Epístolas de S. P ed ro; as três Epístolas de S. Jo â o ; a Epístola de S. Judas.

Livros proféticos: No Y elho T esta m en to : Isaías, Jerem ias, Trenos de Jerem ias, Baruch, Ezequlel, Daniel, Oselas, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquelas, Naum, Habacuc, Sofonías, Ageu, Zacarias, Malaquias. No Novo T estam en to: o Apocalipse. Inspiração A inspiração mSo é um impulsq pessoal nem um pio movimento da alm a; niío é a subsequente aprovagao de' Deus ou da I g r e ja ; n3o é simples assistência de Deus. Segundo DeSo X I I I , na enclclica ProviãenUsSimws D eus, a inspiração consiste em que «Deus, sobrenatural­ mente, excitou e moveu os agidgrafos a escrever, e lhes assistiu no seu trabalho, de forma que devidamente pen­ sassem, fielmente quisessem .realizar, e de facto expri­ missem com Infalível verdade tudo e só aquUo que ele maindava». Desta forma, Deus é causa principal, e o homem a instrumental, como Já ensinou S. Tomás. O Instrumento conserva a sua forma própria: o estilo, as Imperfeições, as qualidades, etc. A inspiração esten­ de-se a todos os assuiutos,— tem universalidade real — , como se diz em teologia. Alguns teólogos pensam que tamhém se estende a todas as palaviras, Isto é, que tem univei-salidade verbal, mas esta opinião é re.iei tada por outixis. Oada passagem deve ser entendida dentro do con­ junto em que se enquadira e de acoi-do com o gênero liteTáJrio a que o livro pertence. Assim, nas obras poéticas deve ter-se presente o uso de figuras, próprio de todos Os povos, e especialmente característico dos orientais. Em todos os assuntos, mesmo nos clentificos, de acordo com os princípios de Leão X I I I , emprega-se o falar co^mum, acessível a todos os homens: Deus utiliza o «modo humaino» para falar com os homens.

Interpretação Na B íblia há vários sentidos: o literal pròpriamente dito, expiresso Imediatamente pelas palavras; o literal impròpriamente dito, ou metafórico, quando 'as palavras se entendem figuradam ente; o típico ou espiritual ou místico, se é extraído, n5o das palavras, m^as das perif soas ou coisas por elas significadas (v. g. o Oordelro Pascal era o tipo de O risto); o acomodatíclo, quando 0 texto se toma mum sentido diverso do Intentado pelo aglógrafo (v. g. o texto D e m mi/rabiUs in m n c tis avôs aplicado aos justos em geral, é-o i>or adaptação, pois foi escrito acerca dos justos que serviam o santuário). Importa conhecer bem o significado e o uso das palavras nas línguas em que o autor sagrado esoreveu, as características do escrever e viver dos orientais, especialmente dos Hebreus, etc. Deve-se ver o nexo entre um * frase e as 'anteceden­ tes e ooinsequentes. Oonvém igualmente ler os lugares paralelos. Quanto ao próprio livro é mister nao perder de vista a ocasião redacção da obra e 'a sua finalidade. Nos textos duvidosos deve ter-se ^ eonta a opinião moral­ mente unânime dos Padres, qüe é um critério Inflalível em m atéria de fé e 'de costumes. Conforme floou declarado nos concilies de Trento e do Vaticano, e autêntica e infalível interpretação de qualquer texto obscuro será dada pela Igreja.

A Igreja, todavia, 'pode ensinar não eó pelo magis­ tério solene oomo também pelo ordinário.

PENTATEUCO Pentateuco é o conjunto des cinco primeiros livros da B íblia, em que Moisés conta a história do povH> de Israel, desde a criação do mundo a té à entrada n a Terra d a PiPoiDissão. E stes livros s ã o : G ên esis, Ê xodo, L ev itieo , N úm eros e D euteranóm io. O G ênesis serve de inti-odução ao® outros quatro livros, e conta a história do povo de Israel, desde a sua origem a té ã morte de José. O Ê xodo abrange desde a morte de Jo sé a té ao segundo ano depois da saída dos Israelitas do Egipto. Descreve as trlbulações do povo sob o domindo dos Faraós, e os prodígios operados por Deus para o liberta r. Refere a promulgação da lei sobre o Sinai, e a construção do Tabernáculo. O L ev itieo encerra a s leis relativas ao culto divino. O livro dos N úm eros conta a história do povo de Israel, na sua peregrinação pelo deserto, diesde o Sinai a té ao momento em que está para entrar n a T e rra da Promissão. O D euteronõm io consta principalmente de discursos, em que Moisés procuaa levar o povo à observtt;ncLa da lel, recordando-lhe os benefícios recebidos e prometidos por Deus. Contém uma recapitulação dos principais preceitos divinos.

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GÊNESIS PRIMEIRA PARTE I — CRIAÇÃO DO MUNDO 1 — 1 No principio criou Deus o céu e a terra. 2 A terra, porém, estava inionne e vazia, e as trevas cobriam a face do abismo, e o Espírito de 'Déus movia-Se sobre as águas. 3 E Deus disse: Exista a luz. E a luz exiStiu. 4 E Deus viu que a luz era boa, e separou a luz dais trevas. 5 Chamou à luz dia. e às trevas noite. E tez-se tarde e manhã, (e [oi) o primeiro dia. 6 Disse também Deus: Faça-se o firma'metito no meio das águas, e separe umas águas das outras águas. 7 E fez Dleus o firmamento, e separou as águas que estavam por baixo, das águsts que estavam por cima do firmamento. E assim se fez. 8 E Deus chamou ao firmamento céu. E fez-se tarde e manhã, ( e fo i) o segundo dia. 9 Disse também Deus: As ãgUas, que estão debaixo do céu, juntem-se num só lügar, e apareça o (elem ento) árido. E assim se fez. 10 E Deus chamou ao (elem ento) árido terra, e ao conjunto das águas chamou mares. E Deus viu que isto era boim. 1 1 Deus disse: produza a terra verdura, plantas germinadoras de semente e árvores fru­ tíferas, que dêem 'fruto segundo a sua espécie, cuja se­ mente esteja nelas mesmas (para se reproduzirem) sobre a terra. E assim se fez- 12 E a terra produzSu verdura, planOa's genminadoias de SemeUtc e árvones que dão 'fruto, e cada uma das quais tem semente segundo a sua espécie. 'E -viu Deus que isto lera bom. 13 'E fez-se tarde e manhã, (e fo i) o terceiro dia.

Principio.

Primeiro dia da criação.

Segundo dia da criacão.

Terceiro dia da criacão.

1 , 2. O E sp irito d e D eus, a terceira Pessoa da Santíssidia Trindade. É esta a melhor interpretação, atemdendo aos lugares paralelos da Escritura ( G tn. 4 1 , 38; Ex. 3 1 , 3; e tc :), e à tradição, 4. A luz era boa. islo 'é, correspondia perfeitamente ao íim para que a tinha criado. O mesmo se dexe dizer relativamente a todas as outras obras da criacão. 5- E f e z ,s e tard e. . . o pensamento do escritor sagrado t que o dia natural consta de um período de luz: desde a aurora ao crepúsculo vespeitino: e de outro de trevas: desde o crepúsculo vespertino ao matutino.

Qiiaiío

14 Disse também Deus: Sejam feftDs luZeiros no firmamento do céu, que separem o dia da aoire e sirvam para sinats, e que distingam as estações, os dSas e os anos, 15 e que resplandeçam no firmamento do oéu, para alumiar a terra. E assim se fez. 16 Deus fez bs dcds grandes luzeiTbs: o luZeiro maibr para presidir ao dia, e o luzéiro menoi para presidir à noiCe, e (fez também) as estrelas. 17 E cblbcou-as no firmamento do céu, para luzirem sobre a terra. 18 e ptesidirem ao dia e à noite, e sepaiaiEm a luz teiite; aada em minha presença e sê perfeito. 2 Farei a minha aliança entre mim e ti, e te mul­ tiplicarei extraturdlnàrianlente. 3 Abrão prostrou-se com o rosto por terra. 4 Deus disSe-lhIe; Eis minha aliança contigo: tu sferás pai de muitas gentes- 5 e não mais serás chamado com o nome de Abrão, mas chamar-be-âs Abraão, poiqtie te destinei para paS tíe muitas gíentes. 6 Eu te farei cresCer (na tua posteridade) extraordinàiiamente, farei de ti nações, e die ti sciirão reis. 7 E estabelecerei a minha ■qüe eu Seja o teu Deus, e da tua -descendência, depois de ti. no decurso das suas gerações, por um pacto eterno, para que -eu seja o teu Deus, e da tua diesceudêBcia, depois de ti. 8 Darei a ti e ã tua posteridade a terra da tua peregrina­ ção, (que é ) toda a terra de Oanaan, em possessão eternaCircuncL. 9 EXsse mais Deus a Abraão: tu, pois, guardarás a são. minha aliança, tu e os teus descendentes depois de ti, nas .■juas gérações. 10 E is o paCto, qüe haveis de guardar, tu e a tua posteridade, depois de ti:- todo o varão será circimcidádo. 11 Circunddarfeis a came do vosso prepúcio, e este Será o siríal da aliança entre mim e vós. 12 O menino de pito dias sierá circunddado entre vós, nas vosSais gerações: os escravos, tanto o escravo (nascido em ca sa ), como o qu!e comprardles, mesmo que não iSeja da vossa linhagem, Serão circuncidados. 13 Bste meu pacto fserá m arcado) na vossa carrie para (sinal d e) aliança etema. 14 O in­ divíduo do sexo masculino, cuja carne não tiver sido d rcuncidada-, será exduido do seu povo, porqute violou a minha aliança. Mudança 15 Disse também Deus a Abraão: a Sarai, tua mulher, do Mme ugQ chantaràs mais Sarai, mas Sara. 16 Eu a abençoarei, ® e dela- tg darei um filho, o qual abençoarei, e Será chefe de nações, c dele Sairão reis de povos. 17 Abraão pros­ trou-se com o rdSto por terra e rlu-Se, diaendo no seu ccwação: é possível qua a um homem de cem anos nasça um filho? e quc Sara dê à luz elos novienta? 18 E disSe a Deus: Oxalá que Ismael viva em tua presença! 19 Deus respondeu a AbraãO: Sara, tua mulher, te dará à luz um 17» 5. A h ra ão. em hebreu a6-rabam. significa pai d a m altidão. 8, A terra da tua p ereg rin ação , a terra onde agora vives como estrangeiro. 10, E is o rnea pacto, eis o sinal externo da aliança que fiz con­ vosco: a circuncisão. A circuncisão, diz BossueC, «ra o testemunho imortal da maldição das gerações humanas e da mortificação que é preciso íazer das paixões sensuais que o pecado tinha introduzido. 17. E riu-se. O riso de Abraão, diz Santo Agostinho. íoÍ de alegria e não de desconfiança.

filho, e lhe porás o ncnte de Isaac, e farei o m‘cu paCto com ete e com a sua descendência, depois diele, por uma aliança eterna- 20 -Eu te ouvi também acerca de Ismael: abençoá-lo-ei, 'fá-lo-ei cresder e o multSplicanei extrabrdinàriameUte; gérará d'oze príncipes le farei dete uma grande nação. 21 Mas o meu pacto, firmá-lo-ei Com IsaPc, qule Sara te dará ã luz no próximo ano, nesta mesma época. 22 Acabada qule foi esta sua conversação com ete, reti­ rou-se Deuis de Abraão. 23 Tomou, -pois, Abraão seu filho Ismael, todos os Abraão escravois nascidos 'em sua casa, todois os qufe tinha com- circuncida prado, e, em geraJ, tiodos os homens ide sua casa, e os dr- ® cunddou logo no mesmo dia, como 'Deus lhe tinha ordenado. 2-4 Tinha Abraão noventa e novie anios, quando se circundklou- 25 Ismael, Seu filho, tinha tTeZe anos, quando foi drcuncídado. 26 Abraão e seu 'filho Ismael foram circuncidados no mesmo dia: 27 todbs os homens da sua caSa, tanto os escravos (nascidos n ela), como os comprados e os estrangeiros, foram drcunddaldos com ele. 1 8 — 1 O Scnhor apareceu (a A braão) na cadeia de Aparição de Mambré, quando ele eStava assentadò à porta da sUa tenda, Anjos no malior calor do dia. 2 Tendo (A b raã o ) levantado os ® >>'■3 =°olhos, aparteceraim-lhe três homens que e-stavam em pé junto dele; logO que os viu, correu da porta da tenda ao Seu encontro e prostrou-se pOr terra, 3 diZerido-lhes; Senhor, sie achei graça diante dos teus olhos, nãb ipasSes (sem parar junto d o ) teu Servo; 4 trarei um pouco dfe água para lavar vossos pés, e -descansai debaixo deista árvore: 5 ser-vir-vos-ei um pedaço de pão. refarieis as vossas ‘forças e depois ccmtinuareis o vosso caminhb, porque para ísso viestes até junto do vosso servo. Etes responderam; faze oomo disíeislle. 6 Foi Abraão depreissa à tenda dfe Sara e dlisse-Ihe: amassa já trêS medidas de fltor de farinha fe faze coZfer pães ao borralho- 7 Elfe corTeu ã manada, tomou um novilho dos ma'is tenros e melhoreis, e deu-o a um criado, o qual se apressou a cozê-lo. 8 Ttemou tembém manteiga c leíté, e o novilho cozido, e pôs (tudo) diante deles: enquanto comiam, estaVa de pé juntb deles debaixo da árvoTe. 9 Então disseram-lhe: oüdfe éstá -Sara, tua mulhfer? Ele Deus respondeu: está, ali, na tenda. 10 E (um deles) disSe-lhfe: anuncia tornarei, a vir ter contigo nldste mesmo tempo no próximo ano, e Sara, tua mulher, terá um filho. Sara, ao Ouvir istb, 20. D o ze príncipes, que são nomeados no cap, 26* 13-15, 18* 3-5 Scnhor. se ach ei. ... Abraão começou por se dirigir a um sõ dos personageoa, que lhe pareceu ser o mais nobre, e que representava Deus dum modo especial. Em seguida dírigíu.se a todos trfis.

riu-se detrás da porta da tenda- 11 Ambos eram -vfelhos, de icM e avançada, e o que é ordinário às mulheres tinha osssadto 'para- Saià. 12 lEla, ipois, riu-se secretaraentíe, di­ zendo: depoSs que sou Velha, e meu senhtor avançado cm anos, en (ícgaT-me-eí ao defeite? 13 Mas o Senhor disSe a Abraão: Por que Se riu Sana, dizendo: slerá verdadfe qUe eu possa dar à luz, senido já Velha? 14 Há porventura alguma coisa (que seja ) dCfícál a Deus? Voltarei a ti, segundo a promtessa feita, Ueste mesmo tempo nb próximo ano, e Sara (crá um filho. 15 Sara (cheia d e m edo) negcnx, dizendo: cu não -nie ri. Mas o Senhor disSe: não é assim; tu riste-te. Detis 16 Tendo-se, pods, levantado dali aqueles homens, dirianuacia a giram-sfe 'para Sodbma; Abraão ia oóm elels, acompanhana possa ser um pouco atenuada pela perturbiiçâo em que se encostrava, segund diz Santo Agostinho.

homeins, iporque s e aooUieram à sombra do meu telhado. 9 Eles, f»rém, disSeram: retira-te para lá. E acrescentalrant: tu entraste aqui como estrangeiro: será talvez para nos julgarels? A ti, pods, trataremos piOr do que a eles. E for­ çavam Loth com grande Violência; e já estavam a ponto de arrombar a porta. 10 E eis que os (d ois) homens fqu e estavam dentro) eaüenderam a mão, introduziram Exrth em casa, e fecharam a porta. 11 E feriram de cegueira os que estavam fora, deside o mais pequieno até ao maior, de sorte que não pbdiam lencontrar a portaLoth sal da 12 E disseram a Loth: tens aqui alguim dos teus? genro cidade filho, OU filhas, faze Isair desta cidade todos os que te fimilu? pertencem, 13 porqUe nós vamos destruir eíte,lugar, visto que o clamor (dos seus crim es) aumentou diantie do Serihor, o qual nois lenviou para que ols eXtermániemos. 14 Loth, polis, tendo saído falou a seus (futuros) genros, que lelítavam para casar com suas filhas, e disse: levantai-vos. Saí destie lugar, porque o SenhoT destruirá leSta cidade. E paredeu-lhes que (L oth) falava zombando. 15 Ao amanhecer, instavam ois anjciis coon Loth, diZendo: levanta-be, toma tUa mulher e as duas filhas qUe tens, não suceda qUe 'talmbém pereças na ruína da didade. 16 Como ele helsitasse, pegaram pela mão a elle, a sua mulher e ãs suas duas (ühas, porqUe o Se'nhor queria salvá-lo, 17 e o tiraram de caSa, e o pUSeram tora da cidade- Uma Vez fora, falaram, dizendo: salva a tua vida, não olhes para trás e não paTels 'em parte alguma dbs arredores deste país; mas salva-te no monte, para que não pereças com os outros. 18 Lòth dísse-lhés-: rogo-te, meu Senhor, 19 visto que o teu Servo achou graça diante de ti, e usaste comigo da grande mlisericórdia de salvar a minha vida, ‘(consideres) quie feu me não posso salvar no mointc, s;em correr o perigo de ser apanhado pelo mal e morrer. 20 Eis qué está perto uma cidade pequena, para a qual posso fugir, e salvar-me-ei nela. Não é ela pequena, e nela não eStará segura a minha vida? 21 E o Senhor disse-lhe: ainda nisto eu ouvi bs teus rogos, para nãO des­ truir a cidade a favoir da qual me falaste. 22 Apressa-te e salva-te lã, porqule não poderei fazer itada, enquanto tu lá não tiveres entradb- Por isso puseram àquela cidade o nome Ide Segor. 23 0 sol íevantaVa-se sobre a terra, quando i IH. Rogo^U mcü Scnhor. Loth reconheceu que quem lhe falava representava Deus. e por *iê:'£o diríge^se-lhe conio a Deus. 20. Uma c id a dq eutnpa. Loth insiste na circunstância de ser pequena a cidade, para lar a entender que. tratando-se duma pequena povoação. Deus podia ex ;eptuá-la do castigo. 22. Scpor significa pequena.

Loth entrou «m SégoT. 24 Fez, pois, o Senhor da parte db Casiígo de Senhor chover sobre Sodoma e Gomorra enxofre te fogo Sodoma. (vindo) do céu, 25 e destruiu esBas cidades, todo o pais cm roda, tbdos oS habitantes das üdadès e toda a verdura da terra. 25 A mulher de Lbth, tendb olhado para trás, ficou convertida numa estátua de sal. 27 O ra Abraão, ten'dO'Se levantado dte manhã, fbS ao lugar onde antes tinha estado com o Senhor, 28 e oJhou para SodOma e Gomorra, e para tbda a BCrra daqutela região, e viu que se elevavam da terra cinzas Snilamadas, como o fumo duma fornalha. 29 Quanido destruía as cidades daquela região, lembrOu-se de Abraão e livrou Loth da ruína destas cidadCs, em que tinha habitaldo. 30 Itoth partiu dte Segbr e retirou-se para o mOnte com Origem dos suas duas filhas (porque temia ficar em Segbr), e habitou moabitas em uma caverna com as suas duas filhas. 31 A mais velha dos disse à mais nova: nosso pad está Velho, e na terra não ficou amonítas. homem algum com quem nos possamos casar. Segundo o Cos­ tume de tòdos os países. 32 Vem, embriaguêmO-lo com vinho, e durmamos com ele, para qUe poSsamos conservar a linhaqem de noisso pai. 33 Deram, pois, a beber vinho a seu pai naqueia nOite, e a mais velha entrou e dormiu com o pai: ele, porém, não setiBu nem qUando ela Se dteiüou, nem quando se levantou. 34 No dia seguinte disse a mais Velha para a mais nova: eis que leu ontem dormi com imeu pai: demos-lhe também esta ncúbe a beber vinho- e dormirás tu oom ele, para salvarmos a linhagem de nosso pai. 35 Também, naquela noite deram a beber vinho a seu pai, e a filha niais nova entrou e dormiu oom tele: nem então ele sentiu quando ela se deitou, rtem quando ste levantou. 36 E as duas filhas dle Loth conceberam de steu pai. 37 A mais Velha deu à luz um filho e ipôs-lhe o niomle de Moab: este é o pai dos mbabitas (que existem) bté ab dia de hoje. 38 A mais nova também deu à luz um filhb e pôs-lhe o nome de Amon, quie qUet dizer filho do mleu povo: teste é o pai dbs amoriitas, (qu e existem ) até ab dia de hoje20 — 1 Abraão partiu dali paia a parte do meio-dia. Sara é prohabitou enCTte Cades e Sur, e vivteu como peregrino em Po® Deus.

26. F ic o a convertida numa estátua d e sal. quer por uoia rápida incrusiação de matérias salinas, quer por uma pr«cipit(ação de sal proveniente da evaporação do M ar Morto. Foi o castigo da sua deso­ bediência e desconfiança. ; 31..38. Foi abomiaável o procedex das filhas de Loth. A Sagrada Escritura, narrand'o factos desta natureza, pòmcnte quer mostrar até onde pode descer a malicía humana, e o i cuidado que devemos ter oom as nossas más inclinações.

Gerara. 2 Falando de Sara sua mulher, dizia: é minha iTmã. Mandou, pois, Abimelech, rei 'de Gerara, buscá->a. 3 Mas Deus aparetfeu de noite em sonhos a Abimelech e disse-lhe: Eis qüe morreiás por causa da mulher que rou­ baste, porque ela tem marido. 4 Abimelech, que não a tinha tocado, disse: Senhor, matarás tu assim mesmo um inocente? 5 Porventura não me ddsSe ele: ela é minha irmã? e não rrie disse ela: ele é meu irmão? Fiz iSto na simplicidade do meu coração, e com pureza das minhas mãos. 6 Deus cfisse-lhc: Sei que procedesfle CJom um coração simples, e, por isso, te predervei de pecar contra mim, e não permiti que a locasSes. 7 Agora, pois, entrega a mulher a seu marido, porque ele é profeta, rogará por ti, e viverás; se, porém, não quiSeres restitui-la, sahte qufe morrerás indubitàvelmente, tu e tudo o que é teu. 8 Abimelech, levantando-se logo, Sendo ainda noite, chamou todos os seus servos, oontou-lhes todas estas codsas, e leles ficaram tauito atemorizados. 9 'Depois Àbimelecli chamou também Abraão e disSe-lhe: que nos fizeste tu? Que mal te fizemos nós para atraires sohre mim e sobre o meu reino um (tão) grande pecado? FiZeste-nos o que não deveras fazer. 10 E , continuando ainda as suas queixas, disse: o que tivcste em vista fazendlo isto ? 11 Abra'ãb respondeu-Ibe: pensei comligo mesmo: com certeza, neSta terra não há temor de Deus e me matarão por ca'usa de minha mulher. 12 Por outra parte ela é verdadeiramento ntinha irmã, (com o) filha de meu pai, (em bora) não (seja) filha de minha mãe, e eu a recebi por mulher. 13 Depois que Deus me tirou da casa de meu pai, eu dísSe-lhe: fazc-me esta graça: em qualquer lugar Onde entrarmos, dirás que eu Sou teu irmão. 14 Tomou, pois, AbmteBech ovelhas e bois, escravos e escravas, deu-os a Abraão, restituiu-lbe Sara, sua mulher, 15 e disse-lhe: esta terra eStá diante de ti, habita onde te agradar. 16 E disse a Sara: eis qUe dei mil moedas de prata a teu irmão, c eSte dinheiro Será para ti um véu Sobre os olhos, diante de todos os que esfiverem contigo: eSs-te justificada- 17 E, olrando Abraão, Deus sarou Abi­ melech, sua mulher e suBs escravas, que tiveram (nova­ mente) filhos. 18 Com efeito, o Senhor tinha tomado estéreis toda's as mulheres da caisa de Abimelech, por causa de Sara, mulher de Abraão. 20» 2. D iss e : é m itha irm ã, como tinha dito ao entrar no Egipto vinte anos antes. 5. Eu fiz isto. etc Naquele tempo a poligamia «era llcita e Abimelech desejava unir>s; com a familia de Abraão.

21 — 1 Ora o Senhor Visitou Sara, cxmio tinha p ro Nascimento mictido, e cumpriu o que tinha dito. 2 Ela conCebeu e deu à luz um filho, na sua velhice, no tempo qule Deus lhe predissera. 3 Abraão pôs o nomie de Isaac lúo filho que nascera -de Sara, 4 e circuncidou-o ao oitavo dia, como Deus lhe tinha ordenado- 5 Tinha Abraão cem anots, quaiido lhe nasceu seu filho Esaac. 6 E Sara disse: Deus nie deu (am m otivo d e ) ) riso, e todo aquele qufe ouVír (a n ova) rirá juntamente comigo 7 E acrescentou; quem acreditaria qule Abraão havia de ouvir diZer que Sata amanifehtaria um filho, que lhe havia de dar à luz, sendo ele já velho? 8 Entretanto cresceu o menino e foi desmamado; no Expulsão dia em que foi desmamado, deu Abraão um grande ban- rie Agar. qufete. 9 Sara. porém, tendo visto o filho de AgaY Egípcia, que escarnecia de seu filhb Isaac, disse para Abraão: 10 expulsa esta escrava fe o seu fiUib, porque o filho d!a escrava não há-ide sfer herdeiTo colm meu filho Isaac. 11 Este falar foi duro para Abraão por causa de seu filho (Ism ael). 12 Deus, porém, disse-lhe: nãb te pareça áspero tratar assim o menino fe a tua escrava. Atende Safa em tudo o qUe ela tte disser, poirque de Isaac Sairá a descen­ dência que há-de ter o teu nome. 13 Mas também do filho da escrava farei um grande povo, pOr ser teu sangue. 14 Abraão, pois, levantcm-Se de manhã, tomou pão e Agar no um odfc de ãgua, pô-lo ãs costas de Agar, entfegou-lhe «Userto. o ■meníao e despediu-a. Ela, tendo partido, andava errando pelo deserto de Bersabeia. 15 Quando se acabou a ãgua do odre, deixou o menino deítaldo debaixo duma das árvo­ res. que ali havia, 16 afaiStou-se, e Sentou-Se defronte, à distância dum tiro de ffecha, dizendo: não verei morreir o menino. Sentando-se em frente, levantou a sua voz e cho­ rou. 17 Deus ouviu a voz do menino, e o anjo de Deus chamou Agar db céu, dizendo: que faZes, Agar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do menino do lugar em que está. 18 Levanta-te, toma o menino, tem-no pela mão, porque eu farei dele um grande povo. 19 E Deus abriu-Ihe os olhos, e ela, venldo um poço de ágUa, foi a ele. 12..13. Deus vê a necessidade que há de Ismael se retirar, para se evitarem no futuro lutas en&e os dois irmãos, mas promete que o há'de cumular de bênçãos. H. Custou muito a Abraão tratar duramente Agar e Ismael. toda\ia obedece a Deus. que protjegeu com todo o carinho os dois expulsos. Deus nunca nos abandona. 19. A bn u -lh e 03 olh os. A dorcomo que tinhacegado Agar. de medo a ímpedi-Ia de ver a fonte que estava perto dela.

Aliança ssa irmã, cresCe em milhares dé milha­ res, e a tua posteridade possua as portas de seus inimigos. 61 Então Rebeca e suas criadas, montadas nos cameibs. seguiram aqUele homem, o qual a toda a pressa voJtaVa para o seu Senhor. 62 Ora, naquele tempo, Isaac passeiava pelo caminho que conduz ao poço, chamado (p o ço ) db quc "tive e do que vê, porque habitava no pais meriidiOnal. 53 Tinha saido ao campo para meditar, ao cair da noite, e, levan­ tando os olhos, viu ao lonqe vir os camelos. 64 Rebeca também, tendo visto Isaac* destíeu do camelo 65 e disse ao ser.vo: Quem é aquele homem que vem pelo campo ao nosso encontro? Ele respOndeu: É o meu senhor. Ela tomou depressa o véu e oobriu-Se. 66 O Servo contou a Isaac tudo o qUe tinha feito. 67 E le introduziu-a na tenda de Sara, sua mãe, recebeu-a por mulher, e tão extremosa­ mente a amou, que mpderou a dor que lhe ocasionara a morte de sUa mãe. 56. D irigiu o meu cam inho. . .. fez com que eu fosse fc-li: na minha viagem, conseguindo o que desejava, por isso desejo partir quato antes. 65. Tomou d e p ressa o véu. etc. Era costume, como é ainda boje entre 05 árabes, que a noiva se apresentasse velada ao seu futuro esposo.

25 ^ — 1 Abraãto, porém, tomou outra mulher chamada Abraão — com Cetura, 2 a qual lhe deu à luz Zanram, Jecsan, Madan, Ma- casa ®°"' Cetura. dian, Jesboc e Sué. 3 Jecsan gerou Saba e Dadàn. Os fiUios, de 'Dadan foram Assurim, Latussim e Laomin, 4 D c Madían nasúetaim Efa, Ofer, Hfeuoch Abida e Eldaa. Estes são todos os filhbs de CetuTa. 5 Abraão deu tudo o que possuía a Isaac; 6 pelos filhos das mulheres secundárias distribuiu dádivas, mas Separou-bs de Isaac, seu filho, ainda em sua vidb, (m andando-os) para as partes do oriente. 7 Ora os dias da vida de Abraão foram cento e sc- Morte e tenta e cinco anos. 8 Faltarido-Ihe as forças, morreu numa ditosa velhice, em avançada idaide, cheio de dias, e foi unir-se ao seu povo. 9 Isaac e Ismael, seus filhos, sepul­ taram-no na dupla cavema que está situadá no campo de Efron, filho de Seor Heteu, defrohte dle Mambré, 10 o qual (cam po A braão) tinha comprado aos filhos de Heth; aí foi sepultádo com Sana, sua mulher. 11 E , depois da sua morte. Deus abençoou Isaac, seu füho, o qual habitava junto do poço chamado (p o ço ) ,do que vive e do que vé. 12 E sta é a posteiSdáde de Ismael, filho de Abraão, Desccnque Agar EgipcSa, criada de Sara, lhe deu, 13 e esteS são d®"''® dc os nomes de seus filhos, segundo os seus nomes, e nas suais gerações. O primogênito de Ismafel foi Nabajoth; de­ pods (nasceram ) Cédar, Abdelel, Mabsam, 14 Masma, Du­ ma, Massa, 15 Hadar, Temia, Jetur, Nafds e Oedma. 16 lEstes são os filhos de Ismael, e estes os seus nomes segundo as suas aldeias e os seus acampamentos; eles foram os doze chefes das suas tribos. 17 Os anos da vida de Ismael foram Cento e trinta e sete. Faltando-lhe as forças, morneu e foi unir-se ao seu povo. 18 Seus filhos habita­ ram desde HeVila até Sur, que olha p aia o Egipto, cami­ nhando para a Assíria, em 'frerite de todos bs seus irmãos. I I — HISTÓRIA DE ISAAC E DE JACOB

Até ao casamento de Jacob 19 Esta é a descendêucda de Isaac, filho de Abraão: Nascimcn, Abiaão gerou Isaac, 20 o qual, 'tendo quarenta anos, s e ‘“ casou com Rebeca. filha de Batuel Siro, da Mesopotâmia, c ' ' • irmã de Labão. 21 Isaac orou ao Senhor por sua mulher, porque ela ena estéril, e ele o ouviu, e permitiu que Rebeca 25,

8. E fo i unir-se ao seu

povo.

isto é. aos justos do liobo.

concebesse. 22 Mais as diaOças lutavam nio seu ventre, e ela dísse: Se assim me havSa die acontecer, que necessidade havia de que eu concebesse? Foi consultar o Senhor. 23 o qiml Ibe disse: 'Duas naçõ'eS eStão no teii ventre, dois povos (ao sair) do teu ventre se dividirão, e um povo vencerá o outro, e o mais VeDio servirá ab mais novo. 24 Quando chegou o tempo de dar à luz, Boram acbados dois gêmeos no seu ventre. 25 O que saiu primeiro era ruivo e tbdo peludo, como uma peliça: e 'foi-lhe posto o nome de Esaú. Imediatamente saiu o outro, que agarrava com a mão o pé de lEsaú, e por isso ela o chamou Jacob. 26 Era Isaac sexagenário quando os meninos Ihte nascteram. E saá 27 Tendo crescido, lEsaú tomou-se perito caçador e dirc!to de do campo: Jacob, homiem Simples, habitava nas ten­ pricnoge' das. 28 Isaac amava Esaú, porqUc obmla dais suas caça­ das: Rebeca amava Jaoob. 29 Ó fa, tendo Jacob feito um ■nitura. cozinhado, çhegOu Esaú do cainpo, (m uito) cansadb,_ 30 e disse (a Ja c o b ): Dã-me dcsse corinhado vermelho, porque estou mmto Cansado. Púr eSta razão lhe puseram o nome Edom, 31 JaCob dfsse-lhe: Ve!nde-níe o teu direito de primogenitura. 32 Ele respondeu: Eis qUe vou morrer: de que me aproveitará o dffreíto de primogenStura? 33 Jacob disse: Jura-mo pois. Esaú jurou-lho te Vendeu o direito de primogenítura. 34 E assim, rectehidb o pão e o cozinhado de lenBlhas, comeu, bebeu e fafi-se embora, dando-se-lhe pouco de ter vendido o seu direito de primogenStura. Isaac em 2 6 — 1 Sobrevindo, porém, Uma fome naqu'da terra, Gerara. depOis da esterilidade que tinha havido nos dms de Abraãb, Isaac foi ter com Abiinelech, rei dbs filisteus, a Gerara. 2 O Senhor apareceu-lhe e disse: Não vãs ao Egipto, mas

22. Rebeca ficou perturbada por se lembrar de que. se as criaoças já assim lutavam, muito pior seria no futuro, Recorreu, porém, ã o ra. ção. indo junto de qualquer altar pedir a Deus que lhe fizesse conhe­ cer a sorte das duas crianças. 23. D uas n ações, isto é. os pais de dois povos: os Israelitas e os Edomitas. 25. fa c o b . hebr, ya a q o b . do verbo 'aqab. que significa segurar o calcanhar, suplantar. 30. P o r esta razão , isto 6, porque chamou coisa verm elha ao alimento, e também pelo motivo indicado no versiculo 25. Esaú rece­ beu o nome de Edom, que signiíica vermelho. 32. E is que vou morrer. Eis que morrerei em breve, visto estar constantemente exposto a perigo de morte, por causa de ser caçador: que me importam, pois, os direitos da primogenitura? Com esta con­ sideração tão superficial, Esaú prefere a satisfação presente da sua gula aos privilégios de primogênito, Isto mostra-nos o cuidado que devemos ter com os sc*3tidos, que muitas vezes nos podem levar a perder a herança do céu.

fica na terTa quie eu te disder. 3 Habita nela conío estrangeiro: eu serei ccmtigo e Ce abençoarei, porque darei a ti e à tua descendência todas festas regiões, cumprindo o juranifento que fiz a Abraão, teu paS. 4 Multiplicarei a tua dfescendência como as estrelas do céu, e daifei à tua posteridadie todas estas regiões: nela serão abençoadas todas ais nações da terra, 5 porque Abraão obedeCeu à minha voz, guardou os meus preCcitos, os meus mandamentos, e observou as cerimônias fe leis. 6 Isaac, pois, ficou em Gérarq. 7 Sendo interrogado pelos homens daqriele país acerca de sua mu­ lher, respondeu; É minha irmã: oom efeito, tinha medo de confessar que eStava unido com ela em matrimônio, suspei­ tando que o matariam por causa da sua beleza. 8 Tendo passado largo tempo, e habltandb (sem pre) no mesmo lugar, olhando Abimieíech, rei dbs filisteus, por uma janela, viu-o acariciando Rebeca, sua mulhfer. 9 Tendo-o chamado, dissc-IHe: Está visto que ela é tua mulher; por qufe mentiste tu (dizendo) que é tua irmã? Rtespondeu: T ive medo que me matasslalm por sua causa. 10 Abifflelfech disse: Por que razão nos 'enganaste? Podia sucader que alguém db povo abusasse de tua mulher, 'e tu terias atraído sobTe nós um grande pecado. Então deu esta ordleni a todo o povo: 11 Quem quer qUe tocar a mulher deste hbmfem Setá punido de morte. 12 Iisaac, pois, semeou naquela tenra e recolheu no Riqueza mesmo ano o cêntuplo. O Senhor o abençbOu, 13 e este ' homem tomou-se rico e fbi cTescenido em bens, até quc sfe íez muito poderoso. 14 Tevie rebanhos de oVelhas e ma­ nadas, e muitos servos. Por isto, tendo-lhe os filisteus inveja, 15 entulharam-lhe naquele tempo tddos os poços que os sepvxis de seu pai Abraão tínham aberto, enchendo-oS dc terra: 16 (chegou a coisa a ) tanto que o miesmb Abimelech disSe a Isaac: Aparta-te de nós, 'porqule te tomarite muito mais poderoso do qute nõs. 17, Ele a'partou-Se paTa o vale de Gerara e ai habitou. 18 De novo abriu aquelés poços, que os servos de seu pai Abraão tinham aberto, os quais, morto, ek, os 'filisteus ünham antecedentemente entulhado, e põs-lhies Os mesmos nomles, que já seu pai lhes tinha posto. 19 Ckvaiam na depressão e acharam água viva. 20 Também ai os pastores de Oerara contenderam com os pastores de Isaac, dizendo: A água é noissa. Por esta razão, cm virtude do que haviá acontecido, chamou àquele pbço Contenda. 21 Abriram ainda Outro poço: também, por cariSa dele, houvte rixas, e o chamou Inímizlaide. 22 Partindo • 2 6 , 7. Ê minha irm ã, niiiba parenta próilm a (V er cap. 12, 1 3 ).

dali, abriu outro poço, pelo qual não con.Ceaderam, e por isso lhe pôs o nOme de Làrgura, dizendo: Agora o Selnhòr nos pôs ao largo, e pnosperarcmos neste terra. D«»s 23 Daquele lugar subiu a Bersabela, 24 onde, na níesma abtac^oa noíte, lhe apareceu o Senhor, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, teu pai: não temas, porque sou contigo; eu te abençoarei e multiplicarei a tua descendência por causa do meu servo Abraão. 25 Pbrtanto letvantou ai lun altar, e, invocado o nome do Senhca-, ergueu a sua tenda e ordenou abs Sleus sfervtos que abrissem um poço. cvíe l^ac Abimelech, cOm Ocozath, sieu amigo, e Ficol, e” Akimf” ATeneral do seu exército, tendo ido de Genaira àquele lugar, lech. 27 dlisse-lhésIsaac: Por qiíe vieSteS vós a milm, a um homem que odiastes ,e CxpuIsaStes de vós? 28 Eles Sflesponderam: Vimos que o Senhor é contigo, e por isso disstemos: Haja juramento entre nós e façamos aliança, 29 de maneira que tu nos não faças m'al algum, aBSim como também nós não temos tocado em nada do qde é teu, nem fizemos coisa que te prejudicasse, mas te deixámos partir em paz, cheio da bênção do Senhor. 30 Deu-lhes (Isaac) uin banquete, e, depois de terem comido e b'ebi'do, 31 levantando-se pela manhã, juratam de parte a parte (a aliança). Depois Isaac os despediu e deixou ir em paz. 32 Ora, no mesmo dia, vieram os servos de Isaac, dando-lhe a nOtida do poço quc tinham aberto, dizéndo: Achámos água. 33 Pelb que (Isaac) o chamou Abundância; à cidade foi posto o nome de BersabcSa, (que conserva) até ao dia de hoje. Casamento 34 õ r a 'Esaú, tendo quarenta anos, tomou por mulheres de Esau. f i jl ja jig, ,B'eeri Heteu, e Bademath. fdha de Ekm do mesuno pais, 35 ambas as quais amarguraram o ânimo de Isaac e de Rebeca. Jacob 27 — 1 O ra Isaac envelheceu, a vista eácureceu-se-lhe e °^'^™sa°a podia Ver. Chamou 'Esaú, s!eu filho mais velho, e dísBebiTcjo^de 'Wie: Meu filho! E le respondeu: Aqui estou. 2 O pai disse-lhe: Isaac. Tu vês qiíc elstou Velho e que SgnOro o dia da minha morte. 3 Toma as tuas armas, a aljava e o arco, e sai f^ao cam p o); quando tiveres caçadp alguma coisa, 4 faze-mle um guisaido oomo sabes que eu gosto, traZe-mo para eu comer, e (para qu e) a minha- alma te abençoe antes dc teu expirar. 5 Re­ beca ouviu isto, e, tendo Esaú idb para o campo para cum­ prir o mandato do pai, 6 disse a Seu filho Jacob: Ouvi teu pai -fafar eom -Esaú, tieu Srmão, e direr-Ihte: 7 Traze-me da 3H-35. Esaú casou-se com duas mulheres cananeias. qiie e ia n idólatras, e que, por seu modo de proceder, tinham desgostado Isaac e Rebeca. «Oíendeu a Deus. tornando.se indigno das bêaçãos e pro­ messas messiânicas.

tua caça, e faze-me um guisado para eu comer e (para que) tc abençoe na presença do Senhòr anteí de mbrrer. 8 Agora, pois, meu Hlho, siegUe os mteus conselhos: 9 Vai ao Zebanho, traze-me os dois melhores cabritOs, para que eu faça deles a teu paí (um daqueles) pratos, de que ele come com vontade, 10 a fim de que, quando lho apresen tares e ele tiver comido, te abençoe antes de morZer. 11 Ele Zespbndieü: Tu sabes que Elsaú, meu irmãb, é um homem peludo, e eu não; 12 se meu pai me apalpar e me reconhecer, temo que ele julgUe que eu o quis enganar, e que assim eu atraia sobre mim a maldição em lugar de bênção. 13 Sua mãe disSe-lhe: SobZe mim caia essa maldi­ ção. meu filho: ouve somente a minha voz, e, partindo, traZe o qüe eu disste. 14 Eíe fOi, trouxe (os cabritos) e deu-os a sua mãe. Ela preparou o guisado, como sabia ster do gOsto do pai dele. 15 Vestiu Jacob com a melhor roupa de Esaú, que tinha juríto dte si, elm casa; 16 com as peles dos cabritos envolveu-lhe as mãos, e cobriu a parte nua do pascoço. 17 Deu-lhe o guisadb, e entZegou-lhe os pães que tinha cbzido. 18 Jacob, tendo levaldo tudo a Isaac, disse-lhe: Meu poi! Ele respondeu: Aqui estou. Quem és tu, meu füho? 19 jactob disse; Sou o teu fílho primogênito, Esaú; fiz como me Ordenaste: levanta-te, senta-te e come da minha caçada, afim de qUe tua alma me abençoe. 20 Isaac disse outra vez a seu filho: Como pudestc encontrar tãb dtepZeSsa, meu filhb? Ele respondeu: Foi von­ tade de Deus que depressa s e me apresentasse o que eu queria. 21 ISaac disse; Chega-te aqui, mteu füho, para que eu te apalpe e reconheça S te és o meu füho Esaú, ou não. 22 AproXimou-se ‘db pai que, tendo-o apalpado, disse: A voz Verdadeiramiente é a voz de Jacob, mas as mãos são as mãos de 'Esaú. 23 E não o cbnheceu, iporqute as mãos p»eludas eram Semelhantes às do mais velho. Portanto, abençoandb-o, 24 diSSe: Tu és o meu filho Esaú? Respondeu: Sou. 25 Isaac dfsse; Serve-me os guiSados da tua caçada, meu filho, para que a minha alma te abençoe. Jacob serviu-lhos, e, dtepois de ele dbmer, ofereCeu-lhe também vinho, bebido o qual, 26 (Isaac) Ihte disse: Aproxima-te de mim e dá-mé Um beijo, 2 7 , 16-24. Jacob, instigado por Rebeca. mentiu a seu pai Isaac, não só com palavras, mas lambem com acções, fazendo com que ele julgasse que era Esaú. Oro a mentira, por sua natureza, ‘é sempre ilícita e pecado, Todavia pode ser que, taato Rebeca como jacob. pen. sassem, embora erròneamente. que, neste caso, a mentira cra lícita, visto ser empregada para alcançar os direitos de primogenitura, quc Esaú já tinha vendido por um prato de lentilhas, Houve grandes Padres da Igreja que julgaram este proceder isento de culpa; não admira, pois. que Jacob e Rebeca erròneamente o considerassem lícito

meu filho. 27 Alproxiiiiiou-se er beijou-o. Logo qute Isaac aentíu a fragrânda de seus vestidos,abençoBnJdo-o, disse: Eis que o perfulnte de meu filho écomo o perfilmte dui» campo fforido quie o Senhoír abençoou. 28 Oeus te dé do orvalho Ido céu, da fertilidade da terra, e abundânda de tnigo e de vinho! 29 Que os povols te sirvam, e as nações te reverenceítem; sê o Senhor de teus irmãos, e inclinem-Se diante de ti os filhos de tua mãe. Aquele qüe te aimaldíçoar, Seja amaldiçoaxlb, e o qtie te abençoar, steja cumulado de bênçãosi V olta

dc

30 Apenas Isaac tinha acabado de dar a bênção, e Jacob tinha saído, ditegou Esaú. 31 LevOu Bò pai os gui­ sados preparados da sua caçadia, dizendo: E,evanta'te, meu pai, e come da caça de teu filho, parB que a tua alma me abençoe. 32 IsaBc disse-lhe: Mas quem és tu? Ele respon­ deu: Sou o teu filho primogênito Esaú. 33 Isaac, possuido de uma violenta emoçãO, dlisSe: Quem é, pbis, aquele que há pouco me trouxe a caça qüe apBnhou? Comi tk tudo antes que tu viesses. abtençoei-o, e ele Será bendito. 34 Esaú, ouvi­ das as palavras db pai, gritou com grande tlamór, e, conster­ nado, dísSe: 'Dá-m'e tambéim.a mlim a bênção, meu pai. 35 Ele disse: O teu irmão veio 'frauduleritemente e rectebeu e tua bênção. 36 Esaú prosseguiu: com razão lhe fbi posto o nome de Jacob, porqüe pela segunda vez mte suplahlxrti: Primeiro, tirou-me o direito da primogenituta, e, agora, novamente me roubou a minha bênção. Disse de novo ao pai: Porventura não reservaste mna bênçãio também paia ntirn? 37 Isaac respondeu: Eu o constitui teu senhbr, e sufeitei à sua servidão todos os áeus irmãos: esltabeíeci-o na -posse do trigo e do vinho; depois dirto, meu filho, qute te posso eu 'fazer? 38 Esaú dlsSe-lhe: PorventuTa ó pai, tens uma só bênção? Rbgo-te qüe me abençoes também a mim. E , como rompesse num grande .praPto, 39 Isaac, comovido,' disse-lhe: Sem a abundância da terra, e sem o orvalho db alto do céu será a tua bênção. 40 VWerâB 27, £ , í^go gue sentiu a fragrâu cía, devida ás plantas aromáticas dos campo-s, colocadas nas caisas onde se guardavam os vestidos. 30-40. Esaú procura obter para si a benção reservada aos primo­ gênitos; Isaac. porém, persiste em não retirar a bênção dada a Jacob. reconhecendo que é essa a vontade de Deus. Tiodavia, comovido pelos logos e lágrimas de Esaú, deu.lhe também uma bênção, mas de natu­ reza muito inferior à que tinha dado a Jacob.

da espada., e servirás a teu irmão; porém virá tempo em qde sacudas e desates o Beu jugo da tua Cervíz. 41 Por isso Esaú oditou JacOb por causa da- bênção Ameaças Com que o pai o abençoara, e disse no seu coração: Virão de Esaú. os dias do luto por meu pai, e eu matarei Jacob, mteu Rebeca irmão. 42 -Estas coisas foram rCferidas a Rebeca, a qual, , 3“ b”''ara mandandochamar seu filho Jacob, lhe disse: Eis que Esaú. a Mesopó! teu irmão, ameaça que te há-de matar. 43 Agora, pois, tãmia. meu filho, OuVe ‘a minha voz, e foge ligeiro para (casa d e) Labão, meu irmão, em Haran; 44 habitarás com ele algum tempo, até que se aplaqule o furor do teu Srmãb, 45 Cesse a sua cólera e se esqueça db que lhe fiaeSte: de­ pois mandarei (lá alguém ), e te farei oobduzir de lá paia aqid. Por que hei-d'e cu perder ambos os meus filhos num só xba?

Viagem de Jacob à Mesopotâniia 46 E Rebeca disse a ISaac: 'Estou desgcêtosa da vida por causa das filhas de Heth, Se Jacob tomar mulher da linhagem deBta terra, não quero mais -viver.. 28 — 1 Portanto Isaac chamou Jacob, abençoou-o, ejaaac manda deu-lhe esta ordem: Não tomes mulher da geração de Jacob à Canaan, 2 mas parte, vai para a McsopOtâmia da Siiia, Mesopopara casa de BatUel, pai de 'tua mãe, e toma de lá espoSa «anua. entre as filhas dte Labão, teu tio. 3 Deus omnipotente te abençoe, te faça cTescer e te multiplique, para que sejas pai duma mulüdão de povOs. 4 E le te dê a ti e à tua posteridade, depois de ti, as bênçãos de Abraão, para que jDossuas a terra ohde -vi-Ves como peregrino, a qual ele prome­ teu a teu avô. 5 E, tendo-o Isaac despedido, Jacob partiu e dirigiu-Se para a Mesopotâmía da Siria, para casa de La­ bão, filho de -Batuel Siio, irmão de Rebeca, sua mãe. 6 Ora Esaú, vendo qiie seu pai tinha abençoado Jacob, Novo e o tinha mandado para a MatopOtâmia- da Síria, para lá tom'ar mulher; que, depcfls da bênção, lhe tinha dado esta ' oídem: não tomarás mulher das filhas de Canaan; 7 que Jacob, Obedecendo a seus pais, fora para a Síria; 8 reco­ nhecendo lambém que seu pai não via com bons olhos as filhas de Canaan, 9 foi a casa de Ismael, e, além das qiíe já tinha, tomou por mulher a Maleleth, fiha ■âe Ismael, filho de Abraão, ittmã de Nabajoth. . 45. P orqu e h ei-d e eu p erd er am bos o s meus filh os. . . 'Jacob será moito pela mão criminosa de Esaú. e esté pela mão da justiça vlnga^ dora (G n. 9* 6 ) . 46. N âo quero m aÍJ viver. Os meus dias serão tã o tristes que prefcT irei

m orrer.

Viugem ]0 Ja'cob, poLs, tendo paítido de Bersabeia, ia para ' ucôb ' Haran. 11 Tendo chegado a Um Ceirto lugar e queiiendo nele descansar porque o sol leisitava nio ocaso, tomou uma das pedras qu/e ali estavam, e, pòndo-a debaixo da cabeça, dormiu naquele mesmo sitio. 12 V iu (então) em sonhos uma escalda iposta sobre a terra, cujo cimo tocava t> céu, e os anjtois de Deus subindo e descendo por ela, 13 e o Senhor apoiado na escada, que lhe dizia: Eu sou o Se­ nhor Deus de AbraãO, teu pai le o Deus de Isaac: darei a ti e à tua descendência a terra em quie dormes. 14 A tua posteridade Será como o pó da terra; dilatar-te-ás para o ocidente, para o oriente, para o setentrião te para o melo-día, e serão abençoadas em ti e na tua geração todas as tribos da terra. 15 Eu Serei o teu protector, para onde quer que fores, e le reconduzirei a cita terra, e não te abamlonartei sem cumprir tudo o que disse. 16 Tendo Jaoob despertado do sono, disse: na Verdade o Senhor está nfeste lugar, e teu nãb o sabia: 17 e, cheio de pavor, acres­ centou: quão terrível é eSte lugar! Não é aqui outra coisa senão a casa de Deus te a porta do céu. 18 Levantando-se, pois, Jacob, ao amanhecer, tirou a pedra, que tinha posto debaixo da cabeça e terigíu-a em padrão, derramando óleo sobre ela. 19 E pôs o nome de Beüel à cidade que antes se chamava Lusa. 20 Também fez voto, dizendo: Se Deus for comigo V oto de Jacob. c me protegier na viagem que empreendi, se me der pão para comer, vestido para me cobrir 21 e teu voltar feliz­ mente a casa de meu pai, o Senhor Será mteu Deus, 22 e esta pedra, que erigi em padrão, será chamada casa de Deus: de todas as coisas que me deres, te oferecerei (ó Senhor) o dízímo. 3 9 — 1 Tendo partido (daqu ele lugar), Jacob diriChegada dc Jacob giu-3e pala o pais do oriente. 2 Viu um poço no campo, a Haran. e, rêpousando junto dele, três rebanhos de cvelhas, por28, 12-13. A escada, vista em sonhos por Jacob. 'é um símbolo das coDSoladoras relações do céu com a terra. Os anjos, como meosa^ g «ro s dc Deus. sobem para lhe levar as orações e necessidades dos homens, e descem trazendo os seus auxílios e consolações. 16. N a v erd a d e, etc. Jacob sabia que Deus estava em toda a parte; ignorava, porém, que aquele lugar estivesse consagrado ao Senhor, e não esperava nele nma tão solene manifestação de Deus. 18. D erram ando ó le o sobre ela para a consagrar. 21, O Sen hor será meu D eus. Promete honrar a Deus com unx culto especial. 22. Casa d e D eu s. isto é, lugar onde Deus manifestou, dum modo especial, a sua presença. — Porfa d o céu, porque tinha visto o céu aberto, e os aajos entrando c saindo.

eixa que leu volte para a (m inha) pátria, para a minha srra. 26 Dá-m e as mulheres e os meus filhols, pteloS quais Labão' u tenho servido, para que eu me vá: tu Sab'es que serviços e tenho prelStado. 27 Labão disSe-lhe; ache eu graça liaríte de teus olHos. RecOühIeci, pOr texperiênCia, quc Deus le abençoou por cauSa de ti. 28 'Determina tu a recomlensa qUe devetiei dar-te. 29 M as ele respondeu: Tu sabes le qu'e moldo te servi, c quanto Os teus bens aumentaram 14, Mandtãgora è uma planta, à qual os antigos atribuíam a vir^ jd e de fazer cessar a esterilidade,

Estratage, mas de Jacob.

nas minhas mãos. 30 Tinhas pouco, antes que leu vitesse para ti, e agora tomaste-te rido; o Senhwr te abtençoou com a rrtinha vinda. É, pois, juSto qüe eu peUse também agora (em estabelecer) a minha casa. 31 Labão disSe-lhe; Que te heí-dc eu dar? Rtespotadeu'Ihfe Jadob: Não quero ríada (em dinheiro); mas, ste fize­ res o qiie vou pédir-tc. continuarei a apasctentar e a guar­ dar OB teus rebanhos. 32 Passarei, hbjte, pelo méib de todOs os teus rebanhos, e porei à parte todas as ovelhas negras ou de diversas coites e de pêlo malhado; tutíò o que fbr negro, malhado e vário, tanto tentre as OVelhas comb 'en‘tre as dabras, slérá a minha recompensa. 33 E amanhã mie tfará testemunho a minha justiça, quando che­ gar O tempo combinado entre nós; tudo o que não for de cores váriegadas, malhado ou negro, tanto entre as oVe­ lhas cOmo lentTe as cabras, me arguirá de furto. 34 Labão disse: agrada-me o que pedes. 35 E, naquele dia, Labão saparou as cabras, as oVelhas, os bbdes e os carnleirDS varíegados e manchados: e entregOu nas mãos dle seus filhos todo o rebanho qute era duma só cor, iSto é, de pêlo branco e negro. 36 E pôs a distância de três dias de jornada entre Si e o genro, o qual apascentava o reStalite dos seus rebanhos. 37 Jacob, pois, tomandb varas verdes dte choupo e de amendOeira e de plátano, tirou-lhes parte da casca; tirada g casca, (nos lugares) onde as varas tinham sddo descas­ cadas, apa:receu o branco; e dnldte tihham fiCado intactas permaneceram verdes; e isto causou (nas varas) uma va­ riedade die cores. 38 E pô-las nos canais, ondte se lan­ çava a água, para que, quando os rtebanhos fosBtem be­ ber, tivteíssem as varas diante dos olhbs, e concebessem olhando para elas. 39 E acbnteoeu que, no mesmo calor do coito, as oVelhas olhavam para as Varas, te davaln à luz cordeiros manchados e variegaidbs te pintados dte di­ versas cores. 40 Jacob separou o seu gaido, e pôs as varas nos canais diante dos alhos das cabrias; tudo o que era branco ou nlegro pertencia a Labão, e o restante a Jacob, tendo os rebanhos sieparados cntite si. 41 Quando, pois, naprimavera, as ovelhas deviam conceber, Jacob punha 33. E am anhã, isto é. no futuro, eu receberei os animais que ■nascerem com cores variegadas. c se algum for encontrado no meu rebanho comuma só cor, considcra-o como tendo sido roubado por mim, 36. O restante d os seus refcan/tos, com o pêlo todo bra-nco ou todo negro. 39. Este fenômeno íunda-sc na grande influência que a imagi­ nação excitada exerce no acto da geração.

as varas nos caiiais da água diante dos olhos doS car­ neiros le das ovelhas, para quie elas concebessem olhando para as varas. 42 Mas, quando as ovelhas concebiam no outono pela Segurida vez, não pünha as varas. Assim o que eia concebido no outono, era para Labão, e o que era concebido na primavera,' eTa paia Jacob. 43 Assim tortiou-Se extiaordinàriaimlente rico, üeVe muitos rebanhos, escravas e escravos, camelos e jumentos. 31 — 1 Ora, dlepois qufe Jacob ouviu as palavras dos Jacob foge filhos de Labão, que diziam: Levou Jacob tudo o que era Mcsode nosSo pai, e, enriquecido de seus bens, se tornou po- p®'*™'®deroso, 2 observou também que Labão lhe não mxystrava a mesma cara que a principio: 3 além disso, o Senhor dizia-lhe: Volta jmra a terra de ‘teus pais, para a tua pa­ rentela, e eu serei Contigo. 4 Mandou, pois, vir Raquel e Lia ao campo, onIde leJle apascentava os Zebanhos, 5 c disse-lhes: V ejo que vosso pai não me mostra a mesma cara qUe a prihcipib: pOrém o Deus de mieu pai tem estado comigo. 6 Vós mesmas Balbelis como eu tenho sOrvido Vosso jJaí com todas as minhas forças. 7 Porém o vosso pai enganou-me, c mudou dez vezes a núnha recompensa; nem por isso permitiu Deus que ele me fiZesáe algum dano. 8 Se ele uma Vez dizia: Os cordeiros manchados serão a tua recompensa, todas as ovelhas davam à luz coideiros manchaÜOis: quando, pelo contrário, dizia: Recteberãs por recompensa todos os cordleiiOis brancos, todas as ovelhas davam à luz cOidcirOs brancos. 9 Deus tirou a fazenda de vosso pai, e deu-ma a mim. 10 Chegado o tempo em qUe as ovelhas haviam de conceber, levantei os meus olhos, e vi em sonhos que os machos, que Ccbriaim as fêmeas, eram variegados e manchados, e de diversas cores. 11 E o anijo de iDeus disáe-me em sonhos: Jacob. Respondi: Aqui estou. 12 Ele disse: Levanta os teus olhos e vê que todos os machos,, que cobrem as fêmeas, são .variegados, manchados, e de diverSaS cores. Oom eifeito. V i tudo o que te fez lab ão . 13 En sou o Deus de Betcl, onde tu ungiste a ptedra e me fizeSte um vòto. Agora, pois, levanta-te, e sai deSta terra, voltando para a terra onde nasceste. 14 Raquel c Lia responderam: Porventura resta-nos alguma coisa dos bens e da herança da casa de nosso pai? 15 Não nos tratou elc como estranhas, e vendeu e comeu o que nos era devido? 16 Mas Deus 42, N ã o punha as varas, porque os cordeiros concebidos na pri­ mavera e nascidos no outono exara mais robustos que os concebidos no outono e nascidos na primavera,

Labão

p cTfeg ue jaco b.

Labão rcpreende

tomou as riquezas de nosso pai e as entregou a nós e aos nossos Eilhos: faZe, portanto, agora, tuldo o quc Deus te mandou, 17 Levorítou-se, pois, Jaoob, e, fazenxlo mcmtar sobre cantclos os deus filhos e a s suas mulheres, partiu, 18 levandb toda a sua faZehda e rebanhos, e tudo o que tinha adquirido na Mesopritãmia, e encaminhou-se para Isaac, scu pai, na terra de Canaan. 19 Quando Labão foi 'fazter a tosquSa das ovelhas, Raquel furtou os ídolos de seu pai. 20 Jacob não quis partioipaT a Seu sogro a sua fugida. 21 Tendo, pois, par­ tido com tudo o que lhe pertencia, e enquanto, passado jã o rio, caminhava para a. banda do monte de Galaad, 22 foi Labão avisado ao terceiro dia de qUe Jadcrir ia fugindo. 23 Então ele, tendo tomado oonsigo seus irmãos, foi no Seu encalço durante sete dias e apanhou-o no monte Galaad. 24 E viu em sonhos a 'Deus, que lhe dizia; Não digas nada a Jacob. 25 Jacob já tinha assentado a sua tenda no monte: Labão, tendo-o alcançado com seus irmãos, pôs a sua tenda no mesmo monte de Galaad. 26 E disse a Jacob: Por que proCedeste assim 1'cvanJo-m c furtivamente minhas filhas oomo (s e elas fossem ) prisioneiras de guerra? 27 Por que razão quiseste fugir sem que eu o soubesse, nem quiSeste avisar-me, para que eu te acompanhasse com alegria e com cânticos, ao Som de timpanos e de citaras? 28 Não (me deixaSte beijar meus filhos e minhas filhas: proCedeste como um néscio. Agora certamente 29 eStava na minha mão farter-te mal: porém o Deus de teu pai disse-me antem: Não digas nada a Jacob. 30 Que dleSejasses voltar para os teus e te esti­ mulasse o desejo da casa de teu pai, (com preen det-se-ia); (m as) por que nte 'futtaSte os meus deuses? 31 Jacob respondeu: Parti sem tu o saberes, porque tive medo que me tirasses à força as tuas filhas. 32 Po­ rém quanto ao furto de que me acusas, qualquer que seja aquiele, em cujo poder achares os teus dêuses, steja morto em presença dte nossos irmãos. Busca e leva tudo o que achares teu junto dte imim. Efcztendo isto ignorava gue R a­ quel tivesse furtado os idoJos. 33 Labão, pois, tendo en­ trado na tenda de Jacob e de Lia, e das duas escravas, nada encontrou. Mas, tendo entrado na tenda de Raquel, 34 ela, muito à pressa tescondeu os idollos debaixo da sela dum camelo, e assentou-Se em cima. Revistando ele toda 31, 19, Furfoo os íd o lo s, para tirar ao pal, segundo aíirma S . DosiliOs uma ocasião de idolatria, 28. M eus filh o s , isto é, meus aetos.

a tenda sem achar nada, 35 disse ela: Nãb se agaste o meu senhor, se eu me não posso levantar na tua presença, porque presentemente me achb com a indisposição que cos­ tuma vir às mulheres. Deste modo foi iludida a ansiedade com quie ele procurava. 36 Então Jaoob, todo alterado, disse com enfado a Labão: Por que culpa minha, ou por que pecado meu cor­ reste atrás de mim com tanto calbr, 37 c revistaste todos os meus móveis? Que achaste tu aquí de todas as coisas da tua casa? 'Põe-nas aqui diante dos mleus irmãos e dos teus irmãos, e sejam eles juíZes entre mim e ti. 38 (P oi) por isto que eu estive vihte anos contigo? As tuas oVelhas e as tuas cabras não abortaram e eu não comi ós carnei­ ros do teu rebanho. 39 Não te ia levar o (anim al) quie era despedaçado pelas 'feras, mas ipagava todo o dano. Tudo o que lera roubado de mim o lexigias. 40 Eu era, de dia e de nbite, queimado db calor le do gelo, e o sono 'fugia dos meus olhos. 41 Deste moído te dervi em tua Casa vinte anos: catorze pelas (tuas) filhas, e seis, pelos teus rebanhOs: tü mudaste também dez vezes a minha recompensa. 42 Se o Deus de meu pai Abraão, e (o Deus) que Isaac teme, me não tivesse aSsistido talvez me tivesses despedido nu: ( mas) Deus olhou a minha aflição e o trabalho das minhas mãos, e te ameaçou ontem. 43 Labão reSpondeu-lhe: As minhas filhas, os filhos delas, os teus rebanhos e tudo o que vês, tudo é meu; que posso eu faZer contra miniias filhas e eis meus netos? 44 Vem, pois, e façamos, uma aliança, qute sirVa dc testemvmhb entre mim e ti. 45 Jacob tOmou, pois, uma pedra, levantou-a por padrão 46 e disse aos seus irmãos: T ra­ zei ptedras. Tendo juntado muitas, fiZeram (com elas) um cabeço e comeram sobre ele. 47 Lahãb chamou-o Gabeço da testemunha, e Jacob Cabeço db testemunho, cada um segundo a propriedade tí'a sua lingua. 48 Labão disse: Este cabeço será hbje testemunha entre JnÜD e ti, e, por isso, este cabeço se chambu Galaad, istb é, o Cabeçb do testemunho. 49 O Senhor nos veja e nos julgue, quando nos tivermos Separado um do outro. 50 Se tu maltratares minhas filhas, e se tomares outras mulheres além delas, ninguém é testemunha dás nOssas palaivras. Senão Deus, .gue está preSente (e que nos) vc. 51 Disse mais a Jacob:

Justifica­ ção de Jacob.

A liança entre Labão c Jacob.

35. S e eu não me levan to, como devia fazer dia^atfe de meu pai. 47. E L a b ã o cham ou-o. etc. Segundo o texto hebraico traduz-se* L ab ão o qham ou y^^gar-sah^duta’ e Ja c o b G aV ed. Estes dois nomes, dos quais o primeiro é aramaíco e o segundo hebraico, têm a mesma .significação: c a b e ç o d a testemunha ou do testemunho.

Eis qiíc o cabego e a peldra, quie eu Icvaatei entre mim e ü, 52 Berá testemunha: esíte cabegn bem cdmo esta pe­ dra dêem teStemunho de qUe o não passarei, indo oontra ti, nem tu o passarás ctím intento de mé fazeres mal. 5.3 O Deus de Abraão, o Deus de Nacor, o Deus de seus pais, seja juiz enlTe nós. Jurou,' pods, Jacob por Aquele qUe era temido por Seu paí Isaac. 54 E , imola­ das as vitimas sdbrc o monte, convidou Seus irmãos para cdrner pão. Tendo comido, ficaram ali fa passar a noite). 55 Labão, porém, tevantando-se antes de amanhecer, beijou os 'filhos e as Mhas, abeinçoou-os e vodtou para sua casa. Encontro 33 ^ 1 Jacob prosSeguiu o caminho que levava, e de lacob iajran,-lbe ab encontro uns anjos de Deus. 2 Tendo-os com ao|os. disse Estes são os acampamentos de Deus; por isso, deu àquele lugar o nome de Maanaim, isto é, acampamlentas. Ptecau3 'Jacob mandou mensageiros adiante de si a Esaú, ções de g gu irmão, à terra de SeSr, na região de EdPm. 4 c brdejacob para n o u . ji jg j. Falai assim a Esaú, meu Senhor; Jacob, teu ircilior com '™ão, disse isto: Morei com Labão como estrangeiro, e (com Esaú. ele) estive até aó dia- de hoje. 5 Tenho bois, jumentos, ovelhas, servos e sCrvas, e mando agora uma embaixada ao meu senhor, para achair graça e ainda rertúm cinco anos, iLos quais liem se poderá lavrar, nem ceífat. 7 Deus en'vioti-mé adiante para que sejáis conservados sobre a terra,

e pCssais ter alimento para Vivrer. 8 Não (fo i) por vosso conselho que fui mandadp para aqui, mas por vontade de Deus, o qual me tomoti quaSe paS de Faraó, stenhor de tóda a sua casa, e (príncipe em tóda a tema do Eqdpto. 9 Apresíiai-vos, ide a meu pai e lhe direis: Isto te manda dízter 'teu filho José: Oeus 'fez-me senhor de toda a tema do Egipto: vem para a minha companhia, não te de­ mores, 10 le hlabitaiás ila terra de Gessten; estarás perto de mim, com teus filhos, ós filhos de teus 'filhos, aS tuas ovelhas, os teus rebanhos, e tudo o quie possuis. 11 Aí te suHterttarei, porqUe ainda testam cinco anos de fome, para que não pereças tu, a tua caiSa e tudo o que possuis12 Eis que os vossos olhós e Os oJhós de mleü irmão Ben­ jamim vêem que é a minha b óca que Vos 'fala. 13 Contai a meu pai todá a minha glória e tudo o qufe vistes no -Egipto: apressai-vos le 'trazei-mo. 14 E, ten'do-Se lançaldo ao pes­ coço de seu irmão Benjamim para o aibraçar, chorou, cho-^ rando também (Benjamim) sobre o Seu pescoço. 15 José beijou tddos os Seus irmãds, e chorou sobre cada ura deles. Depois disto, afoutaram-se a falar com ele16 Ouviu-Se e divulgou-se de boca em boca no palá- Os irmãos cio do rei: Chegaram os irmãOs de Jdsé. Faraó e todòs o.s partem 1“ ' Seus cortesãos se aliegraram com isso. 17 'Disse Faraó a pata foBé que ordenasiste a seus irmãos: Carregai os vosdos ju- Canáah. nientos, ide pa-Ta a terra de CaUaan, 18 'tirai de lá vosso pai e família, e vinlde para jun‘to de mim; eu voS daitei o que há de melhor no Egipto, e comieTcis o melhor dá Herra. 19 Ordena também que ‘fom'em carros da terra do Egipto pana a condução dfe seus filhOs e muíheres, e dSz-lhels; T o ­ mai vosso pai, e apressai-vois a vír quanto aHtes- 20 Não tenhais peha de não trazfer todas as vossas alfaias, porque todas as riqUezas do Egipto serão vossas. 21 Os filhios de Is­ rael fizeram coinO lhes foila mandado. Jbto deu-lhfes carrqs, segundo a órdem de Faraó, e maritimentas para o caminho. 22 Mandou também dar a cada um duas vestes: a Benja­ mim, porém, deu trezentas moedas de prata com cinco òpümas Véstes, 23 mandando a Seu pai outro tanto de dinheiro e de roUpa, acrescentando dez jumentos, que leva­ vam ide todais as riquezas do Egípto, e outras tantas ju­ mentas, que leVa-Vam trigo e pão ipara o caminho- 24 Des­ pediu, pois seus irmãos, e, ao partir, dissfe-lhes: Não alterqUeis 'durante a 'viagem. 25 'Eles, paitirido do Egipto, chegaram à terra de Ca- Alegria naan, a Casa de seu pai 'Jacob, 26 e dferam-lhe a nova, de dizendo: José, teu filho, Vive, e governa toda a terra do Egi'p'to. Otcvirido iSfo, Jacob não Se comoveu, ipbi's não os

acrédttava. 27 Eles, porém, contavam toda a sérte dos accatecimfentos- Quando (Ja c o b ) viu ois carros e tudo o que (José) tin ia tnanda'db, íeViveu o seu espírito, 28 e d sse: Basta-me que ainda viva meu- Pilho José: irei, e vê'io-ei antes de morrer.

Jacob com sua familia vai para o Egipto 46 — 1 Paitiu, po4s, Isratel ooon tudo o que poBsuia’, e -foi ab poço do juramertto. Tlendo Imolado a í vítimas ao Deus dle seu pai Isaac, 2 ouviu-o numa visão dfe noSte, que o chamiava e lhe dizia: Jacob, Jacob! A o qual elfe res­ pondeu: Eis-me aqui. 3 Deus disse-lhe: E u sou o Deus fortíssimo de fieu pai; não Bemas, vai para o Egipto, porque eu 'te fareti ser Uma grande nação- 4 Eu ifiéi pana lá oontigo e te reconduzirei -de lá quanido voltares: e José porá as suas mãos sobre Os teus olhos. 5 Jacob partiu do poço do juialmento, e seus filhos colbcaram-no ccmi sfeUS meninos e suais mulheiies sohre os carnos -que B araó tinha mandado para o transportar, 6 com tudo o que tele possuía na terra de Canaan, e foi para o Egipto com toda a sua família, 7 com seus filhos, netos fe filhas, e tOda a sua descendên­ cia juntamente. Filkos dc 8 Eis os nomes dos fittibs de Israel, que entraram no que*foráin quaiido élfe para lá foi com seus filhos. O primopara'o gcnito fera) Ruben. 9 Os filhos de Ruben (eram ) Henoch, E jip to . Faliu, Hesron e Carmi. 10 O s filhos de Si'ineão (eram ) JamUel, Jaiuin, Aod, Jaquin, Soar e Saul, filho duma Cananeia. 11 Os filhos de Levi (eram ) Gerson Caath e 'Merari. 12 Os filhos de Judá (eram ) Her, Onan, Sela, Farés c Zara: mas Her e Onan morreram na tenra de Canaan- À Farés nasceram as filhas Hesrbn e •Hamul. \3 Os filhbs de Issacar (eram ) Tola, Fua, Joh é SeUiion. 14 Os filhos de Zabulon (eram ) & red, Elon e Jaelel. 15 lEstes são Os filhas de Lia-, que ela gerem na MlfesOpotâmia da Síria, com D n a, sua Hlha. O s seus ftilhos e filhas (eram ), ao tódo, trinta e três- 16 Os filhos de Gad (eram ) Sefion, Hagi, Suni, Elsebon, Heri, Arodi, e A rei. 17 Os filhos de Aser (eram ) Jame, Jesua Jessui e Béiia, e também Sara, irmã deles. Os filhos de Béria (eram ) Heber e Melquiel. Partida É ^ t°

4 5 , 26. B a s ta - m e q u e a in d a v iv a. ^otico me im porta que e ste ja c e r libertaste. 6 — 1 0 Senhor disáe a Mcfisés: Agolra verás b que eu farei a Faraó: (obrig ad o) p or mão poderosa, deixará sair (o s filhos de Israel) (obrigado) por mão poderosa os expulsará da sua terra. 2 O Senhor falou a Moisés, dizendo: Eu sou o Se­ nhor, 3 que apaZcci a Ahraão, a Isatec e a Jacob, como o Deus oonnípotente: mas não lhes revelei o meu nome Javé. 4 F ir aliança com eles para Iheá dár a terra de Canaan, a terra da sua peregrinação, na qual foram fcjrasteiros. 5 Ouvi o gemido dos Iilhos de Israel, que os Egí­ pcios tém oprimido, e lembrei-me da minha aliança. 6 Por isso, dize aos filhbs de Israel: Eu sou o Senhor, que vos tira­ rei de sob o jugo dos Egipdos, vos livrarei da escravidão, vos resgatarei com o braço eStenidído e com grandes juí­ zos. 7 Farei d’e vós o meu povo, serei o «vosso Deus e sabereis que eu sou o Sienhor vbsso Deus, que vos tirarei de sob o jugo dos Eg.ipcios, & e vos introduzirei na terra qufe jurei dar a Abraão, Isaac e Jacob, terra quc entreguei ao «vosso domínio. Eu sou o Selnhor. 9 Moisés contou tudo isto axM filhos dc Israel; clCs, poTém, não o ouviram por cauSa da angústia do (seu) espirito e do seu traibalho duríssimo. 10 O Senhor falou a Moisés, dizendo: 11 Vai di­ zer a Faraó, rei do Egipto, que deixe partir .da sua terra os filhos de Isiael. 12 Moisés respbndeu na presença do Senhor; Os fillios de Israel não me ouvem; ora, como me ouvirá Faraó, a itiim qUe tenho dificuldade cm falar? 13 O Senhor falou a Moiisés e a Aarão, e deu-lhes ordens para os filhos de Israel e paira Faraó, rei dó Egipto, a fim de tirarem ols filhos de Israfel da terra do Egipto. 14 Estes são os chefes das caSas seguiido as Suas famí­ lias. Filhos de Ruben, primogênito de Israel: Henoch, Faliu, Hesron e Carmi. 15 Estas são as famílias de Ruben. Fi­ lhos de Simeão: Jamuel, Jamim, Aod, 'Jaquin, Soar, e Saul, 6» 6. Com o b ra ç o esten d id o, como vn guerreiio que mostra a sua IiM-ça. — Com gran des juízos, isto 'é. com graades castigos.

filho de uma cananeia. Esta é a progénic de Simeão. 16 E estes são os nomes dos filhos de Levi, com as suas deBcendências: Gerson, Caath e Merari. Os anos da vida de Levi foram cento c trinta e sete. 17 Filhos de Gerson: Lobni e Semei, cbm as suas gerações. 18 FilhOs de Caath, Amrão, Isaar, HebiOn e Oziel. Os anos da vida de Caath, foram cento e trinta e três. 19 Filhos de Merari: Mooli e Musi: estes (são) os descsnderides de Levi, segundo £is suas familias. 20 Amrão tomou por mulher a Jocabed, filha de seu tio patento, a qual lhe deu ã luz Aarão e Moisés. Os anos de vida de Amrão foram Cento e trinta e sete. 21 Filhos de Isaar: Cotré, Nefeg e Zecri. 22 Fi­ lhos de Oziel: Misael, Elisafan e Setri. 23 Aarão tomou por mulher a Isabel, filha de Aminaldab, irmã de NaaSon, a qual lhe deu à luz Nadab, Ablu, EleazaT e Itantar. 24 Fi­ lhos de Coré: Aser, Elcana e Abiasai>h. Estas são aS famíLas dos desdenld'entes de Coiré. 25 Eleazar, filho de Aarãb, tomou por mulher uma das filhas de FUtiel, a qual lhe deu à luz Fineias. Estes são oS chefes das linhagens dos levitas segundo as suas familias. 26 Estes s ã o ' o Aarão e o Mbisés a quem o Selnhor ordenou que tirassem da terra do Egipto os filhos de Israel segundo os seus gru­ pos. 27 Este Mbisés c este Aarão são aqueles que falaram a Faraó, rei do Egipto, para tirarem do Egipto os filhos de Israel. 28 No dia em que o Senhor falou a Moisés na terra Objccções do Egipto, 29 o Senhor disse a Moisés: Eu son o SeMoises. nhor; dire a Faraó, rei db Egipto, tudo o que eu- te digo. 30 Moisés respondeu ao Senhor: Tenho dificuldãide em falar: como ouvirá Faraó? 7 — 1 O Senhor disse a Moisés: Repara que te cons- Aarão titui deus à e Faraó; Aarãb, teu irmão, será teu profeta. 2 Tu lhe dirás tudo o que cu te mando, e elé falará a Moisés. Faraó, para qüe deixe partir do seü pais os filhos de Israel. 3 Eu endurecerei o seu coraçãO, e multiplicarei os meus sinais e os meus piOdigiOs na terra do Egipto. 4 Faraó não vos ou-virá, mas eu estenderei a minha mão sobre o Egipto e farei sair do Egipto o meu exército, o meu povo, os filhos de Israel, por meio dos maiores juízos. 5 Os Egí­ pcios saberão que eu sou o Senhor, quaitdo eu estehder a minha mão sobre o Egipto, e fizer sair do meio deles os filhote de Isratel. 6 Fizeram, pois, Moisés e Aarão como o 7 , 1. D e a s d e F a r a ó , Isto é. del-te poder de fazer diante dele os maiores prodígios, para que teoha medo de ti. — Teu p rofeta. O he­ braico n abi significa aquele que faía em nome de outro.

Prodígio da T a r a .

Senhor tinha jnandack»; fizterani-no exactamente. 7 M oi. sés tinha oitenta anos, e Aarão oitenta e três, quando fa­ laram a Faraó. 8 O Senhor disSe a MoiSés e a Aarão: 9 Quando Faraó vos disster: Fazei um prodiglo —tu dirás a Aarão: Pega na tua vara, lança-a por terra dlattte de Faraó, e ela se converterá em serp^te. 10 Teindo, pois, Moisés e Aarão ido à presença de Faraó, fizeram coiífarme o Sénbor tinha ortfenado: Aarão lançou por terra a vara diante de 'Faraó e dós Seus servos, e ela cobveTteu-se em serpente. 11 Mas Fataó chamou os sábios e os magos, e eles fizeram tam­ bém coisas semelhantes por meio dos «ncantamentos egí­ pcios e de certos segredos. 12 Lançaram por tetra cada um deles as suas varas, aS quais se converteram em dra­ gões, mas a vara dte Aarão deVOiou aS vatas dteles.

Pragas do Egipto Primeira praga: a t r a a s fo r in a ç ã o da ãgua en sa n g u e .

13 Endureceu-Se o coração de Faraó e oão os ouviu, como o Senhor tinha dito. 14 O Senhor idisse a Mtxsés: Obstihou-se o tíoração de Faraó; não quet deixar partir o (m eu) povo. 15 Vai ter cotai elte pBla manhã. Ele sairá (para ír^ ao rio, e tu critarás tem Erêutc IdeJe sòbre a mar­ gem do rio, tomarás na tua mão 'a vara, que Ste converteu em dtagão, 16 e lhe dirás; o Senhor Deus dos Hebreus enviou-me a ti para (fe) dizer Oeixa sair o meu povo para que m!e ofereça sacrifícios no deserto. Até ao pre­ sente não quiseste twivir. 17 Olha, pois, o que diz o Sc­ nhor: Nisto 'coinhecerás qüe 'eu sou o Senhor: ferirei com a vara, que 'ttenho na minha mão, a ãgua do rio. e ela sc converterá em sangUe. 18 Qs peixes que há no rio mor­ rerão, as águas se corromperão, e os Egípcios sentirão repugnância de a bebter. 19 O Senhor disse também a Moisés; 'DiZe a Aarão: Toma a tua vara, e 'ésténde a tua mão sobre as águas do Egipto, sobre Os seUs rios, ribeiros, lagoas, e todos os reser­ vatórios Ide águas, paia quc se donvertam em salique; e ha­ verá sangue em toda a 'teila do Egipto, tanto nos vasos de madeira, como nos de ptedia. 20 MoiSés e Aarão FiZeram como o Serihor lhes mandará. (A arã o ), levantando a vaia, feriu a água do rio, na presença de Faraó e dos seus ser-

12. S c conuerteram em d rag ões. O a magos, com o aaxllío do de mônio e por permissão de Deus, puderam contrafaren o milagre de Moísès. Deus, poièm, para mostrac que Moisés eia seu eaviado e muito superior aos magos, fez com qve a vara de Aarão deTOrasse as varas dos magos.

vos, e ela coiwerteu-áe em sangue. 21 O s peixes, que havia no rio, morreram, e o rio, corrompeu-se, e os Egí­ pcios nãb polüam béber da água do rio, e houve sangue por toda a terra do Egípto. 22 Porém os magos do Eqipto fiZeram coiSas semelhantes oom os seus encanta­ mentos, e o bcraçSb d'e Faraó eodureceu-Se, e não os ouviu, oomo D Senhor tinha predito. 23 CFaraó) voltou-Ihes as costas, entrou em sua casa e não aplicou o seu coração (a estas coisas) ainda desta Vez. 24 Tbdos os Egípcios cavaram nos arredores do rio para encontrar água potável, porque não pOdiam beber da água Idb rib. 25 Passaram-Se (entretanto) sete tfias, depois qite o Senhor feriu o rio. 8 ^ — 1 O Senhor disáe novamente a Moisés: Vai ter oom Faraó e lhe dirás: iBstas coiáas diz o Senhor: Deixa ir o meu povo, para que me ofereça sacrificios. 2 Se, porém, o não quiseres deixar ir, flagelarei com rãs todo o teu país. 3 No rio fervílhairãb rãs, c elas subirão e entrarão em tua casa, na câmara onde dormes, sobie o ten leito, nas casas dos teus servos, no meib do teu püvo, nos teus fornos e nos sobejois dos teüs alimentos; 4 c as rãs irão sobre ti, sobre o teu povo e sbbre todos os teus Servos. 5 O Smhor disáe a Moisés: Dize a Aarão: Es­ tende a tua mão sobre ois ribs, ribeiras e lagoas, e faze sair rãs sobre a teTra do Egipto. 6 Aarão estendeu a sua mão sobre as águas dn Egipto, e as rãs sairam e cobriram a ferra do Egípto. 7 O s magos, porém, fizelTam ctrisa seme­ lhante, por meio dos seus encantamentos, e fizeram sair rãs sobre a terra do Egipto. 8 Faraó chainou Moisés e Aarão, e disse-lheS: Rogai ao Senhbr qUe áfaste as rãs de mim e do meu povo, e eu deixarei ir o povb para que ofatteça sacrifícios ao Senhor. 9 MoiSés disse a Faraó: Determiira-me quandb deverei rogar por ti, pelbs teus séiVoB e pelo teu povo, a fim de que as rSs Sejam afastadas de ti, da tua casa, dos teus servos e tío teu povo, e sâmente fiquem no rib. 10 E lc respondeu: Amanhã. MoâSês disse: Farei Segundo a tua palavra, para que Saibas qUe nãb há quém seja cotao o Senhor nosso Deus. 11 As rãs afaStar-Se-ão de ti, da tua casa, dos teus servos e do teu povb, e sòmente ficarãb no rio. 12 MoiSés e Aarão saíram da presença de Faraó, e Moisés clamou ao Senhor pelo cumprimento da promessa 22. F izeram c o is a sem elhan te, por intervenção diabólica. S , 7. B fizera m sair rãs. . . N ão se sabe se fizeram sair as rãs do N ilo, nem em que proporções; o que é certo, porém, -é que não foram capazes de as ^ z er desaparecer, como se vé no versículo 8.

Segunda

que tinha feiCo a Faraó relativaníente às tS s . 13 O Senhor fez conffortne a palavra de Moiáés, e morrerain as rãs das casas, das granjas e dos campos. 14 Juntaram-nas em imen­ sos montões, c a terra fioou infecdonada. 15 Mas Faraó, Vendo gue lhe era dado alívio, enduredeu o seu coração e não os ouViu, como o Selnhor tínha mandado. 16 O Senhor disse a Moisés: Dize a Aarão: Esftende os”nio3. a tua vara, fere o pó da terra, e haja mosquitos em todà a quitos. terra do Egipto. 17 Eles íizeram assim. Aarão, pegando na vara, estendeu a mão, feriu o pó da terra, e os mosquitos caíram sobro os homens e sobre os animais; todo o pó da terra se converteu em mosquitos pOr toda a terra do Egipto. 18 'Os magos fizieram dum modo semelhante com os seus encantamentos para produzir mosquitlos, e não puderam. Os mosquitos exiStiam, tantb tedhre os horúens, como sobre ols animais. 19 Então os magos disSeram a Faraó: O dedO de Deus está aqui. Porém o coração de Faraó endureCeu-se, e nãb os ouviu, como o SenhoT tinha anunciado. Qu^a 20 O Senhor tíisse outra vez a ■Mo'isés; L‘evanta-te de p ra ja : as moscas. madrugada, e apreSebta-te a Fairaó, quando ele sair para ir junto da água, e dize-lhe: Assim fala o Sfenhor: Deixa ir D meu povo, a fim de que trte Ofereça sa'crifícios, 21 P«wque, sfe O não deixaifes ir, cu mandarei contra fi, contra os teus servos, contra o teu povo, corrtra as tuas casas, todo o génfero de moscas: e as casas dos Egipcios. e toda a terra qufe habitam, serão chfeias de moBcas de vários genfercte. 22 Gmtudo eu, neisse dia, distinguirei a terra de Gessen, onde habita o mfeu povo, de modO qUe não haja aí mOscas, a ‘fim de que Baibag que eu, o Senhor, estou no mleio desta terra. i 23 Estabelecerei (assimJ uma disânçãO entre o meu povo e o teu povo: amanhã terá lugar este isiiial. 24 E o Senhor aissim Fez. Vlefram mbscas rablfestissimass sohre as Casas de Faraó c dos s'eus servos, e sobre toda a terra- do Egipto; e a terra foi devastada por tais moscas. 25 Faraó chamou Moisés e Àarão, e disse-lbes; Ide, e sacriRcai ao voisso Deus nesta terCa. 26 MoiUcs respon­ deu: Não se pode fazer assim, porque sacrificaremos ao Senhor nosso Dfeus coisas quc para os Egipcios é sacri­ légio matar; se nós-, diante dos Egípcios matarmos o quc eles adoram, nós apedrejarão. 27 Àndaremlois trés dias de viagem no deserto, e sacrífiCaremos ao Senhor nosso Deus, oomo ele nos ordenou. 28 Faraó disse: E u vos deixarei ir para que sacrifiqueis ao Sfenhor vosso Deus no dfeSerto, mas não vos afalsteSs muito, e rOgai por mim. 29 Moisés disse: Logo qUe eu tiver saído da tua preSença, ro-garei ao

Senhor, e amanhã as moscas se afastarão de Faraó, dos stens stervdls e do seu poVo: ntas não queiras mais enga­ nar-me, não Idieixandò sair o pbvo a f^ e r sacrifidos ao Serihor. 30 Terido Moisés saído da pTeSença de Faraó, orou ao Senhór. 31 Ele 'fez o que MoSãês lhe tinha pedido e tirou as moscaB de Faraó, dos steus Servos, e do seu pDvo: não ficou rima só. 32 Pbrém o coração de Fanaó endnre'ceu-se de tal sorte, que riem ainda deBta vez deixou ir o povo. 9 — 1 0 Scnhor disse a Moisés: V ai ter com Faraó Qumta e dize-lhe; Assim fala o Senhòr Deus dos Hebreus: Deixa ir o meu povo para que me ofereça Sacrifícios, 2 porque, aniMia” se ainda recusas e o reCtens, 3 a itdnha mão será sobre ( o g ad o d os) teus campoB e ( virá) uma pestilência gravisSima sdbre os caValos, jumentos, camelbs, bbis e oVeIhas. 4 O Stenhor fará a maravilha de steparar o que per­ tence aos filhos dte Israel do que pertencte aos Egípcios, de sorte que não peTeça absolutamente nada da que pertencte aos filhos de Israel. 5 E o Senhor determinou o tempo, dizendo: Amanhã cumprirá o Senhor esta palavra no país. 6 Ao oiitito 'dia, pois, fez o Senhor o que tinha dito, e todos os animais dos Egípcios morreram; dos animais dos filhos dte Israel não morreu nenhum. 7 Faraó mandou vter, e nada estava morto do que frássuia Israel. O coração dte Faraó, pcuteta, endureceu-se, c não deixou ir o pcvo. 8 O Senhor diSse a Moisés e a Aarão: Tomai mãos S e ita cheias de cinza dum forno, e Mbisés a lance ao ar diante d e Faraó, 9 para rjue se converta num pó fino, sobre toda a terra do Egipto, donde resultarão nos hbmens e nos ani­ mais úlcteras e tumores, por tbda essa terra. 10 Tòmaram cinza dum fomo, e aprestentaram-se a Faraó. Moisés labçou-a ao ar, e formarara-se úlceras e tumOres nos hOmens e nos animais. 11 Os magois não podiam ter-se dte pé diarite de MoiSés, por Causa das úlcteras, que estavam sobre eiles, como sobre todos os Egípcios. 12 O Senhor eadurecau o coração dte Faraó, que não os ouviu, como o Senhor tinha dito a Moisés. 13 O Senhor disse a Moisés: L'evanta-te de manhã Sétima cedo, apreStenta-fe a Faraó e dize-lhe: AsSim fala o Senhor ° Deus dos Hebreus: Deixa ;r o meu povo para que me oferoça sacrificios, 14 porque desta vez mandarei todas as minhas pragas sobre o teu coração, sobre oB teus servos, S , 11. E 05 m agos n ão podiam ter~se d e p é , e reconheciam agora a sua inteira impossibilidade de contrafazer os prodigios de Moisés, vendo-se atacados pelo terrível flagelo. Do texto parece deduzlr-se que F a ia ò . por permissão de Deus, não foi atingido pela praga.

sobre o teu povo, paia que saibas que não há quem seja Semelhante a mim em tc»ais, cstão encerrados no rteserto. 4 Eu endurecerei o seu coração, e ele virá no vosso encalço: eu Serei gibríficado em Faraó, e cm tbdo o seu exército; e os Egipcios saberão 'que eu stfu o Senhor. Eles assim fiZeram. F aiaã 5 Entretanto foi anunciado ao rei dos Egípcios que o persegue povo tinha fugicto. Então mudou-se o coração de Faraó e 05 Hebreus. de seus Servos a respeito do povo, e disseram: Q ue iquisemos nós fazer, Idieixando partir Israiel, para que ele nois não servisse? 6 (F a ra ó ), pois, mandou pôr os' cavalos ao seu carro, e tomori. cOnsígo todo o Seu povo. 7 Tomou seiscentos carroS escolhidos, Oom homleris de guerra sobre cada um delCs. 8 O Se'nhor enduTeCeu o coração é e F a ­ raó, T ci do 'Egipto, que foi no alcance dois filhos de Israel. Mas eles tinham saido debaixo da protecção duma pode­ rosa mão. 9 Como os Egípcios seguissem os vestígios dos (Tsraelifasj qute iam adiante, alcahçaram-nos quando esta­ vam acampados junto do miar. Toda a cavalaria e os car­ ros 'de Faraó e o exército estavam em Fiairoth défrbnte de BeelsCton, Queixas 10 Como Faraó se aproximasse, levantando os filhos coutra de Israiel os olhos, viram os Egípcios nas suas coitas, ti­ Moisés. veram grande mddo, e clamaram á o ‘Senhor. 11 Dtss'eram •a Moisés: Não havia talvez sepulturas oo Egipto, e por isso nos tiraSle de lá para moirermos no deserto. Que fizeste, tirando-nos do Egipto? 12 Não é is'to que te dizía­ mos no Egipto: Rcfira-te de nós, a fim de que mrvamos os Egípcios, porque é muito melhor serivi-los do 'cpie morrer no deserto? 13 Moisés disse ao 'povo: Não temais: estai firmes, e considerai as mara'Vilhas qrie o Stenhor fará hOje, porque os Egipcios. que agora' vedes, nunca jamais os tornareis a 'ver. 14 O Serihor combaterá por -vós, e vós es­ tai tranqüilos. ’ 14 , 4. S er e i g lo rific a d e , porqiM todos os Egípcios, ao ver a dcstrvtção do exército, reconhecerão o rncu poder. é . Todo 0 oeu pooo. isto é, todos os guerreiros gue, naquela ocasião, pdde encontrar.

15 O Senhor disse a MbíSés: Por que damas tu a mim? D ite aOs filhos de Israel quie marchón. 16 E tu levanta a tua vaTa, estende a mão sobre o mar e divíde-o, sam o mar. para que Os filhols de Isráel caminhem em sedo pfelo meio do mar. 17 Eu endurecerei o coração dos Egípdos, para que eles vos sigam, e serei glbrificádo em Faraó e em todo o exérdto, nos Seus carros e nos seus cavaleiros. 18 Os Egípdos saberão que eu sou o Selnhor, quando for glorific a ^ em Faraó, nos seus Carros e nos steus cavaleiros. 19 O ' An'jb de Deus, qiíe caminhava na frente do acampamenlb Ide Isráel, levalntou-se e foi para detrás deles; com ele, ao mfesmo tempo, a coluna de nuvem, deixando a frente, 20 párou detrás Ideles entre o acampamento dos Egípcios e o acampamento de Israel, e eáta nuvem era tenebrosa (d o lado d o s E gipcios) e tornava clara a noite (d o lado dos Israelitas), de sorte que uns e outros não puderam aproximar-se durante o tempo da ntnte. 21 Tendo Moisés eStendido a mão sobre o mar, o Senhor, Soprando tóda a noite um vento fbite e ardente, o redrou e secou: e a água divídiu-se. 22 Os filhos de Israel entraram pclb meio do mar enxuto: a água eStava coSno um muro à di­ reita e à esquerda deles. 23 O s Egípcios, que os perseguiam, entraram atrás S u b m c rdelíls pelo meio do mar, e toda a cavalaria dc Faraó, os Eg®pcfos'. seus Carros e cávaJfeiroB. 24 E já tinha chegado a vigília da manhã, quando o Senhor, olhando paTa o ácampamenlto dos Egípcios por entre a coluna de fogo e de nuvem, perhírBou o seu exército. 25 Transtornou as rodas dOs canos, que só, a muito custo, avançavam. Disseram, pois, os EgipcSOs: Fujamos de Israel, porqüe o Sehhor combate por eles ootítra nós. 26 O Sfenhor disse a Moisés: EStende a tiia mão Sobre o mar, para qáe as águaS sfe voltem para os Egípcios, sobre os seus carros e os sfeus cavaleiros. 27 Mcí'sés, teUdo estendido a mão sobre o mar, (este) ao romper da manhã, voltou para o lugar habitual, e, fugindo os Egípcios, foram as águas sobre elcS, e o Senhor os en­ volveu no meio das oindas. 28 Às águaS voltaram, e co­ briram os carros e cavaleiros dte tddo o exército de Faraó, os quais, em seguimento (dos Israelitas), tinham entrado nb mar; fe não escápou um só deles. 29 Mas os filhos de Israel pciSsaram pelo meib db mar enxuto; as águas eram para eles coino um muro à direita e à esquerda. Zt. Tinha c h e g a d o a oig ítia d a m anhã. Oa antigos Hebieus dividiam a noite em tiê s v ig ília s de quatro hoias cada uma. começando a primeira às seis boras da torde, e terminando a últíma às seis da

nanhã.

e°d«'

30 O Senhor, naquelfe dia, livrou Israfel da mão dos Egípcios. 31 Os Israelitas viram os Egípcios mortos sobre a praia do mar, c o grande pioder qiíe o Senhor tinha mos­ trado contra eles; o povo tetaeu o Senholr, e acreditou nO Senhor e em Moisés seu servo. 1 5 — 1 Então cantou 'Moisé-s e os FUhos de Israel este cântico ao Senhor, dizendO;

I s r a e l it a s .

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Cantemos ao Senhor, porque íez brilhai a sua glória, precipitou no mar o cavalo e o cavaleiro. O Senhor é a minha Boitalfeza, para ele o meu lou­ vor. Fdi a ntinha salvação. Ele é o meu Deus, eu o glorificarei; o Deifs de meu pai, eu o exaltarei. O Senhiar é como um guerreiro, o seu nome é (Javé. Precipitou no mar os calaos de Faraó e o sleu exército; os melhores dos sfeus capitães fbram sepultados no mar Vermelho. O s abisims ols cobriram; ioram para o lundo como uma pedra. A tua deXtia, Senhor, se asisanálou pela fortaleza: a tua dextra, Senhor, destruiu o inimigo. Na grandleza da tua glória, derrotas os teus adversários. Enviaste a tua ira, que os dievorou comb palha. Ao sopro do teu furor, se amontoaram as águas; lévantaxam-se as oUdas como uma mUTalha; sobdificaram-se ás vagas nb meio do mar. O inimigo Baha dito: Eu irei no seu encalço e apanhá-los-ei, repartirei os despojos, Xeles se Satíará a minha alma; desembainharei a espada, a minha mão os matará. Soprou O teu espírito, e o m'ar os sepultou; afubdaram-se como chumbo na vastidão das águas. Quem, de entre os outros deuses, ê igual a ti Senhor? Quem igual a ti, augusto em santidade, terrível eta actos gloriósols, realizador de maravilhas? EsltendeSte a tua mão, c a terra os eugoliu.

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PoT tua graça guiáste O poVo qfue libertaStes Por teu podex b conduzes à tua Saúta morada. A esta nova, os povos, tremeram, o terror invadiu os Filisteus. Ficaram aterrados os príndpes de Edom. a angústia invadiu os valentes dte Moab: todos os cananeus ficaram consternados. O terror e a angústia caíram •sobre eles. Foram petrificados pelo poder do teu braço, até que passou o teu pOvo, ó Scnhor, este teu povo que adquíiístte. Tu o introduziste, e o eStabeíeceste no morite da tua hterança, no lugar que escolheste para tua habitação, ó Scnhor, no santuário, SenhoT, que 'tuas mãos fundaram. O Senhor reinará eternamente. Quando os cavalos 'de Faraó, ctom sieus cantos e cavaleiros, entraraln no mar, o Senhor fez cair sobre eles as águas, enquanto oB filhos dte Israel caminharam a pé enxuto pelo meio do mar.

20 Então Maria, a prdfetisa, irmã de Aarão, tomou na mão um adufe, e saíram toidais as mulheres dançando após ela com adufCs. 21 E la respondia aos filhos de Israel:

Resumo

. canuco.

Cântico

Man» Israelftas.

Cantemos ao Senhor, porque fez brilhar a sua glória, precipitou no mar o cavalo e o cavaldro. I I I — DO MAR VERM ELHO AO SIN A I 22 Moisés fez partir Israel- do mar Vermelho. Saí- Em Mara ram pára o deSeTto do Sur, te caminharam três dias no tomtm^.sc deserto sem encontrar água. 23 Chegaram a Mara, mas doces, não podiam beber as águas de Mara, porque eram amar­ gas: por isto Se pôs àquele lugar o nome dte Mara, idto é, amargura. 24 O povo murmurou contra MoiSés, di­ zendo: Qule havemOs de beber? 25 Ele, porém, clamou 1 5 , 13. A taa santa m orada. Referência à terra dc Canaan, que já trnlia sido santificada por várias aparições dc Deus.

ao Senhor, o qual lhe moátrOu um pau; tendo-o lançado nas águPs, elas se 'toimaraín doces. Aí lhe deu (o Senhor) preceitos e ordens, e aí o pôs à pfova. 26 Disse; Se obedecieres à voz do Senhor teu Deus, fizeres o que é reC diante dele, obedeceTes aos seus mlapdanietitos, guardaTes todos os Beus preceitos, eu não manidarei sobre ti ne­ nhuma das enfermidades que mandei contra o Egipto, por­ que eu sou o Senhor que te sdra. Elim . 27 Depois os filhos de Israel foram a Elim, oode havia doze fonteS .de água e setenta palmãras, e acam­ param jutibo das águas. No “ °"combatentes da sua linhagem é de setenta e quatro míl e seisCentos. 5 Junto dele 'acamparam os da tribo de Issacar, cujo príncipe foi Natanael, filho de Suar. 6 O número total dos sBus combátentes é tíB cinqüenta e quatro mil e quatrocentos. 7 Na tribo de Zabulon o príncipe foi Eliab,

filho de Elon. 8 Todo o corpo de aornbaten tcs desta tribo é dte cífirquenta te sete mil e quatrocentos. 9 Todos os que foram contadois no acampairíentd de Jiidá, foram cento e oideuta e seis mfil e quatrocentos; serão os primeiros a pôr-se cm matcha segundo as suas turmas. Ruben. 10 No acampameilto dos filhos de Ruben para a parte Siuieão do irteio-dia será príncipe Elísiu-, filho' dte Sedem; 11 todo € Gad. o corpo dos seus combatenttes, que foram ooritados, terceiio u aos filhos de Israel que cele­ brassem a Páscoa. 5 Eles celebraram-na no tempo esta­ belecido, no dia catorze do mês à tarde, no mOaíte Sinai. Os filhOs de Israel fiZeiram tudo conidirnte o Senhor tinha ordenado a Moídés. 6 Alguns qiie Se acliavam impuros, por Se terem chegado a um morto, os quais nãb podiam 'fazer a Páscoa naqiíele dia, foram ter Com Moisés e Aarão e 7 disseram-lhes; Estamos 'impuros pOr causa die nos termos chegado a um morto; por que havemcK nós de ser privados de fazer a oblação ao Senhor no temim estabelecido, entre os filhos de Istael? 8 Moisés res'pondeu-lhes: Esperai que eu consulte o S'enhor, 'para saber o que ordenará acerca d'e vós.' 9 O Senhor falou a Moisés, dizendo: 10 Dize aos filhos de Israel: O homem Cfue estiver impuro por causa dum mbrto, ou se achar em jornada longe d'e vós, faça a Páscoa do Senhbr 11 no clia catbrze do segundo mês, entre as duas luzes fa o findar o d ia ). Comê-la-á com pães árimos e ervas amargaS, 12 nâo deixará nada para a manhã sieguinte, nem quebrará os ossoB, observará todos os ritos da Pàstoa. 13 Se alguém está puro, não se en­ contra em viagem, e todavia não ctelebra a Páscoa, será exterminado db steu povo, pOique não ofeíeceu no tempo ctstabelecidb o sacrifício alo Senhor; esse levará o seu pecadb. 14 Do m'esmo mod‘o o percgiinb e o eítrangeiro, se moraíem eíitPe vós, farão a Páscoa em honra do Senhor oom as soaS cerimônias e os Seus ritols. O meSnto pre­ ceito será guardndo entre vós, tanto p'elo cstrangeito como pelo nátural. 15 No dik, pois, em que o tabemáculo fcâ erecto, a nuvem o cobriu. Dá tarde, porém, até manhã êstawa sobre D tabemáculo como uma espécie de fogo. 16 Assim acon­ tecia continuamente: De dte c'ohria-o a nuvem, aís, que lhe tinha prOmletido com juramento, por isso os matou nlo deserto. 17 Seja, pOis, gfortftcada a fortaleza- do Senhor como tu juraste. dizerido: 18 O Senhor é paciente e de muita misericórdia, qüe tira a iniquildade c as maldades, embora nenhum cul­ pado deixe impune e castigue os 'pecados dos pais sohre ós filhos até à Ccroeira e qualta g'eiação 19 Perdoa, te suplico, o plecado deste povo, segundp a tua grande mi­ sericórdia, assim como lhe foste propício desde que saíram do Egipto até este lugar. 20 O Senhor d-isse: Eu perdoei conforme o teu pemas — piela minha vida e pela minha glória que elQcbe toda a terra! — 22 nenhum dos homens, que viram a minha majestalde e os prodígios que fiz no Egipto e no deserto, que me tentaram já dez vezes, e não obedeceram à minha voz, 23 verá a 'terra que eu prometi a seus pais coni juramento. Nenhum dos que me ultrajaram a verá. 24 Quanto ao mieu servo Caleb, que cheio de outro es­ pirito me Seguiu, eu o fritnoduzirei nesta terra que ele per­ correu; a sua posteridade a pcissui'rá. 25 Visto que os Amalecítas e os Cananeus habitam nos vales, amanhã levantai Os aicampamentoe, e voltai para o deserto pelo cabninho do mar Vermelho. 26 O Senhor Jabu a Moisés e a Aarão, dizendo: 27 A té quando murmurará contra mim 'esta péssima mul­ tidão? Eu ouvi as queixas dos filhos d'e Israel. 28 Dize-Ihes pois: Por minha vida. diz o Senhor, eu vos farei cómo^mos ouvi dizer. 29 Neste deserto ficarão estendi­ dos os vossos cadáveres. Todos vós que fostes contados deSde vinte anos cima, e que munnUrastes contra mim, 30 não entrareis na terra, na qua-I eu jurei fazer-vos hhbrtar, exCepto Caleb, filho de Jefo'ne, e Josué, filho de

Nun. 31 Todavia intrdd^rei bs voSsos filhcUs, dos quais dissesites que setíam presà dois inimigos, para que Vejam a 'terra qiie vos desagradou. 32 O s voisSos cadáveres fica­ rão jazendo no deserto. 33 Os vossos filhos anidarão errantes no deserto du- Quareno rante quarenta anoB, e pagarão a vossa infidelidade, até ^ert"° que os cadáveres de . seus pais sejsim consumidos tío deSetto. 34 OotíSotme foram qulareuta os dias em que explorastes aqdela terra, contando-Se um ano por cada dia, durante quátetíta onOs paigareis a pena das vossaS iniquida‘des, e experimentaTeis a minha vingança. 35 Eu, o Senhor, asSim domo disse, aissim farei a tolda esta pés­ sima multidão que Se insurgiu contra mim; neste dIeSerto Será ccmsuinlída e morrerá. 36 Tòdos Os homens, que Moisés tínha enviado a re- Morte dos cOnheCcx a terra, e que, dépois Ide^ terem voltado, tibham^®*'’’” ®^®'^ fdto murmurar contra ele toida a multidão, depreciando josué c aquela terra coino má, 37 morreram, sendo feridos diante Caleb. do Senhor. 38 Apenas JOsué, filho de Nun, e. Caleb, filho de Jefdne, ficaram vivos entre todos os que tinham ido explorar a terra. 39 Moisés reíeriu todas estas palavras a todos os filhos ide Israel, e o povo chorou amargamente. 40 (A o israelitas, ouíro d ia), levantando-se de madrugada, subiram ao cume do monte c disseram: Estamos prestes a ir para o lugar de que O Senhor falou, porque pecámos. 41 Moisés disSe-Ihes: Ptor que transgredis a palavra do Senhor, o que não vos redundará em bem? 42 Não queirais subir, porque o Senhor não é COnvosco, não suCelda serdes destruídos diante de vossoS inimigos. 43 O Amale'dta e o Cana­ neu estão diante ‘de vós, e vós sucumbireis sob a sua espada, porque não quisestès obedecer ao Senhor, e o Se­ nhor não Será convosco. 44 ElCs, obcecados, sulãram ao cume do monte. A arca, porém, l^b testamento do Senhor e Moisés não se apartaram dos acampamentos 45 Desce­ ram os Amalécitas e os Cananeus, que habitavam no monte, e, tendo-os batido e retalhado, perseguiram-nos até Horma. 15 — 1 O Senhor falOu a Moisés, dizendo; 2 Fala Leis reiaaos filhos de Israel, e dize-Ihes,: Q p ^ d o entrardes na terra da vossa habitação, que eu vos hei-rle tíar, 3 e oferecer- cruentJs. des ao Senhor algum hotocaxisto ou vítima, quer em cum­ pri mlento dos vossols votos, quer de vossa livre vontade, ou fazendo queimar nas vossas sotenidadels, bn odor de suavidade para o Senhor, bois ou ovelhas, 4 todo aquele que imolar uma vitima, oferecerá em isacrifício a décima parte de efa de flor de farinha amaissada com a quarta

parte de um hin de areite, 5 e -para o Senhor, 8 Qiiaiido, porém, bfleretíefes um holocausto de bois, quer paTa cumprires um voto, quer em sacrifício pacifico, 9 daràs poir cada boS três dízimas de flor de farinha,-amas­ sada com azeite, na medida de meio hin, 10 e darãs a mieisma médida de vinho para as libações em ofèrta de suaVisBimo odor para. o Senhor. 11 Asãm o farás 12 por cada boi, cada carneiro, cada corldeiro e cadacabrito. 13 Tanto os naturais da terra com o os eitiàhgeiros 14 ofe­ recerão os sacrifícios cotai o mesmo rito. 15 Será uma mieisma lei e ordenação, tanto para vós como para os que são estrangeiros no vosso país. O feita das 16 O SlctahoT falou a MoSsés,dizeiMb: 17 Fala aos primlciBs. f i i i j o j ,d|g e dize-lhès: 18 Quando chegardtes ã (erra, que eu Vos hei-'de idar, 19 e comerdes dos pães daquele país, separaréis paxa o Sctohbr as primíciais 20 do vosso alimento. Assim como separais as primicias das elias, 21 assita também oferecereis ao Senhor as primicias das voSSas tnaissas. i^uork^ut Quando por ignorância omitírdeis algumas destas *p”°su”'*5o? coSsas qu'e o Sieinhor disse a Moisés, 23 e qué por meio dele vos ordetaou, desde o dia em que começou a dar-vos 06 iseus mandaimetatoS, 24 Se a mulüdão vier a cair em qualquer falta por esquerimieinto, oPcrécerá um bezerro da manada tem hoIOcausto de suavíssimo cheiro para o Se­ nhor, com a sua oblação e as suas libações, co'mo prescre­ vem as üelrimónias, e um bode pedo pecado; 25 o sacer­ dote rogará por tcida a multidão dos filhos de Israel, e se lhes perdoará, porque npo pecaram voluntàriamente e ofe­ receram Contudo um holOicauStio ao Senhor, pela sua inadvertêlncáa. 26 Será perdoado a toda a multidão dos filhos de Israel, e aos estrangeiros que moram entre eles, porque é uma culpa de todo o povo cometida por ignorância. 27 Porém, se uma só pessoa pecar por ignorância, ofere­ cerá uma cabra de um ano pelo seu peCado, 28 e o saceidote rogará por ela, porque ptecou sem o saber diante dó Senhor, c lhe alcançará o perdão, e lhe será perdoado. 29 Uma niesma íei será para todos os que pecarem por igno­ rância, qtleí sejam naturais quer sejam estrangeiros. 30 À pessoa, porém, que Bzer algume coisa com a mão lévantada fcontra D eus), quer seja cidadão quer forasteiro,

Será eHmmado do meio po seu povo, porque foi rebelde Contra o Senhor, 31 porque desprezou a palavra -do SerdiOT c violou o seu precieito; por isso será exterminado, e levará sobre si a sua iniqüidade. 32 Ora aconteceu que, estando os filhos de Israel no deserto, c enoontranldo um'h'omelm que apanhava lenha no dia de sábatío, 33 apresentaram-no a Moisés, a Aarão e a todo o povo. 34 Eles nleterain-no em prisão, não sabelndo o que deviam fazer dele. 35 O Senhor disse a Moi­ sés: Este howem seja morto, tódo o povo o apedreje fora dois acampanieritos. 36 Tendo-o üiado para fora, ape­ drejaram-no, e ele morreu, comO o Senhor tinha mandado. 37 Disse também' o Senhor a Modsés: 38 Fala abs filhos de Israel, e dize-lhes que façam umas guarnições nas extremidades i s suas capas, potídO nelas fitas dte púrpura violácea, 39 para que, vendoras, se recordem de liodbs oS mandamlentos do Senhor, e não sigam os seUs pensamentos nem ois seUs olhos qUe os arrastam à infidelidade. 40 A^im Se recordarão dos preceitos do Senhor e os cumpdrão e serão santos para cbm o seu Deus. 41 Eu sou o Senhor vosso Deus que voS tirei da terra do Egípto, para Ser vosso Deus. 16 — 1 Coré filho dc Isaar, filho de Caath, filho de Levi, Datan e AbirOn, filhos de Eliab, e também Hon, filho de Feleth, da família de Ruben, 2 se levantaram contra Moi­ sés, jiln't8mien.te com outros duZentos c cinqüenta homens dos filhas de Israel, principais da sinag'oga, e que, quando (se con vocava) o conSeUiò, eram chamados pelos seus no­ mes. 3 Sublevados contra MoiSéS e Aarão disseram: Bas­ te-vos que sejaiS como os outnos, neste povo de santos, em que o Senhor eStá no mjelo de todos; por que vos ele­ vais vós sobre o povo do Senlrór? 4 MoiSês, tendo ou­ vido iSl», lançou-se com o noSbo por tetra, 5 e disse a Coié e a toda aquéla multidão- Amanhã o Senhor fará conhecer quais são os que lhe perténcem, e aproximará de si os santos, e os que eZcolher se aproximarão dele. 6 Fazei, pois, isto: Cada um fome o Seu turibultai, tu, Coré, e todos os teus sequazes; 7 amanhã, depoSS dte terdtes lançadP fogo, pónde incenso sobre ele diaUte dp Senhor; todo o qute de eSoolber, será 'o sauto; vós exaltai-vos muito, ó filhos dte Levi. 8 Disse mais a Cotré: Ouvi, ó filhos de Levi: 9 A caso é pouoo para vós que o Deus de Israd vos tenha steparádo de bodo o povo, e voS tenha unido a sí, para o sexvirdes no culto db tabernáculo, para assistirdeS diante da miLtedãO do povo, e exeroeides o sleu ministério? 10 Por­ ventura efe Per-vos aproximar de si, a ti e a todbs os

‘ Castigo pela viola­ ção do sábado.

Guarnições nas vestes sagradas.

Revolta de Coré. Datan e Abiron.

teus irmãos filhos de Levi, a fim de usurpaidies paia vós também o sacerdócto, 11 e tòdos . os teus sequazés sfe suhlevaltem contra o Senhbr? Qüe coisa é Aarão para murmuiardes coiítra ele? 12 Moisés, pois, mandou chamar Datan e Abiíon, filhas de El'iab, e eles responderam: Não vamos. 13 PoTveafuia não te baSta haVer-nbs tirado de uma terra, que manava leite e mel, para hos faZerdes morrer no deserto, (ainda) qufeneis-te assenhOrcar de nós? 14 Na verdadie não nos conduziSte a uma terra, onde corre O leSte e o mel, nem sequer nos deste mn pedaço de terra ou uma vinha: quereS também tirar-nos os olhlos? Não vamos. 15 Moisés, muito ilaido, disse ao Senhor: NSO olhes para. os Seus sacrificios: 'tu Sabes qu'é eu nunca ledebi de­ las nem tanto co'mo um jumento e que não afligi nenhum deles. 16 DisSé a Coré: T u e totíos os teus seqtiaZes apre­ sentai-vos amanhã Idé inna parte diante do Senhor, e Aarão da outra parle. 17 Tomai cada um as vossos turíbulos, e ponde-lhés ém cima indenso, ofereCendlo ao Senhor du­ zentos e ctniqtienta tuiíbulbs. Aarão tenha também o seu turibulo. Castigo dos jg Tendo el'es feito isto na preSença de Mcãsés e de culpados. 19 ^ tenldo juntado cobtra eles toda a multidão (dos rebeldes) à entráda 'do tabemáculo, apareceu a tbdos a glória do Senhor. 20 O SenhOr 'falou a MoSsés e a Aarão dizendo-: 21 Separai-vos do meib desta C D bg tteg ação para que «n de impitoviso os destrua. 22 Eles então prostraram-se com o rosto por terra, e disseram; Ó Deus fortísEtino dos e^íritos de tóda a carne, acaso pelo pecado de um só se aceuJerá a tua ira contra todbs? 23 O Se­ nhor disse a Moisés: 24 Manda a todo o povo que se separe das táidas de Coré, d‘e Datan c die Abiron. 25 Levan'tou-se, poSs, Mbiáés, e foi a Datan e Àblrom, Seguindo-o os andães 'de Israel, 26 e dissie ao povo: AfastaS-vos da.; tendas déStels homens ímpios e não toqueis coisa que lhes pldrtença, para qUe não sejais Onvolvidois nloB seus pecados. 27 AJastando-se o povo das suas lendas, Datan e Abiron, saindo fora, estavam em pé ã entrada das suas tenidals com suas mulh'etes e 'filhos, e com todoS os companheiros. 28 Moíàés disSe: Nisto coínheceWeis que o Senhor me enviou a fazer tildo o que vedes, é que eu não o fiz por minha cabeça. 29 Se estes mnrtérein com a morte ordinária dos homens, se a sua sorte foi como a dos 1 6 , H. Q nercj tam bém tirar-nos os olhos? impcdix que vejaiaos a realidade das coisas? 19. C on tra ele s. isto é, M oisés, e Aarão

Queres cegar-ios e

outros honíens, o Senhor não me enviou: 30 mas, se o Senhor fizer por um novo prodígio que a terra, abrindo a sua boca, oe engula com tudo b qiile IHes pertence, e que desçam vivbs à mbrada dos mortos, então sabereis que eles blasfemaram contra o Seinhor. 31 Logo que ele acabou de 'falar, fen.'deu-Se a terra debaixo dos Beus pés, 32 e, abrlnldo a sua boca, os ttav gou com as suas tendas e cotn tudo o que Uies pertencia. 33 Desceram vivos à morada deis mortos: cóbriu-os a terra, c pereceram do meib da multidão. 34 Todo O Israiel, que estava em volta deles, ao clamor dbs que pereciam, fugiu, dizendb: Não suoeda que a terra nos engula também a.nós! 35 Ak> mesmo tempo, saindo um fogo do Senhor, maitou os duzentos c cinqueata hontens, que ofereciam o incenso. 36 O Senhor falou a MoiSés, dizendo: 37 Ordena ao sacerdote Eleâzaro, filho dc AarãO, qute tire os turíbulOs que esítão no tiíeio do incêndio, e que espalhe o fogo de uma para outra parte, porqUe 'foram santificados:' 38 que deaSes turábulos faça lâminas, e as pTegue ao altar, porque nelés foi oferecido o iincenso ao Senhor, e foram santificados, para qUe os filhos de Lsrael os contemplem como um sinal. 39 O sacerdote Eleâzaro tirou, pois, os turibulos Ide bronze, nos quais tinham ofere­ cido (incenso) os (hom ens) qUc foram consumidos pelo in­ cêndio, reduziu-os a lâminas, prlegaiido-Os ab aliar, 40 para que os filhos de Israel tivessém depois alguma cOisa que oS advertisse, a fim de que nebhum estrangeiro, qvte não seja da linhagem de Aarão, se aproxime para oferecer incenso ao Senhor, e não sofra a mesma pena que soifreu Ooré com todo o seu Séquito, conforme o Senhor tinha dito a Moisés. 41 No (ha Seguinte, toda a multidão dos filhos de Is­ rael murmurou coritra Moisés e Aiarâo, dizendo: Vâs matastes o po'vo db Stenhor. 42 Cbmo ste formasse sedíção e crescesse o tumulto, 43 MOisés le Aarão fugiram para o tabernáculo 'da reunião, pilando entraram, a nuvem cobriu-o, e apaiteceu a glória do Senhor. 44 O Senhor disse a Moisés: 45 Retirai-vos 'do meâo deSta multidão; imedâatamerite os destruirei. TendO-sc prostrado por terra, 46 Mcãsés disSc a Aarão: Toma o turíbulo, e, pondb-lhe fogo do altar, dedta-lhe incenso em dma, e vai depressa ao povo a fim de rogares por ele: porque já saiu a ira do Senhor, e o castigo comleça. 47 Aarão tomou o tuWbulO e, correndo ao meio da mUltidãO, a qutem já abrasava. o incêndio, ofieteceu o incenso: 48 estando de pé entre os

Recorda­ ção desta revolta.

Nova revolta do povo e severo castigo.

mortos e vivos, rOgOu pelo povo, e a praga cessou. 49 O s que pereOeiram foram catorze mil e setecaitos iomcns, afora os que tinham perecido ila sediçãb de Corte. 50 Àarão voltou para Moisés para a porta do tablemáculo da reunião, depois que Cessou a mortandade. d^AMão 17 — 1 O Senhor falou a Moisés, dizendo: 2 Fala aos flortsce. filhos dc Israel, e recebe 'deles uma vara por cada tribo, doze varas de todos os piinctpcs 'da‘s tribos, e leScrcverás o nome de cada um dteles sobre a sua vara. 3 O nomte de Aarão eStarâ sobre a vara da tribo de LeVl, e o nome do chefe de todas as outras tribos edtará escrito separadamente cada um na sua vara. 4 Pô-la'S'ás nb tabernáculo da reunião, diante do leStemunho, onde eu te falarei. 5 A vara da­ quele que eu escolher, dentre eles, flOrlescerá: (d este m odo} farei cessar os queixumes dos filhos de Israel oontca vós. 6 Moisés felou aos filhbs de Isra'el, e todos os principes lhe deram as vatas, uma poe cada tribo. Eram, pois, doze varas, eslanòo no mleio a vara de Aarãb. 7 MbiSés ten­ do-as posto diante do Senhor no tabemâculo do testemu­ nho, 8 Voltando no dia seguinte, adiou que tinha ger­ minado a vara die Aarão (que eca ) pela tribo de Lévi, e qüe, aparecendo os botões, tinham saidb flOíes, e haiviam a'madurteti'do amêndoas. 9 Moisés leVou todas as varas de diante do Seiihor a todos os iilhos de Israiel, ce quais as Viram e receberam cada um a sua vara. 10 O Senhor disse a Mbidês: Tlotua. a levar a vara de Aarão para o tabernáculo do testemunho, para se guar­ dar ali em memória da rebelião dos filhos de Israel, e para qUe cessem as suas queixas 'dian'te dc mim, e não morram. 11 McülJés fer o que o Senhor lhe tinha ordenaldb. 12 O s fi­ lhos de Israiel Idisseram a MbíSés: Eis que sonms consumidos, todos ptergcemos. 13 Qual'qu!tír que s'e aprbxima do tabernáculo frio Stenhoi, morre. Acado Seriemos todos ex­ tintos até não ficar nenhum? Responsa18 ^ — 1 o Senhbr disSe a Aarão: T u , teus filhos, e e^fní”aes ^ contígoi, kvarets a iniqüidade do sahtuádos L e v i u & r i ó ; tu e teus 'filhbs juntamente teVaieis os pecados do vosso sacerdócio. 2 Toma também contigo os teus irmãos da tribo de Ltevi e a casa de teu pai, e eles te assiStam e te sirvam: ntós tu ic teus filhos mioSstrareiis no tabernáculo do testemunho. 3 Os Levitas estarão atentos às tuaS ordens e a todas as obras do tabernáculo, sem quie todavia se apro­ ximem dos vaisos do santuário, ntem do altar, para que nem eles morram, nem vós pereçais j'iihtamente. 4 Estejam con18, I. L ev a reis a in iq ü id ad e, etc. i-sta é, comclidos no santuário ou contra o santuário.

pa^areis os pecados

tigo, e tenham a seu cuidado o tabernáculo da reunião, para faZer todo o Serviço. Nenhum estrang'eiro sC misturará convoico. 5 Prestaneis serviço no santuário e no ministério do altar, para que Se não levarrte a (m inha) indignação contra o« 'filhOs de Israel. 6 Eu ded-vos os vossos irmãos LicVitas, separandb-os do mefo dos filhos de Israel. Dados ao Setahor, vos são entregues de novo, como oferta, paia que sirvam no ministério do Seu tabernáculo. 7 Tu, po­ rém, e tens filhos guardai o vosso saderdócio; tudo o que pertence ao culto do altar, e que está para dentro do véu, Será feito p elo m inislério dos saceld oteS: se algum estranho Se ap roxim ar, se rá m orto. 8 Falou mais o Senhor a Aarão; Eu te dei a guarda das minhas primicias. Tuldo o que me foi consagrado pelos filhos de Israel eu te deá a ti e a teus filhos pelo miníSíério sacerdotal, por uma lei perpétua. 9 Daquelas coisas que são santificadas e OfeTecldas ao Senhor, exCepto o que deve ser coOBumildò pelo fogo, receberás o se­ guinte: Toda a oblação e sacrificio, tudo o que me é ofe­ recido pelo pecado e pelb delito, e que (p or isso) se torna uma coisa santíssima, será teu e de teus filhos. 10 Tu D comerás no santuário: somente os homens comerão' delfe, porqule é desiünaldo para ti. 11 As primicias, porém, qué os 'filhos dc Israel oferecerem por voto ou espohtãneamente, eu as dei a ti, a teus filhos e a tuas filhas, poI direfto perpétuo. Aquele que está puro na tua casa, co­ merá delas. 12 Eu te dei o melhor do aZeite, db vinho e do trigo, tudo o que oferecem como primicias ao SCnhor. 13 Tddbs os primeiros frutos que a terra produz, e são apresentados ao Senhor, servirão pala teu uso: aquele qute está puro na tua casa, comerá deles. 14 Tudo o qute os filbOs de Israiel deiém pot volto, será teu. 15 Todo o primogênito de qualquer canie, que oferecem ao Senhor, seja de homens, seja de animais, pertenCet-te-á por direito, mas com csta condição de que pelo pri'mOgénito dó homem reCebas o piieço e rgualmente recebas o resgate de todo o ani­ mal impuro. 16 O séu résgate far-se-á depois de um mês por cindo siclos die praia segundo o peso db santuário. O si­ d o tem vinte óbolos. 17 Mas não farás resgatar o pri­ mogênito dò bcé, nem o da oiVedha, nem o da cabra, porque são consagrados ao Senhor; somente derramarás o seu sangue sdbrte o altar, e quteimarás a gbidura em suavís­ simo odor ao Senhor. 18 As camés servirão para teu uso, bem como o pteito consagrado e a espádua direita. 19 Eu te dei a ti, a teus filhos e filhas, por um direito per19. Ê um p a d a d e sal, Islo é, inviolável.

Readímen-

áos

pé'tuo, todas as prihiicias do santuári-o, que os filhos de Israel oferecem ao Senhor, É um pacto de sal, perpétuo, diante do Scnhwr, contigo e dom tens filhos. ” Lev'tes^“ 20 O Senhor dissie a Adrão: T u não possuirás naida na sua terra, ném terás parte alguma en'tre eles; eu sou a tua paite e a tua herança no nleio dos filhos de -Israel. 21 Aos filhos de Levi dou, coimo herança, todos os dizimos de Israel pelo serviço que prestam, pelo scrsüço do taberná­ culo da reunião, 22 a fim de que os filhos de Israel não mais se aproximem do tabemáculo, nem cometam algum pecado que lhes cauSe a morte. 23 Só os filhos de Levi me servirão no tabemáculo, e levarão sobre si a Sua iniquidadie. Esta lei Será perpéitua nas vossas gerações: Nenhuma outra coisa possuirão, 24 condentaruío-se com a oferta dOs dí­ zimos, qUe separei para SeU uso e para o qUc lhes for ne­ cessário. ^ Senhor falou a Moisés, diziendo: 26 Ordena, dev.eiii dar. manda aos Levitas: Quando receberdes dos filhos de Is­ rael Os dizimos qiie vos dei, oferecei ais pWmícias deles ao Senhcrr, isto é, a décima pafte do dizimo, 27 para que isto voB seja eOntaldo como dferta de prtmidias, ‘tanto das eiras oomo dois lagarea,' 28 Assim Oferecereis também ao SenhOr, de todas as coisas de que récebestes dízimcils, e esta oferta-, reservada ao Senhor, dai-a ao sacerdote Aarão. 29 Tudo o que oferfcterdes dos dízimos, c deparaldés para oferta ao Senhor, ScTá o melhor e O m ais. escolhido. 30 Dir-lh'e-ás outrossim: IJepois de oferdeides o mais belo c o melhor delds, os dízimos serão para os Levitas como o fruto ida terra e o produto do lagar. 31 Comereis desses dízimos, vós e as vosSas famílias, em qualquer lugar que habitaildes. porque sãO o preço do ministério que exerceis no tabemáculo da ZeuiniãD. 32 ]á não pecareis, depois de ofe­ recido o melhor e o mais escolhido, já não profanaceis as coisas santas dos filhos de Israel, e não morTereis. Imolaçio ig ^ — 1 Q Sénhor falou a Moisés e a Aarão, dizendo: vlrmdha ^ ® ® cerimônia da vitima que o Senhor ordenou. Ordena aos filhos de Israel que 'te tragam uma vaca ver­ melha, perfeita, na qual não haja nenhum defeito, e quc não tenha (ainda) levado o jugo: 3 entregá-Ia-eís ao sa­ cerdote Eleãzaro, o qual, depcMs de a ter tirado para fora do campo, a imolará à vista de todos; 4 molhando o dedo no sangue deia, fará (com ele) sete aspersões do leidb da porta do tabernáculo, 5 c depois a queimará à vista de todoÊ, dando às chamas tanto a pele c a came, como o sangue e os excrementos. 6 O sacerdote lançará também no 'fbgo, que quteima a vaca, pau de Cedro, hissopo e es-

que

cailate tinto duas vezes. 7 Depois disto, lavadas as suas vesbes e o seu corpo, voltará aos ara-mpametitoS. e será imipuro até à tarde. 8 Igualmente alqucle qüe a queimou, lavará as suas vestes e o seu corpo, e será impuro até à

tarde. 9 Llm homem puro recolherá as cinzas da vaca, e BS depositará fora do campo num lugar limpíssimo, onde sejam guardadas pela multidão dos filhos de Israel, para fazer água die aSpersão, porque a Vaca foi queimada pelo pcCado. 10 Aquele que levou as cinzas da vaca, depois de ter lavado as suas veSfes, ficará impuro até ,à tarde. Os filhos de Israel e os estrangeiros, que habilam entre elels, terão isílo como lei perpétua, 11 Aquele que Üver tocadb o cadáver de um homem, e ficar poir isso impuro sete dias; 12 será aspergído Com eSta água ao telíceiro c ao Sétimo dia, e asSim Se tomará puro. S'e não for aSpergídb aò terceiro dia, não poderá der purificado ao sétimo. 13 Todo o que tiver tocado o corpo morto dum homem e nãb for aSptergido com a mis­ tura desta água, manchará o tabernáculo do Senhor, e Será eliminado tío meio de Israel, porque não foi aspergido Cdm a água de expiação: ficará impuro, pois a sua impu­ reza está ainda sobre cfe. 14 Esta é a lei quando um homem mOrre na sua telida: todos es que entrarem na sua tenda, e todos os utensilios que ali há, Serãb impuros durante sete dias. 15 O vaso qüe não tiVer tampa líem atadura pbr cima, será impuro. 16 Se alguém no campo tocar to cadáver de um homem assassinado Ou mori» por sli mesmo, ou qualquer osso dele, ou o Seu sepulcro. Será impuro durante sfebe dias. 17 T o­ marão cinzas da vaca queimada pelo pecado, e deitarão, por cima delas, águas vivas dentro de uta vaso. 18 Um homem puro, depods de ter molhado nelas um hissòpo, aspergirá com tele toda a tenda, tddos os móveis e os homens contaminados por tal contacto: 19 por este modo o ho­ mem puro aSpeCgirá o impuno, aO terceiro e aO sétimo dia, e o que foi purificado no sétimO, lavar-se-ã a si e às suas Vestes, e será im'puro até à 'tarde. 20 Se alguém nãb Bor purificado conforme este rito, sterá eliminado do meio da congregação, .porqUe manchou o santuário do Senhor e não foi aspergido com a água da purificação. 21 Este manda­ mento será lei perpétua. Também aquele que faz a aspérsão da água, lavará 'as suas vestes. Todb o que tocar as águas da expiação, ficará impuro até à tarde. 22 Tudo o que um impuro tocar, ficará impurO; a pessoa que tocar qualquer destas coisas, ficará impura até à tarde.

Agua

lustrai.

lustraí.^

2 0 — 1 Os filhbs de Israiel, toda a miJtidão, chegarirmã aé cam 30 descito de Sin, no primeiro mês. O povo ficou em Moiíés. Cades. Ali faleceu Maria, e foi Se'pul'tada no mesmo lugar. Nova 2 Como D povo necessitaisse de água, juataiam-se oonrcvoita trá Moüsés e AarSo, 3 e, Ievantando-se em motim, dis“ aerato: Ordalá üõs tivéssemos perecido eiatie os nio&sos irmãols diante dk> Senhúr. 4 Por que coaduztstes a assem­ bleia do Senhor ao deserto, para morrermos oós e Os ntossois animais? 5 Poir 'que nOs fiseStels partir do Egfpto, e nos cOnduzistes a este pésSfmo lugar, ■quq não se pode se­ mear, e que não produz nem figüciras, nem ivinlms, nem romazeirals, e além disto n9o tem água. para beber? e^Aarío ^ Molsés e Aarão, deixada a multidão, entraram no diante do taBernâculo da reunião e prOstraram-Se com o rosto pOr Senhor. teiTa. E apaTeteu Sobre eles a glóiia do Senhor. 7 O Se­ nhor Sakni a MioSsés, dizciídO; 8 Tcteta a vara, junta o povo, tu e Aarão, teu irmãb, 'falai ao rochedo diante de­ les, e ele dará águas. Farás sair água dio rochedo, e beberá toda a muItidãO e Os séus animais. A água 9 Tomou MoiSés a vara que eStava diante do Sénhor, conforme lhe tinha oridenado, 10 e, tendo reunido a mul­ tidão diante deste rochedo, disse-lhes: Ouvi, rebeldes e incrédulbs': Acaso poderemos nós fazer slair água deste ro­ chedo para vós? 11 Moisés teiodlo levantado a mão, fe­ rindo duas Vezes com a vara o rochedo, sairam delé águas coipiosíssimafe, Idc sorte que bebeu o pOvo e os animais. 12 O Senhor disSe a Moisés e a Aarão: Porque \òs não ntte crestes paira me santiRcardes diante Idos filhos de Israicl, não intrOduzineis estes poivos na tena que eu lhes darei 13 Esta é a água da contradição, otade ■os filhos de israel altercaram Contra o Senholr, e onde (o S en hor} foi santifica/dk> entite eles.

^M aria^'

Q U A R T A PARTE De Cades às planícies de Moab o rei opõem-ã

14

Enteetanto Moisés euviou de Cades embaixadores Edom, que lhe díssessém: ISto te manda dizer

2 0 , 3. E n ire os n ossos irm ãos. Referiam-se aos numerosas israej.. li (as mortos oo deserto duraote tiinta e sele anos. J oa' cfaas v e c es o r o c h ed o , aFastando-se da Ordem - u p 18 . Senhor que (iaha mandado falar-lhe.. O proceder cLe MoiSés deijca transparecer um pouco de irritação e de desconíiasça. 1 2 . N ã o m e crtsCes p a ra me san lilicard es, is t o é, Com o vosso modo de pro ceder não do povo. 1 3 . F o i san tilicad o,

fize ste s isto

é.

b r ilh a r

a

g lo rific a d o .

m in h a

san tid ad e

d ia n te

te a imião I snacl: Sabas todos os trabalhOs que temos pas­ sado, 15 coiiio os nossos pais deScerain ab Egipto. como ai habitámos muito tempo, como os Egipcios nos maltra­ taram a nóis e a nosSos pais, 16 domo clamámos ao Se­ nhor, e ele nos ouviu, e enviou um anjo, que nos tirOu do Egipto, Agora, encontrandio-nos na ddade de Cades, que está no extremo das tuas fronteiras, 17 suplicamos-te que nos deixes passar pelo teu país. Não irtemos pelos campos rtem pelas vinhas, nem beberemOs das águas dos teus poçOs, mas iremos pela estrada pública, stem nos afastarmos nem para a .dirieita nem para a esquedda, até que passemos as tuas fronteiras. 18 Edom reSpobdeu-lhc: Não pasSatás pelo meu país, d'e outra áoirte Sairei armado contra ti. 19 Os filhos de Israel disseram-lhé: Nós iTemos pelo ca­ minho orldinário: se hebermos das tuas águas, nós e os nossos gados, pagaremos o que for juSto: não haveirá difi­ culdade alguma no preço, permite sòmente que passemos de corrida. 20 Porém ele Tiespaàdea: Não pasSarás. E Edom marchOu logo ao encontro delefe com uma ihfinita multi­ dão, e com mão fbrte. 21 N âo quis condeSCehder com o pedido de dar pasSagem pelo sOü país; por isso Israel des­ viou-se dele. 22 Tendo levantado os acampamentos de Cades, foram ab monte Hor, qüe eStà nos cónffins da terra d!e Edom, 23 Onde o Senhor falou a Moisés e. Aarão, 24 dizendo: Aarão vai jun'tar-Se ao seu povo, porqUe ele não entrará na terra que eu dei aos filhos de Istael, visto que foi incrédulo às minhas palavras nas águas da CcmbãdiçSo. 25 Toma Aarão e Seu filho com ele, c leva>t>s ao moute Hor. 26 Depois de teres despido O pai das suas Vestes, reveStirás com elas Eleázaro, seu filho: Aarão será reunido (a seus p ais), e ai morTerá. 27 Moisés fez como o SenhOr lhe mandara, e subiram ao monte Hat, à vista de toda a mulüdão. 28 Depois que dtespojou Aarão das suas vestes revestiu com elas a Eleázaro, Seu filho. 29 Morto Aarão no cimlo do monte, deiscéu (M oisés) oom Eleázaro. 30 Tdda a muMdão, viu qtie Aarão tinha morrido e cho­ raram por ele tnkías as familias de ISrael, durante trinta dias. 21 — 1 O rei Caoanéu Arad, que habitava ao meio-dia, tendo ouvido que Israel viera pelo caminhb dos exploradores, pielejbu contra ele, e, ficando vencedor, levou dele despojos. 2 Então Israel fez voto ao S'enhor, e disse: Se

que

ZX, 2. Arruinarei ar suas c id a d es, como castigo justo das íaltas têm cometido.

Morte

Aar^o.

V itória

tu entregares nas minhas mãos eSte povo, eu arruinarei ais suas cidades. 3 O Stebhor ouviu os logos de Israel e eutregou-lhe os Carianeus, que ele matou, destruídas as suas ddades, pondo àquele lugar o aomte de Horma, Isto é, Anátema. Serpente 4 Pattiram do múiíte HOr pela esitiada qute ccndaz ao de bronze, mar Viermelho, para rodearem o pais de RtU n. O povo cOmleçou a eníaStiar-Se do caminho e das fadigas, 5 e, falabdo contra Deus e coBtra Moisés, dissie: Por que nos tiraste db Egipto, para morrermos num deserto? Fafta pão, não há água: a rtcissa alma está enfastiada' deSte alimento levõssimü. 6 Por eSta causa o Senhor enviou coütrà o povo Serpentes ardlentes, qUe feriram e mataram muitos. 7 (O s Jscaeíitas) foram Cer com MoiSés e dlsseram-lhe: Nós pecámois poTqute falámos cotatra o Senh‘tfr e contra ti: tOga-lhe qute ^ aste de nós as serpen'tes. MoiiSés orou pelo povo, 8 e o Sienhor 'dísse-lhe: 'Faze uma serpente de bronze, e põe-na por smal: a'qiiel'e quie, sendo ferido, olhar para ela, viverá. 9 Moisés íez, poSs, uma sterpente dte broQze, e pô-la por sinal: os Feridos que olhavam para ela, saravam. A caminho 1 0 O s 'fUlios de Isiael,, depois que partiram, foram da Palestina 3 (;3 iiipaT em Obbitb. 11 Tendo saido de lá, armaram as suaS tendas em Jeabailm no deserto, que olha para Moab, ao oriente. 12 Partitido deste lugar, foram à torrente de Zaréd: 13 deixada a qual, foram acampar defronte do rio lÀmon, qiie ddrrte no deserto, saindo dos territórios dos AmOnreus, pórque o ArnOn é o limite dc Moteb, qiíe separa os Moabitas dos Amorreus. 14 Por isso se diz no livro das guerras do Senhor A.gflim como fez no mar Vermelho, assim fará nas torrentes do Arnon. 15

O s rochedos das torrentes se inclinaram, para 'descansarem em Àr, e repousarem sobre bs confins dos Moabitas.

16 Paititido dte lá, a'pareceu o poço, sohre o qual o Senhor tinha dito a Moisés: Jimta o povo, e tu lhe darei água. 17 Ehtâo cantou Israel este cântico: Suba o poço. Cantavam: 18

O poço, que os príncipes ca^vafam, e quc os chefes do povo prepararam, por oirdem do dador da lei, e com os seus baítõcs.

Do deserto (foram ) a Matana; 19 de Matana a Naaliei; 'de Naaliel a Bamóth; 20 de Bamoth a um vale que está no país 'de Moab, no tímo Ide Faisga, o qual olha para o des'erto. 21 Então Israel mandou lembaSxadoires a Seon, rei dos Vitória Amorreus, para Ihie dizer: 22 Silplíco-te que me deixes ^j ' ” ’ passar pelo teu país: nSo Idedinaremols nem para os cam- Amorreus. pos, riem para as vinhas, não beberemos água dos poços: iremos pela eistralda real, a'tlé prislsalnnas os teus limites. 23 Ele, porém, não quis permitir que Israel paSsasse pelos áeus territórias; antes, tendo juntado um exército, saiu-lhe ao 'encontro no 'deserto, foi a Jasa, e combateu contra ele. 24 Contudo foi derrOfiado à ponta de espada 'por Israel, que cOnqiõstou o seu pais, desde o Arnon até Jéboc, e até aos filhos de Amon: porque as fitonteSras dos Amohitas estav vB'm defendidas por fortes guarnições. 25 Tomou Isratel todas as suas cild'ades, habitou nas cidades dos Amorreus, isto é, em HeSebon, e tias suais aldeias. 26 A cidade «le Hesebon peitenCra a Setan, rei dOs Anroiateus, que tinha feito guterta ao rei de Moab, e lhe tinha tomiado toda a terra que eStaiva no seu 'poder até ao AmOn. 27 Por isso Se diz comb provérbio: Vitúfe a Hesebon! Edifiquie-se, e levante-se a cidade de Seon! 28 Um fogo saiu de HeSebon, uma chama da cidade de Seon, c d c V O T o u Ar dos Moabitas, e os habitantes das alturaS do Atnon. 29 Ai de ti, Moab! Pereceste, povo d e Camos! Ele ideixou que fossem fugitivos seus filhos, e eritregOu cativas as suas filhas a Seon, .itei dos Amorreus. 30 O seu jugo foi deSfãto, desde Hesebon até Dibon. Chegaram cansados a Ndfe e até Mtedaba. 31 Isratel habitou no país do Amorreu. 32 Mbisés enviou (hom ens) a explorar Jazer, e /os Israelitas) toma­ ram as suas aldeias, e prenderam os seus habitantes, 33 Depois voltaram, e subiram 'pelo caminho de Basan, vitória e smu-lhes ab encoUtib Og, rei de Basan, com todb o ° Seu povo, para lh'és dar batalha em 'ESdrai. 34 O Sé- ® nhor diSSe a Moíses: Não tenhas medo diele, por qute em

tua mão o cntTego a ele, a todo o sfeu povo, a todo o áeu pais: farás a ele como fiaeste a iSéon, rei dos Amocreus, que habitava cm Hesebon. 35 fO s Israelitas) fe­ riram, pois, também a este dom Seus filhos e todo o seu povo até ao extermínio, e conquistaram o seu país.

QUINTA

PARTE

Nas planícies de Moab manA‘°cha-

^ Tendo partido, acamparam nas planides de

mar Balaào Moab, aonde eStá situada Jerícó além dO Jordão.

rm 2 Mas Balac, filho de Scfor, Vendo tudo o que Israel ^°rjrae'Í?'' ddha feito ao Amorreu, 3 e que os Moahitas o teimam muito e não podiam sustentar o seu ataque, 4 disse aos andães de Maldian: Este povo destruirá todos os que habitam em nossos territórios, da mesrm sorte que o boi coStuma roer as ervas até à raiz. Eriie era naquele tempo rei dos Moahitas. 5 Mandou, pois, embaixadores a Balaâo, filho de Beor, adivinho, que habitava sobre o rio do pais dos filhos de Anmn, para que o chamassem e lhe diisSessem: Eis que saiu do Egipto um povo, que cobriu a face da terra, o qual está acampado contra mim. 6 Vem, pois, e amaldiçoa este povo, porque ele é mais foite do que eu, a fim de ver se posso, por algum modb, batê-lo e lançá-lo fora do meu pais. Eu sei que será bendito aquele a quem tu abençoares, e maldito aquele a quem lançares maldições. 7 Os anciães de Moab e os anciães de Madian par­ tiram, levando nas mãos o preço da adivinhação. Tendo chegado junto de Balaão, e tendo-lhe ileferido todas as palavras de Balac, 8 ele respondeu: Fiçai aqui esita noite, e eu vos responderei tudo o quc o Senhor me disser. Estando eles pode sofrer o fogo, será purificado com água da expia­ ção; 24 lavaTeiis as vossas vestes no sétimo dia, e, de­ pois de purificados, erttrareis nos ácampamentos. 25 O Senhor disSe a Moisés: 26 Fazei o inventário Dwi«ão de tudo o que foi tomado, desde os hom'ens até aos animais, “ tu e o sacerdote Eleázaro e os príncipes do poVo. 27 Repaitirãs a preSa em partes iguais entre os que pelejaram e sairam ã batalha, e entre todo o resto da multidão. 28 Da­ queles que pelejaram e foram à gUerra, separarás uma parte para o Senhor: de cada qUinhentos uma cabeça, assim de homens coínO de bois, asnos e ovelhas, 29 e darás ao s^tefdbte Eleázaro, porque são as primícias do Senhor. 30 Da outra metalde (da p resa), que pertence aos filhos de Israel, ide cada cinqüenta hOmens, ou bois, ou aisnos. Ou ovelhas, ou outros quaisquer animais, tomarás um, e da­ rás aos Levitas, qute têm a guarda do tabernáculo do Se­ nhor. 31 Moisés 'e Eleázaro fizeTain oomo o Senhor tinha mandado. 32 Ora a presa que o exército tinha tomado foi de steiscentas e setenta e cinco mil ovelhas, 33 setékita e dbfs mil bois, 34 Sessenta e um mil aSnos, 35 trinta e duas iml pessoas do sexo feminino, que não tinham conhe­ cido homem. 36 Foi dada mertade aOs que tinham Ido ao çdmbate: tieZentzs te tribta e Sete mil e quinhentas ove­ lhas, 37 dás quais s e puseram à parte para o Senhor seiscentas e Setenta e cinco ovtelhas. 38 Dos trinta e seis mil bois, (puseram -se à p arte) setenta e dois: 39 dos 17. M atai, p o is. tod os os v arões. . . todas a s m ulheres, a (im de destruir o povo Madianita» e não mais vos eocontrardes expostos ao perigo de prevaricar. lã . R eserv a i para v ó s as d o m e la s . .. a fim de as tomardes por muHieres ou por servas.

trinta mil le quinhentos askios, slessente e um. 40 Das de­ zasseis mlil pessoas, foram reservadas trinta e duas para o Senhor. 41 Miois^ entnegou ao sa-cerdOte Eleâzaro a conta das printídas do Senhor, cotao lhe tinha sido maudado, 42 (tom ada) daqüela metade qiíe «oh» sido sepa­ rada para os filhos de Israel qúe tinham estado no ctunbate. 43 Da outra m et^e, que tinha tocado ao rtesto da multi­ dão, isto é, das trezentas e trinta e sete mil e quinhentas ovelhas, 44 dos trinta e seis míI bois, 45 dos trinta mil K quinhentos asnos, 46 das dezaSseis mil pesSo«, 47 Moi­ sés tirou uma cabeça por cada dnquenta, c' deu-as aos Levitas que Velavam no tabernáculo do Senhor, como o Senhor tinha ortfenado. Dom 48 Os chéfes db exérdtò, os chefes dos milhares e os ”a'D™” chefes das dentelnas, tenrio-se aproximado de Moisés, disseram: 49 Nós, teus servos, fizemos a resenha dos com­ batentes, qUe domandávamos, e nem um 'faltou. 50 Por esta causa cada um de nós oferece pbr dbnativo ao Se­ nhor D ouro que pudemos achar na presa, Idgas, braoeletes, aneis, arretadas e colares, para que rogules por nós ao Senhton 51 Moisés e o saoerdb te ' Eleâzaro rtebeberam todo o ouro em diversas eSpédes, 52 com o peso de dezassíeis mil e setecentos e dnquenta sicKoS, (oferecid o) peíos chefes dos milhares e das centenas, 53 porqUe o que cada um tinha tOmaldo nb saqufe, >era Seu. 54 E recebferam-no e puseram-no no tabernáculo da reunlSo, como memória dos filhos de Israel diante do Senhor. Pedido das 32 — 1 Os filhos de Ruben e de Gad tinham muitos RuSm'** t'ebanhoB e uma imensa riqueza em gados. Tendb visto qute de Gad. as terras de Jazier e de Galaad eram próprias para sus­ tentar animais, 2 foram ter oom Moisés, ccon o sacerdote ETeázaro e com os prindpés do poVo, e disserani: 3 AtarOth, Dibon, Jasser, Nemía, Hesebon, Eleale, Saban, Nebb e Bwm, 4 tenas qiíe o Senhor 'feriu à vista dos filhos dc Israel, são um país lieitiliBsitao para o pasto dos animais. Como nós, teus servos, temos muitos gados, 5 pedlmos-te, se achamos graça diante die ti, que dês a teus serVos a sua posse, e não nos faças passar o Jordão. Repreensio 6 - Motsés respoudeu-lhes: Irão vossos irmãos para a de M oisís. i^taiha, e vós ficareis aqui? 7 Por que quereis tirar âni­ mo aos filhos de Israel, para que nâo passem ao pais que o fiejahOT lhes dará? 8 Não fcx assim que procederam c s vossos pais, quando eu os mandei de Cadesbame a reconhecer a terra? 9 Depois de terem chegado ao Vale do Cacto, depois de terem percorrido toda aquela região.

tiraram a coragfem aoB filhos de Israel, para que não en­ trassem na terra que o Sienhtír lhes deu. 10 Ele, irado, jurou dizendo: 11 Estes homens, qUe sairam do Egiptb, de vinte anos para dma, não verão a terra que eu prometi com juramento a Abraão, a Isaac e a Jacob, peírque nãb quiseram Seguir-me, 12 ex'aepto Calfeb, ‘filho dfe Jefone Cetiezeu, e Josué, filho de Nun: estes cumpriram a minha vontadle. 13 E o Senhbr, irado cotatra Israel, fé-lo andar errante pelo deserto durante quarenta anoB, até que fosse extinta toda a gferação, que tinha feito o mal na sua pre­ sença. 14 Agora, prosseguiu Moisés, vos levantastes vós ctn lugar dos vOssos pais, oomo renovos e descendência de homens pécadotes, para aumentarUes o furor do Senhor contra Isratel. 15 Se não quiSerdes segui-lo, ele deixará o pcvo no deisictto, e vós serfeis a causa do extermínio de todos. 16 Mas eles, aproximando-se, disSeiam: Edificaremos A« doaa curtais para as nossas oVelhas, eStábulos para ds nossos animaiis, ddades fortes para os nossos filhinhos; 17 nós, o aeu porém, armados e prontos, iremos ao cOmbate na frfente pedido, dos filhos de Israel, até os introlduzirmos nds seus lugares. (Entretanto) as nossas crianças, e tudo o que podemos possuir, ficarão nns cidades fortificadas, por causa da!s ciladas dbs habitantes do pais. 18 Não voltaremos para as nossas casas, enqUanto ols filhbs de Israel não estive­ rem de posse da sua herança: 19 nem pretendetemoB coisa àlguma do lado dc lá do Jordão, Visto que já temos a nossa ‘ porção na sua margem oriental. 20 Moisés respondcu-lhcs: Se vós fazfeis o quc ptT>- Moisés meteis, marchai em preSença do Senhor prontos para a batalha: 21 todo o homern apto para a guerra passe ar- pioposta. mado o Jordão, até que o Senhor destrua os seus inimigoa, 22 e todo o pais lhe fique submetido; entãO sereis irrepreensí­ veis diante do Senhdr e diante de Israiel, e possuireis as terras que desejais, diante do Senhor. 23 Mas, se não fizeiides o que dizcis, não há dúvida que pecareis contra Deus, e ficai sabendo que o voisso pecaido vos há-de atin­ gir. 24 Eldificai, pois, cidades para os vossos filhinhos, cur­ rais, e estábulos para as ovelhas e animais, e cumpri o que ppdmetestes. 25 O s filhos dfe Gad e de Ruben disseram a Moisés: Somos teus servos, teremos o qUe nosso Senhor mlanlda. 26 Deixaremos nas cidades de Galaad os nossos filhinhos, mulheres, rebanhos e gados; 27 nós todos, po­ rém, teus servos, iremos prontos paia a guerra, como tu, Sekihor, dizes.

Moisés dá ordens para que a proposta das Iribos de Ruben e de Gad

28 Moisés, pois, ordenou ao sacerdote Eleàraro, a Josué, filho dc Nun. e abs chefes de familia das tribos de Israel, diZendo-lhes: 29 Se os filhos de Gad e os filhos de Ruben passarem convosoo o Jordão loidos annadbs para pelejar diante do Senhor, e se vos for sujeita, a terra, dal«eja 'Ihes a posse de Galaad. 30 Mas, s t eles não quiserem realizada. passar armados coOvosco à terra de Canaan, ifecebain entre vós os lugares da sua morada. 31 Os filhos de Gad e os filhos de Ruben responderam: Faremos como o Senhor disse a seus servos. 32 Iremos armados diante do Senhor para a terra de Canaan, e a nossa herança será da banda daquém tío Jordão. Divisão 33 Deu Moisés aos filhos de Gad c de Ruben e à meia da t o r a triloo de Manaissés, filho de José, O reinio de Seon, rei dos situada a crieote Amorreus, e o reino dc Og, r«i de Basan, e o seu ter­ do Jordão. ritório oom as suas cidades à volta. 34 Pelo que os filhos de Gad, recdifiicaram Dibon, Ataróth, Aroer, 35 Àtaroth-Sofan, Jazer, Jegbaa, 36 Belncmra e Betaran, cidades for­ tificadas, e fabricaram currais para oS seus gados. 37 Os filhos de Ruben reedlficaram HeSebon, Elcale, Cariataim, 38 Nabo e BaafmleCon, mudando-lhes os nomes; e também Sabama, pohdo novos nomes às cidades que reedificaram. 39 O s filhos de Maquir, filho de Manassés, passaram ao país de Galàad, e devastaram-no, nfatandó os Amoriteus que o habitavam. 40 Deu Moisés o pais de Galaad a Maquir, filho dc Manassés. que habitou nele. 41 Depoiis Jair, fi­ lho de Manasséis, fói e ocupou ais suas aldeias, às quais deu o nome de Havoth-Jair. que quer diZer as aldeias de Jair. 42 Foi também Nobe, c tomou Canath com as suas aldeias e chamou-a Nobe, do seu nome. V ârJas 33 —^1 Estas são as paragens dos filhos de Israél. paragens que saíram do Egipto ( divididos) pelas suas turmas sob a .de Israel 2 Mcnsés as descreveu, desde Ra- oonduta de Moisés e de Aarão. znessés até segundo ols lugaíes dos acampamentos, que eles mudavam ao. Sinai. ao mandado do Senhor. 3 No primeiro mês, no dia quinze, ao outro dtta da Páscoa, os filhos de Israel partiram de Ramessés com a mão levantada, à vista de todos os Egípcios, 4 que sepultavam os seus primogênitas, a quem o Senhor tinha ferido (até Sobre os seuS deuses lançou o Seu castigo) 5 e foram acampar an SocOth. 6 De Socoth foram a Etam, cjué fica na exhlemiidade do deserto. 7 Par­ tindo dnll, foram até defrbnte de 'Fiairbth, que olha para Boelscfcm, e acamparam diante de MagJdaJo. 8 Partindo de FiaiiÓth, passaram pelo meio do mar para o deserto; tendo marchado três dias para o deserto de Etam, acam­ param em Mara. 9 Partindo de M aia, foram a Elim, onjde havia doze fontes de água e Setenta palmeiras, e ali acam-

paiam. 10 Tendo partido também de lá, assentaram as tendas junto do mar Vermelho. Partindo do mar Verme­ lho, 11 acamparam no deserto de Sin. 12 Partindo de lá, foram a Dafca. 13 Partindo de Dafca, foram acampar em Alus. 14 Tendo partido de Alus, levantaram as ten­ das em Ralfidlm, oride faltou ao povo a água para beber. 15 PaitindD de Rafidim, acamparam no deserto do Sinai. 16 Partindo do deslerto do Sinai, foram aos Sepul­ cros da Concupiscência. 17 Partindo dos Sepulcros da G^ncupiscênda, acamparam em Haseròth. 18 De Haseroth, foram a Retme. 19 Partindo Ide Retma, acamparam em RemonfareS. 20 Partindo de lá, foram a Lebna. 21 De Lebna foram acampat em ReSsa. 22 Partindo de Ressa, foram a Ceelata. 23 Partindo i daqui, acam­ param no monte Sefer. 24 Deixando o monte Sefer, foram a Arada 25 Partindo de lá, acamparam em Maceloth. 26 Partindo de Madekith, foram a. Taath 27 Dc Taath foram acampar em Tare. 28 Partindo de lá, levantaram as lendas em M etca.' 29 De Metca foram acampar em Hesmona. 30 Partindo de Hesmona, foram a Moseroth. 31 De Meseitoth foram acampar em Benejaacan. 32 Par­ tindo de Benejaacan, foram ao monte Gadgad. 33 Partindo de lá, acamparam em Jetebata. 34 De Jetebata foram a Hebrona. 35 Partindo de Hebrona, acamparam em Asiongaber. 36 Partindo de lã, foram aò deserto de Sin, que é Cades. 37 Partindo de Cades, acamparam sobre o mOnte Hor, nos confins db pais de Edom. 38 O saoerdOte AarSo su­ biu por maodaifo do Senhor ao monte Hor, e ali morreu no primeiro dia do mês, no ano quadragésimo, depois da salda dos filhos de Israel do Egipto, no quinto mês, 39 tendo cento e vinte e três anos de idade. 40 (P oi então qu e) os filhos de Israel tinham chefgado à terra de Canaan. 41 Partindo db monte Hor, acamparam em Salmona. 42 Partindo de lá foram a Funon. 43 Partindo de Funon, acamparam em Oboth. 44 De Oboth foram a Ijeabarim, que está nos confins dos MòabitaS. 45 Partindo de Ijeabarim, levantaram as tendas em Dibongad. 46 Paründo de lá acamparam em Helmcmdeblataim. 47 Partindo de Helmondeblataim, foram aOs montes de Abarim, defronte de N a­ bo. 48 Partindo doS montes de Abarim, passaram às pla­ nícies de Moab sobre o Jordão defronte de Jericó. 49 Ai acamparam desde Betsimoth até Abelsatim, nos lugares mais placOs dos Moabitas. 50 Ai o Senhor disse a Moisés: 51 Dize aos filhos de Israel: Quando tiverdes passado o Jordão, entrando na terra de Canaan, 52 exterminai todos os habitantes da-

Desde o Sinai a Cades

Desde Cades ao inonte Hor.

Desde o monte Hor às planícies de Moab.

Deus manda ex­ terminar os Cananeu.t.

Limites prometida.

gtlele país: quebrai as esculturas, itetíuzl a pó as estátuas, devalítBi tddos tus seus lugares altos, 53 purificando a terra, e habitando nela, porque eu vos dou a sua posse. 54 Reparti-la-ei's entre vós por swrte. Aos que fOrem eln maior númlcro, dareis uma porção maior, e 'aos qtíe forem me­ nos, uma porção mais pequena. Cada um receberá a sua he­ rança, cotaforme o que lhe cair por sOrte. A idiivlsão será fei'ta por tribos e por familias. 55 Se v tinham muros. 6 Fizemos delvaslação, como tínhamos feito a Secai, rfel de HeiSebon, destruindb es cidades, os homens, as mulheres e os meninos, 7 mas trazendo os gados e os despojos das cidades. 8 Tomámos então o pais dos doíS reis Amorreus, que estavam na banda dalém do Jofdão, desde a torrente do Amon até o monte Hermon, 9 o qual os Sidônios chamam Sarton, e os Amor­ reus Sanir; 10 (conquistám os) tòdas as cidades, que

ésítão situadas na campina e 'toda a terra de Galaad e de Basan até Selca-e Edrai, cidades do reino de Og, em Basan. 11 Og, rei Ide Basan, era o único que tkilia ficado da esfHr^ye dos gigantes. Em Rabath, fcid ad eJ dos filhos de Amon, mostra-se o seu leito de Ferro, que tem nove cõvados de comprido, e quatro de largo, pela medida de um cõvado de mão de homem. Divisão 12 Naquele tempo tomámcls posse do país desde Arocr, con uirta* sobte a margem da torrente de Araon, até ao meio dâ^a es*é 'ia montafaha di Galaad. Dei as suas Cidades a Ruben e a do Jordãoi. Gad. 13 O testo do pais de Galaad, e todo o Basaa, do reino de Og, bem como toda a região de Argob, dei-os à meia tribo de Manasses. To'do este pais de Basan é cha­ mado a terra dos gigantes. 14 Jajr, filho de Manasses, poissuiu tpdo o pais de Argob até a'os confins de Gessuri e de Macati. E chamou ‘db seu nome às aldeias de Basan, Havoth-Jair, isto é, afdeias de Jair (nom e que elas conser­ vam ) até hoje. 15 Dei também Galaad a Maquir. 16 As trihos d‘e Ruben e de Gád dei uma patte da 'terra de Galaad c (a s terras) até à torrente de Arnon, servindo de limite o m-eio do vale, e dos .seus confins até à torrente de Jeboc, que é a fronteira dos filhos de Amon, 17 assim como a planicile do deserto, com o Jordão por limite, desde Ceneréth até ao mar do 'deserto, que é o M at de Sal, até às faldas do monte Fasga, para o oriente. 18 Naquele tempo dei-vos esta Ordem: O Senhor vosSo DeuS enttega-vols eSta terra por herança, marchai armados diante dos filhos de Israel volssos irmãos, todos vós homens robustos, 19 excepto as mulheres, os meninos e os animais. Eu sei que tendes muitos galdos, e estes deVerãO ficar na cidades que vos dei, 20 até qiíe o Senhbr dé descanso a vossos irmãos, como o deu a vós, e até que eles possuam também a terra, que ele lhes der na banda dalém do Jordão: então cada um de vós voltará para as posSeislsões que vos dcS. Joíué 21 Também naquele tem'po oídenei a Josué: Os teus chêfe^í olhois viram o que o Senhor vosso Deus fez a estes dois [sra el para teis; o irlesmo fará a todos os reinos, a que Uns de passar. ai conquista 22 Não 0 3 temas, porque o Senhor vOsáo Deus combaterá da P ale stin a VÓ S. 23 Naqucle tempo eu roguei ao Senhor, di­ zendo: 24 Senhbr Deus, tu óameçasiíc a mostrar ao teu Ser.vo a tua grandiera e a tua mão pOderosissima, porque não h á outro Deus, quer no céu quer na tetra, que possa faZer ais tuas obras, ou comparar-ise cOm a tua fortaleza. 25 Passarei, pois, e verei essa 'terra tão boa além do Jor­ dão, e esse belo monte (de S ião) e o Libano. 26 Ü Se­ nhor irOu-s'e contra mim por cauS-a de vós, e não me ouviu,

mas disseJme: Basta; não me fales mais em lal coisa. 27 Sobe ao cuirie do moiite Fasga, lança os teus olhos em rdda para o ocidente, paiá o setentrião, para o meio-dia e para o oriente, e contempla (tudo isso), pois não pássaràs este Jordão. 28 Dá as tuas ortíens a Josué, cohforta-o, aníma-o, porque ele irá à freüite deste povo, e dividirá poc-eles a terra qUe tu verás. 29 E ficámos no vale dfefrontc do templo de Fogor.

Moisés exorta Israel a observar os preceitos de Deus 4 — 1 Agora, ó Israel, ouve os preceitos e as deter- Ouvir c minações que eu te ensino, para que, observando-os, vúvas e entres na posáe da terra que o Senhor Deus de vossos tos deDeus pais vos há^de Uár. 2 Não acTéscentareis, nem tirareis nada à palavra que vos digo; guardai os mandamentos do Sénhor vosso Deus, que eu vos intimo. 3 Os vossos olhos viram tudo o que o Senhor fez contra Beelfegor, como ele exterminou do meio de vós todos os seus adoradores. 4 Mas vós, que estais unidos ao Senhor vosso DeUs, estais todos vivos áté hojie. 5 Sabeís que eu vos erisinei os preceitos e as determinações, conlbrme o Senhor meu Deus me mandou: assSm os praticareis na tterra que estais pata possuir. 6 Guardai-os, pond'e-os cm prátSca, porque neles eStá a vossa sabedoria e inteligência perante os povos, que, oUvindo todos estes preüeítds, dirão: Eis um povo sábio e inteligente, itma nação grande. 7 Não há outra nação tão grande, qu'e tenha deus'es tão próximos a si, como o nosso Deus, que eStá presente a todas as nossals preces. 8 Onde há outro povo tão iluStre, que tenha Cerimônias e ordenações JUstaS, e toda eáta lei que eu exporei htoje diante dos vossos olhos?

9 Guarda-te, poSs, a ti mesmo e a tua alma com soli-Não csquccitude. Não esqueças as coisas que teus olhos viram, e não se ãpaguem Idó tleu coração durante todos os dias da tua e„,H o«b. vida. T u a!s ensinarás a teus filhos e a teus netos, 10 desde o dia em que fle aptesentaste diante db Senhor teu Deus, em Horeb, quando o Senhor me falou, dizendo: Ajutita-me o povo, para que ouçam as miUhas palaVraS, c aprendam •d temcr-me durante o tempo que viverem na terra, e ensi­ nem isiso m'esmo a sleus filhos. 11 Vós aproximastes-vos das fa'das do monte, que ardia até ao céu, e em que havia trevas, nuvens e escuridão. 12 E o SenhOr falou-vos do meio do fogo. Vós ouvistes a Voz das suais palavras, mas não vistes figura alguma. 13 Ele mostrou-vos o seu pacto.

F u g ir da I d o la t r ia .

Deus severo c misericor­ dioso no castigo.

que ordenou que obs'ervá!sdeis, e os dez mandamentos, que eácrteveu em duas tábuais de peüía. H Mandou-me naquele tónpo qUe vos ensinasse as cerimómas. e as leis, que vós deveis observar na terra, qile estais plara pbssuir. 15 V ós não vistes figura alguma no idiS em que o Se­ nhor vos falou sobre o Hloirleb do meSo do fogo. 16 Acautelai, poiS, os voSsas almas, não Suceda que, enganados, façais para vós alguma imagem esculpida, quer seja figura de hometn quer tíe mulher, 17 ou representação de qualquer 'anitnaJ que há sobre a Cerra, on das aVes, que voam de­ baixo do céu, 18 ou dos répteis que «e movem sobre a terra, ou dos F>eix'es qu'e viVem nas águas, debaixo da terra; 19 não suceda que, lelvantatido os olhos ao céu, 6

e o Levita, que habita nas tuas ciífades; ai te alegrarás e te itecdníbrCaíás diante Ido Senhor teu Deus em todas as coisas que a tua mão tiver adquirido. 19 Abstéta-te de abandonar o Levita durante todo o tempo que viveres sobre a terra. 20 Qtiando o Senhoir teU Deus tíVex dilatado os teus limites, como te protóeteu, le tu quiSteres comet das carnesqUe a tua alma deSeja, 21 se estiVer longe o lugar que o Senhor teu Deus escolheu, para nelle estar o Seu nome, matarás db gado graúdb ou miildo que tiveres, como eu te oídeUtí, e oomerás nas tUas cidades, como tte aprouvet. 22 OcuUo se come came de gazela e de veado, assim comerás destas carnes; comierá delas ihdistiDtam'eiite o (hom em } puro c impuro. 23 Abstém-te sòmente de comer o sangue, porque O sangue é vida, e, por isso, nãb deves cbmer a Vida Cbm a carne, 24 mas espalhá-lo-ás snbie a terra como água, 25 para qUe sucelda bem a ti e aos teus filhos de­ pois de d, tendo feito o que é agradável abs olhos do Se­ nhor, 26 Todavia as cbisas que tiveties satatificado e vo­ tado aò Senhor, tu as Bolmarás e Irás ao lugar que o Senhbr tiver escolhido; 27 ai oferetíetás OB teus halocaustos, came e sangue, sobre o altar db Senhor teu Deus. DeTramarás o sangue dos outros sacrifícios Sobre o altar, e comeiás as camies. 28 ObserVa e ouVe tudo b que eu te ordeno, para que suceda bem a ti 'e aioB teus filhos depois de tS perpètuamleb.te, tendb feito O que é bom e agradável aos olhos do Senhbr teu Deus. Não imitar 29 Quando o Senhor teu Deus tiVer eiterminakt) diante ^ nações em que entrates para as possuir, quando Cananeus. 3B possuíres e habitates, 30 abstém-te de as imitar, depois que elas tStverem sidb déStruIdas à tua entrada. Teta cui­ dado, aãb sigas os seus deuses, dizendo; Assim como estas nações adbiaram os seus deuses, db mesmo modo também eu os adorarei. 31 Nãb farás assim com o Senhor teu Deus, porque elas fizeram pelbs seus deuses toldas 'as abotaioações, que o Senhbr ahbrrece, oferecendb-lhes seus filhbs e filhas, e qUeimando-bs no fogo. 32 Faze sòm'ente em honra do Senhor aquilo que eu te ordeno; não acrescentes nem tires nada. Castigo de 13 — 1 Se S e levantar no meio de ti um profeta, ou um falso alguém que ddga quie teve um sonho, se predisser algum sinal id ó °atS , líTÒdíglò 2 e sUOeder o que 'elle ahuncibu, e te disser: Vamos, sigamlos os deuSeS eStranhos, que não cooheces, e sirvá-mo-los, 3 não ouvirás as palavras de tal profela ou sionhador, porqUe o Senhor VbsSo Deus vos põe à prova, para se tOmar manifeSto Se o amais ou não de todo

vosso coração e de toda a vossa alma. 4 Segui o Senhor vosso Deus, temei-o, guardai os ZeUs mandamentos e ouvi a sua voz; a ele serviTeis, a ele vos unireis. 5 Aquele profeta, ou sonhadOr será poSto à morte, porque vos falou pala Vos afastar do Senhor vosSo Deus, que vos tirou da tewa do Egípltto, e vos resgatou da casa da escravidão. (íalan do-te) pala te desviar do caminho que o Senhor teu Deus te ordenou. Assim tirarás o mal do meio de ti. 6 Se o 'teu irínão, filho de tua mãe, ou teu filho ou C astigo tua filha ou tua mulher que repousa sobfe o teu seio, ou dum amigo o amigo, a quem amas como à tua alma, te quiSer persua- ’ ^ dir, diseruJo-tc em Segredo: VamOs e sirvamos a dleustes estranhos desconhecidoB de ti e de teus pais, 7 (deuses d e qualquer) dos povois, que eStão à tua vcJta, quer pelrto quer tongte, 'desde uma extremidade eus, a deuses que desconheciam,

Ingratidão Istatl.

deuses novos, acabados de chegàr, qUe Seus país não tinham adorado.

18

Ábandonaste o Deus que te gerou, e esqueceste-te. do Senhor teu criador. 19 O Senhor viu (isto), e acendeu-se em ira, porque o provocaram seus filhos e filhas. 20 E disse; Eu esconderei deles e minha face, e verei qual será o seu fim, porque é tuna goração perversa, (sã o ) uns filhos infiéis.

imaginação

13. O m el (que saía) d a p ed ra . Na Palestina há muitos eniames em estado selvático, que depõem o mel oas fendas dos rochedos. A zeite (que sala) d o roch ed o duríssimo. É uma referência ao facto de a oliveira, na Palestina, ae desenvolver nos mais duros terrenos. 15. Jesurun, Nome poético de Israel, que significa o ja ato, empregado aqui irònlcamente.

E fe ito s da Im a g in ação de D e u s.

21

Eles provocaram-me com o que aSo é Deus, e irritaram-me com os seus ídolos vãos; eu os provocarei com um que não é povo, e DS irritarei Com uma naçSo insensata.

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Acendeu-se o fogo da minha cólera, e arderá até ao fundo da habitação dos mortos; devorará a terra com todos os seus produtos, abrasará os fimdamentos das montanhas. Eu acumularei os males sobre eles, empregarei coátra elels tbdás as minhas setas. Serão consumidos pela fome, pela febre e pela pteste mortífera; mandarei cOntra eles os dentes das feras, com o furor dos (répteis) que se arrastam no pâ da terra. Por fora os desvastará a espada. e por dentro (o s m orderá) o terror, tanto ao mancebo como à donzela, tanto à criança de leite como ao velho. Já teria dito: vou exterminá-los completamente, farei desaparecer a sua memória entre os homens. Contudo diferi (executar isto) p ar causa da arro­ gância dos inimigos; para que Os seus inimigos se não enSoberbecessem, e dissessem: Foi a nossa mão poderosa, e nâo o Senhor, que fez todas eStals coisas.

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Lo u çu ta dos In im igo a de Isra e l.

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Ê uma nação Sem conselho e sem prudência. Oxalá que eles tivessem sabedoria e compreene previssem o fim (qu e os espera)! Como pode Ser que um persiga mil, e dois ponham cm fuga dez mil, Não é isto porque o seu Deus oB vendeu, e D Senhor os entregoü? O nosso Deus não é como os deuses deles; (disso) os nossos inimigos são juizes^

2 1 . Com o que nâo era D eus, com oa íd o lo s . —’ E eu oa prov ocarei. • • ad optando p ara meu p o vo os pagão s, os^ q u a is , em bora s ã o s e ja m o p ov o p o r e x c e lê n c ia , rece berão a s b ê n ç ã o s 'p fo m e tid a s a Is r a e l. S . P a u lo a p lic a este texto à co n v ersã o dos G e n tio s , que o cu p a rã o o lu g a r doa ]u de u s In c ré d u lo s. 3 1. S ã o os ju izes, po rque sabem p o r e x p e riê n c ia que o D e u s de Is ra e l é su p e rio r aos seus Íd o lo s.

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A e a e

sua vinha vem da vinha de Sodoma. dos campos de Gomorra: sua uva é uma uva de felç os seus caChos amargosíssimos. O seu vinho é fel de dragões, e veneno incurável de áspides. Porventura não estão guardadas eStas coisas junto de mim. e Seladas nos meus tesouros? A mim pertence a vingança, eu lhes darei o pago a seu tempo, quando o seu pé resvalar; estâ próximo o dia da (sa a) perdição, os tempos (d ela) Se apressam a chegar. O Senhor julgará o seu povo. Futuro Compadecer-se-á dos seus servos, quando vir que a mão deles estâ sem força, e que não há mais, nem homens livres nem es­ cravos. Dirá: Onde estão os seus deuses, nos quais tinha (posto a sua) confiança. (esses deuses) que comiam a gordura das suas vítimas e bebiam o vinho das suas libações? Levantem-se, venham em vosso socorro e protejam-vos na ( vossaj necessidade. Vede que sou eu só (o verdadeiro D eus), e que não há outro Deus fora de mim; eu faço moiTer, e faço viver: firo e curo, e não há quem possa tirar da minha mão (coisa alguma). Levantarei a minha mão ao céu, Juramento e direi: Eu viVo eternamente. ‘*® Senhor. Se eu afiar como o raio a minha eSpada, e a minha mão tomar a justiça, eu me Vingarei dos meus inimigos, e darei o pago aOs qute me aborrtecem. Embriagarei de sangue as minhas setas, a minha eSpada se saciará de carne, do sangue dos mortos e dos prisioneiros, da cabeça dos chefes dos inimigos.

3 2 . A sua vinha . . . S ã o com o am a v in h a d a re g iã o d e so la d a de So do m a e G o m o ira , e seguem a d e p ra v a ç ã o d e sta s d u a s c id a d e».

41. S e eu afiar, etc.. isto è, se eu tornar a minha espada penetrante como um ralo.

Conclusão

N ã o esque­ cer este c â n tico .

D eus ordena a M o is é s . que suba ao monte N ebo.

Bênção p ro fética de M ois'és às trib os de Isra e l.

43

Louvai, ó gentes, o seu povo, porque o Senhor vingará o sangue dos seus servos, e tomará vingança dos seus inimigos, e será propício á sua terra, ao sleu povo. 44 Fod, pois, Moisés, e proferiu todas as palavras deste cântico aos ouvidos do seu povo: com ele estava JoBué filho de Nun. 45 Quando acabou de proferir todas estas palavras a todo o Israel, 46 disse-lhes: Aplicai os vossos corações a todas as palavras que eu hoje vos dirijo, para que recomendeis a vossos filhos que cuidadosamente cumpram todas as coisas que estão escritas nesta lei, 47 porque não foi em vão que vos foram preceituadas, mas para que cada um de vós ache nelas a vida, e, f»ondo-as em prática, moreis por Itmgo tempo oa teira que, passado o Jordão, ides possuir. 48 O Senhor no mesmo dia falou a Moisés, dizendo; 49 Sobe ã mcnitanha de Abarim, ao monte Nebo, que está na terra de Moab, defronte de Jericó, e contempla a terra de Canaan, cuja pOsste dareS aOIs filhos de Israel. Tu morrerás sobre o monte, 50 ondte vais subir, irás unir-tc ao teu povo, da mesma forma que teu irmão Aarão morreu sobre o moute Hor, e se foi unir ao seu povo, 51 porque vós prevaricastes cobtra mim no meio dos filhos de Israel nas águas da Contradição, em Cades, no deserto de Sim, e não me santifiques entre os filhos de Israel. 52 Tu verás, defronte de ti a terra que eu darei aos filhos de Israel, mas não entrarás nela. 3 3 — 1 Esta é a bênção, com a qual Moisés, homem de Deus, abençoou os filhos de Israel, antes da sua morte. 2 Ele disse; O Senhor veio do Sinad, e levantou-se para nós de Seir, apareceu do Monte Faran, e com ele milhares de Santos. Na sua direita uma lei de fogo. 3 Ele amou os povos; todos Os santos estão na sua mão, estão sentados a seus pés, reOebem da sua doutrina. 4 Moisés deu-nos a lei, herança da multidão de Jácob. 5 (O Senhor) tomou-se ref de Jesurun (Israel) estando congregados os príncipes do povo com as tribos de Israel. 2 . U m a k l d e fo g o. H á neatas p a la v ra s um a a lu a ã o aoa t io v f t a t re lâm p ag o s que acom panharam a p ro m u ig a ç ã o d a le i.

6

Viva Ruben, e não morra, embora seja em pequeno número.

Hulmi

7

Esta é a benção dte Júdá: Ouvte, ó Senhor, a voz de Judá, e intrddu-lo no Seu povo: as suas mãoB cOmbaterão por ele (Israel), tu serás o Seu protector contra Os seus adversários. 8 De Levi disse; A tua plerfeição e a tua doutrina (ó D eus) são (confiadas) ao teu homem santo, que tu provaSte na tentação, julgaste nas águas da ContradiçãD, 9 que disSe a seu pai e a sua mãe: Eu não vos conheço; — e aos seus irmãos: Eu não Sei quem vós sois; — e não títeiideu aos seus próprios filhos. Estes observaram a tua palaVra, e guardaram o teu pacto. 10 (Ensinaram) o s teus juízos a Jatob, e a tua lei a Israel, ofereceram incensos no ((em po d o ) teu furor, e o holocausto sobre o teu altar. 11 Abençoa, ó Senhor a fortaleza de Levi. e aceita as obras das suas mãos. Fere as costas dos Seus inimigos, e não se levantem os que o aborrecein. 12

Oe Benjamim disse: O muito amado do Senhor habita com ele oorifiadamente, o Senhor o piotege sempre, e, ele repousa entre os seus braços.

6. Em pequ en o N ã o eresçãs.

núm ero.

Ivlo ísés

con firm a

aa

Jud*.

Levi.

B e n ja m im .

p a la v ra s

de Jacob.

7. }u d á . a quem tin h a s id o prom etido o p rin c ip a d o , é apresentado como um g u e rre iro que v a i à frente do seu povo e o conduz à v it ó r ia . 8. A o teu hom em san to, isto é, a L e v i representado cm A a r ã o . 9. Q ue d is s e a seu p a i, etc. N e ste v e rs íc u lo alude^se ao ze lo mani* íesta d o p e la trib o d e L e v i quando v in g o u o u lt r a je fe ito a D e u s p e la a d o ra ç ã o do be zerro de o u io , sem atender aos v ín c u lo s d a carne e do sangue. 12 . M u ito am ado d o S e th o r . D e u s tem a B e n ja m im um am or e sp e c ia l, po rque é n o te rrlH ó rio d a su a trib o que quer o seu tem plo H abitará com e le . Isto 'é. ju n to d o templo ond e re s id e a m ajestade do Senh or.

Io8*.

13

Ehsse também a José: A sua terra seja abençoada pelo Senhor, com o precioso dom do céu, com o orvalho, e (com as águas) "ào abismo qvte « t á debaixo, 14 com os frutoB produzidos por virtude do sol e da lua. 15 (com frutos que provêm ) do cimo dos montes aütígos, e com os 'frutos das colinas eternas. 16 e com os frutos da terra, de tóda a sua abundância. A benção daquele que apareceu na sarça, (desça) sobte a cabeça de José, e sobre o alto da cabeça daqiiele que é príndpe dos Seus irmãos.

17 A sua majestade é cOmo a do primogênito do touro, as suas pontas (sím bolo da fo rça ) são pontas do búfalo:

Zabulon e

Gad.

com elas levantará ao ar as gêntes até às extremidades da terra. Tais são as multidões de Efralm, tais são os milhares de Manassés. 18 A Zabulon disse: Alegra-te, Zabulon, nas tuas caminhadas, e tu, Issacar, nas tuas tendas. 19 Eles chamarão os povos de justiça, porque sugarão as riquezas do mar e ós tesouros escondidos nas areias. 20 Gad disse: Bendito Gad na vastidão (d a sua partilha)! Ele repousou como um leão, e despedaçou o braço e a cabeça (d a p resa). 21 E le escolheu as primídas do Seu país, porqpie na sua parte dievia repousar um chefe; el'e andou á frente do seu povo, e cumpriu as justiças do Senhor, e D seu juizo com Isra'el.

17. A sua m ajestade. EFraim, primogênito de Jos^é, ê comparado a um touro cbeio de força. T a is são as m u ltidões d e Efraim. . . Moisés prediz que Eíraim será muito mais numeroso e mais forte que Manassés. 18. N as tuas cam inhadas, nas tuas excursOes comerciais com oa Fenldo!^. ^ N as tuas ten das, Issa ea r, entregando-se à agricultura, viverá mais Junto de sua casa. 21. E le viu a sua prim azia. Hebreu: E l e eseolh ev as prim teias d o seu p a is, porque obteve uma das primeiras províncias conquistadas por Israel. D ev ia repousar um c h efe. Isto é. Mols’é s, cujo corpo foi sepub

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Disse a Dan: i ’ "' DaC, cachorro de leão, que salCa de BaSan. A Neftali disse: Ntliiiii Neftali gozará da abundância, e será cheio das bênçãos do Senhor: possuirá o mar e o meio-dia. Disse a Aser; Aaer. Bendito seja Asier entre os filhos (de Jacob ), seja querido a seus irmãos, e banhe com azeite o seu pé, O ferro e o bronze será seu calçadol Dure a tua prosperidade tanto como tua vida. Não há outro Deus, como o Deus de Jesunm, Gtandtzn dc que paira sobre Os céus, para teu auxilio, D*®» ' í'i‘e sobre as nuvens majestosamente. '*IaM«i''' A sua habitação é lá no alto, e cá em baixo eBtão os séus braços eternos. Ele expulsará da tua presença o inimigo, c dirá: Sé reduzido a pó. Israel habitará com segurança e só. A vista de Jacob (pousará) sotoe uma terra fe­ cunda em pão e vinho, e os céus se escurecerão Com o orvalho. Bem-aventurado Sejas tu, ó Israel. Quem é seme­ lhante a ti, ó povo, que tens a tua salvação no Senhor? Ele c o escudo do teu socorro, a espada da tua glória; os teus mimigos mfentirão diante de ti, mas tu avançarás sohre as suas alturas,

tado além do Jordão, onde Gad tinha o seu território. A ndou A fren te do seu povq. Gad havia de juntar-se aos chefes do povo para a con­ quista da terra prometida, atravessando com eles o Jordão. Moisés apre­ senta como jâ realizado um aconteclnuento que ainda estava para se dar. — Cumpria as ju stiças d o Senhor, isto é, cumpriu o que tinha prome­ tido (Num. 3 2 , 25-27)r E o seu ju iz o , isto é. o juízo do extermínio pronunciado por Deus contra os Cananeus. Gad tomou parte na execução deste juizo de Deua* 22. C ach orro d e leão , símbolo da força guerreira. 24. B a n h e com azeite o seu p é . Aser possuirá uma região muito fértil em oliveiras, de modo que. tendo azeite em abundância, poderã ungir com ele não só os pés dos seus hóspedes, mas também oa seus próprios. 27. C é em b aix o estã o os seus b ra ço s etern os. Deus habita no céu e ao mesmo tempo na terra, defendendo Israel com o seu poder. 28. B o s céus se escu recerão com o orvalho. Isto é, deixarão cair o orvalho em grande abundância. 29. M en tirão dian te d e ti. Isto é, adular-be-ão, flnglndo-se teus amigos, visto não pcderem vencer-te pela forç4.

Moisés sobre o monte

34 — 1 Subiu Mo*sés das planícies de Moab, ao monte Nebo, ao albo de Fasga, dtefróntc dte Jericó, te o Senhor mostrou-lhe toda a teira de Galaad até E>an, 2 todo o Nebo. Naftali, a terra d» Efraim e de Manassés, toda a terra de Judá até ao mar ocidental, 3 a parte meridional, a espa­ çosa campina de Jericó, (que é a ) cidade das palmeiras, até Segor. 4 O Senhor disse-lhe: Esta é a terra que Jurei dar a Abraão, Isaac e Jacob, dizendo: Eu a darei à tua posteridade. Tu a viíte com os teus olhcte, mas não etitrarás nela. Morte de 5 E Modsés, servo do Senhor, morreu ali na terra de Moisés. MOab, segundo a ordem do Senhor. 6 (E síe) o sepultou no vale da terra dte Moab, dtefronte de Fogor, c nenhum homem soube até hoje o lugar do seu sepulcro. 7. Moisés tinha cento e vinte anos, quando monteu: nunca a vista se lhe diminuiu, nem o seu vigor se abalou. 8 Os filhos de Isnael o choraram na planicie de Moab durante trinta dias. E completaram-se os dias do pranto dos que choravam Moisés. Josué 9 Josué, filho de Nun, foi cheio do Espirito de sabe­ sucedeu'lhe. doria, porque Moisés lhe tinha imposto as suas mãos. Os filhos de Israel obedcCeram-lhe, fizeram como o Senhor tinha mandado a Moisés. Elogio 10 Não se levantou mais em Israel profeta como Moi­ de Moisés. sés, que o Senhor conhecesse face a face, 11 nem quanto a tod'os os prod.igiós e milagres que o mandou fazer na terra do Egipto cóatra Faraó e contra todos os seus servos e todo o steu pais, 12 nem quanto a toda a sua mão pode­ rosa e às grandes maravilhas que fez diante de tcdo o Israel.

FIM DO LIVRO DO DEUTERONÓMIO

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34, 2. M ar ociden tal, o M edltenaneo. 6. E ste o sepultou. Deus, por intermédio dos seus anjos, sepulto Moisés. — E nenhum homem sou be. . Deus ocultou o corpo dc Moisés para impedir que os Israelitas, sempre Inclinados à idolatria, lhe pres' tassem culto supersticioso.

IN DICK Pág. P ró lo g o In tco d a çã o

V V II

G ánesia £xodo

1 87

L evftico

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N ú m ero* •

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269

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BÍBLIA SAGRADA

ANTIGO TESTAMENTO Josué — Juizes — Rute — P rim e iro e Segu n d o livro de Sam uel — P rim e iro e Segundo livro dos Reis - P rim e iro c Segundo livro das Crdnlces — Esdras — N ee m ia s — T obias — Judite - Ester — Job — Salm os (v e r s io do novo testo p rom u lgado por Pio XII).

v tR S A O

SEGU.^qDO

OS

TEXTOS

O R IC IN .A IS

MATOS SOARES

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N

ih il

obstat

Ponucile. die 1 Octobris 1955.

Can J. Valente

Im p r i m a t u r P orc u c a le , d ie 7 O c c o b ris 1933.

j Antonius, Ep. Portucalensis

LIVRO

DE J O S U É

Este tòvro tem o nouie de Josué, vão al porque é a «ua principa l personagem, mas também porque, jtelo menos em purte, jo\ ele o seu autor. Descreve a conquàgta da Pa teslina e a sua diioiaão entre as tribos, O aurtof deste livro teve em vista demonsfra r a /ídrfidade de D eus em cu m p rir as proiiWNsas feüas aos Patriarcas antigos de dar (í lerra dc Canaan ao povo de Israel, e de o proteger dum modo especial.

Entrada na terra prometida 1 — 1 Aconteceu que, depois dá m orte de M oisés, servo do Senhor, o Senhor fa lo u a Josué, filh o de N u n, m iuistro de M oisés, e disse-lhe: 2 M eu servo M oisés m o rreu ; levanta-te e passa esse J ordão, tu c todo o povo con tigo , entra na te rra que eu d arei aos filh o s dc Is ra e l. 3 T o d o o lugar, que pisar a p lan ta do vosso pé, eu vo-lo darei, como disse a M oisés. 4 Desde o deserto e desde o L ib a n o até ao gran de rio E u fra te s — todo o pais dos H eteus — e até ao m ar gra n de p ara o ocidente, todo este te rritó rio será vosso. 5 N in gu ém vos p od erá resistir em todos os dias da vossa v id a ; como f u i eom M oisés, assim serei c o n tig o ; não tc d eix arei, nem desam pararei. G T em ânimo c sê fo r te , porque tu hás-de le va r este povo à posse da terra, que p rom eti eOm ju ram en to a seus pais que lhes h avia de dar. 7 T em ânimo pois, reveste-te de gra n de fo rta le za , ()ara cuidadosam ente cum prir to d a a lei, que Moisés, meu servo, te p rescreveu; nâo te desvies d ela nem p a ra a d ireita nem p a ra a esquerda, a fim de que sejas f e l i z em tudo o que fize res . 8 N â o sc a p arte da tua b oca o liv ro desta lei, mas m ed ita nele d ia e noite, cuidando de cum prir tudo o quo nele está e sc rito ; então prosperarás em teus caminhos e serás bem sucedido. 9 P orve u tu ra nâo te ord en ei: tem ânimo, e sê fo r te ? — N ã o tenhas, pois, m edo nem temor, porque o Senhor teu Deus está con tigo em qualquer p a rte l)ara onde vás. 10 Deu Josué aos p rin cip es do povo esta ordem : P e rc o rre i os acam pam entos, e m andai ao povo o s e g u in t e : 11 E a z e i p rovisão de m antim entos, p orque daqui a três dias haveis de passar o J ordão, e en trareis a possuir a terra, que o Senhor vosso Deus vos dá. 12 D isse tam bém aos R ubenitas, aos G ad itas e à m eia

Deus fala

/ grandes promessas,

josué di ordens p«ra e prepara' a conquista

‘ rinV'*

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trib o de M nim ssés: 13 Lenibrni-VDH cio (|uo vos ordenou M oisés, servo do Senbor, quando vos disso: O Senhor vosso Deus vos deu descanso, e to d a estn terra. 14 Vossas mu­ lheres, filh o s c anim ais, fic a r ã o na terra, quo M oisés vos deu ^ u e m do J ord ão, mas vós todos os que sois (m a is ) valentes passai arm ados ã fre n te de vossos irmãos, e p e le ja i por eles 15 até que o Senhor dê descanso a vossos irmãos, como 0 deu a vós, e tam bém eles possuam a terra, que o Senhor vosso Deus lhes d ã ; depois v o lta reis p a ra a te rra que possuis, (p a r a a t e r r a ) que M oisés, servo do Senhor, vos deu àquem do Jordão, p ara o nascente, e habitnreis nela. 16 Eles, respondendo a Josué, disseram : N ó s farem o s tudo o que nos orden aste; irem os p ara onde quer que nos mandares. 17 Assim como em tudo obedecem os a M oisés, assim obedeceremos tam bém a t i ; sòmente (d e s e ja m o s ) que 0 Senhor teu Deus s eja con tigo, eomo f o i oom M oisés. 18 A q u ele que contradisser as tuas palavras, que não obede­ cer a tudo 0 que lhe mandares, s eja m orto. T u (d a tua p a r te ) tem ânimo, opera varon ilm ente (q u e nós te seg u irem os). Josué 8 — -1 Josué, filh o de N u n, enviou secretam ente de manda Setim dois espiões, e disse-lhes: Id e, exam in ai o país e a a'jérfcó.^^^^õade de Jericó. E les p artiram e entraram em casa duma m eretriz, cham ada Baab, e repousaram em sua casa. 2 £ f o i dado aviso disso ao re i de J ericó, assim : entraram aqui de noite uns homens dos filh o s de Is ra e l, para exp lo rar o pai.«. Ascúcia 3 O re i de J e ricó mandou d izer a B a a b ; F a z e .«air de Raab. egggg homens; que fo ra m te r con tigo e entraram em tua casa, porque são espiões que vieram reconhecer todo o pais. 4 M as a mulher, tomando os homens, escondeu-os, e disse: Confesso que eles viera m a m inha casa, mas eu não sab ia donde eram, 5 e, quando se fec h a v a a p o rta (d a cid a d e ), sendo j á escuro, eles saíram ao mesmo tem po, e não sei jtara onde fora m . Id e após eles, depressa, e encontrá-los-eís. 6 O ra ela tinha f e it o subir os homens ao terraço da sua casa e tinha-os coberto com palha de linho, quo a li havia. 7 Os que haviam sido enviados, fo ra m atrás deles jiclo caminho que conduz ao vau do Jordão, e, lo g o que saíram , f o i feeh ad a a p orta (ã a cid a d e). Os espiões 8 A in d a os homens, que estavam escondidos, não tinham " * R« br ” qu^^nõo a m ulher subiu ju n to deles e lhes disse: 9 E u sei que o Senhor vos entregou este p a ís ; o te rro r de vós aperou-se de nós, e todos os habitantes do p ais desani2, 1. M eretriz. Os rabinos interpretam estas palavras no sen­ tido de que Reab era uma simples loeendeira, dundo por isso hospedagem és pessoas que queriam.

iiiaram, 10 p ois soubemos que o Senhor seeou as águas do M n i V erm elh o à vossa entrada, quando saistea do E g ip to , e (s ou b e m os) o que fize s te s aos dois reis dos Am orreu s, qne estavam da ban da de além do J ordão, Seon e O g, os qúais matastes. 11 Quando ouvim os isto, tivem os gran de medo, o nosso coração desmaiou e não fic o u alen to em uós à vossa ap roxim ação; porque o Senhor vosso Deus é o (m e s m o ) Deus (q v e r e in a ) lá em euna no céu, e cá em b aixo na terra. 12 A g o r a p ois ju rai-m e p elo Senhor, que, assim como eu usei de m isericórd ia convosco, assim usareis eom a casa de meu ]>ai, c dai-me um sinal seguro 13 de que salvareis meu p a i e niinlia mãe, meus irm ãos e m inhas irm ãs, assim como tudo II que lhes pertence, e liv ra re is as nossas vidas da m orte. 14 E les responderam -lhe: À custa da nossa v id a salvaremos a vossa, contanto que tu nos não a traiço es; quando o Senhor nos e n tregar este país, usaremos con tigo de m isericórd ia e de 1'idclidade. 1.5 E la os fe z descer da ja n e la por uma corda, porque a sna casa estava p egada ao m uro (d a cid a d e ). 16 Disse-lhes: Id e para o monte, nâo suceda que eles vos encontrem, quando volt.nrcm, e deixai-vos lá estar escondidos durante três dias, até que eles voltem , e depois tom areis o vosso caminho. 17 E les di.sseram-lhes: N ó s cum prirem os fielm e n te o jiir.Tiiiento, que nos fize s te prestar, 18 se, quando entrarmos no país, estiver como sinal este cordão cor de escarlate, e o atures à jan ela, p or onde nos fize s te descer, e se tiveres recolhido, em tua casa, o teu pai. a tua niãe, os teus irmãos e toda a tua parentela. 19 Se alguém s a ir da p o rta da tua i-asa, o seu sangue c airá sobre a sua cabeça, e nós ficarem os sem cu lp a; mas o sangue de todos os que estiverem contigo em tua casa- c a irá sobre a nossa cabeça, se alguém os tocar. 20 P orém , se tu nos atraiçoares, e publicares isto que te dizemos, fica rem os desobrigados deste ju ram eiitp, que nos fize ste prestar. 21 E la respondeu: P aça-se como dissestea. D epois os despediu e eles p a rtira m ; (e n tã o ) pendurou o cordão cor de escarlate à ja n e la . 22 E les, andando, chegaram ao monte, e lá permane- Volta dos ceram durante três dias, até que voltaram os que tinham ido em seu seguim ento. Estes, tendo buscado p or todo o canünlio (o s esp iões), não os encontraram . 23 (E n t ã o ) os espiões deram volta, e, tendo descido do m onte e passado o Jordão, chegaram a Josué, f ilh o de N u n, e contaram-lhe tudo o que lhes tinha acontecido, 24 d ize n d o : O Senhor entregou todo este p ais nas nossas mãos, p ois os seus habi­ tantes estão éonsternados de medo.

lastruções 3 — 1 Josué Icvantando-se de m adrugada, moveu o PMsãgcm acam pam ento e saiu de Setim . Chegados ao J ord ão, ele e do jordjr. todos os filh o s de Is ra e l, a í se detiveram , antes de o a tra ­ vessar. 2 Passados três dias, os p regoeiros atravessaram pelo m eio do acam pam ento, 3 e com eçaram a d ize r em alta voz: L o g o que vird es a arca da alian ça do Senhor vosso Deus levada pelos sacerdotes da linhagem de L e v i, leva n ­ tai-vos vós, tam bém , e ide atrás dela, 4 mas de fo rm a que h a ja entre vós e a arca o espaço de dois m il côvados, a fim de a poderdes v er de lon ge, e conhecer o cam inho por onde deveis ir, porque não andastes antes p or e le; tom ai cuidado, não vos aproxim eis da arca. 5 Josué disse ao p o v o : S an tifio ai-vo s, porque amanhã 0 Senhor f a r á entre vós m aravilhas. 6 D epois Josué fnlou aos sacerdotes: T o m a i a arca da alian ça e ide adian te do p ovo. Eles, executando a sua ordem, tom aram (a a rc a ), e cam inharam ad ian te do povo. 7 O Senhor disse a Josu é: H o je com eçarei a e xa lta i-te d ian te de todo o Is ra e l, p ara que saibam que, assim como f u i com M oisés, assim sou con tigo. 8 A o s sacerdotes que levam a arca da aliança, dá-lhes esta o rd em : Quando tiverdes chegadq às águas do Jordão, p a ra i aí. 9 Josué disse aos filh o s de Is r a e l: A p roxim ai-vos, e o u vi a p alavra do Senhor vosso Deus. 10 E acrescentou: P o r isto conhecereis que o Senhor, o Deus v ivo , está no m eio de vós, e exterm in ará à vossa v ista o Cananeu, o H eteu , o H eveu, o Pereseu, o Gergeseu, o Jebuseu e o A m orreu . 11 E is que a arca da alia n ça do S enlior dc toda a te rra irá adian te de vós pelo m eio do J ord ão. 12 P r e ­ p a ra i doze homens das tribos de Is ra e l, um de cada tribo. 13 L o g o que os sacerdotes, que levam a arca de Ja\c, 0 S en h or de toda a terra, puserem as plantas dc seus pés nas águas do Jordão, as águas debaixo seguirão a sua cor­ ren te et m inguarão, c as que vêm de cima, pararão, amoiitoando-se. Miraculoia 14 Quando saiu o povo das .suas tendas, p a ra passar ° J o '‘'ião, os sacerdotes, que levavam a arca da aliança, ® cam inhavam ad ian te dele. 15 N o m omento cm que oiitruram no Jordão, e a água lhes começou a mollinr os pcs (p orqu e o Jordão, sendo o tem po da c e ifa , inundava a.s m ar­ gens do seu le it o ), 16 as águas, que vinham dc cima, p a ra ­ ram num só lugar, e, levantando-se à m aneira dum monte.

3, 4. Dnú m il cõvadoi, cêrca de 1030 melros. Esta sepiiruciio era um sinal de respeito pela arca.

il(' 9Cobriaiu-se de lo n ge desde a cidade, que se chama Adom , até ao lu gar de S a rta n ; e as que desciam continuaram a correr p a ra o m a r do deserto (qu e a g o r a se chama M a r M o r to ), a té que fa lta r a m de todo. E n tre ta n to o p o v o cam i­ nhava p ara J ericó. 17 Os sacerdotes, que levavam a arca da alia n ça do Senhor, conservavam -se quietos, de pé, sobre a te rra seca, no m eio do J ordão, c todo o povo ia pa.ssando pelo le ito do rio, a pé enxuto. 4 — 1 D epois que irassaram, o Senhor disse a Jo.sué: Por ordím 2 E scolhe doze homens, um dc cada tribo, 3 e manda-lhes que tomem do m eio do le ito do Jordão, onde os pésmand» erigir dos sacerdotes estiveram parados, doze pedras duríssimas, monua.s quais vós colocareis no lu g a r do acam pam ento, cm que esta n oite haveis de p lan ta r as tendas. 4 Chamou pois Josué os do/.o homeus, que tinlia esco­ lh ido entre os filh o s dc Isra el, um de cadii tribo, õ c dis­ se-lhes: Id e adiante da arca do Senhor vosso Deus ao moio do Jordão, e tr a ze i de lá cada uin a sua pedra sobre os ombros, segundo o número (d as tr ib o s ) dos filh o s de Israel, () p ara que s eja um sinal eutre v ó s ; quaudo no fu tu ro vossos filh o s vos p ergu n ta rem : Que s ig n ific a m estas pedras? 7 — vós lhes resp on d ereis: A s águas do Jordão desapa­ receram dian te dn arca da a lia n ça do Senlior, enquanto ela 0 a tra vessa va ; p or isso se puseram estas jicdras com o um m em orial eterno dos filh o s de Is ra e l. 8 F iz era m os filh o s dc Is ra e l como Josué Ilics tinha ordenado, levando do m eio do le ito do Jordão, doze pedras, segundo o número (d a s tr ib o s ) dos filh o s de Isruel, eon.soante o Senhor tíiih a m andado a Jo.sué, a té no lu g ar onde acam param , c a li as puseram. 9 P ô s tam bém Josué outras doze pedras no m eio do Outro moleito do Jordão, onde estiveram iiarados os sacerdote.s. quo " “ mcnfo 1

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n o m e io

levavam a arca da aliança, c elas niiidn nb .seconservam do Jordio. até ao dia de h oje. 10 Os sacerdote.s, quo levavam a arca, estavam iiarad osO povo sai ao m eio do Jordão, até sc cum prir tudo o que o Senhor J°c4ao. tiahn m andado a Josué que disse.sse ao jiovo, de ncordo com 0 que M oisés lia v ia iirescrito. E o povo apressou-se, e passou. 11 L o g o que passaram todos, passou também a arca do Senhor, e os .sacerdotes iam (c o m c ia ) adianto do ])ovü. 12 Os filh o s d e Buben e dc Gad, c a niein trib o de Manassés, precediam , armados, os filh o s de Israel, como M oisés lhes tinha ordenado. 13 Quarenta m il com batentes m archavam à fren te, d ivid id os em f ila s eesquadrões pelas (ilnnicies e campinas d a cidade de Jericó.

Glóiia d* 14 N a qu ele d ia o Senhor engrandeceu Josué d ian te de v^iã^das ° Is ra e l, p a ra eles o reverenciarem , como tinham reyeigúas. rciieiado a M oisés, quando v iv ia . 15 ( 0 S e n h o r) disse-lhe: 16 M an da aos sacerdotes, que levam a arca da aliança, que saiam do J ordão. 17 E le ordenou-lhes: S a í do J ordão. 18 Quando saíram os que levavam a arca da alian ça do Senhor e com eçaram a pisar a terra seca, tornaram as águas ao seu le ito e correram coinu costum avam antes. Em Gíl11) O ra o povo saiu do Jordão, no dia dez do p rim eiro mês, e acam pou em G algala, ao oriente da cidade de Jericó. 20 Colocou tam bém Josuc eui G a lg a la as doze pedras, que tiubam tom ado do fu n do do Jordão, 21 e disse aos fillio s de Is r a e l: Quando no fu tu ro os vossos filh o s perguntarem a seus p a is: Que s ig n ific a m estas pedras? 22 — vós os in form areis, dizendo-lhes: Is ra e l passou n p é enxuto este Jordão, 23 tendo o Senhor vosso Deus secado as suas águas à vossa vista, até que passásseis, do mesmo m odo que antes tinha fe it o no M a r V erm elho, o qual seeou até que passássemos, 24 para que todos os povos da te rra reconlieçam a mão poderosíssim a do Senhor, e vós tem ais sempre 0 Senhor vosso Deus. Teriot dos 5 — 1 Quando todos os reis dos Am orreus, que habitaAmorieos vam na outra ban da do Jordão, ao ocidente, e todos os reis dc e dos Cs- Cjiiiaan, que possiiínni os lugnrcs vizinhos do M a r Grande. ouviram d ize r que o Senhor tiuha secado a corren te do J ord ão dian te dos filh o s d e Is ra e l, até que passassem, eiifraqueceu-se-lhes o roraeão, não fic o u neles alento, temendo a entrada dos fillio s dc Israel. Ciiouncisão 2 E u tã o o Senhor dis.sc a Jo.sué: F a ze fa c a s de pedra, dos filhos e restabelece novam ente a circuncisão entre os filh o s de e Isra e. jg p g g i. Josué, fazen d o o que o Senhor lhe m andara, circuncidou os filh o s de Is ra e l sobre o ou teiro (ch a m a d o p o r isso) da Circuncisão. 4 A causa desta circuncisão é a segu in te: T od os os varões dentre o povo, que tinham saido do E g ip to , todos os homens de gu erra tinham m orrid o no deserto du­ rante os larguissim os rodeios do caminho, 5 e todos estes tinham sido eircuucidados. P orém o povo que nasceu no deserto, 6 durante os quarenta anos de m archa p or aquela vastíssim a solidão, perm aneceu ineirounciso, até que m o r­ reram aqueles que não tinham obedecido à vo z do Senhor, e aos quais ele antes tin h a ju rad o que lhes não m ostraria a terra que m anava le ite e mel. 7 Os filh o s destes fo ra m postos (p e lo S e n h o r) no lu g ar de seus pais, o cireuncidou-os

1.

lia r

grande,

o Mediterrâneo.

Josué, porque estavam ineircuncisos, visto que niuguénr os tin h a qireuncidado no caminho. 8 D epois que fo r a m todos cireuncidados, perm aneceram acam pados no mesmo lugar, até sararem. 9 O Seuhor disse a Josu é: H o je tir e i de cim a de vós o op rób rio do E g ip to . E f o i dado àquele lu g ar o nome de G a lg a la até ao dia de hoje. 10 Os filh o s de Is ra e l perm aneceram em G algala, onde A primeira celebraram a Páscoa, no d ia catorze do mês, p ela tarde, na p lan ície de J e ric ó ; 11 ao outro d ia com eram dos fru to s Canaan. íib ® outro tou ro de sete anos, e destruirás o a lta r de B a a l que é de teu pai, e corta o aschera, que cerca o a lt a r ; 26 e d ifica rá s um a lta r ao Seuhor teu Deus em cim a desta pedra, sobre a qual puseste antes o s a c rifíc io , e tornarás o segundo touro, e o oferecerá s em holocausto sobre um m onte d a lenha, que terás cortad o do aschera. 27 Gedeão, tendo tom ado dez homens dos seus servos, f e z o que o Senhor lhe tin h a o rd en ad o; porém, tem endo a fa m ilia d e seu p a i e os homens daquela cidade, não o quis fa z e r d e dia, mas executou tudo de noite. 28 Os homens daquela cidade, tendo-se levantad o p ela manhã, vira m o a lta r de B a a l destruído, o aschera e o se­ gundo touro posto sobre o altar, que acabava de ser erigid o. 29 D isseram uns p ara os outros: Quem f e z is to ? A v e r i­ guando o autor da obra, foi-lh es d ito : Gedeão, filh o de Joás, f e z todas estas coisas. 30 Disseram a J o á s : F a z v ir aqui teu filh o , p ara que s eja m orto, porqüe destruiu o a lta r de B a al, e cortou o aschera. 31 Joás respondeu-Ihes: P orven tu ra sois vós os vingad ores de B a a l, para 6, 22. A t de m im ... Gedeão espera morrer, pois os Hebreus julgavam que era ferido de morte quem visse um anjo de Deua (E x . 20, 19, etc.). '25, 26, 28, 30 — Aschera. V e r nota Ex. 34, 13.

roíiibaterdes por ele? A q u e le que é seu in im igo, m orra antes iliio chegue o d ia de am anhã; se ele é Deus, vingue-se da(jiiele que destruiu o seu altar. 32 D aquele d ia em diaute (icdeão f o i chamado Jerobaal, p or Joás te r d ito : V in giio-se B a a l daquele que destruiu o seu altar. 33 E n tretan to todos os M adian itas, os A m alecitas e os Gedeio povos do oriente, se ju n tara m e, tendo passado o Jordão, iicniiiparam no vale de Jezrael. 34 O esp irito do Senhor às arm as, iipuderou-se de Gedeão, o qual, tocando a trom beta, con­ vocou a casa de A b ie ze r, j)ara que o seguisse. 35 E euviou Mieiisageiros p or tod a a trib o de Manassés, que também o seguiu; e enviou outros m ensageiros às trib o s de A ser, de Znimlon e N e ft a li, que fora m juntar-.se com ele. 36 Gedeão disse a D eu s: Se tu salvas Is ra e l, p or m eio Milagre (la m inha mão, como disseste, 37 eu p o rei na e ira este v elo jjY s .° dc lã ; se o orvalho c a ir só no velo, e tod a a te rra fic a r seca, reconhecerei nisso que salvarás Is ra e l p ela m inba nião, com o prom eteste. 38 A ssim sucedeu. Levantando-se, ain da de noite, espremeu o velo e encheu um vaso de orvalho. 39 Gedeão disse de novo a D eus: N ã o se acenda contra mim 0 teu fu ro r, se eu ain da fiz e r outra prova, pedindo um sinal no velo. P eç o que só o velo esteja seeo, e toda a terra m olhada de orvalho. 40 N a qu ela n oite o Seiíhor f e z como (G e d e ã o ) lhe tin h a p ed id o : só o velo fic o u enxuto, havendo orvalh o p or to d a a terra. 7 — 1 Jerobaal, que é Gedeão, levantando-se de n oite Gedeão acompanhado de todo o povo, f o i à fo n t e chamada H arad . O acam pam ento dos M ad ian ita s estava uo vale, ao norte da colin a de M oré. 2 O Senhor disse a G edeão: Ten s con tigo m u lta gente, e M a d ian não será entregue na sua mão, p ara que Is ra e l não se g lo rie contra mim, dizeudo: P o r minhas fo rça s fu i liv re. 3 P a la ao p ovo e, de m odo que todos ouçam, orden a: A q u e le que é m edroso e tím id o , v o lte p ara trás. K etiraram -se do m onte de G alaad e v olta ra m p ara trás v in te 0 dois m il homens do povo, e só fic a ra m dez m il. 4 O Senhor disse a G edeão: A in d a é gen te demais. Leva-os às águas, que lá os p ro v a re i: aquele que eu te disser que p a rta con tigo, esse vá, e aquele a quem eu p ro ib ir, volte p ara trás. 5 T en d o o p ovo descido às águas, o Senhor disse a G edeão: P o rá s a um lado os que lam berem a água 32. Jerobaal; jogo de pelavras, o qual significui que Baal de­ fenda a sua cauaa coutra ele (Oedeão). 7, 6. Os gue lamberem... ou, segundo o contexto, os que, em vez de se deitarem por terra para beber a ãgua directamente com a bôca, tomarem a água na concavidade da mão e a levarem ã bôca.

cum a liugua, como os cães costumam la m b e r; e os que beberem de joelhos, estarão noutra p arte. 6 O ra o número dos que lam beram a água, lançando-a com a mão à boca, f o i d e tezentos hom ens; todo o resto da gen te tin h a dobrado os joelh os p a ra b eb er (m a is com odam ente) . 7 O Senhor disse a G edeão: Com os trezentos homens, que lam beram a água, vos liv ra re i, e en tregarei nas tuas mãos os M ad ian ita s; to d a a outra gen te v o lte p ara sua casa. 8 Gedeão, tom ando viveres e trom betas à proporção do número, ordenou que tod a a restante m u ltidão se retirasse p ara as suas ten ­ das. E le com os trezen tos homens saiu à batalha. O acam ­ pam ento M ad ian estava em baixo, no vale. Gedeao 9 N a qu ela mesma n o ite o Senhor disse-lhe: L e va n ta -te ® úesee ao acam pam ento (d os in im ig o s ), porque eu os enmeoto^Ma- treg a re i nas tuas mãos. 10 T od a via , se tens medo de ir só, dianiií. v á con tigo o teu criad o E a r a ; 11 escutarás o que eles dizem , e então te con fo rta rã o as tuas mãos, e descerás com m aior segurança ao acam pam ento dos inim igos. Desceu ele, eom E a ra seu criado, à p a rte do acam pam ento, oude estavam as .sentinelas do exército (i n i m ig o ). Sonho dum 12 Os M adian itas, os A m alecitas e todos os povos do Madianiu. oriente, ja z ia m estendidos no vale, numerosos como g a f a ­ nhotos; os cam elos eram tam bém inum eráveis, como a areia que há na p ra ia do m ar. 13 Quando lá chegou Gedeão, um deles estava a con tar ao cam arada o seu sonho, e deste m odo lhe re fe r ia o que tinha v is to : T iv e um sonho, em que m e p arecia v er com o que um pão de cevada, que ro lava sobre o acam pam ento de M adian , e que, tendo chocado com uma tenda, a sacudiu com a pancada, e a lançou de todo por terra. 14 O outro, a quem ele fa la v a , respondeu: Is to não ê outra coisa senão a espada de Gedeão, filh o de Joás, homem Is ra e lita . O Senhor lhe entregou nas mãos M ad ian e todo o seu acam pamento. 15 Gedeão, tendo ouvido este sonho e n sua interpreG edcio. fação, adorou (a D e u s ), voltou ao acam pam ento de Is ra e l e disse: L eva n tai-vos, porque o Senhor nos entregou nas mãos o acam pam ento de M ad ian . 16 D iv id iu os trezentos homens em três batalhões, pondo, nas mãos de cada um, uma trom beta e uma â n fo ra vazia , e, dentro desta, uma lanterna, acesa, 17 e disse-lhes: F a z e i o mesmo que me virdes fa z e r. Quando eu chegar aos lim ites do acam pa­ mento, im ita i 0 que eu fiz e r . 18 Quando soar a trom beta (q u e te n h o ) na mão, to c a i também as vossas ao redor do acam pamento, e g r it a i todos à um a: P e lo Senhor e por dS^M^dia- G «deão. nitis. 19. Gedeão e os cem homens, que o acompanhavam, che-

gnram aos lim ites do acam pam ento, ao p rin cíp io da v ig ília ila m eia-noite, quando se rendiam as sentinelas, e começaram a tocar as trom betas, e a qu ebrar as ã n fo ra s umás nas nutras. 20 Os três batalhões, quebradas as ãn foras, tom a­ ram as luzes na m ão esquerda, e, tocando as trom betas com iis d ireita, g rita ra m ju n to s : A espada p elo Senhor e p or Gedeão. 21 Conservaram-se, cada um no seu posto, ao redor do acam pam ento in im igo , e, nisto, todo o acam pa­ mento (d o s M a d ia n ita s ) se pôs em desordem, e, dando grandes gritos, fu g ira m . 22 Enquanto os trezen tos homens continuavam a to car as trom betas, o Senhor f e z que todos os M ad ian ita s voltassem a espada uns con tra os outros, 23 e todo 0 acam pam ento fu g iu até B etscta, c até aos con­ fins de A b elm eh u la em T eb a t. Os homens de Israel, das tribos d e N e f t a l i e de A ser, e todos os da tr ib o de M anasKÚs, grita n d o juntos, perseguiam os M ad ian itas. 24 Gedeão enviou m ensageiros p or tod o o monte de F-fraim yaí E fra im , d izen d o: « S a í ao encontro dos M ed ia n ita s e ocupai as águas até B etb era, e até ao Jordão. T o d o o E fr a im pois g rito u e antecipou-se a ocupàr as águas, e (passos d o ) J ordão até B etb era. 25 T eu do apanhado dois dos M a d ia ­ nitas, O reb e Zeb, m ataram O reb no penhasco de Oreb, e Zeb no lu g a r de Zeb. E perseguiram os M ad ia n ita s, levando as cabeças de O reb e de Zeb a Gedeão, ao outro lado do rio Jordão. 8 — 1 Os homens de E fr a im disseram -lhe: Que é isto que pretendes fa ze r, não nos chamando, quando ias p e le ja r con tra os M a d ia n ita s? E inereparam -no com violência. 2 Gedeão respondeu-lhes: Que coisa pude eu fa z e r seme­ lhante ao que vós fize stes ? P orven tu ra não v a le m ais um cacho de E fr a im , do que as vindlm as de A b ie z e r? 3 O S e­ nhor vos entregou nas mãos os príncipes de M ad ian , Oreb, e Z e b ; que coisa pude eu fa z e r semelhaute ao que vós fiz e s ­ tes? D izen do isto, aplacou a ira de que estavam possuídos con tra ele. 4 Gedeão, tendo chegado ao J ordão, passou-b com os trezen tos homens que le v a v a c o n s ig o ; mas de can­ sados não pod iam p erseguir os fu g it iv o s . 5 D isse pois aos m oradores de S o c o t: D a i, vos peço, p ão a esta gente, que tra go com igo, porque estão m uito cansados, a fim de poder­ mos -ir em alcance de Zebee e Salmana, reis dc M adian. () Os príncipes de Socot responderam : T en s ta lv e z j á em teu poder as palm as das mãos de Zebee e de Salm ana, para ( t e atreveres a ) p ed ir (c o m o ven ce d o r) que demos pão ao teu exército? Gedeão disse-lhes: Quando pois o Senhor mc tiv e r en tregad o nas mãos Zebee e Salm ana, eu vos m oerei as carnes com os espinhos e abrolhos do deserto.

8 Saindo dali, f o i a Fanu cl, e fa lo u do Diesmo modo aos liomens daquele lu gar. E les responderam -lhe como tinham respondido os de Socot. !> (G e d e ã o ) disse-lhes tam bém : Quando eu v o lta r vitorioso, destru irei esta torre. 1(1 E n tre ta n to Zebee e Salmann estavam descansando com todo o seu exército, uns quinze m il homens, que eram os que restavam de todo o exército dos filh o s do O riente, pois haviam sido m ortos cento e vin te m il com batentes que m anejavam a espada. 11 Gedeão, tomando o caminho dos que habitavam em tendas, na p arte o rien tal do N o b e e de Jegb a a, destroçou o acam pam ento dos ininiigo.s, que se davam por seguros e nada suspeitavam de adverso. 12 Zebee c Salniana fu g ira m , mas Gedeão, indo no seu alcance, p ren ­ deu-os depois de te r ]iosto em desordem todo o seu exército. 13 V o lta n d o Gedeão da batalha, p ela subida de H ares, l i tomou um jo ve m da gen te de Socot, e perguntou-llie os nomes dos ch efes e anciães de Soeot, e ele ( o jo v e m ) escre­ veu setenta e sete pessoas. 15 F o i a Socot, e disse-lhes: E is aqui Zebee e Salm ana, a respeito dos quais me escarnecestes, d izen d o: P orven tu ra estão j á em teu poder as mãos de Zebee e de Salmana, para nos pedires que demos pão à tua gente, que está d esfa lecid a ? l ( i Tom ou pois os anciães da cida de e, com espinhos e abrolhos do deserto, castigou aqueles homens de Soeot. 17 D estruiu tam bém a torre de Fanu el, depois de te r m orto os habitantes da cidade. 18 E disse a Z ebee e a S alm a n a: Como eram aqueles homens, que vós inatastes sobre o T a b o r ? E les re.sp oiid eram : Sem elhantes a t i ; cada um deles p arecia quase o filh o dimi rei. 19 E le respondeu-lhes: E ram meus irmãos, filh o s de minha m ãe. V iv a o Senhor, que, se vós lhes tivésseis salvado a vida, eu não vos m ataria. 20 E disse a Jeter, seu p rim o g ê n ito : L e va n ta -te e mata-os. P orém ele não puxou p ela espada, porque, como era ain da rapaz, tinha medo. 21 Zebee e Salm ana disseram (a G e d e ã o ): V em tu mesmo e lança-te sobre nós, porque a fo r ç a é proporcionada ã idade. Gedeão levantou-se e m atou Zebee e Salmana, e tom ou os crescentes com que se costumam adorn ar os pes­ coços dos camelos dos reis. 22 T od os os homens de Is ra e l disseram a G edeão: S ê nosso principe, tu e teu filh o , e o filh o de teu filh o , porque nos livra ste da mão de M adian. 23 E le respondeu-lhes: N em eu, nem meu filh o vos dom i­ naremos, mas o Senhor terá dom inio sobre vós. 24 E dis.se-lhes: U m a só coisa vos p eço : D ai-m e as argolas (d o n a riz ) da vossa presa. Os in im igos, que eram Ism aelitas, costum avam tra zer argo las de ouro. 25 E les responderam :

Nós tas daremos de m uito boa vontade. E , estendendo no r.lião uma capa, lançaram nela as argolas havidas da presa. 26 O peso das argo las pedidas f o i de m il e setecentos siclos de ouro, a fo r a os ornam entos c colares, e vestidos (le púrpura, que os reis de M ad ian costum avam usar, e a fo r a MS coleiras de ouro dos camelos. 27 Gedeão f e z disto um é fo d e c o pôs na sua eidade ile E fr a . Is to deu ocasião a que todo o Is ra e l idolatrasse, e 1'oL a ruína de Gedeão e de to d a a sua casa. 28 F o ra m humilhados os M a d ia n ita s dian te dos filh o s de Is ra e l, e não puderam m ais leva n tar cabeça. T o d o o país fic o u em paz durante os quarenta ano.s, que Gedeão governou. 29 R e t i­ rou-se Jerobaal, filh o de Joás, e h abitou em sua easa, 30 e teve setenta filh o s, todos .seus, porque tiuha m uitas mu­ lheres. 31 U m a das suas mulheres secundárias, que estava em Siquem , deu-lhe à lu z um filh o , que f p i chamado A b im elec. 32 M orreu Gedeão, filh o de Joás, nurna b oa velhice, e f o i .sepultado no sepulcro de Joás, seu pai, em E fr a , (c id a d e ) da fa m ília de E zri. 33 D epois que Gedeão morreu, os filh o s de Is ra e l voltara m as costas (a D e u s ) e contam inaram -se com B a al. F izera m alia n ça com B a al, p a ra que fosse seu deus, 34 e não se recordaram do Senhor, seu Deus, que os liv ro u das m ãos de todos os seus in im igos que os c er­ cavam , 35 nem usaram de piedade eom a casa de Jerobaal, (is t o é ) de Gedeão, em reconhecim ento de todos os bene­ fício s que este tin h a f e it o a Israel. 9 — 1 A b im elec, filh o de Jerobaal, f o i a Siquem te r Abimelcch com os irm ãos de sua mãe e disse-lhe.s, assim como a toda a p aren tela da casa do p ai de sua m ã e : 2 D iz e i a todos como reí. os homens de S iq u em ; Qual é m elh or p a ra vós, serdes dom inados p or setenta homens, filh o s todos de Jerobaal, ou por um só homem? C on siderai tam bém que eu sou vosso osso e vos.sa carne. 3 Os irm ãos de sua m ãe fa la ra m dele a todos os homens de Siquem, re fe rin d o todas a.s palavara.s, e in clin aram o seu coração a f a v o r de A b im elec, d izen d o: Ê nosso irm ão. 4 (O s S iq u e m ita s ) deram -lhe setenta siclos de p ra ta do tem plo de B a a lb e rit, com os quais tom ou a seu soldo homens m iseráveis e aventureiros, que o seguiram . 8.

26. Mü e ríscenta» nelas, c«rca de 27 kilos e 200 gramas.

27. O éfode uma veste do Pontirice (E x . 28. 6 e segs.). (fedeão não empregou todo o ouro recebido na confeccão do éfode, o qual era destinado a ser uma lembrança de vitã ria alcmuçada. Israel porém, passado algum tempo, tomou-o como objecto de superstição idolátriea. 30. Porque tinlui muêlas muUieres. A poligamia era permitida no A ntigo Testamento. 9, 4. BttalbeTit, isto é, Baal da aiiança.

5 F o i à casa de seu pai, em E fr a , e matou, sobre um a só ped ra, os seus irm ãos, filh o s de J ero b a al, setenta hom ens; escapou sòm ente J o atão , filh o m ais n ovo d e J eroba al, que se escondeu. 6 E n tã o juntaram -se todos os Siquem itas, com todas as fa m ília s da casa de M e lo ; vieram e con stituiram rei a A b im elec, ju n to do terebinto, que h avia em Siquém . A pólogo 7 T en d o sido avisado disto J oatão, f o i e parou sobre e jo t t io . ^ gimo do m onte G arizim , e levantan do a voz, clam ou, d izen d o: Ouvi-me homens de Biquém, p a ra que, assim. Deus vos ouça. 8 F o ra m (u m a v e z ) as árvores, p a ra eleger sobre si um rei, e disseram à o liv e ir a : B ein a sobre nós. 9 M as ela respondeu: P orven tu ra posso eu d eixar o meu óleo, de que se servem os deuses e os homeus, p a ra v ir a ser superior entre as árvores? 10 E as árvores disseram à f ig u e ir a : V em e rein a sobre nós. 11 M as ela respondeu-Ihes: P orven tu ra posso eu d eixar a m inha ^oçura, os meus suavíssimos fru tos, p ara ir ser superior entre as outra.s árvores? 12 E as árvores disseram á v id e ira ; V e m e rein a sobre nós. 13 M as ela respondeu-llies: P orven tu ra posso eu d eix ar o meu vinho, que a le gra Deus (n o s s a c r ifíc io s ) e os homens, p ara ser superior entre as outras árvores? 14 E to ­ das as árvores disseram ao esp in heiro: V e m e rein a sobre nós. 15 E ele respondeu-lhes: Se vós deveras me con stituis vosso rei, vin d e e repousai debaixo da m inha som bra; mas, se o não quereis, saia f o g o do espinheiro e devore os cedros do L ib an o . 16 A g o r a pois, sc, com rectidão e sem pecado, constituistes vosso f e i a Ab im elec, se vos portastes bem com J e ro b a a l e com a sua casa, correspondendo aos b e n e fíc io s daquele que com bateu p o r vós, 17 e que expôs a sua p ró p ria v id a aos perigos, p ara vos liv r a r da mão de M ad ian , 18 — vós, que a g o ra vos levantastes còn tra a casa de meu pai, m atastes setenta homens seus filh o s, sobre uma s6 pedra, e constituistes re i dos habitantes de Siquém a A b imelcc, filh o duma sua escrava, porque é vosso irm ão, — 19 se, pois, proeedestes com rectidão e sem pecado, com J ero b a al e com a sua casa, alegrai-vos h o je com A b im elec, e ele se a legre convosco. 20 M as, se proeedestes perversam ente, saia f o g o dele, e devore os habitantes de Siquém, e a eida de de M e lo ; e saia fo g o dos homens de Siquém e da casa de M elo, e devore A b im elec. 8-15. 0 apólogo de Joatão é 0 mais antigo docnmento deat» gênero qne se encontre na Bíblia. Pela sna beleza é verdadeira, mente digno dos lirros ssntos. 20. SaÁa fogo, isto é, manifeste-se ire, vingança.

21 T en d o d ito estas palavras, fu g iu e f o i p a ra B era, linde habitou, p or tem er A b im elec, seu irm ão. 22 R ein ou A b im elec sobre Is ra e l durante três anos, Os Sique23 mas o Senhor enviou um péssim o esp írito entre A b im elec I-. os habitantes de Siquém , que se torn aram in fié is a contr* Aljim elech, 24 p ara que (assim fosse v in g a d o o crim e d a Abiaelech. m orte dos setenta filh o s de Jerobaal, e o seu sangue caísse sobre A b im elech , seu irm ão, e sobre os outros Siquem itas, que o tinham au xiliado. 25 Os homens de Siquém arm aram con tra ele cilad as no a lto dos m ontes; e, enquanto a li esperavam que viesse, com etiam roubos, d espojand o os que passavam ; e isto f o i re fe rid o a A b im elec. 26 O ra G aal, fUho de O bed, f o i com seus irm ãos e passou a Siquem. Â sua chegada, os habitantes de Siquém, animados, 27 sairam [lelos campos, devastando as vinhas e calcando os cachos; (d e p o is ) form a d o s coros de cantores, entraram no tem plo ó m eu S a lv a d o r, tu m e liv r a s t e d a in iq ü id a d e . 4 E u In v o q u e i o S en h o r d ig n o d e lo u v o r, e f u i s a lv o dos m eus in im igo s . 5 J á m e c e rc a ra m as o n da s d a m o rte, as to rr e n te s d e B e l ia l m e a te m o riza v a m . 6 J á as c o r d a s do in fe r n o m e c ln g la m , os la ç o s d a m o rte m e a p a n h a v a m d escu id a d o . 7 N a m in h a tr ib u la ç ã o in v o c a v a o S en h o r, e c la m a v a ao m eu D eu s.

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E le , d o s eu te m p lo o u v iu a m in h a voz, 0 m eu c la m o r ch egou aos seus o u vid o s. A t e r r a com oveu-ae e estrem eceu , os fu n d a m e n to s dos m on tes fo r a m a g ita d o s e ab ala dos, p o rq u e .(o S e n h o r ) s e Iro u c o n tra eles. O fu m o (d a ir a ) dos seus n a riz e s elev o u -s e ao a lto , um fo g o d e v o ra d o r s a ía d a sua boca, c a rv õ e s a rd e n te s acesos p o r ele. B a ix o u (o u fe z in c l in a r ) os céus e desceu, e ( t in h a ) um a e s c u rid ã o d e b a ix o d e seus pés. E su b iu sob re os qu eru b in s, e v o o u ; v oo u s o b re as asas d o s ven tos. C ercou -se de tr e v a s com o d u m a ten da, de á g u a s escuras, n u ven s espessas. B e lo e s p le n d o r d a su a p resen ça a cen d eram -se c a rv õ e s d e fo g o . O S en h o r tr o v e jo u d o céu, e o A ltís s im o f e z s o a r a sua voz. D is p a ro u setas, e dissipou-os, ra ios, e destru i-os. 'E a p a re c e ra m os ab ism os d o m ar, e fic a r a m a d esco b erto os fu n d a m e n to s d a te r r a às am ea ça s d o S en h or, ao sop ro do v en to do seu fu ro r. E sten d eu a sua m ã o d o a lto , e recebeu-m e, e tlro u -m e d a s g ra n d e s águas. L iv ro u -m e do m eu in im ig o p od ero síssim o, e d aqu eles q u e m e tin h a m ód io , q u an d o e ra m m a is do qu e eu. A s s a lta ra m -m e no d ia d a m in h a trib u la ç ã o , m as o S en h o r fe z -s e o m eu f ir m e esteio. OPôs-me a s a lv o, liv ro u -m e , p o rq u e s e a g ra d o u d e m im . O S en h o r m e re trib u iu segu n d o a m in h a ju s tiç a , e m e d eu segu n do a p u re za das m in h a m ãos, p o r q u e s eg u i os cam in h os d o Senhor, e n ão p ro c e d i Im p ia m en te , sep ara n d o -m e d o m eu D eus. T o d o s os seus m a n d am en to s e s ta v a m d ia n te dos m eus olh os, e n ã o m e a fa s ta v a dos seus p receitos.

22, 17. Das grandes águas das grandes afllGões e difi­ culdades.

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E r a ir r e p r e e n s ív e l p a ra com ele, e g u a rd a v a -m e d a m in h a in iq ü id a d e . O S en h o r m e re trib u iu s egu n d o a m in h a ju s tiç a , e segu n d o a p u re za d e m in h a s m ãos d ia n te dos seus olhos. C om o m is e r ic o rd io s o {ô D e v a ) m o s tra s-te m i­ s eric o rd io s o , e com 0 ín te g ro , ín te g ro . C o m o p u ro m o s tra s-te p uro, e com o p e rv e rs o p ro ced es s egu n d o a su a p er­ v e rs id a d e . S a lv a s o p o v o h u m ild e. e com . os te u s o lh os h u m ilh a s os soberbos. T u , S en h or, és a m in h a luz. T u , é S en h or, a lu m la s as m in h as tre v a s . C o n tig o , p ois, c o r r o a rm a d o a com b a ter, com o m eu D e u s a s s a lto m u ralh as. O ca m in h o d e D e u s é Im a cu lad o , a p a la v r a do 'Sen h or é p u r ific a d a com o f o g o ; é o escu d o d e to d o s os q u e e s p e r a ra m nele. Q u em é D e u s sen ão o S en h o r? E q u em é f o r t e sen ão o nosso D eu s? O D e u s q u e m e c in g iu de fo r ta le z a , e to rn o u p la n o e p e r fe ito o m eu cam in h o. Q u e to rn o u os m eus pés (v e lo z e s ) sem elh an tes aos d o s vea d o s, e m e colo co u no lu g a r e le v a d o em q u e m e e n con tro. Q u e a d e s tra as m iu h a s m ã os p a ra a p e le ja , € os m eus b ra ç o s p a ra o a r c o d e bronze. T u m e d e s te o escu d o da tu a s a lv a ç ã o , e a tu a b e n ig n id a d e m e en gran d eceu . A la r g a s t e o s m eu s passos d e b a ix o de m im , e n ão d e s fa le c e m os m eus pés. P e r s e g u i os m eus in im igo s , e e x te r m in e i-o s e não to rn e i a tr á s a n tes d o s os d es b a ra ta r. C on sn m l-os, d esped acei-os d e fo r m a q n e n ã o se le v a n t a r a m : c a ír a m d e b a ix o dos m eus pés. T u m e c in g ls te d e f o r ç a p a r a o com bate, f iz e s t e c u r v a r d e b a ix o d e m im os q u e m e re sis tia m . F iz e s t e qu e v o lta s s e m as costa s os m eus In i­ m igos, aq u eles q u e m e a b o rre cia m , p a r a os e x te r m in a r.

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últim as de Dart“

'C lam am , e n ã o h ã n in gu ém q u e os soco rra , cla m a m a o S en b or, e e le o s n ão respon de. 43 D is s lp e l-o s com o p é d a te rra , calQ uel-os e d es fi-lo s com o lo d o d a s ruas. 44 T u m e s a lv a s te das c o n tra d iç õ e s d o m e u p o v o ; con serva S te-m e p a r a s e r o c h e fe d a s n a ç õ e s ; um p ovo , qu e eu n ão con h ecia, m e s e rv iu . 45 O s e s tra n g e iro s fia g e m -s e subm issos, à m e n o r p a la v r a m in h a , m e obedecem . 46 Os f ilh o s estra n h o s fo r a m disp ersos, sa ia m , a tr e m e r, dos seus e sc o n d erijo s. 47 V i v a o S en h or, e s e ja b em -d ito o m eu D eu s, e s e ja e x a lta d o o D e u s f o r t e da m in h a sa lv a ç ã o . 48 T u és, ó D eu s, q u e m e v in g a s e q u e m e s u je ita s os povos. 40 T u o q u e m e tir a s d e n tr e os m eus in im ig o s , o q u e m e e x a lta s sob re os q u e m e re sistem , e m e liv r a s d o h om em in iqu o. 50 P o r isso , S en h or, lo u v a r-te -e i no m e lo das na­ ções, e e n to a re i c â n tic o s e m h o n ra do teu n o m e ; 51 A tl, q u e dás g ra n d e s v itó r ia s a o te u re i, e usas d e m is e r ic ó rd ia com D a v id e , te u ungido, e com a sua d es ce n d ê n cia p a r a sem pre, 2 3 — 1 E s ta s são as ú ltim a s p a la v r a s d e D a v id e : O rá c u lo d e D a v id e , f ilh o d e Is a í, o r á c u lo d o h om em p o s to n as a ltu ra s, d o u n g id o d o D e u s d e J acob, d o d o c e c a n to r d e Is r a e l. 2 O e s p ir ito do S en h o r fa lo u p o r m im . e a su a p a la v r a (fe z -s e o u v i r ) p e la m in h a lin gu a. 3 O D e u s d e I s r a e l m e fa lo u , o f o r t e d e I s r a e l fa lo u : U m ju s to d o m in a d o r d o s hom ens, d o m in a d o r n o te m o r d e D eu s, 4 é com o a lu z d a a u ro ra q u e re s p la n d e c e a o s a ir d o sol, n u m a m anh ã s em nuvens. P e lo s seus ra lo s a e r v a b r o ta d a te r r a , d ep ois d as chu vas. 5 A m in h a casa n ão e ra t a l d ia n te d e D en s, q u e e le d evesse f a z e r c o m ig o u m a a lia n ç a e te rn a , f i r m e em tu d o e Im u tá ve L T o d a a m in h a s a lv a ç ã o e to d o o m eu d esejo. D e u s n ã o os f a r á g e rm in a r ?

os p r e v a r ic a d o r e s s e rã o a rra n c a d o s to d o s co m o esp in b os, q u e n ão s e to c a m com as m ãos. S e a lg u é m q ú is e r tocá-los, a rm ar-se-á (a n te s ) d e f e r r o ou du m p a u d e l a n ç a ; a s egu ir, s e rã o q u eim a d o s a t é n ã o f i c a r n a d a deles. 8 E is os nom es dos v a le n te s d e D a v id e : Jesb aam , f ilh o d e H a c h a m o n i, c h e fe dos T rê s . F o i e le qu e leva n tou a sua la n ç a c o n tra o ito c en to s hom ens, qu e ab ateu n um a só in ve s tid a . 9 D e p o is deste, E lia z a r A o it a , f llh o d e D o d o , um dos três va le n tes , q u e se a c h a ra m com D a v id e em E fe s -D am m ln , qu an d o d e s a fia r a m o s F ilis t e u s q u e s e ju iu a ra m a ll p a r a a b a ta lh a . 10 T e n d o fu g id o os Is r a e lita s , E lia z a r p erm an eceu f ir m e e b a teu o s F ilis te u s a té llie c a n sa r a m ão, e f i c a r p e g a d a à e sp a d a . C on ced eu o .Seiilior n a q u e le d ia um a a s s in a la d a v itó r ia , e o p o v o , q u e tin h a fu g id o , v o lto u ao lu g a r on d e e s ta v a E le á z a r o , m as a p e­ n as te v e q u e re c o lh e r os d es p o jo s dos m ortos. 11 D e p o is d este, S em a, f i l h o d e A g e , d e A r a r l. O s F ilis te u s ju n ta ra m -s e '(u m d ia ) n um s ítio , on d e h a v ia um ca m p o ch eio d e le n t ilh a s ; fu g in d o o p o v o d ia n te dos F ilis te u s , 12 e le pôs-se f ir m e n o m e lo do cam p o, d efen d eu -o , e d e rro to u o s F ilis te u s , o p e ra n d o assim , o S en h or, p o r m e io d e le , u m a g r a n d e v itó r ia . 13 E j á a n tes tin h a m d escid o e stes três, q u e e ra m os p rin c ip a is dos tr in ta , a e n c o n tra r-se no te m p o das m esses com D a v id e , n a c o v a d e O d o lã o , qu an d o o s F i l i s ­ teus h a v ia m assen ta d o o seu a r r a ia l n o v a le d o s G ig a n ­ tes. 14 D a v id e e s ta v a n um lu g a r fo r te . N e ss e m esm o te m p o h a v ia em B e lé m u m a g u a rn iç ã o d e F ilis te u s . 15 O r a D a v id e te v e um d e s e jo ; d ls s e : O h ! se a lg u é m m e desse a b eb er á g u a d a c is te rn a q u e h á em B e lé m , ju n to à p o rta ! 16 N o m e sm o In s ta n te e stes trê s v a le n te s ro m p e ra m p elo a c a m p a m e n to d os F ilis te u s fo r a m t ir a r á g u a à c is te rn a d e B e lé m , qu e e s t a v a ju n t o 4 p o rta , e tro u x e ra m -n a a D a v id e , m a s e le n ã o a q u is b e b e r ; o fe receu -a a o S en h or, 17 d iz e n d o : G u a rd e-m e o S en h o r qu e ta l f a ç a : b eb erei eu o s a n gu e d es te s hom ens, q u e fo r a m (b u s c á -la ) com ris c o d a s su as v id a s ? N ã o qu is p o is bebê-la. T a l acção f o i f e i t a p o r estes trê s fo r t ís ­ sim os. 18 A b is a i, ir m ã o d e Joab , f ilh o d e S a rv la , e r a 0 p r im e ir o dos t r i n t a ; e s te é o q u e le v a n to u a su a la n ç a c o n tra trezen to s, q u e m a to u , g a n b a n d o g ra n d e re n om e 6

M as

catálogo ®

e n tre os tr in ta . 19 E r a o m a is c o n s id e ra d o e n tr e os tr in ta , e sen c h e fe, m as n ão ig u a la r a os três p rim e iro s. 20 B a n a ia s d e C abseel, f ilh o d e J o ja d a , qu e f o i um h o m em v a le n tís s im o , e d e g ra n d e s f e it o s , m a to u os d ois filh o s d e A r i e l d e M oa b , e e le m esm o desceu e m atou um le ã o no m e io d u m a cistern a , em tem p o d e n eve. 2 1 F o i tam b ém e le q u e m atou um E g lp c lo , h om em d ig n o d e s e r v is to , qu e tin h a um a la n ç a n a m ão. In d o c o n tra e le com um pau, a rra n c o u & fo r ç a a lan ça d a m ã o d o E g íp c io , e m atou-o com a su a p ró p ria lan ça. 22 Is to é o q u e f e z B a n a ia s , filh o d e J o ja d a . 23 E le e r a a fa ­ m a d o e n tre o s tr in t a v a le n tes , a fa m a d o e n t r e eles, m as n ão Ig u a la v a os trê s p rim e iro s. D a v id e tln b a -o f e it o seu c o n s elh e iro ín tim o . 24 E n tr e os t r in t a (co n ita v a m -s e ) A s a e l, irm ã o de .Toab; E le a n a n d e B e lém , filh o d e D o d o ; 25 S em a de H a r o d i ; E lic a d e H a r o d i; 26 H e le s de F a l t o ; H ir a d e T e c u a , f ilh o d e -Aces; 27 A b ie z e r d e A n a t o t ; M ofoonai d e H u s a t i; 28 S elm on d e -Ah ot; M a a r a l d e N e t o ía t ; 29 H e le d , f ilh o d e B a a n a , q u e ta m b ém e r a d e N e t o f a t : I t a i , f l llio de R ib a i d e G ab aa t, d a tr ib o d e B e n ja m im ; 30 B a n a ia d e F a r a t o n ; H e d a l d a to rre n te d e G a a s ; 31 A b ia lb o n d e A r a b a , A z m a v e t d e B e r o m i; 32 E lla b a d e S a la b o n i; os filh o s d e J a s s e n ; J o n a ta n ; 33 S em a d e O r o r i; A ja m d e A r o r , f ilh o d e S a r a r ; -34 E lifle t , filh o d e A a s b a i, f i l h o dum M a c a tia n o ; E lia m , filh o de A q u lt o fe l d e G e lo n ; 35 H e s r a l d o C a rm e lo , F a r a l de A r b i ; 3 6 Ig a a l, f i l h o d e N a ta n ; d e S o b a ; B o n i d e G a d i ; 37 S ele c d e A m o n l ; N a a r a i d e B e r o t, e s c u d e iro d e Joab, filh o d e S a r v ia ; 38 I r a d e J e t r l t ; G a reb ta m b ém d e J e t r i t ; 39 U r ia s H e te u . A o to d o tr in ta e sete. D avide 24 — 1 O f u r o r do S en h o r torn ou -se d e n o vo a a Deus ® c® °úer c o n tra I s r a e l e e x c ito u D a v id e c o n tra e le , permandando m itin d o q u e d iss es s e (C h eio de v a id a d e ): V a i e f a z e o recensear re cen sea m en to d e Is r a e l, e d e Ju d á. 2 D is se , pois, o povo. D a v id e a Joab , g e n e r a l d o seu e x é r c i t o ; P e r c o r r e tod as as trib o s d e Is r a e l, d esde D a n a té B e rs a b é, e f a z e o recen seam en to do p ovo , p a r a eu sa b er o seu núm ero. 3 J o ab resp on d eu ao r e i ; O S en h o r teu D e u s q u e ira m u ltip lic a r o teu p o v o o u tro ta n to do qu e a g o r a é, e a in d a cem v e z e s m a is a o s o lh os d o re i m eu sen h or, mas, q u e p reten d e o re i m eu sen h o r com is to ? 4 T o d a v ia a o rd em do r e i p re v a le c e u s o b re as rep res en ta ç õe s d e J o a b e d o s g e n e ra is do e x é r c ito . E n tã o saiu J o a b d a p resen ça do r e i com os p r im e ir o s o fic ia is do e x é rc ito , a c o n ta r o p o v o d e Is r a e l. 5 T e n d o eles

p assado o J o rd ã o , fo r a m a A r o e r , a o la d o d ir e it o d a c id a d e q u e e stá no v a le de G a d ; 6 fo r a m a té J a z e r, p a ssa ra m a G a la a d e ã t e r r a b a ix a d e H o d s l, e ch e­ g a ra m aos bosques d e D an . C a m in h a n d o p elo con torn o de S id ó n ia , 7 p a s sa ra m p e rto d a s m u ra lh a s d e T ir o , e p o r to d a a t e r r a dos H e v e u s e dos C anan eu s, che­ ga n d o a té B e rs a b é, p a r t e m e r id io n a l d e Judá. 8 T e n d o p e r c o r r id o to d o o p aís, v o lta r a m a J e ru s a lé m , d ep o is d e iio v e m eses e v in t e d ia s. 9 D e u J o ab ao r e i a lis ta do p o v o ; acb a ra m -se em I s r a e l o ito c en to s m il b om en s robustos, c ap azes d e p u ch a r p ela esp ad a, e em J u d á, qu in h e n to s m il com batentes. 10 D e p o is qu e f o i c on tad o o p ov o , s en tiu D a v id e um re m o rs o no seu coração . D is s e D a v id e ao S e n h o r: R ii c o m e ti n esta a cção um g ra n d e p ecad o, m as ro go -te, ú S en h or, q u e p erd o es a in iq ü id a d e do teu s erv o , p o rq u e p ro ced eu m u ito n èsclam en te. 11 Q u a n d o D a v id e se le ­ van to u , p e la m an h ã, o S en h o r d ir ig iu a su a p a la v r a a G ad , p r o fe t a e v id e n te de D a v id e , d iz e n d o ; 12 V a i e d iz e a D a v i d e : E is o qu e d iz o S e n h o r : D e três coisas (p n r a c a s tig o ) se te d á o p ç ã o ; e sc o lh e q u a l d estas q u e ­ res qu e te m ande. 13 G ad , ten do-se a p re se n ta d o a D a v id e , d eu -lhe a Gad e i-onhecer a o rd em d o S en h o r, d iz e n d o : O u v ir á a fo m e Davide. d u ra n te s ete an os à tu a t e r r a ; ou d u ra n te três m eses irá s fu g in d o d os teu s in im ig o s , q u e te p e r s e g u ir ã o ; ou p elo m en os h a v e r á p e s te na tu a t e r r a d u ra n te três d ias. D e lib e ra , pois, a g o ra , e v ê qu e re sp o sta h el-d e le v a r â qu em m e e n vio u . 14 D a v id e resp on d eu a G a d : E n c o n ­ tro-m e lu iilto p e rp le x o , m as m e lh o r é qu e eu c a ia nas m ãos do S en h or (p o r q u e s ã o g ra n d e s as suas m is e r i­ c ó r d ia s ) d o q u e n as m ãos d o s hòm ens. l õ M an d o u , p ois, o S eu h or a p es te a Is r a e l, d esd e a peste a q u e la m a n h ã a té ao tem p o a s s in a la d o , m o rre n d o do cm israel. p ovo , d esd e D a n a t é B e rs a b é , s e te n ta m il hom ens. 16 T e n d o esten d id o o a n jo d o S en h o r a su a m ão s o b re J e ru s a lé m p a ra a d e s tru ir, o S en h o r com padeceu -se da sua a fliç ã o e d lsse ao a n jo e x te r m in a d o r d o p o v o : H asta, d etém a g o r a a tu a m ão. O a n jo d o S e n h o r e s t a v a ju n to da e ir a d e -Areuna Jebuseu. 17 D a v id e , lo g o que viu o a u jo fe r in d o o p ov o , d isse ao S e n h o r: E u sou o (p ie pequ ei, eu fu i o q u e p ro c e d i m a l; qu e fiz e r a m estes, quo são as o v e lh a s ? V o lte-se, te peço, a tu a m ã o c o n tra iiilm , e c o n tra a casa d e m eu pai. 18 G a d f o i n a q u e le d ia te r com D a v id e , e d is s e -lh e : F im do V ai, e le v a n ta um a lt a r a o S en h o r na e ir a d e -Areuna

Jebu seu. 19 B D a v id e fo i, c o n fo rm e o q u e G a d lh e tiu b a d ito , p o r o rd em do S enhor. 20 T e n d o A r e u n a le v a n ta d o os olhos, v iu qu e v in h a m p a ra e le o re i e os seus servos, 2 1 e, ad ian tan d o -se, f e z a o re i um a p ro fu n d a re v e rê n c ia , p ro s tra d o o ro s to em te rra , e d is s e : Q u e m o tiv o há p a ra q u e o r e i m eu sen h o r ven h a a casa d o seu s erv o ? D a v id e re sp o n d e u -lh e : P a r a c o m p ra r a tu a e ir a e e d if i­ c a r n e la um a lt a r ao S en h or, p a ra qu e' cesse a m o r­ ta n d a d e qu e g ra s s a no povo. 22 A r e u n a d lss e a D a v i d e : T o m e -a o r e i m eu senhor, e s a c r ifiq u e com o b em lh e p a r e c e r ; e is aq u i e s tã o bois p a ra o h olocau stol um c a rro e Jugos de b ois q u e s e r­ v ir ã o d e lenh a. 23 A r e u n a deu tu d o a o re i. -4reuna d iss e m a is ao r e i : O S en h o r teu D eu s re ce b a o teu voto . 24 O r e i re sp o n d e u -lh e : E u n ão p osso re c e b e r o q u e tu m e o fe re c e s , m as co m p ra r-te -e l p e lo q u e v a le , e n ã o o fe r e c e r e i ao S en h o r m eu D eu s h o loca u sto s q u e m e n ã o cubtem nada. C om p rou , pois, D a v id e a e ir a e os bois p o r cln c o en ta s iclo s d e p ra ta . 25 D a v id e e d ific o u a li um a lt a r ao S en h o r, e o fe re c e u h o loca u sto s e h ó stia s p a c ific a s . O S e n h o r com padeceu-se da te rra , e cessou o fla g e lo qu e a s s o la v a Is ra e l.

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L I V R O P RI ME I RO D O S REIS Os dois últimos livros dos reis descrevem como é que Israel, depois de ter atingido a maior glória no reinado de Davide, caiu no mais profundo abati­ mento, perdendo a independência. O autor destes dois livros propóa-se como fim principal o faeer a história religiosa do povo de Deua. P o r isso, em • cada reinado, fae sobressair ou 'a piedade do res­ pectivo rei, promovendo o culto do verdadeiro Deus, ou a sua impiedade, promovendo o culto dos idolos.

H IS T 6 R IA DO R E IN A D O D E SALOMAO I — Salomão é eleito rei e ungido 1 — 1 O re i D a v id e tin h a e n v e lh e c id o , a c h ava-se Velhice de n um a id a d e m u ito a v a n ç a d a , e p o r m a is q u e o c o b ria m Davide. de rou p a, não aq u ecia . 2 D is s e ra m -lh e os seus c r ia d o s : B u sq u em os (c o m o esp o sa ) p a ra o r e i nosso sen h or um a r a p a r ig a v irg e m , q u e e s te ja d ia n te d o r e i e o tra te , q u e d u rm a no seu seio, a flm d e q u e s e a q u e ça o r e i nosso sen h or. 3 B u sc a ra m em to d as as te r r a s d e Is r a e l um a ra p a r ig a fo rm o s a e a c h a ra m A b is a g d e S u n am , qu e le v a r a m a o rei. 4 E r a e s ta d o n z e la de e x t r e m a b eleza , qu e d o r m ia com o r e i e o s erv ia . C o n tu d o o re i d eix o u -a s em p re v irg e m . 5 A d o n ia s , filh o d e H a g it , e x a lta v a - s e d iz e n d o : E u Conspirare in a re i. M an d o u f a z e r p a r a si coches, e tom ou ca va le iro s e cin q ü en ta liom en s, qu e corres s em d ia n te dele. d is s e ; P o r v e n tu r a sou eu D eu s, q u e posso t i r a r e d a r a v id a , p a ra qu e e s te m e m a n d e d iz e r q u e cu re um liom em da le p ra ? A d v e r t i, e v e re is q u e e le an d a buscando p re te x to s c o n tra m im . 8 T e n d o o u v id o is to E lise u , h o m em d e D eu s, is to é, que o re i d e I s r a e l tin h a ra s g a d o as suas vestes, m a n ­ dou -lhe d i z e r : P o r q u e ra s g a s te as tu a s v es te s? V e n h a (esse h o m e m ) te r c om igo , e s a b e rá q u e h á um p r o fe t a cm Is r a e l. 9 F o i, p ois, N a a m a n com os seus c a v a lo s e carros, e p a ro u A p o r ta d a casa d e EUseu. 10 E lis e u c n v lo u -lh e um m e n s a g e ir o a d i z e r : V a i, la v a - te s ete v ezes n o jo r d ã o , e a tu a c a rn e s e r á c u r a d a : fic a r á s lim p o. 11 N a a m a n , a g a s ta d o , re tira v a -s e , d iz e n d o : E u j u l ­ g a v a qu e e le s a ir ia a re ce b er-m e e qu e, p o s to e m pé. In v o c a r ia o n om e do S en h or, seu D eu s, qu e m e to c a ria , i'om a sua m ão, o lu g a r d a le p ra , e q u e m e c u ra ria . 1 2 P o r v e n tu r a A b a n a e F a r fa r , rio s d e D a m a s co , n ã o são m elh ores do qu e to d as as águ as d e Is r a e l, p a ra eu m e la v a r n ela s e f ic a r lim p o ? Ciomo e le v o lta s s e e se r e t i­ n isse irrita d o , 13 a p ro x im a r a m -s e d ele os sens s e rv o s c d is s e ra m -lh e : P a i, a in d a qu e o p r o fe t a te tiv e s s e ord e-

n ad o um a c o is a m u ito d ifíc il, tu d e v ia s sem d ú v id a fa z ê - la ; q u a n to m ais a g o r a qu e e le te d is s e : L a v a -t e e fic a r á s lim p o. 14 B n tá o N a a m a n f o i e la v o u -s e s ete v e zes no J o rd ã o , c o n fo rm e a p a la v r a do h om em d e D eus, e a sua c a rn e to rn o u -se com o a ca rn e dum m en in o m u ito ten ro, fic a n d o lim p o. 15 V o lta n d o p a ra o h om em d e D e n s com to d a a su a c o m itiv a , fo i, a p resen tou -se d ia n te d ele, e d is s e : V e r ­ d a d e ira m e n te con h eço q u e não h á o u tro D eu s em to d a a terra , sen ão o de Is r a e l. R o g o -te que receb as do teu s e rv o e sta o fe r t a . 16 M a s e le re s p o n d e u : V iv a o S en h or, em c u ja p resen ça estou, q u e n ão a a c e ita r e i. Poi- m a is q n e '(N a a m a n ) instasse, d e nenhum m od o condescendeu. 17 N a a m a n d is s e : S e ja com o tu qu eres, m as p eço-te q u e m e p e rm ita s le v a r d ois m ach os c a rre g a d o s da te r r a d este país, p o rq u e o teu s e r v o n âo s a c r ific a r á m a is h o locau stos ou v itim a s aos deuses e s tra n g e iro s , m as só ao S enhor. 18 U m a c o is a há, to d a v ia , p e la q u a l h ás-de r o g a r ao S en h o r p elo teu s e r v o : qu an d o o m eu sen h or e n tr a r no te m p lo de K e m o n p a ra a d o ra r, ap o ian d o-se no m eu b raço, e qu an d o eu (p a r a p r e s ta r t a l s e r v iç o ) tam b ém m e p r o s t r a r uo tem p lo d e R em o u , en q u a n to e le a d o ra, q u e o S en h o r m e p e rd o e esta coisa a m im , teu servo . 19 E lis e u re s p o n d e u : V a i em paz. Q u an do N arim an s e re tir o u e e s ta v a Já a c e rta d istâ n cia , 20 G le z i, c ria d o Astúcia d o h oínem de D eu s, d is s e : M e u am o p erd o o u a este "1® N á a m a n , S iro , n ão qu eren d o re ce b er n ad a d o qu e e le p^esentes*^ lh e tro u x e ra . V iv a o S en h o r qu e eu c o r re r e i a tr á s dele, de e re ce b ere i d e le a lg u m a coisa. Naaman. 2 1 G le z i f o i no a lc a n c e d e N a a m a n , o q u a l ven do-o Ir co rren d o p a r a ele, s a lto u do c a rro a receb ê-lo, e d is s e : V a i tu do b em ? 22 E le re sp o n d e u : M u ito b e m ; o m eu s en h or e n vio u -m e a d iz e r - te : N e s ta h o ra c h e ga ra m do m o n te d e E fr a im d ois jo v e n s d o s filh o s dos p r o fe ta s : d á p a ra eles um ta len to de p ra ta e duas das vestes sobressalen tes. 28 N a a m a n d is s e : É m e lh o r q u e a ceites d ois ta len to s . (N a a m a n ) in sis tiu e ato u os d ois ta len to s d e p ra ta e as duas vestes e m d ois sacos e c a rre g o u com eles dois dos seus s ervo s, qu e os le v a r a m d ia n te de G ie zi. 24 C h e ga n d o à colin a , G ie z i tom ou-os das suas mãos, gu ard ou -os em sua casa, e despediu os homens, qu e se re tira ra m . Giezi 25 E , ten do en tra d o , apresen tou -se d ia n te do seu é ferido senhor. E lis e u d iss e-lh e : D o n d e vens, G ie z i? E le resde lepra, p o p ^ e u -lh e : T e u s e rv o n ão f o i a p a rte algu m a . 26 M a s E lis e u d is s e : N ã o e s ta v a eu p res e n te e m e s p írito ,

(|uando a q u ele h om em ueseuii do l-iu t o a o teu enconti-uV lis te é o m o m en to d e re c e b e r d in h e iro , vestes, o liv a is , vinhas, o velh as, bois, s e rv o s e s e rv a s ? 27 A le p ra d e Na am an se p e g a rá a t i e a to d a a tu a g e ra ç ã o p a ra sem pre. E G ie z i saiu d a sua p resen ça com le p ra b ran ca com o a neve. 6 — 1 Os filh o s dos p ro fe ta s d issera m a E lis e u : Machado V ê qu e o lu g a r, em qu e m ora m os con tigo , é e s tre ito p a ra nós. 2 V a m os a té ao J o rd ã o , e c a d a um d e nés c o rte m a d e ira do bosqu e, a fim d e e d lfic a r m o s a l um a liab ita çã o . E le re s p o n d e u : Id e . 3 U m d eles d lss e-lh e : P o is vem tu tam b ém com os teus servo s. E le r e s p o n d a : llu ire i. 4 E f o i com eles. C h egad o s ao J o rd ã o , puSei-am-se a c o r ta r m a d e ira s . 5 A co n teceu , p orém , q u e um, a o c o r ta r u m a á r v o re , d eix o u c a ir n a á g u a o fe r r o d o m a c h a d o ; g r it o u e d i s s e : A i ! m eu s e u h o r ! E s te m esm o o tin h a p ed id o e m p res ta d o . 6 E o h om em d e D eu s d is s e : O n d e c a iu ? E le m o stro u -lh e o lu gar. E n tã o E lis e u corto u um pau, lan çou -o no m esm o lu g a r, e o fe r r o v e io a c im a nadan do. 7 E d is s e : T ira -o . E l e esten d eu a m ã o e rirou-o. 8 O re l da S ír ia , qu e com b a tia c o n tra Is r a e l, te v e . (•iin.sellio com os seus o fic ia is e d iss e-lh e s: -Arm em os em bosca da s em t a l e em ta l lu g a r. 9 M an d o u e n tã o o dos Sfrios h om em d e D eu s d iz e r ao re i de I s r a e l : A c a u te la -te , não pa.sses p o r ta l lu g a r, p o rq u e os S írio s estã o lá d e em bos® cada. 10 O re i d e I s r a e l en vio u (g e n te s-ua) ao lu g a r qu e o hom em d e D e u s lh e in d ic a ra , p a ra o v ig ia r , e Isto ■sucedeu não apenas u m a ou duas vezes. 11 O c o ra ç ã o d o re i da S ír ia tu rbou -se com e ste a cid en te, e, con v o ca d o s oa seus servo s, d ls s e : P o r qu e m e n ã o d esco b ris v é s qu em é o q u e m e f a z tr a iç ã o ju n to do r e i d e Is r a e l? 12 U m dos seus s e rv o s re s p o n d e u : N ã o é n a d a d isso, ó r e i m eu S en h or, m as o p r o fe ta E liseu , qu e e stá em Is r a e l, f a z s a b er ao re l d e I s r a e l fu d o 0 qu e tu d izes no teu g a b in e te . 13 E le d is s e - lh e s : Id e e v e d e on d e e le está, p a ra eu o m a n d a r p ren d er. .A visaram -n o d iz e n d o : E lis e u está em D o ta n . 14 O r e i m a n d o u lo g o c a v a la r ia , c a rro s e b oas tr o ­ p a s ; ten d o eles c h e ga d o d e n oite, c e rc a ra m a cidade. 15 P o ré m , le v a n ta n d o -s e a o a m a n h ec er o c ria d o do h om em d e D eus, s a in d o f o r a ,« v iu o e x é r c ito em v o lt a da c id a d e, a c a v a la r ia e os carros, e a visou -o d isso , d iz e n d o : .VI! m eu s e n h o r! Q u e h a v em os d e f a z e r ? 16 E lis e u re s ­ p on d eu : N ã o te m a s ; m u ito s m ais estã o con osco d o q a e com eles. 17 E lise u , fa z e n d o oração , d is s e : S en h or, a b re

os o lh o s d este, p a r a q u e v e ja . E o S e n lio r a b riu os o lh o s do c ria d o , q u e v iu o m o n te c h e io d e c a v a lo s e de c a rro s d e fo g o , a o re d o r d e E lise u . 18 N is to os in im ig o s d es c e ra m p a r a e le, e E U seu fe z a su a o ra ç ã o -ao S en b o r, d iz e n d o : F e r e , te peço, d e c e g u e ir a a e s ta g e n te . E o S e n h o r o s fe r iu d e c e g u e ira , c o n fo rm e a p a la v r a d e E lise u . 19 E lis e u d iss e-lh e s; N ã o é este o cam in h o, nem é e s ta a c id a d e ; segu i-m e, e eu v o s m o s tr a r e i o h om em q u e v ó s buscals. E le pois, os le v o u a S a m a ria . 20 T e n d o e les e n tra d o em S a m a ria , d is s e 'E lis e u : S en h or, ab re-lh es os olh os, p a ra q u e v e ja m . E i> S en lio r a b riu -lh e s os olhos, e v ir a m qu e e s ta v a m no m eio da S a m a ria . 21 O r e i d e Is r a e l, ten do-os visto, disso a E lis e u : M a tá -lo s-e i, m eu p a l? 22 E le resp on ­ d e u : N ã o os m a ta rá s , p o rq u e n ão os fiz e s t e p ris io n e iro s com a tu a e sp a d a n em com o teu arco , m as m an d a-lh es p ô r d ia n te p ã o e á g u a p a ra q u e com am e bebam , e v o lte m p a ra o seu senhor. 23 -E f o i p o s ta d ia n te deles u m a g ra n d e q u a n tid a d e d e a lim e n to s ; c o m era m e bebera m , e despediu-os, e e les v o lt a r a m p a ra o seu senhor. Os g u e r r ilh e ir o s d a S ír ia n ão to rn a ra m m ais ás te rra s d e Is r a e L Cerco de 24 A c o n teceu , d epois, q u e B en a d a d , re i d a S íria , Samaria. ju n to u to d as as suas tro p a s e f o i s it ia r S a m a ria . 25 H o u v e u m a g r a n d e fo m e em S a m a ria , e o c e rc o d u ro u ta n to q u e se ch ego u a v en d e r a cab eça d e um ju m e n to p o r o ite n ta m o e d a s d e p ra ta , e a q u a r ta p a r te d u m cnb d e e s te rc o d e p om b a s p o r c in c o m o ed a s d e p ra ta . 26 P a s s a n d o o r e i d e I s r a e l p e lo m u ro, g rito u -lh e u m a m u­ lh e r : S a lv a -m e , ó re i m eu sen h or. 27 E le d is s e : S e o S en h o r n ão te s a lv a , com o posso eu s a lv a r - te ? Com t r ig o d a e ir a , ou v in h o d o la g a r ? E o r e i a c re s c e n to u : Q u e é q u e tu q u eres ? E la re s p o n d e u : 28 E s t a m u lh e r d is s e -m e : D á -m e o te u filh o , p a ra o co m erm o s h o je ; a m a n h ã com erem os o m eu f ilh o . 29 C o zem o s, p ois, o m eu filh o , e com em o-lo. A o o u tr o d ia d isse-lh e e u : D á o te u f i l h o p a r a o com erm os. E e la escondeu o seu filh o . JorSo 30 O re i, ten d o o u v id o Isto , ra sgo u os seus v ^ t i d o s ; manda com o ia p assa n d o p elo m uro, to d o o p o v o v iu o c ilíc io matar q u e e le le v a v a v e s tid o In te rio rm e n te s o b re a carn e. 31 EUseu. O r e i d is s e : D eu s m e tr a te com to d o o seu r ig o r, se a 6, 25. o cab era uma medida de capacidade para oá sóli­ dos, equivalente a cerca de um litro. Esterco de pombas... Segundo algurs exegetas. esta expressfio significa uma planta bastante vulgar, cujo br.lbo só os pobres comiam, em tempo normal.

cab ega d e E lis e u , f l l h o d e S a fa t, lh e f i c a r h o je s o b re os om bros. 32 E lis e u e s ta v a s e n ta d o em su a caso, e e s ta v a m sen ta d os com e le os an clSes. M an dou , p o is , (o r e i ) um h om em , m as an tes qu e e ste m e n s a g e iro ch ega sse (E lis e u ) d iss e aos a n c iã e s ; N ã o sa b eis que e ste f llh o do h o m icid a (A c a b ) m an d ou c o rta r-m e a cab eça? T e n d e p ois c u i­ d a d o ; q u a n d o o m e n s a g e iro ch e ga r, fe c h a i a p o rta , e n ão o d e ix e is e n tra r, p o rq u e e is qu e eu o u ço o ru íd o dos passos do seu senhor, q u e vem após ele. 33 Q u an do E lis e u a in d a e s t a v a fa la n d o com eles, a p a rec eu o rei, qu e v in h a p a r a e le e lh e d is s e : V e d e qu e tã o g r a n d e m a l nos v e m do S e n h o r; q u e m a is e s p e r j ^ í eu do 'S en h or? Eliseu 7 — 1 E lis e u d is s e : O u v i a p a la v r a do S e n h o r : E is prediz a o qu e d iz o S e n b o r: A m a n h ã , a e s ta h o ra , dar-se-á um a cessaçAo m e d id a d e f l o r d e fa r in h a p o r siclo, e p o r um s lc lo se da fome. d a rã o du as m ed id a s d e c ev a d a , à p o r ta de S a m a ria . 2 R es p o n d en d o um dos c a p itã e s , a c u jo b ra ç o o re i e s ta v a en costad o, a o hom em d e D eu s, d is s e : Q u an do o S en h o r a b r ir ja n e la s no céu, (p a r a c h o v e r t r i g o ) p o d e rá acaso s er 0 q u e tu d ize s ? E lis e u re s p o n d e u : T u o v e rá s com os teus olh os, m as n ã o c o m erá s dele. 3 O r a e s ta v a m q u a tro hom eu s lep ro s o s ã e n tra d a Samaria é mlraculod a p o r ta , os q u ais d iss era m e n t r e s l : P a r a q u e e sta m o s samente nós a q u i a t é m o rre rm o s ? 4 S e q u iserm o s e n t r a r na libertada. cida de, m o rre re m o s d e f o m e ; se fic a r m o s aqu i, m o rre ­ rem os tam bém . V am o-n os, pois, e passem o-nos p a ra o a c a m p a m en to dos S írio s. S e eles s e c om p a d ecerem de nós, v iv e r e m o s ; s e nos q u ise re m m a ta r, sem d ú v id a m o rrerem o s. 5 P a r t ir a m , p ois, ao a n o ite c e r, p a ra o a c am p a m en to dos S írio s , m as, te n d o c h ega d o à e n tr a d a d o a c a m p a ­ m en to, n ão e n c o n tra ra m a ll n in guém . 6 G om e fe ito , o S en h o r tiu h a f e it o o u v ir n o cam p o d o s S ír io s um e stro n d o d e carros, d e c a v a lo s e dum e x é r c ito m u ito Dum eroso, d e fo r m a q u e os S irio s d is s e ra m e n tr e s l : S em d ú v id a , o r e i d e I s r a e l m andou a s s o ld a d a r c o n tra nós' os re is dos 'H eteu s e d os E g íp c io s , e e i-io s a í v êm sob re nós. 7 L e v a n ta ra m -s e , pois, e fu g ir a m d e n o ite , d e ix a n d o no a c a m p a m en to as suas tendas, os seus c a v a ­ los e ju m en to s , e cu id a n d o s ò m en te em s a lv a r as suas vidas.

32-33. Ouço o Tuido doa paaaoa do aeu senhor. Deus tinha manifestado a Eliseu qv.e Joráo se an-'.pendera da ordem dada, e corria atrús do mensageiro para o Impedir de a executar.

8 T en d o , p ois, c h ega i,o a q u e les 1. p rosos à c iitr^ d a d o acam p a m en to, e n tra r a m n um a b a rra ca , com era m , b eb eram e le v a r a m d a l i p r a ta e o u ro e roupas, q u e fo r a m e s c o n d e r; d e p o is to rn a ra m a o u tr a b a rra c a e escond e­ ra m ta m b ém o q u e p ilh a ra m . 9 E n tS o d is s e ra m um p a r a o o u t r o : N ã o fa ze m o s bem , p o rq u e e s t e é um d ia d e b o a n ova. S e nos c a la r ­ m os e n ão q u ise rm o s a v is a r a té am an h ã, sere m o s a rg u iclos d e c r im e ; v a m o s e le ve m o s a n o va à c o r te d o rei. 10 T e n d o ch ega d o à p o r ta d a c id a d e, co n ta ra m o suce­ d id o ; N é s fo m o s a o cam p o d o s S írio s e n ão en c o n tra m o s lá h om em algu m , m as s òm en te c a v a lo s. Jum entos presos, e %B suas ten da s arm ad as. 11 F o r a m os g u a rd a s d a p o r ta d a r a v is o aos d e d e n tr o do p a lá c io do re i, 1 2 o q u a l se le v a n to u d e n o ite e d lsse aos seus o fic ia is : E u vos d ir e i o q u e fiz e r a m os S írio s c o n tra n é s : Sabem q u e a fo m e nos a p e rta , e p o r isso s a íra m do seu a r r a ia l e escon d eram -se p elos cam pos, d iz e n d o : L o g o q u e s a íre m da cid a d e, nós os ap an h arem o s v iv o s , e en tão p od erem os e n t r a r n a cida de. 13 M a s um dos s e rv o s do re l resp on ­ d e u : T o m em o s o s c in co c a v a lo s, qu e fic a r a m n a c id a d e (p o r q u e só e stes re s ta ra m d e tã o g ra n d e n ú m ero q u e h a v ia em Is r a e l, p o rq u e os o u tro s fo r a m con su m id o s) e, m a n d an d o estes, p od e rem os d e s c o b rir o qu e bá. 14 T o m a ra m , p ois, d o is c a rro s com os seus c a v a lo s, e o re i m andou (g e n t e ) s e g u ir os d o s S Irlo s , d iz e n d o : Id e e ved e. 15 E le s fo r a m em busca dos S írio s , a té a o J o rd ã o , e a c h a ra m qu e to d o o ca m in h o e s ta v a ch eio d e vestes e d e arm as, q u e o s S írio s tin h a m a r r o ja d o ua su a p re ­ c ip ita ç ã o . O s m en sa geiros, v o lta n d o , d era m con ta a o ret. 16 E n tã o o p o v o saiu e saqu eou o acam p a m en to dos S frios. U m a m e d id a d e f l o r d e fa r in h a f o i v en d id a p o r um s lclo , e d u as m e d id a s d e c e v a d a p o r .u m siclo, con­ fo r m e a p a la v r a d o Senhor. 17 O r a o r e i pôs á p o r ta (d a c id a d e ) a q u e le o fic ia l, no b ra ç o d o q u a l e le s e a p o ia v a , m as a m u ltid ã o a tro ­ p elou -o à e n tra d a d a p o rta , e m o rreu , c o n fo rm e lh e tin h a p re d ito o h om em de D eu s, qu an d o o r e l f o i t e r com ele. 18 (T u d o ) a con teceu segu n do a p a la v r a qu e 0 horaem d e D eu s tin h a p re d ito ao rei, qu an d o lh e d l s s e : A m a n h ã a esta m esm a h ora, á p o r ta de S a m a ria , s erã o vpn d ld a s p o r um s lc lo duas m e d id a s d e c evad a, e p o r um s ic lo u m a m e d id a d e f l o r d e fa rin h a , 19 Q u a n do a q u e le o fic ia l tin h a re sp o n d id o a o hom em de D e u s : Q u a n d o o S en h o r a b r ir ja n e la s no céu (p a r a c h o v e r

I r i g o ) , p o d e rd acuso s er o qu e tu d .z e s ? - - E lis e u lo p li'^° f e i t o seu s pais. Egipto. 33 O F a r a ó N e c a o p ren d eu -o e m R e b la , qu e e s tá no p a is d e E m a t, p a r a qu e e le n ã o re in a s se e m J eru salém , e Im pôs ao p a is a c o n trib u iç ã o d e cem ta le n to s d e p ra ta e dum ta le n to d e ouro. 34 O F a r a ó N e c a o c o n s titu iu r e l a E lia c im , f i l h o d e J o sia s, p a ra r e in a r e m lu g a r d e J o sia s, seu p a i, e m u dou -lh e o n o m e em J o aq u im . Q u a n to a J o a ca z, con d u ziu -o ao E g ip t o o n d e m o rreu . 3õ J o a q u im deu a F a r a ó a p r a t a e o o u r o d o im p o sto qu e tin h a e s ta b e le c id o p o r ca b eça s o b re o p a is , p a r a s e p a g a r o tr ib u to c o n fo rm e a o rd em d e F a r a ó ; e x ig iu d e c a d a um d o p o v o d o país, na p ro p o rç ã o d o s seus teres, ta n to p ra ta com o ouro, p a ra d a r a o F a r a ó N e ca o . R e in a d o 3(5 T in h a J o a q u im v in t e e c in c o anos, qu an d o com eJoa qu lm . ® re in a r, e rein ou onae a n o s e m J eru salém . Sua m ã e ch a m ava-se ZébLda, f i l h a d e F a d a ia d e B u m a. 37 E le f e z o m a l d ia n te do S en h or, segu n do tu d o o qu e tin h am fe it o seus pais. In v a s ã o 24 — 1 N o te m p o d e J o a q u im m a rch o u N a b u cod oe *fiin '^ ó r e i d e B a b ilô n ia , c o u tra J o a q u im , q u e lh e fic o u rein a d o S u jeito d u ra n te trê s anos. D e p o is re v o lto u -s e c o n tra ele. de 2 0 S en h o r m an d ou c o n tra e le (p o r m e io de N a b iioaquim. g u e r r ilh e ir o s d os C aldeu s, g u e r r ilh e ir o s da

S Irla , g u e iT llh e ir o s d e M o a b e g u e n -ilb e iro s dos filh o s cie A m o n , e fê -lo s rr c o n tra J u d á p a r a o e x tin g u ire m , s egu n d o a p a la v r a d o S en h or, qu e tin h a d it o p elos p ro fe ta s , seus s erv o s. 3 I s t o a con teceu e m c u m p rim en to d a p a la v r a d o S en h o r c o n tra Ju d á, d e o t ir a r d a su a p resen ça p o r causa d e to d o s os c rim es, qu e M an assés tin h a com etid o , 4 e i w r cau sa do s a n g u e qu e e le d e r r a ­ mou, te n d o e n c h id o J e ru s a lé m d e s a n g u e d e in ocentes. P o r Isso o 'Senhor n ão q u is m o s tra r-se p ro p ic io . 5 O re s to d a s a cções d e J o a q u im , tu d o o q u e e le fe z , e s tá eiscrito no l i v r o d a s C rô n ic a s d o s re is d e Judá. J o a q u im a d o rm eceu com seu s pais, 6 e, e m seu lu g a r, rein ou s eu f i l h o J o a q u im . 7 O r e i d o E g ip to , d a q u e le tem p o e m d ia n te , n ã o te n to u m a is s a ir d o seu rein o, p orq u e o r e i d e B a b ilô n ia tin h a le v a d o tu d o o qu e tin h a s id o d o r e i do E g ip to , d es d e a to r r e n te d o E g ip t o a t é a o rio E u fra te s . 8 J o a q u im tiu h a d e z o it o an os, qu a n d o com eçou a Reinado de re in a r, e re in o u tr ê s m eses e m J e ru s a lé m . S u a m ã e cha- Joaquim. m a va -se N o e s ta , f i l h a d e E ln a ta n , d e J eru salém . 9 E le fe z o m a l d ia n te d o S en h oiç s egu n d o tu d o o q u e seu p a i tin h a fe ito . Cerco 10 N a q u e le tem p o v ie r a m o s o fic ia is de N a b u cod oc saque nosor, re i d e B a b ilé n ia , c o n tr a J e ru s a lé m , e a c id a d e de J e ru ­ salém . fo i b lo q u e a d a com trin c h e ira s . 11 D e p o is , N a b u eod onosor, r e i d e B a b iló u ia , r e io pesisoalm en te com a sua g e n te c o n tra a c id a d e p a r a a e x p u g n a r. 12 J o a q u im , r e i d e J u d á, f o i t e r com o r e i d e B a b i­ lôn ia, e le e su a m ãe, seu s s erv o s, seu s o fic ia is e seus eunucos. O r e i d e B a b ilô n ia 'recebeu-o no o ita v o auo do seu re in a d o . 13 L e v o u d a li to d o s o s te s o u ro s d a casa do S en h o r e tod os o s te sou ro s d a c a s a re a l, e desped açou to d o s o s v a s o s d e o u ro q u e S alom ão, r e i d e Is r a e l, tiu h a fe it o p a r a o te m p lo d o S en h or, c o n fo rm e a p a la v r a d o Senhor. 14 L e v o u p a r a o c a t iv e ir o to d a a J e ru s a lé m , tod os D e p o rta ­ ção dos Os c h efes, to d o s os v a le n te s d o e x é r c ito , a o to d o d e z seus h a b i­ m il, e t^odos o s a r tis ta s e fe r r e ir o s ; n ão fic o u n ad a, ã tantes. e x e e p ç ã o d o s pobres, d e n tr e o p o v o d o pais. l õ D e p o r ­ tou ta m b ém p a r a B a b ilô n ia J o a q u im , a m ã e d o re i, as m u lh eres do r e i e o s seu s eunucos, e le v o u c a tiv o s de J e ru s a lé m p a ra B a b ilô n ia tod os o s gra n d e s , do país. Ii5 T o d o s os h om en s rob u stos, e m n ú m ero d e s e te m il, os a r tis ta s e fe r r e ir o s , em n ú m ero de m il, to d o s os hom ens' fo r t e s e g u e rr e iro s , o r e i d e B a b ilô n ia levou -os c a tiv o s p a r a a B a b ilô n ia .

Reinado de Sedeclaa.

Cerco d e°J e ru -

saiém. Sedecias

17 E m lu g a r rteiros. 19 L e v o u um eu n u co a p a n h a d o n a cidade, qu e c o m a n d a v a a g e n te d e g u e rra , e cin co hom en s dos q u e a s s is tia m ao re i, o s q u a is e n c o n tro u n a c id a d e , e S o fe r, in s p e c to r d o e x é r c ito , q u e e x e r c it a v a o s sold a d o s bisonhos d o p o v o d o p aís, e s essen ta h om en s do povo, q u e fo r a m e n c o n tra d o s n a c id a d e. 20 T o m a n d o -o s N abu za rd a n , g e n e r a l d o e x é rc ito , le vo u -o s ao r e i d e B a b ilô n ia a R e b la ta . 21 O r e i d e B a b ilô n ia m a tou -os e m R e b la ta , uo p a ís d e E m a t. A s s im J u d á f o i d e p o rta d o d o seu país. 22 O g o v e rn o d o p o v o , q u e tin h a fic a d o n a te r r a d e Judá, q u e N a b u co d on o sor, r e i d e B a b ilô n ia , tin h a deix ad o , e n tre g o u -o a G o d o lia s, fllh o d e A ic ã o , fllh o d e S a fa n . 23 T o d o s os o fi c i a i s d o e x é r c ito e a q u e les qu e e s ta v a m com eles, te n d o s a b id o que o r e i d e B a b ilô n ia tin h a n o m ea d o g o v e r n a d o r a G o d o lia s, fo r a m te r com G o d o lia s a M a s fa . E r a m : Is m a e l, f l l h o d e N a ta n ia s , J oan an , f ilh o d e C a rée, S a ra ia s , filh o d e T a n e e m e t N e to fa tit a , J ezo n ia s , f ilh o d e M a a o a ti, e le s e o s seu s com p a­ n h eiros. 24 G o d o lia s declai-ou, sob ju ra m e n to , a e le s e aos seu s c o m p a n h e iro s : N ã o tem a is s e r v ir os C a ld e u s ; f ic a i n o p a ís e s e r v i a o r e i d e B a b ilô n ia , qu e e s t a ­ reis bem. 25 A o c ab o d e s e t e m eses, a con teceu qu e v e io Is m a e l, f illio d e N a ta n ia s , f ilh o d e E lis a m a , d e s a n g u e re a l, com dez h om en s em s u a com pa n h ia , e f e t ir a m G o d o lia s, q u e m o rre u ; ( f e r ir a m ) ta m b é m os J u deus e o s C a ld e u s q u e e s ta v a m com e le e m M a s fa . 26 E n tã o to d o o p o v o , d es d e p eq u e n o a té ao gra n d e , e o s o fic ia is d o e x é r c ito , le v a n ­ tando-se, fu g ir a m p a ra o E g ip to , com m ed o dos C aldeu s.

Assassi°

Eenevülên27 X o au o tr ig é s im o s é tim o cia tr a n s m ig ra ç a o d e cia de J o aq u in i, re i d e J u d á , no d ia v in t e e s ete d o d u o d écim o flac^para" K ''ilm e r o :la c , re i d e B a b ilô n ia , no a n o e m qu e com com eçou a re in a r, le va n to u a cab eça h u m ilh a d a d e JoaJoaquim. qu im , re i d e Ju d á, tira n d o -o d o cárcere. 28 F a lo u -lh e h en igu am en te e pôs o seu tro n o a c im a d o tro n o d os (o u t r o s ) re is (s u b ju g a d o s ) q u e e s ta v a m c o m e le em B a b ilô n ia . 20 J lu d o u -lh e os v e s tid o s d e qu e tin h a usado 110 cárcere, e J o a q u im com ia s em p re á su a m esa todos o.s d ia s d a sua v id a . 30 A ssln ou -lh p tam b ém p a ra sem ­ p re 0 sen a lim en to , qu e lh e e r a d a d o tod os o s d ia s d u ra n te tod o o tem p o da sua vid a .

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L I V R O P RI MEI RO DAS C R Ô N IC A S Os d o is liv r o s das C rô n ica s , cham ados ta m b é m P a ra lip ó m e n o s , c o m o qu e c o n s titu e m u m s u p le m e n to aos liv ro s de S a m u e l e dos B e is , dos q u a is re p e te m a lgu m a s passagens p ela s m esm as palavra s. N o p r im e ir o e n c o n tra -s e u m a lo n g a s é rie de g e n e a lo g ia , desde A d ã o a té D a v id e c u jo re in a d o ê d e s c rito c o m a lg u m d e se n v o lv im e n to . O se gu n d o liv r o n a rra a h is tó ria dos re is des­ cen d en tes de D a v id e , d e m o ra n d o-s e d u m m od o espe­ c ia l a d e s c re v e r os fe ito s d a qu eles qu e m a is c o n t r i­ b u íra m p a ra o e s p le n d o r do te m p lo e do c u lio .

I — De Adão até aos filhos de Jacob 1 — 1 A d ã o , Set, E n ó s, 2 C a in a n , M a la le e l, J a i'«d , De Adâo :•! H e iio e , M a tiis a lé m , L a m e c , 4 X o é , Sem , C am e J a fe t. õ F ilh o s d e J a f e t : G om er, M a g o g , M a d a i, J a v a n , ^ T iib a l, M oso c, T ir a s . 6 F ilh o s d e G o m e r : A scen ez, R i f a t Filhos e T ogorm a. T F ilh o s d e J a v a n : E lis a , T a iisis, C e tim e • J lodan im . 8 F ilh o s d e C a m : Ciis, M es ra im , F u t e Canaau. 9 F ilh o s d e C u s : Saba, H e v ila , S ab ata, R e g m a e S ab ataca. F ilh o s d e R e g m a ; S aba e D a d a n . 10 Cus ge ro u X e in ro d , o q u a l com eçou a s er p o d ero so na terra . ■Mesraim ge ro u L u d im , A n a m im , L a a b im , N e ftu im , 12 F e tru s im e C aslu im , d os q u a is p ro ce d e ra m os F ilis te u s e os C a fto r in s . 13 C a n a au ge ro u S idon , seu p rim o g ê n ito , e tam bém

ois, d o s L e v i t a s : H e m a n , f i l h o d e J o el, e, d en ­ tr e o s seu s Irm ãos, A s a f, fllh o d e B a r a q u ia s ; d o s filh o s d e M e r a r i, seus irm ã o s, (c o n s t it u ir a m ) E ta n , f ilh o d e C u s a ia ; 18 com e les, o s seus irm ã o s d e s egu n d a o rd e m (o u c o r o ) Z a c a ria s , B en , J a z le l, S em lra m o t, J a ie l, A n i, E lia b , B a n a la s , M a a s ia s , M a ta tia s , E lifa lu , M a c en ia s , O b ed ed om e J e ie l, q u e e ra m p o rte iro s . 19 Os c a n to re s H e m a n , A s a f e E ta n to c a v a m clm lia lo s d e b ron ze. 20 Z a c a ria s , O zie l, S em lra m o t, J a ie l, A n i, E lia b , M a a s ia s e B a n a ia s , c a n ta va m , a o s o m d e c íta ­ ras, h in o s m is te rio so s . 21 M a ta tia s , E llfa lu , M a c en ia s , O b ed ed om , J e ie l e O za zlu c a n ta va m , a o som d a s h a rp a s n a o it a v a ( i n f e r i o r ) , cân tico s tr iu n fa is . 2 2 G on en ias, c h e fe d o s L e v it a s , p re s id ia ao c a n to p a r a d a r o tom , p o rq u e e r a m u ito e n ten d id o . 23 B a ra q u ia s e E lc a n a e ra m p o r te iro s d a arca. 24 Os s a c e rd o te s S ebenlas, J o s a fa t, N a ta n a e l, A m a s a i, Z a c a ria s , B a n a ia s e E lie z e r , to c a v a m tro m b e ta s d ia n te d a a r c a d e D eus. O b ed ed om e J e ía s e ra m (t a m h é m ) p o r te iro s d a arca. 25 D a v id e , to d o s os a n ciã es d e I s r a e l e o s c h e fe s Solenidade d e im ilhar, fo r a m c o m a le g r ia p a r a tia .s la d a rem d a casa d e O b ed ed om (p a r a J e r u s a lé m ) a a r c a d a a lia n ç a d o da Arca. S enhor. 26 T e n d o D e u s a s s is tid o a o s L e v it a s , q u e le v a v a m a a r c a d a a lia n ç a d o S en h or, fo r a m im o la d o s s e te to u ro s e s ete carn e iro s. 27 D a v id e e s t a v a v e s tid o d u m a tú n ic a d e lin h o fin o , e, d a m esm a fo r m a , tod os os L e v it a s que le v a v a m a arca, e os c a n to re s e Conêniaa, re g e n te do c oro dos can tores. D a v id e e s ta v a tam bém v e s tid o d u m é fo d e d e lin h o. 28 T o d o o I s r a e l aco m ­ p a n h a v a a a r c a d a a lia n ç a do S en h or, c o m v o z e s de .lúbllo, ao som d e cla rin s , trom b eta s, cím balos, h a rp a s e cíta ra s . 29 Q u a n d o a a r c a d a a lia n ç a do S en h or c h egou à c id a d e d e D a v id e , M ic o l, filh a d e S au l, o lh a n d o d a ja n e la , v iu q u e o r e i D a v id e s a lta v a e d a n ç a v a (d ia n te d a a r c a ) e d e s p rezo u -o no eeu coração. Sacrifícios 16-— 1 L e v a r a m a a r c a d e D eu s e colo c a ra m -n a no oferecidos m eio d o ta b ern á cu lo , q u e D a v id e lh e tin h a le v a n ta d o , e o fe re c e ra m h o loca u sto s e h ó stia s p a c ific a s d ia n te d e culto.

D eus. 2 T e n d o D a v id e a c a b a d o d e o fe r e c e r o s holoeaustos « as h óstias p a c ific a s , abençoou o p o v o em n om e d o Senhor. 3 D is tr ib u iu a to d o s um p o r um , ta n to a h om en s com o a m u lh eres, u m a to r t a d e p3o, um x>edaço d e carn e d e v a c a assad a e f l o r d e fa r in h a f r i t a em a zeite. 4 E sta b ele ce u d e n tr e os L e v it a s os q u e h a v ia m d e s e r v ir d ia n te d a a r c a do S enhor, f a z e r c o m e m o ra ç ã o d a s .suas obras, g l o r if ic a r e lo u v a r o S en h o r D e u s d e Is r a e L r> N o m e o u A z a f ch e fe, Z a c a r ia s o segu n do, e d ep o is .Taiel, S em lra m o t, J e ie l, M a ta tla a , E lla b , B a n a ia s e O b e d e d o m : J e ie l pai-a to c a r h a rp a s e c ita r a s , A s a f p a ra to c a r 09 cim ba loe, 6 e os s a c e rd o te s B a n a ia s e J a z le l p a ra to c a re m c o n tin u a m e n te a tr o m b e ta d ia n te d a a r c a d a a lia n ç a do S en h or. 7 N a q u e le d ia D a v id e con stitu iu A s a f p r im e ir o ca n to r, p a ra c a n ta r oa lo u v o re s ao Se­ n h o r com seus Irm S os, (d iz e n d o ) : com^^osto ® L o u v a i o S en h o r, e In v o c a i o seu n o m e : por to r n a i con h ecid as as su as o b r a s e n tr e os p ovos. Davide. 9 C a n ta i e m s eu lo u v o r, s a lm o d ia l p a r a su a g ld rla , a n u n cia i to d a s as su as m a ra v ilh a s . 10 L o u v a i o sen s a n to n o m e ; a le g re -e e o eora ç 5 o dos q u e b u sca m o S enhor. 11 B u scai o S en h or e a s u a f o r t a l e z a ; bu scai s em p re a sua face. 12 L e m b r a l-v o s d as m a r a v ilh a s qu e e le fez, d os seu s p r o d íg io s e d o s Jutzos d a su a iráca, 13 vós qu e sois o s d escen d en tes d e Is r a e l, s eu s erv o , filh o s d e Jacob, seu esco lh id o . 14 E le é o S e n h o r n osso D e n è ; em to d a a t e r r a s e e x e rc e m o s seus Juízos. 15 L e m b ra i-v o s e te rn a m e n te do seu p acto, d a p a la v r a q u e disse p a r a m ll g e ra ç ó e s (is t o é, p a ra s e m p r e ), I S ' (d o p a c to ) q u e fe z com A b ra ã o , d o seu Juram en to a Is a a c, 17 d o q u e firm e m e n te e sta b ele ce u com Jacob, e com Is r a e l com o p a c to e tern o, 18 d iz e n d o : E u h el-d e d a r-te a t e r r a d e C an aan , como p a r t e d a vossa herança. 19 Q u a n d o eles e ra m e m p equeno núm ero, p o b re s e e s tra n g e iro s n ela, 29 qu an d o p a s sa va m d e n a ç ã o em n ação, d u m re in o p a ra o u tr o povo, 21 n ã o p e rm itiu q u e algu ém lh es fiz e s s e m a l, a n te s p o r cau sa d e le s c a s tig o u r e i s :

22

N ã o to q u eis (d is s e ) os m eus un gid os, não fa ç a is m a l aos m eus^profetas. 23 C a n ta i ao S en h or, (à h a b ita n te s ) d e to d a a te rra ; an u n ciai d e d ia em d ia a s a lv a ç ã o q u e v o s deu. 24 P u b lic a i a s u a g ló r ia e n t r e a s gen tes, e as s u a s m a r a v ilh a s e n t r e to d o s os povos, 25 p orqu e o S en h o r é g r a n d e e d ig n o d e to d o o lo u v o r, é m a is t e r r ív e l q u e to d o s os deuses, 26 p o is tod os os deu ses d a s ge n te s s ã o íd olo s. O S en h or (ô o g u e ) f e z os c é u s ; 27 a m a je s ta d e e o e s p le n d o r estfto d ia n te d ele , a fo r t a le z a e a a le g r ia n a s u a m o ra d a . 28 T r ib u ta i a o S en h or, ô fa m ília s d os povos, tr ib u ta i ao S en h o r g ló r ia e p od er, 29 tr ib u ta i ao S en h o r a g l ó r ia d e v id a a o s eu n o m e ; tr a z e i o fe r t a s e v in d e à s u a p resença, a d o ra i o S en h o r com o s s an to s o rn am en tos. 30 T r e m a a te r r a d ia n te d a su a fa c e , p o rq u e e le d eu fu n d a m e n to s e s tá v e is ao u n i­ v erso. 31 A le g re m -s e o s céus, e e x u lt e a t e r r a ! D lgn -se e n t r e as n a ç õ e s : O S en h o r é o rei. 32 B ra m a o m a r e tu d o o q u e n e le s e contêm ; e x u lte m os cam p os e tu do o q u e h á neles. 33 Q u e es árvc^-es d o bosqu e s o lte m g r ito s d e aleria d ia n te d o S en h or, p o rq u e e le vem ju lg a r a te rra . 34 D a i g ló r ia ao S en h or, p o rq u e é bom, p o r q u e a s u a m is e r ic ó r d ia é ete rn a . 35 D iz e i S a lva -n o s, ó D eu s n osso S a lv a d o r, ju n ta-n o s e tira -n o s d o m e lo d a s gentes, p a r a que c eleb rem o s o teu s a n to nome, e p on h am os a nossa g ló r ia e m te lo u v a r. 30 B e m -d ito s e ja o S en h o r D eu s d e Is ra e l, d e e te rn id a d e em e te rn id a d e . T o d o o povo d ig a : «A m e n ! » e : «L o u v a i o S en h o r». 37 D a v id e d e ix o u a li, d ia n te d a a r c a d a a lia n ç a d o D istrib u iS en h or, A s a f e os seus irm ã os, p a r a s e rv ire m con tin u a- . óos . j a. L evitas em m e n te n a p resen ça da arca, to d o s o s d ia s , e p o r seus jeru saiêm tu rn o s. 38 D e ix o u ta m b ém O b ed ed o m e os seu s Irm ã o s, e em q u e e ra m sessen ta e o ito , e e sta b ele ce u com o p o r te ir o s a O b ed ed om , f ilh o d e Id itu n , e a H o sa . 39 P ô s o s a c e r ­ d o t e S ad oc e o s seu s irm ã o s s a c e rd o te s d ia n te d o taber-

D áculo d o S en h o r n o Jugar a lto , q u e h a v ia e m Gabon, 40 p a r a o fe re c e re m contlD uam en.te h olocau sto s a o S e ­ nh or, d e m a n h ã e d e ta rd e , e m c im a d o a lt a r d o s h o lo ­ caustos, c o n fo rm e tu d o o q u e e s tá e s c r ito n a le l d o S en h or, p r e s c r ita a I s r a e l 41 D e p o is dele, e s ta v a m H e m a n , Id itu n e os o u tro s q u e tin h a m s id o e s c o lh id o s e d es ig n a d o s c a d a um p o r seu n o m e p a ra lo u v a r o S en h o r, d iz e n d o q u e a su a m is e r ic ó rd ia é e te rn a . 42 H e m a n e Id itu n to c a v a m tam hém a tro m b e ta , e o s c im - ' b aios, e (t in h a m ) rmstrum entos m ú sicos p a ra c a n ta rem lo u v o r e s a D eus. D e s tin o u p a ra p o r te ir o s os filh o s d e Id itu n . 43 B todo o p o v o v o lto u p a r a s u a casa, e ta m b ém D a v id e p a r a a sua, a f i m d e a ab en çoar.

I I — G ló r ia s d o re in a d o d e D a v id e

Davide

17 — 1

H a b ita n d o



D a v id e no seu p a lá c io ,

disse

e d lfh ^ rá N a t a u : E u h a b ito n u m a casa d e ced ro , e á * um ^ a r c a d a a lia n ç a d o S en h o r e s tá sob u m a tenda. 2 N a ta u templo resp on deu a D a v i d e : P a z e tu d o o q u e te n s no te u coraa Deus. p a rq u e D eu s é con tigo . 3 P o r é m , n a q u e la n o ite, o S en h o r fa lo u a N a ta n , d iz e n d o : 4 V a i, e d iz e a D a v id e , m e u s e r v o ; I s t o d iz o S e n h o r : T u o 9 o m e e d iflc a r á s u m a c a s a p a r a eu h a b i­ ta r. 5 N u n c a h a b ite i e m c a s a d e s d e o tem p o e m q u e lib e r t e i I s r a e l (d o E g i p t o ) , a t é a o p res e n te, m a s ten h o se m p re an dado, d e lu g a r e m lu g a r, d e b a ix o d u m a ten d a , 6 m o ra n d o c o m to d o o Is r a e l. P o r v e n tu r a d i r ig i eu a lg u m a p a la v r a a a lg u m d o s juCzes d e Is r a e l, a qu em tin h a m a n d ad o q u e a p ascen ta ssem o m eu povo, d lze n d o -Ih e : P o r q u e n ão m e e d ific a ls v ó s u m a casa d e ced ro ? 7 A g o r a , p ois, d lr á s as s im a o m eu s e rv o D a v i d e : E is o q u e d iz o S en h or d os e x é r c i t o s : Q u a n d o tu ccm duzias os reb a n h o s a p a s ta r, eu te e s c o lh i p a r a s ere s c h e fe d o m eu p o v o d e Is r a e l; 8 f u i c o n tigo , p o r o n d e q u er q u e andavas, e e x tin g u i, à tu a v ista , to d o s os teu s in im ig o s e f i z o teu n om e tã o ilu s tr e c om o o dum d os g ra n d e s d a te r r a . 9 D e l u m lu g a r f i x o a o m eu p o v o d e Is r a e l, n o q u a l e s tá c o n firm a d o , em q u e hab ita, e d o n d e n u n ca m a is s e r á r e m o v id o (s e o b e d e ce r t m in h a l e i ) ; n em o s filh o s d a in iq ü id a d e o o p r im ir ã o , e o m o an tes, 1 0 no te m p o era q u e d e i ju iz e s a o m eu -povo d e Is r a e L H u m ilh e i to d o s os teus in im ig o s , e d e c la ro -te q u e o S en h o r h á-d e fu n d a r p a r a t i um a casa (e s tá v e l).

11 Q u an do os teua d ia s e s tiv e re m com p le to s p a r a ires p a r a teu s p a is, eu s u s c ita re i u m d o teu san gu e, q u e s e r á dos teus filh o s , e e s ta b e le c e re i o sen re in o. 12 E s s e m e e d lf ic a r á u m a casa, e fir m a r e i o seu tr o n o p a r a sem p re. 13 E u s e r e i seu p a l, e e le s e r á m eu f i l h o ; n á o t ir a r e i d e le a m in h a m is e r ic ó rd ia , c om o a t ir e i d e (S a u l) te u p red e ce es o r, 14 m a s e u o e s ta b e le c e re i n a m in h a c a s a e no m eu r e in o p a r a sem p re, e o seu tr o n o s e rá im ó v e l xierpètu am en te. 15 N a ta n r e fe r iu a D a v id e to d a s e s ta s p a la v r a s e to d a e s ta visá o. 16 T e n d o Id o o r e i D a v id e d ia n te d o S en h o r e te n d o a l i p a ra d o , d is s e : Q u em sou eu, S en h o r D eus. e q u e casa é a m in h a , p a r a q u e m e fa ç a s ta is c o is a s ? 17 M a s Isto p a re ce u a in d a p ou co e m tu a p resen ça, e p o r isso fa la s t e so b re a casa d e te u s e rv o , p a ra o fu tu ro , e m e f iz e s t e m a is n o tá v e l d o . q u e to d o s o s hom ens. S en h o r D eu s. 18 Q u e m a is p o d e dese.Jar D a v id e , te n d o tu g lo r ific a d o assim o te u s e rv o ? T u conheces. S en h or, o te u s erv o . 19 S en h or, p o r a m o r d o teu s erv o , c o n fo r m e o teu c o r a ­ ção, p ro c e d e s te com ta n ta m a g n ific ê n c ia , e q u is e s te qu e e le con h ecesse to d a s e sta s m a ra v ilh a s . 20 S en h or, n ão h á o u tr o s e m e lh a n te a ti, n ão h á o u tro D eu s s en ã o tu, e n tre to d o s aq u eles d e qu em tem os o u v id o fa la r . 21 Q u e o u tro p o v o há, p ois, com o o teu p o v o d e Is r a e l, n a ç ã o ú n ic a n a te rra , p a r a a q u a l s e en c a m in h o u D eu s, p a ra a liv r a r , p a ra a f a z e r o seu p o v o e p a ra , p elo .«eu p o d e r e p elo s seu s te rro re s , e x p u ls a r as nações d e d ia n te d ela , a qu em tin h a liv r a d o d o E g ip t o ? 2 2 E s ta b e le c e s te o teu p o v o d e Is r a e l p o r te u p o v o p a ra sem p re, e tu , ó S e­ nhor, té c o n s titiiis te ó seu Deus. 23 A g o r a . S en h or, c o n f i r m e i p a r a s em p re a p ro ­ m essa q u e fiz e s t e a te u s e r v o e à su a casa, e f a z e o qu e disseste. 24 P a r a s e m p re iie rm a n e ça e se.ia g lo r ific a d o o te u nom e, e d i g a - s e : O S en h or d o s e x é r c ito s é o D e n s de Is r a e l, e a casa d e D a v id e , seu s e rv o , p erm a n ec e sem p re e s tá v e l d ia n te dele. 25 T u m esm o. S en h o r m eu Deus, r e v e la s te ao o u v id o d o teu s e r v o qu e lh e e d iflc a ria s u m a casa, e, p o r isso, o teu s e r v o s e en ch eu d e c o n fia n ç a , p a r a o r a r em tu a p resença. 26 A g o r a , pois, ó S en b or, tu és D e u s (i n f a l í v e l ) , e tu p ro ra e te ste tã o gra n d e s b e n e fíc io s a o teu s e r v o ! 27 A b en ço a , (e n tã o ) a casa d o teu s e r v o , p a ra qu e s u b sista s e m p re d ia n te d e ti, p orqu e, ab en çoan d o-a tu, ó S en h or, p a r a s em p re s e rá abençoad a. 18 — 1 D e p o is d isto , acon teceu q u e D a v id e d e rr o to u os F ilis te u s 6 os h u m ilh o u , a rre b a ta n d o èa su as m ã o s

DeuaproDavide um reino eterno,

„ tô r ils de Davide.

G e t e as c id a d e s d a s u a d ep en d ên cia . 2 D e r r o to u ta m ­ b ém M o a b , e os M o a b ita s fic a r a m s u je ito s a D a v id e , p a g a n d o d h e trib u to s. 3 N e s te te m p o D a v id e d e rro to u tam b ém A d a r e z e r , rei d e Soba, no p a ís d e H e m a t, q u a n d o p a rtiu p a r a e s te n d e r o seu Im p é rio a t é a o r io E u fr a te s . 4 D a v id e tom ou -lh e m il c a rro s tir a d o s a q u a tr o c a v a lo s e s e te m il c a v a le ir o s , e c o r to u o s J arretes a to d o s os c a v a lo s d os c a rro s , e x c e p to ao s "c a v a lo s d e cem c a rro s , q u e re s e r­ vou p a r a si. 5 S o b re v in d o os S ír io s d e D a m a s co em s o c o rro d e A d a r e z e r , r e i d e Soba, D a v id e m a to u -lh es v in t e e d o is m il hom ens. 6 P ô s g u a rn iç ã o e m D a m a s co , p a r a qu e ta m b ém tiv e s s e s n je ita a s i a S ír ia e lh e f o s e tr ib u tá ­ ria . O S en h o r aJudou-o em tu d o a q u ilo q u e em preen deu . 7 T o m o u ta m b ém D a v id e o s escudos d e o u ro , qu e tin h a m s id o d o s sold a d o s d e A d e r e z e r , e le vo u -o s p a r a J e ru ­ salém . 8 T o m o u tam b ém d e T e b a t e d e Cun, cid a d es d o r e i A d a r e z e r , g ra n d e q u a n tid a d e d e b ro n ze, com o q u a l S a lo ­ m ã o f e z o m a r d e b ron ze, e as c o lu n a s e os U ten sílios d e bron ze. 9 O r a T o u , i-el d e H e m a t, ten do o u v id o d iz e r qu e D a v id e tin h a d e s fe ito to d o o e x é r c ito d e A d a r e z e r , r e i d e S oba, 10 e n v io u A d o rS o , seu filh o , a o re i D a v id e p a ra lh e p e d ir a s u a a lia n ç a e p a ra lh e d a r os parabén s, p o r te r d e s fe ito e v e n c id o A d a r e z e r , p o rq u e T o u e ra in im ig o d e A d a r e z e r . 11 C o n sa gro u o r e i D a v id e a o S en h o r to d o s os vasos d e o u ro , d e p r a t a , e d e bron ze, (q u e T o u h a v ia m a n d a d o ) com a p r a ta e o u r o q u e tin h a tom a do a to d o s os p ovo s, assim da Id u m é a , d e M o a b e d e A m o n , com o tam b ém dos F llis te u s e d o s A m a le c lta s , 12 P o r o u tro la d õ A b is a i, filh o d e S a r v ia , d e rro to u d e z o ito m il Id u m e u s no v a le d a s S a lin a s , 13 e pOs gu arn lçS es n a Id u m é a , p a ra q u e a Id u m é a fic a s s e su­ je it a a D a v id e .' O S e n h o r s a lv o u D a v id e em tod as as ex p e d iç õ es q u e fez. Oficiais 14 D a v id e rein ou s o b re to d o o Is r a e l, e J u lg ava e de Davide. f a z i a .Justiça a to d o o seu p ov o . 15 Joab, f i l h o d e S arvin, e r a c h e fe d os e x é r c it o s ; Josafa-t, f ilh o d e A iln d , a r q u iv is t a ; 16 S ad oc, filh o d e A q u ito b , e A lm e le c , filh o d e A b ia t a r , e ra m s a c e rd o te s ; Susa e r a s e c r e tá r io ; 17 B a n a ia s , filh o d e J o ja d a , com a n d a va as le g iõ e s d os C e re te u s e d o s F e le t e u s ; e o s filh o s d e D a v id e eram os p rim e iro s a o la d o d o rei.

19 — 1 D e p o la d isto , fa le c e u N a a s , r e i d o s A m o n ita s , Os menaae seu f ilh o re in o u em s eu lu gar. 2 D a v id e d i s s e ; Q u e ro jfavíd e m o s tra r o m eu a f e c t o a H a n o n , f ilh o d e N a a s , p o is qu e ultrajados re ce b i fa v o r e s d e seu p al. B D a v id e m a n d ou m e n sa g eiro s Por p a r a o co n s o la re m n a m o rte de seu p a i. Q u an do e le s cheH “ °"g a ra m ao p a is d o s A m o n ita s , p a ra co n s o la re m H a n o n , 3 os gra n d e s d o s A m o n ita s d is s e ra m a H a n o n : J u lg a s ta lv e z q u e D a v id e , p o r h o n ra i’ a m e m ó ria d e teu p a l, t e m a n d ou hom ens q u e te c on so lassem ? N ã o v ê s q u e os s e rv o s v ie ­ ra m p a r a e x p lo r a r e e x a m in a r, e e s q u a d rin h a r o teu p a is ? 4 H a n o n , e n tã o , m a n d o u r a p a r a ca b eç a e a b a rb a aos s e rv o s d e D a v id e , fez -Ib e s r e ta lh a r a s s u a s tú n ica s d a c in tu ra a té aos pés, e despediu-os. 5 T e n d o s id o a v is a d o d is to , D a v id e m an d ou (a lg u n s dos seug h o m e n s ) ao e n c o n tro d ele s '(p o rq u e e r a g r a n d e o u lt r a je qu e tin h a m p a d e c id o ), p a r a lh es d iz e r e m q u e fic a s s e m em J e ric ó , a té lh es c re s c e r a barb a, e q u e e n tã o voltassem . 6 V en d o , os A m o n ita s , assim H a n o n com o to d o o p ovo , qu e tin h am f e it o in jú r ia a D a v id e , m a n d a ra m m il ta le n to s d e p ra ta , p a ra to m a re m a seu s old o c a rro s d e g u e r r a e c a v a la r ia d a M es o p o tã m ia , dos S irio s d e M a a c a e d e Soba. 7 A s s o ld a r a m t r in t a e d o is m il c a rro s e o r e i M a a c a com o s eu p o v o , o s q u a is a c a m p a ra m d e fr o n te d e M ed a b a . Os A m o n ita s , ten do-se ju n ta d o d a s suas c id a ­ des, s a ír a m p a r a a g u e rr a . 8 D a v id e , in fo r m a d o d isto, m an d ou J o a b e to d o o Davide ^ e x é r c ito d e hom en s v alen tes. 9 T e n d o s a ld o o s A m o n ltas, fo r m a ra m -s e e m b a ta lh a ju n t o d a p o r ta d a c i d a d e ; e os Sírios os re is, q u e tin h a m id o em s eu soc o rro , fiz e r a m a lto s e p a ra d a m e n te n a cam p in a. 10 J oab , v e n d o q u e Ib e q u e ria m d a r b a ta lh a p e la f r e n t e e p e la re c ta g u a rd a , e scolh eu 0 3 hom en s m a is e s fo rç a d o s d e to d o o I s r a e l e m a rch o u c on tra os S írio s. 11 D o re s to do e x é r c ito deu o com an do a A b ls a i, seu irm ã o , p a r a q u e e n fre n ta s s e os A m o n ita s . 12 D is s e : S e os S írio s p r e v a le c e re m c o n tra m im , tu v ir á s s o c o rre r-m e ; s e o s A m o n ita s p re v a le c e re m c o n tra ti, eu te s o c o rre re i. 13 E s fo r ç a - te e p e le je m o s v a lo ro s a m e n te p e lo n osso p o v o e p e la s c id a d e s d o n osso D e u s ; e o S en h o r f a r á o qu e b em lh e p a re ce r. 14 M a r ­ chou, pois, J o ab e o p o v o q u e e s t a v a com e le à b a ta lh a c o n tra os S irio s , e pO-ios e m fu g a . 15 Os A m o n ita s , v en d o qu e os S ír io s tin h a m fu g id o , fu g ir a m e le s ta m b ém d e A b is a i, irm ã o d e Joab , e e n tra r a m n a cida de. J o ab v o lto u p a r a J eru salém . 16 Oa S írio s , ven d o-se v en c id o s p o r Is r a e l, m a n d a­ ra m m e n sa g eiro s e fiz e r a m v i r os S ír io s q u e v iv ia m da

b an da de a lé m Uo rio ( E u j r a t e s ). S o fa c , g e n e r a l d o e x é r c ito d e A d a r e z e r , e r a o s eu com an d a n te. 17 D a v id e , a v is a d o d is to , Juntou to d o o Is r a e l, passou o J o rd ã o , d e u d e re p e n te s o b re e le s e aco m eteu -o s p e la fr e n t e com o s e u e x é r c ito fo r m a d o e m b a ta lh a , i-eslstin d o e le s p o r seu la d o .(c o m v a lo rJ . 18 P o r é m o s S írio s fu g ir a m d ia n te d e Is r a e l, e D a v id e m a to u d ele s s e t e m U hom ens d o s c a rro s e q u a re n ta m il d e pé, assim com o S o fa c, g e n e ­ r a l d o e x é r c ito . 19 V e n d o o s s e rv o s d e A d a r e z e r q u e e r a m v en c id o s p elo s Is r a e lita s , p a s s a ra m p a r a D a v id e e fic a r a m - lh e s u je ito s . E a S ír ia n ã o q u is m a is d a r s o c o rro ao s A m o n ita s . Cerco e 20 — 1 O r a a co n teceu que, te n d o d e c o r r id o u m ano, tomada de n o tem p o e m qu e os re is c o stu m a m i r p a r a a g u e rra , J o a b Juntou o e x é r c ito e a f l o r d a s trop as, assolo u o p a is d o s A m o n ita s e p ôs c e rc o a B a b a . D a v id e , p orém , fic o u e m J eru salém , e n q u a n to J o a b b a teu JElaba e a d e s ­ tru iu . 2 D a v id e tir o u a e o r o a d e c im a d a cab eça d e M elco m , e e n c o n tro u n e la o p eso du m ta le n to d e o u ro e p e d r a s p rec io sís s im a s , d e q u e f e z p a r a s i um d ia d e m a ; le v o u ta m b ém m u ito s d e s p o jo s d a c id a d e . 3 M andou s a ir o p ovo , qu e h a v ia nela, e em p rego u -o e m s e r r a r , em a f i a r fe r r o s , e m s e rv iç o s c o m m ach ad os. O m esm o f e z em tod as as c id a d e s d o s A m o n ita s . (D e p o is ) v o lto u p a ra J e ru s a lé m c o m to d o o seu p ovo . Oa homens 4 D e p o is d is to , t r a v o u u m a b a ta lh a e m G a z e r c o n tra vaJ^M os F llis te u s , d u ra n te a q u a l S o b o c a i d e H u s a t m a to u de Davide. r a ç a d o s R e fa lu u O a F llis t e u s fic a r a m b u m iIhados. 5 H o u v e a in d a o u t r a g u e rr a c o n tra os F llis te u s , n a q u a l A d e o d a to , f i l b o d e S a lto d e B e lé m , m a to u um irm ã o d e G o lia s , d e G e t, q u e tin h a u m a la n ç a c u ja h a s te e r a c o m o u m ó r g ã o d o s tecelões. € E a in d a h o u v e o u tra b a ta lh a e m G et, o n d e f o i en c o n tra d o u m h om em d e g ra n d ís s im a e s ta tu ra , q u e tin h a s e is d e d o s nos pés e n a s m ã os, is to é, v in t e e q u a ­ tr o a o tod o, o q u a l d escen d ia ta m b ém d a r a ç a d e R a fa . 7 E s t e in s u lta v a Is r a e l, m as J o n a ta n , fU h o d e S am aa, ir m ã o d e D a v id e , m atou -o. E s te s s ã o os f i l h o s d e R a f a e m G e t, qu e fo r a m m o rto s p ela s in â o s d e D a v id e e d a s suas tro p a s .

Fim do reinado de Davide Recenaea'

21 — 1 L e va n to u -s e, pois. S a ta n á s c o n tr a Is r a e l, e in cito u D a v id e a f a z e r o re c e n s e a m e n to d e Is r a e L 2 D a v id e d is s e a J o a b e a o s p r in c ip a is d o p o v o : Id e , con-

ta l I s i a e l d es d e B e rs a b é a t é D a n , e tr a z e i- m e o nú m ero, p a r a e u o sab er. 3 J o ab re s p o n d e u : O S en h o r m u ltip li­ qu e o seu p o v o c em v e z e s m a is d o q u e e le é. P o r v e n tu r a , ó re i, m eu sen b or, n ã o s ã o to d o s s e rv o s te u s ? P o r qu e p ro c u ra o m eu s e n b o r f a z e r um a c o is a q u e s e rá im p u ta d a com o i>ecado a Is r a e l? 4 C o n tu d o p re v e le c e u a o íd e m d o re i. J o a b p a rtiu , an d ou g ira n d o p o r to d o o I s r a e l e v o lto u p a r a J e ru s a ­ lém . 5 D e u a D a v id e a lis t a d a q u e le s qu e tin h a recen s e a d o : o n ú m ero t o t a l d e I s r a e l e r a d e um m ilh ã o e cem m il hom ens c a p a z e s d e to m a r a r m a s ; o d e J u d á e r a d e q u a tro ce n to s e s e te n ta m ll hom en s d e g u erra . 6 J o a b n ão con tou o s d a tr ib o d e L e v i, n em o s d a tr ib o d e B e n ja m im , p o rq u e lh e re p u g n a v a a o rd em d o re i. 7 Castigo da E s ta o rd em d e s a g ra d o u a D eus, o q u a l f e r iu I s r a e l ^Davfde*^^ 8 D a v id e d iss e a D e u s : E u c o m e ti um g ra n d e p ecad o em f a z e r isto, p eço -te q u e p erd o es a c u lp a ao te u serv o , p o rq u e p ro ce d i n èscia m en te. 9 O S en b o r fa lo u a G ad, v id e n te d e D a v id e , d iz e n d o : 10 V a i, f a l a a D a v id e e d iz e - lb e : E is o q u e d iz o S e n h o r : E u t e d o u t r ê s coisas à e s c o lh a ; e sc o lh e u m a q u a l quisereis, e e u ta fa r e i. 11 T e n d o id o G a d à p res e n ç a d e D a v id e , d is s e -lh e : E is o q u e d iz o S e n h o r: E s c o lh e o q u e q u is e re s : 12 ou s o f r e r a fo m e d u r a n te tr ê s anos, o u f u g ir d ia n te dos teu s in im ig o s d u ra n te tr ê s m eses, sem p od e res e s c a p a r d a s u a esp ad a, o u e s t a r d e b a ix o d a e s p a d a d o S en h o r d u r a n te tr ê s d ia s , gra s s a n d o a p e s te p e lo país, e fa z e n d o e s tra g o s o a n jo d o S en h o r e m to d a s as te rra s d e Is ra e l. V ê , p ois, a g o r a q u e h ei-d e re s p o n d e r a qu em m e e n vio u . 13 D a v id e resp on deu a G a d : D e to d a a p a r t e m e v e jo e m g ra n d e s an gú stias, m a s p a r a m im é m e lh o r c a ir n as m ã os d o S en b or, p o rq u e é d e m u ita m is e r ic ó rd ia , d o q u e c a ir nas m ãos d o s hom ens. 14 M an dou , p o is o S en b o r a p e s te a Is r a e l, e m o r­ re ra m d e I s r a e l s e te n ta m il hom ens. 15 M a n d o u ta m ­ b ém u m a n jo a J e ru s a lé m , p a r a a a s s o la r ; p orém , qu a n d o e s ta v a a s e r a ssola d a , o ^Senhor o lh o u e c o m ­ pad eceu -se dum m a l tã o g r a n d e ,' e m a n d o u a o a n jo e x t e r m in a d o r : B a s ta , r e t ir a j á a tu a m ão. O a n jo d o S en b o r e s t a v a p e rto d a e ir a d e O rn a n Jebuseu. 16 D a v id e , le v a n ta n d o o s olh os, v iu o a n jo d o S en h or, q u e e s t a v a e n tr e o céu e a te r r a , com u m a e s p a d a desem b a ln b a d a n a s u a m ã o, v o lt a d a c o n tra J e ru s a lé m ; (à sua v is t a ), ta n to e le com o o s seus an ciães, c o b erto s d e ciUcios, p ro s tra ra m -s e c o m os ro sto s p o r te rra . 17 D a v id e d is s e a D e u s ; P o r v e n tu r a n ã o sou e n qu em m andou

f a z e r o re cen sea m en to do p o v o ? FuL eu q u e p eq u ei, eu f i z o m a l; m a s e ste reban ho, qu e m ereceu e le ? V olte-se, pois, te peço. S en h o r m eu D eu s, a tu a m a o c o n tra m im e c o n tra a casa âe m eu p ai, m as qu e o teu p o v o n ão s e ja ca s tiga d o . Deus é 18 O a n jo d o S en h o r m andou a G a d q u e d issesse a D a v id e qu e fo s s e e q u e le va n ta s se um a lt a r ao S eu h or Davide. D eu s n a e l r a d e O rn an Jebuseu. 19 F o i, pois, D a v id e , A ltar sobre c o n fo rm e a o rd em qu e G a d lh e tin h a in tim a d o d a p a r t e do Senhor. 20 O rn an e q u a tro f ilh o s seus, qu e com e le esta v a m , ten d o le v a n ta d o o s o lh o s e v is to o a n jo , e sco n ­ d era m -s e; n a q u e la o c a s ia o e s ta v a m d eb u lh an d o tr ig o n a e ira . 21 Q u a n d o D a v id e s e d ir ig ia p a ra O rn an , viu-o O rn an , e, s a in d o d a s u a e lr a ao seu e n co n tro , fe z -lh e um a p ro fu n d a re v e rê n c ia , p ro stra n d o -s e p o r te rra . 22 D a v id e d iss e-lh e ; ced e-m e o s ít io d a tu a e ira , p a r a eu e d if ic a r n ele um a lt a r a o S e n h o r; cedo-m o p elo d in h e iro qu e v a le r p a r a qu e cesse n p ra g a d e c im a do povo. 23 O rn a n resp on deu a D a v i d e : T o m a -a , e o r e i sen h o r fa ç a d e la o qu e f o r d o seu a g r a d o ; e u d a r e i tam b ém o s bois p a ra o h olocau sto, os tr ilh o s p a r a lenh a, e tr ig o p a r a o s a c r i f í c i o ; d a r e i tu do d e b oa von tad e. 24 O r e i D a v id e d iss e-lh e : N ã o s e f a r á assim , m as eu te h ei-d e d a r o d in h e iro qu e e la v a le , p o rq u e eu n ão d e v o t ir a r - t e o qu e é teu, e o fe r e c e r assim no S en h o r b olo cau stos q u e nâo me custam nada. 25 D eu , p ois, D a v id e a O rn an , p e lo terren o , s eis ce n ­ tos s ic lo s d e o u ro d e ju s to peso. 20 L e v a n to u a li um a lt a r ao S en h or, o fe r e c e u b o lo ca u stos e h ó stia s p a c ific a s e in vo c o u o S en h or, e e le o ou viu , m a n d a n d o d o céu fo g o s o b re o a lt a r d o h olocau sto. 27 E n tã o o S en h or m ^ d o u ao an jo , e e le m eteu a su a e sp a d a n a b ain h a. 28 Im e d ia ta m e n te D a v id e , v en d o qu e o S e n h o r o tin h a o u v id o u a e l r a d e O rn a n Jebuseu, im o lo u a ll v ítim a s . 29 O ti-b ern â cu lo d o S en h or, q u e M o is é s tin h a fe it o no d eserto, e o a lt a r d o s b olocau stos, e s ta v a m e n tã o no a lto d e G ab aon . 30 D a v id e n ão te v e f o r ç a p a ra i r a té a o a lt a r , p a ra a ll f a z e r o ra ç ã o a Deus, p o rq u e tin h a fic a d o em e x t r e m o a t e r r a d o d e esp an to, ao v e r a e sp a d a do a n jo d o S en h or. P rep arati22 — 1 D a v id e d i s s e ; E s ta é a casa de D eus, e este r ^ r id e ^ ® b o lo c a u s to s que I s r a e l há-de o fe r e c e r , para a 2 M a n d o u q u e s e ju n ta s s e m to d o s os e s tra n g e iro s 0 que

'^o^^do' Um plo.

*4'^® h a v ia n a te r r a d e I s r a e l e to m o u d eles os cabouq u eiro s p a ra c o r ta r e m e la v r a r e m as p ed ra s, a fim de

se e d if ic a r a casa d e D eus. 3 D a v id e p re p a ro u ta m b ém m u itís sim o fe r r o p a r a o s p re g o s d a s p o r ta s e p a ra tr a ­ v a r as ju n ta s , e um a q u a n tid a d e im e n sa d e bronze. 4 E r a m ig u a lm e n te in e s tim á v e is as m a d e ira s d e ced ro , qu e os S id ó n io s e o s T ir io s tin h a m le v a d o a D a v id e . 5 D a v id e d is s e : M e u fllh o S a lo m ã o é um m o ç o pequeno e t e n r o ; a casa, p orém , que. e u d e s e jo qu e s e e d ifiq u e ao Sen h or, d e v e s e r t a l q u e s e ja n om ea d a e m to d o s os países. P re p a r a r-lh e -e i, pois, p a r a e le o n ec e ss á rio . P o r e sta ra zã o , a n tes d a sua m o rte, d isp ô s to d a s a s coisas precisa.s. 0 D e p o is cham ou seu filh o S a lo m ã o e o rd en o u -lh e qu e edificasi^e a casa d o S en h o r D e u s d e Is r a e l. 7 D a v id e d is s e a S a lo m ã o : M eu filh o , t i v e v o n ta d e de e d if ic a r u m a c a s a a o n om e d o S en h o r m eu D eus. 8 O Seu hor, p orém , fa lo u -m e , d iz e n d o : T u te n s d e rr a m a d o m u ito san gue, ten s d a d o m u ita s b ataJh as; tu n ão p od e­ rá s e d if ic a r um a casa ao m eu nom e, d e p o is d e ta n to sa n gu e d e rra m .id o n a m iu h a p resen ça. 9 N a sc er-te -á um filh o , q u e s e rá um hom em d e p az, p o rq u e eu o p o r e i em p a z cbm tod os os seus in im ig o s em r o d a ; p o r esta cau sa s e r á c h a m ad o o P a c í f i c o : e u d a re i p a z e descan so a I s r a e l d u ra n te to d o s os seu s d ia s. 10 E l e e d ific a r á u m a c a s a ao m eu n o m e ; e le s e rá m eu filh o , e u s e re i seu p a i e f ir m a r e i o tr o n o d ó seu re in o s o b re I s r a e l e te rn a ­ m ente. 11 A g o r a , pois, o S en h o r s e ja c o n tigo , m eu filh o , p a ra q u e p ro sp eres e e d ifiq u e s u m a casa ao S en h o r teu D eu s, com o e le p re d is s e d e ti. 12 O S en h o r te d ê ta m ­ bém p ru d ên c ia e siso, p a ra qu e possas g o v e r n a r Is r a e l e g u a r d a r a l e i d o S en h o r teu D eu s. 13 E n tã o p od erás p ro s p e ra r, s e g u a rd a re s os m a n d a m en to s e as le is que o S en h o r m a n d o u a M o is é s qu e e n sin asse a I s r a e l; a rm a -te d e focrtaieza e p ro ce d e v a r o n ilm e n te ; n ão tem a s n ada, n em te d esa len tes. 14 V ês qu e, p e lo s m eu s e s fo r ­ ços, p re p a r e i p a r a os g a s to s d a casa d o S en h o r cem m ll ta le n to s d e o u ro e um m ilh ã o d e ta len to s d e p r a t a ; o b ron ze, p orém , e o fe r r o n ã o têm peso, p o rq u e a sua q u a n tid a d e e x c e d e to d o o c á lc u lo ; ten h o p ro n ta s m a d e ira s e p e d ra s p a r a tod as as necessidades. 15 T e n s tam b ém m u itís sim o s o p e rá rio s , c a n te iro s, p ed re iro s, c a rp in te iro s, e d e to d a s as a r te s os m a is a p u ra d o s n a e xe c u ç ã o d e q u a lq u e r tam an h o, 16 e m o u r o e em p ra ta , e m cobre e e m fe r r o , c u jo n ú m ero é in c a lc u lá v e l. L e v a n ta -te , pois, e m e te m ãos à o b ra , q u e o S en h o r s e r á con tigo . 17 M a n d o u D a v id e a to d o s oe c h e fe s d e I s r a e l que

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L lV R O

I D A S C R Ô N IC A S , ■ '

22, 18— 23, 19

■-.r— piiyvrç,

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aju d a ssem seu filh o S a lo m ã o. 18 V ó s vêd es, lh es disse, qu e o S en h o r v o sso D e u s e s tá c on vo sco , q u e vos d eu a p a z p o r to d a s as p a rtes , q u e e n tre g o u t o d o s . o s vossos in im ig o s nas vossas m ã o s e qu e a te r r a e s t á s u je ita d ia n te d o S en h o r e d ia n te d o s e u p ovo. 19 D is p o n d e , pois, os v o K o s co ra ç õ e s e as vossas alm as, p a r a buscard es o S en h or vosso D e u s ; le v a n ta i-v o s e e d i f i c a i o s a n ­ tu á rio ao S en h o r D eus, p a ra q u e a a r c a d a a lia n ç a d o S en h o r e o s v a s o s con sagrad os ao S en h o r s e ja m tr a s la ­ d a d os p a r a a casa q u e se e d if ic a r a o n o m e d o S enhor. Recensea23 — 1 A ch an d o-se, p o is , D a v id e v e lh o , c h e io d e ™ n to (lias, con stitu iu re i s o b re I s r a e l a s eu f i lb o S alom ã o. ministério 2 R e u n iu to d o s os p rin c ip e s d e Is r a e l, e o s sa c er­ dos Levitas. d otes e L e v it a s . 3 F o r a m c on ta d os o s L e v it a s , d e tr in t a an os p a ra cim a, e ach ara in -se t r in t a e o it o m ll hom ens. 4 D e s te s fo r a m e sco lh id o s e d is trib u íd o s v in t e e q u a tro m ii, p a r a o m in is té r io da c a s a d o S en h or, s eis m U p a ra m a g is tra d o s e ju iz e s , ã q u a tro m ii p o r te ir o s e q u a tro m ii p a ra c a n ta rem os lo u v o re s d o S en h o r ao som d o s in stru m en to s qu o D a v id e tin h a m a n d a d o f a z e r p a ra o canto. 6 D a v id e d istrib u iu -o s segu n d o as classes d o s fU b o s dos d e L e v i, a s a b e r : d e G e iso n . d e C a a t e d e M e r a r i. 7 Levitas. F ilh o s d e G e rso n f o r a m : L e e d a n e S em ei. 8 F ilh o s d e L e e d a n fo r a m t r ê s : J a le l o ch efe, Z e ta n e J o el. '9 F ilh o s d e S em ei fo r a m t r ê s : S a lo m lt, H o s ie l e A r a n . E s te s fo r a m os c h efes d a s fa m ília s d e L e ed a n . 10 O s filh o s d e S em ei fo r a m q u a t r o : L e e t, Z iz a , Jau s e B a r i a ; e stes fo r a m os filh o s d e Sem ei. 11 E n t r e e le s L e e t e r a o p rim e iro , Z iz a o s e g u n d o ; Jau s e B a r ia n ão tiv e r a m m u ito s filh o s , e, p o r isso, fo r a m con tad os n u m a s(5 fa m í­ lia e n um a s ó casa. 12 Os filh o s d e C a a t fo r a m q u a t r o : A m rã o , Is a a r , H e b ro n e O zle l. 13 F ilh o s d e .A m rã ó : A a r ã o e M oisés. A a r ã o fo i s e p a ra d o p a ra s e r v ir n o S a n to d o s S an tos, e le « seus filh o s p erp etu a m en te, p a r a o fe r e c e r in cen so ao S en h or, s egu n d o o seu rito , e p a ra b em -d ize r o s eu n om e p a ra sem p re. 14 O s filh o s d e M oisés, hom em d e D eu s, ta m b ém fo r a m co n ta d o s u a tr ib o d e L e v i. 15 F ilh o s d e M oisés ; G e rso n e E lie z e r . 16 F U h o s d e G e r­ s o n : Subuel, o ch efe. 17 O filh iv d e E lie z e r f o i H o o b ia , o c h e fe. E lie z e r não te v e o u tro s filh o s , uaaa o s filn o s d e B o o b ia m u ltip lic a ra m -s e m u ito . 18 F ilh o s d e I s a a r ; S a lo m lt, o ch e fe. 19 F ilh o s d e H e b r o n : J e ria u , o p r i­ m e ir o ; A m a r ia s , o s eg u n d o ; J a a z le l, o t e r c e ir o ; Jec-

m aão, o qu arto . 20 F ilh o s d e O z ie l: M ic a o p r im e ir o ; J e sia , o segundo. 21 F ilh o s c(?úlio o o u ro e a p r a t a p a ra o te m p lo d o m eu D eu s, sem f a l a r d o q u e prepairei p a r a o s a n tu á r io : 4 trfis m U ta le n to s

oiertas

d e o a r o d e O fLr, e s ete m il ta le n to s d e p r a t a fin ís s im a p a ra r e v e s tim e n to d as p a re d e s d o tem plo. 5 D e s ta s o rte , q u an d o s e ja p re c is o o u ro , faç a m -s e d e o u ro as o b ras, qu a n d o f o r p rec is o a p ra ta , fa ç a m -s e d e p r a ta a s o b ras p e la s m io s d o s a rtis ta s . S e algu ém , p o r su a v o n ta d e, o fe r e c e r a lg u m a coisa a o S en h or, e n c h a h o je aa su as m ãos e o fe r e ç a ao S en h o r o qu e b em lh e p are ce r. 6 F iz e r a m o fe r ta s v o lu n tà r ia m e n te o s c h efes d a s fa m ília s , os n obres das trib o s d e Is r a e l, os c h e fe s d e m ilh a r, os c en tu riõ e s e o s in ten d en tes d a fa z e n d a do re i. 7 D e ra m p a ra as o b ra s d a c a s a d e D e u s cin co m il ta le n to s d e ouro, e d e z m il d á r ic o s ; d e z m il ta le n ­ tos d e p ra ta , d ezo ito m il ta len to s d e cob re, e cem m ll ta le n to s d e fe rr o . 8 T o d o s os q u e tin h a m p e d ra s p r e ­ ciosas, d era m -n as p a ra os tesou ros d a casa do Senho-r, p o r m ã o d e J a ie l G erso n ita . A le g ria e 9 0 p o v o «le g r o u -s e , a o f a z e r e sta s o fe re n d a s volu n tá ria s , p o rq u e as f a z i a d e to d o o seu c o r a ç ã o a o S e n h o r ; *■ o r e i D a v id e d a m esm a s o r te s e a le g ro u em e x tre m o , 10 e lo u v o u o S en h o r d ia n te d e to d a e s t a m u ltid ã o , d i­ zen d o : B e m -d ito és tu, ó S en b o r D eu s d e Is ra e l, nosso p al, d e e te r n id a d e em e te rn id a d e . 11 T u a é, S en h or, a gra n d e za , o p od er, h on ra, m a je s ta d e e p o rq u e tu d o o q u e h á n o céu e n a te rra , é te u ; teu é. S en h or, o im p é ­ rio , e itu e stá s a c im a d e to d o s o s p rín cip es. 12 T u a s s ã o as riq u e za s , tu a é a g lõ r l a ; tu é s o d o m in a d o r d e tudo, n a tu a m ã o e s t á a f o r t a le z a e o p o d e r ; n a tu a m ã o e s t á o d a r g ra n d e za e s o lid e z a to d a s a s coisas. 13 A g o r a , pois, ó D e u s nosso, nós te lo u v a m o s e c eleb ra m o s o teu n om e g lo rio s o . 14 Q uem sou eu, e qu em é o m eu p ovo, p a r a t e p o d e rm o s o fe r e c e r to d as estas c o is a s ? T u d o é teu, e o qu e receb em o s d a tu a m ão, isso m esm o te ofei^ecem os. 15 N ó s som os p e re g rin o s e e stra n ge ire ® d ia n te d e ti, com o todos os nossos p ais. Os nossos d ia s s ã o coino a s o m b ra s o b re a te rra , e n ã o h á c o n sistên cia algu m a . 16 S en h o r nosso D eus, to d a esta riq u e za , q u e ju n ta m o s p a r a se e d i f i c a r um a casa ao te u s a n to nom e, v e io d a tua m ão, e to d a s as c oisas s ão tu as. 17 E u sei. D e u s meu, q u e son d as os corações e q u e am os a s im p lic id a d e , e p o r isso e u tam b ém te o fe r e c i a le g r e tod as estais coisas, n a s im p lic id a d e d o meu c o ra ç ã o , e v l qu e o te u povo, q u e a q u i e s tá reu n id o, te o fe re c e u o s seus p resen tes com g r a n d e a le g ria . 18 S en b o r D e u s d e n ossos p a le A b r a ã o , Is a a c e Is ra e l, con ­ s e rv a e te rn a m e n te e ste a fe c to n o ' c o ra ç ã o d o tou p o v o , e en c a m in h a paira ti « seu coração. 19 D á ta m b ém a

m eu f ilh o S a lo m ã o um c o ra ç ã o p e r fe ito , p a r a q u e g u a rd e 09 te u s m a n d am en tos, a s tu as le is e as tu a s cerim ôn ia s, cu m p ra tudo, e e d ifiq u e a casa, p a r a a q u a l f i z p re ­ p a ra tiv o s . 20 D e p o is d is to , D a v id e d is s e a to d o o a ju n ta m e n to : Sacrifícios B e m -d ize i o S en h o r nosso D eu s. E to d o o iK ivo bem -disse o S en h o r D eu s d e seus p ais, p ro s tra n d o -s e e a d o ra n d o ^ j^ m ã o . a D eu s, e e m s e g u id a (p re s ta n d o as suas h o m e n a g e n s ) ao re i. 21 Im o la r a m v ítim a s ao S en h or, e, n o d ia se­ gu in te, o fe r e c e r a m em h o loc a u sto m ll tou ros, m il c a r­ n eiros, m ll c o rd e iro s, com as suas lib a ç õ e s o r d in á r ia s e m u ito s o u tro s s a c r ifíc io s p o r to d o o Is r a e L 22 E com e­ ra m e b eb era m n a q u ele d ia d ia n te d o S en h or, com g ra n d e r e g o z ijo . U n g ir a m seg u n d a v e z S a lo m ã o , filh o d e D a v id e . U n g lra m -n o d ia n te d o S en h o r c o m o r e l, e a S ad oc eom o p o n tífic e . 23 S a lo m ã o sen tou -se n o tro n o d o S en h or, com o r e i em lu g a r d e D a v id e , s eu p a i; a g r a ­ dou a todos, e to d o o I s r a e l lh e ren d eu o b e d iên c ia . 24 T o d o s os p rín c ip e s , tod os os gra n d e s, m esm o to d o s os filh o s d o r e l D a v id e ju r a r a m f id e lid a d e e su b m eteram -se ao re i S alom ão. 25 O S en h o r e le v o u S a lo m ã o s o b re todo o I s r a e l e d eu -lh e no seu re in a d o t a l g ló r ia , q u a l an tes d e le n ão te v e n en h u m r e i d e Is ra e l. 26 D a v id e , f ilh o d e Is a l, assim i-einou s o b r e to d o o M orte de -1 Is r a e l. 27 O tem p o q u e re in o u s o b re I s r a e l f o i d e qua- Davide. re n ta a n o s : e m H e b ro n re in o u s e te anos, e e m J eru salém t r in t a e trê s anos. 28 M o r r e u n u m a d ito s a v elh ic e, c h e io d e d ia s , d e bens e d e g lé r la . S a lo m ã o seu filh o re in o u e m lu g a r dele. 29 A s acções d o r e i D a v id e , d es d e as p r im e ir a s ãs ú ltim as, e s tã o e s c r ita s no l i v r o d e S am u el, o v id e n te , n o liv r o d o p r o fe t a N a ta n e no v o lu m e d e G ad, o v id e n te , 30 c o m tu d o o q u e o c o rr e u no seu rein a d o, o seu p o d e r e a s v ic is s itu d e s p o r q u e passou, a s s im com o I s r a e l e to d o s o s re in o s d a te rra .

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LIVRO SEGUNDO DAS C R Ô N I C A S salo m ao

I — Princípios do reinado de Salomão I — 1 S alo m ã o, f ilh o d e D a v id e , f o i c o n firm a d o no seu r e in o ; o S en h or, seu D eus, e r a c o m ele, e o e x a l­ tou e m á lt o gra u . 2 S a lo m ã o con vo co u to d o o Is r a e l, os ch e fe s d e m ilh a r , os cen tu riõ es, o s ju iz e s , os p rín cip es d e to d o o Is r a e l, o s c h e fe s d a s fa m ília s , 3 e f o i com to d a e s t a m u ltid ã o a o a lt o d e G ab aon , o n d e e s t a v a o ta b e rn á c u lo d a a lia n ç a d e D eus, q u e M oisés, s e r v o d e D eu s, t in h a f e i t o no d e s erto . 4 Q u a n to A a r c a d e D eu s, D a v id e tin h a -a tr a z id o d e C a r ia t la r im p a ra o lu g a r qu e lh e tin h a p re p a ra d o , e o n d e lh e tin h a e r ig id o um ta b ern ãcu lo, is to é, p a r a J e ru s a lé m . 5 O a lt a r d e bron ze, q u e tin h a f e it o B e s e le e l, filh o d e U r i, f ilh o d e H u r , f â t a v a lá (em , O a b a o n ) d ia n te d o ta b e rn á c u lo d o S en h or, e S a lo m ã o, c o m to d a a m u ltid ã o , f o i e m b u sca d ele . 6 A li, s o b re o a lt a r d e b ron ze, q u e e s t a v a d ia n te d o ta b e rn ã c u lo d a a lia n ç a d o S en h or, S a lo m ã o im o lo u m il v ítim a s . 7 N a q u e la m e s m a n o ite a p a receu -lh e D eu s, d iz e n d o : P e d e -m e o q u e q u e re s q u e e u te dê. 8 S a lo m ã o d is s e a D e u s : T u u s a s te c o m D a v id e , m eu p a i, d e g r a n d m is e r ic ó r d ia , e a m im m e c o n s titu is te r e i e m s eu lu g a r, 9 A g o r a , pois, S en h o r D eu s, cu m p ra-se a tu a p a la v ra , q u e d is s e s te a m eu p a i D a v id e , i>ois q u e tu nne e sta b ele o este r e i ^ b r e o te u g r a n d e p ovo, q u e é tã o in u m e rá v e l c om o o p ó d a te r r a . 10 D á -m e s a b e d o ria e in te lig ê n c ia , a fim de q u e e u s a ib a co n d u zir-m e b em d ia n te d o teu p o v o . P o is , q u em p o d e rá g o v e r n a r d ig n a m e n te e s te teu p o v o , q u e é tã o g ra n d e ? I I D e u s d is s e a S a lo m ã o ; V is to q u e isso a g ra d o u m a is a o te u cora ç ã o , e n ã o m e p e d is te riq u e za s , n em bens, nem g ló r ia , n em a m o rte d o s q u e te o d e ia m , n em m u ito s d ia s d e v id a , an teb m e p e d is te s a b e d o ria e in te ­ lig ê n c ia p a ra p o d e res g o v e r n a r o m e u p ov o , s o b re o q u a l

Saloznão em

Gabaon.

Salomão pede e obtém de e _______ Deus a sabedoria.

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Riqueza Saiomâo ®

eu te cou stitu í re i, 1 2 a s a b e d o ria e a in te lig ê n c ia te s â o d a d a s ; além disso, te d a r e i riq u e za s , bens é g ló r ia , d e m od o q u e n en b u m re i, n em an tes d e t i, n em d ep o is d e ti, te s e ja sem ed ian te. 13 S a lo m ã o, pois, v o lto u du a lto d e G ab aon d e d ia n te do ta b e rn á c u lo da a lia n ç a p a ra J e ru s a lé m , e re in o u s o b re Is ra e L 14 J u n tou um g ra n d e n ú m e ro d e c a rro s e d e cava® q u a tro c e n to s c a rro s e d o z e m il c a v a le iros, e m andou-os e s ta r n as c id a d e s d e s tin a d a s aos c a rro s e e m J e ru s a lé m ju n t o a o rei. 13 O r e l f e z com q u e a p r a t a e o o u ro fo s s em em J e ru s a lé m tã o com uns com o aa p ed ra s, e os ced ro s tã o n u m erosas c om o os sicóm oros, qu e n ascem nos cam pos. 16 B ra m -lh e tr a z id o s c a v a lo s do E g ip t o e d e O oa p elos n eg o c ia n tes d o xei, q u e iam e os c o m p ra v a m p o r p reç o d e t e r m in a d o : 17 um t ir o d e q u a tro c a v a lo s p o r seiscen to s s ic lo s d e p ra ta ; e um c a v a lo p o r cen to e cin q ü en ta. A s s im se f a z i a a c o m p ra ta m b ém p a ra tod os os reis d o s H e te u s e d a S íria . I I — Construção do templo

Recensea2 — 1 R e s o lv e u S a lo m ã o e d ific a r um a casa a o uom e mento dos d o S en h or, e um p a lá c io p a r a si. 2 P aj-a e s te fim , operáTjos. d es tin o u s e te n ta m il hom ens, que, à s costas, a c a rreta s se m os m a te ria is , o ite n ta m il p a r a c o r ta r p e d ra nos m ontes, e três m il e seiscen to s p a r a seus in sp ectores. Aliança 3 M a n d o u d iz e r a H ir â o , r e i d e T i r o ; D o m esm o com Hirão m od o q u e fiz e s t e com D a v id e , m eu p a i, a qu em e n v ia s te m a d e ir a d e cedro, a fim d e e d ific a r p a r a s i o p a lá c io e m q u e e le h abitou, 4 fa z e o m esm o c o m ig o p a ra qu e eu e d ifiq u e um a casa ao n om e d o S en h o r m eu D eu s, e a c o n s a g re p a ra q u e im a r o in cen so n a su a presença, e s p a lh a r o fu m o dos a ro m a s , t e r s em p re e x p o sto s os p ães d a p ro p o siçã o, o fe r e c e r o s h o locau stos d a m a n h ã e d a ta rd e , nos sáb ad os, n eo m é n ía s e s o le n id a d e s d o S en h o r n osso D eus, p erp è tu a m e n te, com o f o i o rd en a d o a Is r a e L õ A casa qu e eu p re te n d o e d ific a r , d e v e s e r g ra n d e , v is to q u e o nosso D eu s é g ra n d e s o b re to d o s os deuses. 6 Quem p o d e rá s e r ca p a z d e Ib e e d if ic a r um a casa d ig n a d ele, s e o céu e os céus d os céu s o não podem c o n te r? Q u em sou eu qu e possa e d ific a r - lh e um a casa? M a s (f a ç o -o ) sò m en te p a ra q u e se qu eim e in cen so na s u a presença. 7 E n v ia -m e, pois, um h om em h áb il, qu e s a ib a tr a b a lh a r e m o u ro e em p ra ta , e m b ro n ze e em fe r r o , e m o b ra s d e p ú rp u ra , d e e s c a rla te e d e ja c in to , e qu e saib a e s c u lp ir e n ta lh e s (a f i m d e q u e tra b a lh e )

c o m os o fic ia is q u e e u ten h o ju n to d e m im n a J u d e ia e e m J e ru s a lé m , o s q u a is D a v id e m e u p a i tin h a e sco ­ lh id o . 8 M a n d a -m e ta m b ém m a d e ira d e ced ro , c ip re s te e sftndalo. p o r q u e s e i q u e os teus s e r v o s s&o h á b eis e m c o r ta r m a d e ira s d o L ib a n o , e os m eus s e r v o s tr a b a lh a rã o com os teu s, 9 p a r a q u e s e a p a r e lh e m m a d e ira s e m g ra n d e q u a n tid a d e . O om e fe ito , a casa, q u e eu d e s e jo e d ific a r , d e v e s er m u lto g ra n d io s a e m a g n ífic a . 10 D a r e i p a ra o su s te n to d os o p e r á r io s teus s erv o s, q u e h ão-d e c o r ta r as m a d e ira s , v in t e m il coros d e t r ig o e o u tro s ta n to s d e c e v a d a , e v in t e m il b a tos d e vin h o , e v in t e m ll batos d e a zeite. 11 H ir ã o , r e i d e T ir o , n a cai-ta q u e e n v io u a S a lo ­ m ão, d i s s e : P o r q u e o S en h o r am ou o seu p ovo, p o r isso te c o n s titu iu a t i r e i s o b re ele. 12 E a c re s c e n ta v a : B e m -d ito s e ja o Senho;- D eu s d e Is r a e l, qu e f e z o céu e a te rra , q u e deu ao r e i D a v id e um flLho sáb io, en ten ­ d id o , ju d lc io s o e p ru d en te, p a ra e d if ic a r um te m p lo ao S en h or, e um p a lá c io p a r a si. 13 E u te e n v io , p ois, um h om em sáb io e in te lig e n te , qu e é m e s tre H ir ã o , 14 filh o du m a m u lh e r d a s filh a s d e D an , c u jo p a l f o i T lr lo , qu e sa b e tr a b a lh a r e m o u ro e em p ra ta , e m b ro n ze e em fe r r o , e m m á rm o re , em m a d e ira , e m p ú rp u ra , em ja c in to , era lin h o fin o , em e s c a rla te , qu e s a b e la v r a r to d o o g ê n e ro d e f ig u r a s e in v e n ta r en g en h o sa m en te tu d o o q u e é n ec e ss á rio p a r a q u a lq u e r tr a b a lh o ; e le tr a b a ­ lh a r á com o s teus a r t is t a s e com « s a r tis ta s d o te u p a i D a v id e , m eu sen h o r. 15 M a n d a , p ois, m eu sen h o r, p a r a os teu s s e rv o s o tr ig o , a c ev a d a , o a z e it e e o v in h o , qu e p ro m eteste. 16 N ó s m a n d a rem o s c o r t a r n o L íb a n o as m a d e ira s d e q u e t iv e r e s n ecessidade, e fa re m o s p ô r ja n g a d a s p a r a iirem p o r m a r a t é Jope, d o n d e tu m m andai-ás tr a n s p o rta r a Jeru salém . 17 S alo m ã o, p ois, m a n d o u to m a r n o ta d e tod os o s ou tro e s tra n g e iro s , q u e h a v ia n a t e r r a , d e Is r a e l, d e p o is d o recenseare cen sea m en to q u e tin h a m a n d a d o fa a e r D a v id e , seu ^ e r á r io s pal, e ach ou-se qu e e ra m cen to e c in q ü e n ta e trê s m il e .seiscentos. 18 D e stes esco lh eu s e te n ta m ll, q u e le v a s ­ sem as c a rg a s às costas, o ite n ta m ll q u e c ortassem p e d ra s n o s m o n tes, e tirês m il e s eis ce n to s p a r a Inspecto re s d os tra b a lh o s d e s ta gen te. 3 — 1 Com eçou S a lo m ã o a e d if ic a r o te m p lo d o ConstruS en h o r e m J eru salém , s o b re o m o n te M o r la , q u e tin h a óo s id o d e s ig n a d o a D a v id e , seu pai, no lu g a r q u e D a v id e tin h a p re p a r a d o n a e ir a d e O rn an Jebuseu. 2 C om eçou

a ed i£ lcá -lo n o segu n d o m ôs do q u a rto an o d o seu rein ad o. Suas 3 E s te s s ã o o s fu n d a m e n to s q u e S a lo m ã o lan çou simensSes. e d if ic a r a casa d e D e u s ; sessen ta c ô v a d o s d e com ­ p r id o s ^ ^ in d o a a n t ig a m e d id a , e d e la r g u r a v in t e côvad os. 4 O p ó r tic o -da fr o n ta r ia , c u jo c o m p rim en to c o rre s p o n d ia ‘à la r g u r a d a casa, e r a d e v lu te c ô v a d o s ; e a a lt u r a e r a d e v in t e côvad os. S a lo m ã o m and ou -o dou-, r a r to d o p o r d e u tro d e o u r o p u ríssim o. S M a n d o u ta m ­ b ém r e v e s t ir d e m a d e ira d e c ip re s te a p a r t e m a io r d o tem p lo, m an d ou c h a p e a r tu d o d e lâ m in a s d e o u r o p u rís ­ sim o, e m a u d ou e s c u lp ir n e la p a lm a s e u m as com o c a d ela zln b a s, e n la ç a d a s u m as nas outa*as. 6 M andou p a v im e n ta r o te m p lo com m á rm o re p rec io sís s im o , com m u lta s d eco ra çõ es. 7 O o u r o d a s lâ m in a s, d e q u e m au ­ d ou c o b r ir o e d ifíc io , as su as tr a v e s , o s p U ares, as p a re d e s e as p o rta s , e r a fin ís s im o . M a n d o u ta m b ém e s c u lp ir uns q u eru b in s n as p aredes. O Santo 8 F e z ta m b ém a . con stru çã o (c h a m a d a ) S a n to dos doB S an tos, c u jo com p rim en to , qu e c o rre s p o n d ia ü la r g u r a d o tem p lo, e r a d e v in t e côvad os, e c o b r iu ^ d e lâ m in a s d e ou ro, d c q u a s e seiscen to s ta le n to s d e peso. 9 M es m o os p re g o s e ra m d e o u r o ; c a d a um d ele s p e s a v a c in q ü e n ta Biclos. R e v e s tiu ta m b ém d e o u ro as c â m a ra s alta s. Ob dois 10 F e z uo in te r io r d o S a n to d o s S a n to s d u as estáQuerubina qu eru b in s e c o b riu -a s d e o u ro . 11 A s asas d os qu eru b in s (e m c o n ju n t o ) tin h am v in t e c ôvad o s d e e x te n s ã o ; u m a a s a d o p r im e ir o tin h a c in c o c ô v a d o s e to c a v a n u m a p a re d e d o tem p lo, e a o q t r a as a , qu e tin h a ta m b ém c in co côvad os, to c a v a a a asa d o s egu n d o q u e ­ ru b im ; 1 2 d a m esm a s o r te , um a a s a d o segu n do q u eru ­ b im , d e cin co c ôvad o s, to c a v a na p a re d e do tem p lo, e a o u tra asa, ig u a lm e n te d e cin co côvad o s, to c a v a a a s a d o p rim e ir o qu eru b im . 13 A s s im as asas d es te s d ois querublioB, ab erta s, tin h a m v in t e c ô v a d o s d e e x ten s ã o . E le s e s ta v a m postos em pé, e o s seus r o s to s v ir a d o s p a r a o te m p lo e x te r io r . O véu. 14 F e z u m v éu d e ja c in to , d e p ú rp u ra , d e e s c a r la te e d e lin h o fin o , e m a n d o u b o rd a r n e le qu erubins. Aa duas 15 F e z d ia n te d a p o r ta do te m p lo du as colu n as, colunaa. tin h a m tr in ta e c in co cô v a d o s d e a lt u r a te rm in a d a s com c a p ité is d e c in c o côv a d o s. 16 E f e z ta m b ém u m as cadeLazinhas, com o p a ra o s a n tu á rio , e p ô-las s o b re os c a p ité is das colu n as, com cem rom ãs, q u e e n tre la ç o u n as c a d ela zin h a s . 17 F ô s e sta s colu n as n o v e s tíb u lo d ò te m p lo , um a à d ir e ita , e o u tra á e s q u e r d a ; à qu e e s t a v a

à d ir e it a cham ou-a J a q u im , e à qu e e s t a v a A e sq u e rd a cham ou-a B o o z. 4 — 1 F e z , a lé m d isso, S alo m S o um a lt a r d e b ro n ze com v in t e c ô v a d o s d e com p rid o , v in t e d e la r g o e d e z d e a lto . 2 F e z um m a r fu a d id o , q u e tin h a d e z c ô v a d o s d u m a b o r d a ã o u tra , e e r a red o n d o e m to d a a v o l t a ; tin b a cin c o cô v a d o s d e a l t o : um c o rd ã o d e t r in t a cô v a d o s e r a a m e d id a d e to d a a s u a c irc u n fe rê n c ia . 3 Por b a ix o do re b o rd o , em to d a a v o lt a h a v ia fig u r a a d e bois, d e z p o r c a d a côva d o , e m d u a s fila s , fu n d id o s n um a só p eç a com « m a r (d e b r o n z e ). 4 O m esm o m a r e s t a v a a ssen te s o b re d o z e b ois, trê s d os q u a is o lh a v a m p a ra o s e te n tr iã o , três p a r a o o cid e n te, trê s p a r a o m e lo -d la . e os tr ê s re sta n te s p a r a o o r ie n t e ; o m a r e s t a v a a p o ia d a n eles, e a s p a r t e s p o s te rio re s d o s b o is fic a v a m o c u lt a » p a r a o la d o d e d en tro. 5 A. s u a g rd ssu ra e r a a m e d id a du m p a lm o ; a s u a b o id a e r a com o a d u m copo, com a a d u m a açu c e n a ab erta . L e v a v a tr ê s m ll batos. 6 F e z ta m b ém d e z bacias, e p ôs c in c o à d ir e it a , e c in c o à e sq u e rd a , p a r a la v a r e m n ela s tu d o o q u e se d e v ia o fe r e c e r em h o lo c a u s to ; os sa c erd o te s, porém , la v a v a m -s e no m a r. T F e z m a is d e z c a n d e e iro s d e o u ro , segU n do a fo r m a q u e tin b a s id o p re s c rita , e p ô-los no tem p lo , c in c o ã d ir e it a , e cin co à esq u erd a . 8 F e z ta m b ém d e z m esas, e p ô-la s n o tem p lo, c in c o A d i r e i t a e c in c o à esq u erd a . Ig u a lm e n te f e z c e m ta ça s d e ouro. 9 F e z ta m b ém o á t r io d o s sa c erd o te s, e o g ra n d e á t r io com p o r ta s re v e s tid a s d e bronze. 10 C o lo co u o m a r ao la d o d ir e it o c o n tra o o rie n te, a o m eio-d ia . 1 1 H lr ã o f e z c a ld e ira s , g a r fo s , ta ç a s e a c a b o u to d a a o b ra d o r e l n a casa d e D eu s, 12 Is to é, d u a s c o lo n o s c om 05 seus e p is tlllo s e c a p ité is, e u m a e s p é c ie d e redes, q u e co b ria m o s c a p ité is p o r c im a d o s e p is tlllo s . 13 M a is f e z q u a tro c e n ta s ro m ã s e d u a s redes, d e s o r t e q u e s e J u n tavam d u a s o rd en s d e rom ãs a c a d a u m a d a s red es q u e c o b ria m o s e p is tlllo s e os c a p ité is d a s colu n as. 14 F e z tam b ém as bases e as bacias, q u e pôs s o b re as b ases; 15 o m a r e o s d o z e b ois p o r b a ix o d o m a r ; 16 as c a ld e ira s , os g a r fo s , e as ta ça s. M e s tr e H ir ã o fe z a S a lo m ã o to d o s os vasos d e b ro n z e m u lto p u r o p a ra a casa d o S en h or. 17 O r e l m an d ou -os fu n d ir n a r e g iã o d o J o rd ã o , n u m a 'berra a r g ilo s a , e n t r e S o co t e S a ie d a it»;

Altar de bronze. H e r de

bronze.

As dez bacias.

Candeeiros de ouro e mesas.

Os dois átrios.

RecapltulagAo dos trabalhos em bronze.

18 A q u a n tid a d e d os vasos e i a q u e se n áo sa b ia o p es o d o bron ze.

in u m e rá v e l, d e

m od o

^ e * o u r í^

S alom S o f e z tod os o s v a s o s d o te m p lo d e D eu s, o a lt a r d e o u ro , e a s m esa s, s o b re a s q u a is s e pu n h am os p i e s d a p ro p o s içfio . 2 0 P e z m a is d e p u rís s im o o u ro o s c a n d e e iro s com a s s u a s l& m padas, p a r a a r d e re m d ia n te d o o rá c u lo , s egu n d o o rito , 2 1 e flo r õ c s , la m p a ­ rin a s e ten a zes d e o u r o : to d a s estas coisas fo r a m fe it a s d e o u ro p u rís s im o ; 22 ob b ra s eiro s , e o s tu rlb u lo s , e os copos, e o s g r a is (e r a m ) d e o u ro p u rís sim o. M an dou a b r i r la v o re s n as p o rta s do te m p lo in te r io r , Is to é, d o S a n to d o s S a n to s ; as p o r ta s d o te m p lo p e la p a r te d e f o r a e ra m d e o u ro . A s s im se c o m p le ta ra m to d a s as o b r a s qu e S a lo m ã o f e z n a casa d o Senhor. Transporte 5 — 1 S a lo m ã o m a n d o u tr a z e r e c o lo c a r nos tesouda arca. ^ D a v id e , s eu p a i, tin h a o fe r e c id o ; a p ra ta , o o u r o e to d o s os vasos. 2 D e p o is d is to c on v o co u e m J e ru s a lé m to d o s os a n c iã e s d e Is r a e l, to d o s o s p rín c ip e s da^ trib o s , e os c h e fe s d e fa m ília s d os filh o s d e Is r a e l, p a ra tr a n s p o rta re m a a r c a d a a lia n ç a d o S en h o r d a c id a d e d e D a v id e , q u e é S ião. 3 F d r a m à p res e n ç a d o r e i tod os o s v a r õ e s d e I s r a e l n o d ia s o le n e d o s é tim o m ês, 4 e ten d o c h e g a d o to d o s os a n c iã e s d e Is r a e l, o s L e v it a s le v a r a m a a r c a 5 e in tro d u zlra m -n a (n o t e m p lo ), com tu d o o q u e p e rte n c ia a o ta b e rn á c u lo . O s s a c e rd o te s com o s L e v it a s le v a r a m os v a s o s d o s a n tu á rio , q u e h a v ia n o ta b ern ácu lo . 6 E n t r e ­ ta n to o r e i S a lo m ã o , to d o o p o v o d e Is r a e l, to d o s os q u e s e tin h a m re u n id o d ia n t e d a a rca , im o la v a m c a r­ n e iro s e b ois sem nú m ero, tã o g r a n d e e r a a q u a n tid a d e d a s v ítim a s . Ã arca é 7 o s s a c e rd o te s p u seram a a r c a d a a lia n ç a d o SeSo la n to “O la g a r , is to é, no s a n tu á rio d o tem p lo, no dos S a n to d o s S an tos, d e b a ix o d a s asas d o s qu eru b in s, 8 d e Santos, m o d o < ju « os qu eru b in s e sten d ia m as s u a s asas s o b re o lu g a r em q u e a a r c a e s ta v a posta, e co b ria m a m esm a a r c a e o s seus v a ra is . 9 E s te s e ra m b a s ta n te com p rid o s p a ra q u e as su as e x tre m id a d e s pu d essem s e r v is ta s d e d ia n te d o s a n tu á r io ; m as, se algu ém e s ta v a um ta n to fo r a , j á não os p o d ia v e r. A l l te m e s ta d o a a r c a a t é ao d ia d e b o je . 10 N a a r c a n ão h a v ia o u t r a c o is a a lé m d as d u a s tá b u a s q u e M o is é s a l l tin b a p osto e m H o re b , qu a n d o o S en h o r d eu a le l aos fllh o s d e Is r a e l, n a sua s a íd a d o E g ip to . 11 L o g o q u e o s s a c erd o te s s a íra m d o s a n tu á rio , (p o r q u e to d o s os s a c e rd o te s q u e p u d era m a ch a r-se a li, se

p u r iíle a r a m , v is to q u e n a q u e le tem p o a in d a nSo e s ta v a m d is trib u íd o s e n tr e e le s o s tu rn os e o rd e m d o s m in is té ­ r io s ), 1 2 ta n to os L e v it a s com o os can to res, is to é, os q u e e s ta v a m d e b a ix o d a d ire c ç ã o d e A s a f, e os q u e e s ta v a m d e b a ix o d a d ire c ç ã o d e H e m a n e d e Id itu n , seus filh o s e irm ã o s, re v e s tid o s d e ves te s d e lin h o fin o , to c a v a m cím balos, c ita r a s e h arp as, postos e m pé, do la d o o r ie n t a l d o a lt a r , aco m p a n h a d o s d e c en to e v in t e sacerd o tes, qu e to c a v a m trom b eta s. 13 Q uan do, nesse •mom ento, todos fo r m a v a m um c o n c e rto com as tro m b e ­ tas, as vozes , os c ím b a lo s e o u tro s in stru m en to s m ú si­ cos, q u a n d o lo u v a v a m ao S en h or, d iz e n d o : b em -d lze i o S en h or, p o rq u e é bom e p o rq u e a s u a m is e r ic ô id ia , é e te r n a — ench eu -se a casa d e D e u s d e u m a n u vem , 14 e o s s a c e rd o te s n ã o iw d iaim e s t a r ( a l i ) , nem e x e r c e r e s suas fu n ções, p o r cau sa d a n u vem , p o is a g l õ r la d o S en h o r tin h a e n c h id o a casa d e D eu s. 6 — 1 E n tã o d is s e S a lo m ã o : O Senhoir d e c la ro u q u e h a b ita r ia n a e s c u r id ã o ! 2 E Ú e d ifiq u e i u m a casa ao seu n o m e, p a r a qu e h a b ite n e la p a r a sem pre. 3 D e p o is o r e i v o lto u o seu ro s to e ab ençoou to d a a m u ltid ã o d e I s r a e l (p o r q u e to d a a g e n te e s t a v a d e pé, a t e n t a ) e d is s e : 4 B e m -d ito s e ja o S e n h o r,.D e u s d e Is r a e l, q u e cum p r iu o que p ro m e te u a D a v id e , m e u p a i, d iz e n d o : 5 D e s d e o d ia em q u e eu f i z s a ir o m eu p o v o d a t e r r a d o E g ip to , n ã o e s c o lh i c id a d e a lg u m a enbre to d o s a s tr ib o s d e Is r a e l, paira n e la s e le v a n t a r uiú a oasa a o m eu nom e, n em e s c o lh i h o m em a lg u m p a r a s e r c h e fe d o m eu p o v o d e I s r a e l ; 6 m a s e s c o lh i J e ru s a lé m , p a r a n e la s e h o n r a r o m eu n om e, e e s c o lh i D a v id e , p a r a o c o n s titu ir s o b r e o m eu p o v o d e le r a e i. 7 M e u p a l D a v id e d e s e jo u e d i f i c a r um a casa a o n o m e d o S en h o r D e u s d e Is r a e l, 8 m a s o S e­ n h or d is s e -lh e : Jft qu e tu t iv e s t e v o n ta d e d e e d if ic a r u m a casa ao m eu nom e, (d ig o -te q u e ) c e rta m e n te f iz e s t e b em em te r ta l v o n t a d e ; 9 to d a v ia n ã o s e rá s tu o qu e h ás-de e d ific a r a c a s a ; teu filb o , q u e s a ir á d e tu as en tra n h a s , ess e e d lf ic a r á u m a casa a o m eu nom e. 10 O S en h o r, pois, cu m p riu n p a la v r a , q u e tiu b a d i t o : eu su ced i a D a v id e , m eu p a l, s en te i-m e s o b re o tro n o d e Is r a e l, com o o S e n h o r o disse, e d ifiq u e i u m a c a s a ao n om e do S en h or D eu s d e Is r a e l, 11 e c o lo q u e i n e la a a rca , n a q u a l e s t á o p a c to q u e o S en h o r f e z c o m os filh o s d e I s r a e l 12 D it o is to , S a lo m ã o pôs-se e m p é d ia n te d o a lt a r d o S en h or, n a p res e n ç a d e to d a a m u ltid ã o d e Is r a e l, e

SalomSo

e dá erga s p^a e S lcagão do

OraçSo de SalomSo.

esten d eu as mãos. 13 o£ d e b o t a r qu e S a lo m ã o tin h a f e i t o um e s tra d o d e b ro n ze d e c in co cdvad os d e c o m ­ p rid o , e o u tro s ta n to s â e la r g o , e tirês d e a lto , o q u a l tin h a colocad o a o m e io d o á trio . S u b iu a e l e e, posto d e Joelhos, com o ro s to v ir a d o p a ra to d a a m u ltid ã o d e I s r a e l e as m ã os le v a n ta d a s a o céu , 14 d is s e : Seu hor, D e u s d e Is r a e l, n ão hã D e u s s e m e lh a n te a ti, n em n o céu, n em na te r r a , a ti, q u e o b s e rva s o p a c to e a m is e ­ r ic ó r d ia com o s teu s s erv o s, gu e a n d am d ia n te d e t l d e to d o 0 seu coração , I 5 qu e c u m p r is te to d a s as p ro m es ­ sa s q u e fiz e s t e a teu s e r v o D a v id e , m eu p a l. R e a liz a s te com a m ã o o qu e p ro m e te s te com a boca, com o a g o r a se v e r ific a . 16 C u m p re, ta m b ém a g o ra . S en h o r D eu s d e Is r a e l, a f a v o r d a D a v id e , m eu p ai e te u s e rv o , tu d o 0 qu e lh e p ro m etes te , q u a n d o d is s e s te : N ã o f a l t a r á d a tu a d es ­ c en d ên c ia um h o m em q u e se s eu te n a m in h a p resen ça s o b re o tro n o d e Is r a e l, con tan to, p orém , q u e teu s filh o s te n h a m cu id ad o c o m a su a con duta, an d em segu n d o a m in h a le i, com o tu ta m b ém a u d a ste n a m in h a p resen ça. 17 A g o r a , S en h o r D eu s d e Is ra e l, c o n flrm e -s e a p a la v r a , q u e d e s te a teu s e r v o D a v id e . 18 P o ré m , co m o é c r ív e l q u e D e u s h a b ite com os h o m en s sob re a te r r a ? S e o céu e os céu s d o s céu s te n ã o p o d e m c on ter, q u a n to m enos e s ta casa, q u e eu ed ifiq u e l! 19 C o n tu d o a te n d e ã o ra ç ã o e às s d p llc a s d o te u s erv o , S en h o r m eu D eu s, o u v e o g r it o e as p reces, q u e o teu s e rv o f a z n a tu a p resen ça. 20 Que, d e d ia e d e n o ite , te n h a s os teu s o lh o s a b e rto s s o b re e s ta casa, s o b re 0 lu g a r, a o q u a l p ro m e te s te q u e o teu n om e s e r ia in v o c a d o . 21 E s c u ta as s ú p lica s d o teu s e r v o e as d o te u p o v o d e Is r a e l, q u a n d o o r a r e m n e s te lu g a r. O u ve, S en h or, d a tu a m o ra d a , q u e é o céu, to d o a q u e le q u e n e s te lu g a r o ra r , e sê-lh e p ro p ício . 2 2 S e a lg u é m p e c a r c o n tra o seu p ró x im o , e se a p re, s e n ta r p a ra d a r ju r a m e n to c o n tra e le , ju r a n d o d ia n te d o te u a lt a r n es ta casa, 23 o u ve, d o céu, e f a z e ju s tiç a a o s teu s servo s, d e m a n e ira q u e fa ç a s r e c a ir a p e r f íd ia d o c u lp a d o s o b re a su a cab eça, e v in g u e s o Justo, r e t r ib u ln do-U ie segu n d o a s u a ju s tiç a . 24 S e o te u p o v o d e I s r a e l f o r v en c id o p elo s seu s In im ig o s '(p o rq u e p eco u c o n tr a t i ) e, c o n v e r tid o , f i z e r p en itê n cia , e In v o c a r o teu n om e, e v ie r s u p lic a r n este lu g a r, 25 o u v e-o d o céu, p e r d o a o p ecad o a o teu p o v o d c Is r a e l, e r e s titu i-o à t e r r a q u e lh e d e s te a e le e a seu s pais. 26 Q u a n d o fe c h a d o o céu, a c h u va n ão c a ir p o r

cau sa dos p ec a d o s d o p o v o , s e t e ro B a rem n e s te lu g a r e, d a n d o g l ó r ia a o teu nom e, se c o n v e r te re m e fiz e r e m p e n itê n c ia d o s seus p ecad o s, qu an d o o s a fllg lr e s , 27 ou ve-os lá d o céu, S en h or, p e rd o a o s p ec a d o s d o s te n s s e rv o s e d o teu i>ovo d e Is r a e l, e n sln a-lh es o bom c a m i­ nho, p o r o n d e andem , e d e rr a m a a c h u v a s o b re a t e r r a q u e t u d e s te a o p o v o p a r a possuir. 28 Q u a n d o s o b r e v ie r á t e m a fo m e , o u p este, m e ia ou c o r ru p ç ã o d o a r , o u g a fa n h o to s , o u p u lg ã o ; qu a n d o o s In im ig o s , d e p o is d e d e s tru íd o s o s cam p os, s itia r e m o s p o rta s d a c id a d e , o u q u a lq u e r o u tro f l a g r i o o u d o e n ça o p r im ir (o te u p o v o ), 29 s e a lg n é m d o te u p o v o d e Is r a e l, c o n s id e ra n d o a s u a p r a g a e d oen ça te s u p lic a r e le v a n t a r as au as m ã os p a r a ti n esta casa, 30 o u v e-o d o céu, tu a s u b lim e m o ra d a , sê-lh e p ro p íc io , d á a c a d a um c o n fo rm e as o b ra s q u e conheces q u e te m n o seu cora ç ã o , (p o is q u e s ó tu con h e ce s os c ora ç õ e s d o s fllh o s d os h om en s)', 31 a fim d e q u e e le s te te m a m e a n d em p elo s teu s ca m in h o s, to d o s os d ia s q u e v iv e r e m s o b re a fa c e d a te rra , q u e d e s te a nossos pais. 32 Q u a n d o um e s tra n g e iro , q u e n ã o é d o teu p o v o d e I s r a e l v i e r du m p a ís rem o to , a t r a íd o p e la fa m a d o teu g r a n d e nom e, d a tu a f o r t a le z a e d o p o d e r d o teu b ra ç o e sten d id o , e t e a d o r a r n e s te lu g a r, 33 o u v e-o d o céu, tu a flr m ís s im a h a b ita çã o , e c on ced e-lh e to d a s a s .coisas q u e esse p e r e g r in o t e p ed ir, p a r a q u e to d o s os p o v o s d a te r r a con h eça m o teu n om e e te te m a m , com o o teu p o v o d e Is r a e l, c re co n h eçam q u e o te u n o m e f o i In v o c a d o n e s ta casa q u e eu e d iflq u e i. 34 Q u a n d o o te u p o v o s a ir là ca m p a n h a c o n tra os seus in im ig o s , s eg u in d o p elo ca m in h o p e lo q u a l tu o tiv e re s m a n d ad o , e te a d o r a r com a fa c e v ir a d a p a r a o c am in h o , o n d e e s tá s itu a d a e sta c id a d e qu e tu e s c o lh e s te e a casa q u e eu e d ifiq u e i a o teu nom e, 35 o u v e d o céu a s suas o ra ç õ e s e tas s u a s s ú p lica s e v ln g a -o (d oa seus i n im ig o s ). 36 Q u a n d o e les, p orém , p ec a re m c o n tra t l i(p o rq u e n ão h á h o m em q u e n ã o p e q u e ), e tu, ir a d o c o n tra eles, os e n tre g a re s aos in im ig o s , e e s te s os le v a r e m c a tiv o s p a r a um p a ís re m o to o u v izin h o , 37 s e e les, c o n v e r te n ­ do-se d o seu c o r a ç ã o n a t e r r a p a r a o n d e fo r a m le v a d o s c a tiv o s, fiz e r e m p e n itê n c ia e r e c o rr e re m a tl, n a t e r r a d o seu c a tiv e ir o , d iz e n d o : N ó s pecam os, n ó s c o m etem o s a in iq ü id a d e , nós p ro ce d e m o s in ju s ta m e n te ; 38 s e se v o lt a r e m p a ra t i d e to d o o seu c o r a ç ã o e d e to d a a su a

a lm a . no p a is d o seu c a t iv e ir o a qu e fo r a m le va d o s , e te a d o ra re m v o lta d o s p a r a o c a m in h o d a s u a t e r r a que d e s te a seu s p ais, d a c id a d e qu e e sc o lh e s te , d o tem p lo q u e eu e d ifiq u e i ao teu n om e, 39 ouve-os, d o céu, d a tu a m o ra d a , as su as sú p lica s, fa z e -lh e s ju s tiç a , p e rd o a ao te u p o v o , a in d a q n e p ec a d o r. 40 A g o r a , ô sneu D eu s, ab ram -se, te p eço , os te u s olh os, e e s te ja m a ten to s oa teus o u v id o s à o ra ç a o q u e se f i z e r n este lu g a r. 41 L e v a n ta -te , pois, S en h o r D eu s, e v e m p a r a o teu descan so, tu e a a r c a (p o r m e io ia , g u a l m o s tra s a ) tu a fo r ta le z a . O s teu s s a cerd o tes, S en b o r D eu s, s e ja m r e v e s tid o s d e fo r ç a s a lu ta r, e os teu s s an to s s e a le g re m nos teu s bens. 42 S en h o r D eu s, p ã o a p a rte s o ro s to d e s te teu u n g id o ; le m b r a -te d a s m is e r ic ó r d ia s c on ced i­ das ao teu s e r v o D a v id e . A majesj — 1 Q u an do S alo m S o te rm in o u a sua o ra ç ã o , des® con su m iu o s h olocau sto s e as v itim a s , enche o e a m a je s ta d e d o S en h o r en ch eu a c a s a 2 Os s a cerd o templo. te s n S o p o d ia m e n t r a r no te m p lo d o S en h o r, p o rq u e a m a je s ta d e d o S en h o r tin h a e n c h id o o seu tem plo. 3 T o d o s os filh o s d e I s r a e l v ir a m d e s c e r o fo g o e a g ló r ia do S en h or, s o b re o tem p lo , e, p ro s tra d o s com o ro s to em t e r r a s o b ie o p a v im e n to , a d o ra r a m e lo u v a ra m o S en h or, d iz e n d o : E le é bom e a su a m is e r ic ó r d ia é e te rn a . Outras 4 o r e i e to d o o p o v o im o la v a m v itim a s d ia n te d o cerimônias S en h or. 5 O r e i S a lo m S o o fe re c e u e m s a c r ifíc io v in te *^caçlo

® ® ® c a rn e iro s. P o l assim q u e o re i, com tod o o p ovo , d e d ic o u a casa a D eu s. 6 A o m esm o te m p o os s a c e rd o te s e s ta v a m a p lic a d o s à s su as fu n ções, e o s L e v it a s , a o som d o s in stru m en to s m ú sicos, c a n ta v a m os h in os d o S en h or, q u e o r e i D avJ d e tin h a com p o sto p a r a lo u v a r o S en h or, (r e p e t in d o ) ; p o r q u e a s n a m is e r ic ó r d ia é e te r n a ; c a n ta v a m o s h in o s d e D a ­ v id e a o som d os in stru m en to s q u e to c a v a m com as su as m a o s ; os sacerd o tes' d ia n te d e le s to c a v a m as trom b eta s, e to d o o I s r a e l e s ta v a e m pê. 7 S a lo m a o con sagrou ta m b ém o m e io d o á trio , qu e e s tá d ia n te d o te m p lo d o S en h or, p orq u e a li tin h a e le o fe r e c id o o s h o locau stos e a g o r d u r a d a s v itim a s p a c ífic a s , p ois o a lt a r d e b ro n ze, q u e e le tin h a f e i t o , nSo p o d ia b a s ta r p a r a o s h olocau sto s e s a c r ifíc io s e go rd u ra . 8 S alo rn éo c ele b ro u e n tâ o a fe s t a sole n e (d o s - ta b e m á c u lo s ) d u ra n te (o u t r o s ) s e te d ia s , e tod o o I s r a e l com e le, sen do m u ito g r a n d e o a ju n ­ ta m en to , d es d e a e n tra d a d e E m a t a té à to rr e n te d o E g ip to . 9 A o o ita v o d ia , f e z um a re u n iS o solen e, p o rq u e tin h a f e i t o a d e d ic a ç ã o d o a lt a r n o s s e te dias, e ceie-

b ra d o a s o le n id a d e dos ta b e rn á c u lo s d u ra n te (o u tr o s ) s ete d ias. 10 P o r fim , n o d ia v ig é s im o te r c e ir o d o sétim o mês, d es p e d iu o p o v o p a r a as su as te n d a s c h e io d e a le ­ g r ia e d e c o n te n ta m e n to p e la s g ra ç a s q u e o S en b o r tin h a f e it o a D a v id e , a S a lo m ã o e ao p o v o d e Is r a e L 11 T e r m in o u S a lo m ã o a casa d o S en h or, o p a lá c io R esposta r e a l e tu d o o q u e d e n tr o em seu c o ra ç ã o tiu h a d e te rm in a d o f a z e r n a c a s a d o S en h o r e n o seu p r é p r io p a lá c io , s 5 ^ ã o . e f o i b em su ced id o . 12 O S en h o r ap areceu -lh e, d e n o ite , e d is s e : O u v i a tu a o ra ç ã o e ffic o lh i p a r a m im e ste lu g a r p a r a casa d e s a c r ifíc io . 13 Q u a n d o p o r v e n tu r a eu fe c h a r o céu, e n ã o c a ir c h u v a , qu an d o m a n d a r aos g a fa n h o to s q u e d e v o re m a te r r a ou m a n d a r a p e s te a o m e u p o v o , 14 se o m eu p o v o , s o b re qu e f o i in v o c a d o o m eu nom e, con verten d o -se, m e r o g a r e b u s ca r a m in h a fa c e , e f i z e r p e n itê n c ia d os seu s m a u s cam in h os, e u ta m b é m o o u v ir e i d o céu, p e r d o a r e i os seu s p ec a d o s . e p u r ific a r e i a sua te rra . 15 O s m e u s o lh o s ta m b ém s e a b r ir ã o e os m eus o u v id o s a t e n d e r ã o á o ra ç ã o d a q u e le q u e a f i z e r n este lu g a r. 16 E u e sc o lh o e s a n tlfio o e s te lu g a r, a f i m d e u e le e s t a r o m e u n o m e p a r a sem p re, e os m eu s o lh o s e 0 m eu c o r a ç ã o e s ta re m f ix o s n e le e m to d o o tem po. 17 Q u a n to a t i, s e a n d a re s n a m in h a p resen ça, com o an d ou D a v id e , teu p a l, se p ro c e d e re s e m tu d o c o n fo rm e as oi-dens q u e te te n h o d a d o , g u a rd a re s os m eu s p re c e i­ tos e le is, 18 e u c o n s e r v a re i o tro n o d o teu re in o , com o o p ro m e ti a D a v id e , teu p a l, qu a n d o d is s e : N ã o f a lt a r á v a r ã o d a tu a lin h a g e m , qu e r e in e em Is ra e l. 19 M a s, s e vos d c s v ia r d e s (d e m i m ) e d e ix a r d e s as le is e os m a n d a m en to s qu e v o s propu s, p a r a s e r v ird e s OB deu ses .estranhos e o b ad oran d es, 20 e u v o s a r ra n c a ­ r e i d a te r r a , q u e vos d ei, la n ç a r e i p a ra lo n g e d a m in h a p res e n ç a e s te tem p lo , q u e c o n s a g re i ao m eu nom e, e o f a r e i o b je c to d o s a rcasm o e e sc á rn e o d e to d o s os povos. 21 E s te tem p lo, p o r m u ito ilu s tr e qu e h a ja sid o , c au sará esp an to a to d o s os q u e p assa rem , os q u a is d i r ã o : P o r qu e m o tiv o tr a to u o S en h o r assim e s ta t e r r a e este te m p lo ? 2 2 R e s p o n d e r-Ib e s -a o : P o r q u e d e ix a r a m o S e­ n h o r D e u s d e s eu s p ais, q u e o s tin h a t ir a d o d a te r r a d o E g ip t o , e p o r q u e to m a ra m « d e u s ^ e stra n h o s e os a d o ra r a m e r e v e r e n c ia r a m ; p o r isso v ie r a m s o b re eles tod os e stes m ales.

I I I — G r a n d e s s m u n d a n a d e S a lo m ia C id ^ e a

s — 1 P a s s a d o s v in t e anos, d e p o is q u e S a lo m a o ed i® S e n h o r e o s eu p a lá c io , 2 r e e d tflc o n Saiomto. a s c id a d e s q u e H ir ã o lh e tin h a d a d o , e f e z h a b ita r n ela s o s f ilb o s d e Is r a e L 3 F o i ta m b ém a E m a t d e S uba, e oeu pou -a. 4 F u n d o u P a lm lr a , n o d e s e rto , e e d ific o u o u tra s c id a d e s fo r tís s im a s em E m a t. 5 R e s ta u ro u B e to ­ ron , ta n to a a lt a com o a b a ix a , c id a d e s m u rad as, qn e tin h a m p ortas, fe r r o lh o s e fec h a d u ra s. 6 R e s ta u ro u ta m b ém B a la a t e to d a s a s c id a d e s fo r te s , q u e p e rte n ­ c ia m a S alo m ã o, c id a d e s p a ra c a r r o s e c id a d e s p a r a c a v a la r ia . S a lo m ã o e d ific o u tu d o o q u e q u is e Id eou , assim e m J e ru s a lé m , c om o n o L íb a n o , e e m to d o o paJs d o seu dom ín io. E strangei7 A tod os OS q u e tin h am fic a d o d o s H e te u s , d o s roa anbme- A m o rre u s , d o s F e re ze u s , d o s H e v e u s e d o s Jebu seus, q u e txab^ho. u ram d a lin h a g e m d e Is r a e l, 8 — d es ce n d e n te s d a ­ q u eles q u e 03 filh a s d e Is r a e l tin h a m d e ix a d o « o m v id a — S a lo m ã o a to d o s im p ôs a c o n d içã o d e tra b a lh a d o re s , (e s c r a v o s ) e m q u e a in d a h o je s e e n c o n tra m . 9 P o r é m , d o s filh o s d e I s r a e l não la n ç o u m ã o p a r a trabalh airem , com o e scra vo s, nas o b ra s d o r e i : e stes e r a m hom en s d e g u e rr a , p r im e ir o s o fic ia is e c o m a n d a n ­ tes dos seu s c a rro s e d a su a c a v a la r ia . 10 T o d o s o s c h e fe s d o s in sp e cto res d o r e i S a lo m ã o c h e g a v a m a o n ú m ero d e d u ze n to s e c in q ü e n ta , os q u a is e x e r c ia m v i g i ­ lâ n c ia s o b re o p ovo. Casa da I I S a lo m ã o m u dou a f l l b a d e F a r a é d a c id a d e d e P®rA a c a s a q u e lh e tiu h a e d ific a d o , p orqu e, d is s e : N ã o h a b ita r á m in h a m u lh e r n a c a s a d e D a v id e , r e i d e Is r a e l, p o rq u a n to f o i s a n tific a d a , q u a n d o e n tro u n e la a a r c a d o Senhor. ’Or|“ i2 a12 E n tã o S a lo m ã o o fe re c e u b o lo c a u s to s ao S en h o r s o b re o a lt a r d o S en h or, q u e tin h a le v a n t a d o d ia n te d o p ó r tic o , 13 com o fim d e se o fe r e c e r e m n e le to d o s os d ia s s a c r ifíc io s , c o n fo rm e a o rd en a ç ã o d e M o is é s, e nos sáb ad os, n as N e o m é n ia s e n os d ia s d e fe s ta , tr ê s v e z e s no ano, a s a b e r : n a fe s t a d os ázim o s, n a fe s t a d as sem a n as e n a fe s t a d os ta b ern ácu lo s. 14 D is trib u iu , s egu n d o as d isp osições • d e D a v id e , seu p a i, as fu n çõ e s aos s a cerd o tes nos seus m in is té rio s , a s s im com o ao s 8, 11. N i o h abitará... Salomão não qu er que uma mulber estrangeira habite na casa de Davide, já santificada p ela p re­ sença da arca. Considera Isto uma profanação. S uma prova da sua piedade sincera, na qual infelizm ente náo perseverou.

L e v lta h , q u e c a n ta v a m lo u v o re s a o S e n h o r e s e r v ia m ao s s a c erd o te s, s egu n d o o r it o d e c a d a d i a ; d is tr ib u iu tam b ém o s p o r te ir o s p o r c a d a u m a d a s p orta s , p o rq u e a ssim o tin h a m a n d a d o D a v id e , h o m eib d e D eu s. 16 E não tr a n s g re d ira m a o rd e m d o re i, ta n to o s s a c e r­ d o tes c om o os L e v it a s , e m tu d o o q u e lh es tin h a m an ­ d a d o , (p r in c ip a lm e n t e ) n a g u a rd a d o s tesou ro s. 16 S a lo ­ m ã o te v e p re p a r a d a s to d a s as c oisas n ecessária s, d es d e o d ia e m q u e com eço u a la n ç a r o s fu n dam enitos d a c a s a do S en h or, a té ao d ia e m q u e acabou. 17 E n tã o f o i S a lo m ã o a A s io n g a b e r , e a A ila t , n o Frota de lit o r a l d o m a r V e rm e lh o , t e r r a d e E d o m . 18 0 r e i Salomão. H lr ã o m audou -lh e, p o r m e io d os seu s servo s, n au s e m a rin h e iro s p rá tic o s d o m a r, q u e fo r a m com a g e n te d e S a lo m ã o a O fir , e d e lá tr o u x e r a m a o r e i S a lo m ã o q u a tro ce n to s e cin q ü en ta ta len to s d e ouro. 9 — 1 A ra in h a d e Sabá, te n d o ta m b ém o u v id o Visita da f a l a r d a fa m a d e S a lo m ã o , f o i a J e ru s a lé m p a r a o e xp er lm e n ta r com e n ig m a s , le v a n d o con sigo u m a g r a n d e c a r a v a n a d e cam elos, q u e Ia m c a rre g a d o s d e arom as, de g r a n d e q u a n tid a d e d e o u r o e d e p ed ra s p recio sa s. L o g o q u e e la s e ap re se n to u a S a lo m ã o, expO s-lbe tu d o o q u e tin h a n o seu cora çã o . 2 S a lo m ã o e x p lic o u -lh e tu d o qu e e la lh e p ro p u s e ra ; n ã o h o u v e n ad a qu e e le lh e n ã o pusesse claro. 8 L o g o q u e e l a v iu a s a b e d o ria d e S a lo m ã o, a casa q u e e le tin h a e d ific a d o , 4 o s m a n ja r e s d a s u a m esa, os a p osen tos dos seu s s e rv o s , a h a b ita ç ã o e o v e s tu á rio d os seu s d om éstico s, o s cop e iro s com o s seu s tr a je s , as v ítim a s q u e im o la v a n a casa d o S en h or, fic o u e sp a n ­ ta d a e c o m o f o r a d e si. 5 D is s e a o r e i : Ê v e r d a d e o q u e o u v i d iz e r na m iu h a t e r r a a c e r c a d e ti e d a tu a sa b ed o ria . 6 E u n ã o a c r e d ita v a no q u e m e c o n ta v a m , a té q u e eu m esm a v im e v i com o s m eus o lh o s ; (e n t ã o ) re co n h ec i q u e ap en a s m e tiu h a s id o d ito m e ta d e d a g r a n d e z a d a tu a s a b e d o ria , p ois e x c e d e s a fa m a qu e h a v ia ch ega d o a t é m im . 7 B e m -a v e n tu ra d o s o s teus p ovos, b em -a ve n tu ra d o s o s teu s s erv o s , q u e e s tã o s em p re d ia n t e d e .ti e q u e o u v e m a tu a sa b ed o ria . 8 Berandito s e ja o S en h o r teu D eu s, q u e q u is c o lo c a i^ te s o b re o seu tr o n o co m o re i, e m n o m e d o S en h o r te u D eu s. D eu s a m a Is r a e l, q u e r c o n s e rv á -lo p a r a sem p re, e p o r Isso te co n s titu iu s eu re i, a f i m d e o ju lg a r e s e ib e ad m ln istr a r e s ju s tiç a . 9 D e p o is p res e n teo u o r e i com cen to e v in t e ta len to s d e ouro, e u m a p r o d ig io s a q u a n tid a d e d e a ro m a s e

Riquezas de Salomfto.

M agnifi­ cência e

gló"r?à*de

Saiomao.

p ed ra s p re c io s ís s im a s ; nunca se tin h a m v is to p e rfu m e s tã o e x c e len te s , com o os q u e a ra in h a d e S a b á d eu a o re i S alom ão. 10 Ds s e rv o s d e H i r ã o com o s d e S a lo m ã o tr o u x e ­ ra m ta m b é m o u ro d e O flr , m a d e ir a d e s& ndalo e p e d ra s d e g ra n d e v a lo r. 11 C o m e s t a m a d e ir a d e s â n d a lo f e z o re i 0 3 d e g r a u s d a c a s a d o S en b o r e d o p alácio, real, as h a rp a s e as lir a s dos m ú s ic o s : n u n ca s e v iu n a t e r r a d e J u d á m a d e ira com o esta. 12 O r e l S a lo m ã o deu à ra in h a d e S ab á tudo o qu e e la d e s e jo u e p ed iu , m u lto m a is d o q u e lh e tin h a tr a z id o . D e p o is e la , retira n d o -s e, v o lto u p a r a a su a te r r a com os seu s servos. 13 O p eso d o o u ro , q u e tod os os an os e r a le v a d o a S a lo m ã o , e r a d e s eis ce n to s e seis ta le n to s d e o u ro , 14 sem c o n ta r a q u e la s o m a q u e re c e b ia d o s m e rc a d o res e t r a fic a n t e s ; to d o s o s re is d a A r á b ia e os g o v e rn a d o re s d a s p ro v ín c ia s le v a v a m o u ro e p ra ta & S alom S o. 15 F e z o r e l S a lo m ã o d u zen to s g ra n d e s escudos d e ouro, em c a d a u m d o s q u ais e ra m e m p reg a d o s s eis ce n to s s iclo s d e ouro, 16 e tre z e n to s pequ enos escu d o s d e ouro, cada um d o s q u a is le v o u tre z e n to s s iclo s d e o u ro . 0 r e i d e p o ­ sitou -os n o p a lá c io d o B o s q u e do Líbano.. 17 F e z ta m b ém o r e l u m g ra n d e tr o n o d e m a rfim , q u e re v e s tiu d e ou ro p u rís sim o. 18 T in h a s e is d egrau s, pelOB q u a is s e su b ia a o tron o , um e s tra d o d e ouro, b r a ­ ços d u m a e o u t r a p a rte, d o is leões a o p é d o s d o is b raços, 19 e mails o u tr o s d o z e le õ e s p o s to s d u m a e o u t r a p a r t e s o b re o s s e is d egra u s. N ã o h o u v e t r o n o s em e lh a n te em n en h u m o u tro relu o. 2 0 T o d o s os vasos d a m esa do r e i e r a m d e o u ro e a b a ix e la do p a lá c io d o B o s q u e d o L í ­ b an o e r a d c o u ro p u rís sim o, p orq u e n a q u e le tem p o a p r a t a e r a re p u ta d a p o r nada. 21 C o m e f e i t o as fro tu s do r e l ia m a T a r s is , com os s e rv o s d e H lr ã o , e ch ega va m , d e tr ê s em tr ê s anos, tra ze n d o d e lá o u ro e p ra ta , m a r ­ fim , b u gio s e pavões, 22 O r e i S a lo m ã o u ltra p a s s ou tod os o s re is d o m u ndo riq u e z a s e em s a b e d o ria . 23 T o d o s os re is d a te r r a d e s e ja v a m v e r o ro s to d e S a lo m ã o, p a r a o u v ire m a s a b e d o ria d e q u e D eu s tin h a d o ta d o o s eu coração, 24 e p res e n tea va m -n o to d o s os anos eom v a s o s d c p ra ta e d c ou ro, vestes, arm as, arom as, c a v a lo s e m achos. 25 T e v e ta m b ém S a lo m ã o q u a re n ta m il c a v a lo s n as suas c a v a la r iç a s , d o z e m il coches, d o z e m ll c a v a le iro s , e colocou-os n as cid a d es d es tin a d a s pajra os ca rro s , e em J e ru s a lé m , o n d e e s t a v a o rei. 26 E x e r c e u ta m b ém o

seu P o d e r s o b re tod os os re is q u e h a v ia d es d e o rio E u fra te s , a t é à t e r r a d o s F llis te u s e a t é à s fr o n t e ir a s d o E g ip to . 27 F e z qu e em J e ru s a lé m fo s s e tã o com um a p ra ta c om o as p ed ras, e qu e h ou vesse ta n ta m u ltid ã o d e c ed ro s com o são os sicó m o ro s q u e n ascem nos cam ­ pos. 28 E ra m -lh e tr a z id o s c a v a lo s d o E g ip t o e d e to d o s os palses. 29 O re s to d a s accSes d e S alo m ã o, ta n to a s p rim e i- Morte de ra s c o m o 'a s ú ltim a s, e s tã o e s c rita s n os liv r o s d o p ro - Salomao. f e t a N a ta n , n os liv r o s d e -Aias d e SUo, e n as p r o fe c ia s d e A d o , q u e p r o fe tiz o u c o n tra J ero b o ã o , fU h o d e N a b a t. 30 S a lo m ã o re in o u e m J e ru s a lé m s o b re to d o o I s r a e l d u ra n te q u a re n ta anos. 31 A d o rm e c e u com seus p ais, e f o i s ep u lta d o n a c id a d e d e D a v id e . B o b o ã o , eeu filh o , re in o u em seu lu g a r.

R E IS D E JUDA I

Roboão

10 — 1 P a r t iu R o b o ã o p a ra S iqu ém , p o rq u e to d o o O cisma. Is r a e l s e tin h a ju n ta d o lá p a ra o c o n s titu ir re i. 2 T e n d o o u v id o is to J ero b o ã o , f ilh o d e N a b á t, q u e e s t a v a no E g ip t o '(p o is tin h a fu g id o p a r a lá d a p res e n g a d e S a lo ­ m ã o ), v o lto u lo go , 3 p o is o m a n d a ra m c h a m ar. E n tã o e le e to d o o I s r a e l fo r a m e f a la r a m a R o b o ã o d es ta m a ­ n e ir a : 4 T e u p a l o p rim iu -n o s com um ju g o d u rís s im o ; tu tra ta -n os com m a is b ra n d u ra d o qu e teu p a l, qu e nos im p ô s u m a g r a v e s e rv id ã o , a llv la -n o s um p ou co a cá rga , e nós s erem o s teus servo s. 5 E le d is s e -lh e s ; T o r n a i a v i r d a q u i a trés dias. D e p o is qu e o p o v o se r e tiro u , 6 te v e B o b o ã o con selh o com os a n c iã e s q u e tin h a m s id o m in is tro s d e S alo m ã o, s e u -p a i, d u ra n te a su a v id a , e d is s e -lh e s : Q u e m e aco n ­ s e lh a is q u e eu re sp o n d a a o p o v o ? 7 E le s d is s e r a m -lh e ; S e c o n ten ta re s e s t e p ov o , e se o a ten d eres com p a la v ra s doces, e le s t e s e r v ir ã o p a r o sem p re. 8 E le , p orém , ab an d on ou o con selh o d o s an ciães, e com eçou a co n s u lta r o s jo v e n s q u e tin h a m s id o c ria d o s com e le e a t a v a m n a su a com pa n h ia . 9 D is s e -U ie s : Q u e v o s p a re c e ? Q u e d e v o e u re sp o n d e r a e s t e p o v o qu e m e v e io d i z e r : A l i ­ via -n o s o ju g o qu e teu p a i nos im p ôs? 1 0 — E le s res­ p o n d era m com o jo v e n s e com o c ria d o s com e le n as d e lic ia s , d e s ta f o r m a : A s s im resp o n d erá s a o p o v o q u e te v e lo d i z e r : T e u p a l f e z p esa d íssim o o n osso ju g o , tu a llv Ia - o ; a s s im lh e r e s p o n d e rá s : O m eu d e d o m en d ln h o

o povo,

ê m a is g ro s so d o q u e as costas d e meu p al, 1 1 meu p a i pSs-Tos um ju g o p esad o , m as e u ib e aci-escen tarei m a io r p e s o ; m e u p a l c a s tig o u -v o s c o m a ç o u tes , e u castlg a r-v o & e l c o m e sc o rp iõ es. 12 A o te r c e ir o d ia , J e ro b o ã o e to d o o p o v o fo r a m te r com R o b o ã o , s egu u d o e le lh es tin b a o rd en a d o . 13 O re i, não fa z e n d o caso d o con selb o d o s an ciães. le s pou deu -lb es com d u re za , 14 segu n do o con selh o dos jo v e n s : M eu paL p ôs-vos um ju g o p esad o, m as eu o f a r e i m a is p e s a d o ; m eu p a i c a stigo u -vo s. com açou tee, e u c a s tig a r-v o s -e i com e sco rp iõ es. 16 D re i n ã o condescen d eu c o m as sú p lica s d o p ov o , p o rq u e e r a d a v o n ta d e d e D e u s q u e s e cu m p risse a p a la v r a q u e tin h a d ito a J ero b o ã o , fü h o d e N a b a t, p o r m e lo d e A la s S ilo n lta . 16 E n tã o to d o o povo, ao o u v ir tã o d u ra resp o sta

tuando aa triboa de Judá e ^^revoí-™ ' ta-se" oojjtra

a s s im : N â o te m o s p a r t e com D a v id e , n em h e ra n ç a com o f i l h o d e Is a l. V o lta , Is r a e l, p a r a e s tu a s ten d a s, e tu, D a v id e , g o v e r n a a tu a casa. 1 7 K o b o ã o fic o u re in a n d o (s im e n t e ) s o b re os filh o s R oboáo. Is r a e l, qu e h a b ita v a m n as c id a d e s d e Judá. 18 E n tã o o r e i R o b o ã o e n v io u A d u r ã o , qu e e r a s u p erin ten d en te d os trib u to s , m a s os filb o s d e I s r a e l á p e d re ja ra m -n o , e e le m o rre u . E m v is t a d is to o re i R o b o ã o m o n to u ap ressa­ d a m e n te no seu c a r r o e fu g iu p a ra J e ru s a lé m . 19 A s s im I s r a e l s ep aro u -se d a casa d e D a v id e a t é ao d ia d e h o je . Deus 11 — 1 R o b o ã o , d e v o l t a a J e ru s a lé m , c o n v o c o u to d a a tr ib o d e J u d á c d e B e n ja m im , cen to e o ite n ta m ll h o m en s e sco lh id o s e g u e rre iro s , p a ra p e le ja r c o u tra guerra I s r a e l e tr a z ê - io p a r a o s eu d o m ín io . 2 T o d a v ia o Sen h o r d ir ig iu a s u a p a la v r a a S em eia s, h o m em d e D eus, Israelitas, 3 y a i d lz e r a R ob o ã o , filh o d e S a lo m ã o, r e i d e Ju d á, e a to d o 0 Is r a e l, q u e e s tá n a tr ib o d e J u d á e d e B e n ja m im : 4 E is o qu e d iz o S e n h o r : N ã o m a rc h a re ls, n em p e le ja r e is c o n tra vossos ir m ã o s ; c a d a um v o lt e p a ra sua casa, p o r q u e is to a co n teceu p o r m in h a v o n ta d e. E les, te n d o o u v id o a p a la v r a d o S en h or, v o l­ t a r a m p a r a tr á s e n ão m a rc h a ra m c o n tra Jero b o ão . Roboáo 5 R o b o ã o h a b ito u e m J e ru e a lé m , e e d ific o u v á r ia s ípí.*íè?no° c id a d e s m u rad as e m Ju d á. 6 F o r t ific o u B e lé m , E tã o , T e c u é , 7 B e ts u r, Soco, O d olã o , 8 O et, M a re s a , Z lf , 9 A d u r ã o , L a q u is , A z e c a , 10 S ara a, A la lo n e H e b ro n , qu e e s ta v a m em J u d á e B e n ja m im , tod as cid a d es fo r tís s im a s . 11 T e n d o -a s c e rc a d o d e m u ros, pôs n e la s g o v e rn a d o re s e a rm a zén s d e v ív e r e s , is to é, d e a z e ite e d e vin h o, 1 2

E s ta b e le c e u ta m b ém e m c a d a c id a d e um a r s e n a l d e escu d os e d e la n ç a s e fo r tific o u - a s com sum o cu id ad o. R e in o u s o b re J u d á e B e n ja m im . 13 O s s a c e rd o te s e L e v it a s , q u e b a v ia e m to d o o Is r a e l, fo r a m p a r a e le d e to d as as s u a s re sid ê n c ia s , 14 d e ix a n d o as su as t e r r a s e as su as p ro p rie d a d e s , p a r a ir e m babitaiT e m J u d á e J e ru s a lé m , p o rq u e J e ro b o ã o e seu s filh o s os tin h a m e x p u ls a d o , a fim d e n ã o e x e r c e r e m o s a c e rd ó c io d o S en h or. l 5 J e ro b o â o c o n s titu iu p a r a s i s a c e rd o te s d o s lu g a re s altos, p a r a c u lto d o s b od es e to u ro s \ (iã o los) q u e e le t in h a m a n d a d o fa z e r . 16 T a m ­ b ém d e to d as a s tr ib o s d e Is r a e l, to d o s a q u e les qu e t i ­ n h am r e s o lv id o e m seu c o ra ç ã o s e g u ir o S en h o r D e u s d e Is r a e l, fo r a m a J e ru s a lé m , a fim d e im o la r e m a s suas v ítim a s n a p res e n ç a d o S en h o r D e u s d e seu s p a is. 17 F o r t ific a r a m o r e in o d e J u d á e c o n s o lid a ra m ( tio t r o n o ) a R o b o ã o , f llh o d e S alo m ã o, d u ra n te trê s anos, p o rq u e sò m en te tr ê s an os a n d a ra m no c a m in h o d e D a v id e e d e S alom ã o. 18 R o b o ã o casou com M a a la t, f i l h a d e J e rim o t, f ilh o d e D a v id e , e ta m b ém com A b ia il, f i l h a d e E lia b , f ilh o d e Is a i, 19 a q u a l lh e d e u à lu z Jeús, S o m a ria s e Zoom . 20 D e p o is d es ta to m o u ta m b ém p o r m u lh e r a M a a c a , f ilh a d e A b s a lã o , d a q u a l t e v e A b ia , E t a i, Z iz a e S a lo m it. 21 R o b o ã o am ou M a a c a , f i l h a d e A b s a lã o , m a is q u e tod as as m u lh eres, p rin c ip a is e secu n d ária s. E le te v e d e z o ito esp osa s e sessen ta m u lh eres d e s egu n d a ord em , e te v e v in t e e o ito filh o s e sessen ta filh a s . 22 C o n s titu iu A b ia , f ilh o d e M a a c a , c a b e ç a e p rín ­ c ip e s o b re todoa o s seu s irm ã os, p o rq u e tin h a o d es íg n io d e o f a z e r re l. 23 D is p e rs o u , h a b ilm e n te, to d o s o s filh o s p elo s t e r r it ó r io s d e J u d á e d e B e n ja m im , p e la s suas c id a d e s m u rad as, d eu -lh es a lim e n to s em g r a n d e abun ­ d â n c ia e a rra n jo u -lh e s m u ita s m u lh eres. 1 2 — 1 Q u a n d o o re in o d e R o b o ã o e s t a v a b em estab e le c id o e c o n s o lid a d o , e le a b an d o n o u a l e i d o S en h or, e c o m e le to d o o Is r a e l. 2 N o q u in to a n o d o re in a d o d e R ob o ã o , S esac, r e i do E g ip to , mairchou c o n tra J e ru ­ s a lé m (p o r q u e (o a I s r a e lit a s ) tin h a m p eo ad o c o n tr a o S e n h o r), 3 eom m il e d u ze n to s c a rro s d e g u e r r a e

U , 23. Dispersou, hàbilmente, todos os filhos... para que se não revoltassem contra o seu lrmão (Abta). 12, 3. Suguitos...Segundo alguns autores, seriam certos árabes, que viviam em tendas ou abrigos naturais, na orla ocidental do Mar Vermelho.

Recebe os expulsos J®™hoSo.

invasfio óe Sesac.

s essen ta m il c a v a le ir o s . E r a in u m e rá v e l a. m u ltid ã o , qu e com e le tin h a v in d o d o E g ip to , d e L lb lo s , S u q u ita s e B tlop es. 4 A p o d e ro u -s e d a s p ra g a s m a is fo r t e s d e J u d á e ch egou a té J e ru s a lé m . 5 O p r o fe t a S em eia s f o i t e r com R o b o ã o e com os p rin c ip e s d e Judá, q u e s e tin h a m ju n t a d o e m J e ru s a lé m , fu g in d o d e Sesac, e d is s e -lh e s ; B is o qu e d iz o S e n b o r : V ó s d es am p arastes-m e, e eu vos d e s a m p a re i ta m b ém nas m ãos d e Sesac. 6 C on stern a d o s, o s p rín c ip e s d e I s r a e l e o r e i d is s e r a m : O S en h o r é ju s to . 7 V e n d o o S en h o r qu e s e tin h a m h u m ilh a do, fa lo u a S em eia s, n estes te r ­ m o s : V is to q u e e le s s e h u m ilh a ra m , n ã o o s p e r d e r e i; d a r-lh e s-e i alg u m a u s flio , e n ã o f a r e i c a ir o m eu f u r o r sob re J e ru s a lé m xx>r n iã o d e Sesac. 8 T o d a v ia flc a r -Ih ão s u je ito s , p a r a con h ecerem a d ife r e n ç a q u e h á e n tr e o s e rv ir-m e a m im , e o s e r v ir « s r e is d a tenra. 9 Sesac, l e i do E g ip to , re tiro u -s e d e J e ru s a lé m , d e p o is d e t e r « r a d o o s te s o u ro s d a c a s a d o S en h o r e d o p a lá c io d o r e i : le v o u tu d o con sigo , In c lu s lv a m e n te os escudos d e o u ro q u e S a lo m ã o tin h a m a n d a d o fa z e r . 10 P a r a os s u b stitu ir, o r e i R o b o ã o m a n d o u f a z e r o u tro s d e b ron ze, e en tre go u -o s ao s c a p itã e s d o s escu d eiros, q u e g u a rd a v a m o á tr io d o p alácio . 11 Q u a n d o o r e i e n t r a v a n a casa d o S en h or, v in h a m os e scu d eiros e to m a v a m -n o s ; d ep o is to m a v a m -n o s a le v a r p a r a o q u a r te l d a gu a rd a . 1 2 P o r q u e s e tin h a m h u m ilh a d o , a p a rto u -se d e le s a Ir a d o S e n h o r; n ão fo r a m in te ira m e n te d es tru íd o s , p o rq u e a in d a se a c h a ra m o b ra s boas e m Judá. Hm^^do^ref ® R o b o ã o ío rtific o u -s e , pois, e m J e ru s a lé m , e 'nado de*' rein ou . T in h a q u a re n ta e um an os q u a n d o com eçou a Roboão. re in a r, e re in o u d e z a s s e te an os em J e ru s a lé m , c id a d e q n e o S e n h o r tin h a e s c o lh id o e n tre tod as as d as trib o s d e Is r a e l, p a r a n ela e s ta b e le c e r o s en nom e. Sua m ã e ch a­ m a va -se N a a m a , A m o n ita . 14 E le f e z o m a l, n ão d is ­ pon d o o seu c o ra ç ã o p a ra b u sca r o Senhor. 15 A s acções d e R o b o ã o , assim as p rim e ira s co m o as ú ltim a s, e s tã o e s c rita s nos liv r o s do p r o fe t a S em eia s e d e A d o , o videntie, c o m e m c t id ã o . R o b o ã o e J ero b o ã o tiv e r a m g u e r r a e u tr e si duranb e to d o s o s seus d ia s. 16 R o b o ã o a d o rm e ce u c o m seu s p a is, e l o i s e p u lta d o n a c id a d e cie D a v id e . Sen f ilh o A b ia rein ou e m seu lu g a r.

II — Abia 18 — 1 N o an o décim o* d o re in a d o d e J ero b o ã o , r e i- Reinado n on A J jia s o b re Judá. 2 'R e in o u trê s an o s e m J e ru s a lé m , de Abla. S u a m ã e c h a m ava-se M lc a ia , f i l h a d e U r l e l d e G a b aa . H o u v e g u e r r a e n t r e A b ia e J ero b o ã o . 3 A b ia ro m p eu as Guerra de h o s tilid a d e s , te n d o c o n s igo g e n te fo r tís s im a e q u a tro ceu tos m ll hom en s e sco lh id o s. J e ro b o ã o p ô s ta m b ém em b a ta lh a u m e x é r c ito d e o ito c e n to s m ll hom en s, o s q u a is ta m b ém e r a m s o ld a d o s e sc o lh id o s e v a le n tís s im o s p a r a a g u e rr a . 4 A b ia f e z a lto s o b re o m o n te S em eron , qu e e s t a v a n a tr ib o d e E fr a im , e d is s e : O u v i-m e , J e ro b o ã o e to d o o I s r a e l : 5 P o r v e n tu r a ig n o ra is v ó s qu e o S en h o r D eu s d e I s r a e l d eu p a r a s e m p re a D a v id e e ao s seus d escen den tes a s o b e ra n ia s o b re I s r a e l p o r um p a c to in v io lá v e l? 6 J ero b o ão , f i lb o d e N a b a t, s e r v o d e S a lo ­ m ão, f i l b o d e D a v id e , le va n to u -s e e re v o lto u -s e c o n tra seu S en h or. 7 U m a m u ltid ã o d e h om en s vãos, filh o s d e B e lia l, Ju n taram -se a ele, e fiz e ra m -s e m a is fo r te s d o qu e R o b o ã o , filh o d e S a lo m ã o ; R o b o ã o e r a um h om em sem e x p e r iê n c ia e d e c o ra ç ã o cob arde, p o r is s o n ão lh es p ôd e re s is tir. 8 A g o r a vós d iz e is q u e p od eis r e s is tir a o re la o d o S en b or, q u e e le p ossu i p o r m e io d o s d escen d en tes d e D a v id e . S o is u m a m u ltid ã o n u m erosa, e ten d es o s n o v i­ lh o s d e o u ro q u e J e ro b o ã o v o s f e z p a r a vossos deuses. 9 V ó s e xp u ls a s te s os s a c erd o te s d o S en h or, filh o s d e .Aarão, e os L e v it a s , e . f iz e s t e s p a ra vós (o u t r o s ) s a c e r­ d otes à m a n e ira d e to d o s os p o v o s d a t e r r a : q u a lq u e r q u e se a p re s e n te ■à con s a gra ç ã o , tr a z e n d o l(p a r a o s a o rif i c i o ) um n o v ilh o e s e te c a rn e iro s , é f e i t o s a c e rd o te d aqu eles q u e n ão s ã o deu ses. 10 P a r a nós o S en h o r é D e n s (v e r d a d e ir o ), a qu em n ã o d e ix a m o s ; a o Seiilicr .servem os s a c erd o te s d a lin h a ge m d e A a r ã o , e os I,(‘ \ iias o s e rv e m em seus m in is té rio s. 11 C a d a d ia , d e m a n h ã e d e ta rd e, o fe re c e m h o locau stos a o S en h o r e p e rfu m e s com postos segu n d o os p re c e ito s d a l e i ; e x p õ em os p ães n um a m esa lim p ís s im a , e acendem , to d a s as ta rd es , o c a n d e la b ro d e o u r o com as su as lâm padas, p o rq u e nós g u a rd a m o s os p re c e ito s d o S en h o r n osso D eus, a qu em v ó s ab an d onastes. 12 P o r isso o c a p itã o d o nosso e x é r c ito é D eus, e os seus s a c e id o te s sã o os q u e tocam as -trom betas e as fa z e m r e t in ir c o n tra vós. F ilh o s d e I s r a e l n ã o q u e ir a is c o m b a te r c o n tra o S en h o r D eu s d e vossos p ais, p o rq u e Isto v o s n ão convém . 13 E n q u a n to assim f a la v a , J e ro b o ã o f o i e x e c u ta n d o

um m o v im e n to e n v o lv e n te , com g u e rr e iro s p ostos « m e m b o s ca d a s; esta n d o acam p a d o d e fr o n t e d o s in im igo s, ia cercan d o com o seu e x é r c itb J u d á, sem e s t e o perceber. Derrota 14 P o r é m , ten do J u d á v o lta d o a c a b e ç a e re c o n h e de Jeroboâo v in h a s o b re ele, p o r d ia n te e p o r d etrá s , clam o u ■ a o S en h or, e os s a c erd o te s co m eç a ra m a to c a r as tro m ­ b etas. 15 T o d o 0 e x é r c ito d e J u d á le v a n to u u m a g ra n d e v o z e a ria . Q u a n d o e les assim g r it a v a m , in fu n d iu D e u s te m o r e m J e ro b o â o e e m to d o o I s r a e l q u e e s ta v a d e ­ fr o n t e d e A b ia e d e Judá. 16 O s filh o s d e I s r a e l f u g i­ ra m d ia n te d e Ju d á, e D e u s e n tre g o u -lh o s n a s suas m ãos. 17 A b ia e a s u a g e n te d es b a ra ta x a m -n o s com g ra n d e d e s ­ troço, c a in d o f e i l d o s d o la d o d e I s r a e l q u in h e n to s m ll h o ­ m en s v alen tes. 18 F o ra in h u m ilh a d o s o s filh o s d e I s r a e l n a q u ele tem po, e o s filh o s d e J u d á c o b ra ra m g ra n d ís s im o a len to, p orq u e tin h a m e s p e ra d o no S en h o r D eu a d e seus pais. 19 -Abia f o i p ers e gu in d o J ero b o âo , que fu g ia , e to m o u -lh e v á r ia s c id a d e s : B e te i com as s u a s d ep en d ên ­ cias, J esa n a com as suas d ep en d ên cias, e B fr o n com as suas d ep en d ên cias. 20 J e ro b o â o n ã o p ô d e m a is r e s is tir d u ra n te o re in a d o d e .A b ia; o S en h o r fe r iu J ero b o âo , e e le m o rreu . Família 21 A b ia , fir m a d o o seu rein o, to m o u c a to rz e m u ­ de Abia ih eres e te v e v in te e d ois filh o s e d ez a s se is filh a s . 22 d*o^seu ® re s to d a s acções d e -Abia, e dos seus costu m es e fe ireinado. tos, e s tá e s c rito com to d a a e x a c tid ã o n o liv r o do p ro ­ fe ta Ado. I I I — A sa

Reinado de Asa

Cidades fortifi­ cados.

14 — 1 .Abia a d o rm eceu com seu s p ais, e s e p u lta ­ ram -n o na c id a d e d e D a v id e E m seu lu g a r re in o u A s a , seu fllh o , e m c u jo te m p o e s t e v e o p a ís e m p a z duranUd e z anes. 2 A s a f e z o q u e e r a ju s to e a g r a d á v e l aos o lh o s do seu D eus. D e s tru iu os a lta re s d e c u lto e stra n h o , e os (a lta r e s dos} lu g a re s a lto s (c o n s a g ra d o s aos íd o lo s ). 3 Q uebrou as está tu a s , corto u os a sch era s 4 e o rd en o u a J u d á qu e buscasse o S en h or D eu s d e seu s p ais e o b s e r­ v a s se a l e i e to d o s os p rec e ito s, 5 e t lr o ii de to d a s as c id a d e s d e J u d á os lu g a re s a lto s e as estátu as. 6 M an dou r e p a ra r as cid a d es fo r te s d e Judá, p o r­ que e s ta v a e m sossego, n ã o h a v ia g u e rr a a lg u m a e m seus d ia s, p o r lh e te r o S en h o r c o n c ed id o a paz. 7 D is s e a J u d á : R e p a re m o s e sta s cidades, c in ja m o -ia s d e m u ro s

e fo r tiflq u e m o -Ia s com to rres , p o rta s e fec lia d u ra s , en­ q u a n to tu d o e s tá H v r e d e g u e rra s , p orq u e b u sca m os o S e­ n h or D eu s d e nossos paiS, e e le nos d eu p a z com o s p o v o s v izin h os . R e p a ra ra m , pois, as pi-aças, e n âo ap a­ receu n ad a q u e os esto rva ss e. 8 A s a te v e no seu e x é r c ito tre z e n to s m ll Iiom ens d e E xército. .Tudá, a rm a d o s d e escudos e lan ças, e d e B e n ja m im d u ­ ze n to s e o ite n ta m il hom ens, a rm a d o s d e escu d os e d e fle c h a s , to d o s e le s h o m en s fo rtís s im o s . 9 Z a r a E tío p e f o i c o n tra e les com o seu e x é rc ito , com p o sto d u m m ilh ã o d e h om en s e trez en to s carros, e ® ch ego u a té M a re sa . 10 A s a m arch ou a o seu en c o n tro e fo rm o u o e x é r c ito em b a ta lh a no v a le d e S e fa ta . qu e e s tá p erto d e M a ie s a . 11 A s a in vocou o S en h o r D eus, d iz e n d o : S en h or, n ão há d ife r e n ç a a lg u m a p a r a t i e n tre o s o c o rre r o fr a c o ou o f o r t e ; socorre-n os, pois. S en h or nosso Deus, p orqu e, c o n fia d o s e m t l e -no teu nom e, v i e ­ m os c o n tra e s ta m u ltid ã o . S en h or, tu és o n osso D en s» n ão p re v a le ç a o h om em c o n tra ti. 12 O S e n h o r d e s b a ra to u o s E tio p e s , i v is t a de A s a e d e .Tudá, e os E tio p e s fu g ira m .. 13 A s a e o p ov o , qu e com e le e s ta v a , fo ra m -n o s p ers e g u in d o a té G e ra ra , e os E tio p e s fo r a m d e r r o ta d o s sem f ic a r nenhum , p o rq u e fo r a m d e s tro ç a d o s p e lo S e n h o r e i>elo seu e x é r c ito . (J u d á fí B c n ja m im j le v a r a m m u ito s d espojos. 14 D e s tru íra m to d a s as c id a d e s nos a r re d o re s d e G e ra ra , p o rq u e um g r a n d e te m o r s e tin h a ap o ssad o d e todos, e sa q u ea ra m as cidades, d o n d e le v a r a m g r a n d e presa, l.õ A ta c a r a m ta m b ém os re cin to s d os a n im a is e le v a r a m con sigo um a g ra n d e q u a n tid a d e d e o v e lh a s e de cam elos. D e p o is v o lt a r a m p a ra Jeru salém . 15 — 1 A z a r ia s , f ilh o d e O bed, m o v id o p e lo e s p ir ito ExortaçOo d e D eu s, 2 f o i ao en c o n tro d e A s a e d is s e - liie : O uvl-m e, -\sa e todos vós, p o v o d e J u d á e d e B e n ja m im : O Sen h o r f o i con vosco, p o rq u e vós fo s te s com ele. S e o buscard es, ach á-lo-eis, m as, s e o ab an d on a rd es, e le vos ab an d on a rá . 3 M u ito tem p o passou Is r a e l sem o v e rd a ­ d e ir o Deus, sem s a c e rd o te qu e in stru ísse, sem lel. 4 Q u a n d o eles, na- sua an gú stia, se c o n v e rte ra m p a ra o S e n lio r D eus d e I s r a e l e o b u sca ram , e le d e ix o u -s e a ch a r p o r eles. 5 N e s s e tem po n ão h a v ia p a z p a ra o q u e sa ía nem p a ra o qu e e n t m v a , m as d e to d as as p a rte s h a v ia t e r r o r em to d o s os h a b ita n tes d a te rra , 6 p o rq u e se le v a n ta v a u m a n a çã o c o u tra o u tra nação, u m a c id a d e eonti-a o u tra cid a d e , p ois o Senhoir os c o n tu rb a v a com to d a a s o rte d e a fliç õ e s . 7 V ó s, p orém , g a n h a i c oragem ,

nSo s e e n fra q u e ç a m a s vossas m ãos, p orq u e a v o s s a nbra s e r á recom p ensad a. Novas 8 A s a , o u v in d o o o rá c u lo ' d o p r o fe t a A z a r ia s , f llh o reformas religiosas Obeb, cob rou fln im o e e x te r m in o u os íd o lo s d e to d a s as c id a d e s d a t e r r a d e J u d á e d e B e n ja m im , assim de Asa. c om o d as c id a d e s d o m o n te d e E fr a im , q u e e le tin h a to m a d o , e re s ta u ro u o a lt a r d o S en h or, q u e e s ta v a d ia n te d o á t r io d o S en h or. 9 C o n g r e g o ií to d o o im ) v o d e J u d á e d e B e n ja m im , b em com o o s (v in d o s ) d e E fr a im , d e M a n assés e d e S im e ã o , p o rq u e tin h a m fu ­ g id o p a r a e le m u ito s Is r a e lita s , v e a d o que o S en h o r seu D e u s e r a com ele. 10 T e n d o c h e ga d o a J e ru s a lé m no terceii-o m ês do an o d é c im o q u in to d o re in a d o d e A sa, 11 im o la r a m a o S en h o r n a q u e le d i a setec en tos b ois e s e te m ll c a rn e iro s, d o s d e s p o jo s e d a p re s a q u e tin h a m le va d o . 12 O r e i enti-ou, s egu n d o o costu m e, I»a r a c o a fir m a r a a lia n ç a (o u p ro m e s s a ) d e b u scarem , d e to d o o s eu c o ra ç ã o e d e to d a a sua alm a , o S en b o r D e u s d e seus pais. 13 S e algu ém , d is s e ele, n ão b u sca r o S eu h o r D e u s d e Is r a e l, m o rra , d e s d e o p equeno a té a o m a ior, d e s d e o h om em a té à m u lh e r. 14 P r e s ta r a m ju r a m e n to a o S en h o r em a lta s vozes , a o toq u e das tro m b e ta s e a o som d e b u zin as, 15 to d o s os q u e e s ta ­ v a m e m Ju d á, a l e g r a n ô o « e c o m o J u ram en to, p o r q u e o fiz e r a m d e tod o o seu c o r a ç ã o ; b u s ca ra m a D e u s com to d a a s u a v o n ta d e e en co n tra ram -u o , e o S en h o r deu •Ihes p a z com todos os seus v izin h os . 16 A s a tiro u , ta m b ém , a M a a c a , s u a m ãe, o titu lo d e ra in h a , p o rq u e e la tin h a le v a n ta d o u m íd o lo d e A s ta rte , o q u a l e le q u eb ro u e, f a z e n d o e e m ped aços, qu eim ou no v a le de C edron . 17 A in d a , p orém , flc a r a o i em I s r a e l os lu g a re s a l t o s : não o b s ta n te , o c o ra ç ã o d e A s a f o i p e r fe ito em to d o s os seus d ia s. 18 L e v o u p a r a o te m p lo d o S en h o r o q u e s eu p a i e e le tin h a m 'pro­ m e tid o com votó , p ra ta , ouco, e d iv e r s a s ra p écies d e vasos. 19 N ã o h o u v e g u e rr a a t é ao an o tr ig é s im o q u in to do re in a d o d e A sa. 16 — 1 N o a n o tr ig é s im o s e x to d o seu re in a d o , B'aasa, Asa faz aliança, rei d e Is r a e l, f o i c o n tra Judá, e circu n d o u R a m a com com o rei da Síria um m u ro, p a r a qu e nenhum do r e in o "d e A s a p u desse com s e g u ra n ç a s a ir ou e n tra r. 2 E n tã o A s a tir o u o o u ro contra Israel. e a p r a ta d os tesou ro s d a casa do S en h or e dos tesou

16, 17. Os lugares altos. N io aqueles em que se prestava culto aos ídolos, os quais Ji tinham sido destruídos (14, 2), mas açueles em que se honrava o Deus verdadeiro, embora dum modo contrário ã lei.

ros do re i, « e a v ío u -o s a B en a d a d , r e l d a S Irla , que h a b ita v a em D a m a s co , d iz e n d o : 3 H á u m a a lia n ç a e n tr e m im e t i : ta m b ém m eu p a i e o teu co n s erva m c o n c ó rd ia e n tre s i ; p o r e sta ra zS o te m a n d o p r a t a e ouro, p a r a que, r o ta a a lia n ç a q u e ten s com B a asa, re i d e Is r a e l, o o b rigu e s a r e tira r-s e d o m eu pais. 4 S a b id o isto, B e n a d a d m a iid o u o s g e n e ra is d o s seus e x é r c ito s c o n tr a as cid a d es d e Is r a e l, os q u a is d e s tru íra m A lo n , D a n , A b e lm a ln e to d a s as c id a d es m u ra d a s d e N e ft a li. 5 B a a s a , te n d o o u v id o isto, cessou de f o r t i f ic a r R a m a e n ã o p ro sseg u iu n a sua obra. 6 O r e i A s a tom ou c o n s igo to d a a g e n te d e J u d á, m a n d o u t ir a r d e R a m a as. p e d ra s e a m a d e ira , q u e B a a s a tin h a p re p a ra d o p a ra a f o r t if ic a r , e com e la s re p a ro u G a b a a e M a s fa . 7 N a q u e le tem p o o p r o fe t a H a n a n i f o i te r com A s a , é repreenre l d e Ju d á, e d is s e -lh e : P o r q u e c o n lla s te no r e l d a dldo pelo S Irla , e não no S en h o r teu D eus, p o r isso o e x é r c ito do re i d a S ír ia escap o u d a s tu as m ãos. 8 P o r v e n tu r a não con s titu ía m o s E tio p e s e os L ib io s um g r a n d e e x é rc ito , com n u m erosos c a r r o s e c a v a le iro s ? E n tre ta n to , q u a n d o tu c o n fla s te no S en h or, e le tos e n tre g o u n as m ãos. 9 Os o lh os d o S en h o r c o n te m p la m to d a a t e r r a e In sp ira m fo r ç a aos q u e c o n fia m n e le com um c o ra ç ã o p e r fe ito . T u p ro c e d e s te lo u c a m e n te ; p o r isso d es d e a g o r a s e le v a n ta r ã o g u e r r a s c o n tr a tl. 10 A s a , ir a d o c o n tra o v id e n te , m andou-o e n c a r c e ­ ra r, p o rq u e s e tin h a ir r it a d o m u lto p o r is to (q u e o p r o ­ feta, lh e tin h a d i t o ) ; n e s ta o c a s iã o A s a o p r im iu ta m b ém algu n s do p o v o (q u e e ra m p a r tid á r ia s do p r o f e t a ). Sua 11 Q u a n to às a cções d e A s a , d e s d e a s iw im e ir a s a t é morte. às ú ltim a s , e s tã o e s c rita s no li v r o d o s re is d e J u d á e d e Is r a e l. 12 N o an o t r in t a e n o v e d o seu re in a d o . A s a a d o e ­ ceu d u m a v e e m e n tis s im a d o r nos p é s ; to d a v ia , m esm o na su a e n fe rm id a d e , n ã o re co rre u ao S en h or, m as c o n ­ fio u a n tes n o s m édicos. 13 A d o rm e c e u com seus p a is ; m o rre u no an o q u a re n ta e um d o seu re in a d o . 14 S e ­ p u lta ra m -n o no sep u lc ro , qu e e le tin h a m a n d a d o f a z e r p a ra s i n a c id a d e d e D a v id e , p u sera m -n o s o b re o seu le ito ch cio d e a ro m a s e d e un gu en tos d elicad íssim o s, qu e tin h am s id o com postos segu n d o a a r t e d o s p erfu m adores, e q u e im a ra m um a g ra n d e q u a n tid a d e deles.

16, la. confiou antes... Asa não é censurado por ter recorrido aos médicos, nvas por ter confiado mais neles do que em Deus.

I V — J o s a fa t B etad o e 17 — 1 S eu f i l h e J o s a fa t rein ou em seu lu g a r. P o r ® ta leceu -se c o n tra I s r a e l : 2 e s ta b ele ce u c om p a n h ia s d e so ld a d o s p o r das a s c id a d e s d e J u d á, q u e e s ta v a m ce rc a d a s d e m u ros, e pOs gu a rn iç õ e s n a t e r r a d e J u d á e nas cid a d e s d e E fr a im , qu e A s a , seu p a l, tin h a tom a do. 3 O S en h o r f o i com J o s a fa t, p o rq u e andou p elo s c a m in h o s d e D a v id e , seu p a i, e n á o p ô s a sua c o n fia n ç a nos íd o lo s 4 m as sim no D eu s d e seu p a i, p orq u e cam in h ou nos seus m a n d am en tos, e n ã o s eg u iu os p ec a d o s d e Is ra e l. 5 O S e n lio r fir m o u o re in o n a sua m ão, e to d o s o s d e J u d á o fe re c e ra m d on s a J o s a fa t, qu e a d q u iriu im en sa s riq u e za s e m u lta g lõ r la . 0 T en do o seu co ra ç ã o to m a d o c o ra g e m nos cam in h o s d o S en h or, f e z d e it a r a b a ix o e m J u d á o s (a lta r e s d o s ) lu g a re s a lto s e os ascheras. 7 N o te r c e ir o a n o d o seu re in a d o , © a vio u alg u n s d o s seus p rín cip es a B e n a ll, a O b dias, a Z a c a ria s , a N a ta n a e l e a M iq u e ia s , p a ra e n s in a re m nas c id a d e s d e Judá. 8 C o m e stes (e n v io u ) os L e v it a s S em eias, N a ta n ias, Z a b a d ia s , A z a e l, S em ira m o t, J o n a ta n , A d o n ia s , T o b ia s , T o b a d o n ía s , ju n ta m e n te com os s a c erd o te s E llsa m a e J o rã o . 9 E le s in stru ía m o p o v o d e J u d á, le ­ v a n d o c o n s igo o llv T o d a le i d o S e n h o r ; p e rc o rre ra m to d a s as c id a d e s d e J u d á, a In s tru ir o povo. Seu 10 O te r r o r d o S en h o r esp a lh o u -s e p o r to d o s os poder, re in o s d a te r r a , q u e c o n fin a v a m c o m o d e Ju d á, e n ã o s e a tr e v e r a m a to m a r as a rm a s c o n tr a J o s a fa t. 11 A t é o s F llis te u s tr a z ia m a J o s a fa t d o n a tiv o s e tr ib u to d e p r a t a ; o s Á r a b e s tr a z ia m - lh e ga d o , s e t e m ll e s e te ­ c en to s c a rn e iro s e o u tro s ta n to s bodes. 12 D e s te m o d o J o s a fa t ia-se to rn a n d o a lta m e n te p od ero so . E d ific o u e m J u d á fo r ta le z a s , e m fo r m a d e to rr e s , e c id a d es d e d e ­ p ósito. Seu 13 E m p ree n d e u m u lta s o b r a s n as cid a d es d e Judá. exército. H a v i a e m J e ru s a lé m h om en s g u e r r e ir o s e v a le n te s , 14 c u jo n ú m ero , segu n d o as suas fa m ília s , é e s t e : E m Ju d á, os c h efes d e m ilh a re s e r a m : o c h e fe A d n a , com tr e z e n ­ to s m il hom ens v a le n tís s im o s ; 15 a s eu la d o , o c h e fe Joan au , com d u ze n to s e oLteuta m ll b o m e n s ; 16 a seu la d o , A m a s ia s , f ilh o d e Z e c r i, c o n s a g ra d o ao S en h or, c o m d u ze u to s m il bom en s valen tes. 17 D e- B e n ja m im , E lia d a , v a lo ro s o n a p e le ja , com d u ze n to s m ll hom en s a rm a d o s d e a rc o s e d e e sc u d o s ; 16 a seu la d o , J o za -

ba-d, com c en to e o ite n ta m il s o ld a d o s a rm a d o s p a ra a g u e rra . 19 T o d o s estes e s ta v a m p ro n to s às o rd en s do re i, sem f a l a r dos ou tro s q u e e le tin h a p o s to (d e g u a r ­ n iç ã o ) nas c id a d e s m u rad as, p o r to d o o p a is d e Judà. 18 — 1 F o i J o s a fa t m u ito ric o e m u ito Ilu stre, e llgou -se, p o r lagos d e fa m ília , com A c a b '(v is t o o seu f i lh o J o r ã o t e r casado com. A ta lia , f i l h a d e s te ). 2 P a s sad os anos, f o i te r com e le à S a m a ria . A c a b , 'à sua cheg a d a . m an d ou m a ta r m u ito s c a rn e iro s e b ois p a ra e le e p a r a o p o v o qu e com e le tin h a ido, e p ersu a d iu -o a q u e m a rch a sse c o n tra R a m o t d e G a la a d . 3 A c a b , re i d e Is r a e l, d is s e a J o s a fa t, re i d e J u d á : V e m c om igo c o u tra R a m o t d e G ala a d . J o s a fa t re sp o n d e u -lh e ; F a r e i o qu e tu fiz e r e s , o m eu p o v o f a r á o q u e f i z e r o te u : ire m o s c o n tig o à gu erra . 4 J o s a fa t, p o rém , acrescen tou ao rei d e I s r a e l : P e ç o -te q u e con su ltes h o je a v o n ta d e do Senhor. 5 O re i d e I s r a e l ju n to u q u a tro c e n to s p r o fe ta s ( f a l s o s ) e d is s e -lh e s : D e v e m o s nós i r a ta c a r R a m o t d e G a la a d , ou d e ix a i-n o s e s t a r q u ieto s? E le s re s p o n d e ra m : V a i, qu e D e u s a e n tr e g a r á nas m á os d o re i. 6 J o s a fa t d is s e : N ã o h á aq u i a lg u m p r o fe t a d o S en h or, p a ra ta m ­ bém 0 con s u lta rm o s ? 7 O re i d e Is i-a e l d is s e a J o s a f a t : A q u i há um hom em , p o r m e lo d o q u a l p od em o s con sul­ t a r a v o n ta d e do S e n h o r; to d a v ia eu a b o rreço -o , p orqu e nunca rae p r o fe t iz a c o is a boa, m as s e m p re o m a l : é M iq u e ia s , f i l b o de .Temia. J o s a fa t d is s e -lh e : ó rei, n ão fa le s assim . 8 O re i de I s r a e l m andou, então, c h a m a r um dos seus eun ucos e d is s e -lh e : C h a m a d ep re ss a M iq u e ia s , filh o d e J e m la . 9 O re i d e I s r a e l e J o s a fa t, r e i d e Judá, e s ta v a m sen ta d o s cada um em seu tron o , v es tid o s com m a g n ific ê n c ia r e a l; e s ta v a m sen ta dos n a p ra ç a qu e está ju n to d a p o r ta d e S a m a ria , e tod os os (f a ls o s ) p ro fe ta s p r o fe tiz a v a m d ia n te deles. 10 E n tã o S ed ecla s, filh o d e C an aan a, f e z p a ra si uns c h ifr e s d e fe r r o , e d is s e : E is o q u e d iz o S e n h o r; C o m e stes s a c u d irá s tu a S íria , a té a d e s tru ife s . 11 T o d o s os p r o fe ta s p r o fe tiz a v a m d o m esm o m o d o, d iz e n d o : M a r c h a p a r a R a m o t d e G ala ad , qu e será s b em sucedido, p ois o S en h o r a e n t r e g a r á nas m ãos d o re i. 12 O m e n sa geiro , q u e tin h a id o c h a m a r M iq u e ia s , d iss e-lh e : S ab e q u e tod os os p ro fe ta s p r o fe tiz a m , a u m a voz, ao re i, bom su cesso ; p eço-te, pois, q u e as tu as p a la ­ v ra s não d is c o rd e m d a s d e le s e q u e p r o fe tiz e s um sucesso

^ p e d iç â o a ^ jo ^ fa t contra os Sírios,

Fredições

profetas.

P r ^ e c ia

Miqueias.

Batalha 's ° r l o 3°^

fa v o r á T e l. 13 M iq u e ia s re sp o n d e u -lh e : V iv a o S e n h o r! E u n ã o d ir e i sen ão o qu e m e d is s e r o m eu D eu s. 14 Q u an do ch ego u à p resen ça d o re i, o r e l d is s e - lh e : M iq u e ia s , d e v e m o s i r c o n tra R ã m o t d e G a la a d , p a ra com b a ter, ou d e ix a r -n o s e s ta r q u ieto s? E le respondeulh e ; Id e , p o rq u e tu d o v o s c o r r e r á b e m : os In im igo s s e r ã o e n tre g u e s n as v ossa s m ãos, 15 O r e i d is s e : E u te c o n ju ro u m a e o u tra v e z q u e m e n ão d ig a s senSo o qu e é v e rd a d e em n om e d o S en h or. 16 E n t ã o M iq u e ia s d is s e ; E u v i I s r a e l d is p e r s o p é lo e m on tes, co m o o v e lh a s sem p a s to r. 0 S en h o r d is s e : E s ta s ge n te s não tê m c h e ­ fies ; c a d a um v o lt e em p a z p a r a sua casa. 17 O ' re i d e I s r a e l d isse p a r a J o s a fa t : N ã o te d is s e eu q u e e s te h om em nunca m e p r o fe t iz a c o is a a lg u m a d e bem, m as s em p re o qu e é m a u ? 18 M iq u e ia s p r o s s e g u iu : O u v i a p a la v r a d o S e n h o r : E u T l 0 S en h o r s e n ta d o n o seu tr o n o e to d o o e x é r ­ c ito d o céu q u e o c ir c u n d a v a à d ir e it a e â esquerda. 19 B o S en h o r d is s e : Q u em e n g a n a rá A c a b , r e i de Is r a e l, p a ra q u e e le m a rc h e e p e re ç a e m R a m o t d e G a ­ la a d ? R es p o n d en d o um du m m od o, e o u tr o d ou tro, 20 a p ro x im o u -s e um e s p irito m a lig n o , ap resen to u -se d ia n te do S en h o r e d ls s e : E u o e n g a n a re i. O S en h o r d iss e-lh e : C om o o e n g a n a rá s tu ? 21 E l e re s p o n d e u : I r e i e s e re i u m e s p ír ito m e n tiro s o n a b oca d e to d o s os seus p r o ­ fe ta s . D is s e o S e n h o r : T u o e n g a n a rá s e p r e v a le c e r á » ; vai e fa ze -o assim (e n to p e r m it o ). 22 R e p a ra , pois, q u e o S en tior pôs (o u p e r m it iu ) um e s p irito d e m e n tira , ua b oca d e tod os os teus p ro fe ta s , e o S en h or p ro n u n ­ c iou c o n tra ti desgraças. 23 E u tã o S ed ecia s, filh o d e C an aan a, a v an çan d o, d eu u m a b o fe ta d a em M iq u e ia s e d i s s e ; P o r q u e cam in h o passou d e m im o e s p ír ito d o S en h or, p a ra te f a l a r a ti? 24 M iq u e ia s re s p o n d e u : T u m esm o o v e r á s n a q u e le d ia em qu e fo r e s fu g in d o d e aposen to em ap osen to p a ra te esco n d eres. 25 O rei d e I s r a e l ordenou, e n t ã o : P e g a i em M iq u e ia s e le v a i-o a A m o n , g o v e rn a d o r d a c id a d e, e a Joás, filh o d e A m ele c. 26 D i r e i s : Is t o m a n d a o r e i : M e t e i e s te h o m em no c á r c e r e e d a i-lh e p ã o d e a fliç ã o e á g u a d e an gú stia , a té que eu v o lt e em p az. 27 M lq u eia s r e s p o n d e u : S e tu v o lt a r e s em paz, não fa lo u o S en h o r p e la m in h a boca. E a c r e s c e n to u : O u v i isto, p o v o s todos. 28 O r e l d e Is r a e l, pois, e J o s a fa t, r e i d e Ju d á, m a rc h a ra m c o n tra R a m o t d e GalaadL 29 0 l e i d e I s r a e l

d iss e p a ra J o s a fa t : E u m u d a re i d e tr a jo , e assim ir e i com b a te r, m a s tu v em com as tu a s vestes. O r e i d e Is r a e l, m u d a d o o tr a jo , f o i p a ra o com bate. 30 O r a o re i d a S ír ia tin h a d a d o ao s com an d a n tes Josafat ê da su a c a v a la r ia a o rd e m s e g u in t e : N S o p e le je is c o n tra ^ ''2 ' f p eq u en o n em c o n tra gra n d e , m as s ò m en te c o n tra o rei tn?rto. d e Is r a e L 31 P o r isso, q u a n d o os c om an d a n tes d a c a v a la r ia v ir a m J o s a fa t, d is s e r a m : E s te é o re i de Is r a e l. E cercaram -n o, c a rre g a n d o s o b re e le ; p o rém e le s o lto u o seu g r it o (d e g u e r r a ) e o S en h o r o socorreu , d e s v ia n d o os s írio s d a s u a pessoa. 32 E n tã o , ten d o v is to os c a p itã e s d a c a v a la r ia qu e e ste n ão e r a o i ’e i d e Is r a e l, d eix aram -n o . 33 E n tr e ta n to aco n teceu qu e um b om em do p o v o a t i­ rou 'à to a u m a fle c h a , e fe r iu com leia o r e i d e I s r a e l p o r e n t r e as ju n tu ra s d a a rm a d u ra , p e lo qu e e le disse ao seu c o c h e ir o : Y o l t a d e ré d e a e tlra -m e d o com bate, p o rq u e estou fe r id o . 34 T o rn o u -s e tã o v io le n ta a b a ta lh a n a q u e le d ia qu e o r e i d e I s r a e l fic o u d e p é no seu coche, a té à ta rd e , e m f r e n t e d o s S írio s. M o r r e u ao p ô r d o sol. 19 — 1 J o s a fa t, r e i d e Judá, v o lto u e m p a z p a r a Jeú su a casa e m J e ru s a lé m . 2 Jeú. o v id e n te , f i l h o de H a n a n i, s a iu -lh e ao e n c o n tro e d is s e - lh e : T u dás so c o rro a um ím p io e e s t r e it a s o s la ç o s d a a m iz a d e com os qu e o d e ia m o S en h or, e p o r isso e r a s d ig n o d a ir a d o Se­ n h or; 3 p o rém fo r a m e n c o n tra d a s em ti o b r a s boas, p o rq u e e x te r m in a s te d a t e r r a d e J u d á os a sch era s e d isp u s es te o teu c o ra ç ã o a b u sca r o S en h o r D eu s d e teus pais. 4 J o s a fa t, d e v o lt a a J e ru s a lé m , s a iu o u tra v e z a Adm lnisv is it a r o p ovo , d es d e B e rs a b é a té a o m o n te d e E fr a im , e reco n d u ziu -o ao c u lto d o S en h o r D e u s d e seus pais. D E s ta b e le c e u ju iz e s no p a ís e m to d a s as cid a d es fo r te s de J u d á, em c a d a um dos seus lu g a res. 6 D a n d o as suas o rd e n s a o s J u izes, d i s s e : V ê d e o q u e fa z e is , p o r q u e n ão e x e rc e is a ju s tiç a d u m hom em , m as sim a do S e­ n h or : tu do o q u e ju lg a r d e s , r e c a ir á s o b re vós. 7 O te m o r do S en h o r s e ja con vosco. F a z e i tod as as coisas com d ilig ê n c ia , p o rq u e n o S en h o r nosso D e u s n ã o h á in iq ü i­ dade, nem a c e p ç ã o d e pessoas, n em c o b iç a d e d á v id a s . 8 J o s a fa t e sta b ele ce u ta m b ém , em J e ru s a lé m , L e v ltas, s a c erd o te s e c h e fe s das fa m ília s d e Is r a e l, p a ra a d m in is tra re m ju s tiç a aos seus h a b ita n tes , em p o m e d o Sen h or, e ju lg a r e m as causas. 9 D eu -lh es as s egu in tes

in s tru ç õ e s : P ro c e d e re is no te m o r d o S en h or, com f id e ­ lid a d e e com um c o ra ç ã o p e r fe ito . 10 E m to d a a causa, q u e v o s v ie r d e vossos irm ã o s q u e h a b ita m n as suas cid a d es, (p a r a ju lg a r d e s ) e n tr e f a m ília e ía m ilta , to d as as v ezes q u e a qu es tã o f o r s o b re a le l, s o b re os m a n d a ­ m en tos, s o b re as c e rim ô n ia s e s o b re os p rec e ito s, in s ­ truí-os. p a ra q u e n ã o pequem c o n tra o S en h or, p a r a q u e a su a ir a não ca ia s o b re vôs e s o b re vossos irm ã o s. Se assim p ro ced erd es, n ão p ecareis. 11 C om e s te f im A m a ria s , vosso s a c e rd o te e p o n tífic e , p r e s id ir á á s c o is a s q u e d iz e m re s p e ito a D e u s ; Z a b a d la s , f i l h o d e Is m a e l, q u e é o c h e fe d a c a s a d e J u d á , p r e s id ir á a o s n eg ócio s qu e d iz e m re s p e ito a o s e r v iç o d o re i. T e n d e s con vosco p o r m estres os L e v it a s . C o n fo rta l-v o s , p ois, e s e d e d i l i ­ gentes. Invasão 20 — 1 D e p o is d is to c o lig a ra m -s e o s filh o s d e M oa b dos Moabítas e o s filh o s d e A m o n , e c o m e le s 'algu ns M a o n lta s , c o n ­ t r a J o s a fa t p a ra lh e fa z e r e m gu enra. 2 F o ra m m en ­ e dos Amonitas. sa ge iro s, q u e a v is a ra m J o s a fa t, d iz e n d o ; V era c o n tra t i um a g ra n d e m u ltid ã o d e g e n te d o s p a fse s que estão d a b an d a d e a lé m d o M a r ( H o r t o ) , d a S íria , e Já s e e n ­ c o n tra e m A s a s o n ta m a r, p o r o u tr o n om e E n g a d i. 3 J o s a fa t, c h eio d e m edo, a p licou -se In te ira m e n te a r o g a r a o S en h o r e f e z p u b lic a r iim J eju m e m to d o (o p a li d e ) Judá. Josafat 4 J u d á jn n to u -s e p a ra im p lo r a r o S en h o r; to d o s recorre fo r a m das su as cid a d es, p a ra lh e d ir ig ir e m sú p lica s. 5 a Deus. J o s a fa t, pon do-se em p é no m eio d o c o n cu rso d o p o v o d e J u d ã e d e J eru salém , na c a s a d o S en h or, d ia n t e do á t r io n ovo, 6 d ls s e : Senhorr D eu s d e nossos pais. tu és o D e u s d o céu e d o m in a s s o b re to d o s os rein os d a s n a ­ ç õ e s ; ten s e m tuas m ã os a fo r ta le z a e o p od er, e n in ­ gu ém te p o d e re s is tir. 7 P o r v e n tu r a tu, ó D e u s nosso, n ão d e s b a ra ta s te to d o s os h a b ita n tes d es ta te r r a , d ia n te d o teu p o v o d e Is r a e l, e n ão a d e s te p a ra s em p re aos d escen d en tes d e A b ra ã o , teu a m ig o ? 8 E le s h a b ita ra m n e la e n ela e r ig ir a m um s a n tu á rio ao teu nom e, d iz e n d o : 9 S e viei-em sobi-e n ó s o s m ales, a e s p a d a d o Juízo, a p este e a fom e, nós nos a p re se n ta rem o s d ia n te d e ti n esta casa, o n d e o teu n o m e f o i In v o c a d o , nós c la m a ­ rem o s a ti em nossas a fliç õ e s , e tu nos o u v irá s , tu nos s a lv a rá s . 10 A g o r a , e is q u e o s f ilh o s nJe A m on , d e M o a b e os d a m o n ta n h a d e 8 eir, p elas te r r a s d o s q u a is n ão p e r m itis te a I s r a e l qu e passasse, qu an d o s a la d o E g ip to , ■(pnvos)' d e qu e s e d es vio u , sem os d e s tru ir, 1 1 e is qu e e le s nos recom pensam , p reten d en d o lan çar-u os f o r a da

possessão q u e n o s d este. 1 2 ó D eu s nosso, n ão c a s ti­ g a r á s estes p o v o s? E m nós c e rta m e n te n ão h á ta n ta s fo rç a s q u e possam os r e s is tir a e s ta m u ltid ã o qu e vem sob re nós. M a s, com o n ão sab em os o q u e d e v e m o s fa z e r , p o r isso n ã o nos f ic a o u tro recu rso s en ã o v o lt a r p a ra ti os n ossos o lb o s . 13 T o d o o J u d á e s t a v a em p é d ia n te d o S en h or, com as suas c rian ças, m u lh eres e filh o s . 14 B n o o n tra v a -s e a li ta m b ém J a a z le l, í i l h o d e Z a ­ c a ria s . filh o d e B a n a ia s , f l l h o d e J e ie l, filh o d e M a t a ­ n ias, L e v lt a d a f a m ília d e A s a f. S o b re e le desceu o e s p ír ito d o S en h or, no m e lo d a m u ltid ã o . I 5 (J a a z ie l) d is s e ; O u v i to d o s vós, J u d eu s e h a b ita n te s (de J e ru s a ­ lém , e ta m b ém tu, ó r e i J o s a fa t : E is o q u e vos d iz o S e n h o r : N ã o vos assu steis, n ão ten h a is m ed o d es ta m u l­ tid ã o , p o rq u e n ã o é vo s s a a p e le ja , m as s im d e D eus. 16 A m a n h ã ir e is c o n tra e les, p o rq u e h ão -d e s u b ir p ela en c o sta c h a m a d a Sis, e v ó s os e n c o n tra re ls n a e x t r e m i­ d a d e d a to r r e n te q u e c o r re em fr e n t e d o d eserto de J e ru e l. 17 N ã o s e re is v ó s os qu e c o m b a te r e is ; ponde-v o s lá, f i c a i lá , e v e r e is o s o c o rro d o S en h o r s o b re vós, ó Judá, ó J e ru s a lé m ; n ã o vos ■assu steis, n ão ten h a is m e d o ; v ó s m a rc h a re is a m a n liã c o n tr a eles, e o S en b o r s e rá convosco. 18 E n tã o J o s a fa t, o p o v o d e J u d á e to d o s os h a b i­ ta n te s d e J e ru s a lé m , p ro s tra ra m -s e p o r te r r a d ia n te d o S en h o r e o a d o ra ra m . 19 O s L e v it a s d a fa m ília d e C a a t e d a d e C o r é c a n ta ra m lo u v o re s ao S en h o r D eu s d e I s r a e l em v o z f o r t e e a lta. 20 L e v a n ta n d o -s e , p e la m anhã, m a rc h a ra m p elo de- Vitória de s e rto de T e c u e ; qu an d o se p u seram a cam in h o, J o s a fa t, Josafat. estan d o em p é n o m e io d ele s, d i s s e : O u v i-m e , hom ens d e J u d á € to d o s os h a b ita n te s d e J e r u s a lé m : P o n d e a vo s s a c o n fia n ç a n o S en h o r vosso D eu s, e n a d a te r e is a t e m e r : c r ê d e nos seus p r o fe ta s , e tu d o v o s c o r re r á bem. 21 F e z d ep o is as su as a d v e rtê n c ia s ao p o v o e e s ta b e le ­ ceu os c a n to re s d o S en h or, p a ra 0 lo u v a re m p o r suas tu rm a s, p a r a m a rc h a re m d ia n te d o e x é r c ito e d ize re m , a u m a v o z : L o u v a i 0 S en h or, p orqu e a su a m is e r ic ó rd ia é etern a. 22 T e n d o e le s c om eçad o a c a n ta f os lo u v o ­ re s, o S e n h o r lan ço u a d is c ó rd ia e n t r e os filh o s d e A m o n , d e M o a b e d a m o n ta n h a d e S eir, os q u ais tin h am id o p a ra p e le ja r, c o n tra Ju d á, e fo r a m d es b a ra ta d o s. 23 O s filh o s d e A m o u e d e M o a b le v a n ta ra m -s e c o n tra o s m o ra d o re s d o m o n te S eir, com o f i m d e os m a ta r e d e s tr u ir ; f e i t o isto, v o lta n d o as a r m a s c o n tra si m es­ m os, m a ta ra m -s e uns aos o u tro s à s cu tila d a s.

CarActer

24 T e n d o c h i a d o o e x é r c ito d e J u d á a o a lt o q u e o lh a p a ra o d e s e r to , v iu d e lo n g e q u e to d a a q u e la d ila ­ ta d a cam p in a e s t a v a ju n c a d a d e c a d á v ere s , q u e nSo r e s ta v a n en h um q u e tiv e s s e p o d id o e s c a p a r à m o rte. 25 F o i, e n tá o , J o s a fa t com to d a a g e n te r e c o lh e r 0 3 d es p o ­ jo s dos m o rtos. E n c o n tra ra m e n t r e 0 3 c a d á v e re s m u ita s a lfa ia s , roupas, vasos p recio síssim o s, qu e to m a ra m ; nSo p u d era m le v a r tudo, nem re c o lh e r e m três d ia s os des­ p ojo s, tá o g ra n d e f o i a presa. 26 A o q u a rto d ia , Ju h taram -se no v a le d a B ên ça o, p orqu e, com o a li tin h a m lo u v a d o 0 S en h or, c h a m a ra m a e s te lu g a r 0 v a le d a B ê n ç a o a t é a o p res e n te d ia . 27 D e ­ p o is to d o s o s hom en s d e J u d á e os h a b ita n te s d e J e ru ­ salém , com J o s a fa t, à f r e n t e d e le s , v o lta r a m p a r a J e ru s a ­ lé m com g ra n d e a le g ria , p o rq u e 0 S eu h or os tin h a f e it o t r iu n fa r d o s seus in im igo s . 28 E n t r a r a m e m J e ru s a lé m n a casa d o S en h or, a o som d e s a lté rio s , c ita r a s e tr o m ­ betas. 29 O te r r o r d o S en h o r c a iu d e re p e n te sob re todos os re in o s d a te r r a , d ep o is q u e o u v ir a m q u e o S en h o r tin h a p e le ja d o c o n tra os In im ig o s d e Is r a e l. 30 O re in o d e J o s a fa t fic o u sossegado, p o is 0 S en h o r d eu -lh e p a z p o r to d o s o s lados. 31 R e in o u J o s a fa t s o b re Judá. T in h a t r in t a e cinco

einodode qu an d o com eçou a re in a r, e re in o u v in t e e cin co Josafat. an os e m J eru salém . S u a m á e ch a m a v a -s e A z u b a , f ilh a

Sua c o ín * Ocozias.

Morte de Josofat.

d e S ela i. 32 A n d o u p elos cam in h o s d e seu p a l A s a , uBo s e a fa s to u d ele s, fa z e n d o 0 q u e e r a a g r a d á v e l aos o lh os d o Senhor. 33 N ã o d es tru iu c on tu d o o s lu g a re s a lto s, e o p o v o n á o tin h a a la d a c o n v e r tid o b em o e eu c o r a ç a o p a r a o S en h o r D e u s d e s e u s país. 34 O re sto d a s acções d e J o s a fa t, assim as p rim e ira s c om o as ú ltim a s , e s t á e s c rito n a h is tó ria de Jeú, f ilh o d e H a n a n i, qu e as in se riu nos liv r o s d o s re is d e Is r a e l. 3 5 D e p o is d is t o J o s a fa t, f e l d e Ju d á, c o n tra iu am lz a d e com O cozlas, re i d e Is r a e l, c u ja s obras fo r a m Imp iíssltn as. 36 U n iu -se com e le p a ra c o n s tru ir n avio s. qu e fossem a T a r s is , e c o n s tru íra m u m a a r m a d a em A s lo n g a b e r. 37 E lle z e r , p orém , filh o d e D o d a u d e M a ­ resa, p r o fe tiz o u a J o s a fa t, d iz e n d o : V is to q u e fiz e s t e a lia n ç a com O c ozia s , o S en h o r d es tru iu a tu a obra. C o m e fe ito , d es p e d a ç a ra m -se as naus, e n áo p u d era m ir a T a rs is . 21 — 1 J o s a fa t a d o rm e ce u com seua p a is , e f o i sep u ita d o com e le s n a c id a d e d e D a v id . Seu f i l h o J b rfio re in o u em seu lu gar.

V — J orã o de Ju d á 2 (J o r ã o ) te v e p o r irm ã o s os filb o s d e J o s a f a t : A z a ­ Crueldade ria s , J a ie l, Z a c a ria s , A z a r ia s , M ig u e l e S a fa tia s . T o d o s e Impie­ dade de e s te s e r a m filh o s d e J o s a fa t, r e i d a J u d á. 3 S eu p a l Jorão.' d eu -lh es m u ito s d o n s e m p ra ta , o u ro e e m pen sões, e c id a d e s m u ito fo r t e s e m J u d á m a s e n tre g o u o r e in o a J o rã o , p o r s e r o p rim o g ê n ito . 4 J o r ã o to m o u p osse d o re in o d e seu p al. D e p o is q u e se v iu b em segu ro , m a n d ou m a ta r ã e sp a d a to d o s os seus irm ã o s e alg u n s d o s g ra n d e s d e Is r a e l. 5 J o rã o tin h a t r in t a e d o is an os q u a n d o com eçou a re in a r, e ré in o u o it o an os em J eru salém . 6 A n d o u nos c a m in h o s d o s r e is d e Is r a e l, o o m o tin h a fed to a casa d e A c a b , p o rq u e s u a m u lh e r e r a f i l h a d e A c a b . F e z o m a l n a p res e n ç a d o S en h or. 7 O S en h or, p o rém , n ão q u is p e rd e r a casa d e D a v id e , em a ten ç ã o a o p a c to qu e tin h a f e it o c o m e le , p o r q u e tin h a p ro m e tid o q u e lh e d a r ia u m a lâ m p a d a a e l e e a seu s f i l b o s p a r a sem p re. Revolta 8 N a q u e le te m p o E d o m re v o lto u -s e p a r a n ã o e s ta r doa m a is s u je ito a J u d á, e co n s titu iu p a ra s i um re i. 9 Jo- Idumeus. rãú, teu d o id o (à q u e la p r o v ín c ia ) com os seus g e n e ra is e com to d a a c a v a la r ia qu e tin h a con sigo , le va n to u -s e d e n o ite e d e s b a ra to u E d o m e to d o s os com an d a n tes d a su a c a v a la r ia , qu e o tin h a m c e rc a d o . 10 T o d a v ia E d o m m a n tev e -se re b e ld e a té a o d ia d e h o je , p a r a n ã o e s t a r d e b a ix o d o p o d e r d e Judá. N o m e sm o t e m i » r e v o l­ tou -se ta m b ém L o b n a , p a r a n ão e s t a r d e b a ix o d a sua o b ed iên cia, ( i s t o a c o n te c e u ) p o rq u e e le tin h a a b a n d o ­ n a d o o S en b o r D e u s d e seus p aís. Elias 11 A lé m d is t o e r ig iu lu g a re s a lto s n a s c id a d e s d e censura J u d á ; in d u ziu os h a b ita n te s d e J e ru s a lé m a id o la tra re m , Jorão. J u d á a p r e v a r ic a r . 12 E n tã o fo i- lh e le v a d a um a c a rta d o p r o fe ta E lia s , em q u e e s ta v a e s c r i t o ; E is o q u e d iz o S en h o r D e u s d e D a v id e , teu p a i : P o r q u e n ão a u d a ste p elo s cam in h os d e te u p a i J o s a fa t, nem p elo s ca m in h o s d e A s a , r e i d e J u d á, 13 m as s e g u is te o c a m in h o d o s r e is d e I s r a e l ; p o r q u e f iz e s t e c a ir n a id o la tr ia J u d á e os h a b ita n tes d e J e ru s a lé m , im ita n d o a id o la tr ia d a casa d e A c a b ; p orqu e, a lé m d iss o m aitaste te u s Irm ão s, d a casa d e teu p a l, m e lh o res d o q u e tu, 14 sa b e que ta m b ém o S en h o r t e f e r i r á com ura g ra n d e fla g e lo a ti, no te u p ovo , ads teus filh o s , à s tu a s m u lh e re s e a tu do 0 qu e te p erten ce. 15 T u será s f e r id o n o teu v e n tr e c o m u m a d oe n ça u ia llgn iss lm a , a té q u e t e s a ia m pou co a pou co as e n tr a ­ nhas, d u ra n te lo n go s dias.

Invasão dos Filisteus e dos Árabes.

Morte de Jorão.

16 O S e o lio r su scitou , p ois, c o n tra J o rã o o e s p ir ito dos F ilis te u s e dos A ra b e s , q u e c o n fin a m com os E tio p e s , 17 o s q u a is e n tr a r a m n a t e r r a d e J u d á, 'assolaram -n a, s a ­ qu ea ra m tu d o o q u e e n c o n tra ra m n o p a lá c io d o re i, e, a lé m d iss o (le v a r a m ) os seus filh o s e m u lh eres, d e s o r te qu e n áo lh e fic o u f ilh o alg u m , sen ão J o acaz, qu e e r a o m ais n o vo d e todos. 18 P o r sob re tu d o isto, o S en h o r íe r iu - o com um a d o e n ça in c u rá v e l n as en tra n h a s . 19 S u ced en d o-se os d ia s uns ao s ou tro s, com pletou -se o p e río d o d e doas a n o s ; ele, con su m id o le n ta m e n te eom a p o d rid ã o , la n ­ çan do f o r a a té as su as e n tran h as, m o rre u e m m eio do m a is lacerbo s o frim e n to . O im v o n ã o lh e f e z a s exéqu ilas q u eim a n d o -lh e p erfu m es , segu udo o costu m e, co m o tin h a f e it o a seus an tecessores. 20 J o rã o tin h a tr in ta e d o is an os qu an d o com eçou a re in a r, e re in o u o ito an os em J e n is a lé m . N ã o andou com rectid ã o . S ep u lta ra m -n o na c id a d e d e D a v id e , m as n ão no sep u lc ro d o s reis. V I — O c o z ia s d e J u d á

Reinado de Ocozias.

22 — 1 O s h a b ita n te s d e J eru salém c o n s titu íra m r e i e m lu g a r d e le a O cozias, seu fllh o m a is , n ovo, i>orque os g u e iT llh e ir o s árab es, q u e h a v ia m f e i t o ú m a ir r u p ç ã o no acam p m n en to, tin h a m m a ta d o to d o s o s s eu s Irm ã o s m a is velh os. P o r isso l e in o u O cozias, f l l h o d e J o rã o , r e l d e Judá. 2 O c o z ia s tin h a v in t e e d o is a n o s qu an d o com eçou a re in a r, « re in o u um a n o e m J eru salém . Sua m ã e c h a ­ m a va -se A t a lia , fU tia d e A m r i. 3 E l e s egu iu ta m b ém o s cam in h os d a c a s a d e -Acab, p o rq u e su a m ã e o Im p e liu a p ro c e d e r eom im p ied a d e . 4 F e z o m a l n a p resen ça d o Sen h or, com o a c a s a d e A c a b , d a q u a l escolh eu o s seu s c o n s elh e iro s d e p o is d a m o rte d e s eu p a l, p a r a a su a ru ina. õ S eg u in d o o s con selh os d ele s, f o i e R a m o t d e G a la a d com J o rã o , f i l h o d e .Acab, r e i d e Is r a e l, fa ze ig u e r r a c o n t r a H a z a e l, r e l d a S Ir la ; o s S lro s fe r ir a m J o rã o , 6 o q u a l v o lto u p a r a s e c u r a r em J e zra e l, p o r­ q u e tin h a n ecebid o m u ito s fe r id a s n e s ta b ata lh a. O cozias, f ilh o d e J o rã o , r e i d e Judá, f o i v i s i t a r J o rã o , fi-lho d e A c a b , q u e e s t a v a d o e n te e m J e zra e l. 7 Fo-1 v o n ta d e d e D eu s, ( i r r it a d o ) c o n tra O cozias, q u e e s t e fo s s e v is it a r J o r ã o e qu e, lo g o q u e chegasse, s a ís s e c o m e le c o n tra Jeú, filh o d e CNarnsi, a q u em o S en h or tin h a u n g id o p a r a e x t in g u ir a c a s a d e A c a b . 8 Q u a n d o .Jeü la p a r a a r r u i­ n a r a c a s a d e A c a b , en c o n tro u o s prlncipoB d e J u d á

e os fllh o s d o s Irm ftos d e O cozias, q u e o sei-vlaim, e matou-OB. 9 B u so an d o ta m b ém o p r ó p r io O c o zia s , q u e se tin h a e s c o n d id o e m S a m a ria , m a od o u -o p r e n d e r ; t r a ­ z id o 4 s u a p resen ça, m atou-o, e sep u lta ra m -n o, p orq u e e r a f ilh o d e J o s a fa t, q u e tin h a b u scado o S en h o r d e to d o o seu cora ç a o . A s s im , ma© f ic a v a e s p e r a n ç a a lg u m a d e q u e pudesse r e in a r a lg u ém d a Itn h agem d e O cozias. V I I — U s u rp a ç ã o d e A t a l i a 10 A t a lia , m a e d e O cozia s, v e n d o q u e tin h a s id o m o rto s eu filh o , le va n to u -s e e m a to u to d a a e s tir p e re a l d a c a s a d e J o ra o . 11 'P o ré m Josabet, f i l h a d o re i, p ego u e m Joás, filh o d e .Ocozias, e f u r t o u « ) d o m e lo d o s (outra/s) filh o s d o re i, q u a n d o o s e s ta v a m a m a t a r ; escon d eu -o (ju n ta m e n te ) com a s u a a m a n a c â m a ra d o s le ito s '(o u d o r m it ó r io ). Josa b et, q u e o escond eu , e r a f i l h a d o re i JorBo, m u lh er do p o n t ífic e J o ja d a , Lnmá d e O cozias, e p o r is so A t a l i a n á o o m a to u . 12 E s t e v e e s c o n d id o com e le s (•sa ce rd ote») n a c a s a d o S en h o r d u ra n te 'Os s e is a n o s e m q u e A t a l i a rein ou s o b re o pais. 23 — 1 N o s é tim o an o , J o ja d a , c h e io d e in tre p id e z , Conjurato m o u c o n s ig o o s cen tu riõ es, a s a b e r ; A z a r ia s , f i l h o d e J e ro ã o , Is m a e l, f i l h o d e J o an ão , A z a r ia s , f i l h o d e O bed, M a a s ia s , f ilh o d e A d a ia , E lis a fa t, f i l h o d e Z e c r i, e c o llgou -se c o m e les. 2 E les , te n d o percoa-rido J u d á, c o n g r e ­ g a ra m 'OS l e v i t a s d e to d a s a s c id a d e s d e J u d á e o s c h e fes d a s fa m ília s d e Is r a e l, e fo r a m a Jeru salém . 3 T o d a e s t a m u ltid ã o f e z lig a com o r e i n a casa d e D eus. J o ja d a d ls s e -ih e s : E is a q u i o fU h o d o re i, q u e d e v e re in a r, s eg u n d o a q u ilo q u e o S en h o r d is s e a f a v o r d o s d es ce n d e n te s d e D a v id e . 4 E is o q u e 'd eveis f a z e r ; 5 -4 te rç a p a r t e d e vós, sacerd otes, L e v i t a s e p o r te iro s , q u e e n t r a is d e s e r v iç o n o tem p lo , 'ao s áb ad o, e s t a r á às p o r t a s ; a o u t r a t e r ç a p a r t e colo car-se-á ju n t o a o p a lá c io d o r e i; a o u t r a t e r ç a à p o rta , q u e s e ch a m a d o F u n d a ­ m en to. T o d o o re sto d o p o v o e s t a r á nos á t r io s d a c a s a d o Senhor. 6 N en h u m o u t r o e n t r e n a c íis a d o S en h or, sen3o o s s a c erd o te s e o s L e v it a s q u e e s t á o d e s e r v iç o ; en tre m s õ m e n te estes, p o rq u e esta© s a n tific a d o s ; tod o o resto d o . p o v o e s t e ja gu a a d a n d o a p o r ta d a casa d o Se­ nhor. 7 O s L e v it a s Todiearao o re i, te n d o c a d a um a s su as a r m a s ; se alg u m o u t r o e n t r a r n o- te m p lo , s e ja m o rto. A c o m p a n h a re ls o re i, q u a n d o e l e e n t r a r ou qu an d o s a ir.

B O s L e T lta s , p ois, e t o d o o J u d á execu ita ram tu d o o q u e o p o n t líic e J o ja d a lh e s tiu h a o rd en a d o . O a d a um to m o u OB q u e tin h a 'às eu as o rd en s, a q u e le s q u e e n tra ­ v a m , ta n to o s q u e p r in c ip ia v a m c o m o o s q u e a c a b a v a m o s e rv iç o , a o sá b a d o , p o rq u e o p o o t lflo e J o ja d a n í o tin h a d is p e n s a d o n e n h u m a 'd a s tu rm a s , q u e co s tu m a v a m su ced er runas à s o u tr a s to d a s o s sem an as. 9 O s a c e rd o te Jojiada d e u a o s c e n tu riõ e s a s la n ç a s e o s escudos, ta n to oa g ra n d e s com o o s pequenos, d o r e i D a v id e , o s q u a is ele tin h a c o n s a g ra d o n a c a s a d o S en h or. 10 D e p o is dlspOs to d o o p o v o a r m a d o d e e s p a d a s n a m ã o, d e s d e o lad o d ir e it o d o te m p lo a t é a o la d o e s q u e rd o d o te m p lo , d ia n te d o a l t a r e d o te m p lo , d e fo r m a a r o d e a r o red. 11 E n tS o tr o u x e r a m o f i l h o d o re i, p u s era m -lh e a c o r õ a n a cab eça e o testem u n h o , d e ra m -lh e a le i, p a r a q u e a tiv e s s e n a m ão, e p io c la m a ra m -n o re i. O p o n t ífic e J o ja d a e seus filh o s UiUglram-no, a c la m a n d o -o a o s g r it o s d e : Y i v a o r e i! Morte de 12 A t n lla , te n d o o u v id o a v o z d o s q u e c o r r ia m e A talla a d a m a v a m o r e i, ap re se n to u -s e a o p o v o n o t « n p l o do Sen h or. 13 Q u a n d o v iu o r e i p o s to d e p é s o b re um e s tra d o , à e n tra d a , e o s p rín c ip e s e a s tro p a s , a o re d o r d ele, e to d o o p o v o d o p a is m u ito a le g r e ; (q u a n d o o u v iu ) o to q u e d a s tr o m b e ta s e o s c a n ta res , a o s o m d e v á r io s in stru m en tos, a d ir ig ir e m o s c â n tic o s d e lo u v o r, ra sgo u os seu s v e s tid o s e d is s e : T r a i ç ã o ! t r a iç ã o ! 14 E n t ã o o s a c e rd o te J o ja d a , a p ro x im a n d o -s e d o s c en tu riõ es e dos c h e fe s d o e x é r c ito , d ls s e à h e s : T lra in a p a r a f o r a d o r e ­ c in to d o tem p lo, p o r e n t r e a s v ossas flle lir a s ; s e a lg u é m a s eg u ir, s e ja m o r t o à «s ita d a . C o m e fe it o , o s a c e rd o te o rd e n a r a q u e n ã o fo s s e m o r t a n a c a s a d o S en h or. 15 E a g a rra ra m -n a p e lo p e s c o ç o ; e, qu an d o e la t in h a en ­ tr a d o a p o r ta d o s c a v a lo s d a c a s a d o re i, a l i a m a ta ra m . Renovação 16 J o ja d a f e z a lia n ç a e n t r e s l e t o d o o p o v o e o re i, da fia n ç a ; p ela q u a l s e ria m o p o v o d o S en h or. 17 T o d o o p o v o culto de ®“ tr o u n o te m p lo d e B a a l e o d ^ r u i u ; d es p e d a ç ou a lta Baai. j-es e Imagiens e m a to u , d ia n te d o s a lta re s . M a ta m , s a c er­ d o te d e B a a l. 18 J o ja d a e sta b ele ce u o f i d a i s p a r a a g u a r d a d o tem p lo d o S enhor, s u b o rd in a d o s ao s sacer­ d o tes e ao s L e v it a s , s eg a n d o a d is tr ib u iç ã o q u e d e le s tin h a f e it o D a v id e n a c a s a d o S en h or, p a r a o fe r e c e r e m h o locau stos a o S en h or, com o e s t á e s c r it o n a le i d e M oisés, com a le g r ia e com cân ticos, s eg u n d o a d e te r­ m in a ç ã o d e D a v id e . 19 P ô s ta m b ém p o r te ir o s às p o r ta s

23, 11. O testemunho, ou as insígnias reais.

casa do Seohor, para nela oão enlrar imundo .algum, por qualquer motivo que fosse. 20 Tomou os centuriões, os bomens mais valentes •e 08 chefes do povo, eom toda a gente do país, e fez descer o rei da casa do Senhor. Entraram pela porta superior para o palácio do rei e puseram-uo sobre o trono real. 2t Todo o povo do país se alegrou e a -cidade ficou em paz. Atalia foi morta à espada. V I I — Joás de Judá •34— 1 Joás tinha sete anos, quaudo começou a reinar, e reinou quarenta anos em Jerusalém. Sua máe -chamava-se Sebia, de Bersabé. 2 Fez o que era bom aos olhos do Senhor todo o tempo que viveu o pontí­ fice Jojada. 3 Jojada casou-o com duas mulheres, das quais teve filhos e filhas, 4 Depois disto Joás quis reparar a casa do Senhor.Reparaçao 5 Mandou juntar os sacerdotes e os Levitas, e disse- templo, -lhes : Sai por todas as cidades de Judá e cobrai, todos OB anos, de todo o (povo de) Israel o dinheiro para a reparação do templo do vosso D e u s; fazei isto com toda a diligência. Os Levitas, porém, procederam com negligência. 6 Mandou, então, o rei chamar o pontí­ fice Jojada e disse-lhe : Por que não tiveste tu cuidado ■de obrigar os Levitas a trazerem de Judá e de Jerusa­ lém o dinheiro com que Moisés, servo do Seuhor, deter­ minou que contribuísse lodo o povo de Israel para o tabernáculo do testemunho? 7 Com efeilo, a impiíssim a Atalia e seus filbos tinham destruído a casa de Deus, e, com tudo o que tinba sido consagrado ao lem,plo do Senhor, ornaram o lempio de Baal. 8 Mandou, eutão, o rei que fizessem um cofre, que foi colocado junto da porta da casa do Senhor, da parte de fora. 9 Depois publicou-se em Judá e em Jerusalém a contribuição que Moisés, servo de Deus, tiuha imposto a todo o Israel no deserto. 10 Alegraram-se todos os priucipes e todo o povo, e, concorrendo, lançaram na caixa do Senhor dinheiro, e lançaram tanto que ficou cheia. II Chegado o tempo dé levar este cofre à presença do rei por mãos dos Levi­ tas (quándo eles viam que havia muito dinheiro), o «scrivão do rei entrava com aquele que o sumo pontiflee tinha, designado, e despejavam o dinheiro que havia no cofre ; depois tornavam a levar o coffe para o seu lugar. Assim o faziam todas as vezes. Com isto se

recolheu uma imenea quantia de dinheiro, 12 que orei e Jojada deram aos inspectores das obras da casa do Senhor, os quais pagavam com ele aos canteiros e car­ pinteiros para se reparar a casa do Seubor, assim como aos que trabalhavam em ferro e em bronze, para se segurar o que ameaçava ruina. 13 Estes operários tra­ balhavam com muito esmero ; por suas mãos repara­ ram as fendas das paredes, reslitufram a casa do Senbor ao seu antigo estado e âzeram com que ficasse firme. 14 Depois que coucluiram todas as obras. Leva­ ram ao rei e a Jojada o remanescente do dinheiro. Com ele foram feitos os vasos para o ministério do templo e para os holocaustos, e copos e outros vasos de ouro e prata. Foram oferecidos couUnuamente holocaustos ua casa do Senhor, durante toda a vida de Jojada. Morte de 15 Jojada, envelhecido, cheio de dias, morreu, tenda Jojada. idade cento e trinta anos. 16 Sepultaram-uo com os reis na cidade de David, por ele ter feito bem a Israel e à sua casa. Perversão 17 Depois que Jojada morreu, entraram os prineim ortede P®® *^® ® prestaram grandes obséquios ao rei, o Zacarias, qual, atraído pelas suas lisonjae, se de xou levar por eles. 18 Abandonaram o templo do Senbor Deus de seuspais e prestaram culto aos ascheros e às estátuas. Este pecado atraiu a ira do Senbor contra Judà e contra Jerusalém. 19 0 Seubor enviava-lhes profetas para que se convertessem a ele, porém, por mais que estes pro­ testassem, não lhes queriam dar ouvidos, ã ) 0 espírito de Deus desceu sobre o sumo sacer­ dote Zacarias, filho de Jojada, que se apresentou diante do povo e disse : Eis o que diz o Seuhor D eu s: Porque violais vós 08 preceitos do Senhor? Assim não prosperureis; porque abandonasles o Seuhor, também ele vos abandonará. 21 Eles, congregando-se contra ele, apedrejaram-na no átrio da casa do Senhor, conforme a ordem d a rei. 29 0 rei Joás não se lembrou da misericórdia que Jojada, pai de Zacarias, tinha usado com eie, mas matou-lhe seu filho, o qual, quando expirava, disse ; 0 Senhor veja e faça justiça. invasAo 23 A o cabo dum aoo, marchou o exército da Síria SMo3 confra Joás; foi a Judá e a Jerusalém, matou todos os príncipes do povo e enviou ao rei, a Damasco, toda a presa. 24 Embora os Sírios fossem em pequenissima

número, o Senhor entregou-lhes nas suas mãos uma multidão infinita (de Israelitas), porque eles tinham deixado o Senhor Deus de seus pais. Ao próprio Joàs trataram ignominiosamente. 25 Logo que, coberto de-Asaassinio muitos ferimentos, (os Sirios) o deixaram, os seus servidores levantaram-se contra ele, para vingarem o sangue do filho do pontífice Jojada, e assassinaram-no no seu leito, onde [desta forma) morreu. Sepullaram-no na cidade de David, mas não no jazigo dos reis. 26 Os que conspiraram contra ele foram Zabad, filho de Samaat, mulher amonita, e Josabad, filho de Semarit, mulher moabita. 27 Quanto aos seus filhos, quanto às numerosas profecias pronunciadas contra ele, e quanto ao restabelecimento da casa de Deus, tudo isto está escrito minuciosamente nas Memórias do livro dos Reis. Amasias, seu filho, reinou em seu lugar. IX — Amasias 25 — 1 Amasias tinha vinte e cinco anos, quando começou a reinar, e reinou vinte e nove anos em Jerusalém. Sua mãe chamava-se Joaden, de Jerusa­ lém. 2 Fez o bem na presença do Senhor, mas não com um coração perfeito. 3 Quaudo viu assegurado o seu império, mandou matar os servos que tinham assassinado o rei seu pai, 4 mas não mandou matar OB filhos deles, couformando-se com o que está escrito no livro da lei de Moisés, onde o Senhor pôs este pre­ ceito: Não serão mortos os pais pelos filhos, nem os filhos por seus pais, mas cada qual morrerá pelo seu delito. 5 Amasias congregou todo o (povo dej Judá e organizou-o por famílias, com chefes de milhares e chefes de centenas, em todo o Judá e Benjamim. Fez o recenseameuto desde os vinte anos para cima, e achou tre­ zentos mil manceboB, que podiam ir à guerra e levar lança e escudo. 6 Tomou também a soldo cem mil homens valentes do reino de Israel, por cem talentos de prata. 7 Todavia um homem de Deus foi ter com ele e disse-lhe: 0 ’ rei, não marche o exército de Israel contigo, porque o Senhor não é com Israel nem com todos OB filhos de Efraim. 8 Se julgas que o sucesso da guerra depende da força do exército. Deus fará que sejas vencido pelos inimigos, porque só Deus pode socorrer e pôr em fuga. 9 Amasias disse ao homem de Deus: Que será, pois, dos cem talentos que dei aos

Reinado

Ameias

Derrota

xdumeus

soldados de Israel? 0 homem de Deus respondeu-lhe: Deus tem por onde te pode dar muito mais do que isso. 10 Amasias separou, pois, o exército que lhe tíuha vindo de Efraim, para que voltasse para a sua terra. Eles, em extremo irritados contra Judá, voltaram para o seu país. 11 Amasias, cheio de confiança, mandou marchar o seu povo, que conduziu alé ao vale de Salinas, onde derrotou dez mil dos filhos de Seir. 12 Os filhos de Judá fizeram prisioneiros outros dez mil homens; tendo-OB levado ao alto dum despenhadeiro, atiraram-nos abaixo, e todos eles ficaram despedaçados. 18 Porém aquele exército que Amasias linha despedido para não ir à guerra com ele, espalhou-se pelas cidades de Judá, desde Samaria alé Betoron, e, depois de ter morto três mil homens, fez uma grande presa. Amasias 14 Amasias, depois da m a ta n ç a dos Idumeus, idolatria trouA® 0® deuses dos fllhos de Seir, fez deles os seus próprios deuses: adorava-os e oferecia-lhes incenso. 15 irritado o Senhor contra Amasias, enviou-lbe um profeta, que lhe disse: Por que adoraste tu deuses que não livraram o seu povo das tuas mãos? 16 Dizendo-Ihe isto o profeta, ele respondeu: Porventura cs tu o conselheiro do rei? Cala-te, se não queres que eu te mate. O profeta, ao retirar-se, disse: Eu sei que Deus decretou a tua morte, porque fizeste este mal e, além disso, não deste ouvidos ao meu conselho. 2: 17 Amasias, rei de Judá, depois de ter tomado '^poío*rri° conselho, mandou dizer a Joás, filho de Joacaz, filho de dc Is r a e l. Jeú, rei de Israel: Vem, vejamo-nos um ao outro. 18 Este, porém, reenviou-lhe os mensageiros, dizendo: O cardo que está no Líbano, mandou dizer ao cedro do Libano; Dá a tua filha por mulber ao meu filbo. Porém as feras que estavam no bosque do Líbano, passaram e pisaram o cardo. 19 T u disseste; Eu derrotei Edom. Por isso o teu coração se ensoberbeceu; deixa-te estar em tua casa; por que buscas a desgraça contra ti, arriscando-te a uma empresa, que te perderá a ti e a Judá? 20 Amasias não o quis ouvir, porque era vontade do Senhor entregá-lo nas mãos dos inimigos, por causa dos deuses de Edom (que ele adorava). 21 Saiu, pois, Joás, rei de Israel, e puseram-se os exércitos à vista um do oulro. Amasias, rei de Judá, estava acampado em Betssmes de Judá. 92 Judá foi balido diante de Israel e fugiu para as suas tendas. 23 Joás, r » de

Israel, aprisionou Amasias, rei de Judá, íilho de Joás, filho de Joacaz, em Belsames, e levou-o a Jerusalém, ónde derribou o muro da cidade, desde a porta de Efraim até à porta do ãugulo, por espaço de quatro­ centos côvados. 24 Levou para Samaria todo o ouro e prata e todos os vasos que eucontrou na casa de Deus, na de Obededom e nos tesouros da casa re a l; (levou) também os filhos dos príncipes, no seu regresso a Samaria. 2õ Amasias, filho do rei Joás, rei de Judá. viveu Ê.assasquinze anos, depois da morte de Joàs, filho de Joacaz, rei de Israel. 26 0 resto das acções de Amasias, tanto as primeiras como as últimas, eslão escritas no livro dos reis de Judá e de Israel. 27 Depois que este príncipe abandonou o Senhor, armaram uma conjuração contra ele em Jerusalém. Fugiu para Laquis, mas (os conspi­ radores) mandaram homens, e estes o mataram lá. 28 Trazendo-o sobre çavalos, enterraram-no com os seus maiores na cidade de David. X — O zia s

26— 1 Todo o povo de Judá constituiu rei a Ozias, que tinha a idade de dezasseis anos, em lugar de Amasias, seu pai. 2 Ele reedificou A ilal e resliluiu-a ao domínio de Judá, depois que o rei (Am asias) ador­ meceu com seus pais. 3 Tinha Ozias dezasseis anos, quando começou a reinar, e reinou cinqüenta e dois em Jerusalém. Sua mãe chamava-se Jequelia, de Jeru­ salém. 4 Fez o que era recto aos olhos do Seuhor, conforme tudo o que tinha feito Amasias, seu pai. 5 Buscou o Senhor enquanto viveu Zacarias, homem inteligente e profeta de Deus; como ele buscava o Senhor, o Senher o dirigiu em tudo. 6 Pus-se em campanha contra os Filisleus, e des­ truiu os muros de Get, de Jabuia e os de Azoto; edifi­ cou também praças fortes em Azoto e nas terras dos Filisteus. 7 Deus ajudou-o contra os Filisteus, contra 08 Árabes, que habitavam em Gurbaal, e contra os Amonitas. 8 Os Amonitas pagavam tributos a Ozias. A sua reputação difundiu-se até á entrada do Egipto, por causa das suas freqüentes vitórias. 9 Ozias levantou torres em Jerusalém sobre a porta do ângulo, sobre a porta do vale e outras, no mesmo lado do muro, e fortificou-as. 10 Edificou também tor­ res, no deserto, e mandou abrir muitas cisternas, por-

que tiuha muito gado, assim nos campos, como pela vastidão do deserto; tinha também vinhas e vinbateiroB nos montes e no Carmelo, porque era homem afei­ çoado à agricultura. 11 O exército dos seus guerreiros, que saiam à campanha, conlados segando o recenseamento feito por Jeiel, secrelãrio, e Maasias, comissário, sob o comando de Hanamias, qiie era um dos generais do rei. 12 0 número completo dos chefes das famílias, guerreiros valorosos, moutava a dois mil e seiscentos. 13 Estes tinham sob as suas ordens o exército, que era de trezentos e sete mil e quinhentos soldados, capazes de sustentar o rei contra os inimigos. 14 Para todo este exército, Ozias preparou escudos, lanças, capacetes, couraças, arcos e fundas para atirar pedras. 15 Man­ dou fazer em Jerusalém várias espécies de máquinas, as quais mandou pôr nas torres e nos cantos das mura­ lhas, para disparar flechas e grossas pedras. A fama do seu nome espalhou-se alé muilo Iqnge, porque o Senhor o auxiliava e o fortalecia. Oteias é 16 Mas, ao ver-se poderoso, o seu coração elevou-se po* de soberba para sua ruína. Pecou contra o Senhor seu u s u r p a r o Deus, entrando no templo do Senhor para oferecer sacerdôcio-íDcenso eobre o altar dos perfumes. 17 Logo após ele, entrou o pontífice Âzarías com oitenta sacerdotes do Senhor, homens corajosos, 18 que se opuseram ao rei, dizendo: Não pertence a li, Ozias, queimar íuceuso ao Seuhor, mas aos sacerdotes, isto é, aos filhos de Aarão, que foram consagrados para este ministério; sai do santuário, não queiras fazer este desprezo, porque esta acção uão será gloriosa para ti diante do Senhor Deus. 19 Então Ozias, irado, tendo na mão o turibulo para oferecer incenso, ameaçou os sacerdotes. Imediata­ mente apareceu-lhe lepra na fronte em presença dos sacerdotes, no templo do Senbor, junto ao altar dos per­ fumes. 20 Tendo o poutifice Azarias e todos os outros sacerdotes posto os olhos nele, viram a lepra ua sua fronte e, sem mais demora, o lançaram fora. Ele mesmo, cheio de medo, apressou-se a sair, porque tinhasenlido logo a praga com que o Senbor o tinha ferido. 21 0 rei Ozias foi, pois, leproso até ao dia da sua morte; habitou numa casa separada, cheio de lepra, por causa da qual tiuha sido lançado fora da casa do Senhor. Joatão, seu filho, governava a casa do rei e administrava justiça ao povo. Sua 22 0 resto das acções de Ozias, assim as primeiras “ °"®- como as últimas, foi escrito pelo profeta Isaías, filho de

Am ós. 23 Ozias adormeceu com seus pais, e foi enter­ rado no campo dos sepulcros reais, porque era leproso. Seu filho Joatão reíoou em seu lugar. X I — Joatio 37 — 1 Joatão tinha vinte e cinco anos, quando Reinado ■começou a reinar, e reinou dezasseis anos em Jerusalém. Sua mãe chamava-se Jerusa, filha de Sadoc. 2 Ele fez o que era recto diante do Senhor, seguindo tudo o que tinha feito Ozias, seu pai, excepto que não ■entrou no templo do Senhor. Todavia o povo continuou A delinquir. 3 Edificou a porta superior da casa do Senhor e mandou fazer muitas obras sobre o muro de Ofel. 4 Mandou também fundar cidades nos montes de Judá, e castelos e torres nos bosques. 6 Fez guerra ao rei doe Amonitas e venceu-os; por esse tempo deram-lhe os filhos de Amon cem talentos de prata, dez mil coros de trigo e outros tantos de cevada; isto mesmo lhe deram ■08 filhos de Amon no segundo e terceiro ano. 6 Joatão tornou-se poderoso, porque se couduizía firmemente nos 4:aminhoe do Senhor seu Deus. 7 0 resto das acções de Joatão, todas as suas guer­ ras e empresas, tudo estâ escrito no livro dos reis de Israel e de Judá. 8 Tinha vinte e cinco anos, quando •começou a reinar, e reinou dezasseis anos em Jerusa­ lém. 9 Joatão adormeceu com seus pais, e sepultaram-no na cidade de David. Seu filbo Acaz reinou ■em lugar dele. X II - Aeaz 28 — 1 Acaz tinha vinte anos, quando começou Heinado .a reinar, e reinou dezasseis anos em Jerusalém. Não fez o que era recto na presença do Senhor, como David, seu pai, 2 mas andou pelos caminhos dos reis de Israel, chegando até a mandar fundir estátuas a fiaal. 3 Ele-foi o que ofereceu incenso, no vale de Benemon, e o que fez passar seus filhos pelo fogo, segundo o rito das nações que o Senhor destruiu á ■chegada dos filhos de Israel. 4 Sacrificava e queimava perfumes nos lugares altos, nos outeiros e debaixo de todas as árvores frondosas. 6 0 Senhor seu Deus entregou-o nas mãos do rei Acaz « d a Síria, que o derrotou e que levou para Damasco um grande número de prisioneiros. Entregou-o também sirioz* por

Israel.

nas mãoB do rei de Israel, o qual lhe infligiu uma. grande derrota. 6 Faceia, filho de Romelia, matou, num só dia, cento e vinte mii homens de Judá, todoshomens guerreiros, porque eles tinham abandonado o Senhor Deus de seus pais. 7 No mesmo tempo Zecri, homem poderoso de Efraim, matou Maasias, filho do rei, e Ezrica, mordomo-mor da sua casa, e Elcana, o segundo depois do rei. 8 Ob filhos de Israel fizeram cativos duzentos mil de seus irmãos, mulheres, rapazes e raparigas, e recolhe­ ram imensos despojos, que levaram para Samaria. O s prisio9 Achava-se então là um profeta do Sénhor, ch ag a m a d o Obed, o qual, saindo ao encontro do exército lib e r d a d e . que ía para Samaria, lhes disse: Vós vedes que o Senhor Deus de vossos pais, irado contra Judá, vo-losentregou nas mãos, e vós os malastes ferozmente, deBorte que. a vossa crueldade chegou até ao céu. 10 Além disto, quereis ainda sujeitar os filhos de Judá e de Jeru­ salém, para serem escravos e escravas. Porventura não tendes, também vós, ofensas contra o Senhor vossoDeus? 11 Ouvi o meu conselho: reconduzi os cativosque trouxestes dentre oe vossos irmãos, porque um grande furor do Senhor está iminente sobre vós. 12 Enlão, alguns dos chefes dos filbos de Efraim,. a saber, Azarias, filho de Joanan, Baraquias, filho deMosolamot, Ezequias, filho de Seium, e Amasa, filho deAdali, puseram-se diante dos que voltavam da batalha. 13 e disseram-lhes: Não iutroduzais aqui os cativos, não suceda que pequemos contra o Senhor. Por que quereis vós aumentar o número dos nossos pecados ecumular a medida dos antigos delitos? Já somos dema-siado culpados, e a ira do furor do Senbor está imi­ nente sobre Israel. 14 Enlão aqueles homens guerrei­ ros deixaram a presa e tudo o que tinham tomado, diante dos chefes e de toda a multidão. 15 Os homeus,. de que falámos acima, pararam e, pegando nos cativos, vestiram, com os despojos, todos os que estavam nus,, e, depois de os vestirem e calçarem, de os refazerem com comida e bebida, de os ungirem e cuidarem deles, puseram sobre jumentos a todos os que não podiam andar e eram fracos do corpo, e levaram-nos a Jericó, cidade das Palmeiras, a seus irmãos. Depois voltaram para Samaria. N o vo s cas1 6 Neste tempo o rei Acaz mandou pedir socorro ao rei dos Assírios. 17 Vieram os Idumeus, mataram muitos de Judá e tomaram uma grande presa. 18 Ò s

Filisteus também se espalharam pelas cidades da pla­ nície e pela parte meridional de Judá, e tomaram Betsames, Ajalon, Gaderot, Soco, Tamnan, Gamzo, com as suas aldeias, e estabeleceram-se nelas. t9 O Senhor, ois, tinba humilhado Judá, por causa de Acaz, rei de udá, que tinha trazido a dissolução a Judá e pecado coutra o Senhor. 20 Fez o Senhor ir contra ele Teglatfalasar, rei dos Assírios, que também o bateu e des­ truiu, sem encontrar resistência alguma. 21 Acaz, des­ pojada a casa do Senhor e o palácio dos reis e dos príncipes, presenteou o rei dos Assírios, mas isto não ibe serviu de nada. 22 Além disto, mesmo no tempo da sua maior afli-^” majestade, 17 porque tu, senhor, és digno de admira­ ção, e o teu rosto cheio de graças. 18 Estando ainda a falar, desfaleceu de novo e ficou sem sentidos. 19 O rei estava consternado, e todos os seus servidores procuravam reanimá-la. Cópia da carta que o rei Artaxerxes enviou a toda» as províncias do seu retno a favor dos Judeus, a qual também se não encontra no texto hebreu. 16— 1 0 grande Artaxerxes, rei desde a índia até à Etiópia, aos sátrapas, aos governadores das cento é vinte e sete províncias, que estão sujeitas ao nosso império, saúde. 2 Muitos têm abusado da bondade dos príncipes, das honras que deles têm recebido, para se ensoberbecerem. 3 Não só procuram oprimir os vassalos doá 16, 12. Eu sou teu irmão. Palavras dc que üsa a Sagrada Escritura para significar um amor temo.

reis, senão qne, mal salisfeilos com a glória que rece­ beram, armam Iraições contra os mesmos que lha deram. 4 E não se contentam com ser ingratos aos beDefícios e com violar em si mesmos os direitos da humanidade, mas presumem também poder escapar ao juízo de Deus, que tudo vê. 5 Chegam a tal grau de loucura, que, com os artifícios da mentira, procuram arruinar aqueles que cumprem com exactidão os car­ gos, que lhes foram confiados, e que procedem eni tudo de Sorte que se tornam dignos do aplauso comum, 6 enganando com cautelosa sagacidade os ouvidos sin­ ceros dos príncipes, inclinados a ter os outros em bom apreço. Comprova-se não só com as histórias antigas, mas também cora o que acontece todos os dias, de que modo as boas inclinações dos reis, se pervertem pelas más sugestões de alguns. 8 Por isso é preciso provi­ denciar à paz de todas as províncias. 9 Mas não pen­ seis que, ee variamos as ordens, nasça isto da ligeireza ou inconstância do nosso ânimo, senão que acomoda­ mos as nossas determinações à condição e necessidade dos tempos, como exige o bem da república. 10 Para que entendais melhor o que dizemos (sabei que) Aman, filho de Amadati, macedónio de sentimen­ tos e de raça, alheio ao sangue dos Persas, o qual com a sua cueldade tem desacreditado a nossa piedade, sendo estrangeiro, foi acolhido por nós 11 e encontrou em nós tão grande humanidade, que era chamado nosso pai e venerado por todos como o segundo depois do rei. IS Porém chegou a tal extremo de arrogância, que intentou privar-nos do reino e da vida. 13 Com efeito, com novos e inauditos artifícios, maquinou a morte de Mardoqueu, a cuja lealdade e beneficio deve­ mos a vida, e também a de Ester, minha companheira no- reino, com toda a sua nação, 14 tendo em vista, depois de os matar, armar ciladas ao nosso isolamento, e trasladar o reino dos Persas para os Macedónios. 15 Ora nós não encontramos a menor culpa nos Judeus, destinados à morte pelo pior dos homens, antes pelo contrário seguem leis justas 16 e são filhos do Deus Altíssimo, omnipotente, que vive para sempre, por cujo benefício foi dado o reino a nossos pais e a nós mesmos, e até ao dia de hoje nos é conservado. 17 Portanto sabei que são de nenhum valor as cartas que ele expediu em nosso nome. 18 Em castigo da sua maldade, ele, que a maquinou, e toda a sua casa foram postos em patíbulos às portas desta cidade de

Susa, dando-lhe Deus, e não nóe, o cssligo que mere­ cia. 19 Eete edito, que agora enviamos, será afixado em todas as cidades, para que seja permitido aos Judeus guardar as suas leis. 20 Vós deveis prestar-lhes auxílio, para que no dia treze do mês duouécimo, qae se chama Adar, possam dar a morte àqueles que esta­ vam preparados para lha dar a eles. 21 0 Deus Omnipolente trocou-lhes este dia de tristeza e luto em dia de alegria. 22 Por isso vós contai tamhém esle dia entre os outros dias festivos, celebrai-o com toda a alegria, para que se saiba também para o futuro 23 que todos os que obedecem fielmente aos Persas, recebem a recom­ pensa digna da sua fidelidade, e que os que conspiram contra o seu reino, perecem pela sua culpa. 24 Toda a província ou cidade que não quiser ter parte nesta solenidade, pereça à espada e a fogo, e seja de tal maneira devastada que fique para sempre despovoada não só de homens, mas também de feras, para exemplo dos desprezadores e desobedientes (àa ordens do rei).

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L I V R O DE JOB Eale livTo pode juatamente considerar-se um dos poemas mais belos do mundo. A sua acção é simples. Vm homem, chamado Job, de proceder irrepreensivel, 6 afligido por des­ graças de todo o gênero, chegando aa suas carnes a corromperem-se quase por completo sobre os ossos. Alguns amigos seus, tendo ido para o.consolar, viram em tantos e tão grandes sofrimentos uma prova clara de pecados gravíssimos que os mereceram. O paciente Job protesta a sua inocência, mas não consegue convencer os seus amigos. 0 próprio Deus parece surdo aos lamentos do infeliz, que sofre com isao aa maiores torturas. Porém a sua confiança na justiça de Deus não diminui, e, tendo vencido a prova, o próprio Deus aparece a defendê-lo e a reatituir-lhe a felicidade primitiva. A conclusão moral é que, por uma misteriosa e sdbia disposição de Deus, os justos sofrem algumas vezes sem nenhuma culpa, recebendo depois a re­ compensa não aõ daa virtudes que já praticavam, maa também dos sofrimentos que suportaram com resignação. A discussão entre Job e os seus amigos ê em verso e constitui a parte principal da obra.

PBÚLOGO 1 — 1 Havia na terra de Hus um homem, chamado Job. Este homem era sincero, recto, temia a Deus e ' fugia do mal. 2 Nasceram-lhe sete filhos e três filhas. 3 Possuía sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhen­ tas juntas de bois, quinhentas jumentas e um grande número de servos. Este homem era o maior entre todos os Orientais. 4 Seus filhos iam e banqueteavam-se em suas casas, cada um em seu dia, e mandavam convidar suas três irmãs para irem comer e beber com eles. 5 Tendo decorrido o turno dos dias de banquete, Job mandava chamar seus filhos, purificava-os e, levanlando-se de madrugada, oferecia holocausto por cada um deles, por­ que dizia: Talvez meus filhos tenham pecado, ofendido a Deus nos seus corações. Assim fazia Job de cada vez.

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suas

Salniiás 6 Porém um certo dia, tendo-se os filhos de Deus obtém a permissão (isto é, os anjos) apresentado diante do Senbor, encon­ de afligir trou-se também Satanás entre eles. 7 0 Senhor dísseJob. -Ihe: Donde vens tu? Ele respondeu: Venho de dar

uma volta pela terra e de passear por ela. 8 O Senhor disse-lhe: Porventura consideraste o meu servo Job? Não há semelhante a ele na terra: homem sincero e recto, teme a Deus e foge do mal? 9 Satanás, res­ pondeu: Porventura Job teme (oú serve) debalde a Deus? 10 Não o cercaste de um vaiado protector, a ele, à sua casa e a todos os seus bens? Não abençoaste as obras de suas mãos, e os seus bens não se têm multiplicado sobre a terra? 11 Mas estende tu um pouco a tua mão, toca em tudo o que ele possui, e verás ae ele te não amaldiçoa na tua face. 12 Disse, pois, o Senhor a S atanás: Pois bem, tudo o que ele tem está era teu poder; sòmente nãó estendas a tua mão contra ele. Satanás saiu da presença dn Senhor. Primeiras 13 Um dia, enquanto os filhos e as filhas de Job tribula­ estavam comendo e bebendo vinho em casa do seu ções. irmão primogênito, 14 foi ter com Job um mensageiro, que Ibe disse: Os bois lavravam, e as jumentas pasta­ vam junto deles; 15 de repente acometeram-nos os Sabeus, que levaram tudo e passaram à espada os cria­ dos; só eu escapei para te trazer a nova. 16 Estando ainda este a falar, veio outro e disse: 0 fogo de Deus caiu do céu, e, ferindo as ovelhas e os pastores, consumiu-os; escapei eu só para te trazer a nova. 17 Ainda este falava, quando cbegou outro, que disse: Os Caldeus dividiram-se era três esquadrões, lançaram-se sobre os camelos e levaram-nos, e passa^ ram à espada os criados; só eu escapei para te trazer a nova. 18 Ainda este estava falando, quando entrou outro, que disse: Estandó teus filbos e fllbas comendo e. bebendo vinho em casa de seu irmão mais velho, 19 de repente levantou-se um vento muito forte da banda do deserto, que abalou os quatro cantos da casa, a qual, caindo, esmagou os teus filbos, que morreram; só esca­ pei eu para te trazer n nova.

1. 6. Encontrou-sc também Satanás. A cena, aqui nar vadã. não deve toniar-se à letra, mas como um meio de apre­ sentar ãs nossas inteligéncjas materiais um facto de ordém espiritual, isto 6, que Deus governa o mundo o que permtte, algumas vezes, aos poderes maléficos, atribular os justos.

20 Então levantou-se Job, rasgou as suas vestes e Resigna­ ção de rapou a cabeça; depois prostrou-se por terra, adorou Job. fo Senhor) 2t e disse: N u saí do ventre de minba mãe, e nu tornarei para lá (para o seio da terra); o Senhor o deu, o Senhor o tirou, como foi do agrado do Senhor, assim sucedeu; bendito seja o nome do Senbor. 22 Em todas estas coisas Job não pecou com os seus lãbioB, nem disse coisa alguma insensata contra Deus. 2 — 1 Ora sucedeu que, em certo dia, tendo com­ Satanás obtém a parecido os filhos de Deus diante do Senbor, foi tam­ permissão bém Satanás entre eles, e pôs-se na sua presença. de ferir 2 0 Senhor disse a Satanás: Donde vens tu? Ele res­ Job em seu corpo. pondeu: De dar uma volta pela terra e de passear por «ia . 3 0 Senbor disse a Satanás: Não consideraste o meu servo Job? Não há outro semelhante a ele na terra: homem sincero e recto, teme a Deus e foge do mal. Ainda conserva a ^ a perfeição, apesar de me haveres incitado contra ele, para o afligir em vão. 4 Satanás respondeu: Pele por pele! 0 homem dará tudo o que possui pela sua vida. 5 Mas (experimenta), «stende a tua mão, toca-lhe nos ossos e na carne, e «ntão verás se ele te não amaldiçoa cara a cara. 6 Disse o Senhor a Satanás: Eis que ele está na tua mão; conserva, porém, a sua vida. 7 Satanás, tendo saido da presença do Senhor, Lepra e resigna­ feriu Job com uma chaga horrível, desde a planta do ção de pé até ao alto da cabeça. 8 E Job, sentado sobre a Job. cinza, raspava a podridão com um pedaço de telha. 9 Sua mulher dissé-Ihe: Ainda perseveras na tua integridade? Maldiz a Deus e morre. 10 Job respon­ deu-lhe: Falaste como uma mulher insensata; se nós recebemos os bens da mão de Deus por que não have­ mos de receber também os males? Em todas estas coisas Job não pecou com os seus lábios. 11 Ora os três amigos de Job, tendo ouvido todo o Chegada dos trés mal que lhe- havia sucedido, foram (ter com ele), cada amigos. um do seu lugar: Elifaz de Teman, Baldad de Suhé, € Sofar de Naama. Tinham combinado irem juntos vi­ sitá-lo e consolá-lo. 12 Tendo, de longe, levantado os 2, 3. Apesar... Antropomorlismo enérgico para dizer; dum modo figurado, que aprouve a Deus servir-se do pedido de Satanás para fortificar e fazer brilhar a virtude de Job.

olhoB, não o conheceram; então, erguendo a voz, cho­ raram e, rasgadas as suas vestes, lançaram pó ao ar sobre as suas cabeças. 13 Sentaram-se com ele por terra durante sete dias e sete noites, e nenbum lhe dizia palavra, porque viam quão veemente era a sua dor. DISCUSSÃO ENTRE JOB E OS SEUS AMIGOS Lamentação de Job

Job amal­ 3— 1 Depois disto Job abriu a sua boca e amaldi diçoa o çoou o dia do seu nascimento. 2 Falou assim : dia do sen nas­ 3 Pereça o dia em que nasci, cimento. e a noite em que se disse; Foi concebido um

homem. Converta-se aquele dia em trevas. Deus não cuide dele do alto do céu, nem seja (esse ãia) iluminado pela luz. 5 Escureçam-no as trevas e a sombra da morte, cerque-o uma negra escuridão, e seja envolte em amargura. 6 Que as trevas se apoderem daquela noite, não seja ela contada entre os dias do ano, nem seja numerada entre os meses. 7 Seja solitária aquela noite, não se ouça nela grito algum de alegria! 8 Amaldiçoem-na aqueles que amaldiçoam o dia, os que sabem evocar Leviatban. 9 Escureçam-se as estrelas do seu crepúsculo (matutino), espere a luz, mas não a veja, nem veja o abrir das pálpebras da aurora, 10 porque não fechou o ventre que me trouxe, nem apartou de meus olhos os males. 11 Por que não morri eu dentro do ventre ma­ terno? por que não pereci logo que saí dele? 12 Por que fui recebido sobre dois joelhos? por que me amamentaram dois seios? 4

Snspira pelo repouso da outra Tida.

3, 1-2S. Tantas desventuras levam Job a lamentar-se da sua sorte. Quereria nio ter nascido para ndo sofrer tanto. As suas imprecações são um desabafo no meio da imensa dor que o torturava, e nâo uma revolta contra o próprio destino. 8. Deviatan, monstro, cujo despertar, seg\indo as mitolo­ gias orientais, causava grandes males, entre os quais os eclipses.

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Agora, dormindo, estaria em silêncio, e descansaria no meu sono, juntamente com os reis e com os árbitros da terra, que fabricam para si mausoléus; com 08 príncipes que possuem oiro, e que eucbem as suas casas de prata. Ou, então, como um aborto escondido, eu não existiria, como 08 que, depois de concebidos, não viram a luz. A li (no sepulcro) os impios cessam de tumultos, ali repousam os cansados de forças. A li estão em paz todos os cativos, sem ouvir a voz do (cruel) comitre. O pequeno e o grande ali estão, e o escravo está livre do seu senhor. Por que foi concedida a luz aos infelizes, Lamentaa vida aos que estão em amargura de ânimo, 'men°e^ os quais esperam a morte que uão vem, que a buscam mais ardentemente que um te­ souro, e ficam transportados de alegria quando encontram o sepulcro? (1 ‘or que foi dada a vida) a um homem (conto eu) que uão sabe o caminho, e a quem Oeus cercou completamente? Suspiro em vez de comer, e os meus gemidos derramam-se como águas. O mai que eu temo, acoutece-me, o que receio, cai sobre mim. Não tenho paz nem sossego, não tenho repouso, mas apenas perturbação.

16. Se eu tivesse sido morto logo que fui concebido, teria sido como «7 » aborto... o « como os que... 23. Que não sabe o caminho. No meio de tantas dores, Job, ignorando os desígnios da providência, como que se encontra perplexo.

PRIMEIBA. DISCUSBiO Discurso de EUfaz Job é acusado de impa­ ciência

■Uma aparição.

4 — 1 Eatão, tomando a palavra Elifaz de Teman, disse: 2 Se começarmos a falar-le, talvez tu o leves a mal; 3 mas, quem poderá conter a palavra concebida? Eis que ensinaste a muitos, deste vigor a máos cansadas. 4 A s tuas palavras firmaram- os que vacilavam, fortaleceste os joelhos trêmulos; 5 porém, agora que veio sobre li (a desgraça), desfaleceste; feriu-te, e tu te perturbaste. 6 A tua piedade uão é a tua esperança? A perfeição dos teus caminhos não é a lua segurança? 7 Lembra-te; que inocente pereceu jamais? ou quando foram os justos destruídos? 8 Quanto a miin, teuho visto que os que prati­ cam a iniqüidade, os que semeiam dores, as segam. 9 Perecem, a um sopro de Deus, são consumidos por um sopro da sua ira. 10 (Assim é abafado) o rugido do leão, o grito da leoa; (assim) 08 dentes dos cachorros dos leões são despedaçados. 11 O leão morre por falta de presa, e os cachorros dos leões são dispersos. 12 A mim foi dita uma palavra em segredo, os meus ouvidos, como às furtadelas, perce­ beram o seu débil som. 13 No horror de uma visão uocturua, quando o sono costuma apoderar-se dos ho­ mens, 14 o medo e o tremor me assaltaram, e todos os meus ossos estremeceram. 1, 10-11. o leão ê a Imagem do homem poderoso e vio­ lento. O poder humano nada vale contra Deus quando castiga o crime. 12-16. Elifaz apresenta como vinda do céu a sua dou­ trina, expressa nos versículos 17-21, que são postos na boca dum ser celestial.

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Ao passar diante de mim um espirito, 08 meus cabelos se arripiaram.

16 -Parou alguém diante (de snim), cujo rosto eu não conhecia, um espectro diante dos meus olhos, e ouvi uma voz como de branda viração (que d ista ): 17 Porventura o homem, em confronto com Deus, será tido por justo? ou será puro diante do seu Criador? 18 Ainda os mesmos que o servem, não são está­ veis, e (até) nos seus anjos encontrou defeito. 19 Quanto mais aqueles que habitam casas de barro, OB q u a is têm a t e rra p o r fu n d am e n to , s e rã o c o n s u m id o s co m o p e la traça?

20

De manhã até à tarde são destroçados, sem que ninguém dê couta, para sempre. 21 A corda da sua tenda (vida) é cortada, pere­ cem, morrem, mas não em sabedoria (isto é como insensatos). 6 — 1 Chama, pois, (algum defensor), se é que há alguém que te responda. Para qual dos santos te voltaras? 2 Verdadeiramente a ira mata o insensato, e a inveja mata o louco. 3' Eu vi o (pecador) insensato com profundas raizes, mas, sübilamente, foi destruída a sua morada. 4 Longe estão os seus filhos da salvação (ou felicidade), são pisados à porta (da cidade), e não há quem os livre. 5 A sua messe devora-a o faminto, salta sobre os espinhos para a arrebatar, e os sequiosos bebem as suas riquezas. € A desgraça não nasce do pó, e a dor não brota da lerra. 7 0 homem nasceu para sofrer, como os filhos da chama (faúlhas) paravoar. 18. Não são estáveis no bem. 6, 7. O homem... A causa de todo o sentimento é o próprio homem que,' com a seu mau proceder, atrai sobré al o castigo.

Job, em

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volta-se para Deus.

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É em Deus que está a feli­ cidade.

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Por mim, rogarei ao Senhor, dirigirei a minba oração a Deus, que faz coisas grandes e impenetráveis maravilhas incontáveis, que derrama a chuva sobre a face da terra, e tudo rega com as águas; que exalta os humildes, e aos tristes aleota com prosperidades; que dissipa os pensamentos dos malignos, para que as suas mãos não possam acabar o que tiubam começado; que apanha os astutos na sua própria astúcia, e que dissipa o desígnio dos maus. De dia se encontram em trevas, e ao meio-dia andam às apalpadelas como de noite. Ele salva o desvalido da espada da sua boca, e o pobre da mão do (h o m e m ) poderoso. Volta a esperança ao indigente, e a iniqüidade fecha a sua boca. Bem-aventUrado o homem a quem Deus cor-

Não desprezes, pois, a correcção do Omnipotente, 18 porque ele fere e sa ra ; dá o golpe e as suas mãos curam. 19 Seis vezes te livrará da angústia, e à sétima o mal não te tocará. 20 No tempo da fome ele te salvará da morte, e no tempo da guerra do poder da espada. 21 Estarás a coberto do açoute da (m á ) lingua. e não temerãs a calamidade quando chegar. 22 Da desolação e da fome te rirãs, e não temerás as feras da terra. 23 Até farás aliança com as pedras dos campos, e as feras da terra te serão pacificas. 24 Verás reinar a paz na tua casa, e, visitando as tuas terras, nada te verás fal­ tar. 25 Verás também 'multipIicar-se a tua descendên­ cia, crescer a tua posteridade como a erva dos campos. 19. Seis... d sétima... G radação usad a p ara indicar um gran de número.

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Entrarás, como um 27 Olha que escuta-o e

na maturidade, no sepulcro, feixe de trigo colhido a seu tempo. assim é isto que nós observámos; tira dele proveito. R e s p o s ta d e J o b

6 — 1 Job, porém, respondendo, disse: 2 O h ! Se 08 meus queixumes se pudessem pesar, se

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a c a la m id a d e q u e p a d e ç o ele s n u m a b a la n ç a ,

se p e s a s s e co m

mento.

esta apareceria mais pesada que a areia do mar: por isso as minhas palavras são desvairadas. A s setas do Senhor estão cravadas em mim, e o veneno delas devora o meu espirito; 08 terrores do Senhor combatem contra mim. Porventura orneja o asno montez, quando tem erva? ou muge o boi, quando tem diante a manje­ doura bem cheia? ou pode comer-se uma coisa insípida, não tem­ perada de sal? ou [râde alguém gostar daquilo que mata quem o come? A s coisas, que antes a minba alma não que­ ria tocar, agora pela aflição são o meu sustento. Quem dera que se cumprisse a minha petição, e que Deus me concedesse o que espero 1 E que o que começou (a ferir-me), esse mesmo me fizesse em pó, que estendesse a mão, e me cortasse a vidal Teria ao menos uma consolação, exultaria no meio dos tormentos: não ter transgredido os mandamentos do Santo. Pois, que fortaleza é a minha para poder sofrer? ou qual o meu fim para me portar com paciên­ cia? A minha fortaleza não é como a das pedras, nem a minha carne é de bronze.

6, 3. Esta apareceria mais pesada... e deste m odo se veria qu e as m inhas qu eixas não são excessivas. 11. Qual o m eu fim , isto é, até quando d urará ain d a a m inha vida.

13

A m igos dos infiéis.

A Tida

6 triste.

Bem vedes que eu não encontro socorro em mim, e que até os meus mais íntimos me abando­ naram. I 14 Aquele que não tem compaixão do seu amigo, abandona o temor do Senhor. 15 Meus irmãos enganaram-me como a torrente, que ràpidamente se escoa. 16 (A s águas) que antes se perturbavam com os gelos, e sobre que se acumulava a neve, 17 Começam a dissipar-se, logo que vier calor, desaparecem do seu lugar. 18 Por diversas veredas se perdem, evaporam-se e exlinguem-se. 19 Coutavam com elas as caravanas de Tema, esperavam nelas os caminhos de Saba. 20 Frustraram-se as suas esperanças, quando chegaram às suas margens, ficaram confundidos. 31. (Tais sois vós que) viesle a g o ra : à vista dos meus males, teudes medo (e fugis de mim). 22 Porventura disse-vos e u : Socorrei-me, dai-me dos vossos bens, 23 iivrai-me da mão do inimigo e tirai-me do poder dos poderosos? 24 Ensinai-me, e eu me calarei, fazei-me ver em que caí. 25 Por que contradissestes vós as palavras de verdade (que eu disse) ? Mas, de que me podeis censurar? 26 Quereis censurar palavras (minhas) P Mas, as palavras desesperadas, leva-as o vento. 27 Arremeteis contra um órfão, e esforçais-vos por fazer tropeçar o vosso amigo. 28 Peço-vos que vos volteis de novo para mim, e vede se eu minto diante de vós. 29 Respondei, vos peço, sem contenda, e, dizendo o que é justo, julgai. 30 Não encontrareis iniqüidade na minha língua, nem na minha boca soará eslulticia alguma. 7 — 1 A vida do bomem sobre a terra é uma milícia; OB seus dias são como os dias dum mercenário. 19. Tem a... Saba, dois centros comerciais d a A rá b ia .

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Assim como um escravo (fatigado) suspira pelã sombra, e o mercenário espera o seu salário, assim também eu tive meses vazios (de conso­ lação), e contei noites trabalhosas. Se durmo, d igo : Quando me levantarei eu? (Depois de levantado) espero a tarde, e sacio-me de dores até à noite. Â minba carne está coberta de podridão e de imundície do pó, a minha pele está enrugada e supura. Os meus dias correm mais rápidos que o cortar da teia pelo tecelão, consomem-se sem esperança (de voltar). Lembra-te que a minba vida é um sopro e que os meus olhos não tornarão a ver a feli­ cidade (perdida). Não me verá mais o olhar humano; 08 teus olhos procurar-me-ão, mas eu não sub­ sistirei. Assim como a nuvem se dissipa e passa, assim aquele que descer ao sepulcro, não su­ birá, Nem voltará mais a sua casa, nem o lugar onde estava o conhecerá jamais. E por isso eu não reprimirei a minba lingua, Job pede falarei na angústia do meu espírito, ^ u e ’? lamentar-me-ei na amargura da minha alma. ^upe. (D irei ao Senhor): Porventura sou eu o mar ou um monstro marinho, para me teres encerrado como num cárcere? Se eu digo: «Cousolar-m e-á o meu leito, a minha cama (onde repousarei) aliviará o meu sofrer.» tu me aterras com sonhos, e me horrorizas com horríveis visões. Por isso a minba alma prefere a estrangulação, os meus ossos preferem a morte. Perdi as esperanças, não viverei m ais;

7, 7. Lembra-te... Job agora dirige-se a Deus. 12. Job compara-se ao mar sempre agitado ou a um grande cetáceo que, segundo se julgava, nunca descansa. 16. A eatrangiilasOo... Se Deus lhe desse a escolher, Job preferiria uma morte violenta àquele lento e Insuportável sofrimento.

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tem piedade de mim, porque os meus dias são nada. Que coisa é o homem para tanto te importares com ele, para se ocupar dele o leu coracão, para o visítares todas as manhãs, e o pores à prova todos os íustautes? Até quando não cessarás de olhar para mim, sem permitir que eu {respire ou) engula a minha saliva? Se pequei, que te farei eu ó guarda dos homeus (para te aplacar)? porque me puseste contrário a ti, e me tornei pesado a mim mesmo? Porque não me tiras o meu pecado, e porque não apagas a miuha iniqüidade? Eis que vou agora dormir no pó, e, se tu me buscares pela manhã, já não exis­ tirei. Dlaoarao de Baldad

Deus ê justo.

O ensinamento dos antepas­ sados.

8 — 1 Mas Baldad de Suhé tomou a palavra e disse:

g

quando dirés tu semelhanles coisas, e as palavras da tua boca serão um vento impetuoso? 3 Porventura Deus perverte os seus juízos, ou o Omnipotente subverte a justiça? 4 Se teus filhos pecaram contra ele, abandonou-os ao poder da própria iniqüidade. 5 Contudo, se tu recorreres prontamente a Deus. e, humilde, rogares ao Omnipotente. 6 se camínhares com pureza e rectidão, logo despertará para te acudir. e fará prosperar a morada da tua justiça, 7 de tal sorte que os teus primeiros bens pare­ cerão pequenos, de tão grandes que hão-de ser os últimos. 8 Interroga, pois, as gerações passadas,

21. fie tu me buscares... para usar comigo de miseri­ córdia id não existirei no mundo. 8, 2. E as palavras... eerio desordenadas como um vento impetuoso. 6. A morada da tua Justiga, Isto é, a tua casa, na qual vlveste sempre como um justo.

examina com cuidado as memórias de nossos pais. 9 — Com efeilo, nós somos de ontem, e somos uns ignorantes, porquanto os nossos dias sobre a terra pas­ sam como a som bra.— 10 Eles te instruirão, te falarão, e do seu coração tirarão as suas sentenças: I t Porventura um papiro pode crescer fora do paul? Pode crescer um juuco sem água? 12 Quando está ainda verde, sem que mão alguma lhe toque, seca antes que as outras ervas. 13 Assim é a sorte de todos os que se esquecem de D eus,

assim perecerá a esperança do ímpio. 14 Será despedaçada a sua esperança, a sua confiança será como a teia de aranha. 15 Ele se apoia sobre a sua casa, que se não segura, apega-se a ela, que não tem consistência. 16 (0 ímpio é como) uma planta que se mostra fresca antes de vir o s o l; quando ele nasce, brotará o seu rebento (da terra). 17 A s suas raizes se multiplicarão entre um mon­ tão de pedras, e ficará entre penhascos. 18 Se alguém a arrancar do seu lugar, este a desconhecerá e d ir á : Não te conheço. Id Eis onde termina o seu destino; outros, igualmente, brotarão da terra, em seu lugar. 20 Deus não rejeita o bomem sincero, nem dá a mão aos malvados. 21 Um dia encherá a tua boca de riso, e os teus lábios de júbilo. 22 Os que te aborrecem, serão cobertos de con­ fusão ; e a casa dos impios não subsistirá. 11-19. Palavras postas por Baldad na boca dos antepas­ sados. Sentido: Assim como a planta nio vive sem água, assim não há felicidade verdadeira e duradoura sem virtude « sem religião.

Resposta de Job a Baldad Justiça e poder de Deus.

Quem pode discutir com Deus ?

9 — 1 Respondendo Job, disse: 2 Eu sei verdadeiramente que é assim, que o homem comparado com Deus não é justo. 3 Se quisesse disputar com Deus, não lhe (loderia responder por mil coisas uma só. 4 Deus é sábio de coração, e forte em poder; quem lhe resistiu e ficou em paz? 5 Ele transporta os moates, sem que eles o saibam, revolve-os na sua ira. 6 Ele sacode a terra do seu lugar, e as suas colunas são abaladas. 7 Ele manda ao sol, e o sol não nasce; põe um selo uas estrelas. 8 Ele formou, sozinho, a extensão dos céus, e caminha sobre as ondas do mar. 9 Ele criou a Ursa, o Oríão e as Pléiaden, e 06 astros (que estão) no fundo do austro. 10 Ele faz coisas grandes e incompreensíveis, prodígios que não têm número. 11 Se ele vem a mim, eu não o verei, se se retira nâo o perceberei. 12 Se levar uma presa, quem se lhe oporá? Quem lhe pode dizer: Por que fazes isto? 13 Deus. ninguém pode resistir à sua ira, e sob ele curvam-se os auxiliares de Rabab. 14 Quem sou eu, pois, para lhe responder, e para lhe falar com as minhas próprias pa­ lavras? 15 Ainda que eu tivesse alguma razão, não res­ ponderia, mas imploraria a clemência do meu juiz. 16 £ ainda que tivesse ouvido ás minhas súplicas, não acreditaria que tivesse feito caso da minha voz,

9, 9. No fundo do austro, isto é. no hemisfério austral. 11. Se ele vem... O homem, nesta vida. é tfto ignorant que não pode saber com cérteZa quando é que Deus está com eie nem quando se afasta. 13. Auxiliares de Rahab: monstros que personificam o Caos. cliama a atenç5o.

4 Prova que Deus não é injusto, porque preside ao governo do mundo físico.

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e do mundo morai.

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Examinemos entre nós a causa, e vejamos de comum acordo o qne seja meihor. Job disse: Eu sou justo, e Deus recusa-me justiço, Padeço, contra o meu direito, atroz é a minba chaga, sem eu ter pecado algum. Que homem há fpois) semelhante a Job, que bebe o escárnio como água, que anda com os que cometem a iniqüidade, que caminha com os homens impios? Porque ele disse: Não aproveita ao homem estar de bem com Deus. Vós, pois, ó homens sensatos, ouvi-me: Louge de Deus a iniqüidade I Longe do Omnipotente a injustiça! Em verdade ele dá ao homem segundo as suas obras, recompensa cada um segundo o seu proceder. De certo Deus não condena sem razão, nem o Omnipotente atropela a justiça. Quem lhe deu a terra para ele a governar? Quem fez o mundo inteiro? Se ele (Detis) chamasse a si o seu espírito, se retraísse o seu sopro e o seu alento; toda a carne perecera num instante, e o homem voltaria ao pó. Portanto, ee tens entendimento, ouve isto, escuta o som das minhas palavras. Acaso poderia governar, aquele que não ama a justiça? Como condenas tu, pois, afoulamente aquele que é sumamente justo? Ele diz a um r e i: Malvado I £ aos grandes : Celerados!

34, 5. Eliú exagera, dando ãs expressões que Job tinha proferido um sentido mais amplo do que elas tinham na realidade, sem atender ao estado de espirito com que foram proferidas. 9. Não aproveita... isto é, o homem que pratica o bem não receberá ordinàriamente neste mundo a recompensa tem­ poral, enquanto que os impios muitas vezes triunfam. Daqui porém não se pode concluir que o homem bom não seja agradável a Deus, porque, além da vida presente, há a vida futura, na qual o bem será recompensado e o mal punido. 14-15. Se Deua chamasse a si... Se Deus se arrependesse de ter criado, podia extínguir o espirito e o alento de todo o ser vivo com a mesma facilidade com que lhe deu a criação. 18-20. Deus não teme os grandes.

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Nâo faz aceitação da pessoa dos poderosos, não antepõe o rico ao pobre, porque todos são obra das suas mãos. Eles morrerão de improviso, desaparecerão; DO meio da noite os povos se sublevarão, e derrubarão o tirano sem esforço. Com efeito os olhos de Deus estão Sobre os caminhos dos homens, ele considera todos os seus passos. Não há trevas, e não bá sombra de morte, onde possam esconder-se os que praticam a iniqüidade. (Deus) não precisa de olhar um homem duas vezes, para o citar a comparecer no seu tribunal. Abate os poderosos, sem andar em averiguações, e põe outros em seu lugar. Conhecedor das suas obras, derruba-os numa noite, e eles ficam aniqui­ lados. Fere-os como ímpios, à vista de todos, porque se apartaram dele, não quiseram couhecer os seus caminhos, de sorte que fizeram com que chegasse até ele o clamor do oprimido, e lhe fizeram ouvir a voz dos pobres. Se ele se cala, quem há que o.condene? Se esconde o seu rosto, quem o poderá con­ templar, quer se trate das nações, quer de um parti, cular ? Ele não deixa que o impio reine, que o povo fique sujeito a tropeçar. £ , já que falei de Deus, também te não estorvarei a ti de falar. dc'i«rsiniSe eu errei, corrigi-me, çoso. BB falei com iniqüidade, não direi mais nada. Porventura pedir-te-á Deus conta do que eu falei, que te desagradou? mas tu foste o primeiro a falar, e não eu; e, se sabes coisa melhor, dize-a. Falem-me homens atilados, assim conlo o homem sábio que me escuta. Job falou uèsciamente, as sua palavras não foram acertadas.

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Oxalá que seja provado Job alé ao fim, pelas suas respostas de homem ÍDiquo, porque ao seu pecado junta a revolta; bate palmas contra nós, e multiplica queixas contra Deus. Terceiro disonrso de Eliú

A piedade ou a im­ piedade nâo é a Deus que aproveita ou preju­ dica, mas ao homem.

Motivos poi- que algumas preces não são ouvidas por Deus.

35 — 1 Eliú, falando de novo, disse: 2 Parece-le porventura justo o teu pensamento, quando disseste: Eu tenho razão contra Deus? 3 Ou quando disseste: de que me serve a minha inocência, que vantagem tirei de não pecar? 4 Eu, portanto, responderei aos teus discursos e aos teus amigos contigo. 5 Levanta os olhos ao céu e vê, contempla como o firmamento é mais alto que tu. 6 Se pecares, que dano farás tu a Deus? Se as tuas iniquidades se multiplicarem, que prejuízo lhe causarás? 7 Se obrares com justiça, que proveito lhe darás ou que receberá ele da lua mão? 8 A tua impiedade só poderá fazer mal a um homem, que é teu semelhante; a tuá justiça só poderá ser útil ao afilho do bomem. 9 Eles (os oprimidos) clamam por causa da gra­ vidade da opressão, e lamentam-se por causa da violência do braço dos tiranos. 10 Mas nenhum disse: Onde está o Deus que me criou, que inspira cânticos de júbilo em plena noite; 11 que nos instrui mais que aos animais da terra, e noB ilustra mais que às aves do céu? 12 Clamam então, e Deus não os ouve por causa da soberba dos maus. 13 Deus não ouve grilos vãos 0 Omuipoleute não os atende. 35, 2. Tenho razão contra Deus...-Job não disse tais palavras, mas talvez Eliú pretendesse tirar esta conclusão dos repetidos e fortes protestos que Job tinha feito da sua inocência.

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Ainda quando lenhas d i l o : ) não atende», — a (ftta) causa está já diante dele, espera o seu julgamento. 15 Mas, agora, porque a sua cólera ainda se não manifestou, há motivo para dizer que ele não faz caso do crime? 16 Logo Job em vão abriu a sua boca, insensatamente multiplicou palavras. Quarto discurso de Eliú 36 — 1 Eliú, continuando, disse: Exérdio. 2 Suporta-me um pouco, e eu me explicarei contigo, porque ainda tenho que falar em defesa de Deus. 3 Tornarei a pegar no discurso desde o prin­ cipio, e provarei que o meu criador é justo. 4 Verdadeiramente os meus discursos são sem m en lira; far-le-ei ver que a (minha) doutrina é sólida. 5 Deus é poderoso, mas não desdenhoso. Deus é poderoso pela sua ciência, in^strue 6 Não deixa florescer os ímpios, ‘’por‘m‘^õ^ e faz justiça aos pobres. das .ribu7 Não tirará (nunca) os seus olhos dos justos, lacões. e, ao fim, os colocará, com os reis, sobre o trono, numa glória eterna. 8 E, se estiverem em cadeias, atados com os laços da pobreza, 9 ele lhes fará ver as suas obras, as suas maldades, cometidas por orgulho. 10 Abrir-lhes-ã os ouvidos à correcção e lhes falará para que se convertam da sua iniguídade. 11 Se ouvirem e obedecerem, acabarão os seus dias na felicidade, os seus anos em delícias. 12 Porém, se não ouvirem, serão passados à es­ pada, e perecerão na sua cegueira.

13 14 15 Por isso devem-se suportar os males com paciência.

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17 18 19 20 SI O poder de Deus manifes­ tado nas suas obras.

22 S3 24 % 26

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Os corações impios entregam-se à cólera, não clamam a Deus, quando se vêem aprisiouados. Morrerão em plena juventude, e a sua vida acabará como a dos díssolutos. Pelo contrário Deus livra o pobre, pela sua angústia, e abre-Jbe o ouvido com a tribulação, Ele te salvará (ó Joh) do abismo estreito da angústia e te porá ao largo, em plena liberdade, (se te converteres), e tu repousaràs à tua mesa cheia de gordas viaudas. Mas se seguires as vias do impio, B u p o rta rà s a sentença e o castigo. Não te leve, pois, a ira, ao arrebatamento, nem te faça desanimar a grandeza da expiação. Poderá tirar-te da angústia o teu clamor, e todos os teus vigorosos esforços? Não suspires pela noite (da morte), na qual entram os povos, um após outro. Guarda-te de declinares para a iniqüidade, ainda que a abraçasses, levado pela miséria. Olha como Deus é excelso na sua fortaleza. Quem, como ele, é terrível? Quem lhe prescreveu normas de conduta? Uu quem poderá dizer-lbe: Tu fizeste mal? Lemb ra-te que deves celebrar a sua obra, - a qual tantos homens cantaram. Todos os homens o vêem, mas cada um o vê de longe. Com efeito. Deus é grande e ultrapassa toda a nossa ciência, o número'do8 seus anos é incalculável. Ele atrai as gotas de água, e derrama-as em (forma ãe) chuva, na cerração.. Caem dás nuveus, abundantemente sobre os homens. Quem compreende a extensão das nuvens, os fragores do pavilhão (do Altíssimo) ? Ele estende em volla de si a sua luz desde o alto, e cobre as extremidades do mar.

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Por meio destas coisas exerce os seus juízos sobre os povos, e alimenta abundantemente os mortais (/iacunãando a terra), 32 N as suas mãos esconde a luz, e manda-Ibe que torne de novo. 33 Faz conhecer a quem ama, que ele é posses­ são sua, e que pode subir até ela. O poder 37 — 1 Por isto se espantou o meu coração, de Deus e (como que) se moveu do seu lugar. nos fenô­ 2 Ouvi, ouvi a sua voz terrível, menos atmosfé­ o som que sai da sua boca. ricos. 3 Ele o espalha ua imensidão dos céus, e a sua luz chega às extremidades da terra. 4 Depois (do relâmpago) ruge o trovão, ribomba com a sua voz majestosa; nada pode deter os raios, quando for ouvida a sua voz. 5 Deüs troveja maravilhosamente com a sua voz, ele faz coisas grandes e impenetráveis. 6 Ele manda à neve que caia sobre a terra, e às chuvas copiosas, que sejam fortes. 7 Ele põe um selo sobre a mão de todos os homens, para que cada um conheça as suas obras. 8 A fera mete-se no seu esconderijo, e fica na sua cova. 9 Do austro sai a tempestade, e o frio do setentrião. 10 O gelo forma-se ao sopro de Deus, e depois derramam-se as águas em abundância. 11 Carrega de vapores as nuvens, e as nuvens (com relâmpagos) espalham a sua luz, 12 em todas as direcções, girando por onde quer que as conduz a vontade daquele que as governa, executando tudo quanto ele lhes manda sobre a face de toda a terra,

36, 33. Deus faz conhecér aos seus amigos que a luz será. a sua possessão, e que, depois das trevas da adversidade, gozarão a luz da felicidade eterna, à qual todos devem esforçar-se por chegar. 37, 7. Põe um aelo... isto é, fecha, como sob um selo, as mãos do homem para que não possa trabalhar. De facto, a neve, a chuva, etc., impedem muitas vezes o homem de tra­ balhar.

quer para castigo do mundo, quer para seu beneficio. 14 Ouve. Job, estas coisas: pára e considera as maravilhas de Deus. 15 Sabes lu porventura como ele as opera, como faz brilhar o relâmpago nas suas nuvens? 16 Porventura conheces como se equilibram no ar as nuvens, e os prodígios daquele que tudo sabe? 17 Como é que as tuas vestes se aquecem, quando o vento do meio-dia sopra sobre a terra? 18 Formaste tu porventura juntamente com ele os céus, que são tão sólidos como um espelho de bronze! 19 (Se é assim) mostra-nos o que lhe poderemos dizer, porque nós, envolvidos em trevas, não sabemos. Quem Ibe referirá o que eu digo? Se um bomem se atrever a falar, ficará opri­ mido. 21 Agora (os homens) não vêem a luz, (porque) o ar repentinamente se condensa em nuvens; mas (daqui a um instante, já poderão ver, por­ que) um vento gue passa as dissipará. Do setentrião vem áureo resplendor, e Deus veste-se de terrível majestade. 23 Não podemos alcançar o Omnipotente: ele é grande em fortaleza, em equidade, em sua justiça, uão responde a ninguém. 24 Por isso os homens o temerão! E!e uão olha para os que se julgam sábios. 13

Grandeza de Deus e peque­ nez do homem.

 P Á B IÇ iO DE DEUS Primeiro discurso

38 — 1 Então o Senhor falou a Job, do meio dum Deus intervém redemoinho, dizendo: e pergunta 2 Quem é este que obscurece assim a Providência, a Job se com discursos insipientes? esteve presente à 23. Não responde... isto é, não dá contas do seu proce criação do der a ninguém. mundo.

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Cinge OB teus rins como um hom em ; interrogar-te-ei, e respouder-me-ás. Onde estavas tu, quando eu lançava os fun­ damentos da terra? Di-lo, se o sabes. Sãbes quem fixou as medidas para ela? Quem estendeu sobre ela a régua? Sobre que foram firmadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra angular, quando os astros da manhã, em coro, me louvavam, e quando todos os filbos de Deus (os anjos) aplaudiam jubilosos? Quem pôs diques ao mar, quando ele irrompia do eeio materno, quando eu punha as nuvens por sua vestidura, e o envolvia em neblinas espessas, como em faixas, quando lhe marquei limites, pondo-lhe portas e ferrolhos, e lhe disse: Até aqui chegarás, mas daqui não passarás: aqui quebrarãs a soberba das tuas ondas? Porventura tu, depois do teu nascimento, deste lei à luz da manbã? Acaso marcaste à aurora o seu lugar, para que ocupe os extremos da terra e sacuda dela os malfeitores? Ela (a terra) se transforma como a argila sob o selo, e se mostra como coberta com um vestido. E’ tirada aos impios a sua luz (que 6 a noite) e quebra-se o seu braço altivo (erguido para o crime). Porventura entraste tu até ao fundo do mar, se conhece e andaste passeando no mais profundo do abismo? mistérios

38, 3. Cinge os teus rins. Isto é. prepara-te para a dis­ cussão. 13. Sacuda dela os malfeitores... A luz da aurora atu£enta os malfeitores, que operam, sobretudo, a coberto da noite. 14. A terra, logo que o dia desponta, toma relevos (mon­ tanhas, vales, etc.) e cores, como a argila, sobre a qual se Imprime um selo, toma os relevos e os contornos do selo impresso. E então os vários objectos, que se encontram à superfície da terra, como que a cobrem com um vestido real.

da natu­ reza.

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se conhece

Porventura foram -te abertas as portas d a morte, viste essas portas tenebrosas ? 18 Consideraste toda a extensão da terra? Declara-me, se sabes, todas estas coisas. 19 Qual o caminho para as moradas da luz, e qual é o lugar das trevas? 20 Saberàs levá-las aos seus lugares, reconhecer as veredas da sua casa? 21 Deves saber, com certeza, porque então já eras nascido, tão grande é o número dos teus d ia s ... 22 Eu traste porventura nos depósitos da neve, ou viste os depósitos da saraiva, 23 que eu preparei para o tempo da angústia, para o dia da guerra e da batalha ? 24 Por que camiulio se difunde a luz, e se espalha o vento (quentej do oriente sobro a terra? 25 Quem abriu caminho á inundação, e rasgou estradas aos fogos tonitruanles, 26 para fazer chover sobre uma terra sem habi­ tantes, sobre um deserto, onde nenhum homem mora, 27 para alagar uma terra árida e desolada, e fazer germinar a erva verde? 28 A chuva tem pai? Quem produziu as gotas do orvalho? 29 De que seio saiu a geada, e quem gerou o gelo do céu? 30 A s águas endurecem-se como pedra, e a superficie do abismo fdo m ar) torna-se sólida. 31 Porventura és tu que apertas os laços d a » Pléiades, ou poderás desapertar as cadeias de ürião? 32 E’s tu porventura que fazes aparecer as cons­ telações, a seu tempo, e girar a U rsa com os seus filhos? 17. F o r a m -te a ie r t a s ... Isto ê, sabes porventura, como Deus, o que se passa na habitação dos mortos? 21. D e v e s sa ber... Ironia destinada a reprimir toda presunção de Job. 26. S o b r e um a terra sem h a b ita n tes... Nisto se manifesta uma providência e bondade especial de Deus, o qual não pensa s6 no homem, mas também na erva mais humilde que cresce ignorada no deserto.

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Conheces, acaso, as leis do céu, regulas a sua influêncU sobre a terra? 34 Podes levantar a tua voz até às nuvens, e fazer vir sobre ti um dilúvio de água? 35 Porventura mandarás os relâmpagos, e eles irão, dizendo-te: A qui estamos? 36 Quem pus sabedoria nas nuvens, e inteligência nos meteoros? 37 Quem pode contar exactamente as nuvens e inclinar as urnas do céu, 38 para o pó se tornar em massa, e os torrões (com a água) aderirem uns aos outros ? 39 Porventura caçarás tu presa para a leoa, . Depoia e saciaràs a fome dos seus cachorros, "Merea^dã” 40 quando estes estão deitados nos seus covis, leoaedo ou à espreita nas suas brenhas? coi-vo, 41 Quem prepara ao corvo o seu sustento, quando os seus filbinhos gritam para Deus, indo dum lado para o outro (do ninho) por não terem que comer? 39 — 1 Porventura conheces o tempo em que as daa cabras cabras montesas dão à luz nos recbedos, ou observaste o parto das corsas? veados, 3 Contaste os meses da sua gravidez, e sabes o tempo do seu parto? 3 £ncurvam-se para darem à luz a sua cria, e (a s s m ) se livram das suas dores. 4 Tornam-se vigorosos os seus filhos, crescem nos campos, saem, e não voltam para junto delas. 5 Quem pôs o asno montês em liberdade, doasno e quem soltou as suas prisões? mantes, 6 Dei-lhe uma casa no deserto, lugar onde albergar-Se em lerra estéril. 7 £le despreza o tumulto da cidade, e dão ouve os gritos de um patrão duro. 8 Vagueia pelos montes onde pasta, anda buscando tudo o que está verde. 36. Sabedoria nas nuvens... Na forinação, equilíbrio e movimentos das nuvens e dos nieteoroa, revela-se sabedoria, inteligência. 41. O ritam para Deus... não porque o conheeam, mas porque desejam um bem, que vem de Deus, como todos os outros bens.

do rinoce­ ronte.

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da aves­ truz,

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do cavalo.

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Porventura quererá o búfalo eervir-te, ou ficará ele no teu estábulo? Acaso prendê-lo-ás ao teu arado para lavrar, ou será ele que atrás de ti quebra os torrões dos teus vales? Porventura terás confiança na sua grande força, e lhe deixarás o cuidado da tua lavoura ? Porventura fiarás dele que te torne o que semeàste, e que te encha a tua eira? A pena da avestruz é semelhante às peuas da cegoubà e do falcão. Ele abandona por terra os seus ovos, deixa-os aquecer sobre a areia, não pensando que algum pé Ihos pisará, ou que algum auimai do campo lhos quebrará. E’ cruel com seus filhos, como se não foram seus, e não se inquieta com que seja (possa ser) vã a sua fadiga. Deus negou-lhe a sabedoria, não lhe deu inteligência. Mas, quando cbega a ocasião, levanta ao alto o voo, e faz zombaria do cavalo e do cavaleiro. E ’s tu que dás fortaleza ao cavalo, que circundas o seu pescoço de crina flutuan le ? E ’s tu que o ensinas a saltar como o gafa­ nhoto? 0 fogoso respirar das suas ventas faz terror, Escava a terra com o seu casco, salta com brio, corre ao encontro dos (inimigos) armados. Ri-se do medo, nada o aterra, não retrocede diante da espada. Sobre ele fará ruido á aljava, cíntilarà a lança e o escudo; espumando e relinchando (como que) devora a terra, e não faz caso do som da trombeta. Ouvindo o clarim, (como çuei d iz ; Avancemos I Fareja de longe a batalha, a exortação dos capitães e o alarido do exér­ cito.

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Acaso o açor levanta o voo pela tua sabedoria, estendendo as suas asas para o meio-dia? 27 Porventura ao teu mandado se remontará a águia, e porá o seu ninho em Lugares altos? Mora nos rochedos, aí passa a noite, nos penhasco escarpados, no alto das rochas inacessíveis. 29 Dali espreita a sua presa; os seus olhos descobrem muito ao longe. 30 Os seus filbinhos chupam o sangue, e ela, onde houver carne morta, logo se encontra. 31 0 Senhor, dirigindo-se a Job, acrescentou: 32 Porventura o censor do Omnipotente quer dis­ putar com ele? Que aquèle, que censura a Deus, responda. 33 Job, porém, respondendo ao Senhor, disse: 34 £u, desprezível como sou, que coisa posso res­ ponder? Ponho a minha mão sobre a minha boca. 35 Um a coisa disse — oxalá não tivesse dito! — e uma outra também, ãs quais nada mais acrescentarei. 40 — 1 Respondendo o Senhor a Job, do meio do remoinho, disse: 2 Cinge os teus rins como homem; eu te interrogarei, e me responderãs. 3 Porventura queres reduzir a nada a minha jus­ tiça, e condeoar-me a mim, para te justificares a ti? 4 Se tu tens um braço (forte) como Deus, e trovejas com voz semelhante, 6 reveste-te de grandeza e majestade, cobre-te de esplendor e de glória. 6 Lança, em torrentes, a lua ira, e humilha os arrogantes com um. só olhar. 7 Com um só olhar humilha os soberbos, aniquila os ímpios no seu lugar. 8 Sepulta-os todos juntos no pó, mergulha em trevas a sua face. 9 Então eu próprio confessarei ue a tua dextra poderá salvar-te. onsidera o Beemot, criado por mim, como lu, ele come feno como o boi.

S

40, 10, Beemot, segundo alguns, é o lilpopótamo do Nilo.

do íalcüo, da águia,

Deus exigo uma res­ posta, e Job con­ fessa a sua ignoláncla.

Deus con­ vida iròiiicamentc Job a governar o muiido.

Descrição de

Beemot.

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Descrição

Levíatan

A sua fortaleza está nos seus lombos, e o seu vigor nos músculos dos seus flancos. 12 Levanta a sua cauda como cedro, 08 nervos dos seus músculos estão entrelaça­ dos uns nos outros. 13 Os seus ossos são como canas de bronze, a sua estrutura é de barras de ferro. 14 E' obra-prima de Deus; aquele que o fez, dotou-o de uma espada. 15 O b montes produzem-llie ervas ; e todos OB animais do campo vêm retouçar ali (junto dele). 16 Dorme à sombra dos lotos, no retiro dos canaviais dos pântanos. 17 Os lotos o cobrem com a sua sombra, 08 salgueiros da torrente o circundam, 18 Se o rio crescer, ele não se espanta; aiuda que um Jordão lhe chegue à garganta, fica tranqüilo. 19 Quem poderá apanhá-lo de frente, e atravessar-lhe as narinas com laços? ojQ Porventura poderás tirar com anzol o Levialan, ® lipar a sua língua com uma corda? 21 Porventura poràs uma argola nos teus narizes, ou furarás a sua queixada com um anel? 22 Porventura multiplicará os rogos diante de ti, ou te dirá palavras ternas? 23 Porventura fará ele concerto contigo, e recebê-lo-ás tu por escravo para sempre? 24 Porventura brincarás com ele como com um pássaro ou o atarás para divertir teus filhos? 25 Colbê-lo-ão os pescadores em suas redes, dividi-lo-ão 08 negociantes? 26 Crivarás de dardos a sua pele, espetaràs o arpão na sua cabeça ? 27 Põe a tua mão sobre ele: ficaràs escarmentado, não tornarás a fazê-lo. 28 Eis que {quem quiser capturar tal monstro) se enganará nas suas esperanças; a vista {do monstro) bastará para o aterrar. 41— l Ninguém se atreve a provocá-lo, nem sequer pode estar firme, diante dele.

11. Aquele que o les, dotou-o duma espada. For espad cntendem-se aqui os dentes compridos e agudos, com os quais SC defende dos agressores.

*2 Quem me deu a mim algum a coisa antes, para que eu lenha de retribuir-lhe ? Tudo o que hã debaixo do céu, é meu. 3 Não calarei (a glória de) seus membros, direi o seu vigor incomparável. 4 Quem, jamais, ergueu os bordos de sua cou5 € 7 8 9 10 11 12 13 14

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ou explorou a dupla fila doe seus dentes? o'L^utan. Quem abriu as portas da sua boca? Em volta dos seus dentes está o terror. 0 seu dorso é uma armação de escudos, apinhoado de escamas que se apertam. Um a está uuida à outra, de sorte que nem o vento passa por entre e la s : uma adere à outra, tão perfeitamente, que, de maneira nenhuma, se separarão. 0 seu espirrar é fiamejanle os seus olhos como pálpebras da aurora. D a sua boca saem chamas, saltam centelhas de fogo. Das suas narinas sai fumo, como duma panela que ferve entre çhamas. 0 seu hálito faz incendiar os carvões, da sua boca sai uma chama. N o seu pescoço eslá a força, e diante dele salta o terror. Os membros do seu corpo estão bem unidos entre s i ; cairão raios sobre ele, e não 0 farão mover para outro lugar., O seu coração é duro como pedra, sólido como a mó inferior dum moinho. Quando se levanta (sobre as águas) temem os mais fortes, o terror os faz desfalecer. Se alguém o assalta, a espada (que o toca} não resiste, nem a lança, nem o dardo, nem a flecha, pois o ferro é para ele como palha, e o bronze como um pau podre. Não o fará fugir o frecbeiro, as pedras da funda se tornarão para ele em palhas. Reputará o martelo como palheira, e rir-se-á do brandir da lança,

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0 seu ventre é guarnecido como que de boca­ dos ponteagudos de telha, é como uma grade que passa sobre o lodo. 33 Fará ferver o abismo como uma panela, e o torna como um vaso de perfumes em ebuli­ ção. 33 Deixa atrás de si uma esteira branca, faz parecer que o abismo fdas águas que ele atravessa J tem cabelos brancos. 24 Nào há poder sobre a terra que se compare, ois foi feito para não ler medo de nada. lha sobranceiramente tudo o que é elevado, ele é o rei dos mais altivos animais.

S

Resposta de Job 42— 1 Respondendo Job ao Senhor, disse; 2 Sei que podes tudo, e que nenhum projecto é,- para ti, demasiado difícil. 3 Quem é este que, falto de ciência, encobre o conselho (de Deus)? {Confesso que) falei nèsciamenle, sobre coisas que me ultrapassam e que eu ignoro. 4 eOuve, e eu falarei, interrogar-te-ei, e responder-me-às. > 5 Os meus ouvidos haviam escutado falar de ti, mas agora os meus próprios olbos te vêem. 6 Por isso acuso-me a mim mesmo, e faço penitência no pó e na cinza. EPÍLOGO Deuspro-

im^ncta de Job,

7 0 Scnhor, depois que falou naquela sorte de Job, ® Elifaz de Teman : 0 meu furor se acendeu con­ tra ti e contra os teus dois amigos, porque vós não falastes de mim, rectamente, como falou o meu servo Job. 8 Tomai, pois, sele touros e sete carneiros, e ide ao meu servo Job. Oferecei um holocausto por vós; 0 meu servo Job orará por vós. Admitirei propicio a sua 41, 25. Tudo o que ê elevado, todos os outros animais, ainda os mais fortes. 42, 5. Mas agora, conheço-te muito mais perfeitamente como se te visse com os meus próprio olhos.

intercesBão para que se vos não impute esta estulticia, porque vós não falastes de mim o que era recto, como o meu servo Job. 9 Foram pois, Elifaz de Teman, Baldad de Subé, e Sofar de Naama, e fizeram como o Senhor lhes tinha dito, e o Senhor atendeu a Job. 10 0 Senhor também se deixou mover à vista da penilência de Job, quando orava pelos seus amigos, e deu-lhe o duplo de tudo o que ele antes possuía, 11 Foram ter com ele todos os seus irmãos, todas as Buas irmãs e todos os que antes o tinham conhecido, e comeram com ele em sua casa. Moveram sobre ele a cabeça (em sinal de tema compaixão) e consolaram-no de todas as tribulações que o Senhor lhe tinha enviado. Cada um deles deu-lhe uma peça de prata e um anel de ouro. 19 E o Senhor abençoou Job no seu último estado muito mais do que no primeiro. Job chegou a ter catorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mll jumentas. 13 Teve também sete filhos e três filhas. 14 A ’ primeira pôs o nome de Jemima, ã segunda o de Ketsia, e à terceira Kereu-Happouk. 16 N ão houve em toda a terra mulheres tão formosas como as filhas de Job, e seu pai deu-lhes herança entre seus irmãos. 16 Depois disto viveu Job cento e quarenta anos, e viu seus filhos e os filhos de seus filhos até à quarta geração. Depois morreu, velho e saciado de dias.

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SALMOS Sua Santidade Pio X II, acedendo ao desejo de mui­ tos sacerdotes, acaba de dar à Igreja, com pastoral soli­ citude 6 paterna caridade, uma nova versão latina dos Salmos. Elaborada pelos professores do Pontifício Ins­ tituto Bíblico, sobre os textos originais, conferidos com as mais antigas versões, e utilieando os últimos progres­ sos da ciência, suprime quase por completo as obscuri­ dades, que apareciam, em grande número, no Saltério. A versão portuguesa que se segue, é feita desta nova versão latina.

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Os salmos são hinos sagrados, por meio dos quais o povo de Deus costumava louvar o Benhor, implorar a sua misericórdia, agradecer os benefícios recebidos e recordar os prodígios da sua paternal providência em favor de Israel. Os salmos foram compostos por vários escrito­ res sagrados, sendo Davide o autor da sua maior parte. Quase todos têm no princípio um títu lo, que varia muito. Contêm uma ou mais daa indica­ ções seguintes: o autor, o gênero poético, acompa­ nhamento musical, 0 uso litúrgico, a ocasião histórica. No saltério encontra-se tudo o que de ú til e salutar está espalhado pelos outros livros do Antigo Testamento. . Dos filhos de Coré. Maskil. Canção de amor. 3 Saiu do meu coração uma palavra sublime: eu dedico ao rei este meu poema; a minha língua é (como) pena de ágil escriva. 3 Ultrapassas em formosura os filhos dos ho­ mens, a graça derramou-se nos teus lábios: por isso te abençoou Deus para sempre. 4 Cinge a tua espada ao teu lado, ó (rei) pode­ rosíssimo, tua gala e teu ornato! 5 Avança triunfante em prol da fé e da justiça, e a tua dextra te ensine gloriosas façanhas. 6 A s tuas setas são agudas, os povos subme­ tem-se a ti, os inimigos do rei perdem o ânimo. 7 0 teu trono, ó Deus, subsistirá por todos os séculos; o ceptro do teu reino é um ceptro de equidade. 8 Am as a justiça e aborreces a iniqüidade: por isso te ungiu Deus, o leu Deus, com óleo de alegria, de preferência aos teus companheiros. 9 (Perfum e de) mirra, de aloés e cássia (exalam) as tuas vestes; dos palácios de marfim o som das cítaras Le alegra. 10 Filhas de reis saem ao teu encontro, a rainha está à tua dextra, ornada com ouro de Ofir. 11 Escuta, ó filha, e vê, inclina o teu ouvido, e esquece-te do teu povo e da casa de teu pai. esposa. 13 0 rei desejará a tua beleza: ele é o teu Senhor, presta-lhe homenagem. 13 0 povo de Tiro vem com presentes; o teu favor imploram os grandes do povo. 14 A filha do rei entra toda formosa; tecidos de ouro são os seus vestidos. 45, A interpretação messiânica deste salmo encontra-se em muitos comentadores, e principalmente em S. Paulo (Heb.

1, 8).

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igr

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E' apresentada ao rei coberta de recamadas vestes; as virgens que formam o seu séquito, suas companheiras, são-te conduzidas (ó rei). Sáo conduzidas com alegria e com regozijo, entram no palácio do rei. Filhos de Aos teus pais sucederão os teus filhos; ambos. eslabelecê-los-às príncipes sobre toda a terra. Recordarei o teu nome por todas as gera­ ções; por isso os povos te louvarão pelos séculos dos séculos. Dens nossa defesa e nossa força

46 (Vuigata 45) — 1 Ao mestre do coro, Dos filhos de Coré. Segundo a melodia de . Be Davide. Miktãm. Quando os Filistens o pren­ deram em Gat. 2 Tem piedade de mim, ó Deus, porque o homem me calca os pés, combatendo sempre, me oprime. 21. A in fid e lid a d e dos a m igos c o n tris ta -o m ais q u e as cila d a s dos in im igos. 23. São p a la vra s q u e o p é r fid o d iz a o seu a d v e r s á rio pa ra o a d o rm ec er nu m a fa ls a segurança.

D es criçã o an gu stia .

3

O b roeuB inimigos atropelam-me continuamente, porque são muitos os que pelejam contra mim. 0 ’ Altíssimo, 4 quando o temor me invadir, eu porei a minha confiança em ti. 5 Em Deus, cuja promessa exalto, em Deus confio, nâo temerei: que poderá contra mim o homem ? 6 Todo 0 dia me difamam, todos 08 seus pensamentos são contra mim, para nie fazerem mal. 7 Juntam-se, armam ciladas, espiam os meus passos, procurando tirar-me a vida. 8 Dá-lhes o pago da sua iniqüidade, em tua indignação derriba esses povos, 6 Deus. 9 Tu anotaste os caminhos do meu desterro; foram recolhidas as minhas lágrimas no teu odre ; não estão elas consignadas no teu livro? 10 Hâo-de retrocer os meus inimigos, sempre que eu te invocar; eu o sei muito bem. Deus está por mim. 11 Em Deus, cuja promessa exalto^ em Deus confio, não temerei: que poderá fazer contra mim o homem ? 12 Estou obrigado, ó Deus, aos votos que te fiz, oferecer-te-ei sacrifícios de louvor, 13 porque llvraste a minba alma da morte, e os meus pés da queda, para que eu ande na presença de Deus à luz dos viventes.

S ú p lica

Cheio de confianea no meio da perseguição 57 (Vulgata 56) — 1 Ao mestre do coro. Segundo a melodia de uve, povo meu, e eu te advertirei: Oxalá que me ouças, ó Israel! 10 Não haverá em ti deus alheio, nem adorarás deus peregrino: 11 Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da lerra do Egipto; abre a tua boca, e eu a encherei. 12 Mas o meu povo não ouviu a miuha voz, e Israel não me obedeceu.

S

81, 4. A Neoménia (novilúnio) era celebrada com sacrifí­ cios especiais, durante os quais se deviam tocar as trombetas 6. Uma língua..., isto é, a voz de Deus. 8. Meriba. Estação do deserto tristemente célebre por uma revolta dos hebreus. 11. E eu a encherei, isto é, dar-te-ei uma grande recom­ pensa.

13 14

Por isso abandonei-os à dureza do seu coração, andem segundo o seu parecer. Se o meu povo me tivesse ouvido, se I s r a e l tivesse a n d a d o

15 16 17

nos m e u s c a m in h o s ,

eu depressa humilharia os.seus inimigos, voltaria a minha mão contra os seus adversá­ rios: 08 que odeiam o Senhor, o adulariam, e a sua sorte duraria para sempre, Por outro lado, a ele (ao meu povo) alimen­ tá-lo-ia com a flor do trigo, e saciá-lo-ia de mel saído da rocha. > Condenação dos juizes Iniqnos

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(Vulgata 81) — 1 Salmo. De Asaf. Deus levanta-se no conselho diviúo; ju lga DO meio dos deuses (ou juiees da terra). 2 « A t é quando julgareis injustamente, e favorecereis a causa dos ímpios? 3 Defendei o oprimido e o órfão, fazei justiça ao humilde e ao pobre. 4 Libertai o oprimido e o indigente, arrancai-o das mãos dos ímpios.» 5 Não sabem nem entendem (os seus deveres),. andam nas trevas: são a b a la d o s

6 7 8

td d o s os fu n d a m e n to s d a te rra »

Eu disse: «So is deuses. e todos filhos do Altíssimo. Mas vós como homens morrereis, caireis como um príncipe qualquer.» Levanta-te, ó Deus, ju lga a terra, pois de direito são tuas todas as gentes.

17. ...Alimentá-lo-ia com a flo r do trigo, saciá-lo-ia de mel saído da rocha... isto é, dum alimento miraculosamente dado por Deus, como outrora no deserto. 82, 1. São aqui chamados deuses os juizes do povo,. os quais, como representantes de Deus, e com a sua autoridade, julgavam e governavam. Deus citou-os para comparecer ante o tribunal divino {conselho divino) . h.Todos os fundamentos... Sendo a justiça o fundamento da ordem entre os povos, quando ela desaparece, tudo cal em ruinas.

Oração contra os inimigos eoligados contra o povo Querem perder Israel,

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6 7 8 9 e por Ifeso sejam ani­ quilados.

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(Vuigata 82) — 1 Cântico. Salmo. Be Asaf. Não emudeças Seuhor; não estejas calado, ó Deus, nem inactivo! Eis, com efeito, que os teus inimigos se amotinam, os que te odeiam levantam a cabeça. Formam desígnios maus contra o teu povo e conspiram contra os teus protegidos. Dizem: «V in de, exterminemo-los, para que não formem um povo, para que não haja mais memória do nome de Israel. > Sim, tomam decisões unânimes, e fazem aliança contra ti: as tendas de Edom e os Ismaelitas, Moab e os Agarenos. üebal, Amon e Amaiec, a Filisteia e os habitantes de Tiro; também os Assírios se coligaram com eles, prestaram o auxílio dos seus braços aos filhos de Lot. Faz-lhes como a Madian, como a Sisara e a Jabio, na torrente de Gison. Foram exterminados em Endor, tornaram-se como o esterco da terra. Trata os seus príncipes como {trataste) Oreb e Zeb, como Zebee e Salmana, todos os seus capitães, 08 quais tinham dito: « Apoderemo-nos das terras de D eus.» 0 ’ meu Deus, torua-os semelhantes às folhas levadas pelo torvelinbo, semelhantes à palheira diante do vento. Como fogo que queima uma selva, como chama que iucendeia os montes, assim os persegue com a tua tempestade, aterra-os com a tua procela. Cobre os seus rOstos de ignomínia, para que busquem o teu nome, Senhor.

83, 17. Para que busquem o teu nome. Resultado final da derrota. Os inimigos que sobreviverem, impressionados com a vitória miraculosa do Senhor, submeter-se-ão humildemente a ele. Esta consoladora profecia explica o verdadeiro carácter

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Sejam envergonhados e perturbados para sempre, sejam confundidos e pereçam E saibam que tu, cujo nome é «S en h o r», és o único excelso sobre toda a terra. Desejo do templo do Senhor

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(Vulgata 83) — 1

a melodia Salm o.

de

A o mesire do coro. Segundo eOa l a g a r e s . . . > D os filhos de Coré.

2

Quão amável é a tua morada, Senhor dos Siwpiros exércitos! 3 A minha alma suspira, desfalece, desejando os átrios do Senhor; o meu coração e a minha carne exultam em Deus vivo. 4 Até o pássaro encontra uma casa, e a andorinha um ninho onde possa pôr os seus filhinhos: (sejam m inha casa) os teus altares. Senhor dos exércitos, rei meu, e Deus meul 5 Bem-aventurados, Senhor, os que moram na saofeiizea . tu a c a s a : eles te louvam sem cessar. nele. 6 Bem-aventurado o homem que de ti recebe auxilio, quando decide empreender viagens santas: 7 ao passar por um árido vale, será (cheio de águas, p a ra o transeunte) como um ma­ nancial, revesti-lo-á de bênçãos a primeira chuva. 8 Avançarão (os peregrinos) com vigor sempre crescente, verão o Deus dos deuses em Sião.

das imprecacões contidas em alguns salmos, as quais, à pri­ meira vista, parecem pedidos de vingança, mas sAo na reali­ dade uma eloqüente manifestação do desejo que o Salmista tinha de ver os seus inimigos encontrar a salvação eterna no meio da mina temporal. 84, 6. Viagens santas. Vê-se, pelo contexto, que se traía de peregrinações santas. 7. Os peregrinos, movidos por uma alegre expectativa, atravesBavam áridos vales, como se elee abundassom em ágaa e verdura, de que se revestem depois das primeiras chuvas.

Oração peio rei.

9

Senhor, Deus dos exércitos, ouve a minha oração; resta ouvidos, ó Deus de Jacob. * Deus, nosso escudo, olha para nós, e põe os olhos no rosto do teu ungido (D avide). 11 Em verdade, é melhor um só dia nos teu» átrios, que milhares, fora deles; prefiro deter-me no limiar da casa de Deus, a morar nas tendas dos pecadores. 12 Porque sol e escudo é o Senhor Deus: graça e glória dá o Senhor, não nega bens aos que andam na inocência. 13 Senhor dos exércitos, bem-aventurado o ho­ mem que em ti confia.

S

Felicidade de habitar no templo.

A nossa salvação está perto

Lem­ brança dos favores passados.

Súplica pela res­ tauração, de Israel

Resposta divina

85 (Vulgata 84)— 1 Ao mestre do coro. Dos filhos de Coré. Salmo. 2 Foste propicio. Senhor, à tua terra; mudaste em bem a sorte de Jacob. 3 Perdoaste a culpa do teu povo; cobristé todos os seus pecados. 4 Reprimiste toda a tua ira; desististe do furor da tua indignação. 5 Restaura-hos, ó Deus, salvador nosso, e depõe a tua indignação contra nós. 6 Porventura estarás sempre irado contra nós, ou estenderàs a tua ira a jlodas as gerações t 7 Porventura não nos tornarás a dar a vida, e o teu povo não se alegrará em ti? 8 Mostra-nos, Senhor, a f^ua misericórdia, e dá-DOB a tua salvação. 9 Ouvirei o que o Senhor diz: sem dúvida fala de paz ao seu povo e aos seus santos, è àqueles que de coração se convertem. 10 Sim, a sua salvação está perto dos que oi temem, a fim de que a glória habite na nossa terra. ' 11 A misericórdia e a fidelidade se encontraram* juntas, á justiça e a paz se ôsculãram.

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A fidelidade germinará da lerra, a justiça olhará do alto do céu. Também o Senhor dará o bem, e a nossa terra produzirá o seu fruto. A justiça irá adiante dele, e a salvação (ir á ) pelo camiabo dos seus passos. Súplioa dum piedoso servo de Deus nas adversldades

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(Vuigata 85) — 1 Súplica. D e Davide. iDclíua, Senhor, o teu ouvido, ouve-me. Abandoporque eu sou desvalido e pobre. iiwocaa Uuarda a minha alma, porque te sou dedíDeus. cado; salva o leu servo, que espera em tí. T u és o meu Deus: 3 tem misericórdia de mim, porque a ti clamo sem cessar. Alegra a alma do teu servo, porque a tí. Senhor, elevo a minha alma. Em verdade, Senhor, és bom e clemente, cheio de misericórdia para todos os que te invocam. Presta ouvidos. Senhor, à minha oração, atende à voz da minha súplica. No dia da minha tribulação clamo a tí, porque me ouvirás. Não há semelhante a li enlre os deuses, ó Senhor; nem há obra que á tua obra se compare: Todas as nações que fizeste, virão e te adora­ rão, Senhor, e glorificarão o teu nome. Porque tu és grande e operas maravilhas: 8Ó tu és Deus. r^rserfcorEnsma-me, Senhor, o teu caminho, para que dioso. eu ande na tua verdade; dirige o meu coração para que tema o teu nome. Louvar-te-ei, Senhor Deus meu, com todo o meu coração, glorificarei o teu nome eternamente, porque a tua misericórdia foi grande para comigo.

e livraBte a roioha alma do profundo dos in­ fernos. 14 0* Deus, levantaram-se contra mim, homens soberbos, e um tropel de poderosos atenta contra a mi­ nba vida, sem que te tenham presente diante dos seus olhos. 15 Mas tu és. Senhor, Deus misericordioso e benigno, lento para a ira, cheio de clemência e de fldeliaade. 16 Põe os olhos em mim, tem piedade de mim, dá o teu poder ao teu servo, e salva o filho da tua escrava. 17 Dá-me um sinal do teu favor, para que vejam aqueles que me odeiam, para sua confusão, que tu, Senbor, me tens socorrido e conso­ lado. Blâo, mãe 4e todos os povos 87 (Vulgata 86)— 1 Dos fUhos de Coré. Salmo. Cântico. O Senhor ama a sua fundação sobre os mon­ tes santos: 2 (a m a ) as portas de Sião mais que todos os tabernaculos de Jacob. 3 Coisas gloriosas se dizem de ti, ó cidade de Deus! 4 Incluirei Raab e Babel entre os que me vene­ ram ; a Fiiisleia, Tiro e o povo da Etiópia, todos estes (povosj nasceram lá. 6 E de Sião se d ir á : «U m por um, todos nasceram nela, e foi o próprio Altíssimo que a consolidou.» 87, 2. Portas dc Sião. Figura empregada pelo Salmista para representar toda a cidade. 4. Incluirei... É o próprio Deus que toma a palavra para anunciar a conversão dos povos pagãos — Raab é um nome simbólico que significa o Egipto. — Nasceram lá. Jerusalém é considerada como o lugar em que os povos pagãos nascerão para a visiu ser u cenlro a o berço relifrioHO d«i loue o mundo. 5. Um por um... Jerusalém tornar-se-á mãe de muitos fillios, à medida que os pagãos se forem convertendo.

O Senhor escreverá do livro dos povos: «Estes nasceram lá .» E, formando um coro, cantarão: «T o d a s as minhas fontes estão em ti.» Pranto e súplloa dam homem mui gravemente atormentado 88 (V ulgata 87)— 1 Cântico. Salm o. Dos filhos do Coré. A o mestre do coro. Segundo a melodia de °bcura.

9, 1-6. A sabedoria é aqui comparada a uma rica matrona, que. numa am pla sala do seu palácio, preparou uma lauta mesa, e mandou convidar todos os que quissessem tom ar parte no banquete. A alegria é clara. Os manjares exquisitos sáo a doutrina e as virtu des que a le i de Deus ensina. As criadas sao os ministros da pregação divina, os profetas da antiga lei, os apóstolos da nova. Jesus Cristo comparou o reino dos C ÉUS, a salvação evangólica a um banquete (M t. 22, 2-20). 7-8. Devem-se evitar as relações com os maus, com os Impios obstinados que escarnecem püblicamente da correcção, pondo assim os tím idos em p erigo de titubear na virtude, N a B ib lia a palavra m ofad or aplica-se aos impios endurecidos.

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Assentou-se à porta de sua casa, sobre uma cadeira, num lugar alto da cidade, para chamar os que passavam pela estrada, e que iam andando o seu caminho, (d izend o): O que é simples venha cá. E ao insensato disse: As águas furtivas são mais doces. e o pão tomado às escondidas é mais gostoso. E le ignora que lá (na casa da Loucura) há sombras (da m orte) e que os seus convidados estão nas profundezas do inferno.

SEGUNDA

PARTE

I — Primeira colecção dos provérbios de Salomão

Piovéibios vários. 2 3 4 5

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Provérbios de Salomão. 10 — 1 O filh o sábio é a alegria de seu pai, o fllliQ insensato é a tristeza de sua mãe. Os tesouros mal adquiridos de nada servirão; pelo contrário, a justiça livra da morte. O Senhor não deixará com fome o justo, mas deixará insaclados os apetites dos ímpios. A mão preguiçosa produz a indigência. mas a mão diligente adquire riquezas. Aquele que recolhe no estio é um filho prudente, mas o que dorme na ocasião da messe, cobre-se de vergonha. A bênção do Senhor repousa sobre a cabeça do justo, mas a iniqüidade dos ímpios cobre-lhes o rosto. A memória do justo será abençoada, poréiq o nome dos Impios apodrecerá. O que é sábio de coração recebe bem os preceitos, mas o insensato dos lábios vai à perdição. Aquele que anda na rectidâo, anda afoitam ente; aquele porém que segiie caminhos tortuosos, será descoberto.

17. As águas furtivas. o pão. isto c, os deleites proi bidos. 10, Os nove capítulos anteriores são como que um prefácio desta obra. Salomão, diz Calmet. exorta o seu discípulo ao estudo da sabedoria, mostrando-lhe a sua beleza, utilidade e necessidade. M ostra-lhe os perigos que corre quem a despreza, e previne-o sobretudo contra a devassidão. Depois disso, passa às sentenças morais, que são o seu tim principal.

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O que faz sinais com os olhos, causará dor; e o insensato de lábios será ferido. A boca do justo é uma fonte de vida» porém a boca dos ímpios esconde a iniqüidade. O ódio excita rixas, porém a caridade cobre todas as faltas. A sabedoria encontra-se nos lábios do sábio, e a vara é para as costas daquele que não tem senso. Os sábios escondem a sua ciência, mas a boca do insensato é ruína iminente. A riqueza do rico é a sua cidade fo r t e ; a indigência dos pobres enche-os de pavor. O salário do justo conduz à vida, o ganho dos ímpios vai para o pecado. O que atende às advertências, está no caminho da vida: o que porém não fa z caso das repreensões, anda errado. Os lábios mentirosos escondem o ódio; aquele que espalha calúnias é um insensato. No muito falar não faltará pecado, mas o que modera os seus lábios é homem prudente. A língua do justo é prata finíssim a; mas o coração dos ímpios pouco vale. Os lábios do justo alimentam muitos, mas os néscios morrem por falta de entendimento. A bênção do Senhor fa z os (homens) ricos; Felicidade a nossa fadiga não junta nada. É um divertimento para o louco fazer o mal, dade dos e para o homem sensato ser sábio. maus. O que o impio teme, isso virá sobre e le ; aos justos se lhes concederá o que desejam. O impio desaparecerá como um turbilhão que passa; mas o justo fica em fundaménto eterno. Qual 0 vinagre para os dentes, e o fumo para os olhos. ' tal é o preguiçoso para aqueles que o mandaram. O temor do Senhor prolonga os dias, porém os anos dos ímpios serão abreviados. A expectação dos justos será satisfeita, mas a esperança dos ímpios perecerá. O caminho do Senhor é a fortaleza do justo, mas o terror dos malfeitores. O justo não será nunca abalado,porém os ímpios não habitarão sobre a terra.

10. o que fae sinais. . . Este gesto é citado na Sagrada Escritura como uma indicação de maldade.

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16 Prêm ios do justo e castigo do mau.

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Sobre a boca do justo floresce a sabedoria; porém a língua perversa será cortada. Os lábios do justo conhecem a graça, e a boca dos ímpios a perversidade. 11 — 1 A balança falsa é abominação diante do Senlior, mas 0 peso justo é-lhe agradável. Onde houver soberba, aí haverá também ignomínia; onde porém há humildade, ai há igualmente sabe­ doria. A integridade dos ju st® ' conduzi-lps-á felizm ente; porém os enganos dos perversos serão a sua ruína. As riquezas não servirão de nada no dia da cólera, mas a justiça livra da morte. A j® tiç a do homem honesto aplana-lhe o caminho, o mau porém cairá pela sua maldade. A justiça dos rectos livrá-los-á, os iníquos, porém, serão apanhados em seus própri® laços. Quando morre o ímpio, desaparece toda a sua ®perança; e a expectativa dos iníquos é aniquilada. O justo é livre da angústia. e o ímpio será entregue a ela, em lugar dele. O ímpio arruina o seu próximo com a boca, mas os justos serão livres pela ciência. Na prosperidade dos justos exultará a cidade, e na perdição d ® ím p i® haverá festa, A cidade será exaltada pela bênção dos justos, e d®trulda pela boca dos Impios. Despreza o seu próximo quem tem pouco seiiso, mas o homem prudente calar-se-á. O que procede com deslealdade descobre os segred®, mas o que é de coração leal cala o que se llie confiou. Onde não há quem governe perecerá o p ovo; onde há muitos conselheiros, ali haverá salvação. Aquele que (incautamente) fica por fiador dum estranho, cairá na desventura : mas 0 que evita os compromissos, viverá tranqüilo. A mulher gentil (pela sua virtude) alcançará louvor, e ® diligentes obterão riquezas. O homem carltativo faz bem à sua alma, m ® o que é cruel, a sl próprio prejudica. A obra do ímpio não subsiste, _ m ® para o que semeia (ohràs ãe) justiça há recom­ pensa certa.

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A justiça abre o caminho para a vida, e a afeição ao mal conduz à morte. São abomináveis para o Senhor os de coração cor­ rompido, são-lhe gratos os de conduta perfeita. Cedo ou tarde o mau não ficará impune, porém a linhagem dos justos será salva, üm anel de oiro no focinho dum porco, tal é a mulher formosa mas insensata. Todo o desejo dos justos se dirige ao bem ; o que espera os ímpios é o furor (d iv in o ). Uns repartem liberalmente e ficam mais ricos, outros poupam demais, e ^ tã o sempre na pobreza. A alma beneficente será cumulada de bens, e o que largamente dá, lafgamente receberá. O que esconde o trigo será amaldiçoado entre os povos; a bênção virá sobre a cabeça dos quie o vendem. Aquele que faz o bem, bens atrai (sobre si) ; aquele porém que busca fazer o mal, será por ele oprimido. O que confia nas suas riquezas, c a irá ; mas os justos germinarão como uma folhagem verde. O que perturba a sua casa não possuirá senão ventos; e o que é insensato servirá o sábio. O fruto do justo é árvore de v id a ; e o que ganha as almas (para Deus) é sábio. Se o justo é punido sobre a terra, quanto mais será o ímpio e o pecador? 12 — 1 Aquele que ama a correcção, ama a ciência ; o que odeia as repreensões, é insensato. Aquele que é bom terá do Senhor g ra ç a ; mas o maldoso é por ele condenado. O homem não se firm ará pela impiedade, mas a raiz dos justos não será abalada. A mulher diligente é a coroa do seu marido, porém a que fa z coisas dignas de confusão é (com o) a podridão nos seus ossos. Os pensamentos dos justos são cheios de justiça, mas os conselhos dos ímpios são cheios de fraude. As palavras dos ímpios são ciladas à vida, a boca dos justos é que os salva. Os maus são derrubados, não subsistirão; mas a casa dos justos permanecerá firme. 11, £6. D os que o vendem por preço moderado. 31. Se u ju sto é punido por suas faltas leves. . .

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12 Uso da língua.

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Operosi­ dade.

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O liomem será conhecido pela sua inteligência, mas o que é de coraçSo perverso estará exposto ao desprezo. Mais vale o homem de condicão humilde, que tem o preciso para viver, do que o jactancioso que não tem pão. O justo olha (até) pela vida dos seus animais, porém as entranhas dos ímpios são cruéis. Aquele que lavra a sua terra será saciado de pão, porém o que vai atrás de futilidades é muito insensato. O impio deseja o despojo dos maus, mas a raiz dos justos há-de prosperar. No pecado dos lábios há um laço funesto, porém o justo escapará da angústia. Cada um será cheio de bens, conforme fo r o fruto da sua boca, e ser-lhe-á dada a retribuição, conforme forem as obras das suas mãos. Ao insensato parece recto o seu proceder; 0 que porém é sábio ouve os conselhos. O louco mostra logo a sua ir a ; o homem circunspecto dissimula a injúria. O que fa la verdade, declara o que é justo, a testemunha falsa profere enganos. H á quem, falando inconsideradamente, fira como espada; porém a língua dos sábios cura as feridas. A boca verdadeira será sempre constante, a língua mentirosa aguenta-se apenas um Instante. No coração dos que pensam males há engano; porém aqueles que têm conselhos de paz estarão na alegria. Nenhuma adversidade atingirá o justo, mas os ímpios estarão cheios de mal. Os lábios mentirosos são abominação para o Senhor, mas os que procedem fielmente agradam-lhe. O homem avisado encobre a sua ciência, porém 0 coração dos Insensatos proclama a sua loucura. A mão diligente dominará, a que é preguiçosa será sujeita a pagar tributos. A amargura no coração do homem abate-o, porém uma boa palavra o alegrará.

12, 10. o virtuoso usa de caridade até com os animais; pelo contrário o perverso é cruel mesmo com os seus seme­ lhantes.

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Aquele que por amor do seu amigo não repara em sofrer alguma perda, é ju sto; o caminho dos impios é um desencaminhamento. O indolente não achará proveito; pelo contrário, o diligente alcançará copiosa subs­ tância. A vida está na vereda da justiça, porém o caminho tortuoso conduz à morte. 13 — 1 0 filho sábio ama a correcção; o que porém é mofador não fa z caso, quando é re­ preendido. O homem (ju sto) será saciado de bens pelo fruto da sua boca; o desejo dos pérfidos é a violência. Aquele que guarda a sua boca guarda a sua alma; o que é inconsiderado no falar sentirá mal®. O preguiçoso quer, mas em v ã o ; a alma dos gue trabalham, essa será saciada, O justo detesta a palavra m en tir® a ; o ímpio procura a vergonha e a desonra. A justiça guarda o caminho do in tegro; o pecado causa a ruína do pecador. H á quem pareça rico, não tendo nada, Pobre^e há quem pareça pobre, possuindo m u it® riquezas. O resgate da vida do homem (ric o ) está nas suas riquezas; o pobre nada tem com qne se resgatar. A luz (ou prosperidade) dos ju s t® alegremente brilh a; a candeia dos ímpios ãpagar-se-á, Entre os soberbos há sempre contendas; porém aqueles que fazem tudo com conselho regem-se pela sabedoria. Os bens que se ajuntam muito depressa, desapa­ recem, mas os que se colhem à mão, pouco a pouco, multiplicar-se-ão. A esperança, que se retarda, aflige a alm a; o (bom ) desejo que se satisfaz, é uma árvore da vida. Aquele que despreza uma coisa- (que a- lei manda) Docilldaik perecerá; o que teme o preceito, será recompensado. o ensinamento do sábio é uma fonte de vida, para evitar os laços da morte. Uma Inteligência sã grangeia favor, mas o caminho dos pérfidos é áspero.

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Prêm io dos justos.

O homem prudente tudo faz com conselho, mas o insensato descobre a sua loucura. 17 O mau mensageiro traz a desgraça; o embaixador fie l é um remédio. 18 Aquele que abandona a disciplina, experimentará indigência e ignom inia: o que se sujeita a quem o repreende será glorificado. 19 O desejo (b om ), quando.se satisfaz, deleita a alma; os insensatos sentem horror em fugir do mal. 20 Aquele que anda com os sábios, será sábio: o amigo dos insensatos tornar-se-á semelhante a eles. 21 A desgraça persegue os pecadores; gg Ijggg serão a recompensa dos justos. 22

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O homem virtuoso deixa por herdeiros os seus filhos e netos; ao contrário, a riqueza do pecador está reservada para o justo. H á muito alimento nos campos paternos; mas os bens (amontoados) sem justiça são para outros. Aquele que poupa a vara, quer mal ao seu filh o ; o que o ama, corrige-o sem demora. O justo come e sacia o seu apetite, mas o- ventre dos maus sofre penúria. 14 — 1 A mulher prudente edifica a sua casa: a insensata destruirá com as suas próprias mãos a que já está feita. Aquele que anda pelo caminho direito, teme a Deus; aquele que anda pelo caminho tortuoso, despreza-o. Na boca do insensato está a vara (ou o castigo) da sua soberba; mas os lábios dos sábios são a sua guarda. Onde não há bois, a mangedoira está v a zia ; mas onde há muitas searas, af se manifesta a força do boi. A testemunha fie l não m ente; a testemunha dolosa profere a mentira. O mofador busca a sabedoria, e não a encontra; para os homens-prudentes a sabedoria é (coisa) fácil. Afasta-te do homem insensato, pois ele não conhece os ditames da prudência.

14. 4. Onde não há bois nâo há cuidados com encher a mangedoira de pasto para eles. mas é impossível cultivar os campos.

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A sabedoria tio homem avisado é compreender o seu caminho; a loucura dos insensatos é engano. O insensato ri-se do pecado; entre os justos mora a benevolência (de Deus). Todo o coragão conhece ® su ® am arguras; um estranho nâo partilha da sua alegria. A c ® a dos ímpios será destruída, m ® as tendas dos justos flor®cerâo. H á um caminho que parece direito ao homem, e no cabo conduz à morte. Mesmo no riso, o coração pode sofrer, e a alegria pode terminar em amargura. O Insensato será farto d ® seus (maus) caminhos, e o homem virtuoso dos frutos das su ® boas obras. O imprudente dá crédito a tudo o que se lhe d iz ; Pi udênci o cauteloso considera os s e ® passos, O sãblo teme e desvia-se do m a l; o insensato avança arrogantemente, e dá-se por seguro. O q ® fàcilmente se irrita, comete lo u c u r® ; o homem reflectido não se impacienta. Os nésci® possuirão a loucura, e os prudent® coroam-se com a ciência. Os maus se inclinarão diante dos bons, e os ím p i® diante das portas dos just® . O pobre é odioso até aos seus parentes; porém os amigos dos ricos serão muit®. Aquele que despreza o seu próximo, peca; mas o que se compadece do pobre, será bem-aven-' turado. Os que praticam o mal, acaso não se transviam? A misericórdia e a verdade são para ® que praticam o bem. Bm toda a parte onde se trabalha há abundância; m ® onde (sòmente) se fala muito, aí se encontra a Indigência. A riqueza é uma coroa para os s á b i® ; a fatuldade dos Insensat® é imprudência. A testemunha fie l salva a vida (dos caluniados); a q ® porém é falsa atraiçoa (e causa a m orte). No temor do Senhor há (para o ju sto) uma confiança cheia de fo rta leza ; seus filhos encontrarão nele ® ilo.

12. H á um caminho. . . É o caminho dos insensatos que julgam ser bem tudo o que fazem.

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34 35 Doçura.

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PROVÉRBIOS, 14, 27— 15, 1i -f' o temor do Senhor é uma fonte de vida, que afasta dos laços da morte. O povo numeroso é a glória do i-ei; a falta de gente é a ruína do príncipe. O que é paciente governa-se com muita prudência; o que é impaciente manifesta a sua loucura. Um coração tranqüilo é a vida do corpo; a inveja é a cárie dos ossos. Quem maltrata o indigente injuria o seu Criador; mas honra-o aquele que se compadece do pobre. O ímpio será derribado pela sua m alícia; o justo porém, mesmo - na sua morte, conserva a confiança. A sabedoria descansa no coração do prudente, mas também (pelo remorso) se faz sentir, no meio dos insensatos. A justiça exalta as nações; o pecado torna miseráveis os povos. O servidor inteligente é agradável ao r e i; o inútil sentirá a sua ira. 15 — U-A resposta branda aquieta a ir a ; a palavra dura excita o furor. A língua dos sábios torna amável a ciência; da boca dos insensatos derrama-se a loucura. Em todo o lugar estão os olhos do Senhor, contemplando os bons e os maus. A palavra mansa é uma árvore de v id a ; a língua áspera despedaça o coração. O insensato despreza a correcção de seu p a i; o que faz caso das repreensões tornar-se-á mais avisado. Na casa do justo há grande abundância; nos ganhos do ímpio há turbação. Os lábios dos sábios difundirão a ciência; não assim o coração dos insensatos. As vítimas úos ímpios são abomináveis ao Senhor; porém agrada-lhe a oração dos justos. O caminho do ímpio é abominação para o Senhor; o que segue a justiça é amado por ele. Severo é o castigo para o transvlado; aquele que odeia as repreensões, morrerá, As profundezas, o abismo, estão patentes diante do Senhor; quanto mais o estarão os corações dos filhos dos homens!

16, 8. Os actós do culto externo, sem a santidade dé vida e a pureza de coração, não agradam a Deus.

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O mofador não ama quem o repreende, não vai para junto dos sábios. O coração contente alegra o semblante; do*coracão a tristeza da alma abate o espírito. ® ' O coração do sábio busca a instrução; a boca dos insensatos apascenta-se de loucura. Todos os dias do pobre são tristes; (m as) a alma tranqüila é como um perene festim. Mais vale o pouco, com o temor do Senhor, quie um grande tesouro còm inquietação. Mais vale comer legumes com amizade, do que um gw do novilho com ódio. O homem iracundo provoca rix a s ; 0 que é paciente acalma as disputas. O caminho dos preguiçosos é como uma sebe de espinhos; o caminho dos justos é aplanado. O filho sábio alegra seu p a i; o insensato envergonha sua mãe. A loucura é gosto para o insensato; porém o varão prudente segue caminho direito. Os projectos malogram-se onde não há conselho, mas onde há muitos conseUreiros (bons) realizam-se com êxito. Cada um' compraz-se em saber dar uma (boa) resposta. E quanto bem faz uma palavra oportuna! Pela vereda da vida chega ao alto o homem inte­ ligente, diesviando-se assim da habitação dos mortos. O Senhor demolirá a casa dos soberbos, Os odiosos e firm ará os limites da viúva. ® dos**de” ' As intenções más são a abominação do Senhor; Deus. a palavra pura ser-lhe-á multo agradável. Aquele que vai atrás da avareza perturba a sua casa; o que porém aborrece os subornos viverá (fe lis ). A alma do justo medita o que deve responder, porém a boca dos ímpios despeja maldades. O Senhor está longe dos ímpios, mas atende às orações dos justos.

15. A felicidade verdadeira não consiste pròpriameate no gozo de bens externos, mas na tranqüilidade e alegria da alma. 24 A o alto, a uma perfeição de cada vez maior. 25. Deus não p ctm ltirá que a viúva seja prejudicada com mudarem os marcos das suas propriedades, a fim de as to r­ nar mais pequenas.

30 31 32 33 Providência.

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8 0 M odelo de rei.

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A luz dos ollios é a alegria do coragão; uma boa notícia conforma os ossos. O ouvido que escuta as repreensões salutares, terá o seu posto entre os sábios. Aquele que rejeita a correcç5o despreza a sua alm a; o que se submete às repreensões adquire a sabedoria. O temor do Senhor é a escola da sabedoria, e a humildade precede a glória. 16 — 1 Ao homem pertence form ar os projectos em seu coração, mas do Senhor vem a resposta da língua. Todos os caminhos do homem são puros a seus olhos, mas o Senhor pesa os espíritos. Recomenda ao Senhor as tuas obras, e terão bom êxito os teus projectos. Tudo fez o Senhor para (glória ãe) si mesmo; até ao ímpio para o dia mau (do castigo). Todo o arrogante é a abominação do Senhor; ainda que pareça que nada faz„ não é inocente. A iniqüidade expia-se pela misericórdia e pela ver­ dade: o mal evita-se pelo temor do Senhor. Quando os caminhos do homem agradarem ao Senhor, reconciliará com ele os seus próprios inimigos. Vale mais o pouco com justiça, do que muitos bens com iniqüidade. O coração do homem pensa no caminho a seguir, mas ao Senhor pertence dirigir os seus passos. As palavras do rei são (com o) oráculos; que a sua boca, pois, não erre nos julgamentos. Peso justo e balança justa são do Senhor, e são obra sua todos os pesos do saco. Os que procedem impiamente são abomináveis ao rei, porque o trono firma-se com a justiça. São agradáveis ao rei os lábios justos; o que fala coisas rectas será amado. A indignação do rei é prenúnclo de m orte; porém o varão sábio saberá aplacá-la.

30. C onforta os ossos, isto é, contribui para a saúde do corpo. IG. 1. A o homem pertence fo rm a r os projectos. . . Mas é Deus que põe sobre os lábios as palavras oportunas, que fazem ir por diante esses projectos. 2. O homem muitas vezes sòmente vê o exterior das suas obras, mas Deus penetra-lhes o interior. 11. Pesos do saco, isto é, pesos exactos que se usavam den tro duma bolsa ou saco.

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2!) :{0 31 .32

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Na serenidade do semblante do rei estã a vida, e o seu fa vor é como a chuva primaveril. Adquirir a sabedoria vale mais que faígM irir; o ouro; Sabedoria adquirir a inteligência vale mais do que a prata. ® modéstia. O caminho dos justos é af® tar-se do m a l; guarda a sua alma o que vela sobre o seu cammho. A soberba precede a ruina. a altivez do espírito precede a queda. Mais vale ser modesto com os humUdes do que partilhar de despojos com os soberbos. O que é atento à palavra (ãe Deus) encontrará a felicidade; o que espera no Senhor é ditoso. O que é sábio de coração, será chamado prudente; o que é doce no falar receberá coisas maior®. A sabedoria é uma fonte de vida para quem a possui; o castigo dos Insensatos é a insensatez. O coração do sábio instruirá a sua boca, e acr®centará graça aos seus lábios. Dom da As pálavras amáveis são um favo de mel, palavra, doçura para a alma, saúde para os ossos (ou corpo). (Às vezes) um caminho parece direito ao homem, e contudo o seu termo é a morte. O homem que trabalha, para si trabalha, porque a sua boca o constrange a isso. O homem íiupio cava a desgraça, e nos seus lábios se vai ateando o fogo. O homem pervei-so suscita pleitos, e o mexeriqueiro semeia a discórdia entre os amigos. O homem iníquo seduz o seu amigo, e o conduz por um caminho que não é bom. Aquele que fecha ® olhos, maquina Intrigas; o que morde os lábios já praticou o mal. A velhice é uma coroa de glória, a qual se encontra nos caminhos da justiça. O homem paciente vale mais do que o valente, e o qué domina o seu ânimo mais do que o conquis­ tador de cidades. As sortes lançam-se no regaço, mas o Senhor é quem as dispõe.

18. O orgulho atrai sobre si a própria ruína. «Quem se rxalta será humilhado», (Luc. 14, 11, 18, 14). 31. A velhice é veneranda quando está ligada a uma vida virtuosa. 32 Vencer as próprias paixões é mais glorioso que vencer uma batalha. 33. De Deus depende o êxito, favorável ou não, das sortes. Os Hebreus recorriam muitas vezes às sortes para resolverem os seus litíg io s ou dúvidas.

17 — 1 Vale mais um booado de pão seco com paz. do que uma casa cheia de carne com discórdia. O servo prudente prevalecerá sobre o filho insensato (do seu amo), e partilhará da heranga com os irmãos. Assim como a prata se prova no crisol e o ouro na fornalha, assim o Senhor prova os corações. O mau escuta a lingua iníqua, e o mentiroso dá ouvidos aos lábios malignos. Aquele que despreza o pobre, insulta o seu Criador, e 0 que se alegra com a ruina de outrem, não ficará impune. Os filhos dos filhos são a coroa dos velhos, e a glória dos filhos são os seus pais (virtuosos). Palavras finas não convêm ao insensato, e ainda menos a um príncipe palavras mentirosas. Uma dádiva é uma pedra preciosa aos olhos de quem a recebe; para qualquer parte que ele se volta, é (ou crê ser) bem sucedido. Encobre as faltas (alheias) quem busca am izade; o que as conta e repete, separa os que estão unidos. 10 Ao. homem prudente é mais útil uma repreensão, do que ao insensato um cento de golpes. 11 O mau anda sempre a procurar fazer rebelião, mas um mensageiro cruel será enviado contra ele. 12 lÉ melhor encontrar uma ürsa à qual foram roubados os seus filhinhos, do que um insensato nos acessos da sua loucura. 13 Quem dá mal por bem jamais verá a desventura sair da sua casa. 14 O que começa contendas é como o que abre ( um dique de) águas; (se és prudente) retira-te do litígio antes de ele se inflamar. Justiça. 15 Aquele que absolve o réu e o que condena o inocente, ambos são abomináveis diante de Deus. 16 De que serve ao insensato ter riquezas, se não pode comprar com elas a sabedoria? Aquele que é amigo (verdadeiro) é-o em todo o tem po; torna-se nm irmão no tempo da desventura.

Bondade com o próximo.

17, 11. As revoltas contra a autoridade sâo perigosas, portiue ela, com todos os poderes na mão. manda castigar 03 revoltados por meio de mensageiros cruéis.

IH O homem insensato toma (inconsideradamente) com­ promissos, fica de fiador do seu próximo. I!i Aquele que ama discórdias, ama o pecado, e o que levanta, demais a sua porta, busca a sua ruína. 2) I O que é de coração falso não achará o bem ; e o que tem a língua perversa cairá no mal. 21 O que gera um insensato, sofrerá amarguras; o pai dum estulto não se poderá alegrar. O espírito alegre é para o coi-po remédio salutar, o espírito triste seca os ossos. 2:! O ímpio recebe presçntes ocultamente, para perverter as veredas da justiça. 2-i A sabedoria está sempre diante do homem prudente; os olhos dos insensatos (amdam vagueando) pelas extremidades da terra. O filho insensato é a indignação do pai, e a dor da mãe que o gerou. 20 Não é bom fazer mal ao justo, nem fe rir o príncipe que julga segundo a justiça. Aquele que é moderado nas suas palavras possui T ino a ciência; prático, e o homem judicioso é de espirito calmo. 28 A té 0 insensato passará por sábio, se estiyer calado, por inteligente, se conservar os seus lábios fechados. 18 — 1 0 que quer separar-se do seu amigo busca ocasiões (para isso) ; será coberto de opróbrio em todo o tempo. O insensato não gosta das palavras de prudência, mas sòmente de manifestar os seus pensamentos. 3 O ímpio, depois de ter caído no abismo dos pecados, tudo despreza; porém a ignomínia e o opróbrio o vão seguindo. 4 As palavras que saem da boca do homem são como uma água profunda; a fonte da sabedoria é como a corrente que trasborda. Não é bom ter considerações com a pessoa do ímpio, para prejudicar o justo julgamento. G Os lábios do insensato metem-se em disputas, O falar e a sua boca provoca contendas. insensato. 19. o que levanta demais a sua porta. M etáfora para In­ dicar uma ostentação arrogante, que leva a gastar mais do que se tem. 18. 4. As palavras do homem virtuoso saem do Intimo do •seu coração e transfundem-se no espirito dos ouvintes como águas benéficas.

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A boca do insensato é a sua ruína, os seus lá b i® são um laço para a sua alma. As palavras do intriguista são como iguarias ape­ titosas, que penetram até ao íntimo d ® entranh®, O negligente no seu trabalho é irmão do dissipador.O nome do Senhor é uma torre fortíssim a; aí se acolhe o justo e encontra um refúgio seguro. A riqueza do rico é a sua cidade fo r t e : na sua imaginação é uma alta muralha. O coração do homem exalta-se antes da sua queda, mas a humildade precede a glória. Aquele que responde antes de ouvir, mostra ser um insensato e digno de confusão. O espirito do homem sustenta-o nos s e ® sofrimentos; mas quem poderá levantar um espírito abatido? O coração prudente possuirá a ciência; e o ouvido dos sábios busca a doutrina. Os presentes qne um homem dá, abrem-lhe um dilacaminho, e dão-lhe lugar diante d ® grand®. Parece ter razão o que expõe primeiro a sua causa; vem depois a parte adversa, e então se examina a f ® d o a qu®tão. A sorte apazígua ® contendas, e decide entre os próprios poderosos. O irmão, que é ajudado por seu irmão, é como uma cidade forte, e ® suas decisões são como os ferrolhos d ® cidad®. Do fruto da boca do homem se encherá o sen ventre, e o produto dos seus lábios o saciará. A morte e a vida estão em poder da Ungua; conforme o uso q ® dela fizeres assim comerás dos seus frutos. Aquele que achou a uma mulher boa achou um t®ouro, recebeu do Senhor um grande favor. O pobre fa la suplicando, e o rico responde com aspereza.

16. Um dilatado caminho para conseguir o que quer. — E dão-lhe lugar. . . Alusão ao costume dos Orientais de levar presentes, principalmente quando visitavam os grandes. 20. Cada um sofre as conseqüências das suas palavras.

21. A língua influi poderosamente tanto para o bem como para o mal.

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llá aiuigüs (que serrem ) só para fazer companhia, O verdainas também os há mais dedicados que um irmão. amie® 19— 1 Mais vale o pobre que anda na sua integridade, do que o rico de lábios perversos e insensato. Sem a ciência, nem o zelo é bom, e quem anda precipitado, tropeçará. A estultícia do homem perverte os seus passos, e depois o seu coração irrita-se contra Deus (a quem lança as culpas). As riquezas multiplicam muito os am igos; mas o pobre do seu (porventura único) amigo é abandonado. A testemunha falsa não ficará impune;, e o que diz mentiras não escapará. São muitos os que adulam o homem generoso, e todos são amigos de quem dá. Todos os irmãos do homem {lobre aborrecem-no; com maior razão os seus amigos se retirarão para longe dele. Aquele que só busca palavras, não terá nada, O possuidor do bom senso ama a sua a lm a ; O prudente e o que guarda a prudência encontrará a felicidade. ® ® louco. A testemunha falsa não ficará impune, e o que diz mentiras, perecerá. Ao insensato não estão bem as delícias, nem ao escravo o dominar os príncipes. A sabedoria do homem conhece-se pela paciência, e a sua glória é passar por cima das injúrias a ele feitas. Como (é terríx'el) o bramido do leão, assim a ira do r e i; e o seu favor é como o orvalho sobre a erva. O filho insensato é a dor do pai, e a mulher amiga de litígios é como o telhado, que está gotejando continuamente. Os pais dão casas e riquezas, mas uma mulher sensata é um dom do Senhor, A preguiça dá de si sono, e a alma frouxa terá fome. Aquele que observa o mandamento (ãe Deus) guarda a sua vida; o que porém não cuida da sua conduta padecerá a morte. O que se compadece do pobre empresta ao Senhor, e este lhe tornará o que lhe tiver emprestado.

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Correcção 24 e preguiça.

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Castiga o teu filho, não percas a esperança da (emenda), mas não chegue a tua severidade ao excesso de lhe dares a morte. O que é muito iracundo sofrerá o castigo, e mais ainda, se guarda rancor. Ouve o conselho e recebe a correcção, para que sejas sábio para futuro. No coração do homem (agitam-se) muitos pensa­ mentos ; porém o desígnio do Senhor é que se realiza. O atractlvo dum homem é a sua bondade: e melhor é o pobre que o mentiroso. O temor do Senhor conduz à vida, e (quem o possui) habitará na abundância sem a visita da desgraça. O preguiçoso mete a mão no prato; g não quer ter o trabalho de a levar à boca. Castigado o corrompido, tornar-se-á mais sábio o insensato; mas, se repreenderes o sábio, ele compreenderá a repreensão. Aquele que maltrata o seu pai e que faz fu gir sua mãe, é infame e desgraçado. Não cesses, filho, de ouvir as advertências, nem ignores os ditames da ciência. A testemunha falsa ri-se da ju stiça; e a boca dos ímpios devora a iniqüidade. Estão preparados os juízos (de Deus) para (casti­ gar) os mofadores, e os açoutes para o dorso dos insensatos. 20— 1 O vinho é uma fonte de luxúria, e a embria­ guez é cheia de desordens; todo aquele que põe nisto o seu gosto, não será sábio. Como o rugido do leão, assim é o terror que o rei infunde; aquele que o irrita peca contra a sua vida. É nma glória para o homem afastar-se de contendas; porém todos os Insensatos se envolvem nelas. O preguiçoso não quis lavrar por causa do f r i o ; mendigará, pois, uo verão, e não se lhe dará coisa

alguma. 5

O pensamento é no coração do homem como uma água profunda, mas 0 homem sábio tirá-lo-á para fora.

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lõ II!

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Muitos lioiueus se chamam compassivos, m ® quem achará um homem (inteiram ente) fiel? O justo, que anda na sua Integridade, Rectidão. deixará depois de si filhos ditos®. O rei, que está assentado no seu trono de justiça, dissipa todo o mal, só com o seu olhar. Quem pode d izer: O meu coração está puro, estou limpo de pecado? T er dois p®os e duas medidas, é objecto de abominação para o Senhor. P e l® acções do menino se deduz se a sua conduta será (no fu tu ro ) pura e recta. O ouvido q ® ouve e o olho que vê, ambas estas coisas fez o Senhor. Não queiras ser amigo do sono, para que a pobreza te não oprima; abre os t e ® olhos (sê diligente), e terás pão em abundância. Isto não vale nada. Isto não vale nada, diz todo o comprador, e, depois de se retirar, então se gloriará, H á oiro, há grande abundância de pedras preciosas; vaso precioso são os lábios do sábio. T ira a roupa àquele que (imprudentemente) ficou Boas e por fiador dum desconhecido, leva-lhe o penhor do que se obrigou por estranhos. O pão mal adquirido é gostoso ao homem; porém depois a sua boca será cheia de arei® . Os projectos corroboram-se pelos conselhos; e as guerras devem ser dirigidas com prudência. O mexeriqueiro revela os segred®; eom o que tem os lábios sempre abertos (para fa la r) não te fam iliariz® . Aquele que amaldiçoa o seu pai e a sua mã*, apagar-se-á o seu luzeiro no meio d ® trev® . A herança que alguém se apressa a adquirir (ilic ita ­ mente) no princípio, carecerá de bênção no fim.

20, 8. Um rei justo e poderoso vê ràpidamente o mal. e ilá-IIie remédio. 12. Ambas estas coisas fes o Senhor, o qual nos pedirá 1'nntas do uso que fizem os delas. 14. Quem compra, para obter a m ercadoria por baixo preço, mostra não lhe lig a r v a lo r: mas, depois que a obteve pelo preço que quis. gloria-se da boa com pra que fez. 18. É preciso tomar conselho nos empreendimentos im ­ portantes.

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R ei e governo.

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M alícías sem resultado.

N2o digas: Darei mai por m a l; espera no Senhor, e ele te livrará. T er dois pesos é abominação diante de Deus; a balança falsa não é boa. Os passos do homem são dirigidos pelo Senlior: mas que homem pode compreender o seu próprio destino? lÉ uma ruína para o homem dizer inconsideradam ente: «Consagrado», e só reflectir depois de ter feito votos. O rei sábio dissipa os ímpios, e faz passar sobre eles a roda. O espirito do homem é uma lâmpada divina, a qual penetra todos os segredos do seu interior. A bondade e a fidelidade guardam o rei. e o seu trono firma-se com a clemência. A gala dos jovens é a sua força, e a glória dos velhos são as suas cãs. Purgam-se os males pelas feridas cruentas, e também pelos golpes que chegam ao fundo das entranhas. 21 — 1 0 coração do rei está na mão do Senhor como a água corrente; ele o inclinará para qualquer parte que quiser. Todo o caminho do homem lhe parece, a ele próprio. d ireito; o Senhor porém pesa os corações. Fazer misericórdia e justiça é mais agradável ao Senhor do que o.s sacrifícios (m ateriais). A soberba do coração torna altivos os olhos; o luzeiro dos impios é o pecado. Os pensamentos do homem diligente produzem sem­ pre abundância; todo o precipitado, porém, está sempre na pobreza. Juntar tesouros cora nma língua de mentira é desa­ tinada vaidade e laço de morte. As rapinas dos ímpios levá-los-ão à sua ruína, porque não quiseram praticar a justiça.

25. É uma ru in a não cumprir as promessas feitas. 30. Deus costuma u tilizar as doençeis e outros castigos para co rrigir os pecadores obstinados. 21, 1. Como a água corrente, que o agricu ltor d irig e para onde quer.

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O caminho do perverso é um caminho desviado, mas, quando o homem é puro, são rectas as suas obras. Melhor é estar assentado a um canto do terraço, do que habitar com uma mulher litigiosa. A alma do Impio deseja o m a l; não se compadecerá do seu próximo. Com o castigo do corrupto íicará mais sábio o inexperiente; se se adverte o homem sábio, adquirirá mais ciência. O Justo reflecte maduramente sobre a casa do ímpio, e precipita os maus na desventura. Aquele que fecha os ouvidos ao clamor do pobre. Caridade esse mesmo também clamará e não será ouvido. ® justiça. Um presente secreto extingue as ir a s ; e a dádiva oferecida às ocultas, aplaca a maior indig­ nação. O justo encontra a sua alegria na prática da ju stiça; porém os que cometem a iniqüidade, estão em (con­ tinuo) susto. O homem que se extraviar do caminho da sabedoria terá por morada a assembleia dos mortos. Aquele que ama a alegria (na intem perança), parará na indigência; o que ama o vinho e os perfumes, não enriquecerá. O ímpio é entregue (à expiação) em lugar do justo, e o iníquo em lugar dos rectos. Melhor é habitar numa terra deserta, do que com uma mulher litigiosa e colérica. Na casa do justo há tesouro precioso e azeite (airomatizaão) ; porém um insensato dissipará tudo. Aquele que exerce 'a justiça e a misericórdia, achará vida, justiça e glória. O sábio tornou-se senhor da cidade dos valentes, e destruiu a fortaleza em que ela confiava. Aquele que guarda a sua boca e a sua língua, preserva a sua alma de angústias.. O soberbo e presumido é chamado petulante, porque procede com excesso de insolência. Os desejos matam o preguiçoso, porque as suas mãos não querem fazer nada; passa todo o dia a desejar com ardor, mas o que é justo dá (oos outros) largamente.

18. Os castigos devidos às cidades e nações inteiras cairão principalmente sobre os maus. sendo assim poupados os justos

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P o d e r de 30 Deus.

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O sacrifício dos ímpios é abominável, sobi-etudo quando o oferecem com má intenção. A testemunha mentirosa perecerá; o homem que escuta, falará com constância. O ímpio mostra no seu rosto uma segurança desa­ vergonhada ; porém o que é recto corrige o seu caminho. Não há sabedoria, não há prudência. l,â conselho (qjie prevaleça) contra o Senhor. P.repara-se o cavalo para o dia da batalha; mas o Senhor é quem dá a vitória. 22— 1 Mais vale o bom nome do que muitas riquezas; a boa reputação é mais estimável do que a prata e o oiro. O rico e o pobre encontram-se; o Senhor criou-os a ambos. O homem prudente viu o mal e furtou-se a e le ; o imprudente passou adiante, e recebeu o dano. O prêmio da humildade é o temor do Senhor, as riquezas, a glória e a vida. Espinhos e laços estão sobre o caminho do perverso; aquele porém que guarda a sua alma, retira-se para longe deles. Ensina à criança o caminho que deve seguir, que não se afastará dele, mesmo quando envelhecer. O rico manda os pobres, e o que tóma emprestado torna-se escravo do que lhe empresta. Aquele que semeia a iniqüidade, colherá males, e será ferido pela (própria ) vara da sua ira. Aquele que é propenso à misericórdia, será aben­ çoado, porque deu dos seus pães ao pobre. Lança fora o mofador, e com ele se irá a discórdia, cessarão os litígios e os ultrajes. Aquele que ama a pureza do coração, terá o rei por amigo, por causa da graça do seu falar. Os olhos do Senhor guardam a clêucia,, mas as palavras do pérfido são por ele confundidas. O preguiçoso d iz : Está um leão la fo r a ; (se saio) serei morto no meio das ruas.

22, 13. O preguiçoso exagera as dificuldades, a fim de ter pretextos para não fazer nada.

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A boca da mulher corrupta é uma cova profunda; aquele contra quem o Senhor está irado, cairá nela. A loucura está pegada ao coraçSo da criança, m ® a vara da disciplina a afugentará. Oprimir o pobre é enriquecê-lo; dar ao rico é empobrecê-lo. Palavras dos sábios

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Inclina o teu ouvido e ouve as palavras dos sábios, aplica o teu coração à minha doutrina, a qual te agradará, quando a guardar® dentro do teu coração, e ela trasbordará dos t e ® lábios. Para que ponhas uo Senhor a tua confiança, quero ensinar-te hoje os seus caminhos. Huitas ve z® te escrevi conselhos e instruções, para te ensinar a verdade das coisas certas, para que, com palavras exactas, saibas responder àquel® que te enviam. Não faças violência ao pobre, porque é pobre, uão oprimas às portas (da cidade) o que não tem nada, porque o Senhor defenderá a sua causa, e tirará a vida aos que ® despojaram. Não tenhas amizade com o homem colérico, nem andes com o iracundo, para não suceder que aprendas as suasveredas e dês là tua alma ocasião de ruina. Não te associes com aqueles que (imprudentemente) se obrigam, apertando as mãos, que se oferecem por fiadores para r®ponder pelas dívidas de outrem, poique, se não tens com que pagar, quem impedirá que te arrebatem a cama de debaixo ' de ti ? Não passes além dos antigos marcos que puseram teus pais.

14. A quele contra quem. . . O Senhor, irritado pelas faltas dos pecadores, abandona-os algumas vezes às suas paixões, e eles caem então em todas as ignomínias da impureza. 15. Os vícios (lou cu ra ), que parece estarem pegados ao coração do m enino, podem arrancar-se com uma boa disciplina. 18. E ela trasbordará. . a boca fa la da abundância do coração.

introdução,

Não ° '

Nâo ter *com°o^ colérico, Cuidado en

^fladoT*

Respeitar

marcos.

Resultado 29 do trabalho.

Viste um homem (pontual e) expedito nos seus afa­ zeres ? Este terá lugar junto dos reis. nSo ficará entre gente obscura. Tem peran­ 23— 1 Quando te assentares a comer com um grauile, ça à mesa considera com atenção o que está diante de ti, dos gran­ e pí3e uma faca na tua garganta, des. se sentes muito apetite. Não desejes comer dos seus manjares, porque são manjares enganosos. Não pro­ Não te afadigues por ser rico, curar dema­ evita pôr nisso o teu pensamento. siadamente Não ponhas os teus olhos em riquezas que não as riquezas. podes ter, porque elas tomarão asas como de águia, e voarão para o céu. E vitar a Não comas com o homem invejoso, mesa do e não desejes os seus manjares, invejoso. porque ele se mostra tal qual calculou em si mesmo. Come e bebe, te dirá e le ; mas o seu coração não está contigo. Vomitnrás os manjares que tiveres comido, e desperdiçarás as tuas belas palavras. I Desprezo da 9 Não fales aos ouvidos dos insensatos, sabedoria. porque eles despi-ezarão a sabedoria das tuus pala­ vras. Respeito 10 Não toques nos limites antigos, pela pro­ e não entres no campo dos órfãos; priedade. porque o seu curador é ('Todo — ) poderoso, e ele mesmo.se fará contra ti o defensor dn sua causa. I Instrução 12 Aplica o teu coração à instrução fe correcção e os teus ouvidos às palavras da ciência. 13 Não poujies a correcção ao menino. porque, se lhe bateres com a vara, não morrerá. 14 Tu lhe baterás com a vara, e livrarás a sna alma da morada dos mortos. A le g ria do 15 Meu filho, se o teu espírito fo r sábio, mestre alegra r-se-á contigo o meu coração;

quando o seu discl■pulo adqui­ 23, 2. P õe uma faca, isto é. refreia o apetite. re a sabe­ 3. São manjares enganosos, porque são oferecidos pelo doria. teu senhor para te experimentar, e não há neles uma hospi­ talidade franca. 5. A riqueza é extremamente instável, pode desaparecer num momento. 8. Vom ilarás com desgosto e indignação, ao reconhecer os verdadeiros sentimentos do teu hospedeiro.

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e as minhas entranhas exultarão de prazer, quando os teus lábios proferirem palavras rectas. O ten coragão não tenha inveja aos pecadores, Nào in vejar mas conserva-te sempre firm e no temor do Senhor, a prosperi­ dade dos porque certameute terás um futuro (fe lis ) maus. e uão será frustrada a tua expectação. Ouve, meu filho, e sê sábio; Contra a SU la. dirige a tua alma pelo caminho direito. Não te queiras achar nos banquetes dos ébrios ou dos devoradores de carnes, porque o ébrio e o glutão se empobrecem, e a sonolência andará vestida de andrajos. Sabedoria Ouve o teu pai, que te gerou, dos filhos, e não desprezes tua mãe, quando fo r velha. felicidade Adquire (a todo o custo) a verdade, e não a vendas, dos pais. adquire sabedoria, instrução, inteligência. O pai justo salta de prazer; o que gerou um filho sábio terá nele a sua alegria. Tenham esta alegria o teu pai e a tua mãe, exulte a que te deu à luz. P erig os da Dá-me, filho meu, o teu coração, mulher má. e os teus olhos guardem os meu.» caminhos, porque a mulher prostituta é um i cova funda, e a alheia é um poço estreito. Ela está de emboscada uo caminho como um sal­ teador, e multiplica, entre os homens, os prevaricadores. Para quem os ah ! ? Em briaguez e suas con­ Para quem os ais? seqüências. Para quem as contendas? Para quem as queixas? Para quem as feridas sem motivo? Para quem o vermelho dos olhos? P ara quem, senão iiara aqueles que passam o tempo a beber vinho, que vão saborear o vinho aromatizado? Não estejas a reparar como o vinho é vermelho, como brilha no copo, como corre suavemente. No fim morde como uma serpente, e espalha o seu veneno como um basilisco. Os teus olhos verão eoisas estranhas, e o teu coração dirá palavras desacertadas.

26. É a sabedoria personificada que fa la aos seus dis­ cípulos. dizendo; D á -m e a mim. e não às mulheres infames, o teu coração.

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Não ter in veja aos maus.

Vantagens práticas da sabedoria.

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D intrigante.

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D insensato.

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) indolente. 10

Defender os : oprimidos.

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O mel da sabedoria.

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E tu serás como uiu homem atlormeoido no meio do mar. e como um marinheiro na tempestade. E d irá s : Espancaram-me, mas não me doeu; bateram-me mas não senti. Quando d®pertarel eu? Quero buscar mais vinho para beber. 24 — 1 Não tenhas inveja aos homens maus, nem desejes estar com eles; porque o seu espírito medita ruínas, e os seus lábios proferem enganos. É com a sabedoria que a casa será edificada, e consolidar-se-á com prudência. Pela ciência encher-se-ão as despensas de tudo o que há de precioso e belo. O homem sábio é forte, e o douto, robusto e valente, porque é pela prudência que se empreende a guerra, e a salvação está onde houver m uit® (e sábios) conselhos. Para o insensato é demasiado sublime a sabedoria; ele não abrirá a boca à porta. Aquele que pensa em fazer males, será chamado artífice de intrigas. O pensamento do insensato é o pecado: e o detractor é a abominação dos homens. Se, descoroçoado, perderes a esperança, no tempo da adversidade, descairá a tua fortaleza. Procura salvar os que são condenados & morte, e não cesses de. livra r os que são arrastados ao suplício. Se disseres: Eu não o sabia, (lembra-te que) aquele que pesa os corações, o conhece (bem) ; ao guardador da tua alma nada se esconde, e ele retribuirá ao homem segundo as su ® obras. Come, meu filho, do mel, porque é bom ; o favo é dulcíssimo ao teu paladar. T a l é para a tua alma a sabedoria; se a achares, terás um (bom ) futuro, e a tua esperança não perecerá.

3 5 .'São palavras do embriagado. O vinho embruteceu-o c tornou-o insensível aos golpes quer físicos quer morais. Apesar de tudo. sòmente deseja que passe uma embriaguez para tomar outra. 24, 7. N ão abrirá a boca em público à p orta da cidade, nos julgamentos.

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Não armes, ó ímpio, emboscadas à casa do justo, Deus p ro­ tege os não destruas o lugar do seu repouso. justos. Porque o justo ainda que caia sete vezes, tornar-se-á a levantar; porém os ímpios serão precipitados no mal. Não nos Não te alegres quando cair o teu inimigo, alegrem os nem o teu coração se regozije com a sua ruína, com a des­ para não suceder que o Senhor o veja, e que isto graça do nosso lhe desagrade, inimigo. e que tire de cima dele a sua ira, Não in vejai Não te alteres por causa dos homens péssimos, os maus. nem invejes os ímpios, parque para os maus não há futuro, e a lâmpada (ou esplendor) dos ímpios apagar-se-á. H on rar Teme, meu filho, o Senhor e o rei, Deus e o c não te mistures com os detractores, rei. porque de repente deles vem a ruína, e a destruição deles proveniente é súbita. Outras palavras dos sábios

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Também estas são palavras dos sábios; Justiça Não é bom fazer acepção de pessoas nos ^Igamentos. Aqueles que dizem ao ímpio : «T u és justo» gamen os. serão amaldiçoados pelos povos e detestados pelas nações. Aqueles que o repreendem, serão louvados, e virá sobçe eles copiosa bênção. Dá um beijo nos lábios M áximas diversas. aquele que dá uma resposta recta. Prepara os teus trabalhos de fora, trata cuidadosamente do teu campo, e depois edificarás a tua casa. Não sejas testemunha, de ânimo leve, contra o teu próximo. Queres, acaso, que teus lábios enganem?

16. A inda g u e caia sete vezes. . isto é. muitas vezes. A queda de que aqui se fala, não é a queda no pecado, mas •na desventura. É em sentido acomodatício que se costuma aplicar esta passagem à im possibilidade m oral em que estão os próprios justos de evitar o pecado venial. IS. Tire. . o sua ira e a d irija contra ti, que descjaste vingar-te. 26. Quem dá uma resposta a propósito adquire tanta sim­ patia. como se desse os testemunhos mais íntimos de afecto. 27. Antes de estabelecer casa e fam ília é preciso assegurar 0 futuro com rendas c erta s : entre estas, figuram em prim eiro lugar os produtos agrícolas.

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O campo ^içosõ

Nao digas: como ele me fez a mim, assiço farei eu a ele; pagar-lhe-ei segundo as su ® obr®. ;3o Passei pelo campo do homem preguiçoso ® vinha do homem Insensato, 31 e vi que tudo estava cheio de ortigas, que os espinhos cobriam a sua superfície e que o muro de pedra ® ta va caído. 32 A o ver isto, re fle c tl; este ®pectáculo foi para mim uma lição. 33 Um pouco, disse eu comigo, dormlrás, outro breve espaço dormitarãs, outro poucochinho cruzarás as mãos para d®cansares, 34 e a indigência virá sobre ti como um vagabundo, e a mendicidade como um homem armado. II — ^Segunda colecção dos provérbios de Salomão

Os reis.

Descrição.

25 — 1 Estas são também sentenças de Salomão ® quais foram recolhidas pelos homens de Ezequias, rei de Judá. A glória de Deus é encobrir as cois®, e a glória dos reis é investlgá-1® . 3 (Com o) o céu na sua altura, e a terra na sua pro­ fundidade, assim o coração dos reis é impenetrável. 4 T ira as escórias da prata, e sairá um vaso puríssimo; T ira o iníquo da presença do rei, e 0 seu trono se firm ará na justiça. 6 Não apareças ufano diante do rei, e não te ponh® no lugar d ® grandes. lÉ melhor que te digam : «Sobe para cá», do que seres humilhado diante dum grande. 8

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O que teus olhos viram ,

não o descubr® eom precipitação numa contenda, pois, que farás, no fim, quando o teu próximo te houver confundido? Defende a tua causa contra o teu próximo, inas não descubras o segredo de outrém,

25, 2. Os desígnios .de D e® no governo do mundo são insondáveis, e isto é uma prova e uma g ló ria da sua sobera­ nia sobre as criaturas. Os reis deste mundo, pelo contrário, devem investigar cuidadosamente antes de resolver qualquer coisa.

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não suceda que te envergonhe o que te ouvir, e se não apague a tua ignomínia. Gomo maçãs de oiro em bandejas de prata, assim as palavras ditas no seu devido tempo. Como uma arrecada de oiro e uma jóia refulgente, assim é a repreensão dada por um sábio a um ouvido dócil. Como a frescura da neve no tempo da ceifa, assi.m é o embaixador fie l para quem o enviou: ele dá .descanso à alma de seu senhor. Como o vento e as nuvens que não trazem chuva, assim é o homem que se vangloria de liberalidade que não praticou. O príncipe deixar-se-á aplacar pela paciência. Moderação e a Ungua doce quebrantará a dureza. Se achaste mel, come só o suficiente, para que não suceda que, depois de farto, o vomites. Põe raramente o teu pé na casa do teu próximo, para que não sucede que ele, enfastiado, te venha a aborrecer. Maça, espada, seta penetrante, isso é 0 homem que diz um falso testemunho contra o seu próximo. Como um dente podre e um pé que resvala, assim é o apoio do desleal no dia da desventura. T ira r a capa num dia de frio, lançar vinagre sobre uma chaga, isso faz aquele que canta canções a um coração aflito. Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer, se tiver sede, dá-lhe água para beber, porque assim amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça, e o Senhor te dará a paga. O vento do aquilão traz as chuvas, e a língua detractora, às ocultas, ensombra os sem­ blantes. 'É melhor habitar a um canto do terraço, do que viver com uma mulher litigiosa em espaçosa casa. Como a água fresca para pessoa que tem sede, assim é uma boa nova que vem dum país remoto.

21-22. O adversário, assim beneficiado contra a sua espectativa, será excitado a um arrependimento sincero da sua falta.

2G Como uma fonte turbada, como uma nascente de água corrompida, assim é o justo que vacila diante do ímpio. 27 Assim como não faz bem o mel àquele que o come em demasia, assim o que quer sondar a majestade (divina) será oprimido pela sua glória. 28 Como uma cidade desmantelada, sem muros, assim é aquele que, quando fala. não pode conter o seu espírito. O insehsato. 26 — 1 Assim como a neve é imprópria no estio. e as chuvas no tempo da ceifa, assim a glória está mal a um insensato. Como um pássaro que foge, como a andorinha que voa, assim a maldição proferida sem motivo fica sem efeito. 3 O açoute é para o cavalo, o freio para o asno, e a vara para as costas d ® insensatos. 4 Não respondas ao louco segundo a sua loucura, para não seres semelhante a ele. õ Responde ao louco segundo a sua loucura, para que ele não imagine que é sábio. 6 Corta os (seus) pés e bebe aflições aquele que envia mensagens por intermédio dum insensato. As pernas dum entrevado não têm fo rç a ; da mesma forma, ® sentenças na boca do insensato. 8 Ligar uma pedra à funda, é como dar honra ao insensato. 9 Como um galho de espinheiro na mão do embriagado, assim é uma sentença na boca dos insensat®. 10 A sentença do juiz decide as causas; aquele que impõe silêncio a um insensato, apazigua as contendas. 11 Como o cão que volta ao que vomitou, assim o insensato que recai na sua loucura. 12 Tens visto um homem que se julga sábio? H á mais a esperar cio estulto do que dele.

2(i, 4-5. Não respondas ao louco, discutindo com ele e empregando a sua linguagem. — Responde, manifestando-lhe abertamente a sua loucura, de modo que ele se convença que não é sábio. 9. Como um galho de espinheiro, que seria, na mão dum em briagado, uma arma perigosa para ele próprio e para os outros. 12. A presunção é p ior que a ignorância ou a imperícia.

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O preguiçoso d iz : Está um leão no caminho. o preguium leão nas estradas. Como a porta rola sobre a sua couceira, assim 0 preguiçoso no seu leito. O preguiçoso mete a mão no prato, e custa-lhe muito levá-la à boca. O preguiçoso julga-se mais sábio do que sete homens que dizem coisas acertadas. Assim como (corre perigo) aquele que toma um cão O litipelas orelhas, gioso. do mesmo modo o que, passando, se mete com impa­ ciência numa bulha que é com outrém. Assim como é culpado o que (para se divertir) atira O' engasetas e dardos que matam (alguém ), nador. assim o é aquele homem que, usando de fraude, pre­ judica o seu amigo, e, depois (ãe te r sião apanhado), d iz: Eu fazia isto por brincadeira. Quando não houver mais lenha, apagar-se-á o fo g o ; o m exeiiassim, desterrado que seja o mexeriqueiro, apazi- queiro. guar-se-ão as contendas. Assim como o carvão produz um braseiro, e a lenha o fogo, assim o homem iracundo excita disputas. As palavras do mexeriqueiro são como iguarias ape­ titosas, que penetram até ao íntimo das entranhas. Escórias de prata aplicadas a um vaso de barro, Oodiento. tais são os lábios enganosamente suaves juntos a um coração péssimo. Pelos seus lábios, se esconde (dissimulando) o homem que odeia, mas no coração está maquinando enganos. Quando ele te fa la r num tom amável não te fies nele, porque tem sete abominações no seu coração. Aquele que oculta o seu ódio debaixo duma aparência fingida, verá a sua malícia descoberta na assembleia pública. Quem abre a cova cairá n ela ; e a pedra cairá sobre aquele que a rolou. A língua enganadora causa muitos males, e a boca aduladora é causa de ruína.

2C, 24. P elos seus lábios, pelo seu modo de (alar.

27 — 1 Não te glories pelo dia de amanhã, jjgp sabes o que dará de sl 0 dia seguinte.

Provérbios

vános.

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Seja outro quein te louve, e não a tua própria boca; seja um estraàho, é não os teus próprios lábios. A pedra é pesada, e pesada a areia, mas a ira do insensato pesa mais do que uma è outra. Seja muito embora cruel a ira e impetuosa a cólera, quem poderá suportar o ciúme? Melhor é a correcção manifesta, do que o amor escondido. Melhores são as feridas feitas pelo que ama, do que os ósculos fraudulentos do que quer mal. O que está saciado calcará aos pés o favo de mel, e 0 faminto até o amargo tomará por doce. Assim como (periga) a ave que sai do seu ninho, ■assim o homem que abandona o seu lugar. Com o perfume e o incenso se deleita o coração; com os bons conselhos do amigo se banha a alma em doçura. Não deixes o teu amigo, nem o amigo de teu pai; e não vás à casa de teu irmão no dia em que esti­ veres aflito. Vale mais o vizinho que está perto, do que 0 irmão que está longe. Trabalha, meu filho, por adquirir a sabedoria e ale­ gra o meu coração, a fim de eu poder responder ao que me impropera. O prudente, vendo o mal, escondeu-se: os imprudentes passaram adiante e sofreram os danos. T ira a veste áquele que ficou por fiador de outrem, toma o penhor que deve aos estranhos. Aquele que louva o seu vizinho em alta voz. de madrugada, será semelhante ao que diz mal dele. Os telhados que gotejam, em dia de chuva, e a mulher iftigiosa parecem-se. Aquele que a pretende conter é como se quisesse fazer para o vento, ou reter o azeite na mão. O ferro aguça o ferro, e o homem apura o homem. 37, 5 . O verdadeiro am igo mostra-nos os nossos defeitos. 10. Os verdadeiros am igos valem mais que irmãos. 14. As demonstrações excessivas de afecto são suspeitas.

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Aquele que guarda a figueira comerá do seu fruto; e o que guarda o seu senlior será glorificado. Assim como na água o rosto (corresponde) ao rosto, assim o coraçáo do homem (corresponde) ao homem. A morada d ® mortos e o abismo nunca se enchem; assim também os olhos d ® homens sâo insaciáveis. Assim como a prata é provada no cadinho e o oiro na fomaUia, assim o homem é provado pela boca do que o louva. Ainda que pisasses o néscio num gral, como se pisam os grãos com o pilão, não separarias dele a sua estnltícla. Conhece diligentemente o estado da tua grei, Felicidade atende aos teus rebanhos, dos que tra porque nem sempre dura a riqueza, agricultura, nem a tua coroa p® sará de geração em geração. Abrem-se os prados, brotam ® verdes ervas, recolhe-se o feuo dos montes. Os cordeiros são para te v ® tif® , e os cabritos para comprares um campo. Basta-te o leite das cabras para o teu sustento, para o sustento da tua fam ília e para manter ® tu ® ® c ra v ® . 28 — 1 O ímpio foge, sem que ninguém o persiga; Provérbios o justo porém, como leão afouto, estará sem terror, vários. Por causa dos pecados dum país multiplicam-se os seus chefes, mas, sob nm homem sábio e sensato (a ordem) dura. O homem pobre, que oprime os miseráveis, é semelhante a uma chuva torrencial, causa de fome. Aqueles que abandonam a lel louvam o ímpio; os que a guardam irritam-se contra ele. Os homens maus não entendem o que é justo, mas os que buscam o Senhor entendem tudo. Melhor é o pobre que anda na sua integridade, do que o rico que anda por cam inh® perversos. Aquele que guarda a lei é filho sábio; mas o que sustenta viciosos envergonha seu pal.

24, N em a tua coroa. . Coroa simboliza aqui a prosperi­ dade agrícola. 28, 1. A gitado pelos remorsos, o perverso treme com o mover duma folha. Pelo contrário, a boa consciência nada teme. 2. Os crimes dum pais são muitas vezes castigados com revoluções, que dão origem à multiplicidade dos governantes. A sabedoria, porém, dos cidadãos dá a paz ao país, permitindo aos chefes estar muito tempo sobre o trono.

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Aquele que amontoa riquezas por meio de usuras e interesses injustos, ajunta-as para o que há-de ser liheral com os pobres. Quem desvia os seus ouvidos para não ouvir a lei, até a sua oração será execrável. Aquele que seduz os justos, levando-os a um mau caminho, cairá no fosso que ele mesmo abriu; porém os íntegros herdarão o bem. O homem rico julga que é sábio; mas o pobre inteligente conhece-o bem. No triunfo dos justos há muita g ló ria ; mas, quando reinam os ímpios, acontecem as ruínas dos homens. Aquele que esconde as suas maldades não será bem sucedido; aquele porém que as confessar e se retirar delas alcançará misericórdia. Bem-aventurado o homem que está sempre com tem or; mas 0 que é de coração duro cairá no mal. Como um leão que ruge, e um urso faminto, assim é um príncipe ímpio sobre um povo pobre. Um príncipe falto de prudência multiplica as extor­ sões; porém os dias do que aborrece a rapina serão pro­ longados. Um homem que derramou sangue inocente, se correr para o sepulcro, ninguém acudirá a detê-lo. ■Aquele que anda na rectidâo será sa lvo ; porém o que anda por caminhos perversos cairá, para não mais se levantar. Aquele que lavra a sua terra terá fartura de pão; mas 0 que ama a ociosidade estará cheio de miséria. O homem fie l será cumulado de bênçãos, porém o que tem pressa de se enriquecer não será inocente. Aquele que, quando julga, fa z distinção de pessoas, não procede bem ; um tal homem abandona a verdade por um simples bocado de pão.

9. A oração, fe ita com afecto ao pecado, nâo é agradável a Deus.' 14. Com tem or de ofender a Deus. 17. Do homem sanguinário ninguém tem compaixão.

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O lioinem que se apressa por enriquecer e tem inveja aos outros, não sabe que há-de vir sobre ele a pobreza. Quem corrige uma pessoa, por fim ser-lhe-á agra­ dável, mais do que aquele que a engana com as lisonjas da língua. Aquele que tira alguma coisa a seu pai e a sua mãe, dizendo que isto não é pecado, assemelha-se ao homicida. O homem cobiçoso excita contendas, mas o que espera no Senhor, será saciado. Aquele que confia no seu coração, é um insensato; porém 0 que anda dàbiamente, será salvo. Aquele que dá ao pobre, não terá necessidade; aquele que o despreza quando lhe pede, cairá na penúria. Quando os ímpios forem elevados, esconder-se-ão os homens (de bemj ; quando eles perecerem, multiplicai--se-ão os justos. 29 — 1 O homem que despreza com cerviz dura a Piovérbios quem o repreende, vários, cairá de repente em total ruína, e não terá mais remédio. Sob o governo dos justos está alegre o povo; quando os ímpios tomam o governo, o povo geme. O homem que ama a sabedoria, alegra seu p a i; o que porém freqüenta mulheres dissolutas, perderá o.s seus bens. O rei firm a o seu país pela ju stiça; porém o (qué é ávido) de presentes destruí-lo-á. O homem que, quando fala ao seu próximo usa de uma linguagem lisonjeira e fingida, arma uma rede aos sèus passos. O homem pecador e iníquo cairá no (seu mesmo) la ço ; e o justo rejubilará, regozijar^se-á. O justo conhece a causa dos pobres; poi-ém o ímpio ignora a ciência. Os homens corrompidos sopram (o fogo) à cidade; os sábios porém acalmam o furor. Se o homem sábio disputar com o insensato, quer ele se agaste, quer se ria, não haverá descanso.

29, 7. A ciência que se refere aos direitos dos pobres. 9. N ão Imverá descanso, isto é, embora se canse, nenhum resultado tirará da sua discussão com o insensato.

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Os homens sanguinários aborrecem o que é íntegro, mas os justos procuram conservar-lhe a vida. 11 O insensato diz logo tudo o que tem no espírito; o sábio não se apressa, m ® reserva-se para depois. 12 O príncipe que ouve de bom grado as palavras da mentira, só os ímpios tem por servidor®. 13 O pobre e o opressor encontram-se o Senhoir é que alumia um e outro. 14 Quando o rei julga os pobres conforme a verdade, o seu trono se firm ará para sempre, lõ A vara e a correcção dão sabedoria; o menino porém, abandonado à sua vontade, é a ver­ gonha de sua mãe. 16 Com a multiplicação dos ím p i® se multiplicarão as maldades; os justos verão a sua ruína. 17 Corrige o teu filho, e ele consolar-te-á, será as delíci® da tua alma. 18 Quando faltar a revelação, dissipar-se-á o povo; aquele porém que guarda a lei é bem-aventurado. 10 Não bastam as palavras para corrigir um escravo, porque ele compreende o que tu dizes, mas despreza obedecer. 20 Viste um homem precipitado no falar? H á mais a esperar dum insensato que dele. 21 Aquele que cria delicadamente o seu criado desde a infância, depois terá de que se doer. O homem colérico excita r i x ® ; o que fàcilmente se Indigna será muito propenso a pecar. 23 O orgulho dum homem condu-lo à humilhação; porém o humilde de espírito será glorificado. 24 Aquele que se associa com o ladrão, aborrece a sua própria alma; ouve a maldição e nada denuncia. 25 Aquele que teme o homem, cairá num laçõ. o que espera no Senhor ® ta rá seguro. 13 O rico e o pobre são iguais diante de Deus, que lhes r.cede os mesmos favores comuns. 18. Sem a doutrina e as acções dos homens enviados e inspirados por D e ® , a corrupção invade a sociedade. A sal(•;i';ão dos povos e dos indivíduos está na observância da lei ('.ivina. 25. Quem teme os homens, como que está preso por um laro, que na prim eira o c® iã o o faz cair no pecado ou na desventura.

‘Jtí

São muitos os que buscam a íace (o fa v o r) do prín­ cipe ; porém do Senhor depende a verdadeii-a sentença de cada um. Os justos abominam o homem ímpio, e os ímpios abominam aqueles que estão no caminho recto. Primeiro apêndice da segunda colecção dos Provérbios

30 — 1 Palavras de Agur, filho de Jake, de Massa. Título. Visão, que expôs um homem, com quem Deus está, e que, tendo sido confortado pela assistência de Deus que reside nele, disse: 2 Eu sou o mais insensato dos homens, Introdue a sabedoria dos homens não eStá em mim. ção. 3 Eu não aprendi a sabedoria, e não conheci (por m im próprio) a ciência do Santo. 4 Quemsubiu ao céu, e desceu dele? Quem reteve o vento nas suas mãos? Quem envolveu as águas como num vestido? Quem fixou os extremos da terra? Qual é o seu nome, e qual é o nome de seu filho, se é que o sahes? õ Toda a palavra de Deus é purificada pelo fogo; Paiavra ele é um escudo para os que esperam nele. de G Não acrescentes nada às suas palavras, para não seres por isso repreendido e achado men­ tiroso. Duas coisas ( õ Senlior) são as que te p ed i; Verdade não mas negues antes que m orra; e honesta 8 Afasta de mim a falsidade e as palavras mentirosas; não me dês nem a pobreza, nem as riquezas, dá-me sòmente o que fo r necessário para viver, 9 para que não suceda que, estando eu saciado, seja tentado a renegar-te e a dizer (com arrogâ n cia ): Quem é o Senhor? ou que, constrangido pela indigência, me ponha a furtar, e atente contra o nome do meu Deus. 30, 4. A natureza divina excede as forças da inteligência humana. Provam -no as maravilhas da criação. 5. Toda a palavra de Deus é sincera e p erfeita como o m etal passado pelo cadinho. 9. Afente. . . isto é, hlasfeme dele. considerando-o cau­ sador do meu rouho.

Nâo caiu-10

niar um servo.

Raças 11 jjerversas.

12 13 14

Coisas 15 insaciá­ veis.

16

Filhos 17 irreve­ rentes.

Coisas 18 difíceis de entender, j g

20 Pessoas 21 insupor­ táveis. r>2

23 Animais 24 pequenos mas sábios.

Não calunies o servo ülante do seu senbor. para que nâo suceda que' ele te amaldiçoe e que sofras o castigo. H á uma casta de gente que amaldiçoa o seu pai e que não abençoa sua mãe. H á uma casta de gente que se julga pura, e contudo não está limpa das suas manchas. H á uma casta de gente cujos olhos são altivos, cujas pálpebras são levantadas. H á uma casta de gente que, em lugar de dentes, tem espadas, cujas maxilas são facas, para devorar os desvalidos da terra, os que são pobres entre os homens. A sanguessuga tem duas filhas que dizem : Dá-me, dá-me. H á três coisas, que são insaciáveis, antes, quatro, que nunca dizem : «Basta». A habitação dos mortos, o seio estéril, a terra que nunca se farta de água, e 0 fogo que nunca d iz : Basta. Quanto aos olhos do que escarnece de seu pai. e despreza a mãe que o deu à luz, arranquem-nos os corvos que andam à borda das tor­ rentes, e comam-nos os filhos da águia. Três coisas me são dificultosas (de entender), antes, quatro, que não compreendo: O caminho da águia pelo ar, o caminho da cobra sobre a i>edra, o caminho da nau no meio do mar, e 0 caminho do homein na (busca da) donzela. T a l é também o caminho da mulher adúltera, a qual, depois de comer, limpa a boca e d iz ; Eu não fiz mal nenhum. A terra estremece com três coisas, antes, são quatro que ela não pode suportar; Um escravo que chega a mandar, um insensato que chega à abtindância, úma mulher sem pretendentes, se encontra marido, e uma escrava que ficou a herdeira da sua senhora. Quatro coisas há sobre a terra, que são muito pequenas, e que são mais sábias do que os mesmos sábios:

11-14. Quatro espécies de vicios: hipocrisia, orgulho, rapacidade.

In gratid ão dos filhos,

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28 39 30 31 32

33

As formigas, ® se fraco povo, que fa z o seu provimento durante o estio; ® hir® es, esse povo sem poder, que f ® a sua habitação nos rochedos; os gafanhot®, que não têm rei, e que todavia saem to d ® ordenados em seus esqua­ drões ; o lagarto, que se pode apanhar com as mãos, mas que penetra no palácio d ® reis. Quatro H á três cois® que andam com muito garbo, coisas ou antes, quatro, que andam garbosamente: garbosas. -O leão, o mais forte dos animais, que, de nada que encontra, tem receio; o galo, que anda muito senhor de si, o bode, e o rei, a quem nada resiste. T al homem manifestou-se um Insensato, depois que Orgulho e cólera. fo i elevado a um alto posto; porque, se tivesse tido inteligência, teria posto a mão sobre a sua boca. Quem aperta muito o úbere para tirar leite, faz sair dele um suco espesso; quem se ® soa violentamente, tira sangue; assim aquele que excita a Ira produz discórdias. Segundo apêndice da segunda colecção de Provérbios 31 — 1 Palavras de Lamucl, rei de M a®a, que lhe foram ensinadas por sua mãe. Que (te direi eu) meu amado filho? Que (te direi L ição de castidade. eu), amado fruto das minhas entranhas? Que (te direi^u.), filho da minha alma? Não dês às mulheres o teu vigor, nem ® teus caminhos às que perdem os reis. Não é próprio d ® reis, ó Lamuel, não convém aos O vinho, reis beber vinho. nem a quem governa dar-se aos licor®, para que não suceda que e l® bebam e se esque­ çam da lei, e atraiçoem a causa de todos os infeliz®. Dá aos que ® tão aflitos um li® r forte, e vinho aos que ® tã o em amargura de coração,

26. Hiraz, nome correspondente ao hyrax cyriacus, desi­ gnação dum animal próprio de algumas regiões do médlo-oriente.

P ro te ger os fracos.

9 A mulher 10 virtuosa.

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para que eles bebam e se esqueçam da sua miséria, para que não se lembrem mais da sua dor. Abre a tua boca a favor do mudo. a favor de todos os abandonados. Abre a tua boca, ordena o que é justo, faze justiça ao necessitado e ao pobre. Quem achará uma mulher virtuosa? O seu valor é muitíssimo superior ao das pérolas. O coração de seu marido põe nela a sua confiança, e nunca lhe falta nada, em tempo algum. Ela lhe dará o bem, e não o mal. em todos os dias da sua vida. E la procura lã e linho, e trabalha de mãos alegres. DÈ como a nau do negociante, que traz de longe o seu pão. Levanta-se, ainda de noite, distribui o alimento pelos seus domésticos, e determina o serviço das suas criadas. Põe a m ira em um campo, e compra-o planta uma vinha com o ganho das suas mâos. Clnge os seus rins de fortaleza, e fortalece o seu braço. AJegra-se com o seu prosperar.; a sua lâmpada não se apaga de noite. A sua mão pega na roca e os seus dedos fazem girar o fuso. Abre a sua mão para o necessitado, e estende os seus braços para o pohi'e. Não teme que venham sobre a sua fam ília os rigores da neve, porque todos os seus domésticos a’ndam vestidos de lã carmesim. Faz para si cobertas, veste-se de linho finíssimo e de pürpura. Seu marido é considerado nas portas da cidade, quando está assentado com os anciães da terra. Faz camisas e vende-as, vende cintos ao mercador.

31, 17. Cinge os seus rins. Alusão ao costume de levan­ tar um pouco os vestidos, atando-os à cintura, a fim de fica ­ rem mais desembaraçadas para o trabalho. 18. A lâmpada acesa de noite é indicio de trabalho inces­ sante, e símbolo de prosperidade. -

A fortaleza e o decoro são os seus atavios; ela ri 4se do futuro. 26 Abre a sua boca com sabedoria, e a lel da bondade está na sua língua. 27 V igia o andamento da sua casa, e não come o pão ociosa. 28 Levantam-se seus filhos e aclamam-na ditosíssima; (levantonse) seu marido e dá-lhe louvores. 29 Muitas filhas ajuntaram riquezas; tu as excedeste a todas. 30 A graça é enganadora, e a formosura é v ã ; a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada. 31 Dai-lhe o fruto das suas mãos, e as suas obras a louvem nas portas da cidade.

25. E la ri-se do ju tu ro , não tem tudo prevenido. 29. M uitas filhas, isto as palavras com que o marido mulher virtuosa. 31. D a i-lh e o fru to . . .. mem ce pelos seus trabalhos.

se preocupa com ele, porque é. muitas mulheres. . . São estas e filhos fazem o elogio da isto é, dai-lhe o elogio que ela

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LIVRO

d :o

e c le s ia ste

Eclesiaate — no greg o, Eclesiastês — sign ifica : O que fala à assembleia, o pregador, segundo diz S. Jerón im o. N este liv ro a Sabedoria D ivin a prega, mos­ trando a vaidade e fragilidade das coisas humanas, para que os homens aprendam a orientar-se sàbiamente, enquanto vivem neste mundo, d irig in d o sem­ pre os seus passos para a eterna bem-aventurança. A m a io r parte dos comentadores atribuem este liv ro a Salomão.

INTRODUÇÃO Título e 1 — 1 Palavras do Eclesiaste, filho de Davide, rei de assunto Jerusalém. 2 Vaidade de vaidades, diz o Ecl®iaste, geral do vaidade de valdad®, tudo é vaidade! 3 Que proveito livro.

tira o homem de todo o trabalho com que se afadiga de­ baixo do sol? 4 Uma geração passa, outra geração lhe sucede, mas Nada há novo. a terra permanece sempi-e estável. 5 O sol nasce e põe-se, corre ao seu lugar, donde volta a nascer. 6 O vento dirige o seu giro para o meio-dia, depois declina para o norte; corre, visitando tudo em roda, e volta a começar (depois) os seus circuitos. 7 Todos os rios entram no mar, e o mar nem por isso tr® borda; os rios voltam ao mesmo lugar donde salram, para tor­ narem a correr. 8 Todas as coisas se afadigam, mais do que se pode dizer. O olho não se farta de vea-, nem o ouvido se cansa de ouvir (sempre as mesmas ooisas). 9 Que é o que foi? O mesmo que há-de ser. Que é o que se fez? O mesmo que se há-de fazer. 10 Não há nada novo debaixo do sol, e ninguém pode dizer; Els aqui ® tá uma coisa nova, parque ela já existiu nos séculos que p®saram antes de nós. 11 Não há memória das coisas antigas, mas também não haverá memória d ® coisas que hão-de suceder depois de nós, entre aquel® que viverão mais tarde. 1, 5-7. Os agentes naturais voltam sempre a fazer o mesmo.

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I — Ciêneia e Prazeres 12 Eu, o Eclesiaste, fu i rei de Israel em Jerusalém, Vaidade da 13 e propus no meu coração inquirir e investigar sàbiaoen®*®.mente todas as coisas que se fazem debalXQ dos céus: Deus deu esta penosa ocupação aos fUbos dos homens, para que se dedicassem a ela. 14 V i tudo o que se faz debaixo do sol, e achei que tudo era vaidade e a aflição de espírito. 15 O torto não se pode endireitar e o que falta não se pode contar. 16 Eu disse no meu coração: Eis que cheguei a ser grande, que excedi em sabedoria a todos os que antes de mim houve em Jerusalém; o meu espirito possuiu larga­ mente a sabedoria e a ciência. 17 Apliquei o meu cora­ ção a conhecer a sabedoria, a loucura, os desvarios, e reconheci que ainda isto é aflição de sspfrito, 18 porque na muita sabedoria hã muita amargura, e o que aumenta a sna ciência, também aumenta o seu sofrimento. 2 — 1 Então eu disse no meu coração: Vam os! Ten- Vaidade dos temos a alegria, gozemos o prazer. Mas v i que também prazeres. isto era vaidade. 2 Por isso disse ao r is o : És um louco! t— e à alegria ; De que serves? 3 (E m seguida) resolvi dentro no meu coração entre­ gar ao vinho a minha carne, aplicando ainda o meu ânimo ã sabedoria; (resolvi) dar-me (dentro de certos lim ites) à loucura, até ver que coisa seria útil aos filhos dos homens, em que ocupação devem eles empregar-se debaixo dos céus durante os dias da sua vida. 4 Executei gran­ des obras, edifiquei para mim casas e plantei vinhas; 5 fiz jardins e pomares, e pus neles árvores de toda a espécie; 6 construi depósitos de águas para regar o bosque em que cresciam as árvores; 7 comprei escravos e escravas, e tive muita fam ília; tive multo gado, ma­ nadas de bois e rebanhos de ovelhas, mais do que todos os que houve autes de mim em Jerusalém. 8 Amontoei prata e oiro, riquezas de reis e de províncias. (P a ra me deleitarem os ouvidos) esco‘thi cantores e cantoras, e tudo o que fa z as delícias dos filhos dos homens, taças e jarros (preciosos) para o serviço do vinho. 9 Ultrapassei em grandeza todos os que viveram antes de mim em Jerusalém, conservando, porém, a m in h a, sabedoria. 10 Não recusei aos meus olhos coisa alguma 15. O m otivo principal da vaidade das criaturas ê a sua imperfeição. 18. M u ita am argura, porque, quanto mais se sabe, mais problemas insolúveis se encontram.

Fim do sábio e do insensato.

Todos hão-de d eixar a outros o fruto do seu tra­ balho.

(le tudo 0 que eles desejaram; nem proibi ao meu cora­ ção que gozasse de todo o prazer, e se deleitasse nas coisas que eu lhe tinha preparado; e julguei que seria esta a minha sorte, o disfrutar do meu trabalho. 11 De­ pois, reflectindo em todas as obras que as minhas mãos tinham . feito, e nos trabalhos em que eu debalde tinha suado, v l em tudo vaidade e aflição de espirito {reco­ nheci) que nada havia de proveito debaixo do sol. 12 Passei à contemplação da sabedoria, dos desvarios, e da loucura. Qual é o homem que virá depois do rei, que há muito tempo fo i designado? 13 E reconheci que a sabedoria leva tanta vantagem sobre a loucura, quanta a luz sobre as trevas. 14 Os olhos do sábio estão na sua cabeça; o Insensato anda nas trevas. 15 Todavia reconheci que ambOs têm a mesma sorte e disse dentro no meu coração; Se eu e o insensato devemos ter a mesma sorte, igualmente, de que me serve toda a minha sabedoriá? E adverti que também isto era vaidade. 16 Por­ que a memória do sábio, do mesmo modo que a do Insen­ sato, não será eterna, e os tempos futuros sepultarão tudo igualmente no esquecimento. Tanto morre o sábio como 0 ignorante. 17 E por isso a minha vida se me tornou fastidiosa, vendo que tudo é mau debaixo do sol, que tudo é vaidade e aflição de espírito. 18 Em conseqüência disto detestei toda aquela apli­ cação, com que eu tinha trabalhado tanto debaixo do sol, porque tudo hei-de deixar ao que vier depois de mim. 19 E quem pode saber se esse será sábio ou insensato? Contudo será senhor dos meus trabalhos, que me custa­ ram cuidados e sabedoria. 20 Por este motivo dei de mão a todas estas coisas, e o meu coração renunciou a afadigar-se mais por nada deste mundo. 21 Com efeito, que um homem trabalhe com sabedoria, ciência e feliz êxito, para deixar o fruto do seu trabalho a outro que nenhuma colaboração prestou, é uma coisa vã e uma grande desgraça. 22 Que proveito tirará o homem de todo o seu trabalho e aflição de espírito, com que é atormentado debaixo dó sol? 23 Todos os seus dias são' chei6 s de dores e de amarguras, e nem de noite descansa o seu coração. E não é isto uma vaidade {oti m iséria) t ’ 2, 14. Os olhoa do sábio. . Locução proverbial, s ig n ifi­ cando que o sábio sabe usar dos olhos para ver o que se passa em volta dele, e orientar deste modo a sua vida. O in­ sensato não procede assim, e por isso anda nas trevas. 17. E poT isso a m inha vida neste mundo se torn ou fas­ tidiosa, e desejei o céu, onde há recompensa para todas as acções boas.

24 Nada há melhor para o homem que comer e beber e gozar o bem-estar, fruto do seu trabalho. Mas também iBto vem da mâo de Deus, 25 Quem, com efeito, pode comer e gozar bem-estar sem ele? (E todavia sou in feliz). 30 E le (D eus) ao homem que lhe é agradável, dá sabedo­ ria, e ciência e alegria; m ® ao pecador dá aflição e cuidado de recolher e acumular bens, para os deixar a quem Deus quiser. E também isto é vaidade e tormento do espirito.

Conclusão.

I I — O homem, por suas próprias forç®, não pode adquirir a felicidade 3 — 1 T o d ® as coisas têm o seu tempo, to d ® elas Tudo a seu tempo. passam debaixo do céu segundo o termo que a cada uma fo i pr®crito. 2 H á tempo de n®cer, e tempo de morrer. H á tempo de plantar, e tempo de arrancar o q ® se plan­ tou. 3 H á tempo de matar, e tempo de sarar. H á tempo de destruir, e tempo de edificar. 4 H á tempo de chorar, e tempo de rir. H á tempo de se afligir, e tempo de dan­ çar. 5 H á tempo de espalhar pedras, e tempo de ® ajuntar. H á tempo de dar abraços, e tempo de se a f® tar deles. 6 Há tempo de adquirir, e tempo de perder. Há tempo de guardar, e tempo de lançar fora. 7 H á tempo de rasgar, e tempo de coser. H á tempo de calar, e tempo de falar. 8 H á tempo de amor, e tempo de ódio. Há tempo de guerra, e tempo de paz. 9 Que proveito tira o homem de todo o seu trabalho Incerteza (realizado sem Deus) f 10 Eu vi o trabalho pen®o que do futuro. Deus deu aos filhos dos homens, para que sejam ator­ mentados por ele. 11 Todas as coisas que Deus fez são boas, no seu tempo. Além disso, pôs no seu coração a duração inteira, sem que nmguéín possa compreender a obra divina, dum extremo ao outro. 12 E eu reconheci que não havia nada melhor, do que alegrar-se o homem, e fazer o bem, enquanto lhe dura a vida. 13 Todo o homem que come, bebe e tira o bem do seu trabalho, recebe isto por um dom de Deus. 14 Aprendi também que todas as obras que Deus faz duram perpètuamente; 24-25. P a ra ser fe liz não basta gozar de todo o prazer honesto. A felicidade é um dom que só Deus pode comunicar. 3, 7. R asgar os vestidos em sinal de dor. 14. Não nos podemos opor à vontade de Deus, mas d eve­ mo-nos submeter com respeito.

Tiran ia dos chefes.

nos não lhes podemos acrescentar nem tirar n ad a: Deus procede assim para que seja temido. 15 O que fo i feito, é o que existe; as coisas que hão-de ser, já fo ra m ; Deus fa z voltar aquilo que passou. 16 Eu v i debaixo do sol a injustiça no lugar do direito, e a iniqüidade no lugar da justiça. 17 E disse no meu coração: Deus (um dia) julgará o justo e o ímpio, porque há um tempo para todas as coisas e para todas as obras. 18 Eu disse no meu coração acerca dos filhos dos 'homens, que Deus os prova e lhes mostra que são semelhantes aos brutos. 19 Por isso os homens mor­ rem como os brutos, e (em ter que m orrer) é igual a condição de uns e outros; como morre o homem, assim morrem também os brutos; todos têm o mesmo sopro (de v id a ), e o homem não tem nada de mais do que o bruto; tudo é ‘ vaidade. 20 E todos vão par^r a um mesmo lugar. De terra foram feitos^ e à terra voltam. 21 Quem sabe se. o sopro de vida dos filhos dos homens subirá âs alturas,, e se o sopro de vida dos brutos descerá ao fundo, à terra? 22 E reconheci que nada havia melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras, e que esta era a parte que lhe cabia. Porque, quem o poderá pêr em estado de conhecer o que há-de acontecer depois dele?

I I I — Desordens sociais 4 — 1 Pus-me então a considerar todas as opressões qu^ se cometem debaixo do sol, as lágrimas dos inocentes, que ninguém consola. Os seus opressores exercem sobre eles violência, e não há quem os conforte. 2 (Â vista disto), felicitei mais os mortos do que os vivos, 3 e con­ siderei mais feliz do que uns e outros aquele que ainda não nasceu, ,e que não viu os males que se fazem debaixo do sol. 4 V i também que todo o trabalho e perícia numa Trabalho inspirado obra, outra coisa não são que emulação de um homem pela inveja. em relação ao seu próximo; nisto há também vaidade e Opressão dos fracos.

18. E lhes m ostra que, por sua natureza, são formados do mesmo barro que os animais, restituindo, como eles, à fferra o corpo que dela receberam. 19. O homem não tem. . . O homem, quanto ao corpo, m orre e desfaz-se como os b ru tos; e nesta semelhança a alma do sábio encontra um poderoso m otivo para não fix a r o seu coração nos Wfens terrenos, e para suspirar pelos bens p ró­ prios dos espíritos imortais, como é a alma humana.

nCllção de espírito. 5 O insensato cruza as mãos é come a •suii própria carne, dizendo: 6 Mais vale um punhadinlio com descanso, do que ambas as mãos cheias com ti'nbalho e aflição do espírito. 7 Tornando a considerar, encontrei outra vaidade Trabr.iho debaixo do sol: 8 H á mn homem que é só, não tem ninguém consigo, nem filho nem irm ão; todavia não cessa de trabalhar, nem os seus olhos se fartam de riquezas, '(e não faz esta re fle x ã o ): Para quem traba­ lho eu, e me privo destes bens? Nisto há vaidade e tra­ balho ingrato. 9 Melhor é estarem dois juntos, do que um só, por- Vantaque têm a vantagem da sua sociedade. 10 Se um vai a cair, o outro o sustentará. A i do que está só, porque, dade' quando cair, não tem quem o levante! 11 D a mesma forma, se dormirem dois juntos, aquecer-se-ão mütuamente, mas um só como se há-de aquecer? 12 Se um dominar outro que está sòzinho, dois resistem-lhe; o cor­ del triplicado dificultosamente se quebra. 13 Vale mais um jovem pobre, mas sábio, do que um iiobiiirei velho e insensato, que já não sabe escutar conselhos, dade da 14 Aquele poderá sair, mesmo do cárcere e dos ferros, para ser rei. e outro que nasceu rei acaba na miséria. 15 Eu v i todos os viventes, que andam debaixo do sol, com o jovem (príncipe) 'que se elevava a ocupar o lugar (ão velho re i). 16 Todos aqueles, à frente dos quais ele estava, (e o encheram de aplausos) eram um povo infinito em número. Contudo os descendentes i(desse povo) não se hão-de regozijar nele; até isto é vaidade e aflição de espírito. 17 V ê onde pões o pé, quando entras na casa de Sentenças Deus. Aproximar-se, dõcilmente, para escutar, é' muito *o'cuU? melhor do que oferecer vítimas à maneira dos insen­ satos, que só sabem fazer mal. 5 — 1 Não digas nada inconsideradamente, nem o teu coração se apresse a proferir palavras diante de Deus. 4, 5-6. É próprio do insensato passar fom e antes que trabalhar. Mas é m elhor que nos contentemos com o pouco, se o muito se nâo pode conseguir sem contendas e demasiada aplicação de espirito. 14. Parece uma alusão a José, que saiu do cárcere para governar o Egipto. 15-16. O povo aplaude o jovem principe que, com o seu valor, soube ganhar o tro n o ; mas, quão pouco dura a aura popular! A nova geração já não será assim entusiasta. 5, 1. O que é agradável a Deus e o move a ouvir-nos não são as muitas palavras, as fórmulas longas, quando rezamos, maè sim a nossa boa disposição espiritual.

porque Deus está no céu, e tu sobre a terra; portanto sejam pouc® as tuas palavr® . 2 As m u it® ocupações produzem sonh® (m olestos), e do muito fa la r nascem os despropósitos. 3 Se flzrate algum voto a Deus, trata de o cumprir sem demora, porque lhe d®agrada a pro­ messa Infiel e Impensada; m ® cumpre tudo o que tiveres prometido. 4 Ê melhor n ío fazer votos do que. depois de ós fazer, não os cumprir, õ Não permitas á tua lín­ gua fazer pecar a tua carne (a tua pessoa), nem digas ao sacerdote que fo i uma inadvertência, para que não suceda que Deus, irado contra as tuas palavras, dissipe ® obras das tuas mãos. 6 Dos muitos cuidados nascem os sonhos e d ® m u it® p alavr® os despropósitos. Subversão . • 7 Se vires a opressão dos pobres e a violação do da J“ st*s® (iireito e da justiça, nalguma província, não te admires, porque o que está alto tem acima de si outro mais alto, e sobre estes há ainda outros mais elevad ® ; 8 e há além disso um rei que impera sobre toda a terra que lhe está sujeita. IV — Vaidade das riquezas Parasitas.

9 O que ama o dinheiro, jámais se fartará de di­ nheiro, e o que ama (cegamente) as riquezas, não tirará d e i® fruto. Logo também isto é vaidade. 10 Onde se multiplicam os be®, multiplicam-se também aqueles que ® comem. E de que servem e l® a quem os possui, senão para os ver com s e ® olhos? 11 O sono é doce para o trabalhador, qner ele coma pouco qner multo, porém a fartura do rico não o deixa dormir. Perda 12 Ainda há outra dolorosísslma miséria, que eu vi dos bens. qebaixp do s o l: as riquezas conservadas para ruína do seu dono. 13 Perdem-se essas riqu ez® por um mau negócio, e, se ele tiver então um fllho^ nada lhe fica nas su ® mãoá. 14 Do modo que ele saiu nu do ventre de sua mãe, assim mesmo sairá desta vida, não levará nada consigo do seu trabalho. 15 Sim, é um triste mal que um (liom em ) vá como veio. D e que lhe serve ter trabalhado para o vento? 16 Todos os dias da sua vida comeu n ® trevas (ão in fortú n io), no meio de muitos cuidados, em miséria e tristeza. G bem17 Pareceu-me, pois, bem que o homem coma e beba -estar, (gòbriam ente), e coUia com alegria o fruto do seu tra­ balho com que se afadiga debaixo do Sol durante o número dos dias da vida, que Deus lhe d á ; esta é a sua parte. 18 Quando um homem recebe de Deus riquezas e bens, e a possibilidade de comer dei®, disfrutar a sua

IiiiiTc c viver alegre no seu trabalho, (tu d o) isto é um

ilotn de Deus. 19 N3o terá que pensar multo nos dias da Him vida. visto que Deus ocupa de delícias o seu coração. 6 — 1 H á ainda outro maL que eu tenho visto debaixo infeiiciilo sol, e que pesa grandemente sobre o homem: 2 Uma pessoa a quem Deus deu riquezas, bens e honras, a quem morre sem nada fa lta de quantas coisas deseja, mas a quem Deus ter gozado não concedeu faculdade para comer de tudo isso, porque dos seus virá um estranho que há-de devorar tu do; isto é uma ®“ ®' vaidade e uma grande miséria. 3 Se um homem tiver um cento de filhos, se viver muitos anos, e contar numerosos dias de vida, e a sua alma se não utilizar dos bens que possui, e se vier a ser privado de sepultura, deste homem não duvido afirm ar que um aborto vale mais do que ele. 4 Com efeito, o aborto veio ao mundo debalde, e vai para as trevas (do sepulcro), e o seu nome ficará sepultado no esquecimento, 5 sem ter visto nem conhecido o sol. Mais vale a sua sorte que a deste homem. 6 (Porém o avarento), ainda que vivesse dois mil anos, se não gozou dos seus bens, porventura não irá tudo (com ele) para o mesmo lugar (que é o túm ulo)? 7 Todo o trabalho do homem é para a sua boca, mas as suas aspirações não se satisfazem. 8 Qual é a van­ tagem do sábio sobre o insensato? Qual é a do pobre, que se sabe conduzir na vida? 9 Melhor é ter diante dos olhos o que se há-de desejar, do que desejar o qüe se ignora. Mas também isto é vaidade e aflição de espírito. 10 Aquele que há-de ser, fo i já chamado pelo seu nome; sabe-se que ele é homem, e que não pode disputar em juízo contra quem é mais forte do que ele. 11 Onde há muitas palavras, há muita vaidade. Que aproveita o homem com isso? 7 — 1 Quem sabe o que é bom para o homem na vida. durante os dias da sua vida de vaidade, que passa como a sombra? Ou quem lhe poderá mostrar 0 que está para suceder depois dele debaixo do sol? 2 lÉ melhor o bom nome do que os perfumes precio- O que 6 sos, e o dia da morte (do justo) do que o dia do nascimento. 3 É melhor ir a uma casa que está de luto. do que a uma casa de banquete, porque naquela recorda-se (com proveito) o fim de todos os homens, e o que está vivo considera (indo lá) no que (um dia) lhe há-de acontecer. 4 É melhor a tristeza do que o riso, porque o 6, 10 . Este versículo, bastante obscuro, parece significar que o homem é obrigado a submeter-se ao seu destino, visto não lhe poder resistir.

Sentenças relativas à sabedoria.

A sabedo­ ria consiste em ocupar o termo médio, e vi­ tando todos os excessos.

rosto triste faz bem ao coração. 5 (E assim) o coração dos sábios está na casa de luto, e o coração dos insen­ satos na casa de alegria (friv o la )- 6 É melbor ser re­ preendido pelo sábio, do que ouvir o canto (de adiilação) dos insensatos. 7 Com efeito, como o crepitar dos espi­ nhos que ardem debaixo de uma panela, assim é o riso do Insensato; mas também isto é vaidade. 8 A' opressão pode enlouquecer o sábio, e os presentes corrompem o coração. 9 'É melhor o fim duma coisa do que o princípio. É melhor o homem paciente, do que o arrogante. 10 Não sejas fácil em te irar, porque a ira repousa no coração do insensato. 11 Não digas: Donde vem que os tempos passados foram melhores que os de agora? Semelhante pergunta não é inspirada pela sabedoria. 12 A sabedoria com riqueza é útil, e aproveita aos que vêem o sol. 13 P or­ que, assim como a sabedoria protege, assim também pro­ tege o dinheiro; mas a sabedoria tem a vantagem de dar a vida (sobrenatural) ao seu possuidor. 14 Considera as obras de D eu s: quem poderá endi­ reitar o que ele fez curvado? 15 Goza dos bens no dia bom, reflecte no dia mau, porque Deus. asslin como fez este, assim também fez aquele de forma que o homem não descubra o que há-de acontecer. 16 Eu também vi isto nos dias da minha vaidade: um justo que perece na sua justiça, e um ímpio que vive muito tempo na sua malícia. 17 Não sejas demasiado justo nem demasiado sábio; pois, para que te queres arruinar? 18 Não (aças muito mal e não sejas insensato, para que não venhas a morrer antes do tempo.’ 19 Bom é que tomes conta disto e não ponhas de lado aquilo, porque o que teme a Deus, uada descura.

11. N ão digas. . . Assim procedem os espíritos melancó­ licos, que olham para o passado como para um tempo heróico, que ficam indolentes e tristes a respeito do presente, e de­ sesperam do futuro. 14. A sabedoria consiste principalmente na conformidade com a vontade de Deus, embora não conheçamos o m otivo do seu proceder. 16. U m ju sto que perece. . . Os desígnios de Deus são insondáveis. Muitas vezes perm ite que os justos s o f r ^ neste mundo, e que os ímpios prosperem. A sua justiça porém há-de exercer-se.17. N ão sejas demasiado justo. . Não te consideres de­ masiado justo, para que o teu amor próprio te não leve a considerar como justo sòmente o que estiver conforme com a tua severidade. O mesmo se diz do saber.

20 A sabedoria fez o sábio mais forte do que dez in ineípes de uma cidade. 21 Não há homem j® t o sobre ® it terra, que faça o bem e que não peque. 22 Não incli­ nes o teu coração a ouvir todas ® palavras que se dizem, para que não ouças talvez o teu servo dizer mal de ti. 23 A tua consciência sabe que também tu muitas vezes tens dito mal dos outros. 24 Tudo isto quis buscar na sabedoria. Eu disse: «Far-me-ei sábio», — mas a sabedoria ® tá longe de mim. 25 Continua distante o que estava distante, e profundo, 0 profundo : quem o poderá sondar? 26 Pus-me a explorar e buscar, com a minha mente, a sabedoria e a razão das coisas, e reconheci que a maldade é uma demência, e que uma conduta insensata é um delírio. 27 Achei que é mais amargosa do que a morte a mulher (corrom pid a ), a qual é um laço de caça­ dores, sendo o seu coração uma rede, e as suas mãos umas cadeias. Aquele que agrada a Deus, fugirá dela; o que, porém, é pecador, será apanhado por ela. 28 Eis o que eu achei, diz o Eclesiaste, depois de ter confei-ido upia coisa com outra, para encontrar a razão. 29 O que, porém, a minha alma ainda busca, sem ter encontrado (é o seguinte): Entre mil homéns achei um (digno deste nom e), e entre todas as mulheres nem uma só achei. 30 O que eu ímicamente achei foi que Deus criou o homem recto, e que ele mesmo se meteu em infinitas questões (e perigos). Quem é como o sábio? E quem conhece a explicação das coisas? 8 — 1 A sabedoria do homem reluz no seu rosto, e Deve-se suaviza a rudeza da sua face. 2 (D ig o -te ): Observa as ordens do rei. e isto por causa do juramento feito a Deus. 3 Não te apresses a sair de diante da sua face, e não persistas numa obra que lhe desagrada, porque ele fará tudo o que quiser. 4 A sua palavra é cheia de poder, e ninguém lhe pode dizer: P o r que f® e s isto ® slm ? 5 Aquele que guarda o preceito, não experimen­ tará mal algum. O coração do sábio conhece o tempo e o julgamento. 6 Todas as coisas têm o seu tempo e o seu julga- Consolação mento, e é grande a aflição que praa sobre o homem, 7 por ignorar ® coisas passad®, e estar na impossibi- várfa:^ 22. Seriamos constantemente infelizes se ligássemos d e­ masiada importância ao que se diz a fa v o r ou contra nós. 29. N em uma sõ. . H ipérbole evidente, empregada para dar relevo à ideia que Salomão quer exprim ir.

anomalias cia vida.

lidade de i-ecebei- qualquer nova do futuro. 8 Não está na mão do homem reter o seu espírito (v ita l), nem tem podei’ sobre o dia da morte, nem se llie dão tréguas na guerra que o ameaça, nem ao ímpio o salvará dela a sua impiedade. 9 Todas estas coisas considerei, aplicando o meu coração a meditar todas as obras que se fazem debaixo do sol, num tempo em que um homem domina outro homem para desgraça dele. 10 V i os maus rece­ berem sepultura .(pomposa) e gozar do i’epouso, enquanto os que tinham feito o bem, iam para longe do lugar santo e eram esquecidos na cidade. Mas também isto é vaidade. 11 Pelo facto de não ser proferida logo sentença contra os maus. o coração dos filhos dos homens enché-se de desejos de fazer o mal. 12 Todavia, posto que q pecador cometa cem vezes o mal, e prolongue os seus dias, eu tenho conhecido que serão felizes os que temem a Deus e que respeitam a sua face. 13 A felicidade não é para o mau; como a sombra, não terá largos dias de vida, porque não teme ao Senhor. 14 Ainda há uma outra vaidade sobre a terra: há justos que sofrem males, como se eles tivessem feito obras de ím pios; e há ímpios que vivem tão seguros, como se tivessem feito acções de justos. Mas eu creio que também isto é uma coisa muito vã. 15 Portanto louvei a alegria (ão ju sto), visto não ter o homem debaixo do sol outro bem, senão comer, heber e alegrar-se; é isto que o acom­ panha no seu trabalho, durante os dias de vida, que Deus lhe dá debaixo do sol. iiicerteza Quando apliquei o meu coração a conliecer a do nosso sabedoria e a considerar o trabalho que se faz sobre a destino, terra — há homens que, nem de dia nem de noite, deixam ver 0 sono aos seus olhos — , 17 vi todas as obras de Deus (e notei) que o homem não pode descobrir as obras que se fazem debaixo do sol. Por mais que o homem se afadigue a procurar, não encontra; até o sábio, se pretender conhecer, não conseguirá descobrir. 9— 1 Resolvi todas estas coisas no meu coração, para diligentemente as entender: os justos e sábios, com as 8, 8. N em se lhe dão tréguas. O homem nâo pode e v i­ tar a luta final da morte. 15. A alegria in terior do justo, m otivada pela sua rectidão. é o único bem que pode fazer-nos com eçar a gozar na terra da eterna felicidade que nos espera no céu. 9, 1-2. A sorte do homem está na m õo de Deus, ê um segredo im p en etrável; e . da boa ou má sorte duma pessoa neste mundo náo se pode concluir que Deus é ou nâo seu am igo. — T u d o, os bens e os males desta vida acontecem in ­ diferentem ente a todos, aos bons e aos maus.

siiMS obrns, estão na' mão de D eus; o homem não sabe se é [lígno de amor, se de ó d io : tudo está diante deles, 2 tudo acontece igualmente a todos, (hamenão) a mesma sorte para o justo e para o ímpio, para o bom e puro e para o impuro, para o que oferece sacrifícios e para o que os não oferece. O bom é tratado como o pecador; o perjuro como aquele que jura verdade. 3 Isto é o que há de pior entre tudo o que se passa debaixo do sol; que haja para todos a mesma sorte; daqui vem que os corações dos filhos dos homens se enchem de malícia e que a loucura habita no seu cora­ ção, durante a vida; depois disto, (serão conduzidos) à liabitação dos mortos. 4 Enquanto se vive, há espe­ rança. Mais vale um cão vivo, ,do que um leão morto. 5 Os que estão vivos sabem que hão-de morrer, porém, 03 mortos não sabem nada, nem recebem mais salário porque a sua memória ficou entregue ao esquecimento. 6 O amor, o ódio e a inveja pereceram juntamente com eles; não têm mais parte alguma no que se faz debaixo do sol. 7 Vai, pois. e come o teu pão com alegria, e bebe com gosto o teu vinho, porque a Deus agradam as tuas obras. 8 Os teus vestidos sejam em todo o tempo bran­ cos e não fa lte o óleo perfumado que unja a tua cabeça. 9 Ooza da vida, com tua amada companheira, durante todos os dias da tua vida fugaz, que (D eus) te dá de­ baixo do sol durante todo o tempo da tua vaidade (vida frá g il), porque esta é a tua párte na vida e no trabalho com que te afadigas debaixo do sol. 10 Faze com pres­ teza tudo quanto pode fazer a tua mão, porque na se­ pultura, para onde te precipitas, não há nem obra, nem razão, nem ciência, nem sabedoria.

Antes

V — Trabalho e o seu resultado 11 Voltei-me e v i que debaixo do sol a corrida não O trabaé para os velozes, nem a guerra para os fortes, nem o ***° ® ® pâo para os inteligentes, nem as riquezas para os enten° didos, nem o favor para os sábios; o tempo e o acaso assegu­ em tudo se misturam 12 O homem não sabe que fim ram o ® bom rebom re­ sultado.

3. D a q u i vem. Os maus encontram uma ocasião de ruína naquilo mesmo que Deus dispôs para santificação dos justos e'conversão dos pecadores. Dos castigos com que Deus purifica nesta vida os seus servos das suas faltas leves, se deduz claramente a severidade dos castigos eternos reser­ vados aos pecadores impenitentes. 8. O branco dos vestidos era a cor da alegria, das festas, como o negro era a cor do luto.

será o seu : como os p elx ® são apauhad® no auzol, e as aves caem no lago, assim os homens são surpreendidos •pela adversidade, quando ela der sobre eles de improviso. O sábio. 13 Um outro facto observei sob o sol. que fo i para mim uma grande llg ã o : 14 H avia uma pequena cidade, e nela se achavam poucos homens; fo i contra ela um grande rei, bloqueou-a e levantou ao redor altas torres. 15 Ora encontrava-se nela um homem pobre e sábio que livrou a cidade pela sua sabedoria. E ninguém depois disto se lembrou mais daquele homem pobre. 16 Entâo disse comigo: a sabedoria vale mais do que a fortaleza, mas é desprezada a sabedoria do pobre, e não são ouvi­ das as suas palavras. 17 As p alavr® dos sábios, {proferidas) com calma, são mais ouvid® que o clamor do chefe entre os insen­ satos. 18 Vale mais a sabedoria, do que as arm ® da guerra. Uma só falta pode destruir multo bem. Senten10 — 1 A mosca que morre no unguento do perfu^tbrás^à' infecta-o e corrompe-o. Um pouco de insensatez sabedo- estraga a sabedoria e a glória (mais brilhante). 2 O coraria e à çao do sáblo ® tá na sua mão direita, e o coração do loucura, ingensato na sua esquerda. 3 O Insensato, mal se põe a caminho (mostra gue) lhe falta o senso, e todos dizem : Ê um louco. 4 Se a cólera do príncipe se elevar contra ti, não abandones o teu posto, porque a calma evita gran­ des males. Um 5 H á um mal, que eu v i debaixo do sol, como deriexemplo yado dum engano do príncipe: 6 o insensato elevado a tra™nova- tuna sublime dignidade, e ® ricos (em prudência) postos mente que em baixo. 7 Bu Vi escravos a cavalo, e príncipes andando eo tSento ^ sobre a terra, como escravos, não asseSentenças diversas resultado. Acidentes

*d o rlí'

8 Aquele

que abriu uma cova (para outro lá ca ir) nela;- e o que d ® f ® (p or maldade) uma parede, mordê-lo-á a cobra. 9 Aquele que tra® p orta p edr® será maltratado por e l® , e o que racha lenha será ferido pelas lascas. 10 Se o ferro estiver embotado, e não fo r a amolar, é preciso redobrar de esforços, mas a sabedoria é preferível para o 16. M as é desprezada. . . A inconsequência dos homens leva-os muitas vezes a utilizarem os bons conselhos para vantagem própria, p a desprezá-los noutros casos. 10, 2. Está na sua mão direita, é recto. — N a sua es­ querda, é injusto.

biitii êxito, 11 Se a serpente morder, por fa lta de encanliiiiieoto, nenhum proveito há para o entantador (em 'saber encantar). 12 As palavras que saem da boca dp sábio são cheias O sábio e de graça; os lábios, porém, do insensato perdê-lo-ão. o insensato. 13 As suas primeiras palavras são uma estultícia e as últimas que lhe saem da boca, são loucurg maligna. 14 O insensato multiplica as palavras. O homem ignora o que houve antes dele; e quem lhe poderá indicar o que será depois? 15 O trabalho'dos insensatos aflige-os; nem sequer sabem (o caminho para ir ) à cidade. 16 Desgraçada de ti, terra, cujo rei é um menino R eis e (que não sabe governar), e cujos príncipes comem desde príncipes. manhã (em orgias). 17 Ditosa a terra, cujo rei é de uma fam ília ilustre, e cujos príncipes comem a seu tempo para se nutrirem, e não por prazer. 18 Pela preguiça (em fazer reparações) se irá aba­ Pregu iça e tendo o madeiramento do tecto, e pela incúria das mãos intempe­ rança. virá a chover em toda a casa. 19 Fazem-se festins para liaver satisfação; o vinho alegra a vida e o dinheiro serve para tudo. Reserva 20 Não digas mal do rei, nem mesmo no teu pensa­ relativa­ mento, e não fales mal do rico, nem lúesmo no retiro do mente aos teu quarto, porque as aves do céu levarão a tua voz, e grandes. os pássaros publicarão as tuas palavras. 11 — 1 Lança o teu pão sobre as águas que passam, Actividade prudente. porque depois de muito tempo o acharás. 2 Keparte dele com sete e mesmo com oito (ou mais pessoas), porque não sabes o mal que pode vir sobre a terra. 3 Quando as nuvens estiverem carregadas, derramarão chuva sobre a terra. Se a árvore cair para a parte do Meio-dia, ou para a do norte, onde cair, aí ficará. 4 O que observa o vento não semeia, e o que considera as nuvens nunca segará. 5 Do mesmo modo que ignoras qual é o caminho 15. O insensato gosta mais de falar do que de trabalhar, e é incapaz de resolver a mais pequena dificuldade. 20. P o rq u e as aves. . H ipérbole que eqüivale ao nosso provérbio: A té as paredes têm ouvidos. 11, 1. Dança o teu pão. . . Sê generoso e hospitaleiro, ainda que te pareça que não lucras com isso. 2. P o rq u e não sabes. . Praticando actos de gen erosi­ dade. adquirem-se am igos que nos poderão socorrer, se so­ brevierem os reveses. 3. O mal, quando já aconteceu ou está iminente, é quase sempre irreparável. Deve-se preveni-lo. 5. O caminho do esp irito vital, que anima o feto. A g e ­ ração animal é um dos segredos mais maravilhosos da na­ tureza.

do espirito, e de que sorte se formam os ossos no ventre da mulher grávida, assim também não conheces us obras de Deus, que é o criador de todas as coisas. 6 Semeia de» mánhã a tua semente, e de tarde não deixes a tua mão repousar, porque não sabes o que terá bom êxito, se isto, se aquilo, ou se ambas as coisas são iguaUnente boas. CONCLUSÃO Uso da

7 A luz é doce, e é coisa deleitável aos olhos o ver o sol. 8 Se um homem viver muitos anos, e em todos eles se alegrar, deve lembrar-se dos dias de trevas que serão numerosos: tudo o que sucede é vaidade. 9 Regozlja-te, pois, 6 jovem, na tua mocidade, e viva em alegria o teu coração na flo r de tens anos; segue as inclinações do teu coração e o que agrada aos teus olhos, mas sabe quq Deus te chamará a dar contas de todas estas coisas. 10 Lança fora do teu coração a tristeza, e afasta o mal da tua carne, porque a juventude e a ado­ lescência são vaidade. Velhice. 12 — 1 Lembra-te do teu Criador nos dias da tua juventude, antes que venham os dias maus e cheguem os anos, de que tu d irá s: Esta idade não me agrada; 2 antes que se escui^eça o sol, e a luz, e a lua, e as estrelas, e voltem as nuvens depois da chuva; 3 quando os guar­ das de tua casa começarem a tremer, e os homens fortes a vergar, quando as que moem deixarem de moer por serem poucas e as que vêem pelas janelas principiarem a cobrir-se de trevas; 4 quando se fecharem as portas sobre a rua, quando enfraquecer a voz do moinho, quando se calar a voz do pássaro e emudecerem as canções. 5 Nessa altura (da vida) terão medo tam­ bém (de subir) aos lugares altos, terão sobressaltos no caminho. A amendoeira florescerá, o gafanhoto engor­ dará, e a alcaparra perderá as suas propriedades, porque o homem irá para a 'casa da sua eternidade, enquanto os carpldores percorrem as ruas. 6 (Lem bra-tc do teu Cria6. A p roveitar todas as ocasiões de praticar o bcni, p or­ não sabemos em quai delas virá a recompensa. 9. Os gozos devem ser contidos dentro dos limites da lei de Deus, ao qual um dia teremos de dar contas. 12, 3-7. Nestes versículos, o escritor sagrado faz um re­ trato da velhice e das suas enfermidades, misturando a rea­ lidade e as metáforas com adm irável harmonia. 3. Os guardas, as mãos que defendem o corpo — Os h o­ mens fortes, as pernas, simbolo do v ig o r no homem. — As que moem, as maxilas ou os dentes. Os que vêem pelas ja ­ nelas, as pupilas, os olhos. que

dor) antes que se quebre o cordão de prata e se despe­ dace a lâmpada de oiro, e se parta o cântaro sobre a fonte, e se desfaça a roda sobre a cisterna, 7 e o pó volte à terra donde saiu, e o ®p£rito volte para Deus que o deu. 8 Vaidade de vaidade, disse o Eclesiaste, e tudo é vaidade. EPtLOGO 9 O Eclesiaste. além de ser um sábio, ensinou a Lo u v o r da ciência ao p o vo ; estudou, investigou e compôs senteng®. sabedoria. 10 Aplicou-se a encontrar palavras agradáveis e a ®crever correctamente p a la vr® de verdade. 11 As palavras dos sábios são como aguilhões, como cravos profunda­ mente pregados, que, por meio do conselho dos mestres, nos foram comunlcad® pelo único pastor (que é Deus). 12 Não busques, pois, meu filho, mais coisa alguma além destas (verdades). Não se põe termo em multiplicar ® livros, e a meditação freqüente é aflição da carne. 13 Ouçamos todos juntos o fim deste dlscuiso: Teme a Deus e observa os seus mandamentos, porque isso é o bpmem todo- 14 (Lembremo-nos que) Deus fa rá dar con­ tas no seu juizo de todas as faltas, m®mo ocultas, de todo o bem e mal que se tiver feito.

12. Contentemo-nos com o que fo i dito ou escrito pelos sábios. 13. Isso é o homem tod o, nisto consiste a sua natureza inteira e verd ad eira: tudo o mais 6 vaidade.

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CÂNTICO DOS CÂNTICOS Os H ebreus chamaram a este liv ro Cântico dos Cânticos para m anifestar a sua excelência. O seu a utor seria Salomão, de acordo com o titu lo e uma longa tradição judaica e cristã. M odernam ente, entre os críticos, há uma fo rte corren te de opinião contrá ria , gue situa o Cântico dos Cânticos em tempos possivelmente posteriores ao e x ilio . É uma verdadeira viaravilha literá ria e religiosa, um ãos mais sublimes produtos da arte poética. Todavia, sobretudo para nôs. Ocidentais m o­ dernos, as suas imagens são algumas vezes tão fortes, e as cores tão vivas, gue u m le ito r p ou co' experiente em coisas orientais e bíblicas poderia ju l­ gar, à p rim eira vista, gue há neste liv ro a narração duma paixão terrena. É p o r isso gue, entre os ju ­ deus, havia uma lei que p roib ia a sua leitu ra a todas as pessoas que não tivessem com pletado trinta anos de idade. O Cântico dos Cânticos, que não f o i escrito para almas sensuais, respira uma pureza imaculada, uma santa gravidade. As mais castas e mais santas al­ mas u tilizara m -no, em todos os tem pos, a fim de aumentarem o seu am or para com Deus. Tom ando p o r base das suas descrições as te rnuras de dois esposos, o poeta sagrado canta o casamento m ístico de Jesus C risto com a sua Igre ja .

CANTO I Diálogo da esposa com as filbas de Jerusalém Esposa.

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1 — 1 Cântico dos cânticos de Salomão. Beija-me com ósculos da tua boca. Os teus amores (meu esposo) sSo melhores do que o vinho, os teus perfumes são suaves, * o teu nome é como um aroma que se difunde: por isso te amam as donzelas.

1, 1-6. D esejos que tem a Ig r e ja de se unir a Cristo. D elícias que acha nesta união; favores que recebe. E la con­ fessa as suas imperfeições. Estas são efeitos da m alícia do demônio. T em or que tem de se extraviar, quando busca a Jesus na terra. D esejos de possuir no céu. 2. A s donzelas, isto é, as almas boas.

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Leva-me atrás de t i : correremos ao odor dos teus perfumes. O rei introduziu-me nos seus aposentos; nós nos regozijaremos, nos alegraremos em ti, cantaremos os teus amores, melhores do que o vinho. Quanta razão há de te am ar! Eu sou trigueira, mas formosa, 6 filhas de Jerusalém, sou (trigu eira ) como as tendas de Cedar, como os pavilhões de Salomão. Não repaireis em eu ser morena, pois fo i o sol que me queimou; os filhos de minha mãe irritaram-se contra mim, puseram-me de guarda às vinhas, mas eu não guardei a minha (própria) vinha. Dize-me, ó amado do meu coragão, onde é que apascentas o teu gado. onde 0 fazes repousar ao meio-dia, para que eu não ande vagueando atrás dos rebanhos dos teus companheiros. Se o não sabes, ó formosíssima entre as mulheres, sai e vai seguindo as pisadas dos rebanhos, e apascenta os teus cabritos junto das cabanas dos pastores.

FiUias de , Jerusaiem.i

Diálogo entre o esposo e a esposa 8 9

Às éguas dos carros de Paraó eu te comprarei, amiga minha. São belas as tuas faces entre as arrecadas, (belo é) o teu pescoço entre os colares.

Esposo,

3. O re i in trod uziu -m e. . . Jesus Cristo, o esposo real da Ig reja , introduziu-a na intim idade do seu amor. 4. E u sou trigu eira . . R etrato da Ig r e ja nascente ene­ grecida pelo fogo da perseguição e dos sofrimentos. — Tendas de Cedar. Oa Cedarenos, povo nômada, tinham tendas escu­ ras, feitas de peles de cabras. 5. Os íilh o s de m inha mãe. . . Confissão da sinagoga, convertida na Ig r e ja de Cristo. Os seus irmãos, os homens da mesma nação, tinham-na muitas vezes afastado do seu principal dever, e a sua beleza, os seus méritos, tinham sofrid o com isso. 6. A Ig r e ja anseia unir-se sô a Cristo, e o mais breve possível. 8-10. Jesus Cristo aumenta constantemente á beleza da Ig r e ja por meio de graças especiais. 8. As éguas. . . Comparação própria do Oriente, onde os cavalos eram ordinàriam ente adornados com magnificência.

10 Esposa.

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Esposo. 14

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Esposo.

Esposa.

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Nós te faremos cordões de oiro, marchetados de prata. Estando o rei no seu divã, o meu nardo exalou o seu perfume. O meu amado é para mim como uma bolsa de mirra, colocada sobre o meu peito. O meu amado é para mim como cacho de cipre, (colhido) nas vinhas de Engadi. Como és formosa, amiga minha ! Como és bela! Os teus olhos são (vivos como os) das pomb®. Como és formoso, amado m eu ! Como és encantador ! O nosso leito é flo rid o ; as traves da nossa casa são de cedro, os nossos artesonados de cipreste. 2 — 1 Eu sou a flo r do campo, o lírio dos vales. Como lírio entre os espinhos, assim é a minha amiga entre as donzelas. Como a macieira entre as ái-vores dos bosques, ® sim é o meu amado entre os jovens. Sentei-me à sombra daquele a quem tanto tinha desejado, e o seu fruto é doce à minha boca. E le introduziu-me na sala do festim, desfraldou contra mim a bandeira do amor.

11. liza as 12. Ig reja ,

o m eu nardo. Este nardo. cheio de suavidade, simbo­ virtudes da esposa, que é a Igreja . A m irra sim boliza os sofrimentos de Cristo e da sua espo.sa. — 13- E n g e d i era uma cidade célebre pelas suas vinhas. 15. O nosso leito. . . Não se tala aqui dum leito ordiná­ rio, mas duma camada de relva verde sobre a qual os espo­ sos estavam sentados em pleno campo. 16. As traves. . Os ramos dos cedros e dos ciprestes, que cresciam no campo junto do lu gar em que os esposos, se encontravam, serviam-lhes de tecto. O universo inteiro é a morada m agnifica de Jesus Cristo e da Igreja . 2, 1. Am abilidade de Cristo e da Ig re ja , sua esposa. Louvores que ela lhe dá. Favores que ele lhe faz.Cuidado que tem, para que nada perturbe a alegria e sossego, que ela tem nele. 2. Santo Agostinho aplica este texto à Igreja , que é como a açucena entre os espinhos da perseguição. 3. Sentei-m e à sombra. . . M aneira de dizer que se to r­ nou sua esposa e que goza do seu amor celeste.

Uonfortai-me com doces de uvas passas, fortaleoei-me com frutos, porque desfaleço de amor. A sua mão esquerda está debaixo da minha cabeça, e a sua mão direita abraça-me. Eu vos conjuro, filhas de Jerusalém, pelas gazelas e corças do campo, que não perturbeis nem acordeis a minha amada, antes que ela queira.

Jerusalém,

CANTO I I Solilóquio da esposa 8

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Ouço a voz do meu am ado! Ei-lo a£ vem, saltando sobre os montes, pulando sobre os outei­ ros. O meu amado é semelhante a uma gazela e a um veadinho. Ei-lo que está por detrás da nossa parede, olhando pelas janelas, espreitando através das gelosias. Eis o meu amado, que me d iz : Levanta-te, rainha amada, formosa minha e vem (ao campo). Eis que já passou o inverno, já se foram, cessaram de todo as chuvas. Apareceram as flores na nossa terra, chegou o tempo dos cantares, ouviu-se na nossa terra a voz da r o la ; a figueira começou a brotar os seus figos, as vinhas em flor espalham o seu perfume. Levanta-te, amiga minha, formosa minha, e v e m !

5. A esposa, sentindo-se desfalecer dé amor divino, su­ plica às suas companheiras que a auxiliem a voltar a si. 6. As mãos de Jesus Cristo sustentam e consolam a Igreja. 7. P ed e que a esposa, a Igreja , não seja perturbada no seu êxtase de amor divino. 8. Ouço. . . A Ig r e ja m anifesta a sua a legria pela che­ gada de Cristo, impacientemente esperado. — Saltando pelos montes. . . São muitos os obstáculos que se opõem à vinda do Salvador, mas a sua caridade vence-os. 9. É semelhante, é gracioso e ág il como uma gazela.

Esposa,

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Pomba minha, tn (que te recolhes) nas aberturas da pedra, nas fendas dos rochedos escarpados, mostra-me a tua face, ressoe a tua voz aos meus ouvidos, porque a tua voz é doce, e a tua face graciosa. 15 Apanhai-nos as raposas, ãs raposas pequenas que destroem as vinhas, porque a nossa vinha está já em flor. 16 O meu amado é para mim e eu para ele. apascenta (o seu rebanho) entre os lírio s ! 17 Antes que chegue o fresco do dia e se inclinem as sombras, v o lta ! Sê semelhante, amado meu, à gazela e ao veadinho, (que corre) sobre os montes de Beter. • Esposa. 3 — 1 Durante a noite, no meu leito, busquei aquele a quem ama a minha alm a: busqueio-o, e não o achei. 2 Levantar-me-ei e percorrerei a cidade, pelas ruas e praças públicas, buscarei aquele á quem ama a minha alma. Busqueio-o, e não o achei. 3 Os guardas que rondam a cidade encontraram-me, e eu disse-lhes: Vistes porventura aquele a quem ama a minha ahna? 4 M al tinha passado por eles, encontrei aquele a quem ama a minha alma. Agarrei-me a ele, e não o larguei mais, até o introduzir em casa de minha mãe, e levar á câmara daquela que me deu à luz. Esposo ã3 5 Eu vos conjuro, filhas de Jerusalém, Jerusalém pelas gazelas e corças do campo, que não perturbeis nem façais a minha amada des­ pertar, antes que ela o queira. 14. Nas aberturas das pedras. . . Alusão ao costume fr e ­ qüente que têm as pombas de fazer os seus ninhos nas fendas dos rochedos. 15. As raposas simbolizam aqui os herejes, que são astutos como eias. É preciso detê-los, logo no princípio, quando ainda são pequenos (raposas pequeúas), de contrário, serão mais tarde a desolação da igreja. 3, 2. Desassossego da alma que busca Jesus Cristo. Es­ forços que ela deve fa ze r para o achar. Cuidado que deve te r em conservá-lo. Atenção, de Cristo em im pedir que ninguém a perturbe.

CANTO r a Entrada solene dos esposos eni Jerusalém fi

Que é isto que sobe do deserto. FiUias como uuia coluna (le fumo, salém!*' composta de aromas de mirra e de incenso, e de todos os perfumes dos mercadores? Eis o palanquim de Salomão, escoltado de sessenta valentes dos mais fortes de Israel, 8 todos armados de espadas, exercitados no combate; cada um deles leva a espada ao lado, por causa dos perigos nocturnos. 9 O rei Salomão fez uma liteira de madeira do Líbano. 10 Fez-lhe as colunas de prata, o recliiiatório de oiro, o assento de púrpiira; o meio é bordado, obra de amor das filhas de Jerusalém, 11 Saí, filhas de Sião, e vede o rei Salomão com o diadema com que sua mãe o corcíou no dia dos seus despos()rios. no dia do .iül)ilo do seu coração. Os esposos com os amigos no palácio real 4 — 1 Oh, como és formosa, minha amada, como és Esposo, form osa! Os teus olhos são como os das pombas, por detrás do teu véu. Os teus cabelos são como um rebanho de caliras, suspensas diis vertentes dos montes de (íalaad. 6. Qne é isto. . . A Ig reja , diz S. Beda Venerável, saiu da geatilidade como dum d es erto : e, assim como os perfumes. ((oando são queimados, se transformam numa nuvem de fumo (Miorifero, assim-a Ig r e ja é formada, na sua unidade, dc todas ((s virtudes de toda a santidade e de todos os m éritos de cada ((((( dos seus membros. 7. E is o palanquim. . . O coro continua a descrever as 1'iiisas belas que contempla. — Sessenta v a le n te s ... Simbolo iloH santos doutores que defendem a Igreja , que é b objecto ilonia con.stante e terna solicitude de Cristo.■1, 1-16. Cristo louva e admira as belezas que ele mesíno ilv|)ositou na sua Ig r e ja e nas almas santas, que ele escolheu (Mir.a si. louva e admira as virtudes exteriores que nela apa('i ccni. mas dá a primazia à caridade que está escondida- no riiruçâo. 1. Os teus cabelos. . . Os pêlos negros e finos das cabras !((((■ pastavam nas encostas das colinas, são unia bela imagem il.i abundante e fina cabeleira da esposa.

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Os teus dentes são como um rebanho de ovelhas tosquiadas, ao subir do lavadouro; cada uma leva dois cordeirinhos gêmeos, e nenhuma há estéril entre elas. 3 Os teus lá b i® são como um fio de púrpura, o teu falar é doce. como metades de romãs, assim são as tuas faces, por detrás do teu véu. 4 O teu pescoço é (d ireito) como a torre de Davide, que fo i edificada com seus baluartes; dela estão pendentes mil escudos, todos os escudos dos heróis. 5 Os teüs dois peitos são como dois filhinhos gêmeos duma g® ela. que p®tam entre os lírios. 6 Antes que chegue o fresco do dia, e se inclinem as, sombr®. eu irei ao monte da mirra, e ao outeiro do incenso. Toda és formosa, minha amada, e em ti não há mácula. 8 Vem do Líbano, ®posa minha, vem do Líbano, vem do alto do monte Amaná. dos cumes de Sanir e de Hermon, das cavern® dos leóes, dos montes dos leopardos. 9 -Arrebataste o meu coração, irmã minha esp®a. arrebataste o meu coração com um só dos teus olhares, com uma só pérola do teu colar. 10 Que deliciosas são ® tuas carícias, irmã minha es p ® a ! Quanto melhor é o teu amor que o vinho, e quanto o odor dos teus perfumes excede o de todos os aromas. 2. Série de comparações para dizer que os dentes da es­ posa são brancos e duma perfeita regularid.ade. 5. Os teus dois peitos. . Esta imagem sim boliza o amor maternal da Ig r e ja para com os seus filhos, a quem ela nqtre com o leite mais puro da doutrina e da moral. ■ 6. A o m onte de m irra. a qualquer lugar perfumado por estas substâncias. 10. O od or dos teus per/umes. O odor moral das virtudes da Igreja.

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Os teus lábios, ó esposa, sâo como um favo, que destila mel; e 0 mel e o leite estão debaixo da tua língua, e o odor dos teus vestidos é como o odor (suave) do incenso. 12 Jardim fechado és, irmã minha.esposa, nascente fechada, fonte selada. 13 As tuas plantas formam um jardim de delicias, (cheio) de romãzeiras, com frutos preciosos, com cipre e nai-do, 11 nardo e açafrão, canela e cinamono, com todas as árvores de incenso, e todos os melhores balsameiros. com mirra e aloés, 1."i iÉs fonte de jardins, poço de águas vivas, que com ímpeto correm do Libano. 10 Levanta-te, Aquilão, e vem tu, vento do\ Meio-dia, sopra no meu jardim, (ãe sorte) que os balsameiros exalem seus perfumes. 5 — 1 Venha o meu amado para o seu jardim, iisposa. e coma dos seus belos fru tos! Eu vim para o nftu jardim, irmã minha esposa; o esposo colhi a minha mirra e o meu bálsamo; esp^a* comi o favo com o meu m el; para os bebi o meu vinho com o meu leite. amigos. Comei, amigos, e bebei, inebriai-vos caríssimos.

12. A Ig r e ja tem o coração fechado a todo o am or pro­ é im penetrável a outro afecto que não seja o de Jesus Cristo. 13. Os fru tos significam as virtudes e as boas obras da cHposa, quo constituem a felicidade doméstica. 5, 1-17. — Ânsia que a Ig r e ja tem de receber a Cristo e ili' o ver recolher os frutos que ele produziu nela. Bondade iiim que Cristo responde aos desejos da Ig r e ja e chama as iilmaa. In felicidade dos que recusam abrir-lhe a porta do seu iMirução, quando ele bate. Perfeições de Cristo. 1. Para o seu ja rd im . . . A Ig r e ja é inteiram ente de Cristo, < p ir encontra nela sem cessar as suas delícias. — Comei. . . O esposo insta com os seus am igos para tomarem parte no fe.stim nupcial, que põe termo às núpcias místicas de Cristo iiim a Igreja . H á nestas palavras um símbolo m anifesto da divina Eucaristia. fa n o :

CANTO I\ A esp®a narra outro sonho e proclama os louvores do esposo Eu (Uirnio, mas o meu coração vela... Eis a voz cio meu amaclo, que bate. (dizendo): Abi-e-me, ó minha innã, amiga minha, pomba minha, imaculada minha, porque a minha cabeça estã clieia de orvalho, e os anéis do meu cabelo (estão cheios) de .gotas da noite. 3 (E u respondi-lhe): Despojei-me da minha túnica. como hei-de vesti-la novamente? Lavei os meus pés, como hei-de tornar a siijú-los? 4 O meu amado meteu a sua mão pela abertura (ãa porta), e o meu coração estremeceu. Levantei-me para abrir ao meu am ado: as minhas mãos destilaram mirra. e os meus dedos a mirra mais preciosa, sobre a aldrava da fechadura. C Abri a minha porta ao meu amado, tirando-llie o ferrolho, % mas ele já se tinha ido. ,iá tinba desaparecido. A minha alma ficava fora de si ao .som da .sua voz. Busquei-o, mas não o achei; chaniei-o, e ele não me respondeu. Encontraram-me os guardas que rondam a cidade, bateram-me, feriram-me. Tiraram-me o ineu manto, os guardas das murallias. 8 Eu vos conjuro. filhas de .lerusalém, que, se encontrardes o meu amado, Ibe façais saber que desfaleço de amor. Filhas (le Que tem o teu amado a mais que (iiuahiiiee) outro Jerusalém, amado, ó formosíssima eutre todas as mtillieres? Que tem o teu amado a mais que (qaahiuer) outro, para que assim nos coujures (a (/iic o procuremos)? Esposa.

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2-4. Visita nocturna. Deus bate a toíias as horas à porta dos nossos corações, e é preciso responder prontamente à sua chamada. 6-S Se não respondermos a Deus quando nos chama, ele retira-se de nõs. e temos de vencer obstáculos para o encontrar.

lii

(* meu aiimdo é (-ãndido e ruhicundo. esciilhido entre milhares. 11 A sua cabeça é do oiro mais pu ro: as suas madeixas flexíveis são negras como um corvo. 12 Os seus olhos são como pombas O/ac reimiisaiii) .junto dos regatos, que, lavadas eni leite, .se conservam .junto das grandes correntes de ágúa. l;i -\s suas faces são como canteiros de iialsaiiieiros, como maciços de plantas odoriferas. Os seus lábios são lírios, que destilam a mirra mais preciosa. 1-t As suas mãos são (conto) cilindros de oiro, esmaltadas de pedras de Tliarsis. O seu peito é de marfim, guarnecido de safiras, l.õ As suas pernas são colunas de mármoi e branco, su.stentadas sobre liiises de oiro. O seu aspecto (majestoso) é como o do I.íbauo, elegante como os cedros. 1(! A sua boca é só doçura, todo ele é mu encanto. Tal é o meu amado, tal é o men amigo, ó filhas de Jerusalém. 17

Esposa,

l ’ a r a on de fo i o ten am ad o. Filhas de ó tu, q u e és a m a is fo r m o s a d e toda.s as mulliere.s?

Tara onde se i'etirou o teu amado? (])ix e ). que nós o buscaremos contigo. 6 — 1 O meu amado desceu ao seu .jardim, ao canteiro dos balsameiros para apascentar o seu rebanho nos .jardins, e para colher lírios. Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu, ele, que apascenta o seu rebanlio entre os lírios.

E.sposa.

0 esposo exalta a esposa ;i

Formosa és, amiga minha, como Tirsa, encantadora como .Terusalém, mas terrível como uin exército em ordem de batalha.

10-16. Segundo os Santos Padres, estes versículos descre­ vem o retrato do V erbo incarnado, depois da sua ressurreição gloriosa. 6, 1-12. A Ig r e ja é como o jardim de Cristo, o objecto das Miias delícias. Belezas da Ig re ja . A sua felicidade faz a adminição dos anjos. E la é a alegria do céu e o terro r do inferno.

Esposo,

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Esposa.

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11 Filhas de 12 .Terusalêm. Esposa. Esposo.

Aparta os teus olhos de mim, porque eles me fascinam. Os teus cabelos são como um rebauiio de cabraS. suspensas nas vertentes dos montes de Galaad. Os teus dentes são como rebanho de ovelhas, ao subir do lavadouro; cada uma leva dois cordeirinhos gêmeos, e nenhuma entre elas é estéril. Como metades de romãs, assim são as tuas faces, por detrás do teu véu. São sessenta as rainhas, oitenta as esposas de segunda ordem, e inumeráveis as donzelas. Porém uma só é a minha pomba, a minha perfeita: ela é a única para sua mãe, a predllecta da que lhe deu o ser. As donzelas viram-na, e proclamaram-na bem-aven­ turada : viram-na as rainhas e as esposas da segunda ordem, e deram-lhe muitos louvores. Quem é esta, que vai caminhando como a aurora quando se levanta, formosa como a lua, brilhante como o sol. terrível como um exército formado em batallia? Eu desci ao jardim das nogueiras, para ver a vegetação do vale, para examinar se a vinha tinha lançado flor. se as romãs tinham florido. Eu não soube: a minha alma colocou-me sobre o carro de Aminadab. Volta, volta, ó Sulamita; volta, volta, para que nós te contemplemos. 7 — 1 Que verás tu na Sulamita, senão como um coro de duas partes? Quão belos sâo os teus pés, nas sandálias que trazes, ó filh a de príucípe! As colunas das tuas pernas são como anéis traba­ lhados por mãos de artista.

5-6. Repetição de parte dos versículos 2 e 3 do cap. 4. 7. As numerosas esposas representam as nações pagãs, que um dia se deveriam converter a Cristo, entrando na Igreja , sua única e amada esposa. 12. Segundo a opinião de alguns. Sulam ita ê o fem inino do nome hebreu de Salomão, sendo por isso uma denominação alegõrica, que exprim e a união íntim a entre os dois esposos. 7. 1-13. A Ig r e ja sobre a terra compõe-se de bons e maus. e experim enta umas vezes alegria, outras tristeza, outras es-

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O teu umbigo é uma taça arredondada, que nunca está desprovida de vinho. O teu ventre é como um monte de trigo cercado de lírios. Os teus dois seios são como dois filhinhos gêmeos duma gazela. O teu pescoço é como uma torre de marfim. Os teus olhos são como as plscin® de Hesebon, que ® tã o situadas junto da porta de Bat-Rabim. O teu nariz é como a torre do Líbano, que olha para Damasco. A tua cabeça levanta-se como o monte Carm elo; os cabelos da tua cabeça são como a púrpura; um rei ficou preso làs s u ® madeixas. Quão formosa e encantadora és, meu amor, minhas deUclas! A tua figura é semelhante a uma palmeira, os teus seios são como cachos. Eu disse: Subirei à palmeira, e colherei os seus frutos. Os t e ® seios serão,, para mim, como cachos de uvas, e o perfume da tua boca como o das maçãs. A tua palavra é como um vinho excelente, Esposa, digno de ser bebido pelo amado, e saboreado entre os seus lábios e os seus dentes. Eu sou para o meu amado, e os seus desejos voltam-se para mim. Vem, amaclo meu, saiamos ao campo, passemos a noite nos pomares. Levantemo-nos de manhã para ir às vinhas, vejamos se a vinha lançou rebent®, se as flores se abrem, se as romãzeiras estão em flor. A£ te darei o meu amor.

perança, e outras temor. N o céu é toda pura. e toda formosa. A sua a le gria e a sua felicidade são a li perfeitas, e ela é as delicias do R ei Celestial. T od o o desejo da Ig r e ja neste mundo é unir-se com Cristo, seu esposo, e dar-lhe as provas mais sensiveis da sua gratidão e do seu amor. 1-8. Coro de duas partes. . . Alusão provável a qualquer uso da corte ou mesmo de fora, em festins nupclais, segundo \ários autores. Quão belos. . . O esposo, contemplando em es­ pirito a sua esposa unida aos coros dos anjos, descreve, por meio de simbolos. a sua beleza. Todas as comparações que se seguem são segundo o estilo dos orientais, e só nos pare­ cerão inconvenientes se atendermos apenas aos nossos usos e modo de falar. 2. Vm m onte de trig o cercado de lirios . Simbolo de feCLindidade unida à castidade.

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As luamlrá.gorils espalham o seu anmia, e nós temos às nossas portas toda a qualiiVade de frutos excelentes, novos e velhos, que guardei pai-a ti, amado meu. 8 — 1 Quem me dera ter-te por irmão, amamentado aos seios de minlia iiiãe. para que, encontrando-te fora, eu te pudesse bei.jar, sem que niilguéni me despreza.ssc I Eu te tomaria e te levaria a casa d,-* minha inãe. Dar-te-ia a beber vinho perfumado. inosto da minhas romãs. 3 A sua mão esquerda está debaixo ila uiiulia calieça, e a sua luão direita abraça-me. Esposo às Eu vos con.juro., filhas de Jeriisaléiii, filhas que não perturbeis nem acordeis a minha amada de Jeru­ salém. antes que ela queira.

CANTO V Promessa de perpétuo amor Filhas de Jer^isalém. Esposo.

Quem é esta, que sobe do deserto, apoiada sobre o seu amado? Eu te despertei debaixo da m acieira: foi ali que tua mãe te concebeu, fo i ali que te concebeu, te deu líi luz. 13. As mandrúgoras eram plantas que. segundo julgavam, favoreciam o amor e a fecundidade. (Gen. 30, 14-8). 8, 1-14. Am or da Ig r e ja por Cristo, e de Cristo pela Igreja. Força e excelência deste amor. 1. A Esposa quereria que o Esposo fosse seu irmão para andar constantemente com ele e cobri-lo de caricias. sem tem er ditos mordazes (sem que ninguém . .). O seu amor é simples, sagrado, liv re da perturbação das paixões. 2. A casa materna representa o céu. onde a esposa se dei­ x ará instruir pelo Esposo, ao qual dará as maiores provas de amor santo (d a r-te-ia . .). 3. V er nota. 2, 6. 4. V er nota. 2, 7. 5. Quem ê esta. V er nota. 3, 6. — D ebaixo da macieira. E sta árvore simbólica, que tinha sido testemunha do nasci­ mento e das prim eiras manifestações de amor da Sulamites, representa, segundo os Santos Padres, a cruz do Salvador, à sombra da qual a Ig r e ja nasceu e se sentiu possuída de amor pelo seu Esposo.

Esposa. l ’õe-iue como um selo sobre o teu coração, como um selo sobre o teu braço. porque o amor é forte como a morte, o zelo (lo amor é lUiro como a habitação (los mortos. Os seus ardores são ardores de fogo. os seus fogos são fogos do Senhor. A s muitas águas não poderiam extinguir o amor, nem os rios teriam força para o submergi)-. Se um homem desse todas as riquezas de sua casa pelo amoi-, ele o despi-ezaria como um nada.

CONCLUSÃO

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Ii-mãos da A nossa irmã é pequena, esposa. aimla não tem seios. Que faremos nós à nossa irmã 110 dia em que for pedida (cni- ('(is m n r u lo ) t Se ela é um luuro, edifiquemos sohre ela ameias de prata ; se é uma poi-ta, guarneçarao-la com táluias de cedi-o. Eu sou um muro, Esposa. e os meus seios são como tori-es: também sou para ele a que enconti-ou a paz. Salomão teve uma vinha em Baal-Hamon; enti-egou-a aos guardas. cada uin dos quais devia dar mil siclos de prata pelos frutos colhidos.

6. Não te separes de mim. Os orientais traziam sempre consigo o selo ou carimbo pendiirado ao pescoço sobre o peito, ou ligado ao braço. D u ro com o a habitação dos mortos. (|ue nâo mais deixa fu g ir a sua presa. 7. O verdadeiro amor é in ex tin g u ív el: não se compra nem se vende por nada. S. A nossa irm ã. . Segundo alguns comentadores são os •anjos que talam da Igreja , ignorando a extensão das qualida­ des e méritos desta Esposa de Cristo. — Não tem seios. . Modo de dizer que ainda não está madura para a união eterna com o Verbo Incarnado — hio dia em gue fo r pedida em casa­ mento. pai-a a sua união com o V erbo Incarnado. 9. 0's irmãos querem adornar a sua irmã p a ia que ela ■seja digna do seu Esposo místico. 10. A Esposa diz aos seus irmãos que já atingiu a p erfei­ ção suficiente para se unir a Cristo (e os meus seios. .). — .4 paz, isto é. a felicidade. 11. A vinha é todo o mundo que Jesus confiou aos Após­ tolos e seus sucessores (aos guardas), para a tratarem e faze­ rem dar frutos abundantes.

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Eaposo.

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Esposa.

14

A minha vinha está diante de mim. Para ti, Salomão, sejam mil siclos, e para os que a guardam e lhe colhem os frutos, duzentos. lO tu, que habitas nos jardins, os amigos ® tã o atentos; faze-me ouvir a tua voz. Foge, amado meu, e sê semelhante a uma gazela e ao veadinlio, sobre os montes dos balsameiros.

14. Foge. . . dirijam o-nos para as colinas eternas (montes ãos balsameiros). onde permaneceremos para sempre.

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LIVRO

DA

SABEDORI A

Os gregos dão a este L iv r o o nom e de «Sabedo­ ria de Salom ão» talvez p o r ju lg a re m que o seu au­ to r extraiu a doutrina que nele expõe dos escritos daquele sábio rei. O seu fim p rin cip a l f o i e x p o r aos Judeus e pa­ gãos contemporâneos a perfeiçã o da fé e da vida quc é recomendada pela verdadeira sabedoria, em contraste com os falsos p rin cíp ios e maus costumes, que a sabedoria humana sugere. É inegável a autoridade divina deste L iv r o , não só porqu e os autores do N ovo Testam ento fazem m uitas vezes alusões claras a éle, o que não acon­ teceria se fosse um liv ro profano e a p ócrifo, mas tam ­ bém porqu e f o i considerado com o divinam ente in s­ pirado p o r todos os Padres da Ig r e ja , dos quais basta cita r S. Justin o m á rtir, T ertu lia n o e Santo A gostinho.

PRIMEIRA PARTE A sabedoria é uma fonte de fdicidade neste mundo e na eternidade

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1 — 1 Amai a justiça, vós os que governais a terra. Coração Que os vossos pensamentos sobre o Senhor sejam recto. bons, e buscai-o com simplicidade de coração, porque ele se deixa encontrar pelos que o não tentam. e manlfesta-se aos que têm confiança nele. Com efeito os pensamentos perversos afastam de D e® , e a Omnipotência, posta à prova, triunfa dos insen­ satos. E ® slm na alma maligna não entrará a sabedoria, nem habitará no corpo sujeito ao pecado, porque o Espírito Santo, educador (dos hom ens), foge do engano; afasta-se dos pensamentos desatinados, e retlra-se ao aproximar-se a iniqüidade.

1, 2. Ten ta a Deus quem faz ou pede alguma coisa não com uma intenção de ihe agradar, mas como que para exp lo­ rar o seu poder e a sua bondade. 5. O Espirito de Deus. educador dos homens, retira-se para longe das almas que dão lugar ao engano.

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O pecador não pode escapar ao castigo.

(i

S

!)

11) 11

Deus quer 12 a vida e não a morte do homem.

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Os impios chamain a morte.

15 ^’

])e Tucto it Sabedoria é iiiii e.spírito que aiiia os homens, uias não deixará sem castigo o lil.ásfemador, pelas suas palavras, lau-que Deus sonda os rins, penetra até ao fuíido do seu coração, e ouve (us palarras) da sua língua. Com efeito, o Espírito do Senhor enche o universo, e, como abrange tudo, tem conhecimento de tudo o que se diz. Por isso aquele que profere palavi-as ímpias, não se pode ocultar, e a .iustiça vingadora uão passará ao largo dele. O ímpio será intéri-ogado sobre o seus próprios pen­ samentos. e o som das suas palavras chegará aos ouvidos de .Deus. para castigo das suas iniquidades. l'm ouvido cioso escuta todas as coisas. e o ruído das mui-murações uão se lhe esconderá. Abstende-vos, pois, de líiurmurações inúteis, e refreai a língua da detracção. porque a palavra (m ais) secreta não passará em claro, e a boca que mente mata a alma. Não procureis ausio.sos a morte com os descaminhos da vossa vida, nem ati-aiais a perdição com as obras das vos.sas mãos. (.'om efeito. Deus não fez a morte, nem se alegra com a perdição dos vivos. Porquanto ele criou todas as coisas para a exi.stência, e fez saudáveis todas as criaturas do mundo; uão há nelas nenhum princípio de de.struição, nem o domínio da morte se estende sobre a terra. Porque a justiça é imortal. Os ímpios, porém, chamam a morte com as suas obras e piilavi’a s ; jul.gando-a amiga, consomem-se de desejos por ela, fazem com ela aliança, e são. de facto, dignos de ihe pertencer.

6-11. A sabedoria aborrece as palavras más. 12-15. A morte não entrava no desígnio original do Cria­ dor. mas fo i introduzida no universo pelo pecado, isto é, pela revolta contra a vontade de Deus.

(lesv;iii-a2 — 1 Dizem, com efeito, (os ímpios) mento (los pensamentos: O tempo (la nossa vida é curto e cheio de tédio, não há remédio quando chega a morte, e também não se conhece ninguém que tenlia voltado da morada dos mortos. Por acaso viemos à existência, e depois desta vida seremos eomo se nunca tivéra­ mos sido. A respiração nos nossos narizes é um fumo. e o pensamento é uma centelha (qué salta) do laiter do nosso coração. Apagada ela, será o nosso corpo reduzido a cinza, e o espírito se dissipará como um ar subtil. A nossa vida se desvanecerá como o rasto duma nuvem, e se dissipará como um nevoeiro, afugentado pelos raios do sol, desfeito pelo seu calor. O nosso nome com o tempo ficará sepultado uo esqueciiiientoc e ninguém se lembrará das nossas obras. A iiossii vida é a passagem duma sombra. o nosso fim é seu retorno. porque é posto o selo e ninguém volta. A’ inde. pois, e gozemos dos bens presentes, apressemo-nos a gozar das criaturas com o ardor da .iuventude. lueiiriemo-nos de vinlio precioso e de perfumes, e não deixemos passar a flo r da primavera, (.'oroeiuo-nos de rosas, antes que murchem: não ha.ia prado algum em que a nossa voluptuosidade não passe. Xenlium de nós falte às nossas orgias. Dei.xeiiios em toda a parte sinais da nossa alegria, porque esta é ;i parte que nos toca. esta é a nossa sorte. in Oprimamos o .Iusto que é pobre, não poupemos a viúva, nem respeitemos as cãs do vellio, carregado de anos. 2, 5. E posto o selo. O nosso fim c selado. É uma coisa irrevogável. 7-S. Flores, rosas e prados são símbolos dç prazer. 10-15. À luxúria juntam a crueldade, perseguindo os bons. i;orquo a virtude destes é uma reprovação continua das suas devassidões.

que pen­ sam da vida.

Correm atrás do prazer.

Odeiam ós justos.

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20 A morte 21 não é obra de D e® , mas do — demônio.

23 Paz dos jnstos.

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Seja a nossa força a lei da justiça, porque aquilo que é fraco para nada serve. Armemos, pois, laços ao justo, porque nos é molesto, contrário às nossas obras; lança-nos em rosto as transgressões da lei, ac®a-nos de fa lt ® contra a nossa educação. E le afirm a que tem a ciência de Deus, chama-se a si filho do Senhor. É a condenação; dos nossos próprios pensamentos, só o vê-lo nos é insuportável, porque a sua vida não é semelhante à d ® outros, os seus caminhos são completamente diferentes. Somos considerados por ele como escórias, e afasta-se do nosso modo de viver como duma coisa imunda. Proclama feliz a sorte final dos justos, e gloria-se de ter a Deus por pai. Vejamos, poiS; se as suas p a la vr® são verdadeiras, observemos o que lhe acontecerá, ao findar a sua vida. Porque, se o justo é filho de Deus, (D eus) o ampa­ rará. e o livrará das mãos dos seus mimigos. Ponhamo-lo à prova por meio de ultrajes e tormentos, para que conheçamos a sua mansidão e provemos a sua paciência. Condenemo-lo a uma morte infame, pois, segundo diz, Deus o protegerá. Assim pensam, mas enganam-se, porque a sua malícia os cegou. Ignoram os desígnios secret® de Deus, não esperam recompe®a da santidade, não acreditam no prêmio reservado às almas puras. Com efeito Deus criou o homem para a imortalidade, fê-lo à imagem da sua própria natureza. Por inveja do demônio, é que entrou no mundo a morte; prová-la-ão os que lhe pertencem.

13. Todo o j ® t o é filh o de Deus por adopção. Porém esta passagem (12-20) de ninguém se pode dizer com tanta verdade como de Jesus Cristo, filho verdadeiro, por natu­ reza, de Deus. 22. Os desígnios secretos de Deus, pelos quais deixa que os justos sofram neste mundo, para qs recompensar mais gene­ rosamente na eternidade. 24-25. A prim eira causa da m orte fo i o pecado de Adão, provocado pela tentação do demônio. V ítim as da morte, po­ rém, são propriamente só os maus, os partidários do demônio, porque os bons passam desta vida para uma ditosa imorta­ lidade.

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1 Mas as almas dos justos estão na mão de Deus, t; não os tocará nenhum tormento. Aos olhos dos insensatos parece que morreram, a sua saída deste mundo é considerada como uma infelicidade. c a sua separação de nós como um aniquilamento, mas eles estão em paz (no céu). Se eles sofreram tormentos aos olhos dos homens, S ofrerá » a sua esperança está cheia de imortalidade. Depois duma leve tribulação, receberão uma grande recompensa, porque Deus, que os provou, achou-os dignos de si. Ele os provou como ouro na fornalha, e aceitou-os como um holocausto. Os justos resplandecerão no tempo da recompensa, mas hão-de propagar-se-ão como centelhas sobre o colmo. receber T 1 j • * V"*® recomJulgarao as naçoes, dominarão os povos, pensa. e o Senhor reinará sobre eles para sempre. Aqueles que confiam nele compreenderão a verdade, e os que são fiéis habitarão com ele no amor, porque a graça e a misericórdia são para os seus escolhidos. Mas os ímpios terão o castigo segundo ( a iniqüidade) o s ímpios dos seus pensamentos, serão eles que não fizeram caso do justo e se afastaram do ®®®tisados. Senhor. Porque é desgraçado aquele que rejeita a sabedoria e a disciplina. A esperança destes maus é vã, os seus esforços infrutíferos, e Inúteis as suas obras. As suas mulheres são Insensatas, malvados os seus filhos.

3, 1. Não os tocará. . . A alma do justo conserva-se semino alegre, mesmo no meio do sofrimento. 3. Como um aniquilam ento. como se tudo tivesse te r­ minado para eles. 7. No dia do juízo íin al os justos resplandecerão como cliamas. S. Os justos terão parte activa uo juízo final, e reinarão eom Deus para sempre.

É melhor não ter filhos do q u e t ê- l 03 í mp i o s .

13 -maldita a sua postei-idade. Feliz a estéril e sem mancha, que não conheceu um tãlamo pecaminoso; . ela terá o seu fruto, quando Deus visitar as alaias. 14 (F e liz ) também o eunuco cujas mãos não cometeram a iniqüidade, que não teve pensamentos criminosos contra Deus, porque receberá uma recompensa de eleição devida là sua fidelidade, e uma sorte maito desejável no templo do Senhor, l.õ Porque o fruto dos bons trabalhos é glorioso. e a raiz da prudência ê iinperecível. lU Porém os filhos dos adálteros não atingirão o seu fim, e a descendência dum tálamo iníquo será exter­ minada. 17 Ainda que tenham larga vidá, serão reputados por nada, e a sua velhice finalmente será sem lionra. 18 Se morrerem mais depressa, não terão esperança, nem consolação no dia do juízo. 1!) porque os fins duma raça iníqua .são funestos. 4 — 1 Mais vale nmn existência sem fillios, (mas) com a virtu d e: a sua memória é imortal, é conhecida diante de Deus e diante dos liomens. Quando ela está presente, imitam-na: quando ausente, desejaui-na; na eternidade triunfa coroada, vencedora nos combates Imaculados. 3 A numerosa prole dos ímpios de nada servirá; proveniente de rebentos liastardos. não lançará pro­ fundas raízes, não assentará sohre uma liase estável, 4 Ainda que, durante algum tempo, se cobrisse de ramos, como se não acha firme, será abalada pelo vento, e desarraigada pela impetuosidade dos furacões. Pelo que serão quebrados os seus ramos, antes de terem completado o seu crescimento e os seus frutos serão inúteis, verdes demais para comer, não servindo para nada. 13. F e liz aquela que prefere ficar estéril (o que era liumiIhação para uma liebreia) a contrair uma união proibida pela lei. Em vez do fruto do seu seio, terá um outro fruto, um prêmio eterno, quando Deus visitar as almas para lhes dar a recompensa.

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Porque os filhos, que nascem de uniões ilícitas, são t®temunhas (que depõem) contra seus pais, na ocasião do seu julgamento. Porém o justo, ainda que seja acometido pela morte a morte prematura. P“ ra estará em descanso, da vida porque uma velhice venerável não consiste numa longa do longa vida, impio. não se mede pelo número dos anos. A prudência do homem é (que se pode chamar) os seus cabelos brancos, e uma vida imaculada é uma idade avançada. Tendo-se (o ju sto) tornado agradável a Deus, foi por ele amado, e, como vivia no meio dos pecadores,- fo i transferido. F oi arrebatado para que a maUcia lhe não perver­ tesse a inteligência, e para que os enganos não iludissem a sua ahna. Porque a fascinação do vício escurece o bem, e a vertigem da paixão transtorna o espírito ino­ cente. Chegado em pouco tempo à perfeição, viveu uma larga vida. A sua alma era agradável a Deus, e, por isso, ele se apr®sou a tirá-lb do meio d ® iniquidades. Os povos estão vendo isto, e não entendem nem reflectem, nos s e ® corações, que a graça de Deus e a sua misericórdia estão sobre os seus eleitos, e que os seus olhares protectores estão sobre os seus santos. Mas 0 justo morto condena os ímpios vivos, e a mocidade, chegada depressa à perfeição, (condena) a larga vida do injusto. Eles verão o fim do sábio, mas não compreenderão o desígnio de Deus sobre ele, nem por que o Senhor o pôs a salvo. Ve-lo-ão e desprezá-lo-ão, mas o Senhor zombará deles;

4, 7. Estará em descanso dos sofrim entos desta vida, com uma felicidade com pleta no céu. 10. F o i transferido deste mundo para um mundo melhor. 14-15. N ão entendem que o modo como Deus trata o justo é o efeito dum fa v o r e duma m isericórdia que concede aos seus escolhidos.

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depois disto morrerão sem honra, e ficarão com opróbrio, para sempre, entre os mortos, pórque (D eus) os despedaçará e. reduzidos ao silêncio, os precipitará; abalá-los-á até aos fundamentos, e serão mergulhados na última desolação; serão lançadoS no sofrim ento; e a sua meméria perecerá. Comparecerão medrosos com a lembrança dos seus pecados, e as suas iniquidades se levantarão contra eles. para os acusar. 5 — 1 Então o justo se levantará com grande afouteza, em presença daqueles que o atribularam, e que desprezaram os seus trabalhos. Ao verem-no,, os maus pertua-bar-se-ão com temor horrível, e ficarão assombrados com a repentina salvação do justo, a qual eles não esperavam. D irão dentro de sl, tocados de (in ú til) arrependi­ mento, gemendo com angústia do espírito: Este é aquele de quem nôs noutro tempo fazíamos zombaria, e a quem tínhamos por objecto de opróbrio. Nós, insensatos, considerávamos a sua vida uma loucura, e a sua morte uma ignomínia. Como é contado entre os filhos de Deus, e entre os santos está a sua sorte? Logo nós nos extraviámos do caminho da verdade; a luz da justiça não raiou para nós, e o sol não nasceu para nós. Cansámo-nos nas sendas da Iniqüidade e da perdição, andámos por desertos sem caminhos, ignorámos a via do Senhor. D e que nos aproveitou a soberba? De que nos serviu a riqueza com a jactância? Todas estas coisas passaram como sombra, como uma notícia que corre veloz,

5, 6. N ão raiou para nós, porque fechámos obstinadamente os olbos aos seus esplendores.

10 como nau que vai cortando as ondas agitadas, da qual se não pode achar rasto depois que passou, uem a esteira da sua quilha nas ondas; 11 ou como ave que voa, atravessando pelo ar, de cujo caminho se não acha indicio algum. ))0is, batendo com as penas o ar subtil, 1'ende-o com a força do seu impulso, abrindo caminho com o mover das suas asas, sem deixar sinal algum da sua passagem; 12 ou como seta despedida contra o alvo, que embora fenda o ar, (é de jo rm a gue) ele logo se une, de maneira que se ignora por onde ela passou. i;i Assim também nós, apenas nascidos, deixámos de ser. e nenhum traço de virtude podemos m ostrar: fomos consumidos na nossa malicla. 14 Eis o que os pecadores dirão na morada dos mortos. ir> Com efeito a esperança do ímpio é como a poeira levada pelo vénto, como a espuma ténue, espalhada pela tempestade, como o fumo, dissipado pela aragem, e como a lembrança do hóspede dum dia que passa. Ui Os justos, pelo contrário, viverão para sempre; a sua recompensa está no Senhor, e o Altíssimo tem cuidado deles. 17 Por 'isso receberão do Senhor um magnifico reino e um diadema brilhante. Protegê-lds-á com a sua dextra, e com o seu braço os defenderá. 18 Tomará o seu zelo como armadura, e armará (também) as criaturas para se vingar dos seus inimigos, in Tomará por couraça a justiça, e por capacete o juízo sincero. 20 Tomará a santidade como escudo impenetrável, 21 afiará a sua ira inflexível, como uma lança, e todo o universo combaterá com ele contra osinsen­ satos. Partirão bem lançados os dardos dos raios, os quais serão desferidos das nuvens como dum arco bem ehcui-vado, e descarregarão sobre o alvo marcado; 23 da ira de Deus, como duma balista, será arremessada uma grossa saraiva; embravecer-se-á contra eles a água do mar, e os rios os arrastarão com fúria.

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O sopro da Omnipotência se levantará contra eles, e como um redemoinho os espalhará; assim a Iniqüidade reduzirá a um deserto toda a terra, e a maUcia deitará abaixo os tronos dos poderosos.

SEGUNDA

PARTE

Origem, essência e actividade da sabedoria. Meios de a adquirir. Os reis possuir a

sabedoria. 2 3

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6 — 1 A sabedoria vale mais do que a força, ® homem prudente mais do que o robusto, Ouvi, pois, ó reis, e entendei, aprendei, 6 vós que governais os confins da terra. Dai ouvidos (às minhas palavras), vós que gover­ nais os povos, e que vos gloriais de terdes debaixo de vós muitas nações. Com efeito, o poder foi-vos dado pelo Senhor, e a força pelo Altíssimo, o qual examinará as vossas obras, e esquadrinhará os vossos pensamentos: De facto, sendo ministros do reino, não julgastes com rectidão, nem guardastes a lei. nem anda.«tes conforme a vontade de Deus. E le vos aparecerá de um modo temeroso, e repenti­ namente, porque aqueles que governam serão julgados com extremo rigor. Aos pequenos se perdoa por compaixão, mas os poderosos serão poderosamente atormentados. O Senhor de todos não teme ninguém, nem r® pelta a grandeza, seja de quem for, porque ele fez tanto o pequeno como o grande, e tem igualmente cuidado de todos. Mas os mais fortes serão submetidos a um rigoroso julgamento. A vós, pois. ó reis, é que são dirigidos estes meus discursos, para que aprendais a sabedoria e não caiais. Porque aqueles que tiverem guardado santamente as coisas santas, serão santificados, e os que as tiverem aprendido, acharão com que responder.

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Ansiai, pois, pelas minhas palavras, desejal-as, é tereis instrução. Brilhante é a sabedoria, e nunca se empana; a sabedofàcilmente é vista por aqueles que a amam, d e \ d q m r ii e encontrada pelos que a buscam. e to m a Bla anteclpa-se a dar-se a conhecer aos que a feliz quem desejam, , “ de tal sorte que se lhes patenteia primeiro. Aquele que se levanta de manhS cedo para a pos­ suir. não terá trabalho, porque a encontrará sentada à sua porta. Pensar na sabedoria é prudência consumada; e aquele que velar por causa dela depressa estará livre de cuidados. Porque ela mesma anda por todas.-as partes, buscando os que são dignos dela, e amigàvelmente se lhes mostra nos caminhos, e em todos os seus pensamentos se fa z encontradiça com eles. O principio da sabedoria é um desejo sincero da instrução, e o cuidado da instrução (im plica) amor (p o r e la ); ora 0 amor é a observânciá das suas le is ; a observância destas leis é a garantia da imorta­ lidade (com D e u s ); (ora ) a imortalidade dá um lugar junto de Deus: desta form a o desejo da sabedoria conduz â realeza. Se vós. pois, ó reis dos povos, vos comprazeis nos tronos e nos ceptros, honrai a sabedoria, para reinardes eternamente. Amai a luz da sabedoria todos vós que presidis aos povos. Eu vos direi o que é a sabedoria, e qual a sua O que é a origem, •■sabedoria. e não vos encobrirei os segredos (de D eus). Investigarei desde o princípio do seu nascimento, e porei às claras o seu conhecimento, e não me afastarei da verdade.

6, 15. Sentada. . Deus está sempre à porta do nosso coração, esperando ser recebido. 18-21. H á nestes versículos um incitamento a desejar a sabedoria, por m eio duma argumentação chamada sorites, que é composta duma série de proposições, das quais a se­ gunda deve explicar o atributo da primeira, a terceira o a tri­ buto da segunda, e assim por diante até chegar à conclusão que se procura.

25 26 27 Modo por que Salo­ mão adqui­ riu a sabe­ doria.

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NSo acompanharei com a inveja devoradora : ela nada tem de comum com a sabedoria. A multidão dos sábios é a aalvacSo do mundo, e um rei sábio a prosperidade do seu povo. Recebei, pois, a Instrução por meio das minlias palavr®, e tirareis proveito disso. 7— 1 Também eu por certo sou um liomem mortal, semelhante a todos os outros, e da descendência daquele que primeiro foi formado de terra. O meu corpo fo i formado no seio de minha mãe, no ®paço de dez meses coagulado no sangue, feito do semen do homem e do p r® e r conjugal. E eu, tendo nascido, respirei o ar còmum (a todos). e caí sobre a m ®m a terra (que os outros), e soltei a prim eira voz, como todos, chorando. Envolto em fa lx ® fu i criado, e com grandes cui­ dados. Nenhum rei teve outro géuero de na.scimento. H á para todos o mesmo modo de entrar na vida e de sair dela. Por isso pedi a prudência, e ela me fo i dada; Invoquei (o Senhor) e veio a mira o espirito da sabedoria. Preferia-a aos ceptros e aos tronos, e julgei que as riquezas nada valiam em sua com­ paração. Nem pus em paralelo com ela as pedras mais precios®, porque todo o ouro em sua compai-ação é um pouco de areia, e a prata será co®iderada como lodo à sua vista. Eu amei-a mais do que a saúde e que a formosura, e antes a quis ter que a luz, porque a sua claridade é inextinguível. Todos os bens me vieram juntamente com ela, e inumeráveis riquezas estão n ® suas mãos.

7, 2. N o espaço de dez meses. Os meses entre os Hebreus contavam 29 e 30 dias. O nascimento da criança dava-se no décimo mês. contando o mês começado, como ainda hoje con­ tam os povos orientais. 3. Cai. . . Locução que designa o nascimento, aludindo ã com pleta im possibilidade do recém-nascido. 7. P o r isso, sabendo eu que, apesar de rei, era semelhante aos outros, pedi. . . 8-11. A sabedoria, isto é. a virtude, o bem mais precioso do homem.

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Uegozijei-me com todos (este» bens) porque os conduz a sabedoria: contudo eu ignorava que ela é a mãe de todos estes bens. Eu a aprendi sem intenções reservadas, reparto-a com os outros sem Inveja, e não escondo as suas riquezas. Porque ela é um tesouro inesgotável para os homens; os que usam dela tornam-se participantes da ami­ zade de Deus, recomendáveis ( ’á ele) pelos dons da doutrina. Que Deus me conceda a graça de falar segundo desejo, e ter pensamentos dignos dos dons que reéebi, porque ele é o guia da sabedoria e o director dos sábios. Estamos na mão dele, nós e as nossas palavras, e toda a vossa sabedoria e habilidade no agir. Foi ele que me deu a verdadeira ciência das coisas que existem, para eu conhecer a constituição do universo, as propriedades dos elementos, o princípio, o fim e o meio dos tempos, as mudanças dos solstícios e as vicissitudes das estações, os ciclos dos anos e a posição das estrelas, a natureza dos animais e os instintos dos brutos, ã força dos espíritos e os raciocínios dos homens, as variedades das plantas e as propriedades das raízes. (E u suma) aprendi tudo o que há escondido ou descoberto, porque a sabedoria, que tudo criou, mo ensinou. Efectivamente há nela um espírito inteligente, santo. Natureza 'único, multipllce, subtil, d a^^beágll, penetrante, imaculado, doíía. claro, impassível, amigo do bem, agudo. a quem nada pode impedir, benéfico,

12-14. E u ign ora va, quando pedia a Detis a sabedoria, que ela é mãe não sõ dos bens espirituais, mas também dos tem ­ porais. A sua oração tinha, pois, sido fe ita sem egoismo, sem intenções reservadas. 14. D a doutrina que ensinaram. 15. Sem o au xilio de Deus o homem nem sequer pode exp rim ir o seu conceito. 18. O p rin cíp io. . . O modo de organizar o calendário por m eio da astronomia, que era uma ciência muito im portante na antiguidade.

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Bens e vantalabedol ria.

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amigo dos homens, estável, seguro, tranqüilo, que tudo pode, tudo vê, e que penetra todos os espíritos, os inteligentes, os puros, os mais subtis. A sabedoria é mais ágil que todo o movimento; tudo atravessa e penetra por causa da sua pureza. E la é um sopro do poder de Deus, uma pura emanação da glória do Omnipotente: por isso não se pode encontrar nela a menor Im­ pureza. E la é o resplendor da luz eterna, o espelho sem mácula da actividade de Deus. a imagem da sua bondade. Sendo única, pode tu do; permanecendo a mesma, renova tu do; através das gerações, transfunde-se nas almas santas, e form a os amigos de Deus e os profetas. Com efeito. Deus sòmente ama aquele que habita com a sabedoria. B la é mais formosa do que o sol, supera o conjunto dos astros. Comparada com a luz, ela vence, porque à luz sucede a noite, mas a malícia nada pode contra a sabedoria. 8 — 1 (A sabedoria) estende-se poderosa desde uma extremidade à outra, e dispõe todas as coisas com suavidade. Bu a amei e busquei desde a minha juventude, procurei tomá-la como esposa, ® fiquel enamorado da sua formosura, E la mostra a nobreza da sua origem (nisto) em con­ viver com Deus e no amor que lhe tem o Senhor de todas as coisas. Porque ela é conhecedora da ciência de Deus, e é ela que escolhe as suas obras (as obras a rea­ lizar por D eus). Se as riquezas se apetecem na vida, que coisa há mais rica que a sabedoria, que faz todas as coisas?

25-30. A sabedoria c descrita nestes versículos como pro­ cedendo de Deus e irradiando desta fon te in fin ita de luz. As expressões empregadas dão-nos a ideia da procedência duma pessoa divina, da fon te mesma da divindade. P o r isso S. Paulo (H ebr. 1, 3) definiu a pessoa do V erbq D ivino quase com as mesmas expressões.

ensava. levou o diadema. Muitos poderosos foram profundamente humilhados; e homens ilustres foram entregues uas mãos de outros. Não vltuperes ninguém, antes de te liuveres infor­ mado, e, quando te tiveres informado, repreende com equi­ dade. Antes de ouvir, não respondas nada. € enquanto outro fala não o interrompas. Não disputes sobre coisas que não te dizem respeito, e não te assentes com os pecadores para .nilgar. Filho, não empreendas muitos negócios, porque, se fores rico, não estarás i.sento de culpa. Se empreenderes muitas coisas, nâo podeiás abran­ gê-las, e, por mais diligência que facas, não poderás dar saída a todas. H á ímpio que trabalha, se dá pressa e se atormenta, mas, quanto mais faz, menos enriquece. H á homem sem vigor, que necessita de amparo, falto de forcas e abundante em miséria, mas a quem Deus olha benignamente levanta da sua humilhação e exalta a cabeçíi; muitos se maravilharam dele e deram glória a Deus. Os bens e os males, a vida e a morte, a pobreza e as riquezas, tudo isto vem de Dens. É em Deus que se encontram a sabedoria, a instru­ ção e a ciência da lei. A caridade e as boas obras nele residem. O erro e as trevas foram criados com os pecadores; os que se comprazem no mal, no m,al envelhecem. O dom de Deus permanece nos ju.stos. e o seu progresso assegura sucesso eterno. H á quem enriqueça, vivendo com parcimônia, e toda a parte da sua recompensa consiste em d ize r; Encontrei repouso, e agora comerei sòziubo dos meus bens.

11, 11-13. P ara o bom resultado duma empresa vale mais o au xilio de Deus. atraido com uma vid a virtuosa, do que a indústria humana. 12. Sem vigo r, mas virtuoso. 19. L e r a parábola de Jesus (Luc. 12, 16-20).

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'(Esse) não considera que o tempo passa, que a morte se avizinha, e que, morrendo, deixará tudo aos outros. Mantém-te firm e na tua aliança (com Deus), ocupa-te sempre dela, e envelhece na prática do que te fo i mandado. Não te detenhas nas obras dos pecadores, mas confia em Deus e persevera no teu trabalho. Com efeito a Deus é fácil o enriquecer de repente o pobre. A bênção de Deus apressa-se a recompensar o .iusto, e em pouco tempo o faz crescer e frutificar. Não digas : De que preciso eu? Que bens poderei esperar daqui em diante? Não digas : Basta-me o que tenho; que mal posso temer para o futuro? No dia da felicidade não esqueças a desgraça, e no dia da desgraça não esqueças a felicidade. Porque é fácil a Deus, no dia da morte, dar a cada um segundo as suas obras. O mal presente fa z esquecer grandes delícias; no fim do homem serão descobertas as suas obras. Não louves nenhum homem antes da morte, porque um homem conhece-se pelos filhos que deixa. Não introduzas em tua casa toda a sorte de pessoas, Prudência porque são muitos os embustes do doloso. taiidade' Assim como sai um hálito fétido dum estômago estragado, assim como a perdiz é metida na gaiola, e a cabra montesa no laço, assim é também o coração do soberbo, assim é aquele que está espiando para ver a queda do seu próximo. E le arma cLladas, convertendo o bem em mal. e põe mácula nas coisas mais puras. Uma só faísca produz um incêndio; um só doloso derrama muito sangue, e 0 homem pecador arma traições para o derramai-, E vita o homem corrompido, pois está forjando males, para que não faça cair sobre ti uma perpétua infâmia. D á entrada em tua casa ao estrangeiro, e te derrubará num torvelinho, e te tornará estranho aos teus. 25-30. E vitar igualmente o desprezo e a presunção. 36. A o estrangeiro idólatra e vicioso.

Regras, sobre a b e­ neficência.

12 — 1 Se fizeres bem, sabe a quem o fazes, e receberás gratidão pelos teus benefícios. Faze bem ao justo, e receberás uma grande recom­ pensa, se não dele, pelo menos do Senhor. Não há nada de bom para aquele que sempre fa z o mal, e que não dá esmolas, porque o Altíssimo aborrece os pecadores e usa de misericórdia com ® penitent®. •4 D á ao boudoso, e não protejas o pecador, porque (Deus) dará o c® tigo aos ímpios e aos peca­ dores, guardando-os para o dia da vingança. Dá ao que é bom, e não acolh® o pecador. Faze bem ao humilde, e não dês ao ímpio ; impede que se Uie dê pão, a fim de se não tornar deste modo mais poderoso do que tu, porque acharás dobrado mal por todos ® bens que lhe fizer® . O próprio Altíssimo aborre® também os pecadores, e pagará aos impios com o c®tigo. Desconfiar Não é na prosperidade que o amigo se conhece, dos in i­ e o inimigo não ficará encoberto nas adversi dades. migos. Quando um homem é feliz, estão tristes os seus ini­ migos ; quando ele é desgraçado, conheee-se gue é seu amigo. 10 Não te fies jamais no teu inimigo, porque a sua malícia é como o azebre que ataca o cobre. 11 Mesmo se ele todo humilhado vier cabisbaixo, põe-te alerta e guarda-te dele. 12 Não o ponhas junto de ti, nem ele se ®sente à tua direita, para que não suceda que ele se volte para o teu lugar, para ocupar a tua cadeira, e que, reconherendo, por fim, a verdade d ® m inh® palavr® , te sin t® compungido pela recordação dos meus avisos. 13 Quem se compadecerá do encantador ferido pela serpente e de todos os que se aproximam das fe r ® ? 12, 4-6. Não proteja s o pecador, quando, tiveres a cer­ teza de que ele abusará dos teus benefícios! O mesmo se deve acrescentar nos dois versículos seguintes.

o mesmo acontecerá com aquele que acompanha com o homem iníquo e que se encontra envolvido em seus pecados. 14 Permanecerá contigo uma hora, mas, se caíres em decadência, não te suportará. 15 O inimigo tem sobre os lábios a doçura. mas no seu coração arma laços para te fazer cair na cova. 16 O inimigo tem lágrimas nos olhos. mas, se encontrar ocasião, não se fartará de (teu) sangue. 17 Se vierem sobre ti os males, verás que ele é a sua primeira origem. 18 O inimigo tem lágrimás nos olhos, mas, fingindo socorrer-te, procurará fazer-te cair. 19 Abanará a cabeça, baterá palmas, e, falando muito entre dentes, mudará de semblante. 13 — 1 O que tocar o pez, ficará manchado dele; Companhias o que trata com o soberbo, revestir-se-á de soberba. 2 Impõe-se uma pesada carga o que trata com outro mais poderoso que e le ; (por isso) não te associes com o que é mais rico do que tu. 3 Gomo se associará uma panela (ãe barro) com um caldeirão? Quando estes vasos derem um no outro, ela se quebrará. 4 O rico fa z uma injustiça, e (ainda por cim a) solta clamores; o pobre, porém, maltratado, guarda silêncio. 5 Enquanto lhe fores útll,^utlllzará os teus serviços; quando não valeres nadá, abandonar-te-á. 6 Se tens, fará convivência contigo, e te esgotará sem nenhuma pena ter de ti. 7 Se lhe fores necessário, ele te enganará, e, sorrindo-se, te dará boas esperanças; falando-te com boas palavras, dir-te-á: De que necessitas tu ? 8 Confundir-te-á com os seus banquetes, até que te esgote em duas ou três vezes (que o convidtís), 14. Uma hora. . muito pouco tempo estará contigo, quando as coisas te correm bem. Mas. se caíres na desgraça, aban­ dona-te imediatamente. l í , 8. Excitado pelos banquetes do seu am igo rico o pobre procura im itar a sua prodigalidade; mas, depois que se arruinou, sòmente encontra sarcasmos no meio da sua dor.

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e. por último, zombará de t i ; depois, vendo-te, abandonar-te-á e abanará a cabeça., escarnecendo de ti. Humilha-te diante de Deus, e espera (que) a sua mão (obre). Tem cuidado, não te deixes seduzir para que não caias numa loucura que te humilhe. Não te humilhes na tua sabedoria, não suceda que este abaixamento te arraste para a loucura. Se fores chamado por algum grande, retira-te, porque isso o excitará mais a chamar-te. Não lhe sejas importuno, para que ele se não des­ goste de t i ; ' e não te afastes demasiado, para que te não esqueça. Não pretendas falar com ele, como se fosses seu igual, nem te fies nas suas muitas palavras, porque ele te experimentará, fazendo-te fa la r muito, e, sorrindo, te interrogará sobre os teus segredos, O seu coração ilesnpiedado conservará todas as tuas palavras, e não te poupará, nem aos maus, tratos, nem às prisões. Tem cuidado contigo, e presta bem atenção aos teus ouvidos. pois andas em risco de te perder. Mas, ouvindo essas coisas (as suas palavras), toma-as por um sonho, e vigiarás. Am a a Deus durante toda a tua vida, e invoca-o para tua salvação. Todo o ser vivo ama o seu semelhante; igualmente todo o homem ama o seu próximo. Toda a carne se une á que se lhe assemelha, e todo 0 homem se une com o seu semelhante. Quando o lobo tiver amizade com o cordeiro, então a terá o pecador com o justo. Que relações pode ter um homem santo com um cão? Ou. que sociedade pode ter um homem rico com um pobre? O asno montês é a presa do leão no deserto; assim também os pobres são a presa dos ricos. H, assim como a humildade é a abominação do soberbo, assim também o pobre é a execração do rico.

12. R e je ita r os convites perigosos. Deste modo ga.nha-se a estima daquele que os faz (porque isso o excitard. . .).

O rico, se fo r abalado, é sustido pelos seus amigos; mas o pobre, quando cai, será repelido até p el® seus amigos. 26 sé o rico se engana, tem muitos defensores; se fala com arrogância, justiflcam-no. Se o pobre se engana, ainda em cima é repreendido; se fala avisadamente, não fazem caso. 28 Se fa la o rico, todos se calam, e exaltam até às nuvens as suas palavras. 29 Se fa la o pobre, dizem : Quem é este? Se puser um pé em falso, acabá-lo-ão de derrubar. 30 A s riquezas são boas para o que não tem pecado na j g f °rique °as sua consciência; a pobreza é péssima na boca do ímpio. 31 O coração do homem muda-lhe o rosto, quer para bem, quer para mal. 32 O sinal dum bom coração, que é um rosto satisfeito, encontra-se dificilm ente e com trabalho. 14 — 1 Bem-aventurado o homem que não cometeu fa lt ® com palavras da sua boca, e que não fo i torturado pelos remorsos do pecado. Ditoso aquele que não teve tristeza na sua alma, e que não descaiu da sua esperança. • 3 A riqueza é inútil ao homem cobiçoso e avaro; e de que serve o ouro ao homem invejoso? 4 O que amontoa riquez®, defraudando-se do necessá­ rio com injustiça, ajunta-as para outros, e outrem se regalará com os seus bens. Para quem será bom aquele que é mau para si? Nem ele goza dos seus bens. 6 Nada há pior do que aquele que é avaro para si mesmo: nisto está o salário da sua malícia. Se faz bem, é só por inadvertência e sem querer; e por último descobre a sua malícia. 8 O olho do invejoso é m au; ele volta o seu rosto e despreza a sua alma. 9 O olho do avaro não. se sacia com uma porção in j® t a ; não se fartará, enquanto não tiver secado e consu­ mido a sua vida. 14, 2. Que não teve tristeza produzida pelo pecado. 7. O avarento às vezes exerce a caridade como por inadv-ertência, mas, passado pouco tempo, manifesta-se tal qual ê (descobre a sua m a lícia ). 8. V o lta o seu rosto para não ver as necessidades dos outros e socorrê-las. Mas com isto prejudica os interesses internos da sua alma.

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20 21 Constância 22 sabedmia.

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0 oUio mau tende para o mal, e não se satisfaiá de pão, mas estará faminto e melancólico à sua própria mesa. FiUio, se tens posses, faze com elas bem a ti mesmo, e oferece a Deus dignas oblações. Lembra-te que a morte não tarda, e que te fo i intimado o ir para o sepulcro, porque é decreto deste mundo o ter infallveljiiente de morrer. Faze bem ao teu amigo antes da morte. e, estendendo a mão. dá esmola ao pobre, segundo as tuas posses. Não te prives dum bom dia, e não deixes perder nenhuma parcela do bem fine te é concedido., Não vês que hás-de deixar a outros o fruto das tuas penas e dos teus trabalhos, para eles o repartirem, pela sorte, entre si ? Dá, e recebe, e justifica a tua alma. Pratica a justiça antes da tua morte. porque na sepultura não se vai procurar alimento. Toda a carne envelhece como o feno, e como as folhas que crescem sobre as áivores verdes. Umas folhas nascem, e outras caem : assim nas gerações de carne e de sangue; umas morrem e outras nascem. Toda a obra corruptível virá enfim a perecer, e aquele que a fez irá com ela. Toda a obra excelente será bem apreciada, e o que a executa, nela será honrado. Bem-aventurado o homem que permanece coii.«!tjiiite sabedoria. que medita na sua justiça, e que pensa, em seu coração, no olhar de Deus que vê tudo; que repassa no seu coração os caminhos da sabe­ doria, e qne penetra na inteligência dos sens segredos, indo atrás dela como quem lhe segue o rasto, e se detém sobre os seus caminhos :

10. O avarento nem ao menos ã sua mesa come o pão s u fi ciente para se satisfazer. 16. Justifica. N o texto grego : alegra.

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que olha pelas suas janelas, que escuta à sua p o rta ; que repousa junto da sua casa, e que, pregando uma estaca nas suas paredes, assenta ao lado dela a sua pequena cabana, dentro da qual terão perpétua morada (todos) os bens. Ele porá seus filhos debaixo da sua cobertura, e ele mesmo morará debaixo dos seus ramos. À sua sombra será defendido do calor, e repousárá na sua glória. 15 — 1 0 que teme a Deus fará boas obras. é o justo e o que pratica a justiça possuirá a sabedoria; ela lhe sairá ao encontro, qual mãe honorificada, sato que e o acollierá como uma esposa virgem. adquire Ela o sustentará do pão de vida e de inteligência, “ ,otia e lhe dará a beber da água da sabedoria salutar; e se fixará nele, e ele será constante. Será o seu suatentáculo para que não seja con­ fundido, e o exaltará entre os seus próximos. Abrir-lhe-á a boca no meio da assembleia, enchê-lo-á de espírito de sabedoria e, inteligência, e revesti-lo-á dum hábito de glória. Acumulará sobre eie um tesouro de regozijo e ale­ gria, e lhe dará por herança um nome eterno. Os homens insensatos não a alcançarão, mas os homeus de bom senso encontrar-se-ão com ela. Os insensatos não a verão, porque ela está longe da soberba e do engano. Os homens mentirosos não se lembrarão dela. mas os homens sinceros achar-se-ão com ela, e caminharão felizmente até à (hora da) visita de Deus. O louvor não tem beleza na boca do pecador. porque a sabedoria sai de D eus; o louvor de Deus acompanha a sabedoria.

13, 2. A sabedoiia. personificada numa afectuosa mãe e numa dedicada esposa, prodigaliza todos os seus cuidados a quem llie consagra amor. 5. A b rir-lh e -á a boca. , Nas assembléias públicas dar-Ihe-á autoridade para fa la r e eloqüência no dizer. 9-10. O homem perverso, como não dá valor à sabedoria, não a pode louvar, e por isso vale muito pouco ser louvado por tal boca. O contrário se deve dizer do sábio.

Os p c c a d o s ll devem ser atribuídos ao homem e não a ip. Deus.

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20 21 22 N k gu ém se regozije com os filhos ímpios.

abunda na boca f i e l ; é o (soberano) Dominador que lho inspira. Não digas: Deus é causa de estar longe de mim (a sabedoria) ; não faças tu o que ele aborrece (e tô-la-ás). Não digas: E le é que me transviou — porque não lhe são necessários os Impios. O Senhor aborrece todas as abominações do erro, e não amam tais coisas os que o temem. Deus criou o homem desde o principio, e deixou-o na mão do seu conselho. Deu-lhe mais os seus mandamentos e os seus pre­ ceitos. Se quiseres observar ® mandamentos e praticar sempre com fidelidade o que é agradável (a D eus), eles te guardarão. E le pôs diante de ti a âgna e o fo g o ; lança a tua mão ao que quiseres. Diante do homem estão a vida e a morte, o bem e 0 mal; o que lhe agradar, isso lhe será dado. porque a sabedoria de Deus é grande, e ele é forte no seu poder, e está vendo todos sem cessar. Os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, e ele mesmo conhece o proceder do homem. E le a ninguém mandou obrar Impiamente. a ninguém deu permissão de pecar; porque ele não deseja’ ter uma multidão de fillios infiéis e inúteis. 16 — 1 Não te regozijes com ter muito.s filhos, se são ímpios, nem ponhas neles a tua complacência, se não têm temor de Deus. Não tenhas confiança na (duração da) sua vido, nem contes com os seus trabalhos, porque mais vale um (filh o ) temente a Deus, do que mil filhos Impios. É mais útil morrer sem filhos, do que deixar filhos ímpios.

17. A água e o fog o, isto é, o bem e o mal, eatrc os quais 0 homem pode escolher. 18-19. Deus, por sua sabedoria infinita, deu ao homem tudo o que lhe é necessário para ser feliz, se ele qu iser; e, p or sua omnipotência, pode to m i- lo eternamente infeliz, se ele resistir à sua vontade.

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Por um só homem de juízo será povoado um país, uma tribo de ímpios virá a ficar deserta. 6 Bu vi com os meus olhos muitos exemplos destes. e com os meus ouvidos ouvi outros ainda maiores. Deus 7 O fogo acender-se-á na reunião dos pecadores, a^ra^e e a ira (ãe Deus) inflamar-se-á contra uma nação arâiseincrédula.

i-icórdia.

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Não imploraram perdão dos seus pecados os antigos gigantes, que, confiados na sua força, foram destruídos. 9 Deus não perdoou ao lugar em que Lot morava, e detestou os seus habitantes, por causa da insolên­ cia das suas palavras. 10 Não teve compaixão deles, exterminou toda esta nação,

que se ensoberbecia nos seus pecados. 11 E le da mesma sorte (perdeu) os seiseentos mil homens de pé, que conspiraram entre si na dureza do seu coração; ainda que um só fora contumaz, seria grande maravilha, se tivesse ficado sem castigo. 12 Porque a misericórdia e a ira estão sempre com ele; é poderoso para perdoar, e também o é para derra­ mar a sua ira; 1.3 os seus castigos igualam a sua misericórdia, julga o homem segundo as suas obras. 14 Não escapará (ao castigo) o pecador com as suas rapinas, e a paciência do que usa de m isericórdia, não tar­ dará em ser recompensada, lõ Toda a misericórdia preparará a cada um o seu lugar. segundo o merecimento das suas obras' e segundo a sabedoria (com que tiver vivido) neste lugar de exílio. 16 Não d igas: Esconder-me-ei de D eus; Ninguém quem pensará em mim lá dos altos céus? os*on°de* 17 Eu uão serei conhecido entre m n tão gra n d e p ovo; poLs, Que coisa é a m inha alm a entre tam anha m u l­ tidão de criaturas? 18 Eis qne o céu e o céu dos céus, o abismo, toda a extensão da terra e tudo o que neles se contém, tremerão à sua vista. 16, 7. o fog o dos castigos de Deus. 11. Alusão aos gue np deserto murmuraram contra Deus.

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As montanhas, assim como os outeiros e os funda­ mentos da terra, quando Deus lhes puser os olhos, todos, a um tempo, serão abalados de terror. E, no meio de tudo isto, ainda permanece Insensato o coração (ão homem) ; porém, todo o coração é visto por Deus. Quem é que compreende os seus caminhos. e a tempestade, que a vista do homem nunca verá? Com efeito, a maior parte das suas obras são ocultas. Mas quem poderá anunciar as obras cia sna justiça? Quem as poderá suportar? Porquanto os seus decretos estão longe de alguns, e o exame de todas as eoisas é uo último dia. O homem sem coração pensa em coisas vãs, e o imprudente e extraviado pensa (sòmente) em loucuras.

SEGUNDA

PARTE

Deus na criação; deveres do homem para coin ele Criação 24 Ouve-me, filho, aprende o meu ensinamento e dispog está atento em teu coração às rainhas palavras, universo. f® darei instruções muito acertadas e te manifestarei os arcanos da sabedoria. Está atento em teu coração às minhas palavras, e te (ílrei, com rectidâo de espíiito, as maravilhas que desde o princípio Deus fez brilhar nas suas obras, e te mostrarei com verdade a sna ciência. 26 P o r decisão de Deus, existem desde o princípio, as suas obras; desde que as criou, distiugniu-as em partes. € (colocou) as principais delas segundo as suas épocas. 27 Adornou para sempre as suas obras; elas não sentiram fome. nem fadiga, e nunca interromperam o seu trahallio. 21. E a tempestade. . M etáfora para e.xprimii' o que de grandioso e terrível no proceder de Dens. 22. Estão longe de alguns. . Muitas vezes os ímpios pen­ sam que o julgam ento divino está longe deles. 26. As ãistinguiu. . Marcou o lu gar e o papel próprio a cada cilatu ra individual. As principais são, provàvelmente. os astros. 27. Adornou. . É provável qne se fale aqui dos astros, ornamentos do céu.

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Nunca ueuhuma delas embaraçará a outra. Não sejas incrédulo à palavra do Senhor. Depois disto, olhou Deus para a terra, e a encheu dos seus bens. Mo3 ti'ou à sua superfície animais de todas as espé­ cies, e é a ela que eles voltam. 17 — 1 Deus criou o homem daterra, Criação do , . lioinem e e formon-o à sua imagem. dons que E ele o fez de novo voltar à terra., lhe foram Revestiu-o de força segundo a sua natureza. concedidos. Assinalou-lhe determinado tempo e número de dias, e deu-lhe poder sobre tudo o que há na terra. Ele o fez ser temido de toda a carne. e deu-lhe o império sobre os animais e sobre as aves. Deu-lhe uma auxiliar sémelhante a ele, da sua pró­ pria substância. Doton-os de discernimento, língua, olhos, ouvidos, coração para pensar, e enclieu-os de saber e inteligência. Criou neles a ciência do espirito, encheu de sabedoria o seu coração, e mostrou-lhes os males e os bens. Pôs o seu olhiir sobre os seus corações, para lhes fazer ver as maravillias das suas obras, a fim de que louvassem a santidade do seu nome, glorificando-o pelas suas maravilhas e publicando a magnificência das suas obras. Deu-lhes, além disso, a instrução, e entregou-lhes em herança a lei da vida. Fez com eles uma aliança eterna. e inostrou-lhes a sua justiça e os seus juízos. Com os seus próprios olhos viram as grandezas da su a glória,

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e os seus ouvidos ouviram a majestade da sua voz. Ele disse-lhes: Guaidai-vos de toda a iniqüidade. Impôs a cada um deveres para com o próximo. O proceder deles está-lhe sempre presente, Deus vê náo escapa aos seus olhos. A cada nação constituiu quem a governasse, mas Israel fo i visivelmente a porção (privilegiada) de Deus.

30. Depois de ter organizado os céus. Deus olhou para a terra, que ia concluir. 31. Que eles voltam, pela morte. 17, 4. De toda a carne, de todos os animais. 9. A lei da vida, a lei de Moisés, que proporcionava aos Hebreus a verdadeira vida.

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Convite 21 virtude. ' 23 24

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Todas as suas obras estão diante de Deus como o Sol, e os seus olhos estão sempre fixos no seu proceder. As leis d lvin ® não foram obscnrecidas pela mal­ dade deles, e todas as suas iniquidades estão diante do Senlior. A esmola do homem é para Deus como um selo, e ele conserva a beneficência do homem como a menina dos olhos. Levantar-se-á depois (para ju iz o ). dará a cada um o que fo r devido. e fá-los-á voltar às profundezas da terra. Aos penitentes, porém, abre o caminho da justiça; conforta os desfalecidos. e destina-lhes a verdade por herança. Converte-te ao Senhor, deixa os teus pecados; suplica ante a sna face e diminui as tuas ofensas. V olta para o Senhor, afasta-te da tua ln.1ustiça, e tem grande horror àquilo que é abominável: reconhece a justiça dos ju iz ® de Deus. e persevera no estado em que te colocou e na invo­ cação do Deus Altíssimo. Acompanha com o povo santo, com aqueles que vivem e que dão glória a Deus. Não te dem or® uo erro dos ímpios, louva (a Deus) ant® da morte. O louvor do morto terminou, porque ele é como se não existisse. Louva-o enquanto vives, louva-o enquanto tens vida e saúde, louva a Deus e glorifica-te n ® suas iniseric(írdias. Quão grande é a misericórdia do Senhor, e a sua compaixão para com todos os que se conver­ tem a e le ! Com efeito, nem tudo se pode encontrar nos homens, visto que os filhos dos hom e® não são imortais, e se comprazem na frivolidade da malícia.

18. Como um selo se conserva cuidadosamente intacto, assim Deus conserva as boas obras, especialmente a heneflcência para com o próxim o, a fim de as premiar. 19. Profundezas ãa terra , lugar da habitação dos mortos, que a crença popular colocou sempre nas regiões subterrâneas. 26-27. Os mortos nâo podem louvar o Senhor do mesmo m odo que é louvado sobre a terra, nem com tanta gló ria para ele. 29. N em tudo. . . É precisamente esta fraqueza natural do homem que excita a compaixão de Deus.

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Que coisa há mais luminosa do que o Sol? E contudo ele eclipsa-se. Que coisa há pior do que os pensamentos da carne e do sangue? Ora isto será punido. O Sol contempla o exército (dos astros) das alturas do céu, mas todos os homens nâo sâo mais do que terra e cinza. 18 — 1 Aquele que vive eternamente, criou todas as Grandeza coisas, sem excepção. Só o Senhor será reconhecido justo. Ele é o rei invencível que subsiste para sempre. Quem é capaz de contar as suas obras? Quem poderá penetrar as suas maravillias? Quem poderá descrever o poder (soberano) da sua grandeza? Quem empreenderá enumerar as suas misericórdias? Nada se pode diminuir ou acrescentar, nem é possível compreender as maravilhas de Deus. Quando o homem tiver acabado, então estará no começo, e, quando cessar (a pdsquisa), ficará perplexo. ... Que é o homem, e para que pfesta? 'homem c" E que bem ou que mal pode ele fazer? m iseriA duração dos dias do homem, quando muito, é de cem anos, to m mas, qual gota de água do mar, ou grão de areia, ele. assim são estes poucos anos comparados com o dia da eternidade. Por isso é que o Senhor é paciente com os homens, e derrama sobre eles a sua misericórdia. E le vê que a presunção do seu coração é má. e reconhece que o seu fim é deplorável. Por isso é que os trata com a plenitude da sua doçura, e mostra-lhes o caminho da equidade. A misericórdia do homem tem por objecto o seu próximo,

30. Os pensamentos, isto é. as sugestões para o mal. 18, 6. Quando o homem ju lg a r ter chegado ao fim das suas iavestigações sobre os atributos de Deus, deverá re­ conhecer com humildade que sòmente começou, e, quando d ei­ x a r este trabalho, fica rá p erplexo, desanimado, p or pouco ou nada te r conseguido. 7. Que p roveito ou que dano pode tirar Deus do homem?

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Beneficéiicia.

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18 Precauções úteis.

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porém a misericórdia de Deus estende-se a todo o ser vivo. Cheio de compaixão, ensina e disciplina (os homens), como um pastor faz ao seu rebanho. Compadece-se daquele que recebe a doutrina da sua misericórdia, e do que se apressa a cumprir os seus mandamentos. Filho, não mistures a repreensão eom o benefício, nem juntes às tuas dádivas a tristeza duma pala­ vra má. Porventura o orvalho não mitiga o calor ardente? Assim vale mais a palavra (doce) do que a dádiva. Porventura a palavra (doce) uão vale mais que o próprio dom? Mas uma e outra coisa se encontra no homem .lusto. O insensato impropera àsperameiite ; o dom do invejoso consome os olhos. Antes de Julgar (os outros) procura ser justo, e aprende, antes de falar. Antes da enfermidade emprega cuidados (para a e v ita r), interroga-te a ti mesmo antes do juízo, e encontrarás misericórdia diante de Deus. Humilha-te antes da doença, e mostra o teu proceder no tempo da enfermidade. Nada te embarace de orar sempre, e não te envergonh® de praticar boas obras até à morte, porque a recompensa de Dens dura para sempre. Prepara a tua alma antes da oração, e não sejas como um homem que tenta a Deus. Lembra-te da ira do último dia, e do tempo em que Deus castigará, desviando o seu rosto. Lembra-te da pobreza no tempo da abundância, e d ® necessidades da indlgêneia no dia das riquezas. Desde manhã até à tarde se muda « tempo, e tudo isto se fa z num momento aos olhos de Deus.

15. Lançar a outro em rosto a sua miséria na ocasião em que se socorre, tira o valor à obra boa. A caridade quer nã sòmente que se dê, mas que se dê com boas maneiras. 21. H um ilha-te diante dc Deus para obteres mais tàcilmeiite o auxilio do céu. 23. Tenta a Deus quem se põe a orar sem a reverência devida à majestade divina. 24. Castigará os pecadores, desviando deles o seu rosto. 26. Desde manhã. A desgraça cai ràpidamente sobre» o homem.

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o homem sábio andará com temor em tudo. e nos dias do pecado se guardará da preguiça, Todo o homem hábil conhece a sabedoria, e dá louvor ao que a encontrou. Os homens sensatos nas palavras, obram também com sabedoria, compreendem a verdade e a justiça, e espalham como chuva provérbios e sentenças. Náo te deixes ir atrás das tuas más tendências Tempee refreia os teus apetites. rança. Se condescenderes com a tua alma no que deseja, ela fará de ti a alegria dos teus inimigos. Não te eomprazas em ir às assembléias, juesmo as mais pequenas, porque nelas comete-se incessantemente o mal. Não te empobreças, pedindo dinheiro emprestado para rivalizares (ccmi os outros em despesas), uão tendo tu nada uo bolso; isto eqüivaleria a seres inimigo da tua própria vida. 19 — 1 O operário dado ao vinho não enriquecerá. Aquele que despreza as coisas pequenas, pouco a pouco cairá. O viuho e as mulheres desencaminham os próprios sábios, e tornam culpáveis os homens sensatos. Aquele que se junta com prostitutas será mau, chegará a ser o pasto da podridão e dos vermes, ficará sendo um grande exemplo. e a sua alma será tirada do número (dos vivos). O crédulo é leve de coração e ficará prejudicado, Leviaiie o , que peca contra a sua alma será tratado com coraçao do desprezo. c da Aquele que se deleita cora a iniqüidade será deson- língua. rado; o que aborrece a correcção, abreviará a sua vida; o que aborrece a loquacidade, extingue a malícia. O que peca contra a sua alma arrepender-se-á de o ter feito, e o qne se deleita na malícia será desonrado, Não repitas uma palavra má e ofensiva, e não serás diminuído.

27. Nns dias do pecado. . Nos dias nefastos, em que te sentes mais inclinado para o mal, redobra de vigilân cia para não cair.

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11 12 Correcção 13 fraterna.

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15 16 17 Verda- J.8 d eira e falsa sabedoria.

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Não contes os tens pensamentos nem ao amigo nem ao inünigo, e, se cometeste algum pecado, não o descubras. Com efeito, ouvir-te-á e se guardará de ti. e, aparentando desculpar o teu pecado, te aborrecerá, e estará sempre presente (para te preju d ica r). Ouviste alguma palavra contra o teu próximo? M orra dentro de ti, ficando seguro de que ela te não fará rebentar. O insensato'está como com dores de parto, por causa duma palavra, como a mulher que geme para dar à luz uma criança. Como seta cravada na carae da coxa, assim é a palavra no coração do insenráto. Admoesta o teu amigo, porque talvez não tenha compreendido (qne fez mal) e te d ig a ; Eu não fiz tal — t e para que, se o fez, o não torne a fazer. Repreende o teu próximo porque talvez não tenha dito (o que se lhe atribui) , e para que, se o disse, o não torue a dizer. Repreende o teu amígó, porque muitas veze.s se diz o que não é verdade; não acredites em tudo o que se diz. Homem há que peca pela língua, mas não do coração. E quem há que não tenha pecado com a língua? Repreende o teu próximo antes de o ameaça res, e dá lugar ao temor do Altíssimo, porque toda a sabedoria é temor de Deus, nela está o temer a Deus, e em toda a sabedoria há o cumprimento da lei. Não é sabedoria a habilidade de fa zei mal. nem o pensar dos pecadores é prudência. H á uma malícia (haSilidosa) que é execrável, e há (certos) inseasatos que (apenas) têm falta de sabedoria Vale mais um homem que tem pouca sabedoria e que é falto de senso, mas que tem o temor de Deus, do que o que tem muito senso, mas que viola a lei do Altíssimo. H á uma habilidade certeira, mas que é injusta. H á quem fale com firm eza (ru d e), mas expondo a verdade.

19, 11-12. Iron ia para m ostrar a dificuldade que tem o insensato dc guardar um segredo. 22. Mas gue é injusta. O resultado prático desta h a b ili­ dade não é a verdade e a justiça, mas a inlauldade e a inlii.stíea

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H á quem se humilhe maliciosamente com o cora­ ção cheio de dolo. H á quem se submeta excessivamente, com uma pro­ funda humilhação. H á quem abaixe a sua cabeça, fingindo não ver o que é segredo; porém, se a debilidade o impede de pecar,, quando encontrar ocasião de fazer mal, fá-lo-á. Pelo semblante se conhece o homem; pelo seu aspecto se conhece o homem sensato. O vestuário do seu corpo, o riso dos dentes e 0 andar do homem, dão a conhecer o que ele é. H á uma correcção falsa, que nasce da ira duminso­ lente, e há um juízo, que se prova não ser justo, e há quem se cale mostrando ser prudente. 20 — 1 Quanto melhor é repreender do que irritar-se, Discernie não impedir de falar aquele que confessa a sua fa lt a ! Como o eunuco que, eoncupiscentemente, procura desonrar a donzela, assim é o que, por violência, faz um julgamento injusto. Como é bom que o corrigido manifeste o seu arre­ pendimento ! Assim evitarás o pecado voluntário. H á quem, estando calado, seja tido por sábio, e quem se torue odioso por ser descomedldo no falar. H á tal que se cala por não saber fa la r ; e há tal que se cala, porque sabe qual é a ocasião oportuna. O homem sábio está em silêncio até um certo tempo, mas 0 leviano e o imprudente não esperam a ocasião. Açiuele que fala muito prejudica a sua alma, e aquele que injustamente se excede será detestado. O homem sem disciplina pode ser bem sucedido no Não nos mal, fienios porém aquilo que ele inventa pode converter-se em sua própria ruína. rências. H á dom que não é útil. e há dom que é duplamente recompensado. Há glória que leva à ruína, e há humilhação seguida de exaltação.

Hú quem compre muitas coisas por baixo prego, mas que (de fa cto) as paga pelo séptuplo cio seu valor. Dons 13 O sábio torna-se amável pelas suas palavras; do insen­ porém as graças dos insensatos perder-se-ão. sato. O donativo do insensato não te será útil, porque ele tem sete olhos pãra te considerar. 15 Ele dará pouco, e lauçá-lo-á m u it® vezes em rosto; quando a sua boca se abre, é como um incêndio. 16 Um empresta hoje, e torna-o a pedir amanhã: homem assim torna-se odioso. 17 O insensato não terá amigo, e o bem que ele faz não será agradecido, 18 porque os que comem o seu pão têm língua falsa. Quantas vezes e quantos homens escarnecerão dele? 19 De facto dá, sem discernimento, o que devia re­ servar, e também aquilo que não devia guardar. P erig o s 20 A falta duma língua enganadora é como uma queda da sobre o pavim ento; lingua. assim a ruína dos maus virá de súbito. 21 O homem desagradável é como um conto vão, que anda sempre na boca de gente mal educada. 90 Será mal recebida a máxima procedente da boca do insensato, porque não a diz a seu tempo. M áximas 23 H á quem se abstenha de pecar por falta de meios, diversas. e sofra por ter de estar na inacção. 24 Há quem perca a sua alma por causa do respeito humano; perde-a, cedendo a uma pessoa imprudente, a si mesmo se perde, por atender demasiadamente a uma pessoa. 25 Tal há que, por falsa vergonha, promete ao seu amigo, e arranja gratuitamente nele um inimigo. 26 A mentira é no homem uma vergonhosa mancha, e ela encontra-se habitualmente na boca da gente sem educação. 12

20, 12. É uma verdadeira perda comprar, mesmo por baixos preços, muitos objectos inúteis. 14. Tem sete olhos para v er a recompensa ciue espera de ti, recompensa de sete p or um. 21. O homem desagradável é comparado à linguagem Im­ pura de gente m al educada. 25. A rra n ja nele um in im ig o, porque não pode cumprir o que lhe prometeu indiscretamente.

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Melhor é um ladrão do que um homem que nieute de contínuo, mas ambos terão por herança a perdição. Os costumes dos homens mentirosos são sem honra, e a sua confusão acompanha-os sempre. O sábio atrai a si a estima com as suas palavras, e o homem prudente agradará aos grandes. Aquele que cultiva a sua terra, tornará mais alto o monte dos seus frutos, 0 que pratica obras de justiça será exaltado, e o que agrada aos grandes fugirá da iniqüidade. Os presentes e as dádivas cegam os olhos dos juizes, são como uma mordaça na sua boca, que os torna mudos e os impede de castigar. Sabedoria escondida é tesouro in visível; que utilidade haverá em ambas estas coisas ? Melhor é o homem que encobre a sua iusipiência do que aquele que esconde a sua sabedoria. 21 — 1 Pilho, pecaste? Não tornes a pecar. Fugir do mas faze oração pejas tuas faltas passadas, para que te sejam perdoadas. Foge dos pecados como de uma serpente, porque, se te aproximares, serás apanhado. Os seus dentes são dentes de leão, que matam as almas dos homens. Todo o pecado é como uma espada de dois fios; a sua ferida não tem cura. O ultraje e as violências aniquilam a riqueza; a mais opulenta casa será destruída pela soberba; do mesmo modo os bens do soberbo serão arrancados pela raiz. A súplica do pobre chegará desde a sua boca até aos ouvidos de Deus, e prontamente lhe será feita justiça. Aquele que aborrece a repreensão caiuinha por cima das pegadas do pecador; aquele que teme a Deus converter-se-á do (intim o do) seu coração. O homem poderoso de língua insolente dá-se a conhe­ cer ao longe, mas o sábio sabe escapar-se dele.

21, 4. A ferid a do pecado grave é por sua natureza m or­ tal, e nenhuma força criada a pode curar: sòmente Deus é que pode dar a vida da graça a uma alma in feliz que a perdeu.

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o sábio 12 e o louco.

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Aquele que edifica a sua casa à custa alheia, é como o que ajunta as suas pedras no Inverno. A assembleia dos pecadores é como um montão de estopa: o seu fim será a fogueira. O caminho dos pecadores é calcetado de pedras uni­ das entre si, mas vai dar à habitação dos mortos, às trevas e aos tormentos. Aquele que guarda a justiça penetrará o espírito dela. A sabedoria e o bom senso são a consumação do temor de Deus. Aquele que não é sábio no bem, nunca será (bem) instruído. H á uma sabedoria que é fecunda no mal, e não bá bom senso onde há amargura. A ciência do sábio derrama-se abundantemente, como (água de) uma inundação, e o seu conselho permanece como uma fonte de vida. O coração do insensato é como um vaso rachado: nada pode reter da sabedoria. O sábio, ouvindo qualquer palavra judiciosa, louvá-la-á e ajJlicá-la-á a s i ; se porém a ouve o voluptuoso, não lhe agradará, e deitá-la-á para trás das costas. A conversação do insensato é (aborrecida) como uma carga durante a viagem, mas nos lábios do sensato achar-se-á a graça. A boca do homem prudente é buscada na assembleia: as pessoas'pensarão nas suas palavras dentro dos seus corações. A sabedoria é para o insensato como uma casa arrui­ nada; a ciência do insensato reduz-se a palavras sem sen­ tido. A doutrina é para o insensato como grilhões nos pés, e como algemas na mão direita. O insensato, quando se rl, levanta a sua v o z ; mas o varão sábio apenas se sorri discretamente.

9. A'o inverno, em que não é ocasião p rópria p a ia cons­ truir. 22. A doutrina, s, instrução sobre a virtude c para o in­ sensato uma coisa desagradável que lhe tira a liberdade doa movimentos.

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A ciência é para o homem prudente um ornamento de ouro, e como um bracelete no seu braço direito. O pé do insensato é fá cil em se meter em c ® a do vizinho, porém o bomem educado retrai-se diante duma pes­ soa poderosa. O insensato olha pela janela dentro duma casa, mas o homem educado conserva-se fora. É má educação escutar a uma p o rta ; ao prudente será insuportável esta grosseria. Os lábios dos imprudentes dirão fatuidades, m ® ® palavras dos homens prudent® serão pesad® na balança. O coração dos insensat® está na sua boca, e a boca dos sábios está no seu coração. Quando o ímpio amaldiçoa o inimigo, amaldiçoa-se a sl m®mo. O mexeriqueiro mancha-se a sl próprio, e è aborrecido de todos; o que mora com ele será odioso; o homem prudente, que se cala, será honrado. 22 — 1 Ao preguiçoso é atirado lodo O preguie todos falam dele com desprezo. Ao preguiçoso é atirado excremento de bois e todo o que o tocar sacudirá as mãos. O filho mal educado é a vergonha do p a l; Filhos a filha (semelhante) será pouco estimada. '"càdos'^' A filha prudente será uma herança para seu marido, mas aquela, cujo procedimento envergonha, será a desonra de seu pai. A mulher atrevida cobre de confusão seu pai e seu marido, e não será inferior a ® Im pios: dum e doutro andará desprezada. üm discurso fora de propósito é como a música em oc® ião de luto; o castigo e a doutrina em todo o tempo (oportuno) são (empregados pela) sabedoria.

22, 1-2. Mostra o sábio que, no conceito do povo, é tão vil o homem preguiçoso, que todos o insultam, atirando-lhe lodo, ou mancheias de esterco e outras imundícies. 6. A quem está de luto aborrece a música mais bela; assim aborrece a mais curiosa conversa, sendo fora do tempo oportuno.

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Aquele que ensina o insensato é como o que quer tornar a uuir os cacos de nni vaso quebrado. O homem que se põe a contar alguma coisa ao que 0 não ouve, é como 0 que desperta o adormecido dum pesado sono. Aquele que fala da sabedoria a um insensato. é como o que fala com um homem adormecido, o qual, no fim do discurso, dirá : Quem é este? Chora sobre o morto porque lhe faltou a luz. e chora sobre o insensato, porque lhe falta o siso. Chora pouco sobre o morto, porque ele entrou no descanso; mas a vida criminosa do mau é pior que a morte. O pranto sobre o morto dura sete dias. mas sobre o insensato e o ímpio dura toda a .sua vida. Não fales muito com o estulto, e não acompanhes com o insensato. Guarda-te dele, para que não tenhas inquietações, e não serás contaminado com o seu pecado. Desvia-te dele. e acharás descanso, e não te enfastiarás com a sua estultícia. Que coisa haverá mais pesada do que o cliiimbo? E que outro nome se lhe pode dar melhor do que o de insensato? A areia, o sal e qualquer massa de ferro, sãn luais fáceis de levar do que o imprudente, o insensato e o ímpio. A travação de madeixa, bem ligada e disposta no alicerce do edifício, não se desunirá; assim, também, o coração firmado sobre um bem pensado conselho. A resolução do homem sensato nunca enfraquecerá com o medo. Assim como uma paliçada posta em lugares elevados^ e uma parede de pedregulho, sem argamassa, não podem resistir à violêticia do vento, também o coração tímido, de pensamentos insen­ satos, não resistirá à violência do temor.

10-13. É mais digno de compaixão o que está privado da graça de Deus. do que um morto para a vida do corpo.

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O coração do insensato, oscilante nos seus pensa­ mentos, não temerá em tempo algum ; assim também (p o r outro m otivo) o que está sempre firm e nos preceitos de Deus. Aquele que pica o olho, fa z sair dele lágrim as; Algumas o que pica o coração excita o sentimento. sotfre^a Aquele que atira com uma pedra aos pássaros,fá-los amizade. fu g ir ; assim também aquele que diz injúrias ao seu amigo, desfaz a amizade. Ainda que tenhas arrancado a espada contra o teu amigo, não desesperes, porque o regresso é possível. Ainda que tenhas dito ao teu amigo palavras contristadoras, não temas, porque a reconciliação é possível, excepto se se trata de afrontas, impropérios, orgu­ lhoso desdém, revelação de segredo e golpes à traição : em todos estes casos fu girá de ti o amigo. Permanece fie l ao teu amigo na sua pobreza, para que também te alegres com ele nas suas prosperidades. Conserva-te fie l a ele no tempo da sua tribulação, para que tenhas parte com ele na sua herança. O vapor e o fumo elevam-se da fornalha antes do fogo; assim também as injúrias, ultrajes e ameaças pre­ cedem a efusão de sangue. Eu não me envergonharei de saudar o meu amigo, nem me esconderei da sua presença, e. se me vierem m al® por causa dele, sofrê-los-ei. Mas toda a pessoa que souber isto se acautelará dele. Quem porá uma guarda à minha boca, Oração e um selo inviolável sobre os meus lábios,. contra os parà que eu não caia por sua causa, da^^íbigua e para que a minha Ungua me não perca? e da 23 — 1 Senhor, que és meu pai e dono da minha vída,

23. N ão temerá. . Nem o pecado, nem o castigo futuro causam horror ou espanto ao insensato. 26. P o rq u e o regresso, isto é. a reconciliação. 31-32. Se me vierem males. . . Se ele fo r ingrato comigo, sofrerei com paciência, mas todos os que souberem que ele fo i ingrato acautelar-se-âo dele.

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não me abandones ao conselho dos meus lábios, nem permitas que eu caia por causa deles. Quem aplicará ao meu pensamento o açoite (das correcções) e (fa rá sentir) ao meu coração a disciplina da sabe­ doria, para eu não ser poupado uo respeitante às rainhas faltas, a fim de que nâo apareçam ós meu pecados. para que se não aumentem as minhas ignoràncias, se não multipliquem os meus delitos, não abundem os meus pecados, e eu não caia diante dos meus adversários. e folgue de me ver arruinado o meu inimigo ? Senhor, meu pai e Deus da minha vida, não me abandones às suas sugestões. Não permitas a imodéstia dos meus olhares, e afasta de mim todo o (m au) desejo. Afasta de mim a intemperança, e não se apodere de mim a paixão da impureza, e não me entregues a uma alma sem vergonha e sem recato. Ouvi, filhos, as regras que vos dou sobre a moderação da Ungua. Aquele que as guardar, não perecerá pelos lábios, nem cairá em acções criminosas. O pecador será colhido na sua leviandade,, e o soberbo e o maldizente encontrarão nela motivos de queda. A tua boca uão se acostume ao juramento, porque isto é causa de muitas quedas. O nome de Deus não esteja sempre na tua boca (para ju ra r), e não mistures nas tuas conversas os nomes dos santos, porque nisto não serás isento de falta. Pois, assim como o escravo, posto frequentemente à tortura, não se livra das pisaduras, assim todo o homem que jura e invoca (a cada passo) o nome de Deus, não será de todo isento de pecado. O homem que jura muito será cheio de iniqüidade, e a desgraça não se apartará de sua casa. Se não cumprir o juramento, o seu pecado será sobre e le ; se dissimular, peca duplamente.

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Se jurar em vão, não terá desculpa, e a sua casa será cheia de castigos. H ã uma outra palavra que merece a morte, e nunca ela se ouça entre os descendentes de Jacob. Tudo isto será retirado dos homens pios, que não serão envoltos em tais pecados. Não se acostume a tua boca a palavras desorde­ nadas, porque nelas hár sempre pecado. Lembra-te do teu pai e da tua mãe, quando te sentares no melo dos grandes, para não acontecer que Deus se esqueça de ti. diante desses mesmos grandes, e, enfatuado com a tua familiaridade, sofras algum impropério, (para não acontecer que) chegues a desejar antes não ter nascido. e amaldiçoes o dia do teu nascimento. O homem acostumado a dizer impropérios nunca se corrigirá em toda a aua vida. Duas sortes de pessoas pecam muitas vezes, impudicos. e a terceira atrai a ira e a perdição. A alma ardente como um fogo aceso não se acalma sem ter devorado alguma coisa. 0 homem., que abusa do seu corpo, não terá sossego enquanto não acender o fogo. Todo o pão é doce para o homem voluptuoso; não se cansará de pecar até ao fim da vida. Todo o homem,que desonra o seu tálamo (conju­ gal), despreza a sua alma, dizendo: Quem me vê? jLs trevas cercam-me, as paredes escondem-me. e ninguém de parte alguma olha para m im ; de quem tenho eu receio? O Altíssimo não se lem­ brará dos meus pecados. (Esse homem) não considera que os olhos do Senhor vêem todas as coisas, que um semelhante temor humano expele de si o temor de Deus, e que os olhos dos homens são ünicamente os que o fazem temer.

2í, 15. Uma outra palavra, que é a blasfêmia. 18. Quando te sentares. . Quando suceda estares seniiiílo entre os grandes, tendo sido sublimado às dlgnidades, iifln faças que não conheces teu pai ou tua mãie, ainda que ni‘.lum pobres.

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Não sabe que os olhos cio Senhor são muito mais luminosos do que o Sol,, que em torno estão vendo todos os caminlios dos homens, que penetram o profundo do abismo e os corações dos mesmos homens, até aos mais ocultos esconderijos. Com efeito, o Senhor Deus, assim como conliecia todas as coisas antes de as ter criado, assim também agora, depois que as criou., as vê todas. Este tal será punido nas praças da cidade, será posto em fuga como um potro de égua. e, onde ele menos o esperar, será apanhado. Será vexado diante de todos. por isso mesmo que não compreendeu o temor do Senhor. Assim (perecerá) também toda fi mulher que deixa o seu marido, e que lhe dá por herdeiro o fruto duma união adúl­ tera. Porque primeiramente ela foi desobediente à lei do Altíssim o; em segundo lugar pecou contrii o seu m arido: em terceiro lugar cometeu um sidultério. e deu-se a sl fillios doutro, que não era seu esposo. Esta mulher será levada íi assembleia, e serão lançados os olhares sobre seus fillios. Os seus filhos não lançarão raízes, os ramos dela não darão fruto. Deixará uma memória maldita, e nunca mais se apagará a sua infâmia. E os que vierem depois dela conhecerão que não há coisa melhor do que o temor de Deus e que nada há mais doce do que observar os man­ damentos do Senhor. É uma grande glória seguir o Seulior, porque é dele que se receherá larga vida.

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Nas praças da cidade para exemplo de todos.

TERCEIRA

PARTE

Elogio da sabedoria; máximas referentes às relações sociais

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E logio 24 — 1 A sabedoria fa z o seu próprio elogio, Ja sato"honra-se em Deus. doria. In ­ trodução. gloria-se no meio do seu p ovo; abre a sua boca na Assembleia cio Altíssimo, glorifica-se dipnte dos seus exércitos, é exaltada no meio do seu povo, e admirada na assembleia santa. Entre a multidão dos escolhidos, recebe louvores, e entre os abençoados recebe bênçãos. Origem Ela d iz ; Eu saí da boca do Altíssimo, e acção primogênita antes de todas as criaturas. da sabe­ Eu fiz com que nascesse nos céus uma luz inde­ doria sobre a fectível, criação e como uma névoa cobri toda a terra. do Eu lialTitei nos lugares mais altos, mundo. e o meu trono é sobre uma coluna de nuvem. Sòzinlia percorri a abóbada celeste, penetrei na profundidade do abismo, andei sobre as ondas do mar. Como a Caminhei por toda a terra. sabedo­ Imperei sobre todos os povos ria se e sobre todas as nações. fixou em T ive debaixo dos meus pés, cora o meu poder, os Israel. corações de todos os grandes e pequenos; entre todos busquei uin lugar de repouso, e uma morada na herança do Senhor. Então o Criador de tudo deu-me os seus preceitos, falou-me; aquele qne me criou descansou no meu tabernáculo.

24, 1. A sabedoria. . . P o r meio duma prosopopeia in tro­ duziu aqui o Sábio a mesma sabedoria, tecendo-se o digno o logio da própria excelência. P in ta e descreve a sua origem e a magnificência das suas obras. Representa-se como uma rainha formosíssim a e dotada de todo o gênero de virtudes, convidando os homens, e principalmente os Israelitas, a que a busquem. 3-4. Assembleia santa, m ultidão dos escolhidos e aben­ çoados são expressões que se referem aos Israelitas. 6. B com o uma névoa. Alusão à massa de vapor que en­ volveu a principio todo o mundo. S. Sòzinha. . . O inundo era uma vasta solidão, mas a sabedoria enchia tudo com a sua presença. 11. N a herança do Senhor, isto ê, entre os Israelitas.

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Im portân- 17 cia da sabedoria.

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Frutos e 24 dons da sabedoria.

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Disse-me: Habita em Jacob, possui a tua 'heranga em Israel, e lança raízes eutre os meus escolhidos. Eu fu i criada desde o princípio, antes ilo.s séculos, e não deixarei de existir até ao fim dos séculos, e exerci diante dele o meu ministério na morada santa. Assim me fix e i em Sião, repousei na cidade santa, e em Jerusalem está o meu poder. Deitei raízes no melo dum povo glorioso, cuja herança está na parte do meu Deus, e na assembleia dos santos estabeleci a minha mo­ rada.. Elevei-me como o cedro do Líbano, como 0 cipreste do monte Sião. Cresci como a palmeira dè Cades, como as roseiras de Jericó. Elevei-me como uma formosa oliveira no.s campos, como o plátano no caminho á beira das águas. * Difundi um perfume como o cinamomo e o bálsamo aromático, e como mirra escolhida exalei suave odor. Perfumei a minha habitação como o e.storaque, o gálbano,, o onix e a mirra, e como a gota de incenso caída por .si própria; a minha fragrâneia é como a dum bálsamo sem mistura. Estendi os meus ramos como o terebinto; os meus ramos são ramos de honra e de graça. Como a vide lancei flores dum agradável cheiro; e as minhas flores dão frutos de glória e de ri­ queza. Eu sou a mãe do amor formoso, do temor, da ciência e da santa esperança. , Em mim há toda a graça do caminho e da verdade, em mim toda a esperança da vida e da virtude. Vinde a mim todos os que me desejais, e enchei-vos dos meus frutos,

14. Antes dus séculos, desde toda a eternidade. 17-23. P a ra sign ificar a sua intensa vida e niaiavilliosa fecundidade, a sabedoria compara-se ao que há de mais viçoso no reino vegetal. 24. D o am or form oso, da caridade. 25. Caminho, modo prático de proceder. — Verdade, teo­ ria da virtude.

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porque o meu espirito é mais doce do que o mel, e possuir-me é mais suave que o favo de mel. A minha memória durará por toda a série dos séculos. Aqueles que me comem terão ainda fome. e os que me bebem terão ainda sede. Aquele que me ouve uão será confundido, e os que agem por mim não pecarão. Aqueles que me tornam conhecida terão a vida eterna. Tudo isto é o livro da vida, a aliança do altíssimo e o conhecimento da verdade. Moisés deu-nos a lei com os preceitos da justiça, a herança da casa de Jacob e as promessas feitas a Israel. ( 0 Senhor) prometeu a Davide, seu servo, que faria sair dele um rei fortíssimo, o qual se sentaria sobre um trono de glória para sempre. É ela (a lei) que espalha ,a sabedoria como o Fison (as suas águas), e como o Tigre no tempo dos frutos novos. É ela que faz transbordar a inteligência como o Bufrates, como o Jordão no tempo da ceifa. É ela que derrama a ciência como o Nilo, e que aumenta as suas águas como o Geon no tempo da vindima. Nem o primeiro (que a estudou) a acabou de conhe­ cer, nem, igualmente,, o último de a descobrir. Os seus pensamentos são mais vastos do que o mar, e os seus conselhos mais profundos do que o grande abismo. Bu, a Sabedoria, fiz correr os rios. Bu sou como o caminho da água imeusa derivada dum rio, como 0 canal duma ribeira, e como um aqueduto que sai do paraíso.

29. A sabedoria, isto ê, a prática da virtude é tão gos­ tosa que nunca aborrece. 32. Tudo isto. . . Tudo o que a sabedoria acaba de dizer se contém na lei de Moisés. 35-37. Fison. . . T i g r e . . . os maiores rios da terra então conhecidos. Deus faz correr a sabedoria em abundância, como as águas dos grandes rios. 40-47. A Sabedoria anuncia solenemente que não cessará

çado, \ ela pelejará contra o teu inimigo. O homem de bem dá fiança pelo seu próxim o; e o que tiver perdido a vergonha o abandonará à sua sorte. Não te esqueças do benefício que te fez o que ficou por teu fiador, porque ele expôs a sua vida por ti. O pecador e o impuro fogem do seu fiador. O pecador fa z de conta que são seus os bens do seu fiador, e com coração ingrato abandona o seu libertador. Um homem fica por fiador do seu próximo, e este, perdendo a vergonha, abandoná-lo-á. Fianças imprudentes perderam a muitos que iam bem nos seus negócios, agitaram-nos como ondas do mar. Fizeram emigrar para diversos lugares homens po­ derosos, que andaram errantes entre nações estranhas. O pecador que viola o mandamento do Senhor meter-^e-á em fianças rulnosas; e aquele que empreende muitos negócios, cairá sob a justiça. Assiste ao teu próximo conforme as tuas posses, mas oUia por ti, nâo calas tu também. O essencial da vida do homem é a água, o pão, o vestuário e uma casa para cobrir a sua nudez. Aquilo que o pobre come, debaixo de qualquer coberto de tábuas é melhor do que um festim magnífico numa c ® a estranha, quando se não tem domicílio próprio. Contènta-te com o pouco ou muito que tiveres, e não ouvirás, com amargura, que és um estranho,

Fianças,

melhor viver em

é

casando que utibzar a '^Idade' dós outros.

26. o pecador. . . Muitas vezes Deus perm ite que as iniquidades dos pecadores sejam castigadas deste modo.

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É uma vida desgraçada a daquele que se anda hos­ pedando de casa em casa; em toda a parte em que fo r hóspede, uão procederá com confiança, nem ousará abrir a boca. 32 E le noutras ocasiões terá hospedado outros, terá dado de comer e de beber a ingratos, e, depois disto, ouvirá palavras aniargas: 33 Anda, hóspede, vai pôr a mesa, e dá de comer aos outros do que tens à m ão: 34 retira-te por causa da honra que devo aos meus am igos: necessito da minha casa para receber o meu irmão. 3õ São duras estas (duas) coisas para um homem sen­ sato : As palavras amargas dnm hospedeiro e os insultos dum credor. Educação 30 — 1 Aquele que ama o seu filho, castiga-o cora dos frequência, filhos. para que se alegre com isso mais tarde, e não ande a bater às portas dos outros. Aquele que instrui o seu fiUio será louvado nele. e nele mesmo se gloriará entre os seus conhecidos. Aquele que instrui o seu filho causa inveja ao seu inimigo, e entre os seus amigos se gloriará dele. Morreu o seu pai, e fo i como se não morresse, porque deixou depois de sl um seu semelhante. Em sua vida viu (o seu filh o ) e nele se alegrou; em sua morte não se entristeceu, nem se envergonhou diante dos seus advei-sários, porque deixou um defensor da sua cas# eontra os inimigos. e alguém que será agradecido aos amigos. Aquele que amimalha os seus filhos, terá que lhes pensar as feridas, e a qualquer palavra se turbarão as suas entranhas. Um cavalo indomado torna-se intratável, e um filho deixado à sua vontade torna-se insolente. Lisonjeia teu filho, e ele te causará terro r; brinca com ele, e ele te entristecerá. 33. Anda, hóspede. . . Um exemplo das palavras amar­ gas a que se refere o vers. anterior. 39, 7. A qua lqu er palavra, a qualquer grito do menino caprichoso. Educação sem vigor.

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Não te ponhas a rir com ele, para que não venhas a sofrer por isso, para que, no fim, não tenhas de ranger os dentes. Não lhe dês largas na sua mocidade, e não feches os olhos ao que ele se lembrar de fazer. Encurva-lhe a cei-viz na mocidade, fiistiga-o nos flancos enquanto é menino, para que não suceda endurecer-se e não te obedeça, e venha a ser a dor da tua alma. Instrui o teu filho, e trabalha por formá-lo, para que te não desonre eom a sua vida vergonhosa. Um pobre são e cheio de força vale mais ,Saúde, do que um rico fraco e atormentado de doenças. A saúde da alma., na santidade da justiça, vale mais do que todo o ouro e p ra ta ; ura corpo robusto vale mais do que imensos bens. Não há riqueza maior do que a saúde do corpo, nem contentamento igual á alegria do coração. Melhor é a morte que uma vida amargurada, e 0 descanso eterno que um achaque perseverante. Os bens escondidos numa boca cerrada são como manjares esquisitos postos num sepulcro. De que servirá ao ídolo a oblação? Ele não a comerá, nera lhe tomará o cheiro. .\ssira acontece ao que é repelido pelo Senhor e que leva o pago da sua iniqüidade, o qual vê (o alim ento) com os seus olhos e geme, como um eunuco que abraça uma donzela e suspira. Não abandones a tua alma á tristeza. Tristeza e uão te aflijas a ti mesmo nos teus pensamentos. ®. O júbilo do coração é a vida do homem ® egna. e um teiburo inexaurível de santidade; a alegria do homem prolonga a sua vida. Tem piedade da tua alma., procurando agradar a Deus, e aguenta-te; recolhe o teu coração na santidade do mesmo Deus e afugenta para longe de ti a tristeza. (Tom efeito, a tristeza tem matado a muitos, e não há utilidade nela. A inveja e a ira abreviara os dias, e os afans fazem chegar a velhice antes do tempo.

10. Os pais devem evitar demasiada fam iliaridade com os .'ieus fillios. 16. A le g ria do coração produzida pela santidade de vida. 22. .Vos teus pensamentos, reflectindo demasiadamente .•7obre a causa dos sofrim entos presentes e futuros.

Am or d esord e­ n ado das r iq u e z a s .

O rico bem-aven­ turado.

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pi'O ceder

nos ban­ quetes. l ó

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Um coração generoso e bom está num continuo festim, porque lhe preparam com diligência o seu alimento. 31 — 1 As vigílias para enriquecer consomem as carnes, e a preocupação com isso tira o sono. O pensamento inquieto sobre o que poderá suceder perturba o sossego, e a enfermidade grave torna a alma sóbria. O rico afadiga-se por juntar riquezas, e, quando se entrega ao i-epouso. goza dos seus bens. Trabalha o pobre para ter que comer, e no fim acha-se (ainda) necessitado. Aquele quc ama o ouro não estará sem pecado, e aquele que vai atrás da corrupção, será cheio dela. Muitos caíram por causa do ouro. cuja beleza fo i a sua perdição. O ouro é uma pedra de tropeço para os que llie sacrificam. A i daqueles que vão atrás d ele! Por sua causa perecerá todo o insensato. Bem-aventurado o rico que foi achado sem mancha, que não correu atraído pelo ouro. que não pôs a sua esperança no dinheiro nem nos tesouros. Quem é este, para nós o louvarmos? Realmente fez coisas maravilhosas ein sua vida. A o que fo i provado pelo ouro e encontrado perfeito. está reservada uma glória eterna: pôde transgredir a lei de Deus, e não a transgrediu, pôde fazer o mal, e não o fez. Por isso os seus bens foram asseguradoS uo Senhor, e toda a assembleia dos santos celebrará as suas esmolas. Sentaste-te a uma grande mesa? Não sejas tu o primeiro a abrir a boca. Não digas; Qne abundância de iguarias há sobre e la ! Lembra-te que é má coisa um olho invejoso. Que coisa há pior que semelhante olho ? Por isso chora com todo o seu rosto.

27. o seu clim e iiío , que é a paz e a alegria da consciência. 31, 2. Torn a a alma sóbria, diminuindo a vioiéneia das paixões. 3. Quando se entrega ao repouso, quando se retira dos negócios. 10. F o i provado pelo ou ro: possuindo-o. não abusou dele.

1(1 Quando olhar (aquele que te convidou), não sejas o primeiro a estender a mão. para que não cores, envergonhado pela tua gula. 17 Não comas à sobreposse. durante o banquete. 18 Julga das disposições do teu próximo pelas tuas. 10 Usa como um homem sóbrio do que te puser diante, não suceda que, por comeres muito, te tornes odioso. 20 Sê o primeiro a acabar em sinal da tua boa edu­ cação, e não te desmandes, para que não desgostes ninguém. 21 Se estás sentado entre muitas pessoas, não estendas a mão antes delas, nem sejas o primeiro a pedir de beber. Quão pouco vinho é suficiente para um homem re­ grado ! Assim, quando dormires, não te causará desassossego, nem sentlrás dor. 23 Vigília, cólica e ânsias, terá o liomem intemperante. 24 O homem sóbrio terá um sono salutar, dormirá até pela manhã, e a sua alma se deleitará com ele. Se fores obrigado a comer muito, levanta-te e vomita : achar-te-ás aliviado, e não atrairás ao teu corpo uma doença. 26 Ouve-me, filho, e não me desprezes: no fim reconhecerás a verdade das minhas palavras. Sê pronto em todas as tuas acções, e não te virá nenhuma enfermidade. 28 Os lábios de muitos bem-dirão aquele que dá de comer liberalmente, e dar-se-á um testemunho fie l da sua generosidade. 20 Toda a cidade murmurará contra o que é mesquinho em dar pão, e o testemunho .que dá da sua mesquinhez é ver­ dadeiro. 30 Não provoques (a beber) aqueles que são amigos do Uso do vinho, porque o vinho tem perdido muitos. 25. Se fores obrigado. . Trata-se aqui de qualquer ü.xcesso involuntário. — Vomita. A antiga medicina recomen(iava provocar o vôm ito, quando se sentia o estômago sobre­ carregado. 27. E não te virá nenhuma enfermidade. Não só pela intemperança, mas também pela ociosidade, se originam m ui­ tos achaques do corpo. Daqui vem que todo aquele que for activo e amante do trabalho se livrará de inumeráveis doenças.

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42 Deveres do que preside ao ban­ quete.

Discregão dos velhos.

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O fogo prova a dureza do fe r r o : assim 0 vinho bebido até embriagar dará a conhecer 0 coração dos soberbos. O vinho bebido com sobriedade é como vida para os homens; se o beberes moderadamente, serás sóbrio. Que vida é a daquele a quem falta o vinlio? Que coisa é a que nos priva da vida? A morte. O vinho .desde o princípio fo i criado para regozi,io. e não para embriaguez. O vinho bebido moderadamente é o .júbilo da alma e do coração. A temperança no beber é a saúde da alma e do corpo. O vinho bebido com excesso produz a irritação, a ira e muitas ruínas. O vinho bebido com excesso é a amargura da alma. A embriaguez inspira audácia, faz cair o in.sensato, diminui as forças e ocasiona feridas. Em um festim de vinho (abundante) não arguas o próximo. e não o desprezes no calor da sua alegria. Não lhe digas palavras de censura e não 0 apertes com qualquer reclamação. 32 — 1 Puseram-te a presidir? Não te ensolierbeças por isso; sê entre os outros como um dele.s. Tem cuidado deles, e depois disso assenta-te; Cumpridas todas as tuas obrigações, põ-te a comer, a fim de que te causem alegria, e recebas a coroa, como um ornamento .gracio.so, e mostres que eras digno de ser escolhido. Fala, tu que és o mais velho, pois é a ti qiie pertence falar primeiro. (mas fa la ) com conhecimento e acerto, e não impeças a música. Não desperdices palavras, onde não há quem as ouça, € não te glories despropositadamente do teu saber. Correm igual paralelo uma pedrinha de carbúnculo, em engaste de ouro, e um concerto de músicos em festim de vinho.

32, 3. E ra costume dar uma coroa dc flores ao chefe do banquete, quando ele tinha desempenhado bem as suas funções. 5. E não impeças ouvir a música com os teus longos dis­ cursos.

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Como um camafeu de ®m eralda eneastoado em ouro. assim é uma melodia musical entre um alegre e moderado vinho. Ouve em silêncio, e a tua modéstia conciliar-te-á a simpatia (de todos). Tu, jovem, fala com dificuldade no que te diz resp eito .

e dos jovens:

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Se fores interrogado duas vezes, tenha concisão a tua resposta. 12 Porta-te em muitas coisas como se as ignorasses. e ouve, jâ calando, já também perguntando. 13 No meio dos grandes não tomes demasiada liberdade, e onde ® tã o os velhos não fales muito. 14 Antes do trovão aparece o relâmpago e diante da modéstia vai a graça; pela tua circunspecção serás bem-quisto. 15 Chegada a hora de te levantares, não te detenhas; sê o primeiro a retirar-te para tua casn, e lá dlverte-te e recreia o teu espírito. 16 Faze o que te aprouver, contauto que seja sem pecar e sem palavras sober­ bas. 17 Por todas estas coisas bem-dize ao Senbor, que te criou

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e que te cumula de todos os seus bens. Aquele que teme oSenhor abraçará a sua doutrina. Tem or e os que velarem para o buscar receberão a sua de Deus, bênção. Aquele que busca a lei será cheio dela, e o que procede com hipocrisia tropeçará nela. .Aqueles que temem o Senhor encontrarão uin juízo justo, e farão brilhar as suas justiças como uma luz. 0 homem pecador evitará a repreensão, e encontrará interpretações (da lei) segundo o seu desejo. O bomem prudente não desprezará o instruir-se. o estranho, ou o soberbo, não tèm neidnun temor; mas quando opéra por si e sem conselho, ® suas próprias em pres® o condenarão. Filho, não faças coisa alguma sem conselho, e não te arrependerás depois dela feita. Não vás pelo caminho da ruína, e não tropeçarás nas pedras; nem te metas num caminho escabroso, para que não dês à tua alma ocasião de queda.

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3 o insen­ sato e

0 zombador.

As diversas ;ondições tiumanas.

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Guarda-te dos teus próprLos íilhos e acautela-te dos teus domésticos. Em todas as tuas obras guarda a tua alma, porque é assim que se guardam os mandamentos. Aquele que crê em Deus, atende aos seus manda­ mentos, e 0 que confia nele oiSo será danificado. 33 — 1 Àquele que teme o Senhor não sobrevirão desgraças, antes Deus o guardará na tentação e o livrará dos males. O sábio não aborrece os mandamentos nem as leis, e não se fará em pedaços como o navio na tem­ pestade. O liomem sensato crê na lei de Deus, e a lei é fie l para com ele. Prepara o teu discurso, e, deste modo, serás ouvido; junta o teu saber e depois responde. O coração do insensato é como as rodas de um carro, e o seu pensamento é como um eixo que gira. O amigo zombador é como um garanhão, que relincha debaixo de qualquer que o monta. Por que é que um dia é preferido a outro dia, uma luz a outra luz. e um ano a outro ano, provindo todos do mesmo Sol? P ô i a ciência do Senhor que os diferenciou, quando criou o Sol, o qual obedece às suas ordens. Distinguiu as estações e os seus dias de festa, em que (os homens) celebram as solenidades a hora determinada. Destes mesmos dias fez Deus a uns grandes e sa­ grados. e a outros pôs n'o número dos dias comuns. Assim, igualmente, todos os homens são feitos do pó, da terra de que Adão foi formado. O Senhor, porém, pela grandez.i da sua sabedoria, dlstinguiu-os, diversificou os seus caminhos. A uns abençoou e exaltou; a outros santificou e tomou para s i ; a outros amaldiçoou e humilhou, e deitou abaixo do seu lugar.

33, 12. Deus abençoou os descendentes de Sem (Gén. S, 26 e segs.), santificou e tom ou para si o povo de Israel (E x. 19, 6 e 6), amaldiçoou e expulsou das suas terras os Cananeus, dando-as aos Israelitas.

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Como o barro está nas mãos do oleiro, para lhe dar a form a e disposição que deseja, e para o empregar nos usos que lhe aprouver. assim o homem se encontra na mão daquele que o criou, e que lhe dará segundo o seu juízo. Contra o mal está o bem, e contra a morte a vida; assim também contra o homem justo está o pecador. Considera assim todas as obras do Altíssim o; achá-las-ás duas a duas, e uma oposta à outra. E eu fui o ültimo que despertei, O autor e fui como o que ajunta os bagos atrás dos ''indi-® madores. seu livro. Eu também esperei na bênção de Deus, e enchi o lagar como o que vindima. Olhai que eu não trabalhei sé para mim, mas para todos os que buscam a instrução. Ouvi-me. 6 grandes e todos os povos, e vós, os que presidis às assemblelas, aplicai os ouvidos.

QUARTA PARTE Princípios referentes às relações sociais 20

A o teu filho, à tua mulher, ao teu irmão, ao teu

Não

amigo ls ‘ bens não dês em tua vida poder sobre t i ; próprios não dês a outro os bens que possuis, antes de para que não suceda arrependeres-te disso e tomares a pedir-lhos. 21 Enquanto viveres e respirares, ninguém te faça mudar sobre este ponto. 22 porque melhor é que teus filhos te peçam. do que estares tu ólhando para as mãos de teus filhos. 23 Em todas as tuas obras conserva a tua superioridade. 24 Não manches o teu bom nome. No dia em que terminar o curso da tua vida, no tempo da tua morte, reparte a tua herança. 14. Segundo o seu ju iz o , isto é, segundo o julgar con­ veniente. 16. Eu fui 0 último daqueles que coleccionaram sentenças sagradas.

M odo de 25 tratar os escravos.

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Sonhos e adivinha­ ções.

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Ao asno, penso, vara e carga; ao escravo, pão. correcção e trabalho. E le trabalha quando o castigam, doutra sorte não cuida senão em descansar; afrouxa-lhe as mãos, e buscará a liberdade. O jugo e as correias fazem curvar o pescoço duro, assim as tarefas contínuas amansani o escravo. Ao escravo malévolo, tortura e fe rro s : manda-o para o trabalho a fim de que não esteja ocioso, porque a ociosidade ensina muita malícia. Põe-no ao trabalho, porque assim lhe convém. Mas, se ele te não obedecer, aperreia-o com grilhões; porém não cometas excessos seja com quem for, e não faças coisa alguma grave sera ter reflectido. Se tens um escravo fiel, estiiua-o como a ti próprio, trata-o como um irmão, porque o adquiriste ã custa do teu sangue. Se o tratares mal sem razão, fugir-te-á: q. se ele se afasta de ti e se retira. não saberás a quem perguntar, nem por qne camiuho 0 hás-de buscar. 34 — 1 É próprio do homem insensato sustentar-se de vãs esperanças e de mentira, e os sonhos dão asas à fantasia dos imprudentes. Como o que procura agarrar urna sombra e vai atrás do vento, assim é o que atende a enganosas visões. A visão dos sonh® é isto segundo aquilo, é como a imagem dum homem diante dele próprio. Que coisa pura poderá vir dura impuro? B por um mentiroso que verdade será dita? A adivinhação do erro. os agouros falsos e os sonhos dos malfeitores são vaidade. O teu coração, como o da mulher que está de parto, padecerá Imaginações. Se pelo Altíssimo te não foi enviada alguma destas visões, não ponhas nelas o teu coração, porque os sonhos têm feito extraviar muitos, que caíram, por terem posto neles a sua confianç.a.

31. o escritor sagrado refere-se aos escravos que eram aprisionados durante a guerra, e que se podiam considerar adquiridos à custa do próprio sangue. 3. Is to segundo a qu ilo: isto reproduzindo aquilo. O nho c como a imagem do homem no espelho: o que vale ou não vale, vem do próprio homem.

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A palavra da lei será cumprida sem mentira, e a sabedoria será clara na boca do homem fiel. Que sabe aquele que não fo i provado? Utilidade O homem experimentado em muitas coisas, tem ilêrmTa. muitos pensamentos; 0 que aprendeu muito,, fala com sabedoria. Aquele que não tem experiência, pouco sabe, mas o que se ocupou em muitos negócios adquire muita sagacidade. Que sabe aquele que não fo i tentado? O que foi enganado tornar-se-á muito esperto. Muitas coisas tenho visto viajando, muitos costumes diferentes. Algumas vezes me encontrei em perigo de morrer, por causa destas coisas, mas fui livre pela graça de Deus. O espírito daqueles que temem a Deus, será pro- Deus curado; protege quando Deus olhar para eles (o seu espirito) será abençoado. temem. Com efeito, a sua esperança está posta naquele que os salva, e os olhos de Deus estão sobre os que o amam. Aquele que teme o Senhor de uada tremerá, e não terá pavor algum, porque ele mesmo é a sua esperança. Bem-aventurada a ahna daquele que_ teme o Senhor. PaVa quem olha ela, e quem é a sua fortaleza? Os olhos do Senhor estão sobre os que o temem; ele é um protector poderoso, um esteio forte, um abrigo contra o calor, uma protecção contra o ardor do meio-dia, um sustentáculo contra o tropeção,, um auxílio con­ tra a queda; ele levanta a alma e alumia os olhos, dá saúde, vida e bênção. A oblação daquele que sacrifica dos bens havidos Sacrificom injustiça, é imunda, cios e não são agradáveis a Deus os escárnios dos injustos. O Senhor é só para aqueles que o esperam no camiuho da verdade e da justiça.

8. Não são precisos os sonhos. A lei basta habitualmente para mostrar, sem m istura de erro, a vontade divina. 1.3. O escritor sagrado correu muitos perigos em suas viagens.

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Sacrifícios

deíros!

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O Altíssimo não aprova os dons dos iníquos, não olha para as oblações dos maus, nem pela multidão dos seus sacrifícios lhes perdoará os seus pecados. Aquele que oferece um sacrifício com os haveres dos pobres, é como o que degola um filho na presença de seu pai. O pão dos necessitados é a vida dos pobres; aquele que lho tira é um homem sanguinário. Quem tira a alguém o pão que ganhou com o seu suor, é como aquele que mata o seu próximo. Aquele que derrama sangue e' 0 que defrauda o trabalhador, são irmãos. Se um edifica, e outro destrói, que proveito lhes resulta daqui senão trabalho? Se um ora, e outro amaldiçoa, de qual ouvirá Deus a voz? Se alguém se lava, depois de ter tocado um morto, e o toca outra vez, de que lhe serve o ter-se lavado? Assim se porta o homem, que jeju a pelos seu pecados e que, de novo, os comete: que proveito tira da sua mortificação? Quem ouvirá a sua oração? 35 — 1 Aquele que observa a lei (p or isso mesmo, como que) multiplica as oferendas. É um sacrifício salutar estar atento aos manda­ mentos, e apartar-se de toda a iniqüidade. íé oferecer um sacrifício de propiciação pelas injus­ tiças e orar pelos pecados, o afastarmo-nos da injustiça. Aquele que oferece a flo r da farinha dá graças a Deus; e o que exerce a misericórdia oferece úm sacrifício. lÉ agradável ao Senhor o fugir da iniqüidade; é uma deprecação pelos pecados 0 retirar-se da injustiça. Não apareças com as mãos vazias diante do Senhor,

24, Como o que degola um filh o. . Os pobres são os filhos predilectos de Deus. 35, 1-8. O sacrifício mais agradável a Deus consiste em observar a lei, evitar o pecado e exercer a m isericórdia para com o próximo.

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porque todas estas coisas se fazem por causa do mandamento de Deus. A oblação do justo torna pingue o altar, e é um suave perfume diante do Altíssimo. O sacrifício do justo é agradável (a Deus), o Senhor nâo se esquecerá dele. De bom ânimo tributa glória a Deus. e não diminuas as primícias de tuas mãos. Tudo o que dás, dá-o com semblante alegre, santifica os teus dízimos com regozijo. Dá ao Altíssimo segundo o que ele te tem dado, oferece-lhe com ânimo generoso, segundo as tuas posses, porque o Senhor é remunerador, recompensar-te-á tudo sete vezes mais. Não lhe ofereças donativos perversos, porque os não receberá. Não esperes nada dum sacrifício injusto, porque o Senhor é juiz, e não bá para ele distinção de pessoas. O Senhor não fará acepção de pessoas contra o pobre, e ouvirá a oração do oprimido. Não desprezará os rogos do órfão, nem a viúva que lhe fa la com os seus gemidos. Não correm as lágrimas à viúva pelas suas faces, e não clama ela contra aquele que lhas faz derra­ mar? Efectivamente, elas .das faces (da viúva) sobem até ao céu, e o Senhor, que a ouve, não gostará de a ver chorar. Aquele que adora a Deus com alegria será bem acolhido, e a sua prece chegará até às nuvens. A oração do que se humilha penetrará as nuvens; ele não se consolará, enquanto ela não chegar (até D eus), e não se retirará, enquanto o Altíssimo não puser nela os olhosO Senhor não diferirá por muito tempò. mas julgará os justos e lhes fará ju stiça : 0 Fortíssimo não usará mais de paciência (com os opressores), mas quebrar-lhes-á o dorso. Vingar-se-á das nações, até desfazer a multidão dos soberbos e quebrar os ceptros dos iníquos;

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Prece pela salvação de Israel.

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até retribuir aos homens segundo as suas acções, segundo as obras e presunção de (qualquer descen­ dente de) Adão; até fazer justiça ao seu povo e alegrar os justos com a sua misericórdia. A misericórdia de Deus, no tempo da tribulação, é agradável, como a nuvem que se desfaz em chuva no tempo da seca. 36 — 1 Tem piedade de nós, ó Deus de todas as coisas, volta para nós os teus olhos e mostra-nos a luz das tuas m isericórdias; espalha o teu temor sobre as nações, que te não buscaram, para que elas reconheçam que não há outro Deus senão tu, e publiquem as tuas maravilhas, Levanta a tua mão contra, as nações estranhas, para que reconheçam o teu poder. Assim como diante dos seus ollios mostruste em nós a tua santidade, assim também, à uossa vista, mostra nelas a tua grandeza, para que reconheçam, como também nós reconhe­ cemos. que fora de ti. Senhor, não há outro Deus. Kenova os teus prodígios, faze novas maravilhas, glorifica a tua mão e o teu braço direito. Excita o teu furor e derrama a tua ira. Destrói o adversário e aflige o inimigo. Apressa o temim, lembra-te do fim, para que publiquem as tuas maravilhas. Na voracidade das chamas consumido seja o que escapar, e os que tirauizam o teu povo caiam na perdição. Esmaga a cabeça aos chefes dos inimigos, que dizem ; Não há outro (Senhor) fora de nós. Ajunta todas as tribos de .Tacob, para que conheçam que não há outro Deus senão tu, para que publiquem as tuas grandezas, e sejam herança tua como o foram desde o principio.

36, 4. Assim como Deus mostrou a sua santidade nos Israeiitas. castigando os seus pecados com a sujeição ao dominio dos Gentios, assim também mostrará a sua grandeza entre os Gentios, tirando-ihes o dominio sobre os Israelitas e castigaiido-os pelo mal que lhes fizeram. 13. A ju n ta todas as trib os de Jacob, que se encontram exiladas em regiões diferentes.

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Tem misericórdia do teu povo, que fo i chamado do teu nome, e de Israel, a quem tu tens tratado como teu pri­ mogênito. Tem piedade da cidade que santificaste, de Jerusalém, cidade do teu repouso. Enche Siflo das tuas palavras inefáveis, e o teu povo da tua glória. D á testemunho em favor daqueles que, desde o prin­ cípio, são tuas criaturas, e suscita (o cumprimento dos) oráculos que em teu nome proferiram os primeiros profetas. D á a recompensa aos que pacientemente esperam em ti, para que os teus profetas sejam achados fié is ; ouve as orações dos teus servos, segundo a bênção de Aarão ao teu povo, e encaminha-nos pela estrada da justiça, a fim de que todos os que habitam a terra sai­ bam que tu és o Deus que contempla os sécu­ los. O estômago recebe toda a casta de alimentos, Escolha mas entre os alimentos um é melhor que outro. virtuosa O paladar discerne pelo gosto o prato de caça, muliicr. e o coração sensato as palavras mentirosas. O coração depravado causa tristeza, mas o homem hábil resistir-lhe-á. A mulher pode tomar por esposo a qualquer homem, mas entre as filhas uma é melhor que outra. A formosura da mulher alegra o rosto do seu marido, e ultrapassa todos os desejos do homem. Se a sua lingua sabe curar, possui também a doçura e a bondade: o seu marido não será (in feliz ou pouco fe liz ) como os (outros) filhos dos homens. O que possui uma mulher boa começa a form ar a sua fortuna; tem um auxílio, que lhe é semelhante, e uma coluna de apoio.

24. A form osura da m ulher, acompanhada dc boas quali­ dades morais. 25. Sabe curar els feridas recebidas diàriamente pelo m a­ rido no meio das contrariedades.

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Verda­ deiro e falso amigo.

Bons e maus conseIheiros.

Onde não há sebe, será,roubada a fazenda; onde não há mulher, o homem suspira na indi.gência. 28 Quem é que se fia daquele que não tem ninho, que passa a noite onde quer que ela o surpreende, como salteador pronto para tudo, que vagueia de cidade em cidade? 37 — 1 Todo o amigo d ir á ; Eu também contrai amizade contigo. Porém há amigos que o são sòmente de nome. Não causa isto uma dor que se avizinha da morte. 2 que o companheiro e o amigo se convertam em inimigos? 3 ó perversissimo pensamento, onde tiveste a tiai ori­ gem. para cobrir a terra com a tua malícia e coin a tua perfídia? 4 Um amigo alegra-se com o seu amigo na prospe­ ridade ; no tempo da tribulação será seu adversário. 5 Um amigo condói-se do seu amigo, no interesse do seu ventre; à vista do inimigo, tomará o escudo. 6 Não te esqueças em teu coração do teu amigo. não percas a lembrança dele no meio da tua riqueza. Não te aconselhes com aquele que te arma traições, e esconde os teus desígnios dos que te têm inve.ja. o Todo o que é consultado dá o seu conselho, mas há conselheiros que só atendem a si pnlprios. 9 Vê bem com quem te aconselhas; informa-te primeiro quais são os seus interesses, porque ele pensa neles dentro de si próprio. 10 Isto. para que não suceda talvez que finque na terra uma estaca, 11 e te d ig a : O teu caminho é bom — enquanto se põe do outro lado, para ver o que te acontecerá. 27-28. O sábio aconselha o matrimônio como remédio de muitos males da alma, e como ú til ao bem público e p arti­ cular. Ainda não tinha chegado o tempo de aconselhar a v ir ­ gindade. essá angélica virtude, de que Jesus Cristo faz os mais rasgados elogios. 37, 3. O perversissim o pensamento da natureza corrom ­ pida, que chega a abusar do sagrado sentimento de amizade. 10. F in q u e na terra. isto é, te arme um laço para caíres.

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Consulta sobre santidade um homem sem religião, um injusto sobre justiça, uma mulher sobre outra de quem ela tem ciúme, um covarde a respeito de guerra, um negociante acerca do tráfico de mercadorias, um comprador sobre a venda, um invejoso sobre o reconhecimento. um ímpio sobre a piedade. um desonesto sobre a honestidade, um operário do campo sobre qualquer traballio um jornaleiro por ano sobre o que ele deve fazer durante um ano. \im servo preguiçoso a, respeito dum grande traba­ lho!... Nunca te aconselhes com estes sobre tais coisas. Comunica, sim, continuamente com um homem santo, que tu reconheceres fie l ao temor de Deus, cuja alma é segundo a tua alma, e que se condoerá de ti, quando andares titubeando nas trevas. Forma dentro de ti um coração de bom consellio. porque não tens outra coisa de maior preço do que ele. A alma dum homem santo descobre algumas vezes melhor a verdade, do que sete sentinelas postadas num lugar elevado para atalaiar. Mas sobre tudo pede ao Altíssimo que dirija o teu caminho em verdade. Preceda todas as tuas obras a palavra verídica, e todos os teus empreendimentos nm conselho está, vel. Uma palavra má transtorna o coração, de que nascem quatro coisas : o bem e o mal, a vida e a m orte; sobre elas quem domina de contínuo é a língua. H á homem hábil que ensina a muitos, mas que é inútil para si. Outro é prudente e instrui a muitos, e é agradável (ou ú til) a si próprio.

12-14. Consulta, Uma série de ironias para advertir que niinca devemos tomar conselhos de certas pessoas. 17. Um coração. . uma boa consciência. 21. A língua pode fazer muito bem e muito mal. salvar a vida ou causar a morte.

Verda/ '« ir a e falsa sabedoria.

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32 33 34 M édico terrestre c celeste.

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Aquele que usa duma linguagem pretenciosamente sábia é odioso; será privado de tudo. Não lhe fo i dada a graça pelo Senhor, porque carece de toda a sabedoria. H á sábio, que é sábio para s i : o fruto da sua sabedoria é louvável. O homem sábio instrui o seu povo, e os frutos da sua sabedoria são estáveis. O homem gábio será cheio de bênçãos, e louvá-lo-ão os que o virem. A vida do homem reduz-se a um certo número de dias, porém os dias de Israel são inumeráveis. O sábio herdará honra no seio do povo, e o seu nome viverá eternamente. Filho, prova a tua alma durante a tua v id a ; gg coisa lhe é prejudicial, não lha concedas, porque nem todas as coisas convêm a todos. nem todas as pessoas se comprazem nas mesmas coisas. Não sejas glutão em banquete algum, nem te lances a todos os pratos, porque no excesso de alimento está a doença, e a intemperança conduz à cólica. Por causa da intemperança morrem muitos; porém 0 homem sábio prolonga a sua vida. 38 — 1 Honra o médico, por causa da necessidade; com efeito, foi o Altíssimo que o criou. Toda a medicina vem de Deus. e (o médico) receberá donativos do rei. A ciência do médico exaltará a sua cabeça, e ele será louvado na presença dos grandes. O Altíssimo produziu da terra os medicamentos; o homem prüdente não os aborrecerá. Porventura não foi por meio dum lenho que se tornou doce a água amargosa? Ao conhecimento dos homens chegou a virtude dos medicamentos. O Altíssimo deu aos homens a ciência para ser por eles honrado nas suas maravilhas.

23. Será privado. Nenhum resultado tirará dos seus sofismas. 38, 5. P o r m eio dum lenho. Com alusão ao m ilagre, que .se refere no Êxodo 15, 25 prova-se aqui te r o Autor da natureza dado às ervas e plantas diversas virtudes.

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Com eles cura e mitiga a d o r; o farmacêutico faz compostos agradáveis, compõe unguentos salutares, de forma que as criaturas de Deus não peregam. (P ela sua acção) a paz de Deus estende-se sobre a face da terra. Filho, não te descuides na tua enfermidade, mas faze oração ao Senhor, e ele te curará. Aparta-te do pecado, endireita as tuas mãos, purifica o teu coração de todo o delito. Oferece um (incenso de) cheiro suave, uma lem­ brança de flo r de farinha imola vitimas pingues; (depois disto) dá lugar ao médico, pois para isso é que o Senhor o estabeleceu. B não se aparte de ti, porque te é necessária a sua assistência. V irá tempo em que cairás nas mãos deles, e eles mesmos rogarão ao Senhor que envie por meio deles o alívio e a saúde, em atenção à sua vida recta. Aquele que peca na presença de quem o criou, virá a cair nas mãos do médico. Filho, derrama lágrimas sobre o morto. Modo de põe-te a chorar como quem recebeu um rude golpe: enterra o seu corpo segundo o costume, ^ e não desprezes a sua sepultura. Chora-o amargamente dnrante um dia, para evitar a maledicência, e depois consola-te da tua tristeza; Toma este nojo segundo o merecimento da pessoa, um dia ou dois, para não dares lugar à detracção. Porque a tristeza fa z apressar a morte, tira o vigor, e a melancolia do coração fa z descair a cabeça. A tristeza conserva-se na solidão; e a vida do pobre é como o seu coração. Não entregues o teu coração à tristeza, mas lauça-a fora de t i ; lembra-te do teu fim. Não te esqueças dele, porque não há retorno; «m nada aproveitarás ao morto, e a tl mesmo farás um grave dano. Lembra-te da minha sorte (te dirá o m o rto ): a tua será semelhante; ontem para mim, hoje para ti.

9-14. A ciência e a piedade, os meios humanos e o au­ xílio divino, devem, tanto no doente como no médico, estar intimamente relacionados.

24 Vários 25 usos das ciências

e das artes.

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No repouso do morto deixa descansar a sua memória; e consola-o ao exalar o último suspiro. O letrado adquire sabedoria no tempo do ócio, e o que tem poucas ocupações alcançará a sabedoria. De que sabedoria será cheio o que pega no arado, que faz timbre de saber picar os bois com o aguilhão, qvie se ocupa constantemente com os trabalhos deles, e cuja conversação é sòiuente sobre novilhos de touros? Ele aplicará o seu coração em tirar (bem) os sulcos, e os seus desvelos em engordar as bezerras. Assim sucede com todo o carpinteiro e arquitectp, que passa trabalhando a noite e o d ia ; com o que grava as figuras dos sinetes, e que todo se cansa em as variar. que aplica o seu coração em reproduzir o debnxo. e, à força de vigílias, completa a obra. Assim sucede com o ferreiro, assentado ao pé da bigorna, atento ao ferro que está traballiando; o vapor do fogo cresta as suas carnes, e ele agiienta-se contra o calor da frágua. O estrondo do martelo fere-lhe sem cessar os ouvidos, e os seus olhos estão fixos no modelo da sua obra. Aplica o coração a completar os seus trabalhos, ,com o seu desvelo os aforraoseia, dando-lhes a última demão. Assim sucede com o oleiro qne, assentado a realizar a sua tarefa, dá voltas à roda com os pés. sempre cuidadoso pela sua obra, levando por conta tudo o que faz. Com seu braço dá forma ao barro, e com os seus pés torna-o flexível. Ele aplica o sen coração a vidrar a obra perfeita­ mente, e a sua diligência em limpar o forno. Todos estes têm confiança na indústria das suas mãos, e cada uiu é sabido na sua arte. Sem eles não se edificaria uma cidade.

3C-37. Sem estes artistas os homens não teriam casas para habitar nem meios cômodos de passear, e, apesar disso, não lhes é concedida a honra de serem escolhidos para con.selheiros públicos ou para membros de assembléias notáveis.

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não se habitaria nela. nem se passearia. Porém esses mesmos não entrarão nas assembléias. não se assentarão nas cadeiras dos Juizes, não entenderão as leis da Justiça, não ensinarão as regras da moral nem do direito, e não se acharão ocupados nas parábolas. Entretanto sustentam as coisas temporais, e os seus votos são para fazerem bem as obras da sua arte. 39 — 1 Outrotanto não sucede com o que aplica o p sábio seu espirito 'â lei do Altíssimo e nela medita. Investiga a sabedoria de todos os antigos, e dedica-se ao estudo dos profetas. Conserva no seu coração as narrações dos homens célebres. e penetra também nas subtilezas das parábolas. Indaga o sentido oculto dos provérbios, e ocupa-se dos enigmas das parábolas. serve uo meio dos grandes, e aparece diante do que governa. Percorre a terra de uações estranhas, para reconhecer o que há de bom e mau entre os homens. Aplica o seu coração a velar de madrugada, ante o Senhor qne o criou, e na presença do Altís.simo faz a sua oração. Abre a sua boca para orar. e pede perdão de seus pecados. ' Se o soberano Senhor assim o quiser, enchê-lo-á do espirito de inteligência, e, então, ele derramará as palavras da sua sabedoria como chuva, e na oração louvará o Senhor. Regulará os seus conselhos e instruções e meditará nos segredos de Deus. Exporá püblicamente a doutrina que aprendeu e fará consistir a sua gléria na lei da aliança do Senhor. Muitos louvarão a sua sabedoria, que jamais ficará no esquecimento. Não perecerá a sua memória, e o seu nome será repetido de geração em geração. As nações publicarão a sua sabedoria, e a assemhleia publicará o seu louvor. Enquanto viver, terá maior reputação do que mil outros, e, quando repousar, a sua fam a aumentará com isso.

Todas as 16

obras de Deus.

são boas. 17

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Quero ainda continuar a expor as minhas reflexo®, porque estou cheio de entusiasmo. Uma voz me diz; Ouvi-me vós, que sois rebentos divinos, e, como rosai plantado sobre as correntes das águas, frutiflcai. Difundi um cheiro suave como o Líbauo. Dal flores como o lírio, exalai perfume, lançai graciosos ramos, entoai cantos de louvor e bem-dizei o Senlior nas suas obras. ’ Proclamai magnlficentemente o seu nome, glorlficai-o com a voz dos vossos lábios, com ® cânticos da vossa boca e ao som das harpas. Direis assim em seu lou vor: Todas as obras do Senhor são muito boas. À sua voz conteve-se a água como um montão, a uma palavra da sua boca, as águas recollieram-se como em reservatórios. À sua ordem, tudo o que lhe apraz se realiza, e a salvação que ele dá, não será apoucada. Estão â sua vista as acções de todos os iiumeus, não há nada escondido a seus oUios. O seu olhar estende-se de século em século, e nada é maravilhoso para ele. Não se pode d ize r: Que é isto, ou que é aquilo? Com efeito, todas as coisas foram criadas para seus usos. A sua bênção é como um rio que inunda. Como o dilúvio Inundou a terra, assim a ira do Senhor será a sorte dns gentes que o não buscaram. Assim como ele converteu as águas em secura, e a terra ficou enxuta, e os seus caminhos são dirigidos aos caininlios deles,

39, 17-19. Como rosai. . . com o o Lib a n o. . . como o lí­ rio . . M etáforas para indicar as flores e os frutos espirituais que d aiá todo aquele que fo r dócil ao convite do filh o de Sirac. 26. Todas as coisas fora m criadas para seus usos. Sendo estes usos bem conhecidos do A u tor da natureza, nenhuma necessidade temos de perguntar quais eles sejam. 29. Assim com o ele converteu. . . O sentido é o seguinte: Assim como a passagem, ou caminho, que Deus franqueou aos Israelitas pelo M ar Vermelho, fo i para eles uma estrada de salvação, e para os E gípcios a sua sepultura, do mesmo modo a lei do Senhor para os justos é fon te de vida e de justiça, mas para os Impios é m otivo de queda e de perdição.

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assim, na sua ira, (esses mesmos caminhos) são, para os pecadores, motivos de queda. Os bens, desde o princípio, foram criados para os bons, e os males (fora m oriados) para os maus. As coisas mais necessárias à vida do homem são; a água, o fogo, o ferro, o sal, o leite, o pão da flo r da farinha, o mel. as uvas, o azeite e o vestuário. Assim como todas estas coisas são uin bem para os bons, assim para os ímpios e pecadores se tornam em mal. H á espíritos que foram criados para a vingança, e no seu furor fazem com que os maus sofram con­ tinuamente os seus castigos. No tempo do extermínio eles empregarão a sua força, aplacarão o furor daquele que os criou. O fogo, a saraiva, a fome e a morte, todas estas coisas foram criadas para castigo, (como também) os dentes das feras, os escorpiões, as serpentes, e a espada que puue os ímpios até ao extermínio. (Todas estas coisas) executarão com alegria as or­ dens do Senhor, estarão prestes sobre a terra no momento necessário, e, chegando o tempo, executarão pontualmente as suas ordens. Por isso desde o princípio estou convencido disto, que meditei e deixei por escrito. Todas as obras do Senhor são boas, e cada uma delas, chegada a sua hora. fará o seu serviço. Não se pode d ize r: Isto é pior do que aquilo — porque todas as coisas serão achadas boas a seu tempo. E agora, de todo o coração e com a boca, louvai, e bem-dizei o nome do Senhor. 40 — 1 Grande preocupação foi imposta a todos os Miséria.ontâneo do príncipe.

25 No sétimo mês, aos quinze do mês, em que se celebra a solenidade (ãos Tabernáculos) fará durante sete dias contínuos as mesmas coisas que se disseram acima, tanto pela expiação do pecado como pelo holo­ causto, e a oblação (da farinha) e do azeite. 46 — 1 Assim fala o Senhor Deus: O pórtico do átrio interior, que olha para o oriente, estará fechado durante os seis dias de trabalho, mas abrir-se-á no dia de sábado, assim como no primeiro dia de cada mês. 2 O príncipe, vindo de fora para o vestíbulo do pórtico, parará no lim iar da porta; os sacerdotes oferecerão então o holocausto e os sacrifícios pacíficos; ele fará adoração sobre o lim iar do pórtico e depois sa irá ; porém o pórtico não se fechará até à tar.de. 3 O povo do país fará sua adoração à entrada deste pórtico, nos sábados e nos primeiros dias de cada mês, diante do Senhor. 4 O príncipe oferecerá ao Senhor este holocausto: No dia de sábado, seis cordeiros sem defeito, um car­ neiro também sem defeito, 5 e a oblação dum efa (de farinha) com o carneiro; com os cordeiros, fará a obla­ ção que quiser, juntando um hin de azeite por cada efa. 6 No primeiro dia de cada mês (oferecerá) um novilho sem defeito, e seis cordeiros e seis carneiros igualmente sem defeito. 7 Fará a oblação dum efa (ãe farinha) com o novilho, e (tnmbém) dum efa com cada carneiro; juntando por cada cordeiro a oblação que quiser, jun­ tando um hin de azeite por cada efa. 8 Quando o príncipe houver de entrar, entre pelo vestíbulo do pórtico e saia pelo mesmo caminho. 9 9 Quando o povo da terra entrar, para se pôr na pre­ sença do Senhor nos dias solenes, aquele que entrar pelo pórtico do aquilão para adorar, saia pelo pórtico do meio-dia; aquele que entrar pelo pórtico do meio-dia, saia pelo pórtico do aquilão. Ninguém voltará pela porta por que entrou, mas sairá pela que lhe é oposta. 10 O príncipe estará também no meio deles, entrará como os que entram e sairá como os que saem. 11 Nos dias de festa e nas solenidades, far-se-á a oblação de um efa (de fwrinha) com cada novilho, de um efa com cada carneiro; com os cordeiros, porém, oferecerá cada um o que quiser., juntando um hin de azeite a cada efa. 12 Quando o príncipe oferecer ao Senhor um holo­ causto voluntário, ou sacrifícios pacíficos voluntários, abrir-se-lhe-á o pórtico que olha para o oriente, e ele oferecerá o seu holocausto e os seus sacrifícios pacífi-

COS, como o fa z no d ia d e s á b a d o ; em segu ida s a ir á ; fe clia r-«e -á o pórtico, depois que tiv e r saldo.

13 Oferecerá todos os dias em holocausto ao Senhor Holoum cordeiro dum ano, sem d efeito; oferecê-lo-á sem- caurio pre de manhã. 14 Todas as manhãs dará como oblação aiSio' com este cordeiro a sextu parte dum efa (de farinha) e a terça parte dum hin de azeite, para ser misturado com a farinha; esta é a oblação a fazer ao Senhor — leí perpétua, para sempre. 15 Oferecer-se-á o cordeiro, a oblação (da farinha) e o azeite, todas as manhãscomo liolocausto perpétuo. IG Isto diz 0 Senhor D eus: Se o princlpe fizer qual- Possessão quer doação a algum de seus filhos, passará para seus filhos, os quais a possuirão como bem de herança. 17 Porém, se ele oferecer um dom da sua própria fazenda a um dos seus servos, perteneer-lhe-á até o ano do jubi­ leu, e então voltará para o príncipe. Apenas a seus filhos pertencerá o que lhe foi dado, como herança. 18 O príncipe não tomará nada por violência da herança do povo. despojando quem quer que seja dos seus bens, mas dará da sua fazenda própria o patrimônio a seus filhos, a fim de qne ninguém do meu povo seja esbu­ lhado da sua propriedade. 19 Depois introduziu-me por uma entrada, qne estava Cozinhas ao lado do pórtico, nas câmaras do santuário, destinadas aos sacerdotes, as quais olhavam para o norte; ali havia um lugar voltado para o ocidente. 20 Então disse-me e le : Este é o lugar em que os sacerdotes cozerão as vítimas pelo pecado e pelo delito, onde cozerão as oblações. a fim de que as não levem ao átrio exterior, e (aconteça que) fique o povo santificado. 21 Depois fez-me sair para o átrio exterior e levou-me à roda pelos quatro cantos do átrio; em cada um dos quatro cantos deste átrio havia um recinto. 22 Estes recintos peque­ nos, assim dispostos pelos quatro cantos do átrio, tinham quarenta côvados de comprido e trinta de la rg o ; todos os quatro tinham a mesma medida. 23 Uma parede ao redor cercava eStes quatro pequenos recintos; viam-se também cozinhas edificadas ao fundo da parede, em totla a volta. 24 E disse-me: Estas são as cozinhas nas quais os ministros da casa do Senhor cozerão as vitimas ofe­ recidas pelo povo.

46, 20. F ique. . . V e r nota, 44, 19.

47 — 1 (Depois) fez-me voltar para a porta da casa (do Senhor). E eis que brotavam águas debaixo do limiar da porta, do lado do oriente, porque a face da casa olhava para o oriente; as águas desciam por baixo do lado direito do templo, ao meio-dia do altar. 2 Fez-me sair pelo pórtico do setentrião e dar a volta por fora até ao pórtico exterior, que olhava para o oriente; vi que as águas jorravam do lado direito. 3 Saindo para a banda do oriente, o homem, que tinha um cordel na mão, mediu mil côvados e fez-me atravessar a água, que me dava pelos tornozelos. 4 Mediu outros mil côvados e (a li) fez-me atravessar a água. que me dava pelos joelhos. 5 Mediu outros mil côvados e fez-me atravessar a água, que me dava pelos rins. Mediu outros m il côvados, e era já uma torrente que não pude atravessar, porque se tinham empolado as águas, tornando-se uma profunda torrente, que não se podia passar a vau. 6 Então dis-se-me: Viste, filho de homem? Depois levou-me e recon­ duziu-me a borda da torrente. que espa­ 7 Tendo eu, pois. tornado, vi sobre a borda da lham a torrente muitíssimas árvores, de um e outro lado. 8 fertU iDisse-me; Estas águas vão para o distrito oriental e dade e vão sa­ descem para a planície do deserto; entrarão no mar near as (M o rto ) e aí se difundirão, de maneira que as águas águas do (do m ar) ficarão saudáveis. 9 Todo o animal vivo, que mar Morto. se move (nas águas), viverá por toda a parte onde che­ gar a torrente; haverá peixes em abundância, porqiie, onde chegarem estas águas, as outras se tornarão sãs e haverá vida em toda a parte onde chegar esta tor rente. 10 Os pescadores estarão sobre as suas margens desde Engadi até Engalim se estenderão redes; serão as espécies de seus peixes como as do Grande Mar, e com muita fartura. 11 Nas suas lagunas, porém, e nos seus charcos, não serão salutíferas as águas, porque destina­ das à extracção de sal. 12 Ao longo da torrente nascerá nas suas ribanceiras, dum e doutro lado, toda a espécie Águas que saem do templo,

47, 1. B rotavam águas, «sim bolo das bênçãos divinas. Estas águas saiam debaixo do lim ia r da p orta do santuário, em que Deus residia, como uma emanação da sua vida». (Cram ­ pon). 10. Estes pescadores são figu ra dos Apóstolos. Engadi está num extrem o do m ar de Sodoma, e E n g a lim no outro extremo oposto, o que sign ifica que os Apóstolos, pregadores do Evangelho, estenderão a sua pregação p o r todo o mundo, a fim de pescar almas para Deus.

de árvores fru tífera s; não lhes cairá a folha, nem fa l­ tará o fruto. Darão frutos novos todos os meses, porque as suas águas manam do santuário; os seus frutos ser­ virão de sustento, e as suas folhas de remédio. 13 Isto diz o Senhor D eus; Eis os limites, dentro dos quais pOssuireis a terra que se há-de repartir pelas doze tribos de Israel, dando a José um quinhão dobrado. 14 Possuireis todos Igualmente, cada um tanto como seu irmão, esta terra prometida por mim com juramento a vossos pais; será esta terra a vossa herança, 15 Eis os limites da terra: Pelo lado setentrional, desde o Grande Mar, pelo caminho de Hetalon, vindo a Sedad: 16 Hamat, Berota, Sabarim. que está entre os confins de Damasco e os confins de Hamat, Haser Hattikon, que está nos confins de Hauran. 17 Os seus limites irão, pois, desde o mar até Haser-Enon, tendo ao norte o termo de Damasco e a fronteira de Hamat. Isto pelo lado setentrional. 18 O seu limite oriental tomar-se-á entre Hauran e Damasco, entre Galaad e a terra de Israel, limitando-a o Jordão até ao mar oriental. Medireis a partir da fronteira (n orte) até ao mar oriental. T a l é o lado do oriente. 19 O lim ite meridional irá desde Tam ar até às águas de Meribot, de Cades. e até à torrente (ão E gipto) que vai para o Grande M ar (ou M editerrâneo). Este é o limite do meio-dia. 20 O lim ite (ocidental), do lado do mar. será o Grande Mar, desde o seu extremo até Hamat. Este será o lado do ocidente. 21 D ividireis esta terra entre vés, segundo as tribos de Is ra e l; 22 sorteá-la-eis para herança vossa e daque­ les estrangeiros que vierem juntar-se convosco, que tive­ rem filhos no meio de vós; considerá-los-eis como natu­ rais entre os filhos de Israel; tomarão parte convosco na herança, no meio das tribos de Israel. 23 Em qual­ quer tribo em que se achar um estrangeiro, vós Ihe dareis ali o seu quinhão (de terra ), diz o Senhor Deus. 48 — 1 Eis os nomes das tribos. Desde a fronteira do norte, ao longo do caminho de Hetalon, quando se vai a Hamat, até Haser-Enon, deixando o limite da banda de Damasco, ao norte, ao longo do caminho de Hamat, (os lim ites) desde o lado oriental ao ocidental determinam a porção (da trib o ) de Dan. 2 Junto dos

F ro n tei­ ras da nova T e rra Santa.

Sua divisão.

Partes reserva­ das às sete t r i­ bos do norte.

22. Que m erem ju n ta r-se convosco para adorar a Deus. Alusão à Ig r e ja Católica, em que é igual a condição de todos os homens.

confins cie Dan, desde o oriente até ao ocidente, será a porção de Aser. 3 Junto dos confins de Aser, da região oriental até à ocidental, a porçãod e ‘ Neftali. 4 Junto dos confins de Neftali, desde a região oriental até à ocidental, a porção de Manassés õ Junto dos confins de Manassés. desde a região oriental até à ocidental, a porção de Efraim 6 Junto dos confins de Efraim, desde a região oriental até à ocidental, a porção de Ruben. 7 Junto dos confins de Ruben, desde a região oriental até à ocidental, a porção de Judá. aos sacer8 Junto dos confins de Judá, desde a região oriental à ocidental, serão as primícias (ou porções) que sepaao san- rareis, as quais terão vinte e cinco m il medidas (ou tuário; côvados) de largura, e um comprimento igual a cada um dos outros quinhões, desde a região oriental até à oci­ dental. O santuário ficará no meio. 9 Quanto às primícias (ou porções) que separareis para o Senhor, terão vinte e cinco mil côvados de com­ prido e dez mil de largo. 10 Estas primícias santas pentencerão aos sacerdotes; terão vinte e cinco mil côvados de comprimento para o aquilão. dez mil de largura, para o mar, dez mil tambéln de largura, para o oriente, e vinte e cinco mil de comprimento, para o meio-dia. O santuário do Senhor ficará no meio (desta porção). 11 Toda esta porção será destinada ao.5 sacerdotes consagrados, filhos de Sadoc. os quais observaram as minhas cerimônias e não se desencaminharam como os levitas, quando os filhos de Israel andavam desencaminhados. 12 O seu quinhão será no meio das porções reservadas, parte santíssima, junto aos limites dos levitas, 13 Os levitas terão junto aos limites dos sacerdotes, vinte e cinco mil côvados de compri­ mento, e dez mil de largura. Todo o comprimento (ãa sua porção) será de vinte e cinco mil côvados e a lar­ gura de dez mil. 14 Não poderão nem trocar nada disto, nem transferir a outros as primícias da terra, à cidade, porque são consagradas ao Senhor. 1-5 Os cinco mil côvados que restam da largura dos vinte e cinco mil, serão considerados como profanos, ficando destinados à cidade, para habitações e para arrabaldes; a cidade ficará no meio (deste espaço). 16 Eis as suas medidas: do lado setentrional terá quatro mil e quinhentos côvados; do lado meridional quatro mil e quinhentos; do lado oriental quatro m il e quinhen­ tos; do lado ocidental quatro m il e quinhentos. 17 Os arrabaldes da cidade terão do lado do aquilão duzentos

e cinqüenta côvados, do lado do mei«)-dLa duzentos e cinqüenta, do lado -do oriente duzentos e cinqüenta, e do lado do mar duzentos e cinqüenta. 18 Quanto ao que, ficar do comprimento, junto às primícias do santuário, (isto é) dez mil côvados para o oriente e dez mil para o ocidente, paralelamente à parte consagrada, os produtos de tal terreno serão destinados ao sustento daqueles que servem a cidade. 19 Os que trabalharem em serviço da cidade, serão de todas as tribos de Israel 20 Toda a parte reservada terá vinte e cinco mil côvados em qua­ drado; tomareis a quarta parte da porção consagrada, para possessão da cidade. 21 O que restar, ao redor da porção consagrada e cipe. do quinhão da cidade, defronte dos vinte e cinco mil côvados até 'ã fronteira oriental, e a ocidente, i ao longo dos vinte € cinco mil côvados. até à fronteira ocidental, será quinhão do príncipe. Isto será do príncipe; assim a porção consagrada e o lugar santo do templo ficarão no meio (deste espaço). 22 Exceptuando a possessão dos levitas e a possessão da cidade, que estão no meio da porção do príncipe, pertencerá ao príncipe o que esti­ ver entre os confins de Judá e os confins de Benjamim. 23 Quanto às outras tribos: A porção de Benjamim às res­ será desde a região oriental até à região ocidental. 24 tantes tribos. Junto dos confins de Benjamim, desde a região oriental até à região ocidental, a porção de Simeão. 25 Junto dos confins de Simeão, desde a região oriental até à região ocidental, a porção de Issacar. 26 Junto dos confins de Issacar, desde a região oriental até à região ocidental, a porção de Zabulon. 27 Junto dos confins de Zabulon, desde a i-egião oriental até à região ociden­ tal, a porção de Gad. 28 Para a banda dos confins de Gad, ao meio-dia, a fronteira irá desde Tam ar até às águas de Meribot, junto a Cades, e à torrente que vai para o Grande Mar. 29 Esta é a terra que distribuireis por sorte entre as tribos de Israel e tais serão as suas partilhas, diz o Senhor Deus. 30 Eis as saídas da cidade: Medirás pelo lado do Circuito setentrião quatro mil e quinhentos côvados. 31 (As porcidade tas da cidade tomarão os nomes das tribos de Israel), santa. Haverá três portas pelo (citado) lado do setentrião: uma porta de Buben, uma poita de Judá e uma porta de Levi. 32 Medirás da mesma sorte, para o lado do oriente, quatro mil e quinhentos côvados. e desta banda haverá (também) três portas: uma porta de José, uma porta

de Benjamim e uma porta de Dan. 33 Medirás quatro mil e quinhentos côvados para o lado do meio-dia e (da mesma sorte) liaverá aqui três portas: uma porta de Simeão, uma porta de Issacar e uma poría de Zabulon. 34 Medirás quatro mil e quinhentos côvados para o lado do ocidente, e haverá aqui (tam bém ) tr & portas: uma porta de Gad, uma porta de Aser e uma porta de Neftali. 35 O seu circuito será de dezoito mil côvados. Desde esse dia, o nome da eidade s erá : lavé-Scham (O Senhor está a li).

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PROFECIA DE DANIEL D aniel é o quarto e ú ltim o dos profetas ^maio­ re s ». E ra da trib o de Judá e descendente de Davide. Jovem ainda, f o i levado cativo para B abilônia p o r N abucodonoaor, que o escolheu, com outros jovens judeus, para seu serviço. Gozou sem pre de um p restíg io extraord in ário perante os reis de B abilônia, graças ao seu talento, às suas profecia s e aos m ilagres que Deus operou p o r seu in term éd io. É célebre a p rofecia messiânica de D a niel das setenta semanas de anos (cap. 9). M o rre u este p rofeta com 88 anos de idade, no fim do reinado de C iro, depois de te r conseguido dele um édito que p erm itia aos Judeus voltarem a Jerusalém e reed ifica rem a cidade e o templo.

PRIMEIRA PARTE H ISTÓ R IA D O PRO FETA D A M E L I — Vida particular 1 — 1 No ano terceiro do reinado de Joaquim, rei Depois de Judá, veio Nabucodonosor. rei de Babilônia, contra Jerusalém, e sitiou-a. 2 O Senhor entregou nas suas saiém!*" mãos Joaquim, rei de Judã. e uma parte dos objectos da casa de Deus. E le levou-os para a terra de Senaar, para a casa do seu deus; pôs os objeôtos na casa do tesouro do seu deus. 3 Então disse o rei a Asfenez, seu eunuco-mor, que são esIhe destinasse, dentre os filhos de Israel, da linhagem colhidos dos reis e dos nobres, 4 alguns meninos em que não houvesse defeito algum, de gentil presença, hábeis para Judeus toda a sabedoria, versados nas ciências e inteligentes, que fervi^ pudessem estar no palácio do rei, para que lhes fossem Nabuensinadas as letras e a língua dos Caldeus 5 O rei codonoordenou que se lhes desse cada dia de comer das Iguarias reais, e de beber do vinho que ele mesmo bebla, a fim de que, mantidos deste modo durante três anos, servissem depois na presença do rei.

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Daniel e 6 Entre estes encontraram-se. dos filhos de Judá, 05 seua Daniel, Ananias, Misael e Azarias. 7 O qunuco-mor compa­ pôs-lhes os seguintes nomes: a dlaniel o de Baltasar, a nheiros são fiéis Ananias o de Sidrac, a Misael o de Misac, e a Azarias em obser­ 8 Daniel resolveu no seu coragão não va r a lei. o de Abdenago.

se contaminar com as iguarias que lhe viessem da mesa do rei, nem com o vinho que ele bebesse, e pediu ao eimuco-mor que não o obrigasse a contaminar-se. 9 Deus fez que Daniel achasse graça e benevolência diante do eunuco-mor. 10 Então o eunuco-mor disse a Daniel: Tenho medo do rei, meu amo, o qual determi­ nou 0 que vós deveis comer e beber; se ele vir os vossos rostos mais macilentos que os dos outros jovens da vossa idade, sereis a causa de que o rei me condene. 11 Daniel respondeu ao oficial, a quem o eunuco-mor tinha ordenado que tivesse cuidado de Daniel, de Ananias, de Misael e de A za ria s; 12 Peço-te que nos experimen­ tes a nós, teus servos, durante dez dias, dando-nos só legumes a comer e água a beber; 13 depois disto, olha para os nossos rostos e para os rostos dos meninos que comem da mesa do rei, e, conforme vires, assim procederás com os teus servos. 14 E le acedeu ao seu pedido e experimentou-os durante dez dias. 15 Depois dos dez dias. apareceram os seus rostos melhores e mais gordos do que os de todos os meninos que comiam da mesa do rei. 16 O oficial pois, levava embora os manjares e o vinho que deviam beber, e dava-lhes legumes. 17 Deus concedeu a estes jovens saber e compreen­ Daniel recebe são no campo das letras e da sabedoria, e a Daniel uma sa­ (deu) a inteligência de todas as visões e sonhos. 18 T er­ bedoria especial. minando. pois, o tempo, depois do qual o rei tinha orde­ nado que lhe fossem apresentados, o eunuco-mor intro­ duziu-os à presença de Nabucodonosor. 19 Tendo-se o rei entretido em conversação com eles, não encontrou entre todos quem igualasse Daniel, Ananias, Misael e Azarias. Ficaram, portanto, ao serviço da pessoa real. 20 Em todas as questões que o rei lhes propôs em maté­ ria de sabedoria e de inteligência, achou que excediam dez vezes todos os adivinhos e magos de todó o seu reino. 21 Daniel permaneceu (ao serviço do re i) até ao primeiro ano do rei Ciro. 1, 8. A contaminar-se. «Os pagãos costumavam dar às suas refeições um carácter religioso, oferecendo aos deuses uma parte das iguarias e do vinho que se servia à mesa. Além disso, entre estas iguarias, podiam encontrar-se algumas p ro i­ bidas pela lei (L ev. 11; 20, 25) ou preparadas dum modo con­ trário à mesma lei (L ev. 7, 27)». (Crampon).

I I — V ida pública

2 — 1 No segundo ano do seu reinado teve Nabuco- os sábios donosor sonhos, que perturbaram tanto o seu espírito “ âo poque perdeu o sono. 2 Mandou, pois, o rei convocar os adivinhos, os magos, os encantadores e os Caldeus (ou o sonho astrólogos), para que lhe fizessem conhecer quais tinham do rei, sido os seus sonhos. Eles, tendo cliegado, apresentaram-se diante do rei. 3 O rei disse-lhes: T iv e um sonho, mas o meu espírito está perturbado, ao procurar coiupreendê-lo. 4 A isto os Caldeus responderam ao rei em arnm aieo: ó rei, vive eternamente! D ize a teus servos o sonho que tiveste, que nds to interpretaremos. 5 Res­ pondendo o rei. disse aos Caldeus: Sabei da minha decisão: se me não declarardes o sonho e o sen signi­ ficado, sereis despedaçados, e as vossas casas arrasadas. 0 Mas, se expuserdes o sonho e o que ele significa, rece­ bereis de mim prêmios, dons e grandes honras. Êxponde-me, pois, o sonho e a sua interpretação. 7 Eles se­ gunda vez responderam, dizendo: Declare o rei a seus servos o sonho que teve, e nós lhe daremos a sua inter­ pretação. 8 Respondeu o r e i : Conheço bem que procu­ rais ganhar tempo, pois sabeis da minha decisão. 9 Se me não disserdes o que sonhei, é porque também estais a forjar uma interpretação falsa e funesta, para me entreterdes com palavras até que tenha passado o tempo. Dizei, pois, qual foi o meu sonho, para que eu saiba que a interpretação que lhe derdes é verdadeira. 10 Dando os Caldeus a sua resposta na presença do rei, disseram: Não há homem, ó rei, sobre a terra, que possa executar a ordem do rei, e nenhum rei há, por grande e poderoso que seja, que pergunte semelhante coisa a um adivinho, a um mago, ou a um Caldeu, 11 O que o rei pergunta, é d ifíc il; não se achará pessoa alguma que declare isso ao rei, excepto os deuses, os quais não têm a morada entre os homens. 12 A o ouvir isto, o rei, todo enfurecido, clieio de e por uma grande ira, ordenou que fossem mortos todos os isso são sábios de Babilônia. 13 Publicada que foi esta sen- nados*à tença, ia-se já proceder à matança dos sábios, e andava-se morte, em busca de Daniel e dos seus companheiros para tam­ bém serem mortos. 14 Então Daniel falou prudente e sàbiamente a Daniel Arioc. chefe da guarda do rei, que tinha saldo para fazer Peúe uma matar os sábios de Bahilánia. 15 Perguntou a Arioc, ao^re™

oficial do rei, por que causa havia pronunciado o le i uma sentença tSo cruel. Tendo Arioc declarado a Daniel o que havia sobre isso, 16 apresentou-se Daniel ao rei e suplicou-lhe que lhe concedesse algum tempo para reve­ lar ao rei a interpretação (ão sonho). e ê ins­ n (D aniel) fo i para sua casa e contou o que se pas­ truído por sava aos seus companheiros. Ananias, Misael e Azarias, Deus. 18 a fim de que eles implorassem ’ a misericórdia do Deus do céu, acerca deste segredo, para que Daniel e seus companheiros não perecessem com os outros sábios de Babilônia. 19 Então foi descoberto o segredo a Daniel, numa visão durante a noite, e Daniel bem-disse o Deus do Céu, 20 nestes term os: Seja bem-dito o nome do Senhor, de século em século, porque dele são a sabe­ doria e a fortaleza. 21 tÉ ele que muda os tempos e as Idades, que depõe e estabelece os reis, que dá a sabedo­ ria aos sábios, e a ciência aos inteligentes. 22 É ele que revela as coisas profundas e escondidas, que conhece o que está nas trevas, e junto dele mora a luz. 23 A ti, ó Deus de meus pais, dou graças e louvo, porque me deste sabedoria e fortaleza; agora me mostraste o que tínhamos pedido, descobriste o que o rei desejava saber. V a ià 24 Depois disto, Daniel foi ter com Arioc, a quem presença o rei tinha ordenado que fizesse matar os sábios de do rei, Babilônia, e falou-lhe desta maneira: Não mates os sábios de Babilônia; leva-me à presença do rei, e eu lhe revelarei a interpretação. 25 Então Arioc apresentou logo Daniel ao rei e disse-lhe: Encontrei um homem den­ tre os cativos dos filhos de Judá, que dará ao rei a solução que deseja. 26 O rei respondeu a Daniel, que tinha por nome B altasar: És, em verdade, capaz de me dizer o que vi em sonho e dar a sua interpretação? 27 Respondendo Daniel ao rei, disse: Os sábios, os magos, os adivinhos, os feiticeiros, não podem descobrir ao rei o mistério que o rei deseja descobrir. 28 Mas no céu há um Deus que revela os mistérios, o qual mostrou ao rei Nabucodonosor as coisas que hão-de acontecer nos últimos tempos. O teu sonho e as visões, que a tua cabeça teve no cujo sonho teu leito, são as seguintes: 29 Tu, ô rei, começaste a descreve pensar, estando na tua cama, no que havia de acontecer no futuro, e aquele que revela os mistérios te descobriu as coisas que hão-de vir. 30 A mim também me foi ■revelado este segredo, não porque a sabedoria, que há em mim, seja maior que a de todos os outros viventesmas para que ficasse manifesta ao rei a Interpretação

(lo seu sonho, e para que soubesses os pensamentos do teu coraçao. 31 Tu, ó rei. estavas olhando, e elg (que ' te apareceu) uma grande estátua; esta estátua grande, dum brilho extraordinário, erguia-se de pé diante de ti, de aspecto aterrador. 32 A sua cabeça era de ouro fino, o peito e os braços eram de prata, o ventre e as coxas de bronze; 33 as pernas eram de farro; uma parte dos pés era de ferro, e a outra de barro. 34 Esta­ vas a olliá-la, quando uma pedra se desprendeu da montanba, sem intervir mão (de nenhum homem), a qual feriu a estátua nos seus pés de ferro e de barro, e os fez em pedaços. 35 Então se quebraram, a um tempoo ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, e ficaram reduzidos como a miúda palha, lançada (pela aragem) para fora da eira no tempo do estlo; foram levados pelo vento, sem ficar nada deles. Porém a pedra, que tinha dado na estátua, tornou-se uma alta montanha, que encheu toda a terra. 36 Este é o sonho. Diremos também ao' rei a suá e interinterpretação. 37 Tu és o rei dos reis, a quem Deus P^eta. (lo céu deu o reino, a força, o Império e a glória, 38 a quem sujeitou, em todos os lugares em que habitam, os filhos dos homens, os animais do campo, as aves do céu. Submeteu-os todos ao teu dom ínio; tu, pois, és a cabeça de ouro. 39 Depois de ti, se levantará outro reino, menor que o teu; a seguir, um terceiro reino, o de bronze, o qual mandará em toda a terra. 40 Um quarto reino será forte como fe r r o ; assim como o ferro quebra e tritura todas as coisas, assim ele quebrará e pulverizará todos os outros. 41 Os pés e os dedos, em parte de barro de oleiro, e em parte de ferro, significam que esse reino será divid id o: terá ura pouco da solidez do ferro, pois viste que o ferro estava misturado com o barro. 42 Os dedos dos pésem parte de ferro e em parte de barro, dão a entender que esse reino será, em parte, firm e, e em parte, frágil. 43 Como viste que o ferro estava misturado com o barro, também eles se misturarão por melo de parentescos 2, 38. O Império dos Caldeus, por sua grandeza e rique­ zas, fica bem comparado com o mais nobre dos metais. 39. O utro rein o, «o império dos Persas, menor em exten­ são e duração que o dos Caldeus — O utro terceiro , o império de Aiexandre Magno, que submeteu quase toda a terra então conhecida. 40. O quarto re in o , o império dos Romanos, que domina­ rão com jugo de ferro todos os reinos. Este império, porém, depois de tantas conquistas, debilitado pelos vfclos e pelo luxo, chegarã a ser, no tempo dos tiranos, um misto de ferro e de barro, e ir-se-á destruindo por si próprio». (Crampon).

Daniel e os seus compa­ nheiros cumu­ lados de honras.

Estátua; ordem de a adorar.

contraídos, mas não formarão um corpo único entre si, assim como o ferro se não pode ligar com o barro. 44 No tempo desses reis, suscitará o Deus do céu um reiuo que não será jamais destruído, e cuja soberania iião passará a outro povo. Esmigalhará e aniquilará todos esses reinos, e subsistirá' para sempre; 45 fo i isso o que viste na pedra arrancada da montanha, sem inter­ vir mão (de nenhum homem), a qual esmigalhou ó barro, o ferro, o bronze, a prata e o ouro. Com isto mos­ trou o grande 'Deus, ao rei. o que está para v ir nos tempos futuros. É verdadeiro o sonho, e fie l a sua inter­ pretação. 46 Então o rei Nabucodonosor prostrou-se com o rosto em terra, diante de Daniel, e mandou que lhe fizessem oblações e lhe queimassem incenso. 47 O rei, seguidamente, falando a Daniel, disse-lhe: Verdadeira­ mente o vosso Deus é o Deus dos deuses, o Senhor dos reis e o que revela os mistérios, pois que pudeste desco­ brir este segredo. 48 Então o K ei elevou Daniel a alta dignidade e deu-lhe muitos e magníficos presentes; constituíu-o governador de toda a província de Babilônia e chefe supremo de todos os sábios de Babilônia. 49 Daniel pediu e obteve do rei que fossem cons­ tituídos superintendentes dos negócios da província de Babilônia Sidrac. Misac e Abdenago. Daniel ficou ua corte do rei. 3 — 1 Fez 0 rei Nabucodonosor uma estátua de ouro, (le sessenta côvados de alto e seis de largo, e pô-la na planície de Dura, na província de Babilônia. 2 Em .seguida o rei Nabucodonosor mandou juntar os sãtrapas, os prefeitos, os governadores, os conselheiros, os tesoureiros, os legistas, os juizes e todas as autorida­ des, das províncias, para que assitissem à dedicação da estátua, que o rei Nabucodonosor tinha levantado. 3 Juntaram-se, pois, os prefeitos, os governadores, os conselheiros, os tesoureiros, os legistas, os juizes e todas as autoridades das províncias, para assistirem à dedicação da estátua que o rei Nabucodonosor tinha levantado. Estavam em pé diante da estátua que o rei Nabucodonosor tinha levantado. 4 Um pregoeiro cla­ mou com vigor: A vós, povos, nações e (gente de todas 44-45. Alusão ao. império do" Messias, que será fundado sobre as ruinas dos impérios terrestres. 46. Que lhe fizessem oblações. . Esta adoração é feita não à pessoa de Daniel, mas a Deus, em nome do qual aca­ bava de falar.

as) línguas, se vos ordena; õ Xo momento em que oiivirdes o som da trombeta. da flauta, da citara, da harpa, do saltério, da cornamusa e de todo o géuero de instrumentos músicos; prostrando-vos em terra, adorareis a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor levan­ tou. 6 Se alguém não a adorar prostrado, será no mesmo, instante lançado numa fornalha incandescente. 7 Portanto, logo que os povos ouviram o som da trom­ beta, da flauta, da citara, da arpa, do saltério, da corna­ musa e de todo o gênero de instrumentos músicos, pros­ traram-se em terra todos os povos, nações e (gentes de todas as) linguas, adorando a estátua de ouro, que o rei Nabucodonosor tinha levantado. 8 No mesmo momento, apro.ximando-se uns homens Os compaCaldeus, acusaram os Judeus. 9 Disseram ao rei N abu-"^*™ ® ^« codonosor: Ó rei. vive eternamente! 10 Tu. ó rei, denunciadecretaste que todo o homem que ouvisse o som da tromdos, beta, da flauta, da citara, da harpa, do saltério, da cornamusa e de todo o gênero de instrumentos músicos, se prostrasse em terra e adorasse a estátua de ouro, 11 c que, se alguém não a adorasse, prostrado, seria lan­ çado numa fornalha incandescente. 12 Não obstante isto, há (trõs) homens Judeus, que constituíste supe­ rintendentes dos negócios da província de Babilônia, .sidrac, Jlisac e Abdenago, os quais desprezaram, ó rei, o teu decreto; não lionram os teus deuses, nein adoram a e.státua de ouro que levantaste. 13 Então Nabucodonosor. cheio de furor e de ira, e, recuordenou que trouxessem ã sua presença Sidrac, M i s a c ®ôoe Abdenago, que foram logo conduzidos ã pi-esença do estátua, i-ei. 14 E o rei Nabucodonosor, tomando a palavradisse-lhes: É verdade, Sidrac, Misac e Abdenago, que não honrais os meus deuses e não adorais a estátua (le ouro que erigi? 15 Agora estais prontos (a ohedeccr-me) no momento em que ouvirdes o som da trom­ beta, da flauta, da citara, da harpa, do saltério, da cornamusa e de todo o gênero de instrumentos músicos, a prostrar-vos em terra e adorar a estátua que fiz? Se a não adorardes, no mesmo instante sereis lançados numa fornallia incandescente. E qual é o Deus que vos poderá livrar da minha mão? 16 Respondendo, Sidrac, Misac e Abdenago disseram ao rei Nabucodonosor: Não há necessidade alguma de que te respondamos sobre 3, 12. Daniel não é acusado, talvez por causa da grande estima que o rei lhe consagrava, ou por estar ausente na ocasião.

isto, 17 poi-que o nosso Deus, a quem adoramos, pode tirar-nos da fornalha de fogo ardente e livrar-nos. no seu Heus.

1® Lançaste os teus cavalos atravé» do' mar, turbilhão de grandes (massas de) águas, 16 Ouvi (a tua voz), e as minhas entranhas comoveram-se; os meus lábios tremeram a essa voz. iPenetra a podridão até aos meus ossos, os meus passos vacilam ao meu peso. Espero silencioso o dia da tribulação, que se deve levantar contra o povo que nos assalta. 17 Porque a figueira não rebentará e as vinhas não deitarão os seus gomos. F altará o fruto da oliveira, e os campos não darão de comer. A s ovelhas desaparecerão do aprlseo, e não haverá bois nos estábulos. 18 Eu, porém, me regozijarei no Senhor, e exultarei no Deus, meu salvador. 19 lavé, meu Senhor, é a minha fortaleza, ele que torna os meus pés (velozes) «omo os dos veados e me fa z andar sobre as cumeadas. .4.0 regente do canto. Para instrumentos de corda.

19. Literalm en te o profeta ía la do cativeiro de B a b ilô n ia ; porém a liberdade que C iro deu aos Judeus era uma figu ra da que nas trouxe o Messias, a qual se completará quando che­ garm os à celeste JerusEdém, à montanha sobre a qual estare­ mos livres da tribulação e onde cantaremos salmos.

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PROFECIA DE SOFONIAS Sofonias era descendente duma fa m ília ilustre. Começou a p ro fe tiz a r sob o reinado de Josias. E x o rta os Judeus à penitência, prediz a ru in a de N ín iv e , ameaça Jerusalém , e conclu i com a promessa da libertação, da conversão dos gen tios e dos p ro ­ gressos da Ig r e ja de Jesus.

Castigo do Senhor 1 — 1 Palavra do Senhor, que fo i dirigida a Sofo- Título nias, filh o de Cusi, filho de Godollas, filh o de Amarias, filho de Bzequias, no tempo de Joslas, filh o de Amon, rei de Judá. 2 Destruirei tudo sobre a face da terra, diz o Senhor; 3 destruirei os homens e os animais, desftrui- *^ o go ,° rei as aves do céu e os peixes do m ar; farei desapa­ recer os escândalos com os Ímpios; exterminarei da terra os homens, diz o Senhor. 4 Estenderei a minha mão contra Judá e contra todos os habitantes de Jeru­ saiém ; exterminarei deste lugar os restos (da idolatria) de Baal, até os nomes (ou a memória) dos seus minis­ tros e saceidotes; 5 (exterm inarei) os que adoram a milícia (o u os astros) do céu sobre os telhados, os que adoram o Senhor e Juram pelo seu nome, mas ao mesmo tempo juram (realm ente) pelo nome de M elcom ; 6 e os que deixam de seguir o Senhor, os que não buscam o Senhor, nem procuram encontrá-lo. 7 Silêncio diante da face do Senhor Deus, porque e sua proo dia (te rrív e l) do Senbor está perto, porque o Senhor vimidade. preparou um sacrifício, santlficou os convidados. 8 No dia do sacrifício do Senhor castigarei (diz Deus) os chefes e os príncipes reais (de Jerusalém) e todos os que se vestem de trajes estrangeiros; 9 castigarei nesse dia todos oelo limiar (do tem plo) e que enchem de violência e de fraude a casa do seu senhor. 10 Naquele dia haverá, diz o Senhor, muitos ela- O dia do mores A Porta dos Peixes, gemidos das bandas da cidade Judá. 1, 8. Todos os que se vestem... todos os que imitam os pagãos. 10. Cidade nova era um bairro novo de Jerusalém, cons­ truído poT lía n a ssis .

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T errores deste dia.

Exortação têncfa"

Juizo de Deus

contra os Filisteus,

nova, giande tumulto do lado das colinas. 11 Habitan­ tes do Maktesh lamentai-vos, porque todo o povo dos mercadores foi aniquilado, todos os que traziam cargas de prata pereceram. 12 Naquele tempo acontecerá Is to : esquadrinharei Jerusalém com lanternas e castigarei os homens que estão sentados sobre as suas fezes, que dizem nos seus corações: O Senhor não fa z bem nem mal (a ninguém). 13 A s suas riquezas serão saquea­ das, as suas casas devastadas; edificarão casas, mas uão as habitarão; plantarão vinhas, mas uão lhes beherão o vinho. 14 O dia grande do Senhor está próximo; está próximo, v a i chegando com velocidade! Tremendo é o ruído do dia do Senhor; o forte se verá nele em grande aperto. 15 Esse dia será um dia de ira, um dia de tribulaçao e angiiStia, um dia de calamidade e miséria, um dia de trevas e escuridão, um dia de nuvens e espesso nevoeiro, 16 um dia de trombeta e de gritos guerreiros contra as cidades fortificadas e contra as torres elevadas. 17 Atribularei os homens, e eles andarão como cegos, por­ quê" pecaram contra o Senhor; o seu sangue será espa­ lhado eomo poeira, e os seus corpos serão (tratados) como esterco. 18 Nem a sna prata, nem o seu ouro os poderão livrar no d ia da ira do Senhor; no fogo do seu zelo será devorada toda a terra, porque «le se apressará a exterminar completamente todos os habitan­ tes da mesma terra. 2 — 1 Vinde todos, Juntai-vos (ó Isra elita s), nação despudorada, 2 antes que o decreto (do Senhor) pro­ duza esse dia que passará como (u m turbilhão de) pó, antes que venha sobre võs a ira do fu ror do Senhor, antes que venha sobre vós o dia d a indignação do Senhor. 3 Buscai o Senhor todos vós, os humildes nesta terra, vós os que guardais os seus preceitos; buscai a justiça, buscai a mansidão, para ver se podeis achar um abrigo no dia do furor do Senhor. 4 Com efeito. Gaza será abandonada e Ascalon virá a ser um deserto. A zot será assolada em pleno 11. Málctesh era um b airro da cidade ocupado principalmente por comerciantes. 12. Que estão sentadoa... «Locução proverbial que sign i­ fica um profundo entorpecimento moral e religio so ». (Crampon). 16. D e trom b eta e de g rito s . O ruído das trom betas do exército inim igo, e os gritos dos soldados, quando assalta­ rem as praças fortes de Judá.

m elodia, e lAcaron arrancada pela raiz. 5 A i de vós, os qne habitais a costa do mar, ai do povo dos cretenses I Canaan, terra, dos EMlisteus, uma palavra do Senhor está para cair sobre vós: Exterminar-te-ei, sem que fique um só dos teus habitantes. 6 A icosta do mar será entâo lugar de repouso para os pastores e aprisco para as ovelhas. 7 Esta regláo será daqueles que tiverem ficado da casa de Judá; eles encontraráo pastagens e descansarão durante a noite nas casas de Ascalon, por­ que o Senhor seu Deus os visitará e os restaurará. 8 Ouvi as afrontas de Moab e os insultos dos filhos contra os oabitas de Amon, que ultrajaram o meu povo e se ensoherbece- eMos Am oram com o sen território. 9 P o r isso, ju ro por vida nitas. minha, diz o Senhor dos exércitos, o Deus de Israel, que Moab virá a ser como Sodoma, e os filhos de Amon como Gomorra: lugar de urtigas, região de sal, um deserto eterno. Os restos do men povo os saquearão, os que restarem da minha gente serão os seus donos. 10 Isto lhes há-de acontecer por castigo da sua soberba, porque insultaram e trataram icom arrogância o povo do iSenhor dos exércitos. 11 O Senhor se mostrará ter­ rível contra eles, e aniquilará todos os deuses da terra. E adorádo-ão, cada um no seu país, todos os habitantes das âlhas das nações. 12 Também vós, ó Etíopes, sereis mortos pela minha contra os Etíopes espada. e os 13 Estenderá a sua mão contra o aqullão, destruirá Assírios, Assur, reduzirá Nínive a uma solidão, árida como um deserto. 14 Rebanhos descansarão no melo dela, e ban­ dos 'de animais de toda a espécie; o pelicano e o ouriço terão por morada os seus capitéis; ouvir-se-á o canto das aves por cima das janelas, o corvo por cima das portas, porque aniquilarei a cidade. 15 Esta é aquela cidade alegre, que nada temia, que dizia no seu coração: Eu, e nada mais senão eu ! Oomo se mudou ela num deserto, num covil de feras? Todo o que passar por ela, insultâ-la-á com assobios e agitará a mão (em sinal de desprezo}. contra 3 — 1 A i da (cidade) rebelde e imunda, da cidade opressora! 2 B la não ouviu a voz (que a admoestava) , Jerusa­ lém.

2, 5. Cretenses... O p rofeta refere-se aos Filisteus que, segundo antigas tradições, eram originários de Creta. 7. Será daqueles... Assim se verificou quando os Maca­ beus se apoderaram desta região e a destinaram para o gado lá pastar. U . T o ía s os ilhas... isto é, os habitantes da costa do Mediterrâneo.

nem recebeu o a viso ; não confiou no Senhor, nao se aproximou do seu Deus. 3 Os seus chefes são no meio dela como leões rugindo; os seus juizes como lobos noc­ turnos, que nao deixam nada (ãa presa) para a manhã seguinte. 4 Os seus profetas são impostores e pérfidos, os seus sacerdotes profanam as coisas «antas, proce­ dem contra a 'lei. 5 O Senhor, que é justo e que está no imeio dela, não fa z iniqüidade; de manhã estabelece à luz o seu juízo, sem fa lta ; o ímpio, porém, não sabe que coisa é ter vergonha. 6 Exterminei as nações Jtuas mimigos, diz D e u s ); as suas torres foram deitadas abaixo; tornei os seus caminhos desertos, sem haver mais quem por eles passe; as suas cidades foram saqueadas, não ha­ vendo já um homem nelas, (não havendo) habitante algum. 7 Eu disse: A o menos depois disto (6 Israel) temer-me-ás, aproveitar-te-ás dos meus a'visos; a tua casa não será arruinada por causa de todos os crimes, pelos quais eu já a castiguei. Todavia (oa teus filh os), apressaram-se a tornar ainda mais detestáveis as suas obras. 8 Portanto, esperai-me, diz o Senhor, para o dia em que me hei-de levantar como testemunha, po.rque resolvi congregar as nações e reunir os reinos; (então) derra­ marei sobre eles a minha indignação, toda a ira do meu furor, porque toda a terra será devorada pelo fogo do meu zelo. Promessas de salvação Conver­ são dos pagãos.

9 Então darei aos povos lábios puros, para que todos invoquem o nome do Senhor e o sirvam de comum acordo. 10 D a outra banda dos rios da Etiópia virão os meus adoradores, os meus filhos dispersos, trazer-me os seus presentes. P u rlflca 11 Naquele dia (ó Jerusalém) não serás confundida São por causa de todos os teus pecados cometidos contra mim, porque então exterminarei do meio de tl aqueles que, com as suas palavras faustosas, excitavam a tua soberba, e tu, para o futuro, não te orgulharás mais por possuires o meu santo monte {(de Sido). 12 D eixarei subsistir no meio de ti um povo pobre e humilde, que esperará no Dome do Senhor. 13 Os que restarem de Israel não come­ terão laiqnidades, não proferirão a mentira; não se S, 9. A os pooos pagãos e Judeus.

achará na sua boca língua enganosa, porquanto serSo apascentados e repousarão, sem haver quem lhes canse medo. 14 iSolta gritos de jiíbllo, filha de S iã o ! Solta gritos e g lo riflde alegria, . (Crampon). 11. Conversão dos pagãos ao Deus de Israel.

que o Senhor dos exércitos é que me enviou a ti. 12 O Senhor possuirá Judá, como sua porçSo na terra santa, e escolherá outra vez Jerusalém. 13 Toda a carne esteja em silêncio diante da face do Senhor, porque ele se levantou da sua santa habitação. Visão da reabilitação do sacerdócio

3 — 1 Depois 0 Senhor mostrou-me o sumo sacer- O sumo dote Josué, que estava em pé diante do anjo do Senhor; Satanás estava à sua direita para se lhe opôr. 2 presença O (anjo ão) Senhor disse a Satanás:O Senhor te re- do anjo prima, ó Satanás; reprlma-te o Senhor que escolheu Senhor. (para si) Jerusalém. Porventura não é este (Josué, como que) um tiçâo qne fo i tirado do fogo? 3 Ora Josué estava revestido de hábitos sujos, e posto em pé diante do anjo. 4 Este tomou a palavra e falou (àqueles que estavam diante dele, dizendo; Tirai-lbe esses hábitos sujos. Depois disse a Josué: Eis que tirei de ti a tua iniqüidade e te revesti de roupas de gala. 5E acres­ centou: Ponde-lhe na cabeça uma tiara limpa. E puseram-lhe na cabeça uma tiara limpa e revestlram-no de preciosos vestidos. Entretanto o anjo do Senhor estava de pé. 6 Em seguida, o anjo do Senhor fez esta decla­ ração a Josué; 7 Isto diz o Senhor dos exércitos: Se andares nos meus caminhos, se observares tudo o que tenho mandado que se observe, governarás a minha casa, guardarás os mêus átrios, e eu te darei lugar entre estes qne estão aqui presentes. 8 Ouve, ó Josué, sumo sacerdote, tu e os teus cole­ gas, que se sentam junto de t i — porque são homens que simbolizam o futuro — Bis que fa rei vir o meu servo Germen. 9 Eis a pedra que pus diante de Josué; sobre esta pedra única estão sete olhos; eis que eu mesmo a lavrarei eom o cinzel, diz o Senhor dos exércitos, e num só dia tirarei a iniqüidade desta terra. 10 Naquele dia, diz o Senhor dos exércitos, cada um chamará o seu amigo para debaixo da sua videira e da sua figueira. 3, 2. N ão é este com o que um ticão... O sumo sacerdote acabava de ser tirado do fo g o da prova para não ser lançado novamente nele, como queria Satanás. 8. O meu servo Germen. Este nome caracteriza o M es­ sias, que havia de ser o germen, o rebento por excelência da fa m ília de Davide, cu ja reabilitação havia de operar. 9. E ste versículo é obscuro. Segundo alguns comentado­ res, esta pedra é o sím bolo de Jesus Cristo. — Os sete olhos são uma figu ra do cuidado de Deus d irigid o sobre esta pedra, na qual imprimiu as sueis perfeições (a lavra rei com o cinzeV).

Visão do candelabro e das duas oliveiras 4 — 1 0 anjo que falava comigo voltou e desper­ tou-me, como a um homem a quem despertam do seu sono. 2 Perguntou-me: Que vês tu? Beepondl: Vejo um candeeiro todo de ouro, que tem um depósito no alto, sete lâmpadas sobre os seus braços e sete canais para (fazer correr .o azeite para) as lâmpadas que estâo ■no alto do candeeiro. 8 H á também por cima dele duas o liveira s: uma à direita do depósito e outra à sua esquerda. 4 Então retomei a palavra e disse ao anjo que falava Simbo­ lismo das comigo: Meu Senhor, que quer isto dizer? 5 O anjo que sete lâm­ fala va comigo respondeu: Não sabes o que Isto é? Res­ padas. pondi: Não, meu Senhor. 6 Então ele explicou: Esta é a palavra que o Senhor dirige a Zorobabel: Nem por meio dum exército, nem pela força, mas sim pelo meu Espírito, diz o iSenhor dos exércitos. 7 Quem és tu, ó grande monte (ã e d ific u ld a d e s ) t Diante de Zorobabel, torna-te uma planície. E le porá a pedra de remate, em meio de aclamações: Graça, graça a e la ! 8 Foi-me dirigida a palavra do Senhor, nestes term os: 9 As mãos de Zorobabel puseram os fundamentos desta casa, as suas mãos a hão-de acabar. Assim saberãs que o Senhor dos exércitos me enviou a vós. 10 Porque, quem des­ prezaria este dia de pequenas coisas? Alegrar-se-ão quando virem o fio de prumo na mão de Zorobabel. Estes sete olhos são os olhos do Senhor, que discorrem por toda a terra. 11 Retomei a palavra e disse-lhe: Que significam Simbo­ lism o das estas duas oliveiras, uma à direita do candeeiro, e outra duas oliveiras. à sua esquerda? 12 D e novo interroguei; Que signifi­ cam estes dois ramos de «RvelTa, que, por dois tubos de ouro, deixam correr o ouro (is t o é, a z e ite d o u ra d o ) T' 13 Ble respondeu-me: Não sabes o que Isto significa? Eu disse; Não, meu Senhor. 14 E le explicou: Bstaa duas oliveiras são os dois ungidos que asslstem diante do Senhor de toda a terra (c o m o s e m m in is t r o s ). A visSo.

4, 6. N em p o r m eio dum exército... «Zorobabel conse­ guirá reconstruir o templo, apesar de todos os obstáculos, graças sòmente ao auxilio dlvlno. H á também nestas palavras uma indicação clara de que a prosperidade prom etida ao povo d e Deus para o futuro é de carácter com pletamente espiritual». 10. D ia de pequenas coisas: o dia do lançamento doa novos fundamentos do templo, por Zorobabel, em m eio de circunstâncias dlflcels. 14. Os dois ungidos são os dois representantes do sacer­ dócio e do poder civil, Jesus e Zorobabel.

Visão do livro volante 5 — 1 (E m seguida) levantei os olbos, pus-me a pecadoolhar e v i um livro que voava. 2 ( 0 anjo) disse-me; "dlstrut” Que vês tu? Respondi: V ejo um livro que voa, o qual dos. tem T i n t e côvados de comprido e dez côvados de largo. 3 Então disse-me (o a n jo ): Esta é a maidição que vai diifundir-se sobre a face de todo o país; todo o ladrão será expulso por ela, e todo o que ju ra Jfalso) será, da mesma sorte, lançado fora por ela. 4 Eu a deixarei ^ a ih a r -s e , diz o Senhor dos exércitos, e ela irá à casa do ladrão, e à casa do qne jura (falsamente em meu nome; ficará no meio. da casa (de cada um ) deles e a consumirá com a sua madeira e as suas pedras. 5 O anjo que falava comigo, aproximou-se e disse- O ei® -m e; Levanta os oUios e vê o que aparece. 6 Eu disse: simboQue é isto? E le respondeu-me: É um efa que aparece, lismo. E acrescentou; Ê a iniqüidade deles em toda a terra. 7 Depois v i que era levantado um disco de chumbo e reparei que uma mulher estava sentada no efa. 8 ggu gimEntão disse (o a n jo ): Eis a iniqüidade. E precipitou-a boiismo. no fundo do efa e tapou a boca do efa com o disco de chumbo. 9 Depois levantei os olbos e o lh ei: apareceram duas O. efa mulheres, e o vento soprava nas suas asas; tinham asas de^Sen^. como as duma cegonha. B levantaram o e fa entre a terra e o céu. 10 Eu disse ao anjo que falava com igo: Para onde levam elas o efa? 11 O anjo respondeu-me: Para a terra de Senaar a fim de que lhe seja edificada uma casa, e fique ali colocada e posta sobre a sua base (a iniqüidade). Visão dos quatro carros

6 — 1 De novo levantei os olhoe e olhei : vi quatro Os pagãos carros que saíam dentre dnas montanhas, e estas duas ve^g^dos montanhas eram montanhas de bronze. 2 No primeiro carro havia cavalos vermelhos, no segundo carro havia cavalos negros, 3 no terceiro carro havia cavalos bran­ cos, e no quarto carro havia cavalos malhados, fortes. 5, 3. E sta é a m aldição... O pergaminho sim bolizava as m aldições de Deus contra os pecadores, e as suas consideráveis dimensões tinham por fim m ostrar quanto estas maldições eram nnmerosas e te iriveis. 7. U m disco de chum bo, que servia de cobertura ao efa. 6, 1. Elontanhas de bronse, símbolos da imortalidade dos decretos do Senhor contra os seus inimigos.

4 Tomei a palavra e disse ao anjo qne faiava co-migo: Que signifleam estas coisas, meu Senhor? 5 O anjo respondeu-me: Estes são os quatro ventos do céu, que sa-em papa estar diante do Senhor de toda a terra {a fim de execwtar as suas ordens). 6 Os cavalos negros, seguem para a terra do aqullão, os brancos para oriente, os baios para a terra do meio-dia. 7 Os (cavalos) vigo­ roso, logo que saíram, pediram para percorrer toda a terra. E (o anjo) dlsse-'Ihes: Ide, percorrei a terra. E eles percorreram a terra. 8 Depois chamou-me e disse: Os que se dirigiram para a terra do aqullão, fizeram repousar o meu espírito na terra do aqullão. Acção simbólica

o p o n tí­ fic e J os u é coroad o, sím b o lo do M e s­ sias, sa ­ ce rd o te e r e i.

9 Foi-me dirigida a palavra -do Senhor, nestes ter­ mos : 10 Recebe o que te derem os exilados, as ofertas de Holdai, Tobias e Idaia; irás neste m®mo dia e entrarás em casa de Josias, filho de Sofonlas, os quais vieram de Babilônia. 11 Tomarás prata e ouro, e farás coroas, que porás sobre a cabega do sumo sacerdote Josué, filh o de Josedec. 12 Palar-lhe-ás deSta m aneira: Assim fala o Senhor dos exércitos: Eis o homem cujo nome é Germen: onde ele está, alguma coisa há-de ger­ minar. E le é que há-de edifiear o templo do Senhor. 13 Reconstruirá o templo do Senhor, usará insígnias reais, sentar-se-á e dominará sobre o seu trono; será sacer­ dote sobre o seu trono, e haverá entre os dois uma perfeita paz. 14 Estas coroas serão para Helem, Tobias, Idaia e Hen, filh o de Sofonlas, como um monumento no templo do Semhor. 15 Homens que estão longe, virã o e trabalharão na fábrica do templo do Senhor, e vós sabereis que o Senhor do® exércitos é que me enviou a vós. Isto acontecerá, se ouvirdes com submissão a voz do Senhor vosso Deus.

SEGUNDA

PARTE

Condição da salvação Uma p e rg u n ta .

7 — 1 No ano quarto do reinado de Dario, foi dirigida a palavra do Senhor a Zacarias, no dia quarto do nono mês, que é o de Casleu. 2 Betei enviou Sarasar, 5. O s carros s im b o liza v a m o ven to, im ita va m . 13. H a v e r i entre os dois... E x is t ir á n ia e n tr e as duas m issões de sa c e rd o te e M essias. O utros a u tores dão in te rp re ta ç ã o

c u ja c a r r e ir a rá p id a u m a p e r fe ita h a rm o ­ d e r e i, a trib u íd a s ao d ife re n te .

Rogomelec e os homens que estavam com ele para apre­ sentar as suas orações diante do Senhor 3 e fazer aos sacerdotes da casa do Senhor dos exércitos e aos profe­ tas esta pergunta: Porventura devo eu chorar no quinto mês, jejuando, como já o fiz durante muitos anos (Que durou 0 cativeiro) f 4 Fol-me dirigida a palavra do Senhor dos exércitos. Deus prenestes termos: 5 Dize a todo o povo do pais e aos sacerdotes o seguinte: Quando vós jejuávels e choráveis boas disno quinto e sétimo mês, durante estes setenta anos, posições foi por meu respeito que jejuastes? 6 Quando comestes ^ ' e bebestes, não fo i para vós que comestes e bebestesV 7 Porventura não são estas as coisas que disse o Senhor por meio dos profetas qne nos precederam, quando Jeru­ salém era ainda habitada e estava Cheia de riquezas, ela e as cidades circunvlzlohas, e quando havia popu­ lação em Negueb e Sefeíah? 8 F oi dirigida a Zacarias a palavra do Senhor, nes- O s J u deu s tes term os: 9 Assim fa la o Senhor dos exércitos: Julgai segundo a verdadeira justiça, e cada um de vós c a u s a d a exerça com seu irmão obras de amor e de misericórdia, d esob e10 Não oprimais a viúva, nem o órfão, nem o estran- “ lência. geiro, nem o pobre; nenhum forme no seu coração maus desígnios contra os outros. 11 Porém eles não quiseram atender (à minha voz), antes se retiraram voltan­ do-me as costas, e taparam os seus ouvidos para não ouvirem. 12 Tornaram o seu coração \(ãuro) como um diamante, para não ouvirem o ensinamento e as palavras que o Senhor dos exércitos ihes dirigia pelo seu Espírito, por meio dos profetas do passado. Por isso se acendeu contra eles uma grande indignação do Senhor dos exér­ citos. 13 Sucedeu que (o Senhor) os chamou e que eles não D ouviram. Assim, quando eles gritarem, eu não os ouvirei, diz o Seubor dos exércitos. 14 Dispersei-os por todos os reinos que lhes eram desconhecidos; atrás deles flcoii o país desolado, não havendo quem por ele transitasse. Transformaram num deserto uma terra de delícias. 7, 3. D evo eu chorar, jeju an do... Os Ju deu s je ju a v a m n a q u ele s m eses em q u e tin h a a co n tec id o a lg u m a ca la m id ad e a o p o vo d e Is r a e l. 4-7. J á an tes do c a tiv e ir o , D eu s tin h a fe it o o b servações s em elh a n tes d e cla ra n d o q u e p r e fe r ia ao cu lto p u ram en te e x te rn o as boas d isp o s içõ e s in te r io r e s d a alm a. 7. N egu eb , r e g iã o a o s u l d e H eb ro n . Sejelah, r e g iã o a o e ste d a m on tan h a d e Ju dá.

P rom essa d e r e s ta ­ b e le c i­ m en to e p e r íe lgão da A lla n g a .

8 — 1 A palavra do Senhor dos exércitos fez-se ouvir, nestes term os: 2 Is to diz o Senhor dos exércitos; Tenho grande zelo por Siáo, zelo-a com grande cólera (contra os seus inim igos). 3 lato diz o Senhor dos exércitos: Volto para Sião, venho habitar no meio de Jerusalém; Jerusalém chamar-se-á a cidade da fideli­ dade, e o monte do Senhor dos exércitos monte santo. 4 Isto diz o Senhor dos exércitos: Ainda nas praças de Jerusalém se verão velhos e velhas, tendo cada um na mão um cajado por causa da sua muita idade; 5 os largos da cidade estarão cheios d e meninos e meni­ nas, que brincarão nas suas pragas. 6 Isto diz o Senhor dos exércitos: Se o que eu pre­ digo para esse tempo parecer impossível aos olhos dos que resitarem deste povo, acaso será .isso impossível a meus olhos?— diz o Senhor dos exércitos. 7 Assiin fa la o Senhor dos exércitos: Bis que vou livra r o meu povo, tirando-o da terra do oriente e da terra do ocidente. 8 Eu os trarei, e eles habitarão no meio de Jerusalém; serão o meu povo, e eu serei o eeu Dens na fidelidade s na justiça. 9 Isto diz o Senhor dos exércitos: Confortem-se as vossas mãos, ó vós, que nestes dias ouvis estas pala­ vras da boca dos profetas, agora que foram lançados os fundamentos da casa do 'Senhor dos exércitos, para que o templo seja reedjificado. 10 Antes destes dias, não havia salário para os homens, nem tinham paga os ani­ mais, nem havia paz para o que entrava nem para o que saía, por causa do inim igo; eu tinha deixado todos os homens uns contra os outròs. 11 Agora, porém, não tratarei os restos deste povo como nos dias antigos, diz o Senhor dos exércitos. 12 A sementeira é de paz: a vinha dará o seu fruto, a terra os sens produtos, os céus darão o seu orvalho, e eu farei que os restos deste povo possuam todos estes bens. 13 Acontecerá que, assim como vós éreis uma ■maldição entre as naçóes, 6 casa de Judá e casa de Israel, ‘assim vos salvarei, e vós sereis nma bênção. Não temais, armem-se as vossas mãos de fortaleza. 14 Isto diz o Senhor dos exércitos: Assim como resolvi afligir-vos, quando vossos pais me provocaram a ira, diz o Senhor, 15 e não voltei atrás, assim, resolvo, pelo contrário, nestes dias fazer bem à casa de Judá e a Jerusalém. N ão temais. 16 'Eis o que deveis fa z e r: Palai verdade, uns aos outros', julgai às vossas portas segundo a verdade e para a paz. 17 Nenhum form e no

seu coração maus desígnios contra os outros; não gos­ teis de fazer juramentos falsos, porque todas estas coisas eu as aborreço, diz o Senhor. 18 Foinine dirigida a palavra do Senhor dos e x é r - J eru sa citos, nestes term os: 19 Isto diz o Senhor dos exércitos; ^ to d o s ° O jejum do quarto (m ês), o jejum do quinto, o jejum os povos, do sétimo e o jejnm do décimo mês convei'ter-se-ão para a casa de Judá em gozo e alegria, em festivas solenidades. Mas amai a verdade e a paz. 20 Isto diz o Senhor dos exércitos: Virão povos e habitantes de grandes cida­ des. 21 Os seus habitantes irão ter uns com os outros, dizendo: Vamos e apresenitemos as nossas preces na presença do Senhor, busquemos o Senhor dos exércitos. Pela minha parte (d irá cada u m ), irei. 22 Então virão muitos povos e poderosas nações buscar o Senhor dos exércitos em Jerusalém, fazer as suas orações na pre­ sença do Senhor. 23 Isto diz o Senhor dos exércitos: Naqueles dias, dez homens de todas as línguas das nações lançarão mão de um judeu, agarrarão a flmbria do seu vestido, dizendo: Iremos convosco, jiorque soubemos que (o ver­ dadeiro) Deus está convosco.

TERCEIRA

PARTE

Futuro das potências do inundo e do reino de Deus 9 — 1 Oráculo. A palavra do Senhor (pesa) sobre Caatigo ■a terra de Hadrac, repousa em Damasco, porque ao Spubor pertencem as cidades de Aram, assim como todas vizinhas as tribos de Israel. 2 (E ste oráculo é) também contra de Israel. Hamat, que confina com Damasco e contra T iro e Sldónia, apesar da sua sabedoria. 3 Tiro levantou as suas fortificações, amontoou prata como terra, e ouro como lama das ruas. 4 Eis que. o Senhor se apoderará dela, precipitará a sua fortaleza no mar, e será devorada pelo fogo. 5 Ascalon verá isto e ficará a trem er; vê-lo-á também Gaza e ficará possuída de intensa dor; Acaron se afligirá, porque foi enganada a sua esperança; em Gaza não haverá mais rei, e Ascalon ficará despovoada. 6 O estrangeiro (conquistador) terá a sua residência 8, 20-23. C on versã o fu tu r a das nações pagãs. 9, 6. A sua esperança, a cid a d e d e T ir o , fo n te d e riqu eza s p a r a estas p equ en as cidades.

p rotec çã o

e

o M es­ sias, r e i h u m ild e e p a cifico .

O Senhor d a rá ao seu p o T O a v itó r ia .

em Aaot, e eu destruirei a soberba d.os Filisteus. 7 T ira ­ rei da boca deste povo o sangue, e as su'as abomlnações dentre os seus dentes; ele também será um resto para o nosso Deus, será como uma fam ília em Judá; Acaron será tratado como um Jebuseu. 8 Acamparei em volta da minha casa, guardando-a das idas e vindas (ão inim igo) ; o opressor não passará mais por aí, porque eu olho agora para ela com plbos favoráveis. 9 Salta de alegria, õ fiJlha de Sião, enche-te de júbilo, 6 filh a de Jerusalém. BLs que o teu rei vem a ti, justo e vitorioso; ele é humilde e vem montado sobre um jumento, sobre o potrinho duma jumenta. 10 Então exterminarei os carros de guerra de Efraim e os cava­ los de Jerusalém; os arcos que servem na guerra serão quebrados. Ele anuuciará a paz às nações; o seu poder se estenderá de um mar até aò outro mar, desde o rio até às extremidades da terra. 11 Quanto a ti, também, por causa do sangue da tua aliança, farei sair os teus cativos da fossa em que não há água. 12 Tornai para a vossa praça forte, 6 cativos (cheios) de esperança: hoje também vos anuncio que vos darei dobrados bens. 13 Porque reteso Judá como um arco, ponho Efraim como flecha; suscitarei os teus filhos, ó Sião, contra os teus filhos, ó Grécia; e te farei (irresistível) como a espada dos vaientes. 14 O Senhor Deus aparecerá sobre eles (os Judeus), e a sua flecha partirá como relâm pago; O Senhor Deus os- animará pelo som da trombeta e marchará entre as borrascas do meio-dia. 15 O Senhor dos exércitos os protegerá; eles devorarão (os seus inim igos) e os sujeitarão com as

7. O sangue... as suas abominações. P o r estas p a la vras são d e sig n a d o s os s a c r ifíc io s Id o lá tric o s, nos qu ais e r a com id a u m a p a r te da carne, e b e b id o o sangu e. — Como um Jebuseu. Os Jebuseu s, d e p ois d e terem p e r d id o a sua n a cion alid ad e, fo ra m in corp ora d os aos H eb reu s. 9. O P r o f e t a v ê q u e se a p r o x im a o tem p o da rea liza çã o da g r a n d e p rom e ssa fe it a a Is r a e l e c o n vid a os seus irm ãos a a le g ra re m -s e co m a espera n ça do M essias. — T em montado... V e r M a th , 21, 4-5 s o b re a rea liza çã o deste orá cu lo em Jesus C risto. 11. D a álianea, c o n tra íd a no S in a i e n tre D eu s e Is r a e l, e s e la d a com o sa n g u e das v ítim a s Im ola d a s ( P o r causa do sangue). — D a Jossa, is to é. do pa is d o ca tiveiro. 13. D eu s s e rv ir-s e -á d e J u d á e de E fr a im p a ra v e n ce r os pa gão s. 14-15. D es criçã o fig u r a d a d u m co m b a te tra va d o pelos Ju d eu s co n tra os G reg o s . — E n tre as borrascas... E x p re s s ã o s im b ó lic a p a r a p in ta r o a rd o r dm n h eró i, avançando s o b r e o ca m po d e b a ta lh a

pedras das suas fundas; bebendo (o seu sangue), se embriagarão como com vinho, ficarão cheios como os copos e como os ângulos do altar. 16 O Senhor seu Deus os salvará naquele dia, como rebanho do seu povo; à maneira de pedras santas, brilharão sobre a sua terra. 17 Que felicidade, que beleza a dele! O trigo dará e u.p™®" crescimento aos jovens, e o vinho novo às virgens. pendade. 10 — 1 Pedi ao Senhor chuvas serôdias, e o Senhor fará brilhar o relâmpago, dar-vos-á chuvas em abundân­ cia, a cada um ervá no campo. 2 (Gomo já vistes) os terafins deram respostas vãs. C om pleta os adivinhos tiveram visões mentirosas; os sonhos apresentados são vãos, as consolações são consolações fa lsa s; por isso (os vossos crédulos pais) foram levados como um rebanho, foram afligidos, porque não tinham pastor. 3 O meu furor acende-se contra os pastores, eastigárei os bodes. Sim, o Senhor dos exércitos terá cuidado do seu rebanho, da casa de Judá, e fará dela como que o seu cavalo de glória na guerra. 4 De Judá sairá o ângulo, dele a estaca, dele o arco de guerra, dele todos os chefes. 5 Serão como heróis que, nas refregas, pisarão aos pés o inimigo, como a lama das ruas; pelejarão valorosa­ mente, porque o Senhor está com eles; e por eles serão confundidos os cavaleiros (ãos seus adversários). 6 Fortalecerei a casa de Judá, salvarei a casa de José; restabelecê-los-ei porque me compadecerei deles; serão como se os não tivesse rejeitado, porque eu sou o Senhor seu D eu s: ouvi-ios-ei. 7 (Os de) Efraim serão como heróis, e o seu coração se alegrará como (com ) o vin h o; os seus (filhos os verão e se alegrarão, e o seu coração exultará no Senhor. 8 Bu lhes assobiarei e os congregarei, porque os resgatei; multiplicá-los-ei, como antes se tinham multi­ plicado. 9 Semeá-los-ei por entre os povos, e eles de longe ee recordarão de mim; instruirão seus filhos, e tom arão a vir. 10 Reconduzi-los-ei da terra do Egipto, congregá-los-ei da Assíria, introduzi-los-ei na terra de Galaad e no Líbano, e não se achará lá Ingar (bastante) para eles (por serem numerosos). 11 Israel passará o mar, do Egipto, (o Senhor) ferirá as ondas do mar, todas as profundidades do Nilo ficarão descobertas. A sot 17. O trigo ... o vinho... E sta s p a la vra s costum am s e r a p li­ c a d a s â E u ca ristia . O co rp o e o sa n gu e d e Jesu s C risto são o m a n a n c ia l de to d a a virtu d e , e a o r ig e m d a nossa fo r ç a e s p i­ ritu a l, e o p r in c íp io d a castidade. 10, 3. Pastores, m aus ch efes de Is r a e l.— B o d e s, os g ran d es.

o pa ís será d e­ va sta do,

p o rq u e o rebanh o não o b e­ deceu ao bom pastor.

O rebanho, ten d o a b a n d o­ nado o bom p a stor

berba de Assur será bumilhada, e o ceptro do Egipto será tirado. 12 Fortificá-dos-ei no Senbor, e eles anda­ rão no seu nome — oráculo do Senhor. 11 — 1 Abre, ó Líbano, as tuas portas, e devore o fogo os teus cedros. 2 Lameuta-te, cipreste, porque os cedros caíram, porque as (árvores) magníficas foram destruídas; gemei, carvalhos de Basan, porque o espesso bosque foi cortado. 3 Ouve-se a lamentação dos pastores (ou ohefeis), porque a sua grandeza foi destruída; ouvem-se os rugidos dos leões, porque a soberba do Jor­ dão fo i aniquilada. 4 Isto diz o Senhor meu D eu s: Apascenta esitas ovelhas destinadas para o matadouro, 5 as quais os seus donos matam sem se compadecerem delas, cujos vendedores dizem; Bem-dito seja o Senbor, que estou r ic o !— sem que os seus prõprios pastores tenham com­ paixão delas. 6 Eu, pois, não perdoarei mais aes habi­ tantes desta terra, diz o Senhor; entregarei os homens uns aos outros, e nas mãos do seu rei; arruinarão o país, e não livrarei ninguém da sua mão. 7 Então pus-me a apascentar as ovelhas destinadas ao mata­ douro para os mercadores. 'Então (ãis: o profeta) tomei dois cajados, a um dos quais chamei Graça, e a outro União, e levei o rebanho a pastar. 8 Suprimi três pas­ tores num mês. Depois perdi a paciência com as ovelhas, e também elas se aborreceram de mim. 9 Eu disse: Não vos apascentarei m ais; o que morre, m orra; o que se corta, corte-se; e os que escaparam, que se devorem uns aos outros. 10 Eu então tomei o cajado que se chamava Graça, e quebrei-o para assim desfazer a aliança que tinha feito com todos os povos. 11 Ficou quebrado naquele dia,, e os mercadores do rebanho, que me 'Observavam, reconheceram assim que isto era pala­ vra do Senhor. 12 Eu disse-lhes: Se vos parece bem, dai-me o salário que me é devido (já que não me quereis por p a s to r); se não, guardal-o. Então pagaram-me pelo meu salário trinta moedas de prata. 18 O Senhor disse-me: A rroja ao oleiro esse dilnheiro, essa bela soma pela qual me apreciaram. Tomei as trinta moedas de prata e lan­ cei-as -nx casa do Senhor para o oleiro. 14 Depois que11, 7. T o m e i dois cajados... A d u p la m issão do p ro feta , gu e p ro c ed ia com o r ep re se n ta n te do hom e su prem o p a stor, é in d ica d a p e lo s nom es q u e den aos dois c a ja d o s : G raça ou B en e vo lê n cia e União.

brei o meu segundo cajado que se cbamava União, para dissolver a fraternidade entre Judá e Israel. será 15 O Senhor disse-me: Aparelha-te agora como um en treg u e pastor insensato. 16 Com efeito, eis que vou suscitar ao m au na terra um pastor que não visitará as ovelhas aban­ pastor. donadas, que não buscará as que se desgarram, que não curará a doente, que não sustentará a sã, mas que comerá a carne das gordas e quebrará as suas unhas. 17 A i do mau pastor, que abandona o rebanho! Que a espada caia sobre o seu braço e sobré o seu olho d ireito! Que se seque o seu braço e que o seu olho direito seja coberto de trevas. 12 —•1 Oráculo. Palavra do Senhor contra Israel. O Senhor fe n ­ Palavra do Senhor, que estendeu o céu, fundou a terra dde erá e formou o espírito que o homem tem dentro de s i : Is ra e l. 2 Eis quê farei de Jerusalém um copo inebriante para todos os povos circunvizinhos. Esta palavra é também para Judá, quando se cercar Jerusalém. 3 Naquele dia farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos aqueles que a levantarem, ficarão magO‘ados; coligar-se-ão contra ela todos os reinos da terra. 4 Naquele dia, diz o Senhor, ferirei de pasmo todos os cavalos, e de delírio os que montam neles; abrirei os meus olhos sobre a casa de Judá, mas ferirei de cegueira os cavalos de todos os povos. 5 Então dirão os chefes de Judá no seu coração; A força dos habitantes de Jerusalém reside no Senhor dos exércitos, seu Deus. 6 Naquele d ia farei que os chefes de Judá sejam como um tição de fogo, que se mete debaixo da lenha, como um facho aceso entre a palha; devorarão à direita e à esqueida todos os povos circunvizinhos, e Jerusalém permanecerá firm e no seu lugar. 7 O Senhor salvará as tendas de Judá, para que a altivez da casa de Davide e a dos habitantes de Jerusalém não se elevem em detrimento de Judá. 8 ^Naquele dia o Senhor protegerá os habitantes de Jeru­ salém: o mais fraco dentre eles será (tão valente) como Davide, e a casa de D avide surgirá aos olhos deles como Deus, como um anjo do Senhor. 9 Naquele dia procurarei esmagar todas as nações O s con­ v e r tid o s que vierem contra Jerusalém. 10 Derramarei sobre a ch orarão casa dè Davide e sobre os habitantes de Jerusalém um a m o rte do M essias. espírito de graça e de preces, e eles porão os olhos em 13, 7. T e n d o a sa lva çã o s id o e fe c tu a d a D eu s, nenhum a p a r te d a nação te rá o d ir e ito a cim a d a outra.

sò m en te p o r d e se e le v a r

P u r ific a ­ ção da cidade. N ã o m ais íd o los nem fa lso s p ro feta s .

O p a sto r é fe r id o ; s o r te das ovelhas.

mim. Quanto àquele que traspassaram, ehorâ-lo-ão com pranto, como se chora um filh o único, terão dele um sentimento, como se costuma ter na morte de. um pri­ mogênito. 11 Naquele dia haverá um grande pranto em Jerusalém, como o pranto de Adadremmon, no campo de Magedon. 12 A terra chorará, fam ília por fa m ília : a ifamília da casa de Davide 'à parte, com suas mulheres è parte; 13 a fam ília da casa de Natan à parte, com suas mulheres à parte; a fam llla da casa de L evi à parte, com suas mulheres à parte; a fam ília de Semei à parte, com suas mulheres à parte; 14 todas as outras fam í­ lias (se lamentarão), fam ília por fam ília, com suas mulheres .à parte. 13 — 1 Naquele dia haverá uma fonte aberta para a casa de Davide e para os habitantes de Jerusalém, para se lavarem as manchas do pecado e da impureza. 2 Naquele dia, diz o Senhor dos exércitos, exter­ minarei do pais (até) os nomes dos idolos, de forma que deles não haverá mais memória; tirarei dele os falsos profetas e o espírito de impureza. 3 Se alguém intentar ainda inculcar-se por profeta, seu pai ê sua mãe, que os geraram, lhe d irã o : Tu não viverás, pois que disseste mentira em nome do Senhor.— E «eu pai e sua mãe, que 0 geraram, o traspassarão, quando se tiver metido a profetizar. 4 Naquele dia serão confundidos os (fa l­ sos) profetas, cada um pela sua visão, quando profeti­ zarem ; não mais se cobrirão (hipócritam ente) com o ■manto de pêlos para mentirem, 5 mas (cada nm deles) d irá : Eu não sou profeta, sou um agricultor, emprego em qne me ocupo desde a minha mocidade. 6 Se alguém lhe disser: Que ferimentos São esses entres os teus braços?— responderá; Recebi estes ferimentos na casa dos meus amigos. 7 ó gládio, levanta-te contra o meu pastor, contra o homem da minha intimidade, diz o Senhor dos exér­ citos 1 Fere o pastor, e serão disi»ersas as ovelhas;, voltarei a minha mão mesmo contra os pequeninos. 8 11. A lu s ã o ã m o rte e d e r ro ta do r e i J os ia s na b a ta lh a c o n tra N ecão, r e i do E g ip to , n a p la n íc ie d e E s d re lo n , p e rto d e M a g ed o n . 12 F a m ília p o r fa m ília ... «N ã o se rá um lu to sò m en te n a cion al, m as um lu to d e ca d a fa m ília ». (C ra m p o n ). 13, 6. Qne ferim en tos... A lu s ã o ãs in cisões q u e fa z ia m s o b re o seu corp o, n o p e ito ie n ire os irraços), os fa lso s p r o ­ fe ta s, o s quais, sen d o in te r r o g a d o s so b re a causa d e tais Incisões, m en tiam , d izen d o q u e as tin h a m rec eb id o em lu ta s com os com p an heiros.

Em todo o país, diz o Senhor, haverá dois terços que serão exterminados, que perecerão, e um terço que ficará nele. 9 Farei passar este terço pelo fogo e purificá-lo-ei como se purifica a prata, prová-lo-ei como se prova o ouro. E le invocará o meu nome, e eu o ouvirei. Dir-ilhe-ei: Tn és o meu povo — e ele d irá : la v é é o meu Deus. 14 — 1 Eis 'que está a chegar um dia do Senhor,Contra os em que os teus despojos serão divididos, no meio de ti. 2 Juntarei todas as nações para darem batalha contra salém" Jerusalém: a cidade será tomada,' as casas serão destniídas, as mulheres violadas; metade da cidade irá para o cativeiro, mas o resto do povo não será lançado fora da cidade. 3 Depois sairá o Senhor e pelejará contra aquelas o S en h or nações, como peleja no dia do combate. 4 Nesse dia os seus pés pausarão sobre o monte das Oliveiras, que ® ' está defronte de Jerusalém para o oriente, e o monte das Oliveiras dividir-se-á em dois pelo meio, ao oriente e ao ocidente, formando uma muito grande abertura: uma metade do monte se separará para o setentrião, e a outra metade para o meio-dia. 5 Fugireis para o vale das minhas montanhas, porque o vale das monta­ nhas chegará até A sai; fugireis como fugistes do terramoto nos dias de Ozias, rei de Judá. E virá o Senhor meu Deus, com todos os santos (para punir os inimigos do seu povo). 6 E naquele dia não haverá luz, nem fr io nem gelo. 7 Será um dia contínuo, conhecido (sòmente) do Senhor, sem alternativas de dia e de noite: pela tarde não cessará a luz. 8 Nesse dia sairão de Jerüsalém águas vivas, metade das quais correrá para o m ar do oriente, e a outra ^ terra^ metade para o mar do ocidente; correrão durante o estio e -durante o inverno. 9 E o Senhor será o rei de toda a terra; naquele dia, la v é será o único e o seu nome será único. 10 Toda a l;erra (de Judá) será trans­ formada -numa planície, desde Gabaa até Rimmon, ao meio-dia de Jerusalém. (Jerusalém) será exaltada e ocupará o seu lugar, desde a porta de Benjamim até ao sítio da antiga porta, até là porta do Angulo, e desde a torre de Hananeel até aos lagares do rei. 11 Será 9. E le invocará... Is r a e l a p r o v e ita r á m u ito com o ca stigo, o q u a l e s tre ita rá a s suas r e la ç õ e s com Deus. 14, 3. Como peleja... com o sa b e p e leja r. 8. Sgiuxa vivas, s im b o liza m as gra ç a s a bu n dan tes e p e r ­ p étu as q u e D eu s espalhará so b re o seu p o v o reg en era d o .

fe r ir á oa in im ig o s d e J e ru ­ salém

e c a sti­ g a r á os p ovos não co n ­ v e rtid o s.

S a n tid a d e d a n ov a J e ru s a ­ lém .

habitada e não tornará mais a ser ferida de anátema; Jerusalém será habitada com segurança. 12 A praga com que o Senhor ferirá todas as nações que combaterem contra Jerusalém será e s ta : Apodre­ cerá a sua carne, enquanto (ainda) andarem de pé, apodrecer-lhes-ão os olhos dentro das suas õrhitas, e apodrecer-lhes-á a língua dentro da boca. 13 Naquele dia haverá grande pânico entre eles excitado pelo Senhor; cada um pegará na mão do seu prõximo, levantarão a mão uas contra os outros. 14 Também Judá pelejará em Jerusalém; juntar-se-ão as riquezas de todas as nações circunvizinhas: ouro, prata e roupa em grande abundância. 15 Os cavalos, os maclios, os camelos, os asnos e todos os animais que se acharem naqueles arraiais, sofrerão a mesma ruína. 16 Todos os que restarem de todas as nações que vierem contra Jerusalém, irão (a ela) todos os anos adorar o Rei, Senhor dos exércitos, e celebrar a festa dos tabernáculos. 17 Qualquer das fam ílias da terra, que não fo r a Jerusalém adorar o Rei, Senhor dos exércitos, não receberá chuva. 18 Se a fam ília do Egipto não subir nem vier, não cairá sobre ela (a chuva), mas será ferida da ruína, com que o Senhor atingirá todas as nações que não subirem a celebrar a festa dos tabernáculos. 19 Este será o (castigo do) pecado do Egipto, este o (caistigo do) pecado de todas as nações que não subirem para celebrar a festa dos tabernáculos. 20 Naquele dia se verá (escrito) nas campainhas dos cavalos: Consagrado ao Senhor. .As marmitas na casa do Senhor serão -como vasos de aspersSo diante do altar. 21 Todas as caldeiras que houver em Jerusa­ lém e em Judá serão consagradas ao Senhor dos exér­ citos; virão todos os sacrificadores e se servirão delas para nelas cozerem (as carnes consagradas); naquele dia não tornará mais a haver mercador na casa do Senhor dos exércitos.

14. Judá pelejará em Jerusalém , em fa v o r da capital am eaçada. 18. O E g ip to é n om eado p o r cau sa d a saa v e lh a in im iza d e c o n tra o p o v o de D eu s. 21. N ão to m a rá m ais a haver... N ã o se o fe r e c e r ã o a n i­ m ais n e m o u tra s coisas da s q u e se ve n d ia m no á tr io do te m ­ p lo . A v itim a s e r á Jesus C risto, c o rd e ir o im acu la d o q u e t ir a os pecados do m undo.

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PROFECIA DE MALAQUIAS M alaquias, o ú ltim o dos profetas exerceu o seu m in istério depois do ca tiveiro de B abilônia, e quando o tem plo já estava restaurado. R efere-se à in g ra ­ tidão dos Judeus para com o Senhor, que os casti­ gará, mas que, castigando-os, os p u rifica rá para receberem o Messias. São admiráveis as suas p ro fe ­ cias messiânicas.

EXÓRDIO 1— 1 Oráculo. Palavra do Senhor contra Israel, por intermédio de Malaquias. 2 Eu vos amei, diz o Senhor. Entretanto dizeis; Em que nos amaste? — Porventura não era Esaú irmão de Jacob? — diz o Senhor? Contudo amei Jacob 3 e aborreei Esaú, reduzi os seus montes a uma solidão e deixei a sua herança aos chacais do deserto. 4 Se a Idumeia disser: Fomos destruídos, mas voltaremos para edificar o que fo i destruído — isto diz o Senhor dos exércitos: Eles edificarão, e eu destruirei; serão chamados país de impiedade, povo contra o qual se iron o Senhor para sempre. 5 Os vossos olhos o verão e vós d ire is : Gloriíicado seja o iSenhor, mesmo para além da terra de Israel. Pecados dos sacerdotes

6 O filho honra seu pai, e o servo o seu senhor. Se eu, pois, sou vosso pai, onde está a minha honra? B se eu sou vosso Senhor, onde está o temor que se me deve? — diz o Senhor dos exércitos. A vós, sacer­ dotes, (é isto dirigido, a vós) que desprezais o meu nome e que dizeis; Em que desprezámos o teu nome? 7 — (N is to :) Ofereceis sobre o meu altar nm pão imundo. Também dizeis: Em que te profanámos? — Nisso que dizeis: A mesa do Senhor é desprezível. 8 Se ofereceis um (anim al) cego para ser imolado, não é isto mau?

T ít u lo do liv ro . A m o r de D eu s povo.

O fe rece m

1, 2. A m e i Jacob... O po vo de Is ra e l, in g ra to a tantos b e n e fíc io s r e c e b id o s de Deus, não se le m b ra que fo i desd e o p r in c íp io p r e fe r id o a o p o vo d escen d en te de Esaú. S. P a u lo apLica e s te t e x t o no se n tid o e s p iritu a l ao m is té rio da p r e d e s ­ tin ação (R o m . 10, 6-16). 7. V m pão. E s ta ex p ressã o d e s ig n a aqu i to d o o g ê n e r o d e O ferta s.

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D eus, porém , quer ob lações puras.

P r o fa n a m o nom e d o Senhor,

e p o r isso se rã o ca s­ tiga d o s.

N ão segu em o ex em p lo do v e r d a ­ d e iro sa­ cerdote.

E se ofereceis um coxo e doente, não ê isto mau? O fe­ rece ifiseoj ao teu governador e verás se lhe agradará, se te receberá com agrado, diz o Senhor dos exércitos. 9 E agora rogaia a Deus que se compadeça de vés! Tudo Isto fo i feito por vossas mãos. (Regias circuns­ tâncias} xeceber-TOS-á favoràvelm ente?— diz o Senhor dos exércitos. 10 Quem há entre vós que feche as portas, para que se não acenda o lume inütilmente sobre o meu altar? O meu afecto não está em vós, diz o Senhor dos exércitos, nem aceitarei oferenda alguma da vossa mão. 11 Desde o nascente ao poente, o meu nome é grande entre as nações, e em todo o iugar se oferece ao meu nome um sacrifício fumegante e nma oblação pura, porque o meu nome 'é grande entre as nações, diz o Senhor dos exércitos. 12 Entretanto vós o profanais, dizendo: A mesa do Senhor está contaminada; e aquilo que se oferece em cima dela é alimento desprezível 13 Dizeis ain d a: Al, que fa s tio ! — e só mostrais desprezo pelo altar — diz o Senhor dos exércitos. Trazeis o animal roubado, o coxo, o doente, como oferta para mim. Julgais que receberei um ta l presente da vossa mão? — diz o Senhor. 14 Mah dito seja o homem enganador, que tem no seu rebanho um animal iaasculino (e -são) do qual fez voto ao Senhor, e ihe sacrifica um doente. Porque eu sou o grande Rei, diz o Senhor dos exércitos, e o meu nome é temido entre as nações. 2 — 1 Agora esta é, ó sacerdotes, a ordem que se vos intima. 2 Se me não ouvirdes, se não tomardes a peito dar glória ao meu nome, diz o Senhor dos exércitos, eu ■vos mandarei a maldição e amaldiçoarei as vossas bên­ çãos. Sim, e (até) já amaldiçoei, porque não pusestes as minhas palavras sobre o vosso coração. 3 Bis que vos tirarei a espádua, e atirar-vos-ei à cara com esterco, — o esterco das vossas solenidades, — e sereis lançados fora coin ele. 4 Então sabereis que fu i eu que vos mandei esta ordem, para que a minha aliança com L evi subsista, diz o iSenhor dos exércitos. 5 A minha aliança com ele fo i 10. Quem, hd... D eu s cen su ra o s sa cerd otes p o r se d e ix a ­ rem le v a r p e lo lu cro, a té nas m ais s a g ra d a s fu nções. 11. E s te v e r s íc u lo é a p lica d o p e la tra d iç ã o c a tó lic a ao s a c r ifíc io d a le i nova, a o s a c r ifíc io eu ca rístico. 2, 3. A espádua da s vitim a s era a p a rte re s e rv a d a aos s a ce rd o tes em c e r to s sa crifício s . 5. Com ele, com L e v i

vida e paz, e eu del-lhas; fo i temor, e ele temeu-me e tremeu de medo diante do meu nome. 6 A doutrina da verdade estava na sua boca, e a iniqüidade não se encon­ trava nos seus lábios; andava comigo em paz e em rectidão, e afastou muitos da iniqüidade. 7 Porque os lábios dos sacerdotes serão os guardas da ciência, e da sna boca se há-de requerer a doutrina, pois ele é o anjo do Senhor dos exércitos. 8 Mas vós desviastes-vos do caminho e fizestes tropeçar muitos na (observân­ cia da) ie i; violastes a aliança que eu tinha feito com Levi, diz o Senhor dos exércitos. 9 Por isso, como não guardastes os meus caminhos, e por isso e, quando se tratava de sentenciar, segundo a minha lei, ^esfizestes acepção de pessoas, também vos tornei despre°®‘ ziveis e vis aos olhos de todo o povo. Pecados do povo 10 Porventura não é um mesmo o pai de todos nós? C a s a m e n Não fo i um mesmo Deus que nos criou? P o r que razão, pois, despreza cada um de nós o seu irmão, violando a "^straií^ aQiança de nossos pais? 11 Judá prevaricou, a abomina- g e i r a s . ção fo i cometida em Israel e em Jerusalém; com efeito, Jndá profanou o que é consagrado ao Senhor, o que ele ama, e cason-se com a filha de um deus estranho. 12 Que o Senhor extermine das tendas de Jacob o homem qne fizer isto, quer seja mestre, quer discípulo, quer seja oferente de qualquer dom ao Senhor dos exércitos. 13 Ainda fazeis outra coisa: Cobrls de lágrimas, de D i v ó r c i o s , prantos e de gemidos o altar do Senhor, porque não presta mais atenção às vossas - oferendas, não sente agrado no que lhe apresentam vossas mãos. 14 E per­ guntais: Por que causa? — Porque o Senhor fo i teste­ munha entre ti e a esposa da tua juventude, à qual foste Infiel, sendo ela a tua companheira e a esposa da tua aliança. 15 Porventura não fez ele (o Senhor) um eó ser qne tem carne e sopro de vida? E a que tende este ser único senão a nma posteridade concedida por Deus? Guardai, pois, o vosso espírito, e não desprezeis 11. Casou-se com mulheres idólatras, o que era proibido. 12. T odos os Judeus criminosos não escaparão à sentença, mesmo que sejam sacerdotes. 15.