A vida quotidiana na Babilônia e na Assíria

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A VIDA QUOTIDIANA

NA E

BABILÓNIA NA ASSÍRIA

CEORGES

A

VIDA

CONTENAU

QUOTIDIANA

NA BABILONIA E NA ASSÍRIA CAPA

DE

INFANTE

DO

CARMO

Tradução de LEONOR ALEXANDRE

Todos

os direitos

de reprodução

por Livros do Brasil, Lda, COPYRIGHT

€LIBRAIRIE

DE é

ALMEIDA

PINHEIRO

TORRES

reservados

e Presse- Avenir

HACHETTE>

EDIÇÃO «LIVROS DO BRASIL» LISBOA Ruados Caetanos, 328

“Título da edição original francesa: LA

VIE

QUOTIDIENNE ET

EN

A

BABYLONE

ASSYRIE

PREFÁCIO

1

civilização

da

Mesopotâmia

durou aproximadamente

vinte

e seis séculos, desde as origens (2.900 a. C.), até à conquista

de Alexandre Magno (530 a. €.). Claro que não nos propomos esboçar um «vida os que

quolidiana»

nossos

conhecimentos

nos

restringir

corrermos

Mas

durante

o risco

não

a

de

um

um ser

tal decurso nos

permitam

período

inexactos

e mais

da

era,

completos

tempo; dúvidas,

muito

aquele

teremos

o qual

Ora,

bem

para

anacronismos

sobre

esclarecimentos.

geral da

e, ainda que

delimitado

e cometer

que periodo escolher? Entre os mais característicos,

melhores

de

quadro

não

certos.

tenhamos

parece-nos que

os dois séculos, ou quase, compreendidos entre 700 e 530, antes nossa

correspondem

áquelas

exigências.

Na Ásia Ocidental desenrolaram-se, então, acontecimentos de uma amplitude inaudita. À Assíria atinge o seu apogeu e engloba todo o Próximo-Oriente, e mesmo, temporâriamente, o Egipto. Depois,

a

Babilónia,

sua

vassala,

aliada

cos

Medos,

vindos

do planalto da Pérsia, sacode o seu jugo, destrói Ninive (612 a C),

e consegue fizeram

grande

Sobrevém,

Os

então,

Persas,

senhores

uma

por

prosperidade

eco, o

sua

e a dinastia

da qual os antigos historiadores

associando-lhe terceiro

vez, dos

acto

atacam

o e

a

de

Nabucodonosor.

conclusão

a Babilónia;

Acménidas

anos, aos destinos do Oriente.

nome

preside,

desta

epopeia.

a Ásia

muda

durante

duzentos

de

Sobre do

velho

este período,

fértil de ocorrências

mundo,

possuimos

nós

que

múltiplos

dados,

documentos originais de Assur e da Babilónia,

argila,

que

melhor

os

no

pequenos

tempo

e 5.

desafiaram

dos

os séculos,

pormenores

Sargónidas,

que

e graças

da

vida

a dos

Luis.

mudaram

Primeiro,

nossos

os

essas placas de

às quais

duma

a face

se conhecem

familia

da

camponeses

Ássiria

do

ion

CAPÍTULO

À época que escolhemos deixou Anais reais no que respeita

f política;

hinos

interesse palácio

e rituais

privado, e com

no

que

correspondência

particulares;

uma

reunida pelo rei Assurbanipal

daquele

satisfeita.

respeita

dos

à religião;

altos

biblioteca

funcionários oficial,

(século vu a.

contratos

a de

o atestando

tempo. Por este lado, a nossa curiosidade pode

Outra

fonte

que

não

deve

omitirse:

o

início

dos

de

com

NOÇÕES

O

e eis que surge

qa linhagem

cujas primeiras narrativas podemos

riores

ao

período

de

que

nos

dos

históricos

a ciência

O

dar-se por

Enfim,

À

viajantes,

os monumentos,

de

água,

o Tigre

país

e

o

extraordinàriamente

os de Korsabad e de Ninive, de Nimrud e de Assur, foram trazidos

viajantes.

darão o seu testemunho.

de um rio, pôde ser o mesmo não acontece

à luz, como foram pesquisados os da Babilónia. Todos estes nos em

que

os Acménidas

E o nosso inquérito

cobrirão,

do Império: Susa e Persépolis.

com

terminará no momento

os seus

palácios,

as capitais

dação

[Mas

do

de limo

vocam está

Eufrates,

se

Nilo que

Egipto,

que

um

quais

tão

admirado

também

devia

benefício,

anualmente

inundação

aos

se

tornou

pelos tudo

à

antigos Irrigação

qualificado como um «dom do Nilos, com a Mesopotâmia. Enquanto a inun-

constitui

deixa

uma na

o

graças

fértil,

grandes cursos

entre dois

está situada

os rios», e, de facto,

o

PAIS

Mesopotâmia é constituída ao Norte pela Ássíria e no Sul pela Babilónia. O seu nome signilica «terra entre

primeiros

utilizar, pois são pouco ulte-

ocuparemos.

GERAIS

Ninive,

contactos com a Grécia (ou, pelo menos, os primeiros de que temos

conhecimento);

|

no

devastadora

própria ' natureza

do

solo

em

virtude

solo, o Tigre

do

depósito

e o Eufrates

pro-

se não [or controlada. À causa que

aqueles

rios

atravessam.

Ambos nascem no maciço do monte Nifates, na Arménia, a pouca distância nhas

mentos a

e

um a

de

estação

pita-se

do outro. Abrem

sua

corrente,

com

cheias,

com

rocha

das

na planície,

arrancados tudo

uma

passagem

violência

pelo

a

seu

fusão

devastando

através das monta-

torrencial,

impetuoso

das

neves

arrasta

os

frag-

curso. Vinda

a

água

à sua passagem.

prea-

Desde

a

Alta Antiguidade que os Mesopotâmicos encontraram os meios naturais para combater esta ameaça anual, pela regularização da afluência das águas por meio de redes de canais, sendo, ao mesmo

tempo,

fonte de irrigação para

as terras e vias navegáveis, aumen-

7

tando, do

assim,

Tigre

e

as possibilidades do

Eufrates,

das caravanas.

distribuída

deste

À

massa

modo,

de

causa

Úluas

menos

devastações, e a amplitude da modificação do leito desses rios (que cada ano | transfor º e mavam, mais ou menos, a fisionomia d o pais) fica

reduzida.

evitar

grandes

Essa

distribuição

danos

no

solo,

é

importante, especialmente

que, depois

das

regiões

por

montanhosas

é constituído, em grande parte, pelo lodo deixado pelas insiidações.

e,

não

oferecendo

solreria imenso dades

do

Golfo

aluviões,

golfo. Na

com

torna-se

estabilidade

o impetuoso

Pérsico.

o

e sendo afluxo

terreno,

pantanoso,

e em

facilmente

das águas.

unicamente cada

ano

modificável.

Nas

proximi-

constituído

o delta

aumenta

por no

época a que se refere este livro, o Golfo Pérsico acabava

muito mais acima; o Chat-el-Arab não existia ainda. O Tigre e o Eufrates tinham, cada um, a sua foz distinta. A latitude da Mesopotâmia e o facto de possuir altas montanhas no norte e um terreno absolutamente plano no sul, imprimem às duas partes do país um

carácter diferente. O

clima, quente no

norte, mas temperado pelas montanhas, permite à Alta Assíria uma

flora que se assemelha

à das nossas regiões. Desde que se entra

na planície, os estios são tórridos, e o Sol e a ausência da chuva

secam

toda a vegetação, depois

duma

efémera Primavera,

mas

Os

bovirleos

Menor

e

composição aluvial do solo assegura a sua fertilidade, e a vida brota em todos os locais que beneficiam da irrigação. O extremo sul

o

da

boi

raça

com

em

bandos

os

canaviais

dos

exagerado,

como

mas a Mesopotâmia

foi, e com

todo o direito, designada

um dos celeiros do mundo antigo. A Fauna comportava, na Alta Antiguidade, certas espécies desaparecidas na época que estudamos, como o bisonte, por

exemplo,

carneiro 8

e o

cameiro

de

vulgar e a cabra

cornos

divergentes

persistem

com

longa

e existem com

crina;

o

abundância.

das

c o búfalo

Índias

pântanos.

Às

tidade de várias espécies de peixes pululam

também

da

aclimataram-se

Ásia

bem.

aves

de

capoeira

são:

nos canais, pescando-se

nas lagunas do Golfo Pérsico.

Entre os animais nocivos, citamos o leão, de corpulência menos

imponente

que

o do Atlas. a pantera,

o chacal, a hiena,

as serpentes

e insectos venenosos como o escorpião. Os mosquitos infestam os do delta.

pântanos O

sub-solo

quência

tra-se

da

é

sua

nos

pobre

montes

compensação,

em

petróleo Tais

na

formação

Em

da

aluvial,

Ássíria,

o

centro

e recolhe-se

são

as

Baixa

a pedra

bem

da

não

assim

Assíria

o betume

principais

Mesopotâmia,

e,

existe,

como

em

conse-

mas

encon-

outros

(região

de

minerais.

Kerkuk)

é rico

até ao Sul.

características

do

país

que

forma

a

parte central do nosso estudo, mas o império da Assíria, em virtude das suas conquistas e de suas

guerras

estende-se,

Sudoeste

pois,

dum

lado,

até ao

Mediterrâneo, em

posição,

impostos,

todos

e transbordará

de

os

chamar

recursos

Os mas

Babilónios

contêm

cipalmente, se

não

e

os

importantes pelo

do Irão

mesmo

a si, quer

sobre

pelo do

actual,

e do outro.

o Egipto.

comércio

mundo

quer

Está, pelos

antigo.

HABITANTES

Assírios

pertencem

ao

grupo

semítico,

elementos

estranhos, representados,

menos

primeiros

pelos chamados

autóctones,

incessantes, no Vl € Vl século,

disponíveis

OS

(ao norte da

antiga Babilónia), estende-se o domínio da palmeira. A Mesopotâmia do Sul é a pátria dos cereais; todos os Antigos se maravilhavam do seu rendimento. Heródoto parece, aliás, tê-lo

primigenius,

o ganso, o pato, e a galinha. Caça-se o francolim. Grande quan-

desde o norte, as espécies florestais dos nossos climas têm desapa-

rios, a partir de Bagdad

bos

corcova

é ocupado por pântanos cobertos de altos canaviais. Pouco a pouco,

recido, e ao longo dos

do

O porco não é objecto de uma criação intensiva, mas o javali visita

até ao

a

são

prin-

Asiânicos.* Estes parecem ter sido. dos

que

conhecemos

na

Ásia Anterior e formam um grupo caracterizado pelo seu idioma,

religião, e pelo seu tipo físico. Havendo muita variedade de línguas entre os Ásiânicos, estas têm a particularidade de possuirem uma raiz

verbal,

que,

na

sua

conjugação

e nas

suas

formações

nomi-

nais, não sofre nenhuma alteração. À sua religião é a das grandes 9

lorças da natureza, caracterizadas pelos princípios da fertilidade, e

da

fecundidade.

porque

O

seu tipo físico, se se crê nos seus monumentos, mensurações dos crânios recolhidos nos decursos das não coincidem com o Íácies reproduzido pelos escul]-

as

escavações

tores, é notável por um nariz em bico de águia, um

frontal baixo,

uma abóbada craniana assapada e oblíqua, e um occipital chato (características do grupo arménio actual). Os Ásiânicos diferem,

portanto,

dos

arqueólogos

se

Semitas

e dos Indo-Europeus,

inclinem

a reconhecer,

em

se bem

alguns

deles,

que

Os

certos

pré-Indo-

“Europeus. O mais antigo espécime deste grupo é constituído pelos Sumérios, que se podem considerar como o elemento civilizador da Mesopotâmia,

pelos

proto-Hititas na Ásia Menor,

os Hurritas

no Nordeste da Assíria e as populações escalonadas ao longo do Zagros, do Cáucaso ao Elam. Os Babilónios e os Ássírios, então fundidos num só grupo, os Acádios, pertencem ao bloco semítico,

cujo tipo mais puro é caracterizado por um nariz aquilino, um crânio de abóbada elevada. Como na nossa, a língua dos Semitas ser

podem

que

verbais

raízes

tem

terceiro

indo-curopeu,

elemento, que

de quantidade,

asiânicas

como nos

mas

vindas

classe paises

não

de

parece

Leste.

Semitas

acantonados

a Oeste

da Alta

Assíria,

preparando

aí as

suas invasões sobre a Média e Baixa Mesopotâmia, então o pais

de

Sumer.

Mais

tarde,

precisamente

na

época

que

estudamos,

novas vagas de Semitas, primeiro e durante longo tempo errantes, — os ÁArameus — infiltraram-se na Mesopotâmia a ponto de constituirem

Os

uma

Semitas

polâmica manteve-se

parte

importante

assimilaram

e adaptaram-nos sempre,

bem

ao

da população.

os elementos seu

sensível,

próprio o

da

civilização

talento.

respeito

Nos

pela

meso-

Acádios

civilização

primitiva. Tanto assim que se limitaram a aperfeiçoar apenas ligeiramente os elementos adoptados dos Sumérios. Revela-se

assim um estado de espírito, uma admiração da parte dos seguidores, que atinge todos os domínios 10

do pensamento e da técnica.

Anterior,

é o elemento

Por si mesmo,

uma

acção

Os

Indo-europeus

invasões,

subjugaram. Tal

agiram

como

e imprimiram

é o caso

dos

guias,

a sua marca

Hititas

indo-curopeus

relativamente aos proto-Hlititas asiânicos, dos Hurritas no Norte da Pode

admitir-se

Ássírios

os

entre

Cassitas

dos

Assíria,

do

provêm

na Babilónia que

as

diferenças

de

carácter

civilizados,

mais nos

encontrado

populações

de

substracto

fundamentais

e os Babilónios,

rudes,

mais

Irão.

no

e dos Persas

que

paises

ocuparam

e com o qual se misturaram. Essas diferenças resultam,

elementos

que

sem

dúvida,

de

uma

dosagem

diferente

do

mais

babilónio,

senão

elas

entre As

o

Sul,

constituem

mínimas

grandes

igualmente,

a

LINGUAGEM

do Norte,

na Mesopotâmia

faladas

Jinguas

três

do carácter dos seus habitantes.

lónia pôde exercer na formação

As

os

de clima entre a Assíria e a Babi-

a diversidade

A

entre

esqueçamos,

de referir. Não

acabamos

influência que

divinizados.

Quando a história começa na Mesopotâmia, Semitas e Sumérios estão, desde há muito, misturados. Vemos o grosso dos

Ásia

ter exercido,

destas

internas. À sua religião concede um lugar importante ao culto dos astros

na

antes de qualidade como condutor das invasões

dirigente

que

revelado

Ílexões

por

modificadas

O

conjunto

em

diferenças

sensíveis residiam, possivelmente,

Não

acádio.

o

gramática

de

o assírio, e hã

e vocabulário.

na pronúncia. Pelo que

se conclui da escrita, parece que os Babilónios tinham tendência para endurecer certos sons. Igual fenómeno se observa na Itália: por exemplo, palavra

o napolitanô

pronuncia,

acentuadamente,

cristo.

nas

Mas

épocas

Sargónida

e Neo-babilónica,

grislo, a é já

o acádio

uma lingua em via de desaparição, suplantada pela dos Arameus,

que rodeiam a Mesopotâmia, e se difundem por toda a parte. Esta, mais escrita

maleável em

que

caracteres

o acádio,

possui

alfabéticos

em

a vantagem

também lugar

dos

de ser que,

cuneiformes

pela sua complicação, constituem um obstáculo à difusão do pensa-

mento e não podem n dos escribas.

ser senão o apanágio duma reduzida classe, HM

Desde este momento, existem, simultâneamente, duas linguas: uma simples, o arameu, a mais comum e mais corrente, mas da

qual

restam

poucos

vestígios porque

era escrita com

tinta sobre

materiais destrutíveis, que foram desaparecendo; a outra, a assiro-

-babilónica, tradicional, reservada para actos oficiais, e escrita sobre placas

de

argila

que,

bem

cozidas.

são

quase

indestrutíveis.

O acádio escrito em cuneilormes, mantém, desde os Sargónidas, e,

sobretudo, sob o domínio dos Babilónicos e dos Persas, o lugar que

teve o latim no Ocidente da Idade Média, suplantado vitoriosamente pelo arameu como linguagem corrente, tal como ele mesmo substituira

o

sumério.

Isto dito, e antes de abordar o que constitui a actividade quotidiana de um Babilónio entre 700 e 550, aproximadamente, antes

da

nossa

era,

convém

resumir brevemente

os acontecimentos

históricos do período, ultrapassando-o mesmo, um

pouco.

novo a sua sorte por instigação de Mérodaque Baladan, seu antigo soberano destronado. Senaqueribe persegue-o com a sua frota na

região do Golfo Pérsico onde se tinha refugiado, O Elam, Sudoeste do Irão actual, socorre o rebelde e a luta fica indecisa. Sena-

A da

HISTÓRIA

Babilónia

nossa

era,

e a

guiu

O

rada.

exemplo

rei

dos

Assíria,

disputaram

hegemonia. * Desde nítidas

MESOPOTAMICA

do

a sua

(722-705)

IL

seus antecessores,

700-500

do

2.º

governador.

que

a respectiva

a Ássíria

superioridade

acaba

ele deixa,

de

antes

estã

morrer.

conseasseguo

Seguindo

a dezassete quilómetros

a Nordeste de Ninive, um palácio de tal importância que os seus

baixos-relevos

extensão Assíria

queribe

de

dois

consegue

(705-681)

disso,

antes

esculpidos,

colocados

suas

últimas

contribui

é preciso

para

reprimir

a ponta,

aproximadamente.

quilómetros; as

ponta

as

conquistas

o seu

revoltas

uma

cobririam

O

e o actual

Império rei

engrandecimento. tradicionais

no

da

Sena-

Mas,

antigo

Oriente quando do advento de um novo rei. Um pretendente, apoiado pelo Elam, é posto fora de combate. Os

Arameus,

nómadas sempre

tentados pela riqueza

dos seden-

tários, são repelidos. A Fenícia e o rei de Judá, incitados pelo Egipto, revoltam-se, mas Senaqueribe restabelece a ordem e 12

contra

volta-se

Fim,

Por

a a

sempre

à parte,

respeita

idêntica,

das

O Egipto

que

e Sena-

sobretudo no que

seguintes,

os reinados

revolta

uma

dellagra

própria Assíria

na

Mas

queribe é assassinado. Seremos breves sobre

e conspirações

revoltas

de

palácio. O sucessor de Senaqueribe, Asarradão (6580-669) canaliza

seu

milenário

é [orçado

do Império, e a voltar, de novo, à

rebelião.

em

vez

outra

pois

tarde,

mais

para

Babilónia, que devasta em 689, e dá-lhe um de seus filhos como

o seu esforço

todo

a. €.

âsperamente,

1.º milenário

e agora

vantagens,

decurso

si, bem

entre

o início

Sargão

no

DE

a Sudoeste

conter os Árabes, Palestina,

vingança

sua

a

guarda

queribe

contra

sustentáculo

como

A

da sua escolha à Babilónia que tentava de

monarca

um

impõe

dos

a Assíria

desejosos

de Oeste,

povos

encontra

sempre

de sacudir o

jugo.

Torna-se senhor do Delta. Mas a Fenícia revoltada é severaO

punida.

mente

feito prisioneiro, é decapitado, a

rei de Sídon,

outra vizinha, cuja situação

cidade arrasada e substituída por uma

ainda não foi determinada, o que leva a supor que durou pouco ou

foi de somenos importância. Surge a ameaça das regiões do Leste, pelo facto de os Medos, estabelecidos ao Noroeste da Pérsia, e dos Citas, nómadas de raça indo-europeia, tentarem infiltrar-se na Assíria pela Arménia. No meio de todas estas preocupações, o rei tempo

encontra

Ninive. ergueu

Não

para

consegue

a cabeça

Assurbanipal

os

traçar

planos

(668-626),

morre

seu

novo

um

palácio

em

repouso. Entretanto, o Egipto

o mínimo

e Asarradão

de

em

filho

combate

mais

contra este país.

novo,

sucede-lhe,

e

o mais velho toma conta do trono da Babilónia. O primeiro feito

de Assurbanípal é restaurar o poder da Assíria no Egipto. Os exércitos assírios vão de Menfis para Tebas que é saqueada. Como podia esperar-se daqui, o irmão mais velho que deveria ocupar o trono

da

Ássíria,

revolta-se

contra

ele, e, uma

vez mais,

& Assíria

retoma o caminho da Babilónia; e aquando da tomada da cidade,

o irmão traidor morre no incêndio do seu palácio, facto que deu 13

origem à lenda de Sardanápalo. À mesma sorte está destinada para

provin-

templos

aos

buscar

vai

que

vencradas,

mais

as

a cidade de Susa, capital do Elam, que se torna província assíria.

deuses,

no seu apogeu, mas não fizeram mais que enfraquecê-lo, Ciaxaro, rei dos Medos alia-se a Nabopolassar, governador da

recuara lónia,

último rei reune

rante e devolve às cidades os seus deuses; autoriza o regresso dos judeus a Jerusalém e respeita os usos e costumes dos Babiló-

de Assurbanípal

sucessores

Os

Babilónia, marchando o

império Todo

o

Norte,

o império

contra Ninive que é tomada

todas

é dividido

encontraram

em 612; o seu

as forças na Alta Ássíria,

entre desde

os a

dois

mas

em vão:

vencedores.

Média

à

Ásia

assírio

Menor,

fará

parte

do

Império Medo. A Babilónia e a Ássíria serão reunidas sob o ceptro de Nabopolassar. Um novo império (chamado neo-babilónico) se funda: o império da Babilónia. Nabopolassar é seu primeiro rei durante alguns anos: segue-se-lhe Nabucodonosor (605-563). No decurso do seu longo reinado, pôde embelezar Babilónia,

posta

a saque

por Assurbanípal,

e orná-la

de monu-

mentos que foram descritos pelas suas próprias inscrições e pelas narrativas

dos

historiadores

gregos,

e cujos

dos pelas pesquisas da missão alemã adversários

antigos

Os

da Assíria

vestígios

de Koldewey

reunem-se

foram

exuma-

(1809-1917).

contra

a monar-

quia da Babilónia. Nabucodonosor ataca a Palestina e apodera-se de Jerusalém em 597, e novamente em 587. Desta última vez foi uma

guerra

atroz:

número

grande

os príncipes,

e os grandes,

de

habitantes

o rei Sedécias

são

Menandro),

donosor

e,

da

projecta

base

intervir

natural,

no

a cabo esta campanha

levou

539,

em

fronteiras

até à costa

encontra

sômente

(568).

pela

costa, Nabuco-

Porém,

ignora-se

e qual foi o seu resultado.

se

€,

compreensão,

a

sucede-se

nunca tinha conhecido.

os aconteci-

brevemente

relatâmos

dos quais

os anos,

Durante

Sem dúvida

mentos, como seria a existência dum Mesopotâmico?

“dade,

como

riqueza reis

o

indicam

e do

todos

esplendor

assírios

e

da

certamente,

Mas,

províncias.

das

habitante

os

da

documentos

civilização

monarquia

dúvida, para o

sem

agitada,

Menos

este período.

lugar durante

são

uma

sob o domínio

activi-

de

prodigiosa que

o

teve

destruição

Babilônia), cuja

capitais (Ninive,

das

habitante

para

momentos

trágicos

por

atravessada

e

agitada

bastante

prova

da

dos últimos

neo-babilóônica.

CRONOLOGIA

acontecimentos,

que

problema:

primeiro

um

Depara-se-nos

acabámos

de relatar,

saber

o de

poderam

estes

como

ser localizados

no tempo.* Para nós, é relativamente simples pela razão de adoptarmos

a

«era

cristã»,

e,

assim, os

anos

adicionam-se

desde

este

durante

este

ponto de partida. Salvo algumas correcções necessárias, no decorrer dos

séculos,

feitas

bem

longo,

mento

que

fixou

garam

um

processo

14

rigor dos Babi-

violências, o Oriente beneficiou duma paz que

apesar de algumas

lónia tem como monarca Nabónido (555-539), mais preocupado em restaurar os monumentos do culto do que em salvaguardar os

na sua capital as estátuas dos

resistência.

fraca

uma

Ássírios,

dos

crueldade

à

e

lónios

período

interesses do seu império. Reune

a Babi-

jónica, se volta para

espírito nasce. Ao

novo

um

os Persas,

Com

nios.

Sob o domínio das monarquias seguintes, há as desordens habituais, mas preparam-se grandes acontecimentos. Os Persas, reunidos a Sul do Irão, revoltam-se contra os Medos e reduzem-nos

a seus vassalos. Ciro torna-se seu rei, no momento em que a Babi-

Ciro, que, entretanto,

Inaugurando uma nova política, Ciro (3539-529) mostra-se tole-

e os artesãos são depor-

constituída

Egipto

as suas

massacrados,

tados para a Babilónia. É o começo do «grande cativeiro» judeu que não acabará senão no tempo dos Persas. À cidade de Tiro é ocupada depois de um longo cerco (13 anos, afirma o historiador

o clero, e quando

isto descontenta

ciais. Com

convencional,

É bem

mas

assegurada.

ficou perfeitamente

e calculámos

o método

a cronologia

calendários,

nos

recuando

no passado,

forma

da era cristã» duma

«antes

os anos

Generalizámos

a

partir

do

era.

da

começo

evidente que os antigos, não podendo prever o aconteci-

não

lograram

o ponto

de partida

diferente.

resultados

Às

suas

da nossa

cronologia.

tentativas

foram

empre-

inúmeras,

suficientes, por falta de um

ponto 15

fixo com que pudessem relacionar-se. Eis como eles supriram essa falta. Como nos outros povos, a unidade de medida do tempo dos Mesopotâmicos é o dia, mas que para eles começava ao pôr do

entre

correr

horas, periodos

neste espaço

Em

guidos

seguida

pelos

avaliados

de

vem

nossos

pelo caminho

da

que se podia per-

Para

nós,

calendários,

os aperfeiçoamentos

fizeram-nos

adoptar um

conse-

mês

de

nosso

ano

conta

suficientemente

relação

ao

juntando, Os

trezentos

exacto,

em

comprimento de

quatro

em

e

cerca

do ao

de

ano

quatro

Mesopotâmicos,

sessenta

e cinco um

solar;

anos,

um

contrário,

dias,

quarto

a

de

correcção

dia ao mês

adoptaram

o

o

que dia

é em

obtém-se

de Fevereiro. més

lunar

de

trinta dias, o que dá anualmente um erro de cinco dias e de uma

fracção de dia. Ao [im de seis anos, esta diferença atinge um mês: aumentavam então o seu calendário com um mês, chamado intercalar,

tinham

da mesma

duração,

sobre o ano verdadeiro.

Com iniciavam

na

de

unidade

esta

medida, nós

como

Primavera,

e recuperavam

assim o atraso que os

datavam

eles

próprios

fazíamos

anos

(gue

até à Renas-

cença) por dois processos diferentes: ou nomeando cada um por qualquer sucesso notável durante esse ano, por exemplo «ano em que tal rei construiu tal templo» listas assim (criando inimigo»

ou «ano em que tal rei venceu formando

um

reportório),

tal ou

contando os anos de cada reinado. O processo não se prestaria a erro, se todos os documentos fossem conservados por ordem, mas, desgraçadamente, não sucedia assim. À nossa semelhança, também os

Mesopotâmicos

deixaram

listas dinásticas, em que cada rei figura após os seus precedentes com seu tempo de reinado; e quase sempre, depois de cada dinastia, o escriba recapitula a sua duração E

se não

Por

vezes,

cometesse

surge

certas dúvidas:

erros

uma

ou

outra

e o número dos respectivos reis.

omissões,

espécie

o facto de um

era um

de

excelente

documento

que

rei mencionar o tempo

processo.

esclarece

decorrido

a

surpresa

uma

que

refere

de

verificar

feito

que

tinha

do

estes

reconstituído.

À

seu

reinado.

escritos

não se possuiram apenas exactidão

na

acreditar-se

pôde

género,

se

qualquer

fé relativa. Enquanto

deste

cronologia

medida

do

desenvol-

vimento das escavações e da descoberta, cada vez mais frequente, na

de identificação de datas, verificou-se que existem

duas

a série assíria

€ A babilónica,

delas, há diver-

uma

cada

em

e que,

tradição diferente,

com

documentos

de

séries

Mesopotâmia

gências de texto, quanto a número de reis e anos de reinado. outra

causa

redigiram

Os

Uma

escribas

listas

nossas

uns

que

oral

dição

em

paralelo

contemporâneos,

os

Mesopotâmicos

nos

revelou

serem

sucessivos.

Nos

últimos

anos

da

Samsi-Adad gerações

depois,

trocaram

os

não

no

que

isso, até que um

um

ter vivido

graças

a

ensino,

seu

criamos

rei da primeira mais

um

de

contemporâneo

fora

se julgava

à tra-

graças

de duas que

à correspondência

inegável,

contra o qual

as listas oficiais, por mais

seriedade que

príncipes.

dois

Eis

um

facto

atribuir-lhe.

astronomia também nos permite esclarecer e permite-nos calcular tanto no presente

O recurso da bastantes dúvidas, como

que

anotam-nos,

dois factos que

descobriu-se

esclareceu-se

e isto

prevalecer

podem

possamos

Assíria,

no

ignorávamos

síncronos

Hamurabi,

Babilónia, da

nós

Mas

sabiam, papel

grande

um

desempenhava

feliz acaso dinastia

Eles

sucessiva.

ordem

em

interpretá-los.

de

maneira

Os reis, principes, ou

colocamos

outros,

após

nas

Enquanto

cronológicos.

quadros

os

como

forma

na

reside

incerteza,

de

Seus

idênticas,

acontecimentos

passado

as

datas

das

repetições

sucessivas

[enó-

dum

meno, tal como o eclipse, o nascimento helíaco, e a ocultação de um planeta ou de uma estrela. Ora os Mesopotâmicos que se interessavam

pela

astronomia

e astrologia,

muitas

vezes

tais

assinalaram

factos nas crónicas dos reinos. É. assim, que por intermédio de um rei da primeira dinastia da Babilónia, Amizaduca, possuímos uma

lista

completa

de

observações

astronómicas

durante

um

certo

Período do seu reinado. Torna-se, portanto, possível, por definição, situar

a

ASSIRIA-2

16

quando

mais que

dc elementos

vinte e oito dias, e outros de trinta ou trinta e um, de maneira que o

houve

textos

poucos

tempo. o mês.

sucessos

mereciam

Sol. Dividia-se, não em vinte e quatro horas, mas em doze períodos

de duas

dois

Mas

época

durante

a qual

estes

fenómenos

se produziram. 17

O

astrónomo

precisou

a data

quência,

para

inglês

alemão

Kugler, em virtude de longos cálcul Rá por e, reinad este o, para deveria [ixar-se

que

os

outros

Fotheringham,

da

usando

mesmos

resultados.

Mais

os

primitivos

cálculos,

seus

daquela

que

método

tinha

deixa

é preciso

nómico

dos

ainda:

entre

e

mesmos

o astróno

processos,

a

uma

outrora.

não

conclusão

pois, que

sobretudo,

Com

eleito,

estudado

o

este

da escolha que fenómeno

astro.

sofre repetições, por vezes bastante Irequentes para que sejam possíveis duas ou três datas sucessivas, e daqui as variações

observadas

resultados

com

Quaisquer

que

interpretações

segundo

os

de

documentos

sejam

as

da cronologia

e mais,

antes

para

os primeiros

aproximamos

Não

da

ordens,

era,

séculos

existe, prâticamente,

a

a lista. Os dos

nica

vizinhas,

escribas

dessa

estabelecer,

da

Joi conservada.

para

todas

no sentido

as

da

começo

da

até

que

limu,

compuseram da

Assíria,

Por fim, o egípcio Ptolomeu um

«Cânone»

ser consideradas,

portanto, como

A

FAMILIA,

A

para

Porém,

havia

18

um

homem

traços

comum

o

comuns

mas

pôde

seu

Jamília os

pai

estar

ao

e

o

admitir

escravos.

Até

dispõe

que

serviço

por exemplo,

homem

funda-se

podendo

entre

dos aconte-

poólco,

a

Está

ninguém.

dum

livre.

pelo

casamento,

mulheres

de

segunda

no casamento, dela

como

terceiro,

de seus irmãos,

a jovem

muito como

é, no entanto, sempre

teôricamente

bem

penhor

monógamo,

categoria

recrutadas

está sob

a tutela de Se

acontece

divida

paterna,

entenda. duma

de seu pai que ela depende

se aquele

houver

para

falecido. Sômente

na

falta destes, o credor poderá dispor da rapariga à sua vontade. O casamento é precedido de esponsais, cerimónia no decurso

SOCIAIS HABITAÇÃO

a considerar,

com

às leis, bem entendido, mas, nas contestações e penas

escravo

A

regiões

exactas, com erros de alguns

e para

prôpriamente,

pertence,

não

social:

escala

entre

da qual o futuro esposo lança perfume sobre a cabeça da jovem

A vida quotidiana dum Mesopotâmico não era, certamente, & mesma

de um

CASAMENTO

O

E

LIVRE

que

o

se trata

homem

um

de

mas

escravo,

o

como

nada,

sem

homem

«pobre»

signilica

Não

apresentação.

longa

mais

desnecessária

torna

se casar, ou CLASSES

e mais

que pode sofrer, vale mais que o escravo. À lei que rege este, descrevê-la-emos mais em detalhe, para assim fazermos o confronto

meses, AS

o primeiro

«mesquinho»,

a palavra

tirámos

donde

árabe,

língua

em

que

mushkinu,

chamava-se

sociedade,

da

grau

submetido

cimentos, que se pode confrontar. As datas de 700 e 500, deste livro podem

que

creio, considerar de restrita importância, desde a época de Hamurabi (pelo xvm século), até àquela a que faço alusão. Este

da

história sincróe

menos

O homem livre, ou, de preferência, «o homem», está na cabeça

desaparecer.

Babilónia,

do termo,

de

se pode,

nos

de que possuimos

uma

sentido

espécies

que o segundo, mas cuja existência é tão raramente assinalada, que

História,

À medida

decresce

chamado

precedentes,

Os séculos

no próprio

da

classe intermediária,

livre, o escravo, e uma

O HOMEM

e há já muitos séculos, dão aos anos

época

acontecimentos

que

ao

milenário.

incerteza

epónimo

magistrado

dum

que

para o período de que trata esta obra.

Os Assírios, neste momento, o nome

estes

Mesopotâmicos.

verilicar-se-á

quanto

terceiro

cristã,

pelos

comparam

valendo,

início, outrora fixado em 4.000,

passa,

do

que

são orientadas

geral, cujo

nossa era

deixados

dificuldades,

diversas

redução

da

os assiriólogos,

indivíduos: o homem

três

distinguiam-se

Mesopotâmia,

na

Outrora,

feia

e sua condição.

do povo

massa

apenas

agora,

ocupar-nos,

e vamos

último,

deste

a existência

obtém sé

à parte

Estudaremos

Babilónia.

da

ou

Assíria

da

€ o rei

império

ú

anos, retomou

Ressalta,

provém,

datas.

Mas

nos últimos

chegou

as quais muitas

dinastia.

RKugler,

preconizado

dúvidas,

fazer

mesma

do

súbdito

um

entre

comum

de

nada

havia

não

contrapartida,

um

favorecido

sob

certos

da

aspectos. '

sorte.

e Ihe

pertence

morresse

Em '

e provisões, Desde este momento, a rapariga nova família, e a tal ponto que se o seu noivo

presentes

leva

à

sua

ela teria de desposar um

dos seus irmãos, ou na falta 19

destes,

o

família

parente

mais

próximo.

orient — ninguém al

voltará

para

sobre

ela,

se—o

satisfizer

a posse do próprio

e restituirá

Mas

estas

pai que

os presentes

que

é

condições,

retomará

recebidos,

raro

numa

a

jovem

os seus direitos

salvo

os bens

que

já tivessem sido consumidos. Inversamente, se a jovem morrer, e q

noivo

não

deseja

reapossar-se

O

dos

fundar

presentes,

casamento

em

família

com

na

de

de

classe

de

testemunhas

noiva

diante

Esta

questão

encontra-se

entrega

resumida

que na

dos

de

necessário

rosto.

De

mulheres lados

que

facto,

com

a seu

marido.

o

homem

cobre

com

e declara

«Ela

foi objecto

lei assíria.

de

da cara. Nestes

para

o

manter

o véu

não

apertam-no

nos

o véu

e caindo

ou

se

é o sinal

uma

serva

sobre

o

mostram

sômente

(muitas está

a sua

mulher.

descido

fechá-lo

dentes);

véu

neo-hititas

a cabeleira

se trata

substanciais,

encontrar

sempre

é suficiente

um

é minha que

monumentos

cobrindo casos,

esteja

Se

estudos

Estipula

pode

catepóricamente

mulher

numerosos

o véu

irmãs,

carácter alimentar.

texto alude

distintivo das mulheres livres, e se alguém ou uma cortesã velada, deverá denunciá-la. É

das

da

livre,

do véu,

uma

excepção

si mesmo — um

a isto — consiste indivíduos

com

dos

orientais

apanhado

no

alto da cabeça, basta deixá-lo cair. Esculturas de Palmira e pinturas de Doura-Europos (no Eufrates perto de Deirez-Zor) representam

esta segunda Nos

ficado,

maneira

muçulmanos,

tem

também

de

usar o véu. o véu, ainda que

um

longinquo

não

tempo

é comprada,

dos Sargónidas pelo

menos

em

não

passado.

tenha

O

o mesmo

costume

e dos Neo-Babilónicos, teoria.

signi-

genera-

No

entanto,

textos

indicam claramente que a compra pode ser disfarçada. Um

deles

a senhora

Nihtesaru

adquiriu

pelo preço

de dezasseis

ciclos de prata, a chamada Ninlilhatsina para fazer dela a mulher de seu filho. O documento especifica que o preço loi realmente pago e garantida a compradora contra qualquer reclamação. Um verdadeiro contrato de casamento acompanhava

a cerimónia e contribuia

para dar à mulher o título de esposa. Se esta formalidade era omi20

que

vezes,

pela

irmãos.

afirma;

que

de

terão

irmãos

ou

Esta

prova

far-se-á,

Na

falta

destas,

testemunhas.

de

audição

deve

litigante

O

os filhos

gasto.

foi

não

dissipado

ser

pode

assírio,

direito

perde

a viúva

marido,

dumaki

O

Em

parte.

dumaki

O

provar

ou

do

a prova

fornecer

caso

do

morte

de

em

em

ou

completamente

muitas a

prova

faz-se por meio de jura ou ordálio. No caso' de dumaki os litigantes são

sem

do marido,

é a mulher

habitar na casa

vão

esposos

os jovens

Se

dúvida.

suficientes,

são

testemunhas

prova. Às

espécies de

destas duas

dispensados

leva o seu shirku (a sherigtu da época

que

de Hamurábi), um dote que se acompanha, muitas vezes, dum enxoval. Isto, juntamente com os presentes recebidos pela mulher, a

garantido

ficará

qualquer pretensão

feita no

do

irmãos

os

e

filhos,

marido

terão

não

sobre tais valores.

juntar-se

tempo

dos

chama

o

legitima

uma

dívidas

das

solidária

mulher

a

tornará

seus

doações pode

estas

A

esponsais,

marido,

do

ficará

que

que

(nudunnu) uma

sua

doação

propriedade,

mesmo em caso de repúdio, e, por fim, um presente quer de «chumbo, prata ou ouro» ou simplesmente de víveres ou provisões, estes naturalmente consumidos no momento das festas do casase

e que

mento,

a mulher

certos

relata como

casa, o dumaki, que se ele tiver filhos,

da

sustento

para

doação

uma

recebe

a mulher

caso

primeiro

(tirhatu)

lizou-se, mas desde a segunda metade do 2.º milenário a. C. uma parte do Oriente já o adoptava. No

No

a mulher

domicílio.

para o seu

o marido

segue

casa de seu 'paí, ou

[fica na

ou

comum:

à vida

respeita

que

no

alternativa

uma

tar-se

equivalente do contrato. Pode apresen-

como

viIva-—era considerado

de uma

no caso

menos

— pelo anos

dois

de

coabitação

uma

tida,

a

suma,

Em

diferença

entre

contributos

estes

reside

no

é [feito a título irrevogável (o tirhatu); os outros a

um

seguinte;

zubullu.

título revogável (dumaki

e nudunnu);

e ainda outros na condição

de não terem sido gastos (zubullu). Mas a esposa poderá não ser a única mulher no lar. O marido pode

tomar

uma

esirlu,

ou

concubina,

que

não

usa véu,

senão

quando acompanha no exterior a mulher legítima. Este direito, já aos

Babilónios

primeira

metade

concedido

uso

na

pelo

do

1.º

Código

de

milenário.

Hamurábi, ficou em Porém, o marido não

21

pode ter duas aquando

«csposas», pois este título foi dado à primeira mulh er imposição do véu. À segunda [icará numa situação

da

ligeiramente escravos,

ela

inferior

em

terá que

cumprir

relação

à

as

primeira.

suas

Tomada

obrigações.

entre

Deverá

os

também

respeitar a primeira mulher, levar a sua cadeira quando ela for ao

templo

e ajudá-la

O

pai

tem

a vestir-se e a enfeitar-se.

os mais

até consigná-los como

amplos

direitos

sobre

os

filhos,

caução, a um credor, para garantia

podendo

de ini

pagamento, Certos actos, designam-no mesmo como «se nhor e proprietário» do filho, termos dos quais desapareceu a ideia que nós fazemos do carácter paternal. Já

vimos

se trata

de

que

casá-la.

nolar-se, por este

número

de

tempo

de

Se

pai

dispõe

igualmente

marido

fala

motivo,

que

a lei assíria é muda

que

possuia

morre

conjugal,

casamento

sua

nos

sobre

os

a mãe

primeiro,

Os

sem

filha

direilos

de

Hamurábi.

o

de

Nada

direitos

no domicílio dum

o

da

testamento,

mãe,

Pode

um

certo

sobre

família

quando

no a

mulher

ficará

encargo.

desgraça

reprovação

tácita

na

não

maneira

ter tido como

filhos

a

lei

parece

assíria

merecer

se

uma

desinteressa

da viúva: «Ela irá para onde lhe aprouver». E é tudo. Quer o casal tenha filhos, ou não, da mulher ou da concubina

que

pode

fazer

de oulrêm:

e esta

aos próprios Esta

parte

seu

adoptivo.

pai

tem

confere-lhes

mas

em

adopção

que

família,

adopção

filhos,

direitos

da

nunca

faz-se

adquire,

perante

costume

o

direito

filhos

o direito de heranças

iguais

detrimento

oferece tinha

de

adoptar

destes.

testemunhas,

o adoptado

Este

um

e,

em

troca

pequeno

mesmo

dado

dos

presente

lugar,

a

alguns

séculos antes, a um engenhoso processo de tornear a lei. Esta inter-

ditava

mitia

a venda

a sua

negociante

região

a2

de

dos

bens

transmissão de

de

por

propriedades,

Kerkuk,

extensos. Pode

adoptar,

feudo,

concedidos

herança. do

século

E xv,

assim, antes

indiferentemente

pelo

rei,

vê-se da

e em

equivalentes àqueles que

muito

romper o compromisso e devolver a criança: se o

filho renega a família adoptiva será pura e simplesmente expulso. Tudo

isto,

Sargónidas,



uma

ideia

quando

o

abordar

agora

seu

da

família

assíria

fundador

é

a

escravo,

um

no

tempo

dos

«homem

livre»,

um

amêlu.

Vamos da

sociedade

pelo

grande

lei do

número

O

daqueles

classe que

a

importante constituíam.

ESCRAVO

tão

um

nossa

mas

per-

grande era,

na

quantidade,

escravo,

aumentar.

que

o

seu

Primeiro,

o

factor

monarquias

assírias

tinha

guerra.

Ás

entre

os

para

todos

necessária

tendiam

empreender.

Os

filas

prisioneiros

baixos-relevos

levados

para

a

seus

fins

se

alguém

para

incessantes

a atingir,

os trabalhos

assírios

capital

motivos

tendência

campanhas

tinham,

mão-de-obra

para

sempre

escravo por

havia

E

[requente,

tão

número

procurar

de

escravo.

dum

filho

ocorrência

e de

numerosos,

tornar

fosse

que

aquele

escravo. Era

ou tornar-se

escravo,

nascer-se

nascimento,

das

da mulher

ou terrenos que fossem

recebiam pela herança devida ao facto dessa adopção. Os direitos do pai, no caso de adopção, são também

Podia

mandá-la para os primeiros filhos a fim destes ficarem com o seu A

tivo de quantias

longínquo

filhos a manterão. Mas se ela tem filhos os filhos do segundo matrimónio podem

anterior,

ricos e pobres, e os adoptados fazendo «presente» a seu pai adop-

o de

que

pre-

mostram-nos

pelos

exércitos

as

vito-

riosos: os homens, com as mãos ligadas, são puxados como bestas pelos soldados que os chicoteiam, enquanto as mulheres seguem carregadas com os filhos e com a magra bagagem. Por vezes, as mulheres vão empoleiradas sobre os carros ajoujados de grão pilhado juntamente com os habitantes. Os

reais

não

dos

canais,

ao

seus

filhos,

Anais

os

enumerar

de

deixam

saques

e

os

prisioneiros. Estes serão afectados às construções, aos trabalhos e reparações

Serviço

dos

templos,

e uma grande

parte

vendida nos mercados. A miséria pode conduzir um pai de família a vender, como escravos,

dívida

que

não

sua

consiga

mulher,

satisfazer,

e

mesmo,

se contro

a vender-se

a si próprio. 25

Entim, na adopção, a lei permite vender 0 ado ptado como escravo, se este

tiver comportamento

família

indigno,

adoptiva.

como,

por exemplo,

renegar a

Teôricamente, quando a dívida era liquidada, aquele que estava vendido como penhor, devia ser liberto. Porém, na prá tica, a detenção prolongava-se, muitas vezes, além do devido. Também a lei assíria dispensava grande atenção ao facto de um esc ravo remível,

não

permanecer

retido

arbitráriamente.

O escravo é um ser sem personalidade, um bem como qualquer outro. Nos documentos ele não é mencionado senão pela exp ressão «Cabeça de escravo»; e se o designam pelo seu nome, nun ca mencionam o de seu pai. Se é ferido, deverá indemnizar-se o seu proprietário. Sendo dado que o escravo representa um valor para o seu senhor, a lei não prevê que este possa matá-lo deliberadamente.

O

escravo

é marcado

como

um

O

termo

animal

dum

rebanho.

Mas

apesar das múltiplas menções desta marca, não se sabe, de maneira exacta,

no

que

ela

consistia.

de

que

se servem

é:

orientais

Que

livres, na Mesopotâmia usavam

a cabeça

isso era

tido por higiene,

e muitos

rapada.

marca lhes será imposta? Deve tratar-se, sem dúvida,

de um sinal de propriedade imprimido com ferro incandescente sobre a própria pele. Com eleito, o Código de Hamurábi, anterior de

mil

anos,

prevê

o

caso

de

alguém

cortar

ou

excisar

a marca

dum escravo, e tal acto é severamente punido (amputação das mãos do culpado). Deve, pois, tratar-se de uma cicatriz de queimadura. de

E, se alguém

um

De

terceiro,

este

destrói a marca por ignorância, sob influência

que natureza

será

condenado

à morte.

era a marca? Possivelmente um

sinal con-

vencional, ou, por vezes, o nome do proprietário, De facto, um auto de venda diz-nos que a mulher Belit-silim foi vendi da a 24

pescoço, uma placa com o seu nome e o de seu proprietário, uma verdadeira chapa de identidade. O Museu do Louvre possuí um certo número destes documentos.

E agora, o que acontecia ao escravo fugitivo? Era activamente

procurado, não só pelo seu possessor como pelos poderes públicos. O

para

Código

um

escravo

Alguém

que

receptador,

que

não

grande

fugitivo,

ajudasse

eram

se

tratava

mesmo

dívida,

consagra

o que

um

de

qualquer

modo,

a

de seis artigos

frequência

fugitivo.

punidos.

se fosse

nada menos

prova

escravo

sêriamente

indemnização

caso. Do uma

de Hamurábi

O

e,

fugido,

averiguado

tais

casos.

sobretudo,

vendedor

escravo

de

devia

o

seu

garantir

e obrigava-se

estar em

presença

a

deste

se o escravo era dado como garantia de

o devedor

comprometia-se

prictário se o seu «penhor»

a reembolsar

o novo

pro-

fugisse.

«será

rapado» ou .

e dos Semitas em geral, exemplo da propensão dos Mesopotâmicos, para

com

na parte

anterior

Assim, reais

o que

se deleitarem de

Ur,

estão

nós

de uma

gravados

atitudes e ocupações humanas:

um

chamamos

harpa certo

descoberta

número

de

o urso dança enquanto

nos túmulos animais

em

que O leão

da época romana. ura ult esc na o com , ico mús é já ro bur o preside, e 79

jarrão de vinho e numa

lingua

em

fsabitu.

A lente

importância bebida,

concedida

obriga-nos

cultura, uma

PALMEIRA ao

vinho

de

a insistir sobre

palmeira,

a própria

Como

árvore

e a sua

das riquezas da Mesopotâmia. Desde a época mais

remota, os Mesopotâmicos tinham adquirido o conhecimento de tudo o que podia extrair-se dessa árvore e a forma de cultivá-la, Um

texto

proveniente,

sem

dúvida,

de

Uma,

rival

de

Lagash,

ê

datando do rei Shu-Sin, da 3.º dinastia de Ur, refere-se ao palmar

«o bem tratado», situado entre as duas cidades, e dividido em oito

lotes pertencentes

As

árvores

são

ao

deus

contadas

local, representado

em

lotes,

palmeiras,

oferecem

cilamente

nos

do alimento

exco-

tendo

pelo

em

seu

conta

intendente.

as de rendi-

óleo permite

para combustivel, espe-

secos, servem

seus caroços

dos

trabalhos

grande sortido de tâmaras

um

anos compradores

de

espécies

de

à variedade

devido

Oriente

do

mercados

diferentes. Os

com

alimentar. mais longa e aumenta o seu valor

conservação

uma

mistura

Uma

nutritivos.

princípios

em

ricas

mais

Os

A

começo de fermentação que as torna ainda

bloco. e, ai sofrem um

taça; ora gazela e taberneira traduzem.se

pela mesma: palavra:

acádica

num

gazela pegando

a marcha, vê-se uma pequena

Fechando

parte

fazem

moídos,

e,

Fundidores,

Isto não se estranhará, sabendo-se que

dos camelos.

de Barbária, opuntia ras uei fig das has fol as m ora dev s mai ani estes erior grandes espinhos. Por Íim, a parte sup de

cobertas

vulgaris,

ma couve-palmista, cha se que er. olv env des por da ain ra. da palmei um

é

canção

celebra

persa

na

vezes

Irequentes

brada

e

setenta

foi

cele-

refere que

uma

abençoada

Estrabão

Antiguidade. trezentos

os

árvore

esta

Aliás,

apreciável.

legume

proveitos

que podem

ou fêmeas

conduziu

i, disse: «Honrai tirar-se de tal árvore, e o Alcorão, lembra Kashin o nome de árvore a palmeira, ela é vossa tia patema; foi-lhe dado ro que gerou bendita porque ela foi formada do resto do bar

mento, jovens e ainda improdutivas. Como não havia referências a palmeiras machos, é permitido supor que se comprava o pólen a outros palmares. O rendimento é indicado no texto, por medidas

Adão». *

de

inas que Para isto, os indígenas recolhem o pólen das flores mascul

capacidade,

e não

parece

que

o

mesma

quantidade

por peso.

rendimento de

Em

é inferior

palmeiras.

face

do

número

ao

que

seria

hoje

para

peso

total

inferior

um

Obtém-se

de

árvores,

a

em cerca de cinquenta por cento àquele que hoje se conseguiria, sendo a média avaliada em cerca de quarenta quilos por pé. É

preciso,

não

ou

utiliza-se

palmeira

Da

admitir

jovens,

eram

questão que

portanto,

exijam

que

que

a

a maior

parte

cultura

fez

a madeira

grande

resistência,

folhas

que servem

das

palmeiras

em

notáveis.

progressos

que

serve para

trabalhos

como

telhados

pequenos:

as fibras que, entrançadas, oferecem grande solidez para actuarem

como

cordas;

as

para

cobrir

as

cabanas

de ramos, reunidas e cortadas servem de vassouras, tão úteis contra a poeira invasora do Oriente. Por fim, o seu fruto não é, como

da

são

para

alimentação

nós,

conservadas

nas

uma

simples

regiões onde

secas,

bem

guloseima,

mas

a palmeira

acamadas,

em

um

produto-base

abunda.

talhas

onde

Às

tâmaras

O

serem

machos

o

notâvelhomem a praticar a sua fertilização de maneira a aumentar

a do acaso. mente o seu rendimento, que de outro modo dependeri apresentam

se

flores

femininas.

a

com

cónica,

forma

[ixam-no,

e

laços, às

com

Para trepar ao cimo destas árvores escamosas, ligam os seus

troncos ao próprio corpo por meio de cordas, e, apoiando os pés, caminham

até

literalmente

cume.

ao

À

cada

soerguem

passo

&

corda, para a fixar nas asperezas colocadas um pouco mais acima. nos baixos-relevos Este processo foi reproduzido, muitas vezes,

fresco do palácio mesopolâmicos, e vê-se também representado num ao lado de de Mari, do começo do 2.º milenário a. C.. em que palmeiras,

figuradas

em

tamanho

natural,

se

vêem

largas

hastes,

tes cobertas, a partir de certa altura, de panículas Ilorais. Estas has parecem que

ser

semelhantes

florescem

recolhida

e

são

a seiva

àquelas

que

cortadas

da

nascem

antes

da

no coração

formação

da

agave,

da

Ilor,

planta.

constituem ASSÍRIA-6

80

de as palmeiras

facto

51

para

A PSEUDO-FECUNDAÇÃO DA PALMEIRA NOS BAIXOS-RELEVOS Alguns

baixos-relevos

assírios

mostram

palmares

LEGUMES.

que

dos estão ocupados em destruir (após a «terra queimada»).

representam

uma

cena

que. foi

génios, portadores dum

mal

interpretada

recipiente com asa e com

a

os

s

ld

Oui o

pemtti

a forma de o

pequeno balde, seguram na mão direita um objecto cónico

ponta dirigem que

é uma

Lárvore no

para uma

de linhas, cheias de palmas

representação, completamente

sagrada».

nosso

combinação

“4 Trata-se

capítulo

sobre

características. Mesmo

de

uma

a religião)

as palmas

ai

irreal

e convencional,

palmeira mas

aqui

(e veremos perde

têm o aspecto

todas

da

porquê

geral dum

as

suas

leque

de plumas, ou flabelo, e o caule assemelha-se 4 um pilar chat o cercado de uma grade que fixa as palmas ao tronco da àrvore, unindo-as

num

entrelaçamento

regular.

Mas já que se trata, de facio, da palmeira, mesmo desfigura da

pela estilização, e que o objecto segurado pelo génio lembra, pela

sua

forma,

havia

a

massa

nestes

a uma

riqueza

de

pólen

baixos-revelos

da

palmeira-macho,

a evocação

alimentar do país. Mas

concluiu-se

do acto que os génios

que

dá nascença

apontam

o cone

na direcção da árvore, e a fecundação faz-se prendendo o conjunto das

Ílores-machos

leve

toque.

colocado

Por

atrás

com

outro

do

o das

lado,

rei da

os

flores-[êmeas,

baixos-relevos

Assíria

objecto que segura. À explicação

e dirigindo

e não

têm

por simples e

por

para

tema

o génio

ele a ponta

precedente, não pode,

do

portanto,

ser aceite. Mas, se atentarmos que em certas igre jas da região de Mardin, ao norte da antiga Ássíria, o padre se serve, par a as suas aspersões

de

água

lustral,

de

uma

pinha

de

cedro

à

maneira

de

sempre

cultivadas

miúdo,

cevada

que

certos

conservadas

com

as

O peixe tem um lugar considerável na ementa dos Ássírios,

um

balde

lavrado

contendo

a água

lustral,

não

é um

cesto mas

dades. Podia ver-se algum peixe do mar, conservado em sal, peixes

das

canais.

nos

pescavam

grande

peixe

O

que se

peixes

e, sobretudo,

captura

Fácil

mais

de

lagunas,

de

seguida

estendia-se

numa

maneira

a fazer um

bloco,

vísceras,

as

na

ainda

se faz

(como

corda

baixos-relevos

nos



extraiam-se-lhe

aberto,

Depois

se

como

Seco,

era

egípcios.

e

em

Noruega).

O peixe miúdo era colocado ao Sol, e empilhado e comprimido de Em

muito

reconhecíveis. não

carne,

A

ou

os

ou

acidente

hunca

se

textos,

teve,

que

mesmo, trata

coisa

estes

do

de

vestígios grande

parece,

mencionam a fulana uma

rês

semelhante.

animais

se cortava

qual

encontraram-se

Tello

sária.

venda.

82

(aproximada-

de Larsa

mente pelo ano 2.000 a. C.) estavam representadas inúmeras quali-

se

segurava,

mercado

No

seco.

ou

fresco

comendo-se

não

asa, que o génio

vez.

primeira

pela

Oriente

O

percorre

a quem

espanto

vezes,

com

comes-

são as abóboras,

habituais

legumes

uma

de

últimos

dos

à

pepinos, e melões, dos quais existem tantas espécies que causam

recipiente

e 0.

natureza

cheios

estão

comer,

aspecto

o

Os

de enumerar.

trveis acabado

boi,

do Tigre e do Eufrates;

milho.

alguidares

os

que

ver-se-ã

para

o povo

oferecendo

granulosa,

pirâmide

um

embocadura

a

sobre

consultados

minúcias,

suas

se senta

quais

dos

volta

de

da

talvez

e

s, dos maciços de plantas com espigas, de baixos-relevos assírio uras classificaram-nas como sendo o sorgo. Se se encontram escult

Segundo

dizia-se,

botânicos

Lembremos

hissope, concluir-se-á que o acto é o mesmo. Trata-se de aspergir, Porque a religião assíria usava as aspersões de água vivificante,

trazida,

como

arroz,

nosso

o

preparada

milho

de

papa

cenouras,

como

assim

região,

na

lentilhas,

legumes:

de

apenas

constava

a que

acompanhamento

um

havia

cebolas,

de

CARNES

como

Írugal

tão

cra

não

a releição

Se

PEIXES.

eram

a quantidade

neces-

reservas

ainda

destas lugar

a concessão

ou Aliás,

não

entregues

alimentação.

de

um

parece

sicrano,

abatida,

na

mas

morta

cameiro,

que,

muitas

talvez

é

especificado

a

carniceiros

por

quase

para

Ao

a

contrário,

. : dinastia

de

necessidades

as

Ur,

aves

figuravam

vemos

entregas

. palácio.

do

nas

mesas,

de

patos

E

e

na

época

«|

para

q

gansos

a

A LOUÇA

5

OS

Os

continuam

-relevo nós

eram

GAFANHOTOS

considerados

comestíveis,

e

ainda

a sê-lo, nas regiões sujeitas à sua invasão. Num

de

Korsabad,

lazemos

às

coxas

os

servidores

de

rãs.

levam-nos

espetados,

hoje

baixo.

como

nem

No leites

capitulo coalhados,

palácio

sob

em

sobremesas, numerosas

diversas

descobriram-se ou

das

DOÇARIAS

formas.

abundantes

encontram-se variedades,

que

Mari, * na

leitaria

Em

moldes

destinados

se

e

serviam

os no

do palácio,

a esta preparação.

A doçaria e as iguarias caseiras, fabricadas com mel de abelhas

com

açúcar

de

palmeira,

que

os Mesopotâmicos

consideravam

também um mel, eram objecto de um próspero negócio. Os fritos, com

óleo de sésamo,

estava

entregue

Os

romãs, os

frutos

à competência de

as nésperas,

pistácios,

regiões

(dos

cereja),

e que

Assíria, Ássírios,

cujos grãos

numa quais

consumo

alguns

em

conhecê-la-iam,

igualmente

empregues,

os

eram,

no

grandes mesmo

frutos do

tudo

confeiteiros. além

das

tâmaras,

as pêras, os damascos,

vêm

prosperavam

cultivam-se

dos

corrente

as maçãs, palavra,

eram

que

são

Oriente,

norte

da

o

das

importada?

as bananas. À

nossas

pêssego

Mesopotâmia.

extensões

as

as ameixas,

agora

como

pergunta

Hoje,

Mas

e à na

os

é feita a

propósito de baixos-relevos onde se vê, sobre as mesas, entre 08 alimentos,

um

objecto

parecendo

composto

de

culos gróssos, reunidos pela sua base, evocando imagem de cachos de bananas.

múltiplos pedún-

perfeitamente a

nesta

coadores

tantos

encontram

não

escavações

As

nos períodos do começo da História, em que existia possuindo

fermentada,

de bebida

espécie

depósito de

grande

de coadores e de cálamos, dos

nos túmulos reais ricos espécimes. À bebida

quais foram recolhidos

pelo cálamo foi representada em numerosos monumentos da Mesopotâmia.

O

Irão,

Trata-se

de

um

fim,

por

usou

uma

forma

segmento

de

círculo,

em

em Tépé-Sialk, de Néhavend.

goteira,

à

dicular

Segurando

preensão.

de

haste

uma

está

goteira,

de

forma

opérculo perfurado. Perpen-

barreira, um

tendo no centro, como

muito

coador,

de

“curiosa, do qual foram encontrados exemplares, e em Tépé-Giyan, perto perto de Kashan

o

aparelho por esta haste e imprimindo-lhe a inclinação necessária. numa

deita-se

a

líquido

o

extremidade

decantar,

correrá

que

filtrado pela outra ponta. À sua curvatura permite, graças à sua variável,

inclinação

as

Entre ainda

nesta

tiagudos. num

peças época,

regular o caudal

quer

para

de

recolhidas

vasos

muitos

Fabricam-se

suporte,

louça

de

do

com

serem

madeira,

líquido.

nas

fundos

escavações, mais

enterrados

quer

de

palha

no

ou

solo

vêem-se,

menos

móvel,

pon-

ou Não

entrançada.

de fundo chato. se compreende bem como, existindo tantos vasos este formato, muito mais prático, não eliminou todos os outros. ou Os Mesopotâmicos, tomavam as suas refeições sentados estendidos nos leitos? Sabe-se que os Romanos, que seguiam este Quanto costume, acusavam os Orientais de lho terem transmitido. aos

84

numerosos

borra. Esta eliminava-se por meio queijos

substituídos por vasos de recipientes, taças, vasos com

um pano, asa, talhas de gargalo estreito, podendo ser tapados com de bebidas a ou com um tampão de argila, quando se tratava

uma

os

garrafas,

nem

eram

copos

Os

portanto,

luxo:

de

objecto

por

garrafas

e as

argila,

beber.

para

copos

época como

E FRUTAS

mantém-se

assíria,

conservar.

QUEIJOS.

inspi-

raram a baixela de todos os tempos, como pratos chatos, mais ou menos côncavos, terrinas, bilhas, etc. O vidro, já conhecido na época

gafanhotos

que

formatos

os

e com

argila

de

era

ordinária

louça

A

Mesopotâmicos

das

classes

elevadas,

possuímos

documentos

85

comprovalivos

o.do

facto. *” As pessoas .

de

classes

vam-se no chão, à volta do tabuleiro contendo

da refeição, com =

as pernas simplesmente

-

ã

sob si próprios.

AS

O

uso

das bebidas

à embriaguez.

Os

seus

BEBIDAS

os diversos

agr

Upa-

em

[lectidas, ou dobrad as 0

FORTES

fortes conduzia,

sintomas,

inferiores

ou

pelo

por vezes, como menos,

em contradição com tudo o que conhecemos do mercado modemo.

isso, menos

é, por

Não

rege as sociedades livres, e é, finalmente, o com-

que

e da procura

e da prador quem «fixa» o preço, quer tenha capitulado diant exigência do vendedor (ele, pela sua aceitação reconheceu o valor da coisa comprada ou do serviço prestado), quer tenha regateado e obtido a mercadoria ao preço que ofereceu.

vim

os seus

réis

sob

zões.

No

Poema

da

a influência

Na

virá

a

das

epopeia

ser

seu

hiérodulo.

das bebidas

Criação,

bebidas

fortes,

do herói as

é

primeiras

fermentadas.

um

banquete,

mostram-se

Gilgamesh,

companheiro,

Entre

durante

o selvagem

iniciado

noções

na

que

«Ele bebeu

os pi

quado:

e

Enkidu

civilização

adquire

lee

está

cerveja e bebeu-a

que

por

um

do

uso

a

por sete

vezes; o seu espírito libertou-se e ele expandiu-se em voz alta; o seu corpo encheu-se de bem-estar e o seu rosto iluminou-se». De facto com

a bebida

da

cevada,

com

o vinho

da

palmeira,

e com

o vinho

das videiras, os Mesopotâmicos possuiram uma gama completa de bebidas, que podem rivalizar com as nossas em efeito, senão em | qualidades.

RELAÇÕES

Agora n

a sua

ENTRE

que

casa,

exteri xteriores,

O

sua

=

vida

de

e suponhamo-lo

negociantes

e

prador

vendedor

de

CONÉRCIO

VENDEDOR

conhecemos

na

E

E

O

o comportamento ir

família,

m

sigamo-lo

percorrendo

nas

a cidade

operários.

Mesopotâmico suas

ocupações

à procura

Ê

outro:

rad Ee

*

o

o vendedor

E a m

prador,

B6

«que parece,

traduz-se

é aquele

pelos

«que

E fixa o preço».

sobretudo

numa

termos

dá, que Esta

que

entrega»;

maneira

sociedade

designam

como

de

de

gação e de transportes por caminho de ferro, quer sejam do Estado a ou privadas, pretender, nos seus regulamentos, escapar a toda responsabilidade para com os utentes e o Estado raras vezes as limita nas suas pretensões. Pelo contrário, a lei Mesopotâmica protegeu, através de todos os tempos, o comprador de um objecto ou

serviço.

um

de

armador,

do

arquitecto,

do

responsabilidade

À

do cirurgião, do vendedor, do escravo, etc., é fixada pelo Código

de Hamurábi, menos

se

um

Se

o

época

e, na

em

mesmo,

disso

exemplos

a jurisprudência

arquitecto

filho

arquitecto.

representar estar

do

e persa,

neo-babilónica da

tempo

No

época. de

revelam,

que

contratos

incumbido

era

Do

proprietário

mesmo

.modo,

deveria

metendo

água,

prejuízos

sofridos

pelas

ORGANIZAÇÃO

encontram-se lei,

de Hamurábi,

uma

construir

a

não

se

esta

casa

e

O

filho

matava-se

a vitima.

losse

se um

consertá-lo

armador

à sua

entregasse

custa,

do

barco

um

compensando

os

mercadorias. DO

TRABALHO

NA

CAPADÓCIA

ravos libertados, ou de Quer se tratasse de homens livres, de esc

um

o com-

a nossa,

o vendedor

definição,

Por

tende a prejudicar o comprador. Vemos hoje as sociedades de nave-

Ae concepção que o Babilónio tem das relações entre o come

vendida.

aluía matando o proprietário, o arquitecto era punido com a morte.

COMPRADOR

do

coisa

da

propósito

a

bilidade

responsa-

da

noção

a

impõe:

se

advertência

segunda

Uma

pelo TRABALHO

RESPONSABILIDADE

A

mos, foram observados e descritos com exactidão, em todos os Ga graus.

à lei da olerta

responde

Ela

exacta.

escravos

vê-se,

no

sujeitos

decorrer

a um

trabalho

determinado

pelo

seu possuidor,

da História, certos negociantes atingirem

87

uma

situação preponderante, possuindo sucursais, escritórios gindo, a breve trecho, verdadeiras firmas, cuja activid ade se

difundia

Por

três

por

vezes,

conhecimento

coisas mais

Na

todo

o pais,

estendendo-se

pelo

menos,

e para

da

organização

diversas

de

três

regiões

irmas,

cujo

e se multiplica em

Capadócia, em Kiil-tépé, próximo

encontraram-se

arquivos

de

grandes

mesmo

ao

e dir. variar

estrang

diferentes comércio

operações

k

abr

O

a

do

começo

do 2.º milenário

Às placas, chamadas

actuação

dum

tal

a. €. 3

capadócicas ou paleo-assírias

Pushukin

que

parece

ter-se

]

=

de

todo

estendera até lã a sua influência,

:

e que

com esta protecção, os comerciantes semitas podiam tratar dos

negócios nizado

e

numa

região

rica

onde

havia

muito

em

que

para

o comércio

estava

mal

aos

Egipto

ui

orga-

De

resto,

não

FINALIDADE

na

era

a primeira

A Mesopotâmia faltava também

que

os Mesopotâmicos

iam

até lá. É preciso atender que nas narrativas das conquistas e das

batalhas chegadas

caprichos

de

ao

nosso

potentados

conhecimento

desejosos

de

não

havia

sômente

aumentar

o seu

território e

08

satisfazer o seu orgulho. Também os [ins comerciais multiplicavam estas expedições. Da época dos Acádios, alguns séculos anterior à

das placas

lendária,

capadócicas, conhece-se uma

descrição semi-real, semi-

referindo-se às proezas do rei Sargão, o Antigo,

está

relatada

ES

Re

uma

expedição

voltaram

à sua

com

fins

pátria

de

comerciais.

origem,

em que

Negociantes

para

solicitar

a

LEÃO que viesse protegê-los na longínqua Capadócia em que se

tinham

gados

88

instalado.

Mas

de conquistas,

os

fazem

generais

pressão

de

Sarção,

sobre

na

e isto vale-nos,

origem, da

potâmia

também

ele

que

expedição

narrativa

que

enorme,

seu

no

Osiris.

de

corpo

o

aprisionado

tinha

crescimento

a arte do

perfumados,

árvore

uma

troca,

em

e recebe,

penteado;

o uso de óleos

do país

às mulheres

Osiris. Ela

madeira, que mandava vir da do

epopeia

ao

empreende

Gilgamesh,

herói «pais

dos

a

cedros>,

sem dúvida o Amanus, guardado pelo gigante Humbaba. À Meso-

COMÉRCIO

vez

tempo comerciais e mili-

do seu esposo

corpo

do

Isis à procura

de

lenda

ensina

ganhar.

DO

o

e desde

madeira;

o que paga em tares. à costa síria, para conseguir cedros do Liban episódio é relatado perfumes, incenso € produtos de luxo. Idêntico

mesma À

Eldorados,

vizinhos.

a seus

a um

expedições,

envia

é sómente

não

tido os seus

têm

faltava-lhe

mas

ouro

tinha

Antigo

Império

faltava

que

daquilo

épocas

as

Todas

conhecido,

temos

a

e para Klondike,

a Califórnia

que

preciosos

metais

tempo:

nosso

O

no meio de uma população que não era de raça semítica? Supõe-se época a Assíria

corrida

estado

& C* que lá são instaladas alguns

para

corrida

À

tarde.

regorgitando

Fómércio. A que título ele, e os seus colegas dos escritórios vizinhos cujos nomes são semíticos, se encontravam na região de Cosúeia que nesta

mais

é dada pelo

resposta

A

Capadócia?

da

desejo

este

séculos

do

relatam

ocupado

eis oferecem-se para conduzir a expedição, que é bem sucedida; e mais uma região conhecida na esfera da influência mesopotâmica.

[lorescente das firmas Pushukin

cid de

Ep

a

alegando a enormidade da distância do caminho. Porém, os negociantes

seus pedidos, a ignorância

aceda aos percorrer c

Porquê

ã

amontoados

salas dum vasto edifício, situado um pouco [ora da própria datando

da Ciro

da moderna Kata

comerciantes,

E

não

naturalmente

o monarca

para

que

fati-

ele

comerciantes

possuía

não

para

o Tauro

passar

por

e,

metal

procurarem

o ferro, a prata, e o ouro de que precisavam. comunicações historiadores

desenvolvendo-se

país

do

noção

A

com

o

exterior,

Antiguidade,

da

era

que foi

um

em

vemos

isso,

o cobre, o chumbo,

sem

fechado,

vaso

à dos

pouco

substituída,

seus

os

pouco

primeiros por

a pouco,

uma mais justa compreensão da permeabilidade do mundo antigo. Õ

dos

passo

burros,

dos

depois

camelos

compondo

a

caravana,

era há três mil anos o mesmo de hoje, e a segurança nas pistas

pouco

aumento.

correm

potentes visitavam regular,

as

ainda

navios outrora sem

se

Os

grandes

Escalas

que

em

Sírias,

pontos

frágil

velame,

desaparecer

vendo

12 horas

os mesmos alastarem

barcos. com

ligarão Beirute numa

das costas;

marcha

tendo

ao

per-

que

longe

os

a Alexandria.

mais lenta, mas

o cuidado

de

parar

So

durante

a noite ao abrigo de qualquer cabo. Às diversas

mundo

oriental

Oriente

moderno,

antigo

comunicaram

menos

depressa,

entre

si, como

cerlamente,

mas

partes do

hoje

sem

as is

mais

difi.

culdades. À estrada da seda, seguida por Marco Polo, alimentava já de tecidos preciosos o Irão Sassânida e Bizâncio. Há apenas um

século

trajectos que

que

o

vapor

marítimos

o

e

automóvel

comércio



comerciais,

como

um

cuja

a

política

garantiram

sulca

[fazia-se

Enfim,

e

as

a

quatro

poderoso

do

milénios

hoje

nos

reduziram

e



Oriente.

os

trinta

Até

anos

então,

o

atrás.

motivo .para

importância

mares

segurança,

estradas



dos

todas

escapa:

estas

a

expansões

necessidade

das

especiarias (que tem subsistido) e de incenso, o qual em todos os

cultos

tinha

um

consumo

prodigioso,

é que,

por

motivo

da religio-

sidade geral, constituia um produto de primeira necessidade, E são

os Egípcios que

se dirigem

ao pais de Pount

(talvez o Hadramaut

e o Himyar a sudoeste da Arábia) e daí trazem as árvores do incenso, cuja imagem figura nos templos de Deir-el-Bahari! Para corresponder a esta necessidade, os povos nómadas tornam-se sedentários, protectores e organizadores das caravanas que até há pouco

saqueavam,

e

é

o

segredo

do

êxito

dos

Nabateus

Palmira, da riqueza de Himyar e de Hadramaut,

e

de

os únicos países

a possuirem ouro, quando os seus vizinhos Árabes

estavam despro-

vidos desse precioso metal. À primeira vista, pode parecer que os

móbiles

da

história

tenham

mudado

dade. No fundo não é assim. Acabam

quando

alguns

indícios trazem

de todas as grandes

Voltemos

compra chumbo,

de

desde

ao nosso

e à sua

terrenos,

prata, de tecidos

permite

e de

«burros

a Antigui-

por ser sempre os mesmos, conhecimento

expedições do passado.

a Pushukin

e venda

totalmente

contabilidade.

empréstimos, negros».

Que

os motivos

Ele realiza a [az

negócios

deverá

de

enten-

der-se por isto? Uma simples diferença de cor indicando a proveniência (porque, muitas vezes, os burros mesopotâmicos eram

brancos),

uma

raça

mais

forte,

ou

será

o

nome

traduzido

placas

As

da caravana

Capadócia

de

o seu

e sobre

ciante,

entende-se

lagem

das

esclarecem-nos

financiamento.

a organização

sobre

banqueiro-comer-

O

ocasional,

ou

prolissão

de

caravaneiro

um

com

CARAVANA

DA

ORGANIZAÇÃO

A

se ocupa da embae to ten sus seu o e ant gar s, mai ani os que reune partir Es dia À caravana des caravaneiro

O

recebe

não

demora,

se

guia

fixado.

dia

do

partir

o seu

Se

ajustado.

fornecidas.

mercadorias

as

escoltar

deve

a

honorários

mais

mercadorias

é o caso mais frequente, no e est e ão, ent ou , gem via da mo ter ao até [im de uma . por sua

etapa longa, entregará

as mercadorias a outra caravana,

s fornecerá carga em troca e seguirá para mai

VEL, lhe

ao po nto da ao ge, enquanto que a primeira regressa lon em vendedor vezes, o caravaneiro transforma-se A

medida

ambulante.

locais

que

atravessa,

à divisão

dos

lucros

nos

comprará,

vendas,

suas

das

Por

partida.

adiante. E no regresso outros artigos para se desfazer deles mais es financeiras serão procederá do mesmo modo. As modalidad os proveitos, e, múltiplas. Para o grande comerciante as despesas e o

certa

proporção.

maior

assim

considerados

como

salário,

sucesso

no

transportará mercadoria

ou

vezes,

muitas

caravaneiro,

interesse

caravaneiro

O

Mas

O

um

ou

caravaneiro,

para

da

distante

que

de Capadócia forneça

grão

metal, chumbo

como

dinheiro,

tendo

ou prata,

nesta

época.

as sucursais, uma carta do

em virtude dos laços que unem

comerciante

liança,

empresa.

também é não

presta

poderá pedir, ao seu correspondente

ou

metal

a quem

se

para

apresentar

a de câmbio, já instituídos. os receber. É, em suma, o cheque, a letr

E é muito provável que os Templários,

invenção

a quem

destes meios bancários, tenham

às múltiplas

sucursais

da

sua ordem,

se dá a honra

simplesmente

processos perdidos

de ua

desde a Antiguidade. e, ent Ori no dos usa pre sem na Europa, mas

em

comum na bacia do Tigre e do Eufrates, mas que lentamente 90

a ser

ali

da

aplicado,

semítico pelo qual os Asiânicos designavam o cavalo, ainda pouco estava

em

aclimatado?

91

O

O segundo uma em

lirma, Nuzi ou

de

regime

terreno Então,

adopção

na

de

outra

com

o seu

não

o

À

mas

Assíria

concedido

conhece, rei,

real a sua

vertiginosamente. recebendo

mascarado

do

em

ele

Ó

sd

ao

seu

onerado de.

por

lia

e seus

filhos

troca um do

de a

quem,

ado

patrão

o

Se

distribuirá

E reiálito ás A

arrumadas como os arquivos

ao

permitia

arameu

em

nota

a

Porém, que

existe

das

correntes;

transacções

que nos eluci-

se há

mas,

ou ao

ao templo

Nenhum

requisição.

de

placas

nas

a

ou no palácio.

os serviços prestados

com

escravos

possui

documentos

existem

não

registados

ficaram

no templo

tarefa, como

uma

considera-

algumas

a

negociante,

grande

um

[or

cuneiforme.

ler o

de

capaz

presta-se

trabalho

do

acontece

como

dem,

fosse

Murashu,

dos

este trabalho

sobre

compromisso

i

terreno.

casa

na

indício

eg:

portanto,

organização

A

rei,

de

e.

arameu.

em

apenas

escreviam

documento e levá-lo escriba, de segunda ordem, encontrar qualquer

quem

ds

hersditaa

Os real

od

escrever

comerciante,

um

ções.

e

sabiam

É provável que as placas estivessem

fazem

neste

família,

valor

a

Ri

e o serviço

transmissível

aumenta

terreno,

junta

pelo

a corveia

e sômente

preço

tudo,

deco

meio,

diferentes.

de

aí En

no

outro

Téhip-tilla

entregam-lhe

redigidos

e de um

comerciais

duo

Tratava-se

época

terreno

multiplicam-se

Ássíria. ?

dos

instrutivos

particular.

inalienável

Hurri-Mitanianos,

que

aqueles

e

o arameu,

falava

população

da

massa

grande

À

Jetrados.

deiros

a actividad

altamente

especialmente

é senão

dos verdaépoca, a escrita cuneiforme e a acádica eram privilégio

São

negoceia

feudo,

eis que

NUZI

negociantes,

modalidades

actividade

obrigações,

Kerkuk,

gerações.

uma

a certas

do

dos

Família

ciante Téhip-tilla

uma

domínio

de

cinco

venientes alusão

é o do

duma

quatro

EM

período em que surpreendemos

perto

arquivos

COMERCIO

contrato,

um

a prazo, aluguer de uma casa

de venda, pagamento

dívida, entrega ou de um jardim, entrega do todo ou parte de uma

pelo comprador, é de mercadorias com um terço préviamente pago para colheita de preciso lazer uma escritura, a qual aproveitamos esclarecimentos.

A

x

O

terceiro

FIRMA

período,

MURASHU

em

que

vemos

EM

lterna dos Parece, antes de mais, que, apesar da condição suba

NIPUR

uma

trabalhadores,

Trata-se de um certo Murashu

contabilidade

E

por

construída

grande

casa

e de seus filhos,

centenas

comer-

Murashu fez parte do família a Jeremias), Prosperou no exílio, e conheceu a sua época áurea na

os

o

num dos algumas

92

dos

número

Sa

d

bord RR

s

reinados

pg

1 (464-424)

de Artaxerxes

documentos

da

e

firma mostram,

escrita em cuneiforme, um placa a em arameu traçadas

com

tinta.

facto,

ipso

têm,

daqueles que as poderiam, eventualmente,

eles,

sobre

sumário de

Desde

esta

transgredir. Nesta época

do trabalho. são necessários as leis para assegurar a boa execução OS

race!

Jerusalém em 587, é de apoderou se Nabucodon osor habitantes mais notáveis (entre outros quando E cet auras os Fes

esa

não

patrões

sendo a sua

De Dave

de peças.

seus

direitos ilimitados. Já vimos requisições em que se chama a atenção

Ivi ade, é o começo do períod em activid E o persa, final daquele is uja vida e costumes acabamos de relatar (segunda metade do século v).ºº

cia

os

SALÁRIOS

, pois. na O salário não é fixo. O seu valor é difícil de precisar

. Este grão destina-se ausência de dinheiro, tudo se paga em cevada

todo o que recebe, ao sustento dos operários, e, como não consome

o

restante

serve-lhe

como

moeda

de

época

Na

troca.

dos

Sargó-

os contratos são pagos as, Pers dos e cos óni bil -Ba Neo nidas. dos sem em

prata,

dúvida,

não

talvez

constituindo

em

moeda

pequenas

como

chapas

a

ou

de

hoje,

pequenos

mas.

lingotes, 95

cunhados

com

uma

assim, ter uma serviços

cerla

marca

pequena

que

noção

prestados.

garantia

o

seu

peso

E

Pod

OS

Úec-sea

do valor relativo das Coisas e C d

FISCAIS

dog

adoptada

a modalidade

que seja

Qualquer

para o trabalho,

compreende-se que a sua organização necessita de numerosos vigi-

E. uma

moda ; lidade

EMPREITADA

de transacção mais rara, que tende a

desa-

das matérias-primas para a execução de um trabalho, xando-lhe, de i como pagament tudo

o que

sobra,

depois

de

terminado

conve-

nientemente o que devia fazer. Deste modo, no temp o da monarquia da Acádia, um armeiro recebe metal para [la

zer capacetes, e,

conjuntamente couro de boi para revestim entos exteriores, e lã para

um

estofo

interior,

porque

os

capacetes

da

época

englobam,

ao

mesmo tempo, a cabeça e as orelhas que magoar iam se não fossem

estofados.

Quando

o número

de capacetes

ajustado

está

fabricado,

o operário guarda, para si, o que restou de metal, de co uro e de la.

Este

resto

constitui

o

peso

dum

capacete

dessa

recentemente

tinha,

como

vezes,

indispensável



aos

de

que

indirectamente, víveres. Esta

dinastia

época

Este

com

texto

o dos

permite

que

de

Ur.



os

comparar

dragões

o

sabão.

planta

da soda



a

terra

pertencia,

ao palácio

escolher

e aos

algumas

estivessem

na

em

templos,

lojas

sua

grande

que

parte,

cle

transporte

dos

as

placas

que

fornecessem

concedem

(barrilha),

naturalmente

para

baixo-relevo do British Museum,

dos palácios. Num

apito

o seu

com

contramestre

trombeta,

da sua

munido

trabalhos

dos

condutor

filas

atreladas

estão

qual

ao

o colosso,

sobre

leirado

a entrada

vê-se, empoo

homens,

de

como

hoje o

trata de deslocar carris

se

quando

O

dirigir ou cabos eléctricos. Nos períodos mais próximos de nós, para de acordo as equipas de operários, existem vigilantes denominados

com

fiscalização:

sob a sua

estavam

que

indivíduos

de

o número

centenários.

dezenários,

CUSTO

o

Assim,

a cada

substituir o

cifras

senão com

os

daremos

abordarmos

de

Antes

DA

VIDA

tempos o

que,

doutro

medidas

cidades

modernos,

quadro

fosse

assírias

sido

na

da Mesopotâmia

época

eram

a

mais

que

lornecer

não

toda

a comparação

diferenças e

das

que nos

Sem

o sistema referimos.

autónomas

útil

épocas), mais

fre-

dúvida,

por-

babilónicas.

frequentemente? necessário

pode

que

das

motivo

por

Mais

teria

único,

impossível

medidas

das

empregues. modo,

assunto,

este

(sendo

absolutas

quentemente



de pesos em

as

que

entre si do que na

nossa Idade Média, em que, entre outras. havia a libra de Tours

e a de Paris. medidas antigas e caídas em desuso ao lado das novas (não

possuimos

nós,

ao

lado

das

o cesteiro, a percha, o quarteirão?).

Na Mesopotâmia

94

bem

trabalhos).

guardavam

que

monolitos

alados

touros

grandes

outros

os

(entre

representar

deixaram

aos

aos seus operários com distribuições varialorma de remuneração é frequente na

citâmos

em

rebanhos,

representativo os do período da 5.º dinastia de Ur, do qual o mais s não É £o homem do bastão». Aliás, na época assírica, os monarca

o possuidor

dependência.

dos

Conhecem-se

Lagash.

de

cidade

da

dependente

país

Õ

barcos,

dos

fiscais

ele,

diz

havia,

não

ainda

beneficiário a substância a que chamamos pão, a bebida [er mentada, as tâmaras (algumas vezes), e uma certa quantidade de óleo

e E

mador.

como refor-

comportou

se

que

Urucagina,

de

tempo

O

importantes,

muitas

pagava, das de

salário.

usavam.

Finalmente,

proprietários

seu

No

todo

parecer nos períodos mais recentes. Consiste na entreg a, ao operário o,

Jantes.

do

sistema

antiga, existia, mesmo,

métrico,

o alqueire.

'

além das medidas A)

a,

A

locais, tinha

o

«peso

do

rei»

empregue

ou

ber. Na INa épo é ca

a pagar ou a receber.

não

pelo

pal ácio,

conf.

or

persa, o grande banqu : elro as suas próprias medidas

MEDIDAS

Murashu, que já citámos, possuia Atendendo à época e ao país, vemos os contratos citar às seguint es medid

Medidas

ohne

(MÃO)

E

MEDIDAS

de peso:

Cecceraranamáicas

Qdo

Shiklu (SÉclO) ssasusisasisasaiisaveieiiiores,

Manu Biltu

8,416

(mina) = 60 shiklu .....

(talento) = 60

manu

..

505

«..

gr.

50,500

da

circulação,

fracção mais pequena:

e o siclo

foi

fraccionado,

gr.

1/24, o óbulo.

MEDIDAS

DE

sendo

(ou

pi) = 60

(reduzido

para

36 ga

tempo

muitas

Babilónia

emprega-se

DIGA 50,150

O PADRÃO

(gur)

de

daqueles

metais

grão, mas

em

180 sila, mas

transacções.

vezes o sila só é contado por 0,!41, ou seja cerca de 74 litros.

este

argila,

MEDIDAS

Ubânu

(dedo)

Ammatu

DE

.........

daricos

Da em em

(côvado) = 24 ubânu ...cn.

A

Babilónia

bêru = 1.800 96

12

gar.

ammalu

emprega

Gens seee

também

o ashlu =

peças

mas,

desde

as

relatando

dinheiro,

fazer

para

pagava molde

um

de

meio-siclo>.

de

Às primeiras moedas, muito conhecidas na Ásia Ocidental, são os

COMPRIMENTO

Kâánu (vara) = 6 ammatu ...iiitirio Gar =

bronze

dentro

lançar

e

com um cunho

construir

mandei

«Eu

Anais:

seus

nos

[acto

existem. Atribui-se à

cunhava

(706-681)

Senaqueribe

o

substitui

prata

por exemplo)

«Samasse»

de

ou

a

lingotes impressos

em pequenos

de Istar»

(a «cabeça

o valor

e, de facto, foi criado no cia em

do dinheiro;

a prata cortada

que

pouco,

a

moedas, que não

e não em

peso

a

período

se disse. No

como

ou chumbo, exprimindo-se

Pouco

cevada.

em

a invenção

8419

prata

comprava-se

antigo,

lugar

dar

DAS TROCAS

a cevada,

tudo

que

primeiro

princi-

as

apenas

podem



comparações

as

imêru,

pi e em

relativas.

muito

aproximações

Lídia

dos Neo-Babilónios)

o qurru

que

mais

Iméru (carga de burro) = 100ga............. Na

evidente

a sua

CAPACIDADE

ga...

no

é

É

Silo: (OU qu) iosseesisssserasosciraetaocimicececai

Massiktu

das

pais,

No tempo dos Neo-Babilónicos, o she, unidade de Ea

retirou-se

presença

ma”

pela quantidade de

citâmos

de que

medidas,

Em

DODAS 09,510,5

QUeEr dizer, em

as semear,

para

grão necessária

gr.

22.58 m?

também,

as superfícies medem-se,

Mas

gr.

SUPERFÍCIE

Musaru = 1 gar quadrado ............... a enir ad Dt sresaserarrescemerqued sa a narve Rami cosspusiearat

AS:

PESOS

DE

O, MOIS

foi-lhes

0,” 306

de

2 mag

gar,

as

47," 50

e:O

nas

Uma

em

Dario);

desempenham

que

caixas

do

fazem-se

à

prata

contraída,

no

seu

de

base

a partir do tempo

divida

Estado,

a sua

desde que

as

aparição,

a guerra emprega

país, ou para pagar aos seus mercenários;

transacções

cunhadas,

é avaliada ABSIRIA-T

o papel

de país para

é a prata.

de

nome

Permanecem

restantes

moedas

(do

atribuído

1914.

apenas

e MR 10

persas

parte

prata,

em

peso,

em

dos Seleucidas. O padrãc em

OUIO,

parle

em

prata

total. 94

Na

época

as relações

do

Império

nco-babilónico,

seguintes *" entre a prata Prata is

13

Data

l

ano

4

1

8

ano

i

7 de

10

ano

7

1

ano

1

ano

8 de

de ouro, quer

Pode

de

12



1

obter-se para

uma

nas

»

percentagens

as

mos

sômente

explicar-se pela percentagem, para

transacção,

e as

muitas vezes, o valor da medida as

limitar

nossas

das

qualidades

hesitações,

matérias

já que

utilizada. Digamos o

que

equivale

siclo

ignora-

questão,

em

e,

apenas, para

25 cents americanos ou seja a quarta parte do dólar.

em

peso

a

DOS

ARTIGOS

o

e

que, outrora, estava em igualdade de preço com as tâmaras, encamas

(*)

98

as

Estas

suas

variantes

anuais

são

duas transacções no mesmo

muito

dia.

cevada.

No

Borsipa. vizinha o burro

O

grandes.

O

grão

(XVI,

30 siclos

15 siclos. Os

1, 7). em

o linho

manulfactura

a

citará

sobre

de

ou ovelha a 2 siclos;

média.

asfalto tijolo cozido vale 1 siclo para 50 a 100 peças: o

compra-se

de peso por

de 600 minas

à razão

se compreenderá,

como

madeira,

A

de

| siclo, ao

sobe para

a 20 siclos, a cabra

cerca

é caro,

por

de um siclo.

de transacções

sinal

de Babilónia

boi vende-se

O

(shikaru),

regula 2 minas

persa

Estrabão

entanto,

o de tâmaras

vende-se por menos

qualquer

deixam

algodão.

que

de vermelho,

a lã tingida não

contratos

época

na

1 siclo.

é cara.

No

tempo

de

talentos Nabucodonosor, 24 peças de cipreste custam 27 siclos, e 5 meia mina.

de cedro uma Para os seguintes

metais,

temos,

entre

outras,

uma

transacção relativa

qualidades:

1/3 de siclo de e s na mi 5 r po re ip Ch 10 talentos de cobre de

prata;

Eis os preços de alguns artigos. *º Consegue-se um gur de tâmaras por um siclo, no tempo dos Neo-Babilónicos, preço que dobra no tempo dos Persas. À cevada, Peceu,

que

passo

às VALOR

la (shipatu),

A

180 de cobre, 40 de

indetermináveis,

a

vezes

três

vale

troca,

a talha. enquanto

de primeira qualidade,

mesmo

(Chipre), 361 de ferro do Libano.

aproximações

de & a

já cultivada

vinha,

de 8 siclos

mais

O chumbo aparece, pois, como o metal mais caro depois da prata. A diferença de preço entre o ferro do Egeu e o do Libano, reside na sua qualidade. Pelo mesmo motivo, se verificam também as diferenças de 1 a 5 para o chumbo. A leitura de um contrato permite-nos

à razão

ânu) vale antiga Assalu, e da Síria. O vinho bom, de vinha, (Kar

>

matérias-primas

caro,

mantém-se

na Babilônia do norte, entra em ão de Tur-Abdin, a concorrência com 08 vinhos importados da regi

56 sila). À

»

de

de

eleito

para

gur;

39.500

medida E o óleo de sésamo vende-se a mais de um siclo cada uente, é de (muito variável, de 36 a 145 sila, mas, a mais freq

»

8 de

o

siclos

I2

sésamo

O

só vez.

duma

declara

contrato

um

Ciro,

de

tempo

No

alho vende-se em

no tempo das colheitas. O

baixa notâvelmente «résteas*.

Nabónido

parte de prata:

chumbo, 240 de ferro do Egeu

€ outros metais

Nabuconodosor

de

ano 11

de prata,

Nos contrato 8

résteas

Estas diferenças sômente podem quer

e o ouro

Ouro

e BhAº

notam-se

37

minas

de

chumbo

por

55

siclos

e meio;

r 2 minas e 2/3 de siclo; 16 minas e 15 siclos de lã tingida po mina, 6 siclos e 2/3: ia me r po li zu la spi lá de s na mi 55

siclos e meio; 2 e na mi ia me r po re ip Ch de ro fer 150 minas de

2/3 de mina, 2 siclos ca r po no ba Li do o rr fe de s na mi 7 95 O

preço

qualquer meio

dos

para

escravos

variou

imenso,

mas

não

possuimos

apreciar estas variantes.

99

No

tempo

de

»

»

»

Nabucodonosor...

40

siclos

em

»

Nabónido

50

>

>

»

»

Ciro

O

»

»

»

»

»

Cambises..........

-

»

»

»

O

preço

»

das

es

Dario

»

il mina

CESEESSEEEEREEE!

MerXCS.

l

castas

Fr

terras

.........

aumenta,

Outrora

»

%

e

dais

10

a 20

gar.

Um

de

2 siclos,

Uma

casa,

mais cada

medida,

[im,

mentas:

1

com

um

«a

2

1 siclo:

Isto

templo,

durante

1 escravo se são

no

custa

escravos,

de

12 dias,

vale

e,

15

siclos

durante

o

utensílios

ferramentas,

e ferra2

siclos:

1 enxada de ferro, 1 machada e

variáveis:

3 siclos por ano;

34

no

guarda

de

2 homens

4 operários,

lote:

tempo

dos

dos quais

ao

Persas,

se não diz

preço.

Os arrendamentos são muito habituais em virtude de falta de

fundos

para

a compra.

dia, e, no tempo

Consegue-se

de Dario,

por um

um

barco

por meio

siclo. Entende-se,

siclo por

neste preço,

que o barco seja utilizado todo o tempo. Comprado não valerá mais que

uma

ou duas

minas.

O

aluguer de um

boi é de

10 gur de

cevada por ano, ou seja de 10 a 20 siclos. E de uma casa pequena, ou

armazém,

de rega para

é de 2 gur

um

palmar

tâmaras, pois a colheita com a irrigação.

Pelo

conjunto

vados aos milhares, 100

de

cevada

é paga

anualmente.

com

é considerada

dos contratos

um

quarto

Mesopotâmia,

se

Por

fim,

a água

colheita

da

das

mas,

se

atentarmos

a gente, como aumento,

qualquer

e

preços,

dos

modo

tentaram,

mas

as

suas

Limitam-se

frouxos.

resultados

notam-se

bem,

fixar os preços;

por várias vezes,

a ditar preços baixos para certos artigos, com toda a boa vontade, menos

platónicos,

galinha

na

aspirava

panela».

como

apenas,

Citaremos,

«meter uma

lÍrancês pudesse ao domingo,

a que cada

quando

IV

Henrique

com

acontecia

como

ou

mais

desejos,

generosos

de

passam

não

tabelas

exemplo,

o reformador Urucagina

os padres

para

funerais:

grão,

1 trajo,

(primeira metade do 3.º milenário) que conseguiu baixar notâvelde bebida, 80 pães, de

recebiam

os salários que

mente

pães,

420

bebida,

3 medidas

1 cabra, e 1 cama, em lugar de 7 medidas

exigidos

antes.

Samsi-Adad

|, que

120

de

medidas

tempo

no

reinava

de

1 cabra

Hamurabi,

e

do

(fim

segundo milenário) desejou que, durante o seu reinado, 5 kurru de 12

de

minas

grão

ou

óleo,

pudessem

Samsi-Adad

ser

lã,

ou

compradas

10

minas

de

um

siclo

por

I, que reinava no tempo

cobre, de

ou

prata.

30

de Hamurábi,

sila

de

(fim do

século xvm), cita que a tarifa da cidade de Ássur, no seu tempo, era de 2 kurru um

siclo

de

de grão,

ou

12 minas

de lã ou 20 sila de óleo para

prata.

Atendendo ao valor dos pesos, durante os quantidades, no nosso sistema métrico, serão:

dois

reinos.

estas

Sin-gashid: 750 1. de grão, ou 6 kg. de lã, ou 5 kg. de cobre

ou

25

litros de

óleo =8

grs, 41

de prata.

Samsi-Adad

1: 500 1. de grão, ou 6 kg. de lã. ou 17 I. de

no grão e no óleo, enquanto que & lã e a prata

de prata. eVerifica-se, portanto, no reinado de Samsi-Adad 1, um encar gprs, 41

neo-babilónica,

conser-

cimento notável

nítida subida

subida

legisladores

os

Também

óleo =8

adquire-se a impressão de uma

mesmo

do

até

mínimo, alligia a população, porquanto os salários não possibilidades de variações paradoxais como os nossos.

relação

estando

conheceu,

verifica,

períodos de carestia. Toda

da

queixava

se

como

moderno,

em

como

da época

Persas.

1 cama,

e Ciro.

siclos;

cada

camas,

3

e

cadeiras

4

recebem

o mesmo

por

Persas,

vestuários,

Nabónido

muito

são

vendia-se dos

Ciro,

Dario.

de

pequenas

1 siclo;

tempo

salários

Os

50

de

siclos.

40

alguns

indeterminadas,

ferramentas

2 siclos.

de

minas;

11 recipientes de cobre,

antes

para

eis os preços 2

terreno,

vara»,

subiu

tempo

reinado

3 no

dos

mesmo tinham

E

no

tempo

hoje,

minas

100 gar valiam

10 gar,

pequeno

chamada

trajo,

de

de

e perto

o preço

seu domínio, Por

jardim

artigos,

que O mundo

no tempo de Nabónido, pelo mesmo preço não se conseguem mais de

dos

A

terços

das terras e das casas, desde este período

de preços ao

e meia

mina

2

média

101

não variaram. No dos

uma

melais

[oram

decurso das idades, incessantes,

Ainda

as alterações no Preçário hoje,

se

temos

Para

o

solre

ouro

estabilidade

relativa, durante largos períodos, Porque há regras estabelecidas entre os países, para os metais como o cobre,

submetidos à lei da oferta e da procura e às alternâncias do coeficiente de produção, registam-se saltos de grande amplitude e

com

grande

Tem de

frequência.

diversos

o período

passam

de

vestígios

o

E O BRONZE

histórico

começa,

esta

Desde

a Mesopotâmia

em

no objecto

metais

doutros

bronze

duro,

possui

no

aparece,

prestando-se

O FERRO.

de

tempo

Gudeia

para

todos

os

fins,

e,

quando

O

A

O

OURO

E A PRATA

raros,

de

prata foi objecto

luxo,

como

nas

de numerosos

nossas

modernas

tratamentos

com

o fim de purificá-la e de torná-la mais relractária às alterações que

102

a prata

e doutro

cada

em

de

síclos

em

vezes,

transacção. seu

representando o

descoberto

foi

o princípio

do

dinheiro.

vasos

trazem

escavações

e ourives. Às

abundantes

para

elementos

nde parte do seu elucidar os modernos sobre a sua indústria. Gra s a este assunto trabalho é absorvido pelo armamento. Voltaremo quando

descrevermos

o exército.

A FUNDIÇÃO DE ESTATUAS e placas de Os manufactores de bronze deixaram-nos estátuas iso vencer revestimento. Para o fabrico de umas e outras era prec

peça certas dificuldades técnicas, que hoje nada representam. Uma

se de pequena estatura pode parecer de fácil realização; mas, como

houveram

os artistas que fundiram uma estátua como a de Napir-

rainha

do

Elam,

que

se vê

no

Louvre.

e que,

apesar

das

mutilações sofridas, ainda pesa mais de 1.500 quilos? Hoje, a capacidade dos cadinhos e dos fornos, assegura facilmente uma tempe-

pelo níquel que contém, Segue-se o ferro mineral, que o substitui. O ouro e a prata, vindos do norte, bem como os outros metais, sociedades,

data,

na

e

O primeiro ferro a ser utilizado foi o metcorito, reconhecível

metais

surgida

neo-babiló-

oficinas dos Conhecemos bem tudo o que se encontrava nas de bronze, fabricantes de metalúrgicos, armeiros, dos manufactores

-Asu,

sendo

muitas

impérios

que não

estudo,

ferro se torna de venda habitual, pelo século xr, é muito inferior ao bronze, nos serviços que pode prestar.

ficarão

dos

pro-

a

lhes desse garantia. conduzido a imprimir nos siclos uma marca que

5º dinastia de Ur, trata-se de bronze, umas vezes de antimónio, outras de estanho. À Mesopotâmia fica de posse de um metal qualidade,

no tempo

a dificuldade,

equivalente

prata

de

peso

um

como

o artigo

lado

dum

de

exprimem-se,

já, como

Vimos, pesar

fim,

valores

05

persa,

IMmpurezas.

Quando

de

Por

dutos vendidos. e

noção

da sua pureza, tinham valor, e a obrigação de adquirir segurança

cobre que lhe vem da Arménia, do Cáucaso ou da Capadócia.* O bronze (liga composta principalmente de cobre e estanho) ainda não é conhecido. Se as análises revelam uma pequena proporção de estanho num metal desta época, fazendo o exame minucioso descobrir-se-ão

já o vimos,

=

a

aparecia

mai

para

O COBRE

Quando

a prata,

: uma mercadoria, como as outras, avaliada em cevada; pouco a

prata.

metais.

Primeiramente,

brilhante»,

«branco

a

depois

P

nico

certo interesse lembrar as datas sucessivas da aparição

O

rata,

e estável»,

sólido

brilhante

«o

ouro

o

Írente

à

colocavam

nomenclatura,

sua

na

IMesopotâmicos,

os

Aliás,

facilmente.

ndo se verte ratura constante, para um peso muito superior, qua aquela estátua o metal em fusão. Mas, na época em que foi feita nossa era) houve neces (segunda metade do 2.º milénio antes da sidade

de

organizar

uma

bateria

de

cadinhos

atingindo,

simul-

o metal para o molde, tâneamente, a mesma temperatura, € vertendo ntas tentativas, quanto um após outro, sem perder o seu calor. Qua

105

reveses

para

lima.

bastante

a bom

resultado!

Apesar

da

resistente

e

j

sua

De

a

conveniente

resolveu-se

[oram

n estát

'

Ulm

alvas

espessura

torná-la

o

facto,

sinais

cujos

por soldaduras,

unidas

posterior,

-

=.

uma

chegar

maciça,

a

E

e

k

For q

Ppareç

eu

chendo.a

metal fundido. À operação deve ter-se feito com a estátua inver Mo t i Ea:

primeiro verteu-se metal os

pontos,

recobriu-se

no busto;

de

uma

para o obrigar

camada

de

a fundir

metal,

que aci

para rechear a parte inferior da estátua. sucesso

desejado,

pois vê-se, com

Esta operação

efeito, que

quando,

a golpes

durante

de maço,

estátua,

os

um

a cabeça,

quais

não

saque

a Susa,

a espádua

tinham

R

a aderência da

interior à Jorma exterior da estátua resultou muito

provou-se



o ci

periodo

E io

puderam arra

o

e o braço esquerdo di

aderido

inteiramente

ao

relo

constituído pelo metal fundido lançado no interior. O recheio o suliciente mas a aderência não se obteve perfeita e olé

mente.

À

técnica

-relevos da mesma ao nus

mas

as

até perto

para

do

as

e

lixas

estado da metalurgica

análogo

esforço

provocadas

resolvê-las.

Omito

século, nas nas

de

pela

ante mole,

|

e

baixos-

[im do último

E ne pç dC

estátua

dos

de grande

dificuldades

nós dispomos

desta

indica um

lJoi precedida

tornecar

que

construção

época,

se conservou,

regiões: para

da

trabalho

falta

dos

pequenos

e broches,

estes últimos

em

ee

a

grande

beleza.

o e rebatendo as chapas em saliências e reentrâncias conloros pormenores do trabalho, Os bicos dos recipientes eram : sol ou fixos com pregos de cabeça larga, bem à E dad E ao a e

e

:

104

n

correndo,

] assim,

ao

mesmo

tempo,

para

a

decoração.

os

para

cintas

pulseiras,

que

de

nos

cabelos

corrente, por motivo

menos

personagens,

são em

luxo.

de

recobertos argolas, ou cachos de uva, ou cones em cabeças de granulado mais ou menos fino,

em

feitos de uma

geral,

folha muito

curiosa,

assaz

convénio,

Num

pedra.

uma

com

vezes,

muitas

são,

cinzelados,

ora

simples,

ora

anéis,

ormamentados

ém aquela noção da respondatado do ano 35 de Artaxerxes, interv

firma

A

joalheiro caísse

ela

como

de prata

10 minas

a tradução

grega),

o seu nome do

acrescentando que compromeleria a pagar

se

ele

anos

20

de

antes

pedra

com

pedra.

da

segurança

a

garantiu

conhecemos

do qual

hebreu,

uma

se aproximarmos

esmeralda

preciosa (talvez uma

anel

um

encomendara

Murashu

de esmeralda em

anteriormente.

aludimos



à qual

sabilidade,

aproximadamente).

(5 kilos

indemnização

único, são ou As pulseiras, quer em espiral, quer em corpo ou

abertas por

que

cinzelado,

dos Ássírios

querido decorativa,

que

rosácea

se

a

tem

rosácea

uma

enfeita

aplicam

sobre

e que em

a testa

forma

de

vezes,

manter

Os

por

um

com

exemplo;

motivo

até à saciedade

margarida,

simbólica,

muitas

para

animal,

reproduzem

significação

também,

de

enfeitadas

sempre

quase

são

fechadas

cabeça

uma

terminam

as extremidades

caso,

primeiro

No

fechadas.

motivo

um

quando

Esta

de vasos metálicos, trabalhavam-nos usando um

Época

cinzelada

ras de cor, especialped com es vez tas mui s ada eit enf São a. delgad turados lhes dão mis s ton os cuj , tas ága das ade ied var mente da

dobrada,

JÓIAS

de

ou

muito E

na

objecto

dum

parte

arte VASOS

fim,

um

brincos

animais

meios de

pregos.

por

de transacção

então,

era,

broche

se

e recobri-la de finas

fundição

que usavam drapeados. os pov nos que do o, íri ass e traj do ma for da

manual

de metal maleável, bem adaptadas a todos os seus contornos por

vendem

co

as descrições sobre o

da

brincos,

anéis,

ocupamos,

Os :

ou

joalheiros,

Os

€s pessura.

sua

Os

o

seu próprio peso. Sobre esta massa, lançou-se mais metal fu

metal

ro, conforme utilizava-se para 05 baixos-relevos, ou placas de ado

O

iss

o

trabalhar

de

processo

O

a

L

en

e

antkeri;

não

h

d

sem

na

simples ou dúvid a solar.

as cintas cabelos.

metálicas

O outras

representadas

no

À

profissões, mercado.

argila,

que

À

além de

das

alrãs

oleiro

fornecia

aos

mencionadas

encontra-se

entre

Mesopotâmicos

[fundamental das suas construções e de seus documentos

servia também,

naturalmente,

rentes tipos correspondem Quando

um

para

o fabrico

da

às formas adoptadas

utensílio tiver dado

estã gi

a Gsi

dienitos

louça, cujos

as suas provas

a

die.

nos nossos dias de comodidade.

não se abandona: o copo, o prato, a malga, durarão tanto como !

humanidade.

Mas

Fabricava

o oleiro não limitava a sua actividade sômente a isto as grandes

talhas, análogas

às usadas

em

todos os países

produtores de óleo e que serviam para todos os [ins (reserva de géneros e água, etc.), como [fabricava mesmo utensílios caseiros, tais

como

Íornos,

etc. Fazia,

também,

teiro e ao cesteiro na confecção

grande

das urnas

concorrência

ao

funerárias.

carpin-

Estas, que

“atestam, por motivo das suas dimensões e da sua perleita cozedur a, uma grande maestria do artista, ora são cubas rectângulares com tampa, ora caixas fechadas, com excepção de uma espécie de friesta aberta na parte superior da tampa coberta por um opérculo

— estas

tampas

são

envidraçadas

e

ornamentadas

com

figuras

diversas, principalmente efígies de divindades. Este tipo de sarcó-

fagos aparece desde a época neo-babilónica, espalha-se enormemente sob o domínio dos Persas, e atinge o seu apogeu no tempo dos

Partos Arsácidas.

nos

barcos

ou

bancos,

de baixo

túmulos,

que podem ser de tela grosseira, mas çadas, como no Extremo-Oriente. O 106

também

de

mesmo

acontece

fibras

entran-

com

as

como

transversais,

barras

molha-se

pessoa

a

esquife

o



mas

épo:ca

se afundar. Na

flutua sem

de

especie=

nesta

atrás:

dissemos

tabelecer o preço das es a ci re pa ro tei ces o , Ur de ia st na da 3* di dada uma

para

fibras

de

número

o

conforme

esteiras

suas

superfície.

O

o

que

ao

calção,

de

dimensões

ou

Parece

que

Possuia

mantinha antes,

que

as

um

o

conjunto.

a moda

do

de

uma

varle-

enorme

de

peça

análoga

rectângulos

em

pudor,

do

com

pregueados

permitiam

acessório

túnicas

uma

além

veste

chamava

oferecia

milenário. precedente da nossa

consistia,

apropriadas,

eleitos.

que

se

bazar,

do primeiro

mesopolâmico

trajo

túnica,

no

vestuário,

de tecidos. Antes

dade era,

do

bairro

TECIDOS

DE

NEGOCIANTES

outra.

de um ou outro artista, como, por exemplo, as velas dos barcos.

das ' cuja extremidades fortemente amarra meio de larga, com certo espaço, por mantida

é

central

parte

feixe

um

são

flutuadores,

chamar-se

igual.

duas

as

com

canas

entrançadas;

preço, são feitos de canas podem

extre-

embutida). Certos

é ou

tal qual

grossa

a cana

como

de vencilho,

compreende

tanto

cesteiro

do

material

se emprega

que

barcos,

os

mente

que

dura,

mamente

de

a consistência

com

a fibra

o

que

VEZ

uma

nome

(cadeiras

assentos

os

caixas,

o seu

que deu

redonda,

as

formato),

mesmo

do

de forma

cabaz,

ou

oriental

(o cesto

a

Fizemos, por várias vezes, alusão ao trabalho do cesteiro. À sua profissão está, por assim dizer, ao lado da do tecelão, porque certos produtos são, indiferentemente, fabricados na técnica

e as

: os cestos a ponta curva. Os outros trabalhos do cesteiro são

com

alfinete

CESTEIRO

habitações

das

paredes

de terracota até certa altura, seguras por grandes pregos

cobriam

diversos O

as

enfeitavam

outrora

que

esteiras

Muitas

correntes.

OLEIRO

indispensável,

assíria

época

Na

curta

manga

um

vestuário cosido,

uma

grande

usa-se

sobre

habitual

a

nos

do estrangeiro no do vin ha ten ia, tâm opo Mes da s ofe itr países lim a da calça. decurso do 2.º milénio, como mais tarde a mod cialidade do país. pe es o, ad rd bo i biló a tal S ponto ae

mundo e antigo, pi5 que q no a

Eça

nico». O trajo real, e das pessoas da corte,

«trabalho ba

era sobrecarregado

grande profusão de bordados.

107

de

de outrora, que Es

Este trajo não permitia os pregucados

O

O

confeiteiro

Oriente rentes

tem

moderno,

a

transacções

sua existência

encarregados grande

davam

do

modelo

pombas

de

nunca

pelo

até

facto

dos

cheio

pombas

que

de

em

da deusa. Temos, confeiteiro

da

além

empregava,

nos

bazar,

terracota,

um

Porém,

templos

doces

que

Istar.



verdadeiro

matérias

refe.

inferimos

confeiteiros os

por

descrever

as

profissões

intelectuais

não

a que

ia a necessidade de recorrer diáriaHav s. nio iló Bab os se dedicavam mas estes estão ligados à es; nt ta en es pr re us se mentl e nos mupar-nos-emos da sua carreira oc , E to an rt po c, , ão gi li re ciência e à que regulam ntles princi a s r g o m Os r e s u p x o e d n a u q a sua

7

e

pios das crenças

actividade.

em

crentes

citâmos

de proveniência

o templo,

no

consumidos

disso, o testemunho

como

como

documentos

sagrados,

deusa

representam

no

dias.

e

ag ora,

=

nos

nossos

cavidades,

antigos.

O

aparece

festas,

de cedros...> «Vem ao jardim do rei que está cheio «O jardineiro do jardim dos desejos...» el...> «Ah! como é fértil. Ahl como ela é reluzent «Nas ruas, eu notei duas cortesãs...» Ficam,

lugar

bolos

as

de templo,

seu

de haver

durante

às

Pafos,

o

chegados

quantidade

o frontão

moedas

mas

CONFEITEIRO

também

fabrico

migados

pequeno

com

as

pregas.

suas

da

no

Gi

introduzam

se

punhos

Os

que

permitindo



embro,

Sig.

sas

passando

busto,

no

enrolada

charpa

numa

apenas

tem

o

cipriota,

pombal.

omitem

Ás

as

dos autores

principais

da

sua

indústria, as diversas farinhas de cevada, trigo, milho, açúcar de palmeira, mel, manteiga de ovelha ou de cabra (mais raramente a de vaca), o sésamo e seu óleo, e a água de rosas.

O VENDEDOR

DE

CANÇÕES

Esta enumeração dos diversos misteres está longe de ser completa, mas parece que um pequeno ofício teve predilecção em

todos os tempos, e sobre o qual um texto nos elucidou suficiente-

mente: o vendedor de canções profanas ou cânticos sagrados. Um

documento, aliás mais antigo que o período que estamos a estudar,

sc encontra numa

colecção de títulos de canções

frases que as compõem. «Ele

109

Il

CAPÍTULO URARTU Eufrates

O

*

se movia. Babilónia, reconstituir o quadro no qual ele onde habiEsto é: dizer o que sabemos sobre as moradias

O

E

E]

=]

tava.

Dura Evro,

ÚenArir

REAL

PALACIO

ou da oxvém, antes de descrever a vida dum rei de Assur

fell f

a

Abou

ESTADO

O

E

REI

O

dl

“pre

kka



go de Van

7

farra

(>

E;

escavações

“am

a

Ops

Falluja

É

exumaram

&

Ashnounak aguia ei

construídos de. tijolos

consequências desabaram,

como

os

de

linhas,

suas grandes

nas

palácios,

Os

satisfatório.

ACM



Conhecemos

restos,

Seus

as

como

o

do tempo. Ás partes elevadas,

por dentro

seu

todo

sofreu

tanto

por

as

lugar,

em primeiro

desmoronando-se,

esboroaram-se,

eram

ordinárias,

habitações mas

relativamente

estado

num

crua,

argila

palácios. As

os

fora

os da construção, até que as ruínas atulharam

Portanto, se espaços vazios das partes inferiores das construções. menos,

destes

era

o topo

palácios,

em

Nimrud,

palácio

assírio,

antiga

Kalah.

a sua planta e a base das muralhas. Não

Babilónia.

guerra

do

como

ignoramos

Mas,

muitos

infeliz e a pilhagem

consecutiva

a um

o de Korsabad,

incêndio.

a

deles

foram

e mesmo Acontece

conhece-se,

pelo

faltam espécimes

em

abandonados

Ninive, após

na

uma

a destruição que se seguiu, que

era um dos mais bem

o primeiro

descoberto,

conservados, tendo sido

seguintes. Pode servir de tipo os que e ent cam ôdi met mais do escava à nossa descrição. * 11

O

PALÁCIO

DE

KORSABAD

O rei Sargão Il que durante muito tempo se acreditou errad

mente, ser um usurpador, e que era de linhagem real, asia projecto de um palácio fora de Ninive, cujas ruínas se enco

em

frente

de

Mossul,

sítio

onde

a

temperatura

é

tórrida

o Verão. Escolheu o local da actual cidade de Korsabad

dus

o

GR

deu o nome de Dur-Sharrukin, isto é, Forte-Sargão E age: construir os seus palácios e uma cidade. O local era Hier io e mais

arejado

À

que

construção

ou nada

Ninive.

terminou

aproveitou.

ao palácio? Podem

Deve

O

seu

ge em

poucos

reinado

anos,

estava

lobrigar-se vestígios

no

mas

Sargão

fim. Que

de um

pouco

acontece

grande incêndio,

ter tido a sorte de tantos outros, e, de facto, quase

lá se encontrou,

daquilo que poderia

AS

Hsdla

ter sido transportado.

em

que

era agente transpunha

essa

ESCAVAÇÕES

cidade

estava

englobada

consular em Mossul. Nos seus o rio e percorria os monticulos

presença

Em

no

Império

passeios

a

localização

francês,

quotidianos,

praticar

missão

diplomacia

A

fortaleza.

teve

abad pôde ser, em parte, de intervir, repetidamente, até que Kors gundo as concepções da desenterrada. Levantou-se a planta, mas se época,

não

[rancês,

Fladin,

de

encarregado

foi

justamente

esse

era

e

fosse regular,

palácio

caso.

Um

saía da

o que

tudo

desenhar

o

um

que

compreender

podia

não

europeu

génio

O

porque

o da que fora consamento de Ninive, de grande formato, a exempl a ter encontrado o grada à expedição do Ecipto. Botta acreditav

Ninive,

verdadeira

da

local

demais.

cedo

a

que

então

Foi

abandonou

quando

Inglaterra,

de

desejosa

os

entrar

trabalhos, no

caso,

vestígios das construções de outrora, ínfimos

s pesuma parte do terreno. À Inglaterra, logo no início das sua

se estendiam

lhes

ligasse

importância.

Mas

Botta

de

Ninive,

e

fora

encorajado

algumas

sondagens

no

local,

era

ins-

levantando a

empregando

realizar

um

tendo

pacto,

alguns

€e escavando

desenterrou Enquanto

os palácios Botta

estava

director

a França,

centímetros

de Ninive. ausente

das

todavia,

da

mais

E, então, região,

pesquisas

conservado para si

abaixo

Botta,

que

a coisa complicou-se. o mesmo acontecendo

britânicas,

Rassam,

que

Mohl.

a Rawlinson,

o seu

u, súbitaaro Dep . nça Fra à ado erv res o ren ter de ção escavar na por

próprio dinheiro. Os resultados foram escassos e diremos porquê. Desanimado, vendo aproximar-se o fim dos seus recursos, já pensava em abandonar tudo, quando os indígenas da cidade de K orsabad, distante 16 a 18 quilóm tá etros de Ninive, lhe asseguraram ue, que, estando aí ” a realiE zar uns trabalhos, encontraram grandes 112

traba-

do

que

pesquisas pelo Secretário da Sociedade Asiática, chamado Resolveu

temível

de

governos

de qualquer

casa

simples

mais

como

tida

era

arqueológica

a

teve

mas

consideradas como

eram

as pesquisas

outras

militares,

lhos

dos

interesseira

incompreensão

vezes

Umas

Mossul.

as escavações,

do pela França. conseguiu licença para escavar no local abandona

truído. Estava ao par das controvérsias que se vinham

sobre

tornaram-se

subsídios limitados, mas nessa altura

concessão para

uma

a

enfrentar

se

de

quisas,

se

as escavações

resultados,

destes

palácio:

do

muralha

a

nascido.

sultão

do

Obteve-se

demais

que

encontrava

devia

onde

e era insignificante. o franco valia muito e o custo de vida no Orient

Conclui-se

para

dia,

forneceu

oficiais. À França

outro lado. O vento, os cascos dos cavalos, punham muitas vezes

a descoberto pequenos

tinha

a Assiriologia

na

local

do

designação

sorte

itulada: O Monuint ão ecç col à ar lug deu ho bal tra e ess e ra, ter

À maneira como as escavações foram iniciadas e como foram continuadas, merece registo. Botta, nascido em Milão, no

tempo

mesmo

No

escavar.

E o :

Tivera

obra.

à

mãos

deitou

1842,

de

Março

em

e,



para

dirigiu-se

Bolla

estava

encarregado

dos

trabalhos,

lembrou-se

de

ir, uma

noite,

o de pers áci pal o , nas ruí das a ric s mai te par a mente, com o do muito justamente, O OFgU e

a

«Biblioteca»,

British Museum. ASSÍRIA-B

que

constitui,

Rawlinson que era um gentleman, e deplorava 113

o sucedido, tentou minorar o azedume que a França podia sen pelo facto de se sentir despojada de algumas belas Peças, entir, Entretanto,

as

escavações

de

Bolt

Ê

i

diliculdades incríveis, as antiguidades escolhidas pela missão fo

conduzidas porte,

onde

expostas

Museu

de

até

A

Assírio

o

missões

Porém,

O

na

Rei

de

jangadas navio

Luís Filipe,

1848

inaugurou

suprimiu

que

cairam

a França

para

a quem

as

com

como

de Gen

França,

se deve

e de =

o e

em

Maioo

consular de Mossul « grande

um

pretenderá

e barcas

colecções

o posto

interrompidas,

estrangeiras

tarde,

em

num

Europa,

foram

mais

Pérsico,

embarcadas

Louvre.

República

e

Golfo

foram

no

1847.

ao

vantagem

enxame

ocupar

n

das ii

onda

lugar. Place retomou os trabalhos de Botta, e obteve novos monu.

mentos

que

loi

preciso

transportar

para

o Louvre.

Mas,

desta vez,

houve pouca sorte. As jangadas e barcas carregadas de antiguidade,

ameaçadas pelas pilhagens dos indígenas que as seguiam da mar

gem,

tiveram de se abrigar dos seus ataques, colocando-se a meio

do rio. Apanhadas

nos redemoinhos

das águas

agitadas

pela cheia,

perdeu-se,

para

sempre,

no

rio

que

arqueológicas,

planície,

restaurada

à

era

espera

no

seu

ocupada

do lugar

fim

por

uma

dos

primitivo.

vila,

que

trabalhos, Na

se

época

massa

dos

descobertos -pela missão, Botta fizera uma escolha virtude das dificuldades de transporte. Deixaram-se

baixos-relevos

que

os que estavam

em

tinham

bom

sido

estado,

atingidos

escolheu

pelo

instalou

em

que

loi

baixos-relevos

restrita em no sítio os

incêndio,

os que

na

mais

e, entre

impressio-

nariam as imaginações: os touros alados, as peças colossais. Desfez as escavações, enterrando de novo a maior parte das peças que descobrira,

tendo

mente fizera.

guardado

os

respectivos

desenhos

que

prévia

À iniciativa de Rassam privou a França de um tesouro inesti-

mável,

114

pois é absolutamente

evidente

que, em presença

dos resul-

lhe coubera,

que

foi-lhes

prejudicial,

que

tempo

pouparam

levantara,

este

plantas

gasto

seria

foram

alguns

e

em

um certo incêndio,

ar, durante pesquisas à toa. Todavia, a exposição ao calcinados pelo tempo, em 1842, dos baixos-relevos

imemediâvel.

desenterrados

isas empreendidas em pesqu as lado, outro Por os. iorad deter mente Fortepontos inexplorados até aí, permitiram reconhecer umaquecidem ade real, havia apenas um palácio real, mas

-Sargão não

rodeada pela muralha o A

Place

e de

em

plena

poder

e compreendendo, que

os

do grão-vizir e missão também

actividade.

que

as

feito suspeitar:

que

a cidade

O o

constituído

ter

importantes. sondagens de Bolta

serviços

de

aquilo

confirmou

já tinham

sede

eram

além do palácio do rei,

durou

palácio

atracção

de

centro

muito

nunca

tempo

pouco de

estivera

uma

para

população

numerosa.

DO

PLANO

Tigre.

A colina de ruínas, no princípio das campanhas de escavações

terreno

de

concessão. a França teria retomado o trabalho na sua Entre as duas guerras, a América obteve a concessão do local, Iraque. directamente do governo do Às A missão americana reabriu as escavações de Botta.

naufragaram quase todas, e o fruto dessa nova campanha de pes-

quisas

parte

na

Inglaterra

pela

obtidos

tados

PALÁCIO

sido tomadas todas Eis como se apresentava. Depois de terem

às quais nos referiremos mais as precauções que a religião exigia (e

terraço. sobre o tarde), as obras começaram pela edificação de um a evitar as infiltrações par isto o, áci pal o ar ent ass a eri dev qual 0 no momento capazes de alterar as bases das muralhas,

em que

sequência da fusão rio e os seus afluentes transbordassem, em con

das neves. O cidade, Uma devidamente

alha da palácio estava meio compreendido na mur

a dentro. À outra, parte, a da entrada, estava situad e avançava na fortificada, ultrapassava a muralha

o de tijolos crus, dr planície, como um bastião. O terraço feit ava us em

rampas

de

um

para

sistema

evitar

de

que

a massa

drenagem

muito

5S€ esboroasse,

aperfeiçoado,

est

de

maneira

o

à

a unicavam com nos dre os os Tod de. ida hum a a evitar tod tijolos cozidos em o uíd str con era que a tem sis e Est grandes esgotos. 115

foi encontrado nas escavações.

ligeiramente =

ogival.

=

fim

de

se

madeira

Foram

=

evitar

naquele

o uso ponto

Os

esgotos são em

construídos

de

andaimes,

em

de terracota encaixados

camadas

já que

da Mesopotâmia,

forma d

Os

era

drenos

ob

abóbada

ç

a

geiros,

Fara

a

ornamentada

ainda eram

EM arcos

uns nos outros, Essa parte das co

assíricas, bem conservada, compreende . -se perfeitamente d ada a Sua finalidade, e, em muitos casos, seria perfeitamente capaz de prest ar

serviços

quase

ou

Os

pátios

recobertos

revestimento

em

declive

Em s peões

de betume,

do

escoamento

mesmo

centro

das

reparações.

com ou

um

Rampas,

acesso

de

batida,

as extremidades

ao palácio,

tinham

pavimento

de terra bem

para

águas.

o RP

sem

por um

colocadas

dos animais

tijolos eram

ou ligeir

a fim de dos

de carga

do

Fim

É

aa

de um amplo passadiço para a ronda, destinada a vigiar o

teen

a permitir um rápido desloca-

talismânicas

as fachadas

destinadas

aos pares: touros alados,

a proteger

génios

deviam, pelo seu aspecto, afastá-los do palácio.

Atravessando-se

trava-se

eram

ornadas

a construção,

figuras

bons que guardavam

aterrorizar

a porta

de gigantescas

que

os

dava

mal

para

figuras

o acesso €

intencionados

e

pene-

num corredor bastante análogo ao das porlas da cidade, e, por uma outra porta especial, entrava-se no pátio interior,

verdadeiro lugar destinado à chegada dos correios, das mercadorias, das tropas de que o palácio tinha necessidade. INumerosos aposentos davam para este pátio. Uma passagem bastante estreita conduzia

a um

outro pátio,

não

quadrado,

mas

rectangular, tendo

no lado de maior dimensão, três entradas separadas por dois fortes

Ear

dando

Eca

a

116

para uma sala com

at

a mesma

forma

Botta,

ecra,

ligeiramente

na realidade,

lado. Isto não

para

e inclinado

trapezoidal

de

planta

a

agora

deve constituir surpresa, porque sabemos

geométrica,

onde se encontrava o podium no qual assen-

rei. Para inspirar respeito aos príncipes estran-

buscamos

modernas,

passado

antes:

(ou

hoje

um

a

voltar

Alta esquecido), não constituia uma preocupação para à

Para o pátio maior davam talhas

enormes

repugna

não

escolas

às

porque

buscávamos,

novidade,

de

desejosas

destinadas

os armazéns, onde se guardavam as

a conservar

o

e as

óleo

provisões,

as

para à conservação do palácio e o ainda era de magnífica qualidade,

reservas de tintas necessárias ferro em lingotes. Esse ferro

necessárias às escavações.

forjar as ferramentas

dispostas

o exterior,

esse

mandar quando foi descoberto por Botta, pois este utilizou-o para

O próprio palácio apresentava-se como um bloco maciço sem

janelas. Todavia,

sobre

conjunto — repetimo-lo — erguido

Todo

oficial.

destino

um

também

possuir

devia

Antiguidade.

o

se chegava ao terraço , ei a sos a palácio, a RD VIa-se a muralha da cidade chegava até lá, guarnecida de torres e

o

regulares,

nós

e dos card

Quando que

entradas

com

pátio,

terceiro

Um

soberano.

do

diante

equilibrio que perfeitamente que a noção de simetria e mesmo de

ii

lia

lados

colocada

em

sobrepostas

vencidos,

dos

cortadas

cabeças

pirâmide

um

d

de

o transporte

de guerra e de vitórias, tais como

representações

com

do trono estava

a base

monarca,

do

à presença

admitidos

líquas,

edifícios Uma outra passagem conduzia para um conjunto de quais davam que se apresentava da seguinte maneira: pátios para os e por três construções semelhantes, compostas por uma entrada uma

sala que terminava numa

alcova com banco de tijolos. Não

três rainhas prinse hesitou em reconhecer o harém, os quartos das cipais.

cochins,

O

de

suporte

tijolos,

constituir,

devia

sem

Essa

identificação

edifícios,

idênticos,

ocupantes.

devidamente

revestido

o leito de cada

dúvida,

tanto

tornava-se

mais

macios

de

uma

das

plausível,

de quanto é certo que a lei muçulmana determina que, em caso absoluta igualdade. poligamia, as mulheres sejam tratadas com Os

três

concepção.

O

pátio,

respondiam

perfeitamente

de resto, estava sumptuosamente

a essa

ornamentado

com

Como motivos decora. amarelo e verde azul, de ados esmalt tijolos tivos

havia

também

uma

águia,

um

leão,

uma

figueira

e uma

uma chapa charrua. Colunas de madeira esculpida, revestidas por de folha de ouro, rta obe rec era , vez sua por , que , nze de bro 117

imitando entrada

o tronco

de

uma

palmeira,

conslituiam

a decoração

do pátio.

d

|

Todavia, a descoberta das inscrições revelou, alinal, que construções eram capelas privadas do palácio. Os suport es ),

tiolo,

que

altares.

À

conjunto mente

se

tinha

suposto

presença

de

de

serem

uma

construções,

torre

de

revelava-se,

cram

spa

andares,

assim,

vizinha

como

sendo

natural.

PALÁCIOS

Na uma

leitos,

extremidade

espécie

de

:

que dava

terraço rectangular,

ao

«Mandei hititas».

construir Julgou-se

— que

e de que diziam

muitas —

um

os bit-hilâni

podia

havia

subir

por

os reis se gabavam:

bithilâni

eram

à

maneira

construções

dos

com janelas,

como havia na Síria, enquanto os Ássírios não possuiam tal tipo de

edifício. Mas a característica dominante dos Ailâni, segundo o que se pode apreciar do que resta na Síria do Norte, era a presença de salas rectangulares,

uma

com

escadaria exterior, no lado mais

comprido. Passada esta escadaria, havia duas colunas que sustentavam

o

aberta.

tecto Atrás

em

alpendre,

desta

sala

de

havia

modo

que

uma

outra,

uma

sala

lateral

destinada

era

especial-

mente a habitação. O terraço rectangular encontrado em Korsabad talvez

lado

seja

o vestígio

Outras

da

vastas

cidade

o

e

duma

construção

sumptuosas

magnífico

deste

moradias

palácio.

A

pénero.

acompanhavam

mais

notável

do

era

ocupada pelo irmão do rei, de quem Sargão fizera o seu grão-vizir. Lá se encontrava o mesmo dispositivo de pátios rodeados, uns Por armazéns, recepção.

outros No

.Jado

por

aposentos,

oposto

desta

outros, enfim, construção havia

por salas de outras de uso

indeterminado, sem dúvida destinadas aos serviços do Estado, e um

templo dedicado ao deus Nabu, escriba dos destinos e deus das 118

de

ponte

pequena

uma

por

comunicação

em

o

com

e

vizinho

cera

qual

do

real,

palácio

altura

à mesma

terrapleno

um

sobre

elevava-se

qual

estava

arcos

de

pedra

do

em

conjunto,

palácio

DA

SUSPENSOS»

, os Os antigos incluiam entre as «sete maravilhas do mund

conhecer

O

da Babilónia.

«jardins suspensos»

desses jardins

não

que as pesquisas permitiram

justifica o entusiasmo

antigo. Esses

disposto em jardins elevavam-se num montículo, provavelmente Via das terraços, num local adjacente ao palácio, bordejado pela Procissões e na proximidade da porta de Istar. Encontraram-se, o emprego de umir pres fez que o s. poço de nesse ponto, restos dos correntes

a

elevar

permitindo

sem-fim,

água

alé

ao

os

o, terraços. Esta disposição em andares, escalonados num montícul permitia

muralhas,

que,

de

o que

longe,

pode

se

vissem

as

árvores

ultrapassando

e

ter contribuído para firmar a tradição.

Ao lado Esto, não é, de resto, senão um aspecto da questão.

zavam jardins botãdos jardins utilitários, os reis da Assíria organi mente no e nãão cresciI am natural nicos,

onde

reuniam

acies as espéci

qu

119

seu país, especialmente as árvores e plantas de Amanus.

do

Egipto

essências.

traziam

Um

denominado

apenas

o

de

do

museu

Kudurru

suas

do

expedições

Louvre,

inacabado,

estrangeiros

seus países, reis

kudurru

das

pelo

especialmente

de Ílores. da

conduzindo

Mas

Ássíria

uma

eles

tinham

caixa

facto

um

fraco

produtos

também pelos

is raras

dd É Sus a, ter recebido

de

repres

característicos

contendo

conduzem

as ma

proveniente

a decoração e não a inscrição complementar,

procissão

gado

igualmente,

Os Feis

um

arbusto carre.

animais,

jardins

de

porque os

zoológicos,

não

deixando de conservar neles as espécies raras trazidas pelos seus vassalos. Um baixo-relevo do tempo de Assurnasirpal (século 1x)

mostra

os

tributários carregando

macacos.

O

monumento

chamado

«o obelisco negro» de Salmanasar, representa entre as ofertas que

os povos submetidos espécies

diversas,

à Assíria lhe enviam,

e, como

já dissemos,

um

animais de chifres, de

elefante.

Quando

o rei

da Assíria estendia a sua campanha para Oeste e a levava até ao

Mediterrâneo,

não

deixava

de

prova simbólica de domínio

dar um

passeio

deste meio

OS

O palácio real, não passando

barca,

de condução.

que relata o facto, acrescenta que capturou um do mar». A DECORAÇÃO.

numa

Um

como

deles,

«delfim, criatura

amontoado

de argila,

sem carácter artístico de detalhe, já que a matéria tal não permitia,

continha as grandes riquezas dos reis da Assíria. O que pudemos

conhecer, pelos baixos-relevos, dos esplendores do mobiliário, já o dissemos.

pidos,

Tapetes,

juncavam

de

o solo.

que

À

vemos

os modelos

decoração

das

nos

paredes

limiares

escul-

era feita com

pinturas, nos aposentos de menor importância: plintos, faixas de cores alternadas, espirais e, por vezes, imitações de mármores. Mas

a riqueza da decoração provinha, sobretudo, da abundância de baixos-relevos nas salas imponentes. São eles que formam o fundo da colecção assíria nos museus

de Londres,

Berlim e do Louvre.

São placas de alabastro gípseo, feitas de matéria mole quando & 120

utiliza-

s de todos os tempos gesso por calcinação e os indígena truções. ram-na, por esse motivo, para as suas cons

a o revestimento Talhada em grandes placas, essa pedra form das

inferior

parte

da

O fizeram

os Gregos

como

Frisos,

em

utilizada

foi

Nunca

salas.

de tal peso seriam impos-

tantas vezes. Peças

a crua. Cairiam, arrasargil na vel, durá ira mane de , fixar de s sívei estivessem

que

em

a superfície mural

tando

sempre colo-

fixas. São

vezes, pelo seu próprio as muit e, solo, do nível ao os plint em cadas indícios, nomeadarsos Dive o. pouc um e m-s ara err ent peso, ar ponto

o

mente

que elas eram superfície

A

topo,

destes

em

quadrados)

metros

placas,

das

junção

de terem

depois

decoradas

(só

tal

é

de

pens

no lugar.

Juntos

ig

de

mais

em

calcula-se

Korsabad

e

6.

perante

vista, SE fica confundido

à primeira

que,

sido postas

supondo-os

baixos-relevos,

a

levam

pôde realizar uma que rio impé um de es, idad ibil poss em a riqueza,

tal

obra

Korsabad

preciso

em

consideração

tornou possível

balho

a qual

Eram

verdadeiros

particular do tra-

a organização

conseguidas.

as grandes vantagens

que

artistas

que

Lembremo-nos

restrito.

cerca de cinco anos. É claro que é

em

foi construída

tomar

tão

tempo

de

espaço

num

a

superentendiam

decoração

para

oduzir. Estes, eram cada sala e que indicavam os temas a repr a obra, trabaconfiados a artistas secundários que desbastavam

BAIXOS-RELEVOS

de um

susceptível de dar

é infelizmente

pedra

Essa

secando.

Endurece,

de constituição.

possuí ainda a sua água

pedreira,

pedra, ao sair da

um

cada

lhando

só se ocupava

mãos

e pés,

explica,

da mão Os

na

sua

disso. O

especialidade.

a esse

como

silhuetado

gregos,

as

inversões

frequentes

e do pé que se observam em algumas não

baixos-relevos

realçados

com

alguns

revestida

a água

eram

toques

de

de cal,

ou

respeitava aos ornamentos

era

desenho

serviço. Este

vasos

nos

de resto

pende

que esculpia O detalhe das

limitava-se

personagens.

pintados, no cor, especialmente

inteiramente

rectângulo

mas a

do vestuário. Por cima deles, a pare A É

então

havia

côncavos

ladeados

de génios

decoraçã

uma

tiras, triângulos e frisos com desenhos geométricos, um. a o, tã bo em a nd ai ou s erta rosáceas, flores de lótus, ab

de lados

emas

fazia

que

Aquele

habituais

o E aa =

ou

de

121

de o

A

;

Os

temas

que

decoravam

restrito. Primeiro tempo

do

rei.

a caça,

esses que

Assurnasirpal,

em

carros,

como

30 elefantes, 257

e 370

temas,

em

núm

uma parte considerável Ea recapitulando os seus dias de ca ,

leões

que

havia

ainda

as

animais

se combateram

venábulo. Depois,

eram

ocupava

enumera os animais que matou:

conduzidos

baixos-relevos

festas

e

à

rege

com

recepção

E dos

tributários, e, por fim, a guerra, que para os Ássírios constiluia uma verdadeira indústria. Apoiaremos a nossa descrição com a

riqueza

Na

documental Babilónia,

tijolos esmaltados

destes baixos-relevos.

a

decoração

era

que substituiam

feita

por

meio

de

painéis

os baixo-relevos. No

Nabucodonosor, na grande sala restos desta decoração em faixas

de

palácio de

de recepção, descobriram-se verticais, azul escuro sobre

fundo mais claro, terminadas por uma espécie de capitel feito de

duas volutas divergentes de tom amarelo ocre. Os historiadores da antiguidade contam que nas muralhas estavam representadas cenas de caçadas. Nada foi encontrado, mas o facto não é inverosímil.

OS

PALÁCIOS

DA

PROVÍNCIA

dar

este

estava

na

capital.

Mas

havia

palácios

na

província,

onde

residia, por ocasião das suas deslocações. Um dos mais bem conservados era o de Tell-Ahmar, a antiga Til-Barsip dos Ássírios,

situada a nordeste do império da Assíria, no local onde o Eufrates faz um desvio, não muito longe da cidade de Karkemish.? Este palácio

não

oferece,

aliás,

nenhuma

particularidade

arquitectural.

Está construído de acordo com o plano habitual, Pátios para onde dão quartos ou salas, naquela confusão característica do Oriente. com

cujo

passagens

cações

entre

os

plano

aposentos,

parece em

pretender vez

de

particularidade é contudo, a decoração

as

dificultar as facilitar.

do palácio. Não

À

comunigrande

possui 05

baixos-relevos que se encontram nas capitais. À sua ornamentação

deve tudo à pintura que reproduz 122

todos os temas

dos baixos-

em

operários

decoração,

à quem

muito

maior

bastava

número

sua pátria de que o dos artistas prôpriamente ditos, e roubados à origem,

considerável.

despesa

uma

constituia

Ninive,

de

Os

Ou

Korsabad

de

o

como

palácio

um

de

decoração

à



construção

à

as capitais; daí uma Por isso, reservavam-se lais construções para se decoração

suprimiam

longos

Os

[ragmentos

espécimes. da

tecto

reconstituiu

-simile

da

de

que

em

onerosa,

pedra.

não se conservou, € só alguns

de Tell Ahmar

com

Mas,

transportes

e difíceis

os

para

levados

Foram

dela

menos

fácil,

mais

execução

de

decoração

A

a

mato,

de

título

arquia continuação das pesquisas, Cavro,

descoberta. daquela obreiro Thureau-Dangin, O facas pinturas. Possui-se assim pacientemente

missão

decoração

do

de uma

Depois

palácio.

breve

exposição

s para 0 Museu das tado spor tran m fora s lque deca os e, geri na Oran Colônias,

mais

acrescentando

uma

à futura insuficiência do

prova

lugar, a totalidade das de falta por , expor e gar abri para re Louv ero da criação de um efém ecto proj o que certo É s. cçõe cole suas tício, deverá ser armis do ia eufor na o ebid conc , ntal Orie Museu retomado qualquer dia. Sobre

Tudo isto constitui o quadro da vida do rei da Assíria quando

na

e

de comer,

prisionciros

transportes,

nos

ainda,

empregando-se

preço da mão-de-obra,

apesar do baixo

que,

“relevos. É evidente

as

superfícies

interiores

das

muralhas,

tão

lisas

quanto

urada com palha mist crua la (argi itia perm o egue empr rial o mate triturada)

estendia-se uma

camada

de água de cal. Desenhavam-se

Depois, valorizavam-se ag cenas que se pretendia representar. cobriria nunca a coloração Todavia, tintas variadas. com o leite de cal desapareceu todo o desenho. Infelizmente,

quase por completo,

E transformado e desagregado no decurso

o contraste no o desen o ir exist de ou deix que tempo, de modo tee de possuem, pois. e o fundo. Os fragmentos recolhidos não

E

À esse respeito, que um valor arqueológico e documental. algumas

palavras.

Com

uma

com

paciência

que

pi

ag

os palácios principais E

reproduziram

os temas

embaixadores

e os tributários. Numa

ornamentados.

infinita, os

O rei, sentado no trono, em trajo de gala. 3

a

destas cenas vê-se, Sape

os =

frequente n era ume cost Esse ado. stic dome pé do trono, um leão 125

mundo

antigo.

Na

narração

consagrada

i

batalha

inder:

a

de

Cadesh na Síria, em que Ramsés II do Egipto se m Ee diu com dá Hititas, o historiador descreve a valentia do faraó : Ase sózinho contra

uma

horda

de

inimigos,

auxiliado,

particular que fez prodígios! Noutros

com

as mesmas

Nesse momento,

aa T

Ez pelo

as cenas

de guerra não

o tema das guerras do rei, houve um espírito,

leão

peripécias, os mesmos E ipéci leões em saltosa fantástico. eram

ainda

um

preferidos dos decoradores. Mas numa restauração posteri -Barsip, do tempo de Assurbanipal, época em que eva deste

seu

uma

carga

furiosa

ensaio de

de

lanceiros

cora

d

o

possível.

Qualquer

que

importantes

muitas

vezes

de

no

palácio

do

rei Sargão,

os

pinturas,

tratado

das

em

uma

escultura,

bem

reservada

aos

palácios

de primeira

preocupações

da

massa

diárias,

do

povo,

está

o rei,

que a sua

vimos corte,

um

reais:

mofira

o rei, de

clagsé:

oi

dia de vida de um

podia comparar,

de modo

com

um

agitar-se

suas

nas

suas

adminis-

não se

dia dum

homem

do

dae ge re o documento que desejaríamos ter Ro nosso » Seria O diário de um cortesão, como é o de Dangeau, por a

Porém,

sempre

por via indirecta, conhecemos quase e

Rae

a

alguns

dos

seus

hora dias, e,

E Seraesoquais as ocupações principais a que dedicava

Os s reisrei da Assíria cri e da Babilónia, da época que estamos & 124

muito

religião



passava

num

Gilgamesh,

rei da Assíria ou da Babilónia,

nenhum,

O escriba

AQ TRONO

trono?

ao

Ás

que

Podemos,

desenvolvidos.

período

graças

anterior,

a um

porém,

ver

o que

se

poema extremamente

passados, o do herói antigo que reproduz os costumes de tempos

trações que governam o país. Entre as duas classes, não há comparação possível a estabelecer. Claro que não é preciso declarar que um

ou

ncia dum Estado e duma conhecemos estão em relação com a existê

espécie

de

Hércules

cujos feitos foram narrados numa

e as

leste,

e de

norte

do

ascensão

de

regras

as

são

quais

ASCENSÃO

DE

REGRAS

Mas

A IDEIA DE MONARQUIA Acima

do império:

de certos inimigos

montanhas

nas

espreita

à

invasores

a respeito

notas,

por breves

o

Pé, numa arcatura em forma de estela. A escultura era, em praticamente

rei, face a um poder

dum

casa» (vida nas lembra, com desdém, que eles «não tinham monarquia é insede a ei id À ». rei am nh ti tendas), e que «não parável da de Estado naquela época.

o an

a do

representava

nos palácios

a sujeição

fosse

errando na estepe que margina a bacia mesopotâmica.

grão-vizir, que era, ao fem americanos Eébiitraram rest

quais

estabe-

bem

tradição

superior, seria impossível conceber a ausência dum chefe, e vémo-lo

dúvida, não deve ter agradado, pois que foi recoberto pi tema mais em relação com aqueles que omavam o Siena dá

Em Korsabad, tempo, o irmão do

uma

fecida. Antes de mais nada, representam a única forma de governo

os

ÁS

asilos

constrvam

por

poder,

seu

estudar,

babilónico,

rei lendário

de Uruk,

obra épica. Gilgamesh, nascido

(vemos já aqui da união de um mortal e de uma deusa resenta-se como um o indício de uma tradição ulterior) ap idade do primitivo, tal bru a a tod com al, ion epc exc ça for de m me ho oprimindo Parte em

os seus súbditos, expedição contra

o. sendo, todavia, o seu protector nat tudo aquilo que possa prejudicar O

guardião da floresta o tra con ha an mp ca a um e nd seu povo. Empree épica Libano ou em Amanus, afabulação dos cedros, isto é, no de expedições

destinadas

entre eles a madeira, animais

selvagens

a abrir vias comerciais

que faltavam

dos rebanhos

dos

para Os produtos,

na Mesopotâmia.

seus

súbditos.

É

Afasta os

um caçador

dum chefe primis ade lid qua m tue sti con o iss o tud intrépido. Ora,

dos interesses da sua tor tec pro um o, agã rap ido sól um ser tivo:

desta época arcaica na comunidade, Pode ver-se uma recordação ceu às rante muito tempo, perten prerrogativa

da

caça

que,

du

125

classes superiores. Quando o rei da Ássíria persegue os leões c

as

suas

não

flechas,

isto

era considerado

-

constitui

=

=

*

como

um

»

passatempo.

diversão, 7

mas

a

sim

Mas

um

5

outrora,

| ]

om

dever.

?

a

instante da sua ser escolhido, a partir do o rei pode ainda: concepção. ). MorET— Histoire de

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du

flg.

Baby=

LVI,

II

religicuz

IV,

segs,

e sega.

Nínive.



V,

PLACE



de

1.224.

Costume

la

Royauté

dans

Nínive

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XXIV

e

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assyro-baby-

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9— R,

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n.º

247.

19 — R.

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n.º 355.

ÍNDICE

11— KR, > n.º 252. 12 — E. MooRrE, n.º 117.

13 — CH,

FossEY — Textes

PREFÁCIO assyriens

nation, Paris, 1903, p. 4-5.

et babyloniens

relatifs

...

a.

à Ia diviCAPÍTULO

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Magie, p. 168.

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Ungnad), Leipzig, 1913, n.º 16. 21— R. LABAT — Royauté, p. 360.

NOÇÕES O

1

GERAIS

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Os

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A decoração ... ..

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A cidade e a sus Babilónia

do

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Os grandes edifícios. o Merkês O

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Condução

ASSIRIA-22

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...

A pseudo-fecundação da Palmeira: nos baixos. relevos Legumes, peixes, carnes ... ..... Os gafanhotos ... ... Queijos, doçarias e frutas mom

A louça ... .... As bebidas fortes

Trabalho

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A bebida. A cerveja e vinho de

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171 175 175 176

177 178 180 182 182 184 186 187 180 192 196 198 201 202 204

Literatura O dilúvio .

religiosa. — O poema

da Criação

doi

Os mitos O poema

do Zu é do dragão Labbu chamado da queda

1

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de

A

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A

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A

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A “sabedoria babilónica ..

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... ema

... es

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naturais.

Botânica.

A química na Convenções da artol A estatuária O baixo-relevo ... ... cu A perspectiva Representação do oe

Zoologia:

unidade

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Lista

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IV

RELIGIOSA LE

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Primeira

231 239 241 242 243 240 247 245 200

CESTO

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da Babilónia Reforma da primeira dinastia .. Religião naturista primitiva e evolução dos deuses.

des

249

A VIDA Documentação

229 230

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As

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205 210 212 212 213 213 214 216 221 £22 224 225 226

infernos

Mitos de Adapa e de Etana ... Narrativas morais. O Justo sofredor.

Género

......

8

...

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Mobiliário O marfim

tríade:

Anu,

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Enlil,

Istar ... ae» =» Segunda tríade: Sin, Samasse, z. Inurta. Nusku. Nergal. Adad. Tamu

Ea ...

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257 259 260 261 id

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265 261

Os demónios.

da divindade

Representação

dos

e símbolos

Atributos Números

dos

e astros divinas

Estátuas



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Os

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Roubos

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e pessonl

e tumultos

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Os lemplos pis O templo de Marduk na Bidade de Babilónia A torre de andares... ... ce um use as ves O Clero,

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dos deuses poderes, O destino

O

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...

deuses ..

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deuses

Tentativas de sincretismo O homem «filho do seu deus» Nascimento de uma mística ... Valor

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as religiosas

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Os

deuses

A

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justificação...

da adivinhação,

Às diversas mânticas, A hepatoscopia ... ..

Os

Os

sonhos

..

cc

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Presságios tirados dos dascimentos e dos encontras O casionais Anadia, CAS. fONTeS Cemsssiesalsna asas as o s. Os deuses da magia. Os eres e a sua “técnica, o feitiço. 5

Possibilidades

da

magia

babilónica..

A medicina ss ses ss soer ts cre Fase sacerdotal ......... Aparição do espírito critico! Cosmos o Ros aos eee sita

Fase pré-hipocrática A morte. O povo e os grandes. O substituto real ..

A

condição

dos

Mortos

...

...

Os Punerais! o ur

CONCLUSÃO

Bibllografia

Referências

ua

a ra ap nie salas sara

Ea RE

E

EPs

eo

270 272 273 275 270 278 2) 280 281 283 286 288 289 201 204 297 285 300 JOL SOL 302 303 304 305 305 307 307 308 309 309 311 312 d1Z gld dld 314 317 318

321

sis. ...

re usp case care rasos

323 333