383 98 14MB
Spanish Pages [465] Year 2014
Trastornos motores crónicos en niños y adolescentes
ERRNVPHGLFRVRUJ
Trastornos motores crónicos en niños y adolescentes
N atalio Fejerm an N eu ro p ed ia tra. C o n s u lt o r H o n o ra rio , Se rv icio de N eurología, H ospital de Pediatría Prof. Dr. Juan P. G a rra h a n , C iu d ad A u tó n o m a de B u e n o s Aires (C A B A )
H ugo A. Arroyo N eu ro p ed ia tra. Jefe del Servicio de N eurología, H ospital de Pediatría Prof. Dr. Juan P. G a rra h a n , C iu dad A u tó n o m a de B u e n o s A ires (C A B A )
ERRNVPHGLFRVRUJ BUENOS AIRES - B O G O T Á - CARACAS - MADRID - M ÉXIC O - PORTO ALEGRE e-mail: [email protected] www.medicapanamericana.com
L o s ed ito re s han h e ch o tod o s lo s e sfu e rz o s para lo c a liz a r a lo s p o seed o res del co p y rig h t del m aterial fu en te u tilizad o . S i inad v ertid am ente hu b ieran o m itid o alg u n o , c o n g u sto harán lo s arre g lo s n e ce s a rio s en la p rim era oportu nidad que se les presen te p ara tal fin.
G r a c ia s p o r c o m p r a r el o r ig in a l. E ste lib ro es p r o d u c to del e s fu e r z o de p r o fesio n a les c o m o u sted , o d e su s p r o feso r e s, si u sted es e s tu d ia n te . T enga en c u e n ta q u e fo to c o p ia r lo es un a fa lta d e r e sp eto h a c ia e llo s y un ro b o de su s d e r e ch o s in te le ctu a le s. L a s c ie n c ia s de la salud están en perm anente c a m b io . A m edida que las nu ev as in v e stig a cio n e s y la e x p e rie n c ia c lín ic a am p lían n u estro c o n o cim ie n to , se requ ieren m o d ific a cio n e s e n las m o d alid ad es terap éu ticas y en lo s tratam ien to s fa rm a co ló g ic o s . L o s au to res de e sta o b ra han v e rifica d o toda la in fo rm a ció n co n fu en tes co n fia b le s para aseg u rarse de que ésta se a co m p le ta v aco rd e co n lo s están d ares ace p tad o s en el m o m en to de la p u b licació n . S in em b arg o , en vista de la p o sib ilid ad de un erro r hu m an o o de c a m b io s en las c ie n c ia s d e la salu d, ni lo s autores, ni la e d itorial o cu alq u ie r otra person a im p licad a en la p rep aración o la p u b lica c ió n de este tra b a jo , g aran tizan que la totalidad de la in fo rm a c ió n a q u í co n te n id a se a e x a cta o co m p le ta y n o se resp o n sab ilizan por erro re s u o m isio n e s o po r lo s resu ltad os o bten id os del uso de e sta in fo rm a ció n . S e a c o n s e ja a lo s le cto re s co n firm arla co n o tras fu en tes. P o r e je m p lo , y en p articular, se rec o m ie n d a a lo s le cto re s rev isar el p ro s p e cto d e ca d a fá r m a c o que p lanean ad m in istrar para ce r c io ra r se de que la in fo rm a ció n co n te n id a en e ste lib ro se a c o rr e cta y que n o se hayan prod u cid o c a m b io s en las d o sis su gerid as o en las co n tra in d ica c io n e s para su ad m in istració n . E sta rec o m e n d a ció n co b r a e sp e c ia l im p o rtan cia c o n relació n a fá rm a co s nu evos o de uso infrecu en te.
ESPAÑA E D IT O R IA L M E D IC A
panamericana
Quintanapalla N" 8, Planta 4 “ (28050) - Madrid, España Tel.: (34 -9 1 ) 1317800 / Fax: (3 4 - 9 1 )4 5 7 0 9 1 9 e-mail: info@m edicapanam ericana.es
M ÉXICO Visite nuestra página web: http://www.medicapanamericana.com
Hegel N° 1 4 1 .2
piso
Colonia Chapultepec Morales Delegación Miguel Hidalgo - C.P. 1 1570 -M éxico D.F.
ARGENTINA M arcelo T. de Alvear 2145 (C 1122A A G ) Buenos Aires, Argentina
Tel.: (52-55) 5250-0664 / 5262-9470 / Fax: (52-55) 2624-2827 e-mail: [email protected]
Tel.: (54-1 I ) 4 8 2 1 -5 5 2 0 / 2 0 6 6 / Fax (54-11 ) 4 8 2 1 -1 2 1 4
VENEZUELA
e-m ail: infoi?’medicapanamcricana.com
Edificio Polar. Torre Oeste. Piso 6. Of. 6 C Plaza Venezuela. Urbanización Los Caobos.
COLOM BIA
Parroquia El Recreo. M unicipio Libertador. Caracas
Carrera 7a A N° 6 9 -1 9 - Bogotá D.C.. Colom bia
Depto. Capital. Venezuela
Tel.: (57-1 ) 5 4 5 -4 5 08 / 3 1 4 -5 0 1 4 / Fax: (57-1 i 3 14-5015
Tel.: (58-212) 793-2857/6906/5985/1666
/ 3 4 5-001 9
Fax: (58-21 2 )7 9 3 -5 8 8 5
e-mail: infom p@m edicapanam ericana.com .co
e-mail: info@ medicapanam ericana.com.ve
ISB N : 9 7 8 -9 5 0 -0 6 -0 3 0 7 -2
Fejerm an. N atalio Trastornos motores crónicos en niños \ adolescentes / Natalio Fejerm an \ Hugo A. Arroyo; ilustrado por
IM P R E S O EN LA A R G E N T IN A
H e c h o e l d e p ó s it o q u e d is p o n e la le s
1 1 .7 2 3 .
T o d o s lo s d e r e c h o s r e s e r v a d o s . E s t e lib r o o c u a lq u ie r a d e su s p a r te s n o p o d rá n s e r r e p r o d u c id o s ni a r c h iv a d o s e n s is t e m a s
Nuria García.
r e c u p e r a b le s , ni t r a n s m it id o s e n n in g u n a fo r m a o p o r
- Ia ed. - Buenos Aires: M édica Panam ericana. 20 1 3 .
n in g ú n m e d io , y a s e a n m e c á n ic o s o e l e c t r ó n ic o s ,
4 6 4 p. : il. : 17 x 2 4 cm. ISB N 9 7 8 -9 5 0 -0 6 -0 3 0 7 -2
fo t o c o p ia d o r a s . g r a b a c io n e s o c u a lq u ie r o t r o , sin el p e r m is o p r e v io d e E d it o r ia l M é d ic a P a n a m e r ic a n a S .A .C .F . O 2013.
E D I T O R I A L M É D I C A P A N A M E R I C A N A S .A .C .F . M a r c e l o T . d e A lv e a r 2 1 4 5 - B u e n o s A ir e s - A r g e n t in a
I. Trastornos M otores. 2. Neurología. I. Arroyo. Hugo A. II. G arcía. Nuria, ilus. C D D 61 6 .8
E s t a e d ic i ó n se t e r m in ó d e im p r im ir en el m es de m arzo de 2 0 1 3 e n T r iñ a n e s G r á f ic a C h a r lo n e 9 7 1 - A v e lla n e d a . B u e n o s A ir e s . A r g e n t in a
COORDINADORES Liliana C zornyj N europediatra. M édica Principal, Hospital de Pediatría Prof. Dr. Juan P. G arrahan, CIABA M arcelo A . Di Blasi N europediatra. Hospital Privado Regional, San
Á n geles S ch tein sch n a id e r N europediatra. Jefa del D epartam ento de N europediatría, Instituto de Investigaciones N eurológicas Raúl Carrea, Fundación para la Lucha contra las Enferm edades N eurológicas de la Infancia (FLEN I), CA BA
Carlos de Bariloche, Provincia de Río Negro
COLABORADORES M arcela I. A b ascal Licenciada en Educación Física, CA BA M aría C ecilia A g o st C a rre ñ o M agíster en Psicología Cognitiva y Aprendizaje. C oordinadora del Servicio de Psicopedagogia, Fundación para la Lucha c o n tra las Enferm edades N eurológicas de la Infancia (FLEN I), CABA Elizabeth A im ar Abogada. Jefa de T rabajos P rácticos de D erechos Humanos, Universidad de Buenos Aires C aro lin a A lch o u ró n Terapista O cupacional, Instructora de Terapia del N eurodesarrollo, CABA
A licia A rro y o Licenciada, Profesora de Educación Física y Terapista Física, CA BA H ugo A. A rro y o Neuropediatra. Jefe del Servicio de Neurología, Hospital de Pediatría Prof. Dr. luán P. G arrahan, CA BA Viviana B and e A rquitecta, Universidad de Buenos Aires G ab riela B a u er M édica Pediatra. M édica de Planta del Program a de Seguim iento de Recién Nacidos de Alto Riesgo, Hospital de Pediatría Prof. Dr. Juan P. G arrahan, CABA
H ern án M . A m artin o Neuropediatra. Jefe del Servicio de Neurología Infantil, Hospital U niversitario Austral, Pilar, Provincia de Buenos Aires
E rn e sto B ersu sky O rtopedista Infantil. Jefe del Servicio de Patología Espinal, Hospital de Pediatría Prof. Dr. Juan P. G arrahan, CA BA
Silvia A n d rés M édica N eonatóloga. M édica de Planta del Program a de Seguim iento de Recién Nacidos de Alto Riesgo, Hospital de Pediatría Prof. luán P. G arrahan, CA BA
M aría C ristin a B rió Psiquiatra Infantil, C entro Estatal de Salud M ental (C ESA M ) N° 1 Hugo Rosarios, CABA
VI
COLABORADORES
A n a B ru sco M agíster en Pedagogía, con toco en N ecesidades Educativas Especiales Presidenta de la A sociación para el D esarrollo de la Educación Especial y la Integración (A D EEI), CA BA M a ría C eleste B u o m p ad re N europediatra. Servicio de N eurología, Hospital de Pediatría Prof. Dr. Juan P. G arrahan, CA BA C aro l B urek M édica Principal del Servicio de Urología, Hospital de Pediatría Prof. Dr. Juan P. G arrahan, CA BA P e d ro C ach ia Neuropediatra. Servicio de N eurología, Hospital de N iños V íctor J. Vilela, Rosario, Provincia de Santa Fe M aría L u cian a C alab ria L icenciada en Fonoaudiología, Universidad de Buenos Aires M iem bro del Equipo Interdisciplinario para la A ten ción del Niño con T rasto rn os del D esarrollo, CABA L ilian a C am p m an y M édica Pediatra. Coordinadora de Consultorios Externos, Hospital de Pediatría Prof. Dr. Juan P. G arrahan, CA BA R o b e rto H. C arab allo N europediatra. Jefe de Clínica de Electroencefalografía y Videoencefalografía, Servicio de Neurología, Hospital de Pediatría Prof. Dr. Juan P. G arrahan, CA BA R ica rd o O . C ersó sim o N europediatra. M édico del Servicio de N eurología, Hospital de Pediatría Prof. Dr. Juan P. G arrahan, CABA L ilian a C zornyj N europediatra. M édica Principal, Hospital de Pediatría Prof. Dr. Juan P. G arrahan, CA BA
F e rn a n d a de C a stro P érez M édica Principal de Clínica Pediátrica, Hospital de Pediatría Prof. Dr. Juan P. Garrahan, CA BA M a rce lo A . Di Blasi Neuropediatra. Hospital Privado Regional, San Carlos de Bariloche, Provincia de Río Negro A n d rés D o g lio tti M édico Cirujano. Servicio de Cirugía Plástica, Hospital de Pediatría Prof. Dr. Juan P. Garrahan, CA BA A lb erto L. E sp ech e Neuropediatra. Jefe del Servicio de N eurología, Hospital Público M aterno Infantil, Provincia de Salta A d ria n a Favale Licenciada en Psicopedagogía, Servicio de Clínicas Interdisciplinarias, Hospital de Pediatría Prof. Dr. Juan P. G arrahan, CA BA N atalio F e je rm a n N europediatra. C onsultor H onorario, Servicio de N eurología, Hospital de Pediatría Prof. Dr. Juan P. G arrahan, CA BA E n riq u e A. F o rso llo z a A rquitecto, Universidad de Buenos Aires. C onsultor del B anco M undial y del Banco Interam ericano de D esarrollo para el Á rea de Salud, CA BA F e rn a n d o Fran g í Pediatra, C línica de M ielom eningocele, Hospital Italiano, CA BA Jo sé G abriel O ftalm ólogo. Sección de Estrabism o y O ftalm opediatría, Servicio de Oftalm ología, Hospital Italiano, CA BA S an tiag o G alicch io N europediatra. Servicio de Neurología, Hospital de N iños V ícto r J. Vilela, Rosario, Provincia de Santa Fe
COLABORADORES
L au ra A . G añez N europediatra, Santorio G üem es, CABA
VII
L idia M u zab er Fisioterapeuta. Instru ctora Coordinadora de Terapia del N eurodesarrollo, CA BA
P a tric ia G arcía A rrig o n i Pediatra. Jefa del Área de A tención Program ada A m bulatoria, Hospital de Pediatria Prof. Dr. luán P. G arrahan, CA BA
D ian a M . M uzio M édica Fisiatra. Jefa de Internación, Instituto de Rehabilitación Psicofisica (IREP), CA BA
Rosa M . G erm Pediatra. Coordinadora de la Unidad de Cuidados Paliativos, Hospital de Pediatria Prof. Dr. Juan P. G arrahan, CA BA
M aria n a N astri M édica Pediatra. C oordinadora del Consultorio de Bajo Riesgo, Hospital de Pediatría Prof. Dr. Juan P. G arrahan, CA BA
N o ra G raftana Neuropediatra. Servicio de Pediatria, Hospital Carlos G. Durand, CA BA
H o racio M . N av arre Psicólogo. Coordinador del Área de Psicología y D irector del Área Jóvenes Adultos (C ET ), A sociación en Defensa del Infante N eurològico (A ED IN ), CA BA
Silvia In tru vin i Neuropediatra. D irectora M edica del C entro Educativo Terapéutico para N iños y A dolescentes (C ET N A ), FLENI, Escobar, Provincia de Buenos Aires Silvia C. Jury D octora en Fonoaudiología, U M SA Jefa de la Unidad Fonoaudiología, Hospital de Niños Sor M aría Ludovica, La Plata, Provincia de Buenos Aires F ab ian a Lu bieniecki N europatóloga. M édica Principal del Servicio de Patología, Hospital de Pediatría Prof. Dr. Juan P. G arrahan, CA BA
F lo re n c ia N essi A rquitecta. D ocente en la Cátedra “Historia de la A rquitectura C ontem poránea”, FAUUniversidad de Belgrano, CA BA G ab riela N icolsky Kinesióloga y Fisiatra, Universidad de Buenos Aires Jefa del Área de H abilitación N eurològica Infantil, FLEN I, CA BA Luis N ovali Pediatra N eonatòlogo. M édico de Planta, Program a de Seguim iento de Recién N acidos de Alto Riesgo, Hospital de Pediatría Prof. Dr. Juan P. Garrahan, CA BA
L u cía M ald on ad o Psicóloga. C oordinadora de Tecnología Educativa, Colegio San M artín de Tours, CA BA M aría C ristin a M ed in a Fonoaudióloga. Coordinadora de Neurolingüística, Equipo Interdisciplinario para la A tención del N iño con T rastornos del D esarrollo, CA BA
Y o la n d a P e n e rin i Licenciada en Sociología. Coordinadora del Equipo de Baja Visión, Unidad de O jos, Hospital G eneral de N iños Dr. Ricardo G utiérrez, CA BA Silvia B. P o b le te M édica Cirujana. Jefa del Servicio de Cirugía Plástica, Hospital de Pediatría Prof. Dr. Juan P. G arrahan, CA BA
M aría Soledad M on ges Neuropediatra. M édica del Servicio de N eurología, Hospital de Pediatría Prof. Dr. Juan P. Garrahan, CA BA
R icard o C . Reisin N eurólogo. Área de Enferm edades N eurom usculares, Hospital Británico, CA BA
Vili
COLABORADORES
G raciela R icci M agíster en Pedagogía, con foco en R ehabilitación. D irectora G eneral de la A sociación para el D esarrollo de la Educación Especial y la Integración (ADEEI), CA BA
D éb o ra S ch o je d -O rtiz Psicom otricista. Coordinadora del Equipo de Psicom otricidad, Unidad de Salud M ental, Hospital de N iños Ricardo G utiérrez, CA BA A n geles S ch te in sch n a id e r
P eggy R ubiños F e jerm a n Licenciada en Psicología, Universidad de Buenos Aires M iem bro Activo de la A sociación Argentina de Psicología y Psicoterapia de Grupo Irm a S ald un garay M édica Pediatra, Hospital de N iños Sor M aría Ludovica, La Plata, Provincia de Buenos Aires E d u ard o J. S am ara O rtopedista Infantil, Sección de N euroortopedia y O rtopedia Infantil, FLENI, CA BA C elia S án ch ez O ftalm óloga, Servicio de Oftalm ología, Sección de Estrabism o y O ftalm opediatría, Hospital Italiano, CA BA L ilian a S a n tam arin a Fonoaudióloga, Servicio de Fonoaudiología, Instituto de Rehabilitación Psicofisica (IREP), CA BA G ab riela S cag n et O dontóloga. Jefa de la Unidad Pacientes Especiales, Hospital de O dontología Infantil D on Benito Q uinquela M artín, CA BA Iris S ch ap ira Pediatra N eonatóloga. Coordinadora del C onsultorio de N eurodesarrollo e Intervención Tem prana, M aternidad Ram ón Sardá, CA BA M o n ica A . S ch erm a n M édica Fisiatra, C onsultorios de Parálisis Cerebral y de D olor C rónico, Instituto de Rehabilitación Psicofisica (IREP), CA BA
N europediatra. Jefa del D epartam ento de N europediatría, Instituto de Investigaciones N eurológicas Raúl Carrea, FLENI, CA BA M a ría Felisa Shokida O ftalm óloga. Jefa de Estrabism o y O ftalm opediatría, Servicio de O ftalm ología, H ospital Italiano, CABA A n a M aría S o p ran o M édica Neuropsicóloga, Universidad de Belgrano, CA BA C a ro lin a S tew art U sh er M édica Fisiatra, Instituto de Rehabilitación Psicofísica (IREP), CABA C ristin a T au Pediatra. M etabolism o C álcico y Óseo, Servicio de Endocrinología, Hospital de Pediatría Prof. Dr. Juan P. G arrahan, CA BA G ab riela W a g n e r Licenciada en M usicoterapia. Profesional H onoraria del D epartam ento de Salud M ental, H ospital de Clínicas José de San M artín, Universidad de Buenos Aires, CA BA A lb e rto Y áñ ez N eurocirujano. Jefe del Servicio de N eurocirugía, Hospital de Pediatría Dr. Pedro de Elizalde, CA BA G racie la Z ú c ca ro N eurocirujana. Jefa del Servicio de N eurocirugía, H ospital de Pediatría Prof. Dr. Juan P. G arrahan, CA BA
PREFACIO
Escribir un libro y leerlo tienen un punto en
manifestaciones clínicas, así com o de los trata
común que está más allá del libro en sí. Ese
mientos médicos, quirúrgicos y de rehabilitación.
encuentro surge de la necesidad de lo que el escri
No obstante, la sección que analiza los problemas
tor desea transmitir y del deseo del lector de
especiales del niño con parálisis cerebral, aparte
conocer. Los importantes cambios conceptuales
de la espasticidad y la distonía, abarca en detalle
sobre las causas de los trastornos motores cróni
algunos problemas que dificultan el manejo neu-
cos (algunos de ellos rompen paradigmas), las
ropediátrico y afectan en gran medida la calidad
nuevas tecnologías diagnósticas y terapéuticas, y
de vida de estos enfermos.
una concepción cada vez más amplia de las nece
Tenem os argumentos convincentes para desta
sidades de los niños y los adolescentes que los
car cada uno de los capítulos y la idoneidad de
padecen nos generaron esa “necesidad”. Pero ella
todos los colaboradores médicos (neuropediatras,
surgió también de la escasez de textos actualiza
pediatras,
neuroortopedistas,
neurocirujanos,
dos sobre el tema, tanto en español como en
oftalmólogos, fisiatras, psiquiatras, gastroenteró-
inglés. Si bien los buenos tratados de Neurología
logos), y de otras áreas de la salud y la educación
Pediátrica incluyen todos los tipos de trastornos
(fisioterapeutas, kinesiólogos, psicom otricistas,
motores, nuestra intención fue dirigir este libro
odontólogos, terapistas ocupacionales, fonoau-
principalmente a los pediatras y a todos los profe
diólogos, neurolingüistas, neuropsicólogos, psicó
sionales de la salud y de la educación que trabajan
logos, psicopedagogos, musicoterapeutas, profe
en el tratamiento y la rehabilitación de estos
sores de educación física, especialistas en estimu
pacientes. Deseamos que quien lo lea encuentre
lación temprana y en el campo de la educación).
en sus páginas ese conocer y ese saber, producto de la experiencia de los autores.
Es sabido que algunas de las metodologías de tratamiento y rehabilitación son practicadas por
Cuando tuvimos el porqué claro, surgió el
profesionales con distinto tipo de formación uni
¿cómo transmitirlo?, es decir, planificar el índice
versitaria, pero este no es un espacio para la dis
temático. Esta etapa representó un verdadero
cusión sino para la información, para que todos
inventario de lo que hacemos todos los días,
nos enteremos de lo que se puede hacer para ayu
recordando diversos aspectos y dificultades que
dar a los niños con trastornos motores crónicos
debimos sortear en los diagnósticos y los trata
asociados a enfermedades del encéfalo, la médula
mientos, nuestra relación y el rol de otros profe
espinal, los nervios periféricos y los músculos. La
sionales, la complejidad de la relación médico-
última sección está dirigida a la adaptación de los
paciente, y hasta las necesidades económ icas
pacientes y sus familiares a la sociedad, la educa
administrativas y de la inclusión social de los
ción y los deportes. Justamente, estamos admira
enfermos y sus familias. El índice se fue amplian
dos de la enseñanza que nos brinda un grupo de
do significativamente a partir del bosquejo inicial.
arquitectos y una abogada que luchan por el reco
Los títulos de las siete secciones y de los 48
nocimiento de los derechos de las personas disca
capítulos son lo suficientemente explícitos como
pacitadas motrices a desplazarse en los espacios
para interpretar la amplitud de los enfoques diag
físicos donde habitan y a obtener la ayuda que la
nósticos y los abordajes terapéuticos posibles.
sociedad está obligada a ofrecer a quienes no dis
Resulta claro que la parálisis cerebral es uno de los
ponen de medios para afrontar las costosas reha
temas principales y merece la extensión concedi
bilitaciones y equipamientos.
da al estudio de su etiología, su fisiopatogenia, sus
Revisando los distintos capítulos nos sorpren
X
PREFACIO
demos gratamente con los cambios en la atención
todos los autores que contribuyeron con sus exce
de los pacientes con trastornos motores. Quizá
lentes manuscritos, producto de su experiencia
debemos resaltar que aún quedan medidas pre
personal y de una exhaustiva revisión de la biblio
ventivas por implementar y reducir así la preva-
grafía y, en especial a la familia que, desde el dolor,
lencia de algunas de estas entidades, pero afortu
pudo contarnos el recorrido por la niñez y la ado
nadamente también somos testigos del desarrollo
lescencia de su hijo, y ofrecernos un testimonio
de terapias específicas que podrían cambiar la
conmovedor y seguro, pleno de enseñanzas para
evolución, sobre todo de los pacientes cuya enfer
toda la comunidad.
medad tiene una base genética. Deseamos expresar nuestro agradecimiento a
N a ta lio F ejerm an y Hugo A. A rroyo
ÍNDICE SECCIÓN 1. TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS DE ORIGEN ENCEFÁLICO
1
CAPÍTULO 1 PARÁLISIS CEREBRAL 0 ENFERMEDAD MOTRIZ CEREBRAL
3
Liliana Czornyj
CAPÍTULO 2 TONO MUSCULAR Y MOVIMIENTO. FISIOPATOLOGÍA EN LA PARÁLISIS CEREBRAL
33
Silvia Intruvini
CAPÍTULO 3 ETIOPATOGENIA DE LA PARÁLISIS CEREBRAL
41
Hugo A. Arroyo
CAPÍTULO 4 ENFERMEDADES DE LOS NÚCLEOS DE LA BASE
59
Ángeles Schteinschnaider
CAPÍTULO 5 ENFERMEDADES CRÓNICAS DEL CEREBELO
71
Hernán M. A m artillo
CAPÍTULO 6 TRASTORNO DE LA COORDINACIÓN MOTORA
83
N atalio Fejerm an
CAPÍTULO 7 SEGUIMIENTO DE RECIÉN NACIDOS CON ALTO RIESGO DE PARÁLISIS CEREBRAL
107
Luis Novali, Iris Schapira, G abriela B au er y Silvia Andrés
SECCIÓN II. TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS DE ORIGEN MEDULAR Y 115 NEUROMUSCULAR CAPÍTULO 8 ATROFIAS ESPINALES M aría S oledad Monges
117
XII
INDICE
CAPÍTULO 9 ENFERMEDADES MEDULARES TRAUMÁTICAS Y NO TRAUMÁTICAS
125
M aría Celeste B u om padre y Laura A. Gañez
CAPÍTULO 10 MIELOMENINGOCELE: EVALUACIÓN DIAGNÓSTICA Y TRATAMIENTO
131
L ilian a Campm any, Fernanda de Castro Pérez, Carol Burek, G raciela Zúccaro y A driana Favale
CAPÍTULO 11 PARÁLISIS BRAQUIAL OBSTÉTRICA
139
Silvia B. Poblete y Andrés Dogliotti
CAPÍTULO 12 POLINEUROPATÍAS CRÓNICAS
145
Ricardo C. Reisin
CAPÍTULO 13 ENFERMEDADES MUSCULARES
151
M aría S oledad Monges y F abian a Lubieniecki
SECCIÓN III. COMORBILIDAD FRECUENTE EN NIÑOS CON PARÁLISIS CEREBRAL
161
CAPÍTULO 14 PARÁLISIS CEREBRAL Y EPILEPSIA
163
Roberto H. C araballo y Ricardo O. Cersósinio
CAPÍTULO 15 PARÁLISIS CEREBRAL Y RETRASO MENTAL
169
Liliana Czornyj
CAPÍTULO 16 TRASTORNOS PSIQUIÁTRICOS PREVALENTES EN NIÑOS CON PARÁLISIS CEREBRAL
175
M aría Cristina Brió
CAPÍTULO 17 PARÁLISIS CEREBRAL Y AUTISMO. SÍNDROME DE RETT Santiago G alicchio y Pedro C achia
187
ÍN D IC E
SECCIÓN IV. ENFOQUE NEUROORTOPÉDICO Y NEUROQUIRÚRGICO
XIII
195
CAPÍTULO 18 TRATAMIENTO NEUROORTOPÉDICO
197
E duardo J. S am ara
CAPÍTULO 19 TRATAMIENTO NEUROQUIRÚRGICO DE LA ESPASTICIDAD
211
Alberto Yáfiez
SECCIÓN V. PROBLEMAS ESPECIALES DEL NIÑO CON PARÁLISIS CEREBRAL
219
CAPÍTULO 20 DEFORMIDADES VERTEBRALES EN LOS PACIENTES CON TRASTORNOS MOTORES
221
Ernesto Bersusky
CAPÍTULO 21 0STE0P0R0SIS EN NIÑOS CON TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS
229
Cristina Tan
CAPÍTULO 22 ESTRABISMO EN PACIENTES CON PARÁLISIS CEREBRAL Y MIELOMENINGOCELE
233
M aría Felisa Shokida, Fernando Frangí, Celia Sánchez y José G abriel
CAPÍTULO 23 DIFICULTADES EN LA ALIMENTACIÓN DE LOS PACIENTES CON PARÁLISIS CEREBRAL
239
Silvia C. Jury e Irm a Saldungaray
CAPÍTULO 24 ODONTOLOGÍA EN NIÑOS Y ADOLESCENTES CON TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS
243
G abriela Scagnet
CAPÍTULO 25 SIALORREA (BABEO)
251
Alberto L. Espeche
CAPÍTULO 26 BRUXISMO: TRATAMIENTO CON TOXINA BOTULÍNICA M arcelo A. Di Blasi
257
XIV
ÍNDICE
SECCIÓN VI. TERAPÉUTICA Y REHABILITACIÓN_______________________ 261 CAPÍTULO 27 PLASTICIDAD CEREBRAL Y REHABILITACIÓN
263
Hugo A. Arroyo
CAPÍTULO 28 CONTROL DE SÍNTOMAS Y CUIDADOS PALIATIVOS PARA NIÑOS CON ENFERMEDADES NEUROLÓGICAS CRÓNICAS
275
Rosa Al. G em í
CAPÍTULO 29 FISIATRÍA EN NIÑOS Y ADOLESCENTES CON TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS
281
D iana M. Muzio, M ónica A. Scherm an y C arolina Stewart Usher
CAPÍTULO 30 REHABILITACIÓN KINÉSICA FUNCIONAL DEL NIÑO CON PARÁLISIS CEREBRAL
287
G abriela Nicolsky
CAPÍTULO 31 NEURODESARROLLO Y ESTIMULACIÓN TEMPRANA EN LACTANTES CON PROBABLE PARÁLISIS CEREBRAL
297
L idia M uzaber
CAPÍTULO 32 TRATAMIENTO PSICOMOTOR EN NIÑOS CON TRASTORNOS DE LA COORDINACIÓN MOTORA
305
D ébora Schojed-Ortiz
CAPÍTULO 33 TERAPIA DE LA COMUNICACIÓN Y EL LENGUAJE EN NIÑOS CON TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS
311
A laría Lu cian a C alabria, y A laría Cristina Aledina
CAPÍTULO 34 DEGLUCIÓN, SUCCIÓN, MASTICACIÓN Y RESPIRACIÓN EN NIÑOS CON PARÁLISIS CEREBRAL
321
Silvia C. Jury y Liliana Santarnarina
CAPÍTULO 35 TERAPIA OCUPACIONAL EN NIÑOS CON TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS C arolina Alchourón
327
INDICE
CAPÍTULO 36 TRASTORNOS DE LA REGULACIÓN SENSORIAL
XV
333
N ora Granaría
CAPÍTULO 37 ESTIMULACIÓN VISUAL EN NIÑOS CON TRASTORNOS MOTORES Y OTROS TRASTORNOS DEL DESARROLLO
339
Yolanda Penerini
CAPÍTULO 38 ENFOQUE PSICOPEDAGÓGICO EN UN NIÑO CON CUADRIPARESIA
345
M aría Cecilia Agost Carreño
CAPÍTULO 39 USO DE TECNOLOGÍA DE ASISTENCIA EN NIÑOS CON TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS
351
Ana M aría Soprano y Lucía M aldonado
CAPÍTULO 40 ACTIVIDADES ASISTIDAS CON ANIMALES
357
M arcelo A. Di Blasi
CAPÍTULO 41 MUSICOTERAPIA EN NIÑOS CON TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS
361
G abriela Wagner
CAPÍTULO 42 PSICOANÁLISIS VINCULAR EN UNA NIÑA CON PARÁLISIS CEREBRAL
367
Peggy Rubiños Fejennan
CAPÍTULO 43 ABORDAJE PSICOLÓGICO DE LAS FAMILIAS DE NIÑOS CON TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS
373
H oracio M. N avarre
SECCIÓN VII. EL DISCAPACITADO MOTOR EN LA SOCIEDAD
377
CAPÍTULO 44 EDUCACIÓN DE LAS PERSONAS CON TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS Y BÚSQUEDA DE RESPUESTAS EDUCATIVAS DE CALIDAD
379
G raciela Ricci y Ana Brusco
XVI
INDICE
CAPÍTULO 45 EL NIÑO DISCAPACITADO MOTOR EN EL DEPORTE
385
M arcela I. A bascal y A licia Arroyo
CAPÍTULO 46 SEXUALIDAD EN ADOLESCENTES CON DISCAPACIDADES MOTORAS
391
P atricia G arcía Arrigoni y M arian a Nastri
CAPÍTULO 47 DISEÑO Y ARQUITECTURA PARA NIÑOS Y ADOLESCENTES CON TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS EN SU HOGAR Y EN LA COMUNIDAD 397 Enrique Forsolloza, Florencia Nessi y Viviana B ande
CAPÍTULO 48 DERECHOS DE LAS PERSONAS CON DISCAPACIDAD
405
E lizabeth Ai m ar
CAPÍTULO 49 NUESTRO HIJO CON PARÁLISIS CEREBRAL
409
A nónimo
LÁMINAS EN COLOR
411
ÍNDICE ANALÍTICO
427
SEC C IÓ N
I TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS DE ORIGEN ENCEFÁLICO
as»
S EC C IÓ N I
TRASTORNOS M OTORES CRÓNICOS DE ORIGEN ENCEFÁLICO
1
P a rá lis is c e re b ra l o e n fe r m e d a d m o tr iz c e re b ra l L ilia n a C zo rn yj
2
T o n o m u s c u la r y m o v im ie n to . F is io p a to lo g ia e n la p a rá lis is c e re b ra l S ilvia In tru v in i
3
E tio p a to g e n ia d e la p a rá lis is c e re b ra l H u g o A. A rro y o
4
E n fe rm e d a d e s d e los n ú c le o s d e la b a se Á ngeles S c h te in s c h n a id e r
5
E n fe rm e d a d e s c ró n ic a s d e l c e re b e lo H ern án M . A m a rrin o
6 T r a s to rn o d e la c o o rd in a c ió n m o to ra N a ta lio F e jerm an S e g u im ie n to d e re c ié n n a c id o s co n a lto rie s g o d e p a rá lis is c e re b ra l Luis N ovali, iris S ch a p ira , G a b rie la B a u e ry S ilvia A ndrés
1 PARÁLISIS CEREBRAL O ENFERMEDAD MOTRIZ CEREBRAL LILIANA CZORN YJ
INTRODUCCIÓN
Las manifestaciones clínicas se hacen evidentes más temprano cuanto más grave haya sido la noxa,
Se designa como "parálisis cerebral” a una enti
como es el caso de las malformaciones del sistema
dad clínica que se pone de manifiesto durante el
nervioso central (SNC) que se producen en las pri
desarrollo del niño, en sus primeros años de vida,
meras 20 semanas de gestación. En la "parálisis ce
y se caracteriza por la presencia de una deficiencia
rebral” (terminología de la escuela inglesa) o “enfer
motora permanente que es secundaria a un daño
medad motriz cerebral” (terminología francesa) es
cerebral fijo en un cerebro inmaduro, producido
tán comprometidos, como dijimos más arriba, el
por diferentes agentes etiológicos en los períodos
movimiento y la postura del niño. Ambos conver
pre, peri o posnatal de la vida. Es una enfermedad
gen en la limitación de las actividades diarias debi
persistente que compromete el movimiento y la
do a que producen, con el correr del tiempo, defor
postura, provocada por una noxa que actúa en un
midades de los miembros, del tórax y de la columna
momento puntual del neurodesarrollo, que afecta
vertebral. La patología puede estar acompañada de
el cerebro, el tronco cerebral o el cerebelo y deja
otras manifestaciones clínicas como: retraso men
una secuela permanente de grado variable que
tal, trastornos de la percepción (visuales o auditi
deberá evaluarse en cada caso en particular. Se
vos), epilepsia, y trastornos de la conducta o de la
trata de una denominación "paraguas”, bajo la
comunicación. El daño cerebral es permanente y
cual se cobija una larga lista de patologías que
cuanto más grave sea la agresión sobre el SNC,
comparten cuatro criterios:
mayor resulta la repercusión sobre la estructura músculo-esquelética, lo que provoca en el paciente
• Presencia de una alteración del movimiento o la postura secundaria a una lesión cerebral adqui rida en los primeros años de la vida. • Surgimiento de síntomas motores en forma
trastornos alimentarios y respiratorios que defini rán su evolución y supervivencia. La entidad fue descrita por primera vez por el ortopedista Sir Francis W. Little, en 1861, quien
temprana, con progresión lenta de éstos con el
fue el primero en relacionar la asfixia intraparto
transcurrir de los años.
con la aparición de una lesión permanente del
• Afección cerebral estática.
SNC, que se manifestaba por una deformidad físi
• Diagnóstico clínico únicamente (Blair, 2010).
ca postural (Little, 1861). El aporte de Little fue
SECCIÓN I
TRASTORNOS MOTORES CRONICOS DE ORIGEN ENCEFALICO
tan importante que a finales del siglo xix la pará
ción consensuada: "La parálisis cerebral es un
lisis cerebral era conocida como “enfermedad de
trastorno motor persistente que aparece antes de
Little”. Fue Sigmund Freud quien cambió el con
los 3 años, debida a una interferencia no progresi
cepto de “parálisis cerebral = hipoxia cerebral” por
va en el desarrollo del cerebro que tiene lugar
el de “parálisis cerebral = diferentes daños que
antes de que el crecimiento del SNC se complete"
afectan el área m otora cerebral en distintos
(M acKeith y Polani, 1958). Desde entonces, se han
momentos del desarrollo”, y quien sentó las bases
propuesto nuevas definiciones que matizan la ori
de la clasificación etiológica y topográfica que se
ginal y diversas formas de clasificación atendien
utiliza hasta hoy (Freud, 1897).
do a criterios etiológicos, funcionales o clínicotopográficos, en función de la alteración motora
O
La parálisis cerebral o e n fe rm e d a d m o triz cerebral es una e n fe rm e d a d crónica, no evo lu tiva en c u a n to a la lesión cere bral, pero sí c a m b ia n te a lo largo del desarrollo del niño. Esto se d e b e a las progresivas d e fo rm id a d e s m u sculoes-
predominante y su distribución (Morris, 2007). La más extendida entre las publicaciones indica que parálisis cerebral es un término amplio que englo ba a un grupo de síndromes motores no progresi vos, pero que cambian con la evolución, y son
qu elétlcas p ro d u cid a s p o r las alte ra cio
secundarios a lesiones o anomalías del cerebro
nes posturales sostenidas en el tie m p o .
que suceden en las primeras etapas del desarrollo
Se m anifiesta c lín ica m e n te con in te n s i dad v a ra d le en cada pa ciente. Existen fo rm as leves desde el p u n to de vísta m o to r, con c o e fic ie n te in te le c tu a l n o r mal o lim ítro fe hasta fo rm as más graves en las qu e el c o m p ro m is o cerebral im p i de de m anera p e rsiste nte la a d q u isició n de pautas m o to ra s gruesas ru d im e n ta
(M utch y cois., 1992). A este enunciado se le aña dieron dos especificaciones más en la reunión sobre “definición y clasificación de la parálisis cerebral”, que tuvo lugar en Bethesda: • Limitación funcional, siguiendo el espíritu de la Clasificación Internacional de Funcionamiento,
rias, c o m o las p ro p ia s d e l p rim e r o
Discapacidad y Salud de la OMS (WHO, 2004).
se g u n d o trim estres: el sostén cefálico o la sedestaclón in d e p e n d ie n te . Se a c o m
• P resen cia frecu en te de co m p licacion es no
paña de alteraciones graves del to n o m uscular, m o v im ie n to s anorm ales, re
ta definitoria es aún más extensa y describe a
traso m e nta l p ro fu n d o y m uchas veces de am aurosis y /o sordera c o n g è n ita , con c o nvulsio ne s o sin ellas. Esta sum atorla sin to m á tic a es la q u e d e fin e el p ro n ó s ti
m o to ras, de tal forma que la última propues la parálisis cerebral com o un grupo de trastor nos del desarrollo del movimiento y de la pos tura, que causan lim itación en la actividad y son atribuidos a alteraciones no progresivas
co del pa cie n te y d ific u lta el d ia g n ó s tic o en los casos en los q u e el c o m p ro m is o
que ocurren en el cerebro en desarrollo del
m o to r es sutil, p o r lo q u e se retrasa el in ic io de su tra ta m ie n to .
acompaña con frecuencia de alteraciones de la
feto o del niño pequeño; el trastorno m otor se cognición, com unicación, percepción, com portam iento y/o crisis epilépticas (Bax y cois.,
A partir de 1950 resurgió un especial interés por
2005).
la parálisis cerebral en el am biente médico.
Como queda reflejado, existen muchas defini
Asociaciones de los Estados Unidos como la
ciones de parálisis cerebral, ninguna universal
A m erica n A ca d em y f o r C e re b ra l P alsy y de
mente aceptada, pero todas ellas recogen tres ele
Inglaterra, como el Little Club, hicieron un inten
mentos de manera invariable: secuelas motoras,
to por definir los límites de este trastorno, lo que
lesión cerebral y cerebro en desarrollo. Esta apa
propició el nacimiento de los estudios epidemio
rente simplicidad deja muchas cuestiones impor
lógicos. Del Little Club surgió la primera defini
tantes sin resolver:
C A P ITU L01 ! PARÁLISIS CEREBRAL O ENFERMEDAD M O TF Z CEREBRAL
• Cuánto hay que esperar para diagnosticar a un niño con parálisis cerebral. • Hasta qué edad se considera un cerebro inma duro. • Qué clasificación etiológica se debe emplear.
5
La intención es mostrar los recientes consensos internacionales sobre el tema, comentar los disen sos, describir cómo se clasifican hoy en día las dis tintas formas clínicas de la patología, su forma deestudio, las diferentes posibilidades evolutivas y sus
• Qué síndromes hay que incluir o cómo asegurar
complicaciones. También el propósito es introdu
que se utiliza la misma terminología cuando el
cir al lector en el concepto actual de la evaluación
diagnóstico de parálisis cerebral es exclusiva
del paciente desde el punto de vista funcional,
mente clínico.
teniendo en cuenta sus capacidades para el desen volvimiento en su vida cotidiana y describir los tra
La revista D ev elo p m en ta l M ed icin e a n d C hild
tamientos farmacológicos de uso habitual. Además,
N eurology dedicó en el año 2007 un suplemento
se desarrollará el enfoque integral del niño y su
para recoger estas inquietudes, tanto desde el
familia con una meta clara: alcanzar la adultez con
punto de vista de los diferentes especialistas que
la mejor calidad de vida posible. Dejamos para
se dedican a la parálisis cerebral (pediatras, neu
otros capítulos la descripción de las comorbilidades
rólogos, ortopedistas, epidemiólogos, neuroci-
más frecuentes en los niños con parálisis cerebral y
rujanos, etc.), com o desde la perspectiva de los
la actualización de los interesantes aspectos tera
principales registros de parálisis cerebral, cada
péuticos específicos desde el punto de vista clínico
uno de los cuales ha establecido criterios de
(fisiátrico, kinésico, psicológico, fonoaudiológico,
inclusión propios (Rosembaum y cois., 2007). A
ortopédico, musicoterapia, terapia ocupacional,
pesar de la controversia y ante la falta de una
etc.), así como los tratamientos farmacológicos por
alternativa m ejor, los autores coincidieron en
inyección intramuscular y los quirúrgicos: ortopé
mantener el térm ino clásico de “parálisis cere
dico y neuroquirúrgico, para el tratamiento de la
bral”. No ha perdido su vigencia en el área de
espasticidad y de las distonías graves.
planificación social, y ayuda a que las familias entiendan esta condición (M utch y cois., 1992). En el ám bito m édico-asistencial, la parálisis cerebral es bien conocida y una palabra clave a la hora de buscar en bases de datos (Badawi y
O
cois., 1998, Cam acho Salas y cois., 2007). Sin
En c o n ju n to , to d o s los p ro fesio nales in te rv ln ie n te s d e b e rá n c o o rd in a r la tarea in d iv id u a l con el fin de org an iza r un v e rd a d e ro e q u ip o m u ltid is c ip lin a rio para el c o rre c to a b o rd a je te ra p é u tic o de los niño s c o n parálisis cerebral.
embargo pienso, junto con los editores de este libro, que existe en todo el mundo una dificultad sem ántica al definir parálisis cerebral, al deno
EPIDEMIOLOGÍA
minarla com o cerebral e incluir en ella también las enfermedades m otoras estáticas cerebelosas
La parálisis cerebral es la causa más frecuente de
y del tronco cerebral del SNC en desarrollo. Esto
discapacidad en la infancia (Kuban y Levitón, 1994).
no está mal desde el punto de vista fisiopatoló-
Su prevalencia es de 2 a 2,5 casos cada 1.000 recién
gico, pues estas estructuras tienen su repercu
nacidos vivos (SCPE, 2002; Hagberg. 2000; W inter y
sión en el movimiento y la postura debido a su
cois., 2002), y este dato se conoce gracias a que a
relación con el haz m otor cerebral, piramidal o
partir de la mitad del siglo pasado los pediatras,
corticoespinal, pero bien podría modificarse la
neurólogos y epidemiólogos se han preocupado en
nom enclatura por una más abarcativa como
establecer registros de base poblacional. No existen
parálisis encefálica, que englobaría todos los
series anteriores a los años 50, por lo que los cam
aspectos topográficos de la patología en cues
bios de frecuencia previos son puramente especula
tión.
tivos (Camacho Salas y cois., 2007).
6
SECCIÓN I j TRASTORNOS MOTORES CRONICOS DE ORIGEN ENCEFALICO
Los registros de parálisis cerebral suelen utilizar
NCCPP (Northern C alifornia C erebral Palsy Pro-
como denominador el número de recién nacidos
jcct) (Grether y cois., 1992), que se ocupó en un
vivos o el número de supervivientes neonatales de
principio de niños nacidos entre 1983 y 1985. El tra
un área geográfica definida. En los Estados Unidos,
bajo de investigación se centró en la etiología de la
cada año, alrededor de 10.000 niños desarrollan una
parálisis cerebral (Cummins y cois., 1993) y en la
parálisis cerebral (Boyle v cois., 1996).
esperanza de vida de estos pacientes (Strauss y cois.,
Los primeros registros de parálisis cerebral en
1998).
Europa se iniciaron entre 1950-1960 con el objeti
Los continuos avances tecnológicos en los cui
vo de hacer un seguimiento de la prevalencia y des
dados neonatales durante los años 80 dieron lugar
cribir los subtipos clínicos de parálisis cerebral. El
a un aumento de la supervivencia de los prematu
pionero fue un registro danés que comenzó en
ros de muy bajo y extremado bajo peso al nacer, lo
1950 (Glenting, 1976). A éste le siguió un registro
cual aumentó la prevalencia de parálisis cerebral
sueco que se inició en 1954 (Hagberg y cois., 1975),
debido a que su incidencia en estos neonatos es
y en 1966 comenzaron los registros de la región
veinte veces mayor que en los recién nacidos de
inglesa de Mersey (Pharoah y cois., 1975) y del sur
peso normal (Hagberg, 2000). Sin embargo, otros
de Irlanda (Cussen y cois., 1978). Los primeros
estudios sobre la evolución de recién nacidos
aportes de estos estudios alertaron a la comunidad
desde el final de los años 80 hasta el principio de
científica acerca de que la disminución de la mor
los 90 han demostrado que la prevalencia de pará
talidad perinatal en los años 70 no iba acompañada
lisis cerebral no aumentó entre los prematuros de
de una reducción de la morbilidad. Esto llevó a
muy bajo peso (Hagberg y cois., 1993). En un estu
otros países a realizar trabajos similares y actual
dio realizado entre 1982-1994, la mortalidad dis
mente existen numerosos centros europeos (en el
minuyó de 36% en los primeros dos años a 13,8%
Reino Unido, Suecia, Dinamarca, Noruega, Irlanda,
en los últimos dos. Mientras tanto, la prevalencia
Alemania, Francia, Italia, Países Bajos y Eslovenia)
de parálisis cerebral entre los supervivientes dis
que estudian la parálisis cerebral con base pobla-
minuyó de manera progresiva de 11,3% entre
cional. Fuera de Europa, el registro más importan
1982-1988 a 9,2% entre 1988-1990 y a 5,2% entre
te sobre parálisis cerebral es el de W estern
1990-1994 (O ’Shea y cois., 1998).
Australia (Stanley, 1979), iniciado en 1970 con niños nacidos desde 1956. Este equipo ha contri
FACTORES DE RIESGO
buido de forma decisiva al estudio de la etiopatogenia de la parálisis cerebral, al haber recogido de
Como dijimos al iniciar el capítulo, la parálisis
forma sistemática los antecedentes perinatales y los
cerebral no es una enfermedad en sí misma, sino
cuidados intensivos neonatales en una misma
que bajo esta designación se reúnen todas las
región (Stanley y cois., 2000).
patologías cerebrales estáticas que se ponen de
En los Estados Unidos aún no se han establecido
manifiesto como un déficit motor durante la
registros de parálisis cerebral como tales, pero hay
infancia y que se producen en un momento deter
publicados dos estudios de seguimiento de base
minado del desarrollo del niño, ya sea en la vida
poblacional que tratan sobre parálisis cerebral y dis
intrauterina, alrededor del parto o bien durante
capacidades en la infancia.
los primeros años de la vida. Por lo tanto, a modo
Uno de ellos es el MADDSP (M etropolitan A tlan
didáctico y por su utilidad para la práctica diaria,
ta D evelopm en tal D isabilities Surveillance P ro
se identifican los factores de riesgo de parálisis
gram ) (Winter y cols., 2002) que recogió los datos
cerebral según el momento en que la noxa actúa:
de niños con parálisis cerebral de la región de
prenatales, perinatales y posnatales. La etiopato-
Atlanta nacidos desde 1981; luego también se inclu
genia de la parálisis cerebral es tratada en detalle
yeron niños con otras deficiencias. El otro es el
en el capítulo 3.
CAPÍTULO 1
PARALISIS CEREBRAL O ENFERMEDAD M O TRIZ CEREBRAL
7
Una revisión bibliográfica realizada por el
este grupo se encuentran el parto dificultoso y pro
P ractice C om m ittee nf t h e C hild Neurology Society
longado, la ruptura prematura de membranas, las
que se basó en estudios por resonancia magnéti
anomalías de presentación, la hipoxia perinatal, la
ca (RM) realizados a niños con parálisis cerebral,
bradicardia fetal, las infecciones cerebrales perina
mostró que el 37% de los casos se debían a cau
tales (meningitis, encefalitis, infección por HIV
sas prenatales, el 35% eran de origen perinatal, el
materno) y la hiperbilirrubinemia. Debemos aclarar
4% fueron posnatales y en el 15% de los pacientes
que en la infección periparto por HIV, la evolución
no pudo identificarse la causa (Ashwal y cois.,
natural de la enfermedad conduce a un compromi
2004).
so del SNC en un 70% de los casos y ejerce su acción
Al respecto, un importante estudio sueco sobre
sostenida en el tiempo. Esto conduce a una micro-
241 niños con parálisis cerebral mostró que 36%
cefalia con cuadriparesia espástica, deterioro pro
nacieron a una edad gestacional inferior a 28
gresivo y desenlace fatal, a la que se denomina ence
semanas; 25% entre 28-32, 2% entre 32-38 sema
falopatía progresiva. Con el advenimiento de la tera
nas y un 37% fueron recién nacidos de término
pia antirretroviral combinada de alto impacto, la
(Hagberg y cois., 2001). O sea, que la mayor inci
enfermedad se convirtió en crónica y el compromi
dencia de parálisis cerebral se encuentra en los
so motor o no se produce o queda limitado a una
dos extremos de las edades gestacionales de los
secuela: una paraparesia espástica con leve compro
recién nacidos de riesgo.
miso intelectual y buena calidad de vida. A pesar de este concepto diferente al de parálisis cerebral expuesto, los hallazgos clínicos son indiferenciables,
Factores prenatales
motivo por el cual se incluyó recientemente al HIV
• Patologías maternas durante el embarazo: alte
entre la lista de las infecciones periparto que produ
raciones de la coagulación, enfermedades
cen parálisis cerebral (Czornyj, 2006).
autoinmunes, disfunción tiroidea, hipertensión arterial gestacional o preeclampsia, infecciones intrauterinas, exposición a drogas (sea de adic ción o farmacológicas), traumatismos graves, etcétera.
Factores posnatales
Son los responsables de por lo menos el 10% de los casos de parálisis cerebral. Las afecciones más
• Alteraciones placentarias y del aparato genital
frecuentes son las infecciones cerebrales (menin
materno: infartos y trombosis placentarios, co-
gitis y encefalitis), los traumatismos de cráneo en
rioamnionitis, otros trastornos.
los primeros años de vida, las epilepsias de difícil
• Afecciones fetales: malformaciones del SNC que
control, los paros cardiorrespiratorios recupera
ocurren antes de las 20 semanas de gestación,
dos, la muerte súbita abortada, las díscrasias san
trastornos vasculares cerebrales, embarazos múl
guíneas, los casos de maltrato que conducen a
tiples, infecciones intrauterinas, prematuridad y
hipoxia y/o hemorragia cerebrales, las deshidrata-
bajo peso al nacer (menos de 2.500 g).
dones graves y algunos tumores o sus secuelas terapéuticas.
Estos dos últimos factores de riesgo representan
El N a tio n a l C olla bo ra tiv e P erin atal Project
la causa más habitual de parálisis cerebral en este
(NCPP) fue un estudio poblacional que enroló a
grupo de recién nacidos en países desarrollados
más de 40.000 niños nacidos entre 1959 y 1966, que
con altos estándares de cuidado obstétrico.
fueron controlados hasta los 7 años de edad. Los autores encontraron que el 68%) de los niños con
Factores perinatales
parálisis cerebral habían tenido un Apgar normal y
Se producen entre el comienzo del trabajo de
sólo el 13% de los recién nacidos de término que
parto y el primer mes de vida del niño. Dentro de
desarrollaron una parálisis cerebral tuvieron un
SECCIÓN I
TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS DE ORIGEN ENCÉ: - U C 0
puntaje menor o igual a 5. Estos datos sugieren que el Apgar no es un parámetro sensible para indicar el
un d e te rio ro m u scu la r p ro gre sivo, a una d is m in u c ió n d e la m o tilid a d e s po ntá ne a
riesgo de desarrollo posterior de parálisis cerebral
y, p o r ella, a m o d ific a c io n e s esqueléticas
(Nelson y Ellemberg, 1986).
in ic ia lm e n te ré d u c tib le s y fijas en etapas avanzadas de la e n fe rm e d a d .
Con respecto a la prematuridad, el EPIPAGE es un reciente trabajo prospectivo realizado en Francia sobre predíctores del desarrollo de paráli sis cerebral en lactantes nacidos muy prematura
Formas clínicas
mente (promedio: 30 semanas). Durante éste se
Es fundamental conocer las diferentes formas
registraron y siguieron durante 5 años a 1.812 pre
de presentación de la parálisis cerebral para poder
maturos con un promedio de peso al nacer de
individualizarlas con rapidez, hacer un diagnósti
1.367 g. El diagnóstico de parálisis cerebral se defi
co adecuado, predecir la evolución más probable e
nió a los 5 años de seguimiento, en 159 niños (pre-
indicar el tratam iento más eficaz para cada
valencia: 9%), con un promedio de edad gestacio-
paciente.
nal de 29 semanas y un promedio de peso al nacer
Es probable que la manera más útil de diferen
de 1.305 g. La forma espástica de parálisis cerebral
ciar las distintas formas clínicas de parálisis cere
fue la más frecuente (89%). La prevalencia de
bral requiera la evaluación de las alteraciones del
parálisis cerebral fue del 61% entre los niños que
tono muscular y del movimiento. De esta forma se
tenían leucomalacia periventricular, 50% entre los
puede describir las parálisis cerebrales espásticas
que tuvieron una hemorragia intraparenquimato-
(hipertónicas), las parálisis cerebrales hipotónicas,
sa, 8% entre los que presentaron una hemorragia
las parálisis cerebrales discinéticas (en sus dos
intraventricular de grado I y 4% en lactantes sin
tipos: distónicas y coreoatetósicas, es decir, con
una lesión cerebral detectable. O sea, que las lesio
alteraciones fluctuantes del tono y con movimien
nes cerebrales fueron el más importante predictor
tos involuntarios) y las parálisis cerebrales atóxi
de parálisis cerebral en lactantes muy pretérmino
cas (alteraciones del equilibrio y la coordinación)
(Beaino y cois., 2010).
(Sanger y cois., 2001; Sanger 2003a). • Parálisis cerebral espástica. Es por lejos la forma más común y corresponde al 70-80% de
MANIFESTACIONES CLÍNICAS
los casos de parálisis cerebral. Estos pacientes que en un principio son hipertónicos, con el
La parálisis cerebral se manifiesta por una alte
tiempo desarrollan espasticidad, entendiéndose
ración en el tono muscular (aumento, disminu
com o tal a la resistencia muscular dependien
ción o fluctuación). Puede involucrar diferentes
te de la velocidad del estiramiento pasivo del
áreas corporales y manifestarse con intensidades
músculo. La resistencia aumenta con la veloci
diferentes según cada paciente. Desde hace unos
dad de estiramiento y varía con la dirección del
años se ha agregado, con mucho acierto, un enfo
movimiento. Se debe a la hiperactividad del sis
que funcional que tiene en cuenta la actividad
tema de neuronas gamma de la médula espinal,
motora gruesa que es capaz de desarrollar el
secundaria al déficit del control inhibitorio cen
paciente en su vida diaria y la necesidad de usar o
tral o cerebral, producido por una lesión en la
no asistencia para su desplazamiento; se utilizan
corteza motora o en las vías descendentes (haz
diferentes escalas para su valoración.
piramidal o tracto corticoespinal). Se trata del síndrome de la neurona motora superior, carac
O
La parálisis cerebral se caracteriza p o r
terizado clínicamente por la presencia de hiper
p re s e n ta r p re d o m in io d e a fe c ta c ió n
tonía, hiperreflexia, aumento del área reflexóge-
sólo de a lgu nos g ru p o s m usculares, po r
na, clonus, respuesta plantar extensora y signo
lo general los flexores. Esto c o n d u c e a
de la navaja en la movilización pasiva. La hiper
C A P ÍTU L01
PARÁLISIS CEREBRAL O ENFERMEDAD M O TRIZ CEREBRAL
tonía, sobre todo distal, que presentan estos pacientes es selectiva en algunos grupos muscu lares funcionales (en especial en los músculos flexores y pronadores para el miembro superior, y flexores para el miembro inferior). El tono muscular se incrementa con el tiempo y es la causa de las deformidades musculares y esque léticas en las extremidades, tórax y columna vertebral. Al inicio son reductibles, pero se vuelven fijas con el tiempo, lo que conduce a dificultades importantes en la motricidad de estos pacientes, sobre todo en la marcha inde pendiente, lo que los obliga al uso de aparatos de apoyo com o andadores, bastones canadien ses o sillas de ruedas. Las deformidades más frecuentes se localizan en la parte distal de las extremidades: pie equino (varo o valgo, según el eje del pie se acerque o aleje del eje central de la pierna); cifoescoliosis; codo en flexión permanente y manos en flexión de muñecas; inclusión de pulgar y desviación cu bital que dificultan, en los pacientes con com pro miso m otor importante, tanto la higiene com o el vestido. De acuerdo con el área corporal involucrada, la parálisis cerebral espástica puede ser:
Fig. 1-1. Niña con parálisis cerebral paraparética espástica. Conserva marcha in d e pen die nte con apoyo. Obsérvese el pie equino, la flexión de rodillas por la hipertonía de los m úsculos ¡squiotibíales y la rectificación de la lordosls lu m bar con antepulsión de la cadera.
- P arap arética o diplejía espástica. Corres ponde al 44% de las parálisis cerebrales
bebés con hemiparesia, en algunas ocasiones
espásticas (Hagberg y cois., 2001). C om
los padres o el examinador advierten al prin
promete a ambos miembros inferiores, es
cipio una m enor intencionalidad en un
muy habitual en el prematuro. Se debe, gene
miembro superior. Alrededor de la mitad de
ralmente, a lesiones periventriculares (leuco-
estos niños comienzan a caminar en tiempo
malacia periventricular). La inteligencia de
normal o muy ligeramente retrasado, y tras
estos pacientes suele ser normal o limítrofe
unos meses comienza a advertirse el trastor
(fig. 1-1).
no en la marcha. En el 75% de los casos su
- H em iparética. El 33% de las parálisis cere
etiología es prenatal y es frecuente el hallazgo
brales espásticas son de este tipo (Hagberg y
tomográfico de un quiste en el territorio de la
cois., 2001). Está com prom etido un solo
arteria cerebral media (Bax y cois., 2006). En
hemicuerpo. El compromiso intelectual, co
los recién nacidos de término es común la
mo en el caso anterior, suele ser poco impor
asociación con m alform aciones del SNC
tante y muchas veces el problema motor pasa
como la esquicencefalia, la hemimegalencefa-
inadvertido durante el primer año de vida y
lia y la polimicrogiria. Mucho menos com u
aun el segundo, a pesar de haberse iniciado la
nes son las lesiones hemorrágicas cerebrales.
marcha independiente. En el caso de los
El 90% de estos niños caminan en forma inde-
10
SECCIÓN I I TRASTORNOS M OTORES CRONICOS DE ORIGEN ENCEFALICO
pendiente aunque com iencen a hacerlo más
tes y estereotipados, que producen una acen
tarde de lo esperado (fig. 1-2).
tuada dificultad para la realización de movi
- C uadriparética. Comprende al 6% de las
mientos voluntarios con un fin determinado. Se
parálisis cerebrales espásticas (Hagberg y
la puede diferenciar en dos tipos: la parálisis
cois., 2001). Involucra tanto los miembros
cerebral distónica y la parálisis cerebral coreo-
superiores como los inferiores, y puede ser
atetósica (SC'PE, 2000).
que dicho compromiso no sea homogéneo: se
- Parálisis cereb ral distónica. Corresponde al
observa más hipertonía en un hemicuerpo
82% de los casos de parálisis cerebral disciné
que en el otro (denominada por algunos auto
ticas. La distonía es un trastorno hiperquiné-
res parálisis cerebral doble hemiparética, y se
tico del movimiento, caracterizado por con
señala cuál es el lado más afectado) (fig. 1-3).
tracciones involuntarias, sostenidas o inter
• Parálisis cerebral discinética. Representa el 10
mitentes de diferentes grupos musculares, lo
al 15% del total de las parálisis cerebrales, con
que causa torsiones de los miembros y movi
una incidencia de 0,21 cada 1.000 recién naci
mientos reiterados, provoca posturas anor
dos vivos (Guitet y cois., 2002). Está relacionada
males, y dificulta la prensión y la marcha. El
con la afectación cerebral y del sistema extrapi-
niño manifiesta fluctuaciones rápidas del
ramidal, y se caracteriza por desarrollar, además
tono muscular entre la hipotonía, normoto-
de la alteración del tono y la postura, movi
nía e hipertonía, y las alteraciones se precipi
mientos involuntarios incontrolados, recurren
tan o empeoran por intentos reiterados de movimiento o por cambios en el estado em o cional. Existe una tendencia a adoptar postu ras especiales secundarias a: - La cocontracción simultánea de músculos agonistas y antagonistas. - La activación motora involuntaria de unos músculos durante el movimiento volunta rio de otros. - La activación involuntaria de músculos durante el acortamiento pasivo.
Fig. 1-2. Niña de 2 años con parálisis cerebral hem iparética espástica izquierda. Su desarrollo m adurativo Intelectual es no r mal. A. Tiene marcha in de pen die nte que adquirió a los 18 meses. B. Utiliza la m ano Izquierda co m o apoyo (con tendencia a la flexión de los dedos y a la Inclusión del pulgar), m ientras que la derecha es la que ejecuta la tarea.
C A P ITU L01
PARAL ISIS CEREBRAL O IN F E R M E D A D M ()TR IZ CEREBRAL
11
glios básales. Se presenta con mayor frecuen cia en el recién nacido de término. • Parálisis cerebral hipotónica. Se caracteriza por hipotonía muscular con hiperreflexia. Con el tiempo, la mayoría de estos niños desarrolla espasticidad, distonía o ataxia, aunque en algu nos casos la hipotonía se mantiene constante a lo largo del tiempo. Por lo general, la causa es prenatal (malformaciones del SNC) o perinatal por hipoxia-isquemia. El pronóstico es malo y con mucha frecuencia se asocia a retraso m en tal. Un 5% de los casos de parálisis cerebral corresponde a este grupo. Además, existe otra forma de parálisis cerebral en la que el signo clínico más importante es la alteración del equilibrio por compromiso cerebeloso y se la denomina:
Fig. 1-3. Varón de 12 años con parálisis cerebral cuadriparética espástica y retraso m ental. Logró sedestación inde pendiente y se desplaza en silla de ruedas con asistencia. Tiene deform idades graves en am bas manos. Su conexión con el m edio es buena.
• Parálisis cerebral atáxica. Corresponde al 4% de los casos de parálisis cerebral y ocurre en 0,09 cada 1.000 recién nacidos vivos en las series europeas. Se manifiesta como una pérdi da del equilibrio, de la coordinación y del con trol motor fino, y suele estar asociada con
La distonía disminuye o desaparece durante el
hipotonía durante los 2 primeros años de vida.
sueño. La manifestación clínica puede ser genera
A partir de entonces, el tono muscular co
lizada, focal o multifocal, y muchas veces se asocia
mienza a normalizarse. Los niños que alcanzan
con espasticidad (Sanger, 2003b).
la marcha, caminan aumentando la base de sustentación y tienen algún grado de distne-
- Parálisis cerebral coreoatetósica. Ocurre
tría. El control motor fino es pobre. Como
en el 18% de los casos de parálisis cerebral
parte de esta entidad debe mencionarse una
discinéticas. Es secundaria a lesiones en los
variante infrecuente pero de características
ganglios básales que causan movimientos
bien definidas que es el síndrome de desequili
involuntarios en la cara, tronco y extremida
brio, cuyo diagnóstico se elabora a medida que
des. Dichos movimientos interfieren con el
transcurre el tiempo al cumplirse una serie de
habla (disartria), la alimentación (disfagia y
etapas, como se detalla a continuación.
babeo), la prensión voluntaria, la marcha, la
- Síndrom e de desequilibrio. Se diferencia de
sedestación, etc. F.l coeficiente intelectual
las parálisis cerebrales atóxicas por su lenta
(Cl) suele ser normal o casi normal, pero las
evolución, con tendencia a la mejoría del cua
dificultades en el lenguaje hacen suponer un
dro a lo largo del tiempo. Lo más característi
nivel inferior al que realmente estos niños tie
co de la entidad es el trastorno del equilibrio
nen. Sus causas más habituales son la hiperbi-
con reacciones posturales muy deficientes.
lirrubinemia (encefalopatía) y la anoxia grave,
Aparecen la asinergia, la dismetría y el tem
que causan lesiones importantes en los gan
blor, enmascarados por la alteración del man
12
SECCIÓN I I TRASTORNOS MOTORES CRONICOS DE ORIGEN ENCEFÁLICO
tenimiento postural. El niño demora mucho
lactante y el niño pequeño, así com o en el conoci
en adquirir sus pautas motoras gruesas. El
miento del tiempo de aparición de los diferentes
reflejo de paracaidismo no aparece. Cuando
hitos madurativos, pues cuanto más temprano sea
el niño intenta caminar, pierde el equilibrio y
el diagnóstico de parálisis cerebral y más rápido se
golpea su cabeza ante la falta de ese funda
inicien los tratamientos de rehabilitación y farma
mental reflejo de defensa. Demora mucho
cológicos, mejor será el pronóstico a largo plazo.
tiempo en adquirir la marcha independiente,
Es fundamental obtener datos precisos sobre el
y la logra de manera definitiva alrededor de
embarazo, el parto y el período perinatal del niño
los 8 a 9 años. El desarrollo intelectual no está
para una adecuada comprensión del cuadro. En
muy comprometido y el C1 suele ser lim ítro
algunos casos, los estudios por imágenes (TC o
fe en algunos casos, mientras que otros son
RiM) pueden señalar la existencia de una lesión
niños gravemente retrasados v hasta autistas.
(malformaciones del SNC, calcificaciones, leuco-
La incidencia de antecedentes perinatales es
malacia periventricular, etc.). Es posible que a
muy baja o nula; el examen físico del lactante
pesar de haber realizado el interrogatorio a la
muestra hipotonía y demora sostenida en la
madre, el examen minucioso al niño y haber soli
adquisición de pautas madurativas, sobre
citado los estudios por imágenes, no surjan datos
todo las motoras gruesas: sostén cefálico, bal
que aclaren el diagnóstico etiológico. Recordemos
coneo, rolar y sedestación independiente.
que un 40% de los casos de parálisis cerebral no
Esto hace sospechar una encefalopatía evolu
tienen antecedentes pre, peri o posnatales rele
tiva de origen metabòlico, pero los análisis de
vantes.
búsqueda de errores congénitos del m etabo
Primero debe realizarse un examen neurològico
lismo son normales. En general, los estudios
convencional, teniendo en cuenta el fenotipo del
por imágenes son normales o inespecíficos
paciente, la presencia de máculas, las característi
(Hagberg y cois., 1972).
cas del cráneo y el perímetro cefálico (comparán
• Parálisis cerebral m ixta. Esta entidad se
dolo con el de nacimiento), la columna, los pares
caracteriza por la concurrencia de signos clíni
craneales, la visión, la audición, el lenguaje, el tono
cos de las formas de presentación arriba descri
y la fuerza musculares, el grado de control volun
tas, en diferentes intensidades y distribución
tario y los reflejos osteotendinosos (RO T). Luego
topográfica, por afectación tanto de la vía pira
se deberá determinar la fuerza y el control motor
midal como de la extrapiramidal.
selectivo, el tono muscular y su influencia en los
Los pacientes que la padecen pueden tener
cambios posturales. También se deberá determi
espasticidad junto con movimientos involunta
nar las deformidades estáticas de las articulacio
rios de tipo distònico. También se puede ver
nes y las contractu ras musculares si las hubiera, se
pacientes que presentan espasticidad y ataxia.
evaluarán las deformidades torsionales de los hue
En realidad, en un alto porcentaje de los
sos, las deformidades fijas y móviles de los pies y
pacientes con parálisis cerebral espástica que
de las manos, se evaluarán el equilibrio y la postu
nosotros evaluamos, hemos encontrado claros
ra en la bipedestación, se establecerá el grado de
componentes distónicos asociados.
funcionalidad en las distintas transiciones postu rales y se deberá observar el rango de movimiento articular.
EVALUACIÓN DEL PACIENTE CON PARÁLISIS CEREBRAL Anam nesis y exam en físico
El diagnóstico de la parálisis cerebral es clínico, no existe un marcador biológico. Por este motivo hay que estar bien entrenado en la semiología del
O
Es d e u tilid a d d e te rm in a r las ha bilid ade s fu n c io n a le s del n iñ o con parálisis cere bral en dife re n te s posiciones: sentado, en c u a d rip e d ia , a rro d illa d o , s e m ia rro d i llado, en b ip e d e s ta c ió n y en e q u ilib rio
C A P ÍTU L01
PARALISIS CEREBRAL O ENFERMEDAD M OTRIZ CEREBRAL
m o n o p o d á lic o . A dem ás, es im p o rta n te evaluar el p a tró n de m archa u tiliz a n d o
13
cación de las habilidades manuales o M an u a l A bility C lassification System (M ACS) se encarga
el tie m p o q u e sea necesario. SI es p o si ble, es Im p o rta n te la film a c ió n de
de evaluar la motricidad fina. Se diseñó con cinco
pa ciente, a fin d e repasar c o n tra n q u ili dad e! m o d o d e su d e a m b u la c ió n , hasta
de pacientes con parálisis cerebral de 4 a 18 años
te n e r b ien en claro c ó m o fu n c io n a n las a rticu la cio n e s de la cadera, rod illa y pie. Luego se evaluará la m archa sobre ta lo nes y en p u n ta s d e pie. Por ú ltim o se observara la carrera y el salto, en los casos en q u e éstos sean posibles, y se c o n firm a rá o descartará la presencia de m o v im ie n to s
a n o rm a le s
(K rá g e lo h -
M a nn y Bax, 2009).
niveles para la evaluación de la actividad manual (Eliason y cois., 2006): • Nivel I: manipula objetos sin dificultad. • Nivel II: manipula la mayoría de los objetos pero con alguna dificultad o disminución en la velocidad del movimiento. • Nivel III: manipula objetos con dificultad; nece sita ayuda para preparar o modificar actividades. • Nivel IV: manipula una selección limitada de objetos de fácil control en situaciones adapta
Escalas de evaluación
En la actualidad, existen escalas para evaluar la capacidad funcional del niño de acuerdo con sus habilidades motoras gruesas que determinan su
das. • Nivel V: no manipula objetos y tiene una importante limitación, aun para acciones senci llas.
movilidad independiente o con ayuda de aparatos especiales: caminador, bastones canadienses o silla
Una reciente publicación con los resultados de
de ruedas. Así, se utiliza la escala de función moto
una investigación para evaluar la validez, confian
ra gruesa o Gross M otor Function Classification
za y utilidad de esta escala, recomienda su uso
System (GM FCS) para niños de 6 a 12 años
tanto en la práctica clínica como para investiga
(Palisano y cois., 1997). Ésta tiene en cuenta la posi
ciones futuras (M cConnell y cois., 2011).
bilidad del niño de realizar movimientos autoinicia-
También es muy utilizado un cuestionario de
dos, la habilidad para sentarse y pararse, la necesi
evaluación funcional, muy práctico y de rápida
dad de dispositivos de asistencia y la ayuda requeri
instrumentación: el F u n ction al A ssessm ent Ques
da para la movilidad. Comprende cinco niveles bien
tion n aire (FAQ), que consta de diez preguntas, y
diferenciados que se describen en el cuadro 1-1.
la número 10 es la mejor respuesta:
Otra escala muy utilizada es la que evalúa la movilidad del paciente o F u n ction al M obility S cale
1. No da ningún paso.
(FMS) para pacientes con parálisis cerebral de 4 a
2. Puede realizar algún paso por sí mismo con
18 años, desarrollado por el laboratorio de marcha
ayuda de otra persona. No realiza una descarga
del Royal Children's Hospital de M elbourne,
completa de peso en sus pies, habitualmente no
Australia. Mide la capacidad del niño de caminar
camina.
tres distancias diferentes: 3, 50 y 500 metros, que
3. Camina com o ejercicio de terapia y distancias
es una manera de evaluar cómo se moviliza en
menores que las existentes dentro de la casa.
casa, en la escuela y en la comunidad, respectiva
Suele requerir asistencia de otra persona.
mente. Tiene un puntaje de 1 a 6 para cada distan
4. Camina dentro de la casa pero con desplaza
cia. Al finalizar la evaluación, el paciente obtendrá
mientos lentos. No usa la marcha en casa como
un puntaje compuesto por 3 números: 6/3/1, por
la movilidad preferida, camina sobre todo en
ejemplo, lo que describe primero la distancia más corta y al final la más larga (fig. 1-4). Mientras las escalas descritas se encargan de evaluar la motricidad gruesa, el sistema de clasifi
terapia. 5. Camina más de 5-15 metros pero sólo dentro de la casa o en la escuela (camina las distancias requeridas en el hogar).
14
SECCIÓN I
TRASTORNOS MOTORES CRONICOS D ! ORIGEN I Ni EFÁLICO
C U A D R O 1 -1 . SISTEMA DE CLASIFICAS ION D t I A F U N C IÓ N M O T O R A GRUESA (GROSS MOTORFUNCTION ( LASSIIICATION SYSTEM, GM FCS)
• Nivel I. El niño camina dentro y fuera de su hogar y sube escaleras sin limitación. Desarrolla habilidades motoras gruesas, entre ellas correr y saltar, pero la velocidad, el equilibrio y la coordinación están restringidos.
• Nivel II. Camina dentro y fuera de su hogar y sube escaleras tom ándose del pasamanos, pero presenta limitaciones al caminar en superficies desniveladas y rampas, al caminar entre la gente o en espacios limitados. En los mejores casos tiene una mínima habili dad para correr y saltar.
• Nivel III. Camina dentro y fuera del hogar sobre superficies a nivel y con dispositivos de asistencia para su movilidad (andador, basto nes canadienses). Puede subir escaleras sosteniéndose del pasama no. Puede propulsar una silla de ruedas con las manos o ser trans portado cuando viaja distancias largas, fuera del hogar o sobre superficies irregulares.
• Nivel IV. Camina distancias cortas con un andador o permanece en silla de ruedas en la casa, en la escuela y en la comunidad. Puede movilizarse en forma autónoma con una silla de ruedas con motor.
• Nivel V. Los im pedim entos físicos restringen el control voluntario del m ovim iento y la habilidad de mantener posturas antigravitatorias con la cabeza y el tronco. Todas las áreas de la función motora están limitadas. El niño no tiene medios para movilizarse en forma independiente y requiere ser transportado (cuadro 1-1).
6. Camina más de 5-15 metros en ambientes
8. Igual al anterior pero puede pasar desniveles o
comunitarios (fuera de la casa), pero usa silla
terrenos irregulares, aunque por lo general
de ruedas para distancias comunitarias. 7. Camina fuera de la casa por distancias com uni tarias, pero sólo en superficies planas.
necesita mínima asistencia por seguridad. 9. Igual al anterior pero fácilmente sortea desni veles, superficies irregulares, terreno desparejo,
C A P ÍTU L01 ! PARÁLISIS CEREBRAL O ENFERMEDAD M OTR Z CEREBRAL
15
O In d e p e n d ie n te e n to d a s la s s u p e r fic ie s
U s a b a s to n e s c a n a d ie n s e s
N o n e c e s ita a y u d a de o tra p e rs o n a en ningún tipo d e terreno
No n e c e s ita a y u d a d e otra perso n a
0
O In d e p e n d ie n te e n s u p e r fic ie s n iv e la d a s
U s a u n c a m in a d o r o a n d a d o r
N o n e c e s ita a y u d a de o tra p e rs o n a o el apo yo en m u eb les , p a re d e s , pu e rta s, v e n ta n a s , e tc é te ra .
No n e c e s ita a y u d a de otra perso n a
O
O U s a b a s to n e s (u n o o d o s )
U s a s illa s d e ru e d a s
N o n e c e s ita a y u d a de otra p erso n a
P u e d e p a ra rs e p a ra ser j— yr tran sferid o ; p u e d e d a r a lg ú n '- í p as o si es asistido por otra p ers o n a o u sa n d o un ca m in a d o r
D is ta n c ia de m a rc a
E lija el n ú m ero (d e 1 -6 ) q u e d e s c rib a m ejo r la fu nción q u e s e e v a lú a
5 m etro s
o £
©
I
N )
5 0 m etro s 5 0 0 m etros
G a te o : El niño g a te a p ara m o viliza rse en c a s a (5 m ) N = n o re a liz a P or ej.: el niño no c o m p le ta la d istancia e s tip u la d a (5 0 0 m )
Fig. 1-4. Escala de m ovilidad funciona (F u n ctio n a l M o b ility Scale, FAS) The Royal Children's H ospital, M elbourne, Australia.
aunque tiene dificultad o requiere mínima asis
cas médicas com o la administración de toxina
tencia cuando corre, trepa o sube escaleras.
botulínica a la que nos referiremos al hablar del
10. Camina, corre y trepa en terrenos planos e irre gulares sin dificultad (Novacheck y cois., 2000).
tratamiento. La Escala de Ashworth modificada mide cinco ítems de tono muscular de intensidad creciente:
Para la evaluación de la hipertonía-espasticidad de cada paciente se utilizan las escalas de Ashworth modificada (Bohannon y Smith, 1987) y la de Tardieu modificada (Haugh y cois., 2006), en las que los cambios a las escalas originales se han realizado para convertirlas en más ágiles y sencillas de manipular.
Perm iten definir el
momento oportuno para realizar algunas prácti
1. Hipertonía leve: resistencia mínima al final del movimiento flexor o extensor. 1+. Hipertonía leve: mínima resistencia durante menos de la mitad del movimiento. 2. Hipertonía marcada durante la mayor parte del movimiento, pero el miembro es movilizado con facilidad en forma pasiva.
16
SECCIÓN I
TRASTORNOS MOTORES CRONICOS DE ORIGEN ENCEFÁLICO
3. Considerable aumento del tono muscular. El movimiento pasivo es muy dificultoso. 4. El miembro afectado está rígido en flexión, ex tensión, aducción o abducción.
los d e 2 años d e edad (Voss y cois., 2007) o con m ayor firm eza a los 5 años (tie m p o s u fic ie n te para esta ble ce r ei carácter e s tá tic o d e la e n tid a d ). Se basa en la o b se rva ció n de la esta b iliza ció n en las curvas lo n g itu d in a le s de la GMFCS a lo
La escala de Tardieu modificada se basa en la
la rgo d e ese tie m p o de s e g u im ie n to de
búsqueda de dos puntos para medir entre ellos el
p a cientes p e d iá tric o s con parálisis cere
estiramiento pasivo de músculos con hipertonía.
bral (Palisano y cois., 2006).
Los puntos llevan la denominación de RI y R2; R1 es la posición que alcanza el miembro (p. ej., un pie equino) debido a su resistencia a un movi
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIALES
miento pasivo rápido, mientras que R2 es el punto al que llega el mismo miembro cuando el múscu
Es importante tener en cuenta otras posibilida
lo o grupo muscular examinado logran su relaja
des diagnósticas distintas a la parálisis cerebral,
ción después de que el movimiento pasivo se ha
sobre todo cuando se trata de un lactante o un
efectuado. La hipertonía es menor cuanto mayor
niño pequeño con espasticidad, movimientos
es la distancia entre RI y R2. Además, se utiliza una escala para medir disto nia en pacientes con parálisis cerebral discinètica. Se trata de la B arry -A lb rig h t D yston ia S ca le
involuntarios o ataxia sin causa demostrable y sin lesiones cerebrales en los estudios por imágenes (Palmer, 2004). Para el diagnóstico de parálisis cerebral cuadri-
(BADS), que evalúa la distonia en ocho regiones
parética espástica de origen poco claro o incierto,
corporales: ojos, boca, cuello, tronco y las cuatro
debe tenerse en cuenta el diagnóstico diferencial
extremidades por separado. La puntuación va de 0
con encefalopatías evolutivas, sean de origen
a 4 para cada región corporal que significan: nada,
metabòlico o heredodegenerativo, para lo que son
suave, leve, moderada y grave, respectivamente.
muy importantes la búsqueda de una retinopatía
La peor puntuación es 32 (Barry y cois., 1999,
asociada, el compromiso periférico o alteraciones
Monbaliu y cois., 2010).
específicas en los estudios por imágenes (PóoArgúelles, 2007).
Diagnóstico
Insistimos en que el diagnóstico es fundamen talmente clínico y que no existe un marcador biológico para la entidad. Se basa en los datos positivos obtenidos en la anamnesis más los ha llazgos en el exam en físico, los resultantes de la evaluación del neurodesarrollo y en los estudios por imágenes (TC y RM cerebrales). El m omento del diagnóstico de certeza es muy variable y depende directam ente de la intensidad de la noxa que haya actuado y de su asociación con un antecedente pre, peri o posnatal documentado, además de la experiencia del examinador.
O
En los casos de parálisis cerebrales discinéticas (distònica o coreoatetósica) debería considerarse la posibilidad de que se trate de un error congèni to del metabolismo, como el síndrome de LeschNyhan o una aciduria glutárica de tipo 1 y otras acidurias orgánicas, la enfermedad de PelizaeusMerzbacher, la lipofuscinosis ceroidea infantil temprana o bien una distonia DOPA sensible (que difiere por la edad de comienzo, el neurodesarro llo inicial normal, las imágenes normales y el curso fluttuante durante el día). También hay que tener presente el diagnóstico de la distonia de com ienzo retrasado o d ela y ed -o n set dyston ia, secundaria a una lesión cerebral perinatal o infan
Se ha s u g e rid o q u e el d ia g n ó s tic o p re
til temprana. En algunas oportunidades, los signos
s u n tiv o de parálisis cereb ral podría ser
neurológicos son mínimos y anteceden a la apari
c o n firm a d o con s u fic ie n te s e gu rida d a
ción de la distonia, que a veces no se observa hasta
C A P IT U L 0 1 I PARALISIS CEREBRAL O ENFERMEDAD M OTRIZ CEREBRAL
los 20 años de edad. En un estudio en donde se
17
posibilidad del error diagnóstico en un registro
siguió la evolución de 103 recién nacidos con asfi
poblacional de parálisis cerebral en una región
xia perinatal, un caso desarrolló distonía focal a
determinada. En dicho estudio se dan a conocer
los 7 años de edad, lo que representa el 1% de los
los resultados de la búsqueda sistemática de los
niños en seguimiento (Cerovac y cois., 2007).
diagnósticos incorrectos de parálisis cerebral en
En el caso de las parálisis cerebrales paraparéticas,
los registros tomados en el sur de Australia entre
deberán diferenciarse de las paraplejías espásticas
1993 y 2002. El registro comprendió una lista de
hereditarias, del déficit de arginasa (cursa con hipe-
402 casos de parálisis cerebral de los cuales 21
ramoniemia) y de las paraparesias por lesión medu
(5,2%) resultaron tener otro diagnóstico: en cinco
lar perinatal, cuya incidencia no está bien estableci
se diagnosticó una enfermedad metabòlica o neu
da pero se encuentran hasta en el 10% de las autop
rodegenerativa y dos resultaron tener un síndro
sias de recién nacidos. Se reconocen bien los meca
me (un síndrome de Joubert y un síndrome de
nismos patogénicos que las provocan: la tracción
Sotos). Los 14 niños restantes tuvieron uno de los
longitudinal excesiva de la médula espinal durante
siguientes diagnósticos: retraso mental, miositis
el parto en presentación pelviana y la rotación con
perinatal, malformaciones arteríovenosas sub-
el uso del fórceps medio. Sin embargo, no todas las
aracnoideas y una parálisis braquial de Erb
lesiones medulares ocurren en el acto obstétrico, y
(Zarrinkalam y cois., 2010).
se admite la posibilidad del origen intrauterino de la lesión. Hay muy pocos casos referidos en la literatu ra, existen bebés nacidos por cesárea con daño
ESTUDIOS COMPLEMENTARIOS
medular, y se considera en estos casos la hiperextensión de la cabeza como el factor determinante para la lesión medular intrauterina. La clínica inicial es de una paraplejía fláccida con arreflexia, nivel sensitivo, respiración paradojal, vejiga neurogénica y esfínter anal atónico. Pocos días después se insta la una hipertonía progresiva que conduce lenta mente a la espasticidad, con hiperreflexia, clonus y Babinski, y postura en triple flexión de los miem bros inferiores (Ruggieri y cois., 1999).
Los exámenes de neuroimágenes, en especial la RiVl, resultan útiles en la determ inación del momento de la lesión cerebral y la causa probable. Otros exámenes (EF.G, estudios genéticos, metabólicos y de coagulación) tienen sus indicaciones espe cíficas. La búsqueda de las alteraciones sensoriales y cognitivas debe formar parte de la evaluación inicial de estos pacientes, teniendo en cuenta la frecuencia con que éstas se presentan.
Las parálisis cerebrales atóxicas se pueden con fundir con ataxia telangiectasia, ataxia espinoce-
Estudios por im ágenes (ecografía, TC y RM cerebrales)
rebelosa ligada al X, atrofia olivopontocerebelosa
Se los considera como los de mayor utilidad
o un tumor de fosa posterior de lento crecim ien
para el diagnóstico de parálisis cerebral. Tanto la
to. En el caso de las parálisis cerebrales hipotóni-
T C como la RM pueden señalar la etiología de la
cas, el diagnóstico diferencial se plantea con otras
lesión, y han mostrado anormalidades entre un
formas de lactante hípotónico, sin antecedentes
70 a 90% de los niños afectados (Bax y cois.,
perinatales relevantes, como las miopatías congé-
2006). La Academia Americana de Neurología
nitas estructurales, las atrofias espinales y el sín
recomendó el uso de la ecografía cerebral trans-
drome de Prader-Willi.
fontanelar com o método de pesquisa durante la
La búsqueda de diagnósticos etiológicos tiene
segunda semana de vida en todos los recién naci
una especial relevancia y se ha referido al tema
dos menores de 30 semanas de gestación, y se
una reciente publicación con un título muy pro
debe repetir el estudio al cumplirse las 36-40 se
vocativo: ¿parálisis cerebral o no parálisis cere
manas de edad gestacional (M ent y cois., 2002).
bral? Se trata del primer estudio que analiza la
El objetivo es diagnosticar lesiones com o las
18
SECCIÓN I
IRASTO RNOS MOTORES i RONICOS DE ORIGEN ENCE FÁLICO
hemorragias periventriculares e intraventricula-
Entre las 24-30 semanas gestacionales se produ
res, las leucomalacias periventriculares y las ven-
cen las leucomalacias e infartos periventriculares,
triculomegalias de baja presión.
y las hemorragias intraventriculares o intraparen-
M ientras tanto, en el neonato a término con
quimatosas. Desde la 30.a y hasta la 36.a semanas
encefalopatía e historia de traumatismo al nacer,
gestacionales, son frecuentes la leucomalacia peri
hematocrito bajo o coagulopatía, se recomienda la
ventricular, la encefalomalacia multiquística y las
TC cerebral sin contraste para descartar lesiones
lesiones tromboembólicas. A partir de la semana
hemorrágicas. Si ésta no es concluyente, hay que
36 y hasta la 44- se producen las lesiones de la sus
realizar una RM convencional entre el segundo y
tancia gris, como la afección de los ganglios bása
el octavo días posteriores al nacimiento, dado que
les o del tálamo, la leucomalacia multiquística y
ofrece información de gran valor diagnóstico y
las lesiones tromboem bólicas (Krágeloh-Mann y
pronóstico (M ent y cois., 2002).
cois., 2002)
En el recién nacido a término pueden ser nece sarios otros exámenes para completar el estudio
EEG
estructural y funcional de posibles anormalidades cerebrales, por ejemplo la RM con técnicas de difusión y la espectroscopia (Hoon, 2005).
La frecuencia de epilepsia en los pacientes con parálisis cerebral es alta, y mayor en las formas
En edades posteriores, los estudios de neuroimá-
cuadriparética y hem iparética. Los datos prom e
genes deben ser indicados ante la imposibilidad de
diados de varios estudios sobre un total de 1.918
establecer una causa por estudios previos. En estos
niños con parálisis cerebral m uestran que el 43%
casos se prefiere la RM a la TC debido a la mejor
desarrolló epilepsia en algún m om ento de la
calidad de las imágenes ofrecidas, siempre que se
evolución de su enfermedad (Ashwal y cois.,
haya descartado por TC la presencia de calcificacio
2004). ¿Debería entonces realizarse un EEG de
nes cerebrales, difíciles de objetivar por RM. En el
rutina a todo paciente con parálisis cerebral?
registro de parálisis cerebral del sur de Australia
Según la Academia Am ericana de Neurología:
(Zarrinkalam y cois., 2010), más de la mitad de los
no para determ inar etiología de la parálisis cere
402 niños enrolados fueron estudiados con T C o
bral. Pero pienso, junto con los editores de este
RM; el 70% de los estudios fueron patológicos. Con
libro, que sí tiene utilidad para detectar convul
respecto a las RM, sobre un total de 286 estudios
siones sutiles que pueden pasar inadvertidas, v
realizados, 105 correspondieron a parálisis cerebral
para diferenciar a los pacientes asintom áticos
cuadriparética y fueron patológicas en el 98% de los
que podrían ser medicados por presentar EEG
casos; 102 fueron realizadas en pacientes dipléjicos
patológicos.
y 94% mostraron anormalidades, mientras que 50 fueron obtenidas en niños con parálisis cerebral hemiparética y el 96% fueron anormales. En el caso de las parálisis cerebrales atáxicas (n = 8), las paráli
Potenciales evocados visuales (PEV)
Las alteraciones neurosensoriales son com u nes en los niños con parálisis cerebral.
sis cerebrales discinéticas (// = 10) y las parálisis
Las anom alías visuales se presentan en el 28%
cerebrales hipotónicas (n = 6), los porcentajes de
de los casos (estrabism o, am bliopía, nistagmo,
RM patológica estuvieron alrededor del 70% en las
atrofia óptica, etc.). Se encuentran más frecuen
tres variantes.
tem ente en los pacientes cuya parálisis cerebral
Las imágenes patológicas del primer y segundo
es debida a leucom alacia periventricular. Por lo
trimestres de la gestación corresponden a malfor
tanto, es im portante realizar un tam izaje para
maciones del SNC (alteraciones de la proliferación,
poder detectar estos defectos lo antes posible e
migración u organización neuronal); las del tercer
iniciar la estim ulación visual y el equipam iento
trimestre se deben a lesiones de la sustancia blanca.
adecuado en los casos que así lo requieran.
CAPÍTULO 1
PARALISIS CEREBRAL O ENFERMEDAD M O TRIZ CFREBRAL
Potenciales evocados auditivos de tronco (PEAT)
19
motoras, ataxia progresiva, atrofia muscular o pér
Las alteraciones de la audición ocurren en el
dida sensorial. Si la historia clínica o los estudios
12% de los casos de parálisis cerebral (Ashwall y
de neuroimágenes no señalan una patología espe
cois., 2004).
cífica o una alteración estructural cerebral, y el
O curren sobre todo en los casos de recién
examen físico arroja alguna alteración fenotípica
nacidos de pretérm ino de muy bajo peso, en la
peculiar, los estudios genéticos y neurometabóli
encefalopatía hiperbilirrubiném ica, en la m enin
cos se imponen (Ashwal y cois., 2004).
gitis neonatal (en especial la producida por el neum ococo) y también en las graves lesiones hipóxico-isquém icas. Los pacientes con estudios por neuroimágenes patológicos o con retraso mental asociado tienen mayor riesgo de desarro llar alteraciones auditivas. Estos datos alientan a realizar un “tamizaje" auditivo lo antes posible a fin de detectar el problema en forma tem prana e iniciar la rehabilitación correspondiente.
Estudios de coagulación
Debido a que la parálisis cerebral hemipléjica se suele asociar a infartos prenatales o perinatales relacionados con coagulapatías, la Academia Americana de Neurología recomienda la realiza ción de estudios de coagulación en este tipo de parálisis cerebral al niño y a la madre. Dichos estudios implican, además del coagulograma mínimo, la realización de pruebas para evaluar
TORCH
estados protrom bóticos com o la determinación de la actividad de las proteínas C, S y de antitrom-
La sigla enumera las pruebas serológicas específi cas para el diagnóstico de infecciones connatales que quedan identificadas por su letra inicial, Toxoplasmosis, Rubéola, Citomegalovirus, Herpes virus simple y Otros (sífilis y HIV). Estos estudios
bina, anticuerpos antifosfolipídicos y anticardiolipina, m etilene-tetrahidrofolato-reductasa, protrombina 20210, PA1, la monitorización de homocisteína y la determinación de la mutación del fac tor V de Leyden (Ashwal y cois., 2004).
están especialmente indicados en los casos de microcefalia y calcificaciones cerebrales intraparenquimatosas con manifestaciones clínicas desde la
« M O R B IL ID A D E S
etapa de recién nacido, muchas veces diagnostica das unos meses más tarde.
En el cuadro 1-2 se enumeran las comorbilidades que se observan en un niño con parálisis cere bral y que son tratadas en detalle en distintos capí-
Estudios genéticos y neurom etabólicos
l.os estudios genéticos (cariotipo convencional, cariotipo de alta resolución y estudios molecula res) y los neurometabólicos (ácidos orgánicos uri narios, aminoácidos plasmáticos, ácidos grasos de cadena muy larga, acilcarnitinas, etc.) no deben ser indicados normalmente en la evaluación del niño con parálisis cerebral. Se exceptúan los casos en que los datos clínicos y de neuroimágenes no sean concluyentes y existan hallazgos atípicos en la his toria o el examen físico, com o pueden ser la ausen cia de una noxa perinatal definida, la presencia de historia familiar de parálisis cerebral, regresión del desarrollo o la presencia de anormalidades oculo-
C U A D R O 1 -2 . C O M O R B ILID A D E S FRECUEN TES EN N IÑ O S C O N PARALISIS CEREBRAL
Retraso mental Epilepsia Compromiso sensorial Trastornos del habla y el lenguaje Problemas oromotores, deglución y salivación Trastornos sensitivo-perceptivos, del tacto y el dolor Trastornos de conducta y complicaciones psiquiátricas Trastornos del sueño Trastornos gastrointestinales
20
SECCIÓN I i TRASTORNOS MOTORES CRONICOS DE ORIGEN ENCEFALICO
tulos del libro. Dado que no se incluye el proble
clon allda d y la calidad de vida del In divi
ma habitual del estreñimiento en niños con tras
d u o y su fam ilia. Para ello es fu n d a m e n ta l
tornos motores como un capítulo por separado, se hace esta breve revisión práctica. En un estudio epidemiológico de problemas nutricionales y gas trointestinales en niños con parálisis cerebral, se encontró estreñimiento en 98 (26%) de 377 niños
asegurar un bu en estado n u trld o n a l, evi ta r In fe ccio n e s respiratorias, p re v e n ir de form id ade s óseas, d ism in u ir los espas m os m usculares si los hubiere, d ism in u ir el d o lo r c u a n d o aparece y hacer más sen
(Sullivan y cois., 2000). En la práctica, se demora
c illo el c u id a d o en los niños qu e son to ta l m e n te de pe ndien tes. D icho tra ta m ie n to
bastante en reconocer este problema, que puede
incluye la terapia física, el tra ta m ie n to far
ocasionar molestias importantes a estos pacientes,
m a co ló gico, los p ro ce d im ie n to s o rto p é
desde dolores abdominales hasta problemas de
dicos y la n e u ro d ru g ía (cuadro 1-3).
conducta. Esto último ocurre sobre todo en niños que no pueden com unicar sus síntomas (Elawad y Sullivan, 2001).
Con respecto al tratamiento farmacológico, está dirigido a disminuir la espasticidad y a controlar los
Además de los impedimentos oromotores, los
movimientos involuntarios de la forma distònica de
problemas de motilidad intestinal y de contrac
parálisis cerebral. En estos casos se pretende mejo
ción de los músculos abdominales, existen otras
rar la función motora, aumentar el intervalo de
causas de estreñimiento en niños con parálisis
movimiento articular pasivo y activo, prevenir y
cerebral:
mejorar la contractura muscular y las deformidades, prevenir la subluxación de cadera y la escoliosis, dis
• El tipo de alimentación con dietas licuadas o en
minuir el dolor durante los movimientos pasivos y
forma de puré, que contienen muy pocas fibras.
activos, facilitar la terapia física, posponer o evitar
• Ciertas medicaciones tienen a la constipación
un procedimiento quirúrgico, disminuir la deman
com o efectos colaterales (fármacos anticolinér-
da de energía y la fatiga, facilitar la higiene, mejorar
gicos, antiepilépticos, antiespásticos).
la apariencia estética y mejorar la calidad de vida del
• Las limitaciones motoras (en especial la inmovi
enfermo y sus familiares. Comprende medicamen
lidad) junto con las dificultades para sentarse en
tos como el baclofeno, las benzodiazepinas, el dan-
el inodoro, que eliminan el efecto de la grave
troleno, la tizanidina y bloqueantes neuromuscula-
dad, reducen la contribución del aumento de la
res como las toxinas botulínicas A y B. La medica
presión intraabdominal y disminuyen la capaci
ción oral e intratecal con baclofeno se usa para la
dad para estabilizar el recto (Elawad y Sullivan,
espasticidad generalizada. Los anestésicos locales y
2 0 0 1 ).
la neurolisis química están indicados en los casos de espasticidad localizada o segmentaria graves en
El tratamiento se basa, además de los consejos
pacientes adultos. Con respecto a los pacientes
respecto de los alimentos, en el uso de laxantes
pediátricos, su uso no está mencionado en las
osmóticos y/o laxantes estimulantes. En los casos
recientes recomendaciones de tratamiento farma
graves se hace necesaria la consulta gastroentero-
cológico de la Academia Americana de Neurología
lógica para mejorar la calidad de vida de los
(Delgado y cois., 2010). Por lo tanto, sólo los enu
pacientes.
meramos en el listado correspondiente para que el lector conozca su existencia.
TRATAMIENTO
O
Tratam iento farm acológico de la parálisis cerebral En fo rm a global, el tra ta m ie n to del n iñ o y
Ha sido pensado para mejorar la funcionalidad
el adolescente con parálisis cerebral está e n focad o en m a n te n e r o m ejorar la fu n -
del paciente con parálisis cerebral (deambulación, sedestación, postura), facilitar sus cuidados y acti
C A P ÍTU L01
PARALISIS CEREBRAL O IN F E R M E D A D M OTRIZ C [ REBRAL
21
C U A D R O 1 -3 . TRAIA M IE N IO S DE LA ESPASTICIDAD
T E R A P IA FÍS IC A T ra ta m ie n to farm aco ló g ic o
T ra ta m ie n to s q u irú rg ico s
• Tratamiento oral • Bloqueos neuromusculares - Toxina botulínica - Anestésicos locales - Neurólisis química • Tratamiento intratecal
• • • •
Rizotomía dorsal selectiva Estimulación cerebral profunda Neurotomia periférica Cirugía ortopédica multinivel
vidades de la vida diaria, prevenir las com plicacio
abstinencia, con un incremento de la espastíci-
nes musculoesqueléticas, mejorar la estética y la
dad, acompañada de espasmos, alucinaciones,
calidad de vida del niño y su familia. Está funda
confusión, convulsiones e hipertermia; por lo
mentalmente dirigido al tratamiento de la espasti-
tanto su suspensión debe ser paulatina (Krach,
cidad y de los movimientos involuntarios, y en la
2001 ).
actualidad se utilizan tres vías de administración:
Las dosis recomendadas están relacionadas con
oral, intramuscular e intratecal (Verrotti y cois.,
la edad y peso del paciente, y la forma de pre
2006).
sentación es en comprimidos de 10 mg. Se dis tribuye a lo largo del día, en 3 o 4 tomas iguales.
Tratam iento oral
• Baclofeno (Lioresal®). Se lo ha considerado como el tratamiento de elección para la espasticidad generalizada. Es un agonista del neurotransmisor inhibitorio GABA. Disminuye el tono muscular y su uso está indicado en los pacientes con parálisis cerebral espástica. Cruza la barrera hematoencefálica (BHE) y se une a los receptores GABA de las interneuronas espina les, lo que causa la inhibición presináptica de la liberación de los neurotransmisores excitatorios. Se absorbe rápidamente por vía oral y tiene
El siguiente es uno de los esquemas recomenda dos: • Niños de 1-2 años: dosis inicial: 1-2 mg/día; mantenimiento: 5 mg/día. • Niños de 2-6 años: dosis inicial: 2 mg/día; mantenimiento: 10 mg/día. • Niños de 6-12 años: dosis inicial: 2-5 mg/día; mantenimiento: 15 mg/día. • Niños de 12-18 años: dosis inicial: 5-10 mg/día; m antenim iento: 20-30 mg/día (máximo: 80 mg/día) (Lundy y cois., 2009).
una vida media de alrededor de 3,5 horas. El hígado lo metaboliza de manera parcial y la
El primer estudio controlado y a doble ciego
mayor parte se excreta por riñón. Su adminis
para el tratamiento de la espasticidad con baclofe
tración puede producir sedación. Este efecto es
no se realizó con 20 niños con parálisis cerebral de
dosis-dependiente y se evita en gran medida ini
2-16 años, y se demostró que su eficacia era supe
ciando el tratamiento con dosis bajas e incre
rior a la del placebo (Milla y Jackson, 1977).
mentándolas en forma gradual. También puede
Precisamente sobre ese punto, en una reciente
causar confusión, mareos, ataxia, debilidad,
publicación de la Child Neurology Society se revi
hipotensión ortostática y parestesias. Su sus
só la bibliografía sobre el tratamiento farm acoló
pensión brusca puede producir un síndrome de
gico de la espasticidad en la parálisis cerebral en
22
SECCIÓN I | TRASTORNOS M OTORES CRONICOS DE ORIGEN ENCEFALICO
niños y adolescentes que fuera publicada entre
sobre el SNC y propiedades ansiolíticas y anti-
1966 y 2008 (un total de 218 artículos que reunie
convulsivantes. Potencia el efecto inhibidor del
ron criterios estrictos de selección) y se encontró
neurotransmisor GABA. Se absorbe bien por
que no existe evidencia suficiente para apoyar o
vía oral. Alcanza su nivel máximo entre las 3-12
desalentar el uso de baclofeno oral en pacientes
horas de su ingesta. Su forma de presentación es
con espasticidad (Nivel U). Se encontraron sólo
en comprimidos de 0,5 y 2 mg y en gotas, con
tres trabajos que pudieron incluirse para su eva
una concentración de 2,5 mg/mL. Las dosis
luación, y uno de ellos es el arriba mencionado
recomendadas son de 1-3 gotas/kg/d o 0,005-
(Delgado y cois., 2010).
0,015 mg/kg/d, y se aumenta la dosis cada 3 días
• Diazepam (Valium®, Plidán®). Es el medica
salienta su uso dado que uno de sus efectos
mento para el tratamiento de la espasticidad más
adversos más perjudiciales es la producción
antiguo y todavía en uso. Es útil para reducir la
exagerada de secreciones bronquiales, lo que
espasticidad causada por lesiones cerebrales y de
aumenta el riesgo de infecciones broncopulmo-
hasta un máximo de 0,1 a 0,2 mg/kg/d. Se de
la médula espinal. Aumenta las inhibiciones pre-
nares.
sináptica y postsináptica en la médula espinal al
• D antroleno (Dantrium®). Es un derivado de la
incrementar la afinidad de los receptores GABA
hidantoína, actúa directamente sobre el múscu
por el GABA endógeno. Se absorbe rápidamente
lo esquelético, inhibiendo la liberación de calcio
por vía oral y alcanza su nivel máximo en 1 hora.
en el retículo sarcoplásmico, disociando el
Se metaboliza en el hígado y sus metabolitos tie
mecanism o excitación eléctrica-contracción.
nen una vida media de 20 a 80 horas. Uno de los
De esta manera, afecta las fibras intrafusales y
efectos secundarios más frecuente es la sedación.
extrafusales. Es un relajante muscular. El princi
Además, suele producir ataxia, trastornos de la
pal factor que limita su empleo es la generación
memoria y la atención, debilidad, estreñimiento,
de debilidad muscular y por ese motivo su uso
retención urinaria y sialorrea. Puede causar adic
está limitado en los pacientes cuadripléjicos es-
ción fisiológica y tolerancia. L.os síntomas de abs
pásticos graves. Se absorbe bien por vía oral,
tinencia son: agitación, irritabilidad, temblor,
con un nivel máximo a las 3-6 horas de su
contracciones musculares, náuseas, convulsio
ingesta. Su vida media es de 9 horas y se une con
nes, insomnio e hiperpirexia. La dosis pediátrica
fuerza a las proteínas plasmáticas. Se metaboli
recomendada es de 0,1 a 0,8 mg/kg/d, en 3 o 4
za en el hígado. Se desconoce si puede atravesar
tomas diarias. La dosis máxima es de 60 mg/día.
la BHE. Su asociación con diazepam produce
Su forma de presentación es en comprimidos de
mejores resultados que los observados con el
2, 5 y 10 mg. Está contraindicado en la miastenia,
uso de cada uno de estos fármacos por separa
en las insuficiencias respiratoria y hepática, y en
do. La dosis inicial recomendada es de 0,5
el glaucoma.
mg/kg dos veces al día, y se aumenta la dosis a
El diazepam es p ro b a b lem en te efectivo com o un
mg/kg, hasta cuatro veces por día si fuera nece
“tratamiento corto” para la espasticidad (Nivel B),
sario. No se recomiendan dosis superiores a 100
intervalos de 1 semana hasta llegar a los 3
pero se ha encontrado un nivel insuficiente para
mg c/6 horas. La forma de presentación es en
apoyar o desalentar su uso para mejorar la función
cápsulas de 25 y 100 mg, lo que dificulta su uso
motora (Nivel U) (Delgado y cois., 2010).
en pediatría.
• Clonazepam (Rivotril®, Neuryl®, Clonagin®).
Los efectos adversos asociados a su administra
Es un fármaco de la familia de las benzodiazepi-
ción oral son: anemia aplásica, leucopenia, insufi
nas, de acción prolongada, con efecto depresor
ciencia cardíaca, hepatitis, convulsiones, irritabili
C A P ÍTU L01
PARÁLISIS CE-EBRAL O ENFERMEDAD MOTR E CEREBRAL
23
dad v pericarditis. Existe una evidencia insuficien
función de los ganglios básales, y la presencia en
te para recomendar o desalentar su uso en la
ellos de grandes interneuronas colinérgicas
espasticidad de la parálisis cerebral en pacientes
sugiere que inhibir la transmisión colinèrgica
pediátricos: nivel U (Delgado y cois., 2010).
podría mejorar el trastorno. El trihexifenidilo se absorbe por la vía oral y su carácter lipófilo le
• Tizanidina (Sirdalud®). Es un agonista a 2 -
facilita la entrada en las células del SNC.
adrenérgico eficaz para reducir la espasticidad y
Alcanza su mayor concentración plasmática 2 o
los espasmos dolorosos. Se une a nivel presi-
3 horas después de su administración oral y su
náptico a los receptores cx2-adrenérgicos en la
acción tiene una duración de entre 1-12 horas.
médula espinal, e inhibe la liberación de neuro-
Es el agente más estimulante de todas las sus
transmisores excitatorios de las neuronas presi-
tancias anticolinérgicas, tal vez dada su acción
nápticas. Aumenta la inhibición vibratoria del
sobre receptores dopaminérgicos. Debido a su
reflejo H, reduciendo la cocontracción axonal;
actividad antimuscarínica puede afectar el fun
facilita la acción de la glicina (neurotransmisor
cionamiento de los ganglios autonómicos, alte
inhibitorio) y previene la liberación de aminoá
rando las funciones gastrointestinal, cardíaca,
cidos excitatorios com o el glutamato y el aspar-
biliar y otras funciones parasimpáticas. Como
tato de las terminaciones presinápticas. No
efectos adversos, en su lista se encuentran:
causa debilidad muscular (a diferencia del
visión borrosa, disminución de la salivación,
baclofeno y del dantroleno). No se ha definido
disminución de la sudoración, delirio, disminu
su dosis en niños. Se sugiere iniciar con una
ción en la fluidez de las secreciones bronquiales,
dosis única de 2 mg y luego aumentar 2 mg
hipertermia, problemas de memoria, fotofobia,
c/semana. Dosis máxima: 36 mg/día, en 3-4 to
taquicardia sinusal y retención urinaria. En un
mas. Su forma de presentación es en com primi
estudio prospectivo con 23 niños con parálisis
dos de 2, 4 y 6 mg. Para su administración en
cerebral distònica, se demostró la mejoría de la
niños es necesario su fraccionamiento. Se reco
función motora en los miembros superiores a
mienda iniciar su adm inistración con una dosis
las 13 semanas de iniciado el tratam iento
nocturna para, de manera gradual, agregar do
(Sanger y cois., 2007). Como contrapartida, el
sis durante el día. Se absorbe rápidamente por
primer estudio prospectivo, aleatorizado, con
vía oral, con un pico máximo en 1-2 horas y
trolado, doble ciego, con trihexifenidilo frente a
tiene una vida media de 3-6 horas. Los efectos
placebo, realizado con 14 pacientes de 2-18
adversos descritos son: hipotensión arterial,
años con parálisis cerebral distònica y sin trata
sequedad de boca, sedación, depresión, aste
miento farmacológico específico, concluyó (tras
nia, m areos, alucinaciones visuales y leve
7 meses de tratamiento) que altas dosis de trihe
movilización de transaminasas, que se corrige
xifenidilo no mejoraron la gravedad de la disto-
al suspender la medicación.
nía de los pacientes enrolados. Sin embargo,
La bibliografía apoya el uso de la tizanidina en la
varios participantes m ejoraron
espasticidad (nivel C de evidencia), pero no
motora. Los efectos adversos fueron frecuentes
encuentra evidencia suficiente para recom en
pero no intolerables (Rice y Waugh, 2009).
la función
dar o rechazar su uso para mejorar la función
La forma de presentación del trihexifenidilo es
motora (nivel U) (Delgado y cois., 2010).
en comprimidos de 5 mg y las dosis sugeridas
• Trihexifenidilo (Artane®). Está indicado para
en pediatría, según los trabajos arriba m encio
la parálisis cerebral distónica. Se trata de un
nados son: i.-1semana: 0,2 mg/kg/d; 2.dj semana:
agente anticolinérgico con una larga historia de
0,5 mg/kg/d; 37a semana: 1 mg/kg/d; 4.ta sema
uso en el tratamiento de enfermedades extrapi-
na: 1,3 mg/kg/d; 5.“ semana: 2 mg/kg/d y 6.tJ
ramidales, tanto en adultos corno en niños. La
semana y mantenimiento: 2,5 mg/kg/d. Todas
distonía está asociada con la afectación de la
las dosis diarias se repartieron en 3 tomas.
24
SECCIÓN I
TRASTORNOS MOTORES CRONICOS DE ORIGEN ENCEFALICO
En un trabajo reciente sobre el uso de trihexife-
muscular que puede reducir el tono muscular en
nidilo en 101 niños con parálisis cerebral espás-
la espasticidad y en la distonía. Actúa a nivel de
tico-distónica, se observaron mejorías no sólo
la unión neuromuscular (Love y cois., 2010). Es
en la distonía sino también en la sialorrea en un
producida por una bacteria, el Clostridium botu-
porcentaje significativo de ellos (Carranza del
linum, y desencadena una parálisis generalizada
Río y cois., 2011).
como la del botulismo. Hay siete serotipos dife
• Levodopa-carbidopa (Madopar®, Sinemet®).
rentes de toxina botulínica (A, B, C, D, E, F y G)
Es un inhibidor de la descarboxilasa. Su presen
y sólo los dos primeros están comercialmente
tación es en comprimidos de 125 (100 i.-dopa
disponibles. El A es el que se suele utilizar más en
+ 25 carbidopa) y 250 mg (200 + 50 respect.).
la práctica diaria debido a que es el que tiene un
La dosis sugerida en niños con distonía es de
efecto más duradero que las demás. La toxina
1 mg/kg/d y debe aumentarse muy gradual
botulínica A produce una quimio-denervación
mente para evitar los efectos adversos más co
que puede ser empleada para balancear la fuerza
munes, que son: náuseas, sedación, mareo, con
muscular sobre las articulaciones de los niños
fusión y alucinaciones. La dosis diaria eficaz
con parálisis cerebral. Comienza su acción entre
suele ser de 100 a 300 mg.
las 12 y 72 horas de su administración y sus efec
Una única publicación plantea la administra
tos se mantienen entre 3-6 meses, según el
ción exitosa de este fármaco en una paciente
paciente. Se ha alcanzado una total recuperación
adolescente de 16 años con parálisis cerebral
de la hipertonía después de 11 semanas de la
cuadriparética espástica grave (Brunstrom y
inyección de toxina botulínica B mientras la toxi
cois., 2000).
na botulínica A mantenía un 22% de parálisis en la semana 57 posinyección (Verrotti y cois.,
Tratam iento intratecal
• Bom ba de baclofeno. Se trata de una infusión intratecal continua que permite lograr concen traciones eficaces en el líquido cefalorraquídeo (LCR) con concentraciones plasmáticas cien veces m enores que las producidas por su
2006). El tratamiento debería comenzarse lo antes posible, cuando se diagnostica la hipertonía del paciente y antes de que se establezcan la espasticidad o las deformidades secundarias defi nitivas. Los objetivos para su aplicación rápida son:
administración oral, por lo que se reducen los efectos secundarios del fármaco. Se realiza mediante la utilización de una bomba programable de colocación abdominal subcutánea. Se trata de un procedimiento reversible que permite una dosificación muy precisa. Esto es muy importante pues la supresión y la sobredosificación de baclofeno pueden ser muy gra ves debido a que no hay un antagonista especí fico (Vivancos-M atellano y cois., 2007). (Para
- Reducir la hipertonía de grupos musculares que interfieren en la función. - Mejorar los patrones posturales estáticos y dinámicos - Facilitar el crecim iento del músculo y preve nir deformidades musculoesqueléticas. - Coadyuvar al trabajo integral de la rehabilita ción, la adaptación y el uso de ortesis. - Mejorar las actividades de la vida: autocuida-
mayor información se remite al lector al capí
do, alimentación, vestido, higiene y sociabili-
tulo 19).
zación. - iVíejorar la calidad de vida, autoestima y/o el bienestar, incluidos el tratamiento del dolor,
Bloqueos neuromusculares
• Toxina botulínica. Es una terapia relativamente nueva. Se trata de una agente bloqueante neuro-
la sialorrea y el sueño. - Facilitar el manejo diario del niño por su cui dador.
C A P ÍTU L01
PARALISIS CEREBRAL O ENFERMEDAD M O TRIZ CEREBRAL
Criterios de selección del paciente: - Espasticidad local o regional que lleve a una limitación funcional. - Paciente en programa de rehabilitación regu lar y vigilado por el equipo de salud. - Espasticidad que interfiere en el aprendizaje de funciones básicas, y dificulta el crecim ien to y el desarrollo. - Espasticidad que produce deformidad diná mica. - Prueba diagnóstica prequirúrgica y terapéutica. - Otras indicaciones: dolor, estrabismo, sialo-
25
El tratamiento con toxina botulínica permite retrasar la necesidad de cirugía aproximadamente 4 años, con lo que se obtiene: • Disminución de la incidencia de recurrencia de posturas anormales. • Disminución de la necesidad de tratamientos quirúrgicos reiterados. • Mantenimiento de la longitud de las fibras mus culares. • Posibilidad de realizar otros programas tera péuticos.
rrea, bruxismo. - Espasticidad dinámica que interfiere con una
Tratam ientos quirúrgicos
función del segmento afectado en la etapa del
En el cuadro 1-1 se describen los distintos tra
aprendizaje motor o de consolidación de un
tamientos quirúrgicos. La rizotomía dorsal selec
patrón motor determinado.
tiva es tratada en detalle en otro capítulo.
Contraindicaciones:
• Estimulación cerebral profunda (ECP). La ECP
- Alergia conocida al fármaco.
se ha utilizado en el tratamiento del temblor y la
- Infección sistèmica o en el sitio de inyección.
distonía de pacientes adultos; desde 1997 y hasta
- Enfermedades neuromusculares o degenera
la actualidad se la ha empleado en más de 50.000
tivas.
pacientes, lo que demuestra ser una opción tera
- Coagulopatías asociadas.
péutica efectiva y segura. Se trata de una técnica
- Contracturas fijas.
quirúrgica de neurocirugía funcional que consis
- Pacientes del grupo IV o V en G lV IF C S con
te en modificar la actividad de circuitos cerebra
problemas de deglución.
les para lograr un tratamiento sintomático. La
- Uso concom itante de aminoglucósidos.
estimulación mediante electrodos o la lesión de
- Deformidades articulares y óseas.
regiones o estructuras puntuales del SNC consti
- Falta de cooperación de la familia y del
tuyen la base de este procedimiento.
paciente.
Mientras tanto, la experiencia en neurocirugía pediátrica comenzó hace poco tiempo, pero ya
La aplicación temprana y reiterada de toxina
existen varios informes de distintos centros a lo
botulínica tiene el propósito de disminuir el tono
largo del mundo que otorgan una fuerte eviden
muscular el mayor tiempo posible, dilatando la
cia que alienta su utilización en diferentes tipos
necesidad de requerir un procedimiento quirúrgi
de pacientes. La distonía es la patología en la
co y proteger los potenciadores de la función y de
que está demostrada con claridad la eficacia del
la marcha. (Delgado y Carranza del Río, 2010).
método. Recordemos que ésta puede ser prima
Se recomienda utilizar la GM FCS como guía
ria o secundaria, y que la primera reconoce
para la decisión de la indicación de los procedi
principalmente un origen genético o neurome-
mientos quirúrgicos. Se debe recordar que un
tabólico. Dentro de las primeras se encuentran
procedimiento quirúrgico en las extremidades
las mutaciones del gen DYT, entre las cuales la
debe corregir la deformidad, mejorar el brazo de
más habitual es la DYT1. Existe consenso inter
palanca y evitar la debilidad muscular.
nacional en el uso de la ECP para el tratamien
26
SECCIÓN I I TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS DE ORIGEN ENCEFALICO
to de las distonías primarias (específicamente,
rente tipo para lograr la marcha independiente, o
DYT1), si bien existen informes aislados de
su desplazamiento en el ámbito familiar o en la
buenos resultados con la implantación de elec
comunidad. Alrededor del 70% de ellos tienen
trodos cerebrales profundos en algunos pacien
otras discapacidades que entorpecen el cuadro de
tes con distonías secundarias.
base, en especial el retraso mental (Boyle y cois.,
• N eurotom ía periférica (NP). Se utiliza para el
1996).
tratamiento de la espasticidad focalizada, es
Los más fuertes predictores de mortalidad
decir, cuando la discapacidad invalidante pre
son: la inmovilidad (definida com o estar confi
domina en uno o algunos grupos musculares.
nado a una cama o estar imposibilitado a pro
Debe ser selectiva para suprimir el exceso de
pulsar una silla de ruedas), el retraso mental
tono sin reducir el tono útil. No debe disminuir
grave, la incontinencia esfinteriana y la im posi
las capacidades motrices residuales ni las fun
bilidad de autoalim entarse. Estos cuatro puntos
ciones sensitivas. Se realiza la sección parcial
permiten separar tres grupos de niños:
del nervio muscular, por lo general la mitad o las 4/5 partes de sus axones, con interrupción del reflejo miotático. La técnica es muy útil para la espasticidad intensa del codo en flexión (neu rotomía del nervio musculocutáneo), para las muñecas en flexión y/o desviación cubital y las manos cerradas con inclusión de pulgar (neuro
• Inmóviles, con sonda nasogástrica e higiene a cargo de un cuidador. • Inmóviles, con necesidad de asistencia para la higiene y la alimentación. • Móviles pero no ambulatorios, con asistencia para la alimentación (Katz, 2003).
tomía de los nervios mediano y cubital). Estas deformidades presentes con mucha frecuencia
PARÁLISIS CEREBRAL Y SU TRANSICIÓN A LA ETAPA
en las parálisis cerebrales cuadriparéticas espás-
ADULTA*
ticas impiden una adecuada higiene del pacien te y dificultan de manera significativa su vesti
La parálisis cerebral es la causa más frecuente
do, al igual que la hipertonía de los aductores
de discapacidad física en niños, y los impactos que
que requiere la neurotomía del nervio obtura
produce en múltiples sistemas y sus consecuen
dor. El pie equinovaro requiere para su correc
cias asociadas dificultan la transición a la vida
ción la neurotomía selectiva del nervio tibial
adulta.
(Bollens y cois., 2011). EVOLUCIÓN
En la actualidad, con la utilización de los anti bióticos para el tratamiento de las neumonías, prácticamente ha desaparecido la principal causa de muerte en el pasado para este tipo de pacien tes. Por lo tanto, alrededor de la mitad de los niños
O
En la ú ltim a década, la expe cta tiva de vida en los niños c o n parálisis cerebral se ha in c re m e n ta d o c o m o co n s e c u e n cia d e los avances te c n o ló g ic o s y los c u i da do s m é dico s específicos q u e se dis p o n e n en el m u n d o . En c o n tra p o sició n , los servido s m é dico s o rg an iza do s para la a te n c ió n de a d u lto s con parálisis cerebral resultan In su fic ie n
con parálisis cerebral, aun los gravemente afecta
tes e in ad ecu ad os al ab o rd a r las necesi
dos, sobreviven hasta la adultez. Este hecho con
dades pro pia s d e esta etapa d e la vida
dujo a la creación de nuevas estrategias y espacios
(B ottos y cois., 2001),
para la atención interdisciplinaria de estos pacien tes, más allá de la niñez y la adolescencia. Aproximadamente la mitad de los niños con pará lisis cerebral necesitan el uso de asistencia de dife
* E s t e te m a fu e e s c r it o p o r la D r a . S ilv ia In tr u v in i.
C A P ÍTU L01
27
PARALISIS CEREBRAL O ENFERMEDAD M OTRIZ CEREBRAL
En la actualidad es un tema de preocupación el
razón resulta indispensable la valoración del sen
desarrollo de servicios de rehabilitación y equipos
timiento de bienestar frente a múltiples aspectos
de salud que se encuentren preparados para reali
de su vida durante el proceso de crecimiento.
zar intervenciones apropiadas. Se observan enor
La adolescencia es un período de cambios físi
mes esfuerzos abocados principalmente a la reha
cos, emocionales y sociales muy significativos.
bilitación de impedimentos físicos com o las alte
Acercarse a diversas actividades que signifiquen
raciones en la marcha, los trastornos en la com u
compartir intereses o momentos de ocio con sus
nicación o de la articulación del lenguaje, en pos
pares, separándose de a poco de las actividades
de una mejor calidad de vida. No se puede ignorar
centradas exclusivamente en el círculo familiar, es
la importancia y el impacto de los impedimentos
un aspecto de este camino y una de sus caracte
físicos en la vida de una persona con parálisis
rísticas.
cerebral, pero la consideración de los aspectos
El contacto con individuos de su edad favorece
emocionales y las barreras ambientales de la vida
rá el desarrollo de habilidades sociales y el descu
diaria nos acercará a lograr mayor efectividad en
brir sus propios deseos (Wiegerink y cois., 2010).
nuestras intervenciones.
Aunque actividades sociales espontáneas como
Un aporte de gran importancia fue el realizado
visitar a amigos son centrales en esta etapa, se
por la O M S (2001) con la publicación de la
observó que los adolescentes con discapacidades
“Clasificación internacional del funcionamiento,
motoras las desarrollaban con menor frecuencia.
la discapacidad y estados de salud”. Su objetivo fue
Se informó una diferencia significativa en la fran
dar un marco conceptual para la descripción de la
ja etaria entre 15 y 22 años en comparación con
salud y los estados relacionados. El concepto
grupos controles
sobre el que se basó su construcción es el modelo
Stevenson y cois., 1997). Sin embargo, las relacio
(W iegerink
y cois.,
2010,
biopsico-social, aunque considerando las diferen
nes de amistad son más sólidas e incluso adoles
cias existentes en las condiciones de salud y fun
centes y adultos jóvenes participan más activa
cionamiento del niño y adolescente en relación
mente en actividades relacionadas con el deporte
con el adulto, fue necesario el diseño de una nueva
con relación a la población general (Imms y cois.,
versión.
2008).
Este nuevo enfoque promovió la consideración
Se observa que la posibilidad de desarrollar
de aspectos como la participación social, tan rela
círculos de amistades y compartir diversos espa
cionada con la inclusión social, e imprescindible
cios de interacción con intereses en común puede
para el normal desarrollo de un niño. También
constituir un importante apoyo para estimular el
tomó directa intervención en la identificación de
comienzo de relaciones románticas. En cuanto al
los factores ambientales y contextúales que pudie
desarrollo de relaciones de mayor intimidad, no se
ran interrumpirla o facilitarla.
han observado diferencias significativas en la edad
Con el incremento en el número de adolescen
a las que las mujeres han tenido la primera cita. El
tes con parálisis cerebral se han informado mayo
7% de las adultas jóvenes sostuvieron una relación
res problemas asociados a la transición a la adul
estable (Wiegerink y cois., 2006).
tez (Donkervoort y cois., 2007). Alcanzar la inde
Se destaca como condición previa de importan
pendencia implica contar con una motivación,
cia el contacto con grupos de géneros mixtos para
vocación, encontrar un empleo y establecer rela
el desarrollo de relaciones íntimas y sexuales.
ciones románticas o sexuales de la vida adulta
iMayor cantidad de citas podrían facilitar esta
(Wiegerink y cois., 2010). El solo acto de un indi
posibilidad, estimulando la frecuencia de salidas, y
viduo de involucrarse en una situación vital y su
creando redes sociales y un contexto apropiado al
dimensión puede ser representativo de su funcio
igual que en la población general de la misma
namiento en diferentes áreas de su vida. Por esta
edad (Wiegerink y cois., 2006).
28
SECCIÓN I
TRASTORNOS MOTORES CRONICOS DE ORIGEN ENCEFÁLICO
Como dato de importancia se informó que los
demostró que la autoconfianza es el único factor
jóvenes con discapacidad motora leve no observa
significativo predictor de independencia en el
ron diferencias en su apariencia con relación a sus
estilo interpersonal (Schuengel y cois., 2006). La
pares (Schuengel y cois., 2006), lo que se constitu
autoestima positiva también es un factor determi
ye como un factor facilitador de experiencias ínti
nante, por lo que la baja autoestima o un déficit en
mas. Los padres de hijos adolescentes manifesta
la autoconfianza pueden perjudicar un desempe
ron su preocupación frente a la posibilidad de que
ño social exitoso.
ellos sostuvieran relaciones con pares del sexo opuesto, en especial en cuanto a los sentimientos de incomodidad que ellos pudieran experimentar, aunque expresaron la absoluta importancia de estas experiencias (Davis y cois., 2009). Con respecto al conocim iento acerca de la
O
La soclab llizacló n sólo p u e d e suceder en un c o n te x to ad ecua do, d o n d e los in d iv id u o s pu e d a n ser in clu id o s en él. Las a ctivid ad es relacionadas con la d i versión son im p re sc in d ib le s para la sa-
sexualidad, los niveles manifestados por los jóvenes
ud física y m e n ta l de to d o in d iv id u o , asi
con discapacidad física son menores a los del resto
c o m o para la c o n s tru c ció n de sus am is
de la población. Sin embargo la consideran un
tades y lugares de p e rten en cia .
aspecto fundamental para su crecimiento, así como poseer mayor información respecto de ésta. También las experiencias sexuales vividas son menores. Las limitaciones físicas fueron menciona das como un obstáculo. Shuttleworth (2000) infor mó que personas del sexo masculino presentaron exacerbación de la espasticidad y disartria en el momento de la experiencia sexual. La impresión es que sentirían el dilema del ideal masculino frente a quienes se sienten sexualmente atraídos, por lo que obstaculizan con su conducta la interacción social con el sexo opuesto. En el caso de las mujeres se encontraron informes de m anifestaciones físicas com o debili dad, dolor a nivel de las caderas o en las rodillas e incluso mayor espasticidad en los miembros inferiores, pero no se relacionó el nivel de auto estima ni de discapacidad con el nivel de activi dad sexual. Algunas características psicológicas pueden actuar de manera negativa, constituyen
Los medios de transporte, las barreras arqui tectónicas y la falta de apoyo de sus pares pueden ser barreras negativas en la construcción de la seguridad e independencia social. Si definimos calidad de vida com o la medida de nuestro bie nestar en los distintos dominios de la vida, sin dudas una adecuada participación y desarrollo social permitirán a los adolescentes con discapa cidades m otoras desarrollarse com o adultos independientes. Las investigaciones que se focalicen en las aso ciaciones en aspectos como la sociabilización, la participación y los factores psicológicos son imprescindibles para contar con información cer tera que nos permita delinear programas específi cos para mejorar la calidad de vida de los adoles centes con parálisis cerebral y facilitar la transi ción a la adultez
do barreras que restringen el desarrollo perso nal, social, o de la independencia de los indivi
SÍNTESIS CONCEPTUAL
duos. La autoconfianza es reconocida com o un com ponente im portante de la com p eten cia social.
La parálisis cerebral es una entidad que agrupa un conjunto de patologías de origen pre, peri y
La capacidad de ejecutar y controlar situaciones
posnatal, que tienen en común una lesión motora
de vida de manera prospectiva es autorreconocida
estática del cerebro producida durante los prime
si las experiencias sociales o las influencias per
ros años de su desarrollo. Es la patología más dis-
suasivas en situaciones diversas son exitosas. Se
capacitante de la niñez. Cuanto más grave es su
CAPÍTULO 1
29
PARÁLISIS CEREBRAL O ENFERMEDAD M.OTR I CEREBRAL
forma de presentación, más está asociada a distin tas comorbilidades: epilepsia, compromiso neurosensorial, retraso mental, trastornos del lenguaje, de la conducta o de la comunicación, que pueden presentarse en forma aislada o combinada. Se reconocen tres formas clínicas que tienen en cuenta el tono muscular y el movimiento: espástica, discinètica (distonica y coreoatetósica) v la parálisis cerebral atáxica. La primera se presenta
B ax M , G o ld stein M , R o sen b au m P, L evitó n A, P aneth N, D an B y cols. E x ecu tiv e C o m m itte e for th e D efin itio n o f C ereb ra l Palsy. P ro p o sed d efin itio n and c la ssifica tio n o f cere b ra l palsy, 2 0 0 5 . D ev M ed C h ild N eu rol; 4 7 (8 ) :5 7 1 -5 7 6 . B ax M , T y d e m an C , F lo d m ark O . C lin ical and MR1 c o rre la tes o f c e re b ra l palsy: th e E u rop ean cere b ra l palsy study. JA M A . 2 0 0 6 ; 2 9 6 :1 6 0 2 -1 6 0 8 . B e a in o G , K h o sh n o o d
B, K am in sk i M , P ie rra t V,
M a rr e t S, M a tis J y cols. E P IP A G E Stu d y G rou p . P re d ic to rs of c e re b ra l palsy in very p re te rm in fan ts: th e E P IP A G E p ro sp ectiv e p o p u la tio n -b a se d c o h o r t
en el 75% de los pacientes y en ella se reconocen
study. Dev. M ed . C h ild N eu ro l. 2 0 1 0 ; 5 2 (6 ): 119-
diferencias topográficas según sea el compromiso
125. B lair E. E p id em iolog y o f de C ereb ral palsies. O rth o p
de los miembros: parálisis cerebral cuadriparética,
C lin N A m 41 (2 0 1 0 ) 4 4 1 -4 5 5 .
parálisis cerebral hemiparética y parálisis cerebral
B o h a n n o n R W , S m ith M B . In te rra te r reliab ility o f a
paraparética. Sin embargo, a pesar de esta aparen
m o d ified A sh w o rth scale o f m u scle sp asticity . Phys
te claridad clínica, la realidad muestra que distin tos pacientes con el mismo tipo de parálisis cere
T h e r. 1987; 6 7 (2 ):2 0 6 -2 0 7 . B o llen s B, D e lto m b e T , D etrem b le u r C, G u stin T , S to q u a rt G, L e jeu n e T M . E ffects ol selectiv e tibial
bral se comportan y evolucionan de manera dife
n erv e n eu ro to m y as a tre a tm e n t for adu lts p re se n
rente y que es fundamental tener en cuenta la
tin g w ith sp astic eq u in ov aru s foot: a sy stem atic
capacidad funcional motora, lo que prácticamen
review . J R eh ab il M ed . 2 0 1 1 ; 4 3 (4 ) :2 7 7 -2 8 2 . B o tto s M , B o lca ti C, S c iu to L, R uggeri C, F e lician g eli A.
te no se hacía una década atrás. Este nuevo enfo
Pow ered w h ee lch airs and in d ep e n d en ce in you ng
que permitió unificar en forma sencilla el lengua
ch ild ren w ith tetrap leg ia. D ev M ed C h ild N eu rol. 20 0 1 ; 4 3 :7 6 9 -7 7 7 .
je utilizado por el equipo multídisciplinario. Por otra parte, también han aumentado de
Boyle CA , Y earg in -A llso p p M , D o ern b erg N S, H olm green P, M u rp h y C C , S ch en d el DE. P rev alen ce o f
manera significativa los recursos terapéuticos,
selected d e v elo p m en tal d isab ilities in ch ild ren 3 -1 0
desde el tratamiento farmacológico hasta los nue
years o f age: th e M e tro p o lita n A tlan ta D ev e lo p m e n
vos procedimientos quirúrgicos (ortopédico y
tal D isab ilities S u rv eillan ce P rogram 1991 M M W R . C D C Su rveill S u m m . 1 9 9 6 ; 4 5 (2 ):1 -1 4 .
neuroquirúrgico, cobertura de los tratamientos de
B ru n stro m JE, B astían A J, W o n g M , M in k JW . M o to r
rehabilitación y la educación especial). La sumato-
b e n efit fro m levodopa in sp astic q u ad rip legic c e r e
ria de todas estas acciones ha permitido no sólo
bral palsy. A nn N eu rol. 2 0 0 0 ; 4 7 (5 ):6 6 2 -6 6 5 . C am acho
Salas A, P a llá s-A lo n so C R , de la C ru z -
que estos niños alcancen la edad adulta sino que,
B é rto lo 1, S im ó n -d e Las H eras R y cols. C ereb ral
además, lo hagan con una buena calidad de vida.
palsy: th e c o n c e p t and p o p u latio n -b ased registers. Rev N eu rol. 2 0 0 7 O c t 1 6 -3 1 ; 4 5 (8 ) :5 0 3 -5 0 8 . C arra n za del Rio |, C legg NJ, M o o re A, D elgado M R . U se o f trih exip h en id y l in ch ild ren w ith cere b ra l
BIBLIOGRAFÍA
palsy. P ediatr. N eu rol. 2 0 1 1 ; 4 4 :2 0 2 -2 0 6 . C ero v a c N, Petrovip I, K lein C, Kostip V S. D elaved-
A shw al S, R ussm an B S. B lasco PA, M ille r G , S a n d ler A, Shev ell M y co ls. P ra c tic e p a ra m eter: d iag n o stic assessm e n t o f th e ch ild w ith cere b ra l palsy: re p o rt of
o n se t d y ston ia due to perin atal asphyxia: a p ro s p e c tive study. M ov D isord. 2 0 0 7 ; 2 2 (1 6 ) :2 4 2 6 -2 4 2 9 . C u m m in s SK , N elso n
K B , G r e th e r JK, Y e lie E M .
th e
C ereb ral palsy in fou r n o rth ern C alifo rn ia co u n ties,
A m erica n A cad em y o f N eu ro lo g )' and th e P ra c tic e
b irth s 1 9 8 3 th ro u g h 1985. ) P ed iatr. 1993; 1 2 3 :2 3 0 -
th e
Q u a lity
C o m m itte e
S ta n d a rd s of
th e
S u b c o m m itte e
C h ild
N e u ro lo g y
of
S o c ie ty .
237 . C u ssen G H , B arry JE, M o lo n e y A M , B u ckley N M ,
Badaw i N, W a ts o n L, P etterso n B, B lair E, Slee J, H aan
C row ley M , D aly C. C ereb ral palsy: a regional study.
N eu rology. 2 0 0 4 ; 6 2 (6 ):8 5 1 -8 6 3 . E y cols. W h a t c o n stitu te s cere b ra l palsy? D ev M ed C h ild N eu rol. 19 9 8 ; 4 0 : 5 2 0 -5 2 7 . B arry M J, V a n Sw ea rin g en JM , A lb rig h t AL. R eliability and resp o n siv en ess o f the B arry -A lb rig h t D ysto n ia Scale. D ev M ed C hild N eu rol. 1999; 4 1 ( 6 ) :4 0 4 - 4 1 1.
Ir M ed J. 1978; 7 1 :5 6 8 -5 7 2 . C zo rn v j LA. E n cep h alo p ath y in ch ild ren in fected by v e rtic a lly tr a n s m itte d
h u m an
im m u n o d e fic ie n c y
virus. Rev N eu rol. 2 0 0 6 ; 4 2 (1 2 ) :7 4 3 -7 5 3 . D avis E, Sh elly A, W a te rs E, M a c k in n o n A, R ed d ihou h D, Bovd R y cols. Q u ality o f life o f ad o lesce n ts w ith
30 cereb ra l
SECCIÓN I I TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS DE ORIGEN ENCEFÁLICO
p alsy:
p e r sp e c tiv e
o f a d o le s c e n ts
and
p aren ts. D ev M ed C h ild N eur. 2 0 0 9 ;5 1 :1 9 3 -1 9 9 . D elgado M R , C a rra n z a del Rio J. T ra ta m ien to c o n to xin a b o tu lín ica de la esp asticid ad en n iñ os. En:
H agberg B, H agb erg G , O lo w I. T h e ch an g in g p a n o ra m a o f cere b ra l palsy in Sw eden 1 9 5 4 -1 9 7 0 . I. A cta P aed iatr Scan d . 1 9 7 5 ;6 4 :1 9 3 -2 0 0 . H augh A B , Pandyan A D , Jo h n so n G R . A sy stem atic
M ich e lli F, D ressie r D (Eds.) T o x in a b o tu lin ica .
review o f th e T a rd ie u S c a le fo r th e m e a su re m e n t o f
N uevas in d ica c io n e s te ra p éu tica s. E d ito rial M éd ica
sp asticity. D isabil R eh ab il. 2 0 0 6 ;2 8 (1 5 ):8 9 9 -9 0 7 .
P an a m erica n a , B u en o s A ires. 2 0 1 0 , pp. 8 5 -9 9 . D elgado M R , H irtz D, A isen M , A shw al S, Fehlings DL, M cLaughlin J y cols. P ra ctice p aram eter: ph arm aco lo
H o o n A H Jr. N eu ro im ag in g in cere b ra l palsy: P atte rn s o f b rain d y sgen esis and injury. J C h ild N eu rol. 2 0 0 5 ; 2 0 (1 2 ):9 3 6 -9 3 9 .
gic trea tm en t o f spasticity in children and adolescents
Im m s C , Reillly S, C a rlin J, D idd K. D iv ersity o f p a rtic i
w ith cereb ral palsy (an ev iden ce-based review): report
p atio n in ch ild ren w ith c e re b ra l palsy. D ev M ed
o f th e
Q u a lity S ta n d a rd s
S u b c o m m itte e
o f th e
A m erican A cadem y o f N eurolog)' and th e P ractice
C hild . N eu rol. 2 0 0 8 ;5 0 :3 6 3 -3 6 9 . K atz R T . Life ex p e cta n cy fo r ch ild ren w ith cere b ral
C o m m itte e o f th e Child N eurology Society. N eu ro lo
palsy and m en tal re ta rd a tio n : im p lica tio n s fo r life
gy. 2 0 1 0 ;7 4 (4 ):3 3 6 -3 4 3 . D o n k erv o o rt M , R o e n b ro e c k M , V an d er H eijd en -
ca re p lan nin g. N e u ro re h a b ilita tio n . 2 0 0 3 ; 18 ( 3 ) :2 6 1 270.
M a esse n H, S ta m H. D e te rm in a n ts o f fu n ctio n in g o f
K rach LE. Pharm acoth erapy o f spasticity: oral m edica
a d o lesce n ts and young adults w ith cere b ra l palsy.
tions and intrathecal baclofeno. ) Child N eurol. 2001;
D isabil R eh ab il. 2 0 0 7 ;2 9 :4 5 3 -4 6 3 . Elaw ad M A , Sullivan P B. M a n a g e m e n t o f co n stip a tio n
16:31-36. K rä g e lo h -M a n n I, B ax M . C ereb ra l Palsy. En: A icard i J
in c h ild ren w ith d isab ilities. D ev M ed C h ild N eu rol.
(E d itor). D iseseases o f N eu ro sy stem s in C h ild h ood .
2 0 0 1 ;4 3 :8 2 9 -8 3 2 .
M e K eith P ress, L o n d o n . 2 0 0 9 , pp. 2 1 0 -2 4 2 .
E lia sso n A C , K r u m lin d e -S u n d h o lm
L, R ö sb la d B,
B e ck u n g E, A rn e r M , O h rv a ll A M
K rä g e lo h -M a n n I, H elb er A, M a d e r I, Stau d t M , W o lff
y cols. T h e
M , G ro en e n d aal F y cols. B ilate ral lesion s o f th a la
M an u al A bility C la ssifica tio n Sy stem (M A C S ) for
m us and basal ganglia: origin and o u tco m e . D ev M ed
c h ild ren w ith c e re b ra l palsy: scale d e v elo p m en t and e v id en ce o f validity and reliability. D ev M ed C h ild N eu rol. 2 0 0 6 ;4 8 (7 ):5 4 9 -5 5 4 .
C h ild N eu rol. 2 0 0 2 ;4 4 (7 ):4 7 7 -4 8 4 . K u ban K C K , Leviton A. C ereb ra l palsy. N Engl J M ed . 1 9 9 4 ;3 3 0 :1 8 8 -1 9 5 .
Freud S. D ie in fa n tile cere b ra lla h m u n g . ln N o th n agel ),
L ittle W . O n th e in flu en ce o f ab n o rm al p artu ratio n ,
ed. Sp e cia lle P ath o lo g ie und T h e ra p ie. Band IX , T h .
d ifficu lt lab ou rs, p re m atu re b irth , and asph yxia n e o
III. V ien n a : H old er; 1897. d e n t i n g P. V a ria tio n s in th e p o p u latio n o f co n g en ital (p re- and p erin atal) ca ses o f cere b ra l palsy in D anish
n ato ru m on th e m en tal and physical co n d itio n o f the child, esp ecially in re la tio n to d efo rm ities. T ra n s O b ste t So c Lo n d on . 1 8 6 1 ;3 :2 9 3 .
c o u n trie s ea st o f th e L ittle B e lt d u rin g th e years
Love SC , N ovak I, K e n tish M , D eslo o v ere K, H ein en F,
1 9 5 0 -1 9 6 9 . R ep o rt fro m cere b ra l Palsy R egistry III.
M o len a ers G, O ’Flah erty S, G rah am HK. C ereb ral
U geskr L aeger. 1 9 7 6 ;1 3 8 :2 9 8 4 -2 9 9 1 . G r e th e r JK, C u m m in s SK, N elso n KB. The C alifo rn ia
Palsy In stitu te. B o tu lin u m to x in assessm e n t, in te r v e n tio n and a fte r-ca re for low er lim b sp asticity in
C ereb ra l Palsy P ro je ct. P ed iatr P erin a t Ep id em iol.
ch ild ren w ith cere b ra l palsy: in tern a tio n a l c o n se n su s
1 9 9 2 ;6 :3 3 9 -3 5 1 . G u itet M , Póo P, A benia P, C am pistol J. M agn etic
sta tem en t. Eur J N eu rol. 2 0 1 0 ; 17 Suppl 2 :9 -3 7 . Lundy C , L u m sden D, F airh u rst C. T re a tin g co m p le x
R eson ance in children w ith dyskinetic cerebral palsy
m o v em en t d iso rd ers in ch ild ren w ith c e re b ra l palsy.
seco n d ary to p erin atal injury. Rev N eurol. 2 0 0 2 ;
U lste r M ed J. 2 0 0 9 ;7 8 (3 ):1 5 7 -1 6 3 .
3 5 (4 ):3 17-321. H agberg B, H agb erg G, B eck u n g E, U v eb ra n t P. C h a n ging p a n o ra m a o f c e re b ra l palsy in Sw eden. V III.
M a c K e ith RC, P olan i PE. C ereb ra l palsy (letter). L an cet 1 9 5 8 ;1 :6 1 . M c C o n n e ll K, Jo h n sto n L, K e rr C. U p p er lim b fu n ctio n
P rev a le n ce and origin in th e b irth year period 1 991-
and d efo rm ity in c e re b ra l palsy: a review o f c la ssifi
19 94. A cta P aed iatr. 2 0 0 1 ;9 0 :2 7 1 -2 7 7 .
c a tio n system s. D ev M ed C h ild N eu rol. A rticle first
H agb erg B, H agberg G, O lo w I, V o n W e n d t L. T h e c h an g in g p an o ram a o f cere b ra l palsy in Sw eden. VI: P rev a le n ce and origin du rin g th e b irth year period 1 9 8 3 -8 6 . A cta P aediatr. 1 9 9 3 ;8 2 (4 ):3 8 7 -3 9 3 .
p u b lish ed o n lin e : 2 4 M a r 2 0 1 1
D O I: 1 0.1111 /j.
1 4 6 9 -8 7 4 9 .2 0 1 1 . 0 3 9 5 3 .x A len t LR, Bada H S, B arn es P, G ra n t PE, H irtz D, Papile LA, y cols. P ra c tic e p aram eter: n eu ro im ag in g o f th e
H ag b erg B, S a n n e r G, S te e n M . T h e d y seq u ilib riu m
n eo n ate: re p o rt o f th e Q u ality S tan d ard s S u b c o m m i
sy n d ro m e in c e re b ra l palsy. C lin ic a l a sp e cts and
tte e o f th e A m erica n A cad em y o f N eu ro logy and th e P ra c tic e C o m m itte e o f th e C h ild N eu rolo gy Society .
tre a tm e n t. A c ta P a ed ia tr S c a n d Su ppl. 19 7 2 ; 2 2 6 :1 6 3.
N eu rology. 2 0 0 2 ;5 8 ( 12): 1 7 2 6 -1 7 3 8 .
H agb erg B. L esso n s and in d ica tio n s fro m th re e d ecad es
M illa PI, Ja ck so n A D . A c o n tro lle d trial o f b a c lo fen o in
o f W e s t-S w e d is h c e re b ra l palsy data. N e u ro p e
ch ild ren w ith cere b ra l palsy. J In t M ed Res 1977;
d ia trics. 2 0 0 0 ;3 1 :2 8 -4 6 .
5 :3 9 8 -4 0 4 .
31
C A P ÍTU L01 1 PARÁLISIS CEREBRAL O ENE ERM EDAD MOTRIZ CERERRAI
M o n b a liu E, O r tib u s E, R o e le n s F, D e slo o v e re K,
nidvl in ch ild ren w ith seco n d ary d y ston ia due to
D e k le rck J, P rin z ie P, de C o c k P, Feys H. R atin g s c a les fo r d y sto n ia in c e re b ra l palsy: re lia b ility and
cere b ra l palsy. I C h ild N eu rol. 2 0 0 7 ; 2 2 (5 ):5 3 0 -5 3 7 . S an g er T D , G arg RR, C h en R. In te ra c tio n s b etw een
valid ity. D ev M ed C h ild Neurol." 2 0 1 0 ;5 2 (6 ):5 7 0 -
tw o d iffere n t in h ib ito ry sy stem s in th e h u m an m o to r c o rte x . J Physiol. 2 0 0 1 ; 5 3 0 (P t 2 ):3 0 7 -3 1 7 .
57 5. M o rris C. D efin itio n and c la ssifica tio n
o f cere b ra l
palsy: a h isto rica l p ersp ectiv e. D ev M ed C hild N e u rol Suppl. 2 0 0 7 ;1 0 9 :3 -7 .
Sa n g er T D . P ath op hy siolog y o f p ed iatric m o v em en t d iso rd ers. J C h ild N eu rol. 2 0 0 3 a; 18 Suppl 1:9 -2 4 . Sa n g er T D . C h ild h o o d o n se t gen eralized d y ston ia can
M u tch L, A lb erm a n E, H agberg B, K od am a K, P erat
b e m od eled by in creased gain in th e in d ire c t basal
M V . C ereb ra l palsy epid em iolog y: w h ere are we now
ganglia pathw ay. J N eu rol N eu ro su rg Psychiatry.
and w h ere a re we goin g? D ev M ed C hild N eu rol. 1 9 9 2 ;3 4 :5 4 7 -5 5 5 .
2 0 0 3 b; 2 3 :1 1 2 5 5 -1 1 2 6 9 . Sch u en g el C , V o o rm a n I, Sto lk J, D alm ey er A, V e rm e e r
N elson K, E llem b erg J. A n te c e d e n ts o f cere b ra l palsy:
A, B e ck e r J. S e lf - w orth , p erceived c o m p e te n c e , and
m u ltiv a riate analysis o f risk. N F. 1 Engl ) M ed . 1986;
b eh av io u r p ro b lem s in c h ild ren w ith c e re b ra l palsy.
3 1 5 :8 1 -8 6 . N o v ach eck T F , S to u t IL, T e rv o R. R eliability and v ali
S h u ttlew o rth R. T h e search fo r sexu al in tim acy for
dity o f th e G ille tte F u n c tio n a l A sse ssm en t Q u e s
m en w ith c e re b ra l palsy. Sex D isabil 2 0 0 0 ;1 8 :2 6 3 -
tio n n a ire as an o u tc o m e m ea su re in ch ild ren w ith w alking d isab ilities. I P ed iatr O rth o p . 2 0 0 0 ;2 0 (1 ):7 5 81. O ’Sh ea T M , P reisser JS, K lin ep eter KL, D illard RG. T ren d s in m o rta lity and c e re b ra l palsy in a g e o g ra p hically b ased c o h o rt o f very low b irth w eight n e o n a te s b o rn b etw een 1 9 8 2 to 19 9 4 . P ed iatrics. 1998; 1 0 1 :6 4 2 -7 . O M S . C la sific a ció n In te rn a c io n a l del fu n cio n a m ien to , de la D iscap acid ad y de la Salud. O M S y O P S, M ad rid 2 0 0 1 . Palisan o R|, C a m ero n D, R o sem b a u m PE, W a lte r SD, R ussell D. S tab ility o f th e G ro ss M o to r F u n ctio n
D isabil R eh ab il. 2 0 0 6 ;2 8 :1 2 5 1 -1 2 5 8 .
282 . S tan ley F, B lair E, A lb erm a n E. C ausal pathw ays to th e c ere b ra l palsies: a new a etiolo g ical m odel. In S tan ley F, B lair E, A lb erm a n E, eds. C ereb ra l p alsies e p id e m iology and cau sal pathw ays. V ol. 151. C am b rid g e: C am b rid g e U n iv ersity P ress; 2 0 0 0 ; 2 2 -3 9 . S tan ley F). A n ep id em iolo g ical study o f cere b ra l palsy in W e s te rn A u stralia, 1 9 5 6 -1 9 7 5 . I: ch an g es in total in c id e n c e o f ce re b ra l palsy and asso ciated facto rs. D ev M ed C h ild N eu rol. 1 9 7 9 ;2 1 :7 0 1 -7 1 3 . S tev e n so n C, P h aro ah P, S tev e n so n R. C ereb ral palsyth e tra n sitio n from you th to ad u lth ood . D ev M ed C h ild N eu rol. 1 9 9 7 ;3 9 :3 3 6 -3 4 2 .
C la ssifica tio n Sy stem . D ev M ed C h ild N eu rol. 2 0 0 6 ;
S trau ss D, Sh avelle R M , A n d erso n T W . Life e x p e c
4 8 :4 2 4 -4 2 8 . Palisan o RJ, R o sen b au m PL, W a lte r SD , Russell DJ,
tan cy o f ch ild ren w ith cere b ra l palsy. P ed iatr N eu rol.
W o o d EP, G alup pi BE. D ev e lo p m e n t and reliability
Sullivan P B, L a m b ert 13, F o rd -A d am s M , G riffith P,
o f a system to classify gro ss m o to r fu n ctio n in c h il
Jo h n so n A. T h e p rev alen ce and severity o f feeding
dren w ith cere b ra l palsy. D ev M ed C hild N eu rol.
and n u tritio n a l p ro b lem s in ch ild ren with n eu ro lo g i
1 9 9 7 ;3 9 :2 1 4 -2 2 3 . P alm er E13. Stra te g ies fo r th e early d iagnosis o f cere b ra l palsy. J P ed iatr. 2 0 0 4 ;1 4 5 (2 S u p p l) :8 - ll.
1 9 9 8 ;1 8 :1 4 3 -1 4 9 .
cal im p a irm e n t. D ev M ed C h ild
N eu ro l. 2 0 0 0 ;
4 2 :6 7 4 -6 8 0 . Su rveillan ce
o f C ereb ral
Palsy
in
Eu rop e
(SC PE ).
P h aroah P O , C o o k e T , R o sen b lo o m I, C o o k e R W .
Prevalence and characteristics o f children w ith cerebral
T re n d s in b irth p rev alen ce o f cere b ra l palsy. A rch
palsy in Europe. Dev M ed Child Neurol. 200 2 ;4 4 :6 3 3 -
D is C hild . 1 9 8 7 ;6 2 :3 7 9 -3 8 4 .
640.
P óo -A rg ü elles P. P arálisis cere b ra l. En: F e jerm a n N,
S u rv eillan ce o f cere b ra l palsy in Eu rope: a c o lla b o r a
F ern án d ez A lvarez E (ed ito res). N eu ro lo g ía P ed iá
tio n o f cere b ra l palsy surveys and registers. S u r
trica : E d itorial M éd ica P an a m erica n a . B u en o s A ires.
veillan ce o f C ereb ral Palsy in E u rop e (S C P E ). Dev
2 0 0 7 , pp. 4 2 9 -4 4 8 .
M ed C h ild N eu rol. 2 0 0 0 ;4 2 (1 2 ):8 1 6 -8 2 4 .
R ice I, W au g h M C . P ilot study on trihexyp h en id yl in
V e r ro tti A, G re c o R, S p alice A, C h iarelli F, la n n e tti P.
th e tre a tm e n t o f d y ston ia in ch ild ren w ith cere b ra l
P h a rm a co th era p y o f sp asticity in ch ild ren w ith c e r e
palsy. J C h ild N eu rol. 2 0 0 9 ; 2 4 (2 ): 1 7 6 -1 8 2 . R o sem b au m P, P an eth N, L ev in to n A, G o ld stein M ,
bral palsy. P ed iatr N eu rol. 2 0 0 6 ;3 4 ( l ) :l - 6 . V iv a n c o s -M a te lla n o
F, P a sc u a l-P a sc u a l S I, N ard i-
B ax M . A rep o rt: th e d efin itio n and cla ssifica tio n o f
V ilard ag a J, M iq u el-R o d rig u e z F, de M ig u e l-L e o n I,
c e re b ra l palsy. D ev M ed C h ild N eu ro l Suppl. 2 0 0 7 ;
M a r tin e z -G a r r e M C
1 0 9 :8 -1 4 .
Sp asticity . G u id e to th e co m p reh en siv e tre a tm e n t ot
R uggieri M , S m á ra so n A K , P ike M . Spin al co rd insults in th e p ren atal, p erin a ta l and n eo n a ta l periods. Dev M ed C h ild N eu rol. 1 9 9 9 :4 1 (5 ) :3 1 1 -3 1 7 . San ger T D , B astían A, B ru n stro m J, D am ian o D, D el
y c o ls . S p a n ish
G ro u p on
sp asticity. Rev N eu rol. 2 0 0 7 ;1 6 -3 0 ;4 5 ( 6 ):3 6 5 - 3 7 5 . V o ss W , N eu b au er A P, W a c h te n d o rf M , V erh ey JF, K a ttn e r E. N eu ro d e v elo p m en tal o u tco m e in e x tr e m ely low w eigh t infants: w hat is th e m in im u m age
gado M , D u re E y co ls. C h ild M o to r Study G roup.
for reliab le d ev elo p m en tal p rog n o sis? A cta Paediatr.
P ro sp ectiv e o p en -la b el clin ica l trial o f trih exy p h e-
2 0 0 7 ;9 6 :3 4 2 -3 4 7 .
32
SECCIÓN I j TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS DE ORIGEN ENCEFÁLICO
W ie g e rin k D, R o en b ro e c k M , D o n k erv o o rt M , Stam
d atin g in th e d e v elo p m en t o f ro m a n tic re latio n sh ip s
H en, C o h e n -K e tte n is P. S o cia l and sexu al re la tio n s
and sexu al activ ity o f you ng adu lts w ith cere b ra l
h ip s o f a d o lesce n ts and you ng adu lts w ith cere b ra l palsy: a review . C lin R eh ab. 2 0 0 6 ;2 0 :1 0 2 3 -1 0 3 1 .
palsy. D ev M ed C h ild N eu rol. 2 0 1 0 ;5 2 :5 7 6 -5 8 2 . W in te r S, A u try A, B oy le C , Y ea rg in -A llso p p
W ie g e rin k D, R o e n b ro e c k M , D o n k erv o o rt M , C o h en K e tte n is T , S ta m H, an d th e T ra n sitio n R esearh
M.
T re n d s in th e p rev alen ce o f cere b ra l palsy in a p o p u latio n -b a sed study. P ed iatrics. 2 0 0 2 ;1 1 0 :1 2 2 0 -1 2 2 5 .
G ro u p S o u th W e s t N eth erla n a n d s. S o cial, in tim a te
W o rld H ealth O rg an izatio n . In te rn a tio n a l C la ssifica
and sexu al re la tio n sh ip s o f a d o lesce n ts w ith cere b ra l
tio n o f F u n ctio n in g , D isability and H ealth. G eneva. W H O ; 2004.
p alsy c o m p a re d
w ith
a b le -b o d ie d
a g e -m a te s .
I
R eh ab il M ed . 2 0 0 8 ;4 0 :1 1 2 -1 1 8 .
Z a rrin k alam R, R usso R, G ib so n C, van Essen P, P eek
W ie g e rin k D, R o en b ro e c k M , van der Slo t W , S ta m H,
A, H aan E. C P o r N o t C P ? A review o f diag no ses in a
C o h e n -K e tte n is P, and th e So u th W e s t N eth erlan d s
c e re b ra l palsy reg ister. P ed iatr N eu rol. 2 0 1 0 ;4 2 :1 7 7 -
tra n sitio n resea rch group. Im p o rta n c e o f p eers and
180.
2 TONO MUSCULAR Y MOVIMIENTO. FISIOPATOLOGÌA EN LA PARÁLISIS CEREBRAL SILVIA INTRUVIN I
INTRODUCCIÓN
se originan en cada músculo. La base fisiológica es el reflejo de estiramiento, que depende de la
Básicamente, todos los estímulos aferentes que
indemnidad del arco reflejo monosináptico. Ante
provienen del sistema muscular esquelético y la
los requerimientos del movimiento y del medio
piel convergen en la médula espinal. Estas aferen-
ambiente, el sistema nervioso desarrollado genera
cias activan el reflejo de estiramiento, cuyo resul
múltiples contracciones musculares, es decir que
tado es una respuesta motora refleja. Frente a la
los circuitos que las originan son dinámicos.
intencionalidad, la misma información llega al
En reposo, los músculos generan impulsos afe
cerebelo y a la corteza somatosensorial para ser
rentes de manera constante aunque los cambios
procesada junto con los ganglios básales. Estos
de longitud de las fibras musculares son registra
tres centros modifican la información de acuerdo
dos por receptores sensitivos alojados en dichos
con la acción a ejecutar. El resultado es una res
músculos, denominados husos neuromusculares.
puesta motora producida a nivel de las motoneu-
El huso neuromuscular es una cápsula rodeada de
ronas inferiores de la médula espinal
tejido conectivo, que posee una estructura interna
Por otra parte, todos los músculos mantienen un
formada por:
grado de contracción permanente aun en el estado máximo de reposo: el tono muscular. Este estado es sostenido y regulado por el SNC. El tono muscular es un claro ejemplo de un fenómeno reflejo cuyos estímulos originales parten de cada músculo, aun que se debe considerar otros estímulos tonígenos: táctiles, propioceptivos y aquellos que partiendo
• Fibras intrafusales de dos tipos: en bolsa nucle ar y en cadena nuclear. • Terminaciones sensitivas primarias o fibras de tipo 1. • Terminaciones sensitivas secundarias o fibras de tipo II.
del laberinto participan en este sistema (fig. 2-1). Las fibras musculares que rodean esta estructu MECANISMOS QUE INTERVIENEN EN LA ORGANIZACIÓN DEL TONO MUSCULAR
ra son llamadas fibras extrafusales. Cuando el estímulo sucede, las fibras intrafusa les se elongan y estimulan las terminales sensiti
Como se refirió previamente, el tono muscular
vas, que ingresan por la raíz posterior sensitiva a
está basado en un circuito reflejo cuyos estímulos
la médula espinal para establecer sinapsis con
34
SECCIÓN I
TRASTORNOS M OTORES CRONICOS DE ORIGEN ENCEFÁLICO
A F E R E N C IA S S E N S IT IV A S
Fig. 2- 1 . C ircuitos involucrados en el to n o y el m ovim iento.
motoneuronas alfa. El estímulo aferente emerge
motoneuronas alfa. Su acción protege al músculo
por la raíz anterior medular, que es la responsable
de sufrir tensiones excesivas.
final de la contracción muscular. En el mismo momento suceden tres mecanismos:
Ahora bien, los estímulos que en su mayoría ingresan a la médula espinal por los nervios sen sitivos alcanzan los centros motores segm enta
• Las motoneuronas alfa de los músculos antago
rios o suprasegmentarios. Estos centros motores
nistas reciben estímulos inhibitorios (fenómeno
espinales constituyen los centros tonígenos que
de inhibición recíproca). • Los axones de las motoneuronas alfa que iner
serán regulados por niveles superiores. Los cen tros superiores facilitadores, com o el núcleo de
van el músculo agonista estimulan las neuronas
Deiters, reciben información del laberinto y ejer
Renshaw, las cuales transmiten señales inhibito
cen su acción sobre los músculos, por ejemplo
rias a las motoneuronas alfa cercanas (fenóme
los del cuello. Es de importancia la acción regu
no de inhibición recurrente).
ladora del núcleo rojo, que enlaza la corteza, las
• Las motoneuronas gamma son activadas de
formaciones subtalámicas, el cerebelo (vermis), y
manera simultánea para evitar que el huso neu
los núcleos motores espinales y del tronco cere
romuscular mantenga una apropiada sensibili
bral.
dad y no inhiba la contracción muscular. El órgano tendinoso de Golgi es un receptor ubicado en la unión músculo-tendinosa. Al regis trar aumentos de tensión envía impulsos aferentes sensitivos a la médula para inhibir la acción de las
O
En resum en, el to n o m u scular es el resultad o de la acción de un c o n ju n to de reflejos p ro p io ce p tivo s, en su m a y o ría reg ula do s po r centro s fa cilita do re s e in hib id ores.
CAPÍTULO 2
35
TO N O M USCULAR Y M OVIMIE NTO. FISIOPATOLOGÌA EN IA PARALISIS CEREBRAL
ALTERACIONES DEL TONO MUSCULAR EN PARÁLISIS CEREBRAL
torios. El resultado sería la reducción de los potenciales polisinápticos excitatorios en las motoneuronas espinales.
En general, los trastornos motores en la infancia
Con respecto a los mecanismos alterados en
son clasificados sobre la base de la alteración del
niveles superiores, se conoce que el daño único
tono muscular. Aunque en lo que se refiere a
del tracto corticoespinal no alcanza para producir
parálisis cerebral infantil no es el único signo a
espasticidad; requiere el compromiso de otros
tener en cuenta, es una manera práctica de sim
haces que lo acompañan, como el corticobulbar
plificar un aspecto de ella para lograr una mejor
(Peacock, 2009; Delgado y Albright, 2003).
comunicación entre los profesionales de la salud.
A nivel del tronco encefálico, los haces vestíbu
Ante una lesión que afecte la corteza cerebral
lo o reticuloespinales y sus núcleos respectivos
(motoneurona superior) y/o sus vías descenden
pueden afectarse de manera directa o indirecta. El
tes, o la médula espinal, se producirá un aumento
primero actúa estimulando la contracción de los
del tono muscular denominado espasticidad. La
músculos antigravitatorios. El segundo tiene
espasticidad se define como el aumento de la
acción inhibitoria sobre el tono muscular, por lo
resistencia al estiramiento pasivo muscular, que se
tanto, al generarse una lesión en la corteza cere
modifica con la velocidad del estiramiento. La
bral, ésta dejará de ejercer su influencia excitato
resistencia del músculo al movimiento impuesto
ria sobre él, por lo que se produce espasticidad. En
en forma externa puede variar, o bien en forma
el caso del tracto vestíbulo-espinal, el efecto
continua con el aumento de la velocidad impues
observado es un aumento del tono en los múscu
ta y/o el ángulo de la articulación, o bien de forma
los antigravitatorios por falta de la acción de la
discreta a partir de un umbral de velocidad y/o
corteza.
ángulo (Sanger y cois., 2003). Pero el aumento de la velocidad ejercida no es en general directam en te proporcional al aumento de la resistencia (Jobin y cois., 2000). Al perderse el control supraespinal, la actividad
O
La espasticidad es u n o d e los m ayores p ro b le m a s a resolver en los pacientes con parálisis cerebral. Esta altera ción In te rfie re en el a p ren dizaje de pa tron es
refleja segmentaria medular cambia. Los com po
fisio ló g ic o s d e m o v im ie n to s y en la
nentes neurales como los receptores sensitivos
r e tr o a lim e n ta d ó n
periféricos, la inform ación aferente primaria
para reorganizar los en gra m as m o to re s
q u e es re q u e rid a
(input), las interneuronas inhibitorias, las neuro
para su eje cu ció n . A dem ás, suceden
nas fusimotoras o la respuesta de las alfa moto-
c a m b io s en la estru ctu ra in tern a del
neuronas alteran su propia información. También
m ú sc u lo secundarios a la exacerbación
se observa un claro aumento de los reflejos polisi-
oel reflejo de es tira m ie n to .
nápticos. En cuanto a las alteraciones producidas sobre
Otros signos clínicos la acompañan, los que si
los mecanismos involucrados en la neurotransmi-
son librados a su evolución natural impactarían en
sión, cada vez se les otorga mayor énfasis. El neu-
el desarrollo del área motora y, por lo tanto, en el
rotransmisor gamma amino butírico (GABA) fue
normal desarrollo de todo niño.
identificado como uno de los inhibidores más
Cuando la afectación involucra los circuitos de
importantes a nivel medular (Davidoff, 1985). Es
los ganglios de la base, el resultado es un síndrome
el mediador de un poderoso mecanismo: la inhi
discinètico. Es dificultoso establecer una correla
bición presináptica. Su importancia radica en que
ción entre la lesión observada y el patrón clínico
suprime la información sensorial aferente que
específico de movimiento percibido en los niños,
descarga en múltiples niveles espinales, lo que
en especial si tomamos en consideración que el
inhibe la liberación de neurotransmisores excita-
daño se produce sobre un sistema en desarrollo.
36
SECCIÓN I
TRASTORNOS MOTORES CRONICOS CS OR GEN ENCEFALICO
Se define a la distonía como un trastorno del
El acto motor voluntario involucra en su meca
movimiento que se manifiesta con contracciones
nismo al haz piramidal. Frente a la intencionali
musculares involuntarias sostenidas o interm iten
dad de realizarlo, el primer paso que surge es la
tes que causan movimientos repetitivos y en tor
transmisión de la información al área motora pri
sión con posturas anormales, o ambas (Sanger y
maria desde el área motora suplementaria (rea d i
cois., 2003). La presencia de esta alteración expre
ness p oten tial) (Gage y Schwartz, 2009). Desde
sa un daño directo de los ganglios básales (vía
allí, el estímulo se transmite al área motora pri
dopaminérgica) o en las proyecciones corticobul-
maria, desde donde convoca la acción del cerebe
bares o corticoespinales, lo que permite a los gan
lo (vía corticopontina) y los ganglios básales.
glios básales actuar de manera directa sobre la corteza sin su retroalimentación.
Los ganglios básales constituyen la memoria de las secuencias motoras, por lo tanto son los que
La rigidez es otra alteración nombrada pero
procesan la información relevante y reenvían la
controvertida en los niños con parálisis cerebral
más apropiada para ejecutar el movimiento de
(Albright, 2009). Se la observa en asociación con
seado.
la espasticídad y como expresión de alteraciones
Es interesante destacar los lazos (loops) que se
de circuitos que involucran el globo pálido y el
conforman entre la corteza cerebral v los ganglios
núcleo subtalánaíco (Sanger, 2003). Se la define
básales. Ambos sistemas, originados de estas
como el aumento del tono muscular cuya resis
estructuras (piramidal y extrapiramídal), están
tencia al movimiento no se modifica ante los cam
muy interconectados para cooperar en el control
bios de velocidad, el umbral o los ángulos (Sanger
del movimiento. Cada circuito originado en un
v cois., 2003).
área frontal cortical se relaciona con diferentes
La hipotonía, como signo clínico predominante
partes específicas de los ganglios básales v el tála
y estable a lo largo del crecimiento, es una altera
mo, y este último evita de manera directa la infor
ción en discusión en parálisis cerebral. Se entien
mación aferente al área cortical donde se originó.
de como la disminución de la resistencia al movi
A pesar del rol destacado de estas estructuras en
miento pasivo. Considerando el arco reflejo y su
el movimiento voluntario, no establecen conexio
importancia, se asume que la dificultad estaría en
nes directas aferentes o eferentes con la médula
los niveles de retroalimentación propioceptíva
espinal.
debido a que descienden el nivel de activación de
Desde la corteza motora, el estímulo desciende
las motoneuronas alfa y las conexiones entre
por la vía piramidal para articularse con las moto-
ambos.
neuronas periféricas, previa sinapsis, con el tron
La disminución de los impulsos aferentes pro-
co cerebral (vía pedúnculo-ponto-bulbares) o di
píoceptivos podría atribuirse a una inadecuada
rectamente en la sustancia gris del asta anterior de
contracción muscular, a una disminución del
la médula espinal (previa decusación a nivel bul-
reflejo de estiramiento o a una alteración intrínse
bar).
ca de de las fibras de activación/regulación del sis
La motilidad motora voluntaria de la cabeza,
tema gamma. La regulación intraespinal o cortical
cara y cuello depende del haz geniculado, el que
no es claram ente conocida aún (Delgado y
nace del haz piramidal. Su importancia radica en
Albright, 2003).
que se articula con los núcleos motores del tron co cerebral, lo cual contribuye a la formación de
TIPOS DE M O VIM IENTOS. SUS CIRCUITOS
O
C lásicam ente se d is tin g u e n tres tip o s oe actos m o to re s según el nivel del SNC ¡n te rvjn ie n te (co n tro l je rá rq u ico ): v o lú n tanos, a u to m á tic o s o asociados, y reflejos.
los nervios craneales.
O
En resum en, la a c tiv id a d m o to ra v o lu n tarla de los m úsculos oe la cara (los in terv¡n¡e nte s en fu n c io n e s c o m o la d e g lu c ió n , la a c tiv id a d de las cuerdas
CAPÍTULO 2
'0 N 0 M U S C lL A R • M O VIM IENTO . 7 5 O PATO LO G IA EN LA PARAUSE CEREBRAL
37
vocales y el cuello) d e p e n d e del haz
cabo de manera muy delicada corrigiendo el
g e n icu la d o , pe ro la m o tilld a d de los
movimiento hasta que la meta es alcanzada. Es
m úsculos del tro n c o y ex tre m id a d e s la
notable la intervención del laberinto y la vista, los
g o b ie rn a el haz pira m id a l p ro p ia m e n te
que informan acerca de los cambios de posición
dich o .
de la cabeza y el resto del cuerpo al realizar las correcciones requeridas.
En segundo lugar se describen los movimientos
Com prender la naturaleza del movimiento
automáticos y asociados, ambos involuntarios.
resulta prioritario sí el objetivo es generar o m ejo
Los primeros son aquellos producidos por un estí
rar su calidad para lograr la actividad voluntaria
mulo (taparse los oídos con las manos frente a un
(Shumwav-Cook -y W oollacott, 2001).
ruido intenso), los que se observan en una situa
El movimiento emerge de la interacción de tres
ción de peligro o los gestos que surgen ante una
factores: el individuo, la tarea y el medio ambien
emoción. Los segundos son aquellos que acompa
te. Es decir que el niño genera movimientos fren
ñan actos motores voluntarios, como el balanceo
te a la demanda de la tarea a ejecutar en un
de los miembros superiores al caminar. De la
ambiente específico, y su capacidad funcional
indemnidad del funcionam iento del sistema
dependerá de la capacidad de interaccionar entre
extrapiramidal dependen la organización y la per
éstos (Shumway-Cook y W oollacott, 2001).
manencia de los movimientos descritos. Por último están los actos motores reflejos, que
El control de la acción implica comprender cóm o el sistema nervioso controla el ou tpu t
constituyen el nivel más bajo de organización,
motor de innumerables músculos y articulaciones
cuya respuesta surge en directa relación con la
durante la ejecución de un movimiento funcional.
aplicación de un estímulo. Atendiendo a su ori
La combinación y la coordinación de las posibili
gen, se incluyen en este nivel las contracciones
dades requeridas para que el sistema muscular sea
musculares que sostienen la postura, que son
efectivo en la función es lo que fue denominado
afectados por el tono muscular y su regulación. Es
“grados de libertad”. Cómo el sistema nervioso es
decir, considerando que al realizar una simple
capaz de desarrollar circuitos efectivos para la
acción los músculos intervinientes no serán sólo
activación de todos los músculos necesarios para
los agonistas, sino que se requerirá la activación
efectuar una acción, fue uno de los interrogantes
de otros que reforzarán su acción (sinergistas) y
de la teoría de los sistemas (Nicolsky, 2007). Si se
otros que mediante la relajación la facilitarán, la
trata de un movimiento voluntario, no es posible
indemnidad de estos circuitos resulta imprescin
separar los procesos de percepción y cognición. F,1
dible. Para asegurar la eficacia de la actividad
sistema sensorial y propioceptívo nos provee la
motora se requiere la coordinación ejercida por
información del ambiente y del estado de nuestro
un órgano como el cerebelo y sus conexiones.
cuerpo con relación al lugar en el que estamos.
En el mismo momento en que los centros corti
L.os procesos cognitívos como la atención y la
cales envían la instrucción a los grupos muscula
motivación son los que sostienen la efectividad en
res de que el movimiento sea originado, también
la producción o el aprendizaje de la meta. Por lo
envían información al cerebelo del patrón de
tanto, requerimos la información sensorio-percep-
movimiento deseado (Peacock, 2009). Es decir,
tual y la adecuada organización de ambos sistemas
frente a la efectivización de un movimiento volun
para desarrollar un acto motor efectivo.
tario, los músculos agonistas envían información
Los movimientos discretos de una tarea como
al vermis cerebeloso (haz espinocerebeloso) acer
atarse los cordones tienen un final inherente a la
ca del patrón de contracción. En la corteza cere-
tarea en sí misma. Es predecible, mientras que
belosa, el error entre ambas informaciones se
aquellas que posean características continuas,
corrige, se envía al núcleo dentado y se reenvía a
como velocidad al correr, o mayor atención como
la corteza motora. Esta “monitorización" se lleva a
cabalgar y saltar obstáculos cada vez mayores,
38
SECCIÓN I
TRASTORNOS MOTORES CR( iNICO S D i OR ITI N ENCEFAl ICO
requerirán un mayor procesamiento de la informa
motor selectivo, hiperreflexia osteotendinosa,
ción a nivel cortical. Pero si además consideramos
clonus y signo de Babinski. Según la extensión
la enorme variabilidad de los atributos del medio
de la lesión se puede asociar un síndrome seu-
ambiente que nos rodea, el movimiento puede ser limitado (Shumway-Cook y Woollacott, 2001). Con relación al tipo de interacción con el medio ambiente, las tareas pueden clasificarse como
dobulbar caracterizado por disartria y disfagia. • Afectación de los ganglios básales: caudado y putam en (neoestriado) o globo pálido (paleoestriado).
“abiertas o cerradas”. Las primeras son aquellas
Se m anifestará el síndrom e discinètico. Se
que demandan mayor flexibilidad de los movi
caracteriza por la presencia de movimientos
mientos que la componen, así como mayor capa
involuntarios, no propositivos. La hipertonía
cidad de planificación y la constante readaptación
observada será del tipo de la rigidez o distonia,
a los cambios del entorno. Las segundas se carac
la que se caracteriza por su incremento ante la
terizan por patrones de ejecución habituales o con
intencionalidad de realizar un movimiento pro
variaciones
positivo. El patrón muscular hipertónico se
mínimas,
que
requieren
m enor
demanda atencional para su control. Este concepto surge de la teoría del control del movimiento denominada open loops a n d closed
localiza en general en flexores de tronco, y fle xores y extensores de cuatro miembros. Se aso cia hiperreflexia osteondinosa.
loops (“lazos abiertos y lazos cerrados”) (Nicolsky,
• Afección del cerebelo y sus conexiones. En
2007). En esta teoría se plantea que el lazo de
otro capítulo se estudian las enfermedades del
control abierto no es sensible a la influencia o re-
cerebelo, pero las m anifestaciones clínicas
troalimentación ambiental, en cambio el lazo
dependen también de sus conexiones: si la afec
cerrado establece un circuito cerrado desde el am
ción involucra los circuitos que programan y
biente al sistema nervioso controlador del acto
planifican los movimientos voluntarios relacio
motor, el que vuelve al entorno cerrando el lazo.
nados con la corteza prefrontal, premotora y el área suplementaria, las manifestaciones serán
Se d e d u c e la Im p o rta n c ia de q u e el
O
hipotonía, incoordinación o descomposición de
SNC consid ere las características del
los movimientos intencionales de los miembros,
e n to rn o c u a n d o p la n ific a los m o v i
disinergia, dismetría y disartria. Pero si se com
m ie n to s e s p e cífic o s en tareas q u e
prometen las vías relacionadas con la coordina
d e m a n d a n fu n c io n a lid a d .
ción propiamente dicha, las de mayor relación con el control axial, como el haz reticuloespinal
Simplificando los mecanismos neuromotores, se podría considerar los siguientes niveles de afec
vestibuloespinal, las dificultades predominantes se observarán en el equilibrio (ataxia).
tación. RESUMEN CONCEPTUAL
• A fectación cortical y subcortical. Correspon de a aquellas lesiones que involucran la corteza
El tono muscular es el resultado de la acción de
motora, la sustancia blanca o las conexiones
un conjunto de reflejos propioceptivos, en su
aferentes o eferentes corticales (supracapsular o
mayoría regulados por centros facilitadores e
capsular).
inhibidores.
Los signos fundamentales son hipertonía del
La espasticidad es uno de los principales proble
tipo espasticidad, que se evidencia ante el incre
mas a resolver en pacientes con parálisis cerebral
mento de la velocidad del movimiento. El grupo
porque interfiere con el aprendizaje de patrones
muscular comprometido por excelencia son los
fisiológicos de movimientos y en la retroalimenta-
músculos antigravitatorios. Además, pérdida de
ción necesaria para reorganizar los engramas
los patrones motores aprendidos y del control
motores para su ejecución.
CAPÍTULO 2
39
T O N O M USCULAR Y M O VIM IENTO . FISIOPATOLOGIA EN LA PARALISIS CEREBRAL
La actividad motora voluntaria de los músculos de la cara en la deglución, las cuerdas vocales y el
id e n tific a tio n and tr e a tm e n t o f g ait p ro b lem s in c e re b ra l palsy. 2 .da ed.: M a c K e ith , L o n d o n : 2 0 0 9 ,
cuello, depende del haz geniculado, mientras que
pp. 3 1 -6 6 . Jo b in A, Levin M F. R egu lation o f s tre tc h reflex th r e s
la motilidad de los músculos del tronco y los
h old in elb o w flexo rs in ch ild ren w ith cere b ra l palsy: a new m ea su re o f sp asticity . D ev M ed C h ild N eur.
miembros está gobernada por el haz piramidal. El SNC debe considerar las características del
2 0 0 0 ;4 2 :5 3 1 -5 4 0 . N icolsk y G. T e o ría s de c o n tro l m o to r, nuevos c o n c e p
entorno para planificar los movimientos especí
to s en re h a b ilita c ió n n eu ro p ed iá trica k in ésica del n iñ o c o n parálisis cere b ra l. A rc h N eu rol N eu ro cir
ficos.
N eu ro p siq . FL EN I 2 0 0 7 ;1 4 ( l) :4 1 - 4 7 . P ea co ck W . T h e p ath op h ysiology o f sp asticity. En: G ag e J, S ch w artz M , K oop S. N o v ach eck T . (Eds.).
BIBLIOGRAFÍA
T h e id e n tifica tio n and tr e a tm e n t o f g ait p ro b lem s in A lbrigh t L. B asal gan glia in ju ry and re su ltin g m o v e
c e re b ra l palsy. 2 .d i ed.: M a c K eith , L on d o n : 2 0 0 9 , pp.
m en t d isord ers. E n : G age J, S ch w a rtz M , K o o p S,
8 9 -1 0 6 . Sa n g er T , D elgad o M , G a e b le r-S p ira D, H allett M ,
N ov ach eck T . (Eds.). T h e id e n tifica tio n and tr e a t m en t o f gait p ro b lem s in c e re b ra l palsy. 2 .da ed.: M a c
M in k
K eith, L o n d on : 2 0 0 9 , pp. 9 9 -1 0 6 .
D isord ers. C la ssific a tio n an d D efin itio n o f d iso rd ers
D ad id off
RA. A n tisp a sticity drugs: m e c h a n ism s o f
D elgado M , A lb rig h t L. M o v e m e n t d iso rd ers in c h il dren: d e fin itio n , c la ssifica tio n s, and grad in g system s. S c h w a rtz
M.
N o rm a l
F o rce
on
C h ilh o o d
M o to r
cau sin g h y p erto n ia in ch id h o o d . P ed iatrics. 2 0 0 3 ; S a n g er T . P ath o p h y sio lo g y o f p ed ia tric m o v em en t d iso rd ers. J. C h ild N eu rol. 2 0 0 3 ;1 8 :1 0 -2 4 . S h u m w ay -C o o k A, W o o lla c o tt M . (Eds.) M o to r c o n
J C h ild N eu rol. 2 0 0 3 ;1 8 :1 -9 . J,
T ask
1 1 1 :8 9 -9 7 .
a ctio n . A n n n eu ro l. 1 9 8 5 ;1 7 :1 0 7 -1 1 6 .
G age
J. T h e
g a it.
En:
G age
J,
S c h w a rtz M , K o o p S, N o v a c h e c k T . (E d s.). T h e
trol. 2 .da Ed. L ip p in co tt W illia m s and W ilk in s, N ew N ork: 2 0 0 1 .
3 ETIOPATOGENIA DE LA PARÁLISIS CEREBRAL H UGO A. ARRO Y O
INTRODUCCIÓN
Se reconocen en la actualidad distintos modelos por los que se produce una enfermedad:
Desde la descripción inicial hecha por William John Little en 1862 de niños con parálisis cerebral
• Una única causa puede ser suficiente (p. ej., in
y su asociación con el parto dificultoso, nacimien
fección de las meninges por N eisseria m eningi
to prematuro y asfixia neonatal, importantes cam bios conceptuales se han desarrollado en la medi
tidis: meningitis por meningococo). • Múltiples causas independientes son necesarias
cina. Sin embargo, persiste la creencia popular y
(p. ej., inmunosupresión + infección por T oxo
también en el ambiente especializado que la lesión
p la s m a gondii: toxoplasmosis cerebral).
cerebral responsable de la parálisis cerebral es causada sobre todo en el período intraparto y que
• Es necesaria una secuencia de causas para que se ocasione la enfermedad.
puede ser evitada por un adecuado cuidado obsté trico. Durante muchos años el modelo causal
Si aceptamos a la parálisis cerebral como una
único (p. ej., asfixia perinatal, incompatibilidad de
entidad clínica, patológica y etiológica heterogé
factor RH, nacimiento pretérmino, etc.) intentó
nea, es posible que la heterogeneidad etiológica
explicar los numerosos casos de parálisis cerebral.
mencionada implique estos distintos modelos
Esto llevó a la implementación de diversas estra
(Stanley y cois., 2000). Es así que reconocer estos
tegias médicas (corticosteroides prenatales para
modelos nos permite por un lado comprender
maduración pulmonar, surfactante pulmonar,
mejor las distintas causas de la parálisis cerebral y,
indometacina profiláctica, monitorización elec
por otra parte, tener una aproximación más cien
trónica continua, cesárea) que no influenciaron en
tífica para su prevención. En la figura 3-1 pode
la incidencia de niños con parálisis cerebral. Otra
mos observar cóm o en el caso de parálisis cerebral
demostración de lo insuficiente de este modelo
coreoatetósica es posible reconocer una cadena de
causal único es que muchos niños con parálisis
eventos causales y las distintas estrategias preven
cerebral no presentaban ninguno de los antece
tivas.
dentes mencionados y que, por otra parte, la
El objetivo de este capítulo es actualizar los co
mayoría de los niños que sí los tenían, eran nor
nocimientos sobre las distintas causas de parálisis
males.
cerebral y la importancia de cada una de ellas,
42
SECCIÓN I
TRASTORNOS M OTORES CRÓ N ICOS DE ORIGEN ENCEFALICO
Lín ea de c a u s a lid a d
E stra te g ia s p re v e n tiv a s /d e s e n la c e
¿N o te n e r niño s?
M u je r Rh (-) y h o m b re Rh (+)
I A d m in is tra c ió n anti D
E m b a ra zo d e m a d re •e Rh Rh (-) c o n fe to Rh (+)
I L im ita r fa m ilia p rim e r hijo Rh (+)
R e s p u e sta in m u n e m a te rn a c o n tra s a n g re fetal Rh (+)
I erior E m b a ra zo p o s te rio r de feto Rh (4
A b o rto
I B ilirru b in a n e u ro tó x ic a po r d e s tru c c ió n de e ritro c ito s
E x a n g u in o tra n s fu s ió n
I E stra te g ia s lim itad as
K e rn íc te ru s P ará lisis ce re b ra l c o re o a te tó s ic a
Fig. 3 -1 . Las vías causales de la parálisis cerebral coreoatetósica por encefalopatía por bilirrubina y las posibles estrategias preventivas (m odificado de Stanley y cois, 2000).
además de plantear las eventuales medidas pre
VÍAS CAUSALES
ventivas que podrían implementarse para reducir la incidencia de parálisis cerebrales.
Siguiendo la línea sugerida por Stanley y cois. (2000) describiremos las distintas vías causales (cuadro 3-1). Éstas actúan en distintos momentos: preconcepción, embarazo temprano, embarazo
C U A D R O 3 -1 . . ÍAS CAUSALES DE PARALISIS CEREBRAL SEGUN STANLEY Y COLS. (2000)
Vías causales de PC Preconcepclonal o del embarazo En el nacimiento muy pretérmino En la restricción del crecim iento intrauterino En la asfixia ¡ntraparto En los embarazos múltiples En el período posneonatal
tardío, parto y período posnatal. Según Schaefer (2008), el 20% de las parálisis cerebrales son pre natales, 35% son prenatales y perinatales, 35% son claramente perinatales y 10% en el período pos natal. Causas preconcepcionales o del em barazo tem prano
En el cuadro 3-2 se mencionan los factores periconcepcionales y las etapas iniciales del embarazo que pueden asociarse con parálisis cerebral.
f TIOPATOGENIA DE LA PARALISIS Cf RE BRAl
CAPÍTULO 3
43
C U A D R O 3 -2 . CAUSAS ASOCIADAS CON PARÁL ISIS CEREBRAL DURAN TE EL PERIODO PERICONCEPCIONAL E INICIO DEL EMBARAZO
Tipo de factor
Mecanismo/causa
Período
Paterno/materno
Genético, historia familiar de infertilidad
Periconcepdonal
Síndromes malformativos fetales
Influencias genéticas o teratogénicas
Periconcepcional e inicio del embarazo
Infecciones
TORCH
Inicio del embarazo
Deficiencias
Yodo Elormona tiroidea
Inicio y mitad de embarazo ¿Todo el embarazo?
Tóxicos
Alcohol Metilmercurio M onóxido de carbono Antlconvulslvantes
Inicio y mitad de embarazo Todo el embarazo Todo el embarazo
Vascular
Hipoxia, isquemia, trastornos tro m b ó ti cos maternos, hemorragia
Mitad y final del embarazo
La recurrencia de parálisis cerebral en algunas
Muchos niños con enfermedades cromosóm i-
familias no sigue un patrón claro de herencia aun
cas o genéticas presentan parálisis cerebral, epi
que los factores familiares mostraron mayor peso
lepsia y/o retraso mental. Se han descrito pacien
en matrimonios consanguíneos (Sinha y cois.,
tes con parálisis cerebral espástica, simétrica y no
1997). La historia familiar de pacientes con paráli
progresiva con un patrón de herencia autosómico
sis cerebral muestra antecedentes de abortos,
recesivo y asociado con mutaciones en varios
nacimientos prematuros, pequeños para edad gestacional, por los que factores genéticos y/o ambientales podrían influenciar directa o indirec tamente. Los antecedentes de infertilidad v/o tras tornos menstruales se han relacionado también con parálisis cerebral (Nelson y Ellenberg, 1986). Alrededor del 30% de los niños con parálisis cerebral presentan malformaciones y casi la mitad de ellos, malformaciones del SNC) (Stanley y cois., 2000). Estas alteraciones de la enrbriogénesis tem prana, que incluyen la proliferación y migración neuronal, pueden ser consecuencia de alteracio nes genéticas, y exposición a diversas noxas o a fenómenos destructivos. Diversas malformacio nes cerebrales se asocian con parálisis cerebral no sindrómica: polimicrogiria, esquizencefalia, varian tes de holoprosencefalia, heterotopías, etc. (Ser, 2009) (figs. 3-2 a 3-4).
Fig. 3-2 . RM de niña de 5 años con epilepsia y hem iparesia congènita. La secuencia T2 (corte sagital) muestra una polim icrogiria perisilviana (flechas).
44
SECCIÓN I
TRASTORNOS MOTORES CRONICOS DE ORIGE N ENCEFÁLICO
A d ap tin -R elated Protein 2, defecto genético que resulta en un ciclado anormal del receptor de glutamato similar a la lesión perinatal de la sustancia blanca mediada por glutamato (Verkerk y cois., 2009). Algunos síndromes genéticos se asocian con un fenotipo de parálisis cerebral y deberán ser consi derados en el plan de estudios. Las condiciones más importantes son: síndrome de Rett (rango de mutaciones de M ECP2), síndrome de Angelman (anomalías en el cromosoma 15 y mutaciones en el UBe3A), espectro de paraplegia espástica here ditaria/Pelizaeus-Merzbacher y las anormalidades asociadas a la mutación del gen L1C A M (del in glés L I C ell ad h esión m olecu le), como el síndrome MASA (del inglés M en tal retardation , A phasia, Fig. 3 -3 . RM de paciente de 3 años con hem iparesia c o n gènita. La secuencia de IR (corte coronal) muestra esquizencefalia unilateral de labios cerrados (flecha).
.Shuffling gait, A d d u cted thum bs), la hidrocefalia ligada al cromosoma X, etc. La hipoplasia cerebelosa y la hipoplasia pontocerebelosa también han sido asociadas con una presentación semejante a parálisis cerebral (Salman y cois., 2003).
genes, como el del gen ANKRD15, del inglés A nkyrin r e p e a t d o m a in -c o n ta in ig p ro tein 15; (Lerer I y cois., 2005); el gen GAD1, del inglés G lu tam ate d ecarbox y lase I, que cataliza la conver sion de ácido glutámico a ácido gammaaminobutírico, el mayor neurotransmisor inhibidor en el sistema nervioso de los vertebrados (Lynex y cois.,
O
Es Im p o rta n te m e n c io n a r q u e m u ch o s de estos niños pre se nta n un p a tró n m o to r a n o rm a l ¡n tra ú te ro y tie n e n m a yo r riesgo de pa d e ce r una e n c e fa lo patía ne o n a ta l q u e podría enm ascarar la real causa del tra s to rn o m o to r.
2004) y el del gen A P4M 1, del inglés M ULas infecciones trasmitidas por vía vertical de la madre al feto pueden tener efectos graves en el SNC, sobre todo cuando se producen en las pri meras etapas del embarazo. Bajo el acrónim o de TO RCH se incluye la toxoplasmosis, otras (sífilis, varicela, HIV, parvovirus), rubéola, citonaegalovírus y h e rpes simple. Estas infecciones suelen ser asintomáticas en la madre pero son causa en el feto recién nacido de aborto, defectos sensoriales, compromiso cognitivo y parálisis cerebral. Con el uso de la vacuna antirrubeólica, el CM V es actual mente la etiología más frecuente de este grupo (Schendel, 2001) (fig. 3-5). Fig. 3 -4 . RM de paciente de 5 años com cuadriparesla espástlca grave y epilepsia. Secuencia T I: Imágenes hlperlntensas perlventrlculares (he tero top ias subependim arias) (flechas).
La deficiencia de yodo ambiental (cretinismo endémico), el hipotiroidismo materno y el hipotíroidismo congènito son causas de diversos tras tornos del desarrollo que incluyen la parálisis
CAPÍTULO 3
ETIOPATOGENIA DE LA PARÁLISIS CEREBRAL
45
Diversos tóxicos accidentales com o el monóxido de carbono, y el abuso de drogas com o la coca ína (fig. 3-6) y el alcohol son causas reconocidas de parálisis cerebral (Olney y cois., 2000; Boidi y Hernández, 2011). No es claro si otros tóxicos ambientales (pesticidas, plomo, etc.) u otros ele mentos que la sociedad moderna utiliza o a los que está ampliamente expuesta (herbicidas, plás ticos, resinas, radiaciones, etc.) pueden ser causa de diversos trastornos en el desarrollo (Goldman y Koduru, 2000; Grandjean, 2006).
O
El a c c id e n te c ereb rovascular perinatal (en tre las 20 sem anas de g e sta ció n y 28 días de vida) es h o y en día más re c o n o c id o c o m o causa d e parálisis cerebral y o tros tra sto rn o s del desarrollo.
Fig- 3-5 . T l de cerebro de un niño con mlcrocefatia, hípoacusia neurosensorial y cuadrlparesla espástica por Infección intraútero por citom egaiovlrus. Se observan im ágenes hiperintensas ependlm arlas perlventrlculares, hípodensldad de la sustancia blanca periventricular y leve dilatación ventricular,
Determinar el momento exacto de la ocurrencia es muy complejo, por lo que se ha consensuado en clasificarlo según el momento del diagnóstico: accidente cerebrovascular fetal cuando el diag nostico se realiza antes del nacimiento y acciden te cerebrovascular neonatal cuando se realiza des
cerebral. La suplementación de yodo en la sal y la
pués del nacimiento y antes de los 28 días de vida.
pesquisa neonatal son medidas que resolverían
El accidente cerebrovascular fetal no suele produ
estos trastornos (Hong y Paneth, 2008).
cir síntomas al feto ni a la madre. Se detecta por
Fig. 3 -6 . A . TC de cerebro con m últiples Im ágenes hipodensas (encefalopatía m ultlquística). Niña con cuadriparesía espástica grave, hija de m adre adicta a a cocaína. B. Pieza anatóm ica. Véase ta m bién Láminas en color.
46
SECCIÓN I . TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS DI ORIGEN ENCEFALICO
X Mlix
VÍT/J
i
Fig. 3 -7 . A v B. RM prenatal a las 28 semanas de gestación. En la secuencia T2 se ven lesiones en am bos hem isferios cerebrales, lóbulos frontales, una de baja Intensidad y otras más hlperlntensas (flechas) (Cardo Jalón y Ciar, 2011),
estudios neuropatológicos en el mortinato o por
Es importante mencionar un grupo de trastor
ecografía de control por una imagen que demues
nos metabólicos de presentación temprana y que
tra una cavidad y/o hemorragia. La RM fetal con
tienen un fenotipo indistinguible de la parálisis
firma el diagnóstico (Cardo Jalón y Ciar, 2011)
cerebral “idiopàtica”. Podemos mencionar: tras
(fig. 3-7). Se reconocen factores de riesgo m ater
tornos del transporte de glucosa, trastornos de
nos fetales y relacionados con el embarazo (cua
neurotransmisores, deficiencia de sulfito oxidasa,
dro 3-3).
deficiencia de cofactor de molibdeno, trastornos
C U A D R O 3 -3 . FACTORES DE RIESGO ASOCIADOS CON ACCIDENTE CEREBROVASCULAR PERINATAL
Condiciones maternas
Trom bodtopenia autoinmune, trombofilias congénitas y adquiridas, uso de anticoagulantes, anticonvulsivos, diabetes
Condiciones relacionadas con el embarazo
Preeclampsia, exposición a cocaína, corioamnionitis, trom bocitopenia autoinmune, hemorragia, trombosis y desprendi m iento placentario, traumatismos, embarazo m últiple
Condiciones fetales
Infecciones congénitas, trombofilias congénitas y adquiridas, trastornos de la coagulación, deficiencia de piruvato descarboxilasa, malformaciones vasculares cerebrales
CAPÍTULO 3
ETIO PATOG ENIA DE l
PARALISIS CEREBRAL
47
de la biosíntesis de serina, encefalopatía por glici na, trastorno de la biosíntesis de creatina, trastor nos congénitos de la glicosilación, deficiencia de adenilosuccinato liasa, trastornos mitocondriales,
C U A D R O 3 -4 . FACTORES PRENATALES Y POSNATALES PREDISPONENTES DE PARALISIS CEREBRAL EN EL RECIEN N ACIDO MUY PREMATURO (M O D IFIC AD O DE STANLEY Y COLS., 2000)
deficiencia de 2-m etilbutiril-CoA deshidrogenasa y deficiencia de transporte de glutamato por mutación del gen EAAT1 (del inglés Excitatory am in o a c id tran sporter 1). En el nacim iento m uy pretérm ino
Se reconoce com o nacimiento prematuro al que se produce antes de las 37 semanas, muy pretér mino cuando es antes de las 32 semanas y extre madamente pretérmino antes de las 28 semanas
Factores prenatales
Factores posnatales
Factores genéticos
Multiparidad, gestación m últiple
Ruptura de membrana (más de 24 horas)
Intervalo ¡ntergestacional
D esprendimiento de placenta
Corioamnionitis, infección materna
Hipotlroxinemla
Preeclampsia
Asfixia perinatal
Restricción del crecimien to inatrauterino
Hiperbilirrublnemia
Sepsis neonatal
(Chiswick, 1986). El nacimiento muy pretérmino es una de las mayores causas de parálisis cerebral. La parálisis cerebral en los nacidos antes de las 32 semanas es treinta veces más frecuente que en los nacidos a térm ino (Kuban y Levinton, 1994) mientras que a la edad de 8 años, el 10-20% tienen parálisis cerebral (Ment, 2006). Los niños nacidos muy prematuros presentan mayor incidencia de
tis y otras infecciones del tracto genital materno)
diplejía espática, hemiplejía espática y cuadriple-
está asociada en el muy prematuro con parálisis
jía, en orden decreciente según su frecuencia de
cerebral. Un metanálisis demostró que los neona
presentación.
tos expuestos a corioamnionitis clínica e histoló
En los últimos años se detectó un aumento en la
gica tenían un aumento del riesgo de presentar
incidencia de parálisis cerebral coincidente con
parálisis cerebral del 140% y del 80%, respectiva
una mayor supervivencia de los recién nacidos
mente (Shatrov y cois., 2010). Diversos mecanis
prematuros (Alien, 2000). Uno de los temas de
mos han sido propuestos. Una infección ascen
discusión es si esto es la consecuencia de mayor
dente produce una infección uterina que iniciaría
supervivencia de este grupo de recién nacidos,
el parto pretérmino, por lo que queda un cerebro
mediada por los cambios en los cuidados intensi
inmaduro con riesgo de daño posnatal. Otra posi
vos neonatales pero con mayor morbilidad, o que
bilidad es que la infección prenatal cause lesión
estos recién nacidos que sobreviven tenían por
directa cerebral. La invasión microbiana de la
factor antenatal un compromiso cerebral.
decidua es acompañada por una reacción materna
También es difícil definir si el nacimiento pre
inflamatoria. La liberación de exotoxinas y endo-
término es un epifenómeno (o sea, no relacionado
toxinas estimula la migración linfocitaria y la pro
con la parálisis cerebral) o es uno de los pasos que
ducción de citocinas inflamatorias que incluyen el
llevan a la parálisis cerebral en el muy prematuro.
factor de crecim iento tumoral, interleucina-1,
Numerosas son las causas de nacimiento pretér
interleucina-6, ¡nterleucina-8 y el factor estimu
mino. En el cuadro 3-4 se mencionan aquellas
lante de colonias de granulocitos. Además, los
causas de nacimiento pretérmino y factores pre
microorganismos o sus productos pueden llegar al
disponentes que se han encontrado más relacio
feto y desencadenar una respuesta inflamatoria
nados a la parálisis cerebral.
fetal.
En la actualidad hay numerosas evidencias en
La ruptura de membranas en el prematuro tiene
favor de que la infección perinatal (corioamnioni-
diversas etiologías y la ruptura de membranas de
48
SECCIÓN I
TRASTORNOS M OTORES CRÓNICOS DE ORIGEN ENCEFALICO
distinta etiología puede no estar asociada con el
• Fisiológicos (aumento del flujo sanguíneo cere
mismo riesgo de parálisis cerebral. La infección
bral secundario a hipoxia, aumento de C O , y
puede ser causa de ruptura de membrana y de
disminución del pH sanguíneo).
parálisis cerebral, o de un nacimiento muy prema
• Genéticos (mutaciones del factor V de Leiden,
turo con complicaciones neonatales y parálisis
de la protrombina G 20210A y del grado de pro
cerebral. Por otra parte, la ruptura de membranas
ducción del factor de crecim iento tumoral a
predispone a la infección, y directa o indirecta
(Ment, 2006).
mente lleva a la parálisis cerebral. (Stanley y cois.,
Se la suele dividir en cuatro grados (cuadro 3-5).
2000 ). La mayor vulnerabilidad de los recién nacidos
La mayoría de los casos de hemorragia de la
prematuros en el período posnatal puede ser tam
matriz germinal/intraventricular se originan en la
bién causa de la mayor prevalencia de parálisis
matriz germinal subependimal (grado I). La
cerebral. Con respecto a esto se reconocen diver
hemorragia intraventricular se produce cuando se
sos factores posnatales relacionados con naci
rompe el epéndimo y la hemorragia invade el ven
miento prematuro y parálisis cerebral: persisten
trículo (grados II y III). Si bien la hemorragia
cia del conducto arterial, transfusión sanguínea,
parenquimatosa era considerada como una exten
ventilación mecánica prolongada, neumotorax,
sión de la hemorragia intraventricular, se inter
sepsis y shock, que alteran el intercambio gaseoso
preta ahora que se trata de una alteración de las
y favorecen la inestabilidad circulatoria del pre
vías venosas de drenaje de la sustancia blanca pro
maturo.
funda (grado IV) (figs. 3-8 a 3-10). Guando la
O
hemorragia está sólo limitada a la matriz germi La h e m o rra g ia d e la m a triz g e rm i-
nal, parecería tener escasas consecuencias inme
n a l/in tra v e n tric u la r es el hallazgo p a to
diatas. Sin embargo, dependerá de la magnitud de
ló g ic o más fre c u e n te en el p re m a tu ro ,
la destrucción de los precursores de neuronas y
m ien tras q u e la le ucom ala cla pe riven-
glías, el desarrollo cortical posterior. Cuando la
trlc u la r es el a n te c e d e n te más Im p o r
hemorragia no es letal, las consecuencias incluyen
ta n te de parálisis cerebral.
la dilatación ventricular poshemorrágica y la hidrocefalia infantil. Las secuelas dependen sobre todo del tamaño inicial de la hemorragia, de la
La hemorragia de la matriz germinal/intraven-
dilatación ventricular y, en especial, de la magni-
tricular que se origina en la matriz germinal es una lesión única del prematuro y más habitual en los muy prematuros. Se produce dentro de los primeros 3 días después del parto y es raro más tarde de la primera semana después del naci miento. La matriz germinal y la zona ventricular,
C U A D R O 3 -5 . CLASIFICACIÓN DE I A HEMORRAGIA DE LA MATRIZ GERMINAL (VOLPE, 2008) G rad o
D escripción
Grado 1
Hemorragia de la matriz germinal
Grado II
Hemorragia intraventricular sin disten ción del sistema ventricular
Grado III
Hemorragia intraventricular con disten ción aguda del sistema ventricular
Grado IV
Lesion intraparenquimatosa
ambas cercanas a la cabeza del núcleo caudado, son los sitios de proliferación de los precursores de la neurona y glía. Esta matriz germinal se m an tiene muy activa hasta las 32-34 semanas pero involuciona por com pleto a las 40 semanas. En la fisiopatología de esta hemorragia intervienen diversos factores: • A natóm icos (red vascular inmadura de la matriz germinal).
CAPÍTULO 3
ETIO PATOG EhIA DE LA PARÁLISIS CEREBRAL
49
Fig. 3 -8 . A. Ecografía cerebral. Hem orragia de la m atriz germ inal, grado I (flecha). B. Pieza anatóm ica (gentileza del Dr. J. Llpschlf). Véase tam bién Láminas en color.
tud del compromiso de la sustancia blanca peri
sustancia blanca periventricular. En la forma
ventricular. Si a las 40-42 semanas en la RiM se
focal, las lesiones se hacen quísticas y son fácil
observa una asimetría en la mielinización del
mente detectadas por ecografía (fig. 3-11 A y B),
brazo posterior de la cápsula interna, la evolución
mientras que en la forma difusa se definen mejor
a una hemiplejía es muy probable (Twomey v
por los cambios en la intensidad de la sustancia
cois., 2010). La mayoría de los niños con hidroce
blanca, evaluados con RM (fig. 3-11 C). Las re
falia infantil presentarán parálisis cerebral.
cientes técnicas de tensión de difusión utilizadas
El compromiso cerebeloso hemorrágico suele
en RM muestran alteraciones en el brazo poste
ocurrir con una hemorragia supratentorial, y se
rior de la cápsula interna, el centro semioval y el
asocia con alta mortalidad. El mecanismo de la
esplenio del cuerpo calloso, y representarían las
hemorragia cerebelosa es similar a la hemorragia
anormalidades de los oligodendrocitos o axones
de la matriz germinal. El cerebelo posee también
en la sustancia blanca.
una matriz germinal en la capa subependimaria
Las alteraciones de la autorregulación del flujo
en el techo del IV ventrículo, que es también frá
cerebral con hipocapnia o sin ella, v las infeccio
gil y friable, por lo que lo hace vulnerable a la
nes intraútero en un período vulnerable para el
hipoxia y a la isquemia. La lesión cerebelosa se
oligodendrocito parecerían ser algunos de los fac
asocia en el prematuro con un riesgo de secuelas
tores que intervienen en la leucomalacia periven
motoras y cognitivas (Limperopoulos v du Plessis,
tricular. Las lesiones quísticas en la sustancia
2009).
blanca parietal y la occipital com prom eten las
La leucomalacia periventricular es la lesión
fibras que se originan en la región superior e
hipóxica-isquémica más frecuente en el prematu
interna del hemisferio que están involucradas en
ro y se suele presentar en las zonas limítrofes de
la función de los miembros inferiores y de las
los territorios vasculares. En la actualidad se la
radiaciones ópticas, lo que explica la típica diple-
divide en una forma focal (con lesiones limitadas
jía espástica y/o el com prom iso visual. Una dis
a la región del trígono y astas occipitales, que
minución del volumen de la sustancia gris expli
compromete las radiaciones ópticas y a veces con
caría las alteraciones cognitivas que pueden
extensión a la sustancia blanca frontoparietal) y
observarse en estos pacientes con leucomalacia
una forma más difusa, denominada lesión de la
periventricular.
50
SECCIÓN I I TRASTORNOS MOTORES CRONICOS DE ORIGEN ENCEFALICO
B Fig. 3 -9 . A. Ecografía cerebral. H em orragia ¡ntraventricular con dilatación ventricu lar parengulm atosa grado III. B. Pieza anatóm ica (gentileza del Dr. J. Lipschlf). Véase ta m bién Láminas en color.
Fig. 3 -1 0 . A. Ecografía cerebral. Hem orragia parenqulm atosa grado IV. B. Pieza anatóm ica (gentileza del Dr. J. Lipschif). Véase tam bién Láminas en color.
CAPÍTULO 3 1 ETIOPATOGENIA DE LA PARÁLISIS CEREBRAL
51
Fig. 3 -1 1 . Leucom alada penventncular. A y B. Fcografía cerebral. A . Im ágenes hlperecogénlcas perlventrlculares en fase aguda. B. Im ágenes hlpoecogénlcas en fase crónica. C. RM. Im ágenes hlperlntensas perlventrlculares y dilatación de las astas occipitales de los ventrículos laterales.
En resum en , los n iñ o s na cidos p re m a
O
En la restricción del crecim iento intrauterino
tu ros p u e d e n a d q u irir la lesión ce re
L.os recién nacidos pequeños para su edad ges-
bral en los p e río d o s pre, per! o po sn a-
tacional (peso por debajo del percentil 10 para la
tal. P re v e n ir/tra ta r la In fe c c ió n m a te r
edad gestacional) tienen un aumento de riesgo de
na, lim ita r la respuesta fe tal y n e o n a
padecer parálisis cerebral (Jacobsson y cois., 2008).
tal In fla m a to ria , e v ita r el p a rto p re m a
F.n este grupo se incluyen aquellos recién nacidos
tu ro y e s trateg ias para d is m in u ir el
que crecieron de manera adecuada pero que se
riesgo d e c o m p ro m is o cereb ral p o s
encuentran en el extremo más bajo de la distribu
natal son m e d id a s q u e p u e d e n re d u
ción de peso normal para su edad gestacional,
ce el rie sg o d e parálisis cereb ral en
además de aquellos que no crecieron adecuada
este g ru p o de recién na cidos d e a lto
mente (restricción del crecim iento intrauterino)
riesgo.
debido a factores genéticos/ambientales. Diferen-
52
SECCIÓN I | TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS DE ORIGEN ENCEFÁLICO
ciar ambos grupos no es fácil desde la clínica. Sí es evidente que el riesgo de parálisis cerebral se incrementa con el mayor déficit de peso. Diversas vías causales podrían explicar la rela
C U A D R O 3 -6 . CAUSAS DE RESTRICCIÓN DEL CRECIMIENTO INTRAUTERINO
Fetales
Anormalidades cromosómlcas Malformaciones fetales Infección Tóxicas
Placentarias
Anormalidades de la inserción de cordón Infartos múltiples Placenta previa Corioangioma
Maternas
Preeclampsia/eclampsia Nacimientos múltiples Infección materna Factores sociales (desnutrición, madre adolescente, bajo nivel socioeconó mico, tabaco, alcohol, etc.)
ción entre parálisis cerebral y restricción del cre cimiento intrauterino (Stanley y cois., 2000). • Un evento antenatal es la causa de la restricción del crecim iento intrauterino y, por otra parte, sería también la causa de la parálisis cerebral. • La restricción del crecim iento intrauterino ge nera condiciones (hipoglucemia, policitemia) que pueden ser responsables del daño cerebral. • Los fetos con restricción del crecim iento in trauterino son más vulnerables a factores como la asfixia al nacer. En estas tres eventualidades, la posibilidad de in tervención inicial sería conocer cuáles son las cau sas que llevan a la restricción del crecimiento in trauterino (cuadro 3-6). Como hemos visto p e r se, muchas de ellas están asociadas con parálisis ce rebral.
do la más frecuente com o causa única, sobre todo en recién nacidos de término. Este porcentaje es
O
En resum en, la restricción del c re c im ie n to
menor de lo que se consideraba previamente aun
in tra u te rin o está asociada con un a u m e n
que en los países en vías de desarrollo tal vez sea
to de parálisis cerebral en el recién n a cido
más elevada y aún modificable por adecuadas
d e té rm in o y p re té rm in o , y el riesgo
medidas obstétricas. La asfixia intraparto es la
a u m e n ta con el g ra d o d e d é fic it de peso
alteración del intercambio gaseoso fetomaterno
al nacer (H e m m ln g y cois., 2008). Sin
con hipoxemia, hipercapnia y acidosis metabólica
e m b a rg o , el m e ca n ism o aún n o es claro y
fetal. La asfixia es conceptualizada com o un m e
la m ayoría de los niños con retraso de
canismo de lesión cerebral y responsable de se
c re c im ie n to no tie n e n parálisis cerebral.
cuelas en el desarrollo. Algunas de las causas de asfixia intraútero se relacionan con eventos catas
Algo no tan mencionado es que los niños con
tróficos durante el parto (prolapso de cordón, he
un peso excesivo para su edad gestacional tam
morragia masiva, rotura uterina, parto prolongado
bién tienen un riesgo elevado de parálisis cerebral.
o traumático por desproporción céfalo-pélvica,
Parte del riesgo puede estar determinado en el
etc.), mientras que otras causas o eventos antena
momento del parto debido el excesivo tamaño.
tales también se acompañan de signos o síntomas
Los factores epigenéticos podrían estar influen
de asfixia intraútero (malformaciones cerebrales,
ciando un excesivo crecim iento fetal, como se ve
nacimiento múltiple, infecciones maternas, infar
en el síndrome de Beckwith-Wiedemann, asocia
tos o hemorragias placentarias, vasculopatías feta
do a la reproducción asistida (Nelson, 2008).
les trombóticas, etc.). En los mencionados eventos catastróficos, las oportunas medidas obstétricas
En la asfixia intraparto
(como la cesárea) podrían evitar secuelas. El con
La asfixia intraparto es sólo responsable del 10%
cepto de lesión cerebral por asfixia intraparto, que
de las parálisis cerebrales; sin embargo, sigue sien-
puede ser evitable, ha generado dos conductas.
ETIO PATOGENIA DE LA PARÁLISIS CEREBRAL
CAPÍTULO 3
53
Por una parte, los médicos realizan una práctica
cido de término. La encefalopatía hipóxica-isqué
más defensiva (mayor número de cesáreas) y, por
mica es un situación grave con una mortalidad del
otra, los padres muestran una mayor litigiosidad
15-20% en el período neonatal inmediato, y el 25%
con las consiguientes implicancias médico-legales
de los recién nacidos quedarán con una secuela
(Urman y Sebastiani, 1998).
neurològica. Un episodio hipóxico-isquém ico
Una de las mayores dificultades para poder esta
grave produce un disturbio en la función cerebral
blecer esta relación es diagnosticar asfixia intra-
entre las 12 y 36 horas, caracterizado por dificul
parto. Diversos marcadores de asfixia, como cam
tad en mantener la respiración, alteración del
bios en la frecuencia cardíaca fetal, pasaje de
estado de conciencia, hipotonía, dificultad en la
meconio, puntaje de Apgar, pH y exceso de base
succión v convulsiones que suelen durar entre 7 y
en sangre de cordón, encefalopatía neonatal, dis
14 días (Ali Fatemi y cois., 2009).
función de otros órganos, y cambios electrofisio-
La gravedad y el pronóstico de la encefalopatía
lógicos o en las imágenes tienen baja sensibilidad
varían y puede ser clasificada en leve, moderada o
y especificidad. Además, diversos procesos fisio-
grave (cuadro 3-8) (Hill, 2006). Tres patrones neuropatológicos son caracterís
patológicos pueden resultar en alteraciones en algunos de los marcadores mencionados, o los
ticos de la encefalopatía hipóxica-isquémica.
efectos adversos intraparto pueden ser el reflejo de un feto que no responde de manera adecuada
• N ecrosis neuronal selectiva. En los recién
al estrés del trabajo de parto. Es por esto que se
nacidos a término, las lesiones de los ganglios de
buscó una constelación de marcadores que per
la base se asocian con lesiones de la corteza, en
mitan hacer el diagnóstico de asfixia intraútero
especial del área rolándica bilateral. El aumento
(cuadro 3-7).
de las fibras mielínicas en el caudado, el puta-
La asfixia intraparto se asocia con encefalopatía
inen y el tálamo le dan el aspecto descrito como
neonatal o, más específicamente, encefalopatía
status m a rm oratu s (fig. 3-12). La RM muestra
hipóxica-isquémica. Si bien hay diversas causas de
alteraciones de la intensidad en los núcleos ven-
encefalopatía neonatal, la asfixia intraútero es la
trolaterales del tálamo y lenticular. Una señal
causa más frecuente de encefalopatía hipóxica-
anormal en el brazo posterior de la cápsula
isquémica (relacionada con un gasto cardíaco
interna (en secuencia T I, inversión recupera
reducido en presencia de hipoxia) en el recién na
ción) es predictivo de mal pronóstico (Ruther-
C U A D R O 3 -7 . CRITERIOS DI ASFIXIA INTRAPARTO*
Asfixia • pH < 7; exceso de base >12 nm ol/L • Encefalopatía neonatal moderada o grave • Cuadriparesia espástlca, discinètica o mixta • Se excluyen otras etiologías Eventos Intraparto • Evento anormal durante el trabajo de parto (procidencia de cordón, etc.) • Cambios de frecuencia cardíaca fetal: bradicardia, pérdida de la variabilidad, desaceleraciones • Apgar 3 o menos a los 5 minutos • Compromiso multisistémico • Cambios tempranos en las Imágenes * American college o f Task Force on neonatal encephalopathy and cerebral palsy: defining the pathogenesis and pathophysiology. Washington, DC, Obstetricians a n d gynecologists 2003: pp. XVII-XIX.
54
SECCIÓN I
TRASTORNOS MOTORES CRONICOS DE ORIGEN ENCEFALICO
C U A D R O 3 -8 . ENCEFALOPATIA HIPÓXICA-ISQUEMICA: GRAVEDAD Y PRONÓSTICO C aracterística
Leve
M o d e ra d a
G rave
Nivel de conciencia
Hiperalerta
Letargo
Coma
Convulsiones
No
No/Sí
Sí
Tono
Normal o aumentado
Disminuido
Disminuido
Reflejos profundos
Aumentados
Aumentados o disminuidos
Disminuidos o ausentes
Reflejos primitivos
Exagerados
Disminuidos
Ausentes
Disfunción de tronco
No
Sí/No
Sí
Otros signos
Temblor, hiperactivldad simpática
Pronóstico
Normal
Aum ento de la presión intra craneal, disfunción auto nómica 20-40% anormal
100% anormal o muerte
ford y cois., 1998). Cuando la lesión se localiza
extensa se denomina encefalomalacia multi-
en el núcleo lenticular y el tálamo, y no com
quística, y está asociada con un pronóstico
promete la corteza de Rolando, el pronóstico es
grave (Cowan, 2000).
más favorable con compromiso motor de tipo
• Lesiones focales. Son las lesiones relacionadas
discinètico y con razonable nivel cognitivo. Si la
con un accidente cerebrovascular perinatal. L.as
lesión se extiende hacia la corteza perirolándica
lesiones pueden tener un origen arterial en el
y el hipocampo, la evolución será más grave con
70% de los casos (embólico, trombótico, hemo-
cuadriplejía, compromiso cognitivo y m icroce
rrágico) y venoso en el 30% restante. F.l territorio
falia adquirida.
de la arteria cerebral media y el hemisferio
• Infarto de áreas limítrofes. Se caracteriza pol
izquierdo es el más frecuentemente afectado
la necrosis neuronal en las regiones limítrofes
(fig. 3-13). La hemiplejía espástica es la secuela
de los territorios irrigados por las arterias cere
más común, y la mayoría de estos pacientes tiene
bral anterior, media y posterior. Este patrón de
inteligencia normal (Cardó Jalón y Ciar, 2011).
com prom iso parasagital se manifiesta como consecuencia de una baja presión de perfusión que afecta sobre todo los territorios distales de las arterias cerebrales Estas lesiones se pueden visualizar de manera temprana con ecografía y por RM con secuencia de difusión (de Vries, 2009). El pronóstico puede no ser tan grave
O
Una c o m p le ja cascada d e e v e n to s m o leculares se p ro d u c e a p a rtir de la noxa hlp ó xlca -ísq u é m lca . La necrosis In m e diata es seguida, según da tos recientes, p o r la a p o p to s ls , q u e ju e g a u n rol Im p o rta n te en la e v o lu c ió n del e v e n to
(Miller y cois., 2005). En algunos recién nacidos,
h lp ó x lc o -ls q u é m lc o (Yager y Gressens,
el compromiso parenquimatoso está restringido
2009). Nuevas m o d a lid a d e s te ra p é u
a la sustancia blanca, que en los casos más gra
ticas q u e In clu ye n m e d id a s d e s o p o r
ves evolucionará a lesiones quísticas. Cuando es
te y estrategias d e n e u ro p ro te c c ió n
CAPÍTULO 3
ETIOPATOGEN i LE LA PARÁLISIS CEREBRAL
55
Fig. 3 -1 2 . A. RM de recién nacido con encefalopatía hipoxica-isquém ica grave. B. Pieza anatóm ica que m uestra sta tus m a rm o ra tu s cerebral (flechas). Véase ta m bién Láminas en color.
(h ip o te rm ia , a g e n te s
n e u ro tró fic o s )
están sien do utilizadas o en evaluació n (Fatem i y cois., 2009; Shah, 2010).
En los em barazos m últiples
L.os mellizos tienen mayor riesgo de parálisis cerebral que los recién nacidos únicos, y el riesgo es aún mayor en los trillizos (Petterson y cois., 1998). Diversos factores han sido considerados como posibles contribuyentes a este mayor riesgo: orden y tipo de parto, presentación, tamaño, dis crepancia entre los mellizos, anormalidades congénitas, etc. Las evidencias demuestran que dos factores contribuyen claramente al mayor riesgo de parálisis cerebral en los embarazos múltiples: • La mayor tendencia en mellizos y otros embara zos múltiples a nacer prematuros. • La muerte de uno de los fetos. El mayor riesgo de parálisis cerebral se presenta en el mellizo sobreviviente que tiene un co-mellizo nacido muerto (4,5%); o que muere inmediatamente después de nacer (6,3%) (Scher y cois., 2002; Arroyo, 2002). Compartir la circulación en la placenta entre mellizos monocigóticos aumenta el riesgo de un
Fig. 3 -1 3 . TL de cerebro. Lesión hipodensa en el te rritorio de la arteria cerebral media. Paciente con hemiparesia espástica derecha congènita y coeficiente intelectual no r mal bajo.
mellizo o trillizo de tener parálisis cerebral. En esa situación, la muerte de un mellizo es seguida de un colapso vascular en el sobreviviente. Si esto se produce durante períodos tempranos de la gesta
56
SECCIÓN I
TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS DE ORIGEN ENCEFÁLICO
ción, el sobreviviente puede presentar diversas
tos no están relacionados con eventos antenatales
anomalías congénitas. Por otra parte, la causa que
ni perinatales. El límite superior de edad es difícil
lleva a la muerte a un mellizo puede lesionar al
de definir, y en los distintos registros de parálisis
otro en una forma subletal (fig. 3-14). La desapa
cerebral varía entre 2 y 10 años, aunque la mayor
rición de un mellizo en etapas tempranas del
proporción se produce durante el primer año de
embarazo es un evento no infrecuente (mellizo
vida. Teniendo en cuenta esta diferencia de edad
evanescente), y esto puede ser la causa de una
límite y el nivel de desarrollo de los países donde
lesión cerebral en el sobreviviente (Landy y Nies,
se realizaron los estudios, la frecuencia de paráli
1995).
sis cerebral posneonatal varía entre 1,4 y 60%
La fertilización asistida es hoy en día una de las
(Stanley y cois., 2000). Dado que estos eventos son
principales causas de embarazos múltiples. En
reconocidos debería ser más simple su preven
estos casos, el bajo peso al nacer y el nacimiento
ción. Las causas son variadas y dependen del nivel
prematuro son los responsables del mayor riesgo
de desarrollo de los países (M ichelson y Ashwal,
de parálisis cerebral. En los casos de fertilización
2009). En los países en desarrollo las infecciones
asistida con el implante de un solo embrión, el
del SNC, sepsis y deshidratación son las causas
riesgo de parálisis cerebral relacionada con sub-
más frecuentes (Gladstone, 2010). En los países
fertilidad o con la fertilización asistida es muy baja
desarrollados aún se detectan causas infecciosas,
(Cans y cois., 2010; Kállén, 2010).
pero surgen com o causas más habituales los trau matismos encefálicos accidentales y no accidenta
En el período posneonatal
les, accidentes cerebrovasculares y accidentes
Una proporción importante de casos de paráli
posquirúrgicos, sobre todo en niños con malfor
sis cerebral se producen después del período neo
maciones congénitas (véase cap. 7). Las distintas
natal com o consecuencia de un incidente recono
causas de parálisis cerebral adquirida en el perío
cido que produce una lesión cerebral. Estos even-
do posneonatal pueden asociarse con desventajas sociales. En estos casos, la parálisis cerebral puede ser considerada como una enfermedad social de la pobreza.
SÍNTESIS CONCEPTUAL
El término "etiopatogenia” (etiología + patoge nia) hace referencia a las causas y mecanismos de cómo se produce una enfermedad. He intentado a lo largo de este capítulo resumir los conceptos actuales de la diversidad de causas y posibles mecanismos responsables de la alteración funcio nal/estructural de la vía motora, que es la causa del principal síntoma (el trastorno motor) de la parálisis cerebral. Los otros síntomas frecuentes, como los trastornos cognitivos, las convulsiones y los déficits sensoriales, son la manifestación no sólo de la intensidad del compromiso del SNC, Fig. 3 -1 4 . RM de cerebro con encefalopatía m u ltlm a croquistica en co-rnelliza sobreviviente. Niña con grave cuadriparesia espástlca, déficit visual cortical e im p o rta n te retraso m ental, con antecedente de melliza m uerta in traú tero a los 5 meses de gestación.
sino también de una peculiar vulnerabilidad de áreas cerebrales ante determinadas noxas. Otro aspecto que se quiso rescatar es lo inexac to del paradigma muy difundido “parálisis cere
57
CAPITULO 3 I ETIOPATOGENIA DE LA PARÁLISIS CEREBRAL
bral -asfixia perinatal- inadecuado control obsté trico". La asfixia perinatal, adecuadamente defini da, es una causa de parálisis cerebral pero sólo res
G o ld m an LR, K o d u ru S. C h e m ica ls in th e e n v iro n m en t and d ev elo p m en tal to x ic ity to ch ild ren : a p u blic h e a lth an d p o licy p e r sp e c tiv e . E n v iro n P ersp ect. 2 0 0 0 ; 108 (Suppl 3 ):4 4 3 -4 4 8 .
H e a lth
G ra n d jea n P, L an d rigan PJ. D ev e lo p m e n tal n e u r o to x i
ponsable del 10% de los casos. Las innovaciones de los cuidados obstétricos y perinatales han mejorado las tasas de mortalidad,
city o f in d u strial c h e m ica ls. L an cet. 2 0 0 6 ;3 6 8 :2 1 6 7 2178. H em m in g K, H u tto n JL, B o n ellie S, K u rin czu k J).
sobre todo de los recién nacidos muy prematuros,
In tra u te rin e grow th and survival in c e re b ra l palsy.
pero no se ha resuelto la mayor morbilidad y la
A rc h D is C h ild Fetal N eo n atal Ed. 2 0 0 8 ; 9 3 :1 2 1 -1 2 6 .
alta incidencia de parálisis cerebral. Es probable que esta novedosa forma de enfocar la complejidad de mecanismos que llevan a la parálisis cerebral sugiera nuevas y adecuadas estrategias de prevención.
Hill A. H y p o x ic -isc h e m ic cere b ra l inju ry in th e n ew b o rn . En: Sw aim an
KF, A shw al S, F e rrie ro
DM
(Eds.). P ed iatric n eurology: p rin cip le s & p ra c tic e . 4 ta ed. M o sb y E lsevier, P hilad elp hia 2 0 0 6 ; pp. 2 7 9 -2 9 5 . H on g T , P an eth N. M a te rn a l and in fan t th yroid d iso r d e rs and c e re b ra l palsy. S e m in
P e rin a to l. 2 0 0 8 ;
3 2 :4 3 8 -4 4 5 . Ja co b sso n B, A h lin K, F ran cis A, H agb erg G , H agberg H, G ard osi J. C ereb ral.
BIBLIOGRAFÍA
palsy and restricted grow th statu s at birth: p op u lation-
A llen M C . D ev e lo p m e n ta l o u tc o m e o f n eo n a ta l in te n
based c a se-c o n tro l study. B JO G . 2 0 0 8 ; 1 1 5 :1 2 5 0 -1 2 5 5 . Ja co b sso n B, A h lin K, F ra n cis A, H agb erg G , H agberg
sive ca re: W h a t q u estio n s a re w e asking? C u rr O p in
H, G ard osi J. C ereb ra l palsy and re stric te d g row th
Peditr. 2 0 0 0 ;1 2 :1 1 6 -1 2 2 .
statu s at b irth : p o p u latio n -b ased c a s e -c o n tro l study.
A m erican C o lleg e o f O b s te tr ic s and G y n eco lo g y T a sk
B|O G . 2 0 0 8 ; 1 1 5 (1 0 ): 1 2 5 0 -5 .
Fo rce on N eo n a ta l E n cep h a lo p a th y and C ereb ra l
K ällen A J, F in n strö m O O , Lin d am AP, N ilsson EM ,
Palsy: D efin in g th e P ath o g en esis an d P a th o p h y sio
N yg ren KG , O lau sso n P M . C ereb ra l palsy in ch ild ren
logy. W a sh in g to n D C , A m erica n C o lleg e o f O b s te
b o rn after in v itro fe rtilizatio n . Is th e risk d e cre a
trics and G y n eco lo g y 2 0 0 3 : pp. X V I1 -X IX . A rroyo HA. P arálisis c e re b ra l sev era en gem elo s so b re
sing? Eur J P aed iatr N eu rol. 2 0 1 0 ;1 4 :5 2 6 -5 3 0 . Landv H J, N ies B M . T h e van ish in g tw in. En: K eith LG ,
in tra ú te r o . X X I
P ap iern ik E, K eith D M , Luke B. (E ds.). M u ltip le pre-
C o n g re so A rg en tin o de N eu ro lo gía In fa n til. B u en o s
g an an cy : ep ie d em io lo g y , g e sta tio n , and p erin atal
v iv ien tes de c o -g e m e lo m u e r to A ires, 1 -2 de n o v iem b re, 2 0 0 2 .
o u tco m e. P arth en o n , N ew Y ork, 1 9 9 5 ; pp. 5 9 -7 1 .
Boidi M , H ern án d ez M . A c c id e n te c ere b ro v a sc u la r y
L erer I, Sagi M , M e in e r V , C o h en T , Z lo to g o ra I,
d ro g a d icció n . En: G o n z á lez G, A rro yo HA (Eds.)
A b elio v ich D. D eletio n o f th e A N K R D 1 5 gen e at
A c c id e n te c e re b ro v a sc u la r en la in fa n cia y a d o le s
9 p 2 4 .3 cau ses p a re n t-o f-o rig in -d e p e n d e n t in h e r i
cen cia . Jou rn al, B u en o s A ires. 2 0 1 1 ; pp. 2 2 9 -2 3 3 .
ta n c e o f fam ilial cere b ra l palsy. H u m M o l G en et.
C an s C. A ssisted re p ro d u ctiv e te ch n o lo g ie s and risk o f cere b ra l palsy a m o n g sin g leto n s in A u stralia. Dev M ed C h ild N eu ro l. 2 0 1 0 ;5 2 :6 0 3 -6 0 4 . C ard ó Jalón E, C ia r M I. A c c id e n te cere b ro v a scu la r fetal y n eo n atal. En: G o n z á lez G, A rro y o HA. (Eds.). A c c id e n te c e re b ro v a sc u la r en la in fa n cia y a d o le s cen cia . Jou rn al, B u en o s A ires. 2 0 1 1 ; pp. 2 3 5 -2 5 2 .
2 0 0 5 ;1 4 :3 9 1 1 -3 9 2 0 . L im p ero p o u lo s C, du P lessis A. T h e c ere b ellu m and dev elo p m en t. En: Shev ell M (Ed.). N eu rod ev elop tn etal disab ilities: c lin ica l and sc ie n tific fou n d ation s. M a c K eith P ress. U K . 2 0 0 9 ; pp. 2 8 5 -2 9 8 . Lynex C N , C a rr IM , Leek JP, A c h u th a n R, M itc h e ll S, M a h er F.R y cols. H om ozy g o sity for a m issen se
C h isw ick M L. C o m m e n ta ry o n c u rr e n t W o rld H ealth
m u ta tio n in th e 6 7 kD a iso fo rm o f g lu ta m a te d e c a r
O rg a n iz a tio n d e fin itio n s used in p erin atal sta tistics.
b o xylase in a fam ily w ith au to so m al re cessiv e sp astic
B r J O b s te t G y n a e c o l.1 9 8 6 ;9 3 :1 2 3 6 -1 2 3 8 .
cere b ra l palsy: p arallels w ith stiff-p e rso n syn d ro m e
C ow an F. O u tc o m e a fter in tra p a rtu m asph yxia in term in fan ts. S e m in N eo n a to l. 2 0 0 0 ;5 :1 2 7 -1 4 0 .
and o th e r m o v em en t d isord ers. B M C N eu rol. 2 0 0 4 ; 4 :2 0 .
de V ries LS. N eu ro lo g ical d iseases in th e p erin atal
M e n t LR. In tra v en tric u la r h em o rrh a g e o f th e p re term
period. En: A icard i I, Bax M , G illb erg C. (Eds.).
n eo n a te. En: Sw aim an KF, A shw al S, F e rrie ro D M
D iseases o f th e n erv o u s system . 3 " ed. M a c K eith
(E ds.). P ed iatric n eu rolog y: p rin cip le s & p ra c tic e . 4 a
P ress, Lo n d o n 2 0 0 9 , pp. 3 -3 8 .
ed. M o sb y E lsevier, P hilad elp hia 2 0 0 6 ; pp. 3 0 9 -3 2 8 .
F atem i A, W ils o n M A , Jo h n sto n M V . E n cep h a lo p a th y
M ich e lso n D J, A shw al S. N o n -p e rin a ta l acq u ired b rain
in th e te rm in fan t. C lin P erin a to l. 2 0 0 9 ;3 6 :8 3 5 -8 5 8 .
injury. En: Shev ell M (Ed.). N eu ro d ev elo p m etal d isa
G la d sto n e M . A review o f th e in c id e n c e and p rev a len
b ilitie s: c lin ic a l an d s c ie n tific fo u n d a tio n s. M a c
ce, types and a etiolo g y o f ch ild h o o d c e re b ra l palsy in re so u rc e -p o o r settin g s. A n n T ro p P aed iatr. 2 0 1 0 ; 3 0 :1 8 1 -1 9 6 .
K eith P ress. U K . 2 0 0 9 ; pp. 3 5 3 -3 9 3 . M ille r SP, R am asw am y V , M ich e lso n D, B ark o v ich AJ, H o lsh o u ser B, W y c liffe N y cols. P a tte rn s o f b rain
58
‘RASTORNOS .MOTORES CRON SOS OE OR GEN ENCEFÁL SO
SECCIÓN I
in ju ry in te rm n eo n a ta l en cep h a lo p a th y . | P ed iatrics. 2 0 0 5 ;1 4 6 :4 5 3 -4 6 0 . N elso n
S, M en d z G L. C h o rio a m n io n itis and c e re b ra l palsy: a
K B , E llen b erg JH . A n te c e d e n ts o f cere b ra l
palsy. M u ltiv a riate analysis o f risk. N Engl I M ed . 1 9 8 6 ;3 1 5 :8 1 -8 6 . O b ste t G y n eco l 2 0 0 8 ;5 1 :7 4 9 -7 6 2 . n e u ro d e g e n e ra tio n
in
th e develop in g b rain . A p o p to sis. 2 0 0 0 ; 5 :5 1 5 -5 2 1 . P e tte rso n B, B lair E, W a ts o n L, S tan ley F. A d verse o u t a fte r
m u ltip le p re g n a n c y .
m en t. En: Sh ev ell M (Ed.). N eu ro d ev elo p m etal d isa b ilities: c lin ic a l and sc ie n tific
O ln ey IW , Ish im a ru M J, B ittig au P, Ik o n o m id o u C.
com e
m eta-an aly sis. O b s te t G y n eco l. 2 0 1 0 ; 1 16(2 P t 1): 38 7 392. Sh eri E. G e n e tic m a lfo rm a tio n s o f c o rtic a l d ev elop
N elso n KB. C au sativ e F a c to rs in C ereb ra l Palsy. C lin
E th a n o l-in d u ce d a p o p to tic
Sh atro v ]G, B ir c h S C , Lam L T , Q u in liv an JA , M c In ty re
B a illie re s
C lin
O b s te t G y n a eco l. 1 9 9 8 ;1 2 :1 -1 7 . R u th e rfo rd M A , P en n o c k JM , C o u n se ll S], M ercu ri E,
fo u n d a tio n s. M a c
K eith P ress. U K . 2 0 0 9 ; pp. 2 9 9 -3 1 6 . Sin ha G , C o rry P, S u b esin g h e D, W ild J, L even e M I. P rev alen ce and type o f c e re b ra l palsy in a B ritish e th n ic co m m u n ity : th e role o f co n san g u in ity . D ev M ed Child N eu rol. 1 9 9 7 ;3 9 :2 5 9 -2 6 2 . Stan ley F, B la ir E, A lb e rm a n
E. C e re b ra l
P alsies:
Ep id em io log y & C au sal Patw ays. C lin ic s in D ev elo p
C ow an FM , D u b o w itz L M y co ls. A b n o rm a l m a g n e
m en tal M e d ic in e . M a c K eith P ress, Lon d o n 20 0 0 .
tic re so n a n c e signal in th e in tern a l ca p su le p re d icts
T w o m ey E, T w o m ey A, Ryan S, M u rp h y J, D on og h u e
p o o r n eu ro d ev elo p m en ta l o u tc o m e in in fa n ts w ith
Y B . M R im aging o f te rm in fan ts w ith h y p o x ic -isc h a
h y p o x ic -isc h e m ic en cep h a lo p a th y . P ed ia trics. 19 9 8 ;
em ic en cep h a lo p a th y as a p re d icto r o f n eu ro d ev e
1 0 2 :3 2 3 -3 2 8 .
lo p m e n ta l o u tc o m e an d la te M R I a p p e a ra n ce s.
Salm an M S , B la se r S, B u n c ic JR , W e s ta ll C A , H eo n E, B e ck e r L. P o n to ce re b e lla r h ypoplasia type 1: new leads fo r an ea rlie r d iagnosis. J C h ild N eu ro l. 2 0 0 3 ; 1 8 :2 2 0 -2 2 5 . Sc h a e fe r G B . G e n e tics c o n sid e ra tio n s in c e re b ra l palsy. Se m in P ed ia tr N eu ro l. 2 0 0 8 ;1 5 :2 1 -2 6 . S c h e n d e l D E. In fe c tio n in p reg n a n cy and cere b ra l palsy. J A m M ed W o m e n A sso c. 2 0 0 1 ;6 :1 0 5 -1 0 8 . S c h e r A I, P e tte rso n B, B lair E, E llen b erg |H, G re th e r JK , H aan E y co ls. T h e risk o f m o rta lity o r cere b ra l palsy in tw in s: a c o lla b o ra tiv e p o p u la tio n -b a se d study. P ed ia tr R es. 2 0 0 2 ;5 2 :6 7 1 -6 8 1 .
P ed iatr R adiol. 2 0 1 0 ;4 0 :1 5 2 6 -1 5 3 5 . U rm an J, S e b a stia n i M . D el su frim ie n to fetal al d añ o c e re b ra l. Ed. C ie n tífic a A ires, 1998. V e rk e rk A ), S c h o t
R,
In te r a m e r ic a n a , B u e n o s
D u m ee
B,
S c h e lle k e n s
K,
Sw agem akers S, B e rto li-A v ella A M y cols. M u ta tio n in the A P 4M 1 g e n e prov id es a m od el for n eu ro ax o nal inju ry in ce re b ra l palsy. A m I H u m G e n et. 2 0 0 9 ; 8 5 :4 0 -5 2 . V olpe I|. N eu ro lo g y o f th e N ew b orn . 5 lh ed. W B Sau nd ers, P hilad elp hia, 20 0 8 . Y ager )Y, G re sse n s P. P erin atal acq u ired b rain injury.
Sh ah PS. H yp o th erm ia: a sy stem a tic review an d m eta -
En: Shev ell M (Ed.). N eu ro d ev elo p m etal disab ilities:
analysis o f c lin ica l trials. S e m in Fetal N eo n a ta l M ed .
clin ical and sc ie n tific fo u n d atio n s. M a c K eith Press.
2 0 1 0 ;1 5 :2 3 8 -2 4 6 .
UK. 2 0 0 9 ; pp. 3 1 7 -3 5 1 .
4
ENFERMEDADES DE LOS NÚCLEOS DE LA BASE ÁNGELES SC H TEIN SCH N A ID ER
INTRODUCCIÓN
de niños p rem atu ros, asfixia p erin atal, encefalitis, trau m atism os d e crán eo o accid en tes cerebrovas-
Los núcleos de la base o ganglios básales son un
cu lares (Scott y Jankovic, 1996), com o ocurre en la
conjunto de núcleos grises profundos integrados
d iston ía d e inicio reta rd ad o (Jiménez-Jiménez y
por el cuerpo estriado, el globo pálido y la sustan
cois., 1997; Fernández-Álvarez y Aicardi, 2001;
cia negra. El cuerpo estriado, que incluye el núcleo
Natasa Cerovac y cois., 2007), en la cual el cuadro
caudado y el putamen, recibe información de la
distónico se instala sobre un cuadro de parálisis
corteza cerebral y del tálamo, y se proyecta al
cerebral espástica, después de años de aparente
globo pálido. El globo pálido, vía tálamo, proyecta
estabilidad y al no existir otro precipitante que la
a las cortezas promotora y motora, actuando so
asfixia perinatal ya conocida.
bre el sistema piramidal. En un principio se lo
Los trastornos de los núcleos de la base se
llamó sistema e.xtrapiramidal porque se creía que
manifiestan por la presencia de alteraciones en la
actuaba en forma paralela al piramidal.
ejecución de movimientos voluntarios, trastor
Los ganglios de la base controlan el inicio, la
nos de la postura y/o presencia de movimientos
progresión, la amplitud y la dirección del movi
involuntarios. Tienen com o característica co
miento. Los trastornos del movimiento surgen de
mún que aumentan con el estrés, desaparecen en
la afectación bioquímica o estructural de los gan
el sueño y pueden coexistir varios tipos en un
glios de la base. Esta afectación puede ser produc
mismo paciente. Los movimientos anormales
to de enfermedades que específicamente los invo
son signos y no enfermedades, aunque en deter
lucren o situaciones que comprometan el SNC en
minados casos un tipo particular de movimiento
forma más difusa como traumatismos, hem orra
domina el cuadro y le da nombre a la enferm e
gias, infecciones, tumores, etc., por lo que se divi
dad, com o en la distonía primaria o en la corea
den en primarios y secundarios, respectivamente.
de Sydenham. Los cuadros de ataxia, debilidad y
La aparición de los movimientos anormales puede
espasticidad también producen trastornos del
ocurrir en forma aguda, mientras el paciente se
movimiento, pero por convención reservamos el
está recuperando de otros déficits, o después de
térm ino de movimientos anormales para aque
prolongados períodos de estabilidad neurològica.
llos que se originen en la disfunción de los gan
Esta última situación es muy frecuente en el caso
glios de la base.
SECCIÓN I I TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS DE ORIGEN ENCEFÁLICO
60
O
D e b e m o s d ife re n c ia r los m o v im ie n to s
puede ser el comienzo o una manifestación agre
an orm ale s de los m o v im ie n to s a u to
gada de un cuadro neurològico progresivo, como
m á ticos d e b id o a q u e no pu e d e n ser
ocurre en las enfermedades neurometabólicas; en
in iciad os o in te rru m p id o s d e m anera
este caso nos estamos refiriendo a trastornos del
v o lu n ta ria . Un e je m p lo d e m o v im ie n to
movimiento secundarios. Cuando el trastorno es
a u to m á tic o es el b a la n c e o de los
monosintomàtico y no se asocia a otra etiología
m ie m b ro s superiores al cam inar.
hablamos de id iop àtico o p rim ario, que habitual mente reconoce una causa genética.
Los trastornos de los núcleos de la base se clasi
Según su com portam iento en el tiempo, los
fican en dos grandes categorías según exista dis
m ovim ientos
minución o aumento de los movimientos. En la
como transitorios, p arox ísticos y crónicos. Los
anorm ales
pueden
clasificarse
primera categoría se encuentran los síndromes
m ov im ien tos a n o rm a les tran sitorios, com o su
rígido-acinéticos, cuyo paradigma es la enferme
nombre lo dice, remiten de manera espontánea
dad de Parkinson o los parkinsonismos secunda
sin interferir con el desarrollo neurològico. Su
rios. Cuando el movimiento está aumentado,
reconocim iento es en general fenomenològico y
hablamos de síndromes hipercinéticos, general
es fundamental para evitar estudios com plem en
mente llamados discinesias (cuadro 4-1). Este
tarios innecesarios. Predominan en lactantes y
grupo incluye los tics, estereotipias, corea, disto
niños pequeños (Fernández-Álvarez, 2010). Son
nia, mioclonías y temblor (Sanger y cois., 2010). A
ejemplos de movimientos anormales transitorios:
diferencia de los adultos, en la población pediátri
temblor, estrem ecimientos, distonia transitoria
ca prevalecen los trastornos hipercinéticos v son
del lactante, sp asm u s nutans, tortícolis paroxísti-
los tics los más frecuentes, seguidos por la paráli
co benigno, elevación tónica paroxística de la
sis cerebral discinètica. El movimiento anormal
mirada, m ioclonías benignas neonatales del
C U A D R O 4 -1 . CLASIFICACIÓN FENOMENOLÒGICA DE LOS MOVIMIENTOS ANORMALES M o v im ie n to an o rm a l
D escripción
Parkinsonismo
Síndrome hipocinético: tem blor de reposo, bradicinesia, rigidez e inestabilidad postural.
Corea/ballsmo
Movimientos caóticos, repetitivos, breves, sin propósito. Rápidos pero no tanto como las mioclonías. Máxima am plitud en miembros superiores: balismo.
Distonia
Movimientos y posturas sostenidas, repetitivas, con patrón de torsión.
Mioclonía
Movimientos bruscos, breves, shock-like, repetitivos, rítmicos o arrítmicos.
Temblor
Oscilaciones rítmicas alrededor de un punto central que com prom ete una o más partes del cuerpo.
Tics
Movimientos estereotipados, bruscos, repetitivos, no rítmicos, predominantes en cabeza y cuello. Pueden estar precedidos por una sensación o Impulso.
Estereotipias
Actividad motora organizada, repetitiva y carente de propósito que tiene como característica principal que se lleva a cabo exactamente de la misma manera en cada repetición.
CAPITULO 4
sueño y mioclonías benignas de la infancia tem
ENFERMEDADES DE LOS NUCLEOS DE LA BASE
61
de ciertas partes del cuerpo (de ahí la vieja deno minación de “distonia de torsión”) y es en general
prana. Una mención especial merecen los m ovim ientos
más sostenida o prolongada que otros movimien
an orm ales iatrogénicos o inducidos p o r fá rm a co s :
tos como las mioclonías. Aunque las sacudidas
pueden ser el resultado de una larga lista de pres
distónicas repetitivas se pueden confundir con
cripciones de uso frecuente en pediatría (estimu
temblor, sigue siendo la direccionalidad la carac
lantes, bloqueantes dopaminérgicos, inhibidores
terística fundamental para diferenciarlos. En la
de la recaptación de serotonina y anticonvulsivan-
distonia ocurre una contracción simultánea de
tes) que pueden afectar la transmisión neural cen
grupos musculares antagónicos.
tral o periférica y producir trastornos del movi
La distonia se agrava con los movimientos
miento. La polifarmacia es un factor de riesgo. La
voluntarios y en la distonia de acción sólo aparece
susceptibilidad individual es muy variable, lo que
frente a determinados movimientos, como por
justifica, por ejemplo, que algunos niños presen
ejemplo el escribir en la distonia o el calambre del
ten una intensa reacción distònica ante una sola
escribiente. Al inicio de un cuadro distònico, los
dosis de metoclopramida.
movimientos o posturas anormales van a aparecer
O
únicamente frente a determinadas acciones, y con Por ú ltim o , no p o d e m o s de ja r de m e n
el tiempo se van a presentar ante cualquier acción.
c io n a r ios m o v im ie n to s a n o rm a le s p si-
Por último incluso en reposo, y en determinados
có g e n o s a veces de m u y difícil d ia g
casos van a adquirir una intensidad tal que se
nó stico . D eben sospecharse an te cua
denominan tormentas o estatus distònico. Como
dros de difícil caracterización, con exa
la mayoría de los movimientos anormales, la dis
m e n n e u ro lò g ic o y estu dio s c o m p le
tonia se agrava con la fatiga y el estrés, y disminu
m e n ta rio s norm ales. A veces es ne ce
ye con el reposo y el sueño.
sario un p ro lo n g a d o s e g u im ie n to para su c o n firm a ció n .
La distonia se clasifica sobre la base de tres ejes: distribución anatóm ica, edad de com ienzo y causa. Teniendo en cuenta la distribución anató
Dado el objetivo de este libro, desarrollaremos sólo los movimientos anormales crónicos.
mica se llama distonia focal cuando afecta una sola región del cuerpo, segmentaria cuando com promete dos o más segmentos contiguos, y multi
DISTONÌA
focal si afecta dos o más segmentos no contiguos. Se denomina hemidistonía si se afecta un solo
Es un trastorno del movimiento producido por
lado del cuerpo y generalizada si afecta los miem
una contracción muscular involuntaria sostenida
bros inferiores (o un miembro inferior y tronco)
o intermitente que causa torsión y movimientos
más otra área del cuerpo.
repetitivos, posturas anormales o ambos. Las cau
La forma de distonia focal más frecuente es la
sas de la distonia y su presentación clínica son
cervical. La distonia no causa dolor a excepción
muy variadas. Esto suele llevar al retraso en su
justamente de la distonia cervical, que en la mayo
identificación y correcto diagnóstico (Geyer y
ría de los casos sí es dolorosa. La hemidistonía es
Bressman, 2006). El primer paso para su diagnós
casi invariablemente secundaria (Chuang y cois.,
tico es reconocer un movimiento anormal como
2002 ).
distònico. En este sentido, el elemento distintivo
La edad de inicio de la distonia primaria tiene
de la distonia es la direccionalidad. Los movi
una distribución bimodal con un modo a los 9
mientos y/o posturas son estereotipados y repeti
años (inicio temprano) y otro a los 45 (tardío), y
tivos, y comprometen los mismos grupos muscu
presenta el nadir a los 26. La edad de inicio y la
lares, a diferencia de la corea que se desplaza de
distribución anatómica están muy relacionadas.
unos músculos a otros. La distonia causa torsión
La distonia de inicio temprano comienza en un
62
SECCIÓN I I TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS DE ORIGEN ENCEFÁLICO
miembro inferior o, menos frecuente, superior.
secundaria, la manifestación es sólo distònica.
Por el contrario, la distonia de inicio tardío afecta
Debe sospecharse una distonia secundaria cuando
el cuello o los músculos craneofaciales. La edad de
existan antecedentes de noxa perinatal, exposi
comienzo tiene a su vez una marcada relación con
ción a traumatismos o tóxicos, distonia en reposo
el pronóstico: las formas de inicio temprano
de inicio, localización atipica para la edad, com
comienzan en un miembro y en más del 50% de
promiso del habla, hemidistonía, presencia de
los casos se generalizan; por el contrario, las de
otras manifestaciones en el examen neurològico,
comienzo tardío permanecen focales o segmenta
alteraciones en las neuroimágenes o en el labora
rias. Las distonías generalizadas de comienzo en el
torio, o hallazgos no clasificables (distonia psicò
adulto son siempre secundarias.
gena) (cuadros 4-2 y 4-3). La causa más frecuente
El tercer criterio de clasificación es la causa. Si bien no siempre es identificable, debe hacerse un
de distonia secundaria en niños la constituye la p arálisis cerebra l (véase cap. 1).
esfuerzo para llegar a ella debido a las implican
Otra causa de distonia secundaria que no pode
cias terapéuticas que puede tener y para realizar
mos dejar de mencionar es la encefalopatía hiper-
un adecuado consejo genético en los casos que
bilirrubinémica (Shapiro, 2005) o kernícterus,
corresponda (Bressman, 2004).
como se la denominó originalmente en referencia
En la distonia primaria (en un principio deno
a la tinción amarillenta de los globos pálidos en la
minada distonia muscular deformante o distonia
anatomía patológica. Su incidencia actual es bají-
de torsión idiopàtica), la distonia constituye la
sima debido a los enérgicos tratamientos de la
totalidad del cuadro, y no existen compromiso
hiperbilirrubinemia (fototerapia y exanguino-
intelectual, piramidal, cerebeloso o sensitivo;
transfusión) en la etapa neonatal. La bilirrubina,
cualquiera de estos hallazgos sugiere la presencia
derivada del catabolismo de la hemoglobina, es un
de una distonia secundaria. Los estudios de imá
pigmento muy tóxico para el SNC. Se acepta que
genes (al igual que las investigaciones neurometa-
los niveles séricos de bilirrubina superiores a 20
bólicas) son negativos. Aunque la mayoría de los
mg/dL aumentan el riesgo de daño neurològico en
niños con distonia primaria no presentan antece
neonatos de término, pero también se reconoce
dentes familiares de la enfermedad, se sabe que se
que el prematuro puede sufrir secuelas importan
trata de una enfermedad genética en la mayoría de
tes con cifras mucho menores, sobre todo si exis
los casos.
ten factores extras añadidos, como hipoxia, acido-
Se han identificado varios locus de distonia pri
sis, sepsis, hemolisis, poliglobulia o disrupción de
maria, y el más frecuente de todos es el gen DYT1,
la barrera hematoencefálica (W ennberg y cois.,
ubicado en el cromosoma 9q34.21, y es el respon
2006).
sable del 90% de las distonías primarias generali zadas en judíos ashkenazis y del 50% en no judíos. L.a distonia DYT1 se hereda en forma autosómica
C U A D R O 4 -2 . SOSPECHA DE DISTONIA
dominante, con baja penetrancia (30%) y expre
SECUNDARIA
sión variable (intrafamilíar e interfamiliar). La edad media de inicio es a los 12 años y la localiza ción es sobre todo en los miembros inferiores. En 2/3 de los casos progresa hasta generalizarse o hacerse multifocal en los 5 años siguientes al ini cio de la enfermedad. Cuando la distonia es secundaria se suele acom pañar de otras manifestaciones neurológicas, a excepción de la distonia inducida por fármacos, en cuyo caso a pesar de tratarse de una distonia
• • • • • •
Historia de noxa o exposición exógena. Distonia en reposo al inicio. Localización atipica para la edad. Trastornos en el habla de inicio temprano. Hemidistonía. Presencia de otras alteraciones en el examen neurològico. • Hallazgos no clasificabas (distonia psicògena). • Alteraciones en neuroimágenes. • Alteraciones en el laboratorio.
CAPÍTULO 4
ENFERMEDADES DE LOS NUCLEOS DE LA BASE
63
C U A D R O 4 -3 . CAUSAS DE DISTONIA SEC UN DARI A
H e re d ita ria s
A d q u irid as
Autosómicas dominantes Enfermedad de Huntington Enfermedad de Fahr Neuroferritinopatías Enfermedad de inclusiones neuronales intranucleares Autosómicas recesivas Enfermedad de Wilson Neuroacantocitosis Neurodegeneración asociada a pantotenatocinasa Ataxia-telangiectasia Deficiencia de sulfito-oxidasa Enfermedad de Cokayne Enfermedades lisosomales Aminoacidopatías Acidurias orgánicas Ligadas al X Síndrome de Lesch-Nyhan Enfermedad de Pelizaeus-Merzbacher Síndrome de Rett Mitocondriales MELAS (encefalomiopatía con acidosis láctica y episodios de tip o vascular) MERRF (epilepsia mioclónica con fibras rojas rasgadas) Síndrome de Leigh
Fármacos Bloqueantes dopaminérgicos Bloqueantes cáldcos Anticonvulsivos Tóxicos Manganeso Monóxido de carbono Metanol Lesión perinatal Parálisis cerebral Hiperbilirrubinemia con encefalopatía Vascular Ataque cerebrovascular (ACV) Malformación arteriovenosa Síndrome antifosfolipídico Tumoral Síndromes paraneoplásicos Infecdosa/parainfecdosa Encefalitis Panencefalitis esclerosante subaguda Virus de la inmunodeficiencia humana (HIV) Abcesos Desmielinizante Esclerosis m últiple Mielinolisis pontina Traumática Estructural
O
Las m a n ife s ta c io n e s clínicas fo rm a n
aco m p a ñ a rse de m icro ce fa lia y epí
pa rte de un e s p e c tro q u e va desde
lepsía. Es característica la a lte ra ció n
d e fe c to s a u d itiv o s o m ín im a to rp e za
del e sm a lte d e n ta l.
m o triz a un c u a d ro n e u ro ló g ic o flo ri d o cuya tría da clasica la c o n s titu y e n
Eli diagnóstico por años fue clínico. En la actua
las a fe c ta c io n e s m o to ra , a u d itiv a y de
lidad, la encefalopatía hiperbilirrubinémica en el
los m o v im ie n to s oculares. La a fe c ta
neonato a término o casi a término se define no
c ió n m o to ra c o n siste en una te tra p a -
sólo por las cifras séricas de bilirrubina, sino por la
resla d is to n lc a o m ix ta , q u e suele
asociación de una bilirrubina no conjugada mayor
m a n te n e rs e c o m o una e n ce fa lo p a tía
de 20 mg/dL y la existencia de anomalías neuroló-
está tica y, en ge ne ral, pre se nta p o b re
gicas, ya sean a nivel motor, sensorial, por la pre
respuesta a las m e d id a s de fis io te ra
sencia de hallazgos sugestivos en la neuroimagen
pia, e s tim u la c ió n o tra ta m ie n to fa rm a
(incremento de señal de forma bilateral en ambos
c o ló g ic o , A dem ás, la m ayoría d e los
globos pálidos en secuencias T I en la etapa aguda
casos p re se n ta n a fe c ta c ió n c o g n ítiv a
y en T2 en la etapa crónica) o en el potencial audi
(C a m p is to l v cois,, 2010), v p u e d e n
tivo de tronco. El tratamiento de esta encefalopa-
64
SECCIÓN I | TRASTORNOS M OTORES CRONICOS DE ORIGEN ENCEFALICO
tía es sintomático, lo más importante es la pre
muy difícil. La edad de comienzo es muy variable,
vención en la etapa neonatal.
y cuando el debut es infantil predomina el com
Una subcategoría de las distonías secundarias
promiso hepático mientras que en el comienzo en
son las distonías-plus. Estos casos se acompañan
edad adulta son más habituales las manifestacio
de otras alteraciones además de la distonía pero
nes neurológicas. La distonía en la enfermedad de
comparten con las primarias el hecho de ser here
Wilson puede ser generalizada, segmentaria o
ditarias y no ser parte de cuadros degenerativos.
multifocal, pero el compromiso craneal es la regla,
El paradigma de la distonía-plus lo constituye la
lo que da lugar a la sonrisa sard ón ica. Además de
distonía sensible a dopa, que siempre debe tener
la distonía es común encontrar disartria, disfagia,
se en cuenta frente a un niño con distonía debido
babeo, ataxia y demencia.
a que constituye una de las pocas condiciones tra tables. El inicio es en la niñez (edad media de ini cio: 6 años), con un trastorno en la marcha que suele afectar más al sexo femenino. Los síntomas empeoran a lo largo del día y mejoran tras el sue ño. El cuadro combina distonía con parkinsonismo
O
D ado q u e el d e p ó s ito d e c o b re es ge ne raliza do, la e n fe rm e d a d de W ilson se aco m p a ñ a d e m a nifestacio nes slstém lcas a p arte del c o m p ro m is o h e p á ti co, p o r lo q u e p u e d e observarse an e
(rigidez y bradicinesia), por lo que debe tenerse en
m ia, nefrolltiasis y colelitlasis, hlp o p a ra -
cuenta siempre com o diagnóstico diferencial del
tlro ld ls m o , pancreatitis, tra sto rn o s c u
parkinsonismo juvenil (Segawa y cois., 2003, Se-
tá neo s y o llg o a m e n o rre a . El d e p ó s ito
gawa, 2011) e incluso pueden observarse signos pi
d e co b re en los ojos da lu ga r al artillo
ramidales (hiperreflexia, clonus y Babinski) que
de Kayser-Flelscher, q u e no p ro d u c e
lleva a su confusión con parálisis cerebral (Nygaard
síntom as pe ro es de gran u tilid a d d ia g
y cois., 1994).
nóstica d e b id o a q u e está pre se nte casi
La mayoría de los casos de distonía sensible a
en el 100% de los casos con afectación
dopa se deben a mutaciones heterogéneas en el
n e u ro lo g ica . D ado q u e el tra ta m ie n to
gen de la GTP-ciclohidroxilasa I (Ichinose y cois.,
p u e d e aliviar los síntom as y d e te n e r el
1994) localizado en el cromosoma 14q22.1-q22.2
p ro gre so de la en fe rm e d a d , sobre to d o
(clasificada como DYT5). Se han identificado más
si se in s titu y e de m anera te m pra na ,
de 100 mutaciones y con frecuencia también ocu
d e b e ser te n id o en c u e n ta en c u a lq u ie r
rren casos d e novo, lo que hace su identificación
In d iv id u o m e n o r de 50 años q u e pre
genética muy compleja. Su trasmisión es autosó-
sente distonía.
mica dominante con baja penetrancia, aparente mente mayor en niñas que en varones. Presenta
Evaluación del paciente con distonía
una respuesta drástica y sostenida a bajas dosis de
Una historia clínica minuciosa sumada al exa
levodopa, y ésta es independiente del tiempo de
men físico detallado es en general suficiente para
evolución de la enfermedad.
clasificar un cuadro dístónico en primario o
Otra causa de distonía secundaria que siempre
secundario; esta primera división es fundamental
debe investigarse es la enfermedad de Wilson por
para determinar el algoritmo a seguir. Si la histo
que posee un tratamiento específico que puede
ria y el examen no muestran otro signo que la dis
detener la evolución del cuadro. Se debe a un
tonía, no hay antecedentes de exposición a facto
defecto en el metabolismo del cobre que se tras
res exágenos (incluidas drogas) y no hay signos
mite de forma autosómica recesiva (cromosoma
sugestivos de distonía secundaria como hemidis-
13ql4.3-q21.1) y se manifiesta de manera insidio
tonía o distribución inhabitual para la edad, se
sa con trastornos neurológicos, psiquiátricos y/o
debe sospechar una distonía primaria. El paso
hepáticos. Se han comunicado más de 200 muta
siguiente es la realización de neuroimágenes e
ciones, por lo que su investigación genética es
investigaciones neurometabólicas, que incluyen
CAPÍTULO 4
siempre el estudio de cobre en sangre, además de
ENFERMEDADES DE LOE NUCLEOS CE IA BASE
65
Los movimientos coreicos pueden ser tanto
orina y de ceruloplasmina (enfermedad de Wilson).
proximales como distales. La corea se asocia en
Siempre se debe realizar una prueba de levodopa
general a cierto grado de hipotonía. El habla
para descartar distonía sensible a dopa (Albanese y
puede verse comprometida por estar afectados los
cois., 2011). De ser negativa, el paso siguiente es
músculos faciales o la lengua. Es característico el
solicitar el gen DYT1, y si es positivo no es necesa
signo del ordeñador, que se evidencia cuando se le
rio proseguir con los estudios. Su negatividad no
solicita al niño que cierre sus puños apretando los
descarta otra causa de distonía primaria.
dedos del examinador; durante esta maniobra se perciben las pequeñas contracciones coreicas.
Tratam iento
Si bien la forma habitual de clasificar la corea
En pacientes con distonía sensible a dopa, el tra
tiene en cuenta la causa (primaria y secundaria,
tamiento debe iniciarse con bajas dosis de levodo
véase cuadro 4-4), es de mayor utilidad analizarlas
pa (1-3 mg/kg/d) e incrementar hasta obtener la
teniendo en cuenta su evolución en el tiempo
mejor respuesta. Algunos niños con distonía pri
(Gilbert, 2009). Se hará mención sólo de las for
maria responden a altas dosis de anticolinérgicos
mas crónicas.
(trihexifenidilo), siempre que se tenga la precau ción de incrementar la dosis muy lentamente. Esta medicación se puede asociar con el uso de baclo-
Coreas crónicas
La mayoría de los niños con corea crónica se
feno, benzodiazepinas, tetrabenacina y reserpina.
presentan con una cuadro mixto de movimientos
La toxina botulínica es de gran utilidad en las dis-
anormales en el contexto de una encefalopatía
tonías muy focalizadas, como las craneofaciales o
estable o evolutiva. En estos casos, la corea es sólo
el calambre del escribiente.
un signo más, y no siempre el predominante. 1.a
En algunas circunstancias está indicada la ciru
corea puede presentarse en cualquier momento
gía con estimulación del globo pálido interno
de la infancia pero la mayoría de las coreas cróni
(Vidailhet y cois., 2005; Diamond y cois., 2006).
cas se evidencian desde el primer año de vida. Es
Esta cirugía da muy buenos resultados en la disto-
fundamental realizar un historia clínica y un exa
nía primaria pero no así en los casos secundarios.
men neurológico minuciosos en busca de pérdida
Menos efectiva resulta la bomba de baclofeno.
de pautas, otros sistemas comprometidos, antece dentes familiares, etc., que orienten en el algorit
COREA
La corea es un movimiento involuntario conti
mo de estudios a seguir (cuadro 4-4). Corea benigna fam iliar
nuo, ondulante, no sostenido, rápido y abrupto,
Es una causa rara de corea, de transmisión auto-
causado por contracciones de pequeños grupos
sómica dominante (TITF-1 gen cromosoma 14)
musculares. Los movimientos coreicos son más
(Breedveld y cois., 2002) con gran variabilidad
caóticos y menos breves que las mioclonías, pero
interfamiliar e intrafamiliar, que se inicia antes de
más breves y menos sostenidos que la distonía.
los 5 primeros años de vida. Es un cuadro no pro
Pueden ser de muy baja amplitud y confundirse
gresivo pero persistente, que se mantiene estable,
con inquietud o impersistencia motora, o de gran
aunque algunos informan mejoría en la edad adul
amplitud e intensidad (balismo). La ejecución de
ta (Kleiner-Fisman y cois., 2003). La única mani
movimientos voluntarios exacerba la corea, lo que
festación es la corea de baia amplitud, con predo
produce a su vez interferencia de éstos. Los niños
minio en miembros superiores, aunque se descri
que ya pueden expresarse definen con claridad
ben muecas faciales (“tics”) y disartria como con
que se trata de un movimiento involuntario, no
secuencia del compromiso coreico en los respec
suprimible, y que no responde a una sensación o
tivos grupos musculares. No hay afectación cogni-
impulso previo (a diferencia de los tics).
tiva (Mahajnah y cois., 2007). El motivo de con
66
SECCIÓN I
TRASTORNOS M ( 1TORES CRÓNICOS DE ORIGEN ENCEFALICO
C U A D R O 4 -4 . CAUSAS DE COREA CRONICA
Prim aria Corea de H untington Corea benigna familiar Secundaria M etabòlica Hipertiroidismo Enfermedad de Wilson Hipoxia-isquem ia perinatal Paraneoplásica Infecciosa/posinfecciosa HIV Encefalitis viral Cirugía cardíaca (corea posbomba) Vascular Síndrome antifosfolipídico ACV Síndrome moya-moya Vasculitis lúpica
Tóxica Metanol Monóxido de carbono Inducida por fármacos Neurolépticos Enferm edades heredodegenerativas Ataxia-telangiectasia Nlem ann-PícktipoC Gangliosidosis Enfermedad de Lesch-Nyhan Psicògena
sulta inicial es la falta de marcha independiente.
p ostu ra o d e acción. El sector del cuerpo involu
Se trata de niños con tono bajo, torpeza motora,
crado y su frecuencia son claves para el diagnósti
con hematomas en codos y rodillas debido a múl
co. El temblor es un movimiento involuntario de
tiples caídas y con buen desarrollo cognitivo.
baja prevalencia en la población pediátrica (Reich,
O
2010 ). El d ia g n ó s tic o es c lín ico d e b id o a qu e
Las principales causas de temblor en el adulto la
to d o s los e stu dio s c o m p le m e n ta rio s
constituyen la enfermedad de Parkinson y el tem
son ne ga tivos y d e b e sospecharse ante
blor esencial, mientras que en los niños las causas
la tríada de corea, m uecas faciales y
son muy variadas (Uddin y Roclnitzky, 2003), e
dlsartrla (S ch te lnsch na lde r, 2005). La
incluyen: trastornos hereditarios, como el temblor
presencia de un fa m ilia r c o n corea es
esencial; metabólicas, como el hipertiroidismo;
m u y o rie n ta d o r. La c o n firm a c ió n d ia g
alteraciones
nostica se hace con el e s tu d io g e n é ti
degenerativas, como la enfermedad de Wilson;
co, y es de fu n d a m e n ta im p o rta n cia
lesiones focales, como en el temblor rubral; causas
hidroelectrolíticas; enfermedades
para e v ita r e s tu d io s in n e ce s a rio s y
farmacológicas, como el ácido valproico; causas
p o d e r realizar un c o rre c to a te s o ra
psicológicas, como en el temblor psicògeno; y el
m ie n to g e n é tic o .
temblor fisiologico. A diferencia del adulto, en los niños el temblor no se asocia a bradicinesia.
TEMBLOR
El temblor esencial se trasmite de forma autosómica dominante, pero la falta de antecedentes
Es un movimiento involuntario causado por la
no debe hacer descartar el diagnóstico porque el
oscilación rítmica de una pai te del cuerpo y se cla
50% son casos esporádicos. Es un temblor postu
sifica según el momento en que se produce su
lai y de acción, siempre bilateral, aunque puede
máxima activación: d e reposo, m an ten ien d o una
ser asimétrico. El temblor esencial es monosinto-
CAPÍTULO 4
EMI ERME DALE '■ DE LOE NÚCLEOS DE LA BASE
67
tra ta m ie n to , p o r lo q u e su uso d e b e ser
mático, esto significa que no va a haber ningún otro hallazgo en el examen físico que el temblor.
d e m o ra d o . Esta c o m p lic a c ió n en el tra
Por lo general mejora con alcohol (Benito-León y
ta m ie n to c o n le vo d o p a es más fre
Louis, 2007).
c u e n te en los casos ju ve niles. Por ello se Inicia el tra ta m ie n to c o n fárm acos a n tic o lin é rg ic o s (trih e x lfe n id ilo , arnan-
MOVIMIENTOS ANORMALES BRADICINÉTICOS
ta d in a ) o ag o n ista s d o p a m in é rg lc o s
Su prevalencia es extremadamente baja en la
(p ra rnip exol y ro p in lro l). En aque llo s
población pediátrica. En estos cuadros no sólo
casos refractarios al tra ta m ie n to fa rm a
está disminuido el rango de movimientos por lo
c o ló g ic o se d e b e in d ic a r cirugía y reali
que presenta lentitud, sino que en general se aso
zar e stim u la c ió n d e alta fre cue ncia del
cian rigidez, inestabilidad postural y pérdida de
n ú cle o s u b ta lá m lc o o del g lo b o pálido.
movimientos automáticos asociados. La enfermedad de Parkinson se caracteriza por
La lista de causas de parkinsonismo juvenil es
movimientos lentos, temblor de reposo, rigidez y
larga (cuadro 4-5), y la mayoría son genéticamen
trastornos en la marcha. Además se acompaña de
te determinadas, pero siempre debe excluirse en
manifestaciones no motoras como déficit olfato
primer lugar la diston ía sen sible a d o p a y la en fer
rio, trastornos de conducta, deterioro cognitivo,
m e d a d d e Wilson, dado que se trata de dos condi
trastornos del sueño y manifestaciones disautonó
ciones tratables.
micas (Jankovic y Lang, 2008). Esta enfermedad es
Un comentario particular merece la enferme
el paradigma de los cuadros bradicinéticos al
dad o corea de Huntington, que se suele presentar
punto tal que se los engloba en cuadros “parkin-
en la cuarta o quinta décadas de la vida con corea,
sonianos", independientemente de la causa que lo
pero un 5% de los casos son de inicio en la infan
provoque. De hecho, la enfermedad de Parkinson
cia o adolescencia; en estos casos la enfermedad
es muy rara en edad pediátrica, por lo que se debe
en vez de producir corea se manifiesta con una
buscar muchas otras causas de parkinsonismo
cuadro de parkinsonismo. Es de herencia autosó
llama
mica dominante y los casos juveniles son en su
Parkinson juvenil al que inicia antes de los 20 años
mayoría de origen paterno. La enfermedad se pro
y no se trata de un cuadro puramente bradicinéti-
duce por expansión de un trinucleótido inestable:
co debido a que con frecuencia asocia distonía. La
a mayor expansión del alelo, menor edad de inicio
mayoría de los casos de enfermedad de Parkinson
y mayor gravedad del cuadro (Maat-Kievit y cois.,
son esporádicos, pero se han descrito varios genes
2002 ).
antes
que
la propia enfermedad.
Se
(PARK1 al PARK15) asociados a transmisión autosómica dominante o recesiva de la enferme dad (Broussolle y cois., 2000). El diagnóstico de parkinsonismo es clínico y se debe plantear frente
C U A D R O 4 -5 . CAUSAS DE PARKINSONISMO
a un cuadro de instalación gradual de lentitud en los movimientos, temblor de reposo de manos y piernas (pero nunca cefálico), rigidez, trastornos en la marcha, inestabilidad postural, hipomimia, babeo y disartria. La ¡evodopa c o n s titu y e el tra ta m ie n to más e fe c tiv o pe ro m u ch o s pacientes
O
desarrollan discinesias y flu ctu a c io n e s m o tora s en pocos años d e in ic ia d o el
• • • • • • • • •
Distonía sensible a dopa Enfermedad de Wilson Enfermedad de Huntington Ataxias espinocerebelosas Enfermedad mitocondrial Enfermedad con cuerpos de inclusión neuronal Enfermedad de Niemann-Pick tipo C Lipofucsinosis ceroidea neuronal Neurodegeneración asociada a pantotenatocinasa
68
SECCIÓN
I t TRASTORNOS MOTORES CRONICOS DE ORIGEN ENCEFÁLICO
La enfermedad de Huntington juvenil puede
SÍNTESIS CONCEPTUAL
manifestarse con distonia, ataxia y convulsiones, sobre un cuadro de base rígido acinético (variante
Los trastornos de los núcleos de la base se ma
Westphal). Sólo una cuarta parte de los casos
nifiestan por alteraciones en la ejecución de los
pediátricos presenta corea, como en la variedad
movimientos voluntarios, trastornos de postura
adulta. La evolución de los casos pediátricos pro
y/o presencia de movimientos involuntarios.
gresa de manera más rápida. No existe tratamien
Pueden ser síndromes rígido-acinéticos, como
to para esta enfermedad; sólo es sintomático y
la enfermedad de Parkinson, o síndromes hiperci-
paliativo para mejorar la calidad de vida de estos
néticos (llamados discinesias), como tics, estereo
niños en la medida de lo posible (Adam y
tipias, corea, distonía, m ioclonía y temblor.
Jankovic, 2008).
Además se debe m encionar los movimientos anormales psicógenos, de muy difícil diagnóstico, con examen y estudios normales.
TRASTORNO DE MOVIM IENTOS PSICÓGENOS BIBLIOGRAFÍA
Son definidos com o aquellos trastornos del movimiento que no resultan de una patología or gánica y caen en la categoría de “síntomas médi
A dam O R , Jankovic I. Sy m p to m atic tre a tm e n t o f H u n t ington disease. N eu ro th erap eu tics 2 0 0 8 ;5 (2 ): 181 -197. A lb an ese A, A sm u s F, B h atia KP, Elia AE, Elibol B,
cos inexplicables". Constituyen un gran desafío ya
Filip p in i G y co ls. E F N S gu id elin es on diag n o sis and
que su diagnóstico no es sencillo y no existen
tre a tm e n t o f p rim ary d yston ias. Eur J N eu rol 2 0 1 1 ; 18( 1 ) ; 5 - 18.
estudios complementarios que los diferencien de otros tipos de movimiento anormales. Predominan en el sexo femenino y en mayores de 10 años. Suelen mejorar cuando el paciente es dejado solo o cree no estar siendo observado. Los movimientos anormales psicógenos más frecuen tes son el temblor seguido de distonia y mioclonías, aunque tam bién puede presentar otros
B e n ito -L e ó n I, Lou is ED . C lin ical update: diag n osis and tr e a tm e n t o f e s se n tia l tr e m o r.
L a n c e t 2 0 0 7 ;3 6 9
( 9 5 6 8 ) :1 1 5 2 -1 1 5 4 . Breed veld G J, van D o n g en JW , D a n e sin o C, G u ala A, P ercy A K, D u re LS y cols. M u ta tio n s in T IT F - 1 are asso ciated w ith b en ign h ered itary ch o rea . H um M ol G e n e t 2 0 0 2 ;1 1 :9 7 1 -9 7 9 . B ressm an SB . D yston ia genotyp es, p h en otyp es, and c la ssifica tio n . Adv N eu rol 2 0 0 4 ;9 4 :1 0 1 -1 0 7 . B ro u sso lle E, L iickin g C B , G in o v a rt N, Poliak P, R em y
movimientos involuntarios (Ferrara y Jankovic,
P, D iirr A. [18 F ]-d o p a P E T study in p atie n ts w ith
2008). Su instalación es en general aguda y en
ju v e n ile -o n s e t
muchos casos se puede identificar un traumatis mo físico o psicológico previo. Tanto el examen neurològico como los estudios complementarios son normales. El patrón de m ovim iento es muchas veces difícil de caracterizar o “inconsis tente” debido a que se modifica durante distintos momentos de la consulta o con maniobras que produzcan distracción. En algunas oportunidades responden al uso de placebos. A veces es necesa rio el seguimiento por tiempos prolongados para su confirmación. El primer paso para su entendi miento es una correcta identificación que evite excesivos estudios complementarios y tratam ien tos médicos innecesarios. Su resolución no es fácil y muchas veces causa prolongadas ausencias escolares.
PD
an d
p a rk in
gene
m u ta tio n s .
N eu rology 2 0 0 0 ;5 5 (6 ):8 7 7 -8 7 9 . C am p isto l J, G alvez H, C azo rla A G , M álaga I, Irion d o M , C u sí V. N eu ro lo g ical d y sfu n ctio n ind u ced by bilirru b in . N eu rolo g ía 2 0 1 0 , O c t 28. [Epub ahead o f p rin t]. C ero v ac N, P etroviy I, K lein C , K ostiy V S. D elayed o n se t d y ston ia du e to p erin atal asphyxia: a p ro s p e c tive study. M o v D isord 2 0 0 7 ;2 2 (1 6 ):2 4 2 6 -2 4 2 9 . C h u an g C , Fah n S, F ru ch t SJ. T h e n atu ral h isto ry and tre a tm e n t o f acq u ired h em id y sto n ia: re p o rt o f 33 c ases and review o f th e literatu re. I N eu rol N eu rosurg P sy ch iatry 2 0 0 2 ;7 2 ( l) :5 9 - 6 7 . D iam o n d A, Sh ah ed J, A zh er S, D a t-V u o n g K, Jan kov ic J. G lo b u s pallidus deep brain stim u la tio n in dystonia. M ov D isord 2 0 0 6 ;2 1 :6 9 2 -6 9 5 . F e rn án d ez-Á lv arez E, A icard i J. M o v e m e n t D iso rd e rs In C h ild ren . M ac K eith P ress, L on d res, 2 0 0 1 . F ern án d ez-Á lv arez E. D yston ia. T h e p aed iatric p e rs pective. Eur J N eu rol 2 0 1 0 ; 17 Suppl 1 :4 6 -5 1 . Ferrara J, Jan ko v ic J. P sy ch o g en ic m o v em en t disord ers in ch ild ren . M ov D iso rd 2 0 0 8 ; 2 3 (1 3 ): 1 8 7 5 -1 8 8 1 .
CAPÍTULO 4 I ENFERMEDADES DE LOS NÚCLEOS DE LA BASE
G eyer HL, B ressm a n S B , T h e diag n o sis o f dystonia.
69
R eich SG . P earls: h y p erk in etic m o v em en t disorders. S e m in N eu rol. 2 0 1 0 ;3 0 ( 1 ): 1 5 -2 2 .
L an cet N eu ro l 2 0 0 6 ;5 (9 ):7 8 0 -7 9 0 . G ilb ert DL. A cu te and c h r o n ic c h o re a in ch ild h o o d .
Sa n g er T D , C h en D, F eh lin g s D L, H allett M , Lang AE, M in k JW
Sem in P ed iatr N eu rol 2 0 0 9 ; 1 6 (2 ) :7 1-76.
y co ls. D efin itio n and c la ssifica tio n o f
Ich in o se H, O h ye T , T a k a h a sh i E, Seki N, H ori T ,
h y p erk in etic m o v em en ts in ch ild h o o d . M o v D isord
Segawa M y cols. H ered itary p ro g ressiv e d y ston ia w ith m arked diu rnal flu ctu a tio n s ca u sed by m u ta
2 0 1 0 ;2 5 ( 11): 1 5 3 8 -1 5 4 9 . S c h te in sc h n a id e r A. B e n in g h ere d ita ry ch o re a . En:
tio n s in th e G T P cy clo h y d ro la se 1 gene. N at G en et
P a ed iatric M o v e m e n t D isord ers. P rog ress in u n d e rs
1 9 9 4 ;8 :2 3 6 -2 4 2 .
tan d in g. F e rn án d ez À lvarez E, A rzim an o g lo u A,
(ankovic J, Lang AE. M o v e m e n t d iso rd ers: D iagnosis and assessm e n t. En: B radley W G , D a ro ff R B, Fen ich el G M , Jan ko v ic J (Eds.). N eu ro lo gy in clin ica l
T o lo s a E (Eds.). Jo h n L ibbey E u ro tex t, M o n tro u g e 2 0 0 5 , pp. 1 1 5 -1 1 9 . Segaw a M , N o m u ra Y, N ish iyam a N. A u to som al d o m i
p ractice. 5 th ed., B u tte rw o rth -H e in e m a n n (E lsevier),
n a n t g u an o sin e trip h o sp h a te cy cloh y d ro lase I d e fi
P hiladelp hia, PA, 2 0 0 8 ; p. 2 9 3 .
c ie n c y (Segaw a disease). A n n N eu rol 2 0 0 3 ;5 4 (suppl
Jim én ez -lim én ez F], Bu rgu era ), C atalan M J, V ázq u ez A,
6 ):3 2 -4 5 .
V aam o nd e J, V ela -D eso jo L y cols. D elayed -o n set dys
Segaw a M . H ered itary pro g ressiv e d y ston ia w ith m a r
ton ia in patien ts w ith an teced en ts o f perinatal asphy
ked diu rn al flu ctu a tio n . B rain D ev 2 0 1 1;3 3 (3 ): 195201.
xia. P arkin sonism R elat D isord 1 9 9 7 ;3 ( 1 ):2 1 -25. K lein er-F ism a n G, R ogaeva E, H alliday W , H ou le S,
S c o tt BL, Jan k ov ic J. D elay ed -o n set prog ressiv e m o v e
Kaw arai T , S a to C y co ls. B enign h ered itary ch o rea :
m en t d iso rd ers a fter sta tic b rain lesion s. N eu rology
C lin ical, g e n e tic, and p a th o lo g ica l fin din gs. Ann M a a t-K iev it A, L o se k o o t M , Z w in d erm an K, V eg tervan
d er
V lis
M,
B e lfro id
R,
L o p ez
F y c o ls .
P red ictab ility o f age at o n s e t in H u n tin g to n disease in th e D u tch p o p u latio n . M e d ic in e (B a ltim o re ) 2 0 0 2 ; 8 1 :2 5 1 . M a h a jn a h
1 9 9 6 :4 6 (1 ):6 8 -7 4 . S h ap iro S M . D efin itio n o f th e c lin ica l sp e ctru m o f
N eurol 2 0 0 3 ;5 4 :2 4 4 -2 4 7 .
K e rn icte ru s an d B ilirru b in -ln d u c e d N eu ro lo g ic Dysfu n c tio n (B IN D ). I P erin a ta l 2 0 0 5 ;2 5 :5 4 -5 9 . L'ddin M K , R od n itzky RL. T re m o r in ch ild ren . Sem in P ed iatr N eu rol 2 0 0 3 ;1 0 :2 6 -3 4 . Y id ailh et M , V ercu e il L, H o u eto JL, K rystkow iak P,
M , In b a r D, S te in m e tz
A, H e u tin k
P,
B en ab id AL, C o rn u P y cols. B ila te ra l deep b rain sti
Breedveld G !, S tra u ss b erg R. B en ig n h ered itary c h o
m u latio n o f th e glob u s pallidus in p rim ary g e n e ra li
rea: C lin ica l, n eu ro im ag in g, and g e n e tic fin din gs. I
zed dystonia. N Engl 1 M ed 2 0 0 5 ;3 5 2 :4 5 9 -4 6 7 . W e n n b e rg RP, A h lfo rs C E , B h u tan i V K , Jo h n so n LH,
C hild N eu rol 2 0 0 7 ;2 2 :1 2 3 1 -1 2 3 4 . AB,
Sh a p iro SM . T o w ard s u n d erstan d in g K e rn icteru s: A
C h u to rian A M . D o p a -re sp o n siv e d y sto n ia sim u la
ch a lle n g e to im p ro v e m a n a g e m e n t o f ja u n d ice d
tin g cere b ra l palsy. P ed iatr N eu ro l 19 9 4 ; 1 1 :2 3 6 2 4 0 .
n ew b o rn s. P ed iatrics 2 0 0 6 ;1 1 7 :4 7 4 -4 8 5 .
N ygaard
TG,
W a ra n
SP ,
L e v in e
RA,
N a in i
5 ENFERMEDADES CRÓNICAS DEL CEREBELO HERNÁN M. A M A R T IN O
INTRODUCCIÓN
por lo general con inclinación hacia un lado, sen sación de vértigo y nistagmo.
En este capítulo se reseña el grupo de enferme dades que afectan al cerebelo y sus conexiones. La
SEMIOLOGÍA
consecuencia clínica más significativa y constante de la disfunción del cerebelo es la ataxia, por lo
Clínicam ente, la disfunción cerebelosa puede
cual muchas de estas enfermedades, en especial
manifestarse con otros síntomas que acompañan
las de causa genética, son denominadas simple
la ataxia. Los principales síntomas asociados in
mente “ataxias". En la infancia las ataxias agudas,
cluyen la marcha con aum ento en la base de sus
de causa infecciosa, parainfecciosa, desmielini-
tentación, inestable o francamente tambaleante
zante o metabólica son motivo muy frecuente de
(“marcha de ebrio”), el error en el rango y fuerza
consulta; no obstante, en este capítulo sólo trata
de los movimientos voluntarios de miembros
mos las ataxias de curso crónico.
(dismetría), los problemas en controlar la veloci
El término “ataxia” se refiere a una dificultad en
dad y regularidad de los movimientos alternantes
la coordinación de los movimientos voluntarios.
y repetitivos (adiadococinesia/disdiadococine-
Anatómicamente, la ataxia se relaciona en forma
sia) y el tem blor de intención (o temblor cerebe-
directa con la patología del cerebelo y/o sus cone
loso) que suele estar más marcado en sus oscila
xiones aferentes y eferentes. No obstante, también
ciones al final del movimiento. A diferencia de lo
se describen ataxias por afectación de vías sensiti
que ocurre en la ataxia tabética o en la disfun
vas (ataxia sensorial o ataxia tabética), con topo
ción laberíntica, ninguno de estos síntom as
grafía en columna posterior o raíces posteriores
empeora con la oclusión ocular. Además, el tono
de nervios periféricos, por compromiso de vías
muscular suele estar disminuido (hipotonía cere
motoras (ataxia patética) como la vía corticoespi-
belosa).
nal o bien ataxias por lesiones del lóbulo frontal,
Los trastornos oculomotores en el síndrome
donde la alteración se encuentra a nivel de las
cerebeloso son frecuentes y reflejan la disfunción
fibras asociativas frontocerebelosas. La ataxia o
concom itante del tronco cerebral. Entre ellos
seudoataxia laberíntica es la sintomatología de
encontramos el nistagmo y las alteraciones del sis
inestabilidad provocada por disfunción vestibular,
tema sacádico de la motilidad ocular, com o la dis-
72
SECCIÓN I I TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS DE ORIGEN ENCEFALICO
CUADRO 5 -1 . CORRELATO CLINICO DE LAS LESIONES CEREBELOSAS SEGÚN SU UBICACION Lesión cerebelosa
Signos clínicos
Posterior: lóbulo floculonodular (arquicerebelo)
Trastornos del m ovim iento ocular: nistagmo, disfunción postural y de la marcha
Línea media: vermis (paleocerebelo)
Ataxia de tronco y de la marcha
Hemisferios (neocerebelo)
Ataxia de miembros: disimetría, disdiadocodnesia, tem blor "de intención”, disartria, hipotonía
metría ocular, el asterixis flu tte r ) o la opsoclonía
intensa en T2, y que no refuerza con contraste y
(Prats Viñas y Martínez González, 2007).
con difusión restringida (Abel y cois., 2005).
La ataxia de la marcha es la expresión del “sín drome de línea media cerebelosa” mientras que la
Ataxia por accidente vascular
disimetría y el temblor son propios del “síndrome
La hemorragia o infarto localizado en el cerebe
hemisférico cerebeloso”. En el cuadro 5-1 se m en
lo, protuberancia, mesencèfalo, núcleo rojo, tála
ciona la correlación entre signos cerebelosos y
mo, brazo posterior de cápsula interna, cortezas
regiones afectadas del cerebelo. Cuando la sem io
frontal o parietal, puede dar lugar a síndromes
logía es unilateral, la lesión corresponde al hemis
atáxicos.
ferio cerebeloso homolateral.
El síndrome de infarto del territorio de la arte
Las múltiples enfermedades de afectación cere
ria cerebelosa posterior inferior (síndrome medu
belosa que se manifiestan con ataxia de tipo cró
lar lateral o síndrome de Wallenberg) incluye
nico pueden encontrarse listadas en el cuadro 5-2.
hemiataxia ipsilateral, vértigo, disartria, ptosis y
De todas ellas, y con un fin didáctico, se desarro
miosis. Como en todo accidente cerebrovascular
llarán solamente las enfermedades de mayor rele
se necesita obtener imágenes de cerebro por RM
vancia clínica.
con técnica de difusión y angiorresonancia. En algunas ocasiones se debe realizar la angiografía
ATAXIAS ADQUIRIDAS
digital por cateterismo. Siempre se debe excluir la disección de vasos de cuello.
Tum ores de la fosa posterior
F.n los pacientes pediátricos, los tumores más comunes de la fosa posterior son el meduloblasto-
Cerebelo del prem aturo extrem o
Las anomalías adquiridas del cerebelo son rela
ma, el astrocitoma quístico, el ependimoma y los
tivamente poco reconocidas como causa impor
gliomas de tronco. En los adolescentes o adultos
tante de discapacidad en recién nacidos prematu
jóvenes pueden encontrarse hemangioblastomas,
ros extremos a pesar de que han sido bien descri
papilomas del plexo coroideo o procesos metastá-
tas (Mercuri y cois., 1997). La enfermedad del
sicos.
cerebelo en prematuros puede ser principalmente
L.a enfermedad de Lhermitte-Duelos (ganglio-
destructiva (p. ej., secundaria a hemorragia o
citoma displásico) es un hamartoma cerebeloso
infarto) o por falta de desarrollo. Esto último
benigno que suele afectar a adultos jóvenes. Los
parece ser muy frecuente y se relaciona con una
síntomas se relacionan con efecto de masa local.
especial vulnerabilidad del cerebelo en el prema
En la resonancia magnética (RM) se observa una
turo (Volpe, 2009). En una reciente revisión se
lesión nodular en el hemisferio cerebeloso, hiper-
plantea que esta vulnerabilidad está relacionada
CAPÍTULO 5
CUADRO 5-2. ETIOLOGIAS RELACIONADAS CON
EN, ERMEDADE5 CRONICAS DEL CEREBELO
73
CUADRO 5 -2. (CONTINUACIÓN)
ATAXIA CRONICA EN LA INFANCIA V ADOLESCENCIA
CAUSAS A DQ U IR ID A S Tumores cerebrales - Tumores de fosa posterior - Tumores supratentorlales Hidrocefalia Enfermedad desmlelinizante - Secuela de encefalomlelitls diseminada aguda - Esclerosis m últiple Traumatismos Accidente vascular Hipoxia-isquemia perinatal Infecciones Tóxicos - Alcohol - Solventes - Fenitoína y otros fármacos - Metales pesados - Otros ATAXIAS CONGÉNITAS Sin malformación estructural - Parálisis cerebral atáxica - Síndrome de desequilibrio Con malformación estructural - Malformaciones de Arnold Chiari - Malformación de Dandy-Walker - Síndrome de Joubert - Síndrome de Cayman - Hipoplasias cerebelosas - Disgenesia del vermis cerebeloso - Impresión basilar ATAXIAS GENÉTICAS O HEREDITARIAS PROGRESIVAS Herencia autosómica recesiva - Ataxia de Friedreich - Ataxia-telangiectasia - Ataxia con apraxia oculom otora de tipos I y II - Ataxia por déficit aislado de vitamina E - Ataxia de comienzo tem prano con reflejos con servados - Ataxia espástica deCharlevoix-Saguenay - Síndrome de ataxia mitocondrial recesiva (MIRAS) - Ataxia espinocerebelosa del lactante (IOSCA) - Xerodermia pigmentosa
Herencia autosómica dominante - Ataxias espinocerebelosas (SCA 1-35) - Atrofia dentatorrubropalidoluisiana Herencia ligada al cromosoma X - Anemia sideroblástica y ataxia espinocerebelosa (XLSA/A) - Síndrome de Arts - Ataxia con tem blor y declive cognitlvo (FXTAS) ERRORES CONGÉNITOS DEL METABOLISM O CON A TA XIA C O M O SÍN TO M A PREDOM INANTE Enfermedades mitocondriales - MELAS - NARP - Síndrome de Leigh - Keams-Sayre Enfermedades peroxisomales - Enfermedad de Refsum - Adrenoleucodistrofia Enfermedades lisosomales - Krabbe - Leucodistrofia metacromática - Gangliosidosis GM1 yG M 2 - Niemann-PickC Leucodistrofias sin marcador bioquímico - Alexander - Pelizaeus-Merzbacher - Canavan - Enfermedad de sustancia blanca evanescente - Síndrome 4H (hipogonadísmo hipogonadotrófico, hipodontía, hipomielinización central) - Otras leucodistrofias Otras enfermedades neurometabólicas - Trastornos congénitos de glucosilación de proteínas (CGD) - Abetalipoproteinem ia - Xantomatosis cerebrotendinosa - Deficiencia de Q10 - Acidurias orgánicas - Aminoacidopatías
ME; AS, e n ce fa lo n o p a tía c o n acido sis láctica y e p iso d io s d e tip o vascular; NARP, neuro p a tía , ataxia y re tin itis p ig m e n ta ria sin fibras rojas rasgadas e n la b io p sia m ucu lar.
con la altísima tasa de crecim iento del cerebelo entre las semanas 24 a 40 de concepción, en la que el volumen cerebeloso aumenta cinco veces; pero debido a la foliación, la superficie de corteza cere-
74
S e m a n a 20
SECCIÓN I
S em ana 24
TRAS_OR\OS MOTORES CROMICOS OE OR OEM ENCEFÁLICO
S em ana 30
S em ana 35
S e m a n a 40
Fig. 5 -1 . C recim iento del cerebelo desde la semana 20 hasta la 40 de vida fetal. Nótese el extraord narlo au m e nto de la cor teza desde la semana 24 a expensas de m ayor volu m e n y m ayor foliación. M odificado de J Chlld Neurol 2009; 24:1085-1104.
belosa aumenta treinta veces de manera (fig. 5-1).
xia. Las malformaciones cerebelosas unilaterales
Las noxas que detendrían el crecim iento pueden
suelen ser adquiridas, secuelares de lesiones pre
ser directas (hemosiderina, hipoxia-isquem ia,
natales, perinatales o posnatales. Varios síndro
infección o inflamación, glucocorticosteroides,
mes se asocian a disgenesia de las estructuras de
desnutrición) o indirectas (efectos de la alteración
línea media cerebelosa. El espectro de malforma
del trofismo transináptico) (Volpe, 2009).
ción de Arnold Chiari es una de las más frecuen
Parálisis cerebral atáxica
crónica; sus síntomas suelen ser sutiles o agudos
tes pero raramente se manifiesta com o una ataxia La incidencia de este tipo de parálisis cerebral es
interm itentes. Las malform aciones del grupo
baja y se ha calculado entre el 4 y 6% de todas las
Dandy-Walker, caracterizadas por una gran dila
parálisis cerebrales (Himmelman y cois., 2005).
tación quística de la fosa posterior con posición
Los hallazgos radiológicos también son variables,
verticalizada del tentorio, comunicación de la
sin conformar ningún patrón específico. El síndrome de desequilibrio es un raro subtipo
línea media con el cuarto ventrículo y agenesia del vermis, pueden presentarse con hidrocefalia tem
de parálisis cerebral atáxica inicialmente descrita
prana o más tardíamente con parálisis de los ner
en pacientes suecos. Los pacientes con síndrome
vios craneales, nistagmo, retraso mental y ataxia
de desequilibrio tienen un grave compromiso de la
de tronco (Patel y Barkovích, 2002). Las malforma
postura y el balance, estrabismo, hipotonía duran
ciones de Dandy-Walker se han asociado a más de
te la lactancia y retraso en la adquisición de la mar
cien diferentes etiologías que incluyen trastornos
cha. Además se caracteriza por asociar dificultades
cromosóm icos y monogénicos, errores innatos
perceptuales y, en la mayoría de los casos, retraso
del metabolismo y teratógenos. En ocasiones
mental. Las puntuaciones de vitalidad prenatales y
puede ser necesario la intervención neuroquirúr-
posnatales son usualmente normales. El síndrome
gica para la derivación o fenestración de los ven
de desequilibrio se considera hoy parte del grupo
trículos o del quiste de fosa posterior.
de las ataxias cerebelosas no progresivas asociadas
El síndrome de Joubert (S|) es un síndrome de
al retardo mental, las cuales tienen un origen gené
herencia autosómica recesiva que se caracteriza
tico demostrable en más del 50% de los casos. El
por agenesia de vermis, dísplasia y/o heterotopías
gen VLDLR que codifica al receptor de una lipo-
de los núcleos grises cerebelosos asociadas a otras
proteína de muy baja densidad ha sido asociado a
anomalías del tronco encefálico. La imagen de la
este síndrome (Melberg y cois., 2011).
protuberancia con aspecto de “diente molar” es característica (fig. 5-2). A nivel clínico, los pacien
Ataxias asociadas a m alform aciones congénitas
tes presentan episodios de hipernea y apneas,
Una gran cantidad de síndromes congénitos
movimientos oculares anormales, retraso mental
con malformaciones del SNC pueden asociar ata
y ataxia. Se reconocen seis subgrupos fenotípicos:
CAPÍTULO 5
ENFE RMEDADES CRÓN CAS DE1 CEREBELO
75
SI puro; SI con defectos oculares (retinopatía), SJ con defectos renales (nefroptisis), SI con defectos oculorrenales, SJ con defecto hepático y SI con defecto orofaciodigital (Brancati y cois., 2010). Se han identificado diez genes causantes hasta la fecha, todos ellos codifican para proteínas del cilio primario del centrosoma, por lo que el SJ se con sidera parte del grupo de las ciliopatías. Existen casos de herencia ligada al X. La hipoplasia cerebelosa y la hipoplasia pontocerebelosa pueden ser parte de múltiples síndro mes que clínicamente incluyen ataxia, así como otros tipos de disfunción neurológica o sistémica. Los ejemplos incluyen varios síndromes autosómicos recesivos o ligados al X, trisomías cromosómicas, el síndrome de Smith-Lemli-Opitz, el sín drome de heterotopía nodular periventricular bilateral, las hipoplasias pontocerebelosas I y II, los trastornos congénitos de la glucosilación de proteínas (CDG). No hay terapias médicas especí ficas disponibles que mejoren la ataxia de estos cuadros (Patel y Barkovich, 2002).
Fig. 5-2 . Síndrom e de Joubert. Im agen de resonancia m ag nética, T I, axial con el característico "signo de la muela" da do por la m alform ación del tronco.
Ataxias hereditarias degenerativas
La ataxia-telangiectasia es un trastorno neuro
mayoría de los casos es debido a la expansión de
degenerativo raro de herencia autosómica recesi
repeticiones del tripleto GAA dentro del primer
va asociado a mutaciones en el gen ATM (ataxia-
intrón del gen de la frataxina (FRDA), lo que causa
telangiectasia nrutado). Los individuos afectados
un problema de empalme exónico y una expre
tienen problemas en la marcha y en el control
sión génica reducida. La frataxina puede funcio
ocular. Asocia disturbios inmunológicos y endo
nar como una proteína de almacenaje o de trans
crinos, neoplasias v manifestaciones cutáneas que
porte de hierro en las mitocondrias. Debido al
suelen orientar el diagnóstico (fig. 5-3) No hay
predominio relativamente alto de esta etiología, se
tratamiento curativo o preventivo para la ataxia y
han incluido muchos pacientes con ataxia de
la degeneración neurológica. Deben considerarse
Friedreich en múltiples ensayos clínicos de tera
tratamientos agresivos contra las infecciones, y
pias no específicas para ataxia, con resultados
cuando éstas son recurrentes hay que considerar
negativos. No obstante, la evidencia de anormali
el uso de inmunoglobulinas intravenosas y con
dades funcionales mitocondríales en la enferme
trolar clínicamente la posibilidad de tumores para
dad ha conducido a ensayos clínicos abiertos y
su tratamiento oncológico (Klockgether, 2000).
controlados de antioxidantes. Un estudio aleatori-
La ataxia de Friedreich es la más común de las
zado de 12 meses, doble ciego y controlado por
ataxias degenerativas recesivas y la más prevalen-
placebo de idebenona, ha demostrado la mejoría
te de todas las ataxias hereditarias. Las caracterís
de la hipertrofia cardíaca en los ecocardiogramas
ticas clínicas incluyen ataxia progresiva mixta,
(Tonon y I.odi, 2008). Por desgracia, no se identi
sensorial y cerebelosa, disartria, arreflexia, para-
ficó ninguna mejoría en los síntomas neurológícos.
paresia espástica, hipoacusia neurosensorial, mio-
La ataxia con deficiencia aislada de vitamina E
cardiopatía hipertrófica y diabetes. En la gran
es secundaria a malabsorción, que a su vez es pro
76
SECCIÓN I
TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS D E’ORIC J N ENCEFALICO
Fig. 5 -3 . Ataxia-telangiectasia: telanglectasias conjuntivales características (gentileza de la Dra. Carla Castro). Véase tam bién Láminas en colon
ducida por una mutación del gen de la proteína de
• Enfermedades con mutaciones puntuales (ataxias
transporte del alfa-tocoferol. A nivel patológico se
espinocerebelosas 4, 5, 11, 13, 14, 13, 16, 19, 21).
observa degeneración axonal de la columna pos
• Ataxias episódicas debido a canalopatías o de
terior de médula y la pérdida de células de
fectos de canales iónicos (EA1, EA2/SCA6).
Purkinje cerebelosas. El tratamiento temprano con altas dosis de vitamina E puede mejorar de manera significativa el estado clínico.
Por lo general, las ataxias espinocerebelosas son enfermedades de comienzo en la vida adulta, aun que existen variedades fenotípicas de mayor gra
A taxias de herencia autosóm ica dom inante
vedad con comienzo en los primeros años de vida,
Conocidas también como ataxias espinocerebe-
como la ataxia espinocerebelosa de tipo 7. Si bien
losas, son un grupo heterogéneo de ataxias pro
todas tienen ataxia y disartria como síntomas pre
gresivas con herencia autosómica dominante en el
dominantes, se trata de verdaderas enfermedades
que se conocen más de 30 diferentes genes res
neurodegenerativas con afectación extracerebelo-
ponsables. Muchas de ellas pertenecen al gran
sa progresiva muy diversa y generalmente grave.
grupo de las enfermedades de poliglutamina, al
La neuropatía periférica, la espasticidad por com
igual que la enfermedad de Huntington, la atrofia
promiso piramidal, los movimientos anormales
muscular espinobulbar o la atrofia dentatorrubro-
extrapiramidales (corea, distonía, parkinsonismo),
palidoluysiana (DRPLA). Pueden ser subcategori-
el compromiso cognitivo o psiquiátrico, y la afec
zadas a nivel genético como:
tación ocular (oculomotora o retiniana) suelen asociarse de acuerdo con el tipo de ataxia espino
• Enfermedades por expansión de repeticiones
cerebelosa. El estudio de la función de las proteí
de triplete CAG dentro de los sectores géni-
nas implicadas en las ataxias espinocerebelosas a
cos de lectura (ataxias espinocerebelosas 1, 2,
nivel celular nos ha permitido comprender algu
3, 7, 17).
nos mecanismos patogénicos subyacentes como
• Enfermedades con repeticiones en sectores no
los defectos en la regulación transcripcional, la
codificantes (ataxias espinocerebelosas 8, 10,
agregación y depuración proteica, la alteración en
12 ).
la homeostasis del calcio y la activación de rutas
CAPÍTULO 5
proapoptóticas, entre otros, los cuales llevan a
ENFERMEDADES CRONICAS DEL CEREBELO
77
de ácido quenodesoxicólico, usado en la síntesis de
déficits en la neurotransmisión sináptica, la dis
los ácidos biliares. Neurológicamente se observan
función espinocerebelosa y, finalmente, la neuro
ataxia, espasticidad, neuropatía y demencia progre
nal (Matilla-Dueftas y cois., 2010).
sivas. Las cataratas oculares y los xantomas de ten
En el cuadro 5-3 se listan las ataxias progresivas
dón son síntomas característicos aunque a veces
de herencia dominante con su respectivo locus
tardíos. Están asociados a niveles elevados de coles-
gènico, tipo de mutación, edad de inicio y sínto
tanol sérico. El tratamiento con el ácido quenodeso
mas asociados predominantes.
xicólico (750 mg/día o 15 mg/kg/día en dos veces por día) suple las reservas del ácido biliar deficiente
Ataxias m etabólicas
y reduce el colestanol elevado del plasma, lo que
Algunas enfermedades por error congènito del
mejora en forma parcial los síntomas neurológicos.
m etabolism o pueden presentar ataxia aguda
También son útiles los inhibidores de la HMGCoA
interm itente: la leucinosis, la enfermedad de
reductasa, como la simvastatina (10-40 mg/día) o la
Hartnup, las hiperamonemias, la deficiencia de
pravastatina (10 mg/día).
biotinidasa y la deficiencia del complejo piruvato
La abetalipoproteinemia o síndrome Bassen-
dehidrogenasa (PDH). Las mencionamos pero no
Kornzweig, de herencia autosómica recesiva, es
serán descritas individualmente. Entre las meta-
un trastorno en el metabolismo de las lipoproteí-
bolopatías que cursan con ataxia crónica y pro
nas causado por anormalidades moleculares de la
gresiva se encuentran: la enfermedad de Refsum,
proteína microsomal de transferencia de triglicé-
la xantomatosis cerebrotendinosa, la abetalipo-
ridos (M TP), cuyo gen se asigna al cromosoma
proteinemia, la enfermedad de Niemann Pick tipo
4q22-q24. En esta enfermedad se ve com prom eti
C, las gangliosidosis CIMI y GM 2, los trastornos
do el montaje o la secreción de lipoproteínas plas
de glucosilación de proteínas (CGD), las leucodis-
máticas que contienen la apolipoproteína B. Las
trofias, las enfermedades mitocondriales, entre
principales características incluyen un síndrome
otras. Excede a las posibilidades de este capítulo
malabsortivo, degeneración pigmentaria de la
describir todas estas patologías y remitimos al lec
retina y neuropatía atáxica progresiva. Los eritro
tor a los textos especializados. Sólo nos ocupare
citos presentan un peculiar aspecto “espinado”
mos de algunas de estas condiciones que cuentan
(acantocitosis) en el frotis de sangre periférica que
con tratamiento.
puede orientar el diagnóstico. Los síntomas neu
La enfermedad de Refsum (heredopatía atáctica
rológicos están directamente relacionados con la
polineuritiforme) es una enfermedad peroxisomal
deficiencia de la vitamina liposoluble E. El coleste-
autosómica recesiva secundaria a mutaciones en
rol plasmático es bajo (< 70 mg/dL) y los triglicé-
el gen PAHX que determinan deficiencia de la
ridos son casi indosables. El perfil de lipoproteínas
hidrolasa del ácido f¡tánico y dan por resultado
se caracteriza por la ausencia de lipoproteínas
niveles altos de ácido titánico en plasma y el depó
LDL y VI.DL. El tratamiento se basa en una dieta
sito en cerebro, médula espinal y nervios. El inicio
con una ingesta reducida de grasa y un suplemen
clínico suele ocurrir entre los 10 y 20 años de
to de vitamina F, vía oral en forma de acetato de
edad, con deterioro de la visión nocturna y de la
atocoferol en dosis de 50 mg/kg/día repartida en
visión periférica debido a retinitis pigmentosa;
tres veces diarias.
más tarde se desarrollan ataxia, polineuropatía,
La enfermedad de Niemann-Pick tipo C (NP-C)
nistagmo, anosmia e ictiosis cutánea. La reduc
es una enfermedad de depósito lisosomal en la
ción de la ingestión dietética de los alimentos que
que está alterado el transporte del colesterol en la
contienen ácido titánico (carnes, productos lác
membrana del lisosoma. Tiene un amplio espec
teos) puede dar algún beneficio.
tro de manifestaciones, desde formas neonatales
La xantomatosis cerebrotendinosa es un trastor
fatales hasta una enfermedad neurodegenerativa
no autosómico recesivo ocasionado por la ausencia
crónica del adulto. El compromiso neurológico es
78 SECCIÓN I I TRASTORNO » MOTORES CR()NICO S DE O R IG IN ENCEf ALIO O
AEC: ataxia espin ocerebe losa; ADPRL: atrofia dentato rru b ro p a lid o
luisial; NP: neuropatia periférica, ESP: espasticidad, EPI: epilepsia, DEM: dem encia, RM: retraso m ental, OFT: o fta lm o p le jia ; RET: retlnits pigm entosa, SAC: sacâdicos len-
tos, COR: corea, TEM: te m b lo r, DIS: distonia, MIO: m ioclo nia; TOR: to rtic o lis.
CAPÍTULO 5
E'jFERM EDADES CRÓN CAS DEL CEREBELO
79
el que define la gravedad y, entre los muchos sín
• ¿Cómo se ve el cerebelo? La imagen del cerebe
tomas, la ataxia es uno de los más constantes,
lo en RM puede ser com pletam ente normal o
sobre todo en las formas infantiles y juveniles. Re
mostrar alguna de las siguientes alteraciones:
cientemente ha sido aprobado el miglustat como
hipoplasia de vermis, de vermis y otras estruc
el primer y único tratamiento para las manifesta
turas, cambios de señal, atrofia unilateral o
ciones neurológicas del NP-C. El pronóstico se
atrofia difusa. Aunque no existen algoritmos
relaciona con la edad de comienzo de las manifes
definitivos, estos hallazgos pueden confrontar
taciones neurológicas (Vanier, 2009).
se con el resto de los resultados de modo de mejorar la eficacia diagnóstica (Boddaert y
ENFOQUE DIAGNÓSTICO DEL NIÑO CON ATAXIA CRÓNICA
O
cois., 2010). • ¿Existe un fenotipo especialmente sugestivo?
El rol p rin c ip a l del m é d ic o a n te las a ta
La presencia de ciertos signos clínicos (p. ej.,
xias crónicas en la infancia y la ad o le s
telangiectasias, retinitis pigmentosa o miocardio-
cencia im p lica h o y la o b te n c ió n de un
patía y ausencia de reflejos osteotendinosos)
d ia g n o s tic o e tio ló g ic o y la in d ic a c ió n
puede reducir la lista de los diagnósticos diferen
del tra ta m ie n to d e re h a b ilita c ió n . Por
cíales para escoger la prueba de diagnóstico ade
desgracia, sólo en m u y pocas s itu a c io
cuada.
nes existen terapias específicas disp o mbles.
Como ha sido explicado, una gran variedad de enfermedades pueden producir síndromes atóxicos
O
Un d ia g n ó s tic o de sospecha siem pre de be rá c o n firm a rse con las pruebas de la b o ra to rio , b io q u ím ica s y /o genéticas. En el c u a d ro 5-4 se e n u m e ra n las d e te r m in a cio n e s b io q u ím ica s q u e fo rm a n
similares; por este motivo la evaluación diagnóstica debe ser exhaustiva aunque tratando de evitar los
pa rte del p ro to c o lo d e e s tu d io de las
tests innecesarios en la medida de lo posible. Las
ataxias crónicas. Una gran he rra m ie n ta
preguntas clave que el médico se debe plantear
la c o n s titu y e n las bases de datos a c tu a
frente al niño con ataxia crónica son similares a las
lizadas d is p o n ib le s en In te rn e t. Por
que surgen ante cualquier condición neurològica:
e je m p lo el sitio w e b GeneTests, d e p e n d ie n te del In s titu to N acional de Salud
• ¿Cual es la localización de la lesión? Según la
(NIH) h ttp ://w w w .g e n e c lin ic s .o rg , o fre
presentación clínica y los hallazgos de la RM se
ce no sólo d e sc rip cio n e s de cada e n fe r
deberán sospechar distintas causas de patología
m e da d sino ta m b ié n in fo rm a c ió n de
focal del cerebelo: malformaciones congénitas,
c o n ta c to co n la b o ra to rio s q u e pu e d e n
neoplasias, enfermedades desmielinizantes, abs
realizar los e s tu d io s m o le cu lare s espe
cesos o accidentes vasculares. El tratamiento de
cíficos.
los procesos focales puede ser quirúrgico y dependerá de la etiología identificada.
TRATAMIENTO
• ¿Cómo es el curso evolutivo? lúe acuerdo a si existe un patrón subagudo, intermitente, estáti
La kinesiología y la terapia ocupacional son un
co o progresivo se van encaminando las consi
pilar importante del tratamiento. Tienen como
deraciones diagnósticas
objetivos prevenir o disminuir las complicaciones
• ¿Cuál parece ser el patrón de herencia? Un árbol
asociadas, como la espasticidad o las contracturas
genealógico detallado e incluso el examen clíni
que se observan en las enfermedades neurológicas
co de familiares son fundamentales en el proce
progresivas, y asistir por diversos caminos a refor
so de diagnóstico diferencial
zar la movilidad fisiológica y el funcionamiento
80
SECCIÓN I I TRASTORNOS M OTORES CRONICOS DE ORIGEN ENCEFALICO
medicaciones colinérgicas (L-acetilcarnitina, fosC U A D R O 5 -4 . BATERIA DE ESTUDIOS RECOMEN D A D A PARA LAS ATAXIAS CRÓNICAS
Sangre
Orina
Hemograma con frotis (búsqueda de acantodtos) Hepatograma Colesterol Colestanol Lipidograma electroforétlco Ácido fitánico a-fetoproteína Aminoácidos Autoanticuerpos (contra): Hu; Yo; MAG; GAD; GQ1 b gangliósido; en enf. celiaca; ZIC4; CV2; Ri; Tr Función tiroidea Vitaminas B,, B12, E Serologia HIV; sífilis; CID Ácidos orgánicos
LCR: Creutzfeldt-Jacob Biopsia muscular: coenzima Q10 Biopsia de piel: Nlemann-Pick C Biopsia de duodeno: enfermedad de W hipple Estudio genético
fatidilcolina, colina, fisostigmina), la amantadina, la lecitina y el vigabatrin, todos con resultados negativos. Los estudios con la buspirona, un ago nista del receptor 1A de serotonina, y el 5-hidroxitriptofano han demostrado efectos benéficos mínimos (Ogawa, 2004). Para la ataxia espinocerebelosa de tipo 3, o enfermedad de MachadoJoseph, se han realizado estudios clínicos con el antibiótico trimetroprima sulfametoxazol basados en la información acerca de que podría corregir las bajas concentraciones de biopterinas y ácido homovainillico observadas en LCR. Un estudio doble ciego y controlado con placebo falló en con firmar el beneficio sugerido previamente por los estudios abiertos (Schulte y cois., 2001).
O
En la a ctu a lid a d no hay m e d ica cio n e s sin to m á tic a s eficaces q u e se pu ed an re c o m e n d a r para las ataxias d e In icio en la niñez. No o b sta n te , el uso e m p íri co d e algu nas d e estas m e d ica cio n e s d e eficacia no c o m p ro b a d a y m a yo r m e n te seguras qu ed a a c rite rio del m é d ic o q u e evaluará la p o s ib ilid a d de o b te n e r a lg ú n lim ita d o e fe c to b e n é fic o
LCR, líq u id o c e fa lo rra q u íd e o ; HIV, viru s d e la in m u n o d e fic ie n d a h u m a n a ; CID, co a g u la c ió n intra v a scu la r d isem inada.
sobre la base de los c o n te x to s fa m ilia r y personal de l paciente.
general del paciente en sus actividades de la vida
SÍNTESIS CONCEPTUAL
diaria. Obtener un diagnóstico específico puede ser provechoso para que los pacientes y sus fami
Un gran número de procesos adquiridos, con-
lias puedan contactarse o reunirse en grupos de
génitos y degenerativos pueden afectar la función
ayuda y ofrecerse para estudios de investigación.
del cerebelo y producir ataxia crónica en la infan
Los clínicos deben estar atentos a las manifesta
cia. A pesar de que hoy se dispone de recursos que
ciones que algunas de estas enfermedades presen
permiten alcanzar una explicación etiológíca en la
tan en sistemas ajenos al SNC debido a que pue
mayoría de los casos, el diagnóstico de las ataxias
den tener tratamiento.
crónicas progresivas suele ser complejo debido a
En los últimos 20 años se han realizado varios
la gran cantidad de genes involucrados con simili
estudios clínicos en pacientes con ataxias degene
tud de presentaciones clínicas. Es necesario un
rativas, independientem ente de las etiologías
planteo amplio y racional de diagnósticos diferen
específicas de este heterogéneo grupo. El aparen
ciales que consideren edad de aparición, curso
te beneficio observado en algunos estudios abier
evolutivo, hallazgos en neuroimágenes, probable
tos o en informes aislados no pudo ser confirm a
herencia y síntomas asociados. También es funda
do más tarde en los ensayos controlados y aleato-
mental la perseverancia en la investigación diag
rizados (Ogawa, 2004). Estos ensayos incluyen
nóstica cuando los primeros resultados son nega
CAPÍTULOS ! ENFERMEDADES CRÓNICAS DEL CEREBELO
tivos. La ataxia de Friedreich y la ataxia telangiec tasia son dos de las ataxias hereditarias más preva-
81
K lo c k g e th e r T . H an d b o o k o f A ta x ia D iso rd ers. M a rc e l D ekker, N ew Y ork, 2 0 0 0 . M a tilla -D u e fia s A, S á n ch e z 1, C o rra l M , D ávaios J,
lentes en la infancia, ambas de curso evolutivo
A lvarez R, L a to rre P. C ellu lar and m o lec u la r p a th
grave con compromiso visceral extraneurológico y
ways trig g erin g n eu ro d e g e n e ra tio n in th e s p in o c e re
sin tratamiento hasta hoy eficaz. Aunque sean minoritarias, se debe pensar y descartar las enfer medades con tratamiento específico, como ciertos errores congénitos del metabolismo. Hay esperan za de que en el corto o mediano plazo se obtengan
b ella r ataxias. C ereb ellu m 2 0 1 0 ;9 :1 4 8 -1 6 6 . M e lb e r g A, O r le n
H , R a in in k o
R, E n te s a ría n
M,
D ah lq v ist J, G u stav so n K H , y co ls. R e-e v alu atio n o f th e d y seq u ilib riu m sy n d ro m e. A cta N eu rol Scancl 2 0 1 1 ;1 2 3 :2 8 -3 3 . M e rcu ri E, H e J, C u rati W L , D u b o w itz L M , C ow an FM , Bydd er C M . C e re b e lla r in fa rc tio n an d a tro p h y in
terapias efectivas para las ataxias degenerativas,
in fan ts and c h ild ren w ith a h isto ry o f p re m a tu re
mientras tanto es fundamental el sostén para pre
b irth . P ed iatr R adiol 1 9 9 7 ;2 7 :1 3 9 -1 4 3 .
venir comorbilidades y la rehabilitación integral.
O gaw a M . P h a rm a c o lo g ic a l tre a tm e n ts o f ce re b e lla r ataxia. C e re b e llu m 2 0 0 4 ;3 (2 ):1 0 7 -1 1 1 . Palau F, E sp in o s C . A u to so m al re ce ssiv e c e re b e lla r a ta xias. O rp h a n e t I R are D is. 2 0 0 6 ;1 :4 7 .
BIBLIOGRAFÍA
P atel S, B a rk o v ich A h A n alysis and c la ssifica tio n o f c e re b e lla r m a lfo rm a tio n s. A JN R A m J N eu rorad io l
A b el T W , B ak er SI, F raser M M , y cois. L h erm itte-
2 0 0 2 ;2 3 :1 0 7 4 -1 0 8 7 .
D u clos disease: a re p o rt o f 31 cases w ith im m u n o h is-
P rats V iñ a s JM , M a rtín e z G o n zález M J. A taxia y s ín
to c h e m ica l analysis o f th e P T E N /A I< T /m T O R p a th
d ro m e c e re b e lo so . En: F e je rm a n N, F e rn án d ez A lva
way. 1 N eu ro p a th o l Exp N eu ro l 2 0 0 5 ;6 4 :3 4 1 -3 4 9 .
rez
B o d d aert N, D esg u erre I, B a h i-B u isso n N, R o m a n o S, V a lay a n n o p o u lo s V , Sa illo u r Y, y co ls. P o s te rio r fosa im ag in g in
158 ch ild re n w ith ata x ia . Jo u rn a l o f
N eu ro rad io lo g y 2 0 1 0 ;3 7 (4 ):2 2 0 -2 3 0 . B r a n c a ti
F,
D a lla p ic c o la
B, V a le n te
E M . Jo u b e r t
S y n d ro m e an d related d iso rd ers. O rp h a n e t I R are Dis. 2 0 1 0 ;5 :2 0 . B ru n b e rg J. A C R a p p ro p ria te n e ss c rite ria fo r A taxia. A JN R A m I N eu ro ra d io l 2 0 0 8 ;2 9 :1 4 2 0 -1 4 2 2 . H im m elm a n n K, H agb erg G, B e ck u n g E, y co ls. T h e
E (E d s.). N e u ro lo g ía P e d iá trica , 3 ra e d ició n .
E d ito ria l M é d ic a P a n a m erica n a 2 0 0 7 ; pp. 4 7 0 -4 8 4 . S c h u lte T , M a tte rn R, B e rg e r K, S zy m an sky S, K lotz P, K raus PH, y cols. D o u b le b lin d c ro sso v er trial o f trim e th o p rim -s u lfa m e th o x a z o le in sp in o ce re b e lla r a ta xia type 3 /M a c h a d o -Jo s e p h disease. A rch N eu rol 2 0 0 1;58 (9): 1 4 5 1 -1 4 5 7 . T o n o n C , Lodi R. Id eb e n o n e in F rie d re ic h ’s ataxia. E x p ert O p in P h a rm a c o th e r 2 0 0 8 ;9 :2 3 2 7 -2 3 3 7 . V a n ie r M . N iem a n n P ick d isease type C. O rp h a n e t Jo u rn al o f R are D iseases 2 0 1 0 , 5:16.
ch a n g in g p a n o ra m a o f c e re b ra l palsy in Sw eden. IX .
V o lp e |J. C ereb ellu m o f th e p re m a tu re in fan t: rapidly
P rev a le n ce an d origin in th e b irth -y e a r period 1 9 9 5 -
develop in g, v u ln erab le, c lin ic a lly im p o rtan t. J C h ild
1998. A c ta P a ed ia tr 2 0 0 5 ;9 4 :2 8 7 -2 9 4 .
N eu ro l 2 0 0 9 ;2 4 (9 ):1 0 8 5 -1 1 0 4 .
6 TRASTORNO DE LA COORDINACIÓN MOTORA N A TA LIO FEJERMAN
HISTORIA Y DEFINICIONES
propuestas que además fueron, en términos gene rales, consensuadas con la Clasificación interna
La inclusión de este capítulo en un libro sobre
cional de funcionamiento, discapacidad y salud de
trastornos motores crónicos en niños no necesita
la Organización Mundial de la Salud (World
justificación pues resulta claro que existe un
Health Organization, 2001).
número significativo de pacientes que consultan
La edición revisada del DSM-I11 (APA, 1987)
por dificultades en el ejercicio de sus funciones
identificó el grupo de "trastornos específicos del
motoras que no son debidas a lesiones cerebrales
desarrollo”, en la cual además de los "trastornos
o cerebelosas que sean evidentes, ni a trastornos
en las habilidades académicas” y los “trastornos
en los trasmisores que afecten a los núcleos de la
del lenguaje y el habla”, incluyó los “trastornos en
base, ni a enfermedades de la médula espinal, ni a
habilidades m otoras”. En los cuadros 6-1 y 6-2 se
afecciones de los nervios periféricos o los múscu
reproducen los títulos utilizados en el D SM TII-R
los. Históricam ente, este grupo de disfunciones motoras que se manifiestan en el curso del desa
(1987) y en el D SM -IV -TR (2000) para designar los trastornos de inicio en la infancia, la niñez o la adolescencia.
rrollo y que no obedecen a afecciones neurológi
Se puede apreciar que en los años 1994 y 2000
cas adquiridas, estaba incluido en el concepto de
se cambiaron criterios dentro de los equipos de la
disfunción cerebral mínima, que comprendía
APA porque se eliminaron los conceptos de tras
también los trastornos de la atención con hiperac-
tornos del desarrollo y de trastornos específicos
tividad o sin ella, los trastornos del desarrollo del
del desarrollo para establecer una lista sin encasi-
lenguaje y los trastornos de la lectoescritura y el
llamientos de las patologías (véase cuadro 6-2). En
cálculo (Fejerman, 2007, 2010).
la misma época en que apareció el DSM-1II-R, he
Desde la aparición en 1980 del DSM-1II de la
publicado bajo el título “Disfunción cerebral míni
Asociación Psiquiátrica Norteam ericana y sus
ma” la agrupación de cuatro subsíndromes que se
siguientes actualizaciones (APA, DSM-III, 1980;
observan en niños de inteligencia normal sin sig
APA, DSM-11I-R, 1987; APA, DSM -IV, 1994;
nos evidentes de lesión cerebral: el trastorno de la
APA, D SM -IV -TR , 2000), los medios especializa
atención con hiperactividad o sin ella, la torpeza
dos comenzaron a utilizar las nomenclaturas allí
motora, los trastornos del desarrollo del lenguaje
84
SECCIÓN I I TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS DE ORIGEN ENCEFÁLICO
CUADRO 6 -2 . DSM-IV-TR (2000-2002*) TRASTOR
CUADRO 6 -1 . DSM-lll-R (1987). TRASTORNOS DEL
NOS DE INICIO EN LA INFANCIA,** LA NIÑEZ 0 LA
DESARROLLO
ADOLESCENCIA
Retraso mental Retraso mental
Trastornos generalizados del desarrollo
Trastornos del aprendizaje
Trastornos específicos del desarrollo • Trastorno de las habilidades académicas • Trastorno del lenguaje y del habla • Trastorno de las habilidades motoras - Trastorno de la coordinación motora • Trastornos específicos del desarrollo no especi ficados
Trastorno de las habilidades motoras Trastornos de la comunicación Trastornos generalizados del desarrollo Trastornos por déficit de atención y com portam ien to perturbador Trastornos de la Ingestión y de la conducta alimentarla
Trastornos de conducta dlsruptiva* Otros trastornos del desarrollo
Trastornos de tlcs
* En el DSM -lll-R los tra sto rn o s d e a c o n d u c ta d is ru p tiv a n o fig u ra b a n d e n tro
Trastornos de la eliminación
d e los tra sto rn o s d e l desa rro llo
Otros y los trastornos del aprendizaje de la lectoescritura y el cálculo (Fejerman, 1987, 1988, 1997, 2007) (cuadro 6-3).
' " ra d u c c ió n e n espa ñol. ** Se aclara q u e el té rm in o ¡nfancy, e n inglés, c o m p re n d e los 2 p rim e ro s años d e vida.
Si bien me satisfacía el título de disfunción cere bral mínima (DCM), he aceptado el criterio de que
veces ese cambio se trata más de una modifica
se trataba de trastornos específicos del desarrollo.
ción semántica que conceptual. En última instan
En realidad, uno debe adaptarse a las evolucio
cia, pienso que podría seguir vigente dentro del
nes en los criterios diagnósticos, aunque algunas
marco nosología» actual de los trastornos del
C UADRO 6 -3 . DISFUNCION CEREBRAL M IN IM A. CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS ÁREA P R E DO M IN A NTEM ENTE A FEC TA D A 1 Conducta
M otricidad
Lenguaje verbal
Aprendizaje
Cálculo
Aprendizaje
Síndrome hipercinético
Torpeza motora
r
ir
Trastorno articulatorio
Dlsfasias
Trastornos del desarrollo del lenguaje
i
*
Dislexla-dlsgrafia Dlslexia-disgrafla lingüistica visuomotora
Discalculia
Trastornos específicos del aprendizaje
FORMAS M IXTA S DE LA DCM Características comunes
Déficit en la concentración de la atención (ADD), excepto en la torpeza motora Labilidad emocional y baja tolerancia a la frustración Mayor Incidencia de enuresls, foblas, rabietas, problemas de conducta y de adaptación
■Si b ie n se o b se rva n fo rm a s puras d e cada u n o d e estos subsíndrom es, es h a b itu a l q u e los pacie n te s p re se n te n ta m b ié n sín to m a s y signo s co rre s p o n d ie n te s a las otras varie dades d e DCM . N o o b sta n te , el re c o n o c im ie n to d e l c u a d ro d o m in a n te p e rm itirá e sta b le ce r p rio rid a d e s e n la o rie n ta c ió n te ra p é u tic a .
CAPÍTULO 6
TRASTORNO D E . A C O O R D INA CIÓ N M OTOR A
85
desarrollo la definición de un grupo de expertos
niños con parálisis cerebral, con retraso mental,
reunidos por el Departamento de salud, educa-
con enfermedades neurológicas definidas) para
ción y bienestar de los Estados Unidos (Clements,
precisar los datos referidos a trastornos del desa
1966) que se reprodujo en numerosas revisiones
rrollo (Nichols y Chen, 1981). Esta cohorte fue
(Fejerman, 1975, 1988, 1997, 2007, 2010; Lefevre,
parte de un estudio modelo diseñado en el
1975; Nichols y Chen, 1981; Tallis, 1982) , según
Instituto Nacional de Trastornos Neurológicos,
la cual se incluirían en el síndrome de disfunción
Comunicativos y Stroke (NINCDS) de los Estados
cerebral mínima “los niños con inteligencia pro
Unidos que se denominó Proyecto Colaborativo
medio o cercana al promedio que presentan tras
Perinatal, e incluyó el seguimiento de más de
tornos de aprendizaje o de la conducta, que están
40.000 embarazos y sus productos con la partici
asociados a desviaciones en la función del SNC.
pación de doce instituciones médicas muy impor
Estas desviaciones se pueden manifestar por dis
tantes del país. Es de señalar que a partir de este
tintas combinaciones de impedimentos en la per
proyecto se han practicado y publicado también
cepción, conceptualización, lenguaje, memoria,
estudios sobre parálisis cerebral y convulsiones
control de la atención, de los impulsos o de las
febriles en esa población. Nichols y Chen analizan
funciones motoras. Estos síntomas pueden tam
los signos y síntomas de disfunción cerebral míni
bién observarse en niños con parálisis cerebral,
ma en la cohorte y distinguen tres grupos:
epilepsia, retraso mental, ceguera o sordera". Entramos ahora de lleno en el tema de este
• 2.499 niños con trastornos del aprendizaje,
capítulo. En el ya mencionado D SM -III-R se
• 2.353 niños con hiperactividad/impulsividad y
agregó en la sección "Trastorno en habilidades
• 2.358 con signos suaves neurológicos.
motoras” el subtítulo D ev elop m en tal co o rd in a tion d isord er (que se puede traducir como “tras
Es im portante recordar que analizaron la
torno del desarrollo de la coordinación m otora”),
siguiente serie de signos o síntomas individuales:
que se respeta en el texto revisado más reciente
hiperactividad, impulsividad, trastorno de aten
(APA, 2002). Existieron muchos otros términos
ción, labilidad emocional, retraimiento, inmadu
para designar este cuadro y se ha creado gran
rez socioemocional, coeficiente intelectual verbal
confusión porque algunos corresponden a signos,
bajo, coeficiente intelectual de ejecución bajo,
otros designan síndromes y en algunos casos
coordinación motora pobre, marcha anormal,
incluyen comorbilidades. Más aún, se han utiliza
déficit en el sentido postural, nistagmo, estrabis
do signos particulares para denominar aparentes
mo, astereognosia, reflejos anormales, movimien
síndromes, com o “síndrome corniforme” (Prechtl
tos en espejo, otros movimientos anormales, reco
y Stemmer, 1962).
nocimiento táctil con los dedos anormal. No es de
En 1980 se publicó un libro sobre diagnóstico y
extrañar que la inclusión tan amplia de síntomas y
tratamiento de los niños con torpeza motora
signos haya resultado en una alta incidencia de
(Gordon y McKinlay, 1980) en el que se señala
trastornos del desarrollo. De todos modos, a pesar
que los niños cuyo desarrollo motor estaba retra
de que no estudiaron los trastornos del desarrollo
sado no habían recibido un reconocim iento y
del lenguaje, una de las conclusiones a que se arri
atención adecuada en comparación con aquellos
ba en este estudio prospectivo poblacional es la
que tenían trastornos del aprendizaje o trastornos
frecuente observación de comorbilidades.
de atención e hiperactividad. Un año más tarde se presentó un libro con el
Ahora, intento aceptar el cambio de la denomi nación de “trastorno en la coordinación m otora”
seguimiento de 29.889 niños desde el nacimiento
(trastorno de la coordinación motora) en lugar de
hasta los 7 años de edad. En realidad, el grupo
“síndrome de torpeza m otora”, pues reconozco a
estaba constituido por 38.624 niños, pero se usa
través de mi experiencia en su uso que el término
ron criterios de exclusión muy estrictos (p. ej., los
“trastorno de la coordinación motora" puede ser
86
SECCIÓN I
TRASTORNOS MOTORES CRONICOS DI ORIGEN EN C EIALIC O
más preciso a pesar de su amplitud y, además,
embargo, la mencionada estimación de Gillberg
puede resultar menos molesto para los niños y sus
no es compartida por otros centros.
familiares.
Una estimación práctica señaló que se encuen
Los títulos utilizados en la práctica como sinó
tra por lo menos un niño con trastorno de la coor
nimos de trastorno de la coordinación motora
dinación motora en cada aula de escuela primaria
fueron: síndrome de torpeza motora y dispraxia
(Gordon y McKinlay, 1980). Un estudio prospec
del desarrollo.
tivo a considerar es el ya mencionado de Nichols
Justamente, en un trabajo reciente se insiste en
y Chen (1981), quienes encontraron signos neuro-
restringir el término “dispraxia del desarrollo” al
lógicos menores en 6,1% de 38.624 niños seguidos
considerarlo un signo neurológico y no un síndro
hasta los 7 años.
me (Steinman y cois., 2010).
En una investigación de prevalencia del trastor no de la coordinación motora basada en pobla
EPIDEMIOLOGÍA
ción, usando el D SM -IV en niños de 7 años, se evaluaron 6.990 niños y 119 (1,7%) reunieron los
L.a aplicación del método epidemiológico al es
criterios diagnósticos. Se consideró que otros 222
tudio del trastorno de la coordinación motora es
escolares tenían “probable trastorno de la coordi
muy difícil debido al problema de la ubicación no-
nación m otora”. Los autores observaron un riesgo
sológica y a las distintas denominaciones que ha
aumentado de tener trastorno de la coordinación
recibido este trastorno. Más aún, la frecuente aso
motora en familias de bajo nivel socioeconómico,
ciación de trastorno de la coordinación motora
en niños con peso bajo al nacer (m enor a 2.500 g)
con déficit de atención e hiperactividad (A DHD),*
y en los nacidos antes de la semana 37 de gesta
dislexia-disgrafia y trastornos del desarrollo del
ción (Lingam y cois., 2009).
lenguaje hace que en muchos estudios se incluyan
La relación varón-mujer en la incidencia de
estas patologías com o un conjunto y entonces la
trastorno de la coordinación motora es, como
prevalencia puede alcanzar al 15% de la población
para los otros trastornos del desarrollo, de 3 o 4 a
infantil (Fejerman, 2007). Por ejemplo, se ha seña
1 (Fejerman, 2007; Gibbs y cois., 2007).
lado que la mitad de los niños con ADHD tienen también trastorno de la coordinación motora y
ETIOLOGÍA Y PATOGENIA
que la mitad de los niños con trastorno de la coor dinación motora tienen ADHD (Gillberg, 2009; Bax y Gillberg, 2009). O tro ejemplo de este crite rio fue publicado recientem ente en Canadá, donde practicaron un diseño por etapas en el exa men para identificar niños con trastorno de la
O
El d a ñ o al SNC no o c u rre c o m o un fe n ó m e n o d e "to d o o nada", sino qu e es el re su lta d o de una In te ra cció n en tre la gra ve da d de la agresión, su du ración , el m o m e n to del d e sa rrollo cerebral, las
coordinación motora y establecer cuántos de ellos
c o n d ic io n e s previas del c e re b ro y las
tenían ADHD. Se evaluaron 2.943 escolares y en
áreas del SNC más expuestas al daño.
contraron 284 niños con probable trastorno de la
D u ra n te los d e n o m in a d o s p e río d o s
coordinación motora. Luego se hizo una evalua
"crítico s” o "sensibles” del desarrollo,
ción completa de 113 niños, y 68 de ellos reunie
q u e están g e n é tic a m e n te d e te rm in a
ron criterios definidos para el trastorno de la
dos, los fa cto re s e x ó g e n o s p u e d e n
coordinación motora, que estuvo asociado a
altera r e In d u c ir c o n d u c ta s particulares
ADHD en 26 casos (Missiuna y cois., 2011). Sin
en anim ales (D o b b ln g y Sm art, 1973), Los fa c to re s n o c iv o s ta n c o m u n e s c o m o la h lp o xla o la d e s n u tric ió n p u e
* Usam os la sigla ADHD en inglés porque es am pliam ente conocida.
de n ocasio nar m u e rte celu lar o In te rfe rir en los procesos d e org a n iza ció n de
CAPÍTULO 6
87
TRASTORNO T í LA C O O R D IN A S Ó N M OTORA
las co n e xio n e s d e n d rític a s y m íeliníza-
temporal y displasias en la superficie inferior de la
clón . Se p u e d e pensar e n to n ce s q u e las
cisura de Silvio. Estas anormalidades, al igual que
In tera ccion es e n tre la noxa y el SNC
las descritas por Galaburda y cois., tal vez se origi
d u ra n te un "p e río d o crítico" p u e d e n
nan en el período de migración neuronal (Cohén
desfasar la org a n iza ció n cerebral y, po r
y cois., 1989).
lo ta n to , retrasar la a d q u isició n de cie r
En diferentes trabajos se mencionan relaciones
tas fu n c io n e s ce re b ra le s s u p e rio re s
probables entre factores prenatales o perinatales y
(Rodier, 1980),
trastornos del desarrollo: enfermedades, radiacio nes, drogas, beber alcohol o fumar durante el
Este tipo de factores puede ser responsable de trastornos de aprendizaje en niños con historia de
embarazo, ictericia neonatal, etc. (Nichols y Chen, 1981).
bajo peso al nacer (desnutrición fetal) o desnutri
Son particularmente interesantes los estudios
ción grave en el primer año de vida (Dobbing y
microscópicos y microrradiográficos de secciones
Smart, 1973; Rodier, 1980). La desnutrición tran
longitudinales de dientes deciduales de niños: el
sitoria en períodos de rápido desarrollo cerebral
hallazgo de líneas de crecim iento peculiares en el
ha provocado fallas en el desarrollo del cerebelo
esmalte es muy indicativo de agresiones ocurridas
en ratas, que mostraron clara torpeza motora al
durante
llegar a adultas (Dobbing y cois., 1971).
McKinlay, 1980).
el desarrollo
tem prano
(Gordon
y
En un reciente estudio sobre trastorno de la
También está probada la correlación entre hor
coordinación motora asociado a muy bajo peso al
mona tiroidea y desarrollo, pues el seguimiento de
nacer y/o prematurez extrema se evaluaron 132
niños hipotiroideos tratados desde el período
niños de 8 años de edad nacidos en 1997 con 22 a
neonatal ha mostrado una incidencia significativa
27 semanas de gestación o peso al nacer menor de
de torpeza motora, trastornos del aprendizaje y
1.000 gramos, que no tenían parálisis cerebral ni
trastornos del lenguaje en los años siguientes,
retraso mental, comparados con 154 niños naci
incluida edad escolar (Gottschalk y cois., 1994).
dos a término: la tasa de prevalencia de trastorno de la coordinación motora fue de 16% en el grupo
¿Cuál es el papel de los factores genéticos en los
estudiado y de 5% en los controles. En los pacien
trastornos del desarrollo?
tes con trastorno de la coordinación motora se
Existen muchos trabajos respecto a la influencia
encontró también mayor incidencia de trastornos
de factores genéticos en la aparición de ADHD.
en aprendizaje (Roberts y cois., 2011).
También se han publicado evidencias en niños
Existe evidencia de que las lesiones definidas pueden ser responsables de algunos casos de tras
con
retrasos
en
el desarrollo
del
lenguaje
(Fejerman y Grañana, 2010). En cuanto a la disle
tornos del desarrollo. Se estudiaron los cerebros
xia, es clasico el estudio de Bakwin (1973) de 338
de dieciséis recién nacidos prematuros que murie
pares de gemelos: se detectó dislexia en el 84% de
ron durante el primer año de vida y se halló una
los gemelos idénticos y en sólo el 29% de los no
variedad de lesiones que podrían haber producido
idénticos. F.n esta área fueron muy importantes
signos de trastornos del desarrollo si esos niños
los progresos de la genética, pues existe evidencia
hubieran sobrevivido (Fuller y cois., 1983).
que vincula la dislexia de evolución con varios
Va han sido examinados los cerebros de varios
locus de susceptibilidad en distintos cromosomas.
pacientes con historia de dislexia que fallecieron
Más aún, con el conocim iento del genoma huma
de manera accidental: en todos ellos se encontra
no se han propuesto varios genes candidatos, aso
ron anormalidades estructurales en el cerebro
ciados o no con riesgos de trastornos en la migra
(Galaburda y cois., 1685). El estudio neuropatoló-
ción neuronal (Galaburda, 2007).
gico del cerebro de una niña de 7 años con disfa-
En cambio, hay muy poca investigación sobre la
sia del desarrollo mostró asimetría del planum
incidencia de factores genéticos en la aparición
88
SECCIÓN I I TRASTORNOS M OTORES CRÓNICOS DE ORIGEN ENCEFALICO
del trastorno de la coordinación motora. En un
El estudio mediante RM f de los patrones de
estudio para evaluar la incidencia familiar del tras
actividad cerebral se está aplicando desde hace
torno de la coordinación m otora asociado a
tiempo en la investigación de la patogenia de las
ADHD, se encontró un significativo componente
alteraciones en funciones cerebrales superiores.
familiar en la aparición de déficits en habilidades
En el momento en que el sujeto practica determi
motoras (Fliers y cois., 2009).
nados actos motores o procedimientos relaciona
Un grupo interesado en estudiar el probable ori
dos con procesamiento espacial y aprendizaje, se
gen genético de la epilepsia rolándica detectó efec
registran los patrones de actividad cerebral invo
tos pleiotrópicos del locus 11 p 13 en los pacientes
lucrados en áreas determinadas. En siete niños
que tenían dispraxia verbal (alteración en la articu
con trastorno de la coordinación motora se acti
lación del habla) con el hallazgo de espigas centro-
varon áreas cerebrales diferentes a los controles
temporales en el EEG (Pal y cois., 2010).
normales ante pruebas similares (Zwicker y cois.,
Está claro que existe una continua interacción
2010a). F.l mismo grupo detectó por igual proce
entre desarrollo motor y factores perceptivos, cog-
dimiento una menor activación en áreas neurona
nitivos, motivacionales y emocionales. Siempre se
les cerebelo-parietales y cerebelo-frontales en
han asociado las primeras etapas del desarrollo
pacientes con trastorno de la coordinación m oto
motor con la mielinización de los tractos cerebro
ra (Zwicker y cois., 2010b).
espinales y existe evidencia de que ocurre mielini
También se intenta estudiar el desarrollo del
zación prenatal en los tractos espinales en huma
sistema corticoespinal por medios neurofisiológi-
nos, pero muchos factores pueden inducir y
cos. Se ha utilizado la estimulación magnética
modular la mielinización espinal, la competencia
transcraneal (EM E) junto con pruebas motoras
cerebral, la migración neuronal y la formación de
para medir el tiempo de conducción central en 27
sinapsis. También existen influencias ambientales
niños mayores de 5 años y en 24 adultos (Fietzek
que interactúan con el desarrollo motor. El con
y cois., 2000), pero no considero aconsejable apli
cepto actual es que las interacciones entre facto
car la EM T en pruebas de investigación en niños.
res estructurales y funcionales moldean los desa rrollos neuroanatómico y conductual, y esto se ha
MANIFESTACIONES CLÍNICAS Y SEMIOLOGÍA DEL
demostrado sobre todo en las vías visuales (Gil-
TRASTORNO DE COORDINACIÓN MOTORA
more, 2003). Se sabe que la competencia motora en el niño aparece en asociación con la práctica repetitiva de los actos motores.
¿Cuál es la secuencia de manifestaciones que presenta un niño con trastorno de la coordinación
Justamente, por medio de la resonancia magné
motora? Existe un leve retraso en la adquisición
tica funcional (RMf) se ha estudiado en seres
de las pautas motoras simples (sostén cefálico,
humanos la actividad de las denominadas “neuro
sedestación, marcha, trepar escaleras, saltar);
nas espejo” y se encontró aumento de señal du
tiene una gran dificultad en aprender a usar sus
rante la ejecución y la observación de acciones. Se
manos para las praxias complejas y en reproducir
sostiene que el sistema de "neuronas espejo” está
movimientos al mostrárselos (torpeza para vestir
involucrado en el aprendizaje por imitación a tra
se, abotonarse las prendas, atar los lazos de sus
vés de interacciones neuronales con áreas de pre
zapatos, imitación de gestos); la inhabilidad m oto
paración motoras. Estos mecanism os podrían
ra puede afectar a todo tipo de movimientos,
estar involucrados en los niños con trastornos del
desde las praxias faciales (guiñar un ojo, soplar,
espectro autista. Más específicamente, se ha pro
silbar) hasta las praxias más complejas (pedalear
puesto utilizar la “observación de acciones” como
en triciclo, andar en bicicleta, deportes com o fút
maniobra de rehabilitación en pacientes con grave
bol, básquetbol, tenis, y otras actividades motrices
compromiso motor secundario a accidentes cere-
como el baile); la falta de habilidad manual suele
brovasculares (Iacoboni y ÍVlazziotta, 2007).
llevar a una dificultad en el dibujo y la escritura:
CAPÍTULO 6
89
TRAS>i )R N O DI I A C O O R D IN A C IO N M OTO R A
en los casos en que no hay trastorno perceptivo, se
pautas de motricidad fina y gruesa en los primeros
observa igualmente la torpeza en el trazo y la falta
años de vida (Gesell y Amatruda, 1947; Taylor y
de respeto al renglón o los márgenes. El trastorno
W arren [prueba de Denver], 1984).
de la coordinación motora puede también expre
En neurología, la palabra “signo” se refiere a un
sarse en forma de dislalias, trastornos articulato
hallazgo observable en el curso del examen clíni
rios y bradilalia. La lista de inhabilidades motoras
co neurológico. Por lo tanto, los signos no son
podría abarcar cualquier actividad del niño, pero
parte de la historia clínica ni de listas a completar
es importante señalar que existen notables dife
o de comentarios de los padres o los maestros. En
rencias entre un paciente y otro, y en ocasiones las
las listas de criterios para diagnósticos no deben
dificultades pueden ser muy específicas. El con
confundirse
junto de manifestaciones que acabamos de rese
Fernández Álvarez (2007) ha señalado que “los
los
signos
con
los
síntomas.
ñar constituye el ejemplo más completo del tras
signos suaves o menores no deben ser considera
torno de la coordinación motora, pero algunos
dos como signos ‘menores’ de un defecto neuroló
casos muestran mayor afectación de la motilidad
gico mayor, sino como signos importantes de un
gruesa, de las pruebas que implican equilibrio, de
trastorno m enor”.
las praxias faciales, del uso de las manos, o más
En principio, liemos definido aquí los signos
específicamente en la utilización del lápiz para el
motores suaves o menores como hallazgos a eva
dibujo y la escritura.
luar en niños con trastornos del desarrollo en el área de la coordinación motora, diferenciándolos
O
Es lo g ic o q u e p u e d a o c u rrir c ie rta
de los signos neurológicos clásicos (hipertonía,
s ele ctividad en la expre sión de los sig
espasticidad, clonus, signo de Babinsky, distonía,
nos clínicos, de sd e el m o m e n to q u e las
temblor, ataxia, hipotonía, paresia) que son carac
fu n c io n e s m o to re s afectadas son varia
terísticos de la parálisis cerebral, las enfermedades
das y p u e d e n c o rre s p o n d e r ta n to a dis
de los núcleos de la base del cerebro, las enferme
yunciones cerebelosas, e x tra p ira m id a -
dades del cerebelo o las enfermedades neuromus-
les c o m o corticales.
culares. Sin embargo, es importante reconocer que los signos motores menores pueden consti
A modo de recordatorio, se incluye en el cuadro
tuir la manifestación inicial de enfermedades
6-4 un resumen de las pautas de desarrollo motor
cerebrales adquiridas que luego incluirán algunos
en los primeros 5 años de vida.
de los signos motores mayores ya mencionados (véase diagnóstico diferencial).
Semiología de los signos m otores suaves o menores
Desde mis primeras publicaciones (Fejerman,
A continuación se describen los verdaderos sig
1975, 1987, 1988), las características clínicas enun
nos suaves o menores que constituyen la base de
ciadas en los pacientes con trastornos de la m o
la semiología neurològica a aplicar en niños con
tricidad dentro del marco de la disfunción cere
trastornos del desarrollo y se discute la term inolo
bral mínima fueron las descritas en el cuadro 6-5.
gía apropiada. La bibliografía neuropediàtrica
A continuación se actualizan algunos criterios
referida a estos temas recién apareció en la déca
relacionados con la semiología de los signos
da de 1970 (Touwen, 1979; Lefevre, 1972, 1975;
observables en los niños con trastorno de la coor
Denckla, 1974; Gordon y McKinlay, 1980; Nichols
dinación motora.
y Chen, 1981; Tallis, 1982). No obstante, ya existía una serie de pruebas que evaluaban distintos
Torpeza m otora
aspectos de las habilidades motoras de los niños
Si bien nosotros habíamos incorporado el sín
mayores (Oseretzky, 1946; Stamback, 1971) así
drome de torpeza motora como sinónimo de tras
como las pruebas de maduración neuropsíquica
tornos en la coordinación motora, algunos auto
incluían normas para evaluar las adquisiciones de
res insisten en diferenciar la torpeza de otros sig-
90
SECCIÓN I
TRASTORNOS MOTORES CRONICOS DE ORIGEN ENCEFÁLICO
CUADRO 6 -4 . DESARROLLO MOTOR EN LOS PRIMEROS 5 AÑOS DE VIDA M otricidad y postura
Uso de las manos y funciones visomotoras
1 mes Posición supina: extremidades semiflexionadas. Reflejo tónico-cervical asimétrico por momentos. Posición prona: extremidades semiflexionadas. Eleva la cabeza por momentos. Posición vertical: extiende miembros inferiores y presenta reflejo de marcha automática.
Reflejo de prensión. Puños en general cerrados.
3 meses Posición supina: cabeza en línea media. Los miembros superiores se acercan a la línea media. Posición prona: eleva la cabeza y parte superior del tronco. Extiende miembros inferiores. Intento de sentarlo: no cae la cabeza hacia atrás. Posición vertical: desaparecen los reflejos de apoyo y de marcha automática.
Desaparece la prensión refleja, abre y cierra las manos. Mira y mueve sus manos. Clara sonrisa social.
6 meses Posición supina: flexiona la cabeza como anticipación. Eleva cabeza y tronco con miembros superiores extendidos. Rola hacia posición supina. Intento de sentarlo: esboza trípode. Algunos quedan senta dos. Posición vertical: sostiene el peso del cuerpo con m iem bros inferiores.
Tiende las manos para tom ar objetos. Prensión pal mar con borde cubital de la mano. Pasa objetos de una mano a otra y los lleva a la boca. Algunos sos tienen el biberón.
9 meses Pasa de acostado a sentado. Gatea. Trata de pasar a la posi ción de pie en la cuna.
Tira objetos que sostenía en la mano. Comienza prensión con oposición entre pulgar e índice.
12 meses Camina tom ado de una mano.
Señala objetos con el índice. Dice “adiós" con la mano. Toma comida con los dedos.
15 meses Camina bien solo.
Usa bien un vaso para beber.
18 meses Corre. Se desplaza sobre juguetes móviles apoyando sus pies sobre el suelo. Patea una pelota.
Prensión con pinza clara. Arroja intencionalm ente objetos para que los recojan. Usa la cuchara para comer. Construye torre de tres cubos. Inicia juegos imaginativos.
2 años Salta. Ayuda a que lo vistan. Le gusta sentarse sobre sus rodillas. Sube y baja escaleras tomándose de una baranda. Bailotea al son de una música.
Señala partes del cuerpo. Hace torre de seis cubos. Le gusta mirar dibujos en un libro. Ya muestra preferencia manual. Hace trazos no figurativos con un lápiz.
CAPITULO6
TRASTORNO DE LA COORDINAS ( )N M ()K )RA
91
CUADRO 6 -4 . DESARROLLO MOTOR EN LOS PRIME ESOS 5 AÑOS DE VIDA ( ( ONT.) M otricidad y postura
Uso de las manos y funciones visomotoras
3 años Sube escaleras usando un pie por escalón. Salta de un escalón con ambos pies. Pedalea un triciclo. Se pone alguna prenda.
Copia un círculo y una cruz. Usa bien el tenedor. Intenta cortar con tijeras.
4 años Puede sostenerse brevemente en un pie. Anda en bicicleta con rueditas de sostén. Puede aprender a nadar.
Reproduce un cuadrado. Hace figura humana ele mental. Juega con rompecabezas.
5 años Salta en un pie. Reproduce la maniobra de punteo con un pie delante del otro "pan y queso". Se viste solo. Ya practi ca deportes grupales.
Anda en bicicleta. Copia un triángulo. Intenta atar los cordones de su calzado. Puede escribir su nombre.
nos motores menores (Deuel, 2002). Este autor
del dedo índice). Esta menor velocidad en los
señala que torpeza "es una lentitud en la práctica
movimientos puede afectar articulaciones dista
de movimientos rudimentarios” (que com prom e
les, proximales, movimientos faciales o axiales. Se
ten una sola articulación, p. ej., flexión y extensión
puede observar una incoordinación en movimien tos de acciones simples com o llevar la cuchara a la boca, manipular objetos, vestirse, etc. Se ha utili
CUADRO 6-5. DISFUNCIÓN CEREBRAL M ÍNIM A.
zado un test sencillo para medir la velocidad para
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
golpetear con un dedo (Denckla, 1974). Quizá
Área predom inantem ente afectada: m otricidad
puede incluirse dentro de este título el examen de
• Hipotonía muscular • Parotonía (dificultad para la relajación) • Movimientos coreicos, atetoideos o temblores (leves) • Hipodiadococlnesia • Sincinesias tónicas e imitativas aumentadas para la edad • Impersistencia motora • Fallas en equilibrio estático y dinámico • Déficit en praxias orofaciales y manuales (incluidos grafismos) • Déficit en habilidad deportiva • Dislalias-bradilalia. Retraso en los patrones motores del habla • Fallas en la reproducción de ritmos con el cuerpo • Retraso en la adquisición de pautas madurativas motoras • Escritura con trazos torpes pero comprensible Torpeza m otora
la persistencia m otora que describiera bien Lefevre (1972). Un ejemplo de la prueba es man tener la lengua protruida con la boca abierta durante 30 segundos, tanto con ojos abiertos co mo con ojos cerrados. Dispraxias
Otro signo fundamental a diferenciar es la dispraxia: falta de habilidad para aprender o realizar movimientos voluntarios adecuados a su edad, en ausencia de debilidad muscular, trastorno de la coordinación o trastorno sensorial. A diferencia de la torpeza motora, en la dispraxia los movi mientos no están enllentecidos sino que se hacen en un orden errado. Se han señalado diferentes tipos de dispraxia: la dispraxia ideacional, en la que los niños tienen dificultad en manipular objetos (abrir cerraduras,
92
SECCIÓN I
TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS DE ORIGEN ENCEFÁLICO
doblar papeles), pero pueden practicar con mayor
los niños m ayores o a d u lto s con afec
facilidad movimientos intransitivos. Otros pue
cion es encefálicas a d q u irid a s q u e en
den tener dispraxia ideomotora: dificultad para
niños con dispraxia del desarrollo, pues
ejecutar acciones motoras por imitación o por
en éstos es h a b itu a l e n c o n tra r una
orden verbal habiendo comprendido el mensaje.
m ezcla de varias variantes de dispraxia.
También se ha señalado una dispraxia constructi va, como la dificultad para reproducir construc
Vale la pena aclarar que dentro del marco de los
ciones con cubos de madera o copiar dibujos sin
trastornos del desarrollo hemos excluido el uso de
que
movimientos
términos como apraxia, agnosia y afasia, que fue
(Fernández Álvarez, 2007). L.a dispraxia de la mar
exista
dispraxia
para
los
ron reemplazados por dispraxia, disgnosia y disfa-
cha debe diferenciarse de la ataxia y se puede
sia porque se definen así dificultades que se mani
m anifestar por dificultades para desplazarse
fiestan en el curso del desarrollo. Los otros térm i
siguiendo indicaciones particulares (p. ej., saltan
nos sí pueden aplicarse en niños o adultos que
do en una pierna). La dispraxia oromotriz es la
pierden funciones adquiridas.
dificultad para imitar movimientos con labios,
Es conveniente examinar las praxias de una ma
lengua y mandíbula. Finalmente, existe también
nera informal a lo largo de la entrevista. Si el niño
una dispraxia del habla en la que se afecta la
ha de desvestirse se le indicará a la madre que per
secuencia de movimientos orales y faríngeos invo
mita que lo haga él solo, con lo que observaremos
lucrados en el habla. También vemos niños con
cómo se desabrocha los botones, deshace el nudo
disgrafia (sin dislexia) que podrían interpretarse
de los zapatos, etc. Si le hacemos dibujar un hom
como una dispraxia de la escritura.
bre (test de Goodenough), veremos cómo sujeta el
La dislexia-disgrafia grafomotora constituye un
bolígrafo y la calidad del trazo. Algunas pruebas
ejemplo de cómo la compleja máquina de proce
son muy útiles, como señala Fernández Álvarez
samiento central que es el cerebro nos presenta, a
(2007):
veces, casos de pacientes que si bien perciben de manera adecuada las figuras en el plano o el espa
• A nivel cefálico: protrusión de la lengua hacia
cio y hasta pueden denominarlas, fracasan en el
los lados y hacia arriba, tanto a la orden como
momento en que intentan verter esa percepción
por imitación; hace "pucheros”.
en un acto gráfico o en una praxia constructiva.
• Con las extremidades superiores: atornillar y
No se trata solamente de los niños con torpeza
destornillar el encaje de un tornillo grueso, re
motora, sino que pueden tener una coordinación
producir una figura geométrica con cerillas de
motriz corporal adecuada, pero en cambio pre
madera y, especialmente, imitar con los dedos
sentan una particular dificultad en el uso de las
gestos sencillos.
manos. En el test de Bender producen las típicas figuras con angulaciones anormales y ángulos en
• En las extremidades inferiores: ha de estudiarse junto con las sincinesias.
estrella, pero las relaciones espaciales están con servadas, aunque en el momento reconocen que su dibujo o grafismo no corresponde exactam en te al modelo (fig. 6-1).
M ovim ientos involuntarios
Estos movimientos son de dos tipos: unos ocu rren en músculos cuya actividad no ha sido reque
En cambio, en la figura 6-2 se puede observar la
rida y suceden asociados a actividades motoras
escritura de un niño con torpeza motora pero sin
voluntarias, es decir que son inducidos por ellas.
dislexia-disgrafia visomotora.
Se denominan sincinesias. Otros son movimien tos indeseados que aparecen de manera espontá
O
En realidad, estos detalles sobre las dis
nea, independientemente de que el niño esté
tin ta s variantes de las dispraxias son
intentando un movimiento voluntario. Ejemplos
mas Im p o rta n te s en la evaluació n de
de éstos son las coreas, los temblores, ciertos
CAPÍTULO 6
U .roJ' —/ W s c jr .
^-L>-
v
-y
-C o \
1
"^a / w ^ ' E .
A A '^ '- /* )
93
TRASTORMO DE LA C O D RD N AE E M O T O R A
J~
"’.
¡ * '’
ry] f
''o o >
«- ■ í
•-
^
, 7 /77‘
| -M / B
¿Y
^
^ r d
. ^ J/X
A /y ^ v o -t.
Jo
jÁ r r ^ j
’Y ' i
/M ^ '7 V
-’•,
^ ,v
=ig - 6-1 . A \ B Po. A., 7 años y m edio, Cl: 95. A. Test de Bender: fallas en el graflsmo, con trazos rígidos y discontinuos. Fallas an angulaciones (7 y 8). D ificultad para graficar puntos (B). No hay alteraciones en la orientación espacial. B. Copla: falta de continuidad en el trazo gue hace difícil su lectura, pero no presenta Inversiones ni confusión de letras. En realidad, este niño ao tiene una verdadera dislexia, sino solo dlsfrafla. [N eurología Pediátrica 3.a ed.).
movimientos distónicos y los tics (Fernández Álvarez y Aicardi, 2001).
practica los movimientos de "marionetas con una mano”, mientras la otra permanece quieta al cos tado del cuerpo. Resulta obvio que la habilidad
Disdiadococínesia y sincinesias
para realizar este movimiento aumenta con la
F.l examen neurológico incluye sin duda la eva
edad del niño, pero a veces no resulta fácil distin
luación de la diadococinesia en miembros supe
guir si la dificultad observada es algo normal para
riores, y la maniobra típica es ver cómo el niño
la edad, es signo del trastorno de la coordinación
94
SECCIÓN I
TRASTORNOS MOTORES C PONIOOS DE ORIGEN EN! EFÁLICO
ve en niños con trastorno de la coordinación motora. Un extremo de sincinecias de imitación son los movimientos en espejo, pero estos se pue den observar en algunos síndromes neurológicos (Fernández Álvarez, 2007). La mencionada maniobra de marionetas es también muy útil para evaluar la lateralidad manual, pues siempre se observan más sincinesias imitativas en la mano dominante. Conviene no obstante aclarar que la determinación de la domi nancia lateral motora no agrega elementos signifi cativos para el diagnóstico de trastorno de la coor dinación motora (tampoco para la dislexia). Lo que sí observamos es que los niños con trastorno de la coordinación motora suelen tener un retra so en la definición de su lateralidad. Respecto de los miembros inferiores, no buscamos en ellos sincinesias imitativas sino que observamos cómo ciertas posturas o movimientos (marcha sobre los bordes externos de los pies) favorecen la aparición Fig. 6 -2 . N iñ o de 10 años, Cl: 90. Te n o rm a!. Franca to rp e za m o to ra , sin sig n os p iram ida le s, e xtra p ira m id a le s ni ce re b e losos netos. D ia g n ó s tic o clín ic o : DCM de tip o to rp e za m o to ra. En la e scritu ra se p u e d e a p re cia r la irre g u la rid a d y la to r
de sincinesias en los miembros superiores. Otra prueba ineludible en el examen de la motricidad del niño es ver como “puntea”, es decir
peza de los trazos, sin o m isio n e s , fu sio ne s ni in versiones q u e
cómo se desplaza apoyando el talón de un pie
in d iq u e n e fe cto s visu o rn o to re s. Estos g ra fis m o s son le g ib le s
delante de los dedos del otro pie (en la Argentina
y la e s tru c tu ra c ió n lin g ü ís tic a es a d e cu a d a para la edad
los niños lo denominan “pan y queso”). Esta habi
{Neurología Pediátrica 3.a ed.).
lidad en coordinación motora se consigue entre los 5 y 6 años.
motora o bien indica una alteración más seria en
Coreas y tem blores
dicha función motora. Por otra parte, en nuestra
En el capítulo 4 de este libro se trataron las
semiología de los signos motores menores, obser
coreas, los temblores y las distonías, pero no cons
vamos con detalle qué ocurre con la mano con
tituyen lo que denominamos signos suaves o
tralateral, es decir si presenta sincinesias imitati
menores. La corea clásica se manifiesta por con
vas, que incluyen movimientos similares a los
tracciones rápidas de músculos voluntarios, que
indicados o si presenta sincinesias tónicas, con
son indeseadas y sin propósito. Dentro del campo
cambios posturales en el antebrazo o la mano.
del trastorno de la coordinación motora encon
Este fenómeno es normal en el niño y su intensi
tramos en los niños “movimientos coreíformes”
dad disminuye con la maduración, pero nos resul
que no son lo suficientemente graves como para
ta muy útil observar si se sigue produciendo a una
limitar el acto motor. Más adelante se comentarán
edad en que debería haber desaparecido. Por
los diagnósticos diferenciales.
ejemplo, es normal que un niño de 5 años haga
Con respecto a los temblores ocurre lo mismo:
rotaciones de la mano contralateral de manera
un niño con trastorno de la coordinación motora
involuntaria, pero cuando un niño de 9 años sigue
puede presentar cierto temblor de reposo o inten
haciendo marionetas con la mano opuesta, nos
cional, pero nunca con la intensidad de los tem
indica que sus sincinecias son exageradas y esto se
blores asociados a enfermedades cerebelosas, a la
CAPÍTULO 6
TRASTORNO DE LA C O O R D INA CIÓ N M OTORA
95
corea de Huntington juvenil o a otras patologías
de los casos en que se informan “evidencias de
cerebrales.
inmadurez o de lesión cerebral” corresponden a
Los tics no son signos de trastorno de la coordi nación motora, pero sin duda se observan con
niños con trastornos del desarrollo en las áreas de motricidad o funciones perceptivo-motoras.
mayor frecuencia en niños con trastornos del
Es importante también distinguir en las evalua
desarrollo, sobre todo en niños con ADHD que
ciones los déficits puramente sensoriales de los
pueden evolucionar a un síndrome de Tourette. El
déficits perceptuales más complejos, y existen
cuestionado espectro de tics y conductas obsesi
pruebas habilitadas para ello. Lo mismo puede
vo-compulsivas denominado “PANDAS ' sería un
decirse del fenómeno de integración sensorial,
ejemplo parecido (Schteinschnaider, 2010).
que hemos decidido considerar en el capítulo 36. El examen sensorio-perceptual constituye una parte importante de las evaluaciones neuropsico-
EVALUACIONES
lógicas y existe una batería denominada “Examen Los instrum entos más usados para evaluar la
sensorio-perceptual de Reitan-Klove” que detecta
coordinación motora en niños, además del exa
impedimentos en la sensibilidad táctil simple, el
men neurològico ya descrito en detalle, son el
reconocim iento de los dedos de las manos, la gra-
test de Bruininks-O seretsky de com petencia
festesia digital y la estereognosia de formas y obje
motora (Bruininks, 1978) y la batería de evalua
tos (Casey y Rourke, 2002). Estos déficits se aso
niños (M -A BC )
cian a dificultades en aritmética y constituyen la
(Schulz y cois, 2011). En un estudio de campo
base del síndrome de trastornos del aprendizaje
reciente se validaron ambas pruebas en 340
no verbal. Los pacientes pueden presentar dificul
niños de cuarto grado evaluados por asistentes
tades en áreas psicomotoras y en habilidades para
entrenados, y se encontró que la correlación
resolver problemas.
ción
del m ovim iento para
entre ambas pruebas era moderada. Señalan los
Menos importantes son las pruebas para definir
autores que el test M -ABC puede ser menos útil
lateralidad manual en el niño. A pesar de muchos
cuando no es aplicado por médicos clínicos
mitos tradicionales que asocian la zurdera con
(Spironello y cois., 2010).
impedimentos cognitivos, incluidos los trastornos
Esto constituye un punto de discusión impor
del lenguaje y del aprendizaje de la lectoescritura,
tante: nosotros consideramos que en todo niño
esto nunca ha sido demostrado científicamente
con trastorno de la coordinación motora se
(Bishop, 1 9 9 0 ).
com pleto,
Hace poco tiempo se ha desarrollado v estanda
incluida la evaluación de los signos motores
rizado una prueba para evaluar el trastorno de la
menores. No obstante, la experiencia muestra que
coordinación motora en adultos (Adult D evelop
los profesionales del área de la salud y educación,
m en tal C o-ordin ation D isorders/D yspraxia C h eck
requiere
un
exam en
neurològico
como los psicomotricistas, los kinesiólogos y los
list [ADC]) (Kirby y cols., 2010). Entre las pregun
licenciados en Ciencias de la educación pueden
tas que se formulan a los adultos sobre si tienen
interiorizarse de más detalles de las técnicas
dificultades con los ítems están:
estandardizadas y aportar datos muy útiles. Por ejemplo, el test de Bender (Koppiz, 1974) que se
• ¿Afeitarse o maquillarse?
aplica de manera sistemática en los gabinetes psi-
• ¿Pasatiempos que requieren buena coordina
copedagógicos de las escuelas, representa una forma sistematizada de investigar funciones de coordinación visomotora, orientación espacial,
ción? • ¿Escribir con claridad cuando lo tiene que hacer rápidamente?
diferenciación de figuras, etc. El problema radica
• ¿Leer su propia escritura?
muchas veces en el lenguaje empleado para su
• ¿Jugar deportes en equipo, como fútbol, vóley,
interpretación. Veríamos entonces que la mayoría
etc.?
96
SECCIÓN I
TRASTORNOS MOTORES CRONICOS DE ORIGEN EN C EIALIC O
C U A D R O 6 -6 . FORMAS CLÍNICAS DE TRASTORNOS
C U A D R O 6 -7 . COM ORBILIDAD CON OTRAS
DEL DESARROLLO DOMINANTES EN 1.907 NIÑOS
FORMAS DE TRASTORNOS DEL DESARROLLO EN 546
ESTUDIADOS EN CUATRO CONSULTORIOS
NIÑOS CON TRASTORNOS DEL APRENDIZAJE (TA)
NEUROPEDIATRICOS
C O M O SINDROME DOM INANTE
Form a d e tra s to rn o d e l d e sarro llo
N° d e casos
Trastornos del aprendizaje (TA)
546
Trastornos de las habilidades motoras (THM)
227
Trastornos de la comunicación (disfasias) (TC)
185
Trastornos por déficit de atención y/o hiperactividad (AD/HD)
949
T o tal
Form a d e tra s to rn o del d e sarro llo (TD)
N° d e casos
TA puro o con signos leves de otras formas de TD
198
TA + THM
46
TA + TC
58
TA + AD/HD
139
TA + 2 o 3 de las formas precedentes
105
T o ta l
546
1.907
• ¿Tocar instrumentos musicales? • ¿Evita ir a bailar?
nos específicos del aprendizaje y del lenguaje
• ¿Tiene dificultad para estacionar su auto?
expresivo que aquellos que sólo tenían ADHD
• ¿Alguien lo ha llamado torpe?
(Watemberg y cois., 2007). Es importante señalar que la comorbilidad con trastorno de la coordina
COMORBILIDADES
ción motora fue mayor en los niños con ADHD de
Ya hemos señalado que existe una alta inciden cia de comorbilidades entre los distintos trastor
C U A D R O 6 -8 . COMORBILIDAD CON OTRAS
nos del desarrollo. También son significativas las
FORMAS DE TRASTORNOS DEL DESARROLLO EN 227
cifras de comorbilidad de estas afecciones con
NIÑOS CON TRASTORNOS DE HABILIDADES
trastornos mentales (Fejerman y Grañana, 2010).
MOTORAS (THM) C O M O SINDROME DOM INANTE
Nosotros hemos publicado un estudio sobre 1.907 niños atendidos en consultorios neurope-
Form a d e tra s to rn o del d e s a rro llo (TD)
N° d e casos
diátricos y nuestra tasa de comorbilidad entre los distintos trastornos específicos del desarrollo se puede ver en los cuadros 6-6 al 6-10 (Fejerman y cois., 2007).
THM puro o con signos leves de otras formas de TD
91
THM + TA
33
THM + TC
15
THM + AD/HD
31
THM + 2 o 3 de las formas precedentes
57
En los últimos años se ha publicado una serie de trabajos que ponen énfasis en la alta frecuencia de las mencionadas comorbilidades en niños con trastorno de la coordinación motora, en primer lugar con el ADHD. Por ejemplo, se detectó tras torno de la coordinación motora en 55,2% de 96 pacientes consecutivos con ADHD (81 varones y 15 mujeres). Los niños con ADHD + trastorno de la coordinación motora presentaban más trastor
T o ta l
227
CAPÍTULO 6
97
TRASTORNO DE LA C O O FD IN AC IÓ N M OTOR A
C U A D R O 6 -9 . C O M O R B ILID A D C O N OTRAS
C U A D R O 6 -1 0 . C O M O R B ILID A D C O N OTRAS
FORM AS DE TRASTORNOS DEL DESARRO LLO EN 185
FO RM AS DE TRASTO RNO S DEL DESARRO LLO
NIÑOS C O N TRASTORNOS DE LA C O M U N IC A C IÓ N
EN 9 4 9 N IÑ O S C O N TRASTO RNO S DE A TEN C IO N
(DISF ASI AS) (TC) C O M O S ÍN D R O M E D O M IN A N T E
Y /O H IPE R AC TIV ID AD (A D /H D ) C O M O SÍND R O M E D O M IN A N T E
Form a d e tra s to rn o d e l d esarro llo (TD)
N° d e casos
TC puro o con signos leves de otras formas de TD
66
TC + TA
44
TC + THM
24
TC + AD/HD
18
TC + 2 o 3 de las formas precedentes Total
Form a d e tra s to rn o de l d e sarro llo (TD )
N° d e casos
AD/HD puro o con signos leves de otras formas de TD
539
A D /H D + TA
,62
AD/HD + THM
48
AD/HD + TC (disfasias)
25
33 185
AD/HD + 2 o 3 de las formas precedentes
175
T o ta l
949
tipo inatento (es decir que en realidad tenían défi cit de atención) que en los de tipo hiperaclivo/impulsivo. La asociación de ADHD con trastorno de
con trastornos del espectro autista. En un meta-
la coordinación motora fue confirmada en otro
análisis riguroso de 83 estudios sobre trastorno
trabajo con 32 pacientes, 18 hermanos y 50 con
generalizado del desarrollo se observó que los
troles sanos, aunque los autores señalan que los
niños con autismo presentan con frecuencia tras
pacientes sobreestimaron su propia competencia
torno de la coordinación motora (Fournier y cois.,
motora (Fliers y cois., 2010).
2010 ).
En una población de 6.902 niños se exploraron las asociaciones entre trastorno de la coordina ción motora y trastornos de atención, del lengua je, y de habilidades sociales y académicas. Un total de 346 niños reunieron los criterios para diagnós
O
En re a lid a d , to d o s los n iñ o s c o n tra s to r no s d e l d e s a rro llo , in c lu id o el tra s to rn o de
la c o o r d in a c ió n
m o to ra , tie n e n
m a y o r rie s g o d e p re s e n ta r p s lc o p a to lo -
tico de trastorno de la coordinación motora y pre
gías a so cia d a s, en e s p e cia l a n s ie d a d ,
sentaron valores significativos respecto de dificul
d e p re s ió n y a is la m ie n to s o d a ! (L e m o n -
tades en atención, en comunicación social, en lec
n ie r y cois., 2 010).
tura y en deletreo (Lingam y cois., 2010). También se ha demostrado que las habilidades motoras
En un trabajo muy reciente se siguieron hasta la
estaban disminuidas en un grupo de 105 niños de
adultez joven 24 niños que a la edad de 7 años
6 a 9 años de edad (76 varones y 29 mujeres) con
habían tenido diagnóstico de trastorno obsesivo-
trastornos del desarrollo del habla y del lenguaje,
compulsivo. El hallazgo de déficits en coordina
comparados con compañeros sin dificultades en
ción motora fina y en habilidades visoespaciales
lenguaje (Visscher y cois., 2010).
predijo la persistencia del trastorno obsesivo-
Estas comorbilidades se dan no sólo entre niños
compulsivo hasta la edad adulta (Bloch y cois.,
que presentan los distintos tipos de trastornos
2011). En cambio, la experiencia en los mismos
específicos del desarrollo, sino también en niños
centros señalaba que en la mitad de los niños con
98
SECCIÓN I
TRASTORNOS MOTORES CRl N TOS DE ORIGEN ENCEFALICO
trastorno obsesivo-compulsivo, remitían los sín
rrollo mixto o grave requieren un acompañante
tomas con el curso del tiempo. Vale la pena acla
terapéutico.
rar que se trataba de servicios de psiquiatría infan til de Vale University, Columbia University y de
Síndrom e de disociación de la m aduración m otora
University of Pennsylvania de los Estados Unidos.
Se ha descrito por ejemplo un cuadro peculiar
Quiero señalar que en el año 1987 ya había
que muy probablemente sea expresión de trastor
comentado que los niños con disfunción cerebral
no de la coordinación motora con manifestacio
mínima tenían com o características comunes
nes motoras dominantes en el tren inferior. Se
"mayor labilidad emocional, baja tolerancia a la
trata del síndrome de disociación de la madura
frustración, mayor incidencia de enuresis, fobias,
ción y se caracteriza por un retraso en la madura
rabietas, problemas de conducta y de adaptación”
ción de las funciones motoras relacionadas con
(Fejerman, 1987) (véase cuadro 6-3).
miembros inferiores (en especial, posición de sen
Dentro del espectro del trastorno de la coordi
tado, de pie y marcha) con un control normal de
nación motora y sus comorbilidades existe un par
la motricidad cefálica y de los miembros superio
de variantes que vale la pena comentar.
res. Un aspecto característico de este síndrome es la postura de sentado en el aire que adoptan los
Síndrom e DAMP
niños, pues en suspensión vertical flexionan los
Una variante de comorbilidad es el síndrome
miembros inferiores sobre la cadera con las rodi
DAMP, especialmente descrito en Suecia (Gilí-
llas extendidas. Tienen hipotonía con predominio
berg, 2003). Esta sigla en inglés quiere decir
de miembros inferiores y con reflejos tendinosos
“déficit de atención, control motor y de la per
normales; la motricidad manual y el nivel intelec
cepción”. Una evaluación de 409 niños de 7 años
tual son normales pero presentan con frecuencia
de edad en una ciudad de Suecia mostró que la
peculiares aleteos de las manos con movimientos
tasa de problemas graves en niños con ADHD,
estereotipados. Son además irritables y tienen fre
trastorno en habilidades m otoras (TH M ) y
cuentes rabietas o accesos de cólera. En general,
DAM P alcanzaba al 6,1% de dicha población, y
adquieren la marcha independiente entre los 18 y
que los niños con DAM P tenían muchas más
24 meses, y el pronóstico final es favorable (Hag-
dificultades en clase que aquellos que sólo tenían
berg y Lundberg, 1969).
ADHD o THM . Además, un 50% de los niños pueden tener trastornos del desarrollo del len
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIALES
guaje; 65 a 80%, trastornos en la lectoescritura y 2/3, conductas autistas (Gillberg, 2003). De todas
De acuerdo con lo descrito en las manifestacio
maneras es un término restrictivo y confuso
nes clínicas, el trastorno de la coordinación m oto
(además suena mal en inglés porque sugiere
ra puede diagnosticarse desde el primer año de
“desaliento” y eso no es bueno para los padres).
vida, cuando están afectadas las pautas de madu
Si bien por definición en los trastornos del desa
ración motora, mientras que en casos más sutiles
rrollo se descarta retraso mental, cuando un niño
se hace necesario buscar los signos menores o,
tiene una mezcla de dislexia, más trastorno del
incluso, dificultades en grafismos.
desarrollo del lenguaje, más torpeza motora, más
Los diagnósticos diferenciales del trastorno de
déficit de percepción, es muy probable que en las
la coordinación motora son en general claros
evaluaciones su coeficiente intelectual aparezca
desde el punto de vista neurològico: se trata de
com o limítrofe o dentro del rango de retraso
descartar todas las patologías crónicas no progre
mental leve. De hecho, estos niños necesitan pla
sivas (centrales o periféricas) que puedan manifes
nes de enseñanza adaptados y, sobre todo, una
tarse con trastornos en las funciones motoras. La
“maestra recuperadora individual”. Esto coincide
parálisis cerebral o enfermedad motriz cerebral
con la idea que los niños con trastornos del desa
suele ser bien identificada por el hallazgo de
CAPÍTULO 6 ! T R A '. : ( )RNO DE LA C O O R D INA CIÓ N M OTORA
99
espasticidad con signos piramidales, distonía u
bución peculiar, reflejos anormales, un aspecto
otras manifestaciones extrapiramidales, o bien
físico que sugiere enfermedad neuromuscular o
signos cerebelosos francos en las formas atáxicas.
una serie de dismorfias que permitan sospechar
Sin embargo, existen casos límite en que resulta
síndromes específicos. Desde ya que no entran en
difícil diferenciar si se trata de una forma leve de
el diagnóstico diferencial con las debilidades mus
parálisis cerebral o una forma grave de trastorno
culares adquiridas, sean transitorias o progresivas,
de la coordinación motora. Esta situación se torna
ni las hipotonías centrales asociadas a retraso
más complicada en los niños pequeños con retra
mental.
so en la adquisición de pautas motoras, sobre todo
Hace un par de años recibí en consulta una niña
cuando se asocia a trastornos del lenguaje. Uno
de 15 meses de edad por retraso en su maduración
puede plantearse entonces serias dudas entre el
motora: se mantuvo sentada a los 7 meses, se des
trastorno de la coordinación motora y la enferme
plazaba de costado tomándose de la baranda en el
dad motriz cerebral.
corralito, no gateaba. En cambio tenía buena
Incluso existe la posibilidad de que errores con-
conexión y usaba bien las manos. Tenía como
génitos del metabolismo presenten esta sintoma-
antecedente posnatal una hiperbilirrubinemia de
tología sin un retraso mental evidente ni un dete
19 mg, tratada con luminoterapia. En el examen
rioro progresivo. Hace tiempo tuve en atención a
se observó muy leve hipotonía generalizada y
un niño de 8 años que tenía una importante tor
reflejos tendinosos normales; no tenía la postura
peza motora con hipotonía, genu recurvatum,
de miembros inferiores en ángulo recto con el
dispraxias importantes, reflejos tendinosos nor
tronco como se ve en los niños con el síndrome de
males, ausencia de signos cerebelosos o extrapi
disociación de la motricidad, su lenguaje estaba
ramidales netos e inteligencia dentro de límites
dentro de lo normal y hacía juegos imitativos. En
normales. Fue asumido como un ejemplo exage
síntesis, manifestaciones clínicas compatibles con
rado de trastorno del desarrollo de tipo trastorno
el diagnóstico de trastorno de la coordinación
de la coordinación motora y recibió tratamiento
motora. La sorpresa fue que los padres ya traían
de psicomotricidad, psicopedagógico y psicológi
análisis pedidos por otro colega, que incluían un
co. Más tarde me he enterado de que a la edad de
nivel de creatina fosfocinasa en sangre de 15.000
19 años se le diagnosticó una citrulinemia con
unidades, cifra muy superior a la que se observa
acidosis tubular renal a raíz de una derivación a
en la mayoría de los pacientes con distrofia mus
genética por parte de un ortopedista consultado
cular. De hecho, tras la biopsia muscular y los
por su genu valgo y recurvatum. A esa edad, el
estudios genéticos se llegó al diagnóstico de dis
joven concurría a una escuela técnica de nivel
trofia muscular congènita. Tenem os entonces dos
secundario. Este caso no es razón suficiente para
ejemplos de enfermedades que eludieron el diag
que en todos los niños con trastorno de la coor
nóstico inicial por su forma de presentación: un
dinación motora se practiquen costosos estudios
error congènito del metabolismo y una miopatia
neurometabólicos, pero sirve sin duda com o lla
congènita genéticamente determinados. Quiero
mado de atención para agudizar nuestro sentido
ahora presentar otra niña de 18 meses de edad
clínico.
que consulta porque no masticaba bien, babeaba y
El mismo criterio puede aplicarse al diagnóstico
tenía dispraxias bucolinguales. Había caminado a
diferencial entre trastorno de la coordinación
los 16 meses y aún no decía palabra alguna. Su
motora y neuropatías motoras de muy lenta pro-
facies era vivaz y se conectaba bien. A los 2 años
gresividad, o las raras miopatías congénitas no
ya corría, reconocía partes del cuerpo, su juego
progresivas: el electromiograma y la biopsia mus
era normal para la edad, pero se notaba ya una
cular deben reservarse para aquellos casos que
clara disfasia de expresión, además de sus dispra
muestran una hipotonía importante en los prime
xias bucolinguales. El resto del examen neurològi
ros años de vida, una alteración motriz con distri
co no mostró alteraciones significativas del tono
100
SECCIÓN I
TRASTORNOS VCEO RES C A N C O S 3E C R G EN E N C E W C C
cerebral, que mostró una polimicrogiria perisilviana y perirrolándica bilateral (fig. 6-3). Se trata de un grave trastorno de la migración neuronal, que se suele asociar a epilepsias de distinto tipo, desde síndrome de W est hasta epilepsias focales que pueden ser refractarias a la medicación. De hecho, en un EEG aparecieron descargas epilepti formes. Ahora tiene 7 años, concurre a una escue la común, persiste su disfasia grave, aún no con trola bien la deglución automática de saliva, se maneja con lenguaje de señas, tiene dificultades en grafismos e hipodiadococinesia bilateral, pero ya salta en un pie y no presenta signos de espasticidad ni de distonía. Sus padres autorizaron la publicación de su foto (fig. 6-4). Podemos deno minar a sus manifestaciones clínicas “trastorno de la coordinación motora, dispraxia, torpeza m oto ra, disfasia y disgrafia”, pero no tiene un retraso Fig. 6 -3 . C orte axial de RM cerebral, d o nd e se observa con claridad la polim icrogiria perisilvíana bilateral.
mental ni una parálisis cerebral. Por otra parte, su cuadro no puede definirse como una alteración menor, sino mayor de la motricidad de los múscu los bucolinguales y de la expresión del lenguaje.
muscular ni de los reflejos. A pesar de que tenía
Vuelvo a plantear que todo niño con trastorno
signos de trastorno de la coordinación motora,
del desarrollo en cualquiera de sus formas debe
llamó la atención la intensidad de sus dificultades
ser examinado por un neuropediatra. Esto a su vez
motoras orolinguales y se le pidió por eso una RM
nos crea una responsabilidad importante respecto
Fig. 6 -4 . Fotografía de la paciente a los 6 años de edad.
CAPÍTULO 6
FRASTORNO DE LA COORD NAC O N M O 'O R A
101
de los diagnósticos diferenciales, como en los tres
del desarrollo (debilidad yoica, labilidad em ocio
casos excepcionales que acabo de com entar.
nal y baja tolerancia a la frustración) hacen a veces
Entonces, nuevamente, ¿está justificado hacer a
necesaria la ayuda psicoterapéutica practicada por
todos los niños con supuesto trastorno de la
un profesional que conozca la sintomatología del
coordinación motora un estudio neurometabóli-
trastorno de la coordinación motora y no inter
co, un electromiograma y una RiM cerebral? C o
prete las manifestaciones de dificultad en coordi
mo aconsejo a mis colegas, diría que el alto costo
nación motora como de origen psicológico. Pero
o la molestia para los pequeños (el electrom iogra
en la práctica, en nuestro medio, poca gente
ma es doloroso y la RM requiere sedación o anes
puede disponer del dinero necesario para cubrir
tesia general) hacen no recomendable la generali
los gastos de más de un abordaje terapéutico.
zación de estos estudios, pero al mismo tiempo
En realidad, muchas veces estas decisiones se
aumentan las exigencias de una semiología cuida
toman en función de las comorbilidades frecuen
dosa y una formación consciente en la especia
tes en niños con trastorno de la coordinación
lidad.
motora: ADHD, trastorno del desarrollo del len guaje, trastorno del aprendizaje de la lectoescritu-
TRATAMIENTO
ra, trastornos de ansiedad y trastornos del estado de ánimo.
En primer lugar quiero señalar que el papel
En la sección de este libro dedicada a los enfo
principal del neuropediatra se juega en la etapa
ques terapéuticos y de rehabilitación, hemos
diagnóstica del trastorno de la coordinación
incluido la opinión de todos los profesionales que
motora y en la orientación terapéutica, pero en la
trabajan en áreas de la salud de los niños: fisiatras,
mayoría de los casos serán otros profesionales los
kinesiólogos, fisioterapeutas, psicom otricistas,
encargados de instrumentar las medidas terapéu
profesores de Educación física, psicopedagogos,
ticas específicas.
fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionales, musi-
Ya se ha señalado que el niño con trastorno de
coterapeutas, lingüistas, neuropsicólogos, psicólo
la coordinación motora desarrolla con frecuencia
gos y psiquiatras. El mismo criterio vale para
una actitud reticente respecto de las actividades
ítems, como el uso de tecnología asistida y las acti
motoras en general. Esta inhibición secundaria de
vidades asistidas con animales. Ya sabemos que
la motricidad no debe interpretarse como un
muchas de las orientaciones terapéuticas aquí
fenómeno primario psicògeno. Considero muy
explicitadas se utilizan en pacientes con los otros
improbable que una supuesta inhibición em ocio
trastornos del desarrollo.
nal de las actividades motoras se manifieste con el
Los docentes especializados tienen también un
cuadro tan característico del trastorno de la coor
espacio importante en el tratamiento de los niños
dinación motora.
con trastorno de la coordinación motora, en espe
Los niños con trastorno de la coordinación
cial cuando éste se asocia a trastornos de aten
motora constituyen el grupo principal de trabajo
ción, del lenguaje y del aprendizaje. Me refiero a la
de los psicomotricistas, cuya intervención ayuda a
“maestra recuperadora individual” que participa
establecer un diálogo corporal con el paciente. No
en el ámbito escolar. En algunos casos, un “entre
obstante, es importante aclarar que en los Estados
nador personal” ayuda mucho a que el niño ejer
Unidos y el Reino Unido estos pacientes son tra
cite con mayor frecuencia sus habilidades m oto
tados por terapistas ocupacionales. La ejercitación
ras. Por último, el “acompañante terapéutico”
de las funciones motoras, con el debido apoyo,
puede cumplir una función útil en la adaptación
permite combatir la inhibición secundaria, tan
escolar y social de los niños muy afectados.
frecuente en los niños con torpeza motora y baja
Si tenemos en cuenta que el trastorno de la
tolerancia a la frustración. Justamente, las caracte
coordinación motora (como otras formas de tras
rísticas comunes a todos los niños con trastorno
tornos del desarrollo) se observa con mucha
102
SECCIÓN I
TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS DE ORIGEN ENCEFALICO
mayor frecuencia en varones que en mujeres y
cencia (Martins y cois., 2008). En una población de
que el padre varón espera mucho de la habilidad
2.083 alumnos con edad media de 9 años y 11 me
motriz de su hijo, comprenderemos la importan
ses en la primera evaluación, y de 11 años y 11
cia del diagnóstico temprano y del trabajo con los
meses en el quinto examen, se encontraron 157
padres. Cuando esta situación no se clarifica, el
niños con trastorno de la coordinación motora
padre presenta dos tipos de reacciones incons
mediante el test de Bruininks-Oseretsky y se les
cientes: 1) estimula a su hijo en otras áreas del co
administraron cuestionarios sobre actividades
nocimiento y entonces nos encontramos con esos
organizadas y de juego libre. Las diferencias entre
pequeños genios que saben muchísimo de astro
los jóvenes con trastorno de la coordinación m oto
náutica, de teorías cosmogónicas, de computa
ra y el grupo control persistieron en el tiempo y el
ción, etc., pero son incapaces de subir a una bici
efecto de tener trastorno de la coordinación m oto
cleta o compartir un partido de fútbol con sus
ra sobre el déficit en actividades fue más persisten
pares; 2) sin darse cuenta del motivo, se aleja de su
te en mujeres (Cairneey y cois., 2009).
hijo, lo rechaza, sólo siente frustración.
En un trabajo ya citado, se aplicó un test de coordinación motora en adultos de Inglaterra e
EVOLUCIÓN Y PRONÓSTICO
Israel. El trastorno de la coordinación motora mostró un impacto evidente sobre el funciona
En general, los trastornos del desarrollo tienden
miento diario, con diferencias en conductas socia
a mejorar con el curso del tiempo, pero esto no es
les que afectaron la integración con sus pares
igualmente válido para todos los casos, ni para
(Kirby y cois., 2010).
todas las formas de trastornos del desarrollo, ni para todas las intensidades del cuadro. Los indivi duos con manifestaciones leves de trastornos del desarrollo pueden superarlas de manera espontá nea sin ayuda; pues en la práctica es difícil distin guirlos de variantes de lo normal.
O
Se tra ta , sin d u d a , d e u n c írc u lo v ic io s o q u e c o m ie n z a p o r la p é rd id a d e la a u to e s tim a , s ig u e c o n el re ch a z o , la rid ic u liz a c ió n o el c a s tig o p o r los p ro b le m a s c o n sus h a b ilid a d e s m o to ra s
Se han realizado numerosos estudios de segui
q u e n o p u e d e c o n tro la r, y te rm in a co n
miento de niños con ADHD, trastornos del desa
el d e s a rro llo d e c o n d u c ta s a n tis o c ia le s
rrollo del lenguaje o trastornos de aprendizaje, pero
re a c tiv a s a n te la d ific u lta d para e n fre n
es muy escasa la bibliografía sobre lo que ocurre
ta r el c o n tin u o fra ca s o y fru s tra c ió n .
con los niños que tienen trastorno de la coordina ción motora a medida que pasan los años. Los estudios de seguimiento hasta la adolescen
Recapitulando entonces lo expuesto con res pecto a la evolución de los niños con trastornos
cia o la edad adulta en niños con trastorno de la
del desarrollo, se entiende que el pronóstico
coordinación motora no sólo son pocos, sino que
dependerá en principio de la intensidad del cua
muestran resultados contradictorios. En uno de
dro, del tiempo que transcurrió hasta el diagnós
ellos se evaluó la persistencia de un grupo de sig
tico y de la forma en que el grupo familiar y el
nos motores menores en una población normal de
contexto social interactuaron con el niño. Sin
niños de 11 a 15 años seguidos durante un mínimo
entrar ahora en el tema de las comorbilidades y
de 5 años con exámenes periódicos. La conclusión
enfocando el pronóstico de los niños que tienen
fue que los signos neurológicos menores investiga
un trastorno de la coordinación motora, será muy
dos (presencia de movimientos en espejo, sincine-
distinto el problema según se consulte por un lac
sias, torpeza en los movimientos finos de los de
tante que tarda en adquirir ciertas pautas moto
dos, torpeza en las prueba de caminar apoyando el
ras; por un preescolar que tiene dificultades en sus
talón delante de los dedos del pie, impersistencia
juegos y actividades motoras en el jardín de infan
motora, etc.) tendían a desaparecer en la adoles
tes o presenta retraso en la expresión gráfica; por
CAPÍTULO 6
un escolar que ya sufrió la frustrante experiencia de haber sido rechazado para participar en los equipos deportivos o bien por un púber que llega desorientado, confuso y desanimado respecto de sus posibilidades de adaptación. Es de observación
103
TRASTCRNC RE LA C O O R D INAC Û N M OTO R A
A m e ric a n P sy ch iatric A sso cia tio n . D iag n o stic and s ta tistical m an u al o f m e n ta l d isord ers, W a sh in g to n , D C , A m e ric a n P sy ch iatric A sso cia tio n , 3 .a ed. rev isa da. 1987. A m e ric a n P sy ch iatric A sso c ia tio n . D iag n o stic and sta tis tic a l
m anual
of
m e n ta l
d iso rd e rs,
D S M -IV ,
W a sh in g to n D C , 1994.
diaria que los niños que tienen un nivel intelectual
A m erica n P sych iatric A ssociation (A PA ). D iag nostic
normal o por encima del promedio superan con
and statistical m anual o f m en tal disorders. D iag no stic
mayor holgura las dificultades inherentes a su trastorno de la coordinación motora que aquellos cuyo rendimiento intelectual está en los niveles inferiores del rango de la normalidad.
criteria from D S M -IV -T R . W ash in g to n D C, 2000. A m e r ic a n
P s y c h ia tric A s s o c ia tio n
(A P A ). M a n u a l
d ia g n ó stico y e sta d ístic o de tr a sto r n o s m en tales. C r i te rio s d ia g n ó stico s D S M -IV -T R . W a sh in g to n D C. T ra d u c c ió n esp añ ola Ed. M assó n , B a rce lo n a , 2 0 0 2 . B akw in H. R ead in g disab ility in tw ins. D evelop M ed C h ild N eu rol 1 9 7 3 ;1 5 :1 8 4 -1 8 7 .
SÍNTESIS CONCEPTUAL
Bax M , G illb erg C. D ev e lo p m e n t: N o rm a l/D e la y e d /D i so rd er. En: A icard i ) (Ed.). D iseases o f th e N ervou s
El trastorno de la coordinación motora, que
Sy stem in C h ild h o o d . 3 .,d E d ition , M a c K e ith P ress, 2 0 0 9 , pp. 8 9 1 -9 0 1 .
también ha sido denominado torpeza motora y
B ish o p D V M . H an d ed n ess and d e v elo p m en tal d iso r
dispraxia del desarrollo, se reconoce sobre la base
der. C lin ic s in D ev elo p m en tal M e d ic in e N " 10. M ac
de la detección de signos motores suaves o menO' res en el examen clínico neurológico. Su prevalencia oscila entre 2 y 6% en la población infantil y puede asociarse a distintos tipos de comorbilidades. El diagnóstico es eminentemente clínico y el neuropediatra debe considerar diagnósticos dife renciales con formas leves de parálisis cerebral y de enfermedades neuromusculares. En el diagnós
K eith P ress, O xfo rd , 1990. B lo ch M H , Su k h o d o lsk y D G , D o m b ro w sk i PA, Panza KE,
C ra ig lo w
BG ,
L a n d e r o s -W e is e n b e r g e r
A,
L e ck m an JF, P eterso n B S, S ch u ltz R T . P o o r fin em o to r and v isu osp atial skills p red ict p e rsiste n c e o f p e d ia tric -o n se t o b sessiv e-co m p u lsiv e d iso rd er in to ad u lth oo d . 1 C h ild P sy ch ol P sychiatry. [P u b licació n e le c tró n ic a , e n ero 2011 ]. B ru in in k s RH . B ru in in k s -O se re ts k y T e s t o f M o to r P ro fic ie n c y . C ir c le
P in e s, M in n e s o ta : A m e ric a n
G u id a n ce S e rv ice, 1978.
tico y pronóstico del trastorno de la coordinación
C a irn ey J, H ay JA, V eld h u ize n S, v cols. D ev elo p m en tal
motora hay que tener en cuenta distintas grada
co o rd in a tio n d isord er, sex, and activity d e ficit over
ciones en la modalidad e intensidad del cuadro.
tim e: a lon g itu d in al an alysis o f p a rticip a tio n tr a je c
Hay niños que sólo tienen afectada su coordina
to ries in ch ild ren w ith and w ith o u t co o rd in a tio n d if ficu lties. D ev M ed C h ild N eu rol 2 0 1 0 ;5 2 (3 ): 6 7 -7 2 .
ción motora gruesa, otros la motricidad fina,
C asey JE, R ou rke BP. S o m a to se n so ry p erce p tio n in
mientras que en un porcentaje significativo de
ch ild ren . En: Segalow itz SJ, R apin I (Eds.). C hild
niños se presentan ambas modalidades. En cuan to al enfoque terapéutico, en algunos casos bastan
N eu ro p sy ch ology, H an d b ook o f N eu rop sy ch ology, V o lu m e 8, P art 1, C h ild N eu rop sy ch ology. Elsevier, A m ste rd am , 2 0 0 2 , 3 8 5 -4 0 3 .
unos meses de orientación y tratamiento adecua
C le m e n ts SD . M in im a l b rain d y sfu n ctio n in ch ild ren .
do, mientras que en otros, a pesar de un enfoque
N .I.N .D .S . M o n o g ra p h N° 3. U S D e p a rtm e n t o f H ealth, E d u catio n and W e lfa re, 1966.
terapéutico integral, el paciente requiere muchos
C o h e n M , C am p b ell R, Y ag h m ai F. N eu ro p ath o lo g ical
años de ayuda para lograr una mediana adecua
a b n o rm a litie s in d e v e lo p m e n ta l d y sp h asia. A n n
ción en su conducta adaptativa, tanto en la prácti ca de sus habilidades motoras como en el área de las relaciones interpersonales o grupales.
N eu rol 1 9 8 9 ;2 5 :5 6 7 -5 7 0 . D en ck la M . D ev e lo p m e n t o f m o to r co o rd in a tio n in n o rm al ch ild ren . D evelop M ed C h ild N eu rol 1971; 1 6 :7 2 9 -7 4 1 . D euel RK . M o to r so ft signs and d e v elo p m en t. En: Segalo w itz SI, R apin I (Eds.). C h ild n eu rop sych olog y,
BIBLIOGRAFÍA
H an d b oo k o f N eu ro p sy ch ology, V o lu m e 8, P art 1, C h ild N eu rop sy ch ology. Elsevier, A m ste rd am , 2 0 0 2 ,
A m erican P sy ch ia tric A sso cia tio n . D ia g n o stic and s ta tistical m anu al o f m en ta l d iso rd ers. 3 .a ed. (A PA , D SM 1 1 1 ), W a sh in g to n , D C , 1980.
pp. 3 6 7 -3 8 3 . D o b b in g J, H opew ell JW , Lynch A. V u ln erab ility o f develop in g b rain : P e rm a n e n t d e ficit o f n eu ro n s in
104
SECCIÓN I
TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS CE ORIGEN ENCEFALICO
c e re b ra l and c e re b e lla r c o rte x follow in g early u n d e r n u tritio n . Exp N eu ro l 1 9 7 1 ;3 2 :4 3 9 -4 4 7 .
den, M W . A ctu al m o to r p erfo rm a n ce and self-p er ceived m o to r c o m p e te n c e in ch ild ren w ith atten -
D o b b in g J, S m a rt JL. Early u n d e rn u tritio n , b rain d ev e lo p m en t and beh avio r. En: B a rn e tt SA (E d.): E th o logy and d e v elo p m en t. C lin ics in D ev elo p m en tal M e d ic in e N° 4 7 . W illia m H ein em a n M ed ical B o o k s Ltd., L o n d res, 19 7 3 , pp. 1 6 -3 6 .
tio n -d e fic it h yp eractiv ity d iso rd er co m p ared with h ealth y sib lin gs and p eers. J D ev Behav P ed iatr 2010; 31 (1 ) :3 5 -4 0 . F o u rn ier KA, H ass C l, N aik SK , Lod ha N, C auraugh JH. M o to r c o o rd in a tio n in au tism sp e ctru m d iso r
F e jerm a n N. D isfu n ció n cere b ra l m ín im a. R evista del H ospital de N iñ o s 1 9 7 5 ;6 7 :1 5 3 -1 5 9 .
ders: a syn th esis and m ela analysis. | A u tism Dev D isord 2 0 1 0 ;4 0 (1 0 ): 1 2 2 7 -1 2 4 0 .
F e je rm a n N. D isfu n ció n c e re b ra l m in im a. En: F e je r
Fu ller P W , G u th rie RD , A lvord EC. A p rop osed n euro-
m an N v F ern á n d ez A lvarez E. (co m p s.). F ro n tera s
p ath o lo g ical basis for learn in g d isabilities in child ren
e n tr e n eu ro p ed ia tría y p sico lo gía, N ueva V isió n . B u en os A ires, 1987.
b o rn prem atu rely. D evelop M ed C h ild N eu rol 1983; 2 5 :2 1 4 -2 3 1 .
F e je rm a n N . D isfu n c ió n c e re b ra l m ín im a . En: F e
G a la b u rd a A M , S h e rm a n
G F , R o sen
G D , y cols.
je rm a n N y F ern á n d ez A lvarez E. (Eds.). N eu ro lo gía
D ev elop m en tal dyslexia: Fou r co n se cu tiv e p atients
p ed iátrica, El A te n e o , B u e n o s A ires, 1 9 8 8 :6 .6 -6 .3 8 .
w ith co rtical an om alies. A nn N eu rol 1 9 8 5 ;1 8 :2 2 2 -
F e jerm a n N. T ra s to r n o s del d esa rro llo y d isfu n ció n
233.
cere b ra l m ín im a (tra sto rn o de la a te n c ió n co n hip e-
G alab u rd a A. D ato s actu alizad os so b re la g e n é tica de la
ractiv id ad [ADHD ], to rp ez a m o to ra , tra sto rn o s del
d islexia. En: F ern án d ez A lvarez E, F e jerm a n N (F.ds.).
d e sa rro llo del len gu aje y d islexias). En: F e jerm a n N,
N eu rología p ed iátrica. 3 7 a ed ició n . E d itorial M éd ica
F ern án d ez A lvarez E (Eds.). N eu ro lo gía p ed iátrica.
P a n am erican a. B u en o s A ires, 2 0 0 7 , pp. 7 5 1 -7 5 2 .
2.da E d ició n . Ed ito rial M éd ica P a n a m erica n a . B u en o s A ires 19 9 7 , pp. 6 5 3 -6 8 3 .
G esell A, A m atru d a C S. D ev elo p m en tal D iagnosis. H oeber, N ueva Y ork, 1947.
F e jerm a n N. T r a s to r n o s del d esa rro llo y d isfu n ció n
G ib b s J, A p p leton J, A p p leto n R. D yspraxia o r d evelo p
cere b ra l m ín im a (tra sto rn o de la a te n c ió n co n h ip e-
m en tal c o o rd in a tio n d isord er? U n rav ellin g th e en ig
ractiv id ad [ADHD], to rp ez a m o to ra , tr a sto r n o s del d e sa rro llo del len g u aje y dislex ias). En: F e jerm a n N, F ern án d ez A lvarez E (Eds.). N eu ro lo gía p ed iátrica. 3 7 a E d ició n . E d ito rial M é d ic a P a n a m erica n a . B u en o s A ires 19 9 7 , pp. 7 1 7 -7 4 3 .
m a. A rch D is C h ild 2 0 0 7 ;9 2 (6 ):5 3 4 -5 3 9 . G illb erg C. D e licit in a tte n tio n , m o to r c o n tro l, and p e r c e p tio n : A b r ie f review . A rch 8 8 :9 0 4 -9 1 0 .
D is C h ild , 2 0 0 3 ;
G illb erg C. D ev elop m en tal and n eu ro p sv ch iatric d iso r
F e jerm a n N, C a ra b a llo R, G ra ñ a n a N, A di J. A d denda.
ders o f ch ild h ood . En: A icard i J (Ed.). D isesases of
En: F e jerm a n N , F e rn á n d ez A lvarez E (Eds.). N e u ro
th e nervous system in ch ild h ood . 3 7 d E d ition . M ac
logía
p e d iá tric a .
3 .ra E d ic ió n . E d ito ria l
M é d ic a
P an a m erica n a , B u en o s A ires 2 0 0 7 ; pp. 7 4 4 -7 5 0 . F e jerm a n N. T ra s to r n o s del d esarro llo en n iñ o s v a d o lescen te s. E d ito ria l P aid ós, B u en o s A ires, 2 0 1 0 . F e jerm an N, G ra ñ a n a N. N uevas a d q u isicio n es en tr a s to rn o s esp e cífic o s del d esarro llo . En: F e jerm a n N
K eith Press, L o n d on , 2 0 0 9 , p. 889. G ilm o re R O . T o w ard a n eu ro p sy ch o lo g y o f visual d evelop m en t. En: Segalow itz S), R apin 1 (Eds.). Child n europsych ology, H an d b ook o f N eu ropsych ology, V o lu m e 8, Part 2, C hild N eu rop sy ch ology. Elsevier, A m sterd am , 2 0 0 2 , pp. 4 1 7 -4 3 8 .
(Ed.). T ra s to r n o s del d e sa rro llo en n iñ o s y a d o le s
G o rd o n N, M ck in lay J. H elping C lu m sy C h ild ren .
c e n te s, E d ito rial P aid ós, B u en o s A ires, 2 0 1 0 , pp. 1 57194.
G o ttsch a lk B, R ich m an RA, Lew andow ski L. Su b tle
C h u rch ill Liv ingston e, E d im bu rgo, 1980.
F ern án d ez A lvarez E. S e m io lo g ía de los sign o s n eu ro -
S p eech and m o to r d eficits o f c h ild ren w ith c o n g e n i
lo g ico s “m e n o re s”. En: F e je rm a n N, F ern á n d ez A lva rez E (Eds.). N eu ro lo g ía P ed iá trica , 3 7 a ed ició n ,
tal h yp oth yroid ism trea te d early. D evelop M ed Child N eu rol 1 9 9 4 ;3 6 (3 ):2 1 6 -2 2 0 .
E d itorial M é d ic a P a n a m erica n a , B u en o s A ires, 2 0 0 7 ,
H agb erg B, L u nd berg A. D isso ciated m o to r d evelop
pp. 6 9 5 -6 9 8 . F ern á n d ez A lvarez E, A ica rd i J. M o v e m e n t d iso rd ers in ch ild ren . M a c K e ith P ress, L on d res, 2 0 0 1 . F ietzek U M , H ein en F, B e rw e ck S, y cols. D ev e lo p m e n t o f th e c o rtic o sp in a l sy stem and h and m o to r fu n c tio n : c e n tra l c o n d u c tio n tim es and m o to r p e rfo r m a n ce. D ev M ed C h ild N eu ro l 2 0 0 0 ;4 2 :2 2 0 -2 2 7 .
m en t sim u latin g cere b ra l palsy. N eu ro p ad iatrie I, 19 69, pp. 1 8 7 -1 9 9 . la c o b o n i M , M azzio tta JC . M irro r n eu ro n system : basic findings and clin ical ap p lication s. A nn N eu rol 20 0 7 ; 6 2 (3 ):2 1 3 -2 1 8 . K irby A, Edw ards L, Sugden D, R o sen b lu m S. T h e d e v e lo p m e n t and s ta n d a rd iz a tio n
o f th e
A d u lt
Fliers E, V e rm e u le n S, R ijsd ijk F, A ltin k M , B u sch g en s
D evelop m ental C o -o rd in a tio n D iso rd e rs/D y sp rax ia
C , R o m m e lse N, F a ra o n e S, Se rg ea n t J, B u itela a r ), F ran k e B. A D H D and p o o r m o to r p e rfo rm a n c e from
C h eck list (A D C ). R es D ev D isabil 2 0 1 0 ; 3 1 ( 1 ): 131139.
a fam ily g e n e tic p ersp ectiv e. | A m A cad C h ild A d o-
K opp itz EM . El te st g e stá ltic o v iso m o to r para niños.
lesc P sych iatry 2 0 0 9 ;4 8 ( l) :2 5 - 3 4 . F lie r s EA , de H o o g M L , F ra n k e B, F a r a o n e SV , R o m m e lse N N , B u itela a r JK , N ijh u is-van d er San -
Guadalupe, B u en o s A ires, 1974. Lefevre A B. E x am en n eu ro lò g ico ev olu tiv o. Sarvier, San Pablo, 1972.
CAPÍTULO 6
L efevre A B . "D isfu n cá o c e re b ra l m ín im a ". Sarvier, San
105
TRASTORNO DE LA C O O R D IN A C IÓ N M OTOR A
Sch u lz J, H en d erso n SE , Su gden
D A, B a rn e tt AL.
S tru ctu ral validity o f th e M o v e m e n t A B C -2 test:
P ablo, 1975. L e m o n n ier E. P sy ch o p a th o lo g y in ch ild ren w ith dys praxia. A rc h P ed ia tr 2 0 1 0 ;1 7 (8 ):1 2 4 3 -1 2 4 8 .
F a cto r stru ctu re co m p ariso n s a cro ss th re e age groups.
L in gam R, H u n t L, G o ld in g J, Jo n g m a n s M , E m o n d A.
S p iro n ello C , H ay J, M issiu n a C , Fau gh t BE, C airn ey ).
Res D ev D isabil 2011 Feb. [Epub ahead o f p rin t].
P rev a le n ce o f d e v e lo p m e n ta l c o o rd in a tio n d iso rd er
C o n c u rr e n t an d c o n s tru c t valid ation o f th e sh o rt
u sin g th e D S M -IV at 7 yea rs o f age: a UK p o p u la
fo rm
tio n -b a se d study. P e d ia trics 2 0 0 9 ;1 2 3 ( 4 ) :6 9 3 - 7 0 0 .
P ro ficie n cy and th e M o v e m e n t-A B C w hen a d m in is
Lingam R, G o ld in g J, Jo n g m an s M J, H u n t LP, Ellis M ,
tered u n d er field c o n d itio n s: im p lica tio n s for s c r e e
Em on d A. T h e a sso cia tio n b etw een d ev elo p m en tal c o o r d in a tio n
d iso rd e r and o th e r d e v e lo p m e n ta l
o f th e B ru in in k s -O se re ts k y T e s t o f M o to r
ning. C h ild C are H ea lth D ev 2 0 1 0 ;3 6 (4 ):4 9 9 -5 0 7 . S ta m b a c k M . P ru ebas de nivel y estilo m o to r. En: Z azzo R. M a n u al para el e x a m en p sic o ló g ico del n iñ o. Ed.
traits. P ed ia trics 2 0 1 0 ; 12 6( 5): 1 1 0 9 -1 1 1 8 . M a rtin s I, L a u terb a ch M , Slad e P, y co ls. A lon g itu d in al study o f n eu ro lo g ica l so ft sign s fro m late ch ild h o o d
F u n d a m en to s, M ad rid , 1971. S te in m a n K J, M o sto fsk y SH , D en ck la M B . T o w ard a
in to early ad u lth o o d . D ev M ed C h ild N eu rol 2 0 0 8 ;
n arro w er, m o re p rag m atic view o f d ev elop m en tal
5 0 (8 ):6 0 2 -6 0 7 .
d yspraxia. ) C h ild N eu ro l 2 0 1 0 ;2 5 (1 ):7 1 -8 1 .
M issiu n a
C,
C a irn e y
J,
P o llo c k
N,
R u sse ll
D,
M acd o n a ld K, C o u sin s M , V eld h u iz en S, S c h m id t L. A staged a p p ro a ch
fo r id en tifyin g c h ild ren w ith
T a llis J. M eto d o lo g ía d iag n ó stica en la d isfu n ció n c e r e b ral m ín im a. P aid ós, B u en o s A ires, 1982. T a y lo r R, W a rr e n SA . E d u catio n al and p sy ch o logical
th e
a sse s sm e n t o f c h ild ren w ith learn in g d iso rd ers. En:
p o p u lation . Res Dev D isabil. [P u b lica ció n e le c tr ó n i
Sh ayw itz y cols. (E ds.). L earn in g d iso rd ers. T h e
ca e n ero 7, 201 1],
P ed iatric C lin ics o f N o rth A m erica , W B Sau n d ers,
d e v e lo p m e n ta l
c o o r d in a tio n
d is o r d e r
fr o m
N ich o ls PL, C h en T C . M in im a l b ra in d y sfu n ctio n . A p ro sp ectiv e study. L aw ren ce E rlb au m
A sso ciates,
Filadelfia, 1 9 8 4 ;3 1 (2) :2 8 1-296. T o u w e n BC . E x a m in a tio n o f th e ch ild w ith m in o r n e u ro lo g ic a l
N ueva Jersey, 1981. O se rctz k y N. T h e Q seretz k y te sts o f m o to r p ro ficien cy .
S eco n d
E d itio n .
S p a s tic s
M ed ica l B o o k s, L o n d res, 1979.
E d u catio n al T e s t Bu reau , M in n ea p o lis, 19 4 6 . Pal D K, Li W , C lark e T , L ie b e rm a n
d y sfu n c tio n .
In te rn a tio n a l M ed ica l P u b licatio n s. W . H ein em an n
P, S tru g LJ.
Y is s c h e r C, H ou w en S, M o o le n a a r B, L y on s J, S c h e rd e r
P le io tro p ic effe c ts o f th e 11 p 13 lo cu s on d ev elo p
EJ, H a rtm an E. M o to r p ro ficien cy o f 6 - to 9 -y ea r-o ld
m en tal verbal dyspraxia and EF.G ce n tro te m p o ra l
ch ild ren w ith sp e ech and lang uage p ro b lem s. Dev
sh arp w aves. G en es B rain Behav 2 0 1 0 ;9 (8 ):1 0 0 4 -
M ed C h ild N eu ro l 2 0 1 0 ;5 2 ( l l) :2 5 4 - 2 5 8 . W a te m b e rg N, W a ise rb e rg N, Z uk L, L e rm a n -S a g ie T .
1012.
P rech tl H ER, S te m m e r CJ. T h e c h o re ifo rm syn d ro m e
D ev e lo p m e n tal co o rd in a tio n d iso rd er in ch ild ren
in ch ild ren . D evelop M ed C h ild N eu ro l 1 9 6 2 ;4 :1 1 9 -
w ith a tte n tio n -d e fic it-h y p e r a c tiv ity d iso rd e r and
127.
p h y sic a l th e ra p y
R o b erts G, A n d erso n PJ, D avis N, D e Lu ca C , C h eo n g J, D oyle L W . V icto ria n In fa n t C o lla b o ra tiv e Study G ro u p .
D ev e lo p m e n ta l c o o rd in a tio n
g e o g ra p h ic c o h o r ts o f 8 -y e a r-o ld
d iso rd e r
c h ild re n
in
b o rn
e x tre m e ly p re te r m o r e x tre m e ly low b irth w e ig h t in th e 1 9 9 0 s. D ev M ed C h ild N e u ro l 2 0 1 1 ;5 3 (1 ):
in te r v e n tio n .
D ev
M ed
C h ild
N eu ro l 2 0 0 7 ;4 9 (1 2 ):9 2 0 -9 2 5 . W o rld H ealth O rg a n iz a tio n . In te rn a tio n a l c la ssifica tio n o f fu n ctio n in g , disability, and h ealth . G en ev a, Sw itzerlan d : W o rld H ealth O rg a n iz a tio n , 2 0 0 1 . Z w ick er JG , M issiu n a C , H arris SR , Boyd LA. B rain a ctiv a tio n o f ch ild ren w ith d e v elo p m en tal c o o rd in a tio n d iso rd er is d iffere n t th an p eers. P ed ia trics 2 0 1 0 ;
5 5 -6 0 . R o d ie r P M . C h ro n o lo g y o f N e u ro n A n im a l S tu d ie s and th e ir C lin ic a l
D e v e lo p m e n t Im p lic a tio n .
D evelop M ed C hild N eu ro l 1 9 8 0 ;2 2 :5 2 5 -5 4 5 .
1 2 6 ( 3 1 :6 7 8 -6 8 6 .
Z w ick er JG , M issiu n a C , H arris SR , Boyd LA. B rain activ a tio n a sso cia ted w ith m o to r skill p ra c tic e in
N (E d .).
c h ild ren w ith d e v elo p m en tal co o rd in a tio n d isorder:
T ra s to r n o s del d esa rro llo en n iñ o s y ad o lesce n tes.
an f.MRI study, h it 1 D ev N eu ro sci 2 0 1 0 , D ec 8.
E d ito rial Paidós, B u en o s A ires, 2 0 1 0 ;2 4 3 -2 6 3 .
[P u b licació n e le c tró n ic a d ic ie m b re 2 0 1 0 ].
S c h te in s c h n a id e r A. T ic s .
En:
E e je r m a n
7 SEGUIMIENTO DE RECIÉN NACIDOS CON ALTO RIESGO DE PARÁLISIS CEREBRAL LUIS N OVALI, IRIS SCHAPIRA, GABRIELA BAUER Y SILVIA ANDRES
INTRODUCCIÓN
están en riesgo de presentarlos en el transcurso de su crecim iento y desarrollo.
El avance permanente en el diagnóstico prena
Entre las secuelas de alto impacto se encuentra
tal, la asistencia brindada por las unidades de cui
la parálisis cerebral o enfermedad motriz de ori
dados intensivos neonatales, las nuevas técnicas
gen cerebral. Ya sea por haber padecido una
quirúrgicas, etc., han permitido la supervivencia
enfermedad que afecta directamente su sistema
de recién nacidos con patologías muy complejas.
nervioso central, o porque nacen con una condi
Es así como hoy sobreviven prematuros de edad
ción que puede tener complicaciones que lo afec
gestacional extremadamente baja, y niños con
ten o requerir tratamientos que pueden derivar en
cardiopatías congénitas graves o con malforma
daño neurològico, muchos de estos niños presen
ciones digestivas, todos ellos diagnósticos que
tan o están en riesgo de presentar patología m oto
hasta hace poco tiempo eran considerados incom
ra de origen cerebral. Los recién nacidos prema
patibles con la vida. Muchos de estos niños no
turos, sobre todo los de muy bajo peso al nacer y
resuelven al alta la totalidad de sus problemas e
los recién nacidos de término con asfixia perinatal
ingresan en el grupo de pacientes con condiciones
y encefalopatía hipóxico-isquémica, son parte del
crónicas y necesidades especiales de atención de
grupo de pacientes con alto riesgo de enfermedad
la salud o, incluso, en el subgrupo más complejo
motriz de origen cerebral.
de niños dependientes de tecnología en el hogar. Es necesario definir qué entendemos como recién nacido de alto riesgo. Se entiende por tales a aquellos niños que por haber presentado una patología que requirió su internación al nacer en
O
Los recié n n a cid o s p re m a tu ro s con m u y b a jo peso al nacer c o n s titu y e n una p o b la c ió n e m b le m á tic a en c u a n to a su riesgo de p re se n ta r d a ñ o m o to r.
una unidad de cuidados intensivos, tienen mayor
Es p o r eso q u e h o y en la m a yo r pa rte
riesgo de presentar secuelas a mediano y largo
d e las un id a d e s d e n e o n a to lo g ia exis
plazo que otros recién nacidos que no pasaron por
te n p ro g ra m a s d e s e g u im ie n to para
esas circunstancias. Es por esta razón que estos
estos pacientes. Los p re m a tu ro s tie n e n
niños deben ser objeto de seguimiento, ya sea por
v e in te veces m a y o r rie sg o q u e los
que presentan problemas no resueltos al alta, o
niño s q u e na cie ro n de té rm in o sanos
108
SECCIÓN I
TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS DE ORIGEN ENCEFALICO
de pre se nta r parálisis cereb ral, y re p re
genésicas asociadas o, con menor frecuencia, por
sentan el 20% del to ta l d e casos en el
las conocidas manifestaciones a niveles cardíaco y
un ive rso d e la p o b la c ió n In fa n til. La
cerebral que se dan en ciertas entidades genéticas.
parálisis cereb ral espástlca es la s e g u n
Sin embargo, la mayor parte de la patología neu
da d ls c a p a c ld a d en p re v a le n c ia en
rològica de los niños con cardiopatia congènita es
este g ru p o .
adquirida, por lo general hipóxico-isquémica
y
debida a enfermedades cardíacas no reparadas o En nuestro país, el Programa de Seguimiento de
del tratamiento quirúrgico de éstas.
Prematuros del Hospital Materno Infantil Ramón
La corrección quirúrgica de la cardiopatia con
Sarda estudió una cohorte de niños con peso al
gènita se hace hoy a edades cada vez más tempra
nacer < a 1.500 g, e informó a los 2 años de edad
nas, y ha permitido la supervivencia de enferme
corregida que 3% de los niños presentaban diple-
dades cardíacas hasta hace poco tiempo letales.
jía, 5,1% hemiparesia y 3% cuadriparesia (Schapira
Como consecuencia de ello existe un número cre
y cois., 2008).
ciente de niños que manifiestan alteraciones neu-
Diversos trabajos coinciden en que, globalmente,
rológicas en su seguimiento, en general fruto de
sólo una parte de los niños de término que sufrie
problemas hem odinámicos intraoperatorios o
ron asfixia al nacer y manifestaron encefalopatía
posoperatorios graves. Las técnicas com o el
hipóxico-isquémica presentan luego enfermedad
bypass cardiopulmonar de bajo flujo, o el paro cir
motriz de origen cerebral (8 a 25%). Dentro de los
culatorio bajo hipotermia profunda, han mostra
casos de encefalopatía, las formas moderadas pre
do tener riesgo de daño neurològico. Por otra
sentan secuelas en un 20 a un 30% de los casos,
parte, durante el período posoperatorio puede
mientras que en las formas graves las secuelas son
disminuir el gasto cardíaco y pueden producirse
la regla. Todas las formas deben ser objeto de
alteraciones en el flujo sanguíneo cerebral.
seguimiento (Benítez y cois., 1995).
Los factores que pueden incidir en la aparición
Teniendo en cuenta que estos temas han sido
de alteraciones neurológicas pueden entonces ser
considerados en otros capítulos (1 y 3) nos ocupa
preoperatorios, intraoperatorios y posoperatorios.
remos especialmente de otras poblaciones de recién nacidos de alto riesgo: los recién nacidos
• Factores preoperatorios. La microcefalia ha
con cardiopatías congénitas, los recién nacidos
sido observada en hasta el 36% de los neonatos
con patología quirúrgica compleja y aquellos que
con cardiopatías congénitas (Limperopoulos y
presentaron meningitis bacteriana en el período
cois., 1999). La anatomía patológica del cerebro
neonatal.
de neonatos con enfermedad cardíaca ya había mostrado una incidencia aumentada de anoma
RECIÉN NACIDOS CON CARDIOPATÍAS CONGÉNITAS
lías estructurales (Glausery y cois., 1990), corro boradas posteriormente por estudios de neuro-
Los avances permanentes en el diagnóstico
imágenes (van Houten y cois., 1996). Las medi
temprano, la cirugía cardiovascular y el cuidado
ciones Doppler prenatales de flujo cerebral fetal
intensivo de los recién nacidos con cardiopatías
han detectado alteraciones hemodinámicas sig
congénitas han originado una notable disminu
nificativas asociadas a cardiopatías congénitas
ción de la mortalidad de estos pacientes, lo que ha
(Kaltman y cois., 2005), lo cual podría señalar
motivado que la atención deba entonces fijarse en
que los cambios hemodinámicos y en la oxige
la morbilidad de este número creciente de sobre
nación cerebral fetal contribuirían a la aparición
vivientes y, sobre todo, en su morbilidad neurolò
de anomalías estructurales cerebrales y m icro
gica.
cefalia. Un estudio reciente investigó la asocia
Los niños con cardiopatia congènita tienen
ción de microcefalia al nacer y defectos cardía
mayor riesgo de nacer con lesiones cerebrales dis
cos congénitos aislados, y mostró que la tetralo
CAPÍTULO 7
SEGUIMIENTO DE RECIÉN N AC ID O S C ON ALTO RIESGO CE PARALISIS CEREBRAL
109
gía de Fallot y la coartación de aorta/arco aórti
que han sido operados de cardiopatia congeni
co hipoplásico fueron los factores independien
ta, los que parecen ser muy frecuentes tras la
tes de riesgo más significativos (Barbu y cois.,
liberación del clampeo aórtico (Blauth y cois.,
2009).
1988). La exposición de la sangre circulante a
Estas alteraciones han sido asociadas con ano
materiales extraños por el uso de la bomba y sus
malías del tono muscular, irritabilidad y pobre
circuitos podría conducir a la activación de cas
coordinación orom otora (Lim peropoulos y
cadas inflamatorias a niveles humoral y celular.
cois., 2000). Además de estas alteraciones « i n
El paro circulatorio bajo hipotermia profunda
génitas, estos pacientes tienen mayor riesgo de
es una situación de isquemia-reperfusión total
sufrir d a ñ o p o sn a ta l p reop era to rio . Los factores
planificada. En ella se enfría al paciente a 16-
más importantes asociados a este daño son
18 °C, se transfiere la sangre a la bomba y se
(sobre todo en las cardiopatías dependientes del
para la circulación para, al concluir la cirugía,
conducto arterial) el cierre ductal con disminu
restaurar la circulación y calentar al paciente.
ción significativa del flujo sanguíneo sistèmico,
Las investigaciones sugieren que el riesgo de
acidosis, sh o ck y daño hipóxico isquémico cere
compromiso neurològico aumenta con el tiem
bral. La hipoperfusión cerebral puede producir
po de paro circulatorio, y es significativo más
convulsiones y hemorragia intraventricular, en
allá de los 50 minutos (Bellinger y cois., 1999).
especial en el prematuro. La hipoxemia prolon
• Factores posoperatorios. En el período poso
gada se asoció sólo en algunos estudios con
peratorio, el bajo volumen minuto cardíaco, la
retraso en el neurodesarrollo.
hipoxemia arterial y las alteraciones en la auto rregulación del flujo sanguíneo cerebral pueden
O
La in su ficien cia cardíaca c o n g e stiva no
llevar al compromiso de la perfusión y la oxige
bien c o n tro la d a lleva a la in a ctivid a d , la
nación cerebral. La asistencia respiratoria con
d ific u lta d para la a lim e n ta c ió n c o n falla
hiperventilación y la hipocapnia inducen vaso
en el c re c im ie n to y a reinte rnacio ne s,
constricción cerebral y contribuyen a la hipo-
sobre to d o p o r las in fe ccio n e s respira
perfusión.
torias recurrentes. D ad o q u e el c re c i
Las convulsiones pueden darse en hasta un
m ie n to cereb ral es e s p e cia lm e n te a c ti
15% de los casos, en los primeros días poste
v o d u ra n te el p rim e r añ o de vida, la
riores a la cirugía con bomba de circulación
presencia de la p re d is p o sició n g e n é ti
extracorpórea, y se ha observado que su apari
ca, las anom alías estructu rale s c o n g é -
ción tiene relación directa con la duración del
nitas o ad qu irid as, el bajo ga sto cardía
paro circulatorio. Se suelen atribuir a hipoxia y
co, la h ip o xe m ia , la d e s n u tric ió n y las
por lo general se las denomina "convulsiones
c o m p lic a c io n e s más fre cu e n te s p o n e n
posbom ba”. Se diferencian de las típicas con
a estos pa cientes en m a yo r riesgo de
vulsiones por hipoxia debido a que no se pre
d a ñ o n e u ro lò g ic o y del desarrollo.
sentan hasta 24 a 48 horas después de la ciru gía, a que es un fenóm eno transitorio y a que
• Factores in traoperatorios. El bypass cardio pulmonar de bajo flujo, es decir la perfusión de
tiene un pronóstico habitualm ente considera do benigno.
órganos vitales con sangre oxigenada mediante una bomba
de circulación
extracorpórea,
Repercusión neurològica a largo plazo
requiere neuroprotección mediante la disminu
Las cardiopatías congénitas y la cirugía cardíaca
ción del metabolismo cerebral con hipotermia.
son causa de accid en tes cerebrov ascu lares en la
Un riesgo inherente al uso de la bomba es la
infancia. Su mayor riesgo es la aparición de zonas
posibilidad de embolias. Se han detectado
de infarto cerebral que pueden ser relativamente
microémbolos en las arterias carótidas de niños
extensas (un lóbulo cerebral, o más del 30% de un
110
SECCIÓN I 1 TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS DE ORIGEN ENCEFÁLICO
hemisferio cerebral). Su repercusión a nivel motor
RECIÉN NACIDOS CON PATOLOGÍA QUIRÚRGICA
tendrá relación con la extensión y la ubicación de
COMPLEJA
la lesión, y podrá estar asociada a complicaciones no motoras. L a lesión d e la m éd u la esp in al es una conse cuencia grave pero relativamente rara de la cirugía cardíaca. El infarto espinal está casi siempre aso ciado a la cirugía de la coartación de aorta y se
O
D u ra n te las dos ú ltim a s décadas, el d ia g n ó s tic o pre na tal o p o rtu n o ; la aten c ió n p ro g ra m a d a y especializada del p a rto d e un recién n a cid o c o n diag nós tic o d e m a lfo rm a c ió n pa sible de ciru
suele encontrar situado en la médula torácica
gía; el d e sa rro llo del c u id a d o Intensivo
inferior (sus principales consecuencias son la
ne o n a ta l para la a te n c ió n p e rio p e ra to
paraplejía y la vejiga neurogénica).
ria del recién na cido, y de nuevas té cn i
En estos pacientes se han descrito además lesio
cas y p ro c e d im ie n to s q u irú rg ic o s , han
nes d e los plexos b raq u ia les debidas a presión o
p e rm itid o
la s u p e rv iv e n c ia
d e un
tracción prolongadas en niños sedados o inmovi
n ú m e ro c re c ie n te de recién nacidos
lizados durante cateterismos, cirugías o cuidados
c on m a lfo rm a cio n e s c o n g é n ita s c o m
intensivos. El plexo braquial inferior puede estar
plejas. Se tra ta de una p o b la c ió n que
dañado después de la prolongada hiperabducción
en su m ayoría e v o lu c io n a rá c o n necesi
necesaria para algunos cateterismos cardíacos al
dades especiales d e a te n c ió n y, p o r lo
ser una lesión parética y reversible. I.a lesión del
ta n to , re q u ie re s e g u im ie n to a largo
plexo braquial inferior asociada a la colocación de
plazo.
catéteres venosos centrales, sobre todo en la vena yugular interna, se asocia con lesiones de mayor gravedad y peor pronóstico. En nuestro medio se han efectuado estudios
Los programas de seguimiento de estos pacien tes deben orientar sus estrategias hacia las aptitu des funcionales de ellos. Dado que muchos de
referentes al desarrollo cognitivo de pacientes con
estos niños pueden tener otras malformaciones o
cardiopatías congénitas cianóticas. Al evaluarlos
enfermedades crónicas asociadas o concom itan
tras su corrección quirúrgica, a su ingreso a la
tes a la malformación congènita principal, será
escolaridad primaria, se encontró que la media del
muy beneficioso que para la atención de su salud
coeficiente intelectual de esta población no difería
en los primeros años se conform en grupos de pro
de la media de una muestra de niños sanos de
fesionales de las distintas disciplinas requeridas.
igual edad y nivel socioeconómico. La mayoría de
La probabilidad de esta población de recién
estos pacientes ingresan a la escolaridad primaria
nacidos de presentar trastornos neurológicos y del
común (75%), pero presentan alteraciones em o
desarrollo es mayor que los de la población infan
cionales en un 96% de los casos en el test de dibu
til general. Se ha descrito mayor prevalencia de
jo de la figura humana y dificultades en su con
problemas de com portamiento a los 3 años en
ducta adaptativa en el test de Vineland (Novali y
niños que recibieron cirugías complejas de recién
cois., 2000). A pesar de presentar en la mayor
nacidos, cuando fueron com parados con un
parte de los casos un coeficiente intelectual nor
grupo control. Los riesgos pueden estar determi
mal, las alteraciones emocionales y adaptativas de
nados por factores perinatales familiares, psicoso-
estos pacientes influyen de manera negativa en su
ciales y ambientales, que actúan solos o com bina
rendimiento escolar y su calidad de vida. En inves
dos (Ludman y cois., 1992). Si bien se enuncia
tigaciones posteriores se observó que estos
como una com plicación posible, la evidencia en
pacientes presentaban un desarrollo pobre de las
estas poblaciones, específicamente sobre el riesgo
llamadas funciones ejecutivas, que podrían expli
de enfermedad motora y su prevalencia, es insufi
car sus dificultades de escolaridad (Cuevas y cois.,
ciente y representa un desafío para la investiga
2005).
ción clínica.
CAPÍTULO 7
O
111
SEGUIMIENTO DE RECIÉN N ACIDOS C ON ALTO RIESGO DE PARÁLISIS CEREBRAL
re c u p e ra c ió n n u tric io n a l lo antes p o si
El p ro p ó s ito de id e n tific a r los p ro b le mas en edades te m p ra n a s es alertar
ble e in te rv e n ir de m anera o p o rtu n a
sobre situa cion es q u e p u e d e n te n e r
sobre las d ific u lta d e s p re d o m in a n te s
consecue ncias adversas a la rgo plazo e
q u e se d e te c te n , a p u n ta n d o a q u e pa rte de este retraso sea tra n sito rio ; de
in te rv e n ir de m anera o p o rtu n a .
esta m anera su re c u p e ra c ió n p u e d e esperarse hasta a lre d e d o r de los 2 años
Enterocolitis necrosante
A medida que la supervivencia de los recién
de vida. Hay q u e re cord ar q u e de igual
nacidos con enterocolitis necrosante fue m ejoran
Im p o rta n c ia a las otras evaluaciones
do, surgió el interrogante sobre cóm o sería la cali
q u e el n iñ o recib e son la e v aluació n
dad de vida de los sobrevivientes. Si bien la evi
a u d itiv a y la visual, c o n In te rv e n ció n
dencia no es definitiva, en la población de pacien
te m p ra n a
tes con sospecha o enfermedad de enterocolitis
de tecta das.
en
p o s ib le s
d e fic ie n c ia s
necrosante, los resultados adversos del desarrollo se atribuyen más a la prematuridad que a la enfer
Atresia de esófago
medad intestinal (Schulzke y cois., 2007). En los
Las anomalías asociadas resultan a largo plazo
casos más graves y más aún en aquellos que evo
más problemáticas que la atresia en sí. En un estu
lucionan con intestino corto, factores como la
dio de seguimiento de un grupo de niños con atre
desnutrición en edad temprana, carencia específi
sia esofágica entre 8 y 12 años se observó que te
ca de algunos m icronutrientes e historia de
nían menor coeficiente intelectual, y su necesidad
meningitis por enterobacterias a la que tienen
de educación especial era cinco veces mayor que
mayor vulnerabilidad estos pacientes, pueden
la de la población general (Bouman y cois., 1999).
repercutir de modo negativo sobre el desarrollo
Sin embargo, si se excluye a los niños con malfor
cognitivo a largo plazo.
maciones asociadas se observó que el coeficiente
No es difícil comprender que los niños que sufrieron fallo multisistémico tengan un riesgo
intelectual se halla dentro de límites normales (Lindahl, 1984).
aumentado de retraso severo. Muchos factores
Diversos estudios han señalado además una
pudieron afectar el sistema nervioso por sí solos o
mayor frecuencia de trastornos de conducta y
en forma conjunta: la hipoperfusión, que predis
emocionales, los cuales detectaron que los niños,
pone a la enterocolitis necrosante, ambas con
a pesar de tener una imagen corporal normal, pre
efecto perjudicial sobre la circulación cerebral; el
sentan baja autoestima y síntomas de depresión.
shock, la acidosis y la hipoxemia, que generan una
Resultados similares arroja el seguimiento de
encefalopatía hipóxico-isquémica; los mediadores
niños con defectos en la pared abdominal, hernia
citotóxícos liberados durante la inflamación sistè
diafragmática y malformaciones anorrectales, de
mica; la sepsis asociada o no a meningitis; la des
manera que el trastorno estaría vinculado con la
nutrición y el hipercatabolismo, que limitan el
presencia de la malformación y no con su tipo. No
crecim iento y la diferenciación neuronal antes de
está claro si puede atribuirse al tipo de crianza o a
las 40 semanas.
que el defecto significa un obstáculo para el desa rrollo psicosocial del
O
niño. Tam poco
pudo
En los prim e ro s m eses d e vida de estos
demostrarse la influencia de las frecuentes inter
niños p u e d e verse una m e n o r v e lo c i
naciones ni de su duración, así com o tampoco la
da d de c re c im ie n to d e la c irc u n fe re n
necesidad de procedimientos o reoperaciones.
cia cefálica y un retraso en la a d q u is i
Al investigar el impacto de los síntomas gas
c ió n de pautas d e de sa rrollo. Si esto se
trointestinales o respiratorios sobre las activida
observa es necesario ajustar las m e
des de la vida cotidiana se concluyó que la calidad
d id a s a siste n cia le s para lo g ra r una
de vida después de transcurridos 20 años de la
112
SECCIÓN I
TRASTORNOS M ()TORES CRÓNICOS DE ORIGEN ENCEFALICO
reparación era excelente (Ure y cois., 1995). En un
rieron reparación quirúrgica con parches protési
estudio de 162 pacientes adultos con atresia eso
cos. Ambos reúnen condiciones médicas comple
fágica reparada se encontraron similares resulta
jas en el momento del alta. I.o informado en cuan
dos: la calidad de vida relacionada a la salud era
to a mayor prevalencia de trastornos del desarro
muy buena para la mayoría de los encuestados y
llo y neurológicos en los niños que requirieron
comparable a adultos sanos: sólo el 15% tenía leve
esta terapia se asemeja a lo de otros niños que
afectación relacionada con síntomas digestivos
recibieron este mismo tipo de tratamiento debido
(Koivusalo y cois., 2005). Queda la incógnita si los
a otras causas (Van Meurs y cois., 1993).
avances terapéuticos actuales que permitieron mejorar de 43 a 95% la supervivencia permitirán
RECIÉN NACIDOS CON MENINGITIS BACTERIANA
mantener este pronóstico.
NEONATAL
Hernia diafragm ática
1.a incidencia de meningitis neonatal se ha man
Alrededor del 40% de los recién nacidos con
tenido constante en las últimas décadas a nivel
hernia diafragmática presenta una o más malfor
mundial, y es de 0,2 a 2,5 casos cada 1.000 nacidos
maciones asociadas. Las más frecuentes son las
vivos. Si bien la mortalidad por esta patología ha
cardiopatías congénitas, alteraciones del sistema
disminuido en la última década, la morbilidad en
nervioso central, onfalocele y atresia de esófago.
los supervivientes no ha disminuido de manera
Por otra parte, la hernia diafragmática puede for
significativa (Harvey y cois., 1999; Health y cois.,
mar
parte
de
síndrom es
genéticos
(Frvns,
2003). Se han informado secuelas en hasta una
Brachmann-de Lange) o alteraciones crom osóm i-
tercera parte de los supervivientes, incluidos pará
cas (trisomías 13, 18 y 21).
lisis cerebral, retraso mental, epilepsia y alteracio
M uchos niños con hernia diafragmática sufrie ron en el período neonatal una lesión del sistema
nes auditivas. La prevalencia específica de paráli sis cerebral se ubica en el orden del 8%.
nervioso central, algunos además pueden presen
En el seguimiento a 10 años de 111 niños afec
tar malformaciones asociadas de éste. Por tal
tados de meningitis neonatal, y comparado con
motivo es necesario vigilar en forma rigurosa la
un grupo control de 113 niños nacidos en el
presentación de problemas neurológicos (tono y
mismo hospital y 49 niños de un consultorio
motricidad, convulsiones) y del desarrollo tem
general, se constató un coeficiente intelectual
prano, y continuar con evaluaciones cognitivas
mucho menor en los niños afectados que en
durante la primera y segunda infancias dado que
ambos grupos control, además de una función
es posible que algunos pacientes presenten pro
motora muy inferior. Estos niños presentaron
blemas en los aprendizajes formales.
además en un 3,7% de los casos sordera neurosen-
Se trata de una población con alto riesgo de hipoacusia sensorial; algunas series informan hasta
sorial, en un 2,7 % hidrocefalia y en 5,4% epilepsia (Stevens y cois., 2003).
un 40% de algún grado de pérdida auditiva en
En un estudio en que se comparó a un grupo de
niños con hernia diafragmática congènita. Dado
pacientes con meningitis neonatal con niños que
que el trastorno puede presentarse en forma tar
presentaron meningitis más tardíamente, se ob
día, es importante continuar la vigilancia a largo
servó en el primer grupo una incidencia mucho
plazo con pruebas indicadas. Por último, dos subgrupos de la población de
mayor de discapacidades motoras, de problemas de aprendizaje y epilepsia, pero no de hipoacusia
recién nacidos con hernia diafragmática han des
(Bedford y cois., 2002). Podemos decir entonces
pertado real interés en cuanto a su evolución. Se
que el riesgo de que aparezcan secuelas en los ni
trata de pacientes que requirieron oxigenoterapia
ños que presentaron meningitis neonatal es mucho
con membrana extracorpórea y/o de aquellos que
mayor que el de sus pares sanos y que el de aque
por la hipoplasia o agenesia del diafragma requi
llos niños que la presentaron más tardíamente.
113
CAPÍTULO 7 I SEGUIMIENTO DE RECIÉN N A ÍT O S C ON ALTO RIESGO DE PARÁLISIS CEREBRAL
SÍNTESIS CONCEPTUAL
Blau th C l, A rn o ld JV , S c h u le n b e rg W E , y co ls. C ereb ra l m icro e m b o lism d u rin g ca rd io p u lm o n a ry bypass. J T h o r a c C ard io v asc Su rg 19 8 8 ; 9 5 :6 6 8 -6 7 6 .
L o s lla m a d o s r e c ié n n a c id o s d e a lt o r ie s g o c o n s t it u y e n u n a p o b la c ió n d e p a c ie n t e s e n e l q u e , d e b id o a s u h i s t o r i a p e r i n a t a l y / o n e o n a t a l , l a e n f e r m e d a d m o to r a d e o r ig e n c e r e b r a l se p re s e n ta c o n m a y o r fre c u e n c ia .
Ésta es una de las razones que motivan su segui miento, y el pediatra que lo lleva a cabo debe estar capacitado para reconocer tanto la evolución nor mal del desarrollo motor como aquellos signos tempranos que pueden estar anunciando la insta lación de parálisis cerebral. Si la historia perinatal o posnatal de un recién nacido y su evolución motora hacen pensar en la posible instalación de
B e n ite z A, N ovali L, V alv erd e R. E v olu ción a largo plazo de la asfixia p erin atal. En: D el su frim ie n to fetal al d a ñ o c e r e b r a l: m ito s y re a lid a d e s. U rm a n
),
S e b a stia n i M . (E ds.). E d ito rial C ie n tífic a In te ra m e ric a n a , B u en o s A ires, 1995. B o u m a n H, K o o t H, H a zeb ro ek F. L on g te rm physical, p sy ch o lo g ical and social fu n c tio n in g o f ch ild re n w ith eso p h ag eal atresia. ) o f P ed iatr Su rg 19 9 9 ; 3 4 (3 ):3 9 9 404. C u evas M , N ovali L, M ich e li D, y co ls. A n álisis del p e r fil co g n itiv o , c o n d u c tu a l y e m o c io n a l de n iñ o s co n card io p a tía s c o n g én ita s. Jo rn ad as de S e g u im ie n to de R ecién N acid o s de A lto R iesgo. San Ju an, A rg en tin a, 2005. G la u se r T , R o rk e L, W e in b e rg P, y cols. C o n g en ita l b ra in a n o m a lies asso cia ted w ith th e h y p o p lastic left h ea rt sy n d ro m e. P ed ia trics 1990; 8 5 :9 8 4 -9 9 0 .
parálisis cerebral, las intervenciones deben ser
H arvey D, H o lt D, B ed ford H. B a c te ria l m en in g itis in
indicadas y llevadas a cabo de manera temprana
th e n ew b o rn : a p ro sp ectiv e study o f m o rta lity and
con el fin de evitar que la instalación de la espasticidad y la respuesta exagerada de los músculos antigravitatorios lleven a alteraciones musculoesqueléticas. En este capítulo se ha revisado la ocurrencia de parálisis cerebral en distintas poblaciones de recién nacidos de alto riesgo: algunas, com o la de los prematuros, son importantes en cuanto a su contribución al grupo de niños con parálisis cere bral. La prevención primaria se llevará a cabo mediante el control del embarazo y el nacimiento, y la atención de estos pacientes en centros espe cialmente capacitados para su asistencia. Los pro gramas de seguimiento tienen a su cargo la pre vención secundaria y terciaria, detectando y tra tando de manera interdisciplinaria las manifesta ciones tempranas de parálisis cerebral.
m o rb id ity . S e m in a rs in
P e rin a to lo g y
1 9 9 9 ;2 3 (3 ):
2 1 8 -2 2 5 . H ealth P, N ik Y u so ff N , B a k er C. N eo n a ta l m en in g itis. A rch D is C h ild Fetal N eo n a ta l 2 0 0 3 ; 8 8 :1 7 3 -1 7 8 . K a ltm a n J, Di H, T ia n Z, y cols. Im p a ct o f co n g en ita l h eart d isease on c e re b ro v a sc u la r b lo o d flow d y n a m ics in th e fetus. U ltraso u n d O b s te t G y n eco l 2 0 0 5 ; 2 5 :3 2 -3 6 . K oiv u salo A, P ak arin en M , T u ru n e n P, y co ls. H ealth related q u ality o f life in ad u lt p atie n ts w ith e so p h a geal a tresia: a q u e s tio n n a ire study. P ed ia tr Su rg 2 0 0 5 ; 4 0 (2 1 :3 0 7 -3 1 2 . L im p ero p o u lo s C, M a jn e m e r A , Shev ell M , y cols. N eu ro lo g ic statu s o f n ew b o rn s w ith c o n g e n ita l h eart d e fe c ts b e fo re op en h eart surgery. P ed ia trics 1999; 1 0 3 :4 0 2 -4 0 8 . L im p ero p o u lo s C , M a jn e m e r A, Sh ev ell M , y cols. N eu ro d e v elo p m en tal statu s o f n ew b o rn s and in fan ts w ith c o n g e n ita l h ea rt d e fe c ts b e fo re and a fter open h ea rt surgery. J P ed iatr 2 0 0 0 ; 1 3 7 :6 3 8 -6 4 5 . L in dh al A. L on g te rm p ro g n o sis o f su ccessfu lly o p e ra ted eso p h ag eal atresia. A sp e cts o f on p h ysical and p s y c h o lo g ic a l d e v e lo p m e n t. Z K in d e r c h ir
1984;
3 9 ( 1 ) : 6 - 10.
BIBLIOGRAFÍA
L u d m a n L, L a n sd o w n R, S p itz L. E ffe c ts o f e a rly h o s p ita liz a tio n an d su rg e ry o n th e e m o tio n a l d e v e lo p
B arbu D, Ism ail M , M ich a e l K, y cols. E v id en ce o f fetal
m e n t at 3 y e a rs o ld : an e x p lo r a to r y stu d y . E u r o
c e n tra l n erv o u s sy stem in ju ry in iso la ted co n g en ita l
pean
h ea rt d e fects: m icro ce p h a ly at b irth . A m I O b ste t
1 (3 ): 1 8 5 -1 9 2 .
G y n eco l 2 0 0 9 ; 2 0 1 :4 3 .e l - 7 . B ed ford H, L o u vo is J, H alket S, y co ls. M e n in g itis in
C h ild
&
A d o le s c e n t
P s y c h ia t r y
1992;
N ovali L, C u evas M , G illi C, y cols. C o g n itiv e and b e h a vioral p rofile o f c h ild ren w ith c y a n o tic co n g en ita l
in fan cy in E n g lan d and W a les: follo w up at five years.
h e a rt d ise a ses. P e d ia tric R e s e a r c h
BM ) 2 0 0 2 ; 3 2 3 :5 3 3 -5 3 6 .
2 0 0 0 ; 4 7 ( 4 ) : 3 19.
(S u p p le m e n t)
B ellin g er D C . W y p ij D, K u b an K C , y co ls. D ev elo p
S ch a p ira 1, A sp res N, C ú n eo L ib aron a L. E v o lu ció n a le
m en tal and n eu ro lo g ica l statu s o f c h ild re n at 4 years
jada de los p re m a tu ro s co n h em o rra g ia in tra c ra n e a
o f age a fte r h ea rt su rg ery w ith h y p o th e rm ic c irc u la
na y le u c o m a la c ia
tory a rrest or low flow ca rd io p u lm o n a ry bypass.
A c tu a liz a c ió n en N e o n a to lo g ía (P R O N E O ) 2 0 0 8 ,
p e riv e n tric u la r.
P ro g ra m a de
C irc u la tio n 19 9 9 ; 1 0 0 :5 2 6 -5 3 2 .
n o v en o c ic lo , m ó d u lo 1: 6 5 -1 0 1 .
114
SECCION I
T R A S T 0R N 05 MOTORES CRONICOS DE ORIGEN ENCEFALICO
Sch u lz k e S, D esh p a n d e G, P a to le S. N eu ro d ev elo p -
V an H o u ten JP, R o th m a n A, B e ja r R. H igh in c id e n c e o f
m en ta l o u tco m e s o f very low b irth w eight in fa n ts w ith n e c ro tiz in g e n te ro c o litis . A rc h P ed iatr A d o le sc M ed 2 0 0 7 ; 1 6 1 (6 ):5 8 3 -5 9 0 .
cran ial u ltraso u n d a b n o rm a litie s in full te rm infants w ith c o n g e n ita l h eart disease. A m J P erin a to l 1996; 1 3 :4 7 -5 3 .
Stev e n s J, E am es M , K e n t A. L on g te rm o u tc o m e o f
V an M e u rs K, R o b b in s S, R eed V , y cols. C o n g en ital
n eo n a ta l m en in g itis. A rch D is C h ild Fetal N eo n a ta l 2 0 0 3 ; 8 8 :1 7 9 -1 8 4 .
d iap h rag m atic h ern ia: long te rm o u tc o m e in n e o n a
U re B, Slan y E, E y p asch E, y co ls. Q u ality o f life: M o re th a n 2 0 years a fter rep air o f eso p h ageal a tresia . J P ed ia tr Su rg 1 9 9 5 ; 3 3 ( 3 ) :5 1 1 -5 1 5 .
tes treate d w ith E C M O . J P ed iatr 1993; 2 2 (6 ):8 9 3 89 9.
SE C C IÓ N
II TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS DE ORIGEN MEDULAR Y NEUROMUSCULAR
SE C C IÓ N II
TRASTORNOS M O TO RES CRÓNICO S DE ORIGEN M E D U LA R Y NEU R O M U SC U LAR
8
A tr o fia s e s p in a le s M a ría S o le d a d M o n g e s
9
E n fe rm e d a d e s m e d u la re s tr a u m á tic a s y n o tr a u m á tic a s M a ría C eleste B u o m p a d re y L a u ra A .G a ñ e z
10
M ie lo m e n in g o c e le : e v a lu a c ió n d ia g n ó s tic a y tr a t a m ie n t o L ilia n a C a m p m a n y , F e rn a n d a d e C a s tro Pérez, C a ro I Burek, G ra c ie la Z ú c c a ro y A d ria n a F a vaie
11
P a rá lis is b r a q u ia l o b s té tr ic a S ilv ia B. P o b le te y A n d ré s D o g lio tti
12
P o lin e u r o p a tía s c ró n ic a s R ic a rd o C. Reisin
13
E n fe rm e d a d e s m u s c u la re s M a ría S o le d a d M o n g e s y F a b ia n o L u b ie n ie c k i
8 ATROFIAS ESPINAL M A RÍA SO LE D A D M O N G E S
DEFINICIÓN
EPIDEMIOLOGÍA
La atrofia muscular espinal se caracteriza por
La atrofia muscular espinal es la causa más fre
presentar debilidad y atrofia muscular progresiva
cuente de muerte genéticamente determinada. Es
asociada a compromiso de la función respiratoria
una enfermedad
debido a la degeneración de las alfa-motoneuro-
recesiva con una incidencia de 1/6.000 a 1/10.000
neurom uscular, autosóm ica
nas del asta anterior de la médula espinal. Es una
nacidos vivos (Sproule y Kaufmann, 2010) y con
enfermedad autosómica recesiva determinada por
una frecuencia de portación de 1 en 50 (Lunn y
la pérdida de un gen llamado survival m otor neu-
Wang, 2008).
roñe gene (SMN), ubicado en el cromosoma 5. Existe un espectro clínico de presentación, clasifi
ETIOLOGÍA Y FISI0PA T0G EN IA
cado por el Consorcio internacional de atrofia muscular espinal (Munsat y Davies, 1992) en cua
En 1990, la alteración genética causante de la
tro tipos teniendo en cuenta la edad de inicio de
enfermedad fue identificada en el cromosona 5q l3
los síntomas y los logros motores alcanzados (cua
(Brzustowicz y cois., 1990; Melki I y cois., 1990), y
dro 8-1) (W irth y cois., 2006).
en 1995 descubrieron que la atrofia muscular espi
Han sido descritas variantes atípicas de atrofia
nal se produce por deleción homocigota, de los exo-
muscular espinal con características clínicas y
nes 7 y 8 (o 7 solo) del gen SiVlNl, ubicado en la
alteraciones genéticas diferentes, como com pro
zona telomérica del cromosoma 5. Este gen produ
miso distal, artrogriposis, parálisis diafragmática o
ce una proteína llamada SMN que se encarga del
degeneración pontocerebelosa progresiva (Wang
ensamble de riboproteínas nucleares y del transpor
y cois., 2007).
te y procesamiento del RNA axonal. De esta forma
En este capítulo nos referiremos específicamen te a los tipos de atrofia muscular espinal típicas en las que predomina la debilidad proximal con la alteración genética ubicada en el cromosoma 5.
interviene en el crecimiento y mantenimiento de las motoneuronas (Summer, 2006). Existe una copia similar al gen SMN1 en la zona centrom érica del cromosoma 5, llamada SMN2.
118
SECCIÓN II
TRASTORNOS M ( DTORES CRÓNICOS DE ORIGEN M ED ULAR Y NE JROMlJSCULAR
C U A D R O 8 -1 . FORMAS Cl ÍNICAS DE ATROFIA MUSCULAR ESPINAL SEGÚN EDAD DE INICIO Y LOGROS MOTORES ALCANZADO S (W ANG Y COLS., 2007)
N d e O M IM
Edad d e inicio
M á x im o lo g ro m o to r
E dad d e fa lle c im ie n to (ev o lu c ió n n a tu ra l)
Tipo 1 o WerdnigHoffman
253300
0-6 meses
No sedestación A veces sostén cefálico
< 2 años
Tipo 2 o intermedia
253550
7-18 meses
Sedestación No deambulación
> 2 años
Tipo 3 o KugelbergWelander
253400
> 18 meses
Deambulan
Adultos
Tipo 4 o adulto
271150
> 20 años
Deambulan en la adultez
Adultos
Se diferencia por la ausencia del exón 7 y sólo
Los pacientes con atrofia muscular espinal 1,
produce un 10% de la proteína SM N funcional
tam bién llamada enfermedad de W erdnig-H off-
(fu ll-len g h t SM N protein ) (Petit y cois., 2010). El
man, presentan síntom as antes de los 6 meses
número de copias del SM N 2 puede variar desde 1
de vida, nunca logran la sedestación indepen
a más de 4. Un mayor número de copias de
diente y fallecen dentro de los 2 años de vida.
SM N2 ha sido asociado con un fenotipo más leve
Consultan por hipotonía, llanto débil, y falta de
(Petit y cois., 2010). Por lo general, las atrofias
adquisición del sostén cefálico o de la posición
musculares espinales de tipo 1 tienen de una a
sentada. En el exam en físico se observan fasci-
dos copias, las de tipo 2 presentan tres copias y
culaciones linguales, hipotonía, debilidad gene
las de tipo 3 poseen tres o más copias. Los pacien
ralizada con predom inio de los m úsculos proxi-
tes con cinco o más copias pueden estar asinto-
males (m ayor en m iem bros inferiores) y arrefle-
m áticos (Sumner, 2006). De esta manera, el
xia tendinosa. La com binación del com prom iso
número de copias de SM N 2 determina en parte el
de los músculos intercostales con la preserva
fenotipo clínico, y a partir de este conocim iento
ción de la función del diafragma determ ina el
se están desarrollando diferentes estrategias tera
característico tórax en cam pana, la respiración
péuticas.
abdominal (respiración paradójica) y la dificul tad para elim inar las secreciones bronquiales. Es im portante señalar que estos bebés tienen
MANIFESTACIONES CLÍNICAS
Las atrofias musculares espinales presentan de
buena conexión visual, son reactivos y sonrien tes.
generación progresiva de las motoneuronas del asta anterior de la médula espinal. Las caracterís ticas clínicas en común de los diferentes tipos de atrofia muscular espinal son: debilidad generaliza da con un predominio proximal y de los miem bros inferiores, reflejos osteotendinosos disminui dos o ausentes, y compromiso de los músculos intercostales con preservación del diafragma e inteligencia normal.
O
El
c o m p ro m is o
b u lb a r
p ro g re s iv o
d e te rm in a , adem ás de las fa sd cu la c lo nes linguales, d e b ilid a d para succionar y d e g lu tir. Esto a u m e n ta el riesgo de n e u m o n ía s aspirativas q u e c o n trib u y en a la in su ficien cia respiratoria y al fa lle c im ie n to .
C A P ÍT U L O 8
ATROFIAS ESPINALES
119
Entre los diagnósticos diferenciales de las atro
Es necesario aclarar que existe un espectro con
fias musculares espinales de tipo 1 se incluyen
tinuo en las presentaciones clínicas de las atrofias
aquellas patologías que presentan hipotonía desde
musculares espinales. Algunos autores han redefi-
el nacimiento, com o las distrofias musculares
nido los grupos y se refieren a atrofia muscular
congénitas, las miopatías estructurales y las neu
espinal IB en aquellos pacientes que logran soste
ropatías hereditarias graves.
ner la cabeza a pesar de no lograr la sedestación.
La atrofia muscular espinal 2 es la forma inter
De la misma forma, a los pacientes con atrofia
media de atrofia espinal proximal. Los síntomas se
muscular espinal 3 se los subdivide en 3A y 3B
inician entre los 7 y 18 meses. Los pacientes
según si los síntomas se inician antes o después de
logran mantenerse sentados de manera indepen
los 3 años. El 90% de los pacientes con atrofia
diente y algunos pueden pararse con la ayuda de
muscular espinal 3B mantiene la deambulación
ortesis, pero no logran caminar solos. Un signo
independiente hasta los 20 años, mientras que
característico es el temblor fino distal en los
sólo el 44% de los pacientes con atrofia muscular
miembros superiores. Existe un espectro clínico
espinal 3A camina hasta esa edad (W irth y cois.,
muy variado dentro de este grupo de pacientes no
2006).
deambuladores: atrofia muscular espinal 2, "débi les”, parecido en cuanto al compromiso respirato
ENFOQUE DIAGNÓSTICO
rio y bulbar a la forma 1, con escoliosis y retrac ciones articulares tempranas; y un grupo de atro fia muscular espinal 2, “más fuertes", que logran caminar con ortesis, su compromiso respiratorio y bulbar, y la escoliosis, son complicaciones en
O
Frente a u n p a cie n te c o n características clínicas de atrofia m u scular espinal, el p rim e r e s tu d io a so licita r es el análisis m o le cu la r para d e te rm in a r la d e le ció n
etapas más avanzadas de la enfermedad. Entre los
h o m o c lg o ta del exón 7 (con el exón 8
diagnósticos diferenciales deben considerarse
o sin él) en el ge n SMN1 (W ang, 2007).
otras patologías neuromusculares en las cuales los
La d e m o ra en o b te n e r el re su lta d o
pacientes no logran la marcha, com o las distrofias
oscila e n tre 2 y 4 sem anas. Esta d e le
musculares congénitas (merosina negativa, aso
c ió n se e n cu e n tra en el 95% d e los
ciada a alteración del colágeno 6 o enfermedad de
pa cientes con atrofia m u scu la r espinal
Ullrich).
(D ouglas y K aufm ann, 2010).
Los pacientes con atrofia muscular espinal 3, o logran
Los pacientes con estudio molecular negativo
caminar de forma independiente y consultan des
deberán ser reevaluados para considerar sí son
pués de los 18 meses por caídas frecuentes o debi
formas atípicas de atrofia espinal u otras enferme
enfermedad
de
Kugelberg-W 'elander,
lidad para levantarse del piso o subir escaleras. La
dades neuromusculares y realizar estudios com
debilidad suele ser proximal con arreflexia y
plementarios com o EMG, CPK y biopsia muscu
puede estar acompañada de escoliosis. Los tras
lar. En el EMG de las atrofias musculares espina
tornos deglutorios y la hipoventilación nocturna
les se observa un patrón de denervación sin alte
son complicaciones poco frecuentes de este grupo
ración de la velocidad de conducción sensitiva. La
de pacientes. El principal diagnóstico diferencial
CPK suele tener valores normales petar algunos
es con las distrofinopatías y otras distrofias mus
pacientes con atrofia muscular espinal 3 pueden
culares de cintura.
tener valores altos similares a las distrofias mus
La atrofia muscular espinal 4 o del adulto se
culares de cinturas. La biopsia muscular muestra
presentan entre la segunda y la tercera décadas de
signos de denervación con grupos de fibras atrófi-
la vida con dificultad para caminar pero sin com
cas e hipertróficas (agrupamiento histoquímico).
promiso respiratorio ni bulbar. La expectativa de vida es la habitual.
Otra posibilidad es continuar con estudios moleculares más complejos para determinar la
120
SECCIÓN II
I TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS DE ORIGEN M E D U IA R Y NEURO MUSCULAR
ausencia de una copia del SMN1 (heterocigota
bles. Uno de los objetivos fue aumentar la proteí
compuesto) y la presencia de una mutación pun
na SMN funcionante estimulando la expresión del
tual en la copia existente (W irth y cois., 2006).
SMN2, evitando la deleción del exón 7 del SMN2 o estabilizando la proteína SMN. Otras estrategias buscan encontrar fármacos neuroprotectores de
TRATAMIENTO
la proteína SMN, usar terapia génica para reem
O
Hasta el m o m e n to no existe un tra ta
plazar la ausencia del SMN1 y emplear células
m ie n to q u e cure la atrofia m u scular
madre para reemplazar motoneuronas o células
espinal p e ro la In te rv e n ció n in terd lscl-
musculares (Sumner, 2006) (fig. 8-1).
p lin a ia y, sobre to d o , los cuid ado s res
La atención interdisciplinaria es actualmente la
pirato rios te m p ra n o s c o n la in c o rp o ra
forma de tratamiento de los pacientes con atrofia
c ió n de la v e n tila c ió n n o Invasiva han
muscular espinal que ha logrado modificar el
m o d ific a d o la e v o lu c ió n y s u p e rvive n
curso natural de la enfermedad. En el cuadro 8-2
cia de los pacientes, en pa rticu la r d e los
se plantean las principales complicaciones en los
q u e presentan atrofias m usculares espi
tres tipos de atrofia muscular espinal y los cuida
nales 1 y 2 (S proule y Kaufm ann, 2010).
dos interdisciplinarios. Los pacientes con atrofia muscular espinal 1
Desde el conocim iento de las alteraciones gené
representan un desafío para el equipo tratante
ticas y la fisiopatología de la enfermedad se han
porque existen tres posibles intervenciones (Bach,
desarrollado algunos enfoques terapéuticos posi
2008):
Fig. 8 -1 . Enfoques terapéuticos (Sumner, 2006).
C A P ÍT U L O 8 I ATROFIAS ESPINALES
121
C U A D R O 8 -2 . ENFOQUE M ULTIDISCIPLINARA EN ATROFIA MUSCULAR ESPINAL SEGUN LA FUNCIONALIDAD DEL PACIENTE A tro fia m uscular esp in al 3
A tro fia m uscular es p in a l 1
A tro fia m uscular espinal 2
Complicaciones
Alteración de la succión/deglución RGE Estreñimiento Retraso del vaciamiento gástrico Hipoglucemias en ayuno prolongado Mal progreso de peso Debilidad de músculos intercostales Tórax en campana Tos débil Escoliosis Insuficiencia respiratoria progresiva
Alteración succión/deglución Estreñimiento Mal progreso de peso/exceso de peso Hipoglucemias en ayuno prolongado Debilidad de músculos intercostales Hipoventilación nocturna Hipercapnia diurna Escoliosis Retracciones articulares Dolor Dificultad en la inserción escolar Depresión
Escoliosis Obesidad Dolor Depresión Inserción escolar y laboral
Cuidados respiratorios
Aspiración de secreciones Asistencia de la tos: asistente mecánico de la tos, com presiones abdominales,
Aspiración de secreciones Asistencia de la tos: asistente mecánico de la tos, compresiones abdominales,
Seguimiento con espiro metría, volúmenes pulmonares
air-staking
Cuidados gastroenterológlcos
air-staking
Control de gases en sangre, PSG, capnografía, satura ción de oxígeno Vacunas contra neumococo, antigripales Soporte ventllatorio
Control de gases en sangre, PSG, capnografía, saturación de oxígeno Vacunas contra neumococo, antigripales Soporte ventilatorio
Estudio de deglución/seriada gastroesofáglca Comida semisólida Mejorar la posición al comer Sonda nasogástrica o nasoyeyunal Gastrostomía con Nissen Protectores gástricos Agentes procinéticos
Test de deglución/seriada gastroesofáglca Comida semisólida Mejorar la posición al comer Sonda nasogástrica, apoyo nutricional Protectores gástricos Agentes procinéticos
Vacuna antlneumocóclca y antigripales
Lactobacillus
Lactobacillus
Cuidados nutrlclonales
Aporte de vitamina D Determinación de albumlnemia Períodos de ayuno no mayores de 4 a 6 horas
Aporte de vitamina D Determinación de albúmina Períodos de ayuno no mayores de 4 a 6 horas
Aporte de vitamina D Determinación de albúmina Períodos de ayuno no mayores de 4 a 6 horas
(Continúa)
122
SECCIÓN II
TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS DE ORIGEN M ED ULAR V NEUROMUSCULAR
C U A D R O 8 -2 . ENFOQUE MULTIDISCIPLINARIO EN ATROFIA MUSCULAR ESPINAL SEGUN LA FUNCIONALIDAD DEL PACIENTE (CONT.)
Cuidados kinésicos
A tro fia m uscular esp in al 1
A tro fia m uscular es p in a l 2
Escalas de evaluación: CHOPINTEND.TIMP Ejercicios de elongación Cuidados posturales y respi ratorios Ortesis para evitar retraccio nes Silla de ruedas posturales con m otor Modificaciones en el hogar
Escalas de evaluación: Escala funcional de HM, HM m odifi cada, GMFM, MFM Equipamiento para mejorar su postura, retracciones e inde pendencia Silla de ruedas eléctrica Ejercicio y natación en forma regular Redprocador, bipedestador
A tro fia m uscular es p in a l 3
Terapéutica de las retracciones (elonga ción) Silla de ruedas para dis tancias largas Ejercicios regulares
-G E : re flu jo g a s t'o e s o fá g ic o , PSG: p o lis o m n o g r á flc o , C H O P IN TE N D .: C h i d re n 's H o s : : a o f P h ila d e lp h ia In fa n t Test c f N e u ro m u s c u la r D iso rd e rs, TIM P: Test o f n fa c t M o to r P e rfo rm a n c e , H M : H a m m e rs m ith f u n c tio n a l m o to r scale, H M m o d ific a d a : M o d ifie d H a m m e rs m ith f u n c tio n a l m o to r scale, G M F M : Gross M o to r F u n c tio n M e a sure , M E M : M o to r F u n c tio n M e a su re
• Dejar que la enfermedad evolucione sin inter venciones médicas invasivas. • Realizar la traqueostomía, lo que implica la necesidad de un soporte ventilatorio continuo.
pero el enfoque interdisciplinario v la incorpora ción de la ventilación no invasiva han permitido mejorar la calidad de vida y prolongar la supervi vencia de estos pacientes.
• Uso de ventilación no invasiva. Estas opciones deberán ser conversadas con la familia para tomar una decisión oportuna, ade
BIBLIOGRAFÍA B rz u sto w icz L, L e h n e r T , C astilla L, P en ch aszad e h G,
cuada e individual para el paciente.
W ilh e lm se n K, D an iels R. G e n e tic m ap p in g o f c h r o
SÍNTESIS CONCEPTUAL
c h ro m o s o m e 5 q l l .2 - 1 3 .3 . N atu re 1 9 9 0 ;3 4 4 (6 2 6 6 ): 5 4 0 -5 4 1 .
n ic c h ild h o o d -o n s e t sp in al m u sc u la r a tro p h y to
D an ov Z, S c h ro th M IC R esp irato ry m a n a g em en t o f
El espectro clínico de las atrofias musculares
p e d ia tric
p a tie n ts
w ith
n e u r o m u s c u la r
d ise ase.
P ed ia tr A n n 2 0 1 0 ; 3 9 (1 2 ):7 6 9 -7 7 6 .
espinales se presenta desde una forma neonatal
L ew elt A , K ro ssch e ll I 50% entre los estímu
amplitudes de los potenciales motores y sensitivos
los proximal y distal.
son indicadores del número de fibras viables del nervio.
La desmielinización de un nervio motor puede aumentar la dispersión de la velocidad de conduc
La reducción de la amplitud sensitiva es el mar
ción de sus diferentes fibras y esto produce una
cador fisiológico más sensible y rápido para detec
desincronización de la llegada de los impulsos de
tar neuropatías axonales, y es directamente pro
cada uno de los axones motores estimulados. El
porcional al porcentaje de axones perdidos. Las
registro que se obtiene muestra una dispersión
ondas F (que evalúan segmentos proximales de los
temporal que es característica de desmielinizacio-
nervios) suelen estar preservadas al inicio, mien
nes adquiridas.
tras que el reflejo H se altera de manera temprana
En las alteraciones adquiridas, las velocidades
al igual que el aquileano. El patrón electromiográ-
de conducción pueden ser diferentes entre seg
fico en estadios iniciales muestra la pérdida de
mentos del mismo nervio o entre el mismo seg
unidades motoras con denervación en los múscu
mento de nervios distintos. El bloqueo de conduc
los distales y, a medida que ocurre la reinervación,
ción y la dispersión temporal son característicos
aparecerán potenciales con amplitud y duración
de desmielinización adquirida, com o ocurre en la
aumentados. Este patrón se presenta en la neuro
neuropatía desmielinizante inflamatoria crónica.
patía diabética, el Charcot-M arie-Tooth de tipo
El bloqueo de conducción, al igual que la pérdi
axonal, y las neuropatías tóxicas amiloidótica y
da axonal, es el responsable de la pérdida de fun
vasculíticas.
ción de un nervio periférico (debilidad o hipoeste-
Cuando la neuropatía afecta las fibras sensitivas
sia). En cambio la dispersión, al igual que el enlen
de pequeño diámetro, los estudios electrofisioló-
tecim iento de las velocidades de conducción, no
gicos pueden ser normales. En estos casos, la
tiene expresión clínica. Los hallazgos electrofisio-
cuantificación de umbrales sensitivos y los estu
lógicos descritos también son útiles para diferen
dios autonómicos son métodos alternativos para
ciar neuropatías desmielinizantes adquiridas de
objetivar anormalidades, com o en la enfermedad
las hereditarias.
de Fabry.
En las desmielinizantes hereditarias, com o en el
Las neuropatías desmielinizantes se caracteri
Charcot Marie Tooth de tipo 1, el enlentecimien
zan por el enlentecimiento de la velocidad de con
to es uniforme y con escasa variabilidad en la velo
ducción ( < 3 0 % del límite inferior normal) y la
cidad de conducción entre distintos nervios, no
prolongación de la latencia distal, el bloqueo de la
hay dispersión temporal y no hay bloqueo (Polat,
conducción y la dispersión temporal. Las ondas F
2006; Pardal y Reisin, 2011).
y el reflejo H están prolongados o ausentes, inclu so antes de que aparezcan alteraciones en las con
ETIOLOGÍAS MÁS FRECUENTES DE LAS NEUROPATÍAS
ducciones distales.
PERIFÉRICAS
El bloqueo de conducción es el hallazgo más específico de desmielinización adquirida. Ocurre
N europatías hereditarias sensitivom otoras:
cuando la desmielinización en el trayecto del ner
C harcot-M arie-Tooth
vio impide la transmisión de los potenciales de
Es la forma más común de neuropatía heredita
acción de una fibra mielínica. La estimulación
ria, y afecta tanto a niños com o a adultos. Se han
proximal al segmento desmielinizado no es con
identificado más de 30 genes cuyas mutaciones
ducida por estas fibras y, en consecuencia, evoca
pueden provocar este fenotipo. La herencia más
un potencial motor de menor amplitud que la
común es de tipo autosómica dominante (hay
148
SECCIÓN II
TRASTORNOS MOTORES i RÚNICOS DE ORIGE N M ED ULAR Y NI UROMUSCUL AR
también transmisión recesiva y ligada al sexo).
óptica, paraparesia espástica o ambas (Ouvrier y
Existen dos formas dominantes: CM T1 desmieli-
Grez, 2010).
nizante y C M T2 axonal.
El C M T 3 (anteriormente conocido como Deje-
En C M T1, los síntomas son de comienzo insi
rine-Sottas) es una polineuropatía desmielinizan-
dioso y aparecen durante las dos primeras décadas
te grave. Los síntomas aparecen en la infancia con
de la vida con deformidades esqueléticas: escolio
retraso del desarrollo motor, con presencia de pie
sis, pie cavo y dedos en martillo. Se caracteriza por
cavo e incoordinación en la marcha. La ataxia, la
debilidad muscular distal y atrofia, con com pro
arreflexia y los nervios hipertróficos son siempre
miso de músculos peroneos y dificultad en la mar
marcados. Las características clínicas son simila
cha por steppagc bilateral y arretlexia. Luego puede
res a las de CM T1 pero de mayor intensidad. Las
afectar músculos distales de miembros superiores.
velocidades de conducción motora y sensitiva
La pérdida de la sensibilidad táctil y vibratoria dis
están muy enlentecidas.
tal, al igual que los nervios engrosados y palpables,
Patológicamente se observa gran pérdida de fi
es característica de esta neuropatía. Los estudios
bras mielínicas con presencia de onion bulbs. Ha
electrofisiológicos muestran una neuropatía des-
ce poco tiempo, los estudios de genética molecu
mielinizante. Esto se confirma en la biopsia del
lar indicaron que esta forma se asocia a mutacio
sural que también muestra una disposición de la
nes puntuales de la PO o de la PMP 22, por lo que
mielina similar a catáfilas de cebolla (onion bulbs)
el Dejerine Sottas sería una variante fenotípica del
como marcador de desmielinización y remielini-
CM T1, y lo que antes se conocía com o CM T 3 no
zación de los nervios.
sería una variante genética diferente sino una
Dentro del C M T I se han identificado tres alte raciones moleculares principales que pueden pro
variante grave del C M T 1 (Ionasescu y cois., 1997).
vocar el mismo fenotipo. Las tres alteraciones
El C M T 4 se caracteriza por tener herencia
afectan genes que codifican diferentes proteínas
recesiva, ser desmielinizante en la mayoría de los
que intervienen en preservar la estructura y fun
casos y con fenotipos que incluyen: parálisis de las
ción de la mielina periférica. La primera mutación
cuerdas vocales, sordera y debilidad diafragmáti-
se localiza en el cromosoma 17 y consiste en la
ca. Provocan debilidad proximal grave y tempra
duplicación del gen de la proteína de mielina peri
na, que se manifiesta en el período neonatal (hipo-
férica 22 (PM P-22). Este grupo se conoce como
mielinización congènita) o en los primeros años
CiYlTlA y es el más frecuente. La segunda altera
de vida con pérdida temprana de la marcha. Hay
ción es la mutación del gen de la proteína PO en el
13 genes identificados asociados a esta forma de
cromosoma 1, este grupo se conoce como CM T1B.
neuropatía.
Existe una tercera alteración que se detectó en el
Las formas desmielinizantes de C M T se dife
gen de la proteína conexina 32, localizado en el
rencian de las neuropatías asociadas a leucodis-
cromosoma X; este grupo se conoce como C M TX
trofia metacromàtica, enfermedad de Krabbe y
y tiene transmisión ligada al sexo (Pareyson y
adrenoleucodistrofia debido a la grave y rápida
Marchesi, 2009; Reilly y Shy, 2009).
afectación del SNC de estas leucodistrofias con
El C M T 2 (axonal) es menos frecuente, su edad de comienzo es más tardía, no hay engrosamiento
trastornos madurativos graves y afectación pira midal temprana.
de los nervios y tiene menos compromiso de los músculos intrínsecos de la mano. Los estudios de
N europatías adquiridas
conducción nerviosa y biopsia sural revelan una
La polirradiculoneuropatía inflamatoria des
neuropatía axonal sin formación de onion bulbs. El
mielinizante crónica es una neuropatía desmieli
gen asociado con más frecuencia a esta alteración
nizante adquirida idiopàtica que comparte algu
es el de mitofusina 2, que además de causar el
nas características clínicas, electrofisiológicas v
fenotipo recién descrito puede asociarse a atrofia
patológicas con el síndrome de Guillain-Barré.
CAPÍTULO 12
149
POLINEUROPATÍAS CRÓNICAS
Difiere en la evolución más prolongada, en el
sensitivomotoras, a veces por infiltración directa
mayor compromiso sensitivo y en la respuesta al
de nervios periféricos o com o compromiso neuro
tratamiento corticosteroideo. Aunque su inciden
pàtico crónico asociado al uso de diferentes qui
cia es desconocida, se la considera la más frecuen
mioterapias. Las más frecuentemente neurotóxi-
te neuropatía adquirida tratable en la infancia
cas son los platinos, la vincristina los taxanos y la
(Sladky, 1987). El compromiso de los nervios cra
talidomida (Kurczynski, 1980; Toyooka y Fujimu-
neales, respiratorio y autonómico es poco fre
ra, 2009).
cuente. La polirradiculoneuropatía inflamatoria
Los déficits vitamínicos pueden originar neu
desmielinizante crónica puede ser idiopàtica o
ropatías, incluidas la vitamina E y la vitamina B p .
estar asociada a una infección por HIV, lupus y
La primera se asocia a colestasis intrahepática o
con más frecuencia en adultos, a las gammopatías
atresia biliar extrahepática en la infancia, que se
monoclonales.
manifiesta por ataxia, neuropatía y oftalmoplejía
A diferencia del Guillain-Barré los corticoste-
(W erlin, 1983). A su vez, el déficit de vitamina
roides (prednisona 60-80 mg diarios) son muy
B p se presenta en niños alimentados sólo por
efectivos. La plasmaféresis es un tratamiento al
leche materna de madres vegetarianas estrictas o
ternativo pero difícil de implementar como trata
en trastornos genéticos del transporte de la
miento crónico. La tercera opción es gammaglo
cobalamina a través del íleon, lo que provoca
bulina hiperinmune (0,4 g/kg/d durante 5 días)
trastornos madurativos, microcefalia y neuropa
que requerirá infusiones repetidas para evitar las
tía periférica. En niños mayores, la com binación
recaídas (Grupo de Trabajo de Enfermedades del
de neuropatía y com prom iso piramidal es una
Sistema Nervioso Periférico de la Sociedad
presentación similar a la de los adultos (Gram,
Neurològica Argentina, 2006; Hughes v cois.,
1992).
2008). En la infancia y adolescencia, diferentes enfer
SÍNTESIS CONCEPTUAL
medades del colágeno y vasculitis pueden provo car neuropatías periféricas, que se presentan
Polineuropatía es todo compromiso infeccioso,
como neuropatías sensitivomotoras simétricas o
inmunológico, tóxico o metabòlico que afecta el
mononeuritis múltiple, que incluyen al lupus eri-
SNP. Las neuropatías pueden ser hereditarias o
tematoso (Steinlin, 1995), artritis reumatoidea
adquiridas, y su diagnóstico se realiza con electro-
juvenil y Sjogren (Peyronnard, 1982), granuloma
miograma.
tosis de W egener (Rottem, 1993) y síndrome de Churg-Strauss (Farooki, 1974).
La neuropatía hereditaria más frecuente es la de C harcot-M arie-Tooth. La polirradiculoneuro
Las neuropatías metabólicas adquiridas más
patía inflamatoria desmielinizante crónica es la
comunes se asocian a uremia y diabetes. En la ure
neuropatía adquirida más habitual tratable en la
mia, la neuropatía es distal sensitivomotora aso
infancia.
ciada a insuficiencia renal terminal, y afecta al 30% de los jóvenes en hemodiálisis y puede mejorar con un trasplante renal (Bolton, 1990). La neuro patía diabética de tipo sensitivomotor y autonó mica suele ser subclínica en la infancia y adoles cencia, y afectar aproximadamente al 25% de los pacientes (Solders, 1997). Las neuropatías asociadas a tumores pueden presentarse com o neuropatías desmielnizantes agudas y crónicas asociadas a mecanismos inmunomediados, y también com o neuropatías distales
BIBLIOGRAFÍA B o lto n C F , Y o u n g G B . N eu ro log ical c o m p lic a tio n s o f renal d isease B o sto n : B u tterw o rth ; 1 9 9 0 :9 2 -1 0 2 . B o lto n
C F. P o ly n eu ro p ath ies. En: P ed iatrie clin ica l
e le c tro m y o g ra p h y . R oy d en Jo n e s
H, B o lto n
C F,
H a rp er C M ( Eds. ). L ip p in c o tt R aven 19 9 6 , pp. 2 5 1 352. Evans O E . P oly n eu ro p ath y in C h ild h o o d . P ed iatries 19 7 9; 6 4 :9 6 -1 0 5 . F a ro o k i Z Q , B ro u g h A), G re e n E W . N e c ro tiz in g a rte ritis. A llí ) D is C h ild 1974; 128: 8 3 7 -8 4 0 .
150
SECCIÓN II
TRA -(IR N O S M OTORES CRONICOS D I
Cl.
o
¿
■O
_ÇD
oí 2 ai S
:9 CD
c (O
E
=3
ro =3
‘U
0 En
1 _ÇD £ O
a3
ro C e ro
£
%2
5 -2 ü . R (3 jy y ~ =3 ^
_Q ro
9-
t a;
ro
ro
ro
ro CL O
>
~o ro "O ai > ro
O
-
“o le rO "O
C
2 U
9< 2
2 E
> "2 ro ro 03 en 'ro 2 £ ro
"p
CC
O >
S
O >
ro 03 CD Z
lZ
ro 03 CD
~ZL
CAPÍTULO 13
.2 J5 C
•;=
o
CD
2
£5 Q. -Q en
e
U "O OI C ro _Q ‘en
O" 2
3 *9 8 _ _2
E o
a»
>-n C ro
2^ § .3 Ci
CD CD ro
E E
m
(O CD CD ,IO CD CD — CD ro
'O 03 'Q !=!
ai
CL>
_Q
ENFERMEDADES MUSCULARES
CL
o. u
±
& S
tn CD ro
^
CD ro
C
o
-S 3 S
CD 2
— CD
çd
2 a»
aî e o
î§ 2 E ^ -ri 9 e
^
o
en O
'5
a
o
E 15
o O
o
2 ai E e? T5 P
E o
C
BIBLIOGRAFÍA
P a re tte P, M c M a h a n G . W h a t Sh ould W e E x p ect o f B a c h e J, D e rw e n t CT. A c c e s s to c o m p u te r -b a s e d le i su re
fo r in d iv id u a ls w ith
N e u ro
R e h a b ilit a tio n
p ro fo u n d
(se ria l
on
d isa b ilitie s.
th e
In t e r n e t ],
(2 0 0 8 , A ug) [c ite d Ja n u a ry 2 0 , 2 0 1 1 ]; 2 3 ( 4 ) :3 4 3 3 5 0 . D is p o n ib le en : A c a d e m ic S e a r c h A lu m n i E d i
A ssistiv e T e c h n o lo g y ? T e a c h in g E x cep tio n al C h ild ren [serial on th e In te rn e t]. (2 0 0 2 , Sep) [cited Ja nuary 2 5 , 2 0 1 1 ]; 3 5 (1 ):5 6 . D isp o n ib le en: A cad em ic S e a rch A lum n i E d ition. S m ith E, T h o m a sso n
G. A ssistiv e T e c h n o lo g y and
D olp hin T h erap y : A W o n d erfu l C o m b in a tio n E x
tio n . C e n tr e
of
A p p lied
S p e c ia l
T e c h n o lo g y
< h ttp ://u d le d itio n s.c a st.o rg /e s_ in d e x .h tm l>
(C A S T ),
cep tio n a l P aren t [serial on th e In te rn e t]. (2 0 0 8 , Sep)
(cita d o
[cited July 28, 2 0 1 0 ] 3 8 (9 ):6 4 -6 6 . U S D e p a rtm e n t o f lu s tic e . < h ttp ://w w w .a d a .g o v /
en e n ero 2 0 1 1 ). C u n n in g h a m L, N u g en t C, Finlay D, M o o re CT, C raig D. A review o f assistiv e te ch n o lo g ie s fo r peop le w ith
std sp d f.h tm > (citad o en e n ero 2 0 1 1 ). V a n d en b a rk R. T en d in g a W ild G ard en : Library W eb
P a rk in so n ’s d isea se. T e c h n o lo g y & H ea lth C a re
D esign for P erso n s w ith D isabilities. In fo rm a tio n
[serial on th e In te rn e t], (2 0 0 9 , M ay) [cited July 29,
T e c h n o lo g y & L ib raries
2 0 1 0 ];
D is p o n ib le en : A c a d e m ic
(2 0 1 0 , M ar) [cited Jan u ary 20, 2 0 1 1 ]; 2 9 ( l) :2 3 - 2 9 .
D ahl D, L in eb a rg er M , B e rn d r R. Im p ro v in g a u to m a tic
W e iss P, Sv eistru p H, Rand D, K izon y R. V id eo c a p tu
sp e ech re co g n itio n o f ap h asic sp e ech th ro u g h th e
re virtual reality: A d ecad e o f re h a b ilita tio n assess
u se
m en t and in terv en tio n . P hysical T h erap y Review s
1 7 ( 3 ) :2 6 9 - 2 7 9 .
D isp o n ib le en: A cad em ic S e a rch A lu m n i E d ition .
S earch A lu m n i Edition.
o f a p ro c e s s in g
[serial on th e In te rn e t],
p ro s th e s is . T e c h n o lo g y
&
D isability [serial o n th e In te rn e t], (2 0 0 8 , N ov) [cited
[serial on th e In te rn e t]. (2 0 0 9 , O c t) [cited January 20,
luly
2 0 1 1 ];
25,
2 0 1 0 ];
2 0 ( 4 ) :2 8 3 - 2 9 4 .
A ca d em ic S e a rch A lum ni E d ition .
D is p o n ib le
en:
1 4 (5 ): 3 0 7 - 3 2 1.
S earch A lu m n i E d ition.
D is p o n ib le en : A c a d e m ic
40 ACTIVIDADES ASIST CON ANIMALES M ARC ELO A. DI BLASI
En los últim os años se han producido una n o ta
ción de los equipos interdisciplinarios que su sten
ble cantidad de propuestas “terap éu ticas” vincula
tan estas intervenciones con vierten lo estim u lan
das con los anim ales y que se suelen difundir bajo
te y provocador de una vivencia en una exp erien
la sensible d enom inación de “zooterapias”, pero
cia con efectos terapéuticos o rehabilitadores.
que tienen el grave d efecto de confundir la fun
Existen m uchos trabajos publicados (Encheff,
ción del anim al al convertirlo en terapeuta o cote-
2009; Bronnicov y Belousov, 2001), así com o sitios
rapeuta. El co n tacto con anim ales debería respe
de Internet (w w w .am ericanhippotherapyassocia-
tar gustos e individualidades. No se trata de una
tion.org; w w w .etohorus.com ) dedicados a la difu
ind icación universal; tam p oco es cu estió n de
sión de estas prácticas, y es en el sitio www.cere-
im ponerles el zoológico, la granja o los caballos.
bralpalsy.org en donde se puede leer, además,
Sólo está justificado si los niños o jóvenes desean
cóm o las familias de niños con parálisis cerebral
estar con anim ales y si ellos representan algo sig
pueden acced er por vía legal a la cobertu ra de
nificativo para su subjetividad (Vasen, 2004).
estas terapias en los Estados Unidos.
Sin em bargo A aron K atch er (1993), psiquiatra
En 1867, en la localidad de Bielefeld (A lem ania)
entusiasta de las posibilidades terapéuticas del
se fundó un cen tro residencial para el tratam iento
c o n tacto con anim ales, es term inan te al respecto:
de epilépticos (C entro Bethel) en el que los ani
“Es ficticio creer que un perro nos enseña algo,
m ales de com pañía form an parte del tratam iento
tan to a nosotros com o a nuestros hijos. La infor
integral. T am bién existen en la A rgentina varios
m ación que nos hace cam biar se im parte con
ejem plos de cen tro s o program as terapéuticos que
palabras, y el perro no tiene palabras. El perro
incluyen la cría y/o el cuidado de anim ales dentro
puede excitar o proporcionar im ágenes que esti
de los planes de reinserción social, y que fu n cio
m ulan el aprendizaje, pero el perro no enseña
nan en granjas o zoológicos (p. ej., A sociación de
nada, excepto los sim ples juegos que uno aprende
Padres de N iños Aislados [APNA] y E stación de
a jugar con ellos”.
Cría de A nim ales Silvestres [ECA S], así com o el
A un en el caso de los caballos (equinoterapia o
Program a Cuidar Cuidando, respectivam ente).
hipoterapia) que inducen un estím ulo corporal
Por últim o, no se puede d esconocer la utilidad de
intenso en quienes lo practican, sólo la participa
los anim ales en diversas funciones de com p le
358
SECCIÓN VI
| TER AP E U T IC A Y R E H A B ILITA C IO N
m entó, com o los perros lazarillos y los de rescate
m inos poblacionales (Li M au y cois., 2007). Sin
de víctim as. En 1978 se creó la A sociación A r
em bargo, en térm inos individuales las com un ica
gentina de A ctividades Ecuestres para D iscapa
ciones sobre m ejoría son innum erables y tal vez
citados (A A A EPA D ) y d entro de sus objetivos se
estén asociadas al “efecto charm ": m ejoría produ
destacan:
cida por el hecho de sen tirse tratado en un am biente tan especial com o es el de los establos o
• U tilizar el caballo com o m edio de rehabilita ción. • Auspiciar, difundir y fom entar la actividad hípi ca para discapacitados. • Integrar al jin ete discapacitado al m undo hípico
granjas, adem ás de la alta expectativa de recupe ración por parte del paciente y sus familiares, ind ependientem ente de si la “té cn ica ” de rehabili tación sea la adecuada o no. Por parte del “tera peuta”, o tro efecto a consid erar es el "efecto
nacional e internacional http://w w w .aaaepad.
Pigm alión”, que con siste en rendim ientos m ejores
org/.
o peores con relación a la m ayor o m en or creen
A dem ás de lo m encionad o, es indudable que el
n ica” (Li M au y cois., 2007).
cia del reeducador sobre los beneficios de su “té c c o n ta cto con anim ales, d om esticados (perros, caballos, delfines, etc.) o no, conlleva una exp e riencia vincular e im aginaria muy antigua. Los anim ales entraron por prim era vez en la im agina ció n com o m en sajeros y prom esas. La d o m estica ción del ganado, por ejem plo, no em pezó com o una sim ple expectativa de leche y carne. El gan a
O
De to d a s las e xpe rien cias realizadas para asistir a niños c o n técnicas que In clu ye n an im ale s, q u e re m o s p o n e r especial énfasis en la llam ada e q u in o terapia, pues es la q u e más se ha u tili
do ten ía fu n cio n e s m ágicas, oracu lares unas
zado en niños co n tra sto rn o s m otores
veces, sacrificad oras otras. Los anim ales ofrecen
crónicos, sobre to d o c o n parálisis cere
al hom bre un tipo de com pañía d iferente de todas
bral.
las que pueda aportar el intercam b io hum ano. Esta m odalidad de com pañía muda se con sid era ba tan sim étrica que no es raro e n co n trar la c re
M erecen ser citados algunos trabajos recientes
encia de que es el hom bre quien carece de la
diseñados con m etodología científica. Un meta-
facultad de hablar con los anim ales. El anim al fue
análisis de 19 estudios publicados sobre la utilidad
la prim era tem ática tratada por el h om bre en la
de la equitación com o terapia o com o actividad
pintura y su sangre, tal vez el prim er pigm ento
recreativa con clu y ó que m ejoraba la función
(Berger, 1998). La costu m bre de ten er anim ales
m otora gruesa, el m ovim iento pélvico, la estabili
in d ep en d ientem en te de su utilidad es una in n o
dad articular, la postura y el equilibrio (Sterba,
vación m oderna y única en la historia, si tenem os
2007). En un estudio piloto de seis niños con
en cuenta la escala social que hoy ha alcanzado
diplejía espástica com parados con seis niños sin
este fenóm eno.
discapacidad m otriz, antes y después d e l2 sem a
C abe preguntarse entonces: ¿ha dem ostrado ya
nas de intervención con equinoterapia, se d em os
la “zooterapia” su eficacia en la recuperación fun
tró que en los niños con parálisis cerebral se había
cional de niños con lesión cerebral? La revisión
aum entado la estabilidad de cabeza y tronco
sobre trabajos de investigación realizados sobre el
(Shurtleff y Engsberg, 2010). Por últim o, se está
tem a y aun de las diferentes técn icas de rehabili
realizando en España un ensayo controlad o alea-
tación aplicadas a niños con lesión cerebral (T ate
torizado con 37 niños con parálisis cerebral que
y cois., 1999; G ood, 2006) concluye en que dichas
utilizará un sim ulador de equinoterapia. Los auto
técn icas no lo han dem ostrado, o si lo han co n se
res planean evaluar distintas variables (H errero y
guido, la m agnitud del efecto es pequeño en tér
cois., 2010).
359
CAPÍTULO 40 I A C T IV ID A D E S ASIS TID A S C O N A N IM A L E S
G ood
SÍNTESIS CONCEPTUAL
DC.
T r ia l
d e sig n s
fo r
n e u r o r e h a b ilita tio n .
N eu ro re h ab il N eu ral R ep air 2 0 0 6 ; 2 0 (1 ):6 0 -6 1 . H errero P, A sen sio A, G a rcía E, M a rc o A, O livan B,
La terapia asistida con anim ales, en especial
Ib arz A, G ó m e z -T r u llé n E M , C asas R. Study o f th e
caballos, para el tratam ien to de niños con paráli
th e ra p e u tic e ffe c ts o f an ad v an ced h ip p o th erap y
sis cerebral ha dem ostrado que no tiene un efecto negativo sobre la postura o el tono m uscular y que, al con trario, podría producir un efecto ben e ficioso. No hay duda de que alrededor de una a c ti vidad com o las m encionadas existe un fenóm eno
sim u la to r in ch ild ren w ith c e re b ra l palsy; a ra n d o m i zed c o n tro lle d trial. B M C
M u sc u lo sk elet D isord
2 0 1 0 ; 11:71. K a tch e r AH . El h o m b re y el e n to rn o viviente. F.n: Los a n im a le s de c o m p a ñ ía en
n u e stra s vid as.
1993,
F u n d ación P u rin a Ed. B arcelo n a. Li M au L, C é s a r G , S e q u e iro s S, R odríguez V élez A.
recreativo, placen tero y que favorece un lugar de
N eu ro p lasticid ad en la re cu p era c ió n de la parálisis
encu entro de la familia alrededor del niño disca
cere b ra l. B o letín del D ep a rta m e n to de D o ce n c ia e In v estig a ció n 1RFP. 2 0 0 7 ; 1 1 (2 ):6 -1 0 .
pacitado.
S h u r tle ff T L , E n gsb erg JR. C h an g es in tru n k and head stab ility in ch ild ren w ith cere b ra l palsy a fter h ip p o t herapy: a p ilo t study. Phys O c c u p T h e r P ed iatr. 2 0 1 0 ;
BIBLIOGRAFÍA
3 0 (2 ): 1 5 0 -1 6 3 . Sterb a ]A. D oes h orseb ack riding th erapy o r th erap ist-
B e rg e r |. M irar. 1998. E d icio n es de la Flo r SR L. B u en o s A ires.
bral palsy? D ev M ed C hild N eurol 2 0 0 7 ; 4 9 (l):6 8 -7 3 .
B r o n n ic o v V A , B e lo u s o v m o tio n
d irected h ip poth erap y reh ab ilitate ch ild ren w ith c e r e
V Y . D y n a m ic s o f so m e
in d ices o f c h ild ren w ith sp a stic cere b ra l
palsy du rin g h ip p o th erap y. 2 0 0 1 ; 1 5 (4 ):2 6 4 . E n c h e ff JL. K in em a tic gait an alysis o f ch ild ren w ith n eu ro lo g ica l im p a irm en ts p re an d p o st h ip p o th erap y in terv en tio n s. 2 0 0 9 ; w w w .b ib lio te ca .u n iv e rsia .n et.
T a te D G , Fin dley T , D ijk ers M , N ob u n aga A l, K aru n as RB. R an d o m ized clin ica l trials in m ed ical re h a b ilita tio n re search . A m I Phys M ed R eh abil 1 9 9 9 ;7 8 (5 ): 4 8 6 -4 9 9 . V asen J. C o n ta c to an im al: un lazo social “fu era de serie". 2 0 0 4 , I.e tra V iva Fd. B u en o s A ires.
41 MUSICOTERAPIA EN NIÑOS CON TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS GABRIELA W A G N E R
vida a través d e la p re ve n c ió n , re h a b ilita
INTRODUCCIÓN U "OBERTURA"
ción y tra ta m ie n to " (Federación M u ñ ó la En este capítulo nos proponem os acercar al le c
de M u sico tera pia , 1996).
to r a las posibilidades de la m usicoterapia en n i ños y ad olescentes con trastornos m otores cró n i
La experiencia m usical es a su vez auditiva y
cos desde una visión integradora. Partim os de la
m ultisensorial. E ntend em os que la experiencia y
hipótesis inicial de que salvo escasas excepciones,
la vivencia m usicales no son sinónim as. Las exp e
todo ser hu m ano es p o tencialm en te musical, y la
riencias sensibles pueden ser sim bolizadas en
m usicalidad es una cualidad inheren te a su con d i
d iferentes cód igos p rocesan d o la in fo rm ació n
ción. Podem os afirm ar que es una alternativa par
auditiva, cin estésica, kinestésica, visual y táctil, sin
ticular de procesar y crear inform ación sonora en
excluir la olfativa y la gustativa, y convirtiéndolos
un con texto cultural.
en procesos psíquicos o vivencias. G racias a este proceso, una m adre es capaz de im provisar m elo
O
"La m u sico te ra p ia es la u tiliza ció n d e la
días y m ovim ientos “dulces” para acunar a su hijo,
m ú sica y /o de sus e le m e n to s (so n id o ,
Verdi pudo crear sus inolvidables óperas, Isabel
ritm o , m e lo día o arm onía) p o r un m u sico -
D uncan su danza, Xul Solar y Paul Klee sus pintu
c lie n te
ras, B écqu er sus poesías, B arenboim convertirse
(pa ciente) o g ru p o , de stina da a fa cilita r y
en pianista y d irector de orquesta, y autores an ó
p ro m o v e r la c o m u n ic a c ió n , la relación y el
nim os realizar las estatuas del P órtico de Santiago
aprendizaje, la m o vilid a d , la expresión, la
de C om postela dedicadas a la m úsica. Sabem os
org a n iza ció n y o tros o b je tiv o s te ra p é u ti
que la com u n icació n hum ana abunda en m ensajes
cos relevantes a fin d e a te n d e r sus necesi
sonoros sublim inales. Los sonidos y la m úsica de
dades físicas, m entales, sociales y c o g n ltl-
una película, un aviso publicitario en vídeo o im a
vas. La m u s ic o te ra p ia busca desa rrollar
gen fotográfica con textú an dejando huellas en
p o te n cia le s físicos o restaurar fu n c io n e s
nu estro cerebro. Por o tro lado, hoy sabem os que
del in d iv id u o para q u e éste alcance una
los pianistas tienen un cuerpo calloso más d esa
m e jo r org a n iza ció n intra e in te rp e rs o n a l y
rrollado que lo com ú n com o resultado de su arte,
c o n s e c u e n te m e n te una m e jo r calidad de
que involucra am bos hem isferios cerebrales.
te ra p e u ta
c u a lific a d o , c o n
un
362
SECCIÓN VI
TE R A P É U T IC A V R E H A B ILIT A C IÓ N
R ecordem os que la m úsica no es un o b jeto que
X II C ongreso M undial de M usicoterapia organi
exista fuera de nosotros. La m úsica es un fen ó m e
zado por la Federación M undial de M u sicotera
no psíquico que nos p erm ite percibir un con ju n to
pia. En estos años, las diferentes miradas para
de vibraciones com o una estructura o con figura
resignificar el proceso m u sicoterapéutico se han
ción. H ablam os de “am usia” cuando la percepción
enriquecido con el trabajo de m iles de colegas.
y la expresión m usical se alteran por problem as de
En este trab ajo se coin cid e con aquellos co le
diversa etiología. En resum en, el uso terapéutico
gas que con sid eran que el p ro ceso m u sico tera
del sonido y la m úsica nos plantea una visión in te
péu tico tien e co m o esp ecificid ad la m usicaliza-
gral del ser hum ano com o una unidad biopsicoso-
ció n in teractiva, con tem p lan d o la individualidad
cial y espiritual en el m arco en una cultura.
irrep etible del o tro y el valor del vínculo m usico-
Se m en cionan aquí algunos de los fundam entos
terap eu ta-p acien te. R esum iend o, los co m p o rta
biom édicos de la expresión y la p ercepción m usi
m iento s m u sicales observables d urante la expe
cal, y su resignificación desde diferentes m arcos
riencia m usical de la sesión de m u sicoterapia
teórico s o esquem as conceptuales, referenciales y
pueden ser con sid erados, en tre otras opciones,
operativos m u sicoterapéuticos. H arem os m e n
com o:
ción de la lógica de los enfoques cognitivo, psicoevolutivo y psicodinám ico. A ntes de continuar, se sugiere recordar que la tarea diaria del m usicoterapeuta está inserta en el devenir de un niño o un adolescente, su familia y su com unidad. Los protagonistas son ellos, qu ie nes están en busca de expresión, afecto, re c o n o ci m iento, acep tación, y desean en co n trar m o m en tos de felicidad. N uestro propósito no es "n o rm a
• Reflejo de procesos m adurativos del sistem a nervioso central. • Reflejo de procesos psicodinám icos posibles de inferir a partir de lo observado. • Reflejo de procesos de estru ctu ració n de la in te ligencia. • Punto de partida para la valoración inicial de las posibilidades y necesidades del paciente.
lizar", sino colaborar en el logro de la m ejor cali dad de vida posible.
R ecordem os que cerebro y m ente tam p oco son sinónim os. Se hace necesario buscar con vergen
LA MUSICOTERAPIA Y LOS MUSICOTERAPEUTAS
cias entre los fundam entos biom édicos, cognitivos y psicodinám icos para la com p rensión de los
Breve historia de la musicoterapia. Búsqueda
procesos em ocionales subyacentes a la in terac
de convergencias
ción corp o ral-sono ro-m u sical. Para esta últim a
En nu estro país, la m u sicoterapia m oderna
perspectiva elegim os el M odelo B en enzon de
surge a m ediados del siglo pasado. Entre los p re
m usicoterapia, desarrollado en nuestro país y re
cursores podem os en con trar m úsicos, m édicos
con ocid o m undialm ente. Por últim o, esta búsque
psiquiatras y o to rrin o larin g ólo g os, psicólogos,
da de articu lar dos miradas dio com o resultado lo
filósofos, ingenieros acústicos, y otros profesion a
que d enom inam os m usicoterapia integrativa, una
les que repensaron el valor de sus experiencias y
propuesta sostenida en la hipótesis que contem pla
vivencias sonoro-m u sicales.
la realidad p sico n eu ro in m u n o en d ó crin a de la
Su desarrollo dio un avance form idable con la
experiencia m usical y de los procesos pred om i
organización de los program as de form ación de
nan tem ente no verbales son oro-m u sicales intra-
m usicoterapeutas. A partir del año 1966, los musi-
personales e interpersonales involucrados (W ag-
coterap eutas argentinos se form an en universida
ner, 2010).
des. La carrera organizada en la Facultad de M edicina de la U niversidad del Salvador fue la
Acerca del encuadre
prim era, y hoy cu atro universidades ofrecen esta
Los m usicoterapeutas trabajam os en con su lto
opción. En 2008, Buenos A ires ha sido sede del
rios en el co n texto hospitalario y de rehabilita
CAPÍTULO 41
M U S IC O T E R A P IA EN N IÑ O S C O N TR A S TO R N O S M O TO R E S C R Ó N IC O S
ción, y en gabinetes y clases especiales en el ám b i
• A nálisis y valoración de la inform ación reco p i lada.
to de la educación y la reeducación.
O
363
• Elaboración de estrategias y articu lación de re De a cu e rd o c o n las necesidades y las po sib ilid a d e s, p ro p o n e m o s un e n fo
cursos. • D iseño y selección de procedim ientos esp ecífi cos y form as de incluir la experiencia son oro-
qu e in d iv id u a l, g ru p a l y /o fam iliar.
m usical expresiva, receptiva, elecció n de los ins
U tilizam os una gran variedad de instrum entos m usicales de percusión: bom bos, panderos, pan
tru m entos, y tipo y form a de m usicalización con objetivos terapéuticos.
deretas, cajas de madera, sonajeros, cam panas;
• O bservación y evaluación sistem ática de los po
instrum entos de viento com o quenas, flautas, o ca
sibles cam bios atribuidos al proceso m u sicote
rinas, entre otros; de cuerdas com o guitarra, chelo
rapéutico. A nivel cuantitativo se evalúan ca m
o violín; y de teclado com o pianos y órganos. La
bios m edibles, m ientras que en lo cualitativo se
selección de los instrum entos surge desde la h is
analizan los cam bios en el m arco de una rela
toria son oro-m u sical del m u sicoterapeuta y las
ción única de la cual el terapeuta es parte.
posibilidades de los niños y adolescentes atend i
• Realización de m od ificaciones y ajustes en el
dos. T o d o s los instrum en tos m usicales pueden ser
tratam ien to en interacció n con la fam ilia y los
adaptados a necesidades individuales para superar
otros m iem bros del equipo interdisciplinario.
dificultades m otoras y de prensión. U na baqueta
• A nálisis del proceso m u sicoterap éu tico en fun
para ejecu tar un m etalófono puede ten er ad ecu a
ción de criterios de alta, o sea de la finalización
ciones en grosor y tam año, y puede ser diseñada
del tratam ien to y/o posible derivación.
con diferentes colores, tam años y textu ras para facilitar la integración sensorial. La o pción de la
MÚSICA Y CEREBRO. PARA REPENSAR
con stru cció n de instrum en tos m usicales por los m ism os niños es tam bién una posibilidad in tere
Los adelantos tecnológicos en el cam po de la
sante para aprovechar. En este co n texto , el cuerpo
imagen cerebral, com o la resonancia m agnética
y la voz se consideran com o potenciales instru
funcional (RM f) y la tom ografia com putarizada por
m en tos m usicales. M icrófonos, equipos de m ú si
em isión de positrones (PET), nos perm iten ver
ca y grabadores son auxiliares im portantes. Sillas
procesos com plejos del pensam iento son oro-m u si
especiales, alm ohadones, pelotas sonoras, jugue
cal. Satoh y cois. (2006) utilizaron la P E T con 21
tes m usicales, libros e im ágenes con sonoridades
estudiantes voluntarios para estudiar las regiones
diversas com pletan el equipam iento. O tro s asp ec
activadas por el reconocim iento de m elodías fam i
tos, com o los objetivos del proceso terap éu tico y
liares en su versión original y con m odificaciones.
sus fundam entos teórico s principales, fueron tra
El espacio disponible para este aporte no perm i te analizar todas las im plicancias de este estudio
tados en el punto anterior.
com o evidencia científica neurològica de la exp e
PASOS Y TIEMPOS DEL PROCESO MUSICOTERAPÉUTICO
riencia m usical m u sicoterapéutica, por lo cual sólo articu larem os algunos de sus puntos. De la
Un
p ro ce so
m u sic o te ra p é u tico
tien e
una
secuencia de procedim ientos que con sisten en:
m ism a form a que los sujetos de la m uestra, nu es tros pacientes deben escu char la m elodía, d istin guir alturas, y percibir y reco n o ce r la secuencia de
• Entrevistas iniciales.
éstas com o una configuración o totalidad m usical.
• R econ o cim ien to de las potencialidades y lim ita
Para lograrlo, hay una tarea de recuperación de
cio n es del paciente (assessm ent), en interacción,
melodías archivadas en la m em oria a largo plazo y
corp oral-so n oro-m u sical instrum ental, vocal, o
la com p aración de éstas con las del estím ulo
sea, su identidad son oro-m u sical.
m usical en el “aquí y ah o ra” de la situación exp e
364
SECCIÓN VI
TER APEUT C A r R E H A B ILIT A C IO N
rim ental. Los autores sugieren que las porciones
podem os observar cóm o el proceso m usicotera-
anteriores de los lóbulos tem porales y la in terac
péutico activa diferentes áreas del cereb ro y desa
ción entre el giro superior del tem poral d erecho y
rrolla capacidades.
las áreas m otoras suplem entarias podrían p artici par de esta recuperación y en la gen eración de la im agen m elódica, respectivam ente. La in fo rm a
TAXONOMÍA DE LOS TRASTORNOS AUDITIVOS DE ORIGEN CORTICAL
ción lingüística (títulos y letra de la canción)
El siguiente esqu em a del equipo de Brain,
podría tener relación con la activación de los giros
M u sic a n d S o u n d R esearch
inferiores izquierdos del giro frontal y el giro te m
U niversidad de M ontreal, Canadá, m uestra la
poral superior izquierdo. Los giros parahipocam -
com plejidad del procesam iento de los datos audi
pales se activarían por las respuestas em ocionales.
tivos (Peretz y cois., 1994; W ilson y Pressing,
(B R A M S ) de la
La función de escu char una m elodía fam iliar es,
1999). Se seleccionó este m aterial para llam ar la
entonces, una sum atoria de procesos cognitivos,
atenció n en el com p lejo cam ino para su co n stru c
m usicales y em ocionales.
ción. En caso de los procesos de rehabilitación de
En la segunda tarea, eso es en la d etección de
niños y adolescentes con trastornos m otores y
m od ificaciones en las m elodías fam iliares, se a cti
cognitivos crónicos, c o n o ce r este proceso perm ite
varon regiones cerebrales superiores e inferiores,
m ejorar el diseño de los procedim ientos específi
del pericuneo y los lóbulos frontales que fueron
cos (fig. 4 1-1).
sim ilares a los de la tarea de co n cen trarse en par tes vocales en una arm onía, com o se en co n tró en estudios previos. Se propone luego que todas estas
DE LA TEORÍA A LA PRÁCTICA DE LA MUSICOTERAPIA INTEGRATIVA
regiones podrían estar involucradas en el análisis
M ariano fue derivado a m usicoterapia indivi
de alturas de notas m usicales. De esta m anera
dual. T en ía 2 años y algunos m eses, era el sexto
1f
Discrim inación (a gnosia receptiva d e apreciación)
y f
A gnosia verbal auditiva (sordera verbal)
A gnosia auditiva no verbal Reconocim iento (agnosia asociativa)
R econocim iento d e voces (fonoagnosia)
Prosodia (aprosodia)
Prosodia afectiva
Prosodia lingüística
S onidos a m b ien tales
A gnosia m usical
T im bre
Afinación (agnosia d e la afinación)
□I O rg anización m elódica
O rg anización tem poral
Fo rm a Intervalos
Ritm o
Tonalidad (a to n alía)
Fig. 4 1-1. Taxonom ía de los trastornos auditivos de origen cortical.
M étrica
CAPÍTULO Al I M U S IC O T E R A P IA EN N IÑ O S C O N T R A S T O R N O S M O TO R E S C R Ó N IC O S
hijo de siete, co n parálisis cerebral por in com p ati
365
2 m eses, M ariano pudo sacudir brevem ente una
bilidad sanguínea y n acim ien to prem aturo. Pre
m araca. Estos logros se com p artiero n con los
sentó falta de sostén y equilibrio de tro n co y ca b e
otro s integrantes del equipo.
za; dificultad para tragar; m ovim ientos involunta
El próxim o nivel es el del m u sicoterapeuta-
rios; hipotonía y retraso en funciones m otoras,
niño-fam ilia. Para estos en cu en tros se re co m ien
cognitivas y de la com u n icació n . A con tin u ació n
da trabajar en pareja terapéutica. En este caso, el
harem os referencia a m om entos relevantes de su
Dr. B enenzon y la autora de este artículo co o rd i
tratam iento.
nam os dos sesiones con los padres solos, y otras
Las entrevistas iniciales con el equipo tratante y
dos con M ariano presente. En este nivel se trab a
los padres son seguidas por la búsqueda de can a
ja en función de con o ce r m ejor a la familia, e
les de co m u n icación corporales-so n o ro-m u sicales
incorporar los logros del niño o ad olescente en la
y el reco n o cim ien to de las particularidades de la
in teracció n cotidiana con ellos y los herm anos.
identidad so n o ro -m u sical a nivel recep tiv o y
Se sugieren en cu en tros con el niño y el equipo
expresivo de M ariano. Esto se realizó a través de
tratante, así com o la observación del niño en otras
lo que B en enzon d enom ina “la testificación del
actividades com o la terapia física, la psicopedago-
encuadre no verbal” individual y fam iliar "de los
gía, etc. En este caso se incluye a M ariano en un
quistes de com u n icació n ”. La prim era es una b ate
grupo de niños de edad, capacidades y habilidades
ría de test expresivos y receptivos, y la segunda
sim ilares.
con siste en analizar m ensajes grabados hablados y
Cuando la atenció n es dom iciliaria, el re c o n o ci
cantados para M ariano sin su presencia real. A
m iento de la identidad sonora am biental puede
partir de lo observado y vivenciado se plantearon
ser prim ordial. Sólo después de apagar la televi
form as de com u n icación , teniendo en cuenta su
sión y los electro d o m ésticos habituales, apreció el
desarrollo psicom otriz y m usical, utilizando té c n i
juego, el susurro, la m úsica en vivo y la posibilidad
cas de em patia com o la sin cro n izació n rítm ica y la
de prestar atenció n a los intentos de co m u n ica
sin ton ización afectiva m elódica no verbal, para-
ción de Natalia, de 11 años, con trau m atism o
verbal y son oro-verbal-m u sical vocal e in stru
encefálico d erecho con secuelas de hem iplejía y
m ental. El can to y la interp retación instrum ental
afasia mixta.
“en vivo” de can cion es con ocid as por M ariano;
Los ejem plos anteriores hacen referencia al tra
sus variaciones tím bricas, de intensidad, de velo
bajo individual con niños. La m u sicoterapia gru-
cidad, y la inclusión de lo im previsto com o la in te
pal debe con tem p lar técn icas y p rocedim ientos
rrupción de la can ció n durante el juego musical
teniendo en cuenta que el grupo es más que la
fueron los prim eros recursos. T am b ién se utiliza
sum a de sus integrantes. En los adolescentes, lo
ron saludos y consignas cantadas para reforzar su
grupal perm ite favorecer el sentido de p e rten en
atención . Se incluyeron o bjetos interm ediarios
cia, la independencia y la autogestión. Las técn icas
com o instrum en tos m usicales, de gran diversidad
expresivas com o la im provisación, la com p osición
y sonoridad, registro, intensidad, variabilidad en el
y la interp retación de m úsica com puesta por otros
m aterial, textura y colo res con las adaptaciones
pueden ser o pciones interesan tes aun cuando sea
requeridas. En esta etapa se trata de llevar la im i
n e ce sario
tació n sim ultánea a la diferida. En el caso de
aum entativas de com u n icació n . Participar en gru
M ariano, se construyó un móvil son oro-m u sical
pos m usicales con pares puede ser una posibilidad
co n o bjetos interm ediarios de la com u n icación
gratificante y socializadora. M úsica y danza van de
com o juguetes sonoros e instrum en tos m usicales
la m ano, y puede ser posible aun en silla de ruedas.
livianos para estim ular así la posición sentada y parada, m otivando el juego, el placer y la cu riosi dad. Se tuvieron en cuenta sus variaciones en la relación co n estos ob jeto s son oro-m u sicales. A los
O
in clu ir
m od alid ades
altern ativ as
y
La m u sico te ra p ia p u e d e ser el c a m i n o hacia la p ro m o c ió n d e la salud, adem ás de las p re ve n c io n e s prim a ria
36 6
SECCIÓN VI I TER AP É U T IC A Y R E H A B ILIT A C IÓ N
y secundaria para im p e d ir o retrasar
BIBLIOGRAFÍA
síntomas ligados, c o m o la exclusión y el aislamiento.
SÍNTESIS CONCEPTUAL La m u sicoterapia es una terapéutica no trad i
B e n e n z o n R, G ain za V , W a g n e r G. La nueva m u sic o te rapia. Lu m en , B u en o s A ires; 2 0 0 8 . D ale B T . Fu n d am en to s B io m éd ico s de la M usicoterapia. U niversidad N acional de C o lo m b ia, B og otá; 2010. F e d era ció n M u n d ial de M u sic o te ra p ia (1 9 9 6 ). D efin i c ió n ap rob ad a p o r el C o n s e jo de la F e d eració n M u n dial d e
M u s ic o te r a p ia
d u ra n te
el 8 o C o n g re so
cional pero eficaz en la rehabilitación de niños y
M u n d ial de M u sic o te ra p ia , H am b u rg o , A lem an ia.
ad olescentes. Facilita y prom ueve la co m u n ic a
F e d erico G. M u sic o te ra p ia y el n iñ o c o n n ecesid ad es e sp ecia lic es. K ier, B u en o s A ires; 2 0 0 7 .
ció n y p erm ite trabajar las em o cio n es al m ejorar
P eretz I, K olin sky R, T ra m o M , I.a b re c q u e R, H u blet C,
su expresión y su con trol. H em os visto co n c la ri
D em eu risse G , B elleville S. F u n c tio n a l d isso ciatio n s
dad que colab o ra en la m ejora de fun ciones
follo w in g b ilateral lesio n s o f au d ito ry c o rte x . Brain
m otoras, perceptivas, sensoriales, el ritm o y la
1994; 1 1 7 :1 2 8 3 -1 3 0 1 . S a to h
M , Taked a
K, N ag ata
K, S h im o s e g a w a
E,
coord in ació n . Posee efecto s relajantes, por lo cual
K u zu h ara S. P o s itro n -e m issio n to m o g ra p h y o f b rain
puede ser útil incluirla co m o sostén en la rutina
reg io n s activ ated by re co g n itio n o f fam iliar m usic.
diaria de e je rcicio s de rehabilitación . El proceso m ú sico -terap éu tico favorece la integración s e n sorial, la creatividad, y estim ula el d esarrollo in te lectual u cognitivo. Perm ite a niños y ad o le sce n tes con trastorn os m o tores c ró n ico s integrarse
A )N R . A m I N eu rorad iolog y 2 0 0 6 ; 2 7 :1 1 0 1 -1 1 0 6 . W a g n e r G. M u sic o te ra p ia in teg rativ a e reab ilitay ao n eu ro lò g ica. En: N a sc im e n to M (E d .). M u sico te rap ia e a reabilita(;ao d o p a c ie n te n eu ro lò g ico . M en in o Ed iqioes C ie n tífic a s, S ao P aulo, pp. 3 0 6 -3 3 2 . W ilso n SJ, P ressin g J. N eu ro p sy ch o lo g ical assessm en t and m o d elin g o f m u sical d e ficits. En: R eb o llo P ratt R,
con personas a partir de potencialidades y no de
E rd on m ez
carencias.
U n iversity o f M e lb o u rn e ; 1999.
G roke
D (F.ds.). M u s ic
M e d ic in e
3.
42 PSICOANÁLISIS VINCULAR EN UNA NIÑA CON PARÁLISIS CEREBRAL PEGGY RUBIÑ O S FEJERMAN
SÍNTESIS DEL INFORME NEUROPEDIÁTRICO
obtuvieron los siguientes resultados: com p rensión verbal 87, razonam iento perceptivo 71, m em oria
Frida nació por cesárea. Tuvo una m aduración
de trabajo 72, velocidad de p rocesam ien to 76,
inicial norm al. A los 5 m eses de edad, los padres
aten ció n sostenida inferior al prom edio, v ocabu
notaron m enos movilidad en hem icuerpo izquier
lario y m em oria visual norm ales. A esta m ism a
do. A los 8 m eses, el exam en neurològico m ostró
edad com enzó el tratam ien to psicológico. A los 2
h e m ip aresia
leve esp asticid ad ;
años, Frida fue operada de caderas y se con tin uó
com enzaba a sentarse en trípode, tenía silabeo y
el tratam ien to con estricto seguim iento del neu-
estaba bien con ectad a. La resonancia m agnética
ropediatra.
izquierda co n
cerebral reveló una lesión fro n to -p arieto -tem p o ral d erecha secundaria a infarto en territorio de la
INTRODUCCIÓN
arteria silviana. Desde los 2 años y m edio se hicieron diferentes
¿C óm o co n tar el sufrim iento de una niña de 8
evaluaciones n eu rop sicológ icas para seguir su
años que debe atravesar cirugías y tratam ientos
evolución. Se retrasó 1 año en el ingreso a la es
invasivos? ¿C óm o narrar el dolor y el am or de su
cuela com ú n y aprendió a leer con dificultad a los
familia? Al con su ltorio llegan una niña y una fam i
7 años. A esta edad se le practicaron inyecciones
lia que deberá acom pañar pero, sobre todo, alojar
de b óto x en el m iem bro superior izquierdo. T a m
un período de incertid um bres atravesado por el
bién se estudió en laboratorio de m archa. A los 8
sufrim iento y los m alestares corporales causados
años ya tenía ayuda psicopedagógica, seguía con
por una hem iplejía. A dem ás de la tristeza de
fisioterapia pero persistían sus dificultades en el
Frida, será necesario transitar los inevitables sen
m iem bro superior izquierdo; escribía con letras
tim ientos de culpa de los padres que atraviesan
de im prenta, sin elem entos de dislexia y había
situaciones de estas características, reducir las
m ejorado su estrabism o. Se decidió cam biarla a
exigencias hacia la niña y co rrer el foco de la edu
una escuela norm al de m en or exigencia con ayuda
cación académ ica hacia el en riqu ecim ien to de las
extraescolar.
em ociones.
A los 8 años y m edio se realizó una nueva eva
Frida vive una infancia atravesada por el pade
luación neuropsicológica (W IS C IV) en la que se
cim ien to físico, pero tam bién acom pañada por un
368
SECCIÓN VI [ T E R A P É U T IC A Y R E H A B ILIT A C IÓ N
en torn o de am or y co n ten ció n . En su caso, se trata
ces, Frida se tira al piso, se acuesta en el sillón y se
de ayudarla a com p rend er sus sen tim ien to s de
niega a con tin u ar con las actividades. C om o estra
bronca. T am bién será preciso elaborar los duelos
tegia terapéutica, la psicoanalista apela a distintos
por tratam ien to s, ciru gía y diversos estu dios
tonos de voz, intenta estim ularla con m úsica, ju e
m éd icos desde m uy tem prana edad. Ella no puede
gos y preguntas. “¿Q uién será esta niña que está
verbalizar su sufrim iento, pero al m ism o tiem po
dorm ida?”, le pregunta. A sí se va arm ando cierta
expresa una potencialidad de vida inm ensa. Así,
transferencia lúdica: Frida com ienza a m overse, se
una vez que com ien za a m anifestar sus enojos,
acerca a los m ateriales para dibujar y pintar, se
tam bién puede con ectarse m ejo r co n aquello que
esconde, vuelve a aparecer, e inicia d istintos ju e
le causa alegría. D e esta m anera, será Frida quien
gos con m u ñecos y libros. La terapeuta prom ueve
e n cu en tre las palabras para con tar su propia h is
el ju gar de Frida arroján dole una m u ñecota de
toria.
trapo. A veces la m u ñeca cae al piso. Frida no la recoge y p erm anece en su lugar sin siquiera inten
ACERCAMIENTO TERAPÉUTICO
tar levantarla. “V am os Frida, inténtalo. No eres una m an ito” le dice la terapeuta. E ntonces, Frida
Al llegar al consultorio, Frida tiene 8 años y
responde con entusiasm o al llam ado y se arroja
m edio, y ha pasado por diversos tratam ientos
alegrem ente a jugar. Los berrinches regresan sólo
m édicos. T eniend o en cuenta las dificultades de la
cuando llega la hora de irse.
situación, pautam os una modalidad de trabajo fle
A nte situaciones de este tipo, Juana suele tirarle
xible que perm ita a su m am á Juana y a su papá
de las orejas. Frida se queja de esa costum bre. Este
Ernesto com partir entrevistas terapéuticas cuando
reclam o de la niña abrirá un cam ino terapéutico
les sea posible. C on la niña, trabajam os dos veces
novedoso para Frida y su m am á, quien em pezará
por sem ana y, en una de estas horas de juego diag
a reflexionar.
nósticas, nos acom paña la m am á. Cuando es n ece sario, pautam os sesiones con su herm ana Luisa. T am b ién cada 15 días, de acuerdo con las posibili dades, convenim os una entrevista parental.
Alojar lo singular De a poco, los en cu en tros terapéuticos devie nen en aprendizaje vincular entre Juana y Frida. El
Instalada en el aquí y ahora de los vínculos, la
con su lto rio se instala com o espacio que alberga y
co m u n icación y los discursos, la clínica psicoana-
con tien e dificultades, en o jo s y agresiones. D es
lítica vincular perm ite pensar d in ám icam ente e
pués de algunas sesiones, se plantea que la escu e
incorpora al psicoanalista com o un otro que, ya
la a la que con cu rre Frida tien e una exigencia muy
desde su presencia, puede generar m ovim ientos
elevada, por lo que causa más frustración que estí
en el fu n cionam iento de la tram a familiar. Así, en
m ulo en los deseos de aprender de la niña. En
el recorrid o terapéutico, irán surgiendo diferentes
principio, E rnesto se opone a cam biarla de escu e
angustias y dem andas de cada m iem bro de la
la, pero luego acepta hacerlo para el año próxim o.
familia. M ien tras Ernesto expresará su p reocu p a
Se trata de una fam ilia que valora la educación
ción porque Frida se haga fuerte ante las posibles
curricular y académ ica. En su hogar, Frida cuenta
burlas del afuera, Juana irá m anifestando cierta
con m aestra particular de M atem áticas y Lengua,
pérdida de paciencia ante algunas con d u ctas in
y tam bién colaboran en su aprendizaje una fisio-
con v en ientes de Frida, quien se m ostrará en una
terapeuta y una fonoaudióloga. El cam bio de c o
extraña arm onía.
legio será un m ovim iento significativo para la fa
Frida es una niña afectuosa pero muy d ep en
milia.
diente. En el con su lto rio está con stan tem en te pegada a su m adre y, m uchas veces, actúa rabie
Entre el amor, el enojo y la culpa
tas. En general, los berrinches parecieran devenir
En un encu entro, Frida se sienta en la falda de
ante la dificultad de realizar alguna tarea; e n to n
su m adre, la abraza, la besuquea y le acaricia el
CAPÍTULO 42 I PS IC O A N A LIS IS V IN C U L A R EN U N A N IÑ A C O N PAR ÁLIS IS CEREBRAL
369
pelo hasta que le produce un tirón. Juana apenas
parece arm onioso y divertido, pero Frida no pue
expresa una m olestia, estira el cuello, no puede
de con tar lo que siente, no puede hablar de sí m is
hablar y ahoga la queja. C u enta que le cuesta
ma. Son Juana y H ortensia quienes m en cion an sus
hacer que Frida se levante por las m añanas, com a,
rabietas y frustraciones.
se bañe sola y se acueste a descansar. A unque ya
El ju ego deviene espacio para alojar las dificul
ha aprendido estos hábitos, se resiste a realizarlos,
tades. Jugam os al d om inó en focánd on os en el dis
por lo que llega tarde a la escuela. D ice tam bién
frute y no en el tiem po que lleva. Esperar es un
que Frida tiene m iedos y que, por las noches, se
aprendizaje que Frida desanda en cada sesión. No
m ete tan to en la cam a de sus padres com o en la de
sólo ella debe acep tar sus dificultades, tam bién su
la niñera H ortensia o de su herm ana Luisa, lo que
herm ana Luisa, su m am á y su papá aprenden a
genera fastidio.
respetar sus tiem pos. En una sesión de juego, Luisa se m uestra im paciente, interru m pe a Frida,
- ¿N o le m olesta que su hija le tire del pelo o la
pelean y expresan desacuerdos propios de la c o n
sofoque de esa m anera? - l e pregunto a Juana.
vivencia. El en cu en tro p erm ite fortalecer el vín cu
- No.
lo entre las herm anas, poner en palabras sus dife
- ¿Q ué hace cuando su hija no obedece?
rencias y abrirse a lo fraterno.
- Le tiro con fuerza de las orejas.
El actuar y el decir E ntonces Frida se queja porque los tirones de su
U na diferencia radical se m anifiesta entre el
mam á le duelen m ucho. Este breve diálogo da lugar
relato de Frida y los juegos de rol que va in co rp o
a que Frida exprese sus em o cion es agresivas.
rando de m anera paulatina. Frida insiste en jugar
Paulatinam ente, am bas com prenden que Juana es
a la m aestra y expresa sus vivencias: dram atiza
fuerte y capaz de soportar los enojos de Frida. “Ni
burlas, m altratos, celos, castigos y escenas g rotes
ella ni usted com o madre se van a destruir”, inter
cas, al tiem po que m e impide intervenir en el
vengo. La tolerancia de Juana ante los arrebatos de
ju ego o m e solicita que actúe com o niña terrible.
culpa.
De a poco, Frida se abre a otras experiencias
A prender a decirle que no es una tarea que implica
com o la lectura, los juegos de letras y la danza.
un reconocim iento recíproco: ni Juana es un o b je
A parecen sus fantasías y sus deseos. T a m p o co los
to para manipular ni Frida, una m uñeca para vestir.
relatos de Frida coincid en co n sus actitudes en el
Frida
visibiliza
cie rto
sen tim ie n to
de
Si bien es necesario alojar la agresividad de
con su ltorio. “M i fam ilia es linda, alegre y gen til”,
Frida, tam bién es preciso señalar el borde corp o
dice sin poder m anifestarse aún sobre las peleas
ral entre ella y los otros. Frida repite estas c o n
con su herm ana y m ostrand o dificultades para
ductas co n su niñera y sus m aestras particulares.
expresar sus sen tim ien tos ante cualquier hecho de
Será necesario trabajar entre Frida y Juana un d es
su vida cotidiana.
pliegue que, a través de la intervención, habilite
Las d ram atizaciones van variando y Frida in te r
un lím ite que no genera sufrim iento, sino alivio y
preta d istintos personajes que le perm iten exp re
posibilidades de diálogo.
sar m atices: la m aestra tolerante, la intolerante, las distintas com pañeras. En este actuar, Frida arriba
Tiempo al tiempo
a la expresión de cierta sensación de d iscrim in a
A lo largo de las sesiones, Frida se fue in tere
ción por parte de la m aestra auxiliar de la escuela.
sando por distintos juegos. C om ienza copiando
En un encu entro, Juana escu ch a el sen tir de Frida
m anos, aprende a cantar, se integra a un coro,
y decide plantear el tem a con las autoridades de la
tam bién se co n cen tra en los juegos de té, arm a la
institu ción. Estas actitu des y m ov im ientos de
m esa y le sirve a las m u ñecas. Frida cu en ta que le
Juana generan que Frida se sienta apoyada y ca m
regalaron un perrito y que com p arte actividades
bien las con d icion es y co n texto s en los que se
con sus com pañeras del colegio. En su relato, todo
desenvuelve cotid ianam ente.
370
SECCIÓN VI
T E R A P E U T IC A '■ F E H A B . 'A C I O N
El m ovim iento se refuerza ante una situación
Juana expresan su necesidad de con firm ación de
que Frida sufre en la escuela. Frida decide pelear
los especialistas. Sin em bargo, sólo ellos podrán
por lo suyo e insiste a luana para que vaya al co le
decidir. En este con texto , Frida com ien za a venir
gio a reclam ar por “el robo de sus m uñequitos
m enos a sesión porque la familia está con m uchos
querid os”. E n to n ces Frida recupera sus juguetes
preparativos. Se acerca fin de año, planean ir a la
pero, sobre todo, gana reco n o cim ien to entre sus
playa 2 m eses y luego a los Estados U nidos para la
pares y se siente feliz tras haber sido apoyada por
operación. Frida acepta y enfrenta sus m iedos con
su madre.
relación a la operación. En el con su ltorio, investi
Así, m ientras Frida com ien za a con stru ir un
ga libros infantiles y d escubre uno sobre el cuerpo
relato sobre sí m ism a, d escubre tam bién su pasión
hum ano. De soslayo, observa un dibujo del o rto
por los cu entos infantiles. En este tram o es muy
pedista sobre la cirugía, que los padres dejaron a la
significativo señalar que Frida se entusiasm ó hasta
terapeuta en la sesión anterior. Frida no se d etie
aprenderse versos de m em oria de M aría Elena
ne y prefiere seguir curioseando sobre anatom ía.
W alsh. A medida que su lectura m ejora, Frida fo r
Ya no se asusta al ver los dibujos del esqueleto, las
talece sus em o cio n es y vive el leer com o melodía
partes internas del cuerpo y los órganos hom bre-
con tonos, ritm os y com pases: un hacer entre ana
m ujer. M anifiesta fascinación por aprender sobre
lista y paciente. La diversidad del lenguaje se
el ciclo m enstrual fem enino, libera su curiosidad y
expresa tam bién en la prod ucción gráfica: de cal
seriedad con relación al tem a. El jugar le perm ite
car y copiar, Frida com ien za a crear sus dibujos en
aprender y, a medida que lee las partes corporales,
los que sim boliza la singularidad de su en torn o y
Frida se toca, las nom bra sin inhibiciones y luego
experiencias cotidianas. Se trata de un m ovim ien
dibuja una figura humana.
to subjetivo significativo, Frida despliega su c re a tividad cortand o, dibujando, pintando, d eten ién dose en el disfrute que el hacer le produce sin c e n
Después de la operación Desde la clínica de los Estados Unidos, los
surarse.
padres llam an al neurólogo m ortificados porque
Cuerpo
de Frida. El ciru jano no da una buena explicación.
falló la anestesia y la m orfina para calm ar el dolor D urante el trabajo terapéutico, Frida atravesará diversos tratam ien to s que la vinculan con su cu e r
Frida soporta el sufrim iento. Después de unos días, el dolor ced e y, de a poco, se recupera.
po desde un lugar de sufrim iento: un dolor real y
Al m es de rehabilitación, Frida puede cam inar
prolongado que transitará con fortaleza ad m ira
con andador. Al poco tiem po com ien za la tarea de
ble. A ntes de una operación de cadera, Frida logra
fisioterapia. Frida expresa rabia y se niega a ir. Se
verbalizar sus tem ores y acepta las sugerencias del
trata de un trabajo que le im plica dolor corporal y,
m édico tras saber que no sufrirá.
parad ójicam ente, colabora en su recuperación.
Frida tam bién puede vincularse eróticam en te
T iem p o después, Frida expresará un profundo
con su cuerpo, siente placer por bailar, le gusta
agradecim iento y afecto hacia la fisioterapeuta.
andar a caballo, hace natación y com ienza a sentir
G racias a sus logros y m ejorías m otrices, se agre
curiosidad por los chicos. Al m ism o tiem po, se
ga la terapeuta ocu pacional que más adelante le
enriqu ece su vida social e invita a am iguitas a su
enseñará a atarse los cord on es de sus zapatillas y
casa.
hacerse la colita, ayudándose con la m ano derecha y la izquierda apenas abierta.
Preparativos preoperatorios
A los ó m eses de la operación , le hacen cirugía
D urante el preoperatorio se m anifiestan sen ti
plástica de cadera y no quedan rastros de la h eri
m ientos de culpa de los padres, tam bién cierta
da. Las series de T V para ad olescentes se tran sfo r
angustia ante la im precisión del d iagnostico m éd i
m an en un hábito que impide la con tin u ació n de
co sobre la necesidad de la operación. Ernesto y
otras actividades. En una sesión con Juana y
CAPITULO 42 ; P S IC O A N A I ISIS V IN C U L A R EN U N A N IÑ A C O N PAR ALISIS CEREBRAL
H ortensia, la terapeuta interviene y habilita un
371
cóm o fue. E ntonces, dialogan sobre su gestación y
co rte, en to n ces se pauta un horario para com p ar
nacim iento. Se percibe una atm ósfera dolorosa y
tir los program as con su herm ana y sus amigas.
de tristeza.
D espués de la operación , Frida insiste con un
-F u e esp antoso el dolor, horrible. Pudieron avi
interrogante: "¿Por qué m e hicieron así?”. En las
sarm e. Es mi cuerpo, mi cuerpo, éste, éste -r e p ite
horas de juego, aprende a arm ar una com pleja
señ alán d o se -, m en tirooooooosos. Y o q u iero ...,
casa de juguete: un desafío para la m anipulación
quiero m ataaarlos.
de su m ano izquierda y un avance en sus cap aci
Juana y Frida lloran en silencio y se abrazan. Se
dades em ocionales, cognitivas y de m otricidad
produce un cam bio. Ni Frida ni la m adre son las
fina. Es una actividad que disfruta y, en algunas
m ism as, son otras, hubo un m ovim iento. Frida se
o casiones, ocupa 1 hora de ju ego que im plica la
despide de la escuela, vive con intensidad el c u m
com plicidad de ciertos personajes, diálogos y la
pleaños de su herm ana, se disfraza y baila con su
creació n de relatos en voz alta, en los que incluye
papá. A buelos y tíos participan en la con ten ció n ,
y excluye a la terapeuta. M uchas de las escenas
visitan el con su lto rio y colaboran para que el ca m
tratan
bio sea beneficioso y enriquecedor.
de nov ios o de intim id ad
de pareja.
D espués, Juana c o m e n ta rá que Frida d edica
Al term in ar el año, Frida d escubre su entu sias
m u cho tiem po a jugar al Sim s F am ily en el ord e
m o por patinar. Se anota en un torneo y le pide a
nador; un juego de sim ulación en el que se arm a
luana que la acom pañe. Su m am á la sostiene en
una historia, se eligen personajes y se representan
los prim eros tram os; de a poco, Frida gana c o n
situ aciones de la vida cotidiana. En el consultorio,
fianza y se larga a patinar con libertad. Frida llega
Frida reproduce este juego virtual con la casa de
últim a pero triunfante. luana relata la expresión
ju guete arm ada por ella. Surge allí lo visto en te le
de felicidad de Frida. ";Lo logré, m am á!”. Sus c o m
visión, lo aprendido en el juego de sim ulación,
pañeras la estaban esperando.
pero tam bién sus fantasías y algunos episodios vividos en la escuela y en su casa. M ovim ientos
SÍNTESIS CONCEPTUAL
que se fueron m anifestando en el aquí y ahora de la situación analítica a través de la transferencia
Es interesan te señalar cóm o el trabajo con el
con la terapeuta. Representando diálogos con m u
vínculo fam iliar favoreció el desarrollo integral de
ñecos, Frida expresa tam bién cierto s exh ib icio n is
Frida. T am bién , la acep tació n de las diferencias en
m os que aparecerían en tre los ch ico s de su edad.
habilidades m otoras y de las sutiles dificultades cognitivas, tanto por parte de la fam ilia co m o de la
Modificaciones en la dinámica familiar
terapeuta, perm itieron valorizar la riqueza in te
M eses después de la operación , Frida cam ina
rior de Frida, de m odo tal que una alegría natural
sin ayuda y se siente más fuerte en su vida c o ti
logró im ponerse por sobre el dolor de una d isca
diana. D em uestra que sabe defenderse. En la
pacidad.
sesión, Frida recrea com plicidades y ciertos juegos de d escubrim iento de los cam bios del cuerpo que
BIBLIOGRAFÍA
vivencia entre sus am igos y am igas (aparición de vello en el pubis y las axilas, e hinchazón de las tetinas). H abitam os una atm ósfera de sostén y confianza, así Frida se abre a com partir sus exp e riencias y travesuras. En una sesión, Frida se sienta cerca de Juana, dibuja llam as y jirafas, una de ellas con una cría. Luego se recuesta en el diván y tras un breve silen cio, insiste en preguntar por qué la hicieron así,
B e re n s te in 1. Del ser al h a ce r. E d itorial P aid ós, B u en o s A ires, 2 0 0 4 . D ro ev en 1. ¿ T e aco rd á s h e rm a n o ...? Figu ras de lo fra te rn o . E d ito rial B ib lo s, B u en o s A ires, 2 0 0 9 . G a sp ari R, "H isto ria s" de h erm an o s. En: C zerik o w sk i E, G asp ari R, M atu s S, M o sc o n a S (co m p ilad o re s). E n tre H erm an o s. S e n tid o s y e fe c to s del v ín cu lo fra te rn o . Lu gar E d itorial, B u e n o s A ires, 2 0 0 3 . R u b iñ o s F e je rm a n P. R ein v en ta r el v ín cu lo m ad re e h ija .
En:
D el A m o r y del O d io , R ev ista de la
372
SECCIÓN VI | TERAPÉUTICA Y REHABILITACIÓN
A so c ia ció n A rg en tin a d e P sic o te ra p ia d e G ru p o , V o lu m en X X X I, N° 2, B u en o s A ires, 2 0 0 8 , pp. 7 3 -1 0 9 . R u b iñ o s F e je r m a n P. P sic o a n á lis is v in c u la r en n iñ o s y a d o le s c e n t e s .
R e la to s c lín ic o s .
B u e n o s A ire s, 2 0 1 1 .
Lu gar
E d ito ria l,
W in n ic o tt D W . El p ro c e s o de m ad u ració n en el niño. E d itorial Laia, B a rce lo n a , 1975. W in n ic o tt D W . R ealidad y ju eg o . E d ito rial G edisa, B a rce lo n a , 1999.
43 ABORDAJE PSICOLÓGICO DE LAS FAMILIAS DE NIÑOS CON TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS H O R A CIO M. NAVARRE
Los trastornos m otores se caracterizan por una
INTRODUCCIÓN
gran exigencia para las fam ilias con respecto al El propósito de este capítulo es hacer referencia
cuidado de sus hijos: varios tratam ientos sem an a
a los criterios y "dispositivos” o estrategias posi
les que se prolongan en el tiem po y que suelen
bles en el abordaje psicológico de las familias de
indicar pautas para realizar en casa, trám ites en
niños y jóvenes con trasto rn o s m otores.
las cobertu ras m édicas, internacion es y tantas
La experiencia nos señala que no es posible un
otras variables que insum en un gasto de energía y
apoyo adecuado a los problem as del desarrollo si
tiem po muy im portantes. C on frecuencia, esta
no se consid eran en form a con ju n ta al niño y a su
sobreexigencia erosiona los vínculos con la pareja,
familia, y si no se reco n o ce que este apoyo es
con la familia cercan a y con los otros hijos.
n ecesariam en te interdisciplinario.
M an ten er el equilibrio no es fácil, sobre todo cuando el peso de tanta responsabilidad recae más
EL NIÑO Y SU FAMILIA
en uno de los padres que en otro.
“Som os fa m ilia s distintas, en nuestras casas h a y tubos de oxígeno, sondas, botones, corsés, cuellos,
“C u ando en d eterm in a d o m o m en to el m édico se
valvas, bipedestadores, sillas de ruedas, tiempos,
acercó a h a b la r e inform ó que nuestro hijo no iba
dem andas, d istin ta s prioridades, cam bios en las
a ser n o rm a l y q u e iba a tener dificu lta d es toda la
escalas de valores, q ue no h a y en el co m ú n de las
vida, se n tí que el m u n d o se m e caía e n c im a ”. (Scholand, 2003)
casas. M e parece que es sano tra ta r de llevar una vida co m ú n sin vivir en u n m u n d o paralelo, pero tra ta r de borrar diferencias p a ra insertarse m ejor m e parece un esfuerzo d em a sia d o a g o ta d o r”. (Diana)
R elatos de este tipo suelen escu ch arse en los in icio s
de los
tra ta m ie n to s
p s ic o ló g ic o s
de
padres de niños co n en cefalo p atías cró n icas. En las prim eras etapas, los tratam ien to s son un
Y es que p recisam en te no se trata de borrar las
apoyo en el d o loro so p ro ceso de recib ir el diag
diferencias sino de acep tar la particularidad y
nóstico , y acep tar el alcan ce y la cron icid ad de la
afrontar los desafíos que ello implica.
secuela.
374
SECCIÓN VI | TERAPÉUTICA Y REHABILITACIÓN
"M ientras el diagnóstico es u n a preg u n ta p o r la
En ocasiones se presentan duelos infructuosos
causa d el hecho presente, el pronóstico es u n a p re
que devienen, por ejem plo, en duelos m elan có li
g u n ta p o r el fu tu ro ; es u n vaticinio, u n a prognosis
cos u o tro tipo de trastornos.
basada en conocim ientos, estadísticas y experien cia. H a b itu a lm e n te a m b a s p reg u n ta s son fo r m u la das a l m ism o tiem p o : ¿qué tiene?, ¿qué le va a p a sa r? ¿ T ien e cura?; y a la vez señala u n cam ino posible: ¿qué debem os hacer?’’.
O
Se dan así un c o n ju n to de condiciones q ue predisponen a los padres a estados de estrés cró n ico o distrés, que se ponen de m anifiesto en estados de "ansiedad, miedo, depresión, híperacti-
(N avarre, 2004)
vación sostenida, a u m ento de co n flic tos, alteraciones de las relaciones in te r
C on frecuencia, el ingreso al tratam iento en ins tituciones m onovalentes, especializadas en rehabi
personales, m e n o r p e rce p ció n del
litación de este tipo de patologías, genera un fuerte
a p o yo social, d isfunciones sexuales,
im pacto y m otoriza otro escalón en la aceptación
distorsiones cognitivas, a u m e n to de
de las lim itaciones de su hijo. F.I sim ple hecho de
accidentes por reducción de la aten
observar a tantos niños y jóvenes con secuelas sim i
ción y concentración, alteraciones del
lares anticipa en cierto m odo el probable devenir,
sueño, actitudes agresivas" (D ubour-
así com o los nuevos desafíos que deberá afrontar.
dieu, 2008).
Un largo cam in o de asim ilación y acom odación ha com enzad o. C on el devenir del crecim ien to del
Sin em bargo, es notable com o m uchas otras fa
niño, otros acon tecim ien to s son vivenciados c o
milias pueden no sólo sobrellevar estos desafíos
m o nuevas pérdidas progresivas: cuando se asum e
sino hasta fortalecerse, en la medida en que logran
que no va a cam inar, que no se dan las co n d icio
afianzar sus factores p rotectores, co m o verem os
nes para una escolaridad com ún , que no se reco
m ás adelante.
m ienda una alim entación "norm al" por los riesgos que ello im plica cuando existen trastornos deglu-
GRUPOS DE PADRES Y OTROS "DISPOSITIVOS"
torios que devienen en com p licacio n es respirato
DE APOYO
rias, etcétera. Las epilepsias refractarias o de difícil tratam ien to agregan a los padres otro factor de estrés que no es m enor. Las convulsiones hacen tem er nue vos daños cerebrales e incluso provocan un alerta ante la sensación de m uerte, que reactualizan vivencias de tipo trau m ático. El avance de la m edicina ha perm itido que la
O
Es necesario que se to m e en cuenta a la familia, sus vicisitudes, características y necesidades. Para ello, la psicología puede aportar diferentes estrategias o dispositivos de abordaje que c o n trib u yen al o b je tiv o co m ú n de b rin d a r apoyo al niño y a su familia.
expectativa de vida en casos de encefalopatías y otros trastornos m otores cró n ico s haya au m en ta
Los grupos de padres constituyen un espacio
do en form a significativa. La supervivencia de los
donde se com p arten experiencias, sentim ientos,
hijos cuando los padres no estén para velar por
dificultades y soluciones, tem o res e incertidum -
ellos se con vierte en una preocupación para toda
bres. Pueden adoptar distintas modalidades auto-
la familia. T ram itar la cúratela y otras d ecisiones
gestivas o coordinadas por un profesional. Pueden
acerca del cuidado de los hijos que no pueden
ser talleres acotad os o prolongarse en el tiem po,
autovalerse deben resolverse en el aspecto legal,
inform ativos y tam bién reflexivos.
e co n ó m ico y p articularm en te afectivo.
El en cu en tro en tre quienes atraviesan la exp e
En cada etapa, el trabajo de duelo se reactualiza
riencia de tener un hijo con diversidad funcional
en lo que podem os d enom inar un duelo cíclico.
suele en riqu ecer a sus participantes y, con fre
CAPÍTULO 43
ABO RD A JE PSICO LO G ICO DE LA S FAM ILIAS DE NIÑO S CO N TRASTORNOS M O TO RES CRONICOS
375
cuencia, potenciar las posibilidades de sus hijos y
en este tipo de relación que necesitan un espacio
colaborar en la búsqueda de un equilibrio en el
de escucha y orientación.
fun cionam iento familiar. El valor testim onial de quien vive una experiencia sim ilar es recibido de un m odo más cercan o y em pático. Es recom end able adecuar estos dispositivos a la etapa que atraviesa la familia. Las necesidades y
O
La gran dem anda a la que los padres se ven som etidos en el cuidado de sus hijos suele incidir en cierto descuido o e m p o bre cim ie n to de otras funciones parentales. Así, por ejem plo: "La enseñanza de los hábi
expectativas de los padres de niños en etapas te m pranas del tratam iento son muy diferentes a las de
tos de Independencia; la enseñanza de los
los que ya llevan cierto tiem po, y si bien puede ser
límites; el estímulo del juego; el m anejo de la
b eneficioso el intercam bio con padres más exp eri
envidia, los celos; la enseñanza de la solidari
m entados, resulta con v en iente focalizarse en los
dad; la consideración y el respeto p or los
desafíos del presente. En todo caso, los padres con
otros; la enseñanza de la capacidad de espe
m ayor experiencia pueden brindar co n sejo s y
ra y la aceptación de la realidad; la enseñan
perspectivas a los más jóvenes con respecto a las
za de cóm o establecer vínculos extrafamilla-
preocupaciones y dificultades de la etapa que
res; la enseñanza de distintas habilidades; la
están atravesando.
enseñanza de aptitudes de autovalim iento, etcétera". (Núñez, 2007)
En ocasiones, son o tro s fam iliares los que sos tienen el tratam iento; tíos o abuelos que ante la ausencia o imposibilidad de los padres, tom an las riendas. Identificar fortalezas y debilidades en las
Estas funciones parentales son esenciales para la crianza de los hijos con discapacidad o sin ella.
diferentes configuraciones fam iliares y su situ a
Por otra parte, resultan insoslayables las in ter
ción social perm ite establecer pactos de colab o ra
venciones orientadas a los m ism os niños y jóv e
ción más adecuados en la medida que nos ayuda a
nes, no sólo por el apoyo que ellos necesitan, sino
com prend er las necesidades de apoyo al grupo
por lo que aportan al trabajo con la familia.
fam iliar en este aspecto. El trabajo con ju n to con el
Los espacios de orientación y tratam ien to a los
área de servicio social del equipo es en este punto
padres en form a individual o en pareja c o n stitu
de sum a im portancia.
yen otra estrategia más personalizada en el cual
Las asociaciones de padres tam bién constituyen
tratar la especificidad de cada caso. En este sen ti
un dispositivo de apoyo im portante en la medida
do, la inclusión tem prana del enfoque psicológico
que ofrecen asesoram iento y aúnan esfuerzos para
en el tratam ien to suele facilitar la dem anda de
procurar m ejores beneficios y tratam ientos para
consu lta esp ontánea de los padres en la medida
sus hijos. H istóricam ente, estas asociaciones han
que p erm ite tram itar sen tim ie n to s de culpa,
im pulsado
prom ovid o
estrés, agobio y tantos otros estados em ocion ales
investigaciones e incluso han llegado a fundar ins
que son esperables que ocu rran en ciertas etapas.
refo rm as
legales,
han
tituciones para el tratam iento. O tro s dispositivos que suelen resultar enrique-
H em os aprendido que las personas ten em o s un capital y un potencial resiliente. ¿Q ué es la resi-
ced ores son las actividades destinadas a herm anos
liencia?: "Se tra ta d e algo q u e p erten ece a la e xp e
de niños con diversidad funcional, ya sea entre sí
riencia co m ú n , p ero q u e a la vez ca m b ia el eje
o en form a con ju n ta con ellos. Estos dispositivos
sobre el c u a l esta m o s h a b itu a d o s a p e n sa r los
colaboran a aliviar tensiones en los vínculos fra
tem a s d e sa lu d y sus soluciones. Es d ecir q u e no
ternos, a profundizar la com p rensión de las lim i
sólo debem os p e n sa r en las víctim a s d e las s itu a
taciones y posibilidades, e incluso a m ejorar el
ciones d e riesgo, sino conocer a a quellos q u e
vínculo entre ellos. Celos, rivalidades, sen tim ien
tu viero n éxito a n te la a d v e rsid a d o se en riq u ecie
tos de inequidad o sob rep rotecció n y sobreadap-
ron com o perso n a s tras la vivencia" (G alende,
taciones son sólo algunos de los ribetes habituales
2004).
376
SECCIÓN VI | T E R A P É U T IC A Y R E H A B ILIT A C IÓ N
Los atributos o pilares de la resiliencia co n stitu
T a n to unos com o otros atravesam os etapas te
yen en to n ces una guía de factores pro tectores que
ñidas de em o cion es intensas. Se necesita entonces
fortalecen el desarrollo, com o: capacidad de esta
un diálogo frecuente y un esfuerzo de todos por
blecer redes sociales, com u n icació n fluida y co n s
renovar un co n trato terap éu tico que haga posible
tructiva en tre los m iem bros de la familia, sentido
sostenerlo en el tiem po y alcanzar el m ayor p oten
del hum or, reco n o cim ien to y acep tación de los
cial de desarrollo del niño.
problem as y lim itaciones que hay que afrontar, entre otros.
SÍNTESIS CONCEPTUAL
LA RELACIÓN TERAPÉUTICA ENTRE LA FAMILIA Y EL EQUIPO PROFESIONAL
Resulta necesario asum ir que todo enfoque te rapéutico orientado a la fam ilia de un niño con discapacidad m otriz cró n ica im plica con tem plar
T e n e r en cuenta las perspectivas anteriorm en te
una perspectiva integradora, que tienda hacia la
d escritas acerca de la vivencia fam iliar nos aporta
m ayor autonom ía posible, tanto del niño com o de
ideas acerca de cóm o llevar adelante los trata
su familia. Para ello es ineludible sum ar los dife
m ientos. Es parte de nuestra función en co n trar la
rentes saberes de las disciplinas involucradas en
m anera y oportunidad para plantear los tem as
un trabajo co n ju n to con los niños y sus familias,
debido a que ello determ ina co n frecuencia la
basado en un con trato terapéutico que requiere
receptividad que se necesita para, por ejem plo,
confianza m utua.
incorp o rar un equipam iento ortésico, realizar una
La inclu sión tem prana del apoyo psicológico
cirugía de colu m na cuando la escoliosis avanza,
colabora en este proceso, lo que perm ite al equi
una gastrostom ía cuando los riesgos de aspiración
po profesional con tar co n estrategias que c o n
aum entan, una integración escolar, un tratam ien
tem plen la subjetividad, tan to del niño com o de
to anticonvulsivo, etcétera.
sus fam iliares, e incluso la de los propios te ra
Enfocados en lograr una buena postura que
peutas.
m ejore su funcionalidad, equipam os al niño con
El co n cep to de resiliencia nos ha orientado en
cuellos ortopéd icos, valvas, desrotadores, corsés.
este sentido y resulta evidente cóm o esta con s
Estam os con ven cid os del beneficio para el niño
tru cción confluye en una m ejor calidad de vida
pero no logram os que la familia use el equipa
para estos niños y fam ilias con grandes desafíos.
m iento en casa. “Es qu e p a re c e R obocop, y no
p u e d o verlo a s í”, nos ha dicho un padre y allí nos
BIBLIOGRAFÍA
dam os cuenta de que debem os ayudar a estos padres con algo más que explicaciones técnicas.
D u b o u rd ieu M . P sic o te ra p ia In teg ra tiv a P N IE . Ed. P sic o lib ro s-W a s la la . M o n tev id eo , 2 0 0 8 . G a len d e E. Su b jetiv id ad y re silien cia: del azar y la c o m
O
La relación e n tre la fa m ilia y el e q u ip o p ro
p lejid ad. En: M elillo A, S u árez O je d a EN , R odríguez
fe sio n a l suele c o n s titu ir un te rre n o no
D
e x e n to d e te nsion es p ro d u c to del ag o b io , d e sa cu e rd o s, c o m p e te n c ia s y te m o re s . Expectativas, lo gros y fru stra cio ne s se ju e ga n en el día a día. Se tra ta de un v ín c u lo en d o n d e la confianza es Indispensable, más aún c u a n d o el n iñ o n o p u e d e tra ns m itir lo q u e le pasa.
(C o m p s.). R esilie n cia y su b jetiv id ad . E d itorial
Paidós, B u en o s A ires; 2 0 0 4 , pp. 2 3 -6 2 . N avarre H. In fo rm a c ió n a c e rc a de d iag n ó stico y p ro n ó stic o . En: w w w .d iv ersid ad es.team ri.com .ar, B u e n os A ires, 2 0 1 0 . N ú ñ ez B. F am ilia y d iscap acid ad . E d ito rial Lugar, B u e n os A ires, 2 0 0 7 . S ch o la n d C. ¿A lgun a vez m i h ijo p od rá? E d itorial L u m en , B u en o s A ires, 2 0 0 3 .
SECCIÓ N
VII EL DISCAPACITADO MOTOR EN LA SOCIEDAD
SECCIÓN VII EL DISCAPACITADO MOTOR EN LA SOCIEDAD
44
Educación de las personas con trastornos m otores crónicos y búsqueda de respuestas educativas de calidad G raciela R ic c iy A n a Brusco
45
El niño discapacitado m otor en el deporte M arcela I. A bascal y A licia A rroyo
46
Sexualidad en adolescentes con discapacidades m otoras P atricia García A rrig o n i y M a ria n a N astri
47
Diseño y arquitectura para niños y adolescentes con trastornos m otores crónicos en su hogar y en la com unidad E nrique Forsolloza, Florencia Nessi y V iviana Bande
48
Derechos de las personas con discapacidad Elizabeth A im a r
49
Nuestro hijo con parálisis cerebral A n ó n im o
44 EDUCACIÓN DE LAS PERSONAS CON TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS Y BÚSQUEDA DE RESPUESTAS EDUCATIVAS DE CALIDAD GRACIELA RICCI Y ANA BRU SCO
d el co m p o rta m ien to de la persona" (G iné i G iné,
INTRODUCCIÓN
2001). Es decir que justificaba las ideas que los La atención educativa de las personas con dis capacidad dem andó en las últim as décadas una ruptura con el m odelo de la escuela tradicional
d ocentes podían tener acerca de las lim itaciones y/o progresos que el niño/a dem ostraba. E ntendem os que para el alum no con trastornos
la
m otores, la edu cación no debe generar una b arre
Educación Especial y del sistem a educativo gen e
ra que im posibilite la adquisición de co n o cim ie n
ral. En la actualidad, las trayectorias educativas
tos ni del desarrollo cognitivo. Por el con trario, su
integrales de los alum nos con discapacidad son las
objetivo debe ser facilitar su vida escolar, ya sea en
propuestas por el M inisterio de Educación de la
el aula especial o en el aula com ún. La trayectoria
para
acce d er
a
una
tran sfo rm a ció n
de
N ación en el m arco del D ocu m en to de Educación
educativa integral no im plica recorridos lineales
Especial. U na m o d a lid a d del sistem a educativo en
en el sistem a educativo: los recorridos posibles de
la A rgentina.
los sujetos son singulares.
La atención de la discapacidad m otora estuvo ligada a m odelos educativos que intentaron c o m pensar o rehabilitar deficiencias y/o lim itaciones. Las clasificaciones por el déficit se basan en la inalterabilidad de los trastornos, y dejan lugar a la
O
En conclusión, los alum nos con trastor
nos m otores presentan alteraciones que pueden obstaculizar el proceso e d u ca tivo en: la co m u n ica ció n , la
rehabilitación y a la reeducación, por lo que queda
m ovilidad, la m otivación, el desarrollo
desdibujada la expectativa de avances, progresos y
intelectual y la socialización. Que una
aprendizajes. T rad icionalm ente se ha hecho hincapié en el
persona tenga dlscapacldad m otora no significa que esta situación tiña todas
déficit: “U na consecuencia inevitable, entre otras,
las actividades de la vida cotidiana; si
es que la etiqueta con que se concluía el diag n ó sti
será diferente, por cierto, la manera de
co, se convertía poco a poco en explicativa y causa
resolverlas y practicarlas.
380
SECCIÓN VII I EL DISCAPAC T A D O M O TO R EN LA SOCIEDAD
H oy en día, la m a trícu la d e E d u c a ció n E sp ecial a scie n d e a 1 3 2 .0 6 8 a lu m n o s. D e ellos, 4 0 .3 9 7 están
INFORMACIÓN ESPECÍFICA PARA LA TOM A DE DECISIONES EN LOS CONTEXTOS EDUCATIVOS
in te g ra d o s e n los d istin to s n iv eles del siste m a e d u ca tiv o , de lo s cu a le s 5 .0 4 7 so n d isca p a cita d o s
•
Historia escolar d el alum no e historia de apren
m o to re s . (R e le v a m ie n to anu al 2 0 0 9 . G e s tió n de la
dizajes : in te rro g a el re c o rrid o in s titu c io n a l de
in f o r m a c ió n
de
los a p re n d iz a je s s is te m á tic o s rea liz a d o s p o r el
E d u c a ció n de la N a c ió n . S ó lo se re g istra n los
su je to (so c ia liz a ció n se c u n d a ria ). T a m b ié n se
alu m n o s in te g ra d o s qu e c o n c u r r e n a e sc u e la s de
tie n e n en c u e n ta los a p re n d iz a je s a siste m á tic o s
2010.
D IN IE C E .
M in is te r io
E d u c a c ió n E sp ecial).
q u e se realizan en los p rim e ro s a ñ o s de vida en el á m b ito fa m ilia r (so c ia liz a ció n p rim aria).
PERSPECTIVAS Y ENFOQUES ESCOLARES A PARTIR DE UN PROCESO DE EVALUACIÓN INTEGRAL
•
Nivel de com petencia curricular: an aliza y sitú a al a lu m n o a p a rtir d e té c n ic a s q u e co n fig u re n la ev a lu ació n c u a n tita tiv a y cu a litativ a re sp e cto
Se d efin e a la e v a lu a ció n de las n e ce sid a d e s e d u
de: los c o n te n id o s cu rric u la re s del aula, qu é
ca tiv a s e sp e cia le s (N E E ) c o m o "el p ro c e s o de
ayudas n e c e sita p ara la e je c u c ió n m o to ra y para
re c o le c c ió n y a n á lisis de in fo r m a c ió n relev an te,
la c o m u n ic a c ió n , q u é ap o y o s p ed a g ó g ico s y
relativ a a lo s d is tin to s e le m e n to s qu e in te rv ie n e n
d id á ctico s p re cis a del d o c e n te , q u é g rad o de
en el p ro c e so de e n se ñ a n z a y a p re n d iz a je ” (G in é i G in é , 2 0 0 1 ). P or lo ta n to , la ev a lu a ció n tie n e c o m o
p a rticip a ció n m a n ifie s ta en la d in á m ica del aula. •
Estilo de aprendizaje y motivación p a ra apren der. an aliza la e stru c tu ra m o tiv a cio n a l (e x tr ín
fin d e te r m in a r q u é tip o de esco la rid a d re q u ie re el n iñ o , q u é ayud as d e b e rá c o n ta r para su in te g ra
seca e in trín s e c a ), las e stra te g ia s d e ap re n d iz a je
c ió n e n la escu e la co m ú n , qu é c a m b io s in tro d u cir
qu e em p lea el a lu m n o , la cap a cid a d d e a te n c ió n ,
en la o fe rta e d u ca tiv a qu e r e c ib e y, ad em ás, p la n i
la re a c c ió n a n te a sp e c to s n o v ed o so s, el g rad o de
fic a r n u ev as e stra te g ia s de c a r á c te r e x tra o rd in a
a u to n o m ía y to le ra n c ia al e rro r, el g rad o de
rio. L o s a lu m n o s y las a lu m n as c o n N E E d erivad as
o rg a n iz a ció n del p ro c e so co g n itiv o , los c o n t e n i
de d isca p a cid a d m o to ra p u ed en re q u e rir e s tr a te
d os y las a ctiv id ad es q u e sea n sig n ifica tiv a s y las
gias e sp e cífica s q u e les fa cilite n
c o n d ic io n e s fís ic o -a m b ie n ta le s a d ecu ad as del
ser ev alu ad os
(có d ig o s, se ñ a s, re c o rr id o s visu ales), q u e d eb en se r p re e sta b le cid a s e n tr e ev alu ad o r y evalu ad o
aula. •
an te s de c o m e n z a r el p ro c e so . S e u tiliza el c o n
Contexto escolar, d eb e n relev arse la o rg a n iz a c ió n e sc o la r, el p ro y e cto ed u cativ o y cu rricu la r,
ce p to de N E E (e n la a ctu a lid a d se co n sid e ra c o n
los re c u rso s h u m a n o s y m a te ria le s d isp o n ib les,
tro v e rtid o ) p o rq u e c o n sid e ra m o s q u e ha sid o c u l
y las b a r re ra s a r q u ite c tó n ic a s . A
tu ra lm e n te a ce p ta d o en el á m b ito ed u cativ o .
b a rrera s a rq u ite c tó n ic a s so n u n a e x cu sa p ara la
v e ce s, las
n o in clu sió n de un n iñ o o n iñ a co n lim ita c io n e s m o to ra s (v éase c a p ítu lo 4 6 ).
ASPECTOS A INDAGAR • C o n s id e ra m o s qu e to d o eq u ip o d e e v alu ació n
Contexto fam iliar: “La fa m ilia es la prim era prestadora de apoyos a la persona con discapa
re q u ie re u n a m irad a in te rd iscip lin a ria p ara lo g rar
cidad y, a su vez, necesita apoyos externos p ara
u n e n fo q u e g lob al y co m p le to .
su propio crecimiento como fam ilia, p a r a el desarrollo de sus integrantes y p ara su equilibrio
CARACTERIZACIÓN DIAGNÓSTICA
em ocional” (N ú ñ ez, 2 0 0 8 ). Se d eb e in d ag ar las c a ra c te r ís tic a s d e las re la cio n e s co n la fam ilia, el
Se re fie re al d ia g n ó stico m é d ico , a los in fo rm e s
nivel de a u to n o m ía c o n qu e c u e n ta en el á m b i
p sico p e d a g ó g ic o s co n te x tu a liz a d o s y de los d em ás
to fam iliar, q u é p au tas ed u ca tiv a s sigue la fa m i
p ro fe sio n a le s d el eq u ip o in te rd iscip lin a rio in terv i-
lia, qu é a ctitu d e s tie n e la fam ilia e n re la c ió n c o n
n ie n te .
el h ijo co n u n tra s to r n o m o to r, q u é nivel d e p a r
381
CAPÍTULO 44 I ED U CACIÓ N DE LAS PERSONAS CON TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS Y BÚSQ UEDA DE RESPUESTAS
tic ip a c ió n tie n e el n iñ o e n á m b ito s so cia le s
A n te s de to m a r la d e cisió n de ad ap tar el c u r r í cu lu m , c o n s id e ra m o s im p o rta n te
(clu b , ta llere s, a m ig o s),
im p le m e n ta r
to d a s las e stra te g ia s p ed ag ó g icas p o sib les al a lc a n
EL CURRÍCULUM: UNA CONSTRUCCIÓN QUE VINCULA LA POLÍTICA, LA CULTURA Y LAS PRÁCTICAS PROFESIONALES
c e del d o c e n te . El d o c e n te de un alu m n o co n d is ca p a cid a d m o to ra d eb e te n e r en c u e n ta q u e es un a lu m n o al qu e d eb e ayud ar a d esa rro lla r al m á x i m o sus p o te n cia lid a d e s y ap o y arlo para qu e lo g re
El c u rríc u lu m es un in s tr u m e n to d e sig n ific a n
u n a vida lo m ás in d e p e n d ie n te p o sib le.
“En las
cia p o lític a q u e d e te rm in a cu ál es la c u ltu ra qu e
cuestiones relativas a l aprender y a las adecuacio
será tra n s m itid a a las nu evas g e n e ra c io n e s. En
nes curriculares no basta tan sólo con tener buenas
n u e stro siste m a ed u ca tiv o a d q u iere un c a rá c te r
intenciones, hay que saber p or qué y p a ra qué se
a b ie rto , flex ib le. E n fu n c ió n del tip o d e n e c e sid a
arbitran ciertas medidas; de lo contrario, a l actuar
d es qu e p re se n ta n los a lu m n o s co n d é ficit m o to r, las ayud as d esd e el c u rríc u lu m d eb e n a m o ld a rse a
p o r ensayo y error, se corre el serio riesgo de no acertar con la m edida in d icad a y p erd er"
sus c a ra c te r ís tic a s y p o sib ilid ad es, al g rad o de
(B o rz a n i, 2 0 0 3 ).
lim ita c ió n q u e ten g a n p ara realizar las activ id ad es,
H ay tre s tip o s de a d a p ta cio n e s cu rricu la re s:
y a sus p ro p io s d e se o s y m o tiv a cio n e s , p o rq u e un m is m o d é ficit pu ed e d ar lugar a d iv erso s n iveles
• D e a c c e s o : so n aq u ellas q u e p e rm itirá n log rar las c o n d ic io n e s n e ce sa ria s p ara la in te g ra c ió n de
de d ificu ltad .
alu m n o s c o n d iscap acid ad m o to ra en la escu ela
O
El c u rr íc u lu m
re d u c e lo s o b s tá c u lo s
c o m ú n . E x iste n a d a p ta cio n e s de a c c e s o físico
p ara el a p re n d iz a je y la p a rtic ip a c ió n
(re c u rso s esp a cia les, m a te ria le s y p e rso n a le s
d e l a lu m n a d o c o n NEE. Es e n el a u la
q u e p e rm ite n al a lu m n o m o v ilizarse d e n tro del
d o n d e se in s c rib irá n las a d a p ta c io n e s
e sp a cio co n a u to n o m ía ) y de a c c e s o a la c o m u
n e ce sa ria s pa ra q u e el a lu m n o lo g re
n ic a c ió n (m a te ria le s e sp e c ífic o s de e n se ñ a n z a -
a c c e d e r a los a p re n d iz a je s , lo c u a l e v ita
a p re n d iz a je, siste m a s d e c o m u n ic a c ió n c o m p le
la e x is te n c ia d e p ro g ra m a s p a ra le lo s ,
m e n ta rio s , siste m a s a ltern a tiv o s, y ayudas t é c n i
h e c h o d e la rga tra d ic ió n e n la e d u c a c ió n d e las p e rs o n a s c o n d is c a p a c íd a d .
cas y te c n o ló g ic a s). • P ro p ia m e n te d ich as: so n aq u ellas qu e p e rm ite n red efin ir las e stra te g ia s de en señ a n z a , ad ecu ar
EL CURRÍCULUM Y LAS ADAPTACIONES CURRICULARES
los p ro c e d im ie n to s , flex ib iliz a r los tie m p o s y d is e ñ a r lo s
D e fin im o s com o
a d a p ta c io n e s
c u r r ic u la r e s
(A C )
las m o d ific a c io n e s im p r e sc in d ib le s p ara
a d e cu a r d is tin to s e le m e n to s d el c u rríc u lu m a las N E E d e un a lu m n o o g ru p o de a lu m n o s.
“Elaborar
las adaptaciones curriculares es un trabajo, por
in s tr u m e n t o s
d e e v a lu a c ió n
de
acu e rd o c o n las c a ra c te r ís tic a s del a lu m n o /a c o n tra s to r n o s m o to re s . • S o s te n e m o s q u e el p ro y e c to
de a d a p ta c ió n
c u rric u la r d eb e se r c o n o c id o y a co rd a d o p o r la fam ilia.
esencia, colaborativo y complejo, que dem anda la participación del docente de grado, del docente de apoyo, del equipo ínterdisciplinarío, de la escuela
ORGANIZACIÓN Y PRÁCTICA DE LOS APOYOS EN EL MARCO DE LOS PROCESOS DE INTEGRACIÓN
y de la fam ilia.,. Y que pu ede ser una prim era barrera, sobre todo mental, en la m edida en que
T o d o p ro c e so de in te g ra c ió n re q u ie re apoyos.
“el conjunto de acciones
p a ra la m ayoría del personal docente, adaptación
D e fin im o s ap o yo c o m o
es sinónimo de reducción, simplificación o elim i
referidas, p a r a restablecer las capacidades de
nación d e contenidos u objetivos edu cativos”
aprendizaje, cuando éstas se han visto alteradas
(E ch e ita , 2 0 0 6 ).
p o r la presencia de limitaciones o déficits en el
382
SECCIÓN VII I EL D IS C A P A C IT A D O M O T O R EN LA S O C IE D A D
desarrollo del alumno, por dificultades graves o
los p ro c e so s de in te g ra ció n . Los c o s to s de d ich as
p or reiteradas experiencias de fr a c a s o ” (P u ig d elli-
p re sta c io n e s so n so lv e n ta d o s p o r las o b ra s s o c ia
vol, 2 0 0 1 ). T o n y B o o th y M el A in sco w e n tie n d e n
les a trav és d e la S u p e rin te n d e n c ia de S e rv icio s de
lo s a p o y o s c o m o
“todas las actividades que
aum entan la cap acidad de una escuela p ara dar
Salu d del M in is te r io d e Salu d y A m b ie n te d e la N ació n .
respuesta a la diversidad del alum n ado” (B o o th y A in sc o w , 2 0 0 2 ). El o rig e n de e s te c o n c e p to fue la in te rv e n c ió n
LA INTEGRACIÓN ESCOLAR COMO CLAVE PARA AVANZAR HACIA LA INCLUSIÓN
ed u ca tiv a de los a lu m n o s co n N E E en p ro c e so s de in te g ra c ió n en el au la co m ú n . En las ú ltim as d é c a
L a in te g ra c ió n e n el á m b ito e sc o la r d e las p e r s o
das, la in te g ra c ió n de a lu m n o s c o n d ificu ltad es al
n as co n d isca p a cid a d ha sid o, d esd e h a ce d écad as,
siste m a e d u ca tiv o g en era l tu v o un av an ce m uy
m o tiv o d e p re o c u p a c ió n en los siste m a s e d u c a ti
im p o rta n te q u e g e n e ró un c a m b io en la p e r c e p
vo s de to d o el m u n d o . Las e x p e rie n cia s realizad as
ció n del a p o yo y, en c o n s e c u e n c ia , la n e cesid a d de
en n u e stro p aís c o n re s p e c to a la in te g ra c ió n de
re o rie n ta r el rol y los m o d e lo s tra d icio n a le s de los
a lu m n o s
d o c e n te s de ap oyo o in te g ra d o re s. La C o n v e n c ió n
re m o n ta r h a c ia la d écad a del ’7 0 , y a v an zaro n c o n
con
tr a s t o r n o s
m o to re s
se
pueden
S o b re los D e r e c h o s d e las P e rso n a s c o n D isc a p a
la c re a c ió n de e sc u e la s p ara d is ca p a cita d o s m o to
cid ad , ra tifica d a en la A rg e n tin a p o r la Ley N a c io
res. T o d a s las p rá c tic a s in teg ra d o ra s, si b ien no
nal 2 6 .3 7 8 / 0 8 , en su a rtícu lo 2 4, referid o a e d u c a
so n co m p a ra b le s e n tr e las d istin ta s ju ris d ic c io n e s
ció n , re c o n o c e el d e re ch o a qu e se p re ste el ap oyo
del país, h an re c ib id o g ran im p u lso a p a rtir de: la
n e c e sa rio a las p e rso n a s c o n d iscap acid ad .
Ley F ed eral de E d u c a c ió n en la d écad a del ’9 0 , la
E n el c a so de los ap o y o s a los alu m n o s c o n d is ca p a cid a d
m o to ra , la m od alid ad
de a c tu a c ió n
C o n fe re n c ia so b re N ecesid a d es E d u cativ as E sp e cia les de S a la m a n c a en 1 9 9 4 , la Ley N a cio n a l de
e sta rá ad ecu a d a a las p articu la rid a d es d e cad a
E d u c a c ió n
su je to (nivel de e sc o la riz a c ió n , p ro p u e sta s c u rri-
C o n v e n c ió n so b r e los D e re c h o s de las P erso n a s
del a ñ o
2 0 0 6 y, re c ie n te m e n te ,
la
cu la re s y p o sib ilid ad es de accesib ilid a d de la e s
co n D isca p a cid a d , ratifica d a p o r la Ley 2 6 .3 7 8 / 0 8
cu e la ). Las a c c io n e s e sp e cífica s de lo s ap o yo s e s ta
q u e a p ru eb a la c o n v e n c ió n y su p ro to c o lo fa cu lta
rán d efin id as en : la a te n c ió n ind iv id ual del a lu m
tivo. En su a rtícu lo 2 4 re c o n o c e lo s d e re c h o s sin
no, el a s e s o ra m ie n to a la in s titu c ió n esc o la r, la
d is c rim in a c ió n y c o n igualdad de o p o rtu n id ad es,
o r ie n ta c ió n a los d o ce n te s , la im p le m e n ta c ió n de
a seg u ran d o un sistem a de e d u c a c ió n in clu siv o en
re c u rs o s e sp e c ífic o s (ayudas té c n ic a s y te c n o ló g i
to d o s los n iveles ed u ca tiv o s, así c o m o la e n s e ñ a n
cas, m a te ria le s a d ap ta d o s), a c c io n e s in te rd iscip li
za a lo larg o de la vida.
na ria s c o n p ro fe sio n a le s e x te rn o s , el se g u im ie n to
El c o n c e p to de in te g ra c ió n p ro ce d e del ca m p o
y la e v a lu a ció n del p ro c e so de a p re n d iz a je y del
de la E d u c a c ió n E sp ecia l, q u e ha e n c a ra d o una
p ro c e so g en era l d e in te g ra ció n . É sto s d e b e rá n ser
tra n s fo r m a c ió n aú n h o y no c o n clu id a . P ero p o d e
a ju sta d o s en fo rm a p e rm a n e n te
(a cre ce n ta d o s ,
m o s d e cir, c o n c e r te z a , q u e el siste m a ed u ca tiv o
d ism in u id o s o re tira d o s cu a n d o la ev a lu a ció n lo
g en era l es el p rin cip a l re s p o n sa b le de h a c e r re a li
d e te rm in e ).
dad u n a e d u c a c ió n sin e x c lu sio n e s. E sta p ro p u e s
E n la actu a lid a d e n n u e stro país, los eq u ip o s de
ta ob lig a a c a m b io s p ro fu n d o s en la fo rm a c ió n y
ap oyo d e p e n d en de las escu ela s esp ecia les p ú b li
c a p a c ita c ió n de los d o c e n te s , en la re d is trib u c ió n
cas o privad as, y de c e n tr o s in te g ra d o re s privad os
y r e o r ie n ta c ió n de lo s re c u rs o s h u m a n o s y en la
cre a d o s p ara tal fin. L o s ap o y o s para la in te g ra ció n
d o ta c ió n de lo s r e c u rs o s e c o n ó m ic o s q u e d e b e
e sc o la r a p a rtir de la v ig en cia del S iste m a Ú n ic o
rá n asig n a rse, e in sta u ra un n u ev o y a ctiv o ro l de
de
los p ad res: el o b je tiv o d esea b le es q u e los p r o
P r e s t a c io n e s
B á s ic a s
p ara
P e rs o n a s
co n
D isca p a cid a d (Ley N a cio n a l 2 4 .9 0 1 / 9 7 ) se h an
c e s o s de in te g ra c ió n d e m u e s tre n u n a calid ad t a n
in c r e m e n ta d o en c o n s o n a n c ia co n el a u m e n to de
gible.
CAPÍTULO 44 I EDUCACIÓN DE LAS PERSONAS CON TRASTORNOS MOTORES CRONICOS Y BÚSQUEDA DE RESPUESTAS
383
Si b ien la irru p ció n d e lo s n u ev o s p arad ig m as en
lo s a lu m n o s . P ero d e b e m o s te n e r e n
el á m b ito de la e d u c a c ió n g e n e ró un d e b a te c o n
c la ro q u e ta n to la e sc u e la In te g ra d o ra d e
p o stu ra s e x tre m a s (in te g ra c ió n fre n te a se g re g a
h o y , c o m o la In c lu s iv a d e l m a ñ a n a , n o
c ió n ), h o y e sta m o s c o n v e n c id o s de qu e hay qu e
d e b e n o s te n ta r esas c u a lid a d e s c o m o
h a b la r de u n a e d u c a c ió n q u e ten g a c o m o o b je tiv o
u n a e tiq u e ta s in o c o m o u n c o m p ro m is o
lo g ra r u n a m ay o r ca lid a d de vida p ara to d o s.
In e lu d ib le pa ra lo g ra r c a lid a d , e q u id a d e d u c a tiv a y a fia n z a r la d e m o c ra c ia .
O
Lo e x p u e s to le e x ig e al siste m a e d u c a tiv o g e n e ra l el d e s a fío d e c o n s tru ir u n e s p a d o
SÍNTESIS CONCEPTUAL
d e tr a b a jo c o la b o r a tlv o , p a rtic lp a tiv o , con
r e s p o n s a b ilid a d e s
c o m p a rtid a s ,
D esd e h a ce
tie m p o
p e r c ib im o s
en
n u e s tro
o rg a n iz a c io n e s fle x ib le s , y d o n d e las In s
a c c io n a r p ro fesio n a l las n e ce sid a d e s q u e p re s e n
titu c io n e s e sc o la re s a s u m a n los e sfu e rz o s
ta n las p erso n a s c o n d iscap acid ad p ara lo g rar una
y c o m p ro m is o s n e ce sa rio s pa ra re s p o n
vida co n calid ad . E n el te m a al cu a l h o y n o s re fe
d e r a to d o s y ca d a u n o d e los a lu m n o s .
rim o s, la e d u c a c ió n d e n iñ o s y jó v e n e s c o n tr a s
"Se t ra ta d e la b ú s q u e d a de a b o rd a je s
to r n o s
p e d a g ó g ic o s y p s ic o e d u c a tiv o s q u e c o la b o
a sp e cto s y c rite rio s q u e a n u e stro e n te n d e r so n los
m o to re s c ró n ic o s , h e m o s e x p u e sto los
ren co n el d e s a rro llo de e stra te g ia s e d u c a ti
m ás im p o rta n te s a te n e r en c u e n ta para v alo rar
vas d e re a l im p a c to
los itin e ra rio s de e sc o la riz a c ió n q u e se les brin d a
d e m o c ra tiz a d o r"
en la actu alid ad , r e c o n o c ie n d o las d ife re n cia s co n
(B a q u e ro y M o n ta g n o l, 2002).
lo q u e añ o s a trá s se les o fre c ía , cu a n d o m u ch o s de L os p a d res ju eg a n un rol im p o rta n te n o sólo en
ello s q u ed ab an e x clu id o s de las o p o rtu n id a d es
los p ro c e so s de in te g ra c ió n y so cia liz a ció n de sus
ed u cativ as. H o y n os a c e r c a m o s m ás a p en sa r qu e
h ijo s sin o ta m b ié n en la e d u c a c ió n (c o m p a rtir y
e sta m o s en el c a m in o de c o n v e r tir las te o ría s en
c o la b o ra r c o n los p ro fe sio n a le s, re c ib ir in fo r m a
p rá c tica s, y las p rá c tica s en v alo res. V a lo re s qu e
ció n ad ecu ad a, im p u lsar a qu e se c re e n a s o c ia c io
su b y a cen en el re sp e to de los d eseo s y d e re c h o s de
n es de p e rso n a s c o n d isca p acid ad o p ara ellas,
estas p erso n a s a se r r e c o n o c id o s en sus id e n ti
d estin a d a s a m e jo ra r la vida de sus h ijo s sin d is
dades.
c r im in a c io n e s ni e x clu sio n e s). P o r ú ltim o , m e n c io n a re m o s el c o n c e p to
de
BIBLIOGRAFÍA
e d u c a c ió n inclu siv a c o m o una in sta n cia su p erad ora qu e im p lica un c a m b io en la cu ltu ra, la p o lí
B aq u ero R, M o n ta g n o l M . F racaso esco lar, ed u cab ili-
tica y las p rá c tica s ed u cativ as. D ise n tim o s co n la
dad y diversidad. N ovedad es E d ucativ as, B u en os
u tiliz a ció n de los té rm in o s in te g ra ció n e in clu sió n
A ires, 2 0 0 2 . B o o th T , A in sco w M . D e sarro llan d o el ap ren d izaje y la
c o m o s in ó n im o s . Q u ie n e s h e m o s tra n sita d o las
p articip ació n en las escu elas. ín d ice de in clu sión .
e tap a s de la re n o v a c ió n de la ed u ca ció n esp ecial y,
U N E S C O / O R E A L C . 2 0 0 0 ; V ol: I.
a c tu a lm e n te d esd e un a c c io n a r p ro fesio n a l e sp e cializ a d o , so m o s p a rtid a rio s de avan zar d esd e la e sc u ela in te g ra d o ra h a cía la escu ela inclu siva.
B o rsan i M . A d ecu a cio n es cu rricu la res del tie m p o y el e s p a c io
e s c o la r. N o v e d ad es E d u c a tiv a s, B u e n o s
A ires, 2 0 0 3 . E ch eita G. E d u cació n para la in clu sió n o e d u ca ció n sin exclusivid ad. N arcea, M adrid: 2 0 0 6 , pp. 1 2 5 -1 2 9 .
O
Es u n c a m b io d e p a ra d ig m a e n la fo rm a d e e n te n d e r la d iv e rs id a d d e l a lu m n a d o y, d e n tr o d e e lla, se d e b e re c o n o c e r un n u e v o m o d e lo so cia l d e la d ls c a p a c ld a d , tra ta n d o d e s u p e ra r las b a rre ra s pa ra el a p re n d iz a je y la p a rtic ip a c ió n d e to d o s
E sso m b a M . C o n stru ir la escu ela in tercu ltu ral. G rao, B a rce lo n a : 19 9 9 , pp. 2 8 -3 1 . G in é i G in é, C . La ev alu ación p sico p ed ag óg ica. P u b li ca ció n e le c tró n ic a , 1996. N úñez, B. Fam ilia y discapacid ad . Lu gar E d itorial, B u en o s A ires: 2 0 0 8 , pp. 3 4 -3 5 . Puigdellivol I. La escu ela esp ecial en la escu ela in te g ra da. G rao , B a rce lo n a : 2 0 0 1 , p. 185 y pp. 2 1 4 -2 1 6 .
45 EL NIÑO DISCAPACITADO MOTOR EN EL DEPORTE MARCELA I. ABASCAL Y ALICIA ARRO YO
INTRODUCCIÓN
E n cu a n to a los e sp e c ífic o s d esd e la visión de la E d u c a c ió n física se logra:
El d e p o rte se ha c o n stitu id o en u n a h e rra m ie n ta m u y im p o rta n te p ara el m e jo r d e sa rro llo de las p e rso n a s co n d isca p a cid a d (n iñ o s, jó v e n e s y ad u l to s), c o m o ta m b ié n e n un ag en te c o la b o ra d o r del p ro c e so de re h a b ilita ció n . El Dr. Ludw ig G u ttm a n , in iciad o r del m o v im ie n to p a ra lím p ico en el m u n d o, d efinió bien los log ro s qu e se o b tie n en de su p rá ctica . G u ttm a n o b servó qu e sus p a cien te s co n d iscap acid ad m o triz lo g ra
• F a v o re c e r el re c o n o c im ie n to de su esq u e m a co rp o ra l. • M e jo r a r el d e sa rro llo de la fu erza m u scu la r g e neral, el eq u ilib rio , la c o o rd in a c ió n , la am p litu d articu la r, la flex ib ilid ad y elo n g a ció n . • A d q u irir ritm o re s p ira to rio , en e sp ecia l a trav és de activ id ad es a e ró b ica s. • A d q u irir h á b ito s d e cu id ad o e h ig ien e.
ban, a trav és de la p rá c tica d ep ortiva recreativ a d u ran te su in te rn a ció n , lo sig u ien te (W e b b o rn , 1999):
D esd e la E d u c a ció n física to d a activ id ad , r e c r e ativa, so cia l y /o d ep o rtiv a, te n d rá sie m p re u n s o s
• E stim u la r y e je r c ita r la m e n te y el cu erp o . • M e jo r a r la im a g e n de sí m ism o .
té n ed u cativ o . Segú n el p ro fe so r H é c to r E. R a m íre z (c o m u n i
• M e jo r a r su e sta d o físic o en g en eral.
c a c ió n p erso n al, S e rv icio N a cio n a l de R e h a b ilita
• R e c o b ra r su dignidad.
c ió n ), e x iste n tre s áreas en las q u e la E d u c a ció n
• In c re m e n ta r sus p rin cip io s de d iscip lin a y esp í
física tie n e in je re n c ia d ire cta : la a siste n cia l, la ed u
ritu co m p e titiv o .
ca tiv a (en la q u e se cu m p le la p ro g ra m a ció n e s c o
• A u m e n ta r las o p o rtu n id a d e s de rela cio n a rse.
lar) y la so cial (c o m p u e s ta p o r to d a s las a ctiv id a
• D e sa rro lla r el se n tim ie n to de c o m p a ñ e rism o .
d es de c a r á c te r so cial, del b u en uso del tie m p o lib re y las d ep o rtiv as) (fig. 4 5 - 1 ).
E sto s o b je tiv o s tie n e n p len a v ig en cia en la a c tualidad .
F.n la a ctu a lid a d se p o d ría r e fo r z a r la a s is te n cia l a c la ra n d o q u e la a ctiv id a d físic a , el d e p o rte y
386
SECCIÓN VII I EL DISC APAC ITAD O M OTOR EN LA SO CIEDAD
Área educativa
In te g ra c ió n d e l a lu m n o c o n d is c a p a c id a d p a ra q u e c u m p la c o n los p la n e s e d u c a tiv o s
Área asistencial
Área social
R e h a b ilita c ió n
O c io y tie m p o libre
P re v e n c ió n
E v e n to s s o c ia le s
M a n te n im ie n to
D e p o rte s
Fig. 4 5 -1 . Areas de in flu e n c ia de la e d u ca ció n física.
la r e c r e a c ió n p a rtic ip a n de los sig u ie n te s a s p e c
d ep o rtiv a o re c re a tiv a . É sta p od rá ser a c o m p a ñ a
tos:
da de o b se rv a cio n e s co m o : los o b je tiv o s qu e el m é d ico b u sca al re a lizar la d eriv a ció n , c o n tr a in d i
• En el p ro c e so de re h a b ilita ció n , in te g ra n d o los
c a cio n e s, si las h u b iera , y cu a lq u ie r o tra in fo r m a
e q u ip o s in te rd iscip lin a rio y tra n sd isc ip lin a rio .
ció n qu e c o n sid e re relev a n te para te n e r en cu en ta
Sí b ie n en la A rg e n tin a so n m u y p o co s los c e n
al m o m e n to de in icia r la activid ad (C h aw la, 199 4 ).
tro s qu e d isp o n en de un serv icio de re c re a c ió n y d ep o rte s, está c o m p r o b a d o
m u n d ia lm e n te
qu e los p a c ie n te s qu e p a rticip a n en e sto s p r o g ra m a s o b tie n e n de sus tra ta m ie n to s un valor a gregad o. • C o m o a g en te q u e fa v o re ce la p re v e n ció n de e n
O
A u n q u e e n la re a lid a d se to rn a d ific u l to s o , es im p o r ta n te q u e el m é d ic o e s p e c ia lis ta en re h a b ilita c ió n y el te ra q lsta fís ic o o k ln e s lo lo g o b rin d e n d e s d e su v is ió n e s p e c ífic a In fo rm a c ió n al p r o
fe rm ed a d e s n o tra n s m isib le s y fa c to re s de rie s
fe s o r d e E d u c a c ió n física para b e n e fic io
gos.
d e los lo g ro s d e los o b je tiv o s p la n te a
• A sí c o m o p ara el m a n te n im ie n to y m e jo r a m ie n to de la ca p a cid a d fu n cio n a l alcan zad a.
d o s p o r el e q u ip o , sin d e ja r d e p e rd e r d e vista q u e el p ro ta g o n is ta es la p e r so n a c o n d is c a p a c id a d y q u e el fin es lo g ra r su b ie n e s ta r y fu n c io n a lid a d .
PRINCIPIOS FUNDAMENTALES EN EDUCACIÓN FÍSICA ESPECIAL
Es resp o n sab ilid ad del d o c e n te c o n o c e r la c o n d ició n física de su alu m n o , el d ia g n ó stico y la
Es c o n d ic io n a n te q u e tod a p erso n a, sin im p o r
secu ela fu n cio n a l, qu e so n co m u n ic a d o s po r su
ta r su edad, g é n e ro o p ato lo g ía, p o sea la a u to riz a
m éd ico a trav és de un in fo rm e o c e r tific a d o m é d i
c ió n de su m é d ico para in icia r c u a lq u ie r p rá c tica
co. A d em ás de ev alu ar las h ab ilid ad es y las fo rm as
CAPÍTULO 45 I EL N IÑ O D ISCAPACITADO M OTOR EN EL DEPORTE
387
de ayuda q u e n e ce site , se lo d e b e rá e n tre v is ta r
E sto ayud ará a re fo rz a r la m o tiv a c ió n , a u m e n ta rá
para to m a r c o n ta c to co n su h is to ria p erso n a l, y así
el in te ré s para seg u ir avan zan d o y a c r e c e n ta r á el
p o d er h a c e r u n d ia g n ó stico d e s itu a ció n . N o d eb e
re sp e to de sí m ism o al d arse cu e n ta de q u e sí
q u ed a r fu era de esa e n tre v is ta la fam ilia, c o m p o
pu ed e h acer.
n e n te fu n d a m e n ta l en
e ste p ro c e so . S e rá
ella
q u ien a co m p a ñ e , q u ien e stim u le la p a rticip a ció n
LO IMPORTANTE ES LA FUNCIONALIDAD
en c u a lq u ie r p ro g ra m a , y q u ie n ta m b ié n re q u ie re o r ie n ta c ió n e n lo re la cio n a d o al tie m p o lib re, la
D e b e m o s to m a r c o m o m e ta el a rrib a r al in d iv i d uo m o triz m e n te in d e p e n d ie n te : un ind iv id u o
r e c re a c ió n y el d ep o rte. S e d e b e rá rea liz a r u n a ev a lu a ció n fu n cio n a l in i
q u e a lc a n c e el m á x im o de re n d im ie n to fu n cio n a l
cial del a lu m n o para c o n o c e r cu á les so n las fu n
c o n re la c ió n a los m o d elo s m o tric e s c o n la m ayo r
c io n e s re m a n e n te s c o n las qu e se p o d rá tra b a ja r,
n o rm a lid a d p o sible.
su s h a b ilid ad es p ara m o v erse, las fo rm a s de ayuda
¿C ó m o a c c e d e m o s a e ste p ro p ó sito ? P o sib ilita n
q u e n e ce sita rá , los p ro p io s g u sto s p o r tal o cu al
d o la m ay o r can tid ad de v a ria n te s de e x p e rie n cia s
activ id a d , in q u ie tu d e s y e x p e c ta tiv a s. A d em á s
m o to ra s , c o m e n z a n d o p o r la e stim u la c ió n del sis
será m u y im p o rta n te c o n o c e r su c o n te x to fam iliar
te m a p ro p io cep tiv o , qu e es el reg u la d o r del to n o
y los ap o y o s co n los q u e c u e n ta . E n u n a p rim era
m u scu la r y re sp o n sa b le del m a n te n im ie n to d e la
eta p a se p o d rá in c o rp o ra r a la fam ilia o a d e te r m i
p o stu ra y e je c u c ió n d e los m o v im ie n to s. S ó lo así
n a d o s in te g ra n te s d e é sta p ara fa v o re ce r el p r o c e
p o d re m o s llegar a la su m a to ria de a c c io n e s q u e
so de e n se ñ a n z a , c o m o ta m b ié n p re p a ra rlo s para
re su lte n en el g esto c o o rd in a d o , e le m e n to fu n d a
q u e p u ed an p a rticip a r en o tro s á m b ito s fu era de la
m e n ta l para la p rá c tic a d ep o rtiv a. B u sc a m o s e n la
clase.
a s o c ia c ió n de la re p e tic ió n y de la m o tiv a ció n
S o b re la b a se de to d o lo o b serv ad o , se analizará y se d ia g ra m a rá un p ro g ra m a in d iv id u alizad o para
to d a s las v a ria n te s p o sib les de los esq u e m a s m o t o res.
cad a u n a de las p e rso n a s c o n d iscap acid ad , re s p e
La e x p e rie n c ia n os ha d e m o stra d o qu e los n iñ o s
ta n d o las eta p a s de m a d u ra c ió n de cad a u n o . Es
estim u la d o s c u a lita tiv a m e n te y en fo rm a te m p r a
im p o rta n te q u e este plan de tra b a jo sea c o n s e n
na tie n e n una cap acid ad de a p re n d iz a je s o rp r e n
p o r el a lu m n o , en esp e cia l si e sta m o s
d en te, y aú n m ás si la co m p a ra m o s c o n sus p o si
h a b la n d o de un jo v e n a d o le sce n te , p o rq u e en el
b ilid ad es fu n cio n a le s; se logra u n d esa rro lo en
día a día el a lu m n o d eb e e n c o n tr a rs e c ó m o d o y
ca n tid a d y calid ad de las h e rra m ie n ta s ad ecu ad as
sa tisfe ch o de las a c c io n e s qu e ap ren d e.
p ara un d e sen v o lv im ien to fu tu ro sa tisfa c to rio en
su ad o
U n a c a ra c te r ís tic a e sp ecia l p ara tra b a ja r co n
las activ id ad es de la vida d iaria (A V D ) y de su ap li
n iñ o s y jó v e n e s es c re a r e n tre p ro fe so r /a lu m n o
ca c ió n en los d ep o rtes. M u y a m en u d o se ob serv a
un a re la c ió n e m p á tica . Lo q u e el p ro fesio n a l b u s
qu e los a tle ta s qu e h an llegad o al alto re n d im ie n
ca rá es la a c e p ta c ió n
p ara q u e se g e n e re un
to d ep o rtiv o , lo h an co n seg u id o g racias a una
a m b ie n te cálid o , de aleg ría y de co n fia n z a , co n el
co m p le ta e stim u la ció n d esd e to d o s los a sp e cto s
p ro p ó s ito
d u ra n te el p ro ce so de re h a b ilita c ió n en su n iñ ez y
de q u e el a lu m n o
sie n ta
p la ce r de
ap re n d e r, de h a c e r y de m ov erse.
ad o le sce n cia .
D u ra n te el p ro ce so de e n se ñ a n z a -a p re n d iz a je ,
D e n tro de las activ id ad es se b u sca rá d esarro llar,
el d o c e n te d e b e rá te n e r en c u e n ta qu e las a c tiv i
al m a rg en de la p atolog ía, las fo rm a s b á sica s de
dades se d e sa rro lle n e n un c o n te x to de segu ridad ,
m o v im ie n to co m o : rep tar, ro lar, tra c c io n a r, a p o
qu e re fu e rc e n la a u to e stim a y q u e sea n ad ap tad as
yos, p re n sio n e s y las c o o rd in a c io n e s te m p o ro e s -
a las p o sib ilid a d es fu n cio n a le s de cad a un o d e los
p a ciales y o c u lo m a n u a le s a trav és del m ás eficaz
alu m n o s.
m ed ia d o r: el ju eg o y el cu e rp o p u esto en el ju eg o . la a ctiv id ad d eb e esta r p re se n te la
O b se rv a m o s que los n iñ o s c o n cu a lq u ie r s e c u e
“a p ro b a c ió n ” al co n se g u ir el resu lta d o esp erad o .
la m o to ra tie n e n la m ism a n e cesid ad de ju eg o qu e
D u ra n te
38 8
SECCIÓN VII j EL DISC APAC ITAD O M O TO R EN LA SO CIEDAD
to d o n iñ o , y p o r ello es in d isp en sab le in clu ir a los
b io s seg ú n qu é m o v im ie n to a c c io n e , e sta rá en
p ad res, h e rm a n o s y a qu el q u e e sté ín tim a m e n te
c o n d ic io n e s de traslad arse.
lig ad o a él en a ctiv id ad es lú d icas ad ap tad as. D e
A lg u n o s lo h arán sig u ien d o los lin e a m ie n to s
e sta m a n e ra se estim u la el ju g a r p o r el p lacer
c o n v e n c io n a le s d e la n a ta c ió n y sus estilo s, m ie n
m is m o de ju g a r y así, to d o s en c o n ju n to , van p e r
tra s qu e o tro s lo in te n ta rá n c o n a d a p ta cio n es,
d ien d o el m ie d o a la ca íd a o al g olp e, situ a c ió n po r
p ru eb as, m a rch a y c o n tra m a rc h a , b u sca n d o llevar
la q u e to d o n iñ o sa n a m e n te pasa y a lm a c e n a ta m
a la m ín im a re a c c ió n p o sib le a un cu e rp o in vad i
b ié n c o m o e x p e rie n c ia m o to ra.
do, tal vez, de r e a c c io n e s a so ciad as y re fle jo s p a to
Si p e n sa m o s en un esp a cio físic o en d o n d e las c o n d ic io n e s
se e q u ip a ra n
ló g ico s. D e b e e n te n d e rse en cad a c a so cu áles de
p o sib le,
ellos p u ed en vo lv erse a favor en u n a d eterm in a d a
d esd e el p u n to de vista m o to r y d esd e la fu n c io n a
a c c ió n , sa b ien d o qu e p o r su n a tu raleza, siem p re
lid ad , s e g u ra m e n te
al m á x im o
(K elly y
re sp o n d e rá n del m ism o m o d o . D e esta m a n era se
D a rra h , 2 0 0 5 ). Es aq u í d o n d e se an u la, n o pu ede
e le g im o s el ag u a
log ra el m ay o r d e sp la z a m ie n to d e agua p o sib le en
a c c io n a r y p ierd e su e fe c to la fu erza de graved ad,
u n a m ism a d ire c c ió n , y del m o d o m ás r ítm ic o y
la m ay o r re sp o n sa b le d e n u estra s p o stu ras, r e a c
rep etitiv o , lo qu e p ro v o c a u n av an ce, la tra sla ció n ;
c io n e s y ta m b ié n d efo rm id ad es, y el fa c to r m ás
lo q u e los m ism o s p ro ta g o n ista s d efin e n c o m o lo
lim ita n te q u e en m u ch a s o p o rtu n id a d es h a ce qu e
m ás c e r c a n o a la lib ertad .
lo g ra r la b ip e d e sta c ió n sea algo m u y d ifícil. E n el agua la g raved ad es m ín im a. C o n n u e stro cu e rp o su m erg id o, su p eso se red u ce e n o rm e m e n te . Si
ORGANIZACIÓN DEL DEPORTE Y DISCIPLINAS DEPORTIVAS
b ie n ésta es la cu alid ad p o r e x ce le n cia qu e resa lta m o s del m ed io a cu á tico y en el cu al se fu n d am en ta
El d e p o rte en la A rg en tin a , al igual qu e en el
el a c c io n a r a la h o ra de tra b a ja r en él, d eb em o s
á m b ito in te rn a c io n a l, c u e n ta co n u n a o rg a n iz a
sa b er qu e n o es su ú n ica a cció n física so b re n u estro
ció n su p e rio r y re c to ra , el C o m ité P a ra lím p ico
cu e rp o cu a n d o n o s su m erg im os. T a m b ié n p o d e
A rg e n tin o , q u ien tie n e a su ca rg o la c o n d u c c ió n ,
m o s e x p e rim e n ta r y ser b en eficiad o s co n la u tiliza
a d m in istra c ió n , d esa rro llo , d iv u lg ació n y re p re
ció n de p rin cip io s c o m o la a c c ió n y rea cció n , la
s e n ta c ió n del d e p o rte p ara lím p ic o . E n lo r e fe re n
su cció n , la tu rb u len cia y el resu ltad o de to d o s ésto s
te a la d iscap acid ad m o triz , lo in te g ra n o rg a n iz a
en equ ilib rio : la flo ta c ió n (G reen , 2 0 1 0 ).
c io n e s n a c io n a le s c o m o : F A D E S IR (F e d e ra c ió n
U n a vez q u e to d o s n u estro s te m o re s y p e n sa
A rg e n tin a de D e p o rte s so b re Silla de R ued as),
m ie n to s se a q u ieta n , e n tra en c o m u n ió n la re s p i
FA D EPA C
ra c ió n c o n el to n o m u scu la r de u n a fo rm a s o r
para P a ra lítico s C e re b ra le s ), F A C P y R (F e d e ra c ió n
p re n d e n te , y es v isible el eq u ilib rio au n en los
A rg e n tin a de C ic lis m o d e P ista y R u ta - S u b c o
ca so s en los qu e n o s p a re ce ría im p o sib le log rarlo .
m is ió n de C ic lis m o A d ap tad o ), A A R A (A so c ia
Sea cu a l fu ese su co n d ic ió n , c o n fo r m a c ió n
c ió n A rg e n tin a de R e m e ro s A ficio n a d o s), A A T A
o
ta m a ñ o , ese c u e rp o se e n tre g a y flo ta. A h o ra b ie n , p ara llegar a esta in s ta n cia se d e b e rá p a sa r p o r un sin fín de e stím u lo s y su s p o sib les
(F e d e ra c ió n A rg e n tin a de D e p o rte s
(A s o c ia c ió n A rg e n tin a d e T e n is A d ap tad o ), FEA (F e d e ra c ió n E c u e stre A rg e n tin a ), q u ie n e s a su vez p o seen
com o
m ie m b r o s
a c lu b e s d e p o rtiv o s .
c o m b in a c io n e s d u ra n te una etap a a la q u e d e n o
T o d o s los d e p o rte s se b asan e n las re g la m e n ta c io
m in a m o s a d a p ta ció n . N ad a su rg irá de u n día para
n es “c o n v e n c io n a le s ” c o n las a d a p ta cio n e s n e c e
o tro , en d e te rm in a d o s ca so s llega a se r un p r o c e
sarias p ara q u e lo s a tle ta s c o n d iscap acid ad p u e
so de m e se s y h asta añ o s. S ie m p re se b u sca un fin:
dan p ra c tic a rlo s (p. ej„ el b a s q u e tb o l so b re sillas
la in d e p e n d e n cia y el au to v a lim ie n to en c u a lq u ie
de ru ed as co n sid e ra el
ra d e sus p o sibilid ad es.
d os rem a d a s e n las ru ed as y u n p iq u e de la p elota
dribbling legal realizan d o
U n a vez e sta b le e ste cu erp o e n el agua, c o n o
o el pase o tiro al aro ; en te n is so b re silla d e ru e
c ie n d o y te n ie n d o el c o n tro l de su s p o sib les c a m
das, una vez q u e la p elo ta pasa la red h acia el
CAPÍTULO 45
EL N IÑ O DISCAPAC ITAD O M OTOR EN EL DEPORTE
38 9
ca m p o c o n tra rio , pu ed e realizar d o s p iq u es y ser
o p o r tu n id a d e s . O p o r tu n id a d e s p a ra
d evu elta; e n n a ta ció n , las p a rtid as p o d rá n re a li
h a ce r, a p re n d e r, v iv e n c la r y p ro m o v e r
zarse d esd e d e n tro del agua en el ca so de las p ru e
u n c o m p le to d e s a rro llo d e ios n iñ o s y
b as libre, p e ch o y m a rip o sa ).
a d o le s c e n te s p a ra a lc a n z a r u n a p le n a c a lid a d d e vid a .
En to d o s los d e p o rte s p a ra lím p ico s e x iste un sis te m a de cla sific a c ió n p ara lo s d ep o rtista s (Bu ck ley , 2 0 0 9 ), de esta m a n e ra se g ara n tiza la ju s ta c o m p e
SÍNTESIS CONCEPTUAL
te n cia y el a g ru p a m ien to seg ú n la ca p acid ad fu n cio n a l de ca d a c o m p e tid o r. C ad a d iscip lin a d e p o r
A tra v és de un a d ecu a d o an álisis d e la cap acid ad
tiva tie n e su p ro p io siste m a , el cu al se fu n d am en ta
fu n cio n a l de lo s n iñ o s y a d o le sc e n te s c o n d isca p a
en a sp e cto s b io m e c á n ic o s , re g la m e n ta rio s y de
cid ad m o triz y el c o n o c im ie n to t é c n ic o de las
h ab ilid a d /d isca p a cid a d de cad a u n o d e ellos.
v ariad as p o sib ilid ad es en c u a n to a la activ id ad físi
C ita re m o s las d iscip lin as d ep o rtiv as c o r r e s p o n
c a e n g en era l y el d e p o rte , se los p o d rá in icia r en
d ien te s al p ro g ra m a p a ra lím p ic o p ara a tle ta s co n
el a p re n d iz a je y h a c e rle s v iv en cia r la im p o rta n c ia
d is c a p a c id a d
d e llevar una vida activ a qu e red u n d ará en b e n e fi
m o tr iz
que
se
p r a c tic a n
en
la
A rg e n tin a , a u n q u e hay m u ch a s o tra s qu e aú n n o
c io d ir e c to d e su salud.
h an sid o d esa rro lla d a s en n u e stro país. P ara c o n o ce r el p ro g ra m a c o m p le to d ep o rtiv o se p o d rá c o n su ltar la página de In te r n e t del C o m ité P a ra lím p ico In te rn a c io n a l: a tle tism o , b a s q u e tb o l so b re
BIBLIOGRAFÍA B e resfo rd B. O n th e road to n o w h ere? Y o u n g disabled p eo p le an d tra n s itio n . S o c ia l P olicy R esearch U n it,
silla de ru ed as, b o ch a s, cic lism o , e q u ita c ió n , e sg ri
U n iversity o f Y o rk , H eslin g to n , Y ork, R ein o U nido,
m a, fú tbo l 7, n a ta ció n , ten is, te n is de m esa y rugby
2004.
so b re silla de ru edas. A sí c o m o se h a b la d e la tra n s ic ió n de la n iñ ez a la a d o le sce n cia y la ad u ltez (Jo h n so n , 2 0 0 4 ) de los
B u ckley ). C la ssific a tio n an d th e G am es. En: G ilb e rt K, M a id en h ea d
OS
(E ds.). T h e
P araly m p ic G am es:
e m p o w erm en t o r sid e show . M ey er & M ey er V erlag, R ein o U n ido, 2 0 0 8 .
n iñ o s/jó v e n e s co n d iscap a cid ad , ta m b ié n se d ebe
C h aw la JC . S p o rt for p eo p le w ith disability. B M J. 1994; h ttp ://w w w .js to r.o rg /s ta b le /2 9 7 2 3 7 4 3 .
co n sid e ra r la tra n s ic ió n (en lo re la cio n a d o a la
C o m ité P aralím p ico In te rn a c io n a l, w w w .paralym pic.
activid ad física en g en era l y el d e p o rte ) de las a c ti
org, 2 0 1 0 . G re e n A. Sw im m in g A g ain st th e C u rre n t: fo r sw im
vidad es q u e c o n tie n e n al n iñ o a las d ep o rtiv as, al p ro m o v e r qu e c o m ie n c e n a to m a r d e cisio n e s, r e s
m ers w ith d isab ilities. JY T , A u stralia, 2 0 1 0 . pp. 2 0 22. h ttp ://w w w .d isa b ility sw im m in g .co m /.
p o n sab ilid ad es, p ro ta g o n ism o , y a cre a rse y r e c r e
Jo h n so n C P , D o rval J. T ra n s itio n s in to A d ole sce n ce.
arse a sí m ism o s c o n elevad as e x p e cta tiv a s de sus
Sp in a Bifid a A sso c ia tio n o f A m erica . 2 0 0 4 , h ttp :// w w w .sb aa.org. Kelly M , D arrah J. A q u atic e x e rc ise fo r ch ild ren w ith
p ro p ias vidas.
c e re b ra l palsy. D e p a rtm e n t o f P hysical T h erap y ,
O
S ie m p re h a y q u e te n e r p re s e n te q u e la v o lu n ta d d e las p e rs o n a s h a c e n q u e
F acu lty o f R e h a b ilita tio n M e d ic in e , U n iv ersity o f A lb erta , E d m o n to n , A lb erta, C an ad á. 2 0 0 5 . W e b b o rn A D . Fifty years o f c o m p etitiv e sp o rt fo r a th
las e x p e c ta tiv a s n o te n g a n lím ite s y
letes w ith d isab ilities: 1 9 4 8 -1 9 9 8 . B r J S p o rts M ed
q u e es m u y im p o r ta n te p o d e r b rin d a r
1 9 9 9 ; 3 3 (2 ): 138.
46 SEXUALIDAD EN ADOLESCENTES CON DISCAPACIDADES MOTORAS PATRICIA GARCÍA ARRIGO N I Y MARIA N A NASTRI
INTRODUCCIÓN
re a p a re ce el in te ré s en esta área. B e rm a n (1 9 9 9 ) y C r o m e r y co l. (1 9 9 0 ) c o m p a r a ro n jó v e n e s c o n
G ra cia s a los a v a n ces m é d ico s de las ú ltim as
esp in a bífid a co n a d o le sc e n te s san o s. L o s p rim e
d écad as, cad a vez m ás p a cie n te s co n d is ca p a cid a
ro s tu v iero n m e n o re s c o n o c im ie n to s so b re se x u a
d es y e n fe rm e d a d e s c ró n ic a s llegan a la a d o le s
lidad y m a y o r d ificu ltad para e x p re sa r el d e se o de
ce n c ia . U n o d e los p rin cip a le s p ro b le m a s qu e ellos
c a sa rse y t e n e r h ijo s. S e g ú n S te v e n s y co is. (1 9 9 6 ),
e n fre n ta n
los a d o le s c e n te s c o n
es la n e g a c ió n de su sex u alid ad p o r la
d is m in u c io n e s físicas n o
so cie d a d y la fam ilia, a n te la c re e n c ia g en eralizad a
re c ib ía n in fo r m a c ió n re fe re n te a te m a s im p o r ta n
de qu e no so n se x u a lm en te activ os (L u eng o y cois.,
tes, c o m o c a sa m ie n to , p atern id ad , a n tic o n c e p
2 0 0 0 ). T ie n e n los m ism o s in te re s e s q u e o tro s a d o
ció n , e n fe rm e d a d e s de tra n s m isió n sexu al y ab u so
le sc e n te s e in clu so p re se n ta n , c o m o ellos, e m b a
sexu al.
razo s in e sp era d o s (B lu m , 1 9 9 2 ). El re tra so de la
La in fo rm a c ió n , la e d u c a c ió n y la re fle x ió n
p u b e rta d y las a lte r a c io n e s m o to ra s lim ita n sus
so b re la sexu alid ad ligada a los a fe c to s y v alores
o p o rtu n id a d e s so cia le s y sex u a les (C o lé y co is.,
los c o n d u c e a ser p ro ta g o n ista s de sus p ro p ias
1 9 9 5 ).
d e cis io n e s y re s p o n sa b le s de sus c o n s e c u e n c ia s
La in fo r m a c ió n y la e d u c a c ió n en a fe c ti
vidad y sex u alid ad so n un in s tr u m e n to eficaz para
(L u en g o y co is., 2 0 0 0 ).
d e sa rro lla r una resp o n sa b ilid a d ind ivid ual fre n te a la a ctiv id ad sexual y su s im p lic a c io n e s (B lu m ,
INFLUENCIA DEL ENTORNO
1 9 9 7 ). L os jó v e n e s co n d isca p a cid ad es m o to ra s n o sólo
L os a d o le sc e n te s c o n d isca p a cid a d es se e n fr e n
p o se e n m e n o s in fo r m a c ió n q u e su s p ares, sin o
tan a p ro b le m a s qu e el re sto de los a d o le sc e n te s
q u e ésta es m e n o s p re cisa y v eríd ica. L os p rim e ro s
no ten d rá n . N o se d eb e m in im iz a r o n e g ar esta
tra b a jo s so b re el te m a fu ero n p u b lica d o s en la
realid ad . E s ev id en te qu e, para a d ap tarse, d eb erá n
d éca d a de 1 9 7 0 p ero re c ié n en los añ o s n o v en ta
rea liz ar un esfu e rz o y reso lv er su c o n flic to . P ued e ser b e n e fic io s o tra b a ja r so b re su a u to e stim a , sus
A u to r iz a c ió n d e la S o c ie d a d A r g e n tin a d e P e d ia tría .
h a b ilid ad es so cia le s y té c n ic a s de a fro n ta m ie n to .
392
SECCIÓN VII
I EL D ISC AFAC ITADO M OTOR EN LA SO CIEDAD
D e b e n lo g ra r un e q u ilib rio e n tr e lo qu e q u ieren
m u n d o e x te rio r (P o sse y V e rd e g u e r, 1 9 9 1 ). La s o
y lo q u e p u ed en . E n p a c ie n te s c o n esp in a bífida se
cied ad d eb ería fo m e n ta r m ed id as c o n c r e ta s para
o b se rv ó q u e el 7 5% q u e ría ca sa rse y el 6 3,7% te n e r
ig u alar las o p o rtu n id a d e s de p a rtic ip a c ió n so cial y
h ijo s, p e ro n in g u n o d e ello s d esea b a h a c e rlo co n
e lim in a r los p re ju ic io s, q u e im p o n e n b a rre ra s a
u n a p e rso n a d isca p a cita d a (S tra x , 1 9 7 6 ). L o s a d o
v e c e s m á s fu e rte s q u e las a rq u ite c tó n ic a s .
le s c e n te s c o n d isca p a cid a d a sp iran a u n a se x u a li dad igual a la d e los jó v e n e s de su edad y tie n e n sus m is m a s n e ce sid a d es, p ero para sa tisfa cerla s
CONDUCTA SEXUAL EN LA DISCAPACIDAD MOTORA: ¿SEXUALIDAD SATISFACTORIA?
n e c e sita n ayuda. C a r e c e n de in tim id ad , ya q u e su c u e rp o e stá d esd e ed a d es m u y te m p ra n a s en
S e d eb e d istin g u ir e n tr e las d isca p a cid a d es c o n -
m a n o s d e o tro s: su s p ad res, m é d ico s , fisiatras. G e
g é n ita s y las ad q u irid as, y en esta s ú ltim a s d ife
n e ra lm e n te , n o se h ab la c o n ello s so b re se x u a li
re n c ia r las q u e se a d q u ie re n a n te s de la a d o le sc e n
dad, ta n to p o r falta de in fo r m a c ió n y e n tr e n a
cia o d u ra n te su tra n s c u r so . U n a fo rm a p rá c tic a
m ie n to c o m o p o r in h ib ic io n e s del p a cie n te y de
de cla sific a r las d isca p a cid a d es m o to ra s es p artir
lo s m is m o s p ro fe sio n a les. S e n ieg a así un área fu n
del tip o d e se c u e la s q u e p re se n ta n : n e u ro ló g ica s,
d a m e n ta l, lo cu a l p ro v o c a g ran an g u stia e im p id e
m io p á tic a s , o r to p é d ic a s y re u m a to ló g ic a s . L as
la re h a b ilita c ió n in teg ral. La a c e p ta c ió n del c u e r
se c u e la s n e u ro ló g ic a s so n a q u ellas p ro d u cid a s p o r
po, u n a a ctitu d p o sitiv a a n te la sexu alid ad y se n tir
un a le sió n en el siste m a n erv io so :
q u e p u ed en g e n e ra r “a tr a c c ió n ” en su e n to rn o son e le m e n to s b á s ico s p ara vivir u n a sex u alid ad p la
• C e n tr a l (h e m ip le jía , p arálisis ce re b ra l).
c e n te r a . V a rio s e stu d io s c o in c id e n en q u e la in fo r
• E x tra p ira m id a l (d isto n ía s).
m a c ió n qu e a d q u ie re n los c h ic o s so b re sexualid ad
• M e d u la r (tr a u m á tic a o esp in a bífid a).
p ro v ie n e e n m ás del 60% de los ca so s de su s c o m
• P e rifé ric a (p o lin eu ritis).
p añ ero s. M u c h o s rela ta n sus fa n ta sía s c o m o si no tu v ie ra n d isca p a cid a d es, lo cu al a u m e n ta en el
L as s e c u e la s
m io p á tic a s
se p ro d u c e n
com o
o y e n te la a n sied ad y el a isla m ie n to al c o m p a ra rla s
c o n s e c u e n c ia de la le sió n d el te jid o m u scu la r (d is
co n su p ro p ia realidad . E n el 27% de los ca so s, la
tro fia s m u scu la re s, e tc .). L as sec u ela s o rto p é d ica s
in fo r m a c ió n p ro v ien e de in te g ra n te s del eq u ip o
su rg en s e c u n d a ria m e n te a la a lte r a c ió n en la a li
de re h a b ilita c ió n y en el 11% es ap o rtad a p o r los
n e a ció n del cu e rp o o p o r d efo rm id a d es o a u s e n
m é d ico s, q u ie n e s g e n e r a lm e n te h ab lan de a n a to
cias a rticu la re s (a m p u ta c io n e s , e sc o lio sis). Las s e
m ía y fisio log ía sex u a l y n o de sexu alid ad . El 2%
cu elas re u m a to ló g ic a s so n aq u ellas rela cio n a d a s
re s ta n te
se resig n a a se r a u to d id a cta . D e ese
co n el d o lo r, la lim ita c ió n y la d efo rm id a d a rtic u
m o d o , se c o n stru y e n los p re ju ic io s qu e “d esex u a-
lar (a rtritis re u m a to id e a , lupu s, e tc.) (B lu m , 1 992)
liz a n ” al a d o le sc e n te d isca p a cita d o . Las fam ilias
(cu a d ro 4 6 - 1 ).
c o n h ijo s d is ca p a cita d o s h a c e n g ran d es esfu erzo s
L as a lte r a c io n e s m o tric e s d ificu lta n la e x p lo ra
para m in im iz a r sus lim ita c io n e s y se p la n tea n
ció n y el a p re n d iz a je del m ed io a m b ie n te , lo cual
d iv erso s in te rro g a n te s. La a ctitu d del a d o le sce n te
g en era m a y o r d e p en d en cia . U n a n u eva o rg a n iz a
h a cia su d e ficie n c ia p ro b a b le m e n te refleje la a c ti
c ió n de las e stru c tu ra s in d e m n e s su p le las d efi
tu d d e los a d u lto s q u e lo ro d ean , en p a rticu la r sus
c ie n c ia s fu n cio n a le s, el c e r e b ro ta m b ié n d eb erá
pad res. Si é sto s está n an g u stia d o s o av erg o n zad os,
ad a p ta rse y este p ro c e so será m ás fácil cu a n to
él ta m b ié n lo esta rá. Si los p ad res e n ca ra n en
m e n o s o rg an izad a sea la fu n ció n d eficita ria . Las
fo rm a o b je tiv a y m a d u ra la d iscap acid ad es m ás
p e rso n a s d isca p a cita d a s d esd e ed ad te m p ra n a se
p ro b a b le qu e el jo v e n sea cap az de acep ta rla .
c o m p o rta n en fo rm a d ife re n te de aq u ellas que
D e sd e el se n o fa m ilia r d e b e n r e c o r r e r el ca m in o
tu v ie ro n o p o rtu n id a d d e e je r c ita r las d estrezas
h a c ia la a d u ltez y lo g ra r la a u to n o m ía en un c o n
so cia le s b ásicas. La m ay o ría d eb e a p re n d er, po r
te x to de a c e r c a m ie n to y de a p e rtu ra h a cia el
en sa y o y e rro r, las a ctitu d e s de a c e r c a m ie n to , se-
CAPÍTULO 46
SEXUALIDAD EN ADOLESCENTES CON DISCAPACIDADES MOTORAS
39 3
C U A D R O 4 6 - 1 . D ISC A PA C ID AD ES M O TO RAS: CAUSAS, ALTERACIO NES E IM P A C TO EN LA S E X U A LID A D
Sistema alterado
Piel, músculo, articulaciones
SNC/SNP periférico
Sistema muscular
Osteoarticular
Patologías
Parálisis cerebral Hemiplejías Neuropatías Lesión medular Mielomeningocele
Mlopatías
Malformaciones luxaciones, secuelas postraumáticas, infecciosas
Artritis reumatoldea, dermatomlosltls, lupus erltematoso
Alteraciones
Déficit motor Déficit sensitivo Movimientos Involuntarios
Debilidad muscular
Deformidades
Dolor cansancio
Alteraciones secundarlas
Contracturas Espasticidad
Contracturas atrofia
Anquílosis dolor
Deformidades Contracturas
Alteraciones sexuales por:
Según el nivel medular com prom etido (erección, eyaculación, sensibilidad) Movilidad Postura
Movilidad Postura
Posturales
Posturales
Fertilidad
Normal o comprometidos
Normal
Normal
Normal
Problemas comunes
Dificultades para trasladarse, adoptar posiciones, moverse durante el coito, acariciar o estimular al compañero sexual, autoestimularse
S N C , s is t e m a n e r v io s o c e n t r a l; S N P , s is t e m a n e r v io s o p e r if é r ic o .
d u cció n , co n q u ista , y su p era r las b a rre ra s q u e los
N o se tra ta de la a u s e n cia de d is fu n ció n o e n fe r m ed ad o de a m b o s (O rg a n iz a c ió n P a n a m e rica n a
sep a ran de los d em ás. L o s p rin cip a le s o b stá c u lo s se rá n la a u to p e rce p -
d e la Salu d , 2 0 0 0 ). L o s d e re c h o s se x u a le s de las
ció n ne gativ a, las e m o c io n e s n eg ativ as (v e rg ü e n
p e rso n a s se d e b e n r e c o n o c e r y g a ra n tiz a r c o m o
za, e n o jo , cu lp a), el e stilo de vida lim itad o , la in
p a rte d e los d e re c h o s h u m a n o s u n iv ersales b a s a
c o n tin e n c ia e sfin te ria n a . S e g ú n P o sse y V e rd e -
d o s en la lib ertad , la d ig n id ad y la igualdad ( D e c la
g u er (1 9 9 1 ): “El cu e rp o q u e ha e x p e rim e n ta d o
ra ció n del C o n g re s o M u n d ia l d e S e x o lo g ía , 1 9 9 9 ).
p la cer fo rm a un yo c o rp o r a l fo rta le cid o ; el cu e rp o
La sex u alid ad es d in á m ica , se c o n stru y e , se
q u e n o e x p e rim e n tó p la cer es u n cu e rp o n o q u e
ap re n d e. C ad a m ilím e tro de n u e stra piel es cap az
rid o y, p o r lo ta n to , tie n e u n a in s c rip c ió n p síq u ica
de b rin d a r s e n s a c io n e s p la c e n te r a s sie m p re q u e
d o n d e el p la ce r n o es p e r m itid o ”. En el a ñ o 2 0 0 0 ,
é s ta s se e n c u e n tr e n
la A s o c ia c ió n
in s c rita s a nivel c e re b ra l
d e fin ió :
c o m o e ró g e n a s (m ap as) y se hay a realizad o un
“Salu d se x u a l es la e x p e rie n c ia d el p ro ce so c o n t i
a p re n d iz a je p o r m ed io d e la a u to e stim u la c ió n q u e
nu ad o de c o n s e c u c ió n d e b ie n e sta r físico , p s ic o ló
p re p a ra p ara u n e n c u e n tr o sex u al sa tisfa cto rio .
M u n d ia l de
S e x o lo g ía
g ico y so c io c u ltu r a l re la c io n a d o c o n la se x u a li
E x iste n cu a tr o á rea s im p lica d a s en la c o n d u c ta
d ad ”. É sta se o b se rv a e n las e x p re sio n e s lib res y
sex u a l: la s a tis fa c c ió n g en ital, el a m o r, la vida en
re s p o n sa b le s de las c a p a cid a d e s sex u a les q u e p r o
p a re ja y la p ro c re a c ió n . E stas c u a tr o á rea s re s p o n
p ician un b ie n e s ta r a rm o n io so , p erso n al y so cial.
d en a d is tin ta s n e ce sid a d e s y p u ed en e n c o n tr a rs e
394
SECCIÓN VII
E l D IS C A P A C T A D O M O T O R EN LA S O C IE D A D
g ra v e m e n te a fecta d a s. Sin em b a rg o , las s e n s a c io
p la ce n te ra s, ta n to
n es d e p la ce r p u ed en c o m p e n s a rs e c o n la e s tim u
p ara su p a re ja , la v a lo riz a ció n de la fan tasía, la in s
para el d is ca p a cita d o
com o
la ció n de zo n a s e ró g e n a s su p ra le sio n a le s q u e fa c i
tru m e n ta c ió n de cu id ad o s h ig ié n ico s ad ecu a d o s y
lita ría n la o b te n c ió n
la in c o rp o ra c ió n de las té c n ic a s n e ce sa ria s p ara
de un “p a ra o rg a sm o ”. El
d ese o sex u a l y el p la ce r sex u al se e x p e rim e n ta n a
cad a caso .
nivel c e r e b ra l y, p o r lo ta n to , n o so n eq u iv a le n tes
P ued e ser n e c e sa rio ayudar al p a c ie n te a e n c o n
a la e x c ita c ió n fisio ló g ica , ni a la in te n s a se n sa c ió n
tra r p o sicio n e s a d ecu ad as p ara re a lizar el co ito .
de p la c e r c o n resp u esta o rg à sm ica . A p esar de las
E n e ste a sp e c to la p re se n c ia d e la p a re ja es m uy
g rav es c o n s e c u e n c ia s n e u ro fisio ló g ica s p ro d u cto
valiosa.
de u n a le sió n o e n fe rm e d a d de o rig e n n e u ro lò g i co , p o d ría m a n te n e rse la ca p a cid a d de te n e r re la
ENFOQUES Y RECOMENDACIONES
c io n e s sex u a les sa tisfa cto ria s, o b te n e r y p ro p o r c io n a r p la cer, y p ro c re a r (P o sse y V erd eg u er, 1 9 9 1 ).
C u a n d o el a d o le sc e n te d isca p a cita d o n o tie n e p areja, el a s e s o ra m ie n to
se c e n tr a en b rin d a r
in fo r m a c ió n so b re sexu alid ad y a sp e c to s e sp e c ífi
ABORDAJE DE LA SEXUALIDAD EN ADOLESCENTES CON DISCAPACIDAD MOTORA
c o s d e la d iscap acid ad . M u c h o s jó v e n e s ev itan las re la c io n e s so cia le s p o r m ied o a v erse in v o lu crad o s en re la c io n e s sex u a les (P o sse y V e rd e g u e r, 1 9 9 1 ).
La re c u p e ra c ió n de la sex u alid ad es un e le m e n to im p o rta n te e n el é x ito de la re h a b ilita c ió n y
A l b r in d a r in fo r m a c ió n , los m é d ic o s d e b e n te n e r en c u e n ta qu e:
m e jo ra ta n to la a u to e stim a c o m o los v ín cu lo s fa m ilia re s y so cia le s. L o s p a c ie n te s c o n d esa ju stes se x u a le s p re se n ta n m a y o r an sied ad , d ep resió n ,
• E sto s p a c ie n te s p o seen u n a isla m ie n to sig n ifica tivo.
irrita b ilid a d y p re o c u p a c ió n p o r su cu e rp o . E n los
• N o tie n e n la m is m a e x p e rie n cia qu e sus pares.
c e n tr o s d e a te n c ió n y re h a b ilita c ió n n o su elen t r a
• El d e sa rro llo p u b eral pu ed e se r retrasad o .
ta rse a sp e c to s re la c io n a d o s c o n
• La in fo r m a c ió n d eb e se r clara, sim p le y re ite
la sexu alid ad .
E sto s d e b e ría n in clu irse d esd e las p rim e ra s c o n
rada.
su lta s y la sex u alid ad re a firm a rse c o m o u n a a c tiv i
• S e d eb e re s p e ta r su privacid ad .
dad n o rm a l del ser h u m a n o . El p ro fe sio n a l d ebe
• S e d eb en tra n s m itir v alores c o n clarid ad .
m o s tra r u n a co n d u c ta p ro a ctiv a y a tra e r la c o n
• N o hay q u e su p o n e r qu e la p e rso n a es h e te r o s e
fian za del p a cie n te, re sp e ta r su s c re e n c ia s re lig io
xual.
sas y m o ra le s y, sin fo rz arlo , g e n e ra r e sp a cio s qu e
• N o n e c e s a ria m e n te sus p ad res u o tro s p ro fe s io
le p e rm ita n h ab lar del tem a . N o fin aliza aq u í su
n ales les d arán in fo r m a c ió n ad ecu ad a (B lu m ,
fu n ció n .
1 9 9 7 ).
A p a rtir del re c o n o c im ie n to d e q u e el c o m p o n e n te p rin cip a l es el d eseo , la e x c ita c ió n y la r e a c
El a s e s o ra m ie n to se pu ed e d ivid ir en tre s áreas:
c ió n sex u a l p e r m a n e c e n in a ltera d a s en el c e re b ro ,
in fo r m a c ió n sex u al, cu id ad o s h ig ié n ico s y p re p a
se d e b e rá n c o n sid e ra r d ife re n te s a sp e c to s y e la b o
ra ció n , y b ú sq u ed a
ra r e stra te g ia s de tra ta m ie n to p ara cad a ca so en
sexual.
fisio ló g ica de la resp u esta
p a rticu la r. El p u n to d e p artid a es la r e c o le c c ió n de d a to s d e la h isto ria sex u a l del p a c ie n te y la ev a lu a
Inform ación sexual
c ió n de c a té te re s, o rtesis, p ró te sis y o tro s e le m e n
S e d e b e rá b rin d a r in fo r m a c ió n b á sica y cla ra
to s q u e p u d ieran in te rfe rir co n la activ id ad sexu al.
para d ism in u ir la an sied ad , c o m p r o m e te r al p a
L os a sp e c to s m ás im p o rta n te s q u e se c o n s id e ra
c ie n te para q u e a su m a su p ro p ia sex u alid ad y b u s
rán so n las ca p a cid a d es p ara la c o m u n ic a c ió n , la
c a r e s ta b le c e r c o n fia n z a en la re la c ió n "p a c ie n te -
p re d isp o sició n para en sa y a r a lte rn a tiv a s sex u ales
te ra p e u ta ”.
CAPÍTULO 46
SEXUALIDAD EN ADOIISCENTES ( ON [ )ISCAPA(IDADES MOTORAS
Cuidados higiénicos, preparación
395
fre c u e n te s en el h o m b re so n : el g land e, la reg ió n
La a ctiv id ad sex u a l re q u ie re la in c o rp o ra c ió n de cu id a d o s h ig ié n ic o s e sp e cífico s . Si el v a ró n usa
in te rn a del m u slo , la reg ió n anal, la p lan ta del pie (re g io n e s re la cio n a d a s c o n la in erv a ció n sacra).
so n d a v esical p e rm a n e n te , é sta p u ed e se r d oblad a
L as ca ricia s p u ed en b rin d a rse co n d ife re n te s r it
y pleg ad a a lo larg o d el p en e, p o r m ed io de u n p re
m o s y p re sio n e s. L leg ad os a este p u n to pu ed e
serv ativ o o e lá stic o , para a c o m o d a r el p en e en la
su c e d e r q u e la e r e c c ió n sea: su ficie n te , d e b u en a
vag ina sin c a u sa r irrita ció n .
d u ra ció n y p e rm ita la p e n e tr a c ió n en el tie m p o
En la m u je r, la vía u re tra l n o in te rfie re en la re la
d esead o ; su fic ie n te p ero de c o rta d u ra ció n , lo cu al
c ió n co ita l, ya q u e la vag in a resu lta p erm ea b le.
re q u ie re u n a ad ecu a d a e stim u la c ió n de la p are ja
C u a n d o el uso d e so n d a p e r m a n e n te p ro d u ce
para q u e el o rg a sm o se co n sig a in d e p e n d ie n te
m o le stia s q u e in h ib e n el c o n ta c to sex u al, se pu ed e
m e n te d e la p e n e tr a c ió n ; o in s u ficie n te , e n cu y o
e n tr e n a r al p a c ie n te para q u e la re tire y vu elva a
ca so se pu ed e re c u rr ir a tra ta m ie n to fa rm a c o ló g i
c o lo c a r d esp u é s del co ito . P ara lo g ra r m ay o r se g u
c o o im p la n ta c ió n d e p ró tesis.
rid ad e n el c o n tro l v esical se d eb e d ism in u ir la
P ara las p e rso n a s c o n le sió n m ed u lar sin s e n s i
in g esta h íd rica y ev ita r to m a r líq u id o s u n a h o ra
bilid ad g en ita l, a c c e d e r a la e r e c c ió n n o in c r e m e n
a n te s de sa ca r la so n d a v esical.
ta de p o r sí el p la c e r c o rp o ra l, po r lo ta n to c o r r e s
Si el v a ró n usa p re serv a tiv o c o n d e riv a ció n a
p o n d e p re g u n ta r cu ál es el o b je tiv o d e b u sc a r la
una b o lsa c o le c to r a , é ste p u ed e se r re tira d o an te s
e re c c ió n . P u ed e se r q u e la b ú sq u ed a sea im p o r
d e la a ctiv id a d sex u al. E x iste n té c n ic a s para el
ta n te po r el sig n ifica d o qu e tie n e para el h o m b re
v aciad o v e sica l, c o m o el a u to c a te te r is m o in te r m i
el p en e e r e c to c o m o sig n o de v a lo ra ció n e in c r e
h ip o g á strica ,
m e n to de su a u to e stim a , p o rq u e es im p o rta n te
m a n io b ra de C re d é , qu e ev ita n las m o le stia s o r ig i
para el g o c e de la p areja, y para in c o rp o ra r las
nad as p o r p érd id a s de o rin a d u ra n te la re la ció n
z o n a s p aralizad as y sin sen sib ilid ad al esq u e m a
sexu al.
co rp o ra l c o m o p e r te n e c ie n te s a la sex u alid ad (y
te n te ,
la p e r c u s ió n
en
la re g ió n
In clu so d e sp u é s d e to m a r to d a s esta s p r e c a u c io
no só lo referid a s a la m ic c ió n ). E s p o sib le qu e la
nes, e x iste una p e q u e ñ a p o sib ilid ad de g o te o de
p e r s o n a d is c a p a c ita d a
o rin a , q u e tie n e q u e ser c o n o c id a p o r la p are ja
se m e n p o r los c o n d u c to s y, p o r lo ta n to , la e x p e
para c o m p r e n d e r m e jo r la situ a ció n . La e n c o p r e s ís se evita co n p ro g ra m a s d e e n tr e
no
sie n ta
el p a sa je
de
rie n cia n o c o n trib u y a al p la cer o rg à sm ic o , salvo qu e la lesió n m ed u la r sea in co m p le ta .
n a m ie n to q u e e n se ñ a n a v a cia r el r e c to reg u la r
En la m u je r la e x p lo ra c ió n m an u al del cu e rp o
m en te. P re p a ra rse sig n ifica, a d em ás, d e sv e stirse y
p e rm ite el c o n o c im ie n to de las z o n a s c o rp o ra le s
tra sla d a rse de un lugar a o tro . L os p a c ie n te s cu a-
qu e, al se r estim u la d a s, p u ed en serv ir c o m o p u n to
d rip lé jic o s p u ed en n e c e s ita r qu e la p a re ja ayude
de p artid a para d e se n c a d e n a r el a rc o re fle jo qu e
en la p re p a ra ció n .
in te rv ie n e e n
la v a s o c o n g e s tió n
p elv ian a.
Las
C u a n d o n in g u n o de los m ie m b r o s de la p are ja
m u je re s sin se n sib ilid ad g en ital p u ed en su p lir la
es in d e p e n d ie n te , pu ed e in te rv e n ir u n a te rc e r a
falta de lu b ric a c ió n vaginal c o n el u so de lu b ric a n
p e rso n a . E sto im p lica la p érd id a de p rivacid ad ,
tes a rtificia le s para e v itar la irrita c ió n del p en e y la
p e ro es una o p c ió n n e ce sa ria y válida para p o d er
vagina. A tra v és d e la e x p lo ra c ió n c o rp o r a l se p u e
e x p re sa rs e se x u a ln ren te .
d en c o n o c e r las p ro p ias resp u esta s sex u ales, qu e a d em á s de ser p la ce n te ra s, in stru y en
Búsqueda fisiológica de la respuesta sexual
so b re la
cap a cid a d del cu e rp o . C ad a p erso n a e n c o n tr a rá la
La e x p lo ra c ió n m an u al del cu e rp o p e rm ite el
e stim u la c ió n m ás ad ecu ad a para lo g rar s e n s a c io
c o n o c im ie n to de las zon as co rp o ra le s que, al ser
n es de p lacer. E x iste n in s c rip c io n e s co rp o r a le s de
estim u la d as, p u ed en servir c o m o p u n to de partid a
p la cer qu e se a rch iv a n a nivel c e re b ra l y se m a n i
p ara d e se n c a d e n a r el a rco re fle jo qu e in terv ien e en
fie sta n c o m o g o c e fre n te a la re p e tic ió n d e los
la e re c c ió n . La bú sq u ed a es am p lia; las z o n a s m ás
m ism o s e stím u lo s re c ib id o s en el pasad o. En sin -
396
SECCIÓN VII
EL DISC A F E C H A D O M O TO R EN LA SO CIEDAD
te sis, si el p a c ie n te es v a ró n y tu v o e x p e rie n c ia s
BIBLIOGRAFÍA
se x u a le s p re v ias a la le sió n , es p ro b a b le q u e se re sista a la n u ev a m od alid ad , a ñ o re la a n te r io r y e sté m á s in h ib id o c o rp o r a lm e n te , p ero te n d rá m ay o r facilid a d para la fan tasía al re c o rd a r sus o rg a sm o s, lo q u e fa v o re ce rá el tra ta m ie n to . Si n o tu v o e x p e rie n c ia s p rev ias a la lesió n es m ás fácil
B e rm a n H, H arris D, E n rig h t R. Sexu ality and th e ad o le sc e n t w ith a p h ysical d isability: u n d erstan d in g s and m isu n d e r sta n d in g s. Issu e s C o m p r
P e d ia tr N u rs
19 9 9 ; 2 2 :1 8 3 -9 6 . B lu m R. Se x u al h ealth c o n tra c e p tiv e need d s o f a d o les c e n ts w ith c h r o n ic c o n d itio n s. A rch P ed iatr A d olesc M ed 1 9 9 7 ;1 5 1 :2 9 0 -7 .
in fo r m a r y e d u ca r para la sex u alid ad , so b r e to d o si
Blum R. C h ro n ic illn ess and disability in ad o lesce n ce.
se tra ta d e u n n iñ o o un jo v en . Si el p a c ie n te es
A d o lesc H ealth 1 9 9 2 ;1 3 :3 6 4 -8 . B u en o s A ires: F u n
m u je r y tu v o e x p e rie n c ia s se x u a le s p revias a la le sió n , e s p e c ia lm e n te si ha e x p e rim e n ta d o g o ce
d ació n C rea n d o E sp acios; 1 9 9 1 ; pp. 6 3 -7 7 . C o le T h M , C o le SS. T e m a s de sexu alidad y estrateg ias de re h a b ilita c ió n para ad u ltos y n iñ o s co n d isc a p a c i
c o n z o n a s e x tra g e n ita le s, la tera p ia re su lta rá m e
dad física. En: F red e ric J. K o ttle, ed ito res. P u b lica
n o s c o m p le ja . Si n o tu vo e x p e rie n c ia s sex u ales
c io n e s C ie n tífic a s N ” 5 3 3 ; W a sh in g to n : O P S ; 1995.
p revias a la le sió n , es m á s fácil lo g ra r la g ra tific a c ió n c o rp o r a l a p a rtir de una ad ecu ad a in fo r m a
C ro m e r B, E n rile B, M e C o y K, et al. K now ledge, a tti tu des and b eh av io r related to sexu ality in ad o lescen s w ith c h r o n ic d isability. D ev M ed C hild N eu rol 1990; 3 2 :6 0 2 -9 .
c ió n y o r ie n ta c ió n .
D e c la r a c ió n
del
C o n g re s o
M u n d ial
de
S e x o lo g ía
(V a len cia , E spaña, 1977). R evisada y ap rob ad a p o r la
SÍNTESIS CONCEPTUAL
A sam b lea G e n era l de la W A S en el 14 C o n g re so M u n d ia l
La a c e p ta c ió n del cu e rp o resu lta un p ro ce so d ifí cil para c u a lq u ie r p erso n a en esta so cied a d y en la a d o le sce n cia es e sp e cia lm e n te c o m p lica d o cu an d o n o se lo realiza d esd e la n o rm alid ad . U n a d o les c e n te d isca p a cita d o n o só lo tie n e q u e ela b o ra r el d u elo p o r la p érdida del cu e rp o in fan til, sin o qu e, e n su lugar, a p a re ce un cu e rp o q u e m o le sta y p la n tea d udas, c o m o te m o r a las p rim e ra s m a n ife sta c io n e s sex u ales. La sexu alid ad en esta etap a de la vida c o b ra una im p o rta n c ia vital. Es ese n cia l para el d esa rro llo , p ara la c o n so lid a c ió n d e la p e rso n a li dad y un im p o rta n te
m ed io de c o m u n ic a c ió n
in terp erso n a l. Si d esd e p eq u eñ o s se ha facilitad o el d esa rro llo a fe ctiv o sexu al, su s p ro b le m a s será n los de cu a lq u ie r o tro a d o le sc e n te en su p ro ce so de a d a p ta ció n . E sto n o es lo hab itu al. F.l te m a d e la sex u alid ad se d eb e in clu ir, d esd e el c o m ie n z o d e la re h a b ilita ció n , c o m o una activ id ad n o rm a l en el c o n te x to d e o tro s p ro b lem a s, resp eta n d o los tie m po s del a d o le sce n te y n o lo s d e los p ro fesio n ales.
de
S e x o lo g ía .
H ong
Kong,
R ep ú b lic a
P op u lar C h in a , 1999. L u en go M , T o le d o V , F u en tes C M y cois. A d o le sce n tes d iscap acitad os: talleres de afectiv id ad y sexualidad. Rev C h il P ed iatr 2 0 0 0 ;7 1 :2 4 -3 1 . O rg a n iz a c ió n P an a m erica n a de la Salud. O rg a n iz a ció n M u n d ial de la Salud. P ro m o ció n de la Salud Sexual. R e c o m e n d a c io n e s
p ara
la a c c ió n .
A c ta s
W A S.
G u a tem a la , m ayo de 2 0 0 0 . P osse F, V erd eg u er S. A sp e cto s p sico ló g ico s de las p e r so n a s co n una d iscap acid ad c o n g én ita o adqu irida d u ran te la in fan cia. La sexu alid ad de las p ersonas d iscap acitad as. B u en o s A ires: F u n d ació n C rean d o Espacios; 19 9 1 ; pp. 6 3 -7 7 . P osse F, V erd egu ee S. El tra ta m ie n to sexual de los disc a p a c ita d o s m o to re s. La sexu alid ad de las p erson as d iscap acitad as. B u en o s A ires: F u n d ació n C rean d o E sp acios; 1991; pp. 2 0 1 -2 7 . P osse F, V erd eg u er S. D iscap acitad o s n e u ro lo c o m o to res. La sexu alid ad de las p erso n as d iscap acitad as. B u en o s A ires: Fu n d ació n C rean d o E sp acio s; 1991; pp. 1 5 1 -9 3 . Stev en s AE, S te e le C A , Jutai J, et al. A d o le sce n ts w ith p h ysical d isab ilities: so m e p sy ch o so cial asp e cts o f h ealth . I A d olesc H ealth 1996; 1 9 :1 5 7 -6 4 . S tra x T . A d o le sce n c e : a p eriod o f stress, th e sea rch for id en tity. B irth D e fe c ts 19 7 6 ; 1 2 :6 3 -7 0 .
47 DISEÑO Y ARQUITECTURA PARA NIÑOS Y ADOLESCENTES CON TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS EN SU HOGAR YEN LA COMUNIDAD EN RIQ UE FO R SO L LO Z A , FLORENCIA NESSI Y VIVIANA BANDE
Barreras físicas
OBJETIVOS • D a r p a u ta s so b r e las m o d ific a c io n e s a r q u ite c tó
E x p re s ió n q u e in v o lu cra las b a rre ra s a r q u ite c tó
n ica s o físic a s n e ce sa ria s a la h o ra de a c o n s e ja r
n ica s, las b a rre ra s u rb a n ís tic a s , las b a rre ra s en el
a las fa m ilia s de lo s n iñ o s y a d o le s c e n te s co n
tra n s p o r te y las b a rre ra s en la c o m u n ic a c ió n .
tr a s to r n o s m o to re s c ró n ic o s , p ara re a liz a r ta n to en su h o g a r c o m o en los d ife re n te s e sp a cio s de
• B a rre ra s a rq u ite c tó n ic a s
la co m u n id a d . • E s ta b le c e r re fe re n te s para so lic ita r co n su lta s p ro fe sio n a le s g ra tu ita s y d en u n cia s. • R e fe r e n c ia r al m a rc o legal en c u a n to al d e re c h o
Im p e d im e n to s físic o s q u e p re se n ta el e n to rn o c o n s tru id o fre n te a las p e rso n a s c o n d iscap acid ad o c o n c irc u n s ta n c ia s d is ca p a cita n te s.
d e é s to s a lo s re q u e rim ie n to s . • B rin d a r d a to s a c e r c a del ap o yo de in s titu c io n e s
• B a rre ra s u rb a n ís tic a s
o ficia le s y e n tid a d e s n o g u b e rn a m e n ta le s p ara el Im p e d im e n to s q u e p re s e n ta n la in fra e s tr u c tu ra ,
a s e s o ra m ie n to de las fam ilias.
el m o b ilia rio u rb a n o y lo s e sp a c io s p ú b lico s (p ar-
DEFINICIONES (LEY 962, GOBIERNO DE LA CIUDAD DE BUENOS AIRES, 2002)
q u izad o s o n o ) fre n te a las p e rso n a s c o n d is c a p a
Accesibilidad al m edio físico
SITUACIONES Y ACCIONES
cid ad o c o n c irc u n s ta n c ia s d is c a p a c ita n te s.
E s aq u ella q u e p o sib ilita a las p e rso n a s q u e co n c irc u n s ta n c ia s
En el u so co tid ia n o de cad a e sp a c io se su elen
d is c a p a c ita n te s, d e sa rro lle n a ctiv id ad es en e d ifi
d ar p o r se n ta d o m ed id as y u sos e sta n d a riz a d o s
c io s y en á m b ito s u rb a n o s, y u tilice n los m e d io s de
q u e n o sie m p re so n in clu siv o s. P ara p o d er ad ap tar
tra n s p o r te y siste m a s d e c o m u n ic a c ió n .
los e sp a c io s a las n e ce sid a d e s re a le s d e cad a p e r
d isca p a cid a d p e r m a n e n te o c o n
398
SECCIÓN VII
i EL Ü IS C A P A C IT A D O M O T O R EN L A S O C IE D A D
so n a sin q u e é s to s g e n e r e n b a r re ra s físicas, a rq u i
b a ra n d a s d e b e rá n esta r ad ap tad as y c o n te m p la r
te c tó n ic a s o u rb a n ís tica s , se d e b e rá to m a r en
una su p e rficie lib re al c o m ie n z o y fin a liz a c ió n de
c u e n ta lo s ca so s p a rtic u la re s d e cad a d isca p a cid a d
é sta p ara p e r m itir la m ovilid ad . S e to m a rá en
p ara d a r u n a re sp u e sta ad ecu a d a a los re q u e r i
c u e n ta q u e la a ltu ra a salv ar será de 0 ,1 m p o r
m ie n to s e sp e cífico s .
m e tr o . Si su a n c h o es m a y o r o igual a 2 ,4 m , d e b e
L o s n iñ o s n e c e s ita n lo s d esa fío s c o tid ia n o s para
rá d is p o n e r d e u n a b aran d a c e n tr a l c o n d ista n cia
ir lo g ra n d o su a u to n o m ía y v a lo ra n d o su s c a p a c i
m ín im a a la te ra l d e 0 ,9 m p ara un m e jo r d esp la z a
d ades. S e p a rte, e n to n c e s , de q u e cad a se r h u m a
m ie n to . D isp o n d rá d e u n a n c h o m ín im o d e 1 m
no tie n e ca p a cid a d e s p o r d e sa rro lla r q u e el m ed io
d e su p e rficie de ro d a m ie n to p lan a sin a la b e o s o
d e b e v a lo ra r y ay u d ar a d e sc u b rir, in d e p e n d ie n te
c a m b io s d e d ire c c ió n . N o te n d rá un d e sa rro llo
m e n te d e su e sta d o físico .
O
m ay o r a 6 m sin un d e sca n so in te rm e d io . El z ó c a lo será d e u n a a ltu ra m ay o r o igual a 0,1 c m para
En e s te s e n tid o es fu n d a m e n ta l o to rg a r
e v ita r el d e sliz a m ie n to la te ra l d e b a s to n e s y m u le
a los n iñ o s y a d o le s c e n te s q u e s u fre n
tas. L o s p a sa m a n o s será n d o b le s p ara c u b r ir las
tra s to rn o s m o to re s c ró n ic o s la s e g u ri
a ltu ra s d e u n a p e rso n a p arad a (0 ,9 m ) y u n a en
d a d d e u n u so In d e p e n d ie n te d e las
silla d e ru ed as (0 ,7 5 m ) (fig. 4 7 - 1 ).
in s ta la c io n e s , y las calles, e v ita n d o las
L os m e d io s de e lev a ció n d e b e rá n e sta r p re s e n
b a rre ra s físicas q u e d ific u lte n su c re c i
tes si la e d ific a c ió n tie n e m ás d e un piso. E sto s d is
m ie n to , q u e p ro v o c a rá n d e m a n e ra
p o n d rá n de b o to n e ra e x te rn a y en ca b in a , a una
in d e fe c tib le u n a d e s v a lo riz a c ió n d e la
a ltu ra a c c e s ib le d esd e u n a silla de ru ed as; ten d rá n
a u to e s tim a al v e rs e s ie m p re n e c e s ita
v e n ta n a de v isió n y de a larm a d e fácil a cce s o .
d o s d e la a y u d a d e o tro .
T o d o s los e sp a cio s de p aso y c ir c u la c io n e s en g en era l será n d e un a n c h o n o m e n o r a 1 m , y de
A c o n tin u a c ió n
se d e ta lla rá n
m o d ific a c io n e s
q u e p u ed en ser su g erid as a las fam ilias qu e c o n v i ven c o n e sta realid ad p ara los d ife re n te s á m b ito s de c r e c im ie n to de e s to s c h ic o s.
1,5 m de a n c h o p ara p o sib ilita r la ro ta c ió n de una silla de ru edas. En c u a n to a las esca lera s, tie n e u n a n o rm a tiv a d etallad a para cu m p lir co n los p lan es de e v a c u a
T a n t o en el á m b ito d e las b a rre ra s u rb a n ís tic a s
c ió n . L as e s p e c ific a c io n e s e s tá n e x p lica d a s en la
c o m o en el d e las a rq u ite c tó n ic a s , se tra ta rá de
ley 9 6 2 , en
su m o d ific a c ió n
al p u n to 4 .6 .3 .4 .
g a ra n tiz a r el lib re d e sp la z a m ie n to y c irc u la c ió n de
"E s c a le ra s p rin cip a le s: su s c a r a c te r ís tic a s ”, del
to d a s las p e rso n a s para a c c e s o ta n to a v iviend as
C ó d ig o de E d ifica ció n de la C A B A .
c o m o a to d o tip o de c o n s tr u c c io n e s , e sp a cio s v e r
R e sp e c to a las e sc a le ra s m e c á n ic a s , n o se c o n s i
des, y á m b ito s p ú b lico s o p rivad os. Para e ste a n á
d era un e le m e n to de c irc u la c ió n v iab le ni ap to
lisis se e s ta b le c ie r o n tre s g ru p o s de c a ra c te r ís tic a s
p ara p e rso n a s c o n d íscap acid ad o c irc u n s ta n c ia s
qu e d e b e n c o n sid e ra rs e . El p rim e r g ru p o in clu y e
d is c a p a c ita n te s, p o r lo q u e se h a c e in d isp en sa b le
los e le m e n to s q u e g a ra n tiz a n y p ro m u e v e n la
p re se n ta r m ed io s a lte rn a tiv o s de e le v a ció n en el
a cce sib ilid a d : ra m p a s, m e d io s de e le v a ció n (sillas
c a so d e c o n ta r c o n ellas. P ara sa lte a r la d ife re n cia
y a sce n s o re s ), e sc a le ra s y p u erta s. El seg u n d o
de nivel se p o d rá c o lo c a r una silla m e ca n iz a d a qu e
g ru p o c o m p r e n d e las m o d ific a c io n e s a nivel h a b i-
se d eslice so b re la esca lera , q u e d eb erá p e r m a n e
ta c io n a l, c e n tr a d a s e n
el u so d e
la viv ien d a.
c e r plegada en el rellan o su p e rio r o in fe rio r de la
M ie n tr a s q u e el t e r c e r o co n sid e ra las r e c o m e n d a
esc a le ra sin in v ad ir el a n c h o m ín im o de salid a de
c io n e s p ara la in te g ra c ió n a nivel c o m u n ita r io .
ésta (fig. 4 7 - 2 A y B).
G rupo 1: elem entos de accesibilidad
so b r e las e sc a le ra s d ir e c ta m e n te sin o qu e d e b e rá n
C o n re la c ió n a las p u erta s, no p o d rá n a b rir
Las ra m p a s te n d rá n u n a p e n d ie n te su ave de
te n e r un rella n o o p la ta fo rm a a n te r io r. El a n c h o
fá cil a cce sib ilid a d , c o n so la d o a n tid e s liz a n te . Su s
m ín im o será d e 0 ,9 m p ara q u e p u ed a p asar
CAPÍTULO 47
D IS E Ñ O ■ A R Q U IT E C T U R A P A R A N IÑ O S ■ A D O LESC EN TES C O K T R A S TO R N O S M O TO R E S C R Ó N IC O S
399
F ig .4 7 - 1 . P lano d e c o n s tru c c ió n de una ram pa.
c ó m o d a m e n te u n a silla de ru ed as. A u n sien d o
d is p o n e r de un s e c to r de ro ta c ió n en alg ú n lugar
m e c á n ic a s, d e b e rá n d is p o n e r de u n a siste m a de
del c u a rto q u e p o sib ilite un g iro de 1,5 m de d iá
a c c io n a m ie n to m a n u a l para ca so s de e m e rg e n c ia .
m e tro ; p o r lo g en era l p o d rá u b ic a rse p ró x im o a la
La a p e rtu ra m a n u a l n o d eb erá p re s e n ta r esfu e rz o
p u erta de a c c e s o (fíg. 4 7 - 3 A , B y C ). L os sa n ita rio s g a ra n tiz a rá n la a p ro x im a c ió n y el
en el a c c io n a m ie n to .
tra sla d o e n tr e a rte fa c to s, p e rm itie n d o u n rad io de
G rupo 2: m odificaciones a nivel habitacional
g iro de 1,5 m para la silla de ru ed as. L as p u e rta s de
E n el h o g a r, al m a rg e n de si está c o n stitu id o p o r
a c c e s o (de 1 m de a n c h o ) sie m p re a b rirá n h acia
un a viviend a u n ifa m ilia r o un e d ificio , se to m a rá n
afu era c o n c e r r o jo d e seg u rid ad q u e p e rm ita d e s
m e d id a s b á s ica s p ara la lib re c irc u la c ió n a é ste y
tra b a rse y a b rirse d esd e el e x te rio r en c a so de
p ara el u so de sus in s ta la cio n e s.
e m e rg e n c ia . A su vez, se c o lo c a rá u n a a la rm a en la
U n a ca sa d eb erá d is p o n e r de un in g reso a c c e s i
p ared a una d ista n cia de 0 ,4 m del nivel del piso
ble. El a c c e s o s o rte a rá la d ife re n c ia e n tr e n iveles
p ara q u e se p u ed a a c c io n a r fá c ilm e n te en c a so de
d e p iso q u e p u d iera h a b e r, así sea é ste de un solo
n e cesid a d . S e fija rá n al m u ro b á rra le s re b a tib le s
e sc a ló n . E sto se lo g ra rá m e d ia n te la c o n s tr u c c ió n
p ara el in g reso d esd e la silla a los a rte fa c to s , y
d e ra m p a s de a c c e s o o sillas m e ca n iz a d a s p ara e le
ta m b ié n d e b e rá n e s ta r los fijo s para s o s te n im ie n
v a ció n en e sc a le ra . U n a vez d e n tro de la viviend a,
to; a m b o s e sta rá n d is p u e s to s a una altu ra de e n tr e
la d is p o s ic ió n
0 ,7 5 y 0 ,8 5 m (fig. 4 7 - 4 ).
del
m o b ilia rio , su a ltu ra y las
d im e n s io n e s d e b e rá n p o sib ilita r el lib re u so de to d o s los esp a cio s.
D e b e rá c o n ta r s e
co n
a rte fa c to s e sp e cia le s o
a d ap tad o s c o n p ed esta l q u e n o so b re p a se el a n c h o
La v isió n d esd e u n a v e n ta n a de u n a p erso n a
ni el larg o d el a rte fa c to . En el c a so del in o d o ro ,
se n ta d a e n u n a silla de ru ed as varía seg ú n su edad.
te n d rá una altu ra de a sie n to de 0 ,5 m del p iso (que
E n n iñ o s d e 6 a 9 a ñ o s, la lín ea del h o riz o n te esta
es su p e rio r al e stá n d a r). El e sp e jo esta rá d isp u esto
a 1 ,0 3 m , en n iñ o s de 10 a 13 a ñ o s, a 1,1 m y en
c o n u n a in c lin a c ió n d e 10 g rad o s p ara o b te n e r
a d u lto s, a 1,2 na. En las h a b ita c io n e s , la c a m a esta rá sep arad a de
m e jo r v isió n , fijad o a 1 m del piso, y te n d rá una altu ra de 0 ,8 m .
la p are d 0 ,9 m , lo q u e g a ra n tiz a el paso de u n a silla
La d u ch a esta rá in teg rad a al b a ñ o o d isp o n d rá
de ru ed a s o la a siste n c ia de m u letas. H a b rá qu e
de un e sp a cio esp e cia l seg ú n las p o sib ilid ad es y
400
SECCIÓN VII
EL D IS C A P A C IT A D O M O T O R EN LA S O C IE D A D
P la ta fo rm a d e tra s la c ió n v e rtic a l d e fa b ric a c ió n e s tá n d a r
Fig. 4 7 -2 . A. P la ta form a de tra sla ció n ve rtica l B. P la ta form a de tra sla ció n o b licu a .
n e ce sid a d e s. T e n d rá d o s s e c to re s : u n o h ú m ed o
E l m a te r ia l d e lo s p iso s s e r á a n t id e s liz a n te en
(d e 0 ,9 m a n c h o p o r 1 ,3 m d e larg o) y o tr o seco ,
to d a la c a s a , s o b r e to d o e n lo s b a ñ o s . E n el
c o m o á rea de a p ro x im a c ió n de una d im e n s ió n
r e s to d e la v iv ie n d a se e v ita r á n a lfo m b r a s y
sim ila r (0 ,8 m d e a n c h o y 1,3 m de larg o ). C o n
m oqu ettes p a ra e lim in a r d o b le c e s q u e im p id a n
a s ie n to a b a tió le e n la p a rte h ú m ed a , d isp o n d rá de
la c i r c u la c ió n o g e n e r e n t r o p ie z o de b a s to n e s o
b á rra le s fijo s para s o s te n im ie n to y g rifería a co rd e.
m u le ta s .
401
CAPÍTULO 47 ! D ISt Ñ O V ARQUITECTURA PARA N IÑOS Y ADOLESCENTES C O N TRASTORNOS MOTORES CRÓNICOS
Fig. 4 7 -3 . A, B y C . P lano c o n Lie d ista ncia s y a ltu ra s de una h a b ita c ió n .
F.n la c o c in a se d e s ta c a r á la im p o r ta n c ia de
te ro s , m u re te s, b a ra n d a s, fra n ja s o p a ca s o c u a l
te n e r u n b a jo m e s a d a c o n u n a a ltu ra d e 0 ,7 m y
q u ie r o tro e le m e n to d e cla ra id e n tific a c ió n . Es
un a p ro fu n d id a d
q u e p e r m ita el lib r e a c c e s o
c o n v e n ie n te ev itar lá m p a ra s de pie (se p ro p o n e el
p ara silla s de ru e d a s. Su a ltu ra se rá d e 0 ,8 m a
u so de las de p ared o te c h o ) y p ro p icia r el u so de
n iv el d e la m e sa d a te r m in a d a , c o n u n ra d io de
m a n d o s a d is ta n cia para T V , e q u ip o s de au d io y
g iro en a lg ú n s e c to r d e 1,5 m y un a n c h o m ín i
a ire a c o n d ic io n a d o .
m o d e 1,2 m . L a a ltu ra d e la a la c e n a e s ta rá fija d a
G rupo 3: integración a nivel com unitario
a 1 ,4 m . de las g e n e ra lid a d e s es c o n v e n ie n te
En s e c to r e s para n iñ o s es im p o rta n te qu e se d is
te n e r en c u e n ta : q u e n o haya ca b le s ni e n ch u fe s en
p o n g a d e ju e g o s ad ap tad o s para so s te n e r esp a cio s
el piso, ni nada q u e e n to rp e z c a la lib re circ u la c ió n ;
lú d ic o s d e p laza a c c e s ib le s, sim ila re s a los d e sa
qu e los in te rr u p to r e s d e luz te n g a n en lo p o sib le
rro lla d o s en alg u n as plazas p ú b lica s in clu siv as.
D e n tr o
un m a rc o lu m in o s o a la altu ra de u n a silla de ru e
Los
e s c r ito r io s
y ban co s
serán
a c c e s ib le s ,
d as (0 ,7 m ), de ser p o sib le v e n ta n a s c o n p ersian as
te n ie n d o la p o sib ilid ad de, en el c a so p a rticu la r,
co n a c c io n a m ie n to a u to m á tic o , v e n ta n a s c o r r e d i
d isp o n e r de m o b ilia rio
zas c o n siste m a s d e fácil a p e rtu ra , cla ra id e n tific a
re sto , cu id a n d o d e m a n te n e r c e r c a n ía a a cce s o s,
ció n de p a n e le s d e v id rio fijo s p o r m e d io de c a n
p iz a rro n e s y p an tallas.
ad ap tad o , in te g ra d o
al
402
SECCIÓN VII
I EL D IS C A P A C IT A D O M O T O R EN LA S O C IE D A D
a - P O S IC IÓ N P R E F E R E N C IA !. DE LA PU ER TA Q U E A B R E H A C IA A F U E R A O ES C O R R E D IZ A S u p e rficie de ap ro xim a ció n al in od oro
X//Á
S u p e rficie de ap ro xim a ció n al bidet
□
S u p e rficie de a p ro x im a ció n a la zona de d u ch ad o
| v . . .| S u p e rficie de ap ro xim a ció n al la va dero F ig . 4 7 -4 . P lano d e un baño.
En to d o lugar de tra b a jo , para d ar a cce s ib ilid a d
s e rv icio s a n ita r io esp e cia l, y si se d isp o n e de una
al m e d io fís ic o a p e rso n a s c o n d isca p a cid a d o c ir-
ca n tid a d m a y o r a 2 0 p u e sto s de tra b a jo , se d eb erá
c u n s ta n c ia s d is c a p a c ita n te s, se d isp o n d rá d e un
p re v er u n sa n ita rio esp ecia l para cad a sex o , e ir
403
CAPÍTULO 47 [ DISEÑO Y ARQUITECTURA PARA NIÑ OS Y ADOLESCENTES C ON TRASTORNOS M OTORES CRÓNICOS
in c r e m e n ta n d o la c a n tid a d d e a r te fa c to s seg ú n la
nal, c o n en el D e c r e to N a cio n a l 9 1 4 / 9 7 , ley 2 2 .4 3 1
c a p a cid a d de ca rg a del lugar, p ara lo q u e el C ó d ig o
m o d ifica d a p o r ley 2 4 .3 1 4 y las n o rm a s IR A M
d e E d ific a c ió n e sta b le c e los m ín im o s n e ce sa rio s.
d e sa rro lla d a s p o r el S u b c o m ité “A cce s ib ilid a d de
S e d eb e d isp o n e r d e u n a señ al lu m in o sa y s o n o
las p e rso n a s al m e d io fís ic o ”. E n ésta s se c u e n ta
ra en tod a salid a d e v e h íc u lo s p ara d ar aviso de sus
c o n e sta n d a riz a c ió n d e p ro d u cto s, d im e n s io n e s
m o v im ie n to s de in g reso y eg reso . T a m b ié n , de
n e c e sa ria s y s e ñ a lé tica , a d em á s de las p u b lic a c io
u n a a larm a lu m in o sa y s o n o ra en sa n ita rio s e s p e
n es e n la te m á tic a y el a s e s o ra m ie n to in teg ral d e la C o m is ió n p ara la P len a P a rtic ip a c ió n e In c lu sió n
ciales. S e vela rá p o r la p re se n c ia de ra m p as o la e x is
d e las P erso n a s co n de
D isc a p a cid a d
la S e c r e t a r ía
(C O P ID IS ),
te n c ia de p la ta fo rm a s elev ad o ras o d esliz a n tes
d e p e n d ie n te
so b re la e sc a le ra p ara salvar la d ife re n cia de n iv e
D e r e c h o s H u m a n o s de la Jefa tu ra de G a b in e te de
d e In c lu s ió n
y
M in is tr o s del G o b ie rn o d e la C iu d ad A u tó n o m a
les e n tr e los lo ca le s. Las in s titu c io n e s tie n e n la o b lig a ció n de p re s e n
d e B u e n o s A ires.
ta r p la n o s d e itin e ra rio s a c c e s ib le s co n p lan tas en e sca la 1 :1 0 0 y c o rte s 1:20, c o n d e sc rip c ió n de los
SÍNTESIS CONCEPTUAL
s a n ita rio s e sp e cia le s. a lu g ares de
T o d o el ap o yo qu e se les p u ed a b rin d a r a las
e s p e c tá c u lo s po r m ed io de la d is p o s ició n de a s ie n
fam ilia s d e n iñ o s y a d o le s c e n te s c o n tra s to r n o s
to s e sp e cia le s co n u b ic a c ió n p ró x im a al e sc e n a rio
m o to re s c r ó n ic o s para la a d a p ta ció n de esp a cio s y
y a los m e d io s de salida c o n ca p a cid a d para a c o m
r e c o n o c im ie n to s d e los d e re c h o s de acce sib ilid a d
p a ñ a n te , e n una c a n tid a d igual o m a y o r a un 2%
será d e fu n d a m en ta l ayuda p o rq u e en la m ay o ría
de la ca p a cid a d de plazas de la sala.
de lo s ca so s no se cu e n ta c o n el c o n o c im ie n to ni
S e h a b ilita rá
u n a a cce s ib ilid a d
En h o te le s o lu g ares de a lo ja m ie n to , d eb erá n c o n ta r c o n u n a h a b ita c ió n p o r cad a 5 0 h a b ita c io nes, c o n d is tr ib u c ió n y m o b ilia rio a c c e s ib le y s e r v icio sa n ita rio e sp ecia l, de a c c e s o fra n c o .
a s e s o ra m ie n to e sp e c ífic o s ni las re fe re n c ia s de las in s titu c io n e s q u e p u ed en guiar. E sta s p a u ta s b á s ic a s q u e se su g ie re n in te n ta n g e n e r a r la a u s e n c ia d e b a r re ra s fís ic a s p ara el f o r
L as v ere d as d e b e rá n ser d e m a te ria l a n tid e s li
t a le c im ie n to de la c o n fia n z a c o n el m e d io , la
zan te; se p o d rá n usar bald o sas, lo s e ta s u h o r m i
a u to n o m ía en lo s c a s o s p o sib le s y la seg u rid a d en
g ón . E n los c ru c e s se u b ic a rá n v ad o s o ram p as
el d e s a rr o llo de u n a a u to e s tim a e q u ilib ra d a . Para
a n tid e s liz a n te s p a ra fa cilita r la tra n sita b ilid a d de
ello se c u e n ta c o n m e d io s de in c lu s ió n y a d a p ta
las p e rso n a s c o n d iscap a cid ad o c irc u n s ta n c ia s
b ilid ad d e e s p a c io s , en la m ed id a d e lo p o sib le , en
d is c a p a c ita n te s.
to d o s los á m b ito s c o tid ia n o s d o n d e se d e s e n v u elv e la vida. N o só lo los p a d res d e b e rá n v elar
MARCO LEGAL DE REQUERIMIENTOS ESPECIALES DE ACCESIBILIDAD
p o r p r o c u r a r la n a tu ra l y n e c e s a ria in c lu s ió n de su s h ijo s , ta m b ié n
la c o m u n id a d y el E sta d o
d e b e rá n g a ra n tiz a r p ara to d o s u n a a c c e s ib ilid a d F re n te a la c o m p le jid a d d e tra sla d o y u so qu e
de to d o s los m e d io s, to m a n d o c o n c ie n c ia d e los
p re se n te n a lg u n o s esp a cio s, m ed io s d e tra n s p o r te
d e re c h o s , el c o m p r o m is o en la im p le m e n ta c ió n
y ca lle s p ara n iñ o s, a d o le s c e n te s y a d u lto s co n
de c a m b io s h a c ia u n a ciu d a d a c c e s ib le y p la n ifi
tra s to r n o s m o to re s c ró n ic o s , se h a c e n e c e sa rio
c a n d o la d is m in u c ió n de las b a r re ra s a r q u it e c tó
sa b e r qu e se d isp o n e del d e re c h o a la accesib ilid a d
n ica s.
para to d o s, q u e está resg u a rd ad o p o r la leg isla ció n v ig e n te . E n él se c u e n ta p rin c ip a lm e n te c o n el aval ju ríd ic o de la ley 9 6 2 / 0 2 , “a cce s ib ilid a d física para
BIBLIOGRAFÍA “D ep o rte y re c r e a c ió n a c c e s ib le ”, 1 9 9 4 A rq. A ldo B ar-
to d o s" qu e in tro d u c e m o d ific a c io n e s en to d o el
b ie n y A rq. O tto Papis C E , C ód ig o de la E d ificació n ,
C ó d ig o d e E d ific a c ió n del G C B A y, a nivel n a c io
GCBA.
404
SECCIÓN VII I EL DISCAPAC ITAD O M O TO R EN LA SO CIEDAD
Ley 9 6 2 , “A ccesib ilid a d física para to d o s", 5 de d ic ie m b re de 2 0 0 2 , G C B A . M a n u a l “D is e ñ o a c c e s ib le : c o n s t r u ir p ara to d o s", C ap ítu lo 2: Ed ificios w w w .cu id ad accesib le.cl M a n u al de señ a létic a a c ce sib le , A rq . V ivian a Ban de, C opid is.
N o rm a s d e acce sib ilid ad del IR A M : w w w .iram .org.ar P o n en c ia en 1." "S im p o sio de discap acid ad , re h a b ilita ción y a cce sib ilid a d ", A ca d em ia N acio n al de M e d icin a de B u en o s A ires, A rq. V ivian a B an d e, agosto
2010 .
48 DERECHOS DE LAS PERSONAS CON DISCAPACIDAD EL IZA BE TH AIM AR
INTRODUCCIÓN
n o rm a tiv o q u e rige la m a teria . E ste c o n ju n to de d e re c h o s se o rie n ta a o b te n e r las g a ra n tía s su fi
La le g isla ció n d e la R ep ú b lica A rg e n tin a e s ta
c ie n te s para q u e la p erso n a c o n d isca p a cid a d se
b le c e q u e to d o s los h a b ita n te s d e la N a c ió n son
e n c u e n tr e en igualdad de o p o rtu n id a d e s c o n los
ig u ales a n te la ley. E n c o n s e c u e n c ia , to d a s las p e r
o tro s ciu d a d a n o s a fin de o b te n e r se rv icio s de
so n a s co n d isca p a cid a d m o to ra p o se e n los m is
salud a c o rd e s a sus n e ce sid a d e s, o p o rtu n id a d e s
m o s d e re c h o s h u m a n o s y so n d ig n o s de c o n s id e
la b o ra les, a d em a s de a c c e s o a la seg u rid ad so cial,
ra ció n , re sp e to y p r o te c c ió n de la ley, al igual qu e
a la r e c r e a c ió n y a la e rr a d ic a c ió n de b a rre ra s a r
sus co n ciu d a d a n o s .
q u ite c tó n ic a s .
En c o n c r e to , el o r d e n a m ie n to legal v ig en te re
C o m o c o n tra p a rtid a , las leyes só lo re q u ie re n
serva una se rie d e d e re c h o s e s p e c ífic o s para las
q u e la p e rso n a co n d iscap acid ad haya o b te n id o el
p e rso n a s c o n d isca p a cid a d . Es n e c e s a rio d esta ca r
c e r tific a d o de d iscap acid ad . E ste c e r tific a d o es un
q u e a p a rtir del a ñ o 2 0 0 6 , co n la a p ro b a c ió n de la
d o c u m e n to p ú b lico , o to rg a d o po r un o rg a n ism o
C o n v e n c ió n de D e r e c h o s de las P e rso n a s co n D is
o ficia l y qu e d e te rm in a un d ia g n ó stico fu n cio n a l
ca p a cid a d p o r p a rte d e las N a c io n e s U n id a s,1 se
q u e p e rm itirá d e lim ita r u n a o r ie n ta c ió n p re sta -
ha d ado un p a so g ig a n te sc o en el r e c o n o c im ie n to
c io n a l. El d ia g n ó stico fu n cio n a l d e sc rib e las lim i
de d e re c h o s p ara e ste co le c tiv o so cial.
ta c io n e s fu n cio n a le s q u e re p e rc u te n en la vida fa
E ste r e c o n o c im ie n to se a fian zó en n u e stro país
m iliar, la b o ra l y so c ia l d el so lic ita n te .
B rin d a
a tra v é s de la in c o rp o ra c ió n de d ich a C o n v e n c ió n
n u m e ro s o s b e n e fic io s y las p e rso n a s c o n d isca p a -
al o rd e n ju ríd ic o in te rn o p o r m e d io de la ley
cid ad p u ed en u tiliz a rlo o n o seg ú n su n e ce sid a d o
2 6 .3 7 8 , qu e v in o a p e r fe c c io n a r lo relativ o al p lexo
d eseo . N o re p re se n ta n in g u n a lim ita c ió n ni o b s tá cu lo para la b ú sq u ed a de e m p le o , la in s e rc ió n en el siste m a ed u cativ o , e tc . El c e r tific a d o d e b e rá re n o v a rse seg ú n lo e sta b le z c a la ju n ta m é d ica
1 C o n v e n c ió n d e D e r e c h o s d e las P e r s o n a s c o n D is c a p a c id a d , w w w . u n .o r g
d ad o q u e la d isca p a cid a d p u ed e ser p e r m a n e n te
406
EL D ISC APAC ITAD O M O TO R EN LA SO CIEDAD
SECCIÓN VII
do
á m b ito so c ia l d o n d e resid e y /o re a lizar a d a p ta
c u m e n to , la p e rso n a c o n d isca p a cid a d p u ed e e x i
c io n e s e d ilicias, o a d q u isició n de a p o y o s p ara la
y /o
t r a n s ito r ia .2 U n a
v ez
o b t e n id o
e s te
gir el c u m p lim ie n to d e las n o rm a s q u e g a ra n tiz a n sus d e re ch o s.
e d u ca ció n , p o r e je m p lo , c o m p u ta d o r a s .6 • F ra n q u icia p ara la c o m p r a de un a u to m o to r
S e p u ed e d istin g u ir e n tr e d e re c h o s d estin a d o s
seg ú n la ley 1 9 .2 7 9 . El S e rv icio N a cio n a l de
e sp e cífica m e n te a las p erso n as c o n d iscap acid ad
R e h a b ilita c ió n in fo rm a qu e e ste b e n e fic io es ú n i
m o triz y aq u ello s qu e e ste g ru p o d e la p o b la ció n
c a m e n te p ara aq u ellas p erso n a s c o n d is c a p a c i
co m p a r te c o n q u ien es p re sen ta n o tro tip o de d isca
dad q u e n o p u ed en h a c er u so del tra n s p o rte
pacid ad. D e n tro del p rim er g ru p o e n c o n tr a m o s :3
p ú b lico de p a sa jero s y q u e ten g a ca p acid ad e c o n ó m ica (c o n d ic ió n qu e se acre d ita a n te la A d m i n is tra ció n F ed eral d e In g reso s P ú b lico s [A FIP ])
PRESTACIONES DE SALUD Y REHABILITACIÓN
p ara p o d er c o m p r a r y m a n te n e r el v eh ícu lo. • T r a ta m ie n to de re h a b ilita c ió n : las p e rso n a s c o n d isca p a cid a d o c a sio n a d a p o r a fe c c io n e s n e u ro ló g ica s, o s te o a rtic u lo m u s c u la re s , tra u m á tic a s, c o n g é n ita s, tu m o ra le s, in fla m a to ria s, in fe c c io sas, m e ta b ó lic a s, v a sc u la res o de o tra cau sa, t e n d rá n d e re c h o a re c ib ir a te n c ió n esp ecializad a,
O
Para la m a y o ría d e las p e rso n a s, el v e h íc u lo es un e le m e n to d e lu jo o u n a h e rra m ie n ta . P ero pa ra las p e rs o n a s c o n c a p a c 'd a d e s d e m o v ilid a d re d u c i das es u n o d e lo s m e d io s p ara In te g r a r
c o n la d u ra ció n y a lc a n c e s qu e e sta b le z ca la
se, a c c e d e r a los lu g a re s e n los q u e re a
re g la m e n ta c ió n .
liza n su re c u p e ra c ió n o lle g a r al tra b a jo .
• P ro v isio n de o rte s is, p ró tesis, ayud as té c n ic a s u o tro s a p a ra to s o rto p é d ic o s: se d eb erá p ro v eer los n e c e sa rio s de a c u e rd o c o n las c a ra c te r ís tic a s
ELIMINACIÓN DE BARRERAS ARQUITECTÓNICAS: LEY NACIONAL 24.314 DE LA REPÚBLICA ARGENTINA
del p a cie n te , el p erío d o ev o lu tiv o d e la d is ca p a cid ad , la in te g ra c ió n so cia l del p a c ie n te y seg ú n p re s c rip c ió n del m é d ico esp e cia lista en m e d ic i na físic a y re h a b ilita c ió n y /o eq u ip o tra ta n te , o su e v en tu a l e v a lu a ció n a n te la p re s c rip c ió n de o tro esp ecia lista .
O
La a c c e s ib ilid a d d e b e ser c o n c e b id a n o s ó lo c o m o la re rn o c io n d e b a rre ra s a rq u ite c tó n ic a s y e lim in a c ió n d e c u a l q u ie r o b s tá c u lo q u e Im p id a el lib re a cc e so d e las p e rs o n a s c o n d ls c a p a c i-
• A c c e d e r a la a te n c ió n de e sp e cia lista s qu e no
d a d m o tr iz a d iv e rs o s e sp a cio s, sin o
p e r te n e z c a n a las ca rtilla s de los a g e n te s de s a
c o m o la lla ve para q u e éstas p u e d a n
lud y q u e d eb a n in te rv e n ir en fo rm a im p r e s c in
a c c e d e r a o tro s d e re c h o s p ro p io s d e l
d ib le en v irtu d de la p a to lo g ía q u e p re se n ta el
h a b ita r físico y so c ia l.7
p a c ie n te .4 • A c c e d e r a los se rv icio s de ap o yo y a los re c u rs o s
La n o rm a tiv a v ig en te g a ran tiza la e lim in a c ió n
au x ilia res, ya sea t é c n ic o s o h u m a n o s (a siste n te
de tod a b a rre ra u o b stá c u lo p ara a c c e d e r a to d o
d o m ic ilia rio ), a fin d e fa v o re ce r su vida a u tó n o
lugar, c o n la c o lo c a c ió n de las re sp e ctiv a s ra m p as
m a, e v ita r la in s titu c io n a liz a c ió n o a c o r ta r tie m
de a c c e s o , in clu so en el d o m icilio d el b e n e fic ia rio ,
po s de in te rn a c ió n . ’
y la in c o rp o ra c ió n de u n id ad es d e tra n s p o r te a d e
• O b te n e r a p o yo e c o n ó m ic o a fin de fa cilita r a la p e rso n a
co n
d isca p a cid a d
m a n te n e r s e
en
cu ad as.
el
6 A rt. 3 3 , n o rm a cita d a . 2 P a r a m a y o r in f o r m a c ió n s o b r e c ó m o o b t e n e r e l C e r t ific a d o d e D is c a p a c id a d c o n s u lt a r w w w .s n r.g o v .a r 3 A r t. 2 7 le y 2 4 .9 0 1 w w w .in fo le g .g o v .a r
R e s u lta m u y ilu s tr a tiv o e l a n á lis is q u e r e a liz a S ilv ia C o r ia t e n el c a p ítu lo " A c c e s ib ilid a d : e s p a c io s fís ic a y s o c ia l m e n t e in c lu s iv o s ” e n “L o s D e r e c h o s d e la s P e r s o n a s c o n D is c a p a c id a d ”. C a r lo s
4 A rt. 3 9 , in c . a), ley 2 4 .9 0 1 .
E r ó le s y H u g o F ia m b e r ti c o m p ila d o r e s . S e c r e t a r ía d e E x te n s ió n
5 A rt. 3 3 , n o r m a cita d a .
U n iv e r s it a r ia U B A (2 0 0 8 ) .
407
CAPÍTULO 48 , D ER EC H O S DE LAS PER SO N AS C O N D IS C A P A C ID A D
TRANSPORTE
F in a lm e n te se re c o n o c e el d e re c h o al ju e g o de los n iñ os y n iñ as c o n d iscap acid ad , q u e ha sido
• P ase lib re de tra n s p o r te para tra n s p o r te u rb an o
a ce p ta d o p o r la C o n v e n c ió n de los D e re c h o s del N iñ o : "L.os E sta d o s p artes re c o n o c e n el d e re ch o
y de larga d is ta n cia .8 • O b te n c ió n d e la o b lea p ara lib re e s ta c io n a m ie n to de v e h íc u lo s.9
del n iñ o al d e sca n so y el e sp a rcim ie n to , al ju eg o y a las activ id ad es recrea tiv a s p ro p ias de su e d a d ",11
• D e r e c h o a re se rv a r un e sp a cio para e s ta c io n a
c rite rio a cep ta d o ta m b ié n en las N o rm a s U n i
m ie n to ex clu siv o e n la vía p ú b lica, fre n te al d o
fo rm es de la O rg a n iz a c ió n de las N a cio n e s U nid as
m icilio .
so b re la igualdad de o p o rtu n id a d es para las p e r s o
T a m b ié n se e n c u e n tr a n a q u ello s d e re c h o s qu e
ve m ed id as e n ca m in a d a s a aseg u rar p o r p a rte de
las p e rso n a s c o n d isca p a cid a d m o triz " c o m p a r
los E stad o s las activ id ad es rec rea tiv a s y d ep ortivas.
nas co n d iscap acid ad en su A rt. 11, qu e p ro m u e
te n " c o n el re s to del u n iv erso d e p e rso n a s co n d is ca p a cid a d . E n tre e llo s e n c o n tr a m o s : b e n e fic io s
SÍNTESIS CONCEPTUAL
p a trim o n ia le s c o m o e x e n c io n e s en pago de d e te r m in a d o s im p u e sto s y b e n e fic io s la b o ra le s c o n s is
Las p e rso n a s c o n d iscap acid ad se e n c u e n tr a n en
te n te s en la e x is te n c ia de cu p o s o b lig a to rio s en
u n m ism o p lan o q u e el re sto d e lo s h a b ita n te s
e m p le o p ú b lic o .10
a n te la ley. S in em b a rg o , d eb id o a las p a rticu la re s
E x isten ta m b ié n b e n e fic io s de segu ridad social:
c irc u n s ta n c ia s qu e ro d ea n el q u e h a c e r d iario de
p e n sio n e s p o r d isca p acid ad para m e n o re s de 18
éstas, la n o rm a tiv a e sta b le c e una se rie de leyes qu e
añ o s; a sig n a c io n e s fa m iliares m ás altas para ju b ila
p ro m o c io n a l! a e ste s e c to r de la p o b la ció n , g a ra n
dos, p e n sio n a d o s y b e n e fic ia rio s de su b sid io s de
tiz á n d o le ju s ta m e n te el d e sa rro llo de las a c tiv id a
d esem p le o o a se g u ra d o ra s de riesg o de tra b a jo
d es d iarias y el b e n e fic io d e los d e re c h o s q u e la
(A R T ), qu e te n g a n a ca rg o p erso n as c o n d iscap aci-
C o n s titu c ió n N a cio n a l reserv a a to d o s los h a b i
dad sin lím ite de edad y qu e a cre d ita n la d is ca p a ci
ta n te s d e la N a ció n , sin d is tin c ió n alguna.
dad co n el resp e ctiv o c e rtifica d o de d iscap acid ad .
El p u n to m ás d ébil de to d o e ste e n tra m a d o legal
S e re c o n o c e el d e re c h o a la a sig n a c ió n u n iversal
es ju s ta m e n te la im p o sib ilid ad de e ste c o le c tiv o
p o r h ijo a a q u e lla s p e rso n a s d esem p le a d a s, co n
so cia l de a c c e d e r a su s d e re c h o s, m u ch a s v eces
tr a b a jo s
p o r ig n o ra r q u e é sto s e x iste n . E s p o r ello el valor
no
re g is tra d o s , p e r s o n a l del se rv ic io
q u e tie n e la d ifu sió n d e los d e re c h o s c o m o el in i
d o m é s tic o y m o n o trib u tis ta s s o c ia le s .11 H a n sid o e sta b le c id o s ta m b ié n d e re c h o s en el
cio de un fu tu ro e je r c ic io de ésto s, y a su vez para
á rea de e d u c a c ió n : d e re c h o a re c ib ir ed u ca ció n
u n a m a y o r c o n c ie n tiz a c ió n d e to d o el cu e rp o
fo rm a l en c e n tr o s e sp ecia liz a d o s o c o m u n e s. En
so cial p ara q u e se in c o rp o re to d o el e n to rn o d e las
c o n c o rd a n c ia c o n e sto , la Ley F ed eral de E d u c a
p e rso n a s co n d isca p a cid a d c o m o
ció n e sta b le c e al e n u n c ia r en los p rin cip io s de la
resu lte un “e le m e n to e x tr a ñ o ” en la vida de la
p o lític a e d u ca tiv a q u e se b rin d a rá a las p erso n a s
co m u n id a d .
co n d isca p a cid a d e s, te m p o ra le s o p e rm a n e n te s, una p ro p u e sta
p e d a g ó g ica q u e les p e rm ita
el
p ro p io y no
En alg u n o s p aíses eu ro p e o s se ha p u esto m u c h í sim o én fa sis en este a sp e c to y se lo g ró la "v isu ali-
m á x im o d e sa rro llo d e sus p o sib ilid ad es, la in te
z a c ió n ” de la p erso n a co n d isca p a cid a d en la s o
g ra ció n y el p le n o e je r c ic io de sus d e r e c h o s .12
cied ad c o n los b e n e fic io s q u e e sto tra e p ara tod a la c o m u n id a d .14
8 L ey 2 5 .6 4 4 . 9 L ey 1 9 .2 7 9 . 10E l c u p o n o d e b e s e r in f e r io r al 4 % d e la to ta lid a d d el p e r s o n a l. 11 P a ra m a y o r in f o r m a c ió n a c e r c a d e lo s b e n e f ic io s e s p e c ia le s d e la s e g u r id a d s o c ia l c o n s u lt a r w w w .a n s e s.g o v .a r l2 A rt. 11 in c . n ) L ey 2 6 .2 0 6 w w w .in fo le g .o rg .a r
15 A rt. 3 0 in c . 5 , C o n v e n c ió n I n t e r n a c io n a l d e lo s D e r e c h o s d e las P e r s o n a s c o n D is c a p a c id a d y su c o r r e la t o e n la ley 2 6 .3 7 8 . 14 U n e je m p lo de e llo so n lo s tra b a jo s d e d ifu sió n d e A N P A C E y la F u n d a c ió n O n c e e n E sp añ a w w w .asp ace .o rg y w w w .fu n d a cio n o n c e .e s
408
SECCIÓN VII
I EL
DISCAPACITADO MOTOR EN
BIBLIOGRAFÍA
LA S O C IE D A D
D isca p a c id a d
h ttp ://w w w .in fo le g .g o v .a r/in fo le g In -
te r n e t/a n e x o s /4 5 0 0 0 -4 9 9 9 9 /4 7 6 7 7 /n o r m a .h tm Ley N acio n a l de la R ep ú b lica A rg en tin a N° 1 9 .2 7 9 /7 1 .
Ley N acio n al de la R ep ú b lica A rg en tin a N° 2 5 .6 4 4 /0 2 .
A siste n c ia So cia l. A u to m o to re s para lisiados, h ttp ://
S istem a de P ro te c c ió n In teg ral de las P erso n as co n
w w w .in fo le g .g o v .a r /in fo le g ln te r n e t/a n e x o s /2 0 0 0 0 -
D iscap acid ad . h ttp ://w w w .in fo le g .g o v .a r/in fo le g In -
2 4 9 9 9 /2 0 6 2 1 / te x a ct.h tm
te r n e t/a n e x o s /7 5 0 0 0 -7 9 9 9 9 /7 7 7 2 0 /n o r m a .h tm
Ley N a cio n a l de la R ep ú b lica A rg en tin a N° 2 4 .3 1 4 /9 4 .
Ley N acio n al de la R ep ú b lica A rg en tin a N " 2 6 .2 0 6 /0 6 .
S istem a s de P ro te cc ió n In teg ra l de los D isca p a c i
Ley de E d u c a c ió n
tad os. h ttp ://w w w .in fo le g .g o v .a r/in fo le g ln te rn e t/a n e
g o v .a r / i n f o l e g l n t e r n e t / a n e x o s / 1 2 0 0 0 0 - 1 2 4 9 9 9 / 1 2 3 5 4 2 /n o r m a .h tm
x o s / 0 -4 9 9 9 /7 1 3 /n o r m a .h tm
N a c io n a l. h ttp ://w w w .in fo !e g .
Ley N a cio n a l de la R ep ú b lica A rg en tin a N " 2 4 .9 0 1 /9 7 .
Ley N acio n al de la R ep ú b lica A rg en tin a N° 2 6 .3 7 8 /0 8 .
S istem a de P re sta cio n e s B á sica s en H a b ilita ció n y
C o n v e n c io n e s, h ttp ://w w w .in fo leg .g o v .a r/in fo leg ln -
R e h a b ilita ció n In teg ral a favor de las P erso n a s co n
te r n e t/a n e x o s /1 4 0 0 0 0 - 1 4 4 9 9 9 / 1 4 1 3 1 7 / n o rm a .h tm
49 NUESTRO HIJO CON PARÁLISIS CEREBRAL A N Ó N IM O
h a b la b a un m o n tó n , ca n ta b a y h asta rezab a c o n su
TESTIMONIO DE UNA FAMILIA
b isab u ela. M á s o m e n o s para esa fe ch a tu v im o s A lg o p are cía n o a n d a r bien . Si b ie n n u e stro h ijo
o tro su sto : tu v o u n a co n v u lsió n . El n e u ro p e d ia tra
m u c h o ím p e tu , p a sa b a n los
e m p e z ó a m e d ica rlo , y c o m e n z a ro n los e le c t r o e n
m ese s y lo n o tá b a m o s te n s o , le c o sta b a se n ta rse .
ce fa lo g ra m a s y lo s a n álisis p ara tr a ta r su ep ilep sia.
T a m b ié n ten ía u n o jito un p o c o d esv iad o y un pie
C o n el tie m p o n o s fu im o s a d a p ta n d o a e sta o tra
to rc id o .
nueva situ a ció n .
e ra un b e b é c o n
A d e la n ta m o s la v isita al tra u m a tó lo g o p o rq u e
C o n tre s a h ito s ya cu m p lid o s, n o s a b o c a m o s a la
e stá b a m o s p re o cu p a d o s. U n m in u to le to m o al
b ú sq u ed a d e un ja rd ín d e in fa n te s. D esp u és de
tra u m a tó lo g o h a c e r el d ia g n ó stico . N o s h a b lo de
b a s ta n te an d ar, co n se g u im o s u n o qu e e sta b a d is
h ip e rto n ía , de p ro b le m a s en el d esa rro llo , de p a la
p u esto a h a c e r in te g ra c ió n . P o r su e rte , to d o a n d u
b ra s c o m o “e s tim u la c ió n ”. Fu e ca u te lo s o p e ro n os
vo bien . Él so cia b iliz a b a p e r fe c ta m e n te y ten ía
p la n te ó u n a situ a c ió n seria: te n ía m o s q u e llevarlo
m u ch a s g an as de ju g ar.
a un n e u ró lo g o . A l p o c o tie m p o , d esp u és del p ri
A lre d e d o r de sus c u a tr o a ñ o s, fu im o s a u n c e n
m e r im p a c to y d e n o e n te n d e r d em a sia d o lo q u e
tro e sp e cia liz a d o en tra ta m ie n to k in é sic o in te n s i
p asab a, fu im o s a ver a un n e u ro p e d ia tra . Él n os
vo. F u e en ese m o m e n to cu a n d o log ró p o n e rs e de
c o m u n ic ó co n
y la
pie y em p e z a r a c a m in a r c o n an d ad o r. Fu e un
im p o rta n c ia d el tra ta m ie n to k in é sic o y de o tro s
g ran a v a n ce p ara él y lo v ivim o s co n m u ch a a le
q u e q u izás n e ce sita ría . A sí c o m e n z ó to d o . A p a r
gría. ¡C u á n ta v o lu n ta d tu vo e s te c h ic o ! D esp u és
to ta l cla rid ad la situ a c ió n
tir de ahí n o s p u sim o s a tra b a ja r: k in esio lo g ía,
acá c o n tin u a m o s c o n los tra ta m ie n to s d e sie m p re
te ra p ia
y le in c lu im o s p sico p ed ag o g ía p o r alg u n o s p ro b le
o c u p a c io n a l,
t r a t a m ie n to
d e o c lu s ió n
visu al, féru las e n las p iern as.
m as d e a p re n d iz a je qu e c o m e n z a b a n a a p a re ce r.
S ie m p re se m o s tró b ien d isp u esto a las d istin ta s
P o r e ste m o tiv o , se m e o c u rr ió e n se ñ a rle a le e r en
tera p ia s. E ra u n c h iq u ito m u y aleg re, c o n un nivel
casa. M e c o s tó un m o n tó n p ero él c o m e n z ó su
de le n g u a je m u y b u en o . A n te s de lo s d os a ñ o s
p rim e r g rad o p rá c tic a m e n te ley en d o.
410
O
SECCIÓN VII
EL D I5 C A P A C IT A D 0 M O T O R EM LA S O C IE D A D
D u ra n te to d a su e s c o la rid a d p rim a ria tu v o
c h ic o s c o n ca p a cid a d e s d ife re n te s. C o m e n z ó a
a p o y o p s ic o ló g ic o , im p o r ta n tís im o para
asistir a un c o le g io esp ecia l, d o n d e to d o s los c h i
s o rte a r to d a s las d ific u lta d e s q u e s u rg e n
c o s tie n e n alg ú n tip o de d ificu ltad , d o n d e pudo
e n el c a m in o . T u v im o s q u e lid ia r, c o m o
h a c e r u n a s e c u n d a ria
m u c h o s p a d re s d e c h ic o s c o n d is c a p a c i
A c tu a lm e n te cu rsa su t e r c e r añ o . ¡In creíb le!
d a d , c o n te m a s c o m o la in te g ra c ió n social,
con
m e n o s e x ig e n c ia s .
H ace p o c o ya c u m p lió sus d ie c io c h o añ o s. Sigue
las a m is ta d e s , la a c e p ta c ió n d e las lim ita
c o n su m e d ic a c ió n an tico n v u lsiv a dada p o r su
c io n e s , la m ira d a d e los o tro s , m u c h a s
d o c to r, au n q u e e s ta m o s seg u ro s d e qu e será po r
v e c e s c o m p re n s iv a y c o m p r o m e tid a , y
p o co tie m p o d eb id o a q u e está p rá c tic a m e n te c u
o tra s ta n ta s veces, e sq u iv a .
rad o e n e ste a sp e cto . C o n tin ú a v ien d o a su p ed ia tra d esd e h a c e q u in c e a ñ o s, q u e ta n ta p a cie n cia
A los nu eve a ñ o s tu vo su p rim era o p e ra ció n
n o s tie n e a tod a la fam ilia y q u e n o s ha d ed icad o
tra u m a to ló g ica , a ca rg o de un n e u ro o rto p e d ista ,
ta n to tie m p o a lo largo de e sto s a ñ o s. Y, p o r su
q u ien ta m b ié n le h izo su cesivas a p lica cio n e s de
p u esto , sie m p re su te ra p ia física. Y está m ás e n tu
to x in a b o tu lín ica p ara b a ja r el to n o m u scu la r y tra
siasm ad o q u e n u n c a p o rq u e d esd e h a c e alg u n os
b a ja r m e jo r e n su s sesio n es. G ra cia s a esta ciru g ía
m eses está p ra c tic a n d o
m e jo ró su p o stu ra y p u d o p ararse m ás d e rech o .
ca n a d ie n se s, y ¡c o m p le ta m e n te so lo! Su k in e sió lo -
ca m in a r c o n
b a s to n e s
L o s a ñ o s fu e ro n p asan d o , n u e stro h ijo c o n tin u ó
go está m uy c o n te n to co n su s a v an ces. In clu sive,
c o n su a n d a d o r y silla de ru ed as p ara tra y e c to s la r
un día, h a ce ya alg u n o s m eses, c a m in ó u n o s c u a n
gos. S ie m p re le g u stó la n a ta ció n , d e p o rte q u e
to s m e tro s so lo , ¡y sin n in g ú n tip o de asisten cia !
c o n tin ú a h a sta el día de hoy. S e g ú n él, en el agua
Fu e in cre íb le y m ila g ro so v erlo v en ir h acia m í
se sie n te re a lm e n te lib erad o d e sus lim ita c io n e s
e sfo rz á n d o s e p o r m a n te n e r el e q u ilib rio .
físicas. En el a ñ o 2 0 0 3 n a c ió n u e stro seg u n d o h ijo , h e ch o qu e c a m b ió d e m a n era ro tu n d a n u e stra vida fa m ilia r: a n o s o tr o s c o m o p ad res v a él, p o rq u e p o r fin te n ía un h e rm a n o . ¡A cab ó así s e n c illa m e n te su rein a d o de d iez año s! P ara n o so tro s, diez a ñ o s de exclu siv id a d q u e valiero n la pen a.
O
S ie m p re fu e u n c h ic o e sp e cia l. H o y es un h o m b r e c ito e sp e cia l. Su h e rm a n o ta m b ié n lo es, c o m o o c u rre e n ta n ta s fa m ilia s c o n u n h ijo d ls c a p a c lta d o . Es q u e , al v iv e n c ia r el e s fu e rz o p e rm a n e n te d e su h e rm a n o p o r sa lir a d e la n te y las d ific u lta d e s a las
Al añ o sig u ien te, ya casi co n d o ce añ o s, tuvo dos
q u e se e n fre n ta , se ha c o n v e r tid o e n un
ciru gías rea lm e n te co m p leja s y largas. M ú ltip les
c h ic o c o n u n a g ra n e m p a tia , s ie m p re a te n
te n o to m ía s, d esro ta cio n es, y se o p era ro n sus ro d i
to a las n e c e s id a d e s d e l p ró jim o .
llas c o n una té c n ic a p rá c tica m e n te nueva en el país para ese m o m e n to . La reh a b ilita ció n fue ardua,
D esd e h a c e un a ñ o fo rm a p a rte d e un g ru p o de
tuvo qu e tra b a ja r m u ch o , m ás qu e n u n ca. In clu sive
o r a c ió n m is io n e r o de jó v e n e s q u e se re ú n e n para
p o r las n o ch e s, m ien tra s él d orm ía, d ebía u tilizar
ca n ta r, rez a r y tra b a ja r p o r ellos y p o r los d em ás.
un ap a ra to para m o v er sus rodillas c o n s ta n te m e n
N os ha co n ta g ia d o su g ran esp iritu alid ad , q u e lo
te. T a m b ié n estu d iaba m ien tras estab a en la cam a.
co n su e la e n los m o m e n to s d ifíciles y lo lle n a de
V o lvió al co leg io d espués de u n os cu a n to s m eses.
aleg ría casi to d o el tiem p o .
D u ra n te to d o e ste tiem p o , n u estro h ijo n o s m o stró
S a b e m o s c o m o p ad res qu e se g u ra m e n te ten d rá
su g ran fortaleza y fue un ejem p lo para n o so tro s y
qu e a fro n ta r m ás in c o n v e n ie n te s en el fu tu ro , p e
para tod as las p erso n as qu e n os rodean. M á s ta rd e tu v im o s qu e e n c a ra r o tra c u e stió n : el
ro cu a n d o c o n v e r sa m o s en fam ilia, y m ira m o s h a cia a trás y v e m o s to d o el tra b a jo cu m p lid o , s a b e
c a m b io de co le g io . N o fue fácil p ara él p o rq u e
m os q u e lo seg u irá lo g ran d o . P o r su p u esto , s ie m
q u e ría m u c h o a su e scu ela, p ero p o r d esg ra cia la
pre c o n la ayuda d e D io s y c o n la m ism a fu erza del
e sco la rid a d c o m ú n tie n e sus lim ita c io n e s para
lla n to d e su p rim e r día.
Fig. 3 -8 . B. H e m o rrag ia d e la m a triz g e rm in a l, g ra d o I. Pieza
Fig. 3 -9 . B. H e m o rra g ia in tra v e n tric u la r co n d ila ta c ió n
a n a tó m ic a (g e n tile za del Dr. J.L Ip sch lf).
v e n tric u la r p a re n q u im a to s a g ra d o III. Pieza a n a tó m ic a (g e n tile za d e l Dr. J. Llpschlf).
Fig. 3 -1 0 . B. Hemorragia parenquimatosa grado IV. Pieza anatómica (gentileza del Dr. J. Lipschif).
Fig. 3 -1 2 . Pieza anatómica que muestra status m arm oratus cerebral (flechas).
F ig. 5 -3 . Ataxia-telangiectasla: telangiectasias
conjuntívales características (gentileza de la Dra. Carla Castro).
Fig. 1 0 -1 . Placa medulovasculosa rodeada de piel sana.
G rupos principales de m iopatías congénitas
I
D esorganizació n de la estructura:
I
I
N úcleos centrales
A cum ulación de proteínas
M iopatia centronuclear M iopatia m iotubular
M . n em alínica M . miofibrilares M io p a tía tipo caps C uerp os hialinos C u e rp o s reductores
cores
M iopatia tipo
c entra l core M iopatia tipo m ultim inicore
Fig. 1 3 -1 . Grupos principales de miopatías congénitas.
T
Variación del ta m a ñ o d e las fibras
M iopatía con desproporción congènita d e las fibras
Fig. 1 8 -1 . T ra ta m ie n to d e l e q u in o d in á m ic o . A. C a p tu ra d e v id e o a n tes d e la a p lica ció n d e to x in a b o tu lín ic a m u ltin iv e l en un p a c ie n te d e 4 años, GMFCS III, FMS 2,2,N. N ótese el e q u in o b ila tera l, la fle x ió n d e ro d illa s y caderas, y la In clin a ció n a n te rio r d e p elvis y tro n c o . Se realizó una a p lica ció n d e to xin a b o tu lín ic a m u ltin iv e l, b a jo anestesia, dosis to ta l 200 U (Botox®), 14 U /kg.
B. C a p tu ra d e v id e o p o s te rio r a la a p lic a c ió n de to x in a b o tu lín ic a m u ltin iv e l. Se o b serva m ejoría d e l e q u in o b ila tera l, fle x ió n d e ro d illa s y caderas, e in c lin a c ió n a n te rio r de p e lvis y tro n c o .
F le x ió n /e x te n s ió n d e la ro d illa (g ra d o s )
Fig. 1 8 -3 . C a ra cte rística s d e l p a tró n d e crouch (a g a za p a d o) en un n iñ o c o n m a rch a p a to ló g ic a . A. C a p tu ra d e v id e o en d o n d e se o b se rva fle x ió n d e ro d illa s en a p o yo . B. G rá fico d e c in e m á tic a d e ro d illa , p la n o sag ital: se o b se rva el p a tró n de
crouch co n fle x ió n de ro d illa s d u ra n te to d o el c iclo . El e je d e las o rd e n a d a s re p re se n ta g ra d o s d e m o v im ie n to ; las abscisas, el p o rc e n ta je d e l c ic lo d e m arch a ; la línea negra, el v a lo r n o rm a l; las b a n da s grises, los desvíos e stá n d a r; en azul el la d o d e re c h o y en tra zo s p u n te a d o s el iz q u ie rd o ; las líneas v e rtica le s m a rca n el d e s p e g u e d e los d e d o s q u e separa la fase de a p o y o d e la d e b a la n ce o .
Fig. 18 -4 . Trata m ie n to q u irú rg ic o en un n iñ o c o n p a tró n d e crouch y ro d illa rígida b ila tera l. A y B. P acie n te d e 13 años, GMFCS I, FMS 6,5,5. En la c a p tu ra d e vid e o p re o p e ra to ria en los p la n o s fro n ta l y sagital se o b se rvan : á n g u lo d e p ro g re s ió n e xte rn o Izq u ierdo , In clin a ció n lateral del tro n c o , fle x ió n d e caderas y rodillas, y pies talos. Presenta fle x ió n fija d e ro d illa s co n ró tu la s altas, ro ta ció n tib ia l externa, pies talos, p ie va ro d e re ch o . C y D El m is m o p a cie n te a los 10 m eses d e l p o s o p e ra to rlo , FMS 6,6,6. Los p ro c e d im ie n to s realizados fu e ro n : tra n sfe re n cia d e rectos a n te rio re s a re cto In te rn o , tra n sfe re n cia d e se m ite n d ln o s o s a te rc e r a d u cto r, re te n sa d o del a p a ra to e x te n s o r co n de scen so d e rótulas, o s te o to m ía d e sro ta d o ra d e tib ia s, o s te o to m ía d e ca l cáneo, p rim e ra cu ñ a y c u b o id e s en p ie d e re ch o . En la c a p tu ra d e v id e o p o so p e ra to rla en los p la n o s fro n ta l y sagital se o b se r va m ejo ría d e l á n g u lo d e p ro g re sió n e x te rn o Izq u ierdo , d e la fle x ió n d e caderas y rodillas, y pies talos.
Fig. 18 -5. Tratamiento quirúrgico del pie cavo. A B y C . Aspecto preoperatorio. D Ey F. Pie cavo posoperatorio. Se realizaron los siguientes procedimientos: transferencia del tibial posterior al dorso, transferencia del peroneo lateral largo al peroneo late ral corto, técnicas de Steindler, Jones, Hooke, osteotomía de primera y segunda cuñas.
V is ta a n te rio r S u s ta n c ia gris
— R a d ic e la s d o rs a le s S u s ta n c ia b la n c a R a íz d o rsal G a n g lio e s p in a l N e rv io e s p in a l R a íz v e n tra l R a d ic e la s v e n tra le s C o m is u ra m e d ia a n te rio r
Fig. 19 -1 . Las raíces y radicelas dorsales son el blanco de las diferentes técnicas ablativas de rizotomías, ya sea a nivel de la "cola de caballo" (L2-L5) o del "cono medular" (DI 1-L1) respectivamente.
P E R IF É R IC O
Fig. 1 9 -2 . E! a n illo pial (AP) m arca la u n ió n e n tre el s e g m e n to c e n tra l y p e rifé rico d e cada radicela; sólo en su p o rc ió n c e n tral las d is tin ta s m o d a lid a d e s sensitivas están organizadas. En esta ¡nterfase e n tre el sistem a n e rvio so p e rifé rico y el ce n tra l la In te ra cció n e n tre los dos tip o s de células gllales (S ch w a n n y a stro clto s) g e n era barreras m o le cu la re s q u e im p id e n la re g e n e ra ción axonal. (GB) G oll y B urdach; (TL) tra c to d e Llssauer. La línea p u n te a d a m arca en d o n d e se realiza p rin c ip a lm e n te la sec c ió n de los c o n tin g e n te s p ro p lo c e p tlv o s (prop.) y m lo tá tlc o s (m iot.). M o d ific a d a de S in d o u 1972).
Fig. 2 3 -1 . Fisura su b m u co sa .
Fig. 2 3 -2 . Placa de Mac Naill con la sonda que pasa por el canal.
Fig. 2 4 -1 . Caries a edad temprana.
Fig. 2 4 -2 . Enfermedad glnglvo-perlodontal, Inflamación
im portante de encías.
Fig. 2 4 -3 . Hipoplasia dental y maloclusión.
Fig. 2 4 -4 . Hiperplasia grave, caries e hipoplasia de es
malte.
Fig. 2 4 -7 . Adaptación de mangos de cepillos y auxiliares de higiene.
Fig. 2 4 -8 . Aplicación de gel de clorhexldina.
Fig. 2 4 -1 0 . Aparatología funcional.
Fig. 2 5 -1 . Puntos de inyección de toxina botulínica en las glándulas parótida y submaxllar.
Fig. 2 7 -1 . RMf utilizada para evaluar la actividad motora en ambas manos en un niño de 8 años con hemiparesia izquierda. Se instruyó al paciente a realizar movimientos rítmicos y alternados de los dedos correspondientes. A, con la activación de la mano derecha se obtuvo señal en proyección prerrolándica del hemisferio izquierdo. B, con la activación de la mano izquier da se obtuvo señal en proyección prerrolándica del hemisferio derecho y a nivel del área suplementaria bilateral.
Fig. 2 7 -2 . PET superpuesta con las imágenes de RM que muestra la función cerebral de un estudiante sano cuando realiza un cálculo matemático. Se observa un aumento de la actividad en la corteza parietal posterior izquierda.
Fig. 2 7 -4 . T ra ctog ra fía p o r RM en un n iñ o c o n h e m ip a re sia iz q u ie rd a en la q u e se visualiza la tra ye c to ria d e las fibras so m a to se n sitiva s a fe re n te s q u e saltean la lesión en su c a m in o h a d a la corteza.
Fig. 3 3 -1 . Uso de recursos de comunicación aumentativa alternativa (CAA) no asistidos. Lengua de señas argentina.
Fig. 3 3 -2 . Uso de recursos de CAA asistidos de baja tecnología.
ERRNVPHGLFRVRUJ L o s n ú m e r o s d e p á g i n a s e g u i d o s p o r “c ” i n d i c a n u n c u a d r o , y l o s s e g u i d o s p o r “f” u n a f i g u r a .
A
A n gelm an , sín d rom e, V éase
Abetalipoproteinem ia o síndrome de Bassen-Korzweig, 77 Abordaje psicológico de las familias, 373 -
acom odación, 374
-
asimilación, 374
-
asociaciones de padres, 375
-
el niño y su familia, 373
-
grupos de padres, 374
-
relación terapéutica entre la familia y el equipo pro fesional, 376
-
resiliencia, 375
A ccidente cerebrovascular, 45 -
cardiopatías congénitas, 109
-
fetal, 45
-
perinatal, 45
-
-
factores de riesgo, 46c
Ácido fólico, 132 -
defectos del tubo neural, 132
A com pañante terapéutico, 346 Actividades asistidas con animales, 357 Actividades de la vida diaria (AVD), 327 -
deporte, 387
A cto m otor voluntario, 36 A ctos m otores reflejos, 37 ADHD, Véase Déficit de atención con hiperactividad Adiadococinesia, 71 Alcohol, 45 A lendronato, 231 A lim entación, 321 -
control neurològico, 322
-
deglución, 321
-
respiración, 321
-
succión, 321
A lteraciones del procesam iento sensorial, 334 Amaurosis, 4 Ambliopía, 233 -
plasticidad desfavorable, 264
A m erican A cadem y f o r C erebral Palsy, 4 Amusia, 362 Anencefalia, 131
Síndrome de Angelman
A pgar, 8 A p o p tosis, 2 6 5 A rn o ld -C h iari II, sín d rom e, V éase
Síndrome de
Arnold-Chiari II A rticu la ció n tem p o ro m an d ib u lar, 2 45 A sfixia in trap arto , 5 2 -
crite rio s, 5 3 c
-
en cefalo p atía h ip ó xica-isq u ém ica, 53
-
m arcad ores, 53
-
riesgo de p arálisis cere b ral, 107
Assisting Hand Assessment (A H A ),
328
A taxia, 71 -
adquirida, 72, 7 3 c
-
-
-
-
ce re b e lo del p rem atu ro extrem o , 7 2
-
-
tu m o res de la fosa p o sterio r, 72
-
co n g èn ita, 7 3 c
-
c ró n ica en la in fan cia y ad olescen cia, 7 3 c
-
de F ried reich , 75
a c cid e n te vascu lar, 72
-
-
-
en fo q u e d iag n óstico, 79, 8 0 c
deform id ad es v erteb rales, 221
-
erro re s co n g én ito s del m etab olism o , 7 3 c , 7 7
-
-
-
-
en ferm ed ad de N iem an n-P iclc tip o C , 7 7
-
-
en ferm ed ad de R efsum , 7 7
-
g e n é tica o h ered itaria, 7 3 c
a b etalip o p ro tein em ia, 7 7
-
-
-
-
-
a u to só m ica d o m in an te, 7 6 , 7 8 c
-
-
d egen erativa, 75
-
-
-
ataxia de F ried reich ,
75
-
-
-
ataxia-telan g iectasia,
75
-
m alfo rm acion es co n g én itas, 7 4
esp in o ceb elo sas, 76
-
-
D an d y -W alk er, 7 4
-
-
hip oplasia cereb elo sa, 7 5
-
-
m alfo rm ación de A rn o ld
-
-
sín d ro m e de Jo u b ert, 7 4
-
p arálisis cere b ral, 7 4
-
tra ta m ien to , 7 9
A taxia-telan g iectasia, 75 -
co n ju n tiv itis, 7 6 f
C hiari, 7 4
430
ÍNDICE ANALÍTICO
Atresia de esófago, 111 Atrofias espinales, 117 -
deformidades ortopédicas, 197
-
deformidades vertebrales, 221, 224
-
enfermedad de Kugelberg-W elander o tipo 3, 119
-
enfermedad de W erdnig-H offm an (atrofia muscular
-
enfoque diagnóstico, 119
-
-
-
epidemiología, 117
-
etiología, 117
-
fisiopatogenia, 117
-
-
-
formas clínicas, 118c
-
m anifestaciones clínicas, 118
espinal 1), 118 análisis m olecular para el gen SM N 1, 119
g e n S M N l, 117
- tip o 2, 119 -
tipo 4 o del adulto, 119
-
tratam iento, 120, 120f
-
-
-
variantes atípicas, 117
intervención interdisciplinaria, 120, 121c
Autismo, 180, 187 -
epilepsia, 180
-
form a de presentación, 181
-
interacción social, 181
-
parálisis cerebral, 180
Autolesiones, 176 -
tratam iento, 177
-
-
farm acológico, 177
AVD, Véase
Actividades de la vida diaria (A VD)
Axón, 145 Ayres, Jean, 333
c C ard iop atías co n g én itas, 108 -
en cefalo p atía h ip ó xica-isq u ém ica, 108
-
fa c to re s de riesgo de a lte racio n es n eu ro lóg icas,
-
lesio n es cere b rales d isg en éticas, 108
-
re p aració n q uirú rgica, 108
-
re p ercu sió n n eu ro ló g ica a largo plazo, 109
108
-
-
a c cid e n te s cereb ro v ascu lares, 109
-
-
lesión de la m édula espinal, 110
C aries, 243, 2 4 4 f -
flúor, 2 4 6
C artilla de Sn ellen , 2 3 6 C ereb elo , 71 -
ad iad o co cin esia, 71
-
ataxia, 71
-
base de su sten ta ció n inestab le (“m arch a de e b r io ”),
-
c o rre la to c lín ic o de las lesion es, 7 2 c
-
d ism etría, 71
71
-
h ipoplasia, 44 , 75
-
te m b lo r de in ten c ió n , 71
-
tra sto rn o s o cu lo m o to re s, 71
C ertifica d o de discapacidad , 4 0 5 C l, V éase Coeficiente intelectual (CI) C iru gía o rto p éd ica, 2 0 1 , 2 0 3 f -
o ste o to m ía s, 2 0 2
-
p atrón de crouch, 2 0 3 f
-
-
-
pie cavo, 2 0 7 f
eq u ip o in terd iscip lin ario, 2 0 4
-
te n o to m ía s, 20 2
C itom eg alo v iru s, 19
B
C lasificació n de la fu nción m o to ra gruesa (G M F C S ),
Babeo, Véase
Sialorrea
Baclofeno, 21
197 la sificació n in tern a cio n a l del fu n cio n am ien to de la
-
bomba, 215
-
-
-
com plicaciones, 215
C lo n azep am , 2 2
-
espasticidad, 211
C lo rh exíd in a, 2 4 6
-
intratecal, 24
-
-
oral, 21
C o caín a, 4 5
-
parálisis cerebral, 181
C o e ficie n te in telectu al (CI)
-
prueba intratecal, 215
-
en fo q u e p sicop ed agógico, 3 47
-
ev aluación , 169
discapacidad y la salud (C IF ) (de la O M S ), 4,
indicaciones, 215
Balismo, 60, 60c
Barry-Albright Dystonia Scale (BADS), 16 Beckw ith-W iedem an, síndrome, Véase Síndrome de Beckwith- Wiedemann Bobath, técnicas, Véase Técnicas de Bobath
289f, 3 15
gel, 2 4 7 f
-
m ielo m e n in g o cele, 136
-
parálisis cereb ral, 169
C o m ité P aralím p ico A rg en tin o, 3 8 8 C o m p re sió n esp inal, 126
Bruxismo, 245, 257
C o m u n ica c ió n , 3 12
-
deterioro de las piezas dentarias, 257
-
fu n cio n es com u n icativ as, 3 12
-
incontinencia salival, 257
-
p erío d os del desarrollo, 3 12
-
tratam iento, 258
C o m u n ica c ió n au m en tativa altern ativa (C A A ), 3 17
-
-
-
toxina botulínica, 258
p lan teo de ob jetiv o s, 31 8
IN D IC E A N A L ÍT IC O
431
-
coordinación fonatoria-respiratoria, 318
-
no sindrómicos, 131
-
del lenguaje, 318
-
sindrómicos, 131
-
-
focalizado, 318
D eficiencia de 2-m etilbutiril-CoA deshidrogenasa,
-
recursos asistidos, 317, 317f
-
recursos no asistidos, 317, 317f
-
47 Deficiencia de adenilosuccinato liasa, 47
Concepto de inteligencias múltiples, 172
Deficiencia de la biosíntesis de scrina, 47
Concusión espinal, 126
Deficiencia de cofactor de molibdeno, 46
Conducta sexual, 393
Deficiencia de sulfito oxidasa, 46
-
amor, 393
Deficiencia de transporte de glutamato por m utación
-
procreación, 393
-
satisfacción genital, 393
Deficiencia de yodo, 44
-
vida en pareja, 393
-
Contusión espinal, 126 Convención de Derechos de las Personas con
del gen EAAT1, 47 cretinism o endém ico, 44
Déficit de atención con hiperactividad (ADHD), 86 - asociación con el trastorno de la coordinación m otora, 97
Discapacidad de las Naciones Unidas, 405 Convulsiones, 4
-
Corea, 60, 60c, 65
-
-
-
benigna familiar, 65
-
tratam iento con metilfenidato, 179, 182
-
crónica, 65
Deformidades m usculoesqueléticas, 4, 9
-
-
Deformidades ortopédicas, 197
-
diagnóstico, 66
-
cirugía ortopédica, 201
-
de Huntington, 67
-
disfunciones de marcha, 200
-
trastornos de la coordinación motora, 94
causas, 66c
parálisis cerebral, 179 escala abreviada de Conners, 179
-
distrofias musculares, 197, 207
Corioam nionitis, 47
-
luxación de cadera, 199
Corsé de Milwaukee, 225
-
neuropatías sensitivom otoras hereditarias, 206,
CPK, Véase
Creatina cínasa (CPK)
Véase también Polineuropatía
Creatina cinasa (CPK)
- - enfermedad de Charcot Marie Tooth, 206
-
atrofias espinales, 117
-
parálisis cerebral, 197
-
distrofia muscular, 157
-
-
Cretinism o endém ico, 44
clasificación de la función m otora gruesa (G M FCS), 197
-
pesquisa neonatal, 45
Deformidades vertebrales, 221
-
suplem entación de yodo en la sal, 45
-
cifoescoliosis neuropàtica, 227f
Cuidados paliativos, 275
-
escoliosis, 221
-
causas del dolor, 276
-
etiología, 221
-
control de síntomas, 276
-
evaluación del paciente, 222
-
final de la vida, 277
- -
capacidad respiratoria, 223
-
objetivos y alcances, 275
- -
contracturas, 223
-
tratam iento del dolor, 277
- -
convulsiones, 222
-
-
farm acológico, 278c
- -
descom pensación del tronco, 223
-
-
no farm acológico, 278c
- -
diagnóstico, 222
-
valoración del dolor, 276
- -
estabilidad, 223
Currículum, 381
- -
estado nutricional, 224
-
- -
estado de la visión, 222
- -
marcha, 223
D
- -
nivel cognitivo y madurativo, 222
Dantroleno, 22
- -
nivel de la pelvis, 223
-
-
historia natural, 221
Defectos del tubo neural, 131
-
patrón de la curva, 222
-
anencefalia, 131
-
-
-
encefalocele, 131
-
prevalencia, 221
-
epidemiología, 131
-
tracción preoperatoria, 226
espina bífida, 131
-
tratam iento kinésico, 225
-
etiopatogenia, 132
-
tratam iento ortopédico, 225
-
-
-
-
-
adaptaciones curriculares, 381
parálisis cerebral, 181
ácido fólico, 132
clasificación de Lonstein, 222f
corsé de Milwaukee, 225
432
Ind ice
an alitico
D efo rm id ad es v e rte b rales (Cont.)
-
secuelas m iopáticas, 392
- tra ta m ie n to p reo p era to rio , 2 2 6
-
secuelas neurológicas, 392
-
tra ta m ie n to q u irú rg ico , 2 2 5
-
secuelas ortopédicas, 392
-
-
c o m p lic a c io n es, 2 2 5
-
secuelas reumatológicas, 392
-
-
-
falla de im p lan tes, 2 2 6
-
sexualidad, 391
-
-
-
o steo p en ia , 2 2 5
-
tecnología de asistencia, 351
-
-
-
seu d o a rtro tis, 2 2 6
Discinesias, 60
-
-
fija ció n h asta la pelvis, 2 2 6
-
clasificación de los movimientos anormales, 60c
D eg lu ció n , 321
-
retraso mental, 171
-
c o n tro l m o to r, 3 2 2
Disdiadococinesia, 71, 93
-
etap as, 3 2 3
Diseño y arquitectura para niños y adolescentes con
-
m éto d o s de d iag n ó stico , 3 2 3
-
-
v id eo flu o ro sco p ia in terd iscip lin aria, 3 2 3
trastornos m otores crónicos, 397 -
barreras arquitectónicas, 397
-
re h a b ilita ció n , 3 2 4
-
barreras urbanísticas, 397
-
válvulas, 3 2 2
-
ley 962 del G obierno de la Ciudad de Buenos Aires,
D en sid ad m in era l ó sea (D M O ), 2 3 0
2002, 397
D ep o rte, 3 8 5
Disfunción cerebral mínima, 84, 84c
-
discip linas deportiv as, 3 8 8
-
-
m ed io acu á tico , 3 8 8
Dismetría, 71
-
o rg an iz a ció n , 3 8 8
Dispraxia, 91, 307
-
p aralím p ico , 3 8 9
-
constructiva, 92
-
-
-
de la m archa, 92
D ep resió n , 178
-
ideomotora, 92
D e re ch o s de las P erso n a s c o n D iscap acid ad , 3 8 2 , 4 0 5
-
orom otriz, 92
-
apoyo e c o n ó m ic o , 4 0 6
-
trastornos de coordinación m otora, 308
-
asig n ació n universal p or h ijo , 4 0 7
Distonía, 11, 60c
-
a te n c ió n de esp ecialistas, 4 0 6
-
Barry-Albright Dystonia Scale (BADS), 16
-
b en eficio s de segurid ad social, 4 0 7
-
causas, 61
-
d escan so , esp a rcim ien to , ju eg o y activid ad es re cre a
-
clasificación, 61
tivas, 4 0 7
-
-
primaria, 62
-
ed u cació n , 4 0 7
-
-
secundaria, 6 2 ,63c
-
elim in a ció n de b a rrera s a rq u itectó n ica s, 4 0 6
-
-
-
enfermedad de W ilson, 64
-
igualdad de opo rtu n id ad es, 4 0 7
-
-
-
plus, 64
-
prov isión de o rtesis y prótesis, 4 0 6
-
-
-
sensible a dopa, 64, 67
-
re h ab ilita ció n , 4 0 6
-
de com ienzo retrasado
-
serv icios de apoyo y re cu rso s auxiliares, 4 0 6
-
de torsión, 61
-
tra n sp o rte , 4 0 6
siste m a de cla sifica ció n para d ep o rtistas, 3 8 9
características clínicas, 91c
(delayed-onset dystonia), 16
-
diagnóstico, 63
D eriv ació n v e n trícu lo -p e rito n ea l, 132
-
estim ulación cerebral profunda, 25
D esa rro llo m o to r, 9 0 c
-
evaluación del paciente, 64
D iab etes, y p o lin eu ro p atía, 146
-
focal, 272
D iálogo tó n ic o , 3 0 6
-
orom andibular, 257
D iazepam , 22
-
-
tratam iento, 258
D ip lejía esp ástica, 9
-
-
-
D isartria, 3 1 4
-
presentación clínica, 61, 63
D iscap acid ad m o to ra , 3 5 1
-
primaria, 25
-
a b o rd aje de la sexu alidad en a d o lescen tes, 3 9 4
-
-
-
a lte ra cio n es e im p a cto en la sexualidad, 3 9 3 c
-
secundaria, 25
toxina botulínica, 258
m utaciones del gen D Y T , 25
-
cau sas, 3 9 3 c
-
transitoria del lactante, 60
-
co n d u c ta sexu al, 3 9 2
-
tratam iento, 65
-
d ep orte, 3 8 5
Distrofia(s) muscular(es), 99
-
ed u cació n física, 3 8 5
-
anatom ía patológica, 157
-
ev alu ació n fu n cio n al, 3 8 7
-
asociada al colágeno 6 (enfermedad de
-
fu ncion alid ad , 3 8 7
-
re lació n em p á tica p ro feso r/a lu m n o , 3 8 7
-
calpainopatía, 156
U lrich/Bethlem ), 156
Indice analìtico
-
congénitas, 152, 153c, 155f
E m b arazos m últiples, 5 6
-
de Duchenne, 155, 207
-
433
fe rtilizació n asistid a, 5 6
-
- alendronato, 231
E n cefalo cele, 131
-
- corticosteroides, 208
E n cefalo p atía p or glicin a, 4 7
-
- deformidades vertebrales, 221, 225
E n cefalo p atía h ip erb ilirru b in ém ica (k ern ícteru s), 6 2
-
- tratam iento quirúrgico, 208
E n cefalo p atía h ip ó x ico -isq u ém ica , 5 3
-
de Emery-Dreifuss, 156
-
-
deformidades ortopédicas, 197
-
en cefalo m alacia m u ltiq u ística, 55
-
enfoque diagnóstico, 157
-
gravedad y p ro n ó stico , 5 4 c
-
-
-
h em ip lejía esp ástica, 55
-
escala de movilidad para extrem idad inferior o de
CPK, 157 Vignos, 284
c o m p ro m iso m o to r d iscin ètico , 5 4
-
in farto de áreas lim ítro fes, 5 4
-
lesio n es focales, 55 n ecro sis n eu ron al selectiv a, 5 4
-
fascio-escápulo-hum eral, 156
-
-
laminopatía, 156
-
reso n an cia m ag n ética cereb ral, 5 5 f
-
por proteína relacionada con la fukutina, 156
-
riesgo de p arálisis cere b ral, 107
-
sarcoglicanopatías, 156
-
status m arm oratus, 54 , 5 5 f
-
tratam iento, 158
-
to m og rafia co m p u tarizad a cereb ral, 5 5 f
- -
cirugía, 158
E n cefalop atía m u ltiq u ística, 55
- -
corticoterapia, 158
-
- -
enfoque interdisciplinario, 158
E n ferm ed ad g in g iv o-p eriod on tal, 2 4 3 , 2 4 4 f
reso n an cia m ag n ética cereb ral, 5 6 f
D M O , Véase D ensidad m in eral ósea (DMO) D ocum ento d e Educación Especial, 379
E n ferm ed ad de K u g elb erg -W e lan d e r (atrofia m u scu lar
Dolor, 276
E n ferm ed ad m o triz cere b ral,
esp in al tip o 3), 119
3, V éase tam b ién
Parálisis cerebral
-
causas, 276
-
m ecanism os, 276
En ferm ed ad de N ie m a n -P ic k tip o C , 7 7
-
tratam iento, 277
En ferm ed ad de P arkin son, 60, 6 7
- -
farm acológico, 278c
- -
no farm acológico, 278c
En ferm ed ad de P om p e, 152 -
m iopatia, 152
DSM -1V TR, 187
En ferm ed ad de R efsu m , 7 7
DYT, m utaciones del gen, en la distonía primaria,
En ferm ed ad renal, 135
25
-
m ielo m e n in g o cele, 135
En ferm ed ad de U lric h /B e th le m , 156
E
En ferm ed ad de W e rn ig -H o ffm a n (atrofia m u scu lar esp in al 1), 118
Ecografía cerebral, 18 -
hemorragia de la matriz germinal, 4 9 f
-
d iag n ó stico s d iferen ciales, 119
-
leucomalacia periventricular, 51f
En ferm ed ad de W ilso n , 6 4
Educación física, 385
-
-
áreas de influencia, 3 8 6 f
En ferm ed ad es b u co d en tales, 2 4 3
-
especial, 386
-
injerencia en lo asistencial, 385
-
estrategias de p rev en ción , 2 4 6 , 2 4 6 c
-
injerencia en lo educativo, 385
-
-
clorh exid in a, 2 4 6
-
injerencia en lo social, 385
-
-
flúor, 2 4 6
Educación inclusiva, 383
-
g in givo-p eriod on tal, 2 4 3
EEG, Véase E lectroencefalogram a (EEG)
-
m alo clu sión , 2 4 4 f
Electroencefalogram a (EEG), 18, 163
-
-
-
epilepsia, 163
-
m outh stick, 2 4 8
-
m ioclonías rítm icas asociadas, 165f
-
tra ta m ie n to o d o n to ló g ico , 2 4 5
polim icrogiria unilateral, 164
-
-
-
síndrom e de Angelman, 164
E n ferm ed ad es m u scu lares, 151, V éase tam b ién
-
síndrom e de Rett, 190
-
-
p ark in son ism o ju venil, 6 7 caries, 2 4 3
o rto p ed ia m axilar in tercep tiv a, 2 4 7
an estesia general, 2 4 5
Distrofia(s) muscular(es) y M iopatías
Electromiograma
E n ferm ed ad es n eu ro m u scu lares, 2 8 3
-
atrofias espinales, 117
-
M edical Research Council Scale, 2 8 4
polineuropatías, 146
-
M ed id a de in d ep en d en cia fu n cio n al, 2 8 4
-
re h ab ilitació n , 2 8 3
-
Elevación tónica paroxística de la mirada, 60
434
ÍNDICE ANALÍTICO
E n fo q u e p sico p ed agó gico , 3 4 5
-
focalizada, 26
-
c o e fic ie n te in telectu a l, 3 4 7
-
-
-
ev alu ació n cogn itiva, 3 4 5
-
neurorehabilitación, 211
E n fo q u e p sico p ed agó gico (Cont.)
-
rizotom ía dorsal, 211
- ev alu ació n de la d estrez a m o to ra , 3 4 8
-
tratam iento, 21c
-
-
c o m p o sic ió n de o b je to s, 3 4 8
-
-
farm acológico, 21c
-
-
c o n s tru c c ió n c o n cu b o s, 3 4 8
-
-
quirúrgico, 21c
-
guía P ortag e para la ed u ca ció n p re esco la r, 3 4 9 c
-
siste m a de in cen tiv o s para a u m en ta r tie m p o de a te n ció n , 3 4 6 f
tratam iento con neurotom ía periférica, 26
Espectro de paraplejía espástica hereditaria/PelizaeusM erzbacher, 44 Espina bífida, 131
-
tab lero de ele c c ió n de ju eg o s, 3 4 7 f
-
-
te cla d o exp and id o co n planillas in terca m b ia b le s,
Esquema del equipo de Brain, M usic a n d Sound
m ielom eningocele, 131
-
te st de W IS C III, 3 4 9 c
Estereotipias, 60, 60c
-
tra ta m ie n to , 3 4 6
-
Research (BRA M S), 364
347, 349f
síndrom e de Rett, 188
E n gram as m o to re s, 3 5
Estim ulación cerebral profunda (ECP), 25
E n te ro c o litis n e c ro sa n te, 111
Estim ulación temprana, 298
Epilepsia, 163
-
intervención en el hogar, 302, 303f
-
del so b resa lto , 165
-
parálisis cerebral, 298, 299f
-
re fra cta ria , 3 7 4
-
recién nacidos prematuros, 298
-
-
-
síndrome de Down, 298
-
sín d ro m e de L e n n o x -G a sta u t, 1 6 6
Estrabism o, 233
-
sín d ro m e de O h ta h a ra , 1 6 6
-
ambliopía, 233
-
sín d ro m e de R ett, 189
-
convergente, 233
-
sín d ro m e de W e st, 166
-
divergente, 233
E q u in o terap ia, 3 5 7
-
etiología, 233
-
parálisis cere b ra l, 3 5 8
-
evaluación del paciente, 235
Eq u ip o in terd iscip lin ario
-
-
cartilla de Snellen, 236
-
ciru g ía o rto p éd ica , 2 0 4
-
-
fondo de ojo, 236
-
m ielo m e n in g o cele, 135
-
hendiduras palpebrales de tipo mongoloide, 234f
-
to x in a b o tu lín ica , 1 9 4
-
m ielom eningocele, 233
-
tra ta m ie n to n eu ro o rto p é d ico , 2 5 2
-
nistagmo, 233
E rro re s co n g é n ito s del m eta b o lism o , 7 3 c
-
parálisis cerebral, 233
-
-
patrones, 234, 234f
-
tratam iento, 236
e strés para la fam ilia, 3 7 4
d iag n ó stico d iferen cial c o n tra sto rn o s de la c o o rd i n a ció n m o to ra , 99
Escala A n n A rb o r de d esarro llo in fan til de la U n iversid ad de M ich ig a n , 3 1 5
-
-
-
vertical, 233
cirugía, 236
Escala de A sh w o rth m o d ificad a, 15
Evaluación neuropsicológica (W ISC IV), 367
Escala de len gu aje in fan til de R o setti, 3 1 5
-
dramatizaciones, 368
E scala de m ovilidad fu n cio n a l (Functional M obility
-
entrevista parental, 368
-
horas de juego, 369
E scala de T a rd ieu m od ificad a, 16
-
m odificaciones en la dinámica familiar, 369
E scalas de Bayley de D esa rro llo in fan til (Bayley Scales
-
preparativos preoperatorios, 368
-
vinculación con el cuerpo, 368
Scale, F M S ), 13, 1 5 f
o fln fa n t Development, B S ID ), 171, 3 1 4 E scoliosis, 2 0 7 -
c la sifica ció n de L o n stein , 2 2 2 f, 2 2 3
-
in c lin a ció n pelviana, 2 2 3
Exotropía, 234
F
E sotro p ía, 2 3 4
Familia, 409
Esp asticid ad , 8
-
abordaje psicológico, 373
-
b o m b a de b a clo fen o , 2 1 1 , 2 1 5
-
evaluación neuropsicológica, 369
-
b ru x ism o , 2 5 7
-
herm anos, 410
-
escala de A sh w o rth m o d ificad a, 15
-
testim onio, 409
-
estrateg ia te ra p éu tica , 2 1 2
-
trastornos visuales, 342
-
ev alu ació n , 2 1 3
FAQ (Functional Assesment Questionaire), 13
ÌNDICE ANALÍTICO
Fed eración A rgen tin a de C iclism o de Pista y Ruta (FA CPyR), S u b co m isión de C iclism o Adaptado, 388
-
F e d era ció n A rg en tin a de D ep o rtes so b re Silla de
síndrome discinético, 36
Gardner, test de vocabulario expresivo, Véase Test d e
vocabulario expresivo de G ardner
Fed era ció n A rg en tin a de D ep o rtes para P aralítico s c ere b ra les (F A D E P A C ), 3 8 8
435
Gastrostom ía, 241 G M FC S (Sistem a de clasificación de la función m otora gruesa, Gross M otor Function Classification), 13
R uedas (F A D E S IR ), 3 8 8 F e rtiliza ció n asistida, 56
Guía Portage para la educación preescolar, 349c
Fisiatría, 281
G uillain-Barré, síndrome, Véase Síndrom e de Guillain-
B arré
-
eq u ip a m ien to , 2 8 4
-
-
o rtesis, 2 8 5
-
-
sillas de ruedas, 2 8 4
-
m éd ico fisiatra, 281
Hemiplejía espástica, 55
-
p sicólogo, 281
Hemorragia cerebelosa, 49
-
psicop ed agogo, 281
Hemorragia intraventricular, 48, 50f
-
re h a b ilita ció n , 281
Hemorragia de la matriz germinal, 48
-
tera p ista físico y del len gu aje, 281
-
clasificación, 48c
-
tera p ista o cu p a cio n a l, 281
-
ecografía cerebral, 49 f
-
tra b a ja d o r so cial, 281
Hernia diafragmática, 112
-
tra n sició n de la n iñ ez a la a d o lesce n cia en la p o b la
Herpes virus simple, 19
ció n vu lnerable, 2 8 5
H
Hidrocefalia, 49
Flú or, 2 4 6
-
con m ielomeningocele, 132
Flu oxetin a, 178
-
ligada al crom osom a X , 44
F M S (E scala de m ovilidad fu n cio n a l, Functional
Hiperplasia gingival medicam entosa, 244, 244f
M obility Scale), 13
Hipertonía, 8
Fonoau d iolo g ía, 3 1 1
-
escala de Ashworth modificada, 15
-
-
escala de Tardieu modificada, 16
ev alu ació n , 3 1 4
-
- b aterías de te st del len guaje, 3 1 5
Hipoplasia cerebelosa, 44, 75
-
-
-
escala de len g u aje in fan til de R o setti, 3 1 5
Hipoplasia dental, 244f
-
-
-
1TPA 3 (Illinois Test o f Psycholinguistic
Hipoplasia pontocerebelosa, 44 Hipoterapia, 357
-
-
-
Abilities), 3 1 5 P LS 4 (Preschool Language Scale), 3 1 5
-
-
-
te st de vo ca b u la rio exp resiv o G a rd n er, 3 1 5
Hipsarritmia, en el síndrome de W est, 166
-
-
-
te st de vo ca b u la rio recep tiv o Peabody, 3 1 5
HIV, Véase Virus de la inm unodeficiencia hum ana
-
- en trev ista de ju eg o in tera ctiv o , 3 1 4
-
- escala A n n A rb o r de d esarro llo infantil de la U niversidad de M ich ig a n , 3 1 5
-
fibras extrafusales, 33
-
- escalas de Bayley de D esa rro llo infantil, 3 1 4
-
fibras intrafusales, 33
-
- te st o ro m o to r, 3 1 5
-
-
(H IV ) Huso neuromuscular, 33
o rg a n iz a ció n de un plan te ra p éu tico , 3 1 5 - C la sifica ció n in tern a cio n a l del fu n cio n a m ien to de la d iscap acid ad y la salud (C IF ), 3 1 5
-
Hipotonía, 11, 36
I
Illinois Test o f Psycholinguistic Abilities (1TPA 3), 315
- té c n ic a s de B o b a th , 3 1 5 tra ta m ien to , 3 1 6
Injerto nervioso autógeno, 142
-
- c o m u n ic a c ió n a u m en ta tiv a altern ativa, 3 1 7
Instituto de Rehabilitación Psicofísica (IREP), 282
-
- p la n ifica ció n de las sesio n es, 3 1 6
Integración escolar, 382
F ractu ras, 2 2 9
-
-
Integración sensorial, 334
y o ste o p o ro sis, 2 2 9
inclusión, 382
Freud, Sigm u nd , 4
-
m ultisensorial, 335
F u n ció n p ráx ica, 3 0 7
-
tratam iento de los trastornos de regulación senso rial, 337
Functional Assesment Q uestionnaire (F A Q ), 13
Interfaces cerebro-ordenador, 354
G
Intervención psicomotriz, 308
G an glio s basales, 35
-
-
IREP, Véase Instituto d e R ehabilitación Psicofísica
a fe cta ció n , 38
trabajo con la propiocepción y la movilidad activa, 309
In d i c e
436
a n a l i t ic o
-
J Joubert, síndrome, Véase
Síndrome de Joubert
laboratorio, 206, Véase tam bién
Laboratorio de
m archa MASA, síndrome, Véase Síndrom e MASA M edición funcional de la motricidad gruesa
K
(Gross
M otor Function M easure, G M FM ), 292
Katcher, Aaron, 357 Kernícterus, Véase
Encefalopatía hiperbilirrubinémica
M eningitis bacteriana neonatal, 112 M etilfenidato, 179
M etropolitan A tlanta D evelpm ental Disabilities Surveillance Program (M ADDSP), 6
L Laboratorio de marcha, 206
M ielom eningocele, 131
-
deformidades vertebrales, 223
-
clasificación según el nivel funcional IREP, 282
-
estudios de marcha, 205
-
deformidades ortopédicas, 197
Laceración espinal, 126
-
deformidades vertebrales, 221
Lenguaje y habla, 313
-
estrabismo, 233
-
alteraciones, 313
-
estudios de marcha, 205
-
-
aspectos fonéticos, 313
-
evaluación, 132
-
-
aspectos lexicales, 313
-
evaluación y tratam iento urológico, 134
-
-
aspectos m orfosintácticos, 313
-
-
-
-
aspectos pragmáticos, 313
-
hidrocefalia, 132
-
luxación de cadera, 205
Lennox-G astaut, síndrome, Véase
Síndrome de
Lennox-Gastaut
vejiga neurogénica, 134
-
médula anclada, 134
Leucomalacia periventricular, 48, 51f
-
ortesis, 205
-
retraso mental, 171
-
-
bipedestador, 205
Levodopa-carbidopa, 24
-
-
desrotador m ecánico, 205
Little, Francis W ., 3
-
-
reciprocador m ecánico, 205
Luxación de cadera, 199
-
placa medulovasculosa, 132, 133f rehabilitación, 282
-
cirugía, 200
-
-
-
de rescate, 200
-
-
apoyo psicológico, 283
-
-
preventiva, 200
-
-
asesoram iento escolar, 283
reconstructiva, 200
-
-
asesoram iento sobre sexualidad, 283
-
-
asesoram iento vocacional y ocupacional,
-
síndrome de A rnokLC hiari II, 133
-
tratam iento clínico pediátrico, 135 -
aspectos nutricionales, 135
-
-
control del crecim iento, 135
-
-
-
radiografías de pelvis, 199f
-
tratam iento, 199
M
283
M A C S (Sistema de evaluación de las habilidades manuales,
Manual Ability Classification System),
13
-
-
cuidado nefrológico, 135
(Metropolitan Atlanta Develpmental Disabilities Surveillance Program), 6
-
-
equipo interdisciplinario, 135
-
-
escolaridad, 136
M A D DSP
M alform ación de Arnold Chiari, 74
- -
-
coeficiente intelectual, 136
M alform aciones del grupo Dandy-W alker, 74
- -
-
necesidades educativas especiales, 136
M aloclusión dentaria, 244f, 247
-
-
prevención de la alergia al látex, 135
-
aparatología funcional, 247f
-
-
tratam iento gastroenterológíco, 136
-
prevalencia en trastornos m otores crónicos, 247
- -
-
terapia orofacial, 247
-
-
seudocontinencia fecal, 136
tratam iento neuroortopédico, 204
Manual Ability Classification System (M A CS), 328
-
-
clasificación según el nivel neurológico, 205
M archa, 200
-
-
equipo interdisciplinario, 205
-
deformidades vertebrales, 223
-
tratam iento quirúrgico, 132
-
disfunciones, 200
-
-
cirugía fetal, 133
clasificación en hemiparéticos, 201
-
-
derivación ventrículo-peritoneal, 132
M iem bro fantasma, 264
- -
-
neuropatías hereditarias sensitivomotoras,
-
-
parálisis cerebral, 200
-
-
patrón de
M ioclonías, 60, 60c
206
crouch, 20 1 f
-
benignas de la infancia temprana, 61
-
benignas neonatales del sueño, 60
ÍNDICE ANALÍTICO
Miopatías, 151, Véase tam bién Distrofia(s)
muscular(es)
- deformidades ortopédicas, 197
-
-
-
-
-
-
esfín ter crico farín g eo , 3 2 2 faringe, 3 2 2 , 3 2 2 f labios, 321
-
distrofias musculares congénitas, 152
-
-
lengua, 321
-
epidemiología, 151
-
-
paladar b land o, 321
-
etiología, 151
-
naturaleza, 3 7
-
fisiopatogenia, 151
-
niveles de a fe cta ció n , 38
-
form a clásica de enfermedad de Pompe, 152
-
-
-
m anifestaciones clínicas, 152
-
-
c o rtic a l y su b co rtical, 38
-
tabla de genes de las enfermedades neuromuscula-
-
-
ganglios básales, 38
res, 151
ce re b e lo y sus c o n e x io n es, 38
-
teo ría del co n tro l del m o v im ien to , 38
Modelo funcional del sistema nervioso, 335f
-
teo ría de los sistem as, 37
Modelo de psicomotricidad de hipertonía del llamado
-
tipos, 36
e hipotonía de la satisfacción, 306
M u sico terap ia, 361
Modelos de procesam iento, 334
-
ce re b ro , 3 6 3
-
de simbolización, 334
-
grupal, 3 65
-
gnósico práxico, 334
-
individual, 3 6 5
-
sensoriom otor, 334
-
in stru m en to s m usicales, 3 63
M odificaciones arquitectónicas, 398
-
integrativa, 3 6 4
-
-
pasos y tiem p os, 36 3
com unitarias, 401
- -
escritorios y bancos, 401
M u ta ció n del gen ANKRD15, 4 4
- -
juegos adaptados, 401
M u ta ció n del gen AP4M1, 4 4
-
elem entos de accesibilidad, 398
M u ta ció n del gen GAD1, 4 4 M u ta ció n del gen L1CAM, 4 4
- -
accesibilidad física para todos, 403
- -
escaleras, 398
- -
m arco legal, 403
N
- -
medios de elevación, 398
N a cim ien to e x trem a d a m e n te p retérm in o , 47
- -
plataforma de translación, 400
-
- -
puertas, 398
N a cim ien to “m uy p re térm in o ", 47
- -
rampas, 398, 399f
-
-
437
c ere b elo , 72 fa cto res prenatales y posn atales p red isp on en tes de
habitacional, 399, 401f
parálisis cereb ral, 4 7 c
- -
artefactos especiales o adaptados, 399
N a cim ien to p rem atu ro , 4 7
- -
baños, 400
-
h em o rrag ia cereb elo sa, 4 9
M onóxido de carbono, 45
-
h em o rrag ia in trav en tricu lar, 4 8
M otoneuronas, 34
-
h em o rrag ia de la m atriz germ inal, 4 8
-
alfa, 34
-
hid rocefalia, 4 9
-
gamma, 34
-
leu co m alacia p eriven tricu lar, 4 8
M outh stick, 248
-
riesgo de parálisis cere b ral, 107
M ovim iento(s), 3
-
son d a n asogástrica, 2 3 9 -
-
acto m otor voluntario, 36
-
-
actos m otores reflejos, 37
N C C P P (Northern California Cerebral Palsy Project), 6
-
anormales, 60
N ecesid ad es ed ucativas esp eciales, 136, 3 80
placa tip o M a c Naill, 239, 2401
- -
bradicinéticos, 67
-
c a ra c te riz a ció n diag nóstica, 3 80
- -
-
-
cu rrícu lu m , 381
- -
clasificación, 60c
-
in fo rm ació n esp ecífica para la tom a de d ecision es
-
-
involuntarios, 92
-
-
parkinsonismo, 68
-
in teg ració n esco lar, 3 82
-
-
trastornos de movimientos psicógenos, 68
-
m ielo m e n in g o cele, 136
-
autom ático y asociado, 37
N eu rod esarrollo, 2 9 7
-
circuitos involucrados, 34f, 36
N eu ro n as esp ejo, 88
-
del aire y el alim ento en niños con parálisis cerebral,
N eu ro p atía periférica, 197
enfermedad de Parkinson, 67
321 -
-
control neurològico, 322
-
-
epiglotis, 322
en los c o n te x to s ed ucativos, 3 8 0
-
deform id ad es o rto p éd icas, 197
N eu rop atías h ered itarias sen sitiv o m o to ras de C h a rc o t M arie T o o th , 147
438
In d ic e
analìtico
Neuropatías hereditarias sensitivomotoras de Charcot M arie T oo th (Cont.)
-
p atogen ia, 2 2 9
-
tra ta m ie n to , 231
-
alteraciones moleculares, 148
-
-
deformidades ortopédicas, 206
-
-
-
alen d ron ato , 231
-
-
displasia de cadera, 207
-
-
-
p am id ron ato, 2 31
-
-
escoliosis, 207
-
-
calcio , 231
-
-
pie cavo, 206
-
-
v itam in a D , 231
-
disfunciones de la marcha, 206
-
b ifo sfo n ato s, 231
P
-
herencia, 147
-
tipo 1, 148
-
tipo 2 o axonal, 148
P arálisis braq u ial o b sté trica , 139
-
tipo 3 o de D ejerine-Sottas, 148
-
a so cia ció n co n el sín d ro m e de C laud e B ern ard -
-
tipo 4, 148 -
clasificació n , 1 4 0 c
N eurorrehabilitación, 211
-
de E rb -D u c h e n n e , 139
N eurotomia periférica (NP), 26
-
etio p ato g en ia, 139
-
-
-
avu lsión n erviosa, 141
Nistagmo, 233
-
-
lesio n es en el p arto en cefálica, 139
Northern California Cerebral Palsy Project (NCCPP), 6 Núcleos de la base, 59, Véase tam bién Ganglios básales
-
-
lesio n es en el p arto en pod àlica, 1 40
-
fa c to re s de riesgo, 139
Neuropatías m otoras, 99
espasticidad focalizada, 26
P a m id ro n ato , 231
H o rn er, 139
- síndromes hipercinéticos, 60
-
-
fó rcep s, 139
-
síndromes rígido-acinéticos, 60
-
-
pelvis m atern a estrech a, 139
-
-
enfermedad de Parkinson, 60
-
-
re cié n n acid o co n alto peso al n acer, 139
-
-
Parkinsonism os secundarios, 60
-
m éto d o s de d iag n óstico, 141
-
tra ta m ien to , 141
-
sistema extrapiramidal, 59
-
trastornos, 59
-
-
-
-
-
m ovim ientos anormales, 59
-
-
in je rto n erv ioso au tógen o, 142
-
movimientos involuntarios, 59
-
-
in m ov ilización , 141
-
postura, 59
-
-
n eu rólisis, 142
-
-
q u irú rg ico, 141
-
-
té cn ic a s m icro q u irú rg icas, 141
Odontología, 243
-
-
tra n sfere n cia s nerviosas, 142
Ohtahara, síndrome, Véase Síndrom e de O htahara
Parálisis cereb ral, 3
O
fisioterapia, 141
Órgano tendinoso de Golgi, 34
-
a b o rd a je p sico ló g ico de las fam ilias, 3 7 4
Ortesis, 204
-
a lte ra c io n es del to n o m u scu lar, 35
-
mielomeningocele, 205
-
a m au rosis, 4
-
parálisis cerebral, 204
-
a so cia ció n c o n d é ficit de a te n c ió n c o n h ip eractiv i-
-
a u tism o , 180, 188
Osteogénesis imperfecta, 229 O steopenia, 225 -
definición de la Organización Mundial de la Salud, 229
Osteoporosis, 229 -
dad, 179 -
b ru xism o , 2 5 7
-
cap acid ad fu n cion al y m o to ra en n iñ os, 2 9 2
-
-
definición de la Organización Mundial de la Salud,
Gross M otor Function M easure (M e d ició n fu n cio n a l de la m o tricid ad gruesa, G M F M ),
229
292
-
diagnóstico, 230
-
-
-
-
-
-
-
etiología, 229
-
con v u lsion es, 4
-
factores de riesgo, 230
-
crisis ep ilép ticas focales, 163
-
fracturas, 229
-
-
diagnóstico diferencial co n apneas obstructivas
-
idiopàtica juvenil, 229
-
m anifestaciones clínicas, 230
-
-
d iag n ó stico d iferen cial c o n sacud id as o esp as
-
niño discapacitado, 231
-
co m o rb ilid ad es, 19, 19c
clínico, 230
-
-
densidad mineral ósea, 230
-
c o n tro l n eu ro lò g ico de la deglu ción, 3 2 2
radiológico, 230
-
c o n tro l n eu ro lò g ico de la resp iració n , 32 2
e streñ im ie n to , 2 0
seguidas de crisis tón icas no epilépticas, 163 m o s n o ep ilép tico s d u ran te el sueño, 163
ÍN D IC E A N A L IT IC O
439
deformidades m usculoesqueléticas, 4
- -
-
accidente cerebrovascular perinatal, 45
deformidades ortopédicas, 197
- -
-
alcohol, 45
deformidades vertebrales, 221, 224
- -
-
cocaína, 4 5 , 45f
diagnóstico, 16
- -
-
deficiencia de yodo, 44
diagnósticos diferenciales, 16
- -
-
hidrocefalia ligada al crom osom a X, 44
-
- -
-
hipoplasia cerebelosa, 44
deficiencia de 2-m etilbutiril-CoA deshidrogena-
hipoplasia pontocerebelosa, 44
sa, 47
infecciones transmitidas por vía vertical, 44
-
deficiencia de adenilosuccinato liasa, 47
-
deficiencia de la biosíntesis de serina, 47
-
deficiencia de cofactor de molibdeno, 46
- -
-
m utación del gen
-
deficiencia de sulfito oxidasa, 46
- -
-
m utación del gen
-
deficiencia de transporte de glutamato por - -
-
m utación del gen L1CAM, 44
-
encefalopatía por glicina, 47
- -
-
otros tóxicos ambientales, 45
-
trastorno de la biosíntesis de la creatina, 47 trastornos m itocondriales, 47
- -
-
síndrome MASA, 44
-
trastornos de neurotransm isores, 46
- -
-
síndrome de Rett, 44
-
trastornos del transporte de glucosa, 46
- -
-
TO RC H , 44
dificultades en la alim entación, 239
- -
causas posneonatales, 56
-
cirugía, 241
- -
corioam nionitis, 47
-
evaluación fonoaudiológica, 240 evaluación gastroenterológica, 241
- -
distonia secundaria, 62
-
evaluación neumonológica, 240
- -
hemorragia cerebelosa, 49
-
gastrostomía, 241
- -
hemorragia intraventricular, 48
riesgo de desnutrición o sobrepeso, 240
- -
hemorragia de la matriz germinal, 48
sonda nasogástrica, 239
- -
hidrocefalia, 49
disfunción sensoriom otora, 257
- -
leucomalacia periventricular, 48
-
primaria, 257
- -
m alformaciones del SNC, 43
secundaria, 257
- -
modelo causal único, 41
disfunciones de marcha, 200
- -
peso excesivo para su edad gestacional, 52
epidemiología, 5
- -
retraso de crecim iento intrauterino, 52
m utación del gen
-
EAAT1, 47
epilepsia, 163, Véase también -
m onóxido de carbono, 45
síndrome de Angelman, 44
embarazos múltiples, 56
Epilepsia
polimicrogiria unilateral, 164
equinoterapia, 358
ANKRD15, 44 AP4M1, 44 m utación del gen GAD1, 44
-
vías causales según Stanley, 42c
-
evaluación kinésica funcional, 289, 291 f
-
evaluación del paciente, 12 anamnesis, 12
estimulación temprana, 298 -
estrabismo, 233
-
estudios com plem entarios, 17
- -
escalas, 13 examen físico, 12 examen neurològico, 12
-
coagulación, 19
-
ecografía, 17
-
EEG, 18
-
-
genéticos y neurom etabólicos, 19
-
factores de riesgo, 6
-
potenciales evocados auditivos de tronco
-
-
perinatales, 7 posnatales, 7
-
Functional Assessment Questionnaire (FAQ), 13
evolución, 26
infección por HIV materno, 7
(PEAT), 19 -
potenciales evocados visuales (PEV), 18
-
-
-
RM cerebral, 17
-
-
-
T C cerebral, 17
-
TORCH, 19
-
-
Apgar, 8
prenatales, 7
-
formas clínicas, 8
etiopatogenia, 41, 42 f
-
-
atáxica, 11, 74
-
asfixia intraparto, 52
-
-
-
-
causas periconcepcionales o del em barazo tem
-
coreoatetósica, 11
-
-
-
-
causas periconcepcionales o del em barazo tem
-
-
discinètica, 10
prano, 42, 43c
-
-
-
accidente cerebrovascular fetal, 45
-
-
distònica, 10
prano, 42
retraso mental, 171 vías causales, 42f retraso mental, 171
440
In d ic e
an alítico
P arálisis cere b ra l (Cont.)
-
-
-
esp ástica, 8
-
-
em ocionales, 175
-
-
-
trastorno bipolar, 178
-
- -
retra so m en tal, 170
depresión, 178
-
-
h ip o tó n ica , 11
-
trastornos de regulación sensorial, 333
-
-
p ara p a rética o diplejía esp ástica, 9, 9 f
-
trastornos del sueño, 177
-
-
-
cu ad rip arética, 10, 170
-
tratam iento, 20
-
-
-
h em ip a rética , 9, lOf, 4 3f, 170
-
-
-
-
-
p o r lesió n m ed u lar p erin atal, 17
- -
-
baclofeno, 21
-
-
bloqueo neurom uscular con toxina botulíni-
sín d ro m e de deseq u ilib rio, 11
farm acológico, 20
-
-
-
h abilidad es adaptativas, 1 8 0
-
ideas de m u erte, 180
- -
-
bomba de baclofeno intratecal, 24
-
in te ra cc io n e s fa rm a co ló g ica s, 1 8 2 , 1 8 3 c
- -
-
clonazepam, 22
-
-
antid epresiv os, 182
- -
-
dantroleno, 22
-
-
an tip sicó tico s, 182
- -
-
diazepam, 22
-
m an ifesta cio n e s clín ica s, 8
-
-
-
levodopa-carbidopa, 24
-
m ixta, 12
-
-
-
tizanidina, 23
-
m od elo de la C la sifica ció n in tern a cio n a l del fu n c io
-
-
-
trihexifenidilo, 23
-
-
quirúrgico, 14c, 25
n a m ie n to de la discapacid ad y la salud, 2 8 7
-
ca, 24
-
m o v im ien to , 3
-
-
-
estim ulación cerebral profunda (ECP), 25
-
o rtesis, 2 0 4
-
-
-
Neurotom ía periférica (NP), 26
-
plasticid ad cere b ra l, 2 7 0
-
-
-
rizotom ía dorsal selectiva, 25
-
postu ra, 3
-
tratam ientos e interacciones farm acológicos de las
-
re cié n n acid o s c o n a lto riesgo, 1 0 7 ,1 0 8 , V éa se ta m
-
-
baclofeno, 181
cerebral - registros, 6
-
-
dantroleno, 181
-
-
tinazidina, 181
-
re h a b ilita ció n , 2 8 2 , 3 2 4
-
-
toxina botulínica tipo A, 181
-
-
ob jetiv o s esp ecífico s, 2 8 2
-
zooterapia, 358
o b je tiv o s g en erales, 2 8 2
Parálisis de Erb-Duchenne, 139
b ién Recién nacidos con alto riesgo de parálisis
afecciones com órbidas, 181
-
-
-
re stric c io n e s so ciales, 180
Paraplejía espástica hereditaria, 127
-
re traso m en ta l, 4
-
enfoque diagnóstico, 127
-
riesgo de a sp iració n , 3 2 3
-
etiología, 127
-
seg u im ien to de re cié n n a cid o s c o n alto riesgo, 107
-
fisiopatogenia, 127
-
sín d ro m e de A n gelm an , 1 6 4
-
m anifestaciones clínicas, 127
-
sín d ro m e de R ett, 188
-
tratam iento, 127
-
so rd era co n g én ita , 4
Parkinsonismo, 60, 60c
-
té cn ic a s de B o b a th , 2 9 7
-
-
teo rías de c o n tro l m o to r, 2 8 8
-
corea de Huntington, 67
-
terap ia o cu p a cio n a l, 3 2 7
-
juvenil, 67
-
tra n sic ió n a la etap a adulta, 26
-
-
distonía sensible a dopa, 67
-
-
a d o lescen cia , 2 7
-
-
enfermedad de W ilson, 67
-
-
a u to estim a , 2 8
Patologías medulares agudas, 127, 128c
-
-
calid ad de vida, 2 8
-
-
-
discapacidad , 2 7
-
infecciosas, 127
-
-
sexualidad, 28
-
vasculares, 127
-
-
so cia b iliz a ció n , 2 8
Peabody, test de vocabulario receptivo, Véase Test d e
-
tra sto rn o s de la deglu ción, la su c c ió n y la resp ira ción , 3 2 3
-
tra sto rn o s generalizad o s del d esarro llo n o esp ecifi cados, 188
causas, 67c
desmielinizantes, 127
vocabulario receptivo de P eabody P ediatric evaluation o f dissability inventory (PEDI),328 Perfil sensorial, 329 PET, Véase Tom ografía p o r emisión de positrones
(PET)
-
tra sto rn o s p siq u iá trico s, 175
-
-
au to agresió n , 175
-
-
cu ad ro s p sicó tico s, 178
-
-
-
de co n d u cta , 175
Placa bacteriana, 243
Pie cavo, 206 tratam iento quirúrgico, 2 0 7 f
NDICE AN ALITIC O
441
Placa tipo M ac Nail, 239, 240f
Postura, 3
Plasticidad cerebral, 263
Potenciales evocados auditivos de tronco (PEAT), 19
-
adaptativa, 264
Potenciales evocados visuales (PEV), 18
-
alterada, 265
Preschool Language Scale (PLS 4), 315
-
desfavorable (ambliopía), 264
Psicoanálisis vincular, 367
-
distonía focal, 272
Psicomotricidad, 305
-
estudios neurofisiológicos, 266c
-
diálogo tónico, 306
-
estudios de neuroimágenes, 266c
-
enfoque diagnóstico, 308
-
excesiva, 265
-
-
estructura de representación, 308
-
lesiones cerebrales, 269
-
-
organización instrumental, 308
-
-
lenguaje, 271
- organización tónico-postural-gestual, 308 intervención, 308 modelo de hipertonía del llamado e hipotonía de la
-
-
parálisis cerebral, 270
-
-
-
sistema visual, 269
-
-
-
técnica de restricción del m iem bro no afectado, 271 tecnología de realidad virtual, 271
satisfacción, 306 Psicopedagoga, 346
-
-
-
mecanism os, 265
-
en la parálisis cerebral, 178
-
m ecanism os moleculares durante el desarrollo cere
-
psicofármacos, 178
Psicosis, 178
bral, 267 -
-
resonancia magnética, 267
-
-
tomografía por emisión de positrones, 267
-
miem bro fantasma, 264
-
recuperación de lesiones cerebrales tempranas, 264
-
rehabilitación, 263
Q Quality Upper Extremity Skills Test (Quest), 328
R
Plasticidad sinóptica, 265, 339
Radicelectom ía posterior selectiva, 213
-
corto plazo, 267
Recién nacido con peso excesivo para la edad gestacio-
-
largo plazo, 267
-
-
depresión a largo plazo, 267
-
-
-
potenciación a largo plazo, 267
Recién nacido pequeño para la edad gestacional, 52
nal, 52 síndrome de Beckwith-W íedem ann, 52
Polimicrogiria perisilviana, 100
Recién nacidos con alto riesgo de parálisis cerebral, 107
-
resonancia magnética cerebral, lOOf
-
asfixia perinatal, 107
Polimicrogiria unilateral, 164
-
cardiopatías congénitas, 108
-
electroencefalogram a, 164
-
encefalopatía hipóxica-isquém ica, 107
-
parálisis cerebral hemiparética, 164
-
meningitis bacteriana neonatal, 108
-
tratam iento, 165
-
muy bajo peso al nacer, 107
Polineuropatía(s), 145
-
patología quirúrgica compleja, 108
-
adquiridas, 148
-
prematuros, 107
-
-
déficits vitamínicos, 149
Recién nacidos con patología quirúrgica compleja, 110
-
-
diabetes, 146
-
atresia de esófago, 111
-
-
enfermedades del colágeno, 149
-
enterocolitis necrosante, 111
-
-
m etabólicas, 149
-
hernia diafragmática, 112
-
-
polirradiculoneuropatía inflamatoria desmielini-
Reflejo de estiram iento, 33
-
-
tóxica, 146
-
de la succión-deglución, 324
-
-
uremia, 146
-
en enfermedades neuromusculares, 283
-
-
vasculitís, 149
-
mielomeningocele, 282
-
estudios com plem entarios, 146
-
en la parálisis cerebral, 282
-
-
-
zante crónica, 146, 148
electrom iogram a, 146
-
etiología, 147
-
-
Rehabilitación, 281
neuropatías hereditarias sensitivomotoras (Charcot M arie Tooth), 147
guías, 293
Relación terapéutica entre la familia y el equipo profe sional, 376 Resiliencia, 375
-
hereditarias, 146
-
manifestaciones clínicas, 145
-
cerebral, 18, 43f, 46f
-
síndrome de Guillain-Barré, 146
-
-
Resonancia magnética (RM) con técnicas de volumetría, 335
442
Ind ic e
a n alitico
R eso n a n cia m a g n ética (R M ) (Cont.)
-
-
-
en cefa lo p a tía h ip ó x ica -isq u ém ica , 5 5 f
-
discapacidad congènita, 392
-
durante la adolescencia, 392
-
-
leu co m a la cia p eriven tricu lar, 5 1 f
-
enfoques, 394
-
-
re tra so m en tal, 171
-
impacto de la discapacidad m otora, 393c inform ación sexual, 394
-
de co lu m n a, 128
-
-
-
-
preparación, 395
-
esp ectro scó p ica , 2 6 8 f
-
recom endaciones, 394
-
fu n cion al, 88
-
recuperación, 394
-
-
hem ip aresia, 2 6 8 f
Sialorrea, 251
-
-
p en sa m ien to sen so rio -m u sica l, 3 6 3
-
-
m eca n ism o s m o lecu la res d u ran te el d esarro llo c e r e
tu m o res m ed u lares, 128
bral, 2 6 7 -
tracto g ra fía , 2 6 9 f
epidemiología, 251
-
escala de evaluación, 252c
-
etiología, 251, 252c
-
fisiopatogenia, 251
R esp iración , 321
-
m anifestaciones clínicas, 252
Respite care (“cuidad o de lo s qu e cu id a n ”), 2 7 5
-
tratam iento, 252
R etraso de c re c im ie n to in tra u terin o , 5 2
- -
-
- -
-
escopolam ina, 253
R etraso m en tal, 169
-
-
-
glicopirrolato, 253
-
c o e fic ie n te in telectu al, 169
-
-
-
trihexifenidilo, 253
-
en fo q u e d iag n ó stico , 171
- -
m edicam entoso, 253c
-
-
cau sas, 5 2 c
Bayley Scales o f Infant D evelopm ent (escalas de
anticolinérgicos, 253
-
-
-
desarro llo infantil de Bayley), 171
-
-
quirúrgico, 254
toxina botulínica, 254f
-
-
-
ligadura unilateral de los conductos parotí-
-
-
-
reubicación de los conductos submaxilares,
-
-
escala de in telig en cia de S ta n fo rd -B in e t, 171
-
-
re so n a n cia m a g n ética cere b ra l, 171
-
-
te sts de in telig en cia de W e c h sle r para p re esco la -
-
ep id em iología, 1 7 0
-
-
rehabilitación, 253
-
m a n ifesta cio n e s clín icas, 1 7 0
-
-
-
fonoaudiología, 253
-
-
parálisis cere b ra l atáxica, 171
-
-
-
kinesioterapia, 253
-
-
parálisis cere b ra l d iscin ètica , 171
-
-
-
terapias cognitivas conductuales, 253
-
-
parálisis cere b ra l esp ástica, 1 7 0
Sífilis, 19
deos, 254 254
res y esco lares, 171
Sillas de ruedas, 284, 285f, 292f
-
-
-
cu ad rip arética, 1 7 0
-
-
-
h em ip a rética , 170
Sincinesias, 93
-
-
-
p arap arética, 170
Síndrom e de Angelman, 44, 164
-
tra ta m ien to , 1 7 2
-
-
-
Síndrom e de Arnold-Chiari II, 133
c o n c e p to de in telig en cia s m últiples, 172
electroencefalogram a, 164
R ett, sín d ro m e, V éa se Síndrom e d e Retí
Síndrome de Bassen-Korzweig (abetalipoproteinemia), 77
R igidez, 3 6
Síndrom e de Beckw ith-W iedem ann, 52
R izo to m ía dorsal, 211
Síndrom e de Claude Bernard-H orner, 139
-
rad ice le cto m ía p o sterio r selectiv a, 2 1 3
Síndrom e DAMP, 98
-
raíces y rad icelas d orsales, 2 1 3 f
Síndrom e de desequilibrio, 11, 74
-
selectiva, 2 5
Síndrom e discinètico, 35
R ubéola, 19
Síndrom e de disociación de la maduración motora, 98 Síndrom e de Guillain-Barré, 146
s
Síndrom e de Joubert, 74
Salud bucal, 2 4 3
-
Salud sexual, 3 9 3
Síndrom e de Lennox-Gastaut, 166
resonancia magnética cerebral, 75f
Sertralin a, 179
-
electroencefalogram a, 167
Sexualidad, 391
-
tratam iento, 167
-
alte ra cio n es m o trices, 3 9 2
Síndrom e MASA, 44
-
b ú squ eda fisio ló gica de la resp u esta sexual, 3 9 5
Síndrom e de Ohtahara, 166
-
cu id ad o s h ig ién ico s, 3 9 5
Síndrom e de Rett, 44, 188
-
d iscap acid ad adquirida, 3 9 2
-
criterios de diagnóstico, 189c
-
-
electroencefalogram a, 190
-
a n tes de la a d o lescen cia , 3 9 2
ÍN D IC E A N A L ÍT IC O
-
epilepsia, 189
-
-
estadios clínicos, 190
-
refleja, 288
-
estereotipias, 188, 190f
-
sistema, 288
-
evolución, 191
Terapia de la com unicación y el lenguaje, 311
-
genética, 191
-
-
-
m anifestaciones m otoras, 188
-
actividades de la vida diaria, 327
-
tratam iento, 191
-
evaluación, 327
-
variantes clínicas, 190
-
-
m utación del gen
jerárquica, 288
Terapia ocupacional, 327
MECP2, 191
-
Síndrom e de W est, 166 -
electroencefalogram a, 166
-
tratam iento, 166 -
443
actividades con propósito, 330
Assisting H and Assessment (AHA), 328
- -
Clasificación internacional del funcionam iento de la discapacidad y la salud (C1F), 329 - desempeño en áreas de ocupación, 328c
vigabatrina, 166
- -
habilidades de desempeño, 328c
Síndrom es hipercinéticos, 60
- -
habilidades senso-perceptuales, 329
Síndromes rígido-acinéticos, 60
- -
-
Sistema de clasificación de la función motora gruesa
-
(Gross Motor Function Classification, G M FCS),
-
M anual Ability Classification System (MACS), 328 Pediatric evaluation o f dissability inventory
-
13, 14c, 292 Sistem a de evaluación de las habilidades manuales
(Manual Ability Classification System, M ACS), 13
perfil sensorial, 329
(PEDI), 328 -
-
Quality Upper Extremity Skills Test (Quest), 328
-
métodos preparatorios, 329, 330f
Sistema extrapiramidal, 59
-
-
Sistema nervioso central (SNC), 145
-
-
técnicas de inhibición y facilitación, 329
Sistema nervioso periférico (SNP), 145
-
-
teoría de integración sensorial, 329
análisis de puntos llave de control, 329
Sonda nasogástrica, 239
-
ocupaciones, 331
Sordera congénita, 4
-
perfil ocupacional, 327
Spasmus nutans, 60
-
rehabilitación, 334
-
uso restringido del m iem bro superior no afectado, 331
Succión, 321 -
rehabilitación, 324
-
Sueño, trastornos, 177
integración sensorial, 334
T est de vocabulario expresivo de Gardner, 315
T
T est de vocabulario receptivo de Peabody, 315
T écnicas de Bobath, 297, 315
T est de W ISC III, 349c
Tecnología de asistencia, 351, 352c
Ti es, 60, 60c
-
acceso a Internet, 353
Tizanidina, 23
diseño de páginas web, 353
-
-
diseño universal, 352
Tom ografía computarizada (TC)
-
inclusión social, 353
para el aprendizaje, 352
parálisis cerebral, 181
-
cerebral, 18 -
encefalopatía hipóxica-isquém ica, 5 5 í
-
encefalopatía multiquística, 45f
interfaces cerebro-ordenador, 354
-
-
realidad virtual, 354
-
cuantitativa de esqueleto total (TC Q ), 230
-
sistemas de posicionam iento global, 354
-
cuantitativa periférica (pTCQ ), 230
tabletas digitales, 353
Tom ografía por emisión de positrones (PET), 267
-
-
táctil, 352
-
función cerebral, 268f
-
teléfonos inteligentes, 353
-
pensam iento sensorio-musical, 363
Tem blor, 60, 60c, 66
T on o muscular, 33
-
causas, 66
-
alteraciones en parálisis cerebral, 35
-
de intención, 71
-
circuitos involucrados, 34f
-
esencial, 66
T O RC H , 19, 44
-
trastornos de la coordinación motora, 94
-
citomegalovirus, 19, 44
Teoría del control del movimiento, 38
-
herpes virus simple, 1 9 ,4 4
Teoría de integración sensorial, 329
-
HIV, 44
Teoría de los sistemas, 37
-
otros (sífilis y HIV'), 19
Teorías de control motor, 288
-
parvovirus, 44
-
-
rubéola, 19, 44
ecológica, 288
444
Ind ic e
an alitico
TO R C H (Cont.)
-
-
d e sn u trició n , 87
- sífilis, 4 4
-
-
fa c to re s g en ético s, 8 7
-
-
p ro n ó stico , 102
Tortícolis paroxístico benigno, 60
-
re so n a n cia m ag n ética fu n cion al, 8 8
Toxina botulínica, 24
-
-
-
bruxismo, 258
-
te st de B ru in in k s-O seretsk y , 95
-
control del tono, 198
-
tra ta m ien to , 101
-
distonía oromandibular, 258
-
-
p sico m o tricista s, 101
-
equipo interdisciplinario, 198
-
-
terap istas o cu p acio n ales, 101
-
sialorrea, 25 4 f
T ra sto r n o s em o cio n ales, 175
-
tratam iento del equino dinámico, 199f
T ra sto r n o s esp ecífico s del desarro llo, 83, 8 4 c
toxoplasmosis, 19, 44
n eu ro n as esp ejo, 88
Toxoplasm osis, 19
-
tra sto rn o s de las h abilidad es acad ém icas, 8 3
Trastorno de la biosíntesis de la creatina, 47
-
tra sto rn o s en h abilidad es m o to ras, 83
Trastorno bipolar, 178
-
tra sto rn o s del len gu aje y el h abla, 83
-
tratam iento con citalopram , 179
T ra sto r n o s generalizad os del desarrollo, 187
-
tratam iento con fluoxetina, 178
-
-
tratam iento con sertralina, 179
T ra sto rn o s m ito co n d riales, 4 7
Trastornos auditivos de origen cortical, 364 -
esquem a del equipo de Brain, M usic a n d Sound
Research (BRA M S), 364 -
taxonom ía, 364, 3 6 4 f
au tism o, 187
T ra sto r n o s m o to re s c ró n ico s, 351 -
ed u cació n , 3 79
-
ex ig en cia para las fam ilias, 3 7 3
-
m o d ifica cio n es arq u itectó n ica s, 3 97
Trastornos de conducta, 175
T ra sto r n o s de los m o v im ien to s p sicó g en o s, 6 8
Trastornos de la coordinación m otora, 83, 85, 308
T ra sto r n o s de los n eu ro tran sm iso res, 4 6
-
A dult D evelopm ental Co-ordination D isorders/D yspraxia Checklist (ADC), 95
T ra sto r n o s de la o rg an izació n práxica, 3 07
-
batería de evaluación del m ovim iento para niños
T ra sto r n o s de la reg u lación sen sorial, 3 33 -
c la sifica ció n clín ica, 3 3 6
(M -A BC ), 95
-
-
comorbilidades, 96, 96c
-
estere o g n o sia, 3 3 3
- -
síndrome DAMP, 98
-
ev alu ación , 3 3 6
- -
síndrome de disociación de la maduración
-
-
escala de h ip o rresp u esta e h ip erresp u esta sen so
-
-
escala de M ille r para p reesco lares (M A P ), 3 3 6
-
-
escalas de A yres (escala de in teg ració n sen sorial
-
fisiop atogen ia, 3 3 4
-
m otora, 98 -
-
trastornos m entales, 96
-
déficit de atención con hiperactividad, 86
-
diagnóstico temprano, 308
-
diagnósticos diferenciales, 98
su b tip os, 3 3 6 c
rial (S en sO U R ), 3 3 6
y de praxias, S IP T ), 3 3 6
- -
distrofia muscular, 99
-
h ip erreactivid ad , 3 3 3
- -
errores congénitos del m etabolism o, 99
-
hip orreactivid ad , 3 3 3
- -
neuropatías m otoras, 99
-
p ro p io cep ció n , 3 3 3
-
epidemiología, 85
-
tra ta m ien to , 3 3 7
-
etiología, 86
T ra sto r n o s del su eño, 177
-
evolución, 102
T ra sto r n o s del tra n sp o rte de glu cosa, 4 6
-
exam en sensorio-perceptual de Reitan-Klove, 95
T ra sto rn o s visuales, 3 4 0
-
intervención psicomotriz, 308
-
cau sas, 3 4 0
-
m anifestaciones clínicas, 88
-
clín ica, 3 4 0
-
-
dispraxias, 91
-
dificu ltad es en la m ad u ració n m o to ra, 341
-
-
signos m otores suaves o menores, 89
-
tra ta m ien to , 341
-
-
torpeza m otora, 89
-
-
estim u lació n p olisen sorial asociada, 3 4 2
-
movimientos involuntarios, 92
-
-
estim u lació n visual, 3 4 2
-
-
coreas, 94
-
-
fam ilia, 3 4 2
-
-
dincinesias, 93
T ra ta m ie n to k in ésico fu n cion al, 2 9 3
-
-
disdiacocinecia, 93
-
-
-
m aniobra de m arionetas, 94
T ra u m a tis m o de crá n eo , 197
-
-
tem blores, 94
-
-
patogenia, 86
guía para el d esarrollo de estrategias, 2 9 3 d eform id ad es o rto p éd icas, 197
T ra u m a tism o m edu lar, 125
Indice analitico
-
b io m e cá n ica , 125
-
deform id ad es o rto p éd ica s, 197
-
deform id ad es v erteb ra les, 2 2 1 , 2 2 5
-
en fo q u e d iag n ó stico , 126
-
ep id em iología, 125
-
etiolog ía, 125
-
fisiop ato gen ia, 125
-
-
c o m p resió n espinal, 126
-
-
c o n c u sió n espinal, 1 2 6
-
-
-
-
c o n tu sió n esp in al, 126 lacera ció n , 126
-
m an ifesta cio n e s clín ica s, 126
-
tra ta m ien to , 126
-
-
quirú rgico, 126
T rih exifen id ilo , 23 -
sialo rrea, 253
T u b o neural, d efecto s, 131, 132 T u m o re s m edu lares, 127 -
an a to m ía p ato ló g ica, 127
-
cla sifica ció n , 127
-
en fo q u e d iag n ó stico , 128
-
ep id em iología, 1 2 7
-
m a n ifesta cio n e s clín ica s, 128
V Vejiga neurogénica, 134 -
enfoque diagnóstico, 134
-
-
-
-
ecografía renal y vesical, 134
-
-
urodinamia, 134
-
cistouretrografía miccional, 134
tratam iento, 134 -
anticolinérgicos, 134 cateterism o interm itente limpio, 134
Videofluoroscopia, 323 -
contraindicaciones, 324
-
criterios, 323
-
ventajas, 324
Vigabatrina, 166 Virus de la inm unodeficiencia humana (HIV), 19 -
infección, 7
Visión, 339 -
desarrollo, 339
-
-
-
trastornos visuales, 340
en la parálisis cerebral, 340f
w Síndrome de West Test de W1SCIII
-
p ro n ó stico , 128
W est, síndrome, Véase
-
tra ta m ien to , 128
W IS C III, test, Véase
u
Z
U rem ia , y p o lin eu ro p atía, 146
Zooterapia, 357
U rod in am ia, 134
445
-
equinoterapia, 357
-
hipoterapia, 357
http://www.medic
París • Sánchez • Beltramino • Copto Meneghello. Pediatría. 6a edición. 2 Tomos 2.600 paginas / Cartoné / 20 x 28 / 2013
http://www.medica
Leal Quevedo Plata Rueda. El Pediatra Eficiente. 7 a edición. 1.085 páginas / Rústica / 17 x 24 / 2013
Fejerman • Arroyo
Trastornos motores crónicos en niños y adolescentes
Los im p o r ta n te s c a m b io s c o n c e p tu a le s s o b re las causas d e los tra s to rn o s m o to re s c ró n ic o s , las n u e v a s te c n o lo g ía s d ia g n ó s tic a s y e n fo q u e s te ra p é u tic o s , y u n a c o n c e p c ió n c a d a v e z m ás a m p lia d e las n e c e s id a d e s d e los n iñ o s y los a d o le s c e n te s q u e los p a d e c e n m o tiv a r o n el s u rg im ie n to d e T rasto rnos m o to re s c ró nico s en n iñ o s y adolescentes, o b ra q u e , p o r sus s in g u la re s c a ra c te rís tica s , v ie n e a lle n a r u n v a c ío e n el m e rc a d o d e la e s p e c ia lid a d . E n tre sus p u n to s s o b re s a lie n te s se e n c u e n tra n : • C o n te n id o s q u e re fle ja n el e s ta d o a c tu a l d e la e s p e c ia lid a d , d e s d e los tra s to rn o s m o to re s m á s leves, c o m o el tra s to rn o d e la c o o rd in a c ió n m o to ra , h a s ta los m á s g ra ve s , c o m o la p arálisis c e re b ra l. • D e s c rip c ió n d e las e tio lo g ía s , la fis io p a to g e n ia y las m a n ife s ta c io n e s c lín ic as d e c a d a tra s to rn o , así c o m o los m é to d o s d e d ia g n ó s tic o , las c o m o rb ilid a d e s m á s fre c u e n te s , y los tr a ta m ie n to s m é d ic o s , q u irú rg ic o s y d e re h a b ilita c ió n . • U n a ú ltim a s e c ció n d irig id a a la a d a p ta c ió n d e los p a c ie n te s y sus fa m ilia re s e n la s o c ie d a d , la e d u c a c ió n y los d e p o rte s , c o n c a p ítu lo s q u e d e s c rib e n las b a rre ra s a rq u ite c tó n ic a s y los a s p e c to s le g a le s re la c io n a d o s c o n la m e jo r a te n c ió n d e los c a d e n te s . • La in c lu s ió n d e u n c a p ítu lo fin a l, " N u e s tro h ijo c o n p arálisis c e re b ra l", e s c rito p o r u n a fa m ilia q u e , d e s d e e l d o lo r, c u e n ta el re c o rrid o p o r la n iñ e z y la a d o le s c e n c ia d e su h ijo, ISBN- 9 7 8 9 5 0 -0 6 -0 3 0 7 -2
o fre c ie n d o así un te s tim o n io c o n m o v e d o r y s e g u ro , p le n o d e e n s e ñ a n z a s p a ra to d a la c o m u n id a d .
9789500603072
• U n e s p e c ia l tr a ta m ie n to d id á c tic o d e los c o n te n id o s , c o n la in c lu s ió n d e te x to s d e s ta c a d o s y u n a síntesis c o n c e p tu a l al fin a l d e los d is tin to s c a p ítu lo s . F ru to d e la a m p lia e x p e rie n c ia d e sus a u to re s , e s te lib ro se c o n v e rtirá e n u n a re fe re n c ia in v a lo ra b le p a ra los p e d ia tra s , los n e u ro p e d ia tra s , los fis io te ra p e u ta s y to d o s los p ro fe s io n a le s d e la s a lu d y d e la e d u c a c ió n q u e tr a b a ja n e n el tr a ta m ie n to y la r e h a b ilita c ió n d e los p a c ie n te s c o n tra s to rn o s m o to re s c ró n ic o s .
S3N: 9769500603072 - Ê J Ê R M A N .T r a s to r n o s m o to r e s c r ó n ic o s e n n iñ o s y a d o le s c e n te s * R £ C O Bs VA Bs.: P V P Bs EXENTO : V A
' 7 2 5 ÛO
0,00 > 725.00 11 '08/2014