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Portuguese Pages 405 [406] Year 1977
O MÉTODO NATURAL
BIBLIOTECA DE CIÊNCIAS PEDAGÓGICAS DIRIGIDA POR SÉRGIO NIZA Técnico do Centro de Observação e Orientação Médico-Pedagógica
CELESTIN FREINET
O MÉTODO NATURAL I —A APRENDIZAGEM DA LÍNGUA
Editorial Estampa
Título do original La Mêthode Naturelle
I. L'apprentissage de la Languc
Tradução de Franco de Sousa e Maria Antonieta Guerreiro Capa de Soares Rocha
Delachaux & Niestlé S. A.. Neuchatel, Suíça, 1968 Editorial Estampa, Lda., Lisboa, 1977 para a língua portuguesa
ÍNDICE
Advertência ............................................................................................................... 9 Introdução ............................................................................................................... 11 O progresso científico faz-se por tentativa experimental ................................. 13 Primeira parte — Método natural na aprendizagem da língua ........................................................................................................... 1 5 Os métodos naturais na pedagogia moderna ....................................... 37 Métodos naturais e métodos tradicionais ............................................. 39 Agir sempre no sentido da natureza .;................................................... 59 Uma cultura indelével ............................................................................ 63 Estudo natural da língua ...................................................................... 69 Uma experiência vivida .......................................................................... 77 Iniciação a expressão escrita e à leitura pelo método natural .............................................................................. 79 Do desenho a escrita ............................................................................... 95 A escrita liberta-se do desenho ........................................................... 103 O sentido das palavras.......................................................................... 111 Exprimir-se antes de ler .......................................................................117 O processo de aperfeiçoamento da escrita ..........................................121 A tipografia e os textos autônomos independentes das cartas ............................................................................... 129 A leitura.................................................................................................. 133 Para o domínio definitivo das técnicas de escrita e de leitura ......................................................................................139 Aperfeiçoamento do método ............................................................... 155 Conclusões pedagógicas ....................................................................... 161 O novo método natural ........................................................................ 165 Segunda parte — A leitura global ideal pela tipografia nu escola.........................................................................................................177
A criança deve forjar a sua própria corrente ............................. 179 A leitura global, essa corrupta ............................................................ 185 Leitura global natural pela tipografia na escola 203 Terceira parte — O método natural da gramática.............................................. 213 Os vossos métodos seguiram um caminho errado ............................. 215 Se a gramática fosse inútil ... ................................................................ 219 A gramática é útil para a aprendizagem da orto grafia? ........................................................................................... 223 Aprende-se a língua por tentativa experimental .............................. 227 Se a gramática fosse inútil para a aprendizagem do francês ...................................................................................... 233 A marca da Escolástica ........................................................................ 237 A gramática condenada ..................................................................... 243 Se a gramática é inútil, o seu estudo arbitrário é prejudicial ....................................................................................247 Fim às lições ........................................................................................... 249 Os exercícios de gramática ................................................................... 255 Desde a escola maternal ....................................................................... 259 O perigo dos que provocam dificuldades ...................................... 275 Quarta parte — Para a expressão poética e a cultura pessoal ..................................................................................................... 277 Banir toda a Escolástica ....................................................................... 287 Existe a arte e a poesia como existe a educação 331 O tempo das farândolas ....................................................................... 333 Na pratica ....................................... I
II
-
A
335
aprendizagem da leitura pela tipografia na escola 336 Os instrumentos ........................................................................ 337 Textos de crianças e trocas....................................................... 349 Escrita e ortografia .................................................................. 355 Ambiente das nossas aulas....................................................... 361 Os métodos naturais numa aula única (ini ciação á língua) .......................................................... 363 A ascensão para a expressão da personali dade pelo método natural ................................................ 369 Algumas explicações preliminares ..........................................371 O controle .................................................................................. 401
ADVERTÊNCIA
Era intenção de C. Freinet retomar e tratar num único volume a aprendizagem da língua pelo método natural. Publicado em três brochuras (1) e vários artigos e escritos (2), este tema — tão essencial na vida da criança — visava muito especialmente a prática escolar. O último projecto de C. Freinet era contribuir mais intimamente para isso com uma justificação teórica do processo da tentativa experimen tal, em que baseou a sua obra psicopedagógica. Surgia-lhe como uma necessidade e um dever levar cada vez mais longe os poderes criadores da experiência e do conhecimento, na linha em que tão resoluta e lucidamente se comprometera; demonstrar também os passos familiares deste processo com a grande simplicidade própria da vida, fenômeno grandioso e todavia o mais banal e o mais universal que existe. "Quando uma ideia simples ganha forma, disse Péguy, é uma revolução". Toda a obra de Freinet pode reivindicar estas características primordiais de simplicidade e de impulso revolucionário. A obra projectada, que o destino não lhe permitiu escrever, teria sido mais uma vez a prova disso. Foi minha intenção retomar o seu projecto na forma de uma recolha de textos já publicados. (1) Méthode naturelle de lecture. B.E.M. ed. de l'École Modeme, Cannes; La lecture globale ideale par l'imprimerie à l'école (id.): La méthode naturelle de grammaire (id.). (2) Artigos publicados nas revistas Techniques de vie, L'Educateur, Art enfantin; textos extraídos de L'Education du travail. Essai de psychologie sensible. Les dits de Mathieu. L École moderne française.