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Portuguese Pages 294 [256] Year 1996
ARY BEZERRA LEITE
HISTÓRIA DA ENERGIA NO CEARÁ
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Pesquis11 e Tufo Ary Bezerra Leite Coordenação Editorial Concy Beserra
~;~~•tin•.M•mn•Leite Pro1etoGráficolCapa RobertoSanto>/AdeneHolanda
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Reprodução Fotográfica SilvanoMelo Editoração Eletrônica Roberto Santos/Rocylânia Isidio Fotografias Esta obra inclui fotografias do acervo do autor ou gentilmente cedidas por Aglaê Nogueira Xavier de Lima, Assessoria de Comunicação da COLECE, Centro de Memória da Eletricidade no Brasil
(Eletrobrás), CHESF - Companhia Hidro Elétrica do São Francisco, Daniel Walker, Empresa jomalístka "O POVO", Firmino Holanda, Hélio Olímpio Monteiro (Lacerdinha), Hugo de Mattos Brito, Jesamar Leão de Oliveira, José Calixto Ramos, João Luis Laurenano do Nascimento, José Hermes Monteiro Filho, José Júlio Maciel Filho, Julian F. Lima Hull, Luciano Pinheiro Klein, Luciano Klein Filho, Maria Dolores Holanda, Nirez (Miguel Ângelo de Azevedo), Paulo Sales, Plácido Marinho de Andrade, Ruth, Lucy e Ecina Picanço. Copyright Ary Bezerra Leite Impresso no Brasil Pinted in Brazil
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LEITE, Ary Bezerra História da Energia no Ceará / Ary Bezerra Leite. - Fortaleza: Fundação Demócrito Rocha, 1996. 294p.: il. 1.Energia Elétrica - História 2. Ceará - História 3. Energia - Memória I. Título. CDU: 621.8.037(091) 981.31
I AUTOR Ary Bezerra Leite é cearense, natural de Fortaleza, cidade onde iniciou suas atividades profissionais como jornalista, professor universitário, relações públicas e consultor administrativo. Formado em Administração pela Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, pós-graduado pela École Nationale d'Administration. de Paris, e South Dakota University, onde obteve o título dL· Master in Govemment. Ao programar-se para viajar aos Estados Unidos, em 1966, com bolsa já concedida para seu programa de Doutorado, foi convencido pelo Eng. Jesamar Leão de Oliveira a adiar o curso e
ingressar na CONEFOR, como assessor, responsável pelos aspectos organizacionais de fusão das empresas cearenses do setor elétrico. Foi autor do modelo estrutural adotado para a Companhia de Eletricidade do Ceará. Na COELCE elaborou e implantou vários
programas como o de treinamento e desenvolvimento administrativo e gerencial, o projeto cultural e os círculos de controle de qualidade; e chefiou a Assessoria de Organização e Métodos, o Departamento de Recursos Humanos, a Assessoria de Relações Públicas e outros órgãos. Como profissional, exerceu consultoria e ministrou cursos sob o patrocínio de organismos nacionais e internacionais. Dedica-se à pesquisa histórica, tendo lançado, em abril de 1996, o primeiro volume da memória histórica "Fortaleza e a Era do Cinema". É membro da Academia de Ciências Sociais do Ceará.
.. IGRADECIMENTOS Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - Eletrobrás Centro de Memória da Eletricidade no Brasil Companhia de Gás do Ceará - CEGÁS Companhia Energética do Ceará - rm~a Caio 1'radiço idênllco existe na cidade de Campinas, em S. Paulo." Oaro estava que o contrato provisório favorecia a única empresa capacitada para a prestação desse serviço, a The Ceará Tramway Light and Power Co. Ltd., que desde 1913, por concessão vigorante até 1987, explorava os serviços de tramways e fornecia energia elétrica aos consumidores partia.tlares na área de Fortaleza, atendendo ainda o setor :industrial. Com estrutura administrativa e potencial de geração necessários para ampliar seu atendimento, a Light esperava apenas que se lhe abrisse o novo mercado de consumo. As obras de instalação da The Ceará Tramway Light and Power Co. Ltd., em Fortaleza, foram iniciadas em 1912, ocupando o terreno no rúvel do terceiro plano do Passeio Público para montar suas usinas. Do equipamento de 1912, importado da Inglaterra, constavam quabu máquinas de êmbolo a vapor, de expansão tríplice, de fabricação da Browett Lindeley & Co. (Patricroft, Manchester); sendo duas com capacidade de 250 kW, 400 rpm, gerando corrente contínua de 500/600 volts, e duas de 500 kW, 330 rpm, para corrente contínua em 500/600 volts; dois condensadores de vapor, com bomba de ar e extração movidos a vapor elétrico, fabricados por W. H. Allen & Sons; wn grupo motor gerador, produzido pela Dick Kerr & Co. Ltd. (Preston), que forneceu também 17 quadros de mármore de baixa tensão para controle das máquinas a vapor, das linhas alimentadoras de transmissão, de uma linha neutra dos motores de conversão, de um grupo gerador "Balancer" e duas linhas de luz de corrente contínua.
Em 1925, para reforçar suas condições nperncinnílis, a Light instalou um turbo alternador_ do tip~ Rateu Curtiss, fabricado pel/1•r.1/1id11·/é1"n' dcl'm1/c>Afc111~1', ccm~lil111ifo/>fl11~ 11,;i1111.< P,111/11 A.li111~c• 1. /11· Ili
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O SERVILUZ EA USINA DO MUCURIPE , /O angustiante problema de abastecimento de energia elétrica em Fortaleza ganha
prioridade na gestão do Prefeito Paulo Cabral de Araújo (1951-1955), que promove esforços para uma solução institucional, com estudos para criar wna autarquia mtuticipal de
luz e força, e a construção de urna usina termelétrica no bairro do Mururipe. A administração municipal da antiga Light é entregue ao Major do Exército Luiz Britto Passos Pinheiro, que tem a missão de dar soluções emergenciais para o suprimento do conforto núnimo indispensável à população da capital, agora estimada em 300 mil habitantes, submetidos às precárias condições oferecidas pelas turbinas geradoras implantadas pelos ingleses, muito conhecidas como Usina do Passeio Público. Há racionamento forçado de energia elétrica, tanto pelos desgastes das caldeiras e geradores como pela deficiente manutenção do antigo sistema de distribuição. Desenvolvem-se os primeiros passos para a solução planejada do problema de geração de energia elétrica. Os entendimentos e negociações com a Westinghouse Electric Intemational Company e a Companhia Brasileira de Material Elétrico asseguram o planejamento, construção e montagem da futura usina termelétrica do Mucuripe. O contrato com a Westinghouse, autorizado pela Lei Municipal nº 357, de 12 de outubro de 1951, é assinado em 30 de junho de 1952, com aval do Banco do Brasil S.A/ O ex-Prefeito Paulo Cabral de Araújo, em depoimento que nos concedeu de Belo Horizonte, cidade onde reside atualmente, relembra esse episódio: "Contando com todo
o apoio da representação federal do Ceará (todos os deputados e os três senadores) consegui que oBanco do Brasil avalizasse os títulos 4a Prefeitura para aquisição de novas turbinas e caldeiras importadas dos Estados Unidos e da Suécia (neste caso da turbina sueca aumento de potência para 7.500 kW em face de encomenda anterior à minha administração), somando todo o conjunto da usina 12.500 kYV, então a maior usina do norte do País. O Banco do Brasil também concedeu fiança para a construção das obras civis e montagem da usina, num projeto integrado, sob a coordenação da COBREL - Companhia Brasileira de Material Elétrico. O equipamento americano era de fabricação Westinghouse. As obras civis ficaram a cargo do engenheiro Valdir Diogo,
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tmdn nmw rtsptm.~ifvcl imediato o então jovem e11genlteiro José Uns. A Prefeitura oferecer~ 1w Rimco do Rrnsi/ nmw saranlia 11 arremdaçiio do Imposto Predial, o que representou um mormc satr(ficio. A rn/a/lomção do deputado Pardo Sarasate foi excepcional, pois ele conse;;:ui11 incluir cm vários orçamentos da Repríbfica verbas especiais para pagamento dos /inanciamcntos q111' 11iahi/izara111 a usina". ' A concretização da obra demanda tempo. A crise se agrava e o racionamento chega
a níveis extremos. O governo municipal recorre ao Conselho Nacional de Águas e
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Energia Elétrica, que lhe autoriza a contratação, com organizações industriais da cidade, do fornecimento de excedente em sua capacidade de geração própria. É graças a esse plano de emergência que grande parte da cidade passa a ser suprida por energia gerada em fábricas partirulares. Durante o ano de 1952, são contratadas a Fábrica São José, de Gomes & Cia., para fornecimento de energia elétrica com demanda máxima de 650kW; e a Fábrica Progresso, com uma demanda máxima de 400 kW. No ano seguinte, incorpora-se ao sistema a Brasil Oiticica com fornecimento de energia elétrica com a demanda máxima de 550 kW, e, em 1954, o Cotonifício Leite Barbosa, sujeito à demanda máxima de 300 kW. Para atenuar o déficit de energia elétrica, pois a zona oeste da cidade continuava desabastecida, e em razão de a Usina do Mururipe não ter entrado em operação, por ainda se achar em montagem, se bem que já em fase final, a administração municipal instala, a 11 de janeiro de 1954, na Praia do Meireles, em terreno na confluência das avenidas Barão de Studart e Monsenhor Tabosa, um grupo diesel-elétrico com potência nominal de 732 kW. A Usina Auxiliar do Meireles, como passou a ser denominada, foi adquirida pela importância de Cr$ 4.241.785,70, com empréstimos a curto prazo de bancos locais. Essa obra fechava o conjunto de intervenções emergenciais da administração Paulo Cabral de Araújo para retirar a cidade da triste situação de precarissimo abastecimento de energia elétrica. Restava encontrar a solução institucional para o setor municipal de energia elétrica, que viria na fonna de modelos alternativos e na opção pela constituição de urna autarquia. A Lei Municipal nº 803, de 20 de maio de 1954, regulamentada pelo Decreto Executivo nº 1.507, de 27 de outubro de 1954, cria a autarquia municipal Serviço de Luz e Força de Fortaleza - SERVILUZ, com a finalidade de produzir, transformar e distribuir energia elétrica no município de Fortaleza. Pelo decreto nº 1.507, abria-se a possibilidade de expansão de seus serviços: "Artigo 3º - É permitido ao SERVILUZ estender
o fornecimento de energia elétrica a outros municípios circunvizinhos com o implemento das condições exigidas inclusive aprovação do órgão federal competente, uma vez não acarrete prejuízos próximos ou remotos à indústria e à população de Fortalezíl - às quais deverá servir com preferência." O SERVILUZ obtém a concessão para distribuir energia elétrica na capital cearense pelo Decreto nº 36.005, de 9 de agosto de 1954. Na mesma data, o Decreto nº 36.004 autoriza ao SERVILUZ a instalar uma usina termelétrica no bairro de Mucuripe. A designação Serviço de Luz e Força de Fortaleza foi a seguir mudada; a Lei nº 926, de 30 de dezembro de 1954, diz no seu artigo 1" "O "Serviço de Luz e Fôrça de Fortaleza" passará a ter a denominação de "Serviço de Luz
e Fôrça do Muniápio de Fortaleza", continuando a usar a abreviatura 'SERVILUZ'." O decreto regulamentador do Serviluz constituiu também, como órgão superior, o Conselho Municipal de Energia Elétrica, composto de representantes da Federação da Indústria do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, Federação dos Círculos Operários e da Fenix Caixeiral. Coube à administração de Paulo Cabral de Araújo projetar e executar a construção da Usina Termelétrica do Mucuripe, com obras iniciadas no dia 30 de julho de 1952. A usina foi projetada para instalação de duas turbinas a vapor: uma Stâhl, contratada na gestão Acrísio Moreira da Rocha, e uma Westinghouse, de 5.000 kW. O Serviluz reviu o contrato original com a Stâhl, mudando a capacidade do gerador de 5.000 kW para 7.SOOkW. Isto viabilizou a implantação da usina com a potência nominal de 12.500kW. Compunham a Usina do Mucuripe três caldeiras de marca Combustion Engineering Corporation, munidas de fornalha para queimar fuel oil (Bunker C) ou lenha, com instrumentos e equipamentos completos para operação automática, marca Bailey. Uma das caldeiras tinha capacidade de 70.000 lb/h de geração de vapor superaquecido, à pressão de 430 lb/in2, e as outras duas, de 50.000 lb/h, à mesma pressão. Havia, também, um conjunto de geradores, trifásicos, 6.600 volts, 50 ciclos, com condensadores tubulares, bombas de extração e circulação, quadro de comando blindado e reguladores de voltagem automática, constante de uma turbina Westinghouse de 5.000 kW e uma Stãhl de 7.500 kW. E, ainda, aparelhos de controle e proteção, inclusive disjuntores automáticos, desaeradores, compressores, chaves a óleo, baterias de acumuladores, além de um gerador Diesel marca GM com quadros de comando para partida da usina.
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A implantação da Usina do Mucuripe demonstra a preocupação téc~ica de garantir o fornecimento de energia elétrica à cidade. Como a quan_tidade de agua de circulação para resfriamento dos condensadores da turbina era ~uito gra~de, e c~mo em Fortaleza não havia manancial de água doce em grande vazao, os fabricantes tiveram que construir os condensadores utilizando tubos de material "almira~tado": para se tomar viável a utilização de água do mar. O prédio da usina, locahzado .ª beira-mar em área cedida pela União com incorporação parcial de terreno de marinha, próximo ao antigo farol, beneficiava-se de água mansa pela existência do quebra-mar do Mucuripe. As caldeiras queimavam fuel-oil (Bunker C), ma: .estavam equipadas com fornalhas reversíveis para queima de lenha, em eventual dificuldade do mercado fornecedor de óleo. Decidiu-se ainda, por extrema cautela, pela construção de duas linhas de transmissão, para operação em paralelo, ligando a subestação elevadora da usina do Mucuripe à subestação abaixadora situada no Passeio Público, em tensão nominal de 34,5 kV. A energia fornecida em 6.600V pelos geradores da Usina de Mucuripe deveria ser transportada por linha de transmissão com tensão superior à gerada, devido à potência a transmitir e a distância que separava esta usina da subestação do Passeio Público, de onde se irradiavam os alimentadores primários para suprir a cidade. ! A inauguração da Usina do Mucuripe somente ocorreu a 23 de março de 1955, dois dias antes de assumir a prefeitura, para seu segundo mandato (1955-1961), Acrísio Moreira da Rocha. Foi um acontecimento social importante, com amplo interesse popular, por se constituir passagem para a adequada alternativa de geração termelétrica a óleo Bunker C, ao invés de lenha, que já estava esgotada em nosso Estado. ) A solenidade foi presidida pelo Goven:iador Stênio Gomes (no poder por afastamento de Raul Barbosa), com a presença do seu secretariado, do Governador eleito Paulo Sarasate e seus fj.xturos secretários, o General Eugenia Maurell, Comandante da 10' Região Militar, Dom Antonio de Almeida Lustosa, Arcebispo Metropolitano de Fortaleza, técnicos da Westinghouse, da Stâhl, e das montadoras Companhia Brasileira de Material Elétrico-COBEL e da Empresa Brasileira de Engenharia-EBE, autoridades e grande assistência popular, que ocuparam o espaço previsto para instalação de um terceiro grupo gerador de energia elétrica naquela usina. Falaram na ocasião o Prefeito Paulo Cabral de Araújo e o Superintendente do Serviluz, Major Britto Passos. Ato contínuo, é acionada, às 18:45 horas, a primeira turbina de 5.000 kW. A obra custara 70 mi1hões de cruzeiros, comprendendo o prédio para três unidades,
\.-·•Mlr•r,; ,/,·,,11111"11/sprdais, i•m sislt•ma rndinl, é t1111sidemd" ""'" da.'l maiol'l'H do mundo. ~1·nçi10 go.c;larlam1J!i de fazer, amm l'reifo dt• j11sliç11, à SUVf:Nf~ ,. ao i;e11 S11p1.•rr11l1·111t1•111t•, Dr. /oi111 Gcmçnlves de So11sn, pela /iberaçlo prrmla de Tl!curno11 JJllnl 1.•sle i•mprce11dime11lo. Q111•remo." também exptt'Ssar os nossos agradecimentos iJ ELETROBRÀS l~lo apoio ft11a11cl'iro dado à CHESF, 11a execuçilo dessa meta visando à energizaçno do C1.'llrá. A CONEFOR, na pesson de seu Presidente, o insigne engenheiro fesamar Ltdo dt• Oliveira, pela larefa insana e indormido esforço em preparar 11ossn Capital JJllm receber Ião grande beneffdo, o reconhecimento de todos. Nesta noite, Se11Jror Presidente, nesta Praça de Forta/ez.ll, Vossa Excelência, il11mi11a, não apenas a sua terra natal, mas o coração da sua gente: este coraçdo onde nascem e pulsam os melhores sonllos de amor ao Brasil. Neste instante lristórico da vida cearense tenho a honra de solicitar a V. Exa. que acione a chave que ligará a energia de Paulo Afonso à cidade de Fortaleza.
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,frf>.111lt•At(m.-;(1cm /"11r/a/,,:,1 Xaria e Expansão, Engº Euvaldo Bringel Olinda; Diretor Financeiro, Engº Ronaldo Avila Martins de Almeida; e DiretorAdministrativo, Eng" Waldy Ferreira Dantas. Essa gestão responsabiliza-se pela abertura de novos projetos, mas principalmente pela transformação do objeto social da COEI.CE, dando origem à Companhia Energética do Ceará, preservando a sigla original.
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