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Portuguese Pages 92
Prof. Mestre Luiz Eduardo Miranda Julho - 2002
Prof. Mestre Luiz Eduardo Miranda Flexão Simples
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ÍNDICE 1.1 - INTRODUÇÃO....................................................................................................3 1.2 – TIPOS DE ESTRUTURAS .................................................................................3 1.3 – ESFORÇO CORTANTE E MOMENTO FLETOR............................................4 1.4 – DIAGRAMAS DE ESFORÇO CORTANTE E MOMENTO FLETOR............5 1.5 – COEFICIENTE DE SEGURANÇA (k) ..............................................................6 1.6 – EQUAÇÃO GERAL DA FLEXÃO ....................................................................6 1.7 – TENSÃO ADMISSÍVEL ....................................................................................6 1.8 – MÓDULO DE RESISTÊNCIA À FLEXÃO ......................................................6 1.9 – DIMENSIONAMENTO DA SEÇÃO TRANSVERSAL ...................................7 1.9.1 – INTRODUÇÃO ................................................................................................7 1.9.2 – TIPOS DE SEÇÃO TRANSVERSAL .............................................................8 1.9.2.1 – VIGAS DE SEÇÃO TRANSVERSAL QUADRADA .................................8 1.9.2.2 – VIGAS DE SEÇÃO TRANSVERSAL CIRCULAR ....................................9 1.9.2.3 – VIGAS DE SEÇÃO TRANSVERSAL RETANGULAR.............................9 1.9.2.4 – VIGAS DE SEÇÃO TRANSVERSAL TUBULAR ...................................11 1.9.2.5 – VIGAS DE SEÇÃO TRANSVERSAL CAIXÃO ......................................12 1.9.2.6 – VIGAS DE SÇÃO TRANSVERSAL FORMADAS POR PERFIS INDUSTRIAIS ...........................................................................................................14 1.10 – CÁLCULO DA MÁXIMA CARGA P QUE PODE SER APLICADA EM UMA ESTRUTURA SUJEITA À FLEXÃO .............................................................14 1.10.1 – INTRODUÇÃO ............................................................................................14 1.10.2 – CÁLCULO DO MÁXIMO VALOR DE P ..................................................15 1.10.2.1 – CÁLCULO DE P EM VIGAS DE SEÇÃO TRANSVERSAL QUADRADA .............................................................................................................15 1.10.2.2 – CÁLCULO DE P EM VIGAS DE SEÇÃO TRANSVERSAL CIRCULAR ................................................................................................................16 1.10.1.3 – CÁLCULO DE P EM VIGAS DE SEÇÃO TRANSVERSAL RETANGULAR .........................................................................................................16 1.10.2.4 – CÁLCULO DE P EM VIGAS DE SEÇÃO TRANSVERSAL TUBULAR .................................................................................................................17 1.10.2.5 – CÁLCULO DE P EM VIGAS DE SEÇÃO TRANSVERSAL CAIXÃO .....................................................................................................................17 1.10.2.6 – CÁLCULO DE P EM VIGAS DE SEÇÃO TRANSVERSAL TIPO PERFIL INDUSTRIAL ..............................................................................................18 1.11 – TABELAS PARA SELEÇÃO DE PERFIS INDUSTRIAIS ..........................20 1.12 – EXERCÍCIOS RESOLVIDOS ........................................................................29 1.13 – EXERCÍCIOS PRÁTICOS DE PROJETO RESOLVIDOS ...........................39 1.14 – EXERCÍCIOS PROPOSTOS ..........................................................................51 RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS.....................................................91 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................92
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DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS SUJEITAS A ESFORÇOS DE FLEXÃO
1.1 -INTRODUÇÃO Neste capítulo é estudado o dimensionamento de estruturas sujeitas a esforço de flexão, considerando-se para tal estudo, diversos tipos de estruturas e seções transversais.
1.2 – TIPOS DE ESTRUTURAS A) VIGAS ENGASTADAS: São vigas que possuem uma de suas extremidades livre e a outra fixa. P
Figura 1.1 – Exemplo de viga engastada. B) VIGAS SIMPLESMENTE APOIADAS: Possuem apoios em suas extremidades, sendo um dos apoios fixo e o outro móvel, para garantir a estaticidade da estrutura. P
A
B
Figura 1.2 – Exemplo de viga simplesmente apoiada.
Equações da estática: 3 Equações -
∑F
V
= 0,
∑F
3 Incógnitas – RA V, RAH e RB .
H
0e
∑M =0.
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C) VIGAS SIMPLES COM BALANÇO NAS EXTREMIDADES: São vigas simplesmente apoiadas, porém com suas extremidades deslocadas em relação aos apoios. P
P
P
A
B
Figura 1.3 – Exemplo de viga simples com balanços.
1.3 – ESFORÇO CORTANTE E MOMENTO FLETOR A) ESFORÇO CORTANTE: Carga que tende a provocar cisalhamento da estrutura e conseqüente flexão da mesma pois o comprimento da barra não é desprezado. O esforço cortante é representado neste curso por Q, e, pode ser, positivo ou negativo, dependendo da convenção de sinais adotada. Q-
A
B
Q+
Q+
Q-
Viga Horizontal Viga Vertical Figura 1.4 – Convenção de sinais para o esforço cortante. Quando a carga é aplicada de cima para baixo, o esforço cortante é negativo. Quando a carga é aplicada de baixo para cima, o esforço cortante é positivo.
B) MOMENTO FLETOR: Pode ser definido como o momento resultante de todas as forças que são aplicadas na estrutura. Quando se trata de flexão, é possível conhecer o valor do momento fletor em cada ponto da estrutura. O momento fletor também pode ser positivo ou negativo.
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Compressão
Tração
Figura 1.5 – momento fletor positivo ou negativo. Quando as fibras inferiores da estrutura são comprimidas, o momento fletor é negativo. Quando as fibras inferiores da estrutura são tracionadas, o momento fletor é positivo.
1.4 – DIAGRAMAS DE ESFORÇO CORTANTE E MOMENTO FLETOR Os diagramas de esforço cortante e momento fletor permitem ao projetista analisar qual é o ponto crítico da estrutura, ou seja, qual é a região que a viga pode se romper. P
Ponto crítico L
0 -P
0 -P.L
Figura 1.6 – Exemplo de diagramas de esforço cortante e momento fletor.
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1.5 – COEFICIENTE DE SEGURANÇA (k) Fator de correção com a finalidade de aumentar as dimensões da estrutura garantindo desse modo maior segurança ao projeto.
1.6 – EQUAÇÃO GERAL DA FLEXÃO A equação matemática que dimensiona uma estrutura sujeita a esforço de flexão é dada por: σ =
M Fmáx . wx
(1.1)
1.7 – TENSÃO ADMISSÍVEL A tensão admissível é obtida dividindo-se a tensão de escoamento do material utilizado no projeto pelo coeficiente de segurança empregado, pode ser calculada do seguinte modo: σ =
σe . k
(1.2)
1.8 – MÓDULO DE RESISTÊNCIA À FLEXÃO (wX) Representa em termos numéricos como determinado tipo de seção reage ao esforço, ou seja, representa a resistência da seção em relação ao esforço de flexão. Para cada tipo de seção transversal estudada tem-se uma equação diferente para se calcular o valor de wx.
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Tabela 1.1 – Módulo de resistência à flexão em relação ao eixo x. TIPO DA SEÇÃO TRANSVERSAL
MÓDULO DE RESISTÊNCIA (WX )
QUADRADA l wx =
l3 (1.3) 6
RETANGULAR
bh 2 6
(1.4)
πd 3 wX = 32
(1.5)
wX =
h b CIRCULAR d
TUBULAR D
d
π (D4 − d 4 ) wX = 32 D
(1.6)
BALCÃO OU CAIXÃO b a
b
a
wX =
a 4 − b4 6a
(1.7 )
1.9 – DIMENSIONAMENTO DA SEÇÃO TRANSVERSAL 1.9.1 – INTRODUÇÃO O objetivo desta seção é apresentar a formulação matemática utilizada para o dimensionamento da seção transversal de alguns tipos de vigas mais utilizadas na construção de estruturas mecânicas.
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1.9.2 – TIPOS DE SEÇÃO TRANSVERSAL Os principais tipos de seção transversal estudadas na presente seção são: quadrada, circular, retangular, tubular e caixão, também são estudados os perfis industriais tipo I, U, L (abas iguais) e L (abas desiguais). 1.9.2.1 – VIGAS DE SEÇÃO TRANSVERSAL QUADRADA A partir das Equações (1.1), (1.2) e (1.3), pode-se chegar a uma equação geral que fornece como resultado o valor numérico do comprimento l que representa a dimensão do lado da seção transve rsal quadrada. Substituindo-se a Equação (1.2) na Equação (1.1), tem-se que:
σ e Mf máx = . k wx
(1.8)
A Equação (1.8) é utilizada para todos os tipos de seção transversal utilizadas na presente seção. Para vigas de seção quadrada, basta substituir a Equação (1.3) na Equação (1.8), chegando-se a: σ e Mf máx = 3 . k l 6
(1.9)
Rearranjando-se os termos, a Equação (1.9) pode ser escrita do seguinte modo:
σ e 6Mf máx = . k l3
(1.10)
Resolvendo-se a Equação (1.10) com relação a l, chega-se a uma solução geral representada pela Equação (1.11), que pode ser aplicada sempre que a barra possuir seção transversal quadrada.
l=3
6 Mf máx k . σe
(1.11)
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1.9.2.2 – VIGAS DE SEÇÃO TRANSVERSAL CIRCULAR A partir das Equações (1.4) e (1.8), pode-se chegar a uma equação geral que fornece como resultado o valor numérico do comp rimento d que representa a dimensão do diâmetro da circunferência que forma a viga. Substituindo-se a Equação (1.4) na Equação (1.8),pode-se escrever que: σ e Mf máx . = k πd 3 32
(1.12)
Rearranjando-se os termos, a Equação (1.12) pode ser escrita do seguinte modo:
σ e 32 Mf máx = . k πd 3
(1.13)
Resolvendo-se a Equação (1.13) com relação a d, chega-se a uma solução geral representada pela Equação (1.14), que pode ser aplicada sempre que a barra possuir seção transversal circular.
d =3
32 Mf máx k . πσe
(1.14)
1.9.2.3 – VIGAS DE SEÇÃO TRANSVERSAL RETANGULAR A partir das Equações (1.5) e (1.8), pode-se chegar a uma equação geral que fornece como resultado numérico os valores de b e h, que representam as dimensões de base e altura da viga de seção retangular. Substituindo-se a Equação (1.5) na Equação (1.8), pode-se escrever que: σ e Mf máx . = k bh 2 6
(1.15)
Pode-se notar claramente na análise da Equação (1.15), que na solução de vigas de seção transversal retangular, existem duas incógnitas, b e h, portanto, é interessante assumir uma nova equação que forneça a relação entre b e h, fazendo desse modo com que
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uma das incógnitas seja camuflada em meio a solução do problema. Assim, define-se a variável x como a relação entre h e b, como pode-se observar na Equação (1.16): h . b
(1.16)
h = xb .
(1.17)
x=
Daí pode-se escrever que:
Substituindo-se a Equação (1.17) na Equação (1.15), tem-se que: σe Mf máx . = k b( xb) 2 6
(1.18)
Rearranjando-se os termos, a Equação (1.18) pode ser escrita do seguinte modo:
σ e 6 Mf máx = . k bx 2 b 2
(1.19)
Resolvendo-se a Equação (1.19) com relação a b, chega-se a uma solução geral representada pela Equação (1.20), que pode ser aplicada sempre que a barra possuir seção transversal retangular.
b=3
6Mf máx k , x2 σ e
(1.20)
onde x representa a relação entre h e b fornecida no problema. Uma vez conhecido o valor de b, o valor numérico de h pode ser calculado a partir da Equação (1.17) como citado anteriormente. Portanto, as Equações (1.20) e (1.17) são utilizadas para o dimensionamento de vigas de seção transversal retangular.
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1.9.2.4 – VIGAS DE SEÇÃO TRANSVERSAL TUBULAR A partir das Equações (1.6) e (1.8), pode-se chegar a uma equação geral que fornece como resultado numérico os valores de D e d, que representam as dimensões de diâmetro externo e diâmetro interno de uma viga de seção transversal tubular. Substituindo-se a Equação (1.6) na Equação (1.8), pode-se escrever que: σe Mf máx . = k π (D4 − d 4 ) 32 D
(1.21)
Novamente pode-se perceber que se tem na solução do problema duas incógnitas D e d, portanto, a variável y é definida como a relação entre d e D, como pode-se observar na Equação (1.22): d . D
(1.22)
d = yD .
(1.23)
y=
Daí pode-se escrever que:
Substituindo-se a Equação (1.23) na Equação (1.21), tem-se que: σe Mf máx . = k π ( D − yD ) 4 32 D
(1.24)
Rearranjando-se os termos, a Equação (1.24) pode ser escrita do seguinte modo:
σe 32 Mf máx D = . k πD 4 −π y 4 D 4
(1.25)
σe 32Mf máx D = . k πD 4 (1 − y 4 )
(1.26)
σe 32 Mf máx = . k πD 3 (1 − y 4 )
(1.27)
Daí pode-se escrever que:
Assim:
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Resolvendo-se a Equação (1.27) com relação a D, chega-se a uma solução geral representada pela Equação (1.28), que pode ser aplicada sempre que a barra possuir seção transversal tubular.
D=3
32Mf máx k , πσ e (1 − y 4 )
(1.28)
onde y representa a relação entre d e D fornecida no problema. Uma vez conhecido o valor de D, o valor numérico de d pode ser calculado a partir da Equação (1.23) como citado anteriormente. Portanto, as Equações (1.28) e (1.23) são utilizadas para o dimensionamento de vigas de seção transversal tubular.
1.9.2.5 – VIGAS DE SEÇÃO TRANSVERSAL CAIXÃO A partir das Equações (1.7) e (1.8), pode-se chegar a uma equação geral que fornece como resultado numérico os valores de a e b, que representam as dimensões de diâmetro dos lados, externo e interno, de uma viga de seção transversal caixão. Substituindo-se a Equação (1.7) na Equação (1.8), pode-se escrever que: σe Mf = 4 máx4 . k a −b 6a
(1.29)
Novamente pode-se perceber que se tem na solução do problema duas incógnitas a e b, portanto, a variável z é definida como a relação entre b e a, como pode-se observar na Equação (1.30): b . a
(1.30)
b = za .
(1.31)
z=
Daí pode-se escrever que:
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Substituindo-se a Equação (1.31) na Equação (1.29), tem-se que: σe Mf = 4 máx 4 . k a − ( za) 6a
(1.32)
Rearranjando-se os termos, a Equação (1.32) pode ser escrita do seguinte modo:
σe 6aMf máx = 4 . k a − ( za ) 4
(1.33)
σe 6aMf máx = 4 . k a (1 − z 4 )
(1.34)
σe 6 aMf máx = 3 . k a (1 − z 4 )
(1.35)
Daí pode-se escrever que:
Assim:
Resolvendo-se a Equação (1.35) com relação a a, chega-se a uma solução geral representada pela Equação (1.36), que pode ser aplicada sempre que a barra possuir seção transversal caixão.
a=3
6 Mf máx k , σ e (1 − z 4 )
(1.36)
onde z representa a relação entre b e a fornecida no problema. Uma vez conhecido o valor de a, o valor numérico de b pode ser calculado a partir da Equação (1.31) como citado anteriormente. Portanto, as Equações (1.36) e (1.31) são utilizadas para o dimensionamento de vigas de seção transversal caixão.
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1.9.2.6 – VIGAS DE SEÇÃO TRANSVERSAL FORMADAS POR PERFIS INDUSTRIAIS Ao contrário do se possa parecer, a solução de problemas de dimensionamento de vigas com seção transversal formada por perfis industriais é mais simples que a solução apresentada para os casos anteriores. A partir da Equação (1.8), pode-se determinar o valor do módulo de resistência em relação ao eixo x (wx), resultando em:
wx =
kMf máx . σe
(1.37)
A Equação (1.37) pode ser utilizada sempre que se necessitar selecionar um perfil industrial. Para perfis dos tipos I, U, L (abas iguais) e L (abas desiguais), uma vez calculado o valor de (wx) através da Equação (1.37), o perfil pode ser selecionado na tabela correspondente ao perfil desejado. Vale ressaltar que se não for utilizado fator de segurança, ou seja, valor de k igual a 1 (k =1), a seleção do perfil deve ser realizada considerando-se um valor maior que o (wx) que foi calculado, ou seja, na tabela selecionase o valor de (wx) imediatamente superior ao calculado, uma vez que o mesmo representa a condição limite para o dimensionamento da estrutura.
1.10– CÁLCULO DA MÁXIMA CARGA P QUE PODE SER APLICADA EM UMA ESTRUTURA SUJEITA À FLEXÃO 1.10.1 – INTRODUÇÃO O objetivo desta seção é apresentar a formulação matemática utilizada para o cálculo da máxima carga P que pode ser aplicada em uma estrutura sujeita à flexão, constituída por uma seção transversal equivalente às estudadas na seção anterior.
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1.10.2 – CÁLCULO DO MÁXIMO VALOR DE P A seguir são apresentadas as equações gerais para o cálculo do máximo valor de P para alguns tipos de seção transversal já estudadas.
1.10.2.1 – CÁLCULO DE P EM VIGAS DE SEÇÃO TRANSVERSAL QUADRADA A partir da Equação (1.10), isola-se a variável Mf máx , resultando em: Mf máx =
σe l . 6k 3
(1.38)
Como se desconhece o valor de P, não é possível se conhecer o valor numérico de Mfmáx , portanto, é conveniente que para o valor de Mf máx seja adotada a relação apresentada na Equação (1.39): Mf máx= n P ,
(1.39)
onde n é o valor numérico obtido no diagrama de momento fletor para a estrutura. Assim, substituindo-se a Equação (1.39) na Equação (1.38), tem-se: σ el 3 n P= . 6k
(1.40)
Resolvendo-se a Equação (1.40) com relação a P, chega-se a uma Equação geral que pode ser utilizada para a determinação da carga máxima, sempre que a viga possuir seção transversal quadrada. P=
σ el 3 . 6kn
Portanto, a Equação (1.41) é geral para vigas de seção transversal quadrada.
(1.41)
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1.10.2.2 – CÁLCULO DE P EM VIGAS DE SEÇÃO TRANSVERSAL CIRCULAR A partir da Equação (1.13), isola-se a variável Mf máx , resultando em: σ π d = e . 32k 3
Mf máx
(1.42)
Assim, substituindo-se a Equação (1.39) na Equação (1.42), tem-se: n P=
σe π d . 32k 3
(1.43)
Resolvendo-se a Equação (1.43) com relação a P, chega-se a uma Equação geral que pode ser utilizada para a determinação da carga máxima, sempre que a viga possuir seção transversal circular. P=
σe π d . 32kn 3
(1.44)
Portanto, a Equação (1.44) é geral para vigas de seção transversal circular.
1.10.2.3 – CÁLCULO DE P EM VIGAS DE SEÇÃO TRANSVERSAL RETANGULAR A partir da Equação (1.15), isola-se a variável Mf máx , resultando em: Mf máx =
σe b h . 6k 2
(1.45)
Assim, substituindo-se a Equação (1.39) na Equação (1.45), tem-se: n P=
σe b h . 6k 2
(1.46)
Resolvendo-se a Equação (1.46) com relação a P, chega-se a uma Equação geral que pode ser utilizada para a determinação da carga máxima, sempre que a viga possuir seção transversal retangular.
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P=
σe b h . 6kn 2
(1.47)
Portanto, a Equação (1.47) é geral para vigas de seção transversal retangular. 1.10.2.4 – CÁLCULO DE P EM VIGAS DE SEÇÃO TRANSVERSAL TUBULAR A partir da Equação (1.21), isola-se a variável Mf máx , resultando em: Mf máx =
σ e π (D − d ) . 32 Dk 4
4
(1.48)
Assim, substituindo-se a Equação (1.39) na Equação (1.48), tem-se: n P=
σ e π (D − d ) . 32 Dk 4
4
(1.49)
Resolvendo-se a Equação (1.49) com relação a P, chega-se a uma Equação geral que pode ser utilizada para a determinação da carga máxima, sempre que a viga possuir seção transversal tubular. σ π (D − d ) P= e . 32 Dkn 4
4
(1.50)
Portanto, a Equação (1.50) é geral para vigas de seção transversal tubular.
1.10.2.5 – CÁLCULO DE P EM VIGAS DE SEÇÃO TRANSVERSAL CAIXÃO A partir da Equação (1.29), isola-se a variável Mf máx , resultando em: Mf máx =
σ e (a − b ) . 6 a k 4
4
(1.51)
Assim, substituindo-se a Equação (1.39) na Equação (1.51), tem-se: n P=
σ e (a − b ) . 6 a k 4
4
(1.52)
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Resolvendo-se a Equação (1.52) com relação a P, chega-se a uma Equação geral que pode ser utilizada para a determinação da carga máxima, sempre que a viga possuir seção transversal caixão. σ (a − b ) P= e . 6 a k n 4
4
(1.53)
Portanto, a Equação (1.53) é geral para vigas de seção transversal caixão.
1.10.2.5 – CÁLCULO DE P EM VIGAS DE SEÇÃO TRANSVERSAL TIPO PERFIL INDUSTRIAL A partir da Equação (1.37), isola-se a variável Mf máx , resultando em: σ e WX . k
Mf máx =
(1.54)
Assim, substituindo-se a Equação (1.39) na Equação (1.54), tem-se: n P=
σ e WX . k
(1.55)
Resolvendo-se a Equação (1.55) com relação a P, chega-se a uma Equação geral que pode ser utilizada para a determinação da carga máxima, sempre que a viga possuir seção transversal tipo perfil industrial. P=
σ e wx . k n
(1.56)
Portanto, a Equação (1.56) é utilizada para a determinação do valor de P em vigas com seção de perfil industrial, lembrando-se que o valor de (wx) é obtido em tabelas, de acordo com o perfil utilizado.
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Tabela 1.2 – Formulário para dimensionamento à flexão. SEÇÃO QUADRADA
CIRCULAR
RETANGULAR
DIMENSIONAMENTO
CÁLCULO DE P σ el 3 P= 6kn
l=3
6 Mf máx k σe 32 Mf máx k πσe
P=
σe π d 32kn
3
d =3
6Mf máx k x2 σ e
P=
σe b h 6kn
2
b=3
h = xb TUBULAR
D=3
32Mf máx k πσ e (1 − y 4 )
P=
σ e π (D − d ) 32 Dkn 4
4
d = yD
CAIXÃO
6 Mf máx k a=3 σ e (1 − z 4 )
σ (a − b ) P= e 6 a k n 4
b = za PERFIL INDUSTRIAL
wx =
kMf máx σe
P=
σ e wx k n
4
Prof. Mestre Luiz Eduardo Miranda Flexão Simples 1.11 - TABELAS PARA SELEÇÃO DE PERFIS INDUSTRIAIS
Tabela 1.3 – Perfis H – Padrão Americano.
20
Prof. Mestre Luiz Eduardo Miranda Flexão Simples Tabela 1.4 – Perfis I – Padrão Americano.
21
Prof. Mestre Luiz Eduardo Miranda Flexão Simples Tabela 1.5 – Perfis I – Padrão Americano.
22
Prof. Mestre Luiz Eduardo Miranda Flexão Simples Tabela 1.6 – Perfis U Padrão Americano.
23
Prof. Mestre Luiz Eduardo Miranda Flexão Simples Tabela 1.7 – Perfis U Padrão Americano.
24
Prof. Mestre Luiz Eduardo Miranda Flexão Simples Tabela 1.8 – Perfis L (Abas Iguais) - Padrão Americano.
25
Prof. Mestre Luiz Eduardo Miranda Flexão Simples Tabela 1.9 – Perfis L (Abas Desiguais) - Padrão Americano.
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Prof. Mestre Luiz Eduardo Miranda Flexão Simples Tabela 1.10 – Perfis L (Abas Desiguais).
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Tabela 1.11 – Propriedades dos Materiais. TENSÕES Material
Tensão de Escoamento [MPa]
Tensão de Ruptura [MPa]
Aço Carbono ABNT 1010 – L
220
320
ABNT 1010 – T
380
420
ABNT 1020 – L
280
360
ABNT 1020 – T
480
500
ABNT 1030 –L
300
480
ABNT 1030 – T
500
550
ABNT 1040 – L
360
600
ABNT 1040 – T
600
700
ABNT 1050 – L
400
650
ABNT 1050 – T
700
750
Aço Liga ABNT 4140 – L
650
780
ABNT 4140 – T
700
1000
ABNT 8620 - L
440
700
ABNT 8620 – T
700
780
Materiais não Ferrosos Alumínio
30-120
70-230
Duralumínio 14
100-420
200-500
Cobre Telúrio
60-320
230-350
Bronze de Níquel
120-650
300-750
Magnésio
140-200
210-300
Titânio
520
60
Zinco
-
290
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1.12 – EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 1) Dimensionar a estrutura representada a seguir com relação à flexão, considerando que a mesma possui seção transversal quadrada. Dados:σ e = 220 MPa
k =3 Solução :
3kN 4m
σ e = 220 MPa = 220 ⋅ 10 6 N / m 2 l l
Do diagrama de Mf : Mf
Q
= 12 kNm = 12000 Nm
máx
Daí pode − se escrever que : -3 kN
l =3
6 Mf máx k σe
Mf
Assim : -12 kNm
l =3
6 ⋅12000 ⋅ 3 220 ⋅10 6
Por tan to : l = 0 ,09939 m l = 99 ,39 mm
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2) Dimensionar a estrutura representada a seguir com relação à flexão, considerando que a mesma possui seção transversal circular. Dados:σ e = 360 MPa
k=2
7kN
Solução :
1m
0,7m
5kN
0,4m
d
σ e = 360 MPa = 360 ⋅10 6 N / m 2 Do diagrama de Mf :
6kN
Mf 4kN
Daí pode − se escrever que : d=
Q -2 kN
= 8 ,4 kNm = 8400 Nm
máx
3
32 Mf máx k π ⋅σ e
Assim : d=
-7 kN Mf -6,8 kNm -7,4 kNm -8,4 kNm
3
32 ⋅ 8400 ⋅ 2 360 ⋅ 10 6
Por tan to : d = 0 ,07804 m d = 78 ,04 mm
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31
3) Dimensionar a estrutura representada a seguir com relação à flexão, considerando que a mesma possui seção transversal retangular. Dados:σ e = 360 MPa k=3 h x= =3 b 3kN
Solução :
4kN
σ e = 360 MPa = 360 ⋅ 10 6 N / m 2 0,5m
1m
0,5m
h
Do diagrama de Mf : b 3,25kN
b=
Q -3,75kN
1,625 kN.m
= 1,875 kNm = 1875 Nm
máx
Daí pode − se escrever que :
0,25kN
Mf
Mf
1,875 kN.m
3
6 Mf máx k x 2 ⋅σ e
Assim : d=
3
6 ⋅ 1875 ⋅ 3 3 2 ⋅ 360 ⋅ 10 6
Por tan to : b = 0 ,01842 m b = 18 ,42 mm O valor de h é dado por : h = x ⋅b h = 3 ⋅ 18 ,42 h = 55 ,26 mm
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32
4) Dimensionar a estrutura representada a seguir com relação à flexão, considerando que a mesma possui seção transversal tubular. Dados: σ e = 360 MPa k=3
y=
d = 0,8 D Solução :
15kN/m
σ e = 360 MPa = 360 ⋅ 10 6 N / m 2 D
d 2m
Do diagrama de Mf : = 7 ,5 kNm = 7500 Nm
Mf
máx
Daí pode − se escrever que :
15kN
d =
3
Q -15kN ,5kN.m
Mf
32 Mf máx k π ⋅σ e ⋅ ( 1 − y 4 )
Assim : d =
3
32 ⋅ 7500 ⋅ 3 π ⋅ 360 ⋅ 10 6 ⋅ ( 1 − 0 ,8 4 )
Por tan to : d = 0 ,10254 m d = 102 ,54 mm O D D D
valor de D é dado por : = y⋅d = 0 ,8 ⋅ 102 ,54 = 82 ,03 mm
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5) Dimensionar a estrutura representada a seguir com relação à flexão, considerando que a mesma possui seção transversal caixão. Dados:σ e = 300 MPa k=3 b z = = 0 ,6 a 7kN 5kN/m 5kN/m
Solução : σ e = 300 MPa = 300 ⋅10 6 N / m 2
5kNm b 1m
1m
1m
1m
b
a
Do diagrama de Mf : Mf
máx
= 11 ,7 kNm = 11700 Nm
a
Daí pode − se escrever que : 6,4kN
a=
2,4kN
3
6 Mf máx k σ e ⋅( 1 − z 4 )
Q
Assim : -4,6kN
a= -9,6kN
3
6 ⋅ 11700 ⋅ 3 300 ⋅ 10 6 ⋅ ( 1 − 0 ,6 4 )
11,7kNm Mf
Por tan to : a = 0 ,09308 m a = 93 ,08 mm O valor de b é dado por : b = z⋅a b = 0 ,6 ⋅ 93 ,08 b = 55 ,85 mm
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6) Selecionar o perfil industrial tipo I adequado para atuar com segurança na estrutura representada a seguir. Dados: σ e = 180MPa
Solução :
7kN
σ e = 180 MPa = 180 ⋅ 10 6 N / m 2 1,2m
0,9m
0,8m 3kNm
7kN
Do diagrama de Mf : Mf máx = 10 ,056 kNm = 10056 Nm Daí pode − se escrever que : k ⋅ Mf máx wx = σe
7kN 1,62kN
Assim : 1⋅ 10056 wx = 180 ⋅ 10 6
Q
Por tan to :
-8,38kN
wx = 0 ,00005586 m 3 wx = 55 ,86cm 3
Mf -3kNm
Na tabela encontra − se o perfil adequado Como não se utilizou fator de segurança
-8,598kNm -10,056kNm
escolhe − se wx imediatame nte sup erior ao calculado , assim : wx = 58 ,9cm 3 Perfil selecionad o : I − 101 ,6 x 71mm
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35
7) Selecionar o perfil industrial tipo U adequado para atuar com segurança na estrutura representada a seguir. Dados: σ e = 180MPa Solução : 10kN
σ e = 180 MPa = 180 ⋅ 10 6 N / m 2 1,25m
0,75m
5kNm
Do diagrama de Mf : Mf máx = 7 ,8125 kNm = 7825 Nm Daí pode − se escrever que : k ⋅ Mf máx wx = σe
3,75kN
Q
-6,25kN
Assim : 1 ⋅ 7825 wx = 180 ⋅ 10 6 Por tan to :
8,8125kNm
wx = 0 ,0000434 m3 wx = 43 ,4cm 3
2,8125kNm
Na tabela encontra − se o perfil adequado Como não se utilizou fator de segurança
Mf
escolhe − se wx imediatame nte sup erior ao calculado , assim : wx = 71,7 cm 3 Perfil selecionad o : U − 152 x 48 ,8 mm
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8) Selecionar o perfil industrial tipo L de abas iguais adequado para atuar com segurança na estrutura representada a seguir. Dados: σ e = 180MPa
Solução :
8kN 0,5m
4kN 1m
0,5m
σ e = 180 MPa = 180 ⋅ 10 6 N / m 2 Do diagrama de Mf : Mf máx = 3,5kNm = 3500 Nm Daí pode − se escrever que : k ⋅ Mf máx wx = σe
7kN
Q Assim : 1 ⋅ 3500 wx = 180 ⋅ 10 6
-1kN -5kN
Por tan to : wx = 0 ,00001944 m 3
3,5kNm 2,5kNm
wx = 19 ,44 cm 3 Na tabela encontra − se o perfil adequado Como não se utilizou fator de segurança
Mf
escolhe − se wx imediatame nte sup erior ao calculado , assim : wx = 58 ,9cm 3 Perfil selecionad o : L − 101 ,6 x101,6 mm
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9) Selecionar o perfil industrial tipo L de abas desiguais adequado para atuar com segurança na estrutura representada a seguir. Dados: σ e = 180MPa 3kN
Solução :
10kN 7kNm
0,5m
1m
1m
σ e = 180 MPa = 180 ⋅ 10 6 N / m 2
0,5m
Do diagrama de Mf : Mf máx = 15 kNm = 15000 Nm 8kN
23kN 13kN
Daí pode − se escrever que : k ⋅ Mf máx wx = σe Assim : 1⋅ 15000 wx = 180 ⋅ 10 6
Q -3kN -8kN
Por tan to : wx = 0 ,00008333 m3
8,5kNm
15kNm
wx = 83 ,33 cm 3 Na tabela encontra − se o perfil adequado Como não se utilizou fator de segurança escolhe − se wx imediatame nte sup erior ao
Mf
calculado , assim : -3kNm
wx = 102 cm 3 Perfil selecionad o : L − 152 ,4 x101,6mm abas desiguais
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10) Para a estrutura representada a seguir, determine qual é o máximo valor de P que pode ser aplicado. Dados:σ e = 280MPa k = 1,6 Seção tubular D = 100mm d = 85mm
3P 1,5m
Solução : 1,5m
σ e = 280 MPa = 280 ⋅ 10 6 N / m 2 Do diagrama de Mf : Mf máx = 2 ,25 P
1,5P
Daí pode − se escrever que : Q
P=
-1,5P
Assim : P=
2,25P
Mf
σ e ⋅π ⋅( D 4 − d 4 ) 32 ⋅ D ⋅ n ⋅ k
280 ⋅ 10 6 ⋅ π ⋅ ( 0 ,14 − 0 ,085 4 ) 32 ⋅ 0 ,1 ⋅ 2 ,25 ⋅ 1,6
Por tan to : P = 3649 ,97 N
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1.13 – EXERCÍCIOS PRÁTICOS DE PROJETO RESOLVIDOS 11) Para a estrutura representada abaixo, dimensionar a viga superior quanto a flexão, sabendo-se que a mesma possui perfil industrial I com tensão de escoamento igual a: σ e = 180MPa 1,3m
Solução :
1,3m
σ e = 180 MPa = 180 ⋅ 10 6 N / m 2 Do diagrama de Mf : Mf
máx
= 6 ,5 kNm = 6500 Nm
Daí pode − se escrever que : k ⋅ Mf máx wx = σe 10KN
Assim : 1 ⋅ 6500 wx = 180 ⋅10 6 Por tan to : w x = 0 ,00003611 m 3 w x 36 ,11cm 3
10kN
Na tabela encontra − se o perfil adequado Como não se utilizou
fator de segurança ,
escolhe − se w x imediatame nte sup erior ao calculado , Assim :
5kN
w x = 49 ,4 cm 3
Q -5kN 6,5kNm Mf
Perfil selecionad o : I − 101 ,6 x 67 ,6 mm
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40
12) Dimensionar a viga da empilhadeira para que suporte com segurança o carregamento representado na figura. Dados: Material Aço Liga ABNT 4140-L; σ
e
= 650 MPa ; k = 1,5; h = 0,2916b.
Seção retangular h b
25KN
Diagramas 8,33KN/m
1,5m
Q 12,5KN Mf
9,375KN.m
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Solução : σ e = 650 MPa = 650 ⋅ 10 6 N / m 2 Do diagrama de Mf : Mf
máx
= 9 ,375 kNm = 9375 Nm
Daí pode − se escrever que : b=
3
6 Mf máx k x2 ⋅σ e
Assim : b=
3
6 ⋅ 9375 ⋅ 1,5 0 ,2916 2 ⋅ 650 ⋅ 10 6
Por tan to : b = 0 ,1151 m b = 115 ,1mm O valor de h é dado por : h = x ⋅b h = 0 ,2916 ⋅ 115 ,1 h = 33 ,56 mm
41
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42
13) Para a estrutura representada a seguir, dimensionar a viga superior quanto à flexão, sabendo-se que a mesma possui seção transversal caixão. Dados: σ e = 300 MPa k = 2 ,5 b z = = 0 ,7 a
1,5m
Solução :
2m
σ e = 300 MPa = 300 ⋅10 6 N / m 2
15kN
Do diagrama de Mf : Mf
= 30 kNm = 30000 Nm
máx
Cilindro hidráulico
Daí pode − se escrever que : a=
3
6 Mf máx k (1 − z 4 ) ⋅ σ e
15kN
Assim : 1,5m
2m
15kN
a=
3
6 ⋅ 30000 ⋅ 2 ,5 ( 1 − 0 ,7 4 ) ⋅ 300 ⋅ 10 6
Por tan to : a = 0 ,12544 m a = 125 ,44 mm O valor de b é dado por : b = z⋅a b = 0 ,7 ⋅125 ,44 b = 87 ,81mm
Q
-20kN Mf
-30kNm
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43
14) O robô industrial mostrado na figura é mantido na posição estacionária indicada, considerando que ele seja rotulado em A e conectado a um cilindro hidráulico BD, dimensione a viga ABC admitindo que o braço e a garra tenham um peso uniforme de 0,3 kN/m e suportam uma carga de 3 kN em C. Considerar seção tubular. Dados: σ e = 120 MPa k =2 d y = = 0 ,8 D 0,1m 0,25m
Solução :
1,25m
σ e = 120 MPa = 120 ⋅ 10 6 N / m 2 Do diagrama de Mf : Mf
= 5 kNm = 5000 Nm
máx
Daí pode − se escrever que : D =
3
32 Mf máx k π ⋅ ( 1 − y 4 ) ⋅σ e
Assim : 0,48kN 0,1m 0,25m 0,45m
4,48kN
0,8m
4kN
Q
-20,86kN
Mf -3kNm -5kNm
4kN
D =
3
32 ⋅ 5000 ⋅ 2 π ⋅ ( 1 − 0 ,8 4 ) ⋅120 ⋅ 10 6
Por tan to : D = 0 ,1128 m D = 112 ,8 mm O valor de d é dado por : d = y⋅D d = 0 ,8 ⋅ 112 ,8 d = 90 ,3mm
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44
15) A ferramenta representada a seguir é utilizada para a fixação de elementos de cabeça sextavada. Dimensionar a haste da ferramenta considerando que a mesma possui seção transversal circular. Dados:σ e = 220 MPa
k =2 0,3kN
Solução : σ e = 220 MPa = 220 ⋅ 10 6 N / m 2 Do diagrama de Mf : Mf
0,3m
= 0 ,09 kNm = 90 Nm
máx
Daí pode − se escrever que : d =3 0,3kN
0,3m
32 Mf máx k π ⋅σ e
Assim : d =3
32 ⋅ 90 ⋅ 2 π ⋅ 220 ⋅ 10 6
Por tan to : d = 0 ,02027 m d = 20 ,27 mm
Q -0,3kN
Mf
-0,09kN
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45
16) A viga mostrada na figura é utilizada na linha de produção de uma fábrica para elevação de carga da esteira inferior para a esteira superior. Selecionar o perfil tipo I adequado para operar com segurança no sistema representado. Dados:σ e = 180 MPa 3,5m
2m
1,5m
Solução : σ e = 180 MPa = 180 ⋅ 10 6 N / m 2
4kN
4kN
Do diagrama de Mf : Mf
= 9 ,975 kNm = 9975 Nm
máx
Daí pode − se escrever que : wx =
4kN 3,5m
4kN 2m
1,5m
k ⋅ Mf máx σe
Assim : wx =
1 ⋅ 9975 180 ⋅ 10 6
Por tan to : w x = 0 ,00005441 m
3
w x = 54 ,41 cm 3 Na tabela encontra − se o perfil adequado
2,85kN
Como não se utilizou
escolhe − se w x imediatame nte sup erior ao
Q
calculado , assim :
-1,15kN
w x = 58 ,9 cm 3
-5,15kN
9,975kNm 7,675kNm Mf
fator de segurança ,
Perfil selecionad o : I − 101 ,6 x 71 mm
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46
17) Dimensionar o eixo representado na figura com relação à flexão, considerando que o mesmo possui seção circular. Dados:σ e = 280 MPa
k =2
Solução : 0,25 m
0,8m
σ e = 280 MPa = 280 ⋅ 10 6 N / m 2 Do diagrama de Mf :
24kN
Mf
= 6 kNm = 6000 Nm
máx
Daí pode − se escrever que : 24kN d 0,25 m
d =3
0,8m
32 Mf máx k π ⋅σ e
Assim : d =3 7,5kN Q
-24kN
6kNm
Mf
32 ⋅ 6000 ⋅ 2 π ⋅ 280 ⋅ 10 6
Por tan to : d = 0 ,07585 m d = 75 ,85 mm
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47
18) Dimensionar o eixo representado na figura com relação à flexão, considerando que o mesmo possui seção tubular. Dados: σ e = 300 MPa k = 1,5 d y = = 0,75 D 0,35m
0,6 m
0,35m
Solução :
0,2m
σ e = 300 MPa = 300 ⋅10 6 N / m 2 Do diagrama de Mf :
0,35kN
0,35kN 0,5kN
Mf
0,15kN
0,5kN
Daí pode − se escrever que :
0,15kN D
0,35m
0,6 m
0,35m 0,2m
= 0 ,3 kNm = 300 Nm
máx
D =3
d
32 Mf máx k π ⋅(1− y4 )⋅σ e
Assim : D =3 0,3674kN 0,15kN 0,0174kN Q
-0,4826kN
0,13903kNm 0,1286kNm
Mf -0,3kNm
32 ⋅ 300 ⋅ 1,5 π ⋅ ( 1 − 0 ,75 4 ) ⋅ 300 ⋅ 10 6
Por tan to : D = 0 ,02816 m D = 28 ,16 mm O valor de d é dado por : d = y⋅D d = 0 ,75 ⋅ 28 ,16 d = 21 ,12 mm
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48
19) O mecanismo representado a seguir é acionado hidraulicamente e utilizado para elevação de cargas em uma industria. Dimensionar a viga ABCD considerando que a mesma possui seção transversal quadrada. Dados: σ e = 360 MPa k = 2 ,5 Vista superior
Solução : σ e = 360 MPa = 360 ⋅10 6 N / m 2
A
B
D
C
Do diagrama de Mf : Mf
= 1,875 kNm = 1875 Nm
máx
Daí pode − se escrever que : l=
30kN
3
Cilindro hidráulico
6 Mf máx k σe
Assim : 5kN/m
0,5m
2m
0,5m
5kN 2,5kN Q -2,5kN -5kN 1,875kNm
Mf -0,625kNm
6 ⋅ 1875 ⋅ 2 ,5 360 ⋅ 10 6 Por tan to : l = 0 ,04274 m l = 42 ,74 mm l=
-0,625kNm
3
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49
20) O eixo mostrado na figura a seguir é apoiado em mancais radiais lisos nos pontos A e B. Devido à transmissão de potência para o eixo, as correias das polias estão sujeitas às tensões indicadas. Determinar o diâmetro do eixo. Dados: σ e = 220 MPa k = 2 ,5
A
0,3kN
0,2kN 0,55kN
0,4kN
B
Plano vertical 0,95kN 0,25m
0,25m
Plano horizontal 0,15m
0,5m
0,15m
0,5kN 0,475kN 0,15kN Q
Q
-0,475kN -0,5kN 0,11875kNm Mf
0,075kNm Mf
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50
Solução : σ e = 220 MPa = 220 ⋅ 10 6 N / m 2 Momento
fletor resul tan te Mf R :
Mf R = 118 ,75 2 + 75 2 Mf R = 140 ,145 Nm Daí pode − se escrever que : d =
3
32 Mf máx k π ⋅σ e
Assim : d =
3
32 ⋅ 140 ,45 ⋅ 2 ,5 π ⋅ 220 ⋅ 10 6
Por tan to : d = 0 ,02533 m d = 25 ,33 mm
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51
1.14 – EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1) Dimensionar a estrutura abaixo considerando que a mesma possui seção transversal quadrada. Dados: σ e = 280 MPa k=2 5KN 1m
l , l
Q
-5KN Mf
-5KNm
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52
2) Dimensionar a estrutura abaixo considerando que a mesma possui seção transversal quadrada. Dados: σ e = 300 MPa k =3 2KN
4KN 1m
l
1m l
Q
-4KN -6KN
-6KNm
-10KNm
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53
3) Dimensionar a estrutura abaixo considerando que a mesma possui seção transversal quadrada. Dados: σ e = 360 MPa k =3 3KN 2m
l l
Q
-3kN
Mf -6kNm
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54
4) Dimensionar a estrutura abaixo considerando que a mesma possui seção transversal quadrada. Dados: σ e = 220 MPa k=2 5KN l 1m
1m
l 8KN
3KN Q
-5KN
Mf -2KNm -5KNm
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55
5) Dimensionar a estrutura abaixo considerando que a mesma possui seção transversal circular. Dados: σ e = 130 MPa k=2 10kN/m d 1m
1m 1,5m
7,5kN Q
-7,5kN 10,31kNm
Mf
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56
6) Dimensionar a estrutura abaixo considerando que a mesma possui seção transversal circular. Dados: σ e = 10 MPa k = 1,5 d 12kN 1m
1m
1m
10kN
4,66kN 2,66kN Q
-7,34kN 4,66kNm Mf -2,66kNm
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57
7) Dimensionar a estrutura abaixo considerando que a mesma possui seção transversal circular. Dados: σ e = 650 MPa k =3
15kN 1m
10kN 1m
1,2m
20kN 1m
17,8kN 7,8kN Q -12,2kN -15kN 12,2kNm 2,8kNm Mf -15kNm
d
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58
8) Dimensionar a estrutura abaixo considerando que a mesma possui seção transversal circular. Dados: σ e = 50 MPa k=2
2kN 1m
4kN 1m
1m
2kN 1m
2kN
2kN Q -2kN
-2kN
Mf -2kNm
-2kNm
d
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59
9) Dimensionar a estrutura abaixo considerando que a mesma possui seção transversal retangular. Dados: σ e = 360 MPa k=2 h x = = 1,8 b 8kN 0,5m
1,5m h b
6kN Q -2kN
3kNm
Mf
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60
10) Dimensionar a estrutura abaixo considerando que a mesma possui seção transversal retangular. Dados: σ e = 130 MPa k = 1,3 h x= =2 b
7kN/m
h
2,5m b 8,75kN
Q
-8,75kN
5,46kNm
Mf
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61
11) Dimensionar a estrutura abaixo considerando que a mesma possui seção transversal retangular. Dados:σ e = 40 MPa k = 2 ,5 h x = =3 b
20kN/m
1m
15kN
0,8m
0,5m
15kN
10,27kN
Q
-9,73kN 2,635kNm Mf -7,5kNm
h b
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62
12) Dimensionar a estrutura abaixo considerando que a mesma possui seção transversal retangular. Dados: σ e = 220 MPa k=2 h x = = 2 ,4 b 8kN/m
15kNm
1m
2m
1m
15kN Q -1,75kN -8kN
Mf
-4kNm -7,5kNm
h b
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63
13) Dimensionar a estrutura abaixo considerando que a mesma possui seção transversal tubular. Dados: σ e = 50 MPa k = 2 ,2 d y = = 0 ,5 D
5kN D
1m
1m 4kNm
0,5kN Q
-4,5kN
4,5kNm 0,5kNm Mf
d
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14) Dimensionar a estrutura abaixo considerando que a mesma possui seção transversal tubular. Dados: σ e = 130 MPa k =3 d y = = 0,55 D 6kN
7kN 1,5m
1m 2kNm
d 3kNm
6,428kN Q -0,572kN
-6,57kN
6,57kNm 6,428kNm
Mf
D
1m
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15) Dimensionar a estrutura abaixo considerando que a mesma possui seção transversal tubular. Dados: σ e = 80 MPa k = 2 ,5 d y= = 0 ,7 D 7kN 1m
3kN/m D
1m 3kNm
1m
3kN 1,25kN Q
-5,75kN 4,25kNm
Mf -1,5kNm
d
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16) Dimensionar a estrutura abaixo considerando que a mesma possui seção transversal tubular. Dados: σ e = 360 MPa k = 1,3 d y = = 0 ,8 D 10kN 4kN/m
10kN 2m
1m
D
1m d 4kN/m
10kN Q -10kN
Mf -4kNm
-14kNm
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17) Dimensionar a estrutura abaixo considerando que a mesma possui seção transversal caixão. Dados: σ e = 360 MPa k = 1,5 b z = = 0,7 a
20kN 2m
2m b a
10kN Q
-10kN
20kNm
Mf
b
a
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18) Dimensionar a estrutura abaixo considerando que a mesma possui seção transversal caixão. Dados: σ e = 450 MPa k=2 b z = = 0,8 a 7kN/m
b
1m
a
Q
-7kN
Mf
-3,5kNm
b
a
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69
19) Dimensionar a estrutura abaixo considerando que a mesma possui seção transversal caixão. Dados: σ e = 360 MPa k = 2,5 b z = = 0,7 a 8kN/m
b
2m
a 8kN Q -8kN
4kNm
Mf
b
a
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70
20) Dimensionar a estrutura abaixo considerando que a mesma possui seção transversal caixão. Dados: σ e = 280 MPa k = 3,5 b z = = 0,5 a 4kN/m
1m
15kN
1m
2kNm 1m
4kN/m
1m
b a
8,5kN
4kN
Q -4kN -6,5kN 6,5kNm 4,5kNm Mf -2kNm
-2kNm
b
a
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71
21) Para a viga representada a seguir, selecione o perfil I adequado para que a estrutura suporte o carregamento com segurança. Dados: σ e = 180 MPa
5kN/m 1,5m 1m 4kN/m
1kN Q
-5kN
Mf
5,625kNm
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72
22) Para a viga representada a seguir, selecione o perfil U adequado para que a estrutura suporte o carregamento com segurança. Dados: σ e = 180 MPa
7kN 1m
1m
8kN
1kN Q
-7kN Mf -6kNm -7kNm
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73
23) Para a viga representada a seguir, selecione o perfil L de abas iguais adequado para que a estrutura suporte o carregamento com segurança. Dados: σ e = 180 MPa
4kN 1m
7kN 0,4m
3kN
0,4m 1m
4kNm
3kN Q -0,25kN -4kN
-7,25kN
Mf
-4,1kNm
-3kNm
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74
24) Para a viga representada a seguir, selecione o perfil L de abas desiguais adequado para que a estrutura suporte o carregamento com segurança. Dados: σ e = 180 MPa
7kN/m
8kN 0,8m 5kNm
2m
12,7kN
Q -1,3kN -8kN 0,12kNm Mf -5kNm
-11,4kNm
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75
25) Para a estrutura representada a seguir, calcular o máximo valor de P que pode ser aplicado. Dados: σ e = 280 MPa k=2 Seção quadrada l = 85 mm
4P 0,5m
1m
1m
3P
2,2P
Q -0,8P
-1,8P
1,8P Mf -0,4P
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76
26) Para a estrutura representada a seguir, calcular o máximo valor de P que pode ser aplicado. Dados: σ e = 300 MPa k=2 Seção circular d = 70 mm
P 1m
Q
-P
Mf
-P
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77
27) Para a estrutura representada a seguir, calcular o máximo valor de P que pode ser aplicado. Dados: σ e = 360 MPa k = 2,5 Seção re tan gular b = 90 mm h = 120 mm
P
2P 1m
1m
Q
-P -3P
Mf -P -4P
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78
28) Para a estrutura representada a seguir, calcular o máximo valor de P que pode ser aplicado. Dados: σ e = 280 MPa k = 1,5 Seção tubular D = 80mm d = 65 mm
3P 1m
3P 3m
1m
3P Q -3P
3P
Mf
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79
29) Para a estrutura representada a seguir, calcular o máximo valor de P que pode ser aplicado. Dados: σ e = 450 MPa k =3 Seção caixão a = 80 mm b = 60mm
1,5m
P
1m
2P
1m
3P 6P
3P P Q
10,5P 4,5P 1,5P Mf
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80
30) Para a estrutura representada a seguir, calcular o máximo valor de P que pode ser aplicado. Dados: σ e = 180 MPa k=2 Perfil tipo I wx = 52 ,4 cm 3
2P 1m
2P 1m
1m
2P
Q
-2P
2P
Mf
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81
31) Para a estrutura representada a seguir, calcular o máximo valor de P que pode ser aplicado. Dados: σ e = 180 MPa k = 1,5 Perfil tipo U wx = 82 ,9 cm 3
P 0,7m
0,8m
0,6m
3P 3P
Q -P -2P
2,1P 1,3P Mf
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82
32) Para a estrutura representada a seguir, calcular o máximo valor de P que pode ser aplicado. Dados: σ e = 180 MPa k=2 Perfil tipo L abas desiguais wx = 38 cm 3
4P 0,5m
1m
1m
3P
2,2P
Q -0,8P -1,8P
1,8P Mf -0,4P
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83
33) Dimensionar a viga representada a seguir, considerando que a mesma possui seção transversal retangular. Dados: σ e = 300 MPa k=2 Calcular : h =2 b h B ) x = = 0 ,5 b C )Qual consome menos material ? A )x =
6kN 1,5m
1,5m
3kN
Q
-3kN
4,5kNm
Mf
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84
34) A viga mostra na figura é utilizada no pátio de uma estrada de ferro para carregar e descarregar vagões. Se a carga máxima de elevação é P=15kN, selecione o perfil I para suportar com segurança esta carga. Dados: σ e = 180 MPa 10m
15kN
15kN 5m
5m
7,5kN
Q
-7,5kN
37,5kNm
Mf
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85
35) A viga de aço mostrada na figura tem uma tensão de flexão admissível
σ adm = 140 MPa . Determine a carga máxima que a viga pode suportar com segurança. Dados: Seção quadrada a = 60 mm
P 2m
2m
P Q -P
Mf
-2P
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86
36) Determine o menor diâmetro admissível para o eixo que está sujeito às forças concentradas mostradas na figura. Os mancais A e B suportam apenas forças verticais, e a tensão de escoamento é σ e = 280MPa , com k=2. 0,3kN 0,5kN
0,3kN 0,1m
0,2m
0,5kN 0,1m
0,5kN 0,033kN Q -0,267kN
0,0033kNm Mf -0,05kNm
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87
37) Dimensionar a viga representada a seguir, considerando que a mesma possui seção transversal tubular. Dados: σ e = 300 MPa k = 2,5 d y = = 0 ,8 D 12kN 1m
1,5m
7kN 7kN
Q
-5kN
7kNm
Mf -0,5kNm
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88
38) Dimensionar a viga representada a seguir, considerando que a mesma possui seção transversal circular. Dados: σ e = 360 MPa k = 1,75
2m
2m 12kN
6kN
Q
-6kN
Mf
-12kNm
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89
39) Dimensionar a viga representada a seguir, considerando que a mesma possui seção transversal caixão. Dados: σ e = 280 MPa k=2 b z = = 0,65 a
8kN 1m
3m
8kN 1m
8kN Q -8kN
Mf
-8kNm
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40) Dimensionar a viga representada a seguir, considerando que a mesma possui seção transversal quadrada. Dados: σ e = 450 MPa k =3
10kN
7kN 1m
2m
Q -7kN -17kN
Mf -7kNm
-41kNm
Prof. Mestre Luiz Eduardo Miranda Flexão Simples Respostas dos Exercícios Propostos
1) l = 59,84mm 2) l = 84,34mm 3) l = 66,94mm 4) l = 64,84mm 5) d = 117,36mm 6) d = 192,47mm 7) d = 89,02mm 8) d = 93,41mm 9) b = 31,36mm, h = 56,46mm 10) b = 43,42mm, h = 86,85mm 11) b = 67,86mm, h = 203,58mm 12) b = 41,41mm, h = 99,39mm 13) D = 129mm, d = 64,5mm 14) D = 119mm, d = 65,45mm 15) D = 121mm, d = 84,7mm 16) D = 95,54mm, d = 76,43mm 17) a = 89,97mm, b = 60,88mm 18) a = 54,07mm, b = 43,25mm 19) a = 60,30mm, b = 42,21mm 20) a = 80,41mm, b = 40,20mm 21) Perfil I – 101,6 x 67,6mm 22) Perfil U – 152,4 x 48,8mm 23) Perfil L abas iguais - 101,6 x 101,6mm 24) Perfil L abas desiguais – 152,4 x 101,6mm 25) P = 7960N 26) P = 5050N 27) P = 7776N 28) P = 1765N 29) P = 7960N 30) P = 833N 31) P = 2358N 32) P = 1900N 33) A) b = 35,56mm, h = 71,12mm; B) b = 44,81mm, h = 89,62mm; C) A 34) Perfil I – 203,2 x 101,6mm 35) P = 2520N 36) d = 15,37mm 37) D = 100,21mm, d = 80,17mm 38) d = 84,06mm 39) a = 74,73mm, b = 48,57mm 40) l = 117,92mm
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Referências Bibliográficas 1 – Beer. Ferdinand. P, Johnston. Russel. E, “Resistência dos Materiais” McGrawHill – New York 1992. 2 – Hall. Allen. S, Holowenko. Alfred. R, “Machine Design” Shaum´s Outlines, McGraw Hill – New York 1962. 3 – Hibbeler. R. C, “Resistência dos Materiais”, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A, Rio de Janeiro 1997. 4 – Hibbeler. R. C, “Mecânica Estática”, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A, Rio de Janeiro 1998. 5 – Jackson. J. J, Wirtz. H. G, “Statics and Strength of Materials ”, Shaum´s Outlines, McGraw Hill – New York 1983. 6 – Meriam. J. L, Kraige. L. G, “Mecânica Estática”, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A, Rio de Janeiro 1997. 7 – Melconian. S, “Mecânica Técnica e Resistência dos materiais”, Editora Érica, São Paulo 1999.