Mandado de Segurança e Ações Constitucionais [32 ed.] 9788574209647


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Table of contents :
Sumário'
Prefácio da 32" Edição ........................................................ :.......... 7
Ao Leitor ......................................................................................... II
PRIMEIRA PARTE
MANDADO DE SEGURANÇA ó k
1. Conceito e legitimidade ............................................................ 25
2. Natureza processual ................................................................. 30
3. Ato de autoridade ..................................................................... 30
4. Direito individual e colewo, líquido e certo ........................... 33
5. Objeto ....................................................................................... 36
6. Cabimento ................................................................................ 39
Ato de que caiba recurso administrativo .................................. 39
Ato judicial ................................................................................ 40
Ato disciplinar .......................................................................... 48
Ato de dirigente de estabelecimento particular ........................ 49
O mandada de segurança e a arbitragem ................................ 50
7. Prazo para impetração ............................................................. 57
8. Partes ........................................................................................ 60
lmpetrante ................................................................................. 61
lmpetrado .................................................................................. 62
Ministério Público .................................................. .................. 69
Terceiro prejudicado ................................................................. 70
9. Litisconsórcio e assistência ..................................................... 71
10. Competência ............................................................................. 75
Varas privativas ........................................................................ 80
11. Petição inicial e notificação ..................................................... 81
12. Liminar ..................................................................................... 85
13. Suspensão da liminar ou da sentença ..................................... 95
Suspensão de liminar ......... ....................................................... 100
14. Informações ............................................................................. 103
15. Sentença ................................................................................... 105
16. Execução .................................................................................. 108
17. Recursos ................................................................................... 113
18. Coisajulgada ............................................................................ 119
19. Mandado de segurança coletívo ............................................... 121
20. Questões processuais ............................................................... 129
Tramitação nas férias forenses ................................................. 129
Julgamento no Tribunal ............................................................ 130
Alteração do pedido .................................................................. 130
Alteração dos fundamentos ....................................................... 131
Argüições incidentes ................................................................. 131
Desistência da impetração ....................................................... 132
Prevenção de competência e litiscOnsÓrclO unitário ................ 133
Atendimento do pedido antes da sentença ................................ 134
Valor da causa .......................................................................... 134
21. A nova lei .................................................................................. 135
SEGUNDA PARTE
AÇÃOPOPULAR éi)V--
1. COl/ceito .................................................................................... 148
2. Requisitos da ação ................................................................... 150
3. Fins da ação ............................................................................. 155
4. Objeto da ação .......................................................................... 158
5. Partes ........................................................................................ 161
6. Competêllcia ............................................................................. 165
7. Processo e limillar
Processo ........................................................................... ......... 168
Liminor ..................................................................................... 169
8. Selltellça ................................................................................... 173
9. Recursos ................................................................................... 177
10. Coisa julgada ............................................................................ 178
11. Execução .................................................................................. 180
TERCEIRA PARTE
AÇÃO CIVIL PÚBLICA
"--
1. COllceito e objeto ...................................................................... 183 'v-
2. Legitimação das partes e os poderes do Ministério Público ..... 193· ov..
3. Foro e processo ........................................................................ 204
4. Responsabilidade do réu e a s""tel/ça ..................................... 212
5. A ação civil pública no mercado de capitais ........................... 219
6. A ação civil pública e a defesa do consumidor ....................... 222
sUMÀRIO 15
7. A ação civil pública no Estatuto da Criança e do Adolescente 226
8. A ação civil pública e as infrações da ordem econômica ....... 229
9. A ação de improbidade admillistrativa .................................... 230
A ação de improbidade administrativa e a ação civil pública . 232
A competênclO para julgamento da ação de ImprobIdade administrativa
.......................................................................... 235
As partes na ação de improbidade administrativa ................... 242
Outras questões processuais ..................................................... 249
ConsIderações finais ................................................................. 256
10. A recellte evolução da ação civil pública. Usos e abusos. AlIálise
de sua patologia
Da importância das caracteristicas do instituto ...................... 259
Da recente patologia das ações públicas ................................. 266
Conclusões ................................................................................ 284
QUARTA PARTE
MANDADO DE INJUNÇÃO --
I. Conceito e objeto ...................................................................... 287
2. Competêllcia e procedimellfo ................................................... 290
3. Julgamellto ............................................................................... 294
4. Recursos ................................................................................... 300
5. Execução .................................................................................. 301
QUINTA PARTE
"HABEASDATA" ---,-\
1. COl/ceito e objeto ...................................................................... 303
2. Competência ............................................................................. 308
3. Legitimação e procedimento .................................................... 309
4. Julgamento e execução ............................................................ 311
5. O "Izabeas data" na Lei 11. 9.507/97 ........................................ 313
O acesso extrajudicial às informações ..................................... 313
O cabimento do "habeas data" ................................................ 316
A ação judiCial .......................................................................... 317
Algumas questões processuais .................................................. 322
Prova pre-constiluida ............................................................... 322
Limites do procedimento ........................................................... 323
Aplicação analógIca do Código de Processo Civil .................. 323
Recursos e liminar .................................................................... 324
Honorórios de advogado .......................................................... 325
Litisconsórcio e assistência ...................................................... 326
Valor da causa e competência .................................................. 326
Desistência e perda de objeto ................................................... 327
Prazo para impetração ............................................................. 327
Prevenção .............................................••••................................ 328
Coisa julgada .......................•.................................................... 328
/
SEXTA PARTE",
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE.
AÇÃO DECLARATÓRlA DE CONSTITUCIONALIDADE
E AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
POR OMISSÃO
I - FORMAÇÃO HISTÓRICA DO CONTROLE ABSTRATO DE
NORMAS ................................................................................... 330
A Constituição de 1988 ............................................................. 334
ALei n. 9.868. de IO.lI.99. e aLei n. 9.882. de 3.12.99 .......... 339
Il-AÇÃO D/RETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
1. Legitimidade ............................................................................. 339
Presidente da República ........................................................... 341
Mesas do Senado e da Câmara ................................................ 344
Governador de Estado/Assembléia Legislativa e relação de
pertinência ........................................................................... 344
Governador do Distrito Federal e Câmara Distrital ............... 345
Procurador-Geral da República ............................................... 348
Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil ............ 349
Partidos políticos ...................................................................... 349
O direito de propositura das confederações smdicalS e das entidades
de classe de âmbito nacional .................................. 350
2. Objeto ....................................................................................... 357
Leis e atas normativos federais ................................................ 358
Leis e atas normativos estaduais .............................................. 365
Leis e atas normativos distritais ............................................... 365
Atas legislativos de efeito concreto .......................................... 366
Direito pré-constitucional ......................................................... 370
Projetas de lei ........................................................................... 372
Ato normativo revogado ........................................................... 373
A problemática dos tratados ..................................................... 374
Lei estadual e concorrênCIa de parâmetros de controle ........... 375
3. Parâmetro de controle ............................................................. 377
Constituição .............................................................................. 378
Direito federal ........................................................................... 380
4. Procedimento ........................................................................... 383
SUMÁRIo 17
RequisItos da petição iniCIai e admissibilidade da ação .......... 383
Modificação da petição inicIal ................................................. 385
Cadeia normativa da norma impugnada .................................. 386
Intervenção de terceiros e "amicus curiae" ............................. 388
Informações das autoridades das quais emanou o ato normativo
e manifestações do Advogado-Geral da União e do
Procurador-Geral da República .......................................... 389
Apuração de questõesfáticas no controle de constitucionalidade
..................................................................................... 390
5. Medida cautelar .......................................................... : ............ 392
6. Decisão ..................................................................................... 393
III - AÇÃO DECLARATÓRlA DE CONSTITUCIONALIDADE
i. Criação da ação ....................................................................... 393
A Lei n. 9.868. de 10.lI.99 ....................................................... 414
2. Legitimidade ............................................................................. 414
Demonstração da existêncía de controversiafudictai na ação
declaratária de constituCIOnalidade .................................... 414
3.0bjeto ....................................................................................... 419
Leis e atas normativos federais ................................................ 420
4. Parâmetro de controle ............................................................. 422
5. Procedimento ........................................................................... 423
Requisitos da petição inicial e admissibilidade da ação .......... 423
Intervenção de terceiros e "am/cus curiae" ............................. 425
Procedimento ............................................................................ 427
Apuração de questõesfáticas no controle de constitUCIonalidade
..................................................................................... 427
6. Medida cautelar ....................................................................... 428
7. Decisão ..................................................................................... 429
IV - AÇÃO D/RETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR -.;:
OMISSÃO
1. introdução ................................................................................ 429
2. Pressupostos de admissibilidade
ConsIderações preliminares ..................................................... 435
Legitimação para agir .............................................................. 443
3.0bjeto
Considerações preliminares ..................................................... 445
Omissão legislativa. Considerações preliminares .................... 445
A omissão parcial ..................................................................... 449
Casos relevantes de omissão legislativa nafurisprudêncía do
STF ....................................................................................... 453
OmiSsão de providência de indole administrativa. Exercicio de
poder regulamentar ............................................................. 455
Omissão de medidas ou atas administrativos ........................... 456
4. Procedimento
Considerações geraIs ................................................................ 457
Cautelar .................................................................................... 458
5. Decisão
Considerações preliminares ..................................................... 459
Suspensão de aplicação da nonna eIvada de omissão parcial
e/ou aplicação excepcIOnal ................................................. 463
Suspensão dos processos .......................................................... 467
. guIsa de conclusão ................................................................ 468
V-AS DECISÕES DO STF NO CONTROLE ABSTRATO DE
NORMAS E OS EFEITOS DA DECLARAÇÃO DE
INCONSTITUCIONALIDADE
Procedimento de tomada de decisões ....................................... 468
Declaração de nulidade ............................................................ 469
Extensão da declaração de inconstituCionalidade ................... 469
A interpretação confonne â Constituição ................................. 474
AdmIssibilidade e limites da interpretação conforme à Constituição
................................................................................. 476
Entre a interpretação conforme e a decisão manipulativa de
efeitos aditivos ..................................................................... 477
A declaração de constitucIOnalidade das leis ........................... 482
A declaração de constitucionalidade e a "leI ainda
constitucional" .................................................................... 483
Declaração de inconstitucionalidade com efeitos "ex tzme" e
declaração de inconstitucionalidade com efeitos "ex nunc" 484
As decisões proferidas na ação direta de inconstitucionalidade
por omissão e sua eficticia mandamental ............................ 491
A limitação de efeitos e o art. 27 da LeI n. 9.868/99 ................ 492
A aplicação do art. 27 da Lei 9.868/99 najurisprudência do
STF .............•.......................•................................................. 495
VI - SEGURANÇA E ESTABILIDADE DAS DECISÕES EM
CONTROLE ABSTRATO DE CONSTITUCIONALIDADE
EficáCia "erga omnes" e a declaração de constitucionalidade 498
LimItes objetivos da eficácia "erga omnes ",' a declaração de
constitucíonalidade da norma e a reapreciação da questão
pelo STF ............................................................................... 501
sUMÁRIo
Eficticia "erga omnes" na declaração de inconstitucionalidade
proferida em ação declaratória de constitucionalidade ou
19
em ação direta de inconstitucionalidade ............................. 504
A eficticia "erga omnes" da declaração de nulidade e os atas
smgulares praticados com base no ato normativo declarado
inconstitucional ................................................................... 504
A eficdcia "erga omnes n da declaração de inconstitucionalidade
e a superveniência de lei de teor idêntico ................... 505
Conceito de "efeito vinculante" ............................................... 506
LImites objetivos do efeito vinculante ........................... : ........... 508
LImites subjetivos ...................................................................... 515
Efeito vinculante de decisão proferida em ação direta de inconstitucionalidade
.............................................................. 516
Efeíto Vinculante da cautelar em ação declaratória de constitucionalidade
....................................................................... 518
Efeito Vinculante da deCIsão concessiva de cautelar em ação
direta de inconstituCIonalidade ........................................... 520
Efeito vinculante de decisão indeferitárza de cautelar em ação
direta de inconstitucionalidade ........................................... 523
Si:rrMA PARTE /,
ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO ·V\
DE PRECEITO FUNDAMENTAL
I. Introdução. Origens da lei sobre a argüição de descumprimento
de preceito fundamental ............................................... 529
A controvérsia sobre a constitucionalidade da Lei n. 9.882/99 537
InCIdente de mconstituclOnalidade e argãição de descumprimento
................................................................................... 539
Características processuG/s ...................................................... 544
A argãição de descumprimento de preceito fundamental na
JurisprudêncIa do STF ......................................................... 545
2. Legitimidade para argiiir o descumprimellto de preceito fUlldamental
Considerações preliminares ..................................................... 547
Legitimação ativa ..................................................................... 549
Controversia judicial ou jun'dica nas ações de caráter íncidental
......................................................................................... 549
InexistênCIa de outro meio eficaz: princípio da subsidiariedade 551
3. Objeto da argüição de descumprimento de preceito fUlldamelltal
ConSiderações preliminares ..................................................... 559
Direito pré-constitucional ......................................................... 559
Lei pré-constitucional e alteração de regra constitucional de
competência legislativa ....................................................... 570
O controle direto de constitucionalidade do direito municzpal
em face da Constituição Federal ......................................... 572
Pedido de declaração de constitucionalidade (ação declaratória)
do direito estadual e municipal e argüição de descumprimento
............................................................................... 573
A lesão a preceito decorrente de mera interpretação judicial .. 574
Contrariedade à Constituição decorrente de decisão judicral
sem base legal (oufondada emfalsa base legai) ................ 575
OmISsão legislativa no processo de controle abstrato de normas
e na Grgüição de descumprimento de preceito fondamental .. 577
O controle do ato regulamentar ............................................... 579
4. Parâmetro de controle
Considerações preliminares ..................................................... 579
Preceito fondamental e princípio da legalidade: a lesão a preceito
fondamental decorrente de ato regulamentar ............. 583
5. Procedimento ........................................................................... 586
Requisitos da petição iniCIal e admissibilidade das ações ....... 586
Informações e manifestações do Advogado-Geral da União e
do Procurador-Geral da República ..................................... 587
Intervenção de terceIros e "amicus curtae" ............................. 588
Apuração de questões fáticas e densificação de informações
na ação de descumprimento de preceito fondamental ........ 589
6. Medida cautelar ....................................................................... 589
7. As decisões do STF na argüição de descumprimento
Procedimento de tomada de decisões ....................................... 591
Técnicas de decisão. efeitos da declaração de ilegitimIdade.
segurança e estabilidade das decisões ................................ 592
OITAVA PARTE
O CONTROLE INCIDENTAL OU CONCRETO DE NORMAS /."
NO DIREITO BRASILEIRO
1. Introdução ................................................................................ 594
2. Pressupostos de udmissibüidude do controle concreto
Requisitos subjetlvos ................................................................. 602
Requisitos objetivos .................................................................. 603
Participação de "amicus curtae ". do Ministério Público e de
outros interessados no incidente de inconstitucionalidade
perante os Tribunais ............................................................ 613
sUMÁRIo 21
Controle Incidental de normas e parâmetro de controle .......... 615
3. O controle incidental de normas no STF
Considerações preliminares ..................................................... 616
Possibilidade de declaração incidental de inconstitucIOnalidade
pelo STF sem que se verifique a relevância da aplicação
da lei para o caso concreto ........................................... 617
O recurso extraordintirto contra decisão de Juizados EspeciaIS
Federais e contra decisão dos TribunaIS de Justiça nos casos
repetitivos ...................................................................... 619
Repercussão geral e controle incidental de constitucionalidade
noSTF .................................................................................. 623
Controle preventivo de projeto de emenda constitucional em
mandado de segurança ........................................................ 628
O papel do Senado Federal ...................................................... 628
A suspensão pelo Senado Federal da execução de lei declarada
inconstitucIonal pelo STFna Constituição de 1988 ............ 637
Repercussão da declaração de inconstitucionalidade profenda
pelo STF sobre as decisões de outros tribunais .............. 639
A suspensão de execução da lei pelo Senado e mutação constituCIOnal
................................................................................ 640
4. Notas peculiares sobre o controle incidental na Constituição
de 1988
Considerações preliminares ..................................................... 654
A ação CIvil público como instrumento de controle de constitucionolldade
....................................................................... 654
"Causa petendi" aberta do recurso extraordinário ................. 662
O controle incidental e a aplicação do art. 27 da Lei n. 9.868/
.99 ......................................................................................... 662
A guisa de conclusão ................................................................ 668
NONA PARTE
A REPRESENTAÇÃO INTERVENTIVA
1. Introdução ................................................................................ 670
2. Pressupostos de admissibüidade da representação interventiva
Considerações preliminares ..................................................... 674
Legitimação ativa "ad causam" ............................................... 675
Objeto da controversía ............................................................. 677
Representação interventiva e atos concretos ............................ 679
Representação interventiva e recusa â execução de leI federal 681
3. Parâmetro de controle ............................................................. 682
4. Procedimento
Considerações gerais ................................................................ 689
Procedimento da representação interventiva segundo a Lei n.
4337/64 e o Regimento Interno do STF .............................. 690
Cautelar na representação interventiva ................................... 692
Procedimento da representação interventtva - Necesszdade de
nova fel ................................................................................ 693
5. Decisão ..................................................................................... 697
6. À guisa de conclusão ............................................................... 701
DÉCIMA P ARTE ~
A RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL NO STF
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Mandado de Segurança e Ações Constitucionais [32 ed.]
 9788574209647

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I HELY LOPES MEIRELLES ARNOLDO WALD GILMAR FERREIRA MENDES

MANDADO DE SEGURANÇA EAÇÕES CONSTITUCIONAIS 32fl.edição,

atualizada de acordo com a Lei n. 12.016/2009

com a colaboração de RODRIGO GARCIA DA FONSECA

= _MALHEIROS

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Rog.

Orig.m 1.., v. P'no

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rtlblid::l Nn f'nt~ntn I">nr maIS volumosa que seja, ela deve ser examinada" (STJ.} Humbertn Gomes de Barros. RSTJ 121/49). Por outro lado. sendo a hipótese de ato omissIvo q1. praticar de oficio, não se exige a prova da omissão proP] va}, bastando a demonstração de que a autoridade lmpe agJr (STF. RMS n. 22.032-DF, ReI. Min. Morerra Alves, 27. STF. RTJ 11111.280. 28. TJSP. RT254/104; TJMT. RT 4461213. 29. RMS n. 12.873-SP. ReI. Min. Fernandn Gonçal

UNIVERSIDADE i"UM~( 8iblioteca ela FCH

36

MANDADO DE SEGURANÇA

MANDADO DE SEGURANÇA

sua vez. editou a Súmula n. 625. segundo a qual "controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de mandado de segurança".

ser declarada inconstitucional pela via do mandamus. Somente as leis e decretos de efeítos concretos tornam-se passíveis de mandado de segurança. desde sua publicação. por serem equivalentes a atos administrativos nos seus resultados imediatos.33 Por leis e decretos de efoítos concretos entendem-se aqueles que trazem em si mesmos o resultado específico pretendido. tais como as leis que aprovam planos de urbanização. as que fixam limites territoriais. as que criam municipios ou desmembram distritos. as que concedem isenções fiscais. as que proíbem atividades ou condutas individuais; os decretos que desapropriam bens. os que fixam tarifas. os que fazem nomeações e outros dessa espécie. Tais leis ou decretos nada têm de normativos; são atos de efeitos concretos, revestindo a forma imprópria de lei ou decreto por exigências administrativas. Não contêm mandamentos genéncos. nem apresentam qualquer regra abstrata de conduta; atuam concreta e imediatamente corno qualquer ato administrativo de efeitos específicos. individuais ou coletivos. razão pela qual se expõem ao ataque pelo mandado de segurança. 34 Em geral. as leis. decretos e demais atos proibitivos são sempre de efeitos concretos. pois atuam direta e imediatamente sobre seus destinatários. Por deliberações legislativas atacáveis por mandado de segurança entendem-se as decisões do Plenário ou da Mesa ofensivas de direito individual ou coletívo de terceiros. dos membros da Corporação. das Comissões.35 ou da própna Mesa. no uso de suas atribuições e prerrogativas institucionais. As Câmaras Legislativas não estão dispensadas da observância da Constituição. da lei em geral e do Regimento Interno em especia1. 36 A tramitação e a forma

5. Objeto O objeto do mandado de segurança será sempre a correção de ato ou omissão de autoridade. desde que ilegal e ofensivo a direito individual ou coletivo. líquido e certo, do impetrante. Este ato ou omissão poderá provir de autoridade de qualquer um dos três Poderes. Só não se admite mandado de segurança contra atos meramente normativos (lei em tese), contra a coisa julgada30 e contra os atos interna cOrporis31 de órgãos colegiados. E as razões são óbvias para essas restrições: as leis e os decretos gerais, enquanto normas abstratas. são insuscetíveis de lesar direitos. salvo quando proibitivos; a coisa julgada pode ser invalidada por ação rescisória (CPC. art. 485) e os atos interna corporis, se realmente o forem, não se sujeitam à correção judicial. Vê-se, portanto. que o objeto normal do mandado de segurança é o ato administrativo específico. mas por exceção presta-se a atacar as leis e decretos de efeitos concretos, as deliberações legislativas e as decisões judiciais para as quaIs não haja recurso com efeito suspensivo. capaz de impedir a lesão ao direito subjetivo do impetrante. A lei em tese, como norma abstrata de conduta, não é atacável por mandado de segurança (STF. Súmula n. 266), pela óbvia razão de que não lesa. por si só, qualquer direito individual.32 Necessária se torna a conversão da norma abstrata em ato concreto para exporse à impetração. mas nada impede que. na sua execução. venba a 30. A Lei n. 12.016/09. art. 5u, inc. IlI, previu, de modo expresso. que não serà concedida segurança contra deCIsão transitada em julgado. nos exatos termos da Súmula n. 268 do S1F. 31. Sobre interna corporis. v. o que escrevemos (Hely Lopes Meirelles. Direito Admmísfratívo Brasileiro, 3511 ed.. Malheiros Editores, 2009, capo XI, item 6). Deixamos de excluir do âmbito do mandado de segurança os chamados atos políticos, porque não passam de atos das altas autoridades, praticados com Imediato fundamento constitucional. Mas. se desbordarem da Constituíção e lesarem direito individual ou coletivo. líquido e certo. sujeitam-se ao controle de legalidade. inclusíve pelo mandamus (cf. Hely Lopes Meírelles. Direíto AdministratIvo BrasileIro. 35' ed., Malhetros Editores. 2009. capo XI. ítem 6). 32. "Descabe mandado de segurança para promover declaração de inconstitucionalidade de lei" (STJ. RMS n. 11.484-MG. ReI. Min. Aldir Passarinho Jr.. DJU 26.6.2006).

37

33. STF. RDA 57/198, RF 1941118: AgRgAI n. 271.528-3-PA, ReI. Min. Sepúlveda Pertence. RT 859/166: TJSP, RDA 55/174. 61/214. RT 229/367. 243/114. 250/290.271/497.276/508.306/308. 313/130. 319/93. No STJ: EDREsp n. 40.0554-SP. ReI. Min. Antônio de Pádua Ribeiro. DJU9.6.97, p. 25.494. 34. T1MT. RT 235/954: TJPR. RJ 49/426: TJSC. RF 195/283: TJSP. RT 242/314.289/152. 291/171. 441166. 455/51. 35. Em matéria de ato de Comissão Parlamentar de Inquênto, o STF entende que fica prejudicado o mandado de segurança sempre que a CPf concluir seus trabalhos e se extmguIr. seja aprovado ou não seu relatóno final (decisão unâmme do Tribunal Pleno. MS n. 23.971-DF. ReI. Min. Celso de Mello. RTJ 182/192). 36. STF. RTJ 99/1.032. RDA 45/291. 74/267. 78/224, 133/144: TJSP. RT 258/251.357/168. Ernjulgamento de 25.42007. o Pleno do STF, por unanimidade.

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MANDADO DE SEGURANÇA

dos atas do Legislativo são sempre vinculadas às normas legaís que os regem; a discricionariedade ou soberania dos corpos legislativos só se apresenta na escolha do conteúdo da lei, nas opções da votação e nas questões interna corporís de sua organízação representativa.37 Nesses atas, resoluções ou decretos legislativos cabeci a segurança quando ofensivos de direito individual público ou privado do impetrante, como cabeci também contra a aprovação de lei pela Câmara, ou sanção pelo Executivo, com infringência do processo legislativo pertioente, tendo legitimidade para a impetração tanto o lesado pela aplicação da norma ilegalmente elaborada quanto o parlamentar prejudicado no seu direito público subjetivo de votá-la regularmente. 3s Por decisões judiciais, para [ms de mandado de segurança, entendem-se os atas jurisdicionaís praticados em qualquer processo civil, criminal, trabalhísta, militar ou eleitoral, desde que não caiba recurso com efeito suspensivo (art. 5', inciso II, da Lei n. 12.016/09).39 Desde que a decisão ou a diligência não possa ser sustada por recurso processual capaz de impedir a lesão, nem permita a intervenção corredonal eficaz do órgão disciplinar da Magistratura, contra ela cabe a segurança. Quanto aos atas administrativos praticados por autoridades judiciárias ou órgãos colegiados dos tribunais, sujeitam-se a mandado de segurança em situação idêntica aos das autoridades executivas.40 seguíu o voto do Relator. Min. Celso de Mello. e acolheu o MS ll. 26.441~DF. impetrado por quatro deputados federaís da Oposição contra deliberação do Pleuma da Câmara dos Deputados que desconstituira o ato de criação da chamada "CPI do Apagão Aéreo", O Tribunal entendeu. naquele caso. que estavam em jogo "direitos

fundamentais impregnados de matéria constitucional". O acórdão ainda está pendente de publicação. 37. Sendo o ato do Congresso Nacional de natureza mlema corporis. o mandado de segurança contra ele ímpetrado não pode ser conhecido (STF. MS n. 2 L754-5ru, ReI. deSlg. Min. Francisco RezeI