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Portuguese Pages [212]
Ricardo Medeiros Diretor-Presidente – DP Claudio Guilherme Branco da Motta Diretor de Engenharia, Meio Ambiente, Projeto e Implantação de Empreendimentos – DE Leticia Costa Manna Leite Superintendente de Gestão Ambiental e Fundiária – GA.E Rene Gomes Reis Junior Gerente de Gestão do Meio Físico-Biótico – GGB.E
Adriano Rodrigues Lagos Alexandre Gabriel Franchin Carlos Augusto Ruas Marques Carolina dos Santos Pereira D. da Silva Clarice Augusta Carvalho Cardoso Drausio de Freitas Belote Felipe Rocha Valentim Fernando Vieira Machado Flavia Guimarães Chaves Geraldo Espínola Soriano de Souza Nunes Jéssica Beck Carneiro Luana Quintanilha Borde Thiago Felipe Laurindo
Rio de Janeiro Furnas Centrais Elétricas S.A. Janeiro de 2018
REVISÃO TÉCNICA Alexandre Gabriel Franchin ELABORAÇÃO DE MAPAS E PRANCHAS TEMÁTICAS Marcos Jose Cavalcanti REVISÃO Eduardo Franklin – GCA.P PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Neila da Matta Martinho – GCA.P
Catalogação na Fonte Guia de aves: da área de influência da Usina Hidrelétrica de Batalha / Adriano Rodrigues Lagos ... [et al.] . – Rio de Janeiro : FURNAS, 2018. 216 p. : il. Inclui Bibliografia ISBN 978-85-85996-25-3 1.Aves. 2.Zoologia. 3.Usina de Batalha 4.Furnas Centrais Elétricas S/A. I. Lagos, Adriano Rodrigues. II. Franchin, Alexandre Gabriel. III. Marques, Carlos Augusto Ruas. IV. Silva, Carolina dos Santos Pereira D. V. Cardoso, Clarice Augusta Carvalho. VI. Belote, Drausio de Freitas. VII. Valentim, Felipe Rocha. VIII. Machado. Fernando Vieira. IX. Chaves, Flavia Guimarães. X. Nunes, Geraldo Espínola Soriano de Souza. XI. Carneiro, Jéssica Beck. XII. Borde, Luana Quintanilha. XIII. Laurindo, Thiago Felipe. CDU 598.2:621.311.21(058)
2018 • Copyright©/ Furnas Centrais Elétricas S.A.
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GUIA DE AVES DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA USINA HIDRELÉTRICA DE BATALHA (MG/GO)
Agradecimentos Este livro é resultado do esforço de muitas pessoas que participaram do levantamento das espécies de aves que ocorrem na área de influencia da Usina Hidrelétrica de Batalha. Funcionários de FURNAS e das empresas contratadas que desenvolveram as diferentes fases dos Programas de Monitoramento e Resgate da Fauna Silvestre realizaram um trabalho de muita qualidade e, por isso, conseguimos elaborar este guia. Os profissionais de FURNAS responsáveis pela diagramação, trabalharam com dedicação e empenho para transformar o guia em algo atrativo para aqueles que folhearem suas páginas. Os revisores técnicos deram um peso ainda maior às informações contidas na publicação. Além disso, agradecemos a todos os fotógrafos que cederam, de forma voluntária, suas fotos para compor o livro. Sem eles, não seria possível ter a qualidade de imagens que apresentamos. Enfim, o agradecimento abrange a todos os participantes que se dedicaram a essa iniciativa.
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Prefácio
A
Usina Hidrelétrica (UHE) de Batalha, construída por FURNAS no rio São Marcos, entre os municípios de Cristalina (GO) e Paracatu (MG), tem capacidade de gerar 52,5 MW – energia suficiente para abastecer uma cidade de 130 mil habitantes.
Ricardo Medeiros Diretor-Presidente da Eletrobras Furnas
O empreendimento é uma das primeiras obras no país a conquistar quatro certificações: as ISOs 9001 (Qualidade), 14001 (Meio Ambiente), 16001 (Responsabilidade Social) e a OHSAS 18001 Occupational Health and Safety Assessment Series (Segurança e Saúde no Trabalho). Além disso, FURNAS desenvolveu um Programa de Recuperação Florestal e compensação de CO2, único projeto ambiental brasileiro selecionado e apresentado no Congresso Mundial de Grandes Barragens, a Hidro 2009, em Lyon, na França. Comprometida com a conservação ambiental da região, que consiste em um dos biomas mais diversos do nosso planeta – o Cerrado –, a empresa realizou estudos sobre as aves na área de influência da UHE de Batalha entre os anos de 2007 e 2015, durante o levantamento de dados primários da fauna da região do empreendimento. O Guia de Aves da Área de Influência da Usina Hidrelétrica de Batalha é o resultado desse minucioso trabalho. O livro apresenta 313 espécies registradas durante os estudos, além de informações relevantes sobre suas principais características biológicas e ecológicas. Para conservar é preciso conhecer. Desta forma, FURNAS espera com esta obra contribuir para a ampliação do conhecimento científico da fauna na área de influência da usina e conscientizar o leitor da importância da conservação da biodiversidade dos recursos naturais, deixando assim um legado às próximas gerações. Boa leitura!
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Sumário APRESENTAÇÃO........................................... 8 INTRODUÇAO ............................................... 9 CLASSE AVES ............................................. .............................................16 Ordem Rheiformes ................................ ................................18 Ordem Tinamiformes ...........................22 Ordem Anseriformes ............................26 Ordem Galliformes ............................... ...............................30 Ordem Podicipediformes .....................34 Ordem Suliformes ................................. .................................38 Ordem Pelecaniformes .........................42 Ordem Cathartiformes .........................48 Ordem Accipitriformes .........................52 Ordem Gruiformes ................................ ................................62 Ordem Charadriiformes .......................66 Ordem Columbiformes .........................70 Ordem Cuculiformes Cuculiformes.............................76 Ordem Strigiformes ..............................80 Ordem Nyctibiiformes ..........................86 Ordem Caprimulgiformes ....................90 Ordem Apodiformes .............................96 Ordem Trogoniformes ....................... 106 Ordem Coraciiformes ........................ 110 Ordem Galbuliformes ........................ 114 Ordem Piciformes .............................. 118 Ordem Cariamiformes ....................... 124 Ordem Falconiformes ........................ 128 Ordem Psittaciformes ....................... 132 Ordem Passeriformes ........................ 138 LISTA DE TAXONÔMICA ......................... 194 ÍNDICE REMISSIVO .................................. 202 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............ 209 CRÉDITO DAS IMAGENS ......................... 210
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Apresentação
O
Guia de Aves da Área de Influência da Usina Hidrelétrica de Batalha foi elaborado a partir dos dados obtidos durante o licenciamento ambiental, através do Estudo de Impacto Ambiental, além das campanhas de levantamento e monitoramento da fauna durante a implantação e operação da usina, e também das ações de resgate para a supressão da vegetação quando do enchimento do reservatório.
Cerrado. Esse bioma é considerado como um Hotspot (uma área com elevado grau de endemismo e altamente biodiverso).
Atentos à questão ambiental e à relevância de estudos de longo prazo como contribuição para as informações científicas da região, a Gerência de Gestão de Meio Físico – GGB.E – de FURNAS elaborou este guia compartilhando com a sociedade em geral as informações sobre a fauna da área desse empreendimento.
As imagens são recortes das fotografias cedidas pelos fotógrafos listados no final da publicação. Todos cederam suas fotos de forma voluntária para que pudéssemos elaborar um guia fotográfico, com qualidade, que atenderá à população do entorno e também os admiradores das aves.
A pretensão de FURNAS com o guia é disseminar em toda população presente no entorno da Usina Hidrelétrica de Batalha o conhecimento sobre a fauna local, que está inserida em um dos biomas mais diversos do nosso planeta, o
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Nesta obra, são apresentadas 313 espécies de aves registradas durante os estudos, de forma que facilite a identificação visual, mas contendo também informações sobre as principais características de cada espécie.
Os textos sobre as informações das aves foram baseados em três fontes: Ornitologia Brasileira, de Helmut Sick, edição de 2001; Guia de campo Avis Brasilis – Avifauna Brasileira, de Tomas Sigrist, de 2009; e o site Wikiaves, de conteúdo interativo, direcionado à comunidade brasileira de observadores de aves.
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Introdução
O
Cerrado brasileiro é o segundo maior bioma do nosso país em termos de tamanho, sendo um dos ecossistemas tropicais que mais sofrem com crescentes taxas de destruição e fragmentação. Cobre quase 2 milhões de km2 ou cerca de um quarto do território nacional (Eiten, 1972). Desta área, cerca de 20% permanecem sem alterações significativas e, aproximadamente, apenas 1,5% estão protegidos em Unidades de Conservação. A biodiversidade do Cerrado ainda é pouco conhecida e valorizada, o que contrasta com sua importância biológica, pois se trata da mais rica e ameaçada “savana” do mundo (Myers et al., 2000). Em virtude dessa grande riqueza biológica e do seu histórico de crescente degradação e permanente ameaça, o Cerrado é um ecossistema reconhecido mundialmente como um Hotspot (Mittermeier et al., 1998; Myers et al., 2000), o que significa ser uma das “34 áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade” em todo o mundo (Mittermeier et al., 2004). O levantamento da avifauna mundial indica a existência de cerca de 10.000 espécies (avibase), sendo o Brasil considerado um dos países da América do Sul com a maior riqueza de aves, juntamente com a Colômbia e o Peru (Remsen et al., 2015). De acordo com Piacentini et al. (2015), atualmente são reconhecidas 1.919 espécies, número que vem aumentando à medida que novas espécies são descritas e revisões são feitas dentro de grupos ou espécies com grande distribuição geográfica.
International, 2015; Piacentini et al., 2015). Nesse sentido, estudos prévios como os apontados neste guia (EIA e levantamentos sobre a fauna antes da implantação do empreendimento) são de fundamental importância para a identificação dos impactos que podem ocorrer nas comunidades animais existentes na região, bem como ampliar o conhecimento sobre ocorrência de espécies de aves no território brasileiro. Neste livro, são registradas 313 espécies de aves, pertencentes a 25 ordens diferentes, correspondendo a cerca de 16% da avifauna conhecida para o Brasil e 37% das aves registradas para o Cerrado. Números bastante representativos por se tratar de uma área amostral pequena em relação à área de Cerrado original, que se encontra atualmente em estágio avançado de degradação. Para cada uma das 313 espécies deste livro, são descritas características gerais, habitats, dieta, reprodução e comportamento. Em relação ao status de conservação, foi utilizada classificação da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais). Para as aves que estejam nas categorias quase ameaçada (NT), vulnerável (VU), em perigo (EN), criticamente em perigo (CR), extinta na natureza (EW) e extinta (EX), estas serão identificadas com um símbolo ao lado da sua descrição, conforme figura abaixo: CATEGORIAS
Considerando somente o bioma do Cerrado, ocorrem aproximadamente 850 espécies de aves, das quais 36 são endêmicas, sendo assim um bioma com considerável riqueza de espécies, porém, com baixo endemismo de aves (Franchin et al., 2008). O Brasil é detentor do maior número de espécies ameaçadas de extinção, totalizando 164 (Birdlife
EX - Extinta | EW - Extinta na natureza | CR - Criticamente em perigo EN - Em perigo | VU - Vulnerável | NT - Quase ameaçada LC - Pouco preocupante
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BACIA DO PARANÁ/RIO SÃO MARCOS (MG/GO)
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LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
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As aves apresentadas neste livro foram observadas durante o monitoramento da avifauna, realizado em sete áreas no entorno do empreendimento, que são identificadas e descritas a seguir, além das informações colhidas no resgate da fauna para a supressão da vegetação quando do enchimento do reservatório.
MAPA DAS SETE ÁREAS NO ENTORNO DO EMPREENDIMENTO
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ÁREAS
TIPO FISIONÔMICO
COORDENADAS PLANAS
Área 1
Floresta Estacional Semidecidual
23K 273888 / 8031706
Área 2
Cerrado e Mata Ciliar
23K 288867 / 8135024
Área 3
Mata de Vereda, Cerrado
23K 241330 / 8176208
Área 4
Cerradão
23K 266311 / 8107693
Área 5
Cerrado
23K 254311 / 8098345
Área 6
Cerrado
23K 314775 / 8086665
Área 7
Cerrado
23K 261472 / 8102707
Área 1
Área 3
Floresta Estacional Semidecidual, Guarda Mor, MG A área está inserida em uma faixa de Floresta Estacional Semidecidual que se caracteriza por um dossel de até 30,0 m de altura, com sub-bosque que atinge 10,0 m. Este trecho de mata apresenta-se isolado por uma matriz de pastagem e monocultura. No entanto, apresenta grande proximidade com outras áreas ainda em bom estado de conservação. Encontra-se, atualmente, cercada por uma matriz de pastagem e plantações de grãos como milho e feijão (FURNAS, 2012).
Mata da Vereda e Cerrado São Marcos, Fazenda Laranja Lima, Unaí, MG Este remanescente possui 580 hectares de um mosaico de formações típicas de cerrado e cerradão, sendo o maior remanescente dentre as áreas selecionadas. Espécies arbóreas como Qualea parviflora (pau-terrinha), Byrsonima cocolobifolia, Kylmeiera coriacea (pau-santo) e Annona crassiflora (araticum), típicas de cerrado, fazem parte deste mosaico. Neste local existem nascentes concentradas em veredas que ocupam cerca de 10% do total da área, correspondendo a uma das poucas regiões ainda preservadas nas chamadas “cabeceiras“ do rio São Marcos. No entanto, este remanescente sofre com o pisoteio do gado e trilhas feitas pelos mesmos. A vegetação apresenta uma estratificação mais nítida nos setores mais largos, com o dossel variando de 10,0 a 12,0 m de altura, em alguns locais, e de 5,0 a 8,0 m nos locais de cerrado strictu sensu (FURNAS, 2012).
Área 2 Cerradão e Mata Ciliar, Paracatu, MG Esta área é formada por uma estreita faixa de mata ciliar e um longo trecho de cerradão, cerrado strictu sensu e áreas de campo limpo que servem de pastagem para o gado. O córrego possui uma grande erosão no trecho final, o que compromete bastante a mata ciliar nesse local. Existem áreas de cerrado no entorno formando grandes manchas em meio à matriz de pastagem que predomina na região. Uma dessas manchas é propriedade do Exército. O dossel varia de 10,0 a 15,0 m de altura no trecho de mata ciliar e, no cerradão, de 8,0 a 10,0 m. Foi constatada a presença de gado dentro da área, o que pode alterar a vegetação local (FURNAS, 2012).
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Buritizal (foto maior); da esq. para a direita, Sempre Viva (Paepalanthus sp.); Ipê (Handroanthus albus), considerada árvore símbolo do Brasil pela Lei nº 6.607 de 7 de Dezembro de 1978; Cerrado
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Área 4
Área 6
Cerradão localizado às margens da estrada principal, Paracatu, MG A vegetação está inserida em um mosaico de cerrado strictu sensu e cerradão, recortada por trilhas de gado abandonadas, apresentando-se descaracterizada, contendo pontos com marcante presença de cipós e trepadeiras. O dossel varia entre 8,0 a 10,0 m de altura, com trechos mais densos de altura superior a 12,0 m, e espécies arbóreas típicas como Myrcia rostrata (Guamirim-de-folha-miúda) e Byrsonima crassa (Murici). Adjacente ao ambiente descrito tem-se matriz de pastagem (FURNAS, 2012).
Fazenda Córrego Rico, Paracatu, MG A área é de propriedade da Mineradora RPM/ Kinross, onde estão preservadas diferentes fitofisionomias do Bioma Cerrado por se tratar de áreas destinadas à averbação de Reserva Legal e compensações florestais da referida mineradora. O acesso à área ocorre na BR-040 sentido Paracatu-Belo Horizonte, pela margem esquerda, percorridos, aproximadamente, 10 km da cidade de Paracatu.
Área 5 Cerrado da Fazenda Jomar, Paracatu, MG O remanescente está localizado em um pequeno fragmento de encosta. Tem sua borda recortada por desmatamentos e uma matriz de monoculturas, restando apenas uma estreita faixa de cerradão e cerrado. A área está inserida em um local muito plano, facilitando o acesso do gado, e foi constatada a presença de trilhas antigas onde os animais trafegavam, o que provavelmente alterou a vegetação. O dossel varia de 8,0 a 10,0 m de altura, mantendo espécies típicas de cerradão como Alibertia sessilis (Marmelada) e Tapirira guianensis (Tapiriri). É um remanescente relativamente estreito, o que favorece a instalação de espécies arbóreas típicas de ambiente alterado pela fragmentação como Matayba guianensis (Camboatá) (FURNAS, 2012).
Área 7 APE Santa Isabel e Espalha, Paracatu, MG Possui uma área de 21.600 hectares e foi criada em 08 de junho de 1989, através do Decreto Estadual n° 29.587. Em função da importância dessa região, abrigando remanescentes significativos de vegetação nativa e mananciais de abastecimento público, em 22 de março de 2011 foi criado nesta mesma o Parque Estadual de Paracatu (Decreto Estadual n° 45.567/2011), ocupando uma área de 6.539 hectares, sobrepondo-se a parte da APE. A APE Santa Isabel e Espalha compreende a sub-bacia do Córrego Espalha, que faz parte da Bacia do Córrego Rico, situada no município de Paracatu (MG) e protege os mananciais desta região. A formação vegetal da área abriga diferentes fitofisionomias pertencentes ao bioma Cerrado e estudos indicam que existe a presença de uma grande biodiversidade local. O acesso à área ocorre pela BR-040 sentido Paracatu – Brasília, margem esquerda, percorridos, aproximadamente, 55 km da cidade de Paracatu.
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Aves CLASSE
As aves são animais vertebrados, cobertos por penas, com membros anteriores modificados em asas e membros posteriores usados para locomoção bipedial, além de auxiliar no empoleiramento (Sick, 2001). A classe é bem adaptada ao ambiente terrestre, aquático e aéreo, com ampla distribuição geográfica. Os animais possuem estruturas conhecidas como sacos aéreos que se comunicam com os pulmões, ossos pneumáticos e a boca, permitindo que apresentem um dos sistemas respiratórios mais eficientes dentre a fauna. O sistema contribui para reduzir o peso do animal, auxiliando no voo (Gill, 1995). Esta classe é representada por cerca de 10.000 espécies no mundo (Sibley & Monroe, 1990).
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MORFOLOGIA DAS AVES
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ORDEM:
Rheiformes Nesta ordem está presente uma única espécie nativa do Brasil, a ema (Rhea americana). Estas aves são pernaltas de grande porte, não voadoras, pertencentes ao grupo das ratitas, as maiores e mais pesadas do país. Possuem ancestrais registrados no continente americano desde o Paleoceno Superior do Brasil, além de outros fósseis do Terciário e do Pleistoceno. Portanto, estão entre as aves mais antigas do continente americano.
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RHEIFORMES
FAMÍLIA: RHEIDAE 1. Ema Nome Científico: Rhea americana (Linnaeus, 1758) Apresenta plumag e m c i n ze n t a e castanha. Pesa de 20 a 25 kg. É a maior ave do continente americano, atingindo entre 127 e 140 cm de comprimento. Está presente no Brasil central e oriental (nordeste), correndo em campos abertos, plantações e cerrado. Alimenta-se de folhas, frutos, sementes, insetos e pequenos vertebrados. Também consome pedrinhas que auxiliam na trituração dos alimentos ingeridos. O macho dessa espécie possui um harém, normalmente agregando entre duas a 12 fêmeas. Os ovos de todas as fêmeas são postos em um único ninho e incubados pelo macho. O ninho pode ter até 10 ou 12 ovos. Vive em grupos familiares de até 60 indivíduos. Nada bem e consegue atravessar rios. Corre em zigue-zague. Só vocaliza no período de acasalamento, quando o macho realiza uma “dança” para as fêmeas.
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ORDEM:
Tinamiformes Esta ordem é representada por apenas uma família, a Tinamidae. Os macucos, inhambus, perdizes e codornas fazem parte desta ordem. Ocorre do México à Patagônia ocupando os Andes até 4.800 metros de altitude. As aves desta ordem pertencem à avifauna mais antiga do continente americano. Diferente da maioria das aves, o macho se incumbe da tarefa de chocar e criar os filhotes. Quando incomodada, a ave abre as asas, sai do ninho, solta trinado fingindo estar ferida, atraindo o intruso para si e afastando-o do ninho.
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TINAMIFORMES
FAMÍLIA: TINAMIDAE
Nome Científico: Rhynchotus rufescens (Temminck, 1815)
1. Jaó Nome Científico: Crypturellus undulatus (Temminck, 1815) Atinge cerca de 30 cm de comprimento. Espécie cinza amarronzada levemente estriada na parte do dorso. Embora com asas que permitem voo, não possui a quilha óssea no peito que possibilita o voo contínuo, sendo as asas usadas como último recurso de fuga. Presente na região Norte, oeste da região Nordeste, Centro-Oeste, Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Ocorre em matas de várzea e galeria, capoeira, matas secas e ralas, cerrado e ainda em campos e florestas de toda a América do Sul. Alimenta-se de pequenos frutos caídos no chão, moluscos e insetos encontrados sob as folhas da mata. Os ovos apresentam brilho como de porcelana e variam em suas tonalidades de rosa-claro ou cinza-claro. A incubação dos ovos, por aproximadamente 17 dias, é realizada pelo macho, também responsável por construir o ninho e criar os filhotes após sua eclosão. Apresenta piado longo, assobiado e um pouco melancólico, emitido o ano todo, com mais frequência no período reprodutivo, e que se assemelha com a frase “Eu sou jaó”. Sua forma de buscar alimento não inclui revirar folhagens e galhos com as patas, mas somente com o bico.
2. Inhambu-chororó Nome Científico: Crypturellus parvirostris (Wagler, 1827) Alcança em torno de 19 cm de comprimento, sendo a fêmea um pouco maior que o macho. Apresenta corpo com coloração marrom-avermelhado e acinzentado em parte do dorso, ventre e barriga. Pés e bico avermelhados e a garganta com a mesma tonalidade do peito. Fêmea com bico totalmente avermelhado e macho com a ponta do bico enegrecida. Ocorre ao sul do Amazonas, nordeste do Pará, sudeste e sul do Brasil em campos sujos, capoeiras, divisas de pastos e plantações. Alimenta-se de pequenas sementes diversas (nativas ou de cultivo), insetos e vermes, e também de pequenos artrópodes e moluscos. Quando no momento de alimentação, revira folhas e paus podres com o bico à procura do alimento. Põe de quatro a cinco ovos de cor chocolate-claro-rosáceos. O período de incubação tem duração de 19 a 21 dias, realizada pelo macho. O cuidado com a prole é também função do macho. Vocaliza habitualmente ao amanhecer e ao cair da tarde.
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3. Perdiz Atinge entre 35 e 37 cm de comprimento. Assemelha-se à codorna-amarela, apresentando coloração amarelada e amarronzada que auxilia em sua camuflagem. Ocorre em todo o Brasil até o sul do rio Amazonas. Habita campos sujos, cerrados, buritizais e caatingas. Alimenta-se de artrópodes, bem como raízes e tubérculos. Põe de três a nove ovos de coloração cinzento-escura ao chocolate. Período de incubação em torno de 21 dias. Ninho construído pelo macho, também responsável por cuidar dos filhotes. Após a postura, a fêmea busca outro parceiro para preparar nova ninhada, comportamento este conhecido por poliandria. Quando ameaçada pela aproximação de um inimigo, confunde-se com os capins, abaixando-se logo que pressente o perigo. Se o estranho se aproxima mais de seu esconderijo, salta subitamente em voo rápido e barulhento sumindo na vegetação campestre.
4. Codorna-amarela Nome Científico: Nothura maculosa (Temminck, 1815) Atinge, em média, 23 cm de comprimento. Apresenta tons de marrom e amarelo que ajudam a promover a camuflagem dessa espécie, confundindo-a com o ambiente. Ocorre nas regiões Norte (Tocantins), Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil em campos rupestres de altitude, campos ralos e baixos, pastos, culturas de milho, arroz e soja. Não penetra em ambientes florestais como matas ciliares e cerradões. Põe de sete a oito ovos cor chocolate-escuro, arroxeados e brilhantes. Faz seu ninho no chão de campos ou pastagens. O macho incuba os ovos e cuida dos filhotes. Alimenta-se de grãos, artrópodes, moluscos e também bagas de palmito. Emite pios curtos e, quando se sente ameaçada, esconde-se em buracos ou finge-se de morta.
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ORDEM:
Anseriformes Este grupo possui três famílias e muitas espécies distribuídas pelo mundo. A maioria das aves é aquática e os patos, marrecas, cisnes e afins estão incluídos nesta ordem. As características comuns entre estas aves são as grandes membranas interdigitais que ligam os três dedos dianteiros, as pernas curtas e um bico forte coberto de pele fina. A plumagem espessa é impermeável, protegendo do frio e da água. Os machos apresentam maior riqueza de cores, enquanto as fêmeas possuem uma plumagem que lhes permite passar despercebidas para se ocuparem da incubação dos ovos e criação dos filhotes.
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ANSERIFORMES
FAMÍLIA: ANATIDAE
3. Pé-vermelho Nome Científico: Amazonetta brasiliensis (Gmelin, 1789)
1. Irerê Nome Científico: Dendrocygna viduata (Linnaeus, 1766) Atinge, em média, 44 cm de comprimento. Apresenta máscara branca na face contrastando com o pescoço negro e o bico chumbo, o que torna esta espécie inconfundível. O peito é castanho e o resto do corpo finamente estriado em branco e preto. Quando em voo é possível ver as asas escuras. Provavelmente nosso pato mais conhecido, seja pela sua beleza, por se aproximar muito das áreas urbanas e pelo seu canto típico. É a sua vocalização que lhe confere o nome de irerê, muito agudo e alto, lembrando o barulho de alguns apitos ou o som de brinquedos de borracha. Assim como outros marrecos, alimenta-se basicamente de plantas submergidas e gramíneas nas margens dos lagos, mas também filtra pequenos invertebrados aquáticos, pequenos peixes e girinos com o bico. O ninho é construído no chão e a fêmea põe de 8 a 14 ovos, sendo que o macho pode ajudar a chocar. Ambos cuidam dos filhotes.
Mede, em média, 40 cm de comprimento. Espécie apresenta dimorfismo sexual, sendo a fêmea com bico preto com manchas brancas em sua base e acima dos olhos. Macho com bico vermelho, asas mais verdes do que a da fêmea e mancha preta na parte posterior da cabeça (nuca), às vezes pouco marcante. Ocorre em todo o Brasil. Vive em áreas próximas a cursos d’água. Alimenta-se de pequenos crustáceos, pequenos peixes e invertebrados, como minhocas e insetos d'água. Põe em torno de seis a nove ovos. O ninho é construído perto de banhados. Os filhotes acompanham os pais até poderem voar. Forma bandos com cerca de cinco indivíduos que voam geralmente em silêncio e com velocidade. Passa grande tempo dentro da água e nas margens procurando alimento.
2. Pato-do-mato Nome Científico: Cairina moschata (Linnaeus, 1758) Possui cerca de 2,2 kg de peso e seu comprimento chega a 85 cm, sendo a fêmea menor que o macho. Apresenta corpo negro com uma área branca nas asas que aumenta de acordo com a idade. Macho com a pele ao redor dos olhos e a carúncula avermelhadas. Envergadura de asas pode atingir 120 cm. Ocorre em todo o Brasil e, em menor número, no leste e sul do país – devido à caça indiscriminada –, em lagos, rios e banhados cercados de mata. Período reprodutivo entre os meses de outubro a março. O ninho é feito em ocos de árvores. Os indivíduos dessa espécie vivem em pequenos grupos e são ouvidos somente através de um sibilo agressivo, emitido nas disputas entre os machos, e que é produzido pelo ar expulso com força pela boca entreaberta. Na busca por alimento, nada com a cabeça e pescoço submersos. Alimenta-se de raízes, sementes e folhas de plantas aquáticas apanhadas flutuando ou através de filtragem da lama do fundo. Durante a filtragem, também caça pequenos invertebrados. A batida de asas é relativamente lenta e produz um sibilar notável quando o grupo passa próximo.
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ORDEM:
Galliformes A ordem Galliformes integra, aproximadamente, 70 gêneros e mais de 250 espécies. O grupo é representado pela galinha, peru, perdizes, faisões e afins. São aves de pequeno a médio portes, robustas, com asas pequenas e arredondadas. Esta ordem pode ser tanto migratória como de sedentários, solitários ou gregários. Onívoras, que se alimentam de pequenos invertebrados e materiais vegetais, estas aves são dispersoras de sementes e fonte de alimento para diversos grupos de predadores.
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GALLIFORMES
FAMÍLIA: CRACIDAE
Nome Científico: Crax fasciolata (Spix, 1825)
1. Jacupemba Nome Científico: Penelope superciliaris (Temminck, 1815) Atinge peso em torno de 850 g e cerca de 55 cm de comprimento. Apresenta dorso totalmente pardo-escuro, com uma barbela proeminente avermelhada. Supercílio bem demarcado e face cinza-azulada. Ocorre em grande parte do Brasil, desde os estados da região Amazônica até o Rio Grande do Sul em bordas de florestas densas, capoeiras, caatingas e beiras de rios e lagos. Alimenta-se de frutos, flores, folhas e brotos. Constrói o ninho em meio a cipós no alto de árvores ou em ramos e galhos sobre a água. Põe de dois a três ovos brancos e lisos com período de incubação de 28 dias. Possui capacidade de voo reduzida. Emite um canto bastante potente, grave, semelhante ao som emitido por uma galinha quando está chocando seus ovos. No período reprodutivo o casal se acaricia na cabeça.
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2. Mutum-de-penacho Mede cerca de 83 cm de comprimento. O macho apresenta coloração preta com ventre branco, bico amarelo de ponta preta e topete preto característico. Fêmea com topete branco e preto, o dorso, asa, cauda e pescoço barrados em preto e branco; e o ventre ferrugem. Ocorre no Brasil central em florestas de galeria e bordas de florestas densas. Alimenta-se de frutos, folhas e brotos de plantas. Também pode se alimentar de caramujos, gafanhotos, pererecas e lagartixas. Põe de dois a três ovos brancos. Período de incubação de 30 dias. Seu ninho é grande em forma de taça construído sobre árvores. Embora passe a maior parte do tempo no chão, empoleira-se para dormir sempre nos mesmos poleiros. Demonstra nervosismo com movimentos de abrir e fechar a cauda.
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ORDEM:
Podicipediformes Esta ordem apresenta apenas uma família, a Podicipedidae, e possui 22 espécies de mergulhões. É um grupo de vasta distribuição, presente em todos os continentes, exceto nas regiões polares e em algumas ilhas oceânicas. Diferencia-se facilmente dos patos pelo bico pontiagudo e deprimido lateralmente. Os representantes deste grupo podem frequentar rios e lagos.
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PODICIPEDIFORMES
FAMÍLIA: PODICIPEDIDAE
Nome Científico: Podilymbus podiceps (Linnaeus, 1758)
1. Mergulhão-pequeno Nome Científico: Tachybaptus dominicus (Linnaeus, 1766) Mede, aproximadamente, 23 cm. É considerado o menor mergulhão do continente. Vive em massas d’água desde poços artificiais pequenos e aterros alagados na beira de estradas. Costuma voar entre lagos isolados. É solitário, mas pode ser encontrado aos pares ou em grupos familiares. Alimenta-se de peixes pequenos, alevinos, girinos e invertebrados diversos. Come também matérias vegetais. O casal se divide na tarefa de cuidar e alimentar seus filhotes. Na época da reprodução faz ninho flutuante do qual apenas uma parte emerge, sendo todo material molhado, onde põe seus ovos pequenos, alongados e brancos, tornando-se manchados ou totalmente pardos pelo contato com detritos vegetais úmidos. Tem um período de incubação de 21 dias.
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2. Mergulhão-caçador Mede cerca de 35 cm. Ave de cor cinza-amarronzada, mas não possui branco nas asas como outros mergulhões. Na época reprodutiva apresenta uma cinta negra ao redor do bico, a garganta preta e o pescoço cinza. Vive em lagos e lagoas com vegetação aquática flutuante próxima às margens. Quando caça mergulha demoradamente, podendo ficar mais de 40 segundos debaixo d’água. Afunda verticalmente como uma pedra, sem fazer os costumeiros movimentos de mergulhar, que consistem em agitar as pernas projetando a cabeça para frente. Alimenta-se de peixes pequenos, cobras aquáticas, crustáceos e anfíbios. Ocasionalmente, aproveita-se de garças para apanhar peixes espantados por elas. Quebra peixes batendo-os na superfície da água para facilitar a alimentação dos filhotes. Seu ninho, flutuante, é feito de capim e juncos e fica ancorado na vegetação aquática. Põe de quatro a seis ovos pequenos, alongados e brancos, com um período de incubação de 22 a 24 dias.
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PLUMAGEM EM DESCANSO
PLUMAGEM NUPCIAL
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ORDEM:
Suliformes A ordem é composta por quatro famílias, das quais duas se encontram neste guia. A família Phalacrocoracidae é representada pelas aves conhecidas como biguás, podendo ser chamadas localmente de “mergulhão”. A família Anhingidae é caracterizada por indivíduos de grande porte com longos e finos pescoços. Esses animais apresentam dimorfismo sexual, ou seja, o macho possui coloração preta ou marrom escura e o nariz maior do que o da fêmea, com uma plumagem mais clara, especialmente no pescoço e nas partes de baixo. As aves possuem os pés com membranas entre os dedos e pernas curtas.
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SULIFORMES
FAMÍLIA: PHALACROCORACIDAE
FAMÍLIA: ANHINGIDAE
1. Biguá
2. Biguatinga
Nome Científico: Nannopterum brasilianus (Gmelin, 1789)
Nome Científico: Anhinga anhinga (Linnaeus, 1766)
Pode pesar em torno de 1,3 kg e atingir 75 cm de comprimento. Ave aquática de cor preta quando adulta e marrom-escura quando juvenil. Apresenta cabeça pequena, estreita, bico cinzento longo e fino terminando em forma de gancho. Possui pescoço longo e patas com grandes membranas entre os dedos, usadas para auxiliar na sua natação. Ocorre em todo o Brasil nos lagos, grandes rios e estuários. Alimenta-se de peixes e crustáceos. O comportamento de caça é o mergulho em busca de peixes; permanece um bom tempo debaixo d'água, voltando a aparecer fora d’água apenas até o pescoço. Põe ovos azul-claros e o período de incubação é de, aproximadamente , 24 dias. O ninho é fixado sobre árvores em matas alagadas e, às vezes, entre colônias de garças. Para secar suas penas, é comum vê-la pousada com as asas abertas ao vento.
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Mede, aproximadamente, 88 centímetros. Lembra o biguá, mas apresenta asas esbranquiçadas. Possui pescoço fino e longo. Bico longo, pontiagudo. A cauda é longa, de forma espatulada e com estrutura peculiar. Apresenta dimorfismo sexual (diferença entre machos e fêmeas), sendo que a fêmea é diferente do macho pela cor creme no pescoço, peito e dorso. Ocorre em todo o Brasil, além de desde o sul dos Estados Unidos até o sul da América do Sul. Vive na beira de rios e lagos com matas ao redor. Se alimenta de peixes, anfíbios, além de outros organismos aquáticos. Faz ninho em árvores em pequenas colônias, por vezes dentre colônias de garças e biguás O ninho é geralmente construído em um ramo pendendo sobre a água ou em áreas abertas nas copas das árvores.
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ORDEM:
Pelecaniformes Esta ordem possui três famílias e seus representes são os pelicanos, garça, curicaca, guará e afins. São aves aquáticas de médio a grande porte. As patas são totipalmadas (quatro dedos unidos por uma extensa membrana), adaptadas para o meio aquático do qual retiram seu alimento: peixes, crustáceos e invertebrados aquáticos.
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PELECANIFO RMES
FAMÍLIA: ARDEIDAE
Nome Científico: Butorides striata (Linnaeus, 1758)
1. Socó-boi Nome Científico: Tigrisoma lineatum (Boddaert, 1783) Mede entre 66 e 76 centímetros. Sua plumagem adulta é idêntica para ambos os sexos. Caracteriza-se pelo pescoço castanho com uma faixa branca vertical na frente e manto pardo-acinzentado. Ocorre da América Central à Bolívia e Argentina e em todo o Brasil. Tem uma alimentação bastante ampla, desde crustáceos, répteis, anfíbios, peixes e insetos. Captura suas presas em águas rasas ou pântanos no interior da floresta. Faz seu ninho no alto de árvores e arbustos constituído de uma grande plataforma de gravetos. Costuma por de dois a três ovos que são levemente manchados com um período de incubação de 31 a 34 dias. A procriação procede, geralmente, no início ou fim da estação seca, quando o alimento para as aves aquáticas é normalmente mais farto.
2. Savacu
Mede em torno de 36 cm de comprimento. Apresenta capuz e topete nucal negros, pescoço acinzentado, peito estriado de ferrugem, dorso estriado de marrom, pernas amarelas e curtas. Ocorre em todo o Brasil em qualquer lugar aquático. Alimenta-se de peixes, insetos aquáticos, caranguejos, moluscos, anfíbios e répteis. Postura de ovos esverdeados ou verde-azulados uniformes. Constrói seu ninho fixado sobre árvores ou arbustos nos brejais, separado das demais aves da família ou mesmo da espécie, sendo raro encontrar colônias. Solitária, anda como se esgueirasse, a passos largos, como observando um perigo ou uma oportunidade. Voa devagar com o pescoço encolhido e as pernas esticadas. Costuma colocar o bico verticalmente para baixo de encontro ao peito dentre a plumagem ocultando-o completamente.
4. Garça-vaqueira Nome Científico: Bubulcus ibis (Linnaeus, 1758)
Nome Científico: Nycticorax nycticorax (Linnaeus, 1758) Mede cerca de 60 cm. Apresenta o alto da cabeça e o dorso negros, asas cinzentas, olhos grandes e vermelhos com duas penas nucais brancas. Presente em quase todo o Brasil com ampla distribuição geográfica, ocorrendo do Canadá à Terra do Fogo e no Velho Mundo. Alimenta-se de peixes, anfíbios, crustáceos, insetos e pequenos répteis. Pesca, às vezes, sobrevoando águas profundas. A época reprodutiva é entre setembro e janeiro. Ambos os sexos participam da construção do ninho, da incubação de até cinco ovos assincrônicos de cor esverdeada ou verde-azulada, entre 21 a 24 dias, com os filhotes permanecendo entre 30 a 50 dias no ninho. Reproduz-se em colônias em ninhos construídos entre 1 e 7 m de altura. Geralmente, nidifica em colônias mistas de tamanho e densidade variáveis. Ave de hábito noturno e crepuscular. Durante o dia, repousa em galhos de grandes árvores. Tem hábito de colocar o bico sobre o peito verticalmente para dormir. Seu modo de caça principal é “senta e espera”, mas também pode usar seus longos dedos para cutucar o lodo e as pedras de rios e lagos, espantando assim pequenos peixes que são capturados com precisão.
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3. Socozinho
Pesa entre 300 e 400 g e atinge comprimento de 48 a 53 cm. Apresenta plumagem branca. No período reprodutivo desenvolve uma plumagem alaranjada no alto da cabeça, peito e dorso. Bico amarelo, pernas e pés totalmente negros. Ocorre em todo o Brasil em campos abertos, margens de lagos e pântanos. Alimenta-se de insetos, também consumindo moscas presentes no dorso do gado. Nidifica em colônias mais ou menos numerosas (de dezenas a milhares de indivíduos) em árvores ou arbustos próximos de lagos e rios. A construção do ninho é feita pelo macho e pela fêmea, com tarefas distintas: a fêmea encarrega-se da construção propriamente dita, enquanto o macho recolhe o material para a construção. Frequentemente, avistada entre o gado que pasta ou atrás das máquinas agrícolas que lavram a terra, o que lhe confere seu nome.
5. Garça-moura Nome Científico: Ardea cocoi (Linnaeus, 1766) É a maior garça do Brasil com envergadura de 1,80 m. Pescoço branco, dorso acinzentado e ventre com os lados escuros. Listra negra na parte inferior do pescoço e negro no alto da cabeça. Ao redor dos olhos apresenta coloração azulada e bico amarelo. Ocorre em todo o Brasil em beira de lagos de água doce, rios, estuários, manguezais e alagados. Alimenta-se de peixes, rãs, pererecas, caranguejos, moluscos e pequenos répteis. Postura de três a quatro ovos. Seu ninho é fixado, geralmente, na parte superior e externa das árvores mais altas e pode participar de ninhos comunais.
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JOVEM
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PELECANIFO RMES
1. Garça-branca-grande
4. Garça-branca-pequena
Nome Científico: Ardea alba (Linnaeus, 1758)
Nome Científico: Egretta thula (Molina, 1782)
Atinge em torno de 90 cm de comprimento. Espécie de coloração totalmente branca. Bico longo e amarelado. Pernas pretas. Apresenta enormes egretes (penas especiais que se formam no período reprodutivo). Íris amarela. Ocorre em todo o Brasil em beira de rios, lagos e banhados. Alimenta-se de peixes mas pode consumir pequenos roedores, anfíbios, répteis, insetos e até mesmo lixo. No momento de caça, aproxima-se sorrateiramente com o corpo abaixado, o pescoço recolhido, e bica a presa esticando o longo pescoço. Na época da reprodução os indivíduos de ambos os sexos adquirem longas penas no dorso chamadas de egretas. Constrói o ninho com gravetos em ninhais que podem ter milhares de indivíduos de várias espécies de aves aquáticas.
Alcança de 51 a 61 cm de comprimento. Espécie totalmente branca com bico e tarsos negros e pés amarelos. Apresenta grandes egretas (penas nupciais) no período reprodutivo. Ocorre em todo o Brasil em lagos, rios, banhados e à beira-mar. Comum em manguezais, estuários e poças de lama na costa, sendo menos numerosa em pântanos e poças de água doce. Alimenta-se de peixes. Aprecia também insetos, larvas, caranguejos, anfíbios e pequenos répteis. Postura em dois ou três dias de intervalo, de três a sete ovos esverdeados ou verde-azulados. Incubação realizada pelo casal durante 25 a 26 dias. Associa-se em colônias formando ninhais com outras espécies. O casal constrói uma plataforma de galhos secos sobre uma árvore. Vive em grupos e migra em pequenas distâncias para dormir.
2. Maria-faceira
FAMÍLIA: THRESKIORNITHIDAE
Nome Científico: Syrigma sibilatrix (Temminck, 1824) Mede cerca de 53 cm. Apresenta face azul-clara, coroa e crista acinzentada e bico róseo com mancha azul-violeta na ponta. Garganta, pescoço e partes inferiores amareladas enquanto o dorso é cinza-claro. Encontrada no Brasil nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Vive tanto em locais alagados quanto em locais secos como a caatinga. Alimenta-se de insetos podendo se alimentar de anfíbios e peixes. Postura em torno de dois ovos. Constrói o ninho em árvores utilizando gravetos dispostos de forma pouco organizada. Em voo, emite um suave tom aflautado, voando com o pescoço esticado, característica que a distingue das outras garças.
3. Garça-real
Nome Científico: Mesembrinibis cayennensis (Gmelin, 1789) Atinge até 58 cm de comprimento. Apresenta cabeça cinza, costas e lados do pescoço verde-escuros. Partes superiores e asa verde-bronze. Bico verde, pés e pernas esverdeados. Ocorre em quase todo o Brasil em matas úmidas e escuras e áreas urbanas. Alimenta-se de invertebrados (minhocas e insetos) e também plantas aquáticas. Nidifica na mata alta e alagada construindo o ninho em plataformas sobre os galhos. Vive solitária. Muito arisca, ao notar a presença de uma pessoa alça voo vocalizando roucamente.
6. Curicaca Nome Científico: Theristicus caudatus (Boddaert, 1783)
Nome Científico: Pilherodius pileatus (Boddaert, 1783) Mede de 51 a 59 centímetros de comprimento. Possui cor branco-amarelada com pescoço, as vezes, de intensa cor creme. Ocorre em quase todo o Brasil exceto no nordeste e no Rio Grande do Sul. Encontrada também em países desde o Panamá à Colômbia, Bolívia e Paraguai. Se alimenta de peixes, sapos e rãs. Aproximando das margens de rios ou lagoas, fica parada à espera da presa (comportamento conhecido como senta e espera), que a pega em um golpe certeiro. Faz ninho à pouca altura e põe dois ovos. Habita rios e lagos com margens florestadas, além de áreas pantanosas, alimentando-se em lamaçais. Vive geralmente solitária ou, em menor frequência, em grupos de dois ou três indivíduos.
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5. Coró-coró
Mede 69 cm apresentando asas largas e bico longo e curvo. Dorso cinzento-claro, asas e cauda pretas. Parte das coberteiras superiores das asas tem coloração esbranquiçada, formando uma mancha clara no lado superior da asa visível durante o voo. Ocorre em grande parte do Brasil em campos de gramíneas ou alagados. Alimenta-se de insetos e larvas, centopéias, pequenos lagartos, ratos, caramujos, aranhas e outros invertebrados, anfíbios e pequenas cobras. Postura de dois a quatro ovos. Os ninhos formam colônias numerosas e são compostos de gravetos nas árvores ou mesmo sobre grandes rochas nos campos. Espécie diurna e crepuscular. Anda em pequenos grupos se empoleirando nas árvores à noite. Gosta de planar a grandes alturas. Seu bico longo e curvo é adaptado para a captura de larvas de besouros e outros insetos presentes no solo fofo.
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ORDEM:
Cathartiformes Esta ordem possui apenas uma família, a Cathartidae, composta pelos urubus e condores. São aves de grande porte, asas longas e largas que alimentam-se, basicamente, de animais mortos. O grupo possui o olfato limitado e ultiliza a visão para localizar os cadáveres em solo. Diferente das outras aves de rapina, as patas dos membros dessa ordem não funcionam como ferramenta para agarrar e matar suas presas.
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CATHARTIFORMES FAMÍLIA: CATHARTIDAE 1. Urubu-de-cabeça-vermelha Nome Científico: Cathartes aura (Linnaeus, 1758) Mede 73 cm com longas asas que podem chegar a 1,80m de envergadura, sendo relativamente finas e mantidas em formato de “V”. Apresenta a pele nua da cabeça e pescoço vermelhos, além de um escudo nucal branco, visível em boas condições de luz. O jovem possui a cabeça negra. Na ave juvenil ou na adulta, as longas penas das asas têm coloração cinza escura. Presente do sul do Canadá à América do Sul ocorrendo em áreas abertas. Alimenta-se de carniça. De forma ocasional, pode capturar e matar pequenos vertebrados apanhados durante os voos rasantes. Postura de dois ovos com duração da incubação de 38 a 41 dias. Nidifica no solo ou, mais raramente, em ocos de árvores. Também muito raramente, bate as asas e, quando o faz, é somente para iniciar o movimento. Para voar, aproveita a menor brisa disponível, às vezes a poucos metros do chão. Na busca de sustentação, mantém as asas rígidas e vira o corpo de lado a outro, o que remete a um voo instável.
2. Urubu-de-cabeça-preta Nome Científico: Coragyps atratus (Bechstein, 1793) Atinge peso médio de 1,6 kg e 62 cm de comprimento. A espécie é a de menor envergadura dentre os urubus – 143 cm de comprimento. Apresenta coloração totalmente negra com pele nua na cabeça e pescoço, exceto por uma área mais clara na extremidade de cada asa. Para diferenciá-los dos outros urubus, destaca-se em voo o formato mais curto e arredondado das asas com a ponta mantida um pouco à frente da cabeça. Ocorre em várias regiões do Brasil exceto em extensas áreas florestadas, preferencialmente, em centros urbanos e campos. Alimenta-se de carcaças além de outros materiais orgânicos em decomposição. Também se alimenta de animais vivos com pouca mobilidade como, por exemplo, filhotes de tartarugas e de outras aves. Constrói o ninho em ocos de árvores mortas ou entre pedras. Apesar do tamanho é o mais agressivo dos urubus, disputando avidamente uma carcaça com as outras espécies.
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3. Urubu de cabeça amarela Nome Científico: Cathartes burrovianus (Cassin, 1845) O urubu-de-cabeça-amarela tem 53 a 65 centímetros de comprimento. Ostenta uma envergadura de 1,60 m. A coloração do corpo e asas é semelhante a do urubu-da-mata (Cathartes melambrotus). À distância, a cabeça parece amarelo-clara, quase branca. Apresenta menos franjas no pescoço, uma cauda mais curta e os tons marrons na plumagem. A plumagem da parte interna das asas possui coloração uniforme, diferentemente da plumagem do urubu-da-mata, que apresenta penas claras e escuras. Encontrado em diversas regiões do Brasil é mais comum no Nordeste e na Amazônia, sendo ainda o urubu predominante nas restingas do Rio de Janeiro. Presente também desde o México até o norte da Argentina e Uruguai. Habita beiradas de rios e lagoas florestadas, áreas pantanosas e campos. Vive normalmente solitário ou em grupos de alguns indivíduos bem espaçados. Paira baixo sobre pantanais ou campos alagados, sendo incomum encontrá-lo voando alto. Pousa em postes baixos e cercas. Possui os mesmos hábitos gerais das espécies da mesma família, às vezes usando os mesmos pousos noturnos. Alimenta-se, principalmente, de pequenas presas ou de carniça, hábito que o condiciona como uma espécie saprófaga. É um caçador ativo capturando pequenos vertebrados em voos rasantes. Faz ninho em grandes cavidades de árvores pondo ovos branco-amarronzados manchados de marrom. O filhote também nasce com uma plumagem fina e branca mantida nas primeiras semanas.
4. Urubu-rei Nome Científico: Sarcoramphus papa (Linnaeus, 1758) Mede cerca de 85 cm de comprimento. A envergadura varia de 170 a198 cm de comprimento. Apresenta cabeça e pescoço nus pintados de vermelho, amarelo e laranja. A parte superior do corpo é amarelo-clara a esbranquiçada e asas e cauda pretas. Ocorre em todo o Brasil embora seja mais comum nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Também encontrada do México à Colômbia, Bolívia, Peru, norte da Argentina e Uruguai. Regiões permeadas de matas e campos distante dos centros urbanos. Estritamente carnívora nunca se alimentando de animais vivos. Põe de um a dois ovos brancos diretamente no solo ou reaproveitando ninhos abandonados de gaviões. Aproveita-se de animais atropelados ou afogados em rios. Devido ao seu bico forte consegue rasgar a carcaça dura de mamíferos.
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ORDEM:
Accipitriformes Esta ordem inclui a maioria das aves de rapina diurnas: águias, abutres, falcões e outros. O grupo é composto por, aproximadamente, 225 espécies. Quase todas as aves desta ordem são carnívoras e caçam pela visão durante o dia ou no crepúsculo. Os accipitriformes têm pernas fortes e pés com garras raptoras e uma garra opositora traseira para capturar suas presas. Estão entre as mais diversas ordens de tamanho, desde pequenos gaviões aos maiores abutres.
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ACCIPITRIFORMES FAMÍLIA: PANDIONIDAE
FAMÍLIA: ACCIPITRIDAE
1. Águia pescadora
2. Gavião-de-cabeça-cinza
Nome Científico: Pandion haliaetus (Linnaeus, 1758)
Nome Científico: Leptodon cayanensis (Latham, 1790)
É uma grande ave de rapina que mede cerca de 57 cm de comprimento e pesa cerca de 1,2 kg; sua envergadura é de quase 2 m. Ela tem a plumagem marrom-escura nas partes superiores. As partes inferiores são brancas, com pequenas manchas castanho-escuro na parte superior do peito formando um colar. A cauda é marrom barrado com branco. As asas longas são brancas na parte de baixo com mancha marrom-escura na articulação do carpo. A cabeça é branca com conspícuas listras castanho-escuras nos olhos. Apresenta algumas penas mais longas na nuca. O bico é preto. Quando a ave mergulha as válvulas nasais impedem a entrada de água nas narinas e, por esta característica, tem facilidade na captura das presas. Os olhos são amarelos. Pernas e pés são azul-acinzentados pálidos. Originária da América do Norte, onde se reproduz, a espécie migra para a América do Sul durante o inverno podendo ser encontrada até o Chile e Argentina. Há registros de sua ocorrência em vários estados do Brasil como Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Goiás, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará. Apesar de mais numerosa no final e início do ano, tem sido encontrada durante todos os meses, o que pode indicar que esteja se reproduzindo em nosso país, fato ainda não comprovado. A espécie migra ainda jovem e leva de dois a três anos para tornar-se adulta, quando regressa à América do Norte para se reproduzir. Após este período, retorna periodicamente à América do Sul durante o inverno no hemisfério norte. É comum em lagos, grandes rios, estuários e no mar próximo da costa. Vive normalmente solitária voando alto ou pousada sobre árvores isoladas. Alimenta-se, basicamente, de peixes, porém come outras aves e pequenos mamíferos.
Mede cerca de 46 a 54 cm de comprimento. Apresenta cabeça cinza, partes inferiores brancas e dorso negro. Cauda também negra com três largas faixas brancas, sendo a mais interna menor e parcialmente escondida pelas penas do ventre. Asas e cauda longas. Pernas cinza-azuladas. Presente desde o México até o Paraguai e norte da Argentina. No Brasil distribui-se em todo o território nacional com exceção da Amazônia onde é considerada pouco comum. Vive em áreas próximas a cursos d’água incluindo florestas de galeria e bordas de matas, podendo também ser encontrada em ambientes fragmentados. Alimenta-se de larvas de insetos, insetos adultos como vespas, formigas, besouros e gafanhotos, e de ovos de aves e pequenos invertebrados, como moluscos; pode ainda capturar com agilidade desde insetos em voo até cobras e pequenos lagartos. Põe de um a dois ovos brancos manchados de marrom. A incubação é realizada por ambos os pais. O ninho é constituído de ramos em árvores.
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3. Caracoleiro Nome Científico: Chondrohierax uncinatus (Temminck, 1822) Atinge de 39 a 51 cm de comprimento, sendo o macho, em média, 89% menor do que a fêmea. Apresenta bico grande, largo e pontudo com mais de um padrão de coloração de plumagem. Presente na América do Norte, Central e do Sul. No Brasil ocorre em todo o território com exceção dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Ampla distribuição sobre áreas pantanosas, também habita o interior de florestas densas, principalmente em baixas altitudes. Alimenta-se, principalmente, de gastrópodes arbóreos terrestres e, em menores quantidades, de lagartas, caranguejos, outros invertebrados, anfíbios e répteis. Põe de um a dois ovos com período de incubação de 35 dias. O ninho é fino e construído com frágeis gravetos em alturas que variam entre 5 e 7 m. A espécie costuma ficar pousada a média altura no interior da mata para capturar suas presas.
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ACCIPITRIFORMES 1. Gavião-peneira
4. Sovi
Nome Científico: Elanus leucurus (Vieillot, 1818)
Nome Científico: Ictinia plumbea (Gmelin, 1788)
Mede cerca de 35 cm de comprimento. Apresenta plumagem totalmente branca com ombros em coloração negra, o dorso cinza-claro; asas e cauda longas. Presente em todo o Brasil sendo localmente migratória em alguns estados. Ocorre em áreas abertas e antropizadas. Alimenta-se de mamíferos de pequeno porte, répteis, anfíbios, insetos e outras aves. Põe dois ovos com período de incubação de 30 dias. Vive solitária ou aos pares. Para capturar suas presas desce verticalmente em direção ao solo.
Atinge entre 34 e 37 cm de comprimento. Apresenta coloração inteiramente cinza com o interior das penas primárias intensamente castanhas. Asas estreitas e compridas, olhos vermelhos e pernas alaranjadas. O jovem possui as partes inferiores brancas estriadas. Em todo o Brasil e do México à Argentina. Espécie migratória no Pantanal, sul e sudeste do Brasil. Comum em bordas de florestas densas, capoeiras altas e florestas de galeria. Alimenta-se de artrópodes como libélulas, formigas, besouros, cigarras, capturando-os com os pés. Também captura caramujos, outros invertebrados, pequenos lagartos e cobras no solo. Põe geralmente de um a dois ovos com período de incubação de 30 a 32 dias. Reproduz-se no Pantanal, sul, sudeste e Amazônia. Macho realiza exibições. Vive solitária, aos pares ou mesmo em bandos, muitas vezes misturada a outras espécies de gaviões.
2. Gavião-miúdo Nome Científico: Accipiter striatus (Vieillot, 1808) O macho atinge 27 cm de comprimento e a fêmea 30 cm. Apresenta flancos e calções ferrugíneos uniformes, peito marcado por listras horizontais irregulares cor de ferrugem, asas e dorso cinza-chumbo e pupilas avermelhadas. O jovem apresenta coloração marrom-acinzentada e pupilas amarelas. Da América do Norte à Argentina. No Brasil é encontrada na porção central e médio-oriental do país até o estado do Rio Grande do Sul. Vive em florestas e matas podendo também ser avistada habitando bosques em áreas urbanas. Alimenta-se, principalmente, de pássaros, caçando-os a partir de um poleiro. Põe de dois a cinco ovos com período de incubação entre 30 e 35 dias. Possui os dedos compridos terminando em garras muito longas e afiadas, usadas para capturar as presas durante o voo, sendo capazes de perfurar com facilidade as presas lesionando seus órgãos internos.
3. Gavião-bombachinha-grande Nome Científico: Accipiter bicolor (Vieillot, 1817) Atinge cerca de 30 a 42 cm de comprimento. Apresenta plumagem cinza na parte ventral e cinza-escuro no dorso com calções alaranjados e cauda com três barras cinzas. Ocorre em quase todo o Brasil em florestas. Alimenta-se de outras aves, especialmente sabiás (gêneros Turdus e Mimus) e pequenas pombas, além de pequenos mamíferos e lagartos. Localiza suas presas de poleiros ou voando sobre as copas das árvores. Põe de um a quatro ovos com período de incubação de 33 a 37 dias realizada na maioria das vezes pelas fêmeas enquanto o macho fornece alimento ao ninho. O cuidado alimentar dos filhotes ocorre por cerca de sete semanas, não sendo raro que após saírem do ninho alguns filhotes retornem em busca de alimentos junto aos pais.
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5. Gavião-pernilongo Nome Científico: Geranospiza caerulescens (Vieillot, 1817) Mede cerca de 47 cm de comprimento. Apresenta cauda longa preta com duas barras brancas bem marcadas. Corpo cinza com barras brancas nas partes inferiores. Pernas compridas cor de laranja que ultrapassam a cauda durante o voo, o que lhe confere o seu nome popular. Ocorre em todo o Brasil. Generalista, habita desde áreas aquáticas (manguezais) até áreas florestadas. Alimenta-se de mamíferos voadores, mamíferos de pequeno porte, répteis, anfíbios e artrópodes. Nidifica no dossel de árvores altas. Frequentemente, forrageia em bromélias e ocos de árvores, habilidade ligada à sua morfologia, pois apresenta grande mobilidade intertarsal além de dedos curtos. Costuma seguir incêndios e se alimentar de animais que tentam escapar das chamas.
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ACCIPITRIFORMES 1. Gavião-caboclo Nome Científico: Heterospizias meridionalis (Latham, 1790) Atinge 55 cm de comprimento. Apresenta coloração marrom-avermelhada com a ponta das asas negra e a cauda negra com uma faixa branca e estreita; pernas longas; bico negro e olho avermelhado. Jovem com plumagem de cores apagadas, cinza-amarronzada nas costas, barriga creme com riscos verticais escuros, cauda creme com finas listras escuras; listra clara sobre os olhos. Ocorre em quase todo o Brasil com exceção de áreas densamente florestadas. Encontrada também do Panamá à Argentina, comumente em áreas abertas, campos e cerrados. Alimenta-se de pequenos mamíferos, aves, cobras, lagartos, rãs, sapos e grandes insetos. Na baixa das águas consome caranguejos. Põe de um ou, raramente, dois ovos brancos. O período reprodutivo é de julho a novembro. Seu ninho localiza-se a pouca altura fixado sobre árvores baixas ou palmeiras. O casal se comunica através de um assobio fino, longo e choroso, repetido continuamente. Pode ser atraído por queimadas em áreas abertas.
2. Gavião-preto Nome Científico: Urubitinga urubitinga (Gmelin, 1788) Espécie de grande porte alcança cerca de 63 cm de comprimento, sendo a fêmea maior do que o macho. Apresenta pernas amareladas e corpo negro. Bico em tom amarelado com a ponta negra. Jovens têm coloração castanho-amarronzada bem clara, demorando a atingir a plumagem adulta negra. Ocorre em todo o Brasil e também do México à Argentina. Habita pântanos, banhados e bordas de mata vivendo, frequentemente, próxima à água. Alimenta-se de rãs, lagartos, cobras, ratos, insetos e peixes, além de filhotes de aves caídos do ninho como os de garça. Ocasionalmente, alimenta-se de carniça. Põe de um a dois ovos com período de incubação de 40 dias. Constrói o ninho com galhos em forma de plataforma no alto de árvores próximas a rios e pântanos. Procura queimadas para capturar animais em fuga ou mortos pelas chamas.
3. Águia-cinzenta Nome Científico: Urubitinga coronata (Vieillot, 1817) É uma das maiores aves de rapina encontradas no Brasil. Atinge peso de até 3,5 kg e comprimento de 75 a 85 cm. Apresenta plumagem cinza-chumbo com penacho em forma de coroa e cauda curta com uma única faixa cinza. Ocorre no Brasil central e leste-meridional, de São Paulo, Minas Gerais até o Rio Grande do Sul. Habita matas secas,
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savanas, campos e pastagens. Alimenta-se de mamíferos (gambás, lebres e ratos silvestres), aves e répteis, além de animais encontrados mortos (ovelhas, galinhas e outros). Põe um ovo branco com manchas cinzas ou amarelas e o período de incubação é de 40 dias realizada pela fêmea. Ninho composto de galhos secos construído na borda de veredas e escarpas. O filhote acompanha os pais por mais de um ano. Indivíduos dessa espécie vivem solitários ou em casais passando a maior parte do dia pousados em cercas, cupinzeiros, postes, etc. Geralmente, vocalizam e relutam em abandonar seu poleiro quando perturbados.
4. Gavião-carijó Nome Científico: Rupornis magnirostris (Gmelin, 1788) Pesa em torno de 250 a 300 g e atinge de 31 a 41 cm de comprimento. Apresenta ponta do bico negra e base amarelada, cabeça e parte superior das asas marrons que se tornam cinzas à medida que a ave amadurece. Peito ferrugíneo, barriga branca finamente barrada com listras ferrugíneas. Extremidade da cauda com duas listras negras bem visíveis. Do México à Argentina, sendo uma das espécies mais comuns do Brasil. Vive em campos, borda de mata e áreas urbanas, sendo rara em locais densamente florestados. Alimenta-se de artrópodes, aves e lagartos. Põe dois ovos manchados sobre um revestimento de folhas secas e o período de incubação é de 30 dias realizada pela fêmea. Durante esse período, a fêmea é alimentada pelo macho. Indivíduos dessa espécie costumam voar em casais fazendo movimentos circulares enquanto vocalizam em dueto.
5. Gavião-de-rabo-branco Nome Científico: Geranoaetus albicaudatus (Vieillot, 1816) Pode atingir cerca de 55 cm de comprimento. Apresenta plumagem negra com exceção da cauda que é branca com barras pretas. Bico de coloração negra e cerume amarelado. Distribui-se por todo o Brasil sendo parcialmente migratória na região Sudeste, onde costuma ser observada entre os meses de abril a outubro. Habita áreas abertas e campos de altitude. Alimenta-se de aves de pequeno porte, mamíferos, répteis, anfíbios e artrópodes. O ninho é composto de galhos secos construído sobre árvores e rochas assim como em palmeiras como buritis. Põe de um a três ovos e o período de incubação varia de 29 a 32 dias. Frequentemente, observada próxima a queimadas forrageando a procura de alimento. Costuma alimentar-se de animais atropelados nas estradas.
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ACCIPITRIFORMES 1. Águia-chilena
3. Gavião-de-cauda-curta
Nome Científico: Geranoaetus melanoleucus (Vieillot, 1819)
Nome Científico: Buteo brachyurus (Vieillot, 1816)
Atinge cerca de 66 cm. A característica mais marcante da espécie é a cauda curta. Apresenta peito branco com o papo pardo e asas com coloração cinza-esbranquiçada cuja envergadura atinge quase 2 m. Ocorre em todo o Brasil em áreas abertas e montanhosas. Alimenta-se, especialmente, de mamíferos e aves campestres, podendo capturar cangambás, cachorros-do-mato, corujas-buraqueira, quero-queros, répteis e insetos. Faz seu ninho em penhascos e escarpas rochosas com galhos secos. Social, pode formar grupos de três a cinco indivíduos.
2. Gavião-pedrês Nome Científico: Buteo nitidus (Latham, 1790) Apresenta cerca de 43 cm de comprimento e, nos adultos, a envergadura das asas alcança até 98 cm. Parte superior do corpo com coloração cinza-clara e inferior finamente barrada de cinza e branco. A cauda atravessada por uma faixa branca. O jovem tem as bases das asas primárias amareladas. Presente desde o sul dos Estados Unidos à Argentina. No Brasil ocorre da porção setentrional e leste-meridional até o estado de São Paulo. Habita bordas de matas, campos, cerrados e florestas. Alimenta-se de aves, lagartixas e insetos. Põe de dois a três ovos com período de incubação de, aproximadamente, 32 dias, realizada por ambos os sexos. O ninho é constituído de galhos secos e posicionado no alto das árvores. Os filhotes permanecem no ninho por cerca de seis semanas.
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Atinge comprimento entre 35 e 45 cm sendo a fêmea maior do que o macho. Apresenta cauda barrada e corpo com a parte inferior de coloração branca; a parte superior e os lados da cabeça são pretos nos adultos e pardos nos jovens. Alguns indivíduos dessa espécie apresentam melanismo, que é o excesso de pigmentação levando a uma plumagem de coloração escura, quase negra. Presente desde os Estados Unidos (Flórida) até a Argentina e Paraguai, e em todo o Brasil. Vive em campos, áreas florestadas permeadas de vegetação aberta e áreas urbanas. Alimenta-se de invertebrados, répteis, anfíbios e roedores sendo uma predadora especializada em aves, com adaptações para captura desse tipo de presa. Põe dois ovos e o período de incubação varia de 32 a 39 dias. Faz seu ninho no topo de árvores com 12 a 30 m de altura.
4. Gavião-pato Nome Científico: Spizaetus melanoleucus (Vieillot, 1816) Mede de 51 a 61 cm com envergadura de até 117 cm e pesa entre 700 e 800 g. Apresenta plumagem branca na cabeça, nuca, região superior do dorso e as asas são cinza-escuras, quase negras. No alto da cabeça há um diminuto topete preto em forma de coroa; esta espécie apresenta ainda uma máscara preta que contrasta e destaca a íris amarela, enquanto os tarsos são completamente emplumados. Ocorre na região neotropical, tem uma ampla, embora descontínua distribuição, desde o México à Argentina. Esta espécie é encontrada nas bordas de florestas conservadas e com pouca alteração causada pelo homem; e também em matas de galeria e no cerrado. Pouco se sabe sobre a reprodução da espécie. Constrói o ninho no alto das árvores grandes emergentes, podendo atingir 1 metro de diâmetro.
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MORFO ESCURO
MORFO CLARO
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ORDEM:
Gruiformes A ordem é composta pelos jacamins, carão, saracuras, galinhas d'água e afins. É representada por aves pernaltas que estão amplamente distribuídas pelo mundo e habitam desde áreas alagadiças a desertos. A alimentação varia de acordo com o habitat da espécie. O significado de Gruiformes é “como a grua” e se define devido ao aspecto dos indivíduos inseridos na ordem lembrarem o formato dos guindastes encontrados em obras de construção nas grandes cidades.
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GRUIFORMES
FAMÍLIA: ARAMIDAE 1. Carão Nome Científico: Aramus guarauna (Linnaeus, 1766) Atinge até 70 cm de comprimento. Possui corpo pardo-escuro e garganta branca, bico com mandíbula amarela, cabeça e pescoço estriados de branco e pernas negras. É uma ave que vocaliza pouco exceto no período reprodutivo. Encontra-se presente em todo o Brasil e também do sudeste dos Estados Unidos (Flórida) e México até a Argentina e o Uruguai. Ocorre em rios, lagoas, banhados, varjões inundáveis, manguezais, arrozais e áreas irrigadas. Vive solitária, eventualmente em grupos maiores. Tem dieta malacófaga (caracóis) e também captura lagartixas e outras presas durante o dia e à noite. A espécie não apresenta dimorfismo sexual. No período reprodutivo vive aos casais, que nidificam em plataforma de galhos sobre árvores ou no solo próximo à vegetação aquática, chocando de cinco a seis ovos de cor creme com manchas marrons.
beira de estradas. Alimenta-se, essencialmente, de insetos, formigas e sementes de capim. A espécie não apresenta dimorfismo sexual e nidifica em arbustos baixos a 1m de altura do solo em capoeiras densas. Constrói um ninho globular de capim seco com entrada lateral chocando de um a três ovos brancos.
4. Sanã-carijó Nome Científico: Mustelirallus albicollis (Vieillot 1819) Atinge cerca de 21 cm de comprimento. Apresenta garganta branca, dorso estriado de marrom e preto, partes inferiores acinzentadas. Olhos avermelhados, bico e pernas amarelas. Presente no Brasil oriental desde o estado de Santa Catarina até Roraima ocorrendo em brejos e áreas alagadas. Alimenta-se de sementes, artrópodes e serpentes. Põe de dois a seis ovos rosa-cremes pintados de marrom, cinza ou lilás, Ninho em forma de cesto aberto no solo. Espécie arredia. Canta em dueto.
5. Saracura-sanã Nome Científico: Pardirallus nigricans (Vieillot, 1819)
FAMÍLIA: RALLIDAE 2. Saracura-três-potes Nome Científico: Aramides cajaneus (Statius Muller, 1776) Atinge cerca de 42 cm de comprimento. Apresenta cabeça e pescoço cinzas, as pernas avermelhadas e o ventre ferrugem, bico claro e olhos avermelhados. Ocorre em todo o Brasil em matas de galeria, matas ciliares, banhados, áreas abertas adjacentes a rios e lagos. Alimenta-se tanto de ovos quanto ninhegos de outras aves. Também segue formigas de correição capturando os artrópodes espantados por elas. Põe de três a cinco ovos de cor bege com manchas castanhas. Constrói o ninho sobre galhos de arbustos baixos acima de áreas alagadas. Vocaliza de forma solitária em casal ou em grupos familiares principalmente no amanhecer e entardecer.
3. Sanã-castanha Nome Científico: Laterallus viridis (Statius Muller, 1776) Chega a 18 cm de comprimento. Apresenta a lateral do corpo na cor verde. Está presente na maior parte do Brasil, desde a Amazônia até o Mato Grosso, Rio de Janeiro e São Paulo. Encontrada também nas Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador e Peru. Ocorre em ambientes secos, plantações de mandioca, campos, pastos secos, sapezais e à
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Possui cerca de 30 centímetros. A espécie apresenta dorso marrom-oliváceo, garganta branca, partes inferiores cinzentas, bico verde e pernas vermelhas. Ocorre da Colômbia ao Brasil oriental, e também de forma descontínua no extremo sudoeste da Amazônia. Vive em brejos, taboas e banhados. Onívora, alimenta-se de minhocas, insetos e grãos. Espécie sem dimorfismo sexual faz ninho de gramíneas trançadas no chão. Põe dois ou três ovos cuja cor varia entre a creme-rosada e o branco delicadamente pontilhados de marrom e lilás na extremidade mais larga.
6. Frango-d'água-azul Nome Científico: Porphyrio martinicus (Linnaeus, 1766) Alcança até 26 centímetros de comprimento. Ocorre em todo o Brasil e também do sudeste dos Estados Unidos e México até o norte da Argentina. Comum em brejos, pantanais, beiras de rios e lagos com rica vegetação paludícola. Caminha sobre a vegetação flutuante ou pantanosa mas consegue subir até 6 m de altura nos galhos das árvores. Nada pouco e normalmente evita a água mais aberta. É migratória, praticamente desaparecendo do sul do país durante o inverno. Captura insetos aquáticos, anfíbios, peixinhos, aranhas, mas também se alimenta de material vegetal como sementes. Nidifica em vegetação palustre flutuante chocando de quatro a cinco ovos rosados pontilhados de marrom e roxo claro.
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ORDEM:
Charadriiformes Esta ordem pode ser dividida em três subordens. As subordens Charadrii e Scolopaci possuem aves costeiras que procuram alimentos na lama, capturam em ambientes costeiros ou de água fresca. Seus representantes são jaçanãs, queroqueros, batuíras e afins. As aves da subordem Lari normalmente são maiores e capturam peixes no mar em voo. Os representantes são as gaivotas. O grupo Charadriiformes inclui aproximadamente 350 espécies distribuídas por todo o mundo.
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CHARADRIIFORMES
FAMÍLIA: CHARADRIIDAE
FAMÍLIA: SCOLOPACIDAE
1. Batuíra-de-esporão
3. Maçarico-solitário
Nome Científico: Vanellus cayanus (Latham, 1790)
Nome Científico: Tringa solitaria (Wilson, 1813)
Mede cerca de 22 cm de comprimento. Apresenta coloração preta, branca e parda, pálpebras e pernas vermelhas e bico preto. Ocorre da Amazônia até o Paraná e também nas Guianas, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Peru, Paraguai e Argentina. É incomum habitando as praias arenosas de grandes rios, a orla marítima e as margens lodosas de lagos. Aparentemente, prefere locais com areia. Vive solitária ou em pequenos grupos. Nidifica em casais chocando seus ovos diretamente sobre a areia aquecida da praia ou ao lado de colônias de trinta-réis (Phaetusa simplex) ou talha-mares (Rynchops niger). Chocam de um a dois ovos fortemente maculados.
Mede cerca de 18 cm de comprimento. A principal característica dessa espécie são as pernas esverdeadas. Ventre esbranquiçado, dorso e asas marrons com muitas pintas brancas. Cabeça amarronzado-clara. Anel perioftálmico branco. Espécie migratória visitante setentrional no Brasil. Ocorre em ambiente aquático de água doce e marinha. Alimenta-se de pequenos invertebrados aquáticos. Reprodução desconhecida. Levanta e abaixa rapidamente a cabeça enquanto forrageia.
2. Quero-quero
4. Jaçanã Nome Científico: Jacana jacana (Linnaeus 1766)
Nome Científico: Vanellus chilensis (Molina, 1782) Mede cerca de 37 cm de comprimento. Apresenta esporão nas asas, peito negro e dorso oliváceo. Ocorre em todo o Brasil em praias marítimas, rios, áreas abertas e antrópicas. Espécie social que vive em grupos. Alimenta-se de sementes, plantas aquáticas e invertebrados aquáticos. Põe três ovos diretamente no solo. Os ovos são maculados.
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FAMÍLIA: JACANIDAE
Alcança cerca de 23 cm de comprimento. Apresenta bico amarelo, carúncula vermelha, cabeça e ventre negros e dorso amarronzado. Ao voar mostra as penas verde-amareladas por baixo das asas. Ocorre em todo o Brasil em ambientes aquáticos como banhados, pantanais, brejos e pastos alagados. Alimenta-se de insetos, larvas aquáticas e artrópodes aquáticos. Põe cerca de quatro ovos incubados apenas pelos machos. Sistema de acasalamento poliândrico. O ninho é construído na beira dos habitats aquáticos composto de plantas aquáticas.
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ORDEM:
Columbiformes A ordem é composta por pombas, rolas, juritis e afins e apresenta uma vasta distribuição geográfica, inclusive com algumas espécies presentes no meio urbano. Em relação às características físicas, apresenta a cabeça relativamente pequena em relação ao corpo, bicos curtos, dedos moles e desenvolvidos. Em sua maioria granívoros e frugívoros, atua como dispersor dos vegetais dos quais se alimenta. Em situações de estresse, pode perder facilmente as penas (muda de susto).
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COLUMBIFORMES
FAMÍLIA: COLUMBIDAE 1. Rolinha-de-asa-canela Nome Científico: Columbina minuta (Linnaeus, 1766) Mede cerca de 14 cm de comprimento. Apresenta coloração canela na asa. Macho com cabeça acinzentada e peito levemente avermelhado. Fêmea com as mesmas cores embora mais apagadas. Presença nas asas de pequenas bolas negras. No Brasil ocorre do centro-oriental até o nordeste em campos, restinga e caatinga; gosta de vegetação densa e baixa. Alimenta-se de grãos e frutos. Costuma pôr os ovos diretamente no solo ou em ninho ralo no qual se consegue vê-los. Quando assustada costuma se agachar no chão. No cortejo faz reverências diante das fêmeas.
2. Rolinha-roxa Nome Científico: Columbina talpacoti (Temminck, 1811) Mede cerca de 17 cm de comprimento. O macho apresenta cabeça cinza e corpo castanho-arroxeado enquanto a fêmea é parda-oliva. Ocorre em todo o Brasil em áreas abertas e antropizadas. Alimenta-se de grãos e sementes. Põe de dois a três ovos. O macho realiza a corte bicando a face da fêmea. Ninho construído em jardins e edificações humanas com formato de taça. Em pouso, frequentemente, balança a cabeça para cima e para baixo. Quando está se alimentando pode abrir e fechar as asas como se estivesse acenando.
3. Fogo-apagou Nome Científico: Columbina squammata (Lesson, 1831) Mede cerca de 19 cm de comprimento. A principal característica dessa espécie é a cauda com as retrizes externas longas e plumagem clara barrada de preto semelhante a escamas. No Brasil ocorre na região centro-oriental em áreas semi-abertas, bordas de floresta, cerrado, caatinga e áreas antrópicas. Alimenta-se de grãos e frutos. Põe dois ovos e o período de incubação é de 14 dias no qual o macho choca os ovos por mais tempo que a fêmea. Ninho ralo construído apenas pelo macho. Os ninhegos abandonam o ninho com 15 dias de vida. A espécie levanta as duas asas quando estressada. Ao voar emite um som proveniente das penas das asas.
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4. Rola-vaqueira Nome Científico: Uropelia campestris (Spix, 1825) Mede cerca de 17 cm de comprimento. Apresenta cauda longa e a ponta das penas externas brancas. Bico amarelo. Pintas azuladas nas asas. Região perioftálmica amarelada. Presente no Brasil central em campos sujos ou hidromórficos. Alimenta-se de frutos e sementes. Reprodução desconhecida. A espécie voa bem e locomove-se no solo com passos rápidos e cauda levantada. Quando nervosa levanta uma ou as duas asas.
5. Pombo-doméstico Nome Científico: Columba livia (Gmelin, 1789) Mede cerca de 38 cm de comprimento. Apresenta coloração da plumagem bastante variável sendo uma espécie polimórfica. Vive em todo o Brasil. Espécie exótica oriunda da Europa, ocorre em áreas antrópicas e abertas. Alimenta-se de sementes. Põe dois ovos brancos e o período de incubação é de 18 dias. Constrói o ninho sob construções humanas. Para conquistar as fêmeas, os machos realizam exibições eriçando o pescoço com movimentos para cima e para baixo.
6. Pomba-trocal Nome Científico: Patagioenas speciosa (Gmelin, 1789) Mede cerca de 32 cm de comprimento. Uma das maiores espécies brasileiras, inconfundível pelo bico vermelho e aparência escamosa de todo o pescoço do macho. A fêmea apresenta o dorso em pardo-escuro em contraste com o chocolate da cabeça. Ocorre do México à Argentina e em regiões quentes de quase todo o país, com exceção do Rio Grande do Sul e de uma extensa área do Nordeste. Comum nas copas de matas de florestas densas, capoeiras altas, florestas de galeria e campos com árvores esparsas. Alimenta-se de frutos e sementes. Constrói um ninho com poucos gravetos em formato de plataforma, variando de 1 a 18 m de altura. Põe um ovo branco.
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COLUMBIFORMES
1. Pomba-asa-branca
4. Avoante
Nome Científico: Patagioenas picazuro (Temminck, 1813)
Nome Científico: Zenaida auriculata (Des Murs, 1847)
Mede cerca de 34 cm de comprimento sendo o maior dos columbídeos do Brasil. A principal característica diagnóstica dessa espécie é o espelho-alar branco que aparece quando voa. Anel perioftálmico avermelhado. No Brasil ocorre no centro-meridional e sudeste em matas de galeria, restinga, áreas abertas e áreas antropizadas sendo comumente encontrada em cidades. Alimenta-se de sementes e frutos. Nidifica em árvores altas; também pode pôr seus ovos diretamente no solo.
2. Pomba-galega
Mede cerca de 22 cm de comprimento. As principais características diagnósticas dessa espécie são marcas pretas duplas na lateral do pescoço e cauda com faixa branca na ponta. Ocorre, descontinuamente, em todo o Brasil, com exceção da Amazônia, em campos, capoeiras, áreas abertas e antropizadas e vem sendo muito comum em cidades. Alimenta-se de sementes, frutos e moluscos. Põe de um a dois ovos brancos em ninhos solitários ou em colônias. Pode pôr seus ovos no chão quando em abundância.
5. Juriti-pupu Nome Científico: Leptotila verreauxi (Bonaparte, 1855)
Nome Científico: Patagioenas cayennensis (Bonnaterre, 1792) Mede cerca de 26 cm de comprimento. Apresenta garganta, crisso e parte inferior da ponta da cauda brancos. Coloração arroxeada na coroa, pescoço e peito. Ocorre em todo o Brasil em floresta e beira de rios. Alimenta-se de frutos e sementes. Postura de apenas um ovo branco. Período de incubação entre 16 e 19 dias. Ninho raso. No período reprodutivo emite um canto de noite e de madrugada.
Mede cerca de 26 cm de comprimento. Apresenta testa branca tingida de rosa. Pele azulada ao redor dos olhos. Em voo destacam-se as pontas brancas das penas da cauda. Ocorre em todo o Brasil exceto na Amazônia em capoeira, borda de mata e savana. Alimenta-se de grãos e sementes. Período de incubação de 15 dias. Os filhotes deixam o ninho após 15 dias de nascidos. Para despistar possíveis predadores de seus ninhos pode realizar o “Comportamento da Asa Quebrada”, no qual simula estar com a asa machucada para atrair o predador para longe do ninho.
3. Pomba-amargosa
6. Juriti-gemedeira
Nome Científico: Patagioenas plumbea (Vieillot, 1818)
Nome Científico: Leptotila rufaxilla (Richard & Bernard, 1792)
Possui grande porte alcançando cerca de 34 cm de comprimento. Apresenta coloração uniforme acinzentada com pequenas manchas claras na parte de trás do pescoço. Cauda longa. Ocorre em quase todo o Brasil com uma população na região Sudeste/Sul e outra na Amazônia. Espécie florestal. Alimenta-se de frutos. Postura de apenas um ovo. Período de incubação de 16 a 19 dias. Realiza migrações verticais onde ocorre. No período reprodutivo eleva-se acima das matas em voo de exibição e descendo em voo espiral.
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Mede cerca de 28 cm de comprimento. Apresenta a fronte da cabeça branca, nuca e peito rosados. Íris escura sem anel alaranjado. Ocorre em todo o Brasil. Espécie florestal. Alimenta-se de grãos e sementes. Ninho raso com poucos gravetos. São desconhecidas informações relativas à postura de ovos e filhotes. Apresenta comportamento arredio não permitindo aproximação humana.
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ORDEM:
Cuculiformes Ordem dos anus, alma-de-gato, papa-lagarta, saci e de outras aves afins. Representada pela família Cuculidae que é cosmopolita e possivelmente originária de regiões tropicais do Velho Mundo, de onde emigrou para o Ocidente e se diferenciou. Morfologicamente, apresenta um corpo franzino e a cauda comprida e graduada. São essencialmente carnívoros comendo gafanhotos, percevejos e aranhas, entre outros animais.
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CUCULIFORMES
FAMÍLIA: CUCULIDAE
4. Anu-branco Nome Científico: Guira guira (Gmelin, 1788)
1. Chincoã-pequeno Nome Científico: Coccycua minuta (Vieillot, 1817) Mede 21 cm de comprimento sendo considerada miniatura da ave alma-de-gato (Piaya cayana). Apresenta cauda curta, olhos avermelhados, dorso castanho-ferrugíneo e garganta e peito rufos. Barriga na tonalidade cinza. Típica da Amazônia; também ocorre em algumas áreas do Cerrado nos estados de Goiás e Mato Grosso do Sul em bordas de florestas úmidas ribeirinhas e matas ripárias com carrascais. Alimenta-se de artrópodes. Põe dois ovos brancos. Ninho em forma de taça rala construído sobre arbustos. Segue bandos mistos de aves e bandos de macacos à procura de insetos.
2. Alma-de-gato Nome Científico: Piaya cayana (Linnaeus, 1766) Mede de 40 a 48 cm de comprimento. Apresenta cauda longa barrada nas cores preto e branco. Olhos avermelhados. Dorso ferrugíneo, peito e barriga cinzentos. Pescoço na cor canela. Ocorre em todo o Brasil em bordas de mata, áreas abertas, cerrados, cerradões e áreas antropizadas. Alimenta-se de artrópodes como lagartas e aranhas. Põe dois ovos em um ninho em formato de taça construído pelo macho e fêmea. Segue bandos mistos. É predadora de ovos de outras aves.
Atinge a média de 38 cm de comprimento. Apresenta topete e corpo com coloração esbranquiçada a bege. Cauda longa. Ocorre no Brasil oriental em áreas abertas e antropizadas. Ausente na maior parte da Amazônia. Alimenta-se de grandes artrópodes, pequenos vertebrados como anuros, camundongos e outras aves. Reprodução do tipo cooperativa com ajudantes de ninho. Forrageia em bandos de seis a 12 indivíduos.
5. Saci Nome Científico: Tapera naevia (Linnaeus, 1766) Mede cerca de 29 cm de comprimento. Apresenta dorso pardo-escuro rajado. Penacho ruivo, rajado de preto. Sobrancelha branca. Bico amarelado. Cauda longa e graduada. Ocorre em todo o Brasil em borda de mata seca, áreas abertas e antropizadas. Alimenta-se de artrópodes e insetos, em especial lagartas. Espécie parasita de ninhos, principalmente de espécies da família Furnariidae. Postura de ovos arredondados que eclodem primeiro do que os da espécie parasitária, razão pela qual é comum o infanticídio (jovens de Tapera naevia predam os ninhegos da espécie parasitária). Vocalização que remete à palavra “saci” ou “peixe-frito”. Esconde-se na vegetação apresentando comportamento críptico de difícil visualização.
3. Anu-preto Nome Científico: Crotophaga ani (Linnaeus, 1758) Mede cerca de 36 cm de comprimento. A espécie apresenta coloração totalmente negra e bico forte e curvo. Cauda longa. Ocorre em todo o Brasil em bordas de mata, matas secas, áreas abertas e antropizadas. Alimenta-se de insetos como grilos e gafanhotos, além de cupins e formigas em revoadas. Reprodução do tipo cooperativa com ajudantes de ninhos. Os ninhos coletivos podem reunir até 50 ovos. Apenas uma parte desses ovos, pertencentes a várias fêmeas, chega a eclodir. Espécie social ocorre em grandes bandos. Forrageia fazendo uma varredura e mantendo um indivíduo em vigia contra possíveis predadores.
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ORDEM:
Strigiformes Strigiformes é uma ordem que inclui aves de rapina noturnas como corujas, mochos, mucurututus, jacurutu e caburés. Seus representantes têm olhos grandes voltados para frente, conferindo assim uma visão binocular. A audição é muito especializada e o ouvido funciona como um amplificador e direcionador do som. Em algumas espécies os ouvidos estão dispostos assimetricamente na cabeça facilitando na localização dos ruídos. As falsas orelhas ou penachos, além de ornamentais, assustam os inimigos e as rêmiges macias tornam possível um voo silencioso. Consideradas caçadoras eficientes e extremamente atentas ao ambiente, podem girar sua cabeça em até 270°.
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STRIGIFORMES
FAMÍLIA: TYTONIDAE
4. Jacurutu Nome Científico: Bubo virginianus (Gmelin, 1788)
1. Suindara Nome Científico: Tyto furcata (Temminck, 1827) Possui cerca de 36 centímetros de comprimento e envergadura entre 75 e 110 centímetros. As fêmeas pesam, em média, 570 gramas e os machos 470 gramas. Amplamente encontrada em todos os continentes exceto em regiões muito frias. Ocorre em todo Brasil. Habita áreas abertas e bordas de mata quase sempre associadas à presença humana. São comumente encontradas em áreas de agricultura. De hábitos noturnos prefere presas vivas. É uma espécie muito especializada, caça suas presas localizando-as principalmente pela audição, especialmente roedores e pequenos marsupiais. Põe de quatro a sete ovos que incubará durante uns 32 dias. Dentro de 50 dias os filhotes já estão aptos a voar. Normalmente, não se separam de seus pais até os três meses de vida.
FAMÍLIA: STRIGIDAE
É a maior coruja do continente americano com peso ultrapassando 1 kg e comprimento em torno de 50 cm. Apresenta grande penacho na cabeça que forma “duas orelhas”. A coloração característica é, predominantemente, cinza-escura com estrias horizontais mais claras na barriga; garganta com plumagem branca e olhos amarelo-alaranjados. No Brasil ocorre na Amazônia, região Centro-Oeste, Nordeste e do Leste até o Sul do país em campos abertos, veredas e matas. Alimenta-se de pequenos mamíferos como gatos, ratos e filhotes de cutia. Pode também consumir outras aves e insetos. A postura é de um ou dois ovos nas regiões tropicais com período de incubação entre 26 e 35 dias. Nidifica nos ninhos abandonados de outras aves, cavernas ou penhascos. Os filhotes saem do ninho seis a sete semanas após o nascimento. É uma espécie de hábitos noturnos.
5. Caburé Nome Científico: Glaucidium brasilianum (Gmelin, 1788)
2. Corujinha-do-mato Nome Científico: Megascops choliba (Vieillot, 1817) Pode alcançar 22 cm de comprimento. Peito cinza com manchas carijós escuras e verticais com finas listras transversais. Cinza nas costas com rajas escuras e bolas amarronzadas. Os olhos são amarelados com face cinza-clara contornada por negro externamente. Apresenta duas fases distintas de coloração da plumagem: uma cinza e outra ruiva. Possui penas no topo da cabeça que se assemelham a orelhas curtas. Ocorre em todo o Brasil em áreas semi-abertas, áreas antrópicas, capoeiras e bordas de mata seca. Alimenta-se de insetos e pequenos vertebrados. Nidifica em ocos de árvores ou buracos feitos por pica-paus porém são desconhecidas informações sobre ovos e filhotes.
Pesa, em média, 65g e atinge, aproximadamente, 16,5 cm de comprimento. Apresenta duas fases de plumagem, uma ferrugínera e outra cinzenta, na qual a cauda é listrada em branco e o peito claro bordejado de cinza. Ocorre em todo o Brasil em florestas e bordas de mata. Tem hábitos noturno e diurno. Alimenta-se de pequenos animais como insetos, anfíbios, lagartos e pequenas aves. A postura é entre dois a quatro ovos com período de incubação de 22 a 30 dias realizada pela fêmea. Não constrói ninhos utilizando-se de ninhos de pica-paus abandonados ou ocos de árvores. Os filhotes abandonam o ninho com 21 dias de vida.
3. Murucututu Nome Científico: Pulsatrix perspicillata (Latham, 1790) Mede entre 43 e 52 centímetros. Corujão sem “orelhas”, face com desenho branco puro, peito com uma fita parda, barriga uniforme branca ou amarela, íris alaranjada ou amarela. Presente em todo o Brasil sobretudo na Amazônia. Encontrada também do México à Bolívia, Paraguai e Argentina. Comum em florestas altas, capoeiras e florestas de galeria embora seja vista apenas eventualmente. É, principalmente, noturna, podendo, entretanto, estar ativa durante dias nublados. Alimenta-se desde insetos a anfíbios, répteis, pequenos mamíferos (incluindo morcegos) e aves. Faz ninho em buracos de árvores pondo dois ovos brancos.
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FILHOTE
JOVEM
JOVEM
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STRIGIFORMES
1. Coruja-buraqueira
4. Mocho-diabo
Nome Científico: Athene cunicularia (Molina, 1782)
Nome Científico: Asio stygius (Wagler, 1832)
Atinge cerca de 23 cm de comprimento sendo que ao contrário da maioria das corujas a fêmea é um pouco menor do que o macho. Apresenta cabeça com sobrancelhas de plumagem branca enquanto o resto do corpo possui coloração amarronzada, por vezes avermelhada, servindo de excelente camuflagem. Fêmea comumente mais escura do que o macho. Olhos amarelados e longas pernas. À exceção da Bacia Amazônica ocorre em todo o Brasil em campos e áreas urbanas. Tem hábito noturno porém é, predominantemente, diurna. Alimenta-se de roedores, répteis, anfíbios e pequenas aves podendo também consumir morcegos e insetos. A postura é de até 11 ovos com período de incubação de 30 dias. Nidifica no solo em buracos abandonados por outros animais como os tatus ou abertos pela própria espécie. Os filhotes saem do ninho com aproximadamente 45 dias de vida.
Coruja de tamanho médio-grande variando de 38 a 46 cm. Apresenta aspecto escuro com duas “orelhas” eretas, olhos de íris amarela. Do noroeste do México à América Central, Caribe e América do Sul. Faixa entre a Colômbia e o Equador até o norte e nordeste da Argentina (Misiones). Ocorre em quase todo o Brasil. Coruja estritamente noturna. Esconde-se durante o dia em densa folhagem ou galho de árvore coberto com epífitas, geralmente perto do tronco. Alimenta-se de pequenos mamíferos incluindo morcegos, aves até o tamanho de pombos e insetos. Época reprodutiva coincide com a primavera no hemisfério sul. Em árvores, usa ninhos de gravetos abandonados por aves de grande porte. Eventualmente, nidifica no solo em uma depressão rasa. A fêmea põe geralmente dois ovos brancos que são exclusivamente incubados por ela.
2. Caburé-acanelado
Nome Científico: Asio flammeus (Pontoppidan, 1763)
Nome Científico: Aegolius harrisii (Cassin, 1849) Mede cerca de 20 centímetros de comprimento. Tem as partes superiores enegrecidas. Testa, face e lado inferior são amarelos-intenso. Manchas brancas na asa e cauda. Íris amarela. Os ninhos são feitos em cavidades, especialmente de pica-paus, em alturas variadas. Alimenta-se de pequenos mamíferos, pequenas aves e insetos. Ocorre na Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Argentina, Paraguai e Uruguai. No Brasil ocorre no Ceará, Bahia Pernambuco, Alagoas, Goiás, Distrito Federal e de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul.
3. Coruja-orelhuda Nome Científico: Asio clamator (Vieillot, 1808) Coruja de tamanho médio medindo de 30 a 38 centímetros. O macho pesa de 335 a 385 gramas e a fêmea de 400 a 556 gramas. Encontrada em todo o território brasileiro como também da América do Sul. É localmente comum em áreas abertas, campos com árvores e arbustos, cerrados, caatingas e até cidades. Possui hábito noturno. Alimenta-se de roedores, morcegos, anfíbios, répteis, insetos grandes e aves. Período reprodutivo de agosto a março (na América do Sul). Faz ninho no chão e em ocos de árvore. Põe de dois a quatro ovos (normalmente três) que são chocados por 33 dias. A fêmea praticamente não sai do ninho durante a incubação sendo alimentada pelo macho.
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5. Mocho-do-banhado Alcança cerca de 37 cm de comprimento. O macho pesa entre 206 e 396 g e a fêmea de 260 a 475 g. Apresenta na cabeça penachos que lembram duas orelhas. Plumagem em tom amarronzado escuro com marcas amareladas nas asas e no peito. Cabeça arredondada com um gradiente de cores em tons marrons, amarelados, e mesmo branco, além de seus olhos amarelados serem contornados por plumagem preta que forma um tipo de máscara. No Brasil está presente em Minas Gerais e de São Paulo até o Rio Grande do Sul em áreas de campo, banhados e áreas antropizadas. Alimenta-se de pequenos mamíferos (roedores) e insetos. O período de incubação é de 26 dias realizada pela fêmea. Ninho feito no solo pantanoso em meio ao capim, debaixo de arbustos ou mesmo em uma depressão suave. Pode ser vista caçando no período do dia, podendo ser ativa também nos períodos da noite e crepúsculo.
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FILHOTES
FILHOTE
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ORDEM:
Nyctibiiformes A família Nyctibiidae é a única representante desta ordem e integrada pelos urutaus. São aves exclusivamente noturnas, dotadas de cabeça larga e achatada, pernas e bicos pequenos e enormes olhos. As asas e cauda são consideravelmente longas, o corpo robusto e musculoso. Essas aves se camuflam com facilidade devido à semelhança da sua plumagem com as cascas das árvores, podendo se assemelhar a um galho, troncos partidos ou em pé. Sua pálpebra apresenta uma fenda semelhante a um “olho mágico” que permite que o animal enxergue a seu redor mesmo de olhos “fechados”. No Brasil, urutau é sinônimo de mãeda-lua, manda-lua, ibijaú, chora-lua, preguiça, jurutau, jurutauí, urutágua, urutago, urutauí, urutavi e cacuí.
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NYCTIBIIFORMES
FAMÍLIA: NYCTIBIIDAE 1. Urutau, mãe-da-lua Nome Científico: Nyctibius griseus (Gmelin, 1789) Pode alcançar entre 30 e 40 cm de comprimento. Apresenta plumagem cinzenta. Peito com desenho cinzento de pequenas circunferências. Íris amarelada. Ocorre em todo o Brasil. Habita bordas de mata, capoeira, cerrado, caatinga, manguezais e pode ser encontrada em áreas verdes urbanas como praças e parques. Alimenta-se de mariposas e insetos alados. Põe um ovo e o período de incubação é de 33 dias. O ninho é constituido de uma cavidade nos galhos ou mourão de cerca. O filhote sai do ninho depois de 65 dias de nascido. Sua vocalização é, frequentemente, ouvida em noites de lua cheia.
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FILHOTE
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ORDEM:
Caprimulgiformes Este grupo apresenta uma ampla distribuição em todos os continentes com exceção das regiões polares, maioria das ilhas oceânicas e Nova Zelândia. Possui bico muito pequeno e largo com cabeça quadrada. São aves noturnas com olhos muito grandes e adaptados à visão com pouca luz. Os representantes deste grupo são os curiangos e bacuraus.
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CAPRIMULGIFORMES
FAMÍLIA: CAPRIMULGIDAE
Nome Científico: Hydropsalis parvula (Gould, 1837)
1. João-corta-pau Nome Científico: Antrostomus rufus (Boddaert, 1783) Mede cerca de 28 cm de comprimento. Apresenta coloração marrom-avermelhada escura e cauda larga, com três penas externas de cada lado e manchas amareladas no macho visíveis apenas em voo. Seu nome popular decorre do canto emitido que parece dizer “joão-corta-pau”. Ocorre em todo o Brasil. Habita borda de matas. Alimenta-se, exclusivamente, de insetos. Geralmente, põe apenas um ovo por estação reprodutiva. O período de incubação é de 22 a 24 dias. O ninho é feito em clareiras ou florestas abertas.
2. Tuju Nome Científico: Lurocalis semitorquatus (Gmelin, 1789) Mede 27 cm. Apresenta plumagem escura, cauda curta e garganta branca. Suas asas, quando fechadas, ultrapassam o tamanho da cauda. Ocorre em todo o Brasil e grande parte da América do Sul e América Central em áreas semi-abertas adjacentes a florestas. Alimenta-se de mariposas, besouros e insetos noturnos. Põe um único ovo cuja eclosão ocorre 22 dias depois.
3. Bacurau Nome Científico: Nyctidromus albicollis (Gmelin, 1789) Mede entre 22 e 28 centímetros de comprimento. O macho da espécie pesa de 44 a 87 gramas e a fêmea entre 43 e 90 gramas. Ocorre em todo o Brasil e também no extremo sul dos Estados Unidos, México, toda a América Central e do Sul (exceto o Chile). Comum em bordas de florestas, capoeiras abertas, campos com árvores isoladas, cerrados e capões de mata, podendo também ser encontrada em matas secundárias e em processo de reflorestamento. Alimenta-se de numerosas espécies de insetos como besouros, mariposas, borboletas, abelhas, vespas e formigas que são capturados em voos curtos a partir do solo ou de poleiros. O ninho consiste em uma pequena depressão no substrato sem ou com pouco preparo do local onde os ovos são depositados. A postura é de dois ovos postos em dias alternados.
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4. Bacurau-chintã Mede cerca de 20 cm de comprimento. O macho apresenta coloração escura ao longo de seu corpo com manchas negras e brancas intercaladas na garganta. Faixas brancas nas asas e extremidade branca na cauda complementam a plumagem. Fêmea totalmente escura. Ocorre da Venezuela à Bolívia, incluindo a Argentina e grande parte do Brasil. Migratória na região Sudeste aparece apenas nos meses do verão. Áreas de mata seca e cerradões. Alimenta-se de insetos capturados em voo. Seu período reprodutivo vai de agosto a novembro com postura de apenas dois ovos no solo. Possui hábito noturno e se camufla em meio a folhas secas e solo durante o dia.
5. Bacurau-de-rabo-maculado Nome Científico: Hydropsalis maculicaudus (Lawrence, 1862) Mede cerca de 19 cm de comprimento. Cauda curta e quadrada além de um colar ruivo atrás da nuca. O macho apresenta na garganta e cauda uma faixa com coloração branca e pintas brancas ao longo do corpo. Boca grande e bico curto. Distribuição fragmentada na América do Sul. No Brasil ocorre nos estados do Amazonas, Amapá, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro; também do México à Bolívia em matas de galerias, campos, varjões e áreas úmidas abertas. Alimenta-se de insetos. A espécie não faz ninho realizando a postura dos ovos diretamente sobre o solo. Reprodução sincronizada com o ciclo da lua (maior claridade garante mais alimento para a prole). A espécie não dorme durante o dia percebendo qualquer alteração na redondeza através de uma fenda estreita nas pálpebras. Em voo estala as asas. No processo de alimentação não come um inseto por vez – os insetos capturados grudam na boca formando uma massa espessa.
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CAPRIMULGIFORMES
1. Bacurau-tesoura
3. Curucão
Nome Científico: Hydropsalis torquata (Gmelin, 1789)
Nome Científico: Podager nacunda (Vieillot, 1817)
O macho pode atingir até 40 cm devido ao grande comprimento de sua cauda e, as fêmeas, cerca de 27cm. Apresenta coloração pardo-escura com risco branco e colar nucal com variações regionais. Ocorre em todo o Brasil com exceção da Amazônia. Presente também no Peru, Paraguai, Argentina e Uruguai. Habita cerrados, campos, beira de mata e caatinga. A espécie também pode ocorrer em centros urbanos. Alimenta-se de insetos dando preferência ao consumo de mariposas, sua refeição predileta. Geralmente, põe dois ovos bem camuflados depositados sobre o solo. Não faz ninho. Ave de hábitos noturnos se camuflando ao longo do dia. Sua vocalização parece com a de grilos.
Atinge cerca de 30 cm de comprimento. Apresenta asas bem largas e ventre totalmente branco com cauda curta. Ocorre em todo o Brasil em áreas abertas como campos e veredas. Frequentemente, é observada em pequenos grupos voando de dia e ao anoitecer sob lâmpadas de postes em áreas urbanas. Alimenta-se de insetos. Hábitos reprodutivos desconhecidos mas o período é entre junho e outubro. Realiza migrações no outono partindo da região Sul para o norte do país.
2. Bacurauzinho Nome Científico: Nannochordeiles pusillus (Gould,1861) Mede cerca de 16,5 cm de comprimento. A espécie apresenta plumagem marrom-pardacenta clara e uma faixa também clara na ponta das asas só avistada em voo. Partes inferiores barradas de marrom e branco. Presente nos estados do Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo, ocorrendo também na Venezuela e Colômbia. Habita cerrados, áreas abertas e borda de mata. Alimenta-se de insetos. Reprodução desconhecida. Ao longo do dia fica pousada no chão camuflando-se em meio à vegetação a fim de se proteger. Possui ótima visão durante o dia com pálpebras entreabertas acompanhando qualquer sinal de perigo. Realiza migrações.
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ORDEM:
Apodiformes Esta é uma ordem de aves de porte pequeno. O grupo é caracterizado pelo bico e língua afilados e longos, adaptados para atingir o néctar das flores. Tem o metabolismo muito acelerado, asas muito longas e músculos de voo bem desenvolvidos. O macho é defensor de seu território e permite que as fêmeas construam seus ninhos. A ordem Apodiformes possui duas famílias e os seus representantes são os beija-flores e andorinhões.
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APODIFORMES
FAMÍLIA: APODIDAE
Nome Científico: Chaetura meridionalis (Hellmayr, 1907)
1. Taperuçu-velho Nome Científico: Cypseloides senex (Temminck, 1826) Pode chegar a 19 cm de comprimento. Apresenta coloração marrom ao longo do corpo e marrom claro na cabeça com a cauda praticamente quadrada e asas longas. Presente nos estados do Mato Grosso, Pará, Goiás, Bahia, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Também pode ser observada na Argentina, Bolívia e Paraguai. Utiliza habitats como florestas temperadas, subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude, florestas secundárias altamente degradadas, além de campos e áreas abertas. Alimenta-se de insetos. A espécie se reproduz em pequenas colônias de 20 a 30 casais. O ninho, constituído de musgo forrado com pedaços de vegetais, é fixado em locais úmidos como nos paredões próximos a cascatas, ou em grutas gotejantes e pode ficar inteiramente exposto à luz do dia. Voa em grandes alturas e com velocidade.
2. Taperuçu-de-coleira-branca Nome Científico: Streptoprocne zonaris (Shaw, 1796) Mede em torno de 21 cm de comprimento. Apresenta coloração negra, colarinho branco completo, cauda chanfrada e pés pequenos. No Brasil concentra-se nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Há registros isolados da presença da espécie no Piauí, Bahia e Roraima. Utiliza habitats como florestas, campos e áreas antropizadas. Alimenta-se de insetos que são capturados em voo. Postura de dois ovos brancos. O ninho é construído em fendas de rochas atrás das cortinas d´água de cachoeiras. A espécie voa em altas velocidades (média 100 km/h) e percorre longas distâncias (de 40 até 100 km) em busca de alimento.
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3. Andorinhão-do-temporal Com cerca de 14 centímetros apresenta asas longas, cauda curta e supracaudais beges clara no uropígio. Migra do sul e sudeste do Brasil desaparecendo durante o inverno à procura de áreas mais propícias para alimentação na Amazônia. Espécie gregária vista, comumente, aos milhares, de agosto a setembro, voando em cidades e canaviais. Pode ser encontrada dormindo em chaminés. Come pequenos insetos em pleno voo. Seus ninhos são fixos em chaminés de residências, ocos de árvores e palmeiras. Põe até quatro ovos de cor branca. Os ninhos são construídos com ramos secos à base de saliva e presos à parede interna dos locais preferidos (árvores ou espaços artificiais). O casal reveza-se na incubação dos ovos.
4. Andorinhão-do-buriti Nome Científico: Tachornis squamata (Cassin, 1853) Com cerca de 11 cm de comprimento apresenta coloração marrom-pálida, garganta branca, corpo fino e estreito, sobrancelha negra com um leve esverdeado. A cauda longa bifurcada é mantida fechada em voo. Presente no Brasil, Venezuela e Guianas, sendo parcialmente migratória no Brasil oriental em áreas abertas e antropizadas. Alimenta-se de insetos. Põe de dois a quatro ovos rosas com período de incubação de 21 dias. O ninho é grande em forma de bolsa constituído, frequentemente, por penas fixadas com a saliva nas raques das folhas. Utiliza-se de palmeiras (preferencialmente, do buriti) que possuam folhas em forma de leque para construção do ninho e como abrigo.
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APODIFORMES
FAMÍLIA: TROCHILIDAE 1. Rabo-branco-acanelado Nome Científico: Phaethornis pretrei (Lesson & Delattre, 1839) Pode atingir 15 cm de comprimento. Apresenta cauda longa bifurcada com a ponta branca no final de cada pena fazendo um contraste. Mandíbula vermelha e bico comprido com uma leve curvatura para baixo. Dorso esverdeado, garganta e partes inferiores e coberteiras superiores da cauda cor de canela uniforme. Ocorre em todo o Brasil exceto nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Norte. Na Amazônia apenas no estado de Rondônia. Também pode ser observada na Bolívia, Paraguai e norte da Argentina. Habita cerradão, bordas de floresta úmida, mata ciliar e de galeria, podendo ser encontrada em áreas antropizadas. Alimenta-se de pequenos insetos e néctar. Postura de, no máximo, dois ovos, com período de incubação que varia de 12 a 15 dias. Período de acasalamento entre agosto e novembro.
2. Beija-flor-tesoura Nome Científico: Eupetomena macroura (Gmelin, 1788) Uma das maiores espécies da família de beija-flores chega a pesar 9 g e medir 19 cm de comprimento. Apresenta cauda bifurcada em formato de tesoura, principal característica diagnóstica da espécie. Plumagem da cabeça e pescoço azuis (capuz) e o restante do corpo verde-escuro brilhante. Distribui-se das Guianas à Bolívia, além do Paraguai e em todo o Brasil exceto no estado do Amazonas, em áreas abertas e semi-abertas, borda de mata e áreas antropizadas. Alimenta-se de néctar e pequenos insetos. Postura de dois a três ovos com período reprodutivo em janeiro e fevereiro. Período de incubação de 15 dias. Ninho em forma de taça preso em forquilhas de árvores. A espécie adorna os ninhos com líquens que são fixados com material proveniente de teias de aranha. Extremamente agressiva domina os bebedouros de água açucarada das cidades expulsando outras aves competidoras.
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3. Beija-flor-preto Nome Científico: Florisuga fusca (Vieillot, 1817) Atinge cerca de 12 centímetros de comprimento. As retrizes são coloridas, exibidas quando ele expõe a cauda em forma de leque branco, cortado em duas metades pelas centrais negras, ou quando abre e fecha rápido as caudais. Ocorre da Paraíba ao Rio Grande do Sul. Encontrada à beira da mata, capoeira, jardins e bananais. A base da alimentação é o néctar das flores mas também alimenta-se de pequenos invertebrados, em especial aranhas. Utiliza teias de aranha e sementes com paina para tecer seus ninhos em forma de uma pequena tigela e fixado com fios na vegetação. Realiza migração na região.
4. Beija-flor-de-orelha-violeta Nome Científico: Colibri serrirostris (Vieillot, 1816) Alcança cerca de 12 cm de comprimento. A principal característica dessa espécie é a “orelha” roxo-avermelhada. Borda da maxila serrilhada que auxilia na captura de presas lisas. Presente na Bolívia, Argentina e boa parte do Brasil dos estados de Sergipe até Santa Catarina, incluindo o centro-oeste, em áreas de cerrado, restinga, planaltos e áreas abertas. Alimenta-se de insetos capturados no ar e de néctar. O ninho é em forma de taça.
5. Beija-flor-de-veste-preta Nome Científico: Anthracothorax nigricollis (Vieillot, 1817) Mede cerca de 11 cm de comprimento. O macho apresenta as partes inferiores negro-azuladas, pescoço e os lados da cabeça marginados de azul-brilhantes, o restante da plumagem verde-brilhante. Fêmea possui plumagem totalmente verde-clara com largas listras intercaladas de branco e preto em seu peito. Em ambos os sexos o bico é longo, fino e a cauda tem coloração vinho-escura. Presente em todo o Brasil além do Panamá à Bolívia, incluindo a Argentina. Vive em borda de mata e cerradão ocupando a parte alta das copas. Pode ser observada em jardins e beira de rios. Alimenta-se de néctar e insetos. O ninho tem o formato de tigela fixado em galhos horizontais e composto com teias de aranhas e painas. Apresenta hábito migratório no período de seca em alguns lugares do cerrado.
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JOVEM
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APODIFORMES
1. Topetinho-vermelho
3. Beija-flor-tesoura-verde
Nome Científico: Lophornis magnificus (Vieillot, 1817)
Nome Científico: Thalurania furcata (Gmelin, 1788)
Atinge, aproximadamente, 7cm de comprimento. Macho com topete vermelho na cabeça e as laterais do pescoço de coloração branca com uma faixa verde. Fêmea com coloração alaranjada na cabeça e na ponta da cauda. Corpo de plumagem esverdeada. Espécie endêmica do Brasil com ocorrência nas regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. Áreas semi-abertas, borda de floresta, capoeiras e áreas floridas. Alimenta-se de néctar das flores. No período reprodutivo o macho realiza exibições para a conquista da fêmea eriçando o topete vermelho e expandindo os tufos laterais do pescoço, enquanto realiza um lento voo ou paira diante da fêmea que permanece pousada; também pode realizar voos acrobáticos.
Atinge cerca de 10 cm de comprimento. O macho apresenta peito e barriga azul-violetas, garganta e cabeça em tom verde-metálico. Fêmea com as partes inferiores em cinza. A cauda é em forma de tesoura. Ocorre em quase todo o Brasil exceto na região Sul e pontos específicos como os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Amapá e, no nordeste, de Sergipe ao Rio Grande do Norte. Pode ser encontrada do México à Bolívia além de Paraguai e Argentina. Ocorre em florestas altas, bosques e floresta de várzea. Alimenta-se de néctar e pequenos insetos. Postura de dois ovos por estação reprodutiva. O ninho é em formato de taça construído em forquilhas ou em pequenos ramos.
2. Besourinho-de-bico-vermelho
Nome Científico: Amazilia fimbriata (Gmelin, 1788)
Nome Científico: Chlorostilbon lucidus (Shaw, 1812) Atinge peso em torno de 3,5g e cerca de 8,5cm de comprimento. Apresenta plumagem verde-brilhante com garganta e cauda mais azuladas. Bico vermelho com a ponta negra. A fêmea diferencia-se do macho pela presença de uma linha curva branca atrás dos olhos e a ponta da cauda esbranquiçada. Ocorre no nordeste, sudeste, centro-oeste e sul do Brasil. Habita áreas abertas, cerrado, caatinga, áreas antrópicas e borda de mata. Alimenta-se de néctar e artrópodes (principalmente, aranhas). Postura de dois ovos brancos com ocorrência em dias alternados. O ninho é construído em diversos lugares de ramos de pequenos arbustos como pés de café até em raízes pendentes em barrancos, podendo a fêmea construir mais de um ninho próximo àquele que está utilizando. No período reprodutivo o macho realiza exibições com voos rasantes sobre a fêmea.
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4. Beija-flor-de-garganta-verde Mede entre 8,5 e 13 cm. Apresenta corpo com coloração verde-clara predominante. Garganta com aspecto escamado em tom verde-fosco. Linha branca no peito com ponto branco bem destacado atrás dos olhos. Asas escuras e cauda arredondada cinza-escura. Base da mandíbula rósea. Encontrada em abundância na Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Trinidad e Tobago e Venezuela em florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude, áreas áridas tropicais ou subtropicais e florestas secundárias altamente degradadas. Alimenta-se de néctar e insetos. Postura de, no máximo, dois ovos. Constrói os ninhos em forquilha de árvores. Os ninhegos ficam cerca de quatro semanas no ninho.
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APODIFORMES
3. Estrelinha-ametista
1. Chifre-de-ouro Nome Científico: Heliactin bilophus (Temminck, 1820) Atinge peso em torno de 2 g e tem cerca de 8 cm de comprimento. O macho apresenta um belo topete bipartido, semelhante nos dois lados da coroa, formando dois chifres com penas vermelhas, azuis e douradas, sendo esta característica responsável por seu nome popular “chifre-de-ouro”. Dorso bronze-esverdeado e garganta e peito negros, barriga branca, cauda longa e pontuda. A fêmea diferencia-se por não apresentar a coroa padrão com o topete e a garganta negra. Presente na Bolívia e Suriname. No Brasil nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. Ocorre em áreas abertas, cerrado e matas de galeria. Único beija-flor considerado tipicamente campestre. Alimenta-se de pequenos insetos e néctar das flores. Postura de dois ovos. Ninho construído em forquilha de galhos. No período reprodutivo o macho realiza exibições para a conquista da fêmea abrindo a cauda em leque, levantando e abaixando os “chifres” e a “gravata” preta no pescoço, contornando a fêmea enquanto esta fica pousada.
Nome Científico: Calliphlox amethystina (Boddaert, 1783) O macho mede cerca de 8,5 cm de comprimento e a fêmea cerca de 7,5 cm. O macho apresenta na parte interna da garganta plumagem vermelho-ametista brilhante, suas partes inferiores são brancas e a cauda bifurcada. Fêmea com as partes inferiores e garganta brancas e cauda curta sem bifurcação. Encontrada em todo o Brasil e também nas Guianas, Venezuela, Paraguai e Argentina. Ocorre em borda de florestas altas, clareiras, caatinga, cerrado e jardins. Alimenta-se de néctar e pequenos insetos. Postura de dois ovos por estação reprodutiva. Ninho pequeno em formato de taça. No período reprodutivo o macho realiza exibições para conquistar a fêmea realizando voos para frente e para trás e vocalizações.
2. Bico-reto-de-banda-branca Nome Científico: Heliomaster squamosus (Temminck, 1823) A espécie atinge cerca de 12,5 cm de comprimento. O macho apresenta garganta e peito com plumagem vermelho-violeta, que perde durante o inverno tornando-se assemelhado às fêmeas e jovens. Fêmea com a parte central verde e o restante do corpo cinza-claro. Ambos os sexos apresentam cauda curta. Endêmica do Brasil centro-oriental sendo encontrada nas regiões Leste e Sudeste do país. Habita bordas de florestas, campos e cerrados. Alimenta-se de néctar das flores e insetos pequenos. Ninho em formato de taça construído em cima de galhos ou em forquilhas de árvores constituído de painas, musgos e revestidos de teia de aranha.
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ORDEM:
Trogoniformes A família Trogonidae é a única representante da ordem Trogoniformes e engloba as aves conhecidas como surucuás. São de tamanho médio, bico forte, curto e olhos grandes escuros. Contudo, seu caráter anatômico mais notável é a estrutura dos pés com dois dedos para frente e dois para trás formando um pé heterodáctilo. Alimentamse de grandes lagartas, artrópodes e também de alguns frutos. Ampla ocorrência no Neotrópico, principalmente na América Central, mas também estão presentes na África e Ásia (China, Índia e Indonésia).
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TROGONIFORMES
FAMÍLIA: TROGONIDAE 1. Surucuá-variado Nome Científico: Trogon surrucura (Vieillot, 1817) Atinge cerca de 26 cm comprimento. Macho com a cabeça azul, peito vermelho, asas escuras e cauda barrada de preto e branco. Fêmea acinzentada com o peito amarelo. Presente nas regiões Sul e Sudeste. Habita ambientes florestais como matas e cerradão. Alimenta-se de lagartas, moscas, aranhas e também de frutos. Postura de três ovos. Nidifica em cupinzeiros ou escava ocos em árvores apodrecidas.
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ORDEM:
Coraciiformes A ordem é representada por duas famílias: Alcedinidae e Momotidae. A família Alcedinidae compreende os martins-pescadores e afins e é cosmopolita de origem oriental. Nas Américas têm poucos representantes e são encontrados desde a Terra do Fogo ao Alasca. As asas são longas, sendo as primárias curtas, diferentemente de outras aves que se lançam na água para pescar. Comem peixes, larvas, insetos e crustáceos. Já a família Momotidae é neotropical que compreende as juruvas e os udus. No Brasil estão presentes em florestas e nos cerradões. Apresenta cauda em forma de espátulas ou raquetes em algumas espécies. Comem pequenos vertebrados, invertebrados e frutas.
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CORACIIFORMES
FAMÍLIA: ALCEDINIDAE
FAMÍLIA: MOMOTIDAE
1. Martim-pescador-grande
4. Juruva-verde
Nome Científico: Megaceryle torquata (Linnaeus, 1766)
Nome Científico: Baryphtengus ruficapillus (Vieillot, 1818)
Mede cerca de 42 cm de comprimento sendo a maior espécie de martins-pescadores da América. Apresenta corpo cinza-azulado por cima e parte inferior totalmente ruiva. O macho com um colar branco do pescoço à nuca. A fêmea possui após esse colar uma faixa também cinza-azulada no peito. Presente em todo o Brasil sendo parcialmente migratória na Amazônia. Encontra-se em ambiente aquático em rios, manguezais e orla marítima. Alimenta-se de peixes, répteis, caranguejos e insetos. Postura de três a seis ovos brancos. Ninho construído em barrancos.
2. Martim-pescador-verde
Mede cerca de 42 cm de comprimento. Apresenta coroa alaranjada sobre a cabeça e mesma tonalidade no pescoço. Peito verde e ventre ruivo. Presente no Brasil oriental nas regiões Sudeste, Sul e Nordeste até o estado de Pernambuco. Espécie florestal ocupando tanto as matas das baixadas litorâneas quanto montanhas. Alimenta-se de frutos, insetos, moluscos, pequenos répteis e mamíferos. Põe até três ovos de cor branca. Constrói o ninho em formigueiros de saúvas ou barrancos de encostas íngremes. Quando em pouso movimenta a cauda como um pêndulo. Acompanha bandos mistos de aves e correições de formigas.
Nome Científico: Chloroceryle amazona (Latham, 1790) Atinge cerca de 30 cm de comprimento. O macho apresenta cabeça, dorso e cauda verdes, faixa branca no pescoço e queixo, grande faixa ruiva no peito e ventre claro. A fêmea não possui a faixa ruiva no peito. Presente em todo o Brasil. Encontra-se em ambiente aquático – águas interiores, rios e lagoas. Alimenta-se de peixes e crustáceos. Os pais se revezam na incubação dos ovos, os machos permanecendo por mais tempo durante o dia e, as fêmeas, à noite. Ninho construído em túneis escavados em barrancos tendo, em média, 1,6m de profundidade.
3. Martim-pescador-pequeno Nome Científico: Chloroceryle americana (Gmelin, 1788) Atinge 19 cm de comprimento. Apresenta manchas brancas nas asas. Macho com faixa castanha no peito e fêmea com duas faixas verdes no peito. Presente em todo o Brasil. Encontra-se em ambiente aquático – beira de rios, manguezais e lagos. Alimenta-se de peixes e crustáceos. Postura de quatro ovos ou mais. Incubação dos ovos realizada pelos machos de dia e, pelas fêmeas, à noite. Ninho construído em barrancos. Gosta de ficar junto à vegetação ribeirinha.
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ORDEM:
Galbuliformes A ordem é representada por duas famílias neotropicais. A família Galbulidae engloba arirambas e afins. As arirambas se parecem com “grandes beija-flores” devido ao bico longo em forma de pinça e plumagem de brilho metálico. Vivem em florestas e áreas semi-abertas. Comem insetos alados como borboletas, vespas, mamangavas e libélulas. A família Bucconidae inclui os joãobobos, rapazinhos, chora-chuvas e afins. Podem ter hábitos gregários, solitários ou monogâmicos. Vivem em florestas, cerrados e caatingas.
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Muitas espécies apresentam bicos vivamente coloridos providos com um dente na ponta da maxila e uma cabeça descomunal. São aves que permanecem pousadas por longo tempo em poleiros fixos de onde saem após avistar suas presas na vegetação adjacente ou no solo. Comem, principalmente, invertebrados, pequenos vertebrados e pequenas serpentes.
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GALBULIFORMES
FAMÍLIA: GALBULIDAE 1. Ariramba-de-cauda-ruiva Nome Científico: Galbula ruficauda (Cuvier, 1816) Pode medir cerca de 22 cm de comprimento. A espécie assemelha-se aos beija-flores gigantes. Bico longo igual aos beija-flores. Macho com cabeça, dorso e cauda esverdeados, pescoço branco seguido de uma faixa esverdeada no peito e ventre ruivo. A fêmea apresenta garganta ruiva. Ocorre em todo o Brasil. Habita áreas florestais, especialmente a borda. Alimenta-se de insetos em voo. Postura de até quatro ovos chocados pelo macho e a fêmea. Ninho é construído em barrancos ou cupinzeiros.
4. Macuru Nome Científico: Nonnula rubecula (Spix,1824) Atinge cerca de 14 cm de comprimento. Apresenta coloração branca nos loros e na base do bico. Bico fino e um pouco curvo. Anel perioftálmico branco. Barriga branca, dorso amarronzado. Ocorre dos estados de Minas Gerais e Bahia à Santa Catarina. No nordeste do país também ocorre nos estados do Piauí e Maranhão e, no norte, no Amapá e Pará. Espécie florestal. Alimenta-se de artrópodes. Nidifica em buracos de barrancos ou ocos de árvores. Solitária. Acompanha bandos mistos.
FAMÍLIA: BUCCONIDAE 2. João-bobo Nome Científico: Nystalus chacuru (Vieillot, 1816) Atinge cerca de 18 cm de comprimento. Apresenta cabeça grande em relação ao corpo. Ao redor dos olhos marca preta em formato de vírgula bem demarcada, bico avermelhado, íris amarelada, partes inferiores brancas, dorso amarronzado e a cauda longa e fina com uma série de listras finas mais escuras. Presente em todo o Brasil. Encontra-se em áreas de bordas de matas secas, capoeiras, matas de galeria, cerrado e caatinga. Alimenta-se de artrópodes e pequenos vertebrados. Põe até quatro ovos brancos. Constrói o ninho em buracos profundos cavados em barrancos, solos irregulares ou planos. Macho e fêmea cantam sempre respondendo um ao outro.
3. Rapazinho-dos-velhos Nome Científico: Nystalus maculatus (Gmelin, 1788) Mede cerca de 22 cm de comprimento. Apresenta bico avermelhado, cabeça grande e desproporcional ao corpo estriada em tons pretos e rufos. Garganta branca e peito rufos. Faixa com pontos negros no centro das partes inferiores. No Brasil nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte (estados do Amazonas e Pará). Encontra-se em área de mata baixa e seca, cerradão e caatinga. Alimenta-se de artrópodes, pequenos vertebrados e frutos. Postura de dois a três ovos. Cava um túnel que termina em câmara feita em barrancos ou até em terrenos planos, normalmente, camuflada por vegetação.
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ORDEM:
Piciformes A Ordem Piciformes é representada por pica-paus, tucanos, araçaris e afins. São aves de pequeno e médio portes que habitam, preferencialmente, áreas com arboreamento em densidade para se esconder, nidificar e se alimentar. Apresentam coloração da plumagem diferenciada, sempre multicor e vistosa e dedos em posição zigodáctila. Sua alimentação baseia-se em frutos, larvas, insetos e pequenos animais. Os pica-paus são assim denominados por furarem os troncos das árvores à procura de comida.
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PICIFORMES
FAMÍLIA: RAMPHASTIDAE
4. Pica-pau-branco Nome Científico: Melanerpes candidus (Otto, 1796)
1. Tucanuçu Nome Científico: Rhamphastos toco (Statius Muller, 1776) Atinge peso de até 540 g e comprimento entre 55 e 61 cm. Apresenta bico alaranjado com a ponta preta, pescoço e parte da cabeça brancos, olhos azuis, cabeça e dorso negros. Ocorre no Brasil central e parte da Amazônia, estendendo sua área até o Sudeste por conta dos desmatamentos. Encontra-se em áreas abertas, cerrado, caatinga, mata de galeria e áreas antrópicas. Alimenta-se de frutos, artrópodes, além de ovos e filhotes de outras aves. Postura de dois a quatro ovos incubados por até 18 dias. Nidifica em túneis feitos em barrancos, cupinzeiros ou em ocos de palmeiras mortas.
2. Araçari-castanho Nome Científico: Pteroglossus castanotis (Gould, 1834) Atinge, em média, 43 cm de comprimento. Apresenta bico preto com faixa alaranjada. Vermelho na base do bico. Peito amarelado com traço vermelho. Cabeça e dorso negros. Anel perioftálmico azul. Presente no Brasil central e região Sul. Também pode ser observada do México à Argentina. Encontra-se em áreas de mata de galeria, buritizal, cerrado, mata seca e capoeira. Costuma ficar na copa alta das árvores. Alimenta-se de frutos, ovos e filhotes de outras aves, flores e insetos. Postura de dois ovos. Ninho feito no oco de uma árvore.
Alcança cerca de 28 cm de comprimento. Apresenta cabeça e partes inferiores brancas, dorso e tarso negros, íris ao redor dos olhos amarela. Presente em todo o Brasil com exceção da Amazônia. Ocorre em borda de mata, áreas abertas, capoeira, cerrado, caatinga e áreas antrópicas. Alimenta-se de frutos, sementes, artrópodes e néctar. Postura de três a quatro ovos brancos. Faz ninho em troncos de árvores secas e palmeiras. Pode ser observada em bandos mistos. É comum ser vista pousada em postes e mourões de cerca.
5. Picapauzinho-anão Nome Científico: Veniliornis passerinus (Linnaeus, 1766) Alcança cerca de 15cm de comprimento. Macho com a nuca vermelha. Coberteiras das asas pintadas de amarelo. Partes inferiores esbranquiçadas escamadas. Dorso oliváceo. Presente em todo o Brasil com exceção da região Sul e litoral do nordeste. Vive em áreas abertas, borda de mata, caatinga, cerrado e mata de galeria. Alimenta-se de artrópodes consumindo também alguns frutos. Nidifica em bambu ou palmeiras onde escava uma pequena entrada. Segue bandos mistos, vivendo só, aos pares ou em grupos familiares. Macho e fêmea costumam estar próximos nos momentos de forrageamento.
FAMÍLIA: PICIDAE 3. Pica-pau-anão-escamado Nome Científico: Picumnus albosquamatus (d’Orbigny, 1840) Atinge, em média, 11 cm de comprimento. Macho com testa avermelhada e cabeça nas cores preta e branca. Fêmea não apresenta a testa vermelha. Dorso amarronzado. Partes inferiores brancacentas escamadas. Presente no Brasil central. Habita cerrado, campo, mata de galeria, mata seca e capoeira. Alimenta-se de artrópodes. Postura de dois a quatro ovos. Ninho feito em madeira apodrecida. Vive aos casais, deslocando-se juntos ao alcance da voz.
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PICIFORMES
1. Pica-pau-verde-barrado
4. Pica-pau-de-banda-branca
Nome Científico: Colaptes melanochloros
Nome Científico: Dryocopus lineatus (Linnaeus, 1766)
Alcança em torno de 28 cm de comprimento. Espécie amarelo-esverdeada com listras no dorso e manchas pretas nas partes inferiores. Coroa na cabeça negra e nuca avermelhada. Mancha branca ao redor dos olhos. Presente no Brasil oriental, central e parte da Amazônia. Áreas abertas, matas de galeria, borda de mata, caatinga, cerrado e áreas antrópicas. Alimenta-se de frutos e artrópodes. Postura de dois a quatro ovos. Incubação realizada por ambos os sexos. Nidifica em cactos, árvores secas, postes de madeira e palmeiras. Bate o bico contra paus secos e troncos ocos simplesmente para emitir sons (tamborilar) e demarcar território.
Atinge cerca de 33 cm de comprimento. Apresenta faixa branca que vai do bico até o peito. Topete avermelhado. Asas, peito e dorso pretos. Ventre estriado de branco e preto. O macho apresenta uma faixa próxima ao bico de cor vermelha enquanto a fêmea não. Presente em todo o Brasil. Ocorre em cerrado, caatinga, mata seca, restinga, mata de galeria e áreas antrópicas. Alimenta-se de frutos e artrópodes. Postura de dois a três ovos. Ninho feito em ocos de troncos secos tortos inclinados na parte inferior. Cuidado parental partilhado entre macho e fêmea. Vive em pares ou grupos familiares. Costuma bater forte e rápido nos galhos (tamborilar).
2. Pica-pau-do-campo
5. Pica-pau-de-topete-vermelho
Nome Científico: Colaptes campestris (Vieillot, 1818)
Nome Científico: Campephilus melanoleucus (Gmelin, 1788)
Atinge cerca de 32 cm de comprimento. Apresenta os lados da cabeça e do pescoço amarelos. Peito, alto da cabeça e nuca negros assim como o bico e os tarsos. Ventre barrado. Presente no sul da Amazônia estendendo-se pelo Brasil oriental em campos e cerrados. Alimenta-se de artrópodes. Secreta na língua uma espécie de cola que facilita a captura dos insetos. Postura de quatro a cinco ovos brancos. Incubação realizada pelo macho e fêmea. Prefere fazer o ninho na face do barranco que se inclina para o solo facilitando a proteção quanto à chuva e à defesa de entrada. A alimentação dos filhotes consiste em bolas de insetos e larvas de cupim regurgitadas diretamente no bico.
Alcança entre 33 e 38 cm comprimento. Possui cabeça e topete vermelhos com base do bico apresentando uma mancha branca. Olhos amarelos e bico claro. Partes superiores pretas com um “V” branco nas costas. Peito negro uniforme. Fêmea com a testa preta e uma larga faixa branca entre os olhos e a base do bico. Encontra-se em quase todo o Brasil – Amazônia, regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sul até o Paraná. Borda de mata, caatinga, matas secas, restinga, plantações e matas de galeria. Alimenta-se de frutos e artrópodes. Postura de dois a três ovos brancos. Ninho construído em troncos de árvores
3. Pica-pau-de-cabeça-amarela Nome Científico: Celeus flavescens (Gmelin, 1788) Mede cerca de 30 centímetros de comprimento e pesa entre 110 e 165 gramas. Cabeça, face e topete amarelos; macho com faixa malar vermelha. Partes superiores pretas barradas de branco e partes inferiores uniformemente pretas. Ocorre desde o baixo Amazonas ao Rio Grande do Sul, Paraguai e Argentina. Vive na Mata Atlântica, matas mesófilas, matas secas, matas de araucária, matas de galeria, caatinga, cerrados, eucaliptais, parques e zonas rurais arborizadas. Alimenta-se de artrópodes e frutas. Constrói seu ninho em formigueiros arborícolas e árvores secas. Põe de dois a quatro ovos. Tanto o macho quanto a fêmea incubam e cuidam dos filhotes. Vive em casais ou em grupos familiares de três a quatro indivíduos.
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ORDEM:
Cariamiformes Atualmente, existe apenas uma família que não foi extinta (cariamidae) e três extintas (phorusrhacidae, bathornithidae e idiornithidae). Há duas espécies, ambas restritas à América Central e América do Sul. A seriema é a representante desta ordem que se alimenta basicamente de insetos, répteis e caracóis.
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CARIAMIFORMES
FAMÍLIA: CARIAMIDAE 1. Seriema Nome Científico: Cariama cristata (Linnaeus, 1766) Alcança 1,4 kg de peso e 90 cm de comprimento. Apresenta pernas avermelhadas e corpo na coloração bege. Bico avermelhado. Ocorre no Brasil centro-oriental. Áreas abertas, cerrado, caatinga e áreas antropizadas. Alimenta-se de répteis, anfíbios, insetos, grãos e frutos. Postura de dois a três ovos. Ninho em forma de taça composto de galhos secos, folhas e esterco. O filhote abandona o ninho com 12 dias de vida. A espécie vive solitária, aos pares ou em pequenos grupos. O canto é emitido jogando a cabeça para trás. Sua vocalização é considerada a voz do bioma Cerrado.
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ORDEM:
Falconiformes A ordem inclui as famílias de aves de rapina diurnas (gaviões, falcões, águias e afins). Estas aves distinguem-se dos Accipitriformes em vários aspectos. Matam suas presas com o bico e não com as garras. Não constroem ninhos (exceto os caracarás) e geralmente aproveitam ocos de árvores ou ninhos abandonados. As aves desta ordem levam muito tempo para atingir a maturidade sexual. Na maioria das vezes, a fêmea é maior do que o macho e fica no ninho para proteger seus filhotes.
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FALCONIFORMES
FAMÍLIA: FALCONIDAE
Nome Científico: Micrastur semitorquatus (Vieillot, 1817)
1. Carcará Nome Científico: Caracara plancus (Miller, 1777) Mede cerca de 56 cm de comprimento. Apresenta ventre, dorso e coroa negros. Garganta esbranquiçada e peito rajado de preto e branco. Presente em todo o Brasil. Áreas abertas e semi-abertas, cerrado, caatinga, manguezais e áreas antrópicas. Alimenta-se de animais atropelados. Também consome pequenos frutos, répteis, caranguejos, insetos e suas larvas. É predadora de ovos de tartarugas. Ninho construído em árvores altas. Caminha sobre o solo como um galináceo. Durante a corte e cópula o casal emite forte carcarejar atirando a cabeça para trás.
2. Carrapateiro Nome Científico: Milvago chimachima (Vieillot, 1816) Alcança cerca de 40 cm. Apresenta cabeça e partes inferiores claras. Face com fino traço preto na altura dos olhos. Asas escuras. Presente em todo o Brasil. Encontra-se em áreas abertas sempre próximo a grupos de bois. Alimenta-se de ácaros (carrapatos), insetos (lagartas), peixes, cupins em revoada, cadáveres, frutos e cobras. Postura de quatro a cinco ovos pintados. Ocupa o ninho de outras aves. Persegue outras aves rapineiras.
3. Acauã Nome Científico: Herpetotheres cachinnans (Linnaeus, 1758) Atinge em torno de 47 cm de comprimento. Apresenta coloração totalmente branca por baixo e escura no dorso; máscara preta sobre os olhos. Ocorre em todo o Brasil em bordas de mata, caatinga, cerrado, matas de galeria e restinga. Especialista em cobras arborícolas e terrestres, também se alimenta de morcegos, ratos, lagartos e peixes. Postura de ovos brancos. Nidifica em cavidades das árvores, escarpas ou ocupa o ninho de outras espécies. Costuma ficar por longos períodos vocalizando.
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4. Falcão-relógio Atinge cerca de 53 cm de comprimento. Apresenta colar e partes inferiores da cor ferrugem ou brancos. Dorso negro. Cauda barrada de preto e branco. Ocorre em todo o Brasil em florestas e suas bordas, matas secas, manguezais e áreas abertas. Alimenta-se de grandes presas como cracídeos, tucanos e corujas, podendo também consumir caxinguelês, roedores, morcegos, lagartos e cobras. Ninho com múltiplas entradas em cavidades ocas de árvores.
5. Quiri-quiri Nome Científico: Falco sparverius (Linnaeus, 1758) Atinge entre 23 e 27 cm de comprimento. Macho com o alto da cabeça cinza-azulado; asas, dorso e cauda marrom-avermelhados com finas estrias negras; partes inferiores brancas com pontos negros no peito e ventre; desenho de lágrima negra abaixo dos olhos. Fêmea com dorso e asas marrom-avermelhados e estrias negras finas; partes inferiores marrom-alaranjadas com riscos finos verticais e negros sem o padrão de pontos do macho. Desenho e cores na cabeça iguais em ambos os sexos. Ocorre em todo o Brasil em áreas antrópicas, áreas abertas e cerrados. Evita áreas florestais. Alimenta-se de insetos, répteis como lagartos e pequenas cobras, insetos, pequenos mamíferos e aves. Postura de até quatro ovos com incubação de 27 a 32 dias. Nidifica em ocos de árvores, cavidades de pica-paus, barrancos e cupinzeiros. Filhotes voam com 29 a 31 dias de vida.
6. Falcão-de-coleira Nome Científico: Falco femoralis (Temminck, 1822) Mede entre 37 e 43 cm de comprimento. Apresenta ventre e flancos ferrugíneos. Cauda e peito com barrados de preto e branco. Máscara negra sobre os olhos. Cabeça, pescoço e peito brancos. Ocorre em todo o Brasil. Habita áreas abertas, cerrado, caatinga, restinga, bordas de mata e áreas antropizadas. Alimenta-se de aves, répteis como lagartos, lagartixas e cobras, pequenos mamíferos, morcegos e insetos. Ocupa ninhos abandonados de outras aves de rapina.
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ORDEM:
Psittaciformes A Ordem Psittaciformes é constituída por araras, papagaios e periquitos. São consideradas as aves mais inteligentes já conhecidas com grande capacidade de imitar sons, inclusive palavras. Geralmente, os casais formam-se para toda a vida e são inseparáveis. A grande maioria das espécies é muito sociável e vive em bandos ao longo de todo o ano ou, pelo menos, após a reprodução. São considerados animais longevos com alguns representantes vivendo mais de 50 anos.
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PSITTACIFORMES
FAMÍLIA: PSITTACIDAE
Nome Científico: Psittacara leucophthalmus (Statius Muller, 1776)
1. Arara-canindé Nome Científico: Ara ararauna (Linnaeus, 1758) Atinge cerca de 80 cm de comprimento. Apresenta dorso azul, amarelo nas partes inferiores. Padrão na face/garganta em preto e branco. Cauda longa. Ocorre no Brasil central e Amazônia. Habita florestas, mata de galeria e buritizal. Alimenta-se de coco de palmeira, fruto, semente e néctar. Postura de dois ovos brancos. Período de incubação de 25 dias. Ninho feito em ocos de buriti (palmeiras), frequentemente, quando parte dessas árvores se encontra em áreas alagadas. Vive em bandos de até 25 indivíduos. Para facilitar a digestão ingere barro de barrancos de rios (rico em minerais).
Tamanho, em média, de 32 centímetros. Coloração geral verde, os lados da cabeça e pescoço com algumas penas vermelhas, bico cor de chifre e pés acinzentados. Ocorre em quase todo o Brasil em florestas e áreas antrópicas. Habita florestas úmidas, semi-úmidas, pântanos, florestas de galeria e palmares de buriti nas planícies. Alimenta-se, principalmente, de frutos e sementes. Os casais nidificam, isoladamente, em ocos de pau, palmeiras de buriti, paredões de pedra ou telhado de casas.
5. Jandaia-de-testa-vermelha Nome Científico: Aratinga auricapillus (Kuhl, 1820)
2. Maracanã-do-buriti Nome Científico: Orthopsittaca manilatus (Boddaert, 1783) Atinge até 44 cm de comprimento. Coloração verde ao longo do corpo, face amarela e cabeça quase toda azul como o extremo das asas. Presente na Amazônia, Piauí, Bahia, Minas Gerais e São Paulo. Encontrada também da Venezuela à Bolívia. Habita a copa de buritizais e matas de galeria. Alimenta-se de cocos dos buritizais. Põe dois ovos e nidifica em buracos de árvores feitos por pica-paus ou em palmeiras mortas, frequentemente, sobre a água.
Atinge, em média, 30 cm de comprimento. Apresenta cabeça alaranjada, pescoço verde, peito vermelho, cauda longa e escura nas partes inferiores. Dorso verde. Presente na região Sudeste e parte do estado da Bahia. Ocorre em floresta, buritizal e cerrado. Alimenta-se de sementes e frutos. Postura de três a quatro ovos com período de incubação de 24 dias. Ninho construído em ocos de pau, paredões de rochas ou no telhado de casas. Voa em bandos que variam entre 12 e 40 indivíduos.
6. Periquito-rei Nome Científico: Eupsittula aurea (Gmelin, 1788)
3. Maracanã-pequena Nome Científico: Diopsittaca nobilis (Linnaeus, 1758) Alcança cerca de 30 cm de comprimento. Apresenta testa azulada, cabeça, peito, ventre, dorso e asas verdes. “Ombro” das asas vermelho. Desenho na face branco. Bico claro. Presente no Brasil central, nordeste e sudeste. Ocorre em áreas semi-abertas, cerrado, buritizal e matas secas. Alimenta-se de frutos, sementes, flores e grãos. Postura de dois a quatro ovos. Período de incubação de 24 dias. Ninho construído em cavidades naturais em árvores ou sob o telhado de residências.
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4. Periquitão-maracanã
Mede cerca de 27 centímetros de comprimento e pesa em torno de 84 gramas. Cabeça verde com uma faixa dianteira cor de pêssego e face azulada. Ocorre desde o Amazonas até o Paraná. Presente em cerrados, matas secundárias, campos de cultura, buritizais e também em manguezais, até 600 metros. Em alguns lugares é considerada praga nas plantações. Alimenta-se de sementes e gosta de comer polpa de caju. Procura por mangueiras, jabuticabeiras, goiabeiras, laranjeiras e mamoeiros. O período reprodutivo ocorre de setembro a dezembro. Para nidificar utiliza troncos ocos de palmeiras ou de outras árvores, porém é comum reproduzir em buracos de rochas erodidas ou mesmo em barrancos e cupinzeiros arborícolas.
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PSITTACIFORMES
1. Periquito-da-caatinga
4. Papagaio-galego
Nome Científico: Eupsittula cactorum (Kuhl, 1820)
Nome Científico: Alipiopsitta xanthops (Spix, 1824)
Atinge cerca de 25 centímetros de comprimento e pesa cerca de 120 gramas. Cabeça e corpo verde-acastanhados, peito alaranjado e asas verdes com as pontas azuis. Bico marrom. Mais encontrada no cerrado e na caatinga do nordeste brasileiro. Costuma voar de bando entre seis a oito indivíduos. Alimenta-se de frutas, brotos e sementes. Postura de nove ovos sendo o ninho construído em cupinzeiros arborícolas ativos.
Atinge cerca de 26,5 cm de comprimento. Apresenta a cabeça e o peito amarelados. Dorso verde. Peito vermelho (escamado por baixo). Cauda curta. Presente no Brasil central, nordeste e parte do sudeste. Habita cerrado, caatinga e mata de galeria. Alimenta-se de frutos, flores e, possivelmente, de larvas e ninfas de insetos. Postura de dois a quatro ovos. Nidifica em cupinzeiros terrestres ou ocos de árvores. Cuidado parental dividido entre os sexos.
2. Tuim
5. Maitaca-verde
Nome Científico: Forpus xanthopterygius (Spix, 1824)
Nome Científico: Pionus maximiliani (Kuhl, 1820)
É o menor psittacídeo do Brasil atingindo, em média, 12 cm de comprimento e 26 g de peso. Apresenta coloração totalmente verde com a tonalidade das costas e asas mais escuras. Macho com as partes inferiores das asas azuis. Bico pequeno acinzentado. Presente nas regiões Nordeste, Leste e Sul do Brasil nas bordas de mata ribeirinha, mata seca e cerradões. Alimenta-se de frutos e sementes. Postura de oito ovos incubados pela fêmea em torno de 17 dias. Ninho construído em ocos de árvores. Também se utiliza de ninhos abandonados por outras aves (como joão-de-barro) e até de cupinzeiros. Vive em bandos podendo chegar a 20 indivíduos voando juntos por grandes áreas.
Apresenta comprimento em torno de 25 cm e peso, em média, de 260 g. Bico amarelado nas extremidades e preto na porção mais próxima da cabeça. A plumagem tem uma variedade grande de cores sendo a cabeça cinza-azulada, o pescoço com uma faixa roxa, as asas verdes e a parte interna da cauda vermelha. Presente nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do país. Floresta úmida, mata de galeria, savana e áreas cultivadas. Alimenta-se de frutos e sementes. Postura de três a cinco ovos. Nidifica em buracos e frestas em troncos, barrancos ou mesmo rochas.
3. Periquito-de-encontro-amarelo Nome Científico: Brotogeris chiriri (Vieillot, 1818) Atinge cerca de 23 cm de comprimento. Apresenta coloração totalmente esverdeada. Peito verde-claro. Cauda longa. Anel perioftálmico branco. Bico claro. Encontro da asa amarelo. Ponta das asas azuis. Ocorre no Brasil central, interior do nordeste e em parte das regiões Sudeste e Sul. Mata seca, buritizal, caatinga, cerrado e mata de galeria. Alimenta-se de frutos, sementes, flores e néctar. Postura de cinco ovos brancos e período de incubação de 26 dias. Ninho feito em cavidades de árvores, telhado de casas, cupinzeiros e casas de joão-de-barro abandonadas.
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6. Papagaio-verdadeiro Nome Científico: Amazona aestiva (Linnaeus, 1758) Pesa cerca de 400 g e alcança em torno de 37 cm de comprimento. Apresenta testa azulada com a cabeça um pouco amarelada. Píleo e face amarelados. Dorso, cauda, peito e ventre verdes. Encontro das asas vermelho. Presente no Brasil central, nordeste e parte do sudeste. Habita áreas semi-abertas, borda de mata, capoeira, cerrado, mata seca, caatinga, mata de galeria e áreas antrópicas. Alimenta-se de frutos, sementes e, possivelmente, larvas de insetos. Nidifica em cupinzeiros terrestres, fendas de rochas, barrancos ou ocos de árvores. Os filhotes permanecem no ninho por cerca de dois meses. Aprende a fala humana. Atinge a fase adulta aos cinco anos.
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ORDEM:
Passeriformes Popularmente conhecidos como pássaros ou aves canoras, a ordem Passeriformes é a mais numerosa das ordens e engloba mais da metade de todas as espécies de aves. A maioria é monogâmica vivendo com um único parceiro ao longo da época do acasalamento. Contudo, também são conhecidas espécies poligâmicas com um macho dominante que acasala com várias fêmeas.
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PASSERIFORMES
FAMÍLIA: THAMNOPHILIDAE
4. Choca-barrada Nome Científico: Thamnophilus doliatus (Linnaeus, 1764)
1. Choquinha-lisa Nome Científico: Dysithamnus mentalis (Temminck, 1823) Atinge, em média, 11,5 cm de comprimento. O macho apresenta coroa na cabeça cinza-escura sem pintas no peito. Mancha escura em forma de meia lua na porção auricular da face. Peito claro amarelado. Fêmea com coroa ruiva, cabeça acinzentada e corpo oliva-ruivo. Presente no Brasil oriental e central. Habita florestas, matas secas e úmidas. Alimenta-se de artrópodes. Postura de dois ovos brancos com máculas marrons. Ninho em forma de taça aberta. Os ninhegos deixam o ninho nove dias após o nascimento. Acompanha bandos mistos.
Apresenta um comprimento de 16 cm. Domina no macho a coloração negra barrada enquanto na fêmea a coloração amarronzada com os lados da cabeça estriados. As penas da cabeça são eriçadas boa parte do tempo semelhante a um topete. Distribui-se do México à Bolívia, norte da Argentina e Brasil até São Paulo. Ocorre em capoeiras, bordas de mata ciliar, cerradões e matas secas, como também em áreas urbanas (quintais, hortas e praças). Percorre a parte central e alta dos arbustos caçando invertebrados e mantendo contato com piados graves. Constrói seus ninhos nas bordas de mata e nos arbustos em forma de taça com profundidade bem pronunciada.
2. Chorozinho-de-chapéu-preto
5. Choca-de-asa-vermelha
Nome Científico: Herpsilochmus atricapillus (Pelzeln, 1868)
Nome Científico: Thamnophilus torquatus (Swainson, 1825)
Alcança em torno de 12 cm de comprimento. Macho cinza com as asas pretas pintalgadas de branco, supercílio branco e coroa escura. A fêmea diferencia-se por apresentar a coroa amarronzada com pintas e peito claro. Encontrada no Brasil central e oriental. Ocorre em cerrado, buritizal, mata de galeria, mata seca e caatinga. Alimenta-se de artrópodes. Acompanha bandos mistos.
Atinge, em média, 13,5 cm de comprimento. Macho com coroa escura, cabeça acinzentada, dorso oliva, asas ruivas e peito estriado com branco e preto. Fêmea amarronzada com coroa e asas ruivas também apresentando o peito estriado. Ocorre no Brasil central. Encontrada em cerrado, caatinga e borda de floresta. Alimenta-se de artrópodes. Postura de dois ovos beges maculados de marrom. Ninho em formato de taça aberta fixado em uma forquilha.
3. Chorozinho-de-bico-compido Nome Científico: Herpsilochmus longirostris (Pelzeln, 1868) Possui cerca de 14 cm de comprimento. Macho acinzentado com coroa e asas escuras. Pintas brancas nas asas. Peito estriado. A fêmea apresenta asas pretas com pintas brancas, cabeça alaranjada e peito canela. Presente no Brasil central. Habita mata de galeria, mata decídua e cerrado. Alimenta-se de artrópodes. Postura de dois ovos brancos maculados de marrom. Macho e fêmea se revezam na incubação dos ovos. Ninho em formato de taça fixado a pouca altura do solo. Bate regularmente a cauda no mesmo ritmo do seu canto.
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PASSERIFORMES
1. Choca-do-planalto
3. Choró-boi
Nome Científico: Thamnophilus pelzelni (Hellmayr, 1924)
Nome Científico: Taraba major (Vieillot, 1816)
Atinge cerca de 14 cm de comprimento. Macho acinzentado apresentando asas negras com pintas brancas. Fêmeas ruivas. Presente no Brasil centro-oriental. Ocorre em matas secas, caatinga e mata de cipó. Alimenta-se de artrópodes. Postura de dois ovos brancos maculados de marrom. Ninho em formato de taça aberta feito de fibras, musgo e cascas de árvores fixado em uma forquilha. Ao cantar bate a cauda continuamente. Acompanha bando misto.
2. Choca-da-mata Nome Científico: Thamnophilus caerulescens (Vieillot, 1816) Alcança, em média, 15 cm de comprimento. Macho acinzentado com as asas negras e pintas brancas. Fêmea parda apresentando também pintas brancas nas asas. Ocorre no Brasil oriental. Espécie florestal que pode ser encontrada em borda de mata e capoeira. Alimenta-se de artrópodes. Postura de dois ovos brancos maculados de marrom. O macho costuma ofertar alimento à fêmea antes da copulação. Ninho em formato de taça aberta composto de fibras, musgos e cascas de árvores. Os casais dessa espécie acompanham bandos mistos vocalizando em duetos. São curiosos e se aproximam com frequência dos seres humanos. Tremulam a cauda enquanto cantam.
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Apresenta cerca de 19 cm de comprimento. A espécie possui peito e ventre claros, olhos avermelhados. Dorso e cabeça totalmente negros no macho e ruivos na fêmea. Em todo o Brasil com exceção da região Sul. Ocorre em caatinga densa e borda de mata, geralmente, próximo da água. Alimenta-se de artrópodes. Postura de dois ovos beges maculados de marrom. Ninho em formato de taça fixado em forquilha e composto de fibras vegetais e musgos.
FAMÍLIA: MELANOPAREIIDAE 4. Tapaculo-de-colarinho Nome Científico: Melanopareia torquata (Wied, 1831) Mede em torno de 14 cm de comprimento. A espécie apresenta um traçado grosso negro dos lados da cabeça que emenda com um colar no peito. Supercílio e garganta esbranquiçados. Dorso ferrugem. Ocorre no Brasil central no Bioma Cerrado em campos com gramíneas. Alimenta-se de insetos. Postura de dois ovos com período de incubação de até 18 dias. Ninho em formato oval, fechado, fixado em gramíneas.
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PASSERIFORMES
FAMÍLIA: CONOPOPHAGIDAE
4. Arapaçú-escamado Nome Científico: Lepidocolaptes squamatus (Lichtenstein, 1822)
1. Chupa-dente Nome Científico: Conopophaga lineata (Wied, 1831) Apresenta cerca de 12 cm de comprimento. Possui coloração parda com a barriga esbranquiçada. Pode ou não apresentar sobrancelha sobre os olhos. Ocorre no Brasil oriental do estado do Rio Grande do Sul ao Pará. Espécie florestal encontrada em borda de matas e capoeiras. Alimenta-se de insetos. Postura de dois ovos brancos. Ninho em forma de taça sustentado no solo por camadas de serapilheira. Forrageia próximo ao solo. Segue bandos mistos nos limites de seus territórios.
FAMÍLIA: DENDROCOLAPTIDAE 2. Arapaçú-verde Nome Científico: Sittasomus griseicapillus (Vieillot, 1818) Mede cerca de 15 cm de comprimento. Apresenta bico fino, dorso oliva-cinzento e peito, ventre e cauda ruivos. Encontra-se distribuída por todo o Brasil. Ocorre em matas úmidas e secas do cerrado e caatinga. Alimenta-se de artrópodes e girinos encontrados em bromélias. Postura de dois ovos brancos em ocos de árvores. Na falta de ocos utiliza ninhos de joão-de-barro. Segue bandos mistos.
Mede cerca de 19 cm de comprimento. Apresenta garganta branca, cabeça, ventre e peito escamados; dorso e cauda ruivos. Está presente no Brasil oriental do estado do Rio Grande do Sul à Bahia. Ocorre em matas secas e úmidas, floresta de galeria e caatinga. Alimenta-se de artrópodes. Nidifica em ocos de árvores ou cavidades abandonadas. Acompanha bandos mistos.
5. Arapaçú-grande Nome Científico: Dendrocolaptes platyrostris (Spix, 1825) Atinge entre 25 e 27 cm de comprimento. Apresenta bico forte, preto com a ponta castanha. Cabeça rajada, ventre estriado, cauda ruiva e dorso amarronzado. Ocorre no Brasil oriental. Habita matas secas e úmidas do cerrado, caatinga e chaco. Alimenta-se de artrópodes e pequenos vertebrados como anfíbios e répteis. Postura de dois ovos brancos nidificando em ocos de árvores. A espécie segue correições de formigas.
3. Arapaçú-do-cerrado Nome Científico: Lepidocolaptes angustirostris (Vieillot, 1818) Pode chegar a 20 cm de comprimento. Apresenta cabeça escura, sobrancelha, peito e ventre brancos e dorso e cauda ruivos. Está presente em todo o Brasil com exceção da Amazônia. Habita cerrado, caatinga, campos abertos, matas secas e matas de galeria. Alimenta-se de insetos e artrópodes. Nidifica em ocos de árvores escavando-os. Ninho com entrada estreita. Sobe em troncos escalando em sentido espiral. Acompanha bandos mistos.
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PASSERIFORMES
FAMÍLIA: XENOPIDAE 1. Bico-virado-carijó Nome Científico: Xenops rutilans (Temminck, 1821) Apresenta, em média, 12 cm de comprimento. Possui bico virado, característica utilizada para nomear seu nome comum. Partes inferiores do corpo estriadas de amarelo e branco. Asa e cauda ferrugíneas. Ocorre no Brasil central e oriental. Encontrado em matas úmidas e cerradão. Alimenta-se de artrópodes. Constrói o ninho martelando árvores ocas ou utilizando cavidades naturais e ninhos feitos por pica-paus. Forrageia bicando galhos finos e/ ou apodrecidos.
FAMÍLIA: FURNARIIDAE 2. João-de-barro Nome Científico: Furnarius rufus (Gmelin, 1788) Mede cerca de 19 cm de comprimento. Possui coloração amarronzada com dorso totalmente marrom avermelhado, ventre e peito claros. Sobrancelha discreta ou ausente. Em voo as penas das asas apresentam tonalidade negra. Presente no Brasil central e oriental. Encontrada também na Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia em áreas abertas e antropizadas. Alimenta-se de artrópodes como cupins e formigas. Postura de três a quatro ovos. Período de incubação entre 14 e 18 dias realizado apenas pela fêmea. Ninho ovalado feito de barro misturando palha e esterco e fixado tanto em árvores quanto em edificações humanas. O interior do ninho possui uma parede que separa a entrada do local da incubação e cuja função é dificultar o acesso do predador e diminuir as correntes de ar dentro do ninho. Caminha no solo. Geralmente, vive aos casais. O canto assemelha-se a uma gargalhada; é entoado pelo casal em dueto e acompanhado de um tremular das asas.
diretamente associada aos riachos nunca se afastando deles. Alimenta-se de artrópodes. Postura de dois ovos brancos. Ninho esférico com entrada lateral constituído de pedaços de plantas e raízes construído dentro de túnel escavado em barrancos. Não há informações sobre o cuidado parental.
4. Fura-barreira Nome Científico: Clibanornis rectirostris (Wied, 1831) Mede cerca de 21 cm de comprimento. Plumagem relativamente uniforme com tom ferrugíneo e íris amarelada. Ocorre no Brasil centro-meridional. Espécie endêmica de matas de galeria, comumente, entre 200 m e 1.000 m de altitude. Empoleira-se com frequência em galhos verticais no sub-bosque e desce ao solo à procura de presas, solitária ou aos pares. Nidifica em túneis escavados em barrancos sujos.
5. João-de-pau Nome Científico: Phacellodomus rufifrons (Wied 1821) Atinge, em média, 16 cm de comprimento. Apresenta plumagem marrom-clara uniforme. Fronte da cabeça ferrugem que se destaca da coloração da cabeça mais escura. Fina risca negra após o olho. Distribuição disjunta do estado do Maranhão a São Paulo, além dos estados da Bahia e Mato Grosso ao noroeste do Paraná. Habita matas secas, capoeira, cerrado, mata de galeria e caatinga. Alimenta-se de artrópodes. Postura de três ovos em ninho grande e suspenso composto de gravetos grandes fixado nas pontas de galhos. Reprodução cooperativa com ajudantes de ninho. O ninho é utilizado durante o ano todo como abrigo; quando abandonado, pode ser utilizado tanto por outras aves quanto por pequenos mamíferos, répteis ou marimbondos. O casal, frequentemente, canta em dueto.
6. Graveteiro
3. João-porca
Nome Científico: Phacellodomus ruber (Vieillot 1817)
Nome Científico: Lochmias nematura (Lichtenstein, 1823)
Mede cerca de 19 cm de comprimento. Apresenta cauda, coroa e asas bem rufas. Dorso amarronzado, peito e ventre claros. Íris amarelada. Ocorre no Brasil central na beira de água, cerrado e capoeira. Alimenta-se de artrópodes. Ninho grande e suspenso construído com gravetos e fixado nas pontas de galhos. Pode construir o ninho apoiado sobre folhas de buritis. É observada, frequentemente, aos pares. O casal costuma cantar em dueto.
Possui cerca de 14 cm de comprimento. Apresenta um fino supercílio pós-ocular de cor branca. Bico longo e levemente curvo. Pescoço e peito marrom-escuros pintados de branco. Cauda preta e pernas rosadas. Presente nos estados de Goiás, parte de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Habita margem de água corrente dentro de florestas. No Brasil é uma das poucas espécies que está
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PASSERIFORMES
1. Cochicho
4. Uí-pí
Nome Científico: Anumbius annumbi (Vieillot, 1817)
Nome Científico: Synallaxis albescens (Temminck, 1823)
Apresenta em torno de 20 cm de comprimento. Possui plumagem distinta, cauda graduada terminada em formato de espinhos. Garganta branca margeada de pintas pretas. Fino supercílio branco sobre os olhos. Ocorre no Brasil centro-oriental, especificamente, nos estados das regiões Sudeste e Sul. Habita áreas semi-abertas como matas secas, pastos e campos rupestres. Alimenta-se de artrópodes. Ninho em forma cilíndrica construído em árvores isoladas composto de gravetos decorados com peles de serpentes e até embalagens plásticas diversas. Pode construir um ninho ao lado do que foi usado em um ano anterior ou, ainda, sobre aquele, formando enormes estruturas de galhos secos. Possui nidificação social na qual vários indivíduos podem utilizar de um mesmo ninho. O casal, frequentemente, canta em dueto.
Atinge em torno de 16 cm de comprimento. Apresenta coloração ferrugem na coroa e nas asas. Testa e dorso cinzas com mancha preta na base da garganta. Ventre e peito brancos. Presente em todo o Brasil. Na Amazônia ocorre apenas nas margens do rio Amazonas. Também pode ser observada da Costa Rica à Argentina. Habita campos com gramíneas altas, matagais, cerrado e, às vezes, brejos. Alimenta-se de artrópodes. Postura de dois ovos branco-esverdeados em ninho esférico composto de gravetos com entrada tubular. Emite seu canto – “ui-pí” –, insistentemente, enquanto se desloca dentro da vegetação arbustiva.
5. Estrelinha-preta Nome Científico: Synallaxis scutata (Sclater, 1859)
2. Curutié Nome Científico: Certhiaxis cinnamomeus (Gmelin, 1788) Atinge, em média, 15 cm de comprimento. Apesenta cabeça e dorso ruivos. Peito e ventre brancos e “queixo” amarelo. Distribuído por todo o Brasil. Na América do Sul pode ser observada da Colômbia às Guianas, Bolívia, Argentina, Paraguai e Uruguai. Vive em locais associados à água – borda de lagoas, rios, brejos e banhados. Alimenta-se de artrópodes, larvas e moluscos. Postura de três ovos claros com período de incubação de 14 ou 15 dias. Ninho semelhante a uma garrafa deitada construído sobre arbustos à beira d´água. O casal canta em dueto em poleiros elevados.
Apresenta em torno de 14 cm de comprimento. A espécie possui plumagem com tonalidade totalmente ferrugínea. Ocorre no Brasil central e na região Nordeste. Habita matas baixas e cerrado. Alimenta-se de artrópodes. Sem informações sobre reprodução e comportamento.
3. Petrim Nome Científico: Synallaxis frontalis (Pelzeln, 1859) Mede em torno de 16 cm de comprimento. Apresenta cabeça, píleo, asa e cauda em tom ferrugem. Olhos amarelo-alaranjados e testa marrom-olivácea. Ventre e peito cinza-claros. Distribuída por todo o Brasil com exceção da Amazônia em ambientes de capoeira, mata seca, caatinga, cerrado e carrascais. Alimenta-se de artrópodes. Postura de ovos esverdeados ou azulados. Ninho formado de amontoados de galhos secos. O casal mantém contato realizando chamados baixos. Utiliza o ninho durante todo o ano como dormitório.
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PASSERIFORMES
FAMÍLIA: PIPRIDAE
FAMÍLIA: ONYCHORHYNCHIDAE
1. Fruxo-do-cerradão
4. Assanhadinho
Nome Científico: Neopelma pallescens (Lafresnaye, 1853)
Nome Científico: Myiobius barbatus (Gmelin, 1789)
Mede, em média, 14 cm de comprimento. Apresenta no corpo todo coloração verde-oliva e, no topo da cabeça, o píleo amarelo-claro; partes inferiores do corpo esbranquiçadas. Peito e garganta ligeiramente estriados. Muito semelhante à fêmea do soldadinho (Antilophia galeata). Presente no Brasil central. Habita cerradão, matas de galeria, matas secas, caatinga e mata ripária ribeirinha. Alimenta-se de artrópodes. Não há informações sobre ovos e filhotes. No período reprodutivo o macho realiza exibições para chamar a atenção da fêmea. Empoleirado, salta verticalmente para cima batendo as asas e vocalizando o tempo todo.
FAMÍLIA: TITYRIDAE 5. Flautim Nome Científico: Schiffornis virescens (Lafresnaye, 1838)
2. Uirapuru-laranja Nome Científico: Pipra fasciicauda (Hellmayr, 1906) Alcança cerca de 10 cm de comprimento. Apresenta ventre amarelo, cabeça e peito cor laranja-vivo. Asas e dorso pretos e cauda curta. Fêmea verde-olivácea com íris alaranjada. Presente no Brasil central nas florestas ribeirinhas e matas secas. Alimenta-se de frutos. Postura de dois ovos brancos maculados de marrom. A fêmea cuida sozinha da prole. Os machos realizam exibições para as fêmeas exibindo-se em duplas, pousados em um mesmo galho, um de costas para o outro.
3. Soldadinho
Possui cerca de 15 cm de comprimento. Apresenta coloração totalmente verde-oliva com asas e cauda pardas. Cabeça grande em relação ao resto do corpo. Anel ocular claro. Ocorre no Brasil oriental nos estados do Rio Grande do Sul à Bahia. Habita florestas úmidas e matas de araucária. Alimenta-se de frutos e insetos. Ninho feito em uma cavidade de um tronco onde colocam folhas secas. Solitária ou aos pares segue bandos mistos nos estratos médio e baixo da floresta.
6. Anambé-branco-de-bochecha-parda Nome Científico: Tityra inquisitor (Lichtenstein, 1823)
Nome Científico: Antilophia galeata (Lichtenstein, 1823) Apresenta cerca de 14 cm de comprimento. Macho totalmente negro com topete virado para frente vermelho (encarnado). Fêmea esverdeada com esboço de topete. Ocorre no Brasil central sendo endêmica de matas de galeria. Alimenta-se de frutos, sementes e artrópodes. Postura de dois ovos pardos com período de incubação de 17 a 19 dias, aparentemente, realizada apenas pela fêmea, incumbida também do cuidado com a prole. O ninho constitui-se em um cesto ralo do qual os filhotes saem entre 13 e 15 dias de nascidos. Os machos realizam exibições para conquistar a fêmea.
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Mede em torno de 12,5 cm de comprimento. Apresenta plumagem olivácea com uropígio e ventre amarelos. Vibrissas longas no bico. Garganta clara. Presente nos biomas Mata Atlântica e Amazônia. Ocorre em floresta úmida, capoeira e mata de galeria. Alimenta-se de artrópodes. Postura de dois ovos brancos maculados de marrom. Ninho suspenso em forma de bolsa com entrada inferior lateral. Voa e pula sem cessar com as asas um pouco caídas e a cauda longa aberta.
Atinge cerca de 17 cm de comprimento. Apresenta cabeça com capuz negro, bico preto e corpo branco. Asas com mancha preta e cauda preta. Olhos avermelhados. Fêmea com os lados da cabeça castanhos. Ocorre em todo o Brasil nas bordas de matas e matas que margeiam lagos e represas. Alimenta-se de frutos e insetos. Postura de dois ovos nidificando em ocos de árvores mortas. Vive aos casais ou em pequenos grupos. Acompanha bandos mistos.
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PASSERIFORMES
1. Anambé-branco-de-rabo-preto Nome Científico: Tityra cayana (Linnaeus, 1766) Mede, em média, 20 cm de comprimento. Macho totalmente branco com uma mancha preta e cauda preta. Fêmea rajada de branco e preto. Macho e fêmea apresentam bico avermelhado com ponta preta e cabeça preta. Anel perioftálmico vermelho e grande mancha preta nas asas. Presente em todo o Brasil. Ocorre nas bordas de mata e florestas úmidas. Alimenta-se de frutos e artrópodes. Nidifica em ocos de pica-paus e cavidades naturais de árvores. Espécie curiosa e agressiva. Acompanha bandos mistos.
2. Caneleiro-verde Nome Científico: Pachyramphus viridis (Vieillot, 1816) Mede cerca de 14,5 cm de comprimento. O macho apresenta o alto da cabeça preto o qual é oliváceo na fêmea. Ocorre na Amazônia brasileira da foz do rio Amazonas ao baixo rio Tapajós, e do Maranhão ao Rio Grande do Norte, estendendo-se em direção sul até o Rio Grande do Sul. Encontrada também na Venezuela, Bolívia, Argentina, Paraguai e Uruguai. Habita campos e clareiras com árvores esparsas, florestas de galeria, bordas de florestas e capoeiras. Vive aos pares procurando insetos ativamente na folhagem a alturas variáveis. Alimenta-se de insetos e outros pequenos invertebrados. Ocasionalmente, come pequenos frutos. Constrói ninho esférico grande com a entrada voltada para a lateral. O macho participa, assiduamente, da construção, carregando junto à fêmea gravetos, folhas largas e gramíneas para o acabamento interno do ninho.
3. Caneleiro-preto Nome Científico: Pachyramphus polychopterus (Vieillot, 1818) Apresenta em torno de 15,5 cm de comprimento. Macho com boné, dorso e cauda pretos. A cauda apresenta pontos brancos. Pescoço e ventre claros. Fêmea com boné ruivo, dorso pardo e ventre claro. Encontrada em todo o Brasil. Ocorre em áreas abertas, capoeira, caatinga, mata seca e mata de galeria. Alimenta-se de frutos e artrópodes. Ninho em formato circular feito com musgos e fixado no alto de árvores. A entrada do ninho é lateral. Segue bandos mistos.
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FAMÍLIA: PLATYRINCHIDAE 4. Patinho Nome Científico: Platyrinchus mystaceus (Vieillot, 1818) Mede cerca de 10 cm de comprimento. Apresenta marcas brancas contrastantes na cabeça. Coroa em tom amarelo discreto. Bico achatado. Presente no Brasil central e oriental. Ocorre em mata úmida e mata seca. Alimenta-se de artrópodes. Postura de dois ovos branco-amarelados. Ninho em formato de taça. Ocasionalmente, segue bandos mistos.
FAMÍLIA: RHYNCHOCYCLIDAE 5. Cabeçudo Nome Científico: Leptopogon amaurocephalus (Tschudi, 1846) Atinge cerca de 12 cm de comprimento. Apresenta coroa sobre a cabeça pardacenta-escura. “Orelha” escura após os olhos. Peito oliva, ventre amarelado. Barras nas asas. Dorso oliva. Presente no Brasil central e oriental em florestas. Alimenta-se de artrópodes. Ninho pendular com entrada lateral construído sobre barrancos. Espécie de postura ereta levanta, frequentemente, uma asa movimentando como se estivesse acenando.
6. Estalador Nome Científico: Corythopis delalandi (Lesson, 1830) Apresenta cerca de 14 cm de comprimento. Possui a cabeça cinza, dorso e cauda olivas, garganta branca, peito rajado de preto e ventre branco. Ocorre nas regiões Sudeste e Sul e no Brasil central em florestas. Alimenta-se de artrópodes. Nidifica próximo ao solo. Constrói ninho grande recoberto de musgos com entrada lateral. Forrageia na serapilheira ou próximo ao solo. Corre ou voa a curtas distâncias rente ao solo.
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PASSERIFORMES
1. Cara-dourada
4. Ferreirnho-de-cara-parda
Nome Científico: Phylloscartes roquettei (Snethlage, 1928)
Nome Científico: Poecilotriccus latirostris (Pelzeln, 1868)
Mede 12 centímetros e pesa cerca de 8 gramas. Distingue-se de outras espécies do gênero Phylloscartes por ter a região supraloral ocre. Apresenta a testa amarelada. Olhos com anel periocular claro. Coroa e dorso amarelo-esverdeados. As asas possuem as rêmiges escuras com bordas amareladas e tênues barras alares amareladas. A garganta é amarela; peito e ventre amarelo-pálidos. A cauda é esverdeada, esguia e ligeiramente armada como a de seus congêneres. O bico é pequeno, cônico e escuro. Tarsos e pés cinza-escuros. Ocorre próximo aos rios do Vale do São Francisco, em Minas Gerais. Foi registrado no extremo leste de Goiás e, mais recentemente, no Distrito Federal. Vive em florestas secas, matas de galeria, áreas de lajedos e enclaves rochosos. Alimenta-se, principalmente, de pequenos insetos que captura por meio de manobras aéreas no estrato médio da floresta.
Alcança cerca de 10 cm de comprimento. Apresenta cabeça amarronzada, ventre claro, dorso oliva e barras no ombro. Presente no Brasil central e Amazônia. Ocorre em matas de galeria, matas secas e matas úmidas. Alimenta-se de artrópodes. Ninho fechado que pode ser apoiado em galhos na vegetação.
2. Bico-chato-de-orelha-preta Nome Científico: Tolmomyias sulphurescens (Spix, 1825) Atinge, em média, 14 cm de comprimento. Corpo verde-oliváceo. Apresenta um desenho escuro em forma de meia-lua nas auriculares (“orelhas”). Bico achatado. Presente no Brasil oriental e Amazônia na mata úmida, mata seca e matas de galeria. Alimenta-se de artrópodes e frutos. Postura de dois a três ovos num período de incubação de 19 dias realizada apenas pela fêmea. Ninho em formato circular fixado sobre árvores à beira da água composto com fibras de fungos. Os filhotes abandonam o ninho com 22 dias de vida. Acompanha bandos mistos e vocaliza um estranho grito. O casal mantém-se ao alcance da voz.
Nome Científico: Myiornis auriculares (Vieillot, 1818) Apresenta cerca de 7 cm de comprimento. Possui cabeça cinza, anel perioftálmico branco, oliváceo no dorso e partes inferiores brancas. Tarso avermelhado. Presente na Mata Atlântica, norte do estado do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e sul da Bahia nas bordas de mata. Alimenta-se de artrópodes. Ninho em forma de taça fixado em forquilha. Segue bandos mistos.
6. Sebinho-de-olho-ouro Nome Científico: Hemitriccus margaritaceiventer (d’Orbigny & Lafresnaye, 1837) Mede, em média, 10 cm de comprimento. Apresenta cabeça acinzentada, dorso oliva e íris amarelada. Partes inferiores esbranquiçadas. Presente no Brasil central e oriental (nordeste). Ocorre no cerrado, caatinga, mata de galeria e carrascais à beira da água. Alimenta-se de artrópodes. Postura de dois a três ovos em ninhos em forma de taça.
FAMÍLIA: TYRANNIDAE 7. Gibão-de-ouro Nome Científico: Hirundinea ferruginea (Gmelin, 1788)
3. Ferreirinho-relógio Nome Científico: Todirostrum cinereum (Linnaeus, 1766) Mede cerca de 9 cm de comprimento. Apresenta coroa cinza. Pequena marca amarela na base do bico (loro). Peito e ventre amarelo-forte. Ocorre no Brasil oriental e Amazônia. Habita mata seca e áreas antrópicas. Alimenta-se de artrópodes. Ninho pendular feito na ponta de um galho com restos de folhas, entrada lateral com um pequeno “boné”. O par reprodutor continua a alimentar por algumas semanas a prole mesmo quando estes já saíram do ninho.
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5. Miudinho
Alcança em torno de 17,5 cm de comprimento. Espécie com coloração totalmente ferrugínea, cabeça, asas e cauda um pouco mais escuras. Distribuída em todo o Brasil exceto na Amazônia. Habita áreas antropizadas e regiões serranas. Alimenta-se de artrópodes. Postura de dois a três ovos brancos maculados de vermelho. Nidifica sobre lajes ou pedras. Ninho em formato de taça rasa feito com raízes e palha. Realiza voos curtos e acrobáticos perseguindo a presa.
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PASSERIFORMES
1. Barulhento
4. Guaracava-de-bico-curto
Nome Científico: Euscarthmus meloryphus (Wied, 1831)
Nome Científico: Elaenia parvirostris (Pelzeln, 1868)
Mede entre 10 e 10,5 cm de comprimento e pesa 7 gramas. Pequeno tiranídeo com espessa coroa castanha e píleo de coloração alaranjada-brilhante. Loro e bochechas castanho-claros. Bico fino e curto com a mandíbula superior escura e inferior amarelada. Os olhos são castanho-escuros e apresentam um fraco anel periocular de coloração canela que pode não estar presente. Dorso, asas e cauda marrons. Ocorre em grande parte do Brasil excetuando-se a Amazônia. Encontrado também da Venezuela à Bolívia e Uruguai. É comum em áreas de cerrado, caatinga, pastagens com arbustos e árvores esparsas e capoeiras jovens. Alimenta-se de insetos normalmente capturados forrageando em arbustos densos próximos do chão. Faz ninho frágil em arbustos de 0,5 a 1,5 m de altura. Põe dois ovos branco-amarelados com pontos de cor lilás.
2. Risadinha
Mede 13 cm de comprimento. Pequena guaracava esverdeada com píleo verde e crista central branca (visível apenas em momento de excitação), peito e garganta cinzas e ventre branco. Suas asas apresentam duas barras brancas distintas. Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Antilhas Holandesas, Paraguai, Peru, Suriname, Trinidad e Tobago, Uruguai e Venezuela. No Brasil é encontrada nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e no Distrito Federal. Ocorre em bordas de matas, capoeiras, parques, cerrados e áreas semi-abertas. Alimenta-se de frutos e pequenos insetos. Reproduz-se no sul, em novembro, e migra, posteriormente, para o sudeste e o centro-oeste da Amazônia.
Nome Científico: Camptostoma obsoletum (Temminck, 1824)
5. Tuque
Apresenta, em média, 10 cm de comprimento. Possui ventre amarelo-claro, dorso oliva e cabeça acinzentada com pequeno topete. Duas barras claras nas asas. Ocorre em todo o Brasil. Comum nas bordas de mata, capoeira, cerrado, caatinga, áreas abertas e áreas antrópicas. Alimenta-se de artrópodes. Ninho com entrada lateral. Seu canto assemelha-se a uma risada.
Alcança cerca de 15 cm de comprimento. Espécie sem branco no píleo. Apresenta entre duas a três faixas brancoesverdeadas nas asas. Garganta e ventre cinzas. Presente nos estados de Goiás, Minas Gerais, São Paulo, parte do Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul em florestas. Alimenta-se de frutos e artrópodes. Postura de dois a três ovos esbranquiçados maculados de marrom. Ninho em forma de taça feito de paina de bromélias, folhas, líquens e musgos. Realiza migrações altitudinais. Emite dois tipos de canto diurnos, aparentemente, em situações diversas.
3. Guaracava-de-barriga-amarela Nome Científico: Elaenia flavogaster (Thunberg, 1822) Atinge, em média, 15 cm de comprimento. Apresenta topete irregular, duas barras brancas nas asas e uma terceira mais apagada próximo ao encontro da asa. Presente em todo o Brasil com exceção de parte da Amazônia. Habita áreas abertas, restinga, cerrado, áreas antropizadas, caatinga e carrascais. Alimenta-se de frutos e artrópodes. Postura de dois a três ovos e período de incubação de 15 dias. Ninho em forma de taça decorado com líquens e fixado em forquilhas.
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Nome Científico: Elaenia mesoleuca (Deppe, 1830)
6. Guaracava-de-topete-uniforme Nome Científico: Elaenia cristata (Pelzeln, 1868) Atinge cerca de 14 cm de comprimento. Apresenta píleo com topete anegrado e sem listra branca. Pardo-oliváceo no dorso. Duas barras claras nas asas. Ocorre no Brasil central e parte da Amazônia na mata seca, cerrado e caatinga. Alimenta-se de frutos e artrópodes. Postura de dois a três ovos. Período de incubação de 15 dias. Ninho em forma de taça decorado com líquens e fixado em forquilha. Os filhotes saem do ninho após 15 dias de nascidos. Realiza canto de madrugada.
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PASSERIFORMES
1. Chibum
4. Suiriri-da-chapada
Nome Científico: Elaenia chiriquensis (Lawrence, 1865)
Nome Científico: Suiriri affinis (Burmeister, 1856)
Apresenta em torno de 14 cm de comprimento. Possui topete pequeno com algum branco visível. Ventre e peito amarelo-claros. Ocorre no Brasil central e parte da Amazônia. Habita áreas de cerrado, áreas semi-abertas, campos e carrascais. Alimenta-se de frutos e artrópodes. Postura de dois a três ovos com período de incubação em torno de 15 dias. Ninho em forma de taça decorado com líquens e fixado em forquilha. Depois de nascidos os filhotes permanecem apenas por 15 dias no ninho.
Alcança cerca de 17 cm de comprimento. Apresenta cabeça e dorso cinzas. Asas e caudas pretas. Ventre e uropígio amarelado. Presente no Brasil central e oriental no cerrado e caatinga. Alimenta-se de artrópodes. Postura de dois a três ovos em ninho fixado em árvores ou arbustos. Quando nervosa ou em situações de estresse faz movimentos bruscos com as asas.
Nome Científico: Myiopagis caniceps (Swainson, 1835)
2. Tucão Nome Científico: Elaenia obscura (d’Orbigny & Lafresnaye, 1837) Mede 18 cm de comprimento. Espécie silvestre de grande porte com distinto anel periocular claro. Seu píleo baixo não apresenta cristas e tem duas barras amarelas nas asas. Encontrado nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, além de Bolívia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Argentina. Frequenta florestas úmidas da Mata Atlântica desde o nível do mar até 2000m de altitude, e também matas de galeria, matas mesófilas e matas de araucária. Sua dieta é essencialmente frugívora. Constrói ninhos bem elaborados em forma de taça externamente decorados com líquens, para efeito de camuflagem, nas forquilhas de árvores e arbustos chocando ovos pintalgados.
3. Suiriri-cinzento Nome Científico: Suiriri suiriri (Vieillot, 1818) Mede entre 15 e 26 centímetros de comprimento e pesa entre 11,5 e 16 gramas para a subespécie nominal e entre 18,5 e 21 gramas para a subespécie burmeisteri, a maior das subespécies reconhecidas. É encontrada na Argentina, Uruguai e em algumas partes do Brasil como Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo. Provavelmente, migratória, mas suas rotas e trajetos de migração ainda não foram investigados. Costuma viver no cerrado e no espinhal. Pousa geralmente ereto. Alimenta-se, predominantemente, de artrópodes. O ninho é em forma de cesto raso construído com fibras vegetais e forrado por painas, todas essas camadas firmemente unidas por grande quantidade de teia de aranha.
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5. Guaracava-cinzenta Mede em torno de 13 cm de comprimento. Macho cinza com ventre claro e marcas brancas nas asas. Fêmea olivácea com a cabeça cinza, amarela-esverdeada por baixo. Topete amarelo na fêmea e branco no macho. Presente na Amazônia, Brasil central e litoral em floresta úmida ou seca. Alimenta-se de artrópodes. Ninho em forma de taça.
6. Guaracava-de-crista-alaranjada Nome Científico: Myiopagis viridicata (Vieillot, 1817) Alcança cerca de 12 cm de comprimento. Espécie sem barras nas asas e com mancha coronal amarela nem sempre visível. Listras oculares brancas. Cabeça acinzentada. Presente no Brasil central e oriental (do estado de Minas Gerais para o nordeste) nas matas secas, matas de galerias e formações ripárias do sudeste da Amazônia. Alimenta-se de artrópodes. Ninho em forma de taça. Pode seguir bandos mistos.
7. Bagageiro Nome Científico: Phaeomyias murina (Spix, 1825) Mede, em média, 11 cm de comprimento. Apresenta bico grosso, base da mandíbula avermelhada. Fino supercílio branco passando pelos olhos. Nas asas ausência de barras brancas. Oliváceos no dorso, claros no peito e ventre. Presente em todo o Brasil com exceção do estado do Rio Grande do Sul. Habita mata seca, beira de rios, cerrado e áreas antrópicas. Alimenta-se de artrópodes. Postura de dois ovos brancos em ninho minúsculo em forma de taça preso em árvores e emaranhados de vegetação.
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PASSERIFORMES
1. Piolhinho
4. Irré
Nome Científico: Phyllomyias fasciatus (Thunberg, 1822)
Nome Científico: Myiarchus swainsoni (Cabanis & Heine, 1859)
Mede entre 11 e 11,5 centímetros de comprimento. Apresenta a cabeça cinza com a listra supraciliar, as auriculares e a garganta brancas. Suas asas são levemente barradas, plumagem de cor olivácea nas partes superiores e amarelo-claro nas inferiores. Possui ampla distribuição nas cinco regiões brasileiras. Habita bordas de florestas úmidas, matas secas, matas mesófilas, matas de galeria, áreas abertas com arborização esparsa, parques, jardins urbanos e também zona rural. Alimenta-se de artrópodes mas, ocasionalmente, consome frutos. Constrói ninho em forma de taça aberta nas árvores.
Mede cerca de 18 cm de comprimento. Sua principal característica é a presença de mandíbula pardo-clara. Margens brancas nas coberteiras e nas asas. Muito semelhante à espécie Myiarchus ferox. Em todo o Brasil. Habita cerrado, cerradão, mata de galeria, mata seca, caatinga, borda de matas úmidas e secas. Alimenta-se de frutos e artrópodes. Pode utilizar buracos feitos por pica-paus para se reproduzir. Ninho com a cavidade de entrada grande. O casal se reveza no cuidado com a prole. Seu canto é mais escutado no período matutino.
2. Alegrinho
Nome Científico: Myiarchus ferox (Gmelin, 1789)
Nome Científico: Serpophaga subcristata (Vieillot, 1817) Maior do que o risadinha mede cerca de 11 centímetros de comprimento e pesa entre 6 e 7 gramas. Quando eriça o topete pode-se notar a faixa clara ladeada de duas faixas cinza-escuras. Ocorre do Maranhão, Piauí, Ceará, Bahia, Minas Gerais ao Rio Grande do Sul e Argentina. Vive na parte alta da copa da mata deslocando-se quase na ponta dos galhos mas ainda encoberto pelas folhas. Alimenta-se de insetos; utiliza-se de um poleiro a pouca altura de onde parte para capturá-los no ar, no solo ou na vegetação. O ninho em forma de tigela é construído a cerca de 1 metro do solo.
3. Bem-te-vi-pirata Nome Científico: Legatus leucophaius (Vieillot, 1818) Alcança em torno de 15 cm de comprimento. Apresenta cabeça idêntica a de um bem-te-vi inclusive com píleo amarelo escondido. Dorso amarronzado e peito estriado. Presente em todo o Brasil em borda de matas úmidas. Alimenta-se de artrópodes. Postura de dois a três ovos acinzentados maculados de marrom. Toma posse de ninhos de gravetos de espécies da família Furnariidae perturbando os donos do ninho ou retirando os ovos e filhotes. Também é comum observá-la próximo a ninhal de guaxe (Cacicus spp.) onde utiliza ninhos abandonados da espécie para nidificar. Acompanha bandos mistos.
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5. Maria-cavaleira Alcança cerca de 19,5 cm de comprimento. Apresenta cabeça grande acinzentada, pescoço branco, ventre amarelado e dorso oliváceo. Marca cinza-clara nas asas. Ocorre em todo o Brasil com exceção do estado do Rio Grande do Sul. Presente em borda de mata, capoeira, restinga e caatinga. Alimenta-se de artrópodes. Postura de dois ovos amarelados em ninho feito em ocos de árvores. Segue bandos mistos.
6. Maria-cavaleira-de-rabo-enferrujado Nome Científico: Myiarchus tyrannulus (Statius Muller, 1776) Mede, em média, 19 cm de comprimento. Apresenta bico rosado na base. Plumagem muito semelhante a das outras espécies do gênero. Margem ferrugem na borda das asas e da cauda. Presente no Brasil central e oriental. Ausente na Amazônia. Ocorre em mata seca, capoeira, cerrado, cerradão, mata de galeria e caatinga. Alimenta-se de frutos e artrópodes. Postura de três ovos amarelados maculados de violeta. Pode utilizar buracos feitos por pica-paus para se reproduzir. Ninho constituído por ramos de árvores e peles de cobras. É de fácil visualização por ser barulhenta.
7. Gritador Nome Científico: Sirystes sibilator (Vieillot, 1818) Alcança em torno de 18 cm de comprimento. Apresenta na cabeça coroa preta e dorso cinza-oliváceo. Asas e cauda negras, ventre e peito claros. Ocorre no Brasil central, sul do país e Amazônia em florestas. Alimenta-se de artrópodes. Nidifica em cavidades naturais de árvores. Acompanha bandos mistos e, muitas vezes, constitui-se na espécie nuclear desses bandos.
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PASSERIFORMES
1. Bem-te-vi
5. Bentevizinho-de-asa-ferrugínea
Nome Científico: Pitangus sulphuratus (Linnaeus, 1766)
Nome Científico: Myiozetetes cayanensis (Linnaeus, 1766)
Atinge cerca de 22 cm de comprimento. Apresenta sobrancelha branca na cabeça. A sobrancelha fecha na nuca. Possui máscara preta. Dorso marrom, ventre e peito amarelos. Em todo o Brasil. Habita bordas de mata, capoeira, cerrado, caatinga, restinga, manguezal e áreas antropizadas. Alimenta-se de frutos, sementes, artrópodes, além de ovos de outras aves. Postura de dois a três ovos em ninho grande globular com entrada lateral.
Alcança cerca de 18 cm de comprimento. Apresenta asas e cauda margeadas de castanho. Sobrancelhas não emendam atrás. Garganta branca, peito e ventre amarelados. Presente no Brasil central e Amazônia em borda de mata, capoeira, cerrado e mata de galeria. Alimenta-se de frutos e artrópodes. Ninho globular com entrada lateral.
6. Bentevizinho-de-penacho-vermelho Nome Científico: Myiozetetes similis (Spix, 1825)
2. Suiriri-cavaleiro Nome Científico: Machetornis rixosa (Vieillot, 1819) Mede, em média, 18,5 cm de comprimento. Apresenta dorso pardo-escuro, cabeça cinza e ponta da cauda clara. Presente no Brasil oriental em áreas abertas e antropizadas. Alimenta-se de artrópodes. Postura de dois a quatro ovos em ninho constituído de gravetos secos em forma de taça. Frequentemente, acompanha o gado ou pousa sobre estes, se alimentando dos insetos presentes no dorso do animal ou no solo e que são espantados por esses mamíferos.
3. Bem-te-vi-rajado Nome Científico: Myiodynastes maculatus (Statius Muller, 1776) Atinge cerca de 23 cm de comprimento. Apresenta supercílio branco destacado sobre a coroa marrom. Dorso e asas amarronzados. Peito e ventre com estrias marcantes. Ocorre em todo o Brasil. Espécie migratória – na região Sudeste só aparece no verão. Habita borda de mata, capoeira, caatinga, cerrado, mata de galeria e restinga. Alimenta-se de artrópodes e frutos. Postura de três ovos brancos pintados de marrom. Ocupa ninhos de pica-paus ou se reproduz em ocos de árvores onde constrói seu ninho de gravetos em forma de taça.
4. Nei-nei Nome Científico: Megarhyncus pitangua (Linnaeus, 1766)
Mede cerca de 17,5 cm de comprimento. Apresenta garganta branca, máscara negra na face e supercílio branco bem marcado. Supercílios não emendam na nuca. Dorso amarronzado. Ocorre em todo o Brasil nas áreas abertas, áreas antrópicas, restinga, capoeira, cerrado, caatinga e Amazônia. Alimenta-se de frutos e artrópodes. Ninho globular com entrada lateral fixo em árvores.
7. Suiriri-de-garganta-branca Nome Científico: Tyrannus albogularis (Burmeister, 1856) Alcança cerca de 20 cm de comprimento. Apresenta a garganta branca e cabeça cinza-clara. Dorso oliváceo, peito e ventre amarelados. Presente no Brasil central e Amazônia em áreas semi-abertas, cerrado, borda de mata, caatinga e área antrópica. Alimenta-se de artrópodes. Ninho em formato de taça.
8. Suiriri Nome Científico: Tyrannus melancholicus (Vieillot, 1819) Mede cerca de 22 cm de comprimento. Apresenta cabeça cinza, topete alaranjado que só aparece quando eriçado, pescoço branco, peito e ventre amarelados. Em todo o Brasil. Habita áreas abertas, antropizadas, cerrado, caatinga, restinga e borda de mata. Alimenta-se de artrópodes. Postura de dois ovos em ninho em formato de taça construído tanto pelo macho quanto pela fêmea.
Apresenta, em média, 23 cm de comprimento. Espécie semelhante aos bem-te-vis com o bico mais achatado (largo na base). Ventre amarelo. Presente em todo o Brasil nas áreas abertas, capoeiras, bordas de mata e áreas antropizadas. Alimenta-se de frutos e artrópodes. Postura de dois a quatro ovos brancos maculados de marrom em ninho em forma de taça fixado em galhos. Os filhotes saem do ninho após 25 dias de nascidos. Tanto o macho quanto a fêmea alimentam a prole.
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PASSERIFORMES
1. Tesourinha
4. Viuvinha
Nome Científico: Tyrannus savana (Vieillot, 1808)
Nome Científico: Colonia colonus (Vieillot, 1818)
Atinge entre 30 e 40 cm de comprimento. Apresenta cabeça, asas e cauda escuros. Pescoço, peito e ventre brancos. Ocorre em todo o Brasil com exceção da região Nordeste. Espécie migratória. Habita áreas abertas, restinga, buritizal e áreas alagadas. Alimenta-se de artrópodes. Ninho feito em árvores baixas próximas a corpos de água. Macho e fêmea realizam revezamento no cuidado da prole.
As fêmeas atingem em média 13,5 cm de comprimento e os machos 22,5 cm devido a cauda. Espécie totalmente negra com cabeça e uropígio brancos. Apresenta duas penas da cauda em forma de raquete. Presente no Brasil central e oriental. No nordeste ocorre apenas no estado da Bahia e parte do Maranhão. Habita borda de mata e capoeira. Alimenta-se de artrópodes. Nidifica em ocos de pica-paus ou cavidades naturais de árvores. São desconhecidas informações sobre ovos e filhotes. Costuma permanecer empoleirada e imóvel por longos períodos. Captura insetos em voos acrobáticos.
2. Peitica-de-chapeu-preto Nome Científico: Griseotyrannus aurantioatrocristatus (d’Orbigny & Lafresnaye, 1837) Apresenta em torno de 18 cm de comprimento. Possui a plumagem cinza-escura uniforme e peito amarelo. Na cabeça uma coroa preta. Coberteira das asas e da cauda ferrugínea. No Brasil ocorre na Amazônia e nos estados do Maranhão, Piauí, Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais. Habita campo, cerrado, caatinga, bordas de mata e áreas antrópicas. Alimenta-se de artrópodes e frutos. Postura de dois ovos brancos com máculas marrons em ninho em forma de taça aberta. Migratória no sul e sudeste, desaparece durante o inverno migrando para buscar alimento na Amazônia.
3. Peitica Nome Científico: Empidonomus varius (Vieillot, 1818) Possui cerca de 19 cm de comprimento. Apresenta asas e cauda margeadas de castanho-avermelhadas. Dorso marrom, supercílio branco e depois um preto. Peito rajado. Presente em todo o Brasil nas áreas abertas, florestas úmidas e mata de galeria. Alimenta-se de frutos e insetos. Postura de três a quatro ovos claros. Período de incubação de 16 dias realizada apenas pela fêmea. Ninho em forma de taça. Espécie migratória no sul e sudeste do Brasil desaparece durante o inverno migrando para a Amazônia.
5. Filipe Nome Científico: Myiophobus fasciatus (Statius Muller, 1776) Alcança em torno de 12,5 cm de comprimento. Apresenta duas fases distintas da plumagem: uma cinza e outra ruiva. A plumagem é estriada no peito e o píleo amarelo ou castanho. Faixas amareladas nas asas. Distribuída por todo o Brasil exceto Amazônia. Habita brejos, bordas de matas alagadas, capoeira, mata seca, áreas abertas e antrópicas. Alimenta-se de artrópodes. Ocasionalmente, consome frutos. Ninho em forma de taça constituído de fibras vegetais.
6. Guaracava-modesta Nome Científico: Sublegatus modestus (Wied, 1831) Atinge cerca de 13 cm de comprimento com cabeça e dorso oliváceos. Peito acinzentado e ventre amarelo. Anel perioftálmico branco. Ocorre no Brasil central e parte do oriental. Habita restinga, caatinga, cerrado, borda de mata, manguezal e áreas antrópicas. Alimenta-se de artrópodes. Ninho em forma de taça.
7. Príncipe Nome Científico: Pyrocephalus rubinus (Boddaert, 1783) Alcança cerca de 11 cm de comprimento. Macho com coloração vermelha e preta durante a estação reprodutiva. Fêmea amarronzada com peito estriado e ventre róseo. Migra do sul para quase todo o Brasil no inverno. Habita campo, cerrado e gramados. Alimenta-se de artrópodes. Postura de quatro a cinco ovos em ninho em forma de taça composto de raízes e musgos. Fora do período reprodutivo o macho volta a ter a plumagem de descanso semelhante à da fêmea.
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PASSERIFORMES
1. Lavadeira-mascarada
5. Enferrujado
Nome Científico: Fluvicola nengeta (Linnaeus, 1766)
Nome Científico: Lathrotriccus euleri (Cabanis, 1868)
Mede, em média, 15 cm de comprimento. Apresenta cabeça e partes inferiores brancas. Fino supercílio preto sobre os olhos. Asas e cauda pretas. Ocorre no Brasil oriental, típica do nordeste. Recentemente, a espécie vem expandindo sua distruibuição para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Comum em áreas abertas, antropizadas e áreas alagadas. Alimenta-se de artrópodes. Postura de três ovos brancos maculados de marrom. Período de incubação de 15 dias. Ninho de gravetos em forma de esfera com entrada lateral sobre arbustos forrado com penas. O casal dessa espécie canta em duetos no topo de poleiros.
Possui cerca de 12,5 cm de comprimento. Espécie quase sem sobrancelhas, base do bico larga e esbranquiçada, cabeça e dorso oliváceos, peito levemente estriado, ventre amarelado e barras cor creme nas asas. Ocorre em todo o Brasil nas matas úmidas e secas e capoeira. Alimenta-se de artrópodes. Ninho em forma de taça aberta em meio à vegetação de sub-bosque. Não há informações sobre ovos e filhotes.
2. Freirinha Nome Científico: Arundinicola leucocephala (Linnaeus, 1764) Alcança em torno de 12,5 cm de comprimento. Macho totalmente negro com a cabeça branca. Fêmea acinzentada-pardacenta no dorso com ventre e peito claros. Ocorre em todo o Brasil. Seu habitat está sempre associado a corpos d’água em bordas de matas de galeria, brejos e lagos. Alimenta-se de artrópodes. Postura de dois a quatro ovos brancos maculados de marrom em ninho em forma de esfera com entrada lateral construído na vegetação sobre as árvores. É uma espécie silenciosa.
3. Tesoura-do-brejo Nome Científico: Gubernetes yetapa (Vieillot, 1818) Mede cerca de 42 cm de comprimento. Apresenta plumagem acinzentada com mancha amarronzada na face e pescoço branco. Cauda longa e bifurcada. Ocorre no Brasil central. Habita áreas abertas, brejos e buritizais. Alimenta-se de artrópodes. Reprodução é desconhecida.
4. Guaracavuçu Nome Científico: Cnemotriccus fuscatus (Wied, 1831) Alcança em torno de 15 cm de comprimento. Apresenta ventre amarelado, dorso, cabeça e cauda oliváceos. Asa com barras claras. Sobrancelha esbranquiçada. Presente em todo o Brasil no interior de matas úmidas e secas. Alimenta-se de artrópodes. Ninho em forma de taça aberta.
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6. Papa-mosca-cinzento Nome Científico: Contopus cinereus (Spix, 1825) Mede de 13 a 15 centímetros de comprimento e pesa cerca de 12,5 gramas. Corpo todo acinzentado com a cabeça, manto, asas e cauda mais escuros que a garganta, peito e ventre. Geralmente, apresenta na asa duas barras de coloração mais pálida, mal definidas e, às vezes, os loros e a garganta pálida. Brasil centro-oriental além do Amapá e ilha de Marajó, Bolívia, Venezuela, Guianas, Equador, Peru, Bolívia, Argentina e Paraguai. Vive nas copas de matas altas e de matas secundárias. Nidifica durante o verão em ninhos em forma de taças pequenas decoradas com líquens para camuflagem, presos a forquilhas de galhos horizontais entre 2 e 18 metros do solo. Coloca de dois a três ovos brancos com manchas ou pintas castanhas ou vináceas. A fêmea é responsável pela incubação dos ovos e o macho, aparentemente, trata de sua companheira levando-lhe comida. Segue bandos mistos.
7. Maria-preta-de-penacho Nome Científico: Knipolegus lophotes (Boie, 1828) Atinge, em média, 21 cm de comprimento sendo a fêmea um pouco menor do que o macho. Espécie totalmente negra. Em voo mostra uma ampla mancha branca por baixo das asas. Presente no Brasil central e regiões Sul e Sudeste em campos de altitude e áreas abertas. Alimenta-se de artrópodes que captura no ar após um rápido voo executado a partir de alguns poleiros preferidos, aos quais retorna após a captura da presa. Ninho em forma de taça confeccionado com fibras vegetais.
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PASSERIFORMES
1. Primavera
5. Juruviara
Nome Científico: Xolmis cinereus (Vieillot, 1816)
Nome Científico: Vireo chivi (Vieillot, 1817)
Mede cerca de 22,5 cm de comprimento. Apresenta um desenho em preto e branco característico na face. Olhos vermelhos. Ventre claro, dorso e peito acinzentados. Borda das asas preta. Mancha branca na asa que aparece quando em voo. Presente no Brasil central e regiões Sul e Sudeste com exceção do estado do Espírito Santo. Espécie migratória. Habita áreas semi-abertas, campos, cerrados, caatinga, borda de mata semi-decídua e áreas antrópicas. Alimenta-se de artrópodes. Consome frutos no período de migração. Ninho em forma de taça feito de gravetos. Há revezamento dos pais no cuidado parental.
Mede 14 cm de comprimento. Bico relativamente longo, píleo cinzento; sobrancelha branca realçada de negro; o lado inferior branco-puro, as coberteiras inferiores da cauda amareladas, às vezes também flancos verde-amarelado; íris marrom-escura ou acinzentada. Ocorre, particularmente, na América do Sul no estrato médio das árvores. É uma espécie migratória. Alimenta-se de pequenos insetos (vespinhas, lagartas, formigas, besouros e cupins), aranhas e, às vezes, frutos pequenos ou pedaços de frutos grandes, como o da embaúba. O ninho, apoiado na forquilha de um ramo de árvore, é uma tigelinha de parede delgada e funda, feito com capins e folhas secas por fora e capins finos no interior. Geralmente, põe três ovos brancos com salpicos pretos pouco numerosos. O macho, raramente, ou nunca, toma parte na incubação e no cuidado com os filhotes, colaborando, contudo, na alimentação destes. Os períodos de incubação e permanência dos filhotes no ninho são de 13, e 11 ou 12 dias, respectivamente.
2. Noivinha-branca Nome Científico: Xolmis velatus (Lichtenstein, 1823) Atinge em torno de 19 cm de comprimento. Apresenta cabeça, peito e ventre brancos. Asas em preto e branco. Presente no Brasil central em buritizais, áreas abertas, cerrado e áreas alagadas. Alimenta-se de artrópodes e frutos. Ninho em forma de taça. Pouco notada por seu canto.
3. Maria-ferrugem Nome Científico: Casiornis rufus (Vieillot, 1816) Apresenta cerca de 18 cm de comprimento. Possui cabeça, dorso e cauda ferrugens. Claro no ventre. Bico claro e píleo ferrugíneo. Garganta e peito canelas. Borda das asas com detalhe negro. Presente nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e parte de Minas Gerais. Habita áreas semi-abertas, borda de mata de galeria, cerrado e caatinga. Alimenta-se de artrópodes. Nidifica em cavidades naturais. Eriça o topete.
FAMÍLIA: VIREONIDAE 4. Pitiguari Nome Científico: Cyclarhis gujanensis (Gmelin, 1789) Atinge, em média, 16 cm de comprimento. Apresenta cabeça acinzentada com grande supercílio alaranjado. Dorso oliváceo. Peito e ventre amarelados. Presente em todo o Brasil. Habita beira de mata, capoeira, cerrado, caatinga, manguezal e áreas antrópicas. Alimenta-se de artrópodes, frutos e pequenos vertebrados (como, por exemplo, lagartixas). Preda ovos de outras aves. Postura de dois a três ovos rosados manchados de marrom. Ninho no formato de taça rala preso em forquilha.
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FAMÍLIA: CORVIDAE 6. Gralha-do-campo Nome Científico: Cyanocorax cristatellus (Temminck, 1823) Atinge cerca de 33 cm de comprimento. Apresenta topete e cauda curta com uma larga ponta branca. Cabeça e garganta pretas. Peito e ventre brancos. Dorso azulado. Presente no Brasil central em campos, cerrado, caatinga e áreas antropizadas. Alimenta-se de insetos, artrópodes, ovos e ninhegos de outras aves e frutos. Postura de três a quatro ovos azul-claros com manchas escuras e período de incubação entre 16 e 18 dias. Reprodução do tipo cooperativa: várias fêmeas podem colocar seus ovos em um único ninho que é vigiado por todos os membros do grupo. Nidifica sobre árvores ocupando ninhos de outras espécies. Desloca-se em bandos de 6 a 12 indivíduos. Grande predadora de ninhegos e ovos.
7. Gralha-cancã Nome Científico: Cyanocorax cyanopogon (Wied, 1821) Mede cerca de 31 cm de comprimento. Possui cabeça e dorso escuros, ventre e barriga esbranquiçados. Olhos amarelados. Detalhe na face em azul. Presente no Brasil oriental no cerrado denso, caatinga e mata seca. Sua dieta é rica em artrópodes, carcaças, sementes, frutos, ovos e pequenos répteis. Postura de dois ovos em um período de incubação de cerca de 20 dias. Ninho difícil de ser encontrado constituído de galhos e folhas secas. Consegue imitar o canto de outras aves. Vive em grupos de até 12 indivíduos.
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PASSERIFORMES
FAMÍLIA: HIRUNDINIDAE 1. Andorinha-pequena-de-casa Nome Científico: Pygochelidon cyanoleuca (Vieillot, 1817) Atinge, em média, 12 cm de comprimento. Apresenta dorso azul-escuro, ventre e peito brancos. Presente em todo o Brasil em áreas abertas e antropizadas. Possui populações migrantes. Evita áreas de florestas contínuas. Alimenta-se de artrópodes. Postura de dois a três ovos. Nidifica em galerias de barrancos, ocos de árvores ou em edificações humanas.
2. Andorinha-serradora Nome Científico: Stelgidopteryx ruficollis (Vieillot, 1817) Alcança cerca de 14 cm de comprimento. Apresenta garganta canela, dorso escuro e peito claro. Presente em todo o Brasil. Habita áreas abertas, beira de rio, capoeiras e áreas antropizadas. Alimenta-se de artrópodes. Ovos chocados apenas pelas fêmeas. Ninho construído dentro de túneis escavados em barrancos nos quais pode se reproduzir em colônias.
3. Andorinha-do-campo Nome Científico: Progne tapera (Vieillot, 1817) Mede cerca de 17,5 cm de comprimento. Apresenta dorso pardo-escuro, ventre e pescoço brancos. No centro do peito uma faixa amarronzada. Espécie migratória no sul e sudeste. Ocorre em todo o Brasil em campos, áreas antrópicas e banhados. Frequentemente, observada perto de água. Alimenta-se de artrópodes. Utiliza ninhos de joão-de-barro podendo desalojar seus ocupantes. Também pode pôr seus ovos nas galerias escavadas por psitacídeos em barrancos. O casal dorme junto no ninho, evento raro entre as aves.
4. Andorinha-de-rio Nome Científico: Tachycineta albiventer (Boddaert, 1783) Atinge cerca de 13,5 cm de comprimento. Apresenta dorso esverdeado com marcas brancas nas asas. Peito, ventre e pescoço brancos. Ocorre em todo o Brasil. Está associada a ambientes aquáticos e áreas alagadas. Alimenta-se de artrópodes. Postura de três a quatro ovos brancos. Nidifica em ocos de troncos caídos na beira da água.
5. Andorinha-de-sobre-branco Nome Científico: Tachycineta leucorrhoa (Vieillot, 1817)
Brasil central e sul do país. Habita áreas alagadas, campos e pastagens, praias marítimas ou fluviais e áreas antropizadas. Alimenta-se de artrópodes. Postura de quatro a seis ovos brancos num período de incubação de 14 dias. Nidifica em ocos de paus, cavidades de muros, cupinzeiros e construções humanas. Os filhotes permanecem no ninho por 21 dias, no mínimo. Associa-se a bandos migratórios de Hirundo rustica no verão.
6. Andorinha-de-bando Nome Científico: Hirundo rustica (Linnaeus, 1758) Alcança, em média, 15,5 cm de comprimento. A principal característica dessa espécie é a longa cauda bifurcada com faixa branca. Peito e ventre alaranjados. Pequena mancha ruiva sobre o bico e dorso escuro. Ave migratória oriunda do hemisfério norte com registros no Brasil entre os meses de setembro e março. Habita áreas abertas. Alimenta-se de artrópodes. Postura de mais de dois ovos em ninho em formato de túneis feito em barrancos.
FAMÍLIA: TROGLODYTIDAE 7. Corruíra Nome Científico: Troglodytes musculus (Naumann, 1823) Apresenta cerca de 12 cm de comprimento. Possui plumagem de coloração parda com asa e cauda rajadas. Ventre claro. Presente em todo o Brasil. Habita áreas abertas, áreas antropizadas, beira de mata e restinga. Alimenta-se de artrópodes. Postura de três a sete ovos rosados pintados de vermelho e castanho. Período de incubação de 15 dias. Ninho feito em cavidades naturais ou em edificações humanas em formato esférico composto de capim e raízes. Os filhotes só abandonam o ninho após 30 dias de nascidos.
8. Corruíra-do-campo Nome Científico: Cistothorus platensis (Latham, 1790) Alcança cerca de 10 cm de comprimento. Apresenta supercílio esbranquiçado, dorso, asa e cauda barrados. Ventre claro. Ocorre no sul do Brasil, São Paulo, partes dos estados de Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Encontrada em áreas alagadas como campos abertos e brejos. Alimenta-se de artrópodes. Postura de quatro a seis ovos brancos em ninho grande esférico feito de capim seco com entrada lateral. Espécie tímida de difícil visualização.
Mede, em média, 13,5 cm de comprimento. Apresenta dorso azul-escuro. Branco no píleo, peito e ventre. Ocorre no
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PASSERIFORMES
1. Garrinchão-de-barriga-vermelha Nome Científico: Cantorchilus leucotis (Lafresnaye, 1845) Atinge cerca de 14,5 cm de comprimento. Apresenta a face rajada, supercílio fino branco, dorso rufo e asas listradas. Ventre ocre-alaranjado. Ocorre no Brasil central e Amazônia. Habita manguezais, matas de galeria, matas ciliares, matas secas, capoeiras e borda de matas. Alimenta-se de insetos. Postura de dois a três ovos brancos com pintas rosadas e marrons. Ninho em formato globular com entrada lateral.
FAMÍLIA: DONACOBIIDAE 2. Japacanim Nome Científico: Donacobius atricapilla (Linnaeus, 1766) Mede cerca de 23 cm de comprimento. Possui supercílio azulado e olhos amarelados. Dorso e cauda escuros. Ventre e peito amarelados. Presente em todo o Brasil com exceção do estado do Rio Grande do Sul. Ocorre na vegetação alta de águas doces, geralmente, em taboais. Alimenta-se de artrópodes. Para se alimentar das aranhas que tecem suas teias entre a vegetação, toca com os pés a teia capturando com bicada certeira. Postura de três ovos avermelhados em ninhos próximos à água. Cuidado com a prole realizado com a ajuda de outros indivíduos do bando.
FAMÍLIA: POLIOPTILIDAE 3. Balança-rabo-de-máscara Nome Científico: Polioptila dumicola (Vieillot, 1817) Atinge cerca de 11,5 cm comprimento. Espécie de coloração cinza-azulada. Cauda longa e arrebitada. O macho apresenta uma máscara preta sobre os olhos e a parte inferior clara. Fêmea com o dorso um pouco mais claro que o macho e partes inferiores brancas. Ocorre no Brasil central. Encontrada nas matas secas, buritizais, cerrado e matas de galeria. Alimenta-se de artrópodes. Constrói o ninho em forma de taça constituído de musgos, líquens e teias de aranha.
FAMÍLIA: TURDIDAE 4. Sabiá-do-barranco Nome Científico: Turdus leucomelas (Vieillot, 1818) Alcança cerca de 22 cm de comprimento. Apresenta corpo pardo. Pescoço estriado, cabeça um pouco acinzentada e
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bico preto. Ocorre em todo o Brasil na floresta, capoeira, áreas abertas e antropizadas. Alimenta-se de frutos e insetos. Postura de dois a três ovos verde-azulados com pintas vermelhas. A incubação dura entre 10 e 12 dias. Ninho em formato de taça fixado em barrancos, cercas vivas e construções humanas constituído de barro, raízes e material vegetal seco.
5. Sabiá-laranjeira Nome Científico: Turdus rufiventris (Vieillot, 1818) É a ave símbolo do Brasil. Mede cerca de 25 cm de comprimento. Apresenta cabeça e dorso oliváceos, pescoço estriado, anel perioftálmico amarelo e ventre ruivo. Presente no Brasil oriental em áreas semi-abertas, capoeiras e bordas de mata. Não ocorre no Bioma Amazônico. Alimenta-se de artrópodes e frutos. Postura de dois a três ovos verde-azulados pintados. Ninho em forma de taça composto de barro, fibras de vegetais e musgos. Macho e fêmea se revezam no cuidado da prole. Ninhegos deixam o ninho com 17 dias de vida. Pode cantar de madrugada.
6. Sabiá-poca Nome Científico: Turdus amaurochalinus (Cabanis, 1850) Atinge, em média, 22 cm de comprimento. Apresenta cabeça e dorso oliváceos, ventre e peito claros. Bico amarronzado e, por vezes, amarelado (adulto). Garganta rajada. Mancha preta próxima ao olho (no loro). Presente em parte do estado de Mato Grosso e em totalidade dos estados de Goiás, São Paulo e Espírito Santo; e ainda em todos os estados do sul do país em áreas abertas. Alimenta-se de artrópodes, flores e frutos. Postura de dois a três ovos verde-azulados maculados de marrom em ninho construído apenas pela fêmea. Na época reprodutiva o macho oferece alimento para a fêmea. Realiza migrações do sul e sudeste do Brasil para o nordeste e centro-oeste. Quando pousada balança a cauda no sentido vertical.
7. Sabiá-ferreiro Nome Científico: Turdus subalaris (Seebohm, 1887) Pode chegar a 21 cm de comprimento. Macho com peito e dorso escuros. Garganta branca rajada, ventre branco e pernas amarelas. Fêmea parda. Presente no sul do país e nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Ocorre nas matas úmidas, matas secas e matas de galerias. Alimenta-se de artrópodes e frutos. Ovos verde-azulados em ninho em forma de taça profunda construído com partes de vegetais, musgo e barro. Emite canto de timbre metálico incomum a um sabiá.
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PASSERIFORMES
FAMÍLIA: MIMIDAE 1. Sabiá-do-campo Nome Científico: Mimus saturninus (Lichtenstein, 1823) Alcança cerca de 26 cm de comprimento. Apresenta coloração parda no dorso e em parte da cauda. Cauda longa com o final das retrizes brancas. Peito e ventre claros. Supercílio bege sobre os olhos amarelados. Presente em quase todo o Brasil. Habita campos abertos, caatinga, cerrado e áreas antrópicas, ausente na Amazônia. Alimenta-se de sementes, insetos e frutos. Postura de dois a três ovos verde-azulados em ninho constituído de gravetos secos em forma de taça. Possui ajudantes de ninho para cuidar dos filhotes. Forrageia no solo em meio a bandos de 6 a 12 indivíduos ao lado de outras aves campestres. Associa-se a bandos mistos. Desenvolve um amplo repertório de cantos. Pode imitar o canto de outras aves. Quando pousa eleva a cauda no ângulo de quase 90º.
FAMÍLIA: MOTACILLIDAE 2. Caminheiro-zumbidor Nome Científico: Anthus lutescens (Pucheran, 1855) Atinge em torno de 13 cm de comprimento. Apresenta ventre amarelo e peito pouco rajado. Dorso e cabeça oliva-rajados. Bico curto. Presente no Brasil centro-oriental em áreas abertas e áreas com gramíneas curtas. No Bioma Amazônico ocorre em parte de Roraima, norte do estado do Amazonas e Amapá. Alimenta-se de insetos. Postura de quatro ovos em ninho feito de capim seco colocado diretamente no solo. Sobe em saltos verticais a grande altura, deixando-se cair em mergulhos sucessivos e emitindo um canto descendente.
FAMÍLIA: PASSERELLIDAE 3. Tico-tico Nome Científico: Zonotrichia capensis (Statius Muller 1776) Alcança, em média, 15 cm de comprimento. Apresenta nuca ferrugínea menos visível na fêmea. Cabeça acinzentada com traços pretos. Ventre e peito brancos, dorso oliváceo. Macho com topete. Presente em todo o Brasil com exceção da Amazônia. Habita áreas abertas e antropizadas. Alimenta-se de insetos, grãos, sementes e frutos. Postura de dois a cinco ovos verde-amarelados manchados de tons avermelhados. Período de incubação de 14 dias. Os filhotes
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saem do ninho após 16 a 22 dias de nascidos. Ninho em forma de taça constituído de raízes e fibras vegetais secas. Frequentemente, é hospedeira de parasitos de ninho (Molothrus bonariensis). A espécie canta ainda no escuro antes do amanhecer (canto da madrugada).
4. Tico-tico-do-campo Nome Científico: Ammodramus humeralis (Bosc 1792) Mede cerca de 13 cm de comprimento. Apresenta dorso rajado de marrom e preto. Ventre claro. Pequeno traço amarelo entre os olhos e o bico (loro). Presente em todo o Brasil com exceção da Amazônia. Ocorre em campos e áreas abertas, Alimenta-se de sementes. Postura de dois ovos azulados em ninho em formato de taça construído entre moitas secas de capim.
5. Tico-tico-de-bico-amarelo Nome Científico: Arremon flavirostris (Swainson 1838) Apresenta, em média, 15,5 cm de comprimento. Possui o bico claro, cabeça negra e traço no peito preto. Peito e ventre brancos, asas verde-olivas. De acordo com a idade a cor do bico pode ficar um pouco apagada. Presente no Brasil central. Ocorre em bordas de mata e cerradão. Alimenta-se de sementes. Postura de dois ovos brancos manchados. Ninho em formato esférico construído diretamente no solo.
FAMÍLIA: PARULIDAE 6. Mariquita Nome Científico: Setophaga pitiayumi (Vieillot, 1817) Mede 10 cm de comprimento. Possui o amarelo-vivo na região ventral e alaranjado no peito com cinza-azulado nas costas. A área ao redor dos olhos é negra e chama a atenção, bem como as duas faixas brancas nas asas e o branco nas penas externas da cauda. Presente do Piauí, Maranhão, Goiás e Mato Grosso até o Rio Grande do Sul e também em regiões periféricas da Amazônia, no estado de Roraima e áreas montanhosas do Amapá. Encontrada também do sul dos Estados Unidos (Texas) à Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai. Habita a copa das árvores mais altas da mata seca e cerradões. Alimenta-se, principalmente, de insetos, pequenas aranhas e lagartas obtidos em flores ou diretamente em voo. Seu período reprodutivo inicia-se em agosto e tem seu término em novembro. O ninho é uma cestinha aberta colocada no interior da vegetação densa no alto das árvores. Os ovos são branco-amarelados com poucos salpicos roxos. Participa de bandos mistos.
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PASSERIFORMES
1. Pia-cobra
4. Pula-pula-de-sobrancelha
Nome Científico: Geothlypis aequinoctialis (Gmelin 1789)
Nome Científico: Myiothlypis leucophrys (Pelzeln, 1868)
Alcança cerca de 13,5 cm de comprimento. O macho apresenta cabeça cinza, máscara preta, dorso oliváceo, peito e ventre amarelos. A fêmea, cabeça e dorso oliváceos, ventre e peito amarelos. Ocorre em todo o Brasil. Habita áreas úmidas, brejos, alagados e restingas. Alimenta-se de artrópodes. Postura de dois a três ovos brancos maculados de lilás ou vermelho. Ninho em formato de taça construído em gramíneas e constituído por folhas e raízes. Canta empoleirada no alto de plantas conhecidas como taboas.
2. Pula-pula Nome Científico: Basileuterus culicivorus (Deppe, 1830) Mede cerca de 12 centímetros e pesa cerca de 10,5 gramas. Possui o lado inferior amarelo e o superior verde-oliváceo, sobrancelha esbranquiçada realçada por uma faixa anegrada por baixo e por cima, faixa medial no píleo cinzento-avermelhada. Ocorre do México e América Central, maior parte da América do Sul à Bolívia, Paraguai, Argentina, Uruguai, Brasil setentrional (Roraima), Brasil oriental (Maranhão ao Rio Grande do Sul) e Brasil central (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, no sul do Pará e Goiás). Vive no interior de florestas úmidas e secas, capoeiras e cerradões a média altura. Alimenta-se de insetos capturados na superfície de ramos e folhas. O ninho em forma de tigela é feito no solo entre a vegetação com capins muito finos. Os dois ou três ovos são brancos com uma larga coroa de pontos azul-cinzentos misturados a outros cor-de-vinho. É bastante comum em bandos mistos de aves.
3. Canário-do-mato Nome Científico: Myiothlypis flaveola (Baird, 1865) Apresenta cerca de 14 cm de comprimento. O amarelo intenso da plumagem chama a atenção, ainda mais com o contraste do oliváceo das costas. A listra superciliar amarela também é grande auxiliar na identificação junto com as longas pernas amareladas ou alaranjadas. Bico negro continuando-se com uma estreita listra escura que passa pelos olhos. Ocorre da Venezuela à Bolívia e Paraguai; Brasil oriental e central: nordeste, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Ave comum na parte baixa e chão das matas ciliares, matas secas e cerradões. Aparece nos bandos mistos próximos ao solo. Alimenta-se de invertebrados e frutas. Canta o ano inteiro mas com maior frequência entre os meses de julho a dezembro, época de reprodução.
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Mede 16 cm de comprimento e pesa entre 15 e 22 gramas. Apresenta coloração do dorso verde-oliváceo brilhante, cabeça com uma coroa negro-fosca. A face é manchada de branco, cinzento e preto. Sobrancelha branca. O peito é esbranquiçado com os lados acinzentados e o abdômen amarelado. O bico é preto e as pernas alaranjadas. Endêmico do Brasil está presente nas regiões Centro-Oeste e Sudeste (Minas Gerais e São Paulo), além do Tocantins e áreas de cerrado do oeste da Bahia. Um dos poucos endemismos das matas ciliares e matas de galeria dos planaltos centrais do país. Ocorre em matas densas e nas proximidades de riachos ou córregos mostrando uma grande dependência desses corpos d’água. Alimenta-se de insetos. A reprodução se dá entre fins de julho e novembro/dezembro. O canto dos machos possui uma sequência forte e muito musical que tem participação das fêmeas. O início do canto, que repete várias vezes, se assemelha ao som de um balanço enferrujado em movimento. Pousa em poleiros verticais e abre a cauda em leque, abanando-a lateralmente, chamando a atenção no sub-bosque ao entoar seu belo canto.
FAMÍLIA: ICTERIDAE 5. Japu Nome Científico: Psarocolius decumanus (Pallas, 1769) O macho atinge 48 cm de comprimento e a fêmea 37 cm. Apresenta plumagem negra com a parte inferior da cauda amarelada e uropígio ferrugem. Bico amarelo e olhos azuis. Presente em todo o Brasil com exceção do estado do Rio Grande do Sul. Habita borda de mata e áreas abertas. Alimenta-se de frutos, néctar e insetos. Postura de um a dois ovos verde-claros com pontos mais escuros. Nidifica em colônias de até 30 ninhos em árvores altas isoladas. Associa-se, frequentemente, a bandos de gralhas.
6. Guaxe Nome Científico: Cacicus haemorrhous (Linnaeus, 1766) O macho mede cerca de 30 cm de comprimento e a fêmea 24 cm. Apresenta coloração totalmente negra com vermelho no píleo. Bico amarelo e olhos azuis. A distribuição disjunta apresenta uma população na Amazônia e outra no Brasil oriental. Habita florestas. Alimenta-se de frutos. Postura de dois a três ovos brancos maculados de vermelho. Ninho suspenso em formato de gota construído apenas pela fêmea. Espécie colonial. Reproduz-se construindo colônias de 20 a 30 ninhos, uns perto dos outros, como estratégia para despistar predadores, já que nem todos os ninhos contêm ovos.
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PASSERIFORMES
1. Encontro
4. Chopim-do-brejo
Nome Científico: Icterus pyrrhopterus (Vieillot, 1819)
Nome Científico: Pseudoleistes guirahuro (Vieillot, 1819)
Mede cerca de 20 centímetros de comprimento. Apresenta coloração negra uniforme, corpo delgado, cauda longa, bico fino e curvo com uma dragona (mancha) amarela (dependendo da região ela pode ser mais ocre ou mais amarelo-vivo) na região do encontro entre a asa e o corpo. É observado em grande parte do Brasil exceto numa área no noroeste do país. Comum nos ambientes florestados também utiliza-se de capões de cerradão, árvores ou arbustos isolados próximos à mata. Alimenta-se de invertebrados, frutos e, com muita frequência, de néctar. Gosta das flores de ipê, tarumã, piúva e pombeiro, entre outras. A espécie não apresenta dimorfismo sexual intenso, apenas uma sutil diferença na curva da asa (ombro), amarela nos machos e preta nas fêmeas. Cada casal constrói seu ninho em forma de bolsa distante dos demais. Tem, normalmente, uma ninhada por estação com três ovos. Possui um canto flautado mas costuma imitar várias outras aves em suas longas estrofes improvisadas.
2. Corrupião Nome Científico: Icterus jamacaii (Gmelin, 1788) Alcança, em média, 22,5 cm de comprimento. Apresenta cabeça, pescoço, asas, dorso e cauda negros. Nuca, peito, ventre e píleo alaranjados. Mancha branca nas asas. Presente no Brasil oriental, principalmente, nos estados do nordeste. Vive na caatinga e áreas abertas. Alimenta-se de frutos, seiva, flores e insetos. Postura de dois a três ovos num período de incubação de 14 dias. Realiza parasitismo de ninhos de outras aves atacando-os para por seus ovos. Possui canto melodioso e capacidade de imitar o de outras aves.
3. Pássaro-preto ou graúna Nome Científico: Gnorimopsar chopi (Vieillot, 1819) Atinge cerca de 24 cm de comprimento. Apresenta coloração totalmente negro-fosca (sem brilho), penas da cabeça estreitas e pontudas, bico negro com profundos sulcos na base. Presente no Brasil oriental em áreas abertas, áreas antrópicas e buritizais. Alimenta-se de sementes, grãos e, esporadicamente, insetos. Postura de três a cinco ovos azulados ou cinzentos com manchas escuras. Período de incubação de 14 dias. Ninho feito em cavidades de árvores ou barrancos podendo também utilizar ninhos abandonados de pica-paus e joões-de-barro. Os filhotes saem do ninho após 18 dias de nascidos.
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Mede, em média, 24 cm de comprimento. Apresenta cabeça, pescoço, dorso, cauda e asas negros. Uropígio, peito e ventre amarelos. Presente no sul do Brasil em áreas abertas entremeadas por áreas alagadas. Alimenta-se de artrópodes e frutos. Postura de três a quatro ovos em ninho construído pela fêmea entre folhas da planta conhecida como taboa de fibras vegetais e barro. O casal, socialmente monogâmico, estabelece território e pode receber auxílio de ajudantes para cuidar da prole. Costuma se alimentar às dezenas no solo.
5. Iraúna-grande Nome Científico: Molothrus oryzivorus (Gmelin, 1788) O macho mede de 35 a 38 centímetros de comprimento, a fêmea, de 30 a 33 cm; pesa de 130 a 176 gramas. Além de maior, o macho apresenta um prolongamento das penas na região do pescoço, ausente na fêmea. Ocorre em todas as regiões do Brasil. Encontrada também do México à Argentina e Paraguai e nos demais países amazônicos como Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia. Habita áreas campestres e pastos – geralmente, perto do gado, cavalos e porcos dos quais retira carrapatos. Alimenta-se de grãos e invertebrados. Não faz ninho e durante a reprodução ocupa ninhos de outras espécies como japus e xexéus. Tem em média duas ninhadas por estação com dois ovos cada uma.
6. Vira-bosta ou chupim Nome Científico: Molothrus bonariensis (Gmelin, 1789) O macho atinge, em média, 20 cm de comprimento e, a fêmea, 16 cm. Macho totalmente negro-azulado (preto petróleo) e fêmea parda. Ocorre em todo o Brasil em áreas abertas e antropizadas. Alimenta-se de sementes, insetos e ovos de outras aves. Postura de quatro a cinco ovos redondos com manchas avermelhadas num período de incubação de 12 dias. Não constroem ninho. Os ovos são postos nos ninhos de outras aves. Não realiza cuidado parental – a espécie hospedeira passa a cuidar dos ovos e filhotes. Frequentemente, é observada remexendo as fezes de bois à procura de sementes não-digeridas, comportamento que lhe confere o nome popular.
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PASSERIFORMES
1. Polícia-inglesa-do-sul
4. Sanhaço-de-coleira
Nome Científico: Sturnella superciliaris (Bonaparte, 1850)
Nome Científico: Schistoclamys melanopis (Latham, 1790)
Atinge cerca de 17 cm de comprimento. O macho apresenta cabeça, pescoço, asas, dorso e cauda negros. Peito e ventre avermelhados. Supercílio fino, branco pós-ocular. Fêmea rajada de marrom e bege no dorso, ventre e supercílio beges. Presente no Brasil oriental e sul do país. Ocorre em áreas abertas próximas a áreas alagadas. Alimenta-se de artrópodes e sementes. Postura de quatro a cinco ovos. O macho realiza exibições para conquistar a fêmea.
Atinge, em média, 18 cm de comprimento. Espécie com plumagem cinza-azulada. Cabeça e pescoço pretos. Presente no Brasil central e parte do Brasil meridional (estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e litoral da Bahia a Pernambuco) na mata ciliar, alagados, matas baixas e áreas abertas. Alimenta-se de frutos e néctar. Postura de dois a três ovos com período de incubação de 13 dias. Ninho em forma de taça construído entre capinzais densos.
FAMÍLIA: THRAUPIDAE
Nome Científico: Tangara sayaca (Linnaeus, 1766)
2. Campainha-azul Nome Científico: Porphyrospiza caerulescens (Wied, 1830) Mede cerca de 13 cm de comprimento. A espécie apresenta coloração azul uniforme, bico fino com laranja-vivo e pernas avermelhadas. Presente no Brasil central na savana aberta e cerrado. Alimenta-se de sementes. Postura de três ovos brancos maculados de marrom. Período de incubação de 14 dias, em média, realizado pela fêmea. O macho auxilia na alimentação dos filhotes. Ninho em formato de taça construído com gramíneas secas. Corre no solo entre os capins e as pedras. Para cantar gosta de se expor em galhos altos.
3. Cigarrinha-do-campo Nome Científico: Neothraupis fasciata (Lichtenstein, 1823) Mede 16 cm de comprimento. Apresenta uma máscara escura ao redor dos olhos e a garganta branca. A coloração é mais viva no macho do que na fêmea, especialmente, a máscara: negra no macho e cinza-escura na fêmea. Presente no Brasil nos estados do Amapá, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Piauí, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul. Também ocorre na Bolívia e Paraguai. A espécie é endêmica do Bioma Cerrado, vive aos pares ou em grupos de três a sete indivíduos nos cerrados, cerradões e campos limpos. Chega a ocupar áreas alteradas de cerrado próximas de áreas urbanas. Alimenta-se de insetos, sementes e frutos, normalmente, no chão ou em arbustos. Nidifica em outubro e novembro fazendo um ninho em forma de taça e chocando três ovos, em média. Nos cuidados com a prole o casal pode receber auxílio de indivíduos juvenis nascidos no ano anterior. Comunica-se por meio de chamados curtos “tsipé-tsipá”. O macho só canta durante a época de reprodução e defende seu território agressivamente contra intrusos.
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5. Sanhaçu-cinzento Alcança cerca de 17 cm de comprimento. Apresenta plumagem totalmente azul-acinzentada. Ocorre no Brasil central e oriental em áreas abertas e antropizadas. Não ocorre no Bioma Amazônico. Alimenta-se de frutos, flores, brotos e artrópodes. Postura de dois a três ovos brancos maculados de marrom. Período de incubação de 14 dias realizada somente pela fêmea. Ninho em forma de taça fixado em densa folhagem. Os filhotes abandonam o ninho após 20 dias de nascidos.
6. Sanhaço-do-coqueiro Nome Científico: Tangara palmarum (Wied, 1823) Atinge cerca de 18 cm de comprimento. Apresenta plumagem oliva-acinzentada. Presente em todo o Brasil. Habita borda de floresta, capoeira, áreas abertas e antropizadas, frequentemente, associadas a palmeiras. Alimenta-se de frutos e artrópodes. Postura de dois ovos brancos maculados de marrom. Período de incubação de 14 dias nidificando em palmeiras. Ninho em formato de taça construído tanto pelo macho quanto pela fêmea. Os filhotes abandonam o ninho após 20 dias de nascidos.
7. Saíra-amarela Nome Científico: Tangara cayana (Linnaeus, 1766) Alcança em torno de 14 cm de comprimento. Macho apresenta a face, pescoço, peito e ventre pretos. Dorso alaranjado e asas escuras. Fêmea com coloração preta na face e partes inferiores claras. Presente em todo o Brasil com exceção de parte da Amazônia. Habita áreas abertas, antropizadas, restinga, capoeira e mata de galeria. Alimenta-se de frutos e artrópodes. Postura de dois a três ovos esbranquiçados ou azulados maculados de marrom. Ninho em forma de taça. Apenas a fêmea realiza a incubação e o cuidado parental. Associa-se a bandos mistos.
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PASSERIFORMES
1. Saíra-do-chapéu-preto
4. Canário-da-terra
Nome Científico: Nemosia pileata (Boddaert, 1783)
Nome Científico: Sicalis flaveola (Linnaeus, 1766)
Mede, em média, 13 cm de comprimento. O macho apresenta coroa, lados da cabeça e bordas do peito pretos. Ventre claro. Íris amarelada. Cabeça azulada e loro branco. A fêmea possui as partes inferiores amareladas. Ocorre em todo o Brasil com exceção da Região Sul na caatinga, cerrado, restinga e borda de mata. Alimenta-se de insetos, frutos e néctar. Postura de dois a três ovos. Incubação e alimentação dos filhotes realizada apenas pela fêmea. Ninho um pouco transparente em formato de taça composto com teias de aranha. Vive aos casais e associa-se a bandos mistos.
Atinge cerca de 14 cm de comprimento. Apresenta coloração amarelada com coroa alaranjada. A fêmea não apresenta a coroa alaranjada. Ocorre no Brasil oriental em áreas semi-abertas, campos e áreas antropizadas. Alimenta-se de sementes. Postura de quatro ovos. Período de incubação de 15 dias. Nidifica em cavidades naturais como barrancos ou utiliza ninhos de joão-de-barro. Ninho em formato de taça. Espécie territorialista que vive em grupos. Os machos possuem cantos da madrugada.
2. Figurinha-de-rabo-castanho Nome Científico: Conirostrum speciosum (Temminck, 1824) Mede cerca de 11 centímetros. O formato do bico, longo e cônico, bem como da cabeça ajudam na determinação da espécie. Macho possui colo bem delgado, o abdômen e speculum brancos, as coberteiras inferiores da cauda castanhas. A fêmea possui a cabeça levemente cinza-azulada com as costas e cauda esverdeadas e partes inferiores cinzas. Uma fina listra superciliar cinza-clara encontra-se com a testa da mesma cor. Presente em Roraima e grande parte da região ao sul do rio Amazonas, e no restante do país. Encontrada também em todos os demais países amazônicos – Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia –, Paraguai e Argentina. Habita florestas, capoeiras, parques e jardins. Alimenta-se de insetos. O ninho é fechado e pode usar folhas, galhos e teias de aranhas como material. Anda em casais ou pequenos grupos, frequentemente, participando de bandos mistos de copa, o que a torna difícil de ser observada.
3. Canário-rasteiro Nome Científico: Sicalis citrina (Pelzeln, 1870) Alcança cerca de 12,5 cm de comprimento. Apresenta a cabeça e dorso oliváceos. Cauda branca, visível por baixo. Ventre e peito amarelados. Presente no Brasil central no cerrado e campos limpos. Alimenta-se de grãos e sementes. Postura de ovos azulados maculados de cor escura. Constrói o ninho a pouca altura do solo. Os machos dessa espécie cantam o tempo todo sobre poleiros expostos durante o verão.
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5. Tipio Nome Científico: Sicalis luteola (Sparrman, 1789) Possui em torno de 11,5 cm de comprimento. A principal característica dessa espécie é um desenho amarelo-claro aos lados da cabeça. Dorso e asas oliváceo-rajados. Ocorre apenas no Rio Grande do Sul e no Amapá em áreas abertas. Migrante de inverno nas regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. Alimenta-se de grãos. Postura de três a quatro ovos num período de incubação de 13 dias. Ninho fixado em moitas de capim sobre solos alagados. Vive em grupos de muitos indivíduos. Corre no chão.
6. Saíra-do-papo-preto Nome Científico: Hemithraupis guira (Linnaeus, 1766) Atinge cerca de 13 cm de comprimento. Macho com máscara negra na face contrastando com pescoço alaranjado. Dorso e cauda oliváceos, peito e ventre claros e uropígio alaranjado. Fêmea olivácea com pescoço e face amarelados e ventre claro. Presente em todo o Brasil. Ocorre em matas de terra firme, matas de várzea, matas secas e manguezais. Alimenta-se de insetos, néctar e frutos. Postura de dois a três ovos em ninho em forma de taça. Segue bandos mistos e vasculha flores à procura de insetos e néctar.
7. Tiziu Nome Científico: Volatinia jacarina (Linnaeus, 1766) Alcança cerca de 10 cm de comprimento. Macho totalmente negro-brilhante. Partes inferiores das penas das asas brancas. Fêmea totalmente parda com rajadas em branco nas partes inferiores. Presente em todo o Brasil. Habita áreas abertas, cerrado e caatinga. Alimenta-se de sementes e artrópodes. Postura de um a três ovos branco-azulados maculados de marrom. Procria em qualquer época do ano em ninho em forma de taça A espécie vive em grupos. O macho realiza exibição para conquistar a fêmea com um salto perpendicular e voltando para o mesmo poleiro enquanto canta e mostra o branco nas asas.
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183
PASSERIFORMES
1. Pipira-da-taoca
4. Pipira-preta
Nome Científico: Eucometis penicillata (Spix, 1825)
Nome Científico: Tachyphonus rufus (Boddaert, 1783)
A ave mede entre 16 e 17 centímetros de comprimento. Apresenta coloração oliva na parte superior, cabeça cinza-clara com crista arrepiada, garganta pardacenta e partes inferiores amarelas. Presente no Brasil nos estados do Amazonas, Roraima, Amapá, Pará, Maranhão, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e trechos de Minas Gerais, São Paulo e Paraná, além de outros países da América do Sul: Guianas, Venezuela, Colômbia, Peru, Equador, Bolívia e Paraguai. Espécie típica de sub-bosques fica sempre na vegetação a baixa altura e quase nunca sai para lugares abertos. Habita cerrados, cerradões, mangues, matas de galeria e matas secas. Vive aos pares ou em pequenos grupos caçando frutos e insetos. Pode acompanhar bandos mistos.
Apresenta em torno de 18 cm de comprimento. Macho totalmente negro, no ombro uma marca branca que só aparece quando voa. Fêmea totalmente parda. Ocorre em todo o Brasil com exceção da Região Sul nas matas secas, matas de galeria, capoeiras e manguezais. Alimenta-se de frutos e artrópodes. Postura de dois a três ovos amarronzado-claros com pintas marrons mais escuras. Período de incubação de 13 dias. Ninho feito próximo ao solo em forma de taça. Vive aos pares.
2. Tico-tico-rei-cinza Nome Científico: Coryphospingus pileatus (Wied, 1821) Atinge cerca de 13,5 cm de comprimento. O macho apresenta plumagem acinzentada e topete vermelho com a borda preta. A fêmea tem coloração pardo-acinzentada. Ocorre no Brasil oriental na caatinga, restinga, matagais e mata seca. Alimenta-se de sementes e artrópodes. Postura de três a cinco ovos. Período de incubação em torno de 13 dias. Ninho em formato de taça forrado com material macio. Coleta as sementes diretamente na planta ou no solo.
3. Tico-tico-rei 3. Nome Científico: Coryphospingus cucullatus (Statius Muller, 1776) Mede, em média, 13,5 cm de comprimento. A espécie apresenta topete negro nas laterais e encarnado no centro. O macho possui coloração avermelhado-escura. A fêmea, pardo-escura. Presente no sul do Brasil em capoeira e cerrado. Alimenta-se de sementes e artrópodes. Postura de três a cinco ovos azulados. Período de incubação de 13 dias, em média. Ninho em forma de taça construído com fibras vegetais. No período reprodutivo vive aos casais. Locomove-se aos pulos no solo.
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5. Pipira-vermelha Nome Científico: Ramphocelus carbo (Pallas, 1764) Mede entre 16 e 18 centímetros e pesa de 21,5 e 37,5 gramas. Macho cor-vinho uniforme. A grande característica da espécie é a base branca do bico no macho. Fêmeas e machos juvenis não a possuem. As fêmeas e machos juvenis apresentam o negro na parte superior do corpo e as partes inferiores lavadas de marrom-avermelhadas. Espécie amplamente distribuída na Amazônia é um pássaro comum nas capoeiras do norte do Brasil e países vizinhos (Guianas, Venezuela até a Bolívia, Paraguai e Brasil Amazônico, estendendo-se do leste até o Piauí, no sul pelo Brasil central até o oeste do Paraná e sul de Mato Grosso do Sul). Habita matas alagadas, matas ciliares, matas secas, cerradões, vegetação ribeirinha e capoeira baixa. Come invertebrados e pequenos frutos. Atinge a maturidade sexual aos 10 meses. Cada ninhada, geralmente, tem entre dois e três ovos. Os filhotes nascem após 13 dias. Pode tanto estar em bandos próprios como associada a outras espécies.
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PASSERIFORMES
1. Mineirinho Nome Científico: Charitospiza eucosma (Oberholser, 1905) Alcança, em média, 11 cm de comprimento. Apresenta crista e peito pretos, ventre ferrugíneo e dorso acinzentado. Fêmea parda com asas negras e as partes inferiores amareladas. Ocorre no Brasil central no cerrado e caatinga. Alimenta-se de sementes. Postura de três ovos em ninho em forma de taça aberta. Há um revezamento entre os sexos para o cuidado da prole. Frequentemente, aparece em áreas queimadas. Realiza canto da madrugada.
2. Saí-andorinha Nome Científico: Tersina viridis (Illiger, 1811) Atinge, em média, 14 cm de comprimento. Macho totalmente azul com ventre claro estriado e parte da cabeça mais próxima ao bico negra. Olhos avermelhados. Fêmea olivácea com ventre claro também estriado. Olhos avermelhados. Presente no Brasil central e parte do oriental (estados sulinos, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e litoral dos estados da Bahia ao Piauí). Habita borda de mata e mata de galeria. Alimenta-se de frutos. Postura de dois a três ovos brancos e incubação realizada apenas pela fêmea. Ninho também feito pela fêmea em cavidades naturais em ocos de árvores, barrancos ou edificações humanas.
Ninho comprido de forma oval feito com palha, folhas e teias de aranha no qual os ovos são colocados no centro. Os filhotes saem do ninho 18 dias após o nascimento.
5. Bigodinho Nome Científico: Sporophila lineola (Linnaeus, 1758) Mede 11 centímetros de comprimento. O macho apresenta áreas brancas na cabeça. O contraste do negro do restante da plumagem das partes superiores é marcante. A fêmea é toda parda. No Brasil é residente nos estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Espírito Santo e Bahia; e migrante na Amazônia, Rio Grande do Norte, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Maranhão, Piauí e Minas Gerais. Encontrado também na Argentina, Paraguai e Bolívia, como residente, e nas Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia como migrante durante o inverno. Seu habitat são campos abertos, campos cultivados e capoeiras. Alimenta-se, basicamente, de sementes. Vive em pares espalhados durante o período reprodutivo. Tem de duas a quatro ninhadas por ano com dois a três ovos em cada uma. Como nas demais espécies do grupo, o macho demarca o território cabendo à fêmea toda a tarefa reprodutiva. Costuma formar bandos mistos com outros papa-capins no período de descanso. Sobe nos pendões de gramíneas para comer as sementes.
3. Saí-azul Nome Científico: Dacnis cayana (Linnaeus, 1766) Possui cerca de 13 cm de comprimento. Macho com plumagem azul e preta, olhos avermelhados e pernas rosadas. Fêmea esverdeada com a cabeça azulada e olhos negros, apresentando as pernas também rosadas. Presente em todo o Brasil nas bordas de mata. Alimenta-se de frutos, insetos e néctar. Postura de dois a três ovos incubados apenas pela fêmea. Ninho em forma de taça construído pela fêmea e fixado em uma forquilha, Os filhotes deixam o ninho 13 dias após o nascimento. Vive aos casais ou em pequenos grupos. Associa-se a bandos mistos.
4. Cambacica Nome Científico: Coereba flaveola (Linnaeus, 1758) Atinge cerca de 11 cm de comprimento. Apresenta dorso escuro assim como a coroa sobre a cabeça. Sobrancelha branca sobre os olhos. Pescoço cinza, partes inferiores amarelo-vivas. Ocorre em todo o Brasil numa grande variedade de habitats abertos e semi-abertos. Alimenta-se de frutos, insetos e néctar. Postura de ovos brancos com marcas marrons num período de incubação de 12 a 13 dias.
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PASSERIFORMES
1. Patativa
4. Coleirinha
Nome Científico: Sporophila plumbea (Wied, 1830)
Nome Científico: Sporophila caerulescens (Vieillot, 1823)
Atinge cerca de 10,5 cm de comprimento. Macho cinza-azulado e tarso escuro. Bico de coloração preta, cinza ou amarela. Garganta e centro da barriga brancos. Fêmea totalmente parda. Presente no Brasil central em borda de mata, capoeira e cerrado. Alimenta-se de sementes. Postura, em média, de dois ovos num período de incubação de 13 dias. Ninho em forma de taça aberta construído a pouca altura do solo. Os ninhegos têm boca vermelha. Migra para o sul e sudeste se associando a outras espécies do gênero Sporophila. Pode imitar o canto de outras aves.
Atinge em torno de 11 cm de comprimento. O macho apresenta tonalidade cinza-escura no dorso; branca no peito e ventre com um colar preto no peito. Garganta também preta. Fêmea homogeneamente olivácea. Presente em todo o Brasil em áreas abertas. Alimenta-se de sementes de gramíneas inclusive exóticas. Postura de dois ovos, em média, num período de incubação de 15 dias. Ninho em forma de taça aberta construído a pouca altura do solo. A prole deixa o ninho após 13 dias de nascimento.
2. Coleiro-do-brejo
5. Caboclinho
Nome Científico: Sporophila collaris (Boddaert, 1783)
Nome Científico: Sporophila bouvreuil (Statius Muller, 1776)
Alcança em torno de 11,5 cm de comprimento. Apresenta cabeça e dorso negros, pescoço claro e ventre alaranjado. Possui um colar preto no peito. Presente do Brasil central ao sul em alagados com vegetação alta. Alimenta-se de grãos e sementes. Postura em média de dois a três ovos num período de incubação de 13 dias. Ninho em forma de taça aberta construído a pouca altura do solo. Imita o canto de outras aves.
Mede, em média, 10 cm de comprimento. O macho apresenta coloração canela-ferrugínea. Boné, asa e cauda pretos. Bico amarelado fora da estação reprodutiva. Fêmea esbranquiçada. Ocorre no Brasil oriental. Habita campos, cerrado, áreas pantanosas e caatinga. Alimenta-se de sementes. Postura de dois a três ovos num período de incubação de 13 dias. Ninho em forma de taça.
3. Baiano
6. Chorão
Nome Científico: Sporophila nigricollis (Vieillot, 1823) Atinge cerca de 11 cm de comprimento. O macho apresenta cabeça negra e dorso oliváceo. Peito e ventre branco-amarelados. Bico cinza-claro. Fêmea totalmente parda. Ocorre no Brasil oriental em campos abertos, cerrado e caatinga. Alimenta-se de sementes. Postura de dois a três ovos esverdeados ou amarelados maculados com marrom. Período de incubação de 13 dias. Ninho em forma de taça. Realiza migrações verticais (de uma área de baixa altitude para uma de altitude elevada). Pode cruzar com a espécie Sporophila caerulescens, gerando híbridos.
Nome Científico: Sporophila leucoptera (Vieillot, 1817)
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Mede entre 12 e 12,5 centímetros de comprimento e pesa de 15 a 16 gramas. O macho é cinza nas partes superiores, branco nas inferiores; a fêmea, marrom-olivácea nas partes superiores e bege-amarronzada nas inferiores; os jovens são pardos. A parte característica do canto é um assovio melancólico ascendente repetido sem pressa. Presente nas ilhas da foz do rio Amazonas e leste do Pará, Maranhão, Piauí e Pernambuco, em direção sudeste até Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, e em direção oeste até Goiás e Mato Grosso. Encontrada também no Suriname, Peru, Bolívia, Argentina e Paraguai. É espécie comum que habita áreas de gramíneas com arbustos e emaranhados de vegetação, quase sempre próximas à água em áreas pantanosas e margens de rios e lagos. Vive solitária ou em pares espalhados e raramente se associa a outras espécies. Como outras aves do gênero pode frequentar comedouros onde é oferecida quirera. Tem duas ou três ninhadas por estação com dois ou três ovos em cada uma.
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PASSERIFORMES
1. Canário-do-campo Nome Científico: Emberizoides herbicola (Vieillot, 1817) Alcança em torno de 20 cm de comprimento. Apresenta cauda longa e pontiaguda. Bico amarelo. Dorso com estrias negras contrastantes. Pernas amareladas ou rosadas. Cabeça e partes inferiores levemente acinzentadas. Ocorre em todo o Brasil com exceção da Amazônia em áreas abertas. Alimenta-se de sementes e artrópodes. Postura de três ovos em ninho em forma de uma taça aberta.
2. Batuqueiro Nome Científico: Saltatricula atricollis (Vieillot, 1817) Atinge cerca de 20 cm de comprimento. Macho apresenta máscara e pescoço negros, partes superiores cinza-pardacentas e partes inferiores cinza-amareladas claras. Asas negras. Bico grosso alaranjado. Fêmea com as mesmas cores porém mais atenuadas. Ocorre desde o Mato Grosso do Sul à Bahia, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Goiás e no interior das regiões Sudeste e Nordeste. Presente também no Paraguai e Bolívia. Habita áreas de cerrado, campos abertos e caatinga. Alimenta-se de sementes. Postura de dois a três ovos com incubação média de 13 dias. Ninho em forma de taça constituído de talos e ervas fixado sobre os galhos das árvores ou em moitas de capim. Costuma ir ao solo para forragear. Vive em grupos.
3. Tempera-viola Nome Científico: Saltator maximus (Statius Muller, 1776) Mede cerca de 19,5 cm de comprimento. Apresenta cabeça cinza com pequeno supercílio branco. Pescoço esbranquiçado com um traço preto nas laterais do pescoço. Dorso oliváceo e ventre claro. Presente no Brasil central e Bioma Amazônico em borda de mata. Alimenta-se de grãos e sementes. Postura de dois a três ovos azulados manchados de marrom. Período de incubação em torno de 15 dias. Ninho em formato de taça bem fundo. Desloca-se no dossel ou estrato médio da vegetação.
4. Trinca-ferro-verdadeiro Nome Científico: Saltator similis (d’Orbigny & Lafresnaye, 1837) Alcança em torno de 20 cm de comprimento. Apresenta dorso totalmente oliváceo e partes inferiores claras. Fino supercílio branco e pescoço preto nas laterais. Ocorre no Brasil central em borda de mata e áreas antrópicas.
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Alimenta-se de frutos. Postura de dois ou três ovos azul-esverdeados maculados de marrom. O macho costuma ofertar alimento à fêmea. Ninho em forma de taça. Associa-se a bandos mistos e canta no alto das árvores.
5. Saíra-canário Nome Científico: Thlypopsis sordida (d’Orbigny & Lafresnaye, 1837) Atinge, em média, 13,5 cm de comprimento. Macho com cabeça alaranjada e corpo acinzentado. Fêmea olivácea com pescoço amarelado. Presente no Brasil central e oriental em áreas abertas e antropizadas. Alimenta-se de frutos e pequenos artrópodes. Postura de dois a três ovos azulados maculados de marrom. Ninho em formato de taça composto de pequenos gravetos e teias de aranha. Acompanha bandos mistos.
6. Bandoleta Nome Científico: Cypsnagra hirundinacea (Lesson, 1831) Mede 16 centímetros de comprimento e pesa entre 25 e 34 gramas. É identificada por seu traseiro branco conspícuo em sua parte traseira preta e possui a garganta rufa sob a sua cabeça preta. Quando em voo apresenta bonito desenho branco nas asas e na cauda. Ocorre do nordeste do Brasil ao estado do Mato Grosso e também no Amapá e Suriname. Habita áreas abertas como pastagens com árvores baixas. Vive em grupos territoriais de três a seis indivíduos. Segue bandos mistos à procura de insetos no solo ou próximo dele e mantém uma sentinela empoleirada mais acima do solo, como acontece a Neothraupis fasciata, seu vizinho em muitos locais. Sobretudo ao amanhecer, o casal dá um dueto forte e sonoro; a fêmea, um matraqueado contínuo, em tom mais baixo, enquanto o macho emite frase vigorosa e melódica como “Tchi-dudidu…”, repetida muitas vezes, que constitui uma das vozes do cerrado. Alimenta-se de insetos no chão, na grama ou lança-se para pegá-los em voo, principalmente besouros, grilos, gafanhotos e, ocasionalmente, frutas. Constrói o ninho a apenas um ou dois metros do solo de gramíneas tecidas. O tamanho da ninhada é de três a quatro ovos de cor azulada salpicada com manchas marrons ou pretas. Jovens nascidos na última temporada de acasalamento ajudam a cuidar do ninho e dos filhotes(reprodução cooperativa).
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PASSERIFORMES
1. Tico-tico-de-máscara-negra
4. Gaturano-verdadeiro
Nome Científico: Coryphaspiza melanotis (Temminck, 1822)
Nome Científico: Euphonia violácea (Linnaeus, 1758)
Mede cerca de 13,5 centímetros de comprimento e pesa entre 15,6 e 15,8 gramas. O macho tem coroa, face, bochechas e ouvidos pretos. Sobrancelhas e partes inferiores brancas além de outras padronagens. A fêmea é geralmente mais parda com asas mais esverdeadas e sem preto nas costas. No Brasil ocorre no Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Habita campos de vegetação arbustiva e campos limpos em regiões de capim alto e, algumas vezes, úmidos, conforme a estação do ano. Alimenta-se de grãos, sementes, frutos e insetos. Constrói seu ninho no solo.
FAMÍLIA: CARDINALIDAE 2. Sanhaço-de-fogo Nome Científico: Piranga flava (Vieillot, 1822) Alcança cerca de 17,5 cm de comprimento. Macho totalmente avermelhado tingido de pardo no dorso. Fêmea olivácea por cima e amarelada por baixo. Ocorre no Brasil central em matas abertas, cerrado, capoeira e borda de mata ciliar. Alimenta-se de frutos e artrópodes. Postura de dois a cinco ovos azulados maculados com marrom. Período de incubação de cerca de 15 dias realizada apenas pela fêmea. Ninho em formato de taça. Pode utilizar ninhos de Columbidae (especialmente da espécie Columbina talpacoti). Acompanha bandos mistos.
FAMÍLIA: FRINGILLIDAE 3. Fim-fim Nome Científico: Euphonia chlorotica (Linnaeus, 1766) Atinge, em média, 9,5 cm de comprimento. O macho apresenta peito e ventre amarelados, pescoço e dorso negros. Cabeça com coroa amarela. Fêmea olivácea no dorso com ventre amarelo-claro. Ocorre em todo o Brasil em matas secas, capoeiras, cerrado, caatinga e áreas antropizadas. Alimenta-se de frutos e insetos. Postura, geralmente, de dois a três ovos brancos com máculas amarronzadas. Ninho esférico com entrada lateral construído pelo macho e a fêmea. Os pais alimentam os ninhegos regurgitando o alimento dentro de seus bicos. Acompanha bandos mistos.
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Mede entre 11 e 12 centímetros de comprimento e pesa cerca de 15 gramas (macho). Macho tem as partes superiores azul-metálicas, capuz azul-escuro que não desce até o pescoço, uma mancha amarela na testa e as partes inferiores amarelas; a fêmea apresenta as partes superiores verde-oliváceas e as inferiores amarelo-oliváceas. Vive na Amazônia brasileira, no nordeste (excetuando-se área de caatinga) e, em direção sul, até o Rio Grande do Sul. Encontrada também nas Guianas, Venezuela, Paraguai e Argentina. É comum em bordas de florestas, florestas de galeria, clareiras, jardins, plantações de cacau e citrinos, fruteiras em plantações, árvores densas em parques, evitando áreas abertas mais áridas. Se alimenta de frutos e consome insetos apenas raramente. Atinge a maturidade sexual com 12 meses. Os ninhos são construídos em cavidades de troncos. Cada postura tem em média quatro ovos brancos pintalgados de vermelho e incubados apenas pela fêmea durante 15 dias. Acompanha bandos mistos de aves. Além de ser muito apreciado por seu canto melodioso, o macho costuma imitar as vocalizações de uma grande variedade de espécies como gaviões, papagaios, tucanos e gralhas.
FAMÍLIA: PASSERIDAE 5. Pardal Nome Científico: Passer domesticus (Linnaeus, 1758) Atinge em torno de 15 cm de comprimento. Macho com garganta e peito pretos, coloração parda do lado do pescoço. Fêmea uniforme por baixo e sobrancelha clara. Espécie exótica oriunda da Europa. Presente em todo o Brasil com exceção de áreas florestais da Amazônia. Ocorre em áreas antrópicas e abertas. Alimenta-se de artrópodes, grãos e sementes. Postura de dois a três ovos acinzentados maculados de marrom. Período de incubação de 12 dias. Ninho construído em edificações humanas. Os filhotes abandonam o ninho após 10 dias de nascidos.
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Lista taxonômica
Esta lista de espécies é o resultado de estudos do monitoramento da fauna que ocorreram entre os anos de 2008 a 2014.
ORDEM/ FAMÍLIA/ NOME CIENTÍFICO ORDEM RHEIFORMES Família Rheidae Rhea americana ORDEM TINAMIFORMES Família Tinamidae Crypturellus undulatus Crypturellus parvirostris Rhynchotus rufescens Nothura maculosa ORDEM ANSERIFORMES Família Anatidae Dendrocygna viduata Cairina moschata Amazonetta brasiliensis ORDEM GALLIFORMES Familia Cracidae Penelope superciliaris Crax fasciolata ORDEM PODICIPEDIFORMES Família Podicipedidae Tachybaptus dominicus Podilymbus podiceps ORDEM SULIFORMES Família Phalacrocoracidae Phalacrocorax brasilianus Família Anhin gidae Anhinga anhinga ORDEM PELECANIFORMES Família Ardeidae Tigrisoma lineatum Nycticorax nycticorax Butorides striata Bubulcus ibis Ardea cocoi Ardea alba Syrigma sibilatrix Pilherodius pileatus Egretta thula Família Thereskiornithidae Mesembrinibis cayennensis Theristicus caudatus ORDEM CATHARTIFORMES Família Cathartidae Cathartes aura Cathartes burrovianus Coragyps atratus Sarcoramphus papa
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NOME COMUM ema jaó inhambu-chororó perdiz codorna-amarela irerê pato-do-mato pé-vermelho jacupemba mutum-de-penacho mergulhão-pequeno mergulhão-caçador biguá biguatinga socó-boi savacu socózinho garça-vaqueira garça-moura garça-branca-grande maria-faceira garça-real garça-branca-pequena coró-coró curicaca urubu-de-cabeça-vermelha urubu-de-cabeça-amarela urubu-de-cabeça-preta urubu-rei
STATUS DE CONSERVAÇÃO (IUCN) NT - Quase ameaçada
VU - Vulnerável
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ORDEM/ FAMÍLIA/ NOME CIENTÍFICO ORDEM ACCIPITRIFORMES Família Pandionidae Pandion haliaetus Família Accipitridae Leptodon cayanensis Chondrohierax uncinatus Elanus leucurus Accipiter striatus Accipiter bicolor Ictinia plumbea Geranospiza caerulescens Heterospizias meridionalis Urubitinga urubitinga Urubitinga coronata Rupornis magnirostris Geranoaetus albicaudatus Geranoaetus melanoleucus Buteo nitidus Buteo brachyurus Spizaetus melanoleucus ORDEM GRUIFORMES Família Aramidae Aramus guarauna Família Rallidae Aramides cajaneus Laterallus viridis Porzana albicollis Pardirallus nigricans Porphyrio martinicus ORDEM CHARADRIIFORMES Família Charadriidae Vanellus cayanus Vanellus chilensis Família Scolopacidae Tringa solitaria Família Jacanidae Jacana jacana ORDEM COLUMBIFORMES Família Columbidae Columbina minuta Columbina talpacoti Columbina squammata Uropelia campestris Columba livia Patagioenas speciosa Patagioenas picazuro Patagioenas cayennensis Patagioenas plumbea Zenaida auriculata Leptotila verreauxi Leptotila rufaxilla
NOME COMUM águia-pescadora gavião-de-cabeça-cinza caracoleiro gavião-peneira gavião-miúdo gavião-bombachinha-grande sovi gavião-pernilongo gavião-caboclo gavião-preto águia-cinzenta gavião-carijó gavião-de-rabo-branco águia-chilena gavião-pedrês gavião-de-cauda-curta gavião-pato carão saracura-três-potes sanã-castanha sanã-carijó saracura-sanã frango-d'água-azul batuíra-de-esporão quero-quero maçarico-solitário jaçanã rolinha-de-asa-canela rolinha-roxa fogo-apagou rolinha-vaqueira pombo-doméstico pomba-trocal pomba-asa-branca pomba-galega pomba-amargosa avoante juriti-pupu juriti-gemedeira
STATUS DE CONSERVAÇÃO (IUCN) EN - Em Perigo
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ORDEM/ FAMÍLIA/ NOME CIENTÍFICO ORDEM CUCULIFORMES Família Cuculidae Coccycua minuta Piaya cayana Crotophaga ani Guira guira Tapera naevia ORDEM STRIGIFORMES Família Tytionidae Tyto furcata Família Strigidae Megascops choliba Pulsatrix perspicillata Bubo virginianus Glaucidium brasilianum Athene cunicularia Aegolius harrisii Asio clamator Asio stygius Asio flammeus ORDEM NYCTIBIIFORMES Família Nyctibiidae Nyctibius griseus ORDEM CAPRIMULGIFORMES Família Caprimulgidae Antrostomus rufus Lurocalis semitorquatus Nyctidromus albicollis Hydropsalis parvula Hydropsalis torquata Hydropsalis maculicaudus Podager nacunda Chordeiles pusillus ORDEM APODIFORMES Família Apodidae Cypseloides senex Streptoprocne zonaris Chaetura meridionalis Tachornis squamata Família Trochilidae Phaethornis pretrei Eupetomena macroura Florisuga fusca Colibri serrirostris Anthracothorax nigricollis Lophornis magnificus Chlorostilbon lucidus Thalurania furcata Amazilia fimbriata Heliactin bilophus Heliomaster squamosus Calliphlox amethystina
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NOME COMUM chincoã-pequeno alma-de-gato anu-preto anu-branco saci suindara corujinha-do-mato murucututu jacurutu caburé coruja-buraqueira caburé-acanelado coruja-orelhuda mocho-diabo mocho-dos-banhados mãe-da-lua joão-corta-pau tuju bacurau bacurau-chintã bacurau-tesoura bacurau-de-rabo-maculado curucão bacurauzinho taperuçu-velho taperuçu-de-coleira-branca andorinhão-do-temporal andorinhão-do-buriti rabo-branco-acanelado beija-flor-tesoura beija-flor-preto beija-flor-de-orelha-violeta beija-flor-de-veste-preta topetinho-vermelho besourinho-de-bico-vermelho beija-flor-tesoura-verde beija-flor-de-garganta-verde chifre-de-ouro bico-reto-de-banda-branca estrelinha-ametista
STATUS DE CONSERVAÇÃO (IUCN)
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ORDEM/ FAMÍLIA/ NOME CIENTÍFICO ORDEM TROGONIFORMES Família Trogonidae Trogon surrucura ORDEM CORACIIFORMES Família Alcedinidae Megaceryle torquata Chloroceryle amazona Chloroceryle americana Família Momotidae Baryphthengus ruficapillus ORDEM GALBULIFORMES Família Galbulidae Galbula ruficauda Família Bucconidae Nystalus chacuru Nystalus maculatus Nonnula rubecula ORDEM PICIFORMES Família Ramphastidae Ramphastos toco Pteroglossus castanotis Família Picidae Picumnus albosquamatus Melanerpes candidus Veniliornis passerinus Colaptes melanochloros Colaptes campestris Celeus flavescens Dryocopus lineatus Campephilus melanoleucos ORDEM CARIAMIFORMES Família Cariamidae Cariama cristata ORDEM FALCONIFORMES Família Falconidae Caracara plancus Milvago chimachima Herpetotheres cachinnans Micrastur semitorquatus Falco femorlis Falco sparverius ORDEM PSITTACIFORMES Família Psittacidae Ara ararauna Orthopsittaca manilatus Diopsittaca nobilis Psittacara leucophthalmus Aratinga auricapillus Eupsittula aurea Eupsittula cactorum Forpus xanthopterygius Brotogeris chiriri
NOME COMUM surucuá-variado martim-pescador-grande martim-pescador-verde martim-pescador-pequeno juruva-verde ariramba-de-cauda-ruiva joão-bobo rapaizinho-dos-velhos macuru tucanuçu araçari-castanho pica-pau-anão-escamado pica-pau-branco picapauzinho-anão pica-pau-verde-barrado pica-pau-do-campo pica-pau-de-cabeça-amarela pica-pau-de-banda-branca pica-pau-de-topete-vermelho seriema caracará carrapateiro acauã falcão-relógio falcão-de-coleiro quiriquiri arara-canindé maracanã-do-buriti maracanã-pequena periquitão-maracanã jandáia-de-testa-vermelha periquito-rei periquito-da-caatinga tuim periquito-de-encontro-amarelo
STATUS DE CONSERVAÇÃO (IUCN) NT - Quase ameaçada
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ORDEM/ FAMÍLIA/ NOME CIENTÍFICO Alipiopsitta xanthops Pionus maximiliani Amazona aestiva ORDEM PASSERIFORMES Família Thamnophilidae Herpsilochmus atricapillus Herpsilochmus longirostris Thamnophilus caerulescens Thamnophilus pelzelni Taraba major Dysithamnus mentalis Thamnophilus doliatus Thamnophilus torquatus Família Melanopareiidae Melanopareia torquata Família Conopophagidae Conopophaga lineata Família Dendrocolaptidae Sittasomus griseicapillus Dendrocolaptes platyrostris Lepidocolaptes angustirostris Lepidocolaptes squamatus Família Xenopidae Xenops rutilans Família Furnariidae Furnarius rufus Lochmias nematura Clibanornis rectirostris Phacellodomus ruber Phacellodomus rufifrons Anumbius annumbi Certhiaxis cinnamomeus Synallaxis albescens Synallaxis frontalis Synallaxis scutata Família Pipridae Neopelma pallescens Pipra fasciicauda Antilophia galeata Família Onychorhynchidae Myiobius barbatus Família Tityridae Schiffornis virescens Tityra cayana Tityra inquisitor Pachyramphus polychopterus Pachyramphus viridis Família Platyrinchidae Platyrinchus mystaceus Família Rhynchocyclidae Leptopogon amaurocephalus Corythopis delalandi
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NOME COMUM papagaio-galego maitaca-verde papagaio-verdadeiro chorozinho-de-chapéu-preto chororozinho-de-bico-comprido choca-da-mata choca-do-planalto choró-boi choquinha-lisa choca-barrada choca-de-asa-vermelha tapaculo-de-colarinho chupa-dente arapaçu-verde arapaçu-grande arapaçu-de-cerrado arapaçu-escamado bico-virado-carijó joão-de-barro joão-porca fura-barreira graveteiro joão-de-pau cochicho curutié uipí petrim estrelinha-preta fruxu-do-cerradão uirapuru laranja soldadinho assanhadinho flautim anambé-branco-de-rabo-preto amembé-branco-de-bochecha-parda caneleiro-preto caneleiro-verde patinho cabeçudo estalador
STATUS DE CONSERVAÇÃO (IUCN) NT - Quase ameaçada
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ORDEM/ FAMÍLIA/ NOME CIENTÍFICO Phylloscartes roquettei Tolmomyias sulphurescens Todirostrum cinereum Poecilotriccus latirostris Myiornis auricularis Hemitriccus margaritaceiventer Família Tyrannidae Hirundinea ferruginea Euscarthmus meloryphus Camptostoma obsoletum Elaenia cristata Elaenia chiriquensis Elaenia flavogaster Elaenia mesoleuca Elaenia parvirostris Elaenia obscura Suiriri affinis Suiriri suiriri Myiopagis caniceps Myiopagis viridicata Tyrannus albogularis Tyrannus melancholicus Tyrannus savana Phaeomyias murina Phyllomyias fasciatus Serpophaga subcristata Legatus leucophaius Myiarchus ferox Myiarchus swainsoni Myiarchus tyrannulus Sirystes sibilator Pitangus sulphuratus Machetornis rixosa Myiodynastes maculatus Megarynchus pitangua Myiozetetes cayanensis Myiozetetes similis Griseotyrannus aurantioatrocristatus Empidonomus varius Colonia colonus Myiophobus fasciatus Sublegatus modestus Pyrocephalus rubinus Fluvicola nengeta Arundinicola leucocephala Gubernetes yetapa Cnemotriccus fuscatus Lathrotriccus euleri Contopus cinereus Knipolegus lophotes Xolmis cinereus Xolmis velatus
NOME COMUM cara-dourada bico-chato-de-orelha-preta ferreirinho-relógio ferreirinho-de-cara-parda miudinho sebinho-de-olho-de-ouro gibão-de-couro barulhento risadinha guaracava-de-topete-uniforme chibum guaracava-de-barriga-amarela tuque guaracava-de-bico-curto tucão suiriri-do-cerrado suiriri-cinzento guaracava-cinzenta guaracava-de-crista-alaranjada suiriri-de-garganta-branca suiriri tesourinha bagageiro piolhinho alegrinho bem-te-vi-pirata maria-cavaleira irré maria-cavaleira-de-rabo-enferrujado gritador bem-te-vi suiriri-cavaleiro bem-te-vi-rajado neinei bentevizinho-de-asa-ferrugínea bentevizinho-de-penacho-vermelho peitica-de-chapéu-preto peitica viuvinha filipe guaracava-modesta príncipe lavadeira-mascarada freirinha tesoura-do-brejo guaracavuçu enferrujado papa-mosca-cinzento maria-preta-de-penacho primavera noivinha-branca
STATUS DE CONSERVAÇÃO (IUCN) EN - Em Perigo NT - Quase ameaçada
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ORDEM/ FAMÍLIA/ NOME CIENTÍFICO Casiornis rufus Família Vireonidae Cyclarhis gujanensis Vireo chivi Família Corvidae Cyanocorax cyanopogon Cyanocorax cristatellus Família Hirundinidae Pygochelidon cyanoleuca Stelgidopteryx ruficollis Progne tapera Tachycineta albiventer Tachycineta leucorrhoa Hirundo rustica Família Troglodytidae Troglodytes musculus Cistothorus platensis Cantorchilus leucotis Família Donacobiidae Donacobius atricapilla Família Polioptilidae Polioptila dumicola Família Turdidae Turdus amaurochalinus Turdus leucomelas Turdus rufiventris Turdus subalaris Família Mimidae Mimus saturninus Família Motacillidae Anthus lutescens Família Passerellidae Zonotrichia capensis Ammodramus humeralis Arremon flavirostris Família Parulidae Setophaga pitiayumi Geothlypis aequinoctialis Basileuterus culicivorus Myiothlypis flaveola Myiothlypis leucophrys Família Icteridae Psarocolius decumanus Cacicus haemorrhous Icterus jamacaii Icterus pyrrhopterus Gnorimopsar chopi Pseudoleistes guirahuro Molothrus bonariensis Molothrus oryzivorus Sturnella superciliaris
200
NOME COMUM maria-ferrugem pitiguari juruviara gralha-cãcã gralha-do-campo andorinha-pequena-de-casa andorinha-serradora andorinha-do-campo andorinha-do-rio andorinha-de-sobre-branco andorinha-do-bando corruíra corruíra-do-campo garrinchão-de-barriga-vermelha japacamim balança-rabo-de-máscara sabiá-poca sabiá-do-barranco sabiá-laranjeira sabiá-ferreiro sabiá-do-campo caminheiro-zumbidor tico-tico tico-tico-do-campo tico-tico-de-bico-amarelo mariquita pia-cobra pula-pula canário-do-mato pula-pula-de-sobrancelha japu guaxe corrupião encontro graúna chopim-do-brejo vira-bosta iraúna-grande polícia-inglesa-do-sul
STATUS DE CONSERVAÇÃO (IUCN)
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ORDEM/ FAMÍLIA/ NOME CIENTÍFICO Família Thraupidae Porphyrospiza caerulescens Neothraupis fasciata Schistochlamys melanopis Tangara cayana Tangara palmarum Tangara sayaca Nemosia pileata Conirostrum speciosum Sicalis citrina Sicalis flaveola Sicalis luteola Hemithraupis guira Volatinia jacarina Eucometis penicillata Coryphospingus cucullatus Coryphospingus pileatus Tachyphonus rufus Ramphocelus carbo Charitospiza eucosma Tersina viridis Dacnis cayana Coereba flaveola Sporophila bouvreuil Sporophila caerulescens Sporophila collaris Sporophila leucoptera Sporophila lineola Sporophila nigricollis Sporophila plumbea Coryphaspiza melanotis Emberizoides herbicola Saltatricula atricollis Saltator maximus Saltator similis Thlypopsis sordida Cypsnagra hirundinacea Família Cardinalidae Piranga flava Família Fringillidae Euphonia chlorotica Euphonia violacea Família Passeridae Passer domesticus CATEGORIAS
NOME COMUM
STATUS DE CONSERVAÇÃO (IUCN)
campainha-azul cigarra-do-campo sanhaço-de-coleira saíra-amarela sanhaçu-do-coqueiro sanhaçu-cinzento saíra-de-chapéu-preto figurinha-de-rabo-castanho canário-rasteiro canário-da-terra tipio saíra-de-papo-preto tiziu pipira-da-taoca tico-tico-rei tico-tico-rei-cinza pipira-preta pipira-vermelha mineirinho saí-andorinha saí-azul cambacica caboclinho coleirinho coleiro-do-brejo chorão bigodinho baiano patativa tico-tico-de-máscara-negra canário-do-campo batuqueiro tempera-viola trinca-ferro-verdadeiro saí-canário bandoleta
NT - Quase ameaçada NT - Quase ameaçada
NT - Quase ameaçada
VU - Vulnerável
sanhaço-de-fogo fim-fim gaturano-verdadeiro pardal EX - Extinta EW - Extinta na natureza CR - Criticamente em perigo EN - Em perigo VU - Vulnerável NT - Quase ameaçada LC - Pouco preocupante
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201
Índice remissivo Nestas tabelas são indicadas apenas as espécies que constam neste guia com suas respectivas descrições
ESPÉCIE PAG. NOME COMUM Accipiter bicolor 56 Accipiter striatus 56 Aegolius harrisii 84 Alipiopsitta xanthops 136 Amazilia fimbriata 102 Amazona aestiva 136 Amazonetta brasiliensis 28 Ammodramus humeralis 174 Anhinga anhinga 40 Anthracothorax nigricollis 100 Anthus lutescens 174 Antilophia galeata 150 Antrostomus rufus 92 Anumbius annumbi 148 Ara ararauna 134 Aramides cajaneus 64 Aramus guarauna 64 Aratinga auricapillus 134 Ardea alba 46 Ardea cocoi 44 Arremon flavirostris 174 Arundinicola leucocephala 166 Asio clamator 84 Asio flammeus 84 Asio stygius 84 Athene cunicularia 84 Baryphtengus ruficapillus 112 Basileuterus culicivorus 176 Brotogeris chiriri 136 Bubo virginianus 82 Bubulcus ibis 44 Buteo brachyurus 60 Buteo nitidus 60 Butorides striata 44 Cacicus haemorrhous 176 Cairina moschata 28 Calliphlox amethystina 104 Campephilus melanoleucus 122 Camptostoma obsoletum 156 Cantorchilus leucotis 172 Caracara plancus 130
202
PAG.
acauã 130 águia-chilena 60 águia-cinzenta 58 águia pescadora 54 alegrinho 160 alma-de-gato 78 anambé-branco-de-bochecha-parda 150 anambé-branco-de-rabo-preto 152 andorinha-de-sobre-branco 170 andorinha-de-bando 170 andorinha-do-campo 170 andorinha-de-rio 170 andorinhão-do-buriti 98 andorinhão-do-temporal 98 andorinha-pequena-de-casa 170 andorinha-serradora 170 anu-branco 78 anu-preto 78 araçari-castanho 120 arapaçú-do-cerrado 144 arapaçú-escamado 144 arapaçú-grande 144 arapaçú-verde 144 arara-canindé 134 ariramba-de-cauda-ruiva 116 assanhadinho 150 avoante 74 bacurau 92 bacurau-chintã 92 bacurau-de-cauda-maculada 92 bacurau-tesoura 94 bacurauzinho 94 bagageiro 158 baiano 188 balança-rabo-de-máscara 172 bandoleta 190 barulhento 156 batuíra-de-esporão 68 batuqueiro 190 beija-flor-de-garganta-verde 102 beija-flor-de-orelha-violeta 100
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ESPÉCIE PAG. NOME COMUM Cariama cristata 126 Casiornis rufus 168 Cathartes aura 50 Cathartes burrovianus 50 Celeus flavescens 122 Certhiaxis cinnamomeus 148 Chaetura meridionalis 98 Charitospiza eucosma 186 Chloroceryle amazona 112 Chloroceryle americana 112 Chlorostilbon lucidus 102 Chondrohierax uncinatus 54 Cistothorus platensis 170 Clibanornis rectirostris 146 Cnemotriccus fuscatus 166 Coccycua minuta 78 Coereba flaveola 186 Colaptes campestris 122 Colaptes melanochloros 122 Colibri serrirostris 100 Colonia colonus 164 Columba livia 72 Columbina minuta 72 Columbina squammata 72 Columbina talpacoti 72 Conirostrum speciosum 182 Conopophaga lineata 144 Contopus cinereus 166 Coragyps atratus 50 Coryphaspiza melanotis 192 Coryphospingus cucullatus 184 Coryphospingus pileatus 184 Corythopis delalandi 152 Crax fasciolata 32 Crotophaga ani 78 Crypturellus parvirostris 24 Crypturellus undulatus 24 Cyanocorax cristatellus 168 Cyanocorax cyanopogon 168 Cyclarhis gujanensis 168 Cypseloides senex 98 Cypsnagra hirundinacea 190 Dacnis cayana 186 Dendrocolaptes platyrostris 144 Dendrocygna viduata 28 Diopsittaca nobilis 134 Donacobius atricapilla 172
PAG.
beija-flor-de-veste-preta 100 beija-flor-preto 100 beija-flor-tesoura 100 beija-flor-tesoura-verde 102 bem-te-vi 162 bem-te-vi-pirata 160 bem-te-vi-rajado 162 bentevizinho-de-asa-ferrugínea 162 bentevizinho-de-penacho-vermelho 162 besourinho-de-bico-vermelho 102 bico-chato-de-orelha-preta 154 bico-reto-de-banda-branca 104 bico-virado-carijó 146 bigodinho 186 biguá 40 biguatinga 40 cabeçudo 152 caboclinho 188 caburé 82 caburé-acanelado 84 cambacica 186 caminheiro-zumbidor 174 campainha-azul 180 canário-da-terra 182 canário-do-campo 190 canário-do-mato 176 canário-rasteiro 182 caneleiro-preto 152 caneleiro-verde 152 carcará 130 caracoleiro 54 cara-dourada 154 carão 64 carrapateiro 130 chibum 158 chifre-de-ouro 104 chincoã-pequeno 78 choca-barrada 140 choca-da-mata 142 choca-de-asa-vermelha 140 choca-do-planalto 142 chopim-do-brejo 178 choquinha-lisa 140 chorão 188 choró-boi 142 chorozinho-de-bico-comprido 140 chorozinho-de-chapéu-preto 140
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ESPÉCIE PAG. NOME COMUM Dryocopus lineatus 122 Dysithamnus mentalis 140 Egretta thula 46 Elaenia chiriquensis 158 Elaenia cristata 156 Elaenia flavogaster 156 Elaenia mesoleuca 156 Elaenia obscura 158 Elaenia parvirostris 156 Elanus leucurus 56 Emberizoides herbicola 190 Empidonomus varius 164 Eucometis penicillata 184 Eupetomena macroura 100 Euphonia chlorotica 192 Euphonia violácea 192 Eupsittula aurea 134 Eupsittula cactorum 136 Euscarthmus meloryphus 156 Falco femoralis 130 Falco sparverius 130 Florisuga fusca 100 Fluvicola nengeta 166 Forpus xanthopterygius 136 Furnarius rufus 146 Galbula ruficauda 116 Geothlypis aequinoctialis 176 Geranoaetus albicaudatus 58 Geranoaetus melanoleucus 60 Geranospiza caerulescens 56 Glaucidium brasilianum 82 Gnorimopsar chopi 178 Griseotyrannus aurantioatrocristatus 164 Gubernetes yetapa 166 Guira guira 78 Heliactin bilophus 104 Heliomaster squamosus 104 Hemithraupis guira 182 Hemitriccus margaritaceiventer 154 Herpetotheres cachinnans 130 Herpsilochmus atricapillus 140 Herpsilochmus longirostris 140 Heterospizias meridionalis 58 Hirundinea ferruginea 154 Hirundo rustica 170 Hydropsalis maculicaudus 92 Hydropsalis parvula 92
204
PAG.
chupa-dente 144 cigarrinha-do-campo 180 cochicho 148 codorna-amarela 24 coleirinha 188 coleiro-do-brejo 188 coró-coró 46 corruíra 170 corruíra-do-campo 170 corrupião 178 coruja-buraqueira 84 coruja-orelhuda 84 corujinha-do-mato 82 curicaca 46 curucão 94 curutié 148 ema 20 encontro 178 enferrujado 166 estalador 152 estrelinha-ametista 104 estrelinha-preta 148 falcão-de-coleira 130 falcão-relógio 130 ferreirinho-de-cara-parda 154 ferreirinho-relógio 154 figurinha-de-rabo-castanho 182 filipe 164 fim-fim 192 flautim 150 fogo-apagou 72 frango-d'água-azul 64 freirinha 166 fruxo-do-cerradão 150 fura-barreira 146 garça-branca-grande 46 garça-branca-pequena 46 garça-moura 44 garça-real 46 garça-vaqueira 44 garrinchão-de-barriga-vermelha 172 gaturano-verdadeiro 192 gavião-bombachinha-grande 56 gavião-caboclo 58 gavião-carijó 58 gavião-de-cabeça-cinza 54 gavião-de-cauda-curta 60
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ESPÉCIE PAG. NOME COMUM Hydropsalis torquata 94 Icterus pyrrhopterus 178 Icterus jamacaii 178 Ictinia plumbea 56 Jacana jacana 68 Knipolegus lophotes 166 Laterallus viridis 64 Lathrotriccus euleri 166 Legatus leucophaius 160 Lepidocolaptes angustirostris 144 Lepidocolaptes squamatus 144 Leptodon cayanensis 54 Leptopogon amaurocephalus 152 Leptotila rufaxilla 74 Leptotila verreauxi 74 Lochmias nematura 146 Lophornis magnificus 102 Lurocalis semitorquatus 92 Machetornis rixosa 162 Megaceryle torquata 112 Megarynchus pitangua 162 Megascops choliba 82 Melanerpes candidus 120 Melanopareia torquata 142 Mesembrinibis cayennensis 46 Micrastur semitorquatus 130 Milvago chimachima 130 Mimus saturninus 174 Molothrus bonariensis 178 Molothrus oryzivorus 178 Mustelirallus albicollis 64 Myiarchus ferox 160 Myiarchus swainsoni 160 Myiarchus tyrannulus 160 Myiobius barbatus 150 Myiodynastes maculatus 162 Myiopagis caniceps 158 Myiopagis viridicata 158 Myiophobus fasciatus 164 Myiornis auriculares 154 Myiothlypis flaveola 176 Myiothlypis leucophrys 176 Myiozetetes cayanensis 162 Myiozetetes similis 162 Nannochordeiles pusillus 94 Nannopterum brasilianus 40 Nemosia pileata 182
PAG.
gavião-de-cauda-branca 58 gavião-miúdo 56 gavião-pato 60 gavião-pedrês 60 gavião-peneira 56 gavião-pernilongo 56 gavião-preto 58 gibão-de-couro 154 gralha-cancã 168 gralha-do-campo 168 graúna 178 graveteiro 146 gritador 160 guaracava-cinzenta 158 guaracava-de-barriga-amarela 156 guaracava-de-bico-curto 156 guaracava-de-crista-alaranjada 158 guaracava-de-topete-uniforme 156 guaracava-modesta 164 guaracavuçu 166 guaxe 176 inhambu-chororó 24 iraúna-grande 178 irerê 28 irré 160 jaçanã 68 jacupemba 32 jacurutu 82 jandaia-de-testa-vermelha 134 jaó 24 japacanim 172 japu 176 joão-bobo 116 joão-corta-pau 92 joão-de-barro 146 joão-de-pau 146 joão-porca 146 juriti-gemedeira 74 juriti-pupu 74 juruva-verde 112 juruviara 168 lavadeira-mascarada 166 maçarico-solitário 68 macuru 116 mãe-da-lua 88 maitaca-verde 136 maracanã-do-buriti 134
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205
ESPÉCIE PAG. NOME COMUM Neopelma pallescens 150 Neothraupis fasciata 180 Nonnula rubecula 116 Nothura maculosa 24 Nyctibius griseus 88 Nycticorax nycticorax 44 Nyctidromus albicollis 92 Nystalus chacuru 116 Nystalus maculatus 116 Orthopsittaca manilatus 134 Pachyramphus polychopterus 152 Pachyramphus viridis 152 Pandion haliaetus 54 Pardirallus nigricans 64 Passer domesticus 192 Patagioenas cayennensis 74 Patagioenas picazuro 74 Patagioenas plumbea 74 Patagioenas speciosa 72 Penelope superciliaris 32 Phacellodomus ruber 146 Phacellodomus rufifrons 146 Phaeomyias murina 158 Phaethornis pretrei 100 Phyllomyias fasciatus 160 Phylloscartes roquettei 154 Piaya cayana 78 Picumnus albosquamatus 120 Pilherodius pileatus 46 Pionus maximiliani 136 Pipra fasciicauda 150 Piranga flava 192 Pitangus sulphuratus 162 Platyrinchus mystaceus 152 Podager nacunda 94 Podilymbus podiceps 36 Poecilotriccus latirostris 154 Polioptila dumicola 172 Porphyrio martinicus 64 Porphyrospiza caerulescens 180 Progne tapera 170 Psarocolius decumanus 176 Pseudoleistes guirahuro 178 Psittacara leucophthalmus 134 Pteroglossus castanotis 120 Pulsatrix perspicillata 82 Pygochelidon cyanoleuca 170
206
PAG.
maracanã-pequena 134 maria-cavaleira 160 maria-cavaleira-de-rabo-enferrujado 160 maria-faceira 46 maria-ferrugem 168 maria-preta-de-penacho 166 mariquita 174 martim-pescador-grande 112 martim-pescador-pequeno 112 martim-pescador-verde 112 mergulhão-caçador 36 mergulhão-pequeno 36 mineirinho 186 miudinho 154 mocho-diabo 84 mocho-do-banhado 84 murucututu 82 mutum-de-penacho 32 nei-nei 162 noivinha-branca 168 papagaio-galego 136 papagaio-verdadeiro 136 papa-mosca-cinzento 166 pardal 192 patativa 188 patinho 152 pato-do-mato 28 peitica 164 peitica-de-chapéu-preto 164 perdiz 24 periquitão-maracanã 134 periquito-da-caatinga 136 periquito-de-encontro-amarelo 136 periquito-rei 134 petrim 148 pé-vermelho 28 pia-cobra 176 pica-pau-anão-escamado 120 pica-pau-branco 120 pica-pau-de-faixa-branca 122 pica-pau-de-cabeça-amarela 122 pica-pau-de-topete-vermelho 122 pica-pau-do-campo 122 pica-pau-verde-barrado 122 picapauzinho-anão 120 piolhinho 160 pipira-da-taoca 184
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ESPÉCIE PAG. NOME COMUM Pyrocephalus rubinus 164 Rhamphastos toco 120 Ramphocelus carbo 184 Rhea americana 20 Rhynchotus rufescens 24 Rupornis magnirostris 58 Saltator maximus 190 Saltator similis 190 Saltatricula atricollis 190 Sarcoramphus papa 50 Schiffornis virescens 150 Schistochlamys melanopis 180 Serpophaga subcristata 160 Setophaga pitiayumi 174 Sicalis citrina 182 Sicalis flaveola 182 Sicalis luteola 182 Sirystes sibilator 160 Sittasomus griseicapillus 144 Spizaetus melanoleucus 60 Sporophila bouvreuil 188 Sporophila caerulescens 188 Sporophila collaris 188 Sporophila leucoptera 188 Sporophila lineola 186 Sporophila nigricollis 188 Sporophila plumbea 188 Stelgidopteryx ruficollis 170 Streptoprocne zonaris 98 Sturnella superciliaris 180 Sublegatus modestus 164 Suiriri affinis 158 Suiriri suiriri 158 Synallaxis albescens 148 Synallaxis frontalis 148 Synallaxis scutata 148 Syrigma sibilatrix 46 Tachornis squamata 98 Tachybaptus dominicus 36 Tachycineta albiventer 170 Tachycineta leucorrhoa 170 Tachyphonus rufus 184 Tangara cayana 180 Tangara palmarum 180 Tangara sayaca 180 Tapera naevia 78 Taraba major 142
PAG.
pipira-preta 184 pipira-vermelha 184 pitiguari 168 polícia-inglesa-do-sul 180 pomba-amargosa 74 pomba-asa-branca 74 pomba-galega 74 pomba-trocal 72 pombo-doméstico 72 primavera 168 príncipe 164 pula-pula 176 pula-pula-de-sobrancelha 176 quero-quero 68 quiri-quiri 130 rabo-branco-acanelado 100 rapazinho-dos-velhos 116 risadinha 156 rolinha-de-asa-canela 72 rolinha-roxa 72 rola-vaqueira 72 sabiá-do-barranco 172 sabiá-do-campo 174 sabiá-ferreiro 172 sabiá-laranjeira 172 sabiá-poca 172 saci 78 saí-andorinha 186 saí-azul 186 saíra-canário 190 saíra-amarela 180 saíra-do-chapéu-preto 182 saíra-do-papo-preto 182 sanã-carijó 64 sanã-castanha 64 sanhaço-de-coleira 180 sanhaço-de-fogo 192 sanhaçu-cinzento 180 sanhaço-do-coqueiro 180 saracura-sanã 64 saracura-três-potes 64 savacu 44 sebinho-de-olho-ouro 154 seriema 126 socó-boi 44 socozinho 44 soldadinho 150
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ESPÉCIE PAG. NOME COMUM Tersina viridis 186 Thalurania furcata 102 Thamnophilus caerulescens 142 Thamnophilus doliatus 140 Thamnophilus pelzelni 142 Thamnophilus torquatus 140 Theristicus caudatus 46 Thlypopsis sordida 190 Tigrisoma lineatum 44 Tityra cayana 152 Tityra inquisitor 150 Todirostrum cinereum 154 Tolmomyias sulphurescens 154 Tringa solitaria 68 Troglodytes musculus 170 Trogon surrucura 108 Turdus amaurochalinus 172 Turdus leucomelas 172 Turdus rufiventris 172 Turdus subalaris 172 Tyrannus albogularis 162 Tyrannus melancholicus 162 Tyrannus savana 164 Tyto furcata 82 Uropelia campestris 72 Urubitinga coronata 58 Urubitinga urubitinga 58 Vanellus cayanus 68 Vanellus chilensis 68 Veniliornis passerinus 120 Vireo chivi 168 Volatinia jacarina 182 Xenops rutilans 146 Xolmis cinereus 168 Xolmis velatus 168 Zenaida auriculata 74 Zonotrichia capensis 174
208
PAG.
sovi 56 suindara 82 suiriri 162 suiriri-cavaleiro 162 suiriri-cinzento 158 suiriri-de-garganta-branca 162 suiriri-do-cerrado 158 surucuá-variado 108 tapaculo-de-colarinho 142 taperuçu-de-coleira-branca 98 taperuçu-velho 98 tempera-viola 190 tesoura-do-brejo 166 tesourinha 164 tico-tico 174 tico-tico-de-bico-amarelo 174 tico-tico-de-máscara-negra 192 tico-tico-do-campo 174 tico-tico-rei 184 tico-tico-rei-cinza 184 tipio 182 tiziu 182 topetinho-vermelho 102 trinca-ferro-verdadeiro 190 tucanuçu 120 tucão 158 tuim 136 tuju 92 tuque 156 uí-pí 148 uirapuru-laranja 150 urubu de cabeça amarela 50 urubu-de-cabeça-preta 50 urubu-de-cabeça-vermelha 50 urubu-rei 50 vira-bosta 178 viuvinha 164
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CRÉDITO DAS IMAGENS FOTÓGRAFOS REFERÊNCIA Adriano Lagos
p 7; p 40 (1 asa aberta); p 68 (2 filhote); p 84 (1); p 100 (2); p 120 (1); p 130 (2); p 144 (3).
Alexandre Gualhanone
capa; p 36 (2 nupcial); p 58 (2 voando); p 64 (3); p 82 (3 adulto e 4 jovem); p 120 (4); p 122 (4 fêmea); p 130 (5 fêmea); p 134 (1 pousados e 5); p 136 (4); p 140 (1 macho e fêmea e 4 fêmea); p 146 (1 e 5); p 148 (4); p 150 (5); p 152 (4); p 160 (7); p 162 (5); p 164 (7 macho); p 170 (4); p 172 (3 e 7); p 174 (5); p 176 (2 e 3); p 178 (4 e 5); p 180 (4); p 190 (2 e 4); p 192 (2 fêmea).
Antonio Thomaz
p 108 (1 fêmea).
Carlos Eduardo Blanco
p 50 (4 pousado e cabeça); p 54 (3 fêmea).
Celso B. Almeida
capa; p 40 (2); p 112 (2 macho); p 120 (3 macho e 5 fêmea); p 134 (1 esquerda, voando e 2); p 158 (4); p 180 (2 fêmea); p 182 (2 fêmea); p 184 (4 fêmea); p 186 (1 fêmea)
Daniel Mello
p 144 (4).
Dario Sanches
p 56 (2 e 4 jovem); p 58 (4 pousado); p 74 (4); p 78 (4); p 100 (3 jovem); p 142 (1 fêmea); p 146 (2 ninho e pousado); p 150 (3 fêmea); p 164 (5 e 7 fêmea); p 168 (2); p 182 (4 fêmea); p 188 (2 fêmea e 5 fêmea); p 192 (3 fêmea, 4 fêmea e 5 macho e fêmea).
Eduardo Augusto Ferreira p 50 (2 voando); p 54 (3); p 130 (6 pousado). Enio D'avila
capa; p 32 (2 fêmea); p 44 (4); p 46 (1); p 68 (1 e esquerda); p 78 (esquerda); p 104 (3 fêmea); p 116 (1 macho e 2); p 120 (2); p 140 (4 macho); p 142 (3 macho); p 152 (3 macho); p 154 (3 e 7); p 156 (1); p 162 (6 e 8); p 174 (1, 2, 4 e 6); p 178 (6 macho e fêmea); p 180 (7 fêmea); p 186 (2 fêmea e 3 macho); p 188 (6 macho e fêmea); p 190 (1); p 192 (1 e 6).
Fabiano Costa
p 74 (2).
Felipe Rocha Valentim
capa; p 20 (1 esquerda); p 28 (3); p 44 (1, 2, 3 e 5) p 46 (3 e 4); p 50 (2 pousado e cabeça); p 60 (2 pousado e 4 pousado) p 64 (1, 2, 5 e 6); p 72 (3 e 5); p 74 (1); p 78 (2 e 5); p 82 (2 adulto e filhote); p 84 (1); p 88 (esquerda filhote e direita adulto); p 94 (1 macho e fêmea e 2); p 98 (4); p 100 (1, 3 adulto e 4); p 102 (1 macho e fêmea e 4); p 112 (3 macho e fêmea); p 116 (1 fêmea e 3 cabeça); p 120 (3 fêmea e 5 macho); p 122 (3 fêmea); p 136 (2); p 142 (2 macho); p 152 (1 fêmea e 3 fêmea); p 156 (2, 3 e 5); p 158 (1, 2, 5 e 7); p 160 (1 e 3); p 162 (4 macho e 7); p 166 (1, 2 macho e fêmea, 3, 4 e 7); 170 (3, 5 e 8); p 172 (2); p 176 (6); p 178 (1 e 3); p 180 (2 macho e 7 macho); p 182 (2 macho e 5); p 184 (1 e 3); p 186 (1 macho e 2 macho); p 192 (4 macho).
Fernando Cipriani
p 60 (3 pousado escuro)
Gabriel Mello
p 168 (3); p 170 (7); p 172 (4) ; p 176 (5).
Glauco Kohler
p 174 (3)
Gustavo Pinto
capa; p 50 (4 voando); p 56 (4 voando e pousado, 5 voando e pousado); p 58 (1 voando, 4 jovem e 5 claro); p 60 (voando claro e voando escuro); p 82 (1 pousado e voando, 4); p 84 (2 adulto e filhote, 3 adulto e filhote, 4 e 5 voando e pousado); p 88 (esquerda adulto); p 92 (3); p 94 (3 pousado); p 130 (3 voando, 5 macho e 6 voando); p 152 (2 macho); p 188 (5 macho).
Guto Balieiro
p 136 (1); p 148 (5); p 164 (1)
João Sergio Barros
p 40 (2 fêmea); p 54 (2 voando); p 58 (4 voando) p 72 (6); p 150 (1); p 164 (4 fêmea).
Jonatas Rocha
p 56 (3 adulto); p 72 (1); p 92 (1 e 4); p 146 (4); p 154 (1); p 168 (1); p 182 (6)
José Kachimareck
p 40 (2 macho)
Jose Quintino
p 60 (3 pousado claro)
210
GUIA DE AVES DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA USINA HIDRELÉTRICA DE BATALHA (MG/GO)
Joselito Macedo
p 50 (3 pousado); p 74 (5); p 186 (5 fêmea).
Justiniano Magnago
p 100 (5 fêmea); 192 (2 macho).
Kakau Oliveira
p 60 (4 voando)
Leandro Moreira
p 50 (3 cabeça).
Leonardo Casadei
p 17; p 20 (1 direita); p 28 (2); p 46 (2, 5 e 6); p 72 (2 macho e fêmea e 4); p 98 (2); p 100 (5 macho); p 104 (1, 2 e 3 macho); p 112 (1 fêmea e 4 direita); p 122 (2 macho e 3 macho); p 136 (5); p 140 (2 macho); p 142 (2 fêmea); p 144 (2); p 150 (2 macho, 4 e 6 macho); p 152 (1 macho e 5); p 154 (2 e 6); p 156 (4 e 6); p 158 (3); p 162 (2); p 164 (3); p 172 (5 e 6); p 176 (1 macho e fêmea); p 180 (6); p 182 (4 macho); p 186 (3 fêmea e 5 macho); p 188 (4 macho).
Luiz Bravo
p 24 (3); p 108 (1 macho)
Luiz Damasceno
p 58 (3 pousado); p 112 (1 macho)
Luiz Fernando Carvalho
p 32 (1)
Luiz Ribenboin
p 102 (3 macho); p 122 (4 macho)
Maria Jucá
p 54 (2 pousado); p 68 (2 adulto); p 98 (3); p 102 (2); p 122 (1 e 2 fêmea); p 162 (1); p 168 (6); p 170 (2); p 180 (5); p 182 (7 fêmea)
Mathias Singer
p 122 (5 fêmea); p 140 (2 fêmea)
Mel Simas
capa; p 31 (1); p 68 (3); p 92 (5); p 126 (1); p 130 (1); p 134 (4); p 148 (1 e 2); p 150 (3 macho); p 154 (5); p 188 (3); p 190 (3).
Miguel Barrio
p 28 (1); p 36 (2 descanso); p 40 (1 asa fechada); p 54 (3 voando); p 56 (1 pousado e voando); p 58 (1 pousado); p 68 (4 adulto e jovem); p 78 (3); p 158 (6); p 188 (2 macho).
Renato Moreira
p 56 (3 jovem); p 82 (3 jovem, 4 jovem); p 130 (4); p. 142 (4)
Robson Czaban
capa; p 32 (2 macho); p 60 (1 voando) p 78 (1); p 94 (3 voando); p 102 (3 fêmea); p 112 (2 fêmea); p 122 (5 macho); p 134 (6); p 136 (6) (3); p 140 (3 macho e fêmea) (5 macho e fêmea); p 144 (5); p 146 (6); p 148 (3); p 150 (2 fêmea e 6 fêmea) p 154 (4); p 160 (2 e 5); p 164 (2 e 6); p 168 (5); p 170 (6); p 172 (1); p 176 (4); p 180 (1 e 3); p 182 (1 macho e fêmea); p 184 (2 e 5 macho e fêmea); p 188 (1); p 190 (6 esquerda); p 192 (1)
Rodrigo Mayworm
p 54 (3 macho); p 58 (3 voando); p 64 (4); p 92 (2); p 112 (4 esquerda); p 144 (1); p 146 (3); p 152 (6); p 160 (4); p 166 (6); p 170 (1); p 178 (2); p 182 (3); p 190 (5)
Ronaldo Koloszuk
p 50 (3 voando); p 58 (2 pousado e 5 voando); p 60 (2 voando); p 74 (3); p 116 (3 pousado); p 142 (3 fêmea); p 152 (2 fêmea); p 160 (6); p 162 (3); p 182 (7 macho); p 192 (3 macho)
Rosana Cardoso
p 54 (1 voando e pousado).
Sérgio de Araújo
p 134 (3)
Sylvio Adalberto
p 58 (5 escuro); p 130 (3 pousado); p 166 (5)
Victor Castro
p 24 (1) (4); p 40 (2 asa aberta); p 60 (1 pousado); p 82 (5); p 168 (7) (4); p 184 (4 macho); p 190 (6 direita)
Vilde Florencio
p 74 (6).
Wagner Coppede
p 116 (4).
Wanessa Lagos
p 188 (4 fêmea).
Zé Maria
p 98 (1).
GUIA DE AVES DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA USINA HIDRELÉTRICA DE BATALHA (MG/GO)
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