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Portuguese Pages [102]
MotocicletaS Guia Curso Básico de Desenho
www.revistaonline.com.br
ISBN- 978-85-432-1379-8 Ano 01 Edição 01 R$ 19,99
Desenvolvido pelos professores da ESA Escola Studio de Artes
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MotocicletaS Guia Curso Básico de Desenho
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ ________________________________________ G971 Guia curso básico de desenho motos --. 1. ed. - São Paulo : On Line, 2016. il. ISBN 978-85-432-1379-8 1. Desenho - Estudo e ensino. 2. Desenho - Técnica. I. Título. 16-33015 CDD: 743.8 CDU: 744.42 ________________________________________ 11/05/2016 12/05/2016 Motocicletas
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PRESIDENTE: Paulo Roberto Houch • VICE-PRESIDENTE EDITORIAL: Andrea Calmon ([email protected]) • JORNALISTA RESPONSÁVEL: Andrea Calmon (MTB 47714) • COORDENADOR DE ARTE: Rubens Martim ([email protected]) • GERENTE COMERCIAL: Elaine Houch (elainehouch@ editoraonline.com.br) • SUPERVISOR DE MARKETING: Marcelo Rodrigues • ASSISTENTE DE MARKETING: Nathalia Lima • CANAIS ALTERNATIVOS: Luiz Carlos Sarra • DEP. VENDAS: (11) 3687-0099 ([email protected]) • VENDAS A REVENDEDORES: (11) 3687-0099/ 7727-8678 ([email protected]. br) • DIRETORA ADMINISTRATIVA: Jacy Regina Dalle Lucca • COLABORARAM NESTA EDIÇÃO: PRODUÇÃO: Esa Studio de Artes • DIRETOR EDITORIAL: João Costa • DIRETOR DE ARTE: Fausto Lopes • DESENHOS: Leandro Sales • DIAGRAMAÇÃO: Fausto Lopes • TEXTOS: Henrique Silvério • EDIÇÃO: Cynthia Marafanti • Impresso por PROL • Distribuição no Brasil por DINAP • GUIA CURSO BÁSICO DE DESENHO - MOTOCICLETAS é uma publicação do IBC Instituto Brasileiro de Cultura Ltda. – Caixa Postal 61085 – CEP 05001-970 – São Paulo – SP – Tel.: (0**11) 3393-7777 • A reprodução total ou parcial desta obra é proibida sem a prévia autorização do editor. Números atrasados com o IBC ou por intermédio do seu jornaleiro ao preço da última edição acrescido das despesas de envio. Para adquirir com o IBC: www. revistaonline.com.br; Tel.: (0**11) 3512-9477; ou Caixa Postal 61085 – CEP 05001-970 – São Paulo – SP.
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Índice Emoção sobre duas rodas............... 6 Tudo o que foi criado, antes foi desenhado........................................... 7 Materiais.............................................. 9 Materiais utilizados......................10 Lápis.................................................10 Papel ...............................................10 Lapiseira..........................................10 Caneta.............................................. 11 Lápis de cor.................................... 11 Marcador......................................... 11 Tinta.................................................12 Régua e gabarito...........................12 Borracha .........................................12 Pincel...............................................12 Apontador e estilete.....................12 Exercícios básicos......................... 13 Figuras geométricas e Perspectivas................................... 15 Figuras geométricas básicas......16 Outras formas geométricas........16 Ponto de vista – perspectiva...... 17 Perspectiva oblíqua......................18 Perspectiva nadir..........................19 Perspectiva zênite........................19
Centro perspectivo e projeção......20 Elípses..............................................20 Sólidos geométricos.....................21 Desenho dentro da caixa.............22 Luz e sombra e efeitos.................... 25 A luz e as sombras........................26 Exemplos de luz e sombra próprias............................26 Reflexo.............................................27 As Texturas.....................................28 Proporções, construção..................... e acessórios........................................ 31 Proporções das motos.................32 Rodas e pneus................................34 Exemplos de rodas........................34 Faróis e frente................................36 Paralama dianteiro.......................36 Lanternas e traseira.....................38 Paralama traseiro.........................38 Construção por box...................... 40 Custom .......................................... 40 Street...............................................41 Esportiva.........................................42 Off-road...........................................43 Passo a passo..................................... 45
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Curiosidades
Emoção sobre duas rodas onsiderado um dos pais da criação do automóvel, o cientista e pequisador alemão Gottlieb Daimler é responsável pela invenção do ciclomotor com motor de combustão interna, em 1885, ao lado de Wilhelm Maybach. Tal criação se deu à partir do aprenzaido que o inventor adquiriu com Nikolaus August Otto – engenheiro alemão que construiu o primeiro motor de combustão interna de quatro tempos, em 1876, denominado Ciclo Otto. Daimler foi assistente de Otto, quando este desenvolveu seu engenho inovador. No entanto, a história oficial da motocicleta é creditada ao americano Sylvester Roper e ao francê Louis Perreaux. Em 1869, as primeiras motocicletas eram basicamente uma bicicleta com motor a vapor. Esse modelo de meio de transporte figurou até 1920, quando Gottlieb instalou um motor a ga-
solina de um cilindro em uma bicicleta de madeira, com o objetivo de testar a praticidade do novo propulsor. O ciclomotor foi testado por seu filho, Paul Daimler, na época com 16 anos. Na verdade, o ciclomotor de Daimler possuia quatro rodas, mas a história da moto não relata estes dois pequenos estabilizadores. A partir deste ponto, os ciclomotores começaram a ser fabricados em grande escala. Porém haviam alguns problemas. A máquina criada por Daimler era com motor de quatro tempos e mais pesado, o que iria de encontro com as recentes motocicletas criadas, pois estas eram mais leves e com motor de dois tempo, além de outros dilemas e contratempos. Foi no século 20 que os fabricantes chegaram a um consenso. O motor, então, seria colocado na parte interna do triângulo do quadro do ciclomotor.
Divulgação: Pixabay/bella67
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Divulgação: wikipedia.org/ Nikolaus Otto
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Henrique Silvério
A primeira fábrica de motocicletas surgiu em 1894, na Alemanha, e se chamava Hildebrandt & Wolfmüller. Em 1896 apareceram a Bougery, na França, e a Excelsior, na Inglaterra. Nos Estados Unidos, as primeiras fábricas foram a Columbia, a Orient e a Minneapolis, que surgiram em 1900. Já no Brasil, a história da motocicleta se deu no início do século passado com a importação de motos tanto européias como as americanas Indian e Harley-Davidson. No final da década de 1930, a primeira da marca japonesa Miyata a chegar ao Brasil foi a Asahi. Essa diversidade de modelos que permitiam o transporte sobre duas rodas logo fez surgir muitos motoclubes e clubes de moto competição. Entretanto, durante a Segunda Grande Guer-
ra Mundial, as importações de motos para o Brasil foram suspensas e as atividades só retornaram depois do final do conflito. A primeira motocicleta fabricada no Brasil foi a Monark, com motor inglês BSA de 125cm3, lançada em 1951. Nesta mesma década começaram a fabricar em São Paulo as motonetas Lambreta, Saci e Moskito. E no final dos anos 1970, várias montadoras, como Honda, Yamaha, Motovi (nome usado pela Harley-Davidson na fábrica do Brasil) voltaram a fabricar motos após um período de estagnação na fabricação. Vale lembrar que nos anos 1980 ocorreu mais retração no mercado de motocicletas, foi quando apareceu a maior motocicleta do mundo, a Amazonas, que tinha motor Volkswagen de 1600cm3.
Divulgação: wikipedia.org/ vk_photo
Tudo o que foi criado, antes foi desenhado
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odo processo de criação passa por etapas e a primeira delas é a ideia. A imagem ou concepção de algo nasce em ambos os lados do cérebro, afinal precisamos ser tão criativos como práticos. Após surgir a ideia (a criatividade), o lado prático nos faz passar esta
ideia para o papel, onde demais estudos serão feitos. Isto serve tanto para arte como para projetos. Para desenvolver um projeto de máquinas, como uma moto, outros fatores influenciam tanto na criação como no desenvolvimento dele. O primeiro fator são as
normas técnicas. São elas que determinam um padrão de pesos e medidas para as coisas. No Brasil é a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por exemplo, que estabelece um padrão para coisas comuns a todos. Assim, ao criar um modelo mais atualizado de moto, é necessário pensar não só em termos de máquina, mas de suas ferramentas. Após haver planejado a estrutura técnica da moto, inicia-se o processo artístico do projeto, ou seja, trabalha-se a parte estética do veículo: primeiro no papel e, em seguida, a criação de um protótipo. É neste instante que entra o marketing. O que era apenas uma
ideia, torna-se um projeto para, então, ganhar um protótipo – a parte física e palpável da ideia. A moto, agora, é um artigo, um produto. Então, o departamento de marketing da fabricante passa a verificar se design e funcionalidade estão alinhados, pois a criação precisa mais do que ser bonita, ela precisa ser útil e eficaz. Com mais esta etapa concluída, o departamento de mídia apresenta o produto ao seu público-alvo, ofertando a criação com valores acessíveis a ele. Este é o lado técnico da criação de uma motocicleta. Em nosso guia iremos trabalhar com o lado estético dos vários tipos de motos.
Divulgação: Pixabay/ Richard Taimalie
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Materiais
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Materiais
Materiais utilizados
Assim como em qualquer área do desenho, devemos sempre ter à nossa disposição os materiais necessário para se desenhar, pelo menos o básico. No desenho artístico de motos, isso não é diferente, pois existem inúmeros itens para trabalharmos a fim de atingirmos os efeitos de boa qualidade nos desenhos. Procure iniciar com materiais básicos e essenciais, como papel, lápis, borracha, canetas e apontador.
Lápis É na queima do carvão que se encontra variação na dureza dos grafites que vão do 9H até o 9B. Duros – possuem a indicação “H”, abreviação da palavra “hard”, que significa duro em inglês, usados para litografia. Médio – lápis “HB” são “hard/brand”, que significa dureza média em inglês. Macios – lápis “B” são “brand” ou “black”, que significa macio, mole ou preto, também na tradução do inglês. Este quebram-se facilmente.
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Papéis Existe uma grande variedade de tipos de papéis que podem ser utilizados para o desenho de motocicletas, dentre eles, destacamos os lisos, semirrugosos, rugosos, texturizados e cartonados. Os tamanhos também variam, porém os mais utilizados para o desenho são o A4 (210 x 296 mm) e A3 (296 x 420 mm).
8B 7B 6B
2B
B
5B
HB
4B
F
3B
H
2H
Lapiseiras Assim como lápis, as lapiseiras também oferecem variedade na dureza dos grafites, e vão do 9H até o 9B. Porém, é nas lapiseiras que as pontas são mais uniformes devido as espessuras dos grafites, a vantagem é que assim pode-se fazer pequenos detalhes sem precisar ficar apontando, como ocorre no caso dos lápis que desgastam sua ponta e precisam ser refeitas.
Lápis de cor Esse material pode oferecer ao artista uma infinidade de recursos, além de serem portáteis, não tóxico e fácil de usar. Há três tipos básicos de lápis de cor: a base de cera, a base de óleo (conhecidos como giz de cera) e solúveis em água (os lápis aquareláveis). Cada lápis têm sua própria característica e sempre é bom experimentar o que produz o melhor resultado para o trabalho desenvolvido.
Canetas Para desenhar motocicletas, costuma-se esboçar como canetas esferográficas para conseguir traços contínuos e fazer linhas de velocidade. Há uma grande variedade de canetas no mercado, mas as técnicas para nanquim, em diversas espessuras e pontas, possuem um traço limpo e, em alguns modelos, há a ponta semiflexível, o que possibilita fazer um traço mais fino ou mais grosso, de acordo com a pressão feita com mão sobre a caneta. Podem ser descartáveis ou recarregáveis.
Marcadores São canetas com pontas de feltro e, em alguns casos, com tinta fluorecescente e permanente. Muito úteis para fazer preenchimentos a cores em grandes áreas. Com esta caneta pode-se fazer uma mistura onde a tinta se espalha melhor e dá aparência lisa ao desenho. Há diversas marcas e tipos no mercado, algumas são à base de água e outras de solventes.
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Materiais/Exercícios
Pincéis Os diversos tipos de pincéis existentes são fabricados com variedade de tamanhos e espessura. Classificados por números, ou seja do 00 ao 18, os mais comuns, possuem formatos diferenciados, como redondos, quadrados, filetes e chanfrados, utilizados para funções específicas. Podem ter cerdas naturais, adquiridos de pêlo de marta, boi e porco, ou cerdas sintéticas, feitas ocm nylon extrudado.
Tintas Dentre a enorme variedade de tinturas, destacamos a nanquim, que por vezes é utilizada em canetas técnicas recarregáveis e também com pincéis para preenchimentos de grandes áreas. A melhor tinta é a à prova d’água, pois não borra ao aplicar outras técnicas. Também pode-se utilizar o guache ou a tinta acrílica branca para correções e detalhes na ilustração.
Borracha
Réguas e gabaritos Curva francesa – são réguas em curvas sem eixo definido, os formatos e tamanhos são diversos. Fáceis de utilizar, basta posicioná-las sobre o desenho até achar a curva que mais se assemelha com a que você quer desenhar. Gabaritos – chamados de bolometro e ovometro, há uma grande variedade de formas e tamanhos. São utilizados para fazer desenhos mais precisos com base em figuras geométricas, como rodas de carros. Régua – utilizada tanto para riscar linhas retas como medir, calcular àreas e espaços.
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De formatos ergonômicos, achatadas ou circulares, quadradas ou retangulares, as borrachas mais comuns são as plásticas, que por serem mais duras, proporcionam maior firmeza para apagar detalhes. Mas também há a branca e macia, indicada para apagar sem rasurar o papel, e a maleável, que pode ser moldada, ideal para apagar àreas específicas do desenho.
Apontador e estilete O apontador é ideal para uma ponta mais técnica, que lhe permite fazer traços, já o estilete o auxília a afinar o grafite como você desejar, assim este grafite pode ser para traços mais grossos e escuros ou muito fino para traços claros, dependendo da necessidade que se aplicará ao desenho a ser executado.
Exercícios básicos Estes exercícios têm por finalidade melhorar a coordenação motora e deixar o traço mais firme e limpo. Para realizar estes movimentos, utiliz lápis 2B e 6B. Ao traçar, mova o braço por inteiro e não apenas o punho, assim as linhas terão um resultado mais constante. Tente fazer variações de intensidade nos traços, variar pressão, velocidade e ritmo. Procure trabalhar rápido as linhas paralelas verticais, mantendo o mesmo espaçamento entre elas e repita o exercício com as linhas horizontais e diagonais.
No exercício da trama procure repetir os exercícios anteriores ao cruzar todas as linhas paralelas na vertical, horizontal, diagonal e curvadas, variando seus tamanhos em longas ou curtas, e não apague as linhas, tente preencher o espaço ao máximo.
Neste exercício vamos trabalhar com várias elipses paralelas, a começar de cima para baixo e depois de modo inverso, variando também o tamanho. Comece com elipses pequenas e vá aumentando o tamanho. Faça modelos inversos para representar um grupo de molas.
Procure soltar o traço fazendo também exercícios de círculo variados, onde pode fazê-los próximos com mesmo o tamanho, a trabalhar no sentido horário e anti-horário. Trabalhe também a variação de tamanho da elipse, onde pode começar uma mais estreita e seguir a aumentar a circunferência.
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Figuras geométricas e perspectivas
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Figuras | Perspectiva
Figuras geométricas básicas A
pós o estudo das linhas, vamos desenvolver o ciência das figuras e das formas geométricas básicas com a utilização das linhas de eixo. Pois o desenho, em geral, é construído por estas for-
mas, como círculo, cilindro, cone, elípse, oval, quadrado, retângulo e triângulo. As figuras geométricas básicas permitem que se faça uso de conceitos para construir desenhos simples ou complexos.
O triângulo possui a altura maior do que a base.
Trace um eixo em forma de cruz, de igual tamanho nas extremidades. Para o círculo, una estas pontas com linhas curvas e para o quadrado, linhas retas.
O trapézio é uma figura que varia entre o retângulo e o triângulo.
A variação ocorre nas elípses e nos retângulos, que, possuem extremidades diferentes, uma maior que a outra.
Desenhe repetida vezes todas as figura para praticar e, assim, compreender melhor sua construção.
Outras formas geométricas Pentágono
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Hexágono
Heptágono
Octágcno
Decágono
Ponto de vista – A perspectiva A
perspectiva é a forma mais prática de se desenhar qualquer figura que tenha a aparência de três dimensões, seja casa, autómovel, móvel e, é claro, motos, pois é ela que passa noções de altura, largura e profundidade ao desenho. Para fazer a perspectiva é necessário
estabelecer cinco pontos fundamentais. São eles: nível do olho – altura onde o desenhista vê as figuras; linha do horizonte – linha de distanciamento da visão do desenhista; ponto de fuga – sendo na razão de um, dois que se encontram na linha do horizonte, onde a visão se concentra
ou foca, e o ponto de fuga falso – permite desenhar a perspectiva aérea; e linhas fugantes ou fugantes – teoricamente, linhas que a partir da visão convergem as linhas de um objeto, por suas arestas, aos pontos de fuga a proporcionar o efeito de três dimensões ao desenho. Ponto de fuga 2
Ponto de fuga 1 Linha do horizonte Nível do olho
Linhas fugantes
O ponto de vista, geralmente, é o ponto entre a linha do horizonte e uma linha vertical imaginária, que cruza o papel. Ou seja, o local para onde o observador está olhando.
Linhas fugantes
Em cada ângulo tem um ponto de vista ou fuga diferente, a relacionar todos os elementos citados que compõem a perspectiva.
Ponto de fuga
Ponto de fuga
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Perspectiva
Perspectiva Oblíqua
A
perspectiva oblíqua é construída com dois pontos de fuga. Quando isto ocorre, figuras como o cubo ou paralelepípedo, por exemplo, ficam com duas arestas voltadas para o observador e, nesse caso, não há linhas horizontais em paralelo com a
linha do horizonte. Observe o exemplo abaixo e veja que o cubo próximo ao centro da linha do horizonte tem apenas a representação das laterais e não podemos ver as partes superior ou inferior. Este é um objeto bidimensional. Nos exemplos superior e inferior
à linha do horizonte, pode-se ver o cubo ou paralelepípedo em três dimensões perfeitamente, onde o objeto acima da linha do horizonte vê-se a parte de baixo e o mesmo objeto desenhado desenhado na parte debaixo da linha do horizonte, pode-se ver sua parte superior.
Linhas fugantes
Ponto de fuga 1
Ponto de fuga 2
Linha do horizonte
Linhas fugantes
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Pode-se marcar pontos de fuga nas extremidades e ao longo da linha do horizonte para, assim, gerar ângulos diferentes. Contudo, quanto mais distantes estiverem os pontos entre si, melhor será a construção do desenho.
Linha do horizonte
Ponto de fuga 2
Ponto de fuga 1
Perspectiva Nadir Utiliza-se os três pontos de fuga para representar uma imagem tridimensional no que se denomina vista àrea ou olho de pombo. Nesta perspectiva, dois dos pontos ficam na linha do horizonte e o terceiro é feito na vertical, abaixo da linha do horizonte. Todas as linhas convergentes deslocam-se para os pontos de fuga, ou seja, não há linhas verticais e horizontais, todas são direcionadas para os três pontos de fuga. É como se estivesse a ver algo de cima para baixo, ou do alto de um edifício, de um avião ou uma escada, por exemplo.
Linhas fugantes
Perspectiva Zênite Ponto de fuga 3
Parte-se do mesmo princípio de perspectiva aérea com três pontos de fuga e denomina-se também como nivel do chão ou olho de minhoca. A diferença é que o terceiro ponto é marcado acima da linha do horizonte. Um exemplo disto é se posicionar bem abaixo de um prédio e olhar diretamente para cima.
Linhas fugantes
Ponto de fuga 1
Ponto de fuga 2
Linha do horizonte Motocicletas
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Perspectiva
Centro perspectivo e projeção U
ma dificuldade que muito iniciantes possuem ao desenhar a perspectiva é achar o centro de uma figura. Para achar o centro, é necessário ligar os ângulos internos da figura como um “X”. Este centro é sempre levado a um ponto de fuga para criar as demais projeções de distâncias entre uma figura e outra.
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a perspectiva, as figuras projetadas ao ponto de fuga parecem se tornar menores. Para desenhar um quadrado, note que se desenhamos um “X” teremos o centro da figura. Projete este centro ao ponto de fuga. Agora, para achar a distância entre um quadrado e outro, basta fazer uma linha a partir da extremidade superior esquerda do “X” e cruzar a linha paralela do quadrado até tocar a linha de base. Desta base, faz-se a linha vertical da distância entre os quadrados.
Elípses A figura elípse é utilizada para desenhar as rodas e outras gravuas circulares em perspectiva. Sua projeção segue o mesmo processo do quadrado, no qual a linha do centro é direcionada para o ponto de fuga, onde é preciso manter o alinhamento, e elas diminuem de tamanho ao se dirigirem ao ponto de fuga.
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Os sólidos geométricos S
ólidos geométricos são figuras que possuem três dimensões, latitude, longitude e altitude, em suma, largura, comprimento e altura. Também chamadas de poliédricas, ou de muitos lados, além das figuras cubo, prismas e pirâmides, outros sólidos são cilindros, cones e esferas.
Note que, para construir um sólido geométrico, partimos de uma figura em perspectiva a fim de obter a profundidade e a torná-la tridimensional.
Desenvolva vários desenhos de sólidos geométricos em perspectiva com o objetivo de utilizá-los no desenho de motos.
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Perspectiva
O desenho dentro da caixa D
epois de estudar a perspectiva das figuras geométricas, inicia-se o estudo do desenho das motos. Todo desenho em perspectiva é feito dentro de formas como o cubo ou paralelepípedo, também denominado de caixa ou box. O primeiro passo é desenhar a caixa em perspectiva.
Em seguida, por linhas verticais e fugantes, determina-se as principais alturas, como rodas, quadro, tanque, selim ou banco e guidão. As distâncias entre cada elemento são marcadas pela linhas verticais.
Agora, comece a definir os detalhes da moto, como rodas, motor, faróis, espaçamentos, paralamas, amortecedores, suspensão e outros elementos que compõe a motocicleta.
Terminado o passo anterior com o detalhamento da moto, apague as linhas desnecessárias para o resultado final, faça o sombreamento.
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Observe que, neste exemplo, a moto é visualizada de baixo para cima, pois a mesma está localizada sobre a linha do horizonte.
Repare que, nessa perspectiva a moto é desenhada abaixo da linha do horizonte e em posição de 3/4. Pode-se ver toda a parte superior do veiculo.
Então, é o momento de definir e caprichar nos detalhes da motocicleta para um acabamento interessante.
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Luz e sombra e efeitos
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Luz e sombra
A luz e as sombras Sombra própria Luz refletida
Luz direta
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uz e sombra são recursos fundamentais para o acabamento no desenho, pois tange a representação tanto de volume como de texturas. Assim, existem dois tipos de luz e sombra: luz natural, o sol e a artificial obtida por lâmpadas, velas e outros. As sombras próprias, causadas pela luz natural, vêm diretamente da emissão do foco de luz e estão no corpo do objeto. Já a sombra projetada refere-se à projeção deste corpo sobre algum plano e, por fim, a luz refletida é a luz que passa por um corpo que se projeta em um plano e retorna para este corpo.
Exemplos de luz e sombra própria
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Para aplicar a sombra projetada do objeto, atente-se ao volume, ao tamanho e à forma do objeto. Por linhas de projeção da luz, a passar pelas arestas ou volumes dos objetos, projeta-se a sombra do mesmo, em frequências mais longa, mais curta, mais clara ou mais escura sobre algum plano a ser vertical, horizontal ou ambos.
Reflexo Em superfícies que espelhadas, cromadas ou, até mesmo, douradas, há a ocorrência do reflexo dos objetos. Note que ele se comporta de modo contrário ao objeto em sua reflexão. Isso é algo comum, procure, observar como se comporta e pratique.
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Efeitos|Texturas
As texturas E
xistem vários tipos de texturas a serem utilizados em desenhos de motocicletas. Em alguns modelos desse tipo de veículo, o efeito é comumente utilizado para representar o acabamento dos materiais com os quais as motos são fabricadas. Observe que há várias formas de se representar texturas: lisa, hachurada, ou pontilhismo com degradê.
Os preenchimentos de texturas lisas em degradê são os mais comuns para simular a variação de tonalidades de vidros e metais, ocasionado pelos reflexos nas partes metalizadas ou na pintura das motocicletas.
Para fazer o efeito de textura mais fosca, preenche-se o objeto de forma que não tenha tanto brilho e sua tonalidade seja mais uniforme.
Para fazer o efeito de texturas de metais, as áreas são mais demarcadas em contrastes de tons muito escuros com o recursos de brilhos mais evidentes, como no exemplo.
Treine as texturas com aplicações em retângulos com degrades e também em linhas horizontais. Hachuras são um bom recurso para fazer as sombras.
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Nestes exemplos, as figuras recebem os efeitos de texturas. Os efeitos de degradês e hachuras foram utilizados em diversas partes do desenho das motos, criando, assim, o visual de volume e textura em arte final mais acadêmica.
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Proporções, construção e acessórios
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Proporções
As proporções das motos H
á diversos modelos de motos no mercado, como scrambler, custom e x-tudo. Cada uma delas tem apresenta desenho e funções específicas, como prática esportiva ou simples passeio. A seguir, confira esses diferenciais.
Moto de Trial – motocicleta desenvolvida para competição. É leve e tem pneus com baixa calibragem para dar aderência aos obstáculos. Este modelo é utilizado para correr e saltar pequenos obstáculos a curta distância.
Street – criada para ser utilizada na cidade, apresenta desenho simples, banco para garupa e poucos acessórios. É confortável para posição de pilotagem sentada e boa mobilidade. A mais comum é a de125cc, com velocidade máxima atingida a 110 km/h, mas existem motos street com 150, 180, 200, 250 ou até mais cilindradas.
Esportiva – utilizada em competições de alta velocidade que podem ser de 125 a 1.100 cilindradas, podendo passar de 300 km/h graças ao seu desenho aerodinâmico e à mecânica de alto desempenho. Este tipo de moto possui carenagem, pneus largos, quadros feitos com materiais leves e uma aparência futurista.
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2
Para desenhar as proporções de uma moto, leva-se em conta que, por serem de modelos e tipos diferentes, suas medidas também se alteram. A altura do pneu dianteiro pode ser utilizado como um fator de proporção de medida para descobrir a altura da motocicleta. No exemplo ao lado, note que a moto possui uma medida acima do pneu. O que a deixa com a proporção de duas medidas de altura.
1
A medida citada acima também é utilizada para determinar o comprimento da moto. Pelo pneu dianteiro pode-se delinear as distâncias tanto para o quadro da moto como para o pneu traseiro. Neste exemplo, utilizou-se três medidas. Sendo que a medida 2 se refere à distância onde ficará o quadro da moto e todos os principais elementos dela.
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Acessórios
Rodas e pneus E
m motos há dois tipos de rodas para se desenhar. As rodas raiadas, que apresentam linhas ou raios como em uma bicicleta, e as rodas de liga leve, que são fabricadas como uma peça única e tem os aros da moto fundidos ao cubo de roda.
Dependendo do tamanho do desenho, a utilização dos gabaritos de circunferência ou elípse é um ótimo recurso para se desenhar tanto a roda como os pneus.
Exemplos de rodas
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Depois de deliner o cubo, o aro e a roda para a moto, defina o desenho.Se for de liga leve, pode ser com o formato de uma estrela de cinco pontas, a ser raiada com um conjunto de 18 raias.
1
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H
á vários tipos de pneus para motos, para diferentes utilizações. Alguns são mais largos, outros mais estreitos e utilizados nas partes traseira ou dianteira. Por exemplo: os pneus de competição são lisos e feitos de borracha macia. Já os pneus tipo touring são de borracha rígida e utilizados como meio de transporte. E os pneus todo o terreno (TT) são os que possuem grandes sulcos, também fabricados em borracha rígida.
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Os pneus aparecem com mais evidência em motos do que em autos, mas é interessante saber como eles podem ser desenhados. 1) Primeiro, trace uma elipse, Depois, projete sua altura para um ponto qualquer e dê volume para esta elípse. 2) Na parte interna, a acompanhe a forma, desenhe o formato da roda e seu aro. 3) Feito isso, desenhe a roda de liga leve ou raiada na parte interior. Não esqueça de marcar o cubo da peça. 4) Faça o acabamento no pneu com sulcos, se preferir, para em seguida trabalhar o volume e a textura deste pneus com valores tonais. Motocicletas
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Acessórios
Os faróis e a frente
O
sistema de iluminação para veículos existe desde os tempos das carruagens e das charretes, quando a luz era obtida por velas de parafinas. Atualmente, embora os faróis tenham evoluído, as motos ainda não possuem uma iluminação tão eficiente como a dos automóveis. Assim, como alternativa para enxergar melhor quando anoitece, as lâmpadas de xenon tornaram-se uma opção para os motociclistas e motoqueiros.
Os faróis circulares são considerados clássico em motocicletas.
Paralama dianteiro Chamado de fender nos Estados Unidos e wing na Grã-Bretanha, seu objetivo principal é evitar que sujeiras de ruas ou estradas
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sejam jogadas pelo ar, devido à rotação do pneu da motocicleta, e atinja o piloto. O paralama possui a forma de um arco, tem
a largura total do pneu, está ligado à suspensão da roda e permanece a uma distância fixa acima do pneu.
As motos de dupla finalidade de utilização são feitas para competições, mas incluem recursos para torná-los confortável em uso urbano.
Neste exemplo, os acessórios como o farol e o paralama dianteiro devem seguir o design da moto, mesmo em modelos customizados.
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Acessórios
Lanternas e traseira A
s lanternas traseiras das motos têm diversas funções. O uso mais comum é como luz de presença, geralmente na cor vermelha, acende automaticamente com o farol dianteiro. Geralmente, acompanha as luzes de direção, marcha a ré, além da luz de freio. Seu design também segue as características da moto, se clássica como uma Harley ou mais futurista como a Ronin 47.
Paralama traseiro Também chamado de rabeta, a carenagem traseira da motocicleta pode evitar respingos de sujeiras e proteger o pneu durante o uso. É um acessório
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para manter limpa a subcauda da moto. Como parte estética do veículo, é feita de material plástico, fibra de vidro ou até mesmo de fibra de carbono. A
exemplo do paralama dianteiro, o traseiro também tem um desenho personalizado próprio para cada moto, seja mais tradicional ou mais moderna.
Veja que o paralama traseiro demotos mais tradicionais têm sua forma em arco. Em design futurista, este paralama parece ser mais retilíneo.
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Construção
Construção por box B
aseando-se na perspectiva, já estudada, pode-se fazer estudos com um box ou uma caixa e, assim, começar a desenhar a moto dentro deste box. Observe os formatos e as proporções para fazer os box para o desenho das motos.
Custom Este modelo pode ser desenhado com auxílo de um estreito box, por se tratar de um veículo compacto, do tipo bobbers. Procure desenhar a moto de modo que ocupe todo o espaço do box, sabendo que a medida do pneu dianteiro determina a relação de altura e comprimento do desenho da moto.
Depois de fazer toda a construção, apague as linha de esboço e procure faça os efeitos para dar mais realismo ao desenho.
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desenho
Street É um tipo de moto urbana que oferece conforto e mobilidade para ser utilizada no trânsito da cidade, geralmente tem 125 cilindradas.
Encaixe toda a estrutura da moto dentro box. Procure manter o ângulo perspectivo para ter uma construção mais plausível.
Por fim, na etapa final, após eliminar as linhas desnecessárias ao desenho, aplique a luz e as sombras a fim de definir melhor a forma, o volume e a as texturas, e tornar o seu desenho mais realista.
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Construção
Esportiva É uma moto com desenho futurista e possui carenagem, pneus largos e quadros feitos com materiais leves. Por isso, o box utilizado para o desenho dessa moto deve ser um pouco mais largo.
Procure desenhar o pneu dianteiro primeiro e, com ele, marcar as medidas de altura e comprimento da moto para o início do desenho dentro do box. Marque todos os principais elementos e seus detalhes para fazer a moto.
Então, apague as linhas utilizadas no esboço, modele o desenho da moto e, só então, aplique luz, sombra, volume e texturas ao desenho.
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desenho
Off-road A moto off-road possui modelos variados, como motocross/supercross, enduro, cross-country, raids e trail. Os pneus são específicos para tração na terra e as rodas são maiores para a transposição de obstáculos com mais facilidade. O desenho será feito em um box mais estreito.
Inicie o esboço da moto pelo pneu e suas medidas. Faça o desenho dentro do box com todos os elementos para dar forma à moto.
Agora é só definir o desenho apagando as linhas da construção que não serão mais utilizadas, antes de fazer o acabamento com a luz e a sombra com hachuras.
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Passo a passo
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Passo a passo
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Passo a passo
A
o iniciar essa fase do guia, os desenhos serão feitos a partir de esboços simples e lineares antes de se chegar ao acabamento, seja em preto e branco ou em cores. Para melhorar o estudo, tenha sempre à mão uma boa referência fotográfica. Não confie apenas em sua memória. 1) Com formas geométricas, como linhas paralelas, círculos, trapézio e outros traços irregulares, comece o esboço da motocicleta.
2) Detalhe os elementos para moldar e definir a máquina.
3) Agora, complete os detalhes no quadro da moto, escapamento e rodas, conforme o desenho.
4) Desenhe as rodas de liga leve e faça as marcações para as sombras.
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5) Reserve as áreas mais claras para a luz e faça efeitos de tons claros para os escuros, para promover realismo à motocicleta.
6) Para finalizar o desenho em cores e possuir programas de ilustração gráfica, escanea-se o mesmo. Aqui foi utilizado o programa Photoshop para colorização e, assim, dar um acabamento mais realista.
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Passo a passo
1) Todo esboço inicia-se à mão livre. O desenho linear da moto começa pelo pneu. Neste caso, o maior pneu é o traseiro, utilizado para dar as proporções da moto e o restante do esboço.
2) Formas geométricas e irregulares são utilizadas para marcar o desenho em sua fase inicial, como guidão, lanternas traseiras, suspensão, amortecedor e rodas.
3) Na fase de transição é feita a modelagem do desenho com os volumes e o detalhamento dos principais elementos, como cubo da roda, escapamento, motor, tanque de combustível e banco.
4) Na definição linear do desenho, se preciso, utilize gabaritos de circunfêrencia, elípses ou curva francesa para finalizar o desenho após apagar o esboço inicial.
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5) Esse passo refere-se ao acabamento feito com luzes e sombras, que pode ser feito com tinta nanquim, para sombras chapadas, e caneta técnica para as hachuras. As áreas iluminadas é o branco do papel.
6) Após digitalizar a imagem, no software Photoshop, faça a variação de tonalidades cinza e preta até chegar ao resultado final do trabalho, baseado no desenho feito com nanquim.
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Passo a passo
1) Inicie a construção do desenho com geométricos: linhas retas e paralelas, linhas curvadas, círculos e outras formas irregulares.Para as proporções, utilize o pneu dianteiro.
2) Detalhes como volumes para os pneus e as rodas, para o quadro, farol, guidão e o garfo com suspensão, são marcados nesta fase.
3) Faça as definições dos espelhos retrovisores, dos elementos do motor e do amortecedor com mola helicoidal.
4) Agora, na definição linear do desenho utilize gabaritos de circunfêrencia, elípses ou curva francesa para finalizar o desenho linearmente, após apagar as linhas do esboço inicial.
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5) Direcione a luz e reserve as áreas iluminadas. Com efeitos em degradês, represente as partes plásticas e metálicas e faça a arte-final.
6) Utilize o scanner para digitalizar o desenho e, com um software de edição de imagem, como o Photoshop, faça a ilustração digital da moto. Motocicletas
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Passo a passo
1) Na vista lateral da moto, o esboço é feito como um plano, sem as distorções da perspectiva cônica. Se anteriormente o desenho era construído dentro de um box, este é feito dentro de um retângulo, como base. As proporções são feitas à partir do pneu. Figuras geométricas regulares e irregulares iniciam o esboço da moto.
2) Faça o delineamento da moto a coloque mais detalhes como as rodas dentro do círculo do pneu.
3) Desenhe a marcação do motor e as rodas de liga leve para modelar o desenho.
4) No acabamento linear da moto, utilize os instrumentos apropriados para a caracterização da máquina, depois de apagar os traços iniciais do esquema.
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desenho
5) Procure definir a moto e fazer as marcações de luz e sombras para finalizar o trabalho.
6) Com o programa de edição de imagem, chega-se ao resultado final da arte com algumas variações de tons de cinzas-claros, meiostons, tons escuros e preto para dar o aspecto mais realista.
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Passo a passo
1) Utilizar o box perspectivo é um recurso válido para esboçar e proporcionar o desenho da moto com utilização de figuras geométricas.
2) Detalhe os pneus e as rodas, e faça os demais elementos, como banco, tanque e quadro da moto.
3) Neste passo, é feita a modelagem do desenho. Os volumes são dados à forma e o detalhamento de seus principais elementos.
4) Apague os traços em excesso, feitos no esquema preliminar, e faça o acabamento linear à mão livre ou com utiização de instrumentos.
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5) Procure definir a moto, reforçando as linhas de contorno. Faça as marcações com luz e sombras para o contraste de tons, que servirá de guia para a ilustração digital.
6) Finalize o trabalho no Photoshop, de maneira simplificada, em tons de cinzas para uma aparência de vintage na moto.
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Passo a passo
1) Desenhe dois círculos para formar os pneus. Esboce um triângulo retângulo para o tanque, banco e quadro. Desenhe o garfo e o guidão. Linhas curvas marcam o escapamento.
2) Agora, dê forma na moto com a marcação das rodas.
3) Modele o desenho da moto, completando todos os elementos necessários na máquina.
4) Se possível, limpe o desenho em uma mesa de luz, apagando os traços desnecessários, e o deixe apenas os contornos lineares reforçados.
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5) Termine os detalhes que faltam, conforme a imagem. Use luz e sombra.
6) Com a ilustração digital, chegase ao resultado final com linhas mais limpas e os tons marcados, baseado no desenho feito à mão.
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Passo a passo
1) Faça o pneu dianteiro como unidade de medida e as formas geométricas, como círculos e triângulo, para a carenagem.
2) Neste passo, outros elementos serão agregados, como as rodas, o farol, o banco e o escapamento, a fim completar a imagem da moto.
3) Agora, utilizando as marcações anteriores, faça o delineamento de toda moto, parte a parte.
4) Conclua o esquema, limpe os traços desnecessário ao desenho final, faça o detalhamento e reforce os contornos da moto para deixá-la em desenho linear.
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5) Nesta etapa do desenho é importante direcionar a luz para fazer as sombras e, portanto, o acabamento – chapado ou com linhas de hachuras para o contraste.
6) Utilize o Photoshop para definir e fazer efeitos diferenciados na figura. Com ele, pode-se testar uma gama de cor e escolher qual delas faz o desenho ficar mais impactante para o observador.
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Passo a passo
1) Desenhe dois círculos para formar os pneus e as rodas, sobrepondo estes círculos com a forma triangular da carenagem e do escapamento. Outras formas geométricas dão forma ao banco, ao guidão e ao garfo com paralama. O garfo está ligado à roda dianteira.
2) Desenhe as marcações das rodas de liga leve, dê forma ao escapamento e aos outros elementos da moto neste esboço.
3) Enriqueça o desenho com vários outros detalhes para dar volume à forma e um aspecto tridimensional. Isto é, faça a modelagem da moto.
4) As linhas do esquema deverão ser eliminadas e a forma definitiva da moto deve ser feita com traços lineares.
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5) Defina a motocicleta com luz, sombra e texturas de metal, plástico e borracha. A arte-final é feita com traços de tinta nanquim.
6) Se preferir a colorização da motocicleta, digitalize a imagem ou faça o trabalho no papel, com lápis de cor e caneta hidrocor.
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Passo a passo
1) Para começar o desenho, demarque os círculos para os pneus e ache as medidas. Formas triangulares e de “Y” completam a figura da moto neste primeiro passo.
2) Detalhes como faróis, espelhos retrovisores e a roda são os próximos passos do esboço.
3) A forma da moto já começa a ser esculpida. Complete a imagem das rodas de liga leve com aro e cubo. Trabalhe a carenagem da moto e seus detalhes.
4) Inicie o delineamento após excluir as linhas do esboço e proceda o desenho linear da moto.
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5) Agora é só aplicar as luzes e as sombras. Com tons degradê, faça as texturas e os devidos contrates de claro e escuro.
6) Para a colorização, digitalize o desenho e use o Photoshop para dar camadas de cor ao trabalho.
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Passo a passo
1) Esse veículo possui formas mais arrendondadas e o processo de construção não muda. Inicie o desenho com as linhas do parachoque e siga demarcando o porta-malas e o teto, e depois o parabrisa, o capô e o parachoque frontal. Marque também as rodas.
2) Desenhe o para-brisa que nesse caso é total, ou seja pega a lateral. Faça alinha do para-choque conforme a referencia.
3) Desenhe a marcação da divisão acima das rodas e divida o parabrisa ao meio.
4) Desenhe as rodas e siga colocando os detalhes no veiculo.
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5) Procure fazer algumas marcações de sombras para finalizar. Fique atento aos detalhes da referência.
6) Com o software de edição de imagens, Photoshop, chegaremos ao resultado final.
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Passo a passo
1) Inicie o desenho pelos pneus, fazendo dois círculos, um maior e outro menor. Pelo menor, faça as medidas de proporção da máquina. Formas retangulares e curvas completam o esboço.
2) Comece a preencher a forma da motocicleta, o tanque, a carenagem, o paralamas e as rodas.
3) Faça os detalhes dos elementos para dar aparência mais realista ao desenho.
4) Depois de limpar as linhas do esboço, faça o acabamento linear da motocicleta, já em sua forma final com volumes necessários.
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5) Defina a posição das luzes e das sombras com efeitos de tonalidades, de claras para escuras, além das sombras. Faça também as texturas da moto.
6) Usando o Photoshop, chega-se a um resultado final diferente. Com ele é possível fazer os efeitos de sombras e texturas mais evidentes.
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Passo a passo
1) Comece o esquema da moto por linhas e formas geométricas irregulares. O pneu traseiro determina as medidas.
2) Marque as primeiras formas para criar os volumes dos pneus e das rodas. Linhas completam as formas da carenagem, do tanque, do banco e do escapamento.
3) Continue a desenhar detalhes e a modelar a aparência da motocicleta.
4) Apague as linhas do croqui. Termine o detalhamento das rodas de liga leve. Depois, reforce os traços de contorno e deixe o desenho linear.
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5) Faça as marcações de luz e sombra ao reservar as àreas para estes efeitos. Com hachuras ou chapados a pincel, finalize o desenho.
6) Usando o Photoshop, faça a ilustração digital da moto, dandolhe um aspecto mais realista.
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Passo a passo
1) Comece pelas figuras geométricas: marque os pneus, a carenagem, o guidão, os retrovisores, o assento e o tanque.
2) Agora, desenhe as marcações das rodas, o escapamento, o farol e o paralama traseiro.
3) Modele a forma real da moto com a marcação dos detalhes dos elementos e seus volumes.
4) Termine o detalhamento, apague as linhas em excesso e, entçao, deixe em traço linear.
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5) O trabalho de luz e sombra é feito por meio de degradês, as texturas podem ser marcadas por hachuras ou tons escuros chapados.
6) Utilize o Photoshop para fazer a ilustração digital e produzir a arte-final da moto com tons de cinza.
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Passo a passo
1) A linha marca o início do esquema e as figuras geométricas, planas ou tridimensionis, fazem a marcação das formas. As medidas são feitas pelo pneu dianteiro.
2) Ainda por formas geométricas, comece a detalhar a figura da moto, como a roda, o farol, o escapamento e os retrovisores.
3) A modelagem faz que o desenho ganhe mais definções, como as rodas de liga leve e parte da carenagem.
4) Para concluir o desenho da moto linearmente, antes de reforçar as linhas de contorno, elimine as linhas do esquema.
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5) Nessa fase do desenho, faça os detalhes que estão faltando, conforme a imagem. Depois, aplique as sombras com efeitos de tonalidades em degradê.
6) Para a colorização da motocicleta, use o programa Photoshop para fazer a ilustração digital.
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Passo a passo
1) Com as formas vazias dos geométricos, marque cada parte da moto, iniciando pelos pneus. Com as medidas de proporção, marque o garfo, o guidão, o tanque, o quadro e o banco da moto.
2) Faça a modelagem das formas para os retrovisores, o farol, os pneus, a carenagem lateral e as rodas.
3) Todas as características da moto, como o cubos das rodas, são detalhadas nesta fase.
4) Faça o desenho linear da motocicleta para definir sua imagem.
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5) O trabalho a ser feito agora é com a localização da luz e das sombras, para deixar o desenho mais realista.
6) O desenho pode ser concluído com ilustração digital em suaves tons de cinza.
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Passo a passo
1) Inicie o desenho com as formas básicas da moto por meio de figuras geométricas: círculos, elípses, triângulo e retângulos.
2) Agora, faça as marcações para a modelagem da moto, como os detalhes do retrovisores, das rodas, do tanque, do quadro e do escapamento.
3) Detalhes como cubo da roda, motor, farol e banco são acrescentados nesta parte do desenho.
4) Depois de apagar as linhas de construção, faça a forma linear da moto.
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5) Localize a luz e as sombras no desenho, e trabalhe com escala de tons.
6) A ilustração digital é a fase final do desenho. Use o software Photoshop.
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Passo a passo
1) Linhas curvas e formas geométricas iniciam o esboço da moto. Utilize os pneus como unidade de medida.
2) Agora, desenhe os elementos principais da moto e acrescente os principais detalhes, como retrovisor, paralama traseiro e rodas.
3) Desenhe os volumes da moto para dar mais realismo à figura.
4) Apague as linhas do esquema são para o desenho linear da moto ser concluído.
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5) Localize o foco de luz. Reserve as áreas iluminadas sobre a moto e trabalhe com o sombreamento.
6) No Photoshop, faça a colorização digital e aplique efeitos para ter um acabamento diferente.
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Passo a passo
1) Comece marcando os pneus e, depois das medidas, faça a parte superior para delinear a forma da moto. Marque também o quadro e o escapamento, mas utilize a perspectiva.
2) Desenhe as marcações do guidão, do tanque, do banco, do paralama traseiro, da carenagem lateral e das rodas.
3) Defina as rodas como na referência e detalhe todos os elementos, fazendo os volumes da moto.
4) Apague as linhas desnecessárias e faça o desenho linear para definir sua real aparência.
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5) Ache o foco emissor da luz. Separe as áreas que serão iluminadas e trabalhe com o sombreamento, com tons chapados ou efeitos em degradê feitos homogêneamente ou com linhas e tramas de hachuras.
6) A colorização é feita digitalmente, com o software Photoshop, se houver condições e possibilidade. Outra forma de colorir o desenho é por lápis de cor.
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Passo a passo
1) Inicie o desenho marcando as linhas de eixo e fazendo a forma do box perspectivo. Dentro do box, inicie pelos pneus, marque as devidas proporções. De cima para baixo, desenhe o guidão, garfo, carenagem, o tanque e o banco.
2) Defina a traseira e a carenagem., o guidão e o garfo, além dos retrovisores. Marque as rodas dentro do pneus..
3) Defina a forma da moto, colocando outros detalhes para completar o desenho.
4) Elimine os traços extras e desenhe a forma definitiva da moto por contornos.
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5) Faça uma luz sobre a moto e, então, suas sombras e sua textura.
6) Deixe o desenho com o contraste, aplicando algumas hachuras para ter uma definição final. Use o Photoshop para colorir e dar efeitos na pintura com os recursos que o programa oferece. Faça a colorizaçao digital da moto com o software de edição.
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Passo a passo
1) Por linhas e figuras geométricas, faça os primeiros esboços da moto, utilize a forma do pneu como unidade de medidas.
2) Trabalhe os volumes e os detalhes como paralamas, rodas e carenagem.
3) Trabalhe na caracterização da moto, completando todos os detalhes que faltam no desenho.
4) Na roda, trabalhe o tipo raiado e apague as linhas de construção para deixar o desenho linear.
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5) Aplique a luz sobre a moto, para fazer as sombras e a textura do veículo.
6) O trabalho final de colorização é feito no programa de Photoshop, para dar mais realismo à ilustração.
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1) Por linhas e com formas geométricas, como círculos, triângulo e outras formas irregulares, comece o esboço da motocicleta pela medidas do pneu dianteiro.
2) Detalhe os elementos da moto: guidão, garfo, tanque, quadro e rodas, allém de outros componentes da motocicleta.
3) Para delinear melhor a moto, marque todos os acessórios, como o farol, os retrovisores e o motor.
4) Faça as raias das rodas, modele a forma da moto, apague as linhas de esboço e deixe o desenho linear.
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5) Com a luz aplicada sobre a moto, reserve as àreas mais claras e faça o sombreamento e a textura dos elementos
6) A ilustração da moto é feita com a colorização digital.
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Passo a passo
1) Inicie o esquema da moto fazendo dois círculos para os pneus, um triângulo para o quadro, o tanque e o banco. O guidão, o garfo e o paralama traseiro são feito por linhas.
2) Figuras geométricas como quadrados, arcos triângulos e figuras irregulares fazem as formas dos acessórios da motocicleta.
3) A imagem é completada com os detalhes das rodas, aros, pedaleiras, paralamas e retrovisor.
4) Complete as raias das rodas. Faça o detalhamento que falta na imagem. Em seguida, apague as linhas de construção e reforce os contornos.
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5) Faça o estudo da aplicação de luz e sombras. As texturas podem ser por meio de preenchimento ou hachuras.
6) Faça a arte-final do desenho com lápis ou a nanquim. Digitalize a imagem e use o Photoshop para aplicar os efeitos.
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1) Círculos e triângulo são as principais figuras geométricas para iniciar o esboço da moto. Começando por cima, marque as formas do guidão, tanque, banco, paralama dianteiro e garfo, para completar a imagem.
2) Faça as formas geométricas e os volumes que irão caracterizar a aparência da moto. Acessórios como o farol dianteiro também são marcados como os aros das rodas.
3) Faça mais alguns acessórios no desenho da moto e defina o real aspecto da motocicleta.
4) Após desenhar as raias das rodas da moto., limpe as linhas desnecessárias e faça a forma linear da imagem.
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5) Finalize o desenho com o trabalho de luz e sombra, com o efeito de preenchimento em degradês, e com texturas para as partes de metal e plástico.
6) Se puder, use o Photoshop para concluir o desenho com a ilustração digital. Caso contrário, trabalhe com lápis de cor, canetas hidrográficas ou esferográfica e marcadores.
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1) As primeira formas são feitas por meio de círculos para os pneus, triângulo único para o tanque, banco, carenagem lateral e quadro. Um arco faz o paralama dianteiro. Outras formas marcam o guidão, o garfo, a suspensão e o farol.
2) Inicie o processo de detalhamento da moto, iniciando pelos volumes necessários a imagem tridimensional. Depois, faça a caracterização dos acessórios.
3) De baixo para cima, faça os aros das rodas, os cubo e os freios. Dentro do quadro, faça o motor. Atrás dele, o paralama traseiro, o banco e o tanque.
4) Depois de desenhar as raias das rodas, limpe os traços extras utilizados na construção do esboço e deixe o desenho da moto em forma linear.
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5) Dê a real forma para a moto ao trabalhar com o direcionamento da luz e o sombreamento. Em seguida, aplique as texturas.
6) A arte-final do desenho será feita com a ilustração digital..
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1) Marque o esboço com linhas e figuras geométricas. Retângulos fazem a forma principal da motoneta, como a carroceria e o parabrisa. Círculos marcam os pneus e as formas irregulares, o guidão.
2) Uma forma elíptica marca o banco sobre a carroceria. Outra elípse dá forma ao escapamento. A forma de “L” faz o garfo e o amortecedor dianteiro da motoneta.
3) Defina melhor a motoneta com a lanterna traseira, as rodas e os volumes.
4) Após apagar as linhas extras do esquema, conclua os detalhes da motoneta e, em seguida, deixe o desenho em forma linear.
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5) Aplique luz sobre a moto para fazer as sombras e as texturas com efeitos de preenchimentos ou hacuras, ou trama cruzada.
6) No photoshop, deve ser feita a colorização da motoneta. Aplique sobre ela efeitos atrativos e impactantes.
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1) Por linhas de contorno, faça a forma vazia da motocicleta. Círculos fazem o formato dos pneus. A carroceria tem a forma de arco e uma elípse faz o banco. O farol e o guidão possuem forma irregular.
2) Formas geométricas básicas e irregulares são utilizadas para evidenciar o desenho em sua fase inicial, como guidão, farol, parabrisa, amortecedor, assoalho e rodas.
3) Defina a forma da motoneta e acrescente mais detalhes para a aparência final da motoneta e seus volumes.
4) Complete o desenho da motoneta com a bolsa na lateral da carroceria. Em seguida, exclua as linhas de rascunho e deixe o desenho em forma linear.
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5) Escolha a direção da luz e reserve as áreas a serem iluminadas. Em oposição à luz, faz-se as sombras com preenchimento de tons claros para escuros, e as texturas com hachuras.
6) A ilustração digital produz efeitos interessantes para a arte-final do desenho.
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Você não pode perder, nas bancas de todo o Brasil!
Você vai se apaixonar por esta turminha