Einführung in das Neue Testament: Bibelkunde des Neuen Testaments Geschichte und Religion des Urchristentums [5., Aufl. Reprint 2020] 9783112331606, 9783112331590


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German Pages 460 [464] Year 1949

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Einführung in das Neue Testament: Bibelkunde des Neuen Testaments Geschichte und Religion des Urchristentums [5., Aufl. Reprint 2020]
 9783112331606, 9783112331590

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RUDOLF

KNOPF

E I N F Ü H R U N G I N DAS N E U E T E S T A M E N T

Die wissenschaftliche Leitung der S a m m l u n g T ö p e l m a n n liegt in den Händen des ord. Prof. der Theol. D. Dr. H e i n r i c h F r i c k , Marburg

SAMMLUNG DIE

TÖPELMANN

THEOLOGIE

Rudolf Knopf

IM

ABRISS

• Hans

Heinrich

BAND

2

Lietzmann

Weinel

EINFÜHRUNG IN DAS NEUE TESTAMENT Bibelkunde Geschichte

des Neuen

und Religion

FÜNFTE

VERLAG

ALFRED

des

Testaments Urchristentums

AUFLAGE

TÖPELMANN 19 4 9

/ BERLIN

Alle R e c h t e , insbesondere das der Ü b e r s e t z u n g vorbehalten Printed in G e r m a n y

G e d r u c k t in d e r G a l l u s D r u c k e r e i K G B e r l i n C h a r l o t t e n b u r g 2 G u t e n b e r g s t r a ß e 3

Vorwort D a ß R u d o l f K n o p f s E i n f ü h r u n g in das Neue T e s t a m e n t s c h o n nach vier J a h r e n w i e d e r in einer neuen A u f l a g e ei scheinen k a n n , hit freilich auch die w a c h s e n d e Z a h l d e r S t u d e n t e n der T h e o l o g i e b e v i r k t ; aber es ist doch zugleich ein Z e i c h e n dafür, daß d a s B u c h sich auch in einer stark v e r ä n d e r t e n t h e o l o g i s c h e n L a g e als ein v o r t r e f f l i c h e s k n a p p e s , klares und b e s o n n e n u r t e i l e n d e s L e h r b u c h bewährt S o wird e s h o f f e n t l i c h n o c h r e c h t l a n g e ein l e b e n d i g e s D e n k m a i f ü r den a u s g e z e i c h n e t e n F o r s c h e r und L e h r e r bleiben, d e m es seine E n t s t e h u n g v e r d a n k t . H a n s Lietzmann, der diesmal w i e d e r S p r a c h e , T e x t und K a n o n s g e s c h i c h t e b e a r b e i t e t hat, und d e r U n t e r z e i c h n e t e haben g s m e i n t , auch in dieser A u f l a g e w i e d e r den A u f r i ß des G a n z e n — von kleinen Änderungen a b g e s e h e n — b e s t e h e n lassen zu k ö n n e n . A b e r w i r haben alie S o r g f a l t d a r a u f g e w a n d t , daß das Buch der B e w e g u n g d e r F o r s c h u n g f o l g t , s o w e i t sie für ein E l e m e n t a r b u c h in B e t r a c h t k o m m t . D e m G a n z e n h a t dieses M a l L i e t z m a n n einen A b s c h n i t t v o r angestellt, der ein durch die n e u e s t e n A u s e i n a n d e r s e t z u n g e n ü b e r den Sinn der S c h r i f t e r k l ä r u n g n o t w e n d i g g e w o r d e n e s W o r t über die M e t h o d e der F o r s c h u n g und ihre B e d e u t u n g f ü r d a s L e b e n s a g t . Ich h a b e mich b e s o n d e r s w e i t e r um den A u s b a u der b i b l i s c h - t h e o l o g i schen A b s c h n i t t e und d e r I n h a l t s a n g a b e n b e m ü h t . Denn die allg e m e i n e E r f a h r u n g von der i m m e r g e r i n g e r w e r d e n d e n B i b e l k e n n t n i s u n s e r e r S t u d e n t e n e r f o r d e r t n a c h d r ü c k l i c h e H i n w e i s e darauf, daß o h n e ein g r ü n d l i c h e s D a h e i m s e m im N e u e n T e s t a m e n t , in s e i n e m W o r t l a u t und in seiner T i e f e , keine t h e o l o g i s c h e A r b e i t g e t a n w e r den kann. D a f ü r h a b e ich an anderen S t e l l e n g e k ü r z t und das B u c h wiederum s t r a f f e r g e f a ß t , so daß kaum eine S e i t e u n v e r ä n d e r t g ä blieben und der U m f a n g d e n n o c h nicht g e w a c h s e n ist. F ü r mancheriei R a t und e i n e R e i h e v o n V e r b e s s e r u n g e n s a g e n w i r den H e r r e n R e z e n s e n t e n und anderen stillen M i t a r b e i t e r n w i e d e r u n t e r e n herzlichen D a n k . Jena,

im O k t o b e r 1933.

H . Weinet.

Die f ü n f t e Auflage stellt einen Neudruck der vierten dar, w e l c h e r v e r a n s t a l t e t w u r d e , um den B e n u t z e r n d a s w i c h t i g e L e h r b u c h m ö g lichst bald w i e d e r in die H a n d g e b e n zu k ö n n e n . D a ein m e c h a n i s c h e r A b d r u c k aus t e c h n i s c h e n G r ü n d e n n i c h t m ö g l i c h w a r , h a b e n sich die S e i t e n z a h l e n g e ä n d e r t , w o b e i diese Ä n d e r u n g e n bei den V e r w e i s e n und im R e g i s t e r b e r ü c k s i c h t i g t w o r d e n sind. Gleichzeitig ist d a s R e g i s t e r n o c h einmal ü b e r p r ü f t und v e r v o l l s t ä n d i g t w o r d e n , um den B e n u t z e r n das B u c h m ö g l i c h s t leicht z u g ä n g l i c h zu machen. M a i 1949.

Der Verlag.

Inhalt

VII

Inhalt (Die Z a h l e n b e z e i c h n e n die Seiten)

§

1: D e r

1. T e i l :

T h e o l o g

Die S p r a c h e

und

des

das

Neuen

NT

.

1—5

Testaments

5—20

§

2: D i e g r i e c h i s c h e W e l t s p r a c h e u n d d a s N T 1) G r i e c h i s c h als S p r a c h e des N T . s 5. 2 ) D i e g r i e chische Gemeinsprache 6. 3) Literatursprache und Verkehrssprache 8. 4) Literaturund Verkehrss p r a c h e im N T . 9. 5) D i e Quellen der ntlichen P h i l o l o g i e in der g e g e n w ä r t i g e n F o r s c h u n g 12. 6) D a s P r o blem der ntlichen S e m i t i s m e n 16.

§

3: L i t e r a t u r und Philologie

2. T e i l : D e r §

Text

des

4: E i n l e i t u n g . T e x t k r i t i k

Hilfsmittel

Neuen

zur

ntlichen

Testaments

Aufgabe

5—18

18—21 22—74

und

Methode

der

22—26

1) N o t w e n d i g k e i t der T e x t k r i t i k 22. 2) D i e F e h l e r der H a n d s c h r i f t e n 23. 3 ) D i e M e t h o d e der T e x t k r i t i k 24. 4 ) S c h w i e r i g k e i t d e r ntlichen T e x t k r i t i k 26. 1. K a p . : Die Neuen §

5: Das und

handschriftliche Testaments

Überlieferung

des

griechischen

Äußere der H a n d s c h r i f t e n : Papyrus P e r g a m e n t ; M a j u s k e l und M i n u s k e l

26—39 26—33

1) P a p y r u s und P a p y r u s h a n d s c h r i f t e n 26. 2) Pergam e n t und P e r g a m e n t k o d i z e s 29. 3) Majuskel und M i n u s k e l 30. §

6: D i e M a j u s k e l h a n d s c h r i f t e n s c h e n N T . s 1)

Zahl

und

Bezeichnung

(Sigel)

des der

griechi-

Majuskeln

33.

33—38

VIII

Inhalt 2)

§

Die w i c h t i g s t e n

7: D i e

Majuskeln

Minuskeln

und

die

34. Lektion a rien

.

.

38—39

1) Die M i n u s k e l n des N T . s 38. 2) Die L e k t i o n a r i e n 39. 2. K a p . : D i e altkirchlichen Ubersetzungen ments §

des N e u e n

Testa39—50

8: D i e B e d e u t u n g d e r Ü b e r s e t z u n g e n neutestamentliche Textkritik

für

die 39—41

1) V o r z ü g e u n d S c h r a n k e n der Ü b e r s e t z u n g e n 2) Ü b e r s i c h t ü b e r die a l t k i r c h l i c h e n Ü b e r s e t z u n g e n §

9: D i e l a t e i n i s c h e n A. D a s 41—43.

lateinische

39. 40.

Übersetzungen

Neue

Testament

vor

41—45 Hieronymus

1) D a s Z e u g n i s des H i e r o n y m u s und A u g u s t i n 41. 2) Die H a n d s c h r i f t e n d e s altlateinischen N T . s 42. 3) D a s T e x t p r o b l e m 42. 4) A u s g a b e n 43. B.

Die

Vulgata

des

Hieronymus

43—45.

1) E n t s t e h u n g u n d A u s b r e i t u n g d e r V u l g a t a 43. 2) Die H a n d s c h r i f t e n 44. 3) A u s g a b e n d e r V u l g a t a 44. §10: Die

syrischen

Übersetzungen

A. Die a l t s y r i s c h e n

Evangelientexte

46—49

46—48.

1) D a s s y r i s c h e D i a t e s s a r o n 46. 2) D e r C u r e t o n s c h e S y r e r 47. 3) D e r S i n a i s y r e r 47. 4) Die P r o b l e m e d e r a l t s y r i s c h e n Ü b e r s e t z u n g 47. B. Die P e s c h i t t h o u n d ihre N a c h f a h r e n

48—49.

1) D i e P e s c h i t t h o 48. 2) H a n d s c h r i f t e n u n d d e r P e s c h i t t h o 49. 3) Die P h i l o x e n i a n a C h a r k l e n s i s 49. §11: Die

koptischen

Ausgaben und die

Übersetzungen

49—50

1) Die b o h a i r i s c h e Ü b e r s e t z u n g 50. 2) Die Ü b e r s e t z u n g 50. 3) D a s T e x t p r o b l e m 50.

sahidische

3. K a p . : D i e neutestamentlichen Zitate der Kirchenväter .

51—53

§ 12: W e r t

51—52

§ 13: D i e

der Väterzitate wichtigsten

.

Kirchenschriftsteller

.

4. K a p . : D i e Geschichte des gedruckten T e x t e s . § 14: V o n E r a s m u s ceptus

bis

Elzevir;

1) D i e E r s t d r u c k e d e s g r i e c h i s c h e n s p ä t e r e n A u s g a b e n bis Elzevir 54.

der

52—53 53—59

Texttis

r e 53—55

NT.s

53.

2)

Die

§ 15: D i e k r i t i s c h e A r b e i t d e r N e u z e i t . . . . 1) D i e A n f ä n g e 56. 2) L a c h m a n n 56. 3) T i s c h e n d o r f , T r e g e l l e s , W e s t c o t t - H o r t 56. 4) Die n e u e s t e n A u s g a b e n 57.

56—59

IX

Inhalt S . K a p . : D a s P r o b l e m des ncutestamentlichen T e x t e s . § 16:Westcott und tralen Text

Horts

Theorie

vom

59—74 neu59—62

1) D e r s y r i s c h e T e x t 59. 2) D e r w e s t l i c h e T e x t 60. 3) D e r n e u t r a l e T e x t 61. 4) D e r m o d e r n e R e c e p t u s 61. §17: Das

Problem

des

westlichen

Text es.

.

.

63—70

1) Die E i g e n a r t des w e s t l i c h e n T e x t e s 63. 2) Die B l a ß s c h e H y p o t h e s e 65. 3) Die M e t h o d e H . v. S o d e n s 66. 4) E k l e k t i k , nicht G e n e a l o g i e 67. § 18: L i t e r a t u r 3. T e i l :

Die

zur

urchristliche

Textkritik

71—74

Literatur

75—165

§19: Der B e s t a n d und s e i n e P r o b l e m e . . . . 1) K a n o n i s c h e s u n d A u ß e r k a n o n i s c h e s 75. 2) Die A u s g a b e n 75. 3) Die P r o b l e m e 76. 1. K a p . : D i e Brieiliteratur . . §20: Die

75—77 .78—111

Paul usbriefe

78—91

1) B e s t a n d u n d E i g e n a r t 78. 2) Die T h e s s a l o n i c h e r b r i e f e 80. 3) D e r G a l a t e r b r i e f 82. 4) Die K o r i n t h e r b r i e f e 83. 5) D e r R ö m e r b r i e f 86. 6) Die G e f a n g e n s c h a f t s b r i e f e 88. 7) D e r P h i l i p p e r b r i e f 88. 8) D e r P h i l e m e n b r i e f 89. 9) D e r K o l o s s e r b r i e f 90. § 21: D i e

n a ch p a u 1 in isc h en Briefe

des

N T. s .

1) D e r E p h e s e r b r i e f 91. 2) Die P a s t o r a l b r i e f e 92. 3) H e b r ä e r b r i e f 94. 4) Die k a t h o l i s c h e n Briefe 96. 5) 1 P e t r u s b r i e f 97. 6) D e r J a k o b u s b r i e f 98. 7) 1 J o h a n n e s b r i e f 99. 8) D e r 2 u n d 3 J o h a n n e s b r i e f 9) D e r J u d a s b r i e f 102. 10) D e r 2 P e t r u s b r i e f 103.

.

91 —104

Der Der Der 101.

§22: Die B r i e f e der a p o s t o l i s c h e n V ä t e r . . . 1) D e r 1 C l e m e n s b r i e f 105. 2) Die Briefe des I g n a t i u s 106. 3) D e r Brief des P o l y k a r p 108. 4) D e r B a r n a b a s b r i e f 109.

105—111

2. K a p . :

111—147

Die

Erzählungsbücher

.

§ 23: D i e s y n o p t i s c h e n E v a n g e l i e n . A . Die s y n o p t i s c h e F r a g e 111—113. 1) D a s P r o b l e m 111. 2) Die L ö s u n g s v e r s u c h e 113. 3) D i e Z w e i q u e l l e n t h e o r i e 114. 4) W e i t e r e P r o b l e m e d e r s y n o p t i s c h e n - F o r s c h u n g 118. B. Die einzelnen E v a n g e l i e n 120—125. 1. D a s M a r k u s e v a n g e l i u m 120. 2) D a s M a t t h ä u s e v a n g e l i u m 122. 3) D a s L u k a s e v a n g e l i u m 124.

111—125

§ 24: D a s

125—139

Johannesevangelium

1) I n h a l t 125. 2) Z w e c k 126. 3) J o h a n n e s u n d d i e S y n o p t i k e r : Die U n t e r s c h i e d e 127. 4) D e r g e s c h i c h t l i c h e W e r t des J o h : Die R e d e n 129. 5) D e r g e s c h i c h t l i c h e Wert der Erzählung 129. 6) Einheitlichkeit und Q u e l l e n 130. 7) Zeit u n d O r t des E v a n g e l i u m s 131. 8) D a s P r o b l e m der V e r f a s s e r s c h a f t , die I r e n ä u s - P a p i a s -

X

Inhalt T r a d i t i o n 132. 9) D i e T r a d i t i o n v o m M a r t y r i u m d e s J o h a n n e s 133. 10) D i e T r a d i t i o n v o m P r e s b y t e r J o h a n n e s 134. 11) D a s S e l b s t z e u g n i s des B u c h e s 135. 12) D i e H y p o t h e s e n ü b e r den V e r f a s s e r 136. §25: Die a p o k r y p h e n E v a n g e l i e n 1) A u ß e r k a n o n i s c h e E v a n g e l i e n 139. 2) D a s H e b r ä e r e v a n g e l i u m 139. 3) D a s Ä g y p t e r e v a n g e l i u m 140. 4) D a s P e t r u s e v a n g e l i u m 140. 5) P a p i a s 141.

139—141

§26: Die A p o s t e l g e s c h i c h t e 1) D a s z w e i t e Buch des l u k a n i s c h e n Geschichtsw e r k e s 141. 2) Die Q u e l l e n 143. 3) Zeit, O r t u n d V e r f a s s e r 144. 4) Z w e c k u n d W e r t d e s B u c h e s 145. 5) A p o k r y p h e A p o s t e l g e s c h i c h t e n u n d P s e u d o c l e m e n t i n e n 146.

141—147

3. K a p . :

Die

Apokalypsen

.

.

§27: Die J o h a n n e s o f f e n 1) D i e s c h r i f t s t e l l e r i s c h e O f f e n b a r u n g J o h 148. 3) 4) E i n h e i t l i c h k e i t 150. 5)

.

147—152

b a r u n g G a t t u n g 147. 2) Inhalt der E n t s t e h u n g s z e i t u n d O r t 149. D e r V e r f a s s e r 151.

§28: Die a u ß e r k a n o n i s c h e n A p o k a l y p s e n . 1) D i e P e t r u s a p o k a l y p s e 152. 2) D a s H e r m a s b u c h 4. K a p . : Kirchenordnung und P r e d i g t .

. . 153.

.

147—152

152—154

155—157

§ 29: D i e L e h r e d e r z w ö l f A p o s t e l 1) Ü b e r l i e f e r u n g u n d I n h a l t 155. 2) A b f a s s u n g s z e i t u n d O r t 155.

155—156

§ 30: D e r z w e i t e C l e m e n s b r i e f 1) I n h a l t u n d Ü b e r l i e f e r u n g 156. 2) Zeit u n d O r t

156—157

5. K a p . :

Die

ältesten

Apologeten

157.

.

157—165

§31: Die A n f ä n g e der A p o l o g e t i k 1) Ü b e r b l i c k 157. 2) D a s K e r v g m a 3) Q u a d r a t u s 158. 4) Aristides 158.

157—159 des

Petrus

158.

§ 32: L i t e r a t u r 1) Dar,Stellungen 159. 2) E i n z e l u n t e r s u c h u n g e n zur B r i e f l i t e r a t u r 160. 3) Z u den E r z ä h l u n g s b ü c h e r n 162. 4) Z u r A p o k a l y p t i k 163. 5) K o m m e n t a r e 163. 6) A u ß e r k a n o n i s c h e L i t e r a t u r 165. 4. T e i l : Der Kanon des N e u e n T e s t a m e n t s . § 33: D a s l.Kap.:

Die

Problem Entstehung

der

166—190

Kanonsgeschichte

des meutestamentlichen

§ 34: D i e h e i l i g e n S c h r i f t e n Urchristentum

und der

159—165

.

Kanons „Herr"

166—167 .

167—179 im

1) Die v o m J u d e n t u m h e r ü b e r n o m m e n e n S c h r i f t e n 167. 2) D e r „ H e r r " 168. 3) G e e h r t e S c h r i f t e n christlichen U r -

167—172

Inhalt

XI

s p r u n g s 168. 4) B e w e g g r ü n d e f ü r die S c h ä t z u n g christlicher S c h r i f t e n 171. §35: D i e E n t s t e h u n g d e s K a n o n s 140 — 200 . . 1) M a r c i o n s K a n o n 172. 2) D a s N T bei J u s t i n 172. 3) A n d e r e k i r c h l i c h e S c h r i f t s t e l l e r z w i s c h e n 130 u n d 180 174. 4) Der K a n o n am E n d e des 2. J h s . : M u r a t o r i a n u m , Iren a u s , T e r t u l l i a n , C l e m e n s von A l e x a n d r i a 175. 5) Bew e g g r ü n d e , M a ß s t ä b e u n d H e r g a n g d e r K a n o n s b i l d u n g 177. 2. K a p . : Der A b s c h l u ß der Kanonsbildung Teilen der Kirche

in den

172—179

einzelnen 179—190

§ 36: D e r K a n o n b e i d e n G r i e c h e n 1) O r i g e n e s 179. 2) D e r K a m p f g e g e n die A p o k a l y p s e 180. 3) E u s e b i u s 180. 4) D e r A b s c h l u ß bei den G r i e c h e n 181.

179—182

§37: Der K a n o n bei den L a t e i n e r n 1) D e r G a n g d e r E n t w i c k l u n g 182. 2) D i e k a t h o l i s c h e n Briefe 183. 3) D e r H e b r ä e r b r i e f 184. 4) A p o k r y p h e s 184.

182—185

§ 38: D e r K a n o n b e i d e n S y r e r n 185—188 1) Die S y r i s c h e N a t i o n a l k i r c h c 185. 2) D a s D i a t e s s a r o n u n d d a s E v a n g e l i u m d e r G e t r e n n t e n 185. 3) D e r A p o s t o l o s 186. 4) Die P e s c h i t t h o 187. 5) D i e P h i l o x e n i a n a u n d d i e C h a r k l e n s i s 188. § 39: L i t e r a t u r 5. T e i l :

zur

Neutestamentliche

Kanonsgeschichte Zeitgeschichte

l . K a p . : D i e äußere Geschichte des N e u e n T e s t a m e n t s

.

188—190

.

des J u d e n t u m s

191—255 im

Zeitalter 191—203

§ 40: D a s p a l ä s t i n i s c h e J u d e n t u m 1) Von A n t i o c h u s IV. bis H e r o d e s 191. 2) H e r o d e s 192. 3) Die V i e r f ü r s t e n u n d d i e P r o k u r a t o r e n 194. 4) Die letzten H e r o d ä e r 195. 5) D e r j ü d i s c h e A u f s t a n d 196. 6) Die A u f s t ä n d e u n t e r T r a j a n u n d H a d r i a n 197.

191—198

§ 41: D i e D i a s p o r a 1) E n t s t e h u n g u n d A u s d e h n u n g d e r D i a s p o r a 198. 2) G r ö ß e d e r D i a s p o r a 199. 3) D e r H e l l e n i s m u s im J u d e n t u m e 199. 4) Die Mission des J u d e n t u m s 201. 5) P r o s e l y t e n u n d „ G o t t e s f ü r c h t i g e " 202.

198—203

2. K a p . : Volk, Staat und Religion d e s Judentums im Zeitalter des N e u e n T e s t a m e n t s § 42: D a s V o l k s g a n z e u n 1) R a s s e u n d V o l k s t u m 3) D e r T e m p e l 205. 4) E i n z e l g e m e i n d e u n d ihre H a u s 207.

203—233

d seine Gliederung . . 203. 2) I n n e r e Einheit 204. D a s S y n e d r i u m 205. 5) Die S y n a g o g e 206. 6) Schule u n d

203—207

§43: Die f ü h r e n d e n G r u p p e n des V o l k e s . . . 1) Die S c h r i f t g e l e h r t e n 207. 2) Die P a r t e i e n 208. 3) Die P h a r i s ä e r 209. 4) Die S a d d u z ä e r 210. 5) D i e E s s e n e r 211.

207—212

§ 44: R e l i g i o n u n d T h e o l o g i e d e s J u d e n t u 1) D e r G o t t e s g l a u b e 213. 2) Die E n g e l 214. 3) u n d D ä m o n e n 215. 4) D a s G e s e t z 215. 5) Die n u n g 218. 6) Die V o l k s e r w a r t u n g 219. 7) Die k a l y p t i k 219. §45:

Die

ms . Satan HoffApo-

Hellenisten

213—222

222—226

1) D i e H a u p t v e r t r e t e r des j ü d i s c h e n H e l l e n i s m u s 222. 2) E i n f l u ß des G r i e c h e n t u m s 223 . 3) Die a l l e g o r i s c h e A u s l e g u n g 225. § 46: Q u e l l e n u n d

Literatur

227—233

1) Die Q u e l l e n zur Geschichte des 2) Q u e l l e n z u r Religion des J u d e n t u m s T a l m u d 230. 4) Die j ü d i s c h - h e l l e n i s t i s c h e 5) L i t e r a t u r 232. 3. K a p . :

D a s Griechentum

§47: Die

Religion

Volkes 227. 228. 3) D e r L i t e r a t u r 231.

.

des

233—255 Synkretismus

233—239

1) D a s E n t s t e h e n des S y n k r e t i s m u s 233. 2) E i g e n a r t der s y n k r e t i s t i s c h e n F r ö m m i g k e i t 234. 3) Die M y sterien 235. 4) Die A p o k a l y p t i K 236. 5) A s t r o l o g i e u n d M a g i e 237. 6) D e r W u n d e r g l a u b e 238. § 48: R ö m i s c h e R e s t a u r a t i o n u n d K a i s e r k u l t . 1) Die R e f o r m des A u g u s t u s 239. 2) Die U r s p r ü n g e des H e r r s c h e r k u l t e s 240. 3) D e r K a i s e r k u l t 241. 4) D i e C h r i s t e n u n d d e r K a i s e r k u l t 241.

239—241

§ 49: D i e

242—250

Philosophie

1) Die s t o i s c h e T h e o l o g i e u n d Religion 242. 2) Die s t o i s c h e E t h i k 244. 3) W e l t b ü r g e r t u m der Stoa 245. 4) Die A k a d e m i e 245. 5) Die P o p u l a r p h i l o s o p h i e 247. 6) C h r i s t e n t u m u n d P o p u l a r p h i l o s o p h i e 249. §50: Q u e l l e n

und

1) Q u e l l e n 250.

L i t e r a t u r .

.

.

250—255

2) D i e L i t e r a t u r 253.

6. Teil: D i e A n f ä n g e des Christentums

.

256—435

I. Jesus und seine Predigt . l . K a p . : Das Leben Jesu . .

256—309 256—275

S 51: Q u e l l e n , G e s c h i c h t l i c h k e i t logie

Jesu,

Chrono-

256—262

1) Die Q u e l l e n 256. 2) D i e M e t h o d e n d e r F o r s c h u n g 257. 3) D i e G e s c h i c h t l i c h k e i t J e s u 259. 4) D e r Sinn eines „ L e b e n s J e s u " 260. 5) Z u r C h r o n o l o g i e 261. § 52: J u g e n d , samkeit

Berufung

und

galiläische

Wirk-

1) H e i m a t u n d V a t e r h a u s J e s u 263. 2) D e r T a u f e r u n d die T a u f e 263. 3) D e r A n f a n g in G a l i l ä a 264. 4) D i e P r e d i g t 265. 5) Die W u n d e r 266. 6) J ü n g e r u n d A p o s t e l 267. 7) Die G e g n e r 269.

263—270

Inhalt

XIII

§53: A b b r u c h der galiläischen W i r k s a m k e i t ; J e r u s a l e m u n d d a s T o d e s p a s s a h . . . _. .

270—275

1) D e r M i ß e r f o l g 270. 2) D i e N o r d r e i s e n 271. 3) J e r u s a l e m ; die G e g n e r 2 / 2 . 4) G e f a n g e n n a h m e u n d T o d 274. 2. K a p . :

Die Predigt

Jesu

.

275—309

§ 54: D i e P r e d i g t v o m R e i c h G o t t e s 1) D i e k o m m e n d e G o t t e s h e r r s c h a f t 275. 2) E i n z e l z ü g e 276. 3) E r g e b n i s 273. 4) D a s g e g e n w ä r t i g e G o t t e s r e i c h 280. 5) D i e E i n z e l s t e l l e n 280. 6) D i e L ö s u n g d e s W i d e r s p r u c h s 284.

275-285

§ 55: D i e B u ß e u n d d a s n e u e L e b e n 1) D i e B u ß e 285. 2) J e s u s u n d d a s G e s e t z 285. 3) J e s u s u n d Israel 286. 4) D i e R e l i g i o n d e r I n n e r l i c h k e i t 287. 5) D i e S e e l e 289. 6) D i e L i e b e u n d d a s G e m e i n s c h a f t s l e b e n 289. 7) D e r V a t e r g o t t 290. 8) D e r D u r c h b r u c h d e s n e u e n L e b e n s 291. 9) D e r E u d ä m o n i s m u s 293.

285—294

§ 56: D e r M e s s i a s 1) D a s P r o b l e m 294. 2) M e n s c h l i c h e s u n d Ü b e r m e n s c h liches 295. 3 ) D e r M e s s i a s 296. 4) D i e e i n z e l n e n m e s s i a n i s c h e n T i t e l 2 9 8 : a) D e r C h r i s t u s 2 9 8 ; b ) D e r D a v i d s s o h n 298; c) D e r G o t t e s s o h n 2 9 9 ; d ) D e r M e n s c h e n s o h n 300. 5) E n t s t e h u n g d e s m e s s i a n i s c h e n Selbstb e w u ß t s e i n s 303. 6) D e r L e i d e n s g e d a n k e 304.

294—305

§ 57: L i t e r a t u r

305—309

1) A l l g e m e i n e s 305. 2) D a r s t e l l u n g e n J e s u 306. 3) M o n o g r a p h i e n 308. II. D a s a p o s t o l i s c h e Zeitalter .

des .

§58: A b g r e n z u n g , Quellen, U r c h r i s t e n t u m s

Lebens .

C h r o n o l o g i e

309—313

1) A p o s t o l i s c h e s u n d n a c h a p o s t o l i s c h e s Z e i t a l t e r 2) D i e Q u e l l e n 310. 3) D i e C h r o n o l o g i e 310. l.Kap.:

Die

Urgemeinde

309—378 des 309.

.

313—335

G r u n d l e g u n g § 59: D i e 1) D i e A u f e r s t e h u n g J e s u 313. 2) D i e A n f ä n g e d e r a p o s t o l i s c h e n P r e d i g t : d i e Q u e l l e n 315. 3) P f i n g s t e n 316. 4) D i e G e m e i n d e v o n J e r u s a l e m 316. 5) M i s s i o n a u ß e r h a l b J e r u s a l e m s . A n t i o c h i a 317.

313—318

§ 60: D i e U r g e m e i n d e u n d d a s j ü d i s c h e V o l k . 1) D i e S t e p h a n u s v e r f o l g u n g 318. 2) M a r t y r i u m des Z e b e d ä u s s o h n e s J a k o b u s 320. 3) M a r t y r i u m d e s H e r r e n b r u d e r s J a k o b u s 320. 4) D i e F l u c h t n a c h P e l l a 321.

318—321

§61: D a s

321—327

innere

Leben

der

G e m e i n d e

1) D i e L i e b e s t ä t i g k e i t 321. 2) D a s i n n e r e L e b e n d e Gemeinde. D i e W o r t v e r s a m m l u n g 322. 3 ) D i e M a h l ' g e m e i n s c h a f t 323. 4) T a u f e u n d B a n n 324. 5) D i e G l i e d e r u n g d e r G e m e i n d e 325.

XIV

Inhalt

§62: F r ö m m i g k e i t

und

Lehre

327—335

1) G e s e t z e s t r e u e und Freiheit 327. 2) Die logie 328. 3) Der W u n d e r b e w e i s 329. 4) beweis 329. 5) Die P a r u s i e h o f f n u n g 331. e r s t e h u n g s b e w e i s 332. 7) Die A n f ä n g e logie 333.

MessiastheoDer Schrift6) Der Aufder C h r i s t o -

2. Kap.: Paulus und die Heidenmission . § 63: P a u l u s

bis

zum

335—378

Apostel kon z il.

.

1) Die Quellen der P a u l u s f o r s c h u n g 335. 2) und J u g e n d 335. 3) Die B e k e h r u n g 338. §64: Die

Mission

des

P a u l u s .

.

.

.

335—339

Abstammung .

.

.

339—345

1) Die A n f ä n g e der Mission 339. 2) Die spätere Mission 340. 3) Die Mission des Paulus nach dem Schema d e r drei Missionsreisen 341. 4) Die erste Reise 341. 5) Die zweite Reise 342. 6) Die dritte Reise 344. §65: Der

Lebensausgang

des

P a u l u s .

1) G e f a n g e n s c h a f t und Romreise 345. ende 346. §66: P a u l u s als Missionar seiner Gemeinden

und

.

2) Das

.

345—348

Lebens-

Organisator 348—357

1) A u s d e h n u n g und B e d e u t u n g des M i s s i o n s w e r k e s 348. 2) Persönliche E i g n u n g 349. 3) A n l e h n u n g an die Syna g o g e 350. 4) Die Missionspredigt 351. 5) Die E r folge 354. 6) Die O r g a n i s a t i o n 354. 7) Die Apostel, P r o p h e t e n u n d Lehrer 355. 8) G a b e n d e r V e r w a l t u n g 356. §67: Der

Kampf

gegen

die

Judaisten.

.

.

.

357—363

1) Das P r o b l e m der Lage 357. 2) Der Kampf des P a u lus 358. 3) Das Apostelkonzil 359. 4) Der Streit in Antiochia 360. 5) Die Galater 361. 6) Der Streit in Korinth 361. 7) Das Ergebnis 362. § 68: R e l i g i o n

und

Theologie

des

Paulus

.

.

.

363—375

1) V o r b e m e r k u n g e n 363. 2) S ü n d e und T o d 363. 3) Das G e s e t z 363. 4) Der C h r i s t u s und sein W e r k 364. 5) Der G o t t d e r G n a d e , die V e r s ö h n u n g der W e l t 366. 6) G l a u b e u n d R e c h t f e r t i g u n g 366. 7) Das neue Leben 368. 8) Der heilige Geist 368. 9) Die S a k r a m e n t e 369. 10) Die Kirche 371. 11) Die Ethik 371. 12) Die E s c h a t o l o g i e 373. § 69: D a s Von

religionsgeschichtliche J e s u s zu P a u l u s .

Problem.

1) Das P r o b l e m 375. 2) Das E i g e n e 375. 3) Das jüdische E r b e 375. 4) Der Hellenismus 376. 5) Paulus u n d die U r g e m e i n d e 377. 6) P a u l u s u n d J e s u s 377.

375—37S

Inhalt

XV

III. Die nachapostolische Zeit .

379—435

l.Kap.:

379—384

§70:

Das

Die dem

Judenchristentum juden christlichen J a h r e 70

Gemeinden

nach 379—384

1) V e r d r ä n g u n g des J u d e n c h r i s t e n t u m s 379. 2) Ausbreitung im O s t j o r d a n l a n d e 380. 3 ) V e r h ä l t n i s zum J u d e n t u m 380. 4) V e r h ä l t n i s zu den R ö m e r n 381. 5) G e m e i n d e i ü h r e r ; die H e r r e n v e r w a n d t e n 381. 6) S t e l l u n g zur H e i d e n k i r c h c 382. 7) W e i t e r e n t w i c k l u n g nach 135 383. 8) D e r A u s g a n g 383. 2. K a p . :

Die Heidenkirche von 7 0 — 1 5 0

§ 71: D i e

.

384—435

Quellen

.

1) Übersicht 384. 2) S p ä r l i c h k e i t § 72: M i s s i o n

und

der Ü b e r l i e f e r u n g

Ausbreitung

.

1) D e r Osten 385. 2) D e r W e s t e n 386. tionen, Mission 387. §73:

Duldung 1) Die Heiden mitians 392. 6)

§ 74: D i e

und

.

384—384

384. 385—388

3) Stände, Na-

Verfolgung

388—393

n e r o n i s c h e V e r f o l g u n g 388. 2) D e r H a ß der 389. 3 ) Das V o r g e h e n des S t a a t e s 390. 4) D o V e r f o l g u n g e n 391. 5) T r a j a n und die C h r i s t e n Hadrians R e s k r i p t 393.

Gnosis

393—398

1) Die B e d e u t u n g der G n o s i s 393. 2) D e r U r s p r u n g der G n o s i s 394. 3 ) Die G n o s i s und das C h r i s t e n t u m 395. 4) D i e E i n z e l e r s c h e i n u n g e n der G n o s i s 396. §75:

Das

innere

Leben;

der

Kultus

398—404

1) G e s a m t k i r c h e und E i n z e l g e m e i n d e 398. 2) Teilv e r s a m m l u n g und G e m e i n d e g o t t e s d i e n s t 399. 3 ) D e r S o n n t a g 400. 4) W o r t v e r s a m m l u n g und M a h l f e i e r 400. 5 ) D e r W o r t g o t t e s d i e n s t 401. 6 ) Die M a h l f e i e r 403. § 76: D a s innere fassung

Leben;

die

Gemeinde

Ver404—409

1) Stufen der W e i t e r e n t w i c k l u n g 404. 2 ) D a s Kollegium der P r e s b y t e r - E p i s k o p e n 405. 3) Der monarc h i s c h e E p i s k o p a t 406. §77:

F r ö m m i g k e i t

und

Sittlichkeit

1) D i e Z u k u n f t s h o f f n u n g 409. 2 ) D a s w a h r e Israel 410. 3 ) D e r G o t t e s g l a u b e 410. 4) D e r H e r r 411. 5 ) D i e H e i l s g ü t e r 412. 6) D a s P n e u m a 413. 7) Die M y s t i k 414. 8 ) D i e sittliche F o r d e r u n g 415. 9 ) D i e soziale F ü r s o r g e 418.

409—418

XVI

Inhalt

§78: Die E n t w i c k l u n g der Kampf mit J u d e n t u m , Gnosis

Anschauungen Griechentum

im und 418—429

I ) D e r K a m p f mit d e m J u d e n t u m 419. 2) D e r Kampf um die E r w ä h l u n g u n d um d a s G e s e t z 419. 3) D e r Streit um d e n M e s s i a s 420. 4) D a s E r g e b n i s des antij ü d i s c h e n K a m p f e s 423. 5) Die A u s e i n a n d e r s e t z u n g mit d e m G r i e c h e n t u m 423. 6) D e r a n t i g n o s t i s c h e Kampf 425. 7) E i n h e i t von S c h ö p f e r - u n d E r l ö s e r g o t t 426. 8) Die a n t i g n o s t i s c h e C h r i s t o l o g i e 426. 9) Die a n t i g n o s t i s c h e E s c h a t o l o g i e 427. 10) P s y c h i k e r u n d P n e u m a t i k e r 428. I I ) Die A s k e s e 428. §79: L i t e r a t u r stentums

zur

Geschichte

des

Urchri429—435

1) A l l g e m e i n e s 429. 2) L i t e r a t u r zum v o r p a u l i n i s c h e n C h r i s t e n t u m 431. 3) Z u r P a u l u s f o r s c h u n g 431. 4) Z u m n a c h a p o s t o l i s c h e n Z e i t a l t e r 433. 5) M o n o g r a p h i e n 434. Stammtafeln

.

436

Sachregister

.

437—444

Der Theolog und das NT

1

§ 1. Der Theolog und das NT Das Neue Testament ist eine Sammlung von Dokumenten des ältesten Christentums, die zumeist in der zweiten Hälfte des l . J h s . entstanden und in griechischer Sprache verfaßt sind. Es ist daher f ü r den Historiker des religiösen und des allgemeinen geistigen Lebens der Menschheit eine überaus wertvolle Quelle, deren Bedeutung im vergangenen Menschenalter in steigendem Maße erkannt worden ist. Die Methode seiner Erforschung, Deutung und Eingliederung in die Geistesgeschichte ist selbstverständlich keine andere als die allenthalben anerkannte der philologisch-kritischen Forschung. Für die Christenheit hat aber dies Buch eine weit darüber hinausgehende und ganz einzigartige Bedeutung, die es grundsätzlich von allen anderen Büchern unterscheidet: es ist „Gottes W o r t " , Instrument der göttlichen Offenbarung, durch welches G o t t sein Evangelium, seinen Heilswillen, der sündigen und hilflosen Menschheit kundtut und immer aufs neue wirksam werden läßt. Es erhebt sich dadurch mit innerer Notwendigkeit die Frage, ob die Christenheit mit dieser W e r t u n g des Neuen Testaments zugleich anerkennt, daß in ihrem Bereich auch eine andere Methode der Erforschung und Deutung der Schrift in Geltung sei, als jene „ p r o f a n e " des kritisch vorgehenden Philologen; also ob etwa eine eigene „pneumatische" Exegese dem christlichen Forscher Tiefen des Verständnisses eröffne, die dem „reinen" Historiker unzugänglich seien. Ja darüber hinaus wird man in Erwägung ziehen müssen, ob die allgemein übliche historische Methode der Texterklärung auf das Neue Testament überhaupt anwendbar sei. Von der Beantwortung dieser Fragen hängt Sinn und Bedeutung aller wissenschaftlichen Arbeit am Neuen Testament ab. Das Neue Testament ist Gottes Wort. Dieser Satz ist unser gegebener und nicht weiter zu diskutierender Ausgangspunkt: denn wer ihn ablehnt, braucht sich ja um die uns hier beschäftigende Problematik nicht weiter zu sorgen. Mit diesem Satz ist aber bereits eine grundlegende und das Christentum von andern Religionen scharf abgrenzende Lehre ausgesprochen. Gottes entscheidende O f f e n b a r u n g an die Menschheit geschieht nicht unmittelbar, nicht „von Angesicht zu Angesicht", nicht adäquat, sondern e r bedient sich der den Menschen vertrauten und darum auch verständlichen Formen menschlicher Sprache, menschlicher D e n k - u n d Anschauungsweise: der göttliche Logos wird Fleisch und wohnt unter uns. Die S T 2 : Knopf, Neues Test. 5. Aufl.

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n e u t e s t a m e n t l i c h e n G o t t e s b o t e n , die A p o s t e l , h a b e n d e n Schatz des g ö t t l i c h e n W o r t e s in i r d e n e n G e f ä ß e n , w i e P a u l u s 2 K o r 4 7 den T a t b e s t a n d zutreffend kennzeichnet. G o t t o f f e n b a r t sich durch M e n s c h e n u n d d a m i t also i n d i r e k t , i n d e r B e d i n g t h e i t der G e s c h i c h t e , d e r alles M e n s c h l i c h e n a c h d e r W e l t o r d n u n g u n t e r w o r f e n ist. G e n a u g e s p r o c h e n : die n e u t e s t a m e n t l i c h e O f f e n b a r u n g liegt u n s v o r in B ü c h e r n u n d B r i e f e n , die in g r i e c h i s c h e r S p r a c h e g e s c h r i e b e n sind, u n d z w a r von V e r f a s s e r n , w e l c h e d i e s e S p r a c h e u n d i h r e A u s d r u c k s f o r m e n an die g e i s t i g e K u l t u r h e l l e n i s i e r t e r O r i e n t a l e n d e r f r ü h e n K a i s e r z e i t b i n d e t . G o t t e s B o t e n r e d e n nicht in a b s t r a k t e r S p r a c h e r ä u m - u n d zeitlos eine i m a g i n ä r e M e n s c h h e i t an, s o n d e r n p r e d i g e n e i n e m r ä u m l i c h u n d zeitlich g a n z e n g u m g r e n z t e n K r e i s e so, d a ß sie von d i e s e n i h r e n H ö r e r n u n d L e s e r n v e r s t a n d e n w e r d e n . D a s n e n n e n w i r die g e s c h i c h t l i c h e B e d i n g t h e i t d e s N e u e n T e s t a m e n t s . U n d d a r a u s e r g i b t sich z w a n g s l ä u f i g die N o t w e n d i g k e i t , i h r e E l e m e n t e im Einzelnen u n d im Z u s a m m e n h a n g k e n n e n z u l e r n e n , u m j e n e P r e d i g t so zu v e r s t e h e n , w i e sie g e m e i n t i s t : d e r E x e g e t m u ß also G r i e c h i s c h l e r n e n , in W o r t s c h a t z u n d G r a m m a t i k des längst vergangenen Idioms heimisch w e r d e n ; aber a u c h die R e d e w e i s e , Stilistik u n d R h e t o r i k , die D e n k - u n d A u s d r u c k s f o r m e n j e n e r K u l t u r s t u d i e r e n u n d allen A n k l ä n g e n u n d A n s p i e l u n g e n , k u r z d e r g a n z e n W e i s e d e s d a m a l i g e n g e i s t i g e n V e r k e h r s mit G o t t u n d M e n s c h e n n a c h g e h e n , w e n n e r die B o t s c h a f t j e n e r M ä n n e r g a n z e r f a s s e n will. H i e r b e d a r f es k e i n e r l a n g e n E r ö r t e r u n g : f ü r d i e s e A r b e i t g i b t es n u r eine einzige M e t h o d e , n ä m l i c h e b e n j e n e p h i l o l o g i s c h - h i s t o r i s c h e , m i t d e r wir alle m e n s c h l i c h e n Ä u ß e r u n g e n verg a n g e n e r P e r i o d e n zu e r f a s s e n s u c h e n , u n d die r e l i g i ö s e E i n s t e l l u n g d e s F o r s c h e r s spielt d a b e i k e i n e Rolle. G ä b e es e i n e i d e a l e D u r c h f ü h r u n g s m ö g l i c h k e i t d i e s e r M e t h o d e , so m ü ß t e n die E r g e b n i s s e e i n e s a t h e i s t i s c h e n P h i l o l o g e n u n d eines g l ä u b i g e n T h e o l o g e n sich r e s t l o s d e c k e n : u n d in d e r P r a x i s t u n sie es a u c h t a t s ä c h l i c h in w e i t e m U m f a n g . A b e r m u ß d e n n n u n j e d e r T h e o l o g diese A r b e i t s e l b e r a u f s N e u e l e i s t e n ? Ist sie n i c h t l ä n g s t von a n d e r e n g e t a n ? B e s i t z e n w i r n i c h t g u t e Ü b e r s e t z u n g e n , K o m m e n t a r e , L e h r - u n d H i l f s b ü c h e r u n d schließlich Z u s a m m e n f a s s u n g e n d e r t h e o l o g i s c h e n t s c h e i d e n d e n L e h r e n ? S t e h t n i c h t alles W e s e n t l i c h e l ä n g s t fest, u n d b e t r e f f e n die n o c h diskutierten Streitpunkte nicht bloß noch N e b e n d i n g e ? So kann nur jemand fragen, der dem theologischen, ja dem allgemeinen geistigen Leben der G e g e n w a r t f r e m d gegenübersteht. Ein Blick in d i e Kontroversen zwischen modernen Dialektikern u n d den Theologen von anderer Einstellung, zwischen den Kirchen u n d Konfessionen evangelischer und katholischer Prägung, zwischen Christen und G o t t s u c h e r n aller A r t b e l e h r t i h n schnell, d a ß d a n i c h t u m N e b e n dinge gestritten wird, und daß gerade über das Verständnis und die B e d e u t u n g d e r w i c h t i g s t e n Stellen d e s N e u e n T e s t a m e n t s n o c h keineswegs Einheit herrscht. Trotz der soeben empfohlenen u n d

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g e r ü h m t e n M e t h o d e ? ? — Nein, s o n d e r n weil m a n sie n i c h t k o n s e q u e n t u n d s a u b e r a n w e n d e t ! Es ist e i n e r der b e l i e b t e s t e n F e h l e r , in d a s rein h i s t o r i s c h - p h i l o l o g i s c h e G e s c h ä f t d e s V e r s t e h e n w o l l e n s m i t t h e o l o g i s c h e n o d e r g a r noch a n d e r e n V o r u r t e i l e n h i n e i n z u pfuschen. D i e e r s t e A u f g a b e d e s n e u t e s t a m e n t l i c h e n E x e g e t e n ist, n u r h ö r e n zu w o l l e n ; g a n z still die W o r t e d e r A p o s t e l e n t g e g e n z u n e h m e n u n d u m n i c h t s a n d e r e s als lim r i c h t i g e s V e r s t ä n d n i s zu r i n g e n ; völlig p a s s i v zu sein. D e m d i e n t alle e x e g e t i s c h e A r b e i t u n d G e l e h r s a m k e i t . M a n l a s s e die A p o s t e l in a l l e r R u h e u n d V o l l s t ä n d i g k e i t a u s r e d e n u n d falle i h n e n n i c h t v o r e i l i g ins W o r t — w i e d a s g e m e i n h i n die ü b l i c h e U n a r t ist. U n d u m d i e s Ziel soll n a c h e v a n g e l i s c h e r M e i n u n g j e d e r T h e o l o g s e l b e r sich m ü h e n . D a s ist s c h w e r , in letzter V o l l e n d u n g u n m ö g l i c h , a b e r d a r u m nicht m i n d e r s t e t s sich e r n e u e r n d e P f l i c h t . Die katholische Kirche hat das P r o b l e m klar g e s e h e n und eine e i n f a c h e L ö s u n g g e f u n d e n . G r i e c h i s c h ist s c h w e r z u g ä n g l i c h : so g i b t sie d e n T h e o l o g e n aller Z u n g e n e i n e l a t e i n i s c h e Ü b e r s e t z u n g als a u t h e n t i s c h e u n d d a m i t f a k t i s c h m i t d e r A u t o r i t ä t d e s G o t t e s w o r t e s b e k l e i d e t e G r u n d l a g e . F ü r die D e u t u n g v e r w e i s t sie auf d i e K i r c h e n v ä t e r , u n d f ü r die t h e o l o g i s c h e A u s w e r t u n g auf die a m t lichen E r k l ä r u n g e n d e r K i r c h e , die b i s z u r G e g e n w a r t in u n u n t e r b r o c h e n e r T r a d i t i o n s k e t t e v o m kirchlichen L e h r a m t g e h ü t e t u n d w e i t e r g e b i l d e t w e r d e n . S o ist j e d e S i c h e r u n g g e g e n e r n s t h a f t e n I r r t u m g e g e b e n . D i e v o r h i n g e s t e l l t e F r a g e w i r d in d e r k a t h o l i s c h e n K i r c h e klar u n d p o s i t i v b e a n t w o r t e t . W i r E v a n g e l i s c h e n s i n d d e r M e i n u n g , d a ß die G e s c h i c h t e a n d i e s e r k a t h o l i s c h e n A n t w o r t eine e r s c h ü t t e r n d e Kritik g e ü b t h a t . W e n n nämlich schon jedes Aussprechen einer göttlichen B o t s c h a f t d u r c h m e n s c h l i c h e n M u n d eine V e r m e n s c h l i c h u n g , d. h. V e r r i n g e r u n g , A b s c h v v ä c h u n g , A b ä n d e r u n g o d e r w i e m a n es n e n n e n will, b e d e u t e t , so w i r d d i e s e r P r o z e ß d u r c h N i e d e r s c h r i f t u n d w e i t e r e O b e r l i e f e r u n g in l i t e r a r i s c h e n F o r m e n n o c h w e i t e r g e f ü h r t . Aber a u c h kein H ö r e r , kein L e s e r n i m m t d a s W o r t r e s t l o s so auf, w i e d e r A u t o r es v o n sich g i b t : j e d e s V e r s t e h e n f ü g t u n w i l l k ü r l i c h v o m E i g e n e n hinzu, E l e m e n t e d e s I n d i v i d u u m s , s e i n e r U m g e b u n g , s e i n e r Z e i t b e d i n g t h e i t . G e s t a l t e t sich g a r im Verlauf l ä n g e r e r Z e i t eine auf die P r a x i s d e s L e b e n s a b z i e l e n d e T r a d i t i o n d e s V e r s t e h e n s , s o w e r d e n a u t o m a t i s c h die f r e m d e n E l e m e n t e v e r s t ä r k t u n d k ö n n e n zu völliger U m k e h r u n g d e s u r s p r ü n g l i c h e n S i n n e s f ü h r e n . Luthers R e f o r m a t i o n g r ü n d e t sich auf die E r k e n n t n i s eines s o l c h e n T a t b e s t a n d e s . D a r a u s ist d a s e v a n g e l i s c h e S c h r i f t p r i n z i p e r w a c h s e n , welches einer ähnlichen E n t f r e m d u n g vom Ursinn der Schrift d u r c h die F o r d e r u n g s t e t e r N a c h p r ü f u n g d e r Kirchenl e h r e a m B i b e l t e x t e n t g e g e n w i r k e n will. V o n h i e r a u s w i r d d e u t l i c h , d a ß S t u d i u m d e s g r i e c h i s c h e n N e u e n T e s t a m e n t s f ü r die 1*

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evangelische Kirche eine Lebensnotwendigkeit, eine condicio sine q u a non, ist: das rechte und echte Verständnis des G o t t e s w o r t e s soll von j e d e r Generation und von jedem Einzelnen neu errungen werden. D e m T h e o l o g e n liegt aber diese Pflicht in allerhöchstem M a ß e ob, weil er das W o r t weitergeben, d. h. es aus der Sprachund D e n k f o r m der urchristlichen Z e i t in die Sprache seines Volkes und die D e n k f o r m e n seiner G e g e n w a r t übersetzen m u ß : und da die G e g e n w a r t immer eine neue ist, so muß auch diese Übersetzungstätigkeit immer wieder eine neue sein: es g i b t kein Ende dieser Arbeit. Der The o log steht in d e r Nachfolge der A p o s t e l und ist Erbe ihres Amtes, Gottes Dolm e t s c h zu s e i n . Nun aber die entscheidende F r a g e . W e n n ich schon die geschichtliche Bedingtheit d e s Neuen T e s t a m e n t e s klar erkenne und deshalb mit der M e t h o d e geschichtlicher Forschung den Sinn seiner S c h r i f t e n zu ermitteln trachte, komme ich da letzten Endes nicht auf lauter menschliche B e d i n g t h e i t ? L ö s t sich die heilige Schrift dann nicht in eine Sammlung von Dokumenten menschlicher Ansichten über religiöse und moralische P r o b l e m e und in Berichte über irdische G e s c h e h n i s s e auf? A n t w o r t : J a , so ist es. Die philologischhistorische M e t h o d e kann beim besten Willen zu nichts anderem als zu historischen, rein menschlichen E r g e b n i s s e n und Tatbeständen führen. U n d w e r nichts weiter sucht, als historische T a t b e s t ä n d e und menschliche Zusammenhänge, wird sich damit zufrieden geben und auch wirklich befriedigt sein. Anders der Christ, der im Neuen T e s t a m e n t nicht die empirische W e l t mit ihren Relationen, sondern die letzte Wirklichkeit, nämlich G o t t , sucht. Ihm ist dies B u c h kein Dokument vergangenen Geisteslebens, sondern Quell der Gotteserkenntnis. E r lauscht den W o r t e n der Apostel, weil sie ihm von G o t t predigen, von dem G o t t , der heute wirkt wie vor aller Zeit, und er müht sich um die schärfste E r f a s s u n g ihrer W o r t e , weil e r weiß, daß hier durch Menschenmund G o t t selbst zu ihm spricht. S o sind ihm die Sätze des Neuen T e s t a m e n t s nicht Zeugnisse der V e r g a n g e n h e i t , sondern Anruf des ewigen G o t t e s an ihn selbst in ständiger G e g e n w a r t . U n d je mehr er die G e f a h r e r k a n n t hat, daß die göttliche W a h r h e i t durch die menschliche Bedingtheit der Übermittlung, des V e r s t e h e n s und Übersetzens verschleiert und entstellt wird, um so m e h r wird e r danach streben, das Menschentum auszuschalten und den Klang aus d e r Ewigkeit so rein zu v e r s e h m e n , wie e s irdischen Ohren nur möglich ist. D a s O r g a n , mit dem der C h r i s t den in seinem schriftg e w o r d e n e n W o r t gegenwärtigen G o t t ergreift, ist der Glaube. D e r christliche — das heißt aber „ g l ä u b i g e " — Bibelleser t r ä g t alle N o t und Problematik seines äußeren und inneren Lebens an die heilige S c h r i f t heran und liest in ihr die Antwort G o t t e s in Gesetz und Evangelium, D r o h u n g und V e r h e i ß u n g , G e r i c h t und Erlösung, die

Griechisch als S p r a c h e des N T . s

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seiner eigenen Seele gilt und ihn vor den Gott stellt, den er sucht und den er fürchtet, der ihn richtet und der ihn ruft. Wer so die Bibel liest, dem leuchtet von jeder Seite das große „Für euch" entgegen: aber freilich „das W o r t Für euch erfordert eitel gläubige Herzen". Dieses gläubige Beziehen des Schriftwortes auf die göttliche Wirklichkeit und auf die durch gegenwärtige Not bedingte Fragestellung des gottsuchenden Ich ergibt „pneumatische Exegese", und die Verbindung der durch sie gewonnenen Erkenntnisse zu einer Einheit erzeugt die systematische Theologie. Sie kann und darf die philologisch-historische Exegese nicht ersetzen, sondern gründet sich auf ihr: und sie muß immer bereit sein, ihre Meinungen an dem Urtext nachprüfen zu lassen. Denn sobald das so gewonnene Wissen um Gott in menschliche Sprache und Anschauungsformen gekleidet wird, unterliegt es sofort wieder dem Gesetz der geschichtsbedingten Reduktion, die vom Ewigen ab in die stets wachsende Vermenschlichung führt. W e r nun aber auf diesem Wege in eine innerliche Verbundenheit mit dem gewaltigen Geistesstrom getreten ist, der seit den ersten Tagen der Kirche durch die ganze Christenheit rauscht, der wird freilich auch durch eigenes Erleben zu tieferem Verständnis manches Wortes, mancher Anschauung geführt werden, die ihm in den neutestamentlichen Schriften begegnet—, weil ihm ja erst jetzt dLe Sache faßbar geworden ist, von der die Worte handeln. Und so wird die „pneumatische" Exegese als kongeniales Verstehen die historisch-philologische befruchten und zu weiterer Erkenntnis führen. Das ist kein circulus vitiosus, weil dieses Zurückkehren zum Ausgangspunkt keinen Kreis in der Ebene beschreibt, sondern sich auf einer höheren Stufe vollzieht: es ist eine Spirale wachsender Erkenntnis und gegenseitiger Befruchtung. Aber Grundlage und Ausgangspunkt ist nach Gottes Willen die neutestamentliche Schriftoffenbarung in der Geschichte. Darum beginnt die christliche Theologie mit der Erforschung der historischen Bedingungen für das Verständnis des Neuen Testaments und ihrer Anwendung durch saubere Exegese nach philologischer Methode. Erster

Teil

Die Sprache des Neuen Testaments § 2. Die griechische Weltsprache und das NT 1. Griechisch als Sprache des NT.s. Das N T ist in allen seinen Teilen griechisch geschrieben; wer es in der U r s p r a c h e liest und wer es wissenschaftlich auslegt, muß die Kenntnis der griechischen Sprache zu seiner Arbeit mitbringen. Wohl gibt es im N T auch sehr wichtige, wir können sagen die wichtigsten Stücke, deren Stoff ur-

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Die

Sprache:

Die

griechische

Gemeinsprache

§ 2

s p r ü n g l i c h in einer a n d e r n S p r a c h e ü b e r l i e f e r t u n d vielleicht auch s c h o n n i e d e r g e s c h r i e b e n w u r d e , u n d bei denen d a s Griechische bereits die S p r a c h e der Ü b e r s e t z u n g ist. D a s ist der Stoff, der in u n s e r n drei ersten Evangelien n i e d e r g e l e g t u n d v e r a r b e i t e t ist. In ihm finden w i r E r z ä h l u n g e n ü b e r J e s u s u n d d a n n , v o r allem u n d f ü r u n s am w i c h t i g s t e n , die Reden J e s u , seine Sprüche, Gleichnisse, Streit- u n d W e c h s e l g e s p r ä c h e . Diese sind u r s p r ü n g l i c h nicht griechisch, s o n d e r n in einem Dialekte d e s Syrischen, dem palästinischen A r a m ä i s c h , g e s p r o c h e n w o r d e n u n d von den ältesten Kreisen der Gläubigen, d e n T r ä g e r n der Ü b e r l i e f e r u n g über Jesus, auch aramäisch w e i t e r g e g e b e n w o r d e n . In den E r z ä h l u n g e n v o n J e s u s u n d in seinen W o r t e n ist also d a s G r i e c h i s c h e nicht die U r s p r a c h e , s o n d e r n die Ü b e r s e t z u n g , eine zweite Schicht, die sich ü b e r die erste, u r s p r ü n g liche g e l a g e r t h a t . D a s h e i ß t a b e r nicht, d a ß eines u n s e r e r s y n o p t i s c h e n Evangelien u n m i t t e l b a r e Ü b e r s e t z u n g einer ihm gleicha r t i g e n a r a m ä i s c h e n V o r l a g e sei, s o n d e r n : w a s Mt, Mk u n d Lk erzählen, ist auf einer f r ü h e r e n S t u f e der Ü b e r l i e f e r u n g einmal a r a m ä i s c h w e i t e r g e g e b e n w o r d e n . H i n g e g e n sind u n s e r e drei ersten Evangelien, so wie sie u n s vorliegen, griechische O r i g i n a l s c h r i f t e n . N u r der T a t s a c h e , d a ß hinter ihnen a r a m ä i s c h e Ü b e r l i e f e r u n g liegt, w e r d e n w i r u n s s p ä t e r n o c h zu e r i n n e r n h a b e n . Die ntlichen S c h r i f t e n sind u n s d e m n a c h v o n den urchristlichen G e m e i n d e n h e r griechisch ü b e r l i e f e r t w o r d e n , u n d sie sind auch alle u r s p r ü n g l i c h griechisch n i e d e r g e s c h r i e b e n w o r d e n . D a s gleiche gilt weiter v o n den u r c h r i s t l i c h e n Schriften, die u n s a u ß e r h a l b des N T . s e r h a l t e n s i n d : die L e h r e d e r zwölf Apostel, die C l e m e n s b r i e f e , die Briefe d e s I g n a t i u s von Antiochia, d e r H e r m a s h i r t e u n d die Barnabasepistel. Die g e s a m t e f r ü h c h r i s t l i c h e L i t e r a t u r bis zum E n d e des 2. J h s . hin ist griechisch. 2. Die griechische Gemeinsprache. Aber dieses Griechisch d e r n e u t e s t a m e n t l i c h e n A u t o r e n ist nicht d a s u n s v o n d e r Schule her b e k a n n t e Idiom d e r attischen Klassiker u n d i h r e r N a c h a h m e r , s o n d e r n die S p r a c h e , welche seit Alexander dem G r o ß e n zur allg e m e i n e n V e r k e h r s s p r a c h e des O s t e n s g e w o r d e n w a r u n d auch in d e r westlichen H ä l f t e des R ö m e r r e i c h e s vielfach v e r s t a n d e n w u r d e : e s w a r die W e l t s p r a c h e der r ö m i s c h e n Kaiserzeit. D a m i t es dieser A u f g a b e g e r e c h t w e r d e n konnte, m u ß t e es mancherlei W a n d l u n g e n Ü u r c h m a c h e n u n d ü b e r die G r e n z e n der alten Dialekte h i n a u s g r e i f e n d eine g e m e i n g r i e c h i s c h e S p r a c h e w e r d e n . Im 5. J h . v. C h r . h a t t e n die einzelnen g r i e c h i s c h e n S t ä m m e noch ihre Dialekte, die sie auch in d e r L i t e r a t u r a n w a n d t e n . Jonisch, Attisch, D o r i s c h , Äolisch sind die alten vier H a u p t d i a l e k t e . W i e v e r h ä l t sich zu ihnen die griechische G e m e i n s p r a c h e der hellenistischen Z e i t ? D a ß sie mit keinem v o n ihnen schlechthin gleich ist, w u ß t e n schon die G r a m m a t i k e r des Altertums, als sie die g e m e i n g r i e c h i s c h e S p r a c h e d e s H e l l e n i s m u s als f ü n f t e n D i a l e k t n e b e n die vier alten stellten u n d

Literatur-

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Verkehrssprache

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ihr den Namen ri koivt] sc. 8i&Aektos gaben. Ein schweres Problem ist mit der F r a g e nach der E n t s t e h u n g der Koine gesetzt, und die A n t w o r t e n , die die Sprachgelehrten darauf geben, sind nicht einheitlich. Nach der einen Anschauung ist die Koine aus der M i s c h u n g der alten Dialekte e n t s t a n d e n , indem die Angehörigen d e r verschiedenen Stämme im gegenseitigen V e r k e h r zunächst die auffallendsten Eigentümlichkeiten ihrer heimischen Dialekte ablegten, dann in der zweiten G e n e r a t i o n die gegenseitige Abschleifung weiter trieben, u n d endlich die in den folgenden G e n e r a t i o n e n Geb o r e n e n den lebendigen Z u s a m m e n h a n g mit den alten M u t t e r dialekten verloren. Dieser Anschauung steht eine andere, besser b e g r ü n d e t e gegenüber, die die Anfänge der Koine bereits in der Zeit vor Alexander dem G r o ß e n sieht und ihre G r u n d l a g e im A t t i s c h e n erkennt. Schon im 5. Jh. v . C h r . , in d e r Zeit des g r o ß e n attischen Seebundes, erlangte die attische Sprache eine Bedeutung, die weit über die Grenzen des athenischen Mutterlandes u n d der athenischen Kolonien hinausreichte. Sie erlangte sie einmal in der Literatur, weil durch ihren inhaltlichen W e r t und ihre künstlerische Formvollendung die attische P r o s a den unbestrittenen Sieg über die andern Dialekte d a v o n t r u g . Sie erlangte sie aber auch im V e r k e h r des alltäglichen Lebens, weil die wirtschaftliche und politische M a c h t Athens seine S p r a c h e weit ü b e r die alten Heimatgrenzen hinausdringen ließ. In Athen s t r ö m t e n die Griechen aus allen Teilen hellenischen Landes zusammen und lernten d o r t die attische U m g a n g s s p r a c h e kennen. U n d der athenische K a u f m a n n , Kolonist u n d Soldat nahm seine M u n d a r t in die Fremde mit u n d verbreitete sie dort, weil in der F r e m d e die andern Griechen zurücktraten vor den Angehörigen des politisch und wirtschaftlich, wissenschaftlich u n d künstlerisch so mächtigen Athen. So hatte sich schon vor der makedonischen H e g e m o n i e im 5. und 4. Jh. rings um d a s Becken des ägäisc'nen M e e r e s u n d d a r ü b e r hinaus eine gemeingriechische Verkehrs- und Literatursprache herausgestaltet, eben das zur Koine sich umbildende Attisch. Als die Makedonier anfingen, in der griechischen Welt die F ü h r u n g an sich zu nehmen, konnten sie sich schon dieser attischen G e m e i n s p r a c h e bedienen, und durch Alexander den G r o ß e n und seine H e e r e w u r d e diese attische Koine in den O s t e n g e t r a g e n . Die W e l t s p r a c h e des Hellenismus ist die siegreiche attische M u n d a r t . Selbstverständlich haben auch die anderen Dialekte auf die Koine eingewirkt, a b e r sie haben nur geringe Spuren in ihr hinterlassen, sie wurden schließlich auch im Mutterlande, in ihren alten Stammesgebieten, von der siegreichen G e m e i n s p r a c h e verschlungen, das Mittel- u n d Neugriechische ist gradliniger Abkömmling der Koine. Diese Anschauung, die die E n t s t e h u n g der Koine im M u t t e r i a n d e selber sucht, erklärt das W e r d e n der G e m e i n s p r a c h e ähnlich wie die E n t s t e h u n g auch andrer S c h r i f t - u n d G e m e i n s p r a c h e n : nicht M i s c h u n g

8 der Dialekte, Mundart.

Die

sondern

Sprache:

Koine

Obsiegen

und

einer

NT

besonders

§2 begünstigten

Von den nichtattischen Dialekten hat auf die Koine am stärksten das dem Attischen nächstverwandte J o n i s c h e , viel weniger das Dorische eingewirkt. Ich gebe einige Beispiele von Formen, in denen die Koine vom Attischen abweicht: attisches - t t - erscheint fast immer als -acr-, also t&ctctco, -n-pacra-co, nicht tcittco, upctTTCo ; -per- statt -pp-, also aperrjv, nicht apprju; TEcrcrepa, TecraEpäKOVTa statt TeCTCTapa, TeaaapaKOUTa; unkontrahierte Formen wie oryaöoepy£iv, VEOnr)vias, cteocutoü treten auf; man sagt vaös, Actos statt veebs, Xsci»s, ocAektcop statt dAetcrpuGov ; unattisch ist ßouvös der Hügel, KpiTTjs in der Bedeutung: Richter (attisch SiKcccrnis) usw. W e r darauf achtet, kann so auf jeder Seite des NT.s Abweichungen von der attischen Sprache finden, obwohl ihm, auf das Ganze gesehen,, die Sprache des NT.s keine Schwierigkeiten macht, weil er attische Prosa kennt. Man lese einmal ein Stück wie die Areopagrede Apgsch 17 und überlege sich, wie wenig diese Sprache in den Wortformen von dem aus der Schule her geläufigen Attisch abweicht. 3. Literatursprache und Verkehrssprache. Aber die Zahl der großen Fragen, die die hellenische Gemeinsprache und in ihr die Sprache des NT.s dem Forscher stellt, ist mit dem angedeuteten Problem der Entstehung der Koine noch nicht erschöpft. Und in einer dieser Fragen muß der Theologe, der sein N T richtig verstehen will, noch etwas genauer sehen. Als allgemeine Verkehrssprache und als Literatursprache haben wir das Griechische im Zeitalter des Hellenismus kennengelernt. Diese doppelte Funktion der Sprache bedingt aber in Stil, Wortschatz und Formen große Unterschiede. Wir haben zu unterscheiden zwischen der Sprache der Literatur und der des gewöhnlichen Lebens, zwischen der geschriebenen Sprache und der im Hause, auf dem Markte und am Hafen gesprochenen. Die Sprache der Bildung und der L i t e r a t u r stand in der hellenistischen Zeit ganz unter dem überragenden Einflüsse der großen klassischen Vergangenheit, zu der man bewundernd aufblickte und die man, so gut es ging, nachzuahmen trachtete. An den großen attischen Schriftstellern suchte und fand man die Vorbilder für die eigenei Sprache. Zwar hatte sich die Literatur in der sehr regen Zeit von etwa 300—100v.Chr. von ihren Mustern etwas freigemacht und war der Entwicklung der lebendigen, gesprochenen Sprache einigermaßen gefolgt, indem sie deren Wortschatz und Formen Aufnahme gewährte (Beispiel Polybius). Doch etwa seit der Mitte des l . J h s . v. Chr., in der römischen Zeit, kehrte die Literatur in immer steigender Strenge zu den Klassikern zurück (Beispiel Lucian | c. 180 n. Chr.). Es ist die Zeit des Attizismus, und die Sprache der Prosaliteratur, der philosophischen, historischen, rhetorischen und fachwissen-

§2

Literatur- und

Verkehrssprache

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schaftlichen, auch der Unterhaltungsliteratur, wurde eine künstliche, papierene Buchsprache. Aber neben der Literatursprache geht die g e s p r o c h e n e Sprache ihre allmählich immer weiter abbiegenden Wege, folgt den Entwicklungsgesetzen, die in ihr lebendig sind, nicht nur in den Jahrhunderten der alexandrinischen und römischen Zeit, sondern auch weiterhin in den byzantinischen und türkischen Jahrhunderten, bis sich aus der hellenistischen Koine das moderne Neugriechisch entwickelt hat, die legitime Tochter der hellenistischen Volkssprache, die für den Erforscher der alten Koine voll lehrreicher Aufschlüsse steckt. Doch zeigt auch noch das neugriechische Leben in großer Schärfe den alten Gegensatz zwischen der Schriftsprache und der gesprochenen Sprache, der ypa