De Díaz a Madero : orígenes y estallido de la revolución mexicana 9789684115804, 9684115806

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Friedrich Katz

De Díaz a Madero

Ediciones Era

E D I T O R E S INDEPENDIENTES ERA. Moto / LOM. ( M r / TRILCE. 1'niipt» IXAlAi'AKTA. I'afl Vasco- hipara

Edición original: 2004, Ediciones Era, S.A. de CV. Coedición Ediciones Era, México / LOM Ediciones, Santiago de Chile / Ediciones Trilce, Montevideo / Editorial Txalaparta, Tafalla, Navarra, España DR © «Ediciones Era, S.A. de CV. Calle del Trabajo 31, 14269 México, D.F. www.edicionesera.com.mx •Ediciones Trilce Durazno 1888, 11200 Montevideo, Uruguay www.trilce.com.uy •Editorial Txalaparta, s.l. Navaz y Vides 1-2, Tafalla, Navarra www.txalaparta.com •LOM Ediciones Concha y Toro 23, Santiago de Chile www.lom.cl ISBN: 968.41 1.580.6 (Ediciones Era) ISBN: 9974.32.313.4 (Ediciones Trilce) ISBN: 84.8136.286.7 (Editorial Txalaparta) ISBN: 956.282.407.1 (LOM Ediciones) Versión corregida y aumentada del primer capítulo del libro IM. guerra secreta en México (Ediciones Era, México, primera edición: 1982) Traducción: Isabel Fraire, José Luis Hoyo, José Luis González y Paloma Villegas Impreso y hecho en México Prinled and made in México Este libro no puede ser fotocopiado ni reproducido total o parcialmente por ningún otro medio o método sin la autorización por escrito del editor. This book may nol be repmduced, in whole or ¿it parí, in any form, wilhoul limiten permission from the pubüshers. www.edicionesera.com.mx

Luis X V , el último rey francés q u e terminó pacíficamente su r e i n a d o antes d e la revolución f r a n c e s a d e 1 7 8 9 , tenía claros p r e s e n t i m i e n t o s de la t o r m e n t a q u e se avecinaba. L a famosa frase, "Aprés moi le délugé", c o n la que transmitió tal l e g a d o a su sucesor, e x p r e s a u n c i e r t o m a l i c i o s o r e g o c i j o . P e r o e n M é x i c o muy p o c o s m i e m b r o s del g o b i e r n o d e Porfirio Díaz, y él m i s m o m e n o s aún, tenían algún present i m i e n t o s o b r e la revolución m e x i c a n a de 1 9 1 0 u n o s meses antes de su estallido; y n a d i e e n t o n c e s podría h a b e r adivin a d o la m a g n i t u d del diluvio q u e se avecinaba. Karl Bünz, e m b a j a d o r alemán e n México, escribió a su g o b i e r n o , ya en vísperas de la revolución: "Considero, al igual q u e la p r e n s a y la opinión pública, q u e u n a revolución g e n e r a l está fuera d e toda posibilidad". E s i n d u d a b l e q u e todavía e n su ánim o p e s a b a n los o s t e n t o s o s festejos c o n q u e e l g o b i e r n o m e x i c a n o a c a b a b a d e c e l e b r a r el c e n t e n a r i o d e la i n d e p e n dencia, p e r o su opinión e r a c o m p a r t i d a p o r la mayoría de los o b s e r v a d o r e s e x t r a n j e r o s y n a c i o n a l e s . I n c l u s o la peq u e ñ a minoría d e disidentes q u e abrigaban esperanzas de d e r r o c a r a Díaz, e n t r e ellos F r a n c i s c o M a d e r o , q u i e n encabezaría la p r ó x i m a revolución, tenían muy escasa n o c i ó n de q u e estaban g e s t a n d o u n a revolución social. 1

N o se p u e d e afirmar q u e todos estaban ciegos y sordos. C o n muy p o c a s e x c e p c i o n e s , n i n g u n a de las i n n u m e r a b l e s "revoluciones", q u e habían caracterizado la política latinoam e r i c a n a ante el resto del m u n d o desde q u e ese c o n t i n e n te se independizó d e España, había r e p r e s e n t a d o g e n u i n a s transformaciones sociales. Incluso la propia revolución m e x i c a n a siguió s i e n d o durante m u c h o s años u n caso aislado de auténtica revolución social en América Latina. 7

¿ Q u é a n t e c e d e n t e s f u e r o n los q u e f a v o r e c i e r o n a c o n t e c i m i e n t o s tan inusitados e imprevistos e n México? H a b l a n d o e n términos muy g e n e r a l e s : el i m p a c t o de ciertos p r o c e s o s o c u r r i d o s h a c i a fines del siglo XIX, q u e de h e c h o modificar o n e l r o s t r o d e la m a y o r p a r t e d e A m é r i c a L a t i n a , p e r o que estaban llamados a tener un efecto muy especial en M é x i c o , dadas las singulares características del p a n o r a m a social m e x i c a n o . E n las d é c a d a s f i n a l e s d e l siglo XIX y e n l o s p r i m e r o s a ñ o s del siglo X X , los países l a t i n o a m e r i c a n o s f u e r o n absorbidos e n g r a d o c a d a vez m a y o r p o r el frenético desarrollo del capitalismo m u n d i a l . H a c i a 1 9 1 4 , 7 5 6 7 m i l l o n e s de _ dólares de capital e x t r a n j e r o habían i n u n d a d o las e c o n o mías latinoamericanas, y n o se le veía fin a esta ola de invers i o n e s . P e r o esto e n n i n g ú n s e n t i d o transformó a d i c h o s países e n s o c i e d a d e s i n d u s t r i a l e s a n á l o g a s a las d e Estados U n i d o s o E u r o p a o c c i d e n t a l . P o r el c o n t r a r i o , ello sirvió p a r a c o n s o l i d a r la d e p e n d e n c i a r e s p e c t o del e x t r a n j e r o y a c e n t u a r las características de subdesarrollo q u e a ú n qued a b a n c o m o h e r e n c i a del r é g i m e n c o l o n i a l e s p a ñ o l y portugués. L a e x p o r t a c i ó n d e materias primas baratas, l a imp o r t a c i ó n de p r o d u c t o s i n d u s t r i a l e s c a r o s , el c o n t r o l d e c o m p a ñ í a s e x t r a n j e r a s s o b r e a l g u n o s de los s e c t o r e s más i m p o r t a n t e s d e la e c o n o m í a , las e n o r m e s d i f e r e n c i a s e n los niveles d e riqueza, la c o n c e n t r a c i ó n de la tierra e n m a nos d e u n p e q u e ñ o g r u p o de latifundistas, u n i n g r e s o p e r cápita g l o b a l m u c h o más b a j o q u e el d e los países industrializados, u n sistema educativo rezagado q u e d a b a p o r resultado u n alto g r a d o d e analfabetismo: todos estos factor e s , e n diverso g r a d o , p r e v a l e c í a n e n la m a y o r p a r t e d e América Latina. 2

U n a de las principales t r a n s f o r m a c i o n e s q u e produjo la integración al m e r c a d o m u n d i a l fue el f o r t a l e c i m i e n t o del p o d e r centralizado del Estado. E l E s t a d o tenía ya ingresos 8

suficientes p a r a organizar, s o s t e n e r y c o m p r a r la lealtad de u n ejército y u n a policía reforzados, así c o m o u n a b u r o c r a c i a más e f i c i e n t e . E l p o d e r d e l E s t a d o fue e n o r m e m e n t e f o r t a l e c i d o p o r la r e c i e n t e revolución en el c a m p o de las comunicaciones (construcción de ferrocarriles y carreteras, instalación d e teléfonos y telégrafos) y p o r el suministro de e q u i p o m o d e r n o a las fuerzas a r m a d a s . L a s c o n s e c u e n c i a s d e estas t r a n s f o r m a c i o n e s f u e r o n e s p e c i a l m e n t e n o t o r i a s e n l o s países l a t i n o a m e r i c a n o s g o b e r n a d o s p o r dictadores, q u e a h o r a disponían d e los m e d i o s p a r a m a n t e n e r s e e n el p o d e r d u r a n t e p e r i o d o s m u c h o más largos q u e sus p r e d e c e s o r e s d e la p r i m e r a m i t a d del siglo XIX. E l m á s n o t a b l e d e estos d i c t a d o r e s , e s p e c i a l m e n t e e n c u a n t o a l a l o n g e v i d a d d e su r é g i m e n , e r a P o r f i r i o Díaz, quien había g o b e r n a d o a México durante treinta y u n años. P e r o , a u n q u e la falta de d e m o c r a c i a , a u n a d a a los síntomas del subdesarrollo y la d e p e n d e n c i a , d i e r o n lugar a u n profundo d e s c o n t e n t o en m u c h a s partes de A m é r i c a Latina, la de Díaz fue la ú n i c a d i c t a d u r a l a t i n o a m e r i c a n a q u e cayó víctima de u n a revolución p o p u l a r e n gran escala antes de la d é c a d a de 1 9 3 0 . 3

Sería u n error, e n el caso de M é x i c o , b u s c a r l a explicac i ó n de este h e c h o e x c e p c i o n a l e n las c o n d i c i o n e s de u n s u b d e s a r r o l l o e x t r e m o . P o r el c o n t r a r i o , si se le c o m p a r a c o n el resto de A m é r i c a Latina, se verá que su d e p e n d e n c i a r e s p e c t o d e la e x p o r t a c i ó n de materias primas e r a m u c h o m e n o r q u e la de otros países: México, p o r ejemplo, n o desarrolló u n a agricultura de monocultivo y se vio, p o r lo tanto, m e n o s afectado p o r las fluctuaciones y movimientos cíclicos de los p r e c i o s e n el m e r c a d o m u n d i a l . T a m p o c o e r a Díaz más odiado q u e la mayoría de los dictadores latinoamericanos: p o r el contrario, don Porfirio podía sentirse m e r e c e d o r de u n a popularidad considerable debido a su muy celebrado valor personal d u r a n t e la invasión napoleónica de México. 9

¿ C u á l es, e n t o n c e s , la c i r c u n s t a n c i a e x c e p c i o n a l q u e , aparte d e los síntomas de subdesarrollo y d e p e n d e n c i a visibles también en la m a y o r parte de A m é r i c a L a t i n a , e x p l i c a la singular e x p e r i e n c i a histórica d e México? L a p r i m e r a explicación q u e se n o s o c u r r e es q u e la revolución m e x i c a n a fue p a r t e de u n a t e n d e n c i a más g e n e r a l q u e se estaba d a n d o e n las n a c i o n e s latinoamericanas, cuyo desarrollo p r o g r e s a b a a u n paso más a c e l e r a d o , t e n d e n c i a q u e e n otros países d e la r e g i ó n sólo asumió f o r m a s diferentes. Esta t e n d e n c i a o m o v i m i e n t o consistía e n el rápido desarrollo de u n a clase m e d i a q u e c o m e n z a b a a b u s c a r mayor p o d e r político y e c o n ó m i c o a m e d i d a q u e a u m e n t a b a su n ú m e r o y su i m p o r t a n c i a e c o n ó m i c a . E n o t r o s países l a t i n o a m e r i c a n o s d e t a m a ñ o y tasa d e c r e c i m i e n t o c o m p a r a b l e s , las t r a d i c i o n e s p a r l a m e n t a r i a s les facilitaban m u c h o más a las clases m e d i a s el logro, de sus objetivos c o n u n m í n i m o d e v i o l e n c i a , o n i n g u n a . E n A r g e n t i n a , e n 1 9 1 6 , el Partido R a d i c a l e n c a b e z a d o p o r Hipólito Yrigoyen, la mayoría de cuyos m i e m b r o s p e r t e n e c í a a la clase m e d i a , llegó al p o d e r c o m o resultado de u n a vict o r i a e l e c t o r a l . E n Brasil fue u n p o c o m á s difícil o b t e n e r resultados s e m e j a n t e s . Allí fue n e c e s a r i o u n g o l p e militar, e j e c u t a d o p o r u n ejército f u e r t e m e n t e influido p o r la clase m e d i a , p a r a t r a n s f o r m a r l a e s t r u c t u r a política d e l país e n f o r m a favorable a las clases medias. Sin e m b a r g o , las tradic i o n e s d e p a r l a m e n t a r i s m o y d e la política de c o n s e n s o eran tan fuertes e n Brasil q u e el g o l p e se efectuó sin violenc i a y sin d e r r a m a m i e n t o d e sangre. Sólo e n M é x i c o , c o m o c o n s e c u e n c i a de su larga tradición d e revueltas violentas y d e b i d o a q u e el país e r a g o b e r n a d o p o r u n a dictadura au^ tocrática, fue n e c e s a r i a u n a revolución violenta p a r a l o g r a r la i n c o r p o r a c i ó n de las clases medias al p r o c e s o político. Si b i e n esta hipótesis tiene c i e r t a validez, n o b a s t a de n i n g u n a m a n e r a p a r a e x p l i c a r la singularidad de la revolu10

ción m e x i c a n a . L a v i c t o r i a d e fuerzas políticas inspiradas p o r la clase m e d i a c o n d u j o a un p e r i o d o relativamente larg o de estabilidad política y g o b i e r n o p a r l a m e n t a r i o tanto e n A r g e n t i n a c o m o e n Brasil. E n M é x i c o , e n c a m b i o , dio lugar a u n a de las más profundas revoluciones sociales e n la historia de A m é r i c a L a t i n a . L o s motivos de tal transform a c i ó n d e b e n e n c o n t r a r s e , c r e o yo, e n la c o n v e r g e n c i a , e n vísperas d e la revolución, de tres p r o c e s o s , c a d a u n o de los cuales se inició h a c i a principios del r é g i m e n d e Díaz y casi se había c u m p l i d o h a c i a el final: la expropiación de las tierras c o m u n a l e s de las c o m u n i d a d e s c a m p e s i n a s e n el c e n tro y el sur del país; la transformación de la f r o n t e r a c o n i n d i o s n ó m a d a s e n u n a f r o n t e r a c o n Estados U n i d o s y su c o n s i g u i e n t e integración política y e c o n ó m i c a al resto del país así c o m o a la esfera de i n f l u e n c i a de Estados U n i d o s , y el s u r g i m i e n t o d e M é x i c o c o m o e s c e n a r i o p r i n c i p a l de la rivalidad e u r o p e o - e s t a d o u n i d e n s e e n A m é r i c a L a t i n a .

E x p r o p i a c i ó n d e las tierras comunales d e las c o m u n i d a d e s campesinas en el c e n t r o y el s u r d e M é x i c o U n a parte del l e g a d o del r é g i m e n c o l o n i a l español e n todas a q u e l l a s r e g i o n e s de A m é r i c a L a t i n a ( M é x i c o , P e r ú , Bolivia y E c u a d o r ) e n las q u e había, antes de l a llegada de los e u r o p e o s , u n a población i n d í g e n a d e m o g r á f i c a m e n t e c o n c e n t r a d a y s o c i a l m e n t e d i f e r e n c i a d a f u e r o n las llamadas c o m u n i d a d e s campesinas. A u n q u e u n a gran parte de las tierras de los indios fue e x p r o p i a d a p o r los c o n q u i s t a d o r e s y transformada e n g r a n d e s h a c i e n d a s , u n a p o r c i ó n import a n t e siguió bajo el c o n t r o l directo d e la C o r o n a española. L a opresión de los campesinos que habitaban estos pueb l o s fue c o n f r e c u e n c i a aún m a y o r q u e la q u e sufrían los p e o n e s e n las h a c i e n d a s . A d i f e r e n c i a d e los h a c e n d a d o s , los c o r r e g i d o r e s ( q u e 11

e r a n los funcionarios e s p a ñ o l e s e n c a r g a d o s de g o b e r n a r a los i n d i o s ) sólo o c u p a b a n c a r g o s t e m p o r a l e s y la mayoría de las veces sólo les i n t e r e s a b a e x p r i m i r lo más posible a sus "protegidos" m i e n t r a s e j e r c i e r a n la autoridad. A p e s a r d e e l l o , las c o m u n i d a d e s c a m p e s i n a s p u d i e r o n c o n s e r v a r alg u n a s características de su o r g a n i z a c i ó n t r a d i c i o n a l y u n grado de a u t o n o m í a i n t e r n a q u e n o c o n o c i e r o n los p e o n e s d e las g r a n d e s h a c i e n d a s . S o b r e v i v i e r o n al r é g i m e n c o l o nial y, en el periodo que siguió a la i n d e p e n d e n c i a , gracias al debilitamiento del g o b i e r n o central, p u d i e r o n incluso m e j o r a r e n c i e r t a m e d i d a su situación política y e c o n ó m i c a . 4

C o n el fortalecimiento del aparato estatal durante el régim e n de Díaz y la construcción d e ferrocarriles que aumentar o n e n o r m e m e n t e el valor d e la tierra, las c o m u n i d a d e s c a m p e s i n a s tanto indígenas c o m o n o indígenas, así c o m o sus instituciones y p r o p i e d a d e s , n o t a r d a r o n e n ser o b j e t o de u n a serie de agresiones. E n su esfuerzo p o r "modernizar" el país, el régimen de Díaz se e m b a r c ó e n u n a política agraria r a d i c a l m e n t e nueva. C e r r a n d o filas c o n los h a c e n d a d o s locales, lanzó u n a gran c a m p a ñ a de expropiación de las tierras c o m u n a l e s y de s o m e t i m i e n t o político de los p u e b l o s . 5

E s t a n u e v a p o l í t i c a tuvo p r o f u n d a s c o n s e c u e n c i a s e n r e g i o n e s del sur y el c e n t r o del país, a u n q u e ni sus b e n e f i ciarios ni sus e f e c t o s f u e r o n idénticos e n todas partes. S e manifestó s o b r e t o d o e n las áreas e n q u e el a u m e n t o de la p r o d u c c i ó n p a r a el m e r c a d o y los nuevos f e r r o c a r r i l e s habían h e c h o dispararse el valor de la tierra. Sus beneficiarios a m e n u d o , p e r o n o e x c l u s i v a m e n t e , f u e r o n los h a c e n d a dos. También los inversionistas e x t r a n j e r o s , los c o m e r c i a n tes, los burócratas, los caciques locales y los m i e m b r o s más adinerados de las c o m u n i d a d e s p u d i e r o n lucrar c o n esas exp r o p i a c i o n e s . Al p r i n c i p i o esta c a m p a ñ a tuvo gran éxito ya q u e sólo dejó a los p u e b l o s la posesión d e u n m í n i m o d e tierras y de a u t o n o m í a política. S e les permitió c o n s e r v a r 12

algunas tierras, ya fuera corno símbolo de su a n t e r i o r categ o r í a política o p o r motivos e c o n ó m i c o s m u y c o n c r e t o s : p a r a i n d u c i r a p e r m a n e c e r c e r c a de' las h a c i e n d a s a u n a fuerza de trabajo lo s u f i c i e n t e m e n t e n u m e r o s a y p a r a que ésta p u d i e r a sobrevivir e n las t e m p o r a d a s en q u e los h a c e n dados n o r e q u e r í a n de sus servicios. T a m b i é n se les dejó c o n s e r v a r c i e r t a a u t o n o m í a política, p e r o sólo p o r q u e se aferraron a ella c o n gran tenacidad. F i n a l m e n t e , sin e m b a r g o , esta c a m p a ñ a g e n e r ó considerable d e s c o n t e n t o . Al principio sólo había p r o v o c a d o r e b e liones esporádicas e n diversas partes del centro y el sur de la república, aplastadas c o n p o c o esfuerzo p o r el ejército federal. Sin e m b a r g o , c u a n d o las e x p r o p i a c i o n e s c o m e n z a r o n a a f e c t a r los e s t a d o s d e M o r e l o s y G u e r r e r o , c a u s a r o n la m a y o r rebelión c a m p e s i n a de la historia del M é x i c o indep e n d i e n t e , ya q u e m u c h a s circunstancias especiales hacían d e estas r e g i o n e s u n s e m i l l e r o d e agitación c a m p e s i n a . U n a d e ellas e r a su c e r c a n í a a la capital, q u e había evitado q u e s u c u m b i e r a n al p r o v i n c i a n i s m o , c o n su c o n s e c u e n t e r e d u c c i ó n de e x i g e n c i a s m a t e r i a l e s y restricción d e l horizonte cultural. O t r a e r a la facilidad p a r a c o n s e g u i r armas. L a sierra favorecía la g u e r r a de guerrillas y dificultaba los movimientos d e las tropas federales; la densidad d e la población i m p e d í a la fragmentación d e las fuerzas campesinas, lo q u e c o n f r e c u e n c i a había sido su perdición. Así, las e x p r o p i a c i o n e s n o sólo e n g e n d r a r o n r e b e l d í a s i n o q u e lo h i c i e r o n e n r e g i o n e s d o n d e resultaba e s p e c i a l m e n t e peligrosa. M e d i a n t e su política agraria, pues, el r é g i m e n d e Díaz se había g a n a d o la e n e m i s t a d de sectores i m p o r t a n t e s de la población, p e r o es p o c o p r o b a b l e q u e esta política p o r sí sola h u b i e r a p o d i d o destruirlo; otros países latinoamericanos sufrieron p r o c e s o s análogos sin q u e d e s e m b o c a r a n en u n a revolución n a c i o n a l . E n M é x i c o , sin e m b a r g o , el pro13

b l e m a a g r a r i o se c o m b i n ó e n f o r m a e x p l o s i v a c o n o t r o s dos p r o c e s o s i n d e p e n d i e n t e s . L a t r a n s f o r m a c i ó n d e la f r o n t e r a c o n los indios n ó m a d a s e n f r o n t e r a c o n E s t a d o s Unidos A n t e s de q u e Díaz llegara al poder, los estados de S o n o r a , C h i h u a h u a y C o a h u i l a gozaban de u n a e x i s t e n c i a práctica­ m e n t e a u t ó n o m a . R e m o t o s y aislados, n o s o l a m e n t e d e l resto de la república sino del resto d e l m u n d o , virtualmente i n d e p e n d i e n t e s e n lo político y autosuficientes e n lo e c o ­ n ó m i c o , e r a n l a c o l u m n a v e r t e b r a l d e la "frontera" n o r t e de M é x i c o . Sin e m b a r g o , e n el último c u a r t o del siglo XLX, c o n la llegada de Díaz al p o d e r y u n flujo sin p r e c e d e n t e s d e inversiones e x t r a n j e r a s , p r i n c i p a l m e n t e e s t a d o u n i d e n ­ ses, h a c i a M é x i c o , la z o n a fronteriza del n o r t e de M é x i c o se t r a n s f o r m ó de m a n e r a r a d i c a l al i m p o n e r Díaz y E s t a d o s U n i d o s r e s p e c t i v a m e n t e sus c o n t r o l e s políticos y e c o n ó m i ­ c o s s o b r e la región. L a c o n s t r u c c i ó n d e f e r r o c a r r i l e s , ini­ ciada e n la d é c a d a d e 1 8 8 0 , d e t e r m i n ó e n f o r m a d r a m á t i c a el g r a d o e n q u e este antiguo enclave había de integrarse al resto de M é x i c o y a la esfera d e i n f l u e n c i a e s t a d o u n i d e n s e . L o s ferrocarriles ilustraron de la m a n e r a más palpable q u e lo q u e a n t e r i o r m e n t e e r a u n a z o n a de colonización se estaba t r a n s f o r m a n d o e n u n a frontera, y q u e lo q u e a n t e s h a b í a estado más allá del a l c a n c e de c u a l q u i e r país se h a l l a b a aho­ r a al a l c a n c e de dos países al m i s m o t i e m p o . L a transformación política se inició al c o m e n z a r Díaz a d e m o l e r de m o d o sistemático los feudos prácticamente inde­ p e n d i e n t e s d e caudillos r e g i o n a l e s tales c o m o I g n a c i o Pesq u e i r a en S o n o r a y Luis Terrazas e n C h i h u a h u a . C o m o es lógico, esto resultó más fácil e n u n o s estados q u e e n otros. F u e n e c e s a r i a u n a i n t e r v e n c i ó n m u c h o más agresiva, p o r e j e m p l o , p a r a i m p o n e r el p o d e r d e Díaz e n C h i h u a h u a y 14

en S o n o r a q u e e n Coahuila, d o n d e algunas décadas antes, B e n i t o J u á r e z había m i n a d o g r a v e m e n t e el p o d e r de la oligarquía local al r o m p e r el férreo c o n t r o l e j e r c i d o p o r Santiago V i d a u r r i s o b r e l a r e g i ó n . L a transformación e c o n ó m i c a fue p r i n c i p a l m e n t e o b r a de las i n v e r s i o n e s e s t a d o u n i d e n s e s q u e e m p e z a r o n a volcarse sobre todo M é x i c o a un ritmo sin p r e c e d e n t e s durante la d é c a d a de 1 8 8 0 . L a parte q u e de este "diluvio" d e capital tocó a la región del n o r t e fue s i e m p r e e s p e c i a l m e n t e grande. H a c i a 1 9 0 2 , p o r e j e m p l o , más de 2 2 % del total de las inversiones estadounidenses e n M é x i c o había c o r r e s p o n d i do a tres estados n o r t e ñ o s : 6 . 3 % a C h i h u a h u a , 7 . 3 % a S o n o r a y 9 . 5 % a Coahuila, primordialmente en los ramos de minería, agricultura y transportes. 5

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Las r e p e r c u s i o n e s d e esta d o b l e t r a n s f o r m a c i ó n de la z o n a fronteriza g o l p e a r o n e n p r i m e r a instancia y m u y rud a m e n t e a las m i s m a s g e n t e s q u e más habían c o n t r i b u i d o a h a c e r de la f r o n t e r a u n a región h a b i t a b l e y eran su producto singular: los c o l o n o s militares. A m e d i a d o s d e l siglo XVm la C o r o n a e s p a ñ o l a había fundado colonias militares a lo largo de la f r o n t e r a n o r t e p a r a ahuyentar a las bandas d e a p a c h e s y d e m á s n ó m a d a s q u e m e r o d e a b a n p o r la r e gión. El m é t o d o utilizado e r a s i e m p r e el m i s m o : se d o t a b a de tierra e n esta z o n a a c u a l q u i e r a q u e estuviera dispuesto a t o m a r posesión d e ella y d e f e n d e r l a c o n su vida. E n el siglo XIX B e n i t o J u á r e z siguió este e j e m p l o y estableció más colonias de ese tipo. L o s h a b i t a n t e s de las c o l o n i a s e r a n privilegiados e n muc h o s sentidos e n c o m p a r a c i ó n c o n los de las c o m u n i d a d e s c a m p e s i n a s d e l c e n t r o y del sur de la república. N o habían sido pupilos de la C o r o n a d u r a n t e el p e r i o d o colonial, sino q u e g o z a r o n d e d e r e c h o s g e n e r a l m e n t e r e s e r v a d o s a los españoles y a sus d e s c e n d i e n t e s , los criollos. E r a n propietarios individuales d e sus tierras y tenían d e r e c h o a venderlas 15

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o a c o m p r a r tierras a d i c i o n a l e s . G e n e r a l m e n t e p o s e í a n más tierras y más g a n a d o q u e los c a m p e s i n o s libres de las otras r e g i o n e s de M é x i c o . Tenían d e r e c h o a u n a m a y o r aut o n o m í a i n t e r n a e n sus c o m u n i d a d e s y n o sólo el d e r e c h o , sino el d e b e r de p o r t a r armas. H a c i a 1 8 8 5 , sin e m b a r g o , los a p a c h e s f u e r o n f i n a l m e n t e d e r r o t a d o s y la z o n a fronteriza se volvió n o t a b l e m e n t e más tranquila. Ni los h a c e n d a d o s ni el g o b i e r n o tenían ya n e c e sidad d e l a p o y o m i l i t a r d e l o s c a m p e s i n o s , p e r o sí c r e í a n n e c e s i t a r la tierra q u e estos c a m p e s i n o s habían h e c h o productiva c o n tanto esfuerzo, y n o tuvieron el m e n o r escrúp u l o p a r a volverse e n c o n t r a de sus antiguos aliados y protectores. U n a vez q u e los p r i m e r o s f e r r o c a r r i l e s e n l a z a r o n al n o r te d e M é x i c o c o n las r e g i o n e s c e n t r a l e s del país y c o n Estados U n i d o s e n 1 8 8 5 , el c r e c i e n t e v a l o r d e la tierra d e los c a m p e s i n o s p r o v o c ó u n a o l a d e e x p r o p i a c i o n e s . L a s prim e r a s e n sufrirlas f u e r o n las c o l o n i a s más r e c i e n t e m e n t e establecidas, p e r o ni siquiera las más antiguas y prestigiadas se salvaron. E l r e s e n t i m i e n t o fue g r a n d e . ' V e m o s c o n profundo pesar q u e esos t e r r e n o s q u e estimamos e n justicia c o m o nuestros, p o r q u e los h e m o s r e c i b i d o de padres a hijos y f e c u n d a d o c o n el trabajo c o n s t a n t e de más de u n siglo, van pasando a m a n o s de e x t r a ñ o s m e d i a n t e u n sencillo d e n u n c i o y e l p a g o d e u n o s c u a n t o s pesos", e s c r i b i e r o n los habitantes d e l p u e b l o de N a m i q u i p a al p r e s i d e n t e Díaz en 1 9 0 8 (sin m u c h o é x i t o ) . "Si usted n o se sirve impartirn o s su valiosa p r o t e c c i ó n , t e n d r e m o s q u e a b a n d o n a r n u e s tros h o g a r e s e m i g r a n d o en b u s c a del s u s t e n t o . " U n emisario enviado a M é x i c o e n representación d e o t r a de las más antiguas colonias militares de Chihuahua, la déjanos, se quej ó a m a r g a m e n t e a,Díaz (también sin éxito) e n los siguientes términos: 9

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A dos leguas d é j a n o s se e n c u e n t r a la C o l o n i a "Fernández Leal", próspera, p e r o cuyos d u e ñ o s viven c o n toda c o m o d i d a d , e n Estados U n i d o s , m i e n t r a s n o s o t r o s , que h e m o s sufrido c o n las invasiones de los b á r b a r o s a los q u e nuestros p a d r e s d e s t e r r a r o n , n o p o d e m o s o b t e n e r el t e r r e n o . 10

Las c o m u n i d a d e s militares del n o r t e n o sólo p e r d i e r o n sus tierras sino t a m b i é n sus p r e c i a d o s d e r e c h o s políticos, el más estimado de los cuales e r a su a u t o n o m í a m u n i c i p a l . El d e r e c h o d e e l e g i r sus propias autoridades m u n i c i p a l e s había sido o t o r g a d o o f i c i a l m e n t e a m u c h o s a s e n t a m i e n t o s e n el siglo XVUI p o r la C o r o n a española. Después d e la ind e p e n d e n c i a fue c o n f i r m a d o y e x t e n d i d o a o t r o s asentam i e n t o s de r e c i e n t e fundación. Sin e m b a r g o , la m a y o r gar a n t í a d e e s t a a u t o n o m í a n o e r a la a u t o r i z a c i ó n oficial c o n c e d i d a p o r c u a l q u i e r r é g i m e n efímero, sino la atomización y el aislamiento de las c o l o n i a s fronterizas, q u e persistieron hasta m e d i a d o s del siglo XIX. Además, e n contraste c o n los h a b i t a n t e s de los p u e b l o s Ubres, en el m o m e n t o álgido d e las g u e r r a s c o n t r a los a p a c h e s , m u c h o s h a c e n d a dos prefirieron a b a n d o n a r sus h a c i e n d a s antes q u e enfrentarlos. T o d o s ellos r e g r e s a r o n a sus p r o p i e d a d e s a finales del siglo XIX. C o n su apoyo y el del g o b i e r n o d e Díaz, las autoridades estatales pudieron h a c e r caso omiso de estos der e c h o s y t r a d i c i o n e s c o n s a g r a d o s , y usui p a r e l privilegio de n o m b r a r a su arbitrio f u n c i o n a r i o s tales c o m o los j e f e s políticos y p r e s i d e n t e s m u n i c i p a l e s . " L a p é r d i d a d e l a a u t o n o m í a m u n i c i p a l d e s p e r t ó casi t a n t a pasión c o m o la p é r d i d a d e las tierras. E l 1 6 d e n o v i e m b r e dé 1 9 1 0 , c u a n d o la población del antiguo p u e b l o fronterizo de C u c h i l l o P a r a d o e m p u ñ ó sus rifles y se u n i ó a las fuerzas revolucionarias, su d e m a n d a más c a n d e n t e era la destitución del p r e s i d e n t e m u n i c i p a l q u e se les h a b í a im17

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p u e s t o . Y l o q u e impulsó a los h a b i t a n t e s del p u e b l o serran o de Bachíniva e n C h i h u a h u a a unirse a la revolución e n 1 9 1 0 fue q u e las autoridades estatales habían despojado de su c a r g o a u n p r e s i d e n t e m u n i c i p a l p o p u l a r m e n t e e l e c t o y lo habían sustituido p o r el u s u r e r o del p u e b l o . 13

Si b i e n el d e s c o n t e n t o c a m p e s i n o n o alcanzó p r o p o r c i o n e s revolucionarias sino hasta 1 9 1 0 , la expropiación de las tierras y la supresión d e los d e r e c h o s t r a d i c i o n a l e s p r e c i p i t a r o n levantamientos esporádicos m u c h o antes d e q u e se i n i c i a r a la revolución. E n C h i h u a h u a , p o r e j e m p l o , el g o b i e r n o perdió más de quinientos h o m b r e s en una lucha q u e se p r o l o n g ó dos a ñ o s c o n t r a u n o s sesenta c a m p e s i n o s i n s u r g e n t e s del p u e b l o d e T o m ó c h i c , q u i e n e s e n 1 8 9 2 dec l a r a r o n q u e sólo estaban obligados a r e s p e t a r la ley divina y se r e b e l a r o n c o n t r a los abusos del g o b i e r n o . " Las r e p e r c u s i o n e s de la transformación de la z o n a fronteriza afectaron también a o t r o g r u p o de c a m p e s i n o s : el de los i n d í g e n a s q u e h a b í a n l o g r a d o c o n s e r v a r sus tierras y c i e r t o grado de a u t o n o m í a d u r a n t e el p e r i o d o c o l o n i a l esp a ñ o l y el p r i m e r m e d i o siglo d e i n d e p e n d e n c i a . A difer e n c i a de los c o l o n o s militares q u e estaban c o n c e n t r a d o s p r i n c i p a l m e n t e e n el estado d e C h i h u a h u a , el g r u p o indíg e n a más militante provenía del c o n t i g u o estado d e S o n o ra. E r a el de los yaquis, q u e h a b i t a b a n u n a de las r e g i o n e s más fértiles del estado, el valle del río Yaqui. H a b í a h a b i d o varios i n t e n t o s frustrados de despojarlos de sus tierras, per o n o fue s i n o h a s t a q u e Díaz llegó al p o d e r c u a n d o se m o n t ó u n a ofensiva militar c o n c e n t r a d a c o n el o b j e t o d e e x p u l s a r l o s . L a c a m p a ñ a e n c o n t r ó u n a feroz r e s i s t e n c i a . H u b o largas y c r u e n t a s batallas q u e c o s t a r o n m u c h a s vidas de a m b o s b a n d o s y, a u n q u e las tropas federales l o g r a r o n fin a l m e n t e d e r r o t a r al c o n t i n g e n t e más f o r m i d a b l e d e los yaquis y c a p t u r a r á su j e f e , C a j e m e , j a m á s l o g r a r o n e x t i r p a r t o t a l m e n t e la resistencia guerrillera. 15

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Estos dos g r u p o s c a m p e s i n o s tradicionales - l o s c o l o n o s fronterizos y los i n d i o s - se e n c o n t r a r o n , pues, indefensos a n t e las agresiones descaradas c o n t r a su p r o p i e d a d e inde­ p e n d e n c i a h a s t a el final del siglo. L o s únicos aliados q u e p u d i e r o n e n c o n t r a r antes de 1 9 0 0 fueron los antiguos cau­ dillos, t e r r a t e n i e n t e s q u e h a b í a n sido e x p u l s a d o s d e sus posiciones d e p o d e r político. Luis Terrazas, el latifundista más r i c o de C h i h u a h u a y e x g o b e r n a d o r del estado, alentó s e c r e t a m e n t e a los r e b e l d e s de T o m ó c h i c c o n la esperanza, p l e n a m e n t e justificada, de q u e p o d r í a n d e s a c r e d i t a r a su p r i n c i p a l rival, L a u r o C a r r i l l o , e n t o n c e s g o b e r n a d o r de C h i h u a h u a y p r o t e g i d o de Díaz, y p r o v o c a r su caída políti­ ca. D e m a n e r a semejante, J o s é María Maytorena, próspero h a c e n d a d o del sur de S o n o r a p e r t e n e c i e n t e a u n a destaca­ da dinastía latifundista y cuyas a s p i r a c i o n e s políticas tam­ bién habían sido frustradas p o r el g o b i e r n o de Díaz, brindó refugio a los r e b e l d e s yaquis fugitivos. 16

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L o s c a m p e s i n o s , sin e m b a r g o , n o r e c i b i e r o n a n t e s d e 1 9 0 0 el apoyo de n i n g u n a clase n o r u r a l en esos estados. Esto se debió s e n c i l l a m e n t e a q u e la transformación de la región fronteriza tuvo efectos m u c h o más benéficos p a r a las clases medias y para la clase o b r e r a industrial q u e para los c a m p e s i n o s . L a s inversiones extranjeras en proyectos tales c o m o la c o n s t r u c c i ó n f e r r o v i a r i a m u l t i p l i c a r o n e n o r m e ­ m e n t e las o p o r t u n i d a d e s e c o n ó m i c a s de estas clases, y an­ tes de 1 9 0 0 p r o d u j e r o n u n alza significativa e n los salarios reales. Además, el d e r r o c a m i e n t o p o r Díaz de las antiguas oligarquías políticas había c r e a d o vacantes q u e la clase m e ­ dia p u d o l l e n a r y desde cuyas posiciones pudo ejercer, cuan­ do m e n o s p o r u n tiempo, algún p o d e r real, hasta q u e d a r u n a vez mas desplazada p o r la nueva oligarquía q u e se fue formando. 18

N o fue sino hasta 1 9 0 0 - 1 9 1 0 c u a n d o la disposición favo­ rable de estos g r u p o s h a c i a el r é g i m e n se alteró, ya que en 19

esos diez a ñ o s las inversiones extranjeras c o m e n z a r o n a r e velar su lado negativo. Las inversiones se fueron a c e l e r a n d o a u n r i t m o vertiginoso: e n t r e 1 9 0 0 y 1 9 1 0 l a inversión e x t r a n j e r a e n M é x i c o se triplicó e n relación c o n la cantid a d invertida e n t r e 1 8 7 6 y 1 9 0 0 . U n a d e las c o n s e c u e n cias de este c r e c i m i e n t o fue u n a tasa de inflación altísima, q u e r e d u j o e n f o r m a drástica los salarios reales de la clase m e d i a y la clase o b r e r a industrial y limitó n o t a b l e m e n t e las o p o r t u n i d a d e s d e inversión de los e m p r e s a r i o s d e c l a s e m e d i a al h a c e r más difícil la o b t e n c i ó n de créditos. E l g o b i e r n o a u m e n t ó la c a r g a s o p o r t a d a p o r estos dos g r u p o s al elevar sus impuestos p a r a c o m p e n s a r la r e d u c c i ó n e n el val o r de los impuestos pagados p o r los inversionistas extranj e r o s y la oligarquía local. O t r a c o n s e c u e n c i a del a u m e n t o e n la inversión e x t r a n j e r a fue u n a m a y o r vulnerabilidad al ciclo e c o n ó m i c o d e Estados U n i d o s , vulnerabilidad q u e se manifiesta e n la f o r m a más d o l o r o s a d u r a n t e la crisis e c o n ó m i c a de 1 9 0 7 . L a c a r g a s o p o r t a d a p o r las clases m e d i a s y trabajadoras a u m e n t ó n u e v a m e n t e a causa de u n f a c t o r e x t e r n o : la repatriación de miles d e trabajadores m e x i c a n o s despedidos de las m i n a s y fábricas estadounidenses durante c a d a recesión. 19

P a r a las clases medias, la r e d u c c i ó n d e los ingresos y el a u m e n t o de los impuestos constituían sólo dos e l e m e n t o s de u n a situación social y e c o n ó m i c a e n rápido p r o c e s o de deterioro. E n t r e 1 9 0 0 y 1 9 1 0 se redujeron dramáticamente sus o p o r t u n i d a d e s d e a s c e n s o e n la e s c a l a social d e b i d o a las nuevas estructuras políticas establecidas p o r Díaz e n el n o r te d e M é x i c o . E n los últimos años de su régimen, Díaz r e nunció a separar el p o d e r político del e c o n ó m i c o y a limitar el p o d e r político de las oligarquías r e g i o n a l e s e n sus estados. E n c o n s e c u e n c i a , los puestos y los e m p l e o s g u b e r n a m e n t a l e s o t o r g a d o s . c o m o p r e m i o a la fidelidad política, q u e e n M é x i c o s i e m p r e habían sido d e t e r m i n a n t e s p a r a la 20

supervivencia de las clases medias, cayeron bajo el c o n t r o l exclusivo de esas oligarquías estatales. Al m i s m o tiempo, estos p o d e r o s o s grupos ejercían un grado c r e c i e n t e de d o m i n i o s o b r e las a u t o r i d a d e s r e g i o n a l e s y l o c a l e s , q u e c o n f r e c u e n c i a habían sido u n feudo tradicional de las cla­ ses medias. E n t r e estas últimas e m p e z ó a surgir u n profun­ d o r e s e n t i m i e n t o c o n t r a dichas oligarquías estatales. A fin d e c u e n t a s , p u e s , y a p e s a r d e u n p r i n c i p i o a l e n t a d o r , la transformación d e la región fronteriza fue desgastando el a p o y o de q u e g o z a b a el r é g i m e n d e Díaz e n t r e l a p o b l a ­ ción u r b a n a . E l d e s c o n t e n t o e n el s e n o de la clase o b r e r a industrial y de las clases medias se manifestaba e n la intensificación de los sentimientos nacionalistas. Todavía es m a t e r i a de dispu­ ta e n t r e los historiadores qué tan h o n d o e r a ese nacionalis­ m o y hasta qué p u n t o contribuyó al estallido de la revolu­ ción. Esa disputa se c e n t r a s o b r e t o d o en u n a manifestación específica d e l n a c i o n a l i s m o : el s e n t i m i e n t o a n t i e s t a d o u ­ nidense. P a r a m u c h o s m e x i c a n o s , la g u e r r a c o n Estados U n i d o s e n 1 8 4 7 , e n la q u e M é x i c o perdió la mitad de su territorio, era aún u n r e c u e r d o vivido a pesar del tiempo transcurrido. A c o n t e c i m i e n t o s más r e c i e n t e s también habían contribui­ do al sentimiento nacionalista antiestadounidense. D u r a n t e el p e r i o d o de Díaz, México había recibido un a b u n d a n t e ca­ pital e s t a d o u n i d e n s e q u e se c o n c e n t r a b a en los ferrocarri­ les, las m i n a s , el p e t r ó l e o y las tierras. A p r o x i m a d a m e n t e , ' t r e i n t a m i l e s t a d o u n i d e n s e s vivían e n M é x i c o . F r a n c i s c o B u l n e s , u n o de los principales ideólogos del P a r t i d o Cien­ tífico escribió, e n el m o m e n t o c u l m i n a n t e de la revolución m e x i c a n a : "En su o r i g e n , la revolución m e x i c a n a tuvo un c a r á c t e r m a r c a d a m e n t e bóxer, y estuvo dirigida principal­ m e n t e c o n t r a la i n f l u e n c i a , el p r e s t i g i o y los i n t e r e s e s de Estados U n i d o s " . 20

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B u l n e s c o n s i d e r a b a q u e ese r e s e n t i m i e n t o se debía e n gran parte a u n a serie de e n o r m e s c o n c e s i o n e s o t o r g a d a s p o r el g o b i e r n o d e Díaz a los i n t e r e s e s e s t a d o u n i d e n s e s . I d e n t i f i c a b a m á s d e v e i n t e c o n c e s i o n e s , e n t r e las c u a l e s las siguientes habían p r o v o c a d o e n su opinión gran indignación: 1. E l h a b e r vendido la mitad de lá Baja California a cambio de casi n a d a al s e ñ o r Louis Huller, de extracción aleman a y naturalizado e s t a d o u n i d e n s e , q u i e n la e n t r e g ó a u n a e m p r e s a colonizadora estadounidense. El Naáonal, periódico de gran circulación, inició la c a m p a ñ a y causó gran alarm a . Sostenía q u e Baja California seguiría los pasos de Texas, desde el m o m e n t o e n q u e los mismos métodos de bajeza y traición fueran e m p l e a d o s c o n t r a el p u e b l o m e x i c a n o . 2. El g o b i e r n o era acusado de h a b e r consentido cambios e n el código de minería, i n c l u i d a la cláusula q u e asign a al d u e ñ o de la tierra los depósitos de c a r b ó n qué pued e n ser e n c o n t r a d o s e n ella, sólo c o n el fin d e e n r i q u e c e r a los c o n c e s i o n a r i o s de las tierras n o r e c l a m a d a s e n el estad o de Coahuila, q u e habían adquirido las tierras de S a b i n a p o r u n a s u m a insignificante c o n vistas a vendérselas al multimillonario estadounidense H u n t i n g t o n . 3. E l h a b e r vendido, p o r casi nada, tres m i l l o n e s de h e c táreas de tierras e x c e l e n t e s , e n el estado de C h i h u a h u a , a dos favoritos d e l g o b i e r n o m e x i c a n o , p a r a q u e p u d i e r a n revendérselas al s e ñ o r H e a r s t , f a m o s o m i l l o n a r i o , q u i e n c o n s t a n t e m e n t e conspiró c o n t r a la i n t e g r i d a d del territorio m e x i c a n o hasta el p u n t o de p r o v o c a r u n a intervención armada. 4. E l h a b e r o t o r g a d o c o n c e s i o n e s p a r a e x p l o t a r los camp o s p e t r o l e r o s a c o m p a ñ í a s e x t r a n j e r a s , e n t r e las c u a l e s p r e d o m i n a b a n las estadounidenses. E l h a b e r l a s e x e n t a d o también de los impuestos de exportación del p r o d u c t o crud o o r e f i n a d o , privando c o n ello al p u e b l o m e x i c a n o del 22

único m e d i o a su disposición p a r a derivar algún b e n e f i c i o de la explotación de su gran riqueza n a c i o n a l . 5. E l h a b e r p e r m i t i d o a los G u g g e n h e i m m o n o p o l i z a r casi c o m p l e t a m e n t e la i m p o r t a n t e industria metalúrgica, de la q u e d e p e n d í a el progreso de la minería e n el país. Los G u g g e n h e i m c o n t r o l a b a n las f u n d i d o r a s de M o n t e r r e y , San Luis Potosí, Aguascalientes y Velardena, e n D u r a n g o , y querían p o n e r u n pie en las de P a c h u c a y R e a l del M o n t e , forzando a retirarse a todas las c o m p a ñ í a s que habían invertido g r a n d e s capitales e n e m p r e s a s fundidoras y m i n e r a s . 21

P a r a m u c h o s m e x i c a n o s q u e n o leían los periódicos o q u e n o se p r e o c u p a b a n d e m a s i a d o p o r lo q u e sucedía fuera de su región, tal vez estos factores n o fueran m u y importantes. P o r o t r a parte, e n t r e las clases medias y los trabajadores industriales existía la p o d e r o s a impresión d e q u e los e m p l e a d o s y o b r e r o s e s t a d o u n i d e n s e s g o z a b a n u n a situación privilegiada e n las empresas de p r o p i e d a d estadounidense e n M é x i c o . E n C a n a n e a , S o n o r a , los m i n e r o s m e x i canos fueron a la h u e l g a y p r o t e s t a r o n p o r q u e los m i n e r o s de o r i g e n e s t a d o u n i d e n s e o b t e n í a n salarios m u y superiores a los de los m i n e r o s m e x i c a n o s p o r realizar trabajos similares. L o s c o l o n o s m o r m o n e s e n el distrito c h i h u a h u e n s e de G a l e a n a s u s c i t a b a n la i r a d e los r a n c h e r o s m e x i c a n o s p o r su c r e c i e n t e c o n t r o l s o b r e la e c o n o m í a de la región. D u r a n t e el r é g i m e n d e Díaz, gracias a los f e r r o c a r r i l e s y al fin de las guerras c o n t r a los apaches, u n n ú m e r o sin prec e d e n t e s d e m e x i c a n o s fue a buscar trabajo en Estados Uni-'' dos. E n el sur, y s o b r e todo e n T e x a s y Arizona, d o n d e muchos de ellos trabajaban, tuvieron q u e enfrentar u n a grave discriminación. L o s s e n t i m i e n t o s a n t i e s t a d o u n i d e n s e s se m a n i f e s t a r o n de m a n e r a d r a m á t i c a e n el v e r a n o d e 1 9 1 0 , c u a n d o llegó a M é x i c o la n o t i c i a de q u e u n a multitud había l i n c h a d o al m e x i c a n o A n t o n i o Rodríguez, en Texas. H u b o grandes manifestaciones antiestadounidenses e n varias ciu23

dades m e x i c a n a s . E n c o n s e c u e n c i a , el D e p a r t a m e n t o de Es­ tado pidió a sus cónsules q u e llevaran a "cabo u n a e n c u e s t a sobre las actitudes antiestadounidenses e n México. L o s resultados son reveladores, a u n q u e es n e c e s a r i o de­ cir q u e los cónsules n o eran profesionales de las e n c u e s t a s y tenían sólo m e d i o s limitados p a r a calibrar la opinión pú­ blica. P o r o t r a parte, la mayoría e r a n cónsules h o n o r a r i o s , es d e c i r h o m b r e s d e n e g o c i o s estadounidenses q u e habían vivido l a r g o t i e m p o e n sus z o n a s y las c o n o c í a n b i e n . T e ­ nían constantes contactos con mexicanos y cierta idea de lo q u e éstos sentían. L a e n c u e s t a se llevó a c a b o e n m a r z o d e 1 9 1 1 , c u a n d o l a revolución m e x i c a n a ya había estallado y la mayoría d e los cónsules, a u n q u e n o todos, registraron fuertes sentimientos antiestadounidenses. E l de Salina C r u z escribió: "El distrito es a n t i e s t a d o u n i d e n s e , anti Díaz y p r o r r e v o l u c i o n a r i o " . E l cónsul d e D u r a n g o i n f o r m a b a : " 9 5 % d e l distrito a n t i e s t a d o u n i d e n s e . 7 5 % p r o r r e v o l u c i o ­ n a r i o " . E l cónsul de C h i h u a h u a decía: " S e n t i m i e n t o anties­ t a d o u n i d e n s e g e n e r a l e n t o d o el e s t a d o p a r t i c u l a r m e n t e e n las ciudades y a lo largo de las líneas férreas; c o n s i d e r a r al 9 5 % d e la g e n t e c o m o p r o r r e v o l u c i o n a r i a " . I n f o r m e s i g u a l m e n t e graves e n c u a n t o a la animadversión c o n t r a los e s t a d o u n i d e n s e s l l e g a r o n de la c i u d a d d e M é x i c o , Aguascalientes, Veracruz. P o r otra parte, más al sur, e n T a b a s c o , Chiapas o Acapulco, los cónsules de Estados Unidos se mues­ tran más optimistas. 22

Si t o m a m o s e n c u e n t a tales r e p o r t e s , cabía e s p e r a r q u e la revolución suscitara violentos ataques c o n t r a las p r o p i e ­ dades y las vidas d e los estadounidenses, s o b r e todo e n las p r i m e r a s etapas, c u a n d o M a d e r o tenía p o c o o ningún c o n ­ trol s o b r e m u c h o s de sus s e g u i d o r e s . P e r o n o se p r o d u j o n i n g ú n a t a q u e y n o h u b o n i n g ú n p a r e c i d o c o n las masa­ cres de e x t r a n j e r o s q u e h i c i e r o n los bóxers e n C h i n a . Cier­ t a m e n t e , el m i e d o a u n a p o s i b l e intervención d e E s t a d o s 24

U n i d o s p u d o influir e n los r e v o l u c i o n a r i o s . S i n e m b a r g o , ese t e m o r n o es explicación suficiente para la a u s e n c i a de ataques c o n t r a estadounidenses. E n etapas posteriores de la revolución, c u a n d o existía la impresión de que Estados Unidos intervenía e n los asuntos del país, n i n g u n a consideración de ese tipo frenó a los revolucionarios. O t r o factores d e b i e r o n p e s a r e n esa falta de violencia c o n t r a los estadoun i d e n s e s y sus p r o p i e d a d e s . U n factor q u e n o d e b e m o s subestimar es que, sobre todo e n el n o r t e , m u c h o s propietarios d e tierras estadounidenses utilizaban m é t o d o s capitalistas más q u e los semifeudales q u e existían e n m u c h a s h a c i e n d a s m e x i c a n a s . P a g a b a n e n efectivo, y n o e n vales para la tienda de raya, y n o intentaban forzarlos a p e r m a n e c e r e n sus fincas, c o m o o c u r r í a p o r e j e m p l o e n m u c h a s de las de Terrazas. Esto n o se debía sólo a su m e n t a l i d a d m á s capitalista, s i n o t a m b i é n a q u e l l e g a r o n tarde a zonas d o n d e la m a n o de o b r a e r a escasa. P a r a atraerse a los trabajadores c o n frecuencia tuvieron q u e o f r e c e r m e j o r e s c o n d i c i o n e s q u e las e x i s t e n t e s e n .las haciendas mexicanas. O t r o f a c t o r q u e también pesó s o b r e todo e n el n o r t e y c r e ó u n o s s e n t i m i e n t o s más ambivalentes q u e hostiles hacia Estados U n i d o s fue la i n f l u e n c i a de la cultura estadoun i d e n s e . C o m o señala el historiador B a r r y Carr: L a influencia d e Estados U n i d o s se manifestaba e n otras áreas a d e m á s d e la p u r a m e n t e e c o n ó m i c a . Q u i e n e s vis i t a b a n el n o r o e s t e p r o n t o p e r c i b í a n el c a r á c t e r estad o u n i d e n s e de las p o b l a c i o n e s y el estilo de vida. C o m o c p m e n t ó u n escritor francés, los m e x i c a n o s de otros estados l l a m a b a n a los s o n o r e n s e s "los yanquis de M é x i c o " p o r su v i g o r o s o c r e c i m i e n t o y p r o g r e s o y su e s t r e c h a relación c o n Estados U n i d o s . P r á c t i c a m e n t e todas las familias de las clases c o m e r c i a n t e s y r a n c h e r a s enviaban a 25

sus hijos a l a e s c u e l a e n Estados U n i d o s . S i n d u d a , en­ tonces, el c o n t a c t o c o n la s o c i e d a d y las ideas "liberales" d e l o t r o l a d o de la f r o n t e r a e r a u n rasgo positivo e n la politización de la clase m e d i a sonorense, y lo mismo se po­ dría d e c i r de C h i h u a h u a y otros estados. 23

N o hay d u d a de q u e la simpatía q u e m o s t r a r o n h a c i a los maderistas los más diversos grupos e n Estados U n i d o s , des­ d e los h o m b r e s de n e g o c i o s y los funcionarios fronterizos hasta grandes sectores d e la opinión pública, también c o n ­ tribuyó al c o m p o r t a m i e n t o de los revolucionarios m e x i c a ­ nos a n t e los intereses estadounidenses. Estas actitudes cambiarían r a d i c a l m e n t e después de q u e las tropas d e Estados U n i d o s o c u p a r o n Veracruz e n 1 9 1 4 e invadieron C h i h u a h u a e n 1 9 1 6 - 1 9 1 7 . También surgieron e n este p e r i o d o e x p r e s i o n e s d e des­ c o n t e n t o e n u n g r u p o rural q u e h a s t a e n t o n c e s se h a b í a m o s t r a d o pasivo y dócil tanto a n t e los grandes t e r r a t e n i e n ­ tes c o m o a n t e las autoridades g u b e r n a m e n t a l e s estatales y n a c i o n a l e s . E r a el q u e f o r m a b a n los p e o n e s de la h a c i e n d a t r a d i c i o n a l , s e c t o r d e la p o b l a c i ó n a g r a r i a q u e , d e s d e la é p o c a colonial, estaba p r o p o r c i o n a l m e n t e m e j o r representa­ do e n el n o r t e q u e e n el resto del país. P e r o antes d e e n t r a r e n los motivos de su d e s c o n t e n t o , serán necesarias unas pa­ labras de advertencia p a r a disipar la i d e a de q u e la revolu­ ción m e x i c a n a fue u n a revolución d e los p e o n e s i n i c i a d a p o r los más pobres y e n la cual p e l e a r o n los q u e más sufrían. L o s h e c h o s históricos n o c o n f i r m a n esta apreciación: indi­ can más b i e n q u e el impulso principal d e la revolución n o provino de los p e o n e s . L o s h e c h o s históricos t a m p o c o c o n f i r m a n la i d e a de q u e la revolución se originó allí d o n d e las privaciones espiritua­ les y materiales de los p e o n e s e r a n mayores. D e h e c h o , el n o r t e "revolucionario" de M é x i c o ofrecía a sus p e o n e s u n 26

nivel de vida n o t a b l e m e n t e superior al que tenían los p e o n e s en el sur c o m p a r a t i v a m e n t e "no revolucionario", d o n d e el sistema de "servidumbre p o r d e u d a s " había d e g e n e r a d o h a s t a l l e g a r a c o n v e r t i r s e e n u n a virtual esclavitud, p e r o d o n d e el estricto a i s l a m i e n t o y supervisión d e los p e o n e s hacía e x t r e m a d a m e n t e difícil organizar u n a revolución. E n las h a c i e n d a s del n o r t e n o p r e v a l e c i e r o n d u r a n t e l a e r a de Díaz ni la esclavitud n i el vasallaje. L a servidumbre p o r end e u d a m i e n t o , todavía muy a m p l i a m e n t e difundida a m e diados del siglo X I X , h a b í a i d o p e r d i e n d o v i g e n c i a e n el n o r t e de M é x i c o y e n el suroeste de Estados U n i d o s , gracias al desarrollo d e l a minería y la industria, q u e ofrecían oportunidades alternativas de e m p l e o . Sólo persistía e n u n núm e r o l i m i t a d o d e h a c i e n d a s e n los estados d e D u r a n g o , C h i h u a h u a y S o n o r a . E n la m a y o r í a d e las h a c i e n d a s , el a n t i g u o tipo d e p e ó n fue sustituido p o r un nuevo trabajad o r r e s i d e n t e , a l t a m e n t e d i f e r e n c i a d o y estratificado e n c u a n t o a los d e r e c h o s q u e p o d í a e j e r c e r y los salarios q u e podía obtener. S e desarrolló u n a escala social q u e ascendía desde los p e o n e s q u e aún q u e d a b a n hasta los arrendatarios ricos e n algunas h a c i e n d a s del estado de C h i h u a h u a . 21

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E n las h a c i e n d a s del n o r t e d e s e m p e ñ ó u n p a p e l importante o t r o g r u p o m a s , q u e sólo existía en f o r m a m u y limitada en el sur: el constituido p o r los vaqueros. C o m o es natural, la cría de g a n a d o se convirtió e n la principal industria e n aquellas r e g i o n e s del n o r t e d e M é x i c o d o n d e la falta de u n a provisión a b u n d a n t e d e a g u a h a b í a i m p e d i d o la e x pansión de la agricultura. L o s vaqueros estaban b i e n armados y c o n f r e c u e n c i a e r a n d u e ñ o s d e sus propios caballos; eran, de h e c h o , u n a clase privilegiada. S e les p a g a b a m e j o r q u e a los c a m p e s i n o s , m u c h o s e r a n d u e ñ o s de sus propias c a b e z a s d e g a n a d o , q u e p a s t a b a n e n las tierras d e la hac i e n d a , y tenían m a y o r e s o p o r t u n i d a d e s de a s c e n d e r en la escala social q u e los c a m p e s i n o s . P o r c a d a siete u o c h o va-

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q u e r o s h a b í a u n c a p a t a z q u e r e c i b í a el d o b l e d e l salario n o r m a l d e u n o d e ellos. C u a l q u i e r a q u e se q u e d a r a u n t i e m p o suficiente e n la m i s m a h a c i e n d a tenía m u c h a s pro­ babilidades de llegar a esta posición. E n términos g e n e r a ­ les, pues, la situación de los trabajadores residentes e n las h a c i e n d a s del n o r t e e r a m e j o r q u e la de sus análogos e n el resto del país, y sin e m b a r g o sus r e l a c i o n e s c o n los h a c e n ­ dados e r a n c o n f r e c u e n c i a m u c h o más conflictivas. 26

E s t e a n t a g o n i s m o p u e d e e x p l i c a r s e p o r el q u e b r a n t a ­ m i e n t o de la relación patriarcal e n t r e el p e ó n tradicional (cuyos antepasados, e n la mayoría de los casos, habían vivi­ d o e n la m i s m a h a c i e n d a durante siglos) y el h a c e n d a d o , re­ lación que había caracterizado tanto al n o r t e c o m o al cen­ tro de M é x i c o d u r a n t e la m a y o r p a r t e del siglo XIX. Siguió caracterizando a la región c e n t r a l d e la república, incluso d u r a n t e el p e r i o d o revolucionario, ya q u e allí m u c h o s p e o ­ n e s se habían c o n v e r t i d o e n u n a e s p e c i e d e e m p l e a d o s de confianza e n las h a c i e n d a s , d o n d e l a mayoría d e los traba­ j a d o r e s e r a n c a m p e s i n o s a q u i e n e s se había despojado de sus tierras. E n S a n t a A n a T e n a n g o , p o r e j e m p l o , e n u n a h a c i e n d a m o r e l e n s e q u e p e r t e n e c í a a la familia latifundis­ ta más rica del estado, los García P i m e n t e l , la m a y o r í a d e los p e o n e s acasillados se n e g a r o n a unirse a los revolucio­ n a r i o s o a a c e p t a r siquiera la tierra de las h a c i e n d a s q u e se les o t o r g ó d u r a n t e las posteriores r e f o r m a s agrarias. E s t o n o sucedía, e n c a m b i o , e n el n o r t e , ya q u e e n vísperas de la revolución Luis Terrazas se q u e j a b a a m a r g a m e n t e : 27

D e s d e el p r i n c i p i o de la situación estoy h a c i e n d o esfuer­ zos p o r a r m a r g e n t e d e mis h a c i e n d a s : p e r o c o n fran­ q u e z a vuelvo a m a n i f e s t a r a u s t e d q u e l o s m i s m o s sir­ vientes están muy c o n t a m i n a d o s , y s o l a m e n t e se c u e n t a c o n u n reducidísimo n ú m e r o q u e s o n leales. A r m a r a los desleales, c o m o usted percibirá, sería e n t e r a m e n t e 28

c o n t r a p r o d u c e n t e , p o r q u e se pasarían al e n e m i g o armados y equipados. 28

Este q u e b r a n t a m i e n t o de las r e l a c i o n e s patriarcales en los estados del n o r t e n o se debió a q u e los h a c e n d a d o s n o se esforzaran p o r m a n t e n e r l a s . Luis Terrazas p r o c u r a b a visitar c a d a u n a d e sus h a c i e n d a s c u a n d o m e n o s u n a vez al a ñ o . E n estas o c a s i o n e s se d e c l a r a b a asueto, y los p e o n e s se f o r m a b a n p a r a darle la b i e n v e n i d a y r e c i b i r los regalos q u e les traía. E l p r o c u r a b a r e c o r d a r el n o m b r e y la historia de c a d a u n o de sus p e o n e s . 29

P e r o la transformación de la z o n a fronteriza tendía a viciar estos esfuerzos. E n p r i m e r lugar, m a n t e n e r esa relación p a t r i a r c a l t r a d i c i o n a l e r a c a d a vez m á s difícil d e b i d o al e n o r m e c r e c i m i e n t o de las p r o p i e d a d e s de los T e r r a z a s y demás latifundistas n o r t e ñ o s , q u e hacía cada vez más problemático p a r a los t e r r a t e n i e n t e s e s t a b l e c e r r e l a c i o n e s personales c o n c a d a u n o de sus p e o n e s . E n s e g u n d o lugar, la relación había p e r d i d o gran p a r t e d e su sentido c o n la der r o t a de los a p a c h e s e n 1 8 8 4 . H a s t a e n t o n c e s , el h a c e n d a do, c o m o el s e ñ o r medieval e u r o p e o , había p o d i d o ofrecer a sus p e o n e s p r o t e c c i ó n c o n t r a los a t a q u e s d e l o s i n d i o s dándoles u n refugio seguro e n su casco sólidamente fortific a d o (en el n o r t e d e M é x i c o el casco de la h a c i e n d a estaba diseñado p a r a servir de refugio y fortaleza) y enviando a sus h o m b r e s a c o m b a t i r a las b a n d a s m e r o d e a d o r a s . Al c e s a r los ataques, tal p r o t e c c i ó n dejó de ser n e c e s a r i a . E s significativo q u e la ú n i c a región del n o r t e de M é x i c o d o n d e las r e l a c i o n e s e n t r e los p e o n e s y los h a c e n d a d o s s i g u i e r o n siendo estrechas - y d o n d e incluso m u c h o s h a c e n d a d o s arm a r o n a sus p e o n e s y, a la c a b e z a de ellos, se u n i e r o n a: la r e v o l u c i ó n - fue el sur de S o n o r a , d o n d e persistía el peligro d e ataques d e los r e b e l d e s yaquis. E n t e r c e r lugar, la relación patriarcal se vio debilitada al darse c u e n t a los p e o n e s 30

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de q u e en los r a n c h o s de los estados vecinos del otro lado de la f r o n t e r a se p a g a b a n m e j o r e s salarios y se ofrecían m e j o res c o n d i c i o n e s de vida. Miles de ellos, s o b r e t o d o vaqueros, se fueron a b u s c a r trabajo e n los r a n c h o s del suroeste e s t a d o u n i d e n s e . L o s q u e r e g r e s a b a n a M é x i c o volvían c o n nuevas dudas r e s p e c t o a la b o n d a d patriarcal d e los h a c e n d a d o s m e x i c a n o s , q u e les p a g a b a n sólo u n a fracción de lo q u e recibían e n Estados U n i d o s . O t r o factor adicional de d e s c o n t e n t o p a r e c e h a b e r s e lim i t a d o tan sólo al caso de los p e o n e s q u e trabajaban e n las e n o r m e s h a c i e n d a s de los Terrazas, e n el estado de Chihuah u a . Allí, a diferencia de lo q u e sucedía e n la mayoría d e las h a c i e n d a s del n o r t e , n o habían desaparecido las restriccion e s a la libertad de m o v i m i e n t o , tales c o m o la servidumbre p o r e n d e u d a m i e n t o . L a resistencia del viejo caudillo a r o m p e r c o n las formas tradicionales de servidumbre se c o m b i n a b a con una capacidad excepcional para imponerlas; Debid o a su e n o r m e p o d e r e c o n ó m i c o y político, Terrazas tenía los m e d i o s de i m p o n e r p o r l a fuerza u n s i s t e m a c a d a vez más i m p o p u l a r de s e r v i d u m b r e p o r e n d e u d a m i e n t o , q u e la mayoría de los trabajadores a c e p t a b a de mal grado. E n c o n t r a s t e c o n los p e o n e s "tradicionales", q u e se enc o n t r a b a n p r i n c i p a l m e n t e en C h i h u a h u a y e n m e n o r prop o r c i ó n e n S o n o r a , c o m e n z ó a surgir en las h a c i e n d a s u n nuevo tipo de trabajador agrícola "moderno", especialm e n t e en u n t e r c e r estado n o r t e ñ o del cual p r o c e d e r í a u n s e c t o r i m p o r t a n t e del m o v i m i e n t o r e v o l u c i o n a r i o del n o r te: C o a h u i l a . E l t é r m i n o "peón m o d e r n o " es quizá el más a p r o p i a d o p a r a d e s i g n a r a los m i l e s d e e m i g r a n t e s d e la r e g i ó n c e n tral d e l país, m u c h o s d e ellos c a m p e s i n o s d e s p o j a d o s d e sus tierras, q u e acudían e n g r a n d e s n ú m e r o s a las r e g i o n e s n o r t e ñ a s de r e c i e n t e explotación. L a mayoría se a s e n t a r o n e n u n a z o n a r e d u c i d a , d o n d e tuvo l u g a r el c r e c i m i e n t o 30

e c o n ó m i c o tal vez más a c e l e r a d o del p e r i o d o porfirista: la z o n a de L a L a g u n a , en C o a h u i l a y D u r a n g o . E n sus c a m p o s a l g o d o n e r o s se p a g a b a n los salarios agrícolas más altos de t o d o el país. Allí, además, todas las f o r m a s d e trabajo forz a d o , c o m o la s e r v i d u m b r e p o r e n d e u d a m i e n t o , h a b í a n p r á c t i c a m e n t e d e s a p a r e c i d o . H a s t a la tienda d e raya e r a distinta de las de la mayoría de las h a c i e n d a s m e x i c a n a s . S e p a g a b a a los trabajadores en efectivo, y n o e n vales, c o n lo cual n o se veían obligados a limitar sus c o m p r a s a l a tienda d e la h a c i e n d a . L o s h a c e n d a d o s , q u e c o n f r e c u e n c i a cobrab a n p r e c i o s más bajos e n sus tiendas q u e los c o m e r c i a n t e s vecinos, utilizaban la tienda de raya c o m o incentivo adicional para a t r a e r la escasa m a n o de obra, y n o c o m o m e d i o p a r a a u m e n t a r sus g a n a n c i a s ni p a r a atar a los p e o n e s a las haciendas. 31

A pesar de estas ventajas, la región de L a L a g u n a , en que se habían asentado dichos inmigrantes, se convirtió en fuente casi i n a g o t a b l e de tropas revolucionarias d u r a n t e la déc a d a de 1 9 1 0 - 1 9 2 0 . - El motivo f u n d a m e n t a l de ello n o fue q u e se o p u s i e r a n a los t e r r a t e n i e n t e s locales. P a r a m u c h o s i n m i g r a n t e s , la situación r e s u l t a b a positiva e n c o m p a r a ción c o n la q u e habían tenido e n sus lugares de o r i g e n , en el c e n t r o o el sur de M é x i c o . Sólo veinte años y u n a generación más tarde ( c o n la g e n e r a c i ó n ya n a c i d a en el n o r t e ) los c a m p e s i n o s d e L a L a g u n a se volvieron c o n t r a los hac e n d a d o s de la región. 3

D e h e c h o , e n la revolución de 1 9 1 0 - 1 9 2 0 m u c h o s de los p e o n e s q u e vivían en f o r m a p e r m a n e n t e en las h a c i e n d a s n o se r e b e l a r o n c o n t r a s i n o j u n t o c o n sus h a c e n d a d o s . C o m o los s e ñ o r e s medievales e u r o p e o s , algunos de los terratenientes de S o n o r a y de L a L a g u n a llegaron a e n c a b e z a r e n la l u c h a a sus p e o n e s b i e n pagados y bien tratados. 33

L o s vínculos de los h a c e n d a d o s c o n los n u m e r o s o s trabajadores n o residentes eran, p o r supuesto, m e n o s fuertes 31

q u e c o n los q u e residían e n las h a c i e n d a s e n f o r m a p e r m a n e n t e . L o s trabajadores n o residentes constituían u n g r u p o más h e t e r o g é n e o desde el p u n t o de vista social y e c o n ó m i c o , p e r o m u c h o s d e ellos también participaron muy activam e n t e en la revolución, a veces c o n los h a c e n d a d o s y a veces c o n t r a ellos. P a r a la mayoría ( n o p a r a t o d o s ) el p r i n c i p a l m o t i v o de sus a c c i o n e s r e v o l u c i o n a r i a s n o fue el h a m b r e de tierra - q u e sólo los motivaría u n a g e n e r a c i ó n más tard e - , sino la n e c e s i d a d de sobrevivir. L o s trabajadores temp o r a l e s g a n a b a n salarios m u y altos, e n c o m p a r a c i ó n c o n los q u e se p a g a b a n g e n e r a l m e n t e e n M é x i c o , p e r o estaban sujetos a u n a e x t r e m a inseguridad e n el e m p l e o . Sólo enc o n t r a b a n ese e m p l e o b i e n r e m u n e r a d o e n los c a m p o s alg o d o n e r o s d u r a n t e u n a p a r t e del a ñ o , y el resto del tiempo t e n í a n q u e arreglárselas e n o t r a p a r t e . E n L a L a g u n a alg u n o s trabajadores ( l l a m a d o s "eventuales") p e r m a n e c í a n c e r c a de las h a c i e n d a s a l g o d o n e r a s e i n t e n t a b a n e n c o n t r a r e m p l e o s ocasionales, a veces e n la industria o e n la m i n e ría, a veces en h a c i e n d a s q u e p r o d u c í a n otras c o s e c h a s . O t r o s se convertían e n m i g r a n t e s p e r m a n e n t e s , a l t e r n a n d o su trabajo en la c o s e c h a de algodón de L a L a g u n a c o n trabajos agrícolas o n o agrícolas e n otras r e g i o n e s d e Méxic o y e n el suroeste de Estados Unidos. E r a u n a f o r m a d e vida s u m a m e n t e p r e c a r i a , ya q u e c a d a u n a de estas fuentes de e m p l e o e s t a b a sujeta a f l u c t u a c i o n e s cíclicas. E n p r o m e dio, c a d a t e r c e r a ñ o la falta de lluvias suficientes disminuía la c o r r i e n t e del río Nazas y d e s q u i c i a b a la p r o d u c c i ó n d e algodón en la región d e L a L a g u n a , y e n o c a s i o n e s las dep r e s i o n e s cíclicas afectaban n o sólo a la minería m e x i c a n a sino a las fuentes de trabajo industrial y agrícola e n Estados U n i d o s , d o n d e los primeros e n ser despedidos eran los trabajadores m e x i c a n o s . S i e m p r e q u e se perdían las c o s e c h a s o h a b í a u n a d e p r e s i ó n e c o n ó m i c a , lá situación se volvía m u y difícil para los trabajadores migratorios. C u a n d o coin34

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cidía todo, c o m o e n el p e r i o d o de 1 9 0 7 - 1 9 1 0 , se h a c í a catastrófica. Agravaba la situación el h e c h o de q u e m u c h o s de estos trabajadores m i g r a t o r i o s n o tenían p u e b l o s o con e x i o n e s familiares del tipo q u e o f r e c e la familia e x t e n s a t r a d i c i o n a l y q u e ayudan al t r a b a j a d o r a sobrevivir, c o m o e n el caso de los c a m p e s i n o s del c e n t r o y del sur del país. E r a p r e c i s a m e n t e su falta de raíces y su c o n t i n u a movilidad lo q u e los hacía más proclives q u e los p e o n e s tradicionales a unirse a los ejércitos revolucionarios q u e l u c h a b a n lejos de su suelo natal. 37

P a r a 1 9 1 0 , había sólo u n g r u p o m e x i c a n o q u e e n resumidas cuentas se había b e n e f i c i a d o c o n la transformación de la z o n a fronteriza: la nueva clase de los caudillos e n Chih u a h u a y S o n o r a , q u e había c o m e n z a d o a surgir d e las cenizas de la a n t e r i o r e n el último c u a r t o del siglo XIX. E s t a n u e v a clase e r a u n a a m a l g a m a de dinastías "de sang r e azul" y advenedizos. Algunas d e las más antiguas, q u e h a b í a n q u e d a d o m a r g i n a d a s d e l p o d e r e n el p r o c e s o de transformación efectuado p o r Díaz, p u d i e r o n r e g r e s a r a.su a n t i g u a posición. E n t r e ellas, la m á s . p r o m i n e n t e e r a el clan de los Terrazas, q u e hizo las p a c e s c o n Díaz e n 1 9 0 3 : c o n la bendición de d o n Porfirio, Luis Terrazas volvió a ser g o b e r n a d o r de C h i h u a h u a , c a r g o e n q u e lo sucedió su yern o , E n r i q u e C r e e l y, más tarde, su hijo, A l b e r t o Terrazas. O t r o s m i e m b r o s d e la nueva clase de caudillos fueron reclutados p o r Díaz e n t r e las capas inferiores de la vieja estructura g o b e r n a n t e , e n el curso de su reorganización política d e la r e g i ó n . E n t r e ellos, d e s t a c a b a n L u i s y L o r e n z o T o r r e s , m i l i t a r e s q u e h a b í a n e n c a b e z a d o e n S o n o r a la facción, adicta a Díaz, d u r a n t e la victoriosa revuelta de éste en 1 8 7 6 , y q u e desplazaron a I g n a c i o Pesqueira, q u i e n había d o m i n a d o al estado d u r a n t e m u c h o s a ñ o s . 38

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L o s progresos e c o n ó m i c o s d e estos grupos habían sido t r e m e n d o s ya desde antes de 1 9 0 0 . A d e m á s de sus fuentes 33

tradicionales de ingresos, p u d i e r o n a p r o v e c h a r otras c o m p l e t a m e n t e nuevas, abiertas p o r la c o r r i e n t e de inversiones extranjeras, su papel de intermediarios de las c o m p a ñ í a s extranjeras q u e i n i c i a b a n o p e r a c i o n e s e n M é x i c o , la v e n t a y explotación de tierras públicas q u e antes de la l l e g a d a del f e r r o c a r r i l eran consideradas c a r e n t e s de valor y, s o b r e todo, el control del sistema de crédito en sus estados. 40

A partir de 1 9 0 0 , a su p r e e m i n e n c i a e c o n ó m i c a u n i e r o n la p r e e m i n e n c i a política. Díaz dio a los nuevos caudillos u n c o n t r o l casi i l i m i t a d o e n sus e s t a d o s y c o l o c ó a m u c h o s d e ellos e n puestos i m p o r t a n t e s d e n t r o del g o b i e r n o federal. E n ese m o m e n t o el p o d e r d e los nuevos caudillos e x c e día los más d e s o r b i t a d o s s u e ñ o s d e los q u e vivieron e n la é p o c a a n t e r i o r a Díaz. C u a l q u i e r a q u e q u i s i e r a t e n e r u n c a r g o e n el g o b i e r n o , así f u e r a a n i v e l l o c a l , t e n í a q u e ser aprobado p o r los nuevos administradores del poder. Cualquiera q u e presentara una d e m a n d a tenía q u e apelar a los j u e c e s n o m b r a d o s p o r ellos. C u a l q u i e r a q u e n e c e s i t a r a c r é d i t o d e b í a r e c u r r i r a los b a n c o s c o n t r o l a d o s p o r ellos. C u a l q u i e r a q u e d e s e a r a o b t e n e r e m p l e o e n u n a c o m p a ñ í a extranjera probablemente tendría que depend e r de su m e d i a c i ó n . C u a l q u i e r a q u e p e r d i e r a sus tierras p o r h a b e r pasado éstas a m a n o s d e u n a c o m p a ñ í a deslindadora, podía culparlos a ellos. L a nueva oligarquía local n o sólo h a b í a s o b r e p a s a d o a m p l i a m e n t e a l a t r a d i c i o n a l e n c u a n t o al p o d e r q u e ejercía, sino q u e también se había lib e r a d o de las r e s t r i c c i o n e s y o b l i g a c i o n e s q u e habían tenid o q u e s o p o r t a r sus a n t e c e s o r e s . N o n e c e s i t a b a r e s p e t a r la a u t o n o m í a municipal, ni tenía q u e o f r e c e r protección c o n t r a los a t a q u e s d e los a p a c h e s o c o n t r a las a g r e s i o n e s del g o b i e r n o federal. E n c o n s e c u e n c i a , n o es s o r p r e n d e n te q u e las oligarquías c h i h u a h u e n s e s y s o n o r e n s e s se c o n virtieran rápidamente en blanco de u n a oposición que unificó a los g r u p o s más diversos d e la población, si b i e n

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p o c o los u n í a f u e r a d e su o d i o a e s a o m n i p o t e n t e oligar­ quía caudillista. L o s caudillos d e C o a h u i l a f u e r o n la e x c e p c i ó n . A dife­ r e n c i a de lo sucedido e n S o n o r a y C h i h u a h u a , e n C o a h u i l a n o h u b o n i n g u n a alianza d u r a d e r a e n t r e la n u e v a oligar­ quía y el g o b i e r n o d e Díaz. D e h e c h o , a c o m i e n z o s del nue­ vo siglo se h a l l a b a n e n a b i e r t o e n f r e n t a m i e n t o . 41

E n 1 8 8 5 , P o r f i r i o Díaz h a b í a e n v i a d o a u n h o m b r e de toda su confianza, el g e n e r a l B e r n a r d o Reyes, a los estados del n o r e s t e de la república, Nuevo L e ó n y C o a h u i l a , e n ca­ lidad de c o m a n d a n t e militar, c o n el o b j e t o d e s o m e t e r él p o d e r í o de los caudillos locales al g o b i e r n o c e n t r a l . E n u n p r i n c i p i o Reyes tuvo éxito, p e r o p o c o después-de ser n o m ­ b r a d o g o b e r n a d o r d e Nuevo L e ó n e n 1 8 8 7 , estableció u n a e s t r e c h a a l i a n z a c o n los viejos c í r c u l o s oligárquicos, y se convirtió e n u n o d e los caudillos más p o d e r o s o s del país. C u a n d o le d i e r o n l a c a r t e r a d e l M i n i s t e r i o de G u e r r a , e n 1 9 0 0 , p u d o a u m e n t a r el apoyo ya c o n s i d e r a b l e de q u e g o ­ zaba e n el ejército. S e convirtió e n el único de los nuevos caudillos q u e p u s o e n e n t r e d i c h o el p o d e r í o d e la oligar­ quía f i n a n c i e r a y política c o n o c i d a p o p u l a r m e n t e c o m o los "Científicos" p o r h a b e r a d o p t a d o el positivismo de Au­ gusto C o m t e y el darwinismo social d e H e r b e r t S p e n c e r . Las a m b i c i o n e s d e Reyes y de los g r u p o s n o r o r i e n t a l e s vin­ culados a él d e s p e r t a r o n la desconfianza de Díaz, q u i e n e n 1 9 0 3 envió al g e n e r a l de r e g r e s o a Nuevo L e ó n y p u s o fin a su p a p e l c o m o m i n i s t r o de G u e r r a . 42

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P e r o esta relegación de n i n g u n a m a n e r a indujo a Reyes a a b a n d o n a r su ambición de l l e g a r a g o b e r n a r el país. E n 1908-hizo s a b e r q u e a b r i g a b a la e s p e r a n z a de q u e Díaz lo incluyera e n su planilla c o m o c a n d i d a t o a la vicepresidencia e n las e l e c c i o n e s de 1 9 1 0 . E r a la suposición g e n e r a l q u e Díaz, en vista de su avanzada edad, n o llegaría al final del p e r i o d o p r e s i d e n c i a l , y q u e lo s u c e d e r í a q u i e n o c u p a r a 35

e l c a r g o d e v i c e p r e s i d e n t e . R e y e s se p r o p o n í a o b l i g a r a Díaz a a c e p t a r su c a n d i d a t u r a movilizando a i m p o r t a n t e s sectores de las clases m e d i a s y altas e n su favor. El c r e c i e n t e entusiasmo q u e u n a parte de las clases altas del n o r e s t e (y e n m e n o r g r a d o también algunos h a c e n d a dos s o n o r e n s e s ) d e m o s t r a b a n p o r Reyes suscitó u n a hostilidad c a d a vez mayor del régimen de Díaz. Esta animadversión se e x p r e s a b a e n el h e c h o de q u e , a d i f e r e n c i a de las élites de C h i h u a h u a y S o n o r a , algunos de cuyos representantes Díaz había a c e p t a d o e n su g o b i e r n o , los ricos y pod e r o s o s c o m e r c i a n t e s y t e r r a t e n i e n t e s d e la r e g i ó n d e L a L a g u n a q u e d a r o n excluidos t o t a l m e n t e del g o b i e r n o federal. Díaz dio u n paso más al obligar a r e n u n c i a r al g o b e r n a d o r Miguel Cárdenas, q u e tenía el apoyo de grandes grupos de h a c e n d a d o s e n Coahuila, y al i m p e d i r la elección de otro t e r r a t e n i e n t e del m i s m o estado, Venustiano C a r r a n z a , resp a l d a d o p o r l a m a y o r p a r t e d e la clase alta coahuilense." 14

T a n t o la oposición de Díaz a este g r u p o de la élite n o r o riental c o m o el r e s e n t i m i e n t o de éste c o n t r a Díaz se vieron tal vez agravados p o r el c r e c i e n t e conflicto e n t r e d i c h o grup o y los intereses extranjeros. E l e n f r e n t a m i e n t o más c o n o cido, a u n q u e n o el único, afectó a la familia más r i c a de L a L a g u n a (y p r o b a b l e m e n t e d e t o d o el estado d e C o a h u i l a ) , los M a d e r o . (Esta familia n u n c a había apoyado a Reyes, per o u n o de sus m i e m b r o s más destacados, F r a n c i s c o M a d e r o , había i n t e n t a d o d u r a n t e algunos a ñ o s c r e a r u n a oposición política al g o b i e r n o de Díaz.) A d i f e r e n c i a de las familias T o r r e s y Terrazas, la de los M a d e r o j a m á s había c o o p e r a d o a r m o n i o s a m e n t e c o n las c o m p a ñ í a s estadounidenses, sino q u e ya se h a b í a g a n a d o f a m a e n t r e ellas p o r sus abiertas tácticas de e n f r e n t a m i e n t o . A finales d e l siglo, F r a n c i s c o M a d e r o había f o r m a d o y e n c a b e z a d o u n a coalición d e hac e n d a d o s l a g u n e r o s p a r a o p o n e r s e á q u e la c o m p a ñ í a anglo-estadounidense T l a h u a l i l o m o n o p o l i z a r a los d e r e c h o s 36

sobre el agua e n esa zona, e n t e r a m e n t e d e p e n d i e n t e de la i r r i g a c i ó n . L o s M a d e r o c u l t i v a b a n guayule, sustituto d e l c a u c h o , lo q u e l o s p u s o e n c o n f l i c t o c o n la C o n t i n e n t a l R u b b e r C o m p a n y . O t r o p r o b l e m a surgió a n t e s d e 1 9 1 0 , d e b i d o a q u e los M a d e r o poseían el único h o r n o d e fundición del n o r t e d e M é x i c o q u e n o d e p e n d í a de la A m e r i c a n Smelting and Refining Company. 15

L o s M a d e r o n o se hallaban solos e n su rebeldía. M u c h o s otros m i e m b r o s de la clase alta n o r o r i e n t a l estaban i n t e r e sados e n los d e r e c h o s s o b r e el a g u a d e L a L a g u n a , e n el cultivo d e l g u a y u l e y e n l a o p e r a c i ó n i n d e p e n d i e n t e d e h o r n o s d e fundición. S i n e m b a r g o , estos f a c t o r e s n o bastarían p a r a e x p l i c a r p o r qué algunos d e los h a c e n d a d o s n o r t e ñ o s se d e c i d i e r o n finalmente a rebelarse. L a región nororiental de México n o e r a la única del país d o n d e se habían e n f r e n t a d o los ter r a t e n i e n t e s y el g o b i e r n o f e d e r a l . T a m b i é n e n Y u c a t á n existía u n e n c o n a d o conflicto d e tipo p a r e c i d o . C o n o b j e t o de h a c e r subir e n el m e r c a d o m u n d i a l el p r e c i o d e l h e n e quén, q u e e r a su cultivo básico, los h a c e n d a d o s de Yucatán habían l l e g a d o a u n a c u e r d o c o n el B a n c o N a c i o n a l de Méx i c o p a r a q u e éste c o m p r a r a g r a n d e s c a n t i d a d e s d e l prod u c t o q u e serían r e t i r a d a s d e l m e r c a d o , a fin d e q u e la d e m a n d a superara la oferta. E n vez de respetar este acuerdo, el B a n c o , p o r i n f l u e n c i a del s e c r e t a r i o de F o m e n t o , O l e g a rio M o l i n a , q u i e n m a n t e n í a e s t r e c h a s ligas c o n e l m a y o r c o m p r a d o r d e h e n e q u é n e n el país, la I n t e r n a t i o n a l Harvester Company, puso súbitamente a la venta t o d o el h e n e quén q u e tenía a l m a c e n a d o . H u b o , e n c o n s e c u e n c i a , u n a caída sin p r e c e d e n t e s del p r e c i o del h e n e q u é n q u e llevó a m u c h o s h a c e n d a d o s casi a la r u i n a . P e r o , p o r d e s c o n t e n t o s q u e e s t u v i e r a n c o n la política d e l g o b i e r n o c e n t r a l del país, los h a c e n d a d o s j a m á s h u b i e r a n p e n s a d o e n l l a m a r a los c a m p e s i n o s a levantarse c o n t r a él. L e s tenían u n m i e d o 37

mortal y p e n s a b a n q u e ellos mismos serían el p r i m e r b l a n c o d e c u a l q u i e r rebelión de sus p e o n e s , q u e vivían e n condi­ c i o n e s muy próximas a la esclavitud y a q u i e n e s habían des­ p o j a d o de u n a g r a n p a r t e de sus tierras. 16

E n c a m b i o , los h a c e n d a d o s revolucionarios de C o a h u i la, la mayoría situados e n la z o n a de L a L a g u n a , n o tenían ese tipo de temor. L a m a y o r parte de las tierras d e L a L a g u ­ n a habían estado deshabitadas antes de q u e los h a c e n d a d o s i n i c i a r a n su e x p l o t a c i ó n . A d i f e r e n c i a d e los d e Y u c a t á n , ellos n o tenían q u e enfrentarse a u n a m a s a d e c a m p e s i n o s despojados d e sus tierras. D a d o q u e los p e o n e s q u e traba­ j a b a n e n sus h a c i e n d a s recibían los salarios más altos y go­ zaban d e la m a y o r libertad e n t o d o el c a m p o m e x i c a n o , ha­ bía surgido u n n u e v o tipo d e r e l a c i ó n p a t e r n a l i s t a e n t r e ellos. L o s h a c e n d a d o s se esforzaban p o r f o r t a l e c e r esta re­ lación p r o p o r c i o n a n d o escuelas y servicios m é d i c o s a sus trabajadores. Algunos de los más ilustrados, c o m o Francis­ c o M a d e r o , i n c l u s o e x t e n d í a n estos servicios a los p e o n e s t e m p o r a l e s , c o n lo q u e se g a n a b a n su lealtad. 47

A la larga, la confianza d e los h a c e n d a d o s en la pasividad y lealtad de sus p e o n e s resultó c o m p l e t a m e n t e infundada. E n la d é c a d a de 1 9 3 0 , la s e g u n d a y t e r c e r a g e n e r a c i o n e s de p e o n e s l a g u n e r o s o r g a n i z a r o n el m o v i m i e n t o c a m p e s i n o más militante de M é x i c o y, e n c o n s e c u e n c i a , l o g r a r o n la r e ­ f o r m a agraria más radical de esa década. Sin e m b a r g o , du­ r a n t e el p e r i o d o d e 1 9 1 0 - 1 9 2 0 - c o n algunas e x c e p c i o n e s i m p o r t a n t e s - , ese o p t i m i s m o de los h a c e n d a d o s n o resultó injustificado. E n vez d e r e b e l a r s e c o n t r a ellos, la mayoría de los p e o n e s de L a L a g u n a prefirió unírseles p a r a r e b e l a r ­ se c o n t r a el g o b i e r n o federal. P o r lo tanto, la clase alta del n o r e s t e , además d e p o d e r o ­ sos motivos p a r a r e b e l a r s e , tenía u n apoyo masivo q u e le permitía h a c e r l o . ,

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Características d e la z o n a fronteriza del n o r t e d e M é x i c o L o s d e s a r r o l l o s d e s i g u a l e s q u e h e m o s d e s c r i t o n o s plant e a n dos p r e g u n t a s obvias: ¿ p o r q u é se convirtió e l n o r t e e n el b a l u a r t e d e la revolución m e x i c a n a , del c u a l surgier o n tanto sus dirigentes c o m o sus ejércitos victoriosos? ¿Por qué, e n t r e todas las r e g i o n e s fronterizas de r e c i e n t e desar r o l l o e n el c o n t i n e n t e a m e r i c a n o fue la del n o r t e d e Méxic o prácticamente la única en d o n d e tuvo lugar u n victorioso m o v i m i e n t o r e v o l u c i o n a r i o e n gran escala? L a respuesta a la p r i m e r a p r e g u n t a está, obviamente, ligad a a la transformación e c o n ó m i c a t r e m e n d a m e n t e acelerada, y en gran parte inducida desde el e x t r a n j e r o , q u e tuvo lugar e n el n o r t e de M é x i c o y q u e p r o d u j o u n grave desaj u s t e e c o n ó m i c o y social. P e r o el n o r t e de M é x i c o n o fue la ú n i c a r e g i ó n q u e sufrió e s e c a m b i o y desajuste. E l c r e c i m i e n t o a c e l e r a d o ligado a desajustes e c o n ó m i c o s y sociales se dio también e n otras r e g i o n e s , tales c o m o M o r e l o s , Veracruz y Yucatán, r e g i o n e s d o n d e s u r g i e r o n , e f e c t i v a m e n t e , movimientos sociales q u e b u s c a b a n u n c a m b i o radical, aunq u e n o al m i s m o tiempo: la r e b e l i ó n zapatista estalló e n M o r e l o s e n 1 9 1 0 , p e r o e n V e r a c r u z y Y u c a t á n e s o s movim i e n t o s n o a l c a n z a r o n su a p o g e o hasta la d é c a d a d e 1 9 2 0 . L o q u e distinguió a la revolución del n o r t e d e M é x i c o de aquellos otros m o v i m i e n t o s fue la diversidad d e las clases y estratos sociales q u e se u n i e r o n y la m a y o r facilidad para conseguir armas. L a característica singular del n o r t e fue q u e i m p o r t a n t e s p o r c i o n e s d e t o d a s las c l a s e s s o c i a l e s p a r t i c i p a r o n e n la revolución. F u e la única parte del país, p o r e j e m p l o , d o n d e h u b o u n estrato relativamente n u m e r o s o de h a c e n d a d o s revolucionarios, cuyo apoyo a los m o v i m i e n t o s políticos contrarios a Díaz los llevó a aliarse c o n las clases medias, e incluso las bajas, d e la sociedad. 39

Existía e n la mayor p a r t e de M é x i c o u n a clase m e d i a insatisfecha q u e resentía el h e c h o de verse e x c l u i d a del pod e r político y r e d u c i d a a r e c o g e r sólo las migajas del a u g e e c o n ó m i c o y de q u e los extranjeros d e s e m p e ñ a r a n u n papel c a d a vez más i m p o r t a n t e e n la estructura e c o n ó m i c a y social del país. Sin e m b a r g o , e n n i n g u n a o t r a región había c r e c i d o esta clase m e d i a c o n tanta rapidez c o m o e n el n o r te, y e n n i n g u n a parte había sufrido tantas pérdidas e n u n lapso tan breve. N o sólo afectaron p r o f u n d a m e n t e a la clase m e d i a n o r t e ñ a las crisis cíclicas de 1 9 0 7 , q u e g o l p e a r o n más f u e r t e m e n t e al n o r t e q u e a n i n g u n a o t r a región, sino q u e este g r u p o sufrió también las m a y o r e s pérdidas políticas. E n el siglo XIX, d e b i d o al a i s l a m i e n t o de los estados fronterizos, éstos habían gozado de c i e r t o grado de a u t o n o m í a m u n i c i p a l y r e g i o n a l , sin igual e n el resto de M é x i c o . Al afianzar allí su p o d e r el g o b i e r n o federal, esta clase perdió la m a y o r parte de esos d e r e c h o s tradicionales. E n u n p r i n c i p i o el r é g i m e n de Díaz c o m p e n s ó estas pérdidas c o n dos ventajas: u n a fue el c r e c i m i e n t o e c o n ó m i c o a c e l e r a d o y la construcción de ferrocarriles, q u e b e n e f i c i a r o n a m u c h o s de ellos; la o t r a fue la introducción e n algun o s de los estados de lo q u e podríamos l l a m a r u n sistema bipartidista. E n C h i h u a h u a , p o r e j e m p l o , Díaz había elimin a d o del p o d e r a la oligarquía tradicional e i m p u e s t o a sus p r o p i o s h o m b r e s . P e r o el p r e s i d e n t e n o e r a lo suficientem e n t e fuerte p a r a evitar q u e el viejo g r u p o f o r m a r a su propio partido político y desafiara a los nuevos g o b e r n a n t e s del estado. E l conflicto resultante movió a a m b o s b a n d o s a buscar la ayuda y el apoyo de las clases medias, q u e obtuvieron así c i e r t o g r a d o de fuerza política y e c o n ó m i c a . C u a n d o Díaz, en u n profundo viraje político a c o m i e n zos del n u e v o siglo, dio a estas oligarquías el c o n t r o l total d e n t r o de sus propios estados, puso fin al sistema bipartidista y excluyó c o m p l e t a m e n t e del p o d e r político a g r a n d e s 40

sectores d e las clases medias. Al m i s m o t i e m p o , la situación e c o n ó m i c a d e éstas e m p e o r ó d r á s ü c a m e n t e . L a s g o l p e a ­ r o n en p r i m e r lugar la inflación y los impuestos c r e c i e n t e s , y l u e g o m u c h o s d e sus m i e m b r o s se vieron a r r u i n a d o s p o r la crisis cíclica d e 1 9 0 7 - 1 0 , q u e afectó más al n o r t e q u e a n i n g u n a o t r a región del país. E s a m i s m a crisis afectó a la clase o b r e r a industrial del n o r t e e n un grado sin p r e c e d e n t e s d e n t r o de su e x p e r i e n c i a y sin paralelo e n el resto de México. C o n la posible e x c e p ­ ción de la capital, e r a e n el n o r t e del país d o n d e había ma­ yor n ú m e r o de desempleados en vísperas de la revolución. L a población agraria del n o r t e también p r e s e n t a b a u n a serie de características q u e la distinguían p r o f u n d a m e n t e de la del resto d e M é x i c o . L a p r i m e r a , e r a su h e t e r o g e n e i d a d . H a b í a c u a n d o m e n o s c i n c o g r u p o s m u y c l a r a m e n t e deli­ mitados - l o s e x c o l o n o s militares, los grupos indígenas, los p e o n e s tradicionales, los vaqueros y u n p r o l e t a r i a d o "mo­ d e r n o " semiagrario y semindustrial-, y d e n t r o d e ellos, nu­ m e r o s o s subgrupos. D e b i d o a las luchas c o n t r a los a p a c h e s , tenían u n a ma­ yor tradición g u e r r e r a y más armas a su disposición q u e los c a m p e s i n o s de c u a l q u i e r o t r a p a r t e del país. D a d o q u e tan­ tos de ellos trabajaban e n la industria y e n la minería, eran m u c h o s más los c a m p e s i n o s q u e tenían vínculos c o n la po­ blación n o agraria. U n sector muy n u m e r o s o de los habitan­ tes del c a m p o , los vaqueros y los trabajadores migratorios, c a r e c í a n d e lazos fuertes de tipo tradicional c o n n i n g u n a c o m u n i d a d específica. L o s tres factores p r o p i c i a b a n , obvia­ m e n t e , su i n g r e s o e n los ejércitos revolucionarios. Sin em­ b a r g o , el p r i m e r factor, o sea su h e t e r o g e n e i d a d , podía con­ vertirse, c o m o e n m u c h a s otras p a r t e s del m u n d o , e n u n obstáculo a la actividad revolucionaria. N o fue así m i e n t r a s grandes s e g m e n t o s de revolucionarios n o c a m p e s i n o s , c o n los q u e los c a m p e s i n o s tenían vínculos e s t r e c h o s , estuvie41

r o n u n i d o s e n sus esfuerzos. U n a vez q u e estos g r u p o s c o m e n z a r o n a disgregarse, también lo h i c i e r o n los campesin o s y, a diferencia d e la población rural de M o r e l o s , fueron i n c a p a c e s de organizar u n m o v i m i e n t o agrario a u t ó n o m o . A todas estas características hay q u e añadir u n a tradición d e colaboración e n t r e todas las clases de l a sociedad, n a c i d a d u r a n t e las guerras c o n t r a los a p a c h e s y q u e se r e n o v ó dur a n t e la revolución. Si b i e n se p r o d u j e r o n l e v a n t a m i e n t o s d e c a m p e s i n o s , de o b r e r o s y de m i e m b r o s de las clases m e dias en distintas partes de México, sólo e n el n o r t e p u d i e r o n todos unirse y c o m b i n a r sus fuerzas c o n las d e u n g r u p o d e h a c e n d a d o s revolucionarios. E l último e l e m e n t o n e c e s a r i o p a r a transformar ese desc o n t e n t o de casi t o d o s los s e c t o r e s y clases d e l a s o c i e d a d fronteriza e n actividad revolucionaria fue la p r o x i m i d a d c o n Estados U n i d o s . L a transformación de la z o n a e n u n a auténtica f r o n t e r a hizo más q u e transformar a los c o l o n o s fronterizos e n revolucionarios. También les dio los m e d i o s p a r a llevar a c a b o la revolución. L a c e r c a n í a c o n Estados U n i d o s les permitió resolver c o n facilidad el e t e r n o p r o b l e m a d e todos los revolucionarios: la obtención d e armas. A p e s a r d e sus leyes d e neutralidad, Estados U n i d o s fue utilizado c o m o santuario p o r los r e v o l u c i o n a r i o s q u e p r e p a r a b a n su m o v i m i e n t o e n M é x i c o . L a s c o n s e c u e n c i a s ideológicas de la simbiosis e c o n ó m i c a e n t r e la z o n a fronteriza m e x i c a n a y el suroeste e s t a d o u n i d e n s e f u e r o n tan e x t r a ñ a s c o m o las c o n s e c u e n cias prácticas. U n n a c i o n a l i s m o a n t i e s t a d o u n i d e n s e m u y e x a c e r b a d o se c o m b i n ó c o n el d e s e o de las clases m e d i a s y trabajadoras m e x i c a n a s de o b t e n e r los d e r e c h o s y libertades de q u e g o z a b a n sus h o m ó l o g o s e n Estados U n i d o s . T o d o s estos e l e m e n t o s explican p o r qué el n o r t e desemp e ñ ó u n papel tan distinto del resto del país durante la revolución. También ayuda a explicar p o r qué, en toda América 42

Latina, fue la ú n i c a región fronteriza d e r e c i e n t e colonización que se convirtió en c e n t r o de actividad revolucionaria e n gran escala. E n n i n g u n a d e las vastas r e g i o n e s fronterizas e n p r o c e so de desarrollo e n A m é r i c a del S u r e r a tan fácil la o b t e n ción de a r m a s c o m o en el n o r t e de M é x i c o . D e b i d o a q u e éste c o l i n d a b a c o n u n o de los países más desarrollados del m u n d o , el c r e c i m i e n t o e c o n ó m i c o fue más a c e l e r a d o y unilateral y p r o d u j o más desajustes q u e e n n i n g u n a o t r a z o n a l a t i n o a m e r i c a n a recién a b i e r t a a la explotación. H a b í a también allí u n a c o r r i e n t e muy singular d e inmigración extranjera. Los inmigrantes fueron importantes p a r a el d e s a r r o l l o d e m u c h a s r e g i o n e s fronterizas r e c i é n pobladas de A m é r i c a Latina. Así, p o r e j e m p l o , los a l e m a n e s q u e trabajaban p r i n c i p a l m e n t e c o m o agricultores desemp e ñ a r o n u n p a p e l destacado e n el c r e c i m i e n t o y desarrollo del sur de Brasil y el sur de C h i l e . P e r o s i e m p r e estuvieron s u b o r d i n a d o s a las autoridades n a c i o n a l e s . E n c a m b i o , deb i d o a la v e c i n d a d d e l n o r t e m e x i c a n o c o n E s t a d o s U n i dos, los i n m i g r a n t e s estadounidenses solían s e r más ricos y m u c h o más privilegiados y p o d e r o s o s q u e q u i e n e s llegaron a p o b l a r r e g i o n e s fronterizas s u d a m e r i c a n a s e n p r o c e s o de colonización. L o s e s t a d o u n i d e n s e s traían c o n s i g o , además, el e s p e c t r o de la a n e x i ó n al p o d e r o s o v e c i n o del n o r t e , y p r o v o c a r o n p o r lo m i s m o u n g r a d o de r e s e n t i m i e n t o nacionalista m u c h o m a y o r q u e los extranjeros e n otros países de A m é r i c a del Sur. L a integración e x t r e m a d a m e n t e rápida del n o r t e a la estructura política del régimen de Díaz y a la e c o n o m í a estad o u n i d e n s e vedó d e súbito a las clases medias y bajas el acceso a susvastos recursos territoriales. S u r e s e n t i m i e n t o se intensificó p o r q u e muchas de estas tierras seguían prácticam e n t e despobladas y m u c h a s veces n o eran cultivadas, sino utilizadas sobre todo para la especulación. Estos procesos de43

bilitaron al m i s m o tiempo al escaso c a m p e s i n a d o libre q u e se había p o d i d o desarrollar en el n o r t e d e M é x i c o c u a n d o era u n a z o n a abierta a la colonización. L a desaparición del c a m p e s i n a d o libre condujo a la desaparición c o n c o m i t a n t e de u n a serie de instituciones democráticas que eran produc­ to de u n siglo de evolución. Estos c a m b i o s políticos afecta­ b a n a su vez a todos los pobladores, fueran o n o campesinos. L a rivalidad entre E u r o p a y E s t a d o s Unidos El r é g i m e n de Díaz n o fue d e r r o c a d o ú n i c a m e n t e p o r las múltiples fuerzas cuya hostilidad suscitó d e n t r o de M é x i c o , sino también debido a las muy poderosas fuerzas cuya oposi­ ción despertó fuera d e él: a saber, i m p o r t a n t e s g r u p o s e c o ­ n ó m i c o s d e Estados U n i d o s . C o n el fin de d e t e n e r lo q u e llegó a c o n s i d e r a r c o m o u n a invasión de inversionistas es­ tadounidenses, Díaz c o m e n z ó a volverse h a c i a las p o t e n c i a s e u r o p e a s , invitándolas a invertir e n el país y a desafiar la s u p r e m a c í a e s t a d o u n i d e n s e . E s a invitación fue a t e n d i d a , c o n lo q u e M é x i c o se convirtió e n u n o de los p r i n c i p a l e s escenarios de la rivalidad europeo-estadounidense e n A m é ­ rica Latina. Si Díaz e s p e r a b a f o r t a l e c e r su p r o p i a autoridad al desa­ fiar la i n f l u e n c i a e s t a d o u n i d e n s e , c o m e t i ó u n g r a n e r r o r d e cálculo. L o s i n t e r e s e s estadounidenses, al sentirse agre­ didos, le r e t i r a r o n su apoyo y c o m e n z a r o n a b u s c a r e n t r e sus e n e m i g o s u n aliado más a m a b l e . Al p r o v o c a r el resenti­ m i e n t o e s t a d o u n i d e n s e a n t e s d e o b t e n e r e n t r e los e u r o ­ p e o s apoyo suficiente p a r a c o n t r a r r e s t a r sus e f e c t o s n e g a ­ tivos, Díaz puso e n m a r c h a o t r o p r o c e s o q u e a l a l a r g a le costaría c a r o . Díaz n o s i e m p r e se había m o s t r a d o r e n u e n t e a la cola­ b o r a c i ó n c o n Estados U n i d o s . T r a s u n agudo conflicto, al p r i n c i p i o de su r é g i m e n , e n t o r n o al d e r e c h o d e las tropas 44

estadounidenses a cruzar la f r o n t e r a m e x i c a n a p a r a perseguir a b a n d i d o s e indios n ó m a d a s , Díaz se había c o m p o r tado c o n n o t o r i a b e n e v o l e n c i a h a c i a las i n v e r s i o n e s estad o u n i d e n s e s e n M é x i c o . S u disposición cambió c o n f o r m e se fue d a n d o c u e n t a de la actitud d e propietarios q u e los h o m b r e s de n e g o c i o s estadounidenses, c o n v e n c i d o s d e su p r o p i o "destino m a n i f i e s t o " , e s t a b a n a d o p t a n d o h a c i a el país. D i c h a actitud fue e x p r e s a d a s u c i n t a m e n t e p o r J a m e s Speyer, cuyo b a n c o e r a u n o de los principales inversionistas e n M é x i c o , e n u n a conversación c o n el e m b a j a d o r alem á n en M é x i c o : "En Estados U n i d o s [dijo Speyer] existe la convicción generalizada de que México ya n o es sino u n a dep e n d e n c i a de la e c o n o m í a estadounidense, de la m i s m a man e r a que toda la región, desde la frontera de México hasta el c a n a l de P a n a m á , es vista c o m o p a r t e de N o r t e a m é r i c a " . 48

L a actitud de Díaz, q u e ya e m p e z a b a a modificarse, cambió más aún c o m o resultado de la victoria estadounidense e n la guerra c o n t r a España, en 1 8 9 8 , la subsiguiente política del "gran g a r r o t e " y las múltiples i n t e r v e n c i o n e s estadounidenses e n P a n a m á , Haití y C u b a . P e r o lo q u e más contribuyó a transformarla fue el c a m b i o operado en la naturaleza de las c o m p a ñ í a s estadounidenses q u e e m p e z a r o n a entrar e n t o n c e s e n M é x i c o : ya n o e r a n las e m p r e s a s m e d i a n a s q u e habían p r e d o m i n a d o hasta fines del siglo, sino más b i e n g r a n d e s trusts q u e i b a n a p a r e c i e n d o e n Estados U n i d o s y llegaban p a r a h a c e r s e u n lugar e n el e s c e n a r i o m e x i c a n o . G r a n d e s e m p r e s a s c o m o la M e x i c a n P e t r o l e u m Company, ligada e s t r e c h a m e n t e a la S t a n d a r d Oil, d o m i n a b a n c a d a vez más el c a m p o de los n e g o c i o s . E l m i s m o Díaz manifestó su a l a r m a a n t e e s a invasión m o n o p ó l i c a e n varias ocasiones. E n 1 9 0 8 , p o r e j e m p l o , le e x p r e s ó a Edward D o h e n y , d i r e c t o r de la M e x i c a n P e t r o l e u m , su t e m o r d e q u e esa c o m p a ñ í a cayera e n m a n o s de la S t a n d a r d Oil, y obligó a D o h e n y a p r o m e t e r l e q u e le in45

formaría c o n anticipación de c u a l q u i e r plan para la fusión de a m b a s c o m p a ñ í a s . N o e r a la p r i m e r a vez q u e Díaz exp r e s a b a su p r e o c u p a c i ó n . "El g o b i e r n o m e x i c a n o h a tom a d o ya f o r m a l m e n t e u n a posición c o n t r a r i a a los trusts f o r m a d o s c o n capital estadounidense", i n f o r m a b a a sus superiores el e m b a j a d o r de Austria en México. Y luego añadía: 49

H a a p a r e c i d o u n a serie d e artículos e n p e r i ó d i c o s semioficiales e n que se señala el creciente peligro q u e repres e n t a n p a r a los p r o d u c t o r e s m e x i c a n o s las actividades intensivas d e los trusts. L o s p r o d u c t o r e s m e x i c a n o s pronto serán esclavos d e los m e r c a d o s f i n a n c i e r o s estadounidenses. E l d e s a r r o l l o e c o n ó m i c o d e l país está c r e a n d o u n a d e p e n d e n c i a respecto de la poderosa unión del N o r t e , y las c o n s e c u e n c i a s políticas d e s e m e j a n t e d e p e n d e n c i a son evidentes. 50

El embajador francés indicaba a su vez, e n u n a carta al ministro de Asuntos Extranjeros de Francia,-Delcassé, lo palpable y contagiosa que se estaba h a c i e n d o la preocupación del g o b i e r n o m e x i c a n o respecto d e los trusts estadounidenses: "Nos c o n v i e n e tan p o c o a nosotros p e r m a n e c e r indiferentes ante estas actividades [insistió], c o m o a los g o b e r n a n t e s mexicanos, preocupados p o r la i n d e p e n d e n c i a de su país". 51

T o d a l a élite g o b e r n a n t e m e x i c a n a c o m e n z ó a c o n t a giarse d e esa a l a r m a . D e s p u é s d e t o d o , los "Científicos" n u n c a habían visto c o n b u e n o s ojos el p r e d o m i n i o d e las inversiones estadounidenses. E n p r i m e r lugar, p o r q u e tenían ligas tradicionales más estrechas c o n los círculos, financieros e u r o p e o s q u e c o n los de Estados U n i d o s . E n s e g u n d o lugar, y más i m p o r t a n t e , p o r q u e las c o m p a ñ í a s e u r o p e a s , m e n o s s ó l i d a m e n t e e s t a b l e c i d a s , solían a c e p t a r sus p r o puestas más fácilmente q u e las estadounidenses, y c o n frec u e n c i a admitían c o m o socio a u n "científico", mientras q u e 46

las c o m p a ñ í a s e s t a d o u n i d e n s e s se n e g a b a n . E n t e r c e r lugar, y esto e r a lo más i m p o r t a n t e d e todo, el p r e d o m i n i o e s t a d o u n i d e n s e e r a i n c o m p a t i b l e c o n la c o n c e p c i ó n q u e tenían los "Científicos" d e l o q u e d e b í a s e r e l d e s a r r o l l o e c o n ó m i c o de M é x i c o . E l e m b a j a d o r a l e m á n e n M é x i c o , F e i h e r r von W a n g e n h e i m , e x p r e s ó esto c o n g r a n claridad e n u n i n f o r m e a sus superiores sobre las metas y la organización de la élite "cosm o p o l i t a " (es decir, los "Científicos"): E n opinión de ellos, el futuro político del país d e p e n d e e n t e r a m e n t e d e l desarrollo d e la e c o n o m í a . P e r o , p a r a lograrlo, el país r e q u i e r e ayuda del e x t r a n j e r o , incluido Estados U n i d o s . M é x i c o está, pues, destinado a convertirse c a d a vez más e n u n c a m p o de actividad p a r a las empresas capitalistas de todos los países. Sin e m b a r g o , los c o s m o p o l i t a s , a u n q u e p a r e z c a paradójico, ven precisam e n t e e n esa d e p e n d e n c i a e c o n ó m i c a la garantía de su i n d e p e n d e n c i a política, ya q u e dan p o r supuesto q u e los grandes intereses e u r o p e o s q u e inviertan aquí constituirán u n c o n t r a p e s o al apetito anexionista estadounidense, y p r e p a r a r á n el c a m i n o para la c o m p l e t a i n t e r n a c i o n a l i zación y neutralización de México. Tras bambalinas, p e r o e n c a b e z a n d o al g r u p o de los cosmopolitas, está el s e ñ o r L i m a n t o u r , ministro de H a c i e n d a . Sus aliados son los altos círculos financieros, así c o m o altos funcionarios gub e r n a m e n t a l e s q u e t i e n e n participación o i n t e r e s e s en c o m p a ñ í a s n a c i o n a l e s y extranjeras, senadores y diputados y, f i n a l m e n t e , los r e p r e s e n t a n t e s locales del capital e u r o p e o invertido e n M é x i c o . 52

P a r a g a r a n t i z a r la n e u t r a l i d a d e i n d e p e n d e n c i a d e l "campo d e l u c h a " m e x i c a n o , los "Científicos" a p e l a r o n c o n diverso éxito a F r a n c i a , A l e m a n i a , G r a n B r e t a ñ a e incluso, 47

después de 1 9 0 5 , a j a p ó n . E l 2 8 de abril de 1 9 0 1 , el e m b a j a d o r francés informó a c e r c a de u n a conversación q u e había tenido c o n el p r e s i d e n t e de la C á m a r a de Diputados de M é x i c o , J o s é L ó p e z Portillo y Rojas: [López P o r t i l l o ] habló l a r g a m e n t e de los serios esfuerzos q u e e n los últimos años había llevado a c a b o Estados U n i d o s p a r a r e a l i z a r u n a invasión g e n e r a l d e M é x i c o c o n capital, industria y ferrocarriles estadounidenses. "No c a b e d u d a d e q u e n o p o d e m o s r e s p o n d e r a e s t a invasión e n f o r m a extremista, ya q u e Estados U n i d o s h a contribuido al desarrollo de nuestro país y siguen haciéndolo, y contribuirá aún más e n el futuro. D e b e m o s m a n t e n e r a tan p o d e r o s o v e c i n o e n u n estado de á n i m o favorable y evitar c u a l q u i e r c o s a q u e p r o v o q u e su e n e m i s t a d . P o r o t r a p a r t e , t e n e m o s el d e r e c h o y t a m b i é n el d e b e r d e buscar e n otras partes u n contrapeso a la influencia siemp r e c r e c i e n t e d e ese p o d e r o s o v e c i n o . D e b e m o s volvern o s h a c i a otros círculos, de los cuales p o d a m o s o b t e n e r apoyo e n ciertas circunstancias, p a r a p r e s e r v a r n u e s t r a i n d e p e n d e n c i a industrial y c o m e r c i a l . Ese contrapeso sólo p o d r e m o s e n c o n t r a r l o en el capital e u r o p e o , y s o b r e t o d o en el francés." E l s e ñ o r L ó p e z Portillo resumió así la o p i n i ó n q u e m e e x p r e s a r o n m u c h o s d i r i g e n t e s q u e n o están hipnotizados p o r el p o d e r í o e s t a d o u n i d e n s e y se sienten p r e o c u p a d o s p o r los i n t e n t o s estadounidenses de c o n t r o l a r la vida e c o n ó m i c a de M é x i c o .

Y el r e p r e s e n t a n t e francés le r e c o r d a b a a su m i n i s t r o de A s u n t o s E x t r a n j e r o s : " D e b e m o s apoyar c o n t o d o n u e s t r o p o d e r los esfuerzos de los m e x i c a n o s p o r l o g r a r financiam i e n t o francés p a r a c o m p a ñ í a s m e x i c a n a s i m p o r t a n t e s q u e , sin n u e s t r a ayuda, serían p r o n t o d o m i n a d a s o adquiridas p o r los estadounidenses". 53

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S i n e m b a r g o , la i n f l u e n c i a f r a n c e s a e n M é x i c o n u n c a llegó a ser u n c o n t r a p e s o i m p o r t a n t e a la e s t a d o u n i d e n s e . Las inversiones d e capital francés se destinaron s o b r e todo a la d e u d a pública y el resto, al sistema b a n c a r i o y a la industria. E n estas áreas la i n f l u e n c i a francesa constituyó e n efecto u n obstáculo a la e x p a n s i ó n e s t a d o u n i d e n s e . P e r o en las áreas decisivas de los f e r r o c a r r i l e s y las materias primas, la influencia francesa tuvo p o c a i m p o r t a n c i a y n o p u d o enfrentarse a la e s t a d o u n i d e n s e . L a p a r t e q u e del c o m e r cio c o r r e s p o n d í a a los franceses también e r a mínima. O t r o tanto se p u e d e d e c i r del papel e c o n ó m i c o de Alem a n i a d u r a n t e el porfiriato, c o n u n a i m p o r t a n t e diferencia: los alemanes habían invertido m u c h o e n la d e u d a pública m e x i c a n a , sólo u n p o c o e n el s e c t o r de materias primas y algo más e n el de ferrocarriles. E l ú n i c o c a m p o d e la e c o n o m í a m e x i c a n a e n el cual A l e m a n i a había i n c u r s i o n a d o e n f o r m a i m p o r t a n t e , tal vez incluso espectacular, había sido el c o m e r c i o . H a c i a 1910, las importaciones alemanas sólo cedían el p r i m e r lugar en v o l u m e n a las estadounidenses, a u n q u e todavía se q u e d a b a n m u y atrás_: m i e n t r a s q u e 5 5 % d e t o d o s los p r o d u c t o s i m p o r t a d o s p r o v e n í a d e E s t a d o s U n i d o s , sólo 1 2 . 3 % provenía de A l e m a n i a . L a p r e s e n c i a e c o n ó m i c a a l e m a n a e n M é x i c o n o constituyó u n verdadero c o n t r a p e s o a la i n f l u e n c i a e s t a d o u n i d e n s e , p e r o sentó las bases p a r a su p o s t e r i o r participación, m u c h o m á s imp o r t a n t e , d u r a n t e el p e r i o d o revolucionario. 54

L a única p o t e n c i a q u e desafiaba s e r i a m e n t e el p r e d o m i nio estadounidense e r a Gran B r e t a ñ a . S u interés e c o n ó m i c o y su p r e s e n c i a e n el país tenían u n a larga historia. Principal inversionista y s o c i o c o m e r c i a l d e M é x i c o d u r a n t e la mayor parte del siglo XIX, había sido desplazada p o r Estados U n i d o s c u a n d o se c o n s t r u y e r o n los f e r r o c a r r i l e s q u e enlazaron a los dos países vecinos. D u r a n t e algún t i e m p o , los británicos p a r e c i e r o n incluso resignados a p e r d e r su in49

fluencia, y el e m b a j a d o r alemán e n M é x i c o i n f o r m a b a a su g o b i e r n o q u e c o r r í a n r u m o r e s d e q u e G r a n B r e t a ñ a estaba c o n s i d e r a n d o s e r i a m e n t e c e r r a r su c o n s u l a d o e n la c i u d a d d e M é x i c o y c o n c e n t r a r todos sus esfuerzos e n r e t e n e r su supremacía e n A m é r i c a del Sur. Sin e m b a r g o , esta t e n d e n cia se invirtió h a c i a 1 9 0 0 c o n el d e s c u b r i m i e n t o e n M é x i c o de g r a n d e s depósitos de petróleo' y c o n el a s c e n s o vertigin o s o de u n a de las mayores c o m p a ñ í a s británicas e n Méxic o , la P e a r s o n Trust, p r e c i s a m e n t e a raíz del a u g e del petróleo m e x i c a n o . 55

W e e t m a n P e a r s o n , q u i e n más tarde sería L o r d Cowdray, viajó p o r p r i m e r a vez a M é x i c o e n 1 8 8 9 c o m o d i r e c t o r d e u n a c o m p a ñ í a c o n s t r u c t o r a británica. Realizó e x t e n s a s o b r a s d e i r r i g a c i ó n y c o n s t r u c c i ó n d e p u e r t o s , y llegó a u n a posición de g r a n p e s o c u a n d o su c o m p a ñ í a c o m p r ó y reconstruyó el F e r r o c a r r i l de T e h u a n t e p e c q u e , antes de la c o n s t r u c c i ó n d e l c a n a l de P a n a m á , r e p r e s e n t a b a u n e n lace estratégico y e c o n ó m i c o crucial e n t r e a m b a s costas del c o n t i n e n t e a m e r i c a n o . P e r o la v e r d a d e r a i m p o r t a n c i a de P e a r s o n reside e n q u e fundó la q u e llegaría a ser la mayor p r o d u c t o r a d e p e t r ó l e o e n M é x i c o , E l Águila O i l C o m pany, q u e p a r a 1 9 1 0 c o n t r o l a b a 5 8 % de la p r o d u c c i ó n pet r o l e r a del país. P o s t e r i o r m e n t e , esta c o m p a ñ í a se volvió c r u c i a l p a r a el i m p e r i o británico, cuya flota c a m b i ó j u s t a m e n t e e n t o n c e s el c a r b ó n p o r el petróleo c o m o principal combustible, y cuyas reservas propias n o le bastaban. L a comp a ñ í a de P e a r s o n también llegó a ser decisiva p a r a M é x i c o c u a n d o Díaz decidió c o n v e r t i r l a e n p u n t a d e l a n z a d e su c a m p a ñ a p a r a limitar la influencia e s t a d o u n i d e n s e e i n c r e m e n t a r la d e sus c o m p e t i d o r e s e u r o p e o s . 56

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Díaz se c o n c e n t r ó a n t e todo e n el m o n o p o l i o d e los ferrocarriles, u n caso de p r e d o m i n i o e s t a d o u n i d e n s e q u e los m e x i c a n o s resentían muy e s p e c i a l m e n t e . A p r i n c i p i o s del siglo X X la mayor p a r t e de la r e d ferroviaria m e x i c a n a esta50

b a e n m a n o s de dos c o m p a ñ í a s : l a S t a n d a r d O i l y la casa b a n c a d a e s t a d o u n i d e n s e Speyer. E n u n a conversación c o n el e m b a j a d o r alemán Heyking, e n 1 9 0 3 , Díaz ya había e x presado su t e m o r de q u e "México llegara a e n c o n t r a r s e e n la m i s m a situación q u e Estados U n i d o s , d o n d e las c o m p a ñías ferroviarias h a n d e m o s t r a d o r e p e t i d a s veces q u e tien e n más p o d e r q u e el g o b i e r n o " . E l e m b a j a d o r a l e m á n c o m p a r t í a esos t e m o r e s : 5S

I n c l u s o desde el p u n t o de vista e s t r i c t a m e n t e e c o n ó m i c o , parecería problemático dejar cuatro de las vías de c o m u n i c a c i ó n e n t r e M é x i c o y el resto del m u n d o e n man o s de dos c o m p a ñ í a s estadounidenses, c u a n d o hay q u e t o m a r e n c u e n t a la p r o b a b i l i d a d d e q u e estas c o m p a ñ í a s , c a n s a d a s d e l a c o m p e t e n c i a , se u n a n o f u s i o n e n p a r a e x p l o t a r las tarifas de los fletes y m o n o p o l i z a r todo el tráfico [...] Ya la S t a n d a r d O i l Company, después de c o m p r a r el f e r r o c a r r i l q u e u n e a T a m p i c o c o n M o n t e rrey, está c o b r a n d o fletes tan altos q u e el petróleo recién d e s c u b i e r t o c e r c a d e T a m p i c o n o se p u e d e transportar p o r tren. P u e s t o q u e la S t a n d a r d O i l c o n t r o l a también las líneas navieras q u e c o n e c t a n a Nueva York y Nueva Orleáns c o n V e r a c r u z , c a b e t e m e r q u e esta c o m p a ñ í a , j u n t o c o n el c o n s o r c i o Speyer, i n t e n t e desviar t o d o el tráfico m e x i c a n o h a c i a Estados U n i d o s , s o b r e la base de las tarifas q u e h a n e s t a b l e c i d o , y q u e d e así i n t e r r u m p i d o el c o m e r c i o m e x i c a n o c o n E u r o p a . 59

W a n g e n h e i m , q u e sucedió a H e y k i n g c o m o e m b a j a d o r alemán, opinó e n el m i s m o sentido: D e e s t a m a n e r a , las tarifas f e r r o v i a r i a s m e x i c a n a s d e p e n d e n p o r c o m p l e t o del gran capital estadounidense, y la c o n s e c u e n c i a efectiva d e esto es q u e esas tarifas se 51

ajustan según c o n v i e n e a los intereses estadounidenses. C o m o resultado, p a r a subsidiar este sistema, las tarifas q u e se c o b r a n p o r c u a l q u i e r e m b a r q u e e n el i n t e r i o r d e la república son tan superiores a las q u e se c o b r a n p o r las i m p o r t a c i o n e s , q u e los p r o d u c t o s n a c i o n a l e s n o p u e d e n c o m p e t i r c o n los e s t a d o u n i d e n s e s , d e b i d o a los costos de transporte. E n otras palabras, los f e r r o c a r r i l e s están, e n efecto, p r o m o v i e n d o el c o m e r c i o , a saber: el c o m e r cio e s t a d o u n i d e n s e , p e r o i m p i d i e n d o al m i s m o tiempo q u e se desarrolle la industria n a c i o n a l . 60

El cónsul alemán e n C h i h u a h u a se quejaba de los efectos del trato preferencia! q u e se d a b a a los productos estadoun i d e n s e s , a e x p e n s a s de los e u r o p e o s , e n los f e r r o c a r r i l e s mexicanos: Si ya es e x t r e m a d a m e n t e difícil p a r a el h o m b r e de n e g o cios alemán o b t e n e r u n m a r g e n m í n i m o s o b r e los productos a l e m a n e s e n la f r o n t e r a c o n Estados U n i d o s , lleg a r á a serle p r á c t i c a m e n t e i m p o s i b l e c o m p e t i r c o n los p r o d u c t o s e s t a d o u n i d e n s e s si se s o s t i e n e n las a c t u a l e s tarifas ferroviarias p a r a el transporte d e carga. 61

C a d a vez e r a más evidente p a r a el g o b i e r n o m e x i c a n o q u e j a m á s lograría o r i e n t a r m á s h a c i a E u r o p a su política c o m e r c i a l si n o se r o m p í a el c o n t r o l e s t a d o u n i d e n s e sobre los ferrocarriles. M e d i a n t e u n a serie de m a n i p u l a c i o n e s fin a n c i e r a s , se f o r m ó e n 1 9 0 7 - 1 9 0 8 u n a nueva c o m p a ñ í a , F e r r o c a r r i l e s N a c i o n a l e s de M é x i c o , c o n la q u e el g o b i e r n o m e x i c a n o obtuvo el c o n t r o l s o b r e la mayoría d e las vías férreas. L o s puestos más importantes e n la j u n t a de directores d e esta nueva c o m p a ñ í a c o r r e s p o n d i e r o n a altos c a r g o s del Pearson Trust. ' . 62

C o n la bendición d e Díaz, p e r o p r o b a b l e m e n t e p o r ini52

dativa del Trust, F e r r o c a r r i l e s N a c i o n a l e s de M é x i c o t o m ó de i n m e d i a t o su m e d i d a más antiestadounidense: c a n c e l ó el c o n t r a t o q u e sus a n t e c e s o r e s habían firmado c o n la estad o u n i d e n s e M e x i c a n P e t r o l e u m Company, para el abastec i m i e n t o d e p e t r ó l e o . S i n e m b a r g o , e n todas las d e m á s áreas, F e r r o c a r r i l e s N a c i o n a l e s p r o c e d i ó c o n c a u t e l a . D e h e c h o , al p a r e c e r varias m e d i d a s destinadas a d e b i l i t a r la influencia e s t a d o u n i d e n s e s o b r e los ferrocarriles n o se llevaron a la práctica. E n 1 9 0 9 , la c o m p a ñ í a decidió disolver el m o n o p o l i o e s t a d o u n i d e n s e s o b r e la venta d e e q u i p o ferroviario, p e r o , e n realidad, p o c o fue lo q u e c a m b i ó . E n 1 9 1 1 se a n u n c i a r o n c a m b i o s d e p r e c i o s q u e favorecían a los p r o d u c t o r e s e u r o p e o s , p e r o n o se p u e d e d e t e r m i n a r c o n c e r t e z a si d e h e c h o se a p l i c a r o n esas nuevas tarifas. L a j u n t a de d i r e c t o r e s de la n u e v a c o m p a ñ í a solicitó q u e los e m p l e a d o s estadounidenses a p r e n d i e r a n español, p e r o después de u n a protesta del e m b a j a d o r estadounidense esta disposición q u e d ó sin e f e c t o . E n f o r m a p o r d e m á s característica, las t r e m e n d a s posibilidades q u e se ofrecían de c o n s o l i d a r la i n d e p e n d e n c i a e c o n ó m i c a m e x i c a n a m e diante la "nacionalización" d e los ferrocarriles, j a m á s fuer o n aprovechadas p o r el g o b i e r n o d e Porfirio Díaz. 63

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El principal beneficiario del nuevo control m e x i c a n o s o b r e los f e r r o c a r r i l e s fue el P e a r s o n T r u s t ; l a p r i n c i p a l p e r d e d o r a fue la S t a n d a r d O i l . A l g u n a s c o m p a ñ í a s estad o u n i d e n s e s a p e n a s se v i e r o n a f e c t a d a s p o r los n u e v o s a c o n t e c i m i e n t o s y otras l l e g a r o n incluso a a p r o v e c h a r q u e n o se p r o d u j e r a u n a súbita alza en los fletes, p e r o la Stand a r d Óil d e f i n i t i v a m e n t e h a b í a p e r d i d o a n t e el P e a r s o n Trust, q u e a h o r a g o z a b a de la m a r c a d a p r e f e r e n c i a del gob i e r n o m e x i c a n o r e s p e c t o d e todas las demás c o m p a ñ í a s petroleras. S e le o t o r g a r o n g r a n d e s c o n c e s i o n e s de tierras p r o p i e d a d d e l g o b i e r n o e n los estados d e V e r a c r u z , S a n Luis Potosí, Chiapas, Tamaulipas y T a b a s c o , e x c l u y e n d o de 53

las mismas a todas las demás c o m p a ñ í a s petroleras. C o m o resultado inicial de estas medidas, P e a r s o n obtuvo i m p o r tantes c o n t r a t o s p a r a a b a s t e c e r a F e r r o c a r r i l e s N a c i o n a l e s . L a fundación e n 1 9 0 8 de u n a nueva c o m p a ñ í a petrolera, la C o m p a ñ í a M e x i c a n a de Petróleos E l Águila, fue u n a nueva p r u e b a de las fuertes ligas q u e unían a P e a r s o n c o n el gob i e r n o m e x i c a n o . E n t r e los socios d e esta c o m p a ñ í a , a la cual se traspasaron todas las p r o p i e d a d e s y b i e n e s p e t r o l e ros del P e a r s o n Trust, se c o n t a b a n , j u n t o a P e a r s o n , algun o s de los principales "Científicos", tales c o m o el ministro d e R e l a c i o n e s E x t e r i o r e s , E n r i q u e C r e e l , y el hijo d e Porfirio Díaz. 67

C o m o e r a de prever, todo esto p r o d u j o el c r e c i e n t e res e n t i m i e n t o de los estadounidenses, e x a c e r b a d o p o r el hec h o de q u e México, e n t r e 1 9 0 5 y 1 9 1 1 , empezó a convertirse e n u n país p e t r o l e r o de p r i m e r a línea. E n 1 9 1 0 e r a el séptim o p r o d u c t o r d e p e t r ó l e o e n el m u n d o ( 3 3 5 2 8 0 7 b a r r i les) ; al a ñ o siguiente la producción fue de más del cuádruple ( 1 4 0 5 1 6 4 3 b a r r i l e s ) , c o n lo cual pasó a ser el t e r c e r prod u c t o r m u n d i a l d e p e t r ó l e o . A l g u n o s o b s e r v a d o r e s estab a n c o n v e n c i d o s d e q u e las m a y o r e s reservas del m u n d o e s t a b a n situadas e n M é x i c o . A n t e tan vastas o p o r t u n i d a des, los intereses c o m e r c i a l e s estadounidenses estaban cada vez m e n o s d i s p u e s t o s a t o l e r a r la c o l a b o r a c i ó n a n t i e s t a d o u n i d e n s e del g o b i e r n o m e x i c a n o c o n el P e a r s o n Trust, y m u y p r o n t o prevaleció la opinión de q u e la ú n i c a m a n e r a de p o n e r fin a esa colaboración e r a m e d i a n t e u n c a m b i o de gobierno en México. 68

L a debilidad del ejército m e x i c a n o O t r a característica q u e d i f e r e n c i a b a al M é x i c o p o r f i r i a n o de la mayoría d e los g r a n d e s países s u d a m e r i c a n o s c o m o Brasil, A r g e n t i n a , C h i l e o Perú, y q u e contribuye a e x p l i c a r 54

n o t a n t o el e s t a l l i d o de los m o v i m i e n t o s r e v o l u c i o n a r i o s c o m o su victoria, e r a la relativa d e b i l i d a d y a u n el atraso del ejército m e x i c a n o . Las fuerzas armadas porfirianas fuer o n u n o de los p o c o s ejércitos l a t i n o a m e r i c a n o s d e r r o t a dos p o r tropas revolucionarias e n u n a g u e r r a c o n v e n c i o n a l y d e guerrillas. A diferencia d e la mayoría d e los g o b i e r n o s latinoamericanos, el M é x i c o porfiriano hizo muy p o c o p o r m o d e r n i z a r su ejército. A u n q u e se estableció u n a a c a d e m i a militar m o d e r n a q u e adiestró a algunos b u e n o s oficiales, se seguía rec l u t a n d o a los soldados m e d i a n t e el sistema d e leva, o sea el r e c l u t a m i e n t o forzoso de los e l e m e n t o s más p o b r e s y ren u e n t e s de la s o c i e d a d , p o r u n ejército q u e les sometía a las p e o r e s c o n d i c i o n e s posibles. A diferencia de los países sudamericanos, México n o importó instructores extranjeros para que e n s e ñ a r a n técnicas m o d e r n a s de organización y de c o m b a t e . D e h e c h o , Díaz redujo c o n s t a n t e m e n t e la p a r t e del p r e s u p u e s t o q u e c o r r e s p o n d í a al s e c t o r militar. E n vista de la larga historia d e p r o n u n c i a m i e n t o s militares, e v i d e n t e m e n t e temía más al ejército q u e a los levantamientos p o p u l a r e s ( q u e , c o n e x c e p c i ó n de la revolución de i n d e p e n d e n c i a , e n 1 8 1 0 , j a m á s tuvieron e n M é x i c o alc a n c e n a c i o n a l ) , y p e n s a b a q u e u n ejército r e l a t i v a m e n t e débil bastaría p a r a sofocar las r e b e l i o n e s locales. 69

Tales t e m o r e s y actitudes n o e r a n exclusivos de M é x i c o . M u c h o s países s u d a m e r i c a n o s tenían u n a historia p a r e c i d a de golpes militares. P e r o esos países e n f r e n t a b a n la posibilidad de que estallaran guerras c o n los países vecinos. Argentina, Brasil y U r u g u a y habían librado u n a larga y sangrienta g u e r r a c o n t r a Paraguay, e n la q u e este último país perdió la m a y o r p a r t e d e su t e r r i t o r i o . E n l a g u e r r a del Pacífico, C h i l e se h a b í a a p r o p i a d o p a r t e s i m p o r t a n t e s de Bolivia y P e r ú . Existía u n a rivalidad p e r m a n e n t e e n t r e A r g e n t i n a y Brasil. Chile y A r g e n t i n a tenían disputas territoriales. E n 55

c a m b i o , M é x i c o n o temía el a t a q u e d e ningún país latinoam e r i c a n o . Sus v e c i n o s c e n t r o a m e r i c a n o s e r a n repúblicas tan p e q u e ñ a s y divididas q u e j a m á s p o d r í a n constituir u n a amenaza. E n el siglo XIX M é x i c o había sido víctima d e dos agresiones extranjeras: la g u e r r a c o n Estados U n i d o s y el desaf o r t u n a d o i n t e n t o de N a p o l e ó n I I I y M a x i m i l i a n o p o r conquistar M é x i c o . Después de la d e r r o t a de M a x i m i l i a n o y el e s t a b l e c i m i e n t o d e r e l a c i o n e s e x c e l e n t e s c o n el viejo contin e n t e , la posibilidad de o t r o ataque e u r o p e o había quedad o descartada. Sólo q u e d a b a , pues, u n p e l i g r o p o t e n c i a l : Estados U n i d o s . C o m o h e señalado, c a b e p o c a d u d a d e q u e Porfirio Díaz y los "Científicos" n o sólo estaban c o n s c i e n t e s del p e l i g r o potencial q u e representaba Estados U n i d o s para la independ e n c i a de M é x i c o , sino q u e les p r e o c u p a b a m u c h í s i m o . L o q u e n o creían n i Porfirio Díaz ni la oligarquía g o b e r n a n t e e r a q u e la m e j o r m a n e r a de c o n t r a r r e s t a r ese peligro fuera f o r t a l e c e r al ejército. M u c h o s de los dirigentes m e x i c a n o s daban p o r supuesto q u e sólo dos circunstancias podían conducir a u n a intervención estadounidense: conflictos internos q u e pusieran e n p e l i g r o las i n v e r s i o n e s e s t a d o u n i d e n s e s , o q u e M é x i c o r e p r e s e n t a r a u n p e l i g r o si se c o m p r o m e t í a demasiado c o n u n a p o t e n c i a e x t r a n j e r a . U n ejército fuerte podía a u m e n t a r el riesgo de golpes militares y guerras civiles, precipitando así, en vez de alejarlo, el peligro de u n a intervención estadounidense. Además, el tip o de modernización q u e requería un ejército fuerte habría e x i g i d o la p r e s e n c i a d e i n s t r u c t o r e s e u r o p e o s y e s t r e c h o s vínculos c o n potencias europeas. Tales vínculos militares fácilmente podían suscitar las sospechas estadounidenses. P a r a P o r f i r i o Díaz y los "Científicos", la m e j o r m a n e r a d e l i m i t a r la i n f l u e n c i a y evitar l a i n t e r v e n c i ó n e s t a d o u n i d e n s e e r a la penetración e c o n ó m i c a , mas n o militar, de 56

E u r o p a . Serían las p o t e n c i a s e u r o p e a s y n o las fuerzas armadas m e x i c a n a s q u i e n e s m e j o r p o d í a n disuadir a Estados U n i d o s de c u a l q u i e r intervención. Si se s u m a a estas c o n s i d e r a c i o n e s el h e c h o d e q u e el único desafío serio p a r a la oligarquía g o b e r n a n t e antes de la revolución residía s u p u e s t a m e n t e e n el s e c t o r militar, es fácil c o m p r e n d e r el a b a n d o n o e n q u e tenía el g r u p o g o b e r n a n t e a las fuerzas armadas. Porfirio Díaz había tratado de c o m p e n s a r esa debilidad del ejército y o p o n e r l e al mism o tiempo u n c o n t r a p e s o e s t a b l e c i e n d o u n a fuerza polic i a c a n a c i o n a l profesional y b i e n organizada: los rurales. A d i f e r e n c i a d e los soldados r e g u l a r e s , q u e p r o v e n í a n de las capas inferiores de la s o c i e d a d y e r a n r e c l u t a d o s a la fuerza, p o r m u c h o s a ñ o s y e n c o n d i c i o n e s pésimas, los rurales e r a n profesionales b i e n pagados. M u c h o s habían sido b a n d i d o s . A u n q u e e r a n las tropas más eficientes c o n q u e c o n t a b a M é x i c o , sólo sumaban u n o s cuantos miles d e h o m bres, n ú m e r o d e m a s i a d o r e d u c i d o p a r a c o m p e n s a r las deficiencias del ejército. 70

M é x i c o en vísperas d e la revolución L a oposición al r é g i m e n p o r f i r i a n o q u e e m p e z ó a c r e c e r a t o d o lo a n c h o del e s p e c t r o social a principios del siglo XX, e s p e c i a l m e n t e e n l o s e s t a d o s d e l n o r t e , e n g e n d r ó movim i e n t o s de nivel n a c i o n a l p o r p r i m e r a vez desde el establec i m i e n t o d e l a d i c t a d u r a d e Díaz. E l más r a d i c a l d e estos movimientos fue el Partido Liberal, e n c a b e z a d o p o r los herm a n o s Flores M a g ó n . L o había fundado en 1 9 0 2 u n g r u p o de i n t e l e c t u a l e s d e f u e r t e t e n d e n c i a a n a r c o s i n d i c a l i s t a . Perseguidos p o r las autoridades, los principales dirigentes fueron obligados a ocultarse y finalmente huir a Estados Unidos en donde establecieron una j u n t a revolucionaria en la ciudad de S a n Luis Missouri. 71

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El P a r t i d o L i b e r a l se p r o n u n c i ó p o r el d e r r o c a m i e n t o d e Díaz y participó e n la organización de huelgas y d e varios l e v a n t a m i e n t o s a b o r t a d o s c o n t r a el r é g i m e n . L l e g ó a t e n e r c i e r t a influencia e n t r e los intelectuales, m i e m b r o s de la clase m e d i a y o b r e r o s . A u n q u e su circulación e s t a b a prohibida, su periódico, Regeneración, c o n t a b a c o n más d e 2 5 mil lectores. L a m a y o r debilidad del partido fue q u e n u n c a logró t e n e r u n a i n f l u e n c i a i m p o r t a n t e e n el c a m p e s i n a d o . L o mismo p u e d e afirmarse del Partido Democrático, otro m o v i m i e n t o de oposición q u e surgió e n el m i s m o p e r i o d o . A diferencia del L i b e r a l , éste n o h a c í a ningún esfuerzo p o r movilizar a los c a m p e s i n o s y era, e n lo esencial, el partido de los m i e m b r o s d e las clases altas m e x i c a n a s q u e estaban fuera del poder. N o postulaba ningún c a m b i o f u n d a m e n tal e n las r e l a c i o n e s s o c i o e c o n ó m i c a s y políticas e x i s t e n tes. S u principal objetivo e r a sustituir al a n c i a n o Díaz p o r su p r o p i o dirigente, B e r n a r d o Reyes, y r o m p e r el m o n o p o lio q u e s o b r e el p o d e r ejercía la oligarquía a g r u p a d a alred e d o r de Díaz, o sea los "Científicos". C o n este fin d e m a n d a b a n u n m a y o r grado d e d e m o c r a c i a y u n a participación más amplia en la vida política. También manifestaban cierto n a c i o n a l i s m o antiestadounidense. M e d i a n t e esa política, el m o v i m i e n t o revista i n t e n t a b a unificar la oposición de la clase alta c o n la de los grupos d e s c o n t e n t o s de la clase m e d i a . 72

E l surgimiento de estos partidos políticos n o e r a d e ning u n a m a n e r a el ú n i c o indicio d e la c r e c i e n t e oposición al r é g i m e n d e Díaz, cuya manifestación más d r a m á t i c a fuer o n dos huelgas: u n a e n Río B l a n c o , e n 1 9 0 6 , y la otra e n C a n a n e a , e n 1 9 0 7 . L a feroz represión g u b e r n a m e n t a l contra los huelguistas intensificó e n o r m e m e n t e el d e s c o n t e n to popular. E n la fábrica de textiles de Río B l a n c o , e n la región c e n tral de M é x i c o , los o b r e r o s tuvieron c h o q u e s s a n g r i e n t o s c o n los d u e ñ o s d e las fábricas, q u i e n e s habían establecido 58

r e g l a m e n t o s q u e a s e g u r a b a n nuevas formas d e c o n t r o l sob r e la fuerza de trabajo. L o s obreros r e c u r r i e r o n a Díaz y solicitaron su mediación; él a c e p t ó interceder, p e r o apoyó a los propietarios d e las fábricas e n casi todos los p u n t o s . L o s o b r e r o s , l u e g o d e n e g a r s e a a c e p t a r las propuestas d e "conciliación" d e Díaz, se l a n z a r o n a la h u e l g a . E l e m b a j a d o r alemán en México, W a n g e n h e i m , describió la situación c o n las siguientes palabras: A la delegación d e p a t r o n o s d e Orizaba, q u e había ped i d o ayuda f e d e r a l p a r a a p l a s t a r a l o s o b r e r o s , [Díaz] c o n t e s t ó , s o l l o z a n d o : " G r a c i a s a D i o s , todavía p u e d o matar". L a m a t a n z a había e m p e z a d o desde antier, bajo la supervisión del c o m a n d a n t e Ruiz, q u e t i e n e u n a gran reputación d e h o m b r e c r u e l y despiadado y q u e h a sido n o m b r a d o s u c e s o r del j e f e de distrito, h e r i d o e n el enfrentamiento. 73

W a n g e n h e i m , q u e n o sentía n i n g u n a simpatía p o r los huelguistas, informó varios días después: S e están divulgando más y más detalles de l a f o r m a senc i l l a m e n t e bárbara en q u e el c o m a n d a n t e Ruiz h a tratad o a los o b r e r o s i n s u r g e n t e s d e Río B l a n c o . Todavía ayer se podía oír desde Orizaba el c o n t i n u o tiroteo en las m o n t a ñ a s a m e d i d a q u e las tropas i b a n e n c o n t r a n d o y m a t a n d o a o b r e r o s fugitivos q u e se habían e s c o n d i d o . Más de c u a t r o c i e n t o s indios h a n sido fusilados. T a n sólo el F e r r o c a r r i l M e x i c a n o h a traído nueve vagones atestados de cadáveres desde O r i z a b a . ' 7

E n C a n a n e a , S o n o r a , los m i n e r o s exigían el m i s m o pago p a r a los trabajadores m e x i c a n o s q u e p a r a los estadounidenses; la h u e l g a fue aplastada c o n igual c r u e l d a d q u e la 59

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d e Río B l a n c o . Estas g r a n d e s h u e l g a s e m p e z a r o n a d a r u n n u e v o carácter a las fuerzas de oposición c o n t r a Díaz. C u a n d o la tensa situación se vio e x a c e r b a d a p o r el casi simultáneo c o m i e n z o d e u n a crisis e c o n ó m i c a , política e i n t e r n a c i o n a l , s o n ó la h o r a de la revolución. L a crisis e c o n ó m i c a de M é x i c o fue el resultado del e n o r m e c r e c i m i e n to d e las inversiones extranjeras a partir de 1 9 0 0 , agravado p o r malas c o s e c h a s q u e afectaron d e la m a n e r a más aguda a los estados del n o r t e . E l gran flujo de inversiones extranj e r a s a partir d e 1 9 0 0 había h e c h o al país más y más depend i e n t e de las n a c i o n e s industriales avanzadas; la adopción d e l p a t r ó n o r o p o r M é x i c o , e n 1 9 0 5 , había f r e n a d o el crec i m i e n t o e c o n ó m i c o , y la crisis cíclica q u e se p r e s e n t ó e n Estados U n i d o s d u r a n t e 1 9 0 7 - 1 9 0 8 tuvo u n e f e c t o devastad o r s o b r e M é x i c o e n g e n e r a l y s o b r e los estados n o r t e ñ o s e n particular. C h i h u a h u a fue u n o d e los e s t a d o s m á s a f e c t a d o s . E l cónsul alemán allí i n f o r m a b a e n 1 9 0 9 : L a situación e c o n ó m i c a h a sido p a r t i c u l a r m e n t e m a l a d e b i d o a los a u m e n t o s e n los p r e c i o s d e los a l i m e n t o s básicos y los frijoles. L a mayoría d e los p r e c i o s de los aum e n t o s se h a n duplicado, y los frijoles h a n subido d e 6 a 1 5 pesos p o r h e c t o l i t r o . E l p o d e r adquisitivo del público se h a visto s e r i a m e n t e r e d u c i d o [...] E l c o n s u m o d e la población h a q u e d a d o reducido a los alimentos más esenciales. L o s ingresos de los trabajadores se h a n reduc i d o más aún, y los salarios h a n d e s c e n d i d o a 7 5 c e n t a vos o u n p e s o diario. 76

Es decir, los a u m e n t o s de 2 0 0 a 3 0 0 % e n los p r e c i o s se vieron a c o m p a ñ a d o s p o r rebajas salariales. A u n q u e la clase t r a b a j a d o r a fue l a m á s a f e c t a d a p o r la crisis, la clase m e d i a n o se libró de sus efectos. L o s b a n c o s y 60

las d e p e n d e n c i a s estatales q u e se hallaban controlados p o r los "Científicos" i n t e n t a r o n d e s c a r g a r el p e s o d e la crisis tanto s o b r e la clase m e d i a c o m o s o b r e la clase trabajadora. C a n c e l a r o n sus préstamos p e n d i e n t e s y c o n c e d i e r o n créditos casi exclusivamente a las c o m p a ñ í a s de propiedad oligárquica. E n los raros casos e n q u e otras empresas r e c i b i e r o n créditos, tuvieron q u e pagar intereses exorbitantes q u e prom e d i a b a n 1 2 % . E l cónsul alemán añadía en su i n f o r m e : A u n c u a n d o los b a n c o s h a n sido u n tanto más liberales e n sus créditos, el c o s t o del d i n e r o h a s e g u i d o s i e n d o muy alto y h a dificultado los n e g o c i o s . I n c l u s o las c o m p a ñ í a s de p r i m e r r a n g o h a n p o d i d o o b t e n e r f o n d o s a u n interés m e n o r de 1 0 % , m i e n t r a s q u e las tasas de interés c o b r a d a s p o r los b a n c o s h a n sido de 1 2 % anual y las d e los prestamistas particulares oscilan e n t r e 1 8 y 2 4 % . 7 7

L a situación de la clase m e d i a se vio agravada p o r los num e r o s o s escándalos q u e s a c u d i e r o n a las i n s t i t u c i o n e s fin a n c i e r a s más prestigiosas d e México,, tales c o m o el B a n c o M i n e r o d e C h i h u a h u a , p r o p i e d a d del g r u p o T e r r a z a s , y que pusieron e n peligro los fondos que dicha clase había podido a c u m u l a r e n tiempos m e j o r e s . El g o b i e r n o t a m p o c o h a c í a n a d a p o r aliviar la situación. N o se c o n c e d í a a las c o m p a ñ í a s m e d i a n a s y p e q u e ñ a s n i n g u n a r e d u c c i ó n de impuestos; p o r el contrario, c o n frecuencia se les exigían impuestos m a y o r e s p r e c i s a m e n t e c u a n d o m e n o s p o d í a n pagarlos. E n c a m b i o , las más de las veces, los g r a n d e s terraten i e n t e s y las c o m p a ñ í a s extranjeras seguían g o z a n d o de las e x e n c i o n e s de impuestos q u e se les habían o t o r g a d o e n el a n t e r i o r p e r i o d o d e auge e c o n ó m i c o . 73

P o r supuesto, el r e t o r n o de miles de trabajadores m e x i c a n o s q u e habían sido despedidos d e sus e m p l e o s e n Estados U n i d o s agravaba la crisis en los estados del n o r t e . T a n 61

sólo e n Ciudad J u á r e z cruzaron la f r o n t e r a e n 1 9 0 8 de reg r e s o a su p a t r i a a p r o x i m a d a m e n t e dos m i l t r a b a j a d o r e s cuyo pasaje h a s t a ese p u n t o p a g a r o n las c o m p a ñ í a s estad o u n i d e n s e s . S u p r e s e n c i a tendió a dar u n cariz especialm e n t e militante al d e s c o n t e n t o q u e se estaba g e s t a n d o . 79

L a crisis i n t e r n a c i o n a l d e M é x i c o fue c o n s e c u e n c i a d e dos gestos t í m i d a m e n t e p r o v o c a d o r e s f r e n t e a E s t a d o s U n i d o s q u e se permitió el a n c i a n o Díaz. E l p r i m e r o n o fue más q u e la r e c e p c i ó n amistosa q u e le dio a J o s é S a n t o s Zelaya, e x p r e s i d e n t e d e Nicaragua, q u e h a b í a sido d e r r o c a d o p o r Estados U n i d o s d e b i d o a su política d e c i d i d a m e n t e antiestadounidense. E l s e g u n d o , u n p o c o más grave, fue l a negativa de Díaz a p r o r r o g a r el c o n t r a t o d e a r r e n d a m i e n t o d e u n a estación abastecedora de carbón para la M a r i n a estad o u n i d e n s e e n B a j a California. Q u e estos i n c i d e n t e s , relativamente insignificantes, hayan irritado d e tal m a n e r a a Estados U n i d o s sólo ilustra las t e n s i o n e s q u e ya se h a b í a n a c u m u l a d o c o m o c o n s e c u e n c i a del trato p r e f e r e n c i a l conc e d i d o p o r M é x i c o a los rivales e u r o p e o s de Estados U n i dos d u r a n t e la última década. 80

L a crisis política fue resultado d e la p r o l o n g a d a resistencia de Díaz a n o m b r a r u n sucesor. L a confusión resultante fue lo q u e terminó p o r i n c l i n a r la b a l a n z a e n favor de la revolución. D i c h a confusión se e m p e z ó a manifestar p o r prim e r a vez e n 1 9 0 8 , c u a n d o B e r n a r d o Reyes - c u y a relación a m b i v a l e n t e c o n la élite d e los "Científicos" ya h e m o s c o m e n t a d o - se p r o p u s o c o m p e t i r p o r la postulación para vic e p r e s i d e n t e e n las e l e c c i o n e s d e 1 9 1 0 . E l v i c e p r e s i d e n t e sería el sucesor d e Díaz e n caso d e q u e éste falleciera, h e c h o q u e todos e s p e r a b a n q u e o c u r r i e r a d u r a n t e el siguiente p e r i o d o presidencial. Reyes i n t e n t ó p r o m o v e r su c a n d i d a t u r a r e c u r r i e n d o a nuevas tácticas. P a r a c o m p e n s a r su posición p o c o favorable- d e n t r o del g r u p o g o b e r n a n t e , trató de o b t e n e r m a y o r 62

apoyo de la población e n su c o n j u n t o , y logró c i e r t a b a s e e n la clase m e d i a . E n o p i n i ó n d e l e m b a j a d o r a l e m á n , el m o v i m i e n t o reyista se c o m p o n í a p r i n c i p a l m e n t e d e 'jóven e s entusiastas d e las clases cultas, oficiales jóvenes y abogados". ' E n m u c h o s lugares se realizaron t o r m e n t o s o s mítines de apoyo a su candidatura. U n factor q u e lo favoreció e n este p e r i o d o fue q u e su p a r t i d o era, c o n la e x c e p c i ó n d e l L i b e r a l a n a r c o s i n d i c a l i s t a , el ú n i c o p a r t i d o d e oposición de a l c a n c e n a c i o n a l q u e existía e n M é x i c o . 8

E l m o m e n t o más peligroso p a r a c u a l q u i e r dictadura es c u a n d o e m p i e z a a abrir el p r o c e s o político y a p e r m i t i r q u e la oposición e x p r e s e críticas al régimen, a u n q u e al principio esas críticas sean tibias y limitadas. E l Partido D e m o c r á tico n u n c a a t a c ó a Díaz p e r s o n a l m e n t e n i al s i s t e m a q u e había instituido. Sí fue duro en c a m b i o c o n los "Científicos", c o n q u i e n e s Díaz había estado e s t r e c h a m e n t e ligado. N a d a p o d í a ser más virulento q u e el a t a q u e a los "Científicos" de u n o de los más articulados i n t e l e c t u a l e s de oposición vinculados a Reyes, Luis C a b r e r a : L o s científicos h a n estudiado sociología, y c o m o consec u e n c i a d e sus estudios, h a n c o m e n z a d o a p r e d i c a r n o s u n peligroso c o s m o p o l i t i s m o , t o t a l m e n t e c o n t r a r i o a la idea de Patria. L a sociología les h a enseñado q u e las fronteras d e las n a c i o n e s son rancias b a r r e r a s q u e el egoísm o p o n e al p r o g r e s o de la h u m a n i d a d . H a n descubierto q u e las razas d e l trigo son más aptas y fuertes q u e las del maíz, y q u e aquéllas s o n , p o r t a n t o , las l l a m a d a s a c o n q u i s t a r el m u n d o . C r e e n e n el evangelio d e la superioridad d e los anglosajones y p r e d i c a n el d e s p r e c i o y la destrucción de esa raza incapaz d e evolucionar, q u e se l l a m a la raza indígena. E x p l i c a n científicamente el e x p a n s i o n i s m o anglosajón, y profesan la d o c t r i n a del "destino manifiesto" d e la raza l a t i n o a m e r i c a n a . 63

Ésas son las e n s e ñ a n z a s q u e los científicos h a n sacad o del estudio d e la sociología. ¡Maldita sea la c i e n c i a q u e tiende a h a c e r desaparecer la i d e a de Patria! [...]. E n política i n t e r n a c i o n a l son partidarios del imperialismo yanqui; admiran la "sabia" interpretación dada p o r Roosevelt a la d o c t r i n a M o n r o e y c o n s i d e r a n c o m o u n rasgo de g e n i o el descarado e s c a m o t e o de P a n a m á [...]. L o s científicos h a n estudiado la c i e n c i a de la e c o n o m í a política. D e sus p r o f u n d o s estudios h a n d e d u c i d o q u e la alta capitalización, q u e es c o m o llaman hipócritam e n t e al m o n o p o l i o , es u n sistema d e p r o d u c c i ó n superior a la libertad d e l c o m e r c i o , y e n la práctica, h a n proc e d i d o a b u s c a r los m e d i o s de i m p l a n t a r los m o n o p o l i o s y trusts p o r c a m i n o s e s t u d i a d a m e n t e c o n s t i t u c i o n a l e s . L o s tranvías, la luz y la fuerza eléctrica, los hilados y tejidos, el p a p e l de i m p r e n t a , la c a r n e , el pan, la tortilla y h a s t a el p u l q u e , h a n sido m o n o p o l i z a d o s y j a m á s falta e n las mesas directivas de todos los sindicatos m o n o p o l i zadores, el n o m b r e de algún b a n q u e r o o f u n c i o n a r i o o c o m e r c i a n t e o a b o g a d o científico. Ellos h a n sabido e n c a u z a r h a c i a sus n e g o c i o s la preñ a d a c o r r i e n t e d e c a p i t a l e s q u e i n m i g r a n día a día, y h a n sido s u f i c i e n t e m e n t e hábiles p a r a q u e 9 9 % del prog r e s o e c o n ó m i c o d e l país r e d u n d e e x c l u s i v a m e n t e e n b e n e f i c i o d e sus intereses. Ellos tienen puesta la m a n o e n los m e j o r e s n e g o c i o s , ellos son los accionistas de los b a n c o s nuevos, ellos los t e n e d o r e s de las a c c i o n e s industriales m e j o r cotizadas e n L o n d r e s , e n París o e n Nueva York, y ellos son los primeros y p r e f e r e n t e m e n t e aprovec h a d o s de las espléndidas c o n c e s i o n e s oficiales. 82

D e b i d o a su deseo de n o enemistarse c o n Reyes y su política de utilizar a los "Científicos" c o n t r a sus enemigos, el dictador m e x i c a n o toleró p o r u n tiempo este tipo de críticas. 64

E n ese m i s m o a ñ o , Díaz c o n c e d i ó u n a entrevista a j a m e s C r e e l m a n , periodista e s t a d o u n i d e n s e , p o s i b l e m e n t e c o n el fin d e dividir a la o p o s i c i ó n . D e c l a r ó q u e e n su o p i n i ó n M é x i c o e s t a b a ya m a d u r o p a r a la d e m o c r a c i a , y q u e él ya n o tenía el propósito de p r e s e n t a r s e c o m o c a n d i d a t o a la p r e s i d e n c i a e n 1 9 1 0 , s i n o q u e d e s e a b a d e j a r a o t r o e n el p u e s t o . L e aseguró a C r e e l m a n q u e , e n a d e l a n t e , n o sólo toleraría a los partidos de oposición, sino que los ayudaría de todas las formas posibles. El d e s e o de Díaz de dividir a la oposición, y p r o b a b l e m e n t e su subestimación del d e s c o n t e n t o q u e existía en él país, les d i e r o n a sus adversarios c i e r t o m a r g e n p a r a m a n i o b r a r a nivel local y n a c i o n a l e n el p e r i o d o de 1 9 0 8 - 1 9 0 9 . Ese m a r g e n de libertad, p o r supuesto, n o le daba a la oposición o p o r t u n i d a d d e ganar, p e r o sí le permitía organizarse. L a entrevista c o n C r e e l m a n y las m e d i d a s s u b s e c u e n t e s tuvieron p o r resultado la politización d e grandes sectores de la población q u e e n el pasado a p e n a s habían p a r t i c i p a d o e n la vida política. E l m o v i m i e n t o r e c i é n fundado incluía n o sólo a m i e m b r o s d e s c o n t e n t o s d e la clase m e d i a s i n o también, p o r p r i m e r a vez, a c a m p e s i n o s , q u e antes habían e x p r e s a d o su a m a r g u r a y desesperación a través d e movim i e n t o s l o c a l e s . E n las e l e c c i o n e s p a r a g o b e r n a d o r e s d e 1 9 0 9 y 1 9 1 0 , votaron masivamente e n el estado d e M o r e l o s y e n el de S i n a l o a . 83

E l más i m p o r t a n t e de los nuevos g r u p o s q u e s u r g i e r o n e n ese m o m e n t o fue el Partido A n t i r r e e l e c c i o n i s t a , q u e ráp i d a m e n t e adquirió i m p o r t a n c i a n a c i o n a l . E s t a b a encabe-, z a d o p o r F r a n c i s c o M a d e r o , n a c i d o e n el estado d e C o a huila-y m i e m b r o de u n a de las familias más acaudaladas d e México. Después de estudiar d e r e c h o e n F r a n c i a , había regresado a M é x i c o e n 1 8 9 2 p a r a h a c e r s e cargo d e u n a de las h a c i e n d a s de su p a d r e . S o ñ a d o r y espiritista p o r u n a parte, c o m b i n a b a p o r la otra un enfoque económico práctico 65

c o n ideas e x p l í c i t a m e n t e filantrópicas. C o m e n z ó p o r aum e n t a r los salarios de sus trabajadores agrícolas, los sometió a e x á m e n e s m é d i c o s periódicos e i n t r o d u j o la e d u c a c i ó n obligatoria, de m a n e r a q u e el nivel d e vida q u e se g o z a b a e n su h a c i e n d a e r a m u y s u p e r i o r al q u e prevalecía e n las h a c i e n d a s vecinas. M a d e r o c o m b i n ó esta actitud h a c i a sus t r a b a j a d o r e s c o n la i n t r o d u c c i ó n d e m é t o d o s d e cultivo nuevos y más productivos, lo cual muy p r o n t o i n c r e m e n t ó e n f o r m a n o t a b l e sus ganancias e hizo de su h a c i e n d a u n a e s p e c i e de e m p r e s a m o d e l o , tanto e n términos sociales c o m o e c o n ó m i c o s . Esos a ñ o s pasados en la h a c i e n d a c o n f o r m a r o n su actitud r e s p e c t o a la cuestión agraria: la situación de los c a m p e s i n o s p o d í a m e j o r a r s e , n o m e d i a n t e u n a r e f o r m a agraria, sino gracias a la atención patriarcal e ilustrada del h a c e n d a d o a sus p r o b l e m a s . Algunos de los principales factores e n el desarrollo del p a p e l político de la familia M a d e r o ya h a n sido p r e s e n t a dos al l e c t o r : el h e c h o d e q u e Díaz n o lograra i n t e g r a r a los M a d e r o a su sistema político y el c r e c i e n t e conflicto e n t r e ellos y las c o m p a ñ í a s e s t a d o u n i d e n s e s . E s difícil c a l c u l a r c o n precisión el i m p a c t o q u e d i c h o s factores tuvieron sob r e F r a n c i s c o M a d e r o e n particular, a u n q u e sin d u d a influy e r o n e n él. S u hostilidad a los i n t e n t o s m o n o p ó l i c o s estadounidenses se expresaría tanto e n sus escritos c o m o e n sus posteriores actividades c o m o p r e s i d e n t e de M é x i c o . M a d e r o se convirtió e n u n a f i g u r a n a c i o n a l e n 1 9 0 9 , c u a n d o publicó u n libro sobre el t e m a d e la sucesión presidencial. E n ese libro, afirmó q u e los p r o b l e m a s f u n d a m e n tales de M é x i c o e r a n el absolutismo y el p o d e r irrestricto de uri h o m b r e . Sólo la introducción de la d e m o c r a c i a parl a m e n t a r i a , u n s i s t e m a d e e l e c c i o n e s libres y la i n d e p e n d e n c i a de la p r e n s a y los tribunales p o d r í a n transformar a México e n u n E s t a d o d e m o c r á t i c o m o d e r n o . E l libro estab a escrito c o n gran cautela. A u n q u e criticaba a c e r b a m e n t e

al sistema porfirista, a l a b a b a las cualidades p e r s o n a l e s del dictador. S e p r o n u n c i a b a e n c o n t r a de las c o n c e s i o n e s e x cesivas a los e x t r a n j e r o s y le r e p r o c h a b a a Díaz su b l a n d u r a c o n Estados U n i d o s . Sin e m b a r g o , a p e n a s r o z a b a el t e m a social. P r e s e n t a b a a r g u m e n t o s c o n t r a ciertos s u b p r o d u c t o s del sistema agrícola, tales c o m o el analfabetismo, el f o m e n to del a l c o h o l i s m o p o r los t e r r a t e n i e n t e s y la d e p o r t a c i ó n de los i n d i o s r e b e l d e s , p e r o n o c o n t r a el sistema m i s m o . N o t o c a b a en absoluto el t e m a d e la r e f o r m a agraria. Aunq u e a p e n a s r o z a b a el d e las malas c o n d i c i o n e s de vida d e los o b r e r o s industriales y la f o r m a e n q u e se les perseguía, r e s p e c t o a e s e t e m a M a d e r o se e x p r e s a b a m á s c o n c r e t a m e n t e y c o n m e n o r ambigüedad q u e c u a n d o h a b l a b a del c a m p e s i n a d o . L a d i f e r e n c i a d e actitud frente a a m b o s prob l e m a s reflejaba el c a r á c t e r p r i m o r d i a l m e n t e agrario de la mayoría de la burguesía m e x i c a n a . E l libro d e M a d e r o e r a más q u e u n análisis d e la situación: e r a u n p r o g r a m a q u e l l a m a b a a f o r m a r u n n u e v o Partido A n t i r r e e l e c c i o n i s t a . E l c u i d a d o e n las f o r m u l a c i o n e s , c i e r t o r e l a j a m i e n t o de la c e n s u r a e n los últimos a ñ o s d e l porfiriato, la p r o p i a posición social d e M a d e r o y su subestim a c i ó n p o r el g o b i e r n o h i c i e r o n posible la publicación. E l libro tuvo c o n s i d e r a b l e repercusión p o r q u e , a p e s a r de sus reticencias, e r a el p r i m e r o q u e a t a c a b a a b i e r t a m e n t e al sist e m a político y facilitó la formación del nuevo p a r t i d o d e M a d e r o , la m a y o r í a d e cuyos m i e m b r o s y s i m p a t i z a n t e s eran intelectuales o m i e m b r o s d e la clase m e d i a . 84

A u n q u e el p r o g r a m a d e M a d e r o e x p r e s a b a e s e n c i a l m e n t e los deseos de la burguesía opositora, sus m i e m b r o s se a g r u p a r o n e n u n p r i n c i p i o e n t o r n o a Reyes, m á s amp l i a m e n t e c o n o c i d o q u e M a d e r o y c o n mayores posibilidades, e n apariencia, de alcanzar el éxito político. L a familia de M a d e r o apoyó hasta cierto p u n t o las opiniones d e éste, p e r o c o n s i d e r a b a infundada su estrategia y temía p e r d e r sus bie67

n e s si él r o m p í a c o n Díaz. S u a b u e l o , sus tíos y los m i e m ­ b r o s más influyentes del clan se d i s t a n c i a r o n d e él t a n t o pública c o m o privadamente. E n u n a carta a Porfirio Díaz, el patriarca d e la familia, Evaristo M a d e r o , escribió: N a d i e c o m o usted p u e d e saber, m i distinguido a m i g o , p o r la gran e x p e r i e n c i a q u e tiene y lo m u c h o q u e h a vivi­ do, que en u n a familia n u m e r o s a es cosa c o m ú n q u e al­ g u n o de sus m i e m b r o s tenga ideas extravagantes o alguna otra lacra de las que n o faltan en la h u m a n a naturaleza, y si agrego q u e m i familia consta de c i e n t o y tantas perso­ nas, n o le llamará a usted la a t e n c i ó n q u e a a l g u n o d e tantos - c o m o h a sucedido c o n mi nieto F r a n c i s c o - se le haya m e t i d o e n l a c a b e z a m e t e r s e e n la alta política, a c o n s e j a d o p o r los espíritus - p u e s es espiritista, c o n lo cual q u e d a d i c h o t o d o - , causándonos a todos m i l e s de molestias y c o n t r a r i e d a d e s sin c u e n t o . P e r o c o n el j u s t o y muy r e c t o criterio q u e tiene usted de todo lo q u e es hu­ m a n o , c o m p r e n d e r á usted q u e n o p u e d e ni d e b e hacerse responsable a toda u n a familia de las faltas de alguno de sus m i e m b r o s , pues a todos los q u e h e m o s vivido m u c h o nos h a sido dado observar u n s i n n ú m e r o d e veces, q u e d e padres virtuosos y honestos h a n resultado hijos perdi­ dos y llenos de vicios. A este respecto d e b o yo dar gracias a Dios q u e m e h a librado de s e m e j a n t e desgracia. 83

El 2 7 de d i c i e m b r e de 1 9 1 0 , el h i j o de Evaristo, E r n e s t o , le escribió a Díaz e n u n sentido m u y s e m e j a n t e : E n todos los t o n o s h e m o s d i c h o y h e c h o p u b l i c a r p o r la prensa, tanto m i p a d r e d o n Evaristo c o m o yo, q u e n u n ­ c a h e m o s simpatizado c o n los trabajos políticos d e m i s o b r i n o d o n F r a n c i s c o M a d e r o hijo, y q u e h e m o s repro­ b a d o e n é r g i c a m e n t e su a c t i t u d r e c i e n t e . N a d i e p u e d e 68

n e g a r q u e s o m o s los p r i m e r o s e n respetar el o r d e n estab l e c i d o y q u e ayudamos al g o b i e r n o c o n lealtad y b u e n a fe. D e nuestro p r o p i o peculio h e m o s sostenido u n a fuerza de veinte h o m b r e s e n la c i u d a d de Parras, q u e pusim o s a disposición del s e ñ o r alcalde p r i m e r o , y e n las minas de c a r b ó n d e la Rosita n o s apresuramos i g u a l m e n t e en poner veinticinco hombres armados y montados a disposición del p r e s i d e n t e m u n i c i p a l de S a n J u a n de Sabinas. S o b r e esto p o d r á atestiguar el s e ñ o r g o b e r n a d o r de Coahuila, a q u i e n se h a dado c u e n t a de t o d o . 86

E n 1 9 0 9 el n u e v o partido anunció su participación e n la p r ó x i m a c a m p a ñ a e l e c t o r a l y postuló a M a d e r o c o m o su c a n d i d a t o p r e s i d e n c i a l . E l g o b i e r n o d e Díaz n o t o m ó e n serio el m o v i m i e n t o . T o d o lo c o n t r a r i o : consideró benefic i o s a l a a p a r i c i ó n d e M a d e r o , p e n s a n d o q u e serviría d e c o n t r a p e s o al p a r t i d o revista y dividiría a la oposición. L a situación de M a d e r o c a m b i ó r e p e n t i n a m e n t e h a c i a fines de 1 9 0 9 . A p r i n c i p i o s de e s e a ñ o el a p o y o al movim i e n t o revista había c r e c i d o c o n s i d e r a b l e m e n t e . S e habían organizado g r a n d e s m a n i f e s t a c i o n e s e n favor d e Reyes e n m u c h a s ciudades, y e n Guadalajara y M o n t e r r e y h u b o c h o ques sangrientos e n t r e sus partidarios y la policía. F u e ent o n c e s c u a n d o Díaz decidió actuar. L e hizo s a b e r a Reyes q u e se o p o n d r í a a su candidatura y a su elección c o m o vic e p r e s i d e n t e c o n todos los m e d i o s a su a l c a n c e . Al dársele a e s c o g e r e n t r e rendirse o e n c a b e z a r u n a insurrección rev o l u c i o n a r i a c o n t r a Díaz, Reyes escogió lo p r i m e r o . A c e p t ó q u e Díaz lo enviara a E u r o p a c o n la e x c u s a oficial d e q u e se trataba d e u n viaje para e s t u d i a r l a s instituciones militares del viejo c o n t i n e n t e . P e r o u n a vez desterrado Reyes, el movimiento maderista adquirió dimensiones q u e nadie había previsto. C u a n d o M a d e r o r e c o r r i ó el país d u r a n t e el a ñ o e l e c t o r a l d e 1 9 1 0 , fue r e c i b i d o e n G u a d a l a j a r a p o r 69

más de 1 0 mil personas; casi el m i s m o n ú m e r o participó e n u n mitin de su p a r t i d o e n M o n t e r r e y , a p e s a r del hostiga­ m i e n t o de las autoridades locales y de la policía. E n la capi­ tal fueron más de 5 0 mil los q u e salieron a la calle a m a n i ­ festarle su apoyo. E l m o v i m i e n t o e n c a b e z a d o p o r M a d e r o logró u n a base tanto e n las clases bajas c o m o e n las altas y, aparte del Par­ tido L i b e r a l , constituía la única oposición real a Díaz. A di­ ferencia de Reyes, M a d e r o jamás había ejercido ningún c a r g o e n el g o b i e r n o d e Díaz, y esto contribuyó a la c r e ­ c i e n t e popularidad d e su partido e n t r e los o b r e r o s y c a m ­ pesinos, a p e s a r de la falta de u n p r o g r a m a de r e f o r m a s so­ ciales y económicas. L a fuerza del movimiento también atrajo a u n ala d e la burguesía opositora, después de la re­ tirada d e Reyes. E l c r e c i e n t e apoyo a M a d e r o movió al go­ b i e r n o de Díaz a t o m a r medidas más drásticas. S e intensificó l a persecución e n su c o n t r a , se d e c l a r a r o n ilegales las reu­ n i o n e s de su p a r t i d o y M a d e r o m i s m o fue d e t e n i d o p o c o antes de las e l e c c i o n e s . Éstas se realizaron c o m o de c o s t u m b r e , y Díaz fue decla­ r a d o vencedor. Sin e m b a r g o , continuó s u b e s t i m a n d o a Ma­ d e r o y, e n respuesta a las súplicas de su familia, l o dejó li­ b r e . M a d e r o escapó i n m e d i a t a m e n t e al exilio e n E s t a d o s U n i d o s , d o n d e lanzó u n a p r o c l a m a revolucionaria, llama­ d a Plan de S a n Luis Potosí p o r la última c i u d a d e n q u e se había d e t e n i d o antes de cruzar la frontera. M a d e r o asumía la p r e s i d e n c i a provisional de M é x i c o y l l a m a b a a u n levan­ t a m i e n t o g e n e r a l c o n t r a Porfirio Díaz, q u e debía iniciarse el 2 0 de n o v i e m b r e . E l objetivo principal del plan e r a obte­ n e r el apoyo d e los opositores de clase m e d i a y alta. Pedía r e f o r m a s políticas: n o reelección del p r e s i d e n t e y d e otros funcionarios poderosos, e l e c c i o n e s v e r d a d e r a m e n t e libres, l i b e r t a d d e p r e n s a y. p o d e r j u d i c i a l i n d e p e n d i e n t e . C o n t e ­ nía p o c a s cláusulas relativas a r e f o r m a s sociales. N a d a se 70

d e c í a s o b r e los o b r e r o s y sólo u n párrafo se refería al camp e s i n a d o . P l a n t e a b a q u e las tierras q u e se les habían quitado a los c a m p e s i n o s p o r ser consideradas baldíos debían ser devueltas a sus antiguos dueños o, si e n t r e tanto habían sido v e n d i d a s a u n t e r c e r o , los p r o p i e t a r i o s o r i g i n a l e s d e b í a n ser i n d e m n i z a d o s p o r ellas. Este párrafo e r a de u n a l c a n c e m u y limitado, ya q u e sólo u n a parte del c a m p e s i n a d o había p e r d i d o sus p r o p i e d a d e s p o r la L e y F e d e r a l d e T e r r e n o s Baldíos. E l plan también resultaba vago e n c u a n t o a la m o d a l i d a d de la devolución de los b i e n e s e x p r o p i a d o s . Sin e m b a r g o su vaga p r o m e s a fue suficiente p a r a p r o v o c a r el mayor levantamiento rural de la historia de M é x i c o desde la revolución de i n d e p e n d e n c i a , e n 1 8 1 0 . Esto n o e r a lo qué M a d e r o quería o esperaba. Pensaba que otras fuerzas muy diferentes constituirían los pilares d e su m o v i m i e n t o . E s p e r a b a , p o r u n a p a r t e , q u e las mism a s fuerzas q u e apoyaban a Reyes - p a r t e s del ejército, las clases m e d i a s y m i e m b r o s disidentes d e las clases superior e s - le transferirían su apoyo, y p o r otra, la ayuda de los partidarios, clientes y a m i g o s q u e tenía e n su nativo estado de Coahuila. L a revolución m a d e r i s t a El 2 0 de n o v i e m b r e d e 1 9 1 0 , n o se sublevó n i n g u n a de las fuerzas e n q u e M a d e r o había c o n f i a d o . C o n u n a significativa e x c e p c i ó n , sólo h u b o u n o s p o c o s levantamientos esporádicos, e n g e n e r a l de p e q u e ñ o s g r u p o s de h o m b r e s , e n diversas partes de M é x i c o . L a ú n i c a rebelión seria q u e tuvo lugar e n n o v i e m b r e y d i c i e m b r e d e 1 9 1 0 , c u a n d o la m a y o r p a r t e del país e s t a b a aún tranquila y e n paz, sucedió e n el estado de C h i h u a h u a . P e r o lo q u e e n efecto ocurrió allí fue algo más q u e u n simple movimiento a r m a d o o u n alzamiento. F u e u n a v e r d a d e r a insurrección de las masas. 71

C u a n d o F r a n c i s c o M a d e r o lanzó su llamado, p u d o equivocarse e n su evaluación de las fuerzas q u e consumirían el n ú c l e o d e la revolución, p e r o a c e r t ó e n e s e n c i a al j u z g a r q u e México estaba m a d u r o para u n l e v a n t a m i e n t o revolucionario. Todas las revoluciones d e la historia son diferentes y sus resultados son aún más diversos; sin e m b a r g o , e n vísperas de u n l e v a n t a m i e n t o revolucionario ciertas c o n d i c i o n e s c o m u n e s tienden a presentarse. E n vísperas d e u n a revolución tiene q u e existir u n muy difundido d e s c o n t e n t o a n t e las c o n d i c i o n e s políticas, e c o nómicas y sociales q u e afectan, n o sólo a u n s e c t o r o clase d e la población, sino a u n a amplia variedad de clases y grup o s sociales. T a l e r a el caso e n 1 9 1 0 . O t r a precondición p a r a la revolución es u n a a m p l i a politización del p u e b l o . L a politización e n este c o n t e x t o significa n o sólo la c o n c i e n c i a de q u e las condiciones existentes d e b e n c a m b i a r y d e q u e gran n ú m e r o d e p e r s o n a s c o m p a r t e n e s a o p i n i ó n , sino t a m b i é n u n a g r a n movilización e n q u e g e n t e hasta e n t o n c e s ajena o n o interesada e n la política súbitamente está dispuesta a participar e n u n . p r o c e s o político. E s t o p u e d e p r o d u c i r s e d e muy diferentes m a n e ras. E n algunas o c a s i o n e s , la c a u s a es la g u e r r a : tal fue el caso tras la d e r r o t a de Rusia a m a n o s d e J a p ó n e n 1 9 0 5 y d e nuevo e n Rusia e n f e b r e r o de 1 9 1 7 c u a n d o , después de tres a ñ o s de g u e r r a m u n d i a l q u e c o s t a r o n m i l l o n e s d e vidas, e l p r o b l e m a d e l a paz e m p e z ó a d o m i n a r e l p e n s a m i e n t o de la g e n t e . Otras veces, o c u r r e c u a n d o u n gobiern o dictatorial a b r e r e p e n t i n a m e n t e espacios políticos. Este fue el caso e n F r a n c i a e n 1 7 8 9 , c u a n d o el g o b i e r n o p e r m i tió las e l e c c i o n e s para los Estados G e n e r a l e s y q u e el p u e b l o e x p r e s a r a sus agravios a b i e r t a m e n t e . U n p r o c e s o semejante ocurrió en la Unión Soviética dos siglos más tarde, c u a n d o las m e d i d a s d e la glasnost de G o r b a c h o v a b r i e r o n súbitam e n t e u n nuevo espacio político a los p u e b l o s d e l a URSS.

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También sucedió e n el M é x i c o porfiriano: la entrevista d e Díaz c o n C r e e l m a n y su t o l e r a n c i a , a u n q u e limitada, a n t e el m o v i m i e n t o de M a d e r o , c r e a r o n ese espacio político, y la c a m p a ñ a de M a d e r o politizó a cientos de miles de personas. U n a t e r c e r a p r e c o n d i c i ó n d e la r e v o l u c i ó n es q u e u n n ú m e r o c r e c i e n t e d e p e r s o n a s t e n g a n la i m p r e s i ó n d e la ilegitimidad del g o b i e r n o e x i s t e n t e . E s a impresión d e ilegitimidad r e c i b e u n fuerte impulso al abrirse el p r o c e s o político. L o s agravios p u e d e n expresarse más a b i e r t a m e n t e y los aspectos negativos del r é g i m e n se p u e d e n e x p o n e r de man e r a q u e antes n o e r a posible. C o m o n u n c a hasta e n t o n c e s , los o r a d o r e s de los mítines del Partido A n t i r r e e l e c c i o n i s t a de M a d e r o , al igual q u e los periódicos de oposición, desn u d a r o n m u c h a s de las injusticias del g o b i e r n o p o r f i r i a n o . L a percepción pública de la uegitimidad del sistema político existente tiende a alcanzar su c l i m a x c u a n d o el g o b i e r n o , al n o t a r las c o n s e c u e n c i a s negativas d e la f o r m a e n q u e h a a b i e r t o el p r o c e s o político, trata d e c e r r a r l o d e n u e v o . E l p u e b l o d e París se levantó el 1 4 d e j u l i o de 1 7 8 9 c u a n d o e m p e z a r o n a difundirse r u m o r e s d e q u e el rey traía tropas a París p a r a disolver la A s a m b l e a N a c i o n a l y p o n e r fin a l a a p e r t u r a política q u e se había p r o d u c i d o e n F r a n c i a . E l int e n t o de los m i l i t a r e s c o n s e r v a d o r e s e n c a b e z a d o s p o r el g e n e r a l K o r n i l o v d e t o m a r el p o d e r e n Rusia, e n j u l i o d e 1 9 1 7 , radicalizó a g r a n d e s s e c t o r e s de la población rusa y ayudó a los b o l c h e v i q u e s a t o m a r el p o d e r e n o c t u b r e de ese a ñ o . L a tentativa de golpe de los c o n s e r v a d o r e s del Partido C o m u n i s t a e n agosto de 1 9 9 1 puso fin a c u a l q u i e r tipo d e l e g i t i m i d a d q u e los c o m u n i s t a s p u d i e r a n t e n e r a l o s ojos d e la mayoría del p u e b l o soviético. L a manipulación que hizo Díaz de las elecciones de 1 9 1 0 fue tan flagrante q u e gran parte del país se convenció d e q u e su g o b i e r n o carecía de legitimidad. U n a cuarta y decisiva p r e c o n d i c i ó n q u e p u e d e transfor73

m a r u n levantamiento e n u n a revolución es la aparición de u n a clara alternativa al r é g i m e n e x i s t e n t e . E n 1 9 1 0 , M a d e ­ r o fue c o n s i d e r a d o c o m o esa alternativa p o r la mayoría de la población de M é x i c o . S i n e m b a r g o , o t r a p r e c o n d i c i ó n p a r a q u e se p r o d u z c a u n a revolución q u e es f r e c u e n t e m e n t e citada, la p e r c e p ­ ción de q u e el g o b i e r n o es débil e indeciso, p a r e c í a ausen­ te e n el M é x i c o de 1 9 1 0 , a u n q u e se había dado d u r a n t e u n tiempo. Las divisiones e n la clase alta e n t r e los seguidores de Reyes y los "Científicos" habían c r e a d o , quizá p o r prime­ r a vez desde q u e Díaz asumió el poder, la impresión d e q u e el g o b i e r n o n o e r a u n todo fuerte y monolítico. L a entrevis­ ta C r e e l m a n y la t o l e r a n c i a de Díaz a n t e el m o v i m i e n t o de oposición de M a d e r o e n 1 9 0 9 - 1 9 1 0 p u e d e n h a b e r fortale­ cido la impresión de q u e el g o b i e r n o n o e r a lo bastante fuer­ te p a r a i m p o n e r su d o m i n i o . A los ojos d e m u c h a g e n t e , sin e m b a r g o , Díaz l o g r ó q u e se disipara esa sensación d e debilidad e indecisión e n la s e g u n d a m i t a d de 1 9 1 0 . Cuan­ d o desterró a Reyes, detuvo a M a d e r o y falsificó las e l e c c i o ­ n e s sin e n c o n t r a r o p o s i c i ó n activa, m u c h o s s e g u i d o r e s y opositores d e Díaz se c o n v e n c i e r o n de q u e había r e c u p e r a ­ d o el c o n t r o l del país. L a s festividades q u e tuvieron lugar el 1 5 y el 1 6 de s e p t i e m b r e , c o n ocasión del c e n t e n a r i o d e la i n d e p e n d e n c i a , realzaron la i m a g e n de u n g o b i e r n o fuer­ te y estable q u e disfrutaba d e r e c o n o c i m i e n t o i n t e r n a c i o ­ nal. E l desfile de las tropas de élite p o r las calles d e diversas c i u d a d e s dio u n a impresión d e fuerza, al m i s m o tiempo q u e la llegada de d e l e g a c i o n e s de t o d o el m u n d o p a r e c í a darle a Díaz legitimidad i n t e r n a c i o n a l . E n n o v i e m b r e de 1 9 1 0 , Porfirio Díaz p a r e c í a c o n t r o l a r m u y firmemente el país y m u c h o s d e los futuros r e b e l d e s aún se resistían a sublevarse. E s p e r a b a n u n signo de debili­ dad p o r parte del r é g i m e n o q u e algún g r u p o revoluciona­ rio se le e n f r e n t a r a c o n éxito. Así, se c r e ó u n círculo vicio74

so en el q u e casi todos e s p e r a b a n a q u e los demás dieran el p r i m e r paso. E l ú n i c o m o v i m i e n t o r e v o l u c i o n a r i o q u e lo r o m p i ó , q u e p u s o al d e s c u b i e r t o la debilidad del g o b i e r n o y q u e , p o r fin, d e s e n c a d e n ó r e b e l i o n e s e n todo M é x i c o tuvo su c e n t r o e n el estado de C h i h u a h u a . A este r e s p e c t o , C h i h u a h u a d e s e m p e ñ a r í a u n p a p e l similar al d e B o s t o n e n la revolución e s t a d o u n i d e n s e de 1 7 7 6 , París e n la revolución francesa de 1 7 8 9 , P e t r o g r a d o en la revolución rusa de f e b r e r o de 1 9 1 7 , y Moscú y L e n i n g r a d o e n la d e r r o t a d e l g o l p e c o n s e r v a d o r de 1 9 9 1 . Estas c o m p a r a c i o n e s n o se p u e d e n llevar d e m a s i a d o lej o s . París, Petrogrado y Moscú se convirtieron en c e n t r o ideol ó g i c o de la revolución respectiva, l o cual n u n c a sucedió c o n C h i h u a h u a . L o q u e los revolucionarios c h i h u a h u e n s e s tienen e n c o m ú n c o n la g e n t e q u e t o m ó L a Bastilla en París, el 1 4 de j u l i o de 1 7 8 9 , o c o n los manifestantes q u e se opusieron al g o l p e de Moscú, e n agosto d e 1 9 9 1 , es q u e lograr o n m o s t r a r q u e el g o b i e r n o e r a más débil de l o q u e nadie se atrevía a pensar. L a relativa facilidad c o n q u e los rebeldes de París se a p o d e r a r o n de L a Bastilla contribuyó a q u e se p r o d u j e r a n revueltas campesinas e n t o d a F r a n c i a . E l h e c h o de q u e q u i e n e s habían p l a n e a d o el g o l p e d e Moscú n o l o g r a r a n dispersar a los m a n i f e s t a n t e s r e u n i d o s f r e n t e al p a r l a m e n t o ruso fue u n factor decisivo de su d e r r o t a . D e la m i s m a m a n e r a , la i n c a p a c i d a d del g o b i e r n o d e Díaz para p o n e r fin a la rebelión de C h i h u a h u a provocó levantamientos e n m u c h o s lugares de M é x i c o . N o es fácil e x p l i c a r el papel e x c e p c i o n a l q u e d e s e m p e ñ ó C h i h u a h u a e n 1 9 1 0 - 1 9 1 1 y de n u e v o en 1 9 1 3 c o m o catalizador d e la revolución m e x i c a n a . Ciertos f a c t o r e s q u e suscitaron "alzamientos revolucionarios e n otras partes del m u n d o a p e n a s estaban presentes. A u n q u e C h i h u a h u a e r a u n o de los estados q u e m a y o r inversión e x t r a n j e r a y, sobre todo, e s t a d o u n i d e n s e recibía, p o c o s datos sugieren q u e el 75

nacionalismo tuviera u n a importancia decisiva e n el estallido de la revolución d e 1 9 1 0 - 1 9 1 1 . Si b i e n los c o l o n o s m o r m o n e s fueron o b j e t o n o tanto de ataques c o m o de expropiac i o n e s de b i e n e s p o r los r e v o l u c i o n a r i o s , casi n o se causó d a ñ o allí a las h a c i e n d a s o a las m i n a s estadounidenses e n la p r i m e r a fase de la revolución. E s t o es e s p e c i a l m e n t e significativo, d a d o q u e d u r a n t e los p r i m e r o s m e s e s n i n g u n a autoridad c e n t r a l ejerció u n c o n t r o l claro s o b r e los r e b e l des y, p o r tanto, si h u b i e r a existido u n a x e n o f o b i a fuerte y espontánea, n a d i e les h a b r í a p o d i d o i m p e d i r q u e atacaran las p r o p i e d a d e s d e l o s e x t r a n j e r o s . A u n q u e sin d u d a su c o n d u c t a estuvo d e t e r m i n a d a p o r c i e r t o t e m o r a las r e p r e salias estadounidenses, también influía e l h e c h o de q u e los inversionistas extranjeros, especialmente los h a c e n d a d o s , se habían visto forzados, p a r a c o n s e g u i r trabajadores, a ofrec e r salarios altos, m e j o r e s c o n d i c i o n e s , p a g o e n efectivo y n o e n vales, y p l e n a l i b e r t a d de m o v i m i e n t o s . L a m a y o r í a de los h a c e n d a d o s m e x i c a n o s , y p a r t i c u l a r m e n t e los T e r r a zas, n e g a b a n a sus p e o n e s tales privilegios. N o se p u e d e d e c i r t a m p o c o q u e los g o b e r n a n t e s de Chih u a h u a fueran forasteros sin raíces e n el estado, c o m o ocurría e n otras partes de M é x i c o . Nadie tenía raíces más profundas e n C h i h u a h u a q u e los Terrazas. T a m p o c o apareció ningún líder carismático q u e unificara a su a l r e d e d o r a todos los e l e m e n t o s i n c o n f o r m e s . P a n c h o Villa d e s e m p e ñ ó ese papel e n u n a fase posterior de la revolución, p e r o n o e n 1 9 1 0 - 1 9 1 1 . Pascual O r o z c o , el líder militar más i m p o r t a n t e d u r a n t e el estadio inicial de la revolución e n C h i h u a h u a , n u n c a tuvo ese g r a d o d e influencia. N o hay d u d a d e q u e M a d e r o sí e r a u n dirigente carismático, p e r o su p o d e r de c o n v o c a t o r i a fue n a c i o n a l : n o p r o c e d í a de C h i h u a h u a y n o e x p l i c a el papel e x c e p c i o n a l del estado e n esa fase. T a m p o co se p u e d e decir q u e la administración del estado estuviera desorganizada o m o s t r a r a signos d e debilidad e n vísperas 76

d e l a revolución. S o s t e n i d o s p o r sus íntimos vínculos c o n Díaz, Terrazas y C r e e l parecían más p o d e r o s o s q u e n u n c a . L o s factores favorables a la revolución eran de o t r o tipo. U n e l e m e n t o q u e contribuyó a c r e a r u n i d a d e n t r e g r u p o s sociales h e t e r o g é n e o s fue el grado de p o d e r e c o n ó m i c o , social y político - p o c o c o m ú n i n c l u s o p a r a criterios m e x i c a n o s - q u e Terrazas y C r e e l habían a c u m u l a d o . C o m o resultado de esa c o n c e n t r a c i ó n , los más diversos s e g m e n t o s d e la s o c i e d a d se u n i e r o n c o n t r a ellos. C h i h u a h u a también había sido más afectado p o r la crisis e c o n ó m i c a cíclica d e 1 9 0 7 - 1 9 1 0 q u e la mayoría de los demás estados, e n parte d e b i d o a l a cantidad d e inversión e x t r a n j e r a , q u e d e p e n d í a más d e las fluctuaciones e c o n ó m i c a s i n t e r n a c i o n a l e s q u e otras e m p r e s a s de M é x i c o , p e r o a n t e t o d o a q u e esa crisis coincidió c o n tres años de sequía y m a l a s c o s e c h a s q u e h i c i e r o n q u e se dispararan los p r e cios de los a l i m e n t o s y e m p o b r e c i e r o n a g r a n d e s s e c t o r e s del c a m p e s i n a d o , los cuales b u s c a b a n e n vano trabajo en la industria y las minas que habían cerrado. El regreso de miles d e trabajadores migratorios q u e habían p e r d i d o su e m p l e o al n o r t e de la f r o n t e r a agudizó esta crisis. U n a característic a i m p o r t a n t e del m o v i m i e n t o r e v o l u c i o n a r i o d e C h i h u a h u a es q u e fué el único en todo el n o r t e de M é x i c o cuyos dirigentes n o p e r t e n e c í a n a las clases altas. Terrazas y C r e e l habían l o g r a d o a r r u i n a r o c o o p t a r a todos los h a c e n d a d o s q u e e n otros tiempos se habían o p u e s t o a ellos. L o s terraten i e n t e s disidentes d e otros estados, c o m o V e n u s t i a n o Car r a n z a en C o a h u i l a o J o s é María M a y t o r e n a en S o n o r a , n o se decidían a t o m a r las a r m a s c o n t r a el g o b i e r n o de Díaz y lo h i c i e r o n e n u n estadio relativamente tardío d e la revoluc i ó n , e n c a m b i o los d i r i g e n t e s de clase m e d i a de la revolución c h i h u a h u e n s e n o tenían esos escrúpulos. D e i m p o r t a n c i a decisiva p a r a todos los m o v i m i e n t o s r e volucionarios del n o r t e fue la p r o x i m i d a d de Estados U n i 77

dos y la posibilidad de adquirir a r m a s allí, ya fuera legal o i l e g a l m e n t e , y c o n t r a b a n d e a r l a s a través de l a mal guardada frontera. Sin e m b a r g o el e l e m e n t o más i m p o r t a n t e p a r a e x p l i c a r el estallido de la revolución en C h i h u a h u a es la c a p a c i d a d de l u c h a y la c o n f i a n z a e n sí m i s m o s q u e tenían sus habitantes. Habían v e n c i d o a los apaches y e n T o m ó c h i c habían d e r r o t a d o r e p e t i d a m e n t e a u n a fuerza g u b e r n a m e n t a l muy superior e n n ú m e r o y a r m a m e n t o . U n a ventaja de esos antiguos c o l o n o s militares e r a q u e e s t a b a n más c e r c a d e la clase m e d i a u r b a n a q u e m u c h o s h a b i t a n t e s de los p u e b l o s de otras partes de M é x i c o . C o m p a r t í a n u n o r i g e n é t n i c o c o m ú n . L a m a y o r í a de los antig u o s c o l o n o s militares e r a n mestizos o b l a n c o s . L o s indios t a r a h u m a r a s , el g r u p o i n d í g e n a m á s g r a n d e d e C h i h u a hua, sólo participaron m a r g i n a l m e n t e en la revolución. L o s c o l o n o s militares y la clase m e d i a u r b a n a también tenían u n o r i g e n social s e m e j a n t e . Antes d e p e r d e r sus tierras, los c o l o n o s habían sido r a n c h e r o s de clase m e d i a , sin las tradic i o n e s de organización c o m u n a l indígena q u e p r e d o m i n a b a n e n el c e n t r o y el sur del país. Además, d u r a n t e los años d e las guerras a p a c h e s , habían sido h é r o e s p o p u l a r e s cuyas h a z a ñ a s se c a n t a b a n e n t o d o C h i h u a h u a y q u e e r a n recib i d o s e n triunfo en la ciudad capital del estado después de c a d a c a m p a ñ a victoriosa; las simpatías de que g o z a b a n en t o d o el estado fortalecían su m o r a l . D u r a n t e varios meses, los c h i h u a h u e n s e s , c o n m u y escaso apoyo fuera del estado, m a n t u v i e r o n a raya a la élite del ejército federal y d e m o s t r a r o n c o n e l l o la g e n u i n a debilidad del r é g i m e n de Díaz. E s e efecto d e demostración y la e n t r a d a de M a d e r o e n t e r r i t o r i o m e x i c a n o el 1 4 de f e b r e r o t r a n s f o r m a r o n p o r c o m p l e t o el a l c a n c e de la revolución. Estalló e n t o n c e s u n a v e r d a d e r a t o r m e n t a q u e ya n a d a p o d r í a frenar. 78

S u r g i e r o n m o v i m i e n t o s r e v o l u c i o n a r i o s e n los lugares más inesperados. M u c h o s de ellos, p o r supuesto, c a r e c i e r o n de c o n s e c u e n c i a s posteriores e incluso de r e s o n a n c i a . Sólo se g e n e r a r o n m o v i m i e n t o s revolucionarios de g r a n enver­ g a d u r a e n los estados fronterizos del n o r t e y e n el estado d e M o r e l o s , e n el sur d e l país. M u c h o s d e los m o v i m i e n t o s q u e así s u r g i e r o n sólo te­ nían u n c o n t a c t o limitado, si es q u e alguno tenían, c o n la di­ r e c c i ó n n a c i o n a l del Partido A n t i r r e e l e c c i o n i s t a . Algunos dirigentes locales, tales c o m o T o r i b i o Ortega, q u e e n c a b e ­ zó la revolución e n el p u e b l o c h i h u a h u e n s e d e C u c h i l l o P a r a d o , h a b í a n sido j e f e s l o c a l e s d e l P a r t i d o A n t i r r e e l e c ­ c i o n i s t a . O t r o s , c o m o P a n c h o Villa, c a r e c í a n d e filiación política p e r o m a n t e n í a n r e l a c i o n e s p e r s o n a l e s c o n impor­ tantes dirigentes maderistas. O t r o s más, d e q u i e n e s Emilia­ n o Zapata es el m e j o r ejemplo, n o tenían tales ligas políticas o personales. A los p o c o s m e s e s de h a b e r e n t r a d o M a d e r o en México, la dirección d e su partido había logrado c o n t r o l a r de u n a u o t r a f o r m a a la mayoría d e los revolucionarios ( s o b r e to­ d o a los del n o r t e de M é x i c o ) . L a popularidad tanto de Madero c o m o de algunos de sus dirigentes r e g i o n a l e s , j u n t o c o n las armas y m u n i c i o n e s q u e éstos podían p r o p o r c i o n a r , contribuyó a su c r e c i e n t e d o m i n i o s o b r e los m o v i m i e n t o s revolucionarios. Estos m o ­ vimientos n o e r a n de n i n g u n a m a n e r a todos del m i s m o ti­ p o . L a s profundas diferencias q u e había e n t r e sus dirigen­ tes y su diversa composición social se h i c i e r o n c a d a vez más evidentes. E n C o a h u i l a e l m o v i m i e n t o e s t a b a firmemente c o n t r o l a d o p o r la vieja oposición t e r r a t e n i e n t e , cuya prin­ cipal ambición, la de alcanzar el p o d e r a nivel n a c i o n a l , es­ taba a p u n t o de cumplirse. L o s dirigentes, M a d e r o y aliados e x reyistas tales c o m o Venustiano C a r r a n z a y Felicitas Villar r e a l , d e s e a b a n e n c a u z a r la revolución p o r c o n d u c t o s ex79

elusivamente políticos e i m p e d i r de a n t e m a n o c u a l q u i e r ref o r m a social profunda. Sus adeptos f o r m a b a n u n a b a n i c o bastante h e t e r o g é n e o de h a c e n d a d o s , m i e m b r o s de la clase m e d i a , trabajadores desempleados, c a m p e s i n o s despojados de sus tierras y p e o n e s de h a c i e n d a fieles a sus patrones. E n S o n o r a , el m o v i m i e n t o m a d e r i s t a se p a r e c í a al de Coahuila, p e r o n o e r a idéntico. También allí estaba e n man o s de los h a c e n d a d o s , a u n q u e e n este caso se trataba de u n g r u p o más débil cuya ambición se limitaba a apoderarse del c o n t r o l de su estado. L o s h a c e n d a d o s s o n o r e n s e s , com o l o s c o a h u i l e n s e s , q u e r í a n r e f o r m a s políticas p e r o se o p o n í a n a las sociales. G o z a b a n del apoyo d e g r u p o s similares, p e r o c o n la i m p o r t a n t e a ñ a d i d u r a del g r u p o constit u i d o p o r los i n d i o s yaquis. E l d i r i g e n t e d e l m o v i m i e n t o m a d e r i s t a e n S o n o r a , J o s é María M a y t o r e n a , h e r e d e r o d e u n a vieja dinastía t e r r a t e n i e n t e a q u i e n h a b í a desplazado d e l p o d e r el g r u p o T o r r e s - C o r r a l , a p o y a d o p o r Díaz, e r a u n a n t i g u o p r o t e c t o r de los yaquis. C u a n d o , h a c i a 1 9 0 0 y c o n el fin de aplastar su m o v i m i e n t o g u e r r i l l e r o , las autoridades m e x i c a n a s d e c i d i e r o n d e p o r t a r a todos los yaquis de S o n o r a a Yucatán y a otros estados r e m o t o s , Maytorena, q u e h a b í a e m p l e a d o a m u c h o s de e l l o s y q u e s i e m p r e h a b í a asumido el papel de p r o t e c t o r de los yaquis q u e vivían c e r c a d e sus haciendas, se o p u s o a la deportación. S e s u c e d i e r o n e n f r e n t a m i e n t o s e n t r e M a y t o r e n a y el g o b i e r n o del estado d e S o n o r a , q u e c u l m i n a r o n c o n su detención y e n c a r c e l a m i e n t o t e m p o r a l . A c a m b i o de su v a l e r o s a actitud, p o d í a c o n t a r a h o r a c o n el apoyo ferviente de sus protegidos yaquis. 87

A d i f e r e n c i a d e lo s u c e d i d o e n C o a h u i l a y S o n o r a , los movimientos revolucionarios que surgieron en Morelos y C h i h u a h u a n o f u e r o n c o n t r o l a d o s y dirigidos p o r los hacendados. E n Morelos esto n o resultaba s o r p r e n d e n t e , dado q u e p o r p r i n c i p i o dé- c u e n t a s se trataba de u n m o v i m i e n t o e x c l u s i v a m e n t e c a m p e s i n o . A d e m á s , e n c o n t r a s t e c o n lo 80

o c u r r i d o en otros estados, sus participantes se habían organizado ya m u c h o antes de q u e M a d e r o se p r e s e n t a r a c o m o c a n d i d a t o a la p r e s i d e n c i a y h a b í a n i n t e n t a d o e l e g i r c o m o g o b e r n a d o r del estado a Patricio Leyva, u n c a n d i d a t o favorable a los c a m p e s i n o s , c o n la e s p e r a n z a d e q u e det u v i e r a el d e s p o j o d e s p i a d a d o d e t i e r r a s q u e sufrían las c o m u n i d a d e s c a m p e s i n a s a m a n o s de los h a c e n d a d o s azucareros. Al ser d e r r o t a d o Leyva p o r el aparato electoral porfirista, los c a m p e s i n o s d e c i d i e r o n a p o y a r al h a c e n d a d o M a d e r o , el c a n d i d a t o de oposición más p r o m e t e d o r p a r a ellos después de Leyva. P e r o p a r a e n c a b e z a r l o s e l i g i e r o n a u n o de ellos m i s m o s , u n c a m p e s i n o d e A n e n e c u i l c o llamad o E m i l i a n o Zapata. 88

E l m o v i m i e n t o revolucionario más fuerte del país se desarrolló e n C h i h u a h u a . Este t a m p o c o estaba dirigido p o r los h a c e n d a d o s , p o r la sencilla razón d e que casi n o había h a c e n d a d o s d e oposición e n C h i h u a h u a : Luis T e r r a z a s y su g r u p o d o m i n a n t e h a b í a n l o g r a d o forjar, de u n a u o t r a m a n e r a , alianzas c o n todos los g r a n d e s t e r r a t e n i e n t e s del e s t a d o m e d i a n t e ligas e c o n ó m i c a s o m a t r i m o n i a l e s . E l movimiento revolucionario chihuahuense, que era una coalición de la clase m e d i a , los o b r e r o s y los c a m p e s i n o s , reclutó a sus dirigentes políticos y militares casi exclusivam e n t e e n t r e la clase m e d i a . 89

A b r a h a m González, d i r i g e n t e d e l P a r t i d o A n t i r r e e l e c cionista e n el estado, descendía de u n a de las p r i n c i p a l e s familias c h i h u a h u e n s e s y e r a u n e x r a n c h e r o q u e n o había p o d i d o s o s t e n e r s e c o n t r a la c o m p e t e n c i a de las g r a n d e s h a c i e n d a s , s o b r e t o d o las p e r t e n e c i e n t e s al clan TerrazasC r e e l : U n o de los dirigentes militares del m o v i m i e n t o rev o l u c i o n a r i o de C h i h u a h u a , Pascual O r o z c o , e r a d u e ñ o de r e c u a s de muías de c a r g a y su r e s e n t i m i e n t o c o n t r a el g o b i e r n o del estado tenía su o r i g e n e n las i m p o r t a n t e s c o n c e siones q u e éste le había o t o r g a d o a u n rival. Silvestre T e 90

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rrazas, el principal p r e c u r s o r intelectual .y m e n t o r d e la revolución en C h i h u a h u a , e r a p a r i e n t e l e j a n o del clan T e r r a zas y, o b v i a m e n t e , la oveja n e g r a de la familia, ya q u e dur a n t e a ñ o s había p u b l i c a d o el periódico d e oposición más influyente del estado - y p o r m u c h o t i e m p o el ú n i c o - , El Correo de Chihuahua, y había sido e n c a r c e l a d o varias veces p o r el g o b i e r n o estatal q u e dirigían sus parientes. 92

A pesar de su afinidad c o n la clase media, m u c h o s c a m p e sinos pusieron la dirección local del m o v i m i e n t o e n m a n o s d e sus propios h o m b r e s . T o r i b i o O r t e g a , q u i e n encabezó a los habitantes de su p u e b l o de C u c h i l l o P a r a d o c u a n d o éstos se r e b e l a r o n el 1 8 d e n o v i e m b r e , llevaba a ñ o s actuando c o m o vocero de los campesinos. H e l i o d o r o Arias O l e a , el portavoz d e los c a m p e s i n o s d e Bachíniva, h a b í a i n t e n t a d o durante m u c h o tiempo h a c e r destituir al alcalde c o r r u p to n o m b r a d o p o r el g o b i e r n o del estado. D i r i g e n t e c a m p e s i n o d e tipo clásico, Arias O l e a p u d o e n c a b e z a r a los habitantes de su p u e b l o e n la l u c h a . 93

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Sólo un gran dirigente del movimiento revolucionario de C h i h u a h u a se p u e d e decir que surgió de las filas d e ese camp e s i n a d o : F r a n c i s c o Villa. C i e r t a m e n t e , su vinculación o filiación c o n ese g r u p o n o está del t o d o clara. Sus a n t e c e dentes eran s u m a m e n t e variados, ya que había sido p e ó n de hacienda, m i n e r o , bandido, comerciante... y m u c h o de todo ello envuelto e n la leyenda. Todavía se discute la autenticidad de la versión según la cual se convirtió en b a n d i d o porq u e m a t ó a u n h a c e n d a d o que había violado a su h e r m a n a , p e r o su trayectoria c o m o ladrón de ganado n o se discute. 95

A n t e s de la revolución, el abigeato n o e r a m a l visto p o r u n gran s e c t o r de la población de C h i h u a h u a p o r q u e , hasta 1 8 8 5 , todos tenían acceso a las i n n u m e r a b l e s cabezas de g a n a d o sin d u e ñ o q u e pastaban en las vastas tierras públicas del estado. Después de ese a ñ o , c u a n d o cesaron las guerras c o n t r a los a p a c h e s y los ferrocarriles enlazaron al esta82

do c o n Estados U n i d o s y c o n el resto de M é x i c o , los h a c e n d a d o s c o m e n z a r o n a e x p o r t a r g a n a d o y a a p r o p i a r s e las tierras públicas. E l d e r e c h o tradicional del p u e b l o a dispon e r del g a n a d o "salvaje" fue abolido; p e r o a los ojos de muc h o s c a m p e s i n o s c h i h u a h u e n s e s Villa n o había h e c h o sino s e n c i l l a m e n t e r e s t a b l e c e r u n privilegio. 96

El abigeato, sin e m b a r g o , n o e r a el único vínculo e n t r e Villa y esos c a m p e s i n o s militantes. E n los años inmediatam e n t e anteriores al estallido de la revolución, Villa se había establecido c e r c a del p u e b l o de S a n Andrés, e x c o l o n i a militar q u e sostenía u n a p r o l o n g a d a disputa s o b r e tierras e i m p u e s t o s c o n la oligarquía y el g o b i e r n o d e l e s t a d o . E n 1 9 0 8 , el p u e b l o se h a b í a r e b e l a d o c o n t r a los i m p u e s t o s . E s e l e v a n t a m i e n t o ( e n el cual n o participó Villa) fue aplastado, p e r o m u c h o s de los insurgentes se u n i e r o n dos años más tarde a Villa c u a n d o éste se levantó en armas p a r a apoyar a M a d e r o . A pesar de estas ligas c o n la c o m u n i d a d de u n pueblo particular, Villa n o se convirtió en u n dirigente campesino tradicional, c o m o E m i l i a n o Zapata e n M o r e l o s . M u c h o s d e los h o m b r e s q u e se le u n i e r o n - c o m p a ñ e r o s d e sus días d e bandidaje, c o m o Tomás Urbina, administradores d e haciendas, c o m o Nicolás F e r n á n d e z , y capataces de r a n c h o s ganaderos, c o m o Fidel Ávila, q u e más tarde sería g o b e r n a d o r de C h i h u a h u a - difícilmente podrían llamarse c a m p e s i n o s . E s t a h e t e r o g e n e i d a d e r a característica de u n g r a n segm e n t o del ejército r e v o l u c i o n a r i o d e C h i h u a h u a , q u e n o sólo estuvo f o r m a d o p o r campesinos y m i e m b r o s de la clase m e d i a , s i n o t a m b i é n p o r o b r e r o s ( f u n d a m e n t a l m e n t e ferrocarrileros) , mineros y un gran número de desempleados, c o n f r e c u e n c i a los más fácilmente reclutables. F u e este ejército, c o m a n d a d o p o r Pascual O r o z c o y P a n c h o Villa, el q u e g a n ó la batalla decisiva de la revolución al capturar la c i u d a d fronteriza de Ciudad J u á r e z , e n 1 9 1 1 . 97

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M a d e r o , q u e se h a b í a trasladado d e E s t a d o s U n i d o s a C h i h u a h u a para dirigir la revolución, e n c o n t r ó allí su más i m p o r t a n t e base de poder. E l débil ejército de Díaz, cuyos g e n e r a l e s e r a n ya d e m a s i a d o viejos y cuyos recursos h u m a ­ n o s y materiales verdaderos estaban m u y p o r debajo d e sus niveles n o m i n a l e s d e b i d o a la c o r r u p c i ó n generalizada, se m o s t r a b a cada vez m e n o s capaz de d o m i n a r la situación. E n esta etapa de la revolución se h i c i e r o n sentir las c o n ­ s e c u e n c i a s de la t e r c e r a c i r c u n s t a n c i a especial q u e distin­ guía a México: la rivalidad e n t r e Estados U n i d o s y E u r o p a p o r la h e g e m o n í a e n el país. E l g o b i e r n o e s t a d o u n i d e n s e y p r o b a b l e m e n t e también sus h o m b r e s de n e g o c i o s le c o b r a ­ r o n e n t o n c e s a Díaz sus políticas p r o e u r o p e a s . A u n q u e la p o s t u r a oficial d e E s t a d o s U n i d o s fue de n e u t r a l i d a d , e n m u c h o s aspectos su actitud fue desfavorable para Díaz. Du­ rante meses el g o b i e r n o estadounidense había p e r m i t i d o a M a d e r o , residente en Estados U n i d o s , h a c e r sus preparati­ vos p a r a la l u c h a a r m a d a sin mayores i n t e r f e r e n c i a s ; tam­ p o c o había opuesto obstáculos serios al envío de a r m a s es­ t a d o u n i d e n s e s a los revolucionarios. E n m a r z o de 1 9 1 1 , sin e m b a r g o , E s t a d o s U n i d o s c o n ­ c e n t r ó grandes unidades militares e n la f r o n t e r a m e x i c a n a y envió b a r c o s de g u e r r a a puertos m e x i c a n o s . Estos pasos fueron e n e x t r e m o perjudiciales p a r a Díaz. P o r u n a parte, e x p r e s a b a n c l a r a m e n t e q u e el g o b i e r n o e s t a d o u n i d e n s e ya n o lo c o n s i d e r a b a capaz de c o n t r o l a r el país; p o r o t r a par­ te, d a b a n a m u c h o s m e x i c a n o s la i m p r e s i ó n d e q u e Díaz d e s e a b a la intervención e s t a d o u n i d e n s e . También hay in­ dicios, a u n q u e p o r el m o m e n t o n o se p u e d e demostrar n a d a al r e s p e c t o , de q u e la S t a n d a r d O i l C o m p a n y p r o p o r c i o n ó i m p o r t a n t e asistencia al m o v i m i e n t o maderista. L a actitud de Estados U n i d o s , la victoria de las fuerzas de M a d e r o e n Ciudad J u á r e z y la i n c a p a c i d a d del g o b i e r n o p a r a s o f o c a r los l e v a n t a m i e n t o s q u e se s u c e d í a n e n m u 84

chas partes del país, d e m o s t r a r o n la debilidad del ejército de Díaz y la fragilidad de su d o m i n i o . E n este p u n t o , la oligarquía se mostró dispuesta a a b a n d o n a r a Díaz c o n tal de salvar el sistema. E n c o n t r ó oídos receptivos e n el ala c o n servadora del movimiento maderista, cada vez más temerosa de q u e la revolución c r e c i e r a y cuya actitud se volvía más c o n c i l i a d o r a c o n f o r m e la revolución se p r o p a g a b a . L a influencia de este g r u p o fue i n d u d a b l e m e n t e u n factor decisivo para la f i r m a del T r a t a d o d e Ciudad J u á r e z e n 1 9 1 1 . E n mayo de ese a ñ o , la situación se m o s t r a b a especialm e n t e favorable para los revolucionarios. T o d o el país estaba c o n m o c i o n a d o tras la t o m a de C i u d a d J u á r e z p o r las tropas d e M a d e r o . E l g o b i e r n o d e Díaz n o p o d í a tardar más de unas semanas - c u a n d o m u c h o u n o s m e s e s - en hundirse p o r c o m p l e t o . P e r o esto n o e r a lo q u e quería M a d e r o . E n vez d e e m p r e n d e r la destrucción definitiva del sistema, inició n e g o c i a c i o n e s para llegar a u n c o m p r o m i s o c o n los porfiristas. E l ala radical del movimiento revolucionario le advirtió enérgicamente en c o n t r a de cualquier c o m p o n e n d a . "Las r e v o l u c i o n e s son s i e m p r e o p e r a c i o n e s dolorosísimas p a r a el c u e r p o social", le escribió Luis C a b r e r a , u n o de los intelectuales revolucionarios más destacados. P e r o el c i r u j a n o tiene a n t e t o d o el d e b e r de n o c e r r a r la h e r i d a antes d e h a b e r l i m p i a d o la g a n g r e n a . L a operación, n e c e s a r i a o n o , h a c o m e n z a d o ; usted abrió la herid a y usted está obligado a cerrarla; p e r o guay d e usted,' si a c o b a r d a d o a n t e la vista de la sangre o c o n m o v i d o p o r los g e m i d o s d e d o l o r d e n u e s t r a P a t r i a c e r r a r a p r e c i p i t a d a m e n t e l a h e r i d a sin h a b e r l a d e s i n f e c t a d o y sin h a b e r a r r a n c a d o el mal q u e se p r o p u s o usted extirpar; el sacrificio h a b r í a sido inútil y la historia m a l d e c i r á el n o m b r e d e usted.

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C a b r e r a c o n m i n a b a a M a d e r o a resolver los p r o b l e m a s e c o n ó m i c o s y sociales d e México, puesto q u e "las necesida­ des políticas y d e m o c r á t i c a s n o s o n e n el f o n d o m á s q u e m a n i f e s t a c i o n e s de las n e c e s i d a d e s e c o n ó m i c a s " . 9S

P e r o M a d e r o n o hizo caso de estas advertencias, y el 2 1 de mayo de 1 9 1 1 firmó el Tratado de Ciudad Juárez. A u n q u e se exigía la eliminación de Díaz y d e su vicepresidente, Ra­ m ó n Corral, también se aceptaba dejar en pie instituciones esenciales del r é g i m e n porfirista, p r i n c i p a l m e n t e el ejérci­ to federal, y d e j a b a e n p o s i c i o n e s clave del nuevo g o b i e r n o provisional a porfiristas y n o a r e v o l u c i o n a r i o s . F r a n c i s c o L e ó n de la B a r r a , que había sido e m b a j a d o r del g o b i e r n o de Díaz e n Estados U n i d o s , fue n o m b r a d o p r e s i d e n t e interi­ n o . Además, se había de licenciar a las tropas revolucionarias tan p r o n t o c o m o fuera posible. L a p r i n c i p a l t a r e a del g o ­ b i e r n o provisional e r a la de organizar las e l e c c i o n e s e n el m e n o r t i e m p o posible. Visto e n c o n j u n t o , el Tratado de Ciudad Juárez implicaba el fin de Díaz, p e r o c o n s e r v a b a el viejo aparato estatal, in­ cluidos el ejército, el sistema judicial y el Congreso. N o decía u n a palabra a c e r c a d e c a m b i o s sociales de ningún tipo, de r e f o r m a agraria o de la abolición del sistema de servidum­ b r e p o r deudas. M u c h o s de los seguidores de M a d e r o vieron al tratado c o m o el principio del fin del movimiento revolu­ cionario. M a d e r o siguió o b s t i n a d a m e n t e el c a m i n o q u e había ele­ gido. D u r a n t e c i n c o meses, sin presentar la m e n o r objeción, permitió al g o b i e r n o provisional de D e la B a r r a h a c e r casi t o d o lo p o s i b l e p o r d e s t r u i r la revolución. E l e m b a j a d o r alemán-Paul von H i n t z e , m u y c e r c a n o a D e la B a r r a , des­ cribió su política c o n las siguientes palabras: D e la B a r r a q u i e r e a c o m o d a r s e c o n dignidad al inevita­ b l e avance de la influencia e x revolucionaria, mientras al 86

m i s m o tiempo a c e l e r a el c o l a p s o generalizado del partido maderista, p o n i e n d o así, c o n el tiempo, sobre u n a base más firme la autoridad del g o b i e r n o legal. A g r a n d e s rasgos su p r o y e c t o h a sido, hasta a h o r a , u n é x i t o . " L o s p r i m e r o s m e s e s del r é g i m e n d e M a d e r o Después de las e l e c c i o n e s , en las q u e obtuvo u n a c l a r a victoria, M a d e r o asumió la p r e s i d e n c i a . Siguió sin e m b a r g o u s a n d o c o m o su base de p o d e r a las antiguas fuerzas porfiristas, d e j a n d o al aparato estatal e n sus m a n o s y permitiéndoles r e t e n e r puestos clave e n su g a b i n e t e . Reclutó c o m o secretarios a m u c h o s m i e m b r o s d e su p r o p i a familia: su tío E r n e s t o fue n o m b r a d o s e c r e t a r i o d e H a c i e n d a ; su p r i m o Rafael H e r n á n d e z , secretario de F o m e n t o ; su p a r i e n t e político, González Salas, s e c r e t a r i o d e G u e r r a y M a r i n a , y su h e r m a n o Gustavo fue su m a n o d e r e c h a y ayudante extraoficial. También invitó a f o r m a r parte de su gabinete a algunos dirigentes del m o v i m i e n t o r e v o l u c i o n a r i o c o m o A b r a h a m González, a q u i e n n o m b r ó s e c r e t a r i o de G o b e r n a c i ó n , y M i g u e l Díaz L o m b a r d o , q u e fue su s e c r e t a r i o d e I n s t r u c ción Pública. Carteras tan i m p o r t a n t e s c o m o l a del secretario de R e l a c i o n e s E x t e r i o r e s siguieron, sin e m b a r g o , en man o s d e porfiristas e m p e d e r n i d o s , c o m o M a n u e l C a l e r o . M u c h o s o b s e r v a d o r e s c o n t e m p o r á n e o s y, m á s tarde, alg u n o s historiadores h a n visto e n la actitud de M a d e r o u n a expresión d e i n g e n u a falta de r e a l i s m o . S u declaración: "Si t e n e m o s l i b e r t a d , todos n u e s t r o s p r o b l e m a s están resueltos", se cita c o m o demostración de que, en realidad, n o tenía n i n g ú n p r o g r a m a p a r a a s e g u r a r la estabilidad o r e s o l v e r los m a l e s s o c i a l e s y e c o n ó m i c o s q u e a g o b i a b a n al país. Sin e m b a r g o , si u n o e x a m i n a más d e c e r c a su política e i n t e n t a trazar sus a n t e c e d e n t e s , resulta c l a r o que n o e r a d e ningun a m a n e r a u n s o ñ a d o r fuera de este m u n d o , movido p o r 87

abstractas influencias espiritistas, sino más b i e n u n político p e r f e c t a m e n t e c o h e r e n t e q u e r e f l e j a b a e n su visión d e l m u n d o la ideología de la clase t e r r a t e n i e n t e , t e ñ i d a de u n a b u e n a dosis de filantropía. M a d e r o c o m p a r t í a dos c o n v i c c i o n e s f u n d a m e n t a l e s c o n los "Científicos" porfiristas: e n p r i m e r lugar, que sólo u n fluj o c o n t i n u o de nuevos capitales e x t r a n j e r o s le permitiría a México modernizarse, aunque, p o r supuesto, era imperativo r e g l a m e n t a r ese flujo m e j o r que e n el régimen de Díaz, c o n el fin de evitar los abusos d e los m o n o p o l i o s estadounidenses; s e g u n d o , q u e p a r a m o d e r n i z a r la agricultura m e x i c a n a e r a n indispensables las g r a n d e s p r o p i e d a d e s agrarias. L a s h a c i e n d a s , p o r supuesto, debían ser administradas p o r hac e n d a d o s progresistas, j u s t o s y generosos, y tendrían q u e ser abolidos m e d i o s d e explotación tan p o c o liberales c o m o la servidumbre p o r deudas. Así pues, M a d e r o estaba d e acuerd o e n lo esencial c o n los "Científicos" e n q u e el sistema soc i o e c o n ó m i c o e x i s t e n t e e r a el ú n i c o r a c i o n a l y h a b í a q u e conservarlo. S e distinguía de ellos p o r su c r e e n c i a e n que, para c o n s e r v a r el sistema, e r a n e c e s a r i o i n t e g r a r m u c h o más a la clase m e d i a e n el p r o c e s o político. L a d e m o c r a c i a política e r a u n paso e n esa dirección. Permitiría a l a clase m e dia c o m p a r t i r el ejercicio del p o d e r tanto a nivel local c o m o estatal, a u n q u e n o t a n t o a nivel n a c i o n a l . T a m b i é n p o n dría fin a aquellas medidas e c o n ó m i c a s q u e , c o m o los impuestos desiguales, habían perjudicado p a r t i c u l a r m e n t e a la clase m e d i a e n ascenso. L a preservación del sistema también exigía desviar del c a m i n o de la revolución a los diversos m o v i m i e n t o s o b r e r o s y e n c a m i n a r l o s p o r la vía de la evolución, legalizando las h u e l g a s y los sindicatos. P e r o l a preservación del sistema también requería p a r a r e n s e c o a los m o v i m i e n t o s c a m p e s i n o s radicales q u e exigían la r e f o r m a a g r a r i a i n m e d i a t a . Al parecer, esta consideración p r i m o r dial llevó a M a d e r o a dejar intacto el viejo ejército federal.

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Esta decisión, sin e m b a r g o , fue la q u e más irritó incluso a a q u e l l o s m i e m b r o s d e las clases m e d i a s y altas q u e e n o t r o s aspectos e s t a b a n d e a c u e r d o c o n él. M u c h o s d e los maderistas venían del n o r t e del país y n o se sentían a m e n a ­ zados n i se veían m a y o r m e n t e afectados p o r las d e m a n d a s campesinas; n o entendían, pues, la tenacidad c o n q u e M a ­ d e r o se aferraba al viejo ejército federal, y le advirtieron re­ petidas veces del p e l i g r o m o r t a l q u e i m p l i c a b a su c o n s e r ­ vación. "Dejar e n pie al ejército federal e n los m o m e n t o s en q u e e n t r a n e n acción los e l e m e n t o s n o desaparecidos del antiguo régimen, y h a c e r d e s a p a r e c e r las fuerzas revolucio­ narias, es tanto c o m o abrir el c a m i n o y la victoria a la reac­ c i ó n . " P e r o M a d e r o se n e g ó a e s c u c h a r estos c o n s e j o s . Hasta el último día q u e se mantuvo e n su cargo, antes de ser asesinado p o r oficiales d e ese m i s m o ejército federal, Ma­ d e r o lo consideró la p i e d r a a n g u l a r d e su régimen. C o n su ayuda había tratado d e librar u n a batalla en dos frentes si­ m u l t á n e o s : c o n t r a los r e v o l u c i o n a r i o s r a d i c a l e s q u e exi­ gían c a m b i o s sociales, p o r u n a parte, y p o r la otra, c o n t r a los c o n s e r v a d o r e s , q u e i n t e n t a b a n r e c u p e r a r el p o d e r ab­ soluto tanto tiempo d e t e n t a d o . 100

L a p r i m e r a y más r u d a confrontación d e M a d e r o e n esa batalla fue c o n el c a m p e s i n a d o revolucionario. S u política r e s p e c t o a la cuestión c a m p e s i n a se expresó c o n la mayor c l a r i d a d e n sus r e l a c i o n e s c o n el Ejército L i b e r t a d o r del Sur, e n c a b e z a d o p o r E m i l i a n o Zapata. C u a n d o se r e u n i ó c o n este último p o r p r i m e r a vez, el 7 y 8 de j u n i o d e 1 9 1 1 , Zapata formuló tres d e m a n d a s : la restitución de las tierras e x p r o p i a d a s a los c a m p e s i n o s , el e s t a b l e c i m i e n t o d e u n a administración g u b e r n a m e n t a l revolucionaria e n el estado de M o r e l o s y la r e t i r a d a de las tropas del viejo ejército de Porfirio Díaz. M a d e r o le explicó q u e el p r o b l e m a d e devol­ ver la tierra a los c a m p e s i n o s exigía serios estudios y exhaus­ tivas investigaciones, y q u e n o se p o d í a resolver d e i n m e 89

diato. Sí cedió, sin e m b a r g o , e n dos puntos, a c o n d i c i ó n d e q u e Zapata disolviera su ejército: se n o m b r a r í a a u n m a d e rista, a j e n o al e s t a d o , c o m o g o b e r n a d o r d e M o r e l o s - e l c a n d i d a t o q u e sugirió Zapata ni siquiera se t o m ó e n cuent a - , y se a c u a r t e l a r í a n e n M o r e l o s tropas r e v o l u c i o n a r i a s integradas al ejército federal. P e r o n i los h a c e n d a d o s , n i el g o b i e r n o provisional, n i el ejército federal estaban dispuestos a r e s p e t a r siquiera estos a c u e r d o s . L a s tropas federales entraron en el estado y n o tardaron en t e n e r c h o q u e s c o n los zapatistas. M a d e r o , a u n q u e protestó c o n t r a las a c c i o n e s del g o b i e r n o provisional, n o p o d í a o n o q u e r í a r e f r e n a r a las tropas federales, y p r o n t o estalló u n a v e r d a d e r a g u e r r a e n Morelos. L o s c o m b a t e s c o n t i n u a r o n incluso después de q u e M a d e r o o c u p ó la p r e s i d e n c i a . 101

Zapata, d e c e p c i o n a d o p o r las a c c i o n e s del g o b i e r n o de M a d e r o , se levantó c o n t r a éste el 2 5 de n o v i e m b r e de 1 9 1 1 , p r o c l a m a n d o el P l a n d e Ayala. E n él exigía la restitución d e todas las tierras expropiadas a las c o m u n i d a d e s indígenas, la distribución d e la t e r c e r a p a r t e d e las tierras de las h a c i e n d a s e n t r e los c a m p e s i n o s sin tierra, y l a e x p r o p i a ción y repartición d e todas aquellas h a c i e n d a s cuyos dueñ o s h u b i e r a n c o m b a t i d o c o n t r a la revolución. Este p l a n se convirtió e n el p r o g r a m a de la l u c h a c a m p e s i n a revolucion a r i a e n el sur de M é x i c o d u r a n t e la siguiente d é c a d a . 102

A pesar de q u e M a d e r o n o había llevado a c a b o ningún c a m b i o social i m p o r t a n t e , se veía o b l i g a d o a enfrentarse a la oposición c a d a día m a y o r de las fuerzas porfiristas, q u e urdían u n c o m p l o t tras o t r o c o n t r a él. P a r a los porfiristas, los p o c o s rostros nuevos e n el viejo aparato eran ya d e m a siados. También c o n s i d e r a b a n q u e la c a m p a ñ a de M a d e r o c o n t r a Zapata e r a e n e x c e s o m o d e r a d a . M a d e r o m i s m o n o h a b í a p r o p u e s t o u n a sola ley r e f e r e n t e a la r e f o r m a agraria, p e r o la fuerte ala radical de su partido, a u t o d e n o m i n a d a los " R e n o v a d o r e s " , a b o g a b a c o n e n t u s i a s m o p o r tales 90

r e f o r m a s . L u i s C a b r e r a , u n o de los p r i n c i p a l e s renovado­ res, e n u n discurso q u e p r o n u n c i ó a n t e el C o n g r e s o el 3 de d i c i e m b r e d e 1 9 1 2 , y q u e fue a m p l i a m e n t e c o m e n t a d o , describió a g r a n d e s rasgos la p e n o s a situación e n q u e se hallaban los c a m p e s i n o s y pidió e n é r g i c a m e n t e u n a refor­ m a agraria. L o s porfiristas t e m i e r o n q u e M a d e r o siguiera ese c a m i n o . 103

Sin e m b a r g o , el principal objetivo de los "Científicos" era r e c u p e r a r la o m n i p o t e n c i a de q u e habían gozado e n todo el país bajo el r é g i m e n de Díaz. C o n ese fin, c o m b a t i e r o n c o n e n c o n o creciente a Madero, p o r medios tanto legales co­ m o ilegales, a p r o v e c h a n d o las libertades democráticas fo­ mentadas p o r el propio Madero. El c a m p o d e batalla legal lo constituyeron la p r e n s a y el C o n g r e s o . M a d e r o , efectivamente, había instituido la ple­ n a libertad de prensa. Sin e m b a r g o , n i Zapata n i los sindi­ catos p u d i e r o n h a c e r uso de esta libertad, p o r q u e carecían d e m e d i o s p a r a p u b l i c a r sus propios periódicos. E l m i s m o partido maderista n o tenía sino u n solo periódico, La Nue­ va Era. A u n q u e el g o b i e r n o había c o m p r a d o la mayoría de las a c c i o n e s de Ellmparáal, ó r g a n o propagandístico del vie­ j o régimen, n o había c a m b i a d o el c u e r p o de r e d a c c i ó n . ' T o d o s los demás periódicos seguían e n m a n o s d e los porfi­ ristas y d i a r i a m e n t e atacaban c o n gran ferocidad al nuevo presidente. A d e m á s , surgió t o d a u n a ola de nuevas publi­ caciones, subsidiadas p o r los porfiristas, q u e d e j a b a n muy atrás a las d e m á s e n l a v i r u l e n c i a d e sus ataques c o n t r a e l nuevo g o b i e r n o . 04

El sistema p a r l a m e n t a r i o , i n t r o d u c i d o p o r M a d e r o , también-obró p r i n c i p a l m e n t e e n beneficio d e las fuerzas porfi­ ristas. Ni Zapata ni los sindicatos estaban representados e n el C o n g r e s o . A u n q u e los maderistas tenían mayoría, sólo u n r e d u c i d o n ú m e r o d e ellos, los "Renovadores", e r a n ver­ daderos revolucionarios q u e exigían c a m b i o s radicales e n 91

la estructura social. L o s demás "maderistas" mantenían fuer­ tes ligas ideológicas y sociales c o n el sistema de Díaz. E l equi­ librio de fuerzas e n t r e los diputados facilitaba las a c c i o n e s d e los porfiristas, q u e c o n t a b a n a p r o x i m a d a m e n t e c o n la q u i n t a p a r t e . E n el C o n g r e s o , p e r s i g u i e r o n f u n d a m e n t a l ­ m e n t e tres objetivos: desacreditar p o r c o m p l e t o , m e d i a n t e discursos propagandísticos agresivos, al r é g i m e n de Made­ r o ; i m p e d i r c u a l q u i e r viraje h a c i a el c a m b i o social, y parali­ zar el aparato g u b e r n a m e n t a l , p a r a c o n t r i b u i r al triunfo de los conspiradores. Las c o n s p i r a c i o n e s f u e r o n el s e g u n d o , e ilegal, t e r r e n o e n que operó la oposición. Facilitaban sus actividades el fun­ c i o n a m i e n t o p r á c t i c a m e n t e i n a l t e r a d o del antiguo ejército porfirista y la desmovilización rápida d e los ejércitos revo­ lucionarios. L a p r i m e r a conspiración fue u n i n t e n t o de g o l p e e n di­ c i e m b r e de 1 9 1 1 , c u a n d o el g e n e r a l B e r n a r d o Reyes trató d e t o m a r el poder. Reyes c r u z ó la f r o n t e r a d e s d e E s t a d o s U n i d o s el 1 3 de d i c i e m b r e y llamó al p u e b l o a levantarse c o n t r a M a d e r o . F u e u n total fracaso. L a victoria d e M a d e r o todavía estaba fresca y tenía d e m a s i a d o apoyo p o p u l a r pa­ r a q u e la conspiración tuviera éxito. Además, las antiguas fuerzas porfiristas todavía n o se r e c u p e r a b a n d e su d e r r o t a y m u c h o s d e ellos n o c o n f i a b a n e n Reyes. P o r o t r a parte, M a d e r o p a r e c í a g o z a r todavía d e l apoyo e s t a d o u n i d e n s e . E l 2 5 de d i c i e m b r e , Reyes se rindió al ejército y declaró: P a r a efectuar la contrarrevolución llamé a los revolucio­ narios d e s c o n t e n t o s , al Ejército y al p u e b l o , y al e n t r a r al país p r o c e d e n t e de los Estados Unidos, ni u n solo h o m b r e h a acudido a m i demanda. Esta demostración patente del g e n e r a l sentir de la Nación, m e o b l i g a a i n c l i n a r m e de­ c l a r a n d o la imposibilidad de h a c e r la g u e r r a . 105

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M u c h o más grave fue la insurrección de Pascual O r o z c o , el e x g e n e r a l r e v o l u c i o n a r i o del n o r t e de M é x i c o cuyas a m b i c i o n e s había frustrado M a d e r o al n o apoyar su candidatura p a r a g o b e r n a d o r de C h i h u a h u a . Pascual O r o z c o se n e g ó a c o n f o r m a r s e c o n el n o m b r a m i e n t o de c o m a n d a n t e de la milicia estatal d e C h i h u a h u a , q u e le o t o r g ó M a d e r o j u n t o c o n u n a g e n e r o s a c o m p e n s a c i ó n de c i e n m i l pesos p o r sus servicios a la revolución. O r o z c o r e s p o n d i ó organ i z a n d o su p r o p i o ejército, c o n gran parte de sus propias tropas y otros maderistas desilusionados. S u p r o g r a m a revolucionario le g a n ó el apoyo de m u c h o s antiguos revoluc i o n a r i o s , s o b r e t o d o c a m p e s i n o s zapatistas q u e e s t a b a n m u y disgustados c o n la m o d e r a d a postura política d e Mad e r o . C u r i o s a m e n t e , su m o v i m i e n t o fue financiado p o r grandes compañías estadounidenses y terratenientes conservadores del estado de C h i h u a h u a . ' Tal tipo de alianza e n t r e los t e r r a t e n i e n t e s más p o d e r o s o s del n o r t e y los r e b e l d e s q u e exigían r e f o r m a s agrarias n o c a r e c í a d e p r e c e dentes. Veinte años antes, en 1 8 9 2 , Luis Terrazas alentó a los h a b i t a n t e s del p u e b l o de T o m ó c h i c en su l u c h a c o n t r a el g o b i e r n o del estado e n c a b e z a d o p o r su rival, L a u r o Carrillo. Sin e m b a r g o , c u a n d o T e r r a z a s p u d o d e s h a c e r s e de Carrillo y remplazarlo, e n parte d e b i d o a ese i n c i d e n t e , n o tuvo ningún escrúpulo e n apoyar la represión q u e t e r m i n ó c o n la m u e r t e d e casi t o d o s los h a b i t a n t e s de T o m ó c h i c . T a n t o Terrazas c o m o las c o m p a ñ í a s e s t a d o u n i d e n s e s prob a b l e m e n t e e s p e r a b a n utilizar la r e b e l i ó n o r o z q u i s t a d e m a n e r a parecida: c o m o m e d i o p a r a desestabilizar al gobiern o existente y sacar ventajas de la confusión resultante. 06

La-rebelión orozquista se inició el 3 de m a r z o de 1 9 1 2 y logró algunas victorias, p e r o al c a b o d e c u a t r o m e s e s fue d e r r o t a d a p o r las tropas g u b e r n a m e n t a l e s y su ejército dispersado. L a insurrección fracasó p o r q u e p o r c i o n e s i m p o r tantes del ejército porfirista, p o r m u c h o q u e quisieran el 93

d e r r o c a m i e n t o de M a d e r o , n o querían p e r m i t i r q u e tomar a n el p o d e r u n o s e x r e v o l u c i o n a r i o s , p o r c o n s e r v a d o r e s q u e se h u b i e r a n vuelto. El 1 6 de o c t u b r e , la guarnición de V e r a c r u z se levantó c o n t r a el g o b i e r n o de M a d e r o al m a n d o d e Félix Díaz, sob r i n o de P o r f i r i o Díaz. Félix Díaz llamó al ejército federal a unírsele, p e r o , a u n q u e m u c h o s g e n e r a l e s y o f i c i a l e s d e l ejército p o r f i r i s t a e s t a b a n d i s p u e s t o s a l e v a n t a r s e e n armas, n o veían en él al h o m b r e a d e c u a d o p a r a e n c a b e z a r l o s y llevarlos al éxito. Hintze, el e m b a j a d o r alemán, q u e tenía b u e n a s r e l a c i o n e s c o n oficiales destacados del ejército m e x i c a n o , lo describió c o n bastante exactitud: E l g e n e r a l Félix Díaz a d m i t e él m i s m o q u e apoyó su rev o l u c i ó n e n el d e s c o n t e n t o d e n t r o d e l e j é r c i t o . E s su p r o p i a debilidad personal lo q u e e x p l i c a su total d e r r o ta u n a vez q u e se enfrentó a las tropas del g o b i e r n o . E n vez de tratar de n e g o c i a r i n m e d i a t a m e n t e c o n el puñado de federales q u e había en las afueras de Veracruz, se d e m o r ó e n la ciudad, o r g a n i z a n d o festivales y p r o c e s i o n e s . E l más m í n i m o éxito q u e h u b i e r a t e n i d o i n m e d i a t a m e n t e después d e su rebelión h u b i e r a e s t i m u l a d o a i m p o r t a n t e s s e c t o r e s del ejército a unírsele. F u n d o esta opinión e n las d e c l a r a c i o n e s c o n f i d e n c i a l e s d e m u c h o s d e los más i m p o r t a n t e s g e n e r a l e s ; a h o r a esta o p i n i ó n se h a difundido m u c h o . L a revolución d e [Félix] Díaz se vino abajo p o r la i n c o m p e t e n c i a de su j e f e . ' 07

M a d e r o actuó c o n fatal b l a n d u r a frente a los j e f e s d e estos i n t e n t o s de g o l p e . P o r q u e Reyes dio su p a l a b r a de h o n o r de q u e n o huiría, lo puso i n m e d i a t a m e n t e e n libertad. L u e g o lo recluyó e n la cárcel de Santiago T l a t e l o l c o , d o n d e g o z a b a de privilegios especiales y tenía, p o r lo tanto, posibilidades de organizar nuevas c o n s p i r a c i o n e s desde su cel94

da. Félix Díaz fue c o n d e n a d o a m u e r t e después de su der r o t a , p e r o la S u p r e m a C o r t e , c o m p u e s t a de j u e c e s n o m b r a d o s p o r P o r f i r i o Díaz, a n u l ó la s e n t e n c i a del t r i b u n a l militar, y Félix Díaz fue trasladado a la m i s m a prisión d o n d e estaba Reyes. C o m o se le o t o r g a r o n los mismos privilegios, p u d o también él c o n s p i r a r casi sin i n t e r r u p c i ó n . M a d e r o d e c l a r ó q u e "estaría d i s p u e s t o a c o n c e d e r l a amnistía a aquellos conspiradores q u e , c o m o O r o z c o y Díaz, pudieran d e m o s t r a r q u e habían a c t u a d o p o r motivos patrióticos". 103

U n nuevo revés para la revolución d e M a d e r o fue el viraj e total de l a actitud e s t a d o u n i d e n s e h a c i a él. E n sus fases iniciales, el m o v i m i e n t o maderista había gozado tanto de la simpatía del g o b i e r n o e s t a d o u n i d e n s e c o m o d e l apoyo de algunas d e las p r i n c i p a l e s c o m p a ñ í a s e s t a d o u n i d e n s e s e n México. Corrían r u m o r e s de q u e la Standard Oil había prestado servicios valiosísimos al movimiento, r u m o r e s q u e aún n o se han c o m p r o b a d o c o m o falsos. P e r o esa b u e n a relación c o m e n z ó a agriarse en marzo de 1 9 1 2 , debido a u n a serie de confrontaciones cada vez más ásperas entre M a d e r o y los intereses c o m e r c i a l e s y el g o b i e r n o estadounidenses. 109

U n a g r a n p a r t e del a p o y o i n i c i a l d e E s t a d o s U n i d o s a M a d e r o provenía de aquellos e l e m e n t o s que esperaban q u e m a n t e n d r í a el sistema de Díaz, p e r o que favorecería al capital e s t a d o u n i d e n s e s o b r e el e u r o p e o . Tales esperanzas las e x p r e s ó m u y c l a r a m e n t e H e n r y L a ñ e Wilson, el e m b a j a d o r e s t a d o u n i d e n s e , q u i e n escribió a raíz d e la v i c t o r i a de M a d e r o : ' T e n g o a h o r a la opinión d e que el s e ñ o r Mader o c a m b i a r á sus ideas d e g o b i e r n o y q u e a m e d i d a q u e el t i e m p o pase se verá o b l i g a d o p o r la fuerza de las circunstancias a volverse más y más h a c i a el sistema i m p u e s t o p o r el g e n e r a l Díaz". W i l s o n e x p r e s ó a d e m á s la firme convicción d e q u e M a d e r o y su g a b i n e t e harían 'justicia a los intereses estadounidenses". 110

P a r a 1 9 1 3 la actitud e s t a d o u n i d e n s e había p a s a d o de la 95

simpatía velada o al m e n o s la tolerancia, a la hostilidad c o m pleta. A c t u a l m e n t e está m u y difundida la opinión d e q u e la hostilidad estadounidense hacia M a d e r o es atribuible a la p e r s o n a l i d a d del e m b a j a d o r W i l s o n . S e h a a f i r m a d o q u e éste había r e c i b i d o s o b o r n o s de Porfirio Díaz y q u e M a d e r o se n e g ó a c o n t i n u a r c o n esa práctica. O t r o s señalan las estrechas ligas financieras de Wilson c o n el g r u p o G u g g e n h e i m , q u e participó v i g o r o s a m e n t e e n l a l u c h a c o n t r a M a d e r o y q u e ejercía u n a influencia i m p o r t a n t e sobre el g o b i e r n o d e Taft."' O t r o s más h a n s e ñ a l a d o las profundas diferencias de t e m p e r a m e n t o y actitud e n t r e W i l s o n y M a d e r o . Es i n d u d a b l e q u e algunos d e estos factores d e s e m p e ñ a r o n u n papel, p e r o n o fueron decisivos. E n última instancia, detrás d e l e m b a j a d o r W i l s o n e s t a b a n t a n t o las g r a n d e s c o m p a ñías estadounidenses e n M é x i c o c o m o el g o b i e r n o estadoun i d e n s e , y es allí d o n d e hay q u e b u s c a r las raíces de la o p o sición de Estados U n i d o s a M a d e r o . Si se c o n s i d e r a n su política f i n a n c i e r a y exterior, p a r e c e e n u n p r i n c i p i o i n c o m p r e n s i b l e la e x t r e m a y v i r u l e n t a oposición e s t a d o u n i d e n s e c o n t r a M a d e r o , puesto q u e éste n o llevó a la práctica casi n i n g u n a m e d i d a antiestadounid e n s e . E n el c a m p o de la política exterior, se apartó d e la orientación probritánica de fines d e la e r a porfiriana. Inc l u s o al p a r e c e r i n t e n t ó sustituirla p r o v i s i o n a l m e n t e p o r u n a orientación más favorable a A l e m a n i a , a u n q u e este exp e r i m e n t o fracasó. C o n r e s p e c t o a las c o m p a ñ í a s estadoun i d e n s e s , las m e d i d a s f u e r o n m í n i m a s . M a d e r o a n u n c i ó u n p e q u e ñ o i m p u e s t o al petróleo c r u d o y dispuso despedir a los e m p l e a d o s e s t a d o u n i d e n s e s d e los f e r r o c a r r i l e s n a c i o n a l e s q u e n o h a b l a r a n e s p a ñ o l . L a i m p o r t a n c i a de estas a c c i o n e s p a r a los e s t a d o u n i d e n s e s residía m e n o s e n sus efectos prácticos q u e en su p o t e n c i a l c o m o p r e c e d e n tes. C o m o Díaz, también M a d e r o i n t e n t ó o b t e n e r préstam o s , p r i n c i p a l m e n t e e n E u r o p a ; p e r o n o tuvo é x i t o . L o s 112

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b a n c o s e u r o p e o s se n e g a r o n e n 1 9 1 1 - 1 9 1 2 a m a n e j a r b o n o s m e x i c a n o s y h u b o q u e confiar el asunto al b a n c o Speyer de Estados U n i d o s . " 3

L o más significativo p a r a el g o b i e r n o y las c o m p a ñ í a s est a d o u n i d e n s e s n o fue l o q u e hizo M a d e r o , sino lo q u e n o hizo. E l r e p r e s e n t a n t e diplomático alemán, que tenía estrechas r e l a c i o n e s tanto c o n el g o b i e r n o m e x i c a n o c o m o c o n la e m b a j a d a estadounidense, escribió a principios de 1 9 1 2 : E l c a m b i o e n l a política m e x i c a n a de Estados U n i d o s , de simpatía p o r el g o b i e r n o de M a d e r o a u n a virtual hostilidad abierta, se d e b e a varios factores: 1. L a n e g a t i v a d e M a d e r o a satisfacer las d e m a n d a s estadounidenses de q u e o t o r g u e compensación p o r pérdidas d e vida y p r o p i e d a d e s sin p a s a r p o r los c a n a l e s n o r m a l e s , es decir, sin u n a investigación l e g a l m e n t e definida de la comisión establecida c o n este fin. 2. S u d e m o s t r a d a intención d e a l e n t a r la inmigración europea. 3. S u r e s u e l t a n e g a t i v a a c e d e r a-las p r e s i o n e s estad o u n i d e n s e s r e s p e c t o al tratado de r e c i p r o c i d a d . 4 . S u esfuerzo p o r d e s p e r t a r y cultivar s e n t i m i e n t o s patrióticos e n la población m e x i c a n a , q u e h a c u l m i n a d o e n su intención d e i n t r o d u c i r el servicio militar obligatorio. Estos son los motivos g e n e r a l m e n t e c o n o c i d o s : ocultos, p e r o tal vez más i m p o r t a n t e s , existen los siguientes factores: 5 . M a d e r o a p a r e n t e m e n t e o b t u v o el a p o y o efectivo de" Estados U n i d o s p a r a su revolución p r o m e t i e n d o entregar la industria p e t r o l e r a m e x i c a n a a la S t a n d a r d O i l C o m p a n y y el f e r r o c a r r i l del i s t m o (británico) a los ferrocarriles mexicanos (en realidad estadounidenses). Yo n o c r e o q u e el actual p r e s i d e n t e se haya c o m p r o m e 97

tído p e r s o n a l m e n t e a h a c e r tal cosa, y a q u e es demasiado h o n r a d o y r e c t o p a r a ello. P e r o los m a n g o n e a d o r e s de su p a r t i d o y su familia, a saber, su h e r m a n o , Gustavo M a d e ro, p u e d e n h a b e r m a n e j a d o este aspecto de la revolución. Sin e m b a r g o , es u n h e c h o que Francisco I. M a d e r o n o h a c u m p l i d o c o n n i n g u n o de estos c o m p r o m i s o s . E l l o n o obstante, h a r e c i b i d o repetidas advertencias, y advertencias del f a m o s o [ S h e r b u r n e ] H o p k i n s , el a b o g a d o profesional de las r e v o l u c i o n e s l a t i n o a m e r i c a n a s inspiradas p o r Estados U n i d o s . También - o al m e n o s eso m e h a n dic h o - h a recibido advertencias indirectas de Dawson, pro. m o t o r de esas revoluciones. H o p k i n s h a estado aquí durante tres semanas; p u e d e h a b e r recibido la negativa final del presidente. E l c a m b i o de actitud d e la e m b a j a d a estad o u n i d e n s e y el viraje e n la actitud del g o b i e r n o estadoun i d e n s e datan, efectivamente, del m i s m o p e r i o d o . 114

L a burguesía industrial, q u e estaba e n el p o d e r c o n Mad e r o , y la clase m e d i a , q u e f o r m a b a su b a s e de apoyo más fuerte, estaban todavía m e n o s dispuestas q u e los "Científic o s " porfirianos a c o n c e d e r a los estadounidenses u n a heg e m o n í a irrestricta e n M é x i c o . P e r o fue la política i n t e r i o r d e M a d e r o la q u e resultó aún más decisiva p a r a las c o m p a ñías y el g o b i e r n o estadounidenses. L a legalización de los sindicatos y la g r a n o l a d e h u e l g a s de 1 9 1 1 - 1 9 1 2 tuvieron u n i m p a c t o t r e m e n d o e n esas c o m p a ñ í a s . L a l i b e r t a d de p r e n s a y de p a l a b r a q u e , e n c o m p a r a c i ó n c o n el r é g i m e n d e Díaz, e r a bastante amplia permitió la expresión, p o r prim e r a vez, d e a c t i t u d e s a n t i e s t a d o u n i d e n s e s p r e v i a m e n t e ocultas. E l m o v i m i e n t o zapatista e n M o r e l o s tuvo, p o r sup u e s t o , muy p o c o efecto sobre las c o m p a ñ í a s estadounidenses, p e r o el h e c h o de q u e M a d e r o n o l o g r a r a a c a b a r c o n él, q u e m u c h o s estadounidenses i n t e r p r e t a r o n c o m o u n a falta de d e s e o de h a c e r l o , agitaba el e s p e c t r o d e u n a i n s u r r e c 98

ción g e n e r a l e n el c a m p o . L a e x i s t e n c i a de u n ala radical e n el partido maderista, que pedía a b i e r t a m e n t e c a m b i o s en la estructura agraria del país, d a b a sustancia a esos t e m o r e s . S e hacía c a d a vez más evidente q u e M a d e r o , a pesar de sus t e n d e n c i a s conservadoras, n o e r a el h o m b r e i n d i c a d o p a r a "regresar al sistema i m p l a n t a d o p o r el g e n e r a l Díaz". E n opinión de H i n t z e , la oposición e s t a d o u n i d e n s e c o b r ó p l e n a fuerza e n m a r z o d e 1 9 1 2 . E s t a oposición tenía f u n d a m e n t a l m e n t e cuatro aspectos: 1. Enviar n o t a s d e p r o t e s t a c a d a vez más hostiles al gob i e r n o m e x i c a n o e n las q u e se a p r o v e c h a b a n todos los incidentes, hasta los más triviales. 2. Evacuar a los estadounidenses de m u c h a s r e g i o n e s d e M é x i c o y dar a r m a s a u n s e c t o r de la c o l o n i a estadounidense, m e d i a n t e l o c u a l la e m b a j a d a i n t e n t a b a c r e a r u n a atmósfera de histeria c o n t r a el g o b i e r n o de M a d e r o y sentar las bases p a r a u n a intervención e s t a d o u n i d e n s e . 3. O r g a n i z a r u n a amplia c a m p a ñ a de p r e n s a e n Estados U n i d o s e n la cual se p r e s e n t a b a a M a d e r o c o m o incapaz de i m p o n e r "la ley y el o r d e n " en M é x i c o . 4 . Apoyar i n t e n t o s de g o l p e c o n t r a M a d e r o . Mientras que la conspiración revista (diciembre de 1 9 1 1 ) tuvo lugar en u n m o m e n t o e n q u e el g o b i e r n o estadounid e n s e todavía t e n í a e s p e r a n z a s puestas e n M a d e r o , u n o s m e s e s más tarde g r a n d e s c o m p a ñ í a s estadounidenses parec e n h a b e r p r o p o r c i o n a d o armas a O r o z c o . Según el embajad o r austríaco e n M é x i c o , O r o z c o recibió ayuda i m p o r t a n t e de c o m p a ñ í a s m i n e r a s y h u l e r a s e s t a d o u n i d e n s e s , así c o m o del g r u p o H e a r s t . Más evidente, sin e m b a r g o , fue el apoyo de los h o m b r e s de n e g o c i o s y los diplomáticos estad o u n i d e n s e s al i n t e n t o de g o l p e de Félix Díaz. 113

A principios de 1 9 1 2 , Félix Díaz había viajado de L a Hab a n a a Washington, d o n d e se p r o p o n í a o b t e n e r el apoyo del g o b i e r n o e s t a d o u n i d e n s e p a r a su proyectada insurrección. 99

Llevaba consigo una carta de recomendación de Brooks, r e p r e s e n t a n t e de la A m e r i c a n B a n k n o t e C o m p a n y e n Cu­ b a , p a r a el g e n e r a l L e o n a r d W o o d , j e f e del Estado M a y o r estadounidense, en q u e se declaraba: 6

Díaz p u e d e ser el ' j i n e t e del caballo b l a n c o " " de Méxi­ c o si Estados U n i d o s lo ayuda a llegar al poder. C o n el apoyo m o r a l de E s t a d o s U n i d o s p o d r í a c a m b i a r d e tal m a n e r a la situación e n M é x i c o q u e ya n o sería n e c e s a r i a u n a i n t e r v e n c i ó n . N a t u r a l m e n t e , sus posibilidades de­ p e n d e n de los deseos y las a c c i o n e s de Estados U n i d o s . U s e esta c a r t a c o m o le p a r e z c a c o n v e n i e n t e . Si yo estu­ viera e n W a s h i n g t o n la haría llegar al D e p a r t a m e n t o de E s t a d o y p r o c u r a r í a q u e al m e n o s se e s c u c h e a Díaz. L e r e c o m e n d a r é p o n e r s e e n c o n t a c t o c o n usted p a r a q u e p u e d a usted servir d e i n t e r m e d i a r i o . 117

N o hay p r u e b a s d o c u m e n t a l e s de las gestiones de Díaz e n W a s h i n g t o n . Sin e m b a r g o , la actitud de los diplomáti­ cos estadounidenses d u r a n t e su insurrección indicaría q u e sí las h u b o y q u e n o fueron e n vano. Hintze i n f o r m a b a : Al estallar la revolución de [Félix] Díaz e n Veracruz [ 1 6 d e o c t u b r e ] la e m b a j a d a estadounidense, sin notificar a las otras e m b a j a d a s , informó o f i c i a l m e n t e al g o b i e r n o m e x i c a n o q u e el g o b i e r n o e s t a d o u n i d e n s e se o p o n d r í a a u n b o m b a r d e o de Veracruz p o r las tropas federales. E l c o m a n d a n t e H u g h e s , del c r u c e r o Des Moines q u e llegó a Veracruz el 2 0 de o c t u b r e , c o m u n i c ó el m i s m o m e n s a j e . E n sus tratos c o n las autoridades m e x i c a n a s , este oficial manifestó u n a altanería q u e ofendió p r o f u n d a m e n t e a los m e x i c a n o s . E n c o n s e c u e n c i a , e n la e m b a j a d a esta­ d o u n i d e n s e , la g e n t e está d i c i e n d o : "Es u n d e m o n i o de hombre"." 8

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Es evidente q u e s e m e j a n t e actitud d e parte del g o b i e r ­ n o estadounidense constituía u n a injerencia directa e n favor de Félix Díaz. E l e n c a r g a d o de n e g o c i o s e s t a d o u n i d e n s e , reportó Hintze, M e informó s o b r e la f o r m a en q u e r e c i b i e r o n las autori­ dades m e x i c a n a s d i c h o m e n s a j e . E l p r e s i d e n t e M a d e r o l e r e c o r d ó a él p e r s o n a l m e n t e el d e r e c h o d e M é x i c o , d e n t r o del m a r c o de la ley i n t e r n a c i o n a l , a h a c e r lo q u e quisiera. Después de u n a a c a l o r a d a discusión de aproxi­ m a d a m e n t e u n a h o r a , M a d e r o había estallado e n lágri­ mas, r e c o n o c i e n d o la i m p e r t u r b a b i l i d a d de la posición e s t a d o u n i d e n s e y su p r o p i a i m p o t e n c i a . " 9

E l fracaso d e la insurrección n o desalentó n i a los esta­ d o u n i d e n s e s n i a los "Científicos". S e organizó u n a n u e v a conspiración p a r a d e r r o c a r a M a d e r o . L o s c o n s p i r a d o r e s dieron su golpe e n f e b r e r o de 1 9 1 3 . E n esta ocasión el apo­ yo estadounidense a los antimaderistas alcanzó tales propor­ ciones q u e inclinó la balanza e n favor de los conspiradores.

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Notas

1. Politísches Archiv des Auswártígen Amtes Bonn (de aquí en adelante AA Bonn), Mexiko, 1, vol. 23, Bünz a Bethmann-Hollweg, 17 de septiembre de 1909. Ibid., vol. 25, 4 de diciembre de 1910. 2. External Finanáng in Latin America, Naciones Unidas, De­ partamento de Asuntos Económicos y Sociales, Comisión Econó­ mica para América Latina, Nueva York, 1965, p. 17. 3. La obra más completa sobre el régimen de Díaz es la mo­ numental Historia moderna de México. El porfiriato, de Daniel Cosío Villegas, Hermes, México, 1963-1974, en varios volúmenes. Véase también José C. Valadés, Breve historia del porfirismo, Universidad Nacional Autónoma de México, México, 1971. Para un análisis muy distinto del periodo de Porfirio Díaz véase Juan Felipe Leal, La burguesía y el Estado mexicano, El Caballito, México, 1972. 4. Para una excelente descripción de la historia, organiza­ ción y estructura de las comunidades campesinas véase Franfc Tannenbaum, The Mexican Agrarian Revolution, Washington, 1930. Durante mucho tiempo se supuso que el siglo XIX había repre­ sentado un periodo de decadencia ininterrumpida en la situa­ ción de las comunidades campesinas, pero J o h n Coatsworth (en From Backwardness to Underdevelopment: The Mexican Economy, 18101910, cap. 7, inédito) demuestra que, por el contrario, en la pri­ mera parte del siglo XIX dichas comunidades no sólo lograron mantener sus tierras y derechos, sino consolidarlos. 5. Véase F. Tannenbaum, op. cit., cap. 1 y 2; J o h n Womack, Zapata y la revolución mexicana, Siglo XXI, México, 1979, cap. 2;. Friedrich Katz, "Peasants in the Mexican Revolution o f 1910", en Joseph Spielberg y Scott White Ford (comps.), Forging Nations, East Lansing, 1976. 6. Véase Walter V. Scholes, Mexican Politics during theJuárez Regime, Columbus, Missouri, 1969, pp. 102-105. 7. Luis Nicolau d'Olwer, "Las inversiones extranjeras", en D. Cosío Villegas, op. cit., vol. 7, p. 1134. 103

8. Estos derechos quedaron estipulados en una proclama del intendente de la provincia española de Nueva Vizcaya (que incluía el territorio del actual estado de Chihuahua), cuando se establecieron las primeras colonias militares en ese estado, en el año de 1778. Véase el Archivo de la Secretaría de la Reforma Agraria, Sección de Terrenos Nacionales, Chihuahua, exp. 161. Véase también F. Katz, "Peasants in the Mexican Revolution o f 1910", cit. 9. Archivo de la Secretaría de la Reforma Agraria, Sección de Terrenos Nacionales, Diversos, Chihuahua, exp. 178. Carta de los habitantes de Namiquipa al presidente Porfirio Díaz, 20 de julio de 1908. 10. Ibid., exp. 75-1407. Carta de Porfirio Talamantes, en representación de los habitantes déjanos, al presidente Porfirio Díaz, 22 de agosto de 1908. 11. Francisco R. Almada, La revoluáón en el estado de Chihuahua, Biblioteca del Instituto Nacional de Estudios Históricos de la Revolución Mexicana, México, 1964-1969, vol. 1, pp. 93-95. 12. Francisco P. Ontiveros, Toribio Ortega y la Brigada González Ortega, Chihuahua, 1914. 13. Heliodoro Arias Olea, Apuntes históricos de la revolución de 1910-1911, Bachíniva, 1960. 14 Véase Francisco R. Almada, La rebelión de Tomóchic, Chihuahua, 1938. 15. Véase Evelyn Hu-Dehart, "Pacificatíon of the Yaquis in the Late Porfiriato: Development and Implications", Hispanic American Historical Review, n. 54, febrero de 1974, pp. 72-94. 16. Véase Francisco R. Almada, Resumen de historia del estado de Chihuahua, México, 1955, p. 350. 17. Héctor Aguilar Camín, La frontera nómada: Sonora y la revoluáón mexicana, Siglo XXI, México, 1977, pp. 83-85. 18. Estadísticas económicas del Porfiriato, fuerza de trabajo y actividad económica por sectores, El Colegio de México, México, 1960, pp. 147-55. 19. Véase L. N. d'Olwer, op. cit., pp. 1 1 5 4 y 1161. 20. Francisco Bulnes, The Whole Truth About México. President Wilson's Responsibility, F. Bulnes Book Company, Nueva York, [1916] 1.960, p. 103. 104

21. Ibid., pp. 103-105. 22. National Archives, Washington, Expedientes del Departamento de Estado, 8 1 2 . 0 0 / 9 9 0 a 912.00/1000. 23. Barry Carr, T h e Peculiarities o f the Mexican North, 18801928: An Essay In Interpretatíon", Universidad de Glasgow, Occasional Papers, n. 4 , 1 9 7 1 , p. 7. 24. Por el cual el patrón adelantaba salarios al peón, obligándose éste a trabajar hasta cubrir la deuda: como ésta se renovaba continuamente para cubrir el costo de la vida, la deuda no se saldaba jamás, y se heredaba incluso de padres a hijos. [T.] 25. Véase F. Katz, "Condiciones de trabajo en las haciendas de México durante el porfiriato: modalidades y tendencias", La servidumbre agraria en México en la época porfiriana, Era, México, 1980, pp. 30-37. 26. Ibid. 27. Véase Laura Helguera Reséndiz, "Tenango: metamorfosis campesina", en Laura Helguera, Sinecio López y Ramón Ramírez (comps.), Los campesinos de la tierra de Zapata, vol. I, Instituto Nacional de Antropología e Historia-Centro de Investigaciones Superiores, México, 1974, pp. 108-109 y 135-36. 28. José Fuentes Mares, Y México se refugió en el desierto. Luis Terrazas, historia y destino, Jus, México, 1954, p. 244. 29. Ibid., pp. 166 y 171. 30. H. Aguilar Camín, op. cit., p. 153. 31. William K. Meyers, Interest Conflicts and Popular Discontent: The Origins of theRevoluton in the Laguna, 1880-1910, tesis doctoral, Universidad de Chicago, 1979, cap. 3. 32. Richard Estrada, "Liderazgo local y regional en la revolu- , ción norteña" (inédito). 33. Ibid. 34. W. K Meyers, op. cit., cap. 3. 35. Ibid. 36. F. Katz, La servidumbre agraria..., cit., pp. 45-47. 37. Ibid. 38. Para el surgimiento del clan de Terrazas véase J . Fuentes Mares, op. cit.; M. Wassermann, "Oligarchy and Foreign Enterprise in Chihuahua", tesis doctoral, Universidad de Chicago, 105

1975, pp. 14-59; Harold D. Sims, "Espejo de. caciques: los Terra­ zas de Chihuahua", Historia Mexicana, n. 18, enero-marzo de 1969, pp. 379-99. 39. Véase Francisco R. Almada, La revolución en el estado de Sono­ ra, Biblioteca del Instituto Nacional de Estudios Históricos de la Revolución Mexicana, México, 1971, pp. 11-15. Durante la mayor parte del porfiriato estos dos hombres, junto con dos aliados su­ yos, Ramón Corral y Rafael Izábal, gobernaron alternativamente el estado de Sonora. 40. Véase M. Wassermann, op. cit., cap. 4. 41. M. Wassermann, op. cit., cap. 6; H. Aguilar Camín, op. cit., cap. 1. 42. Véase Anthony T. Bryan, "Mexican Polines in Transitíon, 1900-1913: The Role of General Bernardo Reyes", tesis doctoral, Universidad de Nebraska, 1970. 43. Para una descripción y análisis de la ideología de los "Cien­ tíficos", véanse Leopoldo Zea, El positivismo en México, Fondo de Cultura Económica, México, 1968, y William D. Raat, El positivis­ mo durante el porfiriato, México, 1975. 44. W. K Meyers, op. c i t , cap. 3. 45. Los conflictos de Madero con los intereses estadouniden­ ses se describen en Stanley R. Ross, Francisco I. Madero apóstol de la democracia mexicana, Grijalbo, México, 1977, p. 13, y W. & Me­ yers, "Politícs Vested Rights, and Economic Growth in Porfirian México: T h e Company Tlahualilo in (he Comarca Lagunera", Hispanic American Historical Review, n. 57, agosto de 1977, p. 425. 46. Véanse Channing Arnold y J . Tabor Frost, "Esclavitud en las haciendas", pp. 61-67, y Henry Baerlein, "Los esclavos de Yuca­ tán", en Friedrich Katz (comp.), La servidumbre agraria..., cit., pp. 68-76^ 47. S. R Ross, op. cit., pp. 21-24. 48. Deutsches Zentralarchiv Potsdam (en adelante DZA Potsdam), Reichschatzamt, n. 2476, Wangenheim a Bülow, 29 de oc­ tubre de 1904. 49. Documentos del Senado de Estados Unidos, Foreign Relatíons Committee, Investígatíon o f Mexican Affairs, Reports and 106

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Hearings, 2 vols., 66° Congreso, I sesión, Documento del Sena­ do, n. 62, Washington, 1919 (al que nos referiremos de aquí en adelante como Investígatíon of Mexican Affairs), 1:217. 50. Haus, H o f und Staatsarchiv Wien, Politísches Archiv (en adelante HHSta Wien, PA), Berichte Mexiko, 1902, Auersthal a Goluchowsky, 24 de noviembre de 1902. 51. Archives du Ministére des Affaires Étrangéres, Correspondance Commerciale, París, Mexique, vol. 17, Blondel a Delcassé, 20 de julio de 1901. 52. AA Bonn, Mexiko, 1, vol. 17, Wangenheim a Bülow, 7 de enero de 1907. 53. Archives du Ministére des Affaires Étrangéres, Correspondance Commerciale, París, Mexique, vol. 17, Blondel a Delcassé, 28 de abril de 1901. 54. Estadísticas económicas..., c i t , pp. 524 y 546. 55. Así lo informó el embajador alemán en México en julio y en noviembre de 1905 (DZA Potsdam AA H, n. 12297, Wangen­ heim a Bülow, 17 de mayo de 1905, AA n, n. 1746, Wangenheim a Bülow, 29 de noviembre de 1905). 56. Hay dos biografías de Weetman Pearson: J . A. Spender, Weetman Pearson, First Viscount Cowdray, Londres, 1930; Desmond Young, Viscount Cowdray: Memberfor México, Londres, 1955. 57. Véase Alfred Vagts, Mexiko, Europe und Amerika unter besonderer Berücksichtigung derPetroleum Politik, Berlín, 1928, p. 153. 58. Deutsches Zentralarchiv Merseburg, Rep. 120, CX m, 17, n. 2, vol. 8, Heyking a Bülow, 29 de agosto de 1903. 59. Ibid., Heyking a Bülow, 2 de noviembre de 1906. 60. DZA. Potsdam AA n, n. 4457, Wangenheim a Bülow, 2 de no­ viembre de 1906. 61. Ibid., n. 4491, cónsul en Chihuahua a Bethmann-Hollweg, 31 de marzo de 1910. 62. Investígatíon of Mexican Affairs, cit., 2:2559. 63."lbid.,-l:215. 64. DZA Potsdam AA II, n. 4459, Büenz a Bülow, 29 de mayo de 1909. 65. Ibid., n. 4460, Hintze a Bethmann-Hollweg, 13 de enero de 1912. 107

66. N. S. Alperovich y B. T. Rudenko, La revolución mexicana de 1910-1917y ¡apolítica de losEstados Unidos, México, 1960. 67. J . A. Spender, op. cit., pp. 151-53; D. Young, op. c i t , pp. 129-30. 68. AA Bonn, Mexiko, 1, vol. 4 0 , Herwarth von Bittenfeld al ministro de Guerra, 11 de noviembre de 1913. 69. Véanse Edwin Lieuwen, Mexican Militarism, 1910-1940, Nuevo México, 1968, pp. 1-5, y James W. Wilkie, The Mexican Revolution, Federal Expenditure and Social Change unce 1910, Berkeley y Los Ángeles, 1970, p. 102. 70. PaulJ. Vanderwood, The "Rurales". Mexico'sRuralPoliceForce, 1861-1914, tesis doctoral, Universidad de Texas, Austin, 1970. 71. Para un análisis de la historia del Partido Liberal véase en especial a j a m e s D. Cockcroft, Precursores intelectuales de la revolución mexicana, Siglo XXI, México, 1974. 72. Para la descripción y análisis más extensos del movimiento revista véase A Bryan, op. c i t 73. AA Bonn, Mexiko, 1, vol. 19, Wangenheim a Bülow, I de noviembre de 1907. 74. Ibid., Wangenheim a Bülow, 14 de enero de 1907. 75. Manuel González Ramírez, La huelga de'Cananea, Biblioteca del Instituto de Estudios Históricos de la Revolución Mexicana, México, 1956. 76. DZA Potsdam AA n, n. 4491, el cónsul en Chihuahua a Bülow, 10 de mayo de 1909. 77. Ibid. 78. Véase Robert Lynn Sandels, Silvestre Terrazas, the Press and the Origins of the Mexican Revolution in Chihuahua, tesis doctoral, Universidad de Oregon, 1967, pp. 137-55. 79. Ibid., p. 162. 80. Véase D. Cosío Villegas, op. c i t , vol. 7, I parte, pp. 629733; 2 parte, pp. 298-320. 81. AA Bonn, Mexiko, 1, vol. 23, Bünz a Bülow, 30 de julio de 1909. 82. Luis Cabrera, Obra política, vol. I, estudio preliminar y edición de Eugenia Meyer, Universidad Nacional Autónoma de México, México, 1992, pp. 98-101. o

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83. Para las elecciones en Morelos véase J . Womack, op. c i t , pp. 8-35. 84. S. R. Ross, op. c i t , pp. 63-69. 85. Evaristo Madero a Porfirio Díaz, 14 de diciembre de 1910. 86. Ernesto Madero a Porfirio Díaz, 27 de diciembre de 1910, Archivo Porfirio Díaz, Universidad Iberoamericana. 87. Describe la historia de la revolución coahuilense Ildefonso Villarello Vélez, en su Historia de la Revolución Mexicana en Coahuila, México, 1970. Para el análisis más completo de la revolución en Sonora véase H. Aguilar Camín, op. cit. 88. Véase J . Womack, op. cit., pp. 66-94. 89. Para una descripción de la vasta red familiar de los Terrazas en Chihuahua véase M. Wassermann, op. cit., cap. 5 y 6. 90. Hay dos biografías de Abraham González: F. R. Almada, Vida, proceso y muerte de Abraham González, México, 1967, y William W. Beezley, Insurgent Governor: Abraham González and the Mexican Revolution in Chihuahua, Lincoln, Nebraska, 1973. 91. Véase Michael C. Meyer, Mexican Rebel: Pascual Orozco and the Mexican Revolution, Lincoln'Nebraska, 1967. 92. Véase R Lynn Sandels, op. cit. 93. F. P. Ontíveros, op. c i t 94. H. Arias Olea, op. c i t 95. Para una relación de los orígenes y primeros años de Pancho Villa véase, sobre todo, Martín Luis Guzmán, Memorias de Pancho Villa, Compañía General de Ediciones, México, 1951; Ramón Puente, Villa en pie, México, 1937; J o h n Reed, México insurgente, Ediciones de Cultura Popular, México, 1975, pp. 98-101. 96. Elias Torres, Vida y hazañas de Pancho Villa, México, 1975, p.ll. 97. No hay todavía un estudio completo sobre la composición social del ejército de Pancho Villa. Sobre el papel que desempeñaron los campesinos en ese ejército véase F. Katz, Teasants in the Mexican Revolution o f 1910", cit., J . Reed, op. cit., da una impresión muy clara de la diversidad de la composición del ejército villista. 98. Gildardo Magaña, Emiliano Zapata y el agrarismo en México, 2 vols., México, 1934-1937, vol. 2, p. 141. 109

99. AA Bonn, Mexiko, 1, vol. 30, Hintze a. Bethmann-Hollweg, 2 de octubre de 1911. 100. G. Magaña, op. cit., vol. I, p. 222. 101. Véase J . Womack, op. cit., cap. 4 y 5. 102. Ibid. 103. J . Silva Herzog, op. cit., vol. 1. p. 267. 104. S. R. Ross, op. cit., p. 225. 105. Ibid., p. 227. 106. M. C. Meyer, op. cit., pp. 56-57 y 65-66, descubrió que Orozco gozaba del apoyo de la oligarquía prerrevolucionaria de Chihuahua. El embajador austríaco en México creía que estaban respaldando a Orozco grandes intereses estadounidenses, especialmente en el ramo de la minería, los ferrocarriles y el caucho. HHSta Wien, PA, Berichte Mexiko, 1912, embajador austríaco en México al Ministerio de Relaciones Exteriores de Austria, 12 de diciembre de 1912. 107. AA Bonn, Mexiko, 1, vol. 31, Hintze a Bethmann-Hollweg, 24 de octubre de 1912. 108. Ibid., Hintze a Bethmann-Hollweg, 20 de diciembre de 1912. 109. Durante 1911 y 1912 políticos y periodistas estadounidenses y mexicanos acusaron repetidas veces a la Standard Oil de haber financiado la revolución maderista. Esas acusaciones fueron objeto de una investigación del Senado de los Estados Unidos en 1912. Véase Revolutions in México, Hearings before a Subcommütee of the Committee ofForeign Relations, Senado de Estados Unidos, 62° Congreso, 2 sesión, Washington, 1913, pp. 458-72. En una carta privada al presidente Taft y en sus memorias, el embajador estadounidense en México Henry Lañe Wilson, expresó convicciones parecidas (Taft Papers, caja 448, H. L. Wilson a Tatt, 17 de julio de 1911; Henry Lañe Wilson, DiplomaticEpisodes, Belgium and Chile, Nueva York, 1927, p. 2 0 6 ) . El embajador austríaco en México estaba igualmente convencido de la existencia de esa relación. Véase HHSta Wien, PA, Berichte Mexiko 1912, carta del embajador de Austria al Ministerio de Relaciones Exteriores de Austria, 12 de diciembre de 1912. En 1912, la compañía alemana Bach, interesada en los campos petrolíferos, escribió una carta confidencial al a

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embajador alemán en México en la cual sostenía que había una estrecha cooperación entre los Madero y la Standard Oil. Véase DZA Potsdam AA n, n. 21600, Petroleum Produktíon und Handel in Amerika, p. 147. El embajador alemán en México, Paul von Hintze, estaba convencido de que la Standard Oil había apoyado a Madero. Véase DZA Potsdam AA n, n. 4461, Hintze a BethmannHollweg, 16 de marzo de 1912. Para un extenso examen y discu­ sión de este asunto véase Kenneth J . Grieb, "Standard Oil and the Financing of the Mexican Revolution", California Historical Soaety Quarterly, vol. XI, n. 1, marzo de 1971, pp. 59-71. 110. Citado en S. R Ross, op. c i t , p. 227. 111. Ernest Gruening, México and its Heritage, Nueva York, 1940, p. 561. 112. Papers Relating to Foreign Relatíons of the United States, 1912 (Washington), H. L. Wilson a Rnox, 22 de agosto de 1912, Lascuráin a Rnox, 22 de octubre de 1912. 113. Edgar Turlington, México and her Foreign Creditors, Nueva York, 1930, p. 247. 114. DZA Potsdam AA n, n. 4461, Hintze a Bethmann-Hollweg, 16 de marzo de 1912. 115. HHSta Wien, PA, Berichte Mexiko, 1912, embajador de Austria en México, 12 de diciembre de 1912. 116. "Vi el cielo abierto, y he aquí un caballo blanco, y el que lo montaba se llama Fiel y Verdadero. Y con justicia él juzga y ha­ ce guerra", Apocalipsis 19:11. [T.] 117. Papers of Leonard Wood, Biblioteca del Congreso, Wash­ ington, caja 60, Brooks a Wood, 4 de enero de 1912. 118. AA Bonn, Mexiko, 1, vol. 52, Hintze a Bethmann-Hollweg, 24 de octubre de 1912. 119.1bid.

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10-Vm-2004