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Apostila Beta – Resoluções
1) Alternativa D Correção das alternativas incorretas: a) A radiação gama possui maior energia quando comparada com a radiação ultravioleta, portanto, são as perigosas para a vida. b) No vácuo, os fótons dos raios X possuem a mesma velocidade que os da radiação infravermelha. c) A energia do fóton é inversamente proporcional ao seu comprimento de onda. d) A energia do fóton pode ser determinada por:
6.63.10 −34 .3.10 8 E= = E 4.10 −19 J −9 500.10 h .c
e)A energia do fóton é diretamente proporcional a sua frequência. 2) a) Da equação fundamental da ondulatória, temos:
c = . f 3.108 = .6.1014 = 5.10 −7 m b) Da definição de potência média, temos:
Ppulso =
E pulso t
1015 =
E pulso 3.10−14
E pulso = 30J
c) Considerando a energia da lâmpada de LED igual a energia do pulso, vem:
PLED =
E LED 30 3= t = 10 s t t
d) Sabendo que a energia de um único fóton é dada por E fóton = h. f ; e que um pulso é formado por N fótons, temos:
E fóton = h. f E pulso = N .E fóton
E pulso = N .h. f 30 = N .6,63.10−34.6.1014 N = 7,54.1019 fótons
3) Da Lei de Wien, temos:
máx .T = 2,898.10−3 T = −214 C = 59K o
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máx .59 = 2,898.10− 3 máx 4 ,91.10− 5 m (infraverm elho)
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4) Da Lei de Wien, temos:
máx .T = 2,898.10−3 500.10−9 .T = 2,898.10−3 T = 5796K 5) Alternativa A Pela Lei de Wien, temos:
cromosfera .Tcromosfera = coroa .Tcoroa cromosfera .5.104 = coroa .1,5.106 cromosfera . = 30.coroa 6) Sendo t a idade do universo, para máx = 700 nm, temos:
máx .T = 2,898.10 −3 T=
k t
700.10 −9 .
1,5.1010 = 2 ,898.10 −3 t = 1,31.1013 s = 4 ,16.105 anos t
k = 1,5.1010 k .s 1 / 2 7) Alternativa B I – Correta. II – Incorreta. As linhas escuras do espectro da estrela são chamadas de linhas de absorção. III – Correta.
8) Como a luminosidade é constante, temos: 2
2 FTerra .4 .d Terra
=
2 FMarte .4 .d Marte
d F F 1,52 Terra = Marte Terra = = 2 ,31 FMarte d Terra FMarte 1 2
9) Para que os “brilhos aparentes” sejam iguais, o fluxo luminoso neste ponto deve ser o mesmo medido para os dois astros. Logo:
d Sol LSol LPr óxima = 2 2 4 .d Sol 4 .d Pr d Pr óxima óxima
2
d Sol LSol = LPr óxima 1,30 − d Sol
2
LSol = d Sol = 1,248 pc 1,7.10 −3 .LSol
10) Alternativa C
L 103 LSol 1033,8.1027 W 2 F = = F = 1,35.107 2 4d 2 11 2 4d 4.3,14.(1,5.10 ) m L = 1000LSol F=
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11) Alternativa E
L2 4R22T24 L2 2 2 3500 = = 10 . L2 = 1326 L1 L1 4R12T14 L1 5800
( )
4
12) Alternativa E Sendo m1 = 2 e m2 = 1, da equação geral das magnitudes apresentada no enunciado, temos:
m1 − m2 = 2,5. log
F2 F F F 5 2 − 1 = log 2 2 = 102 / 5 F1 = 22/ 5 F1 2 F1 F1 10
Logo, uma estrela de magnitude 2 tem brilho magnitude 1.
102 / 5 vezes menor que uma estrela de
13) Sendo m1 = 0 e m2 = 4, da equação geral das magnitudes, temos:
m1 − m2 = −2,5. log
F1 F F 0 − 4 = −2,5. log 1 1 = 108 / 5 F1 = 39,8.F2 F2 F2 F2
14) a) Para manter sua magnitude bolométrica inalterada, a estrela deverá manter o fluxo luminoso constante, ou seja, F1= F2, portanto:
L2 4R22T24 L2 150R = = L1 4R12T14 L1 R 2
2
2
4
L 150 T . 2 = L1 16 4T
2
d d 150 L L L d 150 F1 = F2 1 2 = 2 2 2 = 2 2 = d 2 = 281,25 pc 2 = L1 30 pc 16 4d1 4d 2 d1 d1 16 2
b) Das condições do enunciado, temos que a emissão de energia da estrela a durante a vida (EV) é: 2
EV = 0,9% ET EV = 0,9%( m.c 2 ) = 0,9%[8.10 30.(3.10 8 )] EV = 6,48.10 45 J Logo:
L=
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EV 6,48.1045 t = = 1,08.1017 s = 3,72.109 anos 28 t 6.10
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15) Alternativa B Da equação de Pogson, temos:
m − M = 5. log d − 5 8 − (−2) = 5 log d − 5 d = 10 3 pc 16) Alternativa C Como a magnitude absoluta está associada a um astro a 10 pc de distância, da equação geral das magnitudes, temos:
L F L L 4d 2 −2 = log A B = 102 M A − M B = −2,5. log A 5 = −2,5. log A 2 . LB LA FB LB 4d 17) a) Da equação de Pogson, vem:
m − M = 5.logd − 5 −1,5 − M = 5 log2,6 − 5 M = 1,42 b) Comparando as magnitudes absolutas do Sol e de Sirius, temos:
M Sol − M Sirius
LSol 4πd 2 FSol LSol 4,82 − 1,42 = −2,5.log = −2,5.log . − 1 , 36 = log 2 FSirius LSirius 4πd LSirius L Sirius = 22,9 LSol
c) Comparando as luminosidades, vem: 2 4 RSirius LSirius 4RSirius TSirius = 22 , 9 = 2 4 LSol R 4RSol TSol sol
2
4
R 10000 . Sirius = 1,6 Rsol 5800
18) Da equação geral das magnitudes, vem:
m1 − m2 = −2,5. log
F1 F F 2 − 3 = −2,5. log 1 2 = 10−2 / 5 F2 F2 F1
Como a magnitude combinada máxima está associada a soma dos fluxos, ou seja, FC = F1+F2, temos:
mC − m1 = −2,5. log
F FC mC − 2 = −2,5. log1 + 2 mC − 2 = −2,5. log 1 + 10−2 / 5 F1 F1
(
mC = 1,64
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)
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19) Da equação de Pogson, temos:
m − M = 5. log d − 5 6 − 4,8 = 5 log d − 5 d = 101, 24 = 17,38 pc 20) a) A distância até Canopus é:
d=
1 1 = d = 95,97 pc p 10,42.10−3
Logo:
m − M = 5.logd − 5 −0,72 − M = 5.log95,97 − 5 M = −5,63 b) A relação entre as luminosidades é:
LCanopus M Canopus − M Sol = −2,5.log LSol
L −5,63 − 4,8 = −2,5.log Canopus LSol
L Canopus = 1,48.104 LSol
21) Pelo diagrama HR, uma estrela G2V é do mesmo tipo que o Sol. Portanto, no caso limite de visibilidade, vale:
F 1,37.10 3 5 5 M Sol − mlim = − log Sol −26 ,6 − 6 = − log 2 2 Flim Flim W Flim = 1,04.10 −10 2 m Então:
Flim =
n.E fóton Aolho
Flim . .r 2 . n hc Flim = . n= hc .r 2 n = 8000 fótons
22) a)
v 565 − 566 v = = v = −5 ,3.10 2 km / s 5 0 c 566 3.10
b) Aproximando, pois v < 0 e < 0.
23) Alternativa B
v 486 ,112 − 486 ,133 v = = v = −12,96 km / s (aproximação) 0 c 486 ,133 3.105
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24)
v v = = = 0 ,13nm 0 c 393,4 3.105 25) a) Da equação do efeito Doppler não relativístico, temos:
0
v 669 ,4 − 656 ,3 v = v = 5988km/s c 656 ,3 3.10 5
=
b) Da equação de Hubble, vem:
v = H 0 .d 5988 = 67,8.d d = 88,32 Mpc 26) Do efeito Doppler relativístico, temos que a velocidade radial do objeto é:
z=
c+v c+v v ( z + 1 )2 − 1 ( 0 ,13 + 1 )2 − 1 − 1 ( z + 1 )2 = = v = .c v = 0 ,12.c c−v c−v c ( z + 1 )2 + 1 ( 0 ,13 + 1 )2 + 1
Aplicando o resultado na Lei de Hubble, temos:
v = H0 .d 0,12.3.105 = 67,8.d d = 531Mpc Como 1 pc = 3,26 al, vem:
d = 531.106 .3,26 = 1,73.109 al = 1,73.109 anos 27) a)
Resolução Nesta configuração, as estrelas possuem velocidades perpendiculares à direção da Terra. Portanto, neste instante, não há afastamento ou aproximação com a Terra para detectarmos o efeito Doppler.
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Resolução
b)
Estrela A:
A
A
=
vA v (6,5 − 6,58).10 −7 = A8 −7 c 6,58.10 3.10
v A = −3,647 .10 6 m / s (aproximação) Estrela B:
B
B
=
vB v (6,76 − 6,58).10 −7 = B8 −7 c 6,58.10 3.10
v B = 8,206 .10 6 m / s (afastamento)
28) Alternativa B Analisando gráfico temos que quanto maior a distância d, maior a velocidade de afastamento v. 29) a) Esquematicamente, temos:
O movimento próprio da estrela (), em rad/s é:
=
10,34 1 rad = 10,34. . = 1,589.10 −12 1 ano 180.60.60 365.24.3600 s
A distância (d) a estrela Barnard, em km, é:
d=
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1 1 = d = 1,831pc d = 1,831.3,086.1016 d = 5,652.1016 km p 0,546
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Portanto, a velocidade tangencial da estrela é:
vT = .R vT = .d vT = 1,589.10−12.5,652.1016 vT = 89,81km/s b) A velocidade resultante é:
v 2 = vT2 + vR2 v 2 = 89,812 + (−108) 2 v = 140,46 km/s c) Analisando a figura, temos:
cos =
vr − 108 cos = = 140,25o v 140,46
30) Da definição de razão focal, temos:
R=
Fob 1200 15 = D = 80 mm D D
31) Alternativa C Dos dados do 1º telescópio, temos que a distância focal da objetiva é:
Fob D F n = 10 10 = ob Fob = 1200 mm 120 D = 120 mm n=
Logo, a distância focal da ocular é:
Fob 1200 Foc 60 = Foc = 20 mm Foc A = 60x A=
Com os dados do 2º telescópio, temos que a distância focal desta objetiva é:
Fob D F n = 12 12 = ob Fob = 1200mm 100 D = 100 mm n =
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Logo, o aumento do 2º telescópio é:
A =
Fob Foc
A =
Foc = 20 mm
1200 A = 60 20
32) a) mlim = 2,1 + 5. log D mlim = 2,1 + 5. log100 mlim = 12,1 b) n =
Fob 1500 n= n = 15 D 10
Logo, a razão focal do telescópio é
f . 15
F
c) A ocular com menor distância focal dará maior ampliação A = ob . Entre as opções Foc apresentadas, a ocular que dará a maior ampliação é a de 10 mm.
33) a) A resolução angular do radiotelescópio é:
sen = 1,22.
3.108 c 1 1 sen = 5.10−9 sen = 1,22. . sen = 1,22. . 8 6 D f D 22.10 2,9.10 = 3,28.10−7 rad = 0,0678
b) Como a resolução angular é a mesma, temos:
1
2
2 c 1 3.108 5,5.10−7 1 = 2 = . = = D2 = 117m D1 D2 f1 D1 D2 D2 22.109.2,9.106 34) Alternativa A Na sua máxima resolução, o radiotelescópio irá trabalhar com o menor comprimento de onda, ou seja, 10 cm, então:
1 D1
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=
2 D2
10.10−2 500.10−9 = D2 = 2,5.10−3 m D2 = 2,5 mm 500 D2
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35) Alternativa B Visto da Terra, o diâmetro angular d da cratera Tycho é:
d=
85km .30 = 0,72 3500 km
Pelo binóculo, vale:
D = 0,72.7 = 5,04 Como a separação angular limite para o olho deste observador é 2 , a cratera só será visível com o uso do binóculo. Observação: Todo binóculo é marcado com dois números, como 7 X 40 ou 10 X 50. O primeiro é a ampliação, ou seja, o aumento em relação à visão a olho nu. O segundo é a abertura, ou seja, os diâmetros das lentes frontais em milímetros 36) Alternativa D Analisando as imagens, temos: A - altazimutal simples; B - altazimutal dobsoniana ; C - equatorial germânica.
37) Alternativa D I – Incorreta. “Seeing” é usado para descrever a turbulência atmosférica. II – Incorreta. A astronomia no infravermelho pode ser feita na superfície da Terra, pois, apesar da extinção atmosférica, alguns comprimentos de onda atingem a nossa superfície. III - Correta IV - Correta 38) Alternativa C O diâmetro mínimo do coletor para que Plutão se torne visível é: 2
D D D m2 − m1 = 2,5 log 2 m2 − m1 = 5. log 2 14 − 6 = 5. log D = 278 ,6mm 7 D1 D1 Logo, analisando as alternativas, precisamos de no mínimo um telescópio de abertura 1 m. 39) a) Das condições do enunciado, o diâmetro mínimo é dado por:
tg 0,05 =
d mín d mín = 9,29.10 −3 km = 93 m 5 3,84.10 − 400
b) Não, pois o diâmetro angular do jipe visto do Hubble é menor que a sua resolução.
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40) Alternativa A A distância focal da objetiva (fob) é dada por:
f ob D D = 0,458 m f ob = 14,2.0,458 f ob = 6,5 m n = 14,2 (razão focal) n=
Como a imagem é formada no plano focal do instrumento, seu comprimento é dado por:
tg 0,5o =
i f ob
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i = f ob .tg 0,5o = 6,5.tg 0,5o i 0,057 m = 5,7 cm
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