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Portuguese Pages 237 Year 1941
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DOCUMENTOS , PARA A HISTORIA DOS
ANTECEDENTES DA GUERRA COLETANEA EXTRAfDA DO LIVRO BRANCO OFICIAL ALEMÃO
1941
Irmãos PONGETTI editores RIO
DE
JANEIRO
ÍNDICE págs. P r efácio do Min istr o das Relações Exteriores elo Reich, von Ribbentrop . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Prológo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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C apít u lo I nos.
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A evolução das relações ge1·mm10-polacas e os esforços alemães na Enrop ~ a favor da paz. Documentes 1 a :t-1 . . . . ..... . . . . . . ... .. . . . . ........ . .... .. 19 Do m emorando do Primeiro :::iÍinistro Britânico, L loyd George, em 25 de Março ele 19 1 9 . . . . . . . . . . . . . . . Das observações da delegação alem ã de paz acêrca das con dições de paz, em 2 9 d.e ::\laio de 1919 . . . . . . . . . Das observações da delegaçã-0 alemi''i de paz acêrca das condições ele paz, ell! 2 9 de :iiaio de 19 1 9 . . . . . . . . . Anotação do Ministro das Relações E:;:teriores do Reich sôl:Jre u·ma conversaçào do Führer com o :'1linistro polaco, em 2 de nfaio de 1 933 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O Ministro das Relações Exterior es do Reich ao Ministro a l emão em Varsóvia, em 24 de Novembro de 1933 O Ministro alemão em Varsóv-ia ao lYii nistério das Relações Exteriores do Reich, em 28 de Novembro de 1 933 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Declaração dos Governos alem ã o e polaco, em 2 6 de J aneiro de 1934 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Conversação do :Ministro das Relações Exteriores elo Reich com o Ministro elas Relações Exteriores polaco, Beck, em 20 de Janeiro de 1 937 . . . . . . . . . . . . . . . . . . O Embaixador a lemão em Varsóvia ao Ministério das Relações Exteriores do Reich, em 1 de Junho de 1 937 O Cônsul Gerai alemão em Dantzig ao :i.\Iinistério das R elações Ex~eriores do ReicI-i, em 15 de i'11 snllas ín'imas e pn'tticas nfto se'> com os Domínios, mas tamhérn rn111 011trns Cov[~rnos. que são afetados pelas questões tão sul úamcntc tornadas manifest as ...
N.º 30 (272) O
Encarre ~aclo
de Negócios alemão em Londres ao Ministério das Relações Exteriores do Reich, Londres, em 20 de Março de 1939
•rele grama
Londres, 20 ele Março ele 1939 As declarações que Chamberlain e Halifax acabaram de faze r na Câmara elos Comuns não esclarecem ainda nada sôbre os intu itos do Govêrno bri ânico. Lorde Halifax limita-se a uma exposição, em parte amarga, dos acontecimentos dos ultimas dias. füe falou ele " garantias recíprocas mais amplas". que seriam conven:entes. Das comunicações de pessoas de con-
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fiança resulta sôbre a situação atual aproximadamente o quad :-o ~eguint e : O Govêrno bri :ânico mantém firmemente na sua mão a iniciativa ele negociações· ~le deseja fixar com antecedência a política a segui r, afim-de evitar qu e os outros países façam declarações condicionais que não atingiriam, na opinião britânica, o seu ob jet ivo. E' evidente que do lado britâni co se pensa na f;xação ele uma linha ele demarcação que inclua ?Ohretudo a Romcnia e cuja ultrapassagem por um agressor cons: ituiria "casus hdli." Os países seguintes devem ser solicitados a tomar parte na garantia : Eussia, PoKmia, Turquia e l ugoesláv ia. E' absolutamente certo que não se dirigiram à Httngria. A Polón;a foi encar regada de entrar em contacto com a Litufü1ia, a Iistônia e a Le>tônia; o mesmo deverá fazer a Turquia com respeito à Gr écia. Acêrca ela Bulgária ainc.la há dúvidas. Kordt
N. 0 31 (274) O Encarregada de N egódos alemã e em Londres ao Minir.;tério das Relações Exteriores do Reich, L ondr es, em 22 de Março de 1939 Telegrama
Londres, 22 ele Março de 1939 De fonte digna de confiança ccnsta-me o seguinte sôbre o conteúdo das propostas feita s~ pela Inglaterra em Paris, 'Varsóvia e Moscovo: A declaração proposta estabelece que, em caso ele um rece:o de agressão, os assinantes ela declaração se comprometem a consultar-se imediatamente, "to rcsist aggression." Tanto quanto se pode apreciar até à data, faz a Polónia objeções à proposta inglêsa. Moscovo ainda não respondeu .. Caso esta. declaração seja aceite pelos Estados participantes, pretende a Inglaterra propor, como segundo passo, con-
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versação elos estados-maiores com o objetivo ele chegar a convénios militares. Kordt
N·º 32 (277J O Encarregado de Negócios alemão em Londres ao
Ministério das Relações Exteriores do Reich, Londres, em 29 de Março de 1939 Relatórii;>
Londres, 29 ele Março ele 1939 Na se5'são da Cânwra dos Comuns, de 28 de Março, os deputados Grcenwood e Dalton, pertencentes ao part;do t rabaL1ista, dirigiram interpelações ao Primeiro Ministro, nas quais pediram exphaç0es mais detalhadas sôbre o estado das conversas atualmente cm curso entre o Govêrno britânico e outros Covêrnos. O deputado Grcenwoocl desejava saber se a declaração apresentada a certas potfo1cias se refere apenas a consultas ou se es' abelece mna assistência mútua, em certas circunstâncias também de caráter militar. O Primeiro Ministro respondeu ser extraordinariamente olaco. ,,.1-fún-de n1.ostrar o que a / /lcmanl1a teni:i1111ara pro/>ôr ao jJlenij>otencíário da Polúnía, o 111 inistro do Fxll'rior do N cich lcn as f!1'0j >11sl11.s 11lc1'niics qw : tinlimn sido cntrctani/o clalw rarlas e que coi1.stitiúan1, nos seus 16 j>ontos, uma solução lealissima das questões e1n litígio, tendo sido consideradas pelo Govêrno alemão como base de negociações.
N. 0 87 (466) Conversação do Ministro das Relações Exteriores do Rei.eh com o Embaixador britânico, cm 30 de Agôsto de 1939, à meia-noite Anotação do 1\11,iuistro Schmidt
H enclerson entregou o memorando do Govêrno britânico que está junto. . . ( 1) Declarou ter recebido o encargo de tratar verbalmente de mais dois pontos. (1) -
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Vide anexo I.
Apenas se poderá esperar do Govêrno polaco uma reserva completa, se o Govêrno alemão, do lado da sua fronteira, assumir a mesma atitude, e se não houver provocações da minoria alemã na Polónia. Encontram-se notícias em circulação, segundo as quais os alemães têm praticado na Polónia atos de sabotagem que justificariam, cio lado cio Govêrno polaco, as contra-medidas mais severas. O Ministro cio Exterior cio Reich repudiou esta afim1ação com a máxima energia. A Alemanha apenas tem conhecimento de vrovocações polacas, mas a propaganda na Polónia parece ter obtido efeitos junto do Govêrno britânico. Os polacos têm praticado atos ele sabotagem inauditos. füc recusa-se mesmo a falar sôbre êste tema com o (;ovêrno ingl('.S. A outra incumbência de }{enclerson dizia respeito à resposta elo Govêrno alemão do dia antecedente, na qual o Govêrno cio Reich se declarara pronto a entrar em contacto direto com a Polónia, se o Gbvêrno desta enviasse imediatamente um representante plenipotenciário. O C':r0vêmo britânico não está em condições de aconselhar ao Govêrno polaco que aceite êste método de nv.gocial:ões. Propõe ao Govêrno alemão que ponha as coisas cm 1novirncnto pelos meios diplomáticos normais, isto é, pela entrega das suas propostas ao Embaixador polaco, a-fim-ele tornar possível a êste efetuar, de acôrdo com o seu Govêrno, os preparativos para as negociações diretas germano-p olacas. Se o Govêrno alemão se dignar transmitir também estas propostas ao Govêrno britânico, e êste fôr da opinião que as propostas constituem uma base razoável para um regulamento dos problemas pendentes para discussão, empregará a sua influência 110 sentido de conseguir uma solução em Varsóvia. Referindo-se ao último parágrafo da resposta alemã do dia anterior, Henclerson perguntou se as propostas alemãs já estavam elaboradas e lhe poderiam ser entregues. O Ministro do Exterior do Reich respondeu: 1.0 que a mediação britânica apenas tinha dado até então um resultado claro que fôra a mobilização geral polaca, 2. 0 que do lado alemão se tinha contado ·no dia ele hoje com o aparecimento de um representante polaco. N~o se tratou aquí ele um ultimato, como o Embaixador britânko erradamente pensou, mais sim,
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como o Führer já expôs no dia precedente, de uma proposta prática ditada pela urgência elas circunstâncias. Até à meia-noite nada se ouviu dos polacos na Alemanha. A questão de uma proposta eventual já não tem, pois, atualidade. A-fim-de mostrar, porém, o que a Alemanha tencionava propor se o representante polaco tivesse vindo, o Ministro elas Relações Exteriores do Reich leu as propostas alemães inclusas (2) e explicou-as detalhadamente. Henderson replicou que a declaração do Ministro elo Exterior do Reich -- de r1ue pelo fato da não-comparência do representante polaco até quarta-feira à meia-noite as propostas que a Alemanha primitivamente tencionara apresentar tinham perdido a atualicladc - -- parecia confirmai· a sua interpretação da proposta como um ultimato. O Ministro das R,claçõcs Exteriores do Reich 0pôs-sc mais uma vez energicamente a êstc modo de ver e referiu-se à declaração do Fiihrer do dia anterior de que a pressa derivava cio fato de que dois exércitos mobilizados se encontravam em frente um do outro ao alcance ele tiro e que a todo o momento um incidente podia desencadear conflitos sérios. No fim da conversação, Henderson propôs que o Ministro do Exterior do Reich c1iamasse o Embaixador polaco e lhe entregasse as propostas alemães. O Ministro do Exterior recusou-se por st a dar êsse passo e terminon a convcrsa\fio, reservando_ para o Führer tôdas as decisões. Schmiclt Anexo T do N.º 87 ( 466) Memorando do Govêrno britânico entregue pelo Embaixador inglês ao Ministro elas Relações Exteriores do Reich. em 30 de Agôsto de 1939, às 24 horas
1.0 - O Govêrno de Sua Majestade sabe apreciar o fato de que o Govêrno alemão, na declaração dada na sua resposta, (2) -
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Vide anexo II.
tcllha amigavelmente pôsto em relevo o desejo dum entendimento germano-inglês, e sabe ao mesmo tempo apreciar a indicação de que esta consideração tem influído na política dd' Govêrno do Reich. 2. 0 - O Govêrno de Sua Majestade quer afirmar outra· >ez que tem, da mesma forma que o Govêrno alemão, o desejo de melhorar as relações; tem-se, porém, de tomar em consideração que, por causa desta melhoria, não pode esquecer os interêsses dos seus amigos. Compreende muito bem que o ·GQvêrno alemão não pode sacrificar os interêsses vitais da Alemanha, mas o Govêrno polaco encontra-se na mesma situação e o Govêrno de Sua Majstade crê que os interêsses vitais dos dois países não são incompatíveis. 3. 0 - O Govêmo de Sua Majestade torna nota de qué o Govêrno alemão aceita a proposta britânica e está disposto a entrar em negociações diretas com o Govêrno polaco. 4. 0 - - O Govêrno de Sua Majestade julga que o Go-. vêrno alemão aceita em princípio a condição de que qualquer regularização deverá ser objeto duma garantia internacional.' A . questão de quem participará numa tal garantia, ficará par~ discutir mais tarde, e o Govêmo de Sua Majestade espera que o Govêrno alemão, para se não perder tempo, faça imediata..: mente diligências para obter a concordância de União da~ Repúblicas Socialistas Soviéticas, cuja participação naquela garantia o Govêrno de Sua Majestade sempre pressupôs. 5. 0 - O Govêrno de Sua Majestade toma ao mesmo tempo nota de que o Govêrno alemão reconhece o ponto de vista do Govêrno britânico relativamente aos intFêsses vitais e à independência da Polónia. No que diz respeito às ex1gencias especiais que 6. 0 o Govêrno alemão faz num parágrafo anterior da sua resposta, o Govêrno de Sua Majestade tem de fazer uma reserva
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qcpr.e.ssa. O Govêrno britânico crê que o Govêrno alemão está atuatrqente elaborando propostas para uma solução. Sem dú~ vida .examinar-se-ão estas propostas, cuidadosamente, na altµra em que se realizarem as conversações. Poderá então decidir-.se até que ponto essas propostas são compativeis com as condis.õ.es essenciais que o Govêrno de Sua Majestade proclamou e qt~e o Govêrno alemão se prontificou a aceitar. 7. 0 - O Govêmo de Sua Majestade fará imediatame1').te ci.ente o Govêrno polaco da resposta do Govêrno alemão. Os c(~yêrnos alemão e polaco devem, com tôda a brevidade possiyel, entender-se sôbre a maneira como pensam tomar contacto e preparar uma troca de opiniões. Ao Govêrno de Sua Majestade parece, porém, inconveniente estabelecer já hoje êsse contacto. 8.º - O (';i:0vêrno de Sua Majestade compreende muito bem qnc se deviam começar as negociações tão prontamente quanto possível e tem os m(lsmos receios que o Chanceler do Reich perante o fato ele os dois exércitos mobilizados se encontrarem em frente um do outro. O Govêrno quer por isso aconsdhar com tôda a urgência que ambas as partes se obriguem a não fazer movimentos agressivos de tropas no decurso clai:i negociações. O Govêrno de Sua Majestade confia em que da parte do Govêrno polaco receberá uma resposta afirmativa rt esta ,proposta, se o Govêrno alemão estiver disposto a dar mna garantia idêctica. 9. 0 - O Govêrno de Sua Majestade quer ainda apresentar a proposta de que se procure para Dantzig um "modus vivendi" de caráter provisorio, afim-de evitar incidentes que possam tornar ainda mais dificeis as relações germano-polacas. Berlim, 30 de Agôsto de 1939.
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Anexo II do N. 0 87 ( 466) Proposta de solução do problema de Dantzig e do Corredor, bem como da questão das minorias ?olaco-alemãs A situação entre o Reich e a Polónia é atualmente tal, que cada novo incidente pode conduzir à descarga das fôrças militares que, dos dois lados, já ocupam as suas posições. Tôda a solução pacifica tem de ser de molde a que os acontecimentos (tüe• condicionam casualmente êste estado de coisas, não se póssam repetir na primeira oportunidade, colocando na mesma tensão, não só o oriente da E uropa, mas também outras regiões. As ca11 sas desta situação residem:
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no traçado impossivel elas fronteiras, efetuado pelo Tratado de Versalhes; no tratamento impossivel da minoria nos 1.erritórios separados do H.eich.
Nestas p ropostas, por isso, o Govêrno alemão parte da icléa ele encontrar uma solução definitiva, que elimine a situaçiio impossível do traç.ado das fronteiras, assegure às duas partes as suas vias de comunicação de importância vital, faça desaparecer - tanto quanto possivel - o problema elas mi11orias e, sempre que isso não seja possível, torne suportável, mediante garantias segura dos seus direitos, a sorte dessas miuorias. O Govêrno do Reió está convencido de que nesta solu·· ção é indispensável descobrir e reparar plenamente os danos económicos e físicos ocorridos desde o ano de 1918. Considera evidentemente esta obrigação compromissória para ambas as partes. De estas ponderações inferem-se as seguintes propostas práticas:
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A região cio chamado Corredor, qne vai cio Báltico até à linha Marienwerder - Graudenz - Kulm Bromberg (incluindo estas cidades) e mais ou menos a oeste até Schoenlanke, decidirá ela própria . se deve pertencer à Alemanha on à Polónia.
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A Cidade Livre de Dantzig, em virtude do seu caráter puramente alemão e da vontade unânime da sua população, é imediatamente reincorporada no Reich.
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Para êssc fim proceder-se-á nessa região a um pl ebiscito. Têm direito a voto nele· todos os alemães que no dia l de Janeiro de 1918 residiam nessa região ou tinham lú nasci do até êsse dia, e do mesmo modo todos os polaó>s. cachubas, etc. resid entes nessa região no referido dia on Já nascidos até essa data. Os alemães expttlsos regressam lá para tr o scn rcsultaclo - se garantir à Alemanha a segurança de trúfico livre com as suas províncias de Dantzig e Prussia oriental , e à Polónia as comunicações com o mar. é dada à Alemanha caso a região plebiscitada ca:l>a à Polónia, uma zona ele tráfico extraterritorial, mais ou menos na direção ele Buetow a Dantzig e respectivamente Dirschau para construir uma antocstracla e um caminho ele ferro ele via quadrupla. A construção ela estrada e elo caminho de ferro é executada ele maneira que as vias ele conmnirnção polacas não se jam tocadas, isto é, serão cruzadas a um nivel superior ou inferior ao delas. A largura desta zona é ele um quilómetro e constitue Ü'tTitório de soberania alemã. Se o plebiscito decidir a favor da Alemanha, recebe a Polónia para o tráfico livre e sem restrições com o seu pôrto de Gdínia os mesmos direitos a uma comunicação igualmente extraterritorial por estrada e caminho ele ferro idênticos aos que. no caso contrário, seriam concedidos à Alemanha. Caso o Corredor caiba ao Reich, declara-se êste 199
pronto a proceder a uma permuta das populações com a Polónia, na medida em que o Corredor a isso se preste. 10. 0
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Os direitos especiais desejados eventualmente pela Polónia no pôrto de Dantzíg seriam estabelecidos em patidadc com mesmos direitos da Alemanha no pôrto de Gdínia. Para eliminar nesta reg1ao tôda a sensação de ameaça nos dois Jaclos, DantzifS e Gdínia ficariam com caratcr de cidades pura1;;ente comerciais, isto é, sem instalações e fortificações militares.
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J\ pcninsula de Jiela, ,·aclm; a retirar-se pela guarda fronteir:ça . Comunicação da repartição da policia ªe Estado de Breslau. Cêrca das 7 horas, o lavrador Fernando Braun, de Galgas, distrito de Militsch, encontrava-se trabalhando no campo a 100 metros aproximadamente para àquem