Corpus Hermeticum y Asclepio 8478444904

En este libro se incluyen dos tratados fundamentales: el griego Corpus Hermeticum y el latino Asclepio. Esta nueva versi

324 25 17MB

spanish Pages [473] Year 2000

Report DMCA / Copyright

DOWNLOAD PDF FILE

Recommend Papers

Corpus Hermeticum y Asclepio
 8478444904

  • Commentary
  • ocr: ABBYY FineReader; MRC compression
  • 0 0 0
  • Like this paper and download? You can publish your own PDF file online for free in a few minutes! Sign Up
File loading please wait...
Citation preview

Brian P. Copenhaver

Corpus Hermeticum y Asclepio

Traducción Jaume

Portillas

de

y Cristina

Ediciones Siruela

Serna

Hermética. The Greek C o r p u s H e r m e t i c u m and the Latín A s c l e p i u s in a new English translation. with notes and introduction

Título original:

En c u b i e r t a : R e p r e s e n t a c i ó n d e H e r m e s T r i s m e g i s t o ( s i g l o

xv),

d e G i o v a n n i d i S t e f a n o , e n la c a t e d r a l d e S i e n a D i s e ñ o g r á f i c o : G. G a u g e r & J. S i r u e l a P u b l i s h e d b y t h e P r e s s , S y n d i c a t e of t h e U n i v e r s i t y o f C a m b r i d g e . C a m b r i d g e U n i v e r s i t y P r e s s , 1992 D o la t r a d u c c i ó n , J a u m e P o r t i l l a s y C r i s t i n a

Serna

E d i c i o n e s S i r u e l a , S. A., 2000 P l a z a d e M a n u e l B e c e r r a , 15. «El P a b e l l ó n » 28028 M a d r i d . T e J s . : 9) 355 57 20 / 91 355 22 02 T e l e f a x : 91 355 22 01 [email protected]

www.siruela.com

P r i n t e d a n d m a d e in S p a i n

índice

Nota

a la t r a d u c c i ó n

española

9

Corpus H e r m e t i c u m y Asclepio Prefacio

15

Introducción

17

Hor y Manctón

17

El m u n d o Hermética

d e l o s Hermética

21

técnicos y teóricos

41

Las c o l e c c i o n e s h e r m é t i c a s

53

H e r m e s y sus l e c t o r e s

59

Unos nuevos Bibliografía Corpus

Hermética

en inglés

76

y abreviaturas

81

Hermeticum

I. < D i s c u r s o >

de H e r m e s

Trismegisto: Poimandres

111

II.

119

III. D i s c u r s o s a g r a d o d e H e r m e s

125

IV. D i s c u r s o d e H e r m e s

a T a t : La

crátera

o la m ó n a d a

127

V. D i s c u r s o d e H e r m e s

a T a t , su h i j o : Q u e

dios

es a l a v e z i n v i s i b l e y v i s i b l e p o r c o m p l e t o VI. Q u e

el b i e n t a n s ó l o e x i s t e e n d i o s y e n

131 ninguna

otra parte VII. Q u e

135 el m a y o r m a l e n t r e los

es la i g n o r a n c i a

hombres

en lo q u e r e s p e c t a a dios

VIII. Q u e n i n g u n a

d e las c o s a s q u e e x i s t e n

139 perece,

y q u e se c q u i v o t a

(juicii

son destrucciones

y

IX. A c e r e n [Que

del i n t e l e c t o

la b e l l e z a

XI. M e n t e

a

y la

y el b i e n

en dios y en ninguna X. [ I ) i s c u r s o |

alinna

otra

de H e r m e s

existen

parle| T r i s m e g i s t o : La

llave

Hermes

S o b r e la m e n t e

Trismegisto:

compartida,

Hermes

a Tat

Trismegisto

Discurso secreto la r e g e n e r a c i ó n

a su h i j o

e n la m o n t a ñ a

Tat:

acerca

de

y la p r o m e s a

de guardar

Trismegisto

a Asclepio:

XIV. D e H e r m e s ¡ S a l u d d e la

cambios

sensación:

tan sólo

XII. D i s c u r s o d e H e r m e s XIII. D e

q u e los

muertes

silencio

mente!

XVI. D e f i n i c i o n e s

de Asclepio

a c e r c a d e d i o s , la m a t e r i a ,

al r e y

Animón

el m a l , el

destino,

el s o l , la e s e n c i a i n t e l e c t u a l , la e s e n c i a el h o m b r e , la d i s p o s i c i ó n e s t r e l l a s y el h o m b r e

divina,

d e la p l e n i t u d , las

s e g ú n la

siete

imagen

XVII.

XVIII. S o b r e el a l m a e s t o r b a d a p o r las del

cuerpo

Asclepio Libro sagrado dedicado

de H e r m e s

Trismegisto

a Asclepio

Notas índice

de

palabras

índice

analítico

griegas

y

latinas

8

afecciones

Nota

a la t r a d u c c i ó n

española

A d m i r o a t o d o s los t r a d u c t o r e s , e x c e p t o a los q u e p o n e n n o t a s . (atribuido El prólogo

del profesor

a J o r g e Luis Borges)

C o p e n h a v e r i n d i c a c o n t o d a c l a r i d a d sus

o b j e t i v o s al p r e p a r a r (¡a lo l a r g o d e u n a d é c a d a ! ) u n a v e r s i ó n m o d e r n a y fiable d e los Hermética:

facilitar q u e e n u n m u n d o e n el q u e la f a m i l i a r i -

d a d c o n las l e n g u a s y c u l t u r a s clásicas se c i r c u n s c r i b e a u n r e d u c t o c a d a v e z m á s l i m i t a d o ( p o r n o d e c i r r e s i d u a l ) , estos t e x t o s c o n t i n u a s e n s i e n d o accesibles ( e n fin, m á s o m e n o s ) a los e s t u d i o s o s d e l p e n s a m i e n t o y la l i t e r a t u r a d e la p r i m e r a m o d e r n i d a d , p a r a q u i e n e s r e s u l t a n vitales a la h o ra d e i n t e r p r e t a r M a r s i l i o F i c i n o y G i o r d a n o B r u n o , P h i l i p S i d n e y , S h a k e s p e a r e o i n c l u s o N e w t o n . Esta p r i o r i d a d h a d i c t a d o t a m b i é n n u e s t r o modus

operaiidi:

e n el e s t a d i o inicial, C r i s t i n a S e r n a h a r e d a c t a d o la p r i -

m e r a versión, a partir, sobre t o d o , del t e x t o inglés; sucesivamente, J a u m e P ó r t u l a s la ha c o n f r o n t a d o c o n el t e x t o g r i e g o (o l a t i n o , e n el caso d e l Asclcpius).

El r e s u l t a d o final es u n p r o d u c t o d e c o n s e n s o ; p e r o e n caso d e

d u d a h a p r e v a l e c i d o , n a t u r a l m e n t e , la v e r s i ó n d e C o p e n h a v e r , s o s p e c h a m o s q u e n u e s t r o t e x t o r e s u l t a ligeramente

aunque

m á s p r ó x i m o a los o r i -

g i n a l e s a n t i g u o s q u e el s u y o . D e t o d o s m o d o s , los clasicistas p u r i s t a s d i f í c i l m e n t e e v i t a r á n u n r e s p i n g o c u a n d o h a l l e n , p o r e j e m p l o , q u e nous se t r a d u c e p o r « m e n t e » —y n o p o r « i n t e l e c t o » , c o m o q u i e r e u n a t r a d i c i ó n c a si secular— o specics ( e n el Asdepius)

p o r «género»; p e r o t o d o ello aparece

e x h a u s t i v a m e n t e j u s t i f i c a d o e n la a b u n d a n t e a n o t a c i ó n del e d i t o r . N o n o s e r a p o s i b l e , p o r o t r a p a r t e , c o t e j a r la c o p i o s í s i m a b i b l i o g r a f í a q u e p e n h a v e r h a m a n e j a d o ; p e r o los t r a b a j o s d e F e s t u g i é r e y N o c k ,

Coentre

o t r o s , n o s h a n a c o m p a ñ a d o c o n s t a n t e m e n t e —no s ó l o los v o l ú m e n e s d e la F o n d a t i o n G u i l l a u m e B u d é , s i n o t a m b i é n m u c h o s d e los e s c r i t o s d e l p a d r e A n d r é F e s t u g i é r e ( e m p e z a n d o p o r la g r a n d i o s a Réi'élation

d'Hcrmes

Trismégiste,

and the

Ancient

e n su r e e d i c i ó n d e l a ñ o 1990, y los Essays on Religión

World d e A r t h u r D. N o c k , e n la c o m p i l a c i ó n o x o n i e n s e d e 1972).

9

E n el m o m e n t o tic l i c e n c i a r la t r a d u c c i ó n , e x p e r i m e n t a m o s d o s s e n s a ­ c i o n e s : p o r u n a p a r t e , u n a c i e r t a a d m i r a c i ó n p o r el m u n d o

académico

a n g l o s a j ó n , c a p a z d e p r o d u c i r o b r a s tan «funcionales» (es d e c i r , r e l a t i v a ­ m e n t e libres d e las o b s e s i o n e s y m e n u d e n c i a s del m a n d a r i n a t o e s p e c i a l i ­ z a d o ) ; p o r o t r a , el d e s e o d e q u e los m e j o r e s pasajes d e estos t r a t a d o s ( p u e s n o se n o s o c u l t a q u e su calidad l i t e r a r i a es d e s i g u a l ) p u e d a n h a c e r m e l l a , con. su o b s c u r a f a s c i n a c i ó n , e n d e t e r m i n a d o s l e c t o r e s y, a la vez, c o n t r i ­ b u i r a e n r a i z a r e n este país u n a d i s c i p l i n a c o r n o la h i s t o r i a d e las r e l i g i o ­ n e s , t a n c o n s o l i d a d a e n o t r o s p a g o s , p e r o casi i n é d i t a e n t r e n o s o t r o s .

J a u m e Pórtulas y Cristina Serna B a r c e l o n a , 7.IX.1999

Corpus Hermeticum y Asclepio

M u c h o s s o n los p o r t a d o r e s d e t i r s o , p e r o p o c o s los i n i c i a d o s : F r a n c é s A m e l i a Yates, 1 8 9 9 - 1 9 8 1 D a n i e l P i c k e r i n g Walker, 1914-1985 Charles B e r n a r d S c h m i t t , 1933-1986

Prefacio

P o r r a z o n e s q u e e x p l i c o al final d e m i i n t r o d u c c i ó n , c o m e n c é e s t e l i b r o h a c e u n o s d i e z a ñ o s ; c o n t i n u é t r a b a j a n d o e n él p o r q u e n u m e r o s o s amigos y colegas m e a n i m a r o n a pensar q u e podría resultar de utilidad, b u p r i m e r l u g a r d e b o m o s t r a r m i g r a t i t u d h a c i a el d i f u n t o C h a r l e s S c h m i t t , q u i e n l e y ó p a r t e s d e l l i b r o e n s u p r i m e r a v e r s i ó n y m e p u s o en c o n t a c t o c o n la C a m b r i d g e U n i v e r s i t y Press. O t r a s p e r s o n a s q u e h a n l e í d o el m a n u s c r i t o e n t e r o o b i e n p a r t e s d e él — M i c h a e l A l i e n , T o n y G r a f t o n , B r i a n M u r h y , D o u g Parrott— m e o f r e c i e r o n su c o n s e j o y su c r í t i c a e n a s p e c t o s i m p o r t a n t e s , p o r l o q u e les e s t o y m u y a g r a d e c i d o . A s i m i s m o , d e b o r e c o n o c e r la e n o r m e a y u d a b r i n d a d a p o r los b i b l i o t e c a r i o s y p o r el p e r s o n a l d e la O a k l a n d U n i v e r s i t y y la U n i v e r s i t y o f C a l i f o r n i a , R i v e r s i d e . A u n q u e d e s c o n o z c o el n o m b r e d e los tres g e n e r o s o s y a g u d o s l e c t o r e s q u e r e v i s a r o n m i m a n u s c r i t o , d e s e o p o r l o m e n o s d a r las gracias a sus gcnii a n ó n i m o s p o r h a b e r m e r e s c a t a d o d e la i g n o r a n c i a o d e la i m p r u d e n c i a

en

m á s casos d e los q u e m e g u s t a r í a a d m i t i r . Q u i e r o d a r las gracias t a m b i é n p ú b l i c a m e n t e a K e v i n T a y l o r y J o n a t h a n S i n c l a i r - W i l s o n , q u i e n e s se h i cieron cargo del proyecto e n n o m b r e de C a m b r i d g e c o n paciencia y h a b i l i d a d . P a c i e n c i a , u n a p a c i e n c i a i l i m i t a d a , h a s i d o t a m b i é n la p r i n c i p a l v i r t u d de m i mujer, K a t h l e e n , y de mis hijos, G r e g o r y y R e b e c c a , m i e n tras y o m e h a l l a b a d e s a p a r e c i d o e n los t e m p l o s d e H e r m e s . M i h i j o , e n p a r t i c u l a r , se c o n v e n c e r á p o r fin, c u a n d o v e a el l i b r o p u b l i c a d o , d e q u e f u e r o n o t r o s y n o y o q u i e n e s se i n v e n t a r o n el m i t o d e H e r m e s T r i s m e gisto. Riverside, California Die/esto

15

Sancti

Valentini,

1991

Introducción

Hor y

Manetón

U n a s c u a n t a s m i l l a s al o e s t e d e l N i l o , j u s t o e n el e x t r e m o d e su d e l t a , se e n c u e n t r a la m o d e r n a S a k k a r a , d o n d e se halla la n e c r ó p o l i s d e la a n t i g u a M e n f i s , c e n t r o del B a j o E g i p t o d e s d e los días d e los f a r a o n e s y d u r a n t e t o d o el p e r i o d o d e la d o m i n a c i ó n r o m a n a . El s a g r a d o ibis, ese h e r m o s o pája'ro d e c o l o r b l a n c o y n e g r o e n el q u e se e n c a r n a b a el d i o s T h o t , ya n o visita el N i l o e n M e n f i s , p e r o c u a n d o los P t o l o m e o s y sus s u c e s o res r o m a n o s b e b í a n las a g u a s d e l río s a g r a d o , los pájaros d e l d i o s t o d a v í a solían a c u d i r a sus orillas e n g r a n n ú m e r o . E r a n t a n e n o r m e s las b a n d a das, q u e a q u e l l o s q u e d e s e a b a n r e n d i r h o n o r e s a T h o t o f r e c i é n d o l e

mo-

m i a s ile su ave p o d í a n p r e p a r a r c o n facilidad m i l e s d e tales o f r e n d a s c a d a a ñ o , m o s t r a n d o así su p i e d a d p o r m e d i o d e l c u l t o d e l ibis, del m i s m o m o d o q u e los d e v o t o s d e O s i r i s - A p i s o d e Sarapis a d o r a b a n a su d i o s c o n el c u l t o d e l t o r o e n el g r a n S e r a p e i o n , el t e m p l o q u e d o m i n a b a el p a i s a j e d e la M e n f i s ^ t o l e m a i c a . E n los r e c i n t o s del S e r a p e i o n residían v a r i o s d i o s e s : Isis la d e c i e n n o m b r e s , c u y o c u l t o ya h a b í a e m p e z a d o a e x p a n d i r s e d e s d e E g i p t o p o r la c u e n c a m e d i t e r r á n e a ; I n i h o t e p o I m o u t h e s , u n d i o s s a n a d o r a q u i e n los g r i e g o s d e n o m i n a b a n Asklcpios;

y T h o t , dios de

la l u n a , d e los m e n s a j e s y d e la e s c r i t u r a , Hermes p a r a los g r i e g o s , y g u í a , 1

al i g u a l q u e H e r m e s , d e las a l m a s d e l o s m u e r t o s . E n S a k k a r a , c o n c r e t a m e n t e al n o r t e d e l S e r a p e i o n , los a r q u e ó l o g o s h a n s a c a d o a la luz u n a s e s t r u c t u r a s c o n s t r u i d a s p a r a el ibis d e T h o t , u n p á j a r o l u n a r y n o c t u r n o , y t a m b i é n p a r a el h a l c ó n d e H o r u s , u n pájaro d i u r n o y solar. E n estos e d i ficios,

s e r v i d o r e s d e las sagradas aves las c r i a b a n , las v e n e r a b a n y, e n su

' A p r o p ó s i t o de T h o t , véase inj'm, la n o t a sobre el T í t u l o de C.H.

I; las notas de la

i n t r o d u c c i ó n se h a n r e d u c i d o al m á x i m o , p e r o las notas a cada t e x t o c o n t i e n e n una d o c u m e n t a c i ó n más c o m p l e t a , c o n referencias q u e r e m i t e n a la bibliografía q u e sigue a la i n t r o d u c c i ó n ; p o r su parte, la bibliografía explica las abreviaturas.

17

m o m e n t o , las n i o n n l i i alian para ser e n t e r r a d a s en n i n a s

;

l ,l n ú m e r o d e

pájaros e n t e r r a d o s en las g a l e n a s ilr «la i .isa del l e p o s o d e los ibis» se h a c a l c u l a d o en c u a t r o m i l l o n e s o m á s , l o q u e i m p l i c a q u e q u i z á s u n o s d i e z m i l ibis m u e r t o s f u e r o n a m o n t o n a d o s en esos c o i i e d o i e s i.ula a n o d e los c u a t r o siglos d u r a n t e los q u e el c o m p l e j o d e S a k k a r a se m a n t u v o a c t i v o . P o c o a n t e s del a ñ o 200 a. C , al final del r e i n a d o d e l ' t o l o i n e o IV, llam a d o F i l o p a t o r , c o m e n z a r o n m á s d e tres d é c a d a s d e d e s o r d e n e n el c u l t o d e l ibis. P o r la m i s m a é p o c a , e n el d i s t r i t o d e S e b e n n y t o s al n o r t e d e M e n f i s , e n la r a m a D a m i e t t a d e l d e l t a , n a c i ó u n h o m b r e l l a m a d o H o r o b i e n H o r u s , p o r el n o m b r e del d i o s h a l c ó n . E l l u g a r d e n a c i m i e n t o d e H o r fue p r o b a b l e m e n t e l l a m a d o P i - T h o t , Hermópolis

e n g r i e g o , si b i e n

esta c i u d a d d e l d e l t a n o se c o r r e s p o n d e c o n la g r a n H e r m ó p o l i s sita lejos d e allí, h a c i a el sur, e n la m o d e r n a A s h m o u n e i n , l u g a r d o n d e se e n c u e n t r a n el A l t o y el B a j o E g i p t o . D u r a n t e b a s t a n t e s a ñ o s , b i e n e n t r a d o ya el reinado de Ptolomeo VI Filometor, H o r de Sebennytos permaneció

no

lejos d e su l u g a r d e o r i g e n , e n T e m e n e s i , la c i u d a d d e Isis, c o m o s e r v i d o r d e la p o d e r o s a d i o s a ; p e r o e n u n m o m e n t o d a d o , e n f e c h a i n d e t e r m i n a d a , p a r t i ó h a c i a el sur, h a c i a M e n f i s y el t e m p l o d e Isis e n S a k k a r a . H a c i a el a ñ o 166, H o r t i e n e u n s u e ñ o e n el q u e se le i n d i c a q u e siga a T h o t y a n i n g ú n o t r o d i o s , p r o b a b l e m e n t e c o m o katachos

o «recluso», u n

s i r v i e n t e e n c l a u s t r a d o d e l d i o s . A n t e s d e e s t o , c u a n d o t o d a v í a se hallaba e n Isiospolis, h a b í a s u s c i t a d o la c ó l e r a d e T h o t p o r c u l p a d e c i e r t a c o m p l i c i d a d , n o b i e n d e t e r m i n a d a , en u n e s c á n d a l o r e l a c i o n a d o c o n la a l i m e n t a c i ó n d e los ibis; p o r e n t o n c e s , a p r i n c i p i o s d e l a ñ o 174, e n S a k k a ra se l l e v a b a n a c a b o u n a s r e f o r m a s q u e a c a b a r o n c o n los p r o l o n g a d o s a b u s o s e n t o r n o a los p á j a r o s s a g r a d o s , q u e i n c l u í a n la e n t r e g a f r a u d u l e n ta d e u r n a s f u n e r a r i a s vacías a p a r t i c u l a r e s q u e h a b í a n p a g a d o p o r su c o n t e n i d o m o m i f i c a d o . H o r d i c t ó , y e n a l g u n o s casos e s c r i b i ó , los ó s t r a c a d e m ó t i c o s —fragmentos d e c e r á m i c a inscritos— q u e g u a r d a n el r e c u e r d o d e estas r e f o r m a s . U n o d e ellos c o n t i e n e los d e t a l l e s d e u n a r e u n i ó n d e l c o n s e j o d e l c u l t o d e los ibis c e l e b r a d a el p r i m e r día d e j u n i o d e l a ñ o 172; e n esta s e s i ó n se e x p l i c ó la h i s t o r i a d e la d e c a d e n c i a d e l c u l t o y se d e c i d i ó el a r r e s t o d e seis « s i r v i e n t e s d e los ibis» y su e n c a r c e l a m i e n t o c o n c e p o s . El ó s t r a c o n c o m i e n z a c o n esta a d v e r t e n c i a : Del escriba del n o m o de Sebennytos, H o r , hijo de Harendjiotef. Q u e nadie ose faltar a su deber en u n asunto que tenga que ver con T h o t , el dios p e r s o n i -

18

ficado q u e ejerce su influencia en el t e m p l o de Menfis, y asimismo H a r t h o t c o n él. El beneficio que recibe el ibis, el alma de T h o t , el tres veces grande, también es recibido p o r el halcón, el alma de P t a h . . . , el alma de Horus". E l t í t u l o q u e H o r o t o r g a a T h o t es el e q u i v a l e n t e e n d e m ó t i c o al megistou

kai megistou

theou megalou

Hermou,

la f ó r m u l a g r i e g a q u e g r a b ó e n

o t r o ó s t r a c o n —dos s u p e r l a t i v o s d e l a d j e t i v o « g r a n d e » s e g u i d o s p o r ese m i s m o a d j e t i v o e n g r a d o positivo—, y esta frase es la p r i m e r a a p a r i c i ó n c o n s t a t a d a , t a n t o e n l e n g u a e g i p c i a c o m o e n g r i e g o , d e la f o r m a t r i p l e 1

d e l n o m b r e d e l d i o s . D e m o d o q u e las p a l a b r a s d e H o r a n t i c i p a n el p o s ­ t e r i o r t í t u l o g r i e g o Trismegistos,

el n o m b r e a t r i b u i d o a H e r m e s c o m o a u ­

t o r d e los t r a t a d o s t r a d u c i d o s e n este v o l u m e n , el n o m b r e q u e significa­ ría u n a n u e v a m a n e r a d e santificar el p a s a d o p a g a n o p a r a los e s t u d i o s o s c r i s t i a n o s ' d e l R e n a c i m i e n t o , u n n o m b r e q u e t o d a v í a e n c a n t a a las p e r s o ­ n a s ilustradas d e n u e s t r o t i e m p o . M a n e t ó n era o t r o n a t i v o d e S e b e n n y t o s . E n u n a c a r t a e s c r i t a m u c h o m á s t a r d e , p e r o a t r i b u i d a a M a n e t ó n p o r el b i z a n t i n o J o r g e S i n c e l o y d i ­ r i g i d a a P t o l o m c o II F í l a d e l f o ( 2 8 2 - 2 2 9 ) , el e g i p c i o p r e s e n t a su Libro

de

Sotliis y se i d e n t i f i c a a sí m i s m o c o m o « s u m o s a c e r d o t e y e s c r i b a d e los s a g r a d o s t e m p l o s d e E g i p t o . . . r e s i d e n t e e n H e l i ó p o h s » , la c i u d a d d e R e . D e las varias o b r a s a t r i b u i d a s a M a n e t ó n , los f r a g m e n t o s a u t é n t i c o s m á s i m p o r t a n t e s q u e se n o s h a n c o n s e r v a d o p r o c e d e n d e su Aegyptiaca toria de Egipto,

o

His­

e s c r i t a e n g r i e g o a fin d e i m p r e s i o n a r al m u n d o h e l é n i c o

c o n la a n t i g ü e d a d y a u t o r i d a d d e la c u l t u r a e g i p c i a . P e r o los a u t o r e s g r e ­ c o r r o m a n o s n o h i c i e r o n d e m a s i a d o caso d e los anales d e M a n e t ó n ,

que

se n o s h a n c o n s e r v a d o e n e x t r a c t o s y e p í t o m e s d e F l a v i o J o s e f o y d e v a ­ r i o s c r o n ó g r a f o s c r i s t i a n o s . A n t e s ya d e q u e los e s t u d i o s o s c r i s t i a n o s p o s ­ t e r i o r e s h i c i e s e n u s o d e la h i s t o r i a d e M a n e t ó n , ésta h a b í a s i d o r e t o c a d a , e x p u r g a d a y d i s t o r s i o n a d a d e diversas m a n e r a s , h a s t a el p u n t o d e q u e e n la é p o c a e n q u e S i n c e l o , a u t o r d e u n a c r ó n i c a u n i v e r s a l , la a d a p t ó p a r a sus 2

Esta cita (al igual q u e el resto del material c o n c e r n i e n t e a H o r de Sebennytos) p r o ­

cede de R a y , Archive, págs. 14-20, 73-80, 117-124, 132-136, 149, 159-160; cf. t a m b i é n

C.H.

I.Título. A m e n o s q u e se i n d i q u e lo c o n t r a r i o , las t r a d u c c i o n e s del griego y del latín (no así las del egipcio, c o p t o o a r m e n i o ) así c o m o las de las lenguas m o d e r n a s son mías e n el c o n j u n t o del v o l u m e n . ' C . H . I.Título.

19

p r o p i o s p r o p ó s i t o s a p r i n c i p i o s del siglo IX, la o b r a d e M a n e t ó n h a b í a e x p e r i m e n t a d o u n c o m p l e j o p r o c e s o d e s e l e c c i ó n y r e d a c c i ó n . Si b i e n la h i s t o r i a q u e se e x p l i c a e n los f r a g m e n t o s d e la Acgyptiaca

n o es d i g n a d e

c o n f i a n z a e n m o d o a l g u n o , lo c i e r t o es q u e c a u s ó h o n d a i m p r e s i ó n e n Josefo, E u s e b i o , Julio Africano y e n otros estudiosos antiguos del pasado r e m o t o , d e b i d o a que, c o m o m í n i m o , p r o p o r c i o n a u n esqueleto de datos a p r o p ó s i t o d e la s u c e s i ó n d e las dinastías d e E g i p t o a l o l a r g o d e m i l e n i o s . M a n e t ó n d e j ó e s c r i t o q u e sus tareas c o m o s a c e r d o t e y e s c r i b a le p e r m i t i e r o n el a c c e s o a d o c u m e n t o s d e a r c h i v o ; d e j a n d o a u n l a d o la v e r a c i d a d d e esta a f i r m a c i ó n , su o b r a h i z o a u t o r i d a d e n t r e los l e c t o r e s a n t i g u o s y m e d i e v a l e s . A l p r e s e n t a r la c a r t a p s e u d ó n i m a a P t o l o m e o , el m o n j e Sincelo afirma que M a n e t ó n conocía estelas en el p a í s d e S i r i a . . . i n s c r i t a s e n la s a g r a d a l e n g u a en l e t r a s j e r o g l í f i c a s p o r T h o t , el p r i m e r H e r m e s , y t r a d u c i d a s d e s p u é s d e l D i l u v i o d e la l e n g u a s a g r a d a al g r i e g o . . . y r e c o g i d a s en l i b r o s p o r el h i j o d e A g a t h o d a i m o n , el s e g u n d o H e r m e s , p a d r e de T a t , en l o s s a n t u a r i o s d e l o s t e m p l o s de E g i p t o ; [ M a n e t ó n ] se [las] d e d i c ó a... P t o l o m e o . . . , c o n estas p a l a b r a s : « . . . d a d o q u e ansias s a b e r l o q u e s u c e d e r á e n el c o s m o s , t e p r e s e n t o los l i b r o s s a g r a d o s d e l o s q u e h e t e n i d o n o t i c i a , e s c r i t o s p o r t u a n t e p a s a d o , H e r m e s T r i s m e g i s t o . . . » E s t o es l o q u e a f i r m a a c e r c a 4

de la t r a d u c c i ó n de los l i b r o s e s c r i t o s p o r el s e g u n d o H e r m e s .

D e m o d o q u e , d e a c u e r d o c o n l o q u e relata u n m o n j e b i z a n t i n o , al l e e r l o q u e a él le p a r e c i e r o n d o c u m e n t o s e l a b o r a d o s m i l a ñ o s antes p o r u n sac e r d o t e e g i p c i o , h a b í a d o s dioses l l a m a d o s H e r m e s . E l p r i m e r o era T h o t , q u e es q u i e n g r a b ó o r i g i n a r i a m e n t e e n caracteres j e r o g l í f i c o s los escritos sag r a d o s s o b r e estelas d e p i e d r a . E l s e g u n d o H e r m e s , l l a m a d o T r i s m e g i s t o , era el h i j o d e A g a t h o d a i m o n y el p a d r e d e Tat; d e s p u é s del D i l u v i o t r a n s 5

firió a libros las i n s c r i p c i o n e s , q u e f u e r o n t r a d u c i d a s del e g i p c i o al g r i e g o . A u n q u e C l e o p a t r a V I I , la ú l t i m a d e los P t o l o m e o s , fue la p r i m e r a d e su l i naje e n h a b l a r e g i p c i o , su p r e d e c e s o r sin d u d a se h a b r í a s e n t i d o c o m p l a c í d o si r e a l m e n t e M a n e t ó n le a s e g u r ó q u e los g r i e g o s t e n í a n a c c e s o a los v e 4

W a d d e U , Manetho, págs. vii-xxviii, 14-17, 208-211; H e l c k , KP; L a q u e u r , P W X i v / l ;

Adler, Tima, págs. 1-14, 24-42, 55-71, 172-175; cf. F o w d e n , £ H , págs. 2 9 - 3 1 , 53-57, 214. "Véase notas a los títulos d e C.H.

l, X I , XIII, XVI y el Asclepio; t a m b i é n C . H . 11.1, I V . 3 ,

X.23.

20

n e r a b l e s d e p ó s i t o s d e la a n t i g u a s a b i d u r í a nativa. La m e n c i ó n d e l D i l u v i o p o r p a r t e d e S i n c e l o c o n s t i t u y e el t i p o d e clave q u e p e r m i t i r í a e n su m o m e n t o a los cristianos i n c l u i r la a n t i g u a t e o l o g í a h e r m é t i c a e n sus p r o p i a s doxografías y g e n e a l o g í a s . A l c o m p o n e r su l a r g o t r a t a d o s o b r e los Misterios

de Egipto h a c i a el a ñ o

300 d. C , el n e o p l a t ó n i c o J á m b l i c o o b s e r v ó q u e las opiniones que se hallan en los escritos de los antiguos escribas son muchas y m u y diversas, c o m o lo son las d e los sabios todavía vivos... [A partir de] clasificaciones, q u e difieren entre sí, d e los sacerdotes del t i e m p o antiguo, H e r m e s lo ha r e u n i d o t o d o en sus veinte mil libros (de acuerdo con la lista de Seleuco), o 1

b i e n treinta y seis mil quinientos cincuenta y cinco (según dice Manetón)' . E l n ú m e r o d e l o q u e e n r e a l i d a d h a l l e g a d o hasta n o s o t r o s d e la p r i m e r a literatura h e r m é t i c a , cuyas obras más antiguas p o d r í a n datar c o m o m u y p r o n t o d e l siglo IV a. C , r e s u l t a m u c h o m e n o s i m p o n e n t e , p u e s a p e n a s se c o n o c e n a l g o m á s d e d o s d o c e n a s d e t í t u l o s d e o b r a s g r i e g a s atribuidas a u n o o varios autores del elenco h e r m é t i c o , o relacionadas de a l g ú n m o d o c o n ellos: H e r m e s T r i s m e g i s t o , A g a t h o d a i m o n , A m m ó n , T a t . E s t o s a u t o r e s a p a r e c e n e n el Corpus

Hermeticum,

Asclepio, p e r o las

o b r a s c i t a d a s t r a t a n d e t e m a s d i f e r e n t e s : astrología, a l q u i m i a , m a g i a y o t r a s c r e e n c i a s y p r á c t i c a s q u e e n el l e n g u a j e m o d e r n o s u e l e n l l a m a r s e « o c u l 7

tas» . El m u n d o

de los

Hermética

F u e e n el a n t i g u o E g i p t o d o n d e los Hermética

aparecieron, evolucio-

n a r o n y a l c a n z a r o n el e s t a d o q u e a h o r a d e s c u b r i m o s e n c a d a u n o d e los t r a t a d o s . P e r o n o se trata d e l E g i p t o d e los f a r a o n e s . N e c t a n e b o II, el ú l t i m o f a r a ó n d e la ú l t i m a d i n a s t í a , ya h a b í a p u e s t o e n fuga a los e j é r c i t o s p e r s a s d e A r t a j e r j e s III c u a n d o A l e j a n d r o l l e g ó a E g i p t o e n el a ñ o 3 3 2 p a r a f u n d a r u n a c i u d a d , al este d e la b o c a c a n ó p i c a d e l N i l o , q u e llevaría su p r o p i o n o m b r e . L o s g r i e g o s h a b í a n v e n i d o d e s a r r o l l a n d o varias a c t i v i d a des e n E g i p t o d e s d e la é p o c a d e P s a m m é t i c o I, q u i e n , e n el siglo V I I , p e r m i t i ó a los m i l e s i o s f u n d a r e n el d e l t a u n a c o l o n i a l l a m a d a N a u c r a t i s . '•Jámblico, Acerca de tos misterios., 8.1.260-261. ' F e s t u g i é r e , HMP,

págs. 30-32; F R I, 89-308.

21

C u a n d o A l e j a n d r o a c u d i ó a c o n s u l t a r el o r á c u l o d e A n u n ó n e n el oasis l i b i o d e S i w a , sito a larga d i s t a n c i a d e M e n f i s e n d i r e c c i ó n o e s t e , el sac e r d o t e le a s e g u r ó q u e era el h i j o d e l d i o s . U n a n a r r a c i ó n e g i p c i a , t o d a vía m á s a m b i c i o s a , p r e t e n d í a q u e h a b í a e x i s t i d o u n r o m a n c e e n t r e O l i m pias (la m a d r e d e A l e j a n d r o ) y el p r o p i o N e c t a n e b o . P t o l o m e o , u n o d e los g e n e r a l e s d e A l e j a n d r o , se h i z o c a r g o d e E g i p t o e n el a ñ o 3 2 3 , a la m u e r t e d e l rey; se a u t o c o n c e d i ó el t í t u l o d e P t o l o m e o S o t e r (Salvador) e n el 3 0 5 . V e i n t e m o n a r c a s d e su d i n a s t í a le s u c e d i e r o n a l o l a r g o d e los tres siglos s i g u i e n t e s , hasta q u e C l e o p a t r a V I I se s u i c i d ó e n el a ñ o 3 0 a. C . T o d o s sus h e r e d e r o s m a s c u l i n o s f u e r o n l l a m a d o s P t o l o m e o , p e r o e n la f a m i l i a t a m b i é n se s u c e d i e r o n seis r e i n a s c o n el n o m b r e d e C l e o p a t r a o B e r e n i c e . T a n p r o n t o c o m o se h i z o c o n el p o d e r e n E g i p t o , P t o l o m e o I i n t e r v i n o e n el l a r g o c o n f l i c t o q u e h a b r í a d e f r a g m e n t a r el i m p e r i o

de

A l e j a n d r o . E g i p t o e n t r ó e n g u e r r a seis v e c e s c o n los S e l é u c i d a s del Asia o c c i d e n t a l a n t e s d e q u e c o n c l u y e s e el siglo III. E n la é p o c a d e l r e i n a d o d e P t o l o m e o V E p i f a n e s , q u e m u r i ó e n v e n e n a d o e n el a ñ o 180, las a m b i c i o n e s e x t e r n a s d e E g i p t o l i m i t a b a n su a l c a n c e a la isla d e C h i p r e y al t e r r i t o r i o d e C i r e n e , e n el n o r t e d e África". E g i p t o c o r r i ó t o d a v í a m a y o r p e l i g r o e n el a ñ o 170, c u a n d o fue i n v a d i d o p o r A n t í o c o I V E p i f a n e s ; p e r o e n el 168 R o m a d e t u v o al r e y s e l é u c i d a c o n u n g e s t o s o r p r e n d e n t e —Polibio d i o e n l l a m a r l e « a u t o r i t a r i o y e x t r e m a d a m e n t e arrogante»—. E s t e h i s t o r i a d o r n o s e x p l i c a q u e , c u a n d o el e m b a j a d o r e n v i a d o p o r el S e n a d o se e n c o n t r ó f r e n t e a A n t í o c o , c o g i ó u n p a l o , t r a z ó u n c í r c u l o a l r e d e d o r d e l g r a n rey y le o r d e n ó q u e se d e c i d i e ra a a b a n d o n a r E g i p t o a n t e s d e c r u z a r la l í n e a . A n t í o c o , q u e h a b í a v i v i d o e n R o m a y p o d í a c a l i b r a r su p o d e r , a c c e d i ó . S u p a r t i d a a u t e n t i f i c ó u n s u e ñ o a c e r c a «de la s e g u r i d a d d e A l e j a n d r í a y d e los viajes d e A n t í o c o » q u e H o r d e S e b e n n y t o s h a b í a r e g i s t r a d o ese m i s m o a ñ o . Ya e n u n a é p o ca t a n t e m p r a n a c o m o el a ñ o 2 7 3 , P t o l o m e o II F i l a d e l f o h a b í a c o m p r e n d i d o la o p o r t u n i d a d d e m a n t e n e r b u e n a s r e l a c i o n e s c o n R o m a , y h a c i a finales d e l siglo 111 los r o m a n o s c o m e r c i a b a n c o n E g i p t o y l e a y u d a b a n d e s d e u n p u n t o d e vista p o l í t i c o . Tras la d r a m á t i c a i n t e r v e n c i ó n d e l a ñ o " B o w m a n , Egypt, págs. 22-29, 235-236; lo q u e v i e n e a c o n t i n u a c i ó n en este capítulo se ha t o m a d o sobre t o d o del libro de B o w m a n y de Lewis, Life; d e los varios libros r e l e vantes q u e a p a r e c e n en la bibliografía, véase e n especial: C u m o n t , Egypte; Fraser, xandria; F o w d e n , EH; y Lewis,

Egypt.

22

Ale-

168, R o m a t e n í a m á s p o d e r q u e los P t o l o m e o s e n su p r o p i a t i e r r a , p e r o n o v i o la n e c e s i d a d d e e j e r c e r l o e n este p e r i o d o d e i n a c t i v i d a d p o l í t i c a p o r p a r t e d e E g i p t o . T a n s ó l o c u a n d o se p r o d u j e r o n las l u c h a s q u e e n el o e s t e a c e l e r a r o n el final d e la R e p ú b l i c a , E g i p t o v o l v i ó a ser el o r i g e n d e graves p r o b l e m a s p a r a R o m a . Sila i n s t a l ó a u n P t o l o m e o d e su e l e c c i ó n e n el a ñ o 80, y e n el 49 P o m p e y o se c o n v i r t i ó e n el g u a r d i á n d e P t o l o m e o X I I I , m i e n t r a s su h e r m a n a , C l e o p a t r a V I I , era d e s t r o n a d a . D e s p u é s d e q u e J u l i o C é s a r d e r r o t a s e a P o m p e y o e n la batalla d e Farsalia e n el a ñ o 4 8 , el v e n c e d o r se d i r i g i ó a E g i p t o . A l l l e g a r se e n c o n t r ó c o n q u e su r i val h a b í a s i d o a s e s i n a d o p o r los e g i p c i o s , d e m o d o q u e r e s t a u r ó e n el p o d e r a C l e o p a t r a y p a s ó d o s m e s e s c o n ella; ella t e n í a u n a o p i n i ó n l o s u f i cientemente

favorable

del gran general c o m o

p a r a l l a m a r a su

hijo

P t o l o m e o C e s a r i ó n . Seis a ñ o s m á s t a r d e c o m e n z a r í a la l a r g a r e l a c i ó n d e la r e i n a c o n o t r a d e las a m e n a z a s p a r a la familia J u l i a , M a r c o A n t o n i o , c o n q u i e n t u v o tres h i j o s . Las e s c a p a d a s a E g i p t o d e M a r c o A n t o n i o p e r m i t i e r o n q u e O c t a v i o le a c u s a r a d e c o r r u p t o y l i b e r t i n o e n el m a r c o d e u n O r i e n t e d e c a d e n t e , y e n el a ñ o 31 la a r m a d a d e O c t a v i o o b t u v o la v i c t o r i a e n la batalla d e A c t i u m , a la q u e s i g u i e r o n la c a p t u r a d e A l e j a n d r í a y el s u i c i d i o d e A n t o n i o y C l e o p a t r a " . O c t a v i o se c o n v i r t i ó e n A u g u s t o e n el a ñ o 27 a. O , p e r o f e c h ó la i n t e g r a c i ó n oficial d e E g i p t o e n su i m p e r i o ya d e s d e el 30. D u r a n t e los tres siglos s i g u i e n t e s , la f o r t u n a d e E g i p t o d e p e n d i ó e s t r e c h a m e n t e d e los a v a tares d e la P a x R o m a n a . C o n el r e c u e r d o fresco d e l p a p e l q u e E g i p t o h a b í a d e s e m p e ñ a d o e n las g u e r r a s civiles q u e p r e c e d i e r o n a su g o b i e r n o , el p r i m e r e m p e r a d o r estableció u n a política administrativa y militar especial, c o n la i n t e n c i ó n d e m a n t e n e r E g i p t o m á s c o n t r o l a d o q u e el r e s t o d e las p r o v i n c i a s . P o r m á s q u e R o m a s u p r i m i e s e y d i v i d i e s e las e n e r g í a s p o l í t i cas d e E g i p t o , c o n vistas a c o n v e r t i r el país e n el g r a n e r o d e l i m p e r i o , la a b u n d a n c i a y s i t u a c i ó n d e la m á s r i c a d e sus p r o v i n c i a s n u n c a d e j ó d e p r e s e n t a r u n c i e r t o n i v e l d e r i e s g o . N o lejos d e allí se h a l l a b a la r e b e l d e J u d e a , d o n d e N e r ó n e n v i ó a V e s p a s i a n o e n el a ñ o 67 d. C ; d e s p u é s V e s p a s i a n o salió t r i u n f a d o r d e las g u e r r a s civiles del 69: f u e r o n los h a b i t a n t e s d e A l e j a n d r í a los p r i m e r o s e n s a l u d a r l o c o m o e m p e r a d o r . L a d e s t r u c c i ó n se a b a t i ó s o b r e los j u d í o s d e A l e j a n d r í a d u r a n t e la r e v u e l t a d e los a ñ o s 1 1 5 117, c u a n d o las n o t i c i a s d e u n M e s í a s p r o c e d e n t e d e C i r e n e i n c i t a r o n a ' ' B o w m a n , Egypt, págs. 31-37; P o l i b i o , Historia 29.27 citado e n Lewis, Life, págs. 9-14.

23

la r e b e l i ó n e n la c i u d a d y p r o v o c a r o n lluras represalias p o r p a r t e d e R o m a . N o o b s t a n t e , p o r regla g e n e r a l las r e l a c i o n e s i m p e n a l e s c o n E g i p t o f u e r o n t r a n q u i l a s . C u a n d o A d r i a n o l l e v ó a su a m a n t e A n t i n o o al N i l o e n el 1 3 0 - 1 3 1 , su idilio se v i o a f e c t a d o t a n s ó l o p o r el h e c h o d e q u e el j o v e n se a h o g a r a , lo q u e m o v i ó al e m p e r a d o r a f u n d a r la n u e v a c i u d a d d e A n t i n o ó p o l i s y a d a r u n aire e g i p c i o a la d e c o r a c i ó n d e su villa c e r c a n a a T í v o l i . E l viaje d e C a r a c a l l a e n el a ñ o 2 1 5 fue la m á s b r u t a l d e las visitas i m p e r i a l e s . La d e s l e a l t a d d e A l e j a n d r í a p r o v o c ó sus iras, l o q u e le l l e v ó a d e c r e t a r c r u e l e s m e d i d a s d e m a s a c r e y e x i l i o c o n t r a sus h a b i t a n t e s . E n las p o s t r i m e r í a s d e l siglo III, el c o n t r o l r o m a n o e n E g i p t o se h a b í a v i s t o d e b i l i t a d o c o n f o r m e a u m e n t a b a la a m e n a z a q u e s u p o n í a el p o d e r sasánida e n Persia, cosa q u e i n c i t ó a los s o b e r a n o s sirios d e P a l m i r a a m a r c h a r c o n tra E g i p t o , y p r o v o c ó q u e A u r e l i a n o d e s t r u y e s e la c i u d a d e n el a ñ o 2 7 3 . Las r e b e l i o n e s q u e c o m e n z a r o n e n el 2 9 0 y q u e se p r o l o n g a r o n d u r a n t e t o d a la d é c a d a e x i g i e r o n q u e D i o c l e c i a n o p u s i e r a sitio a la p r o p i a A l e j a n d r í a e n el 2 9 8 ; e n el 3 0 2 r e g r e s ó a la c i u d a d - f u e el ú l t i m o e m p e r a d o r q u e v i s i t ó E g i p t o — a n t e s d e q u e d e c r e t a s e e n N i c o m e d i a la p e r s e c u c i ó n d e los c r i s t i a n o s , e n el a ñ o 3 0 3 ' " . Las p e r s e c u c i o n e s se i n t e r r u m p i e r o n e n el 311 c o n el e d i c t o d e G a l e n o , p e r o é s t e m u r i ó p o c o d e s p u é s , d e m o d o q u e la r e p r e s i ó n r e a p a r e c i ó p o r u n b r e v e e s p a c i o d e t i e m p o , hasta q u e se a c a b ó d e u n a v e z p o r t o d a s c u a n d o C o n s t a n t i n o d e r r o t ó a M a j e n c i o e n el a ñ o 3 1 2 . La n u e v a p o l í t i ca religiosa i m p e r i a l , la f u n d a c i ó n d e C o n s t a n t i n o p l a e n el 3 3 0 , así c o m o o t r a s m e d i d a s d e o r d e n a d m i n i s t r a t i v o s i g n i f i c a r o n el final d e la era r o m a n a e n la h i s t o r i a d e E g i p t o y el c o m i e n z o d e su p e r i o d o b i z a n t i n o . A h o r a su f u t u r o m i r a b a h a c i a el e s t e d e n u e v o , h a c i a la N u e v a R o m a , y su c u l t u r a a d q u i r i ó u n c a r á c t e r p r o f u n d a m e n t e c r i s t i a n o . N o es q u e el p a g a n i s m o d e s a p a r e c i e r a d e r e p e n t e , y m e n o s a ú n e n t r e los e g i p c i o s m á s h e l e n i z a d o s , p e r o v a r i o s e s t u d i o s o s s o n d e la o p i n i ó n d e q u e , a n t e s d e la c o n c l u s i ó n d e l siglo I V , la m a y o r í a d e la p o b l a c i ó n h a b í a a b r a z a d o la fe c r i s t i a n a . E l c r i s t i a n i s m o e g i p c i o c o n s t i t u y ó u n a u t é n t i c o p o d e r e n la A n t i g ü e d a d tardía y e n la p r i m e r a E d a d M e d i a , y p r o d u j o d o s n o v e d a d e s s o ciales: el m o n a c a t o d e l d e s i e r t o y las i n n o v a c i o n e s i n t e l e c t u a l e s d e la t e o logía alejandrina.

En

Egipto

mismo,

el c r i s t i a n i s m o

era u n a

fuerza

p o d e r o s í s i m a , t a n t o e n l o s a s u n t o s s e c u l a r e s c o m o e n los e s p i r i t u a l e s , y e n ' " B o w m a n , Egypt, págs. 41-46; L e w i s , Life, págs. 30-31.

24

su c e n t r o se h a l l a b a la figura d e l p a t r i a r c a d e A l e j a n d r í a . Las c o n t r o v e r s i a s d o c t r i n a l e s c u l m i n a r o n c o n el C o n c i l i o d e C a l c e d o n i a e n el a ñ o 4 5 1 , d e s p u é s d e l c u a l la iglesia c o p t a d e E g i p t o se d e c a n t ó p o r u n a C r i s t o l o g í a m o n o f i s i t a , m i e n t r a s q u e o t r o s e c t o r d e los p a t r i a r c a s se i n c l i n a b a p o r los p u n t o s d e vista c o n t r a r i o s , q u e h a b í a n s i d o a p r o b a d o s e n C a l c e d o n i a . E n el 6 1 8 , el v i e j o e n e m i g o p e r s a a c u m u l ó las fuerzas n e c e s a r i a s p a r a c a p t u rar A l e j a n d r í a , d e d o n d e se r e t i r ó u n a d é c a d a m á s t a r d e ; p e r o ésta fue u n a ú l t i m a p a u s a a n t e s d e la catástrofe final q u e se a b a t i ó s o b r e el E g i p t o c r i s t i a n o e n el 6 4 2 , c u a n d o las ú l t i m a s t r o p a s b i z a n t i n a s a b a n d o n a r o n el país d e j á n d o l o a m e r c e d d e los n u e v o s e j é r c i t o s d e l I s l a m " . Las c o n t i n u i d a d e s d e o r d e n c u l t u r a l y p o l í t i c o c o n f i e r e n Una c i e r t a u n i d a d a los casi d i e z siglos q u e s e p a r a n la l l e g a d a d e A l e j a n d r o y la p a r t i d a d e los b i z a n t i n o s , p e r o c a d a u n o d e los s e ñ o r e s p t o l e m a i c o s , r o m a n o s y b i z a n t i n o s t u v o su p r o p i o estilo d e g o b i e r n o . L o s P t o l o m e o s e r a n u n o s m o n a r c a s r e g i o n a l e s p e r o a j e n o s , y g o b e r n a r o n a través d e u n p e q u e ñ o n ú m e r o d e oficiales i g u a l m e n t e e x t r a n j e r o s ; d i v i d i e r o n el t e r r i t o r i o e n d i s t r i t o s l l a m a d o s n o m o s (twiiwi

en griego) y pusieron en pie una

a d m i n i s t r a c i ó n q u e f o r z ó a a d q u i r i r u n c i e r t o n i v e l d e h e l e n i z a c i ó n —en e s p e c i a l d e s d e el p u n t o d e vista d e la lengua— a t o d o e g i p c i o q u e d e s e a ra p r o s p e r a r c o n l o s n u e v o s s e ñ o r e s . A m e d i d a q u e el p o d e r d e los P t o l o m e o s fue d e c a y e n d o , las d i s t i n c i o n e s e n t r e g r i e g o s y e g i p c i o s se d e s d i b u j a b a n , p e r o p r o n t o se v i e r o n a g u d i z a d a s y e x a c e r b a d a s p o r los r o m a n o s , m u c h o m á s e f i c i e n t e s , q u i e n e s p u s i e r o n E g i p t o al s e r v i c i o d e su p r o p i o i m p e r i o . R o m a c o n s e r v ó los n o m o s p t o l e m a i c o s , p e r o p r i v ó a los j e f e s d e d i s t r i t o (strategof) d e m a n d o m i l i t a r y los s u b o r d i n ó a u n p r e f e c t o n o m b r a d o p o r el e m p e r a d o r . L a a d m i n i s t r a c i ó n r o m a n a d e E g i p t o c o n s t i t u í a u n s e r v i c i o civil d e s a r m a d o , r e s p o n s a b l e t a n s ó l o a n t e el

emperador,

q u i e n t a m b i é n c o n t r o l a b a , p o r o t r o l a d o , las fuerzas m i l i t a r e s . A l c o n t r a r i o q u e los P t o l o m e o s , los r o m a n o s p e r m i t i e r o n e n o c a s i o n e s q u e l o s c o n s e j o s c i u d a d a n o s y o t r a s i n s t i t u c i o n e s del g o b i e r n o l o c a l h e l é n i c o se d e s a r r o l l a r a n e n las c i u d a d e s , si b i e n d u r a n t e l a r g o t i e m p o p r o h i b i e r o n el h o n o r d e la boulé a los l e v a n t i s c o s a l e j a n d r i n o s . L o s e m p e r a d o r e s b i z a n t i n o s se p r e o c u p a r o n m u c h o m e n o s q u e los r o m a n o s p o r c o n c e d e r a E g i p t o u n t r a t o d i f e r e n t e al q u e t e n í a n las d e m á s p r o v i n c i a s p o r m e d i o d e u n c o n t r o l i m p e r i a l d i r e c t o , y t a m b i é n r e f o r m a r o n la b u r o c r a c i a , si b i e n n o " B o w m a n , Egypt, págs. 46-52.

25

p r e s t a r o n la d e b i d a a t e n c i ó n a la c r e c i e n t e i n f l u e n c i a q u e ejercía la iglesia 1

c r i s t i a n a e n los a s u n t o s s e c u l a r e s ' . P a r a los e m p e r a d o r e s r o m a n o s y b i z a n t i n o s , E g i p t o t e n í a s o b r e t o d o u n v a l o r e c o n ó m i c o . E l valle d e l N i l o p r o p o r c i o n a b a casi u n t e r c i o d e l t o t a l d e g r a n o a R o m a , y E g i p t o era a s i m i s m o u n g r a n p r o d u c t o r d e u v a , a c e i t u n a , dátiles y o t r o s f r u t o s . E n la é p o c a d e los P t o l o m e o s se h a b í a n d e s a r r o l l a d o la i r r i g a c i ó n y otras t é c n i c a s d e a g r i c u l t u r a , y la e c o n o m í a d é los t i e m p o s r o m a n o s ya n o sería i g u a l a d a e n p o d e r y c o m p l e j i d a d hasta la e r a m o d e r n a . B a j o los r o m a n o s , la p o b l a c i ó n a l c a n z ó su c o t a m á x i m a e n la A n t i g ü e d a d , l l e g a n d o hasta los o c h o m i l l o n e s . A l e j a n d r í a e r a c o n m u c h o la c i u d a d m á s g r a n d e , y casi c o n s e g u r i d a d l l e g ó al m e d i o m i l l ó n d e h a b i t a n t e s d u r a n t e el g o b i e r n o d e A u g u s t o ; h a b í a varias d o c e n a s d e c i u d a d e s q u e e r a n d i e z veces m á s p e q u e ñ a s o i n c l u s o m e n o s , y c e n t e n a r e s d e p u e blos m u c h o m á s p e q u e ñ o s todavía. C e n t r o s c o m o O x i r r i n c o o H e r m ó p o l i s p o d í a n a l b e r g a r hasta t r e i n t a m i l h a b i t a n t e s . A l e j a n d r í a y otras tres c i u d a d e s g o z a b a n d e u n estatus p o l í t i c o especial: N a u c r a t i s , P t o l e m a i d e . y A n t i n o ó p o l i s . L o s h a b i t a n t e s d e estas c i u d a d e s e s t a b a n e s p e c i a l m e n t e o r g u l l o s o s d e sus c o n s t i t u c i o n e s h e l é n i c a s , p e r o el h e l e n i s m o c o n s t i t u í a la m o d a cultural d o m i n a n t e a lo largo y a n c h o de Egipto, c o n e x c e p c i ó n del c a m p o , c o m o se p u e d e o b s e r v a r gracias a la h e l e n i z a c i ó n d e la l e n g u a y la l i t e r a t u r a " . E x i s t e n n u m e r o s o s d o c u m e n t o s e s c r i t o s e n la l e n g u a d e m ó t i ca e g i p c i a d u r a n t e los p r i m e r o s t i e m p o s d e la d o m i n a c i ó n r o m a n a , si b i e n r e s u l t a n m á s escasos a p a r t i r d e l p r i m e r siglo d e n u e s t r a era. N i n g u n a i n s c r i p c i ó n j e r o g l í f i c a d a t a d e m á s t a r d e d e l siglo IV d. C . E l c o p t o a p a r e c i ó e n el siglo III, c u a n d o la iglesia c r e y ó q u e era n e c e s a r i o s e g u i r u t i l i z a n d o u n d i a l e c t o e g i p c i o , p e r o d e c i d i ó q u e se e s c r i b i e s e c o n letras g r i e g a s p a r c i a l m e n t e m o d i f i c a d a s . E l latín n u n c a t u v o u n u s o m u y e x t e n d i d o fuera d e l e j é r c i t o y d e l g o b i e r n o . L o s m u c h o s p a p i r o s q u e se c o n s e r v a n d e la é p o c a h e l e n í s t i c a s u g i e r e n q u e los g r i e g o s y los e g i p c i o s h e l e n i z a d o s t e n í a n a c c e s o a la t o t a l i d a d d e la l i t e r a t u r a g r i e g a . La c u l t u r a g r i e g a era l o s u f i c i e n t e m e n t e r i c a e n el E g i p t o r o m a n o c o m o p a r a p r o d u c i r u n

filólo-

g o t a n e r u d i t o c o m o A t e n e o , u n filósofo t a n p r o f u n d o c o m o P l o t i n o y u n t e ó l o g o t a n sutil c o m o O r í g e n e s . Las letras nativas e g i p c i a s t o d a v í a se m a n t u v i e r o n vivas b a j o los P t o l o m e o s , p e r o p r o n t o a d q u i r i e r o n u n a c o l o '-Ibid., págs. 58-81; Lewis, Life, págs. 16-19, 36-37, 48. " B o w m a n , Egypt, págs. 13-19, 57, 141; Lewis, Life, págs. 15, 25-27, 1(17-116, 124-133.

26

r a c i ó n g r i e g a . L a x e n o f o b i a r o m a n a h a l l ó u n b u e n b l a n c o p a r a sus i n q u i e t u d e s e n E g i p t o , q u e se c o n v i r t i ó e n p r o v e r b i a l e n latín, a la h o r a d e e s c r i b i r s o b r e su o p u l e n c i a y d e g e n e r a c i ó n . E l e j e m p l o m á s d e s t a c a d o d e e s t e a s p e c t o d e l r a c i s m o r o m a n o l o c o n s t i t u y e la Sátira X V d e J u v e n a l , e n la q u e este a u t o r se m o f a d e la r e l i g i ó n r u r a l e g i p c i a : ¿quién

ignora el tipo de monstruos

los insensatos

a los que

egipcios? En una región veneran

en la otra sienten

adoran al cocodrilo,

temor ante el ibis que se alimenta

En otros lugares resplandece

la imagen

de

de oro de un simio

serpientes; sagrado...

N i n g ú n r e s p e t o d e s d e el T í b e r p a r a el p á j a r o s a n t o del N i l o , s a g r a d o u

para T h o t . La p r i m e r a v e z q u e los g r i e g o s l l e g a r o n a E g i p t o e n g r a n n ú m e r o fue c o n los P t o l o m e o s , y los n u e v o s s e ñ o r e s del país t a m b i é n d i e r o n la b i e n v e n i d a a los j u d í o s , q u e h a b í a n r e g r e s a d o a E g i p t o e n u n a é p o c a t a n t e m p r a n a c o m o el siglo VI a. C . Las p o s i b i l i d a d e s d e A l e j a n d r í a a t r a j e r o n a a l g u n o s ; o t r o s v e n í a n h u y e n d o d e p e l i g r o s c o m o la r e v u e l t a m a c a b c a e n J u d e a . L o s r o m a n o s f a v o r e c i e r o n a los j u d í o s e n la p r á c t i c a d e su r e l i g i ó n , y les g a r a n t i z a r o n o t r o s p r i v i l e g i o s , c o s a q u e n o fue d e l a g r a d o d e los egipcios, especialmente en Alejandría. Los r o m a n o s d e n o m i n a b a n «egipcio» a c u a l q u i e r a q u e viviese e n E g i p t o y n o fuese n i u n c i u d a d a n o r o m a n o n i u n g r i e g o u r b a n o o u n j u d í o . . . d e a c u e r d o c o n los e s t á n d a r e s r o m a n o s . H a s t a q u e la c i u d a d a n í a r o m a n a n o se g e n e r a l i z ó e n el a ñ o 212 d. C , v a r i o s b e n e f i c i o s d e c a r á c t e r l e g a l , social y e c o n ó m i c o asistían a e s tas c a t e g o r í a s ; ello o f e n d í a a la p o b l a c i ó n n a t i v a , m u c h o s d e c u y o s m i e m b r o s , e s p e c i a l m e n t e e n las c i u d a d e s , se e n o r g u l l e c í a n d e su h e r e n c i a g r i e g a . L a a d m i n i s t r a c i ó n r o m a n a insistió e n las o d i a d a s d i s t i n c i o n e s , c o n el d e s e o d e m a n t e n e r E g i p t o p a r a l i z a d o a b a s e d e d e j a r a sus g e n t e s i n m ó viles d e s d e u n p u n t o d e vista social y d e s o r g a n i z a d a s p o l í t i c a m e n t e . L o s veteranos del ejército q u e n o eran c i u d a d a n o s r o m a n o s p o d í a n llegar a serlo al l i c e n c i a r s e , p e r o e x i s t í a n reglas q u e i m p e d í a n a los e g i p c i o s el a c c e s o a los g r a d o s m i l i t a r e s q u e a b r í a n esta p u e r t a . Si u n v e t e r a n o i n v e r t í a sus a h o r r o s e n la c o m p r a d e t i e r r a s e n u n p u e b l o , l o ú n i c o q u e p o d í a n H

J u v e n a l , Sátira x v 1-4; B o w m a n , Egypt, págs. 129, 157-164; Lewis, Life, págs. 34-35,

59-62.

27

h a c e r los e g i p c i o s e r a d e s p r e c i a r su b u e n a s u e r t e y e n v i d i a r su i n m u n i d a d a n t e los i m p u e s t o s . T o d o el m u n d o d e s e a b a ser r o m a n o o g r i e g o e n a l g ú n s e n t i d o ; p e r o los r o m a n o s t r a t a b a n d e s d e ñ o s a m e n t e a t o d a s las d e m á s g e n t e s p a r a las q u e r e g í a la «ley e g i p c i a » , e s t o es, p a r a el caso, c u a l q u i e r l e y q u e n o fuese r o m a n a . N o c o n s i d e r a b a n g r i e g o a n a d i e q u e n o p u d i e se p r o b a r p a r e n t e s c o g r i e g o p o r a m b a s p a r t e s . La clave d e t o d o el p r e s t i g i o era el h e l e n i s m o ; la d e l p o d e r , la c i u d a d a n í a r o m a n a , d e m o d o

que

era n a t u r a l q u e a q u e l l o s q u e p u d i e s e n a d u c i r c u a l q u i e r t i p o d e i d e n t i d a d g r i e g a o d e r e c h o s r o m a n o s l o h i c i e r a n p a t e n t e , i r r i t a n d o así a sus v e c i n o s . L o s r o m a n o s se b u r l a b a n d e los e g i p c i o s p o r sus m a t r i m o n i o s i n c e s t u o sos, sin p e r c a t a r s e d e hasta q u é p u n t o la e n d o g a m i a p r o t e g í a a las p e r s o n a s d e los r i e s g o s d e casarse al m a r g e n d e l c í r c u l o e n c a n t a d o d e l n a c i 1 3

m i e n t o h e l é n i c o y la n a c i o n a l i d a d r o m a n a . A m e d i a d o s d e l siglo III a. C . s u r g i e r o n s i g n o s l i t e r a r i o s d e «nativism o » e g i p c i o , c o n la Crónica demótica,

e n la q u e se n a r r a n h i s t o r i a s n o s t á l -

gicas d e días m e j o r e s , c u a n d o los f a r a o n e s o s t e n t a b a n el p o d e r . E l

Orácu-

lo del alfarero t a m b i é n r e i v i n d i c a b a u n a r e g r e s i ó n a los t i e m p o s d e los f a r a o n e s ; a p a r e c i ó a finales d e l siglo II y, d e n u e v o , e n el p e r i o d o r o m a n o p a r a h a c e r u n a p r o m e s a a p o c a l í p t i c a : A l e j a n d r í a , la c i u d a d d e los o d i a d o s e x t r a n j e r o s , h a b r á d e c a e r ; la a n t i g u a M e n f i s será r e s t a u r a d a . L o s

Hechos

de los mártires paganos e x p r e s a b a n u n a q u e j a d i s t i n t a , n o t a n t o e g i p c i a c o m o h e l é n i c a y a n t i r r o m a n a . L o s h é r o e s d e los h e c h o s e r a n a l e j a n d r i n o s , o r g u l l o s o s d e su c i u d a d , h o s t i l e s a los j u d í o s y d i s p u e s t o s a e n f r e n t a r s e al e m p e r a d o r e n p e r s o n a p a r a r e c l a m a r sus d e r e c h o s c o m o h e l e n o s . A l o l a r g o d e l siglo I d. C , los a l e j a n d r i n o s q u e q u e r í a n ser g r i e g o s p r o y e c t a r o n su r a b i a e n p a r t i c u l a r c o n t r a los j u d í o s , r a b i a q u e e x p l o t ó p o r v e z p r i m e ra e n el a ñ o 38 e n u n p o g r o m o y a ú n e n d o s o c a s i o n e s m á s . P e r o d e s p u é s d e q u e R o m a a n i q u i l a r a a los j u d í o s d e A l e j a n d r í a e n t r e los a ñ o s 1 1 5 - 1 1 7 , la c i u d a d d i r i g i ó su o d i o c o n t r a el c e n t r o d e l i m p e r i o , y l o p r o y e c t ó h a cia allí a l o l a r g o d e l siglo s i g u i e n t e —prestando a y u d a a l o s e n e m i g o s d e l e m p e r a d o r , p r o c l a m a n d o nuevos faraones, o r g a n i z a n d o protestas públicas y d i s t u r b i o s y a m e n a z a n d o el o r d e n r o m a n o d e c u a l q u i e r m a n e r a i m a g i nable—, d a n d o p i e así a la v e n g a n z a q u e C a r a c a l l a e j e c u t ó s o b r e la c i u d a d e n el a ñ o

215"'.

' ' B o w m a n , Egypt, págs. 122-129; Lewis, Life, págs. 18-44, 186. " B o w m a n , Egypt, págs. 30-31; Lewis, Life, págs. 196-207.

28

N o c a b e d u d a d e q u e el i m p e r i a l i s m o g r i e g o y r o m a n o d e j ó h u e l l a e n l.i r e l i g i ó n , p e r o - d e j a n d o a u n l a d o la i m p o r t a n t e e x c e p c i ó n d e las p e r si'i l i c i o n e s c o n t r a los judíos—, e n g e n e r a l , E g i p t o se a c o m o d ó a las c r e e n cias ile sus r e s i d e n t e s e x t r a n j e r o s , q u i e n e s , a su v e z , a d a p t a r o n las suyas al m e d i o e g i p c i o . L a s i g u i e n t e i n s c r i p c i ó n , q u e d a t a d e l a ñ o 238 a. C , m u e s tra c ó m o los e g i p c i o s e r a n c a p a c e s d e r e s p o n d e r a las n u e v a s r e a l i d a d e s , al t i e m p o q u e m a n t e n í a n sus c r e e n c i a s i n t a c t a s : D a d o q u e el rey P t o l o m e o . . . y la reina Berenice, su h e r m a n a y esposa, los Dioses Benefactores, c o n s t a n t e m e n t e ofrecen grandes beneficios a los templos... y muestran u n c u i d a d o constante p o r Apis y M n e v i s y todos los demás animales sagrados... c o n gran gasto e inversión... h a sido acordado p o r los sacerdotes... i n c r e m e n t a r los h o n o r e s debidos... al rey P t o l o m e o y a la reina Berenice... así c o m o a sus padres los dioses H e r m a n o - h e r m a n a y sus abuelos los Dioses Salvadores, y h a sido acordado también que los sacerdotes de todos los templos... sean llamados t a m b i é n sacerdotes de los Dioses Benefactores.

A l o l a r g o d e t o d o el p e r i o d o p o s t f a r a ó n i c o , c o n t i n u a r o n c o n s t r u y é n d o s e g r a n d e s t e m p l o s a la n u m e r a t r a d i c i o n a l , d e c o r a d o s c o n i m á g e n e s d e los g o b e r n a n t e s g r i e g o s o r o m a n o s , c o n a p a r i e n c i a p o r c o m p l e t o e g i p c i a , y c u y a i d e n t i d a d p u e d e d e d u c i r s e t a n s ó l o a p a r t i r d e l c a r t u c h o real; el ú l t i m o e j e m p l o d e e s t o l o c o n s t i t u y e el e m p e r a d o r D e c i o , d e m e d i a d o s d e l siglo III. L a s u p e r v i v e n c i a d e las f o r m a s religiosas e g i p c i a s resulta t o davía m á s s o r p r e n d e n t e si t e n e m o s e n c u e n t a l o e x t r a ñ a s (y e n o c a s i o n e s r e p e l e n t e s ) q u e r e s u l t a b a n c o n r e s p e c t o a las o t r a s . E n el m u n d o h e l é n i co, el s a c e r d o c i o c o n s t i t u í a u n a f u n c i ó n cívica t e m p o r a l , p e r o e n E g i p t o l o s s a c e r d o t e s f o r m a b a n u n claro g r u p o h e r e d i t a r i o , q u e se d i s t i n g u í a d e l r e s t o d e la s o c i e d a d p o r su v e s t i m e n t a , su c o m p o r t a m i e n t o y sus o c u p a ciones. A ú n más extraños resultan t o d o s aquellos dioses egipcios

con

c u e r p o s d e p e r s o n a y c a b e z a s d e a n i m a l e s —algo así c o m o la i n v e r s i ó n d e 7

centauros y sátiros' . G r i e g o s y r o m a n o s c o r r e s p o n d i e r o n a este f e n ó m e n o a b a s e d e hallar e q u i v a l e n c i a s h e l é n i c a s a las d i v i n i d a d e s e g i p c i a s — T h o t y H e r m e s , I n i h o t e p y A s c l e p i o , Z e u s y A m m ó n , etc.—, p e r o las c o m b i n a c i o n e s r e s u l tantes eran m u c h o más complejas e inestables de lo q u e unas cuantas p a r

Inscripción citada e n B o w i n a n , Egypt, págs. U>8-170, 179; Lewis, Life, págs. 8 4 , 9 1 - 9 2 .

29

rejas p u e d a n s u g e r i r . E n o c a s i o n e s , u n d i o s e g i p c i o p o d í a r e s u l t a r a t r a c t i v o p a r a los e x t r a n j e r o s m e d i a n t e u n a m í n i m a a d a p t a c i ó n ; i n c l u s o e n R o m a , c u a n d o u n p a t r i o t a i n s t ó a la d e m o l i c i ó n d e l t e m p l o d e Isis e n el a ñ o 50 a. C , n o fue p o s i b l e d a r c o n u n n ú m e r o s u f i c i e n t e d e o b r e r o s p a r a el t r a b a j o . A v e c e s , el s i n c r e t i s m o c o n s t i t u í a u n a r m a p o l í t i c a p a r a los e x t r a n j e r o s , c o m o l o d e m u e s t r a el q u e sin d u d a c o n s t i t u y e el m e j o r e j e m p l o d e ello: la i n s t a u r a c i ó n d e l c u l t o d e Sarapis e n la é p o c a d e P t o l o m e o I. D a d a la a s o c i a c i ó n d e O s i r i s c o n la m u e r t e y la r e s u r r e c c i ó n , e r a n a t u r a l s u p o n e r q u e el t o r o m u e r t o d e A p i s se c o n v e r t í a e n O s i r i s , d a n d o fugar a la a m a l g a m a O s a r a p i s o Sarapis. L o s e s c u l t o r e s r e p r e s e n t a r o n a Sarapis c o n la c a b e z a d e Z e u s , l o q u e e x p r e s a b a el d e s e o p o r p a r t e d e P t o l o m e o d e m o s t r a r a los e g i p c i o s c ó m o sus c r e e n c i a s p o d í a n a r m o n i z a r s e c o n las g r i e g a s . Si h e m o s d e j u z g a r a p a r t i r d e la p o p u l a r i d a d d e Sarapis, el n u e v o d i o s d e P t o l o m e o d i o e n el b l a n c o . E l c u l t o al e m p e r a d o r c o n s t i t u í a o t r a c o s t u m b r e r e l i g i o s a e x t r a n j e r a t a n i n t e l i g i b l e p a r a los e g i p c i o s c o m o v e n t a j o s a p a r a los r o m a n o s . Las m á s d e las v e c e s , las c o s t u m b r e s r e l i g i o ls

sas d e E g i p t o , G r e c i a y R o m a se m e z c l a r o n c o n g r a n facilidad e n t r e s í . A l i g u a l q u e el j u d a i s m o , el c r i s t i a n i s m o exigía u n a lealtad religiosa e x clusiva y p o r ello se fue v o l v i e n d o cada v e z m á s t r u c u l e n t o , si b i e n n o fue así al p r i n c i p i o e n E g i p t o . D a d o q u e los p r i m e r o s cristianos p r o c e d í a n d e J u d e a , su e v a n g e l i o a l c a n z ó c o n r a p i d e z la v e c i n a r e g i ó n del N i l o , d o n d e la a m p l i a p o b l a c i ó n j u d í a d e A l e j a n d r í a p u d o e n t e n d e r c o n facilidad, y e n o c a s i o n e s aceptar, las d e m a n d a s del n u e v o c r e d o . L o s j u d í o s d e A l e j a n d r í a e s t a b a n p e r f e c t a m e n t e p r e p a r a d o s , gracias a los S e t e n t a , la v e r s i ó n g r i e g a d e -la B i b l i a h e b r e a , p a r a l e e r los e v a n g e l i o s y las epístolas e n g r i e g o . D a d o q u e los e g i p c i o s c o n o c í a n el n n t o d e r e s u r r e c c i ó n d e O s i r i s , t a m b i é n ellos p o d í a n e n c o n t r a r inteligibles d e t e r m i n a d o s a s p e c t o s d e l c r i s t i a n i s m o . Se h a n c o n s e r v a d o f r a g m e n t o s d e los e v a n g e l i o s e n p a p i r o s e g i p c i o s q u e se r e m o n t a n hasta el a ñ o 100 d. C , y a p a r t i r del siglo III t e n e m o s ya e v i d e n c i a literaria d i r e c t a d e la e x i s t e n c i a d e u n c r i s t i a n i s m o g n ó s t i c o e n t r e los l e g o s . P e r o n o p u e d e d e c i r s e q u e la a n t i g u a r e l i g i ó n d e s a p a r e c i e s e sin m á s , a u n c u a n d o el p a g a n i s m o se hallaba e n d e c a d e n c i a p o r a q u e l l a é p o c a . P o r o t r o l a d o , los p a g a n o s e g i p c i o s t a m p o c o a t a c a r o n c o n f r e c u e n c i a a los cristianos c o n a n t e r i o r i d a d a la p e r s e c u c i ó n d e D e c i o e n los a ñ o s 2 4 9 - 2 5 1 y, hasta e n 18

B o w m a n , Egypt,

págs. 168-180; Lewis, Life, págs. 15, 87-94; F e r g u s o n ,

pág. 74.

30

Religtons,

t o n c e s , t a m p o c o R o m a e x p r e s ó u n r e c e l o oficial al r e s p e c t o . T e m e r o s o d e q u e el c r i s t i a n i s m o p u d i e s e llegar a c o r r o m p e r la lealtad d e sus ejércitos, D e c i o o r d e n ó q u e n u m e r o s o s creyentes fueran torturados y c o n d e n a d o s a m u e r t e a lo largo y a n c h o del i m p e r i o , E g i p t o incluido, c o m o demuestran los certificados d e p a p i r o c u y a finalidad p r o b a b l e m e n t e era la d e d e m o s t r a r q u e los c r i s t i a n o s s o s p e c h o s o s e s t a b a n d e s e a n d o « h a c e r sacrificios y m o s t r a r p i e d a d p a r a c o n los dioses». I n c l u s o antes d e la h i s t ó r i c a t r a n s i c i ó n d e la p o lítica d e D i o c l e c i a n o a la d e C o n s t a n t i n o , e x i s t e n e v i d e n c i a s a b u n d a n t e s d e la s u p e r v i v e n c i a d e las c r e e n c i a s p a g a n a s a l o l a r g o del siglo IV, a u n c u a n d o ya h u b i e s e c o m e n z a d o la p e r s e c u c i ó n cristiana c o n t r a los p a g a n o s . E n el a ñ o 385, u n oficial b i z a n t i n o d e p a s o p r o h i b i ó los sacrificios y o r d e n ó q u e los t e m p l o s f u e r a n c e r r a d o s , p e r o c u a n d o el p a t r i a r c a Teófilo i n t e n t ó seis a ñ o s m á s t a r d e c o n v e r t i r u n t e m p l o e n u n a iglesia se o r g a n i z ó u n a r e v u e l t a q u e , sin e m b a r g o , t a m p o c o le i m p i d i ó d e s t r u i r el t e m p l o . A p r i n c i p i o s del siglo V , t a n s ó l o los distritos del sur m a n t e n í a n u n a p o s t u r a d e r e sistencia frente a la Iglesia, si b i e n algunas p e r s o n a s p r o f e s a b a n el p a g a n i s m o h e l é n i c o t o d a v í a e n el siglo V I . L a t e o l o g í a cristiana q u e r e s u l t ó d e estos c o n f l i c t o s se v i o e n r i q u e c i d a p o r la fértil c u l t u r a d e A l e j a n d r í a y m o l d e a d a p o r las influencias g r i e g a , j u d í a e irania q u e h a b í a n a r r a i g a d o e n E g i p t o . A finales del siglo II, a l g u n o s fieles c r i s t i a n o s h a b í a n m o s t r a d o su h o s t i l i d a d i n cluso c o n t r a a f i r m a c i o n e s d e sus c o r r e l i g i o n a r i o s , q u e t o d a v í a n o e s t a b a n reprimidas p o r instituciones centrales poderosas y q u e a ú n proliferaban de u n m o d o l u j u r i a n t e e n el h e r v i d e r o d e la p i e d a d m e d i t e r r á n e a . U n

con-

j u n t o d e c r e e n c i a s , calificadas a v e c e s d e « o r t o d o x a s » p o r a q u e l l o s q u e las c o m p a r t í a n , h i z o frente y e n su m o m e n t o d e s h a n c ó , o p o r l o m e n o s d e s p l a z ó , a los d e m á s p u n t o s d e vista d e n o m i n a d o s «heréticos» - g n o s t i c i s m o , 1

m a n i q u e í s m o , m o n o f i s i s m o y m u c h í s i m o s más— ''. E n E g i p t o , e n m e d i o d e la n i e b l a d e este t o r b e l l i n o c u l t u r a l y espiritual, e n el t r a n s c u r s o d e v a r i o s siglos d u r a n t e los q u e se s u c e d i e r o n e n el g o b i e r n o del valle del N i l o los P t o l o m e o s , los r o m a n o s y los b i z a n t i n o s , otras p e r s o n a s d e s c o n o c i d a s p a r a n o s o t r o s p r o d u j e r o n los escritos q u e se h a d a d o e n l l a m a r

Hermética.

E n el a ñ o 174 d. C , lejos d e E g i p t o , e n la r e g i ó n d e l D a n u b i o , o c u r r i ó u n c é l e b r e i n c i d e n t e q u e e x p r e s a a la p e r f e c c i ó n la c o n m o c i ó n r e l i g i o s a d e este p e r i o d o y n o s aclara a l g u n a s cosas a c e r c a d e o t r o c o n j u n t o ''' Certificado e n p a p i r o citado e n F o x , Pagans, págs. 419-423, 450-462; B o w m a n , Egypt, págs. 190-198; Lewis, Life, págs. 100-102.

31

d e t e x t o s s a g r a d o s , ios Oráculos c o m e n z ó sus Meditaciones,

caldeos. E s e a ñ o , c u a n d o M a r c o A u r e l i o

era el o c t a v o d e las g u e r r a s q u e e n f r e n t a r o n a

las t r i b u s del D a n u b i o c o n el e m p e r a d o r e s t o i c o . U n e p í t o m e b i z a n t i n o d e l h i s t o r i a d o r D i ó n ("asió e x p l i c a q u e , d e s p u é s d e s o m e t e r a los m a r c o m a n o s , los ejércitos i m p e r i a l e s se e n f r e n t a r o n a los q u a d o s , q u i e n e s l o g r a r o n c e r c a r a la Legio XII Fulminata

—la «Fulminada»— e n u n l u g a r c e r r a d o ,

e n el q u e las t r o p a s q u e d a r o n e x p u e s t a s a u n sol a b r a s a d o r . D e m o d o m i l a g r o s o , u n t r u e n o y u n a g u a c e r o r e p e n t i n o e s p a n t a r o n a los b á r b a r o s , m i e n t r a s la l l u v i a q u e caía d e l c i e l o c a l m a b a la s e d r o m a n a . E l e p i t o m i z a d o r b i z a n t i n o n i e g a q u e u n m a g o e g i p c i o l l a m a d o A r n u f i s atrajese la l l u via tras r e z a r al « H e r m e s a é r e o » , y p r e t e n d e e n c a m b i o q u e fue su p r o p i o D i o s q u i e n e s c u c h ó los r u e g o s d e los s o l d a d o s c r i s t i a n o s d e la D é c i m o s e g u n d a L e g i ó n . E s t e f a m o s o e p i s o d i o l l a m ó la a t e n c i ó n d e m u c h o s o t r o s e s c r i t o r e s , a l g u n o s d e los c u a l e s s o s t u v i e r o n q u e fue el e m p e r a d o r e n p e r s o n a q u i e n atrajo la l l u v i a . U n a v e r s i ó n , c o n s e r v a d a e n u n l é x i c o b i z a n tino, m e n c i o n a a

Juliano, caldeo y

filósofo,

padre de J u l i a n o llamado el T e ú r g o

(tlwourgos)...

[quien] escribió libros de teúrgia, rituales y oráculos en verso, así c o m o m u chos... otros libros secretos acerca de este tipo de c o n o c i m i e n t o . . . Se dice q u e una vez, c u a n d o los r o m a n o s se hallaban exhaustos p o r la sed, consiguió que de r e p e n t e se reuniesen negras nubes y p r o v o c ó una e n o r m e t o r m e n t a a c o m p a ñ a da de grandes truenos y relámpagos, y que Juliano lo h Í 2 o sirviéndose de este t i p o de c o n o c i m i e n t o . O t r o s , en c a m b i o , afirman que fue Arnufis, el

filósofo

5

egipcio, q u i e n o b r ó esta maravilla ".

E s t e rival d e A r n u f i s , s i r v i e n t e d e T h o t , e r a el m á s j o v e n d e d o s J u l i a n o s , c o n o c i d o s a m b o s c o m o «el C a l d e o » . E l p a d r e era c o n o c i d o s i m p l e mente como

filósofo,

el h i j o c o m o t e ú r g o ; y es p r o b a b l e q u e fuese el h i -

j o q u i e n e s c r i b i ó o r e d a c t ó los t e x t o s q u e c o n o c e m o s a través d e los o s c u r o s f r a g m e n t o s t i t u l a d o s Oráculos caldeos. L o s a u t o r e s c r i s t i a n o s d e s d e A r n o b i o , d e finales d e l siglo III, hasta S i n e s i o , d e p r i n c i p i o s d e l V, t u v i e r o n c o n o c i m i e n t o d e estos Oráculos, p e r o f u e r o n P o r f i r i o y l o s n e o p l a t ó n i c o s p a g a n o s t a r d í o s q u i e n e s m á s los v a l o r a r o n ; t a n s ó l o P l o t i n o y su e s c u e l a los i g n o r a r o n . A l i g u a l q u e o t r o s o r á c u l o s g r i e g o s , e s t á n c o m p u e s t o s •"'Suda l. 433.4 ( A d l e r l l , págs. 641-042); C o o k , Zeus, III, págs. 324-333; ¡tifia n . 29.

32

e n h e x á m e t r o s ; su t e m a l o c o n s t i t u y e n la t e o l o g í a filosófica y el r i t u a l t e ú r g i c o . La

finalidad

d e los r i t o s , q u e c o n v o c a n a u n d i o s p a r a q u e a c u d a a

u n a e s t a t u a o b i e n a u n m é d i u m h u m a n o , es a y u d a r al a l m a h u m a n a a e s ­ c a p a r d e su p r i s i ó n c o r p o r a l y a l c a n z a r la d i v i n i d a d . La t e o l o g í a d e los Oráculos p r o p o r c i o n a j u s t i f i c a c i ó n i n t e l e c t u a l a estas p r e s c r i p c i o n e s r i t u a ­ les. E n a l g u n o s casos, e n e s p e c i a l e n l o q u e c o n c i e r n e a la n o c i ó n d e l P r i ­ m e r y S e g u n d o I n t e l e c t o s , el s i s t e m a c a l d e o se a s e m e j a al d e N u m e n i o d e A p a m e a , u n n e o p i t a g ó r i c o d e l siglo II. P o r f i r i o e s c r i b i ó u n c o m e n t a r i o , e n la a c t u a l i d a d p e r d i d o , a los Oráculos,

y m u c h o s d e sus s e g u i d o r e s , a l o

l a r g o d e l p e r i o d o b i z a n t i n o y p o s t e r i o r , c o m p a r t i e r o n su f a s c i n a c i ó n p o r la d o c t r i n a e n ellos e x p l i c a d a . Si d e j a m o s a u n l a d o el h e c h o d e q u e el a t r i b u i r s a b i d u r í a t e o l o g a l a u n o d e los p u e b l o s s a g r a d o s d e l E s t e c o n s t i ­ t u í a u n a c o n v e n c i ó n , el p o r q u é los Oráculos s o n l l a m a d o s caldeos n o está 111

claro . Las e n t i d a d e s m á s i m p o r t a n t e s m e n c i o n a d a s e n los Oráculos Primer Intelecto

Paternal, absolutamente transcendente; u n

son u n Segundo

I n t e l e c t o D e m i ú r g i c o , q u e p r o c e d e d e l P a d r e y c o n o c e el c o s m o s t a n b i e n c o m o él; y, d e n t r o del P r i m e r I n t e l e c t o , u n P o d e r f e m e n i n o , l l a m a ­ d o H é c a t e , q u e p r o d u c e o es el A l m a d e l M u n d o . H é c a t e es el c o n d u c ­ t o p a r a las i n f l u e n c i a s q u e viajan e n t r e los r e i n o s d e l o i n t e l i g i b l e y d e l o sensible. E n el e x t r e m o i n t e r i o r del T o d o r e s i d e M a t e r i a , c r e a d a p o r el D e m i u r g o . E l m u n d o físico es u n a t u m b a s u c i a y u n a p r i s i ó n d e la q u e el a l m a s u p e r i o r h u m a n a h a d e escapar, d e s p o j á n d o s e d e l ochema

(vehícu­

lo) o chitótt ( t ú n i c a ) del a l m a i n f e r i o r , a d q u i r i d o d u r a n t e su d e s c e n s o a t r a ­ v é s d e las estrellas y los p l a n e t a s . U n a c o n d u c t a ascética y el r i t u a l c o ­ r r e c t o l i b e r a r á n el a l m a d e las a t a d u r a s a s t r o l ó g i c a s d e l D e s t i n o y la p r o t e g e r á n d e los p o d e r e s d e m ó n i c o s q u e l l e n a n el e s p a c i o o n t o l ó g i c o 22

q u e e x i s t e e n t r e d i o s e s y m o r t a l e s . E n su t e o l o g í a y t e ú r g i a , los

Oráculos

d a n t e s t i m o n i o d e l d e s e o d e e s c u c h a r a los d i o s e s h a b l a r d e sí m i s m o s , u n d e s e o q u e a s i m i s m o se p e r c i b e c o n i n t e n s i d a d e n los c r e y e n t e s p a g a n o s d e los p r i m e r o s siglos d e l c r i s t i a n i s m o . A fines d e l siglo I, P l u t a r c o d e Q u e r o n e a p a r e c e h a b e r p e n s a d o p o r u n m o m e n t o q u e los a n t i g u o s o r á ­ c u l o s h a b í a n d e s a p a r e c i d o . P e r o A m m o n i o , el p l a t ó n i c o a t e n i e n s e q u e fue - ' L e w y , Orades, págs. 3-13, 34-43, 00, 461-471, 187-196; D o d d s , Inaüonal, 299; D o d d s (1961), págs. 694-701; H a d o t (1978), págs. 703-719. ~ D ü l o n , Middk

Platonísts, págs. 392-396.

33

págs. 2 8 3 -

m a e s t r o d e P l u t a r c o y q u e e s t u d i ó c o n los

filósofos

alejandrinos, viajó a

D e l f o s p a r a p o n e r a p r u e b a a A p o l o a c e r c a d e su l u g a r e n la j e r a r q u í a d i v i n a . U n siglo m á s t a r d e , a la m u e r t e d e P í o t i n o , su d i s c í p u l o P o r f i r i o e n v i ó a a l g u i e n h a s t a allí p a r a c o n s u l t a r al o r á c u l o d e A p o l o a c e r c a d e l d e s t i n o d e l a l m a d e su m a e s t r o ; la t r a n q u i l i z a d o r a r e s p u e s t a d e l d i o s d i o p r u e b a s d e u n b u e n m a n e j o d e la t e r m i n o l o g í a p l o t i n i a n a . P e r o los o r á culos de c o n t e n i d o teológico q u e ofrecían respuesta a complicadas p r e g u n t a s a c e r c a d e l a l m a y la d i v i n i d a d n o p r o c e d í a n t a n s ó l o d e D e l f o s , s i n o d e C l a r o s , D í d i m a y o t r o s l u g a r e s s i t u a d o s a l o l a r g o d e la costa m e d i t e r r á n e a o r i e n t a l ; d u r a n t e l o s tres p r i m e r o s siglos d e la n u e v a era s o b a n viajar hasta allí d e l e g a c i o n e s cívicas y p e r s o n a s a t í t u l o i n d i v i d u a l , a fin d e c o n s u l t a r al d i o s y r e g r e s a r m á s t a r d e a su l u g a r d e p r o c e d e n c i a p a r a i n s c r i b i r e n m o n u m e n t o s p ú b l i c o s la r e s p u e s t a r e c i b i d a . S ó l o p r o c e d e n t e s d e C l a r o s , c o n t a m o s c o n m á s d e tres c e n t e n a r e s d e este t i p o d e i n s c r i p c i o n e s cívicas, q u e se r e m o n t a n a p r i n c i p i o s d e l siglo II; u n d e s p l i e g u e d e c u r i o s i d a d r e l i g i o s a t a n i m p r e s i o n a n t e y c o s t o s a sin d u d a a l g u n a n o c o n s t i t u y e la c r ó n i c a d e los d e s p o s e í d o s . A d e m á s , a l g u n o s d e ellos m u e s t r a n q u e 2

1

A p o l o h a b í a e s t u d i a d o filosofía c o n ellos - . A p a r t i r d e la é p o c a h e l e n í s t i c a , las t e o l o g í a s del M e d i t e r r á n e o o r i e n tal se v i e r o n c o m p l i c a d a s p o r la m a r a ñ a d e c o r r e s p o n d e n c i a s e n t r e el p a n t e ó n t r a d i c i o n a l g r i e g o y los. r e c i é n d e s c u b i e r t o s d i o s e s d e n a c i o n e s q u e h a b í a n sido subyugadas p r i m e r o p o r A l e j a n d r o y p o r otros c o n q u i s t a d o res d e s p u é s . I n c l u s o el m á s m í n i m o a c t o c u l t u a l , c a r e n t e d e c o m p l i c a c i o n e s t e o l ó g i c a s , r e q u e r í a q u e el c r e y e n t e se d i r i g i e r a al d i o s y, p o r l o t a n t o , q u e c o n o c i e r a los n o m b r e s y t í t u l o s d i v i n o s c o r r e c t o s . U n a d e las r e s p u e s t a s a esta crisis d e i d e n t i d a d fue el s i n c r e t i s m o , la m e z c l a d e v a r i o s d i o s e s e n u n o s o l o ; el m o n o t e í s m o , el h e n o t e í s m o o, s i m p l e m e n t e , la c l a r i f i c a c i ó n d e las r e l a c i o n e s d e u n d i o s i n f e r i o r c o n a l g u n a d i v i n i d a d s u p e r i o r p o d r í a r e s o l v e r el m i s m o p r o b l e m a . Las c u e s t i o n e s t e o l ó g i c a s m á s p r o f u n d a s p o d í a n s u r g i r a p a r t i r d e la s i m p l e i g n o r a n c i a a c e r c a d e c ó m o l l a m a r a u n d i o s e n u n a o r a c i ó n o r i t u a l . E n el siglo II, u ñ a d e l e g a c i ó n p r o c e d e n t e d e E n o a n d a , e n la c o s t a s u d o e s t e d e Asia, v i a j ó h a c i a el n o r t e , h a c i a la c o s t a d e C l a r o s , y p a r e c í a t e n e r a l g u n a i d e a m á s p r o f u n d a e n la c a b e z a q u e la s i m p l e n o m e n c l a t u r a , a j u z g a r p o r l o q u e d e j a r o n i n s c r i t o e n u n altar, a su r e g r e s o a casa: 35

F o x , Pagans, págs. 168-209.

34

Nacido

por sí mismo,

tío da lugar a nombre así es Dios: Esto es, pues,

somos

alguno,

de Dios,

lo que, a quienes de

sin madre,

pero de muchos

una porción

acerca de la naturaleza respondió

no enseñado,

le

sus

inquebrantable, nombres,

habita

en el fuego,

ángeles.

preguntaban

Dios,

el dios.

N o r e s u l t a s o r p r e n d e n t e q u e L a c t a n c i o y o t r o s c r i s t i a n o s c i t e n estos v e r s o s ; u n l e n g u a j e así ( R . L. F o x h a d e f i n i d o esta i n s c r i p c i ó n c o m o « u n e s t a l l i d o d e t e o l o g í a negativa») m o s t r a b a a los p a g a n o s a r g u m e n t a n d o e n contra del politeísmo. Los n e o p l a t ó n i c o s paganos sintieron u n o s i m p u l sos similares, cosa q u e l l e v ó a P o r f i r i o , a fines d e l siglo III, a r e c o g e r m a t e r i a l d e la m i s m a í n d o l e e n su Filosofía de los oráculos. P o c o i m p o r t a si e n la o b r a d e P o r f i r i o se deja v e r la i m p r o n t a d e los Oráculos caldeos o n o , l o c i e r t o es q u e la c o m u n i d a d d e i n t e r e s e s e n t r e a m b a s o b r a s resulta m á s q u e e v i d e n t e . La d i v i n i d a d t r i á d i c a d e los Oráculos p a r e c í a reflejar n o s ó l o la metafísica del Eílebo d e P l a t ó n , s i n o q u e i n c l u s o a n t i c i p a b a las hipóstasis 24

d e P l o t i n o y la T r i n i d a d d e san A g u s t í n . U n a t r í a d a m e n o s v e r o s í m i l —C r o n o s , R e a y Zeus—, e n la q u e los a n t i g u o s v e í a n las m i s m a s l e c c i o n e s t e o l ó g i c a s , a p a r e c í a e n o t r o t e x t o s a g r a d o , la Teogonia rapsódica o Discurso sagrado en veinticuatro

rapsodias,

atribui-

d o a O r f e o . F u e s o b r e t o d o esta l i t e r a t u r a t e o g ó n i c a la q u e h i z o q u e los n e o p l a t ó n i c o s c o n s i d e r a s e n a O r f e o c o m o el s u p r e m o t e ó l o g o , p e r o su f a m a era m u c h o m á s a n t i g u a . Sus o r í g e n e s se h a l l a b a n fuera d e la H é l a d e , p r o c e d í a n d e T r a c i a y E s c i t i a , d o n d e los c h a m a n e s p r a c t i c a b a n u n a r e l i g i ó n e x t á t i c a d e viajes d e l a l m a y v i n c u l a b a n sus d o c t r i n a s a los n o m b r e s d e O r f e o y d e o t r o s sabios m í t i c o s . A l g u n o s d e los m i t o s d e O r f e o , e n e s p e c i a l su viaje a l o s i n f i e r n o s , e r a n c o n g r u e n t e s c o n los éxtasis d e los c h a m a n e s , y s u c e d i ó q u e su n o m b r e s i r v i ó p a r t i c u l a r m e n t e p a r a i d e n t i f i c a r estas ideas c u a n d o p e n e t r a r o n e n la J o n i a , e n el siglo VII o V I a. C . T a m b i é n e n el siglo V I los g r i e g o s t u v i e r o n n o t i c i a s d e o r i e n t e a p r o p ó sito d e c o s m o g o n í a s q u e ellos d i e r o n e n l l a m a r Ó r f i c a s ; e s t o s n u e v o s m i t o s a f i r m a b a n q u e el c o s m o s n a c i ó d e u n h u e v o y q u e el t i e m p o e r a el : 4

P a r a las inscripciones véase F o x , Pagans, págs. 109-171, y t a m b i é n 195-198; L e w y ,

Órneles, págs. 7 - 1 1 ; H a d o t (1978), págs. 711-714; D o d d s (1961), págs. 694-697; Wallis, Neoplatomsm,

págs. 105-106, 132-13.3.

35

d i o s q u e e n g e n d r ó el m u n d o . Tales h i s t o r i a s a c e r c a d e l n a c i m i e n t o d e los dioses y o t r o s r e l a t o s s o b r e el o r i g e n y d e s t i n o d e l a l m a f u e r o n a t r i b u i d o s a O r f e o e n los siglos V I y V, é p o c a tras la c u a l se c o n v i r t i ó e n u n l u g a r c o m ú n v i n c u l a r a O r f e o c o n m a t e r i a l e s t e o l ó g i c o s d e la m a y o r v a r i e d a d . Así p u e s , m i e n t r a s existe u n a l i t e r a t u r a órfica q u e c o m p r e n d e los t e x t o s , n u m e r o s o s y d i v e r s o s , c u y a p a t e r n i d a d se a t r i b u y e a esta figura m í t i c a , n o existía u n ú n i c o d o g m a ó r f i c o o u n c u l t o o r n e o . L o s p i t a g ó r i c o s - i n c l u y e n d o q u i z á s al p r o p i o maestro— a v e c e s h i c i e r o n d e O r f e o el a u t o r d e sus p r o p i a s o b r a s , y los a d e p t o s d e los c u l t o s b á q u i c o s l o r e i v i n d i c a r o n t a m b i é n p a r a los s u y o s . E u r í p i d e s , P l a t ó n y o t r o s a u t o r e s d e l p e r i o d o clásico l o c o n o c i e r o n b i e n y la d i f u s i ó n q u e d i e r o n a estos m a t e r i a l e s a s e g u r ó la 21

fama d e O r f e o e n los t i e m p o s p o s t e r i o r e s . E n el Asia M e n o r o c c i d e n t a l v i v i ó , e n el siglo II o III d. O , u n g r u p o q u e a d o r a b a a O r f e o . S u c u l t o i n c l u í a h i m n o s q u e e r a n c a n t a d o s a la l u z d e las a n t o r c h a s a u n c i e r t o n ú m e r o d e dioses —en su m a y o r p a r t e las fig u r a s h o m é r i c a s habituales—, o f r e c i é n d o l e s , a d e m á s , f u m i g a c i o n e s y l i b a c i o n e s . L o s o c h e n t a y siete Himnos

álficos q u e se n o s h a n c o n s e r v a d o p o -

d r í a n h a b e r s i d o c o m p u e s t o s p o r u n m i e m b r o d e esta secta; e n a p a r i e n c i a al m e n o s , c o n s t i t u y e n u n a c o l e c c i ó n c o h e r e n t e . A j u z g a r p o r el n ú m e r o d e h i m n o s q u e le están c o n s a g r a d o s ( o c h o ) , D i o n i s o era el d i o s al q u e m a y o r e s h o n o r e s se r e n d í a n en este c u l t o . L o s h i m n o s v a r í a n d e s d e los t r e i n t a v e r s o s h a s t a los seis, d e d i c a d o s e n su m a y o r p a r t e a g l o s a r los n o m b r e s y los a t r i b u t o s d e los d i o s e s . Las e s p e r a n z a s e x p r e s a d a s e n estos h i m n o s s o n las d e s i e m p r e : b u e n a salud, é x i t o e c o n ó m i c o , p a z y cosas p o r el estilo. P a r t e d e la t e r m i n o l o g í a u s a d a e n los h i m n o s p e r m i t e llegar a la c o n c l u s i ó n d e q u e el a u t o r c o n o c í a el l e n g u a j e d e los m i s t e r i o s . O t r o s d e los q u e se s i r v i e r o n d e l n o m b r e d e O r f e o t e n í a n a s p i r a c i o n e s distintas. L o s Orphíca n e o p i t a g ó r i c o s r e v i v í a n los h á b i t o s l i t e r a r i o s d e los p r i m e r o s p i t a g ó r i c o s , y los e s t u d i o s o s j u d í o s d e O r f e o p u s i e r o n el a c e n t o e n su t r a d i c i o n a l a s o c i a c i ó n c o n M u s e o ; p r e t e n d í a n q u e éste e r a e n r e a l i d a d M o i sés y q u e h a b í a s i d o el m a e s t r o d e O r f e o , y n o l o c o n t r a r i o . U n

Testamento

ó r f i c o , p r o b a b l e m e n t e del siglo I a. O , n o s p r e s e n t a a u n O r f e o q u e r e n u n c i a a su p o l i t e í s m o y o f r e c e sus e n s e ñ a n z a s a c e r c a d e u n s o l o d i o s a M u s e o . A l o l a r g o d e l siglo s i g u i e n t e , A l e j a n d r í a p r o d u j o u n o s * G u t h r i e , Orpheus, págs. 69-70, 256-257; Wallis, Nrvpiatonism, Orphic Poems, págs. 1-26, 68, 227-228, 259-260.

36

Orphica

págs. 132-133; W e s t ,

s i n c r é t i c o s . R e s u l t a b a difícil p a r a c u a l q u i e r e s c u e l a filosófica h e l e n í s t i c a o p a r a c u a l q u i e r r e l i g i ó n d e la A n t i g ü e d a d t a r d í a resistirse a la v e r s a t i l i d a d d e O r f e o . E x i s t í a n i n c l u s o Orphica

q u e trataban de astrología, alquimia,

j o y a s m á g i c a s y o t r o s t e m a s p o r e l ' e s t i l o , s e m e j a n t e s a los t r a t a d o s e n los Hermética

2

1

técnicos ' .

P e r o el t e x t o ó r f i c o q u e i n s p i r ó la m e t a f í s i c a y la t e o l o g í a n e o p l a t ó n i cas fue la Teogonia rapsódica. D a m a s c i o , el ú l t i m o d i r e c t o r d e la A c a d e m i a , a p r i n c i p i o s d e l siglo V I , i d e n t i f i c ó tres t e o g o n i a s órficas d i f e r e n t e s , y la f i l o l o g í a p o s t e r i o r h a d e s c u b i e r t o tres m á s , s i t u a n d o la m á s a n t i g u a e n t o r n o al a ñ o 500 a. C . Las «rapsodias» e r a n las v e i n t i c u a t r o s e c c i o n e s d e q u e c o n s t a b a el t o t a l , n u m e r a d a s a la m a n e r a d e los p o e m a s h o m é r i c o s , y e n ellas se c o n t a b a u n r e l a t o i n c r e í b l e m e n t e i n t r i n c a d o d e t e o g o n i a y m i t o l o g í a . E n la f o r m a c o n o c i d a p o r los n e o p l a t ó n i c o s , la Teogonia

rapsódica

p a r e c e h a b e r c i r c u l a d o e n u n a f e c h a t a n t e m p r a n a c o m o el siglo I a. C . U n e j e m p l o bastará para i l u s t r a r lo q u e los s e g u i d o r e s d e P l a t ó n v i e r o n e n esta e x t r a ñ a m i t o l o g í a órfica, q u e era m u c h o m á s c o m p l e j a y c o n t r a d i c t o r i a q u e el r e l a t o d e la Teogonia d e H e s í o d o . E n su e s t a d o p r i m i g e n i o , d e a c u e r d o c o n el r a p s o d a ó r f i c o , el m u n d o h a b r í a s i d o c r e a d o p o r u n d i o s l l a m a d o Phaues

(el q u e se M a n i f i e s t a ) o b i e n Protogonos

(el P r i m e r

N a c i d o ) , p e r o Z e u s se t r a g ó a F a n e s y e n t o n c e s p r o d u j o el m u n d o c o m o l o c o n o c e la h u m a n i d a d . D e s d e u n a p e r s p e c t i v a p l a t ó n i c a , el u n i v e r s o d e F a n e s se c o r r e s p o n d e c o n el m u n d o i n t e l i g i b l e d e las I d e a s d e P l a t ó n , m i e n t r a s q u e Z e u s da o r i g e n a u n c o s m o s s e n s i b l e d e m a t e r i a . L o s n e o p l a t ó n i c o s v o l v i e r o n u n a y o t r a v e z a la t e o g o n i a ó r f i c a e n el p e r i o d o c o m p r e n d i d o e n t r e P l u t a r c o d e A t e n a s (a p r i n c i p i o s d e l siglo V ) , y O l i m p i o d o r o , d e la e s c u e l a a l e j a n d r i n a d e finales d e l siglo V I . P r o c l o , q u e fue el d i r e c t o r d e la A c a d e m i a a t e n i e n s e e n la s e g u n d a m i t a d d e l siglo V , fue el e x é g e t a d e O r f e o m á s p r o l í f i c o e n t r e los n e o p l a t ó n i c o s ; p o d r í a h a b e r h e r e d a d o esta d e v o c i ó n p o r los Orphica

2

de Jámblico y de Porfirio '.

O t r a fuente de c o n o c i m i e n t o divino, c o n u n pedigrí i g u a l m e n t e larg o y c o m p l e j o , s o b r e v i v e e n los d o c e l i b r o s d e los Oráculos sibilinos,

com-

p u e s t o s e n t r e el siglo II a. C . y el siglo VII d. C . y r e u n i d o s h a c i a

finales

J

''Linforth, Orpheus,

págs. 180-1X9; G u t h n e , Orplteus,

págs. 255-259; W e s t ,

Orphic

Poems, págs. 1, 26-37; infra, págs. 40-51. 2 7

G u t h r i e , Orpheus,

págs. 72-76, 137-142; W e s t , Orphic Poems, págs. 68-75, 100-111,

138-139, 174-175, 203, 223-229, 246-264.

37

d e esta é p o c a p o r u n e d i t o r b i z a n t i n o . A p r o x i m a d a m e n t e la m i t a d d e l m a t e r i a l d e la c o l e c c i ó n e x i s t e n t e p u e d e r e m o n t a r s e a las c o m u n i d a d e s j u d í a s d e E g i p t o , m i e n t r a s q u e o t r a s p a r t e s se r e m o n t a r í a n a Siria y Asia M e n o r . L o q u e p r e v a l e c e e n el c o n j u n t o es la t e m á t i c a a p o c a l í p t i c a j u d í a , e n u n m a r c o v a g a m e n t e p a g a n o y c o n algunas i n t e r p o l a c i o n e s cristianas. A l i g u a l q u e o c u r r e c o n las Rapsodias

órficas y los Oráculos caldeos, los Orá-

culos sibilinos p r e s e n t a n u n a f o r m a p o é t i c a —hexámetros— y el t e m a t r a t a d o e n ellos l o c o n s t i t u y e el c a t á l o g o h a b i t u a l d e desastres p ú b l i c o s , s i t u a d o e n el c o n t e x t o d e la h i s t o r i a u n i v e r s a l , d e s d e la C r e a c i ó n , p a s a n d o p o r el J u i c i o F i n a l , hasta llegar a la E d a d d e O r o q u e v e n d r á d e s p u é s . L a S i bila es u n a m u j e r l o s u f i c i e n t e m e n t e a n c i a n a c o m o p a r a h a b e r p o d i d o c o n t e m p l a r el d e s p l i e g u e d e la g u e r r a , el d i l u v i o , la p l a g a y la h a m b r u n a d e s d e u n a p e r s p e c t i v a p r i m o r d i a l ; c o m o l o s Isaías y J e r e m í a s b í b l i c o s , d e d u c e p r o f e c í a s d e los a c o n t e c i m i e n t o s a c t u a l e s o d e la h i s t o r i a r e c i e n t e , p e r o a t r i b u y e a u t e n t i c i d a d a sus p r e d i c c i o n e s p r o c l a m a n d o q u e g o z a n d e u n a a n t i g ü e d a d d e m i l a ñ o s . S u m e n s a j e es q u e la i d o l a t r í a y el c u l t o d e a n i m a l e s e s t á n c o n d e n a d o s ; t a n s ó l o el D i o s ú n i c o m e r e c e c u l t o . S u l e n g u a j e es lo s u f i c i e n t e m e n t e v a g o c o m o p a r a satisfacer a m u c h o s d e los q u e a c u d e n a c o n s u l t a r l a . E l l i b r o t e r c e r o d e los Oráculos sibilinos

es u n a

d e las p a r t e s m á s a n t i g u a s d e la c o l e c c i ó n , y p o d r í a d a t a r d e m e d i a d o s d e l siglo II a. C . P u e d e h a b e r s i d o e s c r i t o e n la c i u d a d e g i p c i a d e L e o n t ó p o lis, al n o r t e d e M e n f i s , d o n d e O n í a s IV, d e la g r a n familia d e los s u m o s sacerdotes j u d í o s , c o n s t r u y ó u n t e m p l o en tiempos de P t o l o m e o VI Fil o m e t o r . E s t e l i b r o t e r c e r o se refiere e n t é r m i n o s favorables a los P t o l o m e o s , h a c i é n d o s e e c o d e l Oráculo del alfarero e n su p r o m e s a d e q u e « D i o s 28

e n v i a r á u n R e y d e s d e el s o l » . E l m i s c e l á n e o l i b r o c u a r t o c o n s t i t u y e u n a r e v i s i ó n h e b r e a d e la ú l t i m a p a r t e del siglo I d e n u e s t r a era, a p a r t i r d e u n m a t e r i a l h e l e n í s t i c o m á s a n t i g u o . P u e d e ser q u e p r o c e d a d e Siria, e n t a n t o q u e el l i b r o q u i n t o n o s c o n d u c e d e n u e v o a L e o n t ó p o l i s , d o n d e los j u d í o s e g i p c i o s , a p r i n c i p i o s d e l siglo II d e la era c r i s t i a n a , ya n o se h a l l a b a n e n b u e n a s r e l a c i o n e s c o n sus v e c i n o s p a g a n o s . E l l i b r o d o c e p r o c e d e d e m e d i a d o s d e l siglo III d e la era c r i s t i a n a , c o n m á s v e r o s i m i l i t u d d e A l e j a n d r í a q u e d e L e o n t ó p o l i s . A l d e s c r i b i r el r e i n o d e M a r c o A u r e l i o , la S i bila d e l l i b r o d o c e p r e d i c e q u e « p o r sus p l e g a r i a s va a p r o d u c i r l l u v i a f u e s

- Oráculos sibilinos 3.635-656; Collins, Órneles, págs. 332, 355-356; P a r k e , Sibyls, págs. 1-15; R u s s e l l , Jews, págs. 36, 105; infra, notas a Asclep. 24.

38

ra d e la e s t a c i ó n » - o t r o r e c u e r d o d e l m i l a g r o d e la l l u v i a a t r i b u i d o

en

2

o t r o s l u g a r e s a J u l i a n o , el t e ú r g o c a l d e o ' ' . V i r g i l i o p u e d e h a b e r s i d o i n f l u i d o p o r u n a Sibila j u d í a e n su Égloga I V . L a d e n o m i n a u n « p o e m a c u m a n o » , p e r o la v i s i ó n d e u n a e d a d d e o r o , d e p a z , e n la q u e el l e ó n y a c e r á c o n el c o r d e r o y u n i n f a n t e d i v i n o i n a u g u rará u n a n u e v a era d e j u s t i c i a , c o n t i e n e m u c h o m a t e r i a l n o clásico, a u n q u e n o se d a n t a m p o c o c o r r e s p o n d e n c i a s p r e c i s a s c o n los Oráculos nos. E n el l i b r o s e x t o d e la Eneida,

sibili-

V i r g i l i o h a c e q u e su h é r o e b u s q u e el

t e m p l o d e A p o l o e n C u m a s p a r a c o n s u l t a r a la Sibila, q u i e n l e c o n d u c e a t r a v é s d e las p r o f u n d i d a d e s d e l H a d e s hasta los C a m p o s E l í s e o s , d o n d e se halla A n q u i s e s , p a d r e d e l h é r o e ; las p r o m e s a s p a t e r n a s d e u n a g l o r i a d u r a m e n t e c o n q u i s t a d a p a r a E n e a s y p a r a R o m a r e f u e r z a n las p r e d i c c i o n e s d e la Sibila. L o s e s c r i t o r e s c r i s t i a n o s se d e j a r o n c a u t i v a r , n a t u r a l m e n t e , p o r la Égloga m e s i á n i c a d e V i r g i l i o , p e r o el d r a m a d e E n e a s e n C u m a s d e j ó u n a m a r c a m á s p r o f u n d a e n el v a s t o m u n d o d e las letras a n t i g u a s , e n el q u e la Sibila h a b í a s i d o d u r a n t e m u c h o t i e m p o u n a f i g u r a familiar. S u t í t u l o q u i z á s fuera al p r i n c i p i o u n n o m b r e d e p e r s o n a , y su g é n e r o d e p r o f e c í a a p a r e c i ó e n el n o r o e s t e d e Asia M e n o r a fines d e l siglo V I I a. C . H e r á c l i t o d e j ó el p r i m e r t e x t o l l e g a d o h a s t a n o s o t r o s e n el q u e se la m e n c i o n a , y las c i u d a d e s d e la J o n i a t u v i e r o n n o t i c i a d e sus h e r m a n a s e n los t i e m p o s a r c a i c o s , al i g u a l q u e la a v a n z a d i l l a italiana d e C u m a s a finales d e l siglo V I . L a a r q u e o l o g í a m o d e r n a q u i z á s haya d e s c u b i e r t o su c u e v a e n a q u e l m i s t e r i o s o l u g a r d e p o d e r c e r c a n o a Ñapóles. U n a l e y e n d a m u c h o m á s a n t i g u a a f i r m a q u e u n r e y d e R o m a , T a r q u i n i o el S o b e r b i o , c o m p r ó l i b r o s p r o f é t i c o s d e u n a Sibila, y V a r r ó n v i n c u l a esta h i s t o r i a c o n el o r á c u l o d e C u m a s . E n r e a l i d a d , p a r e c e ser q u e d e s d e é p o c a a n t i g u a l o s r o m a n o s c o n s e r v a b a n e n el C a p i t o l i o u n a s e r i e d e o r á c u l o s g r i e g o s e n v e r so. H a s t a el m o m e n t o e n q u e el t e m p l o d e J ú p i t e r q u e los a l b e r g a b a fue d e s t r u i d o ( e n el a ñ o 8 3 a. C ) , los l i b r o s s i b i l i n o s d i e r o n i n s t r u c c i o n e s a los r o m a n o s e n n u m e r o s a s o c a s i o n e s (se c o n o c e n u n a c i n c u e n t e n a d e c a sos) d e s d e p r i n c i p i o s d e l siglo V . C u a n d o a l g u n a catástrofe p ú b l i c a o u n f e n ó m e n o s o b r e n a t u r a l a d v e r t í a d e l h e c h o d e q u e los d i o s e s e s t a b a n d e s c o n t e n t o s , el S e n a d o se d i r i g í a a los g u a r d i a n e s d e l o s libros p a r a c o n s u l tarlos, y el c o n s e j o m á s h a b i t u a l c o n s i s t í a e n c o n s t r u i r u n t e m p l o o i n s t i Oráculos sibilinos 12.187-205; C o l h n s , Órneles, págs. 380-383, 390, 443; Bartlett, Jews, págs. 39-41; supra, n . 20.

39

t u i r u n n u e v o r i t o —medidas t a n b r u t a l e s c o m o la p r á c t i c a d e e n t e r r a r v i vos a d o s galos y a d o s g r i e g o s , r e g i s t r a d a p o r p r i m e r a v e z e n el a ñ o 2 2 8 , e r a n infrecuentes—. T a n valiosos e r a n c o n s i d e r a d o s estos l i b r o s q u e la R e pública designó u n a c o m i s i ó n para buscarles substitutos p o c o s años desp u é s d e q u e el t e m p l o d e J ú p i t e r f u e r a d e s t r u i d o . A u g u s t o y sus s u c e s o res t a m b i é n los r e s p e t a r o n , al m e n o s c o m o f u e n t e p r o p a g a n d í s t i c a , p e r o los s o m e t i e r o n a u n e s t r i c t o c o n t r o f " . La o b r a m á s i m p o r t a n t e d e la l i t e r a t u r a g r i e g a q u e m u e s t r a i n f l u e n c i a s Sibilinas fue la Alejandra,

e s c r i t a a p r i n c i p i o s d e l siglo III a. C . e n A l e j a n -

d r í a p o r L i c o f r ó n , q u i e n t r a n s f o r m ó a la C a s a n d r a h o m é r i c a e n u n a S i b i la y la h i z o d e l i r a r y e n t r a r e n t r a n c e . P e r o la l i t e r a t u r a e x q u i s i t a p a r a l e c tores ociosos

no

era

el m e d i o

principal

d e la p r o f e c í a

sibilina;

los

p r o f e s i o n a l e s q u e r e c o p i l a b a n los o r á c u l o s p a r a d i f u n d i r l o s y e x p l i c a r l o s e n c í r c u l o s sociales m á s a m p l i o s t e n í a n el n o m b r e e s p e c i a l d e

chrésmologoi,

o «traficantes d e o r á c u l o s » . S a b e m o s q u e los Oráculos sibilinos

se e n c o n -

t r a b a n e n R o m a e n la s e g u n d a m i t a d d e l siglo I a. C , p o r q u e A l e j a n d r o P o l y h i s t o r u t i l i z ó el l i b r o t e r c e r o p a r a la h i s t o r i a b í b l i c a d e la T o r r e d e B a b e l e n su Historia

caldea. V i r g i l i o e s c r i b i ó su Égloga IV e n t o r n o al a ñ o 4 0

a. C . L o s a u t o r e s c r i s t i a n o s p r i m i t i v o s a p a r t i r d e H e r m a s , a m e d i a d o s d e l siglo II, e s t a b a n f a m i l i a r i z a d o s c o n la Sibila d e V i r g i l i o y c o n o t r a s . C l e m e n t e d e A l e j a n d r í a las c o n s i d e r a b a c o m o p a g a n a s ú t i l e s , p e r o T e r t u l i a n o n o h a l l a b a e n ellas n a d a b u e n o . A finales del siglo I I , sin e m b a r g o , a l g u n o s c r i s t i a n o s p o n í a n t a n t a c o n f i a n z a e n las sibilas c o m o e n los p r o f e t a s b í b l i c o s . T e ó f i l o fue el p r i m e r c r i s t i a n o e n h a c e r u n u s o e x t e n s o d e los Oráculos sibilinos,

e s p e c i a l m e n t e d e l l i b r o t e r c e r o , p e r o su p r i n c i p a l d e f e n -

sor c r i s t i a n o fue t a m b i é n el g r a n c a m p e ó n d e los Hermética t i a n o s , a saber, L a c t a n c i o . Sus Instituciones

e n t r e los c r i s -

divinas c o n t i e n e n c e n t e n a r e s d e

citas b r e v e s d e seis l i b r o s d e l o s Oráculos sibilinos,

y fue él q u i e n t r a n s m i -

t i ó a la E d a d M e d i a los n o m b r e s d e las d i e z Sibilas e n su c o n f i g u r a c i ó n tradicional. E u s e b i o recogió u n discurso del e m p e r a d o r C o n s t a n t i n o q u e d e s c r i b e el j u i c i o d í a a d í a d e l l i b r o o c t a v o d e los Oráculos sibilinos

pero,

al c o n t r a r i o q u e L a c t a n c i o y o t r o s P a d r e s d e la Iglesia, el e m p e r a d o r t r a t ó a la Sibila m á s c o m o a u n a s a c e r d o t i s a p a g a n a q u e c o m o a u n p r o f e t a 11

b í b l i c o . Tras l e e r la v e r s i ó n d e L a c t a n c i o d e las p r o f e c í a s sibilinas, e n u n " V i r g i l i o , Égloga 4.4; P a r k e , Sibyls, págs. 14, 51-64, 72-93, 137-147, 190-212. " P a r k e , Sibyls, págs. 16-18, 144-145, 152-167.

40

m o m e n t o d e t e r m i n a d o s a n A g u s t í n a d m i t i ó a las sibilas c u m a n a , e r i t r e a y o t r a s e n la c i u d a d d e D i o s , p e r o e n a l g u n a o c a s i ó n d e j ó c o n s t a n c i a d e sus d u d a s : Se cree que la Sibila o Sibilas, Orfeo, u n cierto H e r m e s , así c o m o varios p r o fetas, adivinos, sabios o filósofos de los gentiles han explicado o adivinado la v e r dad acerca del Hijo de D i o s o de Dios Padre. D e h e c h o , e n la práctica esto sirve de algún m o d o para refutar la locura de los paganos, n o para admitir su autoridad, puesto q u e d a m o s pruebas nosotros mismos de adorar a e s e Dios acerca del q u e ellos n o p u e d e n m a n t e n e r silencio, atreviéndose e n algunos casos a enseñar a sus prójimos a adorar a ídolos y d e m o n i o s , y e n otras ocasiones sin 1

atreverse a prohibirlos' . A j u i c i o d e san A g u s t í n , la Sibila n o era u n a c o m p a ñ í a a p r o p i a d a p a ra u n c r i s t i a n o m i e n t r a s m a n t u v i e s e su r e l a c i ó n c o n O r f e o y H e r m e s , si b i e n d i e z Sibilas a c a b a r í a n r o d e a n d o m á s t a r d e la g r a n i m a g e n d e H e r m e s g r a b a d a e n el p a v i m e n t o d e la c a t e d r a l d e S i e n a e n 1488 p o r G i o v a n n i d i S t e f a n o , y t a m b i é n a c o m p a ñ a r á n a los p r o f e t a s e n la C a p i l l a S i x t i n a , p i n tada p o r M i g u e l Á n g e l e n el a ñ o 1512. U n a d e las r a z o n e s q u e e x p l i c a n la a m b i v a l e n c i a d e san A g u s t í n a p r o p ó s i t o d e la Sibila era q u e L a c l a n d o y o t r o s h a b í a n p u e s t o en r e l a c i ó n sus l i b r o s c o n los Orphica, Oráculos

caldeos,

Hermética

q u e c o n s e n t í a n las p r á c t i c a s m á g i c a s q u e san

y

Agustín

consideraba trampas tendidas por d e m o n i o s . Agustín de H i p o n a tenía raz ó n al p r e o c u p a r s e p o r la m a g i a e n los Hermética,- si b i e n —con a l g u n a s e x c e p c i o n e s d e i m p o r t a n c i a — n o la h u b i e r a h a l l a d o e n los Hermética

teóri-

cos aquí traducidos. Hermética

técnicos y

D o s e x p e r t o s m o d e r n o s e n los Hermética,

teóricos Walter Scott y André-Jean

F e s t u g i é r e , e s t a b l e c i e r o n u n a d i s t i n c i ó n e n t r e los e s c r i t o s p o p u l a r e s « o c u l tistas» a t r i b u i d o s a H e r m e s y los t r a t a d o s «cultos» o «filosóficos» t r a d u c i d o s e n este v o l u m e n . O t r o s e s t u d i o s o s h a n p u e s t o e n c u e s t i ó n el s i g n i f i c a d o y la h i s t o r i c i d a d d e tales c a t e g o r í a s - p o r e j e m p l o , ¿ h a b r í a n s i d o r e c o n o cidas e n estos t é r m i n o s p o r el a u t o r d e u n t r a t a d o d e c u a l q u i e r a d e los " A g u s t í n de H i p o n a , Contra Fausto 13.1, 2, 15, 17 ( M i g n e , PL 42: 281-282, 290, 292); Ciudad de Dios 18.23; a m b o s son citados en P a r k e , Sibyls, págs. 169-170.

41

d o s grupos?—, y G a r t h F o w d e n h a a r g u m e n t a d o d e m a n e r a c o n v i n c e n t e q u e t o d o s los Hermética,

s e a n p r á c t i c o s o t e ó r i c o s , m á g i c o s o filosóficos,

p u e d e n ser e n t e n d i d o s c o m o u n a r e p u e s t a al m i s m o m e d i o , la e n o r m e m e n t e c o m p l e j a c u l t u r a g r e c o e g i p c i a d e los t i e m p o s p t o l e m a i c o s , r o m a 3

1

n o s y c r i s t i a n o s p r i m i t i v o s ' . Si n o s a t e n e m o s a sus o r í g e n e s e i n t e r r e l a c i o n e s , p a r e c e c o r r e c t a la a f i r m a c i ó n d e q u e a m b o s t i p o s d e

Hermética

p r o c e d e n d e u n e n t o r n o c o m ú n , p e r o es p r e c i s o t e n e r e n c u e n t a t a m b i é n d o s f a c t o r e s m á s : e n p r i m e r l u g a r , q u e los d i e c i s i e t e t r a t a d o s g r i e g o s d e l Corpus

Hermeticum

fueron considerados c o m o u n cuerpo independiente

d e e s c r i t u r a , si b i e n la r a z ó n p o d r í a n o ser o t r a q u e los a c c i d e n t e s d e la t r a n s m i s i ó n t e x t u a l o los p r e j u i c i o s d e los c o m p i l a d o r e s b i z a n t i n o s ; y e n s e g u n d o l u g a r , q u e estos d i e c i s i e t e logoi g r i e g o s n o se o c u p a n a p e n a s d e la a s t r o l o g í a , m u y p o c o d e m a g i a , y e n a b s o l u t o d e a l q u i m i a . E n c a m b i o , t r a t a n t e m a s t e o l ó g i c o s y, e n u n s e n t i d o m á s a m p l i o ,

filosóficos:

revelan

al h o m b r e el c o n o c i m i e n t o d e los o r í g e n e s , las p r o p i e d a d e s n a t u r a l e s y m o r a l e s d e l o d i v i n o , el ser h u m a n o y m a t e r i a l , d e m o d o q u e el h o m b r e p u e d a s e r v i r s e d e este c o n o c i m i e n t o c o n el fin d e a l c a n z a r su p r o p i a salv a c i ó n . L a m i s m a filosofía p i a d o s a o p i e d a d filosófica —una m e z c l a d e t e o l o g í a , c o s m o g o n í a , a n t r o p o g o n í a , é t i c a , s o t e r i o l o g í a y escatología— c a r a c teriza

también

el Asclepio

latino,

los

cuarenta

textos

y

fragmentos

h e r m é t i c o s r e c o g i d o s e n el Florilegio d e E s t o b e o , los tres Hermética d o s j u n t o c o n los Códices de Nag Hammadi,

las Definiciones

halla-

a r m e n i a s y los

f r a g m e n t o s d e V i e n a . Si b i e n a l g u n o s rastros d e c r e e n c i a s o c u l t a s , en e s p e c i a l a s t r o l ó g i c a s , r e s u l t a n e v i d e n t e s e n varias d e estas o b r a s , e i n c l u s o l l e g a n a ser d o m i n a n t e s e n tres o c u a t r o d e ellas ( q u e n o h a n s i d o t r a d u cidas a q u í ) , sus p r e o c u p a c i o n e s p r i n c i p a l e s , d e c a r á c t e r

filosófico

y teoló-

g i c o , las d i s t i n g u e n p l e n a m e n t e d e l o q u e el p a d r e F e s t u g i é r e d i o e n lla11

mar «hermetismo popular» . E n t o r n o al a ñ o 2 0 0 d. C , el e s c r i t o r c r i s t i a n o C l e m e n t e d e A l e j a n dría t e n í a c o n o c i m i e n t o d e « c u a r e n t a y d o s l i b r o s d e H e r m e s » c o n s i d e r a " S c o t t I, 1-2; Festugiére, HMP,

pág. 30; FR II, 1-2; M a h é , Hermes U, 21-22; F o w d e n ,

EH, págs. 1-4, 140-141, 161-213. 54

Festugiére, HMP,

págs. 50-69; M a h é , Hermes II, 22; para los Excerpta d e E s t o b e o ,

véase N F ni-iv; para los Hermética de N a g H a m m a d i , véase Parrott, NHCvi,

págs. 1-7,

341-351, y R o b i n s o n , Library, págs. 321-338; para las Definiciones armenias, véase M a h é , Hermes II, 320-406; y para los fragmentos d e V i e n a , véase M a h é (1984).

42

d o s i n d i s p e n s a b l e s p a r a los r i t u a l e s d e los s a c e r d o t e s e g i p c i o s ; la lista, c u a ­ t r o d e c u y o s e l e m e n t o s s o n d e n o m i n a d o s p o r este a u t o r «los l i b r o s a s t r o ­ l ó g i c o s d e H e r m e s » , se p a r e c e u n p o c o a la d e s c r i p c i ó n d e t e x t o s s a g r a ­ d o s i n s c r i t a e n el siglo II a. C . s o b r e los m u r o s d e u n t e m p l o e g i p c i o e n ;

Edfu °. La noticia d e C l e m e n t e c o n c u e r d a c o n n u e s t r o

conocimiento

f r a g m e n t a r i o d e la a s t r o l o g í a g r e c o e g i p c i a , q u e c o m e n z ó a d e s a r r o l l a r s e e n u n a é p o c a t a n t e m p r a n a c o m o el siglo III a. C . A u n q u e se trata d e u n a o b r a g r i e g a d e l siglo III o II a. O , c o m p u e s t a q u i z á s e n A l e j a n d r í a , y c u ­ y o t e m a p r i n c i p a l l o c o n s t i t u y e n las c o n f i g u r a c i o n e s d e estrellas c o n s i d e ­ radas c o m o d i v i n i d a d e s , el t í t u l o y a l g u n a d e las c a r a c t e r í s t i c a s d e l meschiniaka

Sal-

a p u n t a n hacia u n o r i g e n babilonio, a u n q u e nada d e m u e s t r e

esta r e l a c i ó n . A m e d i a d o s del siglo II a. C , el a u t o r a n ó n i m o d e u n m a ­ n u a l d e astrología a t r i b u y ó su o b r a a u n f a r a ó n q u e h a b í a g o b e r n a d o c i n ­ c o siglos a n t e s , N e c h e p s o , y al s u m o s a c e r d o t e P e t o s i r i s , q u i e n s u p u e s t a ­ mente

habría

recibido

su

revelación

de

Hermes,

y

que

podría

c o r r e s p o n d e r s e c o n u n a figura h i s t ó r i c a d e l siglo IV. L o s f r a g m e n t o s q u e l l e v a n el n o m b r e d e N e c h e p s o y d e P e t o s i r i s se h a n c o n s e r v a d o b á s i c a ­ m e n t e e n la Antología

de V e d o Valente, astrólogo r o m a n o q u e escribió en

g r i e g o e n el siglo II d. C . La p a r t e m á s i m p o r t a n t e d e los Hermética t r o l ó g i c o s c o n o c i d a p o r n o s o t r o s es el Líber Hermetis,

as­

u n texto latino c u ­

y o o r i g i n a l g r i e g o c o n t e n í a e l e m e n t o s q u e se r e m o n t a n h a s t a el siglo III a. C . E n este Libro de Hermes

se d e s c r i b e n los d e c a n o s , u n a m a n e r a p e c u ­

liar e g i p c i a d e d i v i d i r el c í r c u l o z o d i a c a l e n t r e i n t a y seis c o m p a r t i m e n ­ t o s , cada u n o d e ellos c o n su c o m p l e j o c a r a c t e r í s t i c o d e a t r i b u t o s a s t r o ­ lógicos. Algunos

textos herméticos

tenían u n

enfoque

restringido

a p l i c a b a n las t e o r í a s a s t r o l ó g i c a s a c i r c u n s t a n c i a s e s p e c i a l e s : u n

y

Brontolo-

gion a n a l i z a b a el s i g n i f i c a d o d e l t r u e n o s e g ú n se o y e r a e n d i s t i n t o s m e s e s , y u n t r a t a d o Peri seismon

r e l a c i o n a b a los t e r r e m o t o s c o n los s i g n o s a s t r o ­

l ó g i c o s . D e u t i l i z a c i ó n m á s vasta e r a n los latromathématika m e d i c i n a a s t r o l ó g i c a , c o m o el Libro de Asclepio

llamado

o tratados de Myriogcnesís,

que

d i s c u t í a las c o n s e c u e n c i a s m é d i c a s d e la t e o r í a d e las c o r r e s p o n d e n c i a s e n ­ tre el m i c r o c o s m o s h u m a n o y el m a c r o c o s m o s u n i v e r s a l . L a b o t á n i c a y la m i n e r a l o g í a a s t r o l ó g i c a t a m b i é n e r a n t e m a s p r e d i l e c t o s . E l Libro sagrado de Hermes

a Asclepio

b a s a b a sus p r e s c r i p c i o n e s b o t á n i c a s e n las r e l a c i o n e s e n ­

t r e p l a n t a s y d e c a n o s , m i e n t r a s q u e Quince estrellas, piedras, plantas w

C l e m e n t e , Misceláneas 6.4; F o w d e n , EH, págs. 57-59.

43

e ímáge-

nes s e ñ a l a b a d e t e r m i n a d a s estrellas c o m o c o n d i c i o n a n t e s d e l p o d e r f a r 3 6

macéutico . O t r o g é n e r o d e s a b i d u r í a o c u l t a a t r a c t i v o p a r a los p r i m e r o s a u t o r e s h e r m é t i c o s fue la a l q u i m i a , q u e d e j ó su p r i m e r a i m p r o n t a l i t e r a r i a e n E g i p t o d e s p u é s del a ñ o 200 a. C . e n los e s c r i t o s d e B o l o D e m ó c r i t o d e M e n d e s ; los v e s t i g i o s d e su o b r a m u e s t r a n q u e B o l o d e s c r i b í a p r o c e s o s q u e i m p l i c a b a n o r o , p l a t a , p i e d r a s p r e c i o s a s y t i n t u r a s , así c o m o

otras

s u b s t a n c i a s q u e se c o n v i r t i e r o n e n los i n g r e d i e n t e s p r i n c i p a l e s d e la o b r a a l q u í m i c a . D e s p u é s d e B o l o , p e r o a n t e s d e la era c r i s t i a n a , e m p e z a r o n a a p a r e c e r n u m e r o s o s t r a t a d o s a l q u í m i c o s , b a j o los n o m b r e s d e H e r m e s , A g a t h o d a i m o n , Isis y o t r o s . E l m á s t a r d í o d e estos a p ó c r i f o s . a l q u í m i c o s d a t a d e l siglo II o III d. O ; e n la a c t u a l i d a d los c o n o c e m o s t a n s ó l o e n f o r m a d e f r a g m e n t o s —no m á s d e u n a t r e i n t e n a a p r o x i m a d a m e n t e — d e t r a t a d o s a l q u í m i c o s p o s t e r i o r e s q u e m e n c i o n a n b i e n a H e r m e s , b i e n a o t r a figura hermética. U n o Anepigraphos

d e los m á s e x t e n s o s r e s t o s d e esta l i t e r a t u r a , el

(«Sin título»),

cita la a u t o r i d a d d e H e r m e s y A g a t h o d a i m o n

a c e r c a d e u n a a l e g o r í a s o b r e la f a b r i c a c i ó n d e p l a t a , l l a m a d a «la L u n a » , a b a s e d e c o c e r y f u n d i r s u b s t a n c i a s diversas. E n o t r o , t i t u l a d o Isis la Profetisa a su hijo Horus,

el á n g e l A n m a e l revela el m i s t e r i o a l q u í m i c o : a saber,

d e l m i s m o m o d o q u e el t r i g o e n g e n d r a el t r i g o o el h o m b r e e n g e n d r a al h o m b r e , a s i m i s m o el o r o p r o d u c e o r o . E s t o s Hermética

alquímicos fueron

conocidos p o r Z ó s i m o , u n nativo de Panópolis q u e vivió en Alejandría e n t o r n o al a ñ o 3 0 0 d. C . Z ó s i m o h a i n t e r e s a d o m u c h o a l o s e s t u d i o s o s d e l Corpus

Hermeticum

d e b i d o a q u e c o m b i n ó la t e o s o f í a h e r m é t i c a c o n

los p r o p ó s i t o s p r a g m á t i c o s d e l a l q u i m i s t a y d e j ó c o m o m í n i m o d o s o b r a s q u e i l u m i n a r o n el p r o y e c t o h e r m é t i c o e n su a s p e c t o m á s a m p l i o , e s p e c i a l m e n t e e n l o q u e se refiere al p a r e n t e s c o e n t r e los t r a t a d o s « p o p u l a r e s » 7

y los « c u l t o s » ' . E l p r ó l o g o d e l p r i m e r l i b r o d e la c o l e c c i ó n d e n o m i n a d a Kuranides

ex-

p l i c a q u e «el d i o s H e r m e s T r i s m e g i s t o r e c i b i ó este l i b r o d e los á n g e l e s c o '"• Festugiére, HMP,

págs. 30-31; F R I, 89-186; Fraser, Akxandria,

i, págs. 435-439;

Tester, Astrology, págs. 21-22; W . G u n d e l , Texte; W . G u n d e l , Dekane; F o w d e n , EH, págs. 91-95. 57

Festugiére, HMP,

págs. 30-32; F R I, 217-282; F o w d e n , EH,

W e l l m a n (1928), págs. 1-6; cf. Fraser, Alexandria,

págs. 89-91, 120-126;

I, págs. 440-444; t a m b i é n : Multhauf, Che-

mistry, págs. 82-85, 92-116; Forbes, Technology, 1, págs. 131-142; J a c k s o n , Zosímos; C.H.

44

1.15.

m o el m a y o r r e g a l o d e D i o s y l o t r a n s m i t i ó a t o d o s l o s h o m b r e s a p t o s p a ra r e c i b i r s e c r e t o s (mystiká)».

E l l i b r o p r e t e n d e ser t a m b i é n u n a c o m p i l a -

c i ó n d e o t r a s d o s o b r a s , u n a d e K u r a n o s , q u e p o d r í a ser u n a v e r s i ó n d e l n o m b r e persa Ciro, y otra de H a r p o c r a c i ó n , u n a u t o r d e s c o n o c i d o del p e r i o d o t a r d o i m p e r i a l ( n o se t r a t a d e l r e t ó r i c o , V a l e r i o H a r p o c r a c i ó n ) ; la m i s m a o b r a h a c e r e f e r e n c i a i n t e r n a m e n t e a u n Archaikos inmemorial,

BibJos, u n

Libro

p r o b a b l e m e n t e u n b e s t i a r i o p r i m i t i v o . E s t e es el p r i m e r o d e

los seis Knranides

q u e se h a n c o n s e r v a d o ; c o n s t a d e v e i n t i c u a t r o c a p í t u l o s ,

u n o p a r a c a d a letra d e l a l f a b e t o g r i e g o , c o n la q u e c o m i e n z a n los n o m b r e s d e la p l a n t a , p á j a r o , p e z o p i e d r a t r a t a d o s e n el c a p í t u l o . E l s e g u n d o Kuranis

t i e n e c u a r e n t a y siete c a p í t u l o s a l f a b e t i z a d o s a c e r c a d e los c u a -

d r ú p e d o s y sus c u a l i d a d e s m é d i c a s ; los o t r o s c u a t r o t r a t a n d e p á j a r o s , p e ces, p l a n t a s y p i e d r a s d e l m i s m o m o d o . M a n u s c r i t o s d e t o d o s e s t o s l i b r o s ( m e n o s los d o s ú l t i m o s ) llevan e n el t í t u l o a d s c r i p c i o n e s a H e r m e s T r i s m e g i s t o , p e r o la filología los h a d e r i v a d o del m i s m o B o l o D e m ó c r i t o q u e fue la f u e n t e d e la s a b i d u r í a a l q u í m i c a . Si B o l o fue su p r o g e n i t o r , los

Kn-

ranides r e p r e s e n t a n la s u p e r v i v e n c i a m á s e x t e n s a e n g r i e g o d e u n a l i t e r a t u r a i n i c i a d a p o r él m i s m o , q u e t r a t a b a d e u n a m p l i o a b a n i c o d e f e n ó 11

m e n o s n a t u r a l e s y d e s t a c a b a sus u t i l i d a d e s m é d i c a s y m á g i c a s ' . La c u r a c i ó n y la m a g i a f u e r o n t a m b i é n o b j e t i v o s d e s t a c a d o s d e o t r o v a s t o c u e r p o d e t e x t o s q u e se r e f i e r e n c o n f r e c u e n c i a a H e r m e s y su s é q u i t o , los Papiros Mágicos filólogos

Griegos y D e m ó t i c o s . L o s d o c u m e n t o s q u e los

h a n i n c l u i d o e n esta c a t e g o r í a c u b r e n u n l a p s o d e t i e m p o c o n -

s i d e r a b l e , d e l siglo II a. C . h a s t a el siglo V d. C , y su c o n t e n i d o e s t r i b a p r i n c i p a l m e n t e e n h e c h i z o s c o n o b j e t i v o s p r á c t i c o s , c o n la i n t e n c i ó n d e conjurar a u n dios o a u n d e m o n i o , provocar u n a visión o u n sueño, p r e d e c i r el f u t u r o , c o n s e g u i r la i n v í s i b i l i d a d , f o r z a r a u n a m a n t e , c o n t r a r r e s t a r a u n e n e m i g o , a t r a p a r a u n l a d r ó n , m i t i g a r el s u f r i m i e n t o d e la g o t a o e x p u l s a r los i n s e c t o s d e u n a casa. La g e n t e q u e e s c r i b í a los p a p i r o s t e n í a miles de razones para necesitar u n hechizo m á g i c o y u n gran n ú m e r o de e s p í r i t u s a l o s q u e i n v o c a r . H e r m e s , n a t u r a l m e n t e , e r a u n o d e ellos, c o m o p o r e j e m p l o e n PGM

VII.919-924:

Admirable h e c h i z o victorioso de H e r m e s que tienes q u e guardar e n tus san,s

K a m a i k i s , Kyraniden, págs. 1-5, 14-21, 112, 188, 244, 300, 309; Festugiére, HMP, p á g .

32; F R I, 187-216; F o w d e n , EH, págs. 87-89; W e l l m a n , Koiraniden; supra, n . 37.

45

dalias: t o m a u n a t a b l i l l a d o r a d a c o m o e l s o l e i n s c r í b e l a c o n u n e s t i l e t e d e b r o n ce y colócala d o n d e quieras y observa los efectos q u e obra sobre u n a barca, u n caballo, y te q u e d a r á s s o r p r e n d i d o . L o s caracteres s o n estos: [símbolos m á g i c o s , d e s p u é s ] T H O O U T H , o t o r g a v i c t o r i a , f u e r z a , i n f l u e n c i a a q u i e n l o lleva'''.

A l g u n o s p a p i r o s s o n m e n o s p e d e s t r e s e n sus a m b i c i o n e s y m á s i m a g i n a t i v o s e n su p u e s t a e n e s c e n a ; PGM

V . 3 7 0 - 4 4 6 , p r o p o r c i o n a la r e c e t a s i -

guiente:

T o m a v e i n t i o c h o hojas d e u n laurel v e r d e y u n p o c o d e tierra v i r g e n y s e m i l l a d e a j e n j o , h a r i n a h ú m e d a y la h i e r b a c i m b a l a r i a (...) m a j a d o t o d o c o n (...) el l í q u i d o d e u n h u e v o d e ibis y , tras h a c e r c o n e l l o u n a p a s t a u n i f o r m e , m o l d e a la figura d e H e r m e s c o n u n m a n t o p u e s t o , c u a n d o la l u n a se h a l l e e n fase c r e c i e n t e (...) C o l ó c a l e a H e r m e s u n b a s t ó n d e h e r a l d o . Y e s c r i b e el h e c h i z o e n u n p a p i r o h i e r á t i c o o b i e n e n la t r á q u e a d e u n á n a d e (...) y m é t e l o d e n t r o d e la fig u r a p a r a (...) i n s p i r a c i ó n (enpneumatósis)

(...) [ C o l o c a el h e c h i z o ] a l o s p i e s d e

H e r m e s (...) y r e c í t a l o m i e n t r a s q u e m a s i n c i e n s o s o b r e e l altar.

Hermes,

señor de] mundo,

Oh círculo de Selene, Y cuadrado, Abogado ...que

que te hallas en el hogar,

esférico

el fundador

de las palabras

de la causa de la

con tu

del discurso,

justicia...

antorcha

Das alegría a aquellos En las profundidades

que se hallan

sumidos

de la tierra, a los

mortales

Que han apurado su vida. De ti se afirma que eres El profeta

de los acontecimientos

y el Sueño

El que emite oráculos día y noche; tú

divino,

sanas

Todos los males de los mortales con tus cuidados Oh adorado,

... aparece de buen

grado

Y de buen grado cumple Que soy un hombre Aparece

curativos.

aquí...

la tarea para

mí,

piadoso...

sin engaño y profetiza

para

mí.

'"Betz, Papyri, págs. x i - x x i i , xli-lviii, 142; Festugiére, HMP, págs. 31-32; F R I, 2 8 3 308; F o w d e n , EH, págs. 168-173.

46

Si b i e n la figura q u e se p r e s c r i b e m o l d e a r d e H e r m e s s e g u r a m e n t e s e ría u n p e q u e ñ o m u ñ e c o m á s b i e n t o s c o , el h e c h i z o le c o n f i e r e al d i o s funciones de gran alcance, q u e incluyen cosmología, lenguaje, justicia, m u e r t e , a d i v i n a c i ó n y c u r a c i ó n - a l g u n o s d e los m i s m o s t ó p i c o s t r a t a d o s e n los Hermética

a q u í t r a d u c i d o s , e n los q u e n o se m e n c i o n a n i u n a sola

vez la p a l a b r a «magia»—. A l i g u a l q u e los Hermética

astrológicos, alquími-

cos e h i s t ó r i c o - n a t u r a l e s , los Papiros Mágicos p r o m e t í a n a sus l e c t o r e s u n a t e c n o l o g í a o c u l t a , u n a m a n e r a d e m a n i p u l a r los m u n d o s d i v i n o y n a t u r a l para alcanzar propósitos más o m e n o s concretos e inmediatos. D a d o q u e las i n s t r u c c i o n e s específicas d e e s t e t i p o r a r a m e n t e a p a r e c e n e n los Hermética

filosóficos,

p u e s a p e n a s se d e j a n e n t r e v e r e n u n a s p o c a s i n s t r u c c i o -

n e s aisladas p a r a el r i t u a l y la p l e g a r i a , el t é r m i n o « t é c n i c o » , a c u ñ a d o p o r F o w d e n , d e s c r i b e los t e x t o s m á s p r a g m á t i c o s d e u n a m a n e r a m á s a p r o p i a d a q u e el a d j e t i v o « p o p u l a r » , u t i l i z a d o p o r F e s t u g i é r e . N o h a y r a z ó n p a r a s u p o n e r q u e u n a v a r i e d a d d e Hermética fuese m á s p o p u l a r , e n el s e n 1

t i d o q u e sea, q u e la otra ". Si F o w d e n t i e n e r a z ó n al a f i r m a r q u e «los l i b r o s t é c n i c o s y

filosóficos

c o n s t i t u y e n (...) a s p e c t o s i n t e r r e l a c i o n a d o s d e (...) u n " c a m i n o " e s p i r i t u a l " ' B e t z , Papyri, págs. 1 0 7 - 1 0 9 ; CU.

1.31-32,

I V . 4 , X I I I . 8 , 1 7 - 2 1 ; Asclep.

4 1 ; Mahé,

Hermes ll, 21-22; cf. N o c k (1925), pág. 131; N o c k (1939), págs. 3(10-301; t a m b i é n S e o t t I, 1, d o n d e describe los Hermética técnicos c o m o «otra clase de d o c u m e n t o s (...) q u e t i e n e n q u e ver c o u la astrología, la magia, la alquimia, y formas semejantes de p s e u d o c i e n c i a (...) [que) difieren f u n d a m e n t a l m e n t e [de los tratados teóricos] (...) Las dos clases de autores están de a c u e r d o en atribuir lo q u e escribían a H e r m e s , p e r o en nada más (...) E r a n d e diferente calibre m e n t a l (...) P o r lo t a n t o , está p l e n a m e n t e justificado (...) el q u e i g n o r e m o s la i n g e n t e cantidad d e basura q u e ha i d o a parar bajo [este] (...) capítulo». Al c o m e n t a r u n o d e los p r i m e r o s seminarios s o b r e los Papiros M á g i c o s , el d e A l b r e c h t D i e t e rich del 1 9 0 5 , B e t z (op. cit., págs. xliii, li) a l u d e a u n t i e m p o en el q u e «la magia era m e n o s p r e c i a d a d e u n m o d o tan abierto p o r los historiadores y los filólogos q u e e n el a n u n c i o de este s e m i n a r i o n o se m e n c i o n a b a la palabra " m a g i a " (...) Hasta d ó n d e podía llegar la sensación de disgusto (...) q u e d a b i e n p a t e n t e en una o b s e r v a c i ó n h e c h a p o r U 1 rich v o n W i l a m o w i t z - M o e l l e n d o r f : " E n cierta ocasión oí q u e u n c o n o c i d o filólogo se quejaba de q u e se h u b i e r a n d e s c u b i e r t o esos papiros, p o r q u e despojaban a la A n t i g ü e d a d del n o b l e e s p l e n d o r del clasicismo"». La palabra magia {mageia) aparece u n a sola vez XXIII.6S) e n los Hermética griegos y latinos, y sumpatheia, teoría mágica, aparece u n a v e z en el Corpus, e n VIH.5.

47

(S.H.

o t r o de los t é r m i n o s clave d e la

p r á c t i c o » , e n t o n c e s d e b i e r a ser p o s i b l e hallar e n los t r a t a d o s filosóficos la t e o r í a s u b y a c e n t e a la p r a x i s d e los Hermética d o se p r o c e d e a b u s c a r e n el Corpus

técnicos. Sin embargo, c u a n -

Hermeticum,

t r a c t o s d e E s t o b e o o e n los Hermética

e n el Asclepio,

e n los e x -

d e N a g H a m m a d i u n a t e o r í a d e la

m a g i a , a l g o m á s o m e n o s p a r e c i d o a l o q u e P r o c l o e s c r i b i ó e n su Acerca del arte hierático según los griegos, n o p a r e c e q u e tal sea el caso, a u n c u a n d o e x i s t a n pasajes q u e a s u m e n s e m e j a n t e m a r c o t e ó r i c o p a r a sus o b s e r v a c i o nes sobre astrología, d e m o n o l o g í a o a r g u m e n t o s relacionados. E n lugar d e u n a t e o r í a d e la m a g i a , los Hermética

t e ó r i c o s o f r e c e n u n a t e o r í a d e la

s a l v a c i ó n a través d e l c o n o c i m i e n t o o gnosis; p e r o esta t e o r í a fue p r o d u c t o d e u n a c u l t u r a q u e n o establecía d i s t i n c i o n e s claras y rígidas e n t r e religión, c o m o d o m i n i o d e p r e o c u p a c i o n e s t a n s u b l i m e s c o m o el d e s t i n o del a l m a , y magia, c o m o u n s i m p l e p r o c e d i m i e n t o i n s t r u m e n t a l p a r a t e n t a t i vas m á s m o d e s t a s " . E l h e c h i z o d e los PGM

V citado a n t e r i o r m e n t e , p o r

e j e m p l o , t i e n e c o m o o b j e t o la enpncumatósis

o «inspiración», literalmente

h e n c h i r s e d e pncuma

o espíritu. ¿Constituía u n objetivo religioso o más

b i e n p r á c t i c o , el h e c h o d e b u s c a r s e m e j a n t e i n s p i r a c i ó n d e H e r m e s ? T o d o l o q u e s a b e m o s a c e r c a del p a p e l del pncuma

e n la G n o s i s y en la p r i -

m i t i v a r e l i g i ó n c r i s t i a n a , así c o m o t a m b i é n a c e r c a d e su l u g a r e n la física e s t o i c a y en la m e d i c i n a g a l é n i c a d e b e r í a c o n v e n c e r n o s d e q u e esta p r e 42

g u n t a i m p l i c a u n a d i c o t o m í a falsa y a h i s t ó r i c a . La s a l v a c i ó n e n el s e n t i d o m á s a m p l i o —la r e s o l u c i ó n d e l d e s t i n o d e l h o m b r e d o n d e q u i e r a q u e éste se l o e n c u e n t r e — c o n s t i t u í a u n m o t i v o d e p r e o c u p a c i ó n c o m ú n t a n t o p a r a los Hermética

t e ó r i c o s c o m o p a r a los t é c n i c o s , a p e s a r d e q u e é s -

t o s , p o r regla g e n e r a l , d a n c o n s e j o s p a r a u n a l i b e r a c i ó n c o t i d i a n a d e las d e s d i c h a s b a n a l e s d e la e n f e r m e d a d , la p o b r e z a y el c o n f l i c t o social, m i e n tras q u e a q u e l l o s o f r e c í a n u n a v i s i ó n m á s a m p l i a d e la s a l v a c i ó n a través del c o n o c i m i e n t o de Dios, del otro y de u n o m i s m o . E s t a d i s t i n c i ó n , tal y c o m o h a n d e m o s t r a d o F o w d e n y o t r o s , n o s p r o 41

F o w d e n , EH,

esp. pág. 327, y HMP,

págs. x v i , 7 6 - 7 9 ; c o m p á r e s e c o n Festugiére, Evangilc, págs. 281-328, págs. 23-27, 79-87, c o n A u n e (1980), págs. 1.507-1.5! 6, 1.536, 1.557;

C o p e n h a v e r (1988), págs. 79-90; para los pasajes en el Corpus y en el Asclepio q u e t i e n e n q u e v e r más q u e la m a y o r í a c o n la teoría y la práctica de la magia, véase: C.H.

1.9, 11, 13,

25, 2 7 ; I I . 6 ; 1II.2; VIII.5; X.14, 22-23; XII. 15-16; XVI; Asclep. 2 - 6 , 23-24, 3 7 - 3 8 . A

- C.H.

1.5, nota acerca d e «espíritu»; S a m b u r s k y , Physics, págs. 1-7, 21-23, 29-44;

Lloyd, Science, págs. 2 7 - 3 1 , 82-84, 138-142.

48

p o r c i o n a t a n s ó l o u n a s c a t e g o r í a s a p r o x i m a d a s y p r o v i s i o n a l e s , q u e se a d a p t a n m e j o r a u n o s t e x t o s q u e a o t r o s . A u n q u e los e x t r a c t o s q u e a p a ­ r e c e n r e c o g i d o s e n el Florilegio

de E s t o b e o h a n sido considerados c o ­

m ú n m e n t e c o m o «filosóficos», u n t é r m i n o q u e c o n v i e n e a la m a y o r í a d e ellos s o l a m e n t e e n la m i s m a m e d i d a e n q u e d e f i n e c o r r e c t a m e n t e el Cor­ pus Hermeticum

e n sí, l o c i e r t o es q u e b u e n a p a r t e d e l m a t e r i a l d e E s t o ­

b e o m e r e c e r í a , c o n t o d a c l a r i d a d , ser c a l i f i c a d o c o m o t é c n i c o . E l

Excerp-

tum V I trata d e astrología, e n p a r t i c u l a r d e los d e c a n o s y sus «hijos», los d e m o n i o s astrales. F e s t u g i é r e d e s t a c ó la c o n c l u s i ó n d e e s t e t r a t a d o , q u e p r o m e t e q u e « q u i e n n o i g n o r e estas cosas p o d r á e n t e n d e r a d i o s c o n p r e ­ c i s i ó n y, si u n o p u e d e a t r e v e r s e a d e c i r l o así, i n c l u s o v e r a d i o s c o n sus p r o p i o s o j o s y, d e s p u é s d e v e r a d i o s , ser b e n d e c i d o » . E n p a l a b r a s d e F e s ­ t u g i é r e , el t r a t a d o «acaba c o n u n a c o n c l u s i ó n p e r f e c t a m e n t e a d e c u a d a al g u s t o d e u n h e r m e t i s m o p r o n t o a c o m b i n a r la a l a b a n z a d e la p i e d a d y d e la gnosis c o n n o i m p o r t a q u é d o c t r i n a » . E n o t r a s p a l a b r a s , los a u t o r e s h e r ­ m é t i c o s h a l l a r o n e n la i n f o r m a c i ó n t é c n i c a a c e r c a d e las estrellas del d e ­ caí) u n p r e l u d i o a d e c u a d o p a r a la gnosis'\

L o s Exccrpta

XXIV-XXVI, que

f o r m a n u n g r u p o c o h e r e n t e , d e s c r i b e n las f u n c i o n e s d e l a l m a a la l u z d e sus o r í g e n e s astrales y, al m i s m o t i e m p o , las d i f e r e n c i a s e n t r e a l m a s e n c a r ­ n a d a s q u e p r o v i e n e n d e v a r i a c i o n e s e n sus c o n s t i t u c i o n e s a s t r o l ó g i c a s y e l e m e n t a l e s r e s p e c t i v a s . S.H.

X X V I c o n c l u y e q u e «el a l i e n t o (atmos)

(...)

e n t r e m e z c l a d o c o n el a l m a , f u n d e f u n c i o n e s y d i f e r e n c i a s e n u n a n a t u r a ­ leza c o m ú n , ya sea f a v o r a b l e o n o . E l a l m a vela p o r su b u e n o r d e n a b a ­ se d e m a n t e n e r d e s d e el p r i n c i p i o u n a r e l a c i ó n d e c o m u n i ó n e i n t i m i d a d c o n este a l i e n t o » . A la l u z d e la r e c e t a h e r m é t i c a d e la enpncunmtósís

que

c i t á b a m o s a n t e s , u n o p o d r í a s u p o n e r q u e esta d e s c r i p c i ó n del a l i e n t o e n el a l m a t e n d r í a p l e n o s e n t i d o p a r a q u i e n a n h e l e r e c i b i r la i n s p i r a c i ó n d e l d i o s . E l m á s l a r g o y m á s i n t e r e s a n t e d e los Excerpta Kosmou

d e E s t o b e o , la Koré

o «Hija d e l C o s m o s » , d e c l a r a a b i e r t a m e n t e q u e « n i n g ú n p r o f e t a

a p u n t o d e e l e v a r sus m a n o s h a c i a los d i o s e s h a i g n o r a d o n u n c a n i n g u n a d e las cosas q u e e x i s t e n , d e m o d o q u e la filosofía y la m a g i a

(philosophia

men kai mageia) p u e d e n n u t r i r el a l m a , y la m e d i c i n a c u r a r el c u e r p o » ; e s ­ t o sugiere q u e t o d o c o n o c i m i e n t o —médico, m á g i c o y cualquier o t r o p a r t i c i p a d e la b ú s q u e d a d e la s a l v a c i ó n g n ó s t i c a . P r o b a b l e m e n t e , el p u n ­ t o e n q u e la m a g i a se a c e r c a m á s a la filosofía sea e n a q u e l l o s f a m o s o s p a J i

N F III, x x x i x , 39, 43, n. 33; F o w d e n , EH, págs. 98-100.

49

sajes d e « f a b r i c a c i ó n d e dioses» d e l Asclepio

(23-24, 37-38), q u e m u e s t r a n

c ó m o los o b j e t o s m a t e r i a l e s p u e d e n ser m a n i p u l a d o s p a r a m e t e r a u n d i o s 44

e n u n a e s t a t u a y, d e este m o d o , d o t a r l a d e a l m a . P o r m u y e x t r a ñ o q u e r e s u l t e , fue el a l q u i m i s t a Z ó s i m o q u i e n , e n t r e t o d o s los a u t o r e s h e r m é t i c o s , a d o p t ó la p o s t u r a m á s c o n t r a r i a a la m a g i a , describiéndola c o m o u n i n s t r u m e n t o gastado e inútil para propósitos q u e requieren instrumentos 'inmateriales: Z o r o a s t r o (...) p r e t e n d e d e u n a m a n e r a a r r o g a n t e q u e t o d o s l o s m a l e s d e l d e s t i n o , t a n t o los p a r t i c u l a r e s c o m o l o s u n i v e r s a l e s , p u e d e n s e r r e c h a z a d o s p o r m e d i o d e la m a g i a d e u n d i s c u r s o e n c a r n a d o . S i n e m b a r g o , e n La vida interior,

Her-

m e s i n c l u s o a c u s a a la m a g i a , al a f i r m a r q u e el h o m b r e e s p i r i t u a l q u e h a l l e g a d o a c o n o c e r s e a sí m i s m o n o n e c e s i t a d i r i g i r n a d a p o r m e d i o d e la m a g i a , a u n c u a n d o se t r a t e d e u n a m a g i a p o s i t i v a , d e l m i s m o m o d o q u e t a m p o c o n e c e s i t a f o r z a r la n e c e s i d a d , s i n o q u e la d e j a d e s a r r o l l a r s e y p r o d u c i r sus r e s u l t a d o s . L o q u e t i e n e q u e h a c e r es p e r s e v e r a r e n la t a r e a d e c o n o c e r s e a sí m i s m o y, c u a n d o h a y a l l e g a d o al c o n o c i m i e n t o d e d i o s (...) d e j a r q u e el d e s t i n o a c t ú e c o m o q u i e r a .

A j u z g a r p o r otros escritos suyos, Z ó s i m o n o quería decir q u e todas las o p e r a c i o n e s físicas h u b i e r a n d e q u e d a r e x c l u i d a s d e l t r a b a j o del e s p í r i t u ; d e h e c h o , su p r o p i a a l q u i m i a se v a t r a n s f o r m a n d o p o c o a p o c o , d e u n m o d o casi i m p e r c e p t i b l e , e n i n s t r u c c i o n e s p a r a u n a p i e d a d d e t i p o 45

p r á c t i c o . A l m i s m o t i e m p o , sus c o m e n t a r i o s a c e r c a d e la m a g i a , al i g u a l q u e el c o n s e j o o p u e s t o d e la Koré Kosmou,

d e m u e s t r a n q u e categorías g e -

n é r i c a m e n t e a n á l o g a s al u s o m o d e r n o d e t é r m i n o s tales c o m o «magia», «filosofía» y «religión», se h a l l a b a n al a l c a n c e d e la m i s m a g e n t e , q u e c o n f r e c u e n c i a las c o n f u n d í a . P r o p ó s i t o s y m é t o d o s c o n f u n d i d o s saltan a la vista e n el s e x t o t r a t a d o d e l s e x t o Códice de Nag Hammadi,

el « D i s c u r s o

a c e r c a d e l O c t a v o y el N o v e n o » . Esta o b r a c o n s t i t u y e u n e j e m p l o n o t a ble de lo q u e F o w d e n ha d a d o en llamar t e x t o h e r m é t i c o «iniciatorio», y trata d e las ú l t i m a s fases d e u n a «paideia

filosófica»,

los p a s o s

finales

que

h a d e d a r el i n i c i a d o p a r a r e c o n o c e r su n a t u r a l e z a v e r d a d e r a y l u e g o , c o 4 4

N F III, ccxix-ccxxviii, IV, 2 2 ; F o w d e n , EH, p á g s . 1 1 6 - 1 1 8 ; n o t a s al Asclep. 2 3 - 2 4 , 3 7 -

38; supra, n . 4 0 , a p r o p ó s i t o de las palabras mageia y 45

sumpatheía.

F R I, 2 4 0 - 2 4 7 , 2 6 0 - 2 8 2 ; J a c k s o n , Zosimos, págs. 2 4 - 2 5 , 4 4 ; F o w d e n , EH, págs. 1 2 0 -

126, 4 4 4 - 4 4 5 , 1 5 1 - 1 5 2 .

50

n o c i e n d o a D i o s , a l c a n z a r la d i v i n i d a d . NHC c i o n e s s u b l i m e s con a l g u n a s p a r t e s d e l Corpus C.H.

VI.6 c o m p a r t e esas i n t e n Hermeticum,

e n especial

I y XIII, p e r o la m a y o r í a d e l o s o t r o s d i e c i s i e t e t r a t a d o s g r i e g o s s o n

d e c a r á c t e r « p r e p a r a t o r i o » , d e a c u e r d o con la t a x o n o m í a e s t a b l e c i d a p o r F o w d e n . D e s c r i b e n v a r i o s e s t a d i o s i n f e r i o r e s e n el p r o g r e s o h a c i a la s a b i d u r í a q u e el i n i c i a d o d e b e s u p e r a r a n t e s d e p o d e r d i s f r u t a r d e l r e n a c i m i e n t o o f r e c i d o e n C.H. XIII o NHC

4

VI.6 ''.

Si es c i e r t o q u e l o s e s t a d i o s p r e l i m i n a r e s d e l c r e c i m i e n t o e s p i r i t u a l d i fieren e n t r e sí, l o s c a m b i o s q u e se p r o d u c e n e n t r e ellos p o d r í a n e x p l i c a r un r a s g o s o r p r e n d e n t e d e l Corpus

q u e h a p e r t u r b a d o la a t e n c i ó n d e sus

l e c t o r e s d u r a n t e a ñ o s : las d i v e r g e n c i a s d e d o c t r i n a , e n a p a r i e n c i a

enor-

mes, q u e e x i s t e n e n t r e l o s d i v e r s o s t r a t a d o s q u e l o c o m p o n e n , e i n c l u s o en el s e n o d e a l g ú n logos e n p a r t i c u l a r . L o s filólogos se h a n esforzado l o i n d e c i b l e e n a n a l i z a r y e s q u e m a t i z a r p a r t e s d e l Corpus

como m o n i s t a s o

dualistas, o p t i m i s t a s o p e s i m i s t a s , p e r o l o q u e F o w d e n p r o p o n e es q u e t a les v a r i a c i o n e s sean c o n s i d e r a d a s s e c u e n c i a l e s e n l u g a r d e c o n t r a d i c t o r i a s . P o r l o t a n t o , u n a v i s i ó n p o s i t i v a del c o s m o s como b u e n o y d i g n o d e s e r e n t e n d i d o sería a d e c u a d a a u n e s t a d i o p r i m e r i z o e n las tareas d e l i n i c i a d o y, p o r l o t a n t o , a u n t r a t a d o c e n t r a d o e n u n t i e m p o e n el q u e las n e c e s i d a d e s d e l c u e r p o son t o d a v í a g r a n d e s ; m i e n t r a s q u e un t r a t a m i e n t o del m u n d o como m a l v a d o y e n a b s o l u t o m e r e c e d o r d e c o n s i d e r a c i ó n c o r r e s p o n d e r í a a u n e s t a d i o p o s t e r i o r d e l viaje d e l e s p í r i t u y a u n t r a t a d o d i f e r e n t e , c e n t r a d o e n t ó p i c o s m á s c e r c a n o s a hgnosís,

q u e implica d e p o r

sí la l i b e r a c i ó n d e l c u e r p o . E n c u a l q u i e r caso, l o s p r o p i o s t e x t o s se e n c a r g a n d e d e j a r p a t e n t e q u e l o s a u t o r e s h e r m é t i c o s n o se s i n t i e r o n e n a b s o l u t o o b l i g a d o s a r e s p e t a r l o s l í m i t e s t r a z a d o s e n t o r n o a sus t e x t o s p o r la c r í t i c a m o d e r n a . NHC

VI.6, p o r e j e m p l o , i n t e n t a a l c a n z a r n a d a

menos

q u e «la g r a n v i s i ó n d i v i n a » , p e r o al m i s m o t i e m p o c o n t i e n e u n p a r d e p a sajes r i t u a l e s q u e no d e s e n t o n a r í a n l o m á s m í n i m o e n l o s Papiros

Mágicos

(uno d e l o s c u a l e s i n c l u y e la m i s m a p l e g a r i a con la q u e c o n c l u y e e l Asclepio). E n el s e g u n d o d e estos pasajes, el i n i c i a d o d i c e : D o y las gracias cantándote este h i m n o . Pues d e ti he recibido la vida, c u a n d o m e hiciste sabio. T e alabo. T e llamo p o r el n o m b r e q u e se halla oculto e n mi • ' " N H C V I . 6 . 5 6 . 1 2 - 2 2 , 6 1 . 4 - 1 7 ; cf. 5 7 . 5 - 2 5 , 6 3 . 9 - 1 4 ; F o w d e n , EH, págs. 9 7 - 9 9 ; n o t a a

C.H. xm.Título.

51

interior: o ee 6 ééé 866 iii 6666 ooooo 66666 uuuuuu 6666666666866666666666. T ú eres aquel que existe en el espíritu. C o n reverencia te canto este h i m n o . H e r m e s , el m i s t a g o g o , d a e n t o n c e s i n s t r u c c i o n e s a su «hijo [para q u e ] e s c r i b a e s t e l i b r o e n c a r a c t e r e s j e r o g l í f i c o s p a r a el t e m p l o d e D i o s p o l i s , 4 7

b a j o el t í t u l o d e " E l O c t a v o revela al N o v e n o " » . E s t e i n t e r c a m b i o e n t r e T r i s m e g i s t o y su d i s c í p u l o c o n f i r m a l o q u e h a b í a a f i r m a d o J á m b l i c o a c e r ­ ca d e la t e o l o g í a e g i p c i a , q u e en efecto, ellos n o se limitan a especular acerca de estas cosas. R e c o m i e n d a n as­ c e n d e r a través de la teúrgia sacerdotal hacia los niveles más altos y universales, p o r encima del destino, al nivel del dios y d e m i u r g o , y dejar atrás t o d o vínculo material, sin n i n g u n a otra clase de ayuda, a e x c e p c i ó n de observar el m o m e n t o adecuado. T a m b i é n H e r m e s dio instrucciones en este sentido, instrucciones que Bitis el profeta tradujo para el rey A m m ó n tras hallarlas grabadas c o n letras j e r o ­ glíficas en u n santuario de Sais en E g i p t o . A pesar d e q u e J á m b l i c o parece excluir c u a l q u i e r «vinculación m a t e ­ rial» p o r p a r t e d e la t e ú r g i a h e r m é t i c a , n o se p u e d e d e c i r l o m i s m o d e l Asclepio,

q u e , e n su «arte d e f a b r i c a r dioses», a c e p t a « u n p o d e r c o n v e ­

n i e n t e , d e r i v a d o d e la n a t u r a l e z a d e la m a t e r i a » y llega a m e n c i o n a r « u n a m i x t u r a d e p l a n t a s , p i e d r a s y especias» al d e s c r i b i r la n a t u r a l e z a d e los d i o ­ ses i n v o c a d o s p a r a q u e a n i m e n sus p r o p i a s e s t a t u a s . PGM

IV.475-829, en

o t r o t i e m p o c o n o c i d o c o m o la « L i t u r g i a d e M i t r a » , e m p i e z a p o r i n v o c a r «los j u g o s d e las h i e r b a s y las especias», y se d i r i g e a las p o t e n c i a s e l e ­ mentales del espíritu, fuego, agua y tierra p o r m e d i o de ruidos místicos c o m o los q u e a p a r e c e n e n casi c a d a p á g i n a d e l o s Papiros Mágicos:

«EY

E I A E E , agua del agua, agua primordial en m í , O O O A A A E E E , m a t e ­ rial terrestre, m a t e r i a l terrestre p r i m o r d i a l e n m í , Y E Y O E , c u e r p o m í o c o m p l e t o » . P e r o la m i s m a i n v o c a c i ó n aspira a la l i b e r a c i ó n m á s allá d e los e l e m e n t o s c o r p o r a l e s «a u n n a c i m i e n t o i n m o r t a l y (...) a m i n a t u r a l e z a s u b y a c e n t e , d e tal m o d o q u e (...) p u e d a c o n t e m p l a r l o i n m o r t a l » . E x a c ­ t a m e n t e c o m o d i c e J á m b l i c o , e s t e f a m o s o d o c u m e n t o e x h o r t a al i n i c i a ­ d o a alzarse p o r m e d i o d e la t e ú r g i a a u n r e n a c i m i e n t o d i v i n o ; sus p r o ­ c e d i m i e n t o s s o n c o n c r e t o s y t é c n i c o s , p e r o s i t ú a estos r e c u r s o s e n u n a 1

~ NHC

VI.6.61.4-22; F o w d e n , EH, págs. 103-105; infia, n n . 76-77.

52

m a t r i z t e ó r i c a e x p l o r a d a d e m o d o m á s c o n c r e t o e n el Corpus y e n el

Hermeticum

Asclepio*". Las c o l e c c i o n e s

herméticas

C u a n d o A . D . N o c k e d i t ó el Corpus,

se s i r v i ó d e v e i n t i o c h o m a n u s -

c r i t o s q u e a b a r c a b a n u n l a p s o d e t i e m p o e n t r e el siglo X I V y el X V I I , p e r o q u i n c e d e ellos c o n t e n í a n t a n s ó l o los p r i m e r o s c a t o r c e t r a t a d o s o, e n a l g u n o s casos, i n c l u s o m e n o s . D o s d e l o s m a n u s c r i t o s q u e c o n t i e n e n l o s d i e c i s i e t e ¡ogoi t a m b i é n i n c l u y e n u n c o m e n t a r i o al C.H. M i g u e l Pselo, i m p o r t a n t e

filólogo

1.18 e s c r i t o p o r

b i z a n t i n o d e l siglo XI. A l e n c o n t r a r las

p a l a b r a s d e l G é n e s i s b í b l i c o e n esta c o s m o g o n í a p a g a n a , P s e l o

señaló

acerca d e su a u t o r q u e «este m a g o p a r e c e h a b e r t e n i d o a l g o m á s q u e u n m e r o c o n t a c t o a c c i d e n t a l c o n las S a g r a d a s E s c r i t u r a s . S i n p a r a r en b a r r a s se a t r e v e c o n la c r e a c i ó n d e l m u n d o , y c a r e c e d e e s c r ú p u l o s a la h o r a d e s e r v i r s e d e las m i s m í s i m a s y v e n e r a n d a s e x p r e s i o n e s m o s a i c a s » . L l a m a la a t e n c i ó n el h e c h o d e q u e u n c r i s t i a n o b i z a n t i n o , q u e se h a b í a e d u c a d o e n el N e o p l a t o n i s m o , d e s e a s e d i f a m a r a u n H e r m e s l e c t o r d e la B i b l i a c o n el t é r m i n o desw.s' o « m a g o » , s o b r e t o d o si t e n e m o s e n c u e n t a q u e los d i e cisiete t r a t a d o s g r i e g o s se o c u p a n m á s b i e n p o c o d e t e m a s o c u l t o s . E n el c o n j u n t o d e los Hermética

t e ó r i c o s , l o s pasajes q u e t r a t a n d e a s t r o l o g í a o

d e m a g i a s o n a ú n m á s escasos e n C.H.

I - X I V q u e e n X V I - X V I I y e n el As-

clepio. ¿ P o d r í a ser e n t o n c e s q u e l o q u e h e m o s d a d o e n l l a m a r Corpus meticum

Her-

adquiriese forma s i m p l e m e n t e c o m o c o n s e c u e n c i a del h o r r o r

p o r la m a g i a e x p r e s a d o p o r P s e l o ? D e ser ello así, vale la p e n a h a c e r c o n s tar q u e , c o n t o d a v e r o s i m i l i t u d , c o m p a r t i ó esta p i a d o s a a v e r s i ó n c o n o t r o s filólogos

b i z a n t i n o s , q u e t r a n s m i t i e r o n el Corpus

d e s d e su é p o c a hasta el

siglo X I V , m o m e n t o e n el q u e f u e r o n e s c r i t o s los m á s a n t i g u o s e n t r e l o s 4

m a n u s c r i t o s q u e h a n l l e g a d o hasta n o s o t r o s ' . Los editores y

filólogos

bizantinos, entonces, p u e d e n haber inmorta-

l i z a d o sus p r e j u i c i o s c o n su m a n e r a d e s e l e c c i o n a r y r e d a c t a r n u e s t r o pus,

a p a r t i r d e u n c o n j u n t o d e Hermética

Cor-

más amplio y que, seguramen-

te, c o n f e r í a u n a a t e n c i ó n m a y o r al o c u l t i s m o q u e t a n i n s i g n i f i c a n t e r e s u l t a •"Jámblico, Acerca de los misterios 8.4.267-5.268; Asclep. 37-38; Betz, Papyri, págs. 48-54; F o w d e n , EH, págs. 82-88, 140-145, 168-171. "•''NF I, xi-xii, xviii-xix, xlix; Scott IV, 244-246; supra, n n . 40-41; F o w d e n , EH, págs. 9, I17-118.

53

e n los t r a t a d o s t e ó r i c o s , e n e s p e c i a l e n los c a t o r c e p r i m e r o s .

Cuando

M a r s i l i o F i c i n o p r e p a r ó la p r i m e r a t r a d u c c i ó n l a t i n a d e l Corpus

e n el a ñ o

1463, se b a s ó e n u n m a n u s c r i t o g r i e g o q u e c o n c l u y e c o n C.H.

X I V , y la

n u e v a t e c n o l o g í a d e la i m p r e n t a a m p l i f i c ó la i n f l u e n c i a d e esta v e r s i ó n t r u n c a d a a p a r t i r d e l 1 4 7 1 , f e c h a e n la q u e la n u e v a t r a d u c c i ó n a p a r e c i ó p u b l i c a d a p o r v e z p r i m e r a . Si b i e n e n el siglo X V I se a ñ a d i e r o n o t r o s logoí a las t r a d u c c i o n e s latinas y a las e d i c i o n e s g r i e g a s , la e d i c i ó n i m p r e s a e n B a s i l e a e n 1576 d e las o b r a s d e F i e m o , q u e a l c a n z ó u n a a m p l i a d i f u s i ó n , t o d a v í a c o n c l u í a c o n C.H.

X I V , s e g u i d o d e l Asclepio.

sus c a t o r c e t r a t a d o s el t í t u l o c o l e c t i v o d e Pimander, a ú n lleva el Poemander

Ficino dio a

el m i s m o n o m b r e q u e

d e P a r t h e y d e 1854, o t r a e d i c i ó n q u e t a n s ó l o r e -

c o g e los p r i m e r o s c a t o r c e t r a t a d o s . La s e g r e g a c i ó n d e estas p a r t e s d e l Corpus, q u e a p e n a s se o c u p a n d e la m a g i a , d e l r e s t o d e los Hermética

ayudó a

o c u l t a r los i n d i c i o s m á s claros d e su u b i c a c i ó n o r i g i n a l e n la A n t i g ü e d a d tardía, y los e f e c t o s d e esta s e p a r a c i ó n e n la r e c e p c i ó n p o s t m e d i e v a l d e la t r a d i c i ó n h e r m é t i c a f u e r o n t a m b i é n d e e n o r m e i m p o r t a n c i a . Para los l e c t o r e s c r i s t i a n o s d e l o e s t e l a t i n o , al i g u a l q u e p a r a los del este g r i e g o , u n Corpus

e x p u r g a d o d e m a g i a se avenía m e j o r c o n la a u t o r í a del s a b i o p a -

g a n o d e s c r i t o e n la Suda e n t o r n o al a ñ o 1 0 0 0 : « H e r m e s T r i s m e g i s t o (...) era u n s a b i o e g i p c i o q u e f l o r e c i ó a n t e s d e los t i e m p o s d e F a r a ó n . F u e llam a d o T r i s m e g i s t o a c a u s a d e su d e v o c i ó n p o r la t r i n i d a d , p u e s decía q u e e n la t r i n i d a d h a y u n a sola n a t u r a l e z a divina»'". L o s Hermética

se h a l l a n l l e -

n o s d e m a n i f e s t a c i o n e s o c a s i o n a l e s d e d e v o c i ó n , razón, p o r la q u e se h i c i e r o n m e r e c e d o r e s d e la a d m i r a c i ó n d e los c r i s t i a n o s , d e s d e los t i e m p o s d e la p a t r í s t i c a e n a d e l a n t e . P e r o e n é p o c a a n t e r i o r al siglo X I — c u a n d o P s e l o p a r e c e h a b e r c o n o c i d o el Corpus

a p r o x i m a d a m e n t e e n su f o r m a p r e s e n t e , m á s o m e n o s e n

la m i s m a é p o c a e n q u e los filólogos b i z a n t i n o s e d i t a b a n las p r i m e r a s c o l e c c i o n e s d e Hermética

técnicos— n o h a y r a s t r o d e l Corpus

c o m o tal, a u n -

q u e es e v i d e n t e q u e a l g u n o s t r a t a d o s e r a n u t i l i z a d o s d e s d e u n p e r i o d o t a n t e m p r a n o c o m o el siglo III d. C . J u a n d e E s t o b o s , o E s t o b e o , n o p a r e c e h a b e r c o n o c i d o el Corpus

c o m o u n t o d o , p e r o l o c i e r t o es q u e h a c i a el

a ñ o 500 d. C . c o m p i l ó u n Florilegio e n el q u e se r e c o g e n c u a r e n t a citas d e e x t e n s i ó n v a r i a d a d e los e s c r i t o s h e r m é t i c o s , e n t r e los q u e se i n c l u y e n '"Sucia E.3038 (Adler 11, págs. 413-414); N F I, x x v ; F i c i n o , Opera, págs. 1.836-1.837, 1.857-1.858; G e n t i l e , Catalogo, págs. 37-38; Scott IV, 235; ínfra, n. 6 1 .

54

C.H.

I I , I V , I X y el Asclepio.

les del Corpus

o d e l Asclepio

L o s excerpta

que n o contienen textos parcia-

representan una tradición independiente y

m e j o r f r e n t e a o t r o s m a n u s c r i t o s d e l Corpus

y, p r e c i s a m e n t e p o r esta r a -

z ó n , p a r e c e n h a b e r s i d o c o m p i l a d o s d e s p u é s d e E s t o b e o . Tales excerpta se r e ú n e n e n cuatro g r u p o s , q u e c o n t i e n e n discursos de H e r m e s , de H e r 5 1

m e s a T a t , d e H e r m e s a A m m ó n y d e Isis a H o r u s . T a m b i é n es a n t e r i o r a E s t o b e o una interesante observación de Cirilo de Alejandría, q u e c o n o c i ó los C.H.

X I y X I V , así c o m o o t r o s t r a t a d o s a h o r a p e r d i d o s ; m u r i ó

a m e d i a d o s d e l siglo V. D e u n m o d o p a r e c i d o a P s e l o , C i r i l o d e s a p r o b a b a a H e r m e s p o r m a g o e i d ó l a t r a , p e r o e s t a b a f a s c i n a d o p o r las r e s o n a n cias b í b l i c a s y d e o t r o t i p o e n sus o b r a s y e s c r i b i ó q u e

e s t e H e r m e s d e E g i p t o , a u n c u a n d o se t r a t a b a d e u n t e ú r g o (telestés),

siempre

s e n t a d o e n el r e c i n t o d e l t e m p l o al l a d o d e l o s í d o l o s , t u v o el b u e n s e n t i d o

de

a d q u i r i r los e s c r i t o s d e M o i s é s , si b i e n n o s i e m p r e h i z o u n u s o d e los m i s i n o s i r r e p r o c h a b l e y c o r r e c t o , p u e s n o p o s e í a m á s q u e u n a p a r t e (...) E l d e A t e n a s , q u e r e u n i ó los q u i n c e libros l l a m a d o s « H e r m é t i c o s »

(Hcrmaika)

d e j ó él

mismo

m e m o r i a tic e l l o e n sus p r o p i o s e s c r i t o s .

A u n q u e en apariencia Cirilo conocía una colección hermética, a j u z g a r p o r o t r a s r e f e r e n c i a s q u e h a c e a los e s c r i t o s h e r m é t i c o s , n o está d e m o s t r a d o q u e estos « q u i n c e libros» c o n s t i t u y e s e n u n a v e r s i ó n d e n u e s t r o Corpus.

Sin e m b a r g o , la f e c h a m á s t e m p r a n a p o s i b l e , q u e se d e r i v a d e los

p r o p i o s t e x t o s ( q u e e n o c a s i o n e s r e m i t e n los u n o s a los o t r o s , así c o m o a c i e r t o s Hermética c i o n e s d e Hermética

q u e n o f o r m a n p a r t e d e l Corpus),

indica que colec-

d e a l g ú n t i p o se h a l l a b a n ya e n c i r c u l a c i ó n e n é p o -

ca t a n a n t i g u a c o m o el s i g l o II o III. A e s t e p e r i o d o r e m o n t a n los f r a g m e n t o s d e V i e n a , q u e h a c e n r e f e r e n c i a c o n los u í u n e r o s 9 y 10 a t r a t a d o s a h o r a p e r d i d o s , y los s i t ú a n d e e s t e m o d o e n el m a r c o d e u n a lista m á s l a r g a . U n e s c r i b a q u e c o p i ó los Hermética

de Nag Hammadi, que

for-

m a b a n p a r t e d e u n a « b i b l i o t e c a » d e m e d i a d o s d e l siglo I V , se d i s c u l p a p o r n o h a b e r a ñ a d i d o m á s m a t e r i a l e s h e r m é t i c o s a su c ó d i c e ya q u e «los d i s c u r s o s d e éste q u e h a l l e g a d o a m i s m a n o s s o n d e m a s i a d o n u m e r o s o s » , c o s a q u e i m p l i c a q u e t e n í a a c c e s o a m á s Hermética

d e los q u e t r a n s c r i b e ,

y p r o b a b l e m e n t e a u n a c o l e c c i ó n e n t e r a . L o s a u t o r e s d e VE B , NHC 51

N F 1, xlviii-li, III, i-xii; Scott I, K2-86, IV, 243-246; F o w d e n , EH, págs. 7-9.

55

VI,

C.H.

V , X , X I I I y X I V , S.H.

III y VI y el Asclepio

identificaban a ciertos

g r u p o s d e t r a t a d o s p o r m e d i o d e u n n o m b r e , si b i e n el s i g n i f i c a d o q u e 1

2

t e n í a n las e t i q u e t a s p a r a sus u s u a r i o s o r i g i n a l e s s i g u e sin estar claro ' . Si la f e c h a m á s t e m p r a n a p o s i b l e p a r a los f r a g m e n t o s d e V i e n a es el s i g l o II d. C , e n t o n c e s ése es t a m b i é n el p e r i o d o d e n u e s t r a e v i d e n c i a m a t e r i a l m á s a n t i g u a p a r a los e s c r i t o s t e ó r i c o s (o d e c u a l q u i e r o t r o t i p o ) h e r m é t i c o s . PGM Asclepio

III, q u e c o n t i e n e u n a p l e g a r i a t a m b i é n u t i l i z a d a e n el

y e n NHC

V I . 7 , se r e m o n t a a fines d e l siglo III. E s c r i t o r e s d e l s i -

g l o II, c o m o A t e n á g o r a s d e A t e n a s y F i l ó n d e B i b l o s , u t i l i z a r o n el t í t u l o g r i e g o d e Trismegistos,

p e r o el p r i m e r a u t o r c r i s t i a n o q u e c i t ó d e h e c h o

u n t e x t o t e ó r i c o a t r i b u i d o a H e r m e s fue T e r t u l i a n o , q u i e n e s c r i b i ó a p r i n c i p i o s d e l siglo III. A m e d i a d o s d e ese siglo, el a u t o r d e u n a ción a los paganos, p r o c e d e n t e d e S.H. los Hermética

Exhorta-

p r e v i a m e n t e a t r i b u i d a a J u s t i n o , se s i r v i ó d e u n a frase f \ L o s p r o p i o s p a g a n o s m o s t r a r o n escaso i n t e r é s pol-

hasta J á m b l i c o , e n t o r n o al a ñ o 3 0 0 , d e b i d o q u i z á s a q u e r e -

l a c i o n a b a n a los a u t o r e s h e r m é t i c o s c o n los g n ó s t i c o s , q u e h a b í a n s i d o o b j e t o d e los a t a q u e s d e P l o t i n o . P o r f i r i o m e n c i o n ó a l g u n a s d e estas o b r a s g n ó s t i c a s m o t i v o d e i n d i g n a c i ó n en su Vida d e P l o t i n o ; y el h e c h o d e q u e h a y a n a p a r e c i d o a l g u n o s d e estos m i s m o s t í t u l o s e n t r e los Códices de Nag Hammadi,

al l a d o d e e s c r i t o s h e r m é t i c o s , p o d r í a e x p l i c a r p o r q u é los n e o -

p l a t ó n i c o s , q u e t a n t o a d m i r a b a n los Oráculos caldeos, g u a r d a r o n s i l e n c i o a 4

p r o p ó s i t o d e los Hermética' .

U n o d e sus l e c t o r e s m á s á v i d o s e n t i e m p o s

a n t i g u o s fue u n c r i s t i a n o d e finales d e l siglo III y p r i n c i p i o s d e l I V , L a c t a n c i o , q u i e n r e s p e t a b a a H e r m e s p o r las p r o f e c í a s p a g a n a s eme apoyaban, la r e v e l a c i ó n c r i s t i a n a . L a c t a n c i o c o n o c í a a l g u n o s d e n u e s t r o s

Hermética,

y o t r o s a d e m á s d e é s t o s . L o m á s i m p o r t a n t e d e t o d o es q u e l e y ó y c i t ó el ' ' C i r i l o , Contra Juliano 5 4 8 B - C ; NHC

VI.6.63.2-3, 7a.65.14; N F 1, x x x i x - x l ; Scott IV,

194-195; M a h é (1984), págs. 5 1 , 54, 58, 60; F o w d e n , EH, págs. 4-6, 97-100, 200; F o x , Pagans, págs. 414-415; para los t é r m i n o s genikoi

(«generales»), dlexodikoi

(«detallados»),

diakoi («indicativos»), exótica («extranjeros») o exotérica («populares») o quizá diexodika tallados»), véase: C.H. "Asclep.

4 1 ; NHC

V . 1 ; x . l , 7; XIII.1; X I V . 1 ; Asclep. VI.7.63.33-65.7; PGM

1; S.H.

i n . 1 ; V I . 1 ; V.F.

exo(«de-

B.6.

III.591-609 (Betz, págs. 3-4); A t e n á g o r a s ,

Le-

gatio 28.6; E u s e b i o , Praeparatio Evangélica 1.10.48; Scott I, 87-88, 92, IV, 1-6; N F I, xxxvii; M a h é , Hermes I, 160-167; F o w d e n , EH, págs. 4-6, 10-11, 84-86, 162, 171, 216-217. " J á m b l i c o , Acerca de los misterios 1.1.1-2, 2.5-6; 8.1.260-1, 2.262, 3.265-4.267; Porfirio, Vida 16; Scott I, 9 2 , 96, IV, 28-103; F o w d e n , EH, págs. 2 0 1 - 2 0 5 .

56

t e x t o g r i e g o d e l Asclepio;

t a m b i é n l o c i t ó e n l a t í n , p e r o su t e x t o l a t i n o n o

es el m i s m o q u e el q u e h a l l e g a d o hasta n o s o t r o s . N u e s t r o Asclepio a p a r e c e p o r v e z p r i m e r a e n la Ciudad

latino

de Dios d e A g u s t í n d e H i p o n a , o b r a

e s c r i t a e n t r e los a ñ o s 4 1 0 y 4 2 6 p o r u n c r i s t i a n o a q u i e n H e r m e s n o i n s p i r a b a u n o s s e n t i m i e n t o s t a n a m i s t o s o s . P o r lo t a n t o , el Asclepio

que n o -

s o t r o s c o n o c e m o s e n l a t í n existía ya a n t e s d e p r i n c i p i o s d e l siglo V , p e r o n o a n t e s d e m e d i a d o s d e l IV; ésta c o n s t i t u y e t a m b i é n la f e c h a m á s tardía p a r a la v e r s i ó n g r i e g a u t i l i z a d a p o r L a c t a n c i o . P o r l o q u e r e s p e c t a a la s e c c i ó n c o p t a d e l Asclepio

e n NHC

V I . 8 , ésta d e b e d e h a b e r e x i s t i d o ya h a -

cia m e d i a d o s d e l siglo IV. D e m o d o q u e el Discurso perfecto g r i e g o (Dogos télelos), q u e c o n el t i e m p o se c o n v e r t i r í a e n el Asclepio

latino, parece ha-

b e r s i d o e s c r i t o e n la ú l t i m a fase d e l p e r i o d o e n el q u e los f i l ó l o g o s s u e l e n s i t u a r los Hermética

t e ó r i c o s , e n t r e el a ñ o 1 0 0 y el 3 0 0 d. C ; la m a y o -

ría d e especialistas a c o s t u m b r a a d a t a r el C.H.

1 h a c i a el c o m i e n z o d e esa

é p o c a . Las e s p e c u l a c i o n e s a c e r c a d e la d a t a c i ó n relativa d e los t e x t o s , o b i e n a c e r c a d e u n a t e m p o r i z a c i ó n m á s p r e c i s a d e c a d a u n o d e los t r a t a d o s n o r e s u l t a n c o n v i n c e n t e s . C o n t o d o , es p r e c i s o s e ñ a l a r q u e J e a n - P i e r r e M a h é a c e p t a el l í m i t e d e l s i g l o II t a n s ó l o p a r a los t e x t o s i n d i v i d u a l e s tal y c o m o h a n l l e g a d o hasta n o s o t r o s , p e r o p r e c i s a q u e los m a t e r i a l e s e n los q u e se b a s a n p o d r í a n r e m o n t a r s e al siglo I d. C . o i n c l u s o a u n a f e c h a anterior'''. Los Hermética los Hxcerpta

t e ó r i c o s q u e n o se h a n t r a d u c i d o e n este v o l u m e n s o n

d e E s t o b e o , los Hermética

d e N a g H a m m a d i , las

Definiciones

a r m e n i a s y los f r a g m e n t o s d e V i e n a . L o s f r a g m e n t o s r e s u l t a n d e m a s i a d o escasos c o m o p a r a m e r e c e r u n c o m e n t a r i o e n estas p á g i n a s y, a e x c e p c i ó n d e las Definiciones

a r m e n i a s , los d e m á s h a n s i d o d e s c r i t o s a n t e r i o r m e n t e .

L o s t e x t o s h e r m é t i c o s q u e a p a r e c e n e n el s e x t o Códice de Nag

Hammadi

s o n : « D i s c u r s o a c e r c a d e l O c t a v o y el N o v e n o » ( V I . 6 ) ; « P l e g a r i a d e A c c i ó n d e Gracias» ( V I . 7 ) ; « N o t a d e l E s c r i b a » ( V I . 7 a ) ; y « A s c l e p i o 2 1 - 2 9 » (VI.8). U n o d e l o s Códices de Nag Hammadi

f u e a p a r a r al M u s e o

Copto

d e l C a i r o e n 1 9 4 6 , u n a ñ o d e s p u é s d e su d e s c u b r i m i e n t o , p e r o s ó l o r e s u l t ó a c c e s i b l e a p a r t i r d e 1972, a ñ o e n el q u e c o m e n z ó u n p r o g r a m a d e

5 5

N F I, v, x x x v i ü , II, 2 M - 2 6 6 ; Scott 1, 8-JD, 29, 54-55, 61-81, 92-96, IV, 9-27, 1VF, x v i ;

F o w d e n , EH, págs. 8, 11, 205-210; Ogilvie, Lactantiiis, pág. x x x ; R o b i n s o n , Library, p á g . 16; M a h é , Hermes I, 5-7, 22-23, II, 25-26, 47-48, 54-62, 70-71, 80, 111-112, 278, 327, 409; otras evidencias a p r o p ó s i t o d e la d a t a c i ó n de los textos se discute e n las notas.

57

p u b l i c a c i ó n c o m p l e t o . A h o r a es p o s i b l e l e e r v e r s i o n e s inglesas d e t o d o s los Códices e n The Nag Hammadi

Library in English,

editada e n u n solo v o -

l u m e n p o r J. M . R o b i n s o n , q u e i n c l u y e t r a d u c c i o n e s d e v a r i o s c o l a b o r a d o r e s . E l i m p a c t o d e los d e s c u b r i m i e n t o s d e N a g H a m m a d i s o b r e n u e s tra c o m p r e n s i ó n d e los Hermética

ha sido e n o r m e . E n c o n t r a r

escritos

t e ó r i c o s h e r m é t i c o s e n l e n g u a egipcia, e n copto, al l a d o d e las m á s d e s a f o radas e s p e c u l a c i o n e s d e la i m a g i n a c i ó n gnóstica,

c o n s t i t u í a u n desafío s e n -

s a c i o n a l p a r a la vieja v i s i ó n d e las cosas, c u y o m á x i m o e x p o n e n t e e r a el p a d r e F e s t u g i é r e , q u e s o s t e n í a q u e los Hermética

p o d í a n ser c o m p r e n d i d o s

p o r c o m p l e t o e n u n c o n t e x t o postplatónico griego. M a h é ha publicado los e s t u d i o s m á s i m p o r t a n t e s y e x h a u s t i v o s d e t o d o s l o s Hermética

de N a g

H a m m a d i , q u e i n c l u y e n c o m p a r a c i o n e s c o n los d o c u m e n t o s m á s a n t i g u o s d e los v o l ú m e n e s d e N o c k y F e s t u g i é r e . M a h é t a m b i é n h a e d i t a d o , t r a d u c i d o y c o m e n t a d o los f r a g m e n t o s d e V i e n a , d e los q u e se t u v o n o ticia p o r v e z p r i m e r a e n 1 9 5 1 , así c o m o las Definiciones

armenias, cuyo

o r i g i n a l a p a r e c i ó c o n u n a t r a d u c c i ó n r u s a e n 1 9 5 6 . T i t u l a d o De Trismegisto

a Asclepio:

Definiciones,

Hermes

la v e r s i ó n a r m e n i a p r o b a b l e m e n t e p e r -

t e n e c e a la s e g u n d a m i t a d d e l siglo V I . E l t é r m i n o « d e f i n i c i o n e s » , c o m ú n e n la l i t e r a t u r a g r i e g a , t a m b i é n a p a r e c e e n el t í t u l o d e C.H.

XVI, p e r o la

o b r a a r m e n i a es d i f e r e n t e p o r c o m p l e t o . M a h é l e a t r i b u y e u n a fecha m u y t e m p r a n a , q u i z á s el siglo I a. C , p e r o o t r o s e s t u d i o s o s h a n d i s c u t i d o esta c r o n o l o g í a . A s i m i s m o , este e s t u d i o s o basa e n las D.A. ca d e l o r i g e n d e los Hermética

su a r g u m e n t o a c e r -

e n la l i t e r a t u r a s a p i e n c i a l e g i p c i a y su s u b -

secuente evolución a partir de unas colecciones relativamente deshilvanadas d e

máximas

o

dichos

hacia

formas

literarias

más

articuladas

y

coherentes. El resultado más i m p o r t a n t e del estudio llevado a cabo p o r M a h é s o b r e este t e x t o y los Hermética

d e N a g H a m m a d i es q u e c o n f i r m a

la h i p ó t e s i s d e o t r o s e s t u d i o s o s , m u c h o s d e ellos e g i p t ó l o g o s , d e q u e el p a d r e F e s t u g i é r e se e q u i v o c a b a al m e n o s p r e c i a r l o s e l e m e n t o s e g i p c i o s d e los t r a t a d o s g r i e g o s y l a t i n o s y c o n s i d e r a r l o s m e r o s o r n a m e n t o s . E l t í t u l o del reciente libro d e F o w d e n , q u i e n p a r t e d e M a h é y de otras obras p o s t e r i o r e s a F e s t u g i é r e , al t i e m p o q u e a ñ a d e su p r o p i o análisis o r i g i n a l , a f i r m a esta t r a n s f o r m a c i ó n d e l o g r i e g o e n The Egyptían 5,1

R o b i n s o n , Library, págs. 22-24; B e r l i n e r Arbeitskreis ( 1 9 7 3 ) , págs. 53-57; M a h é ,

Hermfc I, 7-15, 2 2 - 2 3 , II, 3 3 - 4 0 , 275-276, 314, 3 2 0 - 3 2 8 ; F o w d e n , EH, C.H.

5

Hermes ".

X V I . T í t u l o ; supra, n. 34; infla, n n . 81-83.

58

págs. 4-5, 170-174;

H e r m e s y sus

lectores

D e s p u é s d e l a t a q u e d e san A g u s t í n c o n t r a H e r m e s e n la Ciudad

de

Dios, el O e s t e l a t i n o m o s t r ó escaso i n t e r é s p o r s u s e s c r i t o s hasta el siglo X I I , c u a n d o el r e s u r g i m i e n t o d e la t r a d i c i ó n p l a t ó n i c a r e a v i v ó t a m b i é n la c u r i o s i d a d p o r los e s c r i t o s h e r m é t i c o s , e n e s p e c i a l el Asclepio c i ó n c o n el Timco. Hermetis,

U n o d e los Hermética

e n su r e l a -

t é c n i c o s , el i m p o r t a n t e

Líber

h a l l ó u n t r a d u c t o r l a t i n o e n el siglo IV o V , y e n el siglo I X S e -

d u l i o E s c o t o t e n í a n o t i c i a d e l logos h e r m é t i c o , si b i e n s u c o n o c i m i e n t o era i n d i r e c t o , p r o b a b l e m e n t e a través d e L a c t a n c i o o q u i z á s a p a r t i r d e u n t r a t a d o d e l siglo V t i t u l a d o Contra

las cinco herejías,

q u e todavía era m u y

5 7

l e í d o e n el siglo X I I . ( " o r n o o c u r r e e n m u c h o s o t r o s a s p e c t o s , los m u s u l m a n e s y o t r o s p u e b l o s n o e u r o p e o s d e la A n t i g ü e d a d tardía y la p r i m e r a E d a d M e d i a s u p e r a r o n a s u s c o n t e m p o r á n e o s o c c i d e n t a l e s a la h o ra d e p r e s e r v a r y e x t e n d e r la t r a d i c i ó n h e r m é t i c a . E n u n a é p o c a

tan

t e m p r a n a c o m o el siglo II, el filósofo a r a n i e o B a r d e s a i i c s d e E d e s s a p a r e c e h a b e r e s t a d o i n t e r e s a d o en las ideas h e r m é t i c a s . E n t o r n o al a ñ o 6 0 0 , u n a c o l e c c i ó n siria d e p r o f e c í a s c o n v e r t í a a H e r m e s e n u n o d e s u s h é r o e s y c i t a b a el C.H.

X I I I , u n a a n t i c i p a c i ó n significativa d e l r e s p e t o q u e s e n -

t í a n p o r H e r m e s e n esa p a r t e d e l m u n d o tras el s u r g i m i e n t o d e l I s l a m . A u n q u e la c i u d a d d e H a r r a n , s i t u a d a e n el n o r o e s t e d e M e s o p o t a m i a , s u c u m b i ó a n t e los e j é r c i t o s d e l p r o f e t a a m e d i a d o s del siglo V I I , s u s h a b i t a n t e s p a g a n o s s e n e g a r o n a c o n v e r t i r s e al I s l a m , d e l m i s m o m o d o q u e a n tes se h a b í a n n e g a d o a a b r a z a r el c r i s t i a n i s m o . L o s h a r r a n i o s , c u y a c i u d a d fue u n g r a n c e n t r o d e e s t u d i o , a d o p t a r o n el n o m b r e d e «Sábeos» a p a r t i r del Corán,

c o m o t é r m i n o para u n a religión profética del libro, tolerable

d e a c u e r d o c o n los p a t r o n e s i s l á m i c o s , y e l i g i e r o n c o m o p r o f e t a a H e r m e s , a q u i e n i d e n t i f i c a b a n c o n el c o r á n i c o I d r i s y el b í b l i c o E n o c h . L a c o n v e r s i ó n forzosa se i n t e n s i f i c ó a p r i n c i p i o s d e l siglo I X , p e r o los s á b e o s h e r m é t i c o s s u p i e r o n resistir hasta m e d i a d o s d e l siglo X I , p r o d u c i e n d o e n tre t a n t o v a r i o s

filólogos

d e i m p o r t a n c i a , el m a y o r d e los c u a l e s f u e T h a -

b i t i b n Q u r r a h e n el siglo I X . D á n d o s e c u e n t a d e q u e el final d e l h e r metismo

sabeo en H a r r a n

coincidía

aproximadamente

c o n el

nuevo

interés bizantino p o r H e r m e s , representado p o r M i g u e l Pselo, Walter S c o t t s u g i r i ó q u e la d i s p e r s i ó n d e los s á b e o s p u d i e r a h a b e r s e r v i d o d e e s i 7

N F 1, xli, n, 266; Scott I, 97; G u n d e l , Texle, págs. 10-11; Siniscalco (1967), págs. 109-

114; G r e g o r y (1988), págs. 56-79.

59

t í m u l o p a r a u n r e n a c i m i e n t o h e r m é t i c o e n B i z a n c i o . E n c u a l q u i e r caso, el m o v i m i e n t o s a b e o c o n s t i t u y ó u n c a p í t u l o n o t a b l e e n la h i s t o r i a d e l h e r m e t i s m o , q u e p r e s a g i a b a el é x i t o q u e h a b í a d e t e n e r H e r m e s e n el m u n d o i s l á m i c o , p u e s n o e r a n t a n s ó l o los h e t e r o d o x o s los ú n i c o s q u e le 5

c o n s i d e r a r o n u n profeta ". A u n q u e la

filología

m o d e r n a d i s p o n e d e b a s t a n t e s Hermética

árabes,

n i n g u n a d e estas o b r a s se c o r r e s p o n d e c o n n i n g u n o d e los t e x t o s g r i e ­ g o s q u e h a n l l e g a d o hasta n o s o t r o s . A p e s a r d e las s u s p i c a c i a s q u e les i n s ­ p i r a b a H e r m e s , p o r t r a t a r s e d e u n d i o s p a g a n o , l o s a u t o r e s á r a b e s se v a ­ l i e r o n d e su a u t o r i d a d e n sus i n v e s t i g a c i o n e s s o b r e a s t r o l o g í a , a l q u i m i a y m a g i a t a l i s m á n i c a . E l p r o p i o A r i s t ó t e l e s fue e n r o l a d o e n la fe h e r m é t i c a ; más de cuarenta tratados pseudoaristotélicos acerca de talismanes y c o s ­ m o l o g í a t r a t a n a H e r m e s c o m o la f u e n t e d e la t r a d i c i ó n s e c r e t a q u e el filósofo

t r a n s m i t i ó a su d i s c í p u l o , A l e j a n d r o . A l - K i n d i , el p r i m e r o d e los

g r a n d e s e s t u d i o s o s m u s u l m a n e s d e A r i s t ó t e l e s , l e y ó la t e o l o g í a h e r m é t i ­ ca e n el siglo I X , c o m o t a m b i é n el i n f l u y e n t e a s t r ó l o g o A b u M a ' s h a r . Las o b r a s a l q u í m i c a s c o m e n z a r o n a l l e g a r a t i e r r a s islámicas d e s d e A l e j a n d r í a e n el siglo V I I , e n u n a é p o c a a n t e r i o r i n c l u s o a la d e Y a b i r i b n H a y y a n , u n a figura o s c u r a a c a b a l l o d e los siglos VIII y I X , c o n s i d e r a d o c o n f r e ­ c u e n c i a el f u n d a d o r d e la a l q u i m i a á r a b e , y a la d e H u n a i n i b n I s h a q ( 8 0 9 - 8 7 3 ) , el g r a n t r a d u c t o r d e t e x t o s g r i e g o s y sirios al á r a b e . Yabir, o G e b e r e n l a t í n , es p o c o m á s q u e u n n o m b r e u n i d o a u n a larga c o l e c c i ó n d e o b r a s a l q u í m i c a s , a l g u n a s d e ellas b a s t a n t e t a r d í a s y m u c h a s c o n s e r v a ­ das t a n s ó l o e n l a t í n . O t r o a l q u i m i s t a i m p o r t a n t e fue el p s e u d o - B a l m a s ; su n o m b r e es u n a c o r r u p c i ó n d e A p o l o n i o , el m í t i c o m a g o d e T i a n a , y p o d r í a h a b e r e s c r i t o e n el siglo I X . A p a r t i r d e u n a o b r a a n t e r i o r a t r i ­ b u i d a a H e r m e s , el l l a m a d o B a l i n a s c o m p u s o u n l i b r o t i t u l a d o El secreto de la creación, c u y a c o n c l u s i ó n c o n s t i t u y e u n a v e r s i ó n p r i m i t i v a d e la Ta­ bla Esmeralda,

u n a breve p e r o famosa colección d e trece m á x i m a s alquí­

m i c a s q u e t a m b i é n a p a r e c e e n las o b r a s á r a b e s d e Yabir. Si la Tabula

Sma-

ragdlna e r a c o n o c i d a p o r su d o c t r i n a a l q u í m i c a , n o t o r i o era p o r su m a g i a u n t e x t o d e l siglo X I I , t i t u l a d o La meta del sabio, m á s c o n o c i d o p o r el n o m b r e d e su v e r s i ó n l a t i n a , Picatrix,

q u e t a m b i é n cita la a u t o r i d a d d e

H e r m e s . E n a l g ú n m o m e n t o e n t r e los siglos X I y X I I I a p a r e c i ó la o b r a á r a b e t i t u l a d a Hermes 3

o la Reprensión

del alma, u n a c o l e c c i ó n d e « s e n t e n -

" D n j v e r s (1969-1970); B r o c k (1983), págs. 203-210, 240-241; Scott I, 97-111.

60

5

d a s » q u e p o r su t e m a se h a l l a n m á s c e r c a n a s a l o s Hermética El Libro de Hermes

sobre los seis principios

de la naturaleza

teóricos ".

es u n a c o m p i -

l a c i ó n latina h e c h a e n I n g l a t e r r a e n el siglo X I I , si b i e n , e n ú l t i m a i n s t a n cia, se basa e n o r i g i n a l e s árabes d e los q u e el c o m p i l a d o r t a n s ó l o c o n o c í a las v e r s i o n e s latinas; se o c u p a d e c o s m o g o n í a , a s t r o n o m í a y m e t e o r o l o g í a y m u e s t r a ciertas s e m e j a n z a s c o n el Asclepio.

S u a u t o r t a m b i é n se sirvió d e

a l g u n a s a u t o r i d a d e s cristianas activas e n la C h a r t r e s d e l siglo X I I ; sus l e c t o r e s i n c l u y e r o n o t r o s a u t o r e s l a t i n o s c o n o c i d o s p o r el u s o q u e h a c í a n d e los t e x t o s h e r m é t i c o s . O t r a o b r a d e finales d e l siglo X I I se a u t o d e n o m i n a el Libro de las proposiciones gistus.

o Reglas de la teología, atribuido

al filósofo

Tcrme-

La s e g u n d a d e las v e i n t i c u a t r o p r o p o s i c i o n e s q u e lo c o m p o n e n es

u n a c o n o c i d í s i m a m á x i m a d e t o n o e m p e d o c l e o : « D i o s es u n a esfera infin i t a c u y o c e n t r o se halla e n t o d a s p a r t e s y su c i r c u n f e r e n c i a en n i n g u n a » . S e m e j a n t e i n e f a b i l i d a d tantálica c o n v i r t i ó esta o b r a , c o n o c i d a t a m b i é n c o m o el Libro de los veinticuatro filósofos, en la favorita d e A l e j a n d r o d e H a l l e , Tomás de A q u i n o , B a r t o l o m é de Inglaterra y Alberto M a g n o , quien m e n c i o n a a H e r m e s en sus e s c r i t o s n o m e n o s d e v e i n t i t r é s v e c e s . E n el siglo X I I , T h i e r r y d e C h a r t r e s , B e r n a t Silvestre, J u a n d e Salisbury y Alain d e L i lle t o m a r o n palabras o ideas del Asclepio

q u e n o a p a r e c e n e n la (lindad

de

Dios, al igual q u e h i c i e r o n V i n c e n t d e B e a u v a i s y C u i l l a u í n e d e A u v e r g n e en el siglo X I I I . O t r o s p e r s o n a j e s q u e u t i l i z a r o n el Asclepio,

como Pe-

d r o A b e l a r d o , l l e g a r o n p r o b a b l e m e n t e hasta él a través d e san A g u s t í n o d e a l g ú n i n t e r m e d i a r i o , a u n q u e es p r e c i s o señalar q u e los siete m a n u s c r i t o s u t i l i z a d o s e n la e d i c i ó n B u d é del Asclepio a b a r c a n d e s d e el siglo XI hasta el X I I I , u n p e r i o d o e n el q u e este l a r g o t e x t o h e r m é t i c o , e s c r i t o e n la l e n g u a d e la E u r o p a o c c i d e n t a l , g o z ó d e c o n s i d e r a b l e p o p u l a r i d a d . T h o m a s B r a d w a r d i n e , q u i e n m u r i ó e n 1349, fue o t r o d e los á v i d o s e s t u d i o s o s m e d i e v a les del Asclepio;

e n su De causa dei d e j ó c o m e n t a r i o s al Asclepio

que toda-

vía h o y r e s u l t a n d e u t i l i d a d para ios e d i t o r e s m o d e r n o s . Petrarca t a m b i é n l e y ó este t e x t o e n el siglo X I V , y e s c r i b i ó u n a s c u a n t a s p a l a b r a s al final d e u n m a n u s c r i t o V a t i c a n o d e ese siglo''". 5

" F R I, 384-40(1 (con u n a p é n d i c e acerca de la «Literatura árabe hermética» a cargo de

L. Massignon)'; Scott IV, 248-250, 277-2S1; R u s k a , Tabula, págs. 1-5, 48-58, 107-107; Plessn e r (1954), págs. 45-59; B u r n e t t (1986), págs. 84-97; B u r n e t t (1988b), págs. 398-400; L o r y (1988), págs. 100-109; Multhauf, Chemistry,

págs. 119-131; B a r d e n h e w e r ,

Lihellum.

" " N F II, 259-260, 263, 266-275; B a e u m k e r (1927), págs. 198-208; Silverstem (1955),

61

E n 1462 el j o v e n M a r s i l i o F i c i n o a c a b a b a d e c o m e n z a r la q u e s e r í a la o b r a d e su v i d a , la t r a d u c c i ó n c o m p l e t a d e P l a t ó n al l a t í n , c u a n d o su p a ­ t r ó n C o s m e d e M é d i c i s i n t e r r u m p i ó su tarea c o n algo q u e j u z g a b a más u r g e n t e . C o s m e h a b í a c o n s e g u i d o u n m a n u s c r i t o del siglo X I V , a h o r a e n la L a u r e n z i a n a d e F l o r e n c i a y c o n o c i d o p o r la sigla A , q u e c o n t e n í a el C.H.

I - X I V , d e m o d o q u e F i c i n o se p u s o a t r a b a j a r e n él d e i n m e d i a t o , y

e n p o c o t i e m p o p r o d u j o u n a v e r s i ó n l a t i n a q u e t o d a v í a h o y se s o s t i e n e , s o b r e t o d o si t e n e m o s e n c u e n t a las l i m i t a c i o n e s t e x t u a l e s d e l t r a d u c t o r . L a r a z ó n p o r la q u e el g r a n p l a t o n i z a n t e y su p a t r ó n j u z g a r o n

preferible

d e j a r a p a r t a d o a P l a t ó n y v o l v e r t e m p o r a l m e n t e la v i s t a h a c i a

Hermes

q u e d a c l a r a e n su p r e f a c i o a la o b r a q u e d i o e n l l a m a r Libro sobre el poder y la sabiduría

de Dios,

cuyo título es

E n la é p o c a e n q u e M o i s é s n a c i ó ,

Pimander.

florecía

A t l a s el a s t r ó l o g o , h e r m a n o d e l f i ­

l ó s o f o n a t u r a l P r o m e t e o y a b u e l o m a t e r n o d e M e r c u r i o el V i e j o , c u y o n i e t o e r a Mercurio

Trismegisto

p o r q u e se t r a t a b a d e l

(...) L e l l a m a r o n T r i s m e g i s t o o t r e s - v e c e s - m á s filósofo

grande

m á s g r a n d e , el s a c e r d o t e m á s g r a n d e y el r e y m á s

g r a n d e (...) D e l m i s m o m o d o q u e s u p e r ó a t o d o s l o s filósofos e n s a b i d u r í a y a g u ­ d e z a d e m e n t e , t a m b i é n s o b r e p a s ó a t o d o s l o s s a c e r d o t e s (...) e n s a n t i d a d d e v i ­ d a y r e v e r e n c i a p o r l o d i v i n o (...) E n t r e l o s filósofos fue el p r i m e r o e n p a s a r d e l o s t e m a s físicos y m a t e m á t i c o s a la c o n t e m p l a c i ó n d e las c o s a s d i v i n a s , y f u e t a m ­ b i é n e l p r i m e r o e n d i s c u t i r c o n g r a n s a b i d u r í a la m a j e s t a d d e D i o s , el o r d e n d e l o s d e m o n i o s y las t r a n s f o r m a c i o n e s d e las a l m a s . P o r esta r a z ó n f u e l l a m a d o el p r i m e r a u t o r d e la t e o l o g í a , y O r f e o s i g u i ó s u s p a s o s , o c u p a n d o el s e g u n d o l u ­ g a r e n la a n t i g u a t e o l o g í a . D e s p u é s d e A g l a o p h a m u s , s i g u i ó P i t á g o r a s e n la s u ­ c e s i ó n t e o l ó g i c a , tras h a b e r s i d o i n i c i a d o e n l o s ritos d e O r f e o , y f u e s e g u i d o p o r F i l o l a o , m a e s t r o d e n u e s t r o d i v i n o P l a t ó n . D e esta m a n e r a , a p a r t i r d e esa m a r a ­ v i l l o s a l í n e a d e seis t e ó l o g o s e m e r g i ó u n s o l o s i s t e m a d e t e o l o g í a a n t i g u a , l l e n o d e a r m o n í a , c u y o s o r í g e n e s r e m o n t a n h a s t a M e r c u r i o y q u e a l c a n z a la p e r f e c ­ c i ó n a b s o l u t a c o n el d i v i n o P l a t ó n . M e r c u r i o e s c r i b i ó n u m e r o s o s l i b r o s e n t o r ­ n o al c o n o c i m i e n t o d e la d i v i n i d a d (...) A n t i c i p ó la r u i n a d e la a n t i g u a r e l i g i ó n , el n a c i m i e n t o d e la n u e v a fe, la l l e g a d a d e C r i s t o , e l j u i c i o q u e h a d e l l e g a r , la r e s u r r e c c i ó n d e la c a r n e , la g l o r i a d e l o s b i e n a v e n t u r a d o s y l o s t o r m e n t o s d e l o s condenados.

págs. 217-240; Siniscalco (1967), págs. 111-114; Sturlese (1980), págs. 633-634; G r e g o r y (1988), págs. 75-79; Lapidge (1988), págs. 103-104; B u r n e t t (1988a), p á g . 171.

62

M á s t a r d e F i c i n o m o d i f i c ó la s u c e s i ó n d e la a n t i g u a s a b i d u r í a c o l o c a n d o a Z o r o a s t r o p o r d e l a n t e d e H e r m e s y q u i t a n d o a F i l o l a o , p e r o la i d e a d e u n a g e n e a l o g í a t e o l ó g i c a n o le a b a n d o n ó , n i a él n i a o t r o s i n t e 1

l e c t u a l e s e u r o p e o s , d u r a n t e los d o s siglos s i g u i e n t e s ' ' . C o m o h e m o s m e n c i o n a d o a n t e r i o r m e n t e , c o n c l u y ó la t r a d u c c i ó n d e los c a t o r c e t r a t a d o s e n el a ñ o 1463 y los v i o p u b l i c a d o s e n 1471, d o s a ñ o s d e s p u é s d e la p r i m e r a e d i c i ó n d e l Asclepio.

E l Pimander

d e F i c i n o fue c o n

t o d a p r o b a b i l i d a d la m á s i n f l u y e n t e p r e s e n t a c i ó n d e l Corpus

Hermeticum

hasta el siglo X I X . A m e d i a d o s d e l siglo X V I ya h a b í a s i d o o b j e t o d e d o s d o c e n a s d e e d i c i o n e s y h a b í a i m p u l s a d o las v e r s i o n e s v e r n á c u l a s e n f r a n cés, h o l a n d é s , e s p a ñ o l y, la m á s i m p o r t a n t e , la italiana d e T o m m a s o B e n ci, q u e t a m b i é n fue c o m p l e t a d a e n el a ñ o 1463. A d r i e n T u r n é b e p u b l i c ó la p r i m e r a e d i c i ó n g r i e g a e n 1554, s i r v i é n d o s e p a r a ello d e u n m a n u s c r i t o c o m p l e t o d e l Corpus;

incluye) a d e m á s la e n t r a d a d e la Suda a p r o p ó s i -

t o d e H e r m e s e n la e d i c i ó n d e A n g e l o V e r g e z i o , y tres pasajes d e E s t o b e o . E n 1574 F r a n c o i s d e F o i x d e ( " á n d a l e e d i t ó u n n u e v o t e x t o g r i e g o , b a s a d o e n la e d i c i ó n d e T u r n e b u s m e j o r a d a p o r J o s é E s c a l í g e r o , p e r o sin CU.

X V I I y X V I I I ; iba a c o m p a ñ a d a d e u n a t r a d u c c i ó n latina e i n c l u í a c o -

m o d e c i m o q u i n t o t r a t a d o la n o t i c i a d e la Suda j u n t o c o n los excerpta

de

E s t o b e o p r e v i a m e n t e p u b l i c a d o s p o r T u r n e b u s . A p e s a r d e q u e este m a t e r i a l e x t r a d e s a p a r e c i ó d e las e d i c i o n e s p o s t e r i o r e s , la n u m e r a c i ó n d e los últimos tratados c o m o XVI-XVIII c o n t i n u ó , de m o d o q u e nuestro

Corpus

c a r e c e d e l lagos X V . F r a n c e s c o P a t r i z i p u b l i c ó su e d i c i ó n y t r a d u c c i ó n d e u n Corpus

q u e h a b í a s i d o r e o r d e n a d o d e u n m o d o d r á s t i c o e n el a ñ o

1591, e n su Nova de universis philosophia,

e n la q u e c o n v e r t í a a H e r m e s e n 1

1

el a d a l i d d e u n a filosofía p i a d o s a o p u e s t a al i m p í o Aristóteles' - . M i e n t r a s t a n t o , los c o m e n t a r i s t a s h a b í a n c o m e n z a d o , d e s d e casi u n sig l o a n t e s d e la e d i c i ó n d e P a t r i z i , a a m p l i a r el c o n o c i m i e n t o y e n t e n d i m i e n t o q u e e n E u r o p a se t e n í a d e la l i t e r a t u r a h e r m é t i c a . E l p r i m e r o fue L e f é v r e d ' E t a p l e s , c u y o c o m e n t a r i o d e 1494 era u n a sinopsis c o n t i n u a a ñ a d i d a a u n a e d i c i ó n d e l Pimander

d e F i c i n o . E n 1505 L e f é v r e d i v i d i ó su

" ' F i c i n o , Opera, pág. 1.836; Alien, Filcbo, págs. 50-51; Alien (1988), págs. 1 10-111; G a lán, Ertnetismo, págs. 15-20; H a n k i n s , Plato, II, págs. 460-464; supra, ti. 50. " S c o t t I, 16-20; 31-40; D a g e n s (1951), págs. 21-26; D a n n e n f e l d t (1960), págs. 137-142; Yates, Bruno, págs. 169-173; Alien (1988), págs. 111-113; Vasoli (1988a), págs. 139-145; C.H.

xvi.Título.

63

c o m e n t a r i o e n argumenta

intercalados e n t r e los distintos tratados latiniza-

d o s , a los c u a l e s a ñ a d i ó el Asclepio c i ó n c o n j u n t a c o n el Corpus.

e n l o q u e s u p u s o su p r i m e r a p u b l i c a -

E n t o r n o a la m i s m a é p o c a , h a c i a finales d e l

siglo X V , L u d o v i c o Lazzarelli p r e p a r ó u n a v e r s i ó n l a t i n a d e l C.H.

XVI,

q u e fue p u b l i c a d a p o r el e m p r e n d e d o r S y m p h o r i e n C h a m p i e r e n 1 5 0 7 ; e n 1 4 9 4 Lazzarelli h a b í a c o m p u e s t o su p r o p i a v e r s i ó n c r i s t i a n a d e la sofía h e r m é t i c a , t i t u l a d a Cráter Hermetis.

filo-

D a d o q u e la o b r a d e C h a m p i e r

es t a n d e r i v a t i v a , su i n t e r é s e n los Hermética

c o n s t i t u y e u n s i g n o claro d e

q u e H e r m e s ya se h a b í a p u e s t o d e m o d a e n E u r o p a e n a q u e l l a é p o c a . F r a n c e s c o G i o r g i h i z o u n u s o c o n s i d e r a b l e e i n f l u y e n t e d e H e r m e s e n su De harmonía

miindi d e 1 5 2 5 y e n su In sacram scripturam problemata

de 1536,

y A g o s t i l l o S t e u c o le o t o r g ó u n p a p e l p r e p o n d e r a n t e e n su v e r s i ó n d e la a n t i g u a t e o l o g í a , q u e S t e u c o d e n o m i n a b a «filosofía p e r e n n e » . M u c h o a n tes d e S t e u c o , G i o v a n n i N e s i h a b í a i n t e r p r e t a d o la s u c e s i ó n h e r m é t i c a d e u n m o d o n o v e d o s o al c o l o c a r a S a v o n a r o l a e n t r e sus h e r e d e r o s . E n C r a c o v i a , H a n n i b a l R o s s e l h a c i a el a ñ o 1 5 8 0 l l e n ó seis v o l ú m e n e s c o n c o m e n t a r i o s al C.H.

i-VII y el Asclepio;

u n a e d i c i ó n d e 1 6 3 0 d e este c o -

m e n t a r i o m o n u m e n t a l iba a c o m p a ñ a d a p o r la ú l t i m a i m p r e s i ó n d e u n Corpus g r i e g o (el t e x t o d e P a t r i z i ) a n t e r i o r al siglo X I X . E n t r e t a n t o , G u y L e l e v r e d e la B o d e r i e , P h i l i p p e d u Plessis M o r n a y , G i o r d a n o B r u n o y m u c h o s o t r o s s i g u i e r o n a ñ a d i e n d o sus p r o p i a s v a r i a c i o n e s , n o t a b l e s p o r o t r o l a d o , a los t e m a s h e r m é t i c o s a l o l a r g o d e l siglo X V I , si b i e n la h e r m o l a t r í a a l c a n z ó su c ú s p i d e c o n las e x t r a v a g a n t e s p r o d u c c i o n e s d e l l o M

b e r t F l u d d y M i c h a e l M a i e r a c o m i e n z o s d e l siglo X V I 1 . E l g r a n e n e m i g o d o c t r i n a l d e F l u d d y o t r o s h e r m e t i s t a s fue

Marín

M e r s e n n e , q u i e n u n i ó sus fuerzas a P i e r r e G a s s e n d i , R e n e D e s c a r t e s y G a b r i e l N a u d é a la h o r a d e p r o p u g n a r el r e c h a z o d e l o c u l t i s m o

como

o c u p a c i ó n a c e p t a b l e p a r a la g e n t e e d u c a d a d e la E u r o p a o c c i d e n t a l ; p e r o e n q u i e n H e r m e s h a l l ó a su e n e m i g o m á s h á b i l fue e n la p e r s o n a del fil ó l o g o clásico Isaac C a s a u b o n . E n 1 6 1 4 , e n el t r a n s c u r s o d e u n a a g r i a p o l é m i c a c o n t r a la h i s t o r i a d e la Iglesia d e C e s a r e B a r o n i o , el p r o t e s t a n t e Kristeller, Studies, págs. 221-257; Kristeller (1960), págs. 3-25; D a n n e n f e l d t (1960), págs. 142-151; D a g e n s (1961), págs. 5-13; Yates, Bruno, págs. 171-181, 197, 206, 211-215, 225, 241-249, 253, 403-414; S c h m i t t (1966), págs. 515-532; W a l k e r , Tlieology, págs. 38-41, 51-58, 64-67; Vasoli, Profezia, págs. 231-262, 285-288, 315-349; Vasoli (1988a), págs. 120139; Vasoli (1988b), págs. 154-163; P a n ü n (1988), págs. 167-183.

64

C a s a u b o n se o p u s o a la n o c i ó n d e q u e los a d i v i n o s y p r o f e t a s p a g a n o s h a b í a n p r e d i c h o la l l e g a d a d e C r i s t o . U n o d e sus o b j e t i v o s era H e r m e s , e n cuyos escritos hallaba p r u e b a s lingüísticas irrefutables d e u n a fecha m u c h o m á s tardía q u e l o q u e las l e y e n d a s h a b i t u a l e s d e o r i g e n e g i p c i o h u b i e s e n p o d i d o s u g e r i r . M u y e s p e c i a l m e n t e e n C.H.

I y IV, C a s a u b o n d e -

t e c t ó l e n g u a j e e ideas b í b l i c o s , j u d í o s y c r i s t i a n o s , a n t i c i p á n d o s e d e ese m o d o a los d e s c u b r i m i e n t o s d e e x p e r t o s m o d e r n o s c o m o C . H . D o d d . L a d i c c i ó n g r i e g a l e p a r e c í a d e m a s i a d o a b s t r a c t a p a r a ser a n t i g u a , las e t i m o l o g í a s y los j u e g o s d e p a l a b r a s g r i e g o s i m p o s i b l e s e n u n a t r a d u c c i ó n a p a r t i r d e la l e n g u a e g i p c i a y, e n su o p i n i ó n , las r e f e r e n c i a s h i s t ó r i c a s y las opiniones de carácter doctrinal requerían una datación m u y posterior a la q u e h a b i t u a l m e n t e se les s u p o n í a . A p a r t i r d e la é p o c a d e F i e m o , los pensadores del R e n a c i m i e n t o h a b í a n c o n v e r t i d o a H e r m e s en u n c o n t e m p o r á n e o d e M o i s é s y e n la f u e n t e ú l t i m a d e la prisca thcologia, u n a t r a dición de teología gentil q u e entraba en concurrencia,

confirmándola,

c o n la r e v e l a c i ó n b í b l i c a . T u r n e b u s , M a t t h a e u s B e r o a l d u s , G i l b e r t G é n é b r a r d y o t r o s h a b í a n e x p r e s a d o sus d u d a s a c e r c a d e esta p r e t e n d i d a a n t i g ü e d a d t a n r e m o t a e n el ú l t i m o t e r c i o d e l siglo X V I , p e r o C a s a u b o n fue el p r i m e r o e n c o n s t r u i r u n a p o d e r o s a y d r a m á t i c a a r g u m e n t a c i ó n a f a v o r d e l « l ' s e u d o m e r c u r i o » c o m o la q u i m e r a d e u n a s e m i f a l s i f i c a c i ó n

cristia-

na. Athanasius Kircher, R a l p h C u d w o r t h y algunos otros trataron de m i n i m i z a r los a r g u m e n t o s d e C a s a u b o n , p e r o la m a y o r í a —en especial los protestantes— p a r e c i ó q u e d a r c o n v e n c i d a . E n el siglo X V I I I , el d e s c r é d i t o q u e C a s a u b o n h a b í a v e r t i d o s o b r e la a n t i g ü e d a d h e r m é t i c a h a b í a e n t r a d o ya e n los c á n o n e s d e la h i s t o r i a i n t e l e c t u a l gracias a los i n f l u y e n t e s v o l ú 1

m e n e s de Jacob Brucker" . E l d o c t o C a s a u b o n n o l l e g ó a e x t e r m i n a r d e l t o d o al tres v e c e s g r a n d e H e r m e s ; la m á q u i n a h e r m é t i c a c o n t i n u ó f u n c i o n a n d o a l o l a r g o d e l siglo X V I I , p e r d i e n d o , e s o sí, p o c o a p o c o su f u e r z a . Isaac N e w t o n se sirv i ó del m o t i v o d e la a n t i g u a t e o l o g í a e n sus Principia y h a c i a el a ñ o 1690 t o d a v í a s e g u í a t r a b a j a n d o e n la a l q u i m i a h e r m é t i c a , si b i e n , m á s allá d e la n o c i ó n general de u n a doxografía h e r m é t i c a , n o existe r a z ó n alguna p a ra p o n e r e n r e l a c i ó n el Corpus

tal y c o m o l o c o n o c e m o s c o n la física o la

t e o l o g í a d e N e w t o n . E n 1730 el C h e v a l i e r R a m s a y h a l l ó p r u e b a s d e l m o " Y a t e s , Bruno, págs. 432-447; P u r n e l l (1976), págs. 155-178; Grafton (1983), págs. 7 8 93; Grafton (1988), págs. 155-170.

65

n o t e í s m o e g i p c i o e n los Hermética,

y e n su Pantheon

1752, P. E . J a b l o n s k i r e c u r r i ó n o al Corpus

Aegyptiorum

de 1750-

a u t é n t i c o , s i n o a sus r e c o n s ­

t r u c c i o n e s personales de libros escritos p o r sacerdotes d e H e r m e s y p a r e ­ c i d o s a los Vedas d e sus h o m ó l o g o s h i n d ú e s . J o h n E v e r a r d p u b l i c ó su v e r s i ó n i n g l e s a d e l t e x t o d e P a t r i z i e n 1650, u n a t r a d u c c i ó n q u e t o d a v í a se s e g u i r í a r e e d i t a n d o h a s t a finales d e l siglo XIX. P e r o d e s p u é s d e 1630, y hasta q u e l l e g ó el Poemander

d e P a r t h e y d e 1854, n o a p a r e c i ó n i n g u n a e d i ­ 5

c i ó n n i r e e d i c i ó n del t e x t o g r i e g o ' ' . C o n a n t e r i o r i d a d a esa f e c h a , la ú l ­ t i m a c o n t r i b u c i ó n d e i m p o r t a n c i a a la filología h e r m é t i c a fue la e d i c i ó n y c o m e n t a r i o alemanes publicados p o r D i e t e r i c h T i e d e m a n n en 1781. A l g u n o s e s t u d i o s o s m o d e r n o s c o n s i d e r a n v a l i o s a la o b r a d e T i e d e m a n n p o r r a z o n e s d e t i p o e d i t o r i a l , y o t r o s a d m i r a n la t r a d u c c i ó n francesa c o n c o m e n t a r i o d e L o u i s M é n a r d , a p a r e c i d a e n 1866. La v e r s i ó n d e M é n a r d , j u n t o c o n el t o r r e n t e d e t r a d u c c i o n e s inglesas d e J. D . C h a m b e r s e n 1882, W. W . W e s c o t t e n 1 8 9 3 - 1 8 9 4 y G. R . S. M e a d e n 1906, d e n o t a n u n r e ­ n o v a d o i n t e r é s p o r e s t o s t e x t o s a n t i g u o s , e n b u e n a p a r t e d e b i d o a los m o ­ v i m i e n t o s t e o s ó f i c o s d e finales d e l siglo XIX. La T h e o s o p h i c a l S o c i e t y d e L o n d r e s p u b l i c ó la t r a d u c c i ó n d e M e a d , i n t e g r a d a e n un. e s t u d i o e n tres v o l ú m e n e s q u e t o d a v í a h o y p u e d e ser u t i l i z a d o — a u n q u e c o n

precau­

ción''''. A p e s a r d e q u e la c u r i o s i d a d q u e p r o d u c e h o y e n d í a la figura d e H e r ­ m e s se d e b e e n b u e n a p a r t e a las e s p e c u l a c i o n e s o c u l t i s t a s d e l siglo p a s a ­ do, t a m b i é n surgió e n t o n c e s u n a a p r o x i m a c i ó n c o m p l e t a m e n t e distinta a los Hermética swissenschaft:

a raíz d e la r i g u r o s a i n v e s t i g a c i ó n a c a d é m i c a d e la

Religion-

u n p r o d u c t o m u y d i s t i n t o d e la m i s m a é p o c a . L o s m o d e r n o s

e s t u d i o s h e r m é t i c o s c o m e n z a r o n c o n el c a m b i o d e siglo, c o n la o b r a d e R i c h a r d R e i t z e n s t e i n , q u i e n e n 1914 se t r a s l a d ó d e E s t r a s b u r g o a G o t i n Scott I, pág. 4 3 ; Grafton (1983), págs. 8 7 - 9 2 ; W a l k e r , Theology, págs. 2 3 2 - 2 4 1 , 2 5 8 2 6 3 ; M c G u i r e y R a t t a n s i ( 1 9 6 6 ) , págs. 1 0 8 - 1 0 9 ; Westfall, Newton,

págs. 4 8 8 - 4 9 3 , 5 1 0 - 5 1 2 ,

524-531.

" ' M a h é , Hermes II, págs. 9 - 1 1 ; para el p e r i o d o q u e abarca desde T i e d e m a n n , p a s a n d o p o r Festugiére y después, existen varios estudios d e literatura; véase: M a h é , págs. 1 2 - 3 3 ; Scott I, págs. 1-16, 4 3 - 4 8 ; W i d e n g r e n ( 1 9 6 7 ) , págs. 2 9 - 5 7 ; Grese, Early Christian, págs. 3 4 5 4 ; G o n z á l e z B l a n c o ( 1 9 8 4 ) , págs. 2 . 2 6 5 - 2 . 2 7 7 . Grafton, Forgers, págs. 7 7 - 9 8 , c o n t i e n e u n e x c e l e n t e análisis d e R e i t z e n s t e i n . Para referencias m á s específicas a la literatura m o d e r ­ na, véanse la bibliografía y las notas al t e x t o .

66

ga, d o n d e u n a s d é c a d a s a n t e s se h a b í a f o r m a d o la «escuela d e la h i s t o r i a d e las r e l i g i o n e s » . A y u d a d o p o r a u t o r i d a d e s d e la c a t e g o r í a d e W i l h e l i n B o u s s e t , el p r o g r a m a d e G o t i n g a p a r a el e s t u d i o d e l A n t i g u o y N u e v o T e s t a m e n t o e n su c o n t e x t o c u l t u r a l r e s u l t a b a e n o r m e m e n t e a t r a c t i v o p a ­ ra u n f i l ó l o g o d e la s e n s i b i l i d a d y el t a l e n t o d e R e i t z e n s t e i n . E n 1904 h a ­ b í a p u b l i c a d o su Poimandres: cristiana,

Estudios

sobre la literatura grecoegipcia y paleo-

q u e i n c l u í a la p r i m e r a e d i c i ó n c r í t i c a c o m p e t e n t e , d e a c u e r d o

c o n l o s c r i t e r i o s m o d e r n o s , d e C.H.

I, X I I I y X V I - X V I I I . C o l m a d o d e r e ­

f e r e n c i a s a f u e n t e s rara v e z e s t u d i a d a s , c o m o l o s Papiros Mágicos el Poimandres

Griegos,

d e R e i t z e n s t e i n perfilaba y p r o p o n í a soluciones a p r o b l e m a s

q u e t o d a v í a h o y s u s c i t a n e n f r e n t a m i e n t o s e n t r e l o s e s t u d i o s o s d e los Her­ mética. E l s o s t e n í a , p o r e j e m p l o , q u e el Corpus

p r o b a b a la e x i s t e n c i a d e

u n a c o m u n i d a d religiosa h e r m é t i c a q u e u t i l i z a b a l o s t r a t a d o s e n su c u l t o , h i p ó t e s i s q u e a ú n p r o v o c a c o n t r o v e r s i a . E n sus i n t r o d u c c i ó n al análisis d e C.H.

XIII, m a n t e n í a q u e

e l f u n d a d o r d e la c o n g r e g a c i ó n (Gemeinde)

es c o n c l a r i d a d H e r m e s , el d i o s u n i ­

v e r s a l d e la r e v e l a c i ó n e n esta l i t e r a t u r a (...) L o s logoigenikoi

d e H e r m e s a T a t sir­

v e n d e e s c r i t u r a s s a g r a d a s (...) L a c a r a c t e r i z a c i ó n d e P o i m a n d r e s c o m o u n d i o s i n d i v i d t i a l h a p e r d i d o su s i g n i f i c a d o (...) L a c o m u n i d a d d i s p o n e d e u n a e s c r i t u ­ 7

r a s a g r a d a , las p a l a b r a s d e P o i m a n d r e s ' ' .

Sin e m b a r g o , m u c h o más provocativa resultaba su c o n c l u s i ó n d e q u e el c o n t e x t o r e l i g i o s o d e l Corpus

e r a e g i p c i o . T h a d d e u s Z i e l i n s k i se a p r e ­

s u r ó a refutar esta « e g i p t o m a n í a » e n d o s a r t í c u l o s ( 1 9 0 5 - 1 9 0 6 ) c o n l o s q u e p r e t e n d í a r c s i t u a r l o s Hermética

e n u n contexto griego, dividiéndolos e n

tres s e r i e s —peripatética, p l a t ó n i c a y panteísta— a d e c u a d a s a c a d a u n o d e los a p a r t a d o s d e l p e n s a m i e n t o g r i e g o " " . L a o r d e n a d a t a x o n o m í a d e Z i e ­ l i n s k i n o a c a b ó d e c o m p l a c e r a W i l h e l m K r o l l ; e n su a r t í c u l o s o b r e H e r h i é s d e 1912 p a r a la P a u l y - W i s s o w a , se m o s t r a b a d e a c u e r d o e n q u e el Corpus

era g r i e g o , p e r o necesitaba u n g r a n t e m a capaz d e unificar los d i ­

v e r s o s t r a t a d o s , y l o e n c o n t r ó e n la b ú s q u e d a d e la s a l v a c i ó n . S u d i s c í p u ­ l o J o s e f K r o l l s i g u i ó l í n e a s afines d e i n v e s t i g a c i ó n , q u e se m a t e r i a l i z a r o n e n u n l a r g o e s t u d i o , p u b l i c a d o p o r v e z p r i m e r a e n 1914 c o n el t í t u l o d e ' " R e i t z e n s t e i n , Poimandres, p á g . 214. s

" Zielinski (1905), p á g . 322.

67

Las enseñanzas

de Hermes

Trismegisto,

e n el q u e s i t u a b a las r a í c e s d e l h e r -

m e t i s m o e n P o s i d o n i o , el e s t o i c i s m o m e d i o y F i l ó n , t o d o s ellos c o n v e n i e n t e m e n t e helénicos, p e r o sin detectar i n d i c i o a l g u n o d e cristianismo e n el

Corpus.

Las Enseñanzas

de Kroll p r o n t o

fueron

respondidas

por

Bousset,

q u i e n , e n u n a l a r g u í s i m a r e s e ñ a d e casi s e s e n t a d e n s a s p á g i n a s , c r i t i c a b a al a u t o r p o r h a b e r a l e j a d o t a n t o el p é n d u l o d e la tesis e g i p c i a d e R e i t z e n s t e i n q u e a h o r a las únicas f u e n t e s p o s i b l e s e r a n g r i e g a s , u n a p o s t u r a q u e a B o u s s e t le p a r e c í a i n d e m o s t r a b l e ; y c o r r e g í a el énfasis d e K r o l l a c e r ca d e la filosofía e s t o i c a c o n u n a frase m e m o r a b l e : «Los Hermética

perte-

1

n e c e n a la h i s t o r i a d e la p i e d a d , n o d e la filosofía»'' '. D a d o q u e n o c o n s i deraba

los

tratados

como

algo

filosófico

y sistemático,

Bousset

los

d i s t r i b u y ó e n tres g r u p o s —monistas, dualistas y mixtos—, al t i e m p o q u e p o s t u l a b a u n o r i g e n b a b i l o n i o e n l u g a r d e g r i e g o p a r a la e s p e r a n z a d u a lista d e e s c a p a r al d e s t i n o a través d e la s a l v a c i ó n . E n 1901 h a b í a e s c r i t o u n a r t í c u l o t i t u l a d o «El viaje c e l e s t e d e l a l m a » , e n el q u e r a s t r e a b a el t e m a del viaje d e l a l m a hasta Irán y, c u a n d o e n u n a r e s e ñ a d e 1905 r e c h a z ó la tesis e g i p c i a d e R e i t z e n s t e i n , s u g i r i ó u n a e s t i r p e « o r i e n t a l » p a r a el p r i m e r h o m b r e d e l C.H. de la gnosis,

I. S u o b r a capital d e 1907, Principales

problemas

e x p l o r a b a las f u e n t e s o r i e n t a l e s del g n o s t i c i s m o , y establecía

c o m o e l e m e n t o clave la r e c e p c i ó n g r i e g a d e la i n f l u e n c i a i r a n i a . A ñ o s d e s p u é s , H a n s J o ñ a s y o t r o s h a b r í a n d e c o n t i n u a r l o s análisis d e B o u s s e t s o b r e el g n o s t i c i s m o , p e r o e n 1913 E d u a r d N o r d e n , e n su Agnostos ya h a b í a u t i l i z a d o el Poimandrcs

Tlicos'",

d e R e i t z e n s t e i n c o m o p r u e b a d e la e x i s -

tencia de u n gnosticismo precristiano. D e s p u é s d e trasladarse a G o t i n g a e n 1914, R e i t z e n s t e i n c a m b i ó

de

i d e a a p r o p ó s i t o del H e r m e s e g i p c i o y d e c i d i ó q u e I r á n era la c u n a d e la d o c t r i n a h e r m é t i c a m á s c a r a c t e r í s t i c a . E n t é r m i n o s g e n e r a l e s , este c a m b i o d e i n t e r p r e t a c i ó n se a d i v i n a b a ya e n su l i b r o El misterio de la salvación iranio d e 1 9 2 1 , p e r o su a p l i c a c i ó n d e t a l l a d a a los Hermética p e r a r hasta los Estudios

sobre el sincretismo

antiguo

tendría que es-

de Irán y Grecia d e 1926.

E n 1927 se p u b l i c ó la t e r c e r a e d i c i ó n d e su i n f l u y e n t e Religiones helenísticas,

mistéricas

o b r a e n la q u e , al t i e m p o q u e p r o m o v í a la tesis irania, s u a v i -

z a b a la p o l é m i c a e n t o r n o a u n a Poimandrcs-Gcmcinde, " ' B o u s s e t (1914), pág. 10(1. " ' V é a n s e notas a C.H.

1.12, 15, 25; N o r d e n , Agnosias, pág. 65.

68

a b a s e d e t r a t a r el

C.H.

X I I I c o m o u n Lese-Mysterium

a « m i s t e r i o l i t e r a r i o » , esto es, u n t e x -

t o q u e t i e n e e f e c t o s c u l t u a l e s sin q u e exista u n a p r á c t i c a c u l t u a l r e a l . R e i t z e n s t e i n h a b í a p u b l i c a d o o t r o t e x t o g r i e g o d e l Corpus sus Estudios

Hermeticum

en

d e l a ñ o 1 9 2 6 , y e n el p r e f a c i o s e ñ a l a b a q u e «para m i s n o t a s

p u e d o u t i l i z a r la n u e v a e d i c i ó n d e l Corpus

d e W a l t e r S c o t t (...) p e r o p a r a

m i t e x t o n o m e sirve e n a b s o l u t o . Q u e d a p o r v e r si el l a r g o c o m e n t a r i o p r o m e t i d o p o d r á justificar, siquiera e n parte, u n a o r d e n a c i ó n tan i m p r u 71

d e n t e del t e x t o » . E n a q u e l m o m e n t o , R e i t z e n s t e i n t a n s ó l o h a b í a t e n i d o o c a s i ó n d e v e r el p r i m e r v o l u m e n ( 1 9 2 4 ) d e los Hermética

de Scott, q u e

c o n t i e n e u n a i n t r o d u c c i ó n , el t e x t o y la t r a d u c c i ó n . E n 1 9 2 6 s a l i e r o n d o s g r u e s o s v o l ú m e n e s d e c o m e n t a r i o , p e r o la m u e r t e d e S c o t t el a ñ o a n t e r i o r r e t r a s ó la p u b l i c a c i ó n del c u a r t o v o l u m e n d e testimonia

e índices has-

ta 1 9 3 6 , c u a n d o fue p u b l i c a d o c o n e x t e n s o s a ñ a d i d o s a c a r g o d e A . S. F e r g u s o n . E n g e n e r a l , los

filólogos

h a n c o n f i r m a d o el d u r o v e r e d i c t o d e

R e i t z e n s t e i n s o b r e el t e x t o , q u e c o n s t i t u y e u n a a u t é n t i c a j u n g l a d e a t é t e sis, i n t e r p o l a c i o n e s y t r a n s p o s i c i o n e s q u e t i e n e n tan p o c o q u e v e r c o n los m a n u s c r i t o s q u e la t r a d u c c i ó n d e S c o t t tan s ó l o p u e d e ser c o n s i d e r a d a c o m o la t r a d u c c i ó n d e S c o t t , n o d e los a u t o r e s h e r m é t i c o s . Sin e m b a r g o , d e j a n d o a u n l a d o el t e x t o y la t r a d u c c i ó n , los v o l ú m e n e s d e S c o t t s i g u e n s i e n d o i m p r e s c i n d i b l e s : a l g u n a s d e sus i n t u i c i o n e s t e x t u a l e s

resultaron

b r i l l a n t e m e n t e a c e r t a d a s , o t r a s b r i l l a n t e m e n t e e r r ó n e a s . S u c o m e n t a r i o es c o p i o s o y e r u d i t o , y su c o l e c c i ó n d e t e s t i m o n i o s u n i n s t r u m e n t o d e i n e s t i m a b l e valor. H a c i a la m i s m a é p o c a e n q u e O x f o r d p u b l i c a b a los tres p r i m e r o s v o l ú m e n e s d e S c o t t , A r t h u r D . N o c k c o m e n z a b a a trabajar e n los m a n u s c r i t o s del Corpus y d e l Asclepio

q u e e n 1 9 4 5 s e r v i r í a n d e b a s e para los d o s

p r i m e r o s d e los c u a t r o v o l ú m e n e s B u d é d e los Hermética.

N o c k preparó

los t e x t o s , los a p a r a t o s c r í t i c o s y el m a t e r i a l g e n e r a l d e c a r á c t e r i n t r o d u c t o r i o ; las t r a d u c c i o n e s , las n o t a s y las i n t r o d u c c i o n e s específicas c o r r i e r o n a c a r g o d e su c o l a b o r a d o r , el p a d r e F e s t u g i é r e . E n su p r e f a c i o ,

Nock

m e n c i o n a a o t r o s filólogos —A. S. F e r g u s o n , F. C u m o n t , H . - C . P u e c h , B . 72

E i n a r s o n , O H . D o d d y o t r o s - , c u y a s p r o p u e s t a s a p a r e c e n e n las n o t a s . L o s Excerpta

d e E s t o b e o y o t r o s f r a g m e n t o s d e los v o l ú m e n e s t e r c e r o y

c u a r t o , b a j o la e n t e r a r e s p o n s a b i l i d a d d e F e s t u g i é r e , a p a r e c i e r o n e n 1 9 5 4 71

R e i t z e n s t e i n , Studien, pág. 154.

72

N F 1, vii-x.

69

c o n u n a i n t r o d u c c i ó n m u y e x t e n s a . E n t r e t a n t o , F e s t u g i é r e p u b l i c ó el p r i m e r v o l u m e n d e su m o n u m e n t a l o b r a La revelación de Hermes

Trisme-

gisto e n 1944; los tres v o l ú m e n e s s i g u i e n t e s a p a r e c i e r o n e n 1949, 1953 y 1954; y la ú l t i m a e d i c i ó n d e la o b r a c o m p l e t a fue p u b l i c a d a e n 1 9 8 1 , u n a ñ o a n t e s d e la m u e r t e d e l a u t o r . A l g u n o s a r t í c u l o s a n t e r i o r e s s o b r e H e r m e s f u e r o n r e c o g i d o s e n 1967 b a j o el t í t u l o d e Hermetismo

y

misterios.pa-

ganos; o t r o s a p a r e c i e r o n e n c o l e c c i o n e s diversas, y a ú n q u e d a n a l g u n o s r e partidos

en

revistas varias —una

dispersión

b i b l i o g r a f í a p u b l i c a d a e n el Memorial

vastísima,

puesto

que

la

d e F e s t u g i é r e d e 1984 c o n t i e n e 3 5 0

entradas—. A p e s a r d e l i n t e r é s c r e c i e n t e p o r l o s Hermética

d e s p u é s d e la S e -

g u n d a G u e r r a M u n d i a l , n a d i e se a t r e v i ó c o n u n e s t u d i o d e i m p o r t a n c i a hasta los d e M a h é y d e F o w d e n , a finales d e la d é c a d a d e los 7 0 . La e d i c i ó n B u d é y el p e s o d e la e n o r m e e r u d i c i ó n d e F e s t u g i é r e d o m i n a r o n ese 73

c a m p o p o r e s p a c i o d e casi t r e i n t a a ñ o s . E l análisis d e F e s t u g i é r e d e los Hermética,

a c e p t a d o e n su m a y o r p a r t e

p o r N o c k , fue la o r t o d o x i a p r e d o m i n a n t e hasta h a c e p r á c t i c a m e n t e u n a d é c a d a . Las tesis e g i p c i a s d e R e i t z e n s t e i n h a c í a t i e m p o q u e h a b í a n c a í d o e n el o l v i d o , p o r l o q u e n o resulta d e l t o d o s o r p r e n d e n t e q u e los p e r s o najes e g i p c i o s q u e p r o n u n c i a n las frases h e r m é t i c a s n o c o n s i g u i e r a n q u e F e s t u g i é r e b u s c a r a el t r a s f o n d o del Corpus

en otro lugar que n o

fuera

G r e c i a . E n su i n t r o d u c c i ó n a la e d i c i ó n B u d é , N o c k d e j ó e s c r i t o eme los Hermética, a e x c e p c i ó n de los personajes, c o n t i e n e n m u y p o c o s e l e m e n t o s egipcios. Las ideas son las del p e n s a m i e n t o filosófico griego p o p u l a r , bajo u n a forma m u y ecléctica, c o n esa mezcla de p l a t o n i s m o , a n s t o t e l i s m o y estoicismo q u e tan e x t e n d i d a se hallaba e n t o n c e s ; aquí y allá aparecen trazas de j u d a i s m o y, m u y p r o b a b l e m e n t e , de una literatura religiosa cuya fuente última sería Irán. P o r el c o n t r a r i o , n o se p e r c i b e marca alguna ni de cristianismo ni de n e o p l a t o n i s 7 4

mo . F e s t u g i é r e se m o s t r ó c o n t r a r i o a los o r í g e n e s e g i p c i o s d e u n a m a n e r a a ú n m á s drástica, ya q u e , e n su o p i n i ó n «el e l e m e n t o e g i p c i o a p e n a s se 7

'Saffrey (1984), págs. x v ü - x x x i v ; M a h é , Hermes u, 29; cf. F o w d e n , EH, pág. xv, n. 5,

en la q u e cita a Festugiére, ERGH, 74

pág. 142.

N F I, v; Festugiére (1951b), pág. 486.

70

deja e n t r e v e r (...) a e x c e p c i ó n d e los i n t e r l o c u t o r e s (...) [Este] c o l o r local (...) estos t o q u e s e x ó t i c o s n o t i e n e n m a y o r i m p o r t a n c i a q u e los ibis y las 7

p a l m e r a s d e u n fresco p o m p e y a n o » ' . E g i p t o c o n s t i t u í a u n m e r o artificio l i t e r a r i o e n los Hermética,

que, aparte de carecer de coherencia doctrinal,

n o contienen u n evangelio h e r m é t i c o único. El Corpus

(...) presenta dos doctrinas incompatibles entre sí que c o m p o r t a n

dos actitudes radicalmente opuestas. E n una de ellas (...) el m u n d o se halla p e ­ netrado p o r la divinidad, y p o r lo tanto es h e r m o s o y b u e n o . E n la otra el m u n ­ d o es esencialmente maligno, n o la obra de Dios o, en t o d o caso, n o del Primer Dios (...) [que se halla] infinitamente lejano, p o r encima de todas las cosas m a ­ teriales (...) oculto en el misterio de su ser (...) N o c i o n e s tan dispares (...) n o p u e ­ d e n c o n d u c i r a u n m i s m o m o d o de actuación sino que p o r fuerza desembocan en dos formas de moral antagónicas. P o r lo tanto, resulta absurdo atribuir ambas de manera simultánea a una misma secta religiosa"'. F e s t u g i é r e c o n s i d e r a b a los Hermética

n o sólo i n c o h e r e n t e s , sino t a m ­

b i é n v a g o s e n su i n c o h e r e n c i a . Si p o r «hermetismo» h e m o s de e n t e n d e r una doctrina c o h e r e n t e en cierto m o d o , algún tipo de doctrina de salvación, este t é r m i n o tan sólo serviría para unas pocas obras (...) [pero] si (...) se entiende c o m o una determinada actitud piadosa, una cierta disposición mental que sirve para c o n d u c i r toda indagación filosófica

en la dirección de la piedad y el c o n o c i m i e n t o de Dios, el t é r m i n o p o ­

dría aplicarse a casi todos [los Hermética

77

teóricos] .

Si n o existía n i n g u n a d o c t r i n a h e r m é t i c a , n o p o d í a existir u n a iglesia h e r m é t i c a , c o s a q u e «nos o b l i g a a c o n s i d e r a r los e s c r i t o s h e r m é t i c o s c o ­ m o u n f e n ó m e n o p u r a m e n t e literario, y n o c o m o "liturgias" para u n a c o n f r a t e r n i d a d d e i n i c i a d o s » . C o m o c o n f i r m a c i ó n d e esta i n t e r p r e t a c i ó n , F e s t u g i é r e n o h a l l ó « n i n g ú n r a s t r o d e (...) c e r e m o n i a s p a r t i c u l a r e s d e los d e v o t o s d e H e r m e s , n a d a p a r e c i d o a los s a c r a m e n t o s d e las sectas g n ó s t i cas, n i b a u t i s m o , n i c o m u n i ó n , n i c o n f e s i ó n (...) N i r a s t r o d e s a c e r d o c i o : 75

F R I, 85.

"' F R i, 84. 77

Festugiére, HMP,

pág. 39.

71

n o existe evidencia d e u n a o r g a n i z a c i ó n j e r á r q u i c a o grados d e inicia­ ción»™. M á s a d e l a n t e se l a m e n t a d e q u e aquellos q u e h a n hablado de iglesia tan sólo h a n t o m a d o en consideración una selección de los logoi en los que p r e d o m i n a el aspecto m í t i c o (...) p e r o lo que destaca en u n n ú m e r o m u c h o m a y o r de escritos es el aspecto escolástico (...) H e r m e s y sus discípulos se c o m p o r t a n c o m o u n maestro y sus a l u m n o s (...) se o c u p a n de problemas escolásticos (...) c o m o se hacía e n Alejandría, patria del h e r m e t i s m o , en t i e m p o s del i m p e r i o (...) y u x t a p o n i e n d o homilías piadosas a e s ­ 7

tos ejercicios académicos ''. P o r l o t a n t o , e n o p i n i ó n d e F e s t u g i é r e , l o q u e i m p r e g n a el Corpus

no

es u n o l o r d e s a n t i d a d , s i n o m á s b i e n u n a m b i e n t e escolar. Si la i n t e n s i ­ dad del culto religioso n o aparecía p o r n i n g ú n lado, t a m p o c o lo hacían los r i t o s d e l m a g o . A l d e f i n i r las c a t e g o r í a s d e Hermética

«populares» y

«cultos», a d m i t í a q u e estos dos grupos n o son totalmente independientes entre sí. D e m o d o q u e hay trazas de astrología en el h e r m e t i s m o culto, y trazas de alquimia en el tratado erudito titulado Koré Kosmou...

P o r otro lado, dos escritos del alquimista Z ó s i ­

m o (...) se hallan sin duda alguna bajo la influencia de las especulaciones gnósti­ cas y místicas del h e r m e t i s m o culto. N o obstante, estas interferencias n o afectan al carácter esencial de los dos grupos, de m o d o que la distinción entre ambos r e ­ sulta clara. El único p u n t o que tienen en c o m ú n (...) es que los dos se presentan a sí mismos c o m o escritos revelados -revelados p o r H e r m e s Trismegisto"". Si b i e n e n a l g u n a s o c a s i o n e s F e s t u g i é r e d i s i m u l a b a el d e s p r e c i o q u e sentía p o r los t e m a s r e l i g i o s o s d e los a u t o r e s h e r m é t i c o s , e n g e n e r a l sus o b r a s n o e r a n p a r a él s i n o e x p r e s i o n e s d e u n a p i e d a d m á s b i e n vaga y c o n t r a d i c t o r i a , c a r e n t e d e a u t é n t i c a s raíces e g i p c i a s , u n a

espiritualidad

e c l é c t i c a q u e b r o t a b a d e la i n a n i d a d i n t e l e c t u a l y los l u g a r e s c o m u n e s del m u n d o d e h a b l a g r i e g a d e la A n t i g ü e d a d tardía. R e s u l t a , p u e s , n a t u r a l q u e los filólogos p o s t e r i o r e s al p a d r e F e s t u g i é r e h a l l a r a n r a z o n e s p a r a d i s 7S

7

Festugiére, H M P , pág. 38; FR I, 84; Mahé, Hermes II, 26-28; C.H. 1.31.

"FR II, 32, 46-47.

*" Festugiére, HMP, pág. 30; cf. Scott en nota 40, supra.

72

c r e p a r —tanto e n a s p e c t o s m e n o r e s c o m o e n o t r o s d e m a y o r a l c a n c e a c e r c a d e l d e p ó s i t o m o n u m e n t a l d e e s t u d i o s h e r m é t i c o s q u e éste les h a b í a l e g a d o , si b i e n , o c i o s o es d e c i r l o , t o d a la i n v e s t i g a c i ó n s u b s i g u i e n t e a p r o p ó s i t o d e los Hermética

lleva el sello d e su e n o r m e e r u d i c i ó n y p r o -

f u n d o análisis. E l d e s c u b r i m i e n t o , i n m e d i a t a m e n t e d e s p u é s d e la g u e r r a , d e t e x t o s h e r m é t i c o s e n t r e los Códices

de Nag

Hammadi

hizo insostenibles ciertos

p u n t o s d e vista d e F e s t u g i é r e ; p e r o el c a m b i o v e n í a p r o d u c i é n d o s e ya desde m u c h o antes. A principios de 1956, Jean Doresse publicó varios a r t í c u l o s e n los q u e p r e s e n t a b a l o s n u e v o s Hermética

c o p t o s al m u n d o

a c a d é m i c o , y e n 1 9 6 0 u n a v e r s i ó n i n g l e s a d e su o b r a t i t u l a d a Los libros secretos del gnosticismo

egipcio c o n t r i b u y ó a d i f u n d i r la n u e v a . E n 1 9 6 6 M a r -

t i n K r a u s c c l a r i f i c ó el n ú m e r o p r e c i s o y la i d e n t i d a d d e los n u e v o s t e x t o s , y e n 1 9 7 1 él y P a h o r L a b i b p u b l i c a r o n el t e x t o y la t r a d u c c i ó n d e N H C V I ; la p r i m e r a e d i c i ó n i n g l e s a d e esta o b r a , e d i t a d a p o r D o u g l a s P a r r o t t , a p a r e c i ó e n 1 9 7 9 . T r e s a ñ o s d e s p u é s d e la e d i c i ó n K r a u s e - L a b i b , M a h é c o m e n z ó a p u b l i c a r sus p i o n e r o s e s t u d i o s s o b r e los Hermética

cop-

t o s y, p o c o d e s p u é s , s o b r e los a r m e n i o s . M a h é l l e g ó a la c o n c l u s i ó n d e q u e el t e x t o c o p t o d e l Asclepio

2 1 - 2 9 ( N H C VI.8) se h a l l a b a m á s p r ó x i -

m o al o r i g i n a l g r i e g o q u e la v e r s i ó n l a t i n a , y q u e sus e n s e ñ a n z a s a c e r c a d e la a s c e n s i ó n y j u i c i o d e l a l m a r e q u e r í a n u n t r a s f o n d o e g i p c i o , a d e m á s d e h e l e n í s t i c o . E n c o n c r e t o , se d i o c u e n t a d e q u e d e t e r m i n a d o s pasajes d e l Corpus

q u e t i e n e n su p a r a l e l o e n el Asclepio

muestran, en partes de

é s t e ú l t i m o , u n a f o r m a g n ó m i c a o « s e n t e n c i o s a » . E n 1 9 7 6 , su t r a d u c c i ó n d e las Definiciones

a r m e n i a s r e a l z ó el a l c a n c e d e su i n t u i c i ó n , ya q u e l l e -

g ó a c o n s i d e r a r este n u e v o t r a t a d o c o m o u n a c o l e c c i ó n d e «sentencias» y, a d e m á s , c o m o el m o d e l o d e l o q u e , e n su o p i n i ó n , d e b í a d e ser la f o r m a b á s i c a d e l logos h e r m é t i c o . A r g u m e n t a b a q u e las s e n t e n c i a s h e r m é t i cas d e r i v a b a n cié e l e m e n t o s s i m i l a r e s p r e s e n t e s e n la a n t i g u a l i t e r a t u r a s a p i e n c i a l e g i p c i a , e n especial e n el g é n e r o c o n o c i d o c o m o « I n s t r u c c i o n e s » , q u e se r e m o n t a h a s t a el I m p e r i o A n t i g u o ; y s u g e r í a q u e e n la f a m i l i a r forma g n ó m i c a hallaron u n vehículo griego adecuado para una a u d i e n cia h e l e n í s t i c a . D o s c a r a c t e r í s t i c a s a p a r e n t e m e n t e o p u e s t a s d e los

Hermé-

tica —falta d e u n i d a d d o c t r i n a l , p e r o f r a s e o l o g í a u n i f o r m e — t e n d r í a n s e n t i d o c o n j u n t a m e n t e si los t r a t a d o s h u b i e r a n s i d o c o n s t r u i d o s a p a r t i r d e l m i s m o material g n ó m i c o c o m p r e n d i d o en distintos c u e r p o s de c o m e n tarios. A m e d i d a q u e e v o l u c i o n a b a n , los tratados q u e iban i n t e g r a n d o

73

c a n t i d a d e s m a y o r e s o m e n o r e s d e c o m e n t a r i o , se c o n v e r t í a n e n m á s o menos

fluidos

e n c u a n t o a la f o r m a , e n la m e d i d a e n q u e el m a t e r i a l

g n ó m i c o se d e s v a n e c í a e n el c o n t e x t o m á s a m p l i o d e la i n t e r p r e t a c i ó n . M a h é e s t a b l e c i ó q u e el c o n t e n i d o g n ó s t i c o d e los Hermética

constituye

u n r a s g o s e c u n d a r i o , a s o c i a d o a los c o m e n t a r i o s , u n a e x c r e c e n c i a p o s t e ­ rior susceptible de distinguirse de u n n ú c l e o primordial de sentencias g r e c o e g i p c i a s , f o r m u l a d a s a n t e s d e q u e las i d e a s g n ó s t i c a s se d e s a r r o l l a ­ sen"'. U n s u m a r i o t a n b r e v e n o c o n s i g u e d e s d e l u e g o h a c e r j u s t i c i a a la a m ­ b i c i ó n y sutileza d e l t r a b a j o d e M a h é , q u e afecta a n u e s t r a c o m p r e n s i ó n d e los Hermética

e n m u c h o s m á s p u n t o s d e los q u e es p o s i b l e e n u m e r a r

a q u í ; n o s o n los m e n o s i m p o r t a n t e s d e ellos, p a r a n u e s t r a i n t e n c i ó n p r e ­ s e n t e , sus c o r r e c c i o n e s al t e x t o d e l Asclepio

l a t i n o y el análisis d e sus r e l a ­

c i o n e s c o n su a n á l o g o c o p t o . P e r o e n u n s e n t i d o m á s vasto, el i m p a c t o m á s i m p o r t a n t e d e sus d o s v o l ú m e n e s a c e r c a d e Hermes e s t r i b a e n r e s t a b l e c e r u n p a s a d o e g i p c i o p a r a l o s Hermética

en el Alto

Egipto

tres c u a r t o s d e

siglo d e s p u é s d e la « e g i p t o m a n í a » d e R e i t z e n s t e i n . E l e s f u e r z o

contem­

p o r á n e o p a r a r e a f i r m a r esta p r e h i s t o r i a e g i p c i a c o m e n z ó e n 1949, c u a n ­ d o B r u n o S t r i c k e r p u b l i c ó e n Mncmosync

u n r e s u m e n de dos páginas de

u n trabajo más a m p l i o q u e n o llegó a i m p r i m i r s e n u n c a . D e s p u é s

de

S t r i c k e r a l g u n o s e g i p t ó l o g o s y o t r o s e s t u d i o s o s —Doresse, K r a u s e , F r a n c o i s D a u m a s , P h i l i p p e D e r c h a i n , S e r g e S a u n e r o u , J. D. R a y , B . R . R e e s y otros— p r o p o r c i o n a r o n n u e v o s a r g u m e n t o s y e v i d e n c i a s p a r a u n a v e r s i ó n r e v i s a d a d e la tesis e g i p c i a , q u e t a n s ó l o a c a b a r í a p o r i m p o n e r s e a p a r t i r d e M a h é . P o r r a z o n e s b a s t a n t e o b v i a s , q u i z á , los d e f e n s o r e s d e las c o n e ­ x i o n e s cristiana y j u d í a habían t e n i d o u n a m a y o r aceptación desde anti­ g u o . C . H . D o d d p u b l i c ó su i m p r e s i o n a n t e l i b r o s o b r e Los griegos y la Bi­ blia e n 1935, d e d i c a n d o b u e n a p a r t e d e sus p á g i n a s a u n a

búsqueda

e x h a u s t i v a d e v e s t i g i o s d e los S e t e n t a y d e o t r o s d o c u m e n t o s d e l j u d a i s ­ m o h e l e n í s t i c o e n el Corpus.

S u ú l t i m o l i b r o (1950) s o b r e el E v a n g e l i o d e

s a n J u a n t a m b i é n d e d i c a b a u n a a t e n c i ó n c o n s i d e r a b l e a l o s Hermética,

que

h a b í a n s i d o b i e n e s t u d i a d o s p o r los especialistas e n el A n t i g u o y N u e v o T e s t a m e n t o d e s d e a n t e s d e las p u b l i c a c i o n e s d e C a r i H e i n r i c i y H a n s W i n d i s c h e n 1918. M a r c P h i l o n e n k o , B i r g e r P e a r s o n , W i l l i a m G r e s e y o t r o s h a n c o n t i n u a d o e s t u d i a n d o las c o n e x i o n e s b í b l i c a s y j u d í a s c o n los " M a h é , Hermes n, 35-43.

74

Hermética,

si b i e n la p o s i b i l i d a d d e u n a i n f l u e n c i a e n el s e n t i d o o p u e s t o ,

e s t o es, de los t e x t o s h e r m é t i c o s hacia los e s c r i t o s c r i s t i a n o s , rara v e z h a t e n t a d o a los e s t u d i o s o s d e l N u e v o T e s t a m e n t o . E l e s t u d i o m á s r e c i e n t e e n l e n g u a inglesa e n el q u e se a n a l i z a n e n p r o f u n d i d a d los Hermética

es el d e G a r y F o w d e n , c i t a d o e n varias o c a s i o n e s

a l o l a r g o d e esta i n t r o d u c c i ó n . P u b l i c a d o e n 1986, su t í t u l o es The tían Hermes.

Egyp-

S i n d e j a r d e r e c o n o c e r el v a l o r d e la o b r a d e M a h é , F o w d e n

o p i n a q u e éste ú l t i m o s o b r e e s t i m a b a la i m p o r t a n c i a d e la f o r m a g n ó m i ca y d e la i n f l u e n c i a e g i p c i a , y señala q u e n o parece que las posiciones extremas adoptadas p o r Festugiére y M a h é resulten justificables, puesto que nos hallamos ante una cultura sincrética cuyos e l e m e n tos (...) n o se p u e d e n distinguir con facilidad (...) N o tendría que sorprendernos el h e c h o de encontrarnos con que los autores herméticos c o m b i n a b a n una actit u d abierta (...) hacia el helenismo con una profunda, en ocasiones incluso agresiva, conciencia de sus raíces egipcias. D e h e c h o , la m e j o r prueba de la q u e disp o n e m o s se basa en (...) los autores herméticos filosóficos, [quienes] (...) tenían m e n o r relación con su pasado egipcio que los autores de textos herméticos téc8

nicos '. E n las p á g i n a s finales d e e s t e e s t i m u l a n t e l i b r o , F o w d e n c o n c l u y e q u e «el h e r m e t i s m o era u n p r o d u c t o c a r a c t e r í s t i c o d e l o s a m b i e n t e s d e l e n g u a g r i e g a d e E g i p t o (...) Y sin e m b a r g o (...) f o r m a b a p a r t e d e u n t o d o m e d i t e r r á n e o m á s a m p l i o (...) g o z [ a n d o ] d e a m p l i a d i f u s i ó n b a j o el I m p e r i o 11

R o m a n o » * . A p e s a r d e las i m p o r t a n t e s d i f e r e n c i a s c o n r e s p e c t o a M a h é , el análisis d e F o w d e n a p u n t a e n la m i s m a d i r e c c i ó n q u e él. S e trata d e d e v o l v e r los Hermética

a u n e s c e n a r i o g r e c o e g i p c i o y a p a r t a r l o s d e las f ó r -

m u l a s escolares p a r a situarlos e n el c o n t e x t o m á s a m p l i o d e c o n v e r s a c i o n e s a b i e r t a s e n la A n t i g ü e d a d tardía a t o d o s a q u e l l o s q u e b u s c a b a n la s a l v a c i ó n d e m i l m a n e r a s distintas —teóricas y t é c n i c a s , c o n t e m p l a t i v a s y p r a g m á t i c a s , religiosas y m á g i c a s , literarias y c u l t u a l e s , g n ó s t i c a s , g r i e g a s y egipcias. Posterior a Festugiére pero anterior a M a h é y F o w d e n , p r o b a b l e m e n t e el l i b r o m á s l e í d o a p r o p ó s i t o d e H e r m e s n o se o c u p a b a d e la A n t i 2

" F o w d e n , EH, págs. 68-74. s í

F o w d e n , EH, pág. 213.

75

g ü e d a d tardía; el p e r i o d o e s t u d i a d o p o r F r a n c é s Yates e n su Giordano no y la tradición hermética,

Bru-

p u b l i c a d o e n 1964, e r a el R e n a c i m i e n t o . A p a r -

tir d e o b r a s a n t e r i o r e s d e P. O . K r i s t e l l e r , E u g e n i o G a r i n , D . P. W a l k e r y o t r o s , los especialistas e n el R e n a c i m i e n t o c o n o c í a n la i m p o r t a n c i a d e los Hermética

e n el p e n s a m i e n t o e u r o p e o p o s t m e d i e v a l ; p e r o fue Yates q u i e n

v o l v i ó a c o n v e r t i r a H e r m e s e n u n a f i g u r a r e a l m e n t e p r o m i n e n t e p a r a los e s t u d i o s o s d e los i n i c i o s d e la h i s t o r i a i n t e l e c t u a l m o d e r n a . Tras m o s t r a r su c o n f o r m i d a d c o n el análisis d e F e s t u g i é r e y a f i r m a r q u e «los p r o b l e m a s h i s t ó r i c o s y c r í t i c o s d e la l i t e r a t u r a h e r m é t i c a s o n (...) i r r e l e v a n t e s [ p o r q u e ] (...) h u b i e s e n s i d o d e l t o d o d e s c o n o c i d o s p a r a F i c i n o y sus l e c t o r e s » , Yates h i z o d e «la "gran i l u s i ó n e g i p c i a » y d e los e r r o r e s c r o n o l ó g i c o s r e s u e l t o s e n su m o m e n t o p o r C a s a u b o n los g r a n d e s t e m a s d e su e s t u d i o , q u e se c e n t r a e n figuras d e los siglos X V y X V I , d e s d e F i c i n o , p a s a n d o p o r B r u n o y a l g u n a o t r a p o s t e r i o r ^ . Si el e s c e n a r i o real y la d a t a c i ó n d e la t r a d i c i ó n h e r m é t i c a r e s u l t a n d e v e r d a d i r r e l e v a n t e s p a r a su r e c e p c i ó n e n el R e n a c i m i e n t o es u n a i n t e r e s a n t e c u e s t i ó n h e r m e n é u t i c a q u e n o p o d e m o s r e s p o n d e r a q u í . E n c u a l q u i e r caso, y p o r m u c h a s o t r a s r a z o n e s , las o p i n i o n e s d e Yates e n t o r n o a los Hermética

se h i c i e r o n f a m o s a s p a r a a l -

g u n o s , n o t o r i a s p a r a o t r o s , e n especial c u a n d o , e n u n a r t í c u l o d e 1 9 6 8 , h i z o d e H e r m e s u n a figura m a y o r e n los a l b o r e s d e la r e v o l u c i ó n c i e n t í fica, j u s t o d o s a ñ o s d e s p u é s d e q u e M c G u i r e y P. M . R a t t a n a s i h u b i e s e n p u e s t o la física d e N e w t o n e n c o n e x i ó n c o n la a n t i g u a t e m á t i c a t e o l ó g i ca, q u e g u a r d a e s t r e c h a r e l a c i ó n c o n H e r m e s . Y i t e s t a m b i é n d e t e c t ó u n a i n f l u e n c i a h e r m é t i c a e n las p r i n c i p a l e s figuras d e l c a n o n l i t e r a r i o d e l R e n a c i m i e n t o , i n c l u y e n d o a Sidney, Spenser y Shakespeare. N i q u é decir t i e n e q u e los Hermética

p r o n t o e m p e z a r o n a ser l e í d o s p o r n u m e r o s o s e s -

t u d i o s o s d e l p e n s a m i e n t o y las letras m o d e r n a s , c u y o s i n t e r e s e s , p o r o t r o l a d o , se h a l l a b a n m u y lejos d e los f a s c i n a n t e s p r o b l e m a s d e la r e l i g i ó n y filosofía

h e l e n í s t i c a s , r o m a n a s y egipcias**. U n o s n u e v o s Hermética

en

inglés

D e h e c h o , m i i n t e r é s e n e m p r e n d e r u n a n u e v a v e r s i ó n d e l Corpus metícum

y d e l Asclepio

e s t u d i o s o d e las o b r a s

Her-

d e r i v a p r e c i s a m e n t e d e estas c i r c u n s t a n c i a s . C o m o filosóficas,

religiosas y m á g i c a s d e los i n i c i o s d e la

4

" Yates, Bruno, págs. 20-21. s 5

W e s t m a n (1977); S c h m i t t (1978); Vickers (1979); C o p e n h a v e r (1990); supra, n. 65.

76

e r a m o d e r n a , sin o l v i d a r la l i t e r a t u r a m e n o r q u e va a s o c i a d a a ellas, q u e t i e n e n o p o d r í a n h a b e r t e n i d o alguna relación c o n los textos h e r m é t i c o s , m e di c u e n t a d e q u e los l e c t o r e s c o n t e m p o r á n e o s d e los d o c u m e n t o s p e r ­ t i n e n t e s , a n t i g u o s y m o d e r n o s , se v e í a n c o n f r e c u e n c i a o b s t a c u l i z a d o s p o r la falta d e u n a e d i c i ó n fiable d e los Hermética

en inglés, q u e pudiese a d e ­

m á s ser u t i l i z a d a p o r aquellas p e r s o n a s q u e n o e s t á n f a m i l i a r i z a d a s c o n las l e n g u a s y las c o n v e n c i o n e s d e la filología clásica —de a q u í esta t r a d u c c i ó n , c o n las d e b i d a s y s i n c e r a s d i s c u l p a s a los clasicistas q u e , sin d u d a , d e t e c t a ­ r á n e r r o r e s y o m i s i o n e s q u e a m í m e h a n p a s a d o desapercibidos—. P a r a los l e c t o r e s d e l francés y, p o r s u p u e s t o , p a r a a q u e l l o s q u e d o m i n a n el l a t í n y el g r i e g o , la e d i c i ó n B u d é d e N o c k c o n la t r a d u c c i ó n d e F e s t u g i é r e s i g u e s i e n d o i m p r e s c i n d i b l e , a u n c u a n d o el c o n o c i m i e n t o del t e x t o y d e su c o n t e x t o c u l t u r a l haya p r o g r e s a d o e n las ú l t i m a s d é c a d a s . C u a l q u i e r a q u e p r e t e n d a d e d i c a r l a r g o t i e m p o a los Hermética

debiera familiarizarse c o n

las e d i c i o n e s d e S c o t t y c o n la B u d é , a u n q u e n i n g u n a d e las d o s r e s u l t e p a r t i c u l a r m e n t e a c c e s i b l e p a r a u n p ú b l i c o a m p l i o . H a s t a d o n d e y o sé, d e s d e la e d i c i ó n B u d é n o ha a p a r e c i d o n i n g u n a t r a d u c c i ó n inglesa c o m ­ p l e t a d e l Corpus

y del Asclepio,

q u e debiera servir de p u n t o de partida p a ­

r a u n e s t u d i o s e r i o d e los t r a t a d o s h e r m é t i c o s . T o d a v í a se p u e d e n e n c o n ­ t r a r a l g u n a s t r a d u c c i o n e s inglesas a n t i g u a s , c o m o The Divine

Pymandcr

de

J. D . C h a m b e r s , q u e resulta d e u n a l i t e r a l i d a d i m p e n e t r a b l e , y o t r a s r e ­ s u l t a n f á c i l m e n t e accesibles e n las b i b l i o t e c a s , c o m o la v e r s i ó n d e G . R . S. M e a d , c u y o c o r r e c t o s e n t i d o d e l g r i e g o y d e l l a t í n h a y q u e c o n t r o l a r , e n r a z ó n d e sus i n t e r e s e s t e o s ó f i c o s . P e r o la m e j o r r a z ó n p a r a n o s e r v i r s e d e t r a d u c c i o n e s inglesas a n t i g u a s es q u e éstas se b a s a n e n t e x t o s a n t e r i o ­ res a la e d i c i ó n B u d é . M i t r a d u c c i ó n i n c l u y e los d i e c i s i e t e t r a t a d o s g r i e g o s d e l Corpus Asclepio

l a t i n o , y n o se h a n i n c l u i d o los Exccrpta

tica c o p t o s , las Definiciones

d e E s t o b e o , los

y el Hermé­

a r m e n i a s n i los f r a g m e n t o s d e V i e n a . D o s s o n

los m o t i v o s cpie m e h a n l l e v a d o a esta s e l e c c i ó n : el s e c u n d a r i o es m i i n ­ t e r é s p e r s o n a l e n los t e x t o s q u e h e t r a d u c i d o , p u e s t o q u e l o s o t r o s r e s u l ­ t a n d e m e n o r i m p o r t a n c i a p a r a el p e r i o d o e n q u e e s t o y e s p e c i a l i z a d o ; el m o t i v o principal tiene q u e ver c o n t i e m p o y espacio, q u e m e h a n i m ­ p e d i d o i n c l u i r a q u í estos o t r o s t e x t o s , p o r q u e su t r a d u c c i ó n y a n o t a c i ó n o c u p a r í a n p o r l o m e n o s o t r o v o l u m e n c o m o é s t e . L o s Hermética

de N a g

H a m m a d i se h a l l a n al a l c a n c e d e l l e c t o r i n g l é s e n la Nag Hammadi brary m e n c i o n a d a a n t e r i o r m e n t e ; t a n s ó l o E s t o b e o , las Definiciones

77

Li­ arme-

nias y los f r a g m e n t o s d e V i e n a r e s u l t a n m e n o s a c c e s i b l e s . C o m o n o es m i i n t e n c i ó n h a c e r d e l o m e j o r e n e m i g o d e l o b u e n o , o f r e z c o esta t r a ­ d u c c i ó n d e a q u e l l o s t e x t o s q u e p o d í a t r a t a r e n el t i e m p o d e q u e d i s p o ­ nía. N o es p r e c i s o d e c i r q u e la i n t e n c i ó n d e esta i n t r o d u c c i ó n , así c o m o d e las n o t a s a c a d a u n o d e los t r a t a d o s , n o es la d e p l a n t e a r c u e s t i o n e s d e i n t e r p r e t a c i ó n l a r g a m e n t e d e b a t i d a s e n t r e los e r u d i t o s e n el t r a n s c u r s o d e los ú l t i m o s siglos. E s t a i n t r o d u c c i ó n n o p r e t e n d e ser m á s q u e

una

o r i e n t a c i ó n general para aquellos q u e todavía n o hubiesen t e n i d o ocasión d e c o n o c e r los Hermética,

y los p r o p ó s i t o s d e las n o t a s s o n i g u a l m e n t e l i ­

m i t a d o s : e n p r i m e r l u g a r , a p o y a r la t r a d u c c i ó n a b a s e d e i n d i c a r las d i f i ­ cultades especiales de carácter lingüístico o textual; e n s e g u n d o , p r o p o r ­ c i o n a r r e f e r e n c i a s c r u z a d a s e n t r e los v a r i o s t r a t a d o s , así c o m o citas d e otras fuentes p r i m a r i a s , d e m o d o q u e u n d o c u m e n t o a n t i g u o p u e d a ilu­ m i n a r a o t r o ; e n t e r c e r y ú l t i m o l u g a r , p r o p o r c i o n a r a c c e s o a la vasta b i ­ bliografía a c u m u l a d a e n t o r n o a los Hermética.

N i las n o t a s n i las r e f e r e n ­

cias c o m p l e t a s q u e a p a r e c e n e n la b i b l i o g r a f í a p r e t e n d e n ser e x h a u s t i v a s , p e r o h e i n c l u i d o a p r o p ó s i t o m u c h a s o b r a s eme p o d r á n p a r e c e r o b s o l e t a s , d a d o q u e n o era m í i n t e n c i ó n d e c i d i r si d e t e r m i n a d a s o p i n i o n e s d e

filó­

l o g o s d e l p a s a d o p o d r í a n a y u d a r o n o a los f u t u r o s l e c t o r e s . Las n o t a s , e n e s p e c i a l e n los p r i m e r o s t r a t a d o s , p o d r á n r e s u l t a r u n p o c o e n g o r r o s a s , ya q u e c o n t i e n e n m u c h í s i m a s referencias bibliográficas. H e i n t e n t a d o t a m ­ b i é n i n c l u i r r e f e r e n c i a s a la b i b l i o g r a f í a m á s r e c i e n t e , c o n e s p e c i a l a t e n ­ c i ó n a c o l e c c i o n e s c o m o los Greek Magical Papyri in Translation

de Betz y

las Gnostic Scriptures d e L a y t o n , q u e h a n a c e r c a d o a u n p ú b l i c o i n g l é s m á s a m p l i o n u m e r o s o s materiales antes recónditos. Las v e r s i o n e s inglesas a q u í p u b l i c a d a s s o n t r a d u c c i o n e s d e l g r i e g o y d e l l a t í n d e la e d i c i ó n B u d é ; si e n a l g ú n m o m e n t o m e h e a p a r t a d o d e f o r ­ m a c o n s c i e n t e d e esta e d i c i ó n , l o h e i n d i c a d o e n las n o t a s ; ello o c u r r e p a r t i c u l a r m e n t e e n a q u e l l a s c o r r e c c i o n e s a p a r e c i d a s d e s p u é s d e la e d i c i ó n d e N o c k , p o r e j e m p l o , e n la Révélatícm h é s o b r e el Asclepio

d e F e s t u g i é r e y e n la o b r a d e M a ­

c o p t o . H e c o t e j a d o t a m b i é n la i n f o r m a c i ó n

textual

d e las e d i c i o n e s d e S c o t t y R e i t z e n s t e i n , p e r o las r e f e r e n c i a s a sus t e x t o s n o se d i s t i n g u e n e n g e n e r a l d e las i n d i c a c i o n e s d e l a p a r a t o c r í t i c o d e N o c k . L o s s í m b o l o s s i g u i e n t e s , p a r a l e l o s a los u t i l i z a d o s e n el t e x t o B u ­ d é , s i r v e n p a r a a l e r t a r al l e c t o r d e l m o d o q u e se i n d i c a :

78

paréntesis angulares < > : inserción d e u n a palabra o palabras, corchetes [ ]: supresión de u n a palabra o palabras. llaves { } : p a l a b r a o p a l a b r a s c o n s i d e r a d a s i n i n t e l i g i b l e s o p r o b l e m á t i c a s p o r alguna razón. elipsis

. . .: u n a l a g u n a o v a c í o e n el t e x t o .

A u n q u e h e i n t e n t a d o t r a d u c i r los t e x t o s , e n e s p e c i a l su t e r m i n o l o g í a t é c n i c a , d e la m a n e r a m á s c o n s e c u e n t e p o s i b l e , e s t o n o ha s i d o s i e m p r e p o s i b l e p o r r a z o n e s d e l e g i b i l i d a d , i n t e l i g i b i l i d a d y p r e c i s i ó n , p e r o tales p r o b l e m a s se i n d i c a n e n las n o t a s . T o d o el g r i e g o a p a r e c e t r a n s l i t e r a d o , c o n c y o p o r cta y

ómcga.

La bibliografía q u e v i e n e a c o n t i n u a c i ó n se ha o r d e n a d o d e m a n e r a a l ­ fabética, d e a c u e r d o c o n las a b r e v i a t u r a s utilizadas c u las n o t a s p a r a a r t í c u ­ los, r e c o p i l a c i o n e s d e a r t í c u l o s y l i b r o s . A l g u n a s e n t r a d a s

bibliográficas

c o n t i e n e n a b r e v i a t u r a s , e s p e c i a l m e n t e en el caso d e a r t í c u l o s p u b l i c a d o s e n actas d e c o l o q u i o s o c o n t e x t o s similares. O t r a s a b r e v i a t u r a s especiales ( p o r e j e m p l o , C.H.,

S.H.,

A.11,

NHC,

PCM,

L X X , LSJ, P W , O L D ) t a m b i é n

se e x p l i c a n e n la bibliografía. C o m o los l e c t o r e s n o especialistas p u e d e n s e n t i r c u r i o s i d a d p o r los Hcnnctka,

n o h e u t i l i z a d o las a b r e v i a t u r a s n o r ­

m a l e s para las revistas t é c n i c a s o las f u e n t e s a n t i g u a s ; éstas ú l t i m a s se c i t a n c o m p l e t a s e n las n o t a s .

79

Bibliografía A d a m (1967)

abreviaturas

A . A d a m , «Ist d i e G n o s i s i n a r a n i á i s c h e n W e i s h e i t s s -

c h u l e n e n t s t a n d e n ? » , e n ODG, A d l e r , Time

y

págs. 291-301.

W i l l i a u i A d l e r , Time

Sourccs in Christian

Chronography

Inmemorial:

from Julias

Archaic

Africanas

( D u m b a r t o n O a k s S t u d i e s , 26), D u m b a r t o n

History

to George

and its Syncelhis

O a k s , W a s h i n g t o n D. C .

1989. A l i e n , Pliilcbus

M i c h a e l J. B . A l i e n , e d . y erad., Marsilio

P h ü e b u s Commcntary, Platonism

A l i e n , The Platonism

drus» Gommeutary

Ficino:

The

U n i v e r s i t y o f C a l i f o r n i a P r e s s , B e r k e l e y 1975. of Marsilio

lis Sourccs and Génesis,

Ficino: A Study

ofhis

«Phac-

U n i v e r s i t y o f California Press,

B e r k e l e y 1984. (1980) Notes,

A l i e n , « T h e Sibyl in F i e m o s O a k t r e e » , e n Modern

Language

95 (1980), p á g s . 2 0 5 - 2 1 0 .

(1988) CDH,

A l i e n , « M a r s i l e F i c i n , H e r m e s et le Corpus

Hermcticum»,

en

p á g s . 110-119.

ANRW APO

Aufstieg

uud Niedergaug

der rbmischen

M . P h i l o n e n k o , e d . , L'Apocalyptique

Welt

( É t u d e s d ' h i s t o i r e des r e l i -

g i o n s , 3), G u e t h n e r , París 1977. Arndt y Gingrich English

Lexicón

W i l l i a m F. A r n d t y F. W i l b u r G i n g r i c h , A

of the New

Tcstamcnt

and Other Early Christian

Greck-

Litcraturc,

4.

a

e d . , U n i v e r s i t y o f C h i c a g o Press, C h i c a g o 1957. Aune ANRW,

(1980) Principat,

Baeumker

D a v i d E. A u n e , «Magic in Early Christianity»,

en

2 3 . 2 (1980), p á g s . 1 5 0 7 - 1 5 5 7 .

(1927)

Clemens

Baeumker,

«Das

pseudo-hermetische

" B u c h d e r v i e r u n d z w a n z i g M e i s t e r " (Líber XXII'philosophoruiii): t r a g z u r G e s e h i c h t e des N e u p y t h a g o r e i s m u s M i t t e l a l t e r » , e n Beitragc zur Gesehichte

Ein Bei-

und Neuplatomsmus

im

des Mittelalters,

Texte

B a r b (1971) A . A . B a r b , « M y s t e r y , M y t h a n d M a g i c » , e n LOE,

págs.

und Untersuchungen,

der Philosophie

2 5 . 1 / 2 (1927), p á g s . 1 9 4 - 2 1 4 .

138-169.

81

B a r d e n h e w e r , Libellum qui apud Árabes fertur B a r d y (1911)

De Castigatione

animae

libellum,

Trismegisti

M a r c u s , B o n n 1873.

G u s t a v e B a r d y , «Le P a s t e u r d ' H e r m a s e t les livres H e r -

m é t i q u e s » , e n Revue B a r t l e t t , Jews Aristeas,

O.tto B a r d e n h e w e r , e d . , Hcrmetis

Biblique,

8 (1911), p á g s . 3 9 1 - 4 0 7 .

J o h n R . B a r t l e t t , Jews in the Hellenistic

the Sibylline

Oracles,

Eupolemus

World:

Josephus,

(Cambridge Commentaries

on

Writings of the Jewish and Christian World, l.l), Cambridge University Press, C a m b r i d g e 1985. B e l l , N o c k y T h o m p s o n (1931) H . I. B e l l , A . D . N o c k y H . T h o m p ­ s o n , eds. y trad., « M a g i c a l T e x t s f r o m a B i l m g u a l P a p y r u s in t h e B r i t i s h M u s e u m » , e n Procecdings of the British Academy,

17 (1931), págs. 2 3 5 - 2 8 8 .

B e l l e t (1978) P. B e l l e t , « T h e C o l o p h o n o f t h e Cospel of the C o n c e s s u s a n d M a c a r i u s o f N a g H a m m a d i » , e n NHG,

B e r g m a n (1969) J a n B e r g m a n , « B e i t r a g z u r Interpretaría t i s c h e G o t t e r i n g r i c c h i s c h e r Ü b e r t r a g u n g » , e n SBP, (1982)

Egiptians:

págs. 44-65. Gracca: A g y p -

p á g s . 207-227'.

Bergman, «Ancient Egyptian T h e o g o n y in a Grcek Magical

P a p y r u s (PGM

V I I , 11. 5 1 6 - 5 2 1 ) » , e n SER.,

págs. 28-37.

B e r l i n e r A r b e i t s k r e i s (1973) B e r l i n e r A r b e i t s k r e i s tlir k o p t i s e b - g n o s t i c h e S c h r i f t e n , « D i e B e d e u t u n g d e r T e x t e v o n N a g H a m m a d i fur d i e m o d e r n e G n o s i s f o r s c h u n g » , en GNT, B e t z , Papyri

véase

págs. 46-57.

PGM.

(1966) H a n s D i e t e r B e t z , « S c h o p f u n g u n d E r l o s u n g i m h e r m e t i s c h e n F r a g m e n t " K o r e K o s m o u " » , en Zeitschrift

für

l'hcologíe

und

Kirche,

63

(1966), p á g s . 1 6 0 - 1 8 7 . (1970) B e t z , « T h e D e l p h i c M a x i m G N W Q I S A U T O N i n H e r m e d c I n t e r p r e t a t i o n » , e n Harvard (1981)

Theologícal

Rcvicw,

6 3 (1970), p á g s . 4 6 4 - 4 8 4 .

Betz, «The D e l p h i c M a x i m " K n o w Yourself" in the Greek

M a g i c a l P a p y r i » , e n History B i a n c h i (1967) cismo», e n ODG, B i d e z , Porphyre

of Religions,

21 (1981), p á g s . 1 5 6 - 1 7 1 .

U g o B i a n c h i , «Le p r o b l é m e des o r i g i n e s d u g n o s t i ­ p á g s . 1-27. J o s e p h B i d e z , Vie de Porphyrc,

le philosophe

nco-plato-

nicien, O l m s , H i l d e s h e i m 1980. B i d e z y C u m o n t , Mages I—II B i d e z y F r a n z C u m o n t , Les Magcs lléniscs: Zoroastre, troduction;

Ostanés

et Hystaspe

v o l . II, Les Textes,

hc-

d'aprés la tradition grecque: v o l . I, In-

Les B e l l e s L e t t r e s , París 1938.

B i n g e n (1981) J e a n B i n g e n , « L ' E g y p t e G r e c o - R o m a i n e e t la p r o b l é m a t i q u e des i n t é r a c t i o n s c u l t u r e l l e s » , e n PSI, p á g s . 3 - 1 8 .

82

B l e e k e r (1967) cism», e n ODG, Hathor

C . J. B l e e k e r , « T h e E g i p t i a n B a c k g r o u n d o f G n o s t i -

págs. 229-237.

B l e e k e r , Hathor and Thoth:

tian Religión

Two Key Figures of the Ancient

Egyp-

(Studies in t h e H i s t o r y o f R e l i g i o n s ; S u p p l e m e n t s to

Numen,

26), E . J. B r i l l , L e i d e n 1 9 7 3 . B l e e k e r et al. (1967)

B l e e k e r et al., « D o c u m e n t o F i n a l e » , e n

ODG,

págs. xx-xxxii. B o u s s e t , Kyrios lief in Chríst from

W i l l h e l m B o u s s e t , Kyrios Christos: A History the Beginnings

of Christianity

to Irenaeus,

of the Be-

t r a d . J. Steely,

A b i n g d o n Press, N a s h v i l l e , N . Y. 1970. Hauptprobleme

B o u s s e t , Hauptproblcmc

dcr Gnosis, V a n d e n H o e c k a n d

R u p r e c h t , G o t i n g a 1973. RS

B o u s s e t , Religionsgeschichtliche

chichte des hcllcnistischen

Zeitaltcrs

Studien:

Aufsátzc

zur

( S u p p l e m e n t s t o Novum

ReligionsgesTestamentum,

50), E . J. B r i l l , L e i d e n 1979. (1901) B o u s s e t , « D i e H i m m e l s r e i s e d e r Seele», e n Arclúv fiir wissenschaft, (1905) Gelehrte

Rcligions-

4 (1901), p á g s . 1 3 6 - 1 6 9 , 2 2 9 - 2 7 3 . B o u s s e t , R e v i e w o f R . R e i t z e n s t e i n , Poimandres,

Anzeigeu,

Góttingischc

167 (1905), p á g s . 6 9 2 - 7 1 2 .

(1912)

Bousset, «Gnosis, Gnostiker», en R S , págs. 192-230.

(1914)

B o u s s e t , R e v i e w o f j o s e f K r o l l , Die Lehren

des Hermes

Trisme-

gistos, e n RS, p á g s . 9 7 - 1 9 1 . (1915) B o u s s e t , « Z u r D á m o n o l o g i e d e r s p á t e r e n A n t i k e » , e n Archiv Religionswissenschaft, (1919)

B o u s s e t , « D e r G o t t A i o n » , e n RS,

B o w m a n , Egypt A.D.

fiir

18 (1915), p á g s . 1 3 4 - 1 7 2 . págs. 192-230.

A l a n K . B o w m a n , Egypt after the Pharaohs, 332

642: From Alexandcr

to the Arab

Conquest,

B.C.-

University of California

P r e s s , B e r k e l e y 1986. B o y a n c é (1.967) P i e r r e B o y a n c é , « D i e u c o s m i q u e e t d u a l i s m e : Les a r c h o n t e s et P l a t ó n » , e n O D G , p á g s . 3 4 0 - 3 5 6 . B o y l a n , Tlioth Sorne Aspects

P a t r i c k B o y l a n , Thoth,

of Theological

Thought

the Hermes

in Ancient

Egypt,

of Egypt:

A Study

Oxford

University

of

Grandes

Traditions

P r e s s , 1922. B r a u n , fean d'Israel

F . - M . B r a u n , fean

et l'accord des écritures

selon

le théologien: le quatriéme

Les

évangile,

Gabalda,

París

1964. B r á u n i n g e r , Hermes

Friedrich Bráuninger,

83

Untersuchungen

zu

den

Schriften

des Hermes

Trismegistos,

tesis d o c t o r a l , F r i e d r i c h - W i l h e m s - U n i -

versitát z u B e r l i n , C . S c h u l z e , B e r l í n 1926. B r o c k (1983)

S e b a s t i a n B r o c k , «A S y r i a c C o l l e c t i o n o f P r o p h e c i e s o f

t h e P a g a n P h i l o s o p h e r s » , e n Orientalía

Lovaniensia

Periódica,

14 (1983),

págs. 203-246. B r o w n , Body xual Renunciation

P e t e r B r o w n , The Body and Society: Men, in Early Christianity,

Women and Se-

C o l u m b i a U n i v e r s i t y Press, N u e v a

Y o r k 1988. B u r k e r t , Religión

W a l t e r B u r k e r t , Greek Religión,

Harvard University

P r e s s , C a m b r i d g e , M a s s . 1988. Cults

B u r k e r t , Ancient

Mystery

Cidts,

H a r v a r d U n i v e r s i t y Press, C a m -

b r i d g e , M a s s . 1987. B u r n e t t (1976)

Charles Burnett, «The Legend of the T h r e e H e r m e s

a n d A b u M a ' s h a r ' s K i t a b a l - U l u f i n t h e L a t í n M i d d l e A g e s » , en Journal the Warhurg and Courtauld (1981)

lustitutes,

of

39 (1976), p á g s . 2 3 1 - 2 3 4 .

B u r n e t t , «Hermann of Carinthia and the Kitab-al-Istamatis;

F u r t h e r E v i d e n c e for t h e T r a n s m i s s i o n o f H e r m e t i c M a g i c » , en Journal the Warburg and Courtauld

lustitutes,

of

44 (1981), p á g s . 1 6 7 - 1 6 9 .

(1986) B u r n e t t , «Arabio, G r e e k a n d L a t í n W o r k s o n A s t r o l ó g i c a ! M a g i c A t t r i b u t e d t o A r i s t o t l e » , e n Jill K r a y e , W . F R y a n y C . B . S c h m i t t , e d s . , Pseudo-Aristotle

in the Middle

Ages:

The

Theology

and

Other

Texfs

( W a r b u r g I n s t i t u t e S u r v e y s a n d T e x t s , 11), T h e W i r b u r g I n s t i t u t o , L o n d r e s 1986. (1988a)

B u r n e t t , « S c i e n t i ñ c S p e c u l a t i o n s » , e n TWP,

págs. 151-176.

(1988b)

B u r n e t t , « H e r m a n n o f C a r i n t h i a » , e n TWP,

págs. 386-404.

C a r c o p i n o , Rome paienne,

J é r ó m e C a r c o p i n o , Aspccts

mystiques

de la

Rome

A r r i s a n d u L i v r e , París 1 9 4 1 .

C a r o z z i (1982)

P i e r A n g e l o C a r o z z i , « G n o s e et s o t é r i o l o g i e d a n s la

" K o r e K o s m o u " H e r m é t i q u e » , e n GMH, C a s e y (1949)

págs. 61-78.

R . P. Casey, R e v i e w o f Corpus

t r a d . A . D . N o c k y A . J. F e s t u g i é r e , Classical

Hermeticum

Philology,

I-II, eds. y

44 (1949), p á g s .

206-209. CDH

A n t o i n e F a i v r e , e d . , Présence d'Hermes

Trismegiste

(Cahiers.de

l ' H e r m é t i s m e ) , A l b i n M i c h e l , París 1988. C.H.

Corpus Hermeticum,

C h a m b e r s , Pymander and other Writings

of Hermes

v é a s e N F i-ii.

J o h n D . C h a m b e r s , trad., The Divine Trismegistus,

84

Pymander

S a m u e l W e i s e r , N u e v a Y o r k 1975.

C h a r l e s w o r t h , Prolegómeno Pseudepigrapha Origins,

and the New

J. H . C h a r l e s w o r t h ,

Testamcnt:

The

Oíd

Prolegomena for the Study

Testament of

Christiau

C a m b r i d g e U n i v e r s i t y Press, 1985.

CIT

B e r n a r d B a r c , e d . , Colloque

Hammadi

(Québec,

22-25

aoút 1978)

International

sur les Textes

de

Nag

(Bibliothéque C o p t e de N a g H a m ­

m a d i , S e c t i o n ' E t n d e s ' , 1), P e e t e r s , L o v a i n a 1 9 8 1 . CJO Cults:

J a c o b N e u s n e r , e d . , Christianity,

Studiesfor

Morton

Smith

at Sixty,

Judaism

and Other

Greco-Roman

P a r t T w o : Early Christianity

(Stu-

d i e s i n J u d a i s m i n L a t e A n t i q u i t y , 12.2), E . J. B r i l l , L e i d e n 1975. C o c h r a n e , Culture re: A Study

C . N . C o c h r a n e , Christianity

of Thought

and Actíon from Augustus

and Classical

to Augustíne,

Cultu­

Oxford U n i ­

v e r s i t y P r e s s , 1957. C o l l i n s , Orarles OTP,

J. J. C o l l i n s , « l n t r o d u c t i o n s » a los Sibyllinc

Orarles,

en

págs. 317-453.

C o o k , Zeus

A r t h u r B e r n a r d C o o k , Zeus: A Study

in Ancient

Religión,

C a m b r i d g e U n i v e r s i t y Press, 1 9 1 4 - 1 9 4 0 . C o p e n h a v e r (1980) B r i a n P. C o p e n h a v e r , «Jewish T h e o l o g i e s o f S p a c c in t h e S c i e n t í l i c R c v o l u t i o n :

Henry More, Joseph Raphson,

N e w t o n a n d T h e i r P r e d e c e s s o r s » , e n Annals

Isaac

of Science, 37 (1980): p á g s . 7 9 -

110. (1988) C o p e n h a v e r , « H e r m e s T r i s m e g i s t u s , P r o c l u s a n d t h e Q u e s t i o n o f a P h i l o s o p h y o f M a g i c i n t e R e n a i s s a n c e » , e n HAR, (1990)

págs. 79-110.

Copenhaver, «Natural Magic, H e r m e t i s m and Occultism in

Early M o d c r n Science», en D. C. L i n d b e r g y R . S . W e s t m a n , eds., praisals of the Scieutifc

Revolution,

Reap-

C a m b r i d g e U n i v e r s i t y Press, 1990, p á g s .

261-301. Cprnford, maeus»

of Plato

Cosmology Translatcd

E M . C o r n f o r d , Platos with a Running

Commentary,

Cosmology:

The

«Ti-

T h e Liberal Arts

P r e s s , N u e v a Y o r k 1957. C o u r t n e y , Juvenal

E . C o u r t n e y , A Commentary

on the Satíres of Juve­

nal, A t h l o n e P r e s s , L o n d r e s 1980. C u m o n t , Egypte

F r a n z C u m o n t , L'Egypte

des Astrologues,

La F o n d a -

t i o n E g y p t o l o g i q u e R e i n e E l i s a b e t h , B r u s e l a s 1937. Lux

C u m o n t , Lux perpetua,

Librairie Orientaliste Paul G e u t h n e r , Pa­

rís 1949. Mithra

C u m o n t , The Mysteries

ofMithra,

ver, N u e v a Y o r k 1956.

85

t r a d . T. J. M c C o r m a c k , D o ­

Religions

C u n i o n t , Oriental

Religions

in Román

Paganism,

Dover, N u e ­

va Y o r k 1956. Astrology

C u m o n t , Astrology

and Religión

among the Greeks and

Romans,

t r a d . J. B . B a k e r , D o v e r , N u e v a Y o r k 1960. (1931) Revue

C u m o n t , «La F i n d u m o n d e s e l o n les m a g e s o c c i d e n t a u x » , e n

de Vhistoire des religions,

D. A.

Definiciones

Dagens

(1951)

103 (1931), p á g s . 2 9 - 9 6 .

A r m e n i a s , e n M a h é , Hermes II. J e a n D a g e n s , «Le C o m m e n t a i r e

F r a n c o i s d e C á n d a l e » , e n Mélangcs

d'lnstoire

du Pimandre

littéraire offerts a Daniel

de Mor-

net, L i b r a i r i e N i z e t , París 1 9 5 1 . (1961)

D a g e n s , « H e r m é t i s m e et C a b a l e e n F r a n c e d e L e í e v r e d ' E t a -

ples á B o s s u e t » , e n Revue D a n i é l o u , Doctrine Doctrine

I-III

befare the Council

nity; v o l . II, Cospel Latin

de Littérature

35 (1961), p á g s . 5 - 1 3 .

J e a n D a n i é l o u , A History

of Early

Christian

of Nicaea: vol. I, The Tlicology

of Jcwish

Christia-

Messagc

Christianity,

Comparte,

and Hcllcnistíc

Culture;

vol. III, The Origins

t r a d . J. A . B a k e r y D . S m i t h , D a r t o n , L o n g m a n

of and

T o d d , Londres 1964-1977. D a n n e n f e l d t (1960)

K. H . Dannenfeldt, «Hermética philosophica»,

e n P. O . K r i s t e l l e r , e d . , Catalogas and Renaissance Guides,

Latin

Translations

translationum and

et commentariorum:

Commentaries,

Annotated

Medieval Lists

and

W a s h i n g t o n D . C . 1960, p á g s . 1 3 7 - 1 6 4 .

D a u m a s (1982) tismc», e n GMH, D e l a t t e , Index pus Hermeticum

F r a n c o i s D a u m a s , «Le F o n d s E g y p t i e n d e l ' H e r m é -

págs. 3-25. L. D e l a t t e , S. G o v a e r t s y j . D e n o o z , e d s . , Index du Cor­

(Lessico I n t e l l e t t u a l e E u r o p e o , X I I I ) , E d i z i o n i d e l F A t e n e o

e B i z a r n , R o m a 1977. D e r c h a i n (1962)

P. D e r c h a i n , « L ' A u t h e n t i c i t é d e l ' i n s p i r a t i o n E g y p -

t i e n n e d a n s l e " C o r p u s H e r m e t i c u m " » , e n Revue gions,

de l'Histoire

des

Reli­

161 (1962), p á g s . 1 7 5 - 9 8 .

(1969) D e r c h a i n , «Le D é m i u r g e e t la b a l a n c e » , e n REH, (1970) D e r c h a i n , «La R e l i g i ó n E g y p t i e n n e » , e n HDR D e r c h a i n y D e r c h a i n (1975)

M . - T . y P. D e r c h a i n , « N o c h

" H e r m e s T r i s m e g i s t o s " » , e n Góttinger D e r c h a i n - U r t e l , Tlioth vers ses épithétes

págs. 31-34.

I, p á g s . 6 3 - 1 4 0 .

Miszellen,

15 (1975), p á g s . 7 - 1 0 .

M a r i a - T h e r e s a D e r c h a i n - U r t e l , Thotli

dans les scénes d'offrandes

einmal

des temples d'époque

a tra-

Gréco-Romai-

ne ( R i t e s E g y p t i e n s , 3), F o n d a t i o n É g y p t o l o g i q u e R e i n e E l i s a b e t h , B r u ­ selas 1 9 8 1 .

86

D e s P l a c e s , Jamblique Mysietes

d'Egypte,

Órneles mentaires

E d o u a r d D e s P l a c e s , e d . y t r a d . , Jamblique:

Les

B e l l e s L e t t r e s , París 1966.

D e s P l a c e s , e d . y t r a d . , Oracles Chaldaíques

avec un choix de com-

anciens, B e l l e s L e t t r e s , París 1 9 7 1 .

D i l l o n , Middle ofPlatonism,

Platonists

80 B.C.

Dodd,

Biblc

J o h n D i l l o n , The Middle

to A.D.

C. H.

Platonists;

A

Study

220, D u c k w o r t h , L o n d r e s 1977.

Dodd,

The

Bible

and

the

Greeks,

Hodder

&

S t o u g h t o n , L o n d r e s 1935. Fourth

Cospel

D o d d , The ínterpretation

of the Fourth

Cospel,

Cambrid­

ge U n i v e r s i t y Press, 1953. D o d d s , Inational

E . R . D o d d s , The

Greeks

and the Irrational

(Sather

Classical L e c t u r e s , 25), U n i v e r s i t y o f C a l i f o r n i a Press, B e r k e l e y 1 9 5 1 . Elemcnts

D o d d s , e d . y t r a d . , Proclus: The Eleincnts

of Thcology,

2." e d . ,

C l a r e n d o n P r e s s , O x f o r d 1963. Anxicty of Religious

D o d d s , Pagan and Christian Expcrience from

in an Age of Anxiety:

Marcas Aurelias

to Constantino,

Some

Aspects

W . W. N o r t o n ,

N u e v a Y o r k 1970. (1961) D o d d s , « N e w L i g h t o n t h e " C h a l d a e a n O r a c l e s " » , e n H . L e w y , Oracles, p á g s . 6 9 3 - 7 0 1 . D o r e s s e , Books An

Introduction

J. D o r e s s e , The Secret Books

to the Gnostic

Coptic Manuscripts

of the Egyptian Discovered

at

Gnostícs: chenoboskion,

t r a d . P. M a i r e t , V i k m g , N u e v a Y o r k 1960. (1956) D o r e s s e , « H e r m e s e t la g n o s e á p r o p o s d e l ' A s c l e p i u s C o p t e » , Novum

Tcstamcntum,

1 (1956), p á g s . 5 4 - 6 9 .

(1972a) D o r e s s e , «La G n o s e » , e n HDR

II, p á g s . 3 6 4 - 4 2 9 .

(1972b) D o r e s s e , « L H e r m é t i s m e E g y p t i a n i s a n t » , e n HDR

II, p á g s .

430-497. Drijvers (1969-1970) Hermética:

H . J. W . D r i j v e r s , « B a r d a i s a n o f E d e s s a a n d t h e

T h e A r a m a i c P h i l o s o p h e r a n d t h e P h i l o s o p h y o f his T i m e » ,

e n Vooraziatische-Egyptische

Genootschap,

Ex

Oriente

Lux,

21 ( 1 9 6 9 - 1 9 7 0 ) ,

págs. 190-210. D r o n k e (1990) P e t e r D r o n k e , Hermes Creations

and the Sibyls:

Continuations

and

( C o n f e r e n c i a i n a u g u r a l , 9 d e m a r z o d e 1990), C a m b r i d g e U n i ­

v e r s i t y Press, 1990. D u n a n d (1969)

F r a n c o i s e D u n a n d , «Les R e p r é s e n t a t i o n s d e l ' A g a t h o -

d é m o n : A p r o p o s d e q u e l q u e s bas-reliefs d u M u s é e d ' A l e x a n d r i e » , e n Bulletin de VInstituí Trancáis d'Archéologie

Orieníale du Caire, 67 (1969), págs. 1 0 - 4 8 .

87

(1975)

D u n a n d , «Les S y n c r é t i s m e s d a n s la r e l i g i ó n d e l ' É g y p t e R o -

m a i n e » , e n SDR, (1977)

págs. 152-185.

D u n a n d , « L ' O r a c l e d u p o t i e r e t la f o r m a t i o n d e l ' a p o c a l y p t i -

q u e e n E g y p t e » , e n APO, (1983)

págs. 41-67.

D u n a n d , «Cuites Egyptiens h o r s d ' E g y p t e : N o u v e l l e s voies

d ' a p p r o c h e e t d ' i n t e r p r é t a t i o n » , e n EHW, D u r a n d (1976)

M . - G . D u r a n d , « U n traite H e r m é t i q u e conservé en

A r m é n i e n » , e n Revue

de l'histoire

des religions, 190 (1976), p á g s . 5 5 - 7 2 .

E d e l s t e i n y E d e l s t e i n , Asclepius t e i n , Asclepius:

A

págs. 75-98.

Collection

Eninia J. Edelstein y L u d w i g Edels-

and Intcrpretation

of the Testimonies

(Publica-

tions o f the Institute o f the Llistory o f M e d i c i n e , T h e J o h n s

Hopkins

U n i v e r s i t y ; S e c o n d S e r i e s : T e x t s a n d D o c u n i e n t s , 2, v o l . I I ) , T h e J o h n s H o p k i n s Press, B a l t i m o r e 1945. EHW

E . V a n ' t D a c k et ai,

ceedíngs of the International

e d s . , Egypt

Colloquium,

and the Hellenistic

Leuven

24-26

May

World:

Pro-

1982 ( S t u d i a H e -

llenistica, 27), L o v a i n a 1 9 8 3 . E m e r y (1965) W . B . E m e r y , « P r e l i m i n a r y R e p o r t o n t h e E x c a v a t i o n s at N o r t h

Saqqára:

1965-1966», e n Journal

oj Egyptiau

Archaeology,

51

'Texts in

Ho-

(1965), p á g s . 3 - 9 . ENH

M a r t i n K r a u s e , e d . , Essays

nour of Alexander

on the Nag Hammadi

Bcihlig ( N a g H a m m a d i S t u d i e s , 3), E . J. D r i l l , L e i d e n

1972. F a i v r e (1988a) A n t o i n e Faivre, « D ' H e r m é s T r i s m é g i s t e : A u c o n f l u e n t d u m y t h e et d u m y s t i q u e » , e n CDH,

págs. 24-48.

(1988b) F a i v r e , «Visages d ' F I e r m é s T r i s m é g i s t e g r a p h i q u e s ) » , e n CDH, F e r g u s o n , Religions

(documents

icono-

of the Román

Empi-

págs. 49-97. J o h n F e r g u s o n , The Religions

re, T h a m e s a n d H u d s o n , L o n d r e s 1970. F e s t u g i é r e , Evangile

A . - J . F e s t u g i é r e , LTdéal

relígieux

des Crees et l'é-

vangile, G a b a l d a , París 1932. F R I - I V F e s t u g i é r e , La Révélation

d'Hermés

Trismégiste, J. G a b a l d a , P a ­

rís 1 9 5 0 - 1 9 5 4 . Religión

F e s t u g i é r e , Personal Religión

among the Greeks

(Sather Classi-

cal L e c t u r e s , 26), U n i v e r s i t y o f C a l i f o r n i a Press, B e r k e l e y 1954. HMP

F e s t u g i é r e , Hcrmétisme

et mystique

paienne,

Aubier-Montaigne,

París 1967. EPG

F e s t u g i é r e , Etudes

de phílosophie

88

Grecque, V r i n , París 1 9 7 5 .

ERGH

F e s t u g i é r e , Études

de religión Grecque et hellénístique,

Vrin, Pa-

rís 1972. EHP

F e s t u g i é r e , Études

Vie spirituelle

d'histoire

et de philologie,

F e s t u g i é r e , La vie spiñtuelle

V r i n , París 1975.

en Grece a l'époque

hellénistí-

que on les besoins de l'esprit dans un monde rqffiné, P i c a r d , París 1977. (1936)

Festugiére, « U n e Source H e r m é t i q u e de porphyre: L ' E g y p -

t i e n ' d u D e a b s t i n e n t i a (II 47)», e n EHP, (1940)

i n t e r p r é t a t i o n s » , e n Revue (1942)

págs. 1 4 1 - 1 5 0 .

Festugiére, «Stobaei H e r m é t i c a X X I I I - X X V (Scott): N o t e s et des études grecques, 53 (1940), p á g s . 5 9 - 8 0 .

F e s t u g i é r e , «Le S t y l e d e la " K o r é K o s m o u " » , e n EHP,

págs.

231-273. (1944) F e s t u g i é r e , «Sur q u c l q u e s p r o b l é m e s d e 1 n i s t o i r e d e la r e l i g i ó n g r e c q u e » , e n Revue

des études grecques, 57 (1944), p á g s . 2 4 9 - 2 6 2 .

(1945) F e s t u g i é r e , « C r e e s et sages o r i e n t a u x » , e n EPG,

págs. 183-195.

(1949a) F e s t u g i é r e , «Le S e n s p h i l o s o p h i q u e d u n i o t ' A I Q N : A p r o p o s d ' A r i s c ó t e , De Cáelo 1, 9», e n EPG,

págs. 254-271.

(1949b) F e s t u g i é r e , « L ' A r é t a l o g i e I s i a q u e d e la " K o r é K o s m o u " » , e n ERGH,

págs. 164-169.

(1.951a) F e s t u g i é r e , «Les C i n q s c e a u x d e l ' a i ó n a l e x a d r i n » , e n

ERGH,

págs. 201-209. (1951b) Revue

F e s t u g i é r e , «La R e l i g i ó n G r e c q u e á l ' é p o q u e R o m a i n e » , e n

des études grecques, 64 (1951), p á g s . 4 7 2 - 4 9 3 .

(1953)

Festugiére, «Corpus H e r m e t i c u m

Classical Plülology, (1969) EHP,

13.12 (205.11 N . - F . ) » , e n

48 (1953), p á g s . 2 3 7 - 2 3 8 .

F e s t u g i é r e , «Sur les " D i s c o u r s S a c r e s " D ' A e l i u s A r i s t i d e » , e n

págs. 89-125.

F e w e r d a (1983). R . F e w e r d a , « T w o S o u l s : O r i g e n ' s a n d A u g u s t i n e ' s A t t i t u d e s t o w a r d t h e T w o S o u l s D o c t r i n e : Its P l a c e i n G r e e k a n d C h r i s t i a n P h i l o s o p h y » , e n Vigiliae F i c i n o , Opera

Marsilií

atque theologi clarissimi

Christianae,

37 (1983), p á g s . 3 6 0 - 3 7 8 .

Ficini florentini insigáis phílosophi

opera omnia

et quae hactenus

extitere...,

platonici

medid

Basilea 1576,

r e i m p r e s i ó n 1959. F l a m a n t (1981) J a c q u e s F l a m a n t , « E l é m e n t s g n o s t i q u e s d a n s l ' c e u v r e d e M a c r o b e » , e n SGH, F o e r s t e r , Gnosis Selection

of Gnostic

págs. 137-140.

W e r n e r F o e r s t e r y R . M . W i l s o n , e d s . , Gnosis:

A

Texts, C l a r e n d o n Press, O x f o r d 1 9 7 2 - 1 9 7 4 .

F o n t e n r o s e , Oracle

J o s e p h F o n t e n r o s e , The

89

Delphic

Oracle: Its

Res-

penses and Operatíons

with a Catalogue

of Responses,

University o f Califor-

n i a Press, B e r k e l e y 1978. F o r b e s , Technology

R . J. F o r b e s , Studies

in Ancient

Technology,

I, E . J.

B r i l l , L e i d e n 1955. F o w d e n , EH

G a r t h F o w d e n , The Egyptian

proach to the Late Pagan Mind,

Hermes:

A Historical

Ap-

C a m b r i d g e U n i v e r s i t y Press, C a m b r i d g e

1986. F o x , Pagans

R o b i n L a ñ e F o x , Pagans and Christians,

Knopf,

Nueva

Y o r k 1987. F R I-IV v é a s e b a j o F e s t u g i é r e . Fraser, Alexandria

P. M . Fraser, Ptolemaic Alexandria,

C l a r e n d o n Press,

O x f o r d 1972. F r i c k e l , Naasenerschríft cher Deutung:

Diegnostische

J o s e f F r i c k e l , Hellenistische Naasenerschrift

Erlósung

in christli-

( N a g H a m m a d i S t u d i e s , 19), E .

J. B r i l l , L e i d e n 1984. G ^ 4 G M a r t i n K r a u s e , e d . , Gnosis and Gnosticism: venth International

Conference

on Patristic Studies

(Oxford,

Papers read at the SeSeptember

8th-i3tli

1975) ( N a g H a m m a d i S t u d i e s , 8), E . J. B r i l l , L e i d e n 1977. G a g e r , Moses

J o h n G . G a g e r , Mases in greco-Roman

Paganism,

Abing-

d o n Press, N u e v a Y o r k 1972. G a n s c h i n i e t z , P W S u p p l . III J. G a n s c h i n i e t z , « A g a t h o d a i m o n » , e n P W S u p p l . III, p á g s . 37-60. G a r i n , Ritorno

E u g e n i o G a r i n , II Ritorno

deiflosofi

antichi ( I s t i t u t o I t a -

l i a n o p e r gli S t u d i F i l o s o f i c i : L e z i o n i della S c u o l a d i S t u d i S u p e r i o r i i n N a p o l i , 1 ) , B i b h o p o l i s , Ñapóles 1983. Ermetismo (1950)

G a r i n , Ermetismo

del Rinascimiento,

R i u n i t i , R o m a 1988.

G a r i n , «Magia e d astrologia nella cultura del R i n a s c i m e n t o » ,

e n Belfagor, 5 (1950), p á g s . 657-667. G e n t i l e , Catalogo e il ritorno di Platone: giugno

S. G e n t i l e , S. N i c c o l i y P. V i t i , e d s . , Marsilio Mostra di Manoscritti

stampe e documenti,

17

Ficino

maggio-16

1984, L e L e t t e r e , F l o r e n c i a 1984.

G e r s h , Platonism The Latin

Tradition

S t e p h e n G e r s h , Middle

Platonism

and

Neoplatonism:

(Publications i n Medieval Studies; T h e M e d i e v a l I n s -

t i t u t e , N o t r e D a m e , 23.1-2), U n i v e r s i t y o f N o t r e D a m e Press, N o t r e D a m e , I n d i a n a 1986. Gilí (1984) J. S. Gilí, « H o w H e r m e s T r i s m e g i s t u s w a s I n t r o d u c e d t o Renaissance E n g l a n d : T h e Influences o f C a x t o n a n d Ficino's

90

"Argu-

m e n t u m " o n B a l d w i n a n d P a l f r e y m a n » , e n Journal Courtauld

Ins ti tutes, 47 (1984), p á g s . 222-225.

GMH

J u l i e n R i e s et al,, e d s . , Gnosticisme

du colloque de Louvain-la-Neuve

(11-14

of the Warburg

et monde hellénístique:

and Actes

mars 1980) ( P u b l i c a t i o n s d e l ' I n s t i -

t u t O r i e n t a l i s t e d e L o u v a i n , 27), U n i v e r s i t é C a t h o l i q u e d e L o u v a i n , L o v a i n a 1982. GNT

K a r l - W o l f g a n g T r ó g e r , e d . , Gnosis und Nenes

aus Religionsunssenschaft

Testament:

Studien

und Theologic, G ü t e r s l o h e r Verlagshaus, B e r l í n 1973.

G o n z á l e z B l a n c o (1984)

A n t o n i n o González Blanco, «Hermetism.

A B i b l i o g r a p h i c a l A p p r o a c h » , e n ANRW,

Principal,

17.4 (1984), p á g s .

2.240-2.281. G o o d s p e e d , Literaturc tian Literature,

A n t h o n y G r a f t o n , Eorgcrs and Critics:

in western Scholarship,

(1983)

of Early

Chris­

e d . rev. R . M . G r a n t , U n i v e r s i t y o f C h i c a g o Press, 1966.

G r a f t o n , Vorgers Duplicity

E d g a r J. G o o d s p e c d , A History

Creativity

and

P r i n c e t o n U n i v e r s i t y Press, 1990.

G r a f t o n , « P r o t e s t a n t v e r s u s P r o p h e t : Isaac C a s a u b o n o n H e r ­

m e s T r i s m e g i s t u s » , e n Journal oj the Warburg and Courtauld

Institutcs,

46

(1983), p á g s . 78-93. (1988)

Grafton, «Higuer Criticism, Ancient and M o d e r n : T h e L a ­

m e n t a b l e D e a t h s o f H e r m e s a n d t h e Sibyls», e n A . C . D i o n i s o t t i et al., e d s . , The Uses of Greek and Latin:

Historical

Essays ( W a r b u r g I n s t i t u t e S u r -

veys a n d T e x t s , 16), T h e W a r b u r g I n s t i t u t e , L o n d r e s 1988, p á g s . 155-170. G r a n d j e a n , Arétalogíc Maronce,

Y v e s G r a n d j e a n , Une nouvclle

arétalogie d'Isis a

E . J. Brill, L e i d e n 1.975.

G r e g o r y (1988) G r e s e , Early Early Christian

« T h e P l a t o n i c I n h e r i t a n c e » , e n TWP,

Christian Literature

W i l l i a m C . G r c s e , Corpus

p á g s . 54-80.

Hermeticum

XIII and

(Studia ad c o r p u s hellenisticum N o v i T e s t a m e n ­

ta, 5), E . J. B r i l l , L e i d e n 1979. (1988)

G r e s e , « M a g i c i n H e l l e n i s t i c H e r m e t i c i s m » , e n HAR,

págs.

45-58. G r i f f i t h s , De Iside et Osiride», Isis-Book

J. G w y n Griffiths, e d . y t r a d . , Plutarch's

«De Iside

U n i v e r s i t y o f W a l e s Press, 1970. Griffiths, e d . y t r a d . , Apuleius

of Madauros:

The

Isis-Book

( M e t a m o r p h o s e s , B o o k XI) ( É t u d e s p r é l i m i n a i r e s a u x r e l i g i o n s o r i e n t a l e s d a n s l ' e m p i r e R o m a i n , 39), E . J. B r i l l , L e i d e n 1975. G u n d e l y G u n d e l , Astrologumena twlogumena:

Die astrologische

W. G u n d e l y H . G. G u n d e l ,

Literatur

91

in der Antike

und ihre

As-

Gesehichte

( S u d h o f f s A r c h i v , B e i h e f t e , H e f t 6), F r a n z S t e i n e r , W i e s b a d e n H . G u n d e l , Weitbild chischen Zauberpcipyri, Trismegistos:

Funde

und Astrologie

1966.

in den grie-

B e c k ' s c h e V e r l a g s b u c h h a n d l u n g , M u n i c h 1968.

W . G u n d e l Texte und Astrologie,

H . G u n d e l , Weltbild

W G u n d e l , e d . , Nene

und Forschungen

astrologísche

auf dem Gebict

Texte des

der antikcn

Hermes

Astronomie

(Abhandlungen der Bayerischen Akadeinie der Wissen-

s c h a f t e n , P h i l o s o p h i s c h - h i s t o r i s c h e A b t e i l u n g , N . F., H e f t 12), B a y e r i s c h e A k a d e n h e d e r W i s s e n s c h a f t e n , M u n i c h 1936. Dekane

W. G u n d e l , Dekane

chichte der Stcrnbílder

und Dekansternbilder:

Ein Beitrag zur Ges-

a

der Knltun'blkcr,

2. e d . , W i s s e n s c h a f t l i c h e

Buchge-

sellschaft, D a r m s t a d t 1969. G u t h r i e , Orpheus Study

W . K . C . G u t h r i e , Orpheus

of the Orphíc Movcment,

Gods HGP

and Greck

Religión:

A

2." e d . rev., M e t h u e n , L o n d r e s 1952.

G u t h r i e , The greeks and their Gods, B e a c o n Press, B o s t o n 1954. G u t h r i e , A History

of Greck

Philosophy,

Cambridge University

Press, 1962-1981. H a d o t (1978)

P i e r r c H a d o t , «Hilan e t p e r s p e c t i v e s s u r les O r a c l e s

C h a l d a i q u e s » , en H . L e w y , Oracles, p á g s . 703-723. H a e n c h e n (1965) E r n s t H a e n c h e n , «Aufbau u n d T h c o l o g i e des " P o i m a n d r e s " » , e n Gott und Mensch: H a h m , Cosmology

Gesanmielte

Aufsatze,

M o h r , T u b i n g a 1965.

D a v i d E . H a h m , The Origius

of Stoic

Cosmology,

O h i o S t a t e U n i v e r s i t y Press, C o l u m b u s 1977. H a n i , Plutarquc

J e a n H a n i , La Religión

Egyptienne

daus la pensce de Plu-

tarque, Belles L e t t r e s , París 1976. H a n k i n s , Plato

Plato in the ¡tedian Renaissance

( C o l u m b i a S t u d i e s in

t h e Classical T r a d i t i o n , 17.1-2), B r i l l , L e i d e n 1990. HAR Intellectual

I n g r i d M e r k e l y A . G. D e b u s , Hcrmcticism History and the Occult in Early Modcm

Europe,

and the

Renaissance:

Folger Shakespea-

r e Library, W a s h i n g t o n D . C . 1.988. HDR

I - I I H . - C . P u e c h , e d . , Histoires

antiques - La Formation de et en extréme-orient;

v o l . II, La Formation

ligions de salut dans le monde constifuées

des relígions: v o l . I, Les

des religions universclles mediterranéen

en occident et leurs contre-courants

Religions

et des religions de salut en lu-

des religions universclles et le proche-orient:

Les

et des reReligions

( E n c y c l o p é d i e d e la P l é i a d e , 29

y 34), G a l l i m a r d , París 1970-1972. H e i n r i c i , Hermes-Mystik Neuc

Testament,

C . E H e i n r i c i , Die Hermes-Mystik

e d . E . v o n D o b s c h ü t z , H i n r i c h s , L e i p z i g 1918.

92

und das

H e l c k , KP

H . W . H e l c k , « M a n e t h o n » , e n KP,

H e l d e r m a n (1982)

III, p á g s . 9 5 2 - 9 5 3 .

Jan Helderman, «Zur Gnostischen Gottesschau:

" A n t o p o s " i m E u g n o s t o s b r i e f u n d in d e r S o p h i a J e s u C h r i s t i » , e n

GMH,

págs. 245-262. H e n n e c k e , NTA

E d g a r H e n n e c k e , e d . , New

Testament

Apocrypha,

t r a d . R . M . W i l s o n , W e s t m m s t e r Press, Filadelfia 1 9 6 3 - 1 9 6 5 . Hoffmann,

Cebas

R . J. H o f f m a n n ,

Discourse againsf the Christíans,

Celsus,

On the Truc Doctrine:

A

O x f o r d U n i v e r s i t y Press, N u e v a Y o r k 1987.

H o w l e t t (1981) J a n a H o w l e t t , « S o m e Classical S a i n t s i n t h e R u s s i a n t r a d i t i o n » , e n M . M u l l e t t y R . S c o t t , eds., Byzantium dítíon:

Uuíi'crsity

Stndies,

of Birmingham,

thirtecntli

Spring

and the Classical

Symposium

of

Tra-

Byzantinc

University of Binningbaní, 1 9 8 1 .

I d e l (1988)

M o s h e I d e l , « H e n n e t i c i s m a n d J u d a i s m » , e n HAR,

págs.

59-76. I v e r s e n , Doctrine

E r i k I v e r s e n , Egyptían

and Herinctíc

Doctrine

c u l a G r a e c o l a t i n a , S u p p l e m e n t a M u s e i T u s c u l a n i 27), M u s e u m

(OpusTuscula-

n u i n Press, C o p e n h a g u e 1984. J a c k s o n , Zosimos

F l o w a r d M . J a c k s o n , e d . y t r a d . , Zosimos

lis on the Letier Oiiiega

of

Pauopo-

(Society o f Biblical Literature, Texts a n d Transla-

t i o n s 14, G r a e c o - R o i n a n R e l i g i ó n S e r i e s 5), S c h o l a r s Press, M i s s o u l a , M o n t a n a 1978. J o h n s o n (1948)

S h e r i n a n E . J o h n s o n , R e v i e w o f Corpus

I-II, e d . y t r a d . A. 1). N o c k y A.-J. F e s t u g i é r e , e n Journal

Hermeticum

of Biblical

Litera-

ture, 67 (1948), p á g s . 2 6 2 - 2 6 6 . J o l y , Pastear

R o b e r t j o l y , e d . , Hermas,

Le Pastear: Introduction,

texte cri-

tique, traduction et notes ( S o u r c e s c h r é t i e n n e s , 53bis), E d i t i o n s d u C e r f , P a rís 1968. J o ñ a s , Gnosis I—IT H a n s J o ñ a s , Gnosis hologische

Gnosis,

mit einer Einlcitung

Forschung,

3 . e d . ; I I . 2 , Von der Mythologie

und spátantiker

zur

a

Gesehichte zur mystischen

Gcist: I, Dic

myt-

und Methodologíe Philosophic,

der a

2. ed.,

V a n d e n h o e c k u n d R u p r e c h t , G o t i n g a 1964. Gnostíc Religión and the Beginnings

J o ñ a s , Tlic Gnostic Religión: of Christianity,

Tlic Message of the Alien

God

a

2 . ed., B e a c o n Press, B o s t o n 1963. [La re-

ligión gnóstica. El mensaje del Dios Extraño

y los comienzos

del cristianismo,

pról.

J o s é M o n t s e r r a t T o r r e n t s , t r a d . M e n c h u G u t i é r r e z , Siruela, M a d r i d 2000.] J u n o d (1982) E r i c J u n o d , « P o l y m o r p h i e d u D i e u s a u v e u r » , e n págs. 38-46.

93

GMH,

K a m a i k i s , Kyraniden

D i n i i t r i s K a m a i k i s , Die Kyraniden

(Beitráge zur

k l a s s i s c h e n P h i l o l o g i e 7 6 ) , A n t ó n H a i n , M e i s e n h e i m 1976. Kákosy

(1967)

L. Kákosy, «Gnosis u n d ágyptische R e l i g i ó n » ,

en

O D G , págs. 238-247. (1982)

K á k o s y , « D e c a n s i n L a t e - E g y p t i a n R e l i g i ó n » , e n Oikumene,

3

(1982), p á g s . 1 6 3 - 1 9 1 . K e i z e r , Discourse Hermetic

Initiation

L e w i s S. K e i z e r , Tile Eighth

Discourse

Reveáis

(Tractate 6, Nag Hammadi

the Ninth:

Codex

A

New

Vi) ( A c a d e m y

o f A r t s a n d H u m a n i t i e s M o n o g r a p h S e r i e s , 1), Seaside, C a l i f o r n i a 1974. K l e i n , Lichtterrninologie Philon von Alexandrien Struktur

F r a n z - N o r b e r t K l e i n , Die Lichtterminologie

und in den Hermetischen

der religibsen Sprache

Schríften:

der hellenistischen

Mystik,

bei

Untersuchungen

zur

E . J. B r i l l , L e i d e n

1962. KP

Der Kleine

Realencyclopádie

Pauly:

Lexikon

der Antike

auf der Grundlage

der classischen Altertumswissenschaft...,

von

Pauly's

eds. K. Ziegler y

W

S o n t h e i m e r , A l f r e d D r u c k e n m ü l l e r , S t u t t g a r t 1969. K r a u s e (1967)

Martin Krause, «Der Stand der Veróffentlichung

der

N a g H a m m a d i - T e x t e » , en O D G , págs. 61-89. (1977)

K r a u s e , « Á g y p t i s c h e s G e d a n k e n g u t i n d e r A p o k a l y p s e des A s -

clepius», e n XVII.

Deutschcr

Orientalistentag,

vom 21. bis 27. Jidi 1968 in

burg, Vortrdge, Teil I, e d . W . V o i g t (Zeitschrift Gesellschaft,

Würz-

morgcnldndischen

S u p p l e m e n t u m 1), S t e i n e r , W i e s b a d e n 1969, p á g s . 4 8 - 5 7 .

K r a u s e y L a b i b , Schriften tische

der Deutschen

und

Hermetische

Schriften

M a r t i n K r a u s e y P a h o r Labib, eds., aus

Codex

II und

Codex

VI,

Gnos-

Augustin,

Glückstadt 1971. K r i s t e l l e r , Studies Letters,

P. O . K r i s t e l l e r , Studies

in Renaissance

Thought

and

R o m a 1956.

(1961)

K r i s t e l l e r , « L o d o v i c o Lazzarelli e G i o v a n n i d a C o r r e g g i o , d u e

e r m e t i c i d e l Q u a t r o c e n t o , e il m a n o s c r i t t o I I . D i . 4 della B i b l i o t e c a C o m u n a l e d e g l i A r d e n t i d i V i t e r b o » , e n Biblioteca

degli Ardenti

della cittd di

Viterbo, V i t e r b o 1960, p á g s . 3 - 2 5 . J. K r o l l , Lehren chendorffsche

W . K r o l l (1898) Philologie,

J o s e f K r o l l , Die

Verlagsbuchhandlung,

Deliren des Hermes

Trismegistos,

As-

M ü n s t e r 1928.

W . K r o l l , « A p u l e i a n a » , e n Rheinisches

Museum

fiir

53 (1898), p á g s . 5 7 5 - 5 8 4 .

P W VIII/1

W

Kroll, « H e r m e s Trismegistos», en P W V I H / 1 , págs.

792-823.

94

L a b h a r d t (1960) A n d r é L a b h a r d t , «Curiositas: m o t e t d ' u n e n o t i o n » , e n Museum

Hehetkum,

N o t e s sur l'histoire d ' u n

17 (1960), p á g s . 206-224.

L a b i b (1978) P a h o r L a b i b , « E g y p t í a n S u r v i v a l s i n t h e N a g H a m m a d i L i b r a r y » , e n NHG,

págs. 149-151.

L a g r a n g e (1924-1925) M . - J . L a g r a n g e , « L ' H e r m é t i s m e » , e n Revue

bi-

blique, 33-34 (1924-1925), p á g s . 481-497, 82-104, 368-396. L a p i d g e (1988) M i c h a e l L a p i d g e , « T h e S t o i c I n h e r i t a n c e » , e n

TWP,

p á g s . 81-112. L a q u e u r , P W XIV/1 R . L a q u e u r , « M a n e t h o n » , e n P W X I V / I , p á g s .

1.060-1.101. L a y t o n , GS B e n t l e y L a y t o n , e d . y t r a d . , The Gnostic Scriptures: A Translation

witii Annotations,

L e v y (1935)

I. Levy, «Statues d i v i n e s e t a n i m a u x sacres d a n s l ' a p o l o -

g é t i q u e g r é c o - é g y p t i e n n e » , e n Annuaires toíre orientales de l'Vniversité L e w i s , Life

New

D o u b l e d a y , N u e v a Y o r k 1987. de l'lnstitut

libre de Bruxellcs,

de philologie

et

d'his-

3 (1935), p á g s . 295-301.

N a p h t a l i L e w i s , Life in Egypt

under Román

Rule,

Claren-

d o n P r e s s , O x f o r d 1983. Egypt

L e w i s , Greeks

tory of the Hellenistic L e w y , Órneles

in Ptolemaic

Egypt:

Case Studies

in the Social

His-

World, C l a r e n d o n Press, O x f o r d 1986. H a n s L e w y , Chaldaean

Magic and Platonism

in the Later Román

Órneles and Tlieurgy:

Empire,

Mysticism,

ed. Michael Tardicu, É t u ­

d e s A u g u s t i n i e n n e s , París 1978. L i n f o r t h , Orpheus

I v a n M . L i n f o r t h , The Arts of Orpheus,

University

o f C a l i f o r n i a Press, B e r k e l e y 1941. LMG documents:

Jean. B i n g e n et al, e d s . , Le Monde Hommages

a Claire Préaux

Grec: Penséc, litterature,

histoire,

(Université Libre de Bruxelles, Facul­

t é d e P h i l o s o p h i e et Lettres, 62), U n i v e r s i d a d d e Bruselas, Bruselas 1975. LOE

J. R . H a r r i s , e d . , The Legacy ofEgypt,

a

2. e d . , C l a r e n d o n P r e s s ,

O x f o r d 1971. L o n g , Hellenistic Sceptics,

A. A. L o n g , Hellenistic

Philosopliy:

Stoics,

Epicureans,

a

2. e d . , U n i v e r s i t y o f C a l i f o r n i a P r e s s , B e r k e l e y 1986.

L o r y (1988) P i e r r e L o r y , « H e r m é s / I d r i s , p r o p h é t e e t sage d a n s la t r a ­ d i c i ó n i s l a m i q u e » , e n CDH, LSJ

p á g s . 100-109.

H . G . L i d e l l , R . S c o t t y H . S. J o n e s , A Greek-English

Lexicón,

C l a r e n d o n P r e s s , O x f o r d 1968. LXX

Septuaginta o Setenta.

L y m a n (1930) M a r y E l y L y m a n , « H e r m e t i c R e l i g i ó n a n d t h e R e l i -

95

g i o n o f t h e F o u r t h G o s p e l » , e n Journal

of Biblical Literature,

49 (1930), p á g s .

265-276. M c G u i r e y R a t t a n s i (1966) J. E . M c G u i r e y P. M . R a t t a n s i , « N e w t o n a n d t h e " P i p e s o f P a n " » , e n Notes

and Records of the Royal

Socíety,

21

(1966), p á g s . 1 0 8 - 1 4 3 . M c R a e (1967) Texts», e n ODG,

G e o r g e M c R a e , «Sleep a n d A w a k e n i n g in G n o s t i c págs. 496-507.

M a h é , Hermes

I-II J e a n - P i e r r e M a h é , Hermes

I, Les Textes Hermétiques t o m o II, Le fragment niennes,

de Nag Hammadi

en haute-Égypte:

et leurs paralléles

du Discours parfait et les Définitions

tomo

Grecs et

Latins;

Hermétiques

Artné-

( B i b l i o t h é q u e C o p t e d e N a g H a m m a d i , 3 , 7), Presses d e l ' U n i -

v e r s i t é Laval, Q u é b e c 1 9 7 8 - 1 9 8 2 . (1974a) M a h é , « R e m a r q u e s d ' u n l a t i n i s t e s u r Y Asclepius H a m m a d i » , e n Revue (1974b)

C o p t e de

Nag

des sciences religieuses, 48 (1974), p á g s . 1 3 6 - 1 5 5 .

M a h é , «Le S e n s e t la c o m p o s i c i ó n d u

traite

Hermétique,

" L ' O g d o a d e e t l ' E n n é a d e " , c o n s e r v é d a n s le C o d e x V I d e N a g H a m m a di», e n Revue (1975a)

des sciences religieuses, 48 (1974), p á g s . 5 4 - 6 5 . M a h é , «Le S e n s des s y m b o l e s s e x u e l s d a n s q u e l q u e s t e x t e s

H e r m é t i q u e s e t g n o s t i q u e s » , e n TNH, (1975b)

págs. 123-145.

M a h é , « S é a n c e d u 21 M a r s 1975», e n Revue

des études

latines,

53 (1975), p á g s . 2 9 - 3 2 . (1976)

M a h é , «"Les D é f i n i t i o n s d ' H e r m é s T r i s m é g i s t e á A s c l e p i u s " :

(Traducción d e l ' a r m é n i e n ) » , e n Revue

des sciences religieuses,

50 (1976),

págs. 193-214. (1981)

M a h é , «Le F r a g m e n t d u D i s c o u r s Parfait d a n s la B i b l i o t h é q u e

d e N a g H a m m a d i » , e n CIT,

págs. 305-327, 405-434.

(1984) M a h é , « F r a g m e n t s H e r m é t i q u e s d a n s les P a p y r i V i n d o b o n e n ses G r a e c a e 29456r.° e t 2 9 8 2 8 r.°», e n MAJF, MAJF

págs. 51-64.

E . L u c c h e s i y H . D . Saffrey, e d s . , Memorial

giére Antiquité

Páienne

M a l a i s e (1982)

et Chrétienne,

André-Jean

Festu-

C r a m e r , G i n e b r a 1984.

M i c h e l M a l a i s e , «Isisme e t g n o s t i c i s m e » , e n

GMH,

págs. 47-60. M a r c u s (1949) R a l p h M a r c u s , « T h e Ñ a m e P o i m a n d r e s » , e n Journal Near Eastern

Studies,

of

8 (1949), p á g s . 4 0 - 4 3 .

M a r t i n , Religions

L u t h e r H . M a r t i n , Hellenistic

Religions:

An

Introduc-

tion, O x f o r d U n i v e r s i t y Press, O x f o r d 1987. M a s t a n d r e a , Labeo

P a o l o M a s t a n d r e a , Un Neoplatonico

96

latino,

Come-

lio Labeone:

Testimoníame

e frammeti ( É t u d e s p r é l i m i n a i r e s a u x r e l i g i o n s

o r i e n t a l e s d a n s l ' e m p i r e R o m a i n , 77), E . J. B r i l l , L e i d e n 1979. M e a d , Hermes

G . R . S. M e a d , Thrice-Greatest

llenistic Philosophy

and Gnosis,

Hermes:

Studies

in

He-

T h e o s o p h i c a l P u b l i s h i n g Society, L o n d r e s

1906. M é a u t i s , Hermoupolis l'empire

Romain:

G e o r g e s M é a u t i s , Une métropole

Hermoupolis-la-grande,

égyptienne

sous

I m p r i m e r i e la C o n c o r d e , L a u s a n a

1918. J . - E . M é n a r d (1975) J . - E . M é n a r d , «La G n o s e á F é p o q u e d u s y n c r é t i s m e G r é c o - R o m a i n » , e n MES,

págs. 96-113.

(1977) M é n a r d , « A p o c a l y p t i q u e e t g n o s e : L e u r e s c h a t o l o g i e r e s p e c t i ­ ve», e n ARO, (1981)

págs. 159-177.

M é n a r d , «La G n o s e e t les T e x t e s d e N a g H a m m a d i » , e n

GIT,

págs. 3-17. L . M é n a r d , Hermes

L o u i s M é n a r d , t r a d . , Hermes

Trismégiste:

Traduc-

tiou complete prcccdée A'une ctudc sur Vorigine des livres Hermétiques,

Didier,

París 1867. MES

M a r c P h i l o n e n k o et al., e d . , Mysteres

et Syncrétismes

(Universi-

té d e s S c i e n c e s H u m a i n e s d e S t r a s b o u r g , C e n t r e d e R e c h e r c h e s d ' H i s t o i r e d e s R e l i g i o n s , É t u d e s d ' H i s t o i r e d e s R e l i g i o n s 2), G e u t h n e r , París 1975. M e y e r , Liturgy

M a r v i n W . M e y e r , e d . y t r a d . , The Mithras

Liturgy

(So­

ciety o f Biblieal Literature, Texts and Translations, G r e c o - R o m a n Series, 10.2), S c h o l a r s Press, M i s s o u l a 1976. M i g n e , P C Patrologiae

Graecae cursus complctus,

P L M i g n e , Patrologiae Latinae M o r e s c h i n i , Studi m e t i s : Studi

cursus complctus,

e d . J. P. M i g n e . e d . J. P. M i g n e .

C l a u d i o M o r e s c b i n i , D t ! / / ' A s c l e p i u s al C r á t e r H e r -

sull'Ermetismo

latino tardo-antico

e rinascimentale

(Biblioteca di

studi a n t i c h i 4 7 ) , G i a r d i n i , Pisa 1985. M u l t h a u f , Chemistry

R o b e r t P. M u l t h a u f , The

Origins

of

Chemistry,

O l d b o u r n e , L o n d r e s 1966. M u s s i e s (1981)

G e r a r d M u s s i e s , « C a t a l o g u e s o f Sins a n d V i r t u e s P e r -

s o n i f i e d ( N H C II, 5)», e n SGH, (1982)

págs. 315-335.

M u s s i e s , « T h e Interpretatio

Judaica

of T h o t - H e r m e s » , en

SER,

págs. 89-120. N F I - I V A . D . N o c k y A . - J . F e s t u g i é r e , e d s . y t r a d . , Corpus cum: t o m o I , Traites I-XII,

a

Hermeti­

3 . e d . , B e l l e s L e t t r e s , París 1972; t o m ó II, Trai-

97

tés XIU-XVIU,

Asclepius,

1973; t o m o I I I , Fragments

1972; t o m e I V , Fragments NHC Hammadi

Nag Hammadi

Congress

I-XXII,

divers, 1972, 1. e d . , 1 9 4 6 - 1 9 5 4 . Nag

H a r p e r a n d R o w , S a n F r a n c i s c o 1988.

R . M . W i l s o n , e d . , Nag Hammadi

First International

de Stobée

Códices, v é a s e : J a m e s M . R o b i n s o n , e d . , The

Library in English,

NHG

extraits

a

of Coptology

and Gnosis:

(Cairo, December

Papers read at the 1976), E . J. B r i l l ,

L e i d e n 1978. N i l s s o n (1958) M a r t i n P. N i l s s o n , « K r a t e r » , e n Harvard

Theological

Re-

view, 51 (1950), p á g s . 5 3 - 5 8 . N o c k , Essays I-II A r t h u r D a r b y N o c k , Essays on Religión

and the

An-

cient World, H a r v a r d U n i v e r s i t y Press, C a m b r i d g e , M a s s . 1972. Conversión Alexander (1925)

N o c k , Conversión:

the Great to Augustine

The

of Hippo,

Oíd and the New

in Religión

from

O x f o r d U n i v e r s i t y Press, 1961.

N o c k , « D i a t r i b e F o r m i n t h e H e r m é t i c a » , e n Essays

I, p á g s .

26-32. (1928a)

N o c k , «Early G e n t i l e C h r i s t i a m t y a n d Its F í e l l e n i s t i c B a c k -

g r o u n d » , e n Essays I, p á g s . 4 9 - 1 3 3 . (1928b) N o c k , « N o t e s o n R u l e r - C u l t I - I V » , e n Essays I, p á g s . 1 3 4 - 1 5 9 . (1929a)

N o c k , « G r e e k M a g i c a l P a p y r i » , e n Essays I, p á g s . 1 7 6 - 1 9 4 .

(1929b)

N o c k , «braman I n f l u e n c e s i n G r e e k T h o u g h t » , e n Essays

I,

págs. 195-201. (1934) N o c k , «A v i s i ó n o f M a n d u l i s A i o n » , e n Essays I, p á g s . 3 5 7 - 4 0 0 . (1936) N o c k , « T h e M i l i e u o f G n o s t i c i s m » , e n Essays I, p á g s . 4 4 4 - 4 5 1 . (1937)

N o c k , « T h e Q u e s t i o n o f J e w i s h M y s t e r i e s » , e n Essays I, p á g s .

459-468. (1939)

N o c k , « A s t r o l o g y a n d C u l t u r a l H i s t o r y » , e n Essays

I, p á g s .

493-502. (1940)

N o c k , « G r e e k s a n d M a g i » , e n Essays I I , p á g s . 5 1 6 - 5 2 6 .

(1942)

N o c k , « R u l e r W o r s h i p a n d S y n c r e t i s m » , e n Essays

II, p á g s .

551-558. (1944)

N o c k , «Later E g y p t i a n P i e t y » , e n Essays I I , p á g s . 5 6 6 - 5 7 4 .

(1947)

N o c k , « W o r d - C o i n a g e i n G r e e k » , e n Essays II, p á g s . 6 4 2 - 6 5 2 .

(1949)

N o c k , « G r e c o - E g y p t i a n R e l i g i o u s P r o p a g a n d a » , e n Essays II,

págs. 703-711. (1964)

N o c k , « G n o s t i c i s m » , e n Essays II, p á g s . 9 4 0 - 9 5 9 .

N o r d e n , Agnostos Formengeschichte

E d u a r d N o r d e n , Agnosias

religidser Rede,

a

Titeos: Untersuchungen

5. ed., Teubner, Stuttgart 1971.

98

zui

ODG sina,

U g o B i a n c h i , e d . , Le Origíni

13-18 Aprile

t o Numen,

Colbquio

di Mes-

12), E . J. B r i l l , L e i d e n 1967.

O g i l v i e , Gods Augustus,

dello gnosticismo:

1966 ( S t u d i e s in t h e H i s t o r y o f R e l i g i o n s ; S u p p l e m e n t s R . M . O g i l v i e , The Romans

and the Gods in the Age of

C h a t t o a n d W i n d u s , L o n d r e s 1974.

Lactantius

O g i l v i e , The Library of Lactantius,

C l a r e n d o n Press, O x f o r d

1978. OLD

P. G . W . G l a r e , e d . , Oxford

Latín

Dictionary,

C l a r e n d o n Press,

O x f o r d 1982. OTP

The

and Testaments,

Oíd

Testament

Pseudepígrapha:

Vol. I, Apocalyptíc

Literature

J. H . C h a r l e s w o r t h , e d . , D o u b l e d a y , N u e v a Y o r k 1 9 8 3 .

P a g e l s , Gospels

E l a i n e P a g e l s , The Gnostic

Gospels,

Random

House,

N u e v a Y o r k 1979. Euc

Pagels, Adam,

Eve and the Serpent,

R a n d o m House, Nueva York

1988. P a i n c h a u d (1981)

L o u i s P a i n c h a u d , «Le ( " a d r e s e o l a i r e des traites d e

1'ame e t le d e u x i é m e t r a i t e d u g r a n d S e t h ( C G VII, 2)», e n ROG,

págs.

779-787. P a n t i n (1988) taples au Corpus

Isabclle Pantin, «Les " C o m m e n t a i r e s " d e L e f é v r e d ' E Hermeticum»,

P a r k e , Oracles Sibyls

e n CDH,

págs. 167-183.

H . W . P a r k e , Greek Oracles, H u t c h i n s o n , L o n d r e s 1967.

P a r k e , Sibyls

and Sibylline

Prophecy

in Classical Antiquity,

ed. B.

C . M c G i n g , R o u t l c d g c , L o n d r e s 1988. P a r l e b a s (1974) J a c q u e s P a r l e b a s , « L ' O r i g i n c é g y p t i e n n e d e l ' a p p e l l a t i o n " H e r m é s T r i s m é g i s t e " » , e n Gottinger P a r r o t t , NHC

Miszcllen,

13 (1974), p á g s . 2 5 - 2 8 .

VI D o u g l a s M . P a r r o t , e d . y t r a d . , Nag Hammadi

dices V, 2-5 and VI with Papyrus

Berolinensis

8502,

Có­

1 and 4 ( N a g H a m m a d i

S t u d i e s , 11), E . J. B r i l l , L e i d e n 1979. P a r t h e y , Poemander mander,

Trismegisti

Poc-

B i r g e r A. P e a r s o n , «Jewish E l e m e n t s i n Corpus

Her­

F. N i c o l a u s , B e r l í n 1854.

P e a r s o n (1981) meticum

G u s t a v u s P a r t h e y , e d . , Hcrmetis

I (Poimandres)»,

P e t e r s , Terms

e n SGH,

págs. 336-348.

F. E . P e t e r s , Greek Philosophical

Terms: A Historical

Lexi­

cón, N Y U Press, N u e v a Y o r k 1967. P é t r e m e n t (1967)

S i m o n e P é t r e m e n t , «Le M y t h e d e s s e p t a r c h o n t e s

c r é a t e u r s : P e u t - i l s ' e x p l i q u e r á p a r t i r d u c h r i s t i a n i s m e ? » , e n ODG, 460-487.

99

págs.

PGM

Papyri

Gmecae Magicae,

gica! Papyri in Translation,

v é a s e : H . D . B e t z , e d . , The Greek

Including

the Demotic

Spells,

Má-

University of C h i -

c a g o P r e s s , 1986. P h i l o n e n k o (1967)

M a r c P h i l o n e n k o , « E s s é n i s m e e t g n o s e c h e z le

p s e u d o - P h i l o n : L e S y m b o l i s m e d e la l u m i é r e d a n s le Líber Bíblicarum»,

Antiquitatum

e n O D G , págs. 401-410.

(1969)

P h i l o n e n k o , «La C o s m o g o n i e

n o c h ' » , e n REH, (1975a)

d u 'Livre des secrets

d'Hé-

págs. 109-116.

P h i l o n e n k o , « U n e a l l u s i o n d e Y Asclepius

au Livre

á'Hénoch»,

en C Í O , págs. 160-163. (1975b) P h i l o n e n k o , «Le P o i m a n d r é s e t la l i t u r g i e j u i v e » , e n

SDR,

págs. 204-211. (1979) P h i l o n e n k o , « U n e u t i l i s a t i o n d u S h e n i a d a n s le P o i m a n d r é s » , e n Revue

d'histoire

et de philosophie

religieuses, 59 (1979), p á g s . 3 6 9 - 3 7 2 .

Pieper, P W V I l / 2 M . Pieper, « H a m m o n » , en P W V i l / 2 , págs. 2 . 3 1 1 2.312. Pietschmann, Nach agyptischcn,

Hermes

Richard

griechischen

Pietschmann,

und oricntalischen

Hermes

Trismegistos:

Überliefertuigen,

Breitkopf &

H á r t e l , L e i p z i g 1875. P W 1/2

P i e t s c h m a n n , « A m m o n » , en. P W 1/2, p á g s . 1.853-1.857.

P W I I / 2 P i e t s c h m a n n , «Askiepios», e n P W I I / 2 , p á g s . P i n g r e e , Picatrix Ghayat

al-hakim

D a v i d P i n g r e e , e d . , Picatrix:

1.642-1.697.

The Latín

Versión of the

( S t u d i e s o f t h e W i r b u r g I n s t i t u t e , 39), W i r b u r g I n s t i t u -

te, L o n d r e s 1986. (1980)

P i n g r e e , « S o m e o f t h e S o u r c e s o f t h e G h a y a t a l - h a k i m » , Jour-

nal of the Warburg and Courtauld P l e s s n e r (1954) ce», e n Stiidia

lustitutes,

43 (1980), p á g s . 1-15.

M . Plessner, « H e r m e s Trismegistus a n d A r a b S c i e n -

Islámica,

2 (1954), p á g s . 4 5 - 5 9 .

P o n s i n g (1980) J.-P. P o n s i n g , « L ' O r i g i n e é g y p t i e n n e d e la f o r m u l e : U n E t - S e u l » , e n Revue d'histoire et de philosophie PSI

religieuses, 60 (1980), págs. 2 9 - 3 4 .

R . S. B a g n a l l et al., e d s . , Proceedings

of the Sixteenth

of Papyrology,

1980 ( A m e r i c a n S t u d i e s i n

Congress

New

York, 24-31 July,

International

P a p y r o l o g y 23), S c h o l a r s P r e s s , C h i c o , C a l i f o r n i a 1 9 8 1 . P u e c h , EQG

H e n r i - C h a r l e s P u e c h , En quéte de ¡a gnose,

Gallimard,

París 1978. (1934)

P u e c h , « N u m é n i u s d ' A p a m é e et les t h é o l o g i e s o r i e n t a l e s a u

s e c o n d siécle», e n EQG,

I, págs. 25-54.

100

(1934-1935) EQG,

P u e c h , « O ú e n est le p r o b l é m e d u g n o s t i c i s m e ? » ,

en

I, p á g s . 1 4 3 - 1 8 3 .

(1946-1947)

P u e c h , « H e r m e s trois fois i n c a r n é : S u r q u e l q u e s t é m o i -

g n a g e s n é g l i g é s relatáis á 1 ' H e r m é t i s m e » , e n EQG, (1952)

I, p á g s . 1 1 7 - 1 1 8 .

P u e c h , «La G n o s e e t l e t e m p s » , e n EQG,

I, p á g s . 2 1 5 - 2 7 0 .

(1953-1956) P u e c h , « P h é n o m é n o l o g i e d e la G n o s e » , e n EQG,

I, p á g s .

185-213. (1957-1961)

P u e c h , « E x p l i c a t i o n de l ' É v a n g i l e s e l o n T h o m a s e t r e -

c h e r c h e s s u r les p a r o l e s d e J é s u s q u i y s o n t r é u n i e s » , e n EQG,

íl, p á g s .

65-91. (1961-1972)

P u e c h , « D o c t r i n e s é s o t é r i q u e s et t h é m e s gnostiques dans

l ' É v a n g i l e s e l o n T h o m a s » , e n EQG, P u r n e l l (1976)

II, p á g s . 9 3 - 2 8 4 .

Frederick Purnell, «Francesco Patrizi a n d the Critics

o f H e r m e s T r i s m e g i s t u s » , e n Journal

of Medieval

and Renaissance

Studies,

6

(1976), p á g s . 1 5 5 - 1 7 8 . P W P a u l y - W i s s o w a — Paulys swissenschaft, rausgegeben

nene Bearbeitung, von Georg

Rcalcucyclopadie

unter Mituñrkung

der Classischen zahlreicher

Altcrtum-

Fachgenossen

he-

Wissotva.

Q u a e g e b e u r (1983) Jan Q u a e g e b e u r , « C u i t e s é g y p t i e n s e t g r e c s e n E g y p t e h e l l c n i s t i q u e : U E x p l o i t a t i o n des s o u r c e s » , e n EHW,

págs. 3 0 3 -

334. Q u i s p e l (1981) e n CIT,

Chiles Q u i s p e l , « T h e G o s p e l o f T h o m a s R e v i s i t e d » ,

págs. 219-266.

R a y , Archive

J. D . R a y , Tlte Archive

of Hor (Texts f r o m E x c a v a t i o n s ,

2), E g y p t E x p l o r a t i o n S o c i e t y , L o n d r e s 1976. R e e s , Hermopolis cuments

tí.

of the Byzantine

R . R e e s , e d . , Papyri from hlermopolis

and

otherDo-

Pcriod ( G r e c o - R o m a n M e m o i r s , 4 2 ) , E g y p t E x -

p l o r a t i o n S o c i e t y , L o n d r e s 1964. Regles

Regles et recommendatíons

pour les éditions critiques (Serie

grecqne),

S o c i é t é d ' E d i t i o n «Les B e l l e s L e t t r e s » , París 1972. REH

P. D e r c h a i n , e d . , Religions

lloque de Strasbourg

en Egypte

hellcnistique

et romaine:

Co-

16-18 mai 1961, Presses U n i v e r s i t a i r e s d e F r a n c e , París

1969. R e i t z e n s t e i n , Poimandres zur

griechisch-agyptischen

R i c h a r d R e i t z e n s t e i n , Poimandres:

und frühchristlichen

Literatur,

Teubner,

Studien Leipzig

1904. Historia

R e i t z e n s t e i n , Historia

monachorum

101

und Historia

lausiaca:

Eine

Stuciie zur Geschichte ker und Pneumatiker,

des Mónchtums

Erlósungsmysterium ligionsgeschichtliche HMR

uns der frühchristlichen

Gnosti-

R e i t z e n s t e i n , Das iranische Erlósungsmysterium:

Untersuchungen,

Re-

M a r c u s and W e b e r , B o n n 1921.

R e i t z e n s t e i n , Hellenistic

Signifícame,

Begriffe

V a n d e n h o e k a n d R u p r e c h t , G o t i n g a 1916.

Mystery-Reíigions:

Theír Basic Ideas and

t r a d . J. E . Steely, P i c k w i c k Press, P i t t s b u r g h 1978.

(1916)

Reitzenstein, « H i m m e l s w a d e r u n g u n d D r a c h e n k a m p f in der

alchemistischen u n d frühchristlichen Cari Andreas

zur

Voñendung

dargebracht von Freunden (1925)

Literatur», e n

des siebzingsten

und Schülem,

Lebensjahres

Festschrift

Friedrich

am 14. April

1916,

H a r r o s o w i t z , L e i p z i g 1916.

R e i t z e n s t e i n , r e s e ñ a d e W . S c o t t , Hermética,

v o l . 1, Gnomon,

1

(1925), p á g s . 2 4 9 - 2 5 3 . R e i t z e n s t e i n y S c h a e d e r , Studien der, Studien

zum

antiken

Richard Reitzenstein y H . H . Schae-

Synkretismus

aus han und Griechenland,

Teubner,

L e i p z i g 1926. R e i t z e n s t e i n y W e n d l a n d (1910)

R i c h a r d R e i t z e n s t e i n y P. W e n d -

l a n d , « Z w e i a n g e b l i c h e c h r i s t l i c h e l i t u r g i s c h e C é b e t e » , en Nachrichten der kóniglichen

Gesellschaft der Wissenchaften

zu Góttingen,

von

Philologisch-historis-

che Klassc aus dem Jahre 1910, W e i d m a n n s c h c B u c h h a n d l u n g , B e r l í n 1910. R e y m o n d , Hermetic brarles of the Suchos Hermetic

Writings

E . A . E . R c y n i o n d , From the Contcnts

Temples

in the Fayyum:

P a r t II, From Ancient

of the

Li-

Egyptian

( M i t t e i l u n g e n aus d e r P a p y r u s s a m m l u n g d e r O s t c r r e i -

c h i s c h e n N a t i o n a l b i b l i o t h e k , N e u e S e r i e , 11 F o l g e ) , V e r l a g B r ü d e r H o l l i n e k , V i e n a 1977. R i e s (1982) J u l i e n R í e s , « P l u t a r q u e h i s t o r i e n e t t h é o l o g i e n des d o c t r i n e s dualistes», e n GMH, R o b i n s o n , Library ROG

págs. 146-163.

véase

NHC

B e n t l e y L a y t o n , e d . , The Rediscovery

the International March 28-31,

Conference 1978:

on Gnosticism

Volume Two, Sethian

o f R e l i g i o n s ; S u p p l e m e n t s t o Numen, R o s e , Religión

of Gnosticism,

at Yale; New Gnosticism

Havcn,

Proceedings of Connecticut,

(Studies in t h e H i s t o r y

41), E . J. B r i l l , L e i d e n 1 9 8 1 .

H . J. R o s e , Religions

in Greece and Rome,

H a r p e r and

R o w , N u e v a Y o r k 1959. (1947) R o s e , r e s e ñ a d e Corpus Hermeticum y A . J. F e s t u g i é r e , e n The Classícal Review, R o s s , Metaphysics

W . D . R o s s , Aristotle's

O x f o r d 1924.

102

I—II, e d s . y t r a d . A . D . N o c k 61 (1947), p á g s . 1 0 2 - 1 0 4 . Metaphysics,

C l a r e n d o n Press,

A. Ruscli, P W VIA/1

A d o l f R u s c h , «Thofh», e n P W V I A / 1 , págs.

351-388. W . R u s c h , Fathers

W i l l i a m G . R u s c h , Tlie Lata

Latin Fathers,

Duck-

w o r t h , L o n d r e s 1977. R u s k a , Tabula

J u l i u s R u s k a , Tabula smaragdina:

ehichte der hermetischen

Literatur

Fin Beitrag zur

Ges­

(Heidelberger A k t e n der Von P o r t h e i m

S t i f t u n g 16; A r b e i t e n aus d e m I n s t i t u í für G e s e h i c h t e d e r N a t u r w i s s e n s chaft 4 ) , W m t e r , H e i d e l b e r g 1926. R u s s e l l , Jews

D . S. R u s s e l l , Tire Jewsfrom

Alexander

to Herod,

Univer­

sity P r e s s , O x f o r d 1967. Pseudepígrapha and Prophets

R u s s e l l , The

in Early Judaism,

S a f f r e y (1984)

Oíd

Testament

Pseudepígrapha;

Patriarchs

S C M Press, L o n d r e s 1987.

H . ü . Saffrey, «Le P e r e A n d r é - J e a n F e s t u g i é r e , O . P.

(1898-1982)», e n MAJF,

págs. vii-xxxiv.

S a m b u r s k y , Physics

S a m u e l S a m b u r s k y , Physics of the Stoics,

Hutchin-

son, Londres 1971. World

Sambursky,

l'lic

Physical

World of Late Antiquity,

Routledge,

L o n d r e s 1962. S a u n e r o n , Esna aux

demiers

S e r g e S a u n e r o n , Esna

siécles du paganisme,

V: Les Fétes religieuses

d'Esna

I m p r i m e r i e de l'Institut Francais

d'Ar-

c h é o l o g i e O r i é n t a l e , E l C a i r o 1962. (1961)

S a u n e r o n , «La L é g e n d e des sept p r o p o s d e M e r t h y e r au t e m p l e

d'Esna», e n Bidlétin de la Société Francaise d'Egyptologie,

32 (1961), págs. 4 3 - 4 8 .

S á v e - S ó d e r b e r g h (1975) T o r g n y S á v e - S ó d e r b e r g h , « H o l y S c r i p t u r e s or Apologetic D o c u m e n t a t i o n s ? T h e "Sitz i m L e b e n " of the N a g H a m ­ m a d i L i b r a r y » , e n TNH,

págs. 3-14.

(1981) S á v e - S ó d e r b e r g h , « T h e P a g a n E l e m e n t s i n E a r l y C h r i s t i a n i t y a n d G n o s t i c i s m » , e n CIT, SBP

págs. 71-85.

S v e n S. H a r t m a n , e d . , Syncretism:

Symposium

on Cultural

on the 8th-10th

Contad,

of September,

Meetíng

Based on Papers Read

of Religions,

Syncretism

at tlic

held at

Abo

1966 ( S c r i p t a I n s t i t u t i D o n n e r i a n i A b o e n s i s ,

3), A l m q v i s t & W i k s e l l , E s t o c o l m o 1969. Scarborough

(1988)

John

Scarborough,

T e x t s i n Classical A n t i q u i t y » , e n HAR, Schmitt

(1966)

«Hermetic

and

Related

p á g s . 19-44.

Charles B. Schmitt, «Perennial Philosophy:

A g o s t i n o S t e u c o t o L e i b n i z » , e n Journal págs. 505-532.

103

of the History

From

of Ideas, 27 (1966),

(1978)

S c h m i t t , « R e a p p r a i s a l s i n R e n a i s s a n c e S c i e n c e » , History

of

Science, 16 (1978), p á g s . 2 0 0 - 2 1 4 . S c h o t t (1972) e n Zeitschnftfür

Siegfried S c h o t t , « T h o t ais Verfasser h e i l i g e r Schriften»,

agyptische Spmche und Altertumsktmde,

99 (1972), págs. 2 0 - 2 5 .

S c h w a r t z (1975) J a c q u e s S c h w a r t z , «La K o r é K o s m o u e t L u d e n d e S a m o s a t e (A p r o p o s d e M o m u s e t d e la c r é a t i o n d e l ' h o m m e ) » , e n

LMG,

págs. 223-233. (1982) S c h w a r t z , « N o t e sur la " P e t i t e A p o c a l y p s e " d e T A s c l e p i u s » , e n Revue

d'histoire

et de philosophie

religieuses, 6 2 (1982), p á g s . 1 6 5 - 1 6 9 .

S c o t t I - I V W a l t e r S c o t t , e d . y t r a d . , Hermética: Latin

Writings

Hermes

Wliich

Trismegistus:

Contain

Religions

The Ancient

or Philosophie

v o l . I, Texts and Translations;

v o l . II, Notes on the

pus H e r m e t i c u m ; v o l . III, Notes on the Latin Asclepius cerpts of Stobaeus;

v o l . I V , Testimonia,

Greek

and

Teachings Ascríbcd

to Coi-

and the Hermetic

Ex-

r e i m p . , D a w s o n s , L o n d r e s 1968; 1.

a

ed., 1924-1936. Scott I V F

E l vol. I V d e S c o t t I-IV fue c o m p l e t a d o p o r A . S. F e r g u ­

s o n , r e s p o n s a b l e d e la « I n t r o d u c c i ó n » , p á g s . i x - x l i x y 3 5 3 - 5 7 6 . SDR

F r a n c o i s e D u n a n d y F i e r r e L é v é q u e , e d s . , lu-s Syncrctismcs

les religions de l'antiquitc:

Colloque

de Besancon

(22-23

Octobre 1973)

dans

(Études

p r é l i m i n a i r e s a u x r e l i g i o n s o r i e n t a l e s d a n s F e m p i r e r o m a i n , 4 6 ) , E . J. B r i l l , L e i d e n 1975. S e g a l , Myth Theory

and

R o b e r t A l a n Segal, The Poimandrcs

Gnostic

Meaning

(Religión

as Myth:

Scholarly

a n d R e a s o n , 33), M o n t ó n

de

G r u y t e r , B e r l í n 1986. S e g e l b e r g (1977)

E r i c S e g e l b e r g , «Prayer a m o n g t h e G n o s t i c s ? T h e

e v i d e n c e o f s o m e N a g H a m m a d i D o c u m e n t s » , e n GAC, SER

M . H e e r m a v a n Voss et ai,

dicated to Professorjan p l e m e n t s t o Numen, S e t h e , Imhotep vergótterter Mensch

Zandee

e d s . , Studies

págs. 5 5 - 6 9 .

in Egyptían

Religión

De-

(Studies in t h e H i s t o r y of R e l i g i o n s ; S u p -

4 3 ) , E . J. B r i l l , L e i d e n 1982. K u r t S e t h e , Imitotep,

der Asklepíos

der Aegypter:

Ein

aus der Zeit des Kónigs Doser ( U n t e r s u c h u n g e n z u r G e s ­

e h i c h t e u n d A l t e r t u m s k t m d e A e g y p t e n s 2.4), J. C . H i n r i c h s , L e i p z i g 1902. Amun

S e t h e , Arnun

und die acht Urgótter vori Hermópolis:

chung über Ursprung und Wese des ágyptischen

Gótterkónigs

Eine

Untersu-

(Abhandlungen der

P r e u s s i s c h e n A k a d e m i e d e r W i s s e n s c h a f t e n , J a h r g a n g 1929, P h i l o s o p h i s c h H i s t o r i s c h e Klasse, 4), Verlag d e r A k a d e m i e d e r W i s s e n s c h a f t e n , B e r l í n 1929. S f a m e n i G a s p a r r o (1965) G i u l i a S f a m e n i G a s p a r r o , «La G n o s i e r m e -

104

tica c o m e i n i z i a z i o n e e m i s t e r o » , e n Studi e materiali

di storia delle

relígioni,

36 (1965), p á g s . 4 3 - 6 1 . SGH

R . V a n D e n B r o e k y M . J. V e r m a s e r e n , e d s . , Studies

cism and Hellenistic 65th Birthday

Religions

presented

to Gilíes Quispel

in

Gnosti­

on the Occasion

ofhís

(Études préliminaires a u x religions orientales dans l'empire

R o m a i n , 91), E . J. B r i l l , L e i d e n 1 9 8 1 . S.H.

Stobaci Hermética,

S i l v e r s t e i n (1955)

Exccrpts,

e n N F III-IV.

T h e o d o r e Silverstein, «Liber H e r m e t i s M e r c u r i i

triplicis D e V I r e r u m p r i n c i p i i s » , e n Archives

d'histoirc

doctrínale et littéraire

du moyen age, 3 0 (1955), p á g s . 2 1 7 - 3 0 2 . S i n i s c a l c o (1967)

Paolo Siniscalco, « E r m e t e Trismegisto, profeta p a ­

g a n o della r i v e l a z i o n e c r i s t i a n a : La F o r t u n a di u n p a s s o e r m e t i c o pius 8) n e l l ' i n t e r p r c t a z i o n e di s c r i t t o r i cristiani», e n Atti delle Scicnze

della

di Tormo, Classe di scicnze morali, sloriche e filologichc,

(Ascle-

Accademia 101 ( 1 9 6 6 -

1967), p á g s . 8 3 - 1 1 7 . S k e a t y T u r e r (1968) T. C . S k e a t y E . G. T u r n e r , « A n O r a c l e o f H e r ­ m e s T r i s m e g i s t o s at S a q q á r a » , en Journal

ofEgyptian

Archaeology,

54 (1968),

p á g s . 199-208. S l a d e k (1988) M i r k o S l a d e k , « M e r c u r i u s t r i p l e x , M e r c u r i u s t e r m a x i m u s e t les " t r o i s H e r m . e s " » , e n CDH, Sleemati y Pollet,

págs. 88-99.

J. H . S l e e m a n y G . P o l l e t , Lexicón

Plotinianum,

L e i d e n 1980. J. Z . S m i t h , Map the History

J o n a t h a n Z . S m i t h , Map

of Religions

is not Territory:

Studies

in

( S t u d i e s i n J u d a i s m i n L a t e A n t i q u i t y , 23), E . J.

B r i l l , L e i d e n 1978. M . S m i t h (1981) kos», e n ROG, S o s t i (1984) Quademi

M o r t o n Smith, «The History of the Term Gnosti-

págs. 796-807. S. Sosti, «II Cráter Hermetis

dcll'Istituta

Nazionalc

di Studi

di L u d o v i c o Lazzarelli», e n

sul

Rinascimento

Meridionale,

I

(1984), p á g s . 1 0 1 - 1 3 2 . S t r i c k e r (1949) B . H . S t r i c k c r , « T h e C o r p u s H e r m e t i c u m » , e n 4 . ser., 2 (1949), p á g s . 7 9 - 8 0 .

S t r o u m s a , Sced Gnostic

Mne-

a

mosyne,

Mythology

S t u r l e s e (1980)

G e d a l i a h u A . G. S t r o u m s a , Another

Seed: Studies

in

( N a g H a m m a d i S t u d i e s , 24), E . J. B r i l l , L e i d e n 1984. L o r i s S t u r l e s e , «Saints e t m a g i c i e n s : A l b e r t le G r a n d

e n face d ' H e r m é s T r i s m é g i s t e » , e n Archives 615-634.

105

dephílosophie,

4 3 (1980), p á g s .

TDNT

G e r h a r d K i t t e l , e d . , Theologícal

Dictionary

of the New

Testa-

tnent, t r a d . G. W . B r o m i l e y , E e r d m a n s , G r a n d R a p i d s 1 9 6 4 - 1 9 7 6 . TEP

P. W . P e s t a ñ a n , e d . , Textes et études de papirologiegrecque,

démoti-

que et copte (P.L. Bat. 23) ( P a p y r o l o g i c a L u g d u n o - B a t a v a , 23), E . J. B r i l l , L e i d e n 1985. T e s t e r , Astrology

S. J. Tester, A History

of Western

Astrology,

Boydell

Press, B u r y St. E d m u n d s , 1987. T h o m a s , Apuleius ra quae supersunt:

P a u l T i l o m a s , e d . , Apulei

vol. III, De philosophia

Platonici Madaurensis

libri,

ope-

1908-1921 ed.,

Teubner,

J a c q u e s - E . M é n a r d , e d . , Les Textes de Nag Hammadi:

Colloque

S t u t t g a r t 1976. TNH du Centre

d'Histoire

des Religions

(Strasbourg,

23-25

Octobre

1974)

(Nag

H a m m a d i S t u d i e s , 7), E . J. B r i l l , L e i d e n 1975. T r ó g e r , Gnosis Corpus

Hermeticum

K a r l - W o l f g a n g T r ó g e r , MysterienglaidíC

und Gnosis

in

XIII ( T e x t e u n d U n t e r s u c h u n g e n z u r G e s e h i c h t e d e r

a l t c h r i s t l i c h e n L i t e r a t u r , 110), A k a d e m i e - V e r l a g , B e r l í n 1971. (1973)

T r ó g e r , « D i e h e r m e t i s c h e G n o s i s » , e n GNT,

págs. 97-119.

(1978)

Tróger, «Oír Iiivestigating t h e H e r m e d c D o c u m e n t s C o n t a i -

n e d in N a g H a m m a d i C o d e x VI: T h e Present State o f Research», e n NGH,

págs. 117-121.

TWP sophy,

P e t e r D r o n k c , e d . , A History

of Twelfih-Century

Western

Phílo-

C a m b r i d g e U n i v e r s i t y Press, 1988.

UEE

E . C a s t e l l i , e d . , Umancsimo

c esoterismo

( A r c h i v i o di filosofía, 2 -

3), C E D A M , P a d u a 1960. V a n D e n B r o e k (1978) R . Van D e n B r o e k , « F o u r C o p t i c F r a g m e n t s o f a G r e e k T h e o s o p h y » , e n Vigiliae V a n M o o r s e l , Mysteries megístus:

32 (1978), p á g s . 1 1 8 - 1 4 2 .

G . V a n M o o r s e l , The Mystcries

A Phenomenologic

pus Hermeticum

Christíanae,

Study

and Latin Asclepius

of Hermes

in the Process of Spiritualisation

in the

TrisCor-

(Studia T h e o l o g i c a R h e n o - T r a i e c t i n a ,

1), K e m i n k , U t r e c h t 1955. V a n R i n s v e l d (1985)

B . V a n R i n s f e l d , «La V e r s i ó n c o p t e d e Y Ascle-

pius et la ville d e l ' á g e d ' o r : A p r o p o s d e N a g H a m m a d i VJ, 7 5 , 2 2 - 7 6 , 1», e n TEP,

págs. 233-242.

V a s o l i , Profezía Cinquecento (1960)

C e s a r e Vasoli, Profezia

e del Seícento,

e ragíone: Studi sulla cultura del

M o r a n o , Ñ a p ó l e s 1974.

Vasoli, « T e m i e f o n t i della t r a d i z i o n e e r m e t i c a i n u n o s c r i t t o

di S y m p h o r i e n C h a m p i e r » , e n UEE,

106

págs. 235-289.

(1980) Vasoli, « F r a c e s c o P a t r i z i e la t r a d i z i o n e e r m e t i c a » , e n Nuova

ri-

vista storica, 6 4 (1980), p á g s . 2 5 - 4 0 . (1988a) Vasoli, « L ' H e r m é t i s m e CDH,

á V e n i s e , d e G i o g i o á Patrizi», e n

págs. 120-152.

(1988b) en CDH,

Vasoli, « L ' H e r m é t i s m e d a n s l ' O r a c u l u m d e G i o v a n n i N e s i » , págs. 153-166.

V e r s n e l (1974) H . S. V e r s n e l , « M e r c u r i u s A m o n g s t t h e Maguí Deí», e n Mnemosyne,

27 (1974), p á g s . 1 4 4 - 1 5 1 .

V. F. A - B . F r a g m e n t o s d e V i e n a , e n M a h é (1984). V i c k e r s (1979) B r i a n V i c k e r s , « F r a n c é s Yates a n d t h e W r i t i n g o f H i s t o r y » , Journal

of Modem

History,

W a c e , Fkrmopolís The Ptolemaic

51 (1979), p á g s . 2 8 7 - 3 1 6 .

A . J. B . W a c e et ai, Hcrmopolis

Sanctuary

Magna,

Ashmunein:

and the Basílica ( A l e x a n d r i a U n i v e r s i t y , F a c u l t y o f

t h e A r t s , P u b l i c a t i o n 8), A l e x a n d r i a U n i v e r s i t y Press, 1 9 5 9 . W . G. W a d d e l l , e d . y trad., Manetho

W a d d e l l , Manetho

(Loeb Classi-

cal L i b r a r y ) , H e m e m a n n , L o n d r e s 1944. W a l k e r , Theology tian

Platonism

from

D . 1'. W a l k c r , The Ancient the Fifteenth

Theology:

to the Eightcenth

Studies

Century,

in

Chris-

Duckworth,

L o n d r e s 1972. W a l l i s , Neoplatonism

R . T. Wallis, Neoplatonism,

Duckworth, Londres

1972. W a s z i n k (1950) J. H . W a s z i n k , « T h e D r e a m i n g K r o n o s i n t h e C o r pus H e r m e t i c u m » , e n Annuaires tales de l'Université

W e i s s e r , Geheimnis und die Darstcllung

de philologie

et d'histoire

orien-

10 (1950), p á g s . 6 3 9 - 6 5 3 .

U . W e i s e r , Buch über das Gehcimnis

der Natur,

W e l l m a n n , Koiraníden die Koiraníden

de ¡'Instituí

libre de Bruxelles,

der

Schdpfung

A l e p p o 1.979.

M a x W e l l m a n n , Marccllus von Side ais Arzí

des Hermes

Trismegistos

(Philologus,

und

Supplementband 27,

H e f t 2 ) , D i e t e r i c h ' s c h e V e r l a g s b u c h h a n d l u n g , L e i p z i g 1934. (1928)

W e l l m a n n , « D i e uo"iKádes B o l o s D e m o k r i t o s u n d d e r M a -

g i e r A n a x i l a o s a u s Larissa, Teil I», e n Abhandlungen míe der Wissenschaften,

derpreussischen

Akade-

J a h r g a n g 1 9 2 8 , p h i l o s o p h i s c h - h i s t o r i s c h e Klasse, 7,

D e G r u y t e r , Berlín 1928. W e s t , Orphic Poems

M . L . W e s t , The Orphic Poems,

C l a r e n d o n Press,

O x f o r d 1983. W e s t f a l l , Newton Isaac Newton,

R i c h a r d S. Westfall, Never

C a m b r i d g e U n i v e r s i t y P r e s s , 1980.

107

ai Rest: A Biography

of

W e s t m a n (1977)

R o b e r t S. W e s t m a n , « M a g i c a l R e f o r m a n d A s t r o -

n ó m i c a ! R e f o r m : T h e Yates T h e s i s R e c o n s i d e r e d » , e n W e s t m a n y J. E . M c G u i r e , Hermetiásm Library

Seminar,

and the Scientific

March

9,

1974,

Revolution:

Papen

Read at a

Clark

C l a r k M e m o r i a l Library, Los Angeles

1977. W i d e n g r e n (1967) G e o W i d e n g r e n , «Les O r i g i n e s d u g n o s t i c i s m e et l ' h i s t o i r e des r e l i g i o n s » , e n ODG, W i g t i l (1984) metic

" A s c l e p i u s " as a n

ANRW,

Principat,

Wildung,

Improvement

on

the

Greek

Her-

Original»,

en

Deificaüon

in

17.4 (1984), p á g s . 2 . 2 8 2 - 2 . 2 9 7 .

Saints

Pharaonic Egypt,

págs. 28-60.

David N . Wigtil, «Incorrect Apocalyptic: T h e

D i e t r i c h W i l d u n g , Egyptían

Saints:

N u e v a Y o r k U n i v e r s i t y Press, 1977.

W i l s o n (1967) R . W i l s o n , « G n o s i s , G n o s t i c i s m a n d T h e N e w T e s t a m e n t » , e n ODG,

págs. 517-527.

W i s s e (1981) F r e d e r i k W i s s e , « T h e " O p p o n e n t s " in t h e N e w T e s t a m e n t i n Light of the N a g H a m m a d i W r i t i n g s » , e n C7T, págs. 99-120. Y a t e s , Bruno

F r a n c é s A . Yates, Giordaño

Bruno and the Hermetic

Tradi-

tion, R o u t l e d g e a n d K e g a n P a u l , L o n d r e s 1964. (1968)

Yates, « T h e H e r m e t i c T r a d i c i ó n i n R e n a i s s a n c e S c i e n c e » , e n

C h a r l e s S i n g l e t o n , e d . , Art,

Science and History

in the Renaissance,

Johns

H o p k i n s Press, B a l t i m o r e 1968. Z i e l i n s k i (1905-1906) chiv fiir Religions-wissenschaft, Z u n t z (1955) XIII», e n

Opusada

Z i e l i n s k i , « H e r m e s u n d d i e F í e r m e t i k » , e n Ar8-9 ( 1 9 0 5 - 1 9 0 6 ) , p á g s . 3 2 2 - 3 7 2 , 2 5 - 6 0 .

G. Z u n t z , « O n t h e H y m n s in C o r p u s selecta:

Classica,

Hellenistica,

U n i v e r s i t y Press, 1972, p á g s . 1 5 0 - 1 7 7 .

108

Christiana,

Hermeticum Manchester

Corpus Hermeticum

I

de H e r m e s

Trismegisto:

Poimandres

[1] U n d í a , c u a n d o h a b í a c o m e n z a d o a r e f l e x i o n a r a c e r c a d e l o s seres y m i p e n s a m i e n t o se h a b í a e l e v a d o a las a l t u r a s , c u a n d o ya m i s s e n t i d o s c o r p o r a l e s se h a l l a b a n r e t e n i d o s , c o m o le o c u r r e a t o d o a q u e l al q u e le s o r p r e n d e u n s u e ñ o p e s a d o p o r h a b e r c o m i d o d e m a s i a d o o p o r h a b e r fat i g a d o e n e x c e s o su c u e r p o , m e p a r e c i ó q u e se m e a p a r e c í a u n ser d e u n t a m a ñ o i n m e n s o q u e m e llamaba p o r mi n o m b r e y m e decía:

«¿Qué

q u i e r e s o í r y ver?, ¿ q u é q u i e r e s a p r e n d e r y c o n o c e r p o r m e d i o del p e n samiento?». (2| Y y o r e p u s e : « ¿ Q u i é n eres tú?». «Soy P o i m a n d r e s » , dijo, «la m e n t e d e la s o b e r a n í a a b s o l u t a . S é lo q u e q u i e r e s , y e s t o y c o n t i g o e n t o d a s p a r tes». | 3 | Y y o dije: « Q u i e r o ser i n s t r u i d o a c e r c a d e las cosas q u e s o n , c o m p r e n d e r su n a t u r a l e z a y c o n o c e r a d i o s . ¡ D e s e o e s c u c h a r t a n t o ! » . E n t o n ces él a ñ a d i ó : «Ten en. m e n t e t o d o c u a n t o deseas a p r e n d e r , y y o t e l o e n señaré». [4j A l d e c i r e s t o c a m b i ó d e a s p e c t o , y d e r e p e n t e t o d o se a b r i ó a n t e m í e n u n i n s t a n t e , y c o n t e m p l é u n a v i s i ó n i n f i n i t a , e n la q u e t o d o se h a b í a c o n v e r t i d o e n l u z , s e r e n a y a l e g r e , y al verla la a m é . Al c a b o d e u n m o m e n t o se a l z ó p o r o t r o l a d o u n a o b s c u r i d a d y d e s c e n d i ó , t e m i b l e y s o m b r í a , e n u n a espiral t o r t u o s a , y m e p a r e c i ó c o m o si fuese u n a < s e r p i e n t e > . L u e g o , la o b s c u r i d a d se t r a n s f o r m ó e n algo d e n a t u r a l e z a a c u o s a , q u e se a g i t a b a d e u n m o d o i n d e s c r i p t i b l e y e x h a l a b a u n h u m o c o m o el q u e sale d e l f u e g o , al t i e m p o q u e p r o d u c í a u n s o n i d o , u n a e s p e c i e d e g e m i d o i n d e s c r i p t i b l e . E n t o n c e s salió d e ella u n g r i t o i n a r t i c u l a d o , c o m o si se tratase d e la v o z d e l f u e g o . [5] D e la l u z , e m p e r o . . . u n a p a l a b r a s a g r a d a s u b i ó s o b r e la < a c u o s a > n a t u r a l e z a , y u n f u e g o p u r í s i m o saltó d e s d e la a c u o s a n a t u r a l e z a h a c i a lo alto. E r a v i v o y l i g e r o , al. t i e m p o q u e a c tivo, y el aire, l i g e r o t a m b i é n , s i g u i ó al e s p í r i t u y se e l e v ó h a s t a el f u e g o d e s d e la t i e r r a y el a g u a , y p a r e c i e r a q u e c o l g a s e d e él. L a t i e r r a y el a g u a

111

p e r m a n e c í a n allí, e n e s t r e c h a m e z c l a , d e m o d o q u e < l a t i e r r a > n o se d i s t i n g u í a d e l a g u a ; e r a n i m p u l s a d o s , s e g ú n p e r c i b í a el o í d o , p o r m e d i o d e la p a l a b r a e s p i r i t u a l q u e se m o v í a p o r e n c i m a . [6] P o i m a n d r e s m e d i j o : «¿Has e n t e n d i d o el s i g n i f i c a d o d e esta v i sión?». «Llegaré a c o n o c e r l o » , r e s p o n d í y o . «Yo soy a q u e l l a l u z , la m e n t e , t u dios», dijo, « q u e existía a n t e s d e la n a t u r a l e z a a c u o s a s u r g i d a d e la o b s c u r i d a d . A su v e z , la p a l a b r a b r i l l a n t e q u e v i e n e d e la m e n t e es el h i j o d e dios». « A d e l a n t e » , dije. «Esto es l o q u e h a s d e s a b e r : l o q u e ve y o y e e n ti es la p a l a b r a del stvñ o r , p e r o tu m e n t e es d i o s p a d r e . N o e s t á n s e p a r a d o s el u n o del o t r o , p u e s su u n i ó n es vida.» «Gracias», r e s p o n d í . « E n t i e n d e e n t o n c e s la l u z , y a p r e n d e a c o n o c e r l a . » |7] D e s p u é s d e d e cir esto, m e m i r ó a la cara t a n t o r a t o q u e m e e c h é a t e m b l a r a n t e su p r e s e n c i a . P e r o , c u a n d o l e v a n t ó su c a b e z a , vi e n m i m e n t e la l u z d e u n n ú m e r o i n c a l c u l a b l e d e p o t e n c i a s , c o n v e r t i d a e n u n i n u n d o sin l í m i t e s , m i e n t r a s el f u e g o era r o d e a d o p o r u n g r a n p o d e r y, s o m e t i d o , m a n t e n í a u n a p o s i c i ó n fija. E n la v i s i ó n q u e t u v e a raíz del d i s c u r s o d e P o i m a n d r e s , estos f u e r o n m i s p e n s a m i e n t o s . [8] ( l o m o y o m e hallaba p e t r i f i c a d o , v o l v i ó a d i r i g i r m e la p a l a b r a . «En tu m e n t e has v i s t o la f o r m a a r q u e t í p i c a , el p r e p r i n c i p i o a n t e r i o r a u n p r i n c i p i o sin final.» E s t o es l o q u e P o i m a n d r e s m e dijo. « E n t o n c e s » , p r e g u n t é , «¿de d ó n d e h a n s u r g i d o los p r i n c i p i o s d e la n a turaleza?». Y él r e s p o n d i ó : « D e l d e s i g n i o d e d i o s , q u e , tras r e c i b i r la p a l a b r a y v e r el h e r m o s o c o s m o s , l o i m i t ó , c o n v i r t i é n d o s e así e n u n c o s m o s p o r m e d i o d e sus p r o p i o s e l e m e n t o s y d e las a l m a s p o r él g e n e r a d a s . [9] La m e n t e , q u e es d i o s , s i e n d o c o m o es a n d r ó g i n a y d a d o q u e e x i s t e c o m o v i d a y l u z , d i o a l u z p o r m e d i o d e la p a l a b r a u n a s e g u n d a m e n t e , u n a r t e s a n o . Y éste, q u e es d i o s d e l f u e g o y d e l e s p í r i t u , g e n e r ó siete g o b e r n a n t e s q u e a b r a z a n e n c í r c u l o s el m u n d o sensible, y su g o b i e r n o es l l a m a d o d e s t i n o » . [10] «La p a l a b r a d e d i o s saltó d e i n m e d i a t o d e s d e los e l e m e n t o s [ ] i n f e r i o r e s hasta la o b r a p u r a d e la n a t u r a l e z a , y se u n i ó a la m e n t e del a r t e s a n o ( p u e s la p a l a b r a era d e la m i s m a s u b s t a n c i a ) , m i e n t r a s los e l e m e n t o s i n f e r i o r e s d e la n a t u r a l e z a e r a n a b a n d o n a d o s a sí m i s m o s , d e s p r o v i s t o s d e

112

r a z ó n , d e m o d o q u e n o e r a n m á s q u e s i m p l e m a t e r i a . [11] J u n t o c o n la p a l a b r a , la m e n t e - a r t e s a n o , q u e c o n t i e n e los c í r c u l o s y los h a c e g i r a r c o n e s t r u e n d o , i m p r i m i ó u n m o v i m i e n t o c i r c u l a r a su c r e a c i ó n y d e j ó q u e s i ­ g u i e s e n su r o t a c i ó n d e s d e u n c o m i e n z o i n d e t e r m i n a d o hasta u n t é r m i n o sin final, p u e s e n su fin está su c o m i e n z o . L a r o t a c i ó n d e estos c í r c u l o s , d e a c u e r d o c o n la v o l u n t a d d e la m e n t e , p r o d u j o a p a r t i r d e los e l e m e n ­ tos i n f e r i o r e s seres v i v o s c a r e n t e s d e r a z ó n ( p u e s ya n o c o n s e r v a b a n c o n ­ s i g o la p a l a b r a ) ; y el aire p r o d u j o seres a l a d o s ; el a g u a seres q u e n a d a n . La t i e r r a y el a g u a se h a l l a b a n s e p a r a d a s la u n a d e la o t r a , d e a c u e r d o c o n la v o l u n t a d d e la m e n t e , y < l a t i e r r a > h i z o salir d e su p r o p i o s e n o los seres v i v o s q u e e n ella g u a r d a b a , c u a d r ú p e d o s < y > r e p t i l e s , a n i m a l e s salvajes y domésticos.» [12] «La m e n t e , p a d r e d e t o d a s las cosas, q u e es v i d a y l u z , e n g e n d r ó a u n h o m b r e i g u a l a sí m i s m a , a q u i e n a m a b a c o m o si d e su p r o p i o h i j o se tratase. El h o m b r e era b e l l í s i m o , la i m a g e n d e su p a d r e ; y d i o s , q u e r e a l m e n t e estaba e n a m o r a d o d e su p r o p i a f o r m a , l e c o n f i ó t o d o s sus t r a ­ bajéis. [13] Y c u a n d o el h o m b r e v i o t o d o c u a n t o h a b í a c r e a d o el a r t e s a ­ n o c o n la a y u d a d e l p a d r e , t a m b i é n él d e s e ó e j e r c e r d e a r t e s a n o , y o b t u ­ v o el p e r m i s o del p a d r e . Tras p e n e t r a r e n la esfera a r t e s a n a l , e n la q u e h a b í a d e t e n e r t o d a la a u t o r i d a d , el h o m b r e o b s e r v ó los t r a b a j o s a r t e s a nales d e su h e r m a n o ; y los g o b e r n a n t e s se s i n t i e r o n H e n o s d e a m o r p o r el h o m b r e , y cada u n o d e ellos c o m p a r t i ó c o n él p a r t e d e su p r o p i a c a t e g o ­ ría. D e s p u é s d e a p r e n d e r b i e n su e s e n c i a y c o m p a r t i r su n a t u r a l e z a , el h o m b r e d e s e ó atravesar la c i r c u n f e r e n c i a d e los c í r c u l o s y o b s e r v a r el p o ­ d e r d e a q u e l q u e r e i n a s o b r e el fuego.» [14] «Y c o m o t e n í a p l e n a a u t o r i d a d s o b r e el c o s m o s d e los m o r t a l e s y los a n i m a l e s c a r e n t e s d e r a z ó n , el h o m b r e a t r a v e s ó la b ó v e d a y se d e t u v o a m i r a r a través d e l m a r c o c ó s m i c o , m o s t r a n d o a la n a t u r a l e z a i n f e r i o r la h e r m o s a f o r m a d e d i o s . La n a t u r a l e z a s o n r i ó c o n a m o r c u a n d o v i o a a q u e l c u y a b e l l e z a j a m á s llega a h a r t a r < y > q u e g u a r d a e n sí t o d a la e n e r ­ gía d e los g o b e r n a n t e s y la f o r m a d e d i o s ; p u e s v i o e n el a g u a el reflejo d e la f o r m a m á s h e r m o s a d e l h o m b r e y e n la t i e r r a su s o m b r a .

Cuando

el h o m b r e v i o e n el a g u a la f o r m a q u e le e r a s e m e j a n t e , tal y c o m o se h a ­ lla e n la n a t u r a l e z a , se e n a m o r ó y d e s e ó vivir en ella; d e s e o y a c c i ó n l l e ­ g a r o n al m i s m o t i e m p o , y él h a b i t ó la f o r m a c a r e n t e d e r a z ó n . E n t o n c e s la n a t u r a l e z a r e c i b i ó a su a m a d o , se a b r a z ó t o d a ella y se u n i e r o n , p u e s e s ­ taban enamorados.»

113

[15] « P o r e s t e m o t i v o , al c o n t r a r i o q u e c u a l q u i e r o t r o ser v i v o e n la t i e r r a , la h u m a n i d a d es d o b l e - m o r t a l e n l o q u e r e s p e c t a al c u e r p o , p e r o i n m o r t a l e n l o q u e h a c e al h o m b r e esencial—. A u n c u a n d o es i n m o r t a l y p o s e e el p l e n o d o m i n i o d e t o d a s las cosas, la h u m a n i d a d se halla afectada p o r la m o r t a l i d a d , p u e s t o q u e se halla s o m e t i d a al d e s t i n o ; p o r lo t a n t o , a u n q u e el h o m b r e se h a l l e p o r e n c i m a d e l m a r c o c ó s m i c o , se h a c o n v e r t i d o e n u n esclavo d e n t r o d e l m i s m o . E s a n d r ó g i n o , ya q u e p r o c e d e d e u n p a d r e a n d r ó g i n o , e i n s o m n e , p u e s t o q u e p r o c e d e d e u n ser i n s o m n e . < S i n e m b a r g o , el a m o r y el s u e ñ o > s o n sus s e ñ o r e s . » [16] Y d e s p u é s d e e s t o : «. . .¡oh m e n t e m í a ! T a m b i é n y o a m o la p a l a bra». P o i m a n d r é s d i j o : «Este es el m i s t e r i o q u e se h a m a n t e n i d o o c u l t o h a s ta este día. C u a n d o la n a t u r a l e z a h i z o el a m o r c o n el h o m b r e , p r o d u j o el p r o d i g i o m á s s o r p r e n d e n t e . E l t e n í a la n a t u r a l e z a d e l m a r c o c ó s m i c o d e los siete, q u i e n e s e s t á n c o m p u e s t o s d e f u e g o y e s p í r i t u , tal y c o m o t e b e d i c h o a n t e s , y la n a t u r a l e z a , sin d i l a c i ó n , d i o a l u z d e i n m e d i a t o a siete h o m b r e s , c u y a n a t u r a l e z a c o r r e s p o n d í a a la d e los siete g o b e r n a n t e s , p u e s e r a n a n d r ó g i n o s y t e n d í a n a lo alto». Y d e s p u é s d e e s t o e x c l a m é : « O h P o i m a n d r é s , soy presa a h o r a d e u n gran deseo y m e m u e r o p o r escuchar; n o hagas digresiones». Y P o i m a n d r é s r e p l i c ó : «Calla; t o d a v í a n o h e a c a b a d o d e d e s a r r o l l a r p a r a ti el p r i m e r p u n t o » . «Estoy callado, c o m o ves», dije. [17] « C o m o i b a d i c i e n d o , p u e s , el n a c i m i e n t o d e los siete fue d e la m a n e r a s i g u i e n t e . < L a T i e r r a > e r a la h e m b r a . E l a g u a la f e r t i l i z ó . E l f u e g o es la fuerza q u e la h i z o m a d u r a r . L a n a t u r a l e z a t o m ó e s p í r i t u d e l é t e r y d i o a l u z u n o s c u e r p o s q u e t e n í a n a s p e c t o d e h o m b r e . El h o m b r e , q u e e r a v i d a y l u z , se c o n v i r t i ó e n a l m a y m e n t e ; d e la v i d a salió el a l m a , d e la l u z la m e n t e , y t o d o s l o s seres e n el c o s m o s d e los s e n t i d o s p e r m a n e c i e r o n e n este e s t a d o h a s t a q u e el c i c l o h u b o c o n c l u i d o < y > las e s p e c i e s e m p e z a r o n a aparecer.» [18] « E s c u c h a el resto, la p a l a b r a q u e a n h e l a s oír. C u a n d o el c i c l o se h u b o c u m p l i d o , el v í n c u l o q u e m a n t e n í a u n i d o s a t o d o s los seres se r o m p i ó p o r el d e s i g n i o d e d i o s . T o d o s los seres v i v o s , q u e h a s t a e n t o n c e s e r a n a n d r ó g i n o s , f u e r o n d i v i d i d o s e n d o s p a r t e s —y los seres h u m a n o s

con

ellos—, y u n a p a r t e d e ellos se v o l v i ó m a c h o y h e m b r a la o t r a . D i o s , e m pero, d e i n m e d i a t o p r o n u n c i ó unas palabras sagradas: " C r e c e d y m u l t i -

114

p l i c a o s , t o d o s v o s o t r o s , c r i a t u r a s y o b r a s d e m i c r e a c i ó n , y < q u i e n > se h a l l e d o t a d o d e i n t e l e c t o q u e r e c o n o z c a q u e es i n m o r t a l , q u e el d e s e o es la c a u s a d e la m u e r t e , y q u e c o n o z c a t o d o c u a n t o e x i s t e " . » [19] « C u a n d o d i o s h u b o d i c h o e s t o , la p r o v i d e n c i a , a través d e l d e s t i n o y a través d e l m a r c o c ó s m i c o , p u s o e n a c c i ó n los a c o p l a m i e n t o s y f i j ó los n a c i m i e n t o s ; y t o d o s los seres se m u l t i p l i c a r o n d e a c u e r d o c o n su e s p e c i e . A q u e l q u e s u p o r e c o n o c e r s e a sí m i s m o a l c a n z ó el b i e n e s c o g i d o , p e r o a q u e l q u e a m ó el c u e r p o q u e p r o c e d e d e l e r r o r d e l d e s e o c o n t i n ú a e r r a n d o e n la o b s c u r i d a d , s u f r i e n d o e n sus s e n t i d o s l o s e f e c t o s d e la muerte.» [20] « ¿ Q u é falta i n m e n s a h a n p o d i d o c o m e t e r a q u e l l o s q u e c a r e c e n d e c o n o c i m i e n t o , p a r a q u e d a r p r i v a d o s d e la i n m o r t a l i d a d ? » , p r e g u n t é y o . «Te c o m p o r t a s c o m o a l g u i e n q u e n o p r e s t a s e a t e n c i ó n a lo q u e h a e s c u c h a d o . ¿ N o t e dije q u e pensases?» «Estoy p e n s a n d o ; m e a c u e r d o b i e n , y t e estoy a g r a d e c i d o p o r ello.» «Si has e n t e n d i d o , d i m e : ¿ p o r q u é m e r e c e n la m u e r t e q u i e n e s se h a llan e n la m u e r t e ? » « P o r q u e el o r i g e n ú l t i m o d e l c u e r p o d e c a d a p e r s o n a l o c o n s t i t u y e la o d i o s a o b s c u r i d a d , d e la q u e d e r i v a la n a t u r a l e z a a c u o s a , a p a r t i r d e la q u e fue c o n s t i t u i d o el c u e r p o e n el c o s m o s s e n s i b l e , y d e la q u e b e b e la m u e r te.» [21] «Lo has e n t e n d i d o b i e n . P e r o ¿ p o r q u é r a z ó n " a q u e l q u e se h a e n t e n d i d o a sí m i s m o a v a n z a h a c i a d i o s " , c o m o a f i r m a la p a l a b r a d e dios?» Y y o r e s p o n d í : « P o r q u e el p a d r e d e t o d a s las cosas está c o n s t i t u i d o d e l u z y d e v i d a , y el h o m b r e n a c i ó d e él». « D i c e s b i e n . L u z y v i d a s o n d i o s y p a d r e , y d e ellos n a c i ó el h o m b r e . D e m o d o q u e si a p r e n d e s q u e estás c o n s t i t u i d o d e l u z y v i d a y q u e a c o n t e c e q u e has n a c i d o d e ellas, v o l v e r á s a la v i d a d e n u e v o . » E s t o es l o q u e dijo P o i m a n d r e s . Y o insistí, « p e r o , d i m e , ¿ c ó m o m e d i r i g i r é a la v i d a , o h t ú , m e n t e m í a ? P u e s d i o s d i c e " q u e a q u e l q u e esté d o t a d o d e i n t e l e c t o se r e c o n o z c a a sí m i s m o " . [22] T o d o s los h o m b r e s e s t á n d o t a d o s d e i n t e l e c t o , ¿o n o es así?». « C u i d a d o c o n l o q u e d i c e s , a m i g o . Y o m i s m o , la m e n t e , m e h a l l o p r e sente j u n t o a los q u e s o n b e n d i t o s y b u e n o s y p u r o s y misericordiosos, los q u e s o n r e v e r e n t e s , y m i p r e s e n c i a c o n s t i t u y e u n a a y u d a ; estos l o r e c o n o c e n d e i n m e d i a t o t o d o , y se p r o p i c i a n al p a d r e c o n a m o r y l e d a n las g r a c i a s , l o a l a b a n y c a n t a n h i m n o s c o n d e v o c i ó n y e n el o r d e n q u e r e -

115

sulta a p r o p i a d o p a r a él. A n t e s d e a b a n d o n a r su c u e r p o a la m u e r t e q u e l e es p r o p i a , a b o m i n a n d e los s e n t i d o s , p u e s h a n v i s t o sus e f e c t o s . M á s b i e n , y o , la m e n t e , n o p e r m i t i r é q u e los e f e c t o s d e l c u e r p o les a l c a n c e n y o b r e n sus r e s u l t a d o s e n ellos. C o m o g u a r d i á n d e la p u e r t a , n e g a r é la e n t r a d a a los e f e c t o s d a ñ i n o s y m a l v a d o s , e x t i r p a n d o las a n g u s t i a s q u e d e ellos d e r i v a n . [23] E n c a m b i o , d e los i n s e n s a t o s y m a l v a d o s y c o r r u p t o s y e n v i diosos y codiciosos y violentos e irreverentes, m e m a n t e n g o a distancia, d e j o p a s o al d e m o n v e n g a d o r q u e { g o l p e a al m a l v a d o } , l e a t a c a e n los s e n t i d o s c o n el f u e g o d e v o r a d o r , p r o p o r c i o n á n d o l e así los m e d i o s p a r a llevar a c a b o m á s a c c i o n e s c o n t r a r i a s a la ley; d e m o d o q u e r e c a i g a s o b r e él u n a v e n g a n z a a ú n m a y o r . U n a p e r s o n a tal n o cesa d e p e r s e g u i r sus a p e titos insaciables, p u g n a e n la o b s c u r i d a d sin o b t e n e r satisfacción.

{Esto}

le t o r t u r a y h a c e q u e el f u e g o q u e a r d e a su a l r e d e d o r se avive a ú n más.» [24] « M e has e n s e ñ a d o t o d a s las cosas m u y b i e n , o h m e n t e , tal y c o m o y o q u e r í a . P e r o s i g u e h a b l á n d o m e < a c e r c a d e > la s u b i d a ; e x p l í c a m e c ó m o se p r o d u c e . » A esto r e s p o n d i ó P o i m a n d r e s : « E n p r i m e r l u g a r , al d i s o l v e r s e el c u e r p o m a t e r i a l , e n t r e g a s este m i s m o c u e r p o a la a l t e r a c i ó n , y la f o r m a q u e t e n í a s hasta e n t o n c e s d e s a p a r e c e . T u t e m p e r a m e n t o , a h o r a i n a c t i v o ya, se l o e n t r e g a s al d e m o n . L o s s e n t i d o s d e l c u e r p o r e m o n t a n h a s t a sus f u e n tes o r i g i n a l e s , c o n v i r t i é n d o s e e n p a r t e s s e p a r a d a s y m e z c l á n d o s e d e n u e v o c o n las e n e r g í a s . Y el á n i m o y el d e s e o se d i r i g e n h a c i a la n a t u r a l e z a i r r a c i o n a l . [25] D e s d e allí, el ser h u m a n o se lanza a través del m a r c o c ó s m i c o y, al l l e g a r a la p r i m e r a z o n a , e n t r e g a la e n e r g í a d e c r e c e r y d e c r e c e r ; e n la s e g u n d a la c a p a c i d a d d e m a q u i n a r m a l d a d e s , a h o r a i n a c t i v a ; e n la t e r c e r a la i l u s i ó n d e l d e s e o , a h o r a i n a c t i v a ; e n la c u a r t a la a r r o g a n c i a d e l g o b e r n a n t e , l i b r e d e e x c e s o a h o r a ; e n la q u i n t a la a u d a c i a i m p í a y la t e m e r i d a d p r e s u n t u o s a ; e n la sexta los i m p u l s o s m a l i g n o s d e r i v a d o s d e la r i q u e z a , a h o r a i n a c t i v o s ; y e n la s é p t i m a z o n a la m e n t i r a q u e a n d a al a c e c h o . [26] Y e n t o n c e s , d e s p r o v i s t o f i n a l m e n t e d e l o s e f e c t o s d e l m a r c o c ó s m i c o , el ser h u m a n o p e n e t r a e n la r e g i ó n o g d o á d i c a ; n o p o s e e m á s q u e su p r o p i o p o d e r , y j u n t o c o n los b i e n a v e n t u r a d o s c a n t a h i m n o s e n a l a b a n z a d e l p a d r e . L o s q u e se h a l l a n allí p r e s e n t e s se a l e g r a n j u n t o s e n su p r e s e n cia y, tras l l e g a r a ser i g u a l a sus c o m p a ñ e r o s , t a m b i é n él e s c u c h a ciertas p o t e n c i a s q u e e x i s t e n m á s allá d e la r e g i ó n o g d o á d i c a y q u e c a n t a n h i m n o s e n h o n o r d e l d i o s c o n v o z m e l o d i o s a . E l l o s s u b e n h a c i a el p a d r e e n o r d e n y se r i n d e n a las p o t e n c i a s y, tras c o n v e r t i r s e ellos m i s m o s e n p o -

llo

t e n c i a s , e n t r a n e n d i o s . É s t e es el b u e n final q u e a g u a r d a a a q u e l l o s q u e h a n r e c i b i d o c o n o c i m i e n t o : c o n v e r t i r s e e n d i o s . D e m o d o q u e ¿a q u é e s peras? D e s p u é s d e h a b e r a p r e n d i d o t o d o e s t o , ¿ n o vas, acaso, a c o n v e r t i r t e e n el g u í a d e a q u e l l o s q u e s o n d i g n o s d e ello, p a r a q u e a través d e t u p e r s o n a la raza h u m a n a p u e d a ser salvada p o r dios?». [27] M i e n t r a s m e d e c í a estas cosas, P o i m a n d r é s se u n i ó a las p o t e n c i a s . Y e n l o q u e a m í r e s p e c t a , d e s p u é s d e h a b e r d a d o g r a c i a s al p a d r e p o r t o d o y haberlo ensalzado, P o i m a n d r é s m e dejó marchar, después d e haber s i d o i n v e s t i d o d e p o d e r e i n s t r u i d o a c e r c a d e la n a t u r a l e z a d e l u n i v e r s o y d e la s u p r e m a v i s i ó n . Y c o m e n c é a p r o c l a m a r e n t r e los h o m b r e s la b e l l e za d e la p i e d a d y el c o n o c i m i e n t o : « G e n t e s , h o m b r e s n a c i d o s d e la t i e r r a , q u e os h a b é i s a b a n d o n a d o a la e m b r i a g u e z y al s u e ñ o , a la i g n o r a n c i a d e d i o s , m a n t e n e o s a b s t e m i o s y a c a b a d ya c o n v u e s t r a s b o r r a c h e r a s , p u e s e s táis h e c h i z a d o s p o r u n s u e ñ o i r r a c i o n a l » . [28] A l e s c u c h a r m e , se a c e r c a r o n t o d o s a m í , m o v i d o s p o r u n m i s i n o s e n t i m i e n t o . Y y o p r o s e g u í : «¿Por q u é os h a b é i s r e n d i d o a la m u e r t e , h o m b r e s n a c i d o s d e la t i e r r a , si t e n é i s t o d o el d e r e c h o a c o m p a r t i r l a i n m o r t a l i d a d ? V o s o t r o s , q u e h a b é i s v i a j a d o j u n t o al e r r o r y q u e h a b é i s h a l l a d o e n la i g n o r a n c i a v u e s t r a c o m p a ñ e r a , p e n s a d l o b i e n : alejaos d e la l u z s o m b r í a ; d e j a d atrás la c o r r u p c i ó n y c o m p a r t i d la i n m o r t a l i d a d » . [29] A l g u n o s d e ellos, los q u e se h a b í a n e n t r e g a d o a sí m i s m o s al c a m i n o d e la m u e r t e , se a l e j a r o n sin d e j a r d e m o f a r s e , m i e n t r a s q u e a q u e l l o s q u e d e s e a b a n ser e n s e ñ a d o s se a r r o j a r o n a m i s p i e s . Tras h a c e r q u e se l e v a n t a r a n , m e c o n v e r t í e n el g u í a d e m i raza, e n s e ñ á n d o l e s las palabras —cóm o y d e q u é m a n e r a o b t e n d r í a n la salvación—, y s e m b r é las palabras d e la s a b i d u r í a e n t r e ellos, y ellos f u e r o n a l i m e n t a d o s p o r el a g u a d e a m b r o s í a . Al llegar la t a r d e , c u a n d o la l u z d e l sol c o m e n z a b a a d e s a p a r e c e r e n t e r a m e n t e , les e x h o r t é a d a r gracias a d i o s , y c u a n d o c a d a u n o d e ellos h u b o a c a b a d o d e d a r gracias, se d i r i g i ó a su p r o p i o l e c h o . [30] Y o g r a b é e n m i i n t e r i o r la b e n e v o l e n c i a d e P o i m a n d r é s , y m e s e n t í a p r o f u n d a m e n t e feliz p o r q u e m e h a l l a b a p l e n o d e c u a n t o d e s e a b a , p u e s el s u e ñ o d e m i c u e r p o se h a b í a c o n v e r t i d o e n la s o b r i e d a d d e m i a l iña; el c e r r a r s e d e m i s o j o s e n u n a v i s i ó n v e r d a d e r a ; m i s i l e n c i o se p r e ñ ó d e b o n d a d ; y la e x p r e s i ó n d e la p a l a b r a se h a b í a t o r n a d o e n u n a p r o g e nie de bienes. Esto m e o c u r r i ó a m í p o r q u e era receptivo d e m e n t e , e s t o es, d e P o i m a n d r é s , la p a l a b r a d e la s o b e r a n í a a b s o l u t a . Y h e m e a q u í , i n s p i r a d o p o r el d i v i n o a l i e n t o d e la v e r d a d . P o r esta r a z ó n , d e s d e l o m á s

117

p r o f u n d o d e m i a l m a y c o n t o d a s m i s fuerzas, o f r e z c o a d i o s p a d r e esta alabanza: [31] S a n t o es d i o s , p a d r e d e t o d a s las cosas; S a n t o es d i o s , c u y o d e s i g n i o es s e g u i d o p o r sus p r o p i a s p o t e n c i a s ; S a n t o es d i o s , q u e d e s e a ser c o n o c i d o y es c o n o c i d o p o r su p r o p i a g e n t e ; S a n t o eres t ú , q u e has c o n s t i t u i d o t o d o c u a n t o existe p o r m e d i o d e la p a l a b r a ; S a n t o eres t ú , d e q u i e n t o d a n a t u r a l e z a c o n s t i t u y e la i m a g e n ; S a n t o eres t ú , d e q u i e n la n a t u r a l e z a n o h a p o d i d o c r e a r u n a figura igual; S a n t o eres t ú , q u e eres m á s f u e r t e q u e c u a l q u i e r p o t e n c i a ; S a n t o eres t ú , q u e s o b r e p a s a s t o d a e x c e l e n c i a ; S a n t o eres t ú , q u e s u p e r a s t o d a a l a b a n z a . R e c i b e t ú , el i n e f a b l e , el i n d e c i b l e , a q u e l a q u i e n i n v o c a m o s e n s i l e n ­ c i o , los p u r o s sacrificios e n p a l a b r a s q u e t e o f r e c e n u n c o r a z ó n y u n a l m a t e n d i d o s h a c i a ti. [32] T e l o s u p l i c o , n o m e p r i v e s d e l c o n o c i m i e n t o q u e c o r r e s p o n d e a n u e s t r a e s e n c i a y c o n c é d e m e el p o d e r ; c o n esta g r a c i a i l u ­ m i n a r é a q u i e n e s se h a l l e n s u m i d o s e n la i g n o r a n c i a , m i s h e r m a n o s d e r a ­ za, t u s h i j o s . C r e o y d o y fe d e ello; a v a n z o h a c i a la v i d a y la l u z . B e n d i ­ t o seas, p a d r e . E l h o m b r e q u e t e p e r t e n e c e d e s e a u n i r s e a ti e n la o b r a d e s a n t i f i c a c i ó n , d e a c u e r d o c o n t o d a la a u t o r i d a d q u e le has t r a n s m i t i d o .

118

II

[1] « ¿ N o es c i e r t o , A s c l e p i o , q u e t o d o c u a n t o es m o v i d o es m o v i d o en a l g o y p o r algo?» «Desde luego.» «¿Y n o es n e c e s a r i o q u e a q u e l l o e n l o q u e es m o v i d o sea m a y o r q u e lo movido?» «Es n e c e s a r i o , sí.» « ¿ D e m o d o q u e el m o t o r es m á s f u e r t e q u e le) m o v i d o ? » « M á s f u e r t e , clare).» «¿Y q u e a e r a d l o e n l o erae a l g o es m e w i d o d e b e p o r fuerza t e n e r u n a n a t u r a l e z a c o n t r a r i a a la d e lo m e w i d o ? » «Así es.» [2) «¿Este c o s m o s es g r a n d e , p u e s , y n o e x i s t e n i n g ú n c u e r p o m a y o r ? » «Esteiy ele a c u e r d o exxitige).» «¿Y es c o m p a c t e ) ? P u e s está l l e n o d e f h u c h o s o t r o s c u e r p o s graneles o, m e j o r d i c h o , p o r tóelos los c u e r p o s q u e e x i s t e n . » «Así es.» « P e r o ¿el ce>smos es u n c u e r p o ? » « U n c u e r p o , sí.» «¿Y u n c u e r p o m o v i d o ? » [3] « D e s d e l u e g o . » « E n t o n c e s , el l u g a r e n el q u e se m u e v e , ¿ c ó m o t i e n e q u e ser d e g r a n d e , y c u á l es s u n a t u r a l e z a ? ¿ N o t i e n e q u e ser m u c h o m a y o r , p a r a q u e p u e d a c o n t e n e r el m o v i m i e n t o c o n t i n u o y p a r a q u e le) m o v i d o n o se vea c o m p r i m i d o p o r la e s t r e c h e z , y n o d e t e n g a así su m o v i m i e n t o ? » « T i e n e q u e ser a l g o r e a l m e n t e i n m e n s o , T r i s m e g i s t o . » [4] « ¿ C u á l es su n a t u r a l e z a ? T i e n e q u e ser d e n a t u r a l e z a c o n t r a r i a , ¿ n o es así?, A s c l e p i o . P e r o la n a t u r a l e z a c o n t r a r i a al c u e r p o es l o i n c o r p ó r e o . » «Estoy d e a c u e r d o . » « E n t o n c e s el l u g a r es i n c o r p ó r e o , p e r o l o i n c o r p ó r e o o b i e n es d i v i n o o, i n c l u s o , d i o s . (Al d e c i r " d i v i n o " m e r e f i e r o a l o n o e n g e n d r a d o , n o a l o

119

e n g e n d r a d o . ) [5] Si es d i v i n o , e n t o n c e s es esencial; p e r o si es d i o s , c a r e c e i n c l u s o d e e s e n c i a . P o r o t r a p a r t e , se trata d e a l g o i n t e l i g i b l e , y t e d i r é el p o r q u é . D i o s es p a r a n o s o t r o s la p r i m e r a e n t i d a d i n t e l i g i b l e , si b i e n n o l o es para el p r o p i o d i o s ; p u e s l o q u e es i n t e l i g i b l e cae d e n t r o del s e n t i d o d e q u i e n p i e n s a e n ello; d e m o d o q u e d i o s n o resulta i n t e l i g i b l e p a r a sí m i s m o , p u e s él n o es d i s t i n t o d e l o b j e t o d e su p e n s a m i e n t o , d e m o d o

que

p u e d a p e n s a r s e a sí m i s m o . [6] Para n o s o t r o s , sin e m b a r g o , él es algo d i s t i n t o ; d e a h í q u e sea o b j e t o d e p e n s a m i e n t o p a r a n o s o t r o s . P e r o si el l u g a r es i n t e l i g i b l e , l o es n o e n c u a n t o d i o s , s i n o e n c u a n t o lugar, y si resultase i n t e l i g i b l e e n c u a n t o d i o s , sería n o c o m o u n lugar, s i n o c o m o u n a e n e r gía c a p a z d e c o n t e n e r . T o d o lo q u e es m o v i d o , es m o v i d o n o en algo q u e a su v e z es m o v i d o , s i n o e n a l g o q u e se halla e n r e p o s o . Y el m o t o r se h a lla t a m b i é n e n r e p o s o , p u e s es i m p o s i b l e q u e sea m o v i d o a la vez.» « E n t o n c e s , ¿ c ó m o s o n m o v i d a s las cosas d e este m u n d o a la v e z q u e sus m o t o r e s ? , T r i s m e g i s t o . P u e s t ú has d i c h o q u e las esferas p l a n e t a r i a s s o n m o v i d a s p o r la esfera

fija.»

«Este m o v i m i e n t o , A s c l e p i o , n o es c o n j u n t o , s i n o o p u e s t o , p u e s las e s feras n o son m o v i d a s u n i f o r m e m e n t e ; se m u e v e n d e m a n e r a c o n t r a r i a las u n a s c o n r e s p e c t o a las o t r a s , y esta c o n t r a r i e d a d m a n t i e n e el m o v i m i e n t o e q u i l i b r a d o a través d e la o p o s i c i ó n . [7] P u e s la resistencia es la d e t e n c i ó n del m o v i m i e n t o . P u e s t o q u e las esferas p l a n e t a r i a s s o n m o v i d a s d e m a n e r a c o n t r a r i a a la fija, { p o r u n e n c u e n t r o c o n t r a r i o c o n ellas, s o n m o vidas a c a u s a d e su e q u i l i b r i o e n r e l a c i ó n c o n la p r o p i a c o n t r a r i e d a d } . N o p u e d e ser d e o t r o m o d o . P o r e j e m p l o : estas osas q u e t ú ves, q u e ni salen n i se p o n e n , s i n o q u e s i e m p r e d a n v u e l t a s e n t o r n o al m i s m o p u n t o , ¿te p a r e c e q u e se h a l l a n e n m o v i m i e n t o o e n r e p o s o ? » «En m o v i m i e n t o , Trismegisto.» « ¿ Q u é tipo de m o v i m i e n t o ? , Asclepio.» « U n m o v i m i e n t o q u e gira e n t o r n o a los m i s m o s p u n t o s . » «El m o v i m i e n t o c i r c u l a r es l o m i s m o q u e el m o v i m i e n t o e n t o r n o a u n m i s m o p u n t o , q u e es m a n t e n i d o e n su l u g a r p o r la i n m o v i l i d a d . E l h e c h o d e g i r a r e n t o r n o a él i m p i d e ir m á s allá, p e r o si se o b s t a c u l i z a el ir m á s allá, se p r o d u c e u n a r e s i s t e n c i a a g i r a r e n t o r n o , y d e este m o d o el m o v i m i e n t o c o n t r a r i o p e r m a n e c e c o n s t a n t e , e s t a b i l i z a d o p o r la c o n t r a r i e d a d . [8] T e p o n d r é u n e j e m p l o a q u í e n la t i e r r a , u n o q u e p u e d e s v e r c o n t u s o j o s : o b s e r v a a los seres v i v o s m o r t a l e s , q u i e r o d e c i r , a los q u e s o n c o m o el h o m b r e , m i e n t r a s n a d a n ; c u a n d o el a g u a es d e s p l a z a d a , la resis-

120

t e n c i a q u e o p o n e n p i e s y m a n o s d e v i e n e i n m o v i l i d a d , d e m o d o q u e la p e r s o n a n o es a r r a s t r a d a c o n el agua.» « U n e j e m p l o m u y claro, Trismegisto.» « P o r l o t a n t o , t o d o m o v i m i e n t o es m o v i d o e n u n a i n m o v i l i d a d y p o r u n a i n m o v i l i d a d . Y s u c e d e q u e el m o v i m i e n t o d e l c o s m o s y d e t o d o ser v i v o m a t e r i a l n o es p r o d u c i d o p o r causas e x t e r i o r e s al c u e r p o , s i n o p o r causas i n t e r n a s , q u e o p e r a n d e s d e d e n t r o h a c i a el e x t e r i o r , p o r e n t i d a d e s i n t e l i g i b l e s , ya sea el a l m a , el e s p í r i t u o c u a l q u i e r o t r a c o s a i n c o r p ó r e a . Pues u n c u e r p o n o p u e d e m o v e r u n c u e r p o animado, ni t a m p o c o p u e d e e n g e n e r a l m o v e r c u a l q u i e r o t r o c u e r p o , n i siquiera u n c u e r p o i n a n i m a d o . » [9] « ¿ Q u é q u i e r e s d e c i r ? , T r i s m e g i s t o . ¿ N o h a y c u e r p o s q u e m u e v a n p a l o s y p i e d r a s y d e m á s cosas i n a n i m a d a s ? » « E n a b s o l u t o , A s c l e p i o . N o es el p r o p i o c u e r p o , s i n o l o q u e se halla d e n t r o d e l c u e r p o q u e m u e v e l o i n a n i m a d o l o q u e los m u e v e a a m b o s : al c u e r p o q u e lleva, t a n t o c o m o al c u e r p o q u e es l l e v a d o . P o r esta r a z ó n l o i n a n i m a d o n u n c a m o v e r á a lo i n a n i m a d o . Ya ves l o s o b r e c a r g a d a q u e e s tá el a l m a , c u a n d o ella sola h a d e llevar d o s c u e r p o s . D e m o d o q u e r e sulta e v i d e n t e q u e los o b j e t o s m o v i d o s s o n m o v i d o s e n a l g o y p o r algo.» [10] «¿Las cosas q u e s o n m o v i d a s h a n d e ser m o v i d a s e n el v a c í o , T r i s megisto?» « C u i d a d o c o n lo q u e d i c e s , A s c l e p i o . N i n g u n o d e los seres q u e e x i s t e n está v a c í o , e n r a z ó n d e su p r o p i a s u b s t a n c i a . P u e s u n ser n o p o d r í a ser u n ser si n o e s t u v i e s e H e n o d e s u b s t a n c i a . L o s u b s i s t e n t e j a m á s p o d r í a l l e g a r a estar vacío.» « P e r o ¿es q u e n o h a y a l g u n o s o b j e t o s v a c í o s , T r i s m e g i s t o , c o m o u n c á n t a r o , u n a j a r r a , u n a tinaja o d e m á s o b j e t o s p o r el estilo?» « ¡ O h , q u é e n o r m e e r r o r , A s c l e p i o ! ¿ D e veras t e p a r e c e n " v a c í a s " c o sas q u e se h a l l a n e n t e r a m e n t e y p o r c o m p l e t o llenas?» [11] « ¿ Q u é q u i e r e s d e c i r ? , T r i s m e g i s t o . » «El aire es u n c u e r p o , ¿o no?» «Sí q u e l o es.» «¿Y a c a s o este c u e r p o n o p e n e t r a a través d e t o d o s los seres q u e e x i s t e n y los l l e n a a t o d o s a b a s e d e p e n e t r a r e n ellos? ¿ Q u é es u n c u e r p o , s i n o u n a m i x t u r a c o m p u e s t a p o r los c u a t r o e l e m e n t o s ? D e m a n e r a q u e t o das a q u e l l a s cosas a las q u e t ú l l a m a s " v a c í a s " e s t á n l l e n a s d e aire. P e r o si e s t á n llenas d e aire, e n t o n c e s t a m b i é n e s t á n llenas d e los c u a t r o c u e r p o s e l e m e n t a l e s , d e m o d o q u e o c u r r e q u e se p o n e a h o r a d e m a n i f i e s t o el a r -

121

g u m e n t o c o n t r a r i o : q u e las cosas a las q u e t ú l l a m a s " l l e n a s " e s t á n t o d a s ellas vacías d e aire, p u e s t o q u e e s t á n l l e n a s d e esos o t r o s c u e r p o s , y p o r l o t a n t o c a r e c e n d e e s p a c i o p a r a a c o g e r el aire. Y p o r e s o , aquellas cosas a las q u e t ú l l a m a s " v a c í a s " h a y q u e llamarlas " h u e c a s " y n o " v a c í a s " , p u e s e n su s u b s t a n c i a se h a l l a n llenas d e aire y d e e s p í r i t u . » [12] «Tu r a z o n a m i e n t o r e s u l t a i r r e f u t a b l e , T r i s m e g i s t o . ¿ Y q u é v a m o s a d e c i r a p r o p ó s i t o d e l l u g a r e n el q u e el c o s m o s se m u e v e ? » « Q u e es i n c o r p ó r e o , A s c l e p i o . » «Pero ¿ q u é es e x a c t a m e n t e l o i n c o r p ó r e o ? » « U n a m e n t e q u e e n t e r a se c o n t i e n e p o r e n t e r o a sí m i s m a , libre d e t o d o c u e r p o , estable, i m p a s i b l e , i n t a n g i b l e , q u e r e p o s a e n sí m i s m a , c a p a z d e c o n t e n e r t o d a s las cosas y d e p r e s e r v a r t o d o c u a n t o existe, d e la q u e s o n c o m o rayos el b i e n , la v e r d a d , el a r q u e t i p o d e l e s p í r i t u , el a r q u e t i p o d e l a l ma.» «Pero, e n t o n c e s , ¿ q u é es dios?» « D i o s es a q u e l l o q u e n o es e n a b s o l u t o n i n g u n a d e estas cosas, a u n c u a n d o él sea la causa d e l ser d e t o d a s ellas, d e t o d o s y c a d a u n o d e los seres q u e e x i s t e n . [13] Y n o h a d e j a d o n a d a q u e sea n o - s e r , p u e s t o d a s las cosas q u e s o n l l e g a n a ser a p a r t i r d e cosas q u e s o n y n o d e cosas q u e n o s o n . Las cosas q u e n o s o n c a r e c e n d e u n a n a t u r a l e z a q u e les p e r m i t a l l e g a r a ser; su n a t u r a l e z a es tal q u e n o p u e d e n l l e g a r a ser n a d a . Las cosas q u e s o n , p o r o t r o l a d o , n o t i e n e n u n a n a t u r a l e z a q u e les i m p i d a llegar a existir n u n c a . » [14] { ( ¿ Q u é q u i e r e s d e c i r c o n no existir

nunca?)}

« D i o s n o es la m e n t e , p e r o es la c a u s a d e q u e exista la m e n t e ; n o es e s p í r i t u , p e r o es la causa d e q u e exista el e s p í r i t u ; y n o es la l u z , p e r o es la causa d e q u e exista la l u z . D e m o d o q u e es p r e c i s o a d o r a r a d i o s c o n los d o s n o m b r e s q u e l e e s t á n a s i g n a d o s a él s o l o y a n i n g ú n o t r o . P u e s a e x c e p c i ó n d e d i o s , n i n g u n o d e l o s o t r o s seres l l a m a d o s d i o s e s , n i n i n g ú n h o m b r e n i d e m o n p u e d e ser b u e n o e n a b s o l u t o . E l s o l o es este b i e n , y n i n g ú n o t r o . T o d o s los d e m á s s o n i n c a p a c e s d e c o n t e n e r la n a t u r a l e z a d e l bien, p o r q u e son c u e r p o y alma y n o tienen espacio capaz de c o n t e n e r el b i e n . [15] P u e s la m a g n i t u d del b i e n es t a n g r a n d e c o m o la s u b s t a n c i a d e t o d o s los seres, c o r p ó r e o s e i n c o r p ó r e o s , sensibles e i n t e l i g i b l e s . E s t o es el b i e n , esto es d i o s . N o digas q u e c u a l q u i e r o t r a c o s a es b u e n a , p u e s p r o ferirás u n a i m p i e d a d , n i l l a m e s j a m á s a d i o s d e o t r a m a n e r a q u e n o sea " e l b i e n " , p u e s t a m b i é n e s t o resultaría i m p í o . [16] T o d o s se s i r v e n d e la p a l a b r a " b i e n " al h a b l a r , p o r s u p u e s t o , p e r o n o t o d o s e n t i e n d e n l o

122

que

q u i e r e d e c i r . P o r esta razón,

d i o s n o es e n t e n d i d o p o r t o d o s . E n s u i g n o ­

r a n c i a , califican c o n la p a l a b r a " b u e n o " a los dioses y a c i e r t o s seres h u ­ m a n o s , a u n c u a n d o estos seres j a m á s s e r á n c a p a c e s d e ser n i d e v o l v e r s e b u e n o s . L o b u e n o es l o q u e es i n a l i e n a b l e e i n s e p a r a b l e d e d i o s , p u e s t o q u e es d i o s m i s m o . T o d o s los d e m á s d i o s e s i n m o r t a l e s r e c i b e n el a p e l a t i ­ v o d e " b u e n o s " c o r n o u n a d e n o m i n a c i ó n h o n o r í f i c a , p e r o d i o s es el b i e n p o r n a t u r a l e z a , n o p o r d e n o m i n a c i ó n h o n o r í f i c a . D i o s t i e n e u n a sola n a ­ t u r a l e z a , el b i e n . A m b o s , d i o s y el b i e n , f o r m a n u n a sola e s p e c i e , d e la q u e d e r i v a n t o d a s las d e m á s e s p e c i e s . E l b i e n es l o q u e t o d o l o da sin r e ­ cibir n a d a a c a m b i o ; dios lo da t o d o sin recibir nada a c a m b i o ; p o r lo t a n ­ t o , d i o s es < e l > b i e n , y el b i e n es dios.» [17] «El o t r o n o m b r e d e d i o s es " p a d r e " , p o r q u e es c a p a z d e c r e a r t o ­ das las cosas. L a c r e a c i ó n es p r o p i a d e u n p a d r e . Las g e n t e s sabias, p o r l o t a n t o , c o n s i d e r a n q u e la p r o c r e a c i ó n es la f u n c i ó n m á s i m p o r t a n t e y sa­ g r a d a d e la v i d a , y si a l g ú n h o m b r e m u e r e sin d e s c e n d e n c i a l o c o n s i d e ­ r a n c o m o el p e o r i n f o r t u n i o y el m a y o r p e c a d o . Tras la m u e r t e , esa p e r ­ s o n a es c a s t i g a d a p o r los d é m o n e s . E s t e es su c a s t i g o : el a l m a d e l h o m b r e q u e m u e r e sin d e s c e n d e n c i a es c o n d e n a d a a e n t r a r e n el c u e r p o d e u n ser q u e n o t i e n e la n a t u r a l e z a n i d e u n h o m b r e n i d e u n a m u j e r , u n ser e x e c r a b l e bajo el sol. P o r esta r a z ó n , A s c l e p i o , g u á r d a t e m u y b i e n d e f e ­ licitar a u n a p e r s o n a q u e n o t e n g a d e s c e n d e n c i a . P o r el c o n t r a r i o , t e n p i e ­ d a d d e su d e s g r a c i a , p u e s t o q u e ya sabes el c a s t i g o q u e le a g u a r d a . » «Esto es t o d o c u a n t o h a b í a d e d e c i r t e , A s c l e p i o , a m o d o d e i n t r o d u c ­ c i ó n a la n a t u r a l e z a d e t o d a s las cosas.»

123

III

Discurso

sagrado

de

Hermes

[1] G l o r i a d e t o d a s las cosas es d i o s , y l o d i v i n o , y t a m b i é n la n a t u r a leza, q u e es d i v i n a . D i o s , al i g u a l q u e la m e n t e , la n a t u r a l e z a y la m a t e ria, es el p r i n c i p i o d e t o d a s las cosas q u e e x i s t e n , p u e s t o q u e él e^s la sab i d u r í a q u e h a d e revelarlas. T a m b i é n l o d i v i n o es u n p r i n c i p i o ; y es t a m b i é n n a t u r a l e z a , e n e r g í a , n e c e s i d a d , fin y r e n o v a c i ó n . E n el a b i s m o h a b í a u n a o b s c u r i d a d sin l í m i t e s , a g u a y u n sutil e s p í r i t u i n t e l i g e n t e , q u e e x i s t í a n e n el c a o s gracias al p o d e r d i v i n o . E n t o n c e s s u r g i ó u n a l u z s a g r a d a , y los e l e m e n t o s se s o l i d i f i c a r o n [ ] a p a r t i r d e la e s e n c i a l í q u i d a . Y t o d o s los d i o s e s { d i v i d i e r o n las p a r t e s } d e la n a t u r a l e za g e r m i n a l . ¡2] M i e n t r a s t o d a s las cosas se h a l l a b a n sin d e f i n i r y sin f o r m a r , los e l e m e n t o s ligeros se s e p a r a r o n d e los d e m á s y f u e r o n h a c i a las a l t u r a s , y los p e s a d o s se p o s a r o n s o b r e la a r e n a h ú m e d a ; t o d o s ellos f u e r o n d e l i m i t a d o s p o r el f u e g o y q u e d a r o n e n s u s p e n s o , a fin d e ser l l e v a d o s p o r el e s p í r i t u . L o s c i e l o s a p a r e c i e r o n e n siete c í r c u l o s , los d i o s e s se h i c i e r o n visibles e n las f o r m a s d e las estrellas y t o d a s sus c o n s t e l a c i o n e s , y la d i s p o s i c i ó n d e < e s t a s u b s t a n c i a m á s l i g e r a > se a r t i c u l ó c o n los d i o s e s en ella c o n t e n i d o s . La p e r i f e r i a r o t ó < e n > el aire, arrastrada en su c u r s o c i r c u l a r por un espíritu divino. [3] C a d a d i o s , v a l i é n d o s e d e su p r o p i o p o d e r , p r o d u j o lo q u e le h a b í a s i d o a s i g n a d o . Y así n a c i e r o n las bestias —las d e c u a t r o p a t a s , las q u e r e p t a n , las q u e v i v e n e n el a g u a , las q u e t i e n e n alas—, y t o d a s las semillas q u e g e r m i n a n , la h i e r b a y t o d a s las p l a n t a s q u e

florecen;

{ e n ellas m i s m a s l l e -

v a b a n la s i m i e n t e d e l r e n a c i m i e n t o . L o s d i o s e s s e m b r a r o n } las g e n e r a c i o n e s d e los h u m a n o s p a r a c o n o c i m i e n t o d e las o b r a s d e d i o s ; p a r a q u e sirv i e s e n d e t e s t i m o n i o a c t i v o a la n a t u r a l e z a ; p a r a a c r e c e n t a r el n ú m e r o d e los h o m b r e s ; p a r a el g o b i e r n o d e t o d a s las cosas b a j o el c i e l o ; p a r a d i s c e r n i r las cosas q u e s o n b u e n a s ; p a r a q u e c r e c i e s e n y se m u l t i p l i c a s e n . Y a través d e l c u r s o m a r a v i l l o s o d e los d i o s e s c í c l i c o s , c r e a r o n c a d a u n a d e las. a l m a s e n c a r n a d a s p a r a q u e c o n t e m p l a s e n el c i e l o , el c u r s o d e l o s d i o -

125

ses celestes, las o b r a s d e d i o s y la a c t i v i d a d d e la n a t u r a l e z a ; p a r a q u e e x a ­ m i n a s e n las cosas q u e s o n b u e n a s ; p a r a q u e c o n o c i e s e n el p o d e r d i v i n o ; p a r a q u e c o n o c i e s e n los c a m b i o s c í c l i c o s d e l o b u e n o y d e l o m a l o ; y p a ­ ra q u e d e s c u b r i e s e n t o d a s las m a n e r a s p o s i b l e s d e trabajar c o n d e s t r e z a las cosas q u e s o n b u e n a s . [4] P a r a ellos éste es el p r i n c i p i o d e la v i d a v i r t u o s a y d e l p e n s a m i e n ­ t o s a b i o , d e a c u e r d o c o n l o q u e el c u r s o d e l o s d i o s e s c í c l i c o s les a s i g n e , c o m o t a m b i é n es el p r i n c i p i o d e su d i s o l u c i ó n e n l o q u e q u e d a r á d e ellos, d e s p u é s d e q u e h a y a n d e j a d o s o b r e la t i e r r a g r a n d e s m o n u m e n t o s d e su t r a b a j o . { E n la f a m a d e las e s t a c i o n e s a c a b a r á n c o n f u n d i é n d o s e , y a p a r ­ tir d e c a d a n a c i m i e n t o d e u n a l m a e n c a r n a d a , d e c a d a s i e m b r a , d e cada o b r a , } t o d o l o q u e d e c r e c e será r e n o v a d o p o r la n e c e s i d a d y p o r la r e n o ­ v a c i ó n q u e p r o c e d e d e los dioses y p o r el c u r s o d e l c i c l o m e s u r a d o d e la naturaleza. P u e s lo d i v i n o es la e n t e r a c o m b i n a c i ó n c ó s m i c a r e n o v a d a p o r la n a ­ t u r a l e z a , y la n a t u r a l e z a h a s i d o e s t a b l e c i d a e n l o d i v i n o .

126

IV

Discurso La

de H e r m e s

c r á t e r a o la

a

Tat:

mónada

[1] « P u e s t o q u e el a r t e s a n o c r e ó t o d o el c o s m o s p o r m e d i o d e la p a l a b r a y n o c o n sus m a n o s , d e b e s c o n c e b i r l e a él c o m o p r e s e n t e , c o m o s e m p i t e r n o , c o m o c r e a d o r d e t o d a s las cosas, c o m o el ú n i c o y c o m o a q u e l q u e h a c r e a d o p o r m e d i o d e su p r o p i a v o l u n t a d t o d o s los seres q u e e x i s t e n . P u e s éste es su c u e r p o , q u e n o es n i t a n g i b l e n i m e n s u r a b l e , q u e c a r e c e d e d i m e n s i ó n y n o es c o m p a r a b l e a n i n g ú n o t r o c u e r p o ; n o es n i a g u a n i f u e g o , n i aire m e s p í r i t u , a u n c u a n d o t o d a s las cosas p r o c e d e n d e él. Y c o m o es b u e n o , < n o > h a q u e r i d o h a c e r esta o f r e n d a n i a d o r n a r la t i e r r a p a r a él s o l o ; [2] a n t e s b i e n , e n v i ó a la tierra al h o m b r e , o r n a t o del c u e r p o d i v i n o , v i d a m o r t a l d e la v i d a i n m o r t a l . Y si el c o s m o s h a s u p e r a d o a los seres v i v o s e n su e t e r n i d a d , < e l h o m b r e > h a s u p e r a d o a su v e z al c o s m o s gracias a la r a z ó n y la m e n t e . E l h o m b r e se c o n v i r t i ó e n e s p e c t a d o r d e la o b r a d e d i o s . Q u e d ó m a r a v i l l a d o y r e c o n o c i ó a su h a c e d o r . [3] D i o s h i z o p a r t í c i p e s d e la r a z ó n a t o d o s los h o m b r e s , Tat, n o así d e la m e n t e ; p e r o n o p o r e n v i d i a d e n a d i e . P u e s la e n v i d i a n o p r o c e d e d e l o alto; a n t e s b i e n , se f o r m a a q u í abajo, e n las almas d e los h o m b r e s q u e c a r e c e n d e m e n t e . » «¿Por q u é m o t i v o e n t o n c e s , o h p a d r e , n o c o m p a r t i ó d i o s la m e n t e c o n t o d o s ellos?» «Lo q u e q u e r í a , h i j o m í o , es c o l o c a r la m e n t e e n t r e las a l m a s , c o m o u n p r e m i o a conquistar.» [4] «¿Y d ó n d e la c o l o c ó ? » « L l e n ó u n a g r a n c r á t e r a y la e n v i ó a q u í a b a j o , y d e s i g n ó u n h e r a l d o , a q u i e n o r d e n ó h a c e r la s i g u i e n t e p r o c l a m a a los c o r a z o n e s d e los h o m b r e s : " S u m é r g e t e t ú m i s m o e n la c r á t e r a , ya q u e t u c o r a z ó n p u e d e , si c r e e q u e t e alzarás d e n u e v o h a c i a a q u e l q u e h a e n v i a d o la c r á t e r a a q u í abajo, y si sabe r e c o n o c e r para q u é naciste".» « T o d o s a q u e l l o s q u e p r e s t a r o n a t e n c i ó n a la p r o c l a m a y se s u m e r g i e r o n e n la m e n t e se h i c i e r o n p a r t í c i p e s d e l c o n o c i m i e n t o y se c o n v i r t i e -

127

r o n e n h o m b r e s p e r f e c t o s , p u e s r e c i b i e r o n la m e n t e . P e r o a q u e l l o s q u e h i c i e r o n caso o m i s o d e la p r o c l a m a s o n p e r s o n a s d e r a z ó n , p u e s n o r e c i b i e r o n a d e m á s < e l d o n d e > la m e n t e , y t a m p o c o c o n o c e n el p r o p ó s i t o q u e les trajo a la v i d a n i p o r o b r a d e q u i é n e s . [5] E s t o s h o m b r e s p o s e e n u n a s s e n s a c i o n e s m u y p a r e c i d a s a las d e los a n i m a l e s i r r a c i o n a l e s y, d a d o q u e su t e m p e r a m e n t o es a p a s i o n a d o y c o l é r i c o , n o s i e n t e n a d m i r a c i ó n a l g u n a p o r las cosas d i g n a s d e c o n t e m p l a c i ó n ; a n t e s b i e n , se a b a n d o n a n a las p a s i o n e s y a p e t i t o s d e l c u e r p o y e s t á n c o n v e n c i d o s d e q u e la h u m a n i d a d h a n a c i d o p a r a tales cosas. P e r o a q u e l l o s q u e t i e n e n su p a r t e d e l d o n q u e p r o c e d e d e d i o s , T a t , s o n i n m o r t a l e s m á s q u e m o r t a l e s , si h e m o s d e c o m p a r a r sus a c c i o n e s c o n las d e los o t r o s , p u e s h a n l o g r a d o c a p t a r c o n su p r o p i a m e n t e t o d a s las cosas: las d e la t i e r r a , las d e l c i e l o e i n c l u s o las q u e se h a l l a n m á s allá d e l c i e l o . A l h a b e r s e e l e v a d o hasta t a n a l t o , h a n v i s t o el b i e n y, tras h a b e r l o visto, h a n e m p e z a d o a c o n s i d e r a r la e s t a n c i a a q u í abajo c o m o u n a d e s g r a c i a . D e m o d o q u e d e s p r e c i a n t o d a s las cosas c o r p ó r e a s e i n c o r p ó r e a s , y se a p r e s u r a n h a c i a el ú n i c o . [6] É s t a es, T a t , la c i e n c i a d e la m e n t e , la m a n e r a d e { r e s o l v e r p e r p l e j i d a d e s } a c e r c a d e las cosas d i v i n a s y d e e n t e n d e r a d i o s . P u e s la c r á t e r a es divina.» «Yo t a m b i é n d e s e o s u m e r g i r m e e n ella, p a d r e . » «A m e n o s q u e a n t e s a p r e n d a s a o d i a r a t u c u e r p o , h i j o m í o , n o p o d r á s a m a r t e a ti m i s m o , p e r o u n a v e z t e a m e s a ti m i s m o , p o s e e r á s la m e n t e , y si p o s e e s la m e n t e , t e n d r á s t a m b i é n t u p a r t e d e l c o n o c i m i e n t o . » « ¿ Q u é q u i e r e s d e c i r ? , padre.» « H i j o m í o , es i m p o s i b l e p a r t i c i p a r a la v e z d e a m b o s r e i n o s , el m o r t a l y el d i v i n o . P u e s t o q u e e x i s t e n d o s t i p o s d e e n t i d a d e s , l o c o r p ó r e o y l o i n c o r p ó r e o , q u e a su v e z se c o r r e s p o n d e n c o n l o m o r t a l y l o d i v i n o , u n o es l i b r e d e o p t a r p o r u n o u o t r o , si es q u e d e s e a h a c e r l o . N o es p o s i b l e { o p t a r p o r a m b o s a la v e z , c u a n d o a u n o se le deja e s c o g e r } , p e r o el m e n o s c a b o d e u n o p o n e d e m a n i f i e s t o la a c t i v i d a d d e l otro.» [7] « O p t a r p o r l o m á s f u e r t e , p o r l o t a n t o [ ] , n o s ó l o t i e n e u n a s c o n s e c u e n c i a s e s p l é n d i d a s p a r a a q u e l q u e h a d e e s c o g e r —pues a c a b a d i v i n i z a n d o al h o m b r e — , s i n o q u e es m u e s t r a t a m b i é n d e p i e d a d h a c i a d i o s . P o r o t r o l a d o , o p t a r p o r l o p e o r h a s i d o la r u i n a d e la h u m a n i d a d ; p u e s a u n q u e n o s u p o n e o f e n s a a l g u n a h a c i a d i o s , si l o es e n este s e n t i d o : d e l m i s m o m o d o q u e las p r o c e s i o n e s p a s a n p o r e n t r e la g e n t e sin c o n s e g u i r n a da, p e r o e s t o r b a n a los d e m á s , d e l m i s m o m o d o estos se l i m i t a n a desfilar p o r el c o s m o s , d e s e n c a m i n a d o s p o r l o s p l a c e r e s del c u e r p o . »

128

[8] « P u e s t o q u e e s t o es así, T a t , s i e m p r e h e m o s t e n i d o y t e n d r e m o s a nuestra disposición c u a n t o p r o c e d e de dios. Q u e aquello q u e p r o c e d e de n o s o t r o s e s t é e n c o n s o n a n c i a c o n e l l o y n o se q u e d e atrás. P u e s d i o s n o es e n m o d o a l g u n o r e s p o n s a b l e , a n t e s b i e n , s o m o s n o s o t r o s los r e s p o n sables d e n u e s t r o s m a l e s , e n t a n t o e n c u a n t o l o s p r e f e r i m o s al b i e n . ¿Te das c u e n t a , h i j o m í o , d e c u á n t o s c u e r p o s h e m o s d e atravesar, d e c u á n t a s h o r d a s d e d é m o n e s , c o n e x i o n e s < c ó s m i c a s > y c i r c u i t o s estelares, a fin d e a l c a n z a r a a q u e l q u e es u n o s o l o y ú n i c o ? P u e s el b i e n es i n f r a n q u e a b l e , sin l í m i t e y sin fin, d e l m i s m o m o d o q u e c a r e c e t a m b i é n d e p r i n c i pio, aun c u a n d o a nosotros nos parezca q u e cuenta c o n u n principio: n u e s t r o c o n o c i m i e n t o d e él. [9] D e m a n e r a q u e el c o n o c i m i e n t o

no

c o n s t i t u y e el p r i n c i p i o d e l b i e n , a u n q u e n o s p r o p o r c i o n a el p r i n c i p i o d e l b i e n q u e se h a d e l l e g a r a c o n o c e r . A f e r r é m o n o s , p u e s , a e s t e p r i n c i p i o y p o n g á m o n o s e n c a m i n o a t o d a p r i s a , p u e s es u n a vía t o r t u o s a la q u e d e j a atrás las cosas familiares del p r e s e n t e p a r a r e g r e s a r a las cosas p r i m o r d i a l e s d e l p a s a d o . Las cosas visibles n o s r e s u l t a n a g r a d a b l e s ; e n c a m b i o las invisibles s u s c i t a n n u e s t r a s d u d a s . Las cosas m a l a s r e s u l t a n m á s a p a r e n t e s , p e r o el b i e n r e s u l t a i n v i s i b l e p a r a l o q u e p u e d e ser v i s t o . P u e s el b i e n c a r e c e d e f o r m a y d e

figura.

Ésta es la r a z ó n p o r la q u e r e s u l t a

i g u a l a sí m i s m o , p e r o d i s t i n t o a t o d o l o d e m á s , p u e s l o i n c o r p ó r e o n o p u e d e ser visible p a r a l o corpc>reo. [10] É s t a es la d i f e r e n c i a e n t r e l o s e m e j a n t e y l o d i s t i n t o , y la i n f e r i o r i d a d d e l o d i s t i n t o c o n r e s p e c t o a l o semejante.» «Así p u e s , la m ó n a d a , s i e n d o c o m o es el p r i n c i p i o y la raíz d e t o d a s las cosas, se halla e n t o d a s ellas c o m o p r i n c i p i o y raíz. S i n p r i n c i p i o n a d a e x i s t e , y el p r i n c i p i o n o p r o c e d e d e n a d a a e x c e p c i ó n d e sí m i s m o , p u e s t o q u e se trata d e l p r i n c i p i o d e las d e m á s cosas. D e m o d o q u e la m ó n a da, s i e n d o c o m o es el p r i n c i p i o , c o n t i e n e e n ella t o d o s los n ú m e r o s , p e r o n o es c o n t e n i d a p o r n i n g u n o d e ellos, d e l m i s m o m o d o q u e g e n e r a t o d o s los n ú m e r o s , p e r o n o es g e n e r a d a p o r n i n g u n o d e ellos. [11] P e r o t o d o a q u e l l o q u e es g e n e r a d o resulta i m p e r f e c t o y divisible, e x t e n s i b l e y r e d u c i b l e . N a d a d e e s t o afecta a l o q u e es p e r f e c t o . Y l o e x t e n s i b l e d e r i v a su e x t e n s i ó n d e la m ó n a d a , p e r o s u c u m b e a su p r o p i a d e b i l i d a d , p u e s n o es c a p a z d e c o n t e n e r a la m ó n a d a . » « D e m a n e r a q u e ésta es la i m a g e n d e d i o s , Tat; la h e d e s c r i t o p a r a ti l o m e j o r q u e h e s i d o c a p a z . Si t u v i s i ó n d e la m i s m a es e x a c t a y la c o m p r e n d e s c o n los o j o s d e l c o r a z ó n , c r e e , h i j o m í o , q u e hallarás la vía q u e

129

c o n d u c e h a c i a las cosas d e l o a l t o ; o, m á s b i e n , será la p r o p i a i m a g e n la q u e t e m o s t r a r á el c a m i n o . P u e s su v i s i ó n t i e n e u n a p r o p i e d a d e s p e c i a l : se a p o d e r a d e q u i e n e s ya h a n t e n i d o la v i s i ó n y los a t r a e h a c i a sí, d e l m i s ­ m o m o d o q u e d i c e n q u e el i m á n a t r a e h a c i a sí el h i e r r o . »

V

Discurso Que

dios

de H e r m e s

es a la v e z

a Tat, su

hijo:

invisible y visible por

completo

[1] T a m b i é n e x p o n d r é p a r a ti este d i s c u r s o al c o m p l e t o , T a t , a fin d e q u e n o t e q u e d e s sin i n i c i a r t e e n los m i s t e r i o s d e d i o s , q u e es m á s g r a n d e q u e c u a l q u i e r n o m b r e . D e b e s e n t e n d e r c ó m o a l g o q u e a la m u l t i t u d le p a r e c e invisible se v o l v e r á e n t e r a m e n t e visible p a r a ti. E n e f e c t o , si < n o > fuese i n v i s i b l e , n o p o d r í a existir < s i e m p r e > . T o d o l o visible h a s i d o e n g e n d r a d o , p u e s t o q u e e n c i e r t o m o m e n t o a p a r e c i ó y se h i z o v i s i b l e . P e r o l o i n v i s i b l e e x i s t e s i e m p r e y, p u e s t o q u e e x i s t e s i e m p r e , n o t i e n e n e c e s i d a d d e h a c e r s e visible. D e l m i s m o m o d o , a u n q u e p e r m a n e z c a invisible p o r q u e e x i s t e s i e m p r e , h a c e q u e las d e m á s cosas r e s u l t e n visibles. A u n c u a n d o c o n f i e r e la v i s i b i l i d a d , n o se h a c e a sí m i s m o visible; a u n q u e < e n g e n d r a > n o es e n g e n d r a d o ; a u n q u e p r e s e n t a i m á g e n e s d e t o d a s las cosas, < n o se h a c e > p r e s e n t e a la i m a g i n a c i ó n . P u e s e x i s t e i m a g i n a c i ó n t a n s ó l o d e las cosas e n g e n d r a d a s . L l e g a r a ser n o es m á s q u e i m a g i n a c i ó n . [2] E s e v i d e n t e eme el ú n i c o q u e n o es e n g e n d r a d o r e s u l t a t a m b i é n i n i m a g i n a b l e e invisible, p e r o , al p r e s e n t a r i m á g e n e s d e t o d a s las cosas, p u e d e ser v i s t o a través d e y e n t o d a s ellas; e n p a r t i c u l a r , es v i s t o p o r a q u e llos p o r los q u e él d e s e a ser visto. D e m a n e r a q u e t ú , T a t , h i j o m í o , d e b e s r e z a r e n p r i m e r l u g a r al s e ñ o r , el p a d r e , el ú n i c o , q u e n o es el u n o s i n o a q u e l d e q u i e n p r o c e d e el u n o ; p í d e l e la g r a c i a d e p o d e r c o m p r e n d e r a u n d i o s t a n g r a n d e , d e p e r m i t i r q u e siquiera u n rayo suyo i l u m i n e tu p e n s a m i e n t o . E n efecto, tan s ó l o el p e n s a m i e n t o p u e d e v e r l o invisible, p u e s t o q u e t a m b i é n é s t e es i n visible, y si t ú eres c a p a z , T a t , se a p a r e c e r á a los o j o s d e t u m e n t e . P u e s el s e ñ o r , q u e es g e n e r o s o , se m u e s t r a a t r a v é s d e l c o s m o s e n t e r o . ¿ P u e d e s acaso ver tu inteligencia y sostenerla e n tus m a n o s ? ¿Puedes acaso t e n e r u n a v i s i ó n d e la i m a g e n d e dios? Si l o q u e se halla e n ti r e s u l t a invisible i n c l u s o p a r a ti m i s m o , ¿ c ó m o va a r e v e l a r t e d i o s su p r o p i o ser a través d e los ojos?

131

[3] Si deseas v e r a d i o s , p i e n s a e n el sol, p i e n s a e n el c u r s o d e la l u n a , p i e n s a e n el o r d e n d e las estrellas. ¿ Q u i é n m a n t i e n e t o d o e s t e o r d e n ? ( P u e s t o d o o r d e n , e n e f e c t o , se halla l i m i t a d o e n n ú m e r o y e n espacio.) E l sol, d i o s s u p r e m o e n t r e los q u e se h a l l a n e n el c i e l o , al c u a l t o d o s los d i o s e s celestes c e d e n el p a s o c o m o r e y y s e ñ o r , este sol t a n i n m e n s o , m a y o r q u e la t i e r r a y el m a r , p e r m i t e q u e las estrellas q u e le s o n i n f e r i o r e s en t a m a ñ o giren en t o r n o suyo. ¿Por q u i é n siente reverencia, hijo m í o ? ¿A q u i é n t e m e ? ¿ A c a s o n o s i g u e n c a d a u n a d e estas estrellas e n el c i e l o el m i s m o c u r s o o u n o similar? ¿ Q u i é n d e t e r m i n a la d i r e c c i ó n y el c u r s o d e c a d a u n a d e ellas? [4] ¿ Q u i é n es el d u e ñ o d e ese i n s t r u m e n t o , la osa, eme gira e n t o r n o a sí m i s m a y arrastra el c o s m o s e n t e r o c o n s i g o ? ¿ Q u i é n e s t a b l e c i ó los l í m i t e s d e l m a r ? ¿ Q u i é n c o l o c ó la t i e r r a e n su l u g a r ? E x i s t e a l g u i e n , T a t , q u e es el c r e a d o r y s e ñ o r d e t o d o ello. N i el e s p a c i o , ni el n ú m e r o , n i la m e d i d a h u b i e s e n p o d i d o m a n t e n e r s e si a l g u i e n n o los h u b i e s e h e c h o . T o d o c u a n t o guarda u n o r d e n < h a sido h e c h o ; tan s ó l o > aquello q u e carec e d e e s p a c i o y d e m e d i d a p u e d e ser i n c r e a d o . P e r o t a m b i é n e s t o ú l t i m o c u e n t a c o n u n s e ñ o r , h i j o m í o . I n c l u s o si lo q u e c a r e c e d e o r d e n resulta d e f i c i e n t e {—esto es, d e f i c i e n t e e n el s e n t i d o d e q u e n o m a n t i e n e el c a r á c t e r elel o r d e n — } , s i g u e e s t a n d o s u j e t o a u n s e ñ o r q u e t o d a v í a n o h a i m p u e s t o o r d e n s o b r e ello. [5] O j a l á t e c r e c i e s e n alas y p u d i e s e s e l e v a r t e e n el aire, y así, s u s p e n d i d o e n t r e la tierra y el cicle), p u d i e s e s v e r la t i e r r a sólida, la e x t e n s i ó n fluida

del m a r , los t o r r e n t e s d e los r í o s , la l i b e r t a d d e l aire, la a g u d e z a elel

f u e g o , el c u r s o d e las estrellas, y el ciele) q u e se m u e v e r á p i d a m e n t e s o b r e su eje e n t o r n e ) a l o s m i s m o s p u n t o s . ¡Sin d u d a ésta es la visiéin m á s feliz, h i j o m í o , la v i s i ó n d e t o d a s estas m a r a v i l l a s e n u n s o l o i n s t a n t e , p o d e r v e r l o i n m ó v i l e n m o v i m i e n t o y l o invisible h e c h o visible a través d e las c o sas q u e p r o d u c e ! E s t e es el o r d e n d e l c o s m o s , y éste es el c o s m o s d e l o r den. [6] Si deseas c o n t e m p l a r t a m b i é n la v i s i ó n a través d e las cosas m o r t a les q u e h a b i t a n e n la t i e r r a y e n las p r o f u n d i d a d e s , p i e n s a , h i j o m í o , e n c ó m o es p r o d u c i d o el ser h u m a n o e n el s e n o m a t e r n o , e x a m i n a c o n c u i d a d o la p e r f e c c i ó n d e esa o b r a , y a p r e n d e a c o n o c e r a q u i e n p r o d u c e e s ta h e r m o s a y d i v i n a i m a g e n ele la h u m a n i d a d . ¿ Q u i é n h a t r a z a d o la l í n e a d e los ojos? ¿ Q u i é n h a a g u j e r e a d o los o í d o s y la n a r i z ? ¿ Q u i é n h a a b i e r t o la b o c a ? ¿ Q u i é n h a t e n s a d o los n e r v i o s y los h a l i g a d o e n t r e sí? ¿ Q u i é n

132

ha h e c h o

c a n a l e s p a r a las venas? ¿ Q u i é n

ha solidificado

los

huesos?

¿ Q u i é n h a r e c u b i e r t o la c a r n e d e piel? ¿ Q u i é n h a s e p a r a d o los d e d o s ? ¿ Q u i é n h a e n s a n c h a d o las p l a n t a s d e los pies? ¿ Q u i é n h a a b i e r t o los p o ros? ¿ Q u i é n h a e s t i r a d o el b a z o ? ¿ Q u i é n h a h e c h o el c o r a z ó n , c o n su f o r m a d e p i r á m i d e ? ¿ Q u i é n h a c o l o c a d o j u n t a s las {costillas}? ¿ Q u i é n h a a p l a n a d o el h í g a d o ? ¿ Q u i é n h a f o r m a d o las c a v i d a d e s d e los p u l m o n e s ? ¿ Q u i é n h a h e c h o el e s t ó m a g o e s p a c i o s o ? ¿ Q u i é n h a p u e s t o d e r e l i e v e las p a r t e s m á s h o n r o s a s p a r a q u e r e s u l t e n b i e n visibles, al t i e m p o q u e o c u l t a b a las p a r t e s v e r g o n z o s a s ? [7] D a t e c u e n t a d e la c a n t i d a d d e t é c n i c a s a p l i c a d a s a u n a sola y ú n i ca m a t e r i a , c u á n t a s o b r a s d e a r t e r e u n i d a s e n u n a sola

figura,

t o d a s ellas

e x q u i s i t a s , t o d a s m e d i d a s c o n e x a c t i t u d , y sin e m b a r g o t o d a s d i f e r e n t e s . ¿ Q u i é n h a p o d i d o , p u e s , crearlas t o d a s ? ¿ Q u é m a d r e , o q u é p a d r e , d e n o ser el d i o s invisible q u e t o d o lo ha h e c h o p o r su p r o p i a v o l u n t a d ? [8] N a die p r e t e n d e q u e u n a estatua o u n a p i n t u r a p u e d a h a b e r sido h e c h a a m e n o s q u e exista u n e s c u l t o r o u n p i n t o r . ¿Fs q u e esta o b r a h u b i e r a p o d i d o a c a s o ser p r o d u c i d a sin u n a r t e s a n o ? ¡ Q u é e n o r m e c e g u e r a , q u é e n o r m e i m p i e d a d , q u é e n o r m e i g n o r a n c i a ! Tat, h i j o m í o , j a m á s separes las o b r a s p r o d u c i d a s d e su h a c e d o r . . . M e j o r d i c h o , él es a ú n m á s g r a n d e { q u e el n o m b r e d e d i o s q u e se s u e l e u t i l i z a r } , tal es la g r a n d e z a del p a d r e d e t o das las cosas. P u e s e n v e r d a d él es el ú n i c o c u y a tarea consiste en ser p a d r e . [9] Y si m e o b l i g a s a d e c i r t e a l g o t o d a v í a m á s o s a d o , su e s e n c i a c o n siste e n hallarse p r e ñ a d o d e t o d a s las cosas y darlas a l u z . D a d o q u e r e s u l ta i m p o s i b l e q u e n a d a sea p r o d u c i d o sin u n c r e a d o r , t a m b i é n resulta i m p o s i b l e p a r a este c r e a d o r [no] existir s i e m p r e , a n o ser q u e esté s i e m p r e p r o d u c i e n d o t o d a s las cosas en el c i e l o , e n el aire, e n la t i e r r a , e n las p r o f u n d i d a d e s , e n c a d a p a r t e d e l c o s m o s , e n c a d a p a r t e d e l u n i v e r s o , e n lo q u e es y e n l o q u e n o es. P u e s n o e x i s t e n a d a e n el c o s m o s e n t e r o q u e n o sea él. E l m i s m o es a la v e z las cosas q u e s o n y las q u e n o s o n . Las q u e s o n , las h a h e c h o a p a r e c e r , las q u e n o s o n , las c o n t i e n e e n sí m i s m o . [10] É s t e es el d i o s m a y o r q u e c u a l q u i e r n o m b r e ; éste es el d i o s invisible y v i sible p o r c o m p l e t o . E s t e d i o s , e v i d e n t e a los o j o s , p u e d e ser v i s t o e n la m e n t e , p u e s es i n c o r p ó r e o y m u l t i f o r m e ; o, m e j o r d i c h o ,

omniforme.

N o h a y n a d a q u e él n o sea, p u e s él es t o d o c u a n t o e x i s t e , y ésta es la r a z ó n p o r la q u e t i e n e t o d o s los n o m b r e s , p o r q u e t o d a s las cosas s o n d e u n s o l o p a d r e , y ésta es la r a z ó n p o r la q u e n o t i e n e n i n g ú n n o m b r e , p o r q u e él es el p a d r e d e t o d a s las cosas.

133

¿ Q u i é n p o d r í a a l a b a r t e , e n t u n o m b r e o d e a c u e r d o c o n t i g o ? ¿Y h a c i a d ó n d e h a b r í a d e d i r i g i r la m i r a d a p a r a a l a b a r t e , h a c i a a r r i b a , h a c i a abajo, d e n t r o , fuera? N o existe n i n g ú n c a m i n o , n i n g ú n l u g a r a t u a l r e d e d o r , n i n i n g ú n o t r o ser. T o d o se halla e n ti; t o d o p r o c e d e d e ti. T ú l o das t o d o y n o r e c i b e s n a d a . P u e s t ú lo t i e n e s t o d o , y n o existe n a d a q u e n o t e n g a s . [11] ¿ C u á n d o h a b r é d e c a n t a r t e u n h i m n o ? N o es p o s i b l e d i s t i n g u i r e n ti t i e m p o n i e s t a c i ó n a l g u n a . ¿ Y p o r q u é h a b r é d e c a n t a r t e u n h i m n o ? ¿ P o r l o q u e has h e c h o o p o r l o q u e n o has h e c h o , p o r l o q u e has h e c h o m a n i f i e s t o o p o r l o q u e has d e j a d o o c u l t o ? ¿ Y e n r a z ó n d e q u é h a b r í a d e c a n t a r t e u n h i m n o ? ¿ P o r ser a l g o q u e es p a r t e d e m í , o a l g o q u e t i e n e u n a c a r a c t e r í s t i c a p r o p i a , o a l g o q u e es t o t a l m e n t e a p a r t e ? P u e s t ú eres t o d o c u a n t o soy y o ; eres t o d o c u a n t o h a g o ; eres t o d o c u a n t o d i g o . T ú l o eres t o d o , y n o e x i s t e n a d a m á s ; lo q u e n o es, t ú lo eres. T ú eres t o d o c u a n t o h a l l e g a d o a ser; t ú eres l o q u e n o h a l l e g a d o a ser; t ú eres la m e n t e q u e c o m p r e n d e , el p a d r e q u e e n g e n d r a su o b r a , el d i o s q u e a c t ú a , y el b i e n q u e p r o d u c e t o d a s las cosas. [La m a t e r i a c o m p u e s t a d e las m á s finas p a r t í c u l a s es el aire, p e r o el a i r e es a l m a , el a l m a es m e n t e , y la m e n t e es dios.]

134

VI

Que

el b i e n tan sólo e x i s t e en dios y en n i n g u n a o t r a p a r t e

[1] E l b i e n , A s c l e p i o , n o se halla e n n i n g u n a p a r t e a e x c e p c i ó n d e e n d i o s , o d i c h o d e o t r o m o d o , el p r o p i o d i o s es s i e m p r e el b i e n . Si e s t o es así, el b i e n t i e n e q u e ser la s u b s t a n c i a d e t o d o m o v i m i e n t o y g e n e r a c i ó n ( p u e s n a d a está falto d e ellos), p e r o esta s u b s t a n c i a t i e n e u n a energía e n t o r n o suyo q u e p e r m a n e c e e n reposo, q u e n o tiene n i carencia n i e x c e s o , q u e es p e r f e c t a m e n t e c o m p l e t a , f u e n t e d e p r o v i s i ó n , p r e s e n t e e n el p r i n c i p i o d e t o d a s las cosas. C u a n d o a f i r m o q u e a q u e l l o q u e p r o v e e d e t o d o es b u e n o , q u i e r o d e c i r t a m b i é n q u e es t o t a l y e t e r n a m e n t e bueno. S i n e m b a r g o , este b i e n n o p e r t e n e c e [ J a n a d i e m á s q u e a d i o s . D i o s n o c a r e c e d e n a d a , d e m o d o q u e el d e s e o d e p o s e s i ó n n o p u e d e e n m o d o a l g u n o volverle malvado. N o p u e d e p e r d e r nada d e c u a n t o existe, d e m o d o q u e la p é r d i d a p u e d a c a u s a r l e p e s a r ( p u e s el p e s a r f o r m a p a r t e d e l m a l ) . N a d a es m á s f u e r t e q u e d i o s , d e m o d o q u e p u e d a c o n v e r t i r s e e n su a d v e r s a r i o (ni t a m p o c o t i e n e u n i g u a l q u e p u e d a a g r a v i a r l e ) ; < n a d a es m á s b e l l o , > c o m o p a r a q u e p u e d a suscitar su d e s e o ; n a d a p u e d e d e s o b e d e c e r l e , d e m o d o q u e s u s c i t e e n él la ira; y n a d a es m á s s a b i o , d e m o d o q u e p u e d a despertar celos e n él. [2] P u e s t o q u e n i n g u n a d e estas características p e r t e n e c e a la s u b s t a n cia, ¿ q u é q u e d a si n o es s i m p l e m e n t e el b i e n ? D e l m i s m o m o d o q u e n i n g u n a d e esas o t r a s c a r a c t e r í s t i c a s se d a n e n u n a s u b s t a n c i a s e m e j a n t e , así t a m p o c o e l b i e n p o d r á hallarse e n n i n g u n a o t r a s u b s t a n c i a . T o d a s las d e m á s características se d a n e n t o d a s las cosas, e n las p e q u e ñ a s , e n las g r a n des, e n las cosas t o m a d a s d e u n a e n u n a , y e n el p r o p i o ser v i v o , q u e es m á s g r a n d e q u e t o d a s ellas y e l m á s p o d e r o s o . P u e s t o q u e la g e n e r a c i ó n m i s m a está sujeta a la p a s i ó n , l o s seres e n g e n d r a d o s se h a l l a n l l e n o s d e p a s i o n e s ; y d o n d e se halla p r e s e n t e la p a s i ó n n o es p o s i b l e hallar el b i e n ; y, d e l m i s m o m o d o , allí d o n d e se h a l l a el b i e n n o h a y n i u n a sola p a s i ó n

135

— c o m o n o e x i s t e la n o c h e c u a n d o es d e d í a , n i t a m p o c o el d í a c u a n d o es d e noche—. Así p u e s , el b i e n n o p u e d e existir e n l o e n g e n d r a d o ; e x i s t e t a n s ó l o e n l o i n e n g e n d r a d o . D e l m i s m o m o d o q u e a la m a t e r i a le h a si­ d o c o n f e r i d a p a r t i c i p a c i ó n e n t o d a s las cosas, t a m b i é n le h a s i d o c o n f e r i ­ da p a r t i c i p a c i ó n e n el b i e n . E s e n este s e n t i d o q u e el c o s m o s es b u e n o , e n c u a n t o q u e él t a m b i é n h a c e t o d a s las cosas; < d e m o d o q u e > es b u e ­ n o c o n r e s p e c t o a la p r o d u c c i ó n q u e lleva a c a b o . S i n e m b a r g o , e n lo q u e r e s p e c t a a t o d o l o d e m á s , n o es b u e n o ; se halla s u j e t o a la p a s i ó n y al m o ­ v i m i e n t o , se t r a t a d e u n h a c e d o r d e cosas sujetas a la p a s i ó n . [3] E n l o q u e se refiere a la h u m a n i d a d , se e s t a b l e c e el t é r m i n o «bien» e n c o m p a r a c i ó n a «mal». A q u í abajo, el m a l q u e n o resulta e x c e s i v o es el b i e n , d e l m i s m o m o d o q u e el b i e n es la m e n o r a c u m u l a c i ó n d e m a l a q u í abajo. E l b i e n n o p u e d e ser p u r i f i c a d o p o r c o m p l e t o d e m a l a q u í abajo, p u e s a q u í el b i e n se v u e l v e m a l o y, u n a v e z se ha v u e l t o m a l o , ya n o si­ g u e s i e n d o el b i e n . Y p u e s t o q u e n o p u e d e s e g u i r s i é n d o l o , se c o n v i e r t e e n m a l . E l b i e n se halla t a n s ó l o e n d i o s , o el p r o p i o d i o s es el b i e n . Pol­ l o t a n t o , A s c l e p i o , e n t r e los h o m b r e s l o ú n i c o q u e e x i s t e d e l b i e n es la p a l a b r a —y n u n c a el h e c h o — . E s i m p o s i b l e q u e exista a q u í . El c u e r p o m a ­ t e r i a l , a h o g a d o p o r t o d a s p a r t e s p o r el m a l , p o r el s u f r i m i e n t o , p o r el d o ­ lor, p o r la c o n c u p i s c e n c i a , p o r la c ó l e r a , p o r la d e s i l u s i ó n y las o p i n i o n e s i n s e n s a t a s , n o t i e n e c a b i d a p a r a el b i e n . Y e s t o es l o p e o r d e t o d o , A s c l e ­ p i o : a q u í abajo e s t á n c o n v e n c i d o s d e eme c a d a u n a d e las cosas q u e a c a ­ b o d e m e n c i o n a r es el b i e n s u p r e m o , c u a n d o e n r e a l i d a d se trata d e u n m a l i n s u p e r a b l e . L a g l o t o n e r í a < e s l a > q u e p r o p o r c i o n a t o d o s los m a ­ l e s . . . E l e x t r a v í o es la a u s e n c i a d e b i e n a q u í abajo. [4] E n lo q u e a m í r e s p e c t a , d o y gracias a d i o s p o r lo q u e h a p u e s t o e n m i m e n t e , a u n q u e sea s a b e r q u e es i m p o s i b l e q u e el b i e n exista e n el c o s m o s . P u e s el c o s m o s c o n s t i t u y e la p l e n i t u d d e l m a l , d e l m i s m o m o d o q u e d i o s la p l e n i t u d d e l b i e n , o el b i e n d e d i o s . . . Si, e n e f e c t o , h a y cosas e x t r a o r d i n a r i a m e n t e bellas p r ó x i m a s a la e s e n c i a d e d i o s , éstas q u i z á p a ­ r e z c a n t o d a v í a m á s l i m p i a s y p u r a s e n la m e d i d a e n q u e f o r m a n p a r t e d e él. M e a t r e v e r í a a d e c i r , A s c l e p i o , q u e la e s e n c i a d e d i o s (si es v e r d a d q u e t i e n e u n a e s e n c i a ) es la b e l l e z a , p e r o q u e n o es p o s i b l e d e t e c t a r la b e l l e z a y el b i e n e n n i n g u n a d e las cosas d e l c o s m o s . T o d a s las cosas sujetas a la v i s i ó n d e los ojos s o n c o m o f a n t a s m a s y s o m b r a s , p e r o las q u e n o l o e s ­ t á n , e n e s p e c i a l la < e s e n c i a > d e la b e l l e z a y el b i e n . . . D e l m i s m o m o d o q u e el o j o n o p u e d e v e r a d i o s , t a m p o c o p u e d e v e r la b e l l e z a y el b i e n ,

136

p u e s estas cosas s o n p a r t e i n t e g r a l t a n s ó l o d e d i o s , c a r a c t e r í s t i c a s d e d i o s , p a r t i c u l a r i d a d e s suyas, i n s e p a r a b l e s , d i g n a s d e l m a y o r a m o r ; o b i e n d i o s las a m a , o b i e n ellas a m a n a d i o s . [5] Si eres c a p a z d e c o n c e b i r a d i o s , p o d r á s c o n c e b i r la b e l l e z a y el b i e n , l o e x t r a o r d i n a r i a m e n t e b r i l l a n t e , c u y a b r i l l a n t e z es s u p e r a d a p o r d i o s . P u e s esta b e l l e z a es i n s u p e r a b l e y este b i e n i n i m i t a b l e , c o m o lo es el p r o p i o d i o s . D e la m a n e r a q u e c o n c i b a s a d i o s , d e b e s c o n c e b i r t a m b i é n la b e l l e z a y el b i e n . P u e s t o q u e n o se h a l l a n s e p a r a d o s d e d i o s , n a d a g u a r d a n e n c o m ú n c o n o t r o s f J seres v i v o s . Si vas e n b u s c a d e d i o s , vas t a m b i é n e n b u s c a d e la b e l l e z a . P u e s n o e x i s t e m á s q u e u n a vía q u e c o n d u c e d e s d e a q u í h a c i a la b e l l e z a —la p i e d a d e n c o m b i n a c i ó n c o n el c o n o c i m i e n t o - . [6] P o r l o t a n t o , a q u e l l o s q u e p e r m a n e c e n s u m i d o s e n la i g n o r a n c i a y n o r e c o r r e n la vía d e la p i e d a d se a t r e v e n a a f i r m a r q u e el h o m b r e es b e l l o y b u e n o , p e r o el ser h u m a n o n o p u e d e ver, n i s o ñ a r s i q u i e r a lo q u e p u e d a ser el b i e n . El h o m b r e se v e a f e c t a d o p o r t o d o t i p o d e m a l , y c r e e q u e el nial es el b i e n ; p o r esta r a z ó n , se sirve del m a l d e u n a m a n e r a i n s a c i a b l e y t e m e v e r s e p r i v a d o d e él, y l u c h a c o n t o d a s sus fuerzas n o ya s o l a m e n t e para p o s e e r l o , s i n o i n c l u s o p a r a a u m e n t a r l o . Tales s o n , A s c l e p i o , la b e l l e z a y el b i e n p a r a los seres h u m a n o s , cosas d e las n o p o d e m o s h u i r , ni a las q u e p o d a m o s o d i a r . Y l o m á s a r d u o d e t o d o es q u e las n e c e s i t a m o s y n o p o d e m o s vivir sin ellas.

137

Vil Q u e el m a y o r m a l e n t r e los h o m b r e s es la i g n o r a n c i a en lo que r e s p e c t a a dios [1] ¿ H a c i a d ó n d e os dirigís?, h o m b r e s e m b r i a g a d o s . ¿ O s h a b é i s b e b i d o la d o c t r i n a d e la i g n o r a n c i a sin diluir, y ya la estáis v o m i t a n d o p o r q u e n o p o d é i s s o p o r t a r l a ? ¡ D e t e n e o s y r e c u p e r a d la s o b r i e d a d ! M i r a d a l o a l t o c o n los o j o s d e l c o r a z ó n —si n o t o d o s , al m e n o s a q u e l l o s q u e s e a n c a paces—. E l m a l d e la i g n o r a n c i a i n u n d a t o d a la t i e r r a y a c a b a p o r c o r r o m p e r al a l m a a p r i s i o n a d a e n el c u e r p o , i m p i d i é n d o l e a t r a c a r e n el p u e r t o d e la s a l v a c i ó n . [2] N o os dejéis a r r a s t r a r p o r esta e n o r m e

co-

r r i e n t e , a p r o v e c h a ' d el reflujo, los q u e p o d á i s , y a t r a c a d e n el p u e r t o d e la s a l v a c i ó n . B u s c a d e n t o n c e s u n g u í a q u e os coja d e la m a n o y os c o n d u z ca hasta las a n t e p u e r t a s d e l c o n o c i m i e n t o . Allí b r i l l a la l u z , l i m p i a d e t o da o b s c u r i d a d . Allí n a d i e está e m b r i a g a d o . T o d o el m u n d o está s o b r i o y o b s e r v a c o n el c o r a z ó n a a q u e l q u e d e s e a ser v i s t o , q u e n o se deja o í r n i d e s c r i b i r , eme n o p u e d e ser v i s t o c o n los o j o s s i n o c o n la m e n t e y el c o r a z ó n . P e r o p r i m e r o d e b é i s a r r a n c a r o s la t ú n i c a q u e lleváis p u e s t a , el v e s t i d o d e la i g n o r a n c i a , el f u n d a m e n t o d e l m a l , la c a d e n a d e la c o r r u p c i ó n , la c e l d a t e n e b r o s a , la m u e r t e v i v i e n t e , el c a d á v e r s e n s i b l e , la t u m b a q u e lleváis d e u n l a d o a o t r o , el l a d r ó n q u e h a b i t a e n v o s o t r o s , el q u e o d i a a t r a v é s d e l o q u e a m a y s i e n t e e n v i d i a a través d e l o q u e o d i a . [3] E s t a es la o d i o s a t ú n i c a q u e llevas p u e s t a . T e e s t r a n g u l a y t e a r r a s tra h a c i a a b a j o c o n s i g o p a r a q u e n o o d i e s su m a l d a d , p a r a q u e n o m i r e s h a c i a l o a l t o y veas la h e r m o s a v i s i ó n d e la v e r d a d y el b i e n q u e r e s i d e allí, p a r a q u e n o d e s c u b r a s la t r a m p a q u e h a t r a m a d o c o n t r a ti c u a n d o v o l v i ó insensibles los ó r g a n o s d e l s e n t i d o y los d e j ó i r r e c o n o c i b l e s , d e m o d o q u e n o p a r e c e n l o q u e s o n ; los o b s t r u y ó c o n u n a g r a n c a n t i d a d d e m a t e r i a y los l l e n ó d e u n p l a c e r a b o m i n a b l e , c o n el fin d e q u e n o t e n g a s o í d o s p a r a l o q u e es p r e c i s o o í r n i o j o s p a r a l o q u e es p r e c i s o ver.

139

VIII

Que

ninguna

perece, y que los cambios

d e las cosas

se e q u i v o c a son

que

existen

quien

destrucciones

afirma y

que

muertes

[1] « A h o r a , h i j o m í o , d e b e m o s h a b l a r a c e r c a d e l a l m a y del c u e r p o y e x p l i c a r e n q u é m o d o el a l m a es i n m o r t a l y d e d ó n d e p r o c e d e la e n e r g í a q u e c o m p o n e y d i s u e l v e el c u e r p o . D e h e c h o , la m u e r t e n a d a t i e n e q u e v e r c o n e s t o . M u e r t e es u n a n o c i ó n q u e s u r g e a p a r t i r d e l t é r m i n o " i n ­ m o r t a l " : o b i e n se trata d e u n u s o c a r e n t e d e s e n t i d o , o b i e n , a través d e la p é r d i d a d e la p r i m e r a sílaba, " i n m o r t a l " se t o r n a e n " m o r t a l " . La m u e r ­ t e t i e n e q u e v e r c o n la d e s t r u c c i ó n , p e r o n i n g u n a d e las cosas d e l c o s m o s es d e s t r u i d a . E n e f e c t o , si el c o s m o s es u n s e g u n d o d i o s y u n ser v i v o i n ­ m o r t a l , resulta i m p o s i b l e q u e n i n g u n a p a r t e d e este ser v i v o i n m o r t a l m u e r a . T o d a s las cosas d e l c o s m o s s o n p a r t e s d e l c o s m o s , y e n e s p e c i a l el h o m b r e , el ser v i v o d o t a d o d e r a z ó n . » [2] « E n r e a l i d a d , d i o s es el p r i m e r o d e t o d o s los seres, e t e r n o , i n e n g e n d r a d o , h a c e d o r d e t o d a s las cosas. E l s e g u n d o es a q u e l q u e h a s i d o h e ­ c h o a su i m a g e n , q u e es s o s t e n i d o , c r i a d o e i n m o r t a l i z a d o p o r él y q u e , c o m o p r o c e d e d e l p a d r e e t e r n o , es s e m p i t e r n o p u e s t o q u e es i n m o r t a l . D e h e c h o , ser s e m p i t e r n o n o es l o m i s m o q u e ser e t e r n o . D i o s n o fue e n g e n d r a d o p o r la v o l u n t a d d e o t r o , y si l o fue, f u e p o r su p r o p i a v o l u n ­ t a d . < N o o b s t a n t e , > n u n c a fue e n g e n d r a d o ; él se e n g e n d r a s i e m p r e . { É s ­ t e es el s e r e t e r n o a través d e l c u a l el u n i v e r s o es e t e r n o } , el p a d r e q u e es e t e r n o p o r q u e e x i s t e a través d e sí m i s m o . P e r o el c o s m o s l l e g ó a ser { s e m p i t e r n o } e i n m o r t a l p o r o b r a d e l p a d r e { e t e r n o } . [3] Y el p a d r e { t o ­ m ó la m a t e r i a q u e d e s e a b a } , la a p a r t ó y le d i o a t o d a ella f o r m a d e c u e r ­ p o y, tras d a r l e v o l u m e n , l e c o n f i r i ó f o r m a esférica. L a m a t e r i a a la q u e c o n f i r i ó esta c a r a c t e r í s t i c a esférica es i n m o r t a l , y su m a t e r i a l i d a d es e t e r ­ n a . A d e m á s , el p a d r e i m p l a n t ó e n la esfera las c u a l i d a d e s d e las f o r m a s , y las e n c e r r ó c o m o e n u n a c u e v a . D e s e a b a o r n a r t o d o c u a n t o v i e n e tras él c o n t o d a s las c u a l i d a d e s , r o d e a r el c u e r p o e n t e r o d e i n m o r t a l i d a d d e m o -

141

d o q u e i n c l u s o la m a t e r i a , q u e t i e n d e a s e p a r a r s e d e la c o m p o s i c i ó n d e este c u e r p o , n o p u d i e s e d i s o l v e r s e e n el d e s o r d e n q u e le es p r o p i o . C u a n d o la m a t e r i a n o se h a l l a b a e n u n c u e r p o , h i j o m í o , c a r e c í a d e o r d e n . A q u í abajo, e n e s p e c i a l , la m a t e r i a t i e n e {el d e s o r d e n c o n f i n a d o a las o t r a s cosas i n f e r i o r e s q u e p o s e e n c u a l i d a d e s , } la p r o p i e d a d d e a u m e n t a r y d i s m i n u i r a la q u e los h o m b r e s d e n o m i n a n m u e r t e . [4] P e r o e s t e d e s o r d e n se p r o d u c e e n t r e los seres q u e v i v e n e n la t i e r r a ; los c u e r p o s d e los seres celestes p o s e e n u n ú n i c o o r d e n q u e les h a s i d o a s i g n a d o p o r el p a d r e d e s d e el p r i n c i p i o . Y este o r d e n se m a n t i e n e i n d i s o l u b l e gracias al r e t o r n o d e c a d a u n o d e ellos. E l r e t o r n o d e los c u e r p o s t e r r e n a l e s , p o r el c o n t r a r i o , s u p o n e {la d i s o l u c i ó n } d e su c o m p o s i c i ó n , y esta d i s o l u c i ó n h a c e q u e r e g r e s e n c o m o c u e r p o s n o d i s u e l t o s , es d e c i r , i n m o r t a l e s . D e este m o d o se p r o d u c e u n a p é r d i d a d e c o n c i e n c i a , p e r o n o la d e s t r u c c i ó n d e los c u e r pos.» [5] « D e a c u e r d o c o n la v o l u n t a d d e l p a d r e , y al c o n t r a r i o q u e o t r o s s e res v i v o s s o b r e la t i e r r a , el h o m b r e , el t e r c e r ser v i v o , se c o n v i r t i ó e n la i m a g e n d e l c o s m o s , p u e s t o q u e p o s e e la m e n t e y se halla u n i d o p o r u n a r e l a c i ó n n o s ó l o d e s i m p a t í a c o n el s e g u n d o d i o s , s i n o t a m b i é n i n t e l e c t u a l c o n el p r i m e r d i o s . P u e s la p e r c e p c i ó n q u e t i e n e d e l s e g u n d o es la d e u n c u e r p o , p e r o al p r i m e r o l o e n t i e n d e a t r a v é s d e l p e n s a m i e n t o c o m o u n a m e n t e sin c u e r p o , c o m o o c u r r e c o n el b i e n . » « E n t o n c e s , ¿este ser v i v o n o p e r e c e ? » « G u a r d a s i l e n c i o , h i j o m í o , y e n t i e n d e l o q u e es d i o s , l o q u e es el c o s m o s , l o q u e es u n ser v i v o i n m o r t a l , l o q u e es u n ser v i v o s u j e t o a d i s o l u c i ó n , y e n t i e n d e q u e el c o s m o s fue h e c h o p o r d i o s y se halla e n d i o s , p e r o q u e el h o m b r e fue h e c h o p o r el c o s m o s y se halla e n el c o s m o s ; e n t i e n d e q u e d i o s c o m i e n z a , c o n t i e n e y m a n t i e n e u n i d a s t o d a s las cosas.»

142

IX Acerca [Que

del intelecto

la b e l l e z a en

y la

y el b i e n

dios y en ninguna

sensación:

tan

sólo

otra

existen

parte]

[1] «Ayer, A s c l e p i o , p r o n u n c i é el d i s c u r s o p e r f e c t o , y a h o r a c r e o q u e n e c e s i t a ser a m p l i a d o c o n u n d i s c u r s o a c e r c a d e la s e n s a c i ó n . E n

apa-

r i e n c i a , e x i s t e u n a d i f e r e n c i a e n t r e la s e n s a c i ó n y el i n t e l e c t o : m i e n t r a s la p r i m e r a es m a t e r i a l , el s e g u n d o es e s e n c i a l . S i n e m b a r g o , e n m i o p i n i ó n a m b o s p a r e c e n h a l l a r s e e n c o m b i n a c i ó n , n o s e p a r a d o s —en los h o m b r e s , q u i e r o d e c i r , p u e s e n el r e s t o d e los seres v i v o s la s e n s a c i ó n se c o m b i n a c o n el c a r á c t e r n a t u r a l , m i e n t r a s q u e e n los h o m b r e s < t a m b i é n > el i n t e l e c t o se c o m b i n a c o n ella.» (La m e n t e se d i f e r e n c i a d e l i n t e l e c t o t a n t o c o m o p u e d a d i f e r i r d i o s d e la d i v i n i d a d . L a d i v i n i d a d es p r o d u c i d a p o r o b r a d e d i o s , el i n t e l e c t o p o r o b r a d e la m e n t e . E l i n t e l e c t o es h e r m a n o del d i s c u r s o r a z o n a d o , o q u i z á s a m b o s s e a n i n s t r u m e n t o s el u n o d e l o t r o . S i n i n t e l e c t o n o es p o s i b l e p r o d u c i r u n d i s c u r s o r a z o n a d o , d e l m i s m o m o d o q u e t a m p o c o se p u e d e m a n i f e s t a r el i n t e l e c t o sin d i s c u r s o . ) [2] « T a n t o la s e n s a c i ó n c o m o el i n t e l e c t o fluyen c o n j u n t a m e n t e e n el h o m b r e , c o m o si e s t u v i e s e n e n t r e m e z c l a d o s . P u e s sin s e n s a c i ó n r e s u l t a i m p o s i b l e el c o n o c i m i e n t o i n t e l e c t u a l , d e l m i s m o m o d o q u e sin i n t e l e c to resulta imposible { t e n e r sensaciones}.» «¿Acaso el i n t e l e c t o n o p u e d e ser c o n c e b i d o sin s e n s a c i o n e s ,

como

c u a n d o u n o t i e n e v i s i o n e s i m a g i n a r i a s al soñar?» «{Yo c r e o q u e a m b a s f a c u l t a d e s h a n s i d o e l i m i n a d a s e n la v i s i ó n d e l s u e ñ o , si b i e n , c u a n d o u n o está d e s p i e r t o , < i n t e l e c t o > y s e n s a c i ó n < s e h a llan s i e m p r e c o m b i n a d o s > . } D e c u a l q u i e r m o d o , < l a s e n s a c i ó n > está r e p a r t i d a e n t r e el c u e r p o y el a l m a , y c u a n d o estas d o s p a r t e s d e la s e n s a c i ó n se a c u e r d a n e n t r e sí, e n t o n c e s h a y e n u n c i a c i ó n d e l i n t e l e c t o , e n g e n d r a d o p o r la m e n t e . » [3] «La m e n t e c o n c i b e t o d o s los c o n c e p t o s : t a n t o l o s b u e n o s , c u a n d o la m e n t e r e c i b e sus semillas d e d i o s , c o m o l o s d e t i p o o p u e s t o , c u a n d o las

143

semillas p r o c e d e n d e a l g ú n ser d e m ó n i c o . {A m e n o s q u e sea i l u m i n a d a p o r d i o s , } n i n g u n a p a r t e del c o s m o s c a r e c e d e u n d e m o n q u e se d e s l i c e e n la m e n t e p a r a s e m b r a r la semilla d e su p r o p i a e n e r g í a ; y l o q u e ha s i d o s e m b r a d o e n la m e n t e p r o d u c e a d u l t e r i o s , asesinatos, a t a q u e s al p r o p i o padre, actos sacrilegos e i m p í o s , suicidios p o r a h o r c a m i e n t o o p o r a r r o j a r s e a u n p r e c i p i c i o , y o t r a s cosas p o r el estilo, o b r a d e los d é m o n e s . » [4] « S o n p o c a s las semillas q u e p r o c e d e n d e d i o s , p e r o s o n p o d e r o s a s , bellas y b u e n a s : la v i r t u d , la t e m p e r a n c i a y la p i e d a d . La p i e d a d es el c o n o c i m i e n t o d e d i o s , y a q u e l q u e h a l l e g a d o al c o n o c i m i e n t o d e d i o s , h e n c h i d o d e t o d o t i p o d e cosas b u e n a s , t i e n e p e n s a m i e n t o s d i v i n o s , n o c o m o los q u e t i e n e la m u l t i t u d . P o r e s t e m o t i v o los q u e t i e n e n ese c o n o c i m i e n t o n o s o n del a g r a d o d e la m u l t i t u d , y t a m p o c o a ellos la m u l t i t u d les a g r a d a . P a r e c e q u e e s t é n l o c o s , s o n o b j e t o d e b u r l a , s o n o d i a d o s y v i l i p e n d i a d o s , y p u e d e d a r s e i n c l u s o el caso d e q u e los m a t e n . P u e s , c o m o ' y a h e d i c h o , el m a l d e b e h a b i t a r a q u í abajo, p u e s t o q u e éste es el l u gar q u e le es p r o p i o . E s la t i e r r a , y n o el c o s m o s c o m o p r e t e n d e n a l g u n o s d e m a n e r a b l a s f e m a , el l u g a r q u e le es p r o p i o . N o o b s t a n t e , la p e r s o n a t e m e r o s a d e d i o s sabrá resistir t o d o e s t o , p u e s t o q u e h a t o m a d o c o n c i e n cia del c o n o c i m i e n t o . E n e f e c t o , p a r a u n a p e r s o n a así t o d a s las cosas s o n b u e n a s , i n c l u s o las cosas q u e s o n m a l a s p a r a los d e m á s . Si p o r azar le t i e n d e n t r a m p a s , l o refiere t o d o al c o n o c i m i e n t o , y él s o l o c o n v i e r t e los m a les e n b i e n e s . » [5] « V u e l v o d e n u e v o al d i s c u r s o a c e r c a d e la s e n s a c i ó n . E s h u m a n o q u e la s e n s a c i ó n se h a l l e u n i d a í n t i m a m e n t e al i n t e l e c t o p e r o , c o m o h e s e ñ a l a d o a n t e s , n o t o d o s los h o m b r e s g o z a n d e i n t e l e c t o . P u e s h a y p e r s o nas q u e s o n m a t e r i a l e s y o t r a s q u e s o n e s e n c i a l e s . E l h o m b r e d e t i p o m a t e r i a l , q u e c o n v i v e c o n el m a l , o b t i e n e la s e m i l l a d e su i n t e l e c t o , tal y c o m o t e d e c í a , d e l o s d é m o n e s , p e r o d i o s c o n c e d e la s a l v a c i ó n a a q u e l l o s q u e e n su e s e n c i a c o n v i v e n c o n el b i e n . D i o s , h a c e d o r d e t o d a s las cosas, h a c e t o d a s las cosas a su i m a g e n , p e r o esas cosas q u e e n p r i n c i p i o s o n b u e n a s v a r í a n d e a c u e r d o c o n el u s o q u e h a c e n d e su e n e r g í a . E l m o v i m i e n t o d e l c o s m o s , al p r o d u c i r f r o t a c i ó n , da l u g a r a g e n e r a c i o n e s d e d i f e r e n t e s t i p o s : a a l g u n a s las m a n c h a c o n el m a l , a o t r a s las p u r i f i c a c o n el b i e n . P u e s el c o s m o s p o s e e su s e n s a c i ó n e i n t e l e c t o p r o p i o s , A s c l e p i o , q u e n o s o n i g u a l e s q u e los d e los h u m a n o s , n i t a m p o c o d i f e r e n t e s , s i n o m u c h o m á s p o d e r o s o s y simples.» [6] «La s e n s a c i ó n e i n t e l e c t o ú n i c o s e n el c o s m o s s o n h a c e r t o d a s las

144

v

cosas y d e s h a c e r l a s d e n u e v o e n él m i s m o , c o m o i n s t r u m e n t o d e la v o ­ l u n t a d d e d i o s . E n r e a l i d a d , d i o s c r e ó el i n s t r u m e n t o p a r a q u e , tras t o m a r bajo su p r o t e c c i ó n las semillas q u e h a r e c i b i d o d e d i o s , crease t o d a s las c o ­ sas e n sí m i s m o d e m a n e r a eficaz. A l d i s o l v e r t o d a s las cosas, el c o s m o s las r e n u e v a , y c u a n d o las cosas h a n s i d o disueltas d e esta m a n e r a , el c o s m o s ( c o m o u n b u e n s e m b r a d o r d e v i d a ) les o f r e c e la r e n o v a c i ó n a través d e l m i s m o p r o c e s o d e c a m b i o q u e m u e v e el c o s m o s . < N a d a > h a y q u e n o sea p r o d u c t o d e la f e r t i l i d a d c ó s m i c a . A l m o v e r s e , h a c e q u e t o d a s las c o ­ sas v i v a n , y él es, al m i s m o t i e m p o , el l u g a r y el h a c e d o r d e la v i d a . [7] T o d o s l o s c u e r p o s p r o c e d e n d e la m a t e r i a , p e r o d e m a n e r a s diversas: a l ­ g u n o s p r o c e d e n d e la t i e r r a , o t r o s d e l a g u a , a l g u n o s del a i r e y o t r o s d e l f u e g o . T o d o s ellos s o n c u e r p o s c o m p u e s t o s , a l g u n o s lo s o n d e u n m o d o más c o m p l e j o y otros de u n m o d o más simple. Los q u e son c o m p u e s t o s d e u n m o d o m á s c o m p l e j o s o n los c u e r p o s m á s p e s a d o s ; los q u e l o s o n d e u n m o d o m á s s i m p l e r e s u l t a n m á s l i g e r o s . E l m o v i m i e n t o r á p i d o del c o s ­ m o s da o r i g e n a la d i v e r s i d a d d e las d i f e r e n t e s g e n e r a c i o n e s . Así p u e s , c u a n d o el c o s m o s respira c o n m a y o r r a p i d e y o f r e c e c u a l i d a d e s a los c u e r ­ p o s , c u y a p l e n i t u d es u n a sola, la d e l a vida: [8] D e m o d o q u e d i o s es el p a d r e d e l c o s m o s , p e r o el c o s m o s es el p a d r e d e las cosas q u e h a y e n el c o s m o s ; el c o s m o s es h i j o d e d i o s , y las cosas q u e h a y e n el c o s m o s h a n s i d o p r o d u c i d a s p o r el c o s m o s . Y c o n r a z ó n se l e d e n o m i n a " c o s m o s " u " o r d e n " , p u e s él es q u i e n o r d e n a t o d a s las cosas d e a c u e r d o c o n la d i v e r ­ s i d a d d e la g e n e r a c i ó n , la c o n t i n u i d a d d e la v i d a , la i n f a t i g a b l e c o n s t a n c i a d e su a c t i v i d a d , la v e l o c i d a d d e la n e c e s i d a d , la s o c i a b i l i d a d d e los e l e ­ m e n t o s y el o r d e n d e las cosas q u e se p r o d u c e n . E s n e c e s a r i o y c o n v e ­ n i e n t e , p o r t a n t o , q u e sea l l a m a d o c o s m o s u " o r d e n " . » «Así p u e s , la s e n s a c i ó n y el i n t e l e c t o p e n e t r a n c u t o d o s los seres v i ­ v i e n t e s d e s d e f u e r a , c o m o i n s u f l a d o s p o r la a t m ó s f e r a ; p e r o el c o s m o s l o s r e c i b i ó d e u n a v e z p o r t o d a s al t i e m p o q u e fue c r e a d o y, u n a v e z r e c i b i ­ d o s , los m a n t i e n e p o r o b r a d e d i o s . [9] D i o s m i s m o n o c a r e c e d e s e n s a ­ c i ó n e intele-eto, c o m o algunos., q u e b l a s f e m a n p o r u n e x c e s o d e o i e d a d , c r e e n . P u e s t o d a s las cosas q u e e x i s t e n se h a l l a n e n d i o s , A s c l e p i o . H a n sido producidas p o r obra de dios, y p e n d e n de lo alto: unas actúan a tra­ vés d e los c u e r p o s , o t r a s se m u e v e n a través d e la s u b s t a n c i a p s í q u i c a , o b i e n vivificadas a través d e l a l i e n t o , o r e c i b i e n d o l o q u e está m u e r t o , c o ­ m o es r a z o n a b l e . O m e j o r d i c h o , a fin d e q u e la v e r d a d se m u e s t r e , h e d e d e c i r q u e d i o s n o c o n t i e n e e n sí m i s m o esas cosas; él m i s m o es t o d a s las

145

cosas, d e m o d o q u e n o las a d q u i e r e d e s d e fuera, c o m o u n a ñ a d i d o e x t e r n o , s i n o q u e las d e j a salir d e s d e d e n t r o d e sí m i s m o . Y e n e s t o c o n s i s t e n la s e n s a c i ó n y el i n t e l e c t o d e d i o s , q u e l o m u e v e t o d o s i e m p r e . Y n u n c a llegará el m o m e n t o e n q u e n i n g u n a d e estas cosas sea a b a n d o n a d a . C u a n d o h a b l o d e las cosas q u e e x i s t e n , e s t o y h a b l a n d o d e d i o s . P u e s d i o s c o n t i e n e e n sí m i s m o las cosas q u e e x i s t e n ; n i n g u n a d e ellas se halla f u e ra d e él; y él n o se halla fuera d e n i n g u n a . » [10] «Si d e veras r e f l e x i o n a s . A s x k í p i a .

e s

t a s cosa_s_.te_p.a.r£.cerán c i e r t a s ,

p e r o si c a r e c e s d e r e f l e x i ó n t e p a r e c e r á n i n c r e í b l e s . P u e s t e n e r i n t e l i g e n cia es t e n e r fe, y n o t e n e r fe es n o t e n e r i n t e l i g e n c i a . E l d i s x u r a a - r a z o n a d o < n o > llega a a l c a n z a r J a v e r d a d , p e r o la m e n t e -es p o d e r o s a y, c u a n d o ha sido guiada hasta u n j d e r t o p u n t o p o n í a . x a z ó n , p o s e e l o s . m e d i o s para l l e g a r < h a s t a > la v e r d a d . Y u n a v e z la m e n t e h u b o t o m a d o t o d o e s t o en c o n s i d e r a c i ó n y d e s c u b i e r t o q u e t o d o estaba d e a c u e r d o c o n l o q u e el d i s c u r s o h a b í a e x p l i c a d o , e m p e z ó a c r e e r , y e n esta bella c r e e n c i a h a l l ó r e p o s o . P a r a a q u e l l o s q u e p o r la v o l u n t a d d e d i o s h a n c o m p r e n d i d o , e s tas p a l a b r a s q u e a c a b o d e p r o n u n c i a r r e s u l t a n creíbles; p e r o p a r a a q u e l l o s q u e n o las h a n c o m p r e n d i d o r e s u l t a n i n c r e í b l e s . E s t o es t o d o c u a n t o t e n í a q u e d e c i r a c e r c a d e la s e n s a c i ó n y el i n t e l e c t o . »

146

X [Discurso]

de H e r m e s

Trismegisto:

La

llave

[1] «El d i s c u r s o d e ayer t e l o d e d i q u é a ti, A s c l e p i o . J u s t o es q u e el d e h o y se l o d e d i q u e a T a t , p u e s t o q u e se t r a t a d e u n r e s u m e n d e los

Dis-

cursos generales q u e p r o n u n c i é a n t e él.» «Así p u e s , T a t , d i o s p a d r e y el b i e n t i e n e n la m i s m a n a t u r a l e z a o, m e j o r d i c h o , la m i s m a a c t i v i d a d . P u e s el t é r m i n o " n a t u r a l e z a " se aplica al { c r e c i m i e n t o } y al d e s a r r o l l o , q u e se da e n las cosas q u e c a m b i a n y se m u e v e n . . . mientras que "actividad" también inm ó v i l , es d e c i r , l o d i v i n o , { e n l o q u e él m i s m o d e s e a i n c l u i r al ser h u m a n o . E n o t r o l u g a r } h e m o s h a b l a d o a c e r c a d e las a c t i v i d a d e s d i v i n a s , y t a m b i é n d e las h u m a n a s ; a h o r a d e b e m o s e n t e n d e r l a s e n el m i s m o s e n t i d o q u e e n esas o t r a s o c a s i o n e s . » [2) «La a c t i v i d a d d e d i o s es su v o l u n t a d , y su e s e n c i a es la v o l u n t a d d e q u e t o d a s las cosas e x i s t a n . P u e s d i o s p a d r e y el b i e n n o s o n o t r a cosa q u e el ser d e t o d a s las cosas, y e n el caso d e a q u e l l a s cosas q u e ya n o e x i s t e n , p o r l o m e n o s la s u b s t a n c i a m i s m a d e su e x i s t e n c i a . E s t o es d i o s , e s t o es el p a d r e , e s t o es el b i e n , al q u e n a d a m á s se a ñ a d e . P u e s el c o s m o s , < c o m o > t a m b i é n el sol, es a s i m i s m o el p a d r e d e las cosas q u e e x i s t e n p o r p a r t i c i p a c i ó n ; p e r o e n l o q u e r e s p e c t a a las cosas v i v i e n t e s , ya n o es, e n la m i s m a m e d i d a q u e d i o s , c a u s a d e l b i e n , n i t a m p o c o d e la vida. E i n c l u s o si es su c a u s a , se halla c o m p l e t a m e n t e c o n s t r e ñ i d o p o r la b u e n a v o l u n t a d , sin la c u a l n a d a p u e d e ser o d e v e n i r . [3] E l p a d r e , e n t a n t o q u e r e c i b e el d e s e o d e l b i e n a través d e l sol, c a u s a la g e n e r a c i ó n y la n u t r i c i ó n d e sus h i j o s , p u e s el b i e n es el p r i n c i p i o d e l h a c e r . P e r o el b i e n n o p u e d e d a r s e e n o t r a cosa q u e n o sea e n sí m i s m o , p u e s t o q u e n o r e c i b e n a d a s i n o q u e q u i e r e q u e t o d a s las cosas e x i s t a n . Yo n o diría " q u e p r o d u c e " , Tat, p u e s d u r a n t e b u e n a p a r t e d e l t i e m p o , el q u e p r o d u c e sufre c a r e n c i a , t a n t o e n calidad c o m o e n cantidad, p o r q u e e n algunos m o m e n t o s p r o d u c e y e n o t r o s n o ; o r a p r o d u c e este t i p o y esta c a n t i d a d , o r a l o c o n t r a r i o . P e r o d i o s p a d r e es el b i e n , e n el s e n t i d o d e q u e < d e s e a > q u e t o d a s las cosas e x i s -

147

t a n . [4] Así s o n las c o s a s , p u e s , p a r a a q u e l c a p a z d e v e r . P u e s d i o s t a m b i é n desea q u e esta v i s i ó n se p r o d u z c a , {y si se p r o d u c e es t a m b i é n p o r él, s o b r e t o d o g r a c i a s a é l , } y t o d o l o d e m á s se p r o d u c e a causa d e e l l o . . . P u e s el h e c h o d e ser r e c o n o c i d o c o n s t i t u y e u n a d e las c a r a c t e r í s t i c a s d e l b i e n . < E s t o > es el b i e n , Tat.» « N o s has l l e n a d o c o n u n a v i s i ó n , p a d r e , q u e es b u e n a . _ y . m u y h e r m o sa: el o j o d e m i m e n t e está casi ¿ c e g a d o ñ o r esa v i s i ó n . » «Sí, p e r o la v i s i ó n d e l b i e n n o es c o m o u n r a y o d e sol q u e , p o r su c a r á c t e r í g n e o , d e s l u m h r a los o j o s y los o b l i g a a c e r r a r s e . P o r el c o n t r a r i o , i l u m i n a h a s t a el p u n t o e n q u e a l g u i e n a p t o p a r a r e c i b i r la i n f l u e n c i a d e l e s p l e n d o r i n t e l e c t u a l sea c a p a z d e r e c i b i r l o . R e s u l t a m á s a g u d o q u e el r a y o d e sol, p e r o n o c a u s a n i n g ú n d a ñ o , y está l l e n o d e t o d a i n m o r t a l i d a d . [5] L o s q u e s o n c a p a c e s d e b e b e r m á s p r o f u n d a m e n t e e n esta v i s i ó n c o n f r e c u e n c i a se q u e d a n d o r m i d o s , y s a l e n d e su c u e r p o h a c i a u n a v i s i ó n a ú n m á s h e r m o s a , c o m o les o c u r r i ó a C r o n o s y U r a n o , n u e s t r o s a n t e p a s a d o s . » «¡Ojalá p u d i é s e m o s verla t a m b i é n n o s o t r o s , p a d r e ! » «Ojalá p u d i é s e m o s , hijo m í o . P e r o a h o r a todavía nos hallamos d e m a siadQjdébiles p a r a esta v i s i ó n ; todavía n o s o m o s l o b a s t a n t e f u e r t e s p a r a abrir l o s o j o s d e nuestra m e n t e v observar la b e l l e z a i n c o r r u p t i b l e e i n a b a r c a b l e d e e s t e b i e n . E n el m o m e n t o e n q u e n o t e n g a s n a d a q u e d e c i r s o b r e él, l o veras, p u e s el c o n o c i m i e n t o d e l b i e n es s i l e n c i o d i v i n o y la s u p r e s i ó n d e t o d o s los s e n t i d o s . ; [6] Q u i e n l o haya e n t e n d i d o n o p u e d e e n t e n d e r n a d a m á s , n i q u i e n l o h a y a visto p u e d e v e r n a d a m á s , ni o í r n a d a máv n i s ^ ü x e o p ú é ^

olvidado de

los s e n ¿ d o ^ y ^ d ^ J j 3 & . m o v i n j i e n t o s c o r p o r a l e s . Tras i l u m i n a r p o r c o m p l e t o s u rnerite,.. esta b e l l e z a i n f l a m a su a l m a e n t e r a y a través d e l c u e r p o la arrastra J i a c i a lo_alto, y así J i r a n s ^ r m a a la p e r s o n a e n e s e n c i a . P u e s cuan-* d o el a l m a h a o b s e r v a d o < l a > b e l l e z a d e l b i e n , h i j o m í o , ñ o p u e d e ser deificada mientras p e r m a n e z c a e n u n c u e r p o h u m a n o . » [7] « ¿ Q u é q u i e r e s d e c i r c o n " d e i f i c a d a " ? , p a d r e . » «Los c a m b i o s q u e a f e c t a n a t o d a a l m a s e p a r a d a , h i j o m í o . » «¿Qué quieres decir c o n "separada"?» «¿Acaso n o e s c u c h a s t e e n los Discursos generales q u e t o d a s las almas q u e d a n vueltas e n el c o s m o s , c o m o si e s t u v i e s e n d i s t r i b u i d a s e n p a r t e s , p r o c e d e n d e la ú n i c a a l m a d e l t o d o ? D e m o d o q u e s o n m u c h o s los c a m b i o s q u e e x p e r i m e n t a n estas almas: algunas h a c i a u n a s u e r t e m e j o r , h a c i a l o c o n t r a r i o otras. Las q u e r e p t a n se c o n v i e r t e n e n a n i m a l e s a c u á t i c o s , las acuáticas

148

e n a n i m a l e s d e s e c a n o , las d e s e c a n o p a s a n a ser aves aladas, las aves se t r a n s f o r m a n e n seres h u m a n o s ; y los seres h u m a n o s , al t o r n a r s e d é m o n e s , a d q u i e r e n el p r i n c i p i o d e la i m n o r t a h d a d y e n t r a n d e este m o d o e n el c o r o d e los dioses, q u e e n r e a l i d a d s o n d o s , los e r r a n t e s y los fijos. [8] Y ésta es la g l o r i a m á s p e r f e c t a d e l alma. P e r o , si u n a l m a q u e h a e n t r a d o e n u n ser h u m a n o persiste e n su m a l d a d , n o p r u e b a siquiera la i n m o r t a l i d a d , n i o b t i e n e su p a r t e del b i e n , s i n o q u e h a d e r e t r o c e d e r y r e c o r r e r d e n u e v o el c a m i n o hasta la s e r p i e n t e , y ésta es la c o n d e n a q u e a g u a r d a a u n alma maligna.» «El m a l d e l a l m a es la i g n o r a n c i a . P u e s el a l m a , c u a n d o está ciega y n o t i e n e c o n o c i m i e n t o n i n g u n o d e las cosas, n i d e su p r o p i a n a t u r a l e z a , n i d e l b i e n , es s a c u d i d a p o r las p a s i o n e s c o r p o r a l e s ; y la p o b r e d e s d i c h a d a se c o n v i e r t e , d e s c o n o c i é n d o s e a sí m i s m a , e n esclava d e c u e r p o s p e r v e r s o s y m o n s t r u o s o s , a r r a s t r a n d o su c u e r p o c o m o u n f a r d o , n o d o m i n a n d o , s i p o d o m i n a d a p o r él. E s t e es e l m a l d e l j l i n a . [9] La v i r t u d d e l a l m a , p o r el c o n t r a r i o , e s t r i b a e n el c o n o c i m i e n t o ; p u e s q u i e n t i e n e c o n o c i m i e n t o es b u e n o y p i a d o s o , y casi d i v i n o . » «¿Y esta p e r s o n a q u i é n es?, p a d r e . » «Aquel q u e habla p o c o y t a m p o c o escucha m u c h o . A q u e l q u e pierde su t i e m p o h a b l a n d o y e s c u c h a n d o a o t r o s h a b l a r , h i j o m í o , n o h a c e s i n o l u c h a r c o n s o m b r a s . P u e s a c e r c a d e d i o s p a d r e y d e l b i e n , n i se p u e d e h a b l a r n i se p u e d e e s c u c h a r . A u n así, t o d o s los seres q u e e x i s t e n t i e n e n s e n t i d o s , ya q u e n o p u e d e n existir sin ellos; el c o n o c i m i e n t o , e m p e r o , d i f i e r e e n o r m e m e n t e d e la s e n s a c i ó n . P u e s la s e n s a c i ó n d e p e n d e d e l o b j e t o q u e se n o s i m p o n e , m i e n t r a s q u e el c o n o c i m i e n t o es el fin ú l t i m o d e la c i e n c i a , y la c i e n c i a es u n d o n d e d i o s . [10] P u e s t o d a c i e n c i a es i n c o r p ó r e a y se sirve d e la p r o p i a m e n t e c o m o i n s t r u m e n t o , d e l m i s m o m o d o q u e la m e n t e se sirve d e l c u e r p o . A m b o s p e n e t r a n e n el c u e r p o , p u e s , l o m e n t a l y l o m a t e r i a l . P u e s es p r e c i s o q u e t o d o r e s u l t e d e la o p o s i c i ó n y la c o n t r a r i e d a d : es i m p o s i b l e q u e sea d e o t r o m o d o . » «Y e n t o n c e s , ¿ q u i é n es este d i o s m a t e r i a l ? » «El c o s m o s , q u e es b e l l o , p e r o n o es b u e n o . P u e s es d e c a r á c t e r m a t e rial y es fácil q u e r e s u l t e a f e c t a d o . E s el p r i m e r o e n t r e las cosas q u e s i e n t e n , p e r o t a n s ó l o el s e g u n d o e n t r e las q u e s o n y, a d e m á s , i n c o m p l e t o e n sí m i s m o . U n a v e z h a l l e g a d o a ser, e x i s t e p a r a s i e m p r e , p e r o e x i s t e e n el t l e v e n i r y llega a ser p a r a s i e m p r e c o m o d e v e n i r d e las c u a l i d a d e s y las c a n t i d a d e s ; p u e s se halla s u j e t o al m o v i m i e n t o , y t o d o m o v i m i e n t o d e la m a t e r i a n o es s i n o d e v e n i r . »

149

[11] «La i n m o v i l i d a d d e la m e n t e da c o m i e n z o al m o v i m i e n t o d e la m a t e r i a d e la s i g u i e n t e m a n e r a : p u e s t o q u e el c o s m o s es u n a esfera, es d e ­ cir, u n a c a b e z a , y p u e s t o q u e n a d a m a t e r i a l h a y p o r e n c i m a d e la c a b e z a (del m i s m o m o d o q u e n a d a m e n t a l e x i s t e b a j o los p i e s , d o n d e t o d o es m a t e r i a ) , y p u e s t o q u e la m e n t e es u n a c a b e z a q u e es m o v i d a d e m a n e r a esférica, es d e c i r d e la m a n e r a p r o p i a d e la c a b e z a , las cosas q u e se h a l l a n u n i d a s a la m e m b r a n a d e esta c a b e z a ( < e n la q u e > se e n c u e n t r a el a l m a ) s o n p o r n a t u r a l e z a i n m o r t a l e s , c o m o si, d a d o q u e el c u e r p o h a s i d o h e ­ c h o e n el a l m a , p o r t a n t o , estas cosas t u v i e s e n m á s a l m a q u e c u e r p o . Sin e m b a r g o , las cosas q u e se h a l l a n alejadas d e la m e m b r a n a , s o n m o r t a l e s , p o r q u e t i e n e n m á s c u e r p o q u e a l m a ; así p u e s , e n la c o m p o s i c i ó n d e t o ­ d o ser v i v o , e i g u a l m e n t e e n la d e l u n i v e r s o , i n t e r v i e n e t a n t o l o m a t e r i a l c o m o lo mental.» [12] «Y si el c o s m o s es el p r i m e r o , a c o n t i n u a c i ó n , el s e g u n d o ser v i ­ v o es el ser h u m a n o , q u e es a su vez el p r i m e r o d e los seres m o r t a l e s y, al i g u a l q u e o t r o s seres v i v o s , está a n i m a d o . A d e m á s d e eso, el ser h u m a n o n o s ó l o es n o b u e n o , s i n o q u e , d e b i d o a su c a r á c t e r m o r t a l , es t a m b i é n m a l o . E l c o s m o s n o es b u e n o , p o r q u e se m u e v e , p e r o c o m o resulta q u e es i n m o r t a l , t a m p o c o es m a l o . P e r o el ser h u m a n o , c o m o se m u e v e y es m o r t a l , es m a l o . [13] E l a l m a h u m a n a es llevada d e la s i g u i e n t e m a n e r a : la m e n t e se halla e n la r a z ó n ; la r a z ó n e n el a l m a ; el a l m a e n el e s p í r i t u ; y el e s p í r i t u , p a s a n d o p o r e n t r e v e n a s , a r t e r i a s y s a n g r e , p o n e e n m o v i ­ m i e n t o al ser v i v i e n t e y, p o r d e c i r l o d e a l g u n a m a n e r a , l o t r a n s p o r t a . » « A l g u n o s c r e e n , p o r l o t a n t o , q u e el a l m a es s a n g r e , p e r o

confunden

su n a t u r a l e z a , y n o se d a n c u e n t a d e q u e p r i m e r o el e s p í r i t u ha d e r e c o ­ g e r s e e n el a l m a p a r a q u e , c u a n d o la s a n g r e se h a y a c o a g u l a d o y las venas y las a r t e r i a s e s t é n vacías, el ser v i v i e n t e p e r e z c a ; ésta es la m u e r t e delcuerpo.» [14] «Todas las cosas p e n d e n d e u n p r i n c i p i o , p e r o el p r i n c i p i o p e n d e a su v e z d e a q u e l q u e es ú n i c o , y el p r i n c i p i o se m u e v e d e tal m o d o q u e p u e d e llegar d e n u e v o a ser p r i n c i p i o ; t a n s ó l o a q u e l q u e es ú n i c o p e r ­ m a n e c e estable y n o se m u e v e . E x i s t e n , p u e s estos tres: d i o s el p a d r e y el b i e n ; el c o s m o s ; y el ser h u m a n o . E l c o s m o s es c o n t e n i d o p o r d i o s , y el h o m b r e , a su v e z , l o es p o r el c o s m o s . Y el c o s m o s se c o n v i e r t e e n el h i ­ j o d e d i o s , y el h o m b r e e n el h i j o d e l c o s m o s , e n el n i e t o c o m o si d i j é ­ semos.» [15] « P u e s d i o s n o i g n o r a al h o m b r e ; p o r el c o n t r a r i o , l o c o n o c e a la

150

p e r f e c c i ó n y d e s e a ser c o n o c i d o p o r él. P a r a el h o m b r e e s t o c o n s t i t u y e la ú n i c a salvación, el c o n o c i m i e n t o d e d i o s . C o n s t i t u y e su a s c e n s i ó n al O l i m p o . E s la ú n i c a m a n e r a d e q u e el a l m a se v u e l v a b u e n a , p u e s n o p e r m a n e c e b u e n a < s i e m p r e > s i n o q u e se v u e l v e m a l a : esto o c u r r e p o r n e c e s i dad.» « ¿ Q u é quieres decir?, Trismegisto.» « I m a g i n a el a l m a d e u n n i ñ o , h i j o m í o , q u e t o d a v í a n o h a a s u m i d o su s e p a r a c i ó n d e sí m i s m a ; su c u e r p o n o h a a l c a n z a d o t o d a v í a su p l e n o d e s a r r o l l o { d e l c u a l disfruta d e u n a p e q u e ñ a p a r t e t o d a v í a } . Q u é h e r m o s a es d e ver, d e s d e c u a l q u i e r p u n t o d e vista, n o m a n c h a d a t o d a v í a p o r las pasiones del c u e r p o , d e p e n d i e n d o e s t r e c h a m e n t e a ú n del alma del c o s m o s . P e r o , c u a n d o el c u e r p o a d q u i e r e su p l e n o d e s a r r o l l o y a r r a s t r a h a cia a b a j o el a l m a a la p e s a d e z del c u e r p o , el a l m a , s e p a r a d a d e sí m i s m a , g e n e r a el o l v i d o y ya n o p a r t i c i p a d e l o h e r m o s o y b u e n o . E l o l v i d o se c o n v i e r t e en mal.» [16] «Lo m i s m o o c u r r e t a m b i é n a a q u e l l o s q u e a b a n d o n a n el c u e r p o . C u a n d o el a l m a se alza h a c i a sí m i s m a , el e s p í r i t u se c o n t r a e h a c i a la s a n g r e , el a l m a hacia el e s p í r i t u ; p e r o la m e n t e , c o m o es d i v i n a p o r n a t u r a leza, se p u r i f i c a d e sus e n v o l t o r i o s y a d o p t a u n c u e r p o d e f u e g o , g i r a p o r d o q u i e r , y a b a n d o n a el a l m a al j u i c i o y al v e r e d i c t o q u e se m e r e c e . » « ¿ Q u é q u i e r e s d e c i r ? , p a d r e . ¿ C ó m o p u e d e la m e n t e s e p a r a r s e del a l m a y el a l m a del e s p í r i t u , c u a n d o decías q u e el a l m a es el e n v o l t o r i o d e la m e n t e y el e s p í r i t u el d e l alma?» [17] «El o y e n t e d e b e c o m p a r t i r u n a m i s m a i n t e l i g e n c i a c o n el h a b l a n t e , h i j o m í o , y u n m i s m o e s p í r i t u t a m b i é n ; su o í d o h a d e ser m á s r á p i d o q u e la p a l a b r a d e l h a b l a n t e . E n u n c u e r p o t e r r e n a l se p r o d u c e la c o m b i n a c i ó n d e estos e n v o l t o r i o s , h i j o m í o , p o r q u e la m e n t e n o p u e d e r e p o s a r e n sí m i s m a , sola y d e s n u d a e n u n c u e r p o t e r r e n a l . E l c u e r p o t e r r e n a l n o p u e d e soportar una inmortalidad semejante, ni una dignidad tan grand e p u e d e sufrir el c o n t a c t o c o n t a m i n a n t e d e u n c u e r p o s u j e t o a la p a s i ó n . P o r l o t a n t o , la m e n t e h a t o m a d o el a l m a c o m o m o r t a j a , y el a l m a , q u e t a m b i é n es ella m i s m a d i v i n a e n c i e r t o s e n t i d o , u t i l i z a el e s p í r i t u c o m o u n a s u e r t e d e a s i s t e n t e . E l e s p í r i t u g o b i e r n a al ser vivo.» [18] « E n t o n c e s , c u a n d o la m e n t e se ha l i b e r a d o d e l c u e r p o t e r r e n a l , d e i n m e d i a t o r e v i s t e su p r o p i a t ú n i c a , u n a t ú n i c a d e f u e g o , e n la q u e n o p o d í a p e r m a n e c e r m i e n t r a s se hallase e n su c u e r p o t e r r e n a l ( p o r q u e la t i e r r a n o p u e d e s o p o r t a r el f u e g o ; t o d a ella se abrasa, i n c l u s o c o n u n a p e -

151

q u e n a c h i s p a ; ésta es la r a z ó n p o r la c u a l el a g u a h a b r o t a d o e n t o r n o a la t i e r r a p r o t e g i é n d o l a c o m o u n a b a r r e r a o u n m u r o c o n t r a la l l a m a a b r a s a d o r a d e l f u e g o ) . L a m e n t e , q u e es el m á s p e n e t r a n t e d e t o d o s los p e n s a m i e n t o s d i v i n o s , p o s e e su p r o p i o f u e g o c o r p o r a l , q u e es el m á s p e n e t r a n t e d e t o d o s los e l e m e n t o s . Y p u e s t o q u e la m e n t e es el a r t e s a n o d e t o d o s los seres, u t i l i z a el f u e g o c o m o u n i n s t r u m e n t o e n sus o b r a s . La m e n t e d e t o d o es el a r t e s a n o d e t o d o s los seres; la m e n t e h u m a n a es el a r t e s a n o t a n s ó l o d e las cosas q u e e x i s t e n s o b r e la t i e r r a . D e s d e el m o m e n t o e n q u e es d e s p o j a d a d e su f u e g o , la m e n t e d e los h u m a n o s p i e r d e su p o d e r p a r a f a b r i c a r cosas d i v i n a s , d a d o q u e es h u m a n a e n su m o r a d a . [19] E l a l m a h u m a n a , e s t o es, n o c u a l q u i e r a l m a , s i n o t a n s ó l o la p i a d o sa, es e n c i e r t o s e n t i d o d e m ó n i c a y d i v i n a . U n a l m a s e m e j a n t e d e v i e n e m e n t e p o r c o m p l e t o d e s p u é s d e l i b e r a r s e del c u e r p o y d e l i b r a r el c o m b a t e p o r la p i e d a d ( e n c o n o c e r l o d i v i n o y n o h a c e r d a ñ o a n a d i e estriba el c o m b a t e p o r la p i e d a d ) . El alma i m p í a , sin e m b a r g o , p e r m a n e c e en su p r o p i a e s e n c i a c a s t i g á n d o s e a sí m i s m a , b u s c a n d o u n c u e r p o t e r r e n a l p a ra e n t r a r e n él - u n c u e r p o h u m a n o , sin l u g a r a d u d a s . P o r q u e

ningún

o t r o c u e r p o p u e d e c o n t e n e r u n a l m a h u m a n a . N o le está p e r m i t i d o a u n a l m a h u m a n a c a e r e n el c u e r p o d e u n a n i m a l sin r a z ó n . Esta es la ley d i v i n a , p a r a p r o t e g e r el a l m a h u m a n a c o n t r a s e m e j a n t e ofensa.» [20] « E n t o n c e s , p a d r e , ¿ c ó m o es castigada el a l m a h u m a n a ? » « ¿ Q u é c a s t i g o p u e d e ser m a y o r para u n a l m a h u m a n a q u e la i m p i e d a d , h i j o m í o ? ¿ Q u é f u e g o abrasa t a n t o c o m o la i m p i e d a d ? ¿ Q u é

fiera

d e s g a r r a el c u e r p o d e u n a m a n e r a tan v o r a z c o m o la i m p i e d a d d e s g a r r a el a l m a m i s m a ? ¿ N o ves q u é t o r t u r a s sufre el a l m a i m p í a g i m i e n d o y c h i l l a n d o : " E s t o y e n el f u e g o , m e a b r a s o , n o sé q u é h a c e r n i q u é d e c i r , soy d e v o r a d a , p o b r e d e m í , p o r los m a l e s q u e m e p o s e e n ; n o p u e d o v e r n í o í r " . ¿ N o s o n éstos los g r i t o s d e u n a l m a castigada? ¿ T a m b i é n t ú c r e e s , h i j o m í o , lo q u e t o d o s ellos p i e n s a n , q u e el a l m a q u e h a a b a n d o n a d o su c u e r p o se c o n v i e r t e e n u n a n i m a l ? Se trata d e u n t r e m e n d o e r r o r . [21] P o r q u e el a l m a es c a s t i g a d a d e l s i g u i e n t e m o d o : la m e n t e , u n a v e z c o n v e r t i d a e n u n d e m o n , a d q u i e r e u n c u e r p o d e f u e g o p a r a s e r v i r a d i o s y, tras e n t r a r e n el a l m a m á s i m p í a , la m e n t e aflige a esta a l m a c o n el a z o t e d e las m a l a s o b r a s ; a z o t a d a así, el a l m a i m p í a se c o n s a g r a a l o s a s e s i n a t o s y a las ofensas y a las c a l u m n i a s y a los d i v e r s o s t i p o s d e v i o l e n c i a c o n los q u e la g e n t e o b r a el m a l . E n c a m b i o , c u a n d o la m e n t e p e n e t r a e n u n a l m a p i a d o s a , la c o n d u c e h a s t a la l u z d e l c o n o c i m i e n t o . U n a l m a s e m e j a n -

152

t e n u n c a se sacia d e h i m n o s y p l e g a r i a s , s i e m p r e b e n d i c e a t o d o el m u n d o y les h a c e el b i e n c o n t o d o t i p o d e p a l a b r a s y a c c i o n e s , a i m a g e n d e su p a d r e . » [22] «Por l o t a n t o , h i j o m í o , a q u e l q u e d a g r a c i a s a d i o s , d e b e r e z a r p o r a d q u i r i r u n a m e n t e b u e n a . El alma p u e d e e n t o n c e s pasar a u n c u e r p o s u p e r i o r , p e r o n o a u n o i n f e r i o r . E x i s t e u n a c o m u n i d a d d e las a l m a s : las a l m a s d e los dioses se h a l l a n e n c o m u n i ó n c o n las a l m a s d e los h o m b r e s , las d e los h o m b r e s c o n las a l m a s d e las cosas i r r a c i o n a l e s . Las s u p e r i o r e s se o c u p a n d e las q u e s o n i n f e r i o r e s : los d i o s e s d e l o s h o m b r e s , los h o m b r e s d e los seres v i v i e n t e s q u e c a r e c e n d e r a z ó n , y d i o s se halla p o r e n c i m a d e t o d o s ellos y se o c u p a d e t o d o s . P o r q u e él es s u p e r i o r a t o d o s ellos y t o d o s soii i n f e r i o r e s a él. Así p u e s , el c o s m o s se halla s o m e t i d o a d i o s , la h u m a n i d a d al c o s m o s y los seres c a r e n t e s d e r a z ó n al h o m b r e . D i o s e s tá p o r e n c i m a d e t o d a s las cosas y las vigila. Las e n e r g í a s s o n c o m o rayos d e d i o s , las fuerzas n a t u r a l e s c o m o rayos d e l c o s m o s , las artes y el c o n o c i m i e n t o c o m o rayos d e l h o m b r e . Las e n e r g í a s o p e r a n a través d e l c o s m o s y s o b r e el h o m b r e a través d e los rayos n a t u r a l e s d e l c o s m o s , p e r o las fuerzas n a t u r a l e s o p e r a n a través d e los e l e m e n t o s , y el h o m b r e o p e r a a través d e las a r t e s y el c o n o c i m i e n t o . [23] T a l es el r é g i m e n d e l u n i v e r s o , u n r é g i m e n q u e d e p e n d e d e la n a t u r a l e z a d e l u n o y se d i f u n d e a través d e u n a sola m e n t e . N a d a es m á s d i v i n o q u e < l a m e n t e > , n a d a m á s a c t i v o n i m á s c a p a z d e u n i r el h o m b r e a los dioses y los d i o s e s al h o m b r e ; la m e n t e es el b u e n d e m o n . B e n d i t a sea el a l m a q u e está t o d a ella l l e n a d e m e n t e , d e s d i c h a d a el a l m a vacía d e esa m e n t e . » « O t r a v e z , p a d r e , ¿ q u é es l o q u e q u i e r e s decir?» «¿Es q u e s u p o n e s , h i j o m í o , q u e t o d a s y c a d a u n a d e las a l m a s p o s e e n la b u e n a m e n t e ? P u e s n u e s t r o d i s c u r s o d e a h o r a se refiere a esta m e n t e , n o a la m e n t e servil d e la c u a l a n t e s h a b l á b a m o s , la q u e es a r r a s t r a d a h a cia a b a j o p o r la j u s t i c i a . [24] P o r q u e sin la m e n t e , el a l m a ... « o puede decir nada ni llevar nada a cabo. C o n f r e c u e n c i a la m e n t e v u e l a lejos d e l a l m a y e n ese m o m e n t o el a l m a n o ve n i s i e n t e , s i n o q u e a c t ú a c o m o u n a n i m a l p r i v a d o d e r a z ó n : t a n g r a n d e es el p o d e r d e la m e n t e . P e r o la m e n t e n o p u e d e s o p o r t a r u n a l m a t o r p e ; a n t e s b i e n , a b a n d o n a u n a l m a s e m e j a n t e , p o r q u e está a f e r r a d a

153

al c u e r p o , r e t e n i d a y a h o g a d a p o r él. U n a l m a s e m e j a n t e , h i j o m í o , n o p o s e e m e n t e , d e m o d o q u e u n o n o p u e d e a f i r m a r q u e a l g o s e m e j a n t e sea h u m a n o . P o r q u e l o h u m a n o es a l g o v i v i e n t e , d e n a t u r a l e z a d i v i n a ,

no

c o m p a r a b l e a los d e m á s seres v i v i e n t e s d e la t i e r r a , s i n o a l o s d e l o a l t o d e l cielo, a los q u e l l a m a m o s d i o s e s . O m e j o r d i c h o - s i es q u e n o s a t r e ­ v e m o s a p r o c l a m a r la verdad— a q u e l q u e es r e a l m e n t e h u m a n o se halla i n ­ c l u s o p o r e n c i m a d e los d i o s e s o, p o r l o m e n o s , u n o y o t r o s o n c o m p l e ­ t a m e n t e iguales e n poder.» [25] « P o r q u e n i n g u n o d e los d i o s e s celestiales d e s e a r í a d e s c e n d e r a la t i e r r a , d e j a n d o atrás l o s l í m i t e s d e l c i e l o ; e n c a m b i o el h o m b r e se alza h a s ­ ta el c i e l o y le t o m a las m e d i d a s y c o n o c e l o q u e h a y e n sus alturas y p r o ­ f u n d i d a d e s y c o m p r e n d e t o d o l o d e m á s c o n e x a c t i t u d y —lo m á s s o r ­ p r e n d e n t e — c o n s i g u e estar e n las alturas sin d e j a r atrás la t i e r r a ; tal es la m a g n i t u d d e su p o d e r . Así p u e s , d e b e m o s a t r e v e r n o s a p r o c l a m a r q u e el h o m b r e es u n d i o s m o r t a l s o b r e la t i e r r a , m i e n t r a s q u e d i o s es u n h o m ­ b r e i n m o r t a l e n el c i e l o . E s a través d e estos d o s , p u e s —el c o s m o s y el h o m b r e — , p o r l o q u e t o d a s las cosas e x i s t e n ; p e r o t o d o s h a n s i d o c r e a d o s p o r la a c c i ó n d e l u n o . »

154

XI Mente

a

Hermes

[1] « D a d o q u e l o s h o m b r e s h a n d i c h o m u c h a s cosas distintas y c o n tradictorias acerca del universo y de dios, todavía n o he l o g r a d o saber cuál es la v e r d a d . A c l á r a m e l a t ú , s e ñ o r , p u e s s ó l o e n ti p u e d o c o n f i a r p a r a q u e m e la reveles.» « R e t é n mis palabras, pues, H e r m e s Trismegisto, y recuerda lo q u e d i g o . Yo n o d u d a r é e n e x p r e s a r c u a n t o se halla e n m i á n i m o . [2] [ ] E s c u c h a lo q u e a c a e c e c o n d i o s y el u n i v e r s o , h i j o m í o . » «Dios, e t e r n i d a d , c o s m o s , t i e m p o , devenir.» « D i o s c r e a la e t e r n i d a d ; la e t e r n i d a d c r e a el c o s m o s ; el c o s m o s crea el t i e m p o ; el t i e m p o crea el d e v e n i r . L a e s e n c i a ( p o r d e c i r l o d e a l g u n a m a n e r a ) d e d i o s es [lo b u e n o , l o b e l l o , la felicidad,] la s a b i d u r í a ; la e s e n c i a d e la e t e r n i d a d es la i d e n t i d a d ; la d e l c o s m o s , el o r d e n ; la d e l t i e m p o , el c a m b i o ; la del d e v e n i r , la vida y la m u e r t e . P e r o la e n e r g í a d e d i o s es la m e n t e y el a l m a ; la e n e r g í a d e la e t e r n i d a d es la p e r m a n e n c i a y la i n m o r t a l i d a d ; la del c o s m o s , la r e c u r r e n c i a y la c o n t r a r r e c u r r e n c i a ; la d e l t i e m p o , el a u m e n t o y la d i s m i n u c i ó n ; la del d e v e n i r , la c u a l i d a d < y la c a n t i d a d > . La e t e r n i d a d , p o r l o t a n t o , se halla e n d i o s ; el c o s m o s e n la e t e r n i d a d ; el t i e m p o e n el c o s m o s ; el d e v e n i r e n el t i e m p o . Y m i e n t r a s la e t e r n i d a d p e r m a n e c e i n m ó v i l e n p r e s e n c i a d e d i o s , el c o s m o s se m u e v e e n la e t e r n i d a d , el t i e m p o pasa e n el c o s m o s , p e r o el d e v e n i r s u c e d e e n el t i e m p o . » [3] «La f u e n t e ú l t i m a d e t o d a s las cosas es d i o s ; Ja e t e r n i d a d c o n s t i t u ye la e s e n c i a d e las cosas; el c o s m o s , su m a t e r i a . La e t e r n i d a d es el p o d e r d e d i o s , y el c o s m o s es la o b r a d e la e t e r n i d a d , p e r o el c o s m o s j a m á s h a l l e g a d o a existir, p u e s e x i s t e d e s d e s i e m p r e , p o r o b r a d e la e t e r n i d a d . P o r esta r a z ó n n a d a e n el c o s m o s llegará a c o r r o m p e r s e j a m á s ( p u e s la e t e r n i d a d es i n c o r r u p t i b l e ) , n i p e r e c e r á t a m p o c o , p u e s t o q u e la e t e r n i d a d c o n t i e n e el c o s m o s . » «Pero, la s a b i d u r í a d e d i o s , ¿ q u é es e x a c t a m e n t e ? » «Lo b u e n o , l o b e l l o , la felicidad, y t o d a la e x c e l e n c i a y e t e r n i d a d . La

155

e t e r n i d a d e s t a b l e c e u n o r d e n , y así i n t r o d u c e la i n m o r t a l i d a d y la p e r m a n e n c i a e n la m a t e r i a . » [4] «El d e v e n i r d e esta m a t e r i a d e p e n d e d e la e t e r n i d a d , d e l m i s m o m o d o q u e la e t e r n i d a d d e p e n d e d e d i o s . E l d e v e n i r y el t i e m p o , q u e t i e n e n d o s n a t u r a l e z a s d i s t i n t a s , e x i s t e n t a n t o e n el c i e l o c o m o e n la t i e r r a : e n el c i e l o s o n i n m u t a b l e s e i n c o r r u p t i b l e s , p e r o e n la t i e r r a c a m b i a n y se c o r r o m p e n . Y d i o s es el a l m a d e la e t e r n i d a d ; la e t e r n i d a d es el a l m a d e l c o s m o s ; el c i e l o es el a l m a d e la t i e r r a . D i o s se halla e n la m e n t e , p e r o la m e n t e se halla e n el a l m a , y el a l m a e n la m a t e r i a , y t o d o s ellos e x i s t e n a través d e la e t e r n i d a d . I n t e r i o r m e n t e , u n a l m a llena d e m e n t e y d e d i o s l l e n a este c u e r p o u n i v e r s a l e n el q u e t o d o s los c u e r p o s e x i s t e n , p e r o , e x t e r i o r m e n t e , el a l m a e n v u e l v e el u n i v e r s o y l o t r a e a la v i d a . E x t e r i o r m e n t e , el u n i v e r s o es este ser vivo, g r a n d e y p e r f e c t o , el c o s m o s ; i n t e r i o r m e n t e , es t o d o s los seres v i v o s . A r r i b a e n el c i e l o el a l m a se m a n t i e n e e n su i d e n t i d a d , p e r o a q u í abajo, e n la t i e r r a , p r o v o c a los C a m b i o s del d e venir.» [5] «La e t e r n i d a d m a n t i e n e t o d o e s t o j u n t o , ya sea a través d e la n e c e sidad, o d e la p r o v i d e n c i a , o d e la n a t u r a l e z a o d e c u a l q u i e r o t r a cosa q u e u n o p u e d a p e n s a r a h o r a o e n el f u t u r o . E s t e u n i v e r s o es d i o s q u e p r o d u c e su e n e r g í a , p e r o la e n e r g í a d e d i o s c o n s t i t u y e u n p o d e r i n s u p e r a b l e , n o c o m p a r a b l e a nada h u m a n o m divino. Por lo tanto, H e r m e s , n o debes sup o n e r q u e n a d a e n lo alto, n i n a d a a q u í a b a j o es c o m o d i o s , p u e s t o q u e t e alejarías d e la v e r d a d : n a d a es c o m p a r a b l e a l o i n c o m p a r a b l e , lo ú n i c o . T a m p o c o creas q u e d i o s c e d e su p o d e r a n a d i e m á s . A p a r t e d e él, ¿ e x i s te algún o t r o h a c e d o r d e vida, i n m o r t a l i d a d < y > c a m b i o ? ¿ Q u é otra c o sa p o d r í a h a c e r , < a p a r t e d e > crear? D i o s n o se halla i n a c t i v o , d e lo c o n t r a r i o t o d o l o d e m á s se hallaría i n a c t i v o , p u e s t o d a s y c a d a u n a d e las cosas se h a l l a n llenas d e d i o s . N o e x i s t e la i n a c t i v i d a d e n n i n g ú n l u g a r del c o s m o s , ni e n n i n g u n a o t r a c o s a . I n a c t i v i d a d es u n t é r m i n o c a r e n t e d e s e n t i d o , t a n t o si se aplica a a q u e l q u e crea c o m o a a q u e l q u e es c r e a d o . [6] T o d o d e b e llegar a ser, s i e m p r e , y d e a c u e r d o c o n la p r o p e n s i ó n d e c a d a l u g a r . E l h a c e d o r e x i s t e e n t o d a s las cosas, n o se halla fijo e n u n a e n p a r ticular, n i o b r a e n u n a c o n c r e t a , s i n o q u e o b r a e n t o d a s . D a d o q u e se t r a ta d e un. p o d e r a c t u a n t e , su a u t o n o m í a n o d e p e n d e d e las cosas q u e l l e g a n a ser; las cosas q u e l l e g a n a ser e x i s t e n p o r o b r a suya.» « C o n t e m p l a a través d e m í el c o s m o s q u e se a b r e a n t e t u vista y o b serva a t e n t a m e n t e su b e l l e z a , u n c u e r p o i n c o n t a m i n a d o , al q u e n a d a s u -

156

pera e n antigüedad, siempre j o v e n y e n su plenitud, y siempre más y más j o v e n . [7] Y c o n t e m p l a los siete m u n d o s d i s p u e s t o s a q u í abajo, e n f o r m a c i ó n d e a c u e r d o c o n u n o r d e n e t e r n o , c a d a u n o d e ellos c o m p l e t a n d o la e t e r n i d a d p o r c u r s o d i s t i n t o ; o b s e r v a q u e t o d o se halla l l e n o d e l u z , si b i e n n o h a y f u e g o e n p a r t e a l g u n a . La a t r a c c i ó n y la c o m b i n a c i ó n e n tre c o n t r a r i o s y d e s e m e j a n t e s se c o n v i e r t e e n l u z , q u e brilla a p a r t i r d e la e n e r g í a d e l d i o s q u e es p a d r e d e t o d o b i e n , g u í a y g o b e r n a n t e d e t o d o el o r d e n d e l o s siete m u n d o s . P o r d e l a n t e d e ellos c o r r e la l u n a , i n s t r u m e n t o d e la n a t u r a l e z a , q u e t r a n s f o r m a la m a t e r i a d e a q u í a b a j o ; y e n el c e n t r o d e l u n i v e r s o se halla la t i e r r a , a m a y n o d r i z a d e las c r i a t u r a s t e r r e n a les, s i t u a d a c o m o s e d i m e n t o d e e s t e b e l l o c o s m o s . M i r a la m u l t i t u d —qué g r a n d e es— d e los seres v i v o s i n m o r t a l e s y m o r t a l e s , y e n t r e a m b o s , los m o r t a l e s y los i n m o r t a l e s , la l u n a q u e s i g u e su c u r s o circular. [8] T o d a s las cosas se h a l l a n llenas d e alma y t o d a s ellas son m o v i d a s , a l r e d e d o r d e l c i e l o u n a s , y e n t o r n o a la t i e r r a las o t r a s . Las q u e e s t á n a la d e r e c h a n o se d e s p l a z a n h a c i a la i z q u i e r d a ; las q u e e s t á n a la i z q u i e r d a n o v a n h a c i a la d e r e c h a ; las q u e e s t á n a r r i b a n o v a n h a c i a abajo, n i t a m p o c o las d e a b a j o van hacia arriba. Y n o necesitas q u e te diga, q u e r i d í s i m o H e r m e s , q u e t o d a s ellas h a n s i d o c r e a d a s . P u e s se trata d e c u e r p o s q u e t i e n e n a l m a y s o n m o v i d o s , p e r o c u e r p o y a l m a n o p u e d e n c o n v e r g e r e n u n s o l o ser sin a l g u i e n q u e los haya u n i d o . E s p r e c i s o , p o r l o t a n t o , q u e ese a l g u i e n e x i s ta, y t i e n e q u e ser ú n i c o e n t o d o s los s e n t i d o s . [9] D a d o q u e los m o v i m i e n t o s son m u c h o s y d i v e r s o s , y los c u e r p o s s o n d e s e m e j a n t e s , p e r o a t o d o s ellos les h a s i d o i m p u e s t a u n a ú n i c a v e l o c i d a d , es i m p o s i b l e q u e e x i s t a n d o s o m á s h a c e d o r e s . C o n m á s d e u n o n o se p u e d e m a n t e n e r u n ú n i c o o r d e n . E n t r e m u c h o s , se p r o d u c e la e n v i d i a c o n r e s p e c t o al m e j o r . M e e x p l i c o : si existiese u n s e g u n d o h a c e d o r d e seres v i v o s m o r t a l e s y s u j e t o s al c a m b i o , t a m b i é n d e s e a r í a p r o d u c i r seres i n m o r t a l e s , d e l m i s m o m o d o q u e el h a c e d o r d e seres i n m o r t a l e s q u e r r í a p r o d u c i r seres m o r t a l e s . T ú p i e n s a , si h u b i e s e d o s , y d a d o q u e la m a t e r i a es u n a sola y el a l m a u n a sola, ¿ s o b r e c u á l d e los d o s r e c a e r í a la t a r e a d e la c r e a c i ó n ? Y caso d e q u e r e c a y e s e s o b r e a m b o s a la v e z , ¿a c u á l d e los d o s c o r r e s p o n d e r í a la p a r t e m a y o r ? [10] C o n s i d é r a l o d e esta m a n e r a : c a d a ser v i v o , t a n t o m o r t a l c o m o i n m o r t a l , < d o t a d o d e r a z ó n > o c a r e n t e d e la m i s m a , se c o m p o n e d e m a t e r i a y a l m a . P u e s t o d o s los seres vivos s o n a n i m a d o s . L o s q u e n o s o n seres v i v o s , p o r o t r o l a d o , se c o m p o n e n d e m a t e r i a p o r ella sola; el a l m a , que i g u a l m e n t e p r o c e d e d e l h a c e d o r , es la c a u s a d e la v i d a , d e m o d o q u e

157

m e n t e p r o c e d e d e l h a c e d o r , es la c a u s a d e la v i d a , d e m o d o q u e el h a c e d o r d e los seres i n m o r t a l e s es la c a u s a d e t o d a v i d a . A s í p u e s , ¿ c ó m o n o va a ser t a m b i é n el h a c e d o r d e los seres v i v o s m o r t a l e s q u e d i f i e r e n d e los { i n m o r t a l e s } ? ¿ C ó m o p u e d e u n ser i n m o r t a l q u e p r o d u c e la i n m o r t a l i d a d n o p r o d u c i r t o d o a q u e l l o q u e es p r o p i o d e los seres vivos?» [11] «Es e v i d e n t e , p u e s , q u e e x i s t e a l g u i e n q u e c r e a estas cosas, y está claro t a m b i é n q u e es u n o s o l o : p u e s el a l m a es u n a sola, la v i d a es u n a s o la y la m a t e r i a u n a sola t a m b i é n . P e r o ¿ q u i é n es ese a l g u i e n ? ¿ Q u i é n m á s p u e d e ser, s i n o el d i o s ú n i c o ? ¿A q u i é n , si n o es s o l a m e n t e a d i o s , le c o r r e s p o n d e r í a la t a r e a d e p r o d u c i r seres v i v o s a n i m a d o s ? D e m o d o q u e d i o s es s ó l o u n o . { ¡ Q u é risible!} Si estás d e a c u e r d o e n q u e el c o s m o s es s i e m p r e u n o , e n q u e el sol es u n o , la l u n a u n a y la d i v i n i d a d u n a , ¿ q u i e r e s p o n e r l e a d i o s u n n ú m e r o e n la lista?» [12] « D i o s es el h a c e d o r d e t o d a s las cosas. { E n u n d i o s m ú l t i p l e r a d i ca el m a y o r a b s u r d o . } ¿ Y p o r q u é r e s u l t a t a n e x t r a o r d i n a r i o q u e d i o s sea el h a c e d o r d e la v i d a , del a l m a , la i n m o r t a l i d a d y el c a m b i o , c u a n d o t ú m i s m o eres c a p a z d e t a n t a s cosas? T ú v e s , h a b l a s y oyes; h u e l e s , t o c a s , c a m i n a s , p i e n s a s y respiras. N o se trata d e q u e sea u n o el q u e vea, o t r o el q u e o i g a y u n t e r c e r o el q u e h a b l e ; n i q u e u n o t o q u e , o t r o h u e l a , o t r o c a m i n e , o t r o p i e n s e y o t r o d i f e r e n t e r e s p i r e . U n a sola p e r s o n a h a c e t o d a s esas cosas. E n o t r o o r d e n d e r e a l i d a d e s , las cosas d e l o alto n o p u e d e n s u c e d e r sin d i o s . D e la m i s m a m a n e r a q u e t ú dejarías d e ser u n ser v i v o si t e a b a n d o n a s e s a la i n a c t i v i d a d y dejases d e h a c e r las cosas q u e s o n p r o pias d e ti, si d i o s e s t u v i e s e i n a c t i v o , d e j a r í a d e ser d i o s — a u n q u e n o sea l í c i t o d e c i r esto.» [13] «Si h a q u e d a d o d e m o s t r a d o q u e < t ú n o > p u e d e s existir sin < h a c e r > a l g o , ¡ c u á n t o m á s c i e r t o a p r o p ó s i t o d e d i o s ! P u e s si d i o s dejase d e h a c e r algo, sería i m p e r f e c t o — a u n q u e n o sea l í c i t o d e c i r esto—. P e r o si d i o s es p e r f e c t o y n o está i n a c t i v o , e n t o n c e s es q u e h a c e t o d a s las cosas.» « C o n c é d e m e sólo u n m o m e n t o , H e r m e s , y c o m p r e n d e r á s

rápida-

m e n t e q u e la o b r a d e d i o s es u n a c o s a sola: h a c e r q u e t o d o l l e g u e a ser - l o q u e llega a ser e n este m o m e n t o , a q u e l l a s cosas q u e a l g u n a v e z llegar o n a ser, y aquellas q u e a l g u n a v e z h a n d e l l e g a r a ser—. E s t o es la vida, a m i g o q u e r i d í s i m o . E s t o es l o b e l l o ; e s t o es l o b u e n o ; e s t o es d i o s . [14] Si q u i e r e s c o m p r e n d e r l o a p a r t i r d e la e x p e r i e n c i a , p i e n s a e n l o q u e o c u r r e c u a n d o t ú q u i e r e s e n g e n d r a r ; a u n q u e n o es c o m o la o b r a d e d i o s . D i o s n o o b t i e n e p l a c e r al llevar a c a b o su o b r a , n i t a m p o c o t i e n e a y u d a n t e .

158

C o m o o p e r a s o l o , se halla e t e r n a m e n t e e n su o b r a , p u e s t o q u e él es l o q u e h a c e . Y si se a p a r t a s e n d e d i o s , t o d a s las cosas p e r e c e r í a n ; m o r i r í a n n e c e s a r i a m e n t e , p u e s t o q u e ya n o h a b r í a v i d a . P e r o si t o d a s e s t á n vivas y la v i d a es u n a sola, e n t o n c e s t a m b i é n d i o s es u n o s o l o . D i c h o d e o t r o m o d o , si t o d a s las cosas e s t á n vivas, t a n t o las d e l c i e l o c o m o las d e la t i e r r a , y si la v i d a es u n a sola p a r a t o d a s ellas, ésta e x i s t e p o r o b r a d e d i o s y es d i o s . T o d a s las cosas l l e g a n a ser p o r o b r a d e d i o s , p u e s , y la v i d a es la u n i ó n d e la m e n t e y el a l m a . [15] P o r l o t a n t o , la e t e r n i d a d n o es s i n o u n a i m a g e n d e d i o s ; el c o s m o s es u n a i m a g e n d e la e t e r n i d a d ; y el s o l es u n a i m a g e n d e l c o s m o s . E l h o m b r e es u n a i m a g e n d e l sol.» «La m u e r t e n o es la d e s t r u c c i ó n d e las cosas q u e h a n s i d o c o m b i n a das, s i n o la d i s o l u c i ó n d e su u n i ó n . Se d i c e q u e el c a m b i o es la m u e r t e p o r c j u e el c u e r p o se d i s u e l v e y la v i d a se disipa e n l o invisible. { E s c ú c h a m e c o n d e v o c i ó n , } H e r m e s q u e r i d í s i m o , c u a n d o a f i r m o q u e el c o s m o s y las cosas q u e d i c e n q u e se d i s u e l v e n d e esta m a n e r a c a m b i a n p o r q u e u n a p a r t e d e l c o s m o s d e v i e n e invisible cada día, < p e r o > n o se d i s u e l v e n e n m o d o a l g u n o . Tales s o n las p a s i o n e s d e l c o s m o s : r o t a c i o n e s y o c u l t a c i o n e s . La r o t a c i ó n es { u n r e g r e s o } y la o c u l t a c i ó n , u n a r e n o v a c i ó n . [16] E l c o s m o s es o m n i f o r m e ; c a r e c e d e f o r m a s i m p r e s a s e n él, p e r o él m i s m o las c a m b i a e n sí m i s m o . P u e s t o q u e el c o s m o s h a s i d o h e c h o c o m o o m n i f o r m e , ¿ q u i é n p u e d e h a b e r l o c r e a d o ? N o d i g a m o s q u e es i n f o r m e , a n t e s b i e n , si t a m b i é n él es o m n i f o r m e , será c o m o el c o s m o s . P e r o ¿y si t u v i e se u n a sola f o r m a ? E n ese caso sería i n f e r i o r al c o s m o s . ¿ Q u é d i r e m o s q u e es, e n t o n c e s , p a r a n o d e j a r n u e s t r o d i s c u r s o s u m i d o e n la i n c e r t i d u m b r e ? P u e s n o p u e d e h a b e r i n c e r t i d u m b r e en nuestra c o n c e p c i ó n d e dios. P o r l o t a n t o , si t i e n e a l g u n a e s t r u c t u r a e n é l , se trata d e u n a ú n i c a e s t r u c t u r a , i n c o r p ó r e a , q u e n o se m u e s t r a a la vista. Y revela t o d a s las figuras a t r a vés de los cuerpos.» [17] « Q u e n o t e s o r p r e n d a la n o c i ó n d e u n a e s t r u c t u r a i n c o r p ó r e a , p u e s o c u r r e c o m o c o n la e s t r u c t u r a d e u n a p a l a b r a . E l r e l i e v e d e las c i m a s d e las m o n t a ñ a s p a r e c e q u e d e s t a q u e e n las p i n t u r a s , p e r o e n r e a l i d a d s o n t o t a l m e n t e lisas y p l a n a s . P i e n s a e n l o q u e t e e s t o y d i c i e n d o , d e u n m o d o m á s o s a d o p e r o n o m e n o s c i e r t o . D e l m i s m o m o d o q u e el h o m b r e n o p u e d e v i v i r al m a r g e n d e la v i d a , d i o s t a m p o c o p u e d e existir sin h a c e r el b i e n . P u e s , e n d i o s , este m o v e r t o d a s las cosas y c o n f e r i r l e s la v i d a es l o q u e s u p o n e v i d a y m o v i m i e n t o . » [18] « A l g u n a s d e las cosas q u e h e d i c h o m e r e c e n u n a e s p e c i a l a t e n -

159

c i ó n . P i e n s a p o r e j e m p l o e n l o q u e t e d i g o a h o r a . T o d a s las cosas se h a llan e n d i o s , p e r o n o c o m o si e s t u v i e s e n y a c e n t e s e n a l g ú n l u g a r ( p u e s el c u e r p o es t a m b i é n u n lugar, y el c u e r p o es i n m ó v i l , y l o q u e y a c e e n a l g ú n l u g a r n o t i e n e m o v i m i e n t o ) ; e n la i m a g i n a c i ó n i n c o r p ó r e a las cosas se h a l l a n d e p o s i t a d o s d e o t r a m a n e r a . P i e n s a e n a q u e l q u e c o n t i e n e t o d o s los seres, q u e n a d a p u e d e l i m i t a r l o i n c o r p ó r e o , q u e n a d a es m á s r á p i d o n i m á s p o d e r o s o . D e t o d a s las cosas, l o i n c o r p ó r e o es l o ú n i c o q u e c a r e ce d e límites, lo m á s rápido y lo más poderoso.» [19] «Piensa e n l o s i g u i e n t e p o r ti m i s m o : o r d e n a a t u a l m a viajar h a s ta la I n d i a , y e s t a r á allí m á s r á p i d a q u e t u o r d e n . O r d é n a l e q u e c r u c e el o c é a n o y d e n u e v o estará allí m á s r á p i d a q u e t u o r d e n , n o c o m o si h u b i e s e p a s a d o d e u n l u g a r al o t r o , s i n o c o m o si e s t u v i e s e allí s i m p l e m e n t e . O r d é n a l e i n c l u s o q u e v u e l e hasta el c i e l o y n o t e n d r á n e c e s i d a d d e alas. N a d a p o d r á d e t e n e r l a , n i el f u e g o d e l sol, n i el é t e r , n i la r o t a c i ó n n i los c u e r p o s d e las otras estrellas. Tras p a s a r a través d e t o d o s , v o l a r á hasta el c u e r p o m á s r e m o t o . Y si quisieses atravesar el p r o p i o u n i v e r s o y c o n t e m p l a r las cosas q u e h a y f u e r a (si es q u e , e n v e r d a d , h a y a l g o fuera d e l c o s mos), p u e d e s hacerlo.» [20] « ¡ M i r a c u á n t o p o d e r t i e n e s , q u é r a p i d e z ! Y si tú p u e d e s hacej: esas cosas, ¿acaso n o p u e d e d i o s hacerlas? D e m o d o q u e d e b e s p e n s a r e n d i o s d e esta m a n e r a , q u e l o t i e n e t o d o —el c o s m o s , a sí m i s m o , < e l > u n i v e r so— e n sí m i s m o , c o m o si f u e s e n p e n s a m i e n t o s . Así p u e s , a m e n o s q u e i n tentes equipararte a dios, n o podrás c o m p r e n d e r a dios; pues lo s e m e j a n t e s ó l o resulta c o m p r e n s i b l e p a r a l o s e m e j a n t e . C o n s i g u e crecer, t ú m i s m o h a s t a a l c a n z a r u n a i n m e n s i d a d i n c o n m e n s u r a b l e , s u p e r a a t o d o s los c u e r p o s , deja atrás t o d o t i e m p o , c o n v i é r t e t e e n e t e r n i d a d y c o m p r e n d e r á s a d i o s . P i e n s a q u e n a d a es i m p o s i b l e p a r a ti, c o n s i d é r a t e a ti m i s m o i n m o r tal y c a p a z d e c o m p r e n d e r l o t o d o , t o d o a r t e , t o d a c i e n c i a , el c a r á c t e r d e c a d a ser v i v o . L l e g a m á s a l t o q u e c u a l q u i e r a l t u r a , m á s a b a j o q u e c u a l q u i e r a b i s m o . R e ú n e e n ti m i s m o t o d a s las s e n s a c i o n e s d e l o q u e h a s i d o creado, del fuego y del agua, de lo seco y de lo h ú m e d o ; i m a g i n a q u e estás e n t o d a s p a r t e s al m i s m o t i e m p o , e n la t i e r r a , e n el m a r , e n el c i e l o ; q u e a ú n n o has n a c i d o , q u e estás e n el ú t e r o , q u e eres j o v e n , v i e j o , q u e estás m u e r t o , q u e te hallas m á s allá d e la m u e r t e . Y c u a n d o hayas c o m p r e n d i d o t o d a s estas cosas d e u n a sola v e z — t i e m p o s , l u g a r e s , s u b s t a n c i a s , c u a l i d a d e s , cantidades—, e n t o n c e s p o d r á s c o m p r e n d e r a dios.» [21] «Pero, si e n c i e r r a s a t u a l m a e n el c u e r p o y la e n v i l e c e s y dices

160

" N o . c o m p r e n d o n a d a , n a d a p u e d o h a c e r ; m e d a m i e d o el m a r , n o p u e d o s u b i r h a s t a el c i e l o ; n o sé l o q u e fui, n o sé l o q u e s e r é " , e n t o n c e s , ¿ q u é t i e n e s t ú q u e v e r c o n dios? M i e n t r a s seas m a l v a d o y u n a m a n t e d e l c u e r p o n o p o d r á s c o m p r e n d e r n i n g u n a d e las cosas q u e s o n bellas y b u e n a s . H a l l a r s e s u m i d o e n la i g n o r a n c i a d e l o d i v i n o c o n s t i t u y e el v i c i o e x t r e m o , p e r o ser c a p a z d e saber, d e t e n e r v o l u n t a d y d e m a n t e n e r la e s p e r a n za es el c a m i n o ( c o r r e c t o y } m á s fácil p a r a l l e g a r hasta el b i e n . M i e n t r a s sigas ese c a m i n o , el b i e n t e saldrá al e n c u e n t r o p o r t o d a s p a r t e s y se d e j a r á v e r e n t o d a s p a r t e s , d o n d e y c u a n d o m e n o s l o e s p e r e s : c u a n d o estés d e s p i e r t o , c u a n d o estés d o r m i d o , c u a n d o estés n a v e g a n d o o c a m i n a n d o , d e n o c h e o d e d í a , m i e n t r a s estés h a b l a n d o o c u a n d o estés callado, p u e s n a d a h a y q u e él n o sea.» [22] «¿Y m e p r e g u n t a s si d i o s es invisible? N o h a b l e s d e este m o d o . ¿ Q u i é n es m á s visible q u e dios? E s t a es la r a z ó n p o r la q u e c r e ó t o d a s las cosas: p a r a q u e a través d e ellas t ú p u e d a s m i r a r l o . E n esto c o n s i s t e la b o n d a d d e d i o s , e n e s t o c o n s i s t e su e x c e l e n c i a : e n q u e r e s u l t a visible a través d e t o d a s las cosas. N a d a es i n v i s i b l e , n i s i q u i e r a e n t r e los seres i n c o r p ó r e o s . La m e n t e se v u e l v e visible e n el a c t o d e l p e n s a r , d i o s e n el a c t o d e crear.» «Hasta a q u í l l e g a n m i s r e v e l a c i o n e s , T r i s m e g i s t o . P i e n s a e n t o d o l o d e m á s d e la m i s m a m a n e r a —por t u cuenta—, y n o q u e d a r á s d e f r a u d a d o . »

161

XII Discurso Sobre

de H e r m e s

la m e n t e

Trismegisto:

compartida,

a Tat

[1] «La m e n t e , T a t , p r o c e d e d e la p r o p i a e s e n c i a d e d i o s —si es q u e , d e v e r d a d , d i o s t i e n e e s e n c i a alguna— y d i o s es el ú n i c o q u e s a b e e x a c t a ­ m e n t e e n q u é p u e d e c o n s i s t i r esta e s e n c i a . La m e n t e , p u e s , n o h a s i d o a m p u t a d a d e la e s e n c i a l i d a d d e d i o s ; se e x p a n d e , p o r así d e c i r , c o m o la l u z d e l sol. E n el h o m b r e esta m e n t e es d i o s ; e n t r e los h o m b r e s , p o r l o t a n t o , a l g u n o s s o n d i o s e s y su h u m a n i d a d se halla c e r c a n a a la d i v i n i d a d . P u e s el b u e n d e m o n h a d i c h o q u e los d i o s e s s o n < h o m b r e s > i n m o r t a l e s y los h o m b r e s , d i o s e s m o r t a l e s . E n los a n i m a l e s c a r e n t e s d e r a z ó n , sin e m ­ b a r g o , e x i s t e el i m p u l s o n a t u r a l . » [2] «Allí d o n d e h a y a l m a , hay t a m b i é n m e n t e , d e l m i s m o m o d o q u e h a y a l m a allí d o n d e h a y v i d a . P e r o el a l m a , e n l o s a n i m a l e s c a r e n t e s d e r a ­ z ó n , es v i d a d e s p r o v i s t a d e m e n t e . L a m e n t e es la b e n e f a c t o r a d e las a l ­ m a s h u m a n a s ; o b r a e n ellas el b i e n . E n las cosas c a r e n t e s d e r a z ó n , la m e n t e c o l a b o r a c o n el i n s t i n t o n a t u r a l d e c a d a u n a d e ellas, p e r o se o p o ­ n e a este i m p u l s o e n las a l m a s h u m a n a s . C a d a a l m a , e n el m o m e n t o e n q u e e n t r a e n el c u e r p o , es p e r v e r t i d a p o r el d o l o r y el p l a c e r . E n u n c u e r ­ p o c o m p u e s t o el d o l o r y el p l a c e r h i e r v e n c o m o los j u g o s ; u n a v e z se s u ­ m e r g e e n ellos, el a l m a se a h o g a . » [3] «La m e n t e m u e s t r a su p r o p i o e s p l e n d o r a las a l m a s q u e g o b i e r n a , y se o p o n e a sus p r e d i l e c c i o n e s . D e l m i s m o m o d o q u e u n b u e n m é d i c o causa d o l o r al c u e r p o a s a l t a d o p o r la e n f e r m e d a d c a u t e r i z á n d o l o o c o r ­ t á n d o l o , la m e n t e c a u s a d o l o r al a l m a c u a n d o la a p a r t a del p l a c e r , q u e es el o r i g e n ú l t i m o d e t o d a s las e n f e r m e d a d e s d e l a l m a . U n a d e las g r a n d e s e n f e r m e d a d e s d e l a l m a es la n e g a c i ó n d e d i o s , y a c o n t i n u a c i ó n v i e n e la o p i n i ó n v a n a ; d e ellas d e r i v a n t o d o s l o s m a l e s y n i n g ú n b i e n . P o r l o t a n ­ t o , la m e n t e q u e se o p o n e a esta e n f e r m e d a d a s e g u r a el b i e n p a r a el a l ­ m a , d e l m i s m o m o d o q u e el m é d i c o la s a l u d p a r a el c u e r p o . [4] P e r o a q u e l l a s a l m a s h u m a n a s q u e n o t i e n e n u n a - i r i e n t e q u e las g u í e s u f r e n l o

163

m i s m o q u e las a l m a s d e los a n i m a l e s c a r e n t e s d e r a z ó n . C u a n d o la m e n t e e n t r a e n c o n n i v e n c i a c o n ellas y da l i b r e c u r s o a los d e s e o s , la v i o l e n cia d e los a p e t i t o s c o n d u c e a estas almas h a c i a los d e s e o s q u e l l e v a n h a c i a l o i r r a c i o n a l y, al i g u a l q u e a n i m a l e s sin r a z ó n , n o c e s a n j a m á s d e a b a n d o n a r s e a su c ó l e r a n i a sus d e s e o s i r r a c i o n a l e s , y j a m á s se h a r t a n d e m a les. P u e s la c ó l e r a y el d e s e o s o n m a l e s i r r a c i o n a l e s q u e e x c e d e n t o d o l í m i t e . D i o s h a i m p u e s t o la l e y s o b r e esas a l m a s c o m o c a s t i g o y r e p r o c h e . » [5] « E n ese caso, p a d r e , el d i s c u r s o s o b r e el d e s t i n o q u e p r o n u n c i a s t e a n t e s p o d r í a p a r e c e r c o n t r a d i c t o r i o . Si a l g u n a s p e r s o n a s e s t á n a b s o l u t a m e n t e predestinadas a c o m e t e r adulterio o sacrilegio, o a p e r p e t r a r algún m a l , ¿ c ó m o p o d r í a u n a p e r s o n a así ser c a s t i g a d a f ] c u a n d o r e s u l t a q u e h a a c t u a d o f o r z a d a p o r el d e s t i n o ? » « T o d o está fijado p o r el d e s t i n o , h i j o m í o , y al m a r g e n d e él n a d a e x i s t e e n t r e las e n t i d a d e s c o r p o r a l e s : n i el b i e n n i el m a l a c a e c e n p o r azar. T a m b i é n a q u e l q u e h a h e c h o a l g o b u e n o está d e s t i n a d o a sufrir sus c o n s e c u e n c i a s , y p o r esta r a z ó n a c t ú a : a fin d e verse a f e c t a d o p o r a q u e l l o q u e le afecta en r a z ó n d e l o q u e h a h e c h o . [6] P e r o a h o r a n o es el m o m e n t o d e h a c e r u n d i s c u r s o s o b r e el m a l o s o b r e el d e s t i n o ; ya h e m o s h a b l a d o d e ello e n o t r a s o c a s i o n e s . A h o r a n u e s t r o d i s c u r s o es a c e r c a d e la m e n t e , a c e r c a d e lo q u e la m e n t e p u e d e h a c e r y las d i f e r e n c i a s q u e a d m i t e . L a m e n t e es u n a cosa e n los h o m b r e s , o t r a m u y d i f e r e n t e en los a n i m a l e s c a r e n t e s d e r a z ó n . A d e m á s , e n los o t r o s seres v i v o s la m e n t e n o es b e n é f i ca. C o m o e x t i n g u e la c ó l e r a y el d e s e o , a c t ú a d e m a n e r a d i f e r e n t e en c a da u n o , y d e b e m o s e n t e n d e r q u e a l g u n o s s o n h o m b r e s d o t a d o s d e r a z ó n y q u e o t r o s c a r e c e n d e ella. P e r o t o d o s los seres h u m a n o s se h a l l a n s u j e t o s al d e s t i n o , así c o m o al n a c i m i e n t o y al c a m b i o , q u e c o n s t i t u y e n el p r i n c i p i o y el fin d e l d e s t i n o . [7] Y lo q u e está p r e d e s t i n a d o afecta a t o d o s los h o m b r e s . A h o r a b i e n , a q u e l l o s q u e están d o t a d o s d e r a z ó n , q u e se h a l l a n ( c o m o ya h e m o s d i c h o ) b a j o el g o b i e r n o d e la m e n t e , n o se v e n a f e c t a d o s d e l m i s m o m o d o q u e los d e m á s . C o m o h a n s i d o l i b e r a d o s d e l m a l , n o sufren a c a u s a d e ser m a l v a d o s . » « O t r a vez, p a d r e , ¿ q u é es l o q u e q u i e r e s d e c i r ? ¿Acaso el a d ú l t e r o n o es m a l v a d o ? ¿El a s e s i n o n o es m a l v a d o ? ¿Y los d e m á s ? » « U n a p e r s o n a d o t a d a d e r a z ó n n o sufre a causa d e h a b e r

cometido

a d u l t e r i o , h i j o m í o , s i n o como si lo h u b i e s e h e c h o , n i porque h a y a c o m e t i d o u n a s e s i n a t o , h i j o m í o , s i n o como si l o h u b i e s e h e c h o . N o es p o s i b l e e s c a p a r a la c u a l i d a d d e l c a m b i o d e l m i s m o m o d o q u e t a m p o c o es p o s i -

164

b l e e s c a p a r a la d e l n a c i m i e n t o , a u n q u e sí r e s u l t a p o s i b l e p a r a a q u e l q u e e s t é d o t a d o d e m e n t e e s c a p a r al v i c i o . [8] Así p u e s , s i e m p r e h e e s c u c h a d o al b u e n d e m o n d e c i r . . . ( h u b i e s e r e s u l t a d o m á s útil p a r a la h u m a n i d a d q u e l o h u b i e s e r e c o g i d o p o r e s c r i t o ; p u e s él es el ú n i c o , h i j o m í o , q u e al ser el p r i m e r d i o s n a c i d o y h a b e r l o c o n t e m p l a d o t o d o , h a p r o n u n c i a d o d i s c u r s o s d i v i n o s d e v e r d a d ) , e n c u a l q u i e r caso, u n a v e z le oí d e c i r q u e t o d a s las cosas s o n u n a sola, e n e s p e c i a l < l o s > c u e r p o s i n t e l i g i b l e s ; q u e v i v i m o s e n el p o d e r , e n la e n e r g í a y e n la e t e r n i d a d ; y t a m b i é n q u e la m e n t e d e la e t e r n i d a d es b u e n a y q u e su a l m a es a s i m i s m o b u e n a . P u e s t o q u e e s t o es así, n o h a y n a d a d i m e n s i o n a l e n t r e los seres i n t e l i g i b l e s , y p o r l o t a n t o , d a d o q u e la m e n t e l o g o b i e r n a t o d o y es el a l m a d e d i o s , la m e n t e p u e d e h a c e r l o q u e d e s e e . |9] P i e n s a en ello, y aplica este d i s c u r s o a la p r e g u n t a q u e m e p l a n t e a s t e a n t e s , m e refiero a a q u e l l a a c e r c a d e l d e s t i n o [ < y > la m e n t e ) . P u e s si p o n e s c u i d a d o e n e v i t a r el d i s c u r s o c a p c i o s o , h i j o m í o , hallarás q u e la m e n t e , el a l m a d e d i o s , p r e v a l e c e r e a l m e n t e s o b r e t o d o , s o b r e el d e s t i n o , la ley y t o d o lo d e m á s . Y n a d a r e s u l t a i m p o s i b l e p a r a la m e n t e , ni s i q u i e r a s i t u a r u n a l m a h u m a n a p o r e n c i m a d e l d e s t i n o , n i t a m p o c o , si es q u e el a l m a es n e g l i g e n t e , s u e l e s u c e d e r , situarla p o r d e b a j o del d e s t i n o . Éstas s o n las cosas e x c e l e n t e s q u e el b u e n d e m o n d i j o a c e r c a d e estos t e m a s . » «Estas p a l a b r a s s o n d i v i n a s , p a d r e , v e r d a d e r a s y ú t i l e s . [10] P e r o a c l á r a m e otra cosa. H a s d i c h o q u e la m e n t e a c t ú a a la m a n e r a d e u n i m p u l s o n a t u r a l en los a n i m a l e s q u e c a r e c e n d e r a z ó n , e n c o n n i v e n c i a c o n sus i n s t i n t o s . P e r o , s e g ú n c r e o , los i n s t i n t o s d e los a n i m a l e s i r r a c i o n a l e s s o n p a s i o n e s . Si la m e n t e c o l a b o r a c o n los i n s t i n t o s , y los i n s t i n t o s s o n p a s i o n e s ¿acaso la m e n t e es t a m b i é n u n a p a s i ó n , p u e s t o q u e m a n t i e n e t r a t o c o n las pasiones?» « B i e n d i c h o , h i j o m í o , u n a e x c e l e n t e p r e g u n t a a la q u e es j u s t o q u e r e s p o n d a : [11] T o d a s las cosas i n c o r p ó r e a s q u e se h a l l a n d e n t r o d e u n c u e r p o se v e n afectadas p o r las p a s i o n e s , h i j o m í o , y ellas m i s m a s s o n llam a d a s c o n r a z ó n " p a s i o n e s " . T o d o m o t o r es i n c o r p ó r e o , p e r o < n o > t o d o l o m o v i d o es u n c u e r p o ; p u e s las cosas i n c o r p ó r e a s s o n m o v i d a s t a m b i é n p o r la m e n t e . S i n e m b a r g o , el m o v i m i e n t o es p a s i ó n , y p o r esta r a z ó n a m b o s se v e n a f e c t a d o s , el m o t o r y l o q u e es m o v i d o , el u n o p o r q u e g o b i e r n a y el o t r o p o r q u e es g o b e r n a d o . Si h a y a p a r t a m i e n t o d e l c u e r p o , t a m b i é n h a y a p a r t a m i e n t o d e la p a s i ó n . P e r o q u i z á sería m e j o r d e c i r , h i j o m í o , q u e n a d a está l i b r e d e la p a s i ó n , y q u e t o d o se ve a f e c t a -

165

d o p o r ella. P e r o e x i s t e u n a d i f e r e n c i a e n t r e la p a s i ó n y las cosas q u e se v e n afectadas p o r la p a s i ó n . La u n a es activa y las o t r a s s o n pasivas. L o s c u e r p o s , n o o b s t a n t e , a c t ú a n i n c l u s o p o r sí m i s m o s ; t a n t o si s o n m o v i d o s c o m o si s o n i n m ó v i l e s , e n a m b o s casos h a y p a s i ó n . Las cosas i n c o r p ó r e a s s o n s i e m p r e o b j e t o d e a c c i ó n , éste es el m o t i v o p o r el c u a l h a y p a s i ó n e n a m b o s casos. P e r o n o t e dejes c o n f u n d i r p o r estas t e r m i n o l o g í a s . A c c i ó n y p a s i ó n son idénticas, p e r o n o causa n i n g ú n d a ñ o servirse del t é r m i n o d e m e j o r auspicio.» [12] « H a s p l a n t e a d o t u d i s c u r s o d e la m a n e r a m á s clara, p a d r e . » «Ten e n c u e n t a t a m b i é n , h i j o m í o , q u e d i o s l e h a c o n f e r i d o d o s cosas al h o m b r e - p e r o n o a n i n g ú n o t r o a n i m a l mortal—, la m e n t e y el d i s c u r so r a z o n a d o , q u e v a l e n t a n t o c o m o la i n m o r t a l i d a d . [El h o m b r e p o s e e t a m b i é n la p a l a b r a p r o f e r i d a . ] Si u n a p e r s o n a u t i l i z a estos d o n e s c o m o es d e b i d o , n a d a la d i s t i n g u i r á d e los i n m o r t a l e s ; es m á s , c u a n d o h a y a a b a n d o n a d o el c u e r p o , estos d o n e s la c o n d u c i r á n hasta el c o r o d e los d i o s e s y d e los b i e n a v e n t u r a d o s . » [13] «¿Acaso los d e m á s a n i m a l e s n o u t i l i z a n la p a l a b r a ? , p a d r e . » « N o , h i j o , u t i l i z a n t a n s ó l o la v o z , y la p a l a b r a d i f i e r e p o r c o m p l e t o d e la v o z . L a p a l a b r a es c o m ú n p a r a t o d o s los h o m b r e s , p e r o c a d a e s p e cie d e ser v i v o t i e n e su p r o p i a voz.» «Pero t a m b i é n e n t r e los h o m b r e s , p a d r e , ¿acaso n o es d i f e r e n t e la p a labra según cada pueblo?» «Es d i f e r e n t e , h i j o m í o , p e r o el h o m b r e es u n o s o l o ; p o r l o t a n t o , la p a l a b r a es t a m b i é n u n a , y u n a v e z t r a d u c i d a r e s u l t a q u e es l o m i s m o e n E g i p t o o e n Persia q u e e n G r e c i a . H i j o m í o , m e da la i m p r e s i ó n d e q u e eres t o t a l m e n t e i g n o r a n t e a c e r c a d e la g r a n d e z a y la e x c e l e n c i a d e la p a l a b r a . E l d i o s b e n d i t o , el b u e n d e m o n , h a d i c h o q u e el a l m a se h a l l a e n el c u e r p o , q u e la m e n t e se halla e n el a l m a , q u e el d i s c u r s o r a z o n a d o se halla e n la m e n t e y q u e d i o s es su p a d r e c o m ú n . [14] E l d i s c u r s o r a z o n a d o , p u e s , es la i m a g e n y la m e n t e d e d i o s , d e l m i s m o m o d o q u e el c u e r p o es la i m a g e n d e la i d e a y la i d e a es la i m a g e n d e l a l m a . P o r l o t a n t o , la m a t e r i a m á s sutil es el aire, el aire m á s sutil es el a l m a , el a l m a m á s sutil es la m e n t e y la m e n t e m á s sutil es d i o s . Y d i o s t o d o l o a b a r c a y t o d o l o p e n e t r a , m i e n t r a s q u e la m e n t e a b a r c a el a l m a , el a l m a a b a r c a el aire y el aire a b a r c a la m a t e r i a . » «La n e c e s i d a d , la p r o v i d e n c i a y la n a t u r a l e z a s o n i n s t r u m e n t o s d e l c o s m o s y d e l o r d e n d e la m a t e r i a . C a d a u n o d e l o s seres i n t e l i g i b l e s c o n s t i -

166

t u y e u n a e s e n c i a , y s u e s e n c i a es la i d e n t i d a d ; e n c a m b i o , c a d a u n o d e los c u e r p o s d e l u n i v e r s o es m ú l t i p l e . P u e s t o q u e la i d e n t i d a d d e l o s c u e r p o s c o m p u e s t o s e s t r i b a e n el h e c h o d e p r o v o c a r c o n t i n u a m e n t e sus c a m b i o s r e c í p r o c o s , d e este m o d o p r e s e r v a n la i n c o r r u p t i b i l i d a d d e su i d e n tidad.

[15] A d e m á s , c a d a u n o

d e los c u e r p o s

compuestos posee

un

n ú m e r o q u e le es p r o p i o . P u e s sin n ú m e r o n o p u e d e n p r o d u c i r s e n i la a s o c i a c i ó n , m la c o m p o s i c i ó n n i la d i s o l u c i ó n . Las h é n a d a s c r e a n el n ú m e r o , l o a u m e n t a n y l o r e c u p e r a n p a r a sí m i s m a s c u a n d o h a sitio d i s u e l t o ; y, sin e m b a r g o , la m a t e r i a s i g u e s i e n d o u n a . E s t e c o s m o s e n t e r o —este g r a n d i o s , i m a g e n d e u n d i o s a ú n m á s g r a n d e , q u e m a n t i e n e su u n i ó n c o n d i o s y c o l a b o r a e n q u e la v o l u n t a d y el o r d e n d e l p a d r e s e a n m a n t e nidos— c o n s t i t u y e u n a p l e n i t u d d e v i d a , y n a d a h a y e n el c o s m o s , a t r a v é s d e l e n t e r o r e t o r n o d e la e t e r n i d a d q u e p r o c e d e d e l p a d r e , q u e n o e s t é v i v o , n i e n su t o t a l i d a d n i e n c a d a u n a d e sus p a r t e s . P u e s n u n c a h a h a b i d o u n a cosa m u e r t a e n el c o s m o s , n i la h a y a h o r a , n i la h a b r á j a m á s . E l p a d r e h a q u e r i d o q u e e s t u v i e s e v i v o m i e n t r a s m a n t u v i e s e su c o h e s i ó n , y p a r a ello era n e c e s a r i o q u e el c o s m o s fuese u n d i o s . [16] P u e s , ¿ c ó m o p u e d e h a b e r cosas m u e r t a s e n d i o s , h i j o m í o , e n la i m a g e n d e l t o d o , e n la p l e n i t u d d e la vida? La m u e r t e es c o r r u p c i ó n , y la c o r r u p c i ó n , d e s t r u c c i ó n . ¿ C ó m o podría cualquier parte d e lo i n c o r r u p t i b l e c o r r o m p e r se, o u n a p a r t e d e d i o s ser d e s t r u i d a ? » «Y las cosas q u e v i v e n e n el c o s m o s , p a d r e , a u n q u e f o r m e n p a r t e d e él, ¿ n o m u e r e n ? » «Calla, h i j o m í o ; la t e r m i n o l o g í a d e l d e v e n i r t e i n d u c e al e r r o r . m u e r e n , h i j o m í o ; d a d o q u e se trata d e c u e r p o s c o m p u e s t o s ,

No

simple-

m e n t e se d i s u e l v e n . La d i s o l u c i ó n n o es la m u e r t e , s i n o la d i s o l u c i ó n d e u n a m e z c l a . S o n d i s u e l t o s , p e r o n o p a r a ser d e s t r u i d o s , s i n o p a r a ser r e n o v a d o s . Y ¿ c u á l es la e n e r g í a d e la v i d a ? ¿ A c a s o n o es el m o v i m i e n t o ? ¿ Q u é p u e d e h a b e r i n m ó v i l e n el c o s m o s ? N a d a , h i j o m í o . » [17] «¿Y a ti la t i e r r a n o te p a r e c e i n m ó v i l ? , p a d r e . » « N o , h i j o ; es la ú n i c a cosa q u e se halla l l e n a d e m o v i m i e n t o y a la v e z p e r m a n e c e e s t a c i o n a r i a . ¿ N o r e s u l t a r í a a b s u r d o q u e la n o d r i z a d e t o d o , la q u e t o d o l o e n g e n d r a y t o d o l o d a a l u z , fuese i n m ó v i l ? P u e s sin m o v i m i e n t o es i m p o s i b l e q u e el q u e e n g e n d r a p u e d a e n g e n d r a r n a d a . R e s u l la d e l t o d o a b s u r d o q u e m e p r e g u n t e s si la c u a r t a p a r t e p e r m a n e c e i n e r te; q u e u n c u e r p o p e r m a n e z c a i n m ó v i l n o p u e d e significar o t r a c o s a q u e i n e r c i a . [18] P o r l o t a n t o , h i j o m í o , h a s d e s a b e r q u e , p o r t o d a s p a r t e s e n

167

el c o s m o s , t o d a s las cosas e s t á n e n m o v i m i e n t o , ya sea p a r a d i s m i n u i r , ya p a r a a u m e n t a r . L o q u e se m u e v e está t a m b i é n v i v o , p e r o n o t o d o c u a n t o está v i v o n o n e c e s i t a m a n t e n e r s e i n m u t a b l e . T o m a d o c o m o u n t o d o , h i j o m í o , el c o s m o s p e r m a n e c e l i b r e d e c a m b i o , p e r o sus p a r t e s se h a l l a n t o d a s sujetas al c a m b i o . N a d a , sin e m b a r g o , es c o r r u p t i b l e o d e s t r u i d o — t é r m i n o s q u e a n g u s t i a n a los seres h u m a n o s — . L a v i d a n o es el n a c i m i e n t o , s i n o la c o n c i e n c i a , y el c a m b i o es o l v i d o , n o m u e r t e . Y p u e s t o q u e e s t o es así, t o d o s l o s e l e m e n t o s —materia, v i d a , e s p í r i t u , a l m a , m e n te— d e los q u e se c o m p o n e c a d a u n o d e los seres v i v o s s o n i n m o r t a l e s . » [19] «Así p u e s , g r a c i a s a la m e n t e , c a d a u n o d e los seres v i v o s es i n m o r t a l ; p e r o q u i e n m á s el h o m b r e , q u e es c a p a z d e r e c i b i r a d i o s y d e e n t r a r e n c o m u n i ó n c o n él. E s el ú n i c o ser v i v o c o n el q u e d i o s se c o m u n i c a , d e n o c h e a través d e los s u e ñ o s y d e d í a p o r m e d i o d e p r e s a g i o s ; y p o r m e d i o d e t o d o s ellos le p r e d i c e el f u t u r o : p o r m e d i o d e las aves, d e las e n t r a ñ a s d e las v í c t i m a s , d e la i n s p i r a c i ó n , d e la e n c i n a ; d e m a n e r a q u e t a m b i é n el h o m b r e p r o f e s a c o n o c e r el p a s a d o , el p r e s e n t e y el f u t u r o . [ 2 0 ] Y d a t e c u e n t a , h i j o m í o , d e q u e c a d a u n o d e los seres v i v o s f r e c u e n t a u n a p a r t e del c o s m o s t a n s ó l o : los seres a c u á t i c o s el a g u a , l o s t e r r e n a l e s la t i e r r a , las aves el aire. P e r o el h o m b r e se s i r v e d e t o d o s : t i e r r a , a g u a , aire, f u e g o . I n c l u s o c o n t e m p l a el c i e l o , y llega a a l c a n z a r l o p o r m e d i o d e la s e n s a c i ó n . Y d i o s , q u e es e n e r g í a y p o d e r , t o d o lo abarca y t o d o l o p e n e t r a : c o m p r e n d e r a d i o s n o es e n a b s o l u t o difícil, h i j o m í o . » [21] «Si t a m b i é n deseas c o n t e m p l a r a d i o s , o b s e r v a el o r d e n del c o s m o s y la c u i d a d o s a d i s p o s i c i ó n d e este o r d e n ; o b s e r v a la n e c e s i d a d d e los f e n ó m e n o s celestes y la p r o v i d e n c i a e n las cosas q u e ya se h a n p r o d u c i d o y e n las q u e se p r o d u c e n ; o b s e r v a la m a t e r i a , h e n c h i d a d e v i d a , y a u n d i o s t a n g r a n d e q u e se m u e v e j u n t o c o n t o d o s los seres b u e n o s y h e r m o s o s : dioses, d é m o n e s y h u m a n o s . » «Pero t o d o e s o s o n e n e r g í a s , p a d r e . » «Si s o n t o t a l m e n t e e n e r g í a s , h i j o m í o , ¿ p o r q u i é n s o n p u e s t a s e n a c t o ? ¿ P o r < a l g u i e n > q u e < n o s e a > dios? ¿ O es q u e acaso i g n o r a s q u e , d e l m i s m o m o d o q u e las p a r t e s d e l c o s m o s s o n el c i e l o , el a g u a , la t i e r r a y el aire, los m i e m b r o s < d e d i o s > s o n la v i d a , la i n m o r t a l i d a d , el { d e s t i n o } , la n e c e s i d a d , la p r o v i d e n c i a , la n a t u r a l e z a , el a l m a y la m e n t e , y q u e a la p e r m a n e n c i a d e t o d o ello es a lo q u e d e n o m i n a m o s b i e n ? Y n a d a d e l o p r e s e n t e n i d e l o p a s a d o e x i s t e d o n d e d i o s n o esté.» [22] « E n t o n c e s , ¿se halla t a m b i é n e n la m a t e r i a ? , p a d r e . »

168

«Si la m a t e r i a se hallase a p a r t e d e d i o s , h i j o m í o , ¿ q u é t i p o d e l u g a r l e asignarías? Si n o es p u e s t a e n a c t o , ¿ q u é o t r a c o s a c r e e s q u e p o d r í a ser, a p a r t e d e u n a m a s a c o n f u s a ? P e r o , si es p u e s t a e n a c c i ó n , ¿ q u i é n l o h a c e ? H e m o s d i c h o q u e las e n e r g í a s s o n p a r t e s d e d i o s . E n ese caso, ¿ q u i é n c o n f i e r e la v i d a a t o d o s los seres vivos? ¿ Q u i é n h a c e i n m o r t a l e s a los s e res i n m o r t a l e s ? Las cosas sujetas a c a m b i o , ¿ p o r q u i é n s o n

cambiadas?

T a n t o si r e s p o n d e s m a t e r i a , c u e r p o o e s e n c i a , has d e s a b e r q u e t a m b i é n éstos s o n e n e r g í a s d e d i o s y q u e la m a t e r i a l i d a d es la e n e r g í a d e la m a t e r i a , la c o r p o r e i d a d la e n e r g í a d e los c u e r p o s y la e s e n c i a l i d a d la e n e r g í a d e la e s e n c i a . Y e s t o es d i o s , t o d o ello.» [23] « P e r o e n el t o d o n o h a y n a d a q u e él n o sea. D e m a n e r a q u e n i la m a g n i t u d , n i el l u g a r , n i la c u a l i d a d , n i la f o r m a , n i el t i e m p o p u e d e n a d j u d i c a r s e a d i o s . P u e s d i o s es t o d o . Y t o d o lo p e n e t r a y t o d o l o a b a r c a . P r o s t é r n a t e a n t e este d i s c u r s o , h i j o m í o , y ríndele c u l t o . N o h a y m á s q u e u n s o l o c u l t o p a r a d i o s , y c o n s i s t e e n n o ser m a l v a d o . »

169

XIII De

Hermes

Discurso

Trismegisto

secreto

regeneración

en

a su hijo

la m o n t a ñ a

y la p r o m e s a

de

Tat:

acerca

guardar

de

la

silencio

[1] « E n los Discursos generales h a b l a s t e d e m a n e r a c r í p t i c a y p o r m e d i o d e e n i g m a s a c e r c a d e la d i v i n i d a d , p a d r e ; p r o c l a m a n d o q u e n a d i e p u e d e ser s a l v a d o a n t e s d e r e n a c e r d e n u e v o , n o m e ofreciste n i n g u n a r e v e l a c i ó n . P e r o c u a n d o h a b l a s t e c o n m i g o m i e n t r a s b a j á b a m o s d e la m o n t a ñ a , m e c o n v e r t í e n t u s u p l i c a n t e y t e p e d í q u e m e e n s e ñ a s e s el d i s c u r s o a c e r ca d e la r e g e n e r a c i ó n , p u e s t o q u e , d e t o d o s los d i s c u r s o s , es el ú n i c o q u e d e s c o n o z c o . Y m e dijiste q u e m e l o t r a n s m i t i r í a s c u a n d o " e s t u v i e s e a p u n t o d e c o n v e r t i r m e e n u n e x t r a ñ o p a r a el c o s m o s " . Yo m e h e p r e p a r a d o , y h e f o r t a l e c i d o m i v o l u n t a d c o n t r a la i l u s i ó n d e l c o s m o s . P r o c ú r a m e , p u e s , l o q u e n e c e s i t o y t r a n s m í t e m e —en v o z alta o b i e n e n secreto— el < d i s c u r s o a c e r c a > d e la r e g e n e r a c i ó n q u e dijiste q u e m e e n s e ñ a r í a s . P u e s n o sé d e q u é m a t r i z n a c i ó la h u m a n i d a d , o h T r i s m e g i s t o , n i d e q u é t i p o d e semilla.» [2] « H i j o m í o , < l a m a t r i z > es la s a b i d u r í a d e c o m p r e n d e r e n s i l e n c i o , y la s e m i l l a es el b i e n v e r d a d e r o . » « ¿ Q u i é n s i e m b r a la semilla?, p a d r e . P u e s e s t o y t o t a l m e n t e confuso.» «La v o l u n t a d d e d i o s , h i j o m í o . » «¿Y d e d ó n d e p r o c e d e el e n g e n d r a d o ? , p a d r e . P u e s n o c o m p a r t e m i e s e n c i a [ ].» «El e n g e n d r a d o será d e u n t i p o d i s t i n t o , u n d i o s y u n h i j o d e l d i o s , el t o d o e n el t o d o , c o m p u e s t o e n t e r a m e n t e p o r las p o t e n c i a s . » « M e hablas c o n e n i g m a s , p a d r e ; n o m e hablas c o m o u n p a d r e a su h i jo.» «Este linaje n o p u e d e ser e n s e ñ a d o , h i j o m í o , p e r o d i o s t e l o r e c u e r d a c u a n d o l o desea.» [3] «Padre, l o q u e m e d i c e s es i m p o s i b l e y f o r z a d o , y p o r e s o m i s m o v o y a r e s p o n d e r t e d e la m a n e r a j u s t a : h e n a c i d o c o m o u n h i j o e x t r a ñ o al

171

linaje d e su p a d r e . N o sientas c e l o s d e m í , p a d r e ; soy t u h i j o l e g í t i m o . E x p l í c a m e c o n c l a r i d a d la m a n e r a d e r e n a c e r . » «¿Qué p u e d o decirte?, hijo m í o . N o t e n g o nada q u e decir a e x c e p c i ó n d e e s t o : al v e r { } e n m i i n t e r i o r u n a v i s i ó n i n c r e a d a p r o d u c i d a p o r la m i s e r i c o r d i a d e d i o s , salí d e m í m i s m o p a r a e n t r a r e n u n c u e r p o i n m o r t a l , y a h o r a ya n o soy l o q u e e r a a n t e s : h e n a c i d o e n la m e n t e . E s t o n o p u e d e ser e n s e ñ a d o , n i p u e d e v e r s e a t r a v é s d e este e l e m e n t o c r e a d o d e m a t e r i a d e l q u e n o s s e r v i m o s a q u í a b a j o . P o r l o t a n t o , ya n o m e i m p o r t a n i s i q u i e r a la f o r m a o r i g i n a l d e m i p r o p i a c o n s t i t u c i ó n . Ya n o t e n g o c o l o r , t a c t o , n i d i m e n s i ó n ; m e r e s u l t a n e x t r a ñ o s . A h o r a m e ves c o n tus o j o s , h i j o m í o , p e r o v i é n d o m e a través d e la m i r a d a c o r p o r a l

c o m p r e n d e s l o q u e < s o y > ; n o p u e d o ser v i s t o c o n tales o j o s , h i j o m í o . » [4] « M e estás v o l v i e n d o l o c o , p a d r e , m e has t r a s t o r n a d o el c o r a z ó n . A h o r a ya n o m e v e o n i a m í m i s m o . » « H i j o m í o , ojalá h u b i e s e s s a l i d o d e ti m i s m o , c o m o a q u e l l o s q u e , d u r m i e n d o , s u e ñ a n , p e r o t ú sin d o r m i r . » « R e s p ó n d e m e a e s t o : ¿ q u i é n es el p r o g e n i t o r d e la r e g e n e r a c i ó n ? » «El h i j o d e d i o s , h o m b r e p r i m e r o , p o r v o l u n t a d d e dios.» [5] « D e s d e l u e g o , p a d r e , a h o r a m e h a s d e j a d o sin p a l a b r a s , v a c í o d e l o q u e había antes e n m i c o r a z ó n . Pero v e o q u e tu t a m a ñ o y tu aspecto e x t e r n o siguen siendo los mismos.» « E n esto t e e q u i v o c a s , p u e s m i f o r m a m o r t a l c a m b i a c a d a día, es a l t e r a d a c o n el t i e m p o p a r a c r e c e r o d i s m i n u i r —de m o d o q u e i n d u c e a e n gaño.» [6] «¿Y c u á l es la v e r d a d ? , T r i s m e g i s t o . » «Lo q u e n o está m a n c i l l a d o , h i j o m í o , l o i l i m i t a d o , lo i n c o l o r o , l o i n f o r m e , l o i n d i f e r e n t e , l o q u e p a r e c e d e s n u d o , l o a u t o a p r e h e n s i b l e , el b i e n inmutable, lo incorpóreo.» « A h o r a sí q u e m e h e v u e l t o l o c o d e v e r d a d , p a d r e . A u n q u e p e n s a b a q u e t ú m e h a b í a s v u e l t o sabio, r e s u l t a q u e h a s i d o sellada la c o n c i e n c i a d e m i p r o p i o intelecto.» «Así es, h i j o m í o : l o q u e se eleva h a c i a l o a l t o c o m o el f u e g o , c a e c o m o la t i e r r a , es h ú m e d o c o m o el a g u a y se d i f u n d e c o m o el aire < s e h a lla s u j e t o a la s e n s a c i ó n ; p o r o t r o l a d o > si a l g o n o es d u r o , n i h ú m e d o , n i asible, n i volátil ¿ c ó m o ibas a p o d e r c o m p r e n d e r l o a través d e t u s s e n t i dos? E s a l g o a p r e h e n s i b l e t a n s ó l o a t r a v é s d e su p o d e r y e n e r g í a , q u e r e q u i e r e a a l g u i e n c a p a z d e c o m p r e n d e r el n a c i m i e n t o e n dios.»

172

[7] «¿Y y o n o soy c a p a z ? , p a d r e . » «Ojalá n o sea así, h i j o m í o . T i r a d e ello h a c i a ti, y v e n d r á . D e s é a l o y o c u r r i r á . D e j a i n a c t i v o s los s e n t i d o s d e l c u e r p o , y el n a c i m i e n t o d e la d i v i n i d a d c o m e n z a r á . P u r i f í c a t e d e los t o r m e n t o s i r r a c i o n a l e s d e la m a t e ria.» «¿Acaso t e n g o v e r d u g o s d e n t r o d e m í m i s m o ? , p a d r e . » «Y n o p o c o s , h i j o m í o ; s o n m u c h o s y t e r r i b l e s . » « N o los c o n o z c o , p a d r e . » «Este d e s c o n o c i m i e n t o , h i j o m í o , es el p r i m e r t o r m e n t o ; el s e g u n d o es la t r i s t e z a ; el t e r c e r o la i n c o n t i n e n c i a ; el c u a r t o la l u j u r i a ; el q u i n t o la injusticia; el s e x t o la avaricia; el s é p t i m o la m e n t i r a ; el o c t a v o la e n v i d i a ; el n o v e n o el f r a u d e ; el d é c i m o la c ó l e r a ; el u n d é c i m o la p r e c i p i t a c i ó n ; el d u o d é c i m o la m a l i c i a . E s t o s s u m a n d o c e e n t o t a l , p e r o d e t r á s d e ellos se e s c o n d e n o t r o s m u c h o s , h i j o m í o , q u e u t i l i z a n la p r i s i ó n d e l c u e r p o p a ra a t o r m e n t a r a la p e r s o n a i n t e r i o r c o n los s u f r i m i e n t o s d e los s e n t i d o s . E s t o s t o r m e n t o s t a m b i é n se alejan (si b i e n n o t o d o s a la vez) d e a q u e l a q u i e n d i o s ha m o s t r a d o m i s e r i c o r d i a , y e n e s t o p r e c i s a m e n t e c o n s i s t e n el m o d o y el s e n t i d o d e la r e g e n e r a c i ó n . |8] A p a r t i r d e a h o r a , h i j o m í o , m a n t e n s i l e n c i o y n o digas n a d a ; si l o h a c e s así, n o p o n d r á s o b s t á c u l o a l g u n o a la m i s e r i c o r d i a q u e n o s llega d e d i o s . Así p u e s , a l é g r a t e , h i j o m í o ; las p o t e n c i a s d e d i o s te p u r i f i c a n d e n u e v o p o r m e d i o d e la a r t i c u l a c i ó n d e la palabra.» «Hasta n o s o t r o s h a l l e g a d o el c o n o c i m i e n t o d e d i o s , y c u a n d o llega, h i j o m í o , la i g n o r a n c i a es e x p u l s a d a . A n o s o t r o s h a l l e g a d o el c o n o c i m i e n t o d e la alegría, y c u a n d o llega, el d o l o r sale fuera al e n c u e n t r o d e a q u e l l o s q u e le d a n a c o g i d a . [9] La p o t e n c i a q u e y o c o n v o c o d e s p u é s d e la a l e g r í a es la c o n t i n e n c i a . ¡ O h p o t e n c i a t a n d u l c e ! R e c i b á m o s l a t a m b i é n c o n la m a y o r alegría, h i j o m í o ; t a n p r o n t o c o m o llega, ¡de q u é m a n e r a e x p u l s a la i n c o n t i n e n c i a ! Y a h o r a , e n el c u a r t o l u g a r , y o c o n v o c o la p e r s e v e r a n c i a , la p o t e n c i a q u e se o p o n e a la l u j u r i a . E l n i v e l q u e v i e n e a c o n t i n u a c i ó n , h i j o m í o , es la s e d e d e la j u s t i c i a . O b s e r v a c ó m o h a e x p u l s a d o la injusticia, sin n e c e s i d a d d e j u i c i o . C u a n d o la i n j u s t i c i a d e s a p a r e c e , h i j o m í o , n o s v o l v e m o s j u s t o s . La s e x t a p o t e n c i a q u e y o c o n v o c o p a r a n o s o t r o s es a q u e l l a q u e se o p o n e a la avaricia: la g e n e r o s i d a d . Y c u a n d o la avaricia d e s a p a r e c e , c o n v o c o a o t r a , la v e r d a d , q u e h a c e h u i r al e n g a ñ o . Y h e a q u í q u e llega la v e r d a d . O b s e r v a h a s t a q u é p u n t o el b i e n se h a r e a l i z a d o , h i j o m í o , c u a n d o llega la v e r d a d . P o r q u e la e n v i d i a se h a a l e j a d o

173

de n o s o t r o s ; el b i e n , c o n j u n t a m e n t e c o n la v i d a y la l u z , ha s e g u i d o l o s p a s o s d e la v e r d a d y y a n i n g ú n t o r m e n t o n o s a t a c a r á d e s d e las t i n i e b l a s . V e n c i d o s , h a n h u i d o lejos c o n u n r e v o l o t e o d e sus alas.» [10] « H i j o m í o , h a s l l e g a d o a c o n o c e r el m o d o d e la r e g e n e r a c i ó n . La l l e g a d a d e la d é c a d a o r d e n a u n n a c i m i e n t o d e la m e n t e q u e e x p u l s a a l o s d o c e t o r m e n t o s ; h e m o s s i d o d i v i n i z a d o s p o r este n a c i m i e n t o . A s í p u e s , c u a l q u i e r a q u e p o r la m i s e r i c o r d i a haya a l c a n z a d o este d i v i n o n a c i m i e n t o y h a y a o l v i d a d o las s e n s a c i o n e s c o r p o r a l e s se r e c o n o c e a sí m i s m o c o m o c o n s t i t u i d o d e i n t e l i g i b l e s y se alegra.» [11] « D a d o q u e d i o s m e ha d a d o la t r a n q u i l i d a d , p a d r e , ya n o m e r e p r e s e n t o las cosas c o n la v i s i ó n d e m i s o j o s , s i n o p o r m e d i o d e la e n e r g í a m e n t a l q u e p r o c e d e d e las p o t e n c i a s . E s t o y e n el c i e l o , e n la t i e r r a , en. el agua, e n el aire; e s t o y e n los a n i m a l e s y e n las p l a n t a s ; e n el v i e n t r e m a t e r n o , antes del vientre m a t e r n o , después del vientre m a t e r n o ; e n todas p a r t e s . P e r o d i m e t a m b i é n e s t o : ¿ c ó m o es q u e l o s t o r m e n t o s d e las t i n i e blas c u y o n ú m e r o es d o c e s o n e x p u l s a d o s p o r las d i e z p o t e n c i a s ? ¿ P o r q u é medios, o p o r q u é procedimientos, Trismegisto?» [12] «Esta t i e n d a —fuera d e la cual t a m b i é n h e m o s salido, h i j o mío— e s taba c o n s t i t u i d a p o r e l c í r c u l o zodiacal, c o n s t i t u i d o a su vez p o r [ ] e n t i d a des q u e s o n p o r su n ú m e r o d o c e , p o r su naUíraleza u n a y p o r su a p a r i e n cia o m n i f o r m e s . P a r a c o n f u s i ó n d e la h u m a n i d a d , e x i s t e n

disyunciones

e n t r e las d o c e , h i j o m í o , a u n q u e se u n i f i q u e n a la h o r a d e actuar. (La p r e c i p i t a c i ó n n o es separable d e la cólera; s o n indistinguibles.) A d e c i r v e r d a d , es v e r o s í m i l q u e las d o c e r e t r o c e d a n c u a n d o las d i e z p o t e n c i a s (esto es, la d é c a d a ) las e x p u l s a n . L a d é c a d a e n g e n d r a el a l m a , h i j o m í o . L a v i d a y la l u z se u n i f i c a n c u a n d o el n ú m e r o d e la h é n a d a , d e l e s p í r i t u , h a s i d o e n g e n d r a d o . E n b u e n a l ó g i c a , p u e s , la h é n a d a c o n t i e n e la d é c a d a , y la d é c a d a la h é nada.» [13] «Padre, v e o e l u n i v e r s o y m e v e o a m í m i s m o e n la m e n t e . » «Esto, h i j o m í o , es la r e g e n e r a c i ó n : n o r e p r e s e n t a r ya m á s a l o s c u e r p o s p o r m e d i o d e las tres d i m e n s i o n e s c o r p o r a l e s . . . a t r a v é s d e este d i s c u r s o a c e r c a d e la r e g e n e r a c i ó n q u e y o h e p u e s t o p o r e s c r i t o p a r a t i s o lo, p a r a e v i t a r q u e se d i v u l g u e e n su t o t a l i d a d e n t r e la m u l t i t u d , y [para e n t r e g á r s e l o ] , e n c a m b i o , a a q u e l l o s q u e el p r o p i o d i o s desea.» [14] « D i m e , p a d r e , ¿acaso este c u e r p o c o n s t i t u i d o d e p o t e n c i a s llega a s u c u m b i r a l g u n a v e z a la d i s o l u c i ó n ? » «Calla, n o p r o n u n c i e s l o i m p o s i b l e . D e l o c o n t r a r i o o b r a r á s m a l , y el

174

o j o d e t u m e n t e será p r o f a n a d o . E l c u e r p o s e n s i b l e d e la n a t u r a l e z a se h a lla b i e n lejos d e la g e n e r a c i ó n e s e n c i a l . L o u n o p u e d e d i s o l v e r s e , lo o t r o es i n d i s o l u b l e ; l o u n o es m o r t a l , l o o t r o , i n m o r t a l . ¿Es q u e n o sabes q u e has nacido dios e hijo del ú n i c o , c o m o t a m b i é n yo mismo?» [15] « P a d r e , q u i s i e r a o í r la a l a b a n z a e n f o r m a d e h i m n o q u e dijiste q u e e s c u c h a r í a d e las p o t e n c i a s u n a v e z h u b i e s e e n t r a d o e n la o g d ó a d a , d e a c u e r d o c o n l o q u e P o i m a n d r e s p r e d i j o d e la o g d ó a d a . » «Es b u e n o q u e t e hayas a p r e s u r a d o a r o m p e r la t i e n d a , hijo, p u e s d e e s t e m o d o t e has p u r i f i c a d o . P o i m a n d r e s , la m e n t e d e la s o b e r a n í a , n o m e h a t r a n s m i t i d o m á s q u e l o q u e ha d e j a d o p o r e s c r i t o , s a b e d o r d e q u e y o sería c a p a z p o r m i c u e n t a d e c o m p r e n d e r l o t o d o , d e e s c u c h a r l o q u e quisiera y d e v e r l o t o d o , y m e l o confié) p a r a q u e hiciera algo b e l l o c o n ello. Así p u e s , c a n t a n t a m b i é n e n t o d a s las cosas, las p o t e n c i a s q u e c a n t a n e n m i i n t e r i o r . » «Quisiera escucharlas, padre, y quisiera comprenderlas.» [16] « G u a r d a silencio, h i j o m í o ; a h o r a vas a e s c u c h a r u n h i m n o d e alab a n z a a r m o n i o s o , el h i m n o d e la r e g e n e r a c i ó n . N o p e n s é q u e resultara u n a e l e c c i ó n fácil p a r a m í el d i v u l g a r l o , a n o ser q u e fuera p a r a ti, y al final d e t o d o . D e m a n e r a q u e n o p u e d e ser e n s e ñ a d o ; se trata d e u n s e c r e t o , m a n t e n i d o e n s i l e n c i o . A s í p u e s , h i j o m í o , b u s c a u n sitio al aire libre, c u a n d o el sol se p o n g a m i r a hacia el v i e n t o d e l s u r y p r o s t é r n a t e ; c u a n d o el sol salga d e n u e v o , p r o s t é r n a t e e n d i r e c c i ó n al este. G u a r d a silencio, h i j o m í o . » H i m n o d i a s e c r e t a : F ó r m u l a IV [17] « Q u e t o d a n a t u r a l e z a e n el c o s m o s p r e s t e a t e n c i ó n al h i m n o . Á b r e t e , t i e r r a ; á b r e t e , t i e r r a ; q u e se a b r a n p a r a m í las c o m p u e r t a s q u e r e t i e n e n la lluvia; á r b o l e s , n o os agitéis. V o y a e n t o n a r u n h i m n o al s e ñ o r ile la c r e a c i ó n , al u n i v e r s o , al ú n i c o . Q u e se a b r a n l o s c i e l o s , y m a n t e n e d s i l e n c i o v o s o t r o s , v i e n t o s . Q u e el c í r c u l o i n m o r t a l d e d i o s p r e s t e a t e n c i ó n a m i discurso. Pues voy a e n t o n a r u n h i m n o para aquel q u e t o d o lo ha c r e a d o ; a q u e l q u e s i t u ó la t i e r r a e n su l u g a r ; q u e s u s p e n d i ó el c i e l o e n c i m a ; q u e o r d e n ó al a g u a d u l c e salir d e l o c é a n o y q u e se e x t e n d i e s e p o r la t i e r r a , la h a b i t a d a y la i n h a b i t a b l e , p a r a s u b s t a n c i a y c r e a c i ó n d e t o d o s los h o m b r e s ; q u e o r d e n ó al f u e g o q u e a p a r e c i e s e p a r a c u a l q u i e r u s o d e los d i o s e s y los seres h u m a n o s . A l a b é m o s l e t o d o s j u n t o s , a él q u e se halla p o r e n c i m a d e los c i e l o s , h a c e d o r d e t o d a n a t u r a l e z a . E l es el o j o d e la m e n t e . Q u e a c e p t e la a l a b a n z a d e m i s p o t e n c i a s . » [18] « P o t e n c i a s q u e os halláis e n m i i n t e r i o r , e n t o n a d u n h i m n o p a r a

175

el ú n i c o y el u n i v e r s o . C a n t a d j u n t a s , t o d a s v o s o t r a s , p o t e n c i a s q u e os h a lláis e n m i i n t e r i o r , p u e s es é s t e m i d e s e o . C o n o c i m i e n t o s a g r a d o , m e has i l u m i n a d o ; gracias a ti, al e n t o n a r u n h i m n o e n h o n o r d e la l u z i n t e l i g i b l e , g o z o c o n el g o c e d e la m e n t e . E n t o n a d c o n m i g o el h i m n o , t o d a s v o sotras, p o t e n c i a s . T ú t a m b i é n , c o n t i n e n c i a , c a n t a c o n m i g o el h i m n o . M i j u s t i c i a , c e l e b r a c o n este h i m n o , a través d e m í , l o q u e es j u s t o . M i g e n e r o s i d a d , c e l e b r a c o n e s t e h i m n o a través d e m í el u n i v e r s o . V e r d a d , c e l e b r a c o n este h i m n o la v e r d a d . B i e n , c e l e b r a c o n este h i m n o el b i e n . V i d a y l u z , la a l a b a n z a p r o c e d e d e v o s o t r a s y a v o s o t r a s r e t o r n a . T e d o y las g r a cias, p a d r e , e n e r g í a d e las p o t e n c i a s . T e d o y las g r a c i a s , d i o s , p o t e n c i a d e m i s e n e r g í a s ; a través d e m í , t u p a l a b r a e n t o n a u n h i m n o p a r a ti. A t r a v é s d e m í , o h u n i v e r s o , a c e p t a u n sacrificio v e r b a l , p o r m e d i o d e < m i > p a l a b r a . [19] E s t o es l o q u e g r i t a n las p o t e n c i a s q u e se h a l l a n e n m i i n t e r i o r ; e n t o n a n u n h i m n o al u n i v e r s o ; c u m p l e n t u v o l u n t a d ; t u d e s i g n i o p r o c e d e d e ti, y a ti r e t o r n a el u n i v e r s o . A c e p t a u n sacrificio v e r b a l d e t o das las cosas. V i d a , p r e s e r v a el u n i v e r s o e n n o s o t r o s ; luz, i l u m í n a l o ; d i o s , { l l é n a l o d e e s p í r i t u } . P u e s t ú , o h m e n t e , eres u n p a s t o r p a r a t u p a l a b r a , o h p o r t a d o r d e l e s p í r i t u , o h a r t e s a n o . [20] ¡ T ú e r e s d i o s ! El h o m b r e q u e es t u y o l o g r i t a a t r a v é s d e l f u e g o , a t r a v é s d e l aire, a través d e la t i e r r a , a través d e l a g u a , a t r a v é s d e l e s p í r i t u , a través d e t u s c r i a t u r a s . D e t u e t e r n i d a d h e o b t e n i d o a l a b a n z a y e n t u d e s i g n i o h e e n c o n t r a d o el r e p o s o q u e b u s c o ; h e visto, d e a c u e r d o c o n tu v o l u n t a d . » «Esta a l a b a n z a q u e t ú has p r o c l a m a d o , [21] p a d r e m í o , y o t a m b i é n la h e establecido en m i cosmos.» « D i " e n el c o s m o s i n t e l e c t u a l " , h i j o m í o . » « E n el c o s m o s i n t e l e c t u a l , p a d r e . T e n g o el p o d e r ; t u h i m n o y tu alabanza h a n i l u m i n a d o p o r c o m p l e t o m i m e n t e . Yo t a m b i é n deseo e n t o n a r u n a alabanza a dios c o n t o d o m i corazón.» «Pero n o d e c u a l q u i e r m a n e r a , hijo mío.» « D i g o l o q u e v e o e n m i m e n t e , p a d r e . A ti, o h d i o s , g e n a r c a d e la p r o g e n e r a c i ó n , y o , T a t , h a g o m i sacrificio v e r b a l . D i o s —tú q u e eres p a d r e ; t ú q u e eres s e ñ o r ; t ú q u e eres m e n t e — , a c e p t a d e m í el l e n g u a j e q u e d e seas. P o r q u e t o d o se c u m p l e s e g ú n t u v o l u n t a d . » « H i j o m í o , h a z u n sacrificio a c e p t a b l e a d i o s , p a d r e d e t o d o , p e r o a ñ a d e t a m b i é n " a través d e l v e r b o " . » [22] «Te d o y las gracias, p a d r e , { p o r a p r o b a r las p l e g a r i a s q u e h e f o r mulado}.»

176

«Estoy c o n t e n t o d e q u e la v e r d a d h a y a p r o d u c i d o b u e n o s f r u t o s p a r a ti, h i j o m í o , u n a c o s e c h a i m p e r e c e d e r a . A h o r a q u e l o has a p r e n d i d o d e m í , p r o m e t e m a n t e n e r s i l e n c i o a p r o p ó s i t o d e este m i l a g r o , h i j o m í o , y n o r e v e l a r la t r a d i c i ó n d e la r e g e n e r a c i ó n a n a d i e , p a r a q u e n o s e a m o s c o n s i d e r a d o s sus d i f a m a d o r e s . P o r q u e cada u n o d e n o s o t r o s se h a e s f o r ­ z a d o l o s u f i c i e n t e —yo h a b l a n d o , y t ú e s c u c h a n d o - . T ú t e c o n o c e s i n t e l e c t u a l m e n t e a ti m i s m o y a n u e s t r o p a d r e . »

177

XIV De

Hermes

Trismegisto

¡Salud

d e la

a

Asclepio:

mente!

[1] E n t u a u s e n c i a , m i h i j o T a t q u i s o a p r e n d e r la n a t u r a l e z a d e t o d a s las cosas, y n o m e p e r m i t i ó d i l a c i ó n a l g u n a . C o m o se trata d e m i h i j o y d e u n n e ó f i t o q u e a c a b a d e l l e g a r al c o n o c i m i e n t o d e c a d a u n a d e ellas, m e v i o b l i g a d o a t r a t a r el t e m a d e u n a m a n e r a m á s e x t e n s a , d e m o d o q u e le r e s u l t a s e fácil s e g u i r la e x p l i c a c i ó n . A ti, sin e m b a r g o , t a n s ó l o q u i e r o e s c r i b i r t e u n a s e l e c c i ó n d e los p r i n c i p a l e s t e m a s q u e le e x p u s e , si b i e n les h e d a d o u n a i n t e r p r e t a c i ó n más mística, a d e c u a d a para alguien de tu a v a n z a d a e d a d y d e t u c o n o c i m i e n t o a c e r c a d e la n a t u r a l e z a d e las cosas. [2] Si t o d a s las cosas visibles h a n l l e g a d o y l l e g a n a ser; si a q u e l l a s q u e s o n e n g e n d r a d a s l l e g a n a ser p o r a c c i ó n d e o t r o , n o p o r sí m i s m a s (las c o sas e n g e n d r a d a s s o n m u c h a s , o m e j o r d i c h o , s o n todas las visibles, t a n d i versas y d e s e m e j a n t e s t o d a s ellas); así p u e s , si las cosas q u e s o n e n g e n d r a das l l e g a n a ser p o r a c c i ó n d e o t r o , e x i s t e a l g u i e n q u e las h a c e ; y si este a l g u i e n h a d e ser a n t e r i o r a las cosas e n g e n d r a d a s , t i e n e q u e ser t a m b i é n i n e n g e n d r a d o . P u e s y o m a n t e n g o q u e las cosas q u e s o n e n g e n d r a d a s l l e g a n a ser p o r acciém d e o t r o ; p e r o r e s u l t a i m p o s i b l e , n o o b s t a n t e , q u e a l g u i e n sea a n t e r i o r a t o d a s las e n t i d a d e s q u e s o n e n g e n d r a d a s , a m e n o s q u e él m i s m o sea i n e n g e n d r a d o . [3] A d e m á s d e esto, ese a l g u i e n es m á s f u e r t e , u n o , y el ú n i c o a u t é n t i c a m e n t e s a b i o a c e r c a d e t o d o , p u e s t o q u e n a da es a n t e r i o r . E n c a n t i d a d , e n m a g n i t u d , y e n ser diferente d e l o q u e llega a ser, éste es el p r i m e r o , c o m o t a m b i é n e n la c o n t i n u i d a d d e su a c t u a c i ó n . E s m á s , a u n q u e las cosas e n g e n d r a d a s s o n visibles, él es invisible. Y ésta es la r a z ó n p o r la q u e p r o d u c e , p a r a p o d e r ser visto. S i e m p r e está p r o d u c i e n d o , e n c o n s e c u e n c i a es visible. [4] É s t a es la m a n e r a a d e c u a d a d e c o m p r e n d e r y, d e s p u é s d e h a b e r c o m p r e n d i d o , d e q u e d a r s e a d m i r a d o y, d e s p u é s d e h a b e r s e q u e d a d o a d m i r a d o , d e c o n s i d e r a r s e b i e n a v e n t u r a d o p o r h a b e r r e c o n o c i d o al p a d r e . ¿ Q u é h a y m á s q u e r i d o q u e u n v e r d a d e r o p a d r e ? ¿ Q u i é n es el p a d r e y

179

c ó m o l o r e c o n o c e r e m o s ? ¿Es j u s t o d e d i c a r l e a él s o l o el n o m b r e

de

«dios», o « h a c e d o r » , o «padre», o i n c l u s o los tres? ¿«Dios» p o r su p o d e r ? ¿ « H a c e d o r » p o r su a c c i ó n ? ¿«Padre» p o r el b i e n ? P u e s sin d u d a él es p o der, p u e s t o q u e es d i f e r e n t e d e las cosas q u e l l e g a n a ser, y es t a m b i é n a c t i v i d a d e n el d e v e n i r d e t o d a s las cosas. P o r lo tanto, d e j a n d o a u n lado nuestra vanilocuencia y chachara i n ú til, h e m o s d e c o m p r e n d e r d o s cosas: q u é d e v i e n e y q u i é n l o h a c e . N o h a y n a d a e n t r e a m b a s cosas, n o e x i s t e u n a t e r c e r a . [5] D e t o d o l o q u e c o m p r e n d a s , d e t o d o c u a n t o e s c u c h e s , a c u é r d a t e d e estas d o s , y sé c o n s c i e n te de q u e lo son t o d o , n o r e c o n o c i e n d o dificultad alguna ni acerca d e lo d e a r r i b a , n i d e l o d e abajo, n i d e l o d i v i n o , n i d e l o m u d a b l e , n i d e l o m á s p r o f u n d o . P u e s estas d o s cosas s o n t o d o l o q u e hay, l o q u e es h e c h o y el h a c e d o r , y r e s u l t a i m p o s i b l e s e p a r a r l o u n o d e l o o t r o . N i n g ú n h a c e d o r p u e d e existir sin a l g o q u e llega a ser. C a d a u n o d e los d o s es e x a c t a m e n t e l o q u e es; p o r l o t a n t o , u n o n o p u e d e ser s e p a r a d o d e l o t r o < n i > d e sí m i s m o . [6] Si el h a c e d o r n o es o t r a cosa q u e l o h e c h o —solitario, s i m p l e , i n c o m p u e s t o — , e n t o n c e s n e c e s a r i a m e n t e l o c r e a d o t i e n e eme h a c e r s e a sí m i s m o , p o r q u e la a c t u a c i ó n q u e el h a c e d e í r lleva a c a b o es g e n e r a c i ó n , y r e s u l t a i m p o s i b l e q u e l o q u e llega a ser se h a g a a sí m i s m o ; leí q u e llega a ser p o r fuerza llega a ser p o r la a c c i ó n d e o t r o . S i n el h a c e d o r , l o e n g e n d r a d o n i llega a ser n i e x i s t e , p u e s el u n o s i n l o o t r o p i e r d e p o r c o m p l e t o su p r o p i a n a t u r a l e z a , al v e r s e p r i v a d o d e l o t r o . Así p u e s , si se r e c o n o c e q u e e x i s t e n d o s e n t i d a d e s , l o q u e llega a ser y el q u e l o h a c e , a m b a s f o r m a n u n a sola e n su u n i d a d , s o n u n a n t e c e d e n t e y u n a c o n s e c u e n c i a . E l a n t e c e d e n t e es el d i o s h a c e d o r ; la c o n s e c u e n c i a es l o q u e llega a ser, sea l o q u e sea. [7] N o n e c e s i t a s m a n t e n e r t e e n g u a r d i a c o n t r a la d i v e r s i d a d d e las c o sas q u e l l e g a n a ser, t e m e r o s o d e a t r i b u i r a d i o s a l g o b a j o y m e d i o c r e . La g l o r i a d e d i o s es u n a sola, el h e c h e i d e c r e a r t o d a s las cosas, y esta t a r e a es c o m o el c u e r p o d e d i o s . N o h a y n a d a m a l i g n o o v e r g o n z o s o a p r o p ó s i t o d e l h a c e d o r e n sí m i s m o ; estas c o n d i c i o n e s c o n s t i t u y e n c o n s e c u e n c i a s i n m e d i a t a s d e la g e n e r a c i ó n , c o m o la c o r r o s i ó n d e l b r o n c e o la s u c i e d a d d e l c u e r p o . E l b r o n c i s t a n o c r e ó la c o r r o s i ó n , n i los p a d r e s la s u c i e d a d ; n i d i o s h i z o t a m p o c o el m a l . P e r o la p e r s i s t e n c i a d e la g e n e r a c i ó n h a c e q u e el m a l

florezca

c o m o u n a ú l c e r a , y p o r esta r a z ó n d i o s h a f a b r i c a d o el

c a m b i o , p a r a r e p u r i f i c a r la g e n e r a c i ó n .

180

[8] Y b i e n , si r e s u l t a q u e a u n m i s m o p i n t o r se l e p u e d e e n c a r g a r h a c e r el cielo, la t i e r r a , el m a r , los seres h u m a n o s , las cosas c a r e n t e s d e r a z ó n y las cosas sin a l m a , ¿ p o r q u é n o h a b í a d e ser p o s i b l e q u e d i o s l o h i ciese t o d o ? ¡ Q u é l o c u r a , q u é i g n o r a n c i a e n l o q u e c o n c i e r n e a d i o s ! A l g o e x t r a ñ í s i m o les o c u r r e a esas p e r s o n a s t a n i n s e n s a t a s . M i e n t r a s p r e t e n d e n r e v e r e n c i a r y a d o r a r a d i o s , l o c i e r t o es q u e n o l o c o n o c e n , p o r q u e n o le a t r i b u y e n la g e n e r a c i ó n d e t o d a s las cosas y, a p a r t e d e n o c o n o c e r l o , l o p r o f a n a n e n g r a n m a n e r a al i m p u t a r l e c u a l i d a d e s c o m o el d e s d é n y la i m p o t e n c i a . P u e s si d i o s n o es el h a c e d o r d e t o d a s las cosas, h a d e ser p o r d e s d é n o p o r i m p o t e n c i a p o r lo q u e n o las ha h e c h o , y ésta es u n a i d e a i m p í a . [9] P u e s e n d i o s n o h a y m á s q u e u n a sola c o n d i c i ó n , el b i e n , y a q u e l q u e es b u e n o n o es d e s d e ñ o s o n i i m p o t e n t e . E s t o es l o q u e es d i o s , el b i e n , y u n i l i m i t a d o p o d e r p a r a h a c e r t o d a s las cosas. T o d o l o q u e es e n g e n d r a d o l o h a s i d o p o r a c c i ó n d e d i o s , p o r o b r a d e a l g u i e n q u e es b u e n o ; e n otras p a l a b r a s , d e a l g u i e n c a p a z d e h a c e r t o d a s las cosas. Si q u i e r e s s a b e r cé>mo o b r a , c ó m o l l e g a n a ser las cosas p a r a q u e s e a n c o m o s o n , n o t e resulta i m p o s i b l e . P i e n s a e n esa i m a g e n t a n h e r m o s a , q u e es m u y s e m e j a n t e a él: [10] i m a g i n a a u n l a b r a d o r s e m b r a n d o sus s e millas e n la t i e r r a , a q u í el t r i g o , allí la c e b a d a , m á s allá semillas d e o t r a c i a se; i m a g í n a l o p l a n t a n d o la v i ñ a , el m a n z a n o y las d e m á s e s p e c i e s d e á r b o l e s . D e la m i s m a m a n e r a , d i o s s i e m b r a la i n m o r t a l i d a d e n el ciclo, el c a m b i o e n la t i e r r a , la v i d a y el m o v i m i e n t o e n el u n i v e r s o . Las cosas q u e siembra n o son numerosas, son más bien pocas y fácilmente enumerables. E n t o t a l s o n c u a t r o , d e j a n d o a p a r t e al p r o p i o d i o s y la g e n e r a c i ó n ; e n ellas se h a l l a n las cosas q u e s o n .

181

XVI Definiciones acerca

de

d i o s , la m a t e r i a ,

el s o l , la e s e n c i a el h o m b r e , las s i e t e

de Asclepio

al r e y

intelectual,

la d i s p o s i c i ó n

Ammón

el m a l ,

el

destino,

la e s e n c i a de la

estrellas y el h o m b r e

divina,

plenitud,

según

la

imagen

[]] T e h e e n v i a d o u n l a r g o d i s c u r s o , m i rey, p a r a q u e sirva d e r e c o r d a t o r i o o r e s u m e n d e t o d o s l o s d e m á s ; n o p r e t e n d e estar d e a c u e r d o c o n la o p i n i ó n d e la m a y o r í a , s i n o q u e la refuta e n m á s d e u n a o c a s i ó n . T e d a rás c u e n t a d e q u e se c o n t r a d i c e i n c l u s o c o n a l g u n o s d e m i s p r o p i o s d i s c u r s o s . M i m a e s t r o , H e r m e s —con f r e c u e n c i a d i r i g i é n d o s e a m í e n p r i v a d o , e n p r e s e n c i a d e T a t o t r a s veces—, solía d e c i r q u e los qeie l e a n m i s l i b r o s h a l l a r á n eme su e s t r u c t u r a es m u y s i m p l e y clara c u a n d o , e n r e a l i d a d , r e sulta o b s c u r a y m a n t i e n e o c u l t o el s e n t i d o d e sus p a l a b r a s ; a d e m á s , r e s u l tará o b s c u r a p o r c o m p l e t o (decía él) c u a n d o los g r i e g o s d e s e e n m á s a d e lante traducirla

a su p r o p i a l e n g u a , c o s a ejuc creará e n el t e x t o

e n o r m e distorsión y obscuridad.

[2] P e r o este d i s c u r s o , e x p r e s a d o

una en

n u e s t r a l e n g u a m a t e r n a , deja claro el s e n t i d o d e las p a l a b r a s . L a p r o p i a c u a l i d a d d e l l e n g u a j e y el < s o n i d o > d e las p a l a b r a s e g i p c i a s c o n t i e n e n e n sí m i s m o s la e n e r g í a d e los o b j e t o s d e los q u e h a b l a n . P o r l o t a n t o , m i r e y (tú c]ue te>do le> p u e d e s ) , m i e n t r a s te sea p o s i b l e m a n t e n el d i s c u r s o sin interpretacieSn, n o sea q u e t a n g r a n d e s m i s t e r i o s l l e g u e n a l o s g r i e g o s , y q u e su v a n i d o s a e l o c u e n c i a , t a n c a r e n t e d e n e r v i o y ( p o r así d e c i r ) t a n j a c t a n c i o s a , a c a b e p o r h a c e r d e s a p a r e c e r a l g o t a n g r a v e y c o n c i s o c o m o la e n é r g i c a l e n g u a < d e los e g i p c i o s > . P u e s los g r i e g o s n o h a c e n m á s q u e d i s c u r s o s v a c u o s , m i rey, e n é r g i c o s t a n s ó l o e n la d e m o s t r a c i ó n , y e n e s t o c o n s i s t e la filosofía d e los g r i e g o s , e n u n e s t r é p i t o i n a n e d e p a l a b r a s . N o s o t r o s , p o r el c o n t r a r i o , n o n o s s e r v i m o s d e d i s c u r s o s , s i n o d e s o n i d o s h e n c h i d o s d e eficacia. [3] U n a v e z d i c h o e s t o , d a r é c o m i e n z o a m i d i s c u r s o c o n u n a i n v o c a c i ó n a d i o s , s e ñ o r , h a c e d o r , p a d r e y a b a r c a d o r d e l u n i v e r s o e n t e r o , el t o -

183

d o q u e es u n o y el u n o q u e es t o d o . P u e s la p l e n i t u d d e t o d a s las cosas es u n a y está en u n o , n o p o r q u e el u n o se d u p l i q u e a sí m i s m o , s i n o p o r q u e a m b o s s o n u n a sola u n i d a d . N o o l v i d e s este c o n c e p t o a l o l a r g o d e t o d o m i d i s c u r s o , o h s o b e r a n o . Si a l g u i e n alarga su m a n o c o n t r a l o q u e p a r e ­ c e ser t o d o y u n o e i d é n t i c o , e i n t e n t a s e p a r a r l o d e l u n o — t o m a n d o el t é r ­ m i n o « t o d o » e n el s e n t i d o d e « m u l t i t u d » y n o d e «plenitud»—, estará h a ­ c i e n d o l o i m p o s i b l e , s e p a r a r el t o d o d e l u n o y d e s t r u i r el t o d o . P u e s t o d o t i e n e q u e ser u n o , si es q u e d e v e r d a d e x i s t e el u n o (y e n v e r d a d existe) y j a m á s deja d e ser u n o , p a r a q u e la p l e n i t u d n o sea d i s u e l t a . [4] O b s e r v a las n u m e r o s a s f u e n t e s d e a g u a y d e f u e g o q u e b r o t a n d e las p a r t e s c e n t r a l e s d e la t i e r r a . E n u n m i s m o l u g a r p u e d e n ser o b s e r v a ­ das tres n a t u r a l e z a s , las d e l f u e g o , el a g u a y la t i e r r a , q u e p r o c e d e n d e u n a m i s m a raíz. D e a h í q u e se haya c r e í d o q u e la t i e r r a es el a l m a c é n d e t o ­ da la m a t e r i a , q u e p r o p o r c i o n a la m a t e r i a q u e se n e c e s i t e y r e c i b e a c a m ­ b i o la s u b s t a n c i a d e s d e l o alto. [5] D e este m o d o , el a r t e s a n o ( q u i e r o d e ­ c i r el sol) v i n c u l a c i e l o y t i e r r a , e n v i a n d o e s e n c i a h a c i a a b a j o y a l z a n d o m a t e r i a hacia a r r i b a , a t r a y é n d o l o t o d o h a c i a el sol y e n t o r n o a él, o f r e ­ c i e n d o t o d o l o s u y o a t o d o s , d e l m i s m o m o d o q u e o f r e c e su g e n e r o s a l u z . P u e s el sol es a q u e l c u y a s b u e n a s e n e r g í a s a l c a n z a n n o s ó l o el c i e l o y el aire, s i n o t a m b i é n la t i e r r a y hasta las p r o f u n d i d a d e s y a b i s m o s m á s r e ­ motos. [6] P e r o , si e x i s t e t a m b i é n a l g u n a e s e n c i a i n t e l e c t u a l , ésta es la m a s a d e l sol, y la l u z d e l sol es r e c e p t á c u l o . T a n s ó l o el sol s a b e . . . d e q u é está c o m p u e s t a esta e s e n c i a o d e d ó n d e fluye, p u e s t o q u e p o r s i t u a c i ó n y p o r n a t u r a l e z a , se halla c e r c a d e l s o l . . . { N o s o t r o s , q u e n o s v e m o s f o r z a d o s a c o m p r e n d e r l o a b a s e d e c o n j e t u r a s , n o p o d e m o s o b s e r v a r l o . } [7] P e r o la v i s i ó n d e l sol n o es u n a c u e s t i ó n d e c o n j e t u r a . P u e s t o q u e se trata d e l p r o p i o r a y o v i s u a l , el sol b r i l l a a l r e d e d o r d e t o d o el c o s m o s c o n su r e s ­ p l a n d o r m á s f u l g u r a n t e , t a n t o e n la p a r t e s u p e r i o r c o m o e n la i n f e r i o r . P u e s el sol se halla s i t u a d o e n el c e n t r o del c o s m o s , y l l e v á n d o l o

como

u n a c o r o n a . C o m o u n b u e n a u r i g a , m a n t i e n e el e q u i l i b r i o d e l c a r r o d e l c o s m o s c o n las r i e n d a s atadas a sí m i s m o , p a r a e v i t a r q u e el c o s m o s q u e ­ d e fuera d e c o n t r o l . Y las r i e n d a s s o n éstas: v i d a , a l m a , e s p í r i t u , i n m o r ­ t a l i d a d y d e v e n i r . E l a u r i g a afloja las r i e n d a s p a r a dejar q u e el c o s m o s si­ ga su c u r s o , n o m u y lejos (para d e c i r la v e r d a d ) , s i n o c o n él. [8] D e este m o d o s o n m a n t e n i d a s e n su ser t o d a s las cosas. E l sol d i s t r i b u y e la p e r ­ m a n e n c i a e t e r n a a los i n m o r t a l e s , y a l i m e n t a la p a r t e i n m o r t a l d e l c o s m o s

184

c o n la l u z a s c e n d e n t e q u e sale d e su otra cara, la q u e m i r a h a c i a el ciclo. P e r o c o n la l u z q u e m a n t i e n e c o n f i n a d a c u a n d o brilla p o r t o d a s p a r t e s e n la c o n c a v i d a d d e l a g u a , d e la t i e r r a y. el aire, el sol vivifica y d e s p i e r t a , c o n el d e v e n i r y el c a m b i o , las cosas q u e h a b i t a n e n esas r e g i o n e s d e l c o s m o s . [9] A p o r t a la t r a s m u t a c i ó n y la t r a n s f o r m a c i ó n e n t r e ellas, c o m o e n u n a espiral, c u a n d o el c a m b i o t r a n s f o r m a u n a c o s a e n o t r a , u n g é n e r o e n o t r o , u n a e s p e c i e e n o t r a , a c t u a n d o s o b r e ellas d e l m i s m o m o d o q u e l o h a c e c o n los c u e r p o s m a y o r e s . P u e s la p e r m a n e n c i a d e c a d a c u e r p o i m p l i c a u n c a m b i o : e n u n c u e r p o i n m o r t a l el c a m b i o n o c o n l l e v a d i s o l u c i ó n ; en u n c u e r p o m o r t a l , se p r o d u c e u n a d i s o l u c i ó n . Y e s t o es l o q u e d i s t i n g u e l o i n m o r t a l d e l o m o r t a l , l o m o r t a l d e lo i m n o r t a l . [10] D e l m i s m o m o d o q u e la l u z d e l sol es c o n t i n u a , t a m b i é n su f e ­ c u n d i d a d es —tanto p o r su s i t u a c i ó n c o m o p o r su p r o d u c c i ó n — i n d e f i n i ­ d a m e n t e c o n t i n u a , sin i n t e r r u p c i ó n . A l r e d e d o r d e l sol h a y n u m e r o s o s b a ­ t a l l o n e s d e d é m o n e s p a r e c i d o s a e j é r c i t o s e n f o r m a c i ó n . N o se h a l l a n lejos d e los i n m o r t a l e s , a u n q u e h a b i t e n < c o n los m o r t a l e s > . D e s d e l o al­ t o les ha s i d o a s i g n a d o el t e r r i t o r i o d e los h o m b r e s , y s u p e r v i s a n la a c t i ­ v i d a d h u m a n a . Llevan a c a b o lo q u e los dioses les o r d e n a n a través d e tempestades, huracanes, tormentas, alteraciones del e l e m e n t o ígneo y t e ­ r r e m o t o s ; y t a m b i é n c o n h a m b r u n a s y g u e r r a s c o n las q u e c a s t i g a n la i m ­ p i e d a d . [11] L a i m p i e d a d c o n s t i t u y e el p e o r m a l q u e ios h o m b r e s p u e d e n c o m e t e r c o n t r a los d i o s e s : h a c e r el b i e n es p r o p i o d e l o s d i o s e s ; ser p i a ­ d o s o l o es d e los h o m b r e s ; y l o p r o p i o d e los d é m o n e s es a y u d a r . D e t o ­ d o l o d e m á s q u e los h o m b r e s se a t r e v a n a h a c e r —ya sea p o r e r r o r , p o r a t r e v i m i e n t o , p o r la c o m p u l s i ó n a la q u e ellos l l a m a n d e s t i n o , o p o r i g ­ norancia— l o s d i o s e s n o p i d e n c u e n t a s . T a n s ó l o la i m p i e d a d es j u z g a d a . [12] E l sol p r e s e r v a y a l i m e n t a t o d o s los t i p o s d e e s p e c i e s . D e l m i s m o m o d o q u e el c o s m o s i n t e l e c t u a l , q u e c o n t i e n e el c o s m o s sensible, l o c o n ­ solida, s o l i d i f i c á n d o l o p o r m e d i o d e f o r m a s c a m b i a n t e s y o m n i f o r m e s , t a m b i é n el sol, q u e a b a r c a t o d a s las cosas q u e h a y e n el c o s m o s , f o r t a l e c e y v u e l v e sólidas a t o d a s a q u e l l a s q u e s o n g e n e r a d a s , d e l m i s m o m o d o q u e a b s o r b e a las q u e se e x t i n g u e n y m u e r e n . [13] E l sol d i s p o n e e n f o r m a ­ c i ó n el c o r o , o m e j o r d i c h o los c o r o s , d e los d é m o n e s , q u e s o n n u m e r o ­ sos y c a m b i a n t e s , f o r m a d o s b a j o los r e g i m i e n t o s d e las estrellas, u n n ú ­ m e r o e q u i v a l e n t e d e ellos p a r a c a d a estrella. D i s p u e s t o s d e este m o d o , s i g u e n las ó r d e n e s d e c a d a estrella e n p a r t i c u l a r , y s o n b u e n o s o m a l v a d o s s e g ú n sus n a t u r a l e z a s , es d e c i r , sus e n e r g í a s . P u e s la e n e r g í a c o n s t i t u y e la

185

e s e n c i a d e u n d e m o n . A l g u n o s d e ellos, sin e m b a r g o , s o n u n a m e z c l a d e bien y mal. [14] A t o d o s ellos les h a s i d o c o n f e r i d a a u t o r i d a d s o b r e las cosas d e la t i e r r a y s o b r e los p r o b l e m a s d e la t i e r r a , y o r i g i n a n el c a m b i o y el t u m u l t o , d e m a n e r a c o l e c t i v a e n las c i u d a d e s y n a c i o n e s ; d e m a n e r a i n d i v i d u a l e n c a d a p e r s o n a . P u e s ellos r e m o d e l a n n u e s t r a s a l m a s p a r a sus p r o p i o s fines, y las e x c i t a n , e m b o s c a d o s e n n u e s t r o s m ú s c u l o s y n u e s t r a m é d u l a , e n las v e n a s y a r t e r i a s , e n el p r o p i o c e r e b r o , y p e n e t r a n hasta las mismas entrañas. [15] L o s d é m o n e s q u e se h a l l a n d e s e r v i c i o e n el m o m e n t o e x a c t o d e l n a c i m i e n t o , e n f o r m a c i ó n b a j o c a d a u n a d e las estrellas, t o m a n p o s e s i ó n d e t o d o s y c a d a u n o d e n o s o t r o s e n el m o m e n t o m i s m o e n q u e n a c e m o s y r e c i b i m o s u n a l m a . C o n t i n u a m e n t e i n t e r c a m b i a n sus l u g a r e s , n o p e r m a n e c e n e n la m i s m a p o s i c i ó n , s i n o q u e se m u e v e n p o r r o t a c i ó n . A q u e llos q u e e n t r a n a través d e l c u e r p o e n las d o s p a r t e s d e l a l m a t i r a n d e l a l m a , cada u n o h a c i a su p r o p i a e n e r g í a . P e r o la p a r t e r a c i o n a l d e l aliña n o se s o m e t e a las ó r d e n e s d e los d é m o n e s , lista c o m o está p a r a a c o g e r a d i o s . [16] Así p u e s , si g r a c i a s al sol a l g u i e n r e c i b e u n r a y o b r i l l a n t e s o b r e su p a r t e d i v i n a ( a u n q u e el n ú m e r o d e a q u e l l o s q u e s o n i l u m i n a d o s es e s c a s o ) , el e f e c t o d e los d é m o n e s s o b r e él q u e d a a n u l a d o . P u e s n a d i e —ni los d é m o n e s n i los dioses— p u e d e h a c e r n a d a a n t e u n s i m p l e r a y o d e d i o s . T o d o s los d e m á s , t a n t o e n sus a l m a s c o m o e n sus c u e r p o s , s o n a r r a s t r a d o s p o r l o s d é m o n e s , p u e s les r e s u l t a n g r a t a s las e n e r g í a s d e los d é m o n e s y las a p r e c i a n . { Y es este a m o r el q u e } e x t r a v í a y se deja e x t r a v i a r . D e m o d o q u e , s i r v i é n d o s e d e n u e s t r o s c u e r p o s c o m o i n s t r u m e n t o s , los d é m o n e s se h a l l a n al f r e n t e d e l g o b i e r n o t e r r e n a l . E s a este g o b i e r n o al q u e H e r m e s ha d a d o e n llamar «destino». [17] E l c o s m o s i n t e l i g i b l e , p u e s , d e p e n d e d e d i o s ; y el c o s m o s s e n s i b l e d e l i n t e l i g i b l e ; p e r o el sol, a través d e l c o s m o s i n t e l i g i b l e y t a m b i é n d e l sensible, r e c i b e d e d i o s el influjo d e l b i e n , o d i c h o d e o t r o m o d o , d e su l a b o r c r e a d o r a . A l r e d e d o r d e l sol h a y o c h o esferas q u e d e p e n d e n d e él: la esfera d e las estrellas ñjas, las seis d e los p l a n e t a s y la q u e r o d e a a la t i e r r a . D e esas esferas d e p e n d e n los d é m o n e s , y d e los d é m o n e s los seres h u m a n o s . D e este m o d o , t o d a s las cosas y t o d o s los h o m b r e s d e p e n d e n e n última instancia de dios. [18] P o r l o t a n t o , el p a d r e d e t o d o es d i o s ; su a r t e s a n o es el sol; y el c o s m o s c o n s t i t u y e el i n s t r u m e n t o d e su l a b o r c r e a d o r a . La e s e n c i a i n t e l i -

186

g i b l e g o b i e r n a el c i e l o ; el c i e l o g o b i e r n a a los d i o s e s ; y los d é m o n e s b a ­ j o las ó r d e n e s d e los dioses g o b i e r n a n a los seres h u m a n o s . É s t e es el e j é r ­ c i t o d e los d i o s e s y los d é m o n e s . [19] A través d e ellos d i o s f a b r i c a t o d a s las cosas p o r sí m i s m o , y t o d a s las cosas c o n s t i t u y e n p a r t e s d e d i o s . P e r o si t o d a s las cosas c o n s t i t u y e n p a r t e s d e d i o s , e n t o n c e s t o d a s las cosas s o n d i o s , y él se h a c e a sí m i s m o p o r m e d i o d e la c r e a c i ó n d e t o d a s las cosas. S u l a b o r n o p u e d e cesar j a m á s , p u e s t o q u e él es i n c e s a n t e . Y c o m o d i o s n o t i e n e fin, d e l m i s m o m o d o su a c t u a c i ó n c a r e c e d e p r i n c i p i o y d e

187

final.

XVII «...si l o p i e n s a s b i e n , m i rey, e n t r e l o s seres c o r p ó r e o s t a m b i é n e x i s t e n seres i n c o r p ó r e o s . » « ¿ D e q u é tipo?», p r e g u n t ó el rey. «Los c u e r p o s q u e a p a r e c e n e n el e s p e j o t e p a r e c e n i n c o r p ó r e o s , ¿o no?» «Sí, T a t , m e l o p a r e c e n ; t u i n t e l e c t o es d i v i n o » , d i j o el rey. «Pero e x i s t e n t a m b i é n

o t r o s seres i n c o r p ó r e o s : ¿ n o t e p a r e c e ,

por

e j e m p l o , q u e h a y f o r m a s q u e a p a r e c e n e n el c u e r p o a u n c u a n d o sean i n c o r p ó r e a s , y n o s ó l o e n los c u e r p o s d e los seres a n i m a d o s , s i n o t a m b i é n e n los d e los seres i n a n i m a d o s ? » « D i c e s m u y b i e n , Tat.» « P o r lo t a n t o , e x i s t e n reflejos d e los seres i n c o r p ó r e o s e n los c o r p ó r e o s y d e los seres c o r p ó r e o s e n los i n c o r p ó r e o s , es d e c i r , q u e el c o s m o s s e n s i b l e se refleja en el i n t e l i g i b l e , y el i n t e l i g i b l e e n el sensible. Así p u e s , rey, d e b e s a d o r a r a las estatuas, p u e s t a m b i é n ellas p o s e e n f o r m a s d e l c o s m o s inteligible.» E n t o n c e s el rey, a l z á n d o s e , d i j o : «Es h o r a d e q u e vaya a a t e n d e r a m i s h u é s p e d e s , p r o f e t a . M a ñ a n a s e g u i r e m o s t e o l o g i z a n d o al r e s p e c t o » .

189

XVIII Sobre

el alma

p o r las a f e c c i o n e s

estorbada del

cuerpo

[1] Si a l g u i e n p r o m e t e o f r e c e r a r m o n í a c o n u n a p i e z a m u s i c a l t o c a d a p o r v a r i o s i n s t r u m e n t o s y l u e g o , d u r a n t e la e j e c u c i ó n , el d e s a c u e r d o e n tre los i n s t r u m e n t o s e s t o r b a su c e l o , su esfuerzo resultará r i d í c u l o . C u a n d o los i n s t r u m e n t o s se m u e s t r a n c o m p l e t a m e n t e i n a d e c u a d o s p a r a la tarea, es i n e v i t a b l e q u e los e s p e c t a d o r e s a c a b e n p o r m o f a r s e d e l m ú s i c o . D e h e c h o , e n t a n t o q u e esta p e r s o n a b i e n i n t e n c i o n a d a se e n t r e g a a su a r t e d e m a n e r a i n c a n s a b l e , < e l o y e n t e > d e s c u b r e fallos e n la d e b i l i d a d d e los i n s t r u m e n t o s . A c j u e l q u e es d e v e r d a d u n m ú s i c o [ ] p o r n a t u r a l e z a , n o s ó l o p o r q u e p r o d u c e a r m o n í a c o n los c a n t o s , s i n o p o r q u e t a m b i é n halla el r i t m o m u s i c a l a p r o p i a d o p a r a cada i n s t r u m e n t o , este m ú s i c o i n c a n s a b l e es d i o s , p u e s n o es p r o p i o d e d i o s el c a n s a r s e . [2] Si a l g u n a v e z u n artista quisiese destacar e n u n c o n c u r s o musical y entrase j u s t o después de q u e los t r o m p e t i s t a s h u b i e s e n h e c h o gala d e s u a r t e , d e q u e l o s flautistas h u b i e s e n t o c a d o u n a m ú s i c a m u y d u l c e c o n sus m e l o d i o s o s i n s t r u m e n t o s , después de q u e < o t r o s > acabasen de cantar u n a canción

acompañados

p o r la flauta d e p a n y el p l e c t r o , < s i el i n s t r u m e n t o fallase p o r el e s f u e r z o > n a d i e c u l p a r í a a la i n s p i r a c i ó n d e l m ú s i c o , d e l m i s m o m o d o q u e t a m p o c o c u l p a r á al t o d o p o d e r o s o , a q u i e n se r i n d e el d e b i d o r e s p e t o , s i n o q u e e c h a r á la c u l p a al i n s t r u m e n t o d e f e c t u o s o , p o r q u e , e n r e a l i d a d , se h a c o n v e r t i d o e n u n o b s t á c u l o p a r a u n a b e l l e z a m a y o r , al e s t o r b a r la r e l a c i ó n q u e m a n t i e n e el m ú s i c o c o n la m ú s i c a y p r i v a r a la a u d i e n c i a d e u n a d u l ce melodía. [3] C o n n o s o t r o s o c u r r e l o m i s m o . Q u e n i n g ú n e s p e c t a d o r s a q u e d e m a n e r a i r r e v e r e n t e las faltas d e n u e s t r a e s p e c i e p o r c u l p a d e u n a d e b i l i d a d q u e c o r r e s p o n d e al c u e r p o . Q u e s e p a q u e d i o s c o n s t i t u y e u n a i n s p i r a c i ó n i n c a n s a b l e , q u e p o s e e s i e m p r e y d e la m i s m a m a n e r a la h a b i l i d a d q u e l e es p r o p i a , q u e sus b e n d i c i o n e s s o n c o n s t a n t e s , q u e p r o p o r c i o n a sin cesar las m i s m a s a t e n c i o n e s . [4] Si i n c l u s o a l g u n a v e z Fidias, el a r t e s a n o ,

191

u t i l i z ó u n m a t e r i a l q u e n o se a d a p t a b a a su e s f u e r z o p o r l o g r a r u n a p e r fecta c o m p l e j i d a d . . . < y > n u e s t r o m ú s i c o t a n s ó l o p u d o a c t u a r e n la m e d i d a l i m i t a d a d e su m e j o r h a b i l i d a d , n o le c r i t i q u e m o s , s i n o e c h e m o s m á s b i e n la c u l p a a esa c u e r d a d é b i l q u e [aflojó su t e n s i ó n , ] b a j ó el t o n o e h i z o d e s a p a r e c e r el r i t m o del h e r m o s o c a n t o . [5] N a d i e c e n s u r a j a m á s al m ú s i c o p o r c u l p a d e u n a c c i d e n t e q u e a f e c t ó a su i n s t r u m e n t o . Y e n la m i s m a m e d i d a e n q u e c r i t i c a n el i n s t r u m e n t o m a g n i f i c a n al m ú s i c o c u a n d o p u l s a la c u e r d a y da el t o n o j u s t o . . . d e e s t e m o d o el a u d i t o r i o se s i e n t e m e j o r d i s p u e s t o t o d a v í a c o n el m ú s i c o y n o halla n a d a c r i t i c a b l e , a p e s a r d e t o d o . {Así a c o n t e c e t a m b i é n c o n v o s o t r o s , o h m u y h o n o r a b l e s : v o s o t r o s , a v u e s t r a vez, h a b é i s d e a c o r d a r la lira i n t e r n a y ajustaría al < d i v i n o > m ú s i c o } . [6] P e r o a h o r a l o v e o : a l g ú n artista se p r e p a r a p a r a u n a c o m p o s i c i ó n d e g r a n t a l e n t o , e i n c l u s o sin t o c a r su lira, d e a l g ú n m o d o se utiliza a sí m i s m o c o m o i n s t r u m e n t o y e n c u e n t r a a l g u n a s e c r e t a m a n e r a p a r a t e m p l a r su c u e r d a y sanarla, d e j a n d o e s t u p e f a c t a a la a u d i e n c i a p o r el h e c h o d e c o n v e r t i r a l g o d e f i c i e n t e e n u n a cosa e s p l é n d i d a . [ ] C u e n t a n q u e c i e r t o t a ñ e d o r d e cítara, c a r o al d i o s p r o t e c t o r d e la m ú s i c a , p a r t i c i p a b a en cierta ocasión e n u n c e r t a m e n de c a n t o c o n a c o m p a ñ a m i e n t o de c í tara, p e r o q u e e n t o n c e s se le rompié» u n a c u e r d a y n o p o d í a c o n t i n u a r c o n su e j e c u c i ó n , hasta q u e el favor d e l d i o s p o d e r o s o restauré) la c u e r d a p a ra él y le c o n c e d i ó la g r a c i a d e la f a m a . E n l u g a r d e la c u e r d a , la p r o v i d e n c i a d e l d i o s p o d e r o s o p r o v o c ó q u e u n a c i g a r r a saltase s o b r e la cítara y r e s t a b l e c i e s e el c a n t o o c u p a n d o el l u g a r d o n d e h a b í a e s t a d o a n t e s la c u e r d a . Así, el t a ñ e d o r d e cítara o b t u v o la b u e n a f a m a d e la v i c t o r i a c u a n d o su c u e r d a fue r e p a r a d a y su s u f r i m i e n t o l l e g ó a su

fin.

[7] D e a l g ú n m o d o , s i e n t o q u e l o m i s m o m e o c u r r e a m í t a m b i é n . H o n o r a b l e s s e ñ o r e s , h a c e u n m o m e n t o fue c o m o si y o c o n f e s a r a m i d e b i l i d a d y y a c i e r a e n f e r m o d u r a n t e u n i n s t a n t e , p e r o a h o r a , g r a c i a s al p o d e r d e l d i o s s u p r e m o , p o r d e c i r l o así, m i c a n t o a c e r c a d e l s o b e r a n o h a s i d o c o m p l e t a d o y h e p o d i d o c a n t a r . D e a c u e r d o c o n ello, el o b j e t i v o d e s e m e j a n t e a y u d a h a d e ser el r e n o m b r e d e los s o b e r a n o s : d e sus t r o f e o s s u r g e el c e l o d e m i d i s c u r s o . V e n g a p u e s , p r o c e d a m o s , ya q u e éste es el d e s e o d e l m ú s i c o . [¡Venga, d é m o n o s prisa! Ésta es la v o l u n t a d d e l m ú s i co.] É s t a es la r a z ó n p o r la q u e h a t e n s a d o su lira. S u c a n c i ó n será m á s d u l c e y su t a ñ i d o m á s a g r a d a b l e , d a d o q u e el t e m a a t r a t a r r e q u i e r e u n a m ú s i c a más excelsa.

192

[8] Así p u e s , d e s d e el m o m e n t o e n q u e él h a t e n s a d o su lira especialm e n t e p a r a los s o b e r a n o s , p u e s t o q u e ésta e n t o n a el m o d o p a n e g í r i c o , y d a d o q u e su p r o p ó s i t o es a l a b a r a los reyes, p r i m e r o alza su v o z e n h o n o r d e l s o b e r a n o s u p r e m o d e t o d a s las cosas, el b u e n d i o s , y, d e s p u é s d e d e d i c a r el p r e l u d i o d e su c a n t o a las a l t u r a s , d e s c i e n d e e n s e g u n d o l u g a r h a s ta a q u e l l o s q u e l l e v a n c e t r o a i m a g e n d e d i o s . A los m i s m o s s o b e r a n o s les p l a c e q u e la c a n c i ó n d e s c i e n d a p a s o a p a s o d e s d e l o a l t o y q u e l l e g u e d e s d e a q u e l l u g a r e n el q u e la v i c t o r i a les fue c o n f e r i d a , v i c t o r i a d e la q u e , a su v e z , d e r i v a n n u e s t r a s p r o p i a s e s p e r a n z a s . [9] A s í p u e s , q u e el m ú s i c o se dirija h a c i a el s o b e r a n o s u p r e m o , el d i o s d e t o d a s las cosas: él, q u e es i n m o r t a l p a r a s i e m p r e , e t e r n o e n su p o d e r d e s d e la e t e r n i d a d , el p r i m e r o e n la g l o r i o s a v i c t o r i a , f u e n t e d e t o d a s las v i c t o r i a s p a r a

h a n r e c i b i d o la v i c t o r i a e n el m o m e n t o j u s t o . . , [10] N u e s t r o d i s c u r s o se a p r e s u r a a d e s c e n d e r h a s t a esta a l a b a n z a , a fin d e a l a b a r a los s o b e r a n o s q u e s o n p r í n c i p e s d e la s e g u r i d a d c o m ú n y d e la p a z . H a c e ya m u c h o t i e m p o q u e la a u t o r i d a d d e d i o s o m n i p o t e n t e a l c a n z ó e n ellos u n a g r a n a l t u r a ; la m a n o diestra d e d i o s les c o n c e d i ó la v i c t o r i a ; los p r e m i o s e s t a b a n d i s p u e s t o s p a r a ellos, i n c l u s o a n t e s d e q u e r e a l i z a r a n h e r o i c a s p r o e zas e n la batalla; los trofeos se h a b í a n a l z a d o p a r a ellos i n c l u s o a n t e s d e q u e t r a b a s e n c o m b a t e c o n el e n e m i g o ; estaba d i s p u e s t o q u e ellos f u e s e n n o s ó l o s o b e r a n o s , s i n o t a m b i é n los m e j o r e s ; e, i n c l u s o a n t e s d e q u e u n e j é r c i t o se p o n g a e n c a m p a ñ a , s u s c i t a n el p á n i c o e n t r e los b á r b a r o s . S o b r e la a l a b a n z a y encomio

del del

todopoderoso soberano

[11] M i d i s c u r s o se a p r e s u r a a b u s c a r u n final a c o r d e c o n su p r i n c i p i o , a c o n c l u i r c o n u n a a l a b a n z a del t o d o p o d e r o s o y a h a c e r a c o n t i n u a c i ó n el e n c o m i o d e l o s s o b e r a n o s , q u e s o n l o m á s d i v i n o , los a r b i t r o s d e n u e s tra p a z . D e l m i s m o m o d o q u e c o m e n z a m o s c o n el t o d o p o d e r o s o y el p o d e r s u p e r i o r , a c a b a r e m o s v o l v i e n d o al p r i n c i p i o y r e f i r i é n d o n o s d e n u e v o al m i s m o t o d o p o d e r o s o . Así c o m o el sol, q u e n u t r e t o d o c u a n t o c r e c e , es él m i s m o el p r i m e r o e n c o s e c h a r las p r i m i c i a s d e t o d o s l o s f r u t o s a p e nas se alza, u t i l i z a n d o sus rayos c o m o m a n o s e n o r m e s p a r a c o s e c h a r los f r u t o s , y los rayos q u e s o n sus m a n o s r e c o g e n los < e f l u v i o s > m á s m a r a villosos d e las p l a n t a s ; e x a c t a m e n t e i g u a l , p u e s t o q u e h e m o s c o m e n z a d o a p a r t i r d e l t o d o p o d e r o s o y h e m o s r e c i b i d o los e f l u v i o s d e su s a b i d u r í a y los h e m o s u t i l i z a d o p a r a el c r e c i m i e n t o d e esas p l a n t a s s u p r a c e l e s t i a l e s q u e

193

s o n n u e s t r a s a l m a s , h e m o s d e r e g r e s a r al p u n t o d e p a r t i d a y e j e r c i t a r n o s e n la a l a b a n z a , g r a c i a s a l o c u a l él r e g a r á c a d a tallo q u e n o s o t r o s p l a n t e ­ mos. [12] A d i o s , < p u e s , > q u e es t o t a l m e n t e p u r o y p a d r e d e n u e s t r a s almas, es c o n v e n i e n t e q u e se alce la p l e g a r i a d e d i e z m i l v o c e s , i n c l u s o si u n o n o p u e d e d e c i r n a d a d i g n o d e él, p o r q u e n u e s t r o l e n g u a j e n o se halla a su a l ­ t u r a ; los r e c i é n n a c i d o s n o p u e d e n c a n t a r u n h i m n o d i g n o d e su p a d r e , p e ­ r o si c u m p l e n su o b l i g a c i ó n e n la m e d i d a e n q u e su fuerza se l o p e r m i t e , t a m b i é n ellos s e r á n p e r d o n a d o s . A d e m á s , este m i s m o h e c h o c o n t r i b u y e a la g l o r i a d e d i o s : q u e sea m á s g r a n d e q u e su p r o p i a d e s c e n d e n c i a y q u e el p r e f a c i o , el p r i n c i p i o , el c e n t r o y el final d e n u e s t r a s a l a b a n z a s c o n s i s t a n e n c o n f e s a r el p o d e r i l i m i t a d o d e n u e s t r o p a d r e y su i l i m i t a d a

extensión.

[13] [ E n l o q u e r e s p e c t a al s o b e r a n o o c u r r e e x a c t a m e n t e l o m i s m o . ] Alabar a dios f o r m a parte de nuestra naturaleza c o m o h u m a n o s , p o r ­ q u e o c u r r e q u e s o m o s , e n c i e r t o s e n t i d o , sus d e s c e n d i e n t e s ; sin e m b a r g o d e b e m o s solicitar i n d u l g e n c i a , i n c l u s o si e n la m a y o r í a d e los casos ésta n o s llega d e l p a d r e a n t e s d e p e d i r l a . U n p a d r e n o p u e d e r e c h a z a r a sus h i ­ j o s r e c i é n n a c i d o s p o r q u e c a r e c e n d e fuerza; p o r el c o n t r a r i o , se d e l e i t a c u a n d o l l e g a n a c o n o c e r l e ; d e la m i s m a m a n e r a , el c o n o c i m i e n t o del u n i ­ v e r s o q u e c o n f i e r e la v i d a a c a d a cosa, así c o m o la a l a b a n z a d e d i o s q u e dios m i s m o nos ha ofrecido...

[14] D i o s , q u e es b u e n o y s i e m p r e r e s ­

p l a n d e c i e n t e , q u e c o n t i e n e e t e r n a m e n t e d e n t r o d e sí m i s m o el l í m i t e d e su p r o p i a e x c e l e n c i a , q u e es i n m o r t a l , cjue a b a r c a d e n t r o d e sí m i s i n o la p a r t e i l i m i t a d a q u e le h a s i d o c o n f e r i d a , eme m a n t i e n e p e r p e t u a m e n t e el fluir

d e la e n e r g í a d e s d e l o a l t o h a s t a n u e s t r o c o s m o s , a q u í abajo, y f o r ­

m u l a la p r o m e s a q u e c o n d u c e a la a l a b a n z a s a l v a d o r a . . . Allí e n l o alto, p u e s , los seres n o s o n d i s t i n t o s los u n o s d e los o t r o s , n i t a m p o c o existe allí la i n c o n s t a n c i a . T o d o s t i e n e n el m i s m o p e n s a m i e n t o y t o d o s p o s e e n el m i s m o c o n o c i m i e n t o p r e v i o ; t i e n e n u n a sola m e n t e , el p a d r e . U n s o ­ l o s e n t i d o o p e r a e n ellos, y el e n s a l m o q u e los u n e es el a m o r , el m i s m o a m o r q u e h a c e q u e u n a sola a r m o n í a a c t ú e e n t o d a s las cosas. [15] A s í p u e s , a l a b e m o s a d i o s , p e r o a c o n t i n u a c i ó n d e s c e n d a m o s h a s ­ ta a q u e l l o s q u e h a n r e c i b i d o d e él sus c e t r o s . H e m o s e m p e z a d o c o n los s o b e r a n o s , y la e j e r c i t a c i ó n a p r o p ó s i t o d e ellos t a m b i é n n o s h a h a b i t u a ­ d o a d e d i c a r p a n e g í r i c o s y c a n t a r h i m n o s p i a d o s o s al t o d o p o d e r o s o , d e m o d o q u e d e b e m o s e n p r i m e r lugar e m p e z a r nuestra alabanza c o n dios y utilizarla c o m o p r á c t i c a , y d e s p u é s e j e r c i t a r a t r a v é s d e d i o s esta p r á c t i -

194

ca; el p r o p ó s i t o es e j e r c i t a r e n n o s o t r o s la p r á c t i c a d e la r e v e r e n c i a h a c i a d i o s así c o m o d e la a l a b a n z a h a c i a los s o b e r a n o s . [16] T a m b i é n d e b e m o s darles c o m p e n s a c i ó n p o r d i f u n d i r e n t r e n o s o t r o s la p r o s p e r i d a d q u e p r o c e d e d e u n a p a z t a n g r a n d e . L a v i r t u d d e u n s o b e r a n o —en r e a l i d a d su n o m b r e solo— c o n f i e r e la p a z . P o r q u e u n s o b e r a n o es así l l a m a d o p o r el p a s o l i g e r o c o n el q u e d i r i g e su p i e i n c l u s o p o r e n c i m a d e la a u t o r i d a d m á s alta, p o r q u e o b t i e n e p o d e r s o b r e el d i s c u r s o q u e c o n s i g u e la p a z y p o r q u e h a n a c i d o p a r a d e s t r u i r el r e i n o b á r b a r o e n la m i s m a m e d i d a e n q u e su p r o p i o n o m b r e es g a r a n t í a d e p a z . D e a c u e r d o c o n t o d o ello, el desafio d e u n s o b e r a n o h a p r o v o c a d o c o n f r e c u e n c i a la h u i d a d e l e n e m i g o . I n c l u s o las estatuas d e l s o b e r a n o c o n s t i t u y e n p u e r t o s d e p a z p a r a a q u e l l o s q u e s o n s a c u d i d o s p o r la t e m p e s t a d ; la sola v i s i ó n d e u n a i m a g e n d e l s o b e r a n o h a p r o v o c a d o u n a r á p i d a v i c t o r i a y, si se m a n t i e n e e n p i e sin a m e n a z a y sin d a ñ o , p r o t e g e a a q u e l l o s q u e e s t á n j u n t o a ella.

195

Asclepio

P a r a m í e s t e A s c l e p i o es c o m o Libro

sagrado

de H e r m e s

dedicado

a

el sol.

Trismegisto

Asclepio

[1] «Es d i o s , A s c l e p i o , d i o s m i s m o q u i e n t e h a g u i a d o hasta n o s o t r o s p a r a q u e p u e d a s t o m a r p a r t e e n u n d i s c u r s o d i v i n o , u n d i s c u r s o tal q u e , e n b u e n a j u s t i c i a , p a r e c e m á s d i v i n o e n su p i a d o s a

fidelidad

que cual­

quier otro q u e hayamos p r o n u n c i a d o antes, más q u e cualquier otro q u e el p o d e r d i v i n o n o s h a y a i n s p i r a d o . Si d e m u e s t r a s c o m p r e n d e r l o , t o d a t u m e n t e se l l e n a r á p o r c o m p l e t o d e t o d a s las cosas b u e n a s —si e s t a m o s d e a c u e r d o e n q u e h a y m u c h o s b i e n e s , y n o u n s o l o b i e n e n el c u a l se e n ­ c u e n t r a n todos— E n v e r d a d , u n b i e n es c o n s e c u e n t e c o n el o t r o : t o d o s p r o c e d e n d e u n o y t o d o s s o n u n o , p o r q u e se h a l l a n v i n c u l a d o s d e tal m a n e r a q u e u n o n o p u e d e ser s e p a r a d o d e o t r o . P e r o e s t o t ú l o vas a a p r e n d e r , si t e c o n c e n t r a s a t e n t a m e n t e , a p a r t i r del d i s c u r s o q u e v e n d r á . A h o r a , p u e s , v e t e u n m o m e n t o , A s c l e p i o , y l l a m a a T a t p a r a q u e se u n a a nosotros.» C u a n d o e n t r ó T a t , A s c l e p i o p r o p u s o q u e H a m m ó n t a m b i é n se u n i e ­ ra a ellos. T r i s m e g i s t o dijo: « Q u e n i n g u n a e n v i d i a m a n t e n g a a H a m m ó n alejado de nosotros; de h e c h o , m e a c u e r d o de h a b e r inscrito m u c h a s c o ­ sas a su n o m b r e , d e l m i s m o m o d o q u e t a m b i é n h e e s c r i t o m u c h í s i m o s o ­ b r e a r g u m e n t o s físicos y p o p u l a r e s p a r a T a t , n u e s t r o q u e r i d í s i m o y m u y a m a n t e h i j o . P e r o este t r a t a d o v o y a i n s c r i b i r l o a t u n o m b r e . N o l l a m e s a n a d i e m á s q u e a H a m m ó n , p a r a q u e la p r e s e n c i a y la i n j e r e n c i a d e la m u l ­ t i t u d n o p r o f a n e este d i s c u r s o t a n p i a d o s o a c e r c a d e u n t e m a t a n g r a n d e , p o r q u e sería i m p í a la m e n t e q u e p u b l i c a s e p a r a el c o n o c i m i e n t o d e la m u l t i t u d u n tratado tan h e n c h i d o d e majestad divina». C u a n d o H a m m ó n h u b o a c u d i d o t a m b i é n al s a n t u a r i o , la d e v o c i ó n d e los c u a t r o h o m b r e s y la d i v i n a p r e s e n c i a d e d i o s l l e n a r o n a q u e l l u g a r sa­ g r a d o ; c o n "el d e b i d o s i l e n c i o , las m e n t e s y los p e n s a m i e n t o s d e c a d a u n o d e ellos a g u a r d a b a n r e s p e t u o s a m e n t e u n a p a l a b r a d e H e r m e s , y e n t o n c e s el a m o r d i v i n o e m p e z ó a h a b l a r .

199

[2] « C a d a a l m a es i n m o r t a l , A s c l e p i o , p e r o n o t o d a s d e l m i s m o m o d o ; las u n a s d i f i e r e n e n m a n e r a y t i e m p o d e las otras.» « ¿ E n t o n c e s , n o es v e r d a d , T r i s m e g i s t o , q u e c a d a a l m a es d e la m i s m a cualidad?» « A s c l e p i o , ¡ c u a n r á p i d a m e n t e has c a í d o d e la a u t é n t i c a c o n t i n e n c i a d e la r a z ó n ! ¿ A c a s o n o dije y o q u e t o d a s las cosas s o n u n a y u n a t o d a s , p u e s t o q u e t o d a s se h a l l a b a n e n el c r e a d o r a n t e s d e q u e las c r e a s e t o d a s ? N o resulta i n j u s t o q u e él fuese l l a m a d o t o d o , p u e s t o q u e t o d a s las cosas s o n sus m i e m b r o s . A l o l a r g o d e t o d a esta d i s c u s i ó n , p u e s , p o n c u i d a d o e n a c o r d a r t e d e a q u e l q u e él s o l o l o es t o d o , o q u e es él m i s m o el h a c e d o r de todo.» « D e los cielos t o d a s las cosas v i n i e r o n a la t i e r r a , y al a g u a , y al aire. T a n s ó l o el f u e g o q u e se m u e v e h a c i a l o a l t o es d a d o r d e vida; l o q u e t i e n d e h a c i a a b a j o le está s u b o r d i n a d o . P e r o c u a l q u i e r cosa q u e d e s c i e n d a d e s d e lo a l t o es g e n e r a d o r a . La t i e r r a , la ú n i c a q u e se m a n t i e n e i n m ó v i l e n sí m i s m a , es el r e c e p t á c u l o d e t o d o y la r e n o v a d o r a d e t o d o s los g é n e r o s q u e a c o g e . Así p u e s , éste es el c o n j u n t o — c o m o recordarás—, p o r q u e es el t o d o y c o n t i e n e t o d a s las cosas. A l m a y m a t e r i a , a b a r c a d a s p o r la n a t u r a leza, e s t á n t a n a g i t a d a s p o r la v a r i a d a y m u l t i f o r m e c u a l i d a d d e t o d a s las i m á g e n e s q u e , e n la d i s c o n t i n u i d a d d e sus c u a l i d a d e s , las f o r m a s s o n c o n o c i d a s c o m o i n f i n i t a s , p e r o se u n e n c o n esta

finalidad:

q u e el c o n j u n t o

p u e d a p a r e c e r u n o y q u e t o d o p u e d a p a r e c e r h a b e r s u r g i d o d e l o u n o . [3] L o s e l e m e n t o s p o r los c u a l e s el c o n j u n t o d e la m a t e r i a ha s i d o f o r m a d a s o n , p u e s , c u a t r o : f u e g o , a g u a , t i e r r a y aire. U n a m a t e r i a , u n a l m a y u n dios.» « A h o r a p r é s t a m e t o d a t u a t e n c i ó n , t o d a t u fuerza m e n t a l , t o d o t u a g u d o i n g e n i o . R e n d i r c u e n t a s d e la d i v i n i d a d , c u y o c o n o c i m i e n t o r e q u i e r e u n a d i v i n a c o n c e n t r a c i ó n d e la c o n c i e n c i a , es l o m á s p a r e c i d o a u n r í o q u e fluye c o m o u n t o r r e n t e d e s d e u n a a l t u r a y se p r e c i p i t a h a c i a a b a j o : d e m o d o q u e su r á p i d o fluir s u p e r a n u e s t r a c o n c e n t r a c i ó n , n o s ó l o la del q u e lo escucha, sino incluso c u a n d o lo enseñamos.» «Los c i e l o s , u n d i o s p e r c e p t i b l e , a d m i n i s t r a n t o d o s los c u e r p o s c u y o c r e c i m i e n t o y d e c l i n a r h a n s i d o e n c a r g a d o s al sol y a la l u n a . P e r o d i o s , q u e es su h a c e d o r , es él m i s m o g o b e r n a d o r d e l c i e l o y d e l a l m a m i s m a , así c o m o d e t o d a s las cosas q u e h a y e n el m u n d o . D e t o d a s ellas, g o b e r n a d a s p o r el m i s m o d i o s , u n a i n f l u e n c i a c o n t i n u a se e x p a n d e a través dei m u n d o y a t r a v é s d e las a l m a s d e t o d o s l o s g é n e r o s y d e t o d a s las f o r m a s .

200

a l o l a r g o y. a l o a n c h o d e la n a t u r a l e z a . D i o s p r e p a r ó la m a t e r i a c o m o u n r e c e p t á c u l o p a r a las f o r m a s o m n i f o r m e s ; p e r o la n a t u r a l e z a , al i m p r i m i r i m á g e n e s m a t e r i a l e s c o n f o r m a s p o r m e d i o d e los c u a t r o e l e m e n t o s , p r o v o c a q u e t o d a s las cosas l l e g u e n h a s t a el c i e l o , d e m o d o q u e p u e d a n r e sultar gratas a la m i r a d a d e dios.» [4] «Todas las cosas q u e p e n d e n d e l o alto, sin e m b a r g o , e s t á n d i v i d i das e n f o r m a s , d e l m o d o q u e e x p l i c a r é a c o n t i n u a c i ó n . Las f o r m a s d e t o das las cosas s i g u e n los g é n e r o s , d e tal m o d o q u e el g é n e r o es la t o t a l i d a d , m i e n t r a s q u e la f o r m a es u n a p a r t e m e n o r d e l g é n e r o . Así p u e s , el g é n e r o f o r m a d o p o r l o s d i o s e s p r o d u c i r á p o r sí m i s m o las f o r m a s d e los d i o ses. E l g é n e r o f o r m a d o p o r los d é m o n e s , d e l m i s m o m o d o q u e el d e los h u m a n o s y el d e las aves y el d e t o d a s las cosas q u e el m u n d o c o n t i e n e , n u t r e n f o r m a s s e m e j a n t e s a s í m i s m o s . E x i s t e o t r o g é n e r o d e ser v i v o , u n g é n e r o sin a l m a , p e r o n o c a r e n t e d e s e n t i d o s ; p o r l o t a n t o , halla p l a c e r e n el b u e n t r a t o , d a ñ o y d e b i l i d a d en la a d v e r s i d a d . M e refiero a t o d o s a q u e llos seres q u e v i v e n e n la tierra m i e n t r a s sus raíces y tallos se m a n t i e n e n i n c ó l u m e s ; sus f o r m a s h a n s i d o d i s e m i n a d a s p o r t o d a la s u p e r f i c i e d e la t i e r r a . E n c u a n t o al p r o p i o c i e l o , está H e n o d e d i o s . L o s g é n e r o s a n t e r i o r m e n t e m e n c i o n a d o s , sin e m b a r g o , v i v e n t a n t o t i e m p o c o m o los l u gares q u e p e r t e n e c e n a sus f o r m a s , y las f o r m a s d e t o d o s estos seres s o n i n m o r t a l e s . A h o r a b i e n , u n a f o r m a es p a r t e d e u n g é n e r o , del m i s m o m o d o q u e u n ser h u m a n o lo es d e la h u m a n i d a d , y d e b e s e g u i r la c u a l i d a d d e su g é n e r o . E n t o n c e s , a ú n e m e t o d o s los g é n e r o s s o n i n m o r t a l e s , o c u r r e q u e n o t o d a s las f o r m a s s o n i n m o r t a l e s . E n el caso d e la d i v i n i d a d , t a n t o el g é n e r o c o m o la f o r m a s o n i n m o r t a l e s . L o s d e m á s g é n e r o s , d e los c u a les la e t e r n i d a d se halla e n el p r o p i o g é n e r o , si b i e n p o r las f o r m a s s o n p e r e c e d e r o s , se salvan p o r la fertilidad d e los n a c i m i e n t o s ; a u n q u e las f o r m a s s e a n m o r t a l e s , < n o l o s o n los g é n e r o s > , d e l m i s m o m o d o q u e el h o m b r e es m o r t a l y la h u m a n i d a d i n m o r t a l . » [5] «Sin e m b a r g o , las f o r m a s d e t o d o s los g é n e r o s c o m b i n a n c o n t o d o s los g é n e r o s ; a l g u n a s f u e r o n h e c h a s a n t e s ; o t r a s s o n h e c h a s a p a r t i r d e aquellas q u e lo h a b í a n sido antes. Aquellas hechas p o r dioses o p o r d é m o n e s o p o r seres h u m a n o s s o n t o d a s ellas f o r m a s q u e se p a r e c e n e s t r e c h a m e n t e a sus g é n e r o s . R e s u l t a i m p o s i b l e q u e los c u e r p o s s e a n m o d e l a d o s sin el a s e n t i m i e n t o d i v i n o , q u e las f o r m a s s e a n

figuradas

sin la a y u d a

ile los d é m o n e s ; y sin l o s seres h u m a n o s las cosas i n a n i m a d a s n o p u e d e n e m p e z a r y m a n t e n e r s e . P o r lo tanto, t o d o s aquellos d é m o n e s q u e p o r

201

c u a l q u i e r azar c a i g a n d e su g é n e r o a u n a e s p e c i e v i n c u l a d a a a l g u n a f o r m a de g é n e r o divino son considerados semejantes a dios p o r p r o x i m i d a d y a s o c i a c i ó n . S o n d e n o m i n a d o s a m i g o s d e los seres h u m a n o s a q u e l l o s d é m o n e s c u y a s f o r m a s p e r s i s t e n e n la c u a l i d a d d e su g é n e r o . P a r a los seres h u m a n o s , el a r g u m e n t o es s e m e j a n t e p e r o m á s a m p l i o . L a f o r m a d e la h u m a n i d a d es m u l t i f o r m e y v a r i a d a : al d e s c e n d e r d e la a s o c i a c i ó n c o n la < f o r m a m á s e l e v a d a > q u e a c a b a m o s d e d e s c r i b i r , e s t a b l e c e

muchos

v í n c u l o s c o n t o d a s las d e m á s f o r m a s y, p o r n e c e s i d a d , los e s t a b l e c e c o n casi c u a l q u i e r c o s a . A p a r t i r d e a q u í , a q u e l c]ue se h a u n i d o a los d i o s e s c o n d i v i n a p i e d a d , s i r v i é n d o s e d e la m e n t e q u e l e v i n c u l a a los d i o s e s , a l c a n z a casi la d i v i n i d a d . Y a q u e l q u e se u n e a los d é m o n e s a l c a n z a su c o n d i c i ó n . S o n h u m a n o s a q u e l l o s q u e se c o n t e n t a n c o n la p o s i c i ó n m e d i a d e su g é n e r o , y las d e m á s f o r m a s d e g e n t e serán c o m o

inter-

aquellos

g é n e r o s a c u y a s f o r m a s ellos m i s m o s se v i n c u l e n . » [6] «Por esta r a z ó n , A s c l e p i o , u n ser h u m a n o es u n a g r a n m a r a v i l l a , u n ser v i v o q u e ha d e ser r e v e r e n c i a d o y h o n r a d o : p u e s c a m b i a su n a t u r a l e za e n la d e l d i o s , c o m o si fuera u n d i o s ; c o n o c e el g é n e r o d e m ó n i c o e n la m i s m a m e d i d a e n q u e r e c o n o c e q u e él se ha o r i g i n a d o e n t r e ellos; d e s p r e c i a la p a r t e d e sí m i s m o q u e es n a t u r a l e z a h u m a n a , p u e s t o q u e lia d e p o s i t a d o su c o n f i a n z a en la d i v i n i d a d d e su o t r a p a r t e . ¡ Q u é feliz es la m e z c l a d e la n a t u r a l e z a h u m a n a ! V i n c u l a d a a los d i o s e s p o r u n a d i v i n i d a d e m p a r e n t a d a , d e s p r e c i a i n t e r n a m e n t e esta p a r t e d e sí m i s m a en la cual es t e r r e n a l . A t o d o s los d e m á s se les a p r o x i m a e n u n v í n c u l o d e a f e i t o , r e c o n o c i e n d o su r e l a c i ó n c o n ellos p o r d i s p o s i c i ó n del c i e l o . C o n t e m p l a el c i e l o e n l o alto. H a s i d o c o l o c a d o en el l u g a r m á s d i c h o s o del e s t a d o i n t e r m e d i o , d e m o d o q u e p u e d a a m a r a a q u e l l o s q u e están p o r d e b a j o d e él y ser q u e r i d o p o r a q u e l l o s q u e se h a l l a n p o r e n c i m a d e él. C u l t i v a la t i e r r a ; r á p i d a m e n t e se m e z c l a c o n los e l e m e n t o s ; se s u m e r g e e n los a b i s m o s d e la m a r g r a c i a s a la a g u d e z a d e su m e n t e . T o d o le está p e r m i t i d o : el m i s m o c i e l o n o le p a r e c e d e m a s i a d o alto, p o r q u e l o m i d e c o n su p e n s a m i e n t o sagaz, c o m o si se hallase c e r c a . N i n g u n a n i e b l a d e l aire e n t u r b i a la c o n c e n t r a c i ó n d e su p e n s a m i e n t o ; la espesa t i e r r a n o o b s t r u y e su tarea, el p r o f u n d o a b i s m o d e las a g u a s n o i m p i d e su p e n e t r a n t e v i s i ó n . Es t o d a s las cosas y se e n c u e n t r a e n t o d a s partes.» « D e t o d o s estos g é n e r o s , el a n i m a d o p o s e e raíces q u e se e x t i e n d e n d e s d e l o m á s a l t o hasta l o m á s p r o f u n d o , p e r o las cosas vivas i n a n i m a d a s se r a m i f i c a n a p a r t i r d e u n a raíz q u e c r e c e d e l o b a j o h a c i a l o alto. A l g u -

202

ñ a s cosas se n u t r e n d e a l i m e n t o s c o m p u e s t o s , o t r a s d e a l i m e n t o s s i m p l e s . L o s t i p o s d e a l i m e n t o s s o n d o s : u n o p a r a el a l m a , el o t r o p a r a el c u e r p o —las d o s s u b s t a n c i a s d e q u e c o n s i s t e n los seres vivos—. E l a l m a se a l i m e n ta d e l m o v i m i e n t o i n c e s a n t e d e l m u n d o . L o s c u e r p o s c r e c e n c o n a g u a y t i e r r a , a l i m e n t o s d e l m u n d o i n f e r i o r . E l e s p í r i t u , q u e t o d o l o l l e n a , se m e z c l a c o n t o d o y a t o d o i n f u n d e vida. Y e n los seres h u m a n o s la c o n c i e n c i a se s u m a al i n t e l e c t o : t a n s ó l o esta q u i n t a p a r t e , c o n c e d i d a a la h u m a n i d a d , p r o c e d e d e l éter. D e e n t r e t o d o s los seres v i v o s , la c o n c i e n c i a a c o m p a ñ a , e x a l t a y eleva hasta la c o m p r e n s i ó n d e l p l a n d i v i n o t a n s ó l o al h o m b r e . P e r o , d a d o eme e s t o m e i n d u c e a h a b l a r d e la c o n c i e n c i a , f o r m u l a r é p a r a ti u n a e x p o s i c i ó n a c e r c a d e ella u n p o c o m á s t a r d e . Se trata d e u n a r g u m e n t o m u y s a g r a d o y m u y i m p o r t a n t e , n o m e n o s q u e el q u e trata d e la m i s m a d i v i n i d a d . » «Pero d e j a d m e q u e t e r m i n e l o q u e h a b í a e m p e z a d o p a r a v o s o t r o s . [7] J u s t o al p r i n c i p i o , estaba h a b l a n d o d e esta u n i ó n c o n los d i o s e s d e la c u a l s o l a m e n t e los h o m b r e s d i s f r u t a n p l e n a m e n t e , p o r q u e los dioses les a p r e c i a n —estos seres h u m a n o s q u e h a n c o n q u i s t a d o t a n t a f e l i c i d a d q u e a l c a n z a n la d i v i n a c o n c i e n c i a d e la c o m p r e n s i ó n , esta c o n c i e n c i a t o d a v í a m á s d i v i n a q u e tan s ó l o se halla en d i o s y e n la c o m p r e n s i ó n h u m a n a . » «¿Es q u e a c a s o la c o n c i e n c i a n o es u n i f o r m e p a r a t o d o el m u n d o ? , Trismegisto.» « N o t o d o s h a n a l c a n z a d o la v e r d a d e r a c o m p r e n s i ó n , A s c l e p i o . Se d e j a n e n g a ñ a r , p e r s i g u i e n d o , e n u n i m p u l s o c i e g o y sin la d e b i d a c o n s i d e r a c i ó n d e la r a z ó n , u n a i m a g e n q u e e n g e n d r a m a l d a d e n sus m e n t e s y t r a n s f o r m a al m e j o r d e los seres v i v o s e n u n a n a t u r a l e z a b e s t i a l c o n h á b i t o s b r u t a l e s . C u a n d o h a b l e a c e r c a del e s p í r i t u os d a r é c u m p l i d a r a z ó n d e la c o n c i e n c i a y a r g u m e n t o s r e l a c i o n a d o s . » «La h u m a n i d a d es el ú n i c o ser v i v o q u e es d o b l e : u n a p a r t e d e ella es s i m p l e , a q u e l l o q u e los g r i e g o s d e n o m i n a n ousiódés,

y que nosotros d e -

n o m i n a m o s f o r m a d e s e m e j a n z a d i v i n a . A q u e l l o a l o q u e los g r i e g o s d e n o m i n a n hulikos

y n o s o t r o s l l a m a m o s m u n d a n a l , es c u á d r u p l e . D e e s t o

está c o n s t i t u i d o el c u e r p o , q u e r e c u b r e l o q u e ya h e m o s l l a m a d o d i v i n o e n la h u m a n i d a d ; r e c u b r e la d i v i n i d a d d e la m e n t e p u r a , q u e r e s i d e sola c o n l o q u e le está e m p a r e n t a d o , los p e n s a m i e n t o s d e u n a m e n t e p u r a , e n p a z c o n ella m i s m a c o m o si e s t u v i e r a p r o t e g i d a p o r la m u r a l l a d e l c u e r po.» «¿Por q u é e n t o n c e s , T r i s m e g i s t o , los h o m b r e s h a n s i d o c o l o c a d o s e n

203

e s t e m u n d o ? ¿ P o r q u é n o v i v e n e n la m á s alta felicidad, e n la r e g i ó n d o n d e d i o s se halla?» « B u e n a p r e g u n t a , Asclepio. D e veras, suplicamos a dios q u e n o s c o n c e d a la f u e r z a p a r a hallar u n a r a z ó n p a r a esto. A p e s a r d e q u e t o d o d e p e n d e d e la v o l u n t a d d e d i o s , d e p e n d e n d e ella e s p e c i a l m e n t e aquellas cosas q u e t r a t a n d e lo s u p r e m o , el t o d o c u y a r a z ó n i n d a g a m o s e n n u e s t r a investigación.» [8] « E s c u c h a p u e s , A s c l e p i o . C u a n d o el s e ñ o r y h a c e d o r d e t o d a s las cosas, a q u i e n e n b u e n a r a z ó n l l a m a m o s d i o s , c r e ó a u n d i o s , el s i g u i e n t e d e s p u é s d e él m i s m o , q u e es visible y s e n s i b l e ( l l a m o a este s e g u n d o d i o s s e n s i b l e n o p o r q u e s i e n t a , s i n o p o r q u e i n c i d e e n los s e n t i d o s d e a q u e l l o s q u e le v e n ; e n o t r a o c a s i ó n d i s c u t i r e m o s si s i e n t e o n o s i e n t e ) , e n t o n c e s , p u e s , tras h a b e r c r e a d o a este d i o s , c o m o su p r i m e r a p r o d u c c i ó n y s e g u n d o d e s p u é s d e él m i s m o , le p a r e c i ó h e r m o s o , p u e s t o q u e e s t a b a a b s o l u t a m e n t e l l e n o d e la b o n d a d d e t o d a s las cosas, y le a m ó c o m o a la p r o g e n i e d e su p r o p i a d i v i n i d a d . Así p u e s , e n su g r a n d e z a y b o n d a d , quiso q u e hubiera alguien más para admirar a aquel q u e había creado a p a r t i r d e sí m i s m o , e i n m e d i a t a m e n t e p r o d u j o al h o m b r e , i m i t a d o r d e su r a z ó n y d e su d i l i g e n c i a . L a v o l u n t a d d e d i o s es e u sí m i s m a u n a r e a l i z a c i ó n p e r f e c t a , d e s d e el m o m e n t o e n q u e v o l u n t a d y r e a l i z a c i ó n s o n p a r a él c o m p l e t a s e n u n o y el m i s m o i n s t a n t e d e t i e m p o . D e s p u é s d e q u e él < h u b o h e c h o > al h o m b r e ousiódes y se diera c u e n t a d e q u e éste n o p o día o c u p a r s e d e t o d o , a n o ser q u e e s t u v i e r a c u b i e r t o p o r e n c i m a c o n u n e n v o l t o r i o m a t e r i a l , d i o s le c u b n é ) c o n u n a m o r a d a c o r p o r a l y o r d e n ó q u e t o d o s los seres h u m a n o s f u e r a n así, m e z c l a n d o y c o m b i n a n d o las d o s n a t u r a l e z a s e n u n a d e a c u e r d o c o n sus j u s t a s p r o p o r c i o n e s . D e este m o d o , d i o s f o r m a la h u m a n i d a d a p a r t i r d e la n a t u r a l e z a d e l a l m a y d e l c u e r p o , d e l o e t e r n o y d e l o m o r t a l ; e n o t r a s p a l a b r a s , d e tal m a n e r a q u e el ser v i v o f o r m a d o así r e s u l t e a d e c u a d o a su d o b l e o r i g e n , a d m i r a n d o a los seres d e l c i e l o y r i n d i é n d o l e s c u l t o , v i g i l a n d o a los seres d e la t i e r r a y g o bernándolos.» « E n este p r e c i s o m o m e n t o , al h a b l a r a c e r c a d e cosas m o r t a l e s , p r e t e n d o h a b l a r n o . acerca d e l a g u a y la t i e r r a , estos d o s d e los c u a t r o e l e m e n t o s q u e la n a t u r a l e z a m i s m a h a s o m e t i d o a los seres h u m a n o s , s i n o a c e r ca d e a q u e l l o q u e los seres h u m a n o s h a c e n a p a r t i r d e estos e l e m e n t o s o c o n ellos —la a g r i c u l t u r a , el p a s t o r e o , la c o n s t r u c c i ó n , p u e r t o s , la n a v e g a c i ó n , el t r a t o social, i n t e r c a m b i o s recíprocos—, es d e c i r , los v í n c u l o s m á s

204

f u e r t e s e n t r e los h o m b r e s , o b i e n e n t r e los h o m b r e s y las p a r t e s d e l m u n d o q u e s o n a g u a y t i e r r a . A p r e n d e r las a r t e s y las c i e n c i a s , y utilizarlas, p r e s e r v a esta p a r t e t e r r e n a l d e l m u n d o ; d i o s q u i s o q u e el m u n d o fuese i n c o m p l e t o sin ellas. La n e c e s i d a d va u n i d a a a q u e l l o q u e p l a c e a d i o s , y el r e s u l t a d o , a su v o l u n t a d . Q u e c u a l q u i e r cosa g r a t a a d i o s p u d i e r a c o n v e r tirse e n d e s a g r a d a b l e p a r a él resulta p o r c o m p l e t o i n c r e í b l e , d e s d e el m o m e n t o e n q u e él c o n o c í a c o n g r a n a n t i c i p a c i ó n l o q u e l e s u c e d e r í a , y q u e le sería g r a t o . » [9] « P e r o m e d o y c u e n t a , A s c l e p i o , d e q u e el r á p i d o d e s e o d e t u m e n te t e i n c i t a a a p r e n d e r c ó m o los seres h u m a n o s p u e d e n a m a r el c i e l o (o las cosas q u e h a y e n él), o b i e n r e n d i r l e c u l t o . E s c u c h a p u e s , A s c l e p i o . A m a r al d i o s d e l c i c l o y t o d o c u a n t o el c i e l o c o n t i e n e significa s o l a m e n t e u n a cosa: s e r v i c i o c o n s t a n t e y a s i d u o . A p a r t e ú n i c a m e n t e d e la h u m a n i d a d , n i n g ú n ser v i v o , n i d i v i n o n i < m o r t a l > , h a r e a l i z a d o este s e r v i c i o . E l c i e l o y los seres celestes se d e l e i t a n e n la a d m i r a c i ó n , c u l t o , a l a b a n z a y s e r v i c i o d e los h o m b r e s . C o n r a z ó n la d i v i n i d a d s u p r e m a e n v i ó el c o r o d e las m u s a s a q u í a b a j o a e n c o n t r a r s e c o n l o s seres h u m a n o s , a fin d e q u e el m u n d o t e r r e n a l n o c a r e c i e s e d e la d u l c e m e l o d í a y p a r e c i e s e , p o r l o t a n t o , m e n o s c i v i l i z a d o ; m u y al c o n t r a r i o , c o n c a n c i o n e s a c o m p a ñ a d a s d e m ú s i c a , los h o m b r e s a l a b a r o n y g l o r i f i c a r o n a a q u e l q u e es él s o l o el t o d o y el p a d r e d e t o d o , y así, e n r a z ó n d e sus a l a b a n z a s al c i e l o , la t i e r r a n o se h a v i s t o p r i v a d a d e los e n c a n t o s d e la a r m o n í a . A u n n ú m e r o r e a l m e n t e m u y r e d u c i d o d e estos seres h u m a n o s , d o t a d o s d e m e n t e p u r a , se les h a o t o r g a d o el h o n r o s o d e b e r d e e l e v a r su m i r a d a al c i e l o . P e r o a a q u e l l o s q u e se h a n q u e d a d o atrás, < e n > u n n i v e l i n f e r i o r d e c o m p r e n s i ó n , bajo el p e s o d e l c u e r p o y p o r q u e la suya es u n a n a t u r a l e z a d o b l e y m e z c l a d a , se les h a e n c a r g a d o p r e o c u p a r s e d e l o s e l e m e n t o s y d e estos o b j e t o s i n f e r i o r e s . L a h u m a n i d a d es u n ser v i v o , p u e s , p e r o d e n i n g ú n m o d o i n f e r i o r p o r el h e c h o d e ser e n p a r t e m o r t a l ; al c o n t r a r i o , p a r a este p r o p ó s i t o ú n i c o su c o m p o s i c i ó n p a r e c e q u i z á m á s a d e c u a d a y m á s a p t a , e n r i q u e c i d a p o r la m o r t a l i d a d . Si n o h u b i e r a s i d o h e c h o a p a r t i r d e a m b o s m a t e r i a l e s , el h o m b r e n o h a b r í a s i d o c a p a z d e o c u p a r s e d e a m b o s c o m e t i d o s , d e m o d o q u e fue f o r m a d o p o r los d o s p a r a c u l t i v a r la t i e r r a y al m i s m o t i e m p o a m a r a la d i v i n i d a d . » [10] «Asclepio, q u i e r o q u e c o m p r e n d a s la t e o r í a q u e v i e n e a c o n t i n u a c i ó n , n o s ó l o a través d e u n a c o n c e n t r a c i ó n m e d i t a t i v a , s i n o t a m b i é n c o n u n a a c t i t u d e n é r g i c a . La t e o r í a r e s u l t a i n c r e í b l e p a r a la m a y o r í a , p e -

205

r o las m e n t e s m á s s a g r a d a s d e b e n c a p t a r l a c o m o sensata y v e r í d i c a . E m p e c e m o s pues.» «El s e ñ o r d e la e t e r n i d a d es el d i o s p r i m e r o , el m u n d o es el s e g u n d o , la h u m a n i d a d el t e r c e r o . D i o s es el h a c e d o r d e l m u n d o y d e t o d o c u a n t o c o n t i e n e , y g o b i e r n a t o d a s las cosas j u n t o c o n la h u m a n i d a d , q u e g o b i e r n a lo eme es c o m p u e s t o . A l a s u m i r la r e s p o n s a b i l i d a d d e l c o n j u n t o —ésta es la o c u p a c i ó n p r o p i a d e su d e d i c a c i ó n — el h o m b r e a c t ú a d e m o d o tal q u e el m u n d o y él s o n o r n a t o el u n o p a r a el o t r o , d e m o d o tal q u e , t e n i e n d o e n c u e n t a la d i v i n a c o m p o s i c i ó n d e l h o m b r e , p a r e c e j u s t o d e n o m i n a r l e u n m u n d o b i e n o r d e n a d o , a u n q u e sería m e j o r u t i l i z a r la p a l a b r a g r i e g a kosmos. E l h o m b r e se c o n o c e a sí m i s m o , y c o n o c e el m u n d o : así, resulta q u e p e r c i b e e n su m e n t e c u á l es su p a p e l y a q u e l l o q u e le es útil; y, al m i s m o t i e m p o , r e c o n o c e c u á l e s s o n los i n t e r e s e s q u e d e b e s e r v i r y o f r e c e las m á x i m a s gracias y a l a b a n z a s a d i o s , h o n r a su i m a g e n , p e r o sin i g n o r a r q u e él m i s i n o t a m b i é n es la s e g u n d a i m a g e n d e d i o s : éste t i e n e d o s i m á g e n e s , el m u n d o y la h u m a n i d a d . E n c o n s e c u e n c i a , si b i e n el h o m b r e es u n e n s a m b l a j e i n t e g r a l , o c u r r e q u e , e n la p a r t e q u e le h a c e d i v i n o , p a r e c e c a p a z d e e l e v a r s e hasta el c i e l o , c o m o si p r o c e d i e r a d e los e l e m e n t o s m á s altos —alma y c o n c i e n c i a , e s p í r i t u y razón—. P e r o e n su p a r t e m a t e r i a l —que c o n s i s t e e n f u e g o < y t i e r r a > , a g u a y aire— p e r m a n e c e fijo s o b r e el s u e l o , c o m o ser m o r t a l q u e es, a fin d e q u e n o se d e s p r e o c u p e y a b a n d o n e t o d a s sus o c u p a c i o n e s c o m o si f u e s e n v a c u a s . D e este m o d o , la h u m a n i d a d es p o r u n a p a r t e d i v i n a y, p o r la o t r a , m o r t a l i n s t a lada e n u n cuerpo.» [11] «Para él - e s d e c i r , p a r a el h o m b r e — y p a r a la s u m a d e sus p a r t e s , la m e d i d a ú l t i m a es la p i e d a d , d e la c u a l d e r i v a la b o n d a d . L a b o n d a d es c o n s i d e r a d a p e r f e c t a t a n s ó l o c u a n d o se halla f o r t i f i c a d a p o r la v i r t u d d e l r e c h a z o d e t o d a s las cosas ajenas. C u a l q u i e r p o s e s i ó n t e r r e n a l a d q u i r i d a a causa d e u n d e s e o c o r p o r a l es d e l t o d o a j e n a a c u a l q u i e r p a r t e d e l d i v i n o linaje d e l h o m b r e . L l a m a r a estas cosas " p o s e s i o n e s " es c o r r e c t o , p o r q u e n o n a c e n con n o s o t r o s s i n o q u e l l e g a n a ser p o s e í d a s m á s t a r d e por n o s o tros, p o r l o c u a l les d a m o s el n o m b r e d e " p o s e s i o n e s " . C u a l q u i e r cosa d e este g é n e r o , p o r l o t a n t o , r e s u l t a ajena a la h u m a n i d a d , i n c l u s o el c u e r p o , y d e b e m o s d e s p r e c i a r a la v e z las cosas q u e d e s e a m o s y n u e s t r a f u e n t e i n t e r i o r d e l v i c i o d e l d e s e o . E l c u r s o d e mi a r g u m e n t o m e lleva a p e n s a r q u e la h u m a n i d a d está sujeta a ser < h u m a n a > s o l a m e n t e h a s t a este p u n t o ; d e m o d o q u e , c o n la c o n t e m p l a c i ó n d e la d i v i n i d a d , p u e d a d e s p r e c i a r

206

y d e s d e ñ a r la p a r t e m o r t a l , v i n c u l a d a a ella p o r la n e c e s i d a d d e p r e s e r v a r el m u n d o i n f e r i o r . A h o r a , a fin d e q u e el h o m b r e e n sus d o s p a r t e s sea l o m á s c o m p l e t o posible, date c u e n t a de q u e ha sido f o r m a d o c o n cuatro e l e m e n t o s para cada parte: c o n pares de m a n o s y de pies, y de otros m i e m b r o s c o r p o r a l e s , a fin d e s e r v i r al m u n d o i n f e r i o r y t e r r e n a l ; y t a m b i é n c o n estas c u a t r o f a c u l t a d e s d e p e n s a m i e n t o , c o n c i e n c i a , m e m o r i a y p r e v i s i ó n , p o r m e d i o d e las c u a l e s c o n o c e t o d o l o d i v i n o y se p r e o c u p a p o r ello. A s í p u e s , el h o m b r e i n v e s t i g a i n c a n s a b l e m e n t e y se d e d i c a a b u s car v a r i a c i o n e s , c u a l i d a d e s , e l e c t o s y c a n t i d a d e s d e las cosas, y sin e m b a r g o , d e b i d o a q u e el p e s a d o y e x c e s i v o i n f l u j o d e l c u e r p o le r e t i e n e a q u í a b a j o , n o p u e d e d i s c e r n i r c l a r a m e n t e las causas v e r d a d e r a s d e la n a t u r a l e za d e estas cosas.» « P o r l o t a n t o , d a d o q u e el h o m b r e fue h e c h o y f o r m a d o d e esta m a n e r a , y q u e el d i o s s u p r e m o le c o n s a g r ó a tal d e b e r y s e r v i c i o , si o b s e r v a el o r d e n m u n d a n a l d e u n m o d o o r d e n a d o , si a d o r a a d i o s

fielmente,

y c u m p l e c o m o es d e b i d o y m e r i t o r i a m e n t e la v o l u n t a d d e d i o s e n a m b o s a s p e c t o s , ¿ c o n q u é clase d e p r e m i o crees t ú q u e u n ser tal d e b e ser r e c o m p e n s a d o ? ( V i s t o q u e el m u n d o es o b r a d e d i o s , a q u e l q u e p r e s e r v a a t e n t a m e n t e y e n r i q u e c e su b e l l e z a u n e su p r o p i a tarea a la v o l u n t a d d i v i n a , c u a n d o , c o n t r a b a j o y p r e o c u p a c i ó n diarias d e su c u e r p o , a d o r n a el e s c e n a r i o f o r m a d o p o r la d i v i n a v o l u n t a d d e dios.) ¿ N o se trata a c a s o del p r e m i o q u e o b t u v i e r o n n u e s t r o s a n t e p a s a d o s , el m i s m o q u e n o s o t r o s d e s e a m o s —en n u e s t r a s m á s d e v o t a s plegarias— q u e se n o s ofrezca t a m b i é n a n o s o t r o s , si ello r e s u l t a a g r a d a b l e a la

fidelidad

d i v i n a : e s t o es, el p r e m i o

d e ser d e s c a r g a d o s y l i b e r a d o s d e la m u n d a n a l c u s t o d i a , d e d e s p r e n d e r n o s d e las a t a d u r a s d e la m o r t a l i d a d , d e m o d o q u e d i o s p u e d a r e s t a u r a r n o s , s a n t o s y p u r o s , a la n a t u r a l e z a d e n u e s t r a p a r t e m á s alta, q u e es d i vina?» [12] «Esto q u e d i c e s es j u s t o y v e r d a d e r o , T r i s m e g i s t o . » «Sí, ésta es la r e c o m p e n s a p a r a q u i e n e s v i v e n p i a d o s a m e n t e c o n r e s p e c t o a d i o s , c u i d a d o s a m e n t e c o n r e s p e c t o al m u n d o . Para el i m p í o la c o sa es d i s t i n t a : se le d e n i e g a el r e t o r n o al cielo, y u n a vil t r a n s m i g r a c i ó n , i n d i g n a d e u n a l m a p u r a , le sitúa e n o t r o s c u e r p o s . » « S e g ú n se h a d e s a r r o l l a d o la r a z ó n d e t u d i s c u r s o , T r i s m e g i s t o , p a r e c e q u e las a l m a s c o r r e n u n g r a n r i e s g o e n esta v i d a t e r r e n a l , e n lo q u e r e s p e c t a a su e s p e r a n z a d e la e t e r n i d a d futura.» «Desde luego, p e r o algunos e n c u e n t r a n esto increíble, otros

207

ficticio,

o t r o s q u i z á risible. P o r q u e , e n esta v i d a c o r p o r a l , el p l a c e r q u e u n o o b t i e n e d e sus p o s e s i o n e s c o n s t i t u y e u n d e l e i t e , p e r o este d e l e i t e , c o m o se s u e l e d e c i r , es u n n u d o c o r r e d i z o e n t o r n o al c u e l l o d e l a l m a , y m a n t i e n e al h o m b r e a t a d o a esta p a r t e q u e le h a c e m o r t a l ; la m a l d a d , c e l o s a d e su i n m o r t a l i d a d , n o le p e r m i t e r e c o n o c e r la p a r t e d e d i v i n i d a d q u e h a y e n él. H a b l a n d o c o m o u n p r o f e t a , v o y a d e c i r t e q u e d e s p u é s d e n o s o t r o s n o subsistirá n a d a d e a q u e l s e n c i l l o r e s p e t o p o r la filosofía, q u e se e n c u e n t r a t a n s ó l o e n la r e f l e x i ó n c o n t i n u a y e n la santa r e v e r e n c i a p o r m e d i o d e la c u a l u n o d e b e r e c o n o c e r a la d i v i n i d a d . L a m u l t i t u d o b s c u r e c e la filosofía c o n la m u l t i p l i c i d a d d e sus r a z o n a m i e n t o s . » «¿Por q u é r e s u l t a q u e la m u l t i t u d c o n v i e r t e la filosofía e n i n c o m p r e n sible? ¿ C ó m o es q u e la o b s c u r e c e n c o n la m u l t i p l i c i d a d d e sus r a z o n a mientos?» [13] « D e este m o d o , A s c l e p i o : a b a s e d e c o m b i n a r l a , p o r m e d i o d e i n geniosos a r g u m e n t o s , c o n u n a serie de ramas del c o n o c i m i e n t o q u e n o s o n c o m p r e n s i b l e s —anthmctike,

m ú s i c a y g e o m e t r í a — . La p u r a

filosofía,

q u e s ó l o d e p e n d e d e la p i e d a d h a c i a d i o s , d e b e p r e o c u p a r s e d e estas o t r a s m a t e r i a s t a n s ó l o p a r a a d m i r a r la r c c u r r e n c i a d e los astros, sus e s t a c i o n e s p r e s c r i t a s y c ó m o el c u r s o d e sus ó r b i t a s o b e d e c e al n ú m e r o ; d e b e a p r e n d e r las d i m e n s i o n e s , c u a l i d a d e s y c a n t i d a d e s d e la t i e r r a , las p r o f u n d i d a d e s d e l m a r , el p o d e r d e l f u e g o y la n a t u r a l e z a y e f e c t o s d e t o d a s estas c o sas, a fin d e c e l e b r a r , a d o r a r y a d m i r a r la h a b i l i d a d y la m e n t e d e d i o s . C o n o c e r la m ú s i c a n o es o t r a cosa q u e estar v e r s a d o e n la s e c u e n c i a c o r r e c t a d e t o d a s las cosas j u n t a s , tal c o m o h a s i d o d i s t r i b u i d a p o r la r a z ó n d i v i n a . G r a c i a s a la m ú s i c a d i v i n a , esta s e c u e n c i a o d i s p o s i c i c m d e c a d a cosa p a r t i c u l a r e n u n c o n j u n t o s i n g u l a r a través d e las o b r a s d e la r a z ó n p r o d u c e u n a c i e r t a a r m o n í a —muy d u l c e y m u y verídica.» [14] « D e a c u e r d o c o n ello, la g e n t e q u e v e n d r á d e s p u é s d e n o s o t r o s , e n g a ñ a d a p o r la astucia d e los sofistas, se v e r á e n a j e n a d a d e la p u r a , v e r dadera y sagrada

filosofía.

A d o r a r a la d i v i n i d a d c o n m e n t e y a l m a s i m -

ples y h o n r a r sus o b r a s , así c o m o d a r g r a c i a s a la v o l u n t a d d e d i o s ( q u e es la ú n i c a i n f i n i t a m e n t e c o l m a d a d e b i e n ) , ésta es u n a filosofía n o p r o f a n a da p o r la i n o p o r t u n a c u r i o s i d a d d e l p e n s a m i e n t o . » «Tal es, p u e s , n u e s t r o a r g u m e n t o s o b r e estas m a t e r i a s . A p a r t i r d e a h o r a d e m o s c o m i e n z o a la d i s c u s i ó n a c e r c a d e l e s p í r i t u y o t r o s t e m a s r e l a cionados.» «Existía d i o s y la hule ( q u e es el t é r m i n o q u e los g r i e g o s u t i l i z a r o n p a -

208

ra la " m a t e r i a " ) , y el e s p í r i t u a c o m p a ñ a b a a la m a t e r i a , o m e j o r d i c h o , el e s p í r i t u se h a l l a b a e n la m a t e r i a , p e r o n o d e la m i s m a m a n e r a q u e se h a llaba e n d i o s , n i t a m p o c o c o m o se h a l l a b a n e n d i o s a q u e l l a s cosas d e las q u e h a b r í a d e s u r g i r el m u n d o . Estas n o e x i s t í a n p o r q u e n o h a b í a n l l e g a d o a ser, p e r o e n c i e r t a m e d i d a ya e x i s t í a n e n a q u e l l u g a r d e s d e el q u e h a b í a n d e l l e g a r a ser. N o s ó l o d e a q u e l l o s q u e t o d a y í a n o h a n l l e g a d o a ser, s i n o t a m b i é n d e a q u e l l o s q u e c a r e c e n d e la f e r t i l i d a d p a r a e n g e n d r a r , d e m a n e r a q u e n a d a p u e d e p r o d u c i r s e a p a r t i r d e ellos, se d i c e q u e n o p r o d u c e n ser. E n e f e c t o , p u e d e n e n g e n d r a r aquellas cosas q u e t i e n e n e n sí m i s m a s u n a n a t u r a l e z a c a p a z d e e n g e n d r a r ; a l g o p u e d e p r o c e d e r d e ellas, i n c l u s o c u a n d o ellas p r o c e d e n d e sí m i s m a s ( p o r q u e n o c a b e d u d a d e q u e las cosas a p a r t i r d e las c u a l e s t o d o p r o c e d e p u e d e n c o n facilidad p r o c e d e r d e a q u e l l a s q u e h a n l l e g a d o a ser a p a r t i r d e sí m i s m a s ) . E l d i o s s e m p i t e r n o , el d i o s e t e r n o , n o p u e d e ni h u b i e s e p o d i d o h a b e r l l e g a d o a ser: él es, él fue, él será s i e m p r e . E s t a es la n a t u r a l e z a d e d i o s , p u e s , q u e es e n t e r a m e n t e a p a r t i r d e sí m i s m a . » « P e r o la hule (o n a t u r a l e z a d e la m a t e r i a ) y el e s p í r i t u , a p e s a r d e q u e d e s d e el p r i n c i p i o p a r e c e q u e n o h a y a n s i d o e n g e n d r a d o s , sin e m b a r g o p o s e e n e n ellos m i s m o s el p o d e r y la n a t u r a l e z a d e llegar a ser y p r o c r e a r . P o r q u e el p r i n c i p i o d e la fertilidad se halla e n la c u a l i d a d d e la n a t u r a l e za, q u e e n sí m i s m a p o s e e el p o d e r y el m a t e r i a l p a r a c o n c e b i r y d a r a l u z . L a n a t u r a l e z a , e n t o n c e s , p u e d e e n g e n d r a r ella sola sin c o n c e b i r p o r o b r a d e otro.» [15] «Por c o n t r a s t e , las cosas q u e t i e n e n el p o d e r d e c o n c e b i r t a n s ó l o p o r m e d i o d e l a c o p l a m i e n t o c o n n a t u r a l e z a s distintas a ellas m i s m a s , h a n d e hallarse d i v i d i d a s ; d e tal m o d o q u e su l u g a r e n el m u n d o , j u n t o c o n l o q u e c o n t i e n e , p a r e z c a ser i n e n g e n d r a d o —lugar q u e , e n c u a l q u i e r caso, p o see e n sí m i s m o el p o d e r d e t o d a la naturaleza—. L l a m o " l u g a r " a aquel, e n el q u e se h a l l a n t o d a s las cosas, p u e s n i n g u n a d e ellas p o d r í a h a b e r s i d o si c a r e c i e s e d e u n l u g a r q u e las c o n t u v i e s e a t o d a s (ha d e p r o p o r c i o n a r s e u n l u g a r p a r a t o d o a q u e l l o q u e t i e n e q u e ser); el h e c h o es q u e si las cosas n o se h a l l a s e n e n n i n g u n a p a r t e , n o se p o d r í a n d i s t i n g u i r sus c u a l i d a d e s , c a n t i d a d e s , p o s i c i o n e s o efectos.» « P o r l o t a n t o , a p e s a r d e q u e la m a t e r i a n o haya s i d o e n g e n d r a d a , c o n t i e n e , n o o b s t a n t e , e n ella m i s m a las n a t u r a l e z a s d e t o d a s las cosas, e n la m e d i d a e n q u e les p r o p o r c i o n a las m a t r i c e s m á s fértiles p a r a la c o n c e p c i ó n . L a c u a l i d a d d e c o n j u n t o d e la m a t e r i a , e n t o n c e s , e s t r i b a e n ser c r e a -

209

tiva, a p e s a r d e q u e ella m i s m a n o h a y a s i d o c r e a d a . P e r o , d e l m i s m o m o d o q u e e x i s t e u n a c u a l i d a d fértil e n la n a t u r a l e z a d e la m a t e r i a , t a m b i é n esta m i s m a m a t e r i a r e s u l t a i g u a l m e n t e fértil e n m a l d a d . » [16] «Así p u e s , A s c l e p i o y H a m m ó n , y o n o h e d i c h o l o q u e d i c e la. m a y o r í a : "¿Es q u e d i o s n o es c a p a z d e p o n e r t é r m i n o al m a l y e x p u l s a r l o d e la n a t u r a l e z a ? " . N o es e n a b s o l u t o n e c e s a r i o r e s p o n d e r l e s , p e r o p a ra v u e s t r o b e n e f i c i o , v o y a c o n t i n u a r este a r g u m e n t o h a s t a q u e l o h a y a d e s e n t r a ñ a d o y os h a y a d a d o u n a r e s p u e s t a . Estas p e r s o n a s a f i r m a n q u e d i o s t e n d r í a q u e h a b e r l i b e r a d o el m u n d o d e t o d a clase d e m a l , p e r o el m a l se halla t a n r a d i c a d o e n el m u n d o q u e casi p a r e c e ser u n ó r g a n o s u y o . A c t u a n d o d e l m o d o m á s r a z o n a b l e p o s i b l e , el d i o s s u p r e m o se p r e o c u p a d e t o m a r m e d i d a s c o n t r a el m a l , d i g n á n d o s e d o t a r a las m e n t e s h u m a n a s d e c o n c i e n c i a , aprendizaje y c o m p r e n s i ó n , p o r q u e tan sólo gracias a estos d o n e s , p o r m e d i o d e los q u e s u p e r a m o s a los d e m á s seres v i v o s , s o m o s c a p a c e s d e e v i t a r las t r a m p a s , a s e c h a n z a s y v i c i o s d e l m a l . A q u e l q u e los evita a p r i m e r a vista, a n t e s d e q u e l o a t r a p e n , esta p e r s o n a h a s i d o fortificada p o r la c o m p r e n s i ó n y p r e v i s i ó n d i v i n a s , p o r q u e el p r i n c i p i o del c o n o c i m i e n t o r a d i c a e n el m á s a l t o b i e n . » «El e s p í r i t u a d m i n i s t r a y vivifica t o d a s las cosas d e l m u n d o ; c o m o u n i n s t r u m e n t o o u n m e c a n i s m o , está s u j e t o a la v o l u n t a d del d i o s s u p r e m o . P e r o , p o r a h o r a , d e j e m o s q u e tal sea n u e s t r a c o m p r e n s i ó n d e estos a r g u mentos.» « I n t e l i g i b l e t a n s ó l o p a r a la m e n t e , el d i o s al q u e l l a m a m o s s u p r e m o es el s e ñ o r y g o b e r n a n t e d e este d i o s sensible q u e a b a r c a e n él t o d o l u g a r , t o d a la s u b s t a n c i a d e las cosas, t o d a la m a t e r i a d e las cosas q u e e n g e n d r a n y p r o c r e a n , t o d o a q u e l l o q u e e x i s t e e n c u a l i d a d y m a g n i t u d . [17] P e r o el e s p í r i t u e x c i t a y g o b i e r n a t o d a s las f o r m a s d e l m u n d o , c a d a u n a d e a c u e r d o c o n la n a t u r a l e z a q u e l e h a p r o p o r c i o n a d o d i o s . L a hule o m a t e r i a , c o n t o d o , las a c o g e a t o d a s , < e l e s p í r i t u > las e x c i t a y las c o n c e n t r a t o d a s , d i o s las g o b i e r n a , y p r o p o r c i o n a a t o d a s las cosas d e l m u n d o t o d o c u a n t o c a da u n a d e ellas n e c e s i t a . Las llena a t o d a s d e e s p í r i t u , i n s u f l á n d o l o e n c a d a c o s a , d e a c u e r d o c o n la c u a l i d a d d e su n a t u r a l e z a . » «Esta c a v i d a d d e l m u n d o , r e d o n d a c o m o u n a esfera, n o p u e d e p o r sí m i s m a , a c a u s a d e su c u a l i d a d o d e su f o r m a , ser c o m p l e t a m e n t e visible. E s c o g e c u a l q u i e r l u g a r e n l o a l t o d e la esfera d e s d e el c u a l m i r a r h a c i a a b a j o y n o p o d r á s v e r la b a s e d e s d e allí. P o r este m o t i v o , m u c h o s c r e e n q u e t i e n e t a m b i é n la m i s m a c u a l i d a d q u e el e s p a c i o . E n e f e c t o , gracias a

210

los a s p e c t o s d e las f o r m a s c u y a s i m á g e n e s p a r e c e n i m p r e s a s e n la esfera c r e e n m u c h o s q u e ella es visible e n c i e r t o s e n t i d o , p u e s se m u e s t r a c o m o p i n t a d a . E n sí m i s m a , sin e m b a r g o , ella es s i e m p r e i n v i s i b l e . P o r ello la b a s e —{si es q u e se trata d e u n a p a r t e o d e u n l u g a r } d e la esfera— se llam a Hdidés

e n g r i e g o , p o r q u e e n g r i e g o " v e r " es idein y n o existe v i s i ó n

d e la base d e la esfera. Y las f o r m a s s o n l l a m a d a s " i d e a s " p o r q u e s o n f o r m a s visibles. Las < r e g i o n e s > l l a m a d a s Haidés

en g r i e g o , p o r q u e están p r i -

vadas d e v i s i b i l i d a d , se l l a m a n " i n f e r n a l e s " e n l a t í n p o r q u e se h a l l a n e n la b a s e d e la esfera.» «Tales, p u e s , s o n las cosas o r i g i n a l e s , p r i m i g e n i a s , las f u e n t e s u o r í g e n e s d e t o d a s las cosas, p o r así d e c i r , p o r q u e t o d o se halla e n ellas o a t r a v é s d e ellas o a p a r t i r d e ellas.» [18] «Todas estas cosas d e las q u e h a b l a s ¿ q u é s o n ? , T r i s m e g i s t o . » «La e n t e r a s u b s t a n c i a d e t o d a s las f o r m a s e n el m u n d o y d e c a d a u n a d e ellas e n su e s t a d o n o r m a l es, si p u e d o d e c i r l o así, " m a t e r i a l " . La m a t e r i a n u t r e a l o s c u e r p o s ; el e s p í r i t u , a las a l m a s . P e r o la c o n c i e n c i a , d o n c e l e s t e , q u e es p a r a la h u m a n i d a d f e l i c i d a d ú n i c a —no p a r a t o d o s los h o m b r e s , s i n o tan s ó l o para los p o c o s d o t a d o s d e u n a m e n t e c a p a z d e c o n t e n e r u n p r i v i l e g i o t a n g r a n d e : d e l m i s m o m o d o q u e el sol brilla s o b r e el m u n d o , así la m e n t e h u m a n a brilla c o n la l u z d e la c o n c i e n c i a , q u e es m á s g r a n d e t o d a v í a , p o r q u e t o d o a q u e l l o q u e el sol i l u m i n a , a l g u n a v e z se ve p r i v a d o d e su l u z p o r la i n t e r p o s i c i ó n d e la t i e r r a y la l u n a , o c u a n d o l l e ga la noche—, la c o n c i e n c i a , p u e s , u n a v e z e m p a r e j a d a c o n el a l m a , se c o n v i e r t e e n u n a sola m a t e r i a g r a c i a s a esta í n t i m a m e z c l a , d e m o d o q u e las m e n t e s d e esta s u e r t e n o se v e n n u n c a o b s t r u i d a s p o r los e r r o r e s d e la o b s c u r i d a d . T i e n e n r a z ó n los q u e h a n d i c h o q u e el a l m a d e los dioses es c o n c i e n c i a , a u n q u e y o a f i r m o q u e es el a l m a n o d e t o d o s los d i o s e s , s i n o t a n s ó l o d e los d i o s e s g r a n d e s y o r i g i n a r i o s . » [19] «¿A q u é d i o s e s l l a m a s t ú f u e n t e s d e las cosas o p r i m e r o s p r i n c i pios?, Trismegisto.» I m p l o r a n d o el favor d e l cielo, e m p i e z o a d e s v e l a r t e g r a n d e s cosas y a e x p o n e r t e los m i s t e r i o s d i v i n o s . » « E x i s t e n m u c h a s e s p e c i e s d e d i o s e s , d e los cuales u n a p a r t e es i n t e l i g i b l e y la o t r a sensible. N o se d i c e q u e los d i o s e s s e a n i n t e l i g i b l e s p o r la r a z ó n d e q u e s o n c o n s i d e r a d o s m á s allá d e l a l c a n c e d e n u e s t r a s f a c u l t a d e s ; e n r e a l i d a d , s o m o s m á s c o n s c i e n t e s d e estos d i o s e s i n t e l i g i b l e s q u e

de

a q u e l l o s q u e l l a m a m o s visibles, c o m o vas a p o d e r c o l e g i r d e n u e s t r o d i s -

211

c u r s o , si le prestas a t e n c i ó n . P o r q u e n ú d i s c u r s o es d e s d e l u e g o s u b l i m e , t a n t o m á s d i v i n o e n la m e d i d a e n q u e q u e d a m á s allá d e l p e n s a m i e n t o y el e s f u e r z o h u m a n o s , y si n o r e c i b i e r e s las p a l a b r a s d e l q u e h a b l a c o n o í d o s p a r t i c u l a r m e n t e a t e n t o s y d e v o t o s , m i d i s c u r s o v o l a r á lejos d e ti y fluirá

a través d e ti, o m e j o r d i c h o , refluirá h a c i a sí m i s m o , m e z c l á n d o s e

c o n las c o r r i e n t e s d e su fuente.» «Los p r i n c i p i o s d e cada clase s o n d i o s e s , y a éstos les s i g u e n o t r o s d i o ses q u e s o n p r i n c i p i o - < d e > - t ) ¡ / i ; ' a ; éstos s o n d i o s e s sensibles, fieles a sus d o s o r í g e n e s , q u e l o p r o d u c e n t o d o a t r a v é s d e la n a t u r a l e z a s e n s i b l e , u n a c o s a p o r m e d i o d e la o t r a , i l u m i n a n d o c a d a d i o s su p r o p i a o b r a . E l onsiarchés d e l c i e l o {sea l o q u e sea l o q u e se e n t i e n d e c o n la p a l a b r a c i e l o ) es J ú p i t e r , p o r q u e J ú p i t e r c o n f i e r e a través d e l c i e l o la v i d a a t o d o s los seres. L a L u z es el ousiarchés d e l sol, p o r q u e la b e n d i c i ó n d e la l u z i r r a d i a s o b r e n o s o t r o s a través d e l o r b e solar. L o s T r e i n t a y seis (el t é r m i n o es " h o r ó s c o p o s " ) , las estrellas s i e m p r e fijas e n el m i s m o l u g a r , t i e n e n c o m o p r i n c i p i o o ousiarchés a a q u e l q u e es l l a m a d o Pantoinorphos

o bien

Omniforme,

p u e s p r o d u c e diversas f o r m a s d e n t r o d e diversas clases. Las d e n o m i n a d a s siete esferas t i e n e n ousiarchai marmcné,

o principios denominados Fortuna y

Hci-

a p a r t i r d e l o s c u a l e s c a m b i a n t o d a s las cosas d e a c u e r d o c o n la

ley d e la n a t u r a l e z a y u n a e s t a b i l i d a d i n f l e x i b l e q u e , sin e m b a r g o , se d i versifica e n u n a v a r i a c i ó n p e r p e t u a . E l aire es el i n s t r u m e n t o o m e c a n i s m o d e t o d o s los d i o s e s , a q u e l l o p o r m e d i o d e l o c u a l se h a c e n t o d a s las cosas; su ousiarchés es el s e g u n d o . . . » « . . . a las cosas m o r t a l e s l o m o r t a l y a ellos su s e m e j a n t e . D a d a s tales c o n d i c i o n e s , t o d a s las cosas, d e s d e la b a s e a la c ú s p i d e , {se a l c a n z a n las u n a s a las otras y se v i n c u l a n m u t u a m e n t e e n r e c í p r o c a s c o n e x i o n e s . P e r o . . . } los m o r t a l e s se v i n c u l a n a los i n m o r t a l e s y las cosas sensibles a las i n s e n s i b l e s . Y el c o n j u n t o d e t o d o e l l o o b e d e c e al s u p r e m o g o b e r n a n t e , el s e ñ o r , d e m a n e r a q u e e n r e a l i d a d n o s o n t a n t a s , s i n o m á s b i e n u n a s o la. D e h e c h o , t o d a s las cosas d e p e n d e n d e u n a y e m a n a n d e ella, a u n q u e p a r e z c a n s e p a r a d a s y se crea q u e s o n m u c h a s . T o m a d a s e n c o n j u n t o , sin e m b a r g o , s o n u n a sola o m á s b i e n d o s , a p a r t i r d e las c u a l e s t o d a s s o n h e c h a s y p o r las c u a l e s s o n h e c h a s —en o t r a s p a l a b r a s , la m a t e r i a , a p a r t i r d e la c u a l e s t á n h e c h a s , y a p a r t i r d e la v o l u n t a d d e a q u e l c u y a d e c i s i ó n las h a c e distintas.» [20] « U n a v e z m á s , T r i s m e g i s t o , ¿ q u é significa esta e x p l i c a c i ó n ? » «Lo s i g u i e n t e , A s c l e p i o : d i o s , p a d r e y s e ñ o r d e t o d a s las cosas, sea c u a l

212

sea el n o m b r e m á s s a g r a d o o m á s p i a d o s o c o n el q u e la g e n t e a c o s t u m b r e l l a m a r l e , n o m b r e q u e h a d e ser s a g r a d o e n t r e n o s o t r o s a causa d e l i n t e l e c t o q u e p o s e e m o s . ( D a d a la g r a n d e z a d e esta d i v i n i d a d , n i n g u n o d e estos t í t u l o s va a n o m b r a r l e c o n p r e c i s i ó n ; si u n a p a l a b r a n o es o t r a cosa —el s o n i d o d e l e s p í r i t u h i r i e n d o el aire y d e c l a r a n d o el p l e n o d e s e o d e u n a p e r s o n a , o el s i g n i f i c a d o tal y c o m o su m e n t e c o n s i g u e a t r a p a r l o a p a r t i r d e los s e n t i d o s , u n n o m b r e , su p l e n o c o n t e n i d o d e f i n i d o y c i r c u n s c r i t o , c o m p u e s t o d e escasas sílabas, q u e p r o p o r c i o n a el i n t e r c a m b i o n e c e s a r i o e n t r e la v o z h u m a n a y los oídos—; e n t o n c e s la t o t a l i d a d d e l n o m b r e d e d i o s i n c l u y e t a m b i é n s i g n i f i c a d o , e s p í r i t u y aire, j u n t o c o n t o d o a q u e l l o q u e e x i s t e e n ellos o a través d e ellos o a p a r t i r d e ellos; n o , n o t e n g o e s p e r a n z a s d e n o m b r a r al h a c e d o r d e t o d a m a j e s t a d , al p a d r e y s e ñ o r d e t o das las cosas, c o n u n s i m p l e n o m b r e , n i s i q u i e r a c o n u n n o m b r e

com-

p u e s t o d e m u c h o s n o m b r e s ; él c a r e c e d e n o m b r e o, m e j o r d i c h o , los t i e n e t o d o s , d e s d e el m o m e n t o e n q u e él es el u n o y el t o d o , d e tal m o d o q u e es p r e c i s o d e n o m i n a r a t o d a s las cosas c o n el n o m b r e d e él o b i e n l l a m a r l e a él c o n los n o m b r e s d e t o d a s las cosas.) D i o s , el u n o y el t o d o , c o m p l e t a m e n t e h e n c h i d o d e la fertilidad d e a m b o s s e x o s y s i e m p r e p r e ñ a d o d e su p r o p i a v o l u n t a d , c o n s t a n t e m e n t e g e n e r a t o d o a q u e l l o q u e d e sea p r o c r e a r . S u v o l u n t a d es b o n d a d e n t e r a . L a m i s m a b o n d a d q u e se h a lla e n t o d o s los seres se h a p r o d u c i d o p o r n a t u r a l e z a a p a r t i r d e su d i v i n i d a d , d e m a n e r a q u e t o d o s p u e d a n ser c o m o s o n y c o m o f u e r o n , y d e m a n e r a q u e t o d a s las cosas q u e v e n g a n e n el f u t u r o p u e d a n g o z a r d e la f a c u l t a d d e r e p r o d u c i r s e c o n f o r m e a sí m i s m a s . E s t a es la e x p l i c a c i ó n q u e te ha s i d o ofrecida, A s c l e p i o , d e l c ó m o y el p o r q u é d e la p r o d u c c i ó n d e t o d a s las cosas.» [21] «¿Estás d i c i e n d o q u e d i o s p o s e e a m b o s s e x o s ? , T r i s m e g i s t o . » « N o s ó l o d i o s , A s c l e p i o , s i n o t o d a s las cosas a n i m a d a s e i n a n i m a d a s , p o r q u e resulta i m p o s i b l e p a r a c u a l q u i e r a d e las cosas q u e e x i s t e n s e r e s t é ril. E l i m i n a la f e r t i l i d a d d e las cosas q u e a h o r a e x i s t e n y r e s u l t a r á i m p o s i b l e p a r a ellas existir p a r a s i e m p r e . D i g o { q u e la s e n s a c i ó n y el c r e c i m i e n t o se h a l l a n t a m b i é n e n la n a t u r a l e z a d e las cosas, q u e el m u n d o } c o n t i e n e c r e c i m i e n t o e n sí m i s m o y p r e s e r v a t o d o a q u e l l o q u e h a l l e g a d o a ser. P o r q u e c a d a s e x o se halla h e n c h i d o d e f e c u n d i d a d y el v í n c u l o e n t r e a m b o s o, m á s e x a c t a m e n t e , su u n i ó n r e s u l t a i n c o m p r e n s i b l e . Si l o d e n o m i n a s C u p i d o o V e n u s , o a m b a s cosas, t e n d r á s r a z ó n . » «Guarda esto e n tu m e n t e c o m o más v e r d a d e r o y más simple q u e c u a l -

213

q u i e r o t r a cosa: q u e d i o s , s e ñ o r d e la e n t e r a n a t u r a l e z a , c o n c i b i ó y a d j u d i c ó a t o d o s los seres este m i s t e r i o d e la p r o c r e a c i ó n hasta la e t e r n i d a d , d e l c u a l n a c e n el a f e c t o m á s i n t e n s o , el p l a c e r , la alegría, el d e s e o y el d i v i n o a m o r . Sería p r e c i s o e x p l i c a r c u a n g r a n d e es la f u e r z a y la c o m p u l s i ó n d e este m i s t e r i o , d e n o ser p o r q u e c a d a i n d i v i d u o los c o n o c e ya, a p a r t i r d e la c o n t e m p l a c i ó n y la c o n c i e n c i a i n t e r n a . P o r q u e si t i e n e s e n c u e n t a el m o m e n t o c u l m i n a n t e al q u e l l e g a m o s d e s p u é s d e u n c o n s t a n t e f r o t a m i e n t o , c u a n d o c a d a u n a d e las d o s n a t u r a l e z a s d e r r a m a e n la o t r a su s i m i e n t e y c a d a u n a a r r e b a t a a la o t r a c o n a v i d e z el < a m o r > y l o o c u l t a e n l o m á s í n t i m o , f i n a l m e n t e a p a r t i r d e l c o m ú n a p a r e a m i e n t o , las h e m b r a s c o n q u i s t a n la p o t e n c i a d e los m a c h o s y los m a c h o s q u e d a n e x h a u s t o s c o n l e t a r g o f e m e n i n o . E l a c t o d e este m i s t e r i o , t a n d u l c e y t a n vital, se realiza e n s e c r e t o , d e m a n e r a q u e la d i v i n i d a d , q u e se alza e n a m b a s n a t u r a l e z a s a p a r t i r d e l a p a r e a m i e n t o s e x u a l , n o se vea f o r z a d a a s e n t i r la v e r g ü e n z a p r o v o c a d a p o r la risa d e los i g n o r a n t e s , si ello se realizase e n p ú b l i c o o, m u c h o p e o r , si fuera o f r e c i d o a la m i r a d a d e l p u e b l o i r r e v e r e n t e . » [22] « E n c u a l q u i e r caso, los h o m b r e s p i a d o s o s n o s o n m á s q u e u n o s p o c o s ; su n ú m e r o e n este m u n d o p u e d e c o n t a r s e , y s u c e d e q u e el m a l p r e v a l e c e e n la m a y o r í a , a c a u s a d e su falta d e s a b e r y d e c o n o c i m i e n t o d e t o d a s las cosas q u e ' e x i s t e n . E l d e s p r e c i o p o r l o s v i c i o s d e l m u n d o e n t e r o —y u n r e m e d i o p a r a estos vicios— p r o c e d e d e la c o m p r e n s i ó n

del

p l a n d i v i n o s o b r e el q u e t o d a s las cosas se b a s a n . P e r o c u a n d o la i g n o r a n c i a y la l o c u r a p e r s i s t e n , t o d o s los v i c i o s i n c r e m e n t a n su fuerza y h i e r e n el a l m a c o n d e s ó r d e n e s n o c u r a b l e s . M a n c i l l a d a y c o r r o m p i d a

por

ellos, el a l m a se i n f l a m a c o m o si e s t u v i e s e e n v e n e n a d a —a e x c e p c i ó n d e las a l m a s d e los q u e p o s e e n el r e m e d i o s o b e r a n o , la i n s t r u c c i ó n y la c o m prensión.» « E n t o n c e s , p u e s , a u n c u a n d o m i a y u d a a l c a n c e t a n s ó l o a los m e n o s , vale la p e n a c o n t i n u a r y t e r m i n a r este t r a t a d o , q u e e x p l i c a p o r q u é la d i v i n i d a d se d i g n a i m p a r t i r su c o m p r e n s i ó n y e n s e ñ a n z a ú n i c a m e n t e a los seres h u m a n o s . E s c ú c h a m e , p u e s . » « D i o s , p a d r e y s e ñ o r , h i z o p r i m e r o a los d i o s e s y d e s p u é s a los h o m b r e s , c o g i e n d o p o r c i o n e s i g u a l e s d e la p a r t e m á s c o r r u p t a d e la m a t e r i a y d e la d i v i n i d a d ; p e r o s u c e d i ó q u e los v i c i o s d e la m a t e r i a p e r m a n e c i e r o n v i n c u l a d o s a los c u e r p o s , j u n t o c o n o t r o s v i c i o s p r o v o c a d o s p o r los alim e n t o s y el s u s t e n t o q u e e s t a m o s o b l i g a d o s a c o m p a r t i r c o n t o d o s los s e res v i v o s . D e m o d o q u e resulta i n e v i t a b l e q u e los d e s e o s d e la c o n c u p i s -

214

c e n c í a y o t r o s v i c i o s d e la m e n t e se h u n d a n p r o f u n d a m e n t e e n las a l m a s h u m a n a s . L a i n m o r t a l i d a d y el v i g o r q u e n o e n v e j e c e s o n s a b i d u r í a y e n s e ñ a n z a s u f i c i e n t e p a r a los d i o s e s , p u e s t o q u e e s t á n h e c h o s d e la p a r t e m á s p u r a d e la n a t u r a l e z a ; p o r l o t a n t o , n o n e c e s i t a n a y u d a d e la r a z ó n y el a p r e n d i z a j e . Sin e m b a r g o , d a d o q u e el p l a n d e d i o s e r a u n a u n i d a d , e s t a b l e c i ó , c o m o ley e t e r n a , u n o r d e n d e n e c e s i d a d e n u n m a r c o d e ley, q u e o c u p a s e el l u g a r d e l a p r e n d i z a j e y d e l i n t e l e c t o , p a r a q u e los dioses n o q u e d a s e n c o m p l e t a m e n t e d e s v i n c u l a d o s d e ellos; y e n t r e t o d a s las cosas v i v i e n t e s , d i o s d i s t i n g u i ó al h o m b r e p o r m e d i o d e la sola r a z ó n y el a p r e n d i z a j e , c o n los q u e p o d e r e x p u l s a r y r e c h a z a r los v i c i o s d e los c u e r p o s , y les h i z o p e r s e g u i r , c o m o e s p e r a n z a y m e t a , la i n m o r t a l i d a d . D i c h o e n p o c a s p a l a b r a s , d i o s h i z o al h o m b r e b u e n o y c a p a z d e i n m o r t a l i d a d g r a c i a s a su d o b l e n a t u r a l e z a , d i v i n a y m o r t a l , y d e este m o d o d i o s q u i s o u n a d i s p o s i c i ó n s e g ú n la c u a l el h o m b r e e s t a b a d e s t i n a d o a ser m e j o r q u e los d i o s e s , f o r m a d o s ú n i c a m e n t e d e n a t u r a l e z a i n m o r t a l , y así m e j o r e s que el r e s t o d e los seres m o r t a l e s . E n c o n s e c u e n c i a , p u e s t o q u e está v i n c u l a d o a ellos p o r p a r e n t e s c o , el h o m b r e h o n r a a los d i o s e s c o n u n a m e n te p i a d o s a y s a g r a d a ; i g u a l m e n t e , los d i o s e s m u e s t r a n i n t e r é s p o r t o d a s las cosas h u m a n a s y velan s o b r e ellas c o n a f e c t o fiel. [23] P e r o e s t o se p u e d e d e c i r t a n s ó l o d e las p o c a s p e r s o n a s d o t a d a s d e u n a m e n t e fiel.. A p r o p ó sito d e a q u e l l o s q u e se ven a r r a s t r a d o s p o r el vit'io, m á s vale n o d e c i r n a da, a fin d e n o p r o f a n a r este s a n t í s i m o d i s c u r s o t o m á n d o l o s e n c o n s i d e ración.» «Y d e s d e el m o m e n t o en q u e este d i s c u r s o n o s h a c e s a b e r el p a r e n t e s c o y la a s o c i a c i ó n e n t r e h o m b r e s y d i o s e s , A s c l e p i o , d e b e s r e c o n o c e r el p o d e r y la fuerza del h o m b r e . Así c o m o el s e ñ o r y p a d r e —o d i o s , p o r utilizar su n o m b r e m á s augusto— es el h a c e d o r d e los d i o s e s celestes, así es el h o m b r e q u i e n m o d e l a a los d i o s e s d e l o s t e m p l o s , q u e se satisfacen c o n h a b i t a r c e r c a d e los h o m b r e s . D e esta m a n e r a , el h o m b r e n o es s ó l o g l o r i f i c a d o ; t a m b i é n es c a p a z d e glorificar. N o s ó l o a v a n z a h a c i a d i o s ; t a m b i é n es h a c e d o r d e los d i o s e s . ¿Te s o r p r e n d e s ? , A s c l e p i o . ¿ O acaso d e s c o n f i a s , c o m o la m a y o r í a ? » «Estoy c o n f u s o , T r i s m e g i s t o , p e r o d e b u e n g r a d o a s i e n t o a t u s p a l a bras, y c o n s i d e r o al h o m b r e m u y a f o r t u n a d o p o r h a b e r o b t e n i d o t a n t a f e licidad.» «El h o m b r e , c i e r t a m e n t e , m e r e c e a d m i r a c i ó n c o m o el m á s g r a n d e d e t o d o s los seres. T o d o s a d m i t e n c o n

franqueza

215

q u e la raza d e los d i o s e s s u r -

g i ó d e la p a r t e m á s p u r a d e la n a t u r a l e z a , y q u e sus s i g n o s s o n c o m o c a b e z a s q u e se alzan e n l u g a r d e l c u e r p o e n t e r o . P e r o las i m á g e n e s d e los d i o s e s q u e los seres h u m a n o s forjan h a n s i d o f o r m a d a s a p a r t i r d e a m b a s n a t u r a l e z a s —de la d i v i n a , q u e es m á s p u r a e i n f i n i t a m e n t e la m á s d i v i n a , y d e l m a t e r i a l c o n el q u e están h e c h a s , c u y a n a t u r a l e z a es i n c l u s o i n f e r i o r a la humana—; y r e p r e s e n t a n n o s ó l o las c a b e z a s , s i n o t o d o s los m i e m b r o s , y el c u e r p o e n t e r o . R e c o r d a n d o s i e m p r e su n a t u r a l e z a y o r i g e n , el h o m b r e p e r s i s t e e n i m i t a r a la d i v i n i d a d , r e p r e s e n t a n d o a los d i o s e s c o n la a p a r i e n c i a d e su p r o p i o a s p e c t o , del m i s m o m o d o q u e el p a d r e y s e ñ o r h i z o q u e los dioses e t e r n o s se le a s e m e j a s e n . » [24] «¿Te refieres a las estatuas?, T r i s m e g i s t o . » «Sí, A s c l e p i o , a las e s t a t u a s . ¿Te das c u e n t a d e hasta q u é p u n t o d e s confias? A l o q u e m e r e f i e r o es a estatuas a n i m a d a s , c o n s c i e n t e s , llenas d e e s p í r i t u vital y q u e llevan a c a b o g r a n d e s h e c h o s ; estatuas q u e c o n o c e n el futuro y lo predicen p o r m e d i o d e suertes, inspiración poética, sueños y t a n t o s o t r o s m e d i o s ; estatuas q u e p u e d e n h a c e r c a e r e n f e r m o s a los h o m b r e s y q u e los c u r a n , a p o r t a n d o p l a c e r y d o l o r a cada u n o s e g ú n m e r e ce.» «¿Acaso n o sabes, A s c l e p i o , q u e E g i p t o es u n a i m a g e n d e l c i e l o o, p a ra ser m á s p r e c i s o s , q u e c u a l q u i e r cosa g o b e r n a d a e i m p u l s a d a e n el c i e l o d e s c i e n d e a E g i p t o y es t r a n s f e r i d a a q u í ? A d e c i r v e r d a d , n u e s t r a t i e r r a es el t e m p l o d e l m u n d o e n t e r o . » «Y sin e m b a r g o , p u e s t o q u e c o n v i e n e al s a b i o c o n o c e r t o d a s las cosas a n t i c i p a d a m e n t e , h a y u n a d e la q u e n o d e b e s p e r m a n e c e r e n la i g n o r a n cia: llegará u n t i e m p o e n el q u e p a r e c e r á q u e los e g i p c i o s h a n v e n e r a d o a la d i v i n i d a d c o n m e n t e p í a y a s i d u a r e v e r e n c i a , p e r o e n v a n o . T o d o su c u l t o s a g r a d o r e s u l t a r á ineficaz, y p e r e c e r á sin n i n g ú n e f e c t o , p u e s la. d i v i n i d a d r e g r e s a r á d e la t i e r r a al c i e l o y E g i p t o será a b a n d o n a d o . La t i e r r a q u e fue s e d e d e la p i e d a d se q u e d a r á v i u d a d e las p o t e n c i a s y a b a n d o n a da d e su p r e s e n c i a . C u a n d o los forasteros o c u p e n la t i e r r a y el t e r r i t o r i o , n o s ó l o la p i e d a d c a e r á e n el o l v i d o , s i n o q u e , c o s a t o d a v í a m á s c r u e l , se p r e s c r i b i r á u n a ley ( p u e s así la l l a m a r á n ) q u e , b a j o p e n a s severas, p r o h i b i rá la p i e d a d , la

fidelidad

y el c u l t o d i v i n o . E n t o n c e s esta t i e r r a s a c r o s a n -

ta, s e d e d e t e m p l o s y s a n t u a r i o s , se c o l m a r á p o r c o m p l e t o d e t u m b a s y cadáveres.» « ¡ O h E g i p t o , E g i p t o , de tus piadosas hazañas tan sólo sobrevivirán hist o r i a s , q u e r e s u l t a r á n i n c r e í b l e s p a r a tus p r o p i o s hijos! T a n s ó l o palabras

216

i n s c r i t a s e n la p i e d r a s o b r e v i v i r á n p a r a p r o c l a m a r t u s o b r a s p i a d o s a s , y el escita o el i n d i o o c u a l q u i e r o t r o v e c i n o b á r b a r o h a b i t a r á e n E g i p t o . P o r q u e la d i v i n i d a d r e g r e s a al c i e l o y t o d o el p u e b l o p e r e c e r á , a b a n d o n a d o ; d e l m i s m o m o d o E g i p t o q u e d a r á v i u d o y a b a n d o n a d o p o r d i o s y p o r el h o m b r e . Yo t e i n v o c o , r í o s a c r o s a n t o , y t e a n u n c i o t u f u t u r o : t o r r e n t e s d e s a n g r e t e i n u n d a r á n h a s t a las r i b e r a s , e i n c l u s o las d e s b o r d a r á s ; n o s ó l o la s a n g r e c o n t a m i n a r á tus a g u a s d i v i n a s , s i n o q u e las h a r á d e s b o r d a r p o r t o das p a r t e s , y el n ú m e r o d e los m u e r t o s s u p e r a r á e n m u c h o al d e los v i vos. A q u e l q u e s o b r e v i v a será r e c o n o c i d o c o m o e g i p c i o t a n s ó l o p o r su l e n g u a j e ; p o r sus a c c i o n e s p a r e c e r á u n e x t r a n j e r o . » [25] « A s c l e p i o , ¿ p o r q u é lloras? E l m i s m o E g i p t o se dejará p e r s u a d i r p a r a c o m e t e r a c t o s m á s p e r v e r s o s q u e éstos y se h u n d i r á e n m a l e s m u c h í s i m o p e o r e s . U n a t i e r r a e n o t r o s t i e m p o s s a g r a d a , t a n a m a n t e d e la d i v i n i d a d , la ú n i c a t i e r r a e n el m u n d o e n r a z ó n d e su p i e d a d d o n d e los d i o ses m o r a b a n , la q u e e n s e ñ a b a s a n t i d a d y

fidelidad,

será u n e j e m p l o

de

< i n > c r e d u l i d a d t o t a l . E n su c a n s a n c i o , las g e n t e s d e esta é p o c a n o h a l l a r á n e n el m u n d o n a d a d i g n o d e a d m i r a r o v e n e r a r . E s t e t o d o - q u e es u n a cosa b u e n a , q u e n u n c a ha sido, n i es, n i será s u p e r a d a - c o r r e r á p e l i g r o : la g e n t e lo e n c o n t r a r á o p r e s i v o y l o d e s p r e c i a r á . N o v a n a a m a r este m u n d o e n su c o n j u n t o , o b r a d e d i o s i n c o m p a r a b l e , c o n s t r u c c i ó n g l o r i o s a , u n esplendor f o r m a d o de imágenes en multiforme variedad, instrumento de la v o l u n t a d d e d i o s q u e s o p o r t a g e n e r o s a m e n t e su p r o p i a o b r a , q u e f o r m a u n a u n i d a d d e t o d a s las cosas, q u e p u e d e ser h o n r a d a , a l a b a d a y fin a l m e n t e a m a d a p o r a q u e l l o s q u e la v e n , a c u m u l a c i ó n m u l t i f o r m e

que

deviene unidad.» « P r e f e r i r á n las t i n i e b l a s a la l u z , y e n c o n t r a r á n la m u e r t e m á s útil q u e la v i d a . N a d i e m i r a r á el c i e l o . E l p i a d o s o será t e n i d o p o r l o c o , el i m p í o p o r s a b i o , el f r e n é t i c o pasará p o r v a l i e n t e y el c r i m i n a l p o r u n a p e r s o n a d e b i e n . E l a l m a y t o d a s las e n s e ñ a n z a s a c e r c a d e l a l m a (a saber, q u e el a l m a e m p e z ó s i e n d o i n m o r t a l o q u e e n t o d o caso e s p e r a a l c a n z a r la i n mortalidad) q u e y o te h e revelado serán consideradas n o tan sólo ridiculas s i n o i n c l u s o i l u s o r i a s . C u a l q u i e r a q u e se c o n s a g r e a la p i e d a d d e m e n t e , c r é e m e , se e n c o n t r a r á e n f r e n t a d o a la p e n a c a p i t a l . V a n a p r o m u l g a r leyes n u e v a s , u n a n u e v a j u s t i c i a . N o se o i r á h a b l a r d e n a d a s a g r a d o , n a d a p i a d o s o n i d i g n o d e l c i e l o o d e los seres celestes, y t a m p o c o e n la m e n t e o b tendrá creencia.» « ¡ Q u é t r i s t e z a , c u a n d o l o s d i o s e s se a p a r t e n d e la h u m a n i d a d ! T a n s ó -

217

lo los ángeles m a l i g n o s p e r m a n e c e r á n , para mezclarse c o n los h o m b r e s , se a p o d e r a r á n d e los d e s g r a c i a d o s y los c o n d u c i r á n a t o d a clase d e c r í m e n e s o m i n o s o s —guerra, pillaje, e n g a ñ o s , t o d o c u a n t o es c o n t r a r i o a la n a t u r a l e z a d e las almas—. E n t o n c e s , n i la t i e r r a p e r m a n e c e r á firme n i el m a r será n a v e g a b l e ; las estrellas n o c r u z a r á n el c i e l o , n i el c u r s o d e los astros se m a n t e n d r á estable e n el c i e l o . C a d a v o z d i v i n a e n m u d e c e r á , e n u n s i l e n c i o f o r z o s o . L o s f r u t o s d e la t i e r r a se p u d r i r á n ; los c a m p o s d e j a r á n d e ser fértiles; i n c l u s o el m i s m o aire l a n g u i d e c e r á e n u n t o r p o r l ú g u b r e . » [26] «Tal va a ser la vejez d e l m u n d o : falta d e p i e d a d , d e s o r d e n , d e s precio p o r t o d o lo b u e n o . C u a n d o t o d o esto acaezca, Asclepio, e n t o n c e s el s e ñ o r y p a d r e , el d i o s c u y o p o d e r es s o b e r a n o , g o b e r n a d o r d e l d i o s p r i m e r o , c o n t e m p l a r á esta c o n d u c t a y estos c r í m e n e s i n s e n s a t o s y p o r u n a c t o d e su v o l u n t a d —que es la b e n e v o l e n c i a d e dios—, se e n f r e n t a r á a l o s v i cios y la p e r v e r s i ó n d e t o d a s las cosas, e n d e r e z a r á los e r r o r e s , p u r i f i c a r á la m a l d a d c o n u n d i l u v i o o c o n s u m i é n d o l a e n l l a m a s , o a c a b a r á c o n ella d i f u n d i e n d o p o r todas partes e n f e r m e d a d e s pestilentes. E n t o n c e s restituirá el m u n d o a su b e l l e z a a n t i g u a , d e tal m o d o q u e el p r o p i o m u n d o v o l v e rá a p a r e c e r q u e m e r e c e m a r a v i l l a y c u l t o , y, c o n c o n s t a n t e s b e n d i c i o n e s y c e r e m o n i a s d e a l a b a n z a , la g e n t e d e estos t i e m p o s h o n r a r á al d i o s c a p a z d e h a c e r y r e s t a u r a r u n a o b r a t a n g r a n d e . Y ésta será la g é n e s i s d e l m u n d o : u n a r e f o r m a d e t o d a s las cosas b u e n a s y u n a r e s t i t u c i ó n m u y sagrada y p i a d o s a d e la m i s m a n a t u r a l e z a , r e o r d e n a d a e n el c u r s o del t i e m p o , < p e r o a través d e u n a c t o d e v o l u n t a d , > q u e es, y fue, s e m p i t e r n a y sin p r i n c i p i o . P o r q u e la v o l u n t a d d e d i o s n o t i e n e p r i n c i p i o ;

permanece

i d é n t i c a , s e m p i t e r n a e n su e s t a d o p r e s e n t e . La n a t u r a l e z a d e d i o s es la d e l i b e r a c i ó n ; su v o l u n t a d c o n s t i t u y e el b i e n s u p r e m o . » « E n t o n c e s ¿la d e l i b e r a c i ó n < e s v o l u n t a d > ? , T r i s m e g i s t o . » «La v o l u n t a d p r o c e d e d e la d e l i b e r a c i ó n , A s c l e p i o , y el a c t o m i s m o d e q u e r e r p r o c e d e d e la v o l u n t a d . D i o s n a d a q u i e r e e n e x c e s o , p u e s t o q u e p o see p o r c o m p l e t o t o d a s las cosas y q u i e r e lo q u e t i e n e . Q u i e r e t o d o c u a n t o es b u e n o y t i e n e t o d o c u a n t o q u i e r e . S o n b u e n a s t o d a s las cosas q u e él c o n s i d e r a y q u i e r e . Tal es d i o s , y el m u n d o es su i m a g e n — < b i e n > q u e p r o c e d e del bien.» [27] «¿Es b u e n o ? , T r i s m e g i s t o . » «Sí, A s c l e p i o , b u e n o , y t e l o v o y a d e m o s t r a r . D e l m i s m o m o d o q u e d i o s d i s p e n s a y d i s t r i b u y e su l i b e r a l i d a d — c o n c i e n c i a , a l m a y vida— a t o das las f o r m a s y g é n e r o s d e l m u n d o , así el m u n d o d i s t r i b u y e y p r o p o r -

218

c i o n a t o d o a q u e l l o q u e los m o r t a l e s c o n s i d e r a n b u e n o : la s u c e s i ó n d e las e s t a c i o n e s , el n a c i m i e n t o d e los f r u t o s , su c r e c i m i e n t o y m a d u r a c i ó n , y o t r a s cosas tales. Así, s e n t a d o e n la c i m a d e l c i e l o m á s a l t o , d i o s está e n t o d a s p a r t e s y t o d o l o v i g i l a e n d e r r e d o r . E x i s t e u n l u g a r sin estrellas m á s allá d e l c i e l o , r e m o t o d e t o d o s los o b j e t o s c o r p ó r e o s . A q u e l q u e d i s p e n sa < l a v i d a > , a q u i e n l l a m a m o s J ú p i t e r , o c u p a el l u g a r e n t r e c i e l o y t i e r r a . P e r o J ú p i t e r P l u t o n i o g o b i e r n a la t i e r r a y el m a r , y es él q u i e n n u t r e a los seres m o r t a l e s , q u e t i e n e n a l m a y p r o d u c e n f r u t o . L o s p o d e r e s d e e s t o s d i o s e s v i g o r i z a n las c o s e c h a s , los á r b o l e s y los c a m p o s ; p e r o los p o d e res y e f e c t o s d e o t r o s dioses d e b e n ser d i s t r i b u i d o s e n t r e t o d a s las cosas q u e e x i s t e n . L o s d i o s e s q u e g o b i e r n a n la t i e r r a se < a l e j a r á n > , y q u e d a r á n e s t a c i o n a d o s e n u n a c i u d a d f u n d a d a e n la f r o n t e r a m á s r e m o t a d e E g i p t o , h a c i a el sol p o n i e n t e , a d o n d e la r a z a e n t e r a d e los m o r t a l e s se a p r e s u rará p o r t i e r r a y m a r . » « D i m e , ¿ d ó n d e se h a l l a n a h o r a estos d i o s e s t u y o s ? , T r i s m e g i s t o . » « E s t a c i o n a d o s e n la gran' c i u d a d d e la m o n t a ñ a libia. P e r o d e j e m o s e s te a r g u m e n t o p o r ahora.» « H e m o s d e h a b l a r a h o r a a c e r c a d e lo i n m o r t a l y l o m o r t a l , p o r q u e la a n t i c i p a c i ó n y el m i e d o a la m u e r t e t o r t u r a n a m u c h o s eme n o c o n o c e n su a u t é n t i c o a l c a n c e . La m u e r t e resulta d e la d e s i n t e g r a c i ó n d e u n c u e r p o f a t i g a d o p o r el trabajo, d e s p u é s d e q u e h a y a t r a n s c u r r i d o el t i e m p o e n el q u e los m i e m b r o s d e l c u e r p o e n c a j a n e n u n m i s m o m e c a n i s m o

con

f u n c i o n e s vitales. El c u e r p o m u e r e , d e h e c h o , c u a n d o ya n o p u e d e s o p o r t a r los p r o c e s o s vitales d e u n a p e r s o n a . E s t o es la m u e r t e , p u e s : la d e s i n t e g r a c i ó n d e l c u e r p o y la e x t i n c i ó n d e la c o n c i e n c i a c o r p o r a l . P r e o c u p a r s e p o r ello c a r e c e d e s e n t i d o . P e r o h a y o t r o p r o b l e m a p o r el c u a l vale la p e n a p r e o c u p a r s e , a u n q u e la g e n t e se d e s e n t i e n d e d e él p o r i g n o rancia o incredulidad.» « ¿ Q u é es l o q u e ellos i g n o r a n , T r i s m e g i s t o , o c u y a p o s i b i l i d a d c u e s tionan?» [28] « E s c u c h a p u e s , A s c l e p i o : c u a n d o el a l m a se aleja d e l c u e r p o , p a sa a estar b a j o la j u r i s d i c c i ó n d e l d e m o n s u p r e m o , q u e p e s a y j u z g a sus m é r i t o s ; y si la e n c u e n t r a j u s t a y fiel, la deja p e r m a n e c e r e n los l u g a r e s a d e c u a d o s p a r a ella. P e r o si v e q u e el a l m a está c o n t a m i n a d a c o n m a n c h a s d e a c c i o n e s m a l v a d a s o e n s u c i a d a p o r los v i c i o s , la e n v í a r o d a n d o d e s d e l o a l t o a los a b i s m o s , y la e n t r e g a a las t e m p e s t a d e s y a los t o r b e l l i n o s d e aire, f u e g o y a g u a e n su e n t r e c h o c a r i n c e s a n t e : su i n t e r m i n a b l e c a s t i g o

219

c o n s i s t e e n ser a r r a s t r a d a a r r i b a y a b a j o e n t r e c i e l o y t i e r r a p o r las c o r r i e n t e s d e la m a t e r i a . L a d e s g r a c i a d e l a l m a e s t r i b a e n t o n c e s e n su p r o p i a e t e r n i d a d , p o r q u e u n a s e n t e n c i a i n m o r t a l la o p r i m e c o n t o r m e n t o s e t e r n o s . P a r a e s c a p a r a esta s u e r t e , r e c o n o c e , p u e s , l o q u e h e m o s d e t e m e r , a n t e lo q u e h e m o s d e t e m b l a r , l o q u e d e b e m o s evitar. D e s p u é s d e h a b e r o b r a d o m a l , los i n c r é d u l o s se v e r á n f o r z a d o s a c r e e r , n o p o r las p a labras, s i n o p o r el e j e m p l o ; n o p o r las a m e n a z a s , s i n o p o r el s u f r i m i e n t o real d e l castigo.» « ¿ N o es la l e y d e los h o m b r e s s o l a m e n t e la q u e castiga los m a l e s q u e los h o m b r e s c o m e t e n ? , T r i s m e g i s t o . » « E n p r i m e r l u g a r , A s c l e p i o , t o d o l o t e r r e n o es m o r t a l ; c o m o l o s o n t a m b i é n estos seres q u e v i v e n e n u n a c o n d i c i ó n c o r p o r a l y q u e se d e s v a n e c e n d e la v i d a e n esta m i s m a c o n d i c i ó n c o r p o r a l . T o d o s ellos e s t á n s u j e t o s a castigos p o r el b i e n o el m a l q u e h a y a n c o m e t i d o e n su v i d a ; y los castigos d e s p u é s d e la m u e r t e r e s u l t a n m á s s e v e r o s e n la m e d i d a e n q u e su m a l h a c e r h a y a p o d i d o p e r m a n e c e r o c u l t o d u r a n t e la v i d a . La d i v i n i d a d l o p r e v é t o d o , d e tal m a n e r a q u e u n o p a g a la p e n a e x a c t a m e n t e en la p r o p o r c i ó n d e sus p r o p i o s m a l o s actos.» [29] « ¿ Q u i é n m e r e c e los m a y o r e s castigos?, T r i s m e g i s t o . » « A q u e l l o s c o n d e n a d o s p o r las leyes h u m a n a s q u e m u e r e n d e m u e r t e v i o l e n t a , d e m o d o q u e n o p a r e c e q u e h a y a n e n t r e g a d o a la n a t u r a l e z a el a l m a q u e le d e b e n , s i n o q u e h a n e x p i a d o sus c r í m e n e s c o n u n m e r e c i d o c a s t i g o . P o r o t r a p a r t e , la d e f e n s a d e la p e r s o n a j u s t a r a d i c a e n su p i e d a d p a r a c o n d i o s y e n la f i d e l i d a d s u p r e m a . D i o s p r o t e g e a estos h o m b r e s d e t o d o s los m a l e s . P o r q u e el p a d r e y s e ñ o r d e t o d o , el ú n i c o q u e es el t o d o , se m u e s t r a a sí m i s m o a n t e t o d o s c o n g e n e r o s i d a d : n o dónde esté d e a c u e r d o c o n el l u g a r , n i cómo sea d e a c u e r d o c o n la c u a l i d a d , n i cuánto sea d e a c u e r d o c o n la c a n t i d a d , s i n o i l u m i n a n d o a l o s h o m b r e s c o n la sola c o m p r e n s i ó n , q u e p r o c e d e d e la m e n t e . Y c u a n d o las s o m b r a s del e r r o r se h a n d i s p e r s a d o d e l a l m a d e u n h o m b r e y h a p e r c i b i d o la l u z d e la v e r d a d , e n la p l e n i t u d d e su c o n c i e n c i a se e m p a r e j a a sí m i s m o c o n la c o m p r e n s i ó n d i v i n a ; y c u a n d o su a m o r le h a l i b r a d o d e a q u e l l a p a r t e d e su n a t u r a l e z a q u e le h a c e m o r t a l , a d q u i e r e c o n f i a n z a e n la i n m o r t a l i d a d p o r venir. E s t o es l o q u e s e p a r a r á a los b u e n o s d e los m a l o s . C u a n d o h a v i s t o la l u z d e la r a z ó n c o m o c o n sus p r o p i o s o j o s , t o d o h o m b r e b u e n o es i l u m i n a d o p o r la

fidelidad,

reverencia, sabiduría, d e v o c i ó n y respeto h a -

cia d i o s , y la c o n f i a n z a d e su c r e e n c i a le c o l o c a t a n p o r e n c i m a d e la h u -

220

m a n i d a d c o m o el sol s u p e r a e n r e s p l a n d o r a los d e m á s astros. E n r e a l i d a d , el sol i l u m i n a a las o t r a s estrellas n o t a n t o p o r la i n t e n s i d a d d e su l u z c o ­ m o p o r su d i v i n i d a d y su s a n t i d a d . E l sol es sin d u d a u n s e g u n d o d i o s , A s c l e p i o , c r é e m e , q u e g o b i e r n a t o d a s las cosas y e s p a r c e s u l u z s o b r e t o ­ d o s los seres d e l m u n d o , a n i m a d o s e i n a n i m a d o s . » « P o r q u e si el m u n d o fue y es y será u n a c o s a v i v a q u e v i v e p a r a s i e m ­ p r e , n a d a e n el m u n d o es m o r t a l . D e s d e el m o m e n t o e n q u e cada p a r t e d e él, tal c o m o ésta e n su e s t a d o a c t u a l , vive p a r a s i e m p r e y, al m i s m o t i e m p o , v i v e e n u n m u n d o q u e es p o r sí m i s m o u n a sola cosa viva q u e vive p a r a s i e m p r e , n o h a y l u g a r e n él p a r a la m o r t a l i d a d ; d e m o d o q u e , si es p r e c i s o q u e el m u n d o viva p a r a s i e m p r e , d e b e hallarse h e n c h i d o d e v i ­ da y e t e r n i d a d . D e l m i s m o m o d o q u e el m u n d o es s e m p i t e r n o , t a m b i é n el sol es p a r a s i e m p r e g o b e r n a d o r d e las cosas q u e t i e n e n v i d a , d i s p e n s a ­ d o r y p r o l o n g a d o ) - d e t o d o su p o d e r d e v i d a . Así p u e s , d i o s es el s e m p i ­ t e r n o g o b e r n a d o r d e las cosas q u e v i v e n e n el m u n d o y d e las q u e t i e n e n v i d a , y esta v i d a la d i s p e n s a e t e r n a m e n t e . La h a d i s p e n s a d o t o d a d e g o l ­ p e , sin e m b a r g o : la vida es p r o p o r c i o n a d a p o r la ley e t e r n a a t o d o s a q u e ­ llos q u e la p o s e e n , d e la m a n e r a q u e v o y a describir.» [30] «El p o d e r d a d o r d e vida d e la e t e r n i d a d a n i m a el m u n d o , su l u ­ gar se llalla en la m i s m a e t e r n i d a d viva; d a d o q u e la v i d a s e m p i t e r n a l o p r o t e g e e n t o r n o y, p o r así d e c i r , lo m a n t i e n e u n i d o , el m u n d o n u n c a c e ­ sará d e m o v e r s e ni será d e s t r u i d o . E l m u n d o m i s m o d i s p e n s a v i d a a t o d o l o q u e h a y e n él, y es el l u g a r d e t o d a s las cosas q u e s o n g o b e r n a d a s b a ­ j o el sol. El m o v i m i e n t o d e l m u n d o es u n a a c t i v i d a d d o b l e : la e t e r n i d a d vivifica el m u n d o d e s d e fuera y el m u n d o l o vivifica t o d o e n su s e n o , d i s ­ p e r s a n d o t o d a s las cosas d e a c u e r d o c o n n ú m e r o s y t i e m p o s m a r c a d o s y fijados

p o r la a c c i ó n d e l sol y los m o v i m i e n t o s d e l o s astros; p o r q u e t o d a

r a z ó n t e m p o r a l está fijada p o r l e y d i v i n a . S o b r e la t i e r r a se h a b l a d e l t i e m ­ p o p o r la c u a l i d a d del aire y el c a m b i o d e las e s t a c i o n e s , c a l i e n t e s y frías; p e r o e n el c i e l o c o r r e el t i e m p o p o r la r e c u r r e n c i a d e las estrellas m ó v i ­ les a sus m i s m o s l u g a r e s , e n ciclos c r o n o l ó g i c o s . E l m u n d o es el r e c e p t á ­ c u l o d e l t i e m p o ; el c u r s o y el m o v i m i e n t o del t i e m p o le c o n f i e r e n v i g o r . P e r o el t i e m p o o p e r a s e g ú n u n a regla o r d e n a d a : o r d e n y t i e m p o p r o v o ­ c a n la r e n o v a c i ó n d e t o d a s las cosas d e l m u n d o a través d e la a l t e r n a n c i a . N a d a es estable e n esa s i t u a c i ó n , n a d a fijo, n a d a i n m ó v i l , e n t r e las cosas q u e l l e g a n a ser e n el c i e l o y e n la t i e r r a : la ú n i c a e x c e p c i ó n es d i o s ; y c o n r a z ó n l o es él s o l o , p o r q u e él es el t o d o , l l e n o y p e r f e c t o e n sí m i s -

221

m o , p o r sí m i s m o y e n t o r n o a sí m i s m o . É l c o n s t i t u y e su p r o p i a e s t a b i ­ l i d a d i n m ó v i l ; n i n g ú n i m p u l s o e x t e r n o p u e d e m o v e r l o d e su l u g a r , p u e s ­ t o q u e t o d o es e n él y él s o l o es e n t o d o —a n o ser q u e u n o c o r r a el r i e s ­ go de afirmar

q u e su m o v i m i e n t o

se halla en la e t e r n i d a d . P e r o

la

e t e r n i d a d , a la q u e t o d o el m o v i m i e n t o del t i e m p o r e t o r n a y d e la q u e t o d o el m o v i m i e n t o d e l t i e m p o n a c e , es i n m ó v i l ella m i s m a . » [31] « D i o s , p o r l o t a n t o , h a s i d o < s i e m p r e > estable, y la e t e r n i d a d , d e la m i s m a m a n e r a , se h a m a n t e n i d o s i e m p r e i n m ó v i l j u n t o a él, m a n t e ­ n i e n d o e n su s e n o u n m u n d o q u e n o h a b í a l l e g a d o al ser, el ú n i c o al q u e l l a m a m o s c o r r e c t a m e n t e sensible. E s t e m u n d o s e n s i b l e , q u e i m i t a la e t e r ­ n i d a d , fue h e c h o a i m a g e n d e este d i o s . Y a u n q u e el t i e m p o s i e m p r e se m u e v e , c o n s e r v a a ú n , a su p r o p i a m a n e r a , el p o d e r y el c a r á c t e r d e e s t a ­ b i l i d a d , a c a u s a d e la p r o p i a n e c e s i d a d d e r e v e r t i r s o b r e sí m i s m o . Así p u e s , a u n q u e la e t e r n i d a d es estable, i n m ó v i l y fija, c o n t o d o , p u e s t o q u e el c u r s o d e l t i e m p o ( q u e se m u e v e ) s i e m p r e r e g r e s a a la e t e r n i d a d , y p u e s ­ t o q u e el m o v i m i e n t o g i r a e n u n m a r c o t e m p o r a l , s u c e d e q u e la e t e r n i ­ d a d ( q u e n o se m u e v e e n sí m i s m a ) p a r e c e m o v e r s e a través d e l t i e m p o e n q u e se halla; y t o d o m o v i m i e n t o t i e n e l u g a r e n el t i e m p o . Así, o c u r r e q u e la e s t a b i l i d a d d e la e t e r n i d a d se m u e v e , y q u e la m o v i l i d a d del t i e m ­ p o d e v i e n e estable p o r la ley fija d e su p r o p i o c i c l o . Así, u n o p u e d e c r e e r t a m b i é n q u e d i o s se m u e v e e n sí m i s m o , p e r o e n la m i s m a i n m o v i l i d a d , p o r q u e a c a u s a d e su i n m e n s i d a d , el m o v i m i e n t o d e su e s t a b i l i d a d es, d e h e c h o , i n m ó v i l . La l e y d e la i n m e n s i d a d m i s m a es i n m ó v i l . E s t e ser, p u e s , q u e n o es d e u n c a r á c t e r a c c e s i b l e a los s e n t i d o s , se halla m á s allá d e c u a l ­ q u i e r l i m i t a c i ó n , c o m p r e n s i ó n y c á l c u l o . N o p u e d e ser n i s o s t e n i d o , m a f e r r a d o , n i c a z a d o . D ó n d e está, a d ó n d e va, d e d ó n d e v i e n e , c ó m o a c ­ t ú a , q u é es —resulta incierto—. Se m u e v e e n su e s t a b i l i d a d s u p r e m a y su e s t a b i l i d a d a c t ú a d e n t r o d e él: d i o s , la e t e r n i d a d , a m b o s , el u n o e n el o t r o o a m b o s e n a m b o s . E n c o n s e c u e n c i a , la e t e r n i d a d n o t i e n e u n a l i m i t a ­ c i ó n e n el t i e m p o . P e r o el t i e m p o , a u n q u e a d m i t a m o s q u e p u e d e ser l i ­ m i t a d o p o r el n ú m e r o , o la a l t e r n a n c i a , o el p e r i ó d i c o r e t o r n o d e la r e c u r r e n c i a , es e t e r n o . A m b o s s o n i n f i n i t o s , p u e s , a m b o s p a r e c e n e t e r n o s . P e r o la e s t a b i l i d a d ,

firmemente

fijada

p a r a s o s t e n e r las cosas q u e p u e d e n

ser m o v i d a s , c o n r a z ó n o c u p a la p r i o r i d a d e n v i r t u d d e su m i s m a s o l i ­ dez.» [32] «Los p r i n c i p i o s d e c a d a cosa, p u e s , s o n d i o s y la e t e r n i d a d . P e r o , d e b i d o a su m o v i l i d a d , el m u n d o n o o c u p a el p r i m e r l u g a r ; e n él la m o -

222

v i l i d a d s u p e r a a la e s t a b i l i d a d , i n c l u s o si, d e a c u e r d o c o n la ley q u e l e m a n t i e n e e n p e r p e t u o m o v i m i e n t o , p o s e e u n a estabilidad libre de m o v i ­ miento.» «La c o n c i e n c i a t o t a l , q u e se a s e m e j a a la d i v i n i d a d , i n m ó v i l e n sí m i s ­ m a , se m u e v e a sí m i s m a e n su p r o p i a e s t a b i l i d a d . Ella es s a g r a d a , i n c o ­ r r u p t a , s e m p i t e r n a y t o d o c u a n t o se p u e d a d e c i r a ú n m e j o r - s i a l g o p u e ­ d e ser m e j o r q u e la e t e r n i d a d d e l d i o s s u p r e m o q u e r e p o s a e n la v e r d a d misma—, c o m p l e t a m e n t e h e n c h i d a d e t o d a s las f o r m a s sensibles y d e t o ­ d o el o r d e n q u e r e p o s a , p o r así d e c i r , e n d i o s . La c o n c i e n c i a d e l m u n d o es el r e c e p t á c u l o d e t o d a s las f o r m a s sensibles y d e t o d o s los ó r d e n e s , p e ­ ro, p a r a ser c o n s c i e n t e d e t o d o l o q u e h a s i d o h e c h o , < l a c o n c i e n c i a d e p e n d e > , e n el h o m b r e , d e la t e n a c i d a d d e la m e m o r i a . E n su d e s c e n s o , la d i v i n i d a d d e la c o n c i e n c i a llega t a n s ó l o hasta el a n i m a l h u m a n o , p o r q u e el d i o s s u p r e m o n o q u i s o q u e la c o n c i e n c i a d i v i n a se m e z c l a s e c o n t o d o ser v i v o . N o q u i s o a v e r g o n z a r s e p o r m e z c l a r s e c o n los d e m á s seres v i v o s . La c o m p r e n s i ó n d e la c o n c i e n c i a h u m a n a , l o q u e ella es y c u a n g r a n d e es, d e r i v a e n t e r a m e n t e d e la m e m o r i a d e los a c o n t e c i m i e n t o s p a s a d o s (a c a u s a d e la t e n a c i d a d d e su m e m o r i a , el h o m b r e ha s i d o h e c h o i n c l u s o g o b e r n a d o r d e la t i e r r a ) . L a c o m p r e n s i ó n d e la n a t u r a l e z a , sin e m b a r g o , y la c u a l i d a d d e la c o n c i e n c i a d e l m u n d o p u e d e n ser p e r c i b i d a s p o r c o m ­ p l e t o e n t o d a s las cosas del m u n d o q u e los s e n t i d o s p u e d e n d e t e c t a r . La c o m p r e n s i ó n d e la e t e r n i d a d , q u e v i e n e a c o n t i n u a c i ó n , es u n a c o n c i e n ­ cia o b t e n i d a a p a r t i r d e l m u n d o sensible, a p a r t i r d e l c u a l se p u e d e d i s ­ c e r n i r su c u a l i d a d . P e r o la c u a l i d a d d e la c o n c i e n c i a e n el d i o s s u p r e m o y la c o m p r e n s i ó n d e esta c u a l i d a d es la ú n i c a v e r d a d . N i s i q u i e r a u n a s o m b r a , n i s i q u i e r a el m á s d é b i l v e s t i g i o d e esta v e r d a d p u e d e d i s c e r n i r ­ se e n el m u n d o , p o r q u e h a y falsedad d o n d e q u i e r a q u e u n o

discierne

c u a l q u i e r c o s a a b a s e d e m e d i r el t i e m p o . Y d o n d e e x i s t e g e n e r a c i ó n , u n o e n c u e n t r a error.» « D e m o d o q u e ves la p r o f u n d i d a d d e los t e m a s d e los q u e t r a t a m o s , A s c l e p i o , y q u é n o s p r o p o n e m o s alcanzar. P e r o a ti, d i o s s u p r e m o , t e d o y las g r a c i a s p o r h a b e r m e i l u m i n a d o c o n a q u e l l a l u z q u e p e r m i t e v e r la d i ­ v i n i d a d . Y v o s o t r o s , T a t , A s c l e p i o y H a m m ó n , o c u l t a d estos m i s t e r i o s d i ­ v i n o s e n t r e los s e c r e t o s d e v u e s t r o s c o r a z o n e s , y p r o t e g e d l o s c o n el s i l e n ­ cio.» «Sin e m b a r g o , la c o m p r e n s i ó n difiere d e la c o n c i e n c i a e n e s t o : q u e n u e s t r a c o m p r e n s i ó n llega a c o m p r e n d e r y d i s c e r n i r la c u a l i d a d d e la c o n -

223

c i e n c i a d e l m u n d o a t r a v é s d e la c o n c e n t r a c i ó n d e la m e n t e , m i e n t r a s q u e la c o m p r e n s i ó n del m u n d o llega a c o n o c e r la e t e r n i d a d y los dioses q u e e s t á n p o r e n c i m a d e l m u n d o . Y así s u c e d e q u e n o s o t r o s , los seres h u m a n o s , v e m o s cosas q u e se h a l l a n e n el c i e l o , c o m o a través d e u n a n i e b l a , h a s t a el l í m i t e q u e p o d e m o s , d a d a la c o n d i c i ó n d e la c o n c i e n c i a

humana.

C u a n d o se trata d e v e r g r a n d e s cosas, n u e s t r a c o n c e n t r a c i ó n es m u y l i m i t a d a , p e r o , u n a v e z las ha visto, la felicidad d e n u e s t r a c o n c i e n c i a es grande.» [33] « A c e r c a d e l v a c í o , q u e t a n t o s c o n s i d e r a n h o y e n día u n

argu-

m e n t o i m p o r t a n t e , m i o p i n i ó n es la s i g u i e n t e : el v a c í o n o e x i s t e , n i p u e d e h a b e r e x i s t i d o , n i j a m á s existirá. P o r q u e t o d o s los m i e m b r o s d e l m u n d o se h a l l a n c o m p l e t a m e n t e l l e n o s , d e tal m o d o q u e el p r o p i o m u n d o se halla c o m p l e t o y h e n c h i d o d e c u e r p o s d i v e r s o s e n c u a l i d a d y f o r m a , c a da u n o d e los cuales t i e n e su p r o p i a f o r m a y t a m a ñ o . A l g u n o s s o n m a y o res q u e o t r o s , o t r o s m á s p e q u e ñ o s , y d i f i e r e n e n d e n s i d a d y t e n u i d a d . L o s m á s d e n s o s , c o m o los m á s g r a n d e s , s o n m á s fáciles d e ver, p e r o los m á s p e q u e ñ o s y t e n u e s s o n m u y difíciles o c o m p l e t a m e n t e i m p o s i b l e s d e ver y p o d e m o s detectarlos tan sólo p o r m e d i o del tacto. D e m o d o q u e m u c h o s p i e n s a n q u e n o s o n c u e r p o s , s i n o l u g a r e s v a c í o s —cosa i m p o s i b l e P o r q u é d e l m i s m o m o d o q u e l o q u e se d i c e q u e está " m á s allá d e l m u n d o " (si tal cosa e x i s t e , y o n o c r e o q u e < e x i s t a el v a c í o > ) está l l e n o d e c o sas i n t e l i g i b l e s q u e se le a s e m e j a n e n d i v i n i d a d , s e g ú n m i o p i n i ó n , así t a m b i é n este m u n d o q u e l l a m a m o s " s e n s i b l e " está c o m p l e t a m e n t e l l e n o d e c u e r p o s y seres v i v o s q u e se a v i e n e n c o n su n a t u r a l e z a y c u a l i d a d . N o s o t r o s n o los v e m o s a t o d o s c o n sus a s p e c t o s v e r d a d e r o s , a l g u n o s los v e m o s e x c e s i v a m e n t e g r a n d e s , o t r o s e x c e s i v a m e n t e p e q u e ñ o s ; es d e c i r , así n o s l o p a r e c e n , ya p o r q u e se h a l l a n m u y lejos d e n o s o t r o s , ya p o r q u e n u e s t r o s o j o s se h a n v u e l t o d é b i l e s . Y t a m b i é n , p u e s t o q u e s o n r e a l m e n te m u y p e q u e ñ o s , m u c h o s creen q u e n o existen e n absoluto (ahora m e r e f i e r o a los d é m o n e s q u e s i e m p r e e s t á n c e r c a d e n o s o t r o s —por l o m e n o s así l o creo—, y a los h é r o e s q u e h a b i t a n e n t r e la p a r t e m á s p u r a d e l aire s u p e r i o r a n o s o t r o s y el l u g a r d o n d e n o h a y n i e b l a s , n i n u b e s , n i a l t e r a c i o n e s p r o d u c i d a s p o r los m o v i m i e n t o s d e los s i g n o s celestes). E n c o n s e c u e n c i a , A s c l e p i o , n o d e b e s l l a m a r " v a c í o " a n a d a , a n o ser q u e q u i e r a s d e c i r q u e l o q u e t ú l l a m a s " v a c í o " está " v a c í o d e " a l g o —vacío d e f u e g o , o v a c í o d e a g u a , y así s u c e s i v a m e n t e — . A s í p u e s , a u n q u e u n o p u e d e v e r a l g o q u e esté v a c í o d e cosas tales, e n n i n g ú n c a s o p u e d e estar v a c í o d e e s -

224

p í r i t u o d e aire, n o i m p o r t a c u a n p e q u e ñ a o g r a n d e sea la cosa q u e p a r e c e vacía.» [34] « U n o d e b e d e c i r l o m i s m o a c e r c a d e l l u g a r , q u e c o m o t é r m i n o a b s o l u t o c a r e c e d e s e n t i d o . P o r q u e la e v i d e n c i a d e l l u g a r se p r o d u c e a p a r t i r d e a q u e l l o c u y o l u g a r es; m e j o r d i c h o , e l i m i n a este a s p e c t o t a n i m p o r t a n t e y dejas t r u n c a d o el s e n t i d o d e la p a l a b r a . P o r esta r a z ó n p o d e m o s r e f e r i r n o s c o r r e c t a m e n t e al l u g a r d e l a g u a , al l u g a r d e l f u e g o , y así s u c e s i v a m e n t e . D e l m i s m o m o d o q u e es i m p o s i b l e q u e c u a l q u i e r c o s a e s t é vacía, así t a m b i é n el s e n t i d o d e l u g a r e n a b s o l u t o r e s u l t a i n d i s c e r n i b l e . Si t ú s u p o n e s u n l u g a r a p a r t e d e a q u e l l o c u y o l u g a r es, p a r e c e r á u n l u g a r v a c í o , c o s a q u e , p i e n s o y o , n o p u e d e e x i s t i r e n el m u n d o . Si n a d a es v a c í o , t a m b i é n es e v i d e n t e q u e u n l u g a r , c o m o tal, n o es n a d a , a n o ser q u e le a ñ a d a s , c o m o harías c o n los c u e r p o s h u m a n o s , m a r c a s visibles —longitud, a m p l i t u d , altura.» « A s c l e p i o , y el r e s t o d e los a q u í p r e s e n t e s : d a d a s estas c o n d i c i o n e s , sab e d q u e el m u n d o i n t e l i g i b l e , d i s c e r n i b l e t a n s ó l o a través d e la i n t u i c i ó n d e la m e n t e , es i n c o r p ó r e o y q u e n a d a c o r p ó r e o p u e d e ser c o m b i n a d o c o n su n a t u r a l e z a , n a d a d i s c e r n i b l e a p a r t i r d e la c u a l i d a d , c a n t i d a d y n ú m e r o , p o r q u e n o h a y e n él n a d a s e m e j a n t e . » « E n c a m b i o , el m u n d o l l a m a d o " s e n s i b l e " es el r e c e p t á c u l o d e t o d a s las f o r m a s sensibles o c u a l i d a d e s d e los c u e r p o s , n i n g u n a d e las cuales p u e d e ser c o r r o b o r a d a sin d i o s . P u e s d i o s l o es t o d o ; t o d o p r o c e d e d e él; t o d o d e p e n d e d e su v o l u n t a d . Y si el t o d o es b u e n o , h e r m o s o , s a b i o , i n i m i t a b l e , s ó l o p a r a d i o s resulta s e n s i b l e e i n t e l i g i b l e . S i n d i o s n a d a fue, n a da es, n a d a será, p o r q u e t o d a s las cosas p r o c e d e n d e él, e s t á n e n él y e x i s t e n p o r él: c u a l i d a d e s varias y m u l t i f o r m e s , g r a n d e s c a n t i d a d e s , t o d a s las i n m e n s u r a b l e s m a g n i t u d e s y las f o r m a s m u l t i f o r m e s . Si llegas a c o m p r e n d e r l a s , A s c l e p i o , darás g r a c i a s a d i o s . Y si c o n s i d e r a s el t o d o , a p r e n d e r á s q u e el m i s m o m u n d o s e n s i b l e y t o d o l o q u e c o n t i e n e e s t á n e n v e r d a d e n v u e l t o s p o r este m u n d o s u p e r i o r , c o m o p o r u n a v e s t i d u r a . » [35] « C a d a g é n e r o d e cosa viva, A s c l e p i o , n o i m p o r t a si m o r t a l o i n m o r t a l , r a c i o n a l < o i r r a c i o n a l > , sea a n i m a d a o i n a n i m a d a , c a d a u n a p o s e e la a p a r i e n c i a d e su g é n e r o e n c o n c o r d a n c i a c o n su r e l a c i ó n c o n el g é n e r o . Y a u n q u e c a d a g é n e r o d e ser v i v o p o s e a la p l e n a f o r m a d e su g é n e r o , d e n t r o d e la m i s m a f o r m a c a d a u n o difiere d e l o t r o : p o r e j e m p l o , a u n q u e la h u m a n i d a d p o s e e u n a ú n i c a f o r m a , d e tal m o d o q u e u n h o m b r e p u e d e d i s t i n g u i r s e a s i m p l e vista, c a d a p e r s o n a d i f i e r e , d e n t r o d e la

225

m i s m a f o r m a , d e los d e m á s . P o r q u e la clase es d i v i n a e i n c o r p ó r e a , c o m o c u a l q u i e r c o s a a p r e h e n d i d a p o r la m e n t e . P o r l o t a n t o , d a d o q u e los d o s c o m p o n e n t e s d e las f o r m a s s o n l o c o r p ó r e o < y > l o i n - c o r p ó r e o , resulta d e t o d o p u n t o imposible q u e cualquier forma llegue a poseer u n a estrec h a s i m i l i t u d c o n o t r a e n e x t r e m o s m u y d i s t a n t e s d e t i e m p o y l a t i t u d . Las formas c a m b i a n c o n tanta frecuencia c o m o m o m e n t o s tiene u n a hora en el m o v i m i e n t o c i r c u l a r d o n d e m o r a el d i o s al q u e h e m o s l l a m a d o

Om-

n i f o r m e . L a clase p e r s i s t e , g e n e r a n d o c o p i a s d e sí m i s m a , t a n f r e c u e n t e s , t a n n u m e r o s a s y t a n diversas c o m o m o m e n t o s t i e n e la r o t a c i ó n d e l m u n d o . E n el c u r s o d e su r o t a c i ó n , el m u n d o c a m b i a , p e r o la clase n o t i e n e n i c a m b i o s n i r o t a c i o n e s . Así p u e s , la f o r m a d e c a d a g é n e r o p e r s i s t e , si b i e n d e n t r o d e c a d a f o r m a e x i s t e n diferencias.» [36] «¿Y el m u n d o c a m b i a su f o r m a ? , T r i s m e g i s t o . » « M i r a , A s c l e p i o , es c o m o si y o t e h u b i e r a e s t a d o e x p l i c a n d o t o d o e s t o m i e n t r a s t ú d o r m í a s . ¿ Q u é es el m u n d o , e n r e a l i d a d ? ¿ D e q u é se c o m p o n e , s i n o d e t o d a s las cosas q u e h a n l l e g a d o a ser? T ú p r e t e n d e s i n t e r r o g a r m e , p o r l o t a n t o , a c e r c a d e l c i e l o , la t i e r r a y los e l e m e n t o s . ¿ Q u é o t r a cosa c a m b i a su f o r m a d e m a n e r a m á s c o n t i n u a ? E l c i e l o d e v i e n e h ú m e d o o s e c o , frío o c á l i d o , claro o t u r b i o ; estas f o r m a s n o c e s a n d e c a m b i a r la u n a e n la o t r a b a j o la m i s m a f o r m a d e l c i e l o . La t i e r r a e x p e r i m e n t a constantemente múltiples transformaciones de forma, en tanto que eng e n d r a sus c o s e c h a s , p r o m u e v e el c r e c i m i e n t o d e l o q u e h a e n g e n d r a d o y p r o d u c e e n varias c u a l i d a d e s y distintas c a n t i d a d e s t o d o s sus f r u t o s , c o n sus e s t a d o s y p r o c e s o s d e c r e c i m i e n t o , y, e n e s p e c i a l , las c u a l i d a d e s , o l o res, g u s t o s y f o r m a s d e á r b o l e s , flores y f r u t o s . E l f u e g o p r o v o c a m ú l t i p l e s a l t e r a c i o n e s d e c a r á c t e r d i v i n o . Las a p a r i c i o n e s d e l sol y la l u n a , d e s d e l u e g o , s o n o m n i f o r m e s —casi c o m o n u e s t r o s e s p e j o s , q u e r e p r o d u c e n s e m e j a n z a s a través d e reflejos d e b r i l l a n t e z c o m p a r a b l e — . [37] P e r o p o r a h o r a ya h e m o s d i c h o b a s t a n t e a c e r c a d e tales cosas.» « V o l v a m o s d e n u e v o al h o m b r e y a la r a z ó n , e s t e d o n d i v i n o gracias al c u a l u n ser h u m a n o es l l a m a d o a n i m a l r a c i o n a l . L o q u e h e m o s d i c h o del h o m b r e es a d m i r a b l e , p e r o m e n o s q u e l o s i g u i e n t e : el h e c h o d e q u e los seres h u m a n o s h a y a n s i d o c a p a c e s d e d e s c u b r i r la n a t u r a l e z a d i v i n a y c ó m o f a b r i c a r l a s u p e r a la m a r a v i l l a d e t o d a s las m a r a v i l l a s . N u e s t r o s a n t e p a s a d o s se e q u i v o c a r o n g r a v e m e n t e , e n t i e m p o s , a c e r c a d e la t e o r í a d e la d i v i n i d a d ; e r a n i n c r é d u l o s y p o c o a t e n t o s al c u l t o y a la p i e d a d p a r a c o n d i o s . P e r o d e s p u é s d e s c u b r i e r o n el a r t e d e f a b r i c a r d i o s e s . A su d e s c u b n -

226

m i e n t o a ñ a d i e r o n u n p o d e r c o n v e n i e n t e , d e r i v a d o d e la n a t u r a l e z a d e la m a t e r i a . P u e s t o q u e n o p o d í a n h a c e r a l m a s , c o m b i n a r o n este p o d e r e i n v o c a r o n a las a l m a s d e l o s d é m o n e s o los á n g e l e s y las i m p l a n t a r o n e n las s e m e j a n z a s a través d e s a g r a d o s y d i v i n o s m i s t e r i o s , d e m o d o q u e los í d o los p u d i e r a n t e n e r el p o d e r d e h a c e r el b i e n y el mal.» « T o m a a t u a n t e p a s a d o , p o r e j e m p l o : fue el p r i m e r o e n d e s c u b r i r la m e d i c i n a , A s c l e p i o . L e c o n s a g r a r o n u n t e m p l o e n la m o n t a ñ a d e L i b i a , c e r c a d e la r i b e r a d e los c o c o d r i l o s . Allí y a c e su p e r s o n a m a t e r i a l —su c u e r p o , e n o t r a s palabras—. E l r e s t o , o m e j o r d i c h o , el t o d o ( p u e s t o q u e el t o d o d e u n a p e r s o n a c o n s i s t e e n la c o n c i e n c i a d e v i d a ) r e g r e s ó , m á s f e liz, al c i e l o . T o d a v í a h o y s i g u e p r o p o r c i o n a n d o a y u d a a la g e n t e e n f e r m a , g r a c i a s a su p o d e r d i v i n o ; y así t a m b i é n s u e l e o f r e c e r l a a t r a v é s d e l a r t e d e la m e d i c i n a . Y H e r m e s , c u y o n o m b r e l l e v o y o , ¿acaso n o h a b i t a e n su c i u d a d n a t i v a , l l a m a d a c o n su p r o p i o n o m b r e , a d o n d e los m o r t a l e s a c u d e n d e s d e t o d a s las r e g i o n e s d e a l r e d e d o r e n b u s c a d e a y u d a y p r o t e c c i ó n ? Isis, la esposa d e O s i r i s : ¡ t o d o s s a b e m o s c u á n t o b i e n p u e d e h a c e r c u a n d o se halla b i e n d i s p u e s t a , c u á n t o d a ñ o c u a n d o está i r r i t a d a ! L a c ó l e r a asalta c o n facilidad a los d i o s e s t e r r e n a l e s y m a t e r i a l e s , p o r q u e los h o m b r e s los h a n fabricado y e n s a m b l a d o a partir de ambas naturalezas. Por esto s u c e d e q u e los e g i p c i o s d e n o m i n a n a n i m a l e s s a g r a d o s a a q u e l l o s a cuyas a l m a s r i n d e n c u l t o e n sus c i u d a d e s , d e s p u é s d e d e i f i c a r l o s e n v i d a , a fin d e q u e las c i u d a d e s p u e d a n c o n t i n u a r v i v i e n d o d e a c u e r d o c o n sus leyes a n c e s trales y l l a m á n d o s e c o n los n o m b r e s d e a q u e l l o s . P o r este m o t i v o , A s c l e p i o , p u e s t o q u e u n g r u p o a d o r a y r i n d e h o n o r e s a los q u e o t r o g r u p o t r a ta d e u n m o d o t o t a l m e n t e d i s t i n t o , las c i u d a d e s d e E g i p t o n o c e s a n d e d e c l a r a r s e la g u e r r a las u n a s a las otras.» [38] «Y la c u a l i d a d d e estos d i o s e s q u e s o n c o n s i d e r a d o s t e r r e n a l e s , ¿ q u é t i p o d e cosa es?, T r i s m e g i s t o . » «Procede de u n a m i x t u r a de plantas, piedras y especias, Asclepio, q u e c o n t i e n e n e n sí m i s m a s u n p o d e r n a t u r a l d i v i n o . E s t a es la r a z ó n p o r la c u a l tales d i o s e s s o n c e l e b r a d o s c o n sacrificios c o n s t a n t e s , c o n h i m n o s , p l e g a r i a s y a m a b l e s s o n i d o s , a c o r d e s c o n la a r m o n í a c e l e s t e : d e m o d o q u e el i n g r e d i e n t e d i v i n o i n t r o d u c i d o e n el í d o l o , g r a c i a s a la c o m u n i c a c i ó n c o n s t a n t e c o n el c i e l o , p u e d a s o p o r t a r d e b u e n g r a d o su d i l a t a d a p e r m a n e n c i a e n t r e la h u m a n i d a d . D e este m o d o , el h o m b r e f a b r i c a a sus dioses.» « P e r o n o creas q u e e s t o s d i o s e s t e r r e n a l e s a c t ú a n al azar. L o s d i o s e s c e lestes h a b i t a n e n las alturas d e l c i e l o ; c a d a u n o e n c a b e z a el o r d e n q u e l e

227

h a s i d o a s i g n a d o y v e l a p o r él. P e r o , a q u í abajo, n u e s t r o s d i o s e s a y u d a n a los seres h u m a n o s c o m o a t r a v é s d e u n a a m i s t o s a f a m i l i a r i d a d : se p r e o c u p a n d e ciertas cosas d e m o d o i n d i v i d u a l , p r e d i c e n o t r a s a t r a v é s d e s u e r tes y a d i v i n a c i ó n , y r e s u l t a n e n c i e r t o s e n t i d o p r o v i d e n c i a l e s

ayudando

p o r o t r o s m e d i o s , c a d a u n o a su m a n e r a . » [39] « E n t o n c e s ¿ q u é p a r t e d e l p l a n p e r t e n e c e a la Heimarmené

o a los

H a d o s ? , T r i s m e g i s t o . L o s d i o s e s celestes g o b i e r n a n las cosas u n i v e r s a l e s , p e r o las s i n g u l a r e s p e r t e n e c e n a los d i o s e s t e r r e n a l e s , ¿ n o es c i e r t o ? » « A q u e l l o a l o q u e l l a m a m o s Heimarmené,

A s c l e p i o , es la n e c e s i d a d d e

t o d o s los a c o n t e c i m i e n t o s , q u e e s t á n s i e m p r e a t a d o s el u n o al o t r o p o r los v í n c u l o s d e u n a c a d e n a . Ella es la h a c e d o r a d e t o d o , o b i e n el d i o s s u p r e m o , o el d i o s s e g u n d o , c r e a d o p o r el d i o s s u p r e m o , o el o r d e n d e t o d a s las cosas d e l c i e l o y la t i e r r a v i n c u l a d a s p o r leyes d i v i n a s . Así p u e s , esta Heimarmené

y la N e c e s i d a d se h a l l a n atadas la u n a a la o t r a p o r m e d i o d e

u n a g l u t i n a n t e i n f r a n g i b i e , y d e las d o s , la p r i m e r a , la Heimarmené,

en-

g e n d r a los p r i n c i p i o s d e t o d a s las cosas; p o r su p a r t e , la N e c e s i d a d o b l i g a a a c t u a r a aquellas cosas c u y o s p r i n c i p i o s d e p e n d e n d e la Heimarmené.

Lo

q u e d e r i v a d e a m b a s es el O r d e n , la e s t r u c t u r a y d i s p o s i c i ó n t e m p o r a l d e las cosas q u e d e b e n realizarse. P o r q u e sin la d i s p o s i c i ó n d e u n o r d e n n a da e x i s t e , y e n t o d a s las cosas se realiza el o r d e n de] m u n d o . El o r d e n v e h i c u l a el p r o p i o m u n d o , y el t o d o se c o m p o n e d e o r d e n . » [40] «Así p u e s , estos tres —Heimarmené,

N e c e s i d a d y Orden— son, en

el s e n t i d o m á s p l e n o , p r o d u c t o d e l a s e n t i m i e n t o d e d i o s , q u e g o b i e r n a el m u n d o p o r m e d i o d e su p r o p i a l e y y su p l a n d i v i n o , y d i o s les h a p r o h i bido estrictamente cualquier acto de voluntad o de n o - v o l u n t a d . Jamás s o n a l t e r a d o s p o r la c ó l e r a , n i a b l a n d a d o s p o r la a m a b i l i d a d , y se s o m e t e n ellos m i s m o s a la n e c e s i d a d d e l p l a n e t e r n o . Y el p l a n es la e t e r n i d a d m i s m a : irresistible, i n m u t a b l e , i n d e s t r u c t i b l e . E n p r i m e r l u g a r , v i e n e la marmené,

Hei-

q u e , a r r o j a n d o la s i m i e n t e , e n g e n d r a s u f i c i e n t e p r o g e n i e d e t o -

das las cosas futuras; a c o n t i n u a c i ó n , v i e n e la N e c e s i d a d , q u e las f u e r z a a t o d a s a la a c t i v i d a d c o n su c o m p u l s i ó n . E l O r d e n v i e n e e n t e r c e r l u g a r , p a r a p r e s e r v a r la e s t r u c t u r a d e las cosas q u e la Heimarmené

y la N e c e s i d a d

h a n d e t e r m i n a d o . É s t a es la e t e r n i d a d , p u e s , q u e n o p u e d e e m p e z a r a ser n i d e j a r d e ser, q u e g i r a e n c í r c u l o s e n u n m o v i m i e n t o s e m p i t e r n o , bajo la l e y fija e i n m u t a b l e d e su c i c l o : sus p a r t e s salen y se p o n e n u n a y o t r a v e z , d e m a n e r a q u e , a m e d i d a q u e el t i e m p o c a m b i a , las m i s m a s p a r t e s q u e se h a n p u e s t o s a l e n d e n u e v o . E l m o v i m i e n t o c i r c u l a r c o n f i e r e a la

228

r o t a c i ó n u n m a r c o q u e l o m a n t i e n e t o d o a t a d o , d e tal m o d o q u e n o es p o s i b l e s a b e r c u á n d o c o m i e n z a la r o t a c i ó n ( a d m i t i e n d o q u e c o m i e n c e ) , d e s d e el m o m e n t o e n q u e t o d o p a r e c e s i e m p r e p r e c e d e r s e y s e g u i r s e a la v e z . C o n t o d o , el a c c i d e n t e y el azar t a m b i é n se m e z c l a n e n t o d a s las c o sas m a t e r i a l e s d e l m u n d o . » « O s h e e x p l i c a d o t o d o a q u e l l o q u e u n ser h u m a n o p u e d e d e c i r , c o n la a y u d a y el p e r m i s o d e d i o s . Tras b e n d e c i r a d i o s y orar, t a n s ó l o n o s q u e d a r e g r e s a r a los c u i d a d o s d e l c u e r p o . Ya h e m o s t r a t a d o b a s t a n t e d e t e o l o g í a , y, p o r así d e c i r , n u e s t r a s a l m a s se h a l l a n saciadas.» [41] C u a n d o salieron del s a n t u a r i o e m p e z a r o n a o r a r a d i o s y se v o l v i e r o n h a c i a el s u r ( p o r q u e si a l g u i e n d e s e a i n v o c a r a d i o s d u r a n t e el c r e p ú s c u l o d e b e d i r i g i r su m i r a d a hacia esta d i r e c c i ó n , del m i s m o m o d o q u e , d u r a n t e el o r t o m a t u t i n o , hacia la d i r e c c i ó n q u e l l a m a n este); y ya e s t a b a n p r o n u n c i a n d o su p l e g a r i a c u a n d o en u n s u s u r r o A s c l e p i o p r e g u n t ó : «Tat, ¿te p a r e c e q u e p r o p o n g a m o s a t u p a d r e q u e d é ó r d e n e s para alzar n u e s t r a s plegarias a dios c o n a c o m p a ñ a m i e n t o de incienso y perfumes?». C u a n d o T r i s m e g i s t o le o y ó , d i j o a l t e r a d o : « M a l a u g u r i o , A s c l e p i o , m u y mal a u g u r i o . Q u e m a r i n c i e n s o y o t r a s cosas s e m e j a n t e s c u a n d o i n v o c a s a d i o s s u p o n e casi u n s a c r i l e g i o . P o r q u e n a d a q u i e r e a q u e l q u e es él m i s m o t o d a s las cosas, o e n q u i e n se h a l l a n t o d a s las cosas. R i n d á m o s le c u l t o m á s b i e n d á n d o l e gracias, p o r q u e d i o s c o n s i d e r a la g r a t i t u d d e los m o r t a l e s c o m o el m e j o r i n c i e n s o » . «Te d a m o s g r a c i a s , d i o s s u m o y s u p r e m o , p o r c u y a sola g r a c i a h e m o s c o n s e g u i d o la l u z d e t u c o n o c i m i e n t o ; s a g r a d o n o m b r e q u e ha d e ser h o n r a d o , el ú n i c o n o m b r e p o r m e d i o d e l q u e n u e s t r a fe a n c e s t r a l b e n d i c e s ó l o a d i o s ; t e d a m o s g r a c i a s a ti q u e t e d i g n a s a c o r d a r a t o d o s los s e res la f i d e l i d a d d e u n p a d r e , r e v e r e n c i a y a m o r , j u n t o c o n a q u e l l a eficacia q u e resulta a ú n m á s d u l c e , al o t o r g a r n o s el d o n d e la c o n c i e n c i a , la r a z ó n y la c o m p r e n s i ó n : conciencia con la que podamos

conocerte;

razón con ¡a que buscarte con nuestras obscuras

suposiciones;

conocimiento

alegrarnos.

con el que, conociéndote,

podamos

Y n o s o t r o s , salvados p o r t u p o d e r , e n v e r d a d n o s a l e g r a m o s , p o r q u e t ú t e n o s h a s m o s t r a d o p l e n a m e n t e . N o s a l e g r a m o s d e q u e t e hayas d i g n a d o c o n v e r t i r n o s e n d i o s e s p a r a la e t e r n i d a d , a u n c u a n d o d e p e n d a m o s

229

d e n u e s t r o s c u e r p o s . P o r q u e éste es el ú n i c o m e d i o p o r el q u e la h u m a n i d a d p u e d e d a r t e g r a c i a s : el c o n o c i m i e n t o d e t u m a j e s t a d . Te hemos conocido, luz inmensa

que sólo la razón

percibe.

Te hemos conocido, verdadera vida de la vida, vientre

preñado

de todo lo que llega a ser. Te hemos conocido, a ti que persistes eternamente

en concebir

todo lo que llega a ser, en su totalidad

perfecta.

V e n e r a n d o c o n n u e s t r a e n t e r a p l e g a r i a el b i e n d e t u b o n d a d , t a n s ó l o e s t o t e p e d i m o s : q u e q u i e r a s h a c e r n o s p e r s e v e r a r e n el a m o r d e t u c o n o c i m i e n t o y q u e n u n c a s e a m o s a r r a n c a d o s d e este g é n e r o d e vida.» « C o n tales e s p e r a n z a s , n o s d i s p o n e m o s a u n a c e n a p u r a q u e n o i n c l u ye alimentos animales.»

230

Notas I. < D i s c u r s o >

de H e r m e s

Trismegisto:

Poimandrés

T í t u l o La p a l a b r a «discurso» (logas) n o a p a r e c e e n el t e x t o g r i e g o . E l n o m b r e g r i e g o « H e r m e s » se c o r r e s p o n d e c o n el e g i p c i o « T h o t » , u n d i o s c o n o c i d o a lo l a r g o d e t o d a la h i s t o r i a d e la r e l i g i ó n e g i p c i a , p e r o e s p e c i a l m e n t e p o p u l a r e n el p e r i o d o p t o l e m a i c o , é p o c a a la q u e se r e m o n t a n —hacia 1 6 8 - 1 6 3 a. C — las p r i m e r a s a p a r i c i o n e s c o n o c i d a s e n l e n g u a e g i p cia d e u n e p í t e t o d e l t i p o «tres veces el m á s g r a n d e » a p l i c a d o a T h o t . U n t í t u l o d e este t i p o a p a r e c e e n u n ó s t r a c o n p r o c e d e n t e d e u n «archivo» q u e t a m b i é n c o n t i e n e a l g u n o s ostrac:a e n los q u e f i g u r a n v e r s i o n e s g r i e g a s d e la m i s m a frase, e n la f o r m a megistou

ka i megistou

thcou megalou,

dos formas

superlativas d e «grande» s e g u i d o p o r u n a positiva: u n a c o n s t r u c c i ó n q u e q u i z á p r e t e n d e reflejar el m o d e l o d e la e x p r e s i ó n e g i p c i a . H a s i d o i d e n tificada u n a t r a d u c c i ó n e g i p c i a d e l g r i e g o trismegistos

(«tres v e c e s el m á s

g r a n d e » ) , f e c h a b l e a p r o x i m a d a m e n t e e n el a ñ o 2 0 0 d. C ; p e r o la s i m p l e p a l a b r a g r i e g a c o m o tal t a n s ó l o a p a r e c e a p a r t i r d e l siglo II d. C ; cf. LSJ s. v. trismegistos,

d o n d e la cita d e l siglo III a. C . d e p e n d e d e u n t e x t o m u y

r e c o n s t r u i d o . E n los j e r o g l í f i c o s , las r e p r e s e n t a c i o n e s h a b i t u a l e s d e « T h o t » , pronunciado aproximadamente

Te-how-ti,

e r a n u n ibis c o l g a d o d e u n a

p e r c h a o b i e n u n h o m b r e c o n c a b e z a d e ibis. Las t r a n s l i t e r a c i o n e s g r i e gas v a r i a b a n : theuth, los Hermética.

thóth, liiouth,

e t c . «Tat» es u n a v a r i a n t e d e « T h o t » e n

Las m a n i f e s t a c i o n e s m á s p r o m i n e n t e s d e l d i o s e r a n el ibis y

el m o n o —más c o n c r e t a m e n t e el b a b u i n o o kunokephalos—.

Era también

u n d i o s l u n a r y c o m o tal c o n s t i t u í a el reflejo o r e p r e s e n t a c i ó n d e R e , el sol. L o s e g i p c i o s a t r i b u í a n el o r i g e n d e la l e y y el o r d e n social a T h o t , así c o m o el r i t u a l y su l e n g u a j e s a g r a d o . T a m b i é n t e n í a r e l a c i ó n c o n la m e d i c i n a , la m a g i a , los m e n s a j e s , la m u e r t e y el M á s Allá. V é a s e : P l a t ó n , Pedro 2 7 4 C - 5 B , Filebo 18B, Cratilo 4 0 7 E - 8 B , C i c e r ó n , De la naturaleza dioses 3.22.56; M a r c i a l 5.24.15; D i o d o r o S í c u l o 1.15.9-16.2; Uncida 4 . 5 7 7 ; W a d d e l l , Manetho,

de los

Servio,

A

p á g s . 2 0 9 - 2 1 1 ; A t e n á g o r a s , Legación 2 8 . 6 ;

A r n o b i o , Contra los paganos 4 . 1 3 - 1 7 ; E u s e b i o , Praeparatio Evangélica

231

1.10.48;

NHC

II. 1.5.5-10, X . l . 6 . 1 9 , 7 . 1 7 , 2 3 ; PGM

IV.885-886, 1000-1005, V.213-

260, 370-446, VII.545-559, 919-924, VIII.1-63, XIII.10-16, 135-140, X X I V a . 1 - 1 0 ( B e t z , p á g s . 5 5 , 5 8 , 1 0 4 - 1 0 9 , 133, 142, 1 4 5 - 1 4 6 , 172, 175, 264); R e i t z e n s t e i n , Poimandrcs,

p á g s . 2 7 , 100, 1 1 7 - 1 2 2 ; y HMR,

I V , 3 ; F R I, 6 7 - 7 4 , 2 8 3 - 2 9 6 ; F o w d e n , EH,

pág. 28; Scott

p á g s . 2 1 6 - 2 1 7 ; E m e r y (1965),

p á g s . 3 - 8 ; S k e a t y T u r n e r (1968), p á g s . 1 9 9 - 2 0 8 ; P a r l e b a s (1974), p á g s . 2 5 2 8 ; D e r c h a i n y D e r c h a i n (1975), p á g s . 7 - 1 0 ; R e e s , Hermopolis, R a y , Archive,

págs. 5-7;

págs. 73-80; W. Kroll, P W V I I I / 1 , 792-793; R u s c h ,

V l A / 1 , 3 5 1 - 3 8 8 ; B o y l a n , Tlwth, 165; P i e t s c h m a n n , Hermes,

p á g s . 2 8 - 3 7 ; S c h o t t (1972), p á g s . 2 0 - 2 5 ; T r ó -

g e r (1973), p á g . 103; G r e s e (1988), p á g s . 5 0 - 5 1 ; W . G u n d e l , Dekane, 19-21, 53, 56-58; H . G u n d e l ,

Weltbild,

(1974), p á g s . 1 4 4 - 1 5 1 ; B l e e k e r , Hathor, m o n d , Hermetic,

PW

p á g s . 1-5, 6 2 - 7 6 , 8 1 , 8 9 , 9 2 , 9 5 , 124, 137,

p á g s . 1-4, 1 8 - 2 1 , 1 0 6 - 1 6 0 ; R e y -

p á g s . 2 0 , 3 6 - 4 1 ; cf. D e r c h a i n - U r t e l , Thot,

Si b i e n e n el t e x t o d e C.H.

págs.

p á g s . 2 5 - 3 3 , 5 0 - 5 2 , 76; V e r s n e l p á g . 143.

I n o se m e n c i o n a a H e r m e s , y a p e s a r d e

q u e el n a r r a d o r sea h u m a n o ( s e c c i o n e s 2 2 , 2 6 - 3 2 ) , la p r e s u n c i ó n h a b i t u a l - r e f o r z a d a p o r el t í t u l o y p o r C.H.

X I I I . 1 5 , 1 9 - es q u e q u i e n h a b l a es

H e r m e s : Z i e l i n s k i (1905), p á g s . 3 2 3 - 3 2 4 ; cf. R e i t z e n s t e i n ,

Pohnandres,

p á g s . 1 1 - 1 3 , 2 1 4 ; S c o t t I I , 12; H a e n c h e n (1965), p á g s . 1 4 9 - 1 5 0 . A l o l a r g o d e estos t r a t a d o s , H e r m e s m a n t i e n e diversas r e l a c i o n e s d e g e n e a l o g í a y t r a d i c i ó n c o n otras (C.H.

figuras

n o m b r a d a s e n ellos y d e s c r i t a s m á s a d e l a n t e

I I . 1 , I V . 3 , X . 2 3 ; las n o t a s al T í t u l o d e X I , X I I I , X V I ; y Asclep.

1): A s -

c l e p i o , T a t , A g a t h o d a i m o n , N o u s y A n i m ó n s o n figuras p r o m i n e n t e s c o m o i n t e r l o c u t o r e s o a u t o r i d a d e s e n los d i e c i s i e t e Hermética el Asclepio;

griegos y en

Isis y o t r o s a p a r e c e n e n los f r a g m e n t o s c o n s e r v a d o s p o r E s t o -

b e o ; F R II, 5 - 6 . P o r e j e m p l o , c e r c a d e l c o m i e n z o d e la Koré Kosmou X X I I I . 5 - 6 ; R e i t z e n s t e i n , Pohnandres,

(S.H.

p á g s . 1 9 0 - 1 9 1 ) , Isis le d i c e a H o r u s

q u e « H e r m e s , q u e t o d o l o s a b í a . . . i n s c r i b i ó l o q u e h a b í a c o m p r e n d i d o y, tras i n s c r i b i r l o , l o o c u l t ó , d e m o d o q u e c a d a g e n e r a c i ó n p o s t e r i o r se d e d i c a r í a a b u s c a r l o . C u a n d o se alzó h a c i a las estrellas p a r a r e u n i r s e c o n sus s e m e j a n t e s los d i o s e s , su s u c e s o r fue T a t , su h i j o y h e r e d e r o e n estas e n señanzas, y n o m u c h o más tarde llegó Asclepio I m o u t h e s , de a c u e r d o c o n los d e s e o s d e P t a h H e f e s t o » . H e r ó d o t o (2.51) señala q u e m u c h a s c o s t u m b r e s religiosas « f u e r o n t o m a d a s e n p r é s t a m o p o r los g r i e g o s d e los e g i p c i o s . N o es é s t e el caso, sin e m b a r g o , p a r a la c o s t u m b r e g r i e g a d e h a c e r i m á g e n e s d e H e r m e s c o n el falo e r e c t o . . . esta p r á c t i c a la t o m a r o n d e l o s Pelasgos». P e r o H i p ó l i t o

232

(Re-

futación

de todas las herejías 5 . 7 . 2 7 - 3 9 ; ínfra, s e c c i ó n 4, a p r o p ó s i t o d e «es-

piral»), al e x p l i c a r u n a i n t e r p r e t a c i ó n g n ó s t i c a d e l H e r m e s d e C i l e n e - e l g u í a d e las a l m a s m u e r t a s q u e a b r e el ú l t i m o l i b r o d e la Odisea—, d i c e q u e «los g r i e g o s t o m a r o n este m i s t e r i o d e los e g i p c i o s » . E l c o m e n t a r i o d e H i p ó l i t o ( p r o d u c t o d e los g n ó s t i c o s n a a s e n o s , a p r o p ó s i t o d e los c u a l e s v é a se ínfra, s e c c i ó n 4) c o n t i n ú a a s o c i a n d o a H e r m e s , e n t a n t o q u e p s i c o p o m p o itifálico, c o n el L o g o s , el D e m i u r g o y el P r i m e r H o m b r e s e c c i o n e s 9, 12; C u m o n t , Lux, p á g s . 2 9 7 - 3 0 1 ) . B o u s s e t (Kyrios,

(ínfra,

págs. 3 9 1 -

399) e x a m i n a las f u n c i o n e s d e H e r m e s c o m o h e r a l d o , m e n s a j e r o , i n t é r p r e t e y p a l a b r a d i v i n a creativa, t o m á n d o l a s c o m o e v i d e n c i a p a r a

confir-

m a r s u h i p ó t e s i s d e q u e «tras la figura d e l L o g o s f i l ó n i c o se e s c o n d e , c o n t o d a p r o b a b i l i d a d , el d i o s H e r m e s » ; cf. F R I, 7 1 - 7 3 . E l n o m b r e « P o i m a n d r e s » a p a r e c e d o c e v e c e s e n C.H. d o s e n el r e s t o d e los Hermética,

e n C.H.

XIII. 19 p a r e c e s u g e r i r u n a d e r i v a c i ó n a p a r t i r d e poimainó m a n e r a q u e a ñ a d i e n d o poimén n o m b r e Poimandres.

I, p e r o t a n s ó l o

XIII.15. S i n e m b a r g o ,

C.H.

(«pastorear»); d e

(«pastor») a anér ( « h o m b r e » ) se o b t i e n e el

Esta d e r i v a c i ó n es d e f e n d i d a p o r a q u e l l o s q u e o b s e r -

v a n r e l a c i o n e s e n t r e C.H.

I y el Pastor d e H e r m a s , u n a p o c a l i p s i s c r i s t i a -

n o d e m e d i a d o s del siglo II, q u e c o n t i e n e u n a v i s i ó n s e m e j a n t e e n a l g u n o s detalles a la d e l i n i c i o d e C.H. 1 1 - 1 3 , .31-36; Studien,

I: R e i t z e n s t e i n , Poimandres,

p á g s . 7,

p á g s . 9 - 1 0 , 15; B a r d y (1911), p á g s . 3 9 1 - 4 0 7 ; Joly,

Pasteur, p á g s . 4 8 - 5 3 . R e c i e n t e m e n t e , P e a r s o n (1981), p á g s . 3 4 0 - 3 4 1 , h a m a n t e n i d o q u e «poímcn andron s i g u e s i e n d o la m e j o r e t i m o l o g í a » , c i t a n d o a F i l ó n , De Agricultura

5 1 ; Sal. 2 2 : 1 ; NHC

IH.2.66.1-2, VI.3.33.2. N o o b s -

t a n t e , c a b e d e c i r q u e d e s d e p r i n c i p i o s d e este siglo o t r o s e s t u d i o s o s h a n b u s c a d o u n o r i g e n c o p t o para este n o m b r e . S c o t t II, 15-16, d e a c u e r d o c o n la o p i n i ó n d e F. L. G r i f f i t h , p r o p u s o p-eime-n-re,

«el c o n o c i m i e n t o d e

R e » , q u e c o n c u e r d a c o n la s e c c i ó n 2 , ínfra, si c o n s i d e r a m o s nous ( « m e n te») c o m o el e q u i v a l e n t e d e eime ( « c o n o c i m i e n t o » ) y R e , el d i o s s o l , es authentia

(«soberanía»). E n la m i s m a l í n e a , M a r c u s (1949), p á g s . 4 0 - 4 3 , s u -

g i r i ó peimcntero,

u n a f o r m a a b r e v i a d a c o n el s i g n i f i c a d o d e «la r a z ó n d e la

s o b e r a n í a » . V é a s e t a m b i é n infra, s e c c i o n e s 2, 4; C.H. P l u t a r c o , Cuestiones

IV.4, 7; X I . T í t u l o ;

griegas 37 ( 2 9 9 C - E ) ; P a u s a n i a s 9 . 2 0 . 1 ; H e r m a s , Pastor

2 5 . 1 - 5 ; Z i e l i n s k i (1905), p á g . 3 2 3 ; D o d d , Bíble, p á g . 99; H a e n c h e n (1965), págs. 152-154. D o d d , Bible, p á g s . 2 0 1 - 2 0 9 , d e d i c a t o d o u n c a p í t u l o a la d a t a c i ó n d e C.H.

I. A l revisar l o s a r g u m e n t o s d e S c o t t y R e i t z e n s t e i n , o p i n a q u e «el

233

Poimandres

t i e n e t o d o el a s p e c t o . . . d e u n e x p e r i m e n t o g r a c i a s al q u e V a -

lentín alcanzó u n estadio posterior. A h o r a b i e n , Valentín... [también] v i v i ó e n E g i p t o . A m b o s sistemas c o n s t i t u y e n p r o d u c t o s d e u n

ambiente

s i m i l a r . . . L a f e c h a a c e p t a d a p a r a V a l e n t í n es a p r o x i m a d a m e n t e el a ñ o 1 3 0 140 d. C . P a r e c e m á s p r o b a b l e q u e el Poimandres

se r e m o n t e a u n a f e c h a

a n t e r i o r q u e p o s t e r i o r a ésta, y n o e x i s t e e v i d e n c i a a l g u n a q u e p u d i e s e e n t r a r e n c o n t r a d i c c i ó n c o n u n a d a t a c i ó n d e p r i n c i p i o s d e l siglo II o i n c l u s o d e finales d e l I». 1.1 cuando

había

comenzado...

de los seres:

Ennoias

moi pote

genomcncs

peri ton ontón, las p a l a b r a s c o n las q u e se a b r e el d i s c u r s o p o d r í a n ser t r a ducidas de u n m o d o a ú n más marcado, c o m o «cuando mis pensamientos se h a l l a b a n c e n t r a d o s (genomenés)

e n la v e r d a d e r a r e a l i d a d (ton ontón)*,

pe-

r o a q u í se h a p r e f e r i d o s i m p l e m e n t e «los seres», p o r q u e resulta m e n o s c a t e g ó r i c o d e s d e u n p u n t o d e vista m e t a f i s i c o . Himoias,

la p r i m e r a p a l a b r a

d e la frase, suscita d e i n m e d i a t o el p r o b l e m a d e c ó m o t r a d u c i r el v o c a b u l a r i o h e r m é t i c o d e la p e r c e p c i ó n , c o g n i c i ó n e i n t u i c i ó n ; resulta e s p e c i a l m e n t e p r o b l e m á t i c a la a m p l i a familia d e p a l a b r a s r e l a c i o n a d a s c o n el s u s t a n t i v o tions o « m e n t e » : p o r e j e m p l o , HOCO, noána, dianoia, pronoia,

nocsis,

ñoclos,

ennoia,

e t c . ; y t a m b i é n c o n la p a l a b r a gnosis o « c o n o c i m i e n t o » :

p o r e j e m p l o , gigndskó,

gnórizo,

prognosis,

diagnosis,

e t c . La p r i m e r a s e c c i ó n

d e l p r i m e r d i s c u r s o , p o r e j e m p l o , c o n t i e n e c u a t r o d e estas p a l a b r a s : « p e n s a m i e n t o » (ennoias),

«pensar» (dianoias),

«saber» (gnónai) y « e n t e n d i m i e n t o »

(noésas). L o s e s t o i c o s m a t e r i a l i s t a s , q u e e j e r c i e r o n su i n f l u e n c i a e n c i e r t o s p l a t ó n i c o s m e d i o s c o m o A n t í o c o d e A s c a l ó n , e n t e n d í a n ennoia c o m o u n c o n c e p t o d e r i v a d o d e s e n s a c i ó n , p e r o p a r a o t r o s c o n t e m p o r á n e o s d e los a u t o r e s h e r m é t i c o s , l o s g n ó s t i c o s v a l e n t m i a n o s , Ennoia póstasis, u n m i e m b r o d e la p r i m e r a pareja (suzugia) L o s Hermética

constituía una h i -

d e los t r e i n t a E o n e s .

t r a t a n e l t é r m i n o ennoia c o m o u n a a b s t r a c c i ó n , a u n q u e n o

e n el s e n t i d o d e los e s t o i c o s . A p r o p ó s i t o d e esta p a l a b r a , cf. el a r t í c u l o d e J. B e h m e n TDNTlV, « m e n t e » e n los Hermética,

e n e s p e c i a l p á g s . 9 6 8 - 9 7 1 . A c e r c a d e la p a l a b r a B e h m (pág. 9 5 7 ) a f i r m a q u e «el c o n c e p t o

filo-

sófico d e nons es p u e s t o e n e s t r e c h a r e l a c i ó n c o n ideas religiosas d e c a r á c t e r m í s t i c o , a u n q u e c o n u n a a m b i g ü e d a d d e c o n t e n i d o q u e desafía t o d o análisis». P a r a p r o b l e m a s r e l a c i o n a d o s , v é a s e infra, n o t a s a CH. I V . 3 ; V I . 1; X . 9 - 1 0 , 1 5 , 2 1 ; X I . 2 ; X I I . 6 ; X I I I . 9 , 1 2 ; Asclep. t e i n , Poimandres,

p á g s . 1 5 8 - 1 5 9 , n . 4; HMR,

234

1.8;

3 , 32; R e i t z e n s -

págs. 64-66, 8 7 , 364-400;

J. K r o l l , Lehren,

p á g s . 3 5 0 - 3 5 4 , 3 7 2 - 3 7 5 ; B o u s s e t (1912), p á g s . 4 4 - 9 6 ; N o r -

d e n , Agnostos,

p á g s . 8 7 - 1 2 4 ; J . - E . M é n a r d (1975), p á g s . 1 1 0 - 1 1 2 ; V a n M o o r -

sel, Mysteries,

p á g . 24; D a u m a s (1982), p á g s . 1 5 - 1 7 ; L o n g , Hellenistic,

1 2 3 - 1 3 1 ; D i l l o n , Middle retenidos:

Platonists,

kataschetheisón

N F I, 7, n . 1, t r a d u c e «mis e n l i g a t u r e » ; p a r a

las c o n n o t a c i o n e s m á g i c a s d e esta p a l a b r a , v é a s e LSJ s. v. katechó, 11.10, e infra, C.H.

págs.

págs. 65-69. Lid,

I V . l l ; « s u s p e n d i d o s » t a m b i é n sería u n a t r a d u c c i ó n p o -

sible. un ser de un tamaño

inmenso:

H a e n c h e n (1965), p á g . 152, se r e f i e r e a

u n a e x p e r i e n c i a s i m i l a r r e c o g i d a e n II Enoch 1.2 ¿Quién...

Poimandrés:

1.3-6.

E n H e r m a s , Pastor 2 5 . 3 , c u a n d o el n a r r a d o r

p r e g u n t a « ¿ Q u i é n eres tú?», el á n g e l d e g l o r i a d e su v i s i ó n , v e s t i d o c o m o u n p a s t o r (schémati poimeniko),

r e s p o n d e : «Yo soy el p a s t o r (lio poimérí),

q u i e n t ú t e has c o n f i a d o » ; cf. supra, mente

de la soberanía

absoluta:

a

Título. F o w d e n (EH,

p á g . 105) t r a d u c e

aut-

hentias c o m o « H i g h e s t P o w e r » , y e x p l i c a la i d e n t i f i c a c i ó n ele P o i m a n d r c s c o n la m e n t e p o r r e f e r e n c i a a C.H.

X . 2 1 - 2 4 , d o n d e el i n i c i a d o reza p o r

« u n a b u e n a m e n t e » q u e p u e d a a y u d a r a H b e r a r su a l m a d e la o b s c u r i d a d c a r n a l y llevarla hasta la l u z d e la gnosis; así p u e s , los Hermética

«convier-

t e n al m a e s t r o e s p i r i t u a l e n . . . u n a p e r s o n i f i c a c i ó n d e l i n t e l e c t o d i v i n o » . V é a s e : N F I, 9, n . 5, para las u t i l i z a c i o n e s g n ó s t i c a s d e authentia; 17, p a r a el s i g n i f i c a d o « s o b e r a n í a » ; R e i t z e n s t e i n , Poimandrés, «das Himmelsrcich»,

y Studien,

nous; y M a h é , Hermes t r a t a d o (NHCJ

p á g . 15, p a r a el i r a n i o A h u r a M a z d a c o m o

I, 1 3 - 1 4 , p a r a Authentikos

Logas c o m o el t í t u l o d e l

VI.3) p r e s e r v a d o j u n t o a o t r o s d o c u m e n t o s h e r m é t i c o s e n

los Códices de Nag 1.3 Quiero

S c o t t II,

p á g . 8, p a r a

Hammadi.

ser instruido:

R e i t z e n s t e i n , HMR,

págs. 308-309, i n t e r p r e -

ta e s t e r u e g o d e gnosis c o m o el d e s e o «del c o n o c i m i e n t o d e l m u n d o e n la v i s i ó n d e D i o s » . P a r a «las cosas q u e s o n » (ta onta) c o m o «realidad v e r d a d e r a » , v é a s e supra, s e c c i ó n I, n o t a s o b r e « p e n s a m i e n t o » . 1.4 Al

decir...

aspecto: E l t e x t o g r i e g o d i c e tonto eipon éllagé té idea; e n

la v i s i ó n d e l Pastor 25 A, el á n g e l « c a m b i ó d e a s p e c t o (élloióthé

lié idea au-

tou) m i e n t r a s h a b l a b a » ; supra, T í t u l o y s e c c i ó n 2 . contemplé

una visión...:

P a r a o t r o s e j e m p l o s d e éxtasis y v i s i ó n , v é a s e :

235

F R I, 3 1 1 - 3 1 6 ; J o ñ a s , Gnosis convertido

en luz...

I I , p á g s . 4 9 - 5 3 ; T r ó g e r , Gnosís,

obscuridad:

R e i t z e n s t e i n , Poimandres,

P a r a la p l e n i t u d d e la l u z p r i m o r d i a l ,

p á g s . 2 3 , 3 6 , se refiere a PGM

( B e t z , p á g s . 1 8 6 - 1 8 7 ) y C.H.

X I . 6 - 7 ; cf. C.H.

t u d » . La p r i m e r a p a r t e d e PGM

págs. 60-62. XIII.570-580

VI.4 a propósito d e «pleni-

X I I I , h a s t a la l í n e a 343 ( B e t z , p á g s . 1 7 2 -

182), es c o n o c i d a c o m o la « M ó n a d a » o «Los o c h o l i b r o s d e M o i s é s » ; e n las líneas 1 5 - 1 6 se m e n c i o n a u n l i b r o d e H e r m e s t i t u l a d o «Ala», y la l í n e a 138 p o d r í a h a c e r r e f e r e n c i a a u n « c o n j u r o h e r m é t i c o » ; o t r a s v e r s i o n e s d e p a r t e s d e l m i s m o m a t e r i a l a p a r e c e n e n las l í n e a s 3 4 3 - 6 4 6 y 6 4 6 - 7 3 4 . D e s p u é s d e las l í n e a s 1 6 1 , 4 7 1 y 697, las tres v e r s i o n e s m e n c i o n a n u n «relato d e la c r e a c i ó n » , al q u e F R I, 2 9 6 , 3 0 0 - 3 0 3 , d e n o m i n a la Kosmopoiia L e i d e n . S u r e l e v a n c i a p a r a la c o s m o g o n í a d e C.H.

de

I resulta s o r p r e n d e n -

t e : « C u a n d o el d i o s r i ó , n a c i e r o n s i e t e d i o s e s ( q u e a b a r c a n el c o s m o s . . . ) . C u a n d o rió p o r vez primera, apareció P h ó s - A u g é [Luz-Resplandor] e i r r a d i ó t o d o y se c o n v i r t i ó e n el d i o s d e l c o s m o s y el f u e g o . . . E n t o n c e s r i ó p o r s e g u n d a v e z . T o d o fue a g u a . La T i e r r a , al o í r el e s t r u e n d o , g r i t ó y se a l z ó , y el a g u a se v i o d i v i d i d a e n tres p a r t e s . A p a r e c i ó u n d i o s ; y a é s t e se le c o n f i r i ó el c u i d a d o d e l a b i s m o [de las a g u a s p r i m o r d i a l e s ] , p u e s sin él la h u m e d a d n i se i n c r e m e n t a n i d i s m i n u y e . Y su n o m b r e es E S C H A K L E O . . . C u a n d o quiso reír p o r tercera vez, aparecieron N o u s o P h r e n e s [ M e n t e o I n t e l i g e n c i a ] c o n u n c o r a z ó n , d e b i d o a la a g u d e z a d e l d i o s . F u e l l a m a d o H e r m e s ; fue l l a m a d o S E M E S I L A M . E l d i o s r i ó p o r cuarta vez, y apareció G e n n a [Poder G e n e r a t i v o ] , q u e controla a Spora [ P r o c r e a c i ó n ] . . . R i ó p o r q u i n t a v e z y se s e n t í a m e l a n c ó l i c o m i e n t r a s reía, de m o d o que apareció M o i r a [Destino]... Pero H e r m e s combatió

con

ella... Y ella fue la p r i m e r a e n r e c i b i r el c e t r o d e l m u n d o . . . R i ó u n a s e x ta v e z y se s e n t í a m u c h o m á s a l e g r e , y a p a r e c i ó K a i r o s [ T i e m p o ] c o n u n c e t r o , s í m b o l o d e s o b e r a n í a , y t e n d i ó el c e t r o h a c i a el d i o s q u e h a b í a s i d o c r e a d o e n p r i m e r l u g a r , [ P h ó s ] . . . C u a n d o el d i o s r i ó p o r s é p t i m a v e z , n a c i ó P s y c h e [ A l m a ] , y él s o l l o z ó m i e n t r a s reía. A l v e r a P s y c h e , s i l b ó , y la t i e r r a se alzó e h i z o n a c e r a la s e r p i e n t e P i t i a , q u e p r e d i c e t o d a s las c o s a s . . . » ; l í n e a s 1 6 1 - 2 0 5 ( B e t z , p á g s . 1 7 6 - 1 7 8 ) . S a u n e r o n (1961), p á g s . 4 3 - 4 8 y Esna, p á g s . 2 6 6 - 2 6 9 , c o m p a r a los t e x t o s t a r d í o s e g i p c i o s a p r o p ó s i t o d e l n a c i m i e n t o d e T h o t y los «siete d i c h o s d e M e t h y e r » c o n esta c o s m o g o nía. V é a s e t a m b i é n W e s t , Orphic Poems, L a p a l a b r a «serena» (eudion)

págs. 255-256.

n o es s i n o u n a c o r r e c c i ó n d e hédion

(«apa-

cible»). E s t e t e m a d e la o p o s i c i ó n e n t r e l u z y o b s c u r i d a d h a s i d o c o n s i -

236

d e r a d o c o m o u n a e v i d e n c i a d e la i n f l u e n c i a i r a n i a e n los Hermética; e j e m p l o , K l e i n (Lichtterminologie,

por

p á g s . 8 5 - 1 0 7 ; cf. N o c k [ 1 9 2 9 b ] , p á g s .

196-197) i n t e r p r e t a las s e c c i o n e s 4 - 5 c o m o u n p r ó l o g o m i t o l ó g i c o , b a s a d o e n el d u a l i s m o m a n i q u e o y m a n d e í s t a , a las s e c c i o n e s 6 - 1 5 ; K l e i n c o n s i d e r a q u e las a p a r i c i o n e s «negativas» d e la o b s c u r i d a d , a g u a y h u m o e n la s e c c i ó n . 4, s u m a d a s a los t é r m i n o s «positivos» —luz, f u e g o , aire, e s p í r i tu—, h a l l a n u n a c o r r e s p o n d e n c i a e n d e t e r m i n a d a s e s t r u c t u r a s « i r á n i c o g n ó s t i c a s » . V é a s e infra, s e c c i ó n 2 5 ; R e i t z e n s t e i n , Studien, set, Hauptprobleme,

p á g . 15; B o u s -

p á g s . 1 1 3 - 1 1 4 , 1 8 1 - 1 8 2 ; y (1914), p á g s . 1 1 7 - 1 2 3 ; S c o t t

n , 2 0 - 2 1 ; M a h é , Hermes

II, 1 1 - 1 6 , 8 1 - 8 2 ; D o d d , Fourth

Cospel,

págs. 115-

116, 1 2 7 - 1 3 0 , 2 0 1 - 2 0 3 . se alzó...

descendió:

L a p a l a b r a « d e s c e n d i ó » t r a d u c e katópherés

en, l i t e -

r a l m e n t e «era p e s a d o » o «tiraba h a c i a abajo», al i g u a l q u e m á s a d e l a n t e , e n las s e c c i o n e s 1 0 - 1 1 , d o n d e katópherés

r e p r e s e n t a c o n m a y o r c l a r i d a d la v i -

s i ó n e s t o i c a d e la t i e r r a y el a g u a c o m o e l e m e n t o s p e s a d o s , m i e n t r a s q u e el aire y la luz s o n c o n s i d e r a d o s e l e m e n t o s l i g e r o s (anopherés);

cf.

S.H.

X X V I . 3 0 ; S c o t t (11, 6 - 7 , 2 0 - 2 3 , 122-126) s o s t i e n e q u e el t r a t a m i e n t o d e los e l e m e n t o s a q u í es f u n d a m e n t a l m e n t e e s t o i c o ; v é a s e t a m b i é n H a h m ,

Cos-

mology, p á g s . 1 1 3 - 1 1 5 ; S a m b u r s k y , Pliysics, p á g s . 6 - 7 . P a r a «se a l z ó p o r o t r o l a d o » (en merci gegenémenon)

N F I, 7, 12, n . 8, t r a d u c e « s u r v e n u e á s o n

t o u r » , p e r o cf. S c o t t I, 114; IVF, 3 5 3 ; y F R I V , 4 1 - 4 2 , d o n d e F e s t u g i é r e sugiere «formée á part». espiral...

:

U n a t r a d u c c i ó n a l t e r n a t i v a p o d r í a s e r «la o b s c u -

r i d a d se f o r m ó a p a r t e , t e m i b l e y s o m b r í a , e n u n a espiral t o r t u o s a , o e s o m e p a r e c i ó » ; F R I V , 4 1 , n . 1. L a c o r r e c c i ó n d e N o c k , s i g u i e n d o a R e i t z e n s t e i n , d e pepeiramenon

e n espeiramenon

(«en espiral»; cf. L c w y ,

Oracles,

p á g . 2 9 7 ) , y la s e r p i e n t e (ophei; R e i t z e n s t e i n s u g i r i ó drakonti)

es el s u p l e -

m e n t o d e N o c k al t e x t o q u e se basa e n H i p ó l i t o , Refutación

5.9.13, q u e

c o n t i e n e l o q u e los f i l ó l o g o s c o n s i d e r a n u n r e s u m e n fiable d e u n t e x t o p r o d u c i d o p o r l o s g n ó s t i c o s n a a s e n o s . H i p ó l i t o , q u e e s c r i b i ó e n la t e r c e ra o c u a r t a d é c a d a d e l siglo III, e x p l i c a (5.6.3-4) q u e l o s n a a s e n o s « r e c i b e n este n o m b r e a p a r t i r d e la l e n g u a h e b r e a , p u e s naas significa s e r p i e n t e

(op-

his), p e r o m á s t a r d e se a u t o d e n o m i n a r o n " c o n o c e d o r e s " (gnóstikoí),

ale-

g a n d o q u e eran los ú n i c o s c o n o c e d o r e s d e "los asuntos p r o f u n d o s " » . M á s a d e l a n t e , j u s t o a n t e s d e l pasaje c i t a d o p o r N o c k , H i p ó l i t o e x p l i c a q u e « v e n e r a n n a d a m e n o s q u e a la s e r p i e n t e , p o r l o q u e s o n l l a m a d o s n a a s e n o s . . . A l i g u a l q u e Tales d e M i l e t o , e n s e ñ a n q u e la s e r p i e n t e es la s u b s -

237

t a n c i a h ú m e d a [véase infra], y q u e n a d a d e l o q u e e x i s t e , i n m o r t a l o m o r tal, a n i m a d o o i n a n i m a d o , p u e d e subsistir fuera d e la s e r p i e n t e » . L o s n a a s e n o s , c o n o c i d o s t a n s ó l o p o r el t e x t o d e H i p ó l i t o , c o n s t i t u y e r o n u n a f u e n t e i m p o r t a n t e p a r a la i n t e r p r e t a c i ó n q u e R e i t z e n s t e i n h a c e d e

C.H,

I (Poimandres,

que

p á g s . 8 2 - 1 0 2 ; Studicn,

págs. 104-112, 161-173), d a d o

m u c h o s d e los t e m a s ( P r i m e r H o m b r e , d i v i n i d a d a n d r ó g i n a , viaje d e l a l m a , etc.) q u e a p a r e c e n e n el « s e r m ó n d e los n a a s e n o s » , así c o m o su c o n t e x t o , r e s u l t a n i m p o r t a n t e s e n este t r a t a d o ; R e i t z e n s t e i n t a m b i é n r e p r o d u c e (Poimandres,

p á g s . 2 9 - 3 1 ) pasajes d e los Papiros Mágicos Griegos

(PGM

IV. 1 6 0 5 - 1 6 4 5 , 2 3 7 3 - 2 3 8 5 [ B e t z , p á g s . 68, 81-82]) e n los q u e a p a r e c e d e m a n e r a d e s t a c a d a la s e r p i e n t e , a v e c e s e n r e l a c i ó n c o n A g a t h o d a i m o n , a p r o p ó s i t o d e l c u a l v é a s e infra, C.H. 1 1 - 1 7 . R e y m o n d , Hcrmetic,

X . 2 3 ; cf. R e i t z e n s t e i n , HMR,

p á g . 122, d i s c u t e u n a c o n e x i ó n

págs.

ortográfica

e n t r e el s i g n o j e r o g l í f i c o d e la s e r p i e n t e y la i d e a d e las a g u a s p r i m o r d i a les. W e s t , Orphic Poetns, p á g s . 1 8 9 - 1 9 0 , 224, d e s c r i b e a C r o n o s c o m o u n a serpiente creativa q u e e m e r g e del caos acuoso. Para otras i n t e r p r e t a c i o n e s d e este pasaje, v é a s e S c o t t I, 116; IVF, 3 5 3 ; D o d d , Bible, p á g . 114; F R IV, 4 1 - 4 2 . V é a s e t a m b i é n : supra, esta s e c c i ó n , n o t a s o b r e «luz»; infra, s e c c i ó n 5, n o t a a «sobre ellos»; N F I, 12, n . 9; B o u s s e t , Hauptproblemc, 113, y (1914), p á g s . 1 6 6 - 1 7 2 ; B r á u n i n g e r , Hermes, Books,

p á g s . 5 1 - 5 2 ; F o c r s t e r , Gnosís,

rifi, p á g s . 1-6; I v e r s e n , Doctrine, agitaba...

fuego:

pág.

págs. 5 - 2 9 ; D o r e s s e ,

págs. 261-263; Frickel,

Naasenersch-

págs. 29-30.

D o d d , Bible, p á g s . 1 0 3 - 1 0 7 , e s c r i b e q u e «el r u m o r d e

las olas d e s e m p e ñ a u n p a p e l e s e n c i a l e n la v i s i ó n d e P o i m a n d r e s , d o n d e la P a l a b r a S a g r a d a d e la L u z p a r e c e c o n s t i t u i r u n a r e s p u e s t a al i n e f a b l e , i n a r t i c u l a d o , h e c h i z a n t e g r i t o d e l C a o s . . . [ q u e ] se halla d e n t r o d e los l í m i t e s d e la t r a d i c i ó n j u d í a , al p o n e r el a c e n t o s o b r e la c o n f u s i ó n y el r u m o r d e l o c é a n o p r i m o r d i a l . L o s p r o p i o s L X X p r o p o r c i o n a n las l í n e a s a s e g u i r . . . tetaragmené

[ " a g i t a d o " , Sal. 6 4 : 8 , 7 6 : 1 7 - 1 8 ; J e r . 5:22], boé [ " g r i -

t o " , Is. 5:30], échos [ " r u i d o " , Sal. 6 4 : 8 , 7 6 : 1 7 - 1 8 ; J e r . 5:22]». L a l e c t u r a d e los m a n u s c r i t o s es «voz d e la luz» (photos),

p e r o N F I, 8, l e e «fuego»

(pu-

ros), s i g u i e n d o a R e i t z e n s t e i n , Poimandres,

p á g s . 3 6 - 3 7 ; v é a s e la o b j e c i ó n

d e F e s t u g i é r e e n las p á g s . 1 4 - 1 5 , n . 1 1 , y F R I V , 4 1 , d o n d e s u g i e r e asim i s m o e n m e n d a r el t e x t o ex autés («de ella»; es d e c i r , la « n a t u r a l e z a a c u o sa» a la q u e se a l u d í a a n t e r i o r m e n t e ) c o n la l e c t u r a exautés

(«de i n m e d i a

to»), y t r a d u c e « e n t o n c e s u n g r i t o i n a r t i c u l a d o c o m o la v o z d e la luz s u r g i ó d e i n m e d i a t o » , es d e c i r , s u r g i ó d e la l u z m á s q u e d e l a g u a . D i l l o n ,

238

Middle

Platonists,

p á g . 3 9 4 , c o m p a r a el S e g u n d o d i o s d e N u m e n i o c o n el

« a r t e s a n o d e l m u n d o a r d i e n t e » (ho kosmou

technités puriou)

d e los

Oráculos

caldeos ( f r a g m e n t o s 5 y 3 3 , D e s Places) q u e e m i t e u n m u n d o d e f u e g o . 1.5 luz...

:

r i c i o n e s e n C.H.

E s t e pasaje c o n t i e n e la p r i m e r a d e las v e i n t e a p a -

I d e l versátil t é r m i n o lagos, q u e a q u í t r a d u c i m o s c o m o

«palabra sagrada» (logos hagios). Si b i e n esta t r a d u c c i ó n p u e d e t e n e r p a r a el l e c t o r m o d e r n o u n a s i n e v i t a b l e s r e m i n i s c e n c i a s c r i s t i a n a s , e n el c o n t e x t o o r i g i n a l h e r m é t i c o u n ser d i v i n o l l a m a d o L o g o s («palabra», «discurso», «razón», « p e n s a m i e n t o » , « r a z ó n - p r i n c i p i o » , etc.) r e s u l t a b a p e r f e c t a m e n t e r e c o n o c i b l e p a r a u n a a u d i e n c i a n o c r i s t i a n a . V é a s e W e s t , Orphic

Poerns,

p á g . 3 5 , p a r a u n a p a l a b r a creativa órfica. U n o d e l o s m a n u s c r i t o s p r e s e n ta u n a l a g u n a e n t r e «luz» y «palabra sagrada». (Para el u s o d e los tres p u n tos [...] p a r a i n d i c a r u n a l a g u n a y los p a r é n t e s i s a n g u l a r e s p a r a i n d i c a r la i n s e r c i ó n d e u n a p a l a b r a o p a l a b r a s , v é a s e supra, p á g . 79, e n la I n t r o d u c c i ó n ; n ó t e s e q u e e n la e d i c i ó n B u d é , q u e es la q u e se h a s e g u i d o a q u í , se u t i l i z a n l o s c o r c h e t e s n o para u n a l a g u n a , s i n o p a r a u n a s u p r e s i ó n d e p a labras q u e el e d i t o r c o n s i d e r a u n a i n t e r p o l a c i ó n ; v é a s e Regles, p á g s . 9 - 1 1 ) . D o d d (Biblc, p á g . 116; Fourth

Cospel,

p á g . 38) t r a d u c e epebé («subió») c o -

m o « a c o m e t i ó » , m i e n t r a s q u e N F I, 8, 1 5 - 1 6 , n . 12, p r e f i e r e cotwrir o saillir c o n sus i m p l i c a c i o n e s s e x u a l e s . La p a l a b r a «acuosa» n o a p a r e c e e n el t e x t o g r i e g o , p e r o v é a s e « n a t u r a l e z a a c u o s a » (hugran... cf. H i p ó l i t o , Refutación

phusin)

j u s t o antes;

5 . 8 . 1 5 - 1 6 , d o n d e i n t e r p r e t a el pasaje d e Isaías 43:2,

16, 1 9 - 2 0 , c o m o «la s u b s t a n c i a h ú m e d a d e l n a c i m i e n t o » (ten hugran tes geneseós ansian); R e i t z e n s t e i n , Poimandres,

p á g . 99; supra, s e c c i ó n 4, n o t a s o -

b r e «luz». espíritu:

R e i t z e n s t e i n y S c o t t s u s t i t u y e n la p a l a b r a pneumati

(«espíri-

tu») p o r puri («fuego»); p e r o D o d d , Biblc, p á g s . 1 2 1 - 1 2 4 , y N F I, p á g . 8, c o n s e r v a n la l e c t u r a d e los m a n u s c r i t o s . A l o l a r g o d e n u e s t r a t r a d u c c i ó n , las p a l a b r a s g r i e g a s r e p r e s e n t a d a s p o r « e s p í r i t u » y las f o r m a s a ella a s o c i a d a s s o n pneuma

y sus d e r i v a d o s . E n e s t e s e n t i d o , « e s p í r i t u » , al c o n -

t r a r i o q u e el u s o h a b i t u a l e n e s p a ñ o l , se r e f i e r e c o n f r e c u e n c i a a u n a s u b s t a n c i a m a t e r i a l , la c o n c e p c i ó n e s t o i c a d e la m a t e r i a s u p e r i o r , m á s s u til, q u e s o s t i e n e la v i d a , el m o v i m i e n t o y el p e n s a m i e n t o . S i n e m b a r g o , e n a l g u n a s o c a s i o n e s , c o m o s u c e d e e n e s t e p a s a j e , el pneuma

parece as-

p i r a r a u n á m b i t o s u p e r i o r al d e la m a t e r i a t e r r e n a l ; cf. C i r i l o , Contra

Ju-

liano 5 8 8 B ( N F I V , 1 4 0 - 1 4 1 , f r a g m e n t o 3 3 ; S c o t t IVF, 2 1 5 - 2 1 6 ; J. K r o l l ,

239

Lehren,

p á g s . 1 3 3 - 1 3 6 ) . E n o t r o s c o n t e x t o s , un pneuma

«demiúrgico» de-

s e m p e ñ a el p a p e l d e s o s t e n e r y o r g a n i z a r el c o s m o s , c o m o e n el 1 6 - 1 7 o NHC

V I . 6 . 5 7 . 1 0 - 1 1 , 6 3 . 2 0 ; M a h é , Hermes

Asclep.

I, 1 0 9 - 1 1 0 . P o r r e g l a

g e n e r a l , los s i s t e m a s g n ó s t i c o s e s t a b l e c e n u n a d i s t i n c i ó n e n t r e las p e r s o nas s u p e r i o r e s , e s p i r i t u a l e s (pneumatíkoi), m a d a s (psuchikoi)

y m a t e r i a l e s (hulikoi),

d i s c u t e e n C.H.

I V . 3 - 4 . E n HMR,

y las p e r s o n a s i n f e r i o r e s , a n i u n a d i f e r e n c i a a n á l o g a a la q u e se

págs. 68-77, 401-500, R e i t z e n s t e i n

e x p l o r a el u s o s i m i l a r q u e P a b l o h a c e d e pneumatikos,

psuchikos

y

sarkínos

e n 1 C o r . 2 - 3 : 1 , R o m . 8:9 y o t r o s t e x t o s d e l N u e v o T e s t a m e n t o . I v e r s e n , Doctrine,

p á g s . 3 5 - 3 6 , e x p l o r a el s u b s t r a t o e g i p c i o . E n lo q u e se r e -

f i e r e al c o n c e p t o d e pneuma,

c o m o o c u r r e c o n m u c h o s o t r o s , los

mética r e s u l t a n i n c o n s i s t e n t e s ; así c o m o infra, C.H.

Her-

I I . 8 ; I I I . 1 ; X . 1 3 - 1 4 , 16;

X I I . 18; X I I I . 12. V é a s e N F I, 17, n . 1 3 ; B o u s s e t , Kyrios, p á g s . 1 8 6 - 1 8 7 , 2 5 8 265;

Dodd,

Gnosis

Fourth

Cospel,

p á g s . 2 1 3 - 2 2 3 ; TDNT

I, p á g . 3 4 5 ; S a m b u r s k y , Physics,

VI, 352-359; Joñas,

págs. 4-5, 21-44; H a h m ,

Cosmo-

logy, p á g s . 1 5 8 - 1 6 9 .

no se distinguía:

S i g u i e n d o a R e i t z e n s t e i n , N F I, 8, i n s e r -

ta «la tierra» (ten gen); e n l o q u e r e s p e c t a a theSrcisthai

(«distinguirse»; F e s -

t u g i é r e t r a d u c e «percevait») R o s e (1947), p á g . 1 0 3 , p r e f i e r e díóristhai,

y

t r a d u c e d e la s i g u i e n t e m a n e r a : «de m o d o q u e n o e x i s t e u n a f r o n t e r a c l a ra e n t r e la t i e r r a y el a g u a » ; v é a s e supra, s e c c i ó n 4, n o t a s o b r e «luz». V é a se t a m b i é n L9odd, Bíble, p á g s . 1 2 4 - 1 2 5 , e n r e f e r e n c i a a ( I n . 1:9. eran impulsados... g o epípheromenon,

por encima:

«se m o v í a p o r e n c i m a » t r a d u c e el g r i e -

c o m o e n L X X G n . 1:2; v é a s e infra, s e c c i ó n 9, la r e f e -

r e n c i a a C i r i l o e n la n o t a s o b r e « a r t e s a n o » ; S c o t t II, 2 3 ; D o d d , Bíble, p á g s . 116, 1 2 4 - 1 2 5 ; y B r a u n , fean, nesis; D a n i é l o u , Doctrine

p á g s . 2 7 7 - 2 8 1 , p a r a o t r o s p a r a l e l o s c o n el G é I, p á g s . 6 9 - 8 5 , s e ñ a l a q u e las i n t e r p r e t a c i o n e s

e s o t é r i c a s d e l r e l a t o b í b l i c o d e la c r e a c i ó n e n el G é n e s i s e r a n c a r a c t e r í s t i cas d e l g n o s t i c i s m o j u d í o y e g i p c i o . D e u n m o d o m á s e s p e c í f i c o , E l a e n c h e n (1965), p á g s . 1 5 7 - 1 5 8 , se refiere a la d e s c r i p c i ó n d e los s e t h i a n o s e n H i p ó l i t o , Refutación

5.19.17-22: «Pues de arriba había v e n i d o u n rayo de

a q u e l l a l u z p e r f e c t a y h a b í a q u e d a d o a p r i s i o n a d o e n el a g u a t e n e b r o s a , t e r r i b l e , a m a r g a , i m p u r a . . . P e r o , s i g u i é n d o l o , llega el v i e n t o , q u e s o p l a c o n t r e m e n d a v i o l e n c i a , s e m e j a n t e a u n a s e r p i e n t e d o t a d a d e alas. D e

ese

v i e n t o , es d e c i r , d e esa s e r p i e n t e , p r o v i e n e el p r i n c i p i o d e la g e n e r a c i ó n . . . L a p a l a b r a p e r f e c t a d e l u z q u e p r o c e d e d e l o a l t o , c o m o esta b e s tia q u e es la s e r p i e n t e , p e n e t r ó e n el v i e n t r e i m p u r o , s e d u c t o r a c o n su p a -

240

r e c i d o a la b e s t i a , p a r a d e s l i g a r las c a d e n a s q u e c e ñ í a n a la m e n t e p e r f e c t a . .. D e a h í q u e la p a l a b r a d e d i o s t u v i e s e n e c e s i d a d d e d e s c e n d e r al v i e n t r e d e u n a v i r g e n » ; cf. Refutación r r e s p o n d e n c i a s e n t r e C.H.

6.14.4-6. Scott e n c u e n t r a numerosas c o -

I y el r e l a t o b í b l i c o d e la c r e a c i ó n , y P e a r s o n

(1981), p á g s . 3 3 9 - 3 4 0 , c o m p a r a t o d a la e s t r u c t u r a d e C.H.

I c o n II

t a n r e p r e s e n t a t i v o d e la a p o c a l í p t i c a j u d í a . I v e r s e n , Doctrine, d e t e c t a c i e r t o s p a r a l e l o s e g i p c i o s . L a y t o n , GS,

Enoch,

págs. 30-31,

p á g . 9, t r a d u c e : «Y se h a -

l l a b a n e n m o v i m i e n t o a c a u s a d e la r a z ó n e s p i r i t u a l q u e " m o v í a " e n o b e d i e n c i a » ; cf. N F I, 8, 18, n . 1 5 . 1.6 la mente,

tu dios: U n u s o f o r m u l a r , d e a c u e r d o c o n N o r d e n ,

Ag-

nostos, p á g . 190; v é a s e t a m b i é n F R IV, 52. palabra

brillante:

t e i n , Poimandrés,

Para phóteínos

logos, v é a s e S c o t t IVF, 3 5 3 ; R e i t z e n s -

p á g s . 3 7 - 3 8 , c o n r e f e r e n c i a s a C.H.

X I . 14, X I I . 12; t a m -

b i é n supra, s e c c i ó n 4, n o t a s o b r e «luz»; s e c c i ó n 5, n o t a a c e r c a d e « p o r e n c i m a » . B r a u n , Jean,

p á g s . 2 9 1 - 2 9 5 , m a n t i e n e q u e C.H.

I ofrece indicios

n o t a n s ó l o d e c o n o c e r el m i s m o s u b s t r a t o b í b l i c o y g r i e g o q u e el gelio de Juan,

e n especial e n lo q u e r e s p e c t a al p a p e l c r e a t i v o d e l L o g o s ; cf. C.H. Asclcp.

Evan-

sino q u e incluso t o m a prestados'algunos aspectos de Juan, XIII.2;

14. P e r o F e s t u g i é r e (1944), p á g s . 2 6 1 - 2 6 2 , n o v e la n e c e s i d a d d e e s -

tablecer c o n e x i ó n alguna c o n Juan. Adelante...

dios padre:

N F I, 9, t r a d u c e lio de nous patér titeos p o r « t o n

N o u s est le D i e u P é r e » , p e r o v é a s e t a m b i é n D o d d , Bible, p á g s . 1 1 7 - 1 2 1 , q u e c o n s i d e r a «la r e p e n t i n a p e r s o n i f i c a c i ó n d e la palabra» c o m o u n a l e j a m i e n t o « s o r p r e n d e n t e » del p a r e c i d o q u e h a s t a ese m o m e n t o C.H.

mantenía

I c o n la c o s m o g o n í a b í b l i c a . D o d d i n t e r p r e t a q u e «esta d o c t r i n a d e l

logos c o m o H i j o d e D i o s » es m á s c e r c a n a a F i l ó n q u e al G é n e s i s , y llega a la c o n c l u s i ó n d e q u e «el h e r m e t i s t a i n t e r p r e t a el r e l a t o d e la c r e a c i ó n d e l G é n e s i s s i g u i e n d o u n a s líneas q u e m u y b i e n h u b i e s e n p o d i d o s e r s e g u i d a s p o r u n a u t o r h e l e n í s t i c o j u d í o , a u n q u e p r o b a b l e m e n t e sin d e p e n d e n c i a d i r e c t a d e F i l ó n » . P a r a «la p a l a b r a d e l s e ñ o r » (logos kuriou). infra, C.H.

véase

V.2.

1.7 convertida... mites», pues p o n e

sin límites: en

N F i, 9, t i e n e « d e v e n u e u n m o n d e sans l i -

c o n e x i ó n gegenémenon

(«convertido»)

con

phós

(«luz»); p e r o N o c k ( N F I, 19, n . 18) s u g i e r e p o n e r e n r e l a c i ó n el v e r b o c o n kosmon fuego...

(«cosmos»). rodeado:

B o u s s e t (1914), p á g s . 1 1 7 - 1 2 3 , 1 6 5 - 1 6 6 , r e l a c i o n a la

241

p o s i c i ó n i n f e r i o r d e l f u e g o a q u í y e n la s e c c i ó n 9, infra, c o n el « d u a l i s m o o r i e n t a l » q u e él c o n s i d e r a c a r a c t e r í s t i c o d e l 1.8 En

tu mente:

Poimandres.

N F I, 9, t r a d u c e «dans le N o ü s » , p e r o v é a s e pág.- 19,

n . 2 0 , p a r a la s u g e r e n c i a d e D o d d «dans t o n i n t e l l e c t » . PGM ( B e t z , 1 9 0 - 1 9 1 ) , p i d e a A g a t h o d a - i m o n (infra,

C.H.

XIII.790-795

X.23) «entra en

mi

m e n t e (nourí) y m i r a z ó n . . . y c ú m p l e m e t o d o s los d e s e o s q u e a l b e r g o e n m i alma»; R e i t z e n s t e i n , Poimandres, preprincipio:

p á g s . 17, 2 3 .

E s t a p a l a b r a t r a d u c e proarchon;

N F I, 8, 19, n . 2 1 , t i e n e

« p r é p r m c i p e » , e n r e f e r e n c i a a las c o n c e p c i o n e s g n ó s t i c a s , a p r o p ó s i t o d e las c u a l e s v é a s e infra, s e c c i ó n 2 0 . designio:

La p a l a b r a boulé,

o t r a s c i n c o v e c e s e n el Corpus

traducida a q u í c o m o «designio», (C.H.

aparece

1.14, 18, 3 1 ; X I I I . 1 9 , 2 0 ) , y d o s e n los

t e x t o s c o n s e r v a d o s p o r E s t o b e o (S. H . X X I I I . 6 , X X V I . 9 ) . U n u s o m á s n a t u r a l e n e s p a ñ o l sería « v o l u n t a d » , p e r o l o h e m o s r e s e r v a d o p a r a boulésis e n C.H.

V I I I . 5 , I X . 6 , X I I . 15. Varias f o r m a s d e l v e r b o boulomai

son m á s fre-

c u e n t e s - v e i n t i c u a t r o a p a r i c i o n e s , sin c o n t a r E s t o b e o - . Al igual q u e o t r a s e n t i d a d e s (nous, anthrópos, Hermética,

logos) e n e s t e d i s c u r s o y e n o t r o s l u g a r e s d e los

el D e s i g n i o d e D i o s (boule) p u e d e ser e n t e n d i d o c o m o u n a h i -

póstasis; el s i g n i f i c a d o p s i c o l ó g i c o h a b i t u a l d e u n l e n g u a j e d e este t e n o r n o s p e r m i t e t a m b i é n e n t e n d e r q u e d e t e r m i n a d a s e n t i d a d e s e x i s t e n e n el h o m b r e c o m o f a c u l t a d e s d e l a l m a o d e la m e n t e y al m i s m o t i e m p o se h a l l a n situadas e n u n p l a n o s u p e r i o r , c o m o p r i n c i p i o s a u t ó n o m o s y d i v i n o s . D o d d , Biblc, p á g s . 103, 1 2 6 - 1 3 2 , n o e n c u e n t r a « n i n g u n a a p a r i c i ó n d e la e x p r e s i ó n boulé thcou e n n i n g ú n d o c u m e n t o . . . a n t e r i o r al

Poimandres,

e x c e p t o los L X X , d o n d e . . . e x p r e s i o n e s s i m i l a r e s . . . a p a r e c e n u n a s v e i n t e veces», y sitúa la i d e a e n el m a r c o g e n e r a l d e l j u d a i s m o h e l e n í s t i c o . L e w y , Órneles, p á g s . 3 2 9 - 3 3 2 , e s c r i b e q u e «los h e r m é t i c o s s o n , d e j a n d o a un, l a d o a los c a l d e o s , los ú n i c o s t e ó l o g o s n o j u d í o s n i c r i s t i a n o s ( i n c l u y e n d o a los g n ó s t i c o s e n t r e los c r i s t i a n o s ) e n c u y o s i s t e m a la h i p ó s t a s i s d e la v o l u n t a d d i v i n a d e s e m p e ñ a u n p a p e l especial». S i n e m b a r g o , cf. F R I V , 4 2 4 3 , p a r a las d u d a s a c e r c a d e u n a boulé p e r s o n i f i c a d a ; t a m b i é n infra, s e c ciones

18, 3 1 ; C.H.

K r o l l , Lehren,

XIII.20; Reitzenstein,

Poimandres,

p á g s . 3 9 - 4 6 ; J.

p á g s . 2 8 - 3 0 , 136; B o u s s e t (1905), p á g . 6 9 6 , y

p á g . 3 3 4 ; F e s t u g i é r e ( 1 9 5 1 b ) , p á g s . 4 8 4 - 4 8 5 ; D o d d , Fourth 3 1 , 40; TDNTI, t e a Asclep.

634; N F I, 19, n . 22; y M a h é , Hermés

Hauptprobleme, Cospel,

págs.

II, 2 9 2 , q u e r e m i -

8, y cita u n l e n g u a j e s i m i l a r e n h i m n o s e g i p c i o s ; cf. Z i e l i n s k i

242

(1905), p á g s . 3 2 4 - 3 2 5 , 3 3 0 . 3 3 6 ; S c o t t II, 2 8 - 2 9 ; H a e n c h e n (1965), p á g s . 163-165. 1.9 andrógina:

J. K r o l l , Lehren,

págs. 51-55, estableció u n a

conexión

e n t r e el t e m a d e l a n d r ó g i n o y el p a n t e í s m o , c u y a p r e s e n c i a e n los

Her-

mética a t r i b u í a al i n f l u j o d e los e s t o i c o s , así c o m o a o t r a s i n f l u e n c i a s g r i e gas. Z i e l i n s k i (1905), págs. 3 2 2 , 3 3 0 - 3 3 8 , y (1906), p á g s . 2 5 - 2 7 , t a m b i é n b u s c ó e n las f u e n t e s g r i e g a s el r a s t r o d e u n p a n t e í s m o d e c a r á c t e r h e r m é t i c o , y l o c o n t r a s t ó c o n las d o s c o r r i e n t e s d e d u a l i s m o e n el Corpus

—peripaté-

tica la p r i m e r a , p l a t ó n i c a la segunda—, al t i e m p o q u e c r i t i c a b a el

Poiman-

drés d e R e i t z e n s t e i n p o r su « e g i p t o m a n í a » . N o o b s t a n t e , e n este p u n t o M a h é , Hermes

II, 2 9 2 , cita u n p a r a l e l o e g i p c i o , al i g u a l q u e C.H.

Asclep. 2 1 ; cf. s e c c i ó n 15, infra, y C.H. Asclep.

20; j . K r o l l , Lehren,

Orphic

Poems, p á g . 3 5 .

vida y luz:

V.7, y

11.17, V I . 4 , I X . 4 - 5 , X . 5 , X I . 2 2 , X I I . 8 ;

p á g . 60; L e w y , Grades,

págs. 340-341; West,

U n a pareja i m p o r t a n t e e n los Hermética,

d e la c u a l D o d d ,

Biblc, p á g s . 1 3 3 - 1 3 6 , d i s c u t e las c o r r e s p o n d e n c i a s b í b l i c a s , i r a n i a s , e g i p c i a s y, e n e s p e c i a l , las j o á n i c a s y las f i l o n i a n a s ; I v e r s e n , Doctrine,

pág. 31, su-

g i e r e u n p a r a l e l o c o n l o s c o n c e p t o s e g i p c i o s d e B a y A n k h ; supra, s e c c i ó n 4; infra, s e c c i o n e s 9, 12, 17, 21 y 32; C.H.

X I I I . 9 , 1 8 - 1 9 ; Asclep.

J n . 1:4, 8:12; 2 T i m . 1:10; R e i t z e n s t e i n , Poimandrés, rios, p á g s . 2 3 4 - 2 3 5 ; D o d d , Fourth Liclittcrminologíc,

Cospel,

Ky-

págs. 17-19, 36, 201-205; K l e m ,

p á g s . 9 5 , 108.

dio a luz por medio de la palabra: b i a r apekuése

19, 2 3 , 2 5 ;

p á g . 10; B o u s s e t ,

R o s e (1947), p á g . 1 0 3 , p r o p o n e c a m -

(«dio a luz») p o r epapekuése

y a ñ a d i r el a r t í c u l o d e f i n i d o to

e l a n t e d e logó ( « h a b l a n d o » ) , d e m o d o q u e la t r a d u c c i ó n q u e d a r í a « g e n e r ó a d e m á s d e l L o g o s » , p e r o v é a s e F e s t u g i é r e (1944), p á g . 257; R e y m p n d , Hermetic,

p á g s . 1 4 3 , 145, 154, r e p r o d u c e u n p a p i r o d e l t e m p l o d e N e i t h

e n D i m e , d e l siglo I d. C , e n el q u e se le a t r i b u y e a T h o t o a K h n o n s u «el P o d e r d e la P a l a b r a a p a r t i r d e las p a l a b r a s divinas»; supra, s e c c i ó n 4, n o t a s o b r e «luz». un artesano:

E t i m o l ó g i c a m e n t e , u n démiourgos

(LSJ s. v.) es « a l g u i e n

q u e trabaja p a r a la g e n t e » , y p o r l o t a n t o u n « o b r e r o » o « a r t e s a n o » . P l a t ó n u t i l i z ó e s t e t é r m i n o e n el Timeo

(37C, 41A, 42E, 68E, 69C) en refe-

r e n c i a al c r e a d o r d e l c o s m o s , y C o r n f o r d (Plato's Cosmology,

p á g . 35) d i -

c e a p r o p ó s i t o d e la c o n c e p c i ó n d e P l a t ó n q u e i n t r o d u c e « p o r v e z p r i m e r a e n la filosofía la i m a g e n d e u n d i o s c r e a d o r » . P e r o , d a d o q u e la i d e a j u -

243

d e o c r i s t i a n a d e la c r e a c i ó n l l e g ó a i m p l i c a r c o n el t i e m p o u n a c r e a c i ó n ex nihilo,

el c o m e n t a r i o d e G u t h r i e (HGP

V, 255) r e s u l t a i m p o r t a n t e : «la

p r i m e r a l e c c i ó n d e P l a t ó n . . . s o b r e el C r e a d o r . . . es q u e , e n t a n t o q u e demiourgos,

é s t e . . . d e b e s o m e t e r a su v o l u n t a d u n m a t e r i a l q u e e n c i e r t o

s e n t i d o r e s u l t a r e c a l c i t r a n t e » . E n el p l a t o n i s m o m e d i o , «el D e m i u r g o l l e ­ g ó a ser v i s t o c o m o u n s e g u n d o d i o s , I n t e l e c t o (nous),

el a g e n t e o logos

d e l D i o s S u p r e m o » , d e a c u e r d o c o n D i l l o n , Middle Platonists,

p á g s . 7, 3 6 1 -

372. B o u s s e t (1914), p á g s . 1 1 2 - 1 1 7 , q u i e n p e r c i b e c i e r t a p o l é m i c a c o n t r a la t e o l o g í a d e m i ú r g i c a e n C.H. XI.9, 14 y XIV.7-8, halla el m a t e r i a l m á s c e r c a n o e n N u m e n i o d e A p a m e a , c i t a d o t a m b i é n p o r D o d d , Bíble, p á g s . 1 3 6 - 1 3 8 , e n r e l a c i ó n c o n el D e m i u r g o e n t a n t o q u e deuteros thcos, u n d i o s s e c u n d a r i o o s u b o r d i n a d o ; cf. P u e c h (1934), p á g s . 4 7 - 5 2 , y l o s

Oráculos

caldeos 1 ( D e s P l a c e s , p á g . 6 8 ; L e w y , Oracles, p á g s . 1 8 1 - 1 8 2 ) : «El P a d r e l l e ­ v ó t o d o a su c o m p l e t a r e a l i z a c i ó n y se l o e n t r e g ó a la s e g u n d a m e n t e , a q u i e n v o s o t r o s —toda la h u m a n i d a d — llamáis la p r i m e r a » . T o m a n d o a B o u s s e t c o m o p u n t o d e p a r t i d a , FR IV, 5 4 - 6 1 , c a r a c t e r i ­ za c o m o « d e m i ú r g i c o s » v a r i o s pasajes d e los Hermética

e n l o s q u e el d i o s

resulta accesible p o r m e d i o d e su positiva c r e a c i ó n m a t e r i a l , p o r e j e m p l o , C.H.

IV.1-2, X.3-4. I v e r s e n , Doctrine,

c o n t r a d i c t o r i o s (C.H.

p á g s . 3 9 - 4 0 , e n u m e r a v a r i o s pasajes

1.6, V.3, VIII.1, IX.8, X.14, XVI.5, 18, Asclep. 29) a

p r o p ó s i t o d e l D e m i u r g o , el N o u s y la c r e a c i ó n , y los e x p l i c a c o m o el r e ­ s u l t a d o d e las v a r i a c i o n e s e x i s t e n t e s e n la c o s m o l o g í a e g i p c i a . E n Juliano,

Contra

u n a r é p l i c a al e m p e r a d o r c o m p u e s t a a n t e s d e m e d i a d o s d e l siglo

V d. C , C i r i l o d e A l e j a n d r í a cita c o n f r e c u e n c i a a H e r m e s a p r o p ó s i t o d e u n L o g o s d e m i ú r g i c o ; p o r e j e m p l o ( 5 5 2 D ; NF IV, 132, frag. 2 7 ; S c o t t IVF, 2 0 2 - 2 0 3 ) : «Esto es l o q u e H e r m e s T r i s m e g i s t o d i c e a c e r c a d e D i o s : " U n a vez n a c i d o del Padre, del t o d o perfecto, prolífico, y u n artesano d e p r o lífica n a t u r a l e z a , tras y a c e r s o b r e el a g u a prolífica, h i z o q u e el a g u a c o n ­ c i b i e r a " » ; supra, s e c c i ó n 5, n o t a a c e r c a d e « p o r e n c i m a » ; J. K r o l l ,

Deliren,

p á g s . 5 5 - 5 7 . E n el pasaje d e H i p ó l i t o s o b r e l o s n a a s e n o s (Refutación

5.7.30-

1), el D e m i u r g o a p a r e c e c o m o «Esaldeo, d i o s d e l f u e g o , c u a r t o e n r a n ­ g o . . . artesano y padre del m u n d o separado»; R e i t z e n s t e i n p á g . 8 8 ; cf. Studien,

(Poimandres,

p á g s . 16, 19) l l a m a al D e m i u r g o «dios d e l aire

(Luft)

y d e l f u e g o » , p e r o Z i e l i n s k i (1905), p á g . 3 2 4 , n o está d e a c u e r d o e n q u e «aire» c o n s t i t u y a a q u í u n a c o n t r a p a r t i d a a d e c u a d a p a r a pneuma.

Ferguson

( S c o t t IVF, 354) enfatiza la d i f e r e n c i a e n t r e el D e m i u r g o , e n t a n t o q u e dios d e l o s l u g a r e s a r d i e n t e s y e s p i r i t u a l e s , y M e n t e , e n c u a n t o g o b e r -

244

n a n t e d e la r e g i ó n d e la v i d a y d e la l u z . E n PGM

X I I I . 1 6 1 - 1 6 6 , la p r i -

m e r a d e las siete d e i d a d e s a las q u e c r e a el d i o s es L u z , q u e «se c o n v i r t i ó e n el d i o s d e l c o s m o s y el f u e g o » ; supra, s e c c i ó n 4. L o s S e p t u a g i n t a n u n c a u t i l i z a n la p a l a b r a démiourgos

o similar para r e -

ferirse al a c t o c r e a t i v o d e d i o s ; e n o c a s i o n e s u t i l i z a n ktizein r o c o n m a y o r f r e c u e n c i a poiein v e c e s poiein,

(«hacer»). L o s Hermética

p e r o m u y r a r a m e n t e ktizein

(«crear»), p e -

utilizan m u c h a s

u o t r a s similares (C.H.

1.13, 18;

X I I I . 1 7 , 20); a p r o p ó s i t o d e H e r m e s / T h o t c o m o c r e a d o r , v é a s e H a n i ,

Plu-

tarque, p á g s . 2 4 0 - 2 4 1 , n . 6, q u e d e b e h a c e r r e f e r e n c i a a la s e c c i ó n 18, infra,

y n o a la 2 2 . F e s t u g i é r e u t i l i z a c o n f r e c u e n c i a ( N F I, 3 9 , 4 1 , n . 27; II,

224) «creer» y t é r m i n o s s e m e j a n t e s p a r a t r a d u c i r las p a l a b r a s d e la familia de poiein,

d e u n a m a n e r a j u s t i f i c a d a sin d u d a , p e r o a q u í se h a r e s e r v a d o la

t r a d u c c i ó n «crear» p a r a ktizein TDNTIII

a p r o p ó s i t o d e klizó,

c o n e x i ó n c o n démiourgos,

y «hacer» p a r a poiein.

(Véase Focrster e n

e n e s p e c i a l 1 0 2 3 - 1 0 2 8 . ) Para p r e s e r v a r su

h e m o s utilizado «artesano», «obra de creación»,

etc., para t r a d u c i r t é r m i n o s r e l a c i o n a d o s , c o m o démiourgeó, démiourgia

y

démioiirgéina,

démiourgikos.

siete gobernantes...

destino:

L o s c i n c o p l a n e t a s y las d o s g r a n d e s l u m i -

n a r i a s c o n o c i d a s p o r los a n t i g u o s : L u n a , M e r c u r i o , V e n u s , Sol, M a r t e , J ú p i t e r y S a t u r n o . Si b i e n el m a t e r i a l a s t r o l ó g i c o a q u í p a r e c e c o n s t i t u i r u n l u g a r c o m ú n , D o d d , Bible, p á g s . 1 3 8 - 1 4 1 , o b s e r v a u n « t r a s f o n d o e s t o i c o » e n esta c o n c e p c i ó n d e l d e s t i n o y sitúa su « e q u i v a l e n t e » b í b l i c o e n

Gn.

1:16, 18, tal y c o m o a p a r e c e e x t r a p o l a d o e n II Euocli 3 0 . 2 - 7 ; t a m b i é n c i ta a F i l ó n , Confusión

de las lenguas 1 6 8 - 1 7 3 , e n o p o s i c i ó n al p o l i t e í s m o i m -

p l í c i t o e n la i d e a d e g o b e r n a n t e s p l a n e t a r i o s (dioikétai),

incluso en Sabi-

d u r í a 8 : 1 , d o n d e Sofía «se e x t i e n d e p o d e r o s a d e c a b o a c a b o y l o g o b i e r n a (dioikeí)

t o d o p r o v e c h o s a m e n t e » . P a r a la a f i n i d a d e n t r e los g o b e r n a n t e s

h e r m é t i c o s y los d i v e r s o s v i g i l a n t e s d e las p u e r t a s a s t r o l ó g i c o s d e las r e l i g i o n e s d e la A n t i g ü e d a d t a r d í a , v é a s e D o d d s , Anxiety, ejemplo,

los s i e t e

«señores principales

del

cielo»

págs. 14-16: p o r descritos

I V . 6 7 4 - 6 9 3 ( B e t z , p á g . 51); cf. los siete d i o s e s c r e a d o s e n PGM

en

PGM

XIII. 161-

2 0 5 , supra, s e c c i ó n 4; v é a s e t a m b i é n infra, s e c c i o n e s 1 3 - 1 6 y 19, a p r o p ó sito d e los g o b e r n a n t e s y la v u l n e r a b i l i d a d h u m a n a f r e n t e al d e s t i n o marmene),

q u e , e n su Poimandres

(hei-

(págs. 6 8 - 8 1 , 102), R e i t z e n s t e i n i d e n t i f i c a

c o m o u n t e m a n o e g i p c i o e n e s t e t r a t a d o , al t i e m p o q u e sitúa sus raíces e n el j u d a i s m o , el g n o s t i c i s m o y el c r i s t i a n i s m o ; cf. C.H. 9; X V I . 1 1 , 16, 18; Asclcp.

19, 3 9 - 4 0 ; H i p ó l i t o , Refutación

245

X.17, 23; XII.55.7.23-24; B o u s -

set (1901), p á g . 2 3 8 ; B r ' á u n i n g e r , Hermes, p á g s . 166, 175; H . G u n d e l , Weltbild, trologumena,

p á g s . 2 9 - 4 0 ; H a e n c h e n (1965),

págs. 70-72; G u n d e l y G u n d e l ,

As-

pág. 311.

1.10 palabra elementos

de dios: Supra,

[ ] inferiores:

s e c c i ó n 5, n o t a s o b r e «luz».

L o s m a n u s c r i t o s r e p i t e n «de dios» (tou

theou)

d e s p u é s d e « e l e m e n t o s » ; s o b r e el u s o d e c o r c h e t e s e n la e d i c i ó n B u d é p a ra i n d i c a r la s u p r e s i ó n d e e s t e t i p o d e i n t e r p o l a c i o n e s , v é a s e supra, s e c c i ó n 5, n o t a s o b r e «luz», y p á g . 79 d e la I n t r o d u c c i ó n . P a r a katópherón

(«infe-

r i o r e s » , «pesados»), u n u s o m á s n a t u r a l d e la l e n g u a sería « t e n d e n t e s » , p e r o v é a s e supra, s e c c i ó n 4, p a r a el s e n t i d o m á s c o n c r e t o d e l g r i e g o . misma

substancia:

S c o t t II, 34, señala q u e «el t é r m i n o homoousios

ya era

utilizado antes de q u e adquiriese g r a n i m p o r t a n c i a . . . a raíz del C o n c i l i o de Nicea». 1.11 la palabra: que contiene...

Supra,

s e c c i ó n 5, n o t a s o b r e «luz».

estruendo:

P a r a dinón rhoizó

(los h a c e g i r a r c o n e s t r u e n -

d o ) N F I, 10, t r a d u c e «faisant t o u r n o y e r e n v r o m b i s s a n t » . B o u s s e t (1919), p á g . 2 0 8 , c o m p a r a PGM c i ó n (dinésís)

I V . 1 1 1 5 - 1 1 3 0 , e n e s p e c i a l la e x p r e s i ó n « r e v o l u -

i n t e r m i n a b l e d e los c u e r p o s celestes», y los Oráculos

caldeos

49 ( D e s P l a c e s , p á g . 79; L e w y , Órneles, p á g s . 9 9 , 4 0 2 - 4 0 3 ) , d o n d e A l ó n h a c e q u e los p r i n c i p i o s (archai) « g i r e n (dinein)

e n u n v ó r t e x incesante y si-

g a n h a c i é n d o l o así p a r a s i e m p r e » . elementos

inferiores:

Supra,

s e c c i o n e s 4 y 10.

hizo salir: La p a l a b r a «tierra» {liége) c o n s t i t u y e u n a a d i c i ó n

e d i t o r i a l , l o m i s m o q u e el p r i m e r «y» (kaí) q u e v i e n e a c o n t i n u a c i ó n . A p r o p ó s i t o d e la r e l e v a n c i a d e G n . 1:20-26 e n e s t e pasaje a c e r c a d e l o r i g e n d e los a n i m a l e s , v é a s e : S c o t t II, 3 5 - 3 6 ; D o d d , Bible, p á g s . 143, 2 2 5 - 2 2 6 ; cf. C.H.

I I I . 3 ; H a e n c h e n (1965), p á g s . 1 6 9 - 1 7 0 .

1.12 engendró p a l a b r a anthrópos

a un hombre:

E n el r e s t o d e C.H.

I (14, 16, 17, 2 1 ) , la

a p a r e c e e n m a y ú s c u l a s e n la e d i c i ó n d e N o c k

cuando

ésta h a c e r e f e r e n c i a al H o m b r e a r q u e t í p i c o q u e es c r e a d o p o r el p a d r e p a r a c a e r a c o n t i n u a c i ó n e n la d e f e c t u o s a c o n d i c i ó n h u m a n a ,

cuando

s i e n t e u n a p e c a m i n o s a a t r a c c i ó n p o r l o s ó r d e n e s i n f e r i o r e s d e l ser; p a r a o t r a s v i s i o n e s h e r m é t i c a s d e l P r i m e r H o m b r e , v é a s e : C.H. 7. V é a s e t a m b i é n : D o d d , Fourth

Cospel,

246

I V . 2 ; Asclep.

págs. 31-33, 41-44, 241-249, es-

p e c i a l m e n t e p a r a las a n a l o g í a s j u d í a s y c r i s t i a n a s d e esta i d e a , y S c o t t II, 4 - 5 , 3 6 - 3 7 . Tsíótese q u e anthrópos

se r e f i e r e e n g r i e g o a t o d o s los seres

h u m a n o s sin d i s t i n c i ó n d e g é n e r o , m i e n t r a s anér, q u e a p a r e c e t a n s ó l o e n d o s o c a s i o n e s e n C.H. d i s c u r s o s (C.H.

I ( s e c c i o n e s 2 7 - 2 8 ) y e n d o s m á s e n los d e m á s

11.17, X I I . 6 ) , d e s i g n a a l o s seres d e g é n e r o m a s c u l i n o . E n

los pasajes d e C.H.

I q u e t r a t a n d e l P r i m e r H o m b r e o d e sus d e s c e n -

d i e n t e s , h e m o s u t i l i z a d o « h o m b r e » p a r a p r e s e r v a r la r e s o n a n c i a c o n t e x t o s c o m o L X X D n . 7 : 1 3 , M t . 8:20, M e . 9 : 9 - 1 2 , J n . 1:51 y 1 C o r . 1 5 : 4 5 49.

En

otros lugares h e m o s

optado

por

términos

como

«persona»,

« g e n t e » , «ser h u m a n o » , « h u m a n i d a d » , e t c . , si b i e n n o h a s i d o p o s i b l e m a n t e n e r u n a c o n s i s t e n c i a p e r f e c t a ; cf. Asclep.

1, n o t a a p r o p ó s i t o

de

«cuatro hombres». E n F R III, 3 - 2 6 , F e s t u g i é r e l e e las s e c c i o n e s 3 - 2 6 d e l Poimandres

co-

m o la e n u m e r a c i ó n d e l o r i g e n , la e n c a r n a c i ó n , el d e s a r r o l l o y la e s c a t o l o g i a del a l m a , b a s a d a e n u n m o d e l o q u e se a p r e c i a t a m b i é n e n los t r a t a d o s a c e r c a d e l a l m a d e T e r t u l i a n o y j á m b l i c o ; P a i n c h a u d (1981), p á g s . 7 8 0 - 7 8 3 , d e s c u b r e el m i s m o m o d e l o e n la Auténtica gundo

tratado del (han

Seth

(NHC

enseñanza

y e n el Se-

V I . 3 , V I I . 2 ) . N F I, 2 1 , n . 34, t a m b i é n

h a c e r e f e r e n c i a al m i t o v a l e n t i n i a n o a c e r c a d e l p r o c e s o s e x u a l en. la d i v i n i d a d , q u e p r o d u c e al H o m b r e ; cf. L a y t o n , GS,

págs. 281-282;

s e c c i ó n 8. R e s p e c t o a la r e l e v a n c i a d e l « S e r m ó n n a a s e n o » p o r H i p ó l i t o , v é a s e supra, zenstein, que también

supra,

preservado

s e c c i ó n 4, e n e s p e c i a l las r e f e r e n c i a s a R e i t -

(Poimandres,

p á g s . 8 2 - 1 1 4 ; cf. F R

I, 2 6 0 , 2 6 8 ;

F o w d e n , HH, p á g s . 1 2 0 - 1 2 6 , 1 5 0 - 1 5 3 ) d e s c r i b i ó u n d o c u m e n t o h e r m é t i c o p e r d i d o , u n a «tablilla d e B i t o s » , m e n c i o n a d a p o r Z ó s i m o y c o n o c i d a p o r J á n i b l i c o , q u e e x p l i c a u n a v e r s i ó n « e g i p c i a » d e la d o c t r i n a d e l Primer Hombre. egipcia

Pero Bousset

( 1 9 0 5 ) , p á g s . 6 9 7 - 7 0 9 , c r i t i c ó la tesis

de Reitzenstein y defendió

la h i p ó t e s i s d e q u e el t e m a

del

H o m b r e arquetípico p o d r í a p r o v e n i r de fuentes «orientales». M á s tarde, e n Studicn,

p á g s . 1 4 - 2 3 , R e i t z e n s t e i n p u s o énfasis e n los p a r a l e l o s i r a -

n i o s , y B o u s s e t (Kyrios,

p á g s . 1 8 8 - 2 0 0 ) e x p l o t ó la n u e v a i n t e r p r e t a c i ó n

d e R e i t z e n s t e i n d e l «dios s u f r i e n t e , q u e m u e r e y r e s u c i t a . . . A t i s , A d o nis y O s i r i s » e n el S e r m ó n n a a s e n o , p a r a a p l i c a r l a n o t a n s ó l o al C.H.

I,

s i n o t a m b i é n «al m o n r - c o n - C r i s t o y r e s u c i t a r - c o n - C r i s t o » d e P a b l o , c o m o aparece en R o m . 6 o 1 C o r . 15:45-57. Para u n a visión contraria, v é a s e D o d d , Bible, p á g s . 1 4 6 - 1 4 7 ; v é a s e t a m b i é n : infra, s e c c i o n e s 15, 2 5 ; B o u s s e t , Hauptprobleme,

p á g s . 1 6 7 - 1 9 4 , 3 3 1 - 3 3 2 ; S c o t t IVF, 3 5 5 - 3 5 6 ; J o -

247

ñ a s , Gnosis

I , p á g s . 3 4 4 - 3 5 1 ; K l e i n , Lichtterminologie,

pág. 96; B i a n c h i

(1967), p á g . 24. igual a sí misma...

la imagen:

N F I, 10, t r a d u c e ison c o m o « p a r e c i d o » ,

p e r o S c o t t II, 3 6 - 3 7 , c o r r i g e ison e n homoion

a r g u y e n d o q u e isos i m p l i c a

u n a e q u i v a l e n c i a e s t r i c t a , y D o d d , Bible, p á g . 149, t r a d u c e «igual a sí m i s m o » ; cf. LSJ s. v. Ú 0 5 l . l ; TDNTIII, I X . 5 ; Asclep.

8; M a h é , Hermes

3 5 1 - 3 5 2 ; N F I, 2 1 , n . 3 5 ; infra,

C.H.

II, 4 2 0 . D a u m a s (1982), p á g s . 1 3 - 1 4 , cita

p r e c e d e n t e s e g i p c i o s p a r a « l a . . . i m a g e n » ; a p r o p ó s i t o d e ello, v é a s e t a m b i é n C.H.

V . 6 , V I I I . 2 , X V I . T í t u l o ; L X X G n . 1:26-27.

1.13 con la ayuda

del padre:

t u r a «padre» (en tó patri),

A u n q u e los m a n u s c r i t o s m a n t i e n e n la l e c -

N o c k y Z i e l i n s k i l e e n «fuego» (en to purí),

pero

F R III, 8 7 , p r e f i e r e «padre», c o m o H a e n c h e n (1965), p á g . 172; Z i e l i n s k i (1905), p á g . 3 0 5 ; N F I, 2 1 , n . 36; D o d d , Bible, p á g . 153. Tras penetrar...

esfera:

A p r o p ó s i t o d e l viaje del H o m b r e a t r a v é s d e

las siete esferas, v é a s e : infra, s e c c i o n e s 2 5 - 2 6 ; B o u s s e t (1901), p á g s . 1 3 6 169, 2 2 9 - 2 7 3 ; J o ñ a s , Gnosis tener toda la autoridad:

I, p á g s . 1 8 1 - 1 8 2 ; N o c k (1939), p á g . 500. «Tener» (hexón)

r e q u i e r e u n l i g e r o ajuste a p a r -

t i r d e l ex on q u e se halla e n los m a n u s c r i t o s . R e s p e c t o a exousia

(«autori-

dad») a q u í y e n los p á r r a f o s 14, 15, 2 8 , 3 2 , v é a s e infra, n o t a s a la s e c c i ó n 32 y C.H.

X V I . 1 4 ; M e . 1:22; M t . 7 : 2 8 - 2 9 ; R e i t z e n s t e i n , Poimandrés,

4 8 - 4 9 ; Studien,

p á g s . 1 7 - 1 9 ; N o r d e n , Agnosias,

de su hermano:

págs.

pág. 293.

E l h e r m a n o d e l H o m b r e p a r e c e ser el A r t e s a n o . E n la

s e c c i ó n 12 se d i c e q u e la m e n t e p a t e r n a l d i o a l u z al H o m b r e , y e n la s e c c i ó n 9 se a f i r m a q u e la m e n t e d i v i n a d i o a l u z al A r t e s a n o « p o r m e d i o d e la palabra» (logo). Si la m e n t e d i v i n a y la p a t e r n a l s o n la m i s m a , el A r t e s a n o y el H o m b r e s o n h e r m a n o s . E n la s e c c i ó n 10, A r t e s a n o y P a l a b r a se u n e n p a r a h a c e r g i r a r las esferas y p r o d u c i r d e e s t e m o d o la n a t u r a l e z a e l e m e n t a l . P o r o t r a p a r t e , e n la s e c c i ó n 9, el A r t e s a n o p r o d u c e a los g o b e r n a n t e s q u e a d m i r a n y asisten al H o m b r e e n la s e c c i ó n 1 3 . los gobernantes: su propia

Supra,

categoría...

s e c c i ó n 9.

su naturaleza:

N F I, 1 1 , t r a d u c e idias taxeós

como

«sa p r o p e m a g i s t r a t u r e » , p e r o e n u n a n o t a ( 2 1 , n . 37) F e s t u g i é r e t a m b i é n s u g i e r e «son p r o p e r a n g d a n s la h i é r a r c h i e d e s s p h é r e s » . E s t a ú l t i m a f o r m u l a c i ó n se a c e r c a m á s al u s o n e o p l a t ó n i c o d e « o r d e n » (taxis)

para i n d i -

car u n a s e r i e d e e n t i d a d e s r e l a c i o n a d a s e n t r e sí d e m a n e r a j e r á r q u i c a , i n c l u y e n d o , e n los n i v e l e s m á s altos, e n t i d a d e s i n m a t e r i a l e s , y, e n l o s m á s

248

bajos, o b j e t o s m a t e r i a l e s c o m o las estrellas; cf. D o d d s , Elements, 2 0 8 - 2 0 9 , 2 6 7 , 27.6; infra, Asclep.

págs.

19 a p r o p ó s i t o d e «clases». P a r a o t r a s d i s -

c u s i o n e s d e este t i p o d e c a m b i o s y sus c o n t e x t o s c o s m o l ó g i c o s , v é a s e C.H.

X I I 1 . 7 - 1 2 ; PGM

mandres,

XIII.270-276 ( B e t z , p á g . 180); R e i t z e n s t e i n ,

Poi-

pág. 22.

atravesar:

Infra, C.H.

1 . 1 4 bóveda...

XI. 19.

marco cósmico:

kutos ( l i t e r a l m e n t e , «vasija» o «urna») es

la c o r r e c c i ó n d e N o c k , s i g u i e n d o a S c o t t , d e kratos («fuerza» o « p o d e r » ) ; la t r a d u c c i ó n q u e F e s t u g i é r e h a c e d e harmonías

es « a r m a t u r e » ; d e a h í , la

s u g e r e n c i a d e N o c k , « m a r c o » : N F I, 1 1 , 2 1 - 2 2 , n n . 3 9 - 4 0 ; « c ó s m i c o » n o a p a r e c e e n el t e x t o g r i e g o , n i a q u í n i m á s a d e l a n t e , e n las s e c c i o n e s 1 4 16, 19, 2 5 , 2 6 . E l g r i e g o p a r a «se d e t u v o a m i r a r » es parekupsen;

v é a s e J. Z .

S m i t h , Map, p á g s . 1 6 7 - 1 6 8 , d o n d e cita a H i p ó l i t o , Refutación

5.8.13; He-

chos de Pedro 9 . 3 7 . 8 - 3 8 . 9 ( H e n n e c k e , NTA, Poimandres, aquel...

II, p á g . 3 1 5 ) ; cf. R e i t z e n s t e i n ,

pág. 243. hartar

: «Aquel» (Iwn) es u n a c o r r e c c i ó n d e hén ( « a q u e -

lla»); «y» es u n s u p l e m e n t o d e l e d i t o r ; N F I, 1 1 . energía

de los gobernantes:

agua...

estaban

enamorados:

Supra, s e c c i ó n 9. Z i e l i n s k i (1905), p á g s . 3 2 6 - 3 2 8 , c o m p a r a

este pasaje « a l t a m e n t e p o é t i c o » c o n la h i s t o r i a d e H y l a s (hule = ¿ « m a t e ria»?) e n P r o p e r c i o 1.20: c u a n d o H é r c u l e s e n v i ó a su a m a d o H y l a s a b u s c a r a g u a , las ninfas, d e s l u m b r a d a s p o r s u b e l l e z a , l o h i c i e r o n c a e r e n la f u e n t e , d o n d e se a h o g ó ; Z i e l i n s k i sitúa la m o r a l e j a d e la h i s t o r i a e n las s e c c i o n e s 1 8 - 1 9 , infra, d o n d e el d e s e o es la c a u s a d e la m u e r t e ; v é a s e t a m b i é n P l o t i n o , Encadas

1.6.8, 2.9.10; B o u s s e t , Hauptprobleme,

p á g . 188;

D o d d , Bible, p á g s . 1 5 2 - 1 6 0 , q u e e x p l o r a las r e l a c i o n e s c o n el r e l a t o b í b l i c o d e la caída s e x u a l d e la h u m a n i d a d . deseo y acción: A q u í «deseo» es boule, cf. supra, s e c c i ó n 8. 1.15 hombre

esencial:

P a r a ousiódés v é a s e infra, Asclep.

7, 19; N F I, 22,

n . 4 1 ; F R I, 2 6 8 - 2 7 0 , IV, 6; y P u e c h ( 1 9 6 1 - 1 9 7 2 ) , p á g s . 1 9 6 - 2 0 0 , q u e cita el Evangelio

de Tomás 2 4 , 50, 8 3 - 8 4 , 8 8 , y Z ó s i m o , De Apparato

10, a p r o -

p ó s i t o «del A d á n c a r n a l l l a m a d o T h o t e n r e f e r e n c i a a s u m a r c o e x t e r i o r . . . R e s p e c t o al h o m b r e q u e se halla e n el s e n o d e A d á n , el h o m b r e e s p i r i t u a l . . . n o c o n o z c o su n o m b r e e s p e c i a l . . . su n o m b r e c o m ú n es L u z » . V é a s e infra, e n esta s e c c i ó n , a p r o p ó s i t o d e Z ó s i m o ; supra, s e c c i ó n 4, n o -

249

ta s o b r e «luz». J a c k s o n , Zosimus,

p á g . 50, señala q u e phós, la p a l a b r a ática

h a b i t u a l p a r a l u z , es u n a c o n t r a c c i ó n d e phaos,

la f o r m a h o m é r i c a , y q u e

phós e n H o m e r o c o n s t i t u y e u n t é r m i n o p a r a « h o m b r e » . D e s d e u n p u n t o d e vista g n ó s t i c o , la h o m o f o n í a p r o p o r c i o n a u n j u e g o d e p a l a b r a s i n t e r e s a n t e . J . - E . M é n a r d (1977), p á g . 168, ilustra la n o c i ó n d e la d o b l e n a t u r a leza d e la h u m a n i d a d c o n r e f e r e n c i a s a NHCv.5.77.18-82.28.

E n esta s e c -

c i ó n , las tres p r i m e r a s a p a r i c i o n e s — c o m o m í n i m o — d e anthrópos

hacen

r e f e r e n c i a a la c o n d i c i ó n h u m a n a e n g e n e r a l c o m o c o n s e c u e n c i a d e l o r i g e n d e la h u m a n i d a d a p a r t i r d e l H o m b r e P r i m o r d i a l ; supra, s e c c i ó n 12. sometida

al destino:

V é a s e F e s t u g i é r e , Evangile,

p á g s . 1 0 1 - 1 1 5 , y Asclep.

3 9 - 4 0 , a p r o p ó s i t o d e l t ó p i c o g e n e r a l d e heimarmené. mandres,

p á g s . 8 0 - 8 1 , 1 0 2 - 1 0 8 ( t a m b i é n Historia,

Reitzenstein,

r e l a t o d e la l u c h a c o n t r a el d e s t i n o e n la o b r a De Apparato

de Z ó s i m o de

P a n ó p o l i s ( S c o t t IV, 1 0 5 - 1 0 9 ; F R I, 239, 2 6 0 - 2 7 2 ; J a c k s o n , Zosimus, 3 - 7 , 1 8 - 2 7 , 4 6 - 4 7 ; F o r b e s , Technology

Poi-

p á g s . 2 0 0 - 2 0 2 ) , d i s c u t e el págs.

I, p á g s . 1 3 1 - 1 4 2 ) . Z ó s i m o era

un

egipcio q u e escribió en griego sobre alquimia, teología y otros temas en t o r n o al a ñ o 3 0 0 d. C . R e i t z e n s t e i n p o n e e n r e l a c i ó n la o b r a a n t e s m e n c i o n a d a c o n la d o c t r i n a h e r m é t i c a d e las d o s a l m a s (infra, C.H. Asclep.

XVI. 15;

22), c o m o u n a m a n e r a d e e s c a p a r al d e s t i n o q u e d e s c r i b e J á m b l i -

c o , Acerca de los misterios

8 . 5 . 2 6 7 - 8 . 2 7 2 ; e s t a b l e c e esta c o n e x i ó n

porque

Z ó s i m o m e n c i o n a u n a figura l l a m a d a «Bitos», q u e «dejó i n s c r i t a s tablillas» c o n c o n t e n i d o s h e r m é t i c o s y platónicos, mientras q u e J á m b l i c o explica q u e «el p r o f e t a Bitis» e n c o n t r ó tablillas j e r o g l í f i c a s h e r m é t i c a s e n Sais. F o w d e n , EH,

p á g s . 120, 1 5 0 - 1 5 3 , se m u e s t r a d e a c u e r d o , y llega a la c o n -

c l u s i ó n d e q u e «nuestras d o s f u e n t e s se

refieren

a la m i s m a o b r a » . A p r o -

p ó s i t o d e las n u m e r o s a s v a r i a c i o n e s s o b r e h i s t o r i a s a c e r c a d e m e n s a j e s i n s critos e n m o n u m e n t o s , v é a s e F R I, 3 1 9 - 3 2 4 . B o u s s e t (1914), págs. 1 0 1 - 1 0 7 , al i n t e r p r e t a r c o m o «gnosis h e l e n í s t i c a » l o q u e d i c e el Poimandres d e l d e s t i n o e insistir ( c o n t r a J. K r o l l , Lehren, ideas s o n m á s religiosas q u e

filosóficas,

acerca

p á g s . 2 9 4 - 3 0 8 ) e n q u e estas

l l a m a la a t e n c i ó n s o b r e la a f i r m a -

c i ó n d e los Oráculos caldeos 153 ( D e s P l a c e s , p á g . 103; L e w y , Oracles, p á g s . 2 1 1 - 2 1 3 ) d e q u e «los t e ú r g o s n o se i n c l u y e n e n t r e la m u c h e d u m b r e r e g i da p o r el d e s t i n o » ; cf. B o u s s e t (1915), p á g s . 1 4 8 - 1 5 0 . R e i t z e n s t e i n cita t a m b i é n a l g u n o s t e x t o s d e l N u e v o T e s t a m e n t o p a r a i l u s t r a r el p r o b l e m a q u e s u p o n e l i b e r a r s e d e l d e s t i n o y o t r o s p o d e r e s afines d e l c o s m o s m a t e rial: 1 C o r . 2:6, 15:24; R o m . 8:38; Ef. 2:2; Gal. 4 : 3 - 1 0 ; C o l . 2 : 8 - 1 0 , 1 5 20; supra, s e c c i ó n 9; infra, s e c c i ó n 20; S t r o u m s a , Seed, p á g s . 1 3 8 - 1 4 3 .

250

marco cósmico: Es

Supra,, s e c c i ó n 14.

andrógino:

D o d d , Bible,

pág. 151, explica q u e Filón interpretaba

G n . 1:27 e n el s e n t i d o d e q u e la i m a g e n d i v i n a , a s e m e j a n z a d e la c u a l los h u m a n o s h a b í a n s i d o c r e a d o s , c a r e c í a d e d e t e r m i n a c i ó n s e x u a l , o b i e n era b i s e x u a l . P a r a u n H o m b r e P r i m o r d i a l a n d r ó g i n o e n el m i t o g n ó s t i c o d e la c r e a c i ó n , v é a s e la Refutación

d e H i p ó l i t o , q u i e n e n su r e l a t o s o b r e los

n a a s e n o s a n a l i z a la f i g u r a d e A t i s e n los c u l t o s m i s t é r i c o s c o m o

sigue

( 5 . 7 . 1 4 - 1 5 ; cf. 8.4): « P u e s el h o m b r e es a n d r ó g i n o , s e g ú n d i c e n . . . Atis f u e c a s t r a d o . . . y fue l l e v a d o h a c i a a r r i b a , h a c i a la e s e n c i a e t e r n a d o n d e . . . n o h a y h e m b r a n i v a r ó n , s i n o n u e v a c r e a c i ó n , n u e v o h o m b r e , q u e es a n d r ó g i n o » ; cf. Gal. 3:28, 6:15; Ef. 2 : 1 5 , 4:24; R e i t z e n s t e i n , Poimandres, Studien, pra,

p á g . 85;

p á g s . 1 0 8 - 1 0 9 ; B o u s s e t (1914), p á g s . 1 6 0 - 1 6 2 ; v é a s e t a m b i é n su-

sección

9; infra

Asclep.

20; NHC

II.3.68.20-30, V.5.20-25;

Mahé

(1975a), p á g s . 1 3 7 - 1 3 8 ; N F I, 2 2 , n . 4 3 ; S c o t t II, 4 5 - 4 6 . insomne...

señores:

Las p a l a b r a s e n t r e « i n s o m n e » y «señores» s o n u n a

t r a d u c c i ó n c o n j e t u r a l d e F e s t u g i é r e ( N F I, 12, 2 2 , n . 45), b a s a d a e n u n s u p l e m e n t o a p a r t i r d e la frase (hup'erólos

kai hupnou)

sugerida por R e i t -

zenstein para c o m p l e t a r u n a laguna. 1.16 oh mente

mía: La o p i n i ó n g e n e r a l es q u e estas p a l a b r a s s o n el fi-

n a l d e u n a frase p r e c e d e n t e q u e se h a p e r d i d o ; S c o t t I, 1 2 3 , p o r e j e m p l o , l e e « L u e g o d i j e : " D i m e el r e s t o , o h m e n t e m í a , p u e s y o . . . " » . Para o t r a s r e c o n s t r u c c i o n e s , v é a s e N F I, 12. el misterio:

D e a c u e r d o c o n D o d d , Bible, p á g s . 1 6 0 - 1 6 2 , «el a u t o r h e r -

m é t i c o p a r e c e a n u n c i a r [ a q u í ] . . . el e l e m e n t o n u e v o y o r i g i n a l e n esta d o c t r i n a . . . [a saber, q u e ] los s i e t e h o m b r e s r e p r e s e n t a n a la h u m a n i d a d e m p í r i c a e n su e s t a d o p r i m i g e n i o . . . [ D e s p u é s ] d e la c a í d a . . .

obtienen

c u e r p o s m a t e r i a l e s . . . P e r o m á s allá d e l c u e r p o . . . se halla el

"hombre

e s e n c i a l " » . A p r o p ó s i t o d e mustérion r e s t o d e l Corpus

(C.H.

c o m o t é r m i n o t é c n i c o a q u í y e n el

X V I . 2 ; Asclep.

19, 2 1 , 3 2 , 37), v é a s e S f a m e m G a s -

p a r r o (1965), p á g s . 4 3 - 6 1 ; v é a s e t a m b i é n infra, s e c c i ó n 3 2 , y C.H.

IV.4-5,

V . l , X I I I . T í t u l o , 2 - 1 2 , 16, 20, X I V . 1. marco cósmico: quienes...

fuego:

iros p o r puros;

Supra,

s e c c i ó n 14.

« Q u i e n e s » c o r r i g e hou e n hous, y «fuego» c a m b i a pa-

ambas conjeturas p r o c e d e n del aparato crítico de

Nock

( N F I, 12). siete hombres...

gobernantes:

Supra,

251

n o t a s o b r e « m i s t e r i o » y s e c c i ó n 9;

es d e señalar q u e los «siete h o m b r e s » s o n hepta anthrópous; Calla:

Infra, s e c c i o n e s 3 0 - 3 1 ; C.H.

supra, s e c c i ó n 12.

X I I I . 2 , 8, 16, 22; H i p ó l i t o ,

Refuta-

ción 5.8.7, 3 9 . 1.17

era la hembra:

N F i, 12, a ñ á d e l e («tierra») d e s p u é s

d e la p a r t í c u l a gar. aspecto

de hombre...

ciclo...

especies:

convirtió:

Supra,

s e c c i ó n 12.

La c o n j u n c i ó n «y» (kai) es u n a i n s e r c i ó n d e e s c r i b a .

A q u í y e n la s e c c i ó n 19, «ciclo» {periodos) p r o b a b l e m e n t e h a c e r e f e r e n c i a a la t e o r í a e s t o i c a d e la apokatastasis

( « r e i n t e g r a c i ó n » o «recurrencia»)-, m e n -

c i o n a d a d e u n m o d o e x p l í c i t o e n C.H.

V I I I . 4 , X I . 2 , X I I . 1 5 ; Asclep.

13. L o s

e s t o i c o s c r e í a n q u e el c o s m o s a c t u a l m e n t e e x i s t e n t e d e s a p a r e c e r í a e n su m o m e n t o e n u n a g r a n c o n f l a g r a c i ó n (ekpurósis),

s ó l o p a r a ser r e n o v a d o d e

u n m o d o i d é n t i c o h a s t a e n el m á s m í n i m o d e t a l l e , y c o n t i n u a r así el c i c l o d e la d e s t r u c c i ó n y la r e s t a u r a c i ó n , e t e r n a m e n t e . B a s a d a e n t e o r í a s a n t e r i o r e s d e ciclos a s t r o n ó m i c o s , la i d e a se e x t e n d i ó a o t r a s r e l i g i o n e s y f i losofías h e l e n í s t i c a s ; así e n P r o c l o , Elementos

de Teología, p r o p s . 1 9 8 - 2 0 0 y

H c h . 3 : 2 1 . V é a s e : S c o t t II, 5 1 - 5 2 ; H a h m , Cosmology, s o n (1967), p á g . 5 1 8 ; TDNT D o d d s , Elements, 1.18 rompió:

págs. 185-195; W i l -

I, 3 9 0 ; N F I, 13, 90, n . 17, 1 5 5 - 1 5 7 , n . 6;

págs. 301-303. P a r a la fisión d e l a n d r ó g i n o , cf. los t e x t o s g n ó s t i c o s c i t a -

d o s supra p a r a la s e c c i ó n 15, así c o m o P l a t ó n , Banquete

1 8 9 - 1 9 3 ; S c o t t II,

52; D o d d , Bible, p á g s . 1 6 5 - 1 6 7 , r e m i t e t a m b i é n a G n . 2 : 2 1 - 2 2 , 7 : 1 5 - 1 6 , c o m o p o s i b l e s m o t i v a c i o n e s b í b l i c a s d e l t e m a d e la b i s e x u a l i d a d . designio Dios...

de dios: Supra, palabras

s e c c i ó n 8.

sagradas:

A n t e s d e estos t é r m i n o s , M S B ,

1220, d e l siglo X I V , d e l Corpus,

Parisinasgr.

lleva i n s e r t ó u n l a r g o e s c o l i o d e M i g u e l

P s e l o (siglo X I ) q u e s e ñ a l a la f a m i l i a r i d a d d e H e r m e s c o n el G é n e s i s , p e r o l o c o n d e n a p o r m a g o igoés), q u e , c o n f u n d i d o p o r P o i m a n d r é s , h a c e u n a l e c t u r a p e r v e r s a d e la S a g r a d a E s c r i t u r a : N F I, x l i x - l i ; S c o t t I V , 2 4 4 245; B r a u n , J e a n , p á g s . 2 8 0 - 2 8 1 . Creced y multiplicaos:

N o c k ( N F I, 13) r e m i t e a G n . 1:22, 2 8 ; 8:17; 9:7;

v é a s e t a m b i é n S c o t t II, 5 3 , y D o d d , Bible, p á g s . 1 6 2 - 1 6 7 , q u i e n e s s e ñ a l a n q u e el h e c h o d e d o b l a r el v e r b o i m i t a la c o n s t r u c c i ó n e n f á t i c a h e b r e a , q u e n o a p a r e c e e n n i n g ú n o t r o pasaje d e l G é n e s i s p e r o se r e p i t e d e n u e v o e n C.H.

I I I . 3 ; t a n t o S c o t t c o m o D o d d l l e g a n a la c o n c l u s i ó n d e q u e los

252

s u c e s o s p o s t e r i o r e s al d ü u v i o ( G n . 8:15-17) c o n s t i t u y e n los p u n t o s d e r e f e r e n c i a m á s p r o b a b l e s p a r a el a u t o r d e l Poimandres

e n e s t e pasaje. H a e n -

c h e n (1965), p á g . 177, y B e t z (1970), p á g s . 4 6 7 - 4 6 8 , s o s t i e n e n q u e esta o r d e n , a u n q u e r e s u l t e u n a b e n d i c i ó n e n el c o n t e x t o b í b l i c o , p a r e c e r í a u n a m a l d i c i ó n p a r a el h e r m e t i s t a .

se halle dotado de intelecto: P a r a ho ennous, N F I, 13, p r o p o n e

la t r a d u c c i ó n «celui q u i a l'intellect»; p e r o N o c k (1947), p á g . 6 4 5 , t r a d u c e « c o n N o u s » ; N F i n s e r t a el a r t í c u l o d e f i n i d o , s i g u i e n d o a T u r n e b u s . B e t z (1970), págs. 4 6 5 - 4 8 4 , i n t e r p r e t a la s e g u n d a p a r t e d e esta frase c o m o u n a v a r i a c i ó n e n clave h e r m é t i c a d e la m á x i m a deifica gnóthí santón, q u e , e n e s te c o n t e x t o , q u e r r í a d e c i r algo así c o m o « r e c o n o c e q u e eres i n m o r t a l y d i v i n o » , c o m o e n I Alcibíades

130E; C i c e r ó n , Tusculanas

1.22.52, 5.25.70; y

o t r o s t e x t o s p l a t ó n i c o s y e s t o i c o s , e n especial F i l ó n , Acerca de los

sueños,

1.10.52-60; v é a s e t a m b i é n B e t z (1981), págs. 1 5 6 - 1 7 1 ; R e i t z e n s t e i n ,

Stu-

dien, p á g s . 2 3 - 2 4 . 1 . 1 8 - 1 9 deseo...

efectos de la muerte:

N F I, 13 t r a d u c e eróta c o m o «Fa-

m o u r » , y n o c a b e d u d a d e que a q u í se h a c e r e f e r e n c i a al a m o r s e x u a l ; d e h e c h o , d e s d e u n p u n t o d e vista g n ó s t i c o , el a c t o s e x u a l c o n c r e t o c o n s t i t u y e e n sí m i s m o la causa d e la m u e r t e , d e m o d o q u e «actividad sexual» o « r e l a c i ó n sexual» t a m b i é n r e s u l t a r í a n t r a d u c c i o n e s p l a u s i b l e s . A c e r c a d e eros y m u e r t e e n el g n o s t i c i s m o , v é a s e J o ñ a s , Gnosis I, p á g . 118; Van M o o r sel, Mysterícs,

p á g s . 4 4 - 4 6 , i n t e r p r e t a este pasaje a la l u z d e o t r o s q u e e x -

p r e s a n u n d e s p r e c i o a s c é t i c o p o r el c u e r p o : C . H . IV.5-7, VI.3, VII.2,

XI.21, XIII. 1; Asclep. 6, 1 1 , 2 2 . S i g u i e n d o a M a h é (1976), p á g . 2 0 3 , Q u i s pel (1981), p á g s . 2 5 9 - 2 6 1 , i d e n t i f i c a A.D.

9.4 c o m o la base d e la ú l t i m a

frase d e la s e c c i ó n 18 y p o r e n d e t a m b i é n d e l L o g i o n 67 d e l Evangelio Tomás; v é a s e t a m b i é n : M a h é , Hermés

II, 3 9 3 ; R e i t z e n s t e i n , Studien,

de

pág.

20. Cf. t a m b i é n B r o w n , Body, a p r o p ó s i t o d e las a c t i t u d e s d e los p r i m e ros c r i s t i a n o s h a c i a el s e x o y el c u e r p o . 1.19 providencia... r e f e r e n c i a a NHC

destino:

La p a l a b r a « p r o v i d e n c i a » t r a d u c e pronoia;

II.5.101.26-28 y VI.6.54.15, 5 9 . 5 , M a h é , Hermés

en

I, 97,

p o n e d e r e l i e v e la i d e n t i f i c a c i ó n q u e se e s t a b l e c e e n t r e P r o n o i a S a m b a thas y da H e b d ó m a d a o s é p t i m a esfera (infra, s e c c i ó n 26); v é a s e t a m b i é n J o ñ a s , Gnosis

I, p á g s . 1 7 2 - 1 7 8 , y supra, s e c c i o n e s 9 y 15 a p r o p ó s i t o d e

«destino»; C.H.

XIII. 14, 2 1 , trata a la pronoia c o m o « u n i n s t r u m e n t o d e l

253

c o s m o s » , j u n t o c o n la n e c e s i d a d y la n a t u r a l e z a ; d e l m i s m o m o d o X I . 5 ; v é a s e t a m b i é n K e i z e r , Discourse, marco cósmico: reconocerse...

Supra, s e c c i ó n 14. bien escogido:

G i n g r i c h s. v. periousios,

P a r a « e s c o g i d o » (periousion)

véase A r n d t y

c o n r e f e r e n c i a s a E x . 19:5, D t . 7:6, T i t . 2:14, y

o t r o s t e x t o s b í b l i c o s ; cf. TDNTvi, Gospel,

C.H.

págs. 17-19, 35-36.

5 7 - 5 8 . D o d d (Bible, p á g . 167;

Fourth

p á g . 32), sin e m b a r g o , t r a d u c e la p a l a b r a c o m o «más allá d e la

esencia» o « a b s o l u t o » ; cf. F R III, p á g . 9 7 ; N F I, 2 3 , n . 49; y S c o t t I I , 5 5 , c o n la c o r r e c c i ó n huperousion.

Para gnosis

(«conocimiento») y

anagnórisis

( « a u t o - r e c o n o c i m i e n t o » ) c o m o s a l v a c i ó n , v é a s e infra, s e c c i o n e s 2 6 - 2 7 . amó...

deseo...

1 8 - 1 9 . B r a u n , Jcan,

obscuridad:

Para «deseo» (erólos), v é a s e supra,

p á g s . 2 5 7 - 2 6 1 , s u g i e r e p a r a l e l o s a q u í y e n las s e c c i o ­

n e s 14 y 24 c o n el r e l a t o d e los e s e n i o s e n j o s e f o , Guerra judia sus sentidos:

secciones

2.154-2.155.

F e s t u g i é r e ( N F I, 13, 2 3 , n . 50) t r a d u c e aisthétós p o r «dans

ses sens», p e r o c o n s i d e r a q u e la p a l a b r a es «difícil», y N o c k s u g i e r e « d ' u n e m a n i e r e q u i p e u t é t r e p e r c u e p a r les sens». 1.20 naturaleza

acuosa...

bebe: El v e r b o ardcuetai, q u e e n los m a n u s c r i ­

tos se c o r r e s p o n d e c o n «bebe», significa l i t e r a l m e n t e «es i r r i g a d o » ; N F I, 13, 2 3 , n . 5 1 , t r a d u c e «oú s ' a b r e u v e la m o r t » , y h a c e referencia e n el a p a r a t o c r í t i c o a las c o r r e c c i o n e s d e R e i t z e n s t e i n e n aruetai y e n artuctai. Para «na­ t u r a l e z a acuosa», v é a s e supra, s e c c i ó n 4; F R I, 270, p o n e e n r e l a c i ó n este t r a ­ t a m i e n t o del o r i g e n d e l c u e r p o c o n Z ó s i m o , De Apparato

12: «el c u e r p o d e

A d á n . . . s u r g i d o del d e s t i n o . . . f o r m a d o p o r los c u a t r o e l e m e n t o s » . 1.21 avanza

hacia dios: U n a t r a d u c c i ó n a l t e r n a t i v a d e eis auton:

«hacia

sí m i s m o » ; N F I, 14, 2 3 , n . 52. el hombre Dices phémi

nació de él: Supra, s e c c i ó n 12.

bien: E n l o s m a n u s c r i t o s a p a r e c e e s t e v e r b o e n p r i m e r a p e r s o n a ,

e n l u g a r d e phés,

q u e es u n a c o n j e t u r a d e R e i t z e n s t e i n ,

adoptada

e n N F I, 14. estás constituido

de luz: C o m o e n la t r a d u c c i ó n d e F e s t u g i é r e , la p a l a ­

b r a «tú» a c o g e la l e c t u r a seauton e n l u g a r d e l heauton q u e se halla e n la m a ­ y o r í a d e m a n u s c r i t o s y d e l auton d e las e d i c i o n e s d e R e i t z e n s t e i n y N o c k ; t r a d u c c i o n e s a l t e r n a t i v a s : «dios está c o n s t i t u i d o » o «el h o m b r e está c o n s ­ t i t u i d o » ; N F I, 14, 24, n . 5 3 . J . - E . M é n a r d (1977), p á g s . 1 6 1 - 1 6 3 , l o c o m ­ p a r a c o n NHC

1.2.3.24-34, 1 4 . 8 - 1 7 .

254

que aquel...

a sí mismo:

Supra, s e c c i ó n 18, p a r a u n a e x h o r t a c i ó n p r á c t i -

c a m e n t e i d é n t i c a ; B e t z (1970), p á g . 4 6 8 ; R e i t z e n s t e i n , Poimandres, 1.22 los que son reverentes:

pág. 51.

E n los t r a t a d o s g r i e g o s , los t é r m i n o s euse-

beia, eusebeó y ensebes a p a r e c e n d i e c i s i e t e v e c e s . E n a l g u n o s casos, «piedad» sería m e j o r t r a d u c c i ó n p a r a eusebeia q u e « r e v e r e n c i a » , p e r o a q u í se h a u t i l i z a d o casi s i e m p r e ésta ú l t i m a . E n TDNT

Vil,

1789, F o e r s t e r llega a la

c o n c l u s i ó n d e q u e «el a u t é n t i c o s i g n i f i c a d o d e eusebeia p a r a el g r i e g o c u l t o es u n r e s p e t o r e v e r e n t e y m a r a v i l l a d o p o r . . . l o d i v i n o » , p e r o q u e «eusebeia p u e d e s e r arete... j o r eusebeia

u n a v i r t u d e n t r e otras». « R e v e r e n c i a » t r a d u c e m e -

c o m o u n a a c t i t u d h a c i a los d i o s e s , m i e n t r a s q u e

«piedad»

i m p l i c a d e m a n e r a m á s clara u n a v i r t u d p r o p i a d e u n a p e r s o n a p a r t i c u l a r . F o w d e n (EH,

p á g . 107) p o n e el énfasis s o b r e el p a p e l q u e d e s e m p e ñ a n las

v i r t u d e s éticas e n la i n i c i a c i ó n h e r m é t i c a , y l l a m a p i e d a d a «la f u n c i ó n n a t u r a l d e l h o m b r e , y m u y e s p e c i a l m e n t e la d e l filósofo q u e aspira a a l c a n z a r la gnosis», y señala las n u m e r o s a s e x h o r t a c i o n e s h e r m é t i c a s a la eusebeia: C.H.

V I . 5 , I X . 4 , X . 9 , X V I . l l ; S.H.

Sal. 3 3 : 1 6 - 1 7 ; R e i t z e n s t e i n , Studien, 1.23 insensatos...

irreverentes:

I l B . 2 - 3 ; v é a s e t a m b i é n Asclep. 1, 22;

p á g . 26; D o d d , Bible, págs. 1 7 0 - 1 7 4 .

V é a s e Z i e l i n s k i (1905), p á g . 3 3 2 , y

C.H.

I X . 3 p a r a la i n t e r p r e t a c i ó n d e e s t e pasaje c o m o la lista d e los siete v i c i o s p l a n e t a r i o s , q u e R e i t z e n s t e i n (Studien,

págs. 26-27) p u s o en relación c o n

f u e n t e s iranias; H a e n c h e n (1965), p á g . 179, halla u n p a r a l e l o e n las d o s fig u r a s d e l v i c i o q u e a p a r e c e n e n la s e x t a « S i m i l i t u d » d e l Pastor d e H e r m a s ; cf. S c o t t IVF, 3 5 8 . demon...

ataca: S e a c e p t a la l e c t u r a titróskeí

d e l thróskci auton,

auton

(«golpea») e n l u g a r

c o n s i d e r a d o i n i n t e l i g i b l e e n N F I, 15, 24, n . 5 8 ; cf. I I ,

377, n . 1 8 3 , a Asclep. 22. F e s t u g i é r e ( N F I, 2 4 , n n . 5 5 , 57) o p o n e e s t e ros daimón

timó-

( « d e m o n v e n g a d o r » ) al p a p e l d e la M e n t e c o m o « g u a r d i á n d e

la p u e r t a » (¿miaros) e n la s e c c i ó n 2 2 , supra, q u e él i n t e r p r e t a c o m o u n a e s p e c i e d e daimón

paredros

X I I I . 7 ; J. K r o l l , Lehren,

o e s p í r i t u a u x i l i a r ; v é a s e t a m b i é n : C.H. p á g s . 82, 8 9 - 9 0 ; C u m o n t , Lux,

B o u s s e t (1914), p á g . 1 5 1 , d o n d e se r e m i t e a los Testamentos triarcas: Rubén {Esto} louton,

2:12; Judá

le tortura:

20; Simeón

4 : 4 - 6 ; Zabulón

XII.4,

págs. 229-230; de los Doce Pa-

9 : 7 - 8 ; Aser

6:4-6.

A c e p t a m o s la c o n j e t u r a d e N o c k : tonto e n l u g a r d e

p u e s ésta ú l t i m a r e s u l t a i n i n t e l i g i b l e ; N F I, 15, 2 4 , n . 59.

255

1.24

la subida:

U n e s c r i b a i n s e r t ó la p a l a b r a «acerca de»

(peri); N F I, p á g . 15; d e s d e la é p o c a clásica, la p a l a b r a ánodos («subida») era u n t é r m i n o t é c n i c o u t i l i z a d o e n el c o n t e x t o d e la r e l i g i ó n ; D o d d ,

Bible,

p á g . 176. disolverse...

cuerpo:

Tu temperamento...

V é a s e infra, n o t a a C.H. entregas:

XIII.1, «regeneración».

N F I, 15, 2 4 , n . 60, t r a d u c e to éthos c o m o

« t o n m o i h a b i t u e l » , p e r o e n HMP,

p á g . 6 5 , F e s t u g i é r e e s c r i b e «le t e m p é -

r a m e n t q u i d é p e n d , p o u r c h a c u n , d e la m a n i e r e d o n t se s o n t m é l a n g é s e n l u i les q u a t r e é l é m e n t s » . «Entregas» i m p l i c a la c o r r e c c i ó n d e paradidosin

en

paradidós p r o p u e s t a e n N F y e d i c i o n e s a n t e r i o r e s ; cf. S c o t t II, 5 7 - 5 8 ; H a e n c h e n (1965), p á g . 180. fuentes

originales...

ánimo...

naturaleza:

c u e n c i a thumos

energías:

F R III, 130; cf. N F I, 15; S c o t t II, 5 8 - 5 9 .

Z i e l i n s k i (1905), p á g s . 3 2 8 - 3 2 9 , i d e n t i f i c a la s e -

( « á n i m o » ) , epithumia

(«deseo»), alogon («irracional») c o m o

el reflejo d e la p s i c o l o g í a t r i p a r t i t a d e las f a c u l t a d e s q u e P l a t ó n d i o e n llam a r epithumétikos

( « a n h e l a n t e » , « d e s e o s o » , « a p e t e n t e » ) , tliumocidcs

r i c o » , «irascible») y logistikos

(«racional») e n República

(«colé-

435-444, 580-581,

Fedro 2 5 3 - 2 5 5 , Timeo 6 9 - 7 2 y o t r o s l u g a r e s ; e n República

436A, p o r e j e m -

plo, Sócrates afirma q u e «aprendemos c o n una parte de nosotros mismos, s e n t i m o s c ó l e r a c o n o t r a , y c o n u n a t e r c e r a d e s e a m o s los p l a c e r e s d e la n u t r i c i ó n y la g e n e r a c i ó n » . V é a s e t a m b i é n : D i l l o n , Middlc 102, 1 7 4 - 1 7 5 , 194, 2 8 9 - 2 9 1 , 327; Wallis, Neoplatonism,

Platouists,

págs.

págs. 28, 73-74; P e -

t e r s , Terms, p á g s . 6 1 , 170. 1.25 Desde

allí,...

acecho: Para « m a r c o c ó s m i c o » v é a s e supra,

sección

14. E l s u j e t o d e esta larga frase n o se especifica e n el t e x t o g r i e g o ; N F I, 15, t i e n e « l ' h o m m e » . A u n q u e e n el e s t u d i o i n i c i a l d e C.H. mandres

I e n su Poi-

(1904), R e i t z e n s t e i n p o n í a t o d o e l énfasis e n su t r a s f o n d o e g i p -

c i o , e n u n a o b r a p o s t e r i o r , Studien Griechenland

zum

antiken

Synkrctismus

aus han

und

(1926, c o n H . H . S c h a e d e r ) , d i r i g i ó s u i n t e r é s h a c i a el a n t i -

g u o I r á n , e n p a r t i c u l a r h a c i a u n a o b r a avéstica p e r d i d a , el

Damdad-Nask,

q u e él f e c h a b a e n el siglo V a. C . y q u e c o n s t i t u í a , e n su o p i n i ó n , la p r i n c i p a l p r u e b a (Studien, el Poimandres

p á g . 23) d e q u e « t o d a la h i s t o r i a d e la c r e a c i ó n e n

d e r i v a d e la f o r m u l a c i ó n c a n ó n i c a d e las e n s e ñ a n z a s p e r s a s

a c e r c a d e la c r e a c i ó n » y d e q u e (HMR,

p á g . 12) el p r i m e r t r a t a d o h e r -

m é t i c o es « u n a v e r s i ó n g r i e g a d e l Damdad-Nask».

Las c o n c l u s i o n e s d e

R e i t z e n s t e i n a v a n z a b a n m á s o m e n o s e n la l í n e a d e los d e s c u b r i m i e n t o s

256

m á s a m p l i o s d e B o u s s e t (1901), p á g s . 1 6 8 - 1 6 9 , 2 6 7 - 2 6 8 , e n el s e n t i d o d e q u e el c o n c e p t o d e l viaje d e l a l m a l l e g ó al p e n s a m i e n t o g r i e g o y j u d e o c r i s t i a n o d e s d e las f u e n t e s iranias y a t r a v é s d e la r e l i g i ó n m i t r a i c a . R e i t z e n s t e i n d e s c r i b í a el Damdad-Nask

c o m o una revelación de Ahura M a z d a

a c e r c a d e la c r e a c i ó n , la e s c a t o l o g í a y o t r o s t e m a s t e o l ó g i c o s r e l a c i o n a d o s ; su p r o t a g o n i s t a , el H o m b r e P r i m o r d i a l G a y o m a r d , viaja a través d e los c i e l o s d e s p u é s d e la m u e r t e , m i e n t r a s los siete m e t a l e s a s o c i a d o s c o n los siete p l a n e t a s y l o s siete g o b e r n a n t e s (supra, s e c c i ó n 9) b r o t a n d e él h a c i a la t i e r r a . R e i t z e n s t e i n , para q u i e n este m i t o iranio guardaba similitudes sorp r e n d e n t e s c o n C.H.

1.25, s i g u i ó la s e n d a a b i e r t a p o r B o u s s e t y e s t a b l e -

c i ó u n a c o m p a r a c i ó n e n t r e a m b a s o b r a s , la i r a n i a y la h e r m é t i c a , y d e t e r m i n a d a s f o r m u l a c i o n e s g r e c o r r o m a n a s a c e r c a d e l viaje d e l a l m a , tal y c o m o n o s h a n s i d o p r e s e r v a d a s p o r S e r v i o e n su A Eneida

6.127, 4 3 9 , 714,

1 1 . 5 1 . B o u s s e t (1915), p á g s . 1 3 4 - 1 5 0 , s o s t u v o la h i p ó t e s i s d e q u e el a t a q u e d e l a p o l o g e t a c r i s t i a n o A r n o b i o c o n t r a las r e l i g i o n e s e x t r a ñ a s y e n e s p e cial c o n t r a sus e s c a t o l o g í a s e n el s e g u n d o l i b r o d e l Contra

los paganos

(c.

3 0 4 - 3 1 0 ) , c o n s t i t u y e ) u n a r e a c c i ó n c o n t r a la p r e s e n t a c i ó n d e este m a t e r i a l p o r p a r t e d e C o r n e l i o L a b c o —cuya f e c h a , d e a c u e r d o c o n B o u s s e t , es a n t e r i o r al a ñ o 126 d. C.—, q u e h a b r í a u t i l i z a d o las e n s e ñ a n z a s h e r m é t i c a s a p r o p ó s i t o d e l d e s t i n o d e l a l m a . Así p u e s , si la d a t a c i ó n d e L a b e o es d e h e c h o m á s t e m p r a n a , t a m b i é n l o t e n d r í a q u e ser la d e a l g u n o s Hermética;

pe-

r o p a r a L a b e o c o m o d e p e n d i e n t e d e P o r f i r i o y, p o r l o t a n t o , c o n u n a d a t a c i ó n m á s tardía, v é a s e M a s t a n d r e a , Labeo, p á g s . 6 - 7 , 1 0 8 - 1 1 3 , 1 2 7 - 1 3 4 . P a r a o t r a s o p i n i o n e s i n t e r e s a n t e s d e B o u s s e t , v é a s e : Hauptprobterne,

págs.

5 4 - 5 8 , 2 0 2 - 2 0 9 , 3 6 1 - 3 6 5 ; y (1914), p á g s . 1 3 4 - 1 3 9 , 1 5 5 - 1 5 9 . A p r o p ó s i t o d e l o r d e n d e l o s siete p l a n e t a s a s o c i a d o s c o n estos v i c i o s m o r a l e s , v é a s e supra, s e c c i o n e s 9 y 2 3 ; J. K r o l l , Lehren, F e s t u g i é r e , HMP,

págs. 206-208; y

p á g s . 66, 1 2 1 - 1 3 0 , q u e señala e n N F I, 2 5 , n . 62, la s e -

r i e d e los siete v i c i o s c i t a d a p o r I r e n e o e n el pasaje e n el q u e a l u d e a l o s g n ó s t i c o s (Contra

las herejías 1.29.4; L a y t o n , GS,

p á g . 168): «falta d e t r a -

t o . . . a r r o g a n c i a . . . m a l d a d , c e l o s , e n v i d i a , d i s c o r d i a y d e s e o » ; cf. S c o t t II, 6 0 - 6 3 . NHC

11.5.106.27-107.17

e n u m e r a siete v i c i o s m a s c u l i n o s y siete f e -

m e n i n o s , q u e se h a l l a n e n los «siete hijos a n d r ó g i n o s » d e la M u e r t e , y e n NHC

V I . 6 . 6 3 . 1 6 - 2 1 a p a r e c e n siete «ousiarcas» —«jefes d e ousia», o « g o b e r -

n a n t e s d e la s u b s t a n c i a » - a p r o p ó s i t o d e l o s c u a l e s , v é a s e Asclep. h é , Hermes

I, 3 9 , 1 3 3 - 1 3 4 ; M a h é (1974b), p á g . 62. Rubén

257

19; M a -

2 - 3 , e n l o s Tes-

lamentos

de los Doce Patriarcas,

d e s c r i b e d o s g r u p o s d e «siete e s p í r i t u s d e l

e r r o r . . . c r e a d o s p o r B e l i a r c o n t r a el h o m b r e » ; R e i t z e n s t e i n ,

Poimandres,

p á g s . 5 2 - 5 3 , t a m b i é n h a c e r e f e r e n c i a a los «siete d é m o n e s g e n t i l m e n t e e n trelazados» d e l Testamento

de Salomón

III.2 y V I I . 2 ; A r n o b i o , Contra

4 5 , 52, 62; M a c r o b i o , Comentario mentario

al Timeo

8. V é a s e t a m b i é n las n o t a s a

C.H.

los paganos 2 . 1 3 - 1 9 , 2 2 , 2 5 , 2 8 - 2 9 , 3 3 - 3 7 , 4 3 al Sueño

de Escipíón

1.12; P r o c l o ,

Co-

1 . 1 4 7 . 2 9 - 1 4 8 . 7 , 3 . 3 5 5 . 1 2 - 1 9 ( t r a d u c c i ó n d e F e s t u g i é r e , I,

199; V , 2 3 7 ) ; S c o t t I V , 7 - 8 , I V F , 4 7 4 - 4 8 3 ; F R I I I , 5 0 - 5 2 ; G o o d s p e e d , rature, p á g s . 1 8 2 - 1 8 3 ; G u n d e l y G u n d e l , Astrologumena,

Lite-

págs. 304-311; Fla-

m a n t (1981), p á g s . 1 3 8 - 1 3 9 ; M u s s i e s (1981), p á g s . 3 1 5 - 3 1 7 . arrogancia...

riqueza:

A l i n i c i o d e S.H.

X X I V , Isis e x p l i c a a H o r u s q u e

h a y c u a t r o l u g a r e s (topoi) e n el T o d o (en tó panti):

c i e l o , é t e r , a i r e y la sa-

g r a d a t i e r r a . E l A r t e s a n o g o b i e r n a (archeí) a los d i o s e s q u e r e s i d e n e n el c i e l o ; el sol g o b i e r n a las estrellas e n el é t e r ; la l u n a g o b i e r n a las a l m a s d e m ó n i c a s e n el a i r e ; y el s o b e r a n o q u e se halla e n su t r o n o g o b i e r n a a los h o m b r e s y a los a n i m a l e s d e la t i e r r a . L o s g o b e r n a n t e s (archontes) s o n e m a n a c i o n e s d e u n s o b e r a n o s u p e r i o r , y el sol es u n g o b e r n a n t e m á s p o d e r o s o q u e la l u n a . C.H.

X I . 7 d e c r i b c u n a «luz q u e b r i l l a a p a r t i r d e la e n e r -

gía d e l d i o s q u e es p a d r e d e t o d o b i e n , g u í a y g o b e r n a n t e (archontos)

de

t o d o el o r d e n d e los s i e t e m u n d o s » . E n e s t e c o n t e x t o , p o d e m o s s u p o n e r q u e la archontikén

prophanian

m e n c i o n a d a aquí en cuarto lugar hace refe-

r e n c i a a la c a r a c t e r í s t i c a d e l g o b e r n a n t e solar o archón.

Prophania

es u n a

p a l a b r a p o c o h a b i t u a l , q u e e n LSJ se e x p l i c a c o m o « e m i n e n c i a » o «dist i n c i ó n » ; p e r o huperéphanian,

u n a c o r r e c c i ó n d e l e s c r i b a c o n el s i g n i f i c a -

d o d e « a r r o g a n c i a » , e n c a j a m á s c l a r a m e n t e c o n e s t e c o n t e x t o . N F I, 15, t i e n e « l ' o s t e n t a t i o n d u c o m m a n d e m e n t » . Para archontes e n el N u e v o T e s t a m e n t o , v é a s e e n e s p e c i a l M t . 12:24; J n . 1 2 : 3 1 ; 1 C o r . 2 : 6 - 8 ; Ef. 2:2. N F í, 16, t i e n e «les a p p é t i t s illicites q u e d o n n e la r i c h e s s e » p a r a tas tas kakas

tou ploutou

v é a s e infra, C.H.

(«maldad... riqueza»). Para «temeridad»

X I I I . 7 , 12. E l c o n c e p t o d e «audacia» (tolma)

aphormas (propeteia),

desempeña

u n p a p e l i m p o r t a n t e e n las e x p l i c a c i o n e s d e la c a í d a c o m o c a s t i g o d e l p e c a d o p r i m o r d i a l c o m e t i d o e n el c i e l o , m á s q u e c o m o la c o n s e c u e n c i a d e u n a e l e c c i ó n d i r e c t a p o r p a r t e d e los h u m a n o s e n la t i e r r a . L o s p i t a g ó r i c o s u t i l i z a n el t é r m i n o tolma p a r a r e f e r i r s e a la D i a d a y d i f e r e n c i a r l a d e la M ó n a d a (infra, n o t a a C.H. C.H.

IV. 10), y N u m e n i o —al i g u a l q u e el a u t o r del

I - v e í a la c a í d a d e l a l m a c o m o u n d e l i t o c o m e t i d o p o r su p r o p i a

e l e c c i ó n , u n a o p i n i ó n reflejada e n las e n s e ñ a n z a s a n t e r i o r e s d e P l o t i n o ,

258

Enéadas

5.1.1.1-4: «las a l m a s q u e h a n o l v i d a d o al p a d r e . . . p a r a ellas el 7

p r i n c i p i o d e l m a l es el a t r e v i m i e n t o (tolma)»;

cf. 5.2.2.6; 6 . 9 . 5 . 2 9 . E n su

ú l t i m a o b r a , sin e m b a r g o , P l o t i n o c o n d e n ó a los g n ó s t i c o s p o r p r e t e n d e r q u e el d e s e o d e l a l m a d e c r e a r el m u n d o e r a tolmo (2.9.11.12; cf. 4.3.13). V é a s e : D o d d s , Anxiety, XXIII.24; C.H.

p á g s . 2 3 - 2 6 ; cf. F R

III, 8 3 , 88, 9 4 - 9 6 ;

S.H.

XVI.11.

1.26 cósmico...

humano:

A l i g u a l q u e e n la s e c c i ó n 2 5 , supra, el s u j e t o

n o se especifica; N F I, 16, t i e n e «il e n t r e » . P a r a « m a r c o c ó s m i c o » v é a s e supra, s e c c i ó n 14. región ogdoádica:

L i t e r a l m e n t e , «la n a t u r a l e z a o g d o á d i c a » (phusin),

que

era la o c t a v a esfera d e las estrellas fijas, y s e g u í a e n el o r d e n a S a t u r n o . E n varias d o c t r i n a s g n ó s t i c a s , c o m o la v a l e n t i n i a n a , la c o s m o l o g í a p o s t a r i s t o télica d e las esferas c o n c é n t r i c a s y c o n t a b l e s d i o l u g a r a u n a s e l a b o r a c i o n e s t e o l ó g i c a s m u y c o m p l e j a s . L a H e b d ó m a d a , siete cielos p l a n e t a r i o s c r e a d o s p o r u n d e m i u r g o m a l é f i c o , c o n s t i t u y e el m u n d o i n f e r i o r

que

a p r i s i o n a al g n ó s t i c o , q u e d e s e a e s c a p a r h a c i a el s i g u i e n t e n i v e l s u p e r i o r , la O g d ó a d a , q u e c o n s t i t u y e el o c t a v o n i v e l c o n t a n d o a p a r t i r d e la t i e r r a . Si se m i r a d e s d e las alturas d e la d i v i n i d a d , sin e m b a r g o , « O g d ó a d a » se c o n v i e r t e e n el n o m b r e d e las c u a t r o parejas s i g u i e n t e s (suzugiai: fra, n o t a a C.H.

v é a s e in-

VI.4) d e d i v i n i d a d e s i n f e r i o r e s s i t u a d a s e n el s e n o d e l P i e -

r o m a . La O g d ó a d a t a m b i é n se utiliza, e n o t r o s e n t i d o , p a r a referirse al r e i n o d i v i n o d e J e s ú s y Sofía ( S a b i d u r í a ) , p e r o s i g u e e s t a n d o f u e r a d e l P i e r o m a e t e r n o (infra, n o t a a C.H. pra, n o t a a C.H.

VIA).

P a r a los Papiros Mágicos,

1.9, «siete g o b e r n a n t e s » , así c o m o PGM

v é a s e su-

XIV.735-759

( B e t z , p á g s . 1 8 9 - 1 9 0 ) , d o n d e , c o m o s e ñ a l a F e s t u g i é r e ( N F II, 2 1 5 - 2 1 6 , n . 65), O g d o a s es «el d i o s q u e d i r i g e t o d a s las cosas a l o l a r g o y a n c h o d e la c r e a c i ó n » . R e i t z e n s t e i n (Studien, tifica la O g d ó a d a d e l C.H. NHC

p á g s . 2 8 , 119; HMR,

p á g s . 50-51) i d e n -

I c o n el G a r o 8 m a n , u o c t a v o c i e l o , i r a n i o .

VI.6, q u e h a r e c i b i d o el t í t u l o «La O g d ó a d a y la E n n é a d a » p o r p a r -

te d e M a h é , se a b r e c o n la p r o m e s a d e « i n t r o d u c i r m i m e n t e e n la O g d ó a d a p a r a l u e g o i n t r o d u c i r m e a m í m i s m o e n la E n n é a d a » . M á s a d e l a n te ( 5 8 . 1 7 - 2 0 , 59.28-32) v i e n e n d o s v i s i o n e s d e la O g d ó a d a llenas d e a l m a s y á n g e l e s q u e c a n t a n e n s i l e n c i o y p o r ú l t i m o « d e d i c a n sus h i m n o s a la E n n é a d a y sus p o d e r e s » . M a h é (Hermes

I, 3 5 - 4 1 , 8 8 - 8 9 , 1 1 4 - 1 1 5 , 119-220)

señala q u e la raíz c o p t a d e l n o m b r e d e la l o c a l i d a d m o d e r n a A s h m o u n e i n , d o n d e se h a l l a b a s i t u a d a la a n t i g u a H e r m ó p o l i s , r e p r e s e n t a la p a l a b r a

259

« o c h o » (H mmv) y se

refiere al g r u p o d e o c h o d i o s e s v e n e r a d o s allí y a s o -

ciados e n ocasiones c o n T h o t / H e r m e s . D e l m i s m o m o d o , H e l i ó p o l i s era la c i u d a d d e la E n n é a d a d i v i n a , t a m b i é n r e l a c i o n a d a c o n T h o t : infra, XIII.15; XVI.Título; R e i t z e n s t e i n , Poimandres, J. K r o l l , Lehren, Hermopolís, Hathor,

p á g s . 3 0 4 - 3 0 8 ; M é a u t i s , Hermoupolis,

p á g . 1; B o y l a n , Thoth,

págs. 15-31; Wace,

págs. 49-52, 149-151, 156-158; Bleeker,

p á g s . 1 8 - 1 9 , 1 1 3 - 1 1 4 , 1 5 1 - 1 5 2 ; H a m , Plutarque,

sen, Doctrine,

C.H.

págs. 53-55, 59-68, 114-115;

págs. 31-37; ¡ver-

p á g s . 8 - 9 ; L a y t o n , GS, p á g s . 169, 1 7 4 - 1 7 5 , 1 9 6 - 1 9 7 , 2 1 0 -

2 1 1 , 2 2 5 , 2 9 1 , 4 2 9 ; J o ñ a s , Gnostic Religión,

págs. 179-181, 190-197; P é t r e -

m e n t (1967), p á g s . 4 7 7 - 4 8 7 ; D a n i é l o u , Doctrine

I, p á g s . x v - x v i i , 1 7 3 - 1 8 1 ;

F R III, 9 0 , 1 2 3 , 1 3 0 - 1 3 1 ; N F I, 16, 2 5 , n . 6 4 ; S c o t t II, 6 3 - 6 4 ; M a h é (1974b), p á g . 6 3 ; K e i z e r , Discourse, con los bienaventurados:

págs. 26-27.

« B i e n a v e n t u r a d o s » t r a d u c e la c o r r e c c i ó n p r o -

p u e s t a p o r F e s t u g i é r e , hosiois en l u g a r d e oisi; F R III, 132, n . 2; cf. N F I, 16. P e r o P h i l o n e n k o (1975b), p á g s . 2 1 0 - 2 1 1 , p r e f i e r e la l e c t u r a o r i g i n a l , q u e t r a d u c e c o m o «seres» y p o n e e n r e l a c i ó n c o n las «criaturas v i v i e n t e s » d e E z . 1:5, c o m o e j e m p l i f i c a el Apocalipsis

de Abraham

18:1-3. L X X Ez.

1:5 t i e n e « c u a t r o seres v i v i e n t e s » (tessarón zóon) p a r a t r a d u c i r el 'arba' hayyoth d e l t e x t o h e b r e o . ciertas potencias... cias» c o n las dunameis

voz melodiosa:

S c o t t II, 6 5 - 6 7 , c o m p a r a las « p o t e n -

hipostasiadas de Filón, p e r o t a m b i é n

menciona

otras c o n c e p c i o n e s g n ó s t i c a s similares, a p r o p ó s i t o d e las cuales v é a s e L a y t o n , GS, p á g s . 3 2 , 3 7 - 4 0 , 106, 2 2 4 - 2 2 5 . C o m o o c u r r í a a n t e s , « r e g i ó n » es l i t e r a l m e n t e «naturaleza»; « q u e existen» c o r r e s p o n d e al ousón q u e a c c i d e n t a l m e n t e o m i t e N F I, 16, p e r o q u e F e s t u g i é r e i n s e r t ó d e s p u é s d e ogdoatikén

e n F R III, 130, n . 3 ; N F IV, 150, n . 5. E n l u g a r d e «voz m e l o -

d i o s a (hédeia)»,

q u e es la l e c t u r a d e N o c k , así c o m o la d e la m a y o r í a d e

m a n u s c r i t o s , R e i t z e n s t e i n en su Poimandres,

págs. 55-58 (también D o d d ,

Bible, p á g . 176), p r e f i e r e «propia» (idia), y cita el Testamento 1 C o r . 13:1 y o t r o s t e x t o s , p e r o e n Studien,

de Job 4 8 - 5 1 ,

p á g . 2 8 , o p t a p o r hédeia, l e c -

t u r a q u e c o n s i d e r a c o n f i r m a d a p o r su f u e n t e i r a n i a , q u e sitúa u n a « d u l c e v o z m e l o d i o s a » e n el o c t a v o c i e l o d e G a r o d m a n (supra, n o t a s o b r e « o g d ó a d a » ) . V é a s e t a m b i é n el Himno

de la Perla 108.13 ( L a y t o n , GS, p á g .

375), c i t a d o e n N F I, 2 5 , n . 6 6 . buen final...

convertirse

en dios: R e i t z e n s t e i n , HMR,

págs. 3 7 0 - 3 7 1 , si-

t ú a la f u e n t e d e to agathon telos ( « b u e n final»; l i t e r a l m e n t e « b u e n a m e t a » o «la fin b i e n h e r e u s e » e n t r a d u c c i ó n d e F e s t u g i é r e ) e n el « l e n g u a j e d e l o s

260

m i s t e r i o s » , y c i t a a P l a t ó n , Banquete

2 1 0 E . B o u s s e t , Kyrios,

págs. 428-431,

t a m b i é n sitúa el «ideal d e d e i f i c a c i ó n » e n el c o n t e x t o d e l o s m i s t e r i o s , y cita PGM

I V . 7 1 9 - 7 2 3 : « O h S e ñ o r , al n a c e r d e n u e v o , m u e r o ; m i e n t r a s

c r e z c o y tras h a b e r c r e c i d o , m e m u e r o . . . d a d o q u e t ú . . . h a s e s t a b l e c i d o el m i s t e r i o » . P a r a o t r o s r e l a t o s d e d i v i n i z a c i ó n h u m a n a , v é a s e : C.H. X . 6 - 7 , 2 4 - 2 5 ; X I . 2 0 ; X I I . 1; X I I I . 1, 3 , 10, 14, 22; Asclep. V I . 6 . 6 3 ; T r ó g e r , Gnosis,

p á g s . 5 9 - 6 0 ; F o w d e n , EH,

IV.7;

6, 2 2 , 4 1 ;

NHC

p á g . 111; y D a u m a s

(1982), p á g s . 1 4 - 1 5 , q u i e n cita v a n o s p a r a l e l o s e g i p c i o s . 1 . 2 6 - 2 7 Después

de haber aprendido...

las ú l t i m a s s e c c i o n e s d e C.H.

hombres

I, N o r d e n , Agnosias,

nacidos

de la tierra:

En

págs. 277-311, detecta

u n a e s t r u c t u r a tripartita d e revelación, a c c i ó n d e gracias y e x h o r t a c i ó n , y l o c o m p a r a c o n R o m . 1 1 : 2 5 - 1 2 : 2 y M t . 1 1 : 2 5 - 3 0 ; N o c k (1925), p á g s . 2 6 2 7 , i d e n t i f i c a i n d i c i o s d e la f o r m a d e la d i a t r i b a . V a n M o o r s e l ,

Mysteries,

p á g . 2 3 , r e c o g e o t r a s i n s t a n c i a s d e l v e r b o «salvar» ( a q u í sóthe) y p a l a b r a s r e l a c i o n a d a s e n los Hermética,

y p o n e d e r e l i e v e q u e s o n m u y p o c a s —on-

c e , d e j a n d o a u n l a d o los f r a g m e n t o s d e E s t o b e o — a p e s a r d e l m a r c a d o i n t e r é s s o t e r i o l ó g i c o q u e r e c o r r e t o d o s los t r a t a d o s (C.H.

1.29; V I I . 1 - 2 ; I X . 5 ;

X . 1 5 ; X I I I . 1 , 19; Asclep. 41), al t i e m p o q u e e x p l i c a esta escasa p r e s e n c i a d e l t é r m i n o sotcria y d e las p a l a b r a s r e l a c i o n a d a s a p a r t i r d e l h e c h o d e q u e la s a l v a c i ó n h e r m é t i c a esgnosis,

c o m o e n C.H.

X . 1 5 (o b i e n anagnorisis,

«au-

t o r e c o n o c i m i e n t o » , c o m o supra, s e c c i ó n 19). Van M o o r s e l t a m b i é n (págs. 8 3 - 8 4 ) h a c e u n a lista d e las a p a r i c i o n e s d e hodcgos («guía») y t é r m i n o s r e l a c i o n a d o s : infra, s e c c i o n e s 2 8 - 2 9 , 32; C.H. A p r o p ó s i t o d e «seres h u m a n o s » (anthrópois),

IV.11; VII.2; IX.10; X I . 2 1 , etc. «gente» (laoi) y « h o m b r e s »

(andres) a q u í y e n la s e c c i ó n 2 8 , v é a s e supra, s e c c i ó n 12. 1.27 Mientras... emigé tais dunamesin

investido

de poder:

P a r a tauta eipon ho Poimandrés

emoí

N F I, 16, t i e n e « A y a n t ainsi p a r l é , P o i m a n d r é s , s o u s

m e s y e u x , se n i e l a a u x P u i s s a n c e s » , l o q u e s u g i e r e q u e P o i m a n d r é s e x p e r i m e n t a u n a transformación espiritual en presencia del narrador; otra l e c t u r a p o d r í a ser « M i e n t r a s d e c í a estas cosas, P o i m a n d r é s m e u n i ó a las p o t e n c i a s » , l o q u e r e q u e r i r í a c o r r e g i r el p r o n o m b r e emoi e n eme, p e r o q u e t e n d r í a la v e n t a j a d e p e r m i t i r u n a m e j o r t r a n s i c i ó n al « i n v e s t i d o d e p o der» (dunamótheis) s e c c i ó n 3 2 , y C.H. y PGM

d e la frase s i g u i e n t e , a p r o p ó s i t o d e l c u a l v é a s e X V I . 2 ; N F I, 2 5 , n . 6 8 , cita H i p ó l i t o , Refutación

infra, 7.32.5

11.121, I V . 1 9 7 , X I I . 2 6 6 , X I I I . 2 7 7 ( B e t z , p á g s . 1 6 - 1 7 , 4 1 , 1 6 3 , 180),

261

a p r o p ó s i t o d e los p o d e r e s m á g i c o s (dunameis)

q u e se n e c e s i t a n p a r a la l u -

c h a d e l a l m a c o n t r a los a r c o n t e s q u e le i m p i d e n el a s c e n s o h a s t a la O g dóada. proclamar...

conocimiento:

t e i n , Poimandres,

Infra, s e c c i ó n 29; C.H.

IV.4, IX.4; R e i t z e n s -

p á g . 5 5 ; S c o t t IVF, 360; J o ñ a s , Gnosis I, p á g . 133; D o d d ,

Bible, p á g s . 1 7 9 - 1 8 0 ; Griffiths, Isis-Book, p á g s . 1-6, 1 1 0 - 1 1 1 , q u i e n l e e el kerygma

pág. 252; y N o r d e n ,

Agnostos,

h e r m é t i c o a la l u z d e la « p r o p a -

ganda misionera» de H c h . 17:22-31. abandonado...

un sueño

irracional:

V é a s e infra,

C.H.

V I I . 1; L X X Is.

2 4 : 2 0 , 2 9 : 9 - 1 0 ; D o d d , Bible, p á g s . 180, 1 8 7 - 1 8 9 ; N o c k (1936), p á g s . 4 4 7 4 4 8 ; M c R a e (1967), p á g s . 4 9 6 - 5 0 7 . 1.28 hombres

nacidos

de la tierra: Supra,

s e c c i o n e s 12 y 2 7 , p a r a

andres

La p a l a b r a g r i e g a p a r a « d e r e c h o » es exousían,

para

gégeneis. derecho a compartir:

la c u a l v é a s e supra, s e c c i ó n 13, e infra, s e c c i ó n 3 2 ; C.H. pensadlo

bien: A q u í el v e r b o u t i l i z a d o es metanoco,

B e h m (TDNTW,

X V I . 14.

que, de acuerdo con

979), «nunca sugiere para los g r i e g o s u n a alteración e n

la a c t i t u d m o r a l t o t a l , u n c a m b i o p r o f u n d o e n la d i r e c c i ó n d e la v i d a , u n a c o n v e r s i ó n . . . » . S i n e m b a r g o , e n Conversión, a p r o p ó s i t o d e C.H.

p á g s . 4, 1 7 9 - 1 8 0 , 2 9 6 , N o c k ,

I, t r a d u c e rnetanoéo p o r « a r r e p e n t i r s e » , y c o m p a r a el

s u b s t a n t i v o c o r r e s p o n d i e n t e , metanoía, l a t i n a conversio ( P l a t ó n , República

c o n la p a l a b r a g r i e g a epistrophé y la

5 1 8 D ; C i c e r ó n , De la naturaleza

de los

dioses 1.27.77), al t i e m p o q u e cita la Tabula d e C e b e s (siglo I d. C.) p a r a a r g u m e n t a r q u e metanoia

implica «una realización m o m e n t á n e a , más q u e

el p a s o d e f i n i t i v o a u n e s t a d o : es u n a p a l a b r a u s a d a p o r la g e n t e c o m ú n m á s q u e p o r los a u t o r e s d e filosofía. C e b e s c o m p u s o u n d i á l o g o m o r a l . . . [sobre] la v i d a b u e n a y la v i d a m a l a : la ú n i c a l i b e r a c i ó n d e la v i d a m a l a la p r o p o r c i o n a M e t a n o i a . . . L a m e t a ú l t i m a es la l i b e r a c i ó n ; el v e r b o

sózest-

hai a p a r e c e o c h o v e c e s e n este b r e v e t r a t a d o . . . La a u t o r i d a d ú l t i m a r a d i ca e n las ó r d e n e s d a d a s p o r D e m o n a c a d a h o m b r e . . . n o . . . c o m o

un

a s u n t o d e c o n v i c c i ó n p u r a m e n t e i n t e l e c t u a l . . . E n la l u c h a final el d o g m a c r i s t i a n o n o se e n f r e n t ó al e s p í r i t u l i b r e g r i e g o , s i n o a o t r o s d o g m a s . . . en u n i n t e n t o p o r salvar las almas». V é a s e t a m b i é n D o d d , Bible, p á g s . 1 8 0 186, q u e t r a d u c e « a r r e p e n t i r » y cita L X X Is. 46:8 y o t r o s t e x t o s , t a n t o b í b l i c o s c o m o j u d a i c o s , e n e s p e c i a l el Testamento 5:7; fudá

15:4; Benjamín

de los Doce Patriarcas

(Gacl

5:4); N F I, 17, 26, n . 7 0 , q u e t r a d u c e « r é s i p i s c e n -

262

ce» y h a c e a l u s i ó n al « c a r á c t e p o r i e n t a l d e la metanoia»; p á g s . 1 3 4 - 1 3 9 ; supra, s e c c i o n e s 2 6 - 2 7 ; infra, C.H. sombría:

L a l u z es « s o m b r í a » (skoteinou)

Norden,

Agnosias,

IX.10.

p o r q u e es la l u z d e u n m u n d o

m o r i b u n d o , p o r o p o s i c i ó n a la l u z d e la v i d a , supra, s e c c i o n e s 4, 9; VII.2; J o ñ a s , Gnosis

I, p á g . 149; II, p á g s . 2 6 - 2 9 ; L e w y , Orades,

C.H.

págs. 300-

301. 1.29 camino v é a s e supra,

de la muerte:

P a r a u n a a l t e r n a t i v a al c a m i n o d e la m u e r t e ,

n o t a a la s e c c i ó n 2 6 , « c o n v e r t i r s e e n dios»; v é a s e

también

D o d d , Bible, p á g s . 1 8 3 - 1 8 7 , y P e a r s o n (1981), p á g . 3 4 1 , a p r o p ó s i t o d e p a ralelos b í b l i c o s y j u d a i c o s ; y H a e n c h e n (1965), p á g . 185, s o b r e H c h . 2 : 1 2 15. agua de ambrosía:

F e s t u g i é r e (HMP,

Tomás 2.25 ( H e n n e c k e , NTA, b r o s í a (cf. C.H.

p á g . 1 0 3 , n . 8) cita los Hechos

XVIII.11), y s e ñ a l a q u e la i d e a d e p r o c l a m a c i ó n

e n la s e c c i ó n 2 7 , supra, a p a r e c e e n u n c o n t e x t o s i m i l a r e n C.H. se t a m b i é n K e i z e r , Discourse, 1.30

Yo grabé

de

II, p á g . 455) a p r o p ó s i t o d e l a g u a d e a m (kérussein) IV.4; v é a -

pág 58.

en mi interior:

P a r a anegrapsamén

eis etnauton,

N F I, 17,

26, n . 75a, t i e n e «je gravaí e n m o i - m é m e » ; cf. P h i l o n e n k o (1979), p á g s . 371-372. silencio...

bondad:

E l m i t o v a l e n t i n i a n o ( L a y t o n , GS,

p á g . 281) h a c e

referencia a u n abismo p r i m o r d i a l q u e h a c e surgir u n p r e p r i n c i p i o C.H.

(supra,

1.8) y l o d e p o s i t a « c o m o el e s p e r m a e n el s e n o d e l s i l e n c i o q u e c o -

e x i s t e c o n él». V é a s e t a m b i é n : supra, s e c c i ó n 16; infra, s e c c i ó n 3 1 ; X.5, 9, XIII.2; D.A.

5.2; NHC

J á m b l i c o , Acerca de los misterios

C.H.

VI.6.56.10-12, 58.10-6, 59.14-22, 60.1-2; 8 . 3 . 2 6 3 ; N F I, 2 6 , n . 7 6 ; M a h é , Hermés

I,

34, 1 0 5 , II, 3 1 7 , 3 7 3 ; D a u m a s (1982), p á g s . 2 2 - 2 4 . progenie...

soberanía:

L a y t o n , GS,

p á g . 4 5 8 , t r a d u c e : «Esto m e o c u r r i ó

p o r q u e r e c i b í d e m i i n t e l e c t o , e s t o es, d e P o i m a n d r e s , el d i s c u r s o a c e r c a d e l r e i n o d e l p o d e r a b s o l u t o » , p e r o N F I, 17, 2 6 , n n . 7 6 a - 7 7 , l e e tou tés authentias

logou («palabra d e s o b e r a n í a » , cf. s e c c i ó n 2, supra),

rechazando

así la c o n j e t u r a d e R e i t z e n s t e i n , q u e p r o p o n e l e e r ton tés authentias C o n logou e n g e n i t i v o y c o m o a p o s i c i ó n a Poimandrou,

logon.

n o aparece n i n -

g ú n c o m p l e m e n t o d i r e c t o e n a c u s a t i v o p a r a el p a r t i c i p i o a c t i v o

labonti

(«recibí»); F e s t u g i é r e cita v a r i o s e j e m p l o s d e e s t e u s o d e l v e r b o . V é a s e t a m b i é n F R III, 168; F e s t u g i é r e ( 1 9 5 1 b ) , p á g . 4 8 5 .

263

heme

aquí: N F I, 17, 2 7 , n . 7 8 , t r a d u c e élthcm c o m o «Et m e

voici

d o n e » , y c o m p a r a la e x p r e s i ó n c o n las p a l a b r a s d e J e s ú s e n j n . 10:10 y c o n la « c o n t r a s e ñ a » d e los m a r c o s i a n o s , c o m o e n I r e n e o , Contra 1.21.5; cf. C.H. 1.31 Santo

las

herejías

XIII.3. es dios...

alabanza:

V é a s e P e a r s o n (1981), p á g s . 3 4 2 - 3 2 5 , e n

e s p e c i a l a p r o p ó s i t o d e las Constituciones

apostólicas 7 . 3 3 - 5 , 8.5, 9, 12, 15,

37, c o m o v e h í c u l o g r i e g o d e la l i t u r g i a j u d í a . P h i l o n e n k o ( 1 9 7 5 b ) , p á g s . 2 0 4 - 2 1 1 , d e s p u é s d e p o n e r d e r e l i e v e la r a r e z a d e la p a l a b r a hagios («santo») e n las f u e n t e s p a g a n a s , h a c e r e m o n t a r el u s o t r i p l e d e e s t e t é r m i n o a Is 6 : 3 , el K e d u s h a , y la p r i m e r a , la s e g u n d a y la c u a r t a d e las Dieciocho

ben-

diciones. T a m b i é n ([1979], p á g s . 3 6 9 - 3 7 1 ) l e e las frases q u e a n t e c e d e n y s i g u e n a la o r a c i ó n e n el c o n t e x t o d e D t . 6 : 5 - 9 y el S h e n i á . M a h é

(Hermes

II, p á g s . 4 3 3 - 4 3 6 ) está d e a c u e r d o e n q u e esta p l e g a r i a c o n t i e n e e l e m e n t o s d e la l i t u r g i a j u d í a , p e r o t a m b i é n d e t e c t a «frases» (infra, n o t a s a V I I I . 2 , I X . 1) q u e p o n e n e n r e l a c i ó n a los Hermética

C.H.

c o n la l i t e r a t u r a g n ó -

m i c a e g i p c i a . P a r a esta v e r s i ó n d e p l e g a r i a p r e s e r v a d a e n el P a p i r o 9 7 9 4 d e B e r l í n , v é a s e R e i t z e n s t e i n y W e n d l a n d (1910); R e i t z e n s t e i n , p á g s . 1 6 0 - 1 6 1 ; N F I, 18; y p a r a o t r a s p l e g a r i a s h e r m é t i c a s , v é a s e V . 1 0 - 1 1 , X I I I . 1 6 - 2 0 ; Asclep. o p i n a q u e C.H.

Studien, C.H.

4 1 ; N F I, 2 7 , n . 9. S c o t t II, 1 1 - 1 2 , 6 9 , q u i e n

I fue e s c r i t o e n a l g ú n m o m e n t o d e l siglo II d. C ,

con-

s i d e r a q u e la e x i s t e n c i a d e la p l e g a r i a e n u n p a p i r o d e l siglo III c o n s t i t u y e u n a e v i d e n c i a i m p o r t a n t e p a r a la d a t a c i ó n . T a m b i é n s e ñ a l a q u e la c o l e c c i ó n d e p l e g a r i a s c o n t e n i d a s e n e s t e p a p i r o es c r i s t i a n a , l o q u e r e s u l t a r e a l m e n t e significativo a c e r c a d e la c o m p a t i b i l i d a d e n t r e la p i e d a d c r i s t i a n a y la p i e d a d h e r m é t i c a . C a r c o p i n o , Rome,

págs. 277-283, p o n e en c o -

n e x i ó n la e s t r u c t u r a t r i p l e d e la p l e g a r i a c o n u n a a p a r i c i ó n c o n c r e t a d e la m u s a E u t e r p e e n u n c o n t e x t o h e r m é t i c o ; infra, Asclep. cuyo designio:

9.

Supra, s e c c i ó n 8; «cuya v o l u n t a d es c u m p l i d a » r e s u l t a r í a

a l o m e j o r m á s claro. desea...

gente:

E n el t e x t o g r i e g o n o a p a r e c e n i n g u n a p a l a b r a p a r a

«gentes», t a n s ó l o «es c o n o c i d o p o r los suyos» (gígnósketai d e n , Agnostos,

p á g . 2 8 7 , y B o u s s e t , Kyrios,

tois idiois).

p á g s . 8 8 - 8 9 , r e m i t e n al

NorC.H.

X . 1 5 ; Gal. 4 : 8 - 9 ; 1 C o r . 13:12. M a h é (1984), p á g . 56, halla u n pasaje c o n r e s o n a n c i a s s e m e j a n t e s e n V.F Asclep. 8 y NHC

A , c o n p a r a l e l o s e n C.H.

III.3, Vil.2, X . 1 5 ,

V I . 8 . 6 8 . 1 0 - 1 5 . V é a s e t a m b i é n F R I V , 56; C.H.

N F I, 1 8 , 2 7 , n . 8 0 .

264

X I I I . 6 ; cf.

todo cuanto

existe...

toda naturaleza... naturaleza...

palabra: imagen:

figura:

H a e n c h e n (1965), p á g . 187.

F R I V , 6 1 ; D o d d , Bíble, p á g . 195.

D a u m a s (1982), p á g s . 1 7 - 1 9 , i n t e r p r e t a la d i f i c u l ­

t a d d e l g r i e g o c o m o u n reflejo d e la i n c a p a c i d a d d e la l e n g u a e g i p c i a p a ­ ra e x p r e s a r d i r e c t a m e n t e u n t é r m i n o t a n a b s t r a c t o c o m o

«naturaleza»;

v é a s e t a m b i é n F R I V , 6 1 ; cf. N F I, 18, 2 7 , n . 8 1 . sobrepasas...

excelencia:

D a u m a s (1982), p á g s . 2 1 - 2 2 , cita u n p a r a l e l o

egipcio. inefable...

silencio:

F R I V , 2 - 5 , 5 9 - 7 8 , l l a m a la a t e n c i ó n s o b r e esta i n ­

v o c a c i ó n al «dios d e s c o n o c i d o » , q u e i m p l i c a , p o r l o m e n o s m e n t e , la t r a n s c e n d e n c i a d i v i n a ; cf. C.H. palabras...

alma:

aparente­

I V . 9 ; V I I . 2 ; X . 5 - 6 , 9; X I I I . 6 .

V a n M o o r s e l , Mysteries,

p á g s . 11.6-127, tras n o t a r la

a u s e n c i a d e logíké thusia («ofrenda d e palabra») e n los S e p t u a g i n t a , su p r e ­ s e n c i a e n los p s e u d o e p í g r a f a d e l A n t i g u o T e s t a m e n t o (Testamentos

de los

Doce Patriarcas: Leví 3:6), los p a r a l e l o s n e o t e s t a m e n t a r i o s ( R o m . 1 2 : 1 - 2 ; 1 E p í s t o l a d e P e d r o 2:5) y la e v i d e n c i a d e F i l ó n (Sobre

las leyes

especiales

1.191, 2 0 1 , 2 7 2 , 2 7 7 , 283), llega a la c o n c l u s i ó n d e q u e la logiké thusia

her­

m é t i c a constituye u n estado entuasiasta, n o u n p r o c e s o i n t e n c i o n a d o , y lo p o n e e n r e l a c i ó n c o n la eucharistia

( « a c c i ó n d e gracias»), «cuyas p a l a b r a s -

v o c a b l o s s o n logikai thusiai»; cf. R e i t z e n s t e i n , HMR, J . K r o l l , Lchrcn,

págs. 3 6 - 3 8 , 97, 416;

p á g s . 3 3 3 - 3 3 4 ; D o d d , Biblc, p á g s . 1 9 6 - 1 9 8 ; T r ó g e r ,

Gno­

sis, p á g s . 5 2 - 5 4 . D a u m a s (1982), p á g s . 2 1 - 2 2 , cita u n p a r a l e l o e g i p c i o p a ­ ra logikai thusiai, y N F I, 19, 2 7 , n . 8 3 , t r a d u c e «sacrifices e n p a r o l e s » , a d ­ m i t i e n d o q u e esta e x p r e s i ó n n o p u e d e a b a r c a r t o d o s los m a t i c e s t é r m i n o , a p r o p ó s i t o d e l c u a l v é a s e t a m b i é n F o w d e n (EH,

del

p á g . 147), q u e

i d e n t i f i c a «el c o n c e p t o d e s a c r i f i c i o " m e n t a l " (o " e s p i r i t u a l " ) » c o n los « h i m n o s d e a l a b a n z a y a c c i ó n d e gracias», c o m o los q u e a p a r e c e n e n la s e c c i ó n 31 o e n C . H . X I I I . 1 7 - 2 1 ; v é a s e t a m b i é n Asclep. 4 1 . M a h é , Hermés NHC

I, 5 6 , 110, c r e e q u e la frase c o p t a c o r r e s p o n d i e n t e d e l

V I . 6 . 5 7 . 1 9 , p u e d e s e r e n t e n d i d a c o m o si h i c i e s e r e f e r e n c i a a u n sa­

c r a m e n t o , y p o r lo t a n t o d i s c r e p a d e F e s t u g i é r e ( F R I, 8 1 - 8 4 ) a c e r c a d e la c u e s t i ó n d e la r e l i g i ó n h e r m é t i c a c o m o u n a r e a l i d a d d e n a t u r a l e z a c u l ­ t u a l y social, a q u e l l o a l o q u e R e i t z e n s t e i n (Poimandres,

p á g s . 8, 3 5 - 3 6 , 5 8 ,

114, 146, 154, 1 5 9 - 1 6 0 , 2 1 3 - 2 1 6 ) d i o e n l l a m a r h a b i t u a l m e n t e , s u s c i t a n d o u n a g r a n c o n t r o v e r s i a , u n a « c o n g r e g a c i ó n » (Gemeinde): m o s » , e s c r i b e M a h é , « q u e C.H.

I, C.H.

X I I I y N.H.

«también opina­ VI.6 p r o p o r c i o n a n

evidencia d e q u e existían c o m u n i d a d e s q u e r e c o n o c í a n a H e r m e s c o m o

265

p a t r ó n , e n las c u a l e s . . . la o r a c i ó n , c a r a c t e r i z a d a c o m o logiké thusia... c r i f i c i o d e p a l a b r a s (discurso)"...

"sa-

p o d r í a h a b e r o c u p a d o el l u g a r d e u n a u -

t é n t i c o s a c r a m e n t o . . . u n s í m b o l o eficaz». F e s t u g i é r e , p o r el c o n t r a r i o , n o h a l l ó « e n la l i t e r a t u r a h e r m é t i c a r a s t r o a l g u n o d e c e r e m o n i a s p e r t e n e c i e n t e s a u n o s s u p u e s t o s fieles d e H e r m e s , n a d a p a r e c i d o a los s a c r a m e n t o s . . . N o existe sacerdocio, ni apariencias de u n a o r g a n i z a c i ó n j e r á r q u i ca o d e g r a d o s d e i n i c i a c i ó n . . . P o r el c o n t r a r i o . . . el h e r m e t i s m o e x p r e s a d e m a n e r a r o t u n d a su a v e r s i ó n p o r los a c t o s m a t e r i a l e s d e c u l t o » ; c í . infra, C.H.

X I I I . T í t u l o . P a r a la e x p r e s i ó n « c o r a z ó n y a l m a » , cf.

595 ( B e t z , p á g . 3 3 ) ; R e i t z e n s t e i n , Poimandres, 1.32 no me prives r e m i t e a PGM concédeme Creo...

del conocimiento:

PGMIII.590-

p á g s . 151, 156.

R e i t z e n s t e i n , Poimandres,

p á g . 157,

III.605-610 (Betz, pág. 34). el poder:

doy fe

Supra,

s e c c i ó n 27; F R I V , 56.

de ello: E l v e r b o «creo» t r a d u c e pistcuó;

c i a c i ó n p o s i t i v a d e pistis,

p a r a esta a p r e -

q u e podría resultar p o c o habitual e n una fuen-

t e p a g a n a g r i e g a , D o d d , Bible, p á g s . 1 9 8 - 2 0 0 , cita L X X Is. 43:10 y v a r i o s t e x t o s d e F i l ó n ; v é a s e t a m b i é n C.H. desea...

santificación:

IX. 10.

E n el t e x t o g r i e g o n o a p a r e c e u i g u n a p a l a b r a p a -

ra «la o b r a de», t a n s ó l o sunagiazein,

un t é r m i n o p o c o habitual, definido

e n el LSJ c o m o « c o m p a r t i r la s a n t i d a d » . N F I, 19, 2 8 , u . 8 8 , t r a d u c e «te p r é t e r aide dans l'ceuvre de sanctification». U n a t r a d u c c i ó n

alternativa

p o d r í a ser «desea ser t a n s a n t o c o m o t ú l o eres»; D o d d , Bible, p á g . 196; D o d d , Fourth autoridad...

Cospel,

pág. 35.

transmitido:

Supra,

s e c c i o n e s 13, 16 y 2 8 , y t a m b i é n F e r -

g u s o n ( S c o t t IVF, 3 5 9 - 3 6 0 ; N o r d e n , Agnostos, redókas ( « t r a n s m i t i d o » ) y exousian

p á g . 294), q u e i n t e r p r e t a pa-

( « a u t o r i d a d » ) c o m o u n a r e f e r e n c i a al c o -

n o c i m i e n t o s e c r e t o d e los m i s t e r i o s , la m a g i a y la a l q u i m i a . F e r g u s o n - a l i g u a l q u e N o r d e n , q u i e n e s t a b a i n t e r e s a d o s o b r e t o d o e n los p a r a l e l o s n e o t e s t a m e n t a r i o s c o m o M t . 1 1 : 2 5 - 3 0 , R o m . 11:25— e x p l i c a q u e

«cxousia...

i m p l i c a e n p r i m e r l u g a r la n o c i ó n d e c o n o c i m i e n t o ((¡nósis) t r a n s m i t i d o , y l u e g o la a u t o r i d a d c o n f e r i d a al i n i c i a d o . . . [ q u e ] se c o n v i e r t e e n u n kérux [ " h e r a l d o " ] o hodégos [ " g u í a " ] » supra, s e c c i o n e s 2 6 - 2 7 , 29; C.H. P a r a u n a c o n c e p c i ó n e s c o l a r d e paradosis

e n los Hermética,

IV.4.

v é a s e F R I,

3 1 9 - 3 2 4 , II, 3 4 - 5 0 , q u e i n t e r p r e t a la f o r m a d e los t r a t a d o s h e r m é t i c o s c o m o s u r g i d a d e los tres n i v e l e s d e la i n s t r u c c i ó n e s c o l a r e n la p r i m e r l u g a r , las e n s e ñ a n z a s o r a l e s , c o m o i m p l i c a C.H.

266

filosofía:

en

XII.8; en según-

d o l u g a r , los a p u n t e s d e clase (húpomnémata),

c o m o e n C.H.

t i m o , la o b r a c o m p l e t a y e d i t a d a (sungramma), g i é r e llega a la c o n c l u s i ó n d e q u e los Hermética

XIV; p o r ú l ­

c o m o e n S.H.

VI. F e s t u ­

revelan «ciertos hábitos es­

c o l a r e s a p r o p i a d o s p a r a u n c í r c u l o r e d u c i d o d e i n i c i a d o s e n el q u e u n m a e s t r o i n t e n t a c o n v e r t i r a sus d i s c í p u l o s a la v i d a v e r d a d e r a d e l a l m a ; se trata d e l e c c i o n e s p r i v a d a s . . . c u y o fin es d e c a r á c t e r espiritual»; v é a s e t a m b i é n V a n M o o r s e l , Mysteries, d e C.H.

V.l; XII.9,

1.26;

p e r o cf. B o u s s e t , Kyrios,

12;

p á g s . 8 0 - 8 3 , a p r o p ó s i t o d e este pasaje y

XIII. 1-3,

15-16;

XIV. 1;

p á g . 89; T r ó g e r , Gnosis,

Asclep.

1, 10, 1 9 - 2 0 ;

págs. 62-64.

II T í t u l o R e i t z e n s t e i n y o t r o s f i l ó l o g o s o p i n a n q u e el t í t u l o « D e H e r ­ m e s a Tat: D i s c u r s o U n i v e r s a l » , q u e a p a r e c e e n los m a n u s c r i t o s e n este l u g a r , p e r t e n e c e a o t r o t r a t a d o , p e r d i d o . P o r l o t a n t o , el s e g u n d o t r a t a d o c a r e c e d e t í t u l o . E s t o b e o cita u n l a r g o f r a g m e n t o d e este t r a t a d o e n la s e c ­ c i ó n 12 d e su Florilegio,

N o c k se sirve d e él c o n f r e c u e n c i a p a r a c o r r e g i r

los m a n u s c r i t o s d e l Corpus p a r a C.H.

II. FR II, 9, l o califica d e « d i s c u r s o

didáctico que comienza c o n u n diálogo y concluye c o n una homilía», u n i d o s p o r u n a s e r i e d e t r a n s i c i o n e s q u e r e s u l t a n « b a s t a n t e laxas, c o m o las d e l Asclepio».

F e r g u s o n ( S c o t t IVF, 360) l o d e s c r i b e c o m o « u n d e b a t e e s ­

t o i c o - p e r i p a t é t i c o a c e r c a d e la c u e s t i ó n d e si e x i s t e u n V a c í o o N u l i d a d sin el C o s m o s . . . [ q u e ] o p t a p o r u n a t e r c e r a a l t e r n a t i v a , a saber, q u e el e s ­ p a c i o c i r c u n d a n t e r o d e a y al m i s m o t i e m p o m u e v e el C o s m o s » . V é a s e t a m b i é n : R e i t z e n s t e i n , Poimandrés, II.1 Asclepio:

p á g . 193; S c o t t II, 7 5 ; NF

I, x i i i , 3 2 .

E s t e p e r s o n a j e es m e n c i o n a d o v e i n t e v e c e s e n el s e g u n ­

d o , s e x t o , n o v e n o y d é c i m o t r a t a d o s g r i e g o s ; e n el Asclepio l a t i n o su n o m ­ bre a p a r e c e e n c u a r e n t a y d o s o c a s i o n e s . E l A s c l e p i o o r i g i n a l e g i p c i o e r a I m h o t e p , u n oficial d e la T e r c e r a D i n a s t í a c u y a f a m a e n m e d i c i n a , a r q u i ­ t e c t u r a , e s c r i t u r a , a s t r o l o g í a y o t r a s a r t e s h i z o q u e las g e n e r a c i o n e s p o s t e ­ r i o r e s l o d e i f i c a r a n y le d i e s e n el t r a t a m i e n t o d e h i j o d e P t a h y n i e t o d e l g r a n T h o t . S u o b r a m á s f a m o s a fue la p i r á m i d e e s c a l o n a d a d e l r e y D j o ser, q u e m u r i ó c. 2 6 0 0 a. C , p e r o el p e r i o d o d e su p o p u l a r i d a d m á s alta n o c o m e n z ó h a s t a la d i n a s t í a

XXVI, y

c u l m i n ó e n la é p o c a p t o l e m a i c a . E n

la e s t a t u a r i a e r a r e p r e s e n t a d o e n p o s i c i ó n s e n t a d a , c o n u n p a p i r o d e s e n r r o l l a d o e n la m a n o , v e s t i d o c o n u n m a n d i l d e e s c r i b a y el t o c a d o d e P t a h . E n A l e j a n d r í a h a b í a u n a e s t a t u a e n la q u e se le r e p r e s e n t a b a v e s t i -

267

d o a la g r i e g a , a c o m p a ñ a d o p o r el b a b u i n o s a g r a d o d e T h o t . S u c u l t o e r a e s p e c i a l m e n t e i m p o r t a n t e e n M e n f i s ; su t e m p l o se e r i g í a p r o b a b l e m e n t e e n el n o r t e d e S a k k a r a , l u g a r d o n d e f u e r o n h a l l a d o s los r e s t o s m á s a n t i g u o s q u e d e n o m i n a n a T h o t el «tres v e c e s m á s g r a n d e » (supra, C.H.

I.Tí-

t u l o ) . C o n el t i e m p o , la p o b l a c i ó n d e l e n g u a g r i e g a d e E g i p t o l l e g ó a i d e n t i f i c a r l o c o n A s c l e p i o , h i j o d e A p o l o y d i o s d e la m e d i c i n a , p e r o t a m b i é n r e c i b i ó c u l t o c o m o I m o u t h e s , c o m o e n S.H.

XXIII.6 y XXVI.9. El

A s c l e p i o g r i e g o e r a s o b r e t o d o u n d i o s d e la m e d i c i n a , r e p r e s e n t a d o e n la e s t a t u a r i a c o n sandalias y t ú n i c a , a .fin d e e n f a t i z a r sus o r í g e n e s h u m a n o s ; sus a t r i b u t o s e r a n el b a s t ó n d e c a n ú n a n t e y la s e r p i e n t e d e l r e j u v e n e c i m i e n t o . E n sus t e m p l o s era f r e c u e n t e la i n c u b a c i ó n , p r á c t i c a q u e h a l l ó a m p l i a d i f u s i ó n e n el p e r i o d o h e l e n í s t i c o ; los c r i s t i a n o s v i e r o n e n él a u n rival d e C r i s t o , p u e s e n c i e r t o m o d o se l e p a r e c í a e n su faceta d e san a d o r c o m p a s i v o . V é a s e : F R I, 8 5 ; S c o t t III, 2 2 3 ; N o c k , Conversión, 8 6 - 8 8 ; S e t h e , Imhotep,

págs. 3-26; P i e t s c h m a n n , P W

1.697; C a r c o p i n o , Rome,

E d e l s t e i n y E d e l s t e i n , Asclephts, mayor

cois. 1.642-

págs.

111-112;

I, p á g s . 1 6 6 - 1 7 8 , 4 2 4 - 4 2 5 , II, p á g s . 7 8 - 7 9 ,

1 2 4 - 1 3 1 , 1 6 0 - 1 6 1 , 2 1 4 - 2 3 1 , 2 5 1 - 2 5 7 ; W i l d u n g , Saints, que aquello...

U/2,

p á g s . 2 5 2 - 2 5 8 ; R o s e , Religión,

págs.

que lo movido:

págs. 31-77.

Literalmente, «que aquello en lo

q u e l o m o v i d o es m o v i d o sea m a y o r » ; cf. N F I, 3 2 , n . 1. aquello

en lo que: A d o p t a m o s a q u í la c o r r e c c i ó n d e ten e n to a n t e s d e

en hó («en l o q u e » ) ; N F I, 3 2 . II. 2 Este

cosmos:

E l a r t í c u l o d e f i n i d o (lio) a n t e s d e c o s m o s c o n s t i t u y e

u n a i n s e r c i ó n d e l e d i t o r ; N F I, 3 2 . 11.4 lugar...

dios: P a r a «lugar» c o m o n o m b r e d e d i o s , v é a s e S c o t t II,

p á g s . 8 8 - 9 1 ; C o p e n h a v e r (1980), p á g s . 4 9 0 - 4 9 9 ; N F I, 3 9 - 4 0 , nn.

14, 17,

e n u m e r a o t r o s t e x t o s h e r m é t i c o s e n los q u e se d i s c u t e la r e l a c i ó n d e D i o s c o n topos: C.H. 11.5 carece

V.10, IX.6, XI.18. incluso

de esencia:

C.H.

1.15, Asclep.

C.H.

V I . 4 , X I I . 1; N F I, 3 3 , n . 3 .

II.5 no...

P a r a ousia

(«esencia») y ousiódés,

véase

7, 19; y p a r a la c u e s t i ó n d e si D i o s t i e n e e s e n c i a , v é a s e

objeto de su pensamiento:

V é a s e ínfra, n o t a a C.H.

268

IX.9.

II.5-6 Por otra parte...

capaz

de contener.

«Este pasaje», e s c r i b e S c o t t II,

9 3 , «está c o r r u p t o y n o t i e n e casi a r r e g l o » ; cf. N F I, 3 3 - 3 5 , n n . 3 - 5 , d o n ­ de Festugiére p r o p o r c i o n a c o m o alternativa u n a t r a d u c c i ó n de Einarson y m e n c i o n a el p r o b l e m a n e o p l a t ó n i c o d e l a u t o c o n o c i m i e n t o d e D i o s , q u e i m p l i c a u n a d u a l i d a d n o d i v i n a . P a r a la e x p r e s i ó n « n o . . . o b j e t o d e su p e n s a m i e n t o » , v é a s e infra, n o t a a C.H. 11.6 en cuanto

dios...

en cuanto

IX.9.

lugar. E n a m b o s casos «en c u a n t o » (hós)

es c o r r e c c i ó n d e l a r t í c u l o ho; N F I, 3 3 . capaz

de contener:

N F I, 3 3 , 3 5 , n . 5, t i e n e « c a p a b l e d e c o n t e n i r t o u -

tes choses» p a r a t r a d u c i r la p a l a b r a 11.7 {por un encuentro

chórétíké.

contrario...

propia

contrariedad}:

E s t e pasaje r e ­

sulta d e c l a r a d a m e n t e i n i n t e l i g i b l e y n o es t r a d u c i d o e n N F I, 34, 36, n . 7; p e r o la n o t a i n c l u y e la t r a d u c c i ó n s u g e r i d a p o r E i n a r s o n . estas osas: V é a s e infra, C.H. d e l , Astrologuinena, ir más allá...

V . 4 ; S c o t t IVF, 6 6 1 - 6 6 2 ; G u n d e l y G u n ­

pág. 311. girar en torno: O t r o pasaje q u e r e s u l t a c l a r a m e n t e i n i n ­

t e l i g i b l e y q u e n o es t r a d u c i d o e n N F I, 3 4 ; n u e s t r a a p r o x i m a c i ó n a p a r ­ tir d e l a p a r a t o c r í t i c o s u p o n e l e e r enistatai

(«se o b s t a c u l i z a » ) e n l u g a r d e ei

hesté («si se q u e d a s e q u i e t o » ) , p e r o q u e d a n a ú n o t r o s p r o b l e m a s p o r r e ­ solver. 11.8 puedes

ver: hupopipton

c o r r e c c i ó n d e pipton espíritu...

incorpórea:

11.10 vacío...

( l i t e r a l m e n t e « s o m e t i d o a» los ojos) es u n a

e n los M s s . y epipipton Supra,

C.H.

e n E s t o b e o ; N F I, 34.

1.5; S c o t t IVF, 3 6 3 .

lo que dices: kenó («vacío») es u n a c o r r e c c i ó n d e F o i x d e

C á n d a l e d e ekcinó,

y el i m p e r a t i v o euplúmei

es u n a c o r r e c c i ó n d e P a r t -

h e y d e cu phés; N F I, 3 5 . substancia... s o n huparxis

substancia... y huparchó,

subsistente:

Las p a l a b r a s g r i e g a s e n c u e s t i ó n

q u e N F I, 3 6 , 3 8 , n . 1 1 , t r a d u c e c o m o «réalité» y

«est réel». 11.11 en su substancia:

N F I, 36, 3 8 , n . 12, t r a d u c e «du fait m é m e d e

l e u r réalité»; supra, n o t a a la s e c c i ó n 10.

269

11.12 qué...

incorpóreo:

F e s t u g i é r e ( N F I, 2 9 - 3 0 ) o p i n a q u e C.H.

II, VIH

y I X p r e s e n t a n la f o r m a d e u n a d i a t r i b a , q u e p a r t e d e u n a p r e m i s a

filosó­

fica c o m o b a s e d e la q u e se e x t r a e n c o n c l u s i o n e s d e c a r á c t e r m o r a l y t e o ­ l ó g i c o ; p e r o la c o h e r e n c i a d e l m a t e r i a l o r g a n i z a d o e n el s e n o d e la d i a ­ t r i b a e n C.H.

II r e s u l t a d é b i l . E n r e f e r e n c i a a C.H.

X . 1 9 ; X I . 2 1 ; Asclep.W

1.27-29; I V . 6 - 7 , 1 1 ;

y o t r o s t e x t o s , N o c k (1925), p á g . 2 6 , d e s c r i b e la d i a ­

triba c o m o «una especie de s e r m ó n p o p u l a r o charla, escrito habitualm e n t e e n u n estilo a g u d o , r i c o e n v i v i d a s c o m p a r a c i o n e s y m e t á f o r a s » . L a n o c i ó n d e i n c o r p ó r e o d e la s e c c i ó n 12 e s t a b l e c e el n e x o e n t r e el l u g a r i n ­ c o r p ó r e o , t r a t a d o e n 1-12, y la d i v i n i d a d i n c o r p ó r e a , e n 1 2 - 1 7 ; F e r g u s o n ( S c o t t IVF, 364) e s c r i b e q u e «la t r a n s i c i ó n d e u n a c o n c e p c i ó n física d e l e s ­ p a c i o c i r c u n d a n t e a la c o n c e p c i ó n r e l i g i o s a d e u n a d i v i n i d a d q u e t o d o l o a b a r c a n o c o n s t i t u y e u n salto d e m a s i a d o g r a n d e » ; infra, C.H.

VIII.Título,

I X . 1.

11.13 no de...

no son: La n e g a c i ó n c o n s t i t u y e u n a c o r r e c c i ó n d e S c o t t ,

a d o p t a d a p o r N F I, 3 7 . no pueden

llegar a ser nada: L o s e d i t o r e s e l i m i n a n a q u í u n a r t í c u l o (ío);

N F I, 3 7 . 11.14 no existir

nunca:

E l pasaje r e s u l t a e x t r e m a d a m e n t e c o r r u p t o y se

e x p l i c a c o m o u n a glosa; N F I, 3 7 , 4 0 , n . 19. causa...

mente:

« M e n t e » (nonti) es u n a i n s e r c i ó n d e a l g u n o s m a n u s c r i ­

t o s , a d o p t a d a p o r los e d i t o r e s ; N F I, 3 7 . dos nombres:

F e s t u g i é r e ( N F I, 4 0 - 4 1 , n . 20) o p i n a q u e los d o s n o m ­

b r e s s o n «el b i e n » , c o m e n t a d o e n las s e c c i o n e s 1 4 - 1 6 , y «padre», e n la s e c ­ c i ó n 17, p e r o cf. S c o t t I I , 1 0 6 - 1 0 7 ; p a r a o t r a s d i s c u s i o n e s d e c a r á c t e r h e r ­ m é t i c o a c e r c a d e l o s n o m b r e s d i v i n o s , v é a s e : C.H. S.H.

V . l , 10; Asclep.

20;

V I . 19.

11.15 substancia: c e huparxis

D e n u e v o (supra, s e c c i o n e s 1 0 - 1 1 ) , F e s t u g i é r e t r a d u ­

p o r «réalité».

11.16 volverse

buenos...

las p a l a b r a s genesthaí

inalienable:

L a t r a d u c c i ó n s i g u e la d i v i s i ó n d e

(«volverse») y anallotriótaton

(«inalienable») p r o p u e s t a

p o r E i n a r s o n y a c e p t a d a p o r N o c k ; N F I, 3 8 . "buenos"

como...

honorífica:

N F I, 3 8 - 3 9 , p r e f i e r e «Dios» a n t e s q u e

270

« b u e n o » , p e r o e n o t r o l u g a r ( F R I V , 63) F e s t u g i é r e p r o p o n e la c o r r e c c i ó n d e theou (dios) e n agathou ( b u e n o ) ; v é a s e t a m b i é n PGM p á g . 33); R e i t z e n s t e i n , Poimandres, sin recibir nada

a cambio:

III.590-595 (Betz,

págs. 150-151, 155-156.

V a n M o o r s e l , Mysteries,

p á g . 39, i n t e r p r e t a

e s t e pasaje c o m o u n a a l u s i ó n al escaso a p e g o q u e s i e n t e el h e r m e t i s m o p o r los sacrificios m a t e r i a l e s : C.H. dios

es

bien:

1.31, V . 1 0 , V I . 1 ; Asclep. 4 1 .

L a i n t e g r a c i ó n d e l a r t í c u l o d e f i n i d o es d e b i d a a

S c o t t ; N F I, 3 9 . 11.17 capaz naturaleza... C.H.

de crear: Supra, de un

n o t a a C.H.

hombre...

1.12, a c e r c a d e anéry

sol:

anthrópos.

1.9.

P a r a andros...

F e s t u g i é r e (HMP,

F R I, 213) a r g u m e n t a q u e a q u í la e s t e r i l i d a d (atcknid)

phusin

véase

supra,

p á g s . 1 1 3 - 1 2 0 ; cf. h a d e ser v o l u n t a -

r i a y n o b i o l ó g i c a , p u e s t o q u e es c a s t i g a d a p o r los d é m o n e s , n o p o r las estrellas q u e c o n t r o l a n el n a c i m i e n t o físico. El c a s t i g o p r e s e n t a d o s a s p e c t o s : e n p r i m e r l u g a r , el r e g r e s o a u n c u e r p o q u e n o es m a c h o n i h e m b r a , es d e c i r , el c u e r p o d e u n e u n u c o ; e n s e g u n d o , c o n v e r t i r s e e n u n «ser e x e c r a b l e b a j o el sol», p o r q u e el sol es d e m a n e r a p r e e m i n e n t e el d a d o r d e la v i d a q u e la e s t e r i l i d a d i m p i d e . F e s t u g i é r e cita PGM

XIII.162-212 (Betz,

p á g . 176-178) p a r a i l u s t r a r la m a n e r a e n q u e el c r e a d o r ríe g o z o s o a n t e los s i e t e e s t a d o s d e la c r e a c i ó n , y PGM

LXI.39-72 (Betz, pág. 291-292) para

m o s t r a r q u e el sol o d i a al l a g a r t o , p o r q u e la m a g i a d e l l a g a r t o s u p r i m e la s e x u a l i d a d d e su v í c t i m a . A este m a t e r i a l « e g i p c i o » , a ñ a d e a l g u n a s p r o h i b i c i o n e s j u d í a s d e D t . 2 2 : 5 , 2 3 : 1 , 1 7 - 1 8 ; Lv. 18:22, 2 0 : 1 3 ; y o t r a s f u e n t e s . Z i e l i n s k i (1905), p á g s . 3 4 0 - 3 4 1 , i n t e r p r e t a la s e c c i ó n 17 c o m o u n a p o l é m i c a p e r i p a t é t i c a c o n t r a el a s c e t i s m o p l a t ó n i c o a n t i m a t e r i a l i s t a .

Véase

t a m b i é n : S c o t t II, 1 0 9 - 1 1 0 ; N F I, 4 1 , n n . 2 8 - 2 9 , 1 1 7 - 1 1 8 , n . 9; C.H.

X.2-

3 ; M a h é (1975a), p á g s . 1 3 2 - 1 3 3 . decirte: N F I V , 150, n . 5, c o r r i g e la o m i s i ó n e n N F I, 3 9 , d e l p r o n o m b r e soi («a ti») e n esta frase. introducción:

F o w d e n (EH,

p á g . 100, n . 21) t r a d u c e prognósia

como

« c o n o c i m i e n t o p r e l i m i n a r » , d e l t i p o q u e p o d r í a e s p e r a r s e e n los t r a t a d o s «generales» e i n t r o d u c t o r i o s d e los Hermética;

infra, n o t a a C.H.

X . l Los

g n ó s t i c o s c o n s i d e r a b a n la P r o g n o s i s c o m o u n E ó n o h i p ó s t a s i s : L a y t o n , GS,

p á g s . 3 1 - 3 3 , 106, 1 6 6 - 1 6 7 .

271

III. D i s c u r s o s a g r a d o d e

Mermes

III. 1 - 4 V é a s e N F I, 4 3 , y S c o t t II, 110 a c e r c a d e la o b s c u r i d a d d e este tratado extremadamente c o r r u p t o y sobreescrito. N o c k opina q u e posi­ b l e m e n t e es m á s a n t i g u o q u e la m a y o r p a r t e d e l Corpus

y q u e está f u e r ­

t e m e n t e i n f l u e n c i a d o p o r los S e p t u a g i n t a ; S c o t t l o f e c h a c o n p o s t e r i d a d al siglo II d. C . y p r o p o n e u n a tabla d e c o r r e s p o n d e n c i a s c o n G n . 1:1-28. D o d d , Bible, p á g s . 2 1 0 - 2 3 4 , d e d i c a u n c a p í t u l o e n t e r o a los p a r a l e l o s b í ­ b l i c o s , y d e s c r i b e el « D i s c u r s o s a g r a d o » c o m o « c o m p l e t o e n sí m i s m o . . . y n o u n fragmento de u n a obra más amplia. E s t á . . . escrito para mostrar q u e la c o n c e p c i ó n e s t o i c a d e l u n i v e r s o n o resulta i n c o m p a t i b e c o n la c r e e n c i a en D i o s . . . [Pero] n o figura n i n g ú n D i o s t r a s c e n d e n t e ,

ningún

u n i v e r s o a r q u e t í p i c o , y la i n m o r t a l i d a d d e l h o m b r e , q u e c o n s t i t u y e el i n ­ t e r é s r e l i g i o s o d o m i n a n t e del Poimandres, enfática». F R II, 9 - 1 0 , d e f i n e C.H. cosmogonía...

aparece negada aquí de m a n e r a

III c o m o « u n h i m n o e n p r o s a sobre-

que comienza con una doxología...

No

h a y rastro

de

g n o s t i c i s m o ; la i n f l u e n c i a p r i n c i p a l p r o v i e n e d e l e s t o i c i s m o ; el estilo, t a n d i s t a n t e c o n f r e c u e n c i a d e la l e n g u a g r i e g a q u e u n o p o d r í a d u d a r d e q u e el a u t o r fuese g r i e g o , o f r e c e fuertes a n a l o g í a s c o n el l e n g u a j e d e los S e p ­ tuaginta». III.1 Gloria

de todas las cosas: Infra, n o t a a C.H.

217; K l e i n , Lichtterminologie, la naturaleza...

divina:

X . 8 ; D o d d , Biblc, p á g .

págs. 136-137. F e s t u g i é r e , d e a c u e r d o c o n D o d d (Bible,

pág.

214), t r a d u c e «dios y l o d i v i n o s o n la g l o r i a d e t o d a s las cosas, y la n a t u ­ raleza es d i v i n a » , p e r o v é a s e N F I, 44, n . 1. Dios...

materia:

V é a s e K l e i n , Lichtterminologie,

p á g . 137; L e w y ,

Órneles,

p á g s . 2 4 - 2 5 . O t r a t r a d u c c i ó n p o d r í a ser « D i o s , q u e es t a m b i é n m e n t e , n a ­ t u r a l e z a , m a t e r i a , es el p r i n c i p i o » . principio

de todas las cosas: F e s t u g i é r e t r a d u c e c o m o « p r i n c i p e » las d o s

a p a r i c i o n e s d e arche e n e s t e p á r r a f o ; N F I, 44, n . 2; D o d d , Biblc, p á g s . 2 1 7 220, cita L X X G n . 1:1; Prov. 8:22; A p . 2 2 : 1 3 y o t r o s t e x t o s b í b l i c o s . sutil espíritu

inteligente:

Supra, n o t a s a « d e s c e n d i ó » y «espíritu» e n

C.H.

1.4-5; D o d d , Bible, p á g . 2 2 0 , cita S a b . 7 : 2 2 - 2 3 . surgió: D o d d (Bible, p á g s . 214, 220) t r a d u c e aneithe c o m o «saltó al ser» o « e m e r g i ó » , d o n d e F e s t u g i é r e ( N F I, 44) t i e n e «s'élanca»; cf. TDNT

I,

367. y los elementos...

esencia: E n el c e n t r o d e esta frase, N F I, 4 3 , 4 5 , n . 3,

272

a t e t i z a las p a l a b r a s Ituph'

hammó

(«sobre la a r e n a » ) , p o r c o n s i d e r a r l a s u n a

glosa d e b i d a a la m a n o d e a l g u i e n q u e c o n o c í a el p a p e l q u e d e s e m p e ñ a la a r e n a e n la c o s m o g o n í a e g i p c i a , a p r o p ó s i t o d e la c u a l v é a s e D o r e s s e ( 1 9 7 2 b ) , p á g s . 4 4 8 - 4 4 9 ; v é a s e t a m b i é n infra, s e c c i ó n 2. {dividieron

las partes):

É s t a es u n a c o n j e t u r a d e F e s t u g i é r e ( N F I, 4 4 -

4 5 , n . 4), q u i e n s u s t i t u y e katadierósi

p o r katadiairousin

y a ñ a d e ta tés d e s -

p u é s ; cf. la p r i m e r a l í n e a d e la s e c c i ó n 3 . 111.2 sin formar:

akataskeuastón,

c o m o e n G n . 1:2; p a r a é s t e y o t r o s p a -

r e c i d o s c o n el l e n g u a j e b í b l i c o , v é a s e S c o t t I I , 1 1 0 - 1 1 7 ; J. K r o l l ,

Lehren,

p á g s . 1 3 9 - 1 4 1 ; D o d d , Bible, p á g s . 2 2 0 - 2 2 2 ; N F I, 4 5 , n . 4a. llevados

por el espíritu...

arrastrada...

por un espíritu

divino:

Para «lle-

vada», N F I, 44 t i e n e « v é h i c u l é » , q u e t r a d u c e m u y b i e n la r e s o n a n c i a d e ocheísthaí y ochoumenon.

Esas p a l a b r a s e v o c a n el ochérna («carro») o v e h í c u -

lo d e l a l m a , u n a t e o r í a a c e r c a d e los o r í g e n e s astrales d e l a l m a y su fusión c o n la m a t e r i a , e l a b o r a d a e n su m á s alta c o m p l e j i d a d p o r los n e o p l a t ó n i c o s a p a r t i r d e u n o s p o c o s pasajes d e P l a t ó n , e n e s p e c i a l Fedón 1 1 3 D , Fedro 2 4 7 B y Timeo 4 1 E , 4 4 E , 6 9 C . V é a s e : N F I, 1 2 8 - 1 2 9 , n . 4 8 ; D o d d s , Elements,

p á g s . 3 0 0 - 3 0 9 , 3 1 3 - 3 2 1 ; L e w y , Oracles,

G u n d e l , Astrologumena,

p á g . 3 1 1 ; cf. C.H.

págs. 178-184; G u n d e l y

X . 1 3 , X V I . 7 . D o d d , Bible, p á g s .

2 2 3 - 2 2 4 , s e ñ a l a q u e «este p o l i t e í s m o t a n a b i e r t o n o a r m o n i z a b i e n c o n G n . 1; p e r o p o d e m o s r e c o r d a r q u e c i e r t o s p e n s a d o r e s j u d í o s h a l l a r o n e n él u n l u g a r p a r a c r e a d o r e s s e c u n d a r i o s . . .

[ c o m o e n ] Secretos

2 9 . 3 . . . L o s d i o s e s astrales se c o r r e s p o n d e n a q u í c o n los dioikétai n a n t e s ] del Poimandres... d e l Poimandres

de

Enocb [gober-

p e r o n i n g u n a otra cosa del e l a b o r a d o e s q u e m a

a p a r e c e e n el " D i s c u r s o s a g r a d o " » .

: D o n d e el t e x t o d e N o c k m u e s t r a u n a l a -

g u n a , F e s t u g i é r e t r a d u c e lié anópherésphusis,

u n suplemento de D o d d (NF

I, 4 4 , 4 6 , n . 6), c o m o «la n a t u r e d ' e n - h a u t » .

el aire: F e s t u g i é r e t r a d u c e el «en» (en), q u e es u n a c o n j e t u r a d e l

e d i t o r ; N F I, 4 5 - 4 6 , n . 7. 111.3 Cada

dios...

plantas

que florecen:

S a u n e r o n , Esna,

p á g . 104, s u -

giere u n paralelo c o n u n h i m n o egipcio dedicado a K h n u m c o m o cread o r ; p a r a o t r o s p a r a l e l o s c o n el G é n e s i s , v é a s e D o d d , Bible, p á g s . 2 2 5 - 2 2 6 ; C.H.

I.ll.

{en ellas mismas...

sembraron}:

heautois espermologoun

273

es a t e t i z a d o e n el

t e x t o d e N o c k ; e n l u g a r d e l e e r l o c o m o p a r t e d e la frase q u e c o m i e n z a d e s p u é s d e «plantas q u e d e heautois

florecen»,

D o d d p r e f i e r e c o r t a r la frase d e s p u é s

(«en ellas m i s m a s » ) , ya q u e le p a r e c e d e t e c t a r c i e r t a i n f l u e n c i a

d e la sintaxis h e b r e a . Espermologoun

(«sembraron») n o tiene d e m a s i a d o

s e n t i d o , d e m o d o q u e R e i t z e n s t e i n s u g i e r e espermobohun

(«eyacular» o

« e m i t i r e s p e r m a » ) ; N F I, 4 5 - 4 6 , n . 8. humanos... obras...

hombres:

Supra,

multiplicasen:

Supra,

C.H.

1.12, a c e r c a d e

C.H.

anthrópos.

1.18; J. K r o l l , Lehren, p á g s . 1 4 0 - 1 4 1 ;

S c o t t II, 1 2 8 - 1 2 9 ; D o d d , Bible, p á g s . 2 2 7 - 2 3 0 ; N F I, 4 6 - 4 7 , n n . 9 - 1 0 . Y...

encarnadas:

E n este p u n t o , F e s t u g i é r e ( N F I, 46, n . 11) a f i r m a q u e

«el t e x t o , a q u í y m á s a d e l a n t e [hasta el final d e l p á r r a f o ] , está d e m a s i a d o c o r r u p t o c o m o para q u e p u e d a intentarse hacer u n a traducción». Sin e m b a r g o , R e i t z e n s t e i n h a b í a p r o p u e s t o «maravilla» (tcratourgias) a ñ a d i d o d e ektisan

y l u e g o el

(«crearon»).

para que examinasen:

N F I, 4 5 , señala semeia agathón («signos d e las c o -

sas b u e n a s » ) c o m o i n i n t e l i g i b l e ; S c o t t I, 1 4 8 - 1 9 0 , II, 124, s u g i e r e

scmeiósin

(«marca»), p e r o la m i s m a p a l a b r a e n el l e n g u a j e m é d i c o p o s t e r i o r significa « e x a m e n » ; cf. LSJ s. v. cambios

semeíósis.

cíclicos: N F I, 4 5 , a t e t i z a i no iros ochlotimcncs

(«destino p e r t u r b a -

d o » ) ; N o c k y F e r g u s o n ( S c o t t I V , 366) c o n j e t u r a n amoibas kukloumcnas,

de

d o n d e « c a m b i o s cíclicos»; cf. S c o t t II, 1 2 9 - 1 3 0 . III.4 la vida virtuosa:

La p a l a b r a «virtuosa» n o a p a r e c e e n el t e x t o g r i e -

g o , d o n d e t a n sólo d i c e biósai; N F I, 4 5 - 4 6 , n . 12, t i e n e «la v i e h u m a i n e » . F o w d e n (EH,

p á g . 103; cf. N F I, 4 5 - 4 6 , n . 9) i n t e r p r e t a este p á r r a f o c o -

m o u n e j e m p l o i n s ó l i t a m e n t e e n é r g i c o d e l i m p u l s o « m o n i s t a » q u e afecta a los Hermética,

e n el s e n t i d o d e q u e « c o n s i d e r a t o d o el d e s a r r o l l o d e l

h o m b r e y su r e a l i z a c i ó n e n t é r m i n o s d e su e x i s t e n c i a t e r r e n a l » . S i n e m b a r g o , d i c h o sea c o n la p r u d e n c i a q u e i n s p i r a la o b s c u r i d a d d e este d i s c u r s o , p a r e c e p o s i b l e e n t e n d e r q u e el p á r r a f o 4 m u e s t r a u n c i e r t o d e s p r e c i o p o r los m o n u m e n t o s t e r r e n a l e s , p u e s t o q u e n o s o n i m p e r e c e d e r o s ; véase Scott n, 131. lo que quedará

de ellos: Cf. C.H.

1.24, «al d i s o l v e r s e el c u e r p o m a t e -

rial... naturaleza irracional». {En la fama...

obra}: Esta t r a d u c c i ó n d u d o s a d e u n pasaje q u e N o c k

tilda d e i n i n t e l i g i b l e a d o p t a la e n m i e n d a d e C u m o n t ( N F I, 4 6 , n . 13) d e pases geneseos («cada n a c i m i e n t o » ) e n l u g a r d e pasan genesin e i m p l i c a t a m -

274

bien amauróthésontai

(«se c o n f u n d i r á n » ) e n l u g a r d e ammirósin

rán»). P a r a o t r a t r a d u c c i ó n D o d d , Bible,

q u e sigue u n a p u n t u a c i ó n

(«confundi-

diversa,

p á g s . 2 1 3 - 2 1 5 , 2 3 0 - 2 3 2 , d o n d e cita L X X Gn.

véase

3:19, 9 : 1 1 ,

11:4; E z . 46:16, 4 7 : 1 4 ; L a n i . 4 : 1 ; Sab. 4:12; E c l . 4 0 : 1 , 1 1 , 4 4 : 8 - 9 ; Secretos de Enoch 3 2 . 1 . ciclo mesurado:

S c o t t I, 145, t r a d u c e enarithmiou

p o r « m e s u r a d o » ; N F I,

46 t r a d u c e « c e r c l e . . . q u e r e g l e le n o m b r e » , c o m o e n N o c k (1947), p á g . 645. combinación

cósmica:

P a r a el s e n t i d o a s t r o l ó g i c o d e sunkrasis

(«combi-

n a c i ó n » ) , v é a s e N F H l , 8 8 - 8 9 , n . 10; S c o t t III, 4 5 8 - 4 6 0 . IV. D i s c u r s o T í t u l o La crátera... fiere

de H e r m e s mónada:

a T a t : L a c r á t e r a o la

mónada

E n l u g a r d e «crátera», S c o t t II, 1 4 1 , p r e -

« c u e n c o » , p e r o el D e m i u r g o utiliza u n a kratér p a r a mezclar

el m u n -

d o - a l m a e n Timco 4 1 D ; cf. Filebo 6113; al c o m e n t a r el p r i m e r pasaje, P r o c l o i n t e r p r e t ó el s e g u n d o e n t é r m i n o s ó r f i c o s ; h a b í a d o s p o e m a s ó r f i c o s t i t u l a d o s « C r á t e r a » y « C r á t e r a M e n o r » ; W e s t , Orphic

Poems,

págs. 10-13,

2 6 2 . N F I, 4 9 , t r a n s l i t e r a krater c o m o «cratérc». P a r a el u s o d e la c r á t e r a , v é a s e infra, p á r r a f o 4; y p a r a la m ó n a d a , p á r r a f o s 1 0 - 1 1 . Z ó s i m o c i t a b a C.H.

I y IV e n su Resumen

final

( S c o t t I V , 1 1 0 - 1 1 1 , 142; F R I, 2 6 3 , 2 8 1 ,

3 6 8 ) , c o n u n a r e f e r e n c i a e x p l í c i t a al « b a u t i s m o e n la crátera»

(baptistheisa

to krater!), m i e n t r a s e n o t r o l u g a r d e s c r i b e u n altar c o n f o r m a d e c r á t e r a ; S c o t t I V , 112-114; N i l s s o n (1958), p á g s . 5 3 - 5 6 ; F o w d e n , EH,

págs. 120-

125; infra, n o t a a la s e c c i ó n 7. P a r a « M ó n a d a » c o m o t í t u l o h e r m é t i c o a s o c i a d o a M o i s é s , v é a s e infra, s e c c i ó n 10; supra, p á g . 94; G a g e r , Moses, C.H.

C.H.

1.4; M u s s i e s (1982),

p á g s . 1 4 7 - 1 4 8 . E s t o b e o r e p r o d u c e las s e c c i o n e s d e

IV.1, 10-11.

IV. 1 el único: N F I, 4 9 , n . 1, s e ñ a l a q u e la e x p r e s i ó n h a b i t u a l d e esta f ó r m u l a es heis kai monos ( a q u í , henos monott) n a d o s : C.H.

I V . 5 , 8; X . 1 4 ; X I . 5 , 1 1 ; Asclep.

y m e n c i o n a pasajes r e l a c i o -

30; S.H.

I l A . 1 5 . F R I V , 18-21

(cf. S c o t t ivF, 3 6 7 - 3 6 8 ) a d u c e u n l e n g u a j e s i m i l a r e n F i l ó n , p e r o , tras d e s c a r t a r a F i l ó n c o m o f u e n t e p a r a los Hermética,

llega a la c o n c l u s i ó n d e q u e

la f ó r m u l a e r a e n su o r i g e n n e o p i t a g ó r i c a . P o n s i n g (1980), p á g s . 2 9 - 3 4 , sin e m b a r g o , d e f i e n d e u n a f u e n t e e g i p c i a o r i g i n a l , y cita PGM 259 ( B e t z , 1 7 9 - 1 8 0 ) , NHC

XIII.255-

1.5.1.51.1-25, y u n a s e r i e d e a n t i g u o s t e x t o s

q u e se r e m o n t a n h a s t a la d i n a s t í a X I X (siglo III a. C ) , p a r a d e m o s t r a r q u e

275

la e x p r e s i ó n y la i d e a q u e se o c u l t a n tras e l l o s e r a n c o n o c i d a s d e s d e m u c h o a n t e s e n E g i p t o . P a r t i c u l a r m e n t e d i g n o d e m e n c i ó n e n el c o n t e x t o h e r m é t i c o es u n t e x t o p r o c e d e n t e d e u n a t u m b a d e l siglo III a. C ,

que

alaba al d o s v e c e s g r a n d e T h o t c o m o el ú n i c o . P o n s i n g llega a la c o n c l u s i ó n d e q u e la f ó r m u l a h a c e r e f e r e n c i a a D i o s c o m o el c r e a d o r , s o l i t a r i o y ú n i c o , q u e e x i s t e a n t e s q u e n a d a ; v é a s e t a m b i é n M a h é , Hermes éste es su cuerpo:

C.H.

II, 2 9 1 .

X I V . 7 c o n f i r m a q u e el c u e r p o d e d i o s c o n s i s -

t e e n el p r o p i o h e c h o d e c r e a r ; N F I, 4 9 , n . 2; cf. S c o t t II, 1 3 6 - 1 3 7 . 1-2 ...

para él solo...

la razón

y la mente:

L a p a l a b r a «no» (ou) es

u n s u p l e m e n t o d e Z i e l i n s k i , a d o p t a d o e n N F I, 4 9 . Así m i s m o , « a d o r n o » , « o r n a t o » y «cosmos» t r a d u c e n d e u n a m a n e r a m u y p o b r e los t é r m i n o s g r i e gos d e la m i s m a raíz kosmos y kosmeó, p u e s t o q u e el j u e g o d e p a l a b r a s ( e x p l i c a d o en Asclep.

867-880) d e s a p a r e c e . E l v e r b o

kosmeó

significa « p o n e r e n o r d e n » y « a d o r n a r » ; d e m o d o q u e el s u b s t a n t i v o

10; cf. TDNTIII,

kosmos

v e n d r í a a significar a l g o así c o m o «algo o r d e n a d o » , o b i e n « o r d e n » s i m p l e m e n t e , i m p l i c a n d o s i e m p r e la b e l l e z a i n h e r e n t e al o r d e n . E n d e t e r m i n a d o s c o n t e x t o s , el s e n t i d o p r i n c i p a l d e kosmos p a s ó a ser la n o c i ó n

filosófica

de

u n a totalidad ordenada, u n m u n d o , u n universo, i m p l i c a n d o de n u e v o u n a b e l l e z a u n i v e r s a l . E x i s t í a n t a m b i é n kosrnoi p a r t i c u l a r e s : kosmoi físicos c o m o los p l a n e t a s y las estrellas y las esferas e n las q u e se m u e v e n ; o el kosmos

noé-

tos («inteligible») q u e P l o t i n o d i s t i n g u e d e l kosmos aisthctos («sensible»); o la s u c e s i ó n d e kosmoi

e n el e s q u e m a e s t o i c o d e l e t e r n o r e t o r n o . T o d a s esas

c o n c e p c i o n e s , a m é n d e o t r a s , a ñ a d e n m a t i c e s al u s o q u e se h a c e e n los Hermética d e la p a l a b r a kosmos y d e otras r e l a c i o n a d a s c o n ella, q u e a p a r e c e n e n 122 o c a s i o n e s e n los t r a t a d o s g r i e g o s . E l s i g n i f i c a d o d e esta i d e a e n los Hermética q u e d a i l u s t r a d o p o r el t í t u l o q u e F e s t u g i é r e e s c o g i ó p a r a el s e g u n d o y m á s e x t e n s o v o l u m e n d e su Révélation:

Le Dieu cosmíque.

C o n la i n t e n -

c i ó n d e p r e s e r v a r l o m á s p o s i b l e las c o m p l e j a s r e s o n a n c i a s d e la p a l a b r a , h e m o s t r a d u c i d o kosmos s i e m p r e p o r « c o s m o s » , sí b i e n « m u n d o » o «universo» h u b i e s e n s e r v i d o l o m i s m o . P a r a «el h o m b r e » , v é a s e supra, n o t a a C.H.

1.12;

la s e g u n d a a p a r i c i ó n d e «el h o m b r e » a q u í c o n s t i t u y e u n s u p l e m e n t o d e S c o t t , y «en su e t e r n i d a d » r e c o g e la c o r r e c c i ó n d e N o c k : to aeizóon g a r tou zoou.

N F I, 4 9 , t r a d u c e anthrópos

en lu-

e n los tres casos p o r « l ' h o m m e » ,

sin m a y ú s c u l a . V é a s e t a m b i é n : S c o t t II, 138, IVF, 3 6 6 - 3 6 7 ; N F I, 4 9 , n . 3; F R I, 9 3 - 9 4 ; C.H.

V . 5 , I X . 8 , X I . 2 , X I I . 2 1 ; Asclep.

276

10; S.H.

XXIX.

IV.2 espectador d e n , Agnostos,

de la obra de dios: C o m p á r e s e c o n C.H.

p á g s . 8 8 - 8 9 ; M a h é , Hermés

IV.3 a todos

los hombres...

d u c e a q u í anthrópos, Tat: (C.H.

XIV.3-4;

Nor-

II, 3 8 7 .

de los hombres:

La palabra «hombres» tra­

p e r o v é a s e supra, s e c c i ó n 2, así c o m o C.H.

1.12.

E s t e n o m b r e , q u e a p a r e c e v e i n t e v e c e s e n los t r a t a d o s g r i e g o s I V , V , X , X I I , X I I I , X I V , X V I , X V I I ) y c u a t r o e n el Asclepio,

es u n a

f o r m a d e T h o t p e r o , d e a c u e r d o c o n las t r a d i c i o n e s r e c o g i d a s p o r el p s e u d o - M a n e t ó n y A g u s t í n d e H i p o n a ( R e i t z e n s t e i n , Poimandres, n n . 2 - 3 ; infra, C.H.

p á g . 139,

X . 2 3 ) , el p e r s o n a j e T a t es e l h i j o d e T r i s m e g i s t o , el

s e g u n d o H e r m e s , q u e es h i j o d e A g a t h o d a i m o n , q u e a su v e z es h i j o d e T h o t , el p r i m e r H e r m e s ; véase t a m b i é n C.H. no así de la mente:

I . T í t u l o ; Asclep. 37; F R I, 7 5 .

F e s t u g i é r e ( N F I, 5 3 , n n . 6-7) e s t a b l e c e u n a d i s ­

t i n c i ó n e n t r e m e n t e (nous) y r a z ó n (logos), así c o m o e n t r e la i n t u i c i ó n y el r a c i o c i n i o ; t a n s ó l o la p r i m e r a , u n d o n e s p e c i a l d e d i o s , c o n d u c e h a s ­ ta el c o n o c i m i e n t o (gnosis); la r a z ó n , c o m p a r t i d a p o r t o d o s los h o m b r e s , i m p l i c a a la v e z el d i s c u r s o r a z o n a d o y la e x p r e s i ó n d e la r a z ó n e n el d i s ­ c u r s o . V é a s e t a m b i é n : supra,

n o t a a C.H.

1.1; infra, s e c c i ó n 4; Z i e l i n s k i

(1905), p á g s . 3 4 2 - 3 4 3 ; B o u s s e t (1914), p á g s . 1 2 5 - 1 3 2 , Kyrios, 186; F e s t u g i é r e , HMP, C.H.

págs. 184-

p á g s . 5 8 - 6 0 , q u e p o n e e n c o n t r a s t e e s t e pasaje c o n

1.22-23 y X I I . 3 - 4 , d o n d e t o d o s los h o m b r e s t i e n e n , al m e n o s p o -

t e n c i a l m e n t e , la c a p a c i d a d d e m a n i f e s t a r su m e n t e ; y F e r g u s o n ( S c o t t IVF, 367), q u i e n e s t a b l e c e u n a o p o s i c i ó n e n t r e nous y logos p a r a l e l a a la d i f e ­ r e n c i a q u e e x i s t e e n t r e pneumatikoi t e i n , HMR, fra,

y psuchikoi,

c o n u n a cita d e R e i t z e n s ­

págs. 65-89; acerca d e este ú l t i m o p u n t o , véase t a m b i é n

in­

s e c c i ó n 4, a p r o p ó s i t o d e « h o m b r e s p e r f e c t o s » y « r a z ó n » , así c o m o la

n o t a s o b r e « e s p í r i t u » e n C.H.

1.5. D a u m a s (1982), p á g s . 1 1 - 1 3 , cita u n

t e x t o e g i p c i o d e la d i n a s t í a X V I I I o X I X , e n el q u e se e s t a b l e c e u n a d i s ­ t i n c i ó n e n t r e las p e r s o n a s «perfectas» y las « c o m u n e s » , d e u n m o d o q u e a él le p a r e c e s i g n i f i c a t i v o p a r a este pasaje. de nadie...

procede:

N F I, 50, a c e p t a la p u n t u a c i ó n y el o r d e n d e p a l a ­

bras d e T u r n e b u s . IV.4 heraldo...

proclama:

E l m e n s a j e q u e el h e r a l d o (kérux) p r o c l a m a (ké-

russo) es d e n o m i n a d o kérugma; los a u t o r e s d e l N u e v o T e s t a m e n t o t a m b i é n u t i l i z a b a n esas p a l a b r a s p a r a referirse a la p r e d i c a c i ó n y a la p r o f e c í a ; A r n d t y G i n g r i c h , s. w . kérugma,

kérux,

kérussó; TDNTlll,

277

6 9 6 , 7 0 3 , 7 1 4 - 7 1 7 ; cf.

C.H.

1.27. F o w d e n (EH,

p á g . 149) c o n s i d e r a la p r e s e n c i a d e l h e r a l d o e n

e s t e t r a t a d o c o m o u n a d e las escasas a l u s i o n e s h e r m é t i c a s al l e n g u a j e d e las r e l i g i o n e s m i s t é r i c a s . F e s t u g i é r e ( N F I, 54, n. 11) h a c e r e f e r e n c i a al h e r a l d o y la p r o c l a m a c i ó n e n el Himno M a h é , Hermés Sumérgete

tú mismo

tison; e n TDNT, baptiszesthai

de la Perla 37 ( L a y t o n , G S , 372); cf.

II, 3 0 3 . en la crátera: « S u m é r g e t e » es la t r a d u c c i ó n d e bap-

1, 5 3 2 - 5 3 4 , A . O e p k e e x p l i c a q u e « m i e n t r a s

baptizan,

aparecen de m a n e r a ocasional en u n c o n t e x t o . . . religioso en

el m u n d o h e l e n í s t i c o , c a r e c e n d e s d e el p u n t o d e vista t é c n i c o d e u n s e n t i d o s a g r a d o » . S i n e m b a r g o , m e r e c e la p e n a d e s t a c a r su r e s u m e n d e la i m p o r t a n c i a q u e t i e n e e n la r e l i g i ó n e g i p c i a el h e c h o d e b a ñ a r s e —y a h o g a r s e - e n el N i l o ; v é a s e t a m b i é n «el a g u a i n e x o r a b l e d e l d i o s H e r m e s q u e p r o t e g e » , e n u n a c a r t a d e l siglo IV d. C . e s c r i t a p o r u n d e v o t o d e H e r m e s T r i s m e g i s t o , e n H e r m ó p o l i s p r o b a b l e m e n t e : R e e s , Hcrmopolis,

págs.

2 - 4 ; t a m b i é n F e s t u g i é r e ( 1 9 5 1 b ) , p á g . 4 8 5 . E l b a u t i s m o era i m p o r t a n t e p a r a v a r i o s g r u p o s g n ó s t i c o s : L a y t o n , G S , p á g s . 6 3 - 6 4 , 94, 99, 117, 1 2 7 128, 136, 3 4 5 , 3 4 8 . A l t é r m i n o d e su Resumen

final, o b r a d e c o n s e j o s a l q u í m i c o s y e s p i r i -

t u a l e s d e d i c a d a a T e o s e b e i a , Z ó s i m o la a n i m a : « C o r r e h a c i a P o i m a n d r e s y, d e s p u é s d e ser b a u t i z a d a e n la c r á t e r a , álzate hasta t u raza»: F R I, 2 8 1 , 3 6 8 ; S c o t t I V , 1 1 1 , 142; R e i t z e n s t e i n , Poimandres,

p á g s . 2 1 4 - 2 1 5 ; infra, s e c -

c i ó n 7. U n kratér es u n a vasija p a r a m e z c l a r a g u a y v i n o , y kratérizó

pue-

d e i n d i c a r el h e c h o d e m e z c l a r o v e r t e r el v i n o q u e h a d e ser u t i l i z a d o e n una

ceremonia

(HMP,

de iniciación

o en un

sacrificio. A u n q u e

Festugiére

p á g s . 1 1 - 1 2 ; N F I, 5 3 - 5 4 , n n . 9-12) cita u n e j e m p l o d e c o n e x i ó n

( n o d e i d e n t i f i c a c i ó n ) e n t r e u n krétérismos

y un baño ceremonial

(loutron),

p r o c l a m a q u e a m b o s r i t o s (el u n o e u c a r í s t i c o , el o t r o b a u t i s m a l ) se m a n t u v i e r o n s i e m p r e d i s t i n t o s . C i t a L X X P r o v . 9:1-6 a p r o p ó s i t o d e a q u e l l o s q u e « a b a n d o n a n la l o c u r a . . . b u s c a n la s a b i d u r í a y e n r i q u e c e n la c o m p r e n s i ó n p o r m e d i o d e l c o n o c i m i e n t o (en gnóseí)»,

e n u n c o n t e x t o e n el

q u e la S a b i d u r í a h a « m e z c l a d o su v i n o e n u n a c r á t e r a (kratéra)»,

y evoca

las f ó r m u l a s g n ó s t i c a s d e « b e b e r c o n o c i m i e n t o » y « e m b r i a g u e z m í s t i c a » . Sin embargo, basándose en u n fragmento de material gnóstico valentin i a n o , q u e v i n c u l a el b a ñ o c e r e m o n i a l .(loutron) ( C l e m e n t e , Excerpta

de Theodoto

R e i t z e n s t e i n , HMR,

p á g . 4 1 ; J. K r o l l , Lehren,

a la gnosis,

Festugiére

7 8 . 1 ; cf. H i p ó l i t o , Refutación

5.7.19;

págs. 373-374; Bousset

[1914], p á g s . 1 8 6 - 1 8 7 ; J . - E . M é n a r d [1977], p á g . 160) llega a la c o n c l u s i ó n

278

d e q u e el p r o p ó s i t o d e la « i n m e r s i ó n » (baptiszekhai)

estriba más e n lavar-

se q u e e n b e b e r . P a r a ilustrar el b a u t i s m o e n u n a c r á t e r a , r e m i t e a la Pistis Sophia

4.142 y al Segundo

libro de Jeú 4 5 , e n el q u e J e s ú s h a c e el m i l a -

g r o d e c o n v e r t i r u n a c r á t e r a d e v i n o e n «el a g u a d e l b a u t i s m o d e la vida» y b a u t i z a a sus d i s c í p u l o s c o n ella. D e s d e este p u n t o d e vista, C.H.

IV p r e -

s e n t a « u n a m e z c l a d e d o s r i t u a l e s : u n o c o n s i s t e e n la a b s o r c i ó n d e u n a b e b i d a s a g r a d a e x t r a í d a d e la c r á t e r a ; el o t r o es u n b a ñ o d e p u r i f i c a c i ó n e i n i c i a c i ó n » ; p a r a esta c o n e x i ó n , v é a s e t a m b i é n : C.H.

I X . 5 ; X . 2 3 ; Scott II,

140-143. « T ú m i s m o » es f e m e n i n o y p u e d e r e f e r i r s e t a n t o a los « c o r a z o n e s h u m a n o s » (tais ton anthrópón

kardiais) d e la frase a n t e r i o r , c o m o al «alma»; e n

este caso p o d r í a t r a d u c i r s e «si t i e n e s la fuerza, si c r e e s . . . si r e c o n o c e s » . P l a t ó n y o t r o s filósofos g r i e g o s s i t u a r o n e n a l g u n a o c a s i ó n el a l m a e n la kardia, p e r o el u s o b í b l i c o r e s u l t a m á s e n f á t i c o a la h o r a d e s i t u a r el c o r a z ó n c o m o el c e n t r o d e la v i d a i n t e r i o r d e l h o m b r e ; infra, s e c c i ó n 1 1 ; N i l s s o n (1958), p á g s . 5 7 - 5 8 ; TDNT

III, 6 0 6 - 6 1 3 ; S c o t t II, 143. P a r a «corazón.» e n

la l e n g u a e g i p c i a , v é a s e M a h é , Hermes hombres

perfectos:

II, 2 9 7 - 2 9 8 .

Para «perfectos» (teleioi) c o m o t é r m i n o g n ó s t i c o p a -

ra los i n i c i a d o s , v é a s e H i p ó l i t o , Refutación R e i t z e n s t e i n , HMR,

5 . 8 . 2 9 - 3 0 , 16.10; S c o t t IVF, 367;

p á g s . 1 4 9 - 1 5 0 , 4 3 2 ; supra, n o t a a « n o así d e la m e n -

te» e n la s e c c i ó n 3 . Pero aquellos...

razón:

V é a s e supra, s e c c i ó n 3 , p a r a «los h o m b r e s d e r a -

z ó n » ; v é a s e t a m b i é n F e s t u g i é r e , HMP,

p á g . 1 0 1 , n . 5; Religión,

págs. 132-

133; F R III, 108, n . 2; es d e n o t a r , sin e m b a r g o , q u e logos y las p a l a b r a s d e la m i s m a familia p u e d e n ser t a m b i é n t é r m i n o s p o s i t i v o s e n la l i t e r a t u r a h e r m é t i c a y t e x t o s r e l a c i o n a d o s , c o n el s i g n i f i c a d o d e l o e s p i r i t u a l matikos)

q u e es e l e v a d o , p o r o p o s i c i ó n a l o «físico» (psuchikos)

f e r i o r ; TDNT

(pneu-

q u e es i n -

I V , 1 4 2 - 1 4 3 ; I X , 4 7 8 - 4 7 9 , 6 5 6 - 6 5 8 , 6 6 2 - 6 6 3 . N F I, 50, l e e

c o n S c o t t houtoi («aquellos») p o r autoi, y s u g i e r e q u e el t é r m i n o logikos h a d e ser c o m p a r a d o c o n los p u n t o s d e vista d e P a b l o a c e r c a d e l o

psuchikos,

p o r ejemplo e n 1 C o r . 15:44-49. recibieron...

además:

E s t a e x p r e s i ó n t r a d u c e el v e r b o proslambanó,

m a r a d e m á s » , « c o n s e g u i r a d e m á s » (LSJ s. v. proslambanó

«to-

1.1), q u e F e s t u -

g i é r e t r a d u c e c o m o « a c q u é r i r e n s u r p l u s » ; «el d o n de» n o a p a r e c e e n el t e x t o g r i e g o a q u í , p e r o v é a s e infra, s e c c i ó n 5. propósito...

vida:

P u e c h ( 1 9 3 4 - 1 9 3 5 ) , p á g s . 1 6 5 - 1 6 6 (cf. P u e c h [ 1 9 5 3 -

1956], p á g . 195; [1952], p á g s . 2 5 7 - 2 5 8 ) , c o m p a r a esta d e f i n i c i ó n d e l g n o s -

279

t i c i s m o c o n I r e n e o , Contra las herejías 1.21.5, y C l e m e n t e , Excerpta

de

Theo-

doto 7 8 . 2 : «el c o n o c i m i e n t o : ¿ q u i é n e s é r a m o s ? , ¿ e n q u é n o s h e m o s c o n v e r t i d o ? , ¿ d ó n d e e s t á b a m o s ? , ¿a q u é l u g a r h e m o s s i d o t r a í d o s ? , ¿ h a c i a d ó n d e n o s a p r e s u r a m o s ? , ¿ d e q u é n o s l i b e r a n ? , ¿ q u é es el n a c i m i e n t o ? , ¿ q u é es el r e n a c i m i e n t o ? » . I V . 5 animales no...

irracionales:

admiración...

C.H.

I X . 1.

contemplación:

U n s e g u n d o «no» d e s p u é s d e «las c o -

sas» h a s i d o o m i t i d o p o r el e d i t o r (y ya e n a l g u n o s m a n u s c r i t o s ) ; N F I, 50. don...

dios: A l c o m e n t a r el « d o n d e la O g d ó a d a » e n NHC

18, M a h é , Hermes

VI.6.55.13-

I, 1 0 0 - 1 0 1 , r e m i t e a este pasaje y a C.H.

X . 9 , XIII.2,

a d e m á s d e a o t r o s t e x t o s q u e e n f a t i z a n la l i b e r t a d e n los d o n e s d e D i o s . captar...

elevado:

tras haberlo

visto...

Infra, C.H.

X . 2 5 , «el h o m b r e se alza».

el único: Infra, C.H.

I V . 6 {resolverperplejidades}:

IX.6, XIII.1.

F e s t u g i é r e ( N F I, 5 1 , 5 5 , n . 16) a c é p t a l a

c o r r e c c i ó n d e S c o t t d e euporia e n l u g a r d e entorta, q u e N o c k tilda d e i n i n t e l i g i b l e , p e r o t r a d u c e c o m o «possession e n a b o n d a n c e » (LSJ s. v.

euporia

1.2), m i e n t r a s q u e S c o t t (I, p á g . 1 5 3 , II, 144-145) o p t a p o r «abre d e p a r e n par», q u e se a c e r c a m á s a o t r o d e los s i g n i f i c a d o s d e cuphoria

(LSJ s. v. I I ) ,

« s o l u c i ó n d e d u d a s o dificultades», p o r o p o s i c i ó n a aporia (para la c u a l v é a s e C.H.

XI.16, XIII.2, XIV.5).

odiar a tu cuerpo:

D e s d e la s e c c i ó n 5, supra, h a s t a la s e c c i ó n 7, infra, el

a u t o r e x p r e s a d e m a n e r a v e h e m e n t e u n d e s p r e c i o a s c é t i c o p o r el c u e r p o ; supra,

C.H.

1.19; cf. P o r f i r i o ,

Vida

de Plotino

1.1: «El

mientras vivió entre nosotros, parecía avergonzado c u e r p o » ; V a n M o o r s e l , Mysteries, {optar por ambos...

filósofo

Plotino,

de hallarse e n

un

págs. 44-45.

escoger}: N o c k a t e t i z a esta frase, y s u g i e r e q u e t o -

da ella, a e x c e p c i ó n d e la p r i m e r a p a l a b r a ( « a m b o s » , amphotcra),

p o d r í a ser

u n a i n t e r p o l a c i ó n c o r r u p t a ; p r o p o n e t a m b i é n a ñ a d i r ham'echein

(«tener

j u n t o s » ) a n t e s o d e s p u é s d e « a m b o s » ; F e s t u g i é r e t r a d u c e «la, o ú il n e r e s t e q u e d e c h o i s i r » ; N F I, 5 1 , 5 5 , n . 17a. D e s p u é s d e u n p r o c e s o c o n s i d e r a b l e d e r e e s c r i t u r a , S c o t t (I, 1 5 2 - 1 5 3 , II, 1 4 5 - 1 4 6 ) t r a d u c e « n o es p o s i b l e optar por ambos». I V . 7 Optar

por lo más fuerte:

U n a p a l a b r a s u p e r f l u a (energeia) e n esta

280

o r a c i ó n h a s i d o s u p r i m i d a p o r P a t r i z i e n s u e d i c i ó n ; t a m b i é n e n N F l, 5 1 . pues

acaba...

hombre:

N F I, 5 1 , s i g u i e n d o a E i n a r s o n , i n s e r t a u n a r -

t í c u l o (to) e n esta o r a c i ó n , a n t e s d e ton anthrópon ú l t i m o v é a s e supra, C.H. procesiones...

(«al h o m b r e » ) , p a r a e s t o

1.12.

desencaminados:

(7.3) y d e las Disertaciones

Si b i e n cita pasajes d e M a r c o A u r e l i o

(4.1.104) d e E p i c t e t o , d o n d e el s e n t i d o d e

pom-

pai y d e las p a l a b r a s d e la m i s m a familia p o d r í a ser «desfiles», S c o t t II, 1 4 7 148, o p i n a q u e a q u í se h a c e r e f e r e n c i a a u n a p r o c e s i ó n r e l i g i o s a ; y N o c k ([1925], p á g s . 2 7 - 3 0 ; [1937], p á g . 4 6 3 ; S c o t t IVF, 368) s u g i e r e q u e las pompai c o n s t i t u y e n , e n r e a l i d a d , i m á g e n e s t r a n s p o r t a d a s p o r los fieles o b i e n p e r s o n a s q u e r e p r e s e n t a n a d i o s ; v é a s e t a m b i é n , F e s t u g i é r e , Vie p á g s . 5 1 - 5 7 ; Fraser, Alexandria,

I, p á g . 2 0 2 ; C u m o n t , Egypte,

spirituelle, págs. 126-

127. C o m o s e ñ a l a n N o c k y S c o t t , el p r o b l e m a e s t r i b a e n q u e a q u í p a r e c e q u e se e s t é t r a t a n d o c o n d e s p r e c i o u n a c e r e m o n i a r e l i g i o s a ; v é a s e infra, C.H.

X I I . 2 3 ; Asclep. 4 1 . E n c u a l q u i e r caso, Z ó s i m o t o m a p r e s t a d a esta

i m a g e n e n su De Apparato: t e i n , Poimandres, (EH,

S c o t t I V , 105, 116; F R I, 2 6 5 - 2 6 6 ; R e i t z e n s -

p á g . 102; N F I, 5 5 , n . 18; supra, n o t a al T í t u l o . F o w d e n

p á g s . 1 2 3 - 1 2 4 ; J a c k s o n , Zosimos,

p á g s . 2 0 - 2 1 , 43) d e d u c e d e la r e f e -

r e n c i a d e Z ó s i m o al l i b r o h e r m é t i c o q u e c o n t i e n e la i m a g e n d e la p r o c e s i ó n c o m o Perl phuseón

q u e u n t í t u l o a l t e r n a t i v o p a r a C.H.

ser Acerca de las disposiciones nal a n t e r i o r m e n t e

naturales,

fi-

( s e c c i ó n 4) c i t a d o , llega a la c o n c l u s i ó n d e q u e los

« H e r m é t i c a t é c n i c o s a l q u í m i c o s o f r e c e n u n a propaideia p i r i t u a l e s » d e los Hermética

a las d o c t r i n a s e s -

filosóficos. N F I, 5 2 , s i g u e la l e c t u r a d e P a t r i -

zi d e paragomenoí

( « d e s e n c a m i n a d o s » ) e n l u g a r d e paragenomenoi

tados»)

por

ofrecida

IV p o d r í a

y a p a r t i r d e l pasaje d e l Resumen

los

manuscritos;

«desfilan»

(«sopor-

(pompeuousin)

podría

t r a d u c i r s e « f o r m a n u n a p r o c e s i ó n » , p a r a r e c o g e r el e c o d e la p a l a b r a e m parentada

pompai.

I V . 8 dios no es...

responsable:

N F I, 5 5 , n . 19, y C u m o n t , Lux,

4 1 7 - 4 1 8 , s e ñ a l a n el p a r e c i d o c o n P l a t ó n , República v é a s e t a m b i é n República

6 1 7 - 6 2 1 y Asclep.

3 7 9 B - C ; Timeo

39. I v e r s e n , Doctrine,

págs. 42D;

págs. 43,

49, r e m i t e a l o s « T e x t o s E g i p c i o s d e S a r c ó f a g o » . cuántos

cuerpos:

S c o t t I I , 1 4 8 - 1 4 9 , y N F I, 5 5 - 5 6 , n n . 20, 2 2 , e s t á n d e

a c u e r d o e n q u e n o h a y a q u í r e f e r e n c i a a l g u n a a la t r a n s m i g r a c i ó n d e las a l m a s ; los c u e r p o s (somata)

s o n las esferas a través d e las q u e d e b e p a s a r el

a l m a al a s c e n d e r h a c i a el c o s m o s —los c u a t r o e l e m e n t o s , las esferas p l a n e -

281

tarias, las estrellas fijas—; F e r g u s o n ( S c o t t I V , 3 6 8 ) , sin e m b a r g o , e n t i e n d e somata

e n el s e n t i d o d e las distintas e n v o l t u r a s ( c o m o e n C.H.

1.24-26;

X . 1 5 - 1 8 ; X I I . 1 2 - 1 4 ; X I I I . 7 - 1 2 ) d e las q u e se d e s p r e n d e el a l m a e n su r e g r e s o a casa; v é a s e t a m b i é n Gnosis

TDNT

VII, 1037-1038, 1043-1044; Joñas,

I, p á g . 99; F e s t u g i é r e , Religión,

conexiones

:

p á g . 135.

L i t e r a l m e n t e « c o n t i n u i d a d » (sunecheian),

pero

F e s t u g i é r e ( N F I, 5 5 - 5 6 , n . 21) s e ñ a l a q u e la p a l a b r a se refiere a q u í a «la a b s o l u t a c o n t i n u i d a d q u e e x i s t e . . . e n t r e las s i e t e esferas c o n c é n t r i c a s , d e s d e el c í r c u l o d e S a t u r n o . . . h a s t a el d e la l u n a . . . [y t a m b i é n ] e n t r e las c u a t r o p a r t e s d e la n a t u r a l e z a s u b l u n a r » . infranqueable:

L a l e c t u r a d e los m a n u s c r i t o s es diabaton

p e r o N F I, 52 c o r r i g e e n adiabaton,

(«franqueable»),

siguiendo a Patrizi; véase t a m b i é n F R

I V , 74, p a r a «inaccessible» e n o p o s i c i ó n al «infranchissable» d e N F . que carece también:

L e e m o s auto («él», a q u í r e c o g i d o p o r el r e l a t i v o ) ,

e n l u g a r d e auto, c o n F R I V , 74, o t r a c o r r e c c i ó n d e N F I, 5 2 . IV.9 el bien carece...

figura:

N o r d e n , Agnostos,

págs. 58-60; D o d d ,

Bi-

ble, p á g . 2 3 6 . I V . 1 0 la mónada:

P r e s c i n d i e n d o d e si S c o t t (II, 1 5 1 ; cf. N F I, 53) t i e -

n e o n o r a z ó n c u a n d o s e ñ a l a la e x i s t e n c i a d e u n a l a g u n a e n el t e x t o e n t r e «lo s e m e j a n t e » y «la m ó n a d a » , n o c a b e n i n g u n a d u d a d e q u e estas p a labras i n t r o d u c e n u n n u e v o t e m a , m e n c i o n a d o e n el t í t u l o (supra, n o t a al T í t u l o ) . P l a t ó n , i n f l u e n c i a d o p o r los p i t a g ó r i c o s , d e s a r r o l l ó u n a t e o r í a d e l d e v e n i r q u e c o m e n z a b a c o n el U n o (hen) y la D i a d a I n d e f i n i d a

como

p r i n c i p i o s o p u e s t o s . E l U n o , q u e es b u e n o , a c t i v o , p r o p o r c i o n a d o y a r m o n i o s o , i m p o n e l í m i t e s s o b r e la D i a d a i l i m i t a d a e i n f o r m e , y e s t o g e n e r a el r e s t o d e los n ú m e r o s a p a r t i r d e l d o s . E n t o n c e s , a p a r t i r d e los n ú m e r o s s u r g e n los p u n t o s , las l í n e a s , las s u p e r f i c i e s , los s ó l i d o s , los e l e m e n t o s y, p o r ú l t i m o , t o d o s los i n g r e d i e n t e s d e l c o s m o s . F i l ó s o f o s p o s t e r i o r e s , c o m o F i l ó n d e A l e j a n d r í a y el n e o p í t a g ó r i c o N i c ó m a c o d e G e r a sa, d e s a r r o l l a r o n esta d o c t r i n a . N i c ó m a c o , p o r e j e m p l o , e q u i p a r a b a la m ó n a d a a D i o s . S c o t t II, 1 5 1 , cita u n pasaje p a r t i c u l a r m e n t e

relevante

(4.43) d e H i p ó l i t o a c e r c a d e los « e g i p c i o s [ q u e ] . . . d e c í a n q u e d i o s es u n a m ó n a d a i n d i v i s i b l e , q u e se c r e ó a sí m i s m a y q u e t o d a s las cosas f u e r o n c r e a d a s a p a r t i r d e ella». E l t í t u l o « m ó n a d a » a p a r e c e al p r i n c i p i o d e P G M X I I I ; supra, C.H.

1.4, n o t a s o b r e «luz». V é a s e t a m b i é n : D i l l o n , Middle

282

Pla-

tonists, p á g s . 3 - 4 , 1 5 5 - 1 5 6 , 3 4 2 , 3 5 5 ; G u t h r i e , HGPV, 19; N F I, 5 6 - 5 7 , n . 2 8 ; J. K r o l l , Lehren,

4 3 9 - 4 4 2 ; F R IV, 1 8 -

p á g s . 2 0 4 - 2 0 5 ; cf. C.H.

XII.15,

X I I I . 12; y p a r a las m ó n a d a s y las u n i d a d e s e n el g n o s t i c i s m o , v é a s e L a y t o n , GS,

págs. 29, 154-155, 314.

I V . 1 1 ojos del corazón: el imán:

Supra,

C.H.

1.26-27, a c e r c a d e hodégos («guía»).

P a r a e s t e símil, S c o t t cita el Ion 5 3 3 D d e P l a t ó n y De

nentia 4 . 2 0 d e P o r f i r i o ; señala t a m b i é n q u e «se a p o d e r a » (katechei)

Abstiproce-

d e d e u n v e r b o q u e h a c e r e f e r e n c i a a la p o s e s i ó n p o r p a r t e d e u n s e r s o b r e n a t u r a l , c o m o supra, e n C.H. H i p ó l i t o , Refutación

1.1. F e r g u s o n ( S c o t t IVF, 369) r e m i t e a

5.17.9, 2 1 . 8 - 9 .

V. D i s c u r s o d e H e r m e s Que

V . l También bo

a T a t , su

hijo:

d i o s es a l a v e z i n v i s i b l e y v i s i b l e p o r expondré...

(diexcleusomai)

misterios

completo

de dios: P a r a la r e l a c i ó n e n t r e el v e r -

con. los t r a t a d o s d e n o m i n a d o s diexodikoi

S c o t t II, 157; F R II, 3 9 - 4 0 ; C.H. 1.32 a c e r c a d e paradosis;

logoi,

I X . 1; S.H.

X I . 1, 3 ; X X V . 4 ; P l a t ó n , Leyes

9 3 A ; Tectcto 1 8 9 E . L a frase «sin i n i c i a r t e e n los m i s t e r i o s » t r a d u c e a c e r c a d e l c u a l v é a s e supra, C.H. invisible...

visible:

véase

X . l , X I V . 1 ; Asclep. 1; v é a s e t a m b i é n

C.H. 892E-

amuétos,

1.16.

N F I, 6 0 , t r a d u c e estas p a l a b r a s (aphanés,

phaneros)

c o m o « i u a p p a r e n t » y « a p p a r e n t » a l o l a r g o d e t o d o el t e x t o . P a r a v e r s i o n e s e g i p c i a s , p l a t ó n i c a s y g n ó s t i c a s d e l d i o s o c u l t o , v é a s e S c o t t I I , 158, y p a r a p a r a l e l o s c o n el P a p i r o I n s i n g e r , a q u í e infra e n las s e c c i o n e s 3, 5 y 9, v é a s e M a h é , Hermes si...

existir

II, 3 0 4 .

:

El p r i m e r «no» (me) y el « s i e m p r e » (aei) s o n s u -

p l e m e n t o s e d i t o r i a l e s d e T i e d e m a n n y E i n a r s o n ; N F I, 6 0 . ...

presente:

N F I, 60, a ñ a d e « e n g e n d r a » [gen-

na) y « n o se h a c e » (ouk estí), s i g u i e n d o a E i n a r s o n . presenta

imágenes...

imaginación:

A q u í el v e r b o es phantasioó

ta i m á g e n e s a»), y el s u b s t a n t i v o phantasia

(«presen-

q u e , d e a c u e r d o c o n S c o t t II,

1 5 9 - 1 6 0 , es « u n t é r m i n o t é c n i c o d e la t e o r í a d e l c o n o c i m i e n t o a r i s t o t é l i ca y e s t o i c a [ q u e ] . . . significa la i m a g e n m e n t a l q u e r e s u l t a d e la a c c i ó n d e u n o b j e t o s o b r e los ó r g a n o s d e los s e n t i d o s c o r p o r a l e s , o b i e n el p r o c e s o p o r m e d i o d e l q u e esa i m a g e n m e n t a l es p r o d u c i d a . . . E s t a m o s a c o s t u m b r a d o s a p e n s a r q u e n u e s t r a s phantasiai ternos...

Pero

en

realidad...

son

283

son causadas p o r objetos e x -

causadas

por

dios...»;

cf.

Peters,

Philosophical

Terms, p á g . 156. L a p a l a b r a «pero» (é) r e q u i e r e la c o r r e c c i ó n

p r o p u e s t a p o r S c o t t y a p r o b a d a e n N F I, 6 0 ; cf. 6 2 , n . 2. V . 2 no es el uno...

procede

el uno: E n la filosofía p l a t ó n i c a el Ú n i c o es

l l a m a d o h a b i t u a l m e n t e hen, el n o m i n a t i v o n e u t r o s i n g u l a r d e la p a l a b r a « u n o » , c u y o m a s c u l i n o es heis. E n e s t e pasaje, sin e m b a r g o , el s e g u n d o « u n o » r e p r e s e n t a heis (al i g u a l q u e la t e r c e r a p a l a b r a d e la s e c c i ó n 2, q u e a q u í h e m o s t r a d u c i d o c o m o « ú n i c o » ) , m i e n t r a s q u e el p r i m e r « u n o » r e p r e s e n t a el d a t i v o , heni,

q u e p o d r í a ser m a s c u l i n o o n e u t r o . F e s t u g i é r e

( N F I, 6 2 - 6 3 , n . 4; cf. S c o t t I I , 160, IVF, 369) c o n s i d e r a q u e D i o s es

hen,

la f u e n t e s u p r e m a d e l heis, q u e p o d r í a r e p r e s e n t a r t a n t o la m e n t e c o m o el cosmos. ilumine

tu pensamiento:

Lichtterminologie, el señor.

C.H.

X . 6 , X I I I . 1 8 , X V I . 1 6 ; Asclep.

23; Klein,

págs. 139-140.

D o d d , Bible, p á g . 2 3 9 , tras s e ñ a l a r q u e kurios («señor») n o es

u n t í t u l o d i v i n o e n la l e n g u a g r i e g a clásica y d i s c u t i r el u s o d e dominus Asclep.

en

8, 10, 20, 2 6 , s u g i e r e q u e el u s o q u e h a c e n d e l t é r m i n o los S e p -

t u a g i n t a se halla m á s c e r c a n o al s e n t i d o d e e s t e pasaje q u e u n a e x p r e s i ó n c o m o kurios Sarapis,

q u e a p a r e c e e n los p a p i r o s e g i p c i o s ; v é a s e t a m b i é n

C . H . 1.6, X I I I . 1 7 , 2 1 ; Asclep. revelarte

dios su propio

19, 2 1 , 2 2 , 2 3 , 2 9 .

ser: E l t e x t o d e los m a n u s c r i t o s hcauton en santo,

es c o n s i d e r a d o i n i n t e l i g i b l e p o r N o c k ; d e m o d o q u e h e m o s a d o p t a d o la c o n j e t u r a d e S c o t t autos en hcautó; N F I, 6 1 , 6 5 , n . 8; R o s e (1947), p á g . 102, s u g i e r e to auto en hcautó,

q u e c a m b i a r í a el s i g n i f i c a d o m á s o m e n o s

así; « ¿ c ó m o va a r e v e l a r s e el sí m i s m o e n sí m i s m o ? » . V . 3 piensa gión,

en...

estrellas:

F e s t u g i é r e (HMP,

p á g . 7 9 ; F R II, 5 1 - 5 5 ;

Reli-

p á g s . 134-135) c o n s i d e r a q u e C . H . V . 3 - 8 es u n e j e m p l o p a r t i c u l a r -

m e n t e claro d e la c o r r i e n t e o p t i m i s t a d e la g n o s i s h e r m é t i c a e n la q u e «el m u n d o sensible c o n d u c e hasta el inteligible», p e r o t a m b i é n d e t e c t a c o n t r a d i c c i o n e s e n t r e las c o n c e p c i o n e s d e la d i v i n i d a d t r a s c e n d e n t e e i n m a n e n t e , q u e s e ñ a l a n a este t r a t a d o c o m o u n a p r u e b a e j e m p l a r d e l e c l e c t i c i s m o y la i n c o h e r e n c i a q u e , e n su o p i n i ó n , r e s u l t a n característicos d e los cf. C.H.

XA;

Asclep.

Hermética;

12; N F I, 65, n . 10. A p r o p ó s i t o d e la f o r m a d e este

pasaje y su r e l a c i ó n c o n la s e c c i ó n 4, véase N o c k (1925), p á g s . 3 1 - 3 2 . V . 4 instrumento...

osa: E l i n s t r u m e n t o p o d r í a ser el m o l i n o d e l c i e l o ,

284

v i s u a l i z a d o c o m o la i m a g e n d e las d o s osas g i r a n d o e n t o r n o al p o l o , c o m o d o s a n i m a l e s a t a d o s al m o l i n o ; S c o t t II, 1 6 1 - 1 6 2 , ivF, 3 6 1 - 3 6 2 , 3 7 0 ; cf. C.H.

I I . 7 ; S.H.

Quién

V I . 1 3 ; G u n d e l y G u n d e l , Astrologwnena,

estableció

los límites:

g a t o r i o c o n PGM

pág. 311.

N F I, 6 5 - 6 6 , n . 13, c o m p a r a e s t e i n t e r r o -

X I I . 2 4 5 - 2 4 8 ( B e t z , 163), así c o m o c o n f u e n t e s clásicas

g r i e g a s ; infra, n o t a a las s e c c i o n e s 6 - 7 , p a r a p a r a l e l o s b í b l i c o s . :

Estas p a l a b r a s (poiété moné de he) c o n s t i t u -

y e n u n s u p l e m e n t o d e la e d i c i ó n d e N o c k , N F I, 6 2 , s i g u i e n d o a S c o t t . {—esto...

orden—}: N F I, 6 2 , c o n s i d e r a esta frase i n i n t e l i g i b l e ; u n a c o -

r r e c c i ó n m a n u s c r i t a s u b s t i t u y e « q u e n o » (lwti

ou) p o r «que» (hote).

De

a c u e r d o c o n F e r g u s o n ( S c o t t IVF, 3 7 0 ; N F I, 6 6 , n . 15), la m a t e r i a es l o q u e es d e f i c i e n t e y c a r e c e d e o r d e n . orden sobre ello: E n v e z d e «ello», N F I, 6 2 , t i e n e « l ' a b s e n c e d e l i e u e t d ' o r d r e » , p o r q u e el p r o n o m b r e f e m e n i n o (aute) e n el t e x t o se c o r r e s p o n d e r í a c o n los s u b s t a n t i v o s f e m e n i n o s (atopia y ametría, pacio y de medida») V . 5 te creciesen...

«algo c a r e n t e d e e s -

supra. aire: N F I, 6 6 , n . 16, m e n c i o n a el loáis classicus p a r a

esta v i s i ó n s u b l i m e del c o s m o s , el « S u e ñ o d e E s c i p i ó n » e n C i c e r ó n , Republica

6 . 9 - 2 6 , así c o m o C.H.

e n el Gran Papiro Mágico d e París (PGM d e n , Agnostos, sobre...

De

X I . 6 - 7 y la l l a m a d a « L i t u r g i a d e M i t r a » IV.437-584 [Betz, 48-49]); N o r -

págs. 26-27.

puntos:

Festugiére traduce

«son c i r c u i t a u t o u r

des

mémes

p o i n t s » , p e r o N o c k e x p l i c a q u e tanta, el p r o n o m b r e q u e r e s u l t a d e la c o r r e c c i ó n d e T i e d e m a n n , h a c e r e f e r e n c i a a los p u n t o s s i t u a d o s e n el e x t r e m o d e u n eje; N F I, 6 2 - 6 6 , n . 17. orden...

orden:

V . 6 contemplar...

V é a s e supra, n o t a a las s e c c i o n e s 1-2. la visión:

P a r a theasatai F e s t u g i é r e t i e n e « c o n t e m p l e r

D i e u » ; N F I, 6 2 , 6 6 - 6 7 , n . 18a. divina

imagen:

Supra,

C.H.

1.12; infra, C.H.XVI.Título,

e n referencia a

G n . 1:26. V . 6 - 7 ¿Quién

ha trazado...

qué padre:

X I I . 2 4 5 - 2 5 0 ( B e t z , p á g 163). D o d d , Bible,

F R I, 2 9 6 - 2 9 8 , r e m i t e a

4 0 : 1 2 ; J o b 3 4 : 1 3 , 3 8 : 4 - 3 8 ; P r o v . 2 4 : 2 7 . M a h é (Hermés

Is.

II, 2 9 3 - 2 9 5 , 3 7 9 ;

[1975a], p á g s . 143-144) señala el p a r e c i d o d e e s t e m a t e r i a l c o n u n

285

PGM

p á g s . 2 3 7 - 2 3 9 , cita L X X

Himno

a Khnum

e g i p c i o ; K h n u m es la c o n t r a p a r t i d a d e l A g a t h o d a i m o n h e r m é -

t i c o . Cf. NHC

V I . 7 . 6 4 . 1 - 2 0 ; infra, n o t a a C.H.

V . 6 ha colocado juntas

las {costillas}:

X.23.

« N e r v i o s » (nmra)

está a t e t i z a d o ;

N F I, 63 t i e n e «nerfs»; «costillas» (pleura) es u n a c o n j e t u r a d e F o i x d e C a n dale, p e r o cf. S c o t t II, 164, IVF, 3 7 1 . V.8 estatua: La p a l a b r a g r i e g a es andrianta,

q u e p u e d e ser u n a estatua h u -

m a n a d e u n o u o t r o s e x o , p e r o , p o r l o g e n e r a l , n o s u e l e ser la estatua d e u n d i o s ; LSJ s. v. andrias. artesano...

Mejor

dicho: N F I, 6 3 , i n d i c a u n a l a g u n a a q u í , s i g u i e n d o a

S c o t t , e n t r e «obra» (démiourgémata) {que el nombre

y mallon

de dios que se suele

(«mejor dicho»).

utilizar}:

E n N F I, 6 3 , este pasaje

es c o n s i d e r a d o i n i n t e l i g i b l e ; n u e s t r a t r a d u c c i ó n a c e p t a la e n m i e n d a

de

F e s t u g i é r e (67, n . 22), q u e s u b s t i t u y e é kata theou onoma p o r hosé kata

tite-

an onomatos;

v é a s e supra, C.H.

V . 9 preñado:

V é a s e supra,

cf. R e i t z e n s t e i n , HMR, también

resulta

V.l. C.H.

1.8-9, 12; Asclep.

20; N F I, 6 7 , n . 2 3 ;

p á g s . 3 6 7 , 4 2 2 ; S c o t t II, 1 6 5 , IVF, 3 7 1 - 3 7 2 .

imposible...

[no] existir.

N F I, 6 3 , e l i m i n a u n «no» (me)

r e d u n d a n t e a n t e s d e «existir». El mismo

es: N F I, 64, c o r r i g e autos...

V . 1 0 es... mayor...

cualquier

nombre:

autos e n hontos...

autos.

A c e r c a d e la falta d e n o m b r e , v é a -

se supra, s e c c i ó n 1; infra, Asclep. 20; S c o t t II, 1 6 5 - 1 6 6 ; W e s t , Orphic

Poems,

p á g . 2 5 5 ; F o x , Pagans, p á g s . 1 6 9 - 1 7 0 ; y a p r o p ó s i t o d e f o r m a s y n o m b r e s , J u n o d (1982), p á g . 4 1 ; N F I, 6 4 , i n t e r c a l a «que» (ha), s i g u i e n d o a F o i x d e C á n d a l e ; p a r a la t r a d u c c i ó n , ibid., p á g . 6 7 , n . 25a. Quién...

de acuerdo

contigo:

U n a t r a d u c c i ó n alternativa: «hablando de

ti o d i r i g i é n d o s e a ti». P a r a el v e r b o eulogésaí ( « p o d r í a alabar»), q u e es la l e c t u r a del m a n u s c r i t o , v é a s e N F I, 64, 6 7 - 6 8 , n . 2 8 ; S c o t t I, 165. das... V.ll

recibes: Supra, un himno:

C.H.

11.16; infra, V I . 1 .

N o r d e n , Agnostos,

p á g . 1 8 1 , d i s p o n e esta s e c c i ó n e n

forma de h i m n o . por qué: E s t o t r a d u c e dia ti, q u e e n la t r a d u c c i ó n d e F e s t u g i é r e ( N F I, 64, 68, n . 32) q u e d a «en r a i s o n d e q u o i » , «avec q u o i » o «par le m o y e n d e q u o i » .

286

Pues

tú eres...

soy yo: N F I, 6 5 , a d o p t a la c o r r e c c i ó n d e P a t r i z i , q u e

s u b s t i t u y e ho an ( « q u i e n q u i e r a » ) p o r ho ean, p a r a q u e vaya d e a c u e r d o c o n las s i g u i e n t e s d o s frases p a r a l e l a s . S c o t t II, 1 6 7 - 1 6 8 , IVF, 3 7 2 , y N F I, 6 8 6 9 , n . 3 3 , l l a m a n la a t e n c i ó n s o b r e u n a f ó r m u l a s i m i l a r —«tú eres y o y y o s o y t ú » - e n los Papiros Mágicos

Griegos

(PGM

VIII.38-40, 49-50; XIII.795

[ B e t z , p á g s . 146, 191]; B e t z [1981], p á g s . 1 6 5 - 1 6 6 ) , y t a m b i é n s o b r e la identificación de u n lenguaje m u y semejante en textos litúrgicos, alquí­ m i c o s y b í b l i c o s a p ó c r i f o s p o r p a r t e d e R e i t z e n s t e i n (Poimandres, 2 0 - 2 1 , 2 8 , 142, 2 4 2 - 2 4 4 ) ; v é a s e t a m b i é n B o u s s e t , Kyrios, 165; N o r d e n , Agnostos, mente

págs.

p á g s . 6 1 , 8 7 , 150,

p á g . 184.

que comprende:

P a r a nous inen nooumcnos,

N F I, 6 5 , 6 9 , n . 3 5 , t i e ­

n e «pensée, e n tant q u e pensant». [La materia...

es dios]: N F I, 6 5 , s u p r i m e esta frase, s i g u i e n d o a S c o t t

II, 168, q u e la p o n e e n r e l a c i ó n c o n C.H. VI. Q u e

X I I . 14.

el b i e n t a n s ó l o

en dios y en n i n g u n a VI.1 provee...

bueno:

otra

existe parte

Z i e l i n s k i (1905), p á g s . 3 3 3 - 3 3 4 , i n t e r p r e t a las s e c ­

c i o n e s 1-2 c o m o u n e j e m p l o d e l p r i n c i p i o « p e r i p a t é t i c o » d e q u e la a c t i ­ v i d a d es s i n ó n i m o d e b i e n y la p a s i v i d a d l o es d e l m a l ; la o t r a m i t a d d e l a r g u m e n t o se e x p o n e e n la s e c c i ó n 2, « d o n d e se halla p r e s e n t e la p a s i ó n n o es p o s i b l e h a l l a r el b i e n » ; infra, s e c e i é m 4. no pertenece

[Ja

nadie: L a p r e p o s i c i ó n «en» (en) h a s i d o a t e t i z a d a e n

la e d i c i ó n d e N F I, 7 2 , s i g u i e n d o a P a t r i z i . Dios

no carece de nada...

malvado:

N F I, 7 3 - 7 4 , n . 3 , r e m i t e a

C.H.

11.14-16, d o n d e D i o s «lo d a t o d o sin r e c i b i r n a d a a c a m b i o » ; a la Etica a Nicómaco

1 1 7 8 b 8 - 2 3 d e A r i s t ó t e l e s , d o n d e la ú n i c a a c t i v i d a d d e los d i o s e s ,

q u e c o n s i s t e e n la c o n t e m p l a c i ó n , t r a s c i e n d e la j u s t i c i a , el valor, la g e n e ­ r o s i d a d y la t e m p l a n z a ; y a la m á x i m a e s t o i c a ( L o n g , Hellenistic,

págs. 206-

207) d e q u e la s a b i d u r í a d e b e h a l l a r s e l i b r e d e « t o d a p a s i ó n . Ira, a n s i e d a d , c o n c u p i s c e n c i a , m i e d o , e x a l t a c i ó n , esas y o t r a s s i m i l a r e s e m o c i o n e s e x ­ t r e m a s , se h a l l a n d e l t o d o a u s e n t e s » . S c o t t II, 1 7 2 - 1 7 3 , r e m i t e a

C.H.

X I I I . 7 , y Z i e l i n s k i (1905), p á g s . 3 3 2 - 3 3 3 , c o n s i d e r a e s t e pasaje, así c o m o C.H.

V I . 3 , c o m o u n a lista d e los m a l e s p l a n e t a r i o s ; cf. C.H.

Asclep.

ni tampoco suzugiai

V.10, IX.3;

23, 25, 41. tiene un igual: S c o t t , I I , 1 7 3 , asocia «igual» (suzugon)

c o n las

d e l g n o s t i c i s m o v a l e n t i n i a n o ; éstas e r a n parejas d e seres d i v i n o s

287

i d e n t i ñ c a b l e s c o m o m a c h o y h e m b r a ( L a y t o n , GS, T a m b i é n a p a r e c e u n suzugos e t c . (TDNT

págs. 225, 281-282).

o « c o n s o r t e » e n Pistis Sophia

1.29.31-32, 3 9 ,

V I , 3 0 1 ; V I I , 7 5 0 ) . N F I, 7 4 - 7 5 , n . 4, t r a d u c e «cela n o n p l u s

n e se c o n j o i n t pas» y d u d a d e la a l u s i ó n a suzugiai.

V é a s e n o t a s a C.H.

1.1,

X I I I . 12.

:

T o d a la frase (oute kaUion) es u n s u p l e m e n t o e d i t o r i a l

n u e s t r o ; N F I, 7 2 . VI.2 Puesto...

a la substancia:

N F I, 7 3 , 7 5 , n . 5, c o r r i g e ontón e n on-

tos p a r a q u e c o n c u e r d e c o n médenos

( « n i n g u n o » ) y s e ñ a l a q u e la s u b s t a n -

cia (ousiá) e n c u e s t i ó n es la m i s m a q u e la m e n c i o n a d a e n el p a r á g r a f o 1 supra. esas otras características: el propio

N F I, 7 3 , 7 6 , n . 6, a ñ a d e «otras»

(allón).

ser vivo: N F I, 7 6 , n . 7, i d e n t i f i c a «el ser vivo» (tó zoo) c o n el

cosmos. pasión... pathétos,

pasiones...

pasión...:

Las p a l a b r a s u t i l i z a d a s a q u í , patitos

y

c o n su c o r r e s p o n d i e n t e v e r b o , pascho, t i e n e n u n a a m p l i a g a m a d e

s i g n i f i c a d o s , e m p e z a n d o p o r los m á s g e n e r a l e s d e l v e r b o : « o c u r r i r l e a l g o a a l g u i e n » , «verse a f e c t a d o p o r » . P l a t ó n y A r i s t ó t e l e s v e í a n e n la a c c i ó n (poieín) y e n la p a s i ó n (pascheiri) a s p e c t o s c o r r e l a t i v o s d e l d e v e n i r D e m a n e r a q u e , e n c i e r t o s e n t i d o , pathos

(qenesis).

es a l g o q u e le o c u r r e a u n c u e r -

p o , u n « a t r i b u t o » o «suceso» físico, p e r o los g r i e g o s t a m b i é n c r e í a n q u e el a l m a t i e n e sus pathé,

e s t a d o s psicológicos o morales c o m o p u e d e n s e r las « e x -

p e r i e n c i a s » , las « e m o c i o n e s » , los « s u f r i m i e n t o s » o los «afectos». F e s t u g i é r e ( N F I, 7 3 , 7 6 , n . 8), q u e t r a d u c e la p r i m e r a a p a r i c i ó n d e pathón

como

«passions», n o está d e a c u e r d o c o n S c o t t (II, 175) e n q u e la p a l a b r a t i e n e aquí u n sentido específicamente psicológico, a d e m á s de referirse d e m o d o m á s g e n e r a l al p r o c e s o d e la génesis.

E n o t r o l u g a r , los Hermética

dis-

c u t e n la l i b e r t a d d e d i o s c o n r e s p e c t o a la pathé y su p r e s e n c i a e n t o d o l o d e m á s : C.H.

X I I . 4 - 7 , 1 0 - 1 1 ; X1V.8-9; TDNT

V, 9 0 6 - 9 0 7 . P a r a u n r e s u -

m e n d e los usos d e estas p a l a b r a s e n la filosofía g r i e g a , v é a s e P e t e r s ,

Terms,

p á g s . 1 5 1 - 1 5 5 ; y p a r a u n t r a t a m i e n t o m á s c o n c r e t o e n los Hermética,

véa-

se C.H.

XII.4-7, 10-11.

noche...

día: D í d i m o d e A l e j a n d r í a , q u e m u r i ó c. 3 9 8 d. C , cita

V I . 2 - 3 e n su Acerca de la Trinidad

C.H.

2.3 a p a r t i r d e e s t e p u n t o ; S c o t t I V , 1 6 8 -

170; N F I, 7 3 . ...

no es bueno:

N F I, 7 3 , s i g u i e n d o a F o i x d e C a n d a -

288

le, i n s e r t a hós («de m o d o q u e » ) . P a r a o t r a s v i s i o n e s d e l estatus m o r a l d e l c o s m o s , v é a s e : infra, s e c c i ó n

4; C.H. IX.4, X.10-12; Asclep. 6-7, 10-11, 25-

27; S c o t t I I , 175-176; N F I, 76, n . 10; J o ñ a s , Gnosis I, p á g s . 152-154; V a n M o o r s e l , Mysteríes, V I . 3 se establece...

págs.

16-17.

«mal»:

F e s t u g i é r e t r a d u c e «le b i e n se m e s u r e e n l u i

p a r c o m p a r a i s o n avec le m a l » , p e r o v é a s e u n a t r a d u c c i ó n a l t e r n a t i v a e n N F I,

73, 75-76, n . 11, d o n d e el o r d e n d e p a l a b r a s y la f o r m a d e to agat-

hon ton kakou

s o n c a m b i o s d e los e d i t o r e s .

es la menor Hermes

acumulación

de mal aquí

abajo:

Cf. D.A.

10.4; M a h é ,

I I , 399.

cuerpo

material...

no tiene cabida:

Supra,

C.H.

1.18-19.

cada una de las cosas: N F I, 76, n . 15, se m u e s t r a d e a c u e r d o c o n S c o t t I], 177, e n q u e esta e x p r e s i ó n t a n vaga n o h a c e r e f e r e n c i a a l o s m a l e s y s u f r i m i e n t o s q u e a c a b a n d e ser m e n c i o n a d o s , s i n o a «las cosas q u e las pathé i m p e l e n al h o m b r e a buscar»; cf. C.H. VI.6, S.H. X I . 5 . glotonería...

abajo: Esta frase a c e r c a d e la g l o t o n e r í a p o d r í a s e r u n a g l o -

sa, y q u i z á s a l u d a a las c e r e m o n i a s e g i p c i a s d e m o m i f i c a c i ó n q u e t r a t a b a n el e s t ó m a g o c o m o u n c o n t e n e d o r d e p e c a d o s , e n s e n t i d o literal. P o r o t r o l a d o , N F I, 74, 76, n . 16, d e t e c t a u n a l a g u n a e n t r e esta frase y la s i g u i e n te; cf. S c o t t U, 177. Para la g l o t o n e r í a y l o s d e m á s v i c i o s , v é a s e supra,

C.H.

VI. I; S c o t t IVF, 373. VI.4 plenitud

del mal: « P l e n i t u d » (pléróma)

era otro t é r m i n o técnico

e n el g n o s t i c i s m o ; V a l e n t í n , p o r e j e m p l o , l o a p l i c a b a al c o s m o s e s p i r i t u a l s u p e r i o r c o n su p l é y a d e d e seres s u p e r i o r e s ( t r e i n t a E o n e s ) . E l s e n t i d o m i t o l ó g i c o d e l t é r m i n o n o r e s u l t a e v i d e n t e e n l o s Hermética,

d o n d e la

palabra indica u n a «plenitud» o «totalidad» del b i e n , m a l , e t c . L o s a u t o res d e l N u e v o T e s t a m e n t o t a m b i é n u t i l i z a r o n la p a l a b r a c o n s e n t i d o s t é c nicos diversos, p o r ejemplo, e n relación a C r i s t o c o m o cabeza del c u e r p o d e la Iglesia (Ef. 1:23; C o l . 1:18-20) o a s u r e l a c i ó n c o n el pléróma D i o s (Ef.

3:17-19), q u e R e i t z e n s t e i n , Poimandres,

r e l a c i ó n c o n PGM

págs.

de

25-26, p o n e e n

IV.970-975 ( B e t z , p á g . 57); F i l ó n , Del castigo y la re-

compensa 2.11; y C.H. VI.4, IX.7, XII.15, X V I . 3 , así c o m o c o n n u e s t r o p a -

76-77, n . 17; A r n d t y G i n g r i c h 179-194; W i l s o n (1967), p á g s . 518-520; L a y t o n , GS, págs. 226, 249, 282-283, 294-295; C.H. 1.26; Asclep. saje. V é a s e t a m b i é n : S c o t t I I ,

s. v. pléróma; J o ñ a s , Gnostic

177; N F

Religión,

I,

págs.

289

3 3 ; NHC

V I . 8 . 7 4 . 2 0 - 5 ; M a h é , Hermes

M a h é , Hermes

II, 3 6 1 . F o w d e n (EH,

II, 4 2 0 ; F e s t u g i é r e , HMP,

p á g . 102; cf.

p á g . 6 9 ; J o ñ a s , Gnosis

I, p á g .

149; P u e c h [ 1 9 5 3 - 1 9 5 6 ] , p á g s . 2 0 2 - 2 0 3 ) s e ñ a l a q u e el p e s i m i s m o d u a l i s t a e x p r e s a d o e n este pasaje se sitúa e n u n e x t r e m o . d e las o p i n i o n e s h e r m é ticas, e n c o n t r a d i c c i ó n c o n C.H. i d e n t i f i c a b a la p o s i c i ó n d e C.H.

IX.4; Z i e l i n s k i (1905), p á g s . 3 3 0 - 3 3 4 , VI c o m o p e r i p a t é t i c a , e n c o n t r a s t e c o n

la v i s i ó n p l a t ó n i c a d e q u e el m a l s u r g e d e la m a t e r i a i n f e r i o r , m á s q u e d e l p r o p i o c o s m o s ; v é a s e t a m b i é n C.H.

1.9, VI.2, v i l . 3 , X . 1 5 , XIV.7; As-

clep. 15. bien de dios...

esencia

de dios: N F I, 7 7 , n . 18 (cf. p á g . 74) t r a d u c e la

c o n j e t u r a d e N o c k ei gar hai («si e n efecto») e n l u g a r d e l hai gar q u e a p a r e c e e n el t e x t o y c o n s i d e r a q u e «esencia» (ousian)

es el final d e u n a c l a u -

sula, n o d e u n a frase; auton («de dios», l i t e r a l m e n t e «su») h a d e ser c o r r e g i d o e n autén. A p a r t i r d e la i d e n t i f i c a c i ó n p o r S c o t t d e u n a l a g u n a e n t r e «de dios» y «Si», N o c k (pág. 77, n . 18) p r o p o n e u n a c o n j e t u r a q u e p o d r í a t r a d u c i r s e c o m o : « d o n d e se halla el b i e n , t a m b i é n se halla la belleza». V é a s e infra, C.H. forman

parte

XII. 1; D.A.

10.4; M a h é , Hermes

II, 399.

de él: N F I, 7 4 , s i g u i e n d o a W . K r o l l , s u b s t i t u y e la l e c -

t u r a d e los m a n u s c r i t o s hautai c e kai autai hai ousai ekeinou

hai p o r autai hai ( « é s t a s . . . q u e » ) , y t r a d u -

c o m o «celles q u i c o n s t i t u e n t J.)ieu l u i - n i é -

me». no es posible

detectar...

en ninguna:

N F I, 7 5 , c o r r i g e ouden e n en ou-

deni. fantasmas

y sombras:

Z i e l i n s k i (1905), p á g . 334, i n t e r p r e t a esta frase

c o m o u n a i n t r u s i ó n d e l d u a l i s m o p l a t ó n i c o e n u n t r a t a d o q u e , p o r lo d e m á s , es c l a r a m e n t e p e r i p a t é t i c o ; supra, n o t a s o b r e « p l e n i t u d » . en especial

la ...

Del mismo

modo que: «Esencia» es u n a c o n -

j e t u r a d e F e s t u g i é r e ( N F I, 7 5 ) , s i g u i e n d o a T i e d e m a i m , p a r a u n a r e f e r e n c i a q u e n o q u e d a clara e n el t e x t o g r i e g o ; esta l e c t u r a s u p l e c o n ousia p a r t e d e la l a g u n a q u e h a y tras «bien» VI.5 extraordinariamente...

superada:

(agathou). F e s t u g i é r e ( N F I, 75) o f r e c e «le

s o u v e r a i n e m e n t l u m i n e u x , le s o u v e r a i n e m e n t i l l u m i n é » p a r a to pron to huperlampornenon,

cia d e N o c k d e « s u p e r a d o e n l u m i n o s i d a d » p a r a t r a d u c i r non, y la l e c t u r a huperlampon Líchtterminologie,

huperlam-

p e r o v é a s e p á g . 7 7 , n . 19, a c e r c a d e la s u g e r e n huperlamporne-

d e l M s . A ; cf. S c o t t II, 179, IVF, 3 7 3 ; K l e i n ,

págs. 134-135.

290

nada guardan

en común...

vivos:

N F I, 7 5 , s i g u i e n d o a P a t r i z i , s u p r i -

m e la r e p e t i c i ó n d e «otros» (allón) e n esta frase y t r a d u c e akoinóncta

como

« i n c o m m u n i c a b l e s » , p e r o e n n . 20, p á g . 7 7 , F e s t u g i é r e s u g i e r e « n ' o n t p o i n t de rapport» c o m o u n a t r a d u c c i ó n alternativa. no existe

más que una vía: V é a s e : C.H.

p á g . 96; N o r d e n , Agnostos, VI.6 ver...

soñar:

IX.4, X.8-9; Festugiére,

HMP,

pág. 96.

P o d r í a e n t e n d e r s e mide

onar c o m o u n a

expresión

i d i o m á t i c a e n el s e n t i d o d e «en a b s o l u t o » y, a u n m a n t e n i e n d o la c o n e x i ó n c o n theasamenon,

u n a t r a d u c c i ó n a l t e r n a t i v a p o d r í a s e r «el s e r h u m a -

n o n o t i e n e n i i d e a d e l o q u e p u e d e l l e g a r a s e r el b i e n » . VII. Q u e

el m a y o r m a l e n t r e los

e s la i g n o r a n c i a V I I . 1 Hacia

dónde...

hombres

en lo q u e r e s p e c t a a dios

embriagados:

Cf.

C.H.

1.27 p a r a u n s e r m ó n

que

n o es s i n o u n e j e m p l o m á s d e los v a r i o s p a r a l e l o s q u e e x i s t e n e n t r e los t r a t a d o s I y V I I , y q u e p o d r í a n ser i n d i c i o d e u n a a u t o r í a c o m ú n ; e n los t e x t o s g n ó s t i c o s , el c o n t r a s t e e n t r e el c o n o c i m i e n t o s o b r i o y la i g n o r a n cia e m b r i a g a d a c o n s t i t u y e u n l u g a r c o m ú n . V é a s e : Is. 2 8 : 1 ; J r . 2 8 : 3 9 , 3 2 : 1 2; N F I, 7 8 , 8 1 , n . 1; D o d d , Bible, p á g s . 1 8 1 , 1 8 7 - 1 8 8 ; S c o t t I I , 1 8 1 - 1 8 2 , IVF, 3 7 3 ; R e i t z e n s t e i n , HMR, 6; J o ñ a s , Cuosis

546; L a y t o n , CS, ignorancia:

p á g s . 6 3 , 104, 3 7 3 ; N o r d e n , Agnostos,

I, p á g s . 1 1 3 - 1 1 8 , Gnostic Religión,

p á g . 7 1 ; TDNTW,

pág. 545-

p á g s . 4 6 , 8 5 , 2 5 6 , 3 8 5 , 4 0 5 , 4 0 8 , cf. 3 8 2 .

D o d d (Bible, p á g s . 1 8 3 - 1 8 7 ; cf. R e i t z e n s t e i n , HMR,

120, 3 7 3 - 3 7 5 ; N o r d e n , Agnostos,

págs.

p á g . 120) e n u m e r a parejas d e t é r m i n o s

o p u e s t o s —obscuridad y luz, i g n o r a n c i a y c o n o c i m i e n t o , e r r o r y verdad, e m b r i a g u e z y s o b r i e d a d , d e s t r u c c i ó n y salvación— e n é s t e y o t r o s t r a t a d o s h e r m é t i c o s , y los p o n e e n r e l a c i ó n c o n el j u d a i s m o h e l e n í s t i c o ( p o r e j e m p l o , S a b . 2 : 1 3 , 2 1 - 2 4 ; 5:6; 6:22; 7 : 1 3 - 1 7 , 26; 8:18; 9 : 1 1 ; 10:10; 13:1); v é a s e t a m b i é n : N F I, 7 8 , 8 2 , n . 3; C.H. vomitando:

X.8, XI.21.

F e s t u g i é r e ( N F I, 81) t i e n e «vous allez v o m i r » , y

Nock

( p á g . 82, n . 4; cf. S c o t t I, 1 7 0 - 1 7 1 , II, 183) o p i n a q u e el s e n t i d o q u i e r e q u e emeite sea f u t u r o . R o s e (1947), p á g . 103, s u g i e r e u n a p u n t u a c i ó n d i f e r e n te, d e a c u e r d o c o n su o p i n i ó n d e q u e «el q u e e x h o r t a . . . t e n d r í a q u e e s p e r a r p r i m e r o a q u e v o m i t a s e n y r e c u p e r a s e n d e e s t e m o d o la s o b r i e d a d , p a r a q u e así se d e t u v i e s e n y le p r e s t a s e n a t e n c i ó n » . ojos del corazón:

N F I, 8 2 , n . 5, llega a la c o n c l u s i ó n d e q u e la i n s p i -

291

r a c i ó n d e esta e x p r e s i ó n d e b e d e ser j u d í a , p u e s t o q u e t a n s ó l o a p a r e c e e n las E s c r i t u r a s , y cita Ef. 1:18; 2 C o r . 4:6; 1 P e . 1:19 y o t r o s t e x t o s ; cf.

C.H.

I V . 1 1 , V . 2 ; S c o t t I I , 183; L e w y , Órneles, p á g s . 169-17/), 3 7 0 - 3 7 5 . atracar en el puerto

de la salvación:

D o d d {Bible, p á g s . 1 8 8 - 1 9 1 ) d e t e c -

ta c i e r t a s a l u s i o n e s a la h i s t o r i a b í b l i c a d e l d i l u v i o , q u e F i l ó n (De los sueños 2 . 2 3 7 ; De las leyes especíales 3.6; Del vuelo 192) l e e c o m o u n a a l e g o r í a del naufragio del alma e n u n diluvio de p e c a d o y pasión; D o d d t a m b i é n e n c u e n t r a p r e c e d e n t e s e n los Salmos de u n guía q u e e v e n t u a l m e n t e p u e da c o n d u c i r el a l m a h a s t a u n p u e r t o s e g u r o . A p e s a r d e l t o n o m a r í t i m o d e e s t e l e n g u a j e , S c o t t (II, 184; cf. M a h é , Hermés

I I , 450) o p i n a q u e el d i -

l u v i o n o es s i n o la c r e c i d a d e l N i l o , q u e a m e n a z a al p e r e g r i n o e n su v i a j e h a c i a u n t e m p l o . F e s t u g i é r e ( N F I, 7 8 - 7 9 , 82, n . 6) cita p a r a l e l o s g r i e gos y latinos, p e r o N o c k t a n sólo ve t ó p i c o s p o é t i c o s . VII.2 guía: antepuertas...

Supra,

C.H.

luz:

1.26-27, a c e r c a d e

bodegas.

F e s t u g i é r e ( N F I, 79), e n r e f e r e n c i a a N o c k (1934),

p á g s . 3 5 7 - 4 0 0 , a c e r c a del t e m p l o d e M a n d u l i s A i ó n , s u g i e r e q u e esta frase p o d r í a r e f e r i r s e a u n s a n t u a r i o e g i p c i o d i s e ñ a d o d e m a n e r a q u e la l u z d e l sol c a y e s e s o b r e la e s t a t u a del d i o s . A p e s a r d e la i m p o r t a n c i a d e l d i o s A i ó n e n los Hermética

(C.H.

X I . 2 , X I I . 8 , 15, X I I I . 2 0 ; Asclep.

sar d e l l e n g u a j e del. t e x t o a d u c i d o p o r N o c k (ibid.,

29-32) y a p e -

p á g . 366) —«señor del

rayo d e s o l . . . d i o s d e l s o l . . . [ q u e ] has v e n i d o . . . hasta tu santuario»—, él m i s m o ( N F I, 80) llega a la c o n c l u s i ó n d e q u e « n o es n e c e s a r i o f o r z a r la a n a l o g í a c o n los t e m p l o s e g i p c i o s » . arrancaros t ú n i c a (chitan),

la túnica:

Para u n a u t i l i z a c i ó n d i f e r e n t e d e la m e t á f o r a d e la

v é a s e C.H.

X . 1 8 . El m i s m o t r a t a d o (X.13) m e n c i o n a t a m -

b i é n el v e h í c u l o d e l a l m a , d e s c r i t o e n la n o t a a C.H. (Elcmcnts,

I I I . 2 , supra.

Dodds

p á g s . 3 0 7 - 3 0 8 ) sitúa el o r i g e n d e la «túnica» c o m o m e t á f o r a d e l

c u e r p o e n las f u e n t e s g r i e g a s arcaicas; t a m b i é n e x p l i c a su

elaboración

p o s t e r i o r p o r p a r t e d e F i l ó n , los g n ó s t i c o s v a l e n t i n i a n o s , P o r f i r i o y P r o clo. T r a d u c e u n pasaje r e l e v a n t e d e P r o c l o (Elementos, s i g u e : «El v e h í c u l o (ochéma)

p r o p . 209) c o m o

d e c a d a a l m a e n p a r t i c u l a r d e s c i e n d e p o r la

a c u m u l a c i ó n d e v e s t i d u r a s (chitónón)

cada vez m á s materiales; y asciende

e n c o m p a ñ í a d e l a l m a tras d e s p o j a r s e d e t o d o a q u e l l o q u e es m a t e r i a l y r e c u p e r a r su p r o p i a f o r m a . . .

P u e s el a l m a d e s c i e n d e p o r q u e

adquiere

principios irracionales d e vida; y asciende a base d e despojarse de todas a q u e l l a s f a c u l t a d e s q u e t i e n d e n h a c i a e l p r o c e s o t e m p o r a l d e l c u a l fue i n -

292

v e s t i d a e n su d e s c e n s o » . D o d d (Bible,

p á g s . 1 9 1 - 1 9 4 ) p o n e énfasis e n e l

c o n t e x t o j u d í o h e l e n í s t i c o y rastrea las v a r i a n t e s h e b r e a s d e la m e t á f o r a h a s t a las « t ú n i c a s d e pieles» q u e les s o n e n t r e g a d a s a A d á n y E v a al ser e x pulsados del Paraíso en G n . 3:21, u n t e x t o c o n o c i d o p o r Valentín. M u e s tra t a m b i é n q u e F i l ó n (Interpretación

alegórica 2 . 1 5 . 5 5 - 5 9 ) c o m p a r a b a las

v e s t i d u r a s d e l s u m o s a c e r d o t e c o n «el o r n a m e n t o d e o p i n i o n e s e i m p r e s i o n e s d e l a l m a » e i n t e r p r e t a b a las t ú n i c a s d e Lv. 10:5 c o m o la c o b e r t u r a i r r a c i o n a l d e la p a r t e r a c i o n a l d e l a l m a . V é a s e t a m b i é n : N F I, 8 2 - 8 3 , n . 9, q u e p o n e el énfasis e n las f u e n t e s g r i e g a s ; D o d d s , Anxicty, p a r a P l o t i n o y F i l ó n ; L a y t o n , GS,

págs. 94-96,

p á g s . 9 8 , 174, 2 9 2 , 3 7 4 , 3 8 7 , cf. 116,

3 3 3 , p a r a los g n ó s t i c o s ; R e i t z e n s t e i n , HMR,

p á g s . 4 1 - 4 6 , 4 4 8 - 4 5 0 , p a r a las

r e l i g i o n e s m i s t é r i c a s y p a r a los p a r a l e l o s i r a n i o s c o n la i m a g i n e r í a u t i l i z a d a e n este pasaje; t a m b i é n S c o t t II, 1 8 5 - 1 8 6 . la celda

tenebrosa:

N F I, 8 3 - 8 4 , n . 1.1, s e ñ a l a la a p a r i c i ó n d e

lon («celda») e n el p a s a j e d e l Cratilo

( 4 0 0 B - C ; cf. Tecteto

P l a t ó n e x p l i c a la a n a l o g í a d e soma/sema E u r í p i d e s , periboloi

lainoi

(Troyañas

peribo-

I 9 7 C ) en. el q u e

o c u e r p o / t u m b a (prisión). En

1141) s o n los « f l a n c o s p é t r e o s »

de

u n a t u m b a . El c o m e n t a r i o d e S c o t t (II, 186) i n c i d e e n o t r o s i g n i f i c a d o d e peribolé,

«capa» o « c o b e r t u r a » . Al i g u a l q u e P u e c h ( 1 9 5 3 - 1 9 5 6 ) , p á g s .

1 9 6 - 1 9 7 , D o d d s , Anxicty,

p á g s . 2 9 - 3 6 , s i t ú a esta c a d e n a d e m e t á f o r a s e n

el c o n t e x t o ( v é a s e C . H . 1.18-19) d e «esc d e s p r e c i o p o r la c o n d i c i ó n h u m a n a y e s e o d i o p o r el c u e r p o [ q u e ] e r a u n a e n f e r m e d a d

e n t o d a la

c u l t u r a del p e r í o d o . . . [pero cuyas] m a n i f e s t a c i o n e s e x t r e m a s son sobre t o d o c r i s t i a n a s o g n ó s t i c a s » . P a r a « o b s c u r a » (skoteínon) n o t a c i ó n del m a l m a t e r i a l , v é a s e K l e i n , Lichtterminologie,

c o m o una

con-

págs. 130-131;

C . H . 1.4, 2 8 . el que...

que odia: D o d d (Bible, p á g . 182, n . 4) c o n s i d e r a q u e esta fra-

se es i n t r a d u c i b i e ; l o m i s m o q u e S c o t t I I , 187. F e s t u g i é r e ( N F I, 8 1 - 8 2 , 84, n . 12; cf. F R I, 2 7 1 ; Z i e l i n s k i [ 1 9 0 5 ] , p á g . 340) o f r e c e «le c o m p a g n o n q u i , p a r les c h o s e s q u ' i l a i m e , t e h a i t , e t p a r les c h o s e s q u ' i l h a i t , te j a louse». V I I . 3 insensibles...

irreconocibles:

A d o p t a m o s la l e c t u r a d e F e s t u g i é r e

d e u n a frase s u p r i m i d a p o r N o c k : ta me dokounta g a r d e kai me nomizomena;

N F I, 82, 84, n . 15.

293

kaí nomizomena,

en lu-

VIII. Q u e n i n g u n a

d e las c o s a s q u e e x i s t e n

p e r e c e , y q u e se e q u i v o c a

quien

los c a m b i o s s o n d e s t r u c c i o n e s

afirma

que

y mXiertes

T í t u l o P a r a e n s e ñ a n z a s s e m e j a n t e s , F e s t u g i é r e ( N F I, 8 5 . 8 7 , n . 1; cf. S c o t t I I , 1 8 9 - 1 9 4 ) r e m i t e a C.H.

X I . 1 4 - 1 6 , X I I . 1 5 - 1 6 ; a ñ a d e , sin e m b a r -

go, q u e este tratado «deniega d e m a n e r a implícita c u a l q u i e r s u p e r v i v e n cia d e la c o n c i e n c i a i n d i v i d u a l , p u e s t o q u e el s e r h u m a n o se d i s u e l v e c o n sus e l e m e n t o s . N o d e b e m o s d e j a r n o s e n g a ñ a r p o r el s u b t í t u l o » . P a r a la f o r m a d e d i a t r i b a d e é s t e y o t r o s d i s c u r s o s , v é a s e C.H.

11.12, V I I I . 2 y

I X . 1.

VIII. 1 primera thanatos

y

sílaba:

L i t e r a l m e n t e , « p r i m e r a letra»; las p a l a b r a s s o n

athanatos.

ser vivo dotado

de razón:

E l a d j e t i v o logikon i m p l i c a d i s c u r s o y t a m b i é n

r a z ó n ; cf. C.H. X I I . 1 2 - 1 3 ; D.A.

4 . 1 ; M a h é , Hermes

VIII.2 dios es... seres: M a h é {Hermes

II, 3 7 1 .

I I , 4 2 6 - 4 2 7 ) c r e e q u e C.H.

está c o m p u e s t o p o r tres «sentencias» (véase infra, n o t a a C.H.

VIII

I X . 1) a c e r -

ca d e d i o s , el c o s m o s y el h o m b r e i n s e r t a s e n u n c o m e n t a r i o q u e c o n t i e n e e l e m e n t o s n a r r a t i v o s y m í t i c o s . A p r o p ó s i t o d e esta s e c c i ó n ,

véase

t a m b i é n F e s t u g i é r e (1949a), p á g s . 2 6 6 - 2 6 7 . a su imagen:

Supra,

padre

N F I, 8 7 , s i g u i e n d o a T u r n e b u s , c o r r i g e idiou e n a'tdiou

eterno:

C.H. 1.12.

(«eterno»). :

La p a r t í c u l a (de), q u e c o r r e s p o n d e a « n o o b s t a n t e » , es

u n s u p l e m e n t o d e la e d i c i ó n d e N F I , 8 7 , s i g u i e n d o a W . K r o l l . Este es... a través de sí mismo:

N F I, 8 8 , a t e t i z a la p r i m e r a p a r t e d e e s -

te pasaje y l o d e j a s i n t r a d u c c i ó n . L a v e r s i ó n s u g e r i d a a q u í a c e p t a tres c o n j e t u r a s d e E i n a r s o n : la s u b s t i t u c i ó n d e to p o r tonto («este»), el a ñ a d i d o d e di («a t r a v é s de») d e l a n t e d e hou («del cual») y t a m b i é n d e l a n t e d e heautou («de sí m i s m o » ) . {sempiterno}... aeizóos

padre

{eterno}:

L a l e c t u r a q u e h a c e m o s a q u í es aidiou

e n l u g a r d e didios, q u e es c o n s i d e r a d o i n i n t e l i g i b l e p o r N F I, 8 8 -

89, n . 8; S c o t t II, 1 9 5 . VIH.3 {tomó...

deseaba}:

Allí d o n d e N o c k ( N F I , 88) i n d i c a u n a l a g u -

n a e n el t e x t o d e s p u é s d e tó heautou,

S c o t t la s u p l e c o n tlielémati,

294

literal-

m e n t e «por su propia voluntad», después d e esto Festugiére (pág. 89, u. 10) s u g i r i ó labón, l i t e r a l m e n t e « t o m ó » . cualidades

de las formas:

Asclep. 2 - 5 , 3 4 ; S c o t t IVF, 3 7 3 .

como en una cueva: M á s q u e el f a m o s o m i t o d e P l a t ó n (República

514-

5 1 7 ) , l o q u e resulta r e l e v a n t e a q u í es la b r e v e e x é g e s i s a l e g ó r i c a d e

Odi-

sea 1 3 . 1 0 2 - 1 1 2 d e P o r f i r i o , e n su De la cueva de las ninfas. P o r f i r i o (Wallis, Neoplatouisiu,

p á g s . 1 3 5 - 1 3 6 ; B i d e z , Porphyrc,

p á g s . 109, 70) i n t e r p r e t a la

r o c a , las a g u a s y la o b s c u r i d a d d e la c u e v a c o m o la i n f l e x i b i l i d a d , v a r i a b i l i d a d y o b s c u r i d a d d e la m a t e r i a ; F e s t u g i é r e ( N F I, 8 9 , n . 1 1 , 91) t a m b i é n señala q u e la c u e v a c o n s t i t u í a u n s í m b o l o d e l m u n d o e n la r e l i g i ó n m i t r a i c a ; v é a s e t a m b i é n S c o t t II, 1 9 7 - 1 9 8 . cuanto

viene tras él: La l e c t u r a a q u í es lo tnct auton poiou e n l u g a r d e to

met auton poiou; F i e m o , Opera, II, p á g . 1.845, t r a d u c e id qnod post ipsum cst. la materia

tiene...

poseen

cualidades:

( N F I, 8 8 , 9 0 , n . 15) d e ataxian finado

A d o p t a m o s la c o n j e t u r a tic N o c k

( « d e s o r d e n » ) d e s p u é s tic eiloumcncu

(«con-

a»), si b i e n N o c k señala esta frase c o m o i n i n t e l i g i b l e , c o m o t a m -

b i é n h a c e S c o t t II, 198. propiedad

de aumentar

y disminuir:

N F I, 9 0 , n . 16, señala q u e el a l m a

p i e r d e esta p r o p i e d a d d e e n c a r n a c i ó n c u a n d o se eleva hacia las alturas e n C.H.

1.25.

VIII.4 retorno...

cuerpos

fra, a p r o p ó s i t o d e C.H. {la disolución)

terrenales:

V é a s e supra, n o t a a C.H.

1.17, e in-

X I . 2 ; N F I, 9 0 , n . 17.

de su composición:

N F i, 8 8 , i n d i c a u n a l a g u n a d e s p u é s

d e sustaseos ( « c o m p o s i c i ó n » ) , q u e E i n a r s o n s u p l e c o n dialusis («disolución»). VIII.5 el hombre... C á n d a l e , l e e noun

posee

la mente:

N F I, 8 9 , s i g u i e n d o a F o i x d e

( « m e n t e » ) e n l u g a r d e ou («no»), q u e es la l e c t u r a d e

l o s m a n u s c r i t o s ; p a r a la v i s i ó n o p t i m i s t a a c e r c a d e la c o n d i c i ó n n a , v é a s e infra, Asclep. les d e anthrópos

6; supra,

C.H.

huma-

1.12, p a r a los s i g n i f i c a d o s g e n e r a -

( « h o m b r e » , «ser h u m a n o » ) a q u í y e n las s e c c i o n e s 1 y 3

supra. simpatía

con el segundo:

t a d o s g r i e g o s d e sumpatheia,

E s t a es la ú n i c a m e n c i ó n e n los d i e c i s i e t e t r a la d o c t r i n a e s t o i c a ( S c o t t II, 2 0 0 - 2 0 1 ; S a m -

b u r s k y , Physics, p á g s . 9, 4 1 - 4 4 , 110) d e la u n i d a d o r g á n i c a del c o s m o s v i v o ; p a r a las v e r s i o n e s n e o p l a t ó n i c a s Ncoplatonism,

d e la m i s m a

págs. 25, 70-71, 107-110, 120-123.

295

idea, véase

Wallis,

lo que es dios: U n a f ó r m u l a c a t e q u é t i c a , d e a c u e r d o c o n S c o t t IVF, 374; N o r d e n , Agnostos,

p á g . 108.

IX. A c e r c a d e l i n t e l e c t o y l a s e n s a c i ó n : [ Q u e la b e l l e z a y el b i e n t a n s ó l o en dios y e n n i n g u n a otra

existen

parte]

T í t u l o Las p a l a b r a s e n t r e c o r c h e t e s n o se c o r r e s p o n d e n c o n este t r a t a d o ; d e h e c h o , d e s c r i b e n m e j o r p a r t e d e C.H. VI, a p r o p ó s i t o d e l c u a l v é a s e la n o t a a T í t u l o , y a 4-5; R e i t z e n s t e i n , Poimandres,

p á g s . 194-195;

F R II, 12; N F I, 92, n . 1, 96, n . 1; II, 284-285, q u e t a m b i é n s e ñ a l a las s e m e j a n z a s e n t r e C.H. VIH y IX, así c o m o las q u e e x i s t e n e n t r e IX y Asclepio,

q u e F e s t u g i é r e d e n o m i n a «la c o n t i n u a c i ó n d e l teleios logos»,

como

t a m b i é n l o h a c e S c o t t II, 203; cf. Asclep. T í t u l o , s e c c i ó n 8, y C.H. IX.6. IX. 1 discurso perfecto: E l Asclepio es u n a t r a d u c c i ó n latina d e u n o r i g i n a l g r i e g o t i t u l a d o Teleios logos, q u e L a c t a n c i o t r a d u j o c o n el t í t u l o d e Scrmo per-

I, 96-97, n . 2; II, 275-277; S c o t t IV, 22; supra, n o t a al T í t u l o . esencial: F e s t u g i é r e ( N F I, 97-98, n . 3; 106, n . 3) está d e a c u e r d o c o n S c o t t (II, 206-208) e n q u e el r e c h a z o d e este p r i n c i p i o

fectas;

NF

En apariencia...

platónico d e n o t a u n a influencia estoica y muestra los d o s sentidos q u e noésis t i e n e e n este d i s c u r s o : e n las s e c c i o n e s 1-2, es el i n t e l e c t o p r o p i a m e n t e h u m a n o ; e n las 5 y 9, el d o n d i v i n o d e la gnósis. HMR,

Reitzenstein,

p á g . 433, d e s c r i b e la noésis q u e c o n d u c e a la gnósis c o m o «la p e r -

c e p c i ó n (aisthanestlmi)

d e l o s u p r a s e n s o r i a l , e n c o n t r a s t e c o n la aisthesis

p r o p i a m e n t e d i c h a , q u e es la p e r c e p c i ó n d e l o sensorial». M a h é

(Hermes

II, 416-421) i d e n t i f i c a ésta c o m o la p r i m e r a e n u n a c a d e n a d e «sentencias» o « m á x i m a s » (gnómai)

q u e , e n su o p i n i ó n , c o n s t i t u y e n la base d e t o d o el

t r a t a d o ; analiza las s e c c i o n e s 1-5 c o n la i n t e n c i ó n d e m o s t r a r d e q u é m a n e r a t r e i n t a frases e s t á n u n i d a s e n t r e sí p o r b r e v e s c o n j u n c i o n e s , o b i e n p o r pasajes d e r e l l e n o , u n p o c o m á s e x t e n s o s , y halla m a t e r i a l c o m p a r a ble e n o t r o s t r a t a d o s h e r m é t i c o s . F o w d e n (EH, p á g s .

68-74), s i n e m b a r -

g o , o p i n a q u e M a h é e x a g e r a la i n f l u e n c i a e n l o s Hermética

d e la l i t e r a t u -

ra d e «sabiduría» o « i n s t r u c c i ó n » e g i p c i a , y d e f i e n d e la i m p o r t a n c i a d e o t r o s g é n e r o s c o m o el d i á l o g o p l a t ó n i c o , la d i a t r i b a c í n i c a y la l i t e r a t u r a s a c e r d o t a l e g i p c i a ; v é a s e : C.H. n u s c r i t o s t i e n e n kínésis

1.31; 11.12; VIII.Título, 2; Asclep. 7. L o s m a -

( « m o v i m i e n t o » ) allí d o n d e NF I, 96, l e e noésis

(«intelecto»), c o m o e n la s e c c i ó n 5, infra.

296

seres vivos... :

intelecto:

Cf. C . H . I V . 5 ; M a h é , Hermes

II, 4 1 7 .

E s la t r a d u c c i ó n d e kai ( « t a m b i é n » ) , q u e es u n a i n t e g r a -

c i ó n d e N F I, 96. La

mente...

discurso

razonado:

F e s t u g i é r e ( N F I, 9 2 - 9 3 , 96, 1 0 1 - 1 0 3 ,

n n . 5 - 6 , 9, 19; cf. S c o t t I, 179, II, 2 0 8 - 2 0 9 ; M a h é , Hermes

I, 6) c r e e q u e

esta frase c o n s t i t u y e u n a d i g r e s i ó n d e l t e m a p r i n c i p a l , q u e es r e t o m a d o d e n u e v o al p r i n c i p i o d e la s e c c i ó n 2. I d e n t i f i c a el r e s t o d e las s e c c i o n e s 12, j u n t a m e n t e c o n 6 - 9 , c o m o el c u e r p o p r i n c i p a l d e l d i s c u r s o , y c o n s i d e r a q u e la o t r a « d i g r e s i ó n » e n 3 - 5 y la c o n c l u s i ó n e n 10 se o c u p a n m á s d e la gnosis q u e el r e s t o d e l d i á l o g o . T r a d u c e thciotés

(«divinidad») c o m o

«l'activité d i v i n e » ; p e r o S c o t t s u g i e r e « i n f l u e n c i a d i v i n a » o b i e n « i n s p i r a c i ó n d i v i n a » . V é a s e t a m b i é n C.H.

VIII. 1, X I I . 1 3 ; D.A.

5.1; M a h é ,

Hermes

II, 3 7 3 , 4 1 8 .

IX.2

{tener

sensaciones}:

L e e m o s aisthanthcnai

en lugar de

aisthenai,

a t e t i z a d o e n N F I, 96. Acaso

el intelecto:

N o c k ( N F I, 96) s u g i e r e q u e éste y el s i g u i e n t e p á -

r r a f o p o d r í a n i n c l u i r u n c a m b i o d e i n t e r l o c u t o r e s , p e r o t a m b i é n es p o s i b l e l e e r el t e x t o c o m o u n m o n ó l o g o . {Yo creo...

combinados}:

N o c k ( N F I, 9 6 - 9 7 , 1 0 1 , n . 8) señala c o m o

i n i n t e l i g i b l e u n a s e c u e n c i a d e dieciséis p a l a b r a s , p e r o F e s t u g i é r e i n c l u y e u n a t r a d u c c i ó n « h i p o t é t i c a » q u e a d o p t a los c a m b i o s d e F e r g u s o n ( S c o t t IVF, 3 7 4 - 3 7 5 ) : s u b s t i t u c i ó n d e apogcgoncnaí

(«eliminadas») p o r gegonenai

y

la i n s e r c i ó n d e aei licnótai noiésis ( « i n t e l e c t o . . . s i e m p r e e n c o m b i n a c i ó n » ) d e s p u é s d e egrégorousigar

(«está d e s p i e r t o » ) , F e r g u s o n i n t e r p r e t a e s t e p a s a -

j e a la l u z d e la d o c t r i n a e s t o i c a d e u n a « r a z ó n c o m ú n » (koinos m a n t i e n e u n i d o s nous y aístliésis la

está

logos) q u e

(«sensación»).

repartida:

« S e n s a c i ó n » (he aistMsis)

es u n s u p l e -

m e n t o d e S c o t t ; N F I, 9 7 , 1 0 1 , n . 8. I X . 3 La mente

concibe...

demónico:

P a r a la m e n t e c o m o u n a m a t r i z p a -

siva d e la s i m i e n t e d i v i n a o d e m ó m e a , v é a s e J o ñ a s , Gnosis

I, p á g s . 1 9 2 -

193. {A

menos

que sea iluminada

por dios}:

Festugiére, que remite a

C.H.

X V I . 1 3 - 1 6 , n o t r a d u c e esta frase, a t e t i z a d a p o r N o c k . Las p a l a b r a s «a m e n o s q u e » e « i l u m i n a d a » (pión tou...

pepliótismenou)

son correcciones, até-

tesis e i n s e r c i o n e s d e E i n a r s o n . C u m o n t i d e n t i f i c a u n a l a r g a l a g u n a al fi-

297

n a l d e la frase a t e t i z a d a , y F e s t u g i é r e n o está e n d e s a c u e r d o c o n él; N F I, 97, 102, n . 11; S c o t t I, 1 8 0 - 1 8 1 ; R o s e (1947), p á g . 103. ninguna

parte...

demon:

Cf. C.H,

X V I . 1 6 ; S.H.

V I . 1 2 ; M a h é , Hermes II,

419. adulterios...

precipicio:

F e s t u g i é r e ( N F I, 102, n . 12) n o c r e e q u e estos

s e a n los siete m a l e s p l a n e t a r i o s , c o m o e n C.H.

1.25, p e r o cf. S c o t t II, 2 1 3 ,

y Z i e l i n s k i (1905), p á g s . 3 3 1 - 3 3 3 , q u e h a c e u n a lista d e p a r a l e l o s a p a r t i r d e C.H.

1.23, 2 5 ; V I . 1 , 3 ; v é a s e t a m b i é n C u m o n t , Egypte,

h é , Hermes

p á g . 135; M a -

II, 4 1 9 .

I X . 4 La piedad

es el conocimiento

de dios: L a c t a n c i o cita u n a frase g r i e -

ga m u y p a r e c i d a a ésta e n s u s Instituciones

divinas

t o r i d a d e s bíblicas y clásicas, N o r d e n , Agnostos, turaleza

de los dioses 2 . 6 1 . 1 5 3 : Quae

deorum,

e qua oritur pietas, es d e c i r , «el c o n o c i m i e n t o d e d i o s , d e l q u e s u r -

g e la p i e d a d » ; véase t a m b i é n : C.H. g i é r e , Religión,

contuens

2 . 1 5 . 6 . E n t r e varias a u cita a C i c e r ó n , De la na-

anímus

acccdit ad

1.27, V I . 5 , X . 4 , 8 - 9 ; Asclep.

cognitionem 12; F e s t u -

p á g s . 1 3 3 - 1 3 4 ; N F I, 97; S c o t t I V , 15.

aquel que...

pensamientos

divinos:

N F I, 9 7 , 1 0 3 , n . 13, t r a d u c e tas noé-

scis tlieias ischei p o r « t i e n t ses i n t e l l e c t i o n s d e D i e u m e m e » o «a d e s p e n sées d i g n e s d e D i e u » ; cf. Asclep. los que...

conocimiento...

c o después» d e l Asclepio,

1; M a h é , Hermes

maten:

II, 4 1 9 .

S c o t t II, 2 0 4 - 2 0 5 , data C.H.

IX «de p o -

«hacia el 2 8 0 - 3 0 0 d. C » . P o r lo t a n t o , c o n s i d e r a

la h o s t i l i d a d e x p r e s a d a a q u í c o n t r a a q u e l l o s q u e s e h a l l a n «en la gnosis» c o m o u n a m a n i f e s t a c i ó n p o s t e r i o r d e las t e n s i o n e s d e s c r i t a s e n Asclep. 26; R e i t z e n s t e i n , HMR, ya he dicho...

blasfema:

p á g . 3 6 8 , cita R o m .

24-

8:28-30.

«Ya h e d i c h o » (eipon en) es u n a c o r r e c c i ó n , s i -

g u i e n d o a S c o t t , d e la l e c t u r a d e los m a n u s c r i t o s , cipomen;

N F I, 9 8 . P a -

ra u n e j e m p l o d e e s e t i p o d e blasfemia, v é a s e n o t a s a C.H.

VI.4 y sección

9, infra, o t r o caso d e l o q u e F o v v d e n (EH,

p á g . 103) d e n o m i n a « p o l é m i -

cas h e r m é t i c a s d e c a r á c t e r i n t e r n o » , y J o ñ a s y F e s t u g i é r e (Gnosis

I, p á g .

154; N F I, 103, n n . 1 5 - 1 6 , I I , 3 7 1 - 3 7 2 , n . 135) d e s c r i b e n c o m o « p o l é m i q u e a n t i g n o s t i q u e » , c i t a n d o a P l a t ó n (Teetcto

1 7 6 A ; Timeo

4 8 A , 6 8 E ; Po-

lítico 2 6 9 C - 2 7 0 A , 2 7 2 D - 2 7 3 E ; Leyes 8 9 6 E - 8 9 8 C ) c o m o la f u e n t e ú l t i m a d e la i d e a d e q u e el c o s m o s m a t e r i a l e i n f e r i o r h a d e ser m a l o . Van M o o r sel, Mysteries,

p á g . 17, d e f i n e esta p o s i c i ó n c o m o « i n t e r m e d i a » e n t r e u n a

r e l i g i ó n c ó s m i c a o p t i m i s t a y el g n o s t i c i s m o p e s i m i s t a , y B o u s s e t (1914), p á g s . 1 0 7 - 1 0 8 , i n t e r p r e t a este t r a t a d o c o m o u n « c o n g l o m e r a d o » d e v i s i o -

298

n e s o p t i m i s t a s y p e s i m i s t a s a c e r c a d e l c o s m o s , y c r e e q u e las s e g u n d a s s o n a n t i g r i e g a s . Z i e l i n s k i (1905), p á g s . 3 3 5 - 3 3 6 , q u e i n t e r p r e t a C.H.

VI c o m o

la m á s p o d e r o s a e x p r e s i ó n d e d u a l i s m o « p e r i p a t é t i c o » e n el Corpus, s e r v a e n C.H.

ob-

I X u n d u a l i s m o « p l a t ó n i c o » : e n el p r i m e r t e x t o , el p r o p i o

c o s m o s es la f u e n t e d e l m a l , m i e n t r a s q u e e n el s e g u n d o , t a n s ó l o m e r e c e r e p r o c h e la m a t e r i a t e r r e n a l ; v é a s e supra, p á g . 4 2 0 , cita C.H.

C.H.

1.9. M a h é , Hermes

II,

V I . 4 , ya q u e c o n s i d e r a q u e c o n t i e n e u n a «sentencia»

p a r a l e l a a este pasaje. Las p a l a b r a s «he d i c h o » p a r e c e n c o m p a t i b l e s t a n t o c o n la o p i n i ó n d e M a h é , c o m o c o n la d e F o w d e n I X . 5 corno he señalado

antes...

tal y como

2 1 - 2 2 , 3 2 , I V . 3 , X . 6 , XI11.14, X V . 5 ; Asclep.

(supra).

te decía: V é a s e : C.H.

1.15,

7 ; F R I V , 6; M a h é , Hermes

II,

420. P e r o n o q u e d a tan. c l a r o q u e el l e n g u a j e s i m i l a r supra e n s e c c i ó n 4 («ya h e d i c h o » ) t e n g a u n p a r a l e l o e n el Corpus,

aunque recuerde a Platón,

'léetelo 1 7 6 A - B ; N F I, 9 7 - 9 8 , 1 0 3 - 1 0 4 , n n . 1 5 , 20, 2 1 ; S c o t t 11, 2 1 3 . Dios...

a su imagen:

varían...

al producir

M a h é , Hermes frotación:

II, 4 2 0 , r e m i t e a C.H.

1.12.

«Varían» es la t r a d u c c i ó n d e diaphora,

una

c o r r e c c i ó n d e N o c k ( N F 1, 9 8 ) d e aphora, s i g u i e n d o a L . M é n a r d . P a r a tribousa («al p r o d u c i r f r o t a c i ó n » ) , q u e es la l e c t u r a d e l o s m a n u s c r i t o s , Fest u g i é r e ( N F 1, 9 8 , 104, n . 2 2 ) p r e s e n t a «par sa f r i c t i o n » , si b i e n d u d a d e su a d e c u a c i ó n ; S c o t t (l, 1 8 2 - 1 8 3 ; II, 2 1 5 - 2 1 6 ) c o r r i g e esta p a l a b r a e n sa, «al variar». Sin e m b a r g o , v é a s e supra, n o t a a C.H.

trepou-

V.4; obsérvese tam-

bién, la a p a r i c i ó n d e organon e n este pasaje y e n la s e c c i ó n 6, infra. a algunas...

el bien: A l o l a r g o d e este pasaje y h a s t a la s e c c i ó n 1 0 , in-

fra, Z i e l m s k i (.1905), p á g s . 3 3 6 - 3 3 8 , o b s e r v a s i g n o s d e u n « r e a l i s m o p a n teístico», e n c o n t r a s t e c o n los d u a l i s m o s p e r i p a t é t i c o s y p l a t ó n i c o s q u e c r e e i d e n t i f i c a r e n o t r o s l u g a r e s ; supra, s e c c i ó n 4 , C.H. intelecto...

Asclepio:

e n l u g a r d e kinésin, I X . 6 sensación...

1.9, V I . 4 .

N F I, 9 8 , s i g u i e n d o a F o i x d e C á n d a l e , l e e

noésin

c o m o e n la s e c c i ó n 1, supra. instrumento:

E l s u p l i c a n t e e n NHC

V I . 6 . 3 0 - 3 1 , se d e -

n o m i n a a sí m i s m o «el i n s t r u m e n t o » d e l e s p í r i t u d e D i o s y l l a m a « p l e c tro» d e la d i v i n i d a d al nous; infra, C.H. zer, Discourse,

p á g s . 16, 3 8 .

en sí mismo:

L e e m o s heauton

inos, e n l u g a r d e heauten; un

buen

X V I I I . 2 ; supra, n o t a al T í t u l o ; K e i -

sembrador:

(«sí m i s m o » ) p a r a q u e c o n c u e r d e c o n kos-

N F I, 9 9 , 104, n . 2 3 , d e a c u e r d o c o n S c o t t . S c o t t II, 2 1 8 - 2 1 9 , s e ñ a l a q u e P G M 1.26 ( B e t z ,

299

p á g . 3 ) d e n o m i n a a A g a t h o d a i m o n , la c o n t r a p a r t i d a d e l e g i p c i o K h n u m , agathe geórge. P a r a o t r a s i n s t a n c i a s d e esta i m a g e n y d e su c o r r e s p o n d i e n t e phutourgos

(«jardinero»), v é a s e N F I, 1 0 4 , n . 2 6 .

NF

I,

hay: L a n e g a c i ó n (ouk) es u n a ñ a d i d o , s i g u i e n d o a T u r n e b u s ;

99.

IX. 7 el cosmos

respira:

L i t e r a l m e n t e , « r e s p i r a c i ó n , a l i e n t o » (pnoe),

s u b s t a n t i v o r e l a c i o n a d o c o n pneuma, ta a C.H.

un

a p r o p ó s i t o d e l c u a l v é a s e supra, n o -

1.5. V é a s e t a m b i é n s e c c i ó n 8 , infra, « c o m o i n s u f l a d o s p o r la a t -

m ó s f e r a » ; y s e c c i ó n 9 , «vivificadas a través d e l a l i e n t o » ; N F I, 1 0 4 , n . 2 8 ; S c o t t II, 2 2 0 . IX.8 producidas

por el cosmos:

N F I, 9 9 , 1 0 5 , n . 3 0 , p r e s e n t a «issus d u »

p a r a la p r e p o s i c i ó n ¡tupo, q u e , e n c u a l q u i e r caso, e x p r e s a el a g e n t e . "cosmos"

u "orden"...

necesario

y conveniente:

A m b a s ideas, c o s m o s y

o r d e n , s o n e x p r e s a d a s p o r la m i s m a p a l a b r a , kosmos, v é a s e supra, n o t a a C.H.

a p r o p ó s i t o d e la c u a l

IV. 1 - 2 ; S c o t t IVF, 3 7 6 . P a r a «sociabilidad»

sei), q u e es u n a c o n j e t u r a d e F o i x d e C á n d a l e p o r suskiasei

(susta-

(«ensombreci-

m i e n t o » ) , N F I, 9 9 , o f r e c e « c o m b i n a i s o n » . IX.9 no carece... F o w d e n , EH,

exceso:

E n este pasaje Z i e l i n s k i ( 1 9 0 5 ) , p á g . 3 3 7 , y

pág. 1 1 3 , d e t e c t a n o t r o caso d e p o l é m i c a h e r m é t i c a

(supra,

n o t a a la s e c c i ó n 4 ) , esta v e z e n r e f e r e n c i a a C.Eí. I I . 5 . penden

de lo alto: E l v e r b o artaó e n los Hermética

i n d i c a la d e r i v a c i ó n ,

s u b o r d i n a c i ó n y d e p e n d e n c i a d e u n ser i n f e r i o r c o n r e s p e c t o a o t r o s u p e r i o r ( N F I, 1 5 7 , n . 1 0 ; cf. S c o t t IVF, 3 9 6 - 3 9 7 ) ; a q u í , la t r a d u c c i ó n « p e n d e n de» e n l u g a r d e « d e p e n d e n de» resulta m e n o s f o r z a d a q u e e n o t r o s casos, p a r a los cuales v é a s e C.H. IX. 1 0 tener inteligencia

X . 1 4 , 1 5 , 2 3 ; X I . 4 ; X V I . 4 , 1 7 ; S c o t t IVF, 3 7 6 . es tener fe: E n este s e n t i d o « t e n e r i n t e l i g e n c i a »

(noésai) se o p o n e al « d i s c u r s o r a z o n a d o » (logos) m e n c i o n a d o infra; es e q u i p a r a d o a « t e n e r fe» (pisteusai). (Anxiety,

Esta equiparación, e n o p i n i ó n de D o d d s

p á g s . 1 2 0 - 1 2 3 ) , s u p u s o u n p r o f u n d o a l e j a m i e n t o d e la c r e e n c i a

p a g a n a , i n c l u s o p a r a los n e o p l a t ó n i c o s a n t e r i o r e s a P o r f i r i o . P a r a u n a p e r s o n a e d u c a d a e n la

filosofía

clásica, la pístis c o n s t i t u í a u n e s t a d o m e n t a l

i n f e r i o r , p u e s t o q u e s u p o n í a u n a s e n t i m i e n t o sin u n a c o n v i c c i ó n r a z o n a da, logismos; los c r i s t i a n o s e r a n t a c h a d o s d e i r r a c i o n a l e s d e b i d o a la e x a l -

300

t a c i ó n q u e h a c í a n d e la pistis. La i n t e r p r e t a c i ó n q u e h a c e D o d d s d e la pis­ tis c o n t r a s t a c o n las o b s e r v a c i o n e s d e F o w d e n (EH,

p á g . 101) a p r o p ó s i ­

t o d e e s t e pasaje: « D i f í c i l m e n t e se p o d r í a e n c o n t r a r u n e j e m p l o m á s c o n ­ ciso d e la c o n v i c c i ó n d e los a n t i g u o s d e q u e el c o n o c i m i e n t o d i v i n o y el h u m a n o , la r a z ó n y la i n t u i c i ó n , s o n i n t e r d e p e n d i e n t e s . » B u l t m a n n

(TDNT

VI, 1 7 9 - 1 8 2 ) o p i n a que pistis n o era u n t é r m i n o r e l i g i o s o e n el g r i e g o c l á ­ sico, p e r o q u e a d q u i r i ó u n s e n t i d o r e l i g i o s o e n la é p o c a h e l e n í s t i c a , e s ­ p e c i a l m e n t e a raíz d e la p o l é m i c a s u s c i t a d a p o r las r e l i g i o n e s p r o s e l i t i s t a s . R e i t z e n s t e i n , HMR, c i ó n d e C.H.

p á g s . 2 9 3 - 2 9 6 , llega a la c o n c l u s i ó n d e q u e esta s e c ­

I X c o n s t i t u y e «la m e j o r d o c u m e n t a c i ó n » p a r a pistis

e n el

s e n t i d o d e fe r e l i g i o s a , q u e e n su o p i n i ó n n o «resulta e x a c t a m e n t e c o m ú n e n la l i t e r a t u r a p a g a n a . . . p e r o . . . t a m p o c o t o t a l m e n t e a u s e n t e » . B o u s s e t , Kyrios,

p á g s . 2 0 0 - 2 0 7 , p o n e énfasis e n la t r a n s f o r m a c i ó n r e a l i z a d a p o r F i ­

l ó n d e la c o n v i c c i ó n i n t e r n a d e l filósofo e s t o i c o e n o t r o t i p o d e c o n f i a n ­ za a r r a i g a d a e n D i o s . L a pistis p o d í a ser i n c l u s o p e r s o n i f i c a d a , c o m o e n el c a s o d e Pistis Sophia.

E n los Hermética,

F e s t u g i é r e ( N F I, 9 7 - 9 8 , 105, m i .

3, 3 5 - 3 6 ) d e t e c t a « u n a n o c i ó n b a s t a n t e b i e n d e f i n i d a d e fe»: la r e v e l a c i ó n c o n d u c e hasta la gnosis, (nocsis),

que

p e r m i t e c r e e r e n l o n o visible. E l i n t e l e c t o

c o m b i n a d o c o n pistis y gnosis,

n o es la c o g n i c i ó n p r o d u c i d a p o r

u n p r o c e s o d e r a z o n a m i e n t o ; se t r a t a d e la i n m e d i a t a v i s i ó n i n t e r i o r o i n ­ t u i c i ó n c o n c e d i d a al m í s t i c o o al i n i c i a d o . P a r a o t r a s a p a r i c i o n e s d e pistis o d e p a l a b r a s r e l a c i o n a d a s c o n ella e n los t r a t a d o s g r i e g o s , v é a s e 1.32, I V . 4 , 5, 9, V I . 6 , X I . 1 , X V I . 4 ; Asclep. L a y t o n , GS,

C.H.

2 9 ; y p a r a los t e x t o s g n ó s t i c o s ,

págs. 68, 2 6 1 , 282, 294, 305, 321-322, 337, 349, 433; véase

t a m b i é n supra, C.H. no tener fe...

1.26-28.

poderosa:

F e s t u g i é r e ( N F I, 105, n . 35) i n s e r t a el a r t í c u l o

(to) a n t e s d e l i n f i n i t i v o apístésai ( « n o . . . t e n e r fe»). La t e r c e r a n e g a c i ó n (ou) es u n a c o r r e c c i ó n d e N o c k , d e a c u e r d o c o n Z i e l i n s k i , d e las l e c t u r a s q u e o f r e c e n los m a n u s c r i t o s , mou o guiada...

:

moi.

P a r a «guiada» (hodegétheis),

v é a s e supra,

C.H.

1.26-

127; N F I, 100, i n s e r t a heos («hasta»). tomado...

en consideración:

Festugiére t r a d u c e «embrassé d ' u n e m é m e

v u e » , p e r o cf. S l e e m a n y P o l l e t s. v. perinoein,

y N F I, 1 0 5 - 1 0 6 , n . 3 7 .

X. [ D i s c u r s o ] de H e r m e s T r i s m e g i s t o : La

llave

T í t u l o S c o t t II, 2 3 1 - 2 3 2 , o p i n a q u e el t í t u l o «Llave» i m p l i c a el a c c e s o a u n m i s t e r i o , p e r o F e s t u g i é r e ( N F I, 107; F R I, 1 2 - 1 3 ; cf. F o w d e n ,

301

EH,

pág.

104) c r e e q u e s e n c i l l a m e n t e i n d i c a la n a t u r a l e z a d e c o m p e n d i o d e l

t r a t a d o , c o m o s u g i e r e la p a l a b r a « r e s u m e n » (epitomé)

e n la s e c c i ó n 1 infra.

N o c k ( N F I, 112, 1 1 4 - 1 1 5 , n . 2) s e ñ a l a q u e el c o m p e n d i o r e s u l t a s o r p r e n d e n t e m e n t e i n c o h e r e n t e y le asigna u n a f e c h a « r e l a t i v a m e n t e tardía». P a r a u n a «Llave» a t r i b u i d a a M o i s é s , v é a s e PGM

X I I I . 2 2 , 3 1 , 3 6 , 60, 3 8 3 ,

4 3 1 , 737 ( B e t z , p á g s . 1 7 2 - 1 7 3 , 182, 184, 189); M u s s i e s (1982), p á g . 94; G a ger, Moses, X.l

p á g . 149; supra, C.H.

El discurso

de ayer...

ante

1.4, n o t a s o b r e «luz». él: F e s t u g i é r e ( N F I, 1 1 3 , n . 1) señala

q u e el n o v e n o t r a t a d o t a m b i é n c o m i e n z a c o n u n a r e f e r e n c i a ( q u i z á d e b i d a a u n c o m p i l a d o r ) a u n d i s c u r s o p r o n u n c i a d o el día a n t e r i o r , p e r o S c o t t (II, 2 2 8 - 2 3 2 ) halla m á s s i m i l i t u d e s e n este d é c i m o t r a t a d o c o n el s e g u n d o y el s e x t o . L o s Discursos generales (genikón

logón; gcnikon

s i g u i e n d o a P a t r i z i , d e la l e c t u r a heníkon) s e c c i ó n 7 infra, así c o m o e n C.H.

es u n a c o r r e c c i ó n ,

— t a m b i é n m e n c i o n a d o s e n la

X I I I . 1 , S.H.

I I I . 1 , V I . 1 , VE B.6— p o d r í a n

ser u n a s e r i e d e t r a t a d o s d i s t i n t o s d e o t r a s e r i e d e t r a t a d o s «detallados» (diexodikoi), Asclep.

a la q u e q u i z á se h a g a a l u s i ó n e n C.H.

1, si l e e m o s diexodicaque

X I V . 1. NHC

véase t a m b i é n

y C.H.

V I . 6 . 6 3 . 2 - 3 m e n c i o n a u n o s «discursos generales y o r i e n t a -

d o r e s (exodiakoí)». d e los Hermética I, C.H.

e n l u g a r d e cxoticaquc;

V . l (diexeleusoma'i)

F o w d e n (EH, filosóficos,

X I I I y NHC

p á g s . 9 7 - 1 0 0 ) o p i n a q u e la m a y o r p a r t e

a e x c e p c i ó n d e los t r a t a d o s «iniciáticos»

C.H.

V I . 6 , p e r t e n e c e n a esta c a t e g o r í a d e d i s c u r s o s p r e l i -

m i n a r e s q u e c o n t i e n e n i n f o r m a c i ó n d e i n t e r é s p a r a el p r i n c i p i a n t e e n la «paideia tra Juliano

filosófica»

(infra, n o t a a C.H.

XHI.9); véase t a m b i é n : Cirilo,

Con-

5 5 3 A , 5 8 8 B ( N F I V , 1 3 5 - 1 3 6 , 1 4 1 - 1 4 2 ; S c o t t I V , 2 0 4 , 215); W .

K r o l l , P W V I I I / 1 , c o i s . 7 9 6 - 7 9 7 ; R e i t z e n s t e i n , Poimandres,

p á g . 117; N F

I, 1 1 3 - 1 1 5 , n . 2; II, 2 9 7 , 3 5 7 , n . 9; F R H, 7 - 8 ; G r e s e , Early Christian, 6 7 - 6 9 ; P a r r o t t , NHC la misma

actividad...

V I , p á g . 3 7 1 ; K e i z e r , Discourse,

también:

págs.

págs. 59-61, 83-86.

La palabra traducida aquí c o -

m o «actividad» es energeia, q u e a p a r e c e c u a r e n t a y tres v e c e s e n los t r a t a d o s g r i e g o s . C o n u n s e n t i d o d e «actividad» m á s g e n e r a l , a p a r e c e a p a r t i r d e la é p o c a p r e s o c r á t i c a e n a d e l a n t e . C o m o t é r m i n o t é c n i c o e n la

filoso-

fía p e r i p a t é t i c a , significa «acto» p o r o p o s i c i ó n a « p o t e n c i a » ; p e r o e n el p e r í o d o h e l e n í s t i c o energeia a d q u i r i ó u n a n u e v a g a m a d e a p l i c a c i o n e s t é c n i cas, c o m o «fuerza» e n c o n t e x t o s c o s m o l ó g i c o s , a s t r o l ó g i c o s , m á g i c o s y d e m o n o l ó g i c o s . La energeia b í b l i c a , p o r e j e m p l o , es casi s i e m p r e d e m ó n i ca o d i v i n a . F e s t u g i é r e ( N F I, 134, n . 7 5 ; 1 4 0 - 1 4 2 ) o p i n a q u e a m e n u d o

302

( p o r e j e m p l o , s e c c i ó n 22 infra) es é s t e su s i g n i f i c a d o e n los Hermética, e s p e c i a l c o m o «influencia» a s t r o l ó g i c a o «fuerza» m á g i c a . V é a s e 6 5 2 - 6 5 4 ; S c o t t II, 2 3 3 , 277; J. K r o l l , Lehren, {crecimiento}

y al desarrollo:

mueven...

N F I, 113, a t e t i z a « c r e c i m i e n t o »

inmóvil:

TDNTII,

págs. 200-204.

si b i e n r e c o g e la c o n j e t u r a d e S c o t t (phusis geneseós) d e « m u e v e n » (kíiiéta);

en

(phuseós),

e n el a p a r a t o c r í t i c o .

N F I, 113, i n d i c a u n a l a g u n a d e s p u é s

n u e s t r a t r a d u c c i ó n a d o p t a la c o n j e t u r a d e N o c k d e

s u p l i r c u a t r o p a l a b r a s (he de...

peri ta) a n t e s d e «y» y d e « i n m ó v i l » (kai y

akinéta). lo divino...

ocasiones:

D e s p u é s d e anthrópeia,

N F I, 1 1 3 , señala c o m o

i n i n t e l i g i b l e s u n a s e r i e d e siete p a l a b r a s ; la t r a d u c c i ó n q u e o f r e c e m o s a q u í se basa e n la r e c o n s t r u c c i ó n d e S c o t t tal y c o m o la r e p r o d u c e el a p a r a t o de N F e implica una transposición y adición d e palabras.

X . 2 La actividad...

voluntad:

Para o t r o s t r a t a m i e n t o s h e r m é t i c o s d e la

v o l u n t a d d i v i n a , F e s t u g i é r e ( N F I, 1 1 5 - 1 1 6 , n . 4) cita C.H. y Asclep.

8, 19, 2 0 , 26; v é a s e t a m b i é n C.H.

1.8, IV. 1, X I I I . 2

X I I I . 19; L e w y , Oracles,

pág.

331. Pues

dios...

su existencia:

Esta t r a d u c c i ó n se halla m á s c e r c a d e la v e r -

s i ó n d e F e s t u g i é r e e n F R I V , 6, n . 4, 5 7 , n . 2, q u e d e N F I, 113-124, n . 4a; N o c k a t e t i z a las ú l t i m a s c i n c o p a l a b r a s d e l pasaje, alia Imparxin ton ontón

autcn

(«por l o m e n o s . . . e x i s t e n c i a » ) y s o s p e c h a la p r e s e n c i a d e u n a

glosa.

también

el sol: I n s e r t a m o s hós ( « c o m o » ) a n t e s d e kai

(«tam-

b i é n » ) , d e a c u e r d o c o n N F I, 114, 117, n . 6. X . 3 en el sentido «desea» (thelein); X . 4 Así

son...

de que :

F R I V , 5 7 , s u g i e r e la i n t e g r a c i ó n d e

cf. N F I, 114, 119, n . 12. capaz

de ver: U n a elipsis difícil, d e a c u e r d o c o n N o c k ;

N F I, 114. esta visión {y si...

se produzca:

gracias

F R I V , 60.

a él}: E n F R I V , 6 0 - 6 1 , F e s t u g i é r e n o a d o p t a la l e c t u -

ra q u e s u g i e r e e n N F I, 114, 119, n . 14; N o c k a t e t i z a c i n c o p a l a b r a s auto,

malista

(kai

de auto) q u e F e s t u g i é r e a l t e r a t a n s ó l o p o r m e d i o d e la a d i -

c i ó n d e u n a c o m a d e s p u é s d e de. a causa

de...

reconocido:

L e e m o s touto («ello») e n l u g a r d e touton,

303

co-

m o e n F R I V , 6 0 ; N F I, 120, n . 15; N o c k (114) p r e s e n t a tontón

e indica

u n a l a g u n a d e s p u é s d e estin («se p r o d u c e » ) , i d e n t i f i c a d a ya p o r S c o t t ; p e r o e n F R I V , 5 7 , n . 1, 60, F e s t u g i é r e p r e s c i n d e d e la l a g u n a .

es el bien: «Esto» (tonto)

constituye u n suplemento de Festu-

g i é r e e n F R I V , 57, n . 1. está casi {cegado}: El v e r b o q u e a p a r e c e e n los m a n u s c r i t o s , «siente p a vor» (esebasthe), (esbesthe),

es a t e t i z a d o p o r N o c k ( N F I, 114); p a r a « e s t á . . . c e g a d o »

v é a s e S c o t t ivF, 3 7 6 ; F e s t u g i é r e , Religión,

p á g s . 1 3 7 - 1 3 8 , 176;

v é a s e t a m b i é n : N F I, 120, n . 16; S c o t t I I , 2 3 8 ; H e l d e r m a n (1982), p á g s . 245-246. deslumhra

los ojos: E l v e r b o (kataugazo),

q u e significa « d e s l u m h r a r » o

«brillar s o b r e » , t a m b i é n h a c e r e f e r e n c i a a la o c u l t a c i ó n d e u n p l a n e t a o u n a estrella p o r el sol; N F I, 120, n . 17; LSJ s. v. kataugazo, (HMP,

2. F e s t u g i é r e

p á g s . 4 8 - 9 ; F R I, 360) d e s c r i b e el pasaje q u e c o m i e n z a a q u í y se

p r o l o n g a hasta la s e c c i ó n 6 c o m o c a r a c t e r í s t i c o d e u n a c o r r i e n t e h e r m é tica d e gnósis,

q u e llega al c o n o c i m i e n t o d e D i o s a través d e la i l u m i n a -

c i ó n y la r e v e l a c i ó n m á s q u e p o r m e d i o d e la r a z ó n y la i n v e s t i g a c i ó n ; poll o t a n t o , la f ó r m u l a h e r m é t i c a e n este d i á l o g o sería novit qui colil ( « c o n o c e a D i o s q u i e n l o a d o r a » ) , e n l u g a r del colit qui uovit

tic S é n e c a

9 5 . 4 7 ) , la a c t i t u d o p u e s t a , q u e F e s t u g i é r e halla e n C.H.

c o n s e j o es: «Si deseas v e r a d i o s , p i e n s a e n el sol»; v é a s e supra, (J.H. infra, X . 9 - 1 0 ; Asclep. X . 5 se quedan

12; R e i t z e n s t e i n , HMR,

dormidos...

antepasados:

(Carta

V . 3 , d o n d e el IX.4;

p á g s . 2 8 5 , 2 9 1 - 2 9 2 , 369.

Z i e l i n s k i (1905), p á g s . 3 4 6 - 3 4 8 ,

i n t e r p r e t a la h u i d a d e l p r o p i o c u e r p o c o m o u n m o t i v o del a s c e t i s m o d e c u ñ o p l a t ó n i c o q u e c r e e d e s c u b r i r e n las s e c c i o n e s 4 - 9 d e C.H. n e e n r e l a c i ó n esos pasajes c o n los Discursos generales t i e m p o q u e l o s d i s t i n g u e d e la Konkordanztheologie

X; y p o -

(supra, s e c c i ó n 1), al

d e las s e c c i o n e s 1 0 - 2 5 .

N o c k ( N F I, 115), d e a c u e r d o c o n T i e d e m a n n , o m i t e u n a p a r t í c u l a (de) d e s p u é s d e « c o n f r e c u e n c i a » (pollakis).

S c o t t (II, 2 4 0 - 2 4 1 ) o p i n a q u e U r a -

n o y C r o n o s p o d r í a n ser las v e r s i o n e s g r i e g a s d e los dioses e g i p c i o s S h u y S e b , u n d i o s d e la a t m ó s f e r a el p r i m e r o , y d e la t i e r r a el s e g u n d o . S h u y S e b e r a n c o n s i d e r a d o s e n o c a s i o n e s los a n t e p a s a d o s —abuelo y padre— d e T h o t o H e r m e s . P a r a la n o c i ó n e v e m e r i s t a d e q u e C r o n o s y U r a n o e r a n o r i g i n a r i a m e n t e h o m b r e s q u e a l c a n z a r o n la v i s i ó n d e l b i e n d e s p u é s d e su m u e r t e y d i v i n i z a c i ó n , v é a s e las r e f e r e n c i a s a este pasaje e n L a c t a n c i o tituciones

divinas

1.11.61; Epítome

14.2-4) y P s e l o (Alegoría

304

de Tántalo)

(Insen

S c o t t IV, 2 4 3 - 2 4 4 ; N F I, 1 2 2 - 1 2 3 , n . 2 2 . A p a r t i r d e este m a t e r i a l , así c o m o d e los c o m e n t a r i o s n e o p l a t ó n i c o s a la República

y otras obras de Pla-

t ó n , W a s z i n k (1950), p á g s . 6 3 9 - 6 5 3 , a ñ a d e u n a c o l o r a c i ó n órfíca al e v e m e r i s m o , a través d e las o b r a s e x o t é r i c a s d e A r i s t ó t e l e s . todavía

no... fuertes:

N F I, 1 1 5 , l e e oupó e n l u g a r d e houtds,

siguiendo

a Patrizi. silencio

divino:

X . 6 olvidado...

S c o t t II, 2 4 1 ; N F I, 124, n . 2 5 ; C.H. corporales:

La l e c t u r a d e l o s m a n u s c r i t o s es

nos ( « a t r a p a d o » ) , p e r o el Anonymi gas s u g i e r e epilathomcnos N F I, 115; C.H. iluminar...

1.30; X I I I . 2 .

Christiani

Hermippus,

cpilabome-

de astrologia

dialo-

( « o l v i d a d o » ) ; v é a s e S c o t t II, 2 4 1 - 2 4 2 , 4 3 2 - 4 3 4 ;

XVI.4. belleza:

Para perilampsan,

analampei

s e c c i ó n 4, supra, v é a s e K l e i n , Lichtterminologie,

a q u í y eklampcí

p á g s . 1 1 7 - 1 1 9 , 123;

e n la C.H.

V.2, X V I . 16.

belleza:

N F I, 116, a d o p t a esta a d i c i ó n del a r t í c u l o to p o r p a r t e

de un escriba. no puede...

cuerpo

humano:

V é a s e infra, n o t a a C.H.

X I I I . 1, « r e g e n e r a -

c i ó n » , a c e r c a d e l m o m e n t o d e la d i v i n i z a c i ó n ; N F I, 1 2 5 - 1 2 6 , n . 2 7 ; F e s t u g i é r e , Religión, z e n s t e i n , HMR,

págs. 369-372.

X . 7 cambios: Discursos

p á g s . 1 2 5 - 1 2 6 ; S c o t t II, 2 3 8 , 2 4 0 - 2 4 2 ; IVF, 3 7 7 ; R e i t -

Cf. infra, C.H.

generales...

X . 1 9 ; N F I, 126, n . 29; S c o t t II, 2 4 3 - 2 4 4 .

del todo: A p a r t i r d e la frase ouk ékousas e n la s e c -

c i ó n 7 y hasta el final d e l d i á l o g o , v a r i o s pasajes s o n r e p r o d u c i d o s p o r E s t o b e o y u t i l i z a d o s p o r N o c k p a r a c o r r e g i r los m a n u s c r i t o s d e f e c t u o s o s d e l Corpus;

supra,

s e c c i ó n 1, p a r a «Discursos

generales»;

B o u s s e t (1914), p á g .

155. F R I I , 8 1 - 8 2 , c o n s i d e r a e s t e pasaje c o m o u n a e x p r e s i ó n d o g m á t i c a d e las e n s e ñ a n z a s e s t o i c a s a c e r c a d e l a l m a d e l m u n d o c o m o o r i g e n d e l a l m a h u m a n a , e n r e f e r e n c i a a la s e c c i ó n 15, infra, y C.H. X . 8 gloria

más perfecta:

XI.4.

La p a l a b r a g r i e g a doxa p u e d e s i g n i f i c a r « o p i -

n i ó n » , q u e p a r a P l a t ó n (Banquete

2 0 2 A ; infra, n o t a a las s e c c i o n e s 9-10)

c o n s t i t u í a u n e s t a d o m e n t a l i n t e r m e d i o e n t r e la i g n o r a n c i a y el c o n o c i m i e n t o ; t a m b i é n p u e d e significar la « r e p u t a c i ó n » q u e u n o t i e n e e n o p i n i ó n d e los d e m á s , y d e a h í «gloria». A m b o s s i g n i f i c a d o s s o n h a b i t u a l e s e n la l e n g u a g r i e g a , y a m b o s a p a r e c e n e n los Hermética;

305

para «opinión» e n

u n s e n t i d o p e y o r a t i v o , v é a s e C.H. se C.H.

V I . 3 , X I I . 3 , X V I . 1, y p a r a «gloria» v é a -

I I I . 1 , X I V . 7 . N o c k y K i t t e l ( N F I, 1 2 6 - 1 2 7 , n . 32; TDNTII,

252)

o p i n a n q u e el s e n t i d o h a b i t u a l g r i e g o es d e a p l i c a c i ó n a q u í , p e r o e n el N u e v o T e s t a m e n t o y e n los S e p t u a g i n t a doxa c o n f r e c u e n c i a es t r a d u c c i ó n d e l h e b r e o kabód, la p r e s e n c i a d e d i o s e x p e r i m e n t a d a p o r los seres h u m a n o s «en f o r m a d e l u z b r i l l a n t e , r e s p l a n d e c i e n t e o c e g a d o r a » ( D o d d , Fourth

Cospel,

p á g . 206), u n s i g n i f i c a d o q u e t a m b i é n se e n c u e n t r a e n los

Papiros Mágicos: PGM

X I I I . 5 7 0 - 5 7 5 ( B e t z , p á g . 186); R e i t z e n s t e i n ,

p á g s . 3 5 8 - 3 6 1 ; S c o t t IVF, 3 7 7 ; TDNT X . 8 - 9 mal...

virtud

del alma:

d e e x p r e s a r s e s i m i l a r e n D.A. X . 8 es sacudida

M a h é , Hermés

II, 3 8 3 , señala u n

7 . 5 ; v é a s e t a m b i é n C.H.

modo

VI.5, IX.4.

por: A d o p t a m o s la l e c t u r a entinassetai

propuesta

S c o t t I, 192, d e a c u e r d o c o n T i e d e i n a n n ; cf. N F I, 117; D o d d , Cospel,

HMR,

II, 2 3 3 - 2 3 7 , 2 4 2 , 2 4 7 , 2 5 2 - 2 5 3 .

por

Fourth

p á g . 15.

cuerpos...

monstruosos:

Esta t r a d u c c i ó n se a c e r c a m á s a la d e F R III,

105, n . 2, q u e a la d e N F I, 117, 127, n . 3 6 ; en. el p r i m e r o , F e s t u g i é r e s e ñ a l a ( c o n t r a S c o t t I, 1 9 3 , n . 3 ; lí, 2 4 4 - 2 4 5 ) q u e t o d o s los c u e r p o s , y n o s ó l o los d e los a n i m a l e s i n f e r i o r e s , s o n h o s t i l e s al a l m a ; cf. D o d d , Cospel,

p á g . 15; Asclep.

X.9

quien

tiene

Fourth

12.

conocimiento...

divino:

R e i t z e n s t e i n , HMR,

pág. 3 8 0 ,

o p i n a q u e ésta es u n a c o n c e p c i ó n m a n i f i e s t a m e n t e « o r i e n t a l » . tiempo

hablando:

L e e m o s dialogáis ( « h a b l a n d o » ) , e n l u g a r d e dúo

logáis,

c o m o h a c e F R I V , 62, n . 1, a p a r t i r d e S c o t t I, 192; cf. N F I, 116, 127, n . 38; S c o t t I I , 2 4 6 . A p r o p ó s i t o d e la i n v i t a c i ó n al s i l e n c i o , v é a s e t a m b i é n : C.H.

1.30; D.A.

5 . 2 - 3 ; NHC

objeto que se nos impone:

V I . 6 . 5 6 - 5 9 ; M a h é , Hermes

II, 3 0 1 .

El t e x t o g r i e g o n o tiene n i n g u n a palabra q u e

se c o r r e s p o n d a a « o b j e t o » . E l v e r b o (epikrateó)

significa « c o n q u i s t a r » , « i m -

p o n e r s e » , « d o m i n a r » , « g o b e r n a r » . F e s t u g i é r e ( N F I, 117, 127, n . 39), q u e t r a d u c e p o r «la s e n s a t i o n n e se p r o d u i t q u ' e n d é p e n d a n c e d e l ' o b j e t q u i fait i m p r e s s i o n s u r n o u s » el g r i e g o aisthésis men garginetai

tou

epikratountos,

e x p l i c a la n o c i ó n e s t o i c a d e q u e el a l m a d e los o b j e t o s m a t e r i a l e s sensibles se v e a l t e r a d a p o r los e f l u v i o s q u e r e c i b e d e ellos; e s t o es, q u e el a l m a se v e d e a l g ú n m o d o « d o m i n a d a » p o r los o b j e t o s m a t e r i a l e s c u a n d o los siente, si b i e n q u e d a l i b r e c u a n d o los piensa,

306

o razona a c e r c a d e ellos. S c o t t I,

1 9 2 - 1 9 3 , al i n s e r t a r hulikou

(«material») a n t e s d e epikratountos,

t r a d u c e «la

p e r c e p c i ó n s e n s i b l e se p r o d u c e c u a n d o a q u e l l o q u e es m a t e r i a l d o m i n a » . X . 9 - 1 0 el fin último...

toda ciencia: A p r o p ó s i t o d e l c o n o c i m i e n t o c o -

m o « d o n d e dios», v é a s e n o t a a C.H.

I V . 5 . Para epistémé,

el t é r m i n o « c i e n -

cia» n o r e s u l t a la t r a d u c c i ó n m á s d e s e a b l e , p e r o e n los Hermética r i b l e r e s e r v a r « c o n o c i m i e n t o » p a r a gnosis,

es p r e f e -

si b i e n es c i e r t o q u e «ciencia»

r e s u l t a m á s i m p r o p i o e n i n g l é s o e n c a s t e l l a n o q u e e n el francés d e F e s t u g i é r e . A p a r t e d e estas tres a p a r i c i o n e s d e la p a l a b r a , h a y o t r a s siete e n los t r a t a d o s g r i e g o s (C.H.

I V . 6 , X . 2 2 , X I . 2 0 , X V I I I . 2 - 3 ) ; e n el ú l t i m o d e

e s t o s pasajes h e m o s o p t a d o p o r t r a d u c i r «arte». F o w d e n (EH, c o m p a r a n d o C.H.

X . 9 c o n S.H.

I l B . 2 - 3 , d i s t i n g u e epistémé,

d u c t o d e la r a z ó n (logos), d e gnosis,

p á g . 101),

q u e sería p r o -

q u e sería p r o d u c t o d e l i n t e l e c t o

(noc-

sis) y d e la í e (¡>istís). P o r l o t a n t o , a f i r m a r q u e la gnosis es el o b j e t i v o ú l t i m o d e la epistémé

significa q u e «el c o n o c i m i e n t o d e la c r e a c i ó n d e d i o s

c o n s t i t u y e u n p r e á m b u l o i m p r e s c i n d i b l e p a r a el c o n o c i m i e n t o d e l p r o p i o dios»; se trataría d e u n a «vía d e H e r m e s » p r o g r e s i v a o d e u n a «paideia losófica», a p r o p ó s i t o d e la c u a l v é a s e infra, n o t a a C.H.

X11I.9 ( t a m b i é n ,

n o t a a la s e c c i ó n 4, « d e s l u m h r a los ojos»). Para P l a t ó n (República las f o r m a s (cidé) s o n c o n o c i d a s a t r a v é s d e la epistémé, j e t o s sensibles (aistliéta)

476-480),

m i e n t r a s q u e los o b -

s o n p e r c i b i d o s p o r m e d i o d e la cloxa (supra,

a la s e c c i ó n 8 ) . P o r o t r o l a d o , l o s Hermética

fi-

c o n s t i t u y e n epistémé

nota

(a m e n u -

d o c o m b i n a d a c o n tcctuié, «arte» o «habilidad») e n el s e n t i d o a r i s t o t é l i c o (Metafísica

1025b-1026a) de u n c u e r p o o r g a n i z a d o de c o n o c i m i e n t o , esto

es, c o n o c i m i e n t o a d q u i r i d o , d e d o n d e « a p r e n d i z a j e » . V é a s e P e t e r s ,

Terms,

p á g s . 5 9 - 6 1 ; N F I, .134-135, n . 77; S c o t t II, 2 4 7 . E n su t r a d u c c i ó n d e los t e x t o s g n ó s t i c o s , L a y t o n (GS,

p á g . 9) t r a d u c e d e m a n e r a s i s t e m á t i c a gno-

sis y los t é r m i n o s e q u i v a l e n t e s e n c o p t o y e n l a t í n p o r « f a m i l i a r i d a d » , y s e ñ a l a q u e «el g r i e g o a n t i g u o p o d í a d i f e r e n c i a r c o n facilidad e n t r e d o s t i p o s d e c o n o c i m i e n t o . . . el c o n o c i m i e n t o p r o p o s i c i o n a l —el c o n o c i m i e n t o d e q u e " a l g o es a s í " . . . eidenai n a l . . . gignóskein X . 1 0 cuerpo...

( e n e s p a ñ o l saber)...

fy] el t r a t o p e r s o -

( e n e s p a ñ o l conocer)». mental:

D e a c u e r d o c o n E i n a r s o n , N F I, 118, lee d o s p a -

labras, soma ta ( « c u e r p o . . . q u e » ) , e n l u g a r d e u n a sola: somata afectado...

que sienten:

N F I, 118, t r a d u c e eupathétos...

« a i s e m e n t a f f e c t é . . . passibles». V é a s e supra, n o t a a C.H.

307

(«cuerpos»).

pathéton VI.2

como

Una

vez...

existe:

t r a d i c e c o n C.H.

N F I, 118, 128, n . 4 5 , s e ñ a l a q u e este pasaje se c o n -

X I . 1 3 , y q u e R e i t z e n s t e i n (Poimandres,

p á g . 40\ n . 1)

p r o p u s o u n a c o r r e c c i ó n q u e s o l u c i o n a r í a esta c o n t r a d i c c i ó n , a b a s e d e i n s e r t a r u n a n e g a c i ó n e n la frase, l e v e m e n t e m o d i f i c a d a , kai autos men de>potegenomenos,

q u ' o n a dit» ( c o n s i ­ d e r a n d o q u e specics r e p r e s e n t a genos, c o m o supra; cf. s e c c i ó n 2, n o t a a c e r ­ ca d e «formas»). mente... C.H.

divinidad:

A c e r c a d e nons, gnósis y d i v i n i z a c i ó n , v é a s e supra:

1.1, 26; 1V.3; X . 9 - 1 0 ; X I I . 6 .

démones

alcanza

el a c u s a t i v o daemouas

su: E l g e n i t i v o dacinomim

a p a r e c e d o n d e se e s p e r a r í a

c o m o c o m p l e m e n t o d i r e c t o d e accedít («alcanza»), si

b i e n el g e n i t i v o r e s u l t a r í a c o r r e c t o e n la c o n s t r u c c i ó n a n á l o g a g r i e g a : su­ pra, Asclep.

1; S c o t t III, 3 3 ; N F II, 3 0 1 .

6 Por esta razón... c i ó n c o n C.H.

feliz:

F e s t u g i é r e ( F R II, 8 7 - 8 9 ) c o m p a r a esta s e c ­

X I . 1 9 - 2 0 y c o n J e n o f o n t e , Memorabilia

375

1.4.11-18, a c e r c a d e

la d i v i n a g r a n d e z a h u m a n a , y F e r g u s o n ( S c o t t IVF, 3 9 7 - 3 9 8 ) l o p o n e e n c o n t r a s t e c o n S.H.

X X I I I . 4 4 - 4 6 ; I v e r s e n , Doctrine,

p á g s . 16, 4 9 , cita u n p a -

r a l e l o e g i p c i o . S c o t t III, 3 5 , o p i n a q u e la c o m p a r a c i ó n i m p l í c i t a a q u í se e s t a b l e c e e n t r e las n a t u r a l e z a s h u m a n a y d e m ó n i c a y q u e el e s t a d o d e m a y o r f e l i c i d a d q u e se le a t r i b u y e al h o m b r e se c o n t r a d i c e c o n la a f i r m a c i ó n , q u e se h a c e e n o t r o s l u g a r e s d e los Hermética, u n d e s a s t r e ; v é a s e t a m b i é n : C.H. 8, 1 1 , 14, 2 2 - 2 3 ; D.A. o r s e l , Mysteríes, desprecia

d e q u e la c o r p o r a l i d a d es

V I I I . 5 , X . 2 4 - 2 5 , X I I . 2 0 ; ínfra, s e c c i o n e s ,

8.7, 9.6; N o r d e n , Agnosias,

p á g s . 2 5 - 2 6 ; Van M o -

págs. 17-18.

internamente...

terrenal:

La a l a b a n z a h e r m é t i c a d e la d i g n i d a d

h u m a n a se d e t i e n e j u s t o a n t e s d e l l e g a r al a s p e c t o c o r p o r a l d e la c o n d i c i ó n h u m a n a ; supra, relación

C.H.

1.18-19.

con ellos: A l i g u a l q u e el g r i e g o anaukaios,

el l a t í n

necessaríum

— r e p r e s e n t a d o a q u í p o r «relación»— p u e d e d e n o t a r t a n t o r e l a c i ó n

como

n e c e s i d a d ; F e s t u g i é r e , q u e t r a d u c e « a u x q u e l s il se sait lié», señala q u e u n a t r a d u c c i ó n e n e s t e ú l t i m o s e n t i d o t a m b i é n se p o d r í a justificar b a s á n d o s e e n la t e r c e r a frase d e la s e c c i ó n 5, supra; N F II, 3 0 1 , 3 6 1 , n . 46. rápidamente...

elementos:

F e s t u g i é r e t r a d u c e clcmcntís

velocítate

miscetur

c o m o «il se m é l e a u x e l e m e n t s p a r la vitessc d e la p e n s é e » , y c o n e c t a velocítate c o n la frase s i g u i e n t e , actimine

mentís

(«la a g u d e z a d e su m e n t e » ) :

N F II, 3 0 2 , 3 6 2 , n . 4 8 ; F R I V , 7 5 , 145; S c o t t IVF, 3 9 8 . animado...

inanimadas:

F e r g u s o n ( S c o t t IVF, 374, 395) i d e n t i f i c a

pneu-

ma c o m o la raíz q u e se e x t i e n d e « d e s d e lo m á s alto». A c e r c a d e las p l a n tas c o m o seres i n a n i m a d o s , v é a s e supra,

s e c c i o n e s 4 - 5 , así c o m o N F II,

3 6 2 , n n . 4 9 - 5 0 , y S c o t t III, 3 6 - 3 7 ; a m b o s r e m i t e n a phuton... Timeo C.H.

ouraníon

en

9 0 A ; cf. «esas p l a n t a s s u p r a c e l e s t i a l e s q u e s o n n u e s t r a s almas» e n XVIll.ll.

alimentos

compuestos:

c o n simplicibus,

« C o m p u e s t o s » t r a d u c e duplicibus

en

contraste

p e r o N F II, 3 0 2 , p r e s e n t a «de d e u x s o r t e s . . . d ' u n e s e u l e

s o r t e » ; v é a s e t a m b i é n : infra, s e c c i ó n 7; S c o t t III, 3 7 - 3 8 , IVF, 3 9 9 . uno para

el alma:

«Alma» r e p r e s e n t a h a b i t u a l m e n t e anima,

q u e es p a -

ralela al f e m e n i n o g r i e g o psuché; R e i t z e n s t e i n ( N F II, 303) a q u í e n m e n d ó animi anímus

e n animae,

p e r o a c e r c a d e animus

1. I v e r s e n , Doctrine,

c o m o «alma» v é a s e OLD

s. v.

p á g . 50, cita « u n p a r a l e l o d i r e c t o e g i p c i o » p a -

ra la d i s t i n c i ó n e n t r e la n u t r i c i ó n del a l m a y la d e l c u e r p o . movimiento

incesante

del mundo:

N F II, 3 0 3 , 3 6 2 , n . 5 1 , t r a d u c e

mundi

( « m u n d o » ) p o r «ciel» a q u í , p e r o v é a s e supra, s e c c i o n e s 2 y 3 ; « m o v i m i e n -

376

to» —de a c u e r d o c o n F e r g u s o n ( S c o t t IVF, 3 5 9 ) , «el m o v i m i e n t o p e r p e t u o d e l c i e l o q u e m a n t i e n e la v i d a e n su ser»— a q u í y e n o t r o s l u g a r e s r e p r e s e n t a agitatio,

agito, e t c é t e r a .

espíritu...

llena: E l t é r m i n o g r i e g o q u e se o c u l t a d e t r á s d e l l a t í n spiri-

tus es pnemna,

a c e r c a d e l c u a l v é a s e : C.H.

conciencia...

1.5; S c o t t III, 3 7 - 3 8 .

éter: A c e r c a d e sensus c o m o « c o n c i e n c i a » v é a s e supra, s e c -

c i ó n 3; y a p r o p ó s i t o d e las f u e n t e s p e r i p a t é t i c a s d e la d o c t r i n a q u e s o s t i e n e q u e es la q u i n t a e s e n c i a , y n o los c u a t r o e l e m e n t o s , el f u n d a m e n t o m a t e r i a l d e la psuché o nous, véase S c o t t III, 3 8 - 4 2 ; N F II, 3 6 3 , n n . 5 3 - 5 4 ; cf. D.A.

11.6; M a h é , Hermes

II, 4 0 5 . N F II, 3 0 3 , p r e f i e r e sola ( « s o l a m e n -

te») a solí, q u e es la l e c t u r a d e S c o t t (i, 2 9 6 - 2 9 7 ) , c o n c e r t a n d o c o n

homi-

ni ( « h u m a n i d a d » ) , y t r a d u c e « c o n c e d i d a ú n i c a m e n t e a la h u m a n i d a d » . un poco

más

tarde: N F II, 364, n . 57, i d e n t i f i c a esta e x p r e s i ó n c o m o

u n a r e f e r e n c i a a las s e c c i o n e s 16 y 32; cf. S c o t t III, 4 2 - 4 3 . 7 principio...

unión:

E l m o t i v o d e la couiuctio ya h a b í a a p a r e c i d o a n t e s ,

e n las s e c c i o n e s 1 y 5; cf. N F II, 364, n . 59. Es...

Trismegisto:

E n o t r o s l u g a r e s d e los Hermética

t i o n e s s i m i l a r e s : C.H. en sus mentes:

se p l a n t e a n c u e s -

1.22, I V . 3 , X . 2 3 ; S c o t t III, 44; N F II, 3 6 4 , n . 6 1 .

N F II, 3 0 3 , 364, n. 64, t r a d u c e in mentilms

i o n i o «dans

les ames»; supra, s e c c i o n e s 3 y 5. acerca del espíritu:

La d i s c u s i ó n acerca d e l spirítus a p a r e c e e n la s e c c i ó n

16, infra; N F 11, 3 6 4 , n . 6 5 ; supra, s e c c i ó n 6. humanidad

es...

ousiódés:

S c o t t III, 44, r e m i t e a C.H.

j e t i v o c o r r e s p o n d i e n t e a dúplex

1.15, d o n d e el a d -

(«doble») es díploos, a u n q u e t a m b i é n p o -

dría t r a d u c i r s e p o r « c o m p u e s t o » c o m o e n la s e c c i ó n 6, supra; v é a n s e t a m b i é n las s e c c i o n e s 7 - 1 0 , infra, p a r a o t r a s v e r s i o n e s d e l homo dúplex, c o m e n t a r i o s d e V a n M o o r s e l , Mysteries, a q u í y hulikon,

c o n los

págs. 18-19. N ó t e s e q u e

ousiódés

infra, a p a r e c e n e n g r i e g o ; a c e r c a d e l ser h u m a n o «esencial»

y o t r o s usos d e ousiódés,

v é a s e : C.H.

1.15; I I . 5 ; I X . 1, 5; XIII.14; Asclep.

S c o t t III, 44; N F II, 364, n n . 6 7 , 69; F R I V , 6; M a h é , Hermes

19;

II, 420. P a -

ra o t r o s casos d e p a l a b r a s g r i e g a s q u e n o h a n s i d o t r a d u c i d a s n i t r a n s l i t e radas e n el t e x t o l a t i n o , v é a s e infra, s e c c i o n e s 8, 10, 13, 14, 17, 19, 39 y 40 p a r a ousiódés,

kosmos,

hos, Heimarmené; semejanza

arithmétiké,

hule, Haídés,

ousia, ousiarchés,

Pantomorp-

t a m b i é n supra, n o t a al T í t u l o .

divina:

S c o t t III, 4 5 , s e ñ a l a q u e G n . 1:26 era c o n o c i d o m á s

allá d e l c í r c u l o d e l e c t o r e s j u d í o s y c r i s t i a n o s d e l A n t i g u o T e s t a m e n t o , p e -

377

r o s u g i e r e t a m b i é n f u e n t e s p l a t ó n i c a s , c o m o Fedón 9 5 C , al t i e m p o q u e r e c u e r d a q u e a l g u n o s a u t o r e s p a g a n o s , c o m o C e l s o , r e c h a z a b a n la i d e a d e q u e el h o m b r e h u b i e s e s i d o h e c h o a i m a g e n d e D i o s ; supra, s e c c i ó n 6; infra, s e c c i o n e s 1 0 - 1 1 ; H o f f m a n n , Celsus, hulikos...

cuádruple:

pág. 103.

La p a l a b r a « m u n d a n a l » t r a d u c e mundanum,

a pro-

p ó s i t o d e la c u a l v é a s e supra, s e c c i ó n 2; la p a r t e m a t e r i a l d e l h o m b r e es quadruplex

a causa d e los c u a t r o e l e m e n t o s : supra, s e c c i ó n 6; S c o t t III, 4 5 -

4 6 ; N F I I , 3 6 4 , n . 6 8 ; G e r s c h , Platonism, en este mundo:

pág. 381.

N F I I , 3 0 4 , t r a d u c e in mundo

c o m o «dans la m a t i é r e » ;

supra, s e c c i ó n 2; F R III, 6 3 . 8 Cuando

el...

su propia

divinidad:

L a c t a n c i o , q u e d e n o m i n a Logos te-

leios a su f u e n t e , cita esta larga frase e n g r i e g o e n sus Instituciones

divinas

4.6.4, a fin d e p r o b a r q u e H e r m e s estaba d e a c u e r d o c o n los Profetas y Sibilas e n q u e el D i o s s u p r e m o t e n í a u n h i j o . E l m i s m o t e x t o g r i e g o es r e c o g i d o e n el p s e u d o - A n t i m o , A Teodoro acerca de la Sagrada Iglesia 1 0 - 1 1 , q u e S c o t t f e c h a , e n b a s e a e v i d e n c i a s i n t e r n a s , h a c i a m e d i a d o s d e l siglo IV, m e d i o siglo d e s p u é s d e la m u e r t e del a u t é n t i c o A n t i m o , o b i s p o d e N i c o m e d i a . S c o t t h a c e r e m o n t a r el pasaje hasta 'Hinco

29E-31B, 37C,

9 2 C , y l o c o m p a r a c o n G n . 1. T a m b i é n señala su a p a r i c i ó n en el f a m o s o p a v i m e n t o d e la c a t e d r a l d e S i e n a (1488), d o n d e H e r m e s a p a r e c e e n t r e las d i e z Sibilas. V é a s e : supra, T í t u l o ; S c o t t I, 32, III, 4 6 - 4 8 , I V , 1 5 - 1 6 , 155, 1 5 8 - 1 5 9 ; Yates, Bruno, M a h é , Hermes

p á g s . 4 2 - 4 3 ; S i m s e a l c o ( 1 9 6 6 - 1 9 6 7 ) , p á g s . 114-116;

II, 5 5 . N F II, 3 0 5 , s i g u i e n d o a R o h d e , e n m i e n d a el quo d e

los m a n u s c r i t o s e n quom ( « c u a n d o » ) , u n a f o r m a b a s t a n t e i n u s u a l e n el Asclepio d e la c o n j u n c i ó n cum, que se c o r r e s p o n d e c o n epei e n L a c t a n c i o y eti e n el p s e u d o - A n t i m o ; S c o t t I, 2 9 8 - 2 9 9 , I V , 15, 158, s i g u i e n d o a G o l d bacher, sugiere discutiremos: C.H.

quoniam. S c o t t I I I , 4 6 - 4 7 , localiza la r e s p u e s t a a esta p r o m e s a

en

I X . 6 , d o n d e se d i c e q u e «la s e n s a c i ó n y el i n t e l e c t o [son] ú n i c o s e n

el c o s m o s » , y o b s e r v a q u e e n la p r i m e r a frase del n o v e n o t r a t a d o , éste es d e s c r i t o c o m o u n a « a m p l i a c i ó n » del «discurso p e r f e c t o » , es d e c i r , el Logos teleios. P o r l o t a n t o , c o n c l u y e S c o t t , el m a t e r i a l p a r e n t é t i c o d e la s e c c i ó n 8 t i e n e q u e h a b e r s i d o i n s e r t a d o d e s p u é s d e q u e C.H.

I X fuese e s c r i t o ;

v é a s e t a m b i é n N F II, 2 8 4 - 2 8 5 , 3 6 5 , n . 72; cf. Z i e l i n s k i (1905), p á g . 3 3 5 . le pareció el pulcher

hermoso...

hubiera

alguien

más: S c o t t III, 4 7 - 4 8 , l e e

visusque

(«le p a r e c i ó h e r m o s o » ) a la l u z d e frases c o m o eiden ho theos to

378

phós lio tí kaloii ( « D i o s v i o la l u z , q u e era h e r m o s a » ) e n L X X G n . 1:4, 8, 10, 12, 18, 2 1 , 2 5 , 3 1 ; « p r o g e n i e » t r a d u c e partum, d e partan

( N F II, 305) c o n f i r m a d a p o r tokon

una e n m i e n d a a partir

e n L a c t a n c i o y el p s e u d o -

A n t i m o ( S c o t t I V , 16, 158); « h u b i e r a » es esse, q u e W . K r o l l y N o c k p r e fieren

al esset d e los m a n u s c r i t o s ; v é a s e t a m b i é n : C.H.

1.12; Asclep.

7; N F

11, 3 6 5 , n . 7 3 . voluntad... (energeia)

perfecta:

N F I I , 3 6 5 , n . 7 6 , r e m i t e a C.H.

d e d i o s es su v o l u n t a d (thclésis)»;

X . 2 : «La a c t i v i d a d

y X I I I . 19: «tu d e s i g n i o

(boulé)

p r o c e d e d e ti». A c e r c a d e la v o l u n t a d d e D i o s e n A l b i n o , v é a s e D i h o n , Middle

Piatonists,

p á g . 2 8 4 , n . 2, q u e cita a P l a t ó n , Leyes 9 6 7 A . V é a s e t a m -

b i é n F R III, 159, y, p a r a las f u e n t e s e g i p c i a s , I v e r s e n , Doctrine, M a h é , Hermes ...

envoltorio

material:

pág. 49, y

1.8. N o c k ( N F II, 305), s i g u i e n d o a

S c o t t (I, 3 0 0 , III, 49), llena u n a l a g u n a c o n fecisset ( « h u b o h e c h o » ) . A c e r ca d e ousiódes traduce

v é a s e supra, s e c c i ó n 7. F e s t u g i é r e ( N F II, 3 0 5 , 3 6 5 , n . 77)

mundano

integimento

(«envoltorio

material»)

como

«enveloppe

m a t é r i e l l e » , y señala q u e el Asclepio a d o p t a a q u í u n a a c t i t u d o p t i m i s t a c o n r e s p e c t o a t e m a s q u e e n otros lugares son tratados de m a n e r a bien difer e n t e ; « m u n d o » r e p r e s e n t a miuidus pra,

s e c c i ó n 2; C.H.

7 4 - 7 6 ; C e r s h , Platonism, ordenó...

tres v e c e s e n el p a r á g r a f o s i g u i e n t e ; su-

X . 1 3 , 17-18; F e s t u g i é r e , HMP,

pág. 78; F R III, 36,

I, p á g s . 3 8 3 - 3 8 4 .

gobernándolos:

S c o t t (IV, 2 3 ; M a h é , Hermés],

15) r e l a c i o n a e s -

te pasaje c o n el f r a g m e n t o e n g r i e g o d e L a c t a n c i o , Instituciones 7 . 1 3 . 3 , p e r o F e r g u s o n ( S c o t t IVF, 4 8 3 - 4 8 4 ) r e m i t e a C.H.

divinas

XIV.4; N F IV,

114; « r i n d i é n d o l e s c u l t o » se c o r r e s p o n d e c o n adorare, q u e es u n a c o r r e c c i ó n d e N o c k , s i g u i e n d o a R o h d e , d e la l e c t u r a orare d e los m a n u s c r i t o s ; « v i g i l a n d o » c o n f i e r e a incaleré el s e n t i d o d e eolcre, m á s q u e el n o r m a l m e n t e s u y o d e « h a b i t a c i ó n » : N F II, 3 0 6 , 3 6 6 , n n . 7 9 - 8 0 ; S c o t t III, 50; N o r d e n , Agnosias,

p á g s . 9 5 - 9 7 ; C.H.

agricultura... 9 Aparte...

1V.2.

las artes y las ciencias: ni

:

Supra, s e c c i ó n 6, « P o r esta r a z ó n » .

C o m o señala S c o t t , esta a f i r m a c i ó n d e la

u n i c i d a d d e l c u l t o h u m a n o es c o n t r a d i c h a p o r C.H. g u i e n d o a W . K r o l l , N o c k s u p l e mortalium,

1.26 y X I I I . 1 5 . S i -

q u e n o a p a r e c e e n los m a -

n u s c r i t o s ; N F II, 3 0 7 . musas:

E n b a s e a u n a cita d e M a r c i a n o C a p e l l a 2 . 1 2 5 , C a r c o p i n o

(Ro-

mc, p á g s . 2 7 7 - 2 8 3 ) , s o s t i e n e q u e E u t e r p e e r a la M u s a h e r m é t i c a p o r a n -

379

t o n o m a s i a y q u e la s e g u n d a sílaba d e su n o m b r e p o d r í a i n d i c a r u n a t r i p l e b e n d i c i ó n d e H e r m e s T r i s m e g i s t o , c o m o e n C.H. mente

pura...

nivel

inferior:

1.31.

N F II, 3 0 7 , t r a d u c e pura mente

p u r é » , p e r o cf. S c o t t III, 9 3 ; M o r e s c h i n i , Studi,

n e s 3 , 5, 7 supra. L a l e c t u r a d e los m a n u s c r i t o s es interioran, p o r N o c k e n inferiorem

p o r «ame

p á g s . 8 8 - 9 3 ; y las s e c c i o enmendada

(«nivel i n f e r i o r » ) ; a d e m á s , i n s e r t a in («en») d e l a n t e .

10 teoría que viene a continuación:

N F II, 3 0 8 , t r a d u c e rationem

vero trac-

tatus istias c o m o « Q u a n t a u sujet q u e j e vais t r a i t e r m a i n t e n a n t » , c o n l o q u e s e ñ a l a el c o m i e n z o d e u n n u e v o d o c u m e n t o , c o r n o s u g i e r e F e r g u s o n ( S c o t t IVF, 401), q u e c o n c l u i r í a e n la t e r c e r a frase d e la s e c c i ó n 14; supra, n o t a a C.H.

1.32, a c e r c a d e paradosis;

cf. Asclep.

T í t u l o , 1, 16, 19, 2 0 , 27,

33, 37. señor...

dios primero:

N F II, 3 0 8 , t r a d u c e aeternitatis

dominas

deus c o m o

« D i e u , m a í t r e d e l ' é t e r n i t é » , p e r o cf. 3 6 6 , n . 88 y F R IV, 168. lo que es compuesto:

N F II, 3 0 8 , t r a d u c e conpositi c o m o «le m o n d e f o r -

m é par Dieu». ornato...

mundo

bien ordenado:

Las p a l a b r a s «bien o r d e n a d o » n o a p a r e -

c e n e n l a t í n , p e r o e n este c o n t e x t o , d o n d e mundus mos,

es c o m p a r a d o a kos-

el l a t í n s u g i e r e c o n c l a r i d a d los j u e g o s d e p a l a b r a s y a m b i g ü e d a d e s

q u e se d e r i v a n d e los v a r i o s s i g n i f i c a d o s d e kosmos; n o v é a s e : n o t a a C.H.

IV. 1-2; Asclep.

94, III, 74; S c o t t III, 54; G e r s c h , Platonism, divina

composición

del

hombre:

a c e r c a d e este t é r m i -

2; N F II, 3 6 6 , n n . 9 0 - 9 1 ; F R 1, 9 3 I, p á g s . 3 8 6 - 3 8 7 .

L e e m o s hominis

(«del h o m b r e » )

con

N o c k y o t r o s e d i t o r e s , e n l u g a r d e oinnis; N F I I , 3 0 8 . El hombre

se conoce...

honra: E l c o n o c i m i e n t o d e l m u n d o c o n d u c e al

h o m b r e m á s c e r c a d e D i o s : cf. C.H.

V I I I . 5 , X . 9 - 1 0 , X I I I . 9 ; N F II, 3 6 6 , n n .

9 2 - 9 3 ; N o c k (1925), p á g . 27; V a n M o o r s e l , Mysteries, su imagen...

imágenes:

págs. 24-27.

«Si el h o m b r e es la i m a g e n d e l K o s m o s » , e s c r i -

b e S c o t t (III, 55), «y el K o s m o s es la i m a g e n d e D i o s , el h o m b r e t i e n e q u e ser la s e g u n d a i m a g e n d e D i o s » , y r e m i t e a C.H.

V.2, VIII.2, XI.15, XII.15;

cf. supra, s e c c i ó n 7; infra, s e c c i ó n 1 1 ; N F II, 3 6 7 , n n . 9 4 - 9 5 ; M o r e s c h i n i , Studi,

p á g . 143.

alma y conciencia...

agua y aire: N F II, 3 0 8 , s i g u i e n d o a d i c i o n e s s i m i -

lares a c a r g o d e S c o t t y F e r g u s o n , i n s e r t a et térra («y tierra») d e l a n t e d e aqua («agua»). F e r g u s o n ( S c o t t IVF, 4 0 2 - 4 0 3 ) e x p l i c a los p a r a l e l o s e x i s t e n tes e n t r e los c u a t r o g r u p o s d e e n t i d a d e s m a t e r i a l e s e i n m a t e r i a l e s e n ésta

380

y e n las s e c c i o n e s s i g u i e n t e s , y d e s c r i b e el c o n j u n t o c o m o «la t e o r í a d e l microcosmos desde u n a perspectiva específicamente hermética». Los cuat r o g r u p o s , tal y c o m o a p a r e c e n e n n u e s t r a t r a d u c c i ó n , s o n : 1. a l m a , c o n c i e n c i a , e s p í r i t u , r a z ó n (anima, 2. f u e g o , t i e r r a , a g u a , aire (ignis, tena, aqna,

sensus, spiritus,

ratio);

aér);

3. m a n o s , p i e s , o t r o s m i e m b r o s d e l c u e r p o (manus,

pedes,

alia corporis

man lira); 4. p e n s a m i e n t o , c o n c i e n c i a , m e m o r i a , p r o v i d e n c i a (animas, moria,

sensus,

me-

providentia);

F e r g u s o n r e l a c i o n a sensus,

e n su p r i m e r a a p a r i c i ó n a q u í , c o n nous,

pero

c o n e c t a la s e g u n d a a p a r i c i ó n c o n aistlicsis («sensación»), y basa su análisis e n F i l ó n , Cuestiones

en torno al Génesis

3 . 3 , 4 . 3 , y Quién

132. V é a s e t a m b i é n : N F II, 3 6 7 , n n . 9 6 - 9 7 ; C.H,

es el heredero 1 2 5 -

X I . 7 , XII.2.1, X I I I . 7 - 1 2 .

La e x p r e s i ó n «en su p a r t e m a t e r i a l » t r a d u c e parle vero mundana;

supra, s e c -

c i ó n 2.

11 suma...

medida:

p r e s i ó n mensura

E i n a r s o n ( N F II, 3 0 7 , n . 98) s u g i e r e q u e e n la e x -

eius utriusque

ton sunamphoterou,

las ú l t i m a s d o s p a l a b r a s p o d r í a n r e p r e s e n t a r

y F e s t u g i é r e (¡Ind.) p o n e e n r e l a c i ó n mensura c o n

p e r o S c o t t (III, 56) s u g i e r e metrou «en el s e n t i d o d e sumuietria

o

kauóu,

harmonía,

es d e c i r , la p r o p o r c i ó n d e b i d a . . . d e las d o s p a r t e s , la u n a c o n r e s p e c t o a la otra». fortificada... Llamar...

rechazo: nombre

Supra,

C.H.

X I I I . 1 y N F II, 3 6 8 , n . 99.

de "posesiones":

d o s a p a r i c i o n e s tic possessioimm

A l g u n o s e d i t o r e s o m i t e n u n a d e las

nomine

iiunciipantur.

F e s t u g i é r e ( N F II.

309, 3 6 8 , n . 100) p i e n s a q u e el a u t o r t e n í a p r e s e n t e u n a p r e t e n d i d a e t i m o l o g í a d e possessio,

a p a r t i r d e pos! y sido; p e r o possideo p r o c e d e d e potis

y sedeo («sentar»), m i e n t r a s q u e possído d e potis y sido («sentarse»); OLD incluso

el cuerpo:

Supra,

curso de mi argumento: q u e rationis intentio taxis

( « e n t r a r e n p o s e s i ó n de») p r o c e d e

s. vv. possideo,

possído.

s e c c i o n e s 6 - 7 , 10; C.H.

1.18-19.

R o s e (1947), p á g . 103, e s p e c u l a c o n la i d e a d e

(«curso d e m i a r g u m e n t o » ) p u d i e s e r e p r e s e n t a r logou

( « o r d e n d e la t e o r í a » ) , a p a r t i r q u i z á d e u n a c o n f u s i ó n

con

tasís

(«fuerza» o « i n t e n s i d a d » ) . ...

mundo

inferior:

La p a l a b r a homo a p a r e c e t a n s ó l o e n e s -

ta o c a s i ó n e n t o d o el t e x t o , p e r o v é a s e N F II, 3 0 9 , 3 6 8 , n . 103; N o c k y o t r o s e d i t o r e s l e e n inferioris

(«inferior») e n l u g a r d e l interioris

381

d e los m a -

n u s c r i t o s ; supra, s e c c i ó n 1, a c e r c a d e « c u a t r o h o m b r e s » ; n o t a a C.H. acerca de

1.12,

anthrópos.

pares...

previsión:

S c o t t , III, 58, o p i n a q u e esta frase es u n a e l a b o r a c i ó n

d e m a t e r i a l t r a n s p u e s t o p o r e r r o r d e s d e la s e c c i ó n 10, supra; N F I I , 3 6 8 , n . 104. buscar

variaciones:

N F II, 310, 3 6 8 , n . 105, t r a d u c e suspiciosa

indagatio-

ne c o m o «scrute avec u n e i n q u i e t e c u r i o s i t é » , y señala q u e «.suspiciosa t a m b i é n p u e d e significar " u n a c u r i o s i d a d satisfecha c o n o p i n i o n e s , c o n j e t u r a s . . . " , q u e implica u n alto g r a d o de incertidumbre». si...

fielmente:

mundum

servando,

L o s m a n u s c r i t o s p r e s e n t a n cumque

conpetentcr

inunde

p e r o N F II, 310, s i g u i e n d o a W . K r o l l , o m i t e

conpcten-

ter, q u e v u e l v e a a p a r e c e r u n p o c o d e s p u é s e n r e l a c i ó n c o n

parcntcm

( « c u m p l e c o m o es d e b i d o » ) . A c e r c a d e inunde mundum

(«orden m u n d a n a l

d e u n m o d o o r d e n a d o » ) v é a s e supra, s e c c i o n e s 2, 10; F R III, 74. adorna

el escenario:

r e p r e s e n t a kosinei,

N F II, 3 6 8 , n . 107, o p i n a q u e couponit

o t r o j u e g o d e p a l a b r a s c o n kosmos

(«adorna»)

c o r n o el q u e se h a

d e s c r i t o supra, s e c c i ó n 10; a p r o p ó s i t o d e spccícs c o m o « e s c e n a r i o » ,

OLD

s. v. spccies 1, 4. nuestros

antepasados...

mundanal

custodia:

Para o t r a s

observaciones

a c e r c a d e los a n t e p a s a d o s d e H e r m e s y A s c l e p i o , v é a s e supra, infra, s e c c i ó n 37. « F i d e l i d a d » r e p r e s e n t a pietas, se supra, s e c c i ó n 1, y el pasaje d e la Ciudad

O.II.

X.5,

a p r o p ó s i t o d e la c u a l v é a de Dios 10.1 d e san A g u s t í n

c i t a d o p o r S c o t t III, 59; cf. N o c k (1934), p á g s . 3 6 7 - 3 6 8 . F e s t u g i é r e t r a d u ce « d é c h a r g é s d e la g a r d e d u m o n d e m a t é r i e l » , p e r o cf. N F II, 310, 3 6 8 , n n . 108-109. 12 Esto...

Trismegisto:

N F II, 3 1 1 , señala q u e la a t r i b u c i ó n d e las i n -

t e r v e n c i o n e s d e la s e c c i ó n 12 a T r i s m e g i s t o y A s c l e p i o n o es s e g u r a . vil transmigración... indigna

(«vil») c o n

cuerpos: migratio

N F II, 3 1 1 , 3 6 9 , n . 1 1 1 , h a c e c o n c o r d a r

como nominativo femenino

singular,

pero

S c o t t III, 6 0 - 6 1 , l o p o n e e n c o n e x i ó n c o n alia corpora («otros c u e r p o s » ) c o m o si fuese u n n e u t r o p l u r a l . P a r a otras d i s c u s i o n e s a c e r c a d e la t r a n s m i g r a c i ó n d e las a l m a s , v é a s e : C.H.

11.17, X . 7 - 8 , 1 9 - 2 2 ; F R III, 122. M a h é

(1981), p á g . 4 0 6 , c o n t r a s t a este c a s t i g o c o n los d e la s e c c i ó n 2 8 . terrenal...

eternidad

futura:

«Terrenal» es mundana

N F II, 3 1 1 , 3 6 9 , n . 112, t r a d u c e aetemitatis

(supra,

s e c c i ó n 2);

c o m o « i n m o r t a l i t é » , a fin d e

d e s t a c a r q u e se t r a t a d e la r e c o m p e n s a q u e o b t i e n e el h o m b r e p i a d o s o .

382

malignitas

co-

m o «le v i c e , j a l o u x d e l ' i n m o r t a l i t é » , y N o c k s u g i e r e q u e malignitas

¡a maldad,

celosa: F e s t u g i é r e t r a d u c e invidens

re-

p r e s e n t a kakia; a c e r c a d e l v i c i o d e l phthonos,

9;

inmortalitati

v é a s e supra, C.H. I V . 3 , X I I I . 7 -

N F I I , 311, 369, n . 114. sencillo

respeto por la filosofía: P a r a l o s a s p e c t o s p l a t ó n i c o y c r i s t i a n o

d e e s t e a n t i i n t e l c c t u a l i s m o , q u e se e x t i e n d e a l o l a r g o d e la s e c c i ó n 14 p e r o q u e c o n t r a s t a c o n las s e c c i o n e s 6, 8 y 10, v é a s e S c o t t III, 63-67; N F II, 369, n . 115; F e s t u g i é r e , Religión, 151-152; I I I , 85. J . K r o l l , Lcltren,

p á g s . 132-134; F R I , 65-66, 357; I I ,

p á g s . 326-327, 352-354, d e f i n e la a c t i t u d

h e r m é t i c a c o m o «la t e o l o g i z a c i ó n d e la filosofía». K r o l l i d e n t i f i c a a P o s i d o n i o c o m o la f u e n t e e s t o i c o - p l a t ó n i c a d e s e n t i m i e n t o s tales

como

« r i n d e c u l t o a D i o s q u i e n l o c o n o c e » e n S é n e c a , Carta 95.47, y C i c e r ó n , Acerca de la naturaleza

de los dioses 2.61.153, «la p i e d a d (pietas)

deriva del

c o n o c i m i e n t o d e l o s dioses»; B o u s s e t (1914), p á g s . 142-148, i n t e r p r e t a la e x a l t a c i ó n h e r m é t i c a d e la p i e d a d p o r e n c i m a d e la

filosofía

i n v e r s i ó n s o r p r e n d e n t e d e la p o s t u r a d e S é n e c a ; supra, X . 4 ; N o r d e n , Agnosias,

p á g s . 95-97. C u n i o n t , ilgypte,

analiza el s e n t i d o e s p e c i a l q u e t i e n e philosophos

V.3, IX.4,

p á g s . 121-123, 164,

e n la a s t r o l o g í a h e r m é t i -

ca. A c e r c a d e la ú n i c a a p a r i c i ó n d e la p a l a b r a mageia Hermética

como una

C.H.

(«magia») e n l o s

editados p o r N o c k y Festugiére, véase ,S'.//. XXIII.68: « N i n g ú n

p r o t e t a q u e se d i s p o n g a a e l e v a r sus m a n o s h a c i a los d i o s e s ha i g n o r a d o j a m á s n i n g u n a d e las cosas q u e e x i s t e n , d e m a n e r a q u e la m a g i a (j)hilosoplüa c i n a c u r a r (sózé) riositas,

simplicitas,

mcii kai mageia)

filosofía

y la

p u e d e n a l i m e n t a r el a l m a , y la m e d i -

el c u e r p o » . L a b h a r d t (1960), p á g s . 214-220, analiza cupliilosopliia

y otras palabras relacionadas en c o n e x i ó n

c o n la m a g i a y la r e l i g i ó n ; v é a s e t a m b i é n ( ¡ r i f f i t h s , Isis-Book,

págs. 47-

48, 248-249.

13 recurrencia: ta a C.H. música...

A c e r c a d e apocatastasis

v é a s e infra, s e c c i ó n 31; supra, n o -

1.17, VH1.4, X I . 2 ; S c o t t 111, 65-66; N F I I , 369, n . 116. es: N F I I , 312, a p a r t i r d e e d i c i o n e s p r e v i a s , e n m i e n d a esse e n

est («es»). música...

armonía:

N F I I , n . 119, i d e n t i f i c a esta m ú s i c a d i v i n a c o n la

m ú s i c a d e las esferas; conlatus

(«disposición») es u n a e n m i e n d a d e conlata

e n N F I I , 312, y e d i c i o n e s a n t e r i o r e s . 14 curiosidad

del pensamiento:

Supra,

383

s e c c i ó n 12, « s e n c i l l o r e s p e t o » .

nuestro

argumento...

discusión:

Supra,

s e c c i ó n 10, n o t a a c e r c a d e « t e o -

ría». hule...

se hallaban

en dios: P e n s a n d o e n las p r i m e r a s p a l a b r a s d e l E v a n -

g e l i o d e J u a n , B r a u n (Jean, p á g s . 2 8 8 - 2 9 0 ) d i v i d e el t e x t o d e m o d o q u e f o r m e la frase s i g u i e n t e : Exordiumfuít ca exordium

dais et hule; p e r o N F II, 3 1 3 , c o l o -

( « d e m o s c o m i e n z o » e n n u e s t r a t r a d u c c i ó n ) al final d e la frase

anterior. A q u í y e n otros m u c h o s p u n t o s , B r a u n cree detectar ecos del l e n g u a j e e i d e a s d e J u a n e n el Asclepio,

y llega a la c o n c l u s i ó n d e q u e «el

a u t o r d e los t r a t a d o s h e r m é t i c o s c o n o c í a la d o c t r i n a d e l E v a n g e l i o y e x p u s o la suya p r o p i a , o b i e n a fin d e m o s t r a r a q u e l l o q u e el h e r m e t i s m o t e n í a d e e q u i v a l e n t e p a r a o f r e c e r , o b i e n p a r a o p o n e r s e a lo q u e a él l e p a r e c í a a b s u r d o e n e l . . . E v a n g e l i s t a » . E n t r e las p o s i b l e s c o n e x i o n e s e n t r e el Asclepio

y J u a n p r o p u e s t a s p o r B r a u n , v é a n s e : s e c c i ó n 2 (Jn. 1:4); 6

(1:1.2); 8 (3:16); 10 (1:3); 11 (15:12); 14 ( 1 : 1 , 4, 18; 4:23); 18 (1:4); 22 (1:12; 6:50); 25 (3:19; 5:40; 4:23); 28 (16:8, 10); 34 (1:3); D o d d , Fourth p á g s . 17, 2 4 - 2 7 , 155, 4 2 0 , h a b l a m u c h o m e n o s d e l Asclepio

Cospel,

q u e d e los t r a -

tados griegos. F e s t u g i é r e señala q u e el a u t o r p o d r í a h a b e r u t i l i z a d o materia

(cf. s e c -

c i o n e s 15, 16, 19) o silva c o m o el e q u i v a l e n t e d e hule, p e r o q u e o p t ó (cf. secciem 2) p o r mundus

( « m a t e r i a » ) ; sin e m b a r g o , S c o t t a r g u m e n t a q u e la

ú l t i m a a p a r i c i ó n d e mundus kosmos,

( « m u n d o » ) , e n la m i s m a frase, r e p r e s e n t a a

y N o c k s u g i e r e q u e el s e g u n d o deus («dios») d e la frase p o d r í a ser

u n a c o r r u p c i ó n : supra, s e c c i ó n 2; n o t a s a C.H.

1.6, X I I I . 2 ; N F II, 3 1 3 , 3 7 0 ,

n . 124; S c o t t III, 82. Éstas

no...

no han

n u s c r i t o s y d e quanto

llegado

a ser: E n l u g a r d e quanta

en algunos m a -

e n o t r o s , N F II, 3 1 3 , s i g u i e n d o a T h o m a s , l e e quia

( « p o r q u e » ) nata («han l l e g a d o a ser»); supra, s e c c i ó n 4, a c e r c a d e nascor y gignomai. no producen

ser...

de si mismas:

La t r a d u c c i ó n h a b i t u a l a l t e r n a t i v a (su-

pra, s e c c i ó n 4) «llegar a ser» r e s u l t a i n a d e c u a d a p a r a non nata a q u í ; N F II, 3 1 3 , 3 7 0 , n . 127, t r a d u c e «sans g é n é r a t i o n » , y S c o t t III, 8 3 - 8 6 , i n t e r p r e t a el pasaje c o m o u n a a c l a r a c i ó n d e los s e n t i d o s d e autogennétos

(«inengen-

d r a d o r » , « i n e n g e n d r a b l e » , « i n e n g e n d r a d o » ) , e i n t e r p r e t a autogennétos

(«au-

t o g e n e r a d o » ) c o m o u n a t r i b u t o d i v i n o e n la t e o l o g í a e g i p c i a , c o m o c u a n d o R e a p a r e c e c o m o K h e p r i , el e s c a r a b a j o . E n su c o m e n t a r i o a

NHC

V I . 6 . 5 7 . 1 3 - 1 8 , 6 3 . 2 1 - 3 , M a h é (Hermes

1, 4 7 - 5 2 , 110) m u e s t r a la i m p o r t a n -

cia d e la t r í a d a agennétos,

gennétos

autogennétos,

384

(«inengendrado», «autoen-

g e n d r a d o » , « e n g e n d r a d o » ) e n las e s p e c u l a c i o n e s d e los g n ó s t i c o s p e r a t a s r e c o g i d a s p o r H i p ó l i t o , Refutación (NHC

5 . 1 2 . 1 - 1 7 ; e n el Evangelio

I I I . 2 . 5 4 . 1 3 - 1 8 ) ; y e n J á m b l i c o , Acerca de los misterios

de los egipcios 8.2.261-5.268,

q u e c o n t i e n e u n a d i s c u s i ó n a c e r c a d e la t e o l o g í a e g i p c i a . E n t r e los p e r a tas, la t r í a d a fue l o p r i m e r o q u e se d i v i d i ó , a p a r t i r d e la f u e n t e o r i g i n a l ; estaba f o r m a d a p o r u n p a d r e i n e n g e n d r a d o , u n a s p o t e n c i a s

autoengen-

d r a d a s y u n a s f o r m a s e n g e n d r a d a s . M a h é los c o n s i d e r a p a r a l e l o s al U n o , la M ó n a d a y l o I n d i v i s i b l e e n J á m b l i c o . E n t r e este g r u p o y la O g d ó a d a , J á m b l i c o s i t u ó a Eméph

(¿Kneph?) y a una M e n t e demiúrgica

llamada

A m m ú n , Ptah, Hefesto y Osiris, precisando q u e fueron H e r m e s , j u n t o c o n Bitis, e n sus p r o f e c í a s a A m m ó n , q u i e n e s c o n e c t a r o n esta t e o l o g í a metafísica c o n la t e ú r g i a . V é a s e t a m b i é n : infra, s e c c i ó n 19; S c o t t IVF, 4 0 5 ; N F II, 3 7 1 , n . 127; L a y t o n , GS,

3 2 - 3 3 , 1 2 7 - 1 2 9 , 167-168; F o w d e n ,

EH,

págs. 136-141, 152-153. en la cualidad...

concebir: F e s t u g i é r e t r a d u c e in qualilaie naturae c o m o «du

n o m b r e des p r o p r i é t é s d e la m a t i é r e » , y c o n s i d e r a naturae c o m o el e q u i v a l e n t e d e hules; t a m b i é n t r a d u c e vim atque materiain

(«el p o d e r y el material»)

c o m o «le p o u v o i r e t la c a p a c i t é t o n c i é r e » , r e l a c i o n a n d o materia c o n ousia y phusis: N F II, 314, 3 7 1 , n n . 129-130. 15 divididas...

la naturaleza:

F e s t u g i é r e , q u e t r a d u c e discerucnda

(«di-

vididas») c o m o «delimites», i n t e r p r e t a este pasaje en el s e n t i d o d e q u e la s e x u a l i d a d i m p l i c a d i v i s i ó n , q u e a su v e z r e q u i e r e u n e m p l a z a m i e n t o e n a l g ú n l u g a r ; p o r lo t a n t o , p u e s t o q u e el d e v e n i r s e x u a l p r e s u p o n e u n l u gar, el l u g a r n o llega a ser: es agennetos.

F e s t u g i é r e n o ve la n e c e s i d a d d e

c o r r e g i r n a d a e n esta p r i m e r a p a r t e d e la frase, p e r o S c o t t y F e r g u s o n n o e s t á n d e a c u e r d o c o n él, y N o c k i n t e g r a d e m o d o t e n t a t i v o loco a n t e s d e discernenda.

A l c o m e n t a r la s e g u n d a p a r t e d e la frase, sin e m b a r g o , d o n d e

t r a d u c e totius naturae

( « c o n j u n t o d e la n a t u r a l e z a » ) p o r « g é n é r a t i o n

uni-

verselle», F e s t u g i é r e e s c r i b e q u e «el pasaje e n t e r o r e s u l t a e x t r e m a d a m e n t e difícil»; t r a d u c i r naturae c o m o « g é n é r a t i o n » es a n á l o g o a i n t e r p r e t a r nascor c o m o «llegar a ser»: N F II, 314, 3 7 1 , n n . 1 3 3 - 1 3 4 ; S c o t t III, 8 8 ; IVF, 406; Asclep.

4, 14. M a h é (1981), p á g . 406, señala las c o n t r a d i c c i o n e s e n t r e el

t r a t a m i e n t o d e l e s p a c i o a q u í e infra, s e c c i ó n 34. a pesar de que la materia:

E l t é r m i n o l a t i n o p a r a « m a t e r i a » a q u í es

mun-

dus; supra, s e c c i ó n 2. naturalezas

de todas las cosas: E l t e x t o l a t i n o d i c e omnium

385

naturas,

que

e n N F I I , 3 1 4 , es v e r t i d o c o m o «le p r i n c i p e d e t o u t e g é n é r a t i o n » , e n c o n s o n a n c i a c o n la t r a d u c c i ó n e x p l i c a d a a r r i b a . maldad:

F e s t u g i é r e t r a d u c e d e m a n e r a r a z o n a b l e malignitatis

m a l » , p e r o cf. «su g e n e r o s a luz» (to phós aphthonon)

e n C.H.

b i é n , «envidia», supra, e n la s e c c i ó n 1; O L D s. v. malignitas

c o m o «le

XVI.5; tam-

1, 2; F e s t u g i é -

re s e ñ a l a o t r o s p u n t o s d e vista h e r m é t i c o s a c e r c a d e l e s t a t u t o d e l m u n d o m a t e r i a l : C.H.

V I . 2 - 4 , V I I . 3 , I X . 4 , X . 1 5 , X V I . 7 ; N F II, 3 1 4 , 3 7 1 - 3 7 2 , n . 135.

16 dignándose...

dones:

F e s t u g i é r e t r a d u c e sensu,

disciplina,

intelligentia

(«conciencia, aprendizaje y comprensión») c o m o «d'intcllect, de science e t d ' e n t e n d e m e n t » , y e x p l i c a q u e p r o b a b l e m e n t e h a c e n r e f e r e n c i a a uous, epistérné y gnósis o logos; p a r a mentes

( « m e n t e s » ) o f r e c e «ames», d e a c u e r d o

c o n F e r g u s o n . P a r a epistérné c o m o a p r e n d i z a j e , véase infra, s e c c i ó n 2 3 ; s » pra,

C.H.

X . 9 - 1 0 ( d o n d e h e m o s t r a d u c i d o «ciencia»); el d o n d e l noits p o r

p a r t e d e D i o s eleva al h o m b r e p o r e n c i m a d e la epistérné y l o c o l o c a e n el c a m i n o d e hi gnósis.

V é a s e : N F II, 3 1 5 , 3 7 2 , n n . 1 3 6 - 1 3 7 ; S c o t t III, 9 0 - 9 . 1 ,

IVF, 4 0 6 .

comprensión

y previsión:

El t e x t o l a t i n o d i c e intelligentia

prudeiitiaquc,

q u e es t r a d u c i d o p o r F e s t u g i é r e c o m o «la sagesse e t la p r u d e n c e » , al t i e m p o q u e señala q u e prudentia v é a s e supra,

n o t a a C.H.

p o d r í a r e p r e s e n t a r pronoia,

a c e r c a d e la c u a l

1.19. S c o t t III, 9 1 , e x p l i c a q u e a m b a s v i r t u d e s

p u e d e n ser c o n s i d e r a d a s c o m o c u a l i d a d e s d i v i n a s e n el h o m b r e , e n c u y o caso « p r u d e n c i a » t a m b i é n r e s u l t a r í a a p r o p i a d o . El espíritu

administra...

pra, n o t a a C.H.

estos argumentos:

« a d m i n i s t r a » s u p o n e q u e ministrantur geó,

A c e r c a d e «espíritu» v é a s e su-

1.5; infra, s e c c i ó n 17; y C e r s h , Platouism,

I, p á g s . 3 6 1 - 3 6 3 ;

representa alguna forma de

p e r o cf. N F II, 3 1 5 , 3 7 3 , n . 138, p a r a la p o s i b i l i d a d d e dioikeó

koneó

epichoréo dia-

( « g o b e r n a r » o « p r o v e e r » ) ; «estos a r g u m e n t o s » r e p r e s e n t a liaec, q u e

N o c k , s i g u i e n d o a T h o m a s , i n s e r t a a n t e s d e hactenus

( « p o r a h o r a » ) ; supra,

s e c c i ó n 10, a p r o p ó s i t o d e «teoría». tan sólo para

la mente:

V é a s e F R I V , 6 1 , a p r o p ó s i t o d e la c o g n o s c i b i -

l i d a d d e D i o s ; t a m b i é n G e r s c h , Platonism, toda materiam,

la materia:

I, p á g s . 3 3 9 - 3 4 0 .

A u n q u e « m a t e r i a » a c o s t u m b r a a s e r mundus,

a q u í es

q u e N F II, 3 1 5 , 3 7 3 , n . 142, t r a d u c e p o r « n a t u r e » ; supra, s e c c i o -

n e s 2 y 14. 17

las excita

y las concentra:

386

L o s v e r b o s «las e x c i t a y las

c o n c e n t r a » r e p r e s e n t a n s u b s t a n t i v o s , agitatio atque frequentatio, g r a m a t i c a l m e n t e paralelos a receptaculum hule vcl mundus

q u e resultan

(«acoge»), q u e h a c e referencia a

(«hule o m a t e r i a » ) , p e r o , c o m o e x c i t a r y c o n c e n t r a r r e q u i e -

r e n u n a g e n t e m á s activo q u e la m a t e r i a , S c o t t (III, 195) s u p l e m e n t a spiritus; cf. N F II, 316, 3 7 3 , n . 144; G e r s c h , Platonism, insuflándolo:

I, p á g . 356; supra, s e c c i ó n 2.

N F II, 3 1 6 , s i g u i e n d o a T h o m a s , l e e inhalata

e n lugar de

los inaltata o inalata d e los m a n u s c r i t o s . mundo...

ver la base: F e s t u g i é r e ( N F II, 3 7 3 , n n . 145-146) señala la h a -

b i t u a l a m b i g ü e d a d d e mundus

( m u n d o / m a t e r i a ) y, p o r l o t a n t o , el h e c h o

d e q u e l o q u e v i e n e a c o n t i n u a c i ó n p u e d a ser a p l i c a d o a la g e o m e t r í a d e l m u n d o y / o a la o n t o l o g í a d e la m a t e r i a ; supra, s e c c i ó n 2. S e m u e s t r a d e a c u e r d o c o n F e r g u s o n ( S c o t t IVF, 407) e n q u e la «base» invisible p o d r í a ser el c e n t r o d e la esfera o i n c l u s o su m i t a d i n f e r i o r ; en c u a l q u i e r caso, la esfera sería al p a r e c e r s ó l i d a u o p a c a . V é a s e t a m b i é n S c o t t III, 125. misma

cualidad

que el espacio:

N F II, 316, s i g u i e n d o a T h o m a s , e n -

m i e n d a locis en loci. imágenes...

impresas:

A p r o p ó s i t o d e la frase formas...

specicrum

(«for-

m a s c u y a s i m á g e n e s » ) , N F II, 3 1 6 , 3 7 3 , n . 145, e x p l i c a q u e a q u í forma es u n t é r m i n o m á s c o n c r e t o q u e e n la p r i m e r a frase del p á r r a f o , d o n d e litatis vcl formae

se refiere

d e m a n e r a a m b i g u a a mundus

c o m o m a t e r i a ; «impresas» t r a d u c e iusculpta,

qua-

como mundo o

lo q u e s u g i e r e u n a c a t e g o r í a

d e i m á g e n e s utilizadas d e s d e P l a t ó n hasta D e s c a r t e s y filósofos p o s t e r i o res p a r a d e s c r i b i r la r e l a c i ó n f o r m a / m a t e r i a ; supra, s e c c i ó n 2, a c e r c a d e «formas». E n u n s e n t i d o m á s a b s t r a c t o , insculpta

p o d r í a significar « r e p r e -

sentadas», lo q u e se a d a p t a m e j o r al final d e la frase. si...

se llama

Haidés:

N F II, 3 1 6 , 374, n . 148, s u g i e r e c a m b i a r el o r d e n

d e d o s p a l a b r a s (vcl pars) s e ñ a l a d a s c o m o i n i n t e l i g i b l e s e n el t e x t o , y a n o ta t a m b i é n q u e la e t i m o l o g í a d e Haidés (a p r i v a t i v a + idein = « n o ver») era t r a d i c i o n a l d e s d e P l a t ó n , Cratilo

4 0 4 B ; Gorgias 4 9 3 B ; Fedón

8 - O H i W » t r a d u c e la e n m i e n d a d e princeps

ousia e n

prin-

ceps ansias, q u e p r e s u p o n e q u e , j u n t a s , a m b a s p a l a b r a s r e p r e s e n t a n el r a r o t é r m i n o ousiarchés,

tal y c o m o a p a r e c e infra. E s d e s e ñ a l a r la e x p r e s i ó n

arciié tés ousias e n J á m b l i c o , Acerca de los misterios

8.2.262, e n el c o n t e x t o

d e u n a d i s c u s i ó n s o b r e t e o l o g í a e g i p c i a : «A p a r t i r d e e s t e d i o s ú n i c o , i r r a dia el d i o s a u t o s u f i c i e n t e ; p o r esta r a z ó n , éste es t a m b i é n p a d r e y p r i n c i p i o e n sí m i s m o , p u e s él es p r i n c i p i o y d i o s d e d i o s e s , m ó n a d a a p a r t i r d e l u n o , a n t e r i o r a la e s e n c i a y p r i n c i p i o d e la e s e n c i a (arché tés

ousias)...

E s t o s s o n , p u e s , los p r i n c i p i o s m á s a n t i g u o s d e t o d a s las cosas, l o q u e H e r m e s sitúa a n t e s d e los d i o s e s e t é r e o s , e m p í r e o s y celestes». S c o t t (III, 1 1 3 - 1 1 4 , I V , 3 2 , 5 6 - 5 8 ) o p i n a q u e el n e o l o g i s m o ousiarchés n o es m á s q u e u n a t r a d u c c i ó n d e u n a p a l a b r a e g i p c i a , s i g u i e n d o el m o d e l o d e o t r o s t é r m i n o s (noétarchés,

ousiopatói)

utilizados habitualinente p o r Jámblico. Lewy,

Oracles, p á g . 2 3 4 , c o m p a r a chtonoarchcs, logo acerca de las actividades

de los démones

«señor del t i e m p o » , e n Pselo,

Diá-

7 (881B-C).

E s t e p á r r a f o y el a n t e r i o r e o n n e n z a n c o n la d i s t i n c i ó n e n t r e los d i o s e s h i p e r c ó s m i c o s i n t e l i g i b l e s y los d i o s e s c ó s m i c o s s e n s i b l e s . L o s p r i m e r o s s o n ousiarchai,

p r i n c i p i o - d e - e s e n c i a , y los s e g u n d o s les s i g u e n d e s d e u n

p u n t o d e vista t a n t o o n t o l ó g i c o c o m o c o s m o l ó g i c o : u n d i o s i n f e r i o r s e n sible t i e n e c o m o p r i n c i p i o - d e - e s e n c i a , c o m o f u e n t e y c e n t r o d e su ser, u n d i o s s u p e r i o r i n t e l i g i b l e , q u e es la c a b e z a d e u n a seira o taxis (véase infra).

L o s m a n u s c r i t o s m e n c i o n a n c i n c o ousiarchai:

morphos,

Heimarmcnc,

Júpiter, Luz,

Panto-

y u n S e g u n d o (¿Dios? ¿ J ú p i t e r ? ) ; tras ellos v i e n e n

c i n c o d i o s e s s e n s i b l e s : C i e l o , S o l , los t r e i n t a y seis D e c a n o s , las siete E s feras p l a n e t a r i a s , y el A i r e . Sin e m b a r g o , p u e s t o q u e la ú l t i m a s e r i e se h a lla i n t e r r u m p i d a p o r u n a l a g u n a , p o d r í a s e r q u e v i n i e s e n a c o n t i n u a c i ó n o t r a s parejas d e d i o s e s i n t e l i g i b l e s y s e n s i b l e s . S c o t t III, 1 0 7 - 1 1 5 , p o r e j e m p l o , r e t o c a el e s q u e m a a n t e r i o r , p o r el p r o c e d i m i e n t o d e o m i t i r S o l y L u z y a ñ a d i r los d o s J ú p i t e r q u e a p a r e c e n , infra, e n la s e c c i ó n 2 7 . Así, c o n v i e r t e a Z e u s (Hupatos) c a n o s , Heimarmené y Z e u s Chthonios

e n el o u s i a r c a d e l C i e l o , Pantomorphos

d e las Esferas, Z e u s (Neatos)

d e los D e -

d e la A t m ó s f e r a s u b l u n a r ,

de T i e r r a y A g u a . Scott identifica estructuras c o s m o l ó -

gicas s i m i l a r e s e n el e s t o i c i s m o , q u i z á s e n P o s i d o n i o , y e n el p l a t ó n i c o J e n ó c r a t e s , p e r o F e s t u g i é r e (HMP,

p á g s . 121-130) r e c h a z a t a n t o la tesis d e

S c o t t d e q u e ousia r e p r e s e n t a a q u í la s u b s t a n c i a c o r p ó r e a e s t o i c a , c o m o la i n t e r p r e t a c i ó n q u e h a c e d e ella G i l b e r t M u r r a y c o m o la e s e n c i a i n t e l i g i b l e p l a t ó n i c a . E n c a m b i o , v u e l v e la vista a J á m b l i c o (véase supra),

389

para

q u i e n ousia « d e s i g n a las e n t i d a d e s d i v i n a s d e s e g u n d o o r d e n , l o s d i o s e s c ó s m i c o s visibles q u e . . . t i e n e n c o m o sus P r i n c i p i o s [dioses] i n t e l i g i b l e s q u e . . . r e s i d e n e n ellos y l o s g o b i e r n a n » . F e s t u g i é r e cita t a m b i é n a P r o c l o , P o r f i r i o , los Oráculos caldeos y o t r o s t e x t o s , p a r a m o s t r a r d e q u é m o d o los v í n c u l o s c ó s m i c o s e h i p e r c ó s m i c o s se h a l l a b a n e n c o n e x i ó n p o r m e d i o d e c a d e n a s (nexus,

seirai) d e c o r r e s p o n d e n c i a s : u n t e m a q u e t a m b i é n a p a r e c e

e n Asclep. 3-5 y 23; cf. C.H. 1.25, XVI. 15-16; M a h é , Hermés I, 39-41; S c o t t IVF, 411-413; G e r s c h , Platonism, del cielo...

I, p á g s . 334-335, 377-379.

todos los seres: « C i e l o » d e n o t a u n l u g a r m á s e l e v a d o q u e el

ouranos m a t e r i a l , d e a c u e r d o c o n S c o t t III, 117-118, y J ú p i t e r a q u í es hupatos ( « s u p r e m o » ) , e n c o n t r a s t e c o n l o s d o s J ú p i t e r q u e s o n neatos («inferior») y chtonios ( « s u b t e r r á n e o » ) e n la s e c c i ó n 27. confiere...

vida...

Luz:

Supra

C.H.

1.9; K l e i n , Lichtterminologie,

págs.

164-165. Treinta

y seis...

Pantomorphos:

S c o t t III, 118-120, e x p l i c a q u e los

T r e i n t a y seis s o n los D e c a n o s (supra,

C.H.

XVI. 13; S.H.

VI), y q u e ese

« h o r ó s c o p o » q u e p o r regla g e n e r a l h a c e r e f e r e n c i a a u n a estrella o a u n a p o r c i ó n d e l z o d i a c o a s c e n d e n t e e n el m o m e n t o d e l n a c i m i e n t o es a q u í s i n ó n i m o d e « D e c á n » ; cf. J á m b l i c o , Acerca de los misterios PGM

8.3.264, 4.266;

XIII.520-522 ( B e t z , p á g s . 185-186). A p r o p ó s i t o d e hóroskopoi

como

u n t í t u l o d e los s a c e r d o t e s e g i p c i o s , véase C u m o n t , Bgyptc, p á g s . 124-125. S c o t t o p i n a q u e Pantomorphos

es la o b r a d e l z o d i a c o a través d e los D e c a -

n o s ; p a r a o t r a s a p a r i c i o n e s d e pantomorphos

y omnijormis,

c i ó n 35; C.H.

XXIII.20. E l a p a r a t o d e N o c k

XI.16, XIII.12, XVI.12; S.H.

v é a s e infra, s e c -

( N F II, 319) r e c o g e n u m e r o s a s c o r r e c c i o n e s d e l g r i e g o e n esta s e c c i ó n . V é a s e t a m b i é n : F R III, 162; S c o t t , IVF, 413; N o c k (1939), p á g . 500; W. G u n d e l , Dekanc,

p á g s . 1-36, 41-45, 226-235, 344-345; H . G u n d e l ,

hild, p á g s . 17-24; G u n d e l y G u n d e l , Astrologumena,

Wclt-

p á g s . 17-18; K á k o s y

(1982), p á g s . 163-191. siete esferas...

variación:

J u a n L i d i o , Acerca de los meses 4.7, cita u n p a -

saje d e l Logos teleios (supra, s e c c i o n e s 1, 8) q u e se c o r r e s p o n d e c o n esta frase; p a r a m a t e r i a l r e l a c i o n a d o c o n la heimarmené

recopilado p o r Lidio del

Logos teleios, v é a s e infra, s e c c i ó n 39. La p a l a b r a « p r i n c i p i o s » r e p r e s e n t a sui principes,

q u e podría interpretarse también c o m o «prmeipios-de-esencia»,

d e a c u e r d o c o n F e r g u s o n ( S c o t t IVF, 412) y F e s t u g i é r e ( N F II, 375, n . 159); v é a s e t a m b i é n S c o t t IV, 230. segundo...

mortales:

N F II, 319, señala q u e a l g u n o s e d i t o r e s c o n s i d e r a n

390

q u e la l a g u n a q u e a p a r e c e a q u í es d e c o n s i d e r a b l e e x t e n s i ó n ; S c o t t III, 122, e s t a b l e c e u n a c o n e x i ó n c o n la s e c c i ó n 27 e n e s t e p u n t o . {se alcanzan...

Pero . . . } : N F II, 3 1 9 , señala este pasaje c o m o c o r r u p -

t o , e i n d i c a u n a l a g u n a d e s p u é s d e at de («pero»), l a g u n a i d e n t i f i c a d a p o r G o l d b a c h e r . La p u n t u a c i ó n s i g u e a q u í la s u g e r e n c i a d e F e s t u g i é r e : N F II, 375, n. 163. la materia...

la voluntad:

F R II, 6 8 - 6 9 , c o n s i d e r a q u e el final d e la s e c -

c i ó n 19 p r e s e n t a u n d u a l i s m o e n t r e la v o l u n t a d d i v i n a y la m a t e r i a , p e r o o p i n a q u e este d u a l i s m o q u e d a d e s d i b u j a d o p o r el e q u í v o c o d e la s e c c i ó n 2 0 , c o n su d i o s q u e n o t i e n e n i n g ú n n o m b r e y los t i e n e t o d o s y es «el u n o y el t o d o . . . el u n o y el t o d o » ; supra, s e c c i ó n 8; C.H. 2 0 esta explicación:

Supra,

X.2.

s e c c i ó n 10, n o t a a c e r c a d e «teoría»; n ó t e s e

q u e « e x p l i c a c i ó n » (ratio) se r e p i t e d e n u e v o al final d e la s e c c i ó n 20. el sonido...

los oídos: N F II, 3 2 0 , s i g u i e n d o a E i n a r s o n , c o n s i d e r a q u e

t o d o este pasaje es p a r e n t é t i c o , y S c o t t III, 133, s u g i e r e q u e esta d e f i n i c i ó n m a t e r i a l i s t a d e la p a l a b r a , q u e r e m o n t a a f u e n t e s e s t o i c a s , h u b i e s e s o n a d o falsa a los o í d o s d e u n e g i p c i o ; cf. C.H. incluye

también

significado...

a partir

X V I . 1-2.

de ellos: «Significado» es

q u e N F II, 3 2 1 , t r a d u c e c o m o « l i n i p r e s s i o u sensible»; t a m b i é n

sensus, prefiere

l e e r aul de bis ( «o a p a r t i r d e ellos») e n l u g a r d e aiitem Iris u o t r a s l e c t u r a s similares d e los m a n u s c r i t o s ; supra, s e c c i ó n 3 . hacedor

de toda

majestad:

F e s t u g i é r e t r a d u c e tolius maiestaiís

cffectorem

c o m o «le c r é a t e u r d e la m a j e s t é d u T o u t » , p e r o véase t a m b i é n la n o t a a c e r c a d e este pasaje: N F II, 3 2 1 , 3 7 6 , n . 170. carece de nombre...

los tiene todos: N o c k s i g u e las s u g e r e n c i a s d e H i l -

d e b r a n d y l e e innomiiiem

y omnínontinem

(«innominado» o «carente de

n o m b r e » y « p o s e e d o r d e t o d o s los n o m b r e s » , r e s p e c t i v a m e n t e ) ; F e s t u g i é r e señala m a t e r i a l s i m i l a r e n C.H.

VA,

9 - 1 0 , así c o m o e n t e x t o s l i t ú r g i -

c o s p a g a n o s : N F II, 3 2 1 , 3 7 5 - 3 7 6 , n n . 167, 1 7 1 ; F R III, 6 6 , 6 9 ; J. K r o l l , Lehren,

p á g . 50. S c o t t III, 1 3 4 - 1 3 5 , a r g u m e n t a q u e los a u t o r e s h e r m é t i c o s

y c r i s t i a n o s t o m a r o n la i d e a d e la d i v i n i d a d i n n o m i n a d a d e las f u e n t e s e g i p c i a s , a p r o p ó s i t o d e l o c u a l v é a s e t a m b i é n D a u m a s (1982), p á g s . 2 0 2 2 ; supra, C.H.

1.31; G e r s c h , Platonism,

I, p á g s . 3 4 1 - 3 4 3 , insiste e n el t r a s -

fondo platónico. fertilidad...

procrear:

p r e ñ a d a , v é a s e C.H.

P a r a t e m a s similares d e a n d r o g i n i a y d i v i n i d a d

1.5, 9 - 1 5 ; V . 7 , 9; N F I I , 3 7 6 , n n . 1 7 3 - 1 7 5 ; L e w y ,

391

Ora-

des,

p á g . 3 4 1 ; M a h é (1975a), p á g s . 1 3 1 - 1 3 2 , 1 3 7 - 1 3 8 . A l i g u a l q u e M a h é

(Hermes

I I , 292), S c o t t (III, 1 3 5 - 1 4 2 ) cita p r e c e d e n t e s t a n t o g r i e g o s c o m o

e g i p c i o s p a r a estas i d e a s , y s u g i e r e q u e u n D i o s b i s e x u a l r e s u l t a b a a n t i d u a l i s t a y a n t i a s c é t i c o . P a r a o p i n i o n e s p o s i t i v a s e n t o r n o a la s e x u a l i d a d y la p r o c r e a c i ó n , v é a s e C.H. puedan

gozar:

11.17, Asdep.

21.

N F II, 3 2 1 , s i g u i e n d o a W . K r o l l , c o r r i g e suffiáat

e n suf-

fitiant. explicación:

Supra, s e c c i o n e s 1, 10, 14, 16, 19, y C.H.

1.32 a c e r c a d e pa-

radosis. 2 1 posee

ambos

inanimadas:

sexos:

Supra, s e c c i ó n 2 0 , y C.H.

1.9.

A c e r c a d e las p l a n t a s c o m o seres i n a n i m a d o s , v é a s e supra,

s e c c i o n e s , 4, 6, 8 y S c o t t III, 1 4 3 , q u e p r o p o r c i o n a t e s t i m o n i o s a n t i g u o s s o b r e la s e x u a l i d a d d e las p l a n t a s . {que...

el mundo):

N o c k a t e t i z a las n u e v e p a l a b r a s q u e c o m i e n z a n c o n

in naturam et e n e s t e t e x t o , y F e s t u g i é r e t r a d u c e la c o r r e c c i ó n d e R o s e q u e se r e c o g e e n el a p a r a t o , in natura esse («se h a l l a n t a m b i é n e n la n a t u r a l e za»); N F II, 3 2 2 , 3 7 6 , n . 179; S c o t t IVF, 4 1 6 . Guarda...

misterio

de: « G u a r d a » t r a d u c e percipito,

d e B r a d w a r d i n e d e percepto,

q u e es la e n m i e n d a

y «señor» r e p r e s e n t a domino,

q u e es u n a c o -

r r e c c i ó n d e W . K r o l l a p a r t i r d e omni, a c e p t a d a s a m b a s e n N F I I , 3 2 2 , 3 7 6 , n . 180, d o n d e F e s t u g i é r e d i s c u t e , p a r a l u e g o r e c h a z a r l a , la p o s i b i l i d a d d e q u e « m i s t e r i o d e la p r o c r e a c i ó n » p u e d a h a c e r r e f e r e n c i a al s a c r a m e n t o d e l m a t r i m o n i o . D e a c u e r d o c o n S c o t t (III, 1 4 3 - 1 4 5 ) , «el a u t o r

hermético

c o n c e n t r a a q u í su a t e n c i ó n s o b r e t o d o e n el a c t o d e la p r o c r e a c i ó n » , y M a h é (Hermes

II, 2 1 2 ; [1975a], 1 3 1 - 1 3 3 ) i d e n t i f i c a el m i s t e r i o s e x u a l c o n

el d i o s a n d r ó g i n o (supra, s e c c i ó n 20) q u e se r e v e l a e n el a c t o s e x u a l .

PGM

X X X V I . 3 0 5 - 3 0 6 ( B e t z , p á g . 276) se refiere a la c o p u l a c i ó n c o m o «el r i t o m i s t é r i c o d e A f r o d i t a » , y E p i f a n i o (Panarion 210) a f i r m a q u e los g n ó s t i c o s

fibionitas

2 6 . 9 . 6 - 7 ; L a y t o n , GS,

pág.

p r e t e n d í a n a l c a n z a r la d i v i n i d a d

p o r m e d i o d e l s e x o r i t u a l ; cf. P a g e l s , Eve,

págs. 25, 6 2 - 7 1 . Incluso

Ef.

5:32, al c o m e n t a r el pasaje a c e r c a d e l m a t r i m o n i o e n M t . 19:5, a f i r m a q u e «se t r a t a d e u n g r a n m i s t e r i o » , p e r o l u e g o c o n t i n ú a y l o p o n e e n r e l a c i ó n c o n « C r i s t o y la Iglesia», a b r i e n d o d e e s t e m o d o el c a m i n o h a c i a la a l e g o r í a a s e x u a l . A c e r c a d e éste y o t r o s t e m a s r e l a c i o n a d o s , v é a s e t a m b i é n : C.H.

1.16; Asclep.

19, 3 2 , 3 7 ; R e i t z e n s t e i n , HMR,

3 7 6 - 3 7 7 , n. 180; P a r r o t t , NHC

V I , pág. 400.

392

págs. 310-319; N F II,

Sería preciso

explicar.

D e estas p a l a b r a s (Et dicendum forei) h a s t a el

d e la t e r c e r a frase d e la s e c c i ó n 29 (tutatur

malis),

final

se h a c o n s e r v a d o u n a

v e r s i ó n c o p t a d e l Discurso perfecto —más p r ó x i m a q u e el Asclepio,

en opi-

n i ó n d e M a h é , al o r i g i n a l g r i e g o - e n NHC

II, 1 4 7 -

V I . 8 : M a h é , Hermes

2 0 7 ; (1975a), p á g s . 1 3 0 - 1 3 2 ; (1981), p á g s . 3 0 5 - 3 2 7 , 4 0 5 - 4 3 4 ; P a r r o t t ,

NHC

V I , p á g s . 3 9 5 - 4 5 1 . M a h é r e c o n s t r u y e el i n i c i o d e esta s e c c i ó n e n el o r i g i n a l g r i e g o a p a r t i r d e C.H.

V . 6 , X I . 1 4 , X I I . 2 1 y X I V . 9 - 1 0 , y a t r i b u y e al

c o n j u n t o d e l t e x t o c o p t o (así c o m o a las s e c c i o n e s c o r r e s p o n d i e n t e s d e l Asclepio)

u n a u n i d a d g l o b a l c o m o f o r m u l a c i ó n d e t e o d i c e a , a p e s a r d e su

carácter fragmentario. arrebata...

apareamiento:

m a n d e « a m o r » (veneran)

N F I I , 3 2 2 - 3 2 3 , a d o p t a la i n s e r c i ó n d e H o u s a p a r t i r d e V i r g i l i o , Geórgicas 3 . 1 3 7 , así c o m o la

l e c t u r a d e T h o m a s , communi

et, e n l u g a r d e l communiat

o communi

d e los

m a n u s c r i t o s . La u n i ó n s e x u a l es d e n o m i n a d a « C u p i d o o Venus» al

final

d e l p á r r a f o a n t e r i o r ; a c e r c a d e A f r o d i t a , v é a s e supra, n o t a a « m i s t e r i o » . potencia... virtus

acto de este misterio:

M a h é , Hermes

I, 9 0 , II, 2 1 1 , o p i n a q u e

( « p o t e n c i a » ) y cfjectus («acto») reflejan la r e l a c i ó n a r i s t o t é l i c a e n t r e

dunamis

y cnergeia, y r e m i t e a C.H.

su c o m e n t a r i o a NHC 22 mundo

entero...

X.22, XI.5, XII.21-22 y otros textos, en

V l . 6 . 5 2 . 1 4 - 2 0 ; M a h é (1975a), p á g s . 1 2 8 - 1 3 0 . remedio:

N F II, 3 2 3 , t r a d u c e mumli

totius («elel m u n -

d o e n t e r o » ) c o m o « t o u t ce q u i est m a t i é r e » , q u e se c o r r e s p o n d e a p r o x i m a d a m e n t e c o n el g r i e g o s u g e r i d o p o r S c o t t III, 146, panton p e r o v é a s e M a h é , Hermes r e p r e s e n t a medela, dalla,

ton

liulikon,

II, 2 1 3 - 2 1 4 , p a r a n u e s t r a t r a d u c c i ó n ; « r e m e d i o »

u n a c o r r e c c i ó n del m a n u s c r i t o s o b r e la l e c t u r a d e me-

c o r r e c c i ó n a d o p t a d a p o r N o c k y c o n f i r m a d a p o r el t e x t o c o p t o ;

M a h é (1974a), p á g . 148. todos los vicios

incrementan...

envenenada:

M a h é , Hermes

la q u e el l a t í n , a q u í y e n las s e c c i o n e s 2 8 - 2 9 (NHC

II, 2 1 5 , s e ñ a -

VI.8.77-78), d e m u e s -

tra m e n o s i n t e r é s p o r e l c a s t i g o físico q u e el c o p t o , y se c o n c e n t r a m á s e n los a s p e c t o s é t i c o s y p s i c o l ó g i c o s . remedio...

la instrucción:

A q u í y e n o t r o s l u g a r e s d e esta s e c c i ó n , « i n s -

t r u c c i ó n » r e p r e s e n t a disciplina,

p a r a la c u a l N F II, 3 2 3 , u t i l i z a «science».

E s t o llevaría a p e n s a r q u e p o n e el t é r m i n o e n r e l a c i ó n c o n gnosis,

aunque

S c o t t III, 146, m u e s t r a u n e j e m p l o e n el q u e dianoia se c o r r e s p o n d e r í a c o n disciplina,

c u y o e q u i v a l e n t e g r i e g o h a b i t u a l es epistémé,

c i ó n 16. M a h é , Hermes

c o m o supra,

I I , 2 1 3 , 2 1 6 , o p i n a q u e gnosis y epistémé

393

sec-

son bási-

c a m e n t e s i n ó n i m o s e n NHC

V I . 8 . 6 5 - 6 7 , al t i e m p o q u e señala q u e el t e x -

t o c o p t o a f i r m a e n e s t e p u n t o q u e el d i o s q u e c o n f i e r e la gnosis al h o m b r e n o es r e s p o n s a b l e d e la m a l d a d h u m a n a . parte

más corrupta...

t r a d u c e mundí;

divinidad:

A q u í y e n la frase s i g u i e n t e , « m a t e r i a »

supra, s e c c i o n e s 2, 14. S c o t t III, 1 4 7 - 1 4 8 , e s p e c u l a c o n la

i d e a d e q u e la c o n c e p c i ó n m a t e r i a l i s t a d e l a l m a e s t o i c a p u d i e r a h a b e r i n fluenciado

al a u t o r h e r m é t i c o , p e r o o p i n a q u e r e s u l t a m á s v e r o s í m i l q u e

c u a n d o «habla d e l a l m a r a c i o n a l c o m o c o m p u e s t a d e u n a e s p e c i e d e " m a t e r i a " . . . se e x p r e s e d e m a n e r a m e t a f ó r i c a » . C o m e n t a n d o el t e x t o d e J á m b l i c o , Acerca de los misterios 8 . 5 . 2 6 7 - 7 . 2 7 0 , S c o t t I V , 7 2 - 7 9 , cita u n a s e r i e d e t e x t o s d e t r a d i c i ó n p l a t ó n i c a a c e r c a d e la d o c t r i n a d e las d o s a l m a s ; licítese q u e J á m b l i c o d e r i v a la i d e a d e u n a l m a s u p e r i o r q u e se o r i g i n a a p a r tir d e l P r i m e r I n t e l i g i b l e y u n a l m a i n f e r i o r q u e p r o c e d e d e l m o v i m i e n t o d e las esferas (y q u e , p o r l o t a n t o , se halla sujeta a la Heimarmenc)

a

p a r t i r d e « c o n c e p c i o n e s h e r m é t i c a s » ; y ello, p o c o d e s p u é s d e h a b e r p r e s e n t a d o al p r o f e t a Bitis, q u i e n e x p l i c ó la t e o l o g í a h e r m é t i c a «al rey A m m ó n , después de haberla descubierto grabada e n jeroglíficos en un sant u a r i o d e Sais e n E g i p t o » . F e r w e r d a (1983), p á g s . 3 6 0 - 3 7 8 , q u e s i g u e la pista d e la d o c t r i n a d e las d o s a l m a s a t r a v é s d e n u m e r o s a s f u e n t e s p a g a nas y c r i s t i a n a s , i d e n t i f i c a a «los a u t o r e s h e r m é t i c o s , g n ó s t i c o s . . . P o r f i r i o y Numenio» C.H.

c o m o sus p r i n c i p a l e s e x p o n e n t e s . V é a s e t a m b i é n :

supra,

1.15, X V I . 1 5 ; N F IV, 1 1 4 - 1 1 6 ; N o c k (1939), p á g s . 5 0 0 - 5 0 1 ; B o y a n c é

(1967), p á g . 3 4 8 ; D i l l o n , Middle Neoplatonism,

Platonísts,

p á g s . 1 7 4 - 1 7 6 , 3 7 5 - 3 7 8 ; Wallis,

p á g s . 5 1 - 5 3 , 7 1 - 8 5 ; L o n g , Hellenistic,

cuerpos...

los alimentos

y el sustento:

p á g s . 1.52-158, 1 7 0 - 1 7 5 .

M a h é , Hermes

II, 2 1 8 , o p i n a q u e

e s t e pasaje c o n s t i t u y e u n a e v i d e n c i a c o n t r a la a f i r m a c i ó n d e F e s t u g i é r e (1936), p á g s . 1 4 1 - 1 5 0 , d e q u e «el e g i p c i o » m e n c i o n a d o e n P o r f i r i o , Abstincntia

De

2 . 4 7 , es H e r m e s T r i s m e g i s t o , p e r o el análisis d e F e s t u g i é r e se

c e n t r a e n las s e c c i o n e s 2 7 - 2 9 , infra; v é a s e t a m b i é n C.H.

1.18-19; N F II,

3 7 7 , n . 185. otros vicios humarás

de...

almas:

N F II, 324, t r a d u c e reliquia mentís

vitia

auimis

insídcre c o m o « t o u s les a u t r e s v i c e s d e l ' á m e t r o u v e n t p l a c e d a n s

le c c e u r h u m a n a » . parte

más pura

de la naturaleza:

E l t e x t o l a t i n o d i c e mundissíma

parte

naturae; supra, s e c c i ó n 2. ley...

ley: N F I I , 3 2 4 , c o n s e r v a las d o s a p a r i c i o n e s d e lege e n esta fra-

se, p e r o s e ñ a l a q u e T h o m a s a t e t i z ó u n a d e ellas.

394

capaz...

mejor

que los dioses:

M a h é , Hermes

I, 1 5 3 , o p i n a q u e

(«capaz de») es m á s t a n t e a n t e q u e e l l e n g u a j e d e NHC fra,

posset

V I . 8 . 6 7 . 3 2 - 3 5 ; in-

s e c c i ó n 2 3 , n o t a s a c e r c a d e «formas» y «dioses e t e r n o s » ; supra, s e c c i o -

n e s 6, 9; C.H.

X . 2 4 ; D.A

1 5 1 ; M a h é , Hermes afecto fiel:

8.6-7; S.H.

X I . 2 - 3 ; N F II, 3 7 8 , n . 189; S c o t t III,

II, 2 2 1 .

La e x p r e s i ó n l a t i n a pió affcctu d e s c r i b e a q u í u n a t r i b u t o d i -

v i n o ; N F II, 3 7 2 , 3 7 8 , n . 9 1 , s e ñ a l a q u e es u n a frase difícil d e t r a d u c i r , y o p t a p o r « u n t e n d r é a m o u r » ; supra, s e c c i ó n 1. 2 3 Y desde...

cerca de los hombres:

A g u s t í n d e H i p o n a cita d o s frases

d e esta s e c c i ó n , ésta y la ú l t i m a , e n su Ciudad

de Dios 8.23, e n el m a r c o d e

u n a d i s c u s i ó n a c e r c a d e la m a g i a y la d e m o n o l o g í a . E l t e m a d e la f a b r i c a c i ó n d e d i o s a p a r e c e d e n u e v o e n las s e c c i o n e s 3 7 - 3 8 , infra. V é a s e t a m b i é n , s e c c i ó n 24; S c o t t I V , 180; M a h é , Hermes dioses de los templos...

satisfacen:

II, 2 2 3 .

N F 11, 3 2 5 , t r a d u c e qui...

m o « d i e u x . . . q u i se satisfont», p e r o P a r r o t t , NHC

con ten ti c o -

VI, pág. 412, ofrece

«dioses q u e s o n c o n t e n i d o s » . glorificado...

hacedor:

nantnr e iuluminant

Siguiendo a Thomas, N o c k enmienda

e n sus f o r m a s s i n g u l a r e s r e s p e c t i v a s , y a d o p t a

e n l u g a r d e confirmat

inlumiconformat

(«es h a c e d o r » ) a p a r t i r d e u n a c o r r e c c i ó n del m a -

n u s c r i t o . F e s t u g i é r e y S c o t t s e ñ a l a n q u e inluminare

c o n n o t a «vivificar», y

F e s t u g i é r e p r o p o n e la n o c i ó n d e p a r e n t e s c o e n t r e los m i e m b r o s d e u n a c a d e n a (scira) o s e r i e (taxis)

c o m o b a s e d e la f a b r i c a c i ó n d e u n d i o s : su-

pra, s e c c i o n e s 6, 7, 1 1 , 19; infra, sección. 32; C.H. 1 9 3 - 1 9 4 ; F e s t u g i é r e , HMP,

2 2 2 - 2 2 3 , 2 5 6 - 2 6 0 , 2 6 7 - 2 7 6 ; Irrational, el t e x t o c o p t o , M a h é , Hermes heousthai

1.9; N F II, 3 2 5 , 3 7 8 , n n .

p á g s . 1 2 1 - 1 2 2 , n . 3 ; D o d d s , Elcments,

págs.

págs. 285-295. Pero, apoyándose e n

II, 2 2 4 , o p i n a q u e inlutninari

(«deificar»), e n l u g a r d e photizcsthai

e n e s t o s m i s m o s a r g u m e n t o s , p r e f i e r e confirmat

r e p r e s e n t a apot-

( « i l u m i n a r » ) , y, a p o y á n d o s e e n l u g a r d e conformat,

pa-

ra l o q u e p r o p o n e la s i g u i e n t e t r a d u c c i ó n : « N o n s e u l e m e n t íl e n t r e e n g l o i r e , m a i s il d o n n e la g l o i r e ; n o n s e u l e m e n t il p r o g r e s s e vers D i e u , m a i s il d o n n e f o r c é a u x d i e u x » . S i n e m b a r g o , n ó t e s e conformat

y

conformatae

sunt e n esta s e c c i ó n , infra. V é a s e t a m b i é n : supra, s e c c i ó n 18, infra, 29, 3 2 , 4 1 ; C.H.

V . 2 ; X . 6 ; X I I I . 9 , 18; X V I . 1 6 ; K l e i n , Lichtterminologie,

2 1 5 ; ' B o u s s e t , Kyrios, merece

admiración:

p á g s . 167,

p á g . 166. C o m o e n la s e c c i ó n 6, supra; N F II, 3 7 8 , n . 195;

S c o t t III, 156.

395

A p r o p ó s i t o d e «más p u r a » (mundissima)

véa­

se supra, s e c c i o n e s 2, 22. N F II, 3 2 5 , s i g u i e n d o a R h o d e , e n m i e n d a

admiten...

como cabezas:

confu­

sione e n confessione,

q u e se c o r r e s p o n d e a q u í c o n « a d m i t e n » y es c o n f i r ­

m a d o p o r el t e x t o c o p t o . L o s «signos» [signa) s o n « c o m o cabezas»

(quasi

capita) p o r q u e se t r a t a d e c u e r p o s celestes i n d i v i d u a l e s , esferas c a r e n t e s d e m i e m b r o s e i n c o r p ó r e a s , d e a c u e r d o c o n S c o t t , III, 156, q u e c i t a 4 0 A , 4 4 D ; cf. N F II, 3 7 8 , n . 196; C.H.

X . l l ; M a h é , Hermes

Timeo

II, 2 2 5 ; M a ­

h é (1974a), p á g . 150. seres humanos

forjan...

es incluso

p r e t a q u e el t e x t o c o p t o (NHC

inferior:

M a h é , Hermes

11, 2 2 6 , i n t e r ­

V I . 8 . 6 9 . 1 5 - 1 7 ) m e n c i o n a t a n s ó l o la n a ­

t u r a l e z a d i v i n a , n o la m a t e r i a l ; supra, s e c c i ó n 2 2 , n o t a a c e r c a d e «capaz». N o c k ( N F II, 325), b a s á n d o s e e n la c o r r e c c i ó n d e u n e s c r i b a , e n m i e n d a conformata

est e n conformatae

sunt, y s u g i e r e q u e el t r a d u c t o r p o d r í a h a b e r

t e n i d o p r e s e n t e la sintaxis g r i e g a , q u e a d m i t e u n s u j e t o n e u t r o p l u r a l (species = eide) c o n u n v e r b o e n s i n g u l a r ; supra, s e c c i ó n 1; M a h é (1974a), p á g . 148, p a r a la c o n f i r m a c i ó n e n el t e x t o c o p t o d e la l e c t u r a d e N o c k . La l e c ­ t u r a d e los m a n u s c r i t o s intra, p r e s e r v a d a p o r N o c k , p o d r í a t e n e r p o r o b ­ j e t o (OLD

s. v. intra, 4-5) d a r u n s e n t i d o c o m o «es i n f e r i o r » , p e r o e n c u a l ­

q u i e r caso, v é a s e S c o t t III, 156, y M a h é , Hermes

II, 2 2 7 , q u e

defienden

infra; F e s t u g i é r e t r a d u c e «en d e c á d e » . dioses eternos...

asemejasen:

E n el t e x t o c o p t o (NHC

V I . 8 . 6 9 . 2 2 - 2 5 ) es

el « h o m b r e i n t e r i o r » q u i e n se a s e m e j a a D i o s , p e r o e n r a z ó n d e l a t r i b u t o f u n d a m e n t a l d e la e t e r n i d a d , el l a t í n l i m i t a la s e m e j a n z a d i v i n a a las d i v i ­ n i d a d e s c r e a d a s ; supra, n o t a s a c e r c a d e « h u m a n o s » e n esta s e c c i ó n y «ca­ p a z » e n la s e c c i ó n 22; C.H. 2 4 estatuas

animadas:

V . 6 ; X V I . T í t u l o ; M a h é , Hermes

M a h é , Hermes

II, 227.

II, 2 2 8 , c o r r i g e a p a r t i r d e l c o p ­

t o la i n t e r r o g a t i v a videsne e n vides («te das c u e n t a » ) , S c o t t III, 1 5 1 - 1 5 6 , a r ­ g u m e n t a q u e , e n la é p o c a e n q u e f u e e s c r i t o el Asclepio,

los g r i e g o s c u l ­

t o s h a c í a t i e m p o q u e h a b í a n d e j a d o d e c r e e r q u e las e s t a t u a s d e c u l t o p o d í a n c o b r a r v i d a , y c o n t r a s t a esta a c t i t u d c o n la c r e e n c i a e g i p c i a e n q u e los e s p í r i t u s d e los d i o s e s e n t r a n y s a l e n d e las e s t a t u a s d e c u l t o , a c e r c a d e l o c u a l v é a s e I v e r s e n , Doctrine,

p á g s . 3 7 - 3 8 . A l c o n t r a r i o q u e las h a b i t u a ­

les r e p r e s e n t a c i o n e s m o n u m e n t a l e s d e los d i o s e s e g i p c i o s , las a u t é n t i c a s e s t a t u a s d e c u l t o g r i e g a s (xoand)

n o eran mostradas en público. E n algu­

n o s casos, los d i o s e s d e E g i p t o h a b i t a b a n t a n t o e n a n i m a l e s s a g r a d o s c o ­ m o e n e s t a t u a s d e c u l t o . M a h é , Hermes

396

I I , 2 2 8 - 2 2 9 , y D e r c h a i n (1962),

p á g s . 1 8 7 - 1 8 8 , h a c e n r e f e r e n c i a a la i n f l u e n c i a d e la p r á c t i c a c u l t u a l e g i p cia e n a u t o r e s g r i e g o s t a r d í o s c o m o J á m b l i c o . B r a u n , Jeati, p á g s . 2 8 3 - 2 8 6 , c o m p a r a esta s e c c i ó n d e l Asclepio í d o l o s e n Acerca de las estatuas,

c o n la d e f e n s a q u e P o r f i r i o h a c e d e los

y t r a z a u n a c o n t r a p o s i c i ó n c o n Sal. 1 1 5 : 4 -

8 y otros textos del A n t i g u o y N u e v o Testamento. Van d e n

Broeck

(1978), p á g s . 1 1 8 - 1 4 2 , d i s c u t e o t r a s i n v e r s i o n e s y r e i n t e r p r e t a c i o n e s c r i s t i a n a s d e los p u n t o s d e vista e g i p c i o s h a c i a las e s t a t u a s e x p r e s a d o s a q u í y e n las s e c c i o n e s s i g u i e n t e s . Cf. s e c c i o n e s 19, 2 2 , supra; 3 7 - 3 8 , infra; X V I I ; D.A. Religión,

8.3; N F II, 3 7 9 , n . 198; J. K r o l l , Lchren,

C.H.

págs. 90-95; B u r k e r t ,

p á g s . 9 0 - 9 2 , 1 6 6 - 1 6 7 , 187.

caer enfermos

a los hombres:

t r a d u c i r í a inbecillitates

hominibus

Q u i z á « v u e l v e n i m p o t e n t e s a los h o m b r e s » facicntes

m e j o r —dado el v i v o i n t e r é s e n

t o r n o a la s e x u a l i d a d (supra s e c c i o n e s 2 0 - 2 1 ) , el u s o f r e c u e n t e d e la m a g i a p a r a i m p e d i r la p o t e n c i a s e x u a l y la s i m e t r í a e n t r e e n f e r m e d a d / c u r a y d o l o r / p l a c e r e n la frase— p e r o N F II, 3 2 6 , 3 7 9 , n . 2 0 0 , t r a d u c e « e n v o i e n t a u x n o m i n e s les m a l a d i e s » . Acaso

no sabes...

c i ó n ( M a h é , Hermés

permanecer

en la ignorancia:

El a p o c a l i p s i s o p r e d i c -

11, 6 8 , p r e f i e r e d e m a n e r a e x p r e s a prédiction)

comien-

za a p a r t i r d e a q u í y c o n t i n ú a hasta las p a l a b r a s monte Libyco e n la s e c c i ó n 27 (NHC

V I . 8 . 7 6 . 1 ) . S c o t t III, 1 5 9 - 1 6 9 , l o f e c h a c o n p r e c i s i ó n e n t r e 2 6 8 -

2 7 3 d. C . (infra, n o t a a p r o p ó s i t o d e «indio») y l o r e l a c i o n a c o n la t e n s i ó n e n t r e el c r i s t i a n i s m o y la a n t i g u a r e l i g i ó n — c o m o h i z o A g u s t í n e n su

Ciu-

dad de Dios 8.23-26—. S c o t t m a n t i e n e t a m b i é n q u e c o m o las q u e j a s a p r o p ó s i t o d e las leyes p e n a l e s c o n t r a la r e l i g i ó n a n t i g u a (infra, s e c c i ó n 25), n o p u e d e n s e r a n t e r i o r e s al e m p e r a d o r C o n s t a n c i o , e n c o n c r e t o a su e d i c t o d e l 3 5 3 , estas críticas h a n t e n i d o q u e ser a ñ a d i d a s c o n p o s t e r i o r i d a d , y Nock

( N F I I , 288) sitúa estas a d i c i o n e s e n t r e la é p o c a d e L a c t a n c i o y

A g u s t í n d e H i p o n a . O t r a o c a s i ó n p o s i b l e p a r a la i n t e r p o l a c i ó n p u d i e r a h a b e r s i d o e n t r e los a ñ o s 3 8 4 - 3 9 1 , c u a n d o se t o m a r o n m e d i d a s represivas e n el p r o p i o E g i p t o , p e r o M a h é y o t r o s (Hermés

II, 58, 70-80, 232; K r a u -

se [1969], p á g s . 5 6 - 5 7 ; D u n a n d [ 1 9 7 7 ] , p á g s . 4 6 - 5 8 , 64) d e m u e s t r a n eme esta a l u s i ó n a las leyes i r r e v e r e n t e s se p u e d e e x p l i c a r a p a r t i r d e t r a d i c i o n e s n a t i v a s , q u e se e x t i e n d e n d e s d e u n a é p o c a a n t e r i o r al p r i m e r p e r i o d o i n t e r d i n á s t i c o h a s t a el siglo II a. C , c u a n d o , c o n t o d a p r o b a b i l i d a d , fue c o m p u e s t o el Oráculo del alfarero (infra) e n c í r c u l o s s a c e r d o t a l e s q u e v e n e r a b a n a los d i o s e s T h o t ( H e r m e s ) y K h n u m ( A g a t h o d a i m o n ) . E n c u a l q u i e r caso, p u e s t o q u e el t e x t o c o p t o t a m b i é n m e n c i o n a estas leyes, q u e -

397

d a e x c l u i d a c u a l q u i e r p o s i b l e i n t e r p o l a c i ó n p o s t e r i o r ( S c h w a r t z [1982], págs. 165-169). E l p r o p i o S c o t t cita e j e m p l o s d e u n a p o c a l i p s i s e g i p c i o q u e se r e m o n t a n al R e i n o M e d i o , j u n t o c o n a p o c a l i p s i s j u d í o s y c r i s t i a n o s c o m o los Oráculos sibilinos, t e i n (Studien, Asclepio

p e r o n o m e n c i o n a el Oráculo

del alfarero; R e i t z e n s -

p á g s . 3 8 - 5 7 ) fue el p r i m e r o e n e s t a b l e c e r su r e l a c i ó n c o n el

y e n r e m o n t a r l o a fuentes iranias, a través d e u n a u t o r e g i p c i o

d e l siglo II a. C . q u e c o n o c í a b i e n el A n t i g u o T e s t a m e n t o . L a i m p o r t a n cia d e l Oráculo del alfarero p a r a esta p a r t e d e l Asclepio

es d e s t a c a d a t a m b i é n

e n N F II, 3 8 0 - 3 8 2 , n n . 2 0 8 - 2 1 1 , 214, 2 1 8 , 219, 222, 2 2 4 . J. Z . S m i t h

(Map,

p á g s . 7 4 - 8 7 ) , al d e s c r i b i r la l i t e r a t u r a a p o c a l í p t i c a e g i p c i a e n el p e r i o d o q u e a b a r c a d e s d e c. 2 0 0 0 a. C . hasta sus ú l t i m o s e c o s e n c. 3 0 0 d. C , c l u y e q u e «el m e j o r e j e m p l o d e u n a p o c a l i p s i s g e n u i n o . . . e s . . .

con-

Asclepio

2 4 - 2 6 , c u y a r e l a c i ó n c o n el Oráculo del alfarero... fue e s t a b l e c i d a h a c e t i e m p o » . S m i t h c o n s t r u y e u n e s q u e m a c o n c u a t r o e l e m e n t o s p a r a esta l i t e r a t u r a : (1) el p r o f e t a l e habla al r e y d e (2) d e s ó r d e n e s s o c i a l e s , r e l i g i o s o s y n a t u r a l e s , q u e c u l m i n a r á n c o n la i n v a s i ó n d e los e x t r a n j e r o s y la d e s e r c i ó n d e los dioses d e u n a t i e r r a d e s i e r t a (3) a la q u e , n o o b s t a n t e , los d i o s e s e n v i a r á n a u n rey, a fin d e q u e r e p e l a a los i n v a s o r e s y r e s t a u r e el o r d e n : (4) u n m e n s a j e c o n el q u e el p r o f e t a se g a n a la a l a b a n z a q u e m e r e c e u n a p e r s o n a sabia. E n o p i n i ó n d e S m i t h , el Orando del alfarero r e s u l t a g e n u i n a m e n t e a p o c a l í p t i c o p o r q u e es p o s t f a r a ó n i c o (c. 130 a. O ) , a u n c u a n d o su e p i s o d i o c e n t r a l se a d s c r i b a a la X V I I I d i n a s t í a : d e s p u é s d e h a b e r f a b r i c a d o sus vasos e n u n a isla s a g r a d a d e R e , u n alfarero v i o c ó m o su t r a b a j o era d e s t r u i d o p o r s a c r i l e g o , a u n c u a n d o h a b í a s i d o e n v i a d o a la isla p o r el p r o p i o T h o t ; el alfarero —una e s p e c i e d e K h n u m , el d i o s c r e a d o r c o n c a b e z a d e carnero— p r e d i c e u n a d e s t r u c c i ó n s i m i l a r p a r a E g i p t o y l o s m a l v a d o s s e g u i d o r e s d e Set; a u n q u e e n su c o n t e x t o h i s t ó r i c o , esta p r o p a g a n da es a n t i g r i e g a . P a r a u n a c o m p a r a c i ó n p u n t o p o r p u n t o e n t r e el y el Oráado

Asclepio

del alfarero, v é a s e D u n a n d (1977), p á g s . 4 6 - 5 9 , q u e p r o p o r -

ciona t a m b i é n paralelos c o n otros textos apocalípticos egipcios. A u n q u e R e i t z e n s t e i n (Studien,

p á g s . 4 8 - 5 1 ) a r g u y e q u e la f u e n t e d e l

Oráculo del alfarero es i r a n i a , N o c k (1929b), p á g . 199, d i s c r e p a , y e n N F II, 2 8 9 , a ñ a d e q u e «bajo el I m p e r i o c i r c u l a b a n t o d a s u e r t e d e p r o f e c í a s . . . M e inclino a pensar q u e u n d o c u m e n t o j u d í o , q u e pasó de m a n o e n m a n o o p o r t r a d i c i ó n o r a l , se halla e n la b a s e d e n u e s t r o t e x t o » . M a h é , Hermes

II,

2 3 3 , c r e e q u e basta c o n la a m p l i a i n f l u e n c i a d e las p r e d i c c i o n e s e g i p c i a s ,

398

y q u e , p o r l o t a n t o , n o h a c e falta ir a b u s c a r n i n g u n a c o n e x i ó n e s p e c í f i ­ ca c o n n i n g ú n t e x t o e n p a r t i c u l a r . V é a s e t a m b i é n : Fraser, Alexandria,

I,

p á g s . 5 0 9 , 6 8 0 - 6 8 4 ; D e r c h a m (1962), p á g s . 1 8 7 - 1 9 6 ; M a h é ( 1 9 7 5 b ) , p á g s . 2 9 - 3 2 ; B o w m a n , E g y p t , p á g s . 4 4 , 192. imagen Hermes

del cielo...

templo:

D e a c u e r d o c o n S c o t t (III, 1 6 6 - 1 6 8 ; M a h é ,

II, 9 4 - 9 5 ) , se s u p o n í a q u e la e s t r u c t u r a d e l r i t u a l d e l t e m p l o se c o ­

r r e s p o n d í a c o n el o r d e n celestial, y los efectos t e r r e n a l e s d e estas causas celestes se h a c í a n d e p e n d e r d e l é x i t o d e los r i t u a l e s , d e m o d o q u e , e n e s ­ t e s e n t i d o , el c i e l o b a j a b a e f e c t i v a m e n t e a la t i e r r a , y E g i p t o era el t e m p l o del m u n d o , p o r q u e los d i o s e s v i v í a n allí. M a h é , Hermes r e m i t e a S.H.

II, 230, t a m b i é n

XXIII.32, X X I V . 1 1 , XXV.6 para alabanzas a E g i p t o ; véase

t a m b i é n : K á k o s y (1967), p á g s . 2 4 6 - 2 4 7 ; D e r c b a i n (1962), p á g s . 1 9 0 - 1 9 1 . un tiempo

en el que: M a h é , Hermes

II, 230, s u b s t i t u y e cum ( « c u a n d o » )

p o r quo («en el q u e » ) , b a s á n d o s e e n el t e x t o c o p t o . han venerado...

abandonado:

Las p a l a b r a s «han v e n e r a d o » t r a d u c e n scr-

vasse e n el s e n t i d o d e observasse; F e s t u g i é r e ( N F II, 327) o f r e c e « o n t . . . h o n o r é » , p e r o N o c k (380, n . 203) s u g i e r e q u e « o n t . . . p r e s e r v é » p o d r í a ser m á s a p r o p i a d o , es d e c i r , h a n p r e s e r v a d o los r i t u a l e s y p o r lo t a n t o la p r e ­ sencia efectiva d e los d i o s e s ; v é a s e K r a u s e (1969), p á g s . 5 2 - 5 3 , y M a h é , Hermes

II, 2 3 4 , p a r a d e t e r m i n a d o s p a r a l e l o s e g i p c i o s s o b r e la p a r t i d a d e

d i o s e s y h u m a n o s ; v é a s e t a m b i é n M a h é (1974a), p á g s . 1 4 8 - 1 4 9 , p a r a la v e r s i ó n c o p t a d e « t o d o su c u l t o s a g r a d o » . S a n A g u s t í n cita la s e c c i ó n 2 4 d e s d e el p r i n c i p i o hasta el final d e esta frase e n su Ciudad pra,

de Dios 8.23; su­

s e c c i ó n 2 3 ; S c o t t IVF, 180. los forasteros

ocupen:

D e r c h a i n (1962), p á g s . 1 9 5 - 1 9 7 , d e t e c t a s i m i l i t u ­

d e s c o n el P a p i r o J u m i l h a c d e l E g i p t o P t o l c m a i c o t a r d í o ; « o c u p e n » t r a ­ d u c e couplentibus,

q u e es la l e c t u r a d e N F II, 3 2 7 , p e r o M a h é , Hermes I I ,

2 3 1 , p r e f i e r e conpeteiitibus,

p o r q u e se a c e r c a m á s al c o p t o , y le c o n f i e r e el

s e n t i d o m á s a m p l i o d e « o b t e n e r » o «invadir». tumbas

y cadáveres:

A q u í y e n el p a r á g r a f o s i g u i e n t e , S c o t t (III, 169;

N F II, 3 8 0 , n . 2 0 7 ; infra, n o t a a «los m u e r t o s » ) a r g u m e n t a q u e « t u m b a s » (sepiliera) n o p u e d e ser c o r r e c t o p o r q u e E g i p t o s i e m p r e h a e s t a d o l l e n o d e t u m b a s , y c o n c l u y e q u e la n o v e d a d a p o c a l í p t i c a p r o b a b l e m e n t e c o n s i s t a e n la n e c e s i d a d d e m u c h o s «funerales» (taphai p o . A g u s t í n cita esta frase d o s v e c e s , Ciudad Studien,

= sepulcro) al m i s m o t i e m ­ de Dios 8.26; R e i t z e n s t e i n ,

pág. 44, remite a u n fuente irania.

Tan sólo palabras...

indio: P a r a R e i t z e n s t e i n (Studien,

399

p á g . 44) l o s i n -

vasores asiáticos c o n s t i t u y e n u n a e v i d e n c i a d e la i n f l u e n c i a i r a n i a , p e r o F e r g u s o n ( S c o t t IVF, x - x i , 4 1 6 - 4 1 7 ; N F II, 2 8 8 - 2 8 9 ; F e s t u g i é r e [1944], p á g . 2 5 8 ; M a h é , Hermés

I I , 233) i n t e r p r e t a «escita o i n d i o » c o m o u n a fra-

se h e c h a p a r a a l u d i r a los b á r b a r o s sin n e c e s i d a d d e c o n c r e t a r ; si la frase es u n m e r o topos, c o m ú n n o t a n s ó l o a la l i t e r a t u r a a p o c a l í p t i c a d e l t i p o d e los Oráculos sibilinos,

sino t a m b i é n a u n c o n t e x t o literario más amplio,

la e x t e n s a a r g u m e n t a c i ó n d e S c o t t (supra, n o t a a «Acaso n o s a b e s . . . p e r m a n e c e r e n la i g n o r a n c i a » ) p a r a f e c h a r el a p o c a l i p s i s e n el p e r i o d o d e la i n v a s i ó n d e E g i p t o p o r l o s p a l m i r e n o s (268-273) c a r e c e d e s e n t i d o . S c h w a r t z (1982), p á g . 168, p o n e e n r e l a c i ó n la p r i m e r a p a r t e d e esta frase c o n T á c i t o , Anales 2.60, e n d o n d e se d e s c r i b e u n viaje d e G e r m á n i c o a E g i p t o . la divinidad río...

riberas:

regresa:

Supra,

n o t a acerca de «abandonado».

A c e r c a d e «el río» c o m o d e n o m i n a c i ó n e g i p c i a p a r a el

N i l o , v é a s e K r a u s e (1969), p á g . 5 3 ; t a m b i é n M a h é , Hermés

II, 5 7 - 5 8 , 2 3 4 -

2 3 5 , q u e señala q u e rípas («riberas») es u n a t r a d u c c i ó n i n e x a c t a d e l t é r m i n o «diques» ( q u e es el q u e s u g i e r e el t e x t o c o p t o ) y d e d u c e q u e el t r a d u c t o r sabía m u y p o c o d e E g i p t o . E n el Oráculo del alfarero el N i l o n o se llena d e s a n g r e , s i n o q u e se q u e d a s e c o , p e r o cf. E x . 7:17; A p . 8:18, 16:3; y o t r o s t e x t o s c i t a d o s e n N F II, 3 8 0 - 3 8 1 , n . 2 1 1 . los muertos:

E n l u g a r d e sepulcrorum

( « t u m b a s » ; v é a s e supra, n o t a a c e r -

ca d e « t u m b a s y cadáveres») e n N F II, 3 2 8 , M a h é , Hermés re la l e c t u r a scpultorum

II, 2 3 5 , p r e f i e -

(«los s e p u l t a d o s » ) , q u e es t a m b i é n la e x p r e s i ó n q u e

u t i l i z a A g u s t í n e n su Ciudad

de Dios 8.26; cf. S c o t t III, 169. A p r o p ó s i t o

d e l t r a s f o n d o e g i p c i o p a r a el n ú m e r o d e los m u e r t o s , v é a s e t a m b i é n K r a u se (1969), p á g . 5 3 . 2 5 credulidad

total: M a h é , Hermés

P u e c h , l e e credulitatis

I, 1 9 - 2 0 , II, 236, s i g u i e n d o a

e n l u g a r d e crudelitatis

n u s c r i t o s ; N F I I , 3 2 8 , o p t a p o r crudelitatis

o credulitatis

d e los m a -

(«crueldad») y o f r e c e «la c r u a u -

t é la p l u s a t r o c e » ; v é a s e N F II, 3 1 1 , n . 214; t a m b i é n K r a u s e (1969), p á g . 54, p a r a el t r a s f o n d o e g i p c i o d e l c a m b i o d e v a l o r e s d e l q u e T r i s m e g i s t o se l a m e n t a e n esta s e c c i ó n y e n la s i g u i e n t e . cansancio...

unidad:

S c o t t III, 1 7 0 - 1 7 2 , i n t e r p r e t a e s t o c o m o el m i e d o

e g i p c i o a n t e la p o s i b i l i d a d d e q u e el c r i s t i a n i s m o t r i u n f a n t e a c a b e c o n la r e v e r e n c i a h a c i a el m u n d o c o m o b a s e d e l s e n t i m i e n t o r e l i g i o s o , p e r o r e c o n o c e q u e los Hermética

s o n b a s t a n t e i n c o n s i s t e n t e s e n l o q u e r e s p e c t a al

e s t a t u t o d e l u n i v e r s o m a t e r i a l : infra, s e c c i o n e s 2 6 - 2 7 ; supra, s e c c i o n e s 6 - 7 ,

400

1 0 - 1 1 ; C.H. C.H.

V I . 4 , I X . 4 , X . 1 0 - 1 2 ; M a h é , Hermes

II, 2 3 6 - 2 3 7 ; v é a s e t a m b i é n

IX.6 a propósito del cosmos c o m o m e c a n i s m o o i n s t r u m e n t o

(ma-

china, organon) d e la v o l u n t a d d e D i o s . tinieblas...

persona:

S c o t t III, 1 7 1 - 1 7 2 , l e e este pasaje y o t r o s afines, c o -

m o t e s t i m o n i o d e l r e c h a z o e g i p c i o p o r los ascetas c r i s t i a n o s , vistos c o m o p e r s o n a s q u e o d i a n la v i d a , a m a n t e s d e la o b s c u r i d a d , q u e a n s i a n ser t o r t u r a d o s y m a r t i r i z a d o s ; infra, s e c c i ó n 29. N o a p r e c i a n «el h o n r o s o d e b e r d e elevar su m i r a d a al cielo» (supra, s e c c i o n e s 6, 9), p o r q u e n o a m a n el e s p l e n d o r del m u n d o . Acerca de l u z / v i d a p o r oposición a tinieblas/muerte, v é a s e supra, s e c c i ó n 19; C.H. enseñanzas

1.9; K l e i n , Lichtterminologíe,

acerca del alma:

p á g . 170.

La d o c t r i n a c r i s t i a n a d e la r e s u r r e c c i ó n

p o d r í a r e s u l t a r ofensiva d e s d e el p u n t o d e vista d e , p o r e j e m p l o ,

C.H.

X . 1 5 - 2 2 ; S c o t t III, 173; N F II, 3 8 1 , n . 2 1 5 . piedad

de mente:

A p r o p ó s i t o d e esta frase —mentís

religioni,

traducida

c o m o «la r e l i g i ó n d e l'esprit» e n N F II, 329, 3 8 1 , n . 2 1 6 - , F e s t u g i é r e d i c e q u e se t r a t a d e «una e x p r e s i ó n a f o r t u n a d a q u e p o d r í a s e r v i r p a r a d e s c r i b i r el c o n j u n t o d e la p i e d a d h e r m é t i c a » ; p e r o F e r g u s o n ( S c o t t IVF, xii) d u d a q u e s i g n i f i q u e «la " r e l i g i ó n d e la M e n t e " c u y o s d e v o t o s s e r á n p e r s e g u i d o s » , y r e c o m i e n d a u n a t r a d u c c i ó n q u e siga la l í n e a d e tés psuchés sébela, « p i e d a d d e l alma»; cf. R e i t z e n s t e i n , Poimandres,

en-

p á g . 24; S c o t t I,

3 4 3 , III, 174; F R I I , 9 1 , I V , 2 5 9 . pena

capital...

una

nueva justicia:

Supra,

nota acerca de « p e r m a n e c e r

e n la i g n o r a n c i a » , s e c c i ó n 2 4 . aparten...

permanecerán...

los conducirán:

B a s á n d o s e e n el t e x t o c o p t o ,

M a h é e n m i e n d a estos tres v e r b o s q u e a p a r e c e n e n p r e s e n t e e n la e d i c i ó n d e N o c k (/?/, remanent, conpeiient).

conpelhint)

A l c o m e n t a r C.H.

y los p o n e e n f u t u r o (fiet,

remanebunt,

X V I . 10-1.6, L a c t a n c i o a t r i b u y e a « A s c l e p i o ,

d i s c í p u l o d e H e r m e s » las p a l a b r a s g r i e g a s (angelous ponérous) p o n d e n a «los á n g e l e s m a l i g n o s » (nocentes angelí).

que corres-

Si b i e n e n los

Hermética

aparecen varios tipos de ángeles e n cuarenta y o c h o ocasiones, Scott señ a l a q u e ángelus y angelas r e s u l t a n e x t r a ñ o s a q u í , p e r o q u e s o n h a b i t u a l e s e n las f u e n t e s p a g a n a s p o s t e r i o r e s a P o r f i r i o , d e b i d o a la i n f l u e n c i a d e las t r a d i c i o n e s j u d í a e i r a n i a . C u m o n t , Lux,

señala la s i n o n i m i a e n t r e «ángel»

y « d e m o n » , así c o m o su c o n d i c i ó n m o r a l e q u i v a l e n t e , a q u í y e n la s e c c i ó n 37. F e r g u s o n p o n e énfasis e n la d e m o n o l o g í a p e r s a , p e r o P h i l o n e n k o (1975), p á g s . 1 6 1 - 1 6 3 , d i r i g e su m i r a d a h a c i a el t e x t o a p o c a l í p t i c o j u d í o / Enoch.

V é a s e : supra, s e c c i ó n 24, n o t a a c e r c a d e « a b a n d o n a d o » ;

401

infra,

s e c c i ó n 37; S.H.

X X I V . 5 ; / Enoch 8 . 1 , 1 0 . 1 1 , 1 9 . 1 , 6 9 . 6 ; L a c t a n c i o ,

Institu­

ciones divinas 2 . 1 5 . 7 - 8 ; N F I I , 3 2 9 - 3 3 0 , 3 8 1 , n . 217; S c o t t III, 1 7 5 - 1 7 6 , IV, 15, 4 1 7 - 4 1 9 ; F e s t u g i é r e (1936), p á g s . 1 4 8 - 1 4 9 ; K r a u s e (1969), p á g . 55; M a ­ h é , Hermes

II, 8 8 - 8 9 , 2 3 9 .

tierra permanecerá...

torpor lúgubre:

V é a s e D e r c h a i n (1962), p á g s . 1 9 3 -

194, p a r a p a r a l e l o s c o n u n a f u e n t e e g i p c i a , P a p i r o Salt 8 2 5 . E n su

Ciudad

de Dios, A g u s t í n d e H i p o n a r e f u t ó las a f i r m a c i o n e s p a g a n a s e n el s e n t i d o d e q u e el a b a n d o n o p o r p a r t e d e l c r i s t i a n i s m o d e los a n t i g u o s r i t o s a l t e ­ r a b a el o r d e n d e la n a t u r a l e z a ; o t r o s a u t o r e s c r i s t i a n o s , p o r su p a r t e , a c u ­ s a b a n a los i m p í o s p a g a n o s d e a l t e r a r el m u n d o : S c o t t III, 1 7 6 - 1 7 7 . 2 6 desprecio:

F e s t u g i é r e t r a d u c e inrationabilitas

(«desprecio») p o r « c o n ­

fusión», p e r o se m u e s t r a d e a c u e r d o c o n N o c k e n q u e el l a t í n p o d r í a r e ­ p r e s e n t a r alogia, y p r o p o n e « d é d a i n , m é p r i s » q u e , s e g ú n M a h é , es c o n f i r ­ m a d o p o r el t e x t o c o p t o : Hermes

II, 240; N F II, 2 7 8 , 3 2 9 , 3 8 2 , n . 2 2 0 ;

S c o t t IVF, 419; supra, s e c c i ó n 2 5 , n o t a a c e r c a d e « < i n > c r e d u l i d a d » . Cuando

todo...

su belleza

d e e s t e pasaje e n Instituciones

antigua:

L a c t a n c i o cita u n a v e r s i ó n g r i e g a

divinas 7 . 1 8 . 3 - 4 ; S c o t t I V , 2 6 - 2 7 ; N F II, 3 3 0 .

El a u t o r h e r m é t i c o abre u n a discusión a propósito de una nueva «géne­ sis» (gcnitura, maría, apokatastasis)

palingenesia)

o « r e s t a u r a c i ó n » (revocaría,

restitutio,

refor­

d e l m u n d o . S c o t t II, 1 7 7 - 1 8 1 , i d e n t i f i c a la i n f l u e n c i a

p r i n c i p a l q u e se m a n i f i e s t a e n e s t e pasaje e n la n o c i ó n e s t o i c a d e la ckpurósis s e g u i d a p o r la apokatastasis,

y cita t a m b i é n Timco

co 2 6 8 D - 2 7 4 D y o t r o s t e x t o s ; M a h é , Hermes fluencia

22.B-23B,

Políti­

II, 1 0 2 - 1 1 1 , a d m i t e u n a i n ­

p l a t ó n i c a e n g e n e r a l , p e r o c o n s i d e r a q u e es s e c u n d a r i a r e s p e c t o

a las t r a d i c i o n e s e g i p c i a s . V é a s e t a m b i é n : C.H.

1.17; X I . 6 ; N F II, 2 8 8 - 2 8 9 ,

3 8 2 , n . 2 2 2 . A p r o p ó s i t o d e las c o r r e s p o n d e n c i a s e n t r e el latín y el g r i e ­ g o d e L a c t a n c i o : S c o t t III, 1 8 2 - 1 8 4 ; M a h é , Hermes

II, 2 4 1 ; y W i g t i l

(1984), p á g s . 2 . 2 9 0 - 2 . 2 9 1 , q u e a r g u m e n t a q u e la t r a n s f o r m a c i ó n d e l o s aoristos griegos e n presentes y futuros latinos (por ejemplo, sen->revocabít,

apokatesté-

«restaurará») r e p r e s e n t a u n e s f u e r z o p o r p a r t e d e l t r a d u c ­

t o r l a t i n o p a r a a c o m o d a r el l e n g u a j e d e l t e x t o a la p r o f e c í a d e u n d e s a s ­ tre futuro, alejándolo del relato d e u n a calamidad pasada; r e c o g e otros c a m b i o s s e m e j a n t e s d e t i e m p o s e n t r e el g r i e g o y el l a t í n e n la s e c c i ó n 41,

infra. el dios...

dios primero:

Esta e x p r e s i ó n resulta p r o b l e m á t i c a , t a n t o e n la­

t í n c o m o e n el t e x t o g r i e g o d e L a c t a n c i o . A u n q u e F e s t u g i é r e

402

traduce

deus primipotens

et unius gubernator

dci c o m o «le D i e u p r e m i e r e n p u i s s a n -

c e et d é m i u r g e d u d i e u u n » , se p r e g u n t a si d e v e r d a d unius /henos

signifi-

ca «un» o « p r e m i e r » , p u e s t o q u e la p a l a b r a g r i e g a q u e c o r r e s p o n d e a gubernator es démíourgos

(supra, C.H.

1.9), y u n démíourgos

t a n s ó l o p o d r í a ser

« p r i m e r o » e n u n s e n t i d o m u y r e l a t i v o ( p o r e j e m p l o , C.H.

V.2). El texto

g r i e g o e n L a c t a n c i o (ho kurios kai patér kai theos kai ton protón kai henos ou démíourgos)

the-

significa: «El s e ñ o r , p a d r e , d i o s y d e m i u r g o d e l d i o s p r i -

m e r o y u n o » . S c o t t n i , 1 8 2 - 1 8 3 , r e s u e l v e el p r o b l e m a a b a s e d e r e e m p l a zar el t e x t o g r i e g o

subrayado

con

tou

kosmott

(«del c o s m o s » ) , o

e q u i v a l e n t e , y a ñ a d i e n d o u n a d j e t i v o a p r o p i a d o , c o m o tou ( « p r i m e r n a c i d o » ) . M a h é , Hermés

su

protogenous

II, 107, 2 4 1 - 2 4 2 , i n t e r p r e t a

«premier

D i e u u n i q u e » e n el t e x t o c o p t o c o m o u n a r e f e r e n c i a al c o s m o s , la p r i m e r a c r e a c i ó n d e d i o s , y, p o r l o t a n t o , la p r i m e r a d e s p u é s d e él s o l o ; el c o p t o t a m b i é n p r e s e n t a « d e m i u r g o » d o n d e el l a t í n d i c e gubernator. Platonism,

I, p á g s . 3 7 0 - 3 7 3 , i n t e r p r e t a eme el g r i e g o tou protón

Gersh, significa

« q u e el s e g u n d o p r i n c i p i o es t a m b i é n " p r i m e r o " [ y ] . . . q u e el a u t o r h e r m é t i c o p o s t u l a u n a r e l a c i ó n c o n s u b s t a n c i a l e n t r e el p r i m e r y el s e g u n d o p r i n c i p i o . . . [de m o d o q u e | el s e g u n d o d i o s sea c l a r a m e n t e u n p r i n c i p i o e s p i r i t u a l t r a s c e n d e n t e . . . Sin e m b a r g o , u n c o n t e x t o m á s a m p l i o . . . s u g i e r e q u e el s e g u n d o d i o s es el c o s m o s s e n s i b l e . . . [y] " p r i m e r o " s ó l o e n el s e n t i d o d e ser el p r i m e r p r o d u c t o d e l p r i m e r p r i n c i p i o » . diluvio...

restituirá:

N F I I , 2 8 8 - 2 8 9 , 382, n . 224; M a h é , Hermés

II, 2 4 2 -

245; M a h é (1974a), p á g . 149; supra, n o t a a c e r c a d e «belleza a n t i g u a » e n e s ta s e c c i ó n . G u i n o n t (1931), p á g s . 2 9 - 3 1 , 6 4 - 9 3 , d e s p u é s d e r e c o r d a r q u e L a c t a n c i o a p e l a b a n o s ó l o a la p r o f e c í a h e r m é t i c a , s i n o t a m b i é n a « H i s taspes, u n r e y m u y a n t i g u o d e los m e d o s » (Instituciones

divinas

7.15.19),

d e f i e n d e la e x i s t e n c i a d e p a r a l e l o s i r a n i o s p a r a a l g u n o s d e los t e m a s a p o c a l í p t i c o s d e esta s e c c i ó n . génesis...

sin principio:

d e sed volúntate

N F II, 3 3 1 , a c e p t a la i n s e r c i ó n d e R e i t z e n s t e i n

( « p e r o . . . v o l u n t a d » ) , y señala e n el a p a r a t o c r í t i c o q u e a l -

g u n o s e d i t o r e s a n t e r i o r e s h a b í a n p r o p u e s t o e n l u g a r d e genitura

expresio-

n e s c o m o regenítura o similares, p o r c o n s i d e r a r l a s m á s c e r c a n a s a

palinge-

nesia; p e r o e s t o n o es c o n f i r m a d o p o r el t e x t o c o p t o , d e a c u e r d o M a h é , Hermés

II, 2 4 4 , q u e r e c h a z a t a m b i é n sed volúntate,

a n t e c e d e n t e d e quae («que») sea restitutio,

con

y s u g i e r e q u e el

a l g o o b s c u r e c i d o p o r la d e f e c -

t u o s a t r a d u c c i ó n d e l g r i e g o ; t a m b i é n M a h é (1974a), p á g s . 149, 152. E n c u a l q u i e r caso, el c o n t e x t o s u g i e r e u n a s e r i e d e a s o c i a c i o n e s a s t r o l ó g i c a s

403

paiagenitura

y p a r a «génesis» t a m b i é n ; OLD

s. v. genitura

3 ; OED

s. v. « g é ­

nesis» 2; supra, n o t a a c e r c a d e «belleza a n t i g u a » e n esta s e c c i ó n . La naturaleza

de dios...

de la voluntad:

D e a c u e r d o c o n S c o t t (III, 192;

cf. N F II, 3 8 3 , n . 276), las tres p a l a b r a s r e p r e s e n t a d a s a q u í p o r « v o l u n t a d » , « d e l i b e r a c i ó n » y «acto d e q u e r e r » —voluntas,

consilium

y velle— p o d r í a n c o ­

r r e s p o n d e r a u n a d i s t i n c i ó n c o m o la q u e p r o p o n e A r i s t ó t e l e s , Etica maquea

I l l l b 3 - 1 5 a 2 , e n t r e boulésis,

bouleusis

y proairesis

(«deseo», « e l e c ­

c i ó n » y « d e l i b e r a c i ó n » ) ; cf. supra, s e c c i o n e s 8, 1 9 - 2 0 ; C.H.

1.8, X . 2 ; L e w y ,

Oracles, p á g . 3 3 1 ; P e t e r s , Terms, p á g . 163. A la l u z d e l t e x t o c o p t o V I . 8 . 7 4 . 1 5 - 2 0 ) , M a h é (Hermes

Nico-

(NHC

II, 1 8 7 - 1 8 8 , 2 4 5 - 2 4 6 ) p r o p o n e u n t e x t o l a ­

t i n o , a d o p t a d o a q u í , q u e se separa c o n s i d e r a b l e m e n t e d e N F II, 3 3 1 , t a n ­ t o e n la fraseología c o m o e n la p u n t u a c i ó n : «Dei enitn natura consilium

est, voluntas

«Consilium

o

«O Asclepi,

voluntas

que procede

bonitas

summa.»

Trismégiste?»

consilio nascitur et ipsum

velle e

volúntate.»

del bien: N F II, 3 3 1 , s i g u i e n d o a W. K r o l l , i n s e r t a

bonus d e s p u é s d e boni, l o q u e , d e a c u e r d o c o n M a h é , Hermes

II, 2 4 7 , r e ­

sulta c o n f i r m a d o p o r el t e x t o c o p t o . 27 formas

y géneros:

P a r a esta t r a d u c c i ó n d e spccicbus vcl gcncribus,

véa­

se supra, s e c c i ó n 2, a c e r c a d e «formas». sucesión

de las estaciones:

N F II, 332, l e e altemationis

partuum

tcmpora-

lium («la s u c e s s i o n des n a i s s a n c e s e n l e u r t e m p s » ) , p e r o M a h é , Hermes 2 4 8 , e n m i e n d a partuum c o n temporalium sentado

( « n a c i m i e n t o s » ) e n partium,

lo que

II,

combinado

da «estaciones».

en la cima...

está en todas partes:

F R II, 69, i n t u y e u n a c o n f u ­

s i ó n e n t r e u n d i o s t r a s c e n d e n t e y u n o i n m a n e n t e e n esta frase. V é a s e PGM

I V . 1 0 1 0 - 1 0 1 5 ( B e t z , p á g . 58): « T ú q u e estás s e n t a d o e n la c i m a d e l

m u n d o y j u z g a s el u n i v e r s o » . dispensa

...

p l e m e n t e dispensator, pensator

Plutonio:

El texto editado p o r N o c k dice sim­

p e r o , s i g u i e n d o a F e r g u s o n , F e s t u g i é r e t r a d u c e dis-

(chorégón zóen),

q u e es c o n f i r m a d o p o r el c o p t o ; M a h é

(1974a), p á g . 150. F e s t u g i é r e i d e n t i f i c a t a m b i é n a los d o s J ú p i t e r m e n c i o ­ n a d o s a q u í c o m o «dioses c ó s m i c o s » , sin r e l a c i ó n n i n g u n a c o n el J ú p i t e r h i p e r c ó s m i c o d e la s e c c i ó n 19, supra.

404

Sin embargo, a u n q u e M a h é

se

m u e s t r e d e a c u e r d o e n q u e el d i o s « e n la c i m a d e l c i e l o m á s alto» es el «dios s u m o y s u p r e m o » (deus summus (cf. C.H.

1.31, I V . 5 , X I . 1 9 ; NHC

exsuperantíssimus)

d e la s e c c i ó n 41

V I . 7 . 6 3 . 3 6 ) , t a m b i é n a r g u m e n t a q u e los

tres d i o s e s i n f e r i o r e s d e l t e x t o c o p t o ( D e m i u r g o , Z e u s P l u t o n i o , ' C o r e ) se h a n v i s t o r e d u c i d o s a d o s e n el t e x t o l a t i n o a causa d e l s i n c r e t i s m o e n t r e J ú p i t e r , S a t u r n o y B a a l - H a m m ó n e n el n o r t e d e Á f r i c a , q u e d e e s t e m o d o g a n a c r é d i t o c o m o el l u g a r d o n d e v e r o s í m i l m e n t e se e l a b o r ó la t r a d u c c i ó n l a t i n a ; supra, n o t a al T í t u l o . V é a s e : N F I I , 3 3 2 , 3 8 4 , n n . 2 2 8 - 2 3 0 ; M a h é , Hermes

II, 2 4 8 - 2 5 1 ; cf. S c o t t III, 1 0 7 - 1 1 5 , IVF, x m .

distribuidos...

este argumento:

L a p a l a b r a dístribuentur

(«distribuidos») se

r e p i t e d o s v e c e s e n los m a n u s c r i t o s , p e r o N o c k atetiza la s e g u n d a , y F e r g u s o n p r o p o n e e n m e n d a r l a e n restituentur,

pero M a h é sugiere

discedent

(«se alejarán»). S c o t t i d e n t i f i c a la c i u d a d s i t u a d a h a c i a el c r e p ú s c u l o c o m o A l e j a n d r í a , Z i e l i n s k i o p t a p o r C i r e n e , p e r o F e s t u g i é r e o p i n a q u e la e s p e ranza apocalíptica del a u t o r n o r e q u i e r e n i n g u n a localidad e n c o n c r e t o . S c o t t c r e e q u e la c i u d a d e n c u e s t i ó n es A r s í n o e o C o c o d r i l ó p o l i s , y q u e la « m o n t a ñ a libia» h a c e r e f e r e n c i a al t e r r i t o r i o e l e v a d o q u e se e x t i e n d e al o e s t e d e l N i l o . Van R m s v e l d (1985), p á g s . 2 3 8 - 2 4 2 , señala q u e el pasaje p a r a l e l o d e NHC

V I . 8 . 7 5 . 2 5 - 3 5 s i t ú a la e n t e r a s e c u e n c i a d e

m i e n t o s e n el futuro,

d e m o d o q u e «los s e ñ o r e s d e la t i e r r a se

acontecilücjarán...

y . . . se e s t a b l e c e r á ; e n u n a c i u d a d . . . q u e m i r a h a c i a el o c a s o . C a d a u n o se d i r i g / r a h a c i a a l l í . . . [y] se e s t a b l e c c r a e n la g r a n c i u d a d . . . s i t u a d a e n la m o n t a ñ a | l i b i a | » . P o r l o t a n t o , e n el t e x t o c o p t o se trata s ó l o d e una c i u d a d , q u e c o n s t i t u y e la m e t a d e esta s e r i e d e a c o n t e c i m i e n t o s futuros, r o e n el l a t i n o h a y dos c i u d a d e s y dos s e r i e s d e a c o n t e c i m i e n t o s , u n o turo y o t r o presente.

L o s d i o s e s se dirigirán

pefu-

a la c i u d a d d e l c r e p ú s c u l o ,

a u n q u e ahora se hallan e n la « c i u d a d d e la m o n t a ñ a libia». La p a l a b r a g r i e g a Lilrye p o d r í a i n d i c a r t a n t o el t e r r i t o r i o e g i p c i o al o e s t e d e l N i l o , c o m o el t e r r i t o r i o d e A l e j a n d r í a . A u n q u e , al i g u a l q u e F e s t u g i é r e , V a n R i n s v e l d a d m i t e q u e Libia n o tenía p o r q u é i n d i c a r n i n g ú n lugar e n c o n c r e t o , a d e c u a d o p a r a el m e n s a j e a p o c a l í p t i c o , s u g i e r e q u e e n el Logos teleios o r i g i n a l , si su e s c e n a r i o e r a p t o l e m a i c o , A l e j a n d r í a p o d r í a h a b e r s i d o u n l u g a r i n d i c a d o p a r a el r e g r e s o d e los d i o s e s ( e n c o n t r a s t e c o n el Oráculo del alfarero, q u e e x a l t a la c i u d a d d e M e n f i s ) , p e r o q u e e n la é p o c a c r i s t i a n a d e l Asclepio

l a t i n o , A l e j a n d r í a h u b i e r a r e s u l t a d o i m p e n s a b l e . V é a s e : N F II,

3 3 2 , 3 8 4 , n . 2 3 1 ; S c o t t III, 2 2 3 - 2 2 5 , 2 3 6 - 2 3 8 , 2 4 2 - 2 4 3 , IVF, x i v , n . 2, 4 2 0 ; M a h é , Hermes

I, 5, II, 2 5 1 - 2 5 2 ; ( 1 9 7 4 a ) , p á g . 152; Z i e l i n s k i (1905), p á g s .

405

3 7 0 - 3 7 1 , (1906), p á g s . 4 0 - 4 1 , 5 0 - 5 2 ; supra, Hemos

de... conciencia

s e c c i ó n 10; infra, s e c c i ó n 3 7 .

corporal: E s t o b e o ( N F II, 333) c o n s e r v a u n a v e r -

s i ó n g r i e g a d e este pasaje, q u e S c o t t (III, 2 5 7 - 2 5 9 ) c o m p a r a c o n la l a t i n a . E l e s f u e r z o d e l t r a d u c t o r p o r m i m e t i z a r el g r i e g o r e s u l t a e v i d e n t e , h a s t a el p u n t o d e i m i t a r el g e n i t i v o a b s o l u t o , tou arithmón c o n s t r u c c i ó n l a t i n a a n ó m a l a , numeri

completi

pléróthentos,

con una

(«después de q u e haya t r a n s -

c u r r i d o el t i e m p o » ; l i t e r a l m e n t e , « c u a n d o el n ú m e r o < d e a ñ o s > se h a y a c o m p l e t a d o » ) ; supra, s e c c i ó n 1. F e r g u s o n ( S c o t t IVF, 431) cita a M a c r o b i o , Comentario

al Sueño

de Escipión

1 . 1 3 . 1 1 - 1 3 , p a r a la n o c i ó n d e q u e el c u e r -

p o a b a n d o n a al a l m a —y n o al c o n t r a r i o — c u a n d o su n ú m e r o d e a ñ o s se h a c u m p l i d o . A p r o p ó s i t o d e la i n f l u e n c i a e p i c ú r e a y d e o t r a s , v é a s e : M a h é , Hermés

II, 2 5 3 ; C a r c o p i n o , Rome,

miedo...

auténtico

pág. 268.

alcance: N H C V I . 8 . 7 6 . 4 - 6 ; D.A.

10.6; M a h é ,

Hermés

II, 4 0 1 .

muerte... Hermés

desintegración:

A c e r c a d e dissoíutio

II, 2 5 3 - 2 5 4 , q u e r e m i t e a C.H.

gias 5 2 4 B ; Fedón 8 2 D - 3 B , 8 8 B ; República d o e g i p c i o , I v e r s e n , Doctrine, 2 8 cuando

el alma...

teria» s o n mundanis

véase

Mahé, Cor-

609A; y para u n posible trasfon-

págs. 40-41.

corrientes

fluctibus;

y dialusis,

1.24-25, X I . 1 4 , X I I . 1 6 ; P l a t ó n ,

de la materia:

Las « c o r r i e n t e s d e la m a -

supra, s e c c i ó n 2. V é a s e J u a n L i d i o , Acerca de

los meses 4 . 3 2 , 149 ( S c o t t I V , 2 3 0 - 2 3 2 ; N F II, 334; M a h é , Hermés

II, 2 5 6 -

257; supra, T í t u l o ) , p a r a r e f e r e n c i a s al Logos teleios c o r r e s p o n d i e n t e s a e s t e pasaje; F R III, 1 2 1 , l o c o m p a r a c o n V i r g i l i o , Eneida

6.735-6.751, y se-

ñ a l a q u e el t e x t o g r i e g o r e c o g i d o p o r J u a n L i d i o c o n f i r m a esta r e l a c i ó n c o n d e s c r i p c i o n e s d e l P i r i f l e g u e t ó n y el T á r t a r o e n P l a t ó n (véase infra a c e r c a d e l « d e m o n s u p r e m o » ) y los p o e t a s ; v é a s e t a m b i é n : C u i n o n t , p á g s . 2 0 8 - 2 1 4 ; G r i f f i t h s , Isis-Book, demon

supremo:

J u a n L i d i o (Acerca de los meses, 4 . 3 2 ; S c o t t I V , 230) p o -

n e e n r e l a c i ó n este pasaje c o n el Fedón cita Fedón

Lux,

págs. 301-303.

1 0 7 D , 1 1 2 A - 1 1 4 B , Gorgias

d e P l a t ó n , y S c o t t (III, 2 5 9 - 2 6 0 ) 5 2 4 A - D , y República

614C

p r e c e d e n t e s p l a t ó n i c o s . F e s t u g i é r e ( N F II, 3 8 5 - 3 8 6 , n . 238)

como

argumenta

q u e el d e m o n j u e z m e n c i o n a d o a q u í difiere d e los «ángeles m a l i g n o s » d e la s e c c i ó n 25 o d e l « d e m o n v e n g a d o r » d e C . H . 1.23, a u n c u a n d o e n J u a n L i d i o p u e d a l e e r s e tous men timórous ton daimonón;

y s u g i e r e q u e el

summus

daemon p u d i e r a ser M i t r a , q u e j u z g a a los m o r t a l e s e n c i r c u n s t a n c i a s s i m i lares; F e r g u s o n ( S c o t t IVF, 432) d e t e c t a a q u í u n influjo i r a n i o ; cf. L a c t a n -

406

ció, Instituciones los lugares

divinas

2.14.6; F R

adecuados

para

III, 1 5 1 ; M a h é , Hermes

II, 2 5 7 - 2 5 9 .

ella: E l l a t í n resulta a m b i g u o , y n o q u e d a

claro si los «lugares» r e s u l t a n a d e c u a d o s p a r a el j u e z o p a r a la p e r s o n a j u z g a d a , p e r o M a h é , Hermes

II, 2 6 0 , o p t a p o r l o s e g u n d o , b a s á n d o s e e n Fe-

dón 1 0 8 C y J u a n L i d i o , q u e e n t r e g a el a l m a b i e n a v e n t u r a d a n o al d e m o n s u p r e m o , s i n o a los d é m o n e s s a l v a d o r e s (sótérikoi

daimones);

cf. S.H.

XX-

V I . 1-2.

entrega...

entre cielo: N u e s t r a t r a d u c c i ó n , al i g u a l q u e la d e F e s t u g i é r e ,

e x i g e a d o p t a r la l e c t u r a d e N o c k , q u e , s i g u i e n d o a T h o m a s , e n m i e n d a el traditur Ínter y o t r a s l e c t u r a s similares d e los m a n u s c r i t o s e n tradit ut ínter; cf. s e c c i ó n 12, supra; N F II, 3 3 4 - 3 3 5 . castigos

después

29 condenados...

de la muerte: el alma:

Supra,

C.H.

X.20.

S c o t t III, 2 6 6 , c a m b i a qui, la p r i m e r a p a l a b r a

d e esta frase, p o r quia, y tic este m o d o c o n s i g u e q u e al c r i m i n a l q u e h a s i d o e j e c u t a d o le vaya m e j o r d e s p u é s d e la m u e r t e , p u e s t o q u e ya ha p a g a d o su d e u d a ; p e r o N F II, 3 3 5 , m a n t i e n e el qui, y la t r a d u c c i ó n d e F e s t u g i é r e llega a u n a c o n c l u s i ó n t o t a l m e n t e c o n t r a r i a , q u e es la q u e se h a m a n t e n i d o t a m b i é n a q u í ; v é a s e t a m b i é n F R III, 122; (1936), p á g s . 1 4 4 148. El t e x t o c o p t o r e s p o n d e a la p r e g u n t a d e A s c l e p i o d e u n m o d o d i f e r e n t e , y a d j u d i c a el c a s t i g o m a y o r a los l a d r o n e s d e t e m p l o s

(liicrosuloi),

en l u g a r d e a q u i e n e s m u e r e n d e m u e r t e v i o l e n t a (biaiothauatoi). (Hermes

Mahé

II, 2 6 7 - 2 6 8 ) c r e e q u e el c o p t o refleja el o r i g i n a l g r i e g o , al t i e m -

p o q u e señala q u e el latín p o d r í a r e s p o n d e r a u n c i e r t o d e s p r e c i o p o r el c u l t o c r i s t i a n o a los m á r t i r e s ; supra, s e c c i ó n 25. Por otra parte...

todos los males:

L a c t a n c i o (Instituciones

divinas

2.15.6;

N F II, 3 3 5 - 3 3 6 ; S c o t t I V , 1 4 - 1 5 ; supra, T í t u l o ) cita u n pasaje g r i e g o q u e se c o r r e s p o n d e c o n esta frase, al i g u a l q u e C i r i l o d e A l e j a n d r í a e n su traJuliano

Con-

(701A; S c o t t I V , 1 9 1 , n . 2, 2 1 9 - 2 2 0 ) . F e s t u g i é r e d e t e c t a u n a p o -

sible l a g u n a a n t e s d e contra («por o t r a p a r t e » ) , q u e S c o t t sitúa d e s p u é s d e homini

(«persona»); b a s á n d o s e e n el t e x t o g r i e g o c o n s e r v a d o p o r L a c t a n -

c i o y C i r i l o , F e s t u g i é r e c o n c l u y e q u e el o r i g i n a l d e b í a d e especificar q u e «la d e f e n s a d e la p e r s o n a j u s t a » se o p o n í a « c o n t r e la fatalité e t les d é m o n s » ( L a c t a n c i o : oute daimón

oute licimarmenc

kratcí): N F I I , 3 8 6 , n . 242; S c o t t

III, 2 6 6 - 2 6 7 , 2 7 6 - 2 7 8 . iluminando...

de la mente:

Supra,

sección 23; Klein,

págs. 172-173.

407

Lichtterminologie,

sombras...

plenitud

de su conciencia:

P h i l o n e n k o (1967), p a g . 4 0 8 , s u ­

g i e r e a n a l o g í a s c o n F i l ó n y los t e x t o s p s e u d o - f i l ó n i c o s : Acerca de la migra­ ción de Abraham

76; Antigüedades

bíblicas 3 7 . 3 . N F II, 3 3 6 , 3 8 7 , n . 2 4 6 , t r a ­

d u c e toto se sensu intellegentiae

c o m o «de t o u t s o n i n t e l l e c t á l ' i n t e l l i g e n c e

d i v i n e » , y o f r e c e «á la c o n n a i s s a n c e d e D i e u » c o m o a l t e r n a t i v a . ojos...

es iluminado:

N o c k , s i g u i e n d o a e d i t o r e s a n t e r i o r e s , l e e oculis

(«ojos») e n l u g a r d e occuli; F e s t u g i é r e a l u d e a «el o j o d e la m e n t e » q u e a p a ­ r e c e e n a l g ú n o t r o l u g a r d e los Hermética

( X . 4 ; cf. I V . 1 1 , VII.2) y t r a d u c e

clarescit p o r «est i l l u m i n é » , q u e N o c k c o n f i r m a e n r e f e r e n c i a a Asclep. y 3 6 , al t i e m p o q u e a c e p t a , sin e m b a r g o , q u e «es f a m o s o p o r » sería o t r a p o s i b i l i d a d , así c o m o phótizetai; p a r a cognítionís...

lumen

(gnóseas phótísmos),

18

(doxazetai)

v é a s e t a m b i é n Asclep. 2 3 , 3 2 , 4 1 , o sea, el c o n o c i m i e n t o

i l u m i n a c i ó n : N F I I , 3 3 6 , 3 8 6 , n . 2 4 8 ; S c o t t III, 2 7 8 ; K l e i n ,

como

Lichtterminolo-

gie, p á g . 174; Oráculos caldeos 1 ( D e s P l a c e s , p á g . 66); L e w y , Oracles, p á g s . 165-170, 370-375. confianza

de su creencia:

N F II, 3 3 6 , 3 8 6 , n . 2 4 9 , t r a d u c e fiducia credu-

litatis suac c o m o « f e r m e m e n t a s s u r é d a n s sa foi», y r e m i t e a pistis e n

C.H.

I X . 10; S c o t t III, 2 7 8 , cita H e b . 1 1 : 1 . sol ilumina...

en el mundo:

S c o t t III, 194, o p i n a q u e sol («sol») t i e n e q u e

ser u n a c o n f u s i ó n c o n mundus

( « m u n d o » ) , p e r o F e s t u g i é r e ( N F II, 3 8 6 -

387, n. 2 5 0 ; F R I V , 169) cita C.H.

X V I . 5 , 18, a p r o p ó s i t o d e l sol c o m o s e ­

g u n d o d i o s , u n a n o c i ó n q u e se o p o n e a VIII. 1, I X . 8 , X . 14 y a la s e c c i ó n 8, supra; v é a s e t a m b i é n X V I . 1 6 a c e r c a d e l sol q u e i l u m i n a la r a z ó n . « T o ­ d o s los seres d e l m u n d o » r e p r e s e n t a omniaque Porque

si...

ventis etenim

vida y eternidad:

semper uniuscuiusque

mundana;

supra, s e c c i é m 2.

T a n t o S c o t t c o m o F e s t u g i é r e e x p l i c a n vipartís ( « D e s d e el m o m e n t o e n q u e c a d a

p a r t e . . . v i v e p a r a s i e m p r e » ) c o m o u n a a d a p t a c i ó n al l a t í n d e l g e n i t i v o a b ­ s o l u t o g r i e g o , y F e s t u g i é r e o p i n a q u e la r e p e t i c i ó n e n e s t e p a r á g r a f o r e ­ sulta d e l i b e r a d a m e n t e e n f á t i c a ; supra, s e c c i ó n 1. la ha dispensado...

de golpe:

N F II, 3 3 7 , p u n t ú a d e s p u é s d e

dispensavit

(«ha d i s p e n s a d o » ) , y d e este m o d o r e s u e l v e c o n u n a e c o n o m í a p a s m o s a u n problema textual q u e hizo que otros editores adoptaran medidas h e ­ roicas. 3 0 poder

dador de vida...

r e f e r e n c i a s o b r e t o d o a C.H. m i e n t o d e aeternitas

eternidad:

N F II, 3 8 7 - 3 8 8 , n n . 2 5 8 - 2 6 7 , h a c e

X I . 2 - 4 e n b u s c a d e p a r a l e l o s p a r a el t r a t a ­

(aión) e n el Asclepio;

408

p e r o v é a s e t a m b i é n C.H.

11.12,

V . 1 0 , V1II.3, I X . 6 - 8 , X I I . 1 6 - 1 7 , X I I I . 1 1 y X V I . 8 - 9 ; L e w y , Órneles, p á g s . 4 0 3 404. S c o t t III, 1 8 5 - 1 9 1 , c o n s t a t a la a m p l i a g a m a d e s i g n i f i c a d o s q u e aeternitas p u e d e c u b r i r e n el l e n g u a j e h e r m é t i c o , p e r o c o n c l u y e q u e se p u e d e d a r r a z ó n d e la d o c t r i n a d e la e t e r n i d a d e n el Asclepio

a p a r t i r d e la d i s -

t i n c i ó n p l a t ó n i c a e n Timeo 3 7 D - 8 B e n t r e aión y chumos. E l análisis d e F e s t u g i é r e e n F R I V , 1 6 6 - 1 7 5 , es m á s c o m p l e j o . O p i n a q u e e n las s e c c i o n e s 4, 10, 12 y 2 8 , aeternitas

significa e t e r n i d a d , o i n m o r t a l i d a d , o p e r m a n e n -

cia e n a b s t r a c t o , p e r o e n las s e c c i o n e s 2 9 - 3 2 halla o t r a g a m a d e s i g n i f i c a d o s , q u e a b a r c a n d e s d e la v i d a e t e r n a , el a l m a d e l m u n d o c o m o o r i g e n d e v i d a , el p o d e r (aión, dunamis)

d e vida e n dios, hasta,

finalmente,

Aión

p e r s o n i f i c a d o c o m o D i o s o b i e n c o m o la m e n t e d e D i o s . A s i m i s m o , s i t ú a la t r a n s i c i ó n d e aeternitas

c o m o vida e t e r n a a aeternitas

c o m o alma del

m u n d o e n el i n i c i o d e esta s e c c i ó n . nunca

cesará

de moverse:

N F II, 3 3 7 , l e e nec stabit alionando

d o s los m a n u s c r i t o s , a e x c e p c i ó n d e u n o , p r e s e n t a n nec stabili gobernadas

donde toquando.

bajo el sol: N F II, 3 3 8 , 3 8 8 , n . 2 5 9 , t r a d u c e sub solé gubcr-

nanlnr c o m o « s o u m i s a u g o u v e r n e m e n t d i v i n s o u s le soleil», p e r o la n o t a r e c o n o c e la a m b i g ü e d a d q u e h e m o s i n t e n t a d o p r e s e r v a r e n n u e s t r a t r a d u c c i ó n , y d i s t i n g u e e n t r e « s o u m i s á u n o r d r e s o u s le soleil» y « s o u m i s a u g o u v e r n e m e n t d u soleil»; cf. S c o t t I I I , 2 0 1 ; F R I V , 1 6 9 - 1 7 0 . dispersando:

Festugiére

traduce

difjercns

como

«diversifiant»,

pero

N o c k s u g i e r e « d i s p e r s a n t » , b a s á n d o s e e n A p u l e y o , Acerca del cosmos 2 3 ; N F II, 3 3 8 , 3 8 8 , n . 2 6 1 .

toda

razón:

N F II, 3 3 8 , a c e p t a la e n m i e n d a d e T h o m a s d e l omnia

los m a n u s c r i t o s e n omni alternancia: nationem;

N F II, 3 3 8 , o f r e c e «le r e t o u r a l t e r n é d e s saisons» p a r a alter-

infra, s e c c i ó n 3 1 .

a no ser que...

inmóvil

ella misma:

F R I V , 170, i n s i s t e e n la d i f i c u l t a d

d e e s t e pasaje y l o i n t e r p r e t a a la l u z d e C.H. Cielo

de

(«toda»).

X I . 3 y A r i s t ó t e l e s , Acerca del

2 8 4 a 2 - 1 0 : «¿Y n o p o d r í a a r g u m e n t a r s e q u e D i o s t i e n e u n

movi-

m i e n t o q u e c o n s i s t e e n aión, es d e c i r , e n u n a a c t i v i d a d d e la v i d a e t e r n a . . . ? N o : es m e j o r d e c i r q u e aión, la a c t i v i d a d d e la v i d a e t e r n a d e D i o s , es i n m ó v i l e n sí m i s m a , a u n c u a n d o o t r o s m o v i m i e n t o s d e r i v e n d e ella y r e t o r n e n a ella». V é a s e t a m b i é n C.H. 3 1 por

lo tanto...

estable:

11.12.

N o c k sigue a T h o m a s y añade u n p r i m e r

semper («siempre») e n esta frase. P a r a o t r o s t e x t o s h e r m é t i c o s q u e t r a t a n la

409

d o c t r i n a d e la e t e r n i d a d q u e se p r e s e n t a a q u í , v é a s e supra,

11.6; IV.8; V.2; VIII.2; XI.2, 15, 20-21; 268-276; F R IV, 170-173. C.H.

Este (Lehren,

mundo

sensible:

XII.

15;

N F II,

sección

30;

339, 388-389,

F R IV, 171, n . 1, r e c h a z a la o p i n i ó n d e J . K r o l l

p á g . 67, n . 2) y o t r o s e n el s e n t i d o d e q u e mundus

ta e q u i v a l e n t e a q u í a kosmos

sensibilis

resul-

noétos; c o n t o d o , se m u e s t r a d e a c u e r d o e n

q u e n o p u e d e h a c e r r e f e r e n c i a al « c o n c r e t o m u n d o sensible», y c o n c l u y e q u e r e p r e s e n t a «el p l a n d e l c o s m o s , el m u n d o c o m o p e n s a m i e n t o

del

A i ó n - M e n t e divino». imagen

de este dios: F R I V ,

170-171,

i d e n t i f i c a huius dci («de e s t e dios»)

c o n el A i ó n h i p o s t a s i a d o , q u e es t a m b i é n la i d e n t i d a d d e la aetcrnitas

que

p e r m a n e c e al l a d o d e D i o s en la frase a n t e r i o r . propia

necesidad

se mueve

de revertir:

en si mismo:

Supra,

s e c c i ó n 13; F R I V , 171-172.

F R I V , 172, n . 1, t r a d u c e «se m e u t

lui-méme

vers l u i - m é m e » , p e r o a d m i t e c o m o a l t e r n a t i v a « e n l u i - m é m e » ; N F II, 339, o f r e c e «se m e u t l u i - m é m e en soi». inmensidad...

de la inmensidad

m e n s i d a d » (magnitudo)

misma:

E l a r g u m e n t o d e q u e la « i n -

o la i n f i n i d a d e x c l u y e n la m o v i l i d a d c o n s t i t u y e u n

e c o l e j a n o d e A r i s t ó t e l e s , Acerca del Cíelo

275b 12-29,

de acuerdo con F R

IV, 172-173. más allá de cualquier d u c e incomprehensible,

limitación... inacstimabile

cazado:

N F II, 339, 389, n . 272,

cst; nec sustineri

ctenim

nec jerri

tra-

como

«nul n e p e u t l ' e m b r a s s e r n i le m e s u r e r ; íl n e p e u t é t r e n i s o u t e n u n i p o r té», p e r o señala q u e incomprehensible alternancia...

recurrencia:

p o d r í a significar « i n c o m p r e h e n s i b l e » .

P a r a alternatione,

F e s t u g i é r e o f r e c e «le c h a n -

g e m e n t des saisons»; t a m b i é n t r a d u c e la s u g e r e n c i a d e N o c k , atternis ( « p é r i o d i q u e n i e n t » ) e n v e z d e alteríus.

q u e es la l e c t u r a t r a n s m i t i d a , e i n t e r -

p r e t a q u e per ambitudinern

(«por el r e t o r n o

r e p r e s e n t a di' apokatastasih;

reditu

d e la

recurrencia»)

S c o t t IVF, 423; N F II, 340, 389, n . 275, 398, n .

338; supra, s e c c i o n e s 13, 30, infra, s e c c i ó n 40. fijada

para

sostener:

N F II, 340, 389, n . 276, p r e s e n t a «servir d e base»

p a r a sustinere («sostener»), en a l u s i ó n a la i d e a d e antereisis («equilibrio») e n C.H.

II.6.

3 2 principios...

eternidad:

N F II, 389, n . 277, a l u d e a «las cosas o r i g i -

n a l e s , p r i m i g e n i a s , las f u e n t e s u o r í g e n e s d e t o d a s las cosas» e n la s e c c i ó n 17, supra, y a u n l e n g u a j e s i m i l a r e n la s e c c i ó n 19, y señala t a m b i é n q u e

410

F e r g u s o n ( S c o t t IVF, x x i x - x x x ) p o n e e n r e l a c i ó n el « s e g u n d o » d i o s d e la s e c c i ó n 1 9 c o n la e t e r n i d a d (aión) d e la 3 1 . E n F R IV, 1 7 4 , F e s t u g i é r e i n t e r p r e t a aeternitas e n este p a r á g r a f o c o m o el A i ó n h i p o s t a s i a d o , M e n t e d e D i o s ; v é a s e t a m b i é n G e r s h , Platonism,

I, p á g s . 3 5 8 - 3 6 1 .

conciencia

total: « C o n c i e n c i a » e n este p á r r a f o , c o m o es h a b i t u a l , r e p r e -

s e n t a sensus,

p e r o d e b e e n t e n d e r s e q u e el t é r m i n o g r i e g o q u e se o c u l t a

tras d e l l a t í n p o d r í a ser nous. D e h e c h o , F e s t u g i é r e s u g i e r e ho pas nous p o r omnis...

sensus, d o n d e oinuis t e n d r í a el s e n t i d o d e totus. A d v i e r t e t a m b i é n

q u e los s i g n i f i c a d o s d e las p a l a b r a s clave a q u í (sensus,

intelligentia,

intcllec-

tus) s o n e q u í v o c o s , d e m o d o q u e «la t r a d u c c i ó n r e s u l t a m u y h i p o t é t i c a » y «es i m p o s i b l e d e s c u b r i r la i n t e n c i ó n v e r d a d e r a d e l a u t o r » . S c o t t t a m b i é n c o n c l u y e q u e «este p a r á g r a f o c a r e c e d e s e n t i d o e n latín». Sin e m b a r g o , m a n t i e n e q u e el pasaje e n su c o n j u n t o , e m p e z a n d o p o r las p a l a b r a s

omnis

ergo («total»), d i s t i n g u e e n t r e tres n i v e l e s d e nous: d i v i n o , c ó s m i c o y h u m a n o . F e r g u s o n a ñ a d e u n c u a r t o , aión, q u e p r o d u c e la j e r a r q u í a del D i o s S u p r e m o , E t e r n i d a d , C o s m o s y H u m a n i d a d , a c e p t a d o p o r F e s t u g i é r e ; cf. (íersh,

Platonism,

I, p á g s . 3 4 8 - 3 5 0 .

Los t é r m i n o s c o r r e s p o n d i e n t e s

en

n u e s t r a t r a d u c c i ó n s o n : c o n c i e n c i a d i v i n a (o t o t a l ) ; c o m p r e n s i ó n d e la e t e r n i d a d o c o n c i e n c i a ; c o n c i e n c i a del m u n d o y c o n c i e n c i a Tanto « c o n c i e n c i a » c o m o « c o m p r e n s i ó n » (sensus, intellectus)

humana.

son t é r m i n o s

q u e r e s u l t a n a m b i g u o s , ya q u e a m b o s p u e d e n ser e n t e n d i d o s d e u n m o d o s u b j e t i v o (la c o n c i e n c i a subjetiva d e M c o n r e s p e c t o al o b j e t o N)

u

o b j e t i v o (la c o m p r e n s i ó n q u e p e r t e n e c e d e u n m o d o o b j e t i v o a M c o m o s u j e t o ) . V é a s e : supra, s e c c i ó n 3 ; C.H.

1.1; N F II, 3 4 0 , 3 8 9 - 3 9 ! , n n . 2 7 8 -

2 7 9 , 2 8 3 , 2 8 5 , 2 9 0 ; F R I V , 1 7 4 ; S c o t t III, 2 1 5 , IVF, x x v i - x x v i i , 4 2 3 - 4 2 6 . todo el orden:

F e s t u g i é r e ( N F II, 3 8 9 - 3 9 0 , n n . 2 7 9 - 2 8 0 ; S c o t t IVF, x x -

vi, 4 2 3 ) c r e e q u e disciplina

(«orden» a q u í y e n la frase s i g u i e n t e ) r e p r e s e n -

ta taxis, a p r o p ó s i t o d e la c u a l v é a s e supra, s e c c i ó n 2 3 ; P r o c l o ,

Elementos

de Teología 1 4 0 - 1 4 5 ; D o d d s , Elcmcnts,

257-260,

págs. xxi, 129, 2 0 8 - 2 0 9 ,

2 6 7 , 2 7 3 ; y p a r a otras a p a r i c i o n e s d e disciplina, pero...

la tenacidad

de la memoria:

ñala u n a l a g u n a d e s p u é s d e humanas

s e c c i o n e s 16 y 3 9 .

N o c k , siguiendo a Goldbachcr, severo ( « p e r o . . . h o m b r e » ) , y la t r a d u c -

c i ó n d e F e s t u g i é r e a d o p t a las s u g e r e n c i a s d e B r a k m a n (pendef)

y Scott

(sensus) p a r a c o l m a r l a ; N F II, 3 4 0 - 3 4 1 , 3 9 0 , n . 2 8 1 ; S c o t t III, 2 1 3 . el dios supremo summum

e n summus

y la cualidad...

no quiso:

N F II, 3 4 1 , s i g u i e n d o a T h o m a s , e n m i e n d a

(«supremo»). La comprensión

de la eternidad:

41í

Las f o r m a s qualitas y ac-

ternítatis s o n c o r r e c c i o n e s a c e p t a d a s e n N F II, 341, 390, n . 285; cf. F R I V , 174,

q u e t a m b i é n i n t e r p r e t a el a m b i g u o t é r m i n o intellectus

(«compren-

sión») c o m o la M e n t e d e A i ó n ; supra, n o t a a c e r c a d e « c o n c i e n c i a total». falsedad...

generación:

Véase P u e c h

(1952),

pág.

256,

acerca del e n g a -

ñ o d e l t i e m p o ; t a m b i é n supra, s e c c i ó n 26, a p r o p ó s i t o d e «génesis». por haberme

iluminado:

Supra, s e c c i ó n 23; K l e i n , Lichtterminologie,

pág.

L o s m a n u s c r i t o s p r e s e n t a n tati; N F II, 341; supra,

C.H.

176. Tat...

silencio:

XIII.22; a p r o p ó s i t o d e « m i s t e r i o s d i v i n o s » , v é a s e C.H. la comprensión

difiere de la conciencia:

N o c k lee intellectus

r o F e s t u g i é r e s u g i e r e la a d i c i ó n d e humanus mundano

1.16. a scnsu,

(«del m u n d o » ) d e s p u é s d e l s e g u n d o ; S c o t t o p i n a q u e

p o d r í a r e p r e s e n t a r dianoia

pe-

después del p r i m e r o y de

( « p e n s a m i e n t o » e n C.H.

1.1)

intellectus

y q u e sensus

es

nous. N F II, 342, t r a d u c e mentís pcrvcnit

intentionc

c o m o « p a r v i e n t s e u l e m e n t , á f o r c é d ' a p p l i c a t i o n » . V é a s e supra,

concentración

de la mente:

secciones

1, 3, 6, 10, 11 y 19 a p r o p ó s i t o d e iutcntio

c o m o « c o n c e n t r a c i ó n » , «es-

fuerzo» o « i n t e n c i ó n » . por encima

del mundo:

E n el t e x t o l a t i n o d i c e s i m p l e m e n t e supcr se, p e -

r o N F II, 391, n . 291, s u g i e r e q u e el g r i e g o p o d r í a ser tous liupcr auton [es d e c i r , ton kosmon]

theous, «los d i o s e s p o r e n c i m a del c o s m o s » , q u e p o d r í a n

ser l o s ousiarchai d e la s e c c i ó n 19 o, d e a c u e r d o c o n S c o t t III, 218, mcis h i p o s t a s i a d a s d e muy

limitada:

«ditna-

Dios».

S c o t t III, 219, c o n s i d e r a angustissima

difícil; N F II, 342,

o f r e c e «resserrée e n des l i m i t e s tres étroites». 33 argumento C.H.

11.10-11;

importante: S c o t t III,

E l t e m a del v a c í o t a m b i é n es d i s c u t i d o e n

96-97,

e n u m e r a u n a serie de autoridades antiguas

q u e d e b a t i e r o n el v a c í o y c o n c l u y e q u e el p u n t o d e vista a d o p t a d o a q u í es el e s t o i c o ; v é a s e t a m b i é n supra, s e c c i ó n 10, a c e r c a d e «teoría»; N F II,

391, n . 292; S c o t t IVF, 408-409. podemos

detectarlos:

n e d e quas... Porque...

N F II, 342, a d o p t a la e n m i e n d a d e H e n r i E s t i e n -

cas e n quas... naturaleza

res.

y cualidad:

E s t a frase, e n e s p e c i a l l o q u e está e n -

tre p a r é n t e s i s , h a c a u s a d o p r o b l e m a s a v a r i o s e d i t o r e s : e n las p a l a b r a s si turnen est aliquid

(nec istud enim credo) sic habeo («si tal c o s a e x i s t e , y o n o c r e o

q u e . . . según m i opinión»), W. Kroll y Ferguson detectan u n a laguna des-

412

p u e s d e credo y c o n c l u y e n q u e el o r i g i n a l g r i e g o e r a a l g o p a r e c i d o a onde gar ekeino pisteuo,

e n c u y o caso el t e x t o l a t i n o q u e falta p o -

d r í a h a b e r i n c l u i d o ( « q u e exista el vacío») o a l g o s i m i l a r ; p e r o estas p a l a b r a s n o c o n c u e r d a n c o n el t e x t o p r e s e n t e , al m e n o s e n a p a r i e n c i a ; N F II, 3 4 3 , 3 9 1 , n . 2 9 3 ; S c o t t III, 9 8 , IVF, 4 0 8 . nos lo parecen:

N F II, 3 4 3 , a ñ a d e ut al p r i n c i p i o d e esta c l á u s u l a , d o n -

d e o t r o s e d i t o r e s i n s e r t a n cum o me refiero...

signos:

quae.

S c o t t III, 2 6 7 - 2 6 9 , I V , 230, d e s p l a z a t o d o el p a r é n -

tesis a las s e c c i o n e s 2 8 - 2 9 , supra, y l o e x p l i c a e n r e f e r e n c i a al m a t e r i a l d e m o n o l ó g i c o q u e se r e c o g e e n J u a n L i d i o , Acerca de los meses 4 . 2 5 , 32. N F II, 3 4 3 , 3 9 1 , n . 294, e n m i e n d a in tcrrain y o t r a s l e c t u r a s s i m i l a r e s d e los m a n u s c r i t o s e n inter eo, y d e e s t e m o d o s u p l e la s e g u n d a p a r t e d e u n p l e o n a s m o , Ínter... espíritu

Ínter ( « e n t r e l a . . . y el»).

o de aire: Supra, C.H.

1.5, 11.11; S c o t t III, 100; N F II, 3 9 1 , n . 295.

3 4 acerca del lugar. A c e r c a d e «lugar» (locus, topos), v é a s e supra, s e c c i ó n 15; C.H.

II.3-6, 1 1 - 1 4 ; S c o t t III, 100; N F II, 3 9 2 , n. 2 9 8 .

receptáculo... uium

de los cuerpos:

sciisibilium

spccíertim

El t e x t o d e N o c k es receptaadum

qualitatum

vel corporum,

est om-

que Festugiére traduce

c o m o «le r é c e p t a c l e d e t o u t e s les q u a l i t é s o u s u b s t a n c e s des f o r m e s s e n sibles», p e r o S c o t t I, 3 2 6 , d e s p l a z a uel d e l a n t e d e qualitatum,

y e n esta e n -

m i e n d a h e m o s b a s a d o n u e s t r a t r a d u c c i ó n . A c e r c a d e species c o m o f o r m a , véase supra, s e c c i o n e s 2 - 5 ; C.H. dios lo es todo: Supra,

VIII.3.

s e c c i ó n 2.

sólo para dios: El latín d i c e ipsi soli, q u e N F II, 3 4 4 , t r a d u c e «fui seul»; S c o t t III, 124, e x p l i c a q u e el m u n d o r e s u l t a t o t a l m e n t e s e n s i b l e

(aistlictos)

e i n t e l i g i b l e (noctos) t a n s ó l o p a r a d i o s , y e s t o s d o s a s p e c t o s del m u n d o se i n c l u y e n e n el « t o d o » (totum); Sin

dios...

cf. F R I V , 7 2 - 7 3 .

por él: N F II, 3 9 2 , n n . 3 0 3 - 3 0 4 , c o m p a r a este l e n g u a j e c o n

J n . 1:3 y R o m . 11:36, p e r o n o c r e e q u e d e n o t e u n a i n f l u e n c i a d e e s t o s t e x t o s ; cf. N o r d e n , Agnostos, envueltos...

págs. 347-354.

por una vestidura:

F e s t u g i é r e r e m i t e a C.H.

X I . 2 , d o n d e «el

c o s m o s [se halla] e n la e t e r n i d a d (aióní)», y X V I . 12, d o n d e «el c o s m o s i n t e l e c t u a l . . . c o n t i e n e el c o s m o s sensible»; S c o t t cita a F i l ó n , Acerca de la huida

2 0 . 1 1 0 y Acerca de los sueños

1.35.203 p a r a la n o c i ó n d e v e s t i d u r a ;

F e r g u s o n r e m i t e a H i p ó l i t o , Refutación

5.8 p a r a «la v e s t i d u r a celestial q u e

e n v u e l v e e s t e m u n d o » . V é a s e N F II, 3 9 3 , n . 3 0 5 ; S c o t t III, 124; IVF, 409;

413

y p a r a o t r o s s e n t i d o s d e enduma,

chitón y t é r m i n o s r e l a c i o n a d o s :

C.H.

III.2, VII.2, X.13, 17-18. 35 Cada

género:

Supra,

s e c c i o n e s 2-5, a c e r c a d e species, genus y forma;

e n esta s e c c i ó n , « g é n e r o » r e p r e s e n t a genus,

«forma» es forma

y «clase» es

species, q u e NF II, 345, 393, n . 306, t r a d u c e p o r « t y p e ideal» a p a r t i r d e pa-

radeigma; S c o t t III, 127-129. :

N F II, 345, s i g u i e n d o a G o l d b a c h e r y o t r o s , i n s e r t a vcl

inrationalis. como...

in-corpóreo:

N F I I , 345, q u e m u e s t r a e n su a p a r a t o c ó m o el

s e n t i d o h a s i d o p r e s e r v a d o , m a n t i e n e et quicquid

( « c o m o c u a l q u i e r cosa»),

a p e s a r d e q u e T h o m a s l o e n m e n d ó e n ut quicquid, e n la c o r r e c c i ó n d e forma enformac

p e r o sigue a T h o m a s

(«formas»), y a W K r o l l e n la i n s e r ­

c i ó n d e et («y») d e s p u é s d e corpora ( « c u e r p o s » ) . latitud...

Omniforme:

La p a l a b r a «latitud» r e p r e s e n t a climatum

(klimata),

u n t é r m i n o t é c n i c o d e la a s t r o l o g í a . Si el h o r ó s c o p o p r o p o r c i o n a el d e s ­ t i n o i n d i v i d u a l , el klima m o d e l a el d e s t i n o d e las n a c i o n e s o los p u e b l o s . C o n los klimata (ct. ousiarchai,

aparecen asociados u n o s d é m o n e s llamados

supra,

klimatarchai

s e c c i ó n 19), q u e g o b i e r n a n las siete z o n a s celestes

v i n c u l a d a s a las siete r e g i o n e s g e o g r á f i c a s ; los d é m o n e s h o r o s c ó p i c o s o D e c a n o s , q u e g o b i e r n a n el m o m e n t o d e l n a c i m i e n t o , e s t á n a s o c i a d o s a los h o r ó s c o p o s , c o m o e n C . H . XVI. 15. A p r o p ó s i t o d e klimata,

XXIV.11-15

y

NF III,

ccxxi, n.

1, IV, 61-62,

n.

véase

S.H.

31; S c o t t IVF, 409-410, 467-

469. V é a s e t a m b i é n NF II, 393, n n . 306-307 y S c o t t III, 128-130, q u e m u e s t r a q u e el « m o v i m i e n t o circular» es el z o d i a c o , c u y o d i o s , O m n i f o r ­ m e o Pantomorphos

( s e c c i ó n 19, supra), p r o d u c e las f o r m a s d e l o s seres i n ­

f e r i o r e s p o r m e d i o d e los t r e i n t a y seis D e c a n o s , tres d e l o s c u a l e s r e s i d e n e n c a d a u n o d e los s i g n o s z o d i a c a l e s . FR I, 121, t a m b i é n c o n t e m p l a el t é r m i n o « m o m e n t o s » (momento)

c o m o u n a r e f e r e n c i a a la d o c t r i n a ( d e s ­

crita a s i m i s m o e n el c a p í t u l o 25 d e l Líber Hcrmetis Texte,

págs.

50-72, 135-169) a c e r c a 360° d e l

g o b i e r n a n c a d a u n o d e los

astrológico; G u n d e l ,

d e las monomoirai,

u n a s estrellas q u e

g r a n c í r c u l o , d e m o d o eme n i u n s o ­

l o i n s t a n t e se h a l l e sin su d i o s . 3 6 cambia

su forma:

A q u í y e n las c i n c o s i g u i e n t e s a p a r i c i o n e s , «forma»

r e p r e s e n t a species, q u e F e s t u g i é r e t r a d u c e s u c e s i v a m e n t e p o r « a p p a r e n c e » , «aspect», «type» y «forme»; supra, s e c c i o n e s 2-5; NF II, 346; S c o t t III, 131.

414

cambiar...

forma

del cielo: L o s c a m b i o s p o d r í a n ser d e l a t i t u d a l a t i t u d

(supra, s e c c i ó n 35) o b i e n e n el i n t e r i o r d e u n a l a t i t u d e n p a r t i c u l a r : N F II, 3 9 3 , n . 3 0 9 ; S c o t t IVF, 4 1 0 . estados

o procesos:

A u n q u e t r a d u c e stationes

aut cursus c o m o «les t e m p s

d ' a r r é t o u d e p r o g r é s d a n s la c r o i s s a n c e » , F e s t u g i é r e señala q u e estos t é r m i n o s p o s e e n t a m b i é n u n s i g n i f i c a d o a s t r o l ó g i c o , e n r e f e r e n c i a a las stationes praefinitas

cursumque

(«las e s t a c i o n e s p r e s c r i t a s y ...el c u r s o d e sus ó r -

bitas») e n la s e c c i ó n 13, supra; N F II, 3 4 6 , 3 9 3 , n . 310; S c o t t III, 1 3 1 , IV, 410. como nuestros

espejos: F e s t u g i é r e ( N F II, 394, n . 312) o p i n a q u e es la a p a -

r i e n c i a c a m b i a n t e d e l sol y d e la l u n a , y n o su reflejo, el p u n t o d e la c o m p a r a c i ó n a q u í , p e r o cf. S c o t t III, 131-132. 3 7 Pero por

ahora:

A g u s t í n d e H i p o n a i n c l u y e esta s e c c i ó n e n t e r a , a

e x c e p c i ó n d e la ú l t i m a frase, e n Ciudad

de Dios 8.24, 26; supra,

secciones

10, 2 3 - 2 4 ; N F II, 3 4 7 , 3 9 4 , m i . 3 1 3 - 3 1 4 . naturaleza

divina...

en tiempos:

P o d r í a ser q u e natura i m p l i c a s e a q u í

d e v e n i r : supra, s e c c i ó n 4; N F II, 3 9 7 , n . 3 1 5 . S c o t t III, 220, s u g i e r e q u e la p r i m e r a p a l a b r a d e la frase quoniam

crgo proavi

(«antepasados... en t i e m -

pos») es u n a « t r a d u c c i é m e r r ó n e a d e epei», p e r o cf. OLD A su...

este poder:

teria» r e p r e s e n t a mundus

y «material» es mundanas,

de mundi

non poterant,

quoniam.

a p r o p ó s i t o d e los c u a -

les v é a s e supra, s e c c i ó n 2. E l t e x t o d e N o c k es cuí inventae tutem

s. v.

A q u í , y m á s a d e l a n t e e n esta m i s m a s e c c i ó n , « m a -

natura convenientem

eamquc

misecntes,

adiunxerunt

quoniam

vír-

animas [acere

y F e s t u g i é r e t r a d u c e «l'ayant t r o u v é , ils y a t t a c h é r e u t

une

v e r t u a p p r o p r i é e , q u ' i l s t i r a i e n t d e la n a t u r e m a t é r i e l l e ; et, m é l a n t c e t t e v e r t u á la s u b s t a n c e d e s s t a t u e s , c o m m e ils n e p o u v a i e n t c r e e r p r o p r e m e n t d e s a m e s » ; y r e m i t e al a r g u m e n t o d e F e r g u s o n d e q u e inventae

(«descu-

b r i m i e n t o » ) n o p u e d e a l u d i r a q u í al artem («arte») d e la frase p r e c e d e n t e , s i n o a a l g ú n p o d e r ó i n g r e d i e n t e m a t e r i a l r e q u e r i d o p o r el a r t e : N F II, 3 4 7 , 3 9 4 , n . 316; S c o t t III, 222, IVF, 4 2 6 - 4 2 7 . V é a s e t a m b i é n DA. NHC

V I . 8 . 6 9 . 2 9 - 3 2 ; y M a h é , Hermes

8.3;

II, 9 8 - 1 0 2 , 224, 3 1 5 , 3 8 5 , q u e sitúa

la f a b r i c a c i ó n d e los dioses d e s c r i t a e n las s e c c i o n e s 2 3 - 2 4 y 3 7 - 3 8 e n el c o n t e x t o d e la t e ú r g i a , y t a m b i é n e n el d e las estatuas a n i m a l e s e g i p c i a s a n i m a d a s p o r el Ba d e l d i o s . E n p a r t i c u l a r , M a h é d e s t a c a la i m p o r t a n c i a d e PGM

V . 3 7 0 - 4 4 5 ( B e t z , p á g s . 1 0 7 - 1 0 9 ) ; este h e c h i z o aspira a o b t e n e r la

r e v e l a c i ó n s i r v i é n d o s e d e u n a figura d e H e r m e s f a b r i c a d a d e la s i g u i e n t e

415

m a n e r a : «Toma v e i n t i o c h o hojas d e u n laurel v e r d e y u n p o c o d e tierra v i r g e n y s e m i l l a d e ajenjo, h a r i n a h ú m e d a y la h i e r b a c i m b a l a r i a . . . m a j a ­ d o t o d o c o n . . . el l í q u i d o d e u n h u e v o d e ibis y, tras h a c e r c o n e l l o u n a p a s t a u n i f o r m e , m o l d e a la f i g u r a d e H e r m e s c o n u n m a n t o p u e s t o , c u a n ­ d o la l u n a se halle e n fase c r e c i e n t e e n A r i e s o L e o . . . C o l ó c a l e a H e r m e s u n b a s t ó n d e h e r a l d o . Y e s c r i b e el h e c h i z o e n u n p a p i r o h i e r á t i c o o b i e n e n la t r á q u e a d e u n á n a d e . . . y m é t e l o d e n t r o d e la figura p a r a . . . i n s p i r a ­ c i ó n » . V é a s e e n e s p e c i a l , infra, n o t a a c e r c a d e «cualidad» e n la s e c c i ó n 3 8 ; también

PGM

IV. 1 8 4 0 - 1 8 7 0 , 2 3 7 3 - 2 3 9 9 , V I I . 8 6 2 - 8 6 9 , X I I . 1 4 - 9 5

(Betz,

p á g s . 7 1 , 8 1 - 8 2 , 1 4 1 , 154); N o c k (1929a), p á g . 187; G u n d e l , Wchbild,

págs.

3 5 - 3 6 ; G r e s e (1988), p á g s . 4 8 - 4 9 ; C o p e n h a v e r (1988), p á g s . 8 4 - 8 9 . démones...

misterios:

C u m o n t , Lux,

p á g . 2 3 1 , d i s c u t e t e x t o s e n los q u e

á n g e l e s y d e m o n i o s n o se d i s t i n g u e n c o m o b i e n y m a l ; v é a s e t a m b i é n su­ pra, s e c c i o n e s 19, 2 1 , 2 5 , 32; C.H. antepasado...

cocodrilos:

1.16.

La p a l a b r a avus p u e d e significar « a n t e p a s a d o »

e n g e n e r a l , o b i e n « a b u e l o » e n p a r t i c u l a r , y es v e r o s í m i l p e n s a r q u e el d i s ­ c í p u l o A s c l e p i o es c o n s i d e r a d o n i e t o o d e s c e n d i e n t e d e l d i o s A s c l e p i o , d e l m i s m o m o d o q u e el m a e s t r o H e r m e s es el n i e t o d e l g r a n T h o t pra, C.H.

(su­

I . T í t u l o ; I I . 1 ; X . 2 3 ) . S c o t t o p i n a q u e los d i o s e s «terrenales» m e n ­

c i o n a d o s a b a j o s o n t a m b i é n , al i g u a l q u e A s c l e p i o o I m h o t e p , h o m b r e s d i v i n i z a d o s . A p r o p ó s i t o d e é s t e y o t r o s a s p e c t o s d e l pasaje, v é a s e : supra, s e c c i ó n 27; C.H.

II. 1; S c o t t III, 2 2 0 - 2 2 7 ; N F II, 3 9 4 , n . 17; M a h é ,

Hermes

II, 3 0 6 .

acaso no... gativa nonne,

ciudad:

N F II, 3 4 8 , s i g u e la cita d e A g u s t í n p a r a la i n t e r r o ­

e n t a n t o q u e los m a n u s c r i t o s p r e s e n t a n non; d e l m i s m o m o ­

d o , o p t a p o r patria ( « c i u d a d nativa»), e n l u g a r d e patriam.

A c e r c a d e los d i ­

v e r s o s l u g a r e s l l a m a d o s H e r m ó p o l i s , v é a s e supra, s e c c i ó n 27; S c o t t III, 2 2 8 ; N F II, 3 9 4 , n . 3 2 1 . Isis...

Osiris:

Estas g r a n d e s deidades egipcias, d e e n o r m e i m p o r t a n c i a

t a m b i é n e n el m u n d o h e l e n í s t i c o y r o m a n o , n o a p a r e c e n m á s q u e a q u í e n el Asclepio;

e n los t r a t a d o s g r i e g o s n o a p a r e c e n e n a b s o l u t o , si b i e n Isis es

m e n c i o n a d a c a t o r c e v e c e s , y O s i r i s n u e v e , e n los f r a g m e n t o s c o n s e r v a d o s p o r E s t o b e o . A p r o p ó s i t o d e H e r m e s c o m o p a d r e d e Isis y o t r o s a s p e c ­ tos, v é a s e e n e s p e c i a l S.H.

X X I I I - X X V I ; N F II, 3 9 5 , n . 322; M a l a i s e (1982),

p á g s . 5 2 - 5 3 ; R i e s (1982), p á g s . 1 4 6 - 1 6 3 ; G n f f i t h s , De Iside, p á g . 2 6 3 ; H a ­ n i , Plutarque, La

cólera...

p á g s . 3 8 - 3 9 ; G r a n d j e a n , Arétalogie, terrenales

y materiales:

416

págs. 17-21, 75.

El latín para «terrenales y m a t e r i a -

les» es terrenis...

atque mundanis;

supra, s e c c i ó n 2 . S c o t t III, 2 2 8 - 2 3 0 , s e ñ a -

la q u e los d i o s e s t e r r e n a l e s s o n irascibles p o r q u e s o n v u l n e r a b l e s a n t e las pathé,

m i e n t r a s q u e los d i o s e s celestiales s o n apatheis;

X I I . 4 - 7 , 1 0 - 1 1 ; G r i f f i t h s , Isis-Book, denominan animalia

animales

nuncupari

supra,

C.H.

vi.2,

p á g . 152.

sagrados...

en vida: F e s t u g i é r e t r a d u c e haec sancta

c o m o « r e c o n n a i s s e n t o f f i c i e l l e m e n t ees a n i m a u x sacres

q u e n o u s v o y o n s » , y e x p l i c a q u e estas tres ú l t i m a s p a l a b r a s r e p r e s e n t a n haec y p r o p o n e « d é c l a r e n t saints, c o m m e n o u s le v o y o n s , les a n i m a u x » c o m o a l t e r n a t i v a . P o r su p a r t e , S c o t t e x p l i c a q u e el o b j e t o d e a d o r a c i ó n e n el t e m p l o e g i p c i o p o d r í a ser u n a e s t a t u a o b i e n u n a n i m a l v i v o , e s t e ú l t i m o c o n s i d e r a d o a s i m i s m o c o m o u n dios «terrenal» y h a b i t a d o p o r u n alm a h u m a n a d i v i n i z a d a . E s t a i n t e r p r e t a c i ó n c o n c u e r d a c o n el r e s t o d e la frase, q u e p a r e c e q u e se a d a p t e m á s a los seres h u m a n o s eme a los a n i m a les, a u n q u e es d e n o t a r q u e se m e n c i o n a a l g u n a c i u d a d ( p o r e j e m p l o , C o c o d r i l ó p o l i s , supra, s e c c i ó n 27) q u e p o d r í a d e r i v a r su n o m b r e d e u n a n i m a l . F e s t u g i é r e , q u e c r i t i c a la t r a d u c c i ó n d e S c o t t , e x p l i c a q u e u n a n i m a l q u e r e c i b í a u n t r a t a m i e n t o d i v i n o e n v i d a e r a a b s o r b i d o p o r el d i o s a su m u e r t e ; p o r l o t a n t o , el d i o s v i v i e n t e A p i s se c o n v i r t i ó e n O s i r i s - A p i s , o b i e n O s o r a p i s o S a r a p i s a su m u e r t e . V i s t o d e s d e esta p e r s p e c t i v a , la t r a d u c c i ó n q u e F e s t u g i é r e f o r m u l a d e colique...

eorum

animas,

quorum

sunt

consecmtae inventes (a saber, « . . . les a m e s d e c e u x d o n t les a m e s o n t é t é d é i fiées

d e l e u r v i v a n t » ) , r e s u l t a f a r r a g o s a , p e r o p r e c i s a . V é a s e : N F II, 3 4 8 ,

3 9 5 - 3 9 6 , n n . 3 2 3 - 3 2 4 ; S c o t t III, 2 3 0 - 2 3 4 , IVF, 4 2 8 ; Fraser, Alexandria,

I,

pág. 503. no cesan de provocarse:

A p r o p ó s i t o d e l d e s a c u e r d o e n t o r n o a los a n i -

m a l e s . s a g r a d o s c o m o causa d e h o s t i l i d a d e s b é l i c a s , v é a s e J u v e n a l ,

Sátiras

15.1-13, 33-44, q u e describe u n conflicto entre Tentyra (Dendera) y O m b i , q u e p o d r í a h a b e r c o m e n z a d o c u a n d o las g e n t e s d e T e n t y r a se c o m i e ron un

cocodrilo

C o u r t n e y , Juvenal,

considerado

s a g r a d o p o r los h a b i t a n t e s d e

p á g s . 5 9 0 - 5 9 9 ; Griffiths, De Iside,

Ombi;

p á g s . 5 4 8 - 5 4 9 ; cf.

Scott III, 234-235. 3 8 Y la cualidad...

divino:

N F II, 3 4 8 - 3 4 9 , 3 9 6 , n n . 3 2 5 - 3 2 6 , t r a d u c e

qualitas c o m o « p r o p r i é t é » , e n el s e n t i d o d e « u n p o d e r m á g i c o » . L a ú l t i m a p a l a b r a d e la frase divinitatis

naturalem

vim ( « p o d e r n a t u r a l d i v i n o » ) falta e n

t o d o s los m a n u s c r i t o s e x c e p t o e n u n g r u p o d e ellos, d o n d e a p a r e c e d e l a n t e d e divinitatis;

F e s t u g i é r e s e ñ a l a q u e el e q u i v a l e n t e g r i e g o d e esta fra-

417

se es theiotétos phusikén ficaría

dunamin,

d o n d e el a d j e t i v o phusikos/naturalis

« o c u l t o » , c o m o e n su t r a d u c c i ó n , « u n e v e r t u o c c u l t e

signi­

d'efficacité

d i v i n e » . S c o t t III, 2 4 4 - 2 4 5 , IV, 4 0 - 4 2 , r e m i t e a J á m b l i c o , Acerca de los mis­ terios 5 . 2 3 . 2 3 3 - 2 3 4 (cf. A g u s t í n , Ciudad

de Dios 10.11), p a r a este e j e m p l o

d e «el a r t e d e la t e ú r g i a . . . [ q u e ] c o n f r e c u e n c i a u n e e s t r e c h a m e n t e a p i e ­ dras, p l a n t a s , a n i m a l e s , especias y o t r a s cosas p o r el estilo, q u e s o n s a g r a ­ das y p e r f e c t a s (teleia) y q u e p o s e e n u n a f o r m a d i v i n a , a fin d e c o n v e r t i r ­ las a t o d a s e n u n r e c e p t á c u l o p u r o y p e r f e c t o . S i n e m b a r g o , n o es p r e c i s o ser d e m a s i a d o e s c r u p u l o s o a p r o p ó s i t o d e c u a l q u i e r m a t e r i a , t a n s ó l o d e las q u e s o n ajenas a l o s d i o s e s , y s e l e c c i o n a r l o q u e es a c o r d e a ellos y o p o r t u n o p a r a . . . la c o n s a g r a c i ó n d e las estatuas». V é a s e supra,

secciones

2 3 - 2 4 , 3 7 ; L e w y , Órneles, p á g . 2 3 0 . comunicación...

con el cielo: N o c k a t e t i z a caelestitts, la t e r c e r a i n s t a n c i a

d e u n a f o r m a d e caelestis («celeste») e n u n g r u p o d e d i e z p a l a b r a s , p e r o F e s t u g i é r e p r e f i e r e la c o r r e c c i ó n d e u n e s c r i b a , caelesti usu, cjue, e n c o m ­ b i n a c i ó n c o n et frequentatíone,

t r a d u c e c o m o «la p r a t i q u e r é p é t é e d e s r i t e s

celestes»; N F II, 3 4 9 , 3 9 6 , n . 3 2 8 . el orden...

asignado:

Festugiére ofrece

«rang» p a r a t r a d u c i r

(«orden»).; supra, s e c c i o n e s 19 y 2 3 acerca d e seira y de modo

individual:

ordincm

taxis.

N F II, 3 9 7 , n . 3 3 0 , a l u d e a la d o c t r i n a d e l o s d i o ­

ses u n i v e r s a l e s y p a r t i c u l a r e s (Iwlikoi,

mcrikoí)

q u e d e r i v a del Timeo

40-42

y d e sus c o m e n t a r i s t a s n e o p l a t ó n i c o s ; infra, s e c c i ó n 39. 3 9 la Heimarmene

o a los Hados:

A q u í , y e n las frases q u e v i e n e n a

c o n t i n u a c i ó n , la p a l a b r a g r i e g a es u n a r e c o n s t r u c c i ó n d e los e d i t o r e s ; N F II, 349. S c o t t III, 2 4 6 , i d e n t i f i c a la Heimarmene

o u s i a r c a d e la s e c c i ó n 19

c o m o u n a p e r s o n i f i c a c i ó n , m i e n t r a s q u e e n este pasaje o p i n a q u e se t r a ­ ta d e u n a a b s t r a c c i ó n c o n s t r u i d a d e a c u e r d o c o n e s q u e m a s e s t o i c o s ; v é a ­ se t a m b i é n C.H. r e s c h i n i , Studi, celestes...

1.9, X I . 5 , XII.6; G e r s h , Platonism,

I, p á g s . 3 6 5 - 3 7 0 ; M o -

págs. 95-98.

terrenales:

V é a s e supra, s e c c i ó n 3 8 , a p r o p ó s i t o d e los d i o s e s

u n i v e r s a l e s y p a r t i c u l a r e s e n el Timeo;

N F II, 397, n . 3 2 2 , e x p l i c a q u e in-

colunt, q u e c o r r e s p o n d e a « p e r t e n e c e n » e n n u e s t r a t r a d u c c i ó n , d e b e d e r e ­ p r e s e n t a r díoikousi

( « g o b i e r n a n » ) , p e r o sería difícil q u e u n l e c t o r l a t i n o

q u e n o s u p i e s e g r i e g o se d i e s e c u e n t a . Ella

es la hacedora...

dios segundo:

H a y una versión griega de lo q u e

v i e n e a c o n t i n u a c i ó n s o b r e el d e s t i n o , la n e c e s i d a d y el o r d e n e n J u a n L i -

418

d i o , Acerca de los meses 4.7; supra, n o t a al T í t u l o ; N F I I , 3 5 0 ; S c o t t I I , 2 4 8 2 5 3 , I V , 2 3 0 . V é a s e infra, s e c c i ó n 4 1 , a p r o p ó s i t o d e «el d i o s s u m o y s u ­ premo». el orden de todas

las cosas: C o m o supra, e n la s e c c i ó n 32, « o r d e n » t r a ­

d u c e disciplina, q u e r e p r e s e n t a taxis e n el t e x t o d e L i d i o ; N F II, 397, n . 334. Necesidad...

Orden:

F e r g u s o n i n t e r p r e t a este m a t e r i a l c o m o « u n e j e m ­

p l o d e e x é g e s i s d e l Timeo»,

e s p e c i a l m e n t e b a s á n d o s e e n el c o m e n t a r i o d e

C a l c i d i o ; supra, s e c c i ó n 3 8 , a c e r c a d e « i n d i v i d u a l » . S c o t t a f i r m a q u e necessitas y ordo c o r r e s p o n d e n a ananké

y taxis, q u e se u n e n a Heimarmené

en

u n a tríada c u y a c o n t r a p a r t i d a m i t o l ó g i c a s o n las tres M o k a s : L á q u e s i s , C l o t o y Á t r o p o s . P o r l o t a n t o , el a u t o r d e l Asclepio

ve a Heimarmené

co­

m o L á q u e s i s , c u y a t a r e a d e « e n g e n d r a r los p r i n c i p i o s » g o b i e r n a el p a s a d o ; taxis/ordo

es C l o t o , c u y a r e s p o n s a b i l i d a d e n «la e s t r u c t u r a y d i s p o s i c i ó n

t e m p o r a l » c u b r e el p r e s e n t e ; y ananké/necessitas

es Á t r o p o s , p o r q u i e n las

cosas «son f o r z a d a s a la a c t i v i d a d » e n el f u t u r o : S c o t t III, 2 5 1 - 2 5 3 , IVF, x i x x x v i ; N F I I , 3 9 7 - 3 9 8 , n n . 3 3 5 - 3 3 6 . A p r o p ó s i t o d e la d i s p o s i c i ó n d i f e r e n ­ te q u e p r e s e n t a el p s e u d o - P l u t a r c o , Acerca del destino 2 ( 5 6 8 E ) , q u e a s i g n a a C l o t o , Á t r o p o s y L á q u e s i s a las r e g i o n e s s u p e r i o r , i n t e r m e d i a e i n f e r i o r d e l c o s m o s , v é a s e D i l l o n , Middle b i é n supra, C.H.

el orden del mundo: mundus

Platonists,

p á g s . 3 2 0 - 3 2 2 , 356; v é a s e t a m ­

IV.8. Supra, s e c c i ó n 2, y N F II, 3 9 8 , n . 336a, a c e r c a d e

y kosmos c o m o d i s p o s i c i o n e s o r d e n a d a s .

4 0 estos tres: Supra, alterados...

sección 39.

amabilidad:

E s t o c o n t r a s t a c o n la i r a s c i b i l i d a d d e los d i o s e s

t e r r e s t r e s e n la s e c c i ó n 3 7 , supra; S c o t t III, 2 5 4 . eterno...

eternidad

misma:

A p r o p ó s i t o d e e t e r n i d a d o aión, v é a s e supra,

s e c c i ó n 3 0 ; S c o t t III, 1 8 5 - 1 9 1 . una y otra vez: N F II, 3 5 1 , 3 9 8 , n . 3 3 8 , o f r e c e «á t o u r d e role», y c o n ­ sidera alternis c o m o u n e q u i v a l e n t e d e alternis vicilms; supra, s e c c i ó n 3 1 . admitiendo

que: N F II, 3 5 1 , a d o p t a la c o r r e c c i ó n d e T h o m a s si quod sit

e n l u g a r d e sit quod materiales...

sit.

mundo:

N F II, 3 5 1 , 3 9 8 , n . 340, t r a d u c e ómnibus...

danis c o m o « t o u t c e q u i v i e n t d e la m a t i é r e » , y e x p l i c a q u e

mun-

«mundanus

a q u í e q u i v a l e e x a c t a m e n t e a hutikos e n s i g n i f i c a d o » ; supra, s e c c i ó n 2; S c o t t III, 2 5 5 .

419

4 1 orar...

este: P a r a o t r a p l e g a r i a c o n i n s t r u c c i o n e s a c e r c a d e la o r i e n ­

t a c i ó n , v é a s e supra,

C.H.

X I I I . 1 6 ; N F I I , 3 8 9 , n n . 3 4 1 - 3 4 2 , cita v a r i o s

e j e m p l o s m á s , e n t r e los q u e se i n c l u y e PGM

V . 4 2 2 ( B e t z , p á g . 109); F R

I V , 2 4 4 - 2 4 5 ; cf. S c o t t III, 2 8 0 ; B r a u n , Jean, p á g s . 2 6 2 - 2 6 3 . incienso

y perfumes:

N F II, 3 5 2 , t r a d u c e ture...

etpigmentis

c o m o «d'en-

c e n s e t d e p a r f u m s » ; S c o t t III, 2 8 1 , e x p l i c a q u e pigmentum

es u n

«un­

g ü e n t o p e r f u m a d o » , y q u e a la p u e s t a d e l sol l o s e g i p c i o s s o l í a n q u e m a r u n a m e z c l a d e dieciséis s u b s t a n c i a s d e n o m i n a d a kuphi; dell, Manetho, Mal

cf. F R I, 8 3 ; W a d -

págs. 203-205.

augurio:

A p a r t i r d e la r a z o n a b l e s u p o s i c i ó n d e q u e el t é r m i n o

g r i e g o q u e se o c u l t a tras melius ominare es a l g u n a f o r m a d e euphémeo, m o e n C.H.

co­

1.22, 11.10, X I I I . 8 , y e n a l g ú n o t r o pasaje, F e s t u g i é r e l o t r a ­

d u c e c o n el i m p e r a t i v o «silence». L a c t a n c i o , Instituciones

divinas

6.25.11

( S c o t t I V , 22; N F II, 352), r e p r o d u c e la r e p r i m e n d a d e T r i s m e g i s t o a A s ­ c l e p i o y la a t r i b u y e al Sermo pefectus; Rindámosle...

gracias:

supra, n o t a al T í t u l o .

D e a c u e r d o c o n S c o t t (III, 2 8 2 - 2 8 4 ; N F I I , 3 9 9 ,

m i . 3 4 3 - 3 4 4 ) , q u e cita p a r a l e l o s p r o c e d e n t e s d e P o r f i r i o , A p o l o n i o

de

T i a n a y o t r o s a u t o r e s , el c u l t o q u e se p r e f i e r e a q u í al s a c r i f i c i o m a t e r i a l es c o m o «los p u r o s sacrificios verbales» d e l o s t r a t a d o s g r i e g o s (C.H. X I I I . 1 7 - 2 1 ) . V a n M o o r s e l , Mystcries,

1.31;

p á g s . 3 8 - 4 0 , d e t e c t a e n e s t e pasaje u n

d e s e o d e « e s p i r i t u a l i z a c i ó n radical» y u n « r e c h a z o r a d i c a l del sacrificio», y r e m i t e a C.H. Te damos

11.16, V . 1 0 , V I . 1 y X I I . 2 3 ; v é a s e t a m b i é n C.H. gracias...

tu conocimiento:

IV.7.

A c e r c a d e la r e f e r e n c i a a

(«sola»), v é a s e F R I V , 5 8 , n . 2; cf. N F I I , 3 5 3 ; P a r r o t t , NHC

R e i t z e n s t e i n d e s c u b r i ó eme el P a p i r o M i m a u t , u n o d e los Papiros Griegos,

tautum

VI, pág. 379.

c o n t i e n e u n a p l e g a r i a al sol, c u y a ú l t i m a p a r t e (PGM

Mágicos

III.591-609

[ B e t z , p á g s . 33-34]) se c o r r e s p o n d e c o n la p l e g a r i a l a t i n a d e esta s e c c i ó n ; S c o t t c o m p a r a el t e x t o g r i e g o p a l a b r a p o r p a l a b r a c o n el l a t í n . La n ú s m a p l e g a r i a a p a r e c e t a m b i é n e n NHC

VI.7.63.33-65.7, editado p o r M a h é ,

Hermes I, 1 6 0 - 1 6 7 , y p o r D i r k s e y B r a s h l e r e n P a r r o t t , NHC

VI, págs. 3 7 8 -

3 8 7 . E n r e f e r e n c i a al « a b r a z o r i t u a l . . . y l a . . . c e n a cultual» d e s p u é s d e la p l e g a r i a (NHC q u e «el Sitz

V I . 7 . 6 5 . 3 - 7 ; cf. 6 . 5 7 . 2 6 - 7 ) , D i r k s e y B r a s h l e r c o n c l u y e n

im Leben d e [la p l e g a r i a ] o r i g i n a l . . . era u n a c o m u n i d a d g n ó s -

tica h e r m é t i c a c o n s a g r a d a a la p r e s e r v a c i ó n y t r a n s m i s i ó n d e l c o n o c i ­ m i e n t o q u e [en ella] se c e l e b r a b a » . G r e s e (1988), p á g s . 5 1 - 5 5 , d e s t a c a el h e c h o d e q u e el Asclepio

o m i t e los e n s a l m o s d e PGM

III.494-591 q u e p r e ­

c e d e n a la p l e g a r i a , y a r g u y e q u e la s u p e r v i v e n c i a d e u n a a c c i ó n d e g r a -

420

cias p o r la gnosis e n « u n m a n u a l m á g i c o d a t e s t i m o n i o d e u n a c i e r t a r e l a c i ó n e n t r e e l h e r m e t i s m o y los m a g o s q u e p r o d u j e r o n los Papiros Griegos». E l g r i e g o q u e c o r r e s p o n d e a nomen sanctum es aphraston simus

onoma

( « n o m b r e sagrado»)

( « n o m b r e i n d e c i b l e » ) , y el c u l t o a Iupiter

( « s u m o » ; cf. el g r i e g o hupsistos)

Exsuperantis-

fue p r o m o v i d o d e s d e la é p o c a d e

C ó m o d o ( 1 7 6 - 9 2 d. C.) e n a d e l a n t e . G e r s h , Platonism, r e l a c i o n a exsuperantissímus

Mágicos

y o t r o s t é r m i n o s d e l Corpus

I, p á g s . 3 4 3 - 3 4 4 , c o n el l e n g u a j e d e

la t r a s c e n d e n c i a e n A p u l e y o . La n o t a a c e r c a d e « g l o r i f i c a d o » e n la s e c c i ó n 2 3 , supra, es r e l e v a n t e p a r a «la l u z d e t u c o n o c i m i e n t o » . V é a s e : supra, s e c c i ó n 39; R e i t z e n s t e i n , HMR,

p á g s . 3 6 4 - 3 6 8 ; Poimandres,

págs. 146-154;

B o u s s e t (1914), p á g s . 1 0 9 - 1 1 2 ; S c o t t III, 2 8 4 - 3 0 0 ; N F II, 3 5 3 - 3 5 4 ; F R I V , 6 3 ; F e s t u g i é r e , Religión,

p á g . 125; M a h é , Hermes

p á g s . 1 9 0 - 1 9 2 ; K l e i n , Lichtterminologie, tian, p á g s . 1 8 3 - 1 8 8 ; cf. C.H.

1.31-32; X I I I . 1 8 - 2 0 ; M o r e s c h i n i , Studi,

9 9 - 1 0 5 ; J á m b l i c o , Acerca de los misterios fidelidad...

nos alegramos

I, 1 3 7 - 1 6 7 ; N o c k (1929a),

p á g s . 1 7 7 - 1 7 8 ; G r e s e , Early

Chrispágs.

10.8.293-294.

de hecho: Pietatem

et religionem

d e l i d a d . . . , r e v e r e n c i a y a m o r » ) r e p r e s e n t a eunoian ( « a m a b i l i d a d , a f e c t o y a m o r » ) , m i e n t r a s q u e sensu,

et amorcm

kai storgen

kai

(«fiphilian

rationc, intelligentia

(«la

c o n c i e n c i a , la r a z ó n y la c o m p r e n s i ó n » ) e q u i v a l e n a tioun logon gnosis.

Fes-

t u g i é r e , q u e h a b i t u a l m e n t e t r a d u c e sensus p o r intellect («faute d ' u n v o c a b l e n u c u x a p p r o p r i é » ) , señala q u e cognoverimus cognoscentcs

(«podamos conocerte») y

(«conociéndote») c o r r e s p o n d e n en realidad a dos verbos dis-

t i n t o s , ñoco y epigígnóskS,

q u e e n los t r a t a d o s g r i e g o s h e m o s t r a d u c i d o r e s -

p e c t i v a m e n t e p o r «pensar» o « c o m p r e n d e r » , el p r i m e r o , y p o r « d i s c e r n i r » o «llegar a c o n o c e r » , el s e g u n d o : N F I I , 3 5 3 , 3 9 9 , n . 3 4 9 ; F R I V , 58; y p a ra p r o b l e m a s r e l a c i o n a d o s , supra, s e c c i ó n 3 , y C.H. o p i n a q u e suspicionibus

1.1. S c o t t III, 2 8 9 - 2 9 0 ,

( « o b s c u r a s s u p o s i c i o n e s » ) r e s u l t a «difícil d e e x p l i -

car», p u e s t o q u e el g r i e g o d i c e logon de hiña cpikalesomen q u e p o d a m o s i n v o c a r » ) . M a h é , Hermes ac numíne

( « r a z ó n , a fin d e

I, 1 6 3 , l e e hoc lumine

en lugar de

( « Y . . . p o r t u p o d e r » ) , y p u n t ú a el pasaje d e m a n e r a d i f e r e n t e .

convertirnos...

de nuestros

cuerpos:

F e s t u g i é r e t r a d u c e consecrare c o m o

« c o n s a c r e r » , y s e ñ a l a q u e a u n q u e N o c k p r e f i e r e «faire p a s s e r d u p r o f a n e a u sacre», el t é r m i n o g r i e g o apotheosas d e l c u a l v é a s e supra,

p o d r í a j u s t i f i c a r «déifier», a c e r c a

s e c c i o n e s 6, 2 2 , 29; C.H.

1.26; I V . 7 ; X . 5 - 7 , 2 4 - 2 5 ;

X I . 2 0 ; X I I . 1, 12; X I I I . 1, 3 , 10, 14, 22; N F I I , 354, 4 0 0 , n . 3 5 3 ; y S c o t t III, 294, e n e s p e c i a l a c e r c a d e l d e s a c u e r d o s o b r e la p o s i b i l i d a d d e los h o m b r e s d e ser d i v i n i z a d o s m i e n t r a s se h a l l a n a ú n e n sus c u e r p o s . M a h é , Hermes

421

I,

1 5 3 , s i g u e la t r a d u c c i ó n d e F e s t u g i é r e y se m u e s t r a d e a c u e r d o e n q u e consecrare, q u e es m e n o s e x p l í c i t o , refleja la d e s c o n f i a n z a d e l t r a d u c t o r l a t i n o c o n r e s p e c t o a la a p o t e o s i s . Te hemos

conocido...

razón:

M a h é , Hermes

I, 165, l e e el v o c a t i v o o lu-

men («luz»), e n l u g a r d e et lumen; N F II, 3 5 5 , a d o p t a la e n m i e n d a d e R e i t z e n s t e i n d e l t r a n s m i t i d o sensíbili en sensibile

(«percibe» e n n u e s t r a t r a d u c -

c i ó n ) , a fin d e m a n t e n e r la c o n c o r d a n c i a c o n lumen; 294; K l e i n , Lichtterminologie, vientre

preñado:

págs. 178-179.

L a e x p r e s i ó n g r i e g a c o r r e s p o n d i e n t e a fecunda

natio es metra kuephore, res e n C.H.

cf. S c o t t I, 376, III, praeg-

q u e Festugiére p o n e e n relación c o n ideas simila-

1.9, 12; V.9; N F II, 4 0 0 - 4 0 1 , n n . 3 5 5 - 3 5 6 .

persistes...

totalidad:

E l a d j e t i v o plenissimae

(«totalidad perfecta»)

en

c o n c o r d a n c i a c o n naturac («lo q u e llega a ser») es u n a e n m i e n d a d e R e i t z e n s t e i n , a d o p t a d a e n N F II, 3 5 5 , d e plenissimu

y o t r a s l e c t u r a s similares

d e los m a n u s c r i t o s ; d e s p u é s d e esta p a l a b r a , R e i t z e n s t e i n a t e t i z ó la s e g u n d a i n s t a n c i a d e cognovimus

te («te h e m o s c o n o c i d o » ) e n esta t e r c e r a

p a r t e d e la t r í a d a . P e r o M a h é l e e plcnissime, g u n d o cognovimus

el v o c a t i v o , y m a n t i e n e el s e -

te, i n s e r t a patris gcnerantis

d e s p u é s y p r o d u c e d e este

m o d o u n a t e t r a d a , c u y o s d o s ú l t i m o s m i e m b r o s s o n «te h e m o s c o n o c i d o , a ti q u e c o n c i b e s t o d a s las cosas d e la n a t u r a l e z a , a ti q u e eres p e r f e c t o e n t u t o t a l i d a d ; te h e m o s c o n o c i d o , d u r a c i ó n e t e r n a del p a d r e q u e e n g e n dra»; M a h é Hermes cena pura... abstinencia, la abstinencia

I, 165; (1974a), p á g . 1 5 3 .

animales:

N F II, 4 0 1 , 3 9 9 , r e m i t e a P o r f i r i o , Acerca de la

p a r a p r o h i b i c i o n e s r i t u a l e s s i m i l a r e s ; p o r e j e m p l o , Acerca 2.11, 60; 4.7.

422

de

índice

de palabras

griegas

y

latinas

A u n q u e los índices q u e v i e n e n a c o n t i n u a c i ó n son extensos, n o p r e t e n d e n ser e x haustivos. P o r n o r m a , las palabras griegas y latinas (en la forma e n q u e aparecen e n el d i c cionario) se r e c o g e n tan sólo si están en la i n t r o d u c c i ó n , e n la t r a d u c c i ó n o en las notas. La m a y o r í a d e las palabras q u e aparecen e n negrita c o m o e n c a b e z a m i e n t o de las notas fig u r a n e n el í n d i c e , i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e su significado. D a d o q u e las palabras d e la trad u c c i ó n están recogidas e n el índice e n español, c o n s t i t u y e n u n g r u p o diferente al q u e f o r m a n las q u e están en griego y en latín. Las referencias cruzadas sugieren relaciones i m p o r t a n t e s e n t r e algunos grupos de palabras. Palabras

griegas

allassó 235 allclogenos 359 altélón 359

adiabatos 282 aei 283, 297, 309, 358

alloioó 235

atizóos 276, 294

altos 288, 291, 329, 365

aér 337

allotrios 333 alogia 402

agatina 362 Agathodaimon

alogos 256, 325

354

amanroó 275

agathos 260, 271, 274, 289, 290, 300, 316 Agathos Daimón

ambrosiódés 367

313

agennétos 384, 385

ametría 285

agón 311

amoibe 274

agónizomai 3 1 1

amorphos 320

aidios 294

amuétos 283

aiticó 348

amunó 359

aión, Aión 315, 316, 408, 409, 411, 413, 419

anagnórisis 254, 261

aisthanomai 296, 297

anagraphó 263

aisthesis 296, 297, 306, 338, 381

anakathairó 339

aisthétos 254, 276, 307, 363, 413

amikatharsis 352

akataskeuastos

analampó 305

273

anallotríos 270

akinétos 303 aktis 361

anankaios 376

aklinés 342

ananké 324, 419

akoinónétos 291

anapanó 347

akouó 305, 315, 320

andrias 286, 362

akroatés 365

aneideos 387

423

« « 0 - 2 3 3 , 247, 261, 262, 271, 325

asebeó 344

angelos 401

íisfi& 365

aniémi 272

Asklépios

ánodos 256

asómalos 327

17

anSpherés 237, 273, 371

ataxia 295

antapokatastasis

atekniti 271

317

athanatos 294, 319

antereisis 410 anthropeios 303

caímos 49

anthrópos 242, 246, 247, 250, 252, 261, 271,

atopiíj 285

274, 276, 277, 279, 281, 295, 309, 325,

authentia 233, 235, 263

334, 337, 343, 347, 353, 354, 370, 382;

authentikos

véase h u m a n o

autogennétos 384

235

aoratos 322, 350 apallotrioS 333

felfeo

apandreioó 333

basileus 368

278, 279, 323

apathés 417

feas/.? 368

aphanés 283

batimos

aphormé 258

biaiothanatos 407

aphrastos 421

A loó 274

340

aphthonos 370, 386

í>o¿ 238

apisteó 301

W í 25, 242, 249, 346, 379

aplastos 336

boulésis 242, 404

opiatos 336

boukusis

apodeixis 356

boulomai 242

404

apogigtiomai 297 apokathistanó

402

chairó 339

apokatastasis 252, 317, 402, 410

f/mr/j 367

apokueó 243

c/iííü» 33, 292, 310, 414

apollumi 328

chorcgeS 404

aporifl 280, 351

chrésmologos 40

apostasis 343

chronoarches 389

apotlteoó 395, 421

chronos 315, 409

«rt/ie 246, 272, 367, 389

Chthonios

389

/mo

32

333

328

paragiguomai 281

pluisikos

paragó 281, 366

^/IWSI'J 2 3 9 , 2 5 9 , 2 7 1 , 2 7 3 , 303,

parakuptó

249

418 322,

345,

385

paredros 255

phuton

píK 258, 274, 288, 3 I 9 , 340, 344, 346, 348,

phuiourgos

362, 393, 411

376 300

púfCHO 2 6 6 , 3 0 0 , 4 1 3

paschó 288, 324

JH'JÍÚ 2 6 6 , 3 0 0 , 3 0 7 ,

patér 24t, 251, 403

p/í!/íf 3 4 3

408

:

pathétos 288, 307

plastos 3 3 6

patitos 288, 289, 324, 352, 417

pleroma 2 8 9 , 3 1 8 , 3 4 1 , 3 5 6

periago 366

p/froó 3 4 1 , 4 0 6

periaptó 352

^feara 2 8 6

perihléma 310

ploutos 2 5 8

peribolaion 310

pneuma

/>en'Me 293, 310

48, 239, 240, 244, 300, 309, 310,

329, 346, 354, 357, 365, 376,

períbolos 293

377

pneumatíkos

240, 277, 279, 325

pengraphó 352

pneumatizo

346

perilampo 305

pneumatophoros

perín^.eó 301

¿>H0f 3 0 0

periodos 252

poi'ed 2 4 5 , 2 8 8 , 3 1 2 , 3 1 8 , 3 1 9 , 3 4 3 , 3 5 1 , 3 5 4

429

347

poiésis 352

sbennumi 3 0 4

poiétfc 31$

schéma 2 3 5

poikilia 365

sebazomai 3 0 4

poimainó 233, 347

íríra 3 8 9 , 3 9 0 , 3 9 5 , 4 1 8

Poimandres 233, 261, 263, 347

rfma 2 9 3

poimén 233, 235

sémeion 274

potmenikos

235

sémeiósis 274

poios 295

sigé 3 3 4

poiotés 318, 330

i/eAié 3 4 2

pompé 281

skénoó 3 4 2

pompeuo 281

skénos 3 4 2

poneros 401

skoteinos 2 6 3 , 2 9 3

poso tés 317

sama 2 8 1 , 2 8 2 , 2 9 3 , 3 0 7 , 3 2 6 , 3 2 8

j k w í o j 319

sómatikos 3 3 6

praxis 343

sSmatopoícó 3 5 8

proairesis 404

íoyj/i/a 3 1 6 , 3 3 4 , 3 4 6 , 3 5 6

proarchon 242

ÍOTOÍ 3 3 0

prognósia 271

íó/erín 2 6 1 , 3 0 9

prognosis 234

sótérikos 4 0 7

prolambanó 329

sázá 262, 3 8 3

prolémma 323

speiraomai 2 3 7

proiwia 234, 253, 329, 386

spcrmoboteó 2 7 4

propaideia 281

spermologeó 2 7 4

propeteia 258

Spora 2 3 6

prophania 258

stcphanos 3 5 8

prophétés 363

stigmé 3 6 0

prophorikos 327

stoicheion 3 4 3

proslambanó 279

í/oígé 4 2 1

protogenés 403

stratcia 3 5 9

Prótogonos 37

j/rafia 3 5 9

¿roías 403

ifrofceá 3 6 0

psophos 355

ífro/>/i¿ 3 2 0

ftwc/if, ^itíf/ié 317, 376, 377, 401

sw/ao 3 6 5

pstichikos 240, 277, 279, 325

summetria 3 8 1

puliros 255

sumpatheia 4 7 , 5 0 , 2 9 5 , 3 2 1 , 3 5 7

pwr 238, 239, 248, 251

sumpnoos

pwrioí 239

sunagiazó 2 6 6

337

sunarthrósis 3 3 9 r W í o s 322

sunchrématizó 3 2 7

rhoizos 246

sunchrótizó 3 1 0 , 3 2 7 sundeo 3 5 8

sarkinos 240

sunecheia 2 8 2

santón 253

sungeneia 3 2 1

430

sungramma 2 6 7

thnétos 3 1 9 , 3 5 9

sunistemi 3 4 2

Thóth 2 3 1

sunkvasis 2 7 5

T/ioMf/i 2 3 1

sunousiastikos 3 2 9

thróskó 2 5 5

sunthetos 3 2 8

thumoeidés 2 5 6

suskiasis 3 0 0

thumos 2 5 6

jMJtoii 295, 300

Í/¡KÍÍÍJ 2 6 5 , 2 6 6 , 3 4 6 , 3 4 8

suzugia 2 3 4 , 2 5 9 , 2 8 7 , 2 8 8 , 3 4 3 suzugos 2 8 8

i/me 3 6 0 íi'móYas 2 5 5 , 4 0 6

tarassá

titróskó 2 5 5

lithémi 3 2 6 , 3 5 1 238, 387

laphé 3 2 2 , 3 9 9

íofeos 3 7 9

Tártaros 3 8 7

ío/ma 2 5 8 , 2 5 9

tois

381

tonos 3 6 5

tóísó

360

topos 2 6 8 , 3 3 0 , 4 0 0 , 4 1 3

taxis 2 4 8 , 3 1 8 , 3 6 0 , 3 8 1 , 3 8 9 , 3 9 5 , 41 1, 4 1 8 ,

trepho 3 5 9 trepó 2 9 9

419

techné 3 0 7

ín'fco 2 9 9

tedmith 2 3 9

Trismegistos 1 9 , 5 6 , 2 3 1

teknon 3 4 4

lrop/íe 3 1 8

feWoí 2 7 9 , 2 9 6 , 3 3 7 , 3 6 1 , 3 6 8 , 3 7 8 , 3 9 0 ,

trophos 3 1 8

405, 406

telesionrgos 3 3 7

xoanon 3 9 6

teles tés 55 telestiké 3 4 8

¿óe 2 8 8 , 4 0 4

ÍPW 3 4 8

zóon 2 6 0 , 2 7 6 , 2 8 8 , 3 7 4

íf/oi 2 6 0 , 3 4 8

teratourgia 2 7 4 lessares 2 6 0

Palabras

latinas

thanatos 2 9 4 thcaomai 2 8 5 , 2 9 1

accedo 2 9 8 , 3 7 5

í/ieíos 2 9 8

accipio 3 8 8

///ciotó 297, 418

acumen 3 7 6

theléma 2 9 4 , 3 4 7

adiungo 4 1 5

thclésis 3 7 9

dííoro 3 7 9

í/iemi5 3 1 9

aequalitas 3 7 2

theologeó 3 6 3