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Portuguese Pages 217 Year 2005
HUGO DE BRITO MACHADO SEGUNDO
CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
Hugo de Brito Machado Segundo
é Mestre em Direito pela Universidade Federal do Ceará (área de concentração em ordem jurídica constitucional), Professor de Direito Constitucional do Curso de Direito da Faculdade Christus e do Curso de Pós-graduação em Direito e Processo Tributário da Unifor. Vice-Presidente da Comissão de Estudos Tributários da OAB/CE, integra o Instituto Cearense de Estudos Tributários e a Associação de Contribuintes do Estado do Ceará - Acontece.
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é marca registrada de Oliveira Rocha - Comércio e Serviços Ltda.
Todos os direitos desta edição reservados Oliveira Rocha - Comércio e Serviços Ltda. Rua Sena Madureira, 34 CEP 04021-000 - São Paulo - SP e-mail: [email protected] Fone/Fax (Oxxll) 5084-4544 www.dialetica.com.br ISBN n 2 85-7500-130-2 Revisão de texto: Camilla Bazzoni e Fernanda Batista dos Santos Na capa, reproduz-se, em destaque, obra de Marola Omartem. Editoração eletrônica: Mars Fotolito da capa: Duble Express
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil( Segundo, Hugo de Brito Machado Contribuições e federalismo / Hugo de Brito Machado Segundo. -- São Paulo : Dialética, 2005.
Dedico este livro a Hugo de B e que há muito à Raquel, dedicada e carinhosa; s o tema, insubstituível e agraddve
Bibliografia. ISBN 85-7500-130.2 1. Contribuições tributárias - Brasil 2. Direito tributário - Brasil 3. Federalismo Brasil 1. Título.
à Lara, consciente e compreei depois de esc Agradeço ao Profe
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CDU-34:336.23:342.24(81) Índices para catálogo sistemático:
1. Brasil : Contribuições e federalismo Direito tributário 34:336.23:342.24(81) 2. Brasil : Federalismo e contribuições Direito tributário 34:336.23:342.241811
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HUGO DE BRITO
CONTRBUIÇÓES E FEDERALISMO
que a União Federal vem dando aos seus impostos partilhados.' e às contribuições,5 tanto as "sociais" como as de "intervenção no domínio econômico". A doutrina, porém, não tem dado a esse tema a atenção que deveria. Tampouco a jurisprudência. A validade das contribuições criadas nos últimos três lustros vem sendo examinada de forma tópica e isolada, sendo idêntico o tratamento dado às reduções de impostos partilhados, reduções que num primeiro momento são bem recebidas pelos cidadãos sufocados por uma carga tributária que nunca foi tão alta, mas que logo têm o seu espaço preenchido por uma "contribuição". Não há a consideração do problema à luz do princípio federativo, nem tampouco são medidas as conseqüências sobre a autonomia dos entes periféricos representadas pela concentração de rendas tributárias no âmbito do poder central. Já existem, é verdade, vários livros e artigos de inegável qualidade a respeito de contribuições. Entretanto, na maior parte deles ou se examinam as contribuições à luz apenas dos direitos do contribuinte, ou em face do princípio da "solidariedade" e de uma suposta mudança no perfil do Estado, havida com a CF/88. 6 Os primeiros, focados nas regras de competência e nas limitações ao poder de tributar, não raro tentam subsumir essa nova espécie tributária à figura dos impostos. Os segundos, por sua vez, afirmam que a Constituição "não se resume aos direitos e às garantias dos contribuintes", e invocam dispositivos que tratam de direitos fundamentais de segunda e terceira dimensões para justificar uma competência praticamente ilimitada para a União criar contribuições. Partem de premissas corretas, aduzindo que o Brasil não é apenas um Estado de Direito, mas um Estado Democrático de Direito (que deve, além de respeitar o patrimônio individual, também intervir na economia, assegurar direitos sociais etc.). Entretanto, dessas premissas extraem conclusões equivocadas, segundo as quais, para assegurar tais "direitos sociais", os direitos do contribuinte teriam necessariamente de ceder, Como os defensores da primeira corrente não encontraram apoio na jurisprudência, a verdade pode parecer detida pelos partidários da segunda. Principalmente porque estes utilizam o recurso retórico de traçar divisões na História, nelas alocando os diversos partícipes do debate, auto-intitulando-se "modernos", e classificando seus opositores de "ultrapassados". Diz-se partilhado o imposto cujo produto da arrecadação deve ser dividido, por imposição constitucional, com os demais entes federados. No caso da União, são partilhados os seus dois mais expressivos impostos, que respondiam, em 1988, pela maior parte de sua arrecadação: o Imposto sobre Produtos Industrializados IPI, e o Imposto de Renda IR. Devem ser partilhados, também, os impostos que venham a ser criados com base na competência residual. Alguns doutrinadores manifestam preferência pela expressão "contribuições especiais", para com ela diferenciar as contribuições de que cuida o art. 149 da CF/88 da chamada "contribuição de melhoria". Manteremos, porém, o emprego da expressão "contribuições", sem qualificação, até porque esta é a expressão adotada pelo texto constitucional. Digo suposta não por duvidar ou discordar da mudança, mas por entender que a mesma ocorreu, a rigor, desde a Constituição de 1934. -
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Há um aspecto, entretanto, qu debate, tanto pelos "tradicionais" a forma federativa de Estado. A Constituição realmente não contribuinte. Deve ser respeitada c não estão apenas os dispositivos q saúde, assistência e previdência, ou Há outros, muitos outros, alguns d Estado. E todos devem ser entendid siado prestígio a um deles não em Aliás, segundo a Constituição (art. Direito, mas a República Federativ. ciso malferir direitos e garantias dc cessários ao atendimento das metas ção não pode ser feita de modo a ira Estado unitário. Foi nesse contexto que nos prc este o objeto do projeto de pesquis ção para o Curso de Mestrado em 1 versidade Federal do Ceará, em 20( mos ao longo do curso de Mestrad esperamos poder contribuir para a Na primeira parte, cuidamos d terísticas (capítulo 1), e especiaim (capítulo 2). Tais premissas são imr cial a uma federação, se a autonor aspectos essenciais, e até que pontc dessa autonomia, considerando a t federações, especialmente na Améi Na segunda parte, procuramos ção brasileira, partindo de um peque em seguida averiguar-lhe os contor te na Constituição Federal de 1988 to à divisão de rendas tributárias. E blema das contribuições, de sua fi (
Com efeito, além do projeto de pesquis
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de Mestrado em Direito da UFC foi outi mesmo. Além de essencial para o estud titucional contém a espinha dorsal de ti conhecer este sem dominar aquele. Inti PIO da relação entre a competência da U e a autonomia de Estados e Municípios constitucional."
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HUGO DE BRITC
CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
competências dos entes federados, e que será desenvolvido de modo detido na parte seguinte. Com efeito, na terceira parte deste trabalho faz-se uma análise à figurã das contribuições. Inicialmente, ainda no plano da Teoria do Direito Tributário, examina-se-lhe a natureza (se tributária ou não), e sua inserção no quadro das espécies tributárias, em um plano geral, e também à luz da ordem jurídica brasileira (capítulo 6). Em seguida, leva-se a cabo um exame de como efetivamente vem sendo exercida a competência da União Federal para instituir contribuições, de 1988 a 2004, e como essas contribuições estão sendo destinadas e empregadas nas finalidades que motivaram a sua cobrança (capítulo 7). Procura-se explicar, nessa parte, que as contribuições representam instrumento através do qual o Poder Público atende (ou é forçado pelo constituinte a atender) necessidades sociais e coletivas da população, servindo assim como instrumento de efetivação por excelência de direitos fundamentais de segunda e terceira dimensões. Seria essa razão - a implementação de direitos fundamentais de segunda e terceira gerações, ou dimensões - que justificaria o sacrifício de valores próprios de um "liberalismo ultrapassado", como a proteção exacerbada à propriedade (competências rigidamente delimitadas), às liberdades de expressão, sindical e de culto (imunidades), e, também, ao federalismo (inflexíveis atribuição de competências e divisão de receitas tributárias). Enfim, tais valores, clássicos, entre os quais figura o federalismo, deveriam "ceder" em face de um Estado social, ao qual se reconhece o dever de intervir na economia, quando isso se fizer necessário, bem como de prestar assistência social aos necessitados. As reflexões até então feitas, especialmente o aparente conflito de normas constitucionais (federalismo x deveres sociais e de intervenção), levaram-nos a inserir, na quarta e última parte do presente trabalho, um capítulo no qual cuidamos especifica e mui abreviadamente da interpretação das normas constitucionais (capítulo 8). Depois de tratarmos dos métodos dássicos de interpretação, e de alguns dos avanços da nova hermenêutica constitucional, esperamos traçar premissas que nos hão de servir para resolver o conflito apresentado na parte anterior do estudo, lançando assim as bases às conclusões a que chegamos nos capítulos subseqüentes. Finalmente, procuramos verificar, com amparo nos postulados da proporcionalidade e da razoabilidade, até que ponto os valores que animam a criação de contribuições, pela União Federal, podem "relativizar" a efetividade do princípio federativo. Examinaremos, ainda, se as contribuições já criadas estão em verdade otimizando tais valores sociais, ou se os mesmos servem unicamente de biombo para esconder uma fraude à discriminação constitucional de competências e de receitas tributárias e, com ela, à própria Federação brasileira (capítulo 9). Com amparo em tais premissas, conclui-se o trabalho com uma análise da jurisprudência, especialmente a do Supremo Tribunal Federal (capítulo 10), que em muitas ocasiões conside-
rou legítimo o uso de contribuiçõe sões da Corte Suprema brasileira e: biema de modo global, tampouco à sive muitas das premissas defaro i bunal Federal se apoiaram não Sã como as normas constitucionais qu ção de contribuições devem ser inte proporcional convivência com o pi Com o presente texto, cumpre tar de assunto inteiramente novo, nc tudo o que poderia ser dito, ou air assunto já foi versado em outros es dito, e o que aqui dizemos, como qi tífica, é provisório. Entretanto, acre ginal no exame do problema, e espe ao menos tenham a virtude de prov bem se ocupar, seja para nos demo dissemos. Acreditamos, como MA buições" é realmente assaz polêmi idéias é o melhor caminho para a bi estão passando o Direito positivo e samos que a citada evolução já nos samento pós-modernos. 9 Marco Aurélio Greco, contribuições (u. 2000, p. 9
5.
Como esclarece Philippe van den Bosci operada por um intelectual contemporâi dition Postinoderne (Éditions de Minuit râneo, mas opõe-se a tradicional. É moc dona não residem nas tradições, nas id no que nossa mente pode descobrir. Por razão, da inovação e do progresso. Des mente moderna. Mas nossa época, que contrar o verdadeiro e o bem, é daí em tradução de Maria Ermantina de Almeid p. 18) Acreditamos que o professor Gre crito, com o sentido coloquial de "conft co-filosófico, até porque em sua obra, metodológicas, Marco Aurélio mostra-si xistêncja de verdade absoluta, a ser des lativos, construídos à luz de um contextc veitamos o ensejo apenas para insistir Estado Democrático de Direito em gera porque se duvida da existência de uma plurais nas Constituições e exige-se qu ponderada, os atenda na medida do que sitivamente na consecução de finalidad
(so3Uiods3 sodiu2 e sp2i sppquj ap o nzsuo u u3umitws -oU opuni 'pjssod 2iu2umoipunÍ jnpj ioj 3nb op Epip3w EU so 'EpEi3puod Epwqqinb3 'Eon1oow3p uwjoj 2p 'opEls3 o onb 3S-ix3 a saoSinj!isuoD su spund SOJOLUA 35-WE1ESUOD 'OVZVJ EUIfl ap 3 3E13A VWfl 3p EIZU33SIX3 Ep EpIAflp 3s 3nbiOd 'sos so soqui u13) opEp!ul3pow-s9d R opq 'w8 tua oun p OOPpiolUaG opsa o OwOD 'uiso s3g5inqiLuuoo sup Rui3qo1d o 3nb .rqsisui vmd sEu3ch3 oÍ3su3 O SOUIEUOA -o1d o spuosui apu sEoss3d sEj3d soitair 3 oxuoz wn qp znj V sopJIusuoz) 'soAp -31 'OpEpJOA op SflE1 2p E!OUSX3 55W '5U3q03S3p 13S E 'E1flOSqU 3EJ3A 3j) EI3U9SIX -3W os-Ju3J31 os) owapow-s9d 31u3wEndm31d 3s-E.usoul olj9lny oaisjs 'sEzn9Iopo3um 'sEJ9so1u ssssiuiaid ssns ssu 'siqo uns w2 3nbiod 91E 'O31J9SOffl-O -u9Siq Op1U3s OU OU 3 'j5flE,, no 'O3UV1OdW31UO,, 3p lu!nbolon 0flU3S o mon 'oiuo - SUEU 01X31 OU 'oUJ3pOUI,, OSS3JdX3 s nozqun 0001 .moss3joid o 3nb souisppamy (si d '8661 'SOIU0d SUmUEJ,A :ojns 05 'OAIEO °Pd 5P13U11V 2 P Euliucuug LUCW 2p o5flpEfl 3 VfOSOjij i) EUi3pOW-S9d 31uuíp U13 mp 9 'wn O 301!3p5p13A O JE1UO3 -U3 ap 3pEp!3UdEO Ep 9P3 3 OSS3i2oid op spinp 3nb 'sood9 sssou Ssj,sj Eui3pOW 3U3ffl 9 0E5Z1I!A!Z) ESSOU '0U3W13SEU3J O 3j)S3( 0SS3J2OId Opa OE5EAOU! LIP 'O75.I Ep 3WOU 513 S3ó1ps.0 SE EI3Í3J 0UJ3POW O 'OiIBUod 41q03s3p 3pod 31U3W ESSOU 3flb ou SELU 'sopssssd33ue SOSSOU ap S3LUflISOZ) SOU 3 5519p1 SEU 'S3Q5!PEU SEU uI3pIS31 ou siop -3ES E O WOq O '3pE13A E onb ssuod wonb OUIOPOUI 3 IEUOIZflPEII E OS-OQdO 55W 'O3ui -OdW3Uo3 Op OUUU9U!S 9 OU OUJ3pOA * ( 6L61 iflU!N 3p SUOUp3) OUJ?POWISOd UO!J!p -UO3 177 siqo EflS 513 'pJUloiCj si Suei 'O3UJOdU13UO3 I5flP3i3U! tun .iød Epsiodo !oJ ouiopow-sç)d o OUJ3OW OIIUO ounsmp y,, 'q3SOg U2P USA 3ddqrq 05103 ''P91!U :onsj
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CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
O mais importante, contudo, é recordar que na Grécia clássica não estava bem definida, ainda, a idéia de indivíduo, nem muito menos havia a preocupação de limitar o poder estatal como forma de proteger direitos individuais. Ao revés, o pensamento então vigente era o de total supremacia do Estado em face de seus integrantes. A relatividade do poder estatal somente surgiu muitos séculos depois, influenciada, de modo muito germinal, pelo pensamento de TOMÁS DE AQUINO, 3 e devidamente desenvolvida, ainda mais tarde, pelos teóricos das revoluções burguesas. Essa é a razão pela qual, conquanto muitíssimos aspectos da cultura ocidental descendam diretamente da cultura grega,' diz-se que os estudiosos dos séculos XVII e XVIII contribuíram de modo inovador para a Ciência Política. E o que observa, com precisão, PAULO BONAVIDES, ao relacionar o surgimento do federalismo com outros institutos limitadores do poder estatal: "A Antigüidade a rigor não conheceu o fenômeno federativo com os característicos usualmente ostentados no Estado-moderno. O que os gregos por exemplo denominavam Federação é aquilo que os modernos chamam Confederação. A Federação propriamente dita não a conheceram nem a praticaram os antigos, visto que a mesma, tanto quanto o sistema representativo ou a separação de poderes, é das poucas idéias novas que a moderna ciência política inseriu em suas páginas nos três últimos séculos de desenvolvimento."' Com efeito, a forma federativa de Estado, o sistema representativo e a separação de poderes são institutos que seguramente surgiram, ou foram significativamente aprimorados, na modernidade, notadamente no âmbito do Iluminismo. Representam não apenas freios ao exercício do poder institucional, mas especialmente uma tentativa de fazê-lo legítimo, e democrático. HAMILTON, MADISON e JAY, em O Federalista, observam precisamente que "a ciência política tem feito tão grandes progressos como muitas outras. Está hoje provada a eficácia de diferentes meios ignorados, ou perfeitamente conhecidos pelos antigos; a distribuição e divisão dos Paulo Bonavides, Teoria do Estado, 43 ed., São Paulo: Malheiros, 2003, p. 70. No mesmo sentido, Michel VilIey afirma que de São Tomás "provém os germes das liberdades que serão opostas ao Estado nos futuros 'direitos do homem" (cf. Filosofia do Direito Definições e Fins do Direito. Os Meios do Direito, tradução de Márcia Valéria Martinez de Aguiar, São Paulo: Martins Fontes, 2003, p. 127). E assaz comum, no exame dos mais variados assuntos, depararmo-nos, na ponta inicial de sua história, com algum pensador grego. Muitas vezes, notadamente no âmbito da Filosofia, percebe-se que muitos dos pensadores atuais apenas repetem, compilam ou reciclam idéias há muito dissecadas pelos helênicos. Nesse sentido: Michel VilIey, Filosofia do Direito - Definições e Fins do Direito. Os Meios do Direito, tradução de Márcia Valéria Martinez de Aguiar, São Paulo: Martins Fontes, 2003, p. 65. Paulo Bonavides, Ciência Política, i oa ed., São Paulo: Malheiros, 1995, p. 180.
HUGO DE BRITO
poderes; a introdução dos ci tuição dos tribunais compos tação do povo na legislatura tudo isso são instituições no nos; e eis aqui cinco meios j as vantagens do governo rep imperfeições. A esta enumeração das circu tema do governo popular, mesmo princípio, que serviu de Constituição que se discu Falo da grandeza da órbita mas políticos, comparada co lar, ou com a reunião de alg Confederação geral.` Foi nesse contexto, no qual tai lósofos e cientistas políticos, que o partir dessa realidade, e dos propó pretendeu alcançar, que a mesma d 1.1.2. O federalismo norte-america
Os Estados Unidos da Améric como exemplo, ou paradigma, de 1 SILVA, por exemplo, "o federalismo ricana de 1787". Com efeito, no c ram-se por razões históricas e cultui lham às confederações da Antigüidt Alexander Hamilton, James Madison e Martins Oliveira, Belo Horizonte: Líder, Toquevilie, os autores de O Federalista ção" e "confederação", termos que só a depois. Recorde-se que O Federalista fI americana, no final do século XVIII. José Afonso da Silva, Curso de Direito' lheiros, 2004, p. 99. No mesmo sentido: to Constitucional Contemporâneo", Re nais, n. 1, coord. e dir. Paulo Bonavides, e ainda Carlos Mário da Silva Velloso, Rey, 1994, p. 361. Como observa Tocqueville, as colônias língua, os mesmos costumes, quase as n mum, logo deviam ter fortes motivos p absorverem numa só e mesma nação" (A - Livro 1 (Leis e Costumes), tradução (k 2001, p. 127).
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HUGO DE BRITC
CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
morar essa União, fazendo-a uma federação: criaram um Estado, sob o ângulo do Direito Internacional, formado por vários Estados menores, estes visíveis apenas em face do Direito interno. Não se pode confundir a federação americana com uniões de Estados precedentes, sendo a americana baseada "numa teoria inteiramente nova, que se deve distinguir como uma grande descoberta da ciência política de nossos dias".' A grande distinção reside precisamente no fato de que a federação criada nos EUA representa uma divisão determinada pelo Direito interno, no seio de um Estado que, sob o prisma do Direito Internacional, é um só. E o que TOCQUEVILLE afirma, embora de modo ainda um tanto impreciso: "Na América, a União tem por governados, não Estados, mas simpies cidadãos. Quanto quer arrecadar uma taxa, não se dirige ao governo de Massachusetts, mas a cada habitante desse Estado. Os antigos governos federais tinham diante de si povos, o da União tem indivíduos. Não toma sua força de empréstimo, busca-a em si mesmo. Tem seus administradores próprios, seus tribunais, seus oficiais de justiça e seu exército."° Mas tal não ocorreu aleatoriamente. A primeira União americana, for mada em 1778, e que a rigor era uma confederação, mostrou-se débil tão logo cessada a causa maior de sua adoção: o fim da Guerra de Independência contra a Inglaterra. Precisamente porque cada colônia, "tornando-se república independente, apoderou-se da soberania inteira"," assumindo "a posição de Estados independentes, sendo tal independência unicamente IiAlexis de Tocqueville, A Democracia na América - Livro 1 (Leis e Costumes), tradução de Eduardo Brandão, São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 175. Registre-se que, naturalmente, os "nossos dias" a que alude Tocqueville datam de meados do século XIX. Alexis de Tocqueville, A Democracia na América - Livro 1 (Leis e Costumes), tradução de Eduardo Brandão, São Paulo: Marfins Fontes, 2001, p. 176. A imprecisão a que nos reportamos reside na referência a antigos governos federais, que, em verdade, eram, pelas próprias características traçadas por Tocqueville, confederações. Aliás, são verificáveis na obra de Tocqueville, talvez em face da época em que foi escrita, constantes remissões aos termos "federação" e "confederação" como equivalentes, embora o próprio autor se reporte - como no caso - a características que permitam distinguir uma e outra espécie. Isso se deve ao fato de que a Constituição norte-americana não batizou os EUA de "federação", termo que só foi definido e diferenciado dos demais pela doutrina e pela jurisprudência ao longo dos anos subseqüentes. Como observa Machado Horta, "a identificação entre o nome e a categoria política fez-se no curso do funcionamento das instituições e na interpretação que recebeu na doutrina e na jurisprudência, quando a forma federal adquiriu autonomia conceitual e tipológica" (Raul Machado Horta, "O Federalismo no Direito Constitucional Contemporâneo", Revista Latino-americana de Estudos Constitucionais, n. 1, coord. e dir. Paulo Bonavides, Belo Horizonte: Dcl Rey, jan./jul. 2003, p. 713). No mesmo sentido: Agerson Tabosa Pinto, Teoria Geral do Estado, Fortaleza: Imprensa Universitária, 2002, p. 83, especialmente a nota de rodapé n° 7. Alexis de Tocqueville, A Democracia na América - Livro 1 (Leis e Costumes), tradução de Eduardo Brandão, São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 128.
mitada pelas concessões da autori feitas ao seu Congresso geral", 12 s própria sobrevivência dos Estados Assaz pertinentes são as obser 50 da Confederação americana. Sã "Eram tais os defeitos da Cc inevitável. Ela cumpriu um mente; entretanto, era impo5 investida de poderes para lê teve força para se fazer obec brar tratados, mas os Estado respeitar; podia impor aos E res de acordo com a letra d obrigações devia depender dos estes mais ou menos ci tos a reconhecer a urgência cais mais prontamente que patriotismo imposto pela fé mas não podia prover os mei p0; ou por outra: ela não tini regulamentar profissões ou c legislação estadual; as decis limitada autoridade judiciár não havia tribunais para ton autoridade, e nem havia Po apontar as conseqüências d mencionados era fatal." 3 Em outros termos, cessadas as de modo mais incisivo a união das um instrumento jurídico que assegu mantivesse a individualidade dos se ria perder o self-governmnent recém dissolver-se inteiramente em uma ui e história semelhantes mas ainda a que, nesse momento, "a efervescên cer a revolução estava em parte api ela criara ainda existiam", 14 o que f Tomas M. Cooley, Princípios Gerais d América, tradução de Ricardo Rodrigue1 Tomas M. Cooley, Princípios Gerais de América, tradução de Ricardo Rodrigues ' Alexis de Tocqueville, A Democracia nm de Eduardo Brandão, São Paulo: Martin 13
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ca", e possibilitou a convocação de uma assembléia pouco numerosa, para redigir a segunda constituição, e que continha "os mais belos espíritos e os mais nobres caracteres que a apareceram no Novo Mundo. George Washington a presidia."" Nesse momento, então, surgiu um Estado que, insista-se, conquanto seja um só do ponto de vista internacional, é integrado, internamente, por Estados-membros, estes invisíveis perante a comunidade internacional, 16 mas autônomos em relação ao poder central. Assegurou-se, com isso, a unidade, preservando-se a diversidade relativa a cada colônia. Os principais traços geralmente apontados como essenciais à federação foram imaginados, nesse contexto, em face de problema real, factual, que consistia em "partilhar a soberania de tal sorte que os diferentes Estados que formavam a União continuassem a se governar eles mesmos em tudo o que dizia respeito apenas à sua prosperidade interna, sem que a nação inteira, representada pela União, deixasse de constituir um corpo e de prover a todas as suas necessidades gerais. Questão complexa e de difícil solução." Como registram HAMILTON, MADISON e JAy, a Constituição por eles proposta, "bem longe de abolir os governos dos Estados, torna-os partes constituintes da soberania nacional, concedendo-lhes representação no Senado, e deixa-os gozar exclusivamente de muitos atributos impor tantes da soberania interna. Isso concorda perfeitamente com a idéia que se forma de governo federativo, tomando essa palavra no sentido mais natural." 8 Foi então que se idealizou, por exemplo, a necessidade de a divisão de competências ser traçada na Constituição, com a outorga aos entes periféricos das competências residuais, pois "os deveres e os direitos do governo federal eram simples e bastante fáceis de definir, porque a União fora formada com a finalidade de Alexis de Tocqueville, A Democracia na América - Livro 1 (Leis e Costumes), tradução de Eduardo Brandão, São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 129. 6 Pontes de Miranda observa que, mesmo quando excepcionalmente um Estado-membro de uma federação atua no plano externo, "aparecendo" perante a comunidade internacional, isso não desnatura a Federação, pois ele o faz representando o Estado federal. Há sempre a película do Estado federal a envolver-lhe no plano internacional (cf. Pontes de Miranda, Comentários à Constituição de 1967, com a Emenda n" 1 de 1969, tomo 1, 2 ed., São Paulo, RT, 1970, p. 305). No mesmo sentido: Carl Schimitt, Teoría de la Constitución, tradução de Francisco Ayala, Madrid: Alianza Editorial, 1992, p. 360. ' Alexis de Tocqueville, A Democracia na América - Livro 1 (Leis e Costumes), tradução de Eduardo Brandão, São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 129-130. ' Alexander Hamilton, James Madison e John Jay, O Federalista, tradução de Hiltomar Martins Oliveira, Belo Horizonte: Líder, 2003, p. 57.
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satisfazer a algumas grande direitos do governo dos Esta( plicados, porque esse govern social. Portanto definiram-se com c ral e declarou-se que tudo o ção fazia parte das atribuiç& Foi também a genialidade dos federação americana que previu a n dirimir conflitos entre os Estados, o tre os dois governos rivais a divisã estabelecera". Isso porque se previa tões relativas aos limites exatos das federação, "e que teria sido perigos aos tribunais ordinários instituídos i Exame da federação american1 tado federal foram intencionalmenti assegurar a autonomia dos integran são desta. Toda a questão residia eni ricos e a unidade da nação por eles culiaridades da forma de Estado ima ma. 1.1.3. Outras federações. Semelhan factual
Mas não só nos Estados Unido: ma federativa de Estado. Seja por ii rais, seja por importação doutrinária também de modo federado. Podem s( Alemanha, Argentina, Austrália, Au bes Unidos, Índia, Malásia, México diretamente relacionado ao objeto d O que releva observar, nesse p tiva adotada pelos Estados Unidos d vo, não representou garantia de que efetivamente. Muitas vezes tais Estt pie representando, de fato, Estados TOCQUEVILLE, a respeito do inst vou: ' Alexis de Tocqueville, A Democracia n de Eduardo Brandão, São Paulo: Martins 20 Alexis de Tocqueville, A Democracia n de Eduardo Brandão, São Paulo: Martins
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constituição dos Estados Unidos parece essas belas criações da indústria humana que enchem de glória e de bens os que as inventaram, mas que permanecem estéreis em outras mãos. É o que o México faz ver nos dias de hoje. Os habitantes do México, querendo estabelecer o sistema federativo. tomaram por modelo e copiaram quase inteiramente a constituição federal dos anglo-americanos, seus vizinhos. Mas, ao transportarem para o seu país a letra da lei, não puderam transportar ao mesmo tempo o espírito que a vivifica. Vimo-los então se embaraçar O tempo todo entre as engrenagens de seu duplo governo." 2 ' É natural que, da mesma maneira que as peculiaridades do caso concreto vivido pelos norte-americanos influenciaram na criação da sua federação, as peculiaridades dos demais Estados onde essa forma de organização foi adotada também devem ser consideradas na determinação de suas características específicas. Talvez por isso, entre os Estados que não propriamente importaram de modo acrítico a legislação norte-americana, mas que seguiram tendências sugeridas por sua própria realidade factual, o federalismo logrou assimilação mais rápida e implantação mais efetiva. As formas jurídicas com as quais se procurou assegurar a unidade com respeito à autonomia dos entes periféricos podem ter sido distintas, mas chegou-se com êxito ao mesmo resultado. Foi o que ocorreu, por exemplo, com a Suíça. BERNARD DAFFLON registra que desde a Constituição de 12 de setembro de 1848, a Suíça tem sido, em termos institucionais, um sistema relativamente complexo de três planos de governo: a) as comunas, em plano local, b) os cantões, no plano intermediário e e) a confederação, 22 no plano nacional, todos interconectados por muitas relações verticais e horizontais. Ao cabo de 1996, havia 26 cantões e 2.940 governos locais ou comunas. 23 "A
Alexis de Tocqueville, A Democracia na América Livro 1 (Leis e Costumes), tradução de Eduardo Brandão, São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 189. Cumpre esclarecer, mais uma vez, que os "dias de hoje" aos quais o autor citado se reporta passaram-se na primeira metade do século XIX. Esclareça-se que, conquanto denomine-se Confederação Helvética, a Suíça é uma Federação, e não uma confederação (cf. Paulo Bonavides, Ciência Política, 10 ed., São Paulo: Malheiros, 1995, p. 179). Aqui, como na generalidade das questões jurídicas, não é o rótulo que determina a natureza da coisa rotulada, mas sim seus atributos intrínsecos. Como adverte Pontes de Miranda, "os nomes não mudam a natureza das coisas, embora termos impróprios possam criar confusões e empecilhos" (Pontes de Miranda, Comenrários à Constituição de 1967, com a Emenda n" 1 de 1969, tomo 1, 2, ed., São Paulo: RT, 1970, p. 323). No original: "Since the Constitution of 12 September 1848, Switzerland has been, in institutional terms, a relatively complex system of three layers of government: (a) the communes, at the local levei, (b) the cantons, at intermediate level and (c) the confederation, at the national levei, which are interconnected by many vertical and horizontal relationships. At the end of 1996, there were 26 cantons and 2.940 local govemments or com-
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A democracia direta, um aper tradicional desconfiança em política que a Suíça ultrapassasse todas as o tine à limitação da centralização dc dessas causas, o poder de decidir e f ceu largamente em mãos descentral' modo isolado ou associado em vári Não nos parece pertinente, p0 cada uma das federações existentes versidade de formas e os elementos oportunamente. O relevante é notar, trata em uma Constituição para que vamente adotada, assim como não conveniente) copiar-se o modelo nc ces para que se implante o federalis 1.2. Impossibilidade de uma Comi 1.2.1. Fortna federativa e suas varic Algumas linhas já foram percoi sima história da forma federativa de da de modo ordenado. A aparente mi de que não existe um modelo "prori perfeitamente. Com a precisão que serva que "o conceito de federalism goria jurídica, como 'usufruto', 'hij com Outros termos, SCHAFFER, para 1 its own"." Com efeito, esta forma de Est longo do tempo, ostenta alguns atril todos os lugares nos quais é ou foi a série de outros atributos que variam
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munes." ("Fiscal Federalism in Switzerl Responsibility an Equalization", Fiscal F deo Fossati e Giorgio Paneila, LondonfN Cf. "Fiscal Federalism in Switzerland: a sibility an Equalization", Fiscal FederaiL sati e Giorgio Panella, London/New Yor Para esse propósito, confira-se Raul Mac tucional Contemporâneo", Revista Latir. coord. e dir. Paulo Bonavides, Belo Hori Pontes de Miranda, Comentários à Com 2 ed., São Paulo: RT, 1970, p. 268. H. Schãffer, The Austrian Federalism P. i. -
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res. Daí a importância de se verificar, inicialmente, as causas que motivaram a criação da forma Federativa de Estado, e as finalidades com ela pretendidas. O federalismo surgiu, viu-se itens acima, num contexto de reconhecimento do indivíduo e de valorização dos seus direitos, no qual se percebia a necessidade de se limitar, e, sobretudo, de se legitimar e racionalizar o exercício do poder estatal. Deve haver, é certo, unidade e identidade entre os que formam de um Estado, pois, como ensina PAULO BONAvIDES, esse princípio unitarista, quando prospera normalmente, "é o fundador das nacionalidades, a salvaguarda da soberania, a fiança da unidade nacional". Entretanto, prossegue BONAVIDES, desvinculado da liberdade, o princípio unitarista "se volta contra os povos, fazendo nascer a tirania, a ditadura, o autoritarismo e a deformidade das legislações de segurança". Em face disso tudo, termina produzindo "mais danos do que proveito ao futuro das comunidades nacionais" 28 Nesse contexto, conclui o autor de Constituinte e Constituição, que a melhor forma de institucionalizar o princípio unitarista "em determinadas formas de organização política é associá-lo ao princípio federativo, como acontece nas federações, onde a união se consorcia com a autonomia, o poder central com o poder regional, a soberania com o self-government. A cabeça do poder e os entes regionais, sob a égide da mais estreita e genuína cooperação, compõem um sistema que exclui a invasão recíproca de competências e atribuições: estas normalmente se acham discriminadas num pacto jurídico de convivência que é a Constituição, instrumento básico sem o qual nenhum regime federativo há de vingar."29 O ideal federativo, pois, está intimamente relacionado com a manutenção da unidade nacional, aliada à contenção do poder do Estado, através de uma divisão vertical interna. Essa divisão tem a grande vantagem de não enfraquecer o Estado, notadamente no plano internacional, e ao mesmo tempo não o tornar demasiadamente forte no plano interno, a ponto de pôr em risco as liberdades dos cidadãos que o integram. Conciliam-se, assim, as vantagens dos grandes impérios com as vantagens das pequenas nações, ao mesmo tempo em que se neutralizam os defeitos dos Estados de cada uma dessas dimensões.30 Entretanto, considerando que não existe uma forma pronta, estanque e cristalizada de federalismo, poder-se-ia suscitar a questão de saber se real-
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Paulo Bonavides, Constituinte e Constituição, 2 ed., Fortaleza: IOCE, 1987, p. 358. Paulo Bonavides, Constituinte e Constituição, 2 ed., Fortaleza: IOCE, 1987, p. 358. Merece leitura, a esse respeito, Alexis de Tocqueville, A Democracia na América - Livro j (Leis e Costumes), tradução de Eduardo Brandão, São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 178 e ss. Como anota o citado autor, "o sistema federal tem por objetivo unir as vantagens que os povos tiram da grandeza e da pequenez de seu território", sendo a União "livre como uma pequena nação e respeitada como uma grande".
mente existem elementos essenciais dessa forma de Estado em seus traç Parece-nos que tais elementos acima já esboçada, entre federação meiro traço marcante do federalism rias pertinentes ao tema, PONTES DE 1 sidade de Estados, perante o Direit( terminologia preferida pelo citado a ração e confederação: "Os conceitos construtivos Confederações são de direiti rais e aos unitários, só um cc tado. Unitariedade ou federa no ."31 De modo mais preciso, PAULO B união de Direito Constitucional, e n: 4 que a distingue das confederações.' ' HANS KELSEN, nos mesmos teni Estado federativo - diversamente ± fundamente numa Constituição, e n AGERSON TABOSA ensina, a pro' "no Estado federal, há um s estrutura composta são as du do compartilhamento do po membros." 34 A forma federativa, enfim, é d o Estado federal um só perante o Dide federação adotada em cada caso, e não do Direito Internacional, ou da características devem ostentar esse 1 plinado, para que se possa falar em 1.2.2. O modelo americano não é
Considerando que, como já foi ções além dos EUA, que ostentam tr
'
Pontes de Miranda, Comentários à Conj,
titucional Comparado, Madrid: Alianza n Paulo Bonavides, Ciência Política, Kr e ' Hans Kelsen, Jurisdição Constitucional. ção do italiano de Eduardo Brandão, trac da Prado Galvão, São Paulo: Martins Foi Agerson Tabosa Pinto, Teoria Geral do À p. 81. Luis Carlos Sáchica, Derecho Constitucio,
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CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
aspectos comuns, a doutrina tem criticado aqueles que vêem no modelo norte-americano o único paradigma possível de federação: afinal, a forma de Estado que tenha diferentes aspectos acidentais, ou circunstanciais, não é digna de ser chamada federação? Como adverte JOÃO MANGABEIRA - constitucionalista a quem devemos o nome mandado de segurança -, a Constituição norte-americana, em matéria de federalismo, "não é o metro de irídio conservado em Paris, como padrão da décima milionésima parte do quarto do meridiano terrestre. A federação é uma forma de Estado; um sistema de composição de forças, interesses e objetivos, variável no tempo e no espaço, e inerente e peculiar a cada povo. 1136 ROQUE ANTONIO CARRAZZA, manifestando o mesmo entendimento, afirma que "os que buscam um conceito definitivo, universal e inalterável de Federação supõem, erroneamente, que ela, aqui e alhures, tem forma única, geométrica, recortada de acordo com um molde inflexível, Para estes, os Estados só são federados quando se ajustam, como verdadeiras luvas, aos 'arquétipos eternos', cujas origens e contornos lutam por precisar. Mas, normalmente, são os Estados Unidos da América do Norte tomados pelos estudiosos como exemplo consumado de Federação." 37 Com efeito. Em cada ponto do tempo e do espaço no qual se optou pela forma federativa, diferentes caminhos podem ter sido adotados para chegar ao mesmo resultado. PONTES DE MIRANDA, depois de abordar as várias teorias a respeito da forma federativa de Estado, e as várias possíveis características de uma federação, afirma: "13. Formas Federativas Possíveis - Como a repartição das competências é possível com pequenas diferenças, matematicamente, o cálculo combinatório da repartição seria extremamente complicado. Sete atribuições, que fossem, dariam nada menos de cento e vinte e seis repartições possíveis, portanto cento e vinte e seis tipos diferentes. Para se saber quantas são as formas federativas possíveis quando n as atribuições, temos: S = 2 (2h' - 1)
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João Mangabeira, Em torno da Constituição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1934, p. 21. Apud Raul Machado Horta, "O Federalismo no Direito Constitucional Contemporâneo", Revista Latino-americana de Estudos Constitucionais, n. 1, coord. e dir. Paulo Bonavides, Belo Horizonte: Dei Rey, jan./jul. 2003, p. 718. Roque Antonio Carrazza, Curso de Direito Constitucional Tributário, 17' ed., São Paulo: Malheiros, 2002, p. 106.
HUGO DE BRITC
S, representa o total das coi número de n. Se quinze as atribuições a s 32.766 formas possíveis! Se certas matérias, limitações externa (interestatal), tererr muitos milhões os tipos emj Se cem as atribuições, comc tituições brasileiras da Repi micamente: 126.765 x 10. Portanto: mais de um nonili E possível concluir, então, qu deve cotejar um Estado, para aferir tiva, não é necessariamente a feden acima que alguns Estados simples não lograram, só com isso, a imph do. Enfim, pode haver um "nonilh. assim ostentam traços em face do federal. 1.2.3. Influência do contexto histói A possibilidade de existirem f
são peculiares, decorre de duas cir tado depende do que dispuser o Dii nal, ou das Gentes. E cada ordenar as peculiaridades da organização d um Estado se organiza depende, e culturais que o Direito interno, em siderado, não é capaz de subjugar bém moldado. E por desconsidera ções normativas apressadas fracas Considerando as duas circuns MIRANDA doutrina que "O direito positivo de cada 1 e os locais. A ele é que corr turas possíveis, e dar estabi cesso jurídico, acrescida da ção, que se sobrepõe às lei tâncias históricas, políticas, Pontes de Miranda, Comentários à C'oi 2 ed., São Paulo: RT, 1970, p. 273. Pontes de Miranda, Comentários à c'o 2 ed., São Paulo: RT, 1970, p. 273.
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CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
AMEDEO FossATI e GI0RGI0 PANELLA, a propósito, observam: "O Federalismo é um fenômeno complexo em função das diferentes formas nas quais pode ser implementado: a forma específica depende do ambiente e do contexto institucional no qual ele é posto em prática.' 4° Outra não é a lição de FRANCISCO FERNÁNDEZ SEGADO, Catedrático de Direito Constitucional da Universidade Complutense de Madri, para quem o Estado federal é, "gracias a su complicada construcción y a su estrecha vinculación con Ias cambiantes situaciones históricas, una formación estatal cuya esencia y peculiaridad debe siempre captarse en ei caso concreto. Su imagen debe ser construida más bien desde una consideración histórico-pragmática, antes que desde una teoría abstracta." 4 ' A propósito do assunto, ROQUE ANTONIO CARRAZZA adverte que "a Federação é apenas uma forma de Estado, um sistema de composição de forças, interesses e objetivos que podem variar, no tempo e no espaço, de acordo com as características, as necessidades e os sentimentos de cada povo. E por isto (e não por outras razões) que a Federação norte-americana difere da argentina; a venezuelana da austríaca; a mexicana da brasileira; e assim por diante."" Delimitado que o Estado federal é um só perante o Direito Internacional, e que a sua divisão federativa é obra de seu Direito interno, que há de levar em conta peculiaridades históricas e culturais, resta saber se existem, de qualquer sorte, elementos comuns que permitam distinguir um Estado federal de um Estado unitário. E o que se procura fazer a seguir. 1.3. Elementos para uma Possível Definição 1.3.1. Não-uniformidade e elementos comuns
A circunstância de existirem inúmeras formas de federalismo, cambiantes de acordo com peculiaridades históricas e culturais de cada povo, não quer dizer "que no puedan vertebrarse determinadas topologías en base a ciertos elementos configuradores dei Estado federal"." ° No original: "Federalism is a complex phenomenon given the different forms in which it can be implemented: the specific form depends on the environment and the institutional context in which it is put forward." (Amedeo Fossati e Giorgio Panelia, Fiscal Federausai ia rhe European Union, LondonlNew York: Routledge, 1999, p. 2) ' Francisco Fermmndez Segado, "El Federalismo en América Latina", Revista Latino-americana de Estudos constitucionais, n. 1, coord. e dir. Paulo Bonavides, Belo Horizonte: Dei Rey, jan./jul. 2003, p. 448. Roque Antonio Carrazza, Curso de Direito Constitucional Tributário, 17 ed., São Paulo: Malheiros, 2002, p. 106. ' Francisco Fernndez Segado, "El Federalismo en América Latina", Revista Latino-americana de Estudos Constitucionais, n. 1, coord. e dir. Paulo Bonavides, Belo Horizonte: Dei Rey, jan./jul. 2003, p. 448.
HUGO DE BRITO
Com efeito, conquanto cada fe todas elas elementos comuns, em f algumas das características dessa f CISCO FERNÁNDEZ SEGADO, "la muy n sentan los Estados federales no imç elementos que podrían ser considera Idêntica lição nos fornece ERICH TH ção ostentar suas peculiaridades, de comuns a todas elas. 45 Conforme visto nos itens anter decorrem todos os demais, é a exist locais, ou Estados-federados (Estado etc.) dotados de autonomia. Exame nárias, e das várias federações que que esse é o dado relevante, essencii formas de Estado e das uniões de E nal. Isso porque, nos Estados unitái originam entes dotados de autonomi Direito Internacional, tais divisões c tados de personalidade jurídica no PAULO BONAVIDES, estribado na que, ao lado da lei da participação, sistema federativo. Pela lei da parti parte no processo de elaboração da ganização federal", sendo partes tar berania do Estado federal. A lei da "o caráter estatal das unidade tatuir uma ordem constitucic dos três poderes que habitua legislativo e judiciário) e em les poderes que decorrem da desde que tudo se faça na esi da Constituição federal." Procurando extrair a essência c pais doutrinadores que já se ocupar, "Como se determina juridict Aqui temos o ponto de parti( Francisco Fernndez Segado, "El Federa ricana de Estudos constitucionais, n. 1, Dei Rey, jan./jul. 2003, p. 449. ' Ench Thiini, "Fiscal Federalism in Austi ralism in the European Union, editors York: Routiedge, 1999, p. 103. 46 Paulo Bonavides, Ciência Política, 1O
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CONTRnUIÇÓES E FEDERALISMO
Na verdade, como assinala o constitucionalista João Mangabeira, há Federação onde a tutela constitucional garante a autonomia dos Estados, onde estes participam de competência constitucional própria, onde a Constituição não se reforma sem a audiência e o consentimento dos Estados-membros, onde, por último, acima da vontade dos componentes da organização política, paira uma instância judiciária superior, tribunal supremo, com poderes para dirimir conflitos porventura suscitados entre a União e os referidos Estados (João Mangabeira, 'A Organização do Poder Legislativo nas Constituições Republicanas', em Estudo sobre a Constituição Brasileira, p. 113-114). O publicista francês George Scelles resume em três pontos capitais, conforme refere o Professor Raul Machado Horta, a formulação do Estado Federal. Este, segundo ele, se determina pela presença do Estado-membro na formação da vontade federal, pela autonomia constitucional do Estado-membro e pela existência de atribuições exclusivas na área do Estado-participante (George Scelies, apud Raul Machado Horta, 'Problemas do Federalismo', em Perspectiva do Federalismo Brasileiro, p. 14). O Estado Federal tem, além do mais, sua tipicidade afirmada sempre que se erige nas seguintes bases, segundo expõe com rara precisão o Professor Machado Horta: 1- dualidade de ordens governamentais e sua coexistência, cada uma dotada de órgãos próprios de expressão. II - repartição constitucional de competência, a ser feita de acordo com o método preferido pelo constituinte federal. No Brasil, a forma mais freqüente de repartição é a que enumera a competência da União e reserva aos Estados os poderes não delegados, isto é, poderes que implícita ou explicitamente não lhe sejam proibidos pela Constituição Federal. III - autonomia constitucional do Estado-membro, com maior ou menor limitação ao poder de auto-organização, segundo critério do constituinte federal. IV - organização peculiar do Poder Legislativo Federal, permitindo participação destacada do Estado-membro na formação de órgão daquele poder. V - existência de técnica específica, a intervenção federal, destinada a manter, em caso de violação, a integridade territorial, política e constitucional do Estado Federal' (Raul Machado Horta, ob. cit., p. 14 e 15). Na doutrina vigente do federalismo, Wheare ousou, entre os tratadistas de maior peso e autoridade, dar a definição do que seja o princí-
pio federal.
HUGO DE BRITO
Fê-lo partindo da Constituiç como paradigma na matéria, Revolução os admiráveis con: no - o Estado Federal - que exi da ciência política; aquele m se não compadece com as cai rar, entre muitos outros traçc se apóia o moderno pensamen da antiga concepção clássica p. 497). E o que se lê de Wilson quan sabemos, é criação da polític; muitos exemplos de Estados do Federal' (Woodrow Wilso: Segundo o publicista de Oxf camente num método de divi tência do governo geral com tes em esferas distintas, coor Aparta-se Wheare daqueles qi cípio federal consiste na divis especifiquem os poderes de c dos poderes residuais deixad Não basta acolher essa caraci verno se movem em esferas it nalar a extensão de poderes q A terceira definição do princíl no governo federal tanto o go atuam diretamente sobre o p associação de Estados como governo das organizações aut verno geral chega aos govern através do poder dos Estados A. DE SAMPAIO DÓRIA, reconhec4 absolutamente iguais, aponta a existi que possibilitam uma definição: "Muitas podem ser as variante dos elementos específicos, sã l - A existência de províncias eleja. 2° - Descentralização política bua aos estados federados o i Paulo Bonavides, Teoria do Estado, 4' e
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32
CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
rania, e à União as que, segundo as condições peculiares de cada povo, forem necessárias à manutenção da integridade nacional, e promoção do bem comum. 30 Supremacia jurídica e política da nação, nas relações exteriores, e exercida, dentro do país, quase só pelos órgãos centrais, para sustentação das instituições, para amparo dos direitos fundamentais dos indivíduos, e para promoção dos interesses nacionais, a que as unidades federativas não derem, ou não puderem dar provimento. Os atributos específicos podem variar, contanto que respeitem os elementos genéricos, acima indicados."48 De todas essas definições, percebe-se como elemento comum a existência de um Estado sob a ótica do Direito Internacional, mas que se divide em idades autônomas no plano interno. 49 E o que registra, por exemplo, JoSÉ AFONSO DA SILVA, para quem o Estado federal, "embora aparecendo único nas relações internacionais e constituído por Estados-membros. dotados de autonomia, notadamente quanto ao exercíci-o. de sua capacidade - reservadas a sua competência ," . Para ele, normativa sobre matérias quando se fala em federalismo, em Direito Constitucional, quer-se referir a uma forma de Estado, denominada federação ou Estado federal, caracterizada pela união de coletividades públicas dotadas de autonomia político-constitucional, autonomia federativa".` FERNÁNDEZ SEGADO, no mesmo sentido, aponta como essencial às federações, entre outros atributos, "eI reconocimiento a los Estados miembros de Ia Federación dei principio de autonomía política, cuya manifestación primigenia es Ia eiaboración o reforma de su propia Constitución, siempre dentro dei marco delimitado por Ia Constitución federal" .51
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HUGO DE BRITO
ROQUE ANTONIO CARRAZZA, por Estados-membros, embora conserve não têm personalidade internaciona te ante o foro do Direito das Gentes De modo assaz completo e eluc na que o poder de auto-organização tal do Estado federal, e atribui aos E "nesta atividade organizatóri se irradiam a autonomia polí tonomia judiciária, a autonoi ra".53 Trata-se como dito, de ponto d trinárias a respeito das característic2 É possível afirmar, aliás, que 2 federações residem tão-somente em relativos a forma como a autonomia guardada. Tais aspectos em suma, s verticais do poder; b) concessão de periféricos; c) caminhos empregado a letra a , podem ser c são vertical de poder é feita entre dc bros); três (União, Estados-membi (União, Regiões,55 Estados-membro 12
Roque Antonio Carrazza, Curso de Direi Raul
'C Federalismo no
Latino-americana de Estudos C'onsrirucii
A. de Sampaio Dói-ia, Direito Constitucional, v. 1, tomo II, 5' ed., São Paulo: Max Limonad, 1962, p. 484. Empregamos, sempre que possível, o termo entidades periféricas, entidades federadas, componentes da federação etc., em substituição ao termo Estados-membros para evitar confusões com o Estado propriamente dito, formado por tais entidades (o Estado federal). Como ensina Pontes de Miranda, tais entes periféricos "não são, propriamente, Estados; e o nome, que se lhes dá, turva a terminologia jurídica, pela ambigüidade e pela dificuidade de se estabelecerem, nas adjetivações, as diferenças entre poderes, leis e funções da coletividade abrangente e das abrangidas. Acertadas andaram as Constituições que deixaram ao sentido do direito das gentes a designação de Estado. 'Províncias', 'Países', 'Regiões', 'Cantões', são expressões mais próprias para se nomearem coletividades cujo campo de competência é dado pelo Direito interno, constitucional ou não." (Pontes de Miranda, Comentários à Constituição de 1967, com a Emenda n' 1 de 1969, 2' ed., São Paulo: RT, 1970, p. 304) No mesmo sentido: A. de Sampaio Dói-ia, Direito Constituciona!, v. 1, tomo II, 53 ed., São Paulo: Max Limonad, 1962, p. 499. José Afonso da Silva, Curso de Direito Constitucional Positivo, 23' ed., São Paulo: Malheiros, 2004, p. 99. Francisco Fernández Segado, "El Federalismo en América Latina", Revista Latino-americana de Estudos Constitucionais, n. 1, coord. e dir. Paulo Bonavides, Belo Horizonte: Dei Rey, jan./jul. 2003, p. 449 e 450.
54
Horizonte: Dei Rey, jan./jul. 2003, p. 72: Confiram-se, a propósito: Celso Ribeiro 1 tários à Constituição do Brasil (Promulgi
Saraiva, 1988, p. 218; Eusébio de Queiro ro: Record, 1957, p. 186; Gemido Ataliba, p. 10; Luis Roberto Barroso, O Direito 2' ed., Rio de Janeiro: Renovar, 1993, p. tucional, 2' ed., Rio de Janeiro: Forense, Regional, São Paulo: Saraiva, 1982, p. 2 mia! Brasileiro, 4' ed., Rio de Janeiro: Fr( de Direito Constitucional, 53 ed., São Pai ta, Estudos de Direito Constitucional, Be Cf. Paulo Bonavides, Reflexões - Polític tária, 1973, p. 112 e 154; Paulo Lopo Sai va, 1982, p. 37; Régis Frota Araújo, So AIADCE, 2005, passinz. Os nomes (União, Estados...), aqui, são essenciais. O nomnen juris, como na genei Outros termos obviamente poderiam ser víncias, Liinder, Cantões, Comunas etc.). (
56
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HUGO DE BRI
CONTRIBUIÇÕES E FEDERAUSMO
que se possa falar em federação, é que haja pelo menos dois desses planos, conquanto o princípio federativo seja tão mais atendido quanto maior for o número de divisões. 57 AGERSON TABOSA, a propósito, ensina que basta a existência de "duas ordens de competência para que se configure o Estado federal. A competência municipal não é comum a todas as federações." 55 As variações sumariadas na letra "b", por sua vez, decorrem do fato de que a autonomia é uma qualidade que, como muitas outras, se mede em graus, em intensidade, e não como um simples "tudo ou nada", "sim ou não", ali or nothing. Dois Estados diferentes podem ser organizados de modo a atribuir diferentes graus de autonomia aos seus entes periféricos, sem que com isso deixem de ser, ambos, federações. Note-se, porém, que mesmo admitindo uma gradação na autonomia dos entes periféricos, dois pontos devem ser esclarecidos. Primeiro: esse "grau" de autonomia há de ser determinado na Constituição, pelo poder constituinte originário, e não pode ser reduzido por obra dos poderes constituídos, tampouco pelo legislador ordinário do ente centrai. Segundo: existe um grau mínimo abaixo do qual não se pode falar sequer de autonomia, e se tem um Estado unitário com alguma desconcentração política, e não um Estado federal, ainda que a Constituição assim o denomine.59 Há, também, um grau máximo, acima do qual também não se pode falar de autonomia, mas de soberania de cada um dos componentes da união, e já é de uma confederação que se está a cuidar, e não de uma federação. 60 E o que observa MISABEL ABREU MACHADO DERZI, em notas de atualização à obra de ALIOMAR BALEEIRO. Para a Professora mineira, é importante "a relação quantitativa entre descentralização e centralização, pois esses fenômenos são sempre relativos, nunca se dando em grau máximo. A centralização radical precipitaria o Estado em unitano e a dêscentralização, levada a seu ponto extremo, provocaria a total dispersão da comunidade nacional em ordens jurídicas independentes e soberanas. É esse princípio da simetria e da assimetria de Pontes de Miranda lembrado por Vilanova: 'o quantum de simetria não pode ir alem de certo ponto sem o Estado federal desfazer-se numa plura-
lidade de Estados soberano gicas e o Sistema do Dire,
124)."11 Partindo da idéia kelseniana de que soberania é o poder que n uma ordem jurídi9a--que não coni ANTONIO CARRAZZÂ afirma que soL os entes que o integram, pois esi próprias ordens jurídicas, mas esi Constituição Federal (que, por su te originário, não deve obediência a liberdade dos Estados-membros seriam soberanos, e ter-se-ia uni união de Estados. Se não houvess cício de atribuições designadas ii autonomia dos entes periféricos, CELSO RIBEIRO BASTOS, COM 1 tado federal é soberano, pois sua cos superiores, enquanto os Esta nomos, pois têm margem de liberd essa margem é juridicamente limi Nesse ponto, é lícito dizer qs gura intermédia entre o Estado un mos de governo) e a Confederaç fomos: SAO soberanos),TM sendo c ma não é uma forma de Estado, n (
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Brasil
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Naturalmente, valores outros, como a própria razoabilidade, e a viabilidade financeira do Estado federal, hão de ser conciliados com o princípio federativo, de sorte a limitar esse número de divisões. Agerson Tabosa, Teoria Geral do Estado, Fortaleza: Imprensa Universitária, 2002, p. 81. Na federação há descentralização política, e não uma mera descentralização administrativa, eis que as atribuições dos entes periféricos, descentralizados, são designadas na própria Constituição, e não podem ser restringidas pelo ente central. Cf. Carlos Mário da Silva Velloso, Temas de Direito Público, Belo Horizonte: Dcl Rey, 1994, p. 364; Hans Kelsen, Teoria Geral do Direito e do Estado, tradução de Luis Carlos Borges, São Paulo: Martins Fontes, 1990, p. 309.
Misabel Abreu Machado Derzi em no ro, de Aliomar Baleeiro, 11* ed., Rio Roque Antonio Carrazza, Curso de D lo: Malheiros, 2002, p. 112. Celso Ribeiro Bastos e Ives Gandra
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(Promulgada em 5 de Outubro
No mesmo sentido: Paulo Lopo Saraiv ,. 27. Cf. Ernst Brenda; Konrad Hesse; Woll de Derecho Constitucional, tradução Instituto Vasco de Administración Púl Registre-se que, para Pontes de Miran distinção, eis que seu conceito é assa derações e confederações, e a existênci Estados. Na federação, existe apenas visão em entes periféricos é interna. N direito internacional público, a que Pc de Miranda, Comentários à Constitui1 São Paulo: RT, 1970, p. 304).
(iOE d '0L61 'J)J :o!nd 0 S "P0 2 '6961 9P (0U VPUPW-7 t WO 2961 9P 0V 1 1fl111SU0 V SOUPJUOWOTJ PU.I!II OP Souod) s-,?iuo2 sp oioiip iuiuiouop oiojoid SOlUOd onb r 'ooiqpd Icuopumaim OII!P oud9ld o ouiod yp os oiswp B '500 IOPOJUOZ) SUN ini.iojuz 9 soz)u9juod souo uio 0SIA o 'juoiou.ioui siA op ouod op 'op2s Wfl Se UodE OS1X9 'o5oj iop UN sops soupt op no wn op 'souo sp ouo.np o ouwod 'USIXO u o 'sooiopoJuoo o soojop -oj .xiouo1oJip uiud 'ouopi opp o 1OAPfl0 SP znss o ouoo nos onb s!o 'OUflSip SSOU lupuws2 o5ujl 9 OSU UiUUJoqos U JOU U 'UpUU1L4 Op SOUOJ Uid 'onb os-ousoj ÇJ9 d '9661 '°'1qPd U9I3RISIUUUPV op °°A OflSUI /SUOd 1awj,% :pupj, 'uuo op 'sOuopruxml op onpwi 'Jvuon:suo3 oyaaia p JVnUVJ4J sio) 1O0A UoqDof-su- °°P'°H UUJI0M 0SS0H p1uO)J tuPU2J9 lswgJD LZ d '86I 'UAIWUS :onj °S '!vUozàf OU flWOp?J 'UAe.m odo'i 0 1n :opuuos ouisoui ON 61 d '8861 'UA!S :olnUd O '1 " '(61 °P oiqn7no PP ç 1113 vpL8lnwoJd) iw.iq OjY op.17nzysU0 'SUJUJA AI!S Up UJPUUD SOAI O SO)Sug ojioq!X osjo SOupiUWO zi i - d 'yj 'soiioqjv :o -nUd oS "p L1 IVUOPflJ!1sU0 ) oJ•zaq(J Op 0S4fl3 'U2ZBuU3 oiuou' onbo •d '6661 'OSUOIOd :o.iioUf op Oi "po ,jj 'Oilaalug JWOIp' Op '0.1 oupinquj ojwiiq ou ouSuzijunju op suou uio 'iziou opUqos noiqv joqsqj
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Finalmente, os aspectos antes sintetizados sob a letra "c" (meios de assegurar a autonomia) variam bastante de Estado federal em Estado federal, eis que em cada um são adotados mecanismos específicos para assegurar a autonomia dos entes que o compõem. Em regra, diz-se que os entes federados devem participar na alteração da Constituição, seus conflitos devem ser dirimidos por um Tribunal Supremo, suas competências devem ser discriminadas no próprio texto constitucional etc. Esses meios, contudo, não são essenciais, nem imutáveis. O que com eles se pretende assegurar (a autonomia), sim. E por isso que MIGUEL ANGEL AsENsIo afirma, com inteiro acerto, o seguinte: "Pese Ias diferencias que reconocen los diversos sistemas federales, hay ciertas características y principios que son aplicables alas naciones auténticamente federales. Elias son Ia existencia de constituciones escritas, Ia no centralización, Ia división territorial dei poder, Ia existencia de elementos que mantienen Ia unión, Ia existencia de elementos que mantienen Ia no centralización y Ia existencia de elementos que mantienen el principio federal."" O essencial a uma federação é que se assegure e mantenha a autonomia dos entes que a compõem, preservando-se a unidade sem prejuízo da diversidade. A existência de um Tribunal Supremo com tais ou quais características, de um Senado Federal, de um determinado processo de alteração da Constituição, dentre outros atributos dos atuais Estados federais, são aspectos acidentais` destinados a preservar o que efetivamente importa: a unidade nacional de uma comunhão de entes periféricos autônomos.
1.3.2. Urna tentativa de definição Do que até aqui examinamos a respeito do Estado federal, talvez nos seja possível defini-lo. Definição incompleta, é certo, mas que já é suficiente aos propósitos deste trabalho. Afinal, não pretendemos dissecar a fundo o federalismo, mas apenas ponderar até que ponto o uso das contribuições, no Brasil, está sendo prejudicial a ele. Há quem defina federação como forma de Estado na qual a soberania está dividida: não seriam soberanos os Estados-membros (como nas confederações), nem o ente central (como nos Estados unitários), mas os entes federados e a união por eles formada. A definição, conquanto aparentemente válida, não é tecnicamente adequada. Não há consenso quanto ao fato de que a soberania é "dividida" com os Estados-membros, além de o próprio conceito de soberania ser um tanto polêmico. Merecem transcrição, a propósito, as palavras de PONTES DE MIRANDA: Miguel Angel Asensio, Federalismo Fiscal - Fundamentos. Análisis Comparado yei Caso Argentino, Buenos Aires: Ciudad Argentina/Universidade dcl Salvador, 2000, p. 27. 67 A propósito, confira-se Orlando Soares, Comentários à Constituição da República Federativa do Brasil, 9' ed., Rio de Janeiro: Forense, 1998, p. 221. 66
HUGO DE BRITO
CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
"Na construção dos Estados:
berania. Fazia-se consistir a deração no fato de ser a 'un Confederação, de serem Esta tada-heje, a velha noção de tinção? Noutros termos, a noção de soberania, ou, sem HANS KELSEN também critica a berania na definição da forma feder "geralmente contraditórias em si m Não nos parece necessário, por seja ele em sua velha noção, clássi Ele não é essencial para definir o E DE MIRANDA: "Podemos (e devemos) afast lugar dela fica a qualidade d tes) Estado, qualidade que c assumir - indiscutivelmente e te, e não existente nos Esta sempre, Estados-membros." 7 Mas não há apenas Estados co Gentes. Isso não basta para definir BONAVJDES, é necessário que os com de editar suas próprias ordens jurÍdic; tituição Federal. Em suas palavras: "Sempre que duas ordens go tos, animadas e vitalizadas ç com independência na promo cípio federal em toda sua lati A dualidade vertical de ordei de de Constituição - preserva lhe pertence - assinada a ess E, finalmente, como visto nos i féricas, carentes de personalidade jt ras de uma ordem jurídica interna pa 66
Pontes de Miranda, Comentários à C'oni 2 ed., São Paulo: RT, 1970, p. 70. 69 Hans Kelsen, Jurisdição Constitucional, ção do italiano de Eduardo Brandão, tra da Prado Galvão, São Paulo: Martins Foi 70 Pontes de Miranda, Comentários à coni 2 ed., São Paulo: RT, 1970, p. 74. 71 Paulo Bonavides, Teoria do Estado, 4' e
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política e legislativa, sendo as diferentes características e peculiaridades de cada federação concretamente existente apenas formas diferentes de outor gar e garantir essa autonomia. HANS KELSEN, a propósito, partindo de suas premissas absolutamente monistas, segundo as quais Estado e Direito são as duas faces de uma mesma realidade, doutrina que os Estados federativos apresentam-se como "ordenamento jurídico descentralizado; de modo que, com base numa Constituição total [Gesamtvetfassung] que distribui competências, ou seja, o âmbito de validade objetivo, e em virtude desta, vigoram duas espécies de ordenamento parciais: um ordenamento parcial com validade para todo o território ('parcial' porque competente apenas para um âmbito parcial objetivo); e vários ordenamentos parciais com validade apenas para partes do território. 1172 Embora considere, diante de tais premissas, que a idéia de soberania é impertinente e desnecessária para definir o Estado federal, KELSEN afirma, criticando NAWIASKY, que "nem o Estado central nem os Estados-membros, nenhuma dessas comunidades parciais é 'soberana', mas sim, se algo tiver que o ser, a comunidade total constituída pela Constituição tota1 11 . 73 Outra não é a lição de SAMPAIO DÓRIA, para quem o regime federativo se caracteriza pela "coexistência dos poderes da soberania em órgãos centrais, para o provimento dos interesses nacionais, e em órgãos provinciais, para o provimento dos interesses regionais, uns e outros autônomos, sob a supremacia da nação soberana".' Diante do exposto, arriscamos definir a federação como sendo a forina de Estado, determinada pela norma suprema do ordenamento jurídico nacional, que consiste na feitura de divisões verticais internas em um Estado que se apresenta uno perante a comunidade internacional, divisões estas não marcadas ou alcançadas pelo Direito Internacional, mas que originam entes autônomos, aos quais se garante a capacidade de se autogoverna,; com autonomia política e aptidão para elaborar suas próprias ordens jurídicas, dentro das possibilidades ofertadas pela Constituição Federal. Hans Kelsen, Jurisdição Constitucional, tradução do alemão de Alexandre Krug, tradução do italiano de Eduardo Brandão, tradução do francês de Maria Ermantina de Almeida Prado Galvão, São Paulo: Martins Fontes, 2003, p. 53. Hans Kelsen, Jurisdição Constitucional, tradução do alemão de Alexandre Krug, tradução do italiano de Eduardo Brandão, tradução do francês de Maria Ermantina de Almeida Prado Galvão, São Paulo: Martins Fontes, 2003, p. 55. A. de Sampaio Dória, Direito Constitucional, v. 1, tomo 11, 5 ed., São Paulo: Max Limonad, 1962, p. 482.
HUGO DE BRITO
1.4. Importância e Finalidade da 1.4.1. Federação como imposição c
Definida, ainda que sucintamei como conclusão inafastável a sua rn pretende que o Estado seja organiza tuição que isso deve ser determinadi Como deèa AGERSON TABOSA, es na constituição", 15 sendo certo que diversidade dentro da unidade, a c indispensáveis à federação. Por conta disso, VALMIR PONTE federação, "não é suficiente que essas 'autonomia política', quer di ferante, em conseqüência). E. petências entre esses núcleos pria (a central e as regionais nal, e não meramente legal.) ordem jurídica e fundamenta normativas, é que distribuira políticas federadas, de modo esfera central de governo (a c car tal distribuição em detrim Nos Estados em que a forma Maior, podendo ser objeto de alteraç deral, há um Estado "quase-federal", MACHADO HORTA, ingressam nessa c não atendem integralmente ao prin fundamentos federais no funcionam Constituição nominal ou semântica' "de papel".78 Seria como uma "tripail o Executivo) pudesse a qualquer tei não existiriam três "poderes", mas a legar - quando e enquanto assim de
76
Agerson Tabosa, Teoria Geral do Estado Valmir Pontes Filho, Curso Fundamenta ca, 2001, p. 138. Raul Machado Horta, "O Federalismo no Latino-americana de Estudos Constiruci
Horizonte: Dei Rey, jan./jul. 2003, p. 71 Raul Machado Horta, "O Federalismo no Latino-americana de Estudos Constizuci
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CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
A esta altura, já é o caso de se indagar o seguinte: por que a Constituição deveria consagrar a forma federativa, em vez de criar um Estado unitário? Em outras palavras, quais as "vantagens" do federalismo, do ponto de vista da criação e da preservação de uma melhor ordem jurídica? E o que procuramos responder a seguir. 1.4.2. Divisão vertical do poder e contenção do arbítrio
Com a adoção da forma federativa, viu-se nos tópicos precedentes, procede-se a uma divisão vertical do poder, que não é exercido por um único centro de governo, mas por um governo central e vários periféricos.` Tal divisão é adicional à divisão horizontal havida em cada plano de governo, no âmbito da clássica divisão de poderes, ou de funções (Executivo, Legislativo e Judiciário). Não é por outra razão, aliás, que HANS-JOCHEN VOGEL afirma que "ei Estado federal afíade un nuevo plano a Ia división de pode es Só o fato de se estar dividindo o exercício do poder estatal já é causa, sozinha, para recomendar a adoção da forma federativa. Os freios e contrapesos (checks and balances), afinal, são imprescindíveis a que o poder seja exercido com moderação, sem abusos prejudiciais aos direitos fundamentais dos indivíduos e dos grupos de indivíduos sujeitos a esse poder. 8 ' Como observa BERNARD DAFFLON, o federalismo decorre de um aper feiçoamento da democracia, consistindo em um reforço ao sistema dos freios e contrapesos obtido tanto pela divisão como pelo compartilhamento polí tico do poder de decidir." E por isso que PAULO BONAVIDES, após assinalar que o federalismo abrange uma pluralidade de aspectos que prendem os destinos da liberdade humana e sua segurança, aponta suas raízes como inerentes ao "lento esforço dos que promovem ou intentam promover,, tanto quanto possível, uma organização sábia e racional do poder"." Para um exame da federação como uma forma de checks and balances, confira-se Ernst Brenda; Konrad Hesse; Wolfgang Heyde e Hans-Jochen Vogel (orgs.). Manual de Derecho Constitucional, tradução de Internationes, de Bonn, Madrid: Marcial Pons/Instituto Vasco de Administración Pública, 1996, p. 621 e ss. Hans-Jochen Vogel, "El Régimen Federal de Ia Ley Fundamental", em BRENDA, Ernst; HESSE, Konrad; HEYDE, Wolfgang e VOGEL, Hans-Jochen (orgs.), Manual de Derecho Constitucional, tradução de Internationes, de Bonn, Madrid: Marcial Pons/Instituto Vasco de Administración Pública, 1996, p. 622. Como anota Sampaio Dória, conquanto seja possível a existência de um Estado unitário não autoritário, os Estados totalitários são sempre também unitários. Por outro lado, não há federações (efetivas) que não sejam democráticas (A. de Sampaio Dória, Direito Constitucional, v. 1, tomo II, 5' ed., São Paulo: Max Limonad, 1962, p. 475). No mesmo sentido, Hans-Jochen Vogel, op. cit., p. 623. Cf. "Fiscal Federalism in Switzerland: a Survey of Constitucional Issues, Budget Responsibility an Equalization", Fiscal Federalismo ia the European Union,editors Amedeo Fossati e Giorgio Paneila, LondonlNew York: Routledge, 1999, p. 258. Paulo Bonavides, Teoria do Estado, 4 ed., São Paulo: Malheiros, 2003, p. 126.
HUGO DE BRITO
Após cuidar das idéias de cont gidas e incrementadas principalmer te-americana, PAULO BONAVIDES ress "não é unicamente princípio mo daquelas idéias. Desde sencial abater o Estado, desc lutismo, reprovar o poder, qi mava desprezar nas grandes PAULO JosÉ LEITE FARIAS, em e. (federalismo na proteção das liberda "Os americanos criaram um i ção de processos para o exerc memente que, preservando o seu próprio consentimento, i sua liberdade. Estavam, por isso, sempre a parte de seus detentores. A sa temporânea da Europa despe tida consciência da propens lés a quem era confiada. A Estados Unidos, continha, pc a faculdade de agir das pessi rantir sua dependência do cc sentavam."" A importância do federalismo é ressaltada também por TocQuEviu "Ninguém poderia apreciar 1 federativo. Vejo nele uma d vor da prosperidade e da lib ções que puderam adotá-lo?' RAUL MACHADO HORTA, em estu uma das dominantes do federalism liberdade". Para o Professor da UR "essa vinculação entre fedei zação de J. J. Chevalier do f nas formas de protesto contr dimensão do Estado, protest Paulo Bonavides, Teoria do Estado, 4M Paulo José Leite Farias, "A Função Clás Individuais", Revista de Informação Legi 35, p. 178. Alexis de Tocqueville, A Democracia n
de Eduardo Brandão, São Paulo: Mania Raul Machado Horta, "O Federalismo no Latino-americana de Estudos Constituci
Horizonte: Dei Rey, jan./jul. 2003, p. 71
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CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
Enfim, como se sabe, todo detentor de poder tende a dele abusar. Trata-se de noção elementar de ciência política. 88 A maneira de evitar" que isso aconteça é dividir o exercício do poder, seja horizontalmente (tripartição de poderes ou funções), seja verticalmente (federalismo)," criando-se um aperfeiçoado Sistema de freios e contrapesos, para utilizar expressão do gosto dos teóricos do Iluminismo. A comparação entre a tripartição de poderes (divisão horizontal) e o federalismo (divisão vertical) pode ser encontrada também na doutrina de CELSO RIBEIRO BASTOS, para quem "a Federação nada mais é do que a transplantação para o plano geográfico da tripartição de poderes, no plano horizontal, de Montesquieu. Portanto, serve ela ao mesmo princípio de que o poder repartido é mais difícil de ser arbitrário. Se para se dar um golpe necessitar-se da aquiescência de vinte e três Estados e de mais de cinco mil municípios, ele nunca ocorrerá. Nós só temos tido golpes políticos na nossa história porque o poder está concentrado numa cúpula muito pequena. O fato de a ditadura ter sido centralizadora é perfeitamente explicável. O veículo por excelência do governo autoritário é a centralização do poder." 9 ' Traçando paralelo entre a experiência germânica e a brasileira, e ressaltando a função de limitação do poder, inerente ao princípio federativo, MISABEL ABREU MACHADO DERZI ensina, apoiada na doutrina de RICHTER e SCHUPPERT:
"Convém lembrar a experiência germânica, em certo grau similar à nossa. Embora já tivesse dado origem a uma Confederação de Estados independentes (de 1815 a 1866), o Estado alemão esteve unificado por mais de 10 anos, durante a ditadura do nacional-socialismo de 1934 a 1945. Por isso, explicam Ritcher e Schuppert, deu-se uma decisão, em favor do Estado federativo, no ano de 1949, por quatro motivos:
"
90
Cf. Baron Charles de Secondat Montesquieu, O Espírito das Leis, tradução de Cristina Murachco, São Paulo: Martins Fontes, 1996, p. 166; e ainda Carlos Mário da Silva Velioso, Temas de Direito Público, Belo Horizonte: Dei Rey, 1994, p. 363. Mano Vargas Llosa lembra, a esse respeito, que "entre todas as injustiças, uma das mais graves está não somente na exploração econômica, mas na existência do poder: por isso deve ser sempre controlado, enfraquecido, pois, se não for assim, crescerá e desviará em benefício próprio os esforços de todos" (cf. A Verdade das Mentiras, tradução de Cordelia Magalhães, São Paulo: Arx, 2004, p. 223). Como observa Paulo Bonavides, "a separação de poderes é a técnica horizontal, e o federalismo, a técnica vertical de organização do poder político" (Teoria do Estado, 4' ed., São Paulo: Malheiros, 2003, p. 134). Celso Ribeiro Bastos e Ives Gandra da Silva Martins, Comentários à Constituição do Brasil (Promulgada em 5 de Outubro de 1988), v. 1, São Paulo: Saraiva, 1988, p. 216 (conquanto o livro tenha sido elaborado em co-autoria, o trecho transcrito consta como havendo sido elaborado por Celso Ribeiro Bastos).
HUGO DE BRITO
a) o surgimento da Repúblic tes Estados federativos; b) a manutenção em aberto c de outros Estados; c) a insistência das forças de cípio federal; d) o deseja de evitar a ditadui ciência dos novos democra p. 358)."92 Para MISABEL DERZI, realmente prestigiada, não importando as críti de seu importantíssimo papel na co "o papel que cumpre o Estado fedei de e da República democrática, é su Por um outro ângulo, HEINZ S permite às várias facções políticas pécie de co-responsabil idade políti ção e a harmonização das várias idi todas participar do processo democi "Naturalmente, la función e mocracia de partidos de mas los estados federados. Al m posibilidad de 'estabilizar Ia.zas políticas encuentran Ia oi dad o co-responsabilidad pc modo que en el federalismo 5 o radicalización a causa de 1; Mas não é só a contenção de ai dãos que se almeja com o federalis bém com ela significativamente apr 1.4.3. Divisão vertical do poder e d
Para que haja efetiva democr2 discussão, da decisão e da execuçã ção que pode acontecer diretamente tantes. Nessa segunda hipótese, é es representantes, estando próximo de 92
91
94
Misabel Abreu Machado Derzi, em not ro, de Aliomar Baleeiro, 11' ed., Rio de Misabel Abreu Machado Derzi, em noD ,•0, de Aliomar Baleeiro, ll ed., Rio de Heinz Schaffer, no Prólogo ao livro El Llobet, Madrid: Marcial Pons, 1997, p.
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CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
Em Estados dotados de grande parcela de território, é bastante difícil para o povo, principalmente para as pessoas localizadas em pontos mais afastados da sede do governo, fiscalizar os atos de seus representantes. Por outro lado, os representantes sentem-se compromissados de modo mais direto com pessoas de algumas regiões, preocupando-se muito pouco com outras. Esse problema é bastante mitigado em uma federação, pois há maior proximidade e identificação entre o povo e seus representantes, principalmente em relação aos integrantes dos níveis mais periféricos de governo (v.g., Municípios). Como pontuam FossATI e PANELLA, a existência de vários níveis de governo, "cada um sendo de alguma forma soberano em sua autoridade, funciona como uma espécie de contrapeso ao poder exercido em uma democracia. De fato, a divisão dos poderes entre diferentes níveis de governo permite ao povo um melhor controle de seus representantes eleitos. Cada nível de governo tem menos poder e assim a probabilidade de comportamentos desviados diminui e, em qualquer caso, tal comportamento irá afetar apenas um nível de governo. Por isso, o federalismo é visto como uma ferramenta para trazer a eficiência política às democracias."95 Realmente, além de dividir o poder, enfraquecendo-o internamente (com a vantagem de não o enfraquecer no plano internacional), e tornando assim menos grave a deturpação do poder por parte de um governante (afetará apenas um nível de governo), o federalismo torna menos provável a deturpação e o abuso no exercício do poder, possibilitando controle mais próximo e efetivo por parte dos eleitores. Não é por outra razão que FERNANDO REZENDE assevera que "a federação reforça a descentralização e a descentralização amplia os espaços da democracia"." Como aponta CONTRERAS CASADO, Catedrático de Direito Constitucional da Universidade de Zaragoza, proceder à descentralização do poder político supõe "acercar el poder a los ciudadanos y permitir que estos participaran más intensamente en Ias decisiones que les afectan". 97 Nas palavras
96
No original: "each being in some way sovereign in its authority, works as a sort ofcounterbaiance to the power exercised in a democracy. In fact, the division of powers among different leveis of government allow people better to control their elected representatives. Each government levei has less power and so probabiy of deviant behavior decreases and, in any case, such behavior wouid oniy affect one levei of government. Thus, federalism is to be seen as a tool to bring about politicai efficiency in democracies." (Fiscal Federa. lisni in me European Union, edited by Amedeo Fossati and Giorgio Paneiia, LondonlNew York: Routiedge, 1999, p. 2) Fernando Rezende, "Globalização, Federalismo e Tributação", Direito Tributário - Estudos em Homenagem a Alcides Jorge Costa, v. II, coord. Luís Eduardo Schoueri, São Paulo: Quartier Latin, 2003, p. 1075. Manuel Contreras Casado, no Prólogo ao livro de Eva Áenz Royo, Estado Social)' Descentralización Política, Madrid: Civitas, 2003, p. 21.
HUGO DE BRITO
do citado professor, em suma, a des tizar, desde otra perspectiva, el. Esta Imagine-se, por exemplo, um E centrado em um nível de governo, o o abuso, como torna mais difícil o s( federação, a parcela de poder atribui de governo periféricos são controlad' intervir nos casos mencionados na ( está mais próximo. Não se pode co população de uma cidade do interior sibilidade de esse mesmo controle República. A população conhece o onde ele almoça, os locais que freqi censurar abusos e até mesmo detect nio. A participação popular, enfim, é é possível de forma mais intensa), er crático. A esse respeito, merecem tran MACHADO DERZI, que, sem negar a p do unitário e democracia, indica a m federativa para esse fim: "Não se nega a possibilidade com regimes políticos que adc pouco o princípio federal rep mes ditatoriais. Mas a descei federal de Estado, acarreta m ca, dificultando o totalitarisi dotando de maior autonomia mo Estado, ampliar a compei e Municípios, é dar maior es nação popular. Em um país d número de habitantes como n' rativo, através da concessão d e locais, é fazer crescer a repn passa a interferir na formaçã ritorial menor. Crescer a liber é, sem dúvida, fazer crescer e um em particular. Portanto, a decisão por um E dade e não deixa de ser uma Manuel Contreras Casado, no Prólogo ao centralización Política, Madrid: Civitas,
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HUGO DE BRITO
CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
que se respeitam as diferenças e peculiaridades locais e regionais. Tal respeito, ao mesmo tempo, torna essas disparidades menos relevantes e menos radicais." 99 Essa é também a lição de CELSO RIBEIRO BASTOS, para quem a descentralização do poder é um instrumento fundamental ao exercício da democracia. Conforme o saudoso constitucionalista, "quanto mais perto estiver a sede do poder decisório daqueles que a ele estão sujeitos, mais probabilidade existe de o poder ser democrático") °° TOCQUEVILLE, a esse respeito, observa que a federação une a vantagem dos grandes impérios (sua força no plano internacional) com as vantagens das pequenas cidades (nas quais o povo controla de modo mais efetivo seus governantes). E, em suas palavras, "nas pequenas nações, o olho da sociedade penetra em toda a parte", e "como a ambição do povo é consideravelmente temperada por sua fraqueza, seus recursos e seus esforços voltam-se quase inteiramente para seu bem-estar interior". Além disso, continua o citado autor, "como as faculdades de cada um são geralmente limitadas nelas, os desejos também o são"."' Por tudo isso, é mais rara a existência de tiranias em pequenas nações, e mesmo assim, caso isso venha a acontecer, "não é difícil para os governados se unir e, por um esforço comum, derrubar ao mesmo tempo o tirano e a tirania". °2 Por conta disso, SEGADO afirma que o federalismo é "garantía de libertad, de desarroilo democrático y de eficacia en Ia gestión administrativa de territorios tan enormemente extensos como son ]os de ]os Estados federalês dei área". °3 O desenvolvimento democrático é obtido na medida em que, como já assinalamos, o governo se divide para enfraquecer internamente, e aproximar-se do povo. A eficiência na gestão administrativa, por sua vez, decorre da possibilidade de as peculiaridades de cada região de um extenso território serem consideradas, ponderadas e respeitadas por um governo que as conhece, e que deve justificar-se - do ponto de vista político - perante o povo que ali vive. Essa, aliás, é outra função do federalismo na proteção de direitos fundamentais: garantir a unidade da nação sem prejudicar o prestí Misabel Abreu Machado Derzi, em notas de atualização ao Direito Tributário Brasileiro de Aliomar Baleeiro, 1 ed., Rio de Janeiro: Forense, 1999, p. 124. '°° Celso Ribeiro Bastos e Ives Gandra da Silva Martins. Comentários à Constituição do Brasil (Promulgada em 5 de Outubro de 1988), v. 1, São Paulo: Saraiva, 1988, p. 215 (conquanto o livro tenha sido elaborado em co-autoria, o trecho transcrito consta como havendo sido elaborado por Celso Ribeiro Bastos). tradução 111 Alexis de Tocqueville, A Democracia na América - Livro 1 (Leis e Costumes), de Eduardo Brandão, São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 178. 02 Alexis de Tocqueville, A Democracia na América - Livro 1 (Leis e Costumes), tradução de Eduardo Brandão, São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 179. Francisco Femáridez Segado, "El Federalismo en América Latina", Revista latino-americana de Estudos Constitucionais, n. 1, coord. e dir. Paulo Bonavides, Belo Horizonte: Dei Rey, jan./jul. 2003, p. 476.
aio de costumes, crenças, cultura etc do se trata de um Estado com grand
1.4.4. Unidade, respeitando a diver. Nos Estados com grandes ext como o clima, o relevo, a vegetaçã surgir, invariavelmente, pequenos a distinguem entre si. Conquanto tenh tençam à mesma nação, os moradc pratos típicos, suas danças, seu artes costumes etc. Uma total centralização políti essas particularidades. Uma legisla( ferir tratamento adequado a realida uno e central não as trataria com a der central poderia inclusive perdei decorrentes poderiam levar a uma contexto, permite o respeito à diversi to jurídico local, sem prejuízo da uni inteira propriedade, RAUL MACHADO to da Faculdade de Direito da UFMI "A solução federal tornou-se dos de dimensões continenta cional, os Estados de pluralid ções populacionais, para equ co nos respectivos território unidade na diversidade." °5 Na Bélgica, registra MACHADO (1993) representou a solução para o dade cultural de uma nação "na qui distintas, preservando suas línguas e cesa, Flamenga e Germânica, as Reg texto, continua HORTA, "as peculiar integradas no Estado federal, realiz 04
Cf. Ernst Brenda; Konrad Hesse; Wolfga
de Derecho Constitucional, tradução de Instituto Vasco de Administración Públic Raul Machado Horta, "O Federalismo no: Latino-americana de Estudos Constituci Horizonte: Dei Rey, jan./jul. 2003, p. 71. 106 Raul Machado Horta, 'O Federalismo no Latino-americana de Estudos c'onsti,uci Horizonte: Dei Rey, jan./jul. 2003, p. 72 05
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de Estado a solução adequada ao pluralismo cultural e às diversidades das nações complexas".` Como aponta LUCIANO PAREJO ALFONSO, a autonomia local "favorece ei pluralismo político territorial", proporcionando, com isso, "protección a Ias minorías políticas de cada momento (protección, que es uno de los componentes, junto con ia regia de Ia mayoría, dei sistema democrático)".108 Desse modo, tanto porque limita o poder, protegendo as liberdades, sem enfraquecer a nação no plano externo; como porque torna mais efetiva a democracia, aproximando o povo de seus representantes; como porque permite o respeito à diversidade de costumes sem prejuízo da unidade da nação, o federalismo é assaz importante para garantir o respeito aos direitos fundamentais. Essa é a razão pela qual foi positivado na Constituição Federal de 1988, e é considerado como integrante de seu núcleo imodificável. 109 Que relação pode ser estabelecida, porém, entre a tributação, a competência para instituir e arrecadar tributos, e essa forma de Estado? É do que cuida o capítulo seguinte.
Capítulo 2 - Tributaç 2.1. Essencialidade do Tributo pai O tributo é inerente ao Estado. o lugar do planeta, no Egito antigo, dos medievais ou no ocidente conter sociais tornam-se complexos a poni zer uso da imposição de tributos pai secução de seus fins, sejam estes qu; bastante eloqüente, as já célebres pa cia o clássico Limitações Constituci "O tributo é a vetusta e fiel s séculos. Onde se ergue um g sua dominação. Inúmeros tesi excluem qualquer dúvida 1,2 As razões pela qual o tributo é i o tempo e o lugar no qual este tenha A primeira delas é a de que o 1 os propósitos para os quais foi criad e JAY, em O Federalista, com razão se considera o dinheiro co, como a mola essencial d mento e que o põe em estadc essenciais; e, por esse motiv cionada às necessidades e às derado como uma parte essei Por isso, seja para fazer valer privilégios de um grupo de burocrat nas, seja para atender os interesses d religiosos e sustentar um clero a tant outro fim, ou todos estes juntos, re necessários.
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Raul Machado Horta, "O Federalismo no Direito Constitucional Contemporâneo", Revista Latino-americana de Estudos Constitucionais, n. 1, coord. e dir. Paulo Bonavides, Belo Horizonte: Dei Rey, jan./jul. 2003, p. 724. No mesmo sentido: Luis Carlos Sáchica, Derecho Constitucional General, 30 ed., Colombia: Temis, 1997, p. 98. 100 Luciano Parejo Alfonso, "Comunicación - Ia Garantía Institucional: Crítica e Verdadera Operatividad de esta Técnica", La Configuración Constitucional de la Autonomía Local, org. Joaquín García Morillo, Barcelona: Marcial Pons, 1998, p. 65. É certo que o citado autor reporta-se à autonomia de regiões no Estado espanhol, que é unitário, mas suas li ções aplicam-se, com até mais intensidade, ao Estado federal, no qual a autonomia dos entes que o compõem não é determinada pela lei, nem é um "favor" do Estado central, mas uma determinação constitucional. 09 CF/88, art. 60, § 40, 1.
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Para excelente aprofundamento na quesU a eficácia da ordem jurídica, levada a ca dade afrouxou os laços de solidariedade e Nos Confins do Direito, tradução de M: Paulo: Martins Fontes, 2003, passim. Aliomar Baleeiro, Limitações Constiruci Misabel Abreu Machado Derzi, Rio de J Alexander Hamilton, James Madison e. Martins Oliveira, Belo Horizonte: Líder,
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A segunda razão, que explica a maneira como esses recursos são arrecadados, é de que o Estado é detentor da soberania, podendo impor aos ifldivíduos a participação no seu financiamento, independentemente da vontade destes. É certo que o Estado pode obter receita impondo penalidades pecuniárias, mas estas dependem da prática de um ilícito por parte de quem as paga. Pode obter receita quando do recebimento de indenizações, mas estas são essencialmente a reparação de um dano causado ao patrimônio público. Pode, também, obter recursos em face de contratos que celebrar, mas para isso depende da vontade das partes envolvidas, e não raro daí decorre a obrigação de se cumprir uma contraprestação específica. Enfim, SÓ o tributo fornece ao Estado meios ordinários de subsistência, eis que com ele se obtém receita colhida sobre a riqueza e a atividade econômica desenvolvida de modo normal por parte da população, independentemente da vontade desta. O tributo - note-se - é sombra do poder político há mais de vinte séculos. O Direito Tributário, não. Este último é criação relativamente recente, e, no dizer de HUGO DE BRITO MACHADO, nasceu precisamente "para fazer com que o tributo deixe de ser a prestação odiosa imposta pelo vencedor sobre o vencido, ou pelo rei ao súdito, para ser o preço da cidadania",' sendo em verdade um "sistema de limites ao poder de tributar, inerente ao denominado Estado Democrático de Direito-.' Portanto, o Estado federal precisa, como qualquer outra forma de Estado, de tributos com os quais possa se manter. Cabe ao Direito Tributário disciplinar como esses tributos serão instituídos e cobrados, e, considerando que existem diversas esferas de governo, cabe ao Direito Tributário, também, determinar quais tributos podem ser instituídos por cada uma dessas esferas. Esse detalhe, releva observar, é a chave para a instituição de uma autêntica federação, conforme será explicado a seguir.
2.2. Autonomia Política do Ente Federado e sua Efetividade Como foi já foi visto no capítulo 1, a autonomia dos governos parciais é essencial para que o Estado por eles formado possa ser chamado "federal". Essa autonomia, registre-se, não há de ser meramente formal, mas efetiva. Não basta que haja referência nominal na Constituição a essa autonomia: é preciso que haja condições materiais a que ela seja exercida, sob pena de não existir uma autêntica federação, mas uma federação nominal, ou formal, apenas no papel. Para que seja efetiva, o ente federado que se pretende autônomo há de possuir os recursos financeiros necessários ao exercício dessa autonomia. Seria meramente ornamental o dispositivo da ConsHugo de Brito Machado, O que é Direito Tributário, Fortaleza: Livraria Gabriel, 2003, P. 1. Hugo de Brito Machado, O que é Direito Tributário, Fortaleza: Livraria Gabriel, 2003, P 1.
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DE
BRITO
tituição que outorgasse as mais exte se não dotasse esse mesmo ente de autonomia.' A comparação pode parecer ca o filho, recém saído da ado1escênci relação aos pais. Caso o pai lhe dê a financeiros necessários ao exercício quando as escolhas do filho coincid cerá qualquer autonomia, salvo se e da. O mesmo ocorre em uma feder mia formal aos entes periféricos, c poder central em lhes repassar recur passados conforme o governante do tas pelo governo central, desapare correspondente. Com inteira propriedade, MANI que "a divisão de rendas é, no diz et Etat Fédéral), a pedra de 1 autonomia real dos estados-ri — reduzir a nada a autonomia, p União, sujeitando-os a verci americana revela, pelo concu competências estaduais, imi auxilio. "I Para sanar essa dificuldade, e as técnicas podem ser adotadas: a repa divisão das receitas tributárias. Pela prio poder de tributar entre os entes 1 siste na imposição constitucional dc seja dividido com Estados-membro pelos Estados-membros seja dividid Cada uma dessas técnicas tem somar as primeiras e eliminar as seg seu propósito de incrementar a redi1 sigualdades sociais e regionais, a Cc 6
Nesse sentido: Hans-Jochen Vogel, E1 BRENDA, Ernst; HESSE, Konrad; HE' Manual de Derecho Constitucional, tradt Pons/Instituto Vasco de Administración Manoel Gonçalves Ferreira Filho, Curs Saraiva, 1973, p. 142.
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HUGO DE BRITO 1
bas as técnicas. O mesmo aconteceu em diversas outras Federações, como na Alemanha, conforme anota PIERRE Di MALTA.' Vejamos cada uma delas com maior detalhamento.
tributada. Não se concretizam as hip butação. HuGo DE BRITO MACHADO, a "A técnica de atribuição de coi que tem a virtude de descenu conveniente de não se prestar das desigualdades econômict pios. Ao Estado pobre, em cu cula, riqueza significativa, de tema." 4 ANTONIO ROBERTO SAMPAIO DÓR: "a simples atribuição de impo objetivo (lastro financeiro às potencial econômico a entida funções de discriminação de r realismo de novas concepçõe tivo só seria alcançado com a E por isso que se faz necessária butárias.
2.3. Autonomia Financeira dos Entes Federados e Competência Tributária
Através da atribuição de competência tributária aos diversos entes federativos, a Constituição lhes faculta a criação de tributos e, com isso, permite a obtenção dos recursos necessários ao exercício de sua autonomia. Em face dessa atribuição de competência, um Estado-membro, por exemplo, já não precisa suplicar recursos ao poder central: pode criar seus próprios tributos, e, com eles, financiar autonomamente seus projetos e suas atividades, Precisamente por isso, PIERRE Di MALTA lembra que a divisão de competências tributárias é essencial para definir um Estado como federal.' Também ALEXANDRE DE MORAES, com a didática que lhe é peculiar, arrola, como necessário à existência de uma federação, "que cada ente federativo possua uma esfera de competência tributária que lhe garanta renda própria". 10 ELCIO FONSECA REIS registra, a esse respeito, que "a autonomia é característica indissociável do federalismo e está intimamente relacionada à repartição de competências tributárias"." FRANCISCO SEGADO, da mesma forma, indica como um dos aspectos inerentes a uma federação a existência de "un conjunto de reglas ordenadoras de Ia división de competencias tributarias entre Ia Federación y los Estados miembros".' 2 AGERSON TABOSA, nesse ponto, é bastante preciso ao afirmar que os "estados-membros são dotados de autonomia, por isso a cada esfera de competência deve ser destinada renda própria (Constituição brasileira, arts. 145 e 156)".' Ocorre que alguns tributos, por sua natureza, não podem ser instituídos e cobrados por entes periféricos: têm que ser atribuídos ao poder centrai. Além disso, a situação dos entes periféricos dificilmente é equivalente em uma federação. Há membros mais pujantes, e outros mais franzinos. Para Estados-membros e Municípios mais pobres, mesmo todos os tributos do sistema seriam insuficientes, pois em seu território não existe riqueza a ser
2.4. Autonomia Financeira dos Eni Receita
Outra técnica destinada a asseg' como já foi dito, é a repartição de re tui, administra e arrecada o tributo, e dado com os entes periféricos. Essa solução tem a vantagem d( rados mais pobres, que não teriam co butos. Prestigia-se o princípio que d regionais, atribuindo-se os tributos n sejam partilhados. Referindo-se à r ASENSI0 registra que "para un país qi desarrollo económico, y dando su ser mo de mayor interés".' 6 Além disso, tração e a arrecadação de tributos dota muitas vezes é proveitoso do ponto d sem se centralizar a decisão quanto à cadaÇão
Pierre Di Malta, Droit Fiscal Européen Compare, Paris: Presses Universitaires de France, 1995, 12. 24. Piene Di Malta, Droit Fiscal Européen Compare, Paris: Presses Universitaires de Fracc, 1995, p. 23. Alexandre de Moracs, Direito Constitucional, isa cd., São Paulo: Atlas, 2004, p. 269. 2
'
Elcio Fonseca Reis, Federalismo Fiscal - Competência Concorrente e Normas Gerais de Direito Tributário, Belo Horizonte: Mandamentos, 2000, p. 16. Francisco Fernández Segado, "El Federalismo en América Latina", Revista Latino-americana de Estudos constitucionais, n. 1, coord. e dir. Paulo Bonavides, Belo Horizonte: Dei Rey, jan./jul. 2003, p. 450. Agerson Tabosa, Teoria Geral do Estado, Fortaleza: Imprensa Universitária, 2002, p. 82.
" Hugo de Brito Machado, Curso de Direito 11
, 16
p. 38. A. R. Sampaio Dória, Discriminação Coas José Bushatsky, 1972, p. 165. Miguel Angel Asensio, Federalismo Fiscal Argentino, Buenos Aires: Usai, 2000, p. 9
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HUGO DE BRITO
CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
Por isto mesmo é que a discrin tuma ser fixado no próprio te (...) Em uma palavra, discriminaç para usar a expressão da prefi autonomia de governos locais só contexto." 7 Nem poderia ser diferente, con& te de receitas é indispensável ao exer, do ente federado. PINTO FERREIRA reg põe de supremacia financeira dispõe i econômica e jurídica".' 8 HELENILSON C sã, observa que "o conceito de auton( prescinde, pelo contrário é indissoci pela de aquela se transformar em atribt
Alguns tributos devem ser atribuídos preferencialmente ao ente central, seja por razões extrafiscais (v.g., destinam-se a realizar intervenção que compete ao governo central), seja por razões de conveniência e racionalização (v.g., para evitar conflitos de competência entre os diversos entes periféricos). Nesse caso, tais conveniências são atendidas atribuindo-se a competência de tributar ao ente central, mas não se prejudica o equilíbrio entre os entes federativos, partilhando-se a receita. Essa segunda técnica, como já acenamos, também não é perfeita. Tem a desvantagem de tirar dos entes periféricos a autonomia quanto à instituição do tributo. É o ente central que escolhe se criará o tributo, qual será sua alíquota, se concederá isenções, se lhe imprimirá função extrafiscal etc. É por isso que, para a saúde da federação, tais técnicas devem ser adotadas em conjunto. 2.5. Divisão de Rendas Tributárias e Forma Federativa de Estado
Seja qual for a técnica de divisão de rendas tributárias adotada em uma federação, o importante é que a mesma seja discriminada na própria Constituição. Assim como não se concebe que as competências e a autonomia dos entes periféricos sejam disciplinadas na legislação do ente central, não se concebe que os tributos que tais entes instituem, e as receitas que recebem na partilha, dependam dessa mesma legislação central. AMÍLCAR DE ARAÚJO FALCÃO, a esse respeito, observa: "A discriminação de rendas constitui um dos aspectos nucleares da disciplina jurídica do Estado federal. Talvez o único exemplo, existente em nossos dias, de federação sem discriminação de renda seja o da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, onde, por força do artigo 14, letra k, da lei fundamental, compete à União, 'a aprovação do orçamento único da U.R.S.S., bem como dos impostos e receitas destinados aos orçamentos da União, das Repúblicas e aos orçamentos locais.' O caso da União Soviética é, porém, marginal, do ponto de vista federativo, por isso que essa forma de Estado ali se apresenta como uma solução de compromisso entre o regime socialista, unificador por essência, e a necessidade tática de que sua implantação, nos primeiros momentos, não suscitasse pruridos nacionalistas; daí a fórmula sutil com que os escritores russos se referem à organização da federação soviética como baseada 'no centralismo democrático.' A razão de ser da importância da discriminação de rendas, na federação, é evidente e se consubstancia na circunstância mesma de constituir uma exaltação, um grau superlativo das autonomias, sobretudo as periféricas, cujo convívio equilibrado com a unidade central se quer assegurar.
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te retórico".19 É por isso que, com arr "la forma concreta dei ajuste financie taile ei carácter de un Estado federal to".` Não é possível, assim, deixar a margem da Constituição, que lhe devi E preciso não esquecer, contudo, tituição no sentido de manter o equili centrípetas eventualmente alteram, ou mos em seguida, ainda que brevemen
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Amilcar de Araújo Falcão, Sistema Trjbutá, de Janeiro: Edições Financeiras, 1965, p. 9 Pinto Ferreira, Curso de Direito Constitucü "Federalismo e Repartição Tributária" em ças Públicas, n° 15, ano 4, abr./jun. 1996, 20 Hans-Jürgen Puhle, "Problemas dei Federa] (coord), Federalismo y Regionalismo, Ma( 21 Francisco Femández Segado, "El Federalis. ricana de Estudos Constitucionais, n. 1, co Dei Rey, jan./jul. 2003, p. 466.
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HUGO DE BRITO
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Capítulo 3
propósito, desequilibra não somente çao de funções), mas também a dIvI$ do-se que, quanto mais concentrado que lhe impõem outros centros de p Note-se, contudo, que a concent autonomia dos entes periféricos, fre rado e ostensivo. Não se afirma, expi deração. Ao revés, finalidades outras diversas - todas aparentemente válit pretende tomar medida prejudicial conforme se verá a seguir, é a princi
Federações e Tendência ao Centralismo -
3.1. Federalismo e Forças Centrípetas É noção elementar de ciência política que todo titular de poder tende, naturalmente, a exceder-se no seu exercício. Nas célebres palavras de M0N TESQUIEU, "trata-se de uma experiência eterna que todo homem que possui poder é levado a dele abusar".' Por essa razão, em Estados que consagram a tripartição de poderes ou funções, não é raro se assistir à tentativa de hipertrofia por parte do órgão titular de uma dessas funções (geralmente o Poder Executivo). Da mesma sorte, nas federações, por vezes ocorre de forças centrípetas, centralizadoras, procurarem diminuir a autonomia dos entes periféricos e concentrar no governo central todo o poder político. Ciente dessa tendência, o constituinte brasileiro inseriu a forma federativa de Estado, juntamente com a tripartição de poderes, o voto secreto, universal e periódico, e os direitos e garantias individuais, no chamado núcleo imodificável da Constituição Federal de 1988. Nem por emenda constitucional tais aspectos da Carta ora em vigor podem ser alterados
3.3. Alteração de Competências Tr Centralizador A disponibilidade de recursos fli sável à existência de um Estado, e, c exercício autônomo das competência tado federal. Por conta disso, suprimindo as c tes federados, ou diminuindo-lhe as i tar-se-á também - de modo indireto do-se gradativamente a divisão de ri autonomia dos entes federados, che pletamente, de modo gradativo, mdi já nem há federação. Como se trata de ataque indireti é invocada a aplicação das normas e lismo e impedem sua supressão. Esse to centralizador adotado nas federa FRANCISCO FERNÁNDEZ SEGADO, que a tórico "que ha conducido a Ia progr por parte de los Estados en Lx se manifiesta de modo bien p Para o ilustre professor espanhc "grave desequilibrio financiei toriales que Ia integran, rasgo
3.2. Particular Tendência ao Centralismo nas Federações
Latino-americanas Conquanto ponha em risco as federações de uma maneira geral, a tendência à concentração de poder parece presente de forma mais marcante na América Latina. FRANCISCO SEGADO observa que a "tendência centrípeta" é uma constante histórica verificada no federalismo latino-americano, com raras exceções, e que se acentuou no século XX. 3 As causas dessa particular tendência ao centralismo estão particularmente relacionadas. Podem ser apontadas, por exemplo, a falta de estabilidade constitucional; a ignorância de parcela significativa da população, que assim não tem como pugnar pela efetividade das normas jurídicas em geral, entre elas das que cuidam da divisão federal; o déficit da democracia nesses países; e, ainda, a existência de regimes presidencialistas fortes, com o Poder Executivo da União hipertrofiado e concentrado no Presidente da República. O excesso de poderes enfeixados no Presidente da República, a
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Baron Charles de Secondat Montesquieu, O Espírito das Leis, tradução de Cristina Murachco, São Paulo: Martins Fontes, 1996, p. 166. CF/88 art. 60 § 40 Em suas palavras, "esta tendencia centrípeta dei federalismo latinoamericano, siendo como ya se ha dicho una constante histórica, con escasas salvedades, se ha acentuado en siglo XX". (Francisco Fernández Segado, "El Federalismo en América Latina", Revista Latino-americana de Estudos Constitucionais, n. 1, coord. e dir. Paulo Bonavides, Belo Horizonte: Dei Rey, jan./jul. 2003, p 475)
Francisco Fernandez Segado, El Federal ricana de Estudos Constitucionais, n. 1, Dei Rey, jan./jul. 2003, p. 452 a 454. Francisco Fernández Segado, "El Federal rica,ia de Estudos Constitucionais, n. 1. Dei Rey, jan./jul. 2003, p. 475.
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CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
sistemas federales de nuestro tiempo, se nos presenta con perfiles más acentuados en los federalismos de América Latina, y que, innecesario es decirlo, incide muy negativamente sobre Ia autonomía de los Estados miembros".6 Na Argentina, por exemplo, às Províncias atribuiu-se competência tributária para tributar o consumo, o que lhes propiciaria os recursos necessários ao exercício autônomo de suas atribuições. A Nação, porém, invadiu a competência das Províncias, e passou a tributar a mesma realidade de modo "concorrente", em "inequívoca trasgresión de Ia letra y dei espíritu dei texto originario dei art. 67.2 dei Código constitucioal". n 7 Naspalavras palas dde SE"los efectos prácticos dei sistema de coparticipación impositiva han sido Ia total dependencia económico-financiera de ias Provincias respecto de ia Nación, factor que ha sido comúnmente considerado como determinante en Ia desvirtuación dei federalismo argentino".' Poder-se-ia sustentar, em oposição, que a circunstância de a Nação i-ibutar, de modo concorrente, um fato também tributado pela Província não retira qualquer recurso financeiro desta, não afetando sua autonomia nem a federação. Seriam improcedentes as palavras de SEGADO, pois, afinal, a Província continua podendo instituir e arrecadar seu tributo normalmente. Não é bem assim, contudo, Como se sabe, os fatos colhidos como hipótese de incidência da nor ma tributária, especialmente em se tratando de impostos, devem ser fatos signos presuntivos de capacidade contributiva. Devem manifestar riqueza. É o caso da transferência de propriedade, da aquisição de renda, da importação de mercadorias, da prestação de serviços etc. Tais fatos podem ser validamente tributados até um limite, acima do qual é exaurida sua capacidade contributiva, ou, melhor dizendo, é exaurida a capacidade contributiva de quem os pratica, e que é através deles revelada. Nesse contexto, se um imposto provincial e um nacional oneram um mesmo fato, concorrentemente, uma de duas situações pode ocorrer: ou o imposto provincial não extrai desse fato toda a riqueza que poderia licitamente ser tributada; ou a dupla tributação é excessivamente onerosa, e viola a capacidade econômica do contribuinte correspondente. Nas duas situaFrancisco Fernández Segado, "El Federalismo en América Latina", Revista Latino-americana de Estudos constitucionais, n. 1, coord. e dir. Paulo Bonavides, Belo Horizonte: Dei Rey, jan./jul. 2003, p. 475. Francisco Fernández Segado, "El Federalismo en América Latina", Revista Latino-americana de Estudos constitucionais, n. 1, coord. e dir. Paulo Bonavides, Belo Horizonte: Dei Rey, jan./jul. 2003, p. 467. Francisco Fernández Segado, "El Federalismo en América Latina", Revista Latino-Americana de Estudos Constitucionais, n. 1, coord. e dir. Paulo Bonavides, Belo Horizonte: Dei Rey, jan./jul. 2003, p. 467.
HUGO DE BRITO
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ções o ente federado periférico se pr sua capacidade tributária com toda a mente proporcional à alíquota do imr buta a dita realidade, menos a Provín se malferir direitos fundamentais do c a que o fato excessivamente tributad ridades: o aumento da carga naturali cal, e a arrecadação da Província igu No que mais de perto interessa Brasil, vem fazendo algo semelhante tribuições, instituídas e arrecadadas tributação concorrente de fatos que apenas por impostos estaduais ou mt tituem, no todo ou em parte, impost ainda assim prejudicam os entes peri mente da arrecadação dos principais partição de receitas determinada pe seguem, será abordado o perfil consi tadamente no âmbito tributário e fin2 mente de toda a CF/88, para que err uso das contribuições possa ser exan
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CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
mo administrativo das Capitanias, e às tentativas portuguesas, sucessivas, de desmembração." 5 Luiz PINTO FERREIRA, em oposição, sustenta que a adoção do federalismo, nos moldes da Carta de 189 1, foi acertada, atendendo a razões históricas e sociais próprias do Brasil. Para ele, as províncias imperiais tiveram suas raízes nas capitanias coloniais, e inspiraram, em larga medida, a criação dos Estados-membros integrantes da federação. Não se tratou de mera e açodada importação normativa. E não só. Prirro FERREIRA defende, ainda, que foi a forma federativa que garantiu a unidade do Estado brasileiro, salvando-o do desmembramento: "As causas sociais da origem do federalismo brasileiro são assim visíveis. É a própria imensidão territorial obrigando a uma descentralização de governo, a fim de manter a pluralidade das condições regionais, o regionalismo de cada zona, tudo integrado na unidade nacional do federalismo. É a consagração da pluralidade geográfica regional englobada na unidade nacional. Sem ela o País se desagregana, e daí a causa do vínculo federativo."6 Em relato que parece confirmar a tese de FERREIRA, PAULO BONAVIDES e PAES DE ANDRADE observam que, realmente, a dissolução da Constituinte liberal de 1823, com a outorga da Carta de 1824, nos custou muito caro. Em suas palavras, "pagamos um preço elevadíssimo pelo cerco e dissolução da Constituinte. Diante da reação liberal e patriótica, o absolutismo ensangüentou as Províncias do Nordeste para esmagar a Confederação do Equador e foi à sombra da Carta de D. Pedro 1 que nós perdemos a Cisplatina e a unidade nacional esteve a pique de esfacelar-se.` O enfraquecimento da unidade, e as tendências separatistas e liberais foram devidamente superados com a adoção do federalismo, que se mostrou, portanto, assaz salutar no Brasil. Não se pode falar de mera importação impensada, nem de desnecessidade ou irrelevância dessa forma de Estado. Seja como for, o certo é que em 1891, por influência americana, o Brasil passou a organizar-se sob a forma federativa, dedicando, então, grande autonomia aos Estados-membros.' Com o advento da Constituição de 1934, os Estados experimentaram sensível redução em sua autonomia, causada por uma expansão nas com-
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Pontes de Miranda, Comentários à Constituição de 1967, com a Emenda n° 1 de 1969, 2* ed., São Paulo: RT, 1970, p. 318. Pinto Ferreira, Curso de Direito Constitucional, 5* ed., São Paulo: Saraiva, 1991, p. 266. Paulo Bonavides e Paes de Andrade, História Constitucional do Brasil, 4* ed., Brasília: OAB Editora, 2002, p. 111. Paulo Bonavides aponta, a propósito, que a concessão de autonomia foi tamanha que aIguns Estados-membros dela abusaram. Uns se consideraram "soberanos", e outros chegaram inclusive a constituir Ministérios de Defesa, exageros de evidente inconstitucionalidade. Confira-se, a propósito: Reflexões . Política e Direito, Fortaleza: UFC/Imprensa Universitária, 1973, p. 85 e 86.
HUGO DE BRITO M
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petências federais. Em 1937, com a o mente ditatorial, essa autonomia foi ( deiro Estado unitário. 9 Os Estados-me venção federal "durante toda a vigem nifica o mesmo que não haver federaç belecimento do federalismo, eis que c mulgada nesse ano se "retornou à linha Apesar disso, e a demonstrar o p rias na autonomia dos entes federados, de 1946, "não houve mais a derrubada d teriormente: a arma mais poder ção branca, passou a ser a recu ditos por parte da União, atra membros". 13 Assegurava-se formalmente a au rã do ente central sobre os periféricos indireta destes últimos, influência do de tantos anos de unitarismo, situaçãc subseqüente. Com efeito, esse pequeno regres pelas Cartas de 1967, pela ditadura m abril de 1964, e sobretudo pela Emenc SILVA, aliás, o Estado brasileiro, sob a da Emenda n° 1, de 1969, não era fed Lembra o ilustre constitucionalista qu ção sejam determinadas pelo direito i' sal de federalismo, há um limite mínil se pode falar de Estado federal. Nes: Constituição de 1967-1969, "a área d tada, restando reduzido campo de atu ela, em verdade, "mero federalismo n ' Depois de apontar que o Brasil, sob a vig Estado unitário, Paulo Lopo Saraiva lembr tualmente, ser o Brasil uma República, sin como preconizavam as demais Constituiç Paulo Lopo Saraiva, Federalismo RegionaJ
'° Pinto Ferreira, Curso de Direito Constituci4 " Conforme o Decreto-lei n° 1.202/39, os Ed letividades territoriais descentralizadas", su do Presidente da República, caracterizando do Unitário. Cf. Jair do Amaral Filho e Me Federalismo Brasileiro, Fortaleza: Diário c 12 Pinto Ferreira, Curso de Direito Consntucii 13 Pinto Ferreira, Curso de Direito Constitucii 14 José Afonso da Silva, Curso de Direito Co lheiros, 2004, p. 102.
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CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
É curioso notar, a propósito, que essa centralização não ocorreu de modo explícito e expresso, mas de forma oblíqua, como já afirmamos ser o usual em casos assim. Seu principal instrumento foi a centralização de receitas tributárias, como registra, com inteira precisão, FRANCISCO SEGADO: "En Brasil, ya desde Ia misma Constitución de 1891, primera en optar por Ia fórmula federal, los Estados dispusieron de un amplio margen de autonomía en materia financiera. El régimen autoritario de Getúlio Vargas (1930-1945) y, en particular, Ia dictadura militar que gobernó Brasil desde 1964 a 1985, centralizaron fuertemente ei poder, lo que, entre otros instrumentos, se Iogró por intermedio de Ia concentración de Ias facultades tributarias en ei Gobierno federal."" HUGO DE BRITO MACHADO, flO mesmo sentido, observa que o Brasil é hoje exemplo de Estado federal, conquanto ressalve que a "centralização do poder político e especialmente a centralização das rendas tributárias, antes da Constituição de 1988, fossem de tal ordem a caracterizar o Brasil como Estado Unitário".` Com efeito, esse centralismo tributário era tamanho que a União Federal poderia conceder até mesmo isenções de impostos estaduais e municipais, em nítida invasão na competência e na autonomia destes.' 7 Em suma, o que se percebe desse brevíssimo exame da história do federalismo no Brasil, com especial atenção aos avanços de 1891 e 1946, e aos retrocessos de 1937 e 1967169, é a confirmação das palavras de CELSO RIBEIRO BASTOS, para quem o federalismo é um instrumento da democracia e um obstáculo ao autoritarismo, instrumento que toda ditadura procura afastar." Verifica-se, ainda, que a concentração de rendas tributárias passou a ser, a partir das décadas de 40 e 50 do século XX, o principal instrumento empregado para enfraquecer, ou mesmo abolir, a forma federativa de Estado. Essa idéia não pode ser esquecida quando se examina, nos dias de hoje, a subsistência e a necessidade de respeito a essa forma de Estado, nem muito menos quando se interpretam outras disposições da Constituição, que com o princípio federativo têm de ser conciliadas.
4.2. Perfil da Federação Brasileira na Constituição de 1988 4.2.1. Recuperação da autonomia dos Estados-membros
Com o advento da Constituição Federal de 1988, promulgada no âmbito de um movimento de redemocratização, levado a efeito com o fim da Francisco Fernndez Segado, "El Federalismo en América Latina", Revista Latino-americana de Estudos Constitucionais, n. 1 coord. e dir. Paulo Bonavides, Belo Horizonte: Dei Rey, jan./jul. 2003, p. 469. lO Hugo de Brito Machado, Curso de Direito Tributário, 22° ed., São Paulo: Malheiros, 2003, p. 35. 17 CF/69, art. 19, § 2°. 's Celso Ribeiro Bastos e Ives Gandra da Silva Martins, Comentários à Constituição do Brasil (Promulgada em 5 de Outubro de 1988), v. 1, São Paulo: Saraiva, 1988, p. 216 (conquanto o livro tenha sido elaborado em co-autoria, o trecho transcrito consta como havendo sido elaborado por Celso Ribeiro Bastos). 11
HUGO DE BRITC
ditadura militar iniciada com o gol novamente prestigiado. Os Estadc autonomia. No que mais de perto i além de aspectos mais direta e for auto-organização, esse retorno de si esferas tributária e financeira. Entre outras alterações, ao âml culação de Mercadorias - 1CM, prii tados-membros, foram adicionados porte interestadual e intermunicip2 energia elétrica e de combustíveis. ICMS. E até desnecessário dizer qi pelos Estados com o ICMS provér combustíveis, e dos serviços de cor tra que a alteração levada a cabo pe sideravelmente a aptidão dos Estad Ademais, contrariamente à Cc autorizava a União Federal a conc municipais, a Constituição de 19& respeito (art. 151, III). Finalmente, no que pertine à arrecadação tributária federal, a Co tralizadora, propiciando-lhes boa p de Renda e com o IPI, os mais signi cia impositiva da União. Merecem transcrição, a prop PACHECO, que doutrina: nos embalos da nossa 1 concluiu em 1988, assomar, contrafortes da nossa Federa unitário que se agravaram d recuperação, salientaram-se volver e até acrescer a Esta suas competências tributária Em termos análogos, MISABEL Constituição de 1988 "representa a culminância de tamente iniciado para o resta nal. Por isso, como não pod "( ... )
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Essas materialidades, quando da vigênci petência tributária da União Federal, qu bustíveis e Minerais, e com o Impostos Cláudio Pacheco, Novo Tratado das Coi 1990, p. 231.
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HUGO DE BRITO
CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
federalismo, como garantia adicional da liberdade, cuidou de aumentar o espaço legislativo dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Em relação ao Direito Tributário, impostos, antes atribuídos ao campo de competência da União, passaram ao Poder Legislativo estadual, corno o incidente sobre combustíveis líquidos e gasosos e energia elétrica. (...) E evidente que, no Direito Tributário, a questão assume dupla importância, envolvendo tanto o fortalecimento político, quanto o financeiro. Ao conferir maior renda tributária a Estados, Distrito Federal e Municípios, quer pela participação de um ente estatal no produto da arrecadação de outro, quer pela participação em fundos de redistribuição, quer pela atribuição mais lata de competência tributária, a Constituição dotou-os de maior autonomia política, legislativa e financeira. Sem dúvida, especialmente o crescer da autonomia político-jurídica do Estado federal é que configura fruto e reflexo de um ser democrático de direito. 1,21 Esse "reforço" na competência tributária de Estados e Municípios ocor reu, certamente, em face do novo perfil que a Constituição de 1988 procurou traçar para o federalismo brasileiro, no qual não há apenas a dualidade de governos, nem a centralização no âmbito da União, mas o equilíbrio e a participação. E o que se conhece por "federalismo do equilíbrio", como explica RAUL MACHADO HORTA: "Inspirando-se no modelo alemão, a Constituição de 1988, mantendo a legislação de competência privativa, introduziu na repartição de competências a técnica da legislação concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal, abrandando o volume da legislação privativa da União. ( ... ) Na legislação concorrente cabe à União estabelecer normas gerais e aos Estados deferiu-se competência de legislação suplementar, que poderá tornar-se competência legislativa completa, na ausência de lei federal de normas gerais. E não só na legislação concorrente se admitiu a atividade legislativa do Estado. No quadro privativo da legislação federal, que abrange o amplo domínio do direito codificado, admitiu-se legislação estadual sobre questões específicas, mediante autorização de lei complementar (art. 22, parágrafo único). ( ... ) Se prosperar essa modalidade de legislação compartilhada, o federalismo brasileiro ingressará em outra fase, a do federalismo do equilíbrio, que tornará distante e impraticável o federalismo centrípeto, fundado no quase monopólio legislativo da União."22 Misabel Abreu Machado Derzi, em notas de atualização ao Direito Tributário Brasileiro, de Aliomar Baleeiro, iP ed., Rio de Janeiro: Forense, 1999, p. 124. 22 Raul Machado Horta, "O Federalismo no Direito Constitucional Contemporâneo", Revista Latino-americana de Estudos Constitucionais, n. 1, coord. e dir. Paulo Bonavides, Belo Horizonte: Dei Rey, jan./jul. 2003, p. 728.
Mesmo assim, FRANCISCO FN, "Aunque Ia Constitución de men democrático, llevó a cab venientes de los impuestos e los estatales y municipales, h autonomia financiera de que 1 mer federalismo. En suma, aunque Ia Carta de ciera de los Estados y de los constata Pinto Ferreira (Luíz supremacia financiera de Ia U día más.1123 A observação de SEGADO mere apoiado na doutrina de Pirsrro Faui Constituição de 1988 não tem imp União sobre os Estados se acentue a mação, conquanto verdadeira, foi pu data na qual a União Federal ainda em cia tributária no campo das "contribu O relevante, porém, é observaradotou a forma federativa de Estado, sos pontos, a autonomia dos entes pci isso foi feito, na esfera tributária, m autonomia concedida aos entes fede rio não pode ser reduzida, ou restring quer meios, por conta do que está jx tuição de 1988, que dispõe: "Art. 60. ( ... ) § 4° Não será objeto de delilx a abolir: 1 - a forma federativa de Esta* ( ... )." Note-se que a emenda, para não cisa abolir diretamente a federação. E vras, basta que avance, ainda que mu ção seja o Estado unitário. Como apoi nesse contexto, a sensibilidade do Ia "que irá mostrar, na análise pci terminada emenda constituci
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Francisco Fernández Segado, "El Federali ricana de Estudos Constitucionais, n. 1, o Dei Rey, jan./jul. 2003, p. 469. Pinto Ferreira, Curso de Direito Constinsci
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CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
mente a cláusula pétrea que resguarda o sistema federativo, trará (ou não) dentro de si o germe da sua destruição" •25 4.2.2. A inaudita autonomia dos Municípios e sua posição no pacto federativo
O maior prestígio ao federalismo, trazido pela Constituição Federal de 1988, não se resumiu ao restabelecimento de alguma descentralização, com o incremento da autonomia dos Estados-membros. A posição dos Municípios, no desenho da federação, foi também obra do Constituinte de 1988, e representa avanço sem precedentes na história do federalismo. Como explicado na parte deste trabalho dedicada às formas possíveis de federação, às suas variações etc., não é necessário que existam apenas dois níveis de governo, o central e o estadual, ou provincial. Dois é o número mínimo, abaixo do qual, obviamente, se tem um Estado unitário. Entretanto, a divisão vertical pode operar-se em dois, três ou até quatro níveis ou esferas de governo. MEIRELLES TEIXEIRA, a propósito, reporta-se à possibilidade de uma "descentralização levada aos municípios como garantia constitucional, ou melhor, um regime federativo que comporta, além do poder central e dos poderes regionais, também poderes municipais, instituídos e garantidos pela Constituição" i26 doutrinando: "A autonomia municipal, ou local, self-government, é tão antiga como a civilização, e corresponde, como já vimos, à imperiosa necessidade, decorrente da própria natureza das coisas, de que os assuntos e problemas de cada cidade, de cada agrupamento comuna! da população, sejam entregues ao próprio governo desta, à solução dos próprios interessados (vizinhos). Mas o que há de novo, de extraordinário, no Direito Constitucional brasileiro, é que, enquanto nos demais países o governo local autônomo é mera criação dos costumes, ou da lei ordinária, podendo, portanto, ser suprimido por esta, no Brasil ele se apresenta como instituição, como garantia constitucional, pairando, portanto, acima da lei ordinária, que será inconstitucional sempre que atinja, fira, prejudique, desconheça ou destrua a autonomia municipal, tal como estabelecida na Constituição. 1127 PAULO BONAVIDES, pondo em destaque o relevo dado pela Constituição Federal de 1988 ao Município e à sua inserção no sistema federativo, assinala Napoleão Nunes Maia Filho, Estudos Temáticos de Direito Constitucional, Fortaleza: Casa José de Alencar, 2000, p. 219. 26 J. H. Meireiles Teixeira, Curso de Direito Constitucional, Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1991, p. 652. 27 J. H. Meirelies Teixeira, Curso de Direito Constitucional, Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1991, p. 652. 25
HUGO DE BRITO
"o significado decisivo, inédii Constituição vigente. Esse arti político- administrativa da Rei com que ele, ao lado do Disiri ceira esfera de autonomia, cu tuou, altera radicalmente a tr acrescido agora de nova dime Tratando ainda do art. 18 da Q mesma Carta, PAULO BONAVIDES esclai constituem a "pedra angular de comj que qualitativamente subiu de degrai federativo, em cujo arcabouço se aloj nalista demonstra haver efetivamente ser considerada, não podendo "deixar de pesar bastante, toda' blemas concretos de inconstitt hermenêuticos indispensáveis, te o modelo e a substância das E nem se diga, em oposição, que dências da globalização", tendências do poder em prol de uma maior orgai cicio. Sem ter sequer de apontar os "globalização" (fenômeno que sempi Paulo Bonavides, Curso de Direito Consti p. 312. Tais artigos têm a seguinte redação: "Art. República Federativa do Brasil compreend Municípios, todos autônomos, nos termos reger-se-á por lei orgânica, votada em dois e aprovada por dois terços dos membros d didos os princípios estabelecidos nesta Coi do e os seguintes preceitos: ( ... ) Art. 30. ( suntos de interesse local; II - suplementar III - instituir e arrecadar os tributos de su sem prejuízo da obrigatoriedade de prestai dos em lei; ( ... )." Paulo Bonavides, Curso de Direito Consu p. 3121313. Paulo Bonavides, Curso de Direito Consti p. 311. A rigor, "nunca deixou de haver globalizaç vides, Do País Constitucional ao País Ne Recolonização pelo Golpe de Estado Insa
Trata-se de algo natural e inerente às org Miranda: "A História, a Etnologia e, até a organizações humanas surgem e se sucedei e no sentido de cada vez maior integração aglutinação crescente; moralistas, de expa
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CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
constitucionais, bem como a maliciosa maneira como essa expressão - assaz vaga - é manipulada, 33 basta-nos a referência de que a maior autonomia dos Municípios em nada compromete a maior "harmonização" que deve haver entre os ordenamentos dos vários Estados, para os fins da indigitada "globalização". E o que aponta, com inteira propriedade, FERNANDO REZENDE. Em suas palavras, "uma evidência interessante que acompanha a perda de autonomia dos Estados nacionais é o fortalecimento dos governos locais e disseminação, por toda a parte, de experiências de municipalização. Com o abandono das posições estatizantes, a revisão do papel do Estado na economia volta-se para o fortalecimento de sua capacidade de regulação, no nível nacional, e a transferência das responsabilidades públicas, no campo da provisão de serviços coletivos e sociais, para os governos locais. Na medida em que a assunção dessas responsabilidades for financiada com recursos oriundos dos próprios beneficiários dos serviços prestados, o reforço ao poder de atuação e da autonomia municipal não compromete a harmonização exigida pela globalização." 34 A autonomia dos entes periféricos, porém, em face da necessidade de redução das desigualdades, está sempre relacionada com a cooperação dos demais entes. Ainda nas palavras de REZENDE, "claro que em situações de acentuadas desigualdades sociais e elevada pobreza, como é o caso do Brasil, o financiamento das atividades transferidas aos municípios requer a cooperação dos demais entes federados, para evitar o crescimento da exclusão social" 1 e das ' Por outro lado, conforme se extrai dos arts. 18, 29 e 30 da CF/88, lições de PAULO BONAVIDES, acima já transcritas, a autonomia municipal, no Brasil, foi alçada ao altiplano constitucional, e não pode ser amesquinhada ao sabor das vontades ou das conveniências dos governantes. FERNANDO Luiz XIMENES ROCHA, a propósito, lembra que ciólogos, se só interessados no fenômeno político, de crescimento dos imperialismos e da absorção estatal; economistas, de progressiva interpenetração dos interesses e conseqüente federalismo econômico; antropogeógrafos, de lei dos espaços crescentes; e até teólogos e sociólogos das religiões, em expansibilidade aglutinante das crenças. São, evidentemente, visões parciais, enunciados insuficientes. Em todos os processos sociais (que nós podemos representar como dimensões dos corpos coletivos) observa-se a mesma tendência à expansão." (Pontes de Miranda, Comentários à Constituição de 1967, tomo 1, São Paulo: RT, 1967, p. 47) Confira-se, a esse respeito, Paulo Bonavides, Do País Constitucional ao País Neocolonial, São Paulo: Malheiros, 1999, passinz. Fernando Rezende, "Globalização, Federalismo e Tributação", Direito Tributário - Estudos em Homenagem a Alcides Jorge Costa, v. 11, coord. Luís Eduardo Schoueri, São Paulo: Quartier Latin, 2003, p. 1.069. Fernando Rezende, "Globalização, Federalismo e Tributação", Direito Tributário - Estudos em Homenagem a Alcides Jorge Costa, v. II, coord. Luís Eduardo Schoueri, São Paulo: Quartier Latin, 2003, p. 1.069.
HUGO DE BRITC
"o que há de peculiar concern to brasileiro é que, enquanto ( dos costumes, ou de leis ordin templada no próprio texto COI ção infraconstitucionai, que i dentro dos contornos estabelec reconhecida inválida por vícic Há quem critique a estrutura fe onerosa, e de difícil governabilidad Estaduais, e especialmente Prefeitos sariamente os recursos públicos. O pri visto com reservas, sendo convenieni Algumas premissas da crítica p( em pequena parte. E, de qualquer mod elas se quer chegar. De plano, porque um Estado ur também tem de manter diversas unid tração, as quais, conquanto não sejaf tos. Só isso já invalida a oposição ao Há, é verdade, algum exagero na mero de vereadores, que não parecem te. Isso, porém, não autoriza a supressa te a correção de certos excessos. AIiá mo, sob o argumento de sua onerosida da clássica "tripartição de poderes" ui menos oneroso remunerar apenas um de todas as funções... O absurdo dispc Quanto à maior facilidade de g culdades inerentes ao Estado federatii VOGEL. Ouçamo-lo: "Si ai aludir a Ia difícil gobem unitario es más fácil de gobern jetar ai respecto. Esta consecue bernar en una Democracia sea 1 Desse modo, e em sínese, a inte inclusive daquelas que cuidam da coi recadar tributos, e partilhar o produt pretadas considerando-se, entre outra tivo, e o papel do Município em sua 36
Fernando Luiz Ximenes Rocha, Controle ed., São Paulo: Atlas, 2003, p. 94. Hans-Jochen Vogel, "El Régimen Federal HESSE, Konrad; HEYDE, Wolfgang; VO4 Constitucional tradução de Internationes, co de Administración Pública, 1996, p. 62
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HUGO DE BRUTO I
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Capítulo 5 - Federação Brasileira e Tributação 5.1. Divisão de Rendas Tributárias na Constituição de 1988 5.1.1. Atribuição de competência tributária à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios
Para assegurar a autonomia dos entes federados, dando-lhes meios para obter os recursos necessários ao desempenho independente de suas atribuições, a Constituição Federal de 1988 atribuiu-lhes competência tributária, ou seja, competência para instituir e arrecadar tributos. Já no art. 145 da CF, a propósito, consta que União, Estados, Distrito Federal e Municípios podem instituir impostos, taxas e contribuições de melhoria. Quanto às taxas, e às contribuições de melhoria, que muitos equivocadamente dizem ser de competência "concorrente", ou "comum", da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Munitípios, a competência para instituí-las e cobrá-las é tão privativa quanto a dos impostos. O equívoco da doutrina que vê "concorrência" na instituição de tais tributos decorre da falta de atenção à sua natureza vinculada, ou seja, à circunstância de que tais tributos têm por fato gerador atividades desenvolvidas pelo Poder Público, vinculadas ao contribuinte. Como se sabe, as taxas somente podem ter por suporte fático a prestação de serviço público específico e divisível, ou o exercício do poder de polícia. As contribuições de melhoria, por sua vez, podem ser exigidas em face da valorização imobiliária decorrente de obra pública. Como conseqüência disso, a competência para instituir tais tributos está dividida entre os diversos entes, sendo discriminada, indiretamente, nos dispositivos da Constituição que cuidam da competência dos diversos entes federados para prestarem serviços públicos, exercerem o poder de polícia ou executarem obras públicas (arts. 21, 25, § 1°, e 30). Na a lição de HUGO DE BRITO MACHADO, o mais correto é dizer que "a competência para instituir tais espécies não constitui matéria de Direito Tributário. Na verdade, ao Direito Tributário pertence apenas a questão de saber que a pessoa jurídica de Direito Público (União, Estado, Distrito Federal ou Município) que exercita a atividade estatal (serviço, poder de polícia ou obra pública) pode instituir e cobrar o imposto respectivo. Mas não pertence ao Direito Tributário a questão de saber qual daquelas pessoas é competente para o exercício da atividade estatal a que se vincula a instituição do tributo. Essa questão situase no âmbito do Direito Administrativo. Mas é relevante indagar-se a respeito da validade da instituição de uma taxa, ligada a determinada atividade estatal, por parte de uma pessoa jurídica de Direito
público que não disponha de atividade. O Supremo Tribum tência para a instituição e a ci dade estatal competência par respectivo fato gerador (RE 113 10711.295-1.298). Só a pessoa jurídica de Direit tal específica pode instituir o competência tributária, assim. ta a atividade respectiva. Ind tributos vinculados não nos p Não é o que acontece com os ii situações de fato praticadas pelo con vinculação com a atividade do Podei culado, conforme será explicado opo tações de riqueza havidas entre os ir blico não atua ou participa: auferir r bens, possuir veículos, receber heranç criminados em dispositivo específlc de que os impostos que os podem on entes tributantes. Foi o que fez a Com 153 a 156. 5.1.1.1. Impostos federais
No art. 153, a Constituição atril impostos sobre: 1 - importação de pi ção, para o exterior, de produtos nacic e proventos de qualquer natureza (IR V - operações de crédito, câmbio e s mobiliários (IOC ou IOF); VI - propni dês fortunas (IGF). Justifica-se a tributação, pela Un face da natureza extrafiscal (regu1at esses fatos têm. Sua finalidade maioi lança comercial e o mercado interno, predatória, ora tirando-o da inércia g nal. Essa atuação cabe ao ente centn por conseguinte, os impostos corresj imposto sobre operações de créditc como IOF - imposto sobre operaçõe venção da União no mercado financ Hugo de Brito Machado, Curso de Direito p. 2841285.
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Também a propriedade territorial rural teve sua tributação conferida à União por razões extrafiscais. Cabe à União interferir no uso da propriedade rural, estimular seu aproveitamento, realizar a reforma agrária etc. Diante desse contexto, o constituinte entendeu por bem que a instituição do ITR, que se presta como inegável instrumento de intervenção (estimulando ter ras produtivas e desestimulando as improdutivas), fosse de competência federal. O Imposto sobre Grandes Fortunas nunca chegou a ser instituído. E o caso raro, único, de competência tributária não exercitada. Bastaria editar uma lei complementar, mas a União prefere emendar seguidas vezes a Constituição, violando inclusive cláusulas pétreas, para conseguir custeio em outras fontes (v.g., aposentados e pensionistas). Finalmente, o Imposto de Renda e o Imposto sobre Produtos Industrializados foram atribuídos à União por duas razões. A primeira foi a maior facilidade de administração e arrecadação. A renda é fenômeno que não se pode vincular com facilidade ao território de um único Estado-membro. Um contribuinte poderia obter rendimento em face de negócio realizado em mais de um Estado-membro, ou poderia ser residente em mais de um Estadomembro, ou ainda residir em um Estado-membro e realizar atividades lucrativas em outro. A descentralização geraria muitos conflitos, pois nem sempre seria possível determinar onde o imposto seria devido. Quanto aos IPI, considerando que alguns Estados-membros são excessivamente industrializados, e outros não têm indústria nenhuma, atribuí-lo aos entes periféricos incrementaria demasiadamente essas desigualdades. A segunda razão para o IR e o IPI serem federais, a propósito, é precisamente a redução das desigualdades. Não só esses impostos são os que maior arrecadação propiciam à União, 2 como também a renda e a industrialização são os fenômenos mais desigualmente distribuídos no território nacional. Optou-se, por isso, pela instituição e pela arrecadação desses impostos pela União, que depois deve partilhar a arrecadação com os entes periféricos, conforme será visto mais adiante. E facultado à União instituir, ainda, imposto extraordinário de guerra, em caso de guerra externa ou de sua iminência, conforme dispõe o art. 154, II, da Constituição. Esse imposto de guerra pode possuir suporte fático igual ou abrangente de qualquer outro imposto já existente, mesmo dos estaduais e dos municipais. A possibilidade justifica-se não apenas porque está prevista no texto originário da Constituição, mas sobretudo porque é a própria República Federativa do Brasil, tendo sua soberania ameaçada, que está a defender-se, não sendo o momento de Estados-membros ou Municípios in2
Como registra Schubert de Farias Machado, "a escolha da partição da receita proporcionada pelo IR e pelo IPI não se deu por acaso. Eram os principais impostos que então proporcionavam a maior receita tributária para a União Federal." ("As Contribuições no Sistema Tributário Brasileiro", As Contribuições no Sistema Tributário Brasileiro, coord. Hugo de Brito Machado, São Paulo/Fortaleza: Dialética/ICET, 2003, p. 536)
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vocarem a exclusividade de suas com reça-se que, cessada a guerra, o impi
5.1.1.2. Impostos estaduais Os Estados-membros têm sua c art. 155 da Constituição, que lhes fac missão causa mortis e doação, de c operações relativas à circulação de r viços de transporte interestadual e in que as operações e as prestações se priedade de veículos automotores (11 Faz sentido atribuir aos Estados dos veículos automotores, eis que 1h to de tais veículos. A ocorrência do ço, não gerando conflitos de compel do imposto é assaz facilitada pela fl( mesmo ocorre com as transmissões c Judiciário estadual. Dos impostos estaduais, o mai1 dos acima indicados, mais conhecid recursos dos Estados-membros. A 1 esse imposto, sob a justificativa de c tência de diversas legislações difer harmonização fiscal com os demais Estados unitários, ou têm esse impo, bito de incidência mais amplo, e sob questão não seria pertinente aqui, pc se comporta nos limites deste traba deixar de consignar que tal centrali Federação brasileira, não sendo jurid da CF/88. Aliás, além de impossível nos desnecessária, eis que a harmoni instrumentos? No texto originário da Constiti possibilidade de os Estados-membroto de renda estadual", conhecido cor Bastaria que o STF reconhecesse à Uniã relativos ao ICMS (considerando que os mente justificável ante o raciocínio de q parcial, componente da federação, mas ri Federativa do Brasil, e todos os seus comi de Brito Machado, "Tratados e Convenç lóquio Internacional de Direito Triburán da Silva Martins, Buenos Aires: Lã Ley,
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tadual, ou simplesmente AIRE. Entretanto, esse tributo, que poderia trazer expressivos recursos para os cofres estaduais, foi suprimido da Constituição pela Emenda n° 3, de 1993.
5.1.1.3. Impostos municipais Os Municípios, alçados como foram à categoria de entes autônomos, integrantes da estrutura da Federação brasileira, são dotados de competência para instituir impostos sobre: 1 - propriedade predial e territorial urbana (IPTU); II - transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como a cessão de direitos e a sua aquisição (ITBI); III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos na competência estadual, e definidos em lei complementar (ISS). A atribuição dos impostos imobiliários (ITBI e IPTU) aos Municípios justifica-se em face de serem esses os tributos diante dos quais menores conflitos territoriais poderiam surgir. Afinal, o imposto será devido ao Município no qual estiver encravado o imóvel transferido, o que facilita sua instituição, evitando conflitos entre os milhares de Municípios brasileiros. Sobre a atribuição de competências tributárias, e especialmente a respeito de os impostos imobiliários serem atribuídos aos Municípios, FERNANDO REZENDE assevera que "no modelo ideal, as três principais bases tributárias conhecidas - renda, consumo e propriedade -, seriam repartidas de acordo com o princípio de mobilidade dessas bases e de modo a estabelecer uma relação mais estreita entre o contribuinte e o -poder público encarregado de sua administração. Assim, a propriedade imobiliária, fisicamente imutável, ficaria no campo das competências municipais, enquanto o consumo, que se concentra em um espaço mais amplo, deveria ser objeto de tributação pelos governos estaduais e provinciais. Ao governo nacional seria reservada a competência para impor tributos sobre a renda originada em qualquer parte do país.` E certo que, como anota o próprio REZENDE, 5 tal modelo ideal nem sempre é adotado em sua inteireza. Isso porque há peculiaridades, relativas às diversidades regionais, tamanho da população etc., que nem sempre permitem repartir as bases tributárias nos termos mencionados. O Imposto sobre Serviços, finalmente, responde - juntamente com o IPTU - por parcela significativa da arrecadação municipal. Basta que se reFernando Rezende, "Globalização, Federalismo e Tributação", Direito Tributário - Estudos em Homenagem a Alcides Jorge Costa, v. II, coord. Luís Eduardo Schoueri, São Paulo: Quartier Latin, 2003. p. 1.064. Fernando Rezende, "Globalização, Federalismo e Tributação", Direito Tributário - Estudos em Homenagem a Alcides Jorge Costa, v. II, coord. Luís Eduardo Schoueri, São Paulo: Quartier Latin, 2003, p. 1.064.
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corde que todos os serviços, excetu membros com o ICMS (comunicaç municipais) podem ser onerados p lei complementar. Também aos Municípios o te outorgou competência tributária si n° 3, de 1993. Tratava-se do IVVC. sobre vendas a varejo de combustíve possível até 1993, data na qual a SL Federal. O Distrito Federal, em face d competente para instituir tanto os ir como se reunisse em si a natureza periféricos. E o que consta, aliás, "competem à União, em Território Território não for dividido em Mur municipais; ao Distrito Federal cab
5.1.1.4. Competência residual Os entes federados, em princíj tos expressamente previstos na Cons respectiva parcela de competência. instituídos outros impostos, no âmb Diz-se, com acerto, que na Fe de das federações, a competência re porque, como assevera TOCQUEVJLLE necessidades gerais, sendo fáceis dc veres dos Estados, ao contrário, são riar conforme as peculiaridades de No campo tributário, porém, h petência residual, relativamente aos i 1, da CF/88 à União Federal, nos se "Art. 154. A União poderá ir 1 - mediante lei complement tenor, desde que sejam nãoou base de cálculo próprios 4 Observa-se que o exercício da nado e delimitado. O propósito foi competência, freqüentes sob a vigê da exigência de lei complementar, e vidade, há ainda a necessidade de Alexis de Tocqueville, A Democracia n de Eduardo Brandão, São Paulo: Maitin
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dos os preexistentes, tanto dos da própria União, como sobretudo dos atribuídos aos Estados-membros e aos Municípios. Com isso, tentou-se preservar a competência dos demais entes periféricos de eventuais invasões do ente central, mantendo-se o equilíbrio entre as unidades federadas que os arts. 153 a 156 da CF procuraram estabelecer. 5.1.2. Redução das desigualdades e repartição das receitas Conforme já assinalado (item 24, capítulo 2, parte 1, supra), a Constituição Federal de 1988 adotou duas técnicas de repartição de rendas tributárias. Não só atribuiu competência aos diversos entes federados, mas também determinou a repartição vertical das receitas arrecadadas: a União deve partilhar suas receitas com os Estados-membros e com os Municípios, e os Estados-membros devem partilhar as suas com os Municípios. Trata-se do chamado federalismo participativo, no qual as diversas entidades associam-se não apenas para resolver problemas comuns a todas elas, mas também para reduzir as desigualdades verificadas internamente. No dizer de ALIOMAR BALEEIRO, está superada a antiga visão de federalismo isolacionista, pois atualmente "as necessidades de desenvolvimento nacional, de planejamento econômico e de redução das desigualdades sociais e regionais levam ao federalismo integrativo ou financeiro" . 7 A Constituição brasileira de 1988 adotou expressamente essa forma de federalismo, o que se percebe não apenas da determinação de partilha das receitas arrecadadas, mas sobretudo de uma série de dispositivos que preconizam, de modo expresso, a redução das desigualdades regionais. 8 No que pertine à partilha das receitas tributárias, a mesma é necessária para garantir a redução de tais desigualdades, realizando uma "equalização" entre os entes federados, e também para assegurar a própria autonomia destes entes. Com efeito, os Estados-membros e Municípios mais p0bres, mesmo com todos os impostos de sua competência, não teriam realizados em seu território fatos econômicos aptos a manter uma arrecadação tributária que lhes garantisse a subsistência. Em vista disso, a Constituição Federal de 1988 determina que pertencem aos Estados-membros e ao Distrito Federal 21,5% do produto da arrecadação do imposto de renda e do imposto sobre produtos industrializados arrecadados pela União Federal. Especificamente quanto ao IPI, mais 10% do produto de sua arrecadação devem ser partilhados entre os Estados-membros, proporcionalmente às respectivas exportações de produtos industrializados. Determina ainda a Constituição que pertencem a tais entes 20% do Aliomar Baleeiro, Limitações Constitucionais ao Poder de tributa,; 70 ed., atualizado por Misabel Abreu Machado Derzi, Rio de Janeiro: Forense, 1998, p. 293. Confiram-se, a propósito, e de forma meramente exemplificativa, os arts. 30, III; 151, 1; e 170, VII, todos da CF/88.
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produto da arrecadação dos impost chamada competência residual. Registre-se esse ponto, que é Federal dividiu a competência imp do à União a faculdade de criar outn lo, contudo, não só preservou a cor instituição de imposto residual com dos impostos nela já previstos), con entes federados na obtenção de rec€ determinando a divisão do produto federais existentes (IR e IPI), e corri Quanto aos Municípios, pertei com o ITR em face de imóveis rurai mo 100%, após a Emenda Constitut recadado pelo Estado-membro com cenciados em seu território; 25% d bro, proporcionalmente às operaçõe produto da arrecadação do IPI e do passe de 10% de IPI recebido pelos] tações. Além dessas repartições, o proç nais é percebido, de modo claro e e: Constituição, segundo o qual a Unili "três por cento do produto da ção em programas de financi Norte, Nordeste e Centro-0 ceiras de caráter regional, de senvolvimento, ficando asseg tade dos recursos destinados É o que está positivado nos are ral de 1988, dispositivos em face do União deve entregar aos entes feder, tiva do que arrecada com seus princi; vier a arrecadar com impostos distin titucional. Em outras palavras, o en avançar na competência dos entes pe cipais impostos, nem criar outros, s periféricos. A finalidade dessa sistel federação, com a concessão, a cada e, por conseguinte, de autonomia. Er central não pode aumentar suas rec as receitas dos entes periféricos. Ter em mente essa idéia de atril receitas é assaz relevante para comj
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HUGO DE BRITO 1
CONTRIBUIÇÕES EFEDERALISMO
no âmbito das chamadas "contribuições". É relevante lembrar, tir de 1988, ainda, que, como se viu capítulos acima, na vigência da CF/67-69 a centralização de rendas tributárias foi o principal instrumento para se suprimir, de modo oblíquo, a forma federativa de Estado. 5.1.3. Divisão de rendas tributárias e contribuições Todo o perfil traçado nos itens acima, de atribuição de competências e partilha de receitas, diz respeito aos impostos. A União não pode criar mipostos idênticos aos já atribuídos aos Estados-membros, ou aos Municípios, senão no caso de guerra externa. Também não é possível majorar-se a carga tributária arrecadada com os principais impostos do ente central, ou com outros criados em face da competência residual, sem partilhar o produto dessa majoração com os demais entes. Quanto às taxas e às contribuições de melhoria, como foi visto, a Constituição dividiu a competência para instituí-Ias de modo indireto, ao partilhar as competências relativas aos serviços, ao poder de polícia e às obràs públicas que caberiam a cada ente prestar, exercer ou executar. Assim, considerando que a competência residual, no âmbito administrativo, é dos Estados-membros, residual também é a competência destes para a instituição de taxas. Seja como for, tais tributos podem ser instituídos por todos os entes, dentro de suas respectivas competências, e a receita delas decorrente não é significativa a ponto de reclamar divisão no produto da arrecadação. Subsistem, contudo, as contribuições e os empréstimos compulsórios. Tais exações, em princípio, 9 competem apenas à União, e não são partilhadas com Estados-membros, nem com Municípios. Quanto aos empréstimos compulsórios, a exclusividade na competência para sua instituição e a inexistência de partilha do produto arrecadado não causam maiores preocupações. Primeiro, porque a rigor não representam receitas públicas, pois são restituíveis. Segundo, porque as hipóteses nas quais tais exações podem ser instituídas são bastante limitadas, não tendo sido essa competência exercida pela União Federal após a vigência da CF/88. Realmente, o texto constitucional, nesse ponto, procurando evitar abusos levados a cabo sob a vigência da Constituição anterior, delimitou: "Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: 1- para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; Dizemos "em princípio" porque - precisamente por conta do centralismo fiscal levado a cabo pela União - Estados-membros e Municípios conseguiram obter, em reformas constitucionais recentes, pequeníssimas parcelas das contribuições. Os Estados-membros agora recebem 25% do produto da arrecadação da Cide-Combustíveis (EC 4212003), devendo partilhar com seus Municípios 25% do que receberem a esse título. Os Municípios, por sua vez, podem instituir uma "contribuição de iluminação pública". Voltaremos ao tema oportunamente.
II - no caso de investimento p te interesse nacional, observa Parágrafo único. A aplicação timo compulsório será vincuk tituição." Fora de tais hipóteses excepcio ocorrer mediante a arrecadação dos partilhas aqui já examinadas. No que pertine às contribuições, foi tão explícito em suas limitações. "Art. 149. Compete exc1usiv sociais, de intervenção no do categorias profissionais ou e atuação nas respectivas áreas, e 150, 1 e III, e sem prejuízo mente às contribuições a que Parágrafo único. Os Estados, derão instituir contribuição, c teio, em beneficio destes, de social. Art. 195. A seguridade social de forma direta e indireta, no venientes dos orçamentos da ral e dos Municípios, e das se 1 - dos empregadores, incidei mento e o lucro; II - dos trabalhadores; III - sobre a receita de concui ( ... ) § 40 A Lei poderá instituir ou nutenção ou expansão da segu art. 154, 1. Nesse contexto, considerando q União Federal ampliava sua competi vidamente fechadas pela Constituiçã sitiva e empréstimos compulsórios), s do forem realmente cabíveis, assistiu mum das "contribuições" de que cui Assume relevo, então, examina teriza tais exações, e como as normas tadas de sorte a que reste preservado 1
Redação do texto originário, promulgadi emendas constitucionais posteriores.
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CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
lidamente, têm necessariamente de ser aplicadas nas finalidades determinadas pela Constituição: eis sua grande diferença.
6.1.2. Contribuições e a destinação como elemento diferenciador Sendo a contribuição um meio, ou instrumento, através do qual o Estado deve tentar atingir certas finalidades, a doutrina e a jurisprudência têm admitido como essencial às mesmas a destinação do produto da arrecadação. Ter-se-ia, em face de imposição constitucional, exceção ao art. 4°, do Código Tributário Nacional, que estabelece: "Art. 4° A natureza específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: 1 - a denominação e as demais características formais adotada pela lei; II - a destinação legal do produto de sua arrecadação." No caso das contribuições, essa destinação seria um de seus elementos essenciais. Não o único, naturalmente, mas um dos mais relevantes. Nas palavras de JOSÉ EDUARDO SOARES DE MELO, as contribuições caracterizamse por uma "afetação a órgão específico (destinação constitucional), e por observarem o regime jurídico pertinente ao sistema tributário". 2 HUGO DE BRITO MACHADO, em termos semelhantes, aduz que "o constituinte vinculou tais contribuições a determinadas finalidades, que assim passaram a integrar a natureza jurídica específica dessas contribuições"? Também ROQUE ANTONIO CARRAZZA afirma que as contribuições qualificam-se "pela finalidade que devem alcançar".'
6.1.3. Contribuições como meio de implementação de direitos fundamentais de segunda e terceira dimensões Do que foi visto nos dois itens anteriores, pode-se concluir que as contribuições são, ou pelo menos devem ser, meios para a implementação de direitos fundamentais de segunda e terceira dimensões. Entende-se que os direitos de primeira dimensão, ligados à liberdade, à propriedade e à segurança, asseguram-se predominantemente' em função de abstenções do EsJosé Eduardo Soares de Meio, As Contribuições Sociais no Sistema Tributário, São Paulo: Malheiros, 1993, p. 82. Hugo de Brito Machado, em Comentários ao Código Tributário Nacional, v. 1, coord. ives Gandra da Silva Martins, São Paulo: Saraiva, 2002, p. 33. Roque Antonio Carrazza, Curso de Direito Constitucional Tributário, 17 ed., São Paulo: Malheiros, 2002, p. 510. Dizemos predominantemente porque mesmo os direitos de primeira geração dependem de prestações positivas do Estado, embora em intensidade e freqüência menores. Confira-se, a esse respeito, Stephen Holmes e Cass R. Sustein, The Cost of Rights - why LiberO Depends on Taxes, New York: W.W Norton & Company, 1999, passinl. No mesmo sentido: George Marmelstein Lima, "Críticas à Teoria das Gerações (ou Mesmo Dimensões) dos Direitos Fundamentais", Revista Opinião Jurídica, n° 3, ano 2, 2004, Fortaleza: Faculdade Christus, 2004, p. 171 e ss.
HUGO DE BRrro 1
tado, não sendo necessários tantos r ligados à igualdade, porque reclamai tratamento discriminatório), prestaç atendimento bem mais oneroso. As instrumento precípuo de custeio do vindo para remunerar, ou financiar, buições obrigariam o Estado a asse trário não poderiam ser validamente Note-se que tais finalidades so alcançadas através da arrecadação p buto, especialmente pelos impostos finalidades sociais sua razão de ser, e culam o Poder Público não apenas di recursos, mas especialmente direcioi não ter os seus recursos aplicados er da ou vicia a sua cobrança. As cont determinadas finalidades sejam aten Entretanto, é importante insist único meio para a implementação c terceira dimensões, nem representa direitos serão assegurados. E, além d pode sobrepujar inteiramente outros, como é o caso do federalismo, form deste trabalho, se presta como garai Estabelecido que as contribuiç o atendimento de direitos fundamei (seguridade social, educação, interve terizam por essa finalidade, parece-n natureza jurídica, se tributária ou não zes que poderão dizer, invocando un sas exações, que as mesmas não coni consideradas, na divisão de rendas ti ção Federal. Vejamos.
6.2. Contribuição como Espécie de 6.2.1. Definição de tributo, na Teori O termo "tributo", em princípic gistra H0uAISs, pode ser "aquilo qu morais, dever, necessidade; ou expr Marco Aurélio Greco, Contribuições (um 2000, p. 138 e 139.
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admiração e respeito por alguém, homenagem" ou ainda "contribuição monetária imposta pelo Estado ao povo, sobre mercadorias etc." 7 Naturalmente, neste trabalho, cuidamos do termo tributo no último dos significados antes transcritos ("contribuição monetária imposta pelo Estado ao povo"). Mesmo assim, é forçoso reconhecer que tal expressão pode possuir algumas variações em seu significado, a depender do ângulo pelo qual seja examinada. Financistas, economistas, historiadores e juristas, por exemplo, podem oferecer conceitos de tributo ligeiramente diferentes uns dos outros. O tributo é conceito histórico, na medida em que existe desde que sur giram as primeiras comunidades, e teve a sua feição alterada ao longo do tempo, evoluindo juntamente com as sociedades nas quais é cobrado. E, também, conceito econômico, e financeiro, considerado por essas ciências corno instrumento de manutenção do Estado, e de interferência deste na economia. Todos esses elementos serviram como dado fático, em face do qual o Direito elaborou um conceito de tributo - que se fez assim jurídico a partir do qual devem ser interpretadas e aplicadas as normas jurídicas relativas à atividade de tributação nos modernos Estados de Direito. Embora cada ordem jurídica nacional consagre o seu conceito de tributo, algumas de modo implícito, outras explicitamente, e, estas, aqui e ali, com algumas diferenças redacionais, podem ser apontados alguns elementos comuns, pelo menos no que pertine aos Estados de Direito atualmente existentes no mundo ocidental. Neles, além de o tributo se prestar ao custeio das atividades do Estado, transferindo recursos do patrimônio dos par ticulares ao Poder Público, a obrigação de o recolher necessariamente decorre da incidência de uma norma jurídica, veiculada em lei, sobre o fato nela descrito, não devendo constar dessa descrição (hipótese de incidência) nem a ilicitude nem tampouco o elemento volitivo. A necessária licitude da hipótese de incidência diferencia o tributo das multas e das reparações por danos, e a irrelevância da vontade para a sua concretização - e correspondente nascimento do dever jurídico tributário - distingue-o das obrigações de natureza contratual. 8 Em face dessas distinções, GERALDO ATALIBA escreveu, com absoluta precisão: "Toda vez que se depare o jurista com uma situação em que alguém esteja colocado na contingência de ter o comportamento específico
Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, ia ed., Rio de Janeiro: Objetiva, p. 2.765. Na lição de Tulio Rosembuj: "La prestación tributaria es un comportamiento positivo, das sumas de dinero, que estabiece ei simétrico empobrecimiento patrimonial dei obligado y ei enriquecimento dei ente público, y debido, en ei sentido de ia absoluta prevalencia de Ia iey sobre ia autonomia de voiuntad dei sujeto obligado." (Elementos de Derecho Tribuiario, Barcelona: Bieme, 1982, p. 114)
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de dar dinheiro ao estado (ou verá inicialmente verificar se a) multa; b) obrigação convencional; c) indenização por dano; d) tributo." 9 Observe-se que não há espaço p: decorre de nenhuma definição legal rídico criado pelas Constituições oci face do princípio da legalidade, da devido processo legal e à autonomia damentais, a subtração do patrimôni jurídicos próprios e inerentes aos m Se o sujeito realiza um ato ilícit cionado negativamente, sendo por i penalidade pecuniária, tem-se que e vidade do ilícito causado. O fato de e graduada conforme a gravidade dês exigência. Caso o pagamento feito ao Esta cional, tem-se que foi a própria vont correspondente. A obrigação e o seu outros limites e requisitos, naturalmc de vontade por parte do cidadão, rep sua exigência. Em se cuidando de indenização ca de um dano ao patrimônio do Pod cação residem predominantemente n Note-se que, nessas três situaç de pagar quantias arbitrárias pela pró gência que lhe é feita. E, por outro 1 tos, nem contrate com o Poder PúbI: nada tenha de ser pago. Imagine-se, porém, que o indiví praticou atos ilícitos, nem manifestoL negócio. Não. Simplesmente pratico rano, porque viu nesse ato manifest2 pagamento de uma determinada qua to, e submete-se (ou pelo menos devi cidas pela ordem jurídica ao poder de Geraldo Ataliba, Hipótese de Incidência 1 2001, p. 36.
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têm por finalidade assegurar que o tributo seja cobrado em patamares razoáveis, previamente fixados em lei, graduados conforme a capacidade econômica de quem o paga etc. Afinal, como seu pressuposto de fato é a prática de um ato lícito, normal e inerente às atividades do cidadão, a falta de limites ao poder de tributar implicaria a falta de qualquer garantia em relação ao direito de propriedade e à liberdade de iniciativa.
6.2.2. Definição de tributo, na ordem jurídica brasileira Ao outorgar competência tributária às três esferas de poder político, a Constituição não define o que por tributo se deva entender. Além de prejudicial, tamanha minudência seria inteiramente desnecessária, especialmente porque se trata de conceito devidamente sedimentado tanto no âmbito doutrinário como no direito positivo recepcionado. Do mesmo modo, a Constituição também não define outros conceitos presentes em seu texto, a exemplo de soberania, Estado de Direito, domicílio, empregado, povo, sociedade, vida, herança, mercadoria, renda, entre muitos outros, pois presume alguma inteligência em seus intérpretes. 10 O conceito de tributo pode ser extraído, dedutivamente, das demais disposições constitucionais. Partindo das premissas acima estabelecidas, extraídas da Constituição e devidamente explicitadas pela doutrina, o Código Tributário Nacional conceitua tributo da seguinte maneira: "Art. 3° Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada." Afastando pequena controvérsia doutrinária então existente," o legislador apenas explicitou que o tributo deve representar prestação pecuniária, instituída em lei e cobrada mediante atividade plenamente vinculada. Superou-se, com isso, discussão a respeito da possibilidade de existirem tributos in natura ou in labore, bem como a possibilidade de haver discricionarismo da autoridade administrativa quando da cobrança do tributo. No mais, o dispositivo transcrito simplesmente consagra o conceito de tributo já construído no plano doutrinário, e, como dito, considerado implícito na Constituição. Aliás, exigir disposições expressas tratando do significado de palavras empregadas nos textos das normas jurídicas conduzir-nos-ia a uma infinita seqüência de definições, na medida em que cada definição empregaria outro tanto de palavras que demandariam igual determinação de significado. Os textos constitucionais e legais seriam tão extensos quanto desnecessariamente redundantes. Quando da feitura do CTN, 1965, havia doutrinadores que sustentavam a possibilidade de existirem tributos in ilatura e in labore. Confira-se, a propósito, Alfredo Augusto Becker, Teoria Geral do Direito Tributário, 3° ed., São Paulo: Lejus, 1998, passim.
HUGO DE BRITO
O art. 3° do CTN deve ser inter 9° da Lei n° 4.320/64, que trata de L como sendo "a receita derivada, instituída 1 preendendo os impostos, as Constituição e das leis vigen se o seu produto ao custeio dl cidas por essas entidades". Considerando em conjunto tod citas na ordem jurídica, positivadas doutrina na implicitude da Constitu prestação pecuniária compulsória, q instituída em lei, cobrada mediante vinculada e cujo produto da arrecada
6.2.3. Subsunção do conceito de cor O pagamento de uma "contribu ilícito, nem da celebração de um C dano causado ao patrimônio público decorre, pura e simplesmente, da rea visto em lei como necessário e sufic A contribuição é prestação pec sanção por ato ilícito. Deve ser insti vidade administrativa plenamente v conceito de tributo traçado pela dout 3° do CTN.
6.2.4. Análise de algumas teses com contribuições Alguns autores asseveram, em o as contribuições não ostentam natur as contribuições não estão sujeitas a seu regime jurídico seria apenas "pai Outra alegação recorrente na d das contribuições funda-se na literal tituição Federal, os quais se reportar Para um exame profundo do assunto, cor Brasileiro, i ia ed., atualizado por Misabe se, 1999, p. 62 e ss.; Hugo de Brito Mach ro, Rio de Janeiro: Forense, 1987; Comen Paulo: Atlas, 2003, p. 81 a 123; Paulo de 12 ed., São Paulo: Saraiva, 1999, p. 19 e Marco Aurélio Greco, Contribuições (ui 2000, p. 80 e ss.
'OOOZ ss vinX:j vwn) sg3nqJ1uo 'ooaI9 oqiny oam4 'Di21iU :olnud °s SS 9 61 d '6661 :OIfl..J °S "Pg .t1 'oupjnqJij OJ.:aIzq ap OSifl 'oqpÁ.nrJ soimq o p Ofl d 'COOZ 'sjiy :ojrwd j R j O '1 A 1mI 0PVN oJpJnquj oXip93 ov S0!iplUaWOJ L861 'SUJOd :oi MIM f 2P Oi)J 'OJ -a1!sv.1g opaqq ou o,nquj ?p OUO) () 'opqoe,,s owa ap OH SS a Z9 d '6661 'S -u.io :onuç p oi>j 'iziQ opEq naiqy pqsqs.j .iod opzqn "p ii 'o.n/zswg oiJpJnqlJj o;!aJ!q 'ojía211c9 .mwoiIv :s-wwuuoo 'olunssu op opunjoid U1X Wfl =d
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ções de melhoria. A contrario sensu, tais dispositivos estariam a indicar que não têm natureza tributária as contribuições.` Tais argumentos, contudo, são carentes de razão. Quanto ao regime apenas "parcialmente tributário", deve-se lembrar que o imposto de importação, o imposto de exportação, o IPI e o IOF não se submetem à regra da anterioridade, nem à estrita legalidade na fixação de suas alíquotas, e nem por isso é questionada a sua natureza tributária. Do mesmo modo, as normas pertinentes aos impostos não são idênticas às que regulam as taxas, ou as contribuições de melhoria, e nem por isso se põe em dúvida a natureza tributária de uns ou de outros. Afinal, todos estão ligados ao gênero comum (tributo), e essas diferenças parciais em seus regimes jurídicos apenas lhes diferenciam uns dos outros em espécies distintas (impostos, taxas, contribuições de melhoria, contribuições e empréstimos compulsórios). A semelhança apenas "parcial" entre o regime jurídico das contribuições e o regime dos impostos, ou das taxas, por exemplo, apenas confirma o raciocínio de que são espécies distintas de um mesmo gênero. O raciocínio fundado na literalidade do art. 145 da CF/88, por sua vez, e data maxinia venha, consegue ser ainda mais inconsistente. Na verdade, impostos, taxas e contribuições de melhoria foram elencados no art. 145 apenas porque são espécies tributárias cuja instituição compete a todos os entes federados. As demais contribuições, por sua vez, foram tratadas separadamente porque sua instituição, em princípio, 15 compete exclusivamente à União Federal. A questão é de técnica legislativa, tendo a Carta de 1988 corrigido imperfeição do texto pretérito (art. 18 da CF/69), o qual mereceu a crítica de PONTES DE MIRANDA, pois teria sido "... infeliz nas menções contenutísticas. Se houvesse dito que ele (o sistema tributário nacional) se compõe de impostos, taxas e contribuições, não seria perfeita a definição ou a referência aos elementos componentes, porém não pecaria pela desarrazoada diminuição da última espécie. Contribuição de melhoria é apenas subespécie. A própria Constituição de 1967 supõe outras contribuições ...... 6 Merece transcrição, a respeito, a lição de HUGO DE BRITO MACHADO, que inclusive explica a remissão feita pelo art. 149 da CF/88 à aplicabilidade de Valdir de Oliveira Rocha, Determinação do Montante do Tributo, 2 ed., São Paulo: Dialética, 1995, p. 96. Dizemos "em princípio" porque, como se sabe, os Estados e os Municípios podem instituir contribuições a serem pagas por seus próprios servidores, para custear serviços de assistência ou previdência social em benefício dos mesmos. Os Municípios, ademais, a partir da EC 39/2002, receberam a competência para criar uma "contribuição de iluminação pública", de duvidosa constitucional idade. São, porém, exceções insignificantes, que não invalidam - ao revés, confirmam - a regra geral de que as contribuições são arrecadadas apenas pela União e não são partilhadas com os demais entes. Comentários à Constituição de 1967, com a Emenda n° 1 de 1969, tomo II, 2 ed., São Paulo: RT, 1970, p. 361.
HUGO DE BRITO
algumas normas "tributárias" às cor Direito Tributário da UFC, o import "é termos a definição do regil tribuições se aplica o regime entender que elas na verdade tida na norma da Constituiç os dispositivos constituciom constitucional-tributário apen que decorreriam da considei tributo. O constituinte afastoi cia prática das contribuições doutrinário é importante firi verdade são tributo, pois isto to que ressurgirá na hipótes constitucional." 7 Não há dúvida, enfim, de que t este o posicionamento afinal prevalc bunal Federal."
6.3. Contribuições como Espécie 1 6.3.1. Classificação dos tributos em Superada a questão de saber se da qual há relativo consenso, subsis entre as espécies tributárias. Seria a Partindo da doutrina de A. D. ( vinculados e não vinculados a uma de incidência (suporte fático,fattisp ' Hugo de Brito Machado, As Contribuiçõ de Brito Machado, São Paulo/Fortaleza: ' Ao julgar o RE 146.733 (Pleno, DiU 06 Mm. Moreira Alves: "Perante a Constitu me afirmativamente. De efeito, a par da taxas e as contribuições de melhoria) a competentes para instituí-los a União, os artigos 148 e 149 aludem a duas outras n União é competente: o empréstimo comi de intervenção no domínio econômico e nômicas." 19 A. D. Giannini, Instituzioni di Diritto Tr, 20 E certo que os termos hipótese de incidê, diferentes. Hipótese de incidência é tern da na norma, de modo hipotético - do fa incidência; fato gerador, por sua vez, é 1 mundo fenomênico, da hipótese normati faz necessária para os propósitos dessa tc
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HUGO DE BRITO 1
CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
titui esteja, ou não, relacionada a uma atuação estatal, há doutrinadores que afirmam que os tributos são impostos, ou taxas, não havendo uma terceira espécie. E o caso de ALFREDO AUGUSTO BECKER, que ensina: "A doutrina tem demonstrado que as 'contribuições parafiscais' não constituem uma natureza de tributo sui generis, nem tributo de natureza mista, porém, em determinados casos, são simples impostos com destinação determinada e, noutros, verdadeiras taxas. E a 'contribuição parafiscal' possui a referida natureza jurídica por que a destinação do tributo, a sua maior ou menor proporção (em relação à base de cálculo) e a posição do sujeito passivo em relação à hipótese de incidência do tributo, não exercem qualquer influência sobre a natureza jurídica do tributo."" Por'rrEs DE MIRANDA, comentando a Carta de 1967, admitia a existência de contribuições. Antes disso, porém, quando comentava a Constituição de 1946, escreveu que, "rigorosamente, a dicotomia 'taxa, imposto' é exaustiva. Todo tributo pecuniário ou é imposto ou é taxa." 22 Outros autores incluem, ainda, a contribuição de melhoria como espécie autônoma, considerando que seu suporte fático não se confunde nem com o suporte fático dos impostos, nem com o das taxas. A contribuição de melhoria, com efeito, tem por pressuposto de incidência a valorização de um imóvel (elemento "não vinculado" típico de imposto), mas essa valorização deve necessariamente decorrer de obra pública (elemento vinculado a uma atuação estatal). Trata-se, portanto, de autêntica terceira espécie, no âmbito da qual há vinculação a uma atividade estatal, mas essa vinculação não é tão direta e específica como ocorre com as taxas. Assim, a depender do grau de vinculação da hipótese de incidência do tributo a uma atuação do Estado, as espécies tributárias "clássicas" podem ser: a) impostos, que são instituídos por normas cuja hipótese de incidência é sempre situação inteiramente não relacionada com uma atuação estatal. Em outros termos, sua hipótese de incidência é sempre um ato-fato praticado pelo contribuinte (v.g., auferir renda, ser proprietário de imóveis, importar bens do exterior etc.); b) taxas, cuja norma matriz de incidência tem por suporte fálico fato diretamente relacionado a uma atuação estatal. Somente podem ser exigidas diante da prestação de um serviço público específico e divisível, relativo ao contribuinte, ou em face do efetivo exercício do ainda outros, como o ponteano suporte fático, para designar tanto a previsão hipotética como, embora de modo menos freqüente, sua realização no piano factual. Confira-se, a propósito, Hugo de Brito Machado, Curso de Direito Tributário, 21' ed., São Paulo: Malheiros, 2002, p. 60. Alfredo Augusto Becker, Teoria Geral do Direito Tributário, 3' ed., São Paulo, Lejus, 1998, p. 385. Pontes de Miranda, comentários à constituição de 1946, 3` ed., tomo li. Rio de Janeiro, Borsoi, 1960, p. 99.
poder de polícia. A norma qu demanda a ocorrência de um c) contribuições de melhoria
fático da norma que as institu: âmbito do contribuinte (valc decorre necessariamente de pública). O problema surge, aqui, quandc rios, e das contribuições. São espéci Há quem sustente que não, defi do por impostos, taxas e contribuiçõe art. 145 da Constituição Federal. Coi tributária das contribuições 23 e dos t que sejam espécies autônomas: na v taxas com outro nome, caractenzadc lidades específicas (contribuições), ( compulsórios) E o que escreve PAU contribuições são tributos que, como tos ou de taxas". 25 ROQUE AirroMo CARRAZZ&, igual tributos que, embora estejam qualifi vestir natureza de imposto ou taxa, bases de cálculo que tiverem". 26 . 24
Sacha Calmon Navarro Coêlho, "As Coe blicado em Justiça Tributária - Livro de Tributário - IBET, São Paulo: Max Lim
para evitar confusões entre a contribuiçã os arts. 149 e 195 da CF/88, refere-se a ciais". Conquanto parte da doutrina adote samos que a mesma pode gerar, tambéff reporta a "contribuições especiais", mas as tais "especiais" seriam ainda uma outr Quanto aos empréstimos compulsórios, a o prisma da Teoria Geral do Direito TriL do-se que o mesmo não gera "receita pú cofres públicos é acompanhado de um p Entretanto, tendo em vista que a Consui Sistema Tributário Nacional, submetend dizer que, para fins didáticos e pragmátic equiparados aos tributos, para todos os fi Brito Machado, Comentários ao Código 1 notadamente o trecho relativo aos aits. Y Paulo de Barros Carvalho, Curso de Direi p. 44. Roque Antonio Carrazza, Curso de Dire lo: Malheiros, 2002, p. 510.
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Em termos semelhantes é a lição de ALIOMAR BALEEIRO: "As contribuições parafiscais, em nossa opinião, podem ser impostos ou taxas. Em um caso ou em outro, caracterizam-se pela delegação. Se forem impostos, além da delegação, têm a identificá-los a especialização, isto é, a destinação para fim específico a cargo do órgão favorecido com a autorização de arrecadar ou aplicar o tributo."27 Ao se examinar tais afirmações, é necessário lembrar que não existem classificações certas nem erradas. 28 Os entes que integram a realidade podem ser divididos e organizados segundo os mais diversos critérios, o que faz com que possam existir infinitas classificações possíveis. Além disso, a vinculação do fato gerador do tributo a uma atuação estatal não é o único critério classificatório possível. Desde que existam, as classificações simplesmente podem ser mais úteis ou menos úteis. E seguramente são mais úteis, pelo menos em um trabalho de ciência jurídica, aquelas classificações que agrupam os institutos conforme o regime jurídico que lhes é inerente. Assim, a finalidade de se questionar a natureza tributária específica de determinada exação é a de determinar quais normas jurídicas lhe são pertinentes. Só isso. Nesse contexto, considerando que a Constituição confere tratamento jurídico peculiar às contribuições e aos empréstimos compulsórios, podese dizer que a Constituição já os definiu como espécies distintas dos impostos, das taxas e das contribuições de melhoria, não tendo sentido dizer que são "verdadeiros impostos", na medida em que o seu disciplinamento jurídico é diferente. Como aponta LUCIANO AMARO, o tratamento jurídico-constitucional diferenciado que é dado às contribuições "dificulta a afirmação singela de que essas contribuições são impostos, ou são taxas, ou ora são uma coisa, ora outra". 29 Além disso, por mais que o suporte fático da norma que institui uma contribuição seja assemelhado ao da norma que institui um imposto, a esse suporte fático deve agregar-se a existência de uma atividade estatal relacionada, ainda que de modo assaz indireto, àquele de quem se exige a contribuição. E verdade que os empréstimos compulsórios e as contribuições podem ter em sua hipótese de incidência elementos próprios da hipótese de incidência de normas que instituem impostos, ou de taxas, aplicando-se-lhes, nesse particular e dentro do possível, o regime jurídico destes. Deve-se recordar, porém, que não é o fato de algumas normas pertinentes aos impos-
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tos serem aplicáveis às contribuições primeiros. Afinal, existem também aq a estas últimas, o que permite reconh espécie autônoma.
6.3.2. Contribuições no Direito brasil Reconhecida a natureza tributár enquanto espécie, resta determinar o de tributos. Uma explicação razoável para a de espécies tributárias é a oferecida p guindo a esteira de GERALDO ATALIBA tributos vinculados a uma atividade e: termediária entre impostos e taxas, bei pleta desvinculação) que das taxas (vin atuação estatal específica e divisível também não incidem sobre um fato de tal relativa ao contribuinte (impostos): atuação estatal relacionada a um grup se assemelhar bastante ao dos impost uma atuação estatal relativa ao grupo diferenciador das contribuições. Por a que aludem os arts. 149 e 195 da C tribuições de melhoria, todas espécies KLAUS TIME, citado por DOUGLA: a respeito das contribuições na Al= "As chamadas contribuições e: tos no sentido do art. 30, 1, do Constituição. Trata-se de encai encargos gerais, que são os 'im ciamento das necessidades est coletividade dos contribuintes.
ciamento de tarefas especiais e destinadas a fundos espec(fi tado."3 '
É certo que citada classificação j to brasileiro, diante das contribuições 30
27
Aliomar Baleeiro, Uma introdução à Ciência das Finanças, 15 ed., Rio de Janeiro: Forense, 1998, p. 271. 29 Cf., por exemplo, Luciano Amaro, Direito Tributário Brasileiro, ioa ed., São Paulo: Saraiva, 2004, p. 69. 29 Luciano Amaro, Direito Tributário Brasileiro, ioa ed., São Paulo: Saraiva, 2004, p. 62.
Hamilton Dias de Souza, "Contribuições e coord. Ives Gandra da Silva Martins, São 1 Klaus Tipke, Die Steuerrechtsordnung, to: p. 1071 (grifos do próprio autor), citado e buições de Intervenção no Domínio Econôm Paulo: RT, 2002, p. 325.
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CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
1, da CF/88, a serem pagas "por toda a sociedade", para o custeio de uma atuação estatal a toda esta referida (seguridade social). Essa circunstância, porém, apenas aproxima um pouco mais essas contribuições dos impostos, razão que fez com que suas bases imponíveis fossem definidas no próprio texto constitucional, por conta da menor vinculação entre a atividade e os contribuintes. Continua, porém, havendo referibilidade, embora bastante atenuada, entre o fato que motiva o pagamento da contribuição e uma atividade estatal, tanto que deve haver equivalência entre as fontes de custeio e os benefícios oferecidos (CF/88, art. 195, § 5°), além do fato, evidente, de que as contribuições de seguridade social só se justificam em face da existência da atuação do Poder Público nessa área. E, de qualquer forma, em relação às demais espécies de contribuições, a referibilidade segue plenamente exigível. Citado entendimento sobre o que caracteriza a contribuição como espécie autônoma não estaria completo se não se fizesse alusão ao aspecto mais importante de sua natureza, que é a de instrumento para a consecução de determinadas finalidades, constitucionalmente definidas. As contribuições, ensina MARCO AURÉLIO GRECO, são espécie tributária submetida a critério de validação finalístico, distinto nesse ponto de impostos e taxas. São pagas não simplesmente por que se realizou o respectivo fato gerador, mas especialmente para que seja atingida determinada finalidade, 12 determinada na Constituição. Por essa abordagem, inclusive, põe-se em cores vivas a distinção entre as contribuições a que aludem os arts. 149 e 195 da CF e as contribuições de melhoria referidas no art. 145, III, da mesma Carta, pois as primeiras são instrumento - como dissemos nos subitens 6. 1.1 e 6.1.2, deste capítulo, supra - para a consecução de direitos fundamentais de segunda e terceira dimensões, enquanto as segundas não. Pensamos que tais doutrinas, de HAMILTON DIAS DE SOUZA e de MARCO AURÉLIO GRECO, não se excluem. Somadas as suas abordagens, tem-se uma completa explicação da natureza jurídica específica das contribuições. A propósito, GRECO afirma não seguir a definição clássica de contribuições feita por GIANINNI, ATALIBA e DIAS DE SOUZA, nessa ordem -, apreendendoas de uma outra maneira e preconizando ser o seu principal instrumento de controle o princípio da proporcionalidade. Com isso, a nosso ver, citado doutrinador chega, por outros caminhos, às mesmas conclusões da doutrina "clássica" que diz não adotar. Em suas palavras, "se a contribuição está voltada à intervenção, a dimensão desta é um parâmetro do dimensionamento daquela; do mesmo modo, se a contribuição destina-se a custear benefícios de seguridade social, cumMarco Aurélio Greco, Contribuições (uma Figura "Sui Generis"), São Paulo 2000, p. 138.
HUGO DE BRITO
pre existir uma proporção entr em certa medida, consagrado Eis, aí, a relação entre a contribi referida ao contribuinte, entre outras da obra de MARCO AURÉLIO GRECO, r sões, a "clássica" e a "moderna", se necessidade de o contribuinte fazer' dade que será custeada pela contribu to da necessidade de referibilidade ii cessária referibilidade a imposição d tas finalidades, constitucionalmente Como conclusão do que até aqu tribuições são espécie tributária aut atendimento de uma finalidade const prestígio de direitos fundamentais de é exigida de contribuintes situados e dade, tendo por suporte fático situaç lada. 35 6.3.3. Contribuições no Direito bras, sua utilização
Tendo por certo que as contribu das demais, resta-nos enumerar as su o que faremos à luz, inicialmente, d seguinte redação: "Art. 149. Compete exclusivt sociais, de intervenção no dor tegorias profissionais ou econl Marco Aurélio Greco, Contribuições (una 2000, p. 143. ' Para Sacha Calmon Navarro Coêlho, a pi é uma "liberação" do poder tributário das limitações. Cf. "As Contribuições Especia Tributária . Livro de Apoio do 1" Congre. São Paulo: Max Limonad, 1998, p. 780. e terceira dimensões não devem ser visto mensão, mas adicionais a estes. Para detalhada narração da história das es cialmente da posição ocupada pelas com Tributário Brasileiro, ioa ed., São Paulo: 36 Como as contribuições são já uma espéc: dividi-Ias entre si, melhor seria falar-se eir muita importância, pois, como nos ensin2 seja, conforme o modo pelo qual é consid o resultado da divisão de uma espécie ter nelutti, Teoria Geral do Direito, São Paul
'oJla.iiU op 1VJ99 VUOJ 'iBflU (ç d '6661 'SflÍfl :onj O -inD ø0S0Z1UiJ ijo) sisop uzainim lcwsow u mi oi dso wn op 0S1A1p U p opjnsoi o 'ossip woy oio9dso u m no omuos wn 'op.1opisuo3 cnb opd opoui o ouuojuoo 'íos ouo owsow wn onb opodwi spu 'iunouij utsuo sou oiuoo 'siod '!ouiodw! m intu pdsaqns wo os-mpj upos .ioqpw 'is anuo 5 1- !P!A!P aios oisonb i.un UI SO sou-ooar o 'onb lozip ri-os-iopod 'oinqiri oiou op o!odso swn çÍ os soQ3!nquuoo su o1uo SS O 69 d '1700Z :ojnj O 011 pinqiij 'P° OT olzançj 'on3uiy ou!on'1 Os-lUIjuOO 'soQ5!nquuoo sijod tpidnoo oõisod rp aiuouqio -odso o 'sog5 issp sins o s-eu r inq!ji soiodso sp uçnsiq ip 05uu ipiqjrnop SOSO 1? simolDipr 51flU 'ORSUOUI -ip u jiowud op souoiip sop soMnmsqns owoo OISIA ios UIOAOP ou soQsuouiip MlWM1o EPUnOS Op SOUOJIp SJ OZlJ lejimi OLJ1 -05 i 5 SV 08L d '8661 'P1OWfl XUIN :o1ns cl O US 1 -791 01ipiflqI.ij 0Jo11iJ ap /VUO!aV11.IaJuJ ossa.iXtío j op o!odT ap o1.i7 v1pznqi.1j v5ijsnj aio opioiqnd ' ,, ojial!s ujg ouoiuj ou sirnoods so5inquiuoj s',, JD so5rntwq sesso u opizpri r wn sw 'siznssp soQ5luwuI ssp ounqu iopod op wn 9 'O!S9dO.id 5 'oqlgoD o.U U AUN UOWj1J NUS riu d jj •d 'j -
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CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
HUGO DE BRITO 1
ção nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, 1 e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6°, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo." A partir do dispositivo acima, e a despeito de algumas divergências a nosso ver meramente terminológicas, a doutrina tem dividido as contribuições em três espécies, a saber: a) contribuições sociais, subdivididas naquelas destinadas a.1) ao custeio da seguridade social e a.2) ao financiamento de outras atividades sociais; b) contribuições de interesse de categorias profissionais ou econômicas e c) contribuições de intervenção no domínio econômico. Com o advento da Emenda Constitucional n° 39, inseriu-se nesse rol uma "contribuição de iluminação pública", de competência municipal, e que, caso seja considerada válida, constituiria uma quarta espécie. Seja como for, todas elas se caracterizam, distinguindo-se umas das outras, pela finalidade buscada, e pela conseqüente atuação estatal por elas custeada. 6.3.3.1. Contribuições sociais 6.3.3.1.1. Contribuições sociais de financiamento da seguridade social
Sua finalidade é o custeio da seguridade social. Como se trata de atuação estatal assaz ampla, para a qual toda a sociedade deve contribuir (CF/88, art. 195, caput), a Constituição já lhes traçou o perfil, estabelecendo bases imponíveis determinadas, competência residual etc. Esse aspecto é da maior relevância. Nos tributos vinculados, a maior garantia dada ao contribuinte é a de que o montante a ser pago está diretamente relacionado à atuação estatal, atuação esta também sujeita a uma rígida delimitação de competências. Ausente esta, não se pode exigir o tributo, que em qualquer caso há de ser graduado conforme essa atuação estatal (seu custo, o grau de fruição do contribuinte etc.). Uma taxa de serviço, por exemplo, somente poderá ser exigida se houver serviço específico e divisível à disposição do contribuinte, e seu montante deverá ser proporcional ao custo desse serviço. Nos tributos não vinculados, por sua vez, como qualquer fato pode ser colhido como "gerador" do dever tributário correspondente, a Constituição deve estabelecer previamente os seus possíveis âmbitos de incidência. Foi precisamente o que o constituinte fez com as contribuições de seguridade, nos incisos do art. 195, o que mostra a grande (mas não total) semelhança entre elas e os impostos. São exemplos de tais contribuições a Cofins, a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CSLL, a contribuição sobre a receita dos concursos de prognósticos, e a contribuição sobre a folha de salários devida tanto pelo empregador como pelo empregado, sendo de se ressaltar o elevado grau de vinculação a uma atuação estatal desta última em relação às demais." Po-
O elevado grau de retributividade dessa espécie de contribuição que aliás levou doutri-
nadores a classificarem-na como prêmio de seguro de direito público é um dos principais motivos pelos quais soa bizarro, uma verdadeira aberração jurídica, exigir-se essa espécie de contribuição de pessoas já aposentadas. -
dem ser citadas como exemplo, aind pois as atividades que lhes animam amplo de seguridade social. Conforme será visto mais adia mento do caixa da União Federal, ej tituição aos impostos federais, porq tucional - de ser arrecadadas e gerw nomia constitucional e orçamento d seguridade social. Por essa razão, o siderar tais contribuições na parti1 federados: afinal, estavam todas ati guridade social. 6.3.3.1.2. Outras contribuições soci
Existem também contribuições de cunho social, referidas expressan não podem, a rigor, ser classificadas Muitas delas foram simplesmente ré nário, como forma de "validar" exaç caso, por exemplo, da contribuição Há quem inclua entre essas "o CPMF, inserida na Constituição poi Com efeito, embora se destine, em 1 conceito mais amplo denominado" entre aquelas enumeradas pelo art. 1 cificamente ao custeio do orçamento rece, porém, que essa classificação: ção destinada à saúde e, portanto, a guridade social. É, pois, contribuiçã çamento próprio, tal como a Cofins O relevante, porém, no âmbito saber se a Constituição admite a ins: contribuições sociais "gerais" que n seu texto. Haveria no art. 149 uma a meras contribuições sociais outras, cunho social que podem ser desenvc Há quem entenda que sim, com da Constituição. Essa conclusão, PC dá à União competência tributária ii paralelo ou forma de repartição corr taremos ao assunto oportunamente.
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CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
6.3.3.2. Contribuições de interesse de categorias profissionais ou econômicas A subespécie em exame é também conhecida como sendo a das "contribuições corporativas", que têm como exemplo as contribuições ao Sesi, Senar, Sesar, Sesc, e a contribuição para a OAB. 38 Vale destacar, no que pertine às primeiras contribuições aludidas, do chamado sistema "s", que a sua base de cálculo é folha de salários unicamente por conta de expressa previsão constitucional, 39 sem a qual essa sobreposição não seria possível visto que a folha de salários já é onerada por outra contribuição. Como sua arrecadação não é assaz significativa, e o produto correspondente não é destinado ao orçamento fiscal da União, tais contribuições não representam problema para a divisão de rendas tributárias, nem para o equilíbrio do federalismo no Brasil. Existem outros problemas, é certo, inerentes à sua validade, aos contribuintes que poderiam ser obrigados a pagá-las etc., mas tais aspectos, conquanto relevantes, não são pertinentes aos propósitos deste trabalho. 6.3.3.3. Contribuições de intervenção no domínio econômico A finalidade dessa espécie de contribuição é servir como instrumento para uma intervenção da União Federal no domínio econômico. De todas as contribuições previstas na CF/88, talvez seja a de caracterização mais difícil, pois não é fácil - e a Constituição é assaz lacônica a respeito - definir em que setores, hipóteses e circunstâncias a União Federal pode inter vir na economia, nem muito menos como a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) se pode prestar a essa intervenção. De qualquer sorte, como o próprio nome está a dizer, essa modalidade de contribuição destina-se a viabilizar intervenções na economia, e, por isso, deve ter natureza excepcional e regulatória, não podendo servir de fonte ordinária de recursos para a União Federal. Afinal, em uma economia de livre mercado, não se concebe que a intervenção - ou seus instrumentos seja a regra da atuação do Estado. Deve ser a exceção. Entretanto, com o advento da Emenda Constitucional n° 33, de 2001, foi inserido na Constituição dispositivo atributivo de competência à União Federal para instituir uma contribuição de intervenção no domínio econômico sobre combustíveis. O dispositivo tem a seguinte redação: "Art. 177. ( ... ) § 40 A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de " Isso para quem não a considera uma taxa de polícia, classificação que entendemos descabida em face das múltiplas outras finalidades buscadas pela OAB além de uma efetiva fiscalização sobre os advogados. CF/88, art. 240.
HUGO DE BRITO
petróleo e seus derivados, gá bustível deverá atender aos s 1 - a alíquota da contribuição a) diferenciada por produto b) reduzida e restabelecida ç aplicando o disposto no art. II - os recursos arrecadados 5 a) ao pagamento de subsídio: bustível, gás natural e seus d b) ao financiamento de proj dústria do petróleo e do gás; c) ao financiamento de progr; Assim, além das contribuições a União foi dotada - pelo constituini tuir mais uma Cide, esta de feição ai ria, incidente sobre a importação, o seus derivados, e que não tem por 1 nomia, mas custear atividades de in ção de estradas, proteção ao meio a radas com o produto da arrecadaçãc
6.3.3.4. Contribuição de iluminaç& Derrotados no Supremo Tribu Justiça, nas questões em que discuti pública", os Municípios conseguirai nal n° 39/2002, que, entre outras coi buição de Iluminação Pública - CIP "Art. 149-A. Os Municípios contribuição, na forma das r ço de iluminação pública, ob Parágrafo único. E facultada - fere o caput, na fatura de cor E bastante discutível a validade nalidade "social" a ser atendida, nen do no atendimento dessa finalidade gor beneficia toda a sociedade. Não imposto atribuído ao Município, en Confiram-se, a esse respeito, Aurélio Pit ção Pública - EC 39/2002", Grandes Quê São Paulo: Dialética, 2003, p. 54; Hugo Pública", Grandes Questões Atuais do D
tica, 2003, p. 184 e 185; Ives Gandra da ainda a E.C. n° 39/2002", Revista Dialéti
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ma tributário. No caso das contribuições de seguridade, em relação às quais a referibilidade indireta entre contribuintes e atividade custeada é assaz tênue, deve-se recordar que se trata de obra do legislador constituinte originário, o que não é o caso da "CIP" em comento. 41 Entretanto, não nos cabe discutir, aqui, os vícios eventualmente contidos na exigência da contribuição de iluminação pública. Até porque o tema em foco é a centralização tributária, e a "CIP", conquanto não revista as características de uma contribuição, foi atribuída aos Municípios, entes periféricos, e não ao ente central. De todo modo, o exemplo serve para demonstrar o filão que a palavra "contribuição" tem representado para o poder tributante. Pensa-se que basta utilizá-la - ainda que de modo impertinente - para que as clássicas limitações ao poder de tributar, notadamente a atribuição de competências e a partilha de receitas tributárias, se afrouxem. 6.3.3.5. Contribuições e demais competências tributárias
Examinadas, em linhas gerais, as espécies de contribuições existentes, e definido que as mesmas são tributos que se caracterizam por sua finalidade, e por serem exigidas de um grupo relacionado com a atividade a ser por elas custeada, resta saber como as mesmas se compatibilizam com as demais competências fixadas na Constituição. E lícito à União, em suma, tributar com contribuições fatos já onerados por impostos? Nesse caso, o que diferencia tais tributos um do outro? E o que procuramos responder a seguir.
41
Nem se argumente, aqui, com as contribuições de seguridade social, notadamente a CSLL e a Cofins, que também não são exigidas apenas de um grupo indiretamente vinculado à seguridade, mas de toda a sociedade. Na verdade, tais contribuições foram previstas pelo legislador constitucional originário, que não encontra limites jurídico-positivos preexistentes, o que não é o caso do constituinte derivado.
Capítulo 7 - Contribuiçt Tributárias na Cc 7.1. Vedação ao Bis iii Idem e à Bil 7.1.1. Vedação ao bis in idem e à bi Como foi visto na parte II des 5.1.1, à União, aos Estados-membro foi atribuída competência privativa i tos, em particular, foram devidamei Constituição, não sendo lícito aos er estejam inseridos em suas competêr ção já autorizada na própria Constil bre produtos industrializados),' tant( vedados constitucionalmente. 2 Mesmo em relação à União Fe cia residual", a Constituição assegui do com base na previsão do art. 154, daqueles previstos no próprio art. U de cálculo próprio dos discriminados a União não pode, de maneira algu estadual e municipal. Pode parecer, de um exame api estadual, ou municipal, com um imç dos entes periféricos. Afinal, se o Est passa a também tributar esse mesmc nomia do Estado. Prejudicado, quarn te, excessivamente onerado, mas nã Não é bem assim, contudo. Cc necessariamente, fatos reveladores di tica revela possuir, direta ou indiretan se a União passa a tributar um fato j Mesmo nesse caso, seria discutível a das "dupla tributação". Isso porque não se ter a mesma hipótese de incidência, mas sua tintas, mas que eventualmente podem ser concreto (no caso, uma operação relativa cadoria que também configura a saída de o industrializou). Ocorre bitributação quando um mesmo f: quando o mesmo fato é tributado pelo me sito, Marciano Seabra de Godoi (coord.) cia do STF, São Paulo: Dialética, 2002, 1
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dência que o Estado já não poderá tirar do tal fato tributável todos os recursos que este poderia normalmente oferecer, sob a forma de tributos. Foi por essa razão, conforme aponta ASENSIO, que, no Canadá, "ei gobierno federal ha reducido sus alícuotas impositivas para que los gobiernos provinciales pudieran incrementar Ias propias". 3 O mesmo ocorreu nos Estados Unidos da América do Norte, quando os Estados-membros se viram impossibilitados - de fato - de tributar a renda, em face do elevado imposto criado pela União sobre esse mesmo fato. Nas palavras de EVA Royo, "si bien los Estados también podían gravaria según ia teoría de ia concurrencia fiscal, en práctica les resuitó imposible dado ei ejercicio intenso dei poder impositivo federal".' Nesse contexto, no Brasil, para evitar que a União tenha de "voluntariamente permitir" o incremento dos impostos estaduais, e considerando que o imposto é (ou deve ser) o meio precípuo e ordinário de suprimento dos cofres públicos, a Constituição de 1988 procura assegurar, com a atribuição de competências privativas, o equilíbrio do pacto federativo.
7.1.2. Contribuições, bis in idem e bitributação. Ponderações necessárias 7.1.2.1. Contribuições de seguridade, bis in idem e bitributação Relativamente às contribuições de seguridade social, previstas no art. 195 da Constituição Federal, e à eventual incidência dessas exações sobre fatos inseridos na competência impositiva da União, dos Estados-membros ou dos Municípios, algumas ponderações se fazem necessárias. Com efeito, exame do art. 195 da Constituição Federal de 1988, notadamente de seu inciso 1, revela que a instituição das contribuições nele previstas implica tanto bis in idem como bitributação. Há bis in idem, por exemplo, em relação à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido das pessoas Jurídicas - CSLL, e o Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas - IRPJ. Há bitributação, por sua vez, no que pertine à Cofins (incidente sobre o faturamento), e o ICMS e o ISS incidentes sobre o faturamento de comerciantes e de prestadores de serviços. Trata-se, contudo, de obra do poder constituinte originário. Foi o mesmo órgão produtor de normas jurídicas - a assembléia nacional constituinte - que adotou a forma federativa de Estado, outorgou competência aos diversos entes e definiu a competência federal relativa às contribuições de seguridade. Pode-se dizer que o constituinte derivado já ponderou, neste ponto, ao assim dispor sobre as contribuições, os valores protegidos pelo federalismo com os valores prestigiados pelo sistema de seguridade social. Não há, nesse ponto, qualquer mácula jurídico-positiva em tais prescrições, à míngua de norma superior com a qual possam ser cotejadas. Miguel Angel Asensio, Federalismo Fiscal- Fundamentos. Análisis Comparado y ei Caso Argentino, Buenos Aires: Usal, 2000, p. 101. Eva Aenz Royo, Estado Social) Descentralización Política, Madrid: Civitas, 2003, p. 94.
HUGO DE BRno
Mas há razões para que o const tindo contradição ou incoerência nt atribuída à União com as contribuiçi um orçamento distinto, que deve se tônomo. A autarquia à qual se atri rentes à seguridade social possui st apartado da União Federal, embora E o que se extrai dos arts. 165, único, inciso VII, todos da Constitu "Art. 165. (...)
§ 5'A lei orçamentária anua 1 - o orçamento fiscal refere órgãos e entidades da admin dações instituídas e mantida II - o orçamento de investini reta ou indiretamente, deteni to a voto; III - o orçamento da segurid des e órgãos a ela vinculad bem como os fundos e fund Público." "Art. 194. A seguridade soc de ações de iniciativa dos Pc das a assegurar os direitos r tência social. Parágrafo único. Compete a ganizar a seguridade social, VII - caráter democrático e diante gestão quadripartite, empregadores, dos aposent dos." Como se percebe, a seguridad deral, é tratada pela Constituição administrada de modo autônomo e Governo e de outros setores, a seg mo, inteiramente destacado do orça butos específicos. Não se trata de r não tem sequer capacidade legislati relação aos demais, especialmente
oiufl lu ooi mo oiuoiujroodso 'siuiop SOU ojoi mo risop oudos o2uop!Ao q su 'AuIs1oI opproido ionbos moi ou opipunos u onbiod opiopoj oiuo OAOU op 111 os ON soojoodso soinq -iii iod opoisno 'oiufl up IrisU oiuomejo op opeoeisop ououiei!O1UT '0w -ouoine oiuome5io .irnssod OA9P opepunos e 'SoiOoS soiino op o OUJOAO9 op oedioii.ied e woo 'opezij11rluoosop o omouine opom op epe.nsiuiuipe os iOAOp op m91v opeiiede ote otuoo o5!nilsuoD ejod epeieii 9 'jeJop -od oiufl n epeJj oiuenbuoo 'ie!00S opepunos e 'oqooiod os 0W03 ".sop -eiojoo SoJ9 sou OUJOAO9 op o sopeiuosode sop 'soopeoidwo sop 'soiopeqjeqen sop o5ed!o!i.rud moo 'om.113d!Jpenb orisog oiuetp ioiuuo - lIA '05ejisiuiwpe ep OpeZIJeJIUOOSOp o 001 LI -0111
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106
HUGO DE
CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
BRrro
Note-se que o orçamento da União envolve os seus três Poderes, todas as suas autarquias, fundações etc. Mesmo assim, a seguridade social deve possuir orçamento próprio e inconfundível. E não só. Nova leitura do art. 195 da Constituição nos há de lembrar que as contribuições nele previstas destinam-se ao custeio da seguridade social. Logo, tais contribuições devem compor o orçamento da seguridade social. Basta conjugar - e a interpretação sistêmica da Constituição é o mínimo que se espera de seu intérprete o caput do art. 195 com o art. 165, § 50, III A Constituição Federal de 1988 seguiu, nesse ponto, tendência bastante moderna e atual do federalismo fiscal, segundo a qual a seguridade social deve ser tratada, sob o prisma tributário/financeiro, como ente apartado e diverso dos entes federados, tanto do central como dos periféricos. E o que se depreende das lições de Asasio, para quem a seguridade social, "dada su relevancia conforma una suerte de estado dentro dei estado, 'megasubsistema' dentro dei sistema o, si se quiere, 'gobierno funcional' en términos de Olson (1969)". Em outras palavras, dentro do perfil traçado pelo Constituinte de 1988 para as contribuições de seguridade social, a União jamais poderia delas se utilizar para aumentar a arrecadação de seu Tesouro (leia-se: de seu orçamento fiscal previsto no art. 165, § 5°, inciso 1, da CF), e assim obter mais recursos para suas despesas em geral. Para isso teriam de ser empregados os impostos, submetidos às limitações e às partilhas já examinadas. A União não teria interesse em expandir sua arrecadação através das contribuições de seguridade, pois estas não se poderiam destinar ao seu orçamento. Assim, a partir de quando a seguridade social se tornasse superavitária, qualquer aumento em tais exações seria completamente desnecessário, e até inconstitucional por violação ao princípio da proporcionalidade (em seu "sub-
Realmente, ao cuidar da institi dade social que não as expressamei ção assevera que "a lei poderá instit manutenção ou a expansão da segu art. 154, 116 O art. 154, 1, por suaS dual impositiva, e preconiza que a U plementar, impostos não previstos 11 cumulativos e não tenham fato gerai criminados nesta Constituição".
princípio" da necessidade). E a destinação das contribuições a um orçamento próprio, então, a
7.2.1. Imunidade recíproca e seufu
maior limitação ao exercício da competência tributária federal, no âmbito das contribuições de seguridade social. Não são, efetivamente, tributos "da União", mas "da seguridade social". Não bastasse isso, considerando que a "referibilidade" entre os contribuintes dessas exações e a atividade estatal por elas custeada é bastante tênue (afinal, o rol dos contribuintes da seguridade pode, em tese, ser legalmente colhido entre integrantes de "toda a sociedade" - CF/88, art. 195, caput), a Constituição Federal preocupou-se em delimitar - tal como faz com os impostos - os âmbitos de incidência das contribuições de seguridade (folha de salários, faturamento, lucro, receita dos concursos de prognósticos). Preocupou-se, ainda, em estabelecer uma competência residual que há de seguir os mesmos limites estabelecidos à criação de impostos residuais. Miguel Angei Asensio, Federalismo Fiscal - Fundamentos. Análisis Comparado ei Caso Argentino, Buenos Aires: Usai, 2000, p. 48.
7.1.2.2. Demais contribuições e bis
Relativamente às demais conti bitributação não se resolve de form buições sociais destinadas ao custei regra, essas outras espécies de cor constitucionalmente definidas, desti União. Além disso, tais contribuiçõ nidos constitucionalmente. A Const fatos podem ser objeto de tributaçã no domínio econômico", por exemi Entretanto, conforme será vist bitos de incidência, nem determinc perfil específico para o uso de tais do, desnecessárias essas cautelas, i mais adiante. 7.2. Imunidade Recíproca e Cont Outro importante reflexo do p cias tributárias dos diversos entes r assim entendida a vedação a que a Federal e os Municípios instituam e consta do art. 150, VI, "a", da CF/8 "Art. 150. Sem prejuízo de buinte, é vedado à União, ao nicípios: (...) VI- instituir impostos sobre a) patrimônio, renda ou sen 6
CF/88, art. 195, § 40 Ressalva seja feita, nesse particular, à Ci CO incidente sobre operações com coniL derivado (EC 3312001).
(Iooz/E ) opuop ouinmsuoo iopod op ioqj op onpoid 'sioApsnqwoo woo sog5ido aiqos oiuopizui o -nn9u000 ou;uiop ou o5uA1o1u1 op onq.nuoo
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108
HUGO DE BRITO
CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
Trata-se, no caso, de decorrência direta e necessária do princípio federativo. Como observa BALEEIRO, trata-se de "princípio constitucional básico das Federações - imunidade fiscal recíproca entre as Pessoas de Direito Público Interno que as compõem. Construída pretorianamente nos EUA, desde o famoso julgado Ms. Culloch vs. Maryland, de 1819, o princípio entrou na Constituição de 1891, art. 10, como regra expressa, do punho de Ruy, e vedava 'tributar'. Na Constituição de 1967, do mesmo modo que na anterior, a imunidade recíproca impede apenas decretar imposto. Logo, é constitucional a exigência de taxa, ou de contribuição de melhoria, por uma Pessoa de Direito Público Interno a outra. E, sem dúvida alguma, os preços públicos, não raro confundidos com as taxas (STF, RE 68.873, de 04.12.1969)." Já na citação de BALEEIRO revela-se o aspecto problemático das imunidades, relativo às contribuições. Havendo vedação apenas à instituição de impostos de uns entes federativos sobre outros, poderiam ser cobradas contribuições desses mesmos entes? A literalidade do dispositivo constitucional parece possibilitar resposta afirmativa, razão pela qual algumas ponderações nos parecem necessárias. 7.2.2. Imunidade recíproca e contribuições. Distinções necessárias Referindo-se especificamente às contribuições, a Constituição estabeleceu algumas imunidades. Tem-se como exemplo a imunidade das receitas oriundas de exportações (CF/88, art. 149, § 2°, 1) e das entidades assistenciais sem fins lucrativos (CF/88, art. 195, § 7°). O art. 150, VI, porém, quando cuida da imunidade recíproca, referese literalmente apenas a "impostos". Haveria, aí, autorização para os entes tributantes onerarem uns aos outros com taxas, contribuições de melhoria, ou, o que é pior, empréstimos compulsórios e contribuições? De início, é importante afastar, por completo, a interpretação fundada no elemento literal. Isso porque, além da já conhecida e decantada insuficiência desse elemento exegético, não se deve esquecer que a doutrina considera a imunidade recíproca uma conseqüência direta do federalismo, invocável independentemente de previsão expressa. Em outras palavras, o art. 150, VI, "a", da CF/88, poderia não existir, e ainda assim deveria ser reconhecida a imunidade recíproca. Assim, aliás, foi como se procedeu nos EUA, em cuja Constituição não se prevê expressamente essa imunidade, mas que a Suprema Corte teve como necessariamente implícita. E o que basta para que, caso o uso de outras espécies tributárias arranhe a estrutura federal do Estado, a imunidade recíproca seja plenamente invocável. Aliomar Baleeiro, Direito Tributário Brasileiro, 11' ed., com notas de atualização de Misabel Abreu Machado Derzi, Rio de Janeiro: Forense, 1999, p. 120 e 121.
Mesmo assim, deve ser explic; tuição não fez referência às demais CF/88, são bastante simples. Na ve ria, pela sua própria natureza, não t onerar outro de modo destrutivo, cc Do:
-
"E sabido que as taxas têm específicos e divisíveis, pres buintes. Ou então o regular justifica, pois, a cobrança d outra pessoa jurídica de dir cobrança pela prestação de 1 denominado domínio públic cio do poder de polícia, em 1 tipada no art. 78 do Código' Por idênticas razões não se, melhoria por uma pessoa de zajurídica específica da con te que essa espécie de tributc blico o incremento de valor vem enriquecer com a realiz A cobrança de contribuição soa jurídica de direito públic sã espécie tributária, que sei de recursos financeiros entre Assim, como pela própria nau ção de melhoria, estas não poderiar para onerar outros, a falta de referê: da CF/88 não causa maiores embar bra taxa de Municípios porque não lhes presta serviços. A imunidade, i Quanto às contribuições, e aos ter fato gerador bastante semelhan autores que afirmam, como aqui já pulsórios são impostos restituíveis destina ção especifica. Por que, entã cia a tais tributos, quando cuidou d; Os empréstimos compulsórios e em face de sua natureza excepcio Hugo de Brito Machado, Comentários Atlas, 2003, p. 182 e 183.
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dos de modo ordinário, nem muito menos de forma onerosa sobre Estados e Municípios. Talvez por isso não tenham causado preocupação quando da redação do art. 150, VI, "a", da CF. Mesmo assim, como tal artigo é mero reflexo do princípio federativo, insistimos que mesmo diante de sua referência literal a "impostos" não se pode admitir que empréstimos compulsórios sejam deturpadamente utilizados pela União para subjugar Estadosmembros e Municípios. Quanto às contribuições, deve-se lembrar que as mesmas inexistiam de modo expressivo em um passado ainda recente, e a disposição de que se cuida foi trazida, de modo um tanto automático, das Constituições anteriores. Mas não só. As peculiaridades de cada espécie de contribuição, e as razões pelas quais não reclamaram referência explícita no art. 150, VI, "a", da CF/88, demandam tratamento apartado, o que será feito nos itens abaixo. 7.2.2.1. Contribuições sociais de seguridade e imunidade recíproca As contribuições sociais de seguridade social, referidas no art. 195 da
CF/88, não foram objeto de referência no art. 150, VI, "a", da mesma Constituição, porque não integram o orçamento fiscal da União, mas o orçamento autônomo da seguridade social - distinto constitucionalmente -' sendo dever tanto da União como dos Estados-membros, do Distrito Federal, dos Municípios (através de seus orçamentos) e de toda a sociedade (através das contribuições) colaborar para o seu custeio. Ademais, é sabido que a União, os Estados-membros, o Distrito Federal ou os Municípios podem atuar, eventualmente, como tomadores de serviços de profissionais autônomos, ou mesmo como empregadores, sendo seu dever - como o de qualquer empregador - contribuir para a seguridade. Isso, insista-se, mantendo-se o perfil traçado originariamente, em 1988, sendo certo que os Estados e os Municípios não faturam nem auferem lucros, não sendo mesmo possível submetê-los às contribuições referidas na redação primeira do art. 195 da CF. 7.2.2.2. Demais contribuições e imunidade recíproca
No que pertine às demais contribuições (outras contribuições sociais, contribuições corporativas e Cide's), a sua referência no art. 150, VI, "a", da CF, respeitado o perfil que fora traçado para tais exações, seria também no todo desnecessária. Quanto às Cide's, é relevante notar que as mesmas somente podem ser instituídas para servir como instrumento para intervenções da União Federal no domínio econômico, controlando descompassos verificados no mer cado regido pela livre iniciativa. E inconcebível, nesse contexto, onerar com tal contribuição os demais entes federados: independentemente da análise dos demais pressupostos para a instituição de tais contribuições interventi-
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vas, é da maior evidência que os seus cont lés que fazem parte dos setores econômi lados", objeto da intervenção estatal. E desempenham atividades econômicas sol mais estariam enquadrados no âmbito de As contribuições de interesse de cal cas, igualmente, só podem ser exigidas po" relacionado à atividade estatal queju bilidade" à qual nos reportamos anteriorr tante acentuada. Tais categorias, eviden membros, nem o Distrito Federal, nem o bém não faria sentido referi-Ias no art. L Quanto às contribuições "sociais" qu to da seguridade, lembramos que a Cor espaço para o legislador infraconstitucioii ções sociais de custeio da seguridade, e d madas "corporativas", não há uma outra to, contribuições referidas de modo expr nal - denominadas "outras" contribuiçõe "salário-educação") -, mas a sua excepci4 ficidade fazem com que tais exações não líbrio da partilha. Ademais, quanto a essas "outras" co dar que as mesmas preexistiam à CF/88, e nalizadas", nada de especial havendo a sei Ias específicas exações que estavam send tinham âmbitos de incidência definidos. federativo. Em relação à que foi inserida r trata-se, em nosso sentir, de contribuição destas (autonomia orçamentária etc.). D res ainda não surgiram porque a legislaçã entes federados periféricos, mas há ju1g missão dessa contribuição à imunidade r 7.3. Repartição de Receitas Tributária 7.3.1. Impostos federais partilhados. Fui
Como já foi visto no âmbito deste' 1988 determinou à União que partilhass Federal e Municípios, o produto da arrec postos: o Imposto de Renda e o Imposto 10
ACO (AgRg) 602/RN - Rei. Mm. Sepúlveda F
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Essa partilha é determinada pelo art. 159 da CF/88, e tem por finalidade assegurar o equilíbrio entre a União e os entes periféricos: sempre que aquela majorar sua arrecadação, estes terão também aumento de suas receitas. Evita-se, com isso, a supremacia ou a primazia financeira do ente central sobre os demais. Além disso, os dois impostos partilhados são tributos cuja administração e arrecadação é mais racionalmente feita por um ente central, que por diversos entes periféricos. Acresça-se a tudo isso a possibilidade de serem reduzidas as desigualdades sociais e sobretudo as regionais, pois Municípios bastante pobres, que quase nada arrecadam com seus impostos, recebem receitas com as quais podem prover suas necessidades. Para evitar dribles a essa divisão, através da instituição de outros impostos pela União, o constituinte delimitou o exercício da competência impositiva residual. A União até pode instituir outros impostos, mas estes terão de ser necessariamente distintos dos já existentes, e, entre outros requisitos (CF/88, art. 154, 1), devem ser partilhados com Estados-membros (CF/88, art. 157, II).
7.3.2. Repartição de receitas tributárias e contribuições. Perfil traçado em 1988 e sua justificativa Diferentemente do que dispôs em relação aos impostos, a Constituição de 1988 não determinou, em seu texto originário, a necessária partilha das contribuições. E preciso perceber, porém, que a razão de não se haver partilhado o produto da arrecadação das contribuições nada tem a ver com o perfil imaginado para a Federação brasileira, não representando incoerência nem contradição com esse perfil. Obedecendo-se o regime estabelecido constitucionalmente para a instituição e a arrecadação de contribuições, nenhuma distorção seria verificada com a inocorrência de partilha. Não haveria razão para a União Federal partilhar as contribuições de seguridade, que nem mesmo de seu orçamento fiscal fariam parte (CF/88, art. 165, § 50, 1 e III). As demais contribuições sociais (v.g., salário-educação), bastante específicas, nem representariam receita ordinária da União nem teriam vulto, mesmo somadas todas, que desequilibrasse a partilha. As contribuições de intervenção no domínio econômico, por sua vez, além de servirem de instrumento para uma atuação que é da União - e não dos demais entes - teriam natureza excepcional e regulatória, não arrecadatória, não ensejando a necessidade de partilha do produto arrecadado. Ocorre que, conforme será visto linhas abaixo, o desrespeito a esse regime estabelecido para as contribuições foi tamanho que os Estados-membros e os Municípios conseguiram, com a aprovação da Emenda Constitucional n° 42, obter 25% do produto de uma contribuição de intervenção no domínio econômico (Cide-Combustíveis)." Essa contribuição, no caso, não Esse percentual foi majorado para 29% pela Emenda Constitucional n° 4412004.
tem natureza excepcional, nem regula sária, eis que onera setor da economi controle: por isso mesmo, a União bi instituí-la (EC 33/2001). Voltaremos tilha obtida com a EC 42 revela, pelo contribuições realmente estão desequi membros ainda têm alguma força polí nais que os favoreçam, bastando, pai mobilizem; c) a partilha dos recursos a finalidade "específica" das contribui pelos entes beneficiados com a repa sociais não se excluem, nem precisan los sem colisões. 12
7.3.3. Síntese do perfil traçado pela ( suas compatibilidade e coerência coi Assim, em suma, a Constituição tribuições, perfil que não permitiria q' líbrio da Federação brasileira. Estabe] a) as contribuições de seguri& das, inclusive quando à compel ser arrecadadas pelo órgão com e devem sobretudo integrar dade social, que é constitucio União. Não sendo receitas da 1 entre os entes federados, até p tuição, colaborar para a constri cial; b) as demais contribuições soci (v.g., salário-educação), são de podem ser ampliadas, e estão tucional. Não representam, eni c) as contribuições de interess nômicas, além de propiciarem manejadas pela União, mas pe Não consubstanciam, também. rendas tributárias; d) as contribuições de intervenç go excepcional, temporário, e 2
Confira-se, a propósito, o art. 159, III, da segundo o qual a União partilhará com Es da Cide-Combustíveis, mas estes entes peri dentes na finalidade constitucionalmente c
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bém jamais poderiam representar fonte expressiva de receita para a União, não pondo em desequilíbrio a partilha tributária federativa. Pelas mesmas razões, não causaria maiores abalos ou desequilíbrios o fato de tais contribuições incidirem sobre fatos imunes a impostos. A excepcionalidade dessa ocorrência, e a impossibilidade de a União manejar as contribuições com a finalidade de prejudicar os valores protegidos por tais imunidades seriam mais que suficientes para evitar ranhuras ao princípio federativo. Ademais, como visto, a própria "referibilidade indireta" inerente a tais contribuições, e presente de modo mais intenso nas Cide's e nas contribuições corporativas, a impor que sejam exigidas de contribuintes relacionados com a atividade estatal (v.g., intervenção na economia), torna impossível a sua utilização para onerar entes federados periféricos. Ainda essas razões fariam com que a União, para prover seu orçamento fiscal de receitas derivadas ordinárias, recorresse apenas aos seus impostos. No caso dos já existentes, os principais são partilhados, fazendo com que um acréscimo na arrecadação federal implique também acréscimo na arrecadação de Estados e Municípios. E, no caso dos residuais, seriam estes também partilhados com os Estados-membros. As principais formas de majorar a arrecadação federal, em suma, implicariam majoração, também, nas receitas dos entes periféricos. Respeitado esse quadro, a União jamais conseguiria empregar as contribuições para prejudicar os demais entes federados, amesquinhando o princípio federativo. Nem seria necessário que a doutrina se ocupasse de tais questões, que não iriam surgir. Também não seriam necessárias outras limitações explícitas, o que, como dissemos, explica certas referências feitas apenas aos impostos. De fato, as contribuições apenas referidas no art. 149 não teriam uma arrecadação e uma abrangência com expressividade a ponto de alterar substancialmente as receitas federais, nem muito menos de diminuir direta ou indiretamente as receitas de outros entes. As contribuições de seguridade, por seu turno, da maneira como previstas no Texto Constitucional original, ensejaram pequeno recuo do princípio federativo, mas o poder constituinte originário cuidou de impedir os poderes constituídos de aumentarem esse recuo a pontos inaceitáveis, e o fez em prol de um orçamento próprio, gerido por órgão autônomo, e não em favor do orçamento fiscal da União Federal, Entretanto, conforme será visto adiante, através de emendas constitucionais, e especialmente por intermédio da jurisprudência, a União infelizmente conseguiu ampliar sensivelmente o quadro acima exposto. Tomou para si a arrecadação das contribuições de seguridade (RE 138.284/CE) e ampliou o seu âmbito de incidência (EC 20198); obteve a chancela das chamadas contribuições sociais gerais não expressamente referidas na Constituição (ADI 2.556) e está agora obtendo o aval do Supremo Tribunal Federal para instituir verdadeiros impostos travestidos de Cide's (v.g., EC 33/2001 e
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Lei n° 10.33612001). Demonstrou-se RANDA, que adverte: "O sistemajurídico está dentro tituições, quando têm mácuk modo se limpam e se colorer nível de saber." 3 A pressão dos fatos, especialme influências econômicas, "limparam" bom havia sido introduzido em nossa aspectos uma das mais avançadas do estivessem preparados a nossa tradiç to, o perfil originariamente traçado como vimos, assegura o equilíbrio ent as contribuições foram instituídas, an deral, porém, revela que houve alter traçado, com prejuízo tanto para a se mo. É do que cuida o item seguinte. 7.4. Evolução Histórica do Exercíci Federal 7.4.1. Exercício da competência imp Para avaliarmos se há alguma ar tência tributária federal relativa às c examinar como a União vem exercer butária de uma maneira geral. Quando promulgada a Constitui muito instituído os principais impost( integravam sua competência impositi tenor. E o caso do imposto de renda, lizados, do imposto sobre operaçõe impostos aduaneiros, sendo importar porque representam o maior volur Estados-membros, Distrito Federal e postos que são os que mais de perto do foram administrados pela União O Imposto de Renda teve suas pessoas físicas, mas a modificação te -
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Pontes de Miranda, Comentários à Consi, tomo 1, 2 ed., São Paulo: RT, 1970, p. 3. Confira-se, a propósito, Paulo Bonavides, a Derrubada da Constituição e a Recoloni
Paulo: Malheiros, 1999.
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CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
cador. 0 imposto praticamente deixou de ser progressivo (suas alíquotas variavam de 5% a 55%), em contrariedade ao que determina o art. 153, § 2°, 1, a CF/88, para com isso tornar-se de apuração mais fácil (apenas duas alíquotas, de 15% e 25%). Subseqüentemente, com a Lei n'9.532/97, a alí quota máxima de 25% foi majorada para 27,5%, o que se anunciou como algo provisório, mas que perdura até os dias de hoje. Tais alterações, porém, não diminuíram a arrecadação obtida com esse imposto. No âmbito das pessoas jurídicas, as coisas não se passaram do mesmo modo. A alíquota do IRPJ, inicialmente de 35%,15 foi, após 1988, paulatinamente reduzida. Com o advento da Lei n° 7.689/8 8,16 que instituiu a "Contribuição Social sobre o Lucro das Pessoas Jurídicas", destinada ao custeio da seguridade social, a alíquota do IRPJ foi reduzida para 30%.' Em seguida, foi diminuída para 25%,18 e depois para 15%, 11 percentual no qual foi mantida até os dias de hoje.` Também em relação ao imposto sobre produtos industrializados - IPI essa "substituição" por contribuições, havida no âmbito do IRPJ e da CSSL, pode ser observada, em detrimento dos demais entes federados. O IPI de diversos produtos, como automóveis, foi reduzido para "compensar" o aumento da contribuição para o financiamento da seguridade social - Cofins (Decretos n'° 4.441/2002 e 4.800/2003). Além disso, houve sensível redução na alíquota média do IPI ao longo dos anos, inclusive em 2003,21 e em 2004.22 É relevante lembrar, ainda, que a redução das alíquotas pode ter sido ainda maior que a aparente, caso se considere que o IPI poderia ter sido utilizado para majorar a receita da União, e não o foi (algumas alíquotas não foram reduzidas mas também não foram majoradas), por conta precisamente da arrecadação propiciada pela Cofins, e pela contribuição para o PIS. 15
Decreto-lei n° 2.065/83, art. 16. Essa foi a mesma lei, a propósito, que institui a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido das pessoas jurídicas, a CSLL. 17 Lei n° 7.689/88, art. 10. u Lei n° 8.541/92, art. 30, § 1 0 30 19 Lei n° 9.249/95, art. 20 Sobre o tema, Hugo de Brito Machado observa que "o Governo Federal obteve do Congresso Nacional a aprovação de lei que reduziu a alíquota do imposto de renda das pessoas jurídicas e criou uma 'contribuição social', inicialmente com alíquota de oito por cento, depois elevada para dez por cento, o que prejudicou sensivelmente as diversas unidades federativas, posto que restou reduzida a arrecadação do imposto de renda, da qual participam, enquanto a União Federal arrecada exclusivamente para si a malsinada 'contribuição". (Curso de Direito Tributário, 140 ed., São Paulo: Malheiros, 1998, p. 187) 21 http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/arre/2003/Analisemensaldez03.pdf (colhido em 30.09.2004, às 01:12) http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/arre/2004/AnaliseMensalJun04.pdf (colhido em 30.09.2004, às 01:14) 6
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HUGO DE BATO M.
7.4.1.1. Quanto à instituição de impo.uo
Diversamente do que vem ocorrend a União Federal não vem demonstrando ria no âmbito dos impostos. Não exerceu tência residual" de que cuida o ari 154. diversos dos previstos no texto consiiwci Aliás, não apenas a competência re competência impositiva federal já especil ção não foi em sua integridade exercitad nas, referido no art. 153, VII, da CF/88, trina como o raro exemplo de tributo cuja especificamente autorizada pela Constitui tributante. 23 O único imposto criado pela União tos na Constituição, foi o imposto provi ceiras - IPMF, mas a sua instituição não residual de que cuida o art. 154, 1, da CF. to na Emenda Constitucional n° 3, de 19 Constituição: "Art. 2° A União poderá instituir, com vigência até 31 de dezembro tação ou transmissão de valores e financeira. § l°A alíquota do imposto de que te e cinco centésimos por cento, fi zi-la ou restabelecê-la, total ou pt tes fixados em lei. § 2° Ao imposto de que trata este b, e VI, nem o disposto no § 50 dc § 300 produto da arrecadação do i se encontra sujeito a qualquer mc unidade federada. § 4° Do produto da arrecadação d serão destinados vinte por cento p tação popular." Como se percebe de maneira bastani emenda constitucional, e não por lei obe residual impositiva, teve por finalidade constitucionais ao poder de tributar, espe da anterioridade da lei tributária, e das in 23
Como adverte Hugo de Brito Machado, trata-s não exercitada, e a razão para essa inércia do k so de Direito Tributário, 240 ed., São Paulo: NI
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CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
VI, da CF. Teve por finalidade, ainda, não se submeter à partilha do produto da arrecadação com os demais entes federados, o que seria imposição caso se tratasse de imposto criado com amparo no art. 154, 1, da CF/88. O Supremo Tribunal Federal, é verdade, declarou a inconstitucionalidade de tais disposições, e asseverou não ser juridicamente possível a exigência do IPMF, por violação a cláusulas pétreas. O acórdão, a propósito, porta a seguinte ementa: "Direito Constitucional e Tributário. Ação Direta de Inconstitucionalidade de Emenda Constitucional e de Lei Complementar. I.P.M.F. Imposto Provisório sobre a Movimentação ou a Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira - I.P.M.F. Artigos 5°, § 2°, 60, § 4°, incisos Te IV, 150, incisos III, 'b', eVI, 'a', 'b', 'c' e 'd' da Constituição Federal. 1. Uma emenda constitucional, emanada, portanto, do Constituinte derivado, incidindo em violação à Constituição originária, pode ser declarada inconstitucional, pelo Supremo Tribunal Federal, cuja função precípua é de guarda da Constituição (art. 102, 1, 'a', da C.F.). 2. A Emenda Constitucional n°3, de 17.03.1993, que, no art. 2°, autorizou a União a instituir o I.P.M.F., incidiu em vício de inconstitucionalidade, ao dispor, no parágrafo 2° desse dispositivo, que, quanto a tal tributo, não se aplica o art. 150, III, 'b', da Constituição, porque, desse modo, violou os seguintes princípios e normas imutáveis (somente eles, não outros): - 1° - o princípio da anterioridade, que é garantia individual do contribuinte (art. 5°, § 2°, art. 60, § 40, inciso IV, e art. 150, III, 'b', da Constituição); - 2° - o princípio da imunidade tributária recíproca (que veda à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a instituição de impostos sobre o patrimônio, rendas ou serviços uns dos outros) e que é garantia da Federação (art. 60, § 4°, inciso 1, e art. 150, VI, 'a', da C.F.); - 3° - a norma que, estabelecendo outras imunidades, impede a criação de impostos (art. 150, III) sobre: 'b'): templos de qualquer culto; 'c'): patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; e 'd'): livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. 3. Em conseqüência, é inconstitucional, também a Lei Complementar n° 77, de 13.07.1993, sem redução de textos, nos pontos em que determinou a incidência do tributo no mesmo ano (art. 28) e deixou de reconhecer as imunidades prevista no art. 150, VI, 'a', 'b', 'c' e 'd' da C.F. (arts. 3°, 4° e 8° do mesmo diploma, L.C. n° 77/93). 4. Ação Direta de Inconstitucionalidade julgada procedente, em parte, para tais fins, por maioria, nos termos do voto do Relator, manti-
HUGO DE BRITO MA,
da, com relação a todos os cori medida cautelar, que suspendei l993 . " 24 Embora não seja o nosso propósit na instituição do IPMF, é curioso perc obter, para a União Federal, novas font lhadas com outros entes federados e q des tributárias. Já se percebe, também, serem atendidas com o produto da arre zar a população para a cobrança (EC 3/ ção antipática aqueles que contra ela s seguido pela União, posteriormente, ci CPMF, mas com praticamente todas as
7.4.2. Exercício da competência da Un Diversamente do que ocorreu com lhados, inúmeras contribuições foram c dera], após 1988. Não só as contribuiçõe seguramente foram objeto de maciças n bém contribuições "de intervenção no contribuições "sociais gerais". Vejamos
7.4.2.1. Em relação às contribuições & De acordo com o art. 195 da CF/88 teada com recursos dos orçamentos da Distrito Federal, dos Municípios, e das 1 - dos empregadores, sobre a folha de s dos empregados; III - sobre a receita de A fonte ordinária de custeio da segu tituinte acrescentou outras contribuiçõe aquelas que passariam a incidir sobre c sas. Foi a solução encontrada para custe cialmente em face dos direitos sociais as CF/88. Como se sabe, a CF/88 assegurou d a um número bastante elevado de pess constituinte, nesse contexto, foi o de obi sas. Uma majoração da contribuição sol tal desestímulo à formalização da relaç demissões, isso para não referir os muil 24
Acórdão do Plenário do STJ - mv. - ADIn 93Ç 18.03.1994, p. 5.165.
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CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
dos informalmente. Além de reduzir a arrecadação, tal solução prejudicaria o trabalhador. Nesse contexto, onerar o faturamento e o lucro das empresas foi a solução encontrada para assegurar recursos para os avanços sociais trazidos pela CF/88, sem prejudicar aja excessivamente tributada folha de salários. Curiosamente, porém, a União Federal institui tais contribuições (sobre o faturamento e sobre o lucro das empresas), mas determinou que sua administração, fiscalização e arrecadação seriam feitas pela Secretaria da Receita Federal .21 Cofins e CSLL, nesse contexto, passaram a ser arrecadadas pela Secretaria da Receita Federal. E, o que é pior, os recursos obtidos com sua arrecadação passaram a integrar o orçamento fiscal da União, em notória e flagrante violação ao art. 165, § 50, III, da CF/88. 26 Quando lhe convém, a União Federal interpreta o termo "seguridade", utilizado nos dispositivos constitucionais, como sendo "Previdência". Com base nisso, elabora um orçamento autônomo da previdência social, e possui um órgão distinto para administrar a previdência social. Em outras circunstâncias, porém, o termo "seguridade social" é interpretado de modo amplo, de modo a abranger previdência, assistência e saúde, para que as receitas das contribuições destinadas à seguridade sejam abiscoitadas pelo Tesouro Nacional sob a suposta justificativa de que a União, através de seu orçamento fiscal, desempenha serviços de saúde. IvEs GANDRA DA SILVA MARTINS, a propósito, afirma que esse "desvio na destinação das receitas fere o espírito dos três segmentos da lei orçamentária, cuja administração em separado foi considerada uma vitória do constituinte no sentido de moralizar a administração do dinheiro público". 27 Huoo DEBRUO MACHADO, a respeito dessa questão, escreveu: "Não obstante inconstitucionais as contribuições criadas pela União, com suposto fundamento no art. 195, inciso 1, da Constituição Federal, para integrarem o orçamento do Tesouro Nacional, continuam elas a ser arrecadadas pelo Tesouro Nacional, em flagrante violação ao disposto no art. 165, § 5°, combinado com o art. 194, parágrafo único, inciso VII, da Constituição Federal, que determinam tenha a seguridade social orçamento próprio e gestão descentralizada. Lei n° 7.689188, art. 60 ; Lei Complementar n° 70, art. 10; Lei n° 8.212/91, art. 33. Na divulgação feita pela Receita Federal da arrecadação obtida em 2004, por exemplo, consta, separadamente, a Receita do Tesouro Nacional (composta de impostos, contribuições e outras receitas de menor importância), e a Receita da Previdência Social. A União elabora um orçamento autônomo da previdência, e não da seguridade, como determina a Constituição. Confira-se, a propósito, http://www.receita.fazenda.gov.br/Arrecadacao/ ResultadoArrec/arqarre.htm (colhido em 29.09.2004, às 23:02). 27 Ives Gandra da Silva Martins, "As Contribuições no Sistema Tributário Brasileiro", Contribuições no Sistema Tributário Brasileiro, coord. Hugo de Brito Machado, São Paulo/Fortaleza: Dialética/ICET, 2003, p. 353.
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Não pode prevalecer, como su fé, o princípio da unidade or, sobrepor-se à Constituição Fe rente exatamente para superar tas do Tesouro e das autarquia social, que se tornou uma aut ça dos supracitados dispositiv' Desgraçadamente o Supremo infelicidade, chancelou o abu der Executivo federal, ávidas c é indiferente o destino dos pc quais o constituinte de 1988 Ia ção de um dos mais modernos avançado sistema de segurida A desinformação de muitos, e decidem, está destruindo a obi a acreditar que, em breve, as sobre o lucro serão transform, ras do Tesouro Nacional. O exame dos balanços gerais de previdência, cujo total reç receita tributária, passou a os 1990 até 1994. Em 1995 a arr pondeu a mais de 148% da rec contribuições de previdência c e meia de tudo quanto a Uniã tos. Como se pode acreditar que a E mais razoável acreditar-se q Tesouro Nacional, sob as vista Federal, estejam sendo desvia E, o que é ainda mais grave, qu se do argumento de que a segu saúde pública, está carente de ção de novos tributos, como a sibilidade dos contribuintes ni esse segmento do Estado. Segn carente, em virtude de inevit como argumento para seguido Subseqüentemente, a União Fed tais contribuições (EC 20/98), possib 28
Hugo de Brito Machado, Curso de Direito p. 335-336.
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o faturamento e a folha de salários dos empregadores, mas também sobre a receita e qualquer outra forma de pagamento feita por empresa ou entidade a ela equiparada.
A alíquota da Cofins, que inicialmente era de 2%, foi majorada para 3%. Sua base imponível, por igual, foi ampliada, e passou a compor-se não apenas do faturamento, mas também de outras receitas, inclusive de natureza financeira (Lei n° 9.718198). Em face dessa modificação, já em 2002 a Cofins representava, sozinha, cerca de 22,6% de toda a arrecadação tributária federal.` Em seguida, Cofins e PIS foram transformados em contribuições "nãocumulativas", e suas alíquotas foram elevadas para 7,6% e 1,65%, respectivamente, o que majorou em mais de 35% a receita obtida com tais contribuições.30 Com todas essas alterações, e especialmente em face de sua destinação ao orçamento fiscal da União, a Cofins, o PIS, a CSLL e a CPMF passaram a responder por mais de 50% da arrecadação tributária federal . 31 A Previdência segue deficitária, sendo sua falência a justificativa para toda sorte de arbitrariedades e restrições de direitos aos que dela dependem, e o Tesouro Nacional obteve acréscimo de aproximadamente 100% de sua arrecadação. Acréscimo que, a propósito, não foi partilhado com Estadosmembros, Distrito Federal e Municípios. Por conta disso, AMARAL FILHo e SOBREIRA CIALDINI falam de "descentralização formal e recentralização real", fenômeno causado, precipuamente, pelo demasiado uso das contribuições em substituição aos impostos, o que vem enfraquecendo os Estados e os Municípios do ponto de vista fiscal e financeiro?' O problema ao qual nos reportamos nesse texto é tão grave, e real, que o Estado de S. Paulo, na edição de 10 de outubro de 2004, publicou em manchete de primeira página: "Contribuições rendem ao governo mais que o dobro dos impostos Estados e municípios se queixam: a União não divide, nem precisa dividir com eles, essa receita." Em seguida, o mesmo jor-
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Em 2002, a Receita Federal arrecadou R$ 232 bilhões de reais, dos quais R$ 52,2 bilhões foram arrecadados apenas com a Cofins (sem considerar, portanto, outras contribuições como PIS, CSLL, CPMF etc.). Dados obtidos no sire da Receita Federal na internet: http://www.receita.fazenda.gov.br/Historico/Arrecadacao/Historico85a200 1 .htm (colhido em 28.09.2004, às 22:19). http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/arre/2004/AnaliseMensalJuno4.pdf Conforme dados divulgados no site da Secretaria da Receita Federal, em agosto de 2004, a Receita Federal arrecadou, para o orçamento fiscal do Tesouro Nacional, R$ 27,5 bilhões, sendo R$ 10,9 bilhões relativos aos impostos, e R$ 13,8 bilhões obtidos com contribuições. Confira-se, a propósito, http:llwww.stn.fazenda.gov.br/hp/resultado.asp (colhido em 29.09.2004, às 23:07). Jair do Amaral Filho e Alexandre Sobreira Cialdini, Aspectos Fiscais do Federalismo Brasileiro, Fortaleza: Diário do Nordeste, 2004, p. 101.
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nal traz informação de que em 2004, ria federal total serão partilhados co menor índice da última década.
Aliás, o desvio na utilização de recente é o intenso exercício da com ditadura militar de 1964, quando essa no Brasil, as contribuições para o IA. desviados para financiar a tortura e a do regime"." Com a CSLL, a Cofins o ex-Presidente FERNANDO HENRIQUE tituição, em texto de livro que almeja dos na Revista Veja de 7 de abril de 21 de 1988 descentralizou as receitas tril "sufocar" a União, o que somente nã as 'contribuições sociais' como válvi nhum sufocamento na medida em q Municípios o ônus de realizar tambér los como meros delegados, aplicadon tralização da atribuição de prestar s momento posterior, em relação a algu ou "municipalização", seja por pura 7.4.2.2. Em relação às contribuições econômico
Não bastasse a expressiva fonte mento fiscal da União obteve com a. Cf. Elio Gaspari, A Ditadura Escancara& Fernando Henrique Cardoso, "Memórias d n Em texto publicado em 1996, Helenilson 1 tralização das despesas no âmbito da Uniã entes periféricos como solução. Essa desc ral, segundo ele, pois esta "não quer abrir trativa porquanto isto significa perda de pa conseqüência disso, afirma Cunha Pontes, tantes majorações. interessante perceber, um assaz independente Procurador da Fazi "subverter os limites do razoável uma vez alcançou 30,2% do PIB corrente o que sigi a carga verificada em 1988 de 20,0%." ("E '
demos de Direito Tributário e Finanças F 36
No Estado do Ceará, por exemplo, as rodo' forçou o Estado a construir rodovias estadu de sua produção, enfim, o funcionamento chega a ser mesmo ridícula se lembrarmos dos Estados, criando uma "Cide-Combustí com a finalidade precípua de construir e n
"siAopoi iuuopi a jin.nsuoo ap ndpaid appqu woz 'sI'1DI op ç uup laAJuoduu asq moa siaApsnquIo-api,, utun opuu3 'sopmsg sop miinqui rinapÁmoi r n!pvaut oriufl r anb souuuqwaj as jnojpu owsaw ias a 'upinsqt, p onus lassg -rituouona uns ap oivaurnuoiounj o 'uijua 'o5npoid uns ap 'Smflpsa SmAOpOI IIflJISUOO e oprisg O flOiOJ 01u2W09S9 O 'OUISUOI O izqiqmA ap W anb o 'IaA 1 oIdap opisa uia ousa snuapa; s0po1 sg 'oidwaxa iod '.rcaj op opss ON (» d '9661 ap uníriq 'j ou 'ç I 0u vaqqj so5uvuzj a oJpJnquj o;!ana ap souiap - j 'unquj oi1mda)J a owsipuapaj,,) ;%O'OZ aP 8861 wa cpic39paA u2juj woo opidwoo jmotmisqns oivawnt, wn unglugis anb o aua.uoo 91d op %Z'O no5uaj AuaJaluqolg eu-cinqpl rSiro -e Ç661 uia anb zaA cwn pAicom op sauuzq SO ialiaAqns,, apod ou oz)s!_4 o anb apaAp UoSliUataH 'pUazj p iOPWfl 0id awapuadapui zss mn as-opmsoui a '9661 1I0 Í 'anb 'ouod assau 'iaqaaiad aiussaiaui sa 5moíui saiu -suoo iaijos lu nossd ciapaJ unqu1 1c2.mo ic 'sanioj rqun mugu'ossip mounbasuoa ouio3 awiod quamq ap oafqo r= up aud ap upiad 015! oitmnbiod _siurUlpio tininjisa uns ap omsTitm2i2 op ow juqu ianb ou,, uisa s!od 'ala opunas '.i -apog ouiufl r12d upufàsap 9 ou o5z!1u1uaasap ussg -opSnjos ouzoa soau9Ju2d sajua so smd sssap o5szquu23s2p s sAaIpUi a 'oiun up oiquI ou ssadsap ssp o5szqs.n -uao sp suiaqoid o EAsuods Y1 sauoj uqunD uosllualaH '9661 ma opsoiqnd olxa1 w sc ap sSu9uIaJA,, 'osopij anbuuaH opuu.Ia ooz ap 1!jqu qp L ap 'v[aA vJs.zla¥ 96Z d 'ZOOZ 'ssiaj sp Eij :oInBd OS 't'pVivaUv3 VJflpvJ!q v 'uedssO oq JD
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seguridade, assistiu-Se, a ainda, à criação de inúmeras "contribuições de intervenção no domínio econômico - Cide's". Diante da impugnação de exações criadas ainda sob a égide da CF/69, e não encontrando outro argumento para considerá-las válidas, o Supremo Tribunal Federal passou a rotulá-las - de ofício - de Cide's. 37 Nesse contexto, e advertida da infinitude de tributos que poderiam ser criados sob essa denominação, a União Federal criou, entre 1999 e 2004, diversas contribuições de intervenção: Fust, Funtel, 35 Cide-Royalties, Condecine 39 etc. E não só: tributos já existentes, e para os quais não se encontrava enquadramento constitucional adequado, foram rotulados de "Cides" para com isso se preservar sua constitucional idade. Foi o que ocorreu, por exemplo, com a contribuição para o Sebrae, e, por absurdo que possa parecer, com a contribuição ao mera. 40 O elevado grau de vaguidade da finalidade "intervenção no domínio econômico" fez, aliás, com que fossem criadas contribuições as mais diversas, com os mais variados perfis. Algumas a onerar setores regidos pelo princípio da livre iniciativa, e outras incidentes sobre prestadores de serviços públicos por delegação da União. Umas sobre fatos inseridos na competência impositiva da União, e outras sobre fatos já tributados com impostos de outros entes federados. Algumas obedecendo ao perfil de "referibilidade indireta" entre o grupo de contribuintes e a atividade custeada, e outras não. A lacônica disposição literal do art. 149 da CF, enfim, vem sendo explorada em toda a sua aparente potencialidade. Não bastasse tudo isso, a Constituição foi alterada para que a União pudesse instituir uma contribuição de intervenção no domínio econômico incidente sobre a importação, a produção e a comercialização de combustíveis derivados de petróleo. Além de a base imponível já pertencer aos Estados-membros, que a tributam com o ICMS, não se demonstrou a existência de "descompasso" nesse setor da economia, que de resto já é de longa data submetido a forte regulamentação da União Federal. Foi o que ocorreu, por exemplo, com o "adicional de tarifa portuária - ATP". A contribuição para o Sebrae foi outra que, instituída sob um rótulo, foi depois "reclassificada" para jurisprudência como Cide - rótulo no qual os Tribunais vêm incluindo quase tudo para não ser considerada inconstitucional. ° Trata-se de contribuição "destinada a estimular oprocesso de inovação tecnológica, incentivar a capacitação de recursos humanos, fomentar a geração de empregos e promover o acesso de pequenas e médias empresas a recursos de capital, de modo a ampliar a competitividade da indústria brasileira de telecomunicações (Lei Federal 10.052/2000)". (José Eduardo Soares de Meio, "Contribuições Sociais - Lineamentos Jurídicos", Direito Tributário - Homenagem a Alcides Jorge Costa, coord. Luís Eduardo Schoueri, São Paulo: Quartier Latin, 2003, p. 726) Criada pela Lei n° 10.45412002, é exigida pelo detentor dos direitos de exploração comercial de obras cinematográficas, sendo destinada ao desenvolvimento da indústria cinematográfica. ° Parecer da consultoria jurídica do Ministério da Previdência e Assistência Social, publicado na Revista Dialética de Direito Tributário, n° 32, p. 116.
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Ainda sem discutir o perfil de ca lidade, e a correta exegese dos arts. 1 enquanto, é observar que, com elas, a i to fiscal da União - foi sensivelmeni privativo, não-partilhado e invasivo d
7.4.2.3. Em relação às contribuições Finalmente, depois de arrecadar orçamento próprio e autônomo da se bastante intenso contribuições "de in União Federal abriu a última e definii tência tributária: as chamadas "contri Chamam-se "gerais" aquelas coi nadas ao custeio da seguridade, nem referidas no texto constitucional (v., qualificação de "gerais" exatamente r ficada constitucionalmente. Seu lequ quanto poderia abranger saúde; educa ao adolescente, à família, ao idoso e cultura, ao desporto, à comunicação s a gama de conceitos que podem ser ai Um dos autores que parece admit gerais é MANOEL GONÇALVES FERREIRA tituição ... sugere quatro espécies de e de destinação não constitucion de intervenção no domínio ec se de categorias profissionais o a seguridade social. A primeira espécie é novidade. tituir as contribuições sociais q mas dos arts. 146, III, e 150, 1 Não obstante o imenso respeito mais doutrinadores que entendem p0 sociais gerais, "de destinação não co orientação não nos parece procedente. vez por todas, à destruição da racional da federação. Realmente, a admissão de tal es incidência é praticamente ilimitado, es ' Manoel Gonçalves Ferreira Filho, Comente São Paulo: Saraiva, 1994, p. 98.
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residual estabelecida no art. 195, § 40, da CF/88, além da própria competência para instituir impostos e taxas. Tudo poderia ser arrecadado através de "contribuições gerais", com a ruína da racionalidade do Sistema Tributário e com uma concentração de poder tributário tamanha no âmbito do poder central que a autonomia de Estados e Municípios não resistiria. A força centrípeta esmagaria a federação. Importa lembrar que as finalidades de cunho social não são encontradas apenas nos arts. 193 a 232 da Carta Magna, mas em todo o seu texto, sendo a CF/88, em muitas de suas dimensões, uma Constituição do Estado social." Assim, praticamente todas as atividades desenvolvidas pela União Federal envolvem aspectos sociais, e poderiam dar azo à instituição de contribuições sociais "gerais". E, em face de contribuições gerais, que sentido teria o sistema de atribuição de competências e estabelecimento de limitações para a instituição de impostos e taxas federais? Qual sentido faria estabelecer limites ao exercício de uma competência residual no âmbito dos impostos federais, e das contribuições sociais de seguridade? Enfim, o espectro de tais contribuições "gerais" seria tão amplo que tudo engolfaria, e todos os tributos federais poderiam com folga ser substituídos por contribuições, submetidas apenas aos arts. 146, III e 150, 1 e III. Perderia o sentido todo o Sistema Tributário Nacional, e a divisão de rendas nele operada. 7.4.3. Repercussões gerais no equilíbrio federativo
Diante do exposto nos itens antecedentes, o que se percebe foi que a União, além de destinar ao seu orçamento fiscal as contribuições que deveriam integrar o orçamento autônomo da seguridade, passou a interpretar o art. 149 da CF/88 como se nele estivesse estabelecida sua competência para instituir: a) qualquer contribuição que "intervenha" na economia; b) qualquer contribuição que tenha uma finalidade "social". Entende, ainda, que tais contribuições podem ser livremente criadas por lei ordinária - ou por medida provisória - e que não precisam ser partilhadas com Estados-membros, Distrito Federal e Municípios, podendo ainda onerar fatos já tributados por impostos destes. Tal entendimento, é até desnecessário dizer, causou sensível desequilíbrio na partilha de rendas tributárias efetuada pelo legislador constituinte, da qual cuidamos nos itens precedentes deste texto. Não só porque a União passou a obter expressivos recursos não partilhados, como porque possibilitou a ela a redução dos impostos partilhados, e ainda a invasão indireta da competência impositiva dos entes federados periféricos. Diante da interpretação adotada, aliás, a União não encontrará limites jurídicos para aumen42
Paulo Bonavides, Curso de Direito Constitucional. 8' ed.. São Paulo: Malheiros. 1999, p. 336.
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tar o desequilíbrio ao qual nos reportar forma federativa, pela via tributária. Tu CF/88 tentaram impedir. 7.4.4. Possível justificativa para a cresc
A justificativa oficial para a crescer tária no âmbito das contribuições, em pr vos do cidadão, entre eles o federalism do". Este teria deixado de ser "liberal", ciais", reclamando o uso das contribuiç dos menos favorecidos à saúde, assistêr tervir no domínio econômico. Antes de se aceitar essa justificativ ponderar se somente em 1988 o Estado "sociais". Deve-se perquirir, ainda, se t atingidas, e se, caso positivo, não poderia o produto arrecadado com os impostos. Seja como for, mesmo que tal justi realmente estivessem sendo atendidos, ii esquecer a advertência de PorrrEs DE Mmi são - quando da suposta consecução de ( terceira dimensões - das conquistas obtid os três caminhos a serem seguidos para ca justa são democracia, liberdade e i modo equilibrado, pois: "Há de aproveitar-se o que já se tem, ao ir-se buscar o que se não t se-ão de percorrer outras estradas meio do caminho."43 Em outros termos, os direitos fund mensões, que justificam a cobrança de dos com direitos de primeira dimensão, 1 ção Federal de 1988. Isso nos parece da: fato de estar agora obrigado a atender autoriza o Poder Público a praticar as modernas há alguns séculos procuram c Assim, e uma vez que essa tensão di intérprete das normas que cuidam da C( instituir contribuições, dedicamos, no oit linhas a aspectos fundamentais da herm hermenêutica constitucional. Pontes de Miranda, Democracia, Liberdade e Bookseller, 2001, p. 164.
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ou precisa".' Assume importância, nesse contexto, saber como essa interpretação deve ser feita. Essa questão, conquanto tão antiga quanto o próprio Direito, só nas últimas décadas vem ocupando de modo central a preocupação dos juristas. A esse respeito, ANDREI MARMOR afirma que "a interpretação tornou-se um dos principais paradigmas intelectuais dos estudos jurí dicos nos últimos quinze anos".' No caso de que se cuida, não pretendemos abordar tais questões profundamente - seria impossível considerando o objetivo e os limites deste estudo - mas tão-somente traçar algumas premissas que nos permitam resolver o aparente conflito entre as normas atributivas de competências tributária contidas nos arts. 149, 177 e 195 da CF/88 à União, e o princípio federativo e as regras que o garantem (v.g., arts. 1°, 154, 1, 157, II, da CF).
"a palavra, em face do pensar ga, ora demasiado apertada", podendo c de".' Lembrando a lição de BOBBIO segu tus de jurídica quando é inserida no ou mais normas), ALFREDO AUGUSTO BECK que "A lei considerada em si mesn' como regra jurídica. Isolada em fórmula literal legislativa sem C( nômeno histórico. A lei não é um do as portas do Congresso. A lei do punho do Executivo alça vôc regra jurídica contida na lei (fóri te lógica de um complexo de aç sistema jurídico onde foi promul do sistema, estas, por sua vez, re deira regra jurídica da lei que pr Estas ações e reações se processa tação histórica) quanto no plano ca). Esta fenomenologia da regr none hermenêutico da totalidadc em síntese: extrair a regra jurídi com as demais leis do sistemajt sistemas jurídicos antecedentes A regra jurídica embute-se no si sem conseqüências para o contei seqüências para o sistema jui -ídic JHERING,
8.2. Os Métodos "Clássicos" de Interpretação das Normas Jurídicas O primeiro método ou elemento hermenêutico lembrado, quando se cogita da interpretação de normas jurídicas, é o literal. Afinal, as normas jurídicas são mensagens geralmente veiculadas, ou estabelecidas, em textos. O elemento literal, então, é aquele que se atenta ao sentido gramatical das palavras empregadas. E preciso referir, porém, que o método literal de interpretação é tão necessário e indispensável como insuficiente para revelar o significado das normas jurídicas. E necessário, pois sem ele não se tem qualquer indicação de quais podem ser os possíveis significados da norma. Diante da Constituição do Japão, escrita em japonês, o intérprete brasileiro que não tem o domínio do idioma nipônico e de seus caracteres não saberá sequer que se trata de uma Lei Fundamental. Não a diferenciará de um livro outro qualquer. O elemento literal é também insuficiente, por sua vez, porque as nor mas jurídicas não são os textos, mas são neles veiculadas. São o sentido dos textos e, como qualquer mensagem, devem ser compreendidas no contexto em que foram proferidas, e em conjunto com as demais prescrições que com elas devem ser conciliadas. Por isso mesmo, GERALDO ATALIBA afirma que o elemento literal, a rigor, não é interpretação, mas o seu pressuposto. Em suas palavras, "a chamada interpretação literal não é interpretação. E pressuposto da interpretação, pois é lendo que o intérprete se aproxima do texto, para - desenvolvendo acurada atividade científica - desvendar o conteúdo, sentido e alcance das normas contidas nos textos.` São muitos os absurdos a que pode levar a interpretação literal, se utilizada isolada e acriticamente. Como observa PAULO BONAVIDES, estribado em Paulo Bonavides, Curso de Direito Constitucional, 13 ed., São Paulo: Malheiros, p. 437. Andrei Marmor (or g.), Direito e Interpretação, tradução de Luís Carlos Borges, São Paulo: Martins Fontes, 2000, p. IX. 6 Geraldo Ataliba, Instituições de Direito Público e República, São Paulo, 1984, p. 142.
dade se ter na mente o sistema na história, no texto e na exposiç são da lei são corrigidos facilmi dois componentes do niaterialpa [Pontes de Miranda, Tratado de 3' ed., p. XIII]." 8 doutrinando a referic cesso gramatical deve ser aplicado, na i pensável". E necessário, enfim, recorrer interpretação? VICENTE RÁO,
/ Paulo Bonavides, Curso de Direito Constitucj Alfredo Augusto Becker, Teoria Geral do D. 1998, p. 115/116. Vicente Ráo, O Direito e a Vida dos Direitos, Sandoval, São Paulo: RT, 1999, p. 484.
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O método literal de interpretação teve sua primazia no âmbito da chamada escola da exegese. Entendia-se que a lei, fruto do Poder Legislativo, não poderia ser "alterada" pelo Juiz, através da interpretação, sob pena de violação ao princípio da separação de poderes. O Juiz seria, enfim, apenas a boca da lei, ou la bouche de la loi. A evolução dos fatos (notadamente a Revolução Industrial), porém, cedo desatualizou a "letra" da legislação elaborada para uma sociedade eminentemente rural. Outros métodos de interpretação se fizeram necessários, recorrendo-se, inicialmente, ao chamado "histórico-teleológico". Para preservar-se a separação de poderes, o Juiz deveria indagar: qual teria sido, enfim, a intenção do legislador ao elaborar a norma interpretada? Hoje, porém, entende-se o método histórico-teleológico não como uma busca pela "vontade subjetiva" do legislador, mas pela finalidade objetiva da lei. Essa finalidade pode ser buscada a partir do contexto histórico no qual a mesma foi feita, e dos problemas factuais que com ela se procurou resolver, a fim de que se possa interpretar a norma em face de mudanças havidas nessa realidade. A finalidade da norma, porém, pode ser buscada também no sistema jurídico: em outras normas nele positivadas, aplicáveis a situações análogas.'° Há conexão, aí, entre o elemento teleológico e o elemento sistêmico, revelando que todos estão enfim intimamente relacionados, devendo ser utilizados em conjunto na busca do significado da norma interpretada. Pelo método lógico-sistêmico, por sua vez, parte-se da premissa - irreprochável - de que o ordenamento jurídico é um conjunto orgânico, um sistema lógico que deve ser considerado de modo hierárquico e harmônico, não sendo possível interpretar e compreender uma de suas partes divorciada das demais." As palavras de PornEs DE MIRANDA, a esse respeito, são assaz expressivas: "Direito é sistema de regras, sistema lógico, que satisfaz as exigências metalógicas de coerência, ou lógicas de consistência. As regras jurídicas hão de construir sistema. Nenhuma regra jurídica é sozinha, nenhuma é gota, ainda quando tenha sido o artigo ou o parágrafo único de uma lei. Cairia, como gota, no copo cheio de líquido colorido, e a sua cor juntar-se-ia às das outras gotas que lá se pingaram, noutros momentos. 1,12 Cf. Pontes de Miranda, Comentários à Constituição de 1967, tomo 1, São Paulo: RT, 1967, p. 35; Tratado de Direito Privado, tomo 1, 3' ed., Rio de Janeiro: Borsoi, 1970, p. XIII
("Os trabalhos preparatórios são de valor mínimo. Se os congressistas queriam uma coisa, mas foi publicada outra, a norma é a que foi publicada, e não o que eles eventualmente queriam.."). No mesmo sentido: Paulo Bonavides, Curso de Direito Constitucional, 13' ed., São Paulo: Malheiros, p. 457. Luiz Fernando Coelho, Lógica Jurídica e Interpretação das Leis, 2' ed., Rio de Janeiro: Forense, 1981, p. 229. 12 Pontes de Miranda, Comentários à Constituição de 1967, tomo 1, São Paulo: RT, 1967, p. 39.
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MIGUEL REALE, a propósito, precoi hermenêutica estrutural, baseada nos "a) toda interpretação jurídica fundada na consistência axioló b) toda interpretação jurídica dá e não de forma isolada; c) cada preceito significa algo si dico".' 3 Note-se que os elementos "clássic literal - que é mero ponto de partida-, 1 no sistema que a norma, isoladamente veda a utilização isolada da interpretaç se há de buscar a "finalidade" da norm utilização do elemento finalístico, hisu
8.3. Insuficiência dos Métodos Clássi HANS KELSEN
Apesar de tudo o que foi dito no t elementos "clássicos" de interpretação valores, conduzem o intérprete não a i vários significados possíveis. Isso ocoi tável imprecisão da linguagem, mas S( de hierarquia entre os métodos de intel E certo que alguns autores, como L justa ponderación de los elementos gra co y finalista o teleológico, parece ei ii terpretación que posea un valor de verd mente certo que, no âmbito de um em determinar como essa "justa ponderaç como isso deve ocorrer, conforme vei depois. Na verdade, considerado o Direito suas normas, não se pode chegar a um os critérios, nem sequer quanto ao núni tos de interpretação existentes, 15 que jx te a resultados bastante diferentes. E po te, sugira um significado. Considerada ser outro; e, consideradas as demais noi sentidos diferentes podem ser plausívei Miguel Reale, Lições Preliminares de Direiil Luiz Legaz y Lacambra, Filosofia dei Derec Confira-se, a propósito, Robert Alexy, A l7ze Rational Discourse as Theory o! Legal Justj
d '6861 'UOPUI13 :plojxo 'U0YV!J»S7lf jt,Srjj'o Ciozj st, asJnos.zJ ,mJonvg fo Cioyj qi - uopvjuawnX.I%i 1vX'jfo Cioijj v 'i(xOW iqo 'ois9doid 's-iUuoD jçç d '6L61 'qSO9 'UOjaU "p Ç 'olpaIcJ jap v3f0s0pj !n1 '0P9J!q p SJVU1WflJd S?.517 '11 P'1I L8Z d '9661 'Am1 :ofnj O 'p
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tação sistêmica pode parecer mais razoável, e, em outro, a interpretação teleológica conduzir a resultado mais adequado. Trata-se, enfim, do quadro, ou moldura, a que alude HANS KELSEN, fornecido pela ciência do Direito, dentro da qual a escolha do significado da norma feita pela autoridade aplicadora é, em última análise, um ato de vontade, guiado pela política e não pela ciência.' 6 Nas palavras de PAULO BONAVIDES, seguramente o doutrinador que melhor trata da interpretação "voluntarista" de KELSEN, "admitindo-se no quadro da norma aquelas várias possibilidades de aplicação, aqueles vários conteúdos potenciais, Kelsen, ao depararse-lhe o problema de saber qual dentre eles representa a solução 'correta', diz que não se trata de um problema de teoria do Direito mas tão-somente de política jurídica".` Essa multiplicidade de significados possíveis a que uma consideração neutra do Direito pode nos levar fez com que KARL LARENZ, com inteira propriedade, afirmasse: "Porém, quando Kelsen, para se manter longe de tais juízos de valor, declara que a ciência do Direito é incapaz de atingir, através da 'interpretação' de uma norma, juizos 'corretos', 'deita a criança fora com a água do banho'." Realmente, se a ciência neutra oferece apenas alguns significados possíveis da norma interpretada, significados estes que podem ser inclusive bastante diferentes uns dos outros, e até contrários uns aos outros, e se a escolha feita pelo intérprete de um desses significados é um ato de vontade, não científico, a ciência do Direito tem muito pouca serventia. A "segurança" e a "certeza" que buscadas com o "cientificismo" e a "pureza metodológica" desaparecem por completo. O grande mérito de KELSEN, contudo, foi o de apontar os limites do positivismo lógico dedutivo, "científico", "puro" e "neutro". A partir de então foi que laboraram VIEHWEG, PERELMAN, LARENZ e ALEXY, entre outros Teóricos do Direito, a fim de apontar critérios seguros e objetivos na determinação de "um significado correto", dentro dos "vários significados possíveis" oferecidos pela neutra ciência kelseniana. Entre tais critérios está a consideração das peculiaridades do problema a ser resolvido, e especialmente dos princípios positivados de modo implícito ou explícito na ordem jurídica.' 9 Essa análise, racionalmentejustiHans Kelsen, Teoria Pura do Direito, 6& ed., 43 tiragem, tradução de João Baptista Machado, São Paulo: Martins Fontes, 2000, p. 369. " Paulo Bonavides, Curso de Direito Constitucional, 13 ed., São Paulo: Malheiros, p. 450. 16 Karl Larenz, Metodologia da Ciência do Direito, 3` ed., tradução de José Lamego, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1997, p. 107. 19 Cfr. Hugo de Brito Machado Segundo e Raquel Cavalcanti Ramos Machado, "As Contribuições no Sistema Tributário Brasileiro", As Contribuições no Sistema Tributário 6
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ficada e demonstrada, e, acima de tudc de preencher, da maneira mais objetivt por KELSEN na determinação do signific tar uni significado correto, afastando possíveis, não estão de acordo com os dica. A atenção aos princípios, aliás, t teiramente superadas), segundo as qua trinja à literalidade dos textos seria c Como adverte, com inteira propriedad "O legislativo endossa princípi princípios justificam. O espírito respeitam esses princípios. Nãc próprio legislativo, em alguma prometido." 2 ° Vejamos, então, quais são os prir contribuições e do pacto federativo, e resolvida, e indicar como devem ser int petência tributária da União.
8.4. Métodos de Interpretação Const Como foi explicado no capítulo critérios "clássicos" de interpretação s car o significado correto da norma inteq ção aos valores e às peculiaridades do sempre conduzir a vários significados Em se tratando de normas contida tais critérios revela-se ainda maior .21 Cc são dotadas de carga axiológica bem ir nas jurídica, mas também política. Por supremo de um ordenamento positivo, sições principiológicas, de maior grau ampliam as possibilidades exegéticas. E ROCHA, para quem ... as regras de interpretação d sempre são suficientes para a \ constitucional. E que, enquanto específico, a Constituição proci utilizar-se de termos mais genél Brasileiro, coord. Hugo de Brito Machado, p. 269 a 271. 20 Ronald Dworkin, Unia Questão de Princípio 21 Raúl Canosa Usera, Jnterpretación Constituc Estudios Constitucionales, 1988, p. 86.
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dicas, tornando, por conseqüência, mais complexa a sua exegese, além do que, sua natureza principiológica, bem como seu caráter supremo e orientador de todo o ordenamento jurídico, criam uma série de singularidades que fazem necessário o emprego de métodos especiais, diversos daqueles tradicionalmente aplicados à exegese clássica."" Por outro lado, a Constituição é diploma que se pretende mais duradouro, dotado de maior rigidez, e por isso mesmo certas "adaptações" interpretativas se fazem necessárias ao longo do tempo, para que não se tenha de proceder a uma reforma em seu texto, que poderia trazer conseqüências indesejadas. Nesse contexto, ensina BONAVIDES, "quanto mais rígida a Constituição, quanto mais dificultosos os obstáculos exigidos para a sua reforma, mais avulta a importância da interpretação, mais flexíveis e maleáveis devem ser os seus métodos interpretativos, em ordem a fazer possível uma perfeita acomodação do estatuto básico às exigências do meio político e social". Com base nessas premissas, a doutrina tem apontado para a existência de uma interpretação constitucional, específica, na qual métodos ou caminhos distintos devem ser também utilizados, sem prejuízo, naturalmente, do emprego dos métodos "clássicos". Seriam como que metacritérios para indicar, dos "vários" significados possíveis apontados pela moldura kelseniana, qual deve ser escolhido pelo intérprete. Tendo como ponto de partida a reconhecida insuficiência do modelo kelseniano, segundo o qual a escolha de um dos significados da norma oferecidos pela ciência "pura" é política e acientífica, PERELMAN tentou demonstrar que essa escolha não é arbitrária, devendo ser justfi cada, e consensualmente aceita, por meio da argumentação e do convencimento. PERELMAN não aceita que, em prol da "pureza" e da "objetividade" que se persegue desde o surgimento do racionalismo, se jogue ao arbítrio e ao aleatório a determinação do sentido correto da norma: "Deveríamos, então, tirar dessa evolução e dos incontestáveis progressos por ela realizados (Perelman fala aqui do racionalismo cartesiano) a conclusão de que a razão é totalmente incompetente nos campos que escapam ao cálculo e de que, onde nem a experiência, nem a dedução lógica podem fornecer-nos a solução de um problema, só nos resta abandonarmo-nos às forças irracionais, aos nossos instintos, à sugestão ou à violência?"23 Essa argumentação, naturalmente, ha- de ocorrer de modo dialético, e em face de um caso concreto (topicamente). O parâmetro para ela, por fim, Fernando Luiz Ximenes Rocha, Controle de Constitucionalidade das Leis Municipais, 2 ed., São Paulo: Atlas, 2003, p. 36 e 37. 23 Chaïm Perelman e Lucie Olbrechts-Tyteca, Tratado da Argumentação - a Nova Retórica, ia ed., 4 tiragem, tradução de Maria Ermantina de Almeida Prado Galvão, São Paulo: Martins Fontes, 2000, p. 3. A explicação entre parênteses não é do original.
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como aqui já foi dito, há de ser aponta dade respectiva, e que podem ser extra 8.5. O Reconhecimento da PosjtjvjcL Apelo a Outros Métodos Interpretai Os valores que devem orientar a i antes estavam "fora" do ordenamento ção não era científica, mas política p a partir de quando se reconheceu a p especialmente daqueles dotados da es ção", antes tidos como normas meram ao legislador. PAULO BONAVIDES faz síntese lapid cípios jurídicos. Em suas palavras, "a teoria dos princípios chega à os seguintes resultados já cons da especulação metafísica e ab vo do Direito, com baixíssimo sição crucial da ordem juspriv, gos) para a órbita juspublicístic suspensão da distinção clássica camento dos princípios da esfe Ciência Jurídica; a proclamação caráter de normas programática positividade e concretude por distinção entre regras e princíp gênero norma, e, finalmente, po dobramento doutrinário, o mai hegemonia e preeminência dos Alguns princípios jurídicos prec der Público não pode fazer (v.g., nulli tros simplesmente indicam metas, ou ( -,
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Paulo Bonavides, Curso de Direito Consttri p. 265.
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Não entraremos, aqui, na polêmica relacior entre princípios e regras, até porque as con tes para os propósitos deste texto. Para apro firam-se: Eros Roberto Grau, A Ordem Eco Paulo: Malheiros, 2001, p. 75 e ss.; Humbe São Paulo: Saraiva, 2004, p. 41 a 43 e passi titucional, 12 ed., São Paulo: Malheiros, 2( Fonti alie Norme, Turim, 1990, p. 112 a 12 cional e o Razoável", A Expansão do Direij sofia do Direito, em Homenagem ao Profes
radja Leite Torrens e Mano Sawatani Guei
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tam a estrutura lógico-normativa que ROBERT ALEXY denomina mandamento de otiinização, ou seja, consagram valores que devem ser prestigiados na medida do que for factual ejuridicamente possível, 26 ou, na visão mais aperfeiçoada de HUMBERTO ÁVILA, "são normas imediatamente finalísticas, primariamente prospectivas e com pretensão de complementaridade e de parcialidade, para cuja aplicação se demanda uma avaliação da correlação entre o estado de coisas a ser promovido e os efeitos decorrentes da conduta havida como necessária à sua promoção" 27 Tais princípios, que indicam ao administrador, ao legislador e ao aplicador das normas jurídicas valores que devem ser promovidos na máxima medida possível, tornam imprescindível o recurso a outros critérios de interpretação que não os "clássicos" já acima examinados. Isso porque, muitas vezes, prestigiá-los em sua plenitude implica estiolar, por completo, outros princípios de igual importância, hierarquia e fundamentalidade. Tome-se como exemplo o princípio que preconiza a proteção à livre miciativa. Para prestigiá-lo, é necessário assegurar aos cidadãos a livre utilização de sua propriedade, de sua criatividade e de seu trabalho para a consecução de seus fins empresariais. Ocorre que a Constituição também consagra princípio que preconiza a proteção ao meio ambiente, que, para ser prestigiado, impõe que se proíba o corte de árvores, a emissão de gases na atmosfera, a produção de ruídos, a morte de animais etc. Percebe-se que o pleno e total atendimento a um desses princípios pode extinguir, completamente, o outro. E necessário ponderá-los e prestigiá-los proporcionalmente. Como doutrina KARL LARENZ, "hay que encontrar un composición del conflicto que permita Ia subsistencia de cada uno de los derechos con el máximo contenido posible. Esto significa que ningún derecho tiene que retroceder más de lo que sea necesario para no recortar ei dei otro de un modo que no sea exigible." 25 O chamado "princípio da proporcionalidade", portanto, nada mais é que o método de conciliação de princípios, assim como os critérios hierárquico, cronológico e da especialidade servem para dirimir conflitos entre
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2004, p. 87; e "Princípios e Regras: Mitos e Equívocos acerca de uma Distinção", artigo publicado na Revista Latino-americana de Estudos Constitucionais, n. 1, jan./jun. 2003, Belo Horizonte: Dei Rey, 2003, p. 607. Contra a idéia de "princípios jurídicos", afirmando a existência de um direito positivo composto apenas por regras, ao lado de princípios morais, confira-se: Larry Alexander e Kenneth Kress, "Contra os Princípios Jurídicos", em MARMOR, Andrei (org.), Direito e Interpretação Ensaios de Filosofia do Direito, tradução de Luís Carlos Borges, São Paulo: Martins Fontes, 2000, p. 419 a 494. Humberto Ávila, Teoria dos Princípios, 4 ed., São Paulo: Malheiros, 2004, p. 70. Karl Larenz, Derecho Justo Fundamentos de Ética Jurídica, tradução de Luis Díez-Picaro, Madrid: Civitas, 2001, p. 63.
regras. Por essa razão, inclusive, algu porcionalidade de "postulado", e não Seja como for, os vários signifi métodos "clássicos" de interpretação tidos a um exame de proporcionalidad (tópica), for demonstrado (retórica 30 ) princípios em tensão, deverá ser o es gurar a efetividade da Constituição cc jurídica. Aliás, exame dos métodos ou e] mente constitucionais revela que, cor rar é a efetividade da Constituição co do completo de suas normas só em fa coberto adequadamente. Realmente, pelo método ou prir intérprete deve considerar a Carta M qual cada norma "encontra sua justifi forme doutrina GLAUCO BARREIRA MA "Se a Constituição é a norma f cia à ordem jurídica, ela própi terna, ou seja, superação de cc de exclusão de uma parte a fa ca dialética de síntese, através interpretação constitucional dc rente do Estatuto Supremo e d Considerado o princípio do efei. por aquelas interpretações do Texto integração e a unidade política, ou sej a conciliação entre os diversos valor ainda no âmbito dos métodos, princ especificamente constitucionais, há segundo o qual o intérprete deve bus maior efetividade aos dispositivos da
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Humberto Ávila, Sistema Constitucional 7 Michel VilIey prefere tratar de "dialética' modo pejorativo. Ao que nos parece, por realidade descrita por Perelman sob o títu de diferenciar sua doutrina do que vulgar. "retórica"). Cf. Filosofia do Direito Defli tradução de Márcia Valéria Martinez Agui Willis Santiago Guerra Filho, Processo Paulo: Celso Bastos, 2003, p. 59 e ss. Glauco Barreira Magalhães Filho, Her,ne, Belo Horizonte: Mandamentos, 2001, p. 7
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Será necessário o ato que, além menos gravosa de se chegar à finalid
ficamente, mas a todos em conjunto, proporcionalmente. Daí dizermos que o princípio ou postulado da proporcionalidade enfeixa em si o método por excelência de interpretação do texto constitucional, cuja correta aplicação implica o prestígio a todos os demais.
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8.6. Tensão de Princípios e a Solução pelo Postulado da Proporcionalidade Diante dos vários significados possíveis fornecidos pelos métodos "clássicos" de interpretação, enfim, o intérprete deverá escolher aquele que lhe afigurar mais proporcional, ou seja, melhor prestigiar o conjunto dos princípios envolvidos no problema, de sorte a assegurar a efetividade da Constituição como um todo, e à luz do caso concreto. 33 Como se sabe,34 o princípio, ou postulado, da proporcionalidade, divide-se em três subprincípios: adequação, necessidade e proporcionalidade em sentido estrito. Isso significa que um ato - normativo ou não -, praticado com o propósito de prestigiar um princípio constitucional, será válido na medida em que, além de atender a outras exigências, 35 for adequado, necessário e proporcional em sentido estrito no atendimento dessa finalidade. Explicamos, Será adequado o ato que, de fato, conduzir à finalidade anunciada. Não há espaço, aqui, para aprofundar esse ponto, mas, como dito, a correta aplicação do postulado da proporcionalidade enseja, a um só tempo, a adequada utilização dos principais métodos de interpretação constitucionais, entre os quais destacamos os métodos concretista, o da unidade da Constituição, do efeito integrador e o da máxima efetividade. Não é nosso propósito, aqui, dissertar sobre o princípio da proporcionalidade. Para maiores aprofundamentos a respeito, confiram-se, de modo naturalmente não exaustivo: J.J. Gomes Canotilho, Direito Constitucional e Teoria da Constituição, 6 ed., Coimbra: Almedi, 2002, p. 266 e ss.; Paulo Bonavides, Curso de Direito Constitucional, 13 ed., São Paulo: Malheiros, 2003, p. 392 e ss.; Eros Roberto Grau, A Ordem Econômica na Constituição de 1988, 6 ed., São Paulo: Malheiros, 2001, passim; Willis Santiago Guerra Filho, Processo Constitucional e Direitos Fundamentais, 3* ed., São Paulo: Celso Bastos Editor, 2003, p. 65 e ss., e "Princípio da Proporcionalidade e Teoria do Direito", Direito Constitucional - Estudos em Homenagem a Paulo Bonavides, Eros Roberto Grau e Willis Santiago Guerra Filho (orgs.), São Paulo: Malheiros, p. 268 e ss.; Helenilson Cunha Pontes, O Princípio da Proporcionalidade e o Direito Tributário,São Paulo: Dialética, 2000; Humberto Bergmann Avila, "A Distinção entre Princípios e Regras e a Redefinição do Dever de Proporcionalidade", RDA 2151151-179, e Teoria dos Princípios, 4 ed., São Paulo: Malheiros, 2004; Luis Virgílio Afonso da Silva, "O Proporcional e o Razoável", A Expansão do Direito - Estudos de Direito Constitucional e Filosofia do Direito, em Homenagem ao Professor Willis Santiago Guerra Filho, coord. Haradja Leite Torrens e
Mano Sawatani Guedes Alcoforado, Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2004, p. 83; Suzana de Toledo Barros, O Princípio da Proporcionalidade e o Controle de Constitucionalidade das Leis Restritivas de Direitos Fundamentais, Brasília: Brasília Jurídica, 1996; Vaieschka e Silva Braga, Princípios da Proporcionalidade e da Razoabilidade, Curitiba: Jumá, 2004. n Além de proporcional, o ato deverá ser editado por órgão competente, revestir-se da forma exigida pelas normas de superior hierarquia etc.
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também adequados, e menos gravosos desproporcional por desnecessidade. Finalmente, será proporcional e. adequado e necessário, realizar a maia envolvidos, prestigiando, ou fazendo prevalecendo, causar menores diminu 8.7. O Postulado do Legislador Rac Além de tudo o que aqui já foi normas constitucionais, como as norm entidades semânticas. Como toda mei supõe racional, devem ser entendidas serve a sua racionalidade. Não poden nonsense, uma contradição ou uma in Com base nessas idéias, a doutrii dade, decorrência direta da própria ra efeito, é aquilo que pode ser compreei qüência de sons é uma música, e não L do os seus ouvintes nela reconhecem dem jurídica, do mesmo modo, para suir um mínimo de razoabilidade, sob de à qual se dirige, e perecer por inefi rante a efetividade' 37 quando muito ré Desse modo, impõe-se, em funça entre os vários significados possíveis mostrar mais razoável. AULIS AARNIO; ca i debe intentar lograr anuell dieran contar con ei apoyo de Ia ma razona racionalmente"." Está sempre p CAVALCANTE, a idéia de consenso, de a Tais aspectos parecem-nos suficientes par, guir. Não é nossa intenção, aqui, alongar o e seria adequado, nem necessário, aos fins d " Arnaldo Vasconcelos, Direito e Força - un ca, São Paulo: Dialética, 2001, passim. 38 Pontes de Miranda, Sistema de Ciência Pc Rodrigues Alves, Campinas: Bookseller, 39 Aulis Aarnio, Lo Racional como Razonab ca, tradução de Ernesto Garzón Valdés, l' 1991, p. 286. 40 Denise Lucena Cavalcante, Crédito Tribw Relação Tributária, São Paulo: Malheiros, 36
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HUMBERTO ÁVILA prefere referir-se ao postulado da razoabilidade, 4' a seu ver aplicável não apenas no controle das relações entre meios e fins, na conciliação dos princípios envolvidos, mas na interpretação e na aplicação de qualquer norma jurídica, especialmente das regras. Em suas palavras, tal postulado pode possuir diversos âmbitos de aplicação, confundindo-se, não raro, com a própria eqüidade: "O postulado da razoabilidade aplica-se, primeiro, como diretriz que exige a relação das normas gerais com as individualidades do caso concreto, quer mostrando sob qual perspectiva a norma deve ser aplicada, quer indicando em quais hipóteses o caso individual, em virtude de suas especificidades, deixa de se enquadrar na norma geral. Segundo, como diretriz que exige uma vinculação das normas jurídicas com o mundo ao qual elas fazem referência, seja reclamando a existência de um suporte empírico e adequado a qualquer ato jurídico, seja demandando uma relação congruente entre a medida adotada e o fim que ela pretende atingir. Terceiro, como diretriz que exige a relação de equivalência entre duas grandezas." 42 Em outros termos, as normas jurídicas, tenham estrutura lógica de princípios ou de regras, não podem ser interpretadas de sorte a que tenham significado iníquo, arbitrário, contraditório etc. Assim, além de ensejar uma proporcional realização dos princípios envolvidos, a conclusão do processo interpretativo há de mostrar-se razoável como condição para ser considerada válida.
8.8. A Vetusta "Fraude à Lei" e a Aplicabilidade da Tese quando há "Fraude à Constituição". Exercício Abusivo de Direito Finalmente, no que tange à interpretação, e ao problema específico tratado neste estudo, parece-nos relevante o exame, ainda que breve, da figura
da fraude à lei. Diz-se que há fraude à lei quando se obtém, por meios indiretos, e aparentemente lícitos, resultado vedado pela lei. O exemplo clássico é o do pai que, diante da vedação legal a que efetue venda para seu filho, vende o bem a um vizinho para que este o venda ao filho. PONTES DE MIRANDA, a respeito da fraude à lei, ensina: "Na simulação, quer-se o que não aparece e não se quer o que aparece. Na fraude à lei, quer-se, sinceramente, o que aparece, porque
o resultado é aquele que a lei: afasta o resultado que a lei frai Em seguida, o citado jurisconsul "em se praticar o ato de tal man cada outra regra jurídica e deixa dada. Aquela não incidiu, porq te do Juiz o suporte fático, de m à lei é infração à lei, confiandc E nem se afirme que, por estarm( de Direito Privado, de 60 volumes, a 1 dos negócios jurídicos teria aplicabili tando da interpretação de cláusulas co ria e de partilha de receitas em uma fe podem ser objeto de evitamento porf na teoria da nulidade dos atos jurídicc Há outras figuras - muito em vo mentos tributários lícitos levados a efe mente pertinentes aqui. Assemelhamdiretamente ligada à interpretação dos
so de direito. MARCO AURÉLIO GRECO dá-nos ui abuso de direito, que se assemelham chama de "fraude à lei". Para GRECO, atribui um direito a alguém que pode e exercê-lo fora da sua função objetiva.' Em seguida, MARCO AURÉLIO apo reito que bem elucidam o seu signific "Na França foi criada uma figi ção simples porque se exigia u que as pessoas pudessem ser a adoções. Colocou-se como um mais velho que o adotado, mas que se queria facilitar a agiliza de 22 com uma de 14 anos e Masson cita dois casos que for, 1
" Não entraremos, aqui, na discussão relacionada às semelhanças e diferenças entre propor cionalidade e razoabilidade. O que pensamos sobre essa diferença, ao que nos parece, está claro do texto acima. Para aprofundamentos, sugerimos: "O Proporcional e o Razoável em Matéria Tributária", Grandes Questões Atuais do Direito Tributário, 8 Volume, coord. Valdir de Oliveira Rocha, São Paulo: Dialética, 2004, p. 174 e ss. E, especialmente: Humberto Ávila, Teoria dos Princípios, 4 ed., São Paulo: Malheiros, 2004, passini. Humberto Ávila, Teoria dos Princípios, 4 ed., São Paulo: Malheiros, 2004, p. 131.
Pontes de Miranda, Tratado de Direito Prh § 17, n. 8, p. 53. Pontes de Miranda. Tratado de Direito Priv1 § 17, n. 6, p. 51. Pontes de Miranda, Tratado de Direito Priv1 § 17, n. 3, p. 45. ' Marco Aurélio Greco, Planejamento Fisca lo: Dialética, 1998, p. 79.
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exercício do direito de adoção foi considerado abusivo, porque se tomou a adoção como instrumento para viabilizar casais incompatíveis; o primeiro foi o caso de um senhor casado de 75 anos de idade que adotou a concubina de 25 anos, porque com isto asseguraria direitos hereditários. Ele não poderia casar com a concubina e usou a adoção para obter certo fim que é próprio do casamento; isto foi detectado e gerou um processo. O segundo caso que ele cita é de um casal de homossexuais em que o mais velho adotou o mais moço para assegurar também direitos patrimoniais. Qual é a relevância dos exemplos? Quando se fala em adoção, imediatamente pensamos numa figura de proteção de uma criança, um carente, um órfão; mas quando se começa a enxergar apenas a figura legal e se procura dizer que há um 'direito de adotar' pelo qual é possível com isso assegurar um direito hereditário para uma pessoa mais moça (a figura que estava na lei), ao exercer o direito de adotar o agente pode estar agindo contra o seu perfil objetivo e aí vai ser declarado o abuso no exercício do direito. 1147 Postas essas premissas hermenêuticas, talvez já seja possível examinar, com propriedade, o possível conflito entre princípios representado pela instituição de contribuições (valores sociais x federalismo), e especialmente a configuração de eventual fraude à lei, ou abuso de direito, na criação de tais exações.
Marco Aurélio Greco, Planejamento Fiscal e Interpretação da Lei Tributária, São Pau-
lo: Dialética, 1998, p. 80.
Capítulo 9 - Tensão entE Valores Otimizados 9.1. Princípio Federativo como M Pode-se dizer, para justificar a'r da instituição de contribuições, que o o Estado brasileiro se organiza sob a daniento de otimização, a ser realizad dicamente possível. A afirmativa até pode ser verdac se pode extrair a conclusão de que, sen novos tributos podem ser instituídos ii sequilibrar a partilha de rendas estabe Pode ser verdadeira porque, real que deve existir o maior número de div o maior grau de autonomia possível. com outros valores, entre os quais a serem exacerbadas as atribuições dos a viabilidade financeira do Estado (a finitos níveis de governo) etc. Apesar disso, é certo que os limi pelo próprio texto constitucional. O valor "federação" com outros, e o frut( traços da Federação brasileira, nas ati tes, em suas fontes de receita etc. Não "relatividade" para destruir a própria 1 tituição, e tornar sem sentido regras e Demais disso, especificamente n mente às contribuições, não é certo qu quada, nem muito menos necessária Não se pode dizer, finalmente, q algo "ultrapassado", típico de um Est teria mostrado ineficiente. Não. Prime za não é permitido pelo art. 60, § 40, 1 derivado. Segundo, porque, como adv lismo se está mostrando cada vez mai ção do poder. Foi recentemente adot caminha firmemente para ele. Nas paI "a adoção do Estado Federal n dinária relevância no quadro u neo e serve para contraditar as'
inbl3 'soiiooid op sisiuussd SZOA su itipiuuOo iid OAJS 0 ou -1oduIuo3 ouIS![t1opoJ op PSJA!Un oipirnb ou L1 I0UUA3191 UIJUUTP -JOflXO op 0UWiOU003 9 1319 I1 Pd Oprisg op OB5OpB B,, 'E»Jfl 13p IOSSOJOJd arlSflJJ op SBJABIBd SBN io BIBd ouowouuJ l3quuuBo Bi9doln3 o!ufl i o 'ujilolpq BU opiopi ouomou000i io iopod op o3 -uouoo BU o o53ziJBUOio1 EU jBflB SIBUI ZOA LIBO OpUBflSOIII Liso OS OUISIj -BJopOJ O 'VINO}- OUVHDVJAI 'lÍW>J OJOAB ouioo 'onbiod 'opuno opBAuop owinmsuoo iopod ou ouisow uu 'AI ',t, § '09 1IB oiod opnrauod 9 OU EZ -oinu ussop ououiinÍonbiod 'o.uoujuj °N 0U01390U1 opnsoui 21.10 os oiimu LM ojopom oÍno pioqq ops mn op ooid 'opEssBdBij[n,, o BCos ops op BAI1B10OJ iuuoj e onb 'ououiuj 'lozLp opod os °N snioos soioiip op oipsoid OB v•upssaoau sououi oinu.i atou 'vpvnb -apv BÍOs o135.IopoJ Bp o5inisop i onb oiioo o ou 'SoQ!nqLfluoo su ouow -BAUBI0J 'opruso oiso r Bsso1oui onb ou ououJBo!Jioodso 'osslp siBatou e onb soidiouud o siioi opiwos atos JBuJot o 'oi5inm -suoj 13U BISIAOJd o5B1opoJ op Luuoj BudoJd L, .iinisop 1?JBd opBpiAuB1o1,, ESSO 'ZOA BUIfl SIBW '.IBOOAUI jOAJSS0d 0 0BJ 010 BIOOOJ Op SOIUOJ SBflS UtO 'SOa -uo SOS1OA! SOB SBPUOJUOO sogôinqulB sBu 'iiioisiq o5BJopoj up so5iu SOU OSIA ios opod o5BJopuod Bssop oinij o o 'soino moo o5tuopoj,, JOJBA o noopuod pr O!Juiuo oiuinmsuoo o jBuoionlusuoo o1x91 oudpid ojod sosodwi wiuoj iÍ omsijiopoj oi savw SO onb oiioo 'ossip lBsodV oo (ouioio op SIOA!U SOiU!J -ui op o5uo BU ionBO .nipuomooai ii) OPL'Isg op BJiOouBUJ opBpqrqBLA li o opBpLj!qBoi1ud ti '(sooujuod souo sop soo5inquiti sti stiptiqiootixo UJOJOS otiu .itipuoui000i ti) jtiuoiotiu optiptun ti sitinb so anuo 'soiojtiA mano moo JOATAUOO OAO 'OlUtilo.fluo 'tiOUI BSS3 [OAISSOd ti1UtOUOflti op fltiJ2 JOIBUI o moo 'joAJssod iopod op SitioJoA sogsiAip op oiowu ioitim o .tnsixo OAO onb tiUOWOOOJ tiAfltiJOOJ roJalU ti 'OWOU1tioJ 'onbiod tiuioptipJoA lOS OPOd Oóifl1flSUOJ 13U tipLoojoqtilSo StipUo.I op tiqUJtid ti itiiqiinbos -op ti 'piiiuoo OUO ojod ououniptiiwiji sopJninsul ios uiopod soinqu SOAOU 'tiow,, titufl stiuodti omsipiiopoj o opuos 'onb op OSfl[OUOO ti JIBI1XO opod os Ou ti[OjD suui 'opnUoS 01193 aio 'tilioptipJoA .ios opod pti tiAfltiUUJti v 10AJ55od o1uowtioip -!JnÇo jtirnotij .ioj onb op tiplpouJ BU OptizitioJ ios ti 'op3v2iu710 ap oivauivp -UVUI mn 9 'O5tiJ0poj tiIflfl oj) BUJJOJ ti qos tiZIUti.IO OS 0.110[!sL, .iq opuisEI O tinb o oiutiipoui 'o4llwapaJoldpuudo onb 'sog5inquwoo op orninsui tip ootij 1110 OUJSIIBJOPOJ op O5tiZiAflB1OJ,, ti JBOJflSflÍBJtid 'Jozip os-opod 0tZHULo
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e ali, do declínio do federalismo como forma de organização territonal, política e constitucional do Estado moderno" . ' Assim, admitindo, apenas para argumentar, que a letra dos arts. 149 e 195 permite a exaustiva instituição de contribuições e sua apropriação pelo orçamento fiscal da União, e nada prevê para evitar o conseqüente desequilíbrio na partilha federativa, vejamos se tal conclusão seria - além de literalmente permitida - também proporcional. 9.2. Contribuições, Direitos Sociais e Proporcionalidade Em tese, a instituição de contribuições se presta para assegurar a efetivação de direitos fundamentais de segunda e terceira dimensões. Com tais tributos, enfim, a União presta serviços sociais e intervém na economia. A justificativa para a intensa instituição e majoração de "contribuições", já se disse, é a "mudança no perfil" do Estado. Essa mudança supostamente faz com que se "relativizem" valores liberais, como o federalismo, para permitir a efetivação de valores sociais e coletivos. E verdade que o federalismo evoluiu. Hoje já não se fala em federalismo dual, mas sim em federalismo de equilíbrio, ou solidário, no qual se procura também propiciar a redução das desigualdades regionais. E o que observa NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, para quem "o federalismo em declínio será sobretudo o da concepção dualista, mas também o da vertente hegemônica, dado que a modernidade é essencialmente parceirista, renegando as desavenças destrutivas das organizações e os impulsos anti-sistêmicos e separatistas". Foi essa versão "parceirista", como vimos, a forma adotada pela CF/88, mas é evidente que a adoção dessa forma não autoriza a própria extinção do federalismo, sob a justificativa de que, com essa extinção, serão assegurados direitos sociais e coletivos. São as palavras de PAULO B0NAvIDEs: "Reforma que prescreva os abusos pessoais da autoridade executiva, e mostre ao mesmo passo que o intervencionismo não implica necessariamente o fortalecimento unilateral da União, eis o caminho da mudança. Reforma para coibir esses abusos - dissemos nós - e muito de propósito o dissemos, pois não nos é dado crer na perfeição de obra legislativa, capaz de fazer que o desvirtuamento e a descaracterização habitual do regime federativo se desvaneçam. Quando se trata de tocar nas bases jurídicas da organização federal, em busca de meios que comportem nova relação de poderes, convém que estejamos sempre advertidos da extrema delicadeza desse probiema melindroso, acerca de cujas implicações, o grande Tocqueville,
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Raul Machado Horta, "O Federalismo no Direito Constitucional Contemporâneo", Revista Latino-americana de Estudos Constitucionais, n. 1, coord. e dir. Paulo Bonavides, Belo Horizonte: DeI Rey, jan./jul. 2003, p. 724. Napoleão Nunes Maia Filho, Estudos Temáticos de Direito Constitucional, Fortaleza: Casa José de Alencar, 2000, ÇI. 218.
HUGO DE BRITO
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escritor político sempre digni reflexões assombrosamente at sã época, dizia já, com antece sistema federativo, não imi emaranhada teoria, cuja aplica turno da razão' (Alexis de Toc rique, 1, p. 236)." Note-se que, ao lado dos valores ça das contribuições, a Constituição E tiva, a propriedade privada e a livre c de conviver harmonicamente, não pod tifica que às contribuições sejam imp anterioridade e a irretroatividade, p mesmas razões, que o sistema tribut dito do respeito à forma federativa de tes federados autonomia, a qual só se cursos financeiros. A competência da 1 não pode ser exercida de modo tal qu - a competência tributária de Estadospios. O princípio federativo, portanto. gidos pelas contribuições têm de ser s o prestígio exacerbado atribuído a um vem estiolando - os demais. o princípio da solidariedaa trina para justificar a cobrança de con tuição e a defesa das mais modernas regiões mais pujantes devem financia dução das desigualdades regionais. Fo se depreendede inúmeros de seus disj 170, VII). Não se implantou ainda o PAULO BONAVIDES, 5 mas caminhou-se dado revela que federalismo e solida, excluem. Muito pelo contrário. Mais um ponto a ser consideradc contribuições não se confundem com Este ponto, aliás, é da maior importâr mais lastimáveis equívocos. De fato, quando do exame de qu ções, não raro as proteções à proprie 4
Paulo Bonavides, Teoria do Estado, 4' ed., Cf. Régis Frota Araújo, Solidaridad Constii p. 395é' ss. Paulo Bonavides, A Constituição Aberta, Constituinte e Constituição, 2' ed., Fortale. e Direito, Fortaleza: UFC/Imprensa Univer
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cotejadas diretamente com os precários serviços de saúde prestados pelo Estado, ou com o sofrível estado dos estabelecimentos de ensino oficiais, por exemplo, como se o pagamento da contribuição implicasse a imediata superação de todos esses problemas. Não contribuir, nesse contexto, assumiria feição de vergonhoso egoísmo, frente ao qual todas as vetustas limitações estabelecidas à cobrança de tributos deveriam ceder. O desacerto dessa equiparação é facilmente verificado quando lembramos que as contribuições são instrumento, não podendo, ontologicamente, ser confundidas com as finalidades para as quais se propõem. O valor a ser por elas buscado deve ser considerado, naturalmente, mas não com a intensidade que o seria se fosse da própria atuação estatal que se estivesse cogitando. Devemos ter em mente que as finalidades sociais protegidas pela Constituição, como o direito de todos à educação, à saúde etc., não têm nas contribuições a sua única e exclusiva fonte de custeio, sem a qual minguariam. Em vista disso, não se pode cogitar da validade de uma determinada contribuição, destinada à saúde, por exemplo, como se fosse a própria prestação desse serviço pelo Estado que estivesse em jogo. Não devemos esquecer a elementar distinção entre o verdadeiro interesse público, ou interesse público primário, e o interesse do administrador, ou interesse público secundário, estando a cobrança de tributos em geral - e obviamente também de contribuições - situada no âmbito deste último. Ainda, e exatamente por serem um instrumento, não se pode descartar a hipótese de as contribuições serem utilizadas de modo deturpado, desviado, com a invocação de suas nobres finalidades servindo apenas de fórmula mágica para afastar amarras à "governabilidade", finalidades estas esquecidas tão logo obtido o desejado produto da arrecadação. Esse problema é um dado fático da maior relevância, e não pode ser afastado sob a cômoda afirmação de que se situa "no âmbito do direito financeiro", ou de que "não vicia a relação de tributação". Enfim, e aplicando agora especificamente o postulado da proporcionalidade, não nos parece que a instituição de "contribuições sociais gerais", sem âmbito definido, de "contribuições de intervenção no domínio econômico", para qualquer finalidade, e de "contribuições de seguridade" para custear o orçamento fiscal da União seja sequer adequado para a proteção de direitos sociais. Não é adequado, primeiro, porque muitas contribuições de "intervenção" no domínio econômico, em vez de regularem setores descompassados da economia, desregulain setores já excessivamente onerados tributariamente.' Quanto às contribuições de seguridade social, a sua arrecadação pelo É o caso, por exemplo, do Ataero, suposta contribuição de intervenção no domínio econômico cobrada das empresas de transporte aéreo, e que está propiciando seguidos superávits à Infraero e ao Governo Federal, em troca da ruína da maior parte das companhias aéreas, como ocorreu com a Transbrasil, com a Vasp, e com a Varig.
HUGO DE BRITO M
Tesouro Nacional é precisamente o asj ralismo, faz com que as mesmas não r E nem se diga que o Tesouro uti seguridade social, para atender finalid social, que também são realizadas po União. Primeiro, porque o art. 165 da ( a, idade social terá orçamento aut nal. 7 Segundo, porque no orçamento d lizados para o pagamento de juros da ção de finalidades sociais. Exemplo disso é dado por FERNA logo instituída a CPMF, todos os recw
tes eram destinados à saúde foram aio dívida. A CPMF, em vez de representa tério da Saúde, foi um "tapa-buraco". ( escusou-se de julgar o tema, por quest "declarar inconstitucional o d CPMF havia sido aprovada con como um tapa-buraco de valor, tamente sido utilizados nessa fi Não pretendemos discutir, aqui, a rem honrados os compromissos relac serviços, nem a forma como tais encai interessa, sendo suficiente lembrar que
terna não está entre as "finalidades sô das "contribuições ". E, ainda que adequado seja, não para assegurar direitos sociais e colet: diminuição indireta da autonomia fina pode raciocinar como se apenas a Uni e educação, por exemplo, sendo certo efetivamente prestada por Estados-me É curioso perceber que a União maliciosam dispositivo, como a significar "previdência" para a previdência social (sempre deficitán "seguridade" contido no art. 195 da CF/88, que o mesmo envolve não apenas a previdên com isso abocanhar as mais expressivas da mérito de quais dessas "interpretações" do 1 importa perceber é que as mesmas não pOd4 traditório. Fernando Facury Scaff, "Para além dos Dirt a Vinculação das Contribuições", Direito Tr Jorge Costa, v. 2, coord. Luís Eduardo Sc 1.136.
"9£ 1 , 1 d 'ooz 'uflrI iwtnÔ :OInd O fl0.PS OÇU1flP S1flJ p1003 ' A 'V1OJ 98.10f ' sapzd/v o zua'vuzuoJj tua sopnj - ol.IpJnqi.Ij o/latiu 'sg5inquuoj sp oç5jn3U! 'JJ'S (Jfl3J opurnuj LLS O Oiuinqrnuoj Op SECU3U/PUfld SOI1iQ sop WJI •OJ9ip.fl -uoo o oiu:)noDuí opow op spiziun ios wopod ou suisow su onb p .ioqooiod wodwi onb o 'auo3 u 9 jinoos oprpunos,, owi2i op soQ o1d1o)ui,, sssop sinb op o1uw OU ji.nuo I1s ssiAo1d qu soQonqu1uo3 sp sAissoJdxo sim su iuquuDoqu osst woo md 'oppus e o mug isim, o ui9qunn soifi 'oioupiAoid u suod ou OAIOAUO owsou.i o onb .mwlijo aio os-ossoido oiUfl o 'ZOA ons iod'88/dD °P Ç61 2.10 OU 0p12U00 OpEpUflOS,, ou.Lral o juloudJojui, op ow.n os opuon (ouuoUop oidwos) pnoos 1noup!Ao1d o oaioug2no o2uowo5Jo um wisso opuoioqoo 'rn3up1AoJd,, JUDUIU2IS o oi.uoo 'oAulsodslp ossou 'opopunos,, owal o oio.idioui o1UowoSOLo!pu1 oiufl o onb ioqoaiod osouno
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150
CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
ciais e coletivos poderiam ser assegurados até com mais eficiência, portanto, se a União destinasse as contribuições de seguridade ao orçamento autônomo desta, não instituísse Cide's com finalidades meramente arrecadatórias, e majorasse seus impostos, ou instituísse outros residuais, em vez de criar contribuições sociais "gerais". Aliás, insista-se, o federalismo só foi visto como incompatível com os ideais do Estado social quando considerado em sua feição clássica, dualista, na qual os entes periféricos não deviam colaborar para uma equalização ou uma redução nas desigualdades verificadas entre os vários pontos do Estado federal. O federalismo atual, seja em sua feição "cooperativa", seja em sua feição "competitiva", nada tem de incompatível com os ideais do Estado social.' Pelo contrário. Conforme aponta IGLEsIAs Ricou, os entes periféricos, por estarem mais próximos territorialmente, são aptos a "articular un sistema educacional, sanitario y asistencial que dê respuesta rápida y eficaz a Ias necesidades sentidas por sus ciudadanos atendiendo a su situación familiar, laboral o territorial". 10 Nada impede, por outro lado, que os "fins sociais" a serem atendidos com as contribuições sejam também buscados por Estados-membros e Municípios, seja com os recursos obtidos com seus próprios tributos, seja com o produto das transferências constitucionalmente determinadas, não sendo certo que Estado social e Estado unitário sejam realidades que se pressuponham)' Aliás, não é demais lembrar que as Emendas Constitucionais de Ws 42/2003 e 44/2004 determinaram a partilha das receitas obtidas pela União com a "Cide-Combustíveis", impondo aos Estados-membros e aos Municípios a aplicação de tais recursos nas mesmas finalidades que justificam a cobrança da exação pelo poder central. Isso mostra, entre outras coisas, que não precisa haver a destruição da federação para que se atinjam os fins em razão dos quais as contribuições supostamente são criadas. Postas essas premissas, percebe-se que os valores sociais e coletivos a serem implementados pelas contribuições - e a "solidariedade" que supostamente as anima - não são absolutos, nem se podem (nem precisam, pois não são com eles incompatíveis) sobrepor, incondicionalmente, a valores outros, entre os quais os relacionados à segurança e à contenção do arbítrio, resguardados pela forma federativa de Estado. Vejamos, com base nessas premissas principiológicas, como devem ser entendidos os dispositivos constitucionais que cuidam da competência da União para instituir contribuições.
Eva Áenz Royo, Estado Social) Descentralización Política, Madrid: Civitas, 2003, p. 36. Marcelino Iglesias Ricou, no Prefácio do Estado Social y Descentralización Política, de Eva Royo, Madrid: Civitas, 2003, p. 19. Cf., a propósito, Eva Aenz Royo, Estado Social v Descentralización Política, Madrid: Civitas, 2003, p. 160 e ss., que aborda inclusive as cogitações, na República Federal da Alemanha, a respeito dafederalização da seguridade social.
HUGO
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9.3. Contribuições e o Princípio Fedk 9.3.1. Esvaziamento dos arts. 154, 1 Ainda que se admita, em face da CF/88, que a União Federal pode criar jam de intervenção no domínio econôri (destinadas porém ao orçamento fiscal deve-se reconhecer que tal interpretaçi 154, 1 e 157, II, da CF188. Como se sab4 te, da competência da União para instit dade de o produto da arrecadação de tai tes federados periféricos. Dotada de competência tributária mais se utilizaria - como jamais se uti das contribuições de seguridade, que i deve-se reconhecer que "intervenção r gerais" são conceitos tão amplos que a de qualquer tributo, sobre qualquer fat contribuinte. Uma competência imposi Em outras palavras, dotada de tãc deria instituir inúmeras e incontáveis o seguridade, a União poderia instituir "c nanciar atividades relacionadas aos índ: ção, à saúde etc. etc. Relativamente às ( preservar o meio ambiente, para "livrar setores da economia, para preservar o ç midores etc. etc. Enfim, como toda atividade dese alguma repercussão na economia, ou tc Estado foi criado para uma finalidade' no art. 149 poderiam - diante da literali ou quase todas, as atividades da União, líbrio que os arts. 153, 155e l56daCF, restariam completamente esvaziados o: ram preservar esse equilíbrio. Além de obter fontes de receita n; dos, a União poderia ainda invadir a coi criando tributos que são próprios - e de periféricos. Isso é o que vem, na prática, acon rém, a lição de BALEEIRO, segundo a qu "não poderia ter efetividade, ne rio nacional instituído pela Con dos propósitos políticos, como se fosse lícito ao legislador ordi
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CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
de cada tributo para invasão do campo tributário reservado a competência diversa". 12 Especificamente em relação ao esvaziamento da partilha de receitas, que, em 2004, será de apenas 14,3 1-7c da arrecadação tributária federal - a menor da última década - há quem afirme que a mesma não enfraquece a federação, pois os Estados e os Municípios continuam podendo instituir seus próprios impostos, devendo obter arrecadação própria. 13 O argumento, contudo, não é procedente, nem muito menos justifica a centralização tributária verificada com o uso deturpado das contribuições. Primeiro, porque o fato de os entes federados periféricos poderem, em tese, instituir e arrecadar seus próprios tributos não autoriza a União a bur lar a regra constitucional que assegura a partilha dos principais impostos federais. Fosse a tributação local suficiente, especialmente para reduzir as desigualdades regionais, não teria sido adotada também a partilha de receitas tributárias pela Constituição de 1988. Bastaria a atribuição de competências. Segundo, porque, como já foi explicado neste texto, a excessiva elevação da carga tributária, propiciada pelas contribuições, não deixa espaço - no âmbito econômico - para a instituição de impostos estaduais e municipais que propiciem arrecadação equivalente. Essa, aliás, foi precisamente a idéia que animou a divisão das competências impositivas operada pelos arts. 153, 155 e 156 da CF/88, e o estabelecimento de limites à competência residual pelo art. 154, 1, da mesma Constituição.
9.3.2. Contribuições e imunidade recíproca Mas não são apenas os artigos que cuidam da competência tributária da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, e os que procuram estabelecer um equilíbrio entre tais competências, que são sofismados com a instituição excessiva de contribuições. As imunidades, que em tese dizem respeito "apenas aos impostos", também são seriamente compro-
metidas, o que deve ser considerado na exegese dos artigos que cuidam das "contribuições ". Como já foi explicado linhas acima (item 7.2, capítulo 7, parte III, supra), a CF/88 referiu-se apenas aos impostos, no art. 150, VI, quando tratou das imunidades, porque as contribuições não teriam como - se obedecido o perfil originariamente traçado - ser utilizadas para prejudicar os valores ali preservados. Admitida, porém, a instituição das mais diversas contribuições sociais "gerais", e "de intervenção", somada à transformação das contribuições de seguridade em tributos destinados ao orçamento fiscal da União, tem-se que tal espécie tributária passou a representar fonte ordiná2
Aliomar Baleeiro, Direito Tributário Brasileiro, lia ed., com notas de atualização de Misabel Abreu Machado Derzi, Rio de Janeiro: Forense, 1999, p. 64. Declaração do Ministro Aldo Rebelo, publicada no jornal O Estado de S.Paulo de 10.10.2004, p. A-12.
HUGO DE BRITO M
ria de custeio da União Federal, dotad nado, e que, considerada a literalidadc blema, poderia incidir sobre livros, so bre Estados e Municípios. Essa conclu inteiramente a Constituição, consider2
9.4. Desvinculação de Receitas da U Entretanto, o supra-sumo da desp dente pode ser chamado mesmo de Emenda Constitucional de n° 27/2000 ta-se da chamada "desvinculação de r da como DRU, em face da qual se ins guinte redação: "Art. 76. E desvinculado de ór 2003 a 2007, vinte por cento d tos, contribuições sociais e de já instituídos ou que vierem a adicionais e respectivos acrésc: Como se verifica, 20% das contril da a serem instituídas, é desvincula motiva a sua cobrança. Note-se a evolução dos fatos. Prii não se submetem a algumas limitaçõ âmbito constitucional de incidência d demais entes federados. E o faz à saci do porque seriam atendidas "finalida se poderiam opor princípios constituci ta" e, por isso mesmo, "aplicável ap diante do expressivo montante arrecad pondente, dando-lhe destino que pode postos em geral. O nome "contribuiç criando-se uma situação que nem M rigor, passam a se justificar por si m princíp ios. A fraude à lei - ou, no caso, a fra e representa o reconhecimento da ver( Com efeito, a desvinculação de receit mente das mais expressivas (que são as diferencia dos impostos. O nome 4' 1 ingresso dos recursos, para não restrin os partilhar com os demais entes. Dei buição" passa a não ter mais sentido a já não se diferencia em nada da receit
soisodi.ui moo uppqo uu000i Ep ipu i.uo EiouaJoJ!p os ou pi EpiioidoJd ulo moo uipooi o 'mnjE opuuos srnrn io ou u EssEd oinq -uiuoo,, ornou o 'o5EpEooiu ip sodo soiuo suuiop so moo nquJEd so uiou 'soj-iqoo l3lEd uiouoduioo uz.SuLusai ou E.md 'sosinooi sop OSSO1U1 op opuEnb suuodunir oinquiuoo,, ornou o soisodun sop EiouoJoJIp SE onb opup o '(luioos opipunos op s oEs onb) sEAissoidxO srnui sEp aluam -Loodso 'soinquiuoo sEp EJIIOJ SEOOOi op OEInOUIASOP i 'oojo W03 • soQ5Jnqu1uoo,, sup EZOJflWU EIJOpEpJOA Ep oiuouiiooqu 000i o inuas2.ido.1 o 'EUIISSJIUOPIAO 9 - O5Tfl115UO OflEiJ E '05E0 ou 'no - opflEJJ y soidjouud op oi5nod joAuirnOUi ELunu 'somsom ! iod JEo!JusnF os t, unssEd liou 'su!J so :iEuiEui leilopod '1aAvInbvJs. mou onb oEfll!s EUIfl OS-OpuEfio 'oqulolq op sEuodE oAiOS 'mijuo 1 o5Jnquluoo,, ornou o -1m22 mo soisod -mi sop oinpoid o moo opiiqo ias Euopod onb ouusop oqj-opup 'oluopuod -sonoo El!000l E os-EjnouiAsop,, 'opEpEooiiE ouiuom oAissoidxo op oiurnp 'ui9iod 'siodo so2soduu SOE sEuodE joAo!JdE,, 'oulsoul ossi iod 'o El -soo omsijEioqij,, mn op ouuj s!Euoionl!lsuoo soidouud iodo uiEuopod os ou snrnb s 'SEAflOIoO O SUflOOS SopEpqEUIJ,, SEpIpUOIE UIEUOS onbiod op -EoUusnÍEuElso 'uipiod 'opnj opEpooEs ZEJ o g sopEiopoj soluo sirnop so moo sEpEqluJEd os uiou opiuijOp EIOUpIOU! op JEUOiofllflSuOO oliqUi mal oU E101 ff0 'siEuoJonlnSuoo SOQ)E1UUJL SEWfl1E E rnoouiqns OS OU onb soQnqJluOO EUO OIUfl E 'Oi!OUI!ld SOIEJ sop O5fl10A2 E OS - OloN EuEiqoo EflS E EAUOUI onb Esodsop no opunj 'OJ9 op OpEjnoU!ASOp 9 'svp)nJjusUl WaIaS t? vp -u!v svp woqwv o 'souolsixo soQinquluoo SE %OZ 'EoguoA os owo STEOJ SomioS9ioE SOAIloOdSOi O SLEUOI0IpE snos 'opoiod opuojoi ou SOEUO lOS E UJOJOIA onb no sopnmsui pf 'oo!u19u000 otuuiop ou 05u0u21u1 op o SIETOOS soQinquluoo 'sol E ooz iod OIUIA -sodun moo oriufl up OEEEOUE up oiuoo 'LOOZ op opojiod OU 'Esodsop no opunj 'o19 op opEjnou!Asop 9L - :OEfEpOi OlU!fl -OS E moo oAnisodslp yj7 ou nuosui os IEnb up OOEJ mo 'f)jj omoo E -Looquoo m9q1.UEI 'oiufl up SE1I000J op OEIfloUiASOp,, EEUIEO Ep OS-El -EJj Ø/j7 Dg EIod opEono1d 1000ZILZ 0 u op iEuofonlusuoD Epuom EJod OPELnOIOA ioj 'opvpflvuoovJJ1 op ouisom opErnEqo ias opod oiuop -unluoo oi op onb 'opEpijEuoiolodoldsop Lp omnS-EJdflS o 'ouioiiu OpEpqEUOiOtUJI a 0 !Wf1 10 P '3!°'°I °P O!IU!U V6
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HUGO DE 11O
Capítulo 10 - Análise Crítica da Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal 10.1. A Importância da Jurisprudência A doutrina brasileira, em sua maioria, dá pouca relevância àjurisprudência. Faz suas proposições em face do ordenamento jurídico, considerando-o como integrado apenas por normas editadas pelo legislador (do constituinte ao infralegal), e não atribui maior importância ao posicionamento dos tribunais. HUMBERTO ÁVILA, a propósito, observa que a doutrina brasileira, quando não se limita a catalogar de modo acrítico decisões de juízes e tribunais, segue caminho oposto, qual seja, "interpreta o Direito Tributário sob o ponto de vista lógico e semântico, sem atribuir grande valor à sua realização concreta pela jurisprudência. Tema principal dessa análise é a aplicação dos conceitos fundamentais do Direito (norma jurídica, fonte do Direito, relação jurídica, sujeito de direito, sistema jurídico) no âmbito do Direito Tributário. Essa interpretação ganha em consistência, mas nem sempre possui grande significação prática." Diante dessa averiguação, e partindo da premissa de que, afinal, a jurisprudência é também fonte do Direito, sendo pouco pragmático ignorá-la, examinaremos, nas linhas que se seguem, a posição do Supremo Tribunal Federal a respeito do problema examinado neste trabalho.
10.2. Diferente Postura Adotada pelo STF perante Exigências Tributárias da União, dos Estados e dos Municípios Exame da jurisprudência do STF em matéria tributária, de uma maneira geral, revela que a citada Corte não tem tratado da mesma maneira União, Estados-membros e Municípios. Talvez por estar mais diretamente submetida às influências do Poder Executivo Federal, o STF, nos últimos lustros, tem sido bastante rigoroso com as exigências tributárias municipais, mostrando-se um pouco mais comedido em se tratando dos Estados-membros, e no todo complacente com as exigências tributárias federais. Com efeito, os Municípios fracassaram em praticamente todas as teses que defenderam junto ao STF. Basta que se confiram os acórdão relativos ao IPTU progressivo, 2 ao ITBI progressivo, 3 ao ISS exigido de socie2
Humberto Ávila, Sistema Constitucional Tributário, São Paulo: Saraiva, 2004, p. 3. Cf. RE 211.213-5/SP - DiU.] 14.05.1997, p. 19.291, e ainda Revista Dialética de Direito Tributário 171176. Cf. o Acórdão Unânime do Plenário do STF, declarando a inconstitucionalidade do art. 10, ii, da Lei n° 11.154, de 30 de dezembro de 1991, do Município de São Paulo RE 234.105-3/SP - Rei. Mm. Carlos Veiloso -j. em 08.04.1999 - DiU-e 1 31.03.2000, p. 61, RTJ 1731325.
dades de profissionais, ao ISS cobrado de iluminação pública e à taxa de limp exemplos. Sem entrar no mérito de cada apenas que em todas elas os Municípic Quanto aos Estados-membros, su tas pelo STF. Obtiveram êxito relativai frente", no ICMS, mas o mesmo não ø nas importações no período anterior à veículos importados, ao ITCD com alís nado Federal, e ao IPVA cobrado de ei A União Federal, por sua vez, te perior de exações impugnadas perante obteve êxito. São exemplos a arrecadaç ro, a CPMF (que não passou de mudan de já reconhecida), a recente contribu Adicional de Tarifa Portuária, o Adici( as contribuições para o SAT e para o S educação, as contribuições sociais "ge ção de novas alíquotas do imposto de ii dos e ainda não "desembaraçados", en Tais aspectos revelam a influêncü premo Tribunal Federal, causada espec lhidos os seus Ministros. Confirma-se, BONAVIDES, para quem nos países da pe "o influxo das interferências ex sentir com mais força e intensii natureza do controle, transverti teresses infestos à causa dajusti tados no sentido do fortalecime tado, já do arbítrio dos governa Por conta disso, BONAVIDES afirma "ditadura constitucional", por mais pai cer, ditadura na qual Cf. Ac. Un. do Pleno do STF - Rel. Min.
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lio - RE 116.12l-3/SP-jul. 11.10.2000-D. Até porque a quantidade de tributos federais cativamente maiores que os dos entes perif muito, com o emprego exacerbado de "con mostra que esse incremento na carga federal "contribuições". Paulo Bonavides, "Jurisdição Constituciona bre o Brasil)", em Separata dei Anuario 1h 7, 2003, p. 79.
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HUGO DE BRITO M
CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
"o Poder Executivo busca fazer o controle de constitucionalidade se exercitar cada vez mais no interesse do grupo governante e cada vez menos no interesse da ordem constitucional propriamente dita' Como cabe à Suprema Corte dirimir conflitos entre os entes federados, e como a influência por ela sentida é exercida pelo Poder Executivo do ente federado central (União), o problema aqui referido produz reflexos diretos na saúde do sistema federativo. Aliás, como expressa HANS KELSEN, citado por PAULO BONAVIDES, "é certamente no Estado Federal que a justiça constitucional adquire a mais considerável importância. Não há nenhum exagero em asseverar que a idéia política do Estado Federal só se realiza plenamente com a instituição de um tribunal constitucional."' E interessante perceber, porém, que o problema aqui narrado revela, igualmente, as vantagens do sistema federativo. Caso maior parcela de poder fosse atribuída aos entes periféricos, sendo neles pulverizada, não haveria o influxo negativo sobre a Corte Suprema. Revela-se, com isso, que a parcela de poder tributário atribuída a Estados e Municípios é controlada de modo muito mais eficiente pelo Poder Judiciário. Se a maior parte das exigências tributárias fosse instituída e arrecadada por Estados e Municípios, a maior parte das exigências seria devidamente controlada. Ademais, verifica-se que a concentração de poder, no plano vertical, tende a ofuscar também a divisão horizontal de poder, e vice-versa. Tudo isso demonstra, ainda, que, quanto mais dividido, o poder é mais bem controlado. . 7
10.3. A Cobrança de Contribuições de Seguridade pelo Tesouro Nacional Quanto à arrecadação das contribuições destinadas à seguridade social pela Secretaria da Receita Federal, é importante lembrar que muitos dos Tribunais Regionais Federais' acolheram a tese segundo a qual tais contribuições não poderiam ser arrecadadas pelo Tesouro Nacional. Paulo Bonavides, "Jurisdição Constitucional e Legitimidade (Algumas Observações sobre o Brasil)", em Separata dei Anuario Iberoaniericano de Justicia Constitucional, n° 7, 2003, p. 79. Paulo Bonavides, "Jurisdição Constitucional e Legitimidade (Algumas Observações sobre o Brasil)", em Separata dei Anuario iberoaniericano de Justicia Constitucional, n° 7, 2003, p. 79. Para o TRF da 1° Região, "o que distingue a contribuição social do imposto é sua destinação às atividades próprias da seguridade social. 2. Não tendo a contribuição criada pela Lei 7.689, de 15.12.88, qualquer comprometimento com a seguridade social, revela-se autêntico imposto, inconstitucional visto não terem sido observadas as regras próprias estabelecidas na Constituição." (Ac. un. da 3 T. do TRF da ia R. - REO 89.01.11499-2/BA) Rep. de Jur. IOB n. 8/90, p. 119. cad. 01. O TRF da 33 Região, em termos análogos, decidiu: "Contribuição para seguridade social. Lei 7.689, de 15.12.88. Regime tributário das contribuições sociais na Constituição de 1988, por força do art. 149. - Necessária a observância dos princípios que regem o sistema tributário, mormente, legalidade, anterio-
Ao declarar a inconstitucionalidai Contribuição Social sobre o Lucro Líç nal Regional Federal da 53 Região adoi ao proferir o acórdão que serviu de 1 demais julgados sobre a matéria a part O Supremo Tribunal Federal, pore ciando recurso interposto pela FazencL pelo TRF da 53 Região, entendeu irre Tesouro. Para o Eminente Ministro C questão é sem importância, porquanto ridade social, servindo a União de "me "O acórdão recorrido deu especi tribuição o orçamento fiscal da de custeio indireto da seguridai mente admite o custeio direto. buída à Secretaria da Receita F buição criada pela Lei n° 7.689. O embasamento jurídico da argi único, 195 e parágrafos, e 165. não admitem a contribuição pci ria integrar o orçamento fiscal c lada à autarquia previdenciária Essa questão, entretanto, data que lhe emprestou o Egrégio Ti O que importa perquirir não é buição, mas se o produto da arre to da seguridade social (C.F., ai Lei 7.689, de 15.12.88, que, no te, que 'fica instituída contribui jurídicas, destinada ao financian que, se o produto da arrecadaçã de, estará sendo descumprida a dade do descumprimento da le: torná-la inconstitucional." 0 ridade, nos termos do artigo 195, parágrafo complementar. II - A pretendida contribuiç se efetuar o pagamento, se vai alcançar fatc anterior à vigência). 111 - Os princípios da constitucionais, quedariam desrespeitados. pode integrar o orçamento da União. V - In me à Constituição, nos termos dos artigos 1 erigir o intérprete em legislador. VI - Incon Plenário." (Ac. mv do TRF da 3` R. - Pleno do - DJ-SP 01.07.91, p. 68). IOB n. 15191, ° RTJ 143, p. 321 e 322.
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Lamentável, data venha, o entendimento acima consagrado, na medida em que possibilitou, de fato, o desvio das contribuições de seguridade, destruindo e descaracterizando o sistema de seguridade e de contribuições idealizado pela Constituição. Entretanto, é importante frisar, do acórdão acima, que a arrecadação através do Tesouro Nacional foi admitida porque se partiu da premissa de que este é mero arrecadador da contribuição em exame, devendo destiná-la à seguridade social, que tem, como insistimos, orçamento próprio (CF/88, art. 165, § 50, III). O Supremo Tribunal Federal não afirmou, em momento algum, que tais contribuições poderiam não apenas ser arrecadadas pela Receita Federal, mas também integrar o orçamento fiscal da União. Pelo contrário. 10.4. A Admissão das Contribuições Sociais "Gerais" Apreciando questão na qual se discutia a validade das contribuições criadas pela Lei Complementar n° 11012001, o Supremo Tribunal Federal considerou-as constitucionais, enquadrando-as como "contribuições sociais gerais": "Ação direta de inconstitucionalidade. Impugnação de artigos e de expressões contidas na Lei Complementar federal n° 110, de 29 de junho de 2001. Pedido de liminar. - A natureza jurídica das duas exações criadas pela lei em causa, neste exame sumário, é a de que são elas tributárias, caracterizando-se como contribuições sociais que se enquadram na sub-espécie 'contribuições sociais gerais' que se submetem à regência do artigo 149 da Constituição, e não à do artigo 195 da Carta Magna. - Não-ocorrência de plausibilidade jurídica quanto às alegadas ofensas aos artigos 145, § 1°, 154, 1, 157, II, e 167, IV, da Constituição. - Também não apresentam plausibilidade jurídica suficiente para a concessão de medida excepcional como é a liminar as alegações de infringência ao artigo 5°, LIV, da Carta Magna e ao artigo 10, 1, de seu ADCT. - Há, porém, plausibilidade jurídica no tocante à argüição de inconstitucionalidade do artigo 14, 'caput', quanto à expressão 'produzindo efeitos', e seus incisos 1 e II da Lei Complementar objeto desta ação direta, sendo conveniente, dada a sua relevância, a concessão da liminar nesse ponto. Liminar deferida em parte, para suspender, 'ex tunc' e até final julgamento, a expressão 'produzindo efeitos' do 'caput' do artigo 14, bem como seus incisos 1 e II, todos da Lei Complementar federal n° 110, de 29 de junho de 2001." Foi essa a única classificação encontrada, eis que tais contribuições não se prestam à intervenção no domínio econômico, não são arrecadadas no
interesse de categorias profissionais ct tinam - nem mesmo em tese - à segurid é suprir o déficit nas contas do FGTS, da pelo Poder Judiciário, de que as me mente pelo Governo Federal. Como o F lhador, custeá-lo seria, de uma forma o Com essa "solução", porém, o Sul sem precedentes na divisão de rendas 1 ção de competências para a União insti damente por se tratar de decisão de ct reveja a decisão adotada. E verdade que, em face da literal parece possível afirmar a existência dei das contribuições de intervenção no di categorias profissionais ou econômicas Entretanto, a literalidade também buições sociais" é referência genérica contribuições sociais de intervenção n ções sociais de interesse de categorias contribuições sociais de custeio da se& salário-educação, e outras referidas em sos, seriam exceções à classificação ex veis apenas por haverem sido introduz igual hierarquia. Por outro lado, a expressão literal afirmação segundo a qual as contribuiçi mente as de seguridade social e as deu cial elencadas de modo expresso ao lon o salário-educação, sem espaço para con momento algum o art. 149 assevera qu 195 não são sociais, embora estejam si pecíficos, única ressalva feita na parte 1 Tudo isso mostra que o elemento problema aqui questionado. Qualquer , que revela ser indispensável o empreg acerto de todos que no elemento litera para a atividade interpretativa, tão nec ao intérprete resultados conclusivos. Ora, é relativamente pacífico, entr as contribuições são espécie tributária c .
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ADI 2.556 MC/DF- Rei. Mm. Moreira Alves - j. em 09.10.2002 - DJ 08.08.2003, p. 87.
Essa classificação, por exemplo, é feita por U
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nalidade. Essa frase é invocada, nem sempre de modo pertinente, como uma fórmula mágica, com a qual o Fisco pretende - e às vezes consegue - instituir exações não submetidas a imunidades, que invadem competências de outros entes federados e desvencilham-se de princípios constitucionais tributários da mais alta significação. Nada se lhe aplica, porquanto o importante é a finalidade constitucionalmente definida, e por isso - há quem conclua - sacrossantos são os meios para tanto empregados. Mesmo sem entrar em tais discussões, importa colher a afirmação, de resto admitida, de que a limitação constitucional à criação e à cobrança de contribuições é, por excelência, a vinculação destas a uma finalidade específica e determinada na própria Carta Magna. Ao dizer-se isto, pressupõese que essa finalidade seja certa,'-"de sorte a distinguir as contribuições dos demais tributos, e também distingui-las entre si. O que é, então, uma contribuição social geral, sem finalidade determinada de modo específico na Constituição? Parece-nos, pura e simplesmente, uma enorme contradição, que serve de disfarce para a instituição de impostos inconstitucionais. Dizer-se contribuição sem finalidade específica é o mesmo que dizer contribuição que não é contribuição: absurdo que dispensa maiores comentários. Poder-se-ia contraditar o que afirmamos com a seguinte objeção: as contribuições sociais "gerais" têm sim uma finalidade determinada na Constituição, na medida em que se prestam para custear atividades relacionadas à ordem social, referidas nos arts. 193 a 232 da CF/88. Poderia ser criada uma contribuição específica para custear a Funai, que ampara os índios. Outras, cada uma específica, para saúde, comunicação, educação, cultura, desporto etc. E essa a doutrina de RICARDO CONCEIÇÃO SOUZA, que disserta: "Pensamos que a União tem competência para instituir contribuições como instrumento de sua atuação em qualquer segmento da ordem social, de que trata o Título VIII da Constituição da República. Se assim não fosse, o art. 149 da Carta Constitucional não teria sentido algum. Vale dizer, se a União tivesse competência apenas para instituir contribuições sociais discriminadas no próprio corpo da Constituição, como sucede em relação aos artigos 195, 212, § 50, e 239, o art. 149 seria desprovido de sentido jurídico, o que nos parece sem fundamento. Ora, se as contribuições são somente aquelas dos artigos supracitados, não haveria necessidade do constituinte preocupar-se na elaboração do art. 149, cujo conteúdo ou estaria esvaziado, ou seria mera redundância. Marco Aurélio Greco, Contribuições (uma Figura "Sui Generis"), São Paulo: Dialética, 2000, p. 139.
Neste tipo de trilha, tamI ções previstas no art. 240, já q. presuntivo de riqueza, mas apei O fato é que art. 149 éaregra tivos constitucionais citados têr Não obstante o respeito que mere venia, é de procedência apenas aparent clusões a que chega não são acertadas, tência de contribuições sociais gerais se estar atribuindo algum sentido ao art constituinte que o redigiu. Inicialmente, em 1988, não houve pou" com o art. 149, e sim um corpo c mentares que elaborou um documento contraditórios interesses, não sendo ass de nenhuma outra Constituição prolixa e precisão terminológica. Lógica, siste reprocháveis são verificadas apenas ei .riais, porquanto elaboradas por poucas viço exclusivo de um mesmo grupo d Brasil, com a Constituição de 1937. En te destacar, como fez PONTES DE MntN "o voluntarismo é correlativo dt legislador ou da lei é andar à ca cesso para espíritos livres, que digamos o termo, ocupação de Aliás, a mesma "perda de sentido" cotejo da expressão "contribuições soci 149, com os demais dispositivos consti contribuições sociais, ocorre entre o ar Constituição que se referem a impostos impositiva da União (inclusive a residi dera! e Municípios encontra-se discrim qual o sentido do art. 145, 1, da CF? Ter sentido, que outros impostos podem sei impostos ao longo da Constituição? T normas, consideradas isoladamente, co demonstra, muitas vezes, o papel estruti tam a fins didáticos, ' 6 de dar coesão e rã 14
Ricardo Conceição Souza, Regime Jurídic 2002, p. 115 e 116. 15 Pontes de Miranda, Sistema de Ciência Pos Rodrigues Alves, Campinas: Bookseller, 20( 16 É o caso, por exemplo, da norma veiculada r
88/dD P 'oZ § 'ii u ou epuInaiGA mwou p 'oiduix iod 'os o :sEuiduJj 'sAIv snupo 6zz d 'yj UOS!IA IOd OpZ!IEflu ' A '011dJ7 OJ vtzpsOj VWU? ap VW?JS7 -UPuL'JIW OP SUO 9j1 a çjj -d 'zooz 3! 'unii91riCI :onj °S Isapórnqy~D svp odppflf awz8y 'tznoS
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Além disso, não se pode, a pretexto de atribuir sentido a uma palavra contida em um dispositivo, anular total ou parcialmente o sentido de muitos outros. Nenhuma significação teria a referência feita pela Constituição à contribuição para o salário-educação, por exemplo, na medida em que a mesma pudesse ser criada sob o rótulo de contribuição social "geral". Seria irracional, também, a criação de um regime jurídico diferenciado para as contribuições de custeio da seguridade social (materialidades, competência residual, anterioridade nonagesimal etc), na medida em que as mesmas finalidades poderiam ser alcançadas por contribuições sociais gerais. Nesse ponto, importa lembrar que as finalidades de cunho social não são encontradas apenas nos arts. 193 a 232 da Carta Magna, mas em todo o seu texto, sendo a CF/88, em muitas de suas dimensões, uma Constituição do Estado social." Assim, praticamente todas as atividades desenvolvidas pela União Federal envolvem aspectos sociais, e poderiam dar azo à instituição de contribuições sociais "gerais". E, em face de contribuições gerais, que sentido teria o sistema de atribuição de competências e estabelecimento de limitações para a instituição de impostos e taxas federais? O espectro de tais contribuições seria tão amplo que tudo engolfaria, e todos os tributos federais poderiam com folga ser substituídos por contribuições, submetidas apenas aos arts. 146, III e 150, 1 e III. Perderia o sentido todo o Sistema Tributário Nacional. Essa é a lição de HUMBERTO ÁVILA, que doutrina: "admitir que a União Federal possa instituir contribuições sociais gerais, com base no artigo 149, é esvaziar o conteúdo normativo do artigo 195, tanto da regra de competência ordinária quanto da regra de competência residual, já que não haverá mais função alguma nem para limitar a instituição da determinados fatos, pois o poder abrangerá quaisquer fatos, nem para criar uma válvula de escape somente exercitável por meio de lei complementar relativamente a outros fato, pois a competência ordinária será exercida por meio de lei ordinária sobre qualquer fato sem vinculação a finalidades determinadas. Esse tipo de interpretação despreza a estrutura constitucional, transfor mando a limitação no seu contrário: falta de limites." 8 Enfim, não são apenas outras regras e princípios positivados na Constituição, mas a própria lógica formal que torna impossível a divisão de um gênero em três espécies, quando em uma delas se podem enquadrar todas as demais. A União jamais criaria contribuições com arrimo no art. 195, § 40, por exemplo, se lhe fosse possível atender às mesmas finalidades com contribuições "gerais" instituídas nos moldes do art. 149. Aliás, todas as limitações estabelecidas ao exercício da competência residual, seja no âmbito Paulo Bonavides, Curso de Direito Constitucional, 8' ed., São Paulo: Malheiros, 1999, p. 336. 18 Humberto Ávila, Sistema Constitucional Tributário, São Paulo: Saraiva, 2004, p. 258.
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HUGO DE BRITO M
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dascontribuições, seja na esfera dos i necessárias. Ocaráter desarrazoado de uma i contida em um artigo isolado a desiri artigo, e ainda dos demais dispositivos tam o poder de tributar, dispensa maic Mas não é só. A demolição do Sistema Tributái buições sociais gerais não traria male seriam submetidos a uma tributação ai sível e irracional. Os maiores prejudic pios, com sérios abalos na forma fede pétreo da CF/88. Como já foi visto na parte 1 dest ente, desde a do jovem que pretende s que não deseja submeter-se às determii mente relacionada com auto-suficiênc ramente do poder central, Estados e Mi - a liberação de verbas para suas neces dimento das exigências feitas pelo poc mente ornamental. Foi por essa razão que a CF/88 ca tária entre União, Estados e Município da chamada competência residual, cujo
de ter o produto de sua arrecadação pa deral (CF/88, art. 157, II). Dito isto, n saber se as contribuições podem incid: tência impositiva de Estados e Munici deração a existência de contribuições s gerado por essa espécie tributária, ver petência residual da União, que se tor tornaria sem efeito a divisão de compe ral. As palavras de HUMBERTO AvIIA, procháveis. Ouçamo-lo: ) a interpretação no sentido instituição, pela União Federal, quaisquer fatos, desprezaria a princípios fundamentais. Dentn derativo. Esse princípio deve ori próprias regras de competência interpretativas das regras de cor que melhor se harmonizar com "( ...
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CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
HUGO DE BRITO
cípio federativo. No caso das contribuições, privilegiar o princípio federativo na interpretação abstrata das regras de competência traz duas conseqüências. Em primeiro lugar, importa optar pela interpretação que limita a competência da União para instituir outras contribuições sociais, na medida em que sua flexibilização legitimaria a escolha pela instituição de novas contribuições sociais cuja receita, à diferença daquela proveniente dos impostos federais, não precisa ser repartida com Estados e Municípios. Em segundo lugar, importa optar pela interpretação que limita a competência da União para instituir contribuições que incidam sobre os mesmos fatos que compõem o âmbito de incidência dos impostos federais partilhados com outros entes federativos, pois sua flexibilização legitimaria a redução dos impostos partilhados em favor da instituição ou aumento das contribuições não partilhadas." E, destaque-se, não são poucas as vozes que admitem a incidência de contribuições sobre fatos submetidos à tributação de Estados e Municípios, ou mesmo sobre fatos praticados por Estados e Municípios. Diante da possibilidade de criar contribuições gerais, a União teria poderosíssimo instrumento para subjugar todos os demais entes. A finalidade poderia ser determinada por lei, dentre as centenas de possibilidades ofertadas pela Constituição, e as imunidades e demais restrições ao poder de tributar não lhe seriam aplicáveis. Seria mesmo o fim da federação. Resta saber, contudo, se e até que ponto o princípio federativo pode ceder diante de princípios outros, inerentes ao Estado social, e que animam a existência, a instituição e a arrecadação de tributos, especificamente de contribuições sociais, a exemplo dos princípios da proteção ao trabalho, ao emprego, à velhice etc. e que de certa forma se confundem com a finalidade de algumas delas. Neste ponto, ressaltamos o perigo do uso deturpado dos métodos de sopesamento de princípios. Em vez de conciliar valores igualmente nobres, tal sopesamento por vezes é utilizado de modo equivocado e unilateral, prestando-se ao puro e simples estiolamento de direitos fundamentais, cotejados com princípios tão autoritários quanto vazios como o do "interesse público". A situação muda quando tal sopesamento é invocado contra os interesses do Estado, quando não raro a doutrina jurídica por este invocada e infelizmente aceita por nossas Cortes Superiores retrocede trezentos anos, à escola da exegese, e princípios fundamentais são mutilados em favor da disposição expressa, literal e isolada de uma regra. Isso, porém, não desmente a força normativa dos princípios, nem a validade do método empregado na conciliação destes, mas impõe redobrado cuidado na escolha dos princí-
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pios a serem proporcionalmente COfl( em cada caso. Centrando nosso foco nos priix tes à matéria, percebemos o princípi examinado linhas acima, e que tem 11 dos da CF/88, o necessário desdobra haver equilíbrio nas competências tri e, por conseguinte, na autonomia de pode ser identificado ainda o postula gundo o qual não seria racional intel petência com uma tal abrangência de tas outras. De outro lado estão os princípi4 ordem social, a animarem a própria c ça de tributos, e, especificamente, de ao Estado ações positivas no âmbito caráter secundário, a cobrança das c Para alguns, pode parecer que ti tido de privilegiar a instituição de col delimitação de competências e as lii "típicas de um Estado liberal ultrapas animadas pelos ideais do Estado soci Não nos parece correto, contud valores inerentes ao Estado social so ro, porque o próprio Poder Constituii valores aparentemente antagônicos. da logo no art. 1° da Constituição, ir vel de nossa Carta, não podendo ser tituídos. Quanto ao princípio da raz admitir a sua aplicação, no âmbito dc ma de controle desta. Será, assim, se Aliás, não é correto invocar a figi agigantar poderes, concentrando-os, 1 BONAVIDES, ciente dessa possibilidade tara, e passa a classificar os direitos 1 gerações, pois a palavra geração leva anterior, o que na verdade não aconi não implicam a supressão total daqu é o caso da federação, e da maior pi poder de tributar. Ao revés, consubsti reza positiva, que com as primeiras s 20
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Humberto Ávila, Sistema Constitucional Tributário, São Paulo: Saraiva, 2004, p. 259.
Paulo Bonavides. Curso de Direito Consi p. 525.
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CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
Não se trata, destaque-se, de assumir postura contrária ao Estado social, cuja efetiva implantação todos devemos aspirar. Absolutamente. Trata-se, isto sim, de evitar que o Estado social se preste como mera justificativa para uma hipertrofia dos poderes estatais, em prol de meios necessários à sua efetivação. Agigantam-se os meios, mas não se atingem os fins, em deturpação que, como aqui já foi dito, consegue tornar ainda mais perversa a máxima maquiavélica: os meios passam a se justificar por si mesmos. No âmbito das contribuições, isso tem ocorrido demasiadamente. Seus nobres propósitos são invocados quando da instituição e da cobrança do gravame, mas são completamente esquecidos quando se trata de direcionar os recursos de uma carga tributária que nunca foi tão alta. Também não custa lembrar que o Imposto sobre Grandes Fortunas, figura típica de um Estado que se pretende "social", e expressamente autorizado pela CF/88, jamais foi instituído. A União Federal prefere onerar aposentados e pensionistas com contribuições, o que revela, acima de tudo, sua inteira despreocupação com os ideais do Estado social, utilizados apenas como justificativas para crescentes aumentos na carga tributária. Aliás, em profundo estudo, JOSÉ DE ALBUQUERQUE ROCHA denuncia "o papel autoritário e reacionário do Estado e do direito periféricos, por trás da máscara do Estado social"." Aponta, ainda, que os altos custos necessários à implantação de um Estado social apenas servem de justificativa à cobrança dos tributos a tanto necessários, mas não são satisfeitos porquanto utilizados no pagamento inaudito dos elevados serviços da dívida externa .22 Além de tudo isso, o ponto mais importante a ser destacado é o de que todo sopesamento deve ser feito de sorte a que ambos os princípios em aparente conflito restem prestigiados na maior medida possível. Tendo o peso preponderante de ser atribuído apenas a um deles, este peso deve ser atribuído àquele que, vindo a prevalecer, cause menores estragos ao outro ou aos outros com ele cotejados. Pois bem. Ao se repelir a existência de contribuições sociais gerais, em muito pouco, ou mesmo em nada, restarão diminuídos os princípios inerentes ao Estado social. Primeiro, porque se a tributação federal atualmente apresenta superávit, não há necessidade de mais recursos, mas sim de vontade política para aplicá-los corretamente. Segundo, porque para as mais importantes atividades de cunho social desempenhadas pelo Estado já existem contribuições expressamente previstas. No caso da seguridade social, há ainda a possibilidade de serem criadas contribuições no âmbito da competência residual (CF/88, art. 195, § 4°), exações que podem ser arrecadadas sem qualquer dano ao sistema tributário ou a qualquer outro princípio. José de Albuquerque Rocha, Estudos sobre o Poder Judiciário, São Paulo: Malheiros, 1995, p. 134. 22 José de Albuquerque Rocha, Estudos sobre o Poder Judiciário, São Paulo: Malheiros, 1995, p. 137. 21
HUGO DE WMN
Caso admitíssemos a figura das conui à federação e à racionalidade do sister precedentes, sem qualquer proveito Enfim, medida desnecessária, inadeqi
10.5. O Perfil Assaz Abrangente Da Espécie tributária até bem pouc de intervenção no domínio econômic com vigor pela União Federal, que a e cio de seu poder tributário. Observou. Cide's, mas também a tramitação, no lei com a finalidade de instituir várias guns itens acima, até mesmo tributos tros nomes e para outros fins, vêm S( tentativa de não se submeterem a ceri escaparem da declaração de inconstiti Tamanha hipertrofia do exercício judica apenas contribuintes, mas tami dos e Municípios. Primeiro, porque o é repartido entre os demais integrante principais impostos federais existente instituídos em razão da competência 1 contribuições de intervenção que est incidência igual à de impostos de ouu mina forçando a redução destes últim buição de rendas tributárias levada a maior concentração de receita, e cons União Federal. O art. 149 da CF/88 não enumera tribuição. Não delimita expressamenti dência. A única exigência explícita, arts. 146, III e 150, 1 e III, é a naturez Uma série de questões então ex suficiência do elemento literal na mi onde é cabível uma intervenção? Em 23
Não faz muito tempo, ao escrever uma das tribuições, Marco Aurélio Greco assevero ção da mudança do perfil de atuação do Esi (urna Figura Sui Generis), São Paulo: Dia de Cide's ocorrida nos anos seguintes, port ção do Estado, mas sim como uma crescen butária federal. 24 E o caso, por exemplo, das contribuições a
riouj og sQrnqi.nuoo sup 'oldw2xa .iod 'oso o qs o . IjpJ leunq U OUUitW Op ppiSSOU US.IO lown 011100 UUS SW lopeisg øp O -!-fl -fl1E le WOO rpruompi ms3 oomd ou 'oivaiod 'SU!flS sotm sou lepwoao spi p o5oidunw awjou2 V (I çj d 'oøo '!9I!U :onj o '(9zi?u9 !S nun) saØnqzuo) 001U19UO30 OIUJUIOP OU O!1SH Of Ofl3B OP I!Pd Oj u5uupnw gp o -unj wo 'opuomi oso oíoq,, soprj su onb nonxassu oimo Oq9ifly ooJj 's3QI1qu -uoo oiqos niqo spunjoid o suagliltuoa sww sp uwn iOAOJDSO og lodwal ounw zj °N
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CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
ser colhido como contribuinte? Quais são os possíveis fatos geradores? Vejamos. Afigura-se indispensável, antes do exame de aspectos "tributários" da Cide, a análise, ainda que de forma bastante sucinta, da ordem econômica na Constituição, especialmente das hipóteses nas quais a União Federal pode realizar intervenções no domínio econômico. Isso porque, obviamente, quando for inviável uma intervenção, será também inviável a instituição de contribuição com essa finalidade, Como adverte IvEs GANDRA DA SILVA MARTINS, "o perfil constitucional das contribuições de intervenção no domínio econômico - apenas referidas no artigo 149 da lei suprema - está vinculado à ordem econômica, Título VII da Magna Carta e, em especial, à dualidade da iniciativa econômica". 25 Assiste-lhe inteira razão, pois a Constituição realmente consagra, à nitidez, dois regimes jurídicos para a atuação na ordem econômica, conforme se depreende de seus arts. 170 a 175. O primeiro regime tem como norte a livre iniciativa. Em diversos dispositivos a Carta Magna prestigia referido valor, embora sempre o concilie com outros que lhe mitigam os excessos, a exemplo da valorização do trabalho humano, da proteção ao consumidor e ao meio ambiente etc. Como já escrevemos, "percebe-se a preocupação da Carta Magna em assegurar a livre iniciativa, sem contudo permitir que os excessos do liberalismo tolham os direitos sociais por ela garantidos" .26 E importante ressaltar, porém, que grande parte dessa "relativização" ocorre não através de uma intervenção da União Federal em sentido estrito, 27 mas sim por intermédio de regras infraconstitucionais que concretizam os princípios com os quais a livre iniciativa tem necessariamente de conviver. E o caso, por exemplo, da legislação trabalhista, previdenciária, de proteção ao consumidor, ao meio ambiente etc. No segundo regime, por seu turno, a iniciativa econômica não é livre a todos os cidadãos, pois nele a atividade é exercida diretamente pelo Estado, ou indiretamente, por concessionários, permissionários ou autorizados, 25
26
27
Ives Gandra da Silva Martins, "O Perfil Constitucional das Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico", em Grandes Questões Atuais do Direito Tributário - 50 Volume, coord. Valdir de Oliveira Rocha, São Paulo: Dialética, 2001, p. 183. Hugo de Brito Machado Segundo, "O Auto-serviço e os Postos de Abastecimento de Combustíveis", em Repertório JOB de Jurisprudência, 10 quinzena de setembro de 2000, no 17/2000, caderno 2, p. 334. Utilizamos a expressão "em sentido estrito" porque, considerado o termo intervenção em sua acepção mais lata, a simples existência do Estado já representa, por si só, uma intervenção na economia. Leis trabalhistas, então, representariam claro exemplo de intervenção. Entretanto, dando ao termo sentido mais restrito, podemos dizer que somente há intervenção do Estado no domínio econômico quando este interfere imediata, deliberadamente e eventualmente em setor específico do mercado, a fim de sanar determinado descompasso.
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na forma do Direito Adminiszro.. 1 ções seja comum ouvir-se falar em c pode confundir os dois regimes. na n ção de serviços públicos é diretamen livremente facultada a qualquer cidad pertinentes ao regime de livre iniciati Essa dualidade de regimes é de ( terminação das hipóteses nas quais a ções no domínio econômico. No âml domina a liberdade de iniciativa e a próprio para intervenções excepcion devem limitar aos casos em que disto vre iniciativa no setor, ou outros princ viver. A Cide justifica-se, em hipóte Federal não teria outra forma menos. regra é livre. Já no segundo regime, no qual a sentido amplo), quer direta quer mdi venção" deste, porquanto intervir imp entidade em negócios de outrem", oL ção do Estado em domínio que não s ocorre no caso. Esse segundo regime ii a) não é logicamente possível exercida direta ou indiretamer do Estado ocorre, por definiçi de sua competência" ;29 b) as eventuais falhas ou insufi parte do concessionário pod poder concedente independeni latórios, que se mostram, acim, sivo de realizar essa "interven rio, e não o concessionário do c) a intervenção no domínio acidental, enquanto que a fisca te sobre o concessionário é p tuto da concessão' ião Federa sena co oc d / a União gem sobre Estados e Mumcí concedidos por estes dois últir para a instituição de Cide é 28
29
Definições extraídas do jetiva, 2001, p. 1.637.
Dicionário Houai
Dicionário Houaiss da Língua Portugues
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Municípios teriam o mesmo ônus para fiscalizar os serviços que eventualmente concedessem a particulares, mas não teriam o bônus representado por uma contribuição a ser paga pelas empresas fiscalizadas; e, finalmente, e) o custeio da atividade de fiscalização pode ser realizado por intermédio de encargo contratual da empresa concessionária, naturalmente estabelecido antes da licitação como uma das condições para a concessão. Assim, nada obstante o elevado respeito que nutrimos pelos que pensam em contrário, aderimos à doutrina de IVES GANDRA, para afirmar que "as contribuições de intervenção no domínio econômico só podem referir-se ao regime jurídico do artigo 173, visto que aquele, de prestação de serviços públicos, diz respeito à própria atuação do Estado na ordem econômica". 30 Devemos destacar, ainda, que a Cide não pode ser utilizada para custear atividade econômica exercida pela União Federal, nos termos do art. 173, caput, da CF/88. Na verdade, a atuação direta da União Federal, exer cendo uma atividade econômica em regime de livre concorrência, em igualdade de condições com os cidadãos em geral, é uma forma de intervir na economia. A instituição de uma Cide é outra forma, completamente diferente. Uma não pode ser utilizada de modo "complementar" à outra, especialmente em razão do regime jurídico ao qual o Estado se submete ao exercer uma atividade econômica em regime de livre concorrência. Custear empresa pública através de uma Cide seria concedê-la mais que um incentivo fiscal, o que a CF/88 é expressa em repelir (art. 173, § 2°). Em síntese, portanto, a União somente pode instituir Cide's sobre setores específicos da economia, regidos pelo direito privado, nos quais as atividades sejam desenvolvidas em regime de livre iniciativa (CF/88, art. 170, parágrafo único), e que estejam sofrendo descompasso grave, a prejudicar seriamente a subsistência do setor ou a preservação, em relação ao mesmo, de princípios constitucionais como o da livre concorrência, da proteção ao meio ambiente, ao pleno emprego etc. E importante ressaltar, finalmente, que tal descompasso ou tal malferimento de princípios não se pode verificar de modo ilícito, porque nesse caso daria margem à exigência de penalidade, e não de tributo (CTN, art. 30).31 A distorção que enseja a instituição de uma Cide deve ser indesejável, ° Ives Gandra da Silva Martins, "O Perfil Constitucional das Contribuições de Intervenção
no Domínio Econômico", em
Grandes Questões Atuais do Direito Tributário - 5° Volu-
coord. Valdir de Oliveira Rocha, São Paulo: Dialética, 2001, p. 189. ' Ricardo Mariz de Oliveira, 'Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico - Concessionárias, Permissionárias e Autorizadas de Energia Elétrica, 'Aplicação' Obrigatória de Recursos (Lei n° 9.991)", em Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico e Figuras Afins, coord. Marco Aurélio Greco, São Paulo: Dialética, 2001, p. 399. me,
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mas não ilícita. É o caso, por exempk lidade reduzir os níveis de poluição 4 limites ainda menores que os legalmei ção a ser paga pelas empresas de um s que industrial, o que, embora lícito, n prego que ensejaria. Estabelecido o campo no qual é da examinar o modo como a contribui se diretamente, tal como um impostc rando recursos para um órgão como A contribuição, é sabido, é espéc finalidade. Vejamos como cada uma d ge os propósitos para os quais foram modo como a Cide deverá fazê-lo. As contribuições de custeio da nutrir de recursos a seguridade social simplesmente com a integral destinaç o orçamento autônomo da seguridad instituidoras de tais contribuições, qt tucionalmente no art. 195, 1, deve es seguridade social, mas isso não signi deva "favorecer" os propósitos da se camente possível. O mesmo raciocíni das no interesse de categorias profiss Por conta disso, e em razão air muitos doutrinadores sustentam que mínio econômico, do mesmo modo, plesmente, através do custeio de órgã( ou através da destinação dos recursos de econômica explorada pela União; Ocorre que a finalidade da Cide fenômeno de sua incidência. Ao oner buto intervém na economia, estimula levou outros doutrinadores igualmen bilidade de intervenção custeada ou i Gastão Alves de Toledo, Ricardo Concei Mariz de Oliveira, entre outros, em Contr co e Figuras Afins, coord. Marco Aurélio - Fernando Netto Boiteux, Gabriel Lacerd Souza, Patrícia Fernandes de Souza Garci 32
ção
no Domínio Econômico e Figuras
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Dialética, 2001. Marco Aurélio Greco e Silvana Bussab E
ção
no Domínio Econômico e Figuras
Dialética, 2001.
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Essas afirmações parecem-nos parcialmente corretas. Explicamos. Intervindo apenas ao incidir, ou ao custear, a Cide não se estará prestando inteirainente à finalidade que a justifica. Assim, uni tributo, para ser valida-
mente considerado uma Cide, deve realizar essa intervenção das duas maijeiras. De fato, uma contribuição que realize a intervenção apenas custeando, ou apenas incidindo, não será compatível com a Constituição Federal de 1988, pelo menos, por três razões, Primeiro, porque a contribuição que produza a intervenção pretendida tanto ao incidir como ao custear atividade estatal será sempre meio mais adequado para atingir a finalidade buscada. O princípio da proporcionalidade, portanto, torna inconstitucional a adoção de outros meios para se atingir esse mesmo fim. Segundo, porque o custo que um tributo representa para os contribuintes nunca é sem efeitos econômicos. Orienta comportamentos, estimulando ou desestimulando condutas, mesmo quando isso não tenha sido sequer imaginado pelo legislador. Assim, uma Cide que apenas custeie atividade interventiva, incidindo sobre fato não relacionado com a distorção que se pretende combater com a intervenção, inibirá ou incentivará comportamento não relacionado com a finalidade buscada. Haverá um desvio de sua finalidade, e, conseqüentemente, a desnaturação. Por sua vez, uma contribuição que intervenha apenas ao incidir, do modo de um imposto extrafiscal, terá na aplicação de seus recursos em outras finalidades evidente desvio; ter-se-á transformado em imposto. E, terceiro, porque a contribuição sempre deve ter os elementos de sua hipótese de incidência relacionados com a finalidade buscada. Não se pode instituir, v.g., contribuição de intervenção cuja finalidade é o incentivo e a proteção à pequena empresa, mas colher como contribuintes todas as empresas, como fato gerador o pagamento de salários, e como base de cálculo o valor desses salários. Mesmo que o produto de sua arrecadação custeie o Sebrae, a inadequação e a desproporção do meio escolhido a invalidam por completo. Se a intervenção pretendida tem por escopo incentivar pequenas empresas, os elementos de sua hipótese de incidência devem estar relacionados com essa intervenção, e a incidência da contribuição não pode pro-
vocar o efeito contrário do pretendido. MARCO AURÉLIO GRECO assevera não ser a extrafiscal idade do tributo pertinente quando se examinam contribuições, pois estas não existem em função da arrecadação, mas em função da finalidade. 35 A afirmação não nos parece acertada, nada obstante a admiração que nutrimos por seu autor. As contribuições realmente existem em função da finalidade, mas, se essa finalidade geralmente é alcançada através do proContribuições de Intervenção no Domínio Econômico e Figuras Afins, coord. Marco Aurélio Greco, São Paulo: Dialética, 2001, p. 25.
HUGO DE BRITO
F1
duto da arrecadação, não se pode nega bém mediante uma maior ou menor No caso da Cide, essa "extrafiscaIida secução da finalidade que a justifica. mesmo as contribuições destinadas a ter alíquotas diferenciadas conforme do contribuinte, além de não serem de fins lucrativos. Há, nisso, certa dose Ademais, admitir Cide's que sir do pode significar a atribuição de e União Federal. E a razão é simples: o so no caixa único do Tesouro Nacio destinação. 36 O Fust, por exemplo, já no Federal, que os pretende utilizar r vim' primário junto ao FMI. 37 Instituída Federal encontrará maiores dificulda intervenção, que somente serão criad sárias, razão pela qual o princípio da menos gravosa) não faculta a sua cru Em síntese, a única maneira de nal a finalidade a que se destina é int riamente ao custear Vale ressaltar, ainda, que se a ir neira menos gravosa ou mais adequad contribuição, a exigência consubstan proporcionalidade. Partindo da premissa acima fixa buição, embora não esteja expressan pode ser qualquer uma. Há, necessai tervenção. E, como contribuintes e b tese de incidência, obviamente contri bém, estar relacionados à intervenção "Por fim, no que diz respeito deve corresponder a um critéi Confira-se, a propósito, o que tem ocorridi butos dos quais dispõe a União, inobstan Hugo de Brito Machado, Curso de Dire Malheiros, 2001. p. 360). Outro exemplo que terminou se operando em substitui çãc ro defraus legis que aliás motivou a saí médico de respeito utilizado pelo Govern zando a criação de mais um imposto. Vinícius Mota, "Malandragem Fiscal", F p. A2.
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guma qualidade atinente à participação no contexto formado pelo grupo. Ou, então, à posição diferencial em que se encontra o contribuinte, caso ela configure uma vantagem, ou então algo ligado à qualificação diferencial por ser integrante do grupo, comparativamente com terceiros, que a ele não pertençam, ou terceiros dentro do próprio grupo. Em suma, não será adequada (e pecará por falta de coerência e racionalidade) a lei que escolher como base de cálculo da contribuição algum critério de dimensionamento desprovido de qualquer vinculação com o fato de pertencer ao grupo, ou estar, em função disto, investido de uma posição diferenciada, seja em relação a terceiros alheios, seja dentro do próprio grupo."38 Por essa razão, não são válidas contribuições que incidem sobre fatos não relacionados com a intervenção (v.g., folha de salários"), a serem pagas por toda a universalidade de contribuintes, sob o único argumento de que financiam órgãos que supostamente realizam intervenção na economia (g., Sebrae e Incra). Ainda no que diz respeito às possíveis hipóteses de incidências de uma Cide, questão das mais relevantes é a de saber se a Cide pode incidir sobre um fato já tributado por Estados ou Municípios. Quando se discute essa questão, é comum ouvir-se que as contribuições caracterizam-se por sua finalidade, sendo uma "eventualidade" o fato de incidirem sobre fatos geradores de impostos. Aduz-se que buscar para as contribuições também uma hipótese de incidência determinada é fruto de um positivismo ultrapassado. Não é bem assim, contudo. A finalidade para a qual se paga a contribuição não há de representar valor tão elevado que deva prevalecer inclusive sobre a Federação. Em face disso, os fatos geradores e bases de cálculo de uma Cide não podem ser livremente colhidos entre os que já integram a competência impositiva dos Estados-membros e dos Municípios. Com efeito, na medida em que pudesse a União onerar a circulação de mercadorias e a prestação de serviços, por exemplo, as principais fontes de receita (e, por conseguinte, de autonomia) dos Estados e dos Municípios a Federação restariam seriamente comprometidas. No caso, como já explicado em outras partes deste texto, os fatos já atribuídos pela Constituição a Estados e a Municípios são signos presuntiMarco Aurélio Greco, Contribuições (urna Figura "Sui Generis"), São Paulo: Dialética, 2000, p. 246. Nem consideramos, aqui, a eventual inconstitucionalidade decorrente de a folha de salários já servir de suporte às contribuições previdenciárias. Mesmo que não servisse, não poderia ensejar o pagamento de uma contribuição de intervenção no domínio econômico, nem que fosse para prestigiar o princípio da busca pelo pleno emprego, pois na medida em que se onera a folha de salários se incentiva a automatização e, por conseguinte, o desemprego.
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vos de capacidade contributiva. Essa respectivos. Acrescentar-lhes o grav necessariamente, um dos seguintes re a) Estados e Municípios não i toda a arrecadação que a capa ria capaz de gerar; ou b) a exigência da Cide ocorrer des dos contribuintes respecti postos estaduais ou municipai Levando a qualquer dessas C0fl conduz à primeira tende a abolir a F União suprimiria, gradativamente, a a e os Municípios brasileiros. Se leva : porcionalidade do meio adotado para pacidade contributiva, desdobrament (CF/88, art. 30, 1). Em ambos os casc imodificáveis da Carta de 1988 (CF/8 vês de emenda constitucional se pode rado inclusive na exegese dos disposi Pela mesma razão, não é faculta der, a criação de uma Cide cujo supc posto federal partilhado com Estados de renda, ou do IPI, na medida em qi da participação destes na arrecadação duta emfraus legis. 40 GERALDO ATALIBA, no mesmo sei "Se, pois, a União, criando cor cia que pertence aos Estados inconstitucionalidade, por mw Aliomar Baleeiro). Não se pod a tal regime. Não cabe dizer, i criar contribuições, goza da ni qüência, pode adotar toda e g sive as reservadas constitucion Tal interpretação implicaria a tárias não são exclusivas; b) qi rígida e que c) contribuição n ° É curioso o combate decidido da União F alguns contribuintes, considerado como c fraudes à Constituição em prejuízo de coi resultados ilícitos por meio do uso abusi buições são o melhor exemplo dessa cond
inpuoo ussap oldw-axa ioqpui o os sinq sos soiui 3 oAIsnq osn op oiw iod -i.uoo s sopqA spnij opuc2qo 'soidJo!unjs G soprisg 'siuinqiiuoz ap oz;nfaid tua o nsuo zqaz risa opunb 1,jal ç gpnujj,, ma ulnpuon ouio3 op.I3psuoo 'suinqrnuo SUfl2[B ot uipj ouç p oppp qmoo o osounz iod opzqi ounqi.n
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Não tem sentido admitir que a Constituição deu uma competência aos Estados e Municípios (nos arts. 155 e 156) e a retirou em outra disposição (art. 149). Seria desfigurar a Constituição entender que ela consente que a invocação da palavra 'contribuição' afaste todos os obstáculos à legislação da União, inclusive os circunscritores de seu campo material de competência." Para ATALIBA, admitir o contrário... "Seria atribuir estultice ao constituinte. Sena esvaziar o sistema constitucional tributário; torná-lo totalmente sem sentido, como um amontoado de preposições que nada obrigam, a ninguém dão vantagem, a ninguém direitos, de ninguém exigem nada."" Assiste-lhe inteira razão. Aliás, repita-se, respeitado o texto constitucional em sua feição original esse problema não existiria, pois a Constituição não deixa espaço a que essa sobreposição possa ocorrer, senão nos casos já admitidos pelo poder constituinte originário, como o já citado exemplo da Cofins em relação ao ICMS e ao ISS. Apenas as Cide's, de utilização excepcionalíssima, dariam margem a tal discussão, mas respeitada essa excepcionalidade da figura o problema não assumiria feições preocupantes. Não se trata de simples formalismo, nem de proteção ao "patrimônio individual" do contribuinte. Não. E da própria integridade da federação que se cuida. Entretanto, não podemos fechar os olhos para o entendimento do Supremo Tribunal Federal, o qual, bem ou mal, já se manifestou nos seguintes termos: "Contribuição Social - Intervenção no Domínio Econômico e de Interesse das Categorias Profissional e Econômica - Base de Cálculo de Imposto - Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante - AFRMM. As contribuições previstas no artigo 149 da Constituição Federal estão a salvo da proibição de duplicidade da base de calculo consideradas taxas e outros tributos, observadas exceções constitucionais - inteligência dos artigos 145, § 2°, 149, 154, inciso 1, 155, inciso II e § 30, todos da Carta Política da Republica. Precedente: Recurso Extraordinário n° 177.137-2/RS, relatado perante o Pleno pelo Ministro Carlos Velloso, em 24 de maio de 1994. 42 A leitura do voto proferido pelo Ministro CARLOS VELLOSO, quando do julgamento do RE 177.137-2IRS, é ainda mais esclarecedora: "Assentado está que o AFRMM é uma contribuição de intervenção no domínio econômico (C.F., art. 149). Não é, portanto, nem taxa nem imposto, mas um terceiro gênero tributário, ou uma subespécie da espécie tributária contribuição (RE 138.284-CE, RTJ 143/3 13). A
contribuição, não obstante w inscrita no § 2°do art. 145 da a ela as limitações a que estão da competência privativa dos arts. 153, 155 e 156), a imped tência residual da União para ii cável às contribuições sociais fontes destinadas a garantir a 1 de social' (C.F., art. 195, § 40 149)." Resolvida a questão nesses tem buição eventualmente incidente sobre e municipais, em face do princípio da ciar meio apto, necessário e proporc tucionalmente determinada. Em outr imponível seja assemelhada a de um meio que realmente atinja a respectiv adequada e menos gravosa possível. de, sendo da maior importância perq farçado, instituído em fraude à distril Como já explicamos anteriormei trito Federal ou o Município continu sobre o fato gravado pela contribuiçã mos, nem que sua competência tribut te, o fato onerado pela contribuição e Ia capacidade econômica até um ceri mais onerado. A contribuição, nesse imposto do ente periférico, maltrata PAULSEN, que vê a competência da 1 modo muito mais amplo do que nos de tributação excessiva pelo ente cen "em homenagem ao princípio: e Municípios não têm alternai tos senão sobre as bases econ CF, sempre se teria de resolve tribuição federal"! 43
' Geraldo Ataliba, Hipótese de Incidência Tributária, 6' ed., 2 tiragem, São Paulo: Malhei42
ros, 2001, p. 202. Ac. Un. da 2' T. do STF - Rel. Min. Marco Aurélio - RE 186.862/PR J. 26.09.1995 - DiU 17.11.1995, p. 39.226 - Ementário v. 1.809-10, p. 2.177.
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44
Ac. Un. do Plenário do STF - Rei. Mm. C DiU 18.04.1997, p. 13.788 - Ementário ternet em . Leandro Pauisen, "Contribuições no Sister no Sistema Tributário Brasileiro, coord. 1 Dialética/ICET, 2003, p. 380.
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CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
HUGO DE BRITO MA
Quanto aos demais aspectos relativos ao perfil constitucional das Cide's, o Supremo Tribunal Federal adotou postura igualmente complacente. Considerou válidas Cide's criadas tanto sobre contribuintes situados no chamado "setor privado", como também sobre aqueles que prestam serviços públicos em face de delegação. Admitiu a exigência de tais tributos tanto de contribuintes pertencentes ao grupo que motiva a intervenção, como também de contribuintes situados fora desse grupo. Finalmente, como visto no acórdão antes transcrito, admitiu a criação de Cide's sobre fatos já situados na competência impositiva de Estados e Municípios. Ao considerar válida a contribuição ao Sebrae, por exemplo, o STF admitiu que a mesma é instrumento da "intervenção" da União na economia. Não considerou relevante, na oportunidade, o fato de que tal contribuição é exigida de todas as empresas indistintamente, nem a circunstância de haver sido instituída como contribuição no interesse de categorias profissionais ou econômicas, e tampouco o fato de ter idênticos fato gerador e base de cálculo das contribuições sobre a folha de salários destinadas à seguridade social. 45 Finalmente, lembramos que, como já foi explicado ao longo deste texto, com o advento da EC 42/2003, o produto da arrecadação de uma Cide específica (a Cide-Combustíveis) passou a ser partilhado com Estados-membros e Municípios (25%). Pode-se afirmar que essa partilha foi determinada pela EC 42/2003 porque tal Cide, ao contrário das demais Cide's, e das demais contribuições de uma maneira geral, foi prevista pela EC 33/2001 como meio ordinário de custeio do orçamento fiscal da União. Por isso, e em obediência ao princípio federativo, caso se admita sua validade, a mes-
ma terá de ser partilhada. A contrario. que não são partilhadas, não podem ser
orçamento fiscal da União. 10.6. Aspectos Conjunturais que moi Realidade Superveniente e Expectat 10.6.1. A jurisprudência atual e as sut Dos acórdãos do Supremo Tribuz ções", em suma, constata-se que suas
É conferir: Constitucional. Tributário. Contribuição: Sebrae: Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico. Lei 8.029, de 12.4.1990, art. 8 0 § 3 0 Lei 8.154, de 28.12.1990. Lei 10.668, de 14.5.2003. C.F., art. 146, III; art. 149; art. 154, 1; art. 195, § 40 1. - As contribuições do art. 149, C.F. - contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse de categorias profissionais ou econômicas - posto estarem sujeitas à lei complementar do art. 146, III, C.F., isto não quer dizer que deverão ser instituídas por lei complementar. A contribuição social do art. 195, § 40 C.F., decorrente de 'outras fontes', é que, para a sua instituição, será observada a técnica da competência residual da União: C.F., art. 154, 1, ex vi do disposto no art. 195, § 4°. A contribuição não é imposto. Por isso, não se exige que a lei complementar defina a sua hipótese de incidência, a base imponível e contribuintes: C.F., art. 146, III, a. Precedentes: RE 138.284-CE, Ministro Carlos Velloso, RTJ 143/313; RE 146.733/SP, Ministro Moreira Alves, RTJ 143/684. 11. - A contribuição do Sebrae - Lei 8.029/90, art. 8 0 § 30 redação das Leis 8.154/90 e 10.668/2003 - é contribuição de intervenção no domínio econômico, não obstante a lei a ela se referir como adicional às alíquotas das contribuições sociais gerais relativas às entidades de que trata o art. 1° do D.L. 2.318/86, Scsi, Senai, Sesc, Senac. Não se inclui, portanto, a contribuição do Sebrae, no rol do art. 240, C.F. III. - Constitucionalidade da contribuição do Sebrae. Constitucionalidade, portanto, do § 3°, do art. 8°, da Lei 8.029190, com a redação das Leis 8.154190 e 10.66812003. IV. - R.E. conhecido, mas improvido." (RE 396.266/SC - Rei. Mm. Carlos Velloso - STF - Tribunal Pleno - j. em 26.11.2003 Di 27.02.2004, p. 22) ,
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a) a União Federal pode arreca ridade, desde que repasse a esta dente. A Receita Federal serve i b) a União Federal pode criar cc nalidades não definidas na Cons a alguma atividade de cunho "s c) a União Federal pode instituil mínio econômico para custear mia, sejam elas relativas ao seu ços públicos delegados, e cobra não integra, a rigor, o grupo vil contribuição. Em nenhum desses julgados foi deral a questão relativa à centralizaçi União, em prejuízo da forma federativa do o problema de forma global. E, alc serem considerados: a) quanto à arrecadação das con ro, a própria premissa da qual p recadadora - não se está fazend da em face do desvio, a Suprem posições determinantes do desv de tal maneira; b) quanto à existência de contrit mitiu porque sentiu-se respons. "despesa" que com tais contribt estavam sendo atendidas. Afina a correção das contas do FGTS. outras contribuições sociais "gc Ias razões expostas ao longo de: não estará mais presente o fatoi as próprias contribuições criada sua validade reexaminada, deve as considerou constitucionais fc
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c) quanto à larga competência para a instituição de Cide's, o que se observa é que as manifestações do Supremo Tribunal Federal foram todas excessivamente casuísticas e pontuais, e por isso mesmo não guardam coerência entre si. Consideradas em conjunto, a conclusão a que se poderia chegar é que a União pode criar praticamente qualquer tributo, e denominá-lo de Cide. Tal posicionamento há de ser revisto com urgência, adotando-se visão menos permissiva em face do art. 149 da CF, sob pena de total fenecimento da forma federativa idealizada pela Constituição de 1988. Aliás, mesmo que não reveja posicionamentos anteriores, o Supremo Tribunal Federal pode, considerando o uso das contribuições de modo global, e as repercussões que o mesmo vem trazendo ao equilíbrio federativo, exercer controle mais efetivo em face de novas contribuições que vierem a ser criadas, e também em face de alterações futuras no regime jurídico de contribuições preexistentes. Não é demais lembrar, a propósito, que, em matéria publicada no jornal O Estado de S.Paulo, já referida neste trabalho alguns tópicos acima (capa, edição de 10.10.2004), a Confederação Nacional dos Municípios queixa-se do enfraquecimento da Federação brasileira: "A arrecadação federal com contribuições - CPMF, Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, Contribuição de Financiamento da Seguridade Social, entre outras - cresceu tanto nos últimos dez anos que hoje em dia o governo Lula arrecada com elas mais que o dobro do que recebe em impostos tradicionais. Estes somarão 123,6 bilhões em 2004; as contribuições, R$ 274,3 bilhões. Diante desses números, a Confederação Nacional dos Municípios faz a queixa: trata-se de enfraquecimento da federação, porque o governo não precisa dividir as contribuições com Estados e Municípios." A mesma Confederação culpa o Congresso Nacional por tal "enfraquecimento". Afirma que "isso só foi possível porque a maioria do Congresso tem sido conivente com esse viés de concentração tributária nas mãos da União" . 46 Não nos parece, contudo, que seja do Congresso a responsabilidade pelo enfraquecimento da federação. Afinal, não é razoável que a subsistência da forma federativa - e do equilíbrio financeiro que a garante - deva depender da boa vontade do legislador ordinário do ente central. Não pode depender de uma eventual "conivência" do Congresso Nacional a manutenção, ou a extinção, da forma de Estado alçada pela CF/88 ao patamar de cláusula pétrea. As bases para a manutenção da forma federativa estão no texto constitucional, e foi o Supremo Tribunal Federal quem não as respeitou e garantiu como deveria, data venha. O Poder Executivo, notadamente 0 Estado de S. Paulo, edição de 10.10.2004, p. A-12.
HUGO DE BRITO MA
em sua feição tributante, tende natura Judiciário controlá-lo, o que o STF, lan to, não vem fazendo a contento, marca vo da União. 47 Finalmente, a "Desvinculação das da fraude à Constituição, deve ser consi todo o sistema tributário, e toda a distiri buições, perder completamente o sent palavra utilizada para fraudar contribi "contribuições" que depois são 'desvir tica de um ato "de tal maneira que eve regra jurídica e deixar de ser aplicada que o Juiz aplique o art. 149 da CF, qu e 157, H. Fraude à Constituição é o no pois a União "põe diante do juiz o sup juiz errar. Fraude à lei é infração à lei, ci Se a União precisa de receitas d buições existentes, e crie ou majore im ção exagerada de contribuições que se uma finalidade, seguida de uma "desvi tidas. Fala-se tanto em "fraude à lei" e planejamento tributário feito por algun: tíssima fraude à divisão de rendas tribu dera]. Um verdadeiro "planejamento ai prejuízo de Estados e Municípios. Se voltarmos aos exemplos de abi AURÉLIO GRECO, transcritos ao final dc estudo,` ou à definição de PONTES DE 1' que a sua pertinência, aqui, é perfeita. anos adotou sua amante a fim de lhe ass biando" as normas que o impedem de cria contribuições - dando-lhes tratamei Em encontro pessoal com o Professor Diete versidade de Münster (Alemanha), quando sobre as arbitrariedades praticadas pelo Fis preenderam em absoluto, dizendo ele que Segundo ele, a grande diferença - que o imp ciário não aceita essas práticas consideradas não parece estar acontecendo no Brasil. Pontes de Miranda, Tratado de Direito Privi § 17, n. 6, p. 51. Marco Aurélio Greco, Planejamento Fiscal lo: Dialética, 1998, p. 80.
08 d'8661 '°!9l!U :01 177 vp op3viaidi:uj a, is'.i ouawvtauuj 'oo1f oI1Inv oamj 6V - fld OÇS 'v7Jprnq! jç d ' U 'LI § '0L61 'tosioq :oiuç Op oij "p ' A 'opvttud opançj ap opvw.ij 'puwq1 p suoj gt -11suig ou opuaiajuom is omd ou 'p opuns 'nb o 's-opuipdai 'su.nq.Iu supwpsuoz sDuid "ssn 1211= ou 0U13 !pnr XWd o uquumalV ru 2nb o - nouoissidw o 2nb - 5u2ijip pui2 lu 'p opung ngolpuiu sunisod R10P owp ou.1A09 o wb op opuz!p lojinjosqle ui uxipuid -ins o ou sim j oiijis.iq ozs opd sRpDi1d su aiqos SA uwTllp lens op opunb '(quuioIy) jaisu nIN ap oppisio sournsJAu0 'z1uuod -iUfl up oujnquj 01iOii op JBjnhIJ 'P'H JU .IOSSOJOId o woz jossod 0JU0OU W LV -
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CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
tos - pura e simplesmente para fraudar as normas que limitam sua competência impositiva e determinam a partilha das receitas tributárias. Espera-se que a Corte Suprema, diante de tal abuso, restabeleça a eficácia da Constituição, não só impondo limites efetivos à instituição de novas contribuições, mas sobretudo coibindo desvios verificados na instituição das já existentes. Caso esse restabelecimento não ocorra, ter-se-á, de uma vez por todas, confirmada a previsão de PAULO BONAVIDES, segundo o qual "a Suprema Corte correrá breve o risco de transformar-se numa sucursal, secretaria judiciária ou cartório do Poder Executivo", atuando, pela via da interpretação, "como uma espécie de legislativo paralelo e invisível".` Pode-se dizer, inclusive, que a instituição desmedida e deturpada de contribuições pela União Federal representou, para o federalismo, o mesmo desequilíbrio e a mesma concentração que a edição demasiada de medidas provisórias para a divisão de funções do Estado em três "poderes" (CF/88, art. 2°). Com efeito, a centralização de poder no plano horizontal coincidiu, em larga medida, com o mesmo processo no plano vertical, tendo a complacência do Supremo Tribunal Federal sido crucial para a consumação de ambas. E, aliás, foi através de medidas provisórias que muitas contribuições foram instituídas, majoradas, prorrogadas etc., o que só demonstra que, quanto mais concentrado é o poder, maior a tendência a uma extrema concentração. Deve-se admitir, ainda, que o amesquinhamento do federalismo não decorre apenas das hipóteses em que as contribuições podem ser criadas (que foram bastante afrouxadas pela jurisprudência), mas principalmente da liberalidade dos tribunais em face da não-aplicação dos recursos obtidos com as contribuições às finalidades que as justificam. E por conta dessa nãovinculação que as contribuições terminam transformando-se em impostos, e desequilibrando a federação. São as palavras de FACURY SCAFF, que põe com inteiro acerto - no STF a responsabilidade pelo problema: "Qual a conseqüência deste posicionamento do STF acerca da nãovinculação das contribuições? Pode-se elencar pelo menos duas muito importantes, e que se encontram interligadas: a) A arrecadação tributária federal aumentou enormemente de 1988 para os dias atuais, centrada fundamentalmente na ampliação das incidências, das alíquotas e das bases de cálculo das contribuições, sejam sociais, de intervenção (Cide) ou no interesse de categorias econômicas ou profissionais. E, curiosamente, o Brasil que tanto ar recada com base em argumentos de investimento no setor social, possui vários dos piores índices sociais do mundo. O jornal Folha de S.Paulo (manchete de ia página de 19.10.2002) indica que nos últi° Paulo Bonavides, "Jurisdição Constitucional e Legitimidade (Algumas Observações sobre o Brasil)", em Separata dei Anuario Iberoamericano de Justicia Constitucional, n° 7, 2003, p. 79.
HUGO DE BRifo
M
mos 8 anos o investimento na cresceu 20%, porém o increme do superou os 31%. b) Ou seja, a argumentação de zação em atividades nas áreas: para impor uma arrecadação qi de contribuições, foi, na realid2 vestidos de contribuições. A raz a União efetuou do Federalism ção das receitas arrecadadas de to sobre Produtos Industrializ Desta forma a União teria o ôni tos, mas não receberia integral recadação, que teria de ser comi um sistema de arrecadação atra aos motivos que ensejaram sua titui um subterfúgio seguro, poi ser efetuadas com absoluta e ph dos pela modificação na desti estas contribuições." 5 ' Nesse contexto, para corrigir as d luz do princípio federativo - até o moi na análise da questão - o Poder Judic: Federal: a) imponha que as contribui arrecadadas pela Receita Federal, seja mo da seguridade, sob pena de invalid Cídes perfil menos abrangente, compai tas, impondo igualmente a necessidac dos serem aplicados à finalidade que j a impossibilidade de criação de "conti De todas as deturpações e exces ções, o que certamente maiores grava formação de um orçamento autônom não para a seguridade social, como CF/88), e a destinação, para esse orçai do com as contribuições administrada neste trabalho, o orçamento paralelo guridade, e a ele deveriam ser destina' dade (Cofins, CSLL, CPMF etc.). ' Fernando Facury Scaff, "Para além dos Dir a Vinculação das Contribuições", em Direi: cides Jorge Costa, v. 2, coord. Luís Eduarc p. 1.141.
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CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
Há quem entenda, em oposição ao que afirmamos, que a destinação do produto da arrecadação das contribuições de custeio da seguridade social ao orçamento fiscal da União é válida, eis que se justifica no fato de que também a União, através de outros órgãos que não o Instituto Nacional de Seguridade Social, desempenha atividades de seguridade. Através do Ministério da Saúde, por exemplo, a União teria gastos com seguridade, que poderiam ser custeados com o produto das contribuições correspondentes. E o que doutrina LEANDRO PAULSEN: "A União não é mera arrecadadora das contribuições conhecidas por Cofins e CSL/CSSL/CSLL. E seu sujeito ativo, titular das funções fiscais de normatizar, fiscalizar, lançar e cobrar, e destinatária do produto da arrecadação eis que desempenha, através da própria Administração direta, as ações relativas à saúde e à assistência social. De fato, a Seguridade Social não é um ente, mas uma esfera de atuação da União. A seguridade, conforme se verifica da análise do texto constitucional, abrange a saúde, a assistência social e a previdência social. Dessas três áreas, as duas primeiras (saúde e assistência) estão a cargo da Administração direta, enquanto que a terceira (previdência social) está predominantemente a cargo do INSS. Mantida a necessária adequação às finalidades constitucionais, como já ressaltado, é irrelevante se a condição de sujeito ativo é ocupada pela União ou por uma Autarquia, eis que estará atendida a finalidade que dá suporte constitucional às respectivas contribuições. 1,52 Com todo o respeito, a doutrina acima transcrita está equivocada. E são os seus próprios fundamentos, em si contraditórios, que o demonstram. Primeiro, conforme se verifica da análise do texto constitucional, a seguridade, conquanto abranja - e isso é irrelevante - também as ações ligadas à assistência social, e à saúde, é - ou pelo menos deveria ser - custeada por um orçamento próprio, gerido por órgão autônomo. Pode não ser um "ente", do ponto de vista político, mas o é certamente sob o prisma orçamentário/financeiro. Foi o que se pretendeu com o texto constitucional promulgado em 1988, que não só lhe deu autonomia orçamentária, mas também administrativa (cf. arts. 165, § 50, III, e 194). Segundo, porque, mesmo que se admita que a seguridade não é um ente, mas um conjunto de ações da União, desempenhadas tanto por sua Administração indireta, autárquica (INSS), como também por sua Administração direta, isso não significa que os recursos que remuneram tais ações tenham de integrar o orçamento fiscal da União, e nem impede, de maneira alguma, que esses mesmos recursos sejam geridos a partir de um orçamento próprio, pertinente apenas às ações de seguridade social.
o art. 165, § 5°, ifi. h (1. quando preconiza a feitura, 1 i 1 4i um orçamento para a seguridade, a ela vinculados, da administração i e fundações instituídos e mantidos pel Desse modo, ainda que a União sujeito ativo das contribuições em com lançar e cobrar, e ainda manter para s: significa que esse produto não deva int te o art. 165, § 50, III, da CF/88 - um mento fiscal da União. LEANDRO PAULSEN, a propósito, af nar a validade da cobrança da contrib adequação às finalidades constituciom tinados os recursos arrecadados para I minar se os mesmos estão, ou não, sen ridade social. E a razão é simples: o diii aliás, quem o reconhece, quando trata de se restituir ao contribuinte o montar desviada (cf. item 10.6.2). A realidade, porém, torna até des vação da "efetiva aplicação" das con! considerar quatro premissas, divulgad arrecadação tributária vem superando 5 de seguridade arrecadadas pelo Tesou metade de toda a arrecadação tributári ditos recordes; iii) a previdência socia se podendo dizer que à saúde e à assis mente sofrível, esteja sendo destinado à seguridade em geral; iv) o orçamen seguidos superávits, que são emprega vida pública. O desvio é evidente, e certamente menos seria de fácil controle e detecç seguridade, ainda que "normatizadas, recadadas pela União", tivessem seus to autônomo. Não é demais insistir qi nomo, mas a ele destina apenas as ré seguridade é pelo governo central intt
Leandro Paulsen, "Contribuições no Sistema Tributário Brasileiro", em As Contribuições Sistema Tributário Brasileiro, coord. Hugo de Brito Machado, São Paulo/Fortaleza: Dialética/ICET, 2003, p. 387.
Leandro Paulsen, "Contribuições no Sisteni no Sistema Tributário Brasileiro, coord. H DialéticaJICET, 2003, p. 388.
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CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
HUGO DE BRITO M
Para que o Poder Judiciário examine, e corrija, os problemas apontados neste trabalho, parece-nos que diversos instrumentos são cabíveis. No que pertine ao perfil demasiadamente largo conferido às Cide's, e às contribuições sociais "gerais", o controle poderá ser feito diante de impugnações concretas, em cada caso, de contribuintes inconformados com específicas exigências. Todas as ações antiexacionais, 54 tais como embargos do executado, mandado de segurança, ação anulatória, podem ser utilizados, sendo a destruição oblíqua da forma federativa de Estado mais um fundamento a ser invocado pelo autor da demanda. E cabível, igualmente, e com o emprego dos mesmos fundamentos de direito material, o controle concentrado, através de ADIn, ou de ADC, embora esta última seja de viabilidade prática assaz reduzida em face do estreito rol de legitimados ao seu manejo. A via processual não se mostra tão simples e acessível, porém, quando se trata do desvio orçamentário dos recursos, havido notadamente no âmbito das contribuições destinadas ao custeio da seguridade social, e que seguramente representam a principal causa para a distorção e o desequilíbrio na divisão de rendas tributárias. Vejamos, sucintamente, os caminhos que nessa hipótese podem ser percorridos. Contribuintes submetidos ao pagamento de contribuições que não estejam atendendo suas finalidades, seja porque formam orçamento distinto do que deveriam compor, seja porque são "desvinculadas" para o atendimento de outras despesas (v.g., formação de superávit primário), podem impugná-las, afirmando a sua invalidade em função do não-atendimento das finalidades que as justificam. Pouco importa, no caso, se o desvio deve-se ao descumprimento de alguma norma pela autoridade, ou se a autoridade apenas cumpre normas que determinam o desvio (e, nesse caso, é a norma que é inválida). Qualquer das hipóteses, afinal, implica a desnaturação do tributo, e, por conseguinte, sua invalidade.
Questão de relevo reside em sal apenas em parte desviada. Restitui-se, Uma parte do que cada um deles pagos ma um óbice intransponível à restituiç "Não há que se falar, aqui, em do tributo, eis que terá suporte tência tributária, sendo, pois, v nestes casos, especificamente, te, pelo Ministério Público atr, ção correta dos recursos e a pui nal dos responsáveis pelo desv Não há, neste último caso, cor tributárias e dizer da inconstitu cito administrativo posterior e Entendêssemos de modo diver portantes. Senão vejamos: supc buições inválidas e sujeitas à de Quais as competências passív relação entre as competências à correção dos desvios, mas r como afetadas, seriam ainda d tratamento isonômico aos cont insucesso das tentativas do Mi ção equivocada dos recursos e recuperação e correta destinaçã naria novamente exigível o trit não se pode confundir o plano ria com o da execução do orça Não nos parece, contudo, que o buiu o citado autor. Primeiro, porque o desvio dos re pode ocorrer, ou ser determinado, no determinam, autorizam ou de qualquei consume, fazendo assim com que aqu descumprir as disposições legais que t se caso, desnatura-se a própria contril de imposto. Caso tal imposto não se co se-á uma exação inconstitucional pass Caso esse desvio legal seja apen; vês da contribuição, parte essa que sej
' Para uma classificação das ações tributárias em "exacionais" e "antiexacionais", confirase James Marins, Direito Processual Tributário Brasileiro Administrativo e Judicial), São Paulo: Dialética, 2001, passi,n.
Leandro Paulsen, "Contribuições no Sistem no Siste,na Tributário Brasileiro, coord. H Dialética/ICET, 2003, p. 388.
do também saúde e assistência) quando se trata de utilizar suas fontes de custeio; para garantir a efetiva aplicação dos recursos assim obtidos, porém, o conceito é excessivamente estreitado, e o orçamento próprio é feito apenas para a Previdência. Em suma, o que falta, para resolver a aberração criada com as "contribuições" de seguridade, é respeitar-se o art. 165, § 50, III, da CF/88.
10.6.2. Instrumentos jurídico-processuais para a correção do problema do orçamento da seguridade social
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lizada (uma parte da alíquota, por exemplo), apenas essa parte comporta restituição. Foi o que ocorreu, às avessas, com a alíquota do ICMS paulista, de 18%, que tinha 1% destinado a uma finalidade específica, o que não é possível no âmbito dos impostos. Só esse 1 % foi considerado indevido, Em havendo desvio legal de impossível individualização, contudo, como na hipótese de ser autorizada a destinação de "x" bilhões de reais oriundos da arrecadação da contribuição a uma finalidade distinta da que motivou a cobrança, parece-nos que o vício contamina a própria contribuição, como um todo. Há, contudo, que resolver-se a questão com razoabilidade. Se o desvio autorizado foi de pequena parte, deve-se considerar inconstitucional o dispositivo que o autorizou ou determinou, e determinar a devolução, pela União Federal, dos recursos à finalidade correspondente. Se, todavia, o desvio é substancial, ou se não há limitação jurídica ao mesmo, o tributo torna-se no todo inconstitucional, devendo ser portanto restituído a quem o houver pago. Esse mesmo desvio, entretanto, pode ocorrer em frontal violação aos dispositivos de normas jurídicas atinentes à contribuição desviada. Tem-se, então, um desvio de fato, ponto no qual a questão não é de tão fácil deslinde como no caso de desvio legal. Muitos doutrinadores, inclusive, consideram que essa forma de desvio não contamina a contribuição, ensejando apenas a responsabilidade da autoridade que o promove, e a adoção de medidas que o corrijam no plano do Direito Financeiro.56 De plano, cumpre afastar aqui a alegação de inconstitucionalidade da lei que institui a contribuição assim desviada. Como bem afirmou o Supremo Tribunal Federal, "se o produto da arrecadação for desviado de sua exata finalidade, estará sendo descumprida a lei, certo que uma remota possibilidade do descumprimento da lei não seria capaz, evidentemente, de tornáIa inconstitucional"57, Isso não quer dizer, contudo, que a cobrança da contribuição não tenha sido ilegal. Com efeito, uma coisa é a inconstitucional idade da lei, outra coisa, completamente diferente, é a ilegalidade de uma conduta contrária a essa mesma lei. A lei que institui a contribuição naturalmente não se torna inconstitucional por haver sido descumprida, mas isso não significa que esse descumprimento seja sem nenhuma conseqüência no que respeita à obrigação de recolher essa contribuição. Vejamos, por exemplo, o que ocorre no âmbito de outros aspectos essenciais da relação tributária.
57
a
CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
o caso, por exemplo, de José Eduardo Soares de Meio, "As Contribuições no Sistema Tributário", em As Contribuições no Sistema Tributário Brasileiro, coord. Hugo de Brito Machado, São Paulo/Fortaleza: DiaiéticaIIET, 2003, p. 364. RTJ 143, p. 321 e 322.
ER-- V
Uma lei que elevasse a a1íquoiai ma dúvida, inconstitucional, por ofensa tratam do direito de propriedade, de li co, da eqüidade no custeio da segunda( mesma lei poderia fixar a alíquota em 1 e, ao ser aplicada por um agente fiscal, fé, uma cobrança em valores centenas significaria que esses valores indevid circunstancial e ilegalmente, uma vez• tuição? É claro que não. Se a finalidade é essencial às coni art. 40 do CTN na medida em que os rc riamente, ser destinados a essa flnalic factual não pode ser a simplista e conti problema "alheio ao Direito Tributár AURÉLIO GRECO: "Em suma, o destino do produt elemento essencial à sua constii abstrata, mas a sua aplicação ef quação da destinação do prod considerar ocorrida a violação de uma avaliação, mas entendo na destinação gera inconstituciII vo, pois o que estará sendo col contribuição."58 No mesmo sentido já se pronun proferir voto no julgamento do RE 18 "Uma ressalva é preciso ser fei rio brasileiro, em que a destina deste e, por isso, não ocorrendc mo, surge para o contribuinte o contribuições parafiscais - soci nomico e de interesse de catego art. 149 - e aos empréstimos c Misabel Abreu Machado Der2 primeira vez, cria tributos final tribuições e os empréstimos cc lhe é própria relevância não ap nanceiro ou Administrativo, m 58
Marco Aurélio Greco, Contribuições (urna 2000, p. 241.
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E acrescenta a ilustre professora da UFMG que 'o contribuinte pode opor-se à cobrança de contribuição que não esteja afetada aos fins, constitucionalmente admitidos; igualmente poderá reclamar a repetição do tributo pago, se, apesar da lei, houver desvio quanto à aplicação dos recursos arrecadados. É que, diferentemente da solidariedade difusa ao pagamento de impostos, a Constituição prevê a soudariedade do contribuinte no pagamento de contribuições e empréslimos compulsórios e a conseqüente faculdade outorgada à União de instituí-los, de forma direcionada e vinculada a certos gastos. Inexistente o gasto ou desviado o produto arrecadado para outras finalidades não autorizadas na Constituição, cai a competência do ente butante para legislar e arrecadar' (Misabel Abreu Machado Derzi, notas atualizadoras de Limitações Constitucionais ao Poder de tributai 7' ed., de Aliomar Baleeiro, Forense, 1998, p. 598 e 599) . 59
Seja como for, no que pertine às contribuições destinadas ao custeio da seguridade social, exemplo mais expressivo do desvio, tem-se, como explicado no item anterior, violação ao art. 165, § 50, III, da CF/88, o que implica a total deformação das exações, em desvio jurídico, ou de direito, que torna prescindível qualquer perquirição a esse respeito. Como doutrina WAGNER BALERA, o Estado brasileiro, notadamente a União, "ao longo de toda a história republicana revelou não ser bom guardião dos recursos da seguridade social". Em suas palavras, as contribuições de seguridade são atualmente "desviadas de seu destino constitucional pela lei. o que, antes, a União praticava nas sombras, agora é autorizada a operar às escâncaras, tanto pela camuflagem da conta única do Tesouro como pelo pagamento de encargos seus com recursos pertencentes ao sistema da seguridade social." 60 O fato de parte do que com elas é arrecadado ser destinado à segundade não valida as contribuições, até porque parte da arrecadação dos impostos, uma vez dentro do orçamento fiscal da União, também pode terminar sendo aplicado em despesas com a seguridade, sem por isso transformar-se em contribuição. O acolhimento dessa argüição pelo Judiciário, nem é preciso dizer, faria com muita eficácia com que o Poder Público reduzisse o ônus representado pelas contribuições, destinando-as às suas finalidades, passando a suprir o seu Tesouro com a arrecadação de impostos (exatamente como deveria ser). Do contrário, não as poderia exigir.
60
RE 189.415-6/SP - Rei. Mm. Carlos Velloso,j. em 01.12.1997 - DJ2O.02.1998 - Revista Dialética de Direito Tributário, n° 321143. Wagner Balera, "As Contribuições no Sistema Tributário Brasileiro", em As Contribuições no Sistema Tributário Brasileiro, coord. Hugo de Brito Machado, São Paulo/Fortaieza: Dialética/ICET, 2003, p. 599.
i
Nem se diga, no caso, que o STF das contribuições Cofins e CSLL pela neste trabalho, o Supremo Tribunal co Receita Federal, mas o fez pressupondi os recursos à Seguridade, que deveria não vem acontecendo. Constatada a au repasse à seguridade), o julgamento do É possível, ainda, manejar instru impugnar a cobrança das contribuições a ação civil pública e a ação popular, de quer das demais entidades legitimadas dadão, na segunda, pugnar não pelo nã tribuição (direito individual disponíve : ação), mas pela efetiva destinação dos das contribuições de seguridade social determine ao Poder Público Federal a e mo e paralelo para a seguridade social destinando a esse orçamento todas as vinculadas ao custeio da seguridade (C Caso esses instrumentos de jurisd zes para corrigir o desvio, cabível e bas Argüição de Descumprimento de Pre
controle de constitucionalidade discipl Os preceitos fundamentais violad que determinam a adoção da forma fé, constitucional (malferidos em face do tamente apontado, e já público e notór de social, e de todos os direitos sociai mente carente de recursos, carência pr recursos arrecadados com contribuiçõ A lesão a esses preceitos fundam Poder Público, e a ADPF poderia repe nos evitar que a mesma siga sendo pei Indicados os preceitos violados, e ao autor da ADPF pedir ao Supremo União a elaboração de orçamento aut social, nos termos do art. 165, § 50, fi cumprida a determinação, a inclusão guridade social no orçamentofiscal -d 61 62
Lei n° 9.882199, art. 40, § Lei n° 9.882199, art. 1.
o!
i' '661Z886 ou !'I t9 §'0 1.IE'66/Z886 oUP'l i
-VP!1v(tui ti' v.wd OOW ias opiuç) vp IvosJoluauivAio ou /v.zdos apvp!Jn8 -as vp ozajsna ap sag5inquiuo svp opsnpui ti' 'op.i)vuuuaiap ri' vpiduin.ii' -sap osvi' 'ap vuad qos '88h13 up 'ifi '0ç § ' Ç9J op SOuuoi sou '1!OS opipunos t, mud ojoid o owoun oiuowio op oioqjo r oiu ossuiuuoiop onb i.opd junqu ouioidn o .upod 1dUV ip ioin ou 'iq 'o5oJA ip iopstwo oir o o 'sopoiA soi000.id So sopO!pU 9 p.nodod opuos legis uws2w u onb jvptta sou -0w ojod no 'psnEo fosoj iwvdai uopod dQV o 'oznJqj loPod op olle iod lepusnu3 opuos piso snriuouipunj sou000id sosso le osoj v ('riso le o SU!JOD owoo soQl!nquwoo woo soppoau sop tljuj rIgdaluaturspaid LIPLIDOAOjd Eiou10 'sosinooi op ouoio oiuotu -pinos) sopjoirn ijo iod moios L, stioos souoJJp so sopoi op o 'joos op -punos up unipino onb so (q o (ou9ou o ooijqpd if o lopuluodu oiuoiui -ni'; inbii iopzipiuiuoo ouqjtnbosop op ooj wo sopuojjui) jiiuoionusuoo 000id uns o OPLIsg op RATIRIOPOJ UUUOJ ip ogSopio L, 1.uuiuuo1op onb so (ti' :suopio sns op os 'osso ou 'sopIoA siiuowpun; sou000id s 19661Z886 0 u io'j ulod opuqdiostp oppquoíonmsuoo op ojo.uuoo op oiuowniisui 'jvivauwpunq oiadaiq ap oivawidwnasaa ap opi'j8i op gjnusodoid rujos upunb2pL, ouinsq o oAJqo 'oiAsop o nwoo imd soz -O!JO WOIISOUI OS OU AtOjOO oipSuflÍ op soluouimisui SOSSO OS13 oio tiuJAIdD 'TIs3 'su!Jo3) oppunos lep oiosno ou spnourA oluowpiuOionmsuoo soQóinquluoo si' supol ouowi'5io osso i' opui'uusop '(E!oupiAoJd u i'ii'd si'uodi' ou o) ji'ioos opi'punos i' i'ii'd oioiuii'd o oui -ouini' oiuouii'5io tiufl op o5i'ioqi'jo i' ji'iopoj ooijqp.j IOPOd 01' oU!U11020p onb oii-eioipnf ou .ioionboi os-oop 'i'ioos opi'punos op soQ5tnqulluo3 si'p osi'o ON souopuodsoiioo sosinooi sop oi'unsop EAUOJO i'1od sEm op odI2 ossou uloini joAJssodwi op JOAiuodsip JEflp!A!pUi oioiip) o5rnqui -uoo iioJoodso i'uin op ououii'ud-ou ojod ou iiiund 'i'punos i'u 'opi'p -ro .IonbjEnb no 'sjop i'iiowud i'u suputugião1 sopi'piiuo siEtiuop si'p ionb -ji'nb no ooijqp oijo]SIUIW O OpUOAOp 'ii'indod oi' u o oiqd JIAIO o5i' i' sioAz!IT1n oios 'osi'o OSSON is ato soQ5Inquuoo sEpi'3ui'iqoo ii iunduii atos 'oisop o iiwoo i'iid ouownjisui ii'Íoui'ui 'Epuli' 'JoAJssod H oiino lpos 'ouoi000 ioj os I&LS op ouoati'1n1 o '(opi'punos ç ossi'do.i o) si'pi'uii'wi si'ssn.uojd si'p EiousnE E EEi'SUO3 opu0001u0oi' MA o1'u onb o 'oo!jJoodso ouow5io wn iol LIIIOAOP onb lapep!in2oS L, sosinooi so lojuomIrAoluí '1'u1'unsop riso onb opuodnssoid zoj o SEW '/vJapaJ vaaaj vlad oi'3vpvaai.iv E Up!IPA nolopisuoo Irunqpj,ouioldnS o 'oqpqEn olsou oppoqi' pf owo jiopoj iu000j i'iod 'HSD o sujoj soo5inquwoo si'p oitnipi'oosii' i' i'pqi nolop!suoof jj o onb 'oseo ou 'ip os UION
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de de sua arrecadação, sendo, portanto, passível de impugnação/restituição por esse fundamento. 13 Aliás, tendo o STF afirmado que a Cofins e a CSLL poderiam ser ar recadadas pela Receita Federal, pois seriam destinadas à seguridade social, tem-se que a feitura de um orçamento apenas para a Previdência, e a apropriação de tais contribuições pelo orçamento fiscal da União, representam claro descumprimento da decisão do STF, o que igualmente viabiliza o manejo da ADPF. 63 Nem se diga que, caso o Judiciário acolha a pretensão aqui defendida, no que pertine aos orçamentos da previdência e da seguridade, obrigando a União Federal a elaborar um orçamento da seguridade social, e a ele destinar não apenas as contribuições que hoje financiam o orçamento da previdência, mas também as demais destinadas à seguridade (Cofins, CSLL etc.), haverá um "rombo" nos cofres públicos, ameaçando a "governabilidade". De plano, porque tal argumento não pode ser considerado seriamente em um Estado que se pretende de Direito. Do contrário, as leis somente serão respeitadas quando não causem "prejuízos" ao Estado, o que fará com que este, notadamente na órbita do Direito Financeiro e do Direito Tributário, somente cumpra aquelas que lhe agradam. Ademais, provocado no âmbito da jurisdição coletiva, ou daADPF, o Judiciário poderá determinar de modo ex nunc a elaboração de orçamento autônomo para a seguridade social, sem prejuízo para as arrecadações passadas. Conquanto não seja o correto, eis que insuficiente ao restabelecimento da ordem constitucional, não se pode deixar de admitir que só essa providência, sozinha, já faria com que a União Federal reduzisse o ônus representado pelas contribuições (que excedem em muito o necessário para o atendimento de suas verdadeiras finalidades), e majorasse seus impostos federais, fazendo desaparecer o suposto "rombo" eis que suas despesas voltariam - como deveria ser - a ser custeadas pelo produto da arrecadação dos impostos. Recuperar-se-ia o equilíbrio na partilha de rendas, evitar-se-ia a invasão de competências impositivas estaduais e municipais, resguardar-se-iam as imunidades, e, acima de tudo, seriam atendidas de modo muito mais efi-
caz as finalidades sociais que mnotivarani a instituição de referidas exações.
63
Lei n° 9.882199, art. 10. Lei n° 9.882/99, art. 13.
Conck De tudo o que foi visto ao longo d síntese, o seguinte: 1 - federação é forma de Estado América do Norte, no século XVIII. 1 clássica tripartição de funções, diferen( visão vertical, e não horizontal. Com ei nas repúblicas e dos grandes império "freios e contrapesos", sendo sua finali dades e prestigiar a democracia; II - o modelo americano não é o t. federal. Podem existir inúmeras variaç res históricos, culturais etc., sendo, de q a existência de um Estado soberano (u gentes), formado por entes periféricos essencial, ainda, a existência de mecan Estado federal, a autonomia de seus en tes no processo de modificação da Con III - o tributo é essencial ao Estado. ça de tributos sempre foi a principal fon vês da qual este obtém os recursos de q' atividades e atingir seus fins, sejam est IV - a existência de recursos finan derados, a fim de exercerem eles suas dente de tais recursos é condição sine q nomia. Caso o desempenho do autogo da da boa vontade de outros entes feder, sários, inexiste federação; V - a discriminação de rendas, en diante duas técnicas distintas: atribuiçã diversos entes, e partilha do produto arre tes periféricos. A primeira confere mais. a segunda tem a vantagem de permitir a 1 O ideal, em uma federação, é que sejam butos sejam atribuídos com exclusivid concedidos ao ente central e dividida si VI - seja qual for a técnica de discr tada, o importante é que seus termos S Federal. Como se trata de condição ind mia, e a autonomia dos entes federados
-p?nb t, Iouosso oiogdsu tniusuoo sop1Jopoj soiuo sop leiwouolnu u o 'itm -ouon13 1sixo onb Rmd joAsuods1pu1 orpuoo op inuA os 0W03 Iopo o!nmsuoD tu sopiuidiosip meios souuoi snos onb o oiuii.iodmi o 'pn -opi sunqu spuoi op o5uiuiuosrp op oiuo ioj pnb iÍos - IA S!U12p SO 11100 Ousu proain Uns p1p1A1p O jJ1U30 03U0 OU SOp!pOouoo uidos sunp o 'souo soioo U opl?p!Aisnjoxo moo sopjnq!.nu uIEÍos soinq -!jj sopEuIuuolop :snp SR supiciopie turfas onb o 'o5iuopoj utun mo 'L°P! O S1RUO!01 SOpEpnisop °P o5npoi e 1!!U110d op wogulutAu moi upun29s 1 s1m 'sopiopoj soluo SOL, LI1U10u01nic su oiojuoo ijiomud 'q soou9Juod Sol -uo so moo leiluoi aluo ojod opipooim oinpoid op iqnid o 'soluo sosioAip sou minqui imd iou9loduioo op o5inqui :slnunstp so1uo9l snp o1uip -OU! JOJJ000 opod 'o5iopoj utun mo 'spuoJ op o5Ru1wuosip R - A 0JOpOJ OISIXOJJI 's0Lis -s000u sosinooi so mssudoi uio sopiiopoj soiuo soiino op opuluOAicoq up up -uodop ouSuziub,.2.io-olnle upO OUIGA02oInio op oquodiuosop o 05133 -rimou -oifll3 13p OAUOJO oio;oioxo 010 uou vnb 'uis ø1IUø0 9 sosinooi srni op oiuop -uodopu! o5uoiqo 'r s13iouioduIoo sons solo moioaioxo op uqj u 'sopElop -oJ SOIUO S013 10A!2SUodS!pU! 9 SOJL0OU12UIJ SOSIflOOJ op RIOU9SIXO e - AI u1oioj sn3nb salsa ulEfos 'suj snos iiuu o sopl3p!An12 sons Jl3quodulosop irnd uiiss000u onb op sosinooi 50 u192q0 oiso j13nb 12p S9A -1c.nu 'ooiqpJ JOPOCI op oloisno op oiuoj L12dou!Jd u !'J oidmos soinqui op ES -uJqoo 13 onb 12JISUOWOP 13U9ISIH y 013lS3 012 113 !OUOSSO 9 oinqui - Ill otnmsuo3 Ep oiogipoui op oss000id ou sol -sop o12dioilmd 12 o 'SOpEJOpOj SOIUO Sf05 op 12!moUolflE E 'Jl3JopoJ 0ES3 op opEpiun 12 moJn9ss13 onb soUlsiu1200m op 12iOulsix9 E 'EpulE 'IE!ouOsso vzwouornv op sopiop SOUJOIU! soouojuod soiuo iod opuuoj '(soiuo oiro.up op UISIA op oiuod op oun) ouioqos OPE13 wn op Eiou9lsixo E sujo spoi E p3i3uosso 'opoui JonbjEnb op 'opuos 'o10 srninijno 'soou9is!q sol -OIEJ moo OPIO3L, op soluEiqulEo 'S0Q5EuEA sRjompui isixo uiopo OP'C]Sg op LoAJssod 12mrp12JEd ooiun o p ou OuEououJl2 oopow o - II !o12Joomop 13 JEI iisoid o sopp -Joqij si jooioid op u EndJooJd opEp!12Ug uns opuos 'sosod12Jluoo o sO!oJj,, op EUIOI5IS Op 'SEmop12 'OS - ElE-li 50!J9dWi sopuuA sop o s13oijqpdo SEU -onbod S13 SUO123U13A SE os-moun 'EjO U103 jEluOzuoq OU O '10dlUa4 OUSIA -!P Euzn moijdmi iod risap os-opuEiouaiojip 'soQóunj op o5iuudui EoJSSjo 13 011100 JOpOd op 0SiAip op OS - EIEJI 1IIAX Ojflo9S ou 'olioN op l3oupuIv up SOpiUfi SOPLIsg SOU EpEZijEopi Oprisg op EULIOJ 9 051210pOJ - J :olujnos o 'osoiuis ujo 'Jrnjouoo somopod 'oqqEn oisop 0&IOj 012 OIS!A roj onb o øpni O(j
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CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
quer federação, não se concebe que essa discriminação não conste do próprio texto constitucional; VII - natural que o detentor de poder tenda a abusar do mesmo. Essa tendência faz com que, muito embora se procure realizar a divisão do poder, estabelecendo-se um sistema de freios e contrapesos, esse poder tenda a concentrar-se. No âmbito de uma federação, tal fenômeno enseja o aparecimento de forças centrípetas e tendências centralizadoras, presentes em todos os Estados federais, e mais comuns na América Latina, que usam principalmente a alteração da divisão de rendas tributárias para aglutinar poderes no âmbito do governo central; VIII - a forma federativa de Estado foi adotada, no Brasil, a partir da proclamação da República, sendo posteriormente consagrada na Constituição de 1891, que assegurou bastante autonomia aos Estados-membros. Conquanto criticada a importação do modelo americano, alguns autores apontam o federalismo como o responsável pela manutenção da unidade nacional no extenso e diverso território brasileiro; IX - experimentando redução com a Carta de 1934, a autonomia dos Estados-membros se viu inteiramente abolida com a Constituição de 1937, sob cuja vigência os Estados permaneceram debaixo de constante intervenção federal. A autonomia foi recuperada em 1946, mas logo perdida em 1967-69, com forte centralização de rendas tributárias no âmbito da União federal. Percebe-se, da História, que os períodos ditatoriais e autoritários coincidem com os períodos de fraqueza ou estiolamento do federalismo, enquanto nos períodos democráticos há o seu fortalecimento; X - com a promulgação da Constituição Federal de 1988, o federalismo voltou a experimentar algum prestígio no Brasil. Restabeleceu-se parcialmente a autonomia dos Estados-membros, e atribuiu-se posição de destaque ao Município. Essa autonomia dos entes periféricos, tanto de Estados como de Municípios, foi resguardada através de uma bem traçada divisão de rendas tributárias; XI - além de haverem recebido o poder de instituir taxas e contribuições de melhoria (relativamente aos serviços que lhes compete prestar, ao poder de polícia que lhes cabe exercer, e às obras públicas cuja execução se lhes atribuiu), os Estados-membros, o Distrito Federal e os Municípios foram dotados de competência para instituir impostos hábeis a lhes assegurar alguma arrecadação tributária. Além disso, participam da arrecadação tributária obtida com o Imposto de Renda e com o Imposto sobre Produtos Industrializados, os mais expressivos tributos federais nos idos de 1987/1988; XII - à União é proibido invadir a competência tributária de Estadosmembros, Distrito Federal e Municípios. Além disso, qualquer imposto criado pela União com base na competência residual deve ter o produto de sua arrecadação partilhado com os demais entes federados (CF/88, art. 157, II).
HUGO
re BRrro
Com isso, procurou-se assegurar o e te, de autonomia - entre os entes que XIII - a União é competente, au ção que não se subsume à divisão de i tos. As contribuições não podem, em membros e Municípios, não têm âmb tuiço, nem têm o produto de sua arre XIV - as contribuições caracteri; propiciar o atendimento de direitos fu mensões. Nelas, o principal limite est necessária aplicação dos recursos arre ram a cobrança; XV - as contribuições são presta da em lei e cobrada mediante atividaci sória. Ademais, geram para o Poder F sumindo-se no conceito de tributo colh te contido na Constituição, e devidam Tributário Nacional, e no art. 90 da Le nheceu o Supremo Tribunal Federal; XVI - embora em certas circunsti fil semelhante ao dos impostos, o fato do regime jurídico próprio autoriza o i cie tributária autônoma, ao lado dos ir de melhoria e dos empréstimos comp XVII - as contribuições dividemestas a.]) contribuições de financiame: CSLL) e a.2) outras contribuições soc categorias profissionais ou econômicE Dizemos "cm princípio" porque, como se s tuir contribuições a serem pagas por seus 1 assistência ou previdência social em benef partir da EC 37, receberam a competência pública", de duvidosa constitucionalidade. invalidam - ao revés, confirmam - a regra apenas pela União e não são partilhadas coi Quanto aos empréstimos compulsórios, a st o prisma da Teoria Geral do Direito Tribut do-se que o mesmo não gera "receita públi cofres públicos é acompanhado de um pass Entretanto, tendo em vista que a Constituil Sistema Tributário Nacional, submetendo--c dizer que, para fins didáticos e pragmáticos equiparados aos tributos, para todos os fins Brito Machado, Comentários ao código Trü p. 141 e 142.
jjj d 'EOOZ 'SIW :onEd °S 'J A ',vUO!avN oypinquj 0'?p93 opsoliplu,?WOD , 0puqz)uwolug p Ofl- 'oiS9do1d 's-uiguo3 opiic p suj so sopo umd 'sonqu sou sopumdmb unioj sowsw SO '(uinquiuoz) ou ooid) so wuid soonpip suij und nb !P s-pod 'iElnqu2 2p ipod ou sQ5EUt1I!j sç so-opuwqns 'EuoiBN opnnquj utu ai sis ou sou9slndwoa sowsidui 50 flUSU! OE51flmSUOD u mb c i stA ujo opwj oucpxu o5n10Ap ioun uns V 2ju apuods~.uoo oAissud um p opuquuduzozrn 9 sooqqd s.ijo sou soiuuuj sosinoi sop ossiui uznqpd i ou ouisw o 2nb s-op -UEIPISUOO suUuuij sup Bi3U P 'onq.1j °iP-'!U op ui uuoj Ep uwsud o qos upiApp WG uisod 9 uunqui uz.muu uns u 'sou9s1ndwoo souins9iduz9 sou ouunÕ ' s aj ua sutup so woo supuqjwud os ou a o ux ufl ujd suud supupuoauu os sg5inqrnuoo se mb ap Iwa2 w2ai u uiuuuijuo 's9Ai ou uiupquui ou mb 'SOIUEDIJIU2!SU! s5ox 'Lu9iod 'os PEpjuUO!3muSUO3 ESOp!Aflp p 'uojqpd o5uuiwnii op oinqLnuoD,, utunmua uiud uiDuduIoo u wuiqi 'LE Dg up iwud E 'sruuipu 'soid;oiun S SOUI5UI sop 0!OjJUq ma p31005 ui3upiAaId no uiouisissu p so5us msno uud 'siopiAJs soudçud sns iod suud WiS E s5inqinuoo .im -psui uiopod soidjoiunjj so sopus 'qus s ouioo '9nbiod oidpuud w,, souizij -
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CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
buições de intervenção no domínio econômico (Cide-combustíveis, Fust); e, a partir da EC 39, contribuição municipal de custeio da iluminação pública; XVIII - em face da rígida atribuição de competências impositivas, a Constituição não admite que um ente federado invada a competência de outro. Não admite, por exemplo, que a União institua para si impostos inseridos na competência municipal, ou estadual. Não há espaço para bitributação (múltiplas incidências tributárias provocadas por leis de vários entes) nem para bis in idem (múltiplas incidências tributárias provocadas por leis de um mesmo ente); XIX - no campo das contribuições, porém, parece haver, em alguns casos, autorização constitucional tanto para bitributação (v.g., Cofins e ICMS ou ISS), como para bis in idem (CSLL e IRPJ). Não se pode falar de invalidade, contudo, porque se trata de obra do poder constituinte originário, o mesmo que disciplinou os direitos dos contribuintes, as competências impositivas e a própria forma federativa de Estado; XX - não há, porém, incoerência do constituinte, nem tampouco o perfil atribuído às contribuições representa enfraquecimento do federalismo. Realmente, as contribuições referidas no art. 195 da Constituição, porque têm perfil bastante semelhante ao dos impostos (referibilidade bastante tênue, quase uma não-vinculação), tiveram seus âmbitos de incidência delineados na própria Constituição, e o produto de sua arrecadação constitucionalmente destinado a um orçamento distinto do orçamento da União. A
seguridade deve possuir orçamento próprio e gestão autônoma e descentralizada, razão pela qual os tributos por ela cobrados e/ou a ela destinados não desequilibram a partilha de rendas entre os entes federados;
XXI - quanto às contribuições sociais não destinadas à seguridade, estas são em pequeno número (as demais contribuições sociais, como salárioeducação), estão previstas no próprio texto constitucional, e não representam arrecadação suficiente para desequilibrar a partilha. Quanto às contribuições de intervenção no domínio econômico, além da necessária referibilidade indireta, as conseqüências da finalidade a ser com elas buscada (excepcionalidade, natureza não arrecadatória etc.) impedem, por si só, que essa espécie de tributo viabilize a obtenção expressiva e ordinária de receita por parte da União; XXII - pelas mesmas razões apontadas nas duas últimas conclusões, não há referência expressa às contribuições no dispositivo constitucional que cuida da chamada "imunidade recíproca", que veda União, Estados-membros, Distrito Federal e Municípios a instituírem impostos uns sobre os outros. Entretanto, como tal dispositivo é mera explicitação do princípio federativo, e poderia nem estar escrito (como não está na Constituição dos EUA), não será a sua literalidade que, diante da utilização de contribuições com o propósito de subjugar entes federativos, impedirá a sua invocação;
HUGO DE BRITO
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XXIII - a União Federal, porém. to na competência residual. Também i postos já existentes, notadamente os p trito Federal e Municípios; XXIV - a União Federal passou to fiscal, as contribuições sociais dest de social, incidentes sobre a receita e tando suas receitas fiscais não partilh cadar indiscriminadamente contribuii nômico. Por fim, institui contribuiçãc cia "geral" para instituir contribuiçõ dade constitucional específica; XXV - diante da hipertrofia trib buições, verificou-se um aumento subi 2004, sendo quase todo ele decorren patamares equivalentes às exações est cípios perderam sensível parcela da a' CF/88; XXVI - afirma-se que a hipertrc deve-se a uma mudança no perfil do E guês", devendo intervir na economia rio perquirir, porém, se tais contribui fim a que se destinam. E, ainda que es ponto os direitos fundamentais de segt tese prestigiados, podem sobrepujar n são de um modo geral, mas especialn XXVII - as normas jurídicas sã nessa condição, jamais prescindem d nalmente utilizados na exegese dos te normas são: o literal, o histórico-tejec XXVIII - os métodos tradiciona uma lógica puramente subsuntiva (dii valores) não são capazes de fornecer pre várias interpretações possíveis. A suntivo, a escolha de uma dessas inter ca; XXIX - diante do quadro acima 1 ça, considera-se que outros critérios d tratando da interpretação de normas c4 axiológica, conteúdo político e maior há de partir-se dos resultados fornecid siderar as peculiaridades do problema (retórica) a escolha efetuada. Essa esc
sou os-mosRq op pq 'oiuowjuj 'iooso iss pniojo uqlooso L, ( ou91oi) ouowuoio.i opuoijnsnÍ 1(o!d91) iuioqod op soppuEinood se mioprs -UO3 sm 'sooissp sopoiui sojod soproouioj sopiijnsoi sop os-lflJBd op pq 'SEULIOU SR JEIOJdJOIUI zopiu iouui o ooiplod opnaiuoo 'oioiox iui onb 'siguo!onmsuoo swiou op oE5goJdjoui up opuEi1.n os mo opniarqos 'sopuzin los 1.uoAop sou91u0 sauno onb os-uiopisuoo 'u5 -uu.xnosui o urouiounsui op 'opu5uii uuiiou oipunb op oluuJp - xixx -rjruoio ouu o 'uorJiod rios soo5uaidjoiuj sussop ui.un op uqooso u 'oAfluns -qns ououiuiow oxouoo ossou upui sioAJssod soQ5uioJdJoui s'vipi oid -mos suui 'uonoo o5uioidoui vuin i000uioj op sozuduo os ou (solojuA op o5uiopisuoo aios suioi iod oponp) uuunsqns oiuouiuind uotçq uuin op oliqw-e ou sopu2oiduio 'uipiod 'sn3uoioipu.n sopoiui so - fflAXX ooruwoisis-ooioj o o 00120100101-001 0 Siq o 'uJo3fl o :os suuuou su uiouiudxo os sn3nb sop 59AE.nE soixoi sop osooxo uu sopuzqun oiuouijuu -oioipEii sopoipui s o5uojdioiui op tuopuiosoid sivarnf 'o5ipuoo ussou 'o uxounuq up SAEJ1E sEpEIflOtOA OS 5EOLpJJnÍ SEULIOU SE - IIAXX .Opulsa op EAE1E100J uuuoj E ououiIi3ioodso suw'lt,192 opoui iun op os -uounp uiioaiud op souoiip suuodu ou iuÍndoiqos uiopod 'sopuinsod oso 1110 SELO od 'soosuotuip uiiooioi o upunos op srnuouiupunj solioJip so owod onb ou .IEflTJOAE ouiodwi 'uiufoiso onb upun ' uluuusop os onb E IUIJ ou opuusoid os oso ouowjuo sog5inqi.nuoo sim os 'uipiod 'iuinbiod ou -SS0OOU a SIELOOS 5oiolip J11UEJE OEEUIOU000 EU JLAJOIUI OU9A0 'Sfl -inq-juio4q,, ios op noxiop onb lopicisg op Igind ou uuupnw Euin u os-oAop luJopo; upy nq!ji uiouoduioo up Ejolpod1q u onb OS-E1UJIJE - IAXX
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198
CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
princípios envolvidos no problema, adotando a solução que os prestigiar a todos em conjunto - de modo proporcional, com a máxima medida possível; XXX - a interpretação do art. 195 e especialmente do art. 149 da CF/88, segundo a qual a União pode instituir e destinar ao seu orçamento fiscal as contribuições de seguridade, pode instituir contribuições de intervenção no domínio econômico sem perfil definido, sendo-lhe ainda facultada a criação de contribuições "sociais gerais", ainda que admitida sob o prisma literal, outorga à União competência tributária de tamanha amplitude que esvazia a competência residual impositiva. Tanto é assim que esta jamais foi utilizada, desde 1988; XXXI - a interpretação referida na conclusão "XXX" torna sem sentido, também, a imposição de que União destine aos entes federados periféricos 20% do produto arrecadado com o imposto residual, além de reduzir significativamente a efetividade das imunidades positivadas no art. 150, VI, da CF/88; XXXII - no que diz respeito à interpretação dos arts. 149 e 195 da CF/ 88, o elemento literal indica que a União pode instituir tais tributos de modo praticamente ilimitado. A consideração do sistema, porém, impõe que as contribuições de seguridade componham orçamento próprio, e veda a existência de contribuições sociais "gerais"; XXXIII - considerando-se sistema, e sobretudo o princípio federativo, conclui-se que as contribuições de intervenção no domínio econômico devem ser instituídas de modo excepcional e provisório, tendo natureza regulatória e não arrecadatória. Apenas podem onerar setores descompassados da economia privada, incidindo sobre fatos praticados por contribuintes integrantes do grupo objeto da intervenção; XXXIV - os princípios que animam a instituição de contribuições não autorizam que estas suprimam, ou tendam a suprimir, a forma federativa de Estado. Nesse contexto, as contribuições não seriam necessárias, nem proporcionais em sentido estrito para atender tais direitos de segunda e terceira dimensões. Em face da atual conjuntura brasileira, aliás, notadamente diante da "Desvinculação de Receitas de União", o que se percebe é que as contribuições não se estão mostrando sequer adequadas para atender suas finalidades; XXXV - o STF, apreciando questões relacionadas às contribuições, foi assaz complacente com sua instituição. Admitiu a arrecadação de contribuições de seguridade social pelo Tesouro Nacional. Validou os mais variados tributos federais, intitulando-os - algumas vezes até de ofício - de "Cide's", dando a essa subespécie tributária amplitude praticamente ilimitada. Para completar a ruptura no sistema tributário, oSTF admitiu a existência de uma competência para a União instituir "contribuições sociais gerais", sem finalidade especificamente determinada na CF/88;
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XXXVI- a maior pane dbs ~ ror, porém, foram tomadas xi q-c se venham a repetir. Quanto à a, ec o STF só a admitiu porque viu neste passaria integralmente os recursos obt contudo, manifestação do STF quant contribuições à seguridade - que era se consumou depois. Em face disso, possível ao STF rever alguns de seus a coibir o abuso no exercício da comj das contribuições. E o que se espera, s constitucional", expressão bem lapida cutivo Federal suprimir, reduzindo a. forma federativa com a qual se preten XXXVII- a "revisão de posicion tenor deverá consistir, em suma: a) na "gerais"; b) em um maior rigor na dei Cide's; e, especialmente, c) no reconhl vem atender às suas finalidades consti respectiva cobrança. No caso das coni que haja o atendimento de suas finali& Poder Judiciário (v.g., em último caso. Federal elabore um orçamento autôni previdência social, como hoje aconte constitucionalmente vinculadas ao cio
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CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
HUGO DE BRITO
Segunda Parte - Desenho da Federação Brasileira na Constituição de 1988 e a Partilha de Rendas Tributárias
Capítulo 4 - Federação Brasileira: Particularidades .............................. 4.1. Evolução do federalismo no Brasil........................................... 4.1.1. De 1824 a 1969 .............................................................. 4.2. Perfil da Federação brasileira na Constituição de 1988............ 4.2.1. Recuperação da autonomia dos Estados-membros......... 4.2.2. A inaudita autonomia dos Municípios e sua posição no pactofederativo........................................................................
61 61 61 64 64
Capítulo 5 - Federação Brasileira e Tributação ..................................... 5.1. Divisão de rendas tributárias na Constituição de 1988............. 5.1.1. Atribuição de competência tributária à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios........................................ 5.1.1.1. Impostos federais ........................................................ 5.1.1.2. Impostos estaduais ...................................................... 5.1.1.3. Impostos municipais.................................................... 5.1.1.4. Competência residual.................................................. 5.1.2. Redução das desigualdades e repartição das receitas ..... 5.1.3. Divisão de rendas tributárias e contribuições .................
72 72 72 73 75 76 77 78 80
Terceira Parte - Contribuições e Direitos Sociais
Capítulo 6 - Contribuições: Conceito e Características......................... 6.1. Breve histórico das contribuições............................................. 6.1.1. Relação entre o perfil do Estado e a tributação .............. 6.1.2. Contribuições e a destinação como elemento diferenciador 6.1.3. Contribuições como meio de implementação de direitos fundamentais de segunda e terceira dimensões ........................ 6.2. Contribuição como espécie de tributo ...................................... 6.2.1. Definição de tributo, na Teoria do Direito Tributário ..... 6.2.2. Definição de tributo, na ordem jurídica brasileira .......... 6.2.3. Subsunção do conceito de contribuição ao conceito de tributo.......................................................................................... 6.2.4. Análise de algumas teses contrárias à natureza tributária dascontribuições...................................................................... 6.3. Contribuições como espécie tributária autônoma..................... 6.3.1. Classificação dos tributos em espécies........................... 6.3.2. Contribuições no Direito brasileiro. Características específicas....................................................................................... 6.3.3. Contribuições no Direito brasileiro. Espécies e perfil traçado para sua utilização ........................................................... 6.3.3.1. Contribuições sociais .................................................. 6.3.3.1.1. Contribuições sociais de financiamento da seguridade social........................................................................................
83 83 83 84 84 85 85 88 89 89 91 91 95 97 98 98
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6.3.3.1.2. Outras contribuições 6.3.3.2. Contribuições de intere econômicas............................. 6.3.3.3. Contribuições de inter 6.3.3.4. Contribuição de ilumii 6.3.3.5. Contribuições e demai Capítulo 7 - Contribuições e a Partilha tuição de 1988..................................... 7.1. Vedação ao bis in idem e à biti 7.1.1. Vedação ao bis in idem impostos................................. 7.1.2. Contribuições, bis in ic necessárias ............................. 7.1.2.1. Contribuições de segu 7.1.2.2. Demais contribuições 7.2. Imunidade recíproca e contribl 7.2.1. Imunidade recíproca e s vo.......................................... 7.2.2. Imunidade recíproca e c rias........................................ 7.2.2.1. Contribuições sociais proca..................................... 7.2.2.2. Demais contribuições 7.3. Repartição de receitas tributár 7.3.1. Impostos federais partil 7.3.2. Repartição de receitas traçado em 1988 e sua justific 7.3.3. Síntese do perfil traçad ções" e suas compatibilidade das tributárias........................ 7.4. Evolução histórica do exercíci 7.4.1. Exercício da competênc 7.4.1.1. Quanto à instituição c 7.4.2. Exercício da competên buições.................................. 7.4.2.1. Em relação às contnl 7.4.2.2. Em relação às contrib econômico............................. 7.4.2.3. Em relação às contrit 7.4.3. Repercussões gerais no 7.4.4. Possível justificativa p tribuições.............................
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CONTRIBUIÇÕES E FEDERALISMO
Quarta Parte - O Princípio Federativo e a Interpretação das Normas que definem a Competência Tributária da União Federal Capítulo 8 - Interpretação das Normas Constitucionais ........................ 8.1. Normas jurídicas e interpretação.............................................. 8.2. Os métodos "clássicos" de interpretação das normas jurídicas. 8.3. Insuficiência dos métodos clássicos e a colaboração de Hans Kelsen............................................................................................. 8.4. Métodos de interpretação constitucional.................................. 8.5. O reconhecimento da positividade dos princípios e o necessário apelo a outros métodos interpretativos ............................................ 8.6. Tensão de princípios e a solução pelo postulado da proporcionalidade........................................................................................... 8.7. O postulado do legislador racional........................................... 8.8. A vetusta "fraude à lei" e a aplicabilidade da tese quando há "fraude à Constituição". Exercício abusivo de direito..................... Capítulo 9 - Tensão entre Princípio Federativo e Valores Otimizados por Contribuições........................................................................................ 9.1. Princípio federativo como mandamento de otimização............ 9.2. Contribuições, direitos sociais e proporcionalidade . ................. 9.3. Contribuições e o princípio federativo ..................................... 9.3.1. Esvaziamento dos arts. 154,1 e 157, II, da CF/88 .......... 9.3.2. Contribuições e imunidade recíproca ............................. 9.4. Desvinculação de receitas da União e irracionalidade ............. Capítulo 10 - Análise Crítica da Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.................................................................................................. 10.1. A importância da jurisprudência............................................ 10.2. Diferente postura adotada pelo STF perante exigências tributárias da União, dos Estados e dos Municípios ............................... 10.3. A cobrança de contribuições de seguridade pelo Tesouro Nacional................................................................................................... 10.4. A admissão das contribuições sociais "gerais"....................... 10.5. O perfil assaz abrangente dado às "Cide's"............................ 10.6. Aspectos conjunturais que motivaram tais pronunciamentos, realidade superveniente e expectativa à luz do princípio federativo 10.6.1. A jurisprudência atual e as suas possíveis causas......... 10.6.2. Instrumentos jurídico-processuais para a correção do problema do orçamento da seguridade social ................................
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Partindo de um exame da forma federativa de Estado e das suas relações com a discriminação constitucional de rendas, este livro aborda a competência da União para instituir contribuições. Avalia-se se o uso que a União vem fazendo das contribuições á adequado, e necessário, à promoção dos valores sociais com elas buscados, ou se não está havendo mera burla à divisão de rendas tributárias traçada na Constituição, em prejuízo de Estados-membros e Municípios.
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