Trails to Treasures: A Tour of South America's Cultural Heritage / Caminos a Tesoros: Un viaje por el Patrimonio Cultural de América del Sur / Trilha aos Tesouros: Uma Viagem pelo Patromônio Cultural da América do Sul [Trilingual Edition]


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English; Spanish; Portuguese Pages [229] Year 2001

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Trails to Treasures: A Tour of South America's Cultural Heritage / Caminos a Tesoros: Un viaje por el Patrimonio Cultural de América del Sur / Trilha aos Tesouros: Uma Viagem pelo Patromônio Cultural da América do Sul [Trilingual Edition]

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Trails t o Treasure s A Tour of South America's Cultural Heritage

WORLD MONUMENT S FUN D US/ICOMO

S

Trails to Treasure s A Tour of South America's Cultural Heritage

This publication was mad e possible by a generous gran t fro m th e American Expres s Foundation .

'

US/ICOMOS The U.S . National Committe e o f th e International Counci l o n Monument s an d Sites fosters heritag e conservatio n an d histori c preservation a t th e nationa l an d internationa l levels throug h educatio n an d training , international exchang e o f people an d information, technica l assistance , documentation, advocac y an d othe r activitie s consistent wit h th e goal s o f I C O M O S an d through collaboratio n wit h othe r organizations. U S / I C O M O S membershi p includes professionals , practitioners , supporters an d organization s committe d t o the protection , preservatio n an d conservatio n of th e world' s cultura l heritage . U S / I C O M O S is the U.S . National Committe e o f th e International Counci l o n Monument s an d Sites (ICOMOS) , th e internationa l non governmental organizatio n dedicate d t o th e preservation an d conservatio n o f th e world' s cultural heritage . 401 F Street , N W Room #33 1 Washington, D C 2000 1 U.S.A. www.icomos.org/usicomos

World M o n u m e n t s Fun d The World Monument s Fun d (WMF ) seeks t o safeguar d th e heritag e o f mankin d b y encouraging th e conservatio n an d preservatio n of culturall y an d historicall y significan t work s of ar t an d architectur e worldwide . Founde d in 1965 , W MF work s wit h publi c an d private sector partner s t o provid e financia l an d technical suppor t fo r projec t plannin g an d management. Ove r mor e tha n thre e decades , WMF ha s orchestrate d ove r 16 5 majo r projects i n 5 2 countries. The Worl d Monuments Watc h List of 100 Most Endangered Sites, launche d i n 1995 , aims t o call attentio n t o imperile d cultura l heritag e sites aroun d th e worl d an d direc t timel y financial suppor t t o thei r preservation . A pane l o f internationa l expert s select s th e biennial List of 100 from nomination s submitted b y governments , cultura l heritag e preservation organizations , an d individuals . WMF's activitie s includ e documentatio n an d surveys, field research , training , strategi c planning, fundraising , an d advocacy . WMF i s a private, nonprofi t organizatio n wit h independent affiliate s i n Britain , France , Italy , Portugal, an d Spain . 95 Madison Avenue , 9t h Floo r N e w York , N Y 1001 6 U.S.A. www.worldmonuments.org

ISBN 1-890879-09- 6 copyright © 200 1 U S / I C O M O S an d Worl d Monument s Fun d All right s reserve d Front Cover: The rooftops of Back cover: Streetscape in

Ouro Preto, Brazil. Cooking

towards Our

the town of Taúca ( Ancash Province),

Lady of Carmo Church.

Peru.

Grupo O P SA . Printed i n Colombi a

Table o f Content s

A Cal l t o Action 4 Roberto Cavalcanti , President, American Express Travel Related Services, Latin America and Caribbean Cultural Heritag e a s a Primary Asse t Bonnie Burnham , President, World Monuments Fund 5 Tourism an d Cultura l Heritag e i n Sout h Americ a Héctor Arena , Architect, Buenos Aires, Argentina 6 SECTION ONE : The Countries o f Sout h America an d the Heritag e Brazil Overview of the Region 9 The Heritage of Brazil 1

3

The Souther n Con e Overview of the Region 1 Argentina 2 Chile 2 Paraguay 2 Uruguay 3

7 1 5 9 3

The Andea n Regio n Overview of the Region 3 Bolivia 4 Colombia 4 Ecuador 4 Peru 5 Venezuela 5

7 1 5 9 3 7

The Non-Iberian Coas t Overview of the Region 6 French Guiana 6 Guyana 6 Suriname 6

1 3 5 7

SECTION TWO : The Challeng e o f Preservatio n i n Sout h Americ a The Challenge s 6 Urban Areas: Diagnosing the Threats - Protecting the Archeological Record Conserving South America's Natural Resources - From Ideas to Action: The Challenge of Management and Economics

9

Meeting the Challenges : Case Studies 77 The Lampadia Foundation - Jodensavanne - The Island of Chiloé Colonia del Sacramento - Serra da Capivara National Park - Quito SECTION THREE : Endangered Site s Addressing th e Need s o f Sout h America' s Endangere d Heritag e Site s 8 Acknowledgments an d Phot o Credit s 8 Heritage Ma p an d Legen d 8

2 7 8

A Cal l to Actio n

The touris m potentia l o f Sout h Americ a i s largely unrealized , an d ye t i t would see m t o have al l that i s required t o b e a major desti nation. The huge U.S. and Canadia n market s lie t o th e north , largel y i n th e sam e tim e zones; it s officia l languages , Spanis h an d Portuguese, allow its cultures to be accessible to Centra l American s an d European s alike . In the beauty an d variety o f it s natural envi ronment, Sout h Americ a ca n compet e wit h more traditiona l destinations . A s important , its heritage—remains o f sophisticated ancien t Native America n culture s side-by-sid e wit h the mor e recen t contribution s o f Europea n settlers—has endles s fascination . Developing thi s enormou s potentia l shoul d be a focu s o f economi c developmen t fo r South America . Trave l an d touris m i s th e largest industr y i n th e world , a s well a s th e major employer . Accordin g t o th e Worl d Travel & Touris m Council , th e industr y i n Latin Americ a wil l gro w nearl y 7 0 percen t over the next decade. But if the region want s to achiev e an d sustai n it s growth , i t wil l have t o addres s critica l issue s suc h a s pro tecting th e environment—natural an d man made—and preservin g th e culture s an d tra ditions upo n whic h touris m depends . American Expres s ha s a lon g histor y o f involvement wit h th e heritag e o f Sout h America. I n th e las t decad e w e hav e sup ported restoratio n effort s a t th e Teatr o Colón an d th e Plaz a Sa n Marti n i n Bueno s Aires, Argentina ; th e Palaci o Carrasc o i n Viña de l Mar, Chile ; the Cas a Benalcáza r i n the histori c quarte r o f Quito , Ecuador ; th e Lapa do s Mercadore s Churc h i n Ri o d e Janiero, an d th e Churc h o f Merce s e Misericordia i n Our o Preto , Brazil .

The numbe r o f site s in nee d o f assistanc e i n the region is long indeed, and ther e is a limit to wha t an y on e company , donor , o r gov ernment ca n do . I n recognitio n o f th e nee d for mor e concerte d actio n fo r heritag e worldwide, th e America n Expres s Company becam e i n 199 6 th e foundin g sponsor o f Worl d Monument s Watch , wit h a $1 0 millio n commitmen t ove r 1 0 years , through 2005 . Th e Worl d Monument s Watch wa s create d b y th e Worl d Monuments Fun d wit h th e explici t purpos e of drawin g attentio n t o th e pligh t o f th e world's mos t endangere d site s an d provid ing emergency suppor t t o help save as many as possible. Nineteen site s i n Sout h Americ a wer e included o n th e firs t tw o Lists of 100 Most Endangered Sites, an d America n Expres s has contribute d fund s fo r restoratio n a t four o f them : Sa n Ignaci o Min i i n Argentina; th e Rí o Lauc a Buria l Tower s i n Bolivia; th e Valparais o funicular s i n Chile ; and th e histori c cente r o f Cusc o i n Peru . Seven mor e site s i n Sout h Americ a appea r on th e 200 0 List of 100 Most Endangered Sites, with tw o of them scheduled t o receiv e funding fro m America n Express . What i s mos t gratifyin g i s th e degre e t o which th e Watc h ha s buil t a popula r con stituency fo r thes e restoratio n initiatives . Heritage i s not onl y a n economi c asset ; it is a grea t sourc e o f loca l pride , a mirro r i n which peopl e se e thei r histor y an d cultura l values reflected . W e hope tha t thi s publica tion contribute s t o th e growin g awarenes s among Sout h America n nation s o f th e importance o f thei r historic site s and monu ments an d th e urgen t nee d t o safeguar d them fo r th e future .

Roberto Cavalcant i President American Expres s Trave l Relate d Services , Latin Americ a an d Caribbea n

Cultural Heritag e as a Primary Asse t

To describ e a continen t a s larg e a s Sout h America a s a singl e entit y seem s almos t meaningless. Crosse d b y th e equato r an d stretching sout h nearl y t o Antarctica , i t i s a continent define d b y extremes . Th e ari d Andean highlands , th e lus h Amazo n jungle , the lon g an d forbiddin g coastlines , th e vas t stretches o f interior plains . Yet the vast con tinent doe s hav e a definin g character . Thi s character i s its cultural heritage . All part s o f Sout h Americ a shar e th e fac t that the y wer e forme d an d develope d a s modern countrie s durin g colonia l rul e fro m the 16t h t o 19t h centuries . The architectura l heritage of the European colonia l system has produced a sens e o f unity , eve n whe n th e individual building blocks have been diverse. Much o f th e regio n als o ha s a significan t heritage tha t predate s thi s period . Alread y in pre-Columbia n times , grea t empire s uni fied th e Andea n cordiller a an d provide d roads, technologies , an d architectura l works. These work s remai n visibl e today i n the remain s o f mysteriou s citie s fro m Cha n Chan an d Chaví n d e Huántar o n the Pacifi c Coast, t o Cusc o an d Tihuanac o i n th e inte rior. Th e Spanis h an d Portugues e colonie s built upo n thi s architectura l system , bu t created a forma l patter n fo r settlements , towns, monuments , an d publi c works . New buildin g technologie s fro m Europ e represented anothe r laye r o f th e region' s culture. Toda y the y exis t side-by-side , fur ther enhance d b y brillian t 19th - an d 20th century contributions—the Sa n Telm o dis trict o f Bueno s Aires , th e stunnin g moder n architecture o f Brasilia , th e impressiv e Ri o de Janeir o skyline , an d th e vas t an d ambi tious railwa y system—buil t t o serv e th e exploitation o f th e continent' s ric h natura l resources—that extende d int o an d define d the citie s themselves, an d als o created a for midable an d fascinatin g histor y o f it s own .

South America' s populatio n i s culturall y diverse. Th e late-19th-centur y wav e o f ne w immigrants int o Argentina , Chile , Uruguay , Paraguay, and Venezuela created within eac h country a n independent approac h t o life tha t absorbs an d embrace s previou s influences . The regio n stil l shelter s man y fragil e tradi tional societies—som e stil l i n th e earlies t stage o f cultura l development . Withi n th e aristocratic an d religiou s element s fro m th e former colonia l day s ar e integrated bot h th e traditional lif e style s tha t predate d th e Europeans an d a vibran t contemporar y intellectual an d artisti c community . One could sa y that South America is its culture. It is surprising, therefore, tha t man y of its governments ther e do no t se e the cultur al heritag e an d th e ric h environmen t tha t supports i t a s primar y economi c assets . Heritage conservatio n ha s no t bee n identi fied a s a strong priority. The region has seen many economi c booms , base d o n th e exploitation o f it s natura l resources—fro m hardwoods, sugar, and coffee t o gems, silver, and gold . Eve n today , a s concer n fo r envi ronmental conservatio n grow s o n a world wide basis , man y Sout h America n govern ments continu e t o focu s o n expandin g eco nomic productivit y throug h industria l means—seeking t o rid e th e nex t wav e o f boom t o a new heigh t o f prosperity . Much tha t w e treasur e i s a t ris k here , an d the greates t fo e t o preservatio n i s a lack o f awareness an d concer n a s to wha t wil l hap pen t o th e tangibl e evidenc e o f th e region' s past. I t i s hope d thi s boo k wil l encourag e more peopl e t o thin k abou t th e grea t ris k that Sout h America' s cultura l heritag e face s every day .

Mediterranean Europe , th e populac e ha s looked t o governmen t t o provid e fo r it s well-being an d t o accomplis h task s tha t li e increasingly beyon d governmenta l means . All th e mor e valuabl e therefor e i s th e example o f privat e foundation s an d loca l groups profile d i n thi s book , whic h hav e learned t o translat e concer n fo r heritag e into effectiv e action . Equall y importan t ar e conservation program s pilote d i n th e region b y UNESC O an d ICOMOS , th e United Nation s Developmen t Program , and Europea n government s i n partnershi p with loca l entities , whic h hav e provide d training, publi c education , an d model s upon whic h t o build . What woul d Sout h Americ a b e withou t it s heritage? A n ope n pi t o f industria l exploita tion o n it s wa y t o depletion ? A n endles s stretch o f beache s cluttere d wit h tawdr y resorts? Fortunatel y th e region , b y it s shee r size an d th e wealt h o f it s natura l resources , has avoide d thi s fate . Wha t ca n it s heritag e provide? A magneti c elemen t tha t draw s people in , bring s divers e culture s together , and provide s fo r a sustainabl e future . A n asset a s grea t a s wer e th e 19th-centur y mines. Which wa y shoul d th e regio n go ? I t is not difficul t t o se e which rout e t o choose , but harder , withou t visio n an d incentive , t o follow it . Le t u s hop e tha t Sout h America' s leaders of today an d of the future wil l recognize the extraordinary qualit y of the region' s heritage and cultivate its enjoyment an d pro tection. Fo r th e present , w e hop e tha t thi s book wil l allo w man y reader s t o d o so . Bonnie Burnha m President World Monument s Fun d

In thi s environment , th e privat e secto r and th e communit y hav e onl y jus t begun t o develo p a voice . A s throughou t

5

Tourism and Cultural Heritag e in South America

The dramatic growt h i n tourism i s one hallmark o f th e closin g decade s o f thi s century . While touris m ha s importan t economi c implications, i t shoul d b e viewe d firs t a s a social and cultura l phenomenon. Indeed , as another consequence—an d a ver y impor tant one—of th e proces s o f freel y develop ing ou r lives , th e growt h o f touris m demands a paralle l educationa l effor t t o encourage a worthwhile us e o f leisur e time . Rather tha n a passive interva l betwee n tw o periods o f work , leisur e i s here understoo d to b e th e creativ e dimensio n o f ou r lives . I t means more than the search for sun , sea, and entertainment; a growing numbe r o f peopl e now see k othe r objective s throug h tourism . Chief amon g thes e ne w demand s ar e "eco tourism" an d "cultura l tourism, " rapidl y expanding categories that are still of margin al importanc e t o th e trave l industry . Growing awarenes s o f th e fragilit y o f ou r planet an d o f th e nee d fo r a health y rela tionship wit h th e natura l an d cultura l environment ha s considerabl y booste d these ne w facet s o f tourism . Tourism alway s involve s a n encounte r between visito r an d host , wit h dutie s an d rights tha t appl y t o both , a s wel l a s t o th e intermediaries—that is , th e man y link s i n the chai n tha t make s touris m possible . Visitors, o n th e on e hand , hav e a righ t t o know, wit h a counterpar t dut y t o sho w respect fo r an d no t plunde r wha t the y ar e visiting. O n th e othe r sid e stands th e host' s right t o maintai n dignit y an d hav e his valu e taken int o accoun t an d appreciated , an d th e duty t o d o hi s part s o that th e visito r bene fits fro m th e trip . Finally , thos e managin g tourism ar e responsibl e fo r assurin g tha t they ar e honest i n what they offer , responsi ble in their advertising, and respectful o f th e host nation' s heritage . What the n constitute s cultura l tourism ? Urban districts , civi l an d religiou s monu ments, archaeologica l sites , museums , col lections, traditions , customs , folklore , art s and crafts , ar e al l part o f wha t i s to b e pre sented t o th e cultura l tourist . A numbe r o f

motives ma y hav e prompte d th e touris t t o make th e visit : a desir e t o know , curiosity , the searc h fo r somethin g different , deligh t in aesthetic pleasure, and s o forth. Thes e ar e all positive psychological drive s tha t shoul d not b e shortchange d o r curtailed , bu t chan neled fo r th e benefi t o f all . What Sout h Americ a offer s tourist s i s o f high qualit y an d extremel y varied . Eve n a cursory mentio n o f it s many site s an d note worthy place s woul d b e impossible . Fro m the Caribbean al l the way t o th e edge of th e Antarctic, b y wa y o f th e Ande s an d th e Amazon, th e Atlanti c an d Pacifi c coasts , South Americ a i s a kaleidoscope o f priceles s legacies, stretching from prehistori c times t o the present . Tangible monument s an d object s surviv e from man y historica l periods—huge buria l monuments, magnificent temple s and work s of ar t i n pottery , jade , gold , an d textile s o f the pre-Colombia n world ; th e citie s an d fortresses, sculpture s an d painting s o f th e colonial an d independenc e periods . Bu t beyond thei r physical presence they ar e also a spiritua l treasure—th e foundatio n o n which th e identitie s o f man y people s rest , and essentia l component s tha t hav e shape d and continue to shape the multifaceted char acter o f th e Americas . The growin g flo w o f visitor s help s t o ope n South Americ a t o neighbor s outsid e th e region an d enhance s respec t fo r them . I t encourages toleranc e an d readines s fo r cross-cultural dialogue . From th e standpoint o f tourism , the capability of South America to accept cultural tourists and th e readiness of its people to accept the m suggest that the promotion of cultural tourism and th e preservatio n an d enhance d apprecia tion o f th e continent' s divers e culture s wil l achieve a harmonious balance .

Architect Hecto r Arena , Bueno s Aire s

Section On e The Countries of South America and the Heritage

Brazil Regio n

BRAZIL

Editorial Contributor : Nesto r Goular t d e Reis Filho (Sa o Paulo )

Brazil occupie s nearl y hal f o f Sout h America . A plac e o f astonishin g complexit y an d variety , it embrace s a range o f landscape s an d climates . In Brazil' s southernmos t regions , flora, fauna , and climat e ar e simila r t o thos e o f souther n Europe. Ye t winters ca n b e cold , wit h sno w in th e highe r elevations . Movin g northward , the landscap e changes—quickly a s one near s the coasta l regions , more slowl y acros s th e interior plateau . Nort h o f th e Tropic o f Capricorn, th e climat e turn s markedl y warme r and profus e tropica l vegetatio n flourishes . Brazil retain s muc h o f it s ric h natura l heritage , notably i n th e Amazo n Basin , bu t als o i n les s remote areas—particularly i n a narrow stri p along th e mountain s an d i n area s nea r th e coast, betwee n th e state s o f Sant a Catarina , Paraná, Sa o Paulo, Rio d e Janeiro, Espirit o Santo, and souther n Bahia . Woode d areas , more tha n 2,00 0 kilometer s wide , home t o thousands o f plan t an d anima l species , thriv e near urbanize d area s wit h ten s o f million s o f inhabitants. Par t o f th e grea t char m o f Ri o d e Janeiro, for example , ma y b e th e startlin g juxtaposition o f lus h forest s an d skyscrapers . Even mor e comple x i s the landscap e i n Brazil' s northeast. Th e all-but-inaccessibl e equatoria l Amazon Basin , a region o f hig h temperatures , intense humidity , an d giganti c vegetation , contains on e thir d o f th e Earth' s remainin g forest. Les s familiar, ye t nurturin g a n extra ordinary variet y o f species , i s the Pantanal , along th e border s wit h Paragua y an d Bolivia . In centra l Brazil , between thes e variou s regions, i s the so-calle d "cerrado, " o r waste land, a n are a o f relativel y spars e vegetatio n similar t o th e savanna s tha t provide d acces s t o the interio r befor e th e ag e o f railroad s an d highways. To a n extent , i t i s the "cerrado, "

and th e link s tha t i t provide d t o far-flun g regions, tha t explain s th e unit y o f th e nation .

An Uncommo n Unit y Brazil i s nearly equa l i n siz e to th e Unite d States. Both nation s wer e forme d a s "ne w world" colonie s o f Europea n nations . An d both wer e buil t b y immigrant s fro m aroun d the world . Ye t ther e ar e significan t differences . The Unite d State s gaine d independenc e a s a small territor y an d slowl y expanded . Brazi l began it s er a o f independenc e alread y possessing a large territory claime d b y on e colonial powe r sinc e th e 16t h century . The earl y exploratio n an d conques t o f s o larg e an are a b y a single Europea n natio n wa s aided , curiously, b y th e linguisti c pattern s o f Brazil' s original inhabitants . Whe n Portuga l bega n it s colonial campaig n i n 1500 , nearl y al l th e peoples encountered—on th e coas t an d i n th e interior—spoke th e sam e language , a version of Guaraní . Onc e th e Portugues e ha d learne d the languag e o f on e tribe , the y coul d commu nicate wit h mos t o f th e other s mor e easily , using thei r superio r technolog y t o tak e hug e regions fro m th e nomadi c tribes .

Colonization: Firs t Sugar , The n Gol d When th e officia l "discovery " o f Brazi l wa s announced b y th e European s i n 1500 , Brazi l was hom e t o people s wit h ver y simpl e cultures—primarily hunter s an d gatherer s an d nomadic tribes . The Portuguese , eage r t o mak e their ne w colon y economicall y viable , introduced th e suga r industry . Slave s provide d the labor : a t firs t Indians , late r Africans .

For nearl y tw o centuries , mos t o f Brazi l remained a n immens e backwood s t o th e Europeans, wh o settle d onl y a narrow coasta l strip o f th e territory . I n 1700 , Brazil' s population wa s abou t 300,000 , with 5 1 town s and 7 cities. Much o f th e populatio n wa s concentrated o n th e suga r plantations , whic h were organize d lik e self-sufficien t villages . Sugar productio n flourishe d primaril y i n th e northeast, thoug h th e industr y nurture d th e development o f Ri o d e Janeiro a s well . Towns an d citie s ha d a n intermitten t cultura l life a t first . Bu t b y th e secon d hal f o f th e 18t h century, town s ha d begu n t o suppor t a mor e stable populatio n o f merchants , militar y personnel, an d bureaucrats . Gold , foun d i n 1693 i n th e are a know n a s Minas Gerais , provided muc h o f th e impetus fo r this-change . Over th e nex t 3 5 years, prospectors uncovere d new deposit s i n Mat o Gross o (1718 ) an d Goia s (1726). This gol d rus h dre w hug e number s o f Portuguese—and wit h them , Africa n slaves — to Brazil . Towns spran g u p nea r th e mine s t o hous e the rapidl y growin g population . Acros s vas t regions o f th e interior , fa r fro m th e ports , large urban communitie s use d thei r increasin g buying powe r t o develo p divers e cultura l an d artistic activities . By th e lat e 18t h century , fo r instance, Mina s Gerai s supporte d som e fiv e opera houses . Today, a notable grou p o f citie s and building s testif y t o th e grandeu r o f th e era .

Opposite: Aerial view of Rio de Janeiro, with Sugarloaf Mountain in foreground.

9

10

BRAZIL R E G I O N

/. Aerial view of Sao Paulo. 2. Vegetable farm in Teresópolis, Rio de Janeiro state. 3. Alcantara, Maranhdo, during the rainy season. 4. Pelourbino district, Salvador, Babia. 5. Iguacu Falls, seen from the Brazilian side of the border with Argentina. 6. Vernacular house in Amazonia, Belém state.

By th e en d o f th e 18t h centur y mos t o f th e gold mine s wer e depleted . Th e populatio n o f the minin g town s move d o n t o othe r regions . During tha t sam e period , a reinvigorate d international marke t gav e ne w momentu m to agricultura l export s fro m th e coasta l por t cities. Brazil' s populatio n approache d thre e million. A n urba n populatio n o f 300,00 0 wa s concentrated i n just a few larg e cities . Bahi a alone ha d mor e tha n 100,00 0 inhabitants , compared t o 85,00 0 i n Porto , Portugal' s second larges t city .

Independence an d Empir e In 1808 , the Princ e Regen t o f Portuga l an d hi s royal cour t fle d Lisbo n fo r Brazi l t o escap e Napoleon's troops . This wa s th e firs t an d onl y time a European monarc h rule d fro m a n American colony . I t als o launche d th e proces s of independenc e i n Brazil . Afte r Napoleon' s defeat, th e Princ e Regen t returne d t o Portugal . His son , however , remaine d behin d an d declared th e Brazilia n Empir e i n 1822 . Th e country becam e independen t unde r a monarchy tha t laste d 6 7 years. Independence di d no t chang e economi c o r social condition s significantly . Brazil' s rura l economy continue d t o b e base d o n agricultur al exports produce d b y larg e estates . Th e increased cultivatio n o f coffe e len t specia l importance t o th e easter n provinces—Rio d e Janeiro, par t o f Mina s Gerais , and Sa o Paulo — which becam e th e mos t prosperou s area s o f the country . Slav e labor persiste d unti l 1888 , stifling th e nation' s socia l evolution . Nonethe less, despit e a n extremel y unequa l socia l order ,

a well-educated minorit y closel y followe d th e innovations takin g plac e i n Europe — anxiously followe d b y a small urba n middl e class eage r t o matc h th e uppe r classes . Early i n th e 19t h century , urba n cultura l lif e flourished onl y i n th e principa l por t citie s along th e coast . Bu t i n th e secon d hal f o f th e century, Brazil , like othe r Lati n America n countries, establishe d it s firs t railroads — bolstered b y massiv e infusion s o f capita l fro m abroad. Thi s ne w transportatio n networ k pu t the interio r i n direc t contac t wit h internationa l markets, sparkin g broa d change s i n standard s of living . Remote plantatio n houses , in bot h the newe r coffee-growin g region s an d th e traditional sugar-producin g areas , sparkle d with th e lates t amenities . But whil e tie s betwee n th e hinterland s an d th e world beyon d improve d dramatically , tie s within th e natio n di d not . Eac h interio r regio n was linke d t o a specific coasta l port , an d th e various ports , otherwis e isolated , 'wer e linke d by sea . Without a n integrate d domesti c market, cultura l bond s amon g Brazil' s region s depended largel y o n th e federa l government . But th e en d o f slaver y i n 188 8 and th e estab lishment o f a republic i n 188 9 helped ope n Brazil t o th e moder n world . A favorabl e inter national marke t increase d coffe e cultivatio n i n the easter n states . I n th e south , foo d produc tion increased . Agricultura l growth , i n turn , relied o n heav y immigratio n o f laborers , sup ported b y rapi d expansio n o f th e rai l network . This perio d als o sa w the firs t program s t o bolster th e urba n infrastructur e an d environment. Th e pac e o f chang e wa s swift . I n 1890, Brazilian citie s wer e describe d a s unhealthy, wit h socia l service s precariou s a t

best. Littl e mor e tha n 2 5 years later , urba n centers i n Brazil' s mos t prosperou s region s enjoyed hig h standard s o f livin g an d a refine d cultural, social , and civi c life .

A C o u n t r y U n d e r g o i n g Urbanizatio n The economi c crisi s o f 192 9 had intens e repercussions i n Brazil . Recover y cam e abou t only thoug h th e diversificatio n o f rura l production, a new focu s o n domesti c markets , and a n emphasi s o n industrialization—part o f a policy o f "impor t substitution " tha t encouraged relianc e o n domesti c production . These economi c change s ha d profoun d effect s on th e lif e o f th e country . Brazil' s populatio n expanded fro m 3 0 millio n i n 192 0 to 14 7 million i n 1991 . It als o becam e markedl y mor e urban. I n 1950 , only Ri o d e Janeiro an d Sa o Paulo ha d mor e tha n a million inhabitants . Today, a t leas t 1 5 metropolitan area s hav e more tha n a million people . Sa o Paul o ha s nearly 2 0 million. A s a whole, b y th e earl y 1990s mor e tha n 7 5 percent o f Brazil' s population wa s urban . I n state s suc h a s Sa o Paulo, urbanization exceed s 9 3 percent . Clearly, moder n Brazi l i s an urba n nation . This grea t demographi c shif t ha s transforme d traditional cities . It als o threaten s th e nation' s cultural, artistic , an d environmenta l legacy . Yet ther e i s an increasin g appreciatio n amon g Brazilians o f thei r heritage . I n majo r cities , and man y medium-size d citie s also , movements t o preserv e an d restor e histori c districts an d t o protec t an d preserv e gree n spaces ar e gainin g strength .

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Brazil

8,511,965 sq. km (3,319,666 sq. miles)

Editorial Contributor : Luci o Gome s Machad o (Sa o Paulo)

Sketching th e cultura l heritag e o f Brazi l i n a few brie f page s i s a monumental task . Th e country i s too larg e an d varied , its architectura l heritage to o diverse , its attribute s to o numerous. Bu t i f i t is not feasibl e t o pain t a detailed portrait , i t i s possible t o examin e som e of th e work s an d theme s tha t ar e mos t distinctive, mos t readil y accessible , and mos t emblematic o f th e lan d an d it s people .

The Northeast : th e Ar t an d Architecture o f th e Suga r E c o n o m y The econom y o f Portugues e Brazi l wa s founded o n th e suga r industry , and th e succes s of th e plantation s tha t le d t o man y o f th e colony's architectura l treasures . The building s most closel y connecte d wit h thi s era , th e sugar mills , were buil t fo r utilit y rathe r tha n durability, an d hav e almos t entirel y disap peared. Yet man y religiou s an d militar y structures buil t t o suppor t an d defen d th e plantations survive , providing a window int o the lif e o f th e period . Olinda (1537) , Brazil's forme r capital , wa s among th e firs t urba n settlement s o f th e earl y period. Today , as on e o f th e bes t preserve d colonial citie s i n Brazil , it i s a World Heritag e site. Yet Olind a i s far fro m bein g a museu m piece. A vibran t cultura l lif e flourishe s ami d the eloquen t relic s o f Brazil' s colonia l roots . Several churche s fro m th e lat e 16t h an d 17t h centuries stil l lin e th e windin g street s o f Olinda's histori c district . Man y wer e heavil y damaged i n fightin g wit h th e Dutch , centurie s ago. A s the y wer e rebuil t an d restored , th e original Europea n desig n ofte n wa s reinter -

preted an d blende d wit h loca l styles . Th e result i s an evocativ e collectio n o f building s that embod y Brazil' s dynami c admixtur e o f European an d loca l influences . Many o f Olinda' s churches , suc h a s Noss a Senhora d e Graca , ar e buil t int o hillsides . I n some instances , architects me t th e challenge s of th e sit e b y carvin g leve l churchyard s int o the slopin g ground—as wa s don e i n th e complex forme d b y th e churc h o f Noss a Senhora da s Neves , th e Convent o d e Sa o Francisco, an d th e Mosteir o d e Sa o Bento . Olinda's religiou s building s offe r valuabl e clues t o th e detail s o f colonia l life . I n part , this i s because the y retaine d thei r origina l functions continuousl y ove r th e centuries . Similarly, man y residence s withi n th e metropolitan are a o f Recif e (whic h include s Olinda) maintaine d thei r origina l roles—and thus thei r origina l forms . O n th e outside , a t least, thes e relic s revea l th e shap e o f th e colonial city . The tow n o f Igarass u offer s a different insigh t into th e period . It s churc h o f th e Convent o de Sant o Antoni o (1658-86 ) introduce s a distinctive Francisca n architectura l feature — a transitional spac e betwee n th e everyda y world outsid e th e churc h an d th e spiritua l world within . Th e resul t i s a grandios e structure whos e scal e suggests a successfu l people tha t anticipate d a n ever-expandin g economy. I t stand s i n marke d contras t t o th e simplicity o f Brazil' s oldes t standin g church , Sao Cosm e e Sao Damiao (1535 ) in Mina s Gerais. Th e tw o extreme s o f grandeu r an d simplicity, however , remai n clearl y linke d within th e Francisca n architectura l tradition .

These an d othe r relic s o f Brazil' s suga r economy ar e als o notabl e fo r th e artwor k in corporated int o th e architecture . A t th e Convento d e Sa o Francisco i n Joáo Pessoa , tiled panel s an d impressiv e Baroqu e painting s line th e naves . Polychrome an d gil t boiseri e adorn th e churche s o f Noss a Senhor a d o Carmo (1678-1797 ) an d th e earl y 18t h centur y Nossa Senhor a d a Conceicá o do s Militarie s i n Recife. Elsewher e i n Recife , gol d engrave d Dutch tile s an d painting s o f St . Anthony dat e from th e lat e 17t h an d earl y 18t h centuries . The colossa l churche s tha t dominat e Salvado r offer fin e example s o f ric h interio r decoration . Work o n Salvador' s forme r Jesui t schoo l ha d begun b y th e 16t h century , bu t th e structur e was no t complete d unti l th e 18t h century , spurred b y Brazil' s gol d rush . Othe r example s of Salvador' s decorativ e traditio n includ e th e 17th-century Igrej a e Convento d e Sa o Francisco an d th e Igrej a d a Orde m Terceira . Both combin e outstandin g overal l desig n wit h fine stonework , furnishings , woo d carving , and Portugues e tiles .

The Splendo r o f th e Baroqu e i n Mina s Gerais Narrow street s line d wit h distinctiv e houses , churches, an d publi c fountain s twis t throug h O u r o Préto , a well-preserved cit y tha t blossomed durin g th e gol d rus h o f th e earl y 1700s. Recognized a s a National Monumen t

Opposite: Church of Sao Francisco de Assis, Ouro Préto, Minas Gerais state.

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BRAZIL

1. Third Order of St. Francis Church, Salvador, Bahia state. 2. Cachoeira, Bahia state.

5. Streetscape in Olinda, Pernamhuco state. 6. Interior, Bom Jesus do Matosinhos, Congonhas, Minas Gerais state.

3. The Planalto, Brasilia. 4. Art nouveau municipal theater in Rio de Janeiro.

in 1933 , O u ro Prét o display s a n unusua l mixture o f a Baroque styl e tha t endure d wel l into th e 18t h centur y alongsid e neoclassica l buildings typica l o f th e 19t h century . The citie s tha t spran g u p an d burgeone d during Brazil' s gol d rus h gre w swiftly , par t o f a tumultuous pionee r expansion . Withou t th e traditional religiou s institution s imposin g rule s and guideline s fo r buildin g a s the y ha d elsewhere, these boo m town s unleashe d thei r own varie d vision s o f th e Baroque . Thei r monuments revea l th e influenc e o f divers e peoples an d classes , including Portugues e who ha d travele d t o Asia , mulatto s wh o were fre e artisans , and black s fro m Africa . Much o f th e architectur e an d sculptur e i n Minas Gerai s als o bear s th e stam p o f Antoni o Francisco Lisboa , know n a s Aleijadinho an d regarded a s the greates t artis t o f the age . Hi s plan fo r th e churc h o f Sa o Francisc o d e Assis i in O u r o Preto , draw n u p i n 1766 , weaves together sophisticate d approache s t o architec tural for m an d ston e sculptur e characteristi c of th e region . Aleijadinho' s distinctiv e contribution i s visible a s wel l i n th e ston e an d wood carving s o f countles s othe r churche s o f the region . A t th e Santuari o d o Bo m Jesus d e Matosinhos a t the pilgrimage sit e of Congonha s do Campo , h e produced a series o f work s tha t displays hi s artisti c learnin g an d technica l mastery. Create d betwee n 179 6 an d 1805 , these includ e woode n statues , ston e image s o f the twelv e apostles , an d th e Station s o f th e Cross fashione d o f polychrom e wood .

In th e earl y 19t h century , Brazil' s roya l famil y brought a group o f artist s t o Ri o d e Janeiro. Known a s th e Frenc h Mission , the y forme d the cor e o f a new schoo l dedicate d t o th e academic stud y o f art . Their arriva l gav e ne w encouragement t o th e classica l tendencie s tha t had alread y take n root . Highlights o f thi s er a includ e Rio' s recentl y restored Ol d Custo m House , b y Grandjea n d e Montigny, an d a number o f work s b y hi s disciples, suc h a s th e forme r Do m Pedr o I I Hospital an d th e Sant a Cas a d e Misericordia . Other notabl e building s includ e th e Itamarat y Palace, th e residenc e o f Ru y Barbosa , an d th e Imperial Cour t i n Petrópolis .

The O u t l o o k fo r Preservatio n As th e capita l o f Brazil , Rio d e Janeiro se t th e tone an d standar d fo r muc h o f th e architec ture i n Brazil . I t als o helpe d t o establis h patterns o f urba n plannin g tha t affecte d th e country's architectura l heritage . I n th e earl y 20th century , th e cit y sough t t o redefin e itsel f as a tropical versio n o f a European city . Eage r to mol d a new Beau x Arts cityscape , Ri o destroyed man y notabl e example s o f colonia l and imperia l er a architecture . Othe r citie s across Brazi l imitate d thi s patter n o f expan sion an d destruction . Brazil's 193 4 Federal Constitutio n provide d the first lega l protection fo r th e country' s cultural heritage . I n 1937 , Mario d e Andrad e and Rodrig o Mal o Franc o d e Andrade helpe d to foun d th e Institut e fo r th e National Histori c and Artisti c Heritage . Th e organization' s firs t conservation effor t wa s t o registe r importan t religious an d urba n monuments , providin g a

tangible mean s fo r studyin g an d understandin g the evolutio n o f Brazilia n culture . The institut e extende d it s protection t o modern architectur e i n th e lat e 1940s , and t o "eclectic" architectur e i n th e 1970s . Thes e expanded preservatio n effort s coincide d wit h renewed stud y o f Brazilia n cultur e a t th e university level , a s well a s with th e establish ment o f stat e an d loca l agencie s charge d wit h protecting th e country' s artisti c legacy . One unusua l aspec t o f Brazil' s conservatio n program ha s bee n th e role o f architect s an d intellectuals wh o champione d th e modernis t movement whil e a t the sam e time encouragin g preservation o f th e nation's histori c monu ments. Included i n thi s grou p wer e Luci o Costa, Osca r Niemeyer , an d othe r architect s involved i n designin g th e Ministry o f Educatio n and Healt h (1938) , a landmark o f Brazilia n modern architecture . This "Ri o Group " wen t on t o win internationa l recognition . An d i t was Cost a an d Niemeye r -wh o planned an d designed th e monumenta l building s fo r th e country's modernis t capital , Brasilia . Today, the World Heritag e Centr e ha s recognized th e citie s o f O u r o Pret o an d Brasilia, th e Sanctuar y o f Bo m Jesus d e Matosinhos i n Congonha s d o Campo , Pelourinho i n Salvador , and , mos t recentl y the histori c center s o f Sa o Lui s d o Maranha o in th e Nordest e an d Diamantin a i n Mina s Gerais. I n Rio , the privat e secto r an d government agencie s hav e joine d force s over th e pas t decad e t o restor e deteriorate d urban areas—focusing primaril y o n threatene d or deterioratin g 19th-centur y buildings .

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The Souther n Con e Regio n

PARAGUAY

URUGUAY

CHILE

Editorial Contributor : Federic o Orti z {Bueno s Aires )

The Souther n Con e wa s th e las t regio n o f South Americ a t o b e conquere d b y th e Spanish. The y bega n t o settl e th e regio n i n th e 16th century , approachin g th e continent' s triangular ti p fro m thre e directions . Th e Spaniards entere d Chil e an d Argentin a fro m Alto Per ú i n th e northwest . The y cam e t o Paraguay fro m th e east , acros s souther n Brazil. An d the y opene d a second rout e t o Paraguay fro m th e South , navigatin g u p th e Plata an d Paran á Rivers . This are a o f Sout h Americ a embrace s grass y pampas an d soarin g mountains , th e ari d landscape o f Patagonia , th e larges t deser t i n the Americas , an d th e vas t pengui n rookerie s of Tierr a de l Fuego . I t i s a land tha t ha s bee n shaped b y centurie s o f huma n settlement , b y conquest an d cooperation . When Spanis h conquistadore s firs t arrive d i n the Souther n Cone , the y encountere d a mi x of nativ e communities . Som e were warlike , some greete d th e newcomer s readily , i f warily . Others retreate d t o avoi d contact . A few , such a s th e Araucanians , unyieldingl y resiste d Spanish domination . Today , th e descendant s of thes e origina l inhabitant s ar e generall y classified int o fiv e cultura l groups : th e Northeast; th e Chaco ; the Mesopotami a an d River Plate ; the Pampas ; an d th e Patagonian . The Spanis h wh o cam e t o th e Souther n Con e founded thei r firs t importan t settlemen t i n 1541 i n th e are a a t Asunción . A s thei r powe r and administratio n spread , the y develope d complex relationship s wit h th e indigenou s people. Officially , Spanis h polic y oppose d enslaving th e natives . Yet, th e Europea n

conquerors enjoye d th e privilege s o f rul e while th e loca l people s endure d th e hars h toi l and th e indignitie s o f submission . I n buildin g their ne w citie s an d town s an d workin g thei r great estates , Spanis h colonist s transferre d th e heaviest labo r burde n t o th e Nativ e American s through a modified encomienda syste m tha t guaranteed th e settler s chea p an d abundan t labor. I n th e secon d hal f o f th e 18t h century , abuses an d inequalit y sparke d India n uprisings. Thes e di d little , however, t o shak e the Spaniard s fro m thei r dominan t social , political, an d economi c status .

Gaining freedo m fro m Spai n becam e a n arduous 10-yea r process . Militar y leader s i n the colonie s se t thei r sight s o n capturin g th e Spanish Vicerega l capita l o f Lima . Ultimately , it was Argentin e soldie r an d statesma n José d e San Martí n wh o achieve d thi s fea t thank s t o his ide a o f bringin g th e wa r t o th e Spanis h bases o n th e Pacifi c coast . Leadin g a n arm y over th e Ande s i n 1817 , he firs t defeate d th e Spanish a t Santiago , then create d a Chilea n navy t o attac k Peru . Spain' s stronghol d a t Lima fel l i n 1820 . Th e followin g year , th e colonies o f th e Souther n Con e proclaime d independence.

Loosening th e Bond s t o Spai n Charting a Future a s Independent Republic s The Hapsbur g dynast y o f Austri a accede d t o the Spanis h thron e i n th e 16t h centur y an d imposed a tightly regulate d commercia l monopoly o n th e Sout h America n colonies . The Cas a d e la Contratació n i n Sevill e controlled trad e wit h th e Souther n Cone , which ha d t o b e route d throug h Lima . Thes e restrictions aime d t o kee p a firm gri p o n a colonial econom y tha t wa s beginnin g t o expand. Th e centra l authoritie s i n Spai n hope d that a strict trad e monopol y woul d strengthe n their hand . Bu t i t ha d largel y th e opposit e effect, sparkin g a lively marke t fo r contraband . During th e reig n o f Carlo s II I i n th e 18t h century, Spanis h authoritie s bega n t o liberal ize commerc e wit h Sout h America . Th e port s of th e Souther n Con e wo n th e righ t t o trad e directly wit h Spain , an d th e colonie s enjoye d a new prosperity . However , decade s o f restrictions an d rul e fro m abroa d ha d generated resentment . A yearnin g fo r indepen dence sprea d acros s th e region , comin g t o a head i n th e firs t decade s o f th e 19t h century .

Though th e countrie s o f th e Souther n Con e had joine d agains t a common enem y t o wi n independence, the y remaine d fa r fro m united . The political, social , and economi c difference s that divide d the m nurture d frictio n an d rivalries tha t plague d th e regio n wel l int o th e 20th century . Continuou s politica l dispute s and endemi c civi l strif e consume d energ y an d enthusiasm tha t migh t otherwis e hav e gon e toward buildin g strong , stabl e nations . Anarchy an d instabilit y characterize d th e firs t decades o f independence . Two majo r faction s emerged . Th e caudillos defended th e interest s o f th e rura l populatio n and th e provinces . O n th e othe r side , th e ilustrados, generall y educate d urbanites , preached liberalis m an d th e centralizatio n o f power. Th e ongoin g tensio n betwee n thes e two competin g camp s ha s triggere d man y o f the war s tha t erupte d amon g th e countrie s o f the Souther n Con e sinc e independence . Opposite: Desert at San Pedro de Atacama, Chile.

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SOUTHERN CON E REGIO N

1. Jesús Mission, Paraguay.

4. Plaza de Mayo, Buenos Aires, Argentina.

2. Church of the Holy Trinity, Asunsción, Paraguay.

5. Ushuaia, Tierra del Fuego, Argentina.

3. Fortaleza del Cerro with a view of the bay and

6. Canales del Sur, Chile

Montevideo, Uruguay.

The er a sinc e independenc e ha s bee n tumultu ous. Betwee n 182 0 and 199 2 Argentin a an d the Brazilia n Empir e fough t a war ove r th e independence o f Uruguay ; th e Argentin e Confederation warre d wit h Britai n an d France ove r th e sieg e o f Montevide o an d navigational right s o n th e Paran á river ; th e War o f th e Pacifi c pitte d Chil e agains t Per u and Bolivia , whil e th e Wa r o f th e Tripl e Alliance unite d Argentina , Brazil , an d Uruguay agains t Paraguay . Argentin a launched th e Conques t o f th e Deser t t o validate it s claim s ove r Patagonia , th e Chilea n War aime d a t conquerin g th e souther n territories, an d Paragua y an d Bolivi a battle d each othe r i n th e Chac o War . More recently , Argentina an d Grea t Britai n fough t th e Falklands Wa r ove r th e dispute d Malvina s islands i n th e Sout h Atlantic . The unsettle d histor y o f th e post-colonia l states i s probably mos t evident , however , i n th e guerrilla movement s an d socia l fermen t tha t have attempte d t o destabiliz e th e region' s governments. Repeatedly , threat s o f violen t uprisings hav e triggere d violen t responses . In th e 1970s , dictatorial militar y government s ruled al l four countries . Today, th e guerrilla s have fade d an d th e militar y government s have yielded t o democrati c regimes . Yet decades o f uncertaint y create d social , political, an d economi c wound s tha t hav e not entirel y healed .

Cycles o f Instabilit y A fundamenta l proble m o f economi c volatility underlie s man y o f th e region' s revolutionary movements , a s well a s man y o f

the war s fough t ove r th e las t tw o centuries . Periods o f grea t growt h an d prosperit y hav e alternated wit h year s o f hardship . A t th e tur n of th e century , fo r example , a lucrative trad e in nitrat e an d coppe r helpe d Chil e prosper . A boom i n cattl e productio n an d agricultur e brought prosperit y t o Argentin a an d Uruguay. Tw o decade s later , however , nitrat e markets bega n t o collapse . The Grea t Depression o f th e 1930 s followed, plungin g the are a int o a financial crisi s tha t led , i n turn , to socia l an d politica l crises . By th e en d o f Worl d Wa r II , Argentina an d Uruguay ha d regaine d thei r economi c footing , and bot h nation s undertoo k ambitiou s socia l programs. Th e financia l recover y prove d to o short live d t o suppor t th e massiv e investments , however. A 195 2 plunge i n th e woo l marke t threw Urugua y onc e agai n int o economi c crisis. Argentina's grai n an d bee f market s faltered a t th e sam e time . This i s a pattern tha t ha s bee n repeate d man y times acros s th e Souther n Cone , an d th e cycl e of feas t an d famin e ha s bee n exacerbate d b y a vast gul f betwee n ric h an d poo r withi n eac h country eve n i n time s o f plenty , th e fou r countries hav e foun d i t difficul t t o bridg e th e economic gaps . I n time s o f scarcity , thes e gap s inevitably threate n th e socia l fabric , ofte n un raveling earlie r gains . In th e 20t h century , ne w immigrant s fro m Europe and , mor e recently , fro m Asi a hav e added ne w dimension s t o th e traditiona l Spanish-Indian culture s o f Argentina , Chile , Uruguay, an d Paraguay . A s elsewher e i n th e Americas, th e region , draw s o n tradition s tha t extend wel l beyon d thos e o f Iberi a an d th e continent's pre-Columbia n civilizations .

Social an d Economi c Stabilit y Emerg e In th e las t 2 0 years, constitutiona l rul e ha s returned t o al l four countrie s o f th e region . Al l have strengthene d th e institution s o f govern ment. Al l hav e achieve d a n unprecedente d degree o f socia l calm . Bu t thi s newfoun d order an d stabilit y rest s o n a n economi c foundation tha t ha s bee n pai d fo r wit h heav y borrowing fro m abroad . A s a result, eac h stat e has bee n force d t o introduc e austerit y measures an d curtai l man y o f it s mos t ambitious socia l program s i n orde r t o renegotiate it s foreig n debt . During th e immediat e post-wa r period , man y of th e government s nationalize d industrie s i n an attemp t t o buil d thei r economies . Today , they increasingl y ar e reversin g th e process , privatizing i n orde r t o reduc e th e nationa l deficit an d encourag e foreig n investment . Political stability , democracy , fisca l restraint , and broad-base d immigratio n ma y wel l for m the foundatio n o f a new er a fo r th e Souther n Cone. Afte r th e tension s an d growt h o f th e colonial period , th e hope s o f th e independenc e struggle, an d th e turmoi l tha t followe d freedom, th e futur e a t las t appear s t o hol d increasing promis e fo r sustainabl e develop ment an d socia l order . I t remain s t o b e see n what impac t thes e social , political, an d economic trend s wil l hav e o n effort s t o protec t the rich architectura l an d archaeologica l inheritance o f th e region .

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Argentina

2,776,653 sq. km (1,082,893 sq. miles)

Editorial Contributor : María d e las Nieves Aria s Incoll á {Bueno s Aires )

Argentina i s the world' s eight h larges t nation , and th e secon d larges t i n Sout h America . Th e pre-Hispanic archaeologica l legac y i s modest . Valuable histori c trace s ar e foun d wher e nomadic hunter-gatherer s onc e roame d i n th e Pampa, i n Chaco , an d Patagonia . Bu t th e mos t significant evidenc e o f earl y settlement , aban doned a t th e Spanis h arrival , remains i n th e Northwestern Province s o f Jujuy, Salta , Tucumán, Catamarca , an d Santiag o de l Estero . The complexit y o f thei r architectura l expression ca n stil l b e see n i n ancien t houses , ramparts an d fortresse s buil t wit h th e surviving traditio n o f pircas. For a time, India n resistanc e slowe d th e Spanish advance . The cit y o f Bueno s Aire s was no t establishe d unti l 1580 . But th e Spaniards' eagernes s t o secur e a trade rout e t o Alto Per u di d spu r som e settlement . I n th e high plain s o f Jujuy an d Salta , the Spanis h built modes t ye t marvelou s churches , suc h a s those i n Casabind o an d Yavi , and Sa n Carlos , Molinos an d Cachi . O n th e whole , however , the countr y remaine d sparsel y colonized .

the Jesuits fro m it s America n territorie s i n 1767. Among th e mos t significan t ar e th e Ruins o f Sa n Ignaci o Min i an d Sant a Ana , th e Jesuit Estancias o f Alt a Graci a an d Sant a Catalina; an d th e grou p o f Jesuit building s known a s Manzana d e la s Luces , in downtow n Buenos Aires . Among th e Spanis h an d criollos settlements o f colonial Argentina , Córdob a develope d th e most outstandin g urba n environment . It s central plaza , th e Cathedra l an d th e Iglesi a d e la Compañía d e Jesús exemplif y th e city' s early sophistication . Bueno s Aire s di d no t begin t o flowe r unti l 177 6 when i t becam e th e capital o f th e new Virreinat o de l Río d e la Plata. The colonia l heritag e see n toda y date s mostl y from th e 1700s , and include s th e Basilic a de l Pilar, Iglesi a d e Sa n Ignacio , Cas a d e Ejercicio s Espirituales, Catedral , and Cabildo . As Bueno s Aires gre w mor e prosperous , i t attracte d European immigrant s wh o brough t wit h the m the newes t architectura l style s fro m abroad .

From a Spanish Colon y t o th e Worl d Stag e During thi s period , Jesuit activit y wa s a n outstanding suppor t t o th e evangelizatio n o f native people . T o discourag e mistreatment , Jesuits establishe d th e reducciones, o r missions : large, self-sufficien t settlement s tha t remaine d closed t o outsiders , wit h on e o r tw o Jesuit s per missio n overseein g administratio n an d religious instruction . Withi n th e reducciones, natives wer e responsibl e fo r thei r governmen t and defense . Row s o f indigenou s house s enclosed a central plaza , wit h th e churc h i n it s main front . Onl y a few remarkabl e architec tural relic s remai n o f a once extensiv e network, whic h collapse d whe n Spai n expelle d

A revolutio n i n 1810 , followed b y indepen dence i n 1816 , ended Argentina' s forma l tie s t o Spain. I t als o ende d th e peac e an d relativ e stability o f Spanis h rule , usherin g profoun d cultural an d socia l changes . Eager t o she d thei r colonial heritage , Argentines adopte d a pronounced anti-Spanis h attitude . Th e country welcome d foreig n investment , trade , and broade r Europea n immigration . Many — particularly i n Bueno s Aires—looked t o France fo r inspiration . Th e leas t Spanis h o f South America' s colonia l citie s thu s intro duced a broad rang e o f Europea n idea s an d culture t o th e continent .

In architecture , thi s Europea n influenc e brought man y historicis t movements . Ther e i s strong evidenc e acros s th e countr y o f a neoclassical trend , fo r example . Nevertheless , weakened bu t persisten t criollo an d tradition alist style s continue d t o thriv e i n mor e remot e regions. The tensio n betwee n thes e architec tural approache s t o som e exten t mirror s th e tensions betwee n centralis m an d federalism , represented b y th e capita l cit y an d th e provinces i n th e earl y decade s o f indepen dence. The constitutio n o f 185 3 gave th e uppe r hand t o thos e favorin g a strong centra l government. A mid-19t h centur y buildin g boom accompanie d an d gav e physical for m t o their effort s a t consolidatin g th e nation . Italian-influenced architectur e o n a gran d scale appeare d i n man y Argentin e provinces . At th e sam e time , the industria l revolutio n began t o reshap e th e urba n landscape . Thes e and othe r factor s create d a vibrant architectur al legacy . Man y building s o f th e perio d ar e well wort h preservin g no t onl y fo r thei r historical significance , bu t als o becaus e o f their inheren t artisti c merit .

"To Gover n i s t o Settle " Argentina eargerl y thre w ope n it s door s t o European immigratio n i n th e 1880s . Thi s expansion include d th e conques t o f Patagonia , which involve d expellin g loca l Indian s fro m their ancestra l lands . During th e sam e period , a n agraria n revolu tion bega n t o introduc e mechanize d farmin g to th e countryside . I n jus t 3 0 years, Argentin a became th e world' s leadin g grai n exporter , and th e secon d larges t supplie r o f froze n Opposite: Colonial-period cathedral in Córdoba. 2

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ARGENTINA

1. Casa del Puente, Mar del Plata, an artistic display of ''rationalist" architecture. 2. Kavanaugh Building, Buenos Aires, the continent 's tallest building in the 1930s. 3. Criollo horses in Pampas of San Antonio de Areco, Buenos Aires province.

meat. A s farm s an d ranche s gre w bigger , s o too di d ranc h an d far m houses . Traditiona l homes gav e wa y t o gran d Frenc h villa s o r Norman-style castles . A wealthy , land-base d elite le d increasingl y luxuriou s live s apar t from th e mas s o f ordinar y Argentines . Th e booming agricultura l econom y o f cours e demanded a n infrastructure . Railroads , buil t to lin k supplier s an d markets , helpe d kni t th e country together . Prefabricate d housin g i n a n elegant an d durabl e architectur e o f brick , steel, an d glas s spran g u p nea r port s an d market centers .

4. Cabildo tower, Buenos Aires. 5. Teatro Colón, Buenos Aires, interior detail.

9. Casco de Estancia Familia Casares, Cañuelas, Buenos Aires province.

6. Late 18th-century town hall, Salta.

10. Railway station, Carlos Keen.

7. Cachi, a pueblo in Salta province that retains its

11. Jesuit estancia Alta Gracia, Córdoba.

original atmosphere and scale. 8. Villa Normandie, Mar del Plata.

Building Moder n Argentin a

The Outloo k fo r Preservatio n

World renowne d writer s suc h a s Victori a Ocampo an d Jorge Lui s Borge s helpe d ope n new path s fo r Argentin e cultur e i n th e 1930s . Art Dec o becam e firml y established , visibl e across Argentin a i n movi e houses , theaters , and garage s buil t wit h stric t geometri c designs . In Laprida , Rauch , an d Corone l Pringles , to mentio n onl y a few towns , th e Ar t Dec o style wa s use d fo r everythin g fro m tow n hall s to slaughterhouses .

The creatio n o f a National Commissio n o n Monuments, Museums , an d Histori c Site s i n the 1940 s reflecte d a renewed interes t i n preserving Argentina' s ric h architectura l heritage. Earl y preservatio n effort s wer e eclectic an d followe d Ruskin' s non-interven tionist philosophy , a s well a s Viollet-le-Duc' s contrary approac h o f reconstructin g historica l sites. At th e time , few preservationist s sa w any valu e i n th e country' s rural , indigenous , or industria l architecture . To most , onl y th e colonial legac y was wort h saving .

Argentine citie s establishe d larg e urba n park s during thi s period , an d Europea n architect s created a unique fin-de-siecl e heritage . Th e legacy o f thi s er a i s the compac t cente r o f Buenos Aires , with tree-line d avenues , plazas, and statel y building s tha t hav e earne d th e cit y its reputatio n a s a n "America n Paris. "

European an d Nort h America n modernis m also reache d Argentin a i n th e 1930s . Gasolin e stations, apartment buildings , an d home s sprang u p i n th e styl e o f L e Corbusier . Among th e mos t outstandin g modernis t achievements wa s th e Kavanag h building , th e first skyscrape r i n Bueno s Aires , which i n 1936 was th e world' s talles t concret e structure .

The Frenc h influenc e i n Bueno s Aire s i s see n in fin e Beaux-Art s works , suc h a s th e Errázuriz, Bosh , Achorena , an d Pa z palaces , the Congres o Nacional , an d th e Teatr o Colón. Frenc h styl e als o shape d Palaci o Ferreira i n Córdoba . A t th e sam e time , th e second homes , outsid e Bueno s Aires , of th e upper an d middl e classe s ofte n adopte d style s ranging fro m Englis h Tudo r t o th e neoclassi cal loo k o f a North America n plantation .

The 1940s , roiled b y economi c declin e a t th e start o f th e decade , a military cou p i n 1943 , and th e electio n o f Juan Peró n i n 1946 , saw little construction . Bu t th e 1950 s brough t a spirited anti-rationalis t approac h calle d th e Casablanca Movement . I n th e 1960s , architects suc h a s Mario R . Alvare z an d Clorindo Test a gaine d fam e a t hom e an d abroad wit h work s tha t include d th e Teatr o San Marti n an d th e Banc o d e Londres .

While Argentine s frequentl y sough t inspira tion abroad , the y als o looke d t o thei r ow n history. Revival s dre w inspiratio n fro m th e Spanish colonia l Baroqu e and , t o a lesser extent, th e pre-Hispani c legacy . Salta i n th e fa r north wa s unusua l i n resistin g bot h trend s an d maintaining it s untainted colonia l architectura l heritage.

Diversity characterize d th e 1970s . Whil e curtain-wall skyscraper s reshape d th e skylin e in Bueno s Aire s an d othe r cities , regiona l architects celebrate d loca l values, concern fo r the environment , an d a new interes t i n Argentina's cultura l heritage . I n th e lat e 1970s , Miguel Ange l Roc a an d Jose Ignaci o Día z balanced conservatio n an d constructio n t o revitalize th e histori c cente r o f Córdoba .

More recently , ICOMOS/Argentina , th e Institute o f Histor y an d Urba n Planning , the Internationa l Cente r fo r Heritag e Preservation, an d othe r organiza-tion s hav e helped broade n th e scop e o f historical interest . In th e 1970s , several inventorie s an d survey s helped quantif y an d dra w attentio n t o th e breadth o f Argentina' s architectura l heritage . Cities acros s th e country , intereste d i n preserving an d revitalizin g histori c districts , have shifte d muc h o f th e focu s fro m monu mental architectur e t o mor e modest , vernacu lar structures . Increasingly , th e tren d i s t o integrate thes e building s int o dail y life . Preserving Argentina' s histori c riche s wil l require a joint publi c an d privat e effort . Muc h remains t o b e done. But , encouragingly , muc h is now bein g done .

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Chil

C 750,00

0 sq. km (292,500 sq. miles)

Editorial Contributor : Antonin o Pirozz i (Santiago )

Preserving individua l cultura l object s ha s a long histor y i n Chile . Preservin g th e architec tural an d urba n heritag e doe s not . Th e explosive growt h o f Chile' s cities , th e absorption o f foreig n influences , an d a deart h of traine d preservatio n professional s hav e erased muc h o f Chile' s heritage . Onl y durin g the las t tw o decade s ha s a growing respec t fo r the nation' s urba n heritag e begu n t o revers e these trends . As Chilean s loo k ane w a t thei r nation's pas t the y ar e bette r abl e t o pla n thei r cultural future . Modern Chil e ha s perhap s th e mos t homoge neous populatio n i n Sout h America . Onl y about 5 percent ar e identified a s indigenous , and som e 5 percent European . Nearl y 9 0 percent ar e mestizo . Yet despit e thi s nearl y complete mixin g o f nativ e an d Europea n peoples, Chile' s link s t o it s pre-Europea n heritage ar e strong—a reminde r tha t i t onc e was part o f a larger Andean worl d encompassin g modern Peru , Bolivia , Ecuador , an d Colombia . Physical evidenc e o f th e huma n presenc e i n Chile stretche s bac k eigh t t o te n thousan d years. The earlies t sites—found primaril y i n the Centra l Valley' s Lak e Tagu a Tagua , Fell' s Cave i n Patagonia , an d i n th e outskirt s o f Chuquicamata i n th e fa r north—reveal a people wh o live d b y hunting , gathering, an d fishing. Thes e earl y inhabitant s lef t behin d cave paintings an d roc k reliefs . While man y pre-Europea n group s disap peared o r wer e absorbe d b y th e dominan t culture, som e manage d t o surviv e an d retai n traditional folklor e an d crafts , particularl y basket-weaving an d pottery . Relic s o f th e Andean cultur e tha t flourishe d i n Chil e

include funera l monuments , fortresses , palaces , houses, roadside shelters , roads , an d bridges .

Conquest an d Colonizatio n In th e 16t h century , th e lak e distric t a t th e heart o f Chil e attracte d Spanis h colonist s wh o had establishe d themselve s farthe r north . They create d a chain o f precisel y space d cities—Arica, Sa n Pedr o d e Ataca , Copiapó , La Serena , Santiago , Valparaíso, Concepción , and Chillan—that forme d a bridge fro m th e existing Spanis h outpost s t o centra l Chile . A t carefully chose n sites , Pedro d e Valdivi a founded th e citie s o f Valdivi a an d Imperial . Fierce an d well-organize d resistanc e fro m th e Araucanian peopl e slowe d Valdivia' s coloniza tion. I t too k th e Spanis h nearl y 7 0 years t o subdue th e India n population—and the y never full y overcam e Araucanian s i n th e central an d souther n regions . As a result , Chile remaine d a series o f fragmente d an d dispersed settlement s durin g th e firs t decade s of Spanis h rule . The 16t h centur y ende d wit h the destructio n o f th e seve n Spanis h citie s i n the Lak e Region . Afterwards , Chil e pulle d itself togethe r carefull y an d slowly , focusin g on consolidatin g existin g settlement s rathe r than establishin g ne w ones . Surviving citie s gre w mor e urban , evolvin g around smal l square s an d churches , thoug h i n most cities , buildings extende d n o mor e tha n a few block s fro m th e centra l plaza . I n th e countryside, wealth y landowner s amasse d huge estate s tha t depende d o n th e labo r o f Indians an d later , o f mestizos .

Three region s becam e increasingl y distinc t during thi s era : the nea r north , aroun d th e cities o f Copiap ó an d L a Serena ; centra l Chile, clos e b y Santiago ; and th e frontie r (or Bio-Bio ) surroundin g Concepción , a military cente r tha t prospere d an d decline d with th e fortune s o f war . A numbe r o f architectura l relic s illustrat e this importan t period . I n Santiago , notabl e sites include : the 16th-centur y Sa n Francisco Churc h compound ; th e L o Contador ranc h house , no w hom e t o th e Architecture Schoo l o f th e Catholi c University o f Chile ; th e "Cas a Colorada, " a typical exampl e o f a colonial city ; and th e "Posada de l Corregidor, " on e o f th e fe w colonial structure s buil t wit h a continuou s second-floor balcony . Th e neoclassica l Royal Custom s House , know n a s th e "Old Ta x Building, " date s fro m th e lat e colonial perio d (abou t 180 5 to 1807) . Today, i t house s th e Nationa l Museu m o f Pre-Columbian Art . Severa l outstandin g works o f militar y architectur e represen t Chile's colonia l period : Thes e includ e th e Spanish fortresse s o f Corral , Mancera , an d Niebla nea r th e cit y o f Valdivia , a s well a s a number o f rura l building s an d plantatio n houses, mostly i n th e Centra l Valley .

Expanding Nort h an d Sout h Independence an d th e establishmen t o f a republic i n 181 7 invigorated Chile . Afte r nearly tw o centurie s o f consolidatio n an d status quo , Chilean s activel y bega n colonizing region s t o th e nort h an d south . In a rapid expansio n tha t ca n onl y b e Opposite: Tower

of the cathedral in

Castro, Chiloé.

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CHILE

1. Downtown Santiago, with view of the stock exchange. 2. Palafitos, fishermen ' s homes built on stilts, Castro, Chiloé. 3. The port city of Valparaiso, with its pedestrian

4. View of the pueblo of Parinacota in the Chilean altiplano. y Interior of church, 17th to 18th century, Parinacota. 6. Inside the courtyard of the vernacular adobe church at Parinacota.

7. The Posada del Corregidor in Santiago, colonial architecture from the early 18th century. 8. Eclectic 20th-century "Paris-London " neighborhood in central Santiago. 9. The Quinta Vergara, Viña del Mar.

funicular system.

compared t o th e initia l Spanis h conquest , Chile triple d it s settle d area . Chilean s launched expedition s tha t connecte d Copiap ó in th e nort h t o Puert o Mont t i n th e south . I n the Wa r o f th e Pacifi c (1879-83) , Chile' s victory ove r Per u an d Bolivi a adde d th e mineral-rich Atacam a deser t a s well a s additional temperat e area s i n the south . The railroad s arrive d durin g thi s phase , helping t o unit e Chile' s increasingl y far-flun g frontiers. Branc h line s brough t th e railroa d t o the se a and port s gre w a t eac h terminus , fillin g out th e sparsel y settle d country . Chile evolve d a n econom y base d o n minin g and trade . B y th e latte r hal f o f th e 19t h century, mos t Chilean s live d i n camps an d ports tha t supporte d nitrat e mining . Thes e were lo w settlements , scarcel y risin g abov e the vas t ope n expans e o f th e desert . Today , a significant portio n o f th e nation' s industria l heritage lie s in th e calcinatin g architectura l remains o f thes e communities . As Chil e becam e large r an d mor e stable , services an d infrastructur e improve d i n th e cities. Urban developmen t overtoo k olde r villas an d outlyin g ranches . Alley s becam e streets an d avenues . Loca l authoritie s create d public transportatio n system s t o lin k citie s t o their expandin g suburbs . I n Valparaiso , developers eve n buil t a n innovativ e pedestria n funicular syste m t o lin k neighborhood s i n a difficult mountai n topography . Cities no w wer e organize d aroun d rai l lines . Construction i n Santiag o o f th e strategicall y situated Alamed a (1900 ) an d Mapoch o (1913 ) stations testif y t o th e rol e o f th e railroads . Both building s exemplif y th e period' s meta l

architecture. S o too ar e th e Santiag o centra l market, buil t i n Englan d accordin g t o Chilea n plans; the Chil e pavilio n a t th e Pari s Worl d Exhibition o f 1900 ; and meta l bridge s ove r th e Mapocho Rive r i n Santiago , an d th e Puange , Claro, an d Mallec o Rivers . Besides civi c an d urba n projects , privat e residences reflecte d Chile' s 19th-centur y prosperity—including th e parks , gardens an d "palaces" o f aristocrati c families . Ther e als o was muc h noteworth y religiou s an d educa tional architecture , suc h a s the Monaster y o f the Cloistere d Franciscan s an d th e centra l campus buildin g o f th e Universit y o f Chile , built betwee n 186 3 an d 187 4 in th e French inspired neoclassica l style . Chile activel y bega n t o trai n ne w architect s i n the mid-19t h century . Bu t i t was onl y a t th e beginning o f th e 20t h centur y tha t loca l practitioners achieve d recognition . I n Santiago, Valparaiso, an d Concepción , modern trend s suc h a s Bauhaus, rationalism , and th e Internationa l Styl e began t o mak e themselves fel t b y th e 1920s . Through muc h o f thi s century , natural , economic, political , an d socia l upheaval s hav e preoccupied Chile . Today, however , stabilit y has brough t tim e fo r reflection , an d Chilean s are increasingl y tryin g t o understan d thei r heritage. Th e architectur e o f th e earl y minin g operations, includin g industria l complexe s and residences , ar e perhaps mos t i n nee d o f research an d protection . Similarly , a s highways replac e rai l networks , th e revealin g legacy o f stations , repair yards , and office s i s in growin g dange r o f destructio n an d decay .

The Outloo k fo r Preservatio n In 1925 , a government decre e create d th e Council fo r Nationa l Monuments . Eve n i n th e absence o f fundin g o r administrativ e provision s its creatio n heralde d a growing interes t i n protecting Chile' s cultura l heritage . I n 1970 , a second La w o n Nationa l Monument s expande d on th e original . Yet legislatio n faile d t o kee p pace wit h th e country' s increase d interes t i n its past . The Monument s Counci l receive d broader power s an d responsibilitie s i n 1977 , including a n expande d rol e i n archaeology . Equally significant , th e ne w legislatio n adde d a financial incentive , exemptin g recognize d national monument s fro m rea l estat e taxes . Regulations drafte d i n 198 2 made municipali ties responsibl e fo r protectin g thei r architec tural heritage—both i n sit e selectio n an d financing. I t prove d difficul t t o enforc e loca l community involvement , however . Thre e years later , a new effor t unite d th e ministrie s of education , treasury , publi c works , an d housing t o creat e a broad-based constituenc y for protectin g Chile' s irreplaceabl e monuments . More recently , a commission appointe d i n 1994 ha s begu n reformin g Chile' s Nationa l Monuments la w an d examinin g ho w bes t t o provide financia l incentive s fo r preservation . At present , i n Valparaiso rea l estat e specula tion i n th e histori c cente r an d developmen t on th e outskirt s threate n man y importan t buildings. Earthquake s an d ag e endanger th e distinctive vernacula r architectur e o f Chile' s poor. Abandone d industria l site s ar e decaying , while railroad-relate d architectur e i s bein g abandoned. Savin g thes e an d othe r treasure s will no t b e feasibl e withou t a renewe d commitment, clea r direction , an d support . 27

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The Non-Iberian Coas t

Editorial Contributor : Jerry Egge r (Paramaribo )

Suriname, Guyana , an d Frenc h Guiana—were colonized b y th e British , French , an d Dutc h during th e 17t h century . Shiftin g border s an d the impor t o f slave s an d worker s fro m Afric a and Asi a hav e create d a rich mi x o f peoples , languages, an d cultures . The Dutc h Wes t India n Compan y plante d th e region's firs t Europea n communit y i n 161 5 and merchant s establishe d a lively trad e wit h the loca l Indians . Suga r plantation s soo n followed a s the Dutc h settlemen t grew . I n 1650, English colonist s bega n t o establis h sugar an d tobacc o plantation s jus t acros s th e Suriname River . Holland an d Britai n wer e frequen t rival s an d the borde r betwee n thei r colonie s shifte d often. I n th e lat e 17t h century , th e Dutc h too k English territor y i n Suriname ; the Englis h took th e Dutc h colon y i n Ne w Amsterda m (New York) . In 1643 , the Frenc h establishe d th e cit y o f Cayenne. Lik e th e Englis h an d Dutch , the y brought ove r Africa n slave s t o wor k thei r expanding suga r plantations . I n 1674 , th e French monarch y too k direc t contro l o f French Guiana .

Plantation Prosperit y an d Changin g Economies By th e 1700s , Suriname ha d becom e ver y profitable fo r th e Dutch . Paramaribo , th e capital, became a n impressiv e cit y o f spaciou s houses an d Europea n goods . The Frenc h colony als o gre w durin g th e earl y par t o f th e century, bolstere d b y a n influ x o f Frenc h

Canadians fleein g th e English . Th e futur e o f French Guian a wa s abruptl y altered , however , by th e Kouro u experimen t o f 1763 , when about 12,00 0 inexperience d colonist s trie d t o establish a settlement nea r th e mout h o f th e Kourou River . Within tw o years , most ha d died o f tropica l disease s an d starvation . Partl y as a result o f thi s disaster , th e Frenc h transformed Guian a fro m a n ope n agricultura l community int o a penal colony . Even withou t th e Kouro u incident , th e region's econom y ha d begu n a slow declin e i n the secon d hal f o f th e 18t h century . Th e collapse o f th e Amsterda m stoc k exchang e i n 1773 bankrupted man y o f th e Dutc h planter s in Suriname . The colonie s change d eve n mor e drasticall y in th e 19t h century . Th e Napoleoni c War s touched th e Guiana s a s Britai n cam e t o occupy al l three. The Britis h ultimatel y returned Surinam e an d Guian a t o th e Dutc h and Frenc h whil e holdin g ont o a n are a tha t they name d Britis h Guyan a i n 1831 . The British holding s prosper-e d i n th e 19t h century. Planter s fro m Britis h possession s i n the Caribbea n investe d i n ne w plantations , providing capita l an d support . In 1834 , the Britis h abolishe d slavery . Th e French followe d 1 4 years later , an d th e Dutc h in 1863 . In Britis h Guyana , plantation s recruited worker s fro m amon g th e free d Africans, a s well a s from man y an d varie d fortune seekers . Mos t plantatio n workers , however, wer e indenture d laborer s fro m India. Th e Dutch , inspire d b y thi s program , also importe d laborer s fro m India . I n 1890 , they bega n bringin g ove r Javanese fro m Dutch Indonesia .

At th e star t o f th e 20t h century , bot h th e British an d th e Dutc h colonie s trie d t o reduc e their economi c dependenc e o n sugar . The y experimented wit h tropica l frui t exports . Ric e increasingly becam e a major produc t an d a dietary staple . Durin g th e 1930s , the Grea t Depression hi t Surinam e an d Guyana—bu t World Wa r I I helpe d t o spu r a n economi c revival, an d th e region' s bauxit e deposit s became a valuable wartim e commodity . Th e United State s eve n statione d troop s i n th e Guianas t o protec t th e resource . French Guian a becam e a n oversea s depart ment o f Franc e i n 1940 , having ende d it s rol e as a penal colon y a decade earlier . Mor e recently, th e Europea n Communit y estab lished it s spac e launchin g facilit y i n Kourou .

America Meet s Europe , Africa , an d Asia . Perhaps th e mos t distinctiv e featur e o f th e Guianas i s its divers e population—with root s in fou r continents . Th e oldes t huma n trace s i n the regio n belon g t o th e Amerindian s o f som e 10,000 years ago . Lon g befor e th e European s arrived i n th e sixteent h century , th e Cari b an d Arawak Indian s ha d settle d th e coast . In additio n t o it s indigenou s people s an d t o the colonizers , loca l population s represen t a polyglot o f Africans , Chinese , Eas t Indians , and Javanese. I n Guyana , mor e tha n hal f th e people ar e o f Eas t India n descent . I n Frenc h Guiana, roughl y 7 0 percent o f th e populatio n is of Africa n descent , whil e Surinam e i s a complex mi x o f Eas t Indian , Indonesian , African, an d Chinese . The arts , cultures , languages, an d cuisine s o f al l three countrie s reflect thi s extraordinar y diversity . Opposite: Prehistoricpctrogiypb, I'rench Guiana, coast between Carapa and Kourou. 6

1

62

French Guian a

1. Prehistoric rock

91,250 sq. km (56,575 sq. miles)

art along the Carapa-Kourou coast.

2. Palmier House, Saint-Laurent-du-Maroni, exemplifying late-19th century Creole architecture. 3. Example of "carhet noir-marron," Assisi, a traditional

4. Dredger on

the Courciho tributary,

hudt

by French

gold prospectors in 1912. 5.Devd's Island. 6. Restored Alfred Dreyfus House, Devil's Island.

village along the Maroni river.

Editorial Contributor : Sylvi e Reol (Cayenne )

An oversea s departmen t o f France , Frenc h Guiana i s a cultural collage . People fro m every continen t hav e joined th e Amerindian s who firs t settle d th e region . Colonizatio n brought European s settler s an d Africa n slaves—who i n tur n produce d a distinctiv e creóle population—and so-calle d "Bus h Negroes," descendant s o f slave s wh o fle d neighboring Suriname . Ove r th e las t thre e centuries, immigrant s hav e arrive d fro m th e Caribbean, France , India , Indonesia , an d Laos . Recent archaeologica l evidenc e show s tha t th e area ha s bee n continuousl y inhabite d sinc e ancient times . Early inhabitant s wer e semi nomadic, stayin g i n on e locatio n to o shor t a time t o leav e conspicuou s traces . The acidi c soils an d absenc e o f sedimentatio n hav e mad e these ancien t site s eve n mor e difficul t t o locate . Studies conducte d befor e buildin g th e Petit Saut Dam , however , hav e yielde d fres h information abou t Guiana' s firs t peoples . Archaeologists hav e distinguishe d fou r broa d groups: coasta l sites ; polishing sites ; fores t sites; and roc k carvings . The relativel y numerous coasta l site s generall y yiel d vestige s of housin g a s wel l a s pottery an d polishe d axe s and jewelry . Fores t site s ar e als o alon g th e shores o f river s o r nea r creeks . The mos t impressive an d evocativ e remain s i n Frenc h Guiana, however , ar e the roc k carvings . Archaeologists hav e s o fa r identifie d 1 5 important roc k carvin g locations . The greates t grouping, alon g th e coas t betwee n Carap a an d Kourou, ha s yielde d a n astonishin g 23 2 carve d figures, mostl y o f huma n forms .

From Suga r t o Gol d an d Convict s The cit y o f Cayenne , founde d a s a commercia l center fo r th e 17th-centur y suga r plantations , began a s a small for t a t Cépéro u i n 1643 . In the 19t h century , Cayenn e develope d an d modernized. A n eclecti c ne w "Creole " architecture tha t borrowe d loca l an d importe d ideas includin g shipbuildin g techniques — reshaped th e civi c profile . During thi s period , slaver y affecte d no t onl y public debat e bu t als o th e country' s physica l development. I n 1831 , when 50 0 runawa y slaves wer e seized , Anne-Mari e Javouhe y responded b y foundin g th e communit y o f Mana a s a refuge. Th e tow n gre w just a s th e slave syste m collapsed : o n June 10 , 1848, slavery wa s abolished . The en d o f slaver y coincide d wit h th e displacement o f th e suga r plantations . Gold , discovered i n 185 4 and mine d durin g th e 1870s , sparked ne w town s an d dre w ne w immigrants . Guianese, a s well a s people fro m th e Antilles , St. Lucia , an d Dominica , fille d settlement s that hav e al l but disappeare d today . A fe w have survived , notabl y th e thrivin g communi ties o f Regin a an d o f Saül , whose strikin g cathedral ha s recentl y bee n restored . At abou t th e sam e time , Guian a becam e a French pena l colony . Prisoner s buil t man y short-lived settlements , suc h a s Ile t l a Mer e and Montagn e d'Argent . I n 1858 , Admira l Baudin founde d wha t wa s t o becom e th e tru e capital o f th e territory : Saint-Laurent-du Maroni. It s outstandin g colonia l architecture , earned i t th e nicknam e "Littl e Paris. " Othe r achievements o f th e perio d ar e stil l visibl e i n Iracoubo, wher e th e churc h mural s b y th e

convict Pierr e Hugue t retai n thei r origina l charm. The remain s o n th e lie s de Salut , meanwhile, revea l Guiana' s histor y a s a priso n colony. Devil' s Islan d feature s th e hous e occupied b y Alfre d Dreyfus .

The Outloo k fo r Preservatio n French Guiana' s historica l site s receiv e th e ful l legal recognitio n an d protectio n fro m France . The Ministr y o f Cultur e ha s jurisdictio n ove r archaeological research , whil e a regional offic e takes responsibilit y fo r studying , protecting , preserving, an d promotin g th e archaeologica l inheritance. Unde r law s enacte d i n 1941 , all archaeological dig s requir e advanc e forma l approval. A Nationa l Associatio n o f Archaeo logical Excavation s maintain s a centra l information ban k o n archaeologica l site s an d helps t o conduc t impac t studies . Buildings, monuments , an d artifact s ar e similarly protected . Frenc h legislatio n enacte d in 191 3 established a procedure fo r document ing an d examinin g histori c site s an d objects . A regiona l commissio n ca n gran t emergenc y protection t o structure s facin g a n immediat e threat. Those tha t hav e bee n officiall y classifie d cannot b e destroyed, moved , o r modifie d with out permissio n fro m th e Cultur e Ministry . I n many cases , the stat e wil l contribut e u p t o 4 0 percent o f th e tota l cos t o f wor k deeme d necessary t o preserv e a structure . The Ministr y o f Cultur e als o sponsor s annual "Heritag e Days " tha t includ e exhibitions, guide d tours , debates , an d seminars. Thes e publi c event s hel p t o build popula r constituenc y an d awareness .

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Guyana

215,000 sq. km (83,850 sq. miles)

1. Stabroek Market, Georgetown. 2. City Engineer's Office, Georgetown. 3. MaCHshi Indian Farm, Kanuku Mountains

Editorial Contributor : Deni s William s (Georgetown )

Seldom ha s colonialis m s o thoroughl y altere d a land's ethni c mi x a s in Guyana . Today , native Amerindian s accoun t fo r onl y abou t five percen t o f th e populatio n an d th e majorit y of Guyana' s citizen s trac e thei r root s t o India . The secon d larges t grou p include s peopl e o f mixed African-Guyanes e heritage . Before th e arriva l o f Europeans , th e Akawaio , Arawaks, Arecuna , Caribs , Makusi , Patamona, Wa i Wai , Wapisiana, an d Wara o peoples populate d Guyana . Th e Arawak s an d Caribs ar e th e bes t known . Ove r th e las t 5,00 0 years, thes e tw o coasta l group s settle d th e nearby islands , spreading thei r languag e an d arts acros s th e region . Th e Carib s len t thei r name t o th e region : The Caribbean . For a t least two millennia , th e Arawaks inhabit ed th e swamp y coasta l plai n o f Northeas t South America . The y develope d remarkabl e techniques o f irrigatio n horticulture . I n th e 20th century , th e Arawak s hav e largel y bee n dispersed an d acculturated ; ye t thei r influenc e survives i n th e stil t structure s buil t b y th e British colonist s i n th e earl y 19t h century . Inland, i n th e thic k rai n forest , th e Wa i Wa i developed a n efficien t horticultur e tha t ha s helped the m t o survive . Thei r remotenes s ha s so far guarantee d th e surviva l o f ke y traditiona l arts—most notabl y thei r architecture , ceramics , basketry, feathe r work , an d beadwork . Th e Wapisiana, meanwhile , continu e t o exce l i n traditional weavin g techniques .

Civic Architectur e i n Guyan a Structures buil t fo r Britis h officer s i n th e village o f Kingsto n ar e amon g th e earlies t fro m

the colonia l period, an d Kingsto n toda y retain s much o f it s architectura l integrity . Britain , the easter n Caribbean' s dominan t Europea n power b y th e star t o f th e 18t h century , . . founded th e cit y o f Georgetow n i n 1781 .

Gothic an d Romanesqu e styl e Roma n Catholi c Cathedral o f th e Immaculat e Conceptio n (1914-1925).

The Outloo k fo r Preservatio n In 1834 , Britain free d th e slaves , and labo r shortages quickl y followe d a s immigrants , too , flooded th e market . Durin g thi s era , isolate d and aestheticall y unrelate d achievement s occurred suc h a s the steeple d Gothi c Reviva l Presbyterian Churc h o f St . Andrews an d it s neighbor, th e neoclassica l Parliamen t Building . But ther e wa s littl e seriou s architectur e unti l construction o f th e Renaissance-styl e Churc h of th e Sacre d Hear t (1859) . In th e 1880s , the America n railwa y enginee r Nathaniel Ka y buil t Stabroe k Market . A decorative mi x o f Tudo r an d Gothic , wit h pierced metalwor k o n a girder frame , th e market helpe d t o spar k a flowering o f ne w civic architecture . Notabl e achievement s include th e Victori a La w Court s (1884) , Cit y Hall (1888) , and th e Cit y Engineer' s Offic e (1890). This perio d als o sa w th e desig n an d construction o f on e o f th e world' s talles t wood en structures : St . George' s Cathedral , reputedl y by Englis h architec t Reginal d Bromfield . Toward th e en d o f th e 19t h century , Afro Guyanese architect s graduall y emerged . A new "Creol e Style " becam e prominen t i n th e cities, often wit h structure s raise d o n platform s above swamp y ground—the so-calle d stilt-lif t method. Typically , the y feature d decorativ e cast iro n balcon y rail s an d jalousies . Creol e Style continue d a s the mos t commo n for m u p to th e outbrea k o f Worl d Wa r II . At th e sam e time, ther e als o wer e significan t example s o f traditional Europea n architecture , suc h a s th e

With independenc e i n 1966 , Guyan a greete d its ne w statu s b y lookin g bac k ove r it s achievements. Wor k bega n i n th e 1960 s o n a notable serie s o f cas t bronze s depictin g patriotic an d historica l themes , including th e 1763 Monument (1976) , Burnham Mausoleu m (1986), and Damo n Monumen t (1990) . During thi s sam e period , creatio n o f th e Walter Rot h Museu m o f Anthropology , Museum o f Africa n Ar t an d Ethnology , and th e Nationa l Museu m o f Fin e Ar t adde d important ne w educationa l resource s t o th e Caribbean region . Guyana als o too k a number o f importan t steps towar d preservin g it s architectura l an d natural legacy . The governmen t passe d th e National Trus t Ac t i n 1972 . The Carico m Heritage Ac t (1993 ) gre w ou t o f a region-wid e move towar d integration . This preservatio n legislatio n nevertheles s lacks effectiv e mechanism s fo r enforcement . There i s no antiquitie s commission , no r ar e there adequat e polic e an d custom s institution s to contro l illici t trad e i n artifacts. Th e Nationa l Trust remain s -wholl y dependen t o n govern ment financing , wit h to o littl e mone y t o sav e the country' s 19th-centur y historica l treasure s from deca y o r demolition . Som e o f th e fines t timber structure s i n Guyana—buildings tha t represent a unique architectura l medium — now fac e a n uncertai n future .

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163,270 sq. km (63,67) sq. miles)

1. Paramaribo streetscape. 2. Interior, Neveh Shalom synagogue, Paramaribo. 3. Aerial view of Fort Zeelandia, Paramaribo. 4. The Waageboww, Paramaribo, y Reform Church, Paramaribo.

Editorial Contributor : Benjami n Mitrasing h (Paramaribo )

Suriname's recen t histor y i s written i n th e buildings o f it s capital , Paramaribo. Th e cit y has retaine d muc h o f it s origina l 18th - an d 19th-century colonia l architecture . Th e cit y began a s an Arawak India n village , bu t littl e now remain s o f Paramaribo' s nativ e origins . Around 1640 , French colonist s establishe d a settlement o n a n Arawa k site . Construction o f a fort i n 165 0 laid th e foundation o f th e moder n city. Expanded b y th e Englis h an d ultimatel y used b y th e Dutc h (wh o name d th e buildin g Fort Zeelan d i n 1667) , the buildin g stil l stand s as one of the country's mos t famou s monuments . In additio n t o Dutc h colonia l architecture , Paramaribo i s also criss-crosse d b y canals , further strengthenin g it s visua l an d aestheti c links t o Th e Netherlands . In th e hear t o f th e ol d city , alon g th e Surinam e River, i s the beautifu l an d dignifie d Indepen dence Square , the city' s majo r urba n space . The presidentia l palace—built i n th e 18t h century bu t expande d an d supplemente d ove r the years—dominates th e square . The 183 6 Ministry o f Financ e buildin g stand s nearby . Though mos t building s i n Paramarib o ar e fashioned o f wood , th e Financ e Ministr y i s built o f re d brick s tha t cam e t o Surinam e a s ballast o n ship s fro m Europe . Whil e th e predominance o f woo d building s ha s mad e Paramaribo a graceful an d distinctiv e city , it has als o mad e i t highl y vulnerabl e t o fire . I n 1821 and 183 2 fir e reduce d th e cit y t o ashes . Outside Paramaribo , For t Nieu w Amsterda m is a particularly interestin g architectura l relic . Situated a t th e confluenc e o f tw o rivers , th e Fort wa s buil t fro m 173 4 to 1749 . The origina l 18th-century structure s tha t hav e survive d in -

clude tw o bric k powde r houses . One , buil t i n 1778, features Suriname' s larges t bric k vaulting .

States, the Ar t Nouvea u o f th e earl y 1900s — these an d othe r style s al l appear, ofte n wit h a distinctive multiethni c twist .

A Histor y o f Settlemen t an d Chang e The Outloo k fo r Preservatio n Until th e 15t h centur y th e Carib , Arawak, an d Warrow wer e probabl y th e onl y inhabitant s of wha t i s now Suriname . Alons o d e Ojeda , a Spaniard sailin g wit h Amerig o Vespucci , claimed th e are a fo r Spai n i n 1499 . But th e sparsely populated , mudd y mangrov e swamp s along th e coast attracte d fe w Spanis h colonists . The Englis h establishe d th e firs t successfu l colony i n 1651 . A decad e o r s o later, a grou p of Jewish colonists—fleeing religiou s persecution i n Brazi l an d invasio n b y th e French i n nearb y Dutch-hel d Cayenne — petitioned th e Englis h authoritie s an d receive d permission t o settl e alon g th e Surinam e River . The Jewish refugee s founde d th e communit y of Jodensavanne, an d i n 168 5 they buil t wha t is believed t o b e th e oldes t synagogu e o f archi tectural significanc e i n the wester n hemisphere . The synagogu e originall y sa t a t th e cente r o f a rectangular village , and it s ruin s revea l tha t i t was mad e i n par t o f Englis h bricks . Thi s singular communit y wa s almos t completel y abandoned afte r a devastating fir e i n 1832 . Today, Suriname' s architectur e reflect s th e colonial er a an d it s divers e immigran t communities. Englis h settler s lef t thei r mar k in th e loca l woo d constructio n an d brick work. Th e Dutc h an d Frenc h contribute d a strict sens e o f symmetry . Th e Dutc h als o imported man y drainag e techniques , use d t o reclaim th e swamp y coast . Germa n dorme r windows, Frenc h decorativ e patterns , th e colonnaded portico s o f th e souther n Unite d

The indigenou s architectura l legac y i s no w largely lost—due t o th e impermanen t material s used a s well a s European disregard . Today , rejecting thi s example , Surinam e ha s take n a number o f step s t o understan d an d preserv e its unusua l aestheti c heritage . In 1961 , the government , the n stil l a Dutc h colony, inventorie d th e architectura l sites . Two year s later , i t establishe d a Committee fo r Care an d Maintenanc e o f Monuments . A 196 3 law include d provision s fo r th e country' s historic art , architecture , an d archeology . Th e Foundation fo r th e Car e an d Maintenanc e o f Monuments, forme d i n 1967 , has encourage d owners o f landmark s t o preserv e th e architec tural integrit y o f th e monument s an d worke d to cultivat e greate r popula r appreciation . O n its own , th e Foundatio n compile d a list o f important sites , which th e governmen t the n adopted a s protected monuments . I n 1987 , thi s comprehensive roste r o f 31 1 architectura l trea sures becam e a n officia l "Lis t o f Monuments. " Suriname ha s als o acte d t o protec t artifacts . A 195 2 la w provide d fo r th e car e o f object s with historic , cultural, o r scientifi c value , requiring a permit fo r exportin g an y stone , wood, o r cerami c artifacts , weapons , o r sculpture, fo r archeologica l finds , furniture , prints, textiles , unique manuscripts , o r othe r decorative object s use d i n Surinam e befor e 1900—as wel l a s the expor t o f minerals , plants , or animal s suitabl e fo r museu m collections . 67

Section Tw o The Challenge of Preservation in South America

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The Challeng e o f Preservatio n

Urban Areas: Diagnosing the Threats Ramón Gutiérre z Buenos Aires, Argentina Preservation i s a simple word . Ye t i t denote s

The histori c center s o f Sout h America' s citie s

• Los s o f Identit y

a tremendous numbe r o f complex , interwove n

have alway s face d a wide rang e o f threats .

The populatio n shif t tha t result s fro m interna l

issues. Preservation i s a commitment, a n

Some, such a s the earthquake s tha t hav e

migration, combine d wit h th e physica l impac t

approach, an d a n attitude . I t i s also a process.

devastated Popayán , Cusco , an d Quit o ove r

of "metropolization, " ca n shatte r a city's sens e

To b e effective , preservatio n mus t includ e

the pas t tw o decades , are eas y t o identify , i f

of identity . A s th e histori c cente r lose s it s

tangible program s fo r dealin g wit h

not alway s eas y t o fix . Other s ar e mor e

traditional residents , the y ar e replace d b y ne w

bureaucracy an d government , fo r draftin g

complicated t o recogniz e an d therefor e ma y

inhabitants wh o hav e n o emotiona l o r

laws, an d fo r securin g bot h popula r an d

be mor e insidious .

historical bon d t o th e degrade d environmen t

• "Metropolization "

landscape furthe r contribut e t o thi s sens e o f dislocation an d rootlessness .

financial support .

in whic h the y live . Rapid change s i n th e urba n

O n a continent a s divers e a s Sout h America ,

With thei r rapid , ofte n unplanne d growth ,

with it s overlappin g indigenous , colonial , an d

more an d mor e citie s ar e becomin g isolate d

republican heritages , the threat s facin g

urban center s surrounde d b y a vast peripher y

The proble m o f los t identit y ca n b e seen , i n

architectural an d historica l monuments ,

that lack s basi c amenities an d services . As i n

varying forms , i n urba n center s acros s th e

natural resource s an d archaeologica l digs , citie s

the cas e o f Caracas , the histori c heart s o f

continent. Bueno s Aires , fo r example , doe s no t

and towns , ar e man y an d varied . Eac h

cities ofte n becom e densely-buil t forest s o f

have a single hous e datin g fro m it s firs t 30 0

situation i s distinct, an d eac h demand s carefu l

buildings, destroyin g th e traditiona l unit y an d

years. Sa o Paul o wa s rebuil t thre e time s withi n

study an d a unique response .

scale of th e cityscap e an d cuttin g of f th e cit y

a century—each tim e severin g th e link s tha t

even furthe r fro m th e surroundin g sprawl .

unite th e city . Caracas, Cali , an d Medelli n hav e created a n entirel y ne w urba n desig n fro m th e

• Interna l Migratio n

fragile fragment s o f thei r histori c districts .

The movemen t o f variou s group s withi n a

Colonia de l Sacrament o i n Urugua y rescue d

metropolitan are a ca n creat e a vicious cycl e

its architectur e bu t los t it s inhabitants .

of deca y an d decline . A s th e qualit y o f urba n

Asunción i n Paragua y kep t it s inhabitant s bu t

life diminishes , th e wealthie r populatio n o f a

destroyed th e coherenc e o f it s heritage districts .

city ofte n flee s th e traditiona l cente r i n searc h of a more comfortabl e environment . Thei r

• A Degrade d Environmen t

departure, i n turn , furthe r diminishe s th e

Squatter settlements , excessiv e an d

services an d vitalit y o f th e cente r city .

uncontrolled us e o f publi c spaces , the deca y o f vital infrastructur e an d urba n services—these

At th e sam e time , there i s frequently a revers e

and othe r factor s hav e spe d th e deterioratio n

migration o f rura l worker s an d familie s

of man y histori c centers . Suc h physica l

coming t o th e cente r city . The combinatio n

problems ofte n ar e linke d t o a correspondin g

of thes e tw o force s ca n transfor m a n histori c

deterioration i n ho w citie s ar e used . I n man y

district int o a vast squatte r zone , a s ha s

places, single-us e zoning , combine d wit h th e

happened i n Lima , Cusco , Salvador , an d Quito .

loss o f gree n area s an d th e conversio n o f man y

69

"The problem of lost identity can be seen, in varying forms, in urban centers across the continent.'

buildings t o commercia l use , has create d vas t

Santa Cru z i n Bolivia , an d Salvado r i n Brazil ,

possible. The sam e approac h shoul d b e applie d

districts tha t ar e "dead " durin g certai n hour s

often fai l t o bac k the m u p wit h necessar y

to ou r "urba n household. " Whe n civi c fund s

of th e day . These problem s ar e compounded i n

enthusiasm, le t alon e enforcement .

are scarce , i t is all the mor e importan t t o reus e and recycl e a city's resources . Histori c

cities suc h a s Lima an d Ri o d e Janeiro, wher e

structures ar e a tangible legac y o f earlie r

poverty an d violenc e discourag e peopl e fro m

• Los s o f Communa l Spiri t

visiting th e histori c center .

A cit y was , a t on e time , the physica l

generations. Whateve r element s hav e som e

embodiment o f a community. Today , i t is all

potential fo r continue d us e mus t b e counte d a s

• Th e Limit s o f Loca l Governmen t

too ofte n see n simpl y a s a potential sourc e o f

assets an d husbande d carefully .

City government s shoul d b e responsibl e fo r

profit. Almos t an y invasio n o f th e urba n

regulating construction . Ye t man y ar e

landscape i s welcomed i f i t can generat e

politically weak , whic h breed s la x urba n

income. Concession s grante d b y th e cit y

by replacin g speculativ e demolitio n wit h

planning an d inefficien t us e o f resources . I n

contaminate publi c spaces , transforming the m

speculative rehabilitation . Th e polic y implemented i n Montevideo, fo r example , ha s

This vie w ca n hel p conserv e histori c district s

many places , property assessment s ar e no t

into collection s o f individua l concern s a t th e

kept up-to-date , decreasing muc h neede d ta x

expense o f a unified, commo n good . Space s

shown tha t i t is possible t o tak e awa y

revenue. B y contrast , th e incalculabl e valu e

that shoul d b e designe d fo r a broad publi c

incentives fo r th e unthinkin g destructio n o f

that accrue s whe n a city take s contro l o f

become overwhelme d b y restrictive , exclusiv e

historic sites . Program s tha t recycl e larg e

protecting it s heritag e i s demonstrated b y

groups o f building s ca n replac e th e ol d

Quito, whic h ha s achieve d impressiv e result s

strategies o f urba n renewal .

during th e las t decade .

Encouraging Solutions

• Reconcil e Preservatio n Goal s

What ca n b e don e whe n s o man y citie s fac e

The histori c heart s o f Sout h America n citie s

• Obsolet e Legislatio n A well-intende d law , if lef t o n th e book s to o long, can actuall y discourag e effectiv e urba n planning. Th e notio n o f a n histori c sit e as a n isolated monument , a n ico n remove d fro m it s environment an d place d o n a pedestal, ha d some validity whe n histori c preservatio n wa s a daring ne w idea . Today, however , nationa l laws tha t encourag e thi s approac h distrac t attention—and resources—from th e broade r issue o f maintainin g an d strengthenin g th e overall urba n fabric . O n th e loca l level , few citie s hav e enacte d historic preservatio n laws . Cities tha t hav e done so , such a s Corriente s i n Argentina ,

70

these dauntin g threat s t o thei r physica l an d social fabric? A numbe r o f response s ca n hel p to rescu e Sout h America' s irreplaceabl e historic centers . What eac h strateg y share s i n common i s planning, a commitment o f resources an d energy , an d a broad perspectiv e that see s a city a s a tapestry o f interwove n spaces, structures , an d use s rathe r tha n a s a series o f discret e monuments .

with Socia l Need s cannot b e save d unles s cultura l polic y i s linke d to socia l needs . Preservation o f threatene d districts mus t b e geare d t o th e requirement s o f the peopl e wh o liv e i n an d us e them . In general , restoration o f histori c building s i s best reserve d fo r outstandin g landmarks . Rehabilitation an d adaptiv e reuse , o n th e othe r hand, ca n provid e immediate , practica l benefit s to a wide public—an importan t concer n i n cit y

• Vie w Cultura l Heritag e a s a Practica l Asse t

centers threatene d b y economi c hardship . I n Buenos Aires , Santiago, Quito, an d

In a household, peopl e intuitivel y understan d

Montevideo, th e transformatio n o f larg e

that whe n mone y i s scarce, it i s all the mor e

compounds fo r residentia l use—funded b y

important t o avoi d wastin g preciou s funds ,

Spain's Junta d e Andalucía—has demonstrate d

that i t i s vital t o recycl e an d reus e a s much a s

the feasibilit y o f thi s approach .

"Despite the tremendous value of archaeological sites and artifacts, their continued survival is increasingly threatened by a lack of funds." Protecting the Archaeological Record Elias Mujic a Lima, Peru • Recove r Publi c Space s fo r Publi c Us e

mass media . Broa d publi c participatio n i s a n

The arriva l o f th e European s i n th e 16t h

A plannin g proces s tha t encourage s broa d

essential startin g poin t fo r an y effectiv e

century abruptl y ende d th e independen t

participation ca n generat e socia l activit y an d

conservation policy .

development o f Sout h America' s nativ e

the qualit y o f lif e i n a city's publi c space s an d

• Creat e a n Innovativ e Financia l Strateg y

artifacts provid e a window int o thes e cultures ,

encourage th e rehabilitatio n o f larg e group s o f

Historic preservatio n i n Olind a an d Sa o Lui z

our onl y clu e t o th e natur e an d live s o f th e

buildings. Bogota' s Corporació n d e l a

de Maranhá o i n Brazil , and i n Montevideo ,

people wh o onc e inhabite d th e continent .

Candelaria ha s show n ho w cit y governmen t

Uruguay, wa s successfull y linke d t o ne w

civilizations. Today, archaeologica l site s an d

popular support , whic h i n tur n ca n improv e

can promot e thi s approach . I n man y places —

housing projects . This helpe d creat e a health y

South America' s indigenou s societie s ha d n o

such a s the Estació n Mapoch o i n Santiago ,

community an d market—which i n tur n helpe d

written languages . The survivin g legac y o f

Chile—this inclusiv e plannin g proces s ha s

to financ e a n ambitiou s program . Bueno s

buildings an d tools , ar t an d objects , i s the onl y

made possibl e th e recyclin g o f entir e buildin g

Aires, Sa o Paulo , Valparaiso, an d Port o Alegr e

means availabl e t o deciphe r thei r history —a

compounds.

recycled larg e building s a s commercial space ,

history tha t i s the foundatio n o f th e

an approac h tha t prove d t o b e both goo d

continent's identity . Archaeology i s therefor e

• Strengthe n Loca l Governmen t

preservation an d goo d business .

much mor e tha n simpl y a n examinatio n o f th e past. I t i s a key t o understandin g moder n

To mak e rehabilitatio n an d protectio n hope s a reality, cit y government s mus t b e abl e t o offe r

• Coordinat e a Respons e

South America' s cultura l geography , huma n

financial an d othe r incentive s t o privat e

Many Sout h America n citie s fac e extrem e

landscape, an d physica l development .

preservation group s an d entrepreneurs .

challenges. The onl y wa y t o overcom e thes e

Municipalities mus t b e prepared t o pla y a n

challenges i s to adop t a coordinated ,

active rol e i n th e rea l estat e market—with

comprehensive, community-wid e plan . I n

era durin g whic h peopl e tame d th e soi l

access t o an y profit s tha t thei r action s

places suc h a s Potosí, Cusco , an d Lima ,

through cultivation , converte d mountai n

generate.

leaders mus t mobiliz e al l available huma n

slopes int o comple x landscape s o f hangin g

• Adop t A Clea r Conservatio n Polic y

Archaeology take s u s bac k t o th e formativ e

resources t o develo p an d implemen t a creativ e

gardens, transformed desert s int o fertil e

solution tailore d t o th e specifi c need s o f th e

valleys, an d domesticate d plant s an d animals .

Historic building s an d district s ca n ear n thei r

city. International suppor t i s helpful an d

It reveal s th e perio d durin g whic h th e earl y

keep i f they ar e backe d b y adequat e

welcome; bu t onl y a local population, read y

inhabitants develope d societie s an d productio n

maintenance an d a clear polic y tha t encourage s

and determine d t o rescu e it s ow n urba n

systems i n harmon y wit h th e natura l rhythm s

adaptive reuse . Cities—in cooperatio n wit h

heritage, ca n sav e these threatene d histori c

and climate s o f th e continent' s man y regions .

private preservatio n groups , foundations, o r

districts.

other organizations—can sponso r publi c

Scarce Fund s fo r Historica l Riche s

awareness campaign s t o generat e th e suppor t

Despite th e tremendou s valu e o f archaeologica l

and enthusias m tha t i s needed t o implemen t

sites an d artifacts , thei r continue d surviva l i s

such plans . The mos t effectiv e campaign s ar e

increasingly threatene d b y a lack o f funds . I n

the mos t far-reaching , rangin g fro m school s t o

general, th e countrie s o f Sout h Americ a hav e put thei r priorities—and money —elsewhere.

71

Conserving South America's Natural Resources John Celeci a Paris, France Agencies charge d wit h preservin g an d

disturbingly lon g lis t o f othe r treasure s ma y

Humid tropics . Th e rugge d grandeu r o f th e

studying cultura l heritag e d o no t hav e th e

soon disappea r i f immediate actio n i s no t

Andes. Grass y acre s o f Pampas . Rainforest s

resources neede d t o develo p an d ru n adequat e

taken.

thick wit h life . The Amazon . Waterfall s an d volcanoes, penguins an d llamas . When peopl e

programs, t o purchas e indispensabl e

think o f Sout h America , man y thin k o f it s

equipment, o r t o retai n a staff wit h eve n th e

Widespread illega l excavation s an d looting —

minimum leve l o f trainin g i n th e field .

caused b y th e deman d o f far-awa y collectors —

natural treasures . They thin k o f it s varie d

also threaten s th e archaeologica l record . Whil e

landscapes an d it s unparallele d wealt h o f

Archaeological site s requir e specia l care . Thei r

it is illegal in mos t Sout h America n countrie s

plants an d animals .

age, and th e impermanenc e o f th e man y

to expor t archaeologica l artifacts , i t is ofte n

building materials , make s the m fragile . Alon g

difficult t o contro l thi s lucrative , multi -

This widesprea d imag e o f th e continen t i s

the Peruvia n coastline , for example , the basi c

million-dollar market .

encouraged b y th e popular medi a an d b y th e tourist industry . I t als o happen s t o contai n a

construction materia l wa s mud . Sometimes , i t took th e for m o f sun-bake d adob e bricks . A t

Finding a Solutio n

great dea l o f truth . Accountin g fo r roughl y 1 2

other times , people simpl y shape d we t mu d

To comba t thes e an d othe r challenge s t o thei r

percent o f th e earth' s surface , Sout h Americ a i s

into walls . But whateve r th e metho d used ,

pre-European heritage , the government s an d

immensely ric h i n it s biological an d

they remai n mud-base d structures , highl y

people o f Sout h Americ a mus t enac t effectiv e

geographical diversity . A wid e assortmen t o f

vulnerable t o th e elements .

laws t o protec t archaeologica l site s fro m

living creature s hav e adapte d themselve s t o

encroaching development . Willfu l destruction ,

forest an d shru b land , savanna s an d prairies ,

This ha s certainl y prove d tru e a t Cha n Chan ,

neglect, non-scientifi c excavations , looting ,

arid desert s an d lus h rive r basins . All ar e par t

one o f th e region' s mos t dramati c preservatio n

even imaginativ e reconstruction s threate n t o

of a continent tha t ha s som e o f th e mos t

challenges. Cha n Cha n i s the larges t adob e

erase for al l time th e onl y recor d o f th e

deserted area s o n earth , an d som e o f th e mos t

city i n th e world . Locate d outsid e th e cit y o f

continent's origin s an d evolution .

crowded urba n centers , a continent o f glacier s and beaches , stee p cliff s an d hig h plateaus .

Trujillo i n Peru' s norther n coast , it s earthe n walls suffe r constan t erosio n fro m th e salt -

In orde r t o protec t thes e treasures , bot h th e

laden wind s tha t swee p inlan d fro m th e sea .

general publi c an d nationa l an d loca l leader s

Humans to o ar e a n importan t par t o f Sout h

There ar e countless othe r site s a s well tha t ar e

need a greater appreciatio n o f th e historica l

America. Peopl e hav e forge d th e landscap e

equally fragile . Thei r continue d surviva l

legacy tha t ancien t monument s represent .

that w e kno w today , creatin g a comple x

depends o n appropriat e budget s t o suppor t

From th e elementar y school s throug h th e

amalgam o f natur e an d culture . Domesticate d

their conservation .

governor's mansions , i t is vital t o generat e ne w

plants an d animals , combined wit h traditiona l

attitudes tha t valu e th e survivin g

methods o f managin g lan d an d resources , ar e

Even wher e earl y people s use d mor e durabl e

archaeological recor d no t jus t fo r it s antiquity ,

an invaluabl e sourc e o f foo d an d ra w

materials, suc h a s i n th e monumenta l site s i n

complexity, an d beauty , bu t als o fo r it s

materials. This hybri d o f natura l an d human -

the hig h mountain s tha t ar e buil t primaril y o f

irreplaceable information .

made resource s constitut e muc h o f Sout h

stone, exposure t o th e element s deteriorate s structures ove r time . Tierradentro an d Sa n Agustín i n Columbia , Chavi n an d Mach u Picchu i n Peru , Tiwanak u i n Bolivia , an d a

72

America's greates t wealth .

"In the industrial—and industrializing — world, protecting natural resources is no simple task. Even in the developing regions found across South America, preserves and parks risk becoming isolated islands of nature."

The Changin g Landscap e o f

range o f ecosystem s an d landscapes ,

overuse o f natura l resources , an d diminishe d

Environmental Protectio n

encouraging rationa l us e o f lan d an d resource s

biological diversity . An d al l of thes e problem s

In the earl y par t o f thi s century , government s

while safeguardin g cultura l value s an d

can b e worsene d b y inadequate , wasteful , o r

began t o creat e protecte d areas , places o f grea t

traditional method s o f sustainabl e

polluting technologies , an d b y th e lac k o f

natural beaut y tha t wer e t o remai n

development. A s o f June 1995 , the progra m

funds o r a n absenc e o f stron g politica l

undeveloped. Mos t preserve s wer e i n isolated ,

had create d 32 8 Biospher e Reserve s i n 8 2

leadership.

unpopulated regions—and thei r ver y

countries—28 i n Sout h America . Eac h reserv e

remoteness mad e the m relativel y eas y t o se t

consists o f a core are a surrounde d b y a buffe r

Developing regions , o f course , fac e thei r ow n

aside. More recently , countrie s hav e begu n

zone devote d t o environmenta l monitoring ,

unique challenges . Where peopl e ar e i n need ,

designating protecte d area s with greate r

basic an d applie d research , carefull y manage d

they ar e mor e concerne d wit h usin g resource s

concern fo r th e environment . The y ar e

recreation an d tourism , an d education .

for surviva l tha n wit h preservin g resource s fo r

creating a refuge fo r thei r people , bu t als o o f

Some natura l area s ar e protecte d

protecting th e environmen t mus t offe r peopl e

creating a refuge fo r natur e itself . I t i s thi s

simultaneously b y mor e tha n on e program .

practical an d appropriat e alternative s i n lan d

growing concer n fo r protectin g species ,

For example , Galápago s i n Ecuado r an d Man u

and resourc e use .

ecosystems, an d landscape s tha t impelle d th e

and Huascará n i n Per u ar e World Heritag e

nations o f Sout h Americ a t o ratif y th e

Sites a s well a s Biosphere Reserve s an d

South Americ a ha s bee n dubbed , "th e

Convention o n Biologica l Diversity .

National Parks . Man y reserve s ar e covere d b y

continent o f megalopolises. " Th e nam e refer s

establishing park s wit h th e inten t no t jus t o f

the future . Conservationist s intereste d i n

other internationa l convention s too . Thes e

to it s enormou s built-u p areas . Many o f thes e

Some o f thes e ne w protecte d zone s ar e

overlaps illustrat e th e ever-growin g numbe r o f

have bee n spawne d b y th e rapid , natura l

administered locally , other s nationally . Man y

national an d internationa l bodie s tha t ar e

growth o f urba n center s combine d wit h

of th e mos t importan t site s straddl e

beginning t o tak e seriousl y th e challenge s

continuing migratio n o f peopl e fro m

international boundarie s an d ar e governe d b y

facing th e natura l world —and increasingl y

countryside t o city . The continen t i s home t o

a complex framewor k o f regiona l agreements .

taking step s t o intervene .

some o f th e mos t dramati c example s o f urba n

A notabl e exampl e o f internationa l

sprawl, fro m Sa o Paul o an d Bueno s Aire s t o

cooperation i s the World Heritag e Conventio n

The Challenge s o f Conservatio n

Rio d e Janeiro, Lima , an d Bogotá .

adopted b y th e membe r state s o f U N E S C O i n

in Sout h Americ a

1972. The Conventio n identifie s monument s

In th e industrial —and industrializing —world,

In additio n t o thei r obviou s effec t o n th e loca l

and site s (cultural , natural , o r "mixed" ) tha t

protecting natura l resource s i s no simpl e task .

environment, suc h a s the ten s o f thousand s o f

are deeme d t o b e o f "outstandin g universa l

Even i n th e developin g region s foun d acros s

acres eate n u p b y sidewalk s an d suburbs , thes e

interest an d value. "

South America , preserve s an d park s ris k

vast citie s hav e a n enormou s appetit e fo r

becoming isolate d island s o f nature . N o plac e

energy an d othe r resources . They produc e

Equally importan t i s UNESCO's "Ma n an d

on eart h i s immune t o a host o f threats , suc h

tremendous amount s o f waste . Thei r

the Biosphere " program , whic h attempt s t o

as population growt h an d it s accompanyin g

ecological impac t i s far-reaching. Urba n giant s

protect th e earth' s geneti c an d biologica l

land-use pressures , colonizatio n o f previousl y

affect no t onl y th e surroundin g region , bu t

diversity. I t explore s way s o f preservin g a wide

uninhabited o r sparsel y inhabite d areas ,

remote rura l areas—including protecte d areas .

73

Conservationists interested in protecting the environment must offer people practical and appropriate alternatives in land and resource use.

Tourism als o pose s a very rea l threa t t o th e

It i s essential, therefore, tha t countrie s hav e th e

Balancing Conservatio n an d Developmen t

natural environment . Muc h o f th e industr y ha s

resources an d suppor t neede d t o stud y

Each countr y o f Sout h Americ a ha s it s ow n

now adopte d reassurin g name s suc h a s "eco -

biodiversity. Thi s include s taxonomi c trainin g

history, it s ow n networ k o f urba n an d natura l

tourism" o r "sustainabl e tourism. " Ye t al l to o

and educatio n programs , a s well a s program s

areas. Eac h ha s it s ow n leve l o f social ,

often i t still trade s short-ter m profi t fo r long -

to documen t bot h ne w finding s an d th e wealt h

scientific, an d economi c development . An d al l

term damage .

of knowledg e tha t alread y exist s i n traditional ,

can benefi t fro m a greater exchang e o f

indigenous cultures .

information, experiences , an d ideas .

Conservationists als o mus t recogniz e tha t

within a local community , bu t als o a t th e

opportunity fo r economi c development .

biodiversity exist s outsid e protecte d areas .

regional, interregional , an d internationa l levels .

Properly manage d an d planned , touris m ca n

Preserving th e geneti c variety neede d t o

Conservation demand s cooperatio n no t onl y

O n th e othe r hand , touris m tha t trul y i s responsible t o loca l need s offer s a welcom e

support conservatio n an d protectio n whil e a t

maintain a healthy ecosyste m demand s tha t

Conservation an d protectio n o f Sout h

the sam e tim e helpin g t o rais e publi c

governments an d researcher s loo k beyon d

America's natura l riche s i s no t a luxury. I t i s a

awareness o f a country's natura l treasures .

park borders . They nee d t o integrat e

necessary componen t o f sustainabl e lan d us e

conservation an d stud y wit h regiona l

and resourc e management . A ranche r wh o

Preserving Biologica l Diversit y

development planning , encouragin g

wants t o increas e hi s her d know s tha t i f i t

Crafting environmentall y soun d an d sociall y

sustainable us e an d ecologica l awareness .

grows beyon d th e carryin g capacit y o f th e land, h e will en d u p wors e of f tha n before .

meaningful conservatio n policie s require s a n appreciation o f biologica l diversity —its

In recen t decades , a number o f program s hav e

Similarly, th e people s an d government s o f thi s

importance an d implications . Often , ou r firs t

focused o n protectin g individua l species . Yet

continent—and ever y continent—are learnin g

challenge i s to understan d jus t ho w littl e w e

this approac h ofte n i s impractical—at time s

the dange r pose d b y citie s an d population s

understand.

even counterproductive . Th e essenc e o f

that gro w beyon d th e carryin g capacit y o f th e

biodiversity i s that a broad rang e o f specie s i s

natural environment .

Scientists barel y kno w th e exten t o f th e earth' s

needed t o sustai n a complex ecosystem .

variety, the numbe r o f specie s tha t exis t an d

Conservation effort s therefor e shoul d focu s

the ecologica l role s the y fill . A larg e

not o n isolatin g a plant o r animal , bu t o n

conserving natura l resources , however , i s tha t

proportion o f specie s hav e ye t t o b e identifie d

maintaining th e integrit y o f th e large r

we don' t kno w wha t w e woul d b e losing . We

and studied . I n Sout h America , th e Amazo n

interdependent syste m o f whic h i t i s a part. I n

have scarcel y catalogue d th e divers e specie s

basin alon e contain s th e greates t variet y o f

other words , th e mos t effectiv e wa y t o protec t

around us . We certainl y don' t kno w whic h o f

plants o n th e planet , alon g wit h a staggerin g

a single specie s i s to protec t it s habitat .

them w e wil l need , value, or wan t i n th e

assortment o f animal s an d insects . N e w

future.

species ar e bein g discovere d constantly . A s

Finally, concer n fo r maintainin g biodiversit y

habitats ar e destroyed , plant s an d animal s

ought no t b e confine d t o tropica l regions , no r

may b e los t befor e w e eve n kne w the y existed .

only t o wil d flor a an d fauna . Acros s Sout h

And thi s i s true no t jus t i n th e Amazon , bu t

America, ther e ar e countles s cultivate d an d

throughout th e continent .

domesticated specie s tha t pla y vita l role s i n th e life o f th e continen t an d it s people. Thes e nee d to b e protected alongsid e thei r wil d cousins .

74

Perhaps th e stronges t argumen t i n favo r o f

From Ideas to Action: The Challenge of Management and Economics Sylvio Muta l

Amsterdam, the

Netherlands

The countrie s o f Sout h Americ a hav e drafte d

issues. Successfully safeguardin g histori c citie s

organizations tha t hav e a very rea l stak e i n th e

many laws , regulations, an d policie s aime d a

and natura l preserve s i s part o f a complex we b

outcome.

preserving th e continent' s ric h cultura l an d

of actions . Depending o n loca l needs ,

natural resources . Man y o f thes e initiative s

preservation ma y requir e initiative s t o alleviat e

With th e curren t tren d i n Sout h Americ a

date fro m th e earl y par t o f thi s century . I n

poverty, buil d houses , study ecosystems ,

toward decentralization , thi s proble m ma y b e

theory, i f no t alway s i n practice , thes e effort s

discourage vandalism , provid e municipa l

lessening. Increasingly , provincia l an d loca l

defend specifi c areas , sites, and artifact s fro m

services, o r repai r basi c infrastructure .

bodies coordinat e site , city, an d regiona l development. Th e conservatio n an d ar t histor y

destruction o r misuse . In man y cases , protecting histori c town s an d

community woul d b e wel l advise d t o

Since 1975 , an ambitiou s Huma n Resourc e

cities mean s seein g t o th e need s o f it s resident s

recognize thi s chang e an d t o begi n

Development projec t ha s traine d personne l t o

as well a s its visitors . Mos t tourist s d o no t fee l

collaborating mor e closel y wit h municipa l

manage thes e varie d programs , stud y

comfortable surrounde d b y poverty , s o th e

leaders. Loca l bodie s generall y launc h

resources, an d overse e compliance . Supporte d

funding neede d t o develo p touris m frequentl y

preservation project s wit h th e bes t o f

by th e Unite d Nation s Developmen t Progra m

does no t flo w t o poo r communities , whic h ar e

intentions—but goo d intention s d o no t

and U N E S C O , a s well a s b y a number o f

the place s tha t mos t nee d financia l help . Th e

guarantee goo d results . Conservatio n

private an d non-governmenta l organizations ,

best wa y t o suppor t a n histori c sit e i n a poo r

professionals ca n mak e a n invaluabl e

it ha s create d an d equippe d 1 7 conservatio n

area ma y b e indirectly , throug h program s

contribution t o man y o f th e program s no w

training an d researc h centers . These center s

aimed a t revitalizing th e loca l economy . That ,

being initiate d a t th e loca l level .

can b e found i n nearl y ever y country . The y

in turn , wil l ultimately attrac t th e outsid e

operate a t bot h nationa l an d loca l levels .

investment neede d t o protec t an d sustai n th e

Several ar e regiona l i n character , coordinatin g

community's cultura l treasures .

The privat e secto r ha s begu n mor e an d mor e

Working Wit h Loca l Leader s

Peru, fo r example , Fundació n Wiess e i s

Currently, ther e ar e center s tha t focu s o n

Time an d again , central authoritie s i n th e

supporting a major archeologjca l restoratio n a t

conserving mura l paintings , textiles , metals ,

capitals o f Sout h Americ a hav e mappe d

El Brujo , a n adob e sit e nea r Cha n Chan . I n

paintings o n canvas , and othe r specifi c media .

ambitious plan s fo r preservin g an d nurturin g

Brazil, a number o f foundation s ar e workin g

There ar e projects tha t concentrat e o n

their country' s cultura l an d natura l heritage . I n

alongside th e Stat e Restoratio n Agenc y t o

restoring colonia l o r republican-er a landmark s

practice, however , mos t program s se t thei r

repair severa l monuments . Th e Fundació n

and tha t sponso r archaeologica l wor k a t pre -

sights mor e narrowly , attemptin g onl y t o ai d a

Andes i n Chil e ha s brough t a number o f

Columbian sites . To date , these specialize d

particular buildin g o r neighborhood .

trained conservatio n professional s t o variou s

programs acros s borders .

Private Fundin g fo r Publi c Project s to tak e u p th e challeng e o f preservation . I n

restoration projects .

centers, as well a s the universitie s o f Sout h America, hav e traine d almos t 4,00 0

In man y cases , deeds hav e no t live d u p t o

conservators.

words becaus e th e nationa l bureaucrac y drafting th e law s i s too fa r remove d fro m th e

public-private ventures . The Inter-America n

What ar e th e Challenges ?

individuals an d environment s tha t wil l b e

Development Ban k recentl y approve d a $42 millio n loa n t o th e cit y o f Quito . Thi s

There ar e man y mor e example s o f successfu l

Restoration an d conservatio n d o no t tak e

affected b y them . T o b e effective , ministrie s o f

place i n a vacuum. The y ar e closel y linke d t o

culture mus t becom e full-fledge d partner s o f

loan wil l hel p underwrit e a promisin g

broader social , environmental , an d economi c

the provinces , cities , agencies, and privat e

program tha t bring s togethe r conservators ,

75

In many cases, protecting historic towns and cities means seeing to the needs of its residents as well as its visitors.

economists, developers , touris m investors , an d

restoration effort s follo w appropriat e buildin g

housing rehabilitatio n contractors . I n Cusco ,

and conservatio n guideline s an d tha t scarc e

Peru loca l official s hav e receive d suppor t fro m

funds ar e spen t wisely .

the Churc h an d th e Nationa l Institut e o f Culture. The cit y hope s t o rehabilitat e th e

Protecting Sout h America' s cultura l an d

Coricancha/Santo Doming o complex , creatin g

natural heritag e mean s reconcilin g divers e

an archaeologica l par k tha t celebrate s al l

social, economic , an d manageria l demands .

epochs i n th e region' s past—Inca, colonial ,

And that , i n turn , suggest s a need fo r ne w

and republican .

administrative bodie s abl e t o wor k wit h man y constituencies, includin g internationa l

Sound Economic s an d Managemen t

agencies, loca l governments , th e privat e sector ,

In recen t decades , many peopl e hav e com e t o

community-based groups , neighborhoo d

recognize tha t health y societie s an d soun d

organizations, an d foundations . Onl y b y

economies canno t thriv e i n th e mids t o f

forging broa d coalition s wil l th e nation s o f

poverty an d environmenta l degradation .

South Americ a guarante e tha t resident s an d

Economics an d preservatio n increasingl y ar e

visitors alik e ca n continu e t o enjo y th e

intertwined. Thi s i s particularly tru e wher e

continent's ric h heritage .

tourism i s a major sourc e o f funding . Of course , touris m canno t an d shoul d no t b e the sol e sourc e o f revenu e fo r heritag e sites . Too muc h i s a t stak e t o leav e these project s i n the hand s o f an y singl e industry . Fortunately , the broa d impac t o f conservatio n program s means tha t ther e als o i s a broad constituenc y available t o provid e financing , loans , and othe r resources. Loca l an d nationa l government s ca n stimulate restoratio n wit h ta x incentive s an d subsidies tha t strengthe n a n entir e community . Implicit i n thi s cal l fo r creativ e financin g i s a recognition tha t effectiv e conservator s mus t also b e effectiv e managers . Ye t i n mos t o f South America , me n an d wome n involve d i n restoration an d stud y hav e n o manageria l training. I t i s easy t o forge t tha t thes e peopl e must overse e th e financin g an d staffin g o f far reaching projects . The y mus t ensur e tha t 76

municipalities, an d community-base d "Chapel Committees. " Som e o f thes e fund s will b e use d t o nurtur e th e cultura l identit y o f Chiloé's people , increasin g loca l awarenes s o f the island' s cultura l heritage .

Colonia de l Sacrament o Jorge Néstor Bozzano Buenos Aires, Argentina Miguel Ángel Odriozola Colonia del Sacramento, Uruguay In th e rac e t o acquir e ne w colonie s i n Sout h America, Spai n too k possessio n o f th e Uruguayan sid e o f th e Rí o d e la Plat a i n th e 17th century . Bu t i t wa s a Portuguese countr y school teache r name d Manoe l d e Lob o who , in 1680 , founded th e region' s firs t tru e city : Nova Coloni a de l Sacramento . Intende d as a rival t o Bueno s Aires , Coloni a wa s established directl y acros s th e wate r fro m the Argentin e capital . Over th e followin g century , Coloni a an d it s surroundings wer e th e subjec t o f treaties , combat, an d dispute s i n th e continua l tug of-war betwee n Spai n an d Portuga l an d thei r respective colonie s i n Argentin a an d Brazil . The zig s an d zag s o f sieges , wars , an d occupations lef t thei r mar k o n th e building s and fortifie d walls . Today, Coloni a de l Sacrament o i s a n unusually well-preserve d colonia l ge m —one o f fe w suc h site s i n Uruguay . Th e narrow, cobbleston e streets—with gutter s down th e middle—of it s histori c cente r lea d tourists pas t ston e house s wit h tile d roof s that see m unchange d b y th e centuries . Th e old cit y gat e stil l bear s th e Portugues e coa t of arms . The cit y als o boast s significan t structures datin g fro m th e 19t h century , when Coloni a bega n t o expand . Th e Municipal Palace , th e Rea l d e Sa n Carlo s tourist complex , an d th e E l Mirado r Hote l are amon g th e man y project s tha t hav e become par t o f Colonia' s newe r heritage .

In bot h th e colonia l monument s an d thes e more recen t additions , th e livin g pas t seem s to thriv e naturall y i n Colonia . Thi s vitalit y is , in larg e part , th e resul t o f wor k b y individual s such a s architec t Migue l Ánge l Odriozola . His effort s a t restoratio n an d hi s carefull y thought ou t constructio n project s hav e helpe d to insur e tha t th e cit y remain s aliv e an d vita l while a t th e sam e tim e remainin g tru e t o it s historic roots . Miguel Ange l Odriozola' s contributio n t o th e city bega n i n 1936 . Under th e tutelag e o f Professor Carlo s Wettstein , h e buil t wit h three othe r student s a scale mode l o f Coloni a as i t wa s i n 1762 . That mode l i s now o n display i n th e Municipa l Museum . I n th e decades tha t followed , Odriozol a remaine d active i n a n extraordinar y rang e o f project s that hav e helpe d t o captur e th e flavo r o f th e city. A s a n advisor y membe r o f th e Commission o n th e Artistic , Cultural , an d Historic Heritag e o f Uruguay , Odriozol a applied th e experienc e an d insight s gaine d i n Colonia t o preservin g an d displayin g th e heritage o f th e countr y a s a whole. One o f th e mos t far-reachin g programs , th e "integrated areas " project , sough t t o trea t Colonia a s a living whole , linkin g a s man y public space s a s possible. Th e projec t reflected a broader philosoph y o f restoratio n and preservatio n tha t showcase d th e worth o f individual architectura l element s whil e a t th e same tim e combinin g the m t o achiev e a coherent an d functiona l composition . Among th e city' s mos t interestin g sites , an d most successfu l restorations , i s the Iglesi a Matriz de l Santísim o Sacramento , th e city' s preeminent church . Originall y buil t o f stra w and stucc o and , later , o f stone , th e churc h wa s rebuilt betwee n 173 1 an d 1735 , with addition s to it s rea r structure . Today , it s harmoniou s atmosphere an d luminosity , th e clea n line s o f its exterior , an d th e subtl e marking s o f it s pas t inscribed o n it s stone , ar e ampl e tribut e t o four decade s o f a painstaking effort , a s wel l as example s o f th e rar e qualitie s tha t earne d Colonia it s Worl d Heritag e designatio n i n 1995.

Serra d a Capivar a Nationa l Par k Anne-Marie Pessis Sao Raimondo Nonato, Piaui, Brazil In a semi-arid are a o f northeas t Brazi l know n as the "Dr y Polygon, " th e Serr a d a Capivar a National Par k span s mor e tha n 300,00 0 acres . Within it s boundarie s i s a tremendou s concentration o f archaeologica l site s whos e prehistoric painting s offe r importan t information abou t Brazil' s earlies t peoples . Evidence o f huma n presenc e uncovere d a t these site s show s tha t th e regio n ha s bee n continuously inhabite d fo r mor e tha n 50,00 0 years. Painting s o n th e wall s o f numerou s rock shelter s ar e exceptiona l i n thei r narrativ e style, depictin g th e dail y an d ceremonia l lif e of th e region' s firs t humans . T o date , researchers hav e foun d mor e tha n 36 0 archaeological site s withi n th e nationa l park . Over th e las t 2 0 years, scientist s fro m Brazilian, French , an d Italia n universitie s have cooperate d t o lear n mor e abou t th e interaction betwee n me n an d wome n an d their environmen t ove r th e centuries . T o protect thes e irreplaceabl e paintings , researchers founde d th e non-profi t Museu m of America n Ma n Foundation . Alon g wit h the Brazilia n Institut e fo r th e Environment , the Foundatio n becam e a co-administrator o f the Park . During th e park' s firs t decade , peopl e fro m the surroundin g are a upse t it s delicat e ecological imbalanc e throug h huntin g an d deforestation, whic h i n tur n damage d man y of th e ancien t roc k paintings . Thi s experienc e illustrated graphicall y th e importanc e o f showing loca l resident s th e program' s tangibl e benefits an d workin g wit h the m t o develo p a feasible preservatio n program . Learning fro m thi s initia l crisis , th e foundation responde d b y takin g positiv e step s to involv e loca l communities . I t create d a network o f suppor t facilitie s alon g th e

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center o f on e o f th e oldes t Jewish settlement s in th e Wester n Hemisphere . Th e histori c area , known toda y a s Jodensavanne ("Jewis h Savannah"), i s a rare reli c o f a n unusua l cultural odyssey . The settlemen t wa s founde d i n th e 1660 s b y Jewish colonist s fleein g persecutio n i n Portuguese Brazi l an d elsewhere , no t unlik e their ancestors , wh o ha d bee n expelle d fro m Portugal, o r forcibl y converted , b y th e Inquisition nearl y tw o centurie s earlier . A t the time , th e are a tha t i s now Surinam e wa s administered b y England , whic h grante d th e Sephardic Jews permissio n t o establis h a community. In 1685 , not fa r fro m th e bank s o f th e Suriname River , th e Jewish refugee s buil t their synagogue . The y calle d i t Berech a V e Shalom, whic h mean s "Blessing s an d Peace. " The synagogu e stoo d a t th e hear t o f th e community unti l 1832 , when a great fir e devastated th e surroundin g woode n building s and destroye d almos t al l o f Jodensavanne . Gradually, a s people drifte d awa y fro m th e ruined settlement , th e cente r o f Jewish lif e in th e regio n relocate d abou t 3 8 mile s (6 0 kilometers) downstrea m t o th e capita l cit y o f Paramaribo. Th e communit y live s o n toda y in tw o woode n synagogues—a smalle r Sephardi synagogu e an d a larger Ashkenaz i synagogue—that ar e a n integra l par t o f th e cityscape. Bot h structure s dat e fro m th e Dutch colonia l period , a s d o man y o f th e notable building s i n Paramaribo . Since th e destructio n o f Jodensavanne, mor e than a century an d a half ago , ther e hav e bee n several attempt s t o restor e th e remnant s o f the synagogue . I n 1971 , the Jodensavann e Foundation succeede d i n beginnin g rehabilitation o f th e site . O n th e recommendation o f Suriname' s Advisor y Council fo r Cultura l Cooperation , a Dutc h organization, th e Foundatio n o f Cultura l Cooperation i n th e Kingdo m o f th e Netherlands, donate d fund s fo r th e project . In additio n t o restorin g th e bric k synagogu e —the oldes t o f architectura l significanc e i n th e N e w World—the Jodensavann e Foundatio n found an d uncovere d graves , earl y tombstones, an d wha t wa s repute d t o hav e been a medicinal spring . A s wor d sprea d o f the unusual project , a number o f visitor s made thei r wa y t o th e site . Jodensavanne is , in fact , accessibl e fro m Paramarib o b y boa t or i n a n hour' s driv e overlan d i n a four wheel-drive vehicle . Eventually, a smal l museum wa s buil t t o hous e som e o f th e loca l

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artifacts an d t o tel l th e stor y o f th e settlers . Over time , however , th e inexorabl e fores t once mor e reclaime d th e synagogue ; th e building wa s ultimatel y take n ove r b y th e jungle, demonstrating tha t a permanen t institutional infrastructur e mus t b e pu t in plac e t o sustai n conservatio n wor k in th e bes t manner . Recently, ther e hav e bee n severa l ne w attempts mad e t o clea n u p th e site . Th e tombstones an d th e foundatio n o f th e ol d brick synagogu e ar e no w visibl e throug h th e shrubbery an d vines . Visitors ca n agai n clim b the step s tha t le d t o th e entranc e o f Berech a Ve Shalom. No t fa r fro m Jodensavann e i s Blakka Watr a ("dar k water") , a picturesqu e picnic are a wher e on e ca n rela x i n th e coo l dark water s o f a jungle stream . And , o f course , the area' s unusua l histor y an d it s proximit y t o Paramaribo stil l mak e i t a n idea l spo t fo r visitors eage r t o spen d a day i n th e country .

The Islan d o f Chilo é Hernán Monteemos Barrientes Santiago, Chile In th e 16t h century , Jesuit an d Francisca n missionaries mad e thei r wa y t o th e "Las t Frontier o f Christendom"—the islan d o f Chiloé i n remot e souther n Chile . Ther e the y built a series o f woode n churche s tha t wer e maintained an d periodicall y rebuil t b y th e island community . Today , th e churche s ar e regarded a s on e o f th e treasure s o f Chile' s architectural heritage . The numbe r o f churche s a t firs t gre w steadily , from 4 0 in th e 17t h centur y t o 8 2 by th e en d of th e 18t h century . Diocesa n priests , comin g to Chilo é i n th e 19t h century , increase d th e number t o 130 . But i n th e 1940s , this buildin g tradition ended . Man y o f th e olde r structure s were replace d b y ne w churches , buil t i n a culturally alie n style , while th e histori c wooden churche s o f th e "Chilo é School " remained unappreciate d an d unmaintained . They deteriorate d gradually , unti l n o mor e than 7 0 churches remained—at leas t hal f o f them seriousl y dilapidate d an d facin g imminent dange r o f disappearing .

The Chilo é churche s receive d littl e attentio n until th e 1950s . Scholar s the n bega n t o publish th e firs t historica l studies , an d th e church i n Acha o wa s declare d a nationa l monument (a s were seve n mor e tw o decade s later). Earl y effort s t o sav e th e churches , however, wer e sporadi c an d insufficient . A t least on e o f th e historicall y registere d churches continue d t o deteriorate . The turnin g poin t cam e i n 1976 . Th e "Program fo r th e Protectio n an d Promotio n of th e Architectura l Heritag e o f Chiloé, " operating unde r a n agreemen t betwee n th e University o f Chile' s Schoo l o f Architectur e and th e Dioces e o f Ancud-Chiloé , launche d a new researc h projec t an d a campaign t o promote th e conservatio n o f th e churche s through lectures , publications, an d universit y classes. These rekindle d interes t i n th e Chilo é churches amon g intellectuals , th e media , an d the public . In July 1993 , organizers create d th e non profit Friend s o f th e Chilo é Churche s Foundation. It s "primar y purpos e i s t o preserve an d publiciz e th e historica l an d religious legac y o f Chiloé : th e histori c wooden churche s tha t constitut e th e 'Chilo é School' o f religiou s architectur e an d th e settings i n whic h the y ar e located. " Th e Foundation prove d t o b e th e catalys t neede d to spu r a national involvemen t i n preservin g the churches . A widel y publicize d outreac h program dre w offer s o f hel p fro m th e University o f Chile' s Schoo l o f Architecture , the Chilea n Institut e o f Architects , th e Coordinating Committe e fo r th e Advancement o f Chiloé , an d th e Directorat e of Libraries , Archives , an d Museums . Building o n it s success , th e Foundatio n launched a five-year fundraisin g progra m t o involve th e loca l communit y an d suppor t emergency restoratio n an d maintenance . T o create professional s capabl e o f protectin g th e wooden structures , i t use d donation s fro m the Ande s Foundatio n an d privat e individual s to trai n a group o f youn g peopl e a t a carpentry school . In it s firs t tw o years , th e Foundatio n raise d roughly $350,000 . I t carrie d ou t emergenc y repairs o n fiv e churche s an d restoratio n o n four others . Aide d b y suppor t fro m th e European Union , wor k i s slated t o begi n i n more churche s a s th e carpentr y student s gai n experience. Th e foundatio n ha s successfull y raised matchin g fund s throug h donation s from individual s an d businesses ,

municipalities, an d community-base d "Chapel Committees. " Som e o f thes e fund s will b e use d t o nurtur e th e cultura l identit y o f Chiloé's people , increasin g loca l awarenes s o f the island' s cultura l heritage .

Colonia de l Sacrament o Jorge Néstor Bozzano Buenos Aires, Argentina Miguel Ángel Odriozola Colonia del Sacramento, Uruguay In th e rac e t o acquir e ne w colonie s i n Sout h America, Spai n too k possessio n o f th e Uruguayan sid e o f th e Rí o d e la Plat a i n th e 17th century . Bu t i t wa s a Portuguese countr y school teache r name d Manoe l d e Lob o who , in 1680 , founded th e region' s firs t tru e city : Nova Coloni a de l Sacramento . Intende d as a rival t o Bueno s Aires , Coloni a wa s established directl y acros s th e wate r fro m the Argentin e capital . Over th e followin g century , Coloni a an d it s surroundings wer e th e subjec t o f treaties , combat, an d dispute s i n th e continua l tug of-war betwee n Spai n an d Portuga l an d thei r respective colonie s i n Argentin a an d Brazil . The zig s an d zag s o f sieges , wars , an d occupations lef t thei r mar k o n th e building s and fortifie d walls . Today, Coloni a de l Sacrament o i s a n unusually well-preserve d colonia l ge m —one o f fe w suc h site s i n Uruguay . Th e narrow, cobbleston e streets—with gutter s down th e middle—of it s histori c cente r lea d tourists pas t ston e house s wit h tile d roof s that see m unchange d b y th e centuries . Th e old cit y gat e stil l bear s th e Portugues e coa t of arms . The cit y als o boast s significan t structures datin g fro m th e 19t h century , when Coloni a bega n t o expand . Th e Municipal Palace , th e Rea l d e Sa n Carlo s tourist complex , an d th e E l Mirado r Hote l are amon g th e man y project s tha t hav e become par t o f Colonia' s newe r heritage .

In bot h th e colonia l monument s an d thes e more recen t additions , th e livin g pas t seem s to thriv e naturall y i n Colonia . Thi s vitalit y is , in larg e part , th e resul t o f wor k b y individual s such a s architec t Migue l Ánge l Odriozola . His effort s a t restoratio n an d hi s carefull y thought ou t constructio n project s hav e helpe d to insur e tha t th e cit y remain s aliv e an d vita l while a t th e sam e tim e remainin g tru e t o it s historic roots . Miguel Ange l Odriozola' s contributio n t o th e city bega n i n 1936 . Under th e tutelag e o f Professor Carlo s Wettstein , h e buil t wit h three othe r student s a scale mode l o f Coloni a as i t wa s i n 1762 . That mode l i s now o n display i n th e Municipa l Museum . I n th e decades tha t followed , Odriozol a remaine d active i n a n extraordinar y rang e o f project s that hav e helpe d t o captur e th e flavo r o f th e city. A s a n advisor y membe r o f th e Commission o n th e Artistic , Cultural , an d Historic Heritag e o f Uruguay , Odriozol a applied th e experienc e an d insight s gaine d i n Colonia t o preservin g an d displayin g th e heritage o f th e countr y a s a whole. One o f th e mos t far-reachin g programs , th e "integrated areas " project , sough t t o trea t Colonia a s a living whole , linkin g a s man y public space s a s possible. Th e projec t reflected a broader philosoph y o f restoratio n and preservatio n tha t showcase d th e worth o f individual architectura l element s whil e a t th e same tim e combinin g the m t o achiev e a coherent an d functiona l composition . Among th e city' s mos t interestin g sites , an d most successfu l restorations , i s the Iglesi a Matriz de l Santísim o Sacramento , th e city' s preeminent church . Originall y buil t o f stra w and stucc o and , later , o f stone , th e churc h wa s rebuilt betwee n 173 1 an d 1735 , with addition s to it s rea r structure . Today , it s harmoniou s atmosphere an d luminosity , th e clea n line s o f its exterior , an d th e subtl e marking s o f it s pas t inscribed o n it s stone , ar e ampl e tribut e t o four decade s o f a painstaking effort , a s wel l as example s o f th e rar e qualitie s tha t earne d Colonia it s Worl d Heritag e designatio n i n 1995.

Serra d a Capivar a Nationa l Par k Anne-Marie Pessis Sao Raimondo Nonato, Piaui, Brazil In a semi-arid are a o f northeas t Brazi l know n as the "Dr y Polygon, " th e Serr a d a Capivar a National Par k span s mor e tha n 300,00 0 acres . Within it s boundarie s i s a tremendou s concentration o f archaeologica l site s whos e prehistoric painting s offe r importan t information abou t Brazil' s earlies t peoples . Evidence o f huma n presenc e uncovere d a t these site s show s tha t th e regio n ha s bee n continuously inhabite d fo r mor e tha n 50,00 0 years. Painting s o n th e wall s o f numerou s rock shelter s ar e exceptiona l i n thei r narrativ e style, depictin g th e dail y an d ceremonia l lif e of th e region' s firs t humans . T o date , researchers hav e foun d mor e tha n 36 0 archaeological site s withi n th e nationa l park . Over th e las t 2 0 years, scientist s fro m Brazilian, French , an d Italia n universitie s have cooperate d t o lear n mor e abou t th e interaction betwee n me n an d wome n an d their environmen t ove r th e centuries . T o protect thes e irreplaceabl e paintings , researchers founde d th e non-profi t Museu m of America n Ma n Foundation . Alon g wit h the Brazilia n Institut e fo r th e Environment , the Foundatio n becam e a co-administrator o f the Park . During th e park' s firs t decade , peopl e fro m the surroundin g are a upse t it s delicat e ecological imbalanc e throug h huntin g an d deforestation, whic h i n tur n damage d man y of th e ancien t roc k paintings . Thi s experienc e illustrated graphicall y th e importanc e o f showing loca l resident s th e program' s tangibl e benefits an d workin g wit h the m t o develo p a feasible preservatio n program . Learning fro m thi s initia l crisis , th e foundation responde d b y takin g positiv e step s to involv e loca l communities . I t create d a network o f suppor t facilitie s alon g th e

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periphery o f th e Nationa l Park . O f si x Community Suppor t Center s planned , thre e are alread y i n operatio n providin g assistanc e to 45 0 children . Each suppor t cente r consist s o f a school , health services , kitchens , dinin g areas , an d living spac e fo r teacher s an d technicians . These comprehensiv e facilitie s ar e abl e t o insure tha t eac h chil d receive s thre e meal s a day a s well a s baths , medica l care , as well a s instructions. Th e basi c goa l o f th e educationa l plan i s to teac h childre n t o rea d an d write . I t aims als o t o demonstrat e th e valu e o f th e par k and ho w bes t t o protec t it . I n 1993 , U N I C E F declared th e foundation' s educationa l program a s on e o f th e bes t i n Brazil . The center s als o offe r teache r training . Th e curriculum focuse s o n vocationa l education , in orde r t o giv e childre n a solid bas e o f practical knowledg e tha t wil l allo w the m t o earn a good living . It s objectiv e i s t o giv e a n economic boos t t o youn g peopl e o f th e loca l communities. I n th e lon g term , i t als o represents a n investmen t i n th e park , a way o f helping t o preven t th e kin d o f damag e don e by loca l hunter s i n th e park' s earl y year s . A combinatio n o f preservation , scientifi c research, an d communit y development , thi s four-year-old projec t represent s a marke d success. To continue , however , i t mus t become self-supporting . Accordingly , th e Museum o f th e America n Ma n Foundatio n i s currently creatin g a cultural an d eco-touris m program. Already , th e Nationa l Par k offer s several responsibl e attraction s fo r visitors , including a new museu m an d 2 2 archaeologica l sites ope n t o tourists .

Quito, Ecuado r Dora Arizaga Quito, Ecuador A powerfu l earthquak e i n Marc h 198 7 brought destructio n t o Quito . I t als o triggered positiv e improvements —

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administrative change s tha t shifte d responsibilities fro m th e nationa l t o a mor e responsive loca l government . In additio n t o thi s bureaucrati c restructuring , a new institutio n calle d F O N S A L (Fond o d e Salvamento de l Patrimoni o Cultural , o r Fun d for th e Rescu e o f th e Cultura l Heritage ) joined force s wit h a group o f innovativ e urban planner s wh o sough t t o unit e th e city' s central histori c district s wit h th e metropolita n area an d peripher y beyond . Under thi s new , integrate d approach , an d backed b y FONSAL' s annua l endowmen t o f $3 million ne w projects conceive d fo r th e city's histori c hear t ar e no w execute d an d promoted a s joint conservatio n an d development programs . Thi s approac h ha s yielded tangibl e benefit s fo r preservatio n efforts i n Quito , a city o f 1. 7 millio n peopl e perched hig h i n th e Ande s Mountains . Named a s a World Heritag e Cit y i n 1987 , Quito i s home t o a phenomenal collectio n o f architectural an d ar t treasures . It s histori c district include s nearl y 5,00 0 civil an d religious structure s tha t hav e bee n registere d as heritage site s an d ar e protected b y law . Bu t like othe r histori c citie s o f Sout h America , Quito i s threatened b y moder n problems . It s traditional populatio n i s increasingly bein g replaced b y rura l migrant s wit h n o link s t o the city' s past. Neighborhood s changin g fro m residential t o commercia l use , environmenta l pollution, an d lac k o f fund s challeng e Quito' s ability t o safeguar d it s cultura l inheritance . Since it s creation , F O N S A L ha s helpe d t o pioneer creativ e ne w response s t o thes e long term challenges . Unde r th e firs t phas e o f it s conservation program , th e foundatio n developed mode l project s t o improv e th e environment an d live s o f peopl e i n th e historic districts . Th e ai m wa s t o creat e a ne w awareness o f th e histori c zones ' potentia l both economicall y an d socially , a s wel l culturally. A tota l investmen t o f $2 0 million ha s s o fa r yielded mor e tha n 20 0 complete d project s that hav e rescue d existin g buildings , sometimes b y findin g ne w use s fo r ol d structures, bu t alway s b y focusin g o n th e practical need s o f th e loca l population . Th e programs enhanc e publi c space s an d infrastructure, includin g stree t lighting , telephone service , an d wate r an d sewe r systems.

These effort s hav e show n tha t reversin g th e deterioration o f a city's histori c cente r i s beyond th e reac h o f loca l government s actin g alone. I t require s th e participatio n o f businesses an d residents , a s wel l a s nationa l and internationa l agencies . Th e Spanis h government, throug h th e Junta d e Andalucí a and th e Agenci a Español a d e Cooperació n Internacional, ha s donate d $2. 3 million ; th e Kingdom o f Belgiu m $117,256 ; the Frenc h government $250,000 ; an d th e J. Pau l Gett y Trust $50,00 0 throug h th e Fundació n Caspicara America n Express . More tha n $ 3 millio n i n loan s fro m th e Banc o del Estad o ha s supporte d neighborhoo d improvements i n Quito . Th e Inter-America n Development Bank , i n orde r t o encourag e revenue-producing privat e investment , extended $5 1 millio n i n credit , o f whic h $10,000 wa s contribute d b y th e governmen t of Ecuador . Tha t thes e varie d program s an d contributions hav e generate d a genuin e recovery withi n Quit o i s demonstrated b y the roughl y $ 8 millio n raise d b y th e privat e sector t o improv e existin g buildings .

Section Thre e Endangered Sites

Endangered Site s

WMF's Worl d Monument s Watc h program ,

Francisco Church—have receive d grant s

established i n 1995 , is aime d a t identifyin g

through th e program .

and preservin g th e world' s endangere d cultural heritag e site s throug h th e biennia l

A lis t o f endangere d Sout h America n site s

List of 100 Most Endangered Sites. Throug h

follows. I t include s thos e selecte d fo r Worl d

advocacy and , i n som e cases , gran t funding ,

Monuments Watc h listin g fro m 199 6 t o 200 0

the Worl d Monument s Watc h addresse s th e

as well a s on e Worl d Heritag e site , th e Cha n

ever-broadening catalogu e o f threat s t o

Chan Archaeologica l Zon e i n Peru , whos e

cultural heritag e sites .

inclusion o n th e Worl d Heritag e Lis t i n Danger sinc e 199 6 warrants it s mentio n here .

indigenous languag e an d cultur e an d playe d an importan t rol e i n dail y life . U N E S C O ' S 1984 World Heritag e designatio n o f th e Jesui t missions o f th e Guarani s include s Sa n Ignaci o Mini. Thanks t o Worl d Monument s Watc h listing, i t receive d a $50,000 gran t fro m American Expres s an d significan t headwa y i s being mad e towar d reopenin g th e sit e t o tourists. Th e Jesuit mission s o f th e Guarani s are o n the World Heritag e List . List of 100 1996

To date , 23 sites i n nin e Sout h America n countries hav e appeare d o n th e Worl d Monuments Watc h List of 100. O f these , th e

A R G E N T I N A

Church o f L a Compañí a i n Ecuador , Lo s Pinchudos an d Mach u Picch u i n Peru , Sa n Francisco Churc h i n Venezuela, Sa n Ignaci o Mini in Argentina , an d Serr a d a Capivar a National Par k i n Brazil , hav e alread y bee n designated b y U N E S C O a s World Heritag e Sites, or li e within large r area s s o designated . World Monument s Watc h listin g spotlight s immediate threat s imperilin g significan t sites , and i s only intende d t o las t fo r tw o years . Site s may b e reconsidere d fo r listin g i f th e threat s persist, an d alread y three—the Histori c Cente r of Cusco , Jodensavanne, an d Sa n Francisco . Church—have appeare d o n mor e tha n on e World Monument s Watc h list . Seve n o f thes e endangered sites—San Ignaci o Mini , th e Ri o Lauca Pre-Hispani c Buria l Tower s i n Bolivia , Vila de Paranapiacab a i n Brazil , the Elevator s of Valparais o i n Chile , the Histori c Cente r o f Cusco an d Lo s Pinchudo s i n Peru , an d Sa n

82

San Ignaci o Min i (San Ignacio) A missio n comple x o f th e Roma n Catholi c Jesuit orde r buil t i n 1666 . It wa s abandone d when th e Jesuits wer e expelle d fro m Argentina i n 1767 . Of a Spanish Baroqu e style wit h Guaran í traditiona l sculptur e an d dwellings, th e missio n helpe d preserv e th e

Ushuaia Priso n (Usbuaia) A prominentl y located , five-win g priso n com plex wit h 30 0 cell s constructe d durin g the perio d 1902-1 2 an d close d i n 1947 . The structure ha d seriousl y deteriorate d excep t for thre e wing s housin g a maritime museum . By th e firs t hal f o f 1999 , the wing s housin g the museu m wer e secure : leaking roof s sealed, window s replaced , an d damage d interi ors repaired . Afte r renovatio n th e comple x will b e use d a s a museum an d cultura l center . List of 100 1998

BOLIVIA

BRAZIL

Iglesia d e Sa n Bartolom é (Arani) an d Iglesia d e Santiag o (Callapa) Callapa i s the bes t preserve d 16th-centur y adobe churc h comple x i n Bolivi a wit h Mestizo Baroqu e mural s an d othe r artworks . Arani i s an outstandin g exampl e o f Andea n Baroque architectur e wit h rococ o elements . Prolonged neglec t a t bot h site s resulte d i n th e destabilization o f Callapa' s roo f an d th e crumbling o f Arani' s presbyter y vaul t an d destruction o f it s 174 5 altar . Watc h listin g failed t o generat e publi c o r privat e suppor t and bot h structures , a s well a s many other s i n the region , remai n unstable . List of 100 1998

Santo Antoni o o f Parguac u Churc h an d Convent (Sao Francisco do Paraguaca, Bahia) N o w completel y abandone d an d overgrown , this lat e 17th-centur y bric k ensembl e intro duced th e Francisca n mode l o f three-leve l Baroque facade s t o Brazil . Neglec t durin g most o f th e 20t h centur y ha s resulte d i n th e threat o f los s o f importan t architectura l ele ments an d seriou s structura l problem s tha t have bee n onl y superficiall y addresse d b y vol unteer efforts . Immediat e repair s an d stabi lization i s needed befor e a restoration pla n drawn u p i n 198 8 b y I P H A N , th e Brazilia n Institute fo r Histori c Patrimony , ca n b e implemented. Th e pla n envision s develop ment o f th e waterfron t sit e a s a hotel an d convention cente r o n th e mode l o f paradore s in Spain . List of 100 2000

community education , sit e restoration , an d registration o f painting s an d engravings . Serr a da Capivar a Nationa l Par k i s o n th e Worl d Heritage List . List of 100 1996

Vila d e Paranapiacab a (Santo Andre) This 19th-centur y railroa d villag e replet e wit h Victorian housin g an d a railway statio n wit h a clock towe r i n th e Bi g Be n styl e wa s buil t fo r British worker s wh o constructe d an d main tained th e no w obsolet e funicula r rai l syste m connecting th e elevate d Sa o Paul o are a wit h the coast . I t ha s bee n neglecte d fo r year s an d some significan t structure s o f woode n con struction, unusua l i n Brazil , ar e i n ruins . A municipa l pla n t o revitaliz e th e communit y through a n economi c progra m relate d t o cul tural an d ecologica l touris m ha s bee n draw n up, bu t publi c awarenes s need s t o b e raise d and fund s secure d fo r projec t preparatio n before th e pla n ca n b e implemented . List of 100 2000

CHILE

Río Lauc a Pre-Hispani c Buria l Tower s (Department of Oruro) Inca geometri c mural s o n 4 5 adob e funerar y towers (chullpares) characteriz e thi s uniqu e Aymara cultur e necropolis , use d fro m 120 0 t o 1600 an d no w par t o f a vast nationa l park . Exposure t o th e element s an d touris t wear and-tear sinc e th e sit e wa s mad e accessibl e t o the publi c i n 199 6 ha s resulte d i n threat s t o delicate ecosystem s an d th e vandalizin g o f three chullpares. Throug h th e Worl d Monuments Watch , a $25,000 America n Express gran t i s fundin g emergenc y conserva tion work . List of 100 1998

Serra d a Capivar a Nationa l Par k (Sao Raimundo Nonato, Piaui) A sit e note d fo r it s Ston e Ag e painting s an d engravings o n roc k tha t hav e deteriorate d a s the resul t o f natura l an d huma n factors . A computerized inventor y o f th e artwor k wa s needed followe d b y conservatio n an d preser vation. Th e loca l communit y neede d t o b e educated abou t th e importanc e o f it s cultura l heritage tha t span s 50,00 0 years . The sit e wa s named t o th e Worl d Heritag e Lis t i n 1991 . Since World Monument s Watc h listing , th e site ha s receive d financia l contribution s fro m Fondo Naciona l d o Mei o Ambiente , U N E S C O , th e Nationa l Par k Archaeologica l Sites, th e Inte r America n Developmen t Bank , Seikei Universit y o f Japan, an d I C O M O S fo r

Alameda Railroa d Statio n (Santiago) The metalli c vaulte d she d an d flankin g Beau x Arts building s tha t compris e th e Alamed a Railroad Station , Chile' s larges t an d grandes t rail terminal , i s stil l i n use . When W M F received it s Watc h nomination , a massiv e redevelopment schem e fo r th e deterioratin g neighborhood threatene d t o shu t dow n o r seriously compromis e it s integrity . I n response t o listing , Chilea n authoritie s agree d to preserv e th e station , designe d b y a Frenc h firm i n 1900 , as a functioning facility . List of 100 1998

83

GUYANA

Churches o f Chilo é (Chiloé Archipelago) This mos t importan t ensembl e o f woode n religious architectur e i n Lati n Americ a date s to th e 18t h century . Mismanagemen t an d inappropriate maintenanc e ha d threatene d these 70-od d churches , a t a time whe n com munities wer e abandonin g th e survivin g churches a t a rate o f tw o pe r year . Source s a s diverse a s the Europea n Community , Ande s Foundation, Spanis h Agenc y fo r Internationa l Cooperation, Ess o Chile , loca l parishes , preservationists, an d th e Universit y o f Chil e have provide d fundin g o r labo r source s fo r a public awarenes s an d preservatio n campaign . List of'100 1996

Elevators o f Valparais o (Valparaiso) Fourteen o f 2 4 funiculars buil t betwee n 188 3 and 191 5 to facilitat e foo t traffi c t o differen t neighborhoods o f Valparaiso , a n importan t maritime center , ar e stil l i n us e bu t i n nee d o f conservation. The y represen t a rare survivin g example o f a pedestrian funicula r system ; World Monument s Watc h listin g elicite d a $40,000 America n Expres s Compan y gran t for a condition surve y an d documentation . The Nationa l Counci l fo r th e Monument s o f Chile ha s sinc e designate d al l the elevator s a s historical monuments . Th e cit y o f Valparais o has bee n nominate d t o th e Worl d Heritag e List. List of 100 1996 84

Tulor Alde a (Pedro de Atacama) The ancien t remain s o f th e Atacameñ a cul ture, datin g t o th e 5t h centur y B.C. , compris e a dense serie s o f unusua l circula r dwelling s i n northern Chile . Th e sit e represent s th e typica l town construction , wit h it s mu d wall s aroun d concentric three - an d eight-mete r rooms . Exposure o f th e unearthe d ruin s t o th e envi ronment ha s pose d a serious threa t unde r harsh wind s carryin g salts , which accelerat e the erosio n o f th e walls . Stat e authorities , working wit h th e indigenou s community , have arrange d fo r constan t sit e protection , hired an d traine d tou r guides , an d buil t a pedestrian walkway , observatio n area , an d protective wall . Fund s ar e stil l neede d fo r physical conservation . List of 100 1998

Moruka-Waini Cultura l Landscap e (Warao Settlements) This northeaster n corne r o f Sout h Americ a archaeologically document s continuou s habi tation sinc e 5,00 0 B.C., bes t exemplifie d b y inhabited cave s an d petroglyp h design s o n Wahana Island . Increasin g developmen t pres sures hav e bee n threatenin g thi s ancien t sit e of shel l mounds . Listin g highlighte d thos e threats an d helpe d catalyz e effort s t o develo p an eco-touris m an d conservatio n program . List of 100 1996

ECUADOR

Church o f th e Compañí a (Quito) The churc h i s on e o f th e mos t complet e an d important Baroqu e churche s i n Sout h America, buil t b y Jesuits betwee n 160 5 an d 1765 an d locate d i n th e th e Ol d Cit y o f Quit o (inscribed a s a World Heritag e Sit e i n 1978) . The structur e embodie s th e spiritual , educa tional an d cultura l cente r o f th e city . Th e structure wa s partiall y destroye d b y fir e dur ing conservatio n wor k i n 1996 . Emergenc y funding wa s receive d fro m th e government , Pichicha Bank , an d U N E S C O ; muc h o f th e most seriou s damag e ha s bee n repaired . List of 100 1996

Apurlec Archaeologica l Sit e (Motupe, Lambayeque) This are a include s on e o f th e larges t settle ment site s i n pre-colonia l America , develope d by th e Lambayequ e an d Chim u culture s between th e 7t h an d 14t h centuries . Apurle c comprises approximatel y 50 0 squar e kilome ters an d include s adob e pyramids , civi c squares, residentia l blocks , ceremonia l courts , and a complicated irrigatio n syste m tha t demonstrate a grasp o f ar t an d technolog y unknown elsewhere . Neglec t an d environ mental degradatio n ha s le d t o lan d appropria tion fo r agricultura l developmen t an d t o van dalism. Sinc e Watc h listing , a new lega l reso lution adde d Apurle c t o th e nationa l cultura l patrimony. Physica l problem s hav e worsened , however. List of 100 1998

minimal wor k recommende d b y th e plan . Cusco i s among th e world' s mos t significan t urban center s an d a master pla n fo r it s viabili ty mus t b e implemente d an d enforce d t o sav e it. List of100 1996 & 2000

Chan Cha n Archaeologica l Zon e (Trujillo) With th e 198 6 inscriptio n o f Cha n Cha n o n the Worl d Heritag e Lis t cam e it s inclusio n o n the Worl d Heritag e Lis t i n Danger . Toda y only 1 4 square kilometer s remai n o f th e 2 0 that th e Chim ú capita l occupie d a t it s heigh t (from 125 0 to abou t 1470) . Environmenta l factors, exacerbate d b y th e effect s o f E l Niño , continually plagu e th e fragil e adob e fabri c o f the architectura l element s an d bas-reliefs . To date , Cha n Cha n ha s bee n th e sit e o f a series o f Pan-America n Course s o n th e Conservation an d Managemen t o f Earthe n Architectural an d Archaeologica l Heritage , organized jointl y b y th e Peruvia n govern ment, I C C R O M , CRATerre-EAG , an d th e Getty Conservatio n Institute . I n 1998 , th e government, U N E S C O , an d th e aforemen tioned nongovernmenta l organization s developed a master pla n fo r conservatio n and sit e management . Th e Worl d Heritag e Committee ha s nevertheles s retaine d Cha n Chan o n th e Worl d Heritag e Lis t i n Danger .

Historic Cente r o f Cusc o (Cusco) After th e Spanis h conques t i n 1534 , Cusco , the Inc a capital , too k o n a new identity . Cloisters, churches , palaces , and privat e hous es came t o defin e th e cityscape , wit h man y new structure s buil t ato p Inc a ston e walls . Today, man y historicall y importan t dwelling s are decayin g whil e populatio n densit y i s increasing. Escalatin g touris m ha s intensifie d the crowdin g an d displace d neighborhoo d residents. Watc h listin g i n 199 6 prompted a $50,000 America n Expres s gran t t o suppor t a pilot stud y i n preparation fo r citywid e restoration. Municipa l authoritie s carrie d ou t

La Quint a Heere n (Lima) Houses an d publi c area s hav e deteriorate d i n this architecturall y distinc t suburba n develop ment, constructe d fro m 188 8 t o 193 0 an d now withi n th e cit y limits . Listin g aime d t o raise it s nationa l profil e an d publiciz e th e need fo r a plan t o preserv e an d revitaliz e th e picturesque neighborhood , whic h exhibit s eclectic Europea n influence s a s well a s Japanese-inspired motifs . List of 100 1998

Los Pinchudo s (Río Abiseo National Park) Dating t o th e 12t h century , Lo s Pinchudo s i s an importan t pre-Columbia n jungl e sit e notable fo r ceremonia l structures , houses , ter races an d impressiv e cemeterie s buil t i n a nar row cliff-guarde d space . The sit e lie s withi n Rio Abise o Nationa l Park , whic h receive d U N E S C O Worl d Heritag e designatio n i n 1990. The majo r structure s o f Lo s Pinchudo s feature notabl e sculptura l relief s an d murals , now greatl y deteriorate d du e th e natura l instability o f th e rock y site , weathering, an d vandalism. A preservatio n pla n i s needed t o prioritize structure s mos t i n danger , imple ment conservatio n measures , an d establis h a site maintenanc e program . List of 100 2000

Machu Picch u (Urubamba, Cusco) The ver y remotenes s o f th e ancien t Inc a city-situated-mile sit e o n a narrow shel f o f land betwee n tw o peaks-aide d it s preserva tion. Now , a government-endorsed pla n t o build cable-car s t o facilitat e mor e convenien t visitor acces s theaten s t o destro y th e serene , isolated qualit y o f th e sit e an d quadrupl e tourist traffic . A massiv e publi c awarenes s campaign i s needed t o infor m th e Peruvia n government an d citizen s o f th e potentia l har m this projec t coul d pos e t o thi s Worl d Heritag e Site. List of 100 2000

Murals o f Allauc a Churc h (Rapaz) The rura l tow n o f Rapa z wa s divide d int o four sectors , eac h allocate d a richly orna mented churc h t o exemplif y it s prosperity . The 17th-centur y colonia l churc h o f Allauc a displays 400-year-ol d mural s tha t dominat e the walls , all o f whic h ar e i n progressiv e degrees o f deterioratio n fro m neglec t an d water infiltration . List of 100 1996

"Ransom Room " (Cajamarca) This i s the onl y remainin g residentia l struc ture o f Inc a origi n i n th e city . Atahualpa , th e Inca empero r a t th e tim e o f th e Spanis h con quest, wa s imprisone d here . H e ransome d himself b y fulfillin g th e Spanis h deman d tha t

85

he fil l th e roo m wit h gol d u p t o hi s extende d arm, bu t wa s execute d al l th e same . Thoug h protected b y th e Nationa l Institut e o f Cultur e since 1974 , the sit e ha s bee n subjec t t o inap propriate interventio n an d inadequat e mainte nance du e t o limite d financia l resource s leav ing i t i n poo r condition . List of 100 1998

VENEZUELA

SURINAME

Jodensavanne (Redi Doti) Once th e world' s larges t an d onl y autonomous Jewis h agraria n community , Jodensavanne i s notable fo r it s ruine d syna gogue, buil t i n 1685 . In th e secon d hal f o f th e 17th century , Sephardi c Jew s migrate d t o what wa s the n Dutc h Guian a fro m Brazi l a s well a s from Europe . Th e are a preserve s sev eral histori c graveyards , includin g on e fo r black freemen . Th e remot e jungl e local e ha s hindered maintenanc e an d documentatio n efforts, althoug h technica l assistanc e ha s bee n obtained fo r documentin g th e ruins . Wit h proper funding , loca l worker s coul d b e employed t o hel p stabiliz e an d preserv e th e remains o f Jodensavanne an d mak e i t accessi ble t o tourism . List of 100 1996 & 2000

86

Saint Franci s o f Assis i Churc h (Coro) Located i n a World Heritag e City , thi s churc h was originall y buil t b y th e Francisca n Orde r in 161 3 as part o f th e Conven t o f Salceda . I n 1729 they buil t th e ne w Sa n Francisc o Church, on e o f th e firs t th e Orde r erecte d i n Venezuela. Followin g severa l subsequen t enlargements an d reconstructions , th e churc h was finall y complete d i n 188 7 as a neo-Gothi c structure. Th e churc h remain s a n activ e plac e of worshi p bu t th e religiou s orde r i s unable t o fund majo r repairs . Attempt s a t structura l intervention hav e don e mor e damag e tha n good. Par t o f tha t interventio n involve d removing th e roof , leavin g th e interio r exposed t o th e element s fo r tw o years . Th e subsoil becam e saturated , th e cla y withi n i t expanded, an d dangerou s interio r an d exterio r cracks developed . Sinc e 199 8 Watch listing , several studie s wer e conducte d an d preventiv e repairs made , bu t th e origina l threat s remain . List of 100 1998 & 2000

Acknowledgments This project , produce d jointl y b y th e Worl d Monument s Fun d (WMF ) and th e Unite d State s Committe e o f th e Internationa l Counci l o n Monuments an d Site s (US/ICOMOS) , wa s spearheade d b y WMF' s President Bonni e Burnha m an d Vic e Presiden t fo r Program s John Stubb s and US/ICOMO S Executiv e Directo r Gustav o Araoz . Mr . Arao z devel oped th e content s an d tappe d preservatio n professional s an d topica l spe cialists fro m countrie s i n Sout h Americ a t o writ e th e regiona l an d coun try essays , usually i n th e principa l languag e o f thei r country . Wher e nec essary, thes e text s wer e translate d int o Englis h unde r th e supervisio n o f Mr. Arao z i n Washington. Write r Pau l Rosentha l edite d th e Englis h ver sions t o impar t a uniform voice . Translation bac k int o Spanis h too k plac e

at th e Spanis h Institut e i n N e w Yor k unde r th e capabl e directio n o f An a Menendez wh o strov e t o restore , wherever possible , th e origina l flavo r o f the text . WM F recognize s tha t som e o f th e fine r subtletie s i n voic e an d flavor o f th e origina l languag e ma y hav e bee n lost , and ha s therefore cred ited th e author s o f th e regiona l an d country-specifi c essay s a s editoria l contributors. WM F Directo r o f Publication s Rebecc a Anderso n provide d overall editoria l supervision . Ove r th e lif e o f th e project , indispensabl e advice an d assistanc e wa s supplie d b y Sylvi o Mutal , Dori s Palca , Laur a Perez-Arce, Frederic k Winship , Luci a Zaje c an d Mari o Mercado . Design , production, an d printin g supervisio n wer e carrie d ou t b y Clarke/Thompson Advertisin g & Design , Ne w York .

Photo Credit s Page 66 :

Cover:

Page 22:

Page 34:

Page 50:

Mathias Oppcrsdorff ,

1. D.William s

1. Archivo Comisió n de l Patrimoni o

1. Jaime Migone/CONPAL-Chil e

1. Woodfin Camp/Joh n Blaustei n

Photo Researchers , Inc.

2. M. Aria s

Histórico, Artístic o y Cultural d e

2. Woodfin Camp/Rober t Frerc k

2. Rachel Franke l

la Nación .

Page 8:

3. Jorge Bozzan o

3. Mimmo Priviter a

3. Woodfin Camp/Da n Budni k

Will & Deni Mclntyre ,

4. Federico Ortiz

2. Antonio Cravott o

4. Woodfin Camp/Mircill c Vautie r

4. Benjamin Mítrasíng h

Photo Researcher s

5. M. Arias

3. Antonio Cravott o

5. G. AJdan a

5. Benjamin Mitrasing h

Page 10:

6. M. Aria s

4. Miguel A . Roj o

6. Woodfin Camp/Mireíll e Vautie r

Page 77:

1. David R . Frazier , Photo Researcher s

7. Jorge Bozzan o

5. Miguel A . Roj o

7. Mimmo Privitera-Francisc o Salaza r

Vitae/Gina Machado ,

8. M. Aria s

6. Woodfin Camp/Sep p Séit z

Page 52:

Willy Lindwe r

2. FPG International/Eduard o Garci a

9. M. Aria s

Page 36 :

Francois Gohier , Phot o Researcher s

Page 78:

3. Ulrike Welsch, Photo Researcher s

10. M. Arias-J. Bozzan o

José Marí a Galve z Pere z

Page 54 :

Waldo Oyarzu n

1. Kenneth Murray , Phot o

4. National Geographic/Prii t J . Vesilind

11. M. Arias-J. Bozzan o

Page 38:

Page 24 :

1. Jaime Migone/CONPAL-Chil e

Researchers

Page 79: Jorge Bozzano , Fundad o Muse u do Home m American o

5. National Geographic/Jame s P . Blair

Jaime Migone/CONPAL-Chil e

2. Mireya Muño z

2. Woodfin Camp/Mireill e Vautie r

6. Pamela Duff y

Page 26 :

3. National Geographic/O . Loui s

3. José Corre a

Page 80 :

Page 12 :

1. Richar d T . Nowitz/Nationa l

4. Jos é Corre a

G. Aldan a

4. Mireya Muño z

5. Woodfin Camp/Rober t Frerc k

Page 82:

5. Richard Bergmann , Phot o

6. José Corre a

Carlos Pernaut , Victo r Hug o Cuell o

7. José Corre a

Page 83:

WMF/Bonnie Burnha m

Geographic

Page 14 :

2. Jaime Migone/CONPAL-Chil e

1. Woodfin Camp/Bernar d Boutri t

3. Jaim e Migone/CONPAL-Chil e

2. Will & Deni Mclntyre , Phot o Researchers

Mazzatenta

Researchers

4. Pedro Sáez/CONPAL-Chil e

6. Rodolfo Ulló a

8. José Corre a

Embassy o f Bolivia , Juan Carlo s

5. Arias Francisco/Sip a Pres s

Page 40 :

Page 56:

Jemio Slinas , Francisco d e Assi s

3. Woodfin Camp/Stephani e Maz e

6. Petr o Sáez/CONPAL-Chü e

All photo s b y Mirey a Muñoz ,

Karl Weidmann , Phot o Researcher s

Salgado d e Santana, Fundad o Muse u

4. FPG International/Eduard o Garci a

7. Antonino Pirozzi/CONPAL-Chil e

except p.42,6 : Woodfin Camp /

Page 58:

do Home m Americano , An a Luis a

5. Pamela Duff y

8. Antonino Pirozzi/CONPAL-Chil e

Robert Frerc k

All photo s b y Ramó n Paolini , excep t

Howard d e Castilho, Jaime Migone /

6. Woodfin Camp/Bernar d Boutri t

9. World Monument s Fun d

Page 44 :

p.58,5: Woodfin Camp/Mireill e

CONPAL-Chile

Page 16 :

Page 28:

National Geographic/O . Loui s

Vautier

Page 84 :

FPG/Shinichi Kann o

Gustavo Arao z

Mazzatenta

Page 6 0 and 62 :

Waldo Oyarzun , Jaim e

Page 18 :

Page 30 :

Page 46:

All photos b y Sylvi e Réol excep t

Migone/CONPAL-Chile

1. Gustavo Arao z

1. O. Loui s Mazzatenta/Nationa l

1. Rodolfo Ulló a

p.62,5: FPG International /

Arch. Cons . Monumento s

2. Rodolfo Ulló a

Max Hun n

Nacionales, Lui s Sánchez , Walter

3. Ivan Galind o

Page 64 :

Roth Museu m o f Anthropology ,

4. Victor Englebert , Phot o

1. Walter Rot h Museu m o f

Carlos Westle r l a Torre

2. Elisabeth Prat s Gi l 3. Miguel A. Roj o 4. P.P.L./SIPA PRES S

Geographic 2. Haroldo d e Fari a Castro/FP G International

5. FPG International/Lui s Rosend o

3. Gustavo Arao z

6. Jaime Migone/CONPAL-Chil e

4. Elisabeth Prat s Gi l

5. Jane Latta , Phot o Researcher s

Page 20:

5. Gustavo Arao z

6. Jaime Migone/CONPAL-Chil e

Jorge Bozzan o

6. Gustavo Arao z

7. Rodolf o Ulló a

Page 32:

8. Rafael Macia , Phot o Researcher s

Antonio Cravott o

Page 48:

Page 86 :

Woodfin Gamp/Mireill e Vautie r

Beyer Blinde r Belle , Rachel Frankel ,

Researchers

Anthropology 2. Walter Rot h Museu m o f Anthropology 3. FPG International/Harold o d e Faria Castr o

Page 8 5 José Correa , Robert o Samanez , John Belle , Jaime Migone , Ricardo Morale s Gamarra , Luis Castr o an d Rici o Menende z

Mercedes Medin a Back Cover : losé Corre a

87

Caminos a Tesoros Un viaje por el Patrimonio Cultural de América del Sur

Agradecimientos

US/ICOMOS

Este proyecto , producid o e n colaboració n

El C o m i t é N a c i o n a l d e lo s Estado s

Mundo (Worl d Monument s Fund )

por e l Fond o par a lo s Monumento s de l

Unidos de l Consej o Internaciona l par a

El F o n d o par a lo s M o n u m e n t o s de l

El Fond o par a los Monumento s de l

Mundo (WMF ) y e l Comit é Naciona l d e

M o n u m e n t os y Lugare s Monumentale s

M u n d o (WMF ) tien e c o m o objetiv o sal -

los Estado

o

(The U.S . Nationa l Committe e o f th e

v a g u a r d ar e

Internacional par a Monumento s y Lugare s

International Counci l o n M o n u m e n t s

humanidad alentand o a la conservació n

Monumentales (US/ICOMOS ) fu e dirigi -

and Sites ) foment a l a protección de l pat -

y preservació n d e obra s d e art e y arqui -

do po r l a presidenta , Bonni e Burnham , e l

rimonio y la conservación históric a tant o

tectura d e gra n importanci a cultura l e

vicepresidente d e programas , Joh n Stubbs ,

a nive l naciona l c o m o internaciona l a

histórica p o r t o d o e l m u n d o . F u n d a d o

del Fond o par a lo s Monumento s de l

través d e programa s educativo s y d e

en 1965 , e l F o n d o par a lo s M o n u m e n t o s

Mundo, y po r e l directo r ejecutiv o d e

entrenamiento, e l intercambi o d e gent e y

del M u n d o (WMF ) trabaj a co n asociado s

U S / I C O M O S , Gustav o Araoz . E l seño r

de información , l a asistenci a técnica , l a

a nive l tant o públic o c o m o privad o par a

Araoz desarroll ó e l contenid o y alent ó a

documentación, l a defens a y otra s activi -

proporcionar apoy o financier o y técnic o

profesionales d e l a conservación y especial -

dades consecuente s co n lo s objetivo s d e

para e l planeamient o y la administració n

istas de l tem a d e vario s paíse s d e

I C O M O S y a travé s d e la colaboració n

de lo s proyectos . D u r a n t e má s d e tre s

Sudamérica a qu e escribiera n u n ensay o

con otra s instituciones . Entr e lo s miem -

décadas, e l F o n d o par a lo s M o n u m e n t o s

sobre s u región y país en l a lengua principa l

bros d e U S / I C O M O S s e encuentra n

del M u n d o h a dirigid o má s d e 16 5 rele -

de dicho país. En lo s caso s e n que fu e nece -

especialistas, profesionales , defensore s y

vantes proyecto s e n 5 2 países . L a List a

sario, esto s texto s fuero n traducido s a l

organizaciones dedicada s a la protección ,

de lo s 10 0 m o n u m e n t o s e n mayo r peli -

inglés baj o l a supervisió n de l seño r Arao z

preservación y conservació n de l patri -

gro de l Vigí a d e lo s M o n u m e n t o s de l

en Washington. E l escritor , Pau l Rosenthal ,

monio cultura l mundial . U S / I C O M O S

M u n d o (Worl d M o n u m e n t s Watch ) lan -

editó la s versione s e n inglé s d e esto s

es e l Comit é Naciona l d e lo s Estado s

zada e n 1995 , tiene c o m o objetiv o llama r

ensayos par a darle s u n ton o uniforme . L a

Unidos de l Consej o Internaciona l par a

la atenció n haci a lo s m o n u m e n t o s de l

traducción d e nuev o a l españo l s e hiz o e n

M o n u m e n t os y Lugare s Monumentale s

patrimonio cultura l qu e s e encuentra n e n

The Spanis h Institut e d e Nuev a Yor k baj o

( I C O M O S ) , l a organizació n interna -

peligro p o r tod o e l m u n d o y dirigi r e l

la efica z direcció n d e An a Menendez , qu e

cional n o gubernamenta l dedicad a a l a

apoyo financier o o p o r t u n o par a s u con -

intentó devolverles , en la medida de lo posi-

preservación y conservació n de l patri -

servación. L a List a d e 10 0 e s selecciona -

ble, e l ton o origina l a lo s textos . E l Fond o

monio cultura l mundial .

s Unido

s de

l Consej

para lo s Monumento s de l Mund o reconoc e que e n est e proces o s e ha n podid o perde r

l patrimoni

od

el

a

da bianualment e p o r u n pane l interna cional d e especialista s d e la s solicitude s

401 F Street , N W

de nominació n presentada s po r gobier -

algunas d e la s sutileza s de l ton o y sabo r d e

R o o m # 33 1

nos, organizacione s par a la conservació n

su lengua original, y por ell o da crédito a los

Washington, D C 2000 1

del patrimoni o cultura l e individuos. La s

autores d e dichos ensayo s específico s d e u n

U.S.A.

actividades de l F o n d o par a lo s m o n u -

país o regió n com o editore s colaboradores .

www.icomos.org/usicomos

m e n t o s de l m u n d o incluye n d o c u

-

mentación y estudios , investigació n e n e l La directora de publicaciones del Fondo para los Monumentos del

Mundo,

Rebecca

t e r r e n o, e n t r e n a m i e n t o , p l a n e a m i e n t o estratégico, recaudació n d e fondo s y

Anderson, supervisó los trabajos editoriales en

defensa. E l F o n d o par a lo s M o n u m e n t o s

su conjunto. Supervisión adicional con el tra-

del M u n d o e s un a organizació n privad a

bajo editorial en español y portugués fue pro-

sin ánim o d e lucr o co n afiliado s indepen -

porcionada por Mary Ellen Schultz. Durante

dientes e n G r a n Bretaña , Francia , Italia ,

el curso del proyecto, recibimos la ayuda y el

Portugal y España .

consejo indispensables de Sylvio Mutal, Doris Palca, Laura Pérez-Arce, Frederick Winship,

95 Madiso n Avenue , 9t h Floo r

Lucia Zajec y Mario Mercado. El diseño, la

N e w York , N Y 1001 6

producción y la supervisión de la impresión

U.S.A.

fue llevada a cabo por Clarke/Thompson

w w w . w o r l d m o n u m e n t s . o rg

Advertising & Design de Nueva York. © 2001, World Monuments Fund Impreso en Colombia

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índice

Una llamad a a la acció n Roberto Cavalcanti , Presidente, División Latinoamérica y del Caribe, American Express Travel Related Services, Inc. El patrimonio cultura l com o u n bue n primari o Bonnie Burnham , Presidente, World Monuments Fund Turismo y patrimonio cultura l e n América Latin a Arq. Hécto r Arena , Buenos Aires, Argentina PRIMERA PARTE : Los países d e la Sudaméric a y el patrimoni o Brasil Panorama general El patrimonio de Brasil El Con o Su r Argentina Chile Paraguay Urugay La Región Andin a Bolivia Colombia Ecuador Perú Venezuela La costa n o ibéric a Guayana La Guyana Francesa Suriname SEGUNDA PARTE : El reto de la conservació n Los reto s Las zonas urbanas: Analizando las amenazas - Protección de los restos arqueológicos - Conservar los recursos naturales de Sudamérica - Pasando de la idea a la acción: El reto de la gerencia y la economía Respondiendo a los retos : estudios d e caso s La Fundación Lampadia - Jodensavanne - La isla de Chiloé - Colonia del Sacramento - El Parque Nacional de Serra de Capivara - Quito, Ecuador TERCERA PARTE : El patrimonio e n peligro d e América de l Su r

Una llamad a a la acción

El potencia l turístic o d e Sudaméric a s e halla e n gra n part e po r descubrir , y si n embargo est e continent e parec e cumpli r con todo s lo s requisito s par a convertirs e en u n principa l punt o d e destino . Lo s enormes mercados d e los Estados Unido s y Canad á está n situado s a l norte, mayor mente e n l a mism a franj a horaria ; su s lenguas oficiales , e l españo l y e l por tugués, hace n qu e su s cultura s le s sea n accesibles tanto a centroamericanos com o a europeos . E n cuant o a bellez a y var iedad de sus parajes naturales , Sudámerica puede competi r co n otro s destino s má s tradicionales. D e igua l importancia , s u patrimonio—ruinas d e antigua s sofisti cadas cultura s americana s junt o a lo s aportes má s reciente s d e lo s colono s europeos—es siempr e fascinante .

El número d e lugares monumentales qu e necesitan asistenci a e n l a regió n e s grande, y exist e u n límit e a l o qu e un a compañía, donant e o gobiern o pued e hacer. En reconocimiento d e la necesidad de una acción más colectiva para el patrimonio a nive l mundial , e n 199 6 American Expres s s e convirti ó e n e l patrocinador fundado r d e Worl d Monuments Watch , (Vigí a Mundia l d e Monumentos) co n un compromiso d e 10 millones d e dólare s po r die z años , hast a el 2C05. El World Monument s Watc h fu e creada por Worl d Monument s Fun d co n el preciso propósit o d e atraer la atención hacia e l estado d e los lugare s monumen tales en mayor peligr o de l mund o y para financiar l a ayuda necesari a para salva r la mayor part e posibl e d e ellos.

Uno d e lo s objetivo s de l desarroll o económico e n Sudaméric a deberí a se r desarrollar s u enorm e potencial . Lo s via jes y e l turism o constituye n un a d e la s industrias má s importante s de l mundo , y una d e la s mayore s fuente s d e empleo . Según e l Consej o Mundia l d e Viaje s y Turismo, l a industri a e n Latinoaméric a crecerá en casi un 70 por ciento durante la próxima década . Si n embargo , s i est a región quier e consegui r y mantene r s u crecimiento, tendrá qu e resolver temas de crítica importanci a com o l a conservació n de s u medi o ambiente—natura l y humano—y conserva r la s cultura s y la s tradiciones de las que depende el turismo.

En la s primera s do s lista s d e lo s 10 0 monumentos e n mayo r peligr o publica da po r Worl d Monument s Fun d s e incluían diecinuev e lugare s monumen tales de Sudamérica, y American Expres s ha donado fondos par a la restauración d e cuatro d e ellos : Sa n Ignaci o Min i e n Argentina; la s torre s funeraria s d e Rí o Lauca e n Bolivia ; lo s funiculare s d e Valparaíso, en Chile; y el distrito históri co de Cuzco, en Perú. E n l a lista de l añ o 2000 d e lo s 10 0 monumento s e n mayo r peligro aparecen siet e lugares monumen tales d e Sudamérica , co n do s d e ello s programados par a recibi r fondo s d e American Express .

American Expres s tien e un a larg a histo ria d e compromiso co n e l patrimonio d e Sudamérica. E n lo s último s año s hemo s financiado lo s esfuerzo s d e restauració n del Teatr o Coló n y l a Plaz a Sa n Martí n en Bueno s Aires , Argentina ; e l Palaci o Carrasco e n Viña de l Mar, Chile; la Cas a Benalcázar e n e l centr o históric o d e Quito, Ecuador ; l a Iglesi a d e Lap a do s Mercadores e n Río de Janeiro y la Iglesia de Noss a Senhor a da s Merce s e d a Misericordia e n Our o Prieto , Brasil.

Lo qu e result a má s gratificant e e s e l grado d e audienci a popula r qu e Worl d Monuments Watc h h a logrado consegui r para esta s iniciativa s d e restauración , a las cuale s tant o lo s sectore s privad o como públic o ha n contribuido . E l patri monio n o sól o e s u n bie n económico , sino qu e s e trat a d e un a gra n fuent e d e orgullo local, un espejo e n el que la gente contempla reflejado s s u histori a y su s valores culturales . Esperamo s qu e est a publicación contribuy a a aumenta r l a

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concienciación entr e la s nacione s d e Sudamérica d e l a importancia d e s u pat rimonio históric o y su s monumento s y de l a urgente necesida d d e salvaguardar los para e l futuro .

Roberto Cavalcant i Presidente, Division Latinoamérica y del Caribe, American Express Travel Related Services, Inc.

El patrimonio cultura l com o u n bue n primari o

Carece de sentido describi r u n continent e tan vasto como Sudamérica como una sola entidad. Dividido por el ecuador y extiéndose hacia el sur hasta casi la Antártida, se trata d e u n continent e definid o po r extremos: la s altiplanicie s árida s d e lo s Andes, la exuberante selv a amazónica, la s costas larga s y formidables , la s vastas lla nuras d e la s pampas . Si n embargo , est e continente vast o tien e definitivamente u n carácter qu e l o define ; est e carácte r e s s u patrimonio cultural . Todos los países de Sudamérica comparte n el hecho de haberse formado y desarrollado com o nacione s moderna s durant e e l período colonia l desd e e l sigl o XV I a l XIX. El patrimonio arquitectónico del sistema colonia l europe o l e ha dad o u n sen tido d e unidad, a pesar de la diversidad d e su material de construcción . La mayo r part e d e est a regió n tambié n tiene un patrimonio significativ o qu e dat a de un período anterior. Ya en la época precolombiana, lo s grande s imperio s unifi caron l a cordiller a d e lo s Ande s y proveyeron caminos , tecnología s y obra s arquitectónicas. Estas obra s continúan se r visibles en la actualidad en las ruinas de las misteriosas ciudade s desd e Cha n Cha n y Chavín d e Huanta r e n l a cost a de l Pacífico, a Cuzco y Tihuanaco e n e l interior. Las colonias españolas y portuguesa s se construyeron sobr e est e sistem a arqui tectónico, per o crearo n u n patró n forma l para poblados , ciudades , monumento s y obras públicas. La s nuevas tecnología s d e Europa representaro n otr o estrat o e n l a cultura de la región. En la actualidad coex isten, má s acentuada s po r la s brillante s contribuciones d e los siglos XIX y XX, el distrito d e San Telmo d e Bueno s Aires , la impactante arquitectur a modern a d e Brasilia, l a impresionant e line a de l hori zonte de Río de Janeiro y el vasto y ambicioso ferrocarril—construido par a servir a la explotació n d e lo s rico s recurso s natu rales de l continente—que s e extendi ó y

hasta definió la s mismas ciudades, e incluso creó una formidable y fascinante histo ria por sí mismo. La població n d e Sudaméric a e s cultural mente diversa . L a ol a d e nuevo s emi grantes de fines del siglo XIX a Argentina, Chile, Uruguay , Paragua y y Venezuel a creó dentro d e cada país una forma d e ver la vida independientemente qu e absorbe y se sirv e d e influencia s previas . L a regió n todavía alberg a mucha s sociedade s tradi cionales frágiles , alguna s todaví a e n l a primera fas e d e s u desarrollo cultural . E n ellas s e integran lo s elementos aristocráti cos y religioso s de l antigu o períod o colo nial v los estilos de vida tradicionales anteriores a lo s europeos , y un a vibrant e comunidad intelectua l y artística . Se podrá deci r qu e Sudaméric a e s s u cul tura. Result a sorprendente , si n embargo , que mucho s d e su s gobierno s n o consid eren com o importante s biene s económi cos su patrimonio cultura l y el rico medi o ambiente qu e l o mantiene . L a conser vación de l patrimonio n o s e ha identifica do com o un a important e prioridad . L a región ha visto muchos auge s económico s basados e n su s recurso s naturales , desd e maderas, azúcar, y café a piedras preciosas, plata y oro. Incluso en la actualidad, cuando existe una mayor preocupación mundi al por la conservación del medio ambiente, muchos gobierno s d e Sudamérica contin úan concentrándos e e n expandi r l a pro ductividad económic a a travé s recurso s industriales, con la pretensión de llegar a la cumbre más alta de la prosperidad. Much o de l o qu e consideramo s u n tesor o est á en peligro, y e l mayor enemig o d e la conservación e s la falta d e concienciación y preocupación sobr e l o qu e v a a pasar co n l a tengible evidencia del pasado d e la región. Esperemos qu e est e libr o anim e a má s gente a meditar sobr e lo s grande s riesgo s ante los que se encuentra cada día el patrimonio cultura l de Sudamérica.

En est e ambiente , e l secto r privad o y l a comunidad ha n comenzad o a desarrolla r una voz . Com o e n l a Europ a mediter ránea, el pueblo h a esperado a que el gobierno s e encargue d e s u mantenimient o y de consegui r empresa s qu e s e ocupe n d e llevar a cab o funcione s qu e n o pued e cumplir el gobierno. Por esta razón e s aun más valioso e l ejemplo d e la s fundacione s privadas y lo s grupo s locale s representa dos en este libro, que han aprendido a traducir l a preocupació n po r e l patrimoni o en acció n efectiva . Igualment e impor tantes so n lo s programas d e conservació n dirigidos e n l a región po r l a UNESCO e ICOMOS, e l programa par a e l desarroll o de la s Nacione s Unidas , y lo s gobierno s europeos e n asociació n co n entidade s locales, la s cuale s le s ha n proporcionad o entrenamiento, educació n públic a y mod elos sobre lo s que construir . ¿Qué ser á Sudaméric a si n s u patrimonio ? ¿Un pozo abierto de explotación industri al a punto d e agotarse? ¿Un a franj a inter minable de playas alborotadas co n hoteles charros? Afortunadament e l a región , puramente po r s u tamañ o y l a riqueza d e sus recursos naturales , ha evitado este destino. ¿Qu é l e pued e da r s u patrimonio ? Un punt o d e atracció n interesant e qu e atrae a la gente y reúne culturas diversas, y le d a u n futur o sostenible . U n bie n ta n importante com o fuero n la s mina s de l siglo XIX . ¿E n qu é direcció n deb e i r l a región? No e s difícil ver qué ruta de seguir, pero e s más difíci l si n visión n i incentivo , seguirla. Esperemo s qu e lo s lídere s d e Sudamérica d e ho y y de l futur o reconoz can l a extraordinaria calida d de l patrimo nio cultura l d e l a regió n y cultivare n s u disfrute y protección . Po r ahora , espere mos qu e est e libr o s e l o permit a hace r a muchos lectores . Bonnie Burnha m Presidente World Monuments Fund

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Turismo y patrimonio cultura l e n América Latin a

El aug e de l turism o e s un o d e lo s fenó menos caracterizante s d e la s última s décadas de nuestro siglo. Si bien el aspecto económic o e s important e e n e l fenó meno de l turismo , est e deb e se r consid erado previamente como un hecho sociocultural. E n efecto , e l turismo , e s un a consecuencia más , y mu y importante , del proceso de liberación de nuestra vida, que debe ir acompañado por un esfuerz o educativo qu e posibilit e e l bue n us o de l ocio, entendid o n o com o u n intermedi o pasivo entr e do s trabajo s sin o com o e l momento creativ o d e nuestr a existencia . No s e trat a solament e d e búsqued a d e sol, ma r y entretenimientos ; minoría s crecientes pide n otro s objetivo s a l turismo. Entr e esta s nueva s exigencia s s e encuentra e l "ecoturismo " y e l "turism o cultural", categoría s todaví a ho y mar ginales de l fluj o turístico , per o e n con stante expansión . Esta s modalidade s recientes de l turism o s e han vist o impul sadas d e mod o notabl e a parti r d e l a toma d e concienci a d e l a fragilida d d e nuestro planet a y d e la necesidad d e un a relación san a co n e l medio ambiente , sea natural o cultural . Todo turism o provoc a u n encuentr o entre visitante y receptor. Lo s dos tiene n que tene r clar a concienci a d e qu e ha y deberes y derecho s par a ambo s y tam bién par a lo s intermediarios , e s decir , para los numerosos eslabone s de la cadena qu e posibilit a e l turismo . Po r un a parte, derech o a conocer , co n l a contra partida de l debe r d e respeta r y n o depredar l o qu e s e visit a y po r otra , e l derecho a ser considerado y apreciado e n su dignida d y valor , y e l debe r d e con tribuir a que e l visitante disfrut e apropi adamente d e s u desplazamiento , y po r último, responsabilida d d e lo s oper adores turístico s e n cuant o a la honesti dad d e la oferta, serida d d e la publicidad, respeto po r e l patrimonio.

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¿Cuál es la materia constitutiv a de l turismo cultural ? L o qu e s e ofrec e e n es e ámbito so n conjunto s urbanos , monu mentos civile s y religiosos , sitio s arque ológicos, museos , colecciones , tradi ciones, uso s y constumbres , folklor e y artesanías, etc. El turist a pued e esta r incitad o a la visit a por diversa s motivaciones : ansia s d e conocimiento, curiosidad , búsqued a d e lo diferente, afá n d e disfrute estético , etc. Todos esto s so n motore s psicológico s positivos que no es lícito defraudar o frenar, per o s í e s necesari o encauza r par a beneficio d e todos.

America Latin a Nuestra continent e latinoamerican o e s meta cad a vez má s frecuentada de l turis mo cultura l a nive l mundial . E n e l esfuerzo mancomunad o par a alcanza r los mayores beneficio s de l flujo d e dicho turismo participa n e n Latinoaméric a tanto lo s actore s directo s com o la s instituciones nacionales , provinciales , municipales, privadas , as í como tambié n las instancia s n o gubernamentales , tale s como ICOMOS , ICOM , IFLA , etc. o intergubernamentale s (PNUD , UNESCO, OEA , etc.). Se trata, pues, de una gra n responsabilida d compartida . La oferta e s variadísima y de calidad. N o sería posible intentar aqu í ni siquiera una somera referenci a a tantos sitio s y obra s notables de l mund o latinoamericano . Desde Méxic o hast a e l extrem o meri dional colindant e co n l a Antártida , pasando po r e l Carib e y Améric a Central, e l mund o andin o y e l mund o amazónico, la s costas de l Atlántico y de l Pacífico, nuestr o continent e e s u n calei doscopio increíbl e d e tesoros patrimoni ales qu e va n desd e l a prehistori a hast a nuestros tiempos .

Los gigantescos monumentos funerarios , los magníficos templo s y las piezas mue bles d e cerámica , jade , oro , textile s de l mundo precolombino , junto co n la s ciudades y fortalezas , obra s d e art e escultórico o pictórico , etc. , de l mund o colonial y republican o son , sí , biene s tangibles, materiales , per o a l mism o tiempo y ant e tod o constituye n u n acer vo espiritual, y por and e n o físico , sobr e el que s e afirman la s identidades d e cad a pueblo, elemento s esenciale s qu e for maron y forman l a personalidad múltipl e de nuestra América . El fluj o crecient e d e viajero s contribuy e a l a apertur a y respet o po r e l prójimo , a la afirmació n d e un a actitu d tolerant e y proclive a l diálogo intercultural . América Latin a h a alcanzad o e n cuant o al turism o u n nive l operativ o y un a madurez conceptua l qu e permiten esper ar que s e alcance u n equilibri o armónic o del desarrollo de esta actividad e n benefi cio de los pueblos y de l a preservación y revalorización de l patrimonio cultural de la región. Arq. Hécto r Arena , Buenos Aires, Argentina

Primera Part e Los países de Sudamérica y el patrimonio

Brasil panoram a genera l 8.5ii.965.km.

Brasil ocupa cas i la mitad d e Sudamérica-un áre a d e aproximada mente e l tamaño d e Europa. E s un luga r de asombrosa complejida d y variedad , que contiene un a tremenda gam a de paisajes y climas. En las regiones má s meridionales de l Brasil, la flora, l a faun a y e l clima son similare s a los del sur d e Europa, aunqu e lo s inviernos puede n se r fríos, co n nieve s e n las cimas má s altas. El paisaje cambi a cuand o viajamos e n dirección norte —rápidamente cuand o uno s e acerca a las regiones d e la costa, más lentamente a través de la meset a interior. Continuand o haci a e l norte de l trópico d e Capricornio, despué s d e pasar lo s estado s d e Paraná y Sa o Paulo, el clima s e vuelve claramente má s cálid o y florece l a profusa vegetació n tropical . Brasil todaví a conserv a elemento s d e su rico patrimonio natural , má s notable mente e n la cuenca de l Amazonas , per o incluso e n zonas meno s remotas—particularmente e n una estrech a franj a a lo largo d e las montañas y e n zonas cer canas a la costa, entr e lo s estado s d e Santa Catarina , Paraná , Sa o Paulo, Rí o de Janeiro, Espirito Sant o y e l sur d e Bahia. Sigu e siendo un a tierr a d e vivos contrastes. Extensiones d e bosque s d e más de 1.24 0 milla s d e anch o (2.00 0 kilómetros), habita t natura l d e miles de especies d e plantas y animales , prosper an cerca d e áreas densament e urban izadas co n decena s d e millones d e habi tantes. Parte de l gra n encant o d e Río d e Janeiro, por ejemplo , pued e esta r e n la sorprendente yuxtaposició n d e las mon tañas llena s d e árboles junt o a barrios llenos d e gente, abundantes bosque s a l lado d e rascacielos . Incluso má s complejo e s el paisaje d e las zonas má s alejadas de l noreste d e Brasil. La cuenca ecuatorial, l a menos accesibl e del Amazonas , una regió n d e altas tem peraturas, intensa humedad , y gigantesc a N

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(3.319.66 6 milks cuadradas)

vegetación, contiene un terci o de la selva tropical qu e se conserva e n la tierra. Una zon a ecológic a meno s conocida aunque s e trata d e una qu e alimenta un a extraordinaria varieda d d e especies-es e l Pantanal. Una zon a pantanosa d e belleza inusitada , e l Pantanal est á situa do a lo largo d e la frontera d e Brasil co n Paraguay y Bolivia. E n l a parte centra l de Brasil, entre la s varias regiones , se encuentra e l llamado "cerrado" , o despoblado, una zon a d e vegetación re lativamente escas a simila r a la de las sabanas qu e daba n acces o a l interior de l país ante s d e la era del ferrocarril y las autopistas. Hast a ciert o punto , e s el "cerrado", y lo s puntos d e conexió n para e l transporte qu e l e dio a las regiones má s alejadas de l Brasil, lo qu e explica l a unidad d e l a nación .

Una unida d poc o comú n Brasil tiene casi el mismo tamañ o qu e los Estado s Unidos . Ambas nacione s surgieron com o colonia s d e nacione s europeas e n el "nuevo mundo " y amba s crecieron co n diverso s inmigrante s d e todo e l mundo. Aun as í existen diferen cias importantes entr e l a historia y lo s orígenes d e las dos naciones . Los Estados Unido s consiguiero n l a independencia co n u n territori o pequeñ o que poco a poco fu e expandiéndose . Brasil comenzó s u er a d e independenci a en posesión d e un territori o grand e qu e había sid o considerado com o propi o desde e l siglo XV I po r un a sol a potenci a colonial. Lo que ayudó a la temprana exploració n y conquista d e un área tan grande po r una sola nación europea fueron, curiosa mente, los patrones lingüístico s d e los habitantes originale s del Brasil. Cuand o Portugal comenzó s u campaña colonia l en 1500 , casi todos los pueblos nativo s

con los que se encontró—en l a costa y en el interior—hablaban l a misma lengua , una versión del guaraní. Una vez que los portugueses aprendiero n l a lengua de una tribu, se podían comunica r co n la mayoría de las otras, más fácilmente utilizan do su superior tecnología para usurpa r enormes regione s a las tribus nómadas . Hoy e n día, la unidad lingüístic a e s casi lo único que queda de la herencia cultura l de los habitantes anteriores .

La colonización: Azúcar, y oro Cuando lo s europeos anunciaro n e l "descubrimiento" oficia l de l Brasi l e n 1500, Brasil albergab a gente s d e cultura s muy simples—principalmente cazadore s y recolectores y tribus nómadas . Lo s portugueses, deseoso s d e hace r viabl e económicamente est a nuev a colonia , introdujeron l a industria agrícol a de l azúcar. Lo s esclavo s hacía n e l trabajo : primero indio s y despué s africanos . Durante cas i dos siglos , la mayor part e del Brasil siguió siendo u n gra n mont e para lo s europeos, que s e estableciero n sólo e n la estrecha franj a coster a de l ter ritorio. En 1700 , la población de l Brasi l era aproximadamente d e 300.000 habi tantes, con 5 1 pueblos y 7 ciudades. Gran part e d e la población s e concentra ba en las plantaciones d e azúcar, qu e estaban organizada s com o pueblos auto suficientes. L a producción d e azúcar flo reció principalmente e n el noreste, aunque l a industria hiz o posible tambié n el desarrollo d e Rí o d e Janeiro. Los pueblos y las ciudades, que la mayoría de la gente sólo visitaba en ciertas épocas del año, ostentaban un a vida cultural intermitente e n un principio. Pero para la segunda mita d del siglo XVIII, los pueblos había n empezado a albergar un a población má s estable de mercaderes, personal milita r y burócratas. Gran part e

del impulso en el cambio demográfico s e debió al descubrimiento de l oro. En 1693 , se encontró or o e n una zon a concocida com o Mina s Gerais . Durant e los siguiente s treint a y cinc o años, los buscadores encontraro n nuevo s filone s en las regiones d e Mat o Gross o (1718 ) y Goias (1726) . La fiebre de l or o atraj o a un gra n númer o d e portugueses—y co n ellos, esclavos africanos—al Brasil . Las regiones minera s era n en su mayo r parte urbanas . Lo s pueblos surgía n cerc a de las minas para aloja r a la població n que rápidamente crecía , creando u n nuevo fenómeno e n la vida colonial. A través de las grandes regione s de l interi or, alejadas d e los puertos, grande s comunidades urbana s estaba n usand o s u poder d e adquisición, qu e ib a en aumen to, para desarrolla r actividade s culturale s y artística s e n casi todas la s áreas. Para fines de l sigl o XVIII, por ejemplo , Minas Gerai s mantení a cinc o teatro s d e ópera, con orquestas y cantante s perma nentes. Hoy e n día, Brasil conserva u n grupo notabl e d e ciudades y edificio s que constituyen u n testament o viv o del esplendor d e aquella época . A finales de l siglo XVIII, sin embargo, la mayoría d e las minas de oro estaba n agotadas. La población d e las ciudades min eras se dispersó ta n rápidament e com o había crecido, con gente que se iba a colonizar otras regiones. Durante est e mismo período, un mercad o interna cional revitalizado dab a un nuevo ímpet u a la exportación d e productos agrícola s desde las ciudades portuarias a lo largo de la costa. L a población d e Brasil se acercaba a los 3 millones, en este momento. Menos d e 300.000 habitante s eran urbanos, aunque se concentraban e n sólo unas pocas ciudades grandes . Bahia sola tenía más de 100.00 0 habitantes, comparada co n los 85.000 de Oporto, la segunda ciuda d má s grande d e Portugal.

La independencia y el Imperio En 1808 , el príncipe regent e d e Portuga l y s u cort e huyero n d e Lisbo a a Brasil para escapa r d e la s tropas d e Napoleón . Su llegada señaló l a primera y l a única vez qu e un monarc a europe o gobernab a una coloni a americana . También inici ó el proceso d e independencia de l Brasil . Después d e l a derrota d e Napoleón, e l príncipe regent e volvió a Portugal. Su hijo, si n embargo , s e quedó y declar ó e l imperio brasileñ o e n 1822 . El país se hizo independient e baj o un a monarquí a que dur ó 6 7 años. La independencia n o cambi ó la s condi ciones d e vida de una maner a significati va. L a economía rura l de l Brasi l contin uó basándos e e n las exportaciones agrí colas que s e producían e n grande s haciendas. El cambi o económic o má s importante fu e e l incremento e n el cultivo de l café. Est o proporcion ó especia l importancia a las provincias orientale s (Río d e Janeiro, parte d e Minas Gerais , y Sa o Paulo), que s e convirtieron e n las zonas má s prósperas de l país. La independencia n o traj o com o consecuenci a ningún cambi o fundamenta l e n las condiciones sociales . L a esclavitud con tinuó hast a 1888 , haciendo má s rígida l a evolución socia l d e la nación. Sin embargo, y a pesar de l extremadament e desigual orde n social , una minorí a bie n educada seguí a d e cerca las innovacione s que estaba n teniend o luga r e n Europa — ansiosamente seguid a po r u n grup o pequeño d e l a clase medi a urban a deseosa d e parecerse a la clase alta . A comienzo s de l sigl o XIX floreci ó un a clara vida cultura l urban a sól o e n las principales ciudade s portuaria s a lo largo d e la costa d e Brasil. Pero e n la segunda mita l de l siglo , Brasil, com o otros paíse s d e Latinoamérica , con struyó su s primeras vías de ferrocarril , fomentadas po r masiva s infusione s d e

capital extranjero . Est a nuev a re d d e transporte pus o a l interior e n contact o directo co n lo s mercado s interna cionales, originando amplio s cambio s e n los nivele s d e vida. La s casas de las plantaciones remotas , tanto e n las regiones d e las más recientes explota ciones d e café, como e n las áreas tradi cionales d e producción d e azúcar , brilla ban co n l o último e n decoración y amenidades. Pero aunqu e lo s lazo s entr e la s regione s apartadas y e l mundo exterio r mejo raron dramáticamente , lo s lazos entr e la nación e n s u totalida d n o l o hicieron . Cada regió n de l interio r estab a conecta da a un puert o específic o d e l a costa, y los distinto s puerto s siguiero n aislado s uno de l otr o except o por e l mar. Sin u n mercado doméstic o integrado , los lazo s culturales entr e la s regiones d e Brasi l dependían e n gran part e d e las actividades de l gobiern o federal . El final d e l a esclavitud e n 1888 , y el establecimiento d e la república e n 1889 , demostraron se r un important e catal izador e n la apertura de l Brasil al mundo moderno . Un mercad o interna cional favorabl e hiz o necesari o u n incremento e n el cultivo de l caf é e n lo s estados de l oriente. E n e l sur, se incrementó l a producción d e alimentos. El crecimiento d e la agricultura, e n sí, dependía d e un a fuert e inmigració n d e trabajadores, apoyad a po r l a rápid a expansión d e la red d e ferrocarriles . Este período tambié n fu e testig o de l primer program a d e apoyo a la infraestructura e inmediaciones urbanas . El ritm o de l cambio er a veloz. E n 1890 , las ciudades brasileña s era n descrita s como poc o saludables , con servico s sociales precarios e n el mejor d e lo s casos. En meno s d e 25 años, en lo s albores d e la Primera Guerr a Mundial , los centros urbano s d e las regiones má s prósperas de l Brasi l disfrutaban d e lo s

9

Brasil: El Patrimonio Cultura l

más alto s niveles d e vida y d e una refi nada vida cultural, social y cívica .

Un país en proceso de urbanizació n La crisis económic a d e 192 9 tuvo grave s repercusiones e n Brasil. El proceso d e recuperación s e logró sól o mediant e l a diversificación d e la producción rural , un nuev o enfoqu e haci a los mercado s domésticos, y un énfasi s e n la industrialización-parte d e una política d e "susti tución d e la importación" qu e animab a a depender d e los productos domésti cos. Estos cambio s económico s afec taron profundament e l a vida del país. La población d e Brasil creció de 30 millones e n 192 0 a 147 millones e n 1991. También s e ha vuelto marcadament e más urbana. E n 1950 , sólo do s ciudades , Río de Janeiro y Sa o Paulo, tenían má s de un milló n d e habitantes. Hoy e n día existen má s de 1 5 áreas metropolitana s con má s de un milló n d e habitantes. L a más grande d e ellas, Sao Paulo, tien e casi 20 millones. En general , para comienzos d e la década d e 1990 , más del 7 5 por cient o d e la población de l Brasil er a urbana. E n estado s com o Sa o Paulo, la población urban a excede el 93 por ciento . Claramente, e l Brasil moder no e s una nació n urbana . Este gra n cambio demográfic o h a transformado la s ciudades tradicionales . También amenaz a e l legado cultural , artístico y ambienta l d e la nación . Aunque exist e por part e d e los brasileños un a crecient e apreciació n d e su herencia cultural . En la s grandes ciu dades, y e n muchas ciudade s d e tamañ o medio también , está n ganand o fuerz a los movimientos d e conservación y restauración d e los distritos histórico s y de preservación d e los espacios verdes . NESTOR GOULAR T D E REÍ S FILH O

Colaborador editorial, Sao Paulo 10

Delinear l a herencia cultura l de l Brasi l en unas pocas páginas e s un trabaj o monumental. E l país e s demasiad o grande y vanado, s u patrimonio arqui tectónico demasiad o diverso , sus recur sos demasiado numerosos . Aunque n o resulte posible pintar u n retrat o detalla do, podemos examina r alguno s d e los trabajos y temas más diferenciadores, d e más fácil acceso , y los má s emblemáti cos del país y su s gentes.

El Noreste: El arte y la arquitectura d e la economía azucarer a La economía de l Brasil portugués s e basaba e n la industria azucarera , y fue e l éxito d e las plantaciones l o que hiz o posibles mucho s d e los tesoros arquitec tónicos d e la colonia. Lo s edificio s conectados má s directamente co n est a época, los molinos d e azúcar, se construyeron má s para se r útiles qu e par a durar. Ha n desaparecid o cas i totalmente. Aunque afortunadamente , muchos edificio s religioso s y militare s construidos par a apoya r y defende r la s plantaciones sigue n e n pie, permitién donos vislumbrar l a vida d e la época . Olinda, antigu a capita l d e Brasil, fu e uno d e los primeros asentamiento s urbanos de l primer períod o (1537) . Ho y en día ha sid o declarada u n Monument o de Patrimonio Cultura l y a que e s una de las ciudades coloniale s d e Brasil mejor conservadas . Pero Olind a n o es desde ningú n punt o d e vista una piez a de museo. Una vibrant e vid a cultura l florece entr e la s elocuentes reliquia s d e las raíces coloniales de l Brasil. Se mantienen e n pie varias iglesia s e n las angosta s calle s de l distrito históric o de Olind a qu e data n d e fines de l lo s siglos XVI y XVII . Muchas fuero n fuertemente dañada s e n la s luchas co n los holandese s hac e siglos . Cuand o la s

reconstruyeron y restauraron , e l diseñ o original europe o fu e reinterpretad o y mezclado co n estilo s locales . El resulta do e s una evocativ a colecció n d e edifi cios qu e representa n l a dinámica amal gama d e influencia s europea s y locale s en Brasil . Muchas d e la s iglesia s d e Olinda , com o Nossa Senhor a d e Graca , fuero n con struidas e n colinas . En alguno s casos , los arquitecto s tuviero n qu e enfrentars e a los reto s de l luga r esculpiend o esplanadas par a lo s patios d e l a iglesi a en el terreno e n pendiente—como s e hizo e n el complejo formad o po r l a iglesia de Noss a Senhor a da s Neves , el Convento d e Sa o Francisco y e l Monasterio d e Sao Bento . Los edificios religioso s d e Olinda no s ofrecen valiosa s pistas sobr e lo s aspectos de la vida colonial . Esto result a así , en parte porque , n o com o otro s edifi cios, siguieron siend o utilizado s e n su función origina l durant e siglos . Igualmente, muchas residencia s dentr o del área metropolitan a d e la zona d e Recife (qu e incluy e Olinda ) mantu vieron s u papel original—y po r con siguiente su s formas originales . En l o exterior, po r l o menos, estas reliquia s revelan l a forma d e la ciudad colonial — una ciuda d d e calles empedradas, paredes encaladas , esculturas d e piedra, y una siluet a e n e l horizonte d e varios tejados enriquecido s po r lo s meshrebeeyehs d e mader a d e inspiració n musulmana. La ciudad d e Igarassu, sin enbargo , ofrece un a visión diferente d e este período. Su iglesia del Convento d e Sant o Antonio (1658-86 ) introduc e un a característica arquitectónic a distintiv a defen dida por lo s franciscanos—un espaci o d e transición entr e e l mundo d e la cotidianeidad de l exterior y e l mundo espiri tual de l interior. E l resultad o e s una

estructura grandios a cuy a escal a sugier e

O u r o Preto , un a ciuda d bie n conservad a

Creadas entr e 179 6 y 1805 , ésta s

gente qu e anticipab a un a economí a e n

que floreci ó durant e l a fiebr e de l or o

incluyen estatua s d e mader a par a la igle -

continua expansión . Contrast a definiti -

brasileña a comienzo s de l sigl o XVIII .

sia, imágene s d e piedr a d e lo s 1 2 profe -

vamente co n la simplicida d d e la iglesi a

Reconocida com o M o n u m e n t o Naciona l

tas, y la s Estacione s d e l a C r u z creada s

más antigu a qu e sigu e e n pi e e n e l Brasil ,

en 1933 , O u ro Pret o present a un a mez -

en mader a policromada .

Sao Damia o (1535 ) e n Mina s Gerais . Lo s

cla poc o habitua l d e u n estil o barroc o

dos extremo s d e grandez a y simplicidad ,

que d u r ó hast a bie n entrad o e l sigl o

A comienzo s de l sigl o X I X , la famili a

sin embargo , permanece n clarament e

XVIII junt o co n lo s edificio s neoclásico s

real brasileñ a traj o a un grup o d e artis -

conectados dentr o d e la tradició n arqui -

típicos de l sigl o XIX .

tas a Rí o d e Janeiro. C o n o c i d o s c o m o la Misión Francesa , crearo n e l núcle o d e

tectónica franciscana . Las ciudade s qu e s e erigiero n y

una nuev a escuel a dedicad a a l estudi o

Estas y otra s reliquia s d e la economí a

revivieron durant e la fiebr e de l o r o de l

académico de l arte . S u llegad a di o u n

azucarera de l Brasi l so n notable s n o

Brasil tiene n u n espírit u y estil o p r o -

nuevo impuls o a la s tendencia s clásica s

sólo po r lo s edificio s e n sí , sin o p o r la s

pios. Creciero n rápidamente , c o m o

que y a había n enraizado .

obras d e art e incorporada s a la arquitec -

parte d e un a tumultuos a expansió n d e

tura. E n e l C o n v e n t o d e Sa o Francisc o

los pioneros . Si n la s órdene s religiosa s

Los ejemplo s má s significativo s d e est a

en Joa o Pessoa , panele s d e azulejo s e

tradicionales marcand o e l camino ,

época arquitectónic a incluye n l a Viej a

impresionantes pintura s barroca s

imponiendo regla s y forma s d e

A d u a na d e Rí o recientement e restaura -

cubren la s naves . Boiseri e policromad o

actuación par a construi r c o m o la s tenía n

da, d e Grandjea n d e Montigny , y

en lo s otro s lugares , esta s ciudade s qu e

numerosas obra s d e su s discípulos ,

aparecieron ta n rápidamente , desarro -

c o m o e l antigu o Hospita l d e D o m

llaron s u propi a visió n d e l o barroco .

Pedro I I y l a Sant a Cas a d e Misericordia .

y d e pa n d e or o adorna n la s iglesia s d e N o s s a Senhor a d o C a r m o (1678-1797 ) y de Noss a Senhor a d a Conceijá o d e comienzos de l sigl o X V I I I e n Recife . E n otra s parte s d e Recif e lo s azulejo s holandeses grabado s e n or o y la s pin turas d e Sa n A n t o n i o data n de l fina l de l siglo XVI I y principio s de l XVIII . La s colosales iglesia s qu e domina n Salvado r ofrecen excelente s ejemplo s d e l a ric a decoración interior . Lo s trabajo s d e l a antigua escuel a jesuít a d e Salvado r habían empezad o e n e l sigl o XVI , per o la construcció n n o s e termin ó hast a e l siglo XVIII , empujad a p o r l a riquez a d e la fiebr e de l o r o e n Brasil . O t r o s ejemp los d e l a tradició n decorativ a d e Salvador incluye n l a Iglesi a y C o n v e n t o de Sa o Francisc o y l a Iglesi a d a O r d e m Terceira de l sigl o XVII . A m b o s combi nan e l excelent e diseñ o tota l co n refina da obr a d e sillería , mueble s y tall a d e madera (estatua s y ornamentación) , y los azulejo s portugueses .

Sus m o n u m e n t o s revela n l a influenci a

O t r o s edificio s notable s d e est e férti l

de diversa s gente s y clases , incluyend o

período incluye n e l palaci o d e

los portuguese s qu e viajaba n a Asia, lo s

Itamaraty, l a residenci a d e R u y Barbosa ,

mulatos—que era n artesano s libres —

la C o r t e Imperia l d e Petrópolis , u n gra n

y lo s negro s d e África .

n ú m e r o d e edificio s residenciales .

Más específicamente , much a d e la arqui -

C o m o capita l d e Brasil , Rí o d e Janeir o

tectura y escultur a d e Mina s Gerai s tam -

fijó e l t o n o —y e l estándar—de l a m a y o r

bién llev a l a estamp a d e A n t o n i o

parte d e l a arquitectur a brasileña .

Francisco Lisboa , conocid o com o

También contribuy ó a establece r lo s

Aleijandinho y considerad o e l artist a

modelos d e desarroll o u r b a n o qu e afec -

más grand e d e s u era . Su s plano s par a l a

taron a l patrimoni o arquitectónic o de l

iglesia d e Sa n Francisc o d e Asi s e n O u r o

país. E n lo s primero s año s de l sigl o X X ,

Preto, esbozado s e n 1766 , entreteje n

la ciuda d quis o redefinirs e c o m o un a

juntos tratamiento s sofisticado s d e la s

versión tropica l d e un a ciuda d europea .

formas arquitectónica s y la escultur a e n

E n s u anhel o p o r moldea r u n nuev o

piedra característic a d e l a región .

paisaje u r b a n o d e Bella s Artes , Rí o destruyó mucho s notable s ejemplo s d e

La contribució n distintiv a d e

la arquitectur a d e la s época s colonia l e

Aleijandinho e s visibl e tambié n e n la s

imperial. O t r a s ciudade s brasileña s imi -

tallas d e mader a y escultura s d e piedr a

taron est e model o d e expansió n y

de otra s innumerable s iglesia s d e la

destrucción.

región. E n e l Santuari o d e B o m Jesú s d e El esplendo r de l barroc o e n Mina s Gerai s

Matinsinhos e n e l luga r d e peregri -

La Constitució n federa l brasileñ a d e

nación d e C o n g o h n a s d o C a m p o , é l

1934 p r o c u r ó l a primer a protecció n

Calles estrecha s alineada s p o r casas , igle -

hizo un a seri e d e obra s qu e muestra n s u

legal d e l a herenci a cultura l de l país . E n

sias y fuente s pública s distintiva s rodea n

aprendizaje artístic o y destrez a técnica .

1937, Mari o d e A n d r a d e y R o d r i g o 11

Malo Franco d e Andrade contribuyero n a la fundación de l Institut o par a e l Legado Históric o y Artístico Nacional . El primer esfuerz o d e conservación d e esta organizació n consisti ó e n hacer u n registro d e importantes monumento s religiosos y urbanos, proporcionand o de esta maner a medio s tangible s par a el estudio y comprensión d e l a evolució n de la cultura brasileña . La Institución extendi ó s u protección a la moderna arquitectur a a l final d e la década d e 194 0 y hasta l a "ecléctica " arquitectura d e los años 70 . Estos con tinuados esfuerzo s d e conservació n coincidieron co n e l renovado estudi o d e la cultura brasileñ a a nivel universitario , junto con e l establecimiento d e agencia s locales y estatales encargada s d e la protección de l legad o cultura l de l país.

sector privado y las agencias guberna mentales s e han unid o e n la última déca da para llevar a cabo restauraciones e n áreas urbanas deterioradas—centrándose primordialmente e n edificaciones ame nazadas o en deterioro de l siglo XIX . Lucio GOME S MACHADO ,

Colaborador editorial

Foto: Vista aérea de Rio de Janeiro, con el Pan-deAzúcar en primer plano. 1. Vista aérea de Sao Paulo. 2. Hacienda de plantío en Teresópolis, estado de Rio de Janeiro. 3. Alcántara, en Maranhao, durante la temporada de lluvia. 4. Barrio de Pelourinho, Salvador, Babia. 5. Cataractas de Iguacu, vistas del lado hrasüeño

Un aspect o poco habitua l de l program a de conservación d e Brasil h a sid o el importante pape l d e los arquitectos e intelectuales qu e ha n impulsad o e l movimiento modernist a mientra s que , al mismo tiempo , animaban a preservar lo s monumentos histórico s nacionales . Incluido e n este grup o estaba n Luci o Costa, Osea r Niemeyer , y otros arqui tectos involucrado s e n e l diseño de l Ministerio d e Educación y Salu d (1938) , un monument o d e l a arquitectura mod erna brasileña . Est e "Grup o d e Río " continuó trabajand o hast a consegui r renombre internacional . Y fueron Cost a y Niemeye r lo s que planificaron y diseñaron lo s monumentales edificio s d e la modernista capita l de l país, Brasilia. Hoy e n día la UNESCO h a reconocid o las ciudades de Olida y Ouro Preto , el Santuario d e Bom Jesús da Matosinho s en Congonhas, Pelourinho e n Salvador , la ciudad d e Brasilia, y má s recientemente, Sao Luis d o Maranhao e n el noreste com o Monumento s de l Patrimonio Cultura l Mundial . En Río, el 12

en la Jrontera con Argentina. 6. Casa vernacular en Amazonia, en el estado de Para.

Foto: Iglesia de Sao Francisco de Assis, en Ouro Preto, estado de Minas Gerais. 1. Iglesia de la Orden Tercera de Sao Francisco, Salvador, Babia. 2. Cachoeira, estado de Babia. 3. El Planako, Brasilia. 4. Teatro Municipal de Arte Nouveau, estado de Río de Janeiro. 5. Paisajes de las calles de Olinda, estado de Pernamhuco. 6. Interior, Bom Jesús de Matosinhos, Congonhas, estado de Minas Gerais.

El Con o Su r

El C o n o Su r fu e la últim a regió n d e

disfrutaban d e lo s privilegio s de l pode r

extranjero y a había n generad o

Sudamérica conquistad a po r lo s

mientras la gent e loca l sufrí a e l d u r o

poderosos resentimientos . P o r tod a la

españoles. C o m e n z a r o n a colonizar l a

trabajo y la indignida d d e la sumisión .

región s e extendi ó u n anhel o d e inde pendencia qu e lleg ó a s u p u n t o decisiv o

región e n e l sigl o XVI , llegand o a l a punta de l continent e desd e tre s direc -

C u a n d o construía n su s nueva s ciudade s

ciones. Lo s españole s entraro n e n Chil e

y pueblo s y trabajaba n e n su s grande s

en la s primera s década s de l sigl o XIX .

y Argentin a desd e e l Alt o Per ú e n e l

haciendas, lo s colonizadore s españole s

Conseguir la independenci a d e Españ a

noroeste. Llegaro n a Paragua y desd e e l

conferían lo s trabajo s má s duro s a lo s

se convirti ó e n u n ardu o proces o qu e

este, atravesand o e l su r de l Brasil . Y

nativos americano s a travé s d e u n sis -

d u r ó die z años . Lo s jefe s militare s d e la s

abrieron un a segund a rut a a Paragua y

tema d e encomienda modificad o qu e

colonias pusiero n s u mir a e n toma r

desde e l sur , navegand o lo s río s d e l a

garantizaba a lo s colono s ibérico s traba -

Lima, la capita l de l virreinato , com o

Plata y Paraná .

jadores barato s y abundantes . E n l a

clave par a derrota r a España . A l final ,

segunda mita d de l sigl o XVIII , lo s abu -

fue u n soldad o y estadist a argentino ,

Esta zon a d e Sudaméric a contien e p a m -

sos y l a falta d e igualda d hiz o surgi r

José d e Sa n Martín , quie n consigui ó est a

pas d e pasto , montaña s d e gra n altura , e l

rebeliones po r part e d e lo s indios . Si n

hazaña gracia s a la innovador a ide a d e

árido paisaj e d e l a Patagonia , e l mayo r

embargo, ésta s n o siviero n much o par a

llevar l a guerr a haci a la s base s española s

desierto d e América , y lo s enorme s cri -

quitarles a lo s españole s s u estatu s domi -

de l a cost a de l Pacífico . C r u z a n d o lo s

aderos d e pingüino s d e Tierr a de l Fueg o

nante e n l o social , polític o y económico .

Andes co n s u ejércit o e n 1817 , primer o

en l a punt a su r de l continente . E s un a

derrotó a los españole s e n Santiago ,

tierra qu e h a sid o moldead a p o r siglo s

después cre ó l a marin a chilen a par a

de colonizació n humana , po r medi o d e

Aflojando lo s lazo s co n Españ a

atacar Perú . L a plaz a español a d e Lim a cayó e n 1820 . Al añ o siguient e la s colo -

la conquist a y la cooperación . La cas a d e H a b s b u r g o d e Austri a

nias de l C o n o Su r proclamaro n s u inde -

C u a n d o llegaro n p o r primer a ve z lo s

accedió a l tron o españo l e n e l sigl o XV I

pendencia.

conquistadores españole s a l con o su r s e

e impus o u n m o n o p o l i o comercia l

encontraron co n un a mezcl a het -

fuertemente regulad o e n la s colonia s d e

erogénea d e comunidade s nativas .

Sudamérica. L a Cas a d e l a Contratació n

Algunas era n guerreras , otra s buscaba n

en Sevill a controlab a e l comerci o co n e l

Forjando u n futur o com o colonia s independientes

la paz . Alguna s diero n l a bienvenid a a

C o n o Sur , cuy a rut a comercia l tení a qu e

los recié n llegado s d e buen a gana , sien -

pasar p o r Lima . Esta s rígida s restric -

d o cautelosos . O t r o s s e retrayero n evi -

ciones servía n par a controla r firme -

actuado junto s contr a u n enemig o

tando e l contacto . U n o s pocos , c o m o

mente l a economí a colonia l qu e estab a

c o m ú n par a consegui r s u independencia ,

A u n q u e lo s paíse s de l C o n o Su r había n

los araucanos , insumiso s resistiero n l a

empezando a crecer . La s autoridade s

siguieron estand o m u y poc o unidos . La s

dominación española . E n la actualidad ,

centrales d e Españ a pensaba n qu e u n

diferencias políticas , sociale s y económi -

los descendiente s d e esto s habitante s

m o n o p o l io comercia l estrict o lo s ayu -

cas qu e lo s dividía n crearo n friccione s y

originales s e clasifica n generalment e e n

daría a aumenta r s u poder , per o hast a

rivalidades qu e continuaro n plagand o la

cinco grupo s culturales : e l noroeste , e l

cierto p u n t o , tuv o e l efect o contrario ,

región hast a bie n entrad o e l sigl o X X .

Chaco, la Mesopotami a y e l Rí o d e l a

haciendo qu e surgier a u n activ o merca -

Plata, la s Pampa s y la Patagonia .

d o par a e l contrabando .

Los desacuerdo s entr e lo s paíse s a

Los españole s qu e llegaro n a l C o n o Su r

D u r a n t e e l reinad o d e Carlo s II I e n e l

acuerdo dentr o de l propi o paí s sobr e

fundaron s u prime r asentamient o e n

siglo XVIII , la s autoridade s española s

c ó m o s e debería n goberna r la s nueva s

1541 e n e l áre a d e Asunción . Segú n

c o m e n z a r on a liberariza r e l comerci o

repúblicas. La s continua s disputa s

fueron extendiend o s u pode r y adminis -

con Sudamérica . Lo s puerto s de l C o n o

políticas y l a endémic a contiend a socia l

tración, desarrollaro n compleja s rela -

Sur consiguiero n e l derech o d e tene r

consumía la energí a y e l entusiasm o qu e

ciones co n lo s indígenas . Oficialmente ,

relaciones comerciale s directament e co n

de otr a form a podía n habe r sid o utiliza -

la polític a d e lo s españole s s e oponí a a

España, y la s colonia s disfrutaro n d e

dos par a construi r nacione s fuerte s y

esclavizar a lo s nativos . A u n q u e , e n l a

una nuev a prosperidad . Si n embargo , la s

estables. E n s u lugar , la anarquí a y l a

práctica, lo s conquistadore s europeo s

décadas d e restriccione s y d e gobiern o

inestabilidad caracterizaro n la s primera s

m e n u d o coincidía n co n l a falt a d e

13

décadas d e la independencia . De est a situació n surgiero n do s fac ciones importantes . Por un a parte, los caudillos qu e defendía n lo s intereses d e la población rura l y la s provincias y po r otra, los ilustrados , generalmente int electuales urbanos , que predicaban e l liberalismo y l a centralización de l poder . Esta continua tensió n entr e estos do s bandos opuesto s h a contribuido a que surgieran mucha s d e las guerras qu e se desataron entr e los países de l Con o Su r después d e s u independencia . La época posterior a la independenci a ha sido, sin dud a alguna , tumultuosa . En lo s 16 2 años entr e 182 0 y 1992 , por ejemplo, Argentin a y el Imperi o Brasileño tuviero n un a guerr a causad a por l a independencia d e Uruguay. L a Confederación Argentin a guerre ó co n Inglaterra y Franci a par a toma r Montevideo y conseguir lo s derechos d e navegación de l río Paraná . L a guerr a de l Pacífico enfrent ó a Chile contr a Per ú y Bolivia, mientra s qu e l a guerra d e la Triple Alianza uni ó a Argentina, Brasi l y Urugua y contr a Paraguay . Argentin a lanzó l a ofensiva d e la Conquista de l Desierto par a valida r su s derecho s sobr e la Patagonia, l a Guerra Chilen a tení a como objetivo conquista r lo s territorio s del Sur, y Paraguay y Bolivia s e enfrentaron e n la Guerra de l Chaco . Más recientemente, Argentina y Gra n Bretaña lucharo n la s Guerra d e las Malvinas par a disputars e esta s isla s del Atlántico Sur . Sin embargo, la inestable histori a d e los países post-coloniales result a probable mente má s evidente, en los movimiento s guerrilleros y en el fermento socia l qu e ha intentado repetidament e desestabi lizar los gobiernos d e la región. Reiteradamente, la s amenazas d e violentas insurrecciones ha n detonad o respuestas violentas. En l a década d e 1970, gobiernos militares inconstitu 14

cionales regían los cuatro países del Cono Sur . En la actualidad, la s guerrillas se han apagado y los gobiernos militare s han dad o paso a regímenes democráti cos, aunque la s décadas d e incertidum bre han cread o herida s d e carácter social , político y económico qu e todavía n o se han curado completamente .

sido exacerbad o po r l a general desigual dad social , una gra n distanci a entr e lo s ricos y lo s pobres dentr o d e cada país. En lo s tiempos d e la abundancia, lo s cuatro países han encontrad o dificul tades para sali r de las lagunas económi cas. En lo s tiempos d e escasez , esta s lagunas inevitablement e amenezaba n l a estructura socia l a menudo desveland o ganancias anteriores .

Ciclos de inestabilidad La bas e de muchos d e los movimiento s revolucionarios d e la región—junto co n muchas d e las guerras d e los último s dos siglos—ha sid o u n problema funda mentalmente d e inestabilidad económi ca. Se alternaban período s d e gran cre cimiento y prosperidad co n año s d e grandes dificultades . A principios d e siglo, por ejemplo , u n lucrativo comerci o d e nitratos y cobr e ayudó a que Chil e s e enriqueciera. U n auge en la producción d e ganado y e n la agricultura le s dio l a prosperidad a Argentina y Uruguay. Do s década s má s tarde, sin embargo, empezaron a colapsarse los mercados d e nitratos. A est o le siguió l a Gran Depresió n d e la década de 1930 , que sumi ó a la zona e n una cri sis financiera qu e a su vez tuvo com o resultado crisi s políticas y sociales. Para e l final d e la Segunda Guerr a Mundial, Argentina y Uruguay había n vuelto a conseguir s u estabilida d económica, y la s dos naciones llevaro n a cabo ambiciosos programas sociales . La recuperación d e las finanzas si n embar go no sirvi ó para financia r po r much o tiempo la s masivas inversiones . Un a bajada de l mercado d e la lana e n 195 2 puso a Uruguay un a ve z má s e n crisis económica. Lo s mercados d e grano s y carne titubearon a l mismo tiempo . Este e s un patrón qu e s e ha estado repi tiendo e n el Cono Su r muchas veces, y este círculo d e abundancia y hambr e h a

En e l siglo XX, nuevo s emigrante s d e Europa y , más recientemente, d e Asi a han añadid o nueva s dimensione s a las culturas tradicionale s hispano-india s d e Argentina, Chile , Uruguay y Paraguay . Como e n los otros lugare s d e América , la región s e ha convertido e n una amal gama d e muchas culturas , procedente s de tradiciones qu e s e extienden much o más all á de la península ibéric a o las civilizaciones precolombinas .

El surgimiento d e estabilidad socia l y económica En lo s últimos veint e años , los cuatr o países ha n vuelto a tener u n gobiern o constitucional. Lo s cuatr o ha n reforza do las instituciones gubernamentales . Los cuatro ha n conseguido u n grad o d e calma social si n precedentes. Sin embar go este nuevo orde n y estabilida d s e cimenta e n una bas e económic a qu e h a sido financiad a mediant e fuerte s deuda s con e l extranjero. Com o resultad o d e esto, cada país s e ha visto forzad o a reducir mucho s d e sus ambicioso s pro gramas sociales, a apretarse e l cinturó n para renegocia r l a deuda exterior . Durante e l período inmediatament e posterior a la guerra, mucho s d e los gobiernos nacionalizaro n la s industria s en un intent o d e construir su s economías. Ho y e n día, cada ve z má s se hace el proceso contrario , privatizand o para pode r reduci r e l déficit naciona l y

A r g e n t i n a 2.776.65

atraer l a inversión extranjera . Estas tendencia s qu e coinciden—la estabilidad política , l a democracia, la s restricciones fiscale s y la emigració n más amplia—podrían probablement e se r la base de una nuev a er a para e l Con o Sur. Después d e las tensiones y e l crecimiento de l período colonial , la s esper anzas d e la lucha po r l a independencia , el tumulto qu e sigui ó a la independen cia, el futuro po r fi n parec e prometedo r para e l desarrollo sostenibl e y e l orde n social. Queda po r ve r qué impacto — si hay alguno—tendrán esta s tendencia s sociales, políticas y económica s sobr e los esfuerzo s par a protege r e l rico patri monio arquitectónic o y arqueológic o d e la región . FEDERICO ORTI Z

Colaborador editorial

1. Misiones Jesuítas, Paraguay. 2. Iglesia de la Santíssima Trinidad, Asunción, Paraguay. 3. Fortaleza del Cerro, con vista hacia la bahía y Montevideo, Uruguay. 4. Plaza de Mayo, Buenos Aires, Argentina. 5. Ushuaia, Tierra del Fuego, Argentina. 6. Canales del Sur, Chile.

3 km 2 (1.082.89 5 millas cuadradas)

Argentina, l a octava nació n má s grand e del mundo , y l a segunda e n tamaño d e Sudamérica, s e extiende entr e la s jun glas tropicales de l nort e y l a helada tun dra de l sur . Incluy e lo s afilado s pico s d e los Andes y la s llano s campo s d e pastoreo conocido s com o l a Pampa. L a geografía human a d e l a Argentina e s igualmente compleja . E l patrimoni o cultural de l paí s proviene d e tradicione s dispares par a crea r u n tod o distintivo . El legad o arquitectónic o d e la Argentin a pre-hispánica e s modesto. En l a Pampa , el Chaco y l a Patagonia s e encuentra n valiosos resto s histórico s dond e vagaba n las grupos d e cazadores recolectores . Pero l a evidencia má s importante d e antiguos poblados , abandonado s co n la llegada d e lo s españoles, se conserva e n las provincias de l noroest e d e Jujuy , Salta, Tucumán, Catamarc a y Santiag o del Estero . Se puede ver la complejida d de sus expresione s arquitectónica s e n casas antiguas, murallas y fortaleza s construidas co n l a tradicional pirca (altar ceremonia l inca) . Como e n toda s partes e n Sudamérica, lo s europeos qu e colonizaron e l área dominaron a la población loca l y a veces ensom brecieron l a cultura local . Durante u n tiempo , la resistencia indi a logró retrasa r e l avance de los españoles . La ciudad d e Buenos Aire s no s e fund ó hasta 1580 . Pero lo s anhelos d e los españoles d e asegurar un a rut a comercia l al Alto Per ú hiz o qu e se crearan alguno s poblados. En la s altiplanicies d e Jujuy y Salta, los españoles construyero n mod estas pero maravillosa s iglesias , como las de Casabindo,Yavi, y Cochinoca ; e n la quebrada d e Humahuaca, Parmamarca , y Huacalera ; San Carlos, Molinos y Cachi e n los valles Calchaquíes. En gen eral, sin embargo, el país permaneci ó escasamente colonizado . Durante est e temprano períod o español ,

la actividad d e los misioneros jesuíta s constituyó u n important e apoy o a la evangelización d e los nativos. Para evita r el maltrato de los indios mientras se difundía e l evangelio, los jesuítas establecieron un a institución únic a en su género: las reducciones o misiones, poblados grande s y autosuficientes d e nativos, que n o estaban abierta s a la gente de afuera. Dentr o d e las reducciones, los indios eran responsables d e su gobierno y defensa, co n uno o do s jesuitas por misió n par a supervisar l a administración y la instrucción religiosa . Cada misió n tení a una iglesia, escuela, cementerio, talleres y huertos. Hileras d e casas para lo s indios formaba n l a plaza central con l a iglesia en el frente. Est e sistema de misiones termin ó cuand o la corona español a expuls ó a los jesuitas d e sus territorios americano s e n 1767 . Todo lo que se conserva d e lo que una ve z fu e una red extens a so n una s pocas notable s reliquias arquitectónicas . Entre las más relevantes s e encuentran la s ruinas d e San Ignacio Mini, Santa Ana, Apóstoles y San Javier, en la provincia de Misiones; las estancias jesuitas de Alta Gracia , Candelaria y Santa Catalin a e n la provincia de Córdoba, y el grupo d e edificio s jesuitas conocidos com o la Manzana d e las Luces, en el centro de Buenos Aires , que incluye l a Iglesia de San Ignacio y la Procuraduría d e las Misiones. Entre lo s poblados d e lo s españoles y criollos d e la Argentina colonial , Córdoba desarroll ó e l conjunto urban o más extraordinario . S u plaza central , la catedral y l a iglesia de l a Compañía d e Jesús constituyen ejemplo s d e la temprana sofistificació n d e la ciudad . Buenos Aires , mientras tanto , n o comenzó a florecer hast a 1776 , cuando se convirtió e n la capital de l nuevo virreinato de l Rí o d e la Plata. El patrimoni o colonial visibl e ho y e n día e n la ciudad data mayorment e d e la década d e 1700 , e incluye l a Basílica de l Pilar, l a Iglesi a 15

de Sa n Ignacio , la Casa d e Ejercicio s Espirituales, l a Catedral y e l Cabildo . Mientras Bueno s Aire s prosperaba, ib a atrayendo a una gra n variedad d e emigrantes europeo s qu e traía n consig o lo s estilos arquitectónico s má s novedoso s del extranjero .

De colonia española a la escena mundia l Una revolució n e n 1810 , seguida po r l a independencia e n 1816 , terminó co n lo s lazos formale s entr e Argentin a y España. También termin ó co n la paz y la relativa estabilida d de l gobiern o español, dand o pas o a una er a de profundos cambio s culturale s y sociales . Deseosos d e despojarse d e s u herenci a colonial, lo s argentinos adoptaro n un a pronunciada actitu d anti-española . E l país acogi ó favorablemente l a inversió n extranjera, e l comercio y una emi gración europe a má s amplia (e n la actu alidad, aproximadament e e l 40 po r ciento d e los argentinos so n d e ascen dencia italiana) . Muchos d e ellos—especialmente e n Buenos Aires—buscaban la inspiración e n Francia . L a meno s española d e la s ciudades coloniale s d e Sudamérica po r l o tanto s e convirtió e n conducto par a introduci r e n el continente un a ampli a gam a d e ideas y cultura europeas . En arquitectura , est a influencia europe a trajo consig o mucho s d e los movimien tos histórico s típico s d e la época a Argentina. Exist e un a palpable eviden cia de una tendenci a neoclásic a po r tod o el país. La vertiente neoclásic a fu é mu y fuerte a nivel nacional, introducida po r Rivadavia, dej a com o ejemplos , e l pórtico d e la Catedral, l a Sala d e Representantes, amba s e n Buenos Aires , la Catedral d e San José d e Flores, la iglesia de Chascomús, y la Catedral d e Tucumán. Si n embargo junto co n esta s 16

ideas más innovadoras, lo s estilos crio llos y tradicionalistas, debilitado s per o persistentes, continuaba n floreciend o e n las regiones má s remotas , perpetuand o la herencia colonia l de l país. La tensión entr e esto s do s estilo s arqui tectónicos hast a cierto punt o reflej a la s tensiones entr e e l centralismo y e l feder alismo—representados po r l a capital y las provincias—en la s primeras década s de la independencia d e Argentina. L a constitución d e 185 3 favoreció a aquellos a favor d e un fuert e gobiern o cen tral. Una explosió n e n la construcción a mediados de l siglo XIX acompañ ó y di o forma físic a a los esfuerzos d e consoli dación d e la nación . La arquitectura d e influencia italian a a gran escala apareció e n muchas provin cias. A l a vez, la revolución industria l comenzó a reformar e l paisaje urban o de Argentina. Esto s y otro s factore s s e combinaron par a crea r u n vibrante lega do arquitectónico . Merec e l a pena con servar mucho s d e lo s edificios d e est e período n o sólo por s u importanci a histórica, sin o por s u valor intrínseco .

"Gobernar e s poblar" Argentina abri ó su s puertas a la emigración e n la década d e 1880 , deseosa d e europeizar e l país. Esta expansió n incluyó l a conquista d e la Patagonia, u n proceso qu e significaba expulsa r a los indios d e su s tierras ancestrales . Durante e l mismo período , un a revolu ción agrícola empez ó a introducir l a maquinaria par a labore s agrícola s e n el campo. La producción d e trigo aument ó sustancialmente. As í también l o hicieron l a producción d e carne d e vaca ya qu e la refrigeración po r primer a ve z permitía e l envío de la carne a grandes distancias. En sól o treinta años ,

Argentina s e convirtió e n el mayo r exportador d e grano s de l mundo , y el segundo mayo r abastecedo r d e carn e congelada. Lo s grano s y e l ganado s e convirtieron rápidament e e n industria s importantes. Y según iba n creciend o la s estancias y lo s ranchos , también crecía n las casas de los rancho s y estancias . La s casas tradicionales pasaro n a ser casona s a la francesa o castillos normandos . Un a élite adinerada, dueñ a d e terreno s lleva ba vidas cada vez má s lujosas , e l pol o opuesto a las masas d e argentino s comunes y corrientes. L a expansión d e la economía agrícol a naturalment e nece sitaba un a infraestructur a e n qu e apo yarse. Vías de ferrocarril, construida s para conecta r a los abastecedores y lo s mercados, contribuyero n a la unidad de l país. Viviendas prefabricada s constru idas con l a arquitectura elegant e y duradera d e ladrillo, hierro y vidri o aparecieron cerc a de los puertos y cen tros comerciales . Las ciudades argentina s crearo n grande s parques urbano s durant e est e período, y los arquitectos europeo s edificaro n u n importante conjunt o d e obras aclamada s hoy e n día por constitui r u n patrimoni o de fin d e siglo único . El legad o d e est a era e s el compacto centr o d e Bueno s Aires, con avenida s bordeada s po r árboles, plazas y edificios gubernamen tales qu e l e han dad o a la ciudad s u re putación d e se r "e l París d e América" . La influencia frances a e n Buenos Aire s es visible e n las refinadas obra s d e bel las artes d e la ciudad, com o la s residen cias de familias Errázuriz , Bosh , Anchorema y Paz , e l Congres o Nacional y e l Teatro Colón . E l estil o francés tambié n di o form a a l Palaci o Ferreira d e Córdoba . A l a vez, las clases alt a y medi a a menudo adoptaba n estilos desd e e l Tudor inglé s a l neoclásico d e una plantació n norteamerican a para su s residencia s d e veraneo y casa s

de fines d e semana a las afueras d e Buenos Aires . Aunque lo s argentinos frecuentement e buscaban l a inspiración e n el extranjero , también l a buscaron e n s u propia histo ria. Los resurgimiento s tenía n s u inspiración e n el barroco colonia l español y en meno r grado , en el legad o prehispánico. L a ciudad d e Salta e n la parte nort e fu e diferent e e n resisti r ambas tendencia s y mantene r s u heren cia arquitectónica colonia l intacta .

La construcción d e la argentina modern a Culturalmente, l a Argentina comienz a en l a década d e 193 0 a ser reconocid a e n el exterior a través d e l a obra d e Victori a Ocampo y Jorge Lui s Borges . Mientra s tanto e l resto de l país segui ó abiert o a la influencia europea . E l estilo Ar t Dec ó se estableció firmemente , visibl e po r toda l a Argentina e n los cines , teatros y garajes construido s co n diseño s estricta mente geométricos . En ciudade s com o Laprida, Rauch , Azu l y Corone l Pringles, para menciona r algunas , el Ar t Decó reinab a po r toda s partes desd e municipalidades a mataderos. El modernism o europe o y norteameri cano tambié n lleg ó a Argentina e n la década d e 1930 . Se construyeron gaso lineras, edificios d e apartamentos y casas a l estilo de L e Corbusier. Entr e lo s logros má s destacado s de l modernism o está e l edificio Kavanagh , e l primer ras cacielos de Buenos Aires , que e n 193 6 era la edificación d e hormigó n má s alt a del mundo . La década d e 1940 , enturbiada po r l a decadencia económic a a l comienzo d e la década, po r u n golp e milita r e n 194 3 y la elección d e Juan Peró n e n 1946 , vio muy poc a construcción . Sinembarg o l a década d e 195 0 nos traj o u n movimien -

to co n espírit u anti-racionalist a llamad o el "casablanquismo". E n lo s sesenta , importantes arquitecto s com o Mari o R . Alvarez y Clorind o Test a obtuviero n fama naciona l e internacional co n obra s como e l Banco d e Londre s y e l Teatro San Martín . La diversidad s e convirtió e n la característica d e la década d e 1970 . Mientras altos rascacielo s cambiaba n l a línea de l horizonte d e Bueno s Aire s y otra s ciu dades, lo s arquitecto s regionale s cele braban lo s valores locales , su preocu pación po r e l medio ambiente , y u n nuevo interé s e n l a herencia cultura l d e Argentina. A l final d e lo s setenta , Miguel Ánge l Roc a y José Ignaci o Día z equilibraban l a conservación y l a con strucción par a revitaliza r e l centr o histórico d e Córdoba .

varios inventario s y encuestas ha n con tribuido a cuantificar y a llamar l a aten ción sobr e l a amplitud de l patrimoni o arquitectónico d e Argentina . Ciudades po r tod o e l país, interesada s en conservar y revitaliza r lo s distrito s históricos, han cambiad o e l enfoque d e la arquitectura monumenta l a estructuras vernácula s má s modestas . Cad a vez má s l a tendencia e s a integrar esto s edificios a la vida cotidiana, enraizándo los en el contexto qu e lo s rodea . Conservar l a riqueza históric a d e Argentina v a a requerir e l esfuerz o común d e entidade s privada s y públicas . Queda much o po r hacer , pero, y e s mu y esperanzador, s e está haciend o much o en est e momento . MARIA D E LA S NIEVE S ARIA S INCOLL Á

Colaboradora editorial Las perspectivas par a l a conservació n La creación d e la Comisión Naciona l d e Monumentos, Museo s y Lugare s Históricos e n la década d e 194 0 reflejab a un renovad o interé s po r l a conservació n del rico patrimonio arquitectónic o d e Argentina. Lo s primeros intento s d e conservación fuero n eclécticos . Seguían la filosofía n o intervencionista d e Ruskín d e respetar la s ruinas, junto co n la teoría opuest a d e Viollet-le-Duc d e tratar d e reconstruir lo s lugares monu mentales históricos . En aque l momento , muy poco s preservadore s daba n ningú n valor a la arquitectura rural , indígena e industrial de l país. Para la mayoría sól o valía la pena salva r e l legado colonial .

Foto: Catedral del período colonial en Córdoba. 1. Casa del Puente, Mar del Plata, una muestra artística de la arquitectura "racionalista ". 2. Edificio Kavanaugh, Buenos Aires, la más alta construcción de la década de los años 30, Buenos Aires. 3. Caballos criollos en Las Pampas de Santo Antonio de Areco, provincia de Buenos Aires. 4. Torre Cabildo, Buenos Aires. 5. Torre Colón, Buenos Aires. 6. Salta, prefectura de la ciudad al final del siglo XVIII. 7. Cachi, un poblado en la provinicia de Salta, que mantiene un ambiente y escala original. 8. Villa Normandie, Mar del Plata.

Más recientemente , e l comité ICOMO S de Argentina, e l Instituto d e Historia y del Urbanismo, e l Centro Internaciona l para l a Conservación de l Patrimonio, y otras organizacione s ha n contribuid o a ampliar e l interés sobr e lo s interese s históricos. Durante l a década d e 1970 ,

9. Casco de la Estancia Familia Casares, Cañuelas, provinica de Buenos Aires. 10. Estación Ferroviaria, Carlos Keen. 11. Estancia jesuíta de Alta Gracia, Córdoba.

17

C h i l e 750.00 0 km 2 (292.50 0 millas cuadradas )

Existe un a larg a histori a e n Chil e d e con -

absorbidos po r la cultura dominante ,

Las cuidade s qu e sobreviviero n s e hiciero n

servación d e objeto s culturale s individ -

algunos ha n lograd o sobrevivi r y manten -

más urbanas , desarrollándos e alrededo r d e pequeñas plaza s e iglesias—aunque e n la

uales, per o n o un a tradició n d e conserva r

er s u folklor e y artesaní a tradicional , espe -

el patrimonio arquitectónic o y urban o

cialmente cesta s y cerámica . La s ruina s d e

mayoría d e la s ciudades, lo s edificio s s e

nacional. L a explosió n demográfic a d e la s

la cultura andin a qu e floreció e n Chil e

extendían n o má s d e unas manzana s d e l a

ciudades chilenas , l a absorción d e influ -

incluyen monumento s funerales , fuertes ,

plaza d e armas. En e l campo, lo s terrate -

encias extranjera s durant e lo s período s d e

palacios, casas, refugios d e lo s caminos ,

nientes rico s amasaba n grande s hacienda s

expansión y la escasez d e profesionale s

caminos y puentes. Mucha s d e esta s

que dependía n de l trabaj o d e lo s indios , y

expertos e n conservació n s e han combi -

obras, típicamente , fuero n creada s par a

más tard e d e lo s mestizos .

nado par a destrui r much o de l patrimoni o

permanecer expuesta s a los elementos .

de Chile . Sól o durant e la s do s última s

Se empezaro n a distingui r tre s regione s

décadas u n crecient e respet o po r e l pa trimonio urban o naciona l h a comenzad o

en est a época : e l N o r t e Chico , alrededo r La conquist a y la colonizació n

de la s ciudade s d e Copiap ó y L a Serena ;

los chileno s examina n co n un a nuev a per -

En e l siglo XVI, la región d e Lo s Lago s e n

dad má s establ e d e Chile ; y la Fronter a

spectiva e l pasado d e s u nació n puede n

el corazón d e Chil e llam ó la atención d e

(o Bío-Bío ) qu e rodeab a Concepción , u n

planear mejo r s u futur o cultural .

los colonizadore s españole s qu e s e había n

centro milita r qu e prosper ó y declin ó

establecido má s a l norte. Embarcándos e

junto co n la suert e d e la s guerras .

a contrarrestar esta s tendencias . Mientra s

El Chil e modern o tien e quiz á la

Chile Central , cercan o a Santiago, l a ciu -

en un a er a d e conquista , crearo n un a cade -

población má s homogéne a d e cualquie r

na de ciudade s espaciada s d e un a form a

U n bue n númer o d e restos arquitectónica s

país d e Sudámerica . Sól o e l cinco po r

precisa-Arica, Sa n Pedr o d e Ataca ,

nos ofrece n u n valios o testimoni o d e est e

ciento s e identifica com o indi o y sobr e e l

Copiapó, L a Serena , Santiago , Valparaíso ,

importante período . En Santiago , la lista d e

cinco po r cient o com o europeo . Cas i e l

Concepción, y Chillan—que formaro n u n

monumentos notable s incluye : el conjunt o

noventa po r ciert o e s mestizo , un a mezcl a

puente desd e lo s existente s poblado s

del sigl o XVI d e l a Iglesia de Sa n

de nativo s y europeos . Pero , a pesar d e s u

españoles y e l centro d e Chile . Fu e allí , en

Francisco, l a casa hacienda L o Contador ,

casi complet a mezcl a d e gent e nativ a y

los lugare s bie n escogidos , dond e Pedr o d e

ahora sed e d e l a Facultad d e Arquitectur a

europea, lo s lazo s d e Chil e co n s u heren -

Valdivia fund ó la s ciudades d e Valdivia e

de l a Universidad Católic a d e Chile; la

cia pre-europea so n fuertes—un recorda -

Imperial—una d e la s cuales s e convertirí a

Casa Colorada , u n típic o ejempl o d e un a

torio d e qu e un a ve z form ó part e d e u n

en l a capital d e Chile .

ciudad colonial ; y l a Posada de l

mundo andin o qu e incluí a a los actuale s Perú, Bolivia , Ecuado r y Colombia . La evidenci a físic a d e la presenci a humana e n Chil e dat a d e och o a diez mi l años. Lo s ruina s má s antiguas , encon tradas principalment e e n e l Valle Centra l en la laguna Tagu a Tagua , la Grut a Fel l e n la Patagonia, e n lo s alrededore s d e Chuquicamanta e n e l N o r te Grande , rev elan l a existencia d e pueblo s qu e vivía n de la caza, la recolecció n y la pesca. Esto s antiguos habitante s hacía n su s herramien tas d e piedra , hueso s y mader a y dejaro n pinturas y relieve s rupestres . Durante lo s siglo s u n gra n númer o d e poblaciones nativa s dejaro n su s huellas . Aunque mucho s d e esto s grupo s pre europeos desapareciero n o fuero n

Corregidor, un a d e la s pocas edificacione s La resistenci a fero z y bie n organizad a d e

coloniales co n u n "balcó n corrido " e n el

los araucano s aminor ó lo s esfuerzo s colo -

segundo piso. El edificio d e Aduana, cono -

nizadores d e Valdivia. Les llevó a los

cido com o "lo s Tribunale s Viejos" , dat a d e

españoles cas i diecisiet e año s subyuga r a la

la última parte de l período colonia l (circ a

población india—y nunc a derrotaro n

1805-1807). En l a actualidad e s la sede de l

totalmente a los araucano s d e la s regione s

Museo Naciona l d e Arte Precolombino .

centrales y meridionales . C o m o conse cuencia, Chile sigui ó siend o un a seri e d e poblados fragmentado s y disperso s durante la s primeras década s de l gobiern o español. El sigl o XVI termin ó co n l a destrucción d e siet e ciudades qu e s e habían establecid o e n l a Región d e lo s Lagos. Después, Chil e recuper ó s u estabil idad lentament e y co n cuidado , enfocand o su energí a e n consolida r lo s poblados exis tentes e n vez d e establece r poblado s nuevos.

Además d e estos edificios , varia s obra s extraordinarias d e arquitectura milita r rep resentan e l período colonia l chileno . Esta s incluyen los fuertes españole s d e Corral , Mancera, y Niebla cerc a de l a ciudad d e Valdivia, junto co n u n bue n númer o d e edi ficios rurale s y residencia s d e plantaciones , en su mayo r part e e n e l Valle Central . Creciendo haci a e l norte y e l su r La independenci a d e Españ a y la fun dación d e una repúblic a e n 181 7 revi -

IS

talizaron Chile . Después d e cas i do s siglo s

dio e n continu a expansión . E n Valparaíso ,

tendencias moderna s c o m o l a Bauhaus ,

de consolidació n y statu s quo , lo s chileno s

los constructore s construyero n u n inno -

el racionalism o y l a Arquitectur a

empezaron a colonizar activament e la s

vador sistem a d e funiculare s transeúnte s

Internacional.

regiones de l nort e y de l sur . E n un a rápid a

para conecta r lo s barrio s a pesar d e l a difí -

expansión, qu e e s sólo comparabl e a la

cil topografí a montañosa .

D u r a n t e la mayo r part e d e est e siglo , Chile h a estad o preocupad o p o r impor -

conquista inicia l d e lo s españoles , Chil e

tantes cataclismos—naturales, económi -

triplicó la s zonas colonizadas . Lo s

Las línea s d e ferrocarri l s e volviero n cad a

chilenos lanzaro n expedicione s qu e conec -

vez má s importante s e n Chile . E n ve z d e

cos, político s y sociales . H o y e n día , si n

taron Copiap ó e n e l norte y e l Puert o

la plaza, qu e e n u n tiemp o habí a sid o e l

embargo, la estabilida d h a p r o c u r a d o

Montt e n e l sur. Durant e la Guerra de l

centro d e l a vid a comunitaria , la s ciu -

tiempo par a l a reflexión , y lo s chileno s

Pacífico (1879-83) , la victoria d e Chil e

dades ahor a s e organizaba n alrededo r d e

tratan cad a ve z má s d e entende r s u pat -

sobre Per ú y Bolivi a añadi ó e l desierto d e

las vía s de l ferrocarril . L a construcció n

rimonio. L a arquitectur a d e la s primera s

Atacama, ric o e n minerales , junto co n la s

en Santiag o d e la estratégicament e situa -

explotaciones mineras , qu e incluye n

áreas templada s de l sur .

da estació n d e Alamed a (1900 ) y l a

complejos industriale s y residencias , e s

estación d e Mapoch o (1913 ) constituye n

quizá la qu e má s necesit a investigació n y protección . D e form a similar , y a qu e

La llegad a de l ferrocarri l coincidi ó co n

testimonios de l pape l de l ferrocarril . Lo s

la fas e d e expansión . La s vía s férrea s

dos edifico s so n u n típic o ejempl o d e l a

se reemplaza n la s línea s d e ferrocarri l

contribuyeron a unir la s cad a ve z má s

arquitectura e n meta l d e l a época .

p o r autopistas , s u revelado r legad o d e

lejanas frontera s d e Chile , mientra s qu e

También l o so n e l Mercado Central , cuy a

estaciones, tallere s d e reparació n y ofici -

sus ramificacione s llevaba n e l ferrocarri l

estructura fu e construid a e n Inglaterr a

nas está n e n crecient e peligr o d e

hasta e l mar . Lo s puerto s creciero n e n

siguiendo lo s plano s d e chilenos ; e l

destrucción y decaimiento .

ambos extremo s d e la s línea s d e ferro -

Pabellón d e Chil e d e l a Exposició n

carril, llenand o as í est e paí s colonizad o

Mundial d e París ; lo s puente s d e meta l

de maner a ta n dispersa .

sobre e l rí o Mapoch o e n Santiago , y

Las perspectiva s p a r a l a conservació n

sobre lo s río s Puange , Clar o y Malleco .

En 192 5 s e creab a p o r decret o de l

Chile desarroll ó un a economí a qu e n o s e

Naturalmente la prosperidad d e Chil e e n

Nacionales. N o habí a fondo s o provi -

basaba e n l a agricultur a sin o e n la min -

el sigl o X I X n o s e reflej ó sól o e n proyec -

siones administrativa s par a est a nuev a

ería y e l comercio . Par a l a segund a mita d

tos cívico s y urbanos , sin o qu e tambié n

entidad, p e r o s u creació n anunciab a u n

del sigl o X I X , la mayorí a d e lo s chileno s

se ve e n residencia s privadas , qu e

interés crecient e p o r protege r e l patri -

vivían e n campamento s y puerto s qu e

incluyen parque s y jardines , y e n lo s

m o n i o cultura l d e Chile .

servían d e apoy o a la industri a d e la

"palacios" d e la s familia s aristocráticas .

minería de l nitrato . Esto s era n poblado s

También existe n ejemplo s d e gra n

U n a segund a "Le y d e M o n u m e n t o s

a poca altitud , qu e apena s sobresalía n e n

importancia e n edificacione s d e tip o reli -

Nacionales" aument ó e l alcanc e d e l a

las grande s extensione s de l desierto .

gioso o educativ o com o e l Monasteri o d e

primera e n 1970 . Sin embarg o l a legis -

H o y e n día , un a porció n significativ a de l

Clausura d e lo s Franciscano s o e l edifici o

lación n o podí a seguirl e e l paso a l cre -

patrimonio industria l d e l a nació n est á

principal d e la Universidad d e Chile ,

ciente interé s e n e l país sobr e s u pasado .

en la s ruina s arquitectónica s calcinada s

construido entr e 186 3 y 187 4 e n e l estil o

Se le concedieron má s p o d e r y respons -

de esta s comunidade s industriales .

neoclásico d e inspiració n francesa .

abilidades a l Consej o d e M o n u m e n t o s e n

Según fu e creciend o y estabilizándos e

Q u i z á com o respuest a a est e períod o d e

la arqueología . Igualment e significativo ,

gobierno e l Consej o d e Museo s

A diferenci a d e mucho s d e su s vecinos ,

1977, incluyendo u n pape l má s ampli o a Chile, su s ciudade s mejoraro n su s servi -

expansión d e mediado s de l sigl o X I X ,

la nuev a legislació n añadi ó u n incentiv o

cios e infraestructura. E l desarroll o

Chile c o m e n z ó a formar activament e a

financiero par a l a conservación, declaran -

urbano alcanz ó antigua s quinta s y hacien -

nuevos arquitectos . Per o n o fu e hast a

do exento s d e impuesto s d e la propieda d

das má s alejadas . E n la misma ciuda d lo s

comienzos de l sigl o X X cuand o s e

a monumento s nacionale s famosos .

callejones s e convirtieron e n calle s y

reconocieron lo s mérito s d e lo s arqui -

avenidas. La s autoridade s locale s crearo n

tectos locales . E n Santiago , Valparaís o y

Las regulacione s redactada s e n 198 2 con -

sistemas d e transport e públic o qu e unía n

Concepción e n l a décad a d e 192 0 s e

vertían a las municipalidade s e n respons -

las ciudades co n la s áreas d e s u extrarra -

hicieron senti r e n e l paisaj e d e la ciuda d

ables d e l a protección d e s u patrimoni o 19

cimiento d e la colonización española . Muchas d e las ciudades actuale s d e Paraguay s e desarrollaron a partir d e misiones franciscana s fundada s e n lo s siglos XV I y XVII. Comunidade s com o Caazapá, Guarambaré , It á y San Lorenzo d e los Alto s todaví a refleja n s u trazado origina l franciscano : un a iglesi a en el centro d e una plaza abiert a rodeadas d e una hiler a d e tiras indias , cada un a d e ella s con un a salerí a en la parte d e delante d e la casa. De hech o este rasgo distintiv o arquitectónic o s e mantuvo e n Paraguay durant e siglo s y se integró má s tard e a muchas d e las casas del siglo XIX . Est a galerí a de las casas se pueden ve r e n la actualidad e n las neoclásicas calle s monumentale s d e San Lorenzo . Los paraguayos ha n restaurad o recien temente u n gra n númer o d e iglesias franciscanas d e este período antiguo , incluyendo e l extroardinario ejempl o d e Yaguarón. Aunqu e fu e reconstruid o e n 1772, bastante despué s d e l a época fran ciscana, Yaguarón presenta u n tejad o ancho típic o d e dos agua s qu e s e extiende por encim a d e lo s pórticos laterales, junto a las paredes tradicionale s de adobe e n pie independiente s d e un a estructura elaborad a d e madera. S u interior constituy e u n ejempl o impresion ante d e la decoración barroc a poli cromática d e Paraguay .

Las misiones jesuítas Tal vez lo s monumento s histórico s mejor conocido s d e Paraguay so n la s misiones fundada s po r lo s jesuítas e n e l siglo XVII. Actuando baj o mandat o real, los jesuítas intentaro n protege r a los indios guaira , paraná y los guaicurú s de la explotación d e los españoles y d e los ataque s inesperado s par a consegui r esclavos de los bandeirantes de l Brasil. La corona le s concedió a los jesuítas

autonomía sobr e grande s territorios tierras qu e cruza n la s modernas fron teras de varios paíse s de l Con o Sur . El acceso restringid o d e los jesuítas a estas tierras, hizo posible s comunidade s paternalistas basada s e n las estructura s sociales y políticas preexistente s d e lo s indios. Treinta ciudade s co n misiones — ocho d e las cuales s e hallaban e n territo rio qu e ho y e n día forma part e d e Paraguay—daban cabid a a más d e 100.000 personas . Gracias a la inteligente organizació n d e los trabajadores d e lo s jesuítas, junto con l a disposición d e los indio s haci a el trabajo e n una comunida d coherente , estas misiones prosperaro n gracia s a la ganadería y l a agricultura. Tambié n desarrollaron artesaní a distintiv a basad a en las tradiciones creativa s d e lo s guaranís. Los museo s d e las misione s de Sant a María, Santiago y San Ignaci o Guazú contiene n importante s colec ciones d e escultura s d e madera d e este período . La planificación sofisticad a d e la s misiones jesuítas e s evidente ho y e n dí a en San Cosm e y Damián , qu e todaví a se utiliza com o iglesia . Pero e s en las majestuosas ruina s d e Trinidad dond e los historiadores y visitantes puede n sentir plenament e e l impacto de l pla n social d e los jesuítas. Diferente d e la s otras misiones , qu e má s tard e s e con virtieron e n ciudades, la plaza abiert a de Trinidad y e l trazado geométric o d e las edificaciones india s todaví a lleva n e l sello d e s u trazad o original . Muy cerca , la misión d e Jesús s e jacta d e la más fin a construcción e n piedra indi a d e la época jesuíta . L a construcción Jesú s nunca s e terminó. L a expulsión d e lo s jesuítas d e los territorio s portuguese s y españoles e n 176 7 y l a subsecuente dis persión d e l a población indi a detuv o l a construcción.

De España a Francia Las naciones de l Con o Su r lucharo n duramente a comienzos de l sigl o XI X para consegui r s u independenci a d e España. Todas, es decir, except o Paraguay. L a corona español a n o dis putó l a independencia d e Paraguay e n 1811. El país pues evit ó e l tumulto d e la guerra. También sigui ó siend o diferent e de su s vecinos, entrando e n un períod o de completo aislamient o baj o l a excéntrica dictadura d e José Gaspa r Rodríguez d e Francia . Oficialmente llamad o "E l Suprem o Dictador", aunqu e conocid o simple mente por e l Dr. Francia, e l líder d e Paraguay concentr ó tod o e l pode r político e n s í mismo. Él cortó tod o con tacto de l país con e l mundo exterior , prohibiendo e l comercio exterio r y lo s viajes a l extranjero. Y aunque e l gobier no autócrat a de l Dr . Franci a mantuv o l a paz y l a estabilidad e n Paraguay, tam bién sofoc ó l a expresión artístic a y el desarrollo. Pargua y viví a e n un vací o cultural, con mu y poc a evolució n e n s u arte y arquitectura . En general, el reinado de l Dr. Francia d e 1811a 184 0 supuso una époc a de estancamiento arquitectónico . L a excepción fue Asunción , a la que e l dictador dio nueva forma. L a ciudad, debido a la temprana fech a d e su fundación, habí a sido desde siempre dramáticament e diferente d e las rígidamente geométrica s ciudades española s construida s siguiend o las posteriores Leye s de Indias. La capital de Paraguay originalment e s e extendía sinuosamente por la s colinas y las tierras altas, utilizando l a topografía natura l para absorber su s lluvias torrenciales . Pero e l Dr. Francia alter ó es e perfil. É l patrocinó u n proyecto d e construcció n masivo que borró toda s la s huellas de la antigua época colonial, imponiendo u n trazado geométric o d e las calles. 21

Después d e la muerte de l Dr. Francia e n 1840, Paraguay cambi ó de l aislamient o a la participación. S e involucró e n las cambiantes alianza s y lucha s d e pode r de la región, incluyend o la s disputas po r la frontera co n Brasi l y los conflicto s con Argentina y Uruguay . L a Guerr a d e la Triple Alianza , e n 186 0 devastó el país, dejando arrasada s la s ciudades co n la muerte d e cerca de 1.000.00 0 de paraguayos. Pero l a apertura d e Paraguay a l exterior tuvo tambié n efecto s beneficiosos . Co n la colaboración d e técnicos americano s y europeos y por medi o d e la inversión , el país comenz ó a industrializarse. U n astillero, una fundició n y e l ferrocarri l constituyen lo s legado s d e este vibrante período. Com o tambié n l o e s la elegante estación d e ferrocarriles todaví a e n pie de Asunción, junto co n la locomotor a que llev a a los visitantes a la ciuda d histórica d e vacaciones d e Areguá y las orillas del lago Ypacaraí. Vestigios arquitectónicos de l período tambié n incluyen e l Palacio d e Gobiern o d e Asunción, e l Panteón d e los Héroes y el Teatro Nacional .

Las perpectivas de conservación Después d e décadas d e dictadura, e l retorno d e Paraguay a la democracia h a tenido com o consecuenci a u n renovad o interés por l a protección d e los recurso s naturales de l país. La Direcció n Nacional d e Bienes Culturales , un a agencia de l Ministerio d e Educación y Cultura, e s la responsable d e la coordinación genera l d e los esfuerzos par a la conservación. L a municipalidad d e Asunción y otro s ministerio s de l gobierno ha n establecid o programa s especializados d e conservación . Por toda s partes, grupos comunitario s están ayudando a las autoridades locale s 11

y a las facultades d e arquitectura e n Asunción a conservar e l legado arquitec tónico vernáculo . También s e ha recibido ayud a de l extranjero. E l Instituto par a l a Cooperació n Iberoamericana d e España h a ayudado a los paraguayos a rehabilitar u n impor tante complej o colonia l e n Asunción y la misión jesuíta de Jesús. La iglesia católica de Alemania h a apoyado l a restauración d e la misión d e San Cosm e y Damián. L a Organización d e los Estados Americano s est á constribuyen do a los esfuerzos de l Archivo Naciona l de Paraguay par a conservar s u colección . También h a habid o reveses . Los embas es construidos par a represa r lo s recurso s hidrológicos d e lo s ríos d e Paraguay , por ejemplo , ha n sumergid o impor tantes monumento s culturale s y borra do lugare s de extraordinaria bellez a nat ural. Sin embarg o e l apoyo de l secto r privado para l a conservación y la cultura, aunqu e pequeño , est á creciendo . Existe un a comunidad artístic a activ a y varios museo s privados—como e l Museo de l Barrio, que s e especializa e n arte contemporáneo. L a Fundació n Moisés Berton i est á dedicada a conservar los recursos naturales , mientras qu e la Fundación Cabild o s e concentra e n la cultura e historia paraguaya . U n nuev o grupo privad o si n afán d e lucro, el Centro Naciona l par a l a Conservació n del Patrimonio, recientement e h a inicia do s u participación e n sociedades públi co-privadas par a l a conservación de l ter reno ribereñ o históric o d e Asunción .

ELIZABETH PRAT S GI L

Colaboradora editorial Foto: Nicho de pared en la Misión de Jesús. 1. Panteón de los Héroes, Asunción. 2. Ruinas de la Misión de los Jesuítas en Trinidad. 3. Torre del Sino, Misión de Santa Rosa, Santa Rosa. 4. Casa Adorno, Asunción.

5. Columnata exterior, Iglesia Franciscana de Yaguarón. 6. Iglesia Franciscana de Yaguarón.

U r u g u a y 187.00

0 km 2 (72.93 0 millas cuadradas )

C o m p a r a d o co n su s vecino s sudameri -

de vaca s qu e andaba n suelta s y u n merca -

otra parte , refleja n lo s variado s orígene s

canos, U r u g u a y conserv a relativament e

do agrícol a activ o co n la s tribu s Charr a

de l a población uruguaya .

poca arquitectur a colonial—escasa evi -

cada ve z má s amigables . Lo s españole s

dencia d e antiguo s poblado s españoles .

también comenzaro n a apreciar e l valo r

N i existe n mucha s reliquia s importante s

estratégico d e la zon a com o u n parapet o

de su s civilizacione s precolombinas . Lo s

entre l a vital ciuda d español a d e Bueno s

Colonia de l Sacrament o

m o n u m e n t os d e U r u g u a y son , e n gra n

Aires y lo s asentamiento s e n continu a

C o m o plaz a fuert e d e l a frontera milita r y

parte, e l p r o d u c t o d e logro s má s moder -

expansión d e lo s portugueses .

comercial portugues a e n una zon a fuerte -

nos. Est o n o s e deb e a qu e U r u g u a y n o fuera explorad o p o r lo s españoles , sim plemente a qu e n o l o explotaron .

mente disputad a po r España , Coloni a de l En 1726 , los españole s fundaro n e l

Sacramento fu e repetidament e sitiada , ocu -

puerto y l a ciudad fortificad a d e

pada, destruid a y reconstruida . Durant e

Montevideo—su prime r asentamient o

décadas estuv o prácticamente abandonada ,

El navegant e español , Juan Día z d e Solís ,

permanente e n l o qu e s e conoc e com o la

dejando qu e s e desmoronase. Después ,

llegó a lo qu e e s en la actualidad Urugua y

"Banda Oriental " de l Virreinat o de l Rí o

a comienzos de l siglo XIX, la ciuda d

en 1516 . Allí s e encontró co n lo s nativo s

de la Plata . Durant e la s pocas década s

volvió a ser e l blanco d e ataque s y ocupa -

indios Charrúa , qu e l o mataro n y a la

siguientes, fundaro n nuev e ciudade s más .

ciones—sitiada po r tropa s portuguesas ,

mayor part e d e lo s componente s d e s u

Construyeron fortificacione s y con -

brasileñas, y argentina s ante s d e pasar final -

expedición. Otro s navigante s europeos ,

cedieron "suerte s d e estanci a d e increíble s

mente a formar part e d e Uruguay e n 1828 .

incluido Fernand o d e Magallane s (1520 ) y

dimensiones". U n a d e ellas , la estanci a

Sebastiano Cabot o (1527 ) dibujaro n

jesuíta d e Belén , ocupab a e n s u moment o

mapas d e l a regió n má s tarde . Ello s nave gaban po r e l ampli o estuari o qu e lo s habi tantes locale s llamaba n e l "Río C o m o m a r " y qu e lo s españole s llamaro n "Rí o d e la Plata". E n e l sigl o XVI , lo s conquista dores españole s dominaro n y s e asentaro n

empedradas y edificio s encalados , e l

de ganado . Per o est a gra n estanci a n o er a

trazado d e Coloni a e s único e n s u géner o

ni much o meno s la má s grand e de l terri -

entre la s ciudade s d e la región . Su s barrio s

torio. E n la actualidad , Belé n e s un mon -

fueron construido s siguiend o u n patró n

umento históric o nacional .

más regula r co n form a d e "damero" . E l Barrio Históric o d e Colonia , com o con -

en la orilla su r de l Rí o d e l a Plata, qu e e n la actualida d form a part e d e Argentina . L a ribera norte , si n embargo , n o fu e d e gra n interés par a ellos . Sus suave s colina s era n ricas e n corriente s d e agu a y pasturas , n o en lo s minerale s precioso s qu e buscaba n los españoles . Lo s conquistadore s europeos reclamaro n la tierra escasament e poblada d e Uruguay , y despué s rápida mente perdiero n s u interé s po r ella .

U n a encantador a joy a d e estrecha s calle s

371.000 acres , dividida e n 1 1 estacione s

traste, e s una conejer a animad a qu e creci ó Colonización y emigració n

a pesar d e lo s intento s d e la ciudad par a

Las colonia s qu e lo s españole s fundaro n

ciudad fortificad a a l paisaje local .

adaptar la s necesidade s militare s d e un a en Urugua y durant e e l siglo XVII I fuero n el origen d e la diversa població n existent e

La histori a d e l a ciuda d d e sucesiva s

en la actualidad . Lo s colono s españole s s e

ocupaciones, destruccione s y renova -

mezclaron co n lo s remanente s indígenas ,

ciones di o luga r a un a mezcl a arquitec -

además d e co n lo s esclavo s africano s y

tónica bastant e excéntrica . E n lo s tiem -

con lo s marinero s desertores . U n sigl o

pos m o d e r n o s , est a mezcl a h a crecid o

más tarde , a mediados de l sigl o XIX , lle -

aun má s variada , e n prime r luga r co n la

Pasó cas i sigl o y medi o si n qu e s e

garon a Uruguay emigrante s europeos ,

introducción d e u n estil o neoclásic o

estableciera ningun a coloni a important e

principalmente d e Españ a e Italia .

modesto, per o dign o p o r lo s artesano s

europea e n e l territorio. Entonces , e n

italianos a finale s de l sigl o X I X , y

1680, un a expedició n portugues a de l

La simbiosi s d e esto s variado s grupo s h a

después co n alguno s ejemplo s de l eclec -

Brasil fund ó y fortific ó la ciuda d d e

producido u n patrimoni o cultura l distin -

ticismo d e comienzo s de l sigl o X X .

N o v a Coloni a d o Sacrament o e n l a riber a

tivo. H oy e n dí a l a población d e Urugua y

A mediado s de l sigl o XX , u n períod o d e

norte de l Rí o d e l a Plata. Est a incursió n

es una d e la s má s abrumadorament e euro -

reformas "modernas " y sustitucione s d e

portuguesa e n la regió n hiz o qu e lo s

peas d e Améric a de l Sur , con mu y poco s

baja calida d siguiero n a décadas d e

españoles renovara n s u interé s po r la

mestizos y negro s y prácticament e n o

estancamiento. Mucho s d e esto s cambio s

zona. A l volve r a evaluar la región , des -

queda ningú n indi o nativo . L a música , la s

h o y e n dí a s e está n deshaciendo . S e está n

cubrieron un a comunida d loca l mu y acti -

danzas, la s arte s y la arquitectura de l paí s

haciendo esfuerzo s par a devolve r la apari -

va qu e disfrutab a d e un a gra n prosperi -

reflejan est a fuert e orientació n europea .

encia d e la s calle s a su form a anterior .

dad, gracia s e n gra n part e a su s rebaño s

Las actitude s populare s y su s valores , po r

Empobrecido, e n declive , e ignorado, e l

23

Barrio Histórico a pesar de todo ello conserva vestigios, ruinas y edificios d e cada una de las etapas de sus tres siglos llenos de acontecimientos. Lo más importante es que su trazado y la escala urbana siguen siendo casi idénticos a aquellos de su período mayor esplendor, 1715-1753. La continuidad de l trazado de la vieja ciudad nos ha ofrecido un a base sólida para los nuevos esfuerzos d e conservar, reconstruir y restaurar s u patrimonio arquitec tónico. Las obras privadas y las excavaciones arqueológicas está n reguladas po r programas e n funcionamiento e n la actualidad. Un nuev o archivo regional, museos y actividades culturales presenta n la historia de Colonia a l creciente númer o de turistas que visitan el Barrio Histórico. El gobierno uruguayo—con contribucione s de Portugal y España y donaciones de la Fundación Calouste Gulbenkian de Lisboa—ha financiado un programa ambicioso de conservación y restauración. Un inventario de monumentos importantes, creado con el apoyo de la Organización de Estados Americanos, ayuda a identificar importantes edificaciones. Este constituye un paso fundamental e n la rehabilitación de los barrios de la ciudad y en el control de las obras de los dueños particulares. La renovación y las restauraciones ya terminadas en la vieja ciuda d constituyen u n ejemplo d e estos programas efectivo s y rentables. Las nuevas iniciativas está n dando paso al examen y protección de las zonas más nuevas de la ciudad. El éxito y alcance de estos proyectos reivindic a la propuesta de l Comité del Patrimoni o Mundial Cultura l par a que el Barrio Histórico d e Colonia se a incluido en la lista del Patrimonio Cultura l Mundial . Montevideo Si Colonia nos abre una ventana diferent e del pasado del Uruguay, los edificios de Montevideo nos cuentan una historia más 24

típica. Cuando España comenzó en serio a colonizar el Virreinato de la Plata entre 1724 y 1795, estableció nuevas comunidades con la prisa de los pioneros. La mayoría de los edificios s e erigieron rápidamente, sin ser construidos para durar. Esta manera provisional de hacer las cosas, un completo contraste con los trazados concebidos con cuidado impuestos en los demás lugares de Sudamérica por las previsiones deplanificación d e las Leyes Indias, fueron justificado s e n aquel momento debido a la inestabilidad y a la pobreza de la región. También pudo haber sido reflej o del deseo de España de igualar las colonias portuguesas con un hecho consumado. A fines del siglo XVIII, los uruguayos comenzaron a reemplazar mucho s de los edificios temporale s má s antiguos con edificaciones má s permanentes. Los resultados fueron desiguales—tanto e n cuanto a la calidad como al estilo. En ningún lugar es este proceso de evolución má s evidente que en Montevideo, la capital del país, puerto principal, y la única gran ciudad. Albergando a la mitad d e los habitante s del país, la población de Montevideo e n 1889 era en un cuarenta y siete por cient o europea. Entonces , igual que en la actualidad, los lazos de la ciudad co n Europ a han ejercido un a fuerte influenci a e n la vida cultural y política del Uruguay— dando forma y al mismo tiempo reflejan do el desarrollo de la nación. En la actualidad, Montevideo e s una ciudad co n mucha mader a que se caracteriza por su s distintivos barrios, un espacio urbano e n el cual h excelent e arquitectura proveniente de muchos períodos diferente s coexiste en ella armoniosamente. Al mismo tiempo, Montevideo e s una ciudad qu e ha perdido mucho s d e sus estimados tesoro s arquitectónicos y ahor a está luchando para desarrollarse y crecer sin perder s u identidad. Cad a vez más, Montevideo est á rescatando, restaurand o y protegiendo s u patrimonio.

Importantes monumento s incluye n viviendas, edificios religioso s y civiles del antiguo período neoclásic o (aproximada mente de 174 0 a 1860); fortificacione s coloniales; obras eclécticas y modernista s (de 186 0 a 1930); e importantes ejemplo s de arquitectura innovador a y contem poránea (de 192 5 a 1990). La Ciudad Viej a d e Montevideo e s un lugar pintoresco cuyo s edificio s recorre n la historia de l país. Entre las edifica ciones mejor conocida s s e encuentra el Palacio Salvo de ventiséis pisos, que era el edificio má s alto de Sudamérica cuan do se construyó e n 192 7 y todavía sigu e siendo e l más alto en Montevideo. El edificio públic o má s antiguo d e la ciudad es la Iglesia Matriz, construida e n 1799 . Las perspectiva s d e conservació n Uruguay h a dado varios pasos impor tantes para reconocer y conservar s u distintivo patrimonio arquitectico . En 1950 , el gobierno creó una Comisión naciona l para Monumentos Históricos . Diecioch o años más tarde, una nueva ley estableció el Consejo Ejecutiv o Honorari o par a los trabajos d e Conservación y reconstruc ción de la Vieja Colonia del Sacramento. En 1970 , Uruguay promulg ó un a ley nacional del patrimonio. A N T O N I O CRAVOTT O Y SAR A ABDAL A

Colaboradores editoriales Foto: Calle de Portugal con la Iglesia Matriz del Sagrado Sacramento, Colonia del Sacramento. 1. El antiguo palacio Heber Jackson en Montevideo, boy un banco y el Museo del Gaucho y de la Moneda. 2. Paisaje de una calle en el Barrio Histórico, Montevideo. 3. Residenc ia neoclástcadel siglo XIX en la Plaza Mayor de 25 de Mayo, Colonia del Sacramento. 4. Portal de la ciudad antigua en el centro de Montevideo. 5. Plaza Independencia, Montevideo. 6. Palacio Salvo, Montevideo.

La Región Andin a

Ascendiendo a l o larg o d e la s cálida s

Las cultura s nativa s d e lo s Ande s

Apenas cie n año s ante s d e qu e llegara n los españoles , lo s inca s lanzaro n un a

costas de l Carib e y co n un a extensió n de má s d e 5.00 0 milla s hast a l a helad a

E n lo s Ande s floreciero n un a variad a

expansión imperia l qu e s e basab a tant o

Antártida, la cordiller a d e lo s Ande s

gama d e culturas , la s creacione s d e

en la guerr a com o e n la s negociacione s

forma un a pare d rocos a entr e e l océan o

gentes qu e no s resulta n conocida s h o y

pacíficas. Y p o r d o n d e quier a qu e lo s

Pacífico y e l interio r d e Sudamérica .

en dí a principalment e a través d e s u sor -

incas extendiera n s u dominio , tambié n

Los Ande s e s la cordiller a má s larg a de l

prendente legad o arquitectónico . E n la s

imponían l a lengu a quechua , traía n s u

m u n d o , u n paisaj e variad o d e volcanes ,

frías tierra s alta s de l centr o d e

sistema d e agricultur a d e irrigació n po r

fértiles valles , meseta s rocosa s y pendi -

Colombia, p o r ejemplo , lo s chibcha s

medio d e terraza s e introducía n u n

entes ladera s qu e bordea n jungla s tropi -

eran granjero s consumados . Si n embar -

increíble sistem a administrativ o y d e

go h o y e n dí a so n má s conocido s p o r

suministros superio r a l d e lo s romanos .

cales, desierto s y verde s praderas .

sus fabuloso s tesoro s d e o r o , qu e ahor a Los Ande s ha n contribuid o a dar form a

se encuentra n e n e l Muse o de l O r o d e

al paisaj e físic o de l continente . A l blo -

Bogotá. Má s a l sur , e n e l Ecuado r actu -

según lo s incas—construyeron la capita l

quear lo s viento s húmedo s de l Pacífic o y

al, vivía n lo s feroce s jíbaro s qu e

de s u imperi o usand o piedra s qu e resistía n

evitar qu e llegue n a la Patagonia , p o r

reducían la s cabezas .

terremotos qu e todaví a está n e n pie ho y

crear u n árid o desierto . Tambié n forma n

Los monumento s d e Chavín , e n l o qu e

edificaciones meno s estable s d e lo s

una barrer a par a lo s río s y lo s arroyos .

constituyen ahor a la s tierra s alta s m o n -

españoles siglo s má s tarde . E l coricanch a

La lluvi a qu e ca e e n la lader a est e d e lo s

tañosas de l Perú , no s revela n un a cultur a

en Cuzc o tení a u n jardí n dorado , cuy o

Andes est á a una distanci a d e sól o 20 0

que par a e l añ o 120 0 a . C , y a habí a

cuidado estab a a cargo d e consumado s

millas de l Pacífico , per o tien e qu e flui r

empezado a construir, a esculpir la piedr a

orfebres, mientra s qu e e l inca cenab a

2.500 milla s a l est e hast a e l Atlántico .

y a cocer cerámica . E n la cost a de l su r d e

pescado fresc o traíd o diariament e desd e l a

Esta anormalida d e s un o d e lo s factore s

Perú, mientra s tanto , lo s paraca s sobre -

costa de l Pacífic o po r corredores .

que h a cread o la inmens a áre a d e drenaj e

salían p o r l a confecció n d e raro s bello s

en día , usada s com o cimiento s par a la s

ejemplo, la s montaña s ha n contribuid o a

de l a cuenc a de l Amazonas . Los Ande s ha n dad o form a a l paisaj e h u m a n o de l continent e también . A veces, formaro n u n imponent e obstácu -

tejidos. Lo s nazcas , qu e tambié n era n conocidos po r su s complicado s tejidos , pasaron a la histori a po r su s misterioso s dibujos e n la tierr a qu e sól o s e puede n

Los españole s sentía n atracció n p o r Sudamérica e n gra n medid a p o r la s his torias d e s u esplendo r imperial-historia s que s e hacía n má s viva s p o r la s fabu -

discernir desd e gra n altura .

losas riqueza s qu e y a había n encontrad o

Más recientemente , entr e lo s año s 40 0 y

Aventureros españole s si n escrúpulo s

entre lo s azteca s d e México .

lo par a lo s viaje s y e l comercio-un o d e los m u c h o s factore s qu e explica n e l

En Cuzco—"el omblig o de l m u n d o " ,

p o r q u é n i n g u n o d e lo s paíse s d e

1000 d . C , e l imperi o d e Tiahuanac o

llegaron a la regió n par a reclama r s u

Sudamérica recorr e e l continent e d e

apareció a orillas de l lag o Titicaca . Su s

parte d e l a riqueza . Lo s rumore s d e la s

este a oeste . Si n embargo , m u c h o ante s

gentes construyero n fuerte s y palacio s d e

riquezas, diseminada s tant o p o r lo s

de qu e E u r o p a n i siquier a sospechar a

piedra esculpid a qu e todaví a asombra n a

indígenas c o m o p o r lo s exploradore s

acerca d e s u existencia , s u agrest e ter -

los visitante s de l sigl o XX . Lo s mochic a

europeos, llevaro n a Pizarr o y a lo s

reno constituy ó e l hoga r d e mucha s

y chimú , co n s u cerámic a realist a y refi -

primeros conquistadore s a l Imperi o de l

culturas indígena s diferentes . Lo s

nada qu e describí a evento s d e l a vid a

Sol. Pizarr o lleg ó e n u n m o m e n t o p r e -

primeros habitante s d e est a tierr a

diaria ademá s d e creencia s sobrenatu -

cario de l imperio : e l p u n t o culminant e

aprendieron a c ó m o converti r e l ter -

rales, no s proporciona n un a gra n canti -

de un a sangrient a guerr a d e sucesió n

reno m o n t a ñ o s o e n terren o d e labranza .

dad d e detalle s sobr e e l Perú antiguo .

entre do s hermano s rivales .

Ellos cocía n e l barr o andin o par a hace r maravillas e n escultura . Ello s

Los inca s y lo s españole s

explotaron l a minerí a d e l a regió n b u s -

C o n traició n y un a extraordinari a cruel dad, Pizarr o y su s hombre s asesinaro n a l

cando or o y joyas , y diseñaro n comple -

Según e l mito , Tahuantinsuyo , e l impe -

jos sistema s político s qu e unificaba n e n

rio inc a de l sol , s e extendí a desd e la s

imperio. Si n qu e lo s europeo s tuviera n

enormes imperio s a gente s dispersas .

sagradas agua s de l lag o Titicac a a la s

conocimiento d e ello , un estad o neo-inc a

cuevas de l profund o vall e d e C u z c o .

sobrevivió durant e mucho s año s escon -

nuevo inca , causand o e l colaps o de l

25

dido e n la s altura s d e lo s Ande s - quiz á

siglos d e distancia . C o m o resultad o d e

en Macch u Pichu . A l final , tambié n cayó .

esto la regió n languideci ó e n e l antigu o período colonial .

Mientras qu e la colonia de l N u e v o M u n d o s e establecí a má s firmement e

En España , a l re y Carlo s V l e parecieron repulsiva s la s accione s d e

La ruptur a co n Españ a

El gobiern o d e los españole s

también s e volvió meno s satisfech a co n sus gobernante s ibéricos . Lo s criollo s

Pizarro, per o tambié n estab a encantad o p o r e l tesor o qu e habí a conseguido . D e

La tierr a y la s gente s d e lo s Ande s era n

(españoles nacido s e n América ) s e sentía n

esta dualida d naci ó e l virreinat o de l

muy diversas . A pesa r d e ell o la s leye s

cada ve z má s atropellado s po r la Corona .

Perú, qu e comprendí a lo s actuale s

españolas d e lo s indio s imponía n la uni -

A pesa r d e la s leye s qu e garantizaba n l a

Ecuador, Perú , Bolivi a y part e de l nort e

formidad, u n patró n d e desarroll o legal ,

igualdad d e lo s criollos , sól o lo s

de Chile . Lo s españole s fundaro n Lim a

institucional y físic o qu e uní a a lo s país -

españoles europeo s tenía n acces o a la s

como capita l de l nuev o reino . L a ciuda d

es d e la regió n a pesar d e su s contraste s

posiciones d e poder . Sól o lo s europeo s

fue construid a cerc a d e la costa , par a

y diferencias . Todo s compartía n u n

disfrutaban d e título s nobiliario s qu e s e

hacer má s fáci l e l mantenimient o d e la

fuerte gobiern o centra l dirigid o p o r e l

convertían e n privilegio s fiscale s y legales .

línea d e comunicació n co n España .

virrey, p o r capitane s generales , y má s

Los españole s n o tardaro n much o tiem -

tarde, p o r intendente s qu e aseguraba n e l

El descontent o entr e lo s criollo s tuv o

monopolio comercia l d e España .

como consecuenci a un a constant e demanda d e reformas . Lo s ilustrado s

p o e n agota r lo s tesoro s d e or o d e lo s incas y comenzaro n a explotar la s mina s

Por tod o e l virreinato , lo s españole s

reyes Borbone s de l sigl o XVII I españo l

de plat a d e l a antigu a montañ a sagrad a

fundaron ciudade s par a favorece r la

empezaron gradualment e a poner e n

de Potos í e n e l alt o Perú . L a enorm e

colonización d e la región . Lo s españole s

marcha mucha s d e esta s reformas . Per o

riqueza qu e empez ó a fluir d e esto s

también diseñaro n cad a ciuda d siguien -

estas medida s era n demasiad o poca s y

nuevos recurso s excedí a e n much o a l

do u n trazad o general , co n un a plaz a

llegaban demasiad o tard e par a satisface r

del virreinat o d e la Nuev a Españ a e n

central cuyo s edificio s daba n cabid a a

las necesidade s d e lo s criollos . A l mism o tiempo, un a corrient e d e educació n secu -

México. Anim ó e l crecimient o d e comu -

los representante s d e lo s podere s má s

nidades rica s y opulenta s ta n lejana s

importantes: la Iglesi a y l a Corona . Ello s

lar liberal , combinad a co n u n comerci o

como Quito , dond e floreci ó un a extraor -

crearon u n sistem a d e encomienda s baj o

en continu a expansión , traj o nueva s idea s

dinaria comunida d artístic a e intelectual .

el cua l lo s indio s era n obligado s a hace r

y nueva s expectativa s a est a regió n qu e

trabajos forzados . A cambio , lo s

antes estab a aislada .

Con s u territori o principa l sól o accesibl e

españoles cristianizaban , alimentaba n y

a través d e un a difíci l navegació n fluvia l

daban cobij o a los nativos . Est e inter -

U n a crecient e insatisfacció n co n e l

y d e escalada s co n much a pendiente ,

cambio unilatera l imponí a lo s valore s

go-bierno español , combinad a co n l a

Colombia fu e much o má s difíci l d e

europeos mientra s qu e s e asegurab a la

creciente prosperida d y confianz a e n s í

conquistar. Lo s aventurero s e n busc a de l

mano d e obr a indi a par a construi r ciu -

mismos, hiz o posibl e u n movimient o

deslumbrador E l Dorad o d e lo s chibcha s

dades y trabaja r e n la s mina s y campos .

para l a independencia . Per o fu e

en dí a e s Bogotá N o encontraro n la s

El sistem a d e encomienda s produj o abu -

primera ve z a favor d e la s colonia s cuan -

fabulosas riqueza s qu e buscaban , per o s í

sos, especialment e e n la s regiones y mina s

N a p o l e ón e n Europa , quie n golpe ó p o r

llegaron a l valle central d e l o qu e ho y

encontraron tierra s fértile s y construyero n

remotas. Lo s descendiente s de l inc a e n

comunidades agrícola s próspera s qu e s e

Perú, junt o co n otro s grupos , protagoni -

convirtieron má s tard e e n la base de l

zaron vario s levantamiento s serios . Todo s

virreinato d e Nueva Granada .

fueron aplacado s despiadadament e e n l o que s e convirtió e n la total subyugació n

Más haci a e l este, donde lo s Ande s s e encuentran co n e l Caribe , Venezuel a tenía mu y poca s d e la s impresionante s atracciones d e su s vecinos . N o er a ric a e n oro—y s u "or o negro" , lo s campo s d e petróleo d e Maracaibo , todaví a estaba n a

26

de la población nativa . A l o larg o d e la s

do destron ó a l re y d e España . Lo s paíse s andinos respondiero n a l a acció n d e N a p o l e ón declarand o s u independenci a de España . Y un a ve z qu e había n proba do la independencia , n o habí a form a de volve r atrás—incluso cuand o s e l e devolvió e l tron o a l re y d e España .

costas tropicales , mientra s tanto , lo s colo nizadores españole s suplementaba n la

A comienzo s de l sigl o X I X , la regió n s e

mano d e obr a indi a co n esclavo s

convirtió e n u n criso l par a lo s do s

africanos—añadiendo si n saberl o u n

movimientos independentista s má s

nuevo element o cultura l a la región .

importantes d e Sudamérica . Desd e

•••• B o l i v i a 1.098.581km

Argentina y Chile , José d e Sa n Martí n y

2

(424.16 4 millas cuadradas )

Agreste, si n salid a a l ma r y situad a enci -

unidos p o r plataforma s par a resta r a

Bernardino O ' H i g g i n s marcharo n haci a

ma d e lo s pico s d e lo s Andes , Bolivi a

salvo durant e la s inundaciones . Má s

el nort e y liberaro n Lima , la capita l de l

está poblad a p o r meno s d e och o mil -

tarde, apareci ó l a cultur a Molió ; su s

Virreinato y la joy a de l imperi o d e lo s

lones d e habitantes . Est a població n rela -

gentes construyero n l a ciudadel a d e

españoles. Desd e Caraca s vin o Simó n

tivamente pequeñ a pued e habe r con -

Iskanwaya. Par a l a mayorí a d e lo s visi -

Bolivar, quie n má s tard e asumirí a e l lid -

tribuido a conserva r la divers a faun a de l

tantes, l a fam a y lo s logro s d e esta s rica s

erazgo d e t o d o e l movimient o indepen -

país, qu e incluy e jaguares , vicuñas , lla -

civilizaciones ha n sid o eclipsada s p o r e l

dentista, aunqu e a l fina l l e fallarí a s u

mas, alpacas , tapires , avestruce s d e l a

imperio inc a d e Tahuantinsuyo , qu e s e

sueño d e un a Latinoaméric a unida .

pampa y cóndores , junt o co n e l rar o

extendió p o r Bolivi a e n e l sigl o XV , y

oso co n anteojo s entr e un a ampli a gam a

llegó hast a Sant a C r u z .

Si fu e difíci l consegui r la independencia ,

de otr a faun a y flora. A u n q u e n o h a dis -

resultó much o má s difíci l dirigirla . E l

minuido e l poderos o impact o e n tod a l a

A u n q u e la s civilizacione s precolombi -

autogobierno era n e n e l mejo r d e lo s

región d e lo s bolivianos . Ello s no s ha n

nas d e Bolivi a ha n sid o ensombrecida s a

casos un a luch a ideológic a caótica . E n e l

dejado a travé s d e lo s siglo s u n tremen -

m e n u d o p o r la s artes , arquitectur a e

peor d e lo s casos , fomentab a un a seri e

do legad o arquitectónic o y artístico .

infuencias culturale s d e lo s europeos , l a

de rivalidade s sangrienta s entr e lo s jefe s

influencia indígen a continú a siend o

locales. D u r a n t e t o d o e l sigl o X I X , y

Los primero s dato s histórico s d e asen -

m u y fuerte . Bolivi a e s probablement e e l

gran part e de l XX , ningú n paí s andin o

tamiento h u m a n o e n Bolivi a data n d e

país má s " i n d i o " d e Sudamérica . Cas i

se escap ó d e la dictadura .

aproximadamente 10.00 0 año s ante s d e

un terci o d e la població n e s indi a

Una nuev a er a comenz ó a abrirse par a lo s

los utensilio s d e piedr a d e l a cultur a

quechua, u n cuart o so n aymar á y u n

Viscachani. A lo s viscachan i le s

poco má s so n mestizos . Sól o aproxi -

países andino s a finales d e la décad a d e

sucedieron e n l a regió n lo s wankarani ,

madamente e l die z p o r cient o d e l a

1950. A pesa r d e período s d e guerra s

una socieda d basad a primordialment e

población e s d e orige n europeo . Y

civiles, luch a d e guerrilla s y grave s p r o b -

en l a ganadería . A ello s lo s sustituyero n

mientras qu e e l españo l e s l a lengu a ofi -

lemas económicos , cad a un o d e lo s paíse s

los chiripa . Tant o lo s viscachan i c o m o

cial de l país , probablement e sól o e l

comenzó a caminar decisivament e haci a

los wankaran i s e asentaro n e n l a alt a y

sesenta o setent a p o r cient o d e s u

la democracia , buscand o solucione s pací -

azotada p o r lo s viento s meset a d e lo s

población realment e l o hablan .

ficas a las lucha s internas . Má s reciente -

Andes conocid a c o m o e l Altiplano ,

Q u e c h u a, l a lengu a d e lo s incas , y

mente, e l Pact o Andin o h a establecid o

cerca de l lag o Titicaca .

aymará, l a lengu a preinc a de l Altiplano ,

La gra n cultur a Tiahuanac o surgi ó e n

una porció n important e d e l a población .

una bas e económic a par a unifica r lo s mercados regionale s y promove r la inver sión extranjera . Aunqu e la s gente s d e lo s países andino s todaví a n o s e h a liberad o totalmente d e lo s problema s económico s y sociales , vive e n sociedade s estables , progresistas y abierta s qu e apunta n haci a crecientes oportunidade s par a la región . GUSTAVO A R A O Z

Colaborador editorial Foto: Macbu Piccbu, Urubamba, Perú. 1. Panorama de Cuzco, Perú. 2. Arquitectura cívica barroca mestiza en Potosí, Bolivia. 3. Jaguar de oro de la cultura precolombina del pueblo que vivía en Us afueras del Sinú (pieza de la colección del Museo del Oro), Cartagena, Colombia. 4. Templo semisubterráneo, sitio arqueológico de Tibuanaco, Bolivia. 5. Escultura natural de arena (Líneas Nazca), Paracas, Perú. 6. Palacio Salvo, Montevideo, Uruguay.

siguen siend o la s lengua s materna s d e esta mism a regió n haci a e l añ o 80 0 a . C Esta important e civilizació n floreci ó p o r más d e mi l años , hast a e l sigl o X .

U n a histori a d e do s imperio s

D u r a n t e s u larg o reinado , e l puebl o d e los Tiahuanac o evolucion ó d e un a cul -

La expansió n de l imperi o inc a e n e l

tura rura l a una cultur a urban a y final -

siglo X V uni ó a Bolivi a co n l o qu e e s

mente a una socieda d imperia l haci a e l

h o y e n dí a e l vecin o paí s d e Perú .

siglo VI L La s ruina s d e Tiahuanac o

C u a n d o llegaro n lo s conquistadore s

incluyen un a cantida d d e figura s d e

españoles e n e l sigl o XVI , n o d e r r o -

piedra labrada s qu e s e mantiene n e n pi e

taron a los inca s sin o qu e lo s reem -

p o r s í mismas , junt o co n resto s d e

plazaron. Bolivi a pas ó a formar part e

cerámica y ruina s arquitectónica s c o m o

del virreinat o de l Perú . Bolivi a y Per ú

la m o n u m e n t a l Puert a de l So l a l su r de l

siguieron siend o gobernado s c o m o un a

lago Titicaca .

sola unida d baj o e l Virreinato , c o m o l o

Al este , otra s cultura s construyero n

Tahuantinsuyo.

habían sid o baj o e l imperi o inc a d e enormes centro s ceremoniale s sobr e montículos artificiales . Esto s estaba n

Los españole s había n sid o atraído s haci a 27

esta región po r l a fabulosa riquez a d e los incas. Ellos estaban destinado s a encontrar u n tesor o natura l inclus o má s grande. En 1545 , se descubrió plata e n Potosí-que rápidament e s e convirtió e n la sede de las minas má s grandes d e plata entonces conocida s e n el hemisferi o occidental. Durante lo s próximos do s siglos, esta zona del Alto Perú s e convirtió en una d e las regiones má s ricas de l mundo. Su centro administrativ o estab a en Chuquisaca, conocid o entonce s com o Charcas. Con su s instituciones educati vas, sus oficinas d e gobierno (l a Audiencia d e Charcas), y su universidad , Chuquisaca s e convirtió e n el centro int electual, cultural y económic o de l Alto Perú. Uno d e los resultados d e esta administración centralizad a fu e qu e los mismos artesano s a menudo trabajaba n por tod o e l país, particularmente po r todo e l Altiplano andino . Para comienzo s de l sigl o XIX, l a extracción d e plata d e las minas d e Potosí se había vuelt o má s dificultos a y la Audiencia d e Charcas s e había mudad o a Argentina (1776) . Las provincias de l sur de Bolivia d e Tarija, Potos í y Chuquisaca estableciero n fuerte s lazo s con Bueno s Aires . Aunque l a región que actualmente e s Bolivia continu ó jugando u n important e papel . E n 1809 , las primeras revuelta s de l movimient o independentista burgué s surgiero n e n Chuquisaca y L a Paz (l a actual capita l de Bolivia). Paradójicamente, si n embar go, Bolivia fue e l último bastió n de l gobierno colonia l e n Sudaméric a durante toda s la s guerra s contr a España .

Estilos europeos, artesanos locales La arquitectura barroc a europe a apare ció en la región po r primer a ve z e n 1630. Se mantuvo durant e aproximada mente sesent a año s hast a convertirse e n un híbrid o conocid o com o "barroc o 28

andino o mestizo". Est a nueva inter pretación nativa-producid a e n su totali dad po r artesano s mestizos , indios y criollos-fue u n estil o exhuberante . Floreció principalment e a orillas de l lago Titicaca y la ciudad miner a d e plata de Potosí . Un sigl o más tarde, sobre 1780 , empezaron a aparecer edificio s neoclási cos en la región, aunqu e e l estilo estuv o de mod a sól o e n las ciudades. El neocla sicismo dur ó po r tod o e l siglo XI X hasta bie n entrad o e l XX, inclus o com o "barroco mestizo " continuó floreciend o en las ciudades d e provincia. A l mism o tiempo, otros estilo s empezaro n a salir a la luz. Bolivia vio varios importante s ejemplos d e arquitectura d e renacimien to de l gótic o a l final de l siglo XIX , seguido po r e l Art Nouvea u y mucho s años má s tarde e l funcionalismo . Estos nuevo s estilos , naturalmente, coexistían co n l a arquitectura y el art e tradicionales d e los nativos de l país. La distintiva cultur a d e las grandes civiliza ciones precolombinas sigu e visible e n las ruinas antigua s de l país junto co n su s artesanías d e la actualidad .

Un precios o legado La mayoría d e los 350 o más edificio s que ha n sid o decalarado s Monumento s Nacionales e n Bolivia data n de l períod o del Virreinato. Muchos s e encuentran e n Sucre, cuyo nombramient o com o Ciudad de l Patrimonio Mundia l asegur ó que s e registraran todo s lo s edificio s locales digno s d e ser conservados . Muchos d e estos edificio s históricos , especialmente la s iglesias, contiene n importantes coleccione s d e murales, esculturas y pinturas . Resulta u n enorm e trabaj o identifica r y registrar edificio s po r tod a Bolivi a qu e

forman part e d e legado cultura l de l país. Una cantida d d e agencias s e han unid o al esfuerzo; aunqu e mucho s monumen tos importante s todaví a n o está n com pletamente documentados . E n lo s últimos años , la ayuda d e organizacione s internacionales h a hech o posibl e qu e lo s historiadores y conservadore s cata loguen e l patrimonio arquitectónic o d e Potosí, Orur o y L a Paz. Lo s investi gadores ha n conseguido progresa r d e forma continuad a tambié n e n la catalogación d e objetos d e arte. Los esfuerzo s para prepara r u n listad o d e esta s obra s comenzó e n la década d e 1970 . Com o resultado, lo s bolivianos conoce n mejo r en la actualidad s u legad o artístico y un a nueva herramienta par a conservarlo . Desde 1993 , la Secretaría Naciona l d e Cultura, un a agenci a de l Ministerio d e Desarrollo Humano , h a estado a cargo de dirigir l a herencia cultura l d e Bolivia . A travé s d e los Instituto s d e Arqueología y d e Patrimonio Artístico , el ministerio s e ocupa d e todo s lo s temas d e conservación e investigación relacionados co n lo s lugare s y monu mentos prehispánicos , coloniale s y republicanos. L a secretaría tambié n s e responsabiliza d e dirigir lo s principale s museos nacionale s de l país: el Muse o Nacional d e Arte y e l Museo Naciona l de Arqueología . Otros importante s museos , como e l Museo Naciona l d e Etnografía y Folklore, l a Casa d e la Libertad (Muse o Nacional d e Historia), y l a Cas a Nacional d e l a Moneda está n baj o l a supervisión de l Banc o Centra l d e Bolivia. E l banc o supervis a e l Archivo y la Biblioteca Naciona l también , l o qu e la convierte e n la segunda entida d de l país co n jurisdició n e n temas d e cultura , patronato e historia. Ademá s d e esta s importantes instituciones , cad a munici palidad tambié n apoy a mucho s pequeños museos , como tambié n l o

hacen la s universidades. Todos esto s variados museo s y entidade s opera n bajo u n sistem a establecid o po r orde n ejecutiva e n 1961 . Bolivia est á e n est e momento diseñand o un a nuev a legis lación para e l patrimonio cultura l qu e puede determina r e l futuro—o e l futur o papel—de esta s distinta s instituciones .

Las perspectivas par a l a conservación Aunque lo s esfuerzo s par a protege r l a herencia cultura l d e l a nación comen zaron e n los años 30 , no fu e hast a la década d e 197 0 cuando s e pusieron má s firmemente e n manos d e investigadore s y expertos . Muchos importante s proyectos pilot o fuero n posible s e n gran medid a por l a financiación d e la UNESCO. En 1987 , con l a ayuda d e ICOMOS/Bolivia, l a ciudad colonia l d e la plata d e Potosí s e convirtió e n u n Lugar Monumenta l de l Patrimoni o Mundial. L a ciudad d e Sucre y las misiones jesuíta s d e San José d e Chiquitos lograro n u n poc o d e fama e n 1991. El primer y más obvi o resultad o de esta s nominacione s fu e llama r l a atención de l mundo haci a esta s notable s ruinas. Quizá u n efect o má s important e y duradero , si n embargo, fue hace r qu e los residentes locale s s e preocupara n más d e conservar lo s tesoros qu e s e encontraban a su alrededor . Hoy e n día varias organizaciones d e ayuda internaciona l está n trabajand o junto co n las agencias del gobiern o e n Bolivia e n una seri e de proyectos. E s vital recordar, si n embargo, que est a atención internaciona l n o e s ni perma nente n i está esparcid a d e forma equili brada por tod o e l país. El éxito a largo plazo depend e a l final d e cultivar l a concienciación loca l y los recursos locales . Además, el destino d e l a herencia arqui -

tectónica y artístic a de l país est á a menudo ligad a a su herencia natura l y medioambiental. E n 1994 , Bolivia cre ó el Ministerio d e Desarrollo Sostenibl e y del Medio Ambiente . E l gobiern o encargó a esta nueva entida d l a super visión d e la herencia natura l d e la nación. El nuevo ministeri o tien e todavía qu e defini r su s política s nacionales y su s metas , y todaví a n o h a preparado u n inventari o complet o d e los recursos naturales . El Banc o par a e l Desarroll o Interamericano y e l Banco Mundia l ha n intentado meters e e n est a brecha . Ambos está n colaborando indirecta mente para preserva r l a herencia natura l por medi o d e la financiación d e una variedad d e proyectos—incluyendo e l inventario d e los recursos naturale s d e Bolivia. Est e inventario l e daría a l gobierno po r primer a ve z un recuent o detallado d e su s posesiones, u n prime r paso crític o para determina r l a prioridades y lograr metas . MIREYA M U Ñ O Z

Colaboradora editorial Foto: Escultura de una serpiente en piedra prehispánica, Samaipata, Santa Cruz. 1. Aquitectura inca en Samaipata, Santa Cruz. 2. Vista aérea de La Paz. 3. Puerta del Sol, Tihuanaco. 4. Retablo La Merced, Sucre. y Misión de San Rafael, Chiquitos. 6. Iglesia de Santa Teresa, Cochabamba. 7. Vista de unos techos en terracota en hx ciudad de Sucre.

C o l o m b i a 1.141.73

8 km 2 (707.01 9 millas cuadradas )

Con playa s bañada s po r e l océano Pacífico y el mar Caribe , Colombia e s el único paí s de Sudamérica co n do s costas. Es un país d e gra n diversida d natural, a pesar d e su localizatio n cer cana a l Ecuador qu e asegur a u n clim a cálido durant e tod o e l año. Los visitantes de l noroeste d e Colombia s e encontrarán co n desiertos . L a costa de l Pacífico, e n contraste, e s una dens a jungla tropica l co n abundante s lluvias . El oest e d e Colombia e s montañoso , dominado po r lo s Andes y l a Sierra Nevada d e San Martín. A l este se encuentran la s tierras baja s y e l tupid o bosque tropical . Inclus o e l español qu e se habla e n la costa e s bastante diferent e del qu e s e habla e n la s tierras altas . La diversidad ambienta l d e Colombia s e refleja e n la enorme variedad d e especies de su flora y fauna. E l país afirma tene r el mayor númer o d e especies por pi e cuadrado d e ningú n otr o luga r de l mundo—un pretensió n qu e parec e provenir d e sus jaguares, ocelotes, tapires, ciervos, armadillos, monos y po r las más de 1.55 0 especie s registradas d e aves que comprenden desd e e l cóndo r gigante hast a los diminutos colibríes . Igualmente variado s e igualmente com plejos so n lo s primeros asentamiento s humanos d e Colombia . E l medio ambi ente contribuyó a moldear la s cultura s de la s gentes que emigraro n d e la costa a las tierras altas . Sin embargo, a l mismo tiempo qu e e l medio ambient e dab a forma a su gente , la gente dab a form a a su medi o ambiente . Esto e s realment e cierto e n e l caso d e l a comunidad sinú . Entre 50 0 a. C y 100 0 d. C , lo s sin ú crearon un a gra n re d d e canales y zanja s o camellone s qu e alteraro n e l paisaje . Con un a extensió n superio r a los 1,25 0 acres, esta gra n proez a d e la ingenierí a es de tal magnitu d qu e sól o s e puede apreciar desd e e l aire. Igualmente impresionante s so n lo s sis30

temas d e terrazas agrícola s creado s po r los taironas (c . 430 d.C.) e n l a alta Sierr a Nevada d e Sant a Marta y los extenso s sistemas construidos a lo largo del rí o Magdalena (46 0 d.C.) Esto s logros , junto co n los de los sinú y otras comu nidades prehispánicas , formaban part e de un período férti l qu e dur ó cas i 1.00 0 años—una florecient e expresió n artístic a que se desarrolló entr e e l año 50 0 a. C . y el 500 d. C . L a cerámica, las estatua s y especialmente metalurgi a d e est a época so n testigo s elocuente s d e lo s importantes logro s d e los nativos . Forman part e d e una explosió n cultura l que s e puede vislumbrar e n los restos d e la cerámica Calima , e n los hipogeos d e Tierradentro (87 0 a. C ), l a estatuaría megalítica d e Sa n Agustín (55 5 a. C ) , las figurillas d e mold e d e l a cultur a Tumaco (40 0 a. C.) y el Nariño (80 0 a. O), junt o co n l a refinada cerámic a d e la cultura Guan e (92 0 a. C ) . Probablemente l a más sofisticada d e las comunidades prehispánica s d e Colombia fu e l a de lo s chibcha. Ante s de la llegada d e los españole s e n el siglo XVI, los chibcha había n desarrollad o una socieda d qu e s e encontraba e n cuar to luga r entr e la s grandes civilizacione s indígenas d e las Americas, junto co n lo s incas, los mayas y lo s aztecas. Centrad a en los valles cercano s a la moderna capi tal de Bogotá , los chibcha desarrollaro n el sistema político má s centralizado d e Sudamérica, despué s de l imperio inca .

Las ciudades de la Colombia colonia l La conquista español a d e l o que es ahora Colombi a cort ó d e repente el desarrollo d e la civilización chibcha . Pero hiz o nace r un a nuev a cultura qu e injertaba la s artes, instituciones y logro s españoles e n las raíces nativas . Una d e las contribuciones má s

significativas d e lo s españoles—no sólo e n Colombia, sin o por tod a Latinoamérica—fue u n enfoqu e metódi co d e la planificación y organizació n d e los espacios regiona l y urbano. L a moderna Colombia , e l cuarto paí s má s grande d e Sudamérica, tien e un a exten sión d e 439.737 millas cuadrada s (1.141.738 kilómetro s cuadrados) . Tien e 36.000.000 d e habitante s qu e cas i en su totalidad habita n su s 1.08 0 municipios . Casi e l ochenta po r cient o d e esta s ciudades fuero n trazada s durant e e l período colonial , e incluso ho y e n día el trazado geométric o d e las calles y plaza s llevan e l sello de lo s españoles . Por ejemplo , e l trazado urban o d e Sant o Domingo, delinead o e n 150 2 por e l gobernador d e l a Hispaniola, clara mente influy ó e n el de Cartagena d e Indias (1533 ) e n Colombia . Similarmente e l plano e n forma d e damero d e Lima , e n Perú, contribuy ó a dar form a a las ciudades colombiana s d e Bogotá, Tunja y Pamplona . E l trazad o de Quito , en Ecuador, e s visible e n Popayán y Cali . Las comunidades fundada s po r e l gobierno colonial durant e ese período se dividían en tres categorías generales: ciudades, villas y pueblos d e indios. Las ciudades incluían los centros urbano s más importantes: Bogotá, Cartagena, Tunja , Popoyán y Santa Marta. Las villas disfrutaban d e menos independenci a admin istrativa qu e las ciudades, y estaban especializadas más en lo económico o lo fun cional. Había villa s comerciales, por ejemplo, Monpox (1540) , villas minera s como Santa Fe de Antioquia (1545) , villas de labriegos, como Tolú Viejo (1537 ) y Villa de Layva (1547 ) y villas de frontera , como Pasto (1537) y Cúcuta (1793). La última categoría, los pueblos d e indiostratados d e forma diferent e qu e las ciudades y villas en lo referente a las leyes, la propiedad y modelos urbanos .

Además d e la s clasificacione s adminis -

evidente n o sól o e n e l trazad o u r b a n o

arquitectura. E l paí s ahor a h a declarad o

trativas, la s ciudade s y villa s colom -

de la s ciudades , villa s y pueblo s d e

aproximadamente treint a y cinc o distri -

bianas tambié n s e puede n organiza r p o r

indios colombianos , sin o tambié n e n la s

tos histórico s de l Patrimoni o Nacional .

su trazad o y escala . L a form a d e la s

varias forma s d e arquitectur a doméstica ,

Más d e 40 0 propiedade s so n

plazas y calle s principales , o plazuela s y

en la s edificacione s religiosa s colom -

M o n u m e n t o s Nacionale s protegido s

calles menore s o meno s importantes ,

bianas, la s tipología s industriales , ca -

p o r la ley .

corresponde co n la s demanda s reli -

rreteras, canale s y puentes , junt o co n lo s

giosas, estéticas , militare s y política s d e

espacios público s y lo s edificio s de l

El patrimoni o cultura l urban o de l

cada comunidad . E l rígid o trazad o d e

gobierno. Además , e l períod o colonia l

período colonia l s e encuentr a e n lo s

las calle s funcion a com o u n marc o uni -

dejó u n extraordinari o legad o d e arqui -

distritos histórico s d e ciudade s com o

forme e n e l qu e la gente , la s institu -

tectura milita r a l o larg o d e la s costa s d e

Cartagena, M o m p o x , Bogotá , Tunj a y

ciones y lo s evento s construye n c o m u -

Colombia (e n Cartagena , Sant a Marta ,

Popoyán. Ejemplo s d e arquitectur a

nidades diferentes .

Riohacha y la isl a d e Providencia ) y e n

vernácula, entr e tanto , incluye n la s

sus frontera s co n Brasi l o co n e l territo -

construcciones palafítica s d e l a Ciénag a

rio indi o hostil .

G r a n d e d e Sant a Marta , y la s edifica -

La arquitectur a d e inspiració n milita r e s

Andrés y Providencia . Lugare s de l pat -

visible e n Cartagen a d e Indias , qu e h a

rimonio arqueológic o accesible s s e con -

Estilos arquitectónicos : Síntesis y simbiosi s

ciones caribeña s de l archipiélag o Sa n

En Colombia , c o m o e n la s otra s provin -

sido declarad a Patrimoni o d e l a

centran e n Sa n Agustí n y Tierradentro ,

cias española s d e ultramar , lo s nuevo s

H u m a n i d a d. Cartagen a ostent a u n o d e

y e n l a Sierr a Nevad a d e Sant a Marta .

colonos continuament e traía n nueva s

los mayore s sistema s d e fortificació n d e

ideas de l extranjero . Si n embarg o la s

Sudamérica. Lo s trazado s d e su s

Además d e esto s important e m o n u m e n -

tendencias estética s tendía n a llega r co n

baterías, fuertes , fortines , castillo s y

retraso y dura r má s aqu í qu e e n Europa .

tos, objeto s individuale s d e importanci a

escolleras submarina s representa n lo s

están expuesto s e n lo s Museo s de l

principios arquitectónico s militare s d e

Instituto C o l o m b i a n o d e C u l t u r a

las escuela s italiana , española , holandes a

(Colcultura), e l Banc o d e l a República ,

P o r otr a parte , lo s colombiano s adapta ban y modificaba n la s tendencia s euro peas. C o n frecuenci a cambiaba n la s ideas arquitectónica s y artística s depen -

y francesa .

diendo d e la disponibilida d d e recurso s económicos, d e la tecnologí a local , d e los materiales , d e la s necesidade s y d e las tradicione s d e lo s artesano s qu e con struían lo s edificios .

el Banc o Popula r y vario s museo s regionales. E l Ministeri o de l Medi o Ambiente e s responsabl e d e lo s exten -

Las perspectiva s par a la conservació n

sos parque s naturale s y reserva s salvaje s del país .

El sigl o X I X e n Colombia , ocupad o primero co n l a luch a p o r l a independen -

La Subdirecció n de l Patrimonio , un a

cia y despué s co n la s guerra s civiles ,

agencia de l Institut o C o l o m b i a n o d e

El patrimoni o arquitectónic o colom -

produjo relativament e poc o e n l o qu e

Cultura (Colcultura ) tien e la respons -

biano e s p o r consiguient e un a mezcl a d e

concierne a la arquitectur a o l a planifi -

abilidad d e diseña r la polític a d e conser -

influencias europea s y d e iniciativ a

cación d e ciudades . Par a finale s d e 18C0 ,

vación de l paí s y su s programas . E l

local. E l pla n genera l d e Españ a par a l a

sin embargo , l a jove n repúblic a apoy ó

Departamento d e M o n u m e n t o s , part e

Indias Occidentale s l e dab a un a bas e

u n crecient e n ú m e r o d e proyecto s

del Institut o Naciona l d e Vías , e s l a

común, per o la s creacione s artística s

gubernamentales y d e servicio s sociales ,

agencia principa l par a consegui r fondo s

contruidas sobr e est a bas e muestra n

mientras qu e lo s arquitecto s extranjeros ,

para l a restauració n de l patrimoni o cul -

influencias d e cruc e d e la s cultura s

principalmente europeos , construía n la s

tural.

europea, nativ a american a y africana . E l

residencias d e la pequeñ a burguesí a

resultado e s u n conjunt o d e trabajo s

urbana. A comienzo s de l sigl o X X , l a

distintivos qu e s e distingue n d e lo s

En año s recientes , C o l o m b i a s e h a ben -

creación d e l a Faculta d d e Arquitectur a

modelos europeo s qu e lo s inspiraron .

eficiado d e l a ayud a internaciona l tant o

de la Universida d Naciona l y l a fun -

de agencia s c o m o d e organizacione s qu e

dación n o m u c h o má s tard e d e la

fomentan l a colaboració n entr e Españ a

Para comienzo s de l sigl o XIX , e l resul -

Sociedad Colombian a d e Arquitectos ,

y la s Americas . L a J . Pau l G e t t y Trus t

tado d e est e mestizaj e cultura l resultab a

fomentaron e l comienz o d e la modern a

también h a expandid o su s lazo s co n e l

31

E c u a d o r 283.52

departamento par a e l patrimonio de l país. Organizaciones n o gubernamen tales, incluyendo ICOM , l a Socieda d Colombiana d e Arquitectos, e ICOMOS, está n mientra s tant o promocio nando importante s nuevo s programa s d e conservación y educación . Durante l a década d e 1970 , los progra mas para fomenta r e l turismo cultura l progresaron notablemente-gracia s e n parte a los esfuerzos d e l a Corporació n Nacional d e Turismo d e Colombia y la ayuda d e l a Organización d e Estado s Americanos. Sin embarg o so n cada ve z más los empresarios privado s lo s qu e están lanzad o nueva s iniciativa s para uti lizar edificios de l patrimonio históric o como hotele s o destinos par a turistas . Tal reúso ofrec e un a maner a práctic a d e acercar a un públic o má s ampli o a las edificaciones históricas . Todavía lo s preservadores debe n tene r cuidad o d e que est e reúso sig a siendo compatibl e con la s comunidades locale s y los bar rios y que n o viole la integridad históri ca y estética de l edificio .

0 km 2 (175.78 0 milla s cuadradas )

Llamado as í por e l ecuador, qu e l o cruz a cerca de su capital, Ecuador s e divide en tres regiones diferenciadas po r cadena s montañosas paralela s a los Andes. E n cada un a de estas regiones—La Costa , la llanura d e la costa a lo largo del Pacífico ; La Sierra, la zona montaños a centra l y las laderas del est e entre lo s Andes; y L a Amazonia—el medi o natural conform ó la sociedad y las artes d e los indio s nativos qu e vivían allí. Tanto e n la Sierra como e n la costa flo recieron cultura s qu e datan d e por l o menos 10.00 0 años. Entre lo s impor tantes monumento s qu e s e conserva n están la s pirámides d e Cochasqui y Puntiachil, imponentes estructura s d e barro cocid o y cangahua, un a piedr a volcánica local . Las ruinas má s impor tantes d e esta zona so n e l lugar monu mental fortificad o d e Inca-Cañari d e Ingapirca e n la provincia d e Cañar . La s ruinas d e sus muros , caminos empedra dos, acueductos, baños, escaleras y el plano elíptic o d e s u templo principa l dan f e de una zon a qu e una ve z tuv o gran importanci a estratégica .

RODOLFO ULIC A VERGAR A

Colaborador editorial Foto: La ciudad de Cartagena, con la torre de la Catedral al fondo. 1. Providencia, isla en el Parque Nacional de Arrecifes del Caribe. 2. La fortaleza de San Felipe de Barajas del siglo XVII, Cartagena. 3. Iglesia Mayor, Santa Fe de Antioquia.

El desarrollo independient e d e esta s comunidades indígena s fu e interrumpi do por l a conquista—primero de l impe rio inc a y poco despué s d e los españoles. Más tarde , fueron lo s colo nizadores españole s quiene s destruyeron mucho s d e lo s monumen tos indígena s com o part e d e su esfuerz o para hace r llega r l a cultura europe a a las colonias americanas .

Sin duda alguna , la ciudad español a d e Quito, fundad a e n 1534 , posee lo s may ores tesoro s coloniale s de l Ecuador . L a capital má s antigu a d e Sudamérica, e l centro históric o d e Quito—ahora denominada Monument o de l Patrimonio Mundial—consta d e quinc e monasterios y treint a y och o iglesia s y capillas. Además e n este impresionant e legado existe n numeroso s edificio s cívi cos y residenciale s d e enorme valo r histórico. La riqueza arquitectónic a y estética d e la ciudad s e debe e n s u mayo r part e a las circunstancias histórica s qu e trans formaron Quit o e n u n important e cen tro d e las artes y d e la erudición. E n 1535, justamente u n añ o después d e la llegada de lo s españoles, los francis canos fundaron un a escuel a d e arte e n Quito—la primer a d e est e tip o e n el continente. L a institución fu e l a base para e l desarrollo d e un movimient o floreciente de l art e religios o qu e s e extendió po r tod a l a región. L a escuel a también sirvi ó d e reclamo, pues atraj o a artistas y mecena s a Quito y contribuy ó a establecer l a ciudad com o u n impor tante centr o cultural .

Quito: Ciudad d e arte y arquitectur a

Hoy e n día, las pinturas y escultura s d e este antiguo período colonial , conocid o colectivamente com o l a escuela d e Quito, s e halla entr e la s mejores d e las Americas. La s variadas joya s arquitec tónicas d e la ciudad constituye n u n variado mosaic o d e idea s arábigas , rena centistas y barrocas .

No habiend o sid o nunc a centr o imperi al ni virreinal, Ecuado r s e ha beneficia do d e su localización d e encrucijada d e grandes ruta s comerciales. La riqueza, el talento y e l poder fluy ó po r tod o e l país, dejando par a l a posteridad u n lega -

Entre lo s muchos monumento s colo niales de Quito, el conjunto d e San Francisco puede qu e se a el más famoso y el más importante. Construido entr e 1535 y 1580 , consta d e una iglesia, un monasterio, y la capilla de Cantuña. Su

4. Terrazas, que antes eran las bases de cabanas, en el pueblo de Santa Marta, en la Sierra Nevada. í. Plaza Bolívar y la Catedral, Bogotá.

do d e inusitad a riquez a artístic a y arqui tectónica.

6. Vista de la called de Popoyán. 7. Torre de la Iglesia de Santa Barbara, Mompox. 8. Candelaria, parte vieja de Bogotá.

32

iglesia d e ambient e mudeja r contien e

este gra n palaci o ahor a so n l a sed e de l

importantes obra s d e Legard a y

Museo d e Art e Colonia l d e l a ciudad .

la Pinsaqu í d e 1790 , e n Otavalo , ha n sido convertida s e n encantadora s posadas.

Caspicara, junt o co n e l pulpito má s importante d e la époc a colonia l española .

El legad o colonia l de l Ecuado r

Casi d e igua l importanci a so n la s igle -

Más all á d e la capita l Q u i t o existe n

sias d e la C o m p a ñ í a y d e l a Merced .

muchos bueno s ejemplo s d e l a herenci a

El Ecuado r independient e

Diseñadas segú n la s línea s de l Ges ü e n

colonial de l Ecuador . E n Guayaqui l e n

En la décad a d e 1820 , Ecuado r y su s

Roma, l a C o m p a ñ í a e s u n important e

la costa , p o r ejemplo , l a call e má s

vecinos consiguiero n la independenci a

ejemplo de l barroc o d e América . L a

antigua d e la ciudad , l a call e d e la s

de España . D u r a n t e och o año s e l paí s

Merced, junt o co n lo s claustro s d e s u

Peñas, conserv a s u sabo r original . E l

estuvo unid o a Colombi a y Venezuel a

monasterio y la recientement e restaura -

trazado d e Zaruma , un a ciuda d miner a

c o m o part e d e la Gra n Colombia . Má s

da biblioteca , e s u n enorm e y complej o

en l a provinci a d e E l O r o , sigu e l a difí -

tarde, e n 1830 , Ecuado r s e separ ó d e

diseño barroc o cuy a exuberanci a orna -

cil topografí a de l lugar . C u a n d o e l visi -

esta unión .

mental continú a impresioand o a genera -

tante m o d e r n o camin a p o r la s sinuosa s

ciones d e visitantes . Amba s iglesia s

calles d e Zaruma , s e encuentr a co n un a

C o n l a independenci a polític a vin o un a

sufrieron daño s serio s durant e t e r r e m o -

secuencia d e inesperada s vistas , experi -

nueva independenci a artística . E l paí s

tos recientes , y amba s s e ha n convertid o

encia cas i simila r a la d e lo s visitante s d e

estaba receptiv o par a recibi r nueva s

en foc o d e iniciativa s par a s u restau -

hace siglos .

ideas sociale s y estética s y recibi ó co n agrado la s última s tendencia s artística s

ración. Si n embargo , e n febrer o d e 1996 , durante la restauració n d e la Compañía ,

La provinci a d e C h i m b o r a z o , cerc a de l

de Europa . D u r a n t e t o d o e l sigl o X I X ,

se origin ó u n incendi o y fuero n dañada s

centro de l país , present a un a particula r

y sobr e t o d o e n Q u i t o , lo s ecuatoriano s

partes de l edificio . Est a tragedi a h a

abundancia d e lugare s qu e recuerda n la

incorporaron un a important e cantida d

debilitado má s la estructura . Est o tam -

herencia colonia l de l Ecuador , junt o co n

de edificio s neoclásico s a l a estructur a

bién sirv e par a ilustra r qu e l a restau -

m o n u m e n t o s qu e data n d e tiempo s pre -

urbana qu e s e habí a establecid o e n e l

ración pued e se r e n s í peligros a par a la s

colombinos. Cerc a d e l a ciuda d d e

período colonial .

estructuras frágiles .

Santiago d e Q u i t o , e n la meset a d e C h i m b o r a z o , s e encuentr a l a Iglesi a d e

A mediado s d e siglo , e l autoritari o régi -

A u n q u e n o ta n notable s com o lo s m o n -

Balbanera. Est a pequeñ a capill a d e

men de l president e Gabrie l Garcí a

umentos eclesiásticos , lo s edificio s d e

piedra y adob e present a u n diseñ o d e

M o r e n o (1860-75 ) estableci ó programa s

tipo cívic o e n Q u i t o incluye n un a buen a

fachada extraordinari o llen o d e imagina -

de construcció n cuy o fi n er a moder -

cantidad d e edificacione s admirables . E l

tivas composicione s plena s d e ingenio .

nizar y unifica r a l país . E l gobiern o construyó escuelas , hospitale s y car -

Palacio d e G o b i e r n o e n l a Plaz a d e la Independencia dat a de l sigl o XVIII . S u

La herenci a rura l d e Ecuado r s e encuen -

reteras, y c o m e n z ó l a construcció n de l

tradicional arquitectur a s e realz a h o y e n

tra probablement e mejo r ejemplificad a

ferrocarril Q u i t o - G u a y a q u i l par a

día co n trabajo s moderno s d e escultur a

p o r do s conjunto s d e hacienda-ambo s

conectar la cost a y l a alt a Sierra .

y u n mura l d e O s w a l d o Guayasamín . E l

en l a provinci a d e Cotapaxi , just o a l su r

También aconsej ó l a plantació n d e

Hospital d e Sa n Jua n d e Dios , inclus o

de Q u i t o . L a primera , L a Ciénaga , fu e

eucaliptos australiano s par a combati r

más antigu o qu e e l Palacio , e s u n o d e

el hoga r d e un a d e la s familia s má s

la erosió n e n la lader a d e la s montañas ,

los primero s hospitale s de l hemisferio .

importantes d e l a Sierra . U n a impresio -

d o n d e l a mayorí a d e l o qu e cubrí a

D e n t r o d e s u recint o s e halla n un a

nante alamed a d e eucalipto s form a la

la tierr a habí a sid o usad o par a com -

capilla y do s claustro s par a pacientes ,

gran entrad a a l conjunt o d e l a

bustible.

u n o d e lo s cuale s conserv a lo s cuarent a

plantación, qu e const a d e un a mansió n

y cuatr o bóveda s incrustada s e n lo s

y un a iglesia . L a segund a hacienda ,

muros par a aloja r a lo s enfermos . Q u i t o

Tipipulo, tambié n fu e u n centr o d e

es tambié n la sed e d e u n o d e lo s má s

manufactura. S u estil o arquitectónic o

Las perspectiva s d e conservació n

refinados ejemplo s d e arquitectur a resi -

vernáculo, típic o d e l a región , resalt a e n

Hace medi o siglo , lo s ecuatoriano s

dencial d e la colonia : la Cas a Villacís .

u n paisaj e extraordinari o d e bosques .

empezaron a preocuparse p o r n o perde r

Los patio s co n arco s y lo s interiore s d e

En l a actualida d varia s haciendas , com o

la ampli a herenci a cultura l d e s u país .

33

Esta preocupación llev ó a desarrollar e n la década d e 194 0 un plan maestr o par a regular e l crecimiento d e Quito . Desgraciadamente, parte s de l plan se concentraban e n la conservación d e monumentos individuales , a menudo a expensas de l paisaje urban o e n el que se encontraban. L a renovación urban a destruyó u n gra n númer o d e edifica ciones importante s d e la ciudad. En l a década d e 1970 , una nuev a con cienciación de l valor d e l a ciudad e n su totalidad—sus monumento s y s u con texto—terminó co n est e proceso d e ren ovación. En l a actualidad, Quit o e s el objeto d e uno d e los proyectos d e con servación urban a má s interesantes de l continente. L a municipalidad s e ha asociado a fundaciones privada s com o l a Fundación Caspicar a y e l Institut o Getty d e Conservación, junt o co n orga nizaciones internacionales , como l a Organización d e Estados Americano s y el Banco de Desarrollo Interamericano . Juntos ha n diseñado programa s par a proteger l o ya construido y a la vez desarrollar un a modern a infraestructur a urbna par a l a población d e la ciudad. A pesar d e los éxitos alcanzados , las necesidades d e conservación e n Ecuado r son mayore s qu e su s recursos. E l legad o artístico y arquitectónico de l país, especialmente e n las ciudades má s remota s y en los lugares monumentale s arque ológicos, están todaví a e n peligro d e erosión y destrucción. Ha y un a gra n necesidad d e recauda r fondos ; pero el dinero sól o n o podrá co n la demanda . El país tambié n necesit a profesionale s entrenados e n conservación qu e pueda n trabajar co n la s autoridades locale s para conservar y dirigi r lo s monumento s históricos.

un impuest o especial , el Fondo d e Salvamento, cuya finalidad e s exclusivamente l a conservación d e lugares monu mentales históricos . El gobiern o devuelve los fondos recogido s d e los impuestos a las ciudades co n proyecto s de conservación a nivel local. El sector privado h a empezado a seguir los pasos del gobierno, como los fondo s conseguidos del Programa d e Becas Getty para proyectos e n Quito y Cuenca. ICOMOS/Ecuador tambié n se ha convertido e n una fuerza e n la campaña de conservación, promoviendo pro gramas de formación e intercambio par a los pofesionales d e la conservación e n Ecuador. Además ha habido importante s esfuerzos par a proteger l a belleza natura l del país. Hace varios años, el gobierno concertó un intercambio d e la deuda extranjera a cambio d e la conservación de recursos naturales. Otros intento s d e intercambios d e deuda por cultura s e han intentado hasta ahora si n éxito. Ecuador h a comenzado a dar u n prom etedor primer pas o par a intenta r conser var su herenci a únic a e irremplazable. Los numerosos programa s público-pri vados y nacional-internacionales cread os para consegui r est a ambiciosa met a nos ofrecen uno s modelo s útile s par a toda Sudamérica . WILSON HERDOÍZ A

Colaborador editorial Foto: Plaza de la Independencia, Quito. 1. La Catedral de Cuenca. 2. Hacienda La Ciénega (1580), Cotopaxi. 3. Detalle del altar de la Iglesia de San Agustín, Quito. 4. Quito, vista panorámica, desde la Iglesia de San Francisco.

El gobierno ecuatorian o h a intentad o generar ayud a par a est e gra n esfuerz o de rescate. En 1990 , el Congreso aprob ó

5. Vista de las calles de Cuenca. 6. Palafitos, Guayaquil. 7. Detalle del interior, mostrando la ornamentación de la Escuela de Quito, en la Iglesia de Pintag.

34

P e r u 1.285.21

5 km2 (501.23 4 milla s cuadradas )

En lo s mapa s antiguos , e l n o m b r e

La tercer a regió n important e d e Per ú e s

" P e r ú " s e aplicab a a tod a Sudamérica .

la abundant e misterios a selv a qu e

edificó c o m o s u capita l la gra n ciuda d

Es e l n o m b r e de l paí s má s antigu o de l

comienza e n l a lader a est e d e lo s Ande s

de C h a n C h a n e n e l vall e Moche . C h a n

continente. A lo s primero s exploradore s

y desciend e hast a la húmed a cuenc a de l

C h a n creci ó hast a covertirs e e n l a

europeos, Per ú le s hací a pensa r e n un a

Amazonas. H o y e n dí a e s e l hoga r d e u n

mayor ciuda d d e adob e d e América , co n

tierra d e extraordinari a riquez a y

gran n ú m e r o d e moderno s poblado s qu e

nueve ciudadelas , varia s pirámide s cere -

deslumbrantes maravilla s naturales ,

existen junt o a la selv a tropica l virgen .

moniales y templos , un a zon a d e vivien das m u y ampli a cuya s ruina s arqueológ -

haciendo qu e soñara n co n E l D o r a d o .

icas todaví a da n f e d e s u esplendor . E l

E n l a actualidad , e l n o m b r e d e Per ú todavía evoc a imágene s d e un a tierr a

Varios siglo s después , e l rein o chim ú

Los primero s habitante s d e Per ú

reino chim ú lleg ó a s u máxim o apoge o entre 124 0 y 1400 , cuand o fu e conquis -

mágica, cas i mítica . H a ce má s d e 10.00 0 años , tribu s

tado p o r lo s incas .

El Per ú d e nuestro s día s e s e l hereder o

nómadas d e cazadore s y recolectore s

de u n fascinant e y complej o legad o d e

vivían e n cueva s p o r tod a l a cost a de l

El imperi o inc a s e expandi ó rápida -

muchas gente s y culturas , tant o antigua s

desierto d e Perú . Ello s fuero n lo s

mente e n e l sigl o XV , llegand o e n s u

c o m o modernas . Situad o e n la part e

primeros habitante s d e est a región- o a l

m o m e n t o d e máxim o apoge o a tene r

central d e lo s Andes , contien e u n ric o y

menos, l o primero s qu e no s dejaro n

más d e u n milló n d e milla s d e territorio ,

variado medi o ambient e d e mucho s

huellas arqueológicas . E n algú n

que incluí a lo s actuale s Perú , Bolivia ,

paisajes, dond e lo s cambio s d e ve -

m o m e n t o e n lo s siguiente s 4.00 0 años ,

Ecuador, y parte s d e Argentin a y Chile .

getación y topografí a está n conectado s

se desarroll ó la agricultur a y lo s habi -

Los inca s construyero n u n extens o sis -

con lo s cambio s d e altitu d y clima . S e

tantes locale s comenzaro n a cultiva r

tema d e camino s par a conecta r la s difer -

pueden distingui r clarament e tre s

zapallo, habichuelas , algodón , pimiento s

entes parte s d e s u territorio . Q u i z á l o

regiones.

y otra s cosechas .

más interesant e qu e trajero n lo s incas ,

La regió n d e la cost a s e extiend e aproxi -

D u r a n t e siglos , lo s habitante s d e lo s

madamente 3.70 0 milla s (6.00 0 kilómet -

valles andino s continuaro n mejorand o

urbanística d e edificacione s co n grande s

ros) a l o larg o de l océan o Pacífico , a l

su tecnologí a agrícola , desarrolland o u n

paredes. A d o p t a r o n d e lo s war i l a form a

sin embargo , fu e l o qu e s e llevaron . D e los chimú , lo s inca s extrajero n l a ide a

oeste d e lo s Andes . Aquí , un a biológica -

sistema extens o d e terraza s e irrigació n

angular d e organiza r su s asentamiento s

mente ric a corrient e frí a de l océan o toc a

que todaví a e s visibl e h o y e n día . Est a

y ciudades , y l a piedr a y lo s elemento s

tierra co n u n clim a desértico—un a

evolución e n l a agricultur a fu e acom -

estilísticos d e l a arquitectur a tiahuanaco .

combinación mu y poc o frecuent e e n

pañada de l desarroll o d e pueblo s co n

los trópicos .

una organizació n socia l y polític a com pleja. La s comunidades , dominada s po r

Paralelos a l a cost a está n lo s Andes , qu e son realment e un a seri e d e varia s escarpadas cadena s montañosas . Lo s

la clas e sacerdotal , construyero n impre sionantes m o n u m e n t o s ceremoniale s d e tierra y piedra .

Cerca d e s u capita l C u z c o , lo s inca s construyeron l o qu e s e ib a a converti r en s u m o n u m e n t o má s famoso : Mach u Picchu. E n l a actualidad , la gent e d e t o d o e l m u n d o conoc e la s ruina s d e est e lugar misterios o c o m o "l a ciuda d perdi -

riachuelos y lo s río s ha n esculpid o valles e n la s pendiente s ladera s d e lo s

Hace aproximadament e 3.00 0 años , l a

da d e lo s incas"—aunque c ó m o un a

Andes, y esta s hendidura s fértile s ha n

civilización chaví n introduj o innova -

ciudad ta n invadid a p o r turista s pued a

sido explotada s p o r l a agricultur a

ciones tale s c o m o e l tejid o d e telas .

tener e l n o m b r e d e "ciuda d perdida " e s

durante siglos . U n a ampli a meseta , d e

También cre ó u n enorm e centr o cere -

quizá e l mayo r misteri o d e todos .

unos 15.00 0 pie s (4.70 0 metros ) sobr e e l

monial marcad o co n patrone s qu e iba n

nivel de l mar , est á rodead a p o r e l oest e

adurar e n l a región . Alrededo r d e 50 0

p o r desfiladeros , cañone s y valles . A l

años después , lo s chaví n desapareciero n

imperio inca , a pesar d e t o d o s e habí a

este d e est a meseta , e l paisaj e est á d o m i -

de un a form a inexplicable , per o

dividido internament e par a 1532 , y cay ó

nado perpetuament e p o r pico s d e

surgieron otra s culturas , c o m o lo s

rápidamente cuand o s e enfrent ó a l

nevadas cumbre s qu e llega n a lo s 22.00 0

tiahuanaco y lo s fucara , y e l últim o

poder tecnológic o d e lo s europeos .

pies d e altur a (6.70 0 metros) .

Imperio war i qu e s e extendi ó cruzand o

Encabezados p o r e l conquistado r

las montaña s hast a la costa .

Francisco d e Pizarro , qu e captur ó y eje -

P o r tod a s u dimensió n y vitalidad , e l

35

cuto a l emperado r inca , Atahualpa , lo s

Los españole s construyero n e l convent o

En 182 1 Per ú consigui ó s u independen -

españoles sacaro n lo s tesoro s de l

de Sant o D o m i n g o encim a d e l a mason -

cia d e España , hech o qu e tuv o u n p r o -

imperio y destruyero n s u complicad o

ería enorm e d e piedr a de l templ o Inc a

fundo impact o político , per o inspir ó

sistema social .

del So l e n C u z c o . Despué s de l gra n ter -

m u y poc o e n l o concernient e a innova -

remoto d e 1650 , construyero n otro s

ciones artística s o arquitectónicas .

grandes m o n u m e n t o s , c o m o l a Iglesi a El Per ú españo l

de l a Compañía—que sufri ó daño s e n el terremot o d e 1950 .

Las perspectiva s d e conservació n

Cerca d e la antigu a capita l chim ú d e

El patrimoni o cultura l d e Per ú e s enorm e

mar, lo s nuevo s gobernante s d e l a

C h a n Chan , lo s españole s erigiero n la

y d e gra n valor . Tambié n est á desapare -

región cambiaro n e l centr o d e pode r d e

ciudad d e Trujill o (1534) . C o m o la s

ciendo. Poco s peruano s s e da n cuent a d e

los antiguo s poblado s andino s a l a

otras ciudade s costeñas , Trujill o sigui ó

la magnitu d d e l a amenaza, quiz á porqu e

costa. E n alguno s lugares , lo s españole s

las línea s arquitectónica s d e Lima , com o

los monumento s má s importante s está n

simplemente adoptaro n y adaptaro n

se pued e aprecia r e n e l Monasteri o de l

protegidos po r la le y y porqu e vive n

poblados preexistentes , c o m o Lima ,

Ya qu e l a conquista español a d e Sudamérica s e basab a e n e l acces o a l

Carmen de l sigl o XVIII . Per o e l ver -

rodeados d e tanta s maravilla s qu e le s

Cajamarca, y especialment e C u z c o , la

dadero esplendo r d e l a ciuda d n o estab a

provocan un a indiferenci a n o intenciona -

capital inca . Per o la mayorí a d e la s ciu -

destinado a materializars e hast a s u

da. Mucho s d e lo s monumento s ha n sid o

dades coloniales , com o Trujillo ,

renacimiento com o joy a neoclásic a a

identificados com o Monumento s de l

Arequipa y Ayacucho , era n nuevas . Lo s

mitad de l sigl o XIX .

Patrimonio Mundial , com o Mach u Picchu, Chavín , Cha n Chan , la s línea s d e

españoles diseñaro n e l trazad o d e esta s ciudades siguiendo n u n rígido patró n

U n volcá n llamad o "E l Misti " form a u n

las meseta s d e Nasca , Cuzco , Lima , e l

geométrico d e damero .

espectacular teló n d e fond o par a la ciu -

convento d e Sa n Francisco , y e l Parqu e

dad d e Arequip a (1540) , y l a roc a

Nacional d e Rí o Abiseo .

En Lima , u n cuidados o patró n cuadra -

vocánica s e utiliz a p o r tod a la ciudad .

do colonia l s e sobreimpus o sobr e u n

Esta piedr a d e colo r clar o l e d a a l a ciu -

El interé s po r la conservació n tien e un a

pequeño poblad o indígena , per o la ciu -

dad u n brill o distintivo , y e s la respons -

historia relativament e larg a e n e l Perú . E l

dad español a rápidament e s e hiz o

able d e s u sobrenombr e d e "ciuda d

gobierno decret ó l a Le y par a la protec -

m u c h o má s grand e qu e s u predeceso r y

blanca". Apart e d e la piedr a distintiv a

ción d e Monumento s Arqueológico s e n

se convirti ó e n l a capita l de l Virreinat o

de l a ciudad , Arequip a tambié n e s c o n o -

1924. E n 1939 , l a le y s e extendi ó par a

de Perú , qu e e n aque l tiemp o com -

cida po r s u arquitectur a d e "barroc o

cubrir lo s monumento s d e la époc a colo -

prendía tod a la Sudaméric a española .

andino" o "estil o mestizo"—un inspira -

nial y republicana . L e siguiero n legisla -

d o y perfect o cruc e d e idea s española s y

ciones adicionale s má s amplias . Aunqu e

formas indígenas .

estos programa s n o ha n sid o nunc a total -

Lima prosperó , y a qu e er a e l centr o administrativo d e u n imperi o qu e s e extendía p o r t o d o e l continente . Si n embargo, ta n p r o n t o c o m o lo s españoles construyero n la ciudad , destructores terremoto s l a arrasaron . Los europeo s s e viero n obligado s a reconstruir s u capita l usand o la técnic a indígena d e quincha (construcció n d e tiras d e zarz o y barro ) junt o co n e l adobe y e l ladrillo . Lo s má s importante s monumentos d e la ciudad-incluyend o e l convento barroc o d e Sa n Francisco utilizan esto s materiale s tradicionales . Lo mism o ocurr e co n e l Palaci o d e Torre Tagle , famos o p o r s u balcone s d e madera d e estil o árabe .

36

mente institucionalizados , e , igualment e Si l a fortun a d e l a coloni a español a e n

importante, nunc a ha n recibid o sufi -

Perú lleg ó a su p u n t o má s alt o rápida -

ciente apoy o financier o popular .

mente e n e l sigl o XVI , cas i co n la mism a velocidad cay ó a finales de l sigl o XVIII .

En l a actualidad , e l principa l defenso r

U n descens o progresiv o d e la economí a

del p a t r i m o n i o cultura l de l Per ú e s e l

tuvo luga r e n la s ciudade s de l Virreinat o

Instituto Naciona l d e Cultura , cread o

de Perú . Si n embargo , l a idea s d e la

en 1972 . D u r a n t e s u primer a década , e l

Ilustración y la s tendencia s europea s d e

Instituto funcion ó admirablemente .

la academi a e n e l art e y l a arquitectur a

Después, lo s recorte s d e presupuest o y

penetraron e n la Lim a "francesa " de l

los cambio s político s redujero n s u

período. Su s huella s s e puede n aprecia r

efectividad.

en la actualida d e n lo s edificio s d e fine s del sigl o XVII I com o la Iglesi a de l

La conservació n n o e s simplement e un a

Nazareno.

preocupación nacional , naturalmente . La s

V e n e z u e l a 912.05

ciudades y gobierno s locale s tiene n tam -

0 km 2 (335.70 0 millas cuadradas )

Cristóbal C o l ó n divis ó l a cost a de l

c o m o casa s comunitaria s y o c u p a n d o u n lugar preferent e e n e l centr o d e l a vid a

bién u n interé s especia l po r l a protecció n

Caribe d e Venezuel a e n s u terce r viaj e a

del patrimoni o urban o de l Perú . Aunqu e

América. Ojed a y Vespuci o l o viero n

comuntitaria, L a C h u r u a t a a m e n u d o

la participación loca l ha y sid o errática ,

también e n un a expedició n e n 1499 . Su s

presenta un a artesaní a exquisita .

dependiendo a menudo de l interé s per -

informes describe n vivienda s india s

sonal—o sufriend o po r caus a de l gust o

sobre e l agu a llamado s palafito s con -

A u n q u e lo s pueblo s precolombino s d e

personal—del alcald e de l momento .

struidas e n la s laguna s d e l a costa . Esta s

Venezuela siguiero n vivo s a través d e su s

viviendas ubicada s sobr e e l agu a qu e le s

descendientes moderno s y e n su s arte s

Años d e terrorism o y violenci a e n

gustaban a lo s indio s le s recordab a

plásticas vivas , esta s civilizacione s nati -

muchas zona s d e Per ú ha n contribuid o

Venecia a lo s exploradore s europeos , y

vas desapareciero n prácticament e cuan -

a aisla r e l país , desanimand o e l interé s

supuestamente fu e Ojed a quie n llam ó l a

d o lo s europeo s colonizaro n e l país —

internacional po r su s m o n u m e n t o s . E n

región "l a pequeñ a Venecia"—o e n

y po r la s enfermedade s com o l a viruel a

la actualidad , si n embargo , l a riquez a

español, "Venezuela" .

que lo s europeo s trajero n consigo .

cultural y arqueológic a d e Per ú est á volviendo a atrae r a turistas . Est o h a

Los indígena s cuy a aquitectur a e n

tenido com o consecuenci a u n renovad o

pilotes sobr e e l agu a llam ó la atenció n

interés e n e l patrimoni o de l paí s dentr o

de lo s españole s incluía n tre s grupo s

de é l y e n e l extranjero . Tambié n h a

principales: lo s cariban , arawa k y

Los colonizadore s españole s qu e fun -

Edificaciones de l patrimoni o indi o

tenido com o consecuenci a qu e s e gast e

chibcha. L a mayorí a d e la s edificacione s

daron ciudade s po r todo s lo s Ande s d e

más e n hotele s y e n la construcció n d e

fueron construida s utilizand o e l métod o

Venezuela, desd e e l Tocuyo hast a

carreteras qu e e n la conservación . Y ,

c o m ú n po r tod a Sudaméric a d e con -

Pamplona, estaba n cas i literalment e con -

paradójicamente, e s e l tremed o fluj o d e

strucción de l bahareque . Est e tip o d e

struyendo sobr e monumento s precolom -

turistas, atraído s po r lo s notable s m o n -

edificación—esencialmente un a estruc -

binos má s antiguos . Lo s españole s con -

umentos y ruina s de l Perú , l o qu e con -

tura a bas e d e mader a trabad a recubiert a

struyeron cas i toda s su s nueva s comu -

stituye l a mayo r amenaz a par a esa s

de barro —todavía la us a much a gen t e

ruinas y m o n u m e n t o s .

p o b r e par a construi r su s viviendas . Si n embargo aunqu e est e métod o d e con -

JOSÉ CORRE A ORBEGOS O

strucción e s prácticament e eterno , lo s

Colaborador editorial

edificios e n s í mismo s n o l o son , no s quedan m u y poc o resto s d e lo s antiguo s edificios d e bahareque .

Foto: Iglesia en el valle de Pinchollo, en el departamento de Arequipa.

Los palafito s qu e l e diero n s u n o m b r e a Venezuela so n l a tradició n d e construc -

i. Torres funerarias preincaicas en Sillustani, cerca de Puno.

ción má s antigu a de l país , u n símbol o

nidades encim a d e la s ruina s d e poblado s indios. La s calzada s originale s y la s terrazas sigue n visible s ho y e n dí a e n muchos lugares . L a zon a tien e mucha s poblados mu y cercanos , a m e n u d o a n o más d e doc e o quinc e millas , per o ninguno s e desarroll ó l o suficient e par a convertirse e n un a important e ciuda d colonial. E n est a regió n montaños a la agricultura sigui ó siend o má s important e que e l crecimient o urbano .

continuo d e s u legad o cultural . E n e l

2. Ruinas incas en Cban-Cban.

pasado, s e construía n d e materiale s n o

La arquitectur a d e esta s pequeña s ciu -

3. Palacio Torre Tagle, Lima.

duraderos e n la s tranquila s laguna s d e la

dades generalment e consist e d e edificio s

4. Plaza Mayor en Cuzco.

costa. Má s recientemente , lo s palafito s

de tapi a encalad a y techumbre s d e tej a

5. Palacio de los Arzobispos, Lima.

han empezad o a incorpora r nuevo s

con pendiente s pronunciada s qu e enca -

6. Tumba del Sol (detalle), Chiclayo.

materiales qu e conserva n la form a origi -

jan bie n co n e l bucólic o paisaj e andino .

7. Panorama de Cajamarca.

nal antigu a y s u relació n co n e l medi o

El estilo , e n la actualida d llamad o

8. Cúpula, Iglesia de Belén en Cajamarca.

ambiente.

Arquitectura Tradicional

Venezolana,

recuerda la s ciudade s andaluza s d e La Churuata , un a construcció n circula r

España. L a cas a venezolana , co n s u visi -

entretejida d e caña s d e la regió n de l

ble pati o sembrado , e s e l p r o d u c t o d e

Amazonas, e s otr o d e lo s tipo s tradi -

esta auster a arquitectura .

cionales d e edificacione s d e la zon a qu e todavía usa n lo s indígenas . Usada s

Las comunidade s coloniale s antigua s }7

Un sigl o d e conflicto s

rara ve z sobrepasaba n la s cie n man -

que L a Guair a h a conservad o u n bue n

zanas. Algunas , com o Lo s Nevados ,

número d e edificio s defensivo s y e l

Piñango, y lo s legendario s "Pueblo s de l

carácter d e su s angosta s calle s d e pendi -

La Guerr a d e Independenci a d e

Sur", tiene n sól o hast a die z solares . U n a

entes pronunciada s d e est e últim o tre -

Venezuela fu e l a má s larg a y la s má s

de la s razone s par a qu e la s ciudade s

cho d e lo s Andes , co n domini o de l hor -

sangrienta d e la s Americas . A l final , la

coloniales má s antigua s fuera n ta n mod -

izonte infinit o de l mar .

independencia d e Españ a n o traj o la paz. D u r a n t e t o d o e l sigl o X I X ,

estas d e tamañ o e s qu e Venezuel a n o tenía metale s precioso s o rico s recurso s

La ciuda d d e Puert o Cabell o h a sid o

Venezuela s e embarc ó e n un a seri e d e

que atrajera n a lo s colonizadore s haci a

famosa p o r má s d e do s siglos . E n 1750 ,

guerras civile s qu e n o terminaro n hast a

el continent e y aumentar a l a inmi -

sus residente s coloniale s construyero n

1900. E l t u m u l t o socia l y polític o

gración y la construcción . C o m o conse -

grandes factoría s par a comercia r de l

desanimó ambicioso s proyecto s d e con -

cuencia, lo s patrone s d e colonizació n

preciado caca o d e C h u a o y Choroní ,

strucción. L a construcció n s e limit ó

favorecían má s a la s pequeña s ciudade s

que s e considerab a e l mejo r caca o de l

generalmente a casa s qu e seguía n e l esti -

con mercad o qu e a lo s grande s centro s

m u n d o . L a característic a má s notabl e d e

lo colonia l tradicional .

comerciales urbanos .

Calabozo, un a ciuda d e n lo s Llano s Centrales, so n lo s grande s patio s inter -

U n a excepció n important e a est a regl a

El territori o d e l o qu e e s ho y e n dí a

nos d e su s casas . E l centr o históric o d e

fue l a transformació n d e Caracas , la

Venezuela s e consvirti ó e n un a impor -

Calabozo est á bie n conservado , y e s

capital d e Venezuela . N u e v o s teatros ,

tante regió n agrícol a sól o a fine s de l

uno d e lo s mejore s lugare s par a ve r y

iglesias, e l edifici o de l Capitolio , par -

siglo XVIII . La s cosecha s principae s de l

apreciar l a cas a tradiciona l venezolana .

ques y amplia s avenida s s e combinaro n con la viej a ciudad , cambiand o d e form a

país, e l cacao , e l tabac o y e l café , era n d e gran demand a e n Europ a e n est e perío -

La histori a d e Venezuel a tien e form a

do, y s u producció n y exportació n traj o

tridimensional también , e n la s enorme s

la prosperida d a l a colonia . E n 1777 , lo s

masas d e piedr a qu e so n alg o qu e s e

dramática s u aparienci a física .

Un sigl o d e cambio s

españoles convirtiero n est a provinci a e n

puede ve r normalment e e n mucha s d e

capitanía general . Par a 1800 , Caraca s

las ciudade s d e l a costa , com o L a

había crecid o hast a convertirs e e n la

Guaira. Esta s grande s piedra s so n e l

Si l a guerr a y lo s levantamiento s n o

cuarta ciuda d má s important e d e la s

recuerdo d e u n períod o anterior , princi -

dejaron qu e s e desarrollar a la arquitec -

provincias d e ultrama r d e España . L a

palmente de l sigl o XVI , cuand o la larg a

tura e n e l sigl o X I X , l a riquez a de l

música, l a pintura, la s letras , e l pen -

costa de l Carib e de l paí s er a vulnerabl e

petróleo di o nuev a vitalida d a l sigl o

samiento y la polític a florecía n e n est e

a ataque s pirata s y Españ a tuv o qu e for -

centro regional .

tificar lo s puerto s venezolanos .

c o m e n zó a cambia r dramáticament e e l

D u r a n te la s última s do s generaciones ,

El impresionant e fuert e d e Santiag o s e

históricos d e la s ciudade s má s antigua s

dramáticos cambio s político s y

erige e n Cuman á e n la cost a orienta l de l

económicos ha n cambiad o sustancial -

país, frent e a la salin a d e Araya . E n

mente a Venezuela. Esto s cambio s ha n

Ciudad Bolíva r (originalment e

borrado much a d e l a arquitectur a colo -

Angosturas), la arquitectur a todaví a

nial qu e e n u n tiemp o dab a esplendo r a

muestra la influenci a d e la s Antilla s de l

X X . A parti r d e 1914 , e l petróle o paisaje d e la s ciudades . Lo s distrito s experimentaron renovacione s radicales . Después d e 1940 , edificio s públicos , escuelas, centro s d e salud , nueva s c o m u nidades y amplio s proyecto s d e viviend a dieron nuev a form a a las mayorí a d e la s zonas urbana s d e Venezuel a y cam -

estas ciudades . Vario s lugare s m o n u -

siglo X I X traíd a a la regió n po r goleta s

mentales, si n embargo , ha n retenid o

que comerciaba n co n pluma s d e garz a

ejemplos notable s de l patrimoni o colo -

del Apure , qu e estaba n d e mod a e n la s

nial de l país . E l paisaj e u r b a n o d e la ciu -

calles y teatro s d e París . E l independen -

Surgieron nueva s ciudade s p o r tod a la

dad d e C o r o , p o r ejemplo , present a u n

tista Simó n Bolíva r escogi ó est a ciuda d

costa de l Lag o d e Maracaibo , a m e n u d o

estilo distintiv o d e decoració n qu e s e

como bas e d e operacione s durant e l a fas e

reflejando e l estil o arquitectónic o a d o p -

asimila forma s y estilo s arquitectónico s

final d e la Guerr a d e Independencia—d e

tado durant e l a construcció n de l Cana l

importados d e lo s cercano s Arub a y

ahí e l cambi o d e nombr e d e Angostura s

de Panamá—un m é t o d o qu e recordab a

Curasao. Maracaibo , mientra s tanto , e s

a Ciuda d Bolívar .

importante p o r s u policromía , mientra s

38

biaron e l map a nacional .

los palafito s prehispánico s e n u n intent o de evita r e l calor , l a humeda d y lo s mos -

quitos, agentes transmisore s de l paludis mo. En l a región de l noroest e y la s tier ras altas d e l a Guayana, proyecto s d e desarrollo y de amplia infraestructur a crearon un a nuev a Venezuela: un a nación qu e e n l a actualidad est á cruzad a por un a re d d e ciudades contem poráneas. Est a époc a d e expansión tam bién tuv o com o frut o e l maravilloso y futurístico puent e sobr e e l Lag o d e Maracaibo, la majestuosa Repres a d e Guri e n el Amazonas, y un bue n número d e plantas petrolera s qu e ha n pasado a formar part e de l legad o indus trial y cultural de l país. En Caracas , la arquitectura contem poránea y l a planificación cre ó un a ciu dad cuy a aparienci a e n la actualidad e s moderna inclus o e n los barrios má s antiguos. La s muy conocida s Torre s de l Centro Simó n Bolíva r constituye n un o de los más destacado s ejemplo s d e arquitectura urban a contemporáne a d e Sudamérica, com o l o son e l complejo d e edificios d e l a Universidad Centra l d e Venezuela, diseñad a po r Carlo s Villanueva. L a ciudad n o h a perdido , naturalmente, todo s su s monumento s del legad o anterior . L a catedral de l sigl o XVII e n la Plaza d e Bolíva r y el distrit o de Petare todaví a no s abre n un a ventan a a la Caracas colonial .

Venezuela ha n tenid o u n papel primor dial e n l a conservación de l patrimoni o nacional. Más d e 10 0 museos ahor a fun cionan e n ciudades por tod o e l país. El más destacado d e ello s e s el Museo d e Arte Contemporáne o d e Caracas, qu e tiene obra s d e muchos d e lo s artista s más destacados de l sigl o XX . No tod o e l patrimonio e n peligro de l país s e encuentra e n sus ciudades, edifi cios y museos , naturalmente. Venezuel a también tien e importante s maravilla s naturales, como grande s bosques , savanas, montañas y lago s dond e abun dan plantas y animales . El Ministeri o del Ambiente, junto co n e l Institut o Nacional d e Parques, h a patrocinad o importantes campaña s d e conservación . En l a actualidad, lo s parques nacionale s cubren aproximadament e e l quince po r ciento de l territorio d e Venezuela , incluyendo e l lugar monumenta l de l Patrimonio Mundia l d e Canaima e n la jungla amazónica . MARÍA CARLOT A IBÁÑE Z Y RAMÓN PAOLIN I

Colaboradores editoriales (Caracas) Foto: Casas en palos, Lago Maracaibo. 1. Calle del distrito de Santa Lucía, Maracaibo. 2. Iglesia principal de la Orden de los Capuchinos {USO), Píritu, Anzoátegui. Constuída con pare-

Las perspectivas de conservación

des de tapia y el techo de madera. 3. San Lázaro, Trujillo, pueblo típico cafetero

Se protege e l patrimonio cultura l de l país desde 1945 . Las leyes por la s que se rigen importante s monumento s históri cos fueron revisada s e n 1993 , cuando e l gobierno cre ó el Instituto d e Patrimoni o Cultural, un organism o responsabl e d e la conservación y puesta e n valor el extenso patrimonio arquitectónic o d e la nación desd e e l período precolombin o hasta lo s tiempos modernos .

(mediados de 1800); su arquitectura es parecida a los pueblos de Andalucía. 4. Puente sobre el Lago Maracaibo, construida en 1962. 5. Caracas moderna, con el edificio del Congreso Nacional al fondo. 6. Simamaica, 7.ulia: casa de origen parauja. Construida de manglar y enea,un especie de grama del pantano. 7. La ciudad Bolívar exhibe una fuerte influencia caribeña, debido a sus lazos comerciales desarrol-

En lo s últimos años , los museo s d e

lados a través del Río Orinoco.

39

La costa n o ibéric a

El popular estereotip o d e qu e Sudamérica e s un continent e dividid o entre lo s hispano y lus o hablante s s e rompe a l llegar a la costa de l noreste . Allí lo más probable e s que e l visitante oiga holandés , inglés, francés o inclus o

hindi.

La costa n o ibéric a d e Sudamérica — Suriname, Guayan a y la Guayan a Francesa—fue colonizad a po r lo s ingleses, franceses y holandeses e n e l siglo XVII. Cad a potenci a colonia l marc ó s u territorio. Y cada un o d e ellos, en momentos diferentes , le s disputó a los otros s u territorio. Lo s cambios d e fronteras y la importación d e esclavo s de África y Asia ha n cread o un a ric a mezcla d e etnias, lenguas y culturas. La Compañía Holandes a d e las India s Occidentales fund ó l a primera comu nidad europe a d e l a región e n 161 5 y los mercaderes estableciero n u n animad o mercado co n lo s indios locales . Las plantaciones d e azúcar viniero n despué s cuando creci ó l a colonización d e los holandeses. Meno s d e dos generacione s más tarde, en 1650 , los colonizadore s ingleses empezaro n a establecer planta ciones d e azúcar y tabaco justo a l otr o lado del rí o Suriname . Las dos potencias europeas , Holanda e Inglaterra, fuero n frecuente s rivales . La frontera entr e su s colonias cambi ó a menudo. A finales de l sigl o XVII, lo s holandeses reforzaro n s u posición e n la región co n l o que parecía e n aque l momento u n saga z intercambio: ello s tomaron e l territorio inglé s d e Suriname; los ingleses s e quedaron co n la colonia holandes a d e Nuev a Amsterdam (Nuev a York) . En 1643 , los franceses fundaro n l a ciudad d e Cayenne. Como lo s inglese s y los holandeses, ellos tambié n trajero n consigo esclavo s africano s par a trabaja r 4C

en su red d e plantaciones d e azúcar e n expansión. E n 1674 , la monarquí a francesa asumi ó e l control direct o d e la Guayana Francesa , abriend o as í sus puertas par a aumentar l a inmigración . Prosperidad d e las plantaciones y economías cambiante s En 1700 , Suriname y a era muy rentabl e para lo s holandeses. Sus plantaciones d e azúcar florecía n inclus o aumentand o s u número. Paramaribo , l a capital d e la colonia holandesa , s e convirtió e n un a impresionante ciuda d d e espaciosa s casas y productos europeos . L a coloni a francesa creci ó también durant e l a primera part e de l siglo , apoyada po r u n flujo d e franceses canadiense s qu e huía n a Sudamérica despué s d e que lo s ingleses hubieran tomad o e l poder e n su patria. L a futura Guayan a Frances a fu e alterada bruscamante , si n embargo, po r el experimento d e Kouro u e n 1763 . Aproximadamente 12.00 0 colonos si n experiencia, atraído s po r leyenda s d e riquezas increíbles , trataron d e establecer un asentamient o cerc a de la desembocadura de l rí o Kourou . E n do s años , la mayoría s e habían muert o d e enfer medades tropicale s y de hambre . Parcialmente com o consequenci a d e esto, los franceses decidiero n transfor mar Guayan a d e un a comunida d agríco la abierta e n una coloni a pena l par a pri sioneros político s y criminales. Incluso si n el incidente d e Kourou , l a economía d e l a región habí a comenzad o a declinar e n l a segunda mita d de l sigl o XVIII. E l colapso de l mercad o d e valores de Amsterdam e n 177 3 llevó a la bancarrota a muchos d e los dueños d e las plantaciones holandesa s e n Suriname, y eso , a la vez, hizo perde r l a confianza d e lo s inversores e n la coloni a que una vez habí a prosperado .

Si las colonias cayero n e n un cao s económico a finales de l sigl o XVIII , cambiaron inclus o much o má s drástica mente e n el XIX. L a guerras napoleóni cas que asolaro n a Europa tambié n tocaron la s Guayanas. Inglaterr a ocup ó las tres colonias . Lo s inglese s a l final l e devolvieron Surinam e y Guayan a a los holandeses y franceses, mientra s qu e se quedaron co n e l resto d e la zona. E n 1831, Inglaterr a formalment e uni ó la s provincias coloniale s d e Essequibo , Demerara, y Berbic e y cambiaro n e l nombre d e tod o e l territorio po r e l de Guayana Inglesa . Georgetown—llamada as í por e l monarca inglés—se convir tió e n s u capital. Lo s dueño s d e la s plantaciones d e la s posesiones inglesa s en el Caribe invirtiero n e n nueva s plantaciones, qu e a su vez le s daban e l capital y la ayuda qu e necesitaban . En 1834 , los ingleses se convirtieron e n la primera d e las tres potencias coloniale s en abolir l a esclavitud. Lo s franceses lo s siguieron catorc e año s má s tarde, y los holandeses e n 1863 . La transición d e mano d e obra d e esclavos a personas libres no fue fáci l par a ningun a de las colonias. En l a Guayana inglesa , las plantaciones reclutaro n trabajadore s d e entre los africanos libres , junto con los de los muchos y variados pueblos qu e llegaron a l Caribe buscando fortuna . L a mayoría d e los trabajadores d e las plantaciones, si n embargo, eran traba jadores contratado s d e la India. Los holandeses, viendo e l éxito del programa, importaron trabajadore s d e la India tam bién. A partir de 1890 , también trajero n javaneses de la Indonesia holandesa . A comienzo s de l sigl o XX, tant o l a colonia ingles a com o l a holandesa inten taron diversifica r su s economías y reducir s u dependenci a de l cultiv o d e azúcar. Experimentaron co n l a exportación d e cocos y otra s fruta s tropicales. E l arro z pront o s e convirti ó

en su producto má s importante y e n la materia prim a d e su dieta . Durante l a década d e 1930 , la Gran Depresió n afec tó a Suriname y Guayana—pero l a Segunda Guerr a Mundia l contribuy ó a un resurgimient o económic o e n la década d e 1940 , y los depósitos d e bauxita s e convirtieron e n un a valiosa mercancí a durante l a guerra. Lo s Estado s Unido s incluso estacionaro n tropa s e n las Guayanas par a protege r e l recurso. La Guayan a Frances a s e convirtió e n u n departamento d e ultramar d e Francia e n 1940, habiendo abandonad o s u papel d e colonia pena l un a década antes . Más recientemente, l a Comunidad Europe a estableció s u estació n d e lanzamient o espacial e n la Guayana Frances a e n Kourou—el luga r de l desastr e qu e con tribuyó a transformar l a zona e n un a colonia pena l 20 0 años antes . Donde América s e encuentra co n Europa, Africa y Asia Quizá l a característica má s distintiva d e la Guayanas e s la tremenda diversida d de su población—una població n co n raíces en cuatro continentes. Lo s resto s humanos má s antiguos d e la regió n pertenecen a los Amerindios qu e vivieron all í hace unos 10.00 0 años . Mucho ante s d e que llegara n lo s europeos e n el siglo XVI, lo s indio s caribe y arawak s e habían asentad o e n la costa. En l a actualidad, ademá s d e su s habi tantes indígena s y lo s holandeses , ingle ses y franceses qu e colonizaron e l territorio, la población loca l e s una mezcl a políglota d e africanos, chinos , indios y javaneses. En Guayana , má s de la mita d de la población e s de origen indio , y casi un terci o e s de origen hindú . E n l a Guayana Francesa , cas i el setenta po r ciento d e la población e s de descenden cia africana, mientra s qu e Surinam e e s

una complej a mezcl a d e indios , indone sios, africanos y chinos. Las artes, culturas, lengua s y cocina d e los tres paíse s reflejan es a extraordinaria diversidad . JERRY EGGE R

Colaborador editorial (Paramaribo) Foto: Petroglifo prehistórico, Guyana Francesa, en la costa entre Carapa y Kourou.

r La G u a y a n a F r a n c e s a 91.25 0 km2 (56.57 5 millas cuadradas)

Guyana, único departament o d e ultra mar continenta l d e Francia, s e extiend e sobre 91.00 0 km a l noreste d e Sudamérica qu e se expande d e la Amazonia a l Orinoco. Noventa por ciento d e su superfici e est á cubiert a po r el gran bosqu e tropica l ecuatorial . Tradicionalmente tierr a d e migraciones , Guyana tien e una larg a histori a pluriecultural; ho y e n día varios grupo s étnicos está n mezclados . L a única población qu e precedió a la colonización e s la de los amerindios . Las primeras ola s de inmigración s e hicieron dentro d e un marco colonial: la esclavitud. D e ah í surgieron do s grupos : los criollos y los bushinenge, esclavo s que escaparon de las plantaciones d e Surinam y encontraron asil o en Guyana . A est a población s e añaden otro s tipo s de immigrantes provenientes de l Caribe , Franica, India , Indonesia , y Laos . Período amerindio Son mucha s la s huellas dejada s po r un a ocupación antigu a y continúa. Lo s amerindios, pueblos semisedentarios , equilibraban s u sistem a socioeconómic o entre agricultur a sobr e chamiser a y pesca, caza y recolección d e frutas. Lo s etnólogos estima n qu e s u período d e sedentarización fu e d e cuatro a ocho años. Dada est a corta ocupación , la acidez d e las tierras d e laterita y la falt a de sedimentación, lo s emplazamiento s son difíciles d e localizar. Lo s resultado s de las investigaciones efectuada s sobr e la influencia de l embalse d e Petit-Sau t han modificad o considerablement e nue stro estudi o de l territorio . Actualmente, lo s emplazamiento s arqueológicos amerindio s s e dividen en : Emplazamientos costaneros : muy numerosos, allí se encuentran vestigio s 42

de viviendas, alfarería y una industri a lítica compuesta d e hachas pulidas y elementos d e adorno . Emplazamientos forestales : a menudo situados a l borde d e río s o cerca d e ensenadas, las hay e n abundancia; es el único secto r d e Petit-Saut e n el que se encuentran má s de 250. Los emplazamiento s e n grutas o lugares cubiertos so n principalmente d e índol e funeraria; lo s más conocidos , estableci dos sobr e la montaña Bruyére , los montes de l Observatori o o la montañ a de la Trinidad, podría n data r d e cerca del año 200 antes de nuestra era . Las montañas coronada s o antiguo s emplazamientos fortificado s cuy a cunet a puede rodea r totalment e o parcialment e la meseta com e es el caso en Yaou. Los pulidores: localizados sobr e el litoral, al borde d e ríos y corrientes, ha y miles e indican un a activida d lític a importante.

Montedélie o Loyol a dan f e de est a prosperidad. Tambié n d e est a époc a dat a el desarrollo d e los burgo s que , igual que Cayena , tomaron aspect o d e ciuda d con l a demolición d e la s murallas, la construcción de l cana l y l a aparición d e una arquitectur a civi l crioll a cuya s téc nicas de construcción so n e l resultad o de la carpinteria d e marina . Mana, fundada po r Anne-Mari e Javouhey, acoger á a los cimarrone s fugi tivos, más tarde , en 1831 , a quiniento s esclavos confiscado s a traidores clandes tinos. El burgo s e organizó, e n el momento e n qu e e l sistema esclavist a s e derrumbaba, e n torno a l plan d e dirección d e 184 7 concebido, como toda s l a ciudades nuevas , según un a tram a octagonal qu e favorece l a ventilación óptima d e las viviendas. Es la época e n que, la abolición a l fi n decretada (1 0 de junio d e 1848) , el oro y los presidios constituye n la s actividade s principales d e la Guyana y define n tod o el territorio.

Pero lo s vestigios má s espectaculare s son los peñascos grabado s amerindio s de los cuales actualment e s e han local izado un a quincena. E l conjunto d e peñascos grabado s má s importante de l litoral accesibl e e s el que s e extiende d e Carapa a Kouru y contien e 232 figuras , en su mayorí a antropomorfas .

Descubierto e n 1854, explotado a partir de los 1870s , el oro estaba en todas partes. No sól o guyaneses, pero también antillanos, santa lucinos y dominicanos vivía n en pueblos de los cuales casi todos ya han desaparecido; algunos como Saúl, cuya imponente catedral acaba de ser restaurada, o Regina permitieron l a creación de comunidades qu e todavía existen .

De azúcar al oro y prisioneros

Poblar y desarrollar l a Guyan a Francesa, enmenda r su s fallas mediant e el trabajo era n lo s objetivos anunciado s al crearse lo s presidios e n 1852 . Miles d e hombres fundaro n numeroso s establec imientos qu e resultaro n se r efímero s (Ilet l a Mere, la Montagne d'Argent) , antes de que un a ley sobr e l a relegació n reorganizara totalment e l a "tentiaire" , fundada e n 185 8 por e l almirant e Baudin, Baint-Laurent-du-Maroni, co n

Después d e las pocas exploracione s d e finales de l sigl o X V o XVI, los siglo s XVII y XVIII fuero n e n realidad lo s d e la colonización. E n 1643 , Poncet d e Brétigny fund ó l o que má s tarde serí a Cayena a l erigir e l primer fortí n d e Cépérou. Las ruinas d e las construcciones d e

su cuartel oficial , camp o d e trans portación y e l Hospital Bouron , fu e l a verdadera capita l dond e s e desarrolló una arquitectur a colonia l d e alta calida d (tribunal, tesorería, residenci a de l sub prefecto) a la par d e un verdadero pla n urbano qu e le valió el denominativo d e "Pequeño París" . Otras obra s notable s todavía s e aprecian e n Iracoubo, dond e los murales d e l a iglesia del presidiari o Pierre Hugue t ha n conservado tod a s u frescura, per o tambié n e n las lie s d u Salut, tanto e n H e Royale (cas a del director, hospital , capilla) como e n He du Diable , donde l a primera cas a de Dreyfus acab a d e se r restaurada .

transferidos o modificados si n permis o expreso de l Ministerio d e la Cultura. E n muchos casos , el estado h a contribuid o con hast a un 40 % de l costo tota l de l trabajo considerad o necesari o para l a preservación d e estructuras d e este tipo. El Ministerio d e la Cultura tambié n patrocina anualment e lo s "Día s de l Patrimonio", qu e incluye exposicione s con guías , debates y seminarios . Esto s eventos público s ayuda n a promover e l sentimiento d e preservación e n la ciudadanía y a l mismo tiemp o s u tom a d e encienda, co n respect o a este tema . SLYVIE RÉO L

Colaboradora editorial Las perspectiva s par a la conservació n 1. Arte prehistórico encontrado en las rocas por la

Los sitio s histórico s d e Guayan a Francesa recibe n e l reconocimiento lega l y la protección d e Francia. E l Ministerio d e l a Cultura pose e jurisdic ción sobr e l a investigación arqueológic a de estos sitios, mientras una oficin a regional tien e responsibilidad par a lo s estudios, protección, conservació n y promocióon d e su patrimonio arque ológico. Según una legislación decretad a en 1941 , se exige aprobación anticipad a para toda s la s excavaciones arqueológi cas. La Asociación Naciona l d e Excavaciones Arqueológica s mantien e un banc o centra l d e información sobr e los sitos arqueológico s y ayud a a conducir estudio s d e impacto . También está n protegidos lo s edificios , monumentos, y artefactos . Leye s franceses decretada s e n 191 3 establecieron u n procedimient o par a la documentación e investigación d e sitio s y objeto s históricos . Un a comisió n regional puede concede r protecció n d e emergencia par a la s estructuras qu e demuestran amenaz a inmediata . La s estructuras qu e ha n sid o oficialment e clasificadas, n o pueden se r dañadas, ni

costa Carapa-Kourou. 2. Casa Palmier, Saint Laurent-du-Maroni, ejemplo de la arquitectura criolla del final del siglo XIX. 3. Ejemplo de "carbet noir-marron", Assisi, un pueblo tradicional en la ribera del río Maroni. 4. Draga en el tributario Courcibo, construida en 1912 por cateadores de oro franceses. i. Isla del Diablo. 6. Casa restaurada de Alfred Dreyfus, Isla del Diablo.

G u a y a n a 215.000km

2

(83.85 0 millas cuadradas )

El colonialismo h a dado form a a l perfi l cultural y político d e mucha s naciones , pero cas i nunca h a alterad o d e un a forma ta n efica z l a mezcla étnic a d e u n territorio com o e n Guayana . En l a actu alidad, lo s nativos amerindio s consti tuyen sól o alrededo r de l cinco por cien to d e l a población. L a mayoría d e lo s ciudadanos d e Guayana tiene n su s raíces e n l a India. E l segundo grup o má s grande incluy e gente s d e herencia mixt a africana y guayanesa . Antes d e la llegada d e lo s europeos , Guayana estab a poblad a po r lo s akawaio, arawaks, arecuna, caribos , makusis, patamonas, wai wais, wapisianas y waraos. Entre esta s cul turas diferentes , probablement e la s más conocidas par a lo s forasteros sea n la arawak y la caribe. En lo s últimos 5.00 0 años, estos do s grupos costero s tuviero n un important e pape l e n la colonizació n de las islas cercanas, diseminando s u lengua y su s artes por tod a l a región y en el caso de los caribes, dando s u nom bre a la zona: el Caribe . Durante po r l o menos do s milenios , lo s arawaks habitaro n l a llanura pantanos a de la costa de l Noreste d e Sudamérica . En est e tiempo , desarrollaron notable s técnicas d e horticultura po r irrigació n diseñadas par a adaptars e a l medio ambi ente. Diferentes d e la mayoría d e los sistemas d e irrigación , lo s qu e con struyeron lo s arawaks fuero n diseñado s para trae r tierr a y n o agu a a las cosechas. En e l siglo XX, los arawaks s e han dispersado e n su mayor part e y s e han aculturado; pero l a influencia d e su sistema d e irrigació n y tradicione s agríco las todaví a sobreviven . L a influencia d e la arquitectura arawa k s e puede ver , po r ejemplo, e n las edificaciones sobr e pilotes construida s po r lo s inglese s a comienzos de l siglo XIX, cuand o lo s colonos intentaba n establecers e e n áreas habitables e n lo s pantanos. 44

En e l interior d e las llanuras de l a costa , en la espesa selv a tropica l d e Essequibo , los wai wai desarrollaron un a eficient e horticultura basad a e n la mandioca qu e los ayudó a sobrevivir alejado s d e los asentamientos coloniale s como lo s nativos d e Guayan a meno s aculturados . El hech o d e vivir e n lugares remotos h a garantizado hast a ahor a l a supervivencia de las principales arte s tradicionales especialmente s u arquitectura, cerámica , cestería, trabajo s co n plumas y abalorios. Lo s wapisiana , mientra s tanto , siguen siend o lo s mejore s e n técnica s tradicionales d e tejido d e telas, y lo s karinya sigue n produciendo s u cerámic a característica usand o método s qu e data n de má s de 2.000 años . Entre lo s indígenas, muchas d e la s artesanías tradicionale s era n estacionales , y dependían d e las cambiantes necesidade s y de l a disponibilidad d e materias pri mas naturales . Est e ritm o artístic o y cultural contribuy ó a promover e l com ercio regional entr e la s distintas comu nidades. Enormes extensione s d e cam pos agrícola s cultivado s desd e Guayana , pasando po r Surinam e y l a Guayan a Francesa, so n destacada s reliquia s arqueológicas de l período antigu o y pre-europeo.

La arquitectura cívic a en Guayan a El territorio d e lo que es en la actualidad Guayana cambi ó d e manos varias veces a fines de l siglo XVIII, siendo gobernad o alternativamente por lo s ingleses, holan deses y franceses. La s edificaciones erigi das en el pueblo d e Kinsto n para alojar a los oficiales inglese s se encuentran entr e los ejemplos má s antiguos de l período colonial, Kinston e n la actualidad conser va mucha d e su integridad arquitectóni ca. Inglaterra, qu e s e había convertido e n la potencia europe a dominante e n el este del Caribe desde el comienzo de l siglo

XVIII, fundó l a ciudad d e Georgetow n en 1781. En 1834 , Ingleterra liber ó a los esclavo s que durante tant o tiemp o le s había n proporcionado l a mano d e obra e n las plantaciones d e azúca r e n Guayana . Inmediatamente s e produjo un a escase z de jornaleros. También lo hizo l a inmigración—especialmente d e indios , muchos d e ellos traído s po r lo s británi cos. Este gra n fluj o d e nuevos pueblo s creó hast a ciert o punt o u n cao s cultura l y artístico. Durante est a época , se dieron logro s aislado s y n o relacionado s estéticamente, com o l a iglesia presbiteri ana co n campanari o d e estil o gótic o renacentista d e St . Andrews o s u vecino, el Parlamento neoclásic o d e ladrillo y estuco. No s e dio much a arquitectur a seria hasta l a construcción d e l a iglesia de estilo renacentista de l Sagrad o Corazón construid a po r e l sacerdot e jesuíta Benedic t Schembr i (1859) . Esta lagun a arquitetónic a termin ó e n la década d e 188 0 cuando e l ingenier o americano de l ferrocarril, Nathanie l Kay, construyó e l Mercado Stabroek . Una mezcl a decorativ a d e estilo s tudo r y gótico , con trabaj o e n metal co n agu jeros sobr e un a estructur a d e vigas, el mercado contribuy ó a hacer resurgi r u n florecimiento d e una nuev a arquitectur a cívica e n las últimas do s década s de l siglo. Entre lo s importantes logro s arquitectónicos s e encuentran: Victori a Law Court s (lo s Tribunales Victoria ) d e 1884, City Hal l (e l cabildo) de 1888 , y el City Engineer' s Offic e (l a oficina de l ingeniero d e l a ciudad) d e 1890 . Este período tambié n fu e testig o de l diseñ o y la construcción d e una d e la s edifica ciones d e madera má s alta s de l mundo : La catedral d e San Jorge, afamada po r el arquitecto inglés , Reginald Bromfield . Hacia finales de l sigl o XIX, l a "gen eración pionera " d e arquitectos d e

Guayana fu e reemplazad a gradualment e

en 197 2 e l Nationa l Trus t Act . E l

p o r arquitecto s afroguayaneses . U n

Caricom Heritag e Ac t (1993 ) surgi ó d e

nuevo "estil o criollo " vin o a domina r e l

un movimient o d e tod a la regió n haci a la

paisaje urbano . Caracterizad o p o r casa s

integración.

con tejado s mu y inclinadas , su s edifica ciones a m e n u d o era n construida s e n

Desgraciadamente, a pesar d e la consid -

plataformas sobr e e l terren o pan -

erable protecció n d e esto s museos , a l a

tanoso—el llamad o métod o d e elevació n

legislación par a l a protección l e falta n

p o r pilotes . Típicamente, presentaba n

mecanismos efectivo s par a s u cumplim -

balcones co n reja s decorativa s d e hierr o

iento. N o exist e un a comisió n d e

forjado y celosías . E l estil o crioll o con -

antigüedades qu e vigil e est e important e

tinuó siend o la form a má s corrient e

interés nacional , n i tampoc o existe n

hasta e l comienz o d e l a Segund a Guerr a

instituciones adecuada s d e policí a y

Mundial. A l mism o tiemp o tambié n

aduanas par a controla r e l mercad o ilíci -

existieron importante s ejemplo s d e l a

to de l patrimoni o de l país . L a Nationa l

arquitectura d e la Europ a occidental ,

Trust continú a dependiend o totalment e

como la catedra l católic a roman a d e

de la financiació n de l gobierno , co n

estilo Gótic o y Románic o d e l a

demasiado poc o diner o par a evita r qu e

Inmaculada Concepció n (1914-1925) ,

las joya s histórica s nacionale s de l sigl o

diseñada p o r Leonar d Stokes .

X I X s e convierta n e n ruina s y s e caigan . Algunas d e la s má s bella s estructura s d e madera e n Guayana—edificios qu e

Las perspectiva s d e conservació n

representan u n medi o arquitectónic o

C u a n d o la Guayan a consigui ó s u inde -

futuro incierto .

único—ahora s e encuentra n ant e u n pendencia e n 1966 , e l paí s recibi ó s u nuevo estatu s mirand o haci a atrá s a su s

DENIS WILLIAM S

logros pasados . E l trabaj o c o m e n z ó e n

Colaborador editorial

la décad a d e 196 0 co n un a important e serie d e m o n u m e n t o s d e bronc e forjad o que expresaba n tema s patriótico s e

1. Mercado Stabroek, Georgetown.

históricos, entr e lo s qu e s e encuentra n

2. Despacho del Ingeniero de la ciudad,

"El M o n u m e n t o d e 1763 " (1976), "E l Mausoleo B u r n h a m " (1986 ) y "E l m o n u m e n t o D a m o n " (1990) . D u r a n t e est e mismo período , l a creació n de l Muse o de Antropologí a Walte r Roth , e l Muse o de Art e y Etnologí a Africanos , y l a Casa Castellani , e l M u s eo Naciona l d e Arte, proporcionaro n importante s nuevos recurso s educativo s a est a regió n del Caribe . Además d e hace r hono r a su herenci a por medi o d e monumento s y e l estudi o de su s tradicione s estética s e n museos , Guayana di o un a seri e d e paso s impor tantes par a conserva r s u legad o arquitec tónico y natural . E l gobiern o promulg ó

Georgetown. 3. Hacienda indígena Macusbi, en la sierra Kanuku.

Suriname 163.27

0 km 2 (63.67 5 milla s cuadradas )

La historia recient e d e Suriname s e halla escrita e n los edificio s d e su capital , Paramaribo. L a ciudad h a conservad o mucha d e su arquitectur a colonia l origi nal d e los siglos XVII, XVIII y XIX . Las raíces d e Paramaribo s e extienden a siglos antes de la llegada d e los colo nizadores europeos . L a ciudad empez ó como u n puebl o d e los indios arawak . Su nombre e n l a lengua arawa k signific a "lugar donde crec e la flor d e paramu na". Si n embarg o cas i nada o nad a queda ho y e n día d e lo s orígenes nativo s de Paramaribo . Los colono s francese s estableciero n u n asentamiento europe o sobr e la s ruina s arawak haci a 1640 . La construcción all í del Fuert e Zeelandi a e n 165 0 sentó lo s cimientos d e l a moderna ciudad . Est e fuerte d e 350 años, comenzado po r lo s franceses, extendid o po r lo s ingleses , y finalmente usad o po r lo s holandese s (que le dieron s u nombr e actua l e n 1667), ha sid o utilizado e n este sigl o como bas e milita r y muse o y todaví a sobresale com o un o d e los monumento s más famosos de l país. Además d e una cantida d important e d e arquitectura colonia l holandesa , l a ciu dad tambié n est á cruzada po r canales , lo que hac e más fuerte s su s lazos visuales y estéticos co n Holanda . En e l corazón d e l a vieja ciudad , a lo largo del río Suriname , s e encuentra l a bella y digna Plaza de la Independencia , el espacio urban o má s importante d e la ciudad. E l palacio presidencial, construi do e n el siglo XVIII, pero expandid o y suplementado a lo largo de los años domina l a plaza. El Ministerio d e Finanzas d e 183 6 se encuentra e n s u cer canía. Aunque l a mayoría d e los edifi cios e n Paramaribo está n hecho s d e madera, e l Ministerio d e Finanzas est á construido co n ladrillo s rojo s qu e llegaron a Suriname com o lastre s en barco s 46

desde Europa . Ladrillo s similare s con forman lo s cimientos d e la mayoría d e los edificios d e madera e n Paramaribo . El predominio d e los edificios d e mader a ha hecho d e Paramaribo un a graciosa y elegante ciudad. También la ha hecho muy vulnerable al fuego. L a ciudad fu e reducida a cenizas por lo s grandes fuego s de 182 1 y 1832. Fuera de Paramaribo, el Fuerte Nieu w Amsterdam e s una reliquia arquitectóni ca especialmente interesante . Situada e n un punto estratégicament e important e d e confluencia d e dos ríos, el fuerte comen zó a erigirse en 173 4 y s e terminó quinc e años má s tarde. Se conservan varias de sus edificaciones originale s de l sigl o XVIII - incluyend o do s casas de ladrillo para guarda r l a pólvora. Un a d e ellas, construida e n 1778 , presenta e l mayo r abovedado d e ladrillo de Suriname.

Una histori a d e colonización y cambio Hasta e l siglo XV, los indios carib , arawak y warrow fuero n probablement e los únicos habitante s de l territorio qu e en la actualidad e s Suriname. Alonso d e Ojeda, u n españo l qu e navegaba co n Americo Vespucci , reclamó l a zona par a España e n 1499 . Pero lo s escasament e poblados pantano s d e mangle lleno s d e barro a lo largo de la costa n o ofrecía n ni oro n i prometedoras tierra s fértile s y atrajeron a muy pocos colono s españoles. Más o menos un a décad a má s tarde u n grup o d e colonos judío s qu e escapaban d e la persecución religios a e n Brasil pidieron asil o a las autoridade s inglesas y recibiero n permis o par a asen tarse a lo largo del río Suriname . Estos refugiados judío s fundaron l a comunidad d e Jodensavanne e n la década de 1660 , y en 168 5 construyeron l o que se cree que es la sinagoga má s antigua de l

hemisferio oeste . La sinagoga estab a situ ada originalmente e n el centro de un poblado rectangular , sus ruinas revela n que fue hech a de ladrillos ingleses . Al este, los investigadores ha n encontrad o un cementerio judí o con u n númer o poco habitual de bonitas lápidas . Estas reliquias so n tod o lo que nos queda d e una singular comunida d qu e fue aban donada cas i completamente despué s de l devastador incendi o de 1832. En la actualidad, l a época colonial d e Suriname y su s diversas comunidade s d e inmigrantes aparece n reflejada s e n su arquitectura. Lo s colono s inglese s dejaron s u huell a e n la construcció n local de madera y la albañilería d e ladrillo. Los holandese s y lo s francese s contribuyeron co n un estrict o sentid o de la simetría. Lo s holandese s tambié n importaron mucha s d e las técnicas d e drenaje perfeccionada s e n Holanda y las utilizaron par a reclamar l a costa pan tanosa d e Suriname. La s buhardillas ale manas, los patrones decorativo s france ses, los pórticos co n columna s de l sur d e los Estados Unidos , el Art Nouvea u d e comienzos d e 1900—todos esto s y otro s estilos aparecen e n Suriname, a menudo con u n toqu e multiétnic o distintivo .

Las perspectivas de conservación El legad o arquitectónico d e los pobladores originale s d e Suriname en la actualidad s e ha perdido e n su mayoría gracias e n parte a los materiales n o per manentes qu e utilizaron, per o tambié n en parte por la s acciones d e los europeo s que vinieron después . Deseosos de construir su s propios monumentos , lo s europeos n o sentía n ningú n apreci o po r aquellos qu e había n venid o antes . El Suriname actua l no quier e imita r est e ejemplo. H a tornad o un a seri e de pasos para comprende r y preservar l a rara herencia astetic a de l país.

En 1961 , el gobierno d e l o que er a e n aquel entonce s un a coloni a holandes a hizo u n inventari o d e los monumento s arquitectónicos d e Suriname. Do s año s más tarde, se estableció u n Comit é par a el Cuidado y Mantenimiento d e Monumentos qu e estab a encargad o d e aconsejar a l gobierno l a mejor form a d e utilizar y conservar e l medio ambient e construido e n Suriname. Una le y d e 1963 también incluí a provisione s par a proteger e l arte, la arquitectura y la herencia arqueológic a históric a de l país.

1. Panorama de las calles de Paramaribo. 2. Interior, sinagoga Neveh Shalom, Paramaribo. 3. Vista aérea del Fuerte Zeelandia, Paramaribo. 4. Waagebouw, Paramaribo. y Iglesia de la Reforma, Paramaribo.

La Fundación par a e l Cuidado y Mantenimiento d e Monumentos e n Suriname, formada e n 1967 , tuvo do s tareas: animar a los dueños d e monu mentos a conservar l a integridad arqui tectónica d e lo s monumentos, y a trabajar para crea r una mayo r apreciació n popular d e l a historia y arquitectur a de l país. Siguiendo s u propia iniciativa , la fundación recopil ó un a list a de impor tantes monumentos , lo s cuale s adopt ó e l gobierno com o monumentos protegi dos. En 1987 , esta lista completa d e 311 tesoros arquitectónico s s e convirtió e n la "lista d e monumentos" oficial . Además d e proteger su s edificios , Suriname h a actuado para proteger su s artes y artefactos también . Un a le y de 1952 aseguraba e l cuidado d e objeto s con valor histórico , cultural o científico . La ley requería un permis o par a expor tar cualquier artefact o d e piedra, mader a o cerámica , armas , o esculturas, objeto s arqueológicos, muebles , grabados, telas, manuscritos únicos , u otro s objeto s decorativos usado s e n Suriname ante s de 1900—junto co n la exportación d e minerales, plantas o animales qu e podían forma r part e d e la colección d e un museo . BENJAMÍN MITRASING H

Colaborador editorial

47

Segunda Part e El reto de la conservación

48

El reto d e la conservació n

Conservación e s una palabra simple . Sin embargo, presenta un tremend o númer o de temas complejo s e interrelacionados. La conservación e s un compromiso , u n método, y una actitud . Tambié n e s un proceso. Par a se r efectiva , l a conser vación deb e inclui r programa s tangible s para trata r co n l a burocracia y e l gobier no, para redacta r leyes , y para asegura r la ayuda tant o popular com o financiera . En u n continent e ta n diverso com o Sudamérica, co n su s herencias qu e s e sobreponen: indias , coloniales y republicanas, lo s peligros a los que se enfrentan lo s monumentos arquitectóni cos e históricos, lo s recursos naturale s y las excavaciones arqueológicas , l a ciudades y pueblos, son mucha s y mu y variadas. Cada situació n e s distinta, y cada una requier e u n estudi o e n profun didad y una respuest a individual .

Las zonas urbanas: Analizando las amenazas Ramón Gutierre z Buenos Aires, Argentina Los centros histórico s d e las ciudades de Sudamérica s e han tenid o siempr e que enfrenta r a diversas emergencias . Algunas, como lo s terremotos qu e ha n devastado a Popayán, Cuzc o y Quit o en las dos última s décadas , resulta n fáciles d e identificar, aunqu e n o siempr e fáciles d e solucionar. Otra s so n má s complicadas d e reconocer y por con siguiente pueden se r más insidiosas . • "Metropolización " Con s u crecimiento rápid o y a menudo sin planificación, má s y má s ciudades s e están convirtiend o e n centros urbano s aislados rodeado s d e una vast a periferi a que n o tien e las amenidades n i los servi cios básicos . Como e s el caso d e Caracas, los centros histórico s d e las ciudades s e han convertid o e n area s densificadas dond e van instalándos e edi ficios d e altura, destruyend o as í la unidad tradiciona l y la escala del paisaj e urbano y separand o l a ciudad au n má s de l a extensión de alrededor . • Migracione s interna s El movimiento d e varios grupo s dentr o del área metropolitan a puede n crea r u n círculo vicioso de decaimiento y bajada . Mientras disminuy e l a calidad d e la vida urbana, l a población má s rica a menud o huye de l centro tradiciona l buscand o u n medio ambient e má s cómodo. Esta sali da, a su vez, disminuye má s los servicio s y l a vitalidad de l centro d e la ciudad. A l a vez, existe frecuentemente un a migración d e vuelta d e trabajadore s rurales y familias qu e vienen a l centro de la ciudad. L a combinación d e esta s dos fuerza s pued e transforma r u n distri to históric o e n una tugurio , como ocur rió e n Lima, Cuzco , Salvador y Quito .

• Ruptur a d e la identida d El cambio d e población qu e result a d e la migración interna , combinad a co n e l impacto físic o d e la "metropolización" , puede hace r pedazo s e l sentido d e iden tidad d e una ciudad . Mientras qu e e l centro históric o pierde a sus residente s tradicionales, esto s so n reemplazado s por nuevo s habitantes qu e no tiene n vinculaciones afectiva s co n e l ambient e degradado e n el que viven. Lo s cambio s rápidos e n el paisaje urban o con tribuyen má s a este sentimient o d e dislocación y falta d e raíces. El problema d e l a identidad perdid a puede observarse , d e forma variada , e n centros urbano s po r tod o e l continente . Buenos Aires , por ejemplo , n o tien e un a sola cas a que dat e d e su s primeros 30 0 años. Sao Paulo fu e reconstruid o tre s veces e n un siglo—cada ve z separand o más los lazos qu e unía n a la ciudad . Caracas, Cali y Medellín ha n creado u n diseño urban o completament e nuev o d e los frágiles retazo s d e su s áreas históric as. Colonia de l Sacramento e n Urugua y rescató s u arquitectura , per o perdió su s habitantes. Asunción e n Paraguay con servó sus habitantes, pero destruy ó l a unidad patrimonia l d e sus conjuntos . • U n ambient e degradad o La tugurización, e l uso excesiv o e incontrolado d e los espacios públicos , el hacinamiento y el decaimiento d e la infraestructura vita l y d e lo s servicio s urbanos—estos y otro s factore s ha n agilizado e l deterioro d e muchos cen tros históricos . Estos problema s físico s están a menudo conectado s co n e l deterioro correspondient e a cómo s e utilizan la s ciudades. En mucho s lugares , zonas d e uso único, combinadas co n l a pérdida d e espacios verde s y l a conver sión d e mucho s edificio s par a e l uso comercial, han cread o enorme s "zona s muertas" a ciertas hora s de l día. Esto s problemas so n complejo s e n ciudade s como Lim a y Rí o de Janeiro, donde l a 49

pobreza y la violenci a desanima n a la

la actualidad , co n demasiad a frecuenci a

Este p u n t o d e vist a pued e ayuda r a con -

gente a visitar e l centr o histórico .

se v e simplement e co n un a fuent e

servar distrito s histórico s reemplazand o

potencial d e beneficios . S e recib e co n

la demolició n especulativ a po r l a reha -

• Limitacione s de l pode r polític o

buenos ojo s cas i cualquie r invasió n de l

bilitación especulativa . Est a polític a

Los municipio s debería n se r lo s respon -

paisaje u r b a n o s i pued e genera r ingre -

implementada e n Montevideo , p o r

sables d e regula r l a construcción . Si n

sos. La s concesione s dada s p o r la ciuda d

ejemplo, h a demostrad o qu e e s posibl e

embargo mucho s so n débile s política -

contaminan lo s espacio s públicos , trans -

hace desaparece r lo s incentivo s d e la

mente, l o cua l tien e c o m o resultad o u n

formándolos e n coleccione s d e preocu -

destrucción indiscriminad a d e m o n u -

floja planificació n urban a y e l us o insu -

paciones individuale s a expensa s d e u n

mentos históricos . Lo s programa s qu e

ficiente d e lo s recursos . E n mucho s

bien comú n unificado . Lo s espacio s qu e

reciclan grande s conjunto s d e edificio s

lugares, lo s catastro s d e la propieda d n o

deberían se r designado s par a u n públic o

pueden reemplaza r la s vieja s estrategia s

se mantiene n a l día , disminuyend o

amplio s e vuelve n abrumado s p o r lo s

de renovació n urbana .

muchos d e lo s ingreso s d e lo s

usos restrictivo s y exclusivos .

impuestos. P o r e l contrario , e l incalcul able valo r qu e s e acumul a cuand o un a ciudad asum e e l contro l d e protege r s u patrimonio s e demuestr a e n Q u i t o , qu e ha conseguid o resultado s impresion antes e n l a últim a década . • Legislacione s obsoleta s U n a le y co n buena s intenciones , s i s e deja e n lo s libro s p o r demasiad o tiem po, pued e realment e desanima r la plani ficación urban a efectiva . L a noció n qu e u n m o n u m e n t o históric o e s u n m o n u mento aislado , u n símbol o sacad o d e s u medio y colocad o e n u n pedestal , tení a alguna valide z cuand o l a conservació n

• Reconcilia r la s meta s d e l a

Zonas Urbanas: Esperanzadoras soluciones ¿ Q u é s e pued e hace r cuand o tanta s ciu dades s e encuentra n ant e tanto s espan -

conservación co n la s necesidade s sociales Los centro s histórico s d e la s ciudade s de Sudaméric a n o puede n se r salvado s si l a polític a cultura l n o v a unid a a la s necesidades sociales . L a conservació n d e distritos e n peligr o deb e esta r dirigid a

tosos peligro s par a s u tejid o físic o y

hacia lo s requisito s d e la gent e qu e viv e

social? U n bue n n ú m e r o d e respuesta s

en ello s y qu e lo s usa .

pueden ayuda r a rescata r lo s irremplaz ables centro s histórico s d e Sudamérica . L o qu e cad a estrategi a tien e e n c o m ú n es e l planeamiento , u n compromis o d e recursos y energía , y un a perspectiv a más ampli a qu e consider a un a ciuda d

E n término s generales , la restauració n de edificio s histórico s s e reserv a e n e l mejor d e lo s caso s par a m o n u m e n t o s conocidos notables . L a rehabilitació n y la reutilizació n adaptada , po r otr a parte ,

c o m o u n tapi z d e espacios , estructura s y

puede produci r beneficio s inmediato s y

En l a actualidad , si n embargo , la s leye s

usos entretejido s e n ve z d e un a seri e d e

prácticos a un públic o má s amplio , un a

nacionales qu e alienta n est e m é t o d o

m o n u m e n t o s separados .

histórica er a un a nuev a ide a atrevida .

distraen l a atención—y lo s recursos — del tem a má s ampli o d e mantene r y reforzar e l entretejid o u r b a n o e n s u totalidad. A nive l local , m u y poco s municipio s han puest o e n práctic a ordenanza s especificas. La s ciudade s qu e l o ha n hecho, c o m o Corriente s e n Argentina , Santa C r u z e n Bolivi a y Salvado r e n Brasil, a m e n u d o n o puede n respaldarla s con e l entusiam o necesario , n i m u c h o menos obliga r a que s e cumplan . • Falt a d e espírit u comunitari o U n a ciuda d era , e n e l pasado , la repre sentación físic a d e un a comunidad . E n

50

• Ve r e l patrimoni o cultura l com o alg o de valo r práctic o E n u n hogar , l a gent e intuitivament e entiende qu e cuand o e l diner o e s escaso , lo má s important e e s evita r malgasta r los preciado s fondos , y qu e e s vita l reci clar y reusa r l o má s posible . Est e mism o m é t d o d o deberí a se r aplicad o a nuestro s "hogares u r b a n o s " . C u a n d o escasea n los fondo s cívicos , l o má s important e e s reusar y recicla r lo s recurso s d e la ciu dad. La s edificacione s histórica s consti tuyen u n legad o tangibl e d e antigua s generaciones. Cualquie r element o qu e tenga e l potencia l d e p o d e r segui r usán dose s e deb e conta r c o m o un a posesió n de valo r y tratarl o co n cuidado .

importante preocupació n e n lo s centro s de ciudade s e n peligr o p o r dificultade s económicas. E n Bueno s Aires , Santiago , Q u i t o y Montevideo , la transformació n de grande s conjunto s par a us o residen cial, financiad o p o r la Junta d e Andalucía d e España , h a demostrad o l a viabilidad d e est e método . • Recupera r espacio s público s par a us o público U n proces o d e planificació n qu e anim a la participació n má s ampli a pued e generar activida d socia l y apoy o p o p u lar, qu e a s u ve z pued e mejora r la cali dad d e vid a d e lo s espacio s público s d e una ciuda d y respalda r la rehabilitació n de grande s conjunto s d e edificios . L a C o r p o r a c i ón d e la Candelari a e n Bogot á

Protección de los restos arqueológicos Elias Mújic a Lima, Perú

ha demostrado cóm o e l gobierno d e un a ciudad pued e promover est e método . En mucho s lugares , como l a Estació n de Mapocho e n Santiago d e Chile, este proceso d e planificación inclusiv a h a hecho posib e e l reciclado d e conjunto s de edificios completos . • Reforza r e l gobierno local Para hace r realida d la s esperanzas d e rehabilitación y protección, lo s gobier nos de las ciudades debe n pode r ofrece r incentivos financiero s y d e otra índol e a los grupos privado s d e conservación y a los empresarios. La s municipalidade s deben esta r preparadas par a tene r u n papel activ o en el mercado d e biene s raíces con acces o a cualquier benefici o económico qu e gener e s u actuación . • Adopta r un a política de conservación clara Los edificios y distritos histórico s pueden ganars e l a vida s i están apoyado s por política s clara s d e mantenimient o adecuado que alienten l a reutilizació n adaptiva. Las ciudades, en cooperació n con grupo s privado s d e conservación , fundaciones, u otras organizaciones , pueden patrocina r campaña s d e concien ciación públic a par a genera r e l apoyo y el entusiamo qu e s e necesita para lleva r a cabo dichos planes. Las campañas má s efectivas so n la s más amplias, las que llegan desde las escuelas a los medios d e comunicación d e masas. La participació n pública má s amplia constituye u n punt o de partida esencia l para cualquier políti ca de conservación efectiva . • Crea r un a estrategi a fiancier a innovadora La conservación históric a d e Olind a y Sao Luiz d e Maranháo e n Brasil, y e n Montevideo, Uruguay, estaba n vincula dos co n e l éxito de nuevos proyecto s d e viviendas. Esto ayud ó a crear un a comunidad y un mercad o sano s qu e a su vez ayudaro n a financiar u n ambi -

cioso programa. Bueno s Aires , Sao Paulo, Valparaíso, y Porto Alegr e reciclaron grande s edificio s par a espaci o comercial, un métod o qu e demostró se r buena conservació n y un bue n negocio . • Coordina r un a respuest a Muchas ciudade s d e Sudamérica s e encuentran ant e reto s extremos . La única forma d e vencer esto s reto s e s adoptar u n pla n coordinado, totalizado r y basad o e n la comunidad. E n lugare s como Potosí , Cuzco , y Lima , lo s lídere s deben moviliza r todo s lo s recurso s humanos disponible s par a desarrolla r e implementar un a solució n creativ a dis eñada para la s necesidades específica s d e la ciudad. L a ayuda internaciona l con tribuye y e s bien recibida , pero sól o un a población local , lista y empeñad a e n rescatar s u propio patrimonio urbano , puede salva r esto s distritos histórico s e n peligro.

La llegada d e los europeo s e n el sigl o XVI termin ó súbitament e co n e l desarrollo independient e d e las civiliza ciones nativas d e Sudamérica. E n l a actualidad, lo s monumentos y artefacto s arqueológicos no s ofrece n un a ventan a a estas culturas , nuestra únic a pist a sobr e la naturaleza y las vidas d e lo s pueblo s que un a ve z habitaron e l continente. Las sociedade s indígena s d e Sudaméric a no tenía n lenguaj e escrito . El legad o qu e ha sobrevivido d e edificio s y herramien tas, arte y objetos , e s la única herra mienta disponibl e par a descifra r s u historia, un a histori a qu e e s la base de la identidad de l continente. L a arqueologí a es por l o tanto much o má s qu e u n sim ple examen de l pasado . Es la clave par a entender l a geografía cultural , e l paisaj e humano y e l desarrollo físic o d e la moderna Sudamérica . La arqueología no s lleva a la época for mativa durante la cual los pueblos domi naron la tierra a través de los cultivos, convirtieron la s lomas de las montañas e n complejos paisaje s d e jardines colgantes , transformaron lo s desiertos e n valles fér tiles, y domesticaron planta s y animales. Revela e l período e n el que los antiguo s habitantes desarrollaro n sociedade s y sistemas de producción e n armonía co n los climas y los ritmos naturale s de las muchas regiones del continente. Fondos escasos para riqueza s histórica s A pesar de l tremendo valo r d e los mon umentos y artefacto s arqueológicos , s u continua supervivenci a s e ve amenazad a cada vez má s por l a falta d e fondos. E n general, los países de Sudamérica ha n considerado prioritarias , y ha n puest o e l dinero, en otras cosas . Las entidade s encargadas d e conservar y estudia r l a herencia cultura l n o dispone n d e lo s recursos necesario s par a desarrolla r y poner e n práctica programa s adecuados , 51

Conservar los recursos naturales de Sudamérica

John Celeci a París, Francia para compra r e l equipo indispensable , o para conserva r e l personal inclus o co n el nivel mínim o nive l de adiestramient o e n el campo. Los monumento s arqueológico s necesi tan cuidado s especiales . Su edad y l a falta d e durabilidad d e lo s mucho s materiales d e construcción, lo s hac e frágiles. A l o largo d e l a costa de l Perú , por ejemplo , e l material básic o d e con strucción fu e e l barro. A veces, tomó l a forma d e ladrillos cocido s a l sol d e adobe. Otra s veces , la gente simple mente dab a form a a l barro mojad o e n parades. Sin embargo cualquier a qu e fuese e l método utilizado , seguía n sien do edificacione s d e barro, muy vulnera bles a las inclemencias de l tiempo . Este hech o s e ha demostrado si n luga r a dudas e n Chan Chan , un o d e lo s reto s de conservación má s desafiantes d e la región. Cha n Cha n e s la ciudad d e adobe má s grand e de l mundo. Situad a en las afuera s d e la ciudad d e Trujillo e n la costa nort e de l Perú, su s paredes d e tierra sufre n l a constante erosió n d e lo s vientos salado s qu e barre n l a tierr a desde e l mar. También existe n otro s innumerables monumento s qu e so n igualmente frágiles . S u supervivenci a continua depend e d e presupuesto s apropiados par a mantene r económica mente s u conservación . Incluso cuand o lo s antiguo s habitante s utilizaban materiale s má s duraderos , como so n lo s lugare s monumentale s d e las altas montañas , qu e fuero n construi dos principalmente d e piedra, l a exposición a las inclemencias deterior a a lo largo del tiempo su s estructuras . Tierraadentro y San Agustín e n Colombia, Chaví n y Mach u Picch u e n Perú, Tiwanak u e n Bolivia, y una pre ocupante larg a list a d e otras joya s pueden pront o desaparece r s i no s e actúa inmediatamente . 52

Excavaciones ilegale s y saqueo s po r todas partes , causados po r l a demand a de coleccionistas lejanos , tambié n pone n en peligro lo s restos arqueológicos . Aunque e s ilegal en la mayoría d e lo s países d e Sudamérica exporta r artefacto s arqueológicos, a menudo result a difíci l controlar est e lucrativ o mercad o d e muchos millone s d e dólares .

Húmedos trópicos . L a escarpad a grandiosidad d e los Andes. Acres d e hierba d e las Pampas. Selvas tropicale s llenas de vida. E l Amazonas. Cascada s y volcanes, pingüinos y llamas. Cuando l a gente piensa e n Sudamérica, mucho s piensan e n su s tesoro s naturales . Piensan e n su s variados paraje s co n un a riqueza si n comparación algun a d e plan tas y animales .

Encontrar un a solució n Para combati r esto s y otros reto s a su patrimonio preeuropeo , lo s gobierno s y la gente de Sudaméric a debe n hace r cumplir leye s efectiva s par a protege r lo s lugares arqueológico s d e la inavasió n del desarrollo. L a destrucción volun taria, l a negligencia, la s excavaciones n o científicas, e l saqueo, incluso la s recon strucciones imaginativa s amenaza n co n borrar par a siempr e lo s únicos docu mentos de l orige n y evolució n de l con tinente. Para proteger esta s joyas, tanto e l público en genera l com o lo s líderes locale s y nacionales necesita n da r má s valor a l legado histrico qu e lo s monumento s antiguos representan . Desd e la s escuela s primarias a las mansiones de l gober nador, e s vital poder genera r nueva s actitudes qu e de n valor a los resto s arqueológicos qu e s e conservan n o sól o por s u antigüedad, complejida d y belleza, sino por l a irremplazable infor mación qu e contienen .

Esta image n generalizad a de l continent e es diseminada po r lo s medios d e comun icación populare s y l a industria de l tur ismo. También parec e se r e n gran part e verdad. Teniendo e n cuenta qu e ocup a aproximadamente e l 1 2 por cient o d e la superficie d e l a Tierra, Sudaméric a e s inmensamente ric a e n s u diversida d biológica y geográfica . Un a ampli a var iedad d e criatura s viva s se han adaptad o al bosque o a la tierra d e arbustos , savanas y praderas, y desierto s y cuen cas de abundante s ríos . Todos ello s for man part e d e un continent e qu e tien e algunas d e las zonas má s desierta s d e la tierra y alguna s d e lo s centros urbano s más densament e poblados , un conti nente d e glaciares y playas, pendiente s acantilados y alta s mesetas . Los sere s humanos constituye n un a parte mu y important e d e Sudamérica. L a gente h a forjado e l paisaje qu e tenemo s hoy e n día, creando un a compleja amal gama d e naturaleza y cultura . Planta s y animales domesticados , combinados co n los métodos tradicionale s d e administra r la tierra y lo s recursos, constituyen un a fuente d e comida y materia s primas d e valor incalculable. Este híbrid o d e recur sos naturales y creados por e l hombr e constituyen gra n parte d e la mayo r riqueza d e Sudamérica . El cambiante paisaj e d e la protección del medio ambient e En l a primera part e de este siglo, los

gobiernos comenzaro n a crear área s protegidas, lugares de gra n belleza natura l que tenían qu e segui r si n desarrollar. L a mayoría d e las reservas estaba n situada s en regiones aisladas , sin población—y e l hecho d e ser remotos hiz o relativament e fácil qu e lo s mantuvieran aparte . Más recientemente, los países han comenzad o a designar zona s protegidas co n mayo r preocupación po r e l medio ambiente . Están estableciendo parque s co n la intención n o sól o de crear u n refugi o para su s gentes, sino también par a crea r un refugi o par a l a naturaleza e n sí. Es esta preocupación crecient e por la protección d e especies, ecosistemas y paisajes l o que impulsó a las naciones d e Sudamérica a ratificar l a Convenció n sobre l a Diversidad Biológica . Algunas d e estas nueva s zona s protegi das so n administrada s localmente , otra s nacionalmente. Mucho s d e los lugare s más importantes cae n a ambos lado s d e fronteras internacionale s y está n gober nadas por un a red complej a d e tratado s regionales. Un ejempl o notabl e d e la cooperación internaciona l e s la Convención de l Patrimonio Mundia l adoptada po r lo s estados miembro s d e la UNESCO e n 1972 . La convenció n identifica monumento s y lugares (cul turales, naturales, o "mixtos" ) qu e so n considerados d e "sobresalient e valo r e interés universal" . Hast a 1997 , 107 de los 506 Lugares de l Patrimoni o Mundia l son reserva s naturales. Nueve d e ella s están e n Sudamérica . Igualmente important e e s el programa del Hombre y la Bioesfera d e la UNESCO, qu e intenta proteger l a diversidad genéric a y biológica d e la tierra. Explora forma s d e conservar un a amplia gam a de ecosistemas y paisajes , animando a l uso raciona l d e la tierra y los recursos y a la vez salvaguardand o los valores culturales y los método s tradicionales d e desarrollo sostenible . E n

junio d e 1995 , el programa habí a cread o 328 reservas biosféricas e n 82 países—28 en Sudamérica. Cad a reserv a const a d e una zon a centra l rodead a d e una zon a d e amortiguador d e choque dedicad a a vigilar el medio ambiente, la investigación básica y aplicada, de recreación y turismo dirigido co n cuidad o y educación . Algunas área s naturale s está n protegida s simultáneamente po r má s de un progra ma. Por ejemplo , Galapago s e n Ecuador y Manu y Huascarán e n Per ú son Lugare s de l Patrimoni o Mundia l además d e Reservas Biosféricas y Parques Nacionales . Muchas reserva s están cubierta s po r otra s convencione s internacionales. Estas combinacione s ilustran e l número cad a ve z mayo r de instituciones nacionale s e internacionales qu e está n comenzando a tomarse e n serio los retos a los que se enfrenta e l mundo natura l y cada ve z más están dand o pasos para intervenir .

Los retos de la conservación en Sudaméric a En e l mundo industrial—e industrializa do—proteger lo s recursos naturale s n o es un trabaj o simple . Incluso e n regiones e n desarrollo qu e s e encuentran po r tod a Sudamérica , la s reservas y los parques está n e n peligro d e volvers e islotes d e naturaleza aislados . Ningú n lugar d e la tierra e s inmune a un sin número d e amenazas, como e l crecimiento d e la población y l a presión para e l uso d e la tierra qu e acarrea , la colonización d e zonas ante s n o habitadas o con escasa población, e l uso abusivo d e los recursos naturales , y una diversidad biológic a e n disminución. Y todos esto s problemas s e pueden volve r peores po r culp a d e la tecnología inade cuada, derr o chador a y contaminante, y por l a falta d e fondos o una ausenci a d e fuerte liderazg o político .

Las regiones e n proceso d e desarrollo , sin duda alguna , se enfrentan a sus pro pios reto s únicos . Donde l a gente est á necesitada, está n má s preocupados po r usar lo s recurso s para sobrevivi r qu e para conserva r lo s recursos par a e l futuro. Lo s conservacionistas interesa dos e n proteger e l medio ambient e deben ofrece n alternativa s práctica s y apropiadas par a e l uso de la tierra y lo s recursos. A Sudamérica s e le ha dado e l sobrenom bre de "e l continente d e megalopolis" . El nombre s e refiere a sus enormes zona s construidas. Muchas d e estas han sid o engendradas po r el rápido crecimient o natural d e los centros urbano s combina dos con la continua emigració n d e la gente del campo a la ciudad. El continente e s la sede de algunos d e los ejemp los más dramáticos d e engendro s urbanos, de Sao Paulo y Buenos Aire s a Río de Janeiro, Lima y Bogotá . Además de l efect o obvi o sobr e e l medi o ambiente local , como la s decenas d e millares d e acres comidos po r acera s y suburbios, esta s grande s ciudade s tiene n un enorm e apetit o d e energí a y otro s recursos. Producen un a tremend a canti dad d e basura . E l impacto ecológic o e s de mucho alcance . Los gigante s urbano s no afecta n sól o a la región sin o tambié n a las zonas rurales , incluyendo área s protegidas. El turismo tambié n e s una gra n ame naza rea l para e l medio ambient e natur al. La mayor part e d e l a industria h a adoptado tranquilizadore s nombre s como "eco-turismo " o "turism o sostenible". Sin embargo, demasiada s veces todavía prefier e beneficio s económicos a corto plazo , que s e con vierten e n daños a largo plazo . Por otr a parte, el turismo qu e realment e es responsable par a la s necesidade s 53

locales ofrece un a oportunida d qu e se recibe co n lo s brazos abierto s para e l desarrollo económico . Dirigido y planificado d e forma apropiada , e l turism o puede apoya r l a conservación y protección mientra s qu e a l mismo tiemp o con tribuye a aumentar l a concienciació n pública sobr e la s joyas naturale s de l país.

Conservar l a diversidad biológic a La creación d e políticas sólid a y socialmente coherente s d e conservació n requiere un a apreciació n de l valor d e la diversidad biológica , su importancia e implicaciones. A menudo , nuestr o primer ret o e s entender l o poco qu e entendemos. Los científico s apena s conoce n e l alcance de l a variedad d e la tierra, el número d e especies qu e existe n y lo s papeles ecológico s qu e tienen . Una gra n proporción d e especies n o h a sid o todavía identificada s y estudiadas . E n Sudamérica, l a cuenca de l Amazona s solamente contien e l a mayor varieda d de plantas de l planeta , junto co n un a inusitada varieda d d e animales e insectos. Se descubren nueva s especie s con stantemente. Cuand o s e destruyen lo s habitats, las plantas y los animale s pueden perders e si n saber inclus o qu e habían existido . Y esto n o sól o e s verdad e n e l Amazonas, sin o por tod o e l continente. Es esencial, por l o tanto, qu e lo s paíse s tengan lo s recurso s y l a ayuda necesari a para estudia r s u biodiversidad . Est o incluye e l adiestramiento taxonómic o y los programas educativos , junto co n programas par a documenta r lo s nuevo s hallazgos y l a riqueza d e conocimient o que y a existe en las culturas tradi cionales indígenas .

54

Los conservacionistas tambié n tiene n que reconoce r qu e l a biodiversidad tam bién exist e fuera d e las áreas protegidas. Conservar l a variedad genéric a necesari a para mantene r u n ecosistem a saludabl e requiere qu e e l gobierno y lo s investi gadores mire n fuer a d e los límites d e lo s parques. Necesitan integra r l a conser vación y e l estudio co n l a planificació n del desarroll o regional , animand o e l uso sostenible y la concienciación ecológica . En la s últimas décadas , un númer o d e programas s e han concentrad o e n prote ger especies individuales . Sin embarg o este métod o a menudo n o e s práctico, a veces e s hasta contraproducente . L a esencia d e la biodiversidad e s que un a amplia gam a de especie s es necesari a para mantene r u n complej o ecosistema . Los esfuerzos d e conservación po r l o tanto debe n concentrars e n o e n aislar a una planta o un animal , sino en manten er l a integridad d e u n sistem a má s grande interdependient e de l qu e forma n parte. En otra s palabras, la forma má s efectiva par a protege r un a sol a especi e es proteger s u habita t natural . Finalmente, l a preocupación po r man tener l a biodiversidad n o s e puede con finar a las regiones tropicales , ni tam poco únicamente a la flora y l a faun a salvaje. Po r tod a Sudamérica , exist e u n número incalculabl e d e especies culti vadas y domesticadas qu e juegan pape les de vital importanci a e n la vida de l continente y sus habitantes . Ésta s tam bién tiene n qu e se r conservadas junt o con su s parientes salvajes .

Equilibrar l a conservación y el desarrollo Cada paí s d e Sudamérica tien e s u propi a historia, s u propia red d e áreas urbana s y naturales . Cad a un o tien e s u propi o nivel de desarrollo social , científico y económico. Y todos s e pueden benefi ciar de un intercambi o mayo r d e infor mación, experiencia s e ideas. L a conser vación requier e l a cooperación n o sól o al nivel de l a comunidad local , sin o también a nivel regional , interregiona l e internacional . La conservación y l a protección d e las riquezas naturale s d e Sudamérica n o es un lujo . E s un component e necesari o para e l uso sostenibl e d e l a tierra y par a administrar lo s recursos . U n rancher o que quier e aumenta r s u ganad o sab e que si crece por encim a d e la capacidad d e la tierra, va a terminar peo r d e l o que esta ba antes. De igua l forma, la s gentes y los gobiernos de l continente—y d e cualquier continente—están aprendien do sobr e e l peligro qu e supone n la s ciudades y l a población qu e crec e más allá de l a capacidad de l medi o natura l e n que s e encuentran . Quizá e l argumento má s fuerte e n favo r de la conservación d e lo s recursos natu rales, sin embargo, es que n o sabemo s l o que perderíamos. Apena s hemo s catalo gado la s diversas especie s qu e no s rodean. Co n segurida d n o sabemo s cuáles vamos a necesitar, valora r o quer er en e l futuro .

Pasando de la idea a la acción: El reto de la gerencia y la economía Sylvio Mutal Amsterdam, Holanda

Los países d e Sudamérica ha n redactad o muchas leyes , regulaciones y política s cuyo objetiv o er a conservar lo s rico s recursos culturale s y naturales de l conti nente. Muchas d e estas iniciativas data n de la primera part e d e este siglo . En teoría, aunqu e n o siempre e n l a práctica , estos esfuerzo s defiende n área s específi cas, monumentos, y artefacto s d e la destrucción o el uso incorrecto . Desde 1975 , un proyect o ambicios o d e desarrollo d e recursos humano s h a for mado a l personal par a dirigir esto s variados programas, y supervisar s u cumplimiento. Apoyad o po r e l progra ma de Desarrollo d e la s Nacione s Unidas y de l a UNESCO, junt o co n u n buen númer o d e organizaciones pri vadas y no gubernamentales , h a cread o y equipado diecisiet e centro s d e entre namiento par a l a conservación e investigación. Estos centro s s e pueden encon trar e n casi todos lo s países. Opera n tanto a nivel naciona l com o local . Varios son regionale s por s u carácter y coordi nan programas saltand o fronteras . En l a actualidad, existe n centro s qu e se concentran e n conservar murales , telas, metales, pinturas e n lienzo, y otro s medios específicos . Existe n proyecto s que s e concentran e n la restauración d e monumentos conocido s d e l a época colonial o republicana y que patrocina n trabajos arqueológico s e n lugare s mon umentales precolombinos . Hast a l a fecha, esto s centro s especializados , junto co n la s universidades d e Sudamérica, ha n formad o a casi 4.00 0 conservadores. ¿Cuáles son los retos? La restauración y l a conservación n o tienen luga r e n u n luga r aislado . Está n

muy unido s a temas más amplio s d e carácter social , medio ambienta l y económico. Salvaguardar co n éxit o la s ciudades histórica s y la s reservas natu rales es parte d e una complej a re d d e actuaciones. Dependiendo d e las necesidades locales , la conservación pued e requerir iniciativa s par a alivia r la pobreza, construir viviendas, estudia r el ecosistema, evita r e l vandalismo, da r servicios municipale s o reparar l a infraestructura básica . En mucho s casos , proteger la s ciudade s y pueblos histórico s signific a preveni r las necesidades d e sus residentes junt o con la s de los visitantes. La mayoría d e los turistas n o se sienten cómodo s rodeados d e pobreza, as í que l a finan ciación necesari a par a desarrolla r e l tur ismo frecuentemente n o llega a las comunidades pobre s que son los lugare s que má s necesitan l a ayuda financiera . La mejor maner a d e apoyar u n monu mento históric o e n una zon a pobr e puede se r indirectamente, po r medi o d e programas cuy o objetiv o se a revitaliza r la economía local . Esto, a su vez atraer á al final l a inversión de l exterio r nece saria par a proteger y mantene r la s joyas culturales d e l a comunidad .

medios ambientales qu e s e van a ver afectados po r esa s leyes. Para se r efecti vas, los ministerios d e cultura debe n convertirse totalment e e n socio s d e las provincias, ciudades, entidades u orga nizaciones privada s qu e s e juegan tant o en el desenlace. Con l a tendencia actual en Sudaméric a hacia l a descentralización, est e problem a puede qu e s e esté aminorando. D e form a creciente, las entidades provinciale s y locales coordina n e l desarrollo de l mon umento, de la ciudad y de l a región. L a comunidad d e conservadores e historiadores d e arte debería esta r enterada d e este cambio y comenzar a colaborar d e forma má s cercana co n lo s lídere s municipales. La s entidades locale s gen eralmente lanza n proyecto s d e conser vación con l a mejor d e la s intenciones, pero la s buenas intencione s n o garanti zan bueno s resultados . Lo s profesionale s de la conservación puede n hace r un a contribución mu y valios a a muchos programas a nivel loca l ahor a iniciados . Fondos privado s par a proyecto s público s

Una y otr a vez la s autoridades centrale s en la s capitales d e Sudamérica ha n desarrollado ambicioso s plane s par a conservar y cuida r l a herencia cultura l y natural de l país. En la práctica, si n embargo, la mayoría d e los programa s tienen un a mir a demasiado estrecha , intentando sól o ayuda r a un edifici o e n particular o a un barrio .

El sector privado h a comenzado cad a vez má s a asumir e l reto d e la conservación. E n Perú , por ejemplo , l a Fundación Wiess e est á financiando un a restauración arqueológic a mu y impor tante e n El Brujo, u n luga r monumenta l de adob e cerc a d e Cha n Chan . E n Brasil, un bue n númer o d e fundacione s están trabajand o junt o co n l a Agencia de Restauración de l Estad o par a repara r varios monumentos . L a Fundació n Andes d e Chil e h a conseguido u n bue n número d e formados profesionale s d e la conservación par a vario s proyectos d e restauración.

En mucho s casos , las buenas obra s n o han pasado d e palabras porqu e l a buro cracia naciona l qu e redact a la s leyes est á demasiado lejo s d e los individuos y lo s

Hay mucho s má s ejemplos d e proyecto s privado-públicos co n éxito . El Banc o d e Desarrollo Interamerican o reciente mente aprob ó u n préstam o d e

Trabajar co n los líderes locales

55

42.000.000 dólare s U S para l a ciudad d e Quito, en Ecuador . Est e préstam o puede ayuda r a financiar u n prometedo r programa qu e reún e a conservadores, economistas, constructores , inversore s del turismo, y contratista s d e rehabil itación d e viviendas. En Cuzco , Perú , los oficiales locale s ha n recibid o ayud a financiera d e l a iglesia y de l Institut o Nacional d e Cultura . L a ciudad esper a poder rehabilita r l a coricancha complej o de Santo Domingo , creando u n parqu e arqueológico qu e celebr a toda s la s épocas de l pasad o d e la región—inca, colonial y republicana . Economía y dirección solvente En l a últimas decada s mucha s gent e h a llegado a reconocer qu e la s sociedade s sanas y la s economía s solvente s n o pueden prospera r e n medio d e la pobreza y la degradación de l medi o ambiente. L a economía y l a conser vación está n cad a ve z má s interrela cionadas. Esto esespecialment e e s verdad cuand o e l turismo e s la mayo r fuente d e ingresos . Naturalmente, e l turismo n o puede y n o debe se r l a única fuent e d e ingreso s d e los lugares monumentale s de l patrimo nio. E s demasiado arriesgad o deja r esto s proyectos e n manos d e una sol a indus tria. Afortunadamente, e l ampli o impacto d e los programas d e conser vación signific a qu e tambié n exist e u n número má s ampli o d e gent e a favor d e conceder financiación , préstamo s y otros recursos . Lo s gobiernos locale s y nacionales puede n estimula r l a restau ración co n incentivo s d e impuestos y subsidios qu e da n má s fuerza a toda la comunidad. Implícito e n este llamamiento par a l a financiación creativ a e s el reconocimien to d e que lo s conservadores efectivo s deben se r tambié n efectivo s gerentes . 56

Sin embarg o e n la mayoría d e Sudamérica, lo s hombre s y mujere s qu e se dedican a la restauración y al estudi o no tiene n formació n d e gerencia. E s fácil olvida r qu e esta s personas tiene n que supervisa r l a financiación y e l personal d e proyectos d e larg o alcance . Ellos s e deben asegura r d e que lo s esfuerzos d e restauración sigue n la s pautas apropiada s d e construcción y conservación y que lo s escasos fondo s son gastado s sabiamente . Proteger e l patrimonio cultura l y artísti co de Sudamérica signific a reconcilia r diversas peticiones d e tipo social , económico y de gerencia. Y estas, a su vez, sugieren un a necesida d d e nueva s entidades administrativa s qu e pueda n trabajar co n mucho s grupo s d e votantes, incluyendo agencias , gobier nos locales , el sector privado , grupo s con bas e en la comunidad, organiza ciones d e un barri o y fundaciones. Sól o forjando amplia s coalicione s podrá n la s naciones d e Sudaméric a garantiza r qu e tanto lo s residentes com o lo s visitante s puedan continua r disfrutand o de l ric o patrimonio de l continente .

Respondiendo a los reto s

Estudio de un caso: La Fundación Lampadi a Gina Machado Sao Paulo, Brasil Un talle r e n Argentina qu e restaur a pin turas d e la época colonial , un estudi o e n Brasil que identific a y conserva impor tantes coleccione s d e fotografías, u n proyecto e n Chile qu e mejora y amplí a servicios par a museos , archivos, bibliotecas, y universidades—todos ello s forman part e d e l a amplia gam a d e actividades apoyada s po r l a Fundació n Lampadia. Con s u sed e central en Lichtenstein , la dotación d e la Fundación Lampadi a provino d e l a venta del conglomerad o minero e industrial d e Hochschild , cuyas operacione s principale s s e hallaban e n Sudamérica. L a misión d e la fundación e s ayudar a construir un a infraestructura sólid a d e profesionale s de las artes y organizaciones culturales . Durante die z años , su ayud a financier a a las artes y a la educación d e Sudamérica h a sid o dirigida po r medi o de la Fundación Ande s e n Chile , la Fundación Antorcha s e n Argentina y Vitae en Brasil, todas ella s financiada s completamente po r Lampadia . Estas tre s organizacione s participa n e n una amplia gam a d e proyectos, a menudo e n colaboración co n otra s enti dades locales . Ellas apoya n programa s que anima n y forman a artistas activo s en la actualidad, junto co n proyecto s del patrimonio cultura l qu e identifican , conservan y promueven lo s logros d e los siglos anteriores . La precisa naturalez a de l envolvimient o de estas tre s organizacione s varí a con siderablemente d e una activida d a otra, dependiendo d e la s necesidades específi cas, los fondos igualados , o los socio s locales disponible s par a cad a empresa .

A menudo , la s fundaciones trabaja n junto co n institucione s nacionale s e n lo s tres países par a proteger importante s tesoros culturales , arquitectónicos , arqueológicos o decorativos . Por ejemplo , Antorchas , e n colabo ración co n l a Academia Argentin a d e Bellas Artes, y Vitae, con e l Institut o Brasileño de l Patrimoni o Artístic o e Histórico, ha n estad o involucrada s e n un esfuerz o comú n durant e cas i un a década. Está n realizand o u n inventori o de importantes obra s d e arte, especialmente aquella s relacionada s co n lo s monumentos religioso s desd e e l siglo XVI a l XIX. Est e registro, que incluy e pinturas, escultura policromada , traba jos en plata, muebles , vestimentas, y decoraciones d e edificios, s e va a convetir e n una valiosísima fuent e cultura l para estudioso s e n Argentina, Brasi l y mucho má s allá. Además d e ayudar a hacer u n registr o d e las obras, las funda ciones tambié n concede n fondo s par a llevar a cabo investigació n d e tipo artís tico e histórico. Vitae, Antorchas y la Fundación Ande s han participado especialment e e n la ayuda a museos a la hora d e conservar y documentar su s colecciones. También ayudan par a e l desarrollo de programa s de comunicación a través d e los cuales los museos puede n monta r exposicione s a largo plazo y establece r programa s educativos. Al trabaja r co n bibliotecas , mientras tanto , las tres agencias ha n apoyado l a conservación y la restauración d e libros y documentos junt o co n la automatización y los microfilmes . Igualmente importante s so n los proyec tos de formación d e las fundaciones . Con l a financiación d e cursos, seminar ios y talleres e n cada uno d e lo s tres países, están creand o un a nuev a gen eración d e profesionales de l arte co n grandes conocimientos , mientra s qu e

incrementan e l nivel de concienciació n pública. E n toda s esta s diversa s activi dades, la Fundación Andes , la Fundación Antorcha s y Vitae— respaldadas po r l a Fundació n Lampadia—están reforzand o a la comunidad d e las artes y la conser vación y , al mismo tiempo , construye n una sólid a estructur a par a apoya r l a investigación y l a restauración qu e s e está llevand o a cabo e n este momento .

Estudio de un caso: Jodensavanne Rene Fernandes Paramaribo, Suriname Medio perdida s e n la espesa jungla d e Suriname sigue n en pie las ruinas d e un a edificación d e ladrillo roj o construid a a l final d e la década d e 1660 . Se trata d e una sinagoga , que marca e l centro d e uno d e los asentamientos judío s má s antiguo e n el hemisferio occidental . Est a zona histórica , conocida ho y e n dí a co n el nombre d e Jodensavanne (l a savan a judía), constituye un a rar a reliqui a d e una odise a cultura l fuer a d e lo común . El asentamiento fu e fundad o e n la década d e 166 0 por colono s judío s qu e huían d e la persecución de l Brasi l portugués, en un a situació n n o mu y diferente d e la de sus antecesores , qu e habían sid o expulsados d e Portugal po r la Inquisición cas i dos siglo s antes . E n aquel momento , la zona,que e n la actualidad e s Suriname estab a administrad a por Inglaterra , qu e le s concedió a los judíos sefardita s permis o par a establece r una comunidad . En 1685 , no mu y lejo s d e las orillas de l río Suriname , los refugiados judío s construyeron s u sinagoga. L a llamaro n Berecha V e Shalom, que signific a "ben dición y paz". L a sinagoga estuv o situa da e n e l centro d e la comunidad hast a 57

1832, cuand o u n gra n fueg o devast ó lo s

marcha un a infraestructur a instituciona l

sias, construida s e n u n estil o cultural -

edificios y destruy ó cas i t o d o

permanente par a pode r mejo r apoya r e l

mente extranjero , mientra s qu e la s igle -

Jodensavanne. Gradualmente , cuand o l a

trabajo d e conservación .

sias histórica s d e mader a d e l a "escuel a

gente s e fu e alejand o de l p o b l a d o arrui -

de C h i l o é " siguiero n si n se r apreciada s

nado, e l centr o d e l a vid a judí a e n l a

Recientemente, h a habid o vario s nuevo s

y si n se r mantenidas . S e deterioraro n

región cambi ó d e luga r a una s 3 8 milla s

intentos d e limpia r e l luga r m o n u m e n -

gradualmente, hast a qu e sól o quedaro n

(60 kilómetros ) má s abaj o e n e l río, a l a

tal. La s lápida s y lo s cimiento s d e la

menos d e setent a iglesias—por l o meno s

capital d e Paramaribo . L a comunida d

vieja sinagog a d e ladrill o so n ahor a visi -

la mita d d e ella s medi o dilapidada s y

continúa ho y e n dí a viv a co n do s

bles e n medi o d e arbusto s y zarzas . Lo s

enfrentándose a u n peligr o inminent e

sinagogas d e madera—una pequeñ a

visitantes puede n d e nuev o subi r p o r l a

de desapareción .

sinagoga sefardit a y un a má s grand e

escaleras qu e llegaba n hast a l a entrad a

ashkenazi—que so n part e integrant e de l

de Berech a V e Shalom . N o lejo s d e

Las iglesia s d e Chilo é recibiero n m u y

paisaje d e la ciudad . Amba s estructura s

Jodensavanne est á Blakk a Watr a ("agua s

poca atenció n hast a l a décad a d e 1950 .

datan de l períod o colonia l holandés ,

oscuras"), un a zon a d e descans o pin -

Los estudioso s entonce s comenzaro n a

c o m o e s e l cas o d e mucho s d e lo s

toresca d o n d e u n o s e pued e relaja r e n

publicar lo s primero s estudio s históri -

edificios má s notable s e n Paramaribo .

las fresca s agua s negra s d e u n arroy o d e

cos, y l a iglesi a d e Acha o fu e declarad a

la selva . Y naturalmente , l a histori a

m o n u m e n t o naciona l (com o tambié n

Desde la destrucció n d e Jodensavanne ,

poco c o m ú n d e la zon a y s u proximida d

lo fuero n otra s siet e do s década s má s

hace má s d e sigl o y medio , h a habid o

a Paramarib o hace n qu e e l luga r se a

tarde). Lo s primero s esfuerzo s par a

varios intento s d e restaura r la s ruina s d e

ideal par a lo s visitante s qu e desee n pasa r

salvar la s iglesias , si n embargo , fuero n

la sinagoga . E n 1971 , la Fundació n

u n dí a e n e l campo .

esporádicos e insuficientes . P o r l o menos un a d e la s iglesia s registrad a

Jodensavanne consigui ó comenza r l a rehabilitación de l m o n u m e n t o . Siguiend o

Estudio d e un a caso :

la recomendació n de l Consej o Aseso r

La isl a d e Chilo é

para la Cooperació n Cultural , un a

Hernán Monteemos

organización holandesa , l a Fundació n

Santiago, Chile

Barrientes

de Cooperació n Cultura l de l Rein o d e

históricamente continu ó deteriorándose . El m o m e n t o de l cambi o fu e e n 1976 . E l "Programa d e Protecció n y Desarroll o del Patrimoni o Arquitectónic o d e

E n e l sigl o XVI , lo s misionero s jesuíta s

Chiloé", operand o baj o u n acuerd o

y franciscano s s e pusiero n camin o

entre l a Faculta d d e Arquitectur a y

Además d e restaura r la sinagog a d e

hasta "l a últim a Cristiandad" , la isl a d e

U r b a n i s mo d e l a Universida d d e Chil e y

ladrillo—posiblemente la má s antigu a

Chiloé e n e l remot o su r d e Chile . All í

el obispad o d e Ancud-Chiloé , lanzaro n

que exist e e n e l N u e vo Mundo—l a

construyeron un a seri e d e iglesia s d e

un nuev o proyect o d e investigació n y

Fundación Jodensavann e encontr ó y

madera qu e fuero n mantenida s y per -

una campañ a par a promociona r l a con -

Holanda, d o n ó fondo s par a e l proyecto .

descubrió tumbas , antigua s lápidas , y l o

iódicamente reconstruida s p o r la c o m u -

servación d e la s iglesia s a través d e con -

que s e creí a qu e er a u n manantia l medic -

nidad d e la isla . E n l a actualidad , la s

ferencias, publicacione s y clase s univer -

inal. U n a ve z qu e s e tuv o notici a d e est e

iglesias so n considerada s c o m o u n o d e

sitarias. Est o hiz o qu e resurgier a e l

proyecto poc o habitual , u n gra n n ú m e r o

los biene s má s relevante s de l patrimoni o

interés p o r la s iglesia s d e Chilo é entr e

de visitante s llegaro n hast a e l m o n u m e n -

arquitectónico d e Chile .

los intelectuales , lo s medio s d e comuni cación y e l públic o e n general .

to. S e puede llega r a Jodensavanne, d e hecho, desd e Paramarib o p o r barc o o e n

En e l comienzo , e l n ú m e r o d e iglesia s

un viaj e d e un a hor a e n automóvil . Má s

creció d e form a continuada , d e cuarent a

En juli o d e 1993 , los organizadore s

tarde, s e construy ó u n pequeñ o muse o

en e l sigl o XVI I a ochent a y do s haci a

crearon un a Fundació n Cultura l d e

para aloja r alguno s d e lo s artefacto s

finales de l sigl o XVIII . Lo s sacerdote s

Amigos d e la s Iglesia s d e Chiloé . S u

locales y par a conta r l a histori a d e lo s

diocesanos, qu e llegaro n a Chilo é e n e l

"objetivo primordia l e s l a conservación ,

colonos. C o n e l paso de l tiempo , si n

siglo X I X , aumentaro n est e n ú m e r o a

preservación y difusió n de l patrimoni o

embargo, e l inexorabl e bosqu e un a ve z

130. Per o e n l a décad a d e 193 0 s e

histórico religios o d e Chiloé : su s

más reclam ó la sinagoga ; e l edifici o

terminó est a tradició n d e construcción .

históricas iglesia s d e mader a qu e consti -

al fina l fu e tragad o p o r l a selva ,

Muchas d e la s vieja s edificacione s

tuyen l a "Escuel a C h i l o t a " d e arquitec -

demostrando qu e s e deberí a pone r e n

fueron reemplazada s p o r nueva s igle -

tura religios a y e l luga r e n e l qu e está n

58

Estudio d e u n caso :

Tanto e n lo s m o n u m e n t o s coloniale s

catalizador necesari o par a hace r surgi r

Colonia de l Sacrament o

como e n esta s adicione s má s recientes ,

u n envolvimient o naciona l e n l a conser -

Jorge Néstor Bozzano

el pasad o d e lo s qu e viviero n all í parec e

vación d e la s iglesias . U n program a d e

Buenos Aires, Argentina

crecer naturalment e e n Colonia . L a

localizadas". L a fundació n p r o b ó se r e l

vitalidad es , en gra n parte , e l resultad o

formación co n much a publicida d atraj o ofertas d e ayud a d e la Faculta d d e

Miguel Ángel Odriozola

Arquitectura d e l a Universida d d e

Colonia del Sacramento, Uruguay

del trabaj o d e individuo s c o m o e l arqui tecto Migue l Ánge l Odriozola . Su s esfuerzos d e restauració n y su s planifi -

Chile, e l Colegi o d e Arquitecto s d e

cación cuidados a d e lo s proyecto s ha n

Chile, e l Comit é C o o p e r a d o r par a e l

En la carrer a par a consegui r nueva s

Progreso d e Chile , y la Direcció n d e

colonias e n Sudamérica , Españ a t o m ó

ayudado a asegura r qu e la ciuda d sigu e

Bibliotecas, Archivo s y Museos .

posesión d e l a orill a charrú a de l Rí o d e

viva y vital , mientra s qu e a l mism o

la Plat a e n e l sigl o XVII . Per o fu e u n

tiempo sigu e fie l a su s raíce s históricas .

Apoyándose e n s u éxito , la fundació n

maestro d e camp o portugué s llamad o

lanzó u n program a par a consegui r fon -

Manuel d e L o b o quien , e n 1680 , fund ó

La contribució n d e Migue l Ánge l

dos d e cinc o año s par a involucra r a l a

la primer a verdader a ciuda d d e la

Odriozola a la ciuda d c o m e n z ó e n 1936 .

comunidad loca l y apoya r la restau -

región: N o v a Coloni a d o Sacramento .

Bajo l a tutel a de l profeso r Carlo s

ración d e emergenci a y e l mantenimien -

Creada co n la intenció n d e constituirs e

Wettstein, é l construy ó co n otro s tre s

to. Par a crea r profesionale s capace s d e

en un a riva l par a Bueno s Aires , Coloni a

estudiantes un a maquet a d e Coloni a

proteger la s edificacione s d e madera , s e

fue fundad a directament e a l otr o lad o

c o m o er a e n 1762 . L a maquet a est á

usaron donacione s d e l a fundació n

del rí o d e la capita l argentina .

ahora expuest a e n e l Muse o Municipal .

Durante e l siguient e siglo , Coloni a y su s

participó e n un a gam a extraordinari a d e

En la s década s qu e siguieron , O d r i o z o l a

Andes y d e individuo s privado s par a formar a un grup o d e jóvene s e n un a

alrededores fuero n objet o d e tratados ,

proyectos qu e ha n contribuid o a capta r

combates y disputa s e n la continua guerr a

el sabo r d e la ciudad . C o m o u n miem -

En su s primero s do s años , l a fundació n

de tir a y afloj a entr e Españ a y Portuga l y

bro consulto r d e l a Comisió n de l

consiguió aproximadament e 350.00 0

sus respectiva s colonia s d e Argentin a y

Patrimonio Artístico , Cultura l e

dólares. Llevaro n a cab o reparacione s

Brasil. Lo s ire s y venire s d e la s tomas po r

Histórico d e Uruguay , O d r i o z o l a aplic ó

de emergenci a e n cinc o iglesia s y restau -

asalto, guerra s y ocupacione s dejaro n s u

su experienci a y la s idea s qu e aprendi ó a

raron otra s cuatro . Ayudado s po r la

señal e n bastione s y murallas .

escuela d e carpintería .

aportación d e la C o m u n i d a d Europea , el trabaj o est á e n l a list a d e candidato s

Colonia par a conserva r y mostra r e l patronato de l paí s com o u n t o d o .

H o y e n día , Coloni a de l Sacrament o

para empeza r e n má s iglesia s a medid a

constituye un a joy a colonia l inusitada -

U n o d e lo s programa s má s importantes ,

que lo s estudiante s d e carpinterí a tenga n

mente bie n conservada , un o d e lo s

el proyect o d e "área s integradas" , bus -

más experiencia . L a fundació n h a con -

pocos lugare s monumentale s d e

caba e l tratamient o d e Coloni a com o u n

seguido co n éxit o fondo s qu e iguala n a

Uruguay. La s calle s estrecha s d e

todo vivo , uniend o e l mayo r n ú m e r o d e

través d e donacione s d e individuo s y

piedra—con desagüe s e n medi o d e la

espacios público s posibles . E l proyect o

negocios, municipalidades , y "comité s

calle—del centr o históric o lleva n a lo s

reflejaba un a filosofí a má s ampli a d e l a

turistas a l pasad o d e casa s d e piedr a co n

restauración y l a conservació n qu e

de Capilla " co n bas e e n l a comunidad . Algunos d e esto s fondo s s e utilizará n para educa r la identida d cultura l d e la gente d e Chiloé , aumentand o la con cienciación loca l sobr e e l patrimoni o cultural d e l a isla .

tejados d e pizarr a qu e parece n n o habe r

mostrara e l valo r d e elemento s arquitec -

cambiado durant e siglos . L a viej a puert a

tónicos individuales , mientra s qu e a l

de la ciuda d todaví a llev a e l escud o d e

mismo tiemp o lo s combinab a par a con -

Portugal. L a ciuda d tambié n hac e alard e

seguir un a composició n coherent e y

de notable s edificacione s qu e data n de l

funcional.

siglo X I X , cuand o Coloni a comenz ó a extenderse. E l Palaci o Municipal , e l complejo turístic o de l Rea l d e Sa n Carlos y e l Hote l Mirado r s e encuen tran entr e lo s mucho s proyecto s qu e han pasad o a formar part e d e la má s nueva herenci a d e Colonia .

Entre lo s lugare s má s interesante s d e l a ciudad, y la s restauracione s co n má s éxito, est á l a Iglesi a Matri z de l Santísim o Sacramento, la iglesi a principa l d e l a ciu dad. Originalment e construid a d e paj a y

59

estuco y, más tarde, de piedra, l a iglesia fue reconstruid a e n 173 1 y 1735 , con adiciones e n la estructura posterior . E n la actualidad, su armonios o ambient e y luminosidad, la s limpias líneas d e su exterior, y las sutiles marca s de su pasado inscrita s e n piedra, constituyen u n amplio tribut o a cuatro década s d e esfuerzo d e sudor y lágrimas , junto co n ejemplos d e las raras cualidade s qu e hicieron qu e Colonia fuer a nominad a como u n Luga r Monumental de l Patrimonio Mundia l e n 1995.

Estudio d e un caso: El Parque Nacional d e Serra de Capivara Anne-Marie Pessis Sao Raimondo Nonato, Piaui, Brasil

siglos. Para proteger esta s pintura s irremplazables, lo s investigadores fun daron l a fundación si n afán d e lucro de l Museo de l Hombr e Americano . Junto con el Instituto Brasileñ o de l Medi o Ambiente, la Fundación s e ha conver tido e n l a administradora de l parque . Durante l a primera décad a d e l a existencia de l parque, l a gente d e la s zona s de alrededo r destruy ó s u delicada bal anza ecológic a po r l a caza y l a defor estación- qu e a su vez estrope ó mucha s de l a antiguas pintura s rupestres . Esta experienci a ilustr ó gráficament e l a importancia d e enseña r a los residente s locales lo s beneficio s tangible s y traba jar co n ello s para desarrolla r u n progra ma d e conservació n qu e fuera posibl e llevar a la práctica .

En una zona semiárida de l noreste d e Brasil conocida como "e l Polígono Seco" , el parque nacional de la Serra da Capivar a tiene una extensión d e más de 300.000 acres. Dentro de sus límites existe una tremenda concentració n d e lugares arqueológicos cuya s pinturas prehistóric as ofrecen important e informació n sobr e los primeros habitante s d e Brasil.

Aprendiendo d e est a crisis inicial , la fundación respondi ó co n la toma d e pasos positivo s par a involucra r a las comunidades locales . Creó un a re d d e lugares d e apoyo a lo largo de l a perife ria del parque nacional . De lo s seis Centros d e Apoyo d e la Comunida d planeados, tre s ya están e n operación y proporcionan asistenci a a 450 niños .

Las evidencias d e la presencia human a descubiertas e n estos lugare s monumen tales muestran qu e l a región h a estad o habitada d e forma continu a po r má s d e 50.000 años. Las pinturas rupestre s d e los numerosos refugio s e n la roca so n excepcionales e n s u estilo narrativo, pues describen l a vida diaria y ceremonia l d e los primeros sere s humanos d e la región. Hasta l a fecha, lo s investigadores ha n encontrado má s de 360 lugares arqueológicos dentr o de l parque .

Cada Centr o d e Apoyo const a d e un a escuela, servicio s d e salud , cocinas , comedores y zona s d e descanso par a lo s profesores y técnicos . Estas entidade s completas puede n asegura r qu e cad a niño recib e tre s comida s a l día junt o con baños , asistencia médic a y cierta mente, educación. L a meta básic a de l plan d e educación e s enseñar a los niño s a leer y a escribir. También tien e com o objetivo demostra r e l valor de l parque y la mejor form a d e protegerlo. E n 1993 , la UNICEF declar ó e l programa d e la Fundación un o d e los mejores d e Brasil. Los centros tambié n ofrece n formació n de profesores. E l curriculum s e centr a en la educación vocacional , e n dar a los niños un a bas e sólid a d e aprendizaj e

En los últimos veint e años , científicos d e universidades brasileñas , francesas e italianas han cooperado par a aprende r má s sobre la interacción entr e lo s hombres y las mujeres y su medio ambient e durant e 60

práctico qu e le s permitirá ganars e bie n la vida. A larg o plazo, también repre senta un a inversió n e n el parque, un a forma d e ayudar a prevenir e l tipo d e daño causad o po r lo s cazadore s locale s en los primeros año s de l parque . Combinando l a conservación, l a investigación científica , y el desarrollo d e la comunidad, est e proyecto d e cuatr o años h a sido u n marcad o éxito . Para continuar, si n embargo , debe conver tirse e n autosuficiente. Co n est o e n mente, la Fundación de l Museo de l Hombre American o est á e n est e momento creand o u n program a cultura l y d e eco-turismo. E l parque naciona l ofrece e n este moment o varia s atrac ciones responsable s par a lo s visitantes, que incluye n u n nuev o muse o y vein tidós lugare s arqueológico s abierto s a los turistas . Estudio d e un caso : Quito, Ecuado r Dora Arizaga Quito, Ecuador Un fuert e terremot o e n marzo d e 198 7 ocasionó l a destrucción e n Quito , Ecuador. Tambié n caus ó mejora s positi vas, cambios administrativo s qu e cam biaron la s responsabilidades de l gobier no naciona l a un gobiern o loca l co n mayor respuesta . Además d e esta restructuració n buro crática, una nuev a institució n llamad a FONSAL (Fond o d e Salvamento de l Patrimonio Cultural ) s e unió a un grupo d e innovadores planificadore s urbanos qu e buscaba n uni r lo s distrito s históricos de l centro d e l a ciudad co n el área metropolitana y l a periferia . Bajo est e nuev o métod o integrado , y apoyado po r l a dotación anua l d e FONSAL d e US$3.000.000, nuevo s proyectos concebido s par a e l corazón histórico d e la ciudad está n teniend o

lugar ahor a y s e están promocionand o como programa s conjunto s d e conser vación y desarrollo . Este métod o h a dado beneficio s tangible s par a lo s esfuerzos d e conservación e n Quito un a ciudad d e 1. 7 millone s d e habitante s enclavada e n lo alto d e lo s Andes . Nominada com o Ciuda d de l Patrimonio Mundia l e n 1987 , Quito e s la sede d e una colecció n arquitectónic a y de tesoros artístico s fenenomenal . S u distrito históric o contien e cas i 5.000 edificaciones civile s y eclesiástica s qu e han sid o registradas com o lugare s de l patrimonio y están protegida s po r l a ley. Pero com o la s otras ciudade s histórica s de Sudamérica, Quit o est á amenazad a por problema s modernos . S u població n tradicional est á siend o sustituid a po r emigrantes rurale s qu e n o tiene n lazo s con e l pasado d e l a ciudad. Lo s barrio s cambian d e residenciales a comerciales, la contaminación ambienta l y l a falta d e fondos desafía n l a capacidad d e Quit o para conserva r s u centro histórico . Desde s u creación FONSA L h a con tribuido a iniciar nueva s respuesta s a estos retos a largo plazo. Bajo l a primera fas e d e s u programa d e conser vación, la fundación h a desarrollad o proyectos d e carácter demostrativ o par a mejorar e l medio ambient e y la s vidas de la gente d e lo s distritos históricos . La meta er a crear un a nuev a "concien ciación" de l potencial d e lo s centro s históricos—no sól o culturalmente, sin o también económic a y socialmente .

de las calles, el servico telefónic o y sistemas de agua potable y alcantarillado . Estos esfuerzos ha n demostrad o qu e detener e l deterioro del centro históric o de una ciudad est á más allá del alcance de los gobiernos locale s que actúan en solitario. Requiere la participación d e los negocios y los residentes, junto co n entidades nacionale s e internacionales. El gobierno español , a través de la Junta d e Andalucía y la Agencia Española d e Cooperación Internacional , h a donad o 2.3 millones de dólares; el reino de Bélgica 117.256 ; el gobierno d e Francia 250.000, y la J. Paul Gett y Trust 50.000 , a través de la Fundación Caspicar a American Express . Más de 3.000.000 e n préstamos de l Banco del Estado ha n apoyad o la s mejo ras de los barrios d e Quito. El Banco de Desarrollo Interamericano , para anima r la inversión privad a qu e produjera ben eficios, extendió u n crédit o d e 51.000.0 0 dólares—de lo s cuales, 10.00 0 fuero n una contribución de l gobiern o d e Ecuador. S e ha demostrado qu e esto s variados programa s y contribucione s han generad o un a genuin a recuperació n dentro d e Quit o po r lo s casi 8.000.00 0 conseguidos po r e l sector privado par a mejorar edificio s existentes .

Una inversión tota l d e 20.000.000 dólares h a dado luga r a más de 200 proyectos terminado s qu e ha n rescatad o edificios existentes , a veces encontrand o nuevos uso s para viejas edificaciones , pero siempr e enfocand o la s necesidade s prácticas d e la población local . Los pro gramas realzan espacio s públicos e infraestructura, incluyend o e l alumbrad o 61

Tercera Part e El patrimonio en peligro de América del Sur

El patrimonio e n peligro d e América de l Sur

cabo grande s progreso s par a reabri r e l

El program a Vigí a d e lo s M o n u m e n t o s

una list a de l Vigí a d e lo s Monumento s

del M u n d o de l W M F , cread o e n 1995 ,

del Mundo . Siet e d e esto s lugare s e n

lugar monumenta l par a lo s turistas . Vigía

pretende l a identificació n y conser -

peligro—San Ignaci o Mini , la s Torre s

Mundial de Monumentos 1996.

vación d e lo s lugare s de l patrimoni o

Funerarias pre-hispánica s de l rí o Lauc a

cultural de l m u n d o e n peligr o a travé s

en Bolivia , la Vila d e Paranapiacab a e n

Ushaia, Tierr a de l Fueg o •

de l a "List a d e lo s 10 0 lugare s e n

Brasil, lo s Funiculare s d e Valparaís o e n

La cárce l d e Ushai a

mayor peligro" . Mediant e campaña s d e

Chile, e l Centr o Históric o d e C u z c o y

U n conjunt o d e 30 0 celda s co n cinc o

defensa y concienciació n públic a y , e n

los Pinchudo s e n Perú , y la iglesi a d e

alas, situad o e n u n luga r prominente ,

algunos casos , co n diner o d e becas , e l

San Francisco—han recibid o fondo s a

construido e n 1902-1 2 y cerrad o e n

Vigía d e lo s M o n u m e n t o s de l M u n d o

través de l programa .

1947. Lo s preso s contribuyero n a l desarrollo d e la ciuda d co n s u impor -

consigna e l cad a ve z má s ampli o catálo -

tante trabaj o y l a abasteciero n d e mate -

go d e amenaza s a lo s m o n u m e n t o s de l

A continuació n aparec e un a list a d e lo s

patrimonio cultural . Cad a do s años ,

m o n u m e n t os e n peligr o d e Sudamérica ,

rias prima s com o electricidad , mader a y

W M F distribuy e a nivel mundia l lo s

en l a qu e s e incluye n aquello s lugare s

pan. L a edificació n s e h a deteriorad o

impresos d e candidatur a a las agencia s

seleccionados e n l a list a d e Vigí a d e lo s

seriamente except o p o r u n al a qu e s e

gubernamentales, organizacione s n o

M o n u m e n t os de l M u n d o desd e 199 6

usa com o muse o marítimo . C u a n d o s e

gubernamentales y profesionale s d e l a

hasta e l 2000 , as í com o u n luga r de l

renueve, v a a se r utilizad o c o m o u n cen -

conservación. U n pane l d e experto s

Patrimonio d e l a H u m a n i d a d , e l

tro cultura l y d e convencione s qu e

independientes seleccion a l a List a d e lo s

yacimiento arqueológic o d e Cha n C h a n

generará ingresos . Vigía Mundial de

100, basándos e e n qu e m o n u m e n t o s

en Perú , cuy a inclusio n e n la list a d e l a

Monumentos 1998.

elegidos s e beneficiaría n p o r s u

M o n u m e n t o de l Patrimoni o d e l a

aparición e n la list a y ademá s estaría n

H u m a n i d ad e n Peligr o desd e 199 6 justi -

más cerc a d e consegui r e l objetiv o d e

fica e l qu e se a mencionad o aqu í

BOLIVIA

Los lugare s monumentale s d e Améric a

La Iglesi a d e Sa n Bartolom é d e Arani y l a Iglesia d e Santiag o d e Callap a

su conservación . Hasta la fecha , 2 3 monumento s e n nuev e

del Su r qu e aparece n e n la list a de l Vigí a

paises d e Sudaméric a ha n sid o incluido s

Mundial d e M o n u m e n t o s e n 199 6 o

en la List a d e lo s 10 0 de l Vigí a d e lo s

1998 son :

Callapa e s e l conjunt o d e iglesi a d e adobe de l sigl o XV I mejo r conservad o

M o n u m e n t os de l M u n d o . Entr e estos ,

en Bolivi a co n murale s de l barroc o mes -

la iglesi a d e L a Compañí a e n Ecuador ,

tizo y otra s obra s d e arte . Aran i consti tuye u n important e ejempl o d e la arqui -

Los Pinchudo s y Mach u Picch u e n Perú ,

A R G E N T I N A

la iglesi a d e Sa n Francisc o e n Venezuela ,

San Ignaci o • San Ignaci o Min i

tectura barroc a andin a co n elemento s

U n conjunt o d e un a misió n d e la orde n

d o n o d e form a prolongad a qu e h a

San Ignaci o Min i e n Argentin a y e l Parque Naciona l d e la Sierr a d e Capivara e n Brasi l ha n sid o designado s p o r l a U N E S C O com o M o n u m e n t o s del Patrimoni o d e l a Humanidad , o s e encuentran e n zona s qu e ha n sid o con sideradas d e es a manera . L a aparició n e n la list a de l Vigí a d e M o n u m e n t o s de l M u n d o dirig e la atenció n a las amenaza s más inmediata s d e lo s m o n u m e n t o s e n peligro má s significativos , y est á conce bida par a dura r do s años . Alguno s mon umentos puede n volve r a aparecer e n l a lista s i persisten la s amenazas , y y a tre s de ellos—el C e n t r o Históric o d e C u z c o , Jodensavanne, y l a iglesi a d e Sa n Francisco—han sid o incluido s e n má s d e

rococós. Amba s ha n sufrid o e l aban -

jesuíta d e l a Iglesia católic a qu e incluy e

tenido c o m o resultad o l a desestabi -

viviendas d e lo s nativo s guaraníe s con -

lización de l tejad o d e Callap a y e l

struidas e n 166 6 e n e l estil o barroc o

desmoronamiento d e la bóved a de l

español co n escultura s guaraníes . Fu e

presbiterio d e Aran i y l a destrucció n d e

abandonada e n 176 7 tra s l a expulsió n

su alta r e n 1745 . S u inclusió n e n l a

de lo s jesuíta s d e Argentina . D e u n estil o

Lista de l Vigí a n o gan ó apoy o n i públi -

barrroco españo l co n escultura s y vivien -

co o privado , y ambo s edificios , com o

das tradicionale s guaraníes , la misió n

muchos e n l a región , permanece n

contribuyó a conservar la lengu a y la

inestables y e n peligro . Vigía Mundial

cultura indígen a ademá s d e tene r u n

de Monumentos 1998.

papel important e e n l a vida cotidiana . N o m b r a d a e n 198 4 Monument o de l Patrimonio Mundial . Recibi ó ayuda s po r

Departamento d e O u r o • Los chullpare s prehispánicos d e Rí o Lauc a

u n tota l d e 50.00 0 dólare s d e l a compañí a American Express , y s e ha n levad o a

U n a necrópoli s únic a d e l a cultur a aymara qu e s e utiliz ó d e 120 0 a 1600 , 63

que e s tambié n notabl e p o r su s edifica ciones d e adob e decorada s co n murale s

Sao Raimund o Nonato , Piau í • El Parque Naciona l d e Serr a d a Capivar a

CHILE El archipiélag o d e Chilo é •

geométricos incas . L a exposició n a lo s elementos y e l desgast e producid o p o r

U n luga r monumenta l notabl e p o r su s

Las iglesias d e Chilo é

el turism o desd e qu e e l luga r m o n u m e n -

pinturas y grabado s rupestre s d e la Eda d

Es e l m a y o r conjunt o d e edificacione s

tal s e h a hech o accesibl e a l públic o e n

de Piedr a qu e s e ha n deteriorad o com o

religiosas d e mader a d e Chile , toda s

1996, c o m o part e d e u n ampli o p a r q u e

resultado d e factore s humano s y natu -

datan de l sigl o X V I I I . U n a s 7 0 iglesia s

nacional, h a resultad o e n amenaza s a

rales. S e necesit a u n inventari o computa -

se encuentra n amenazada s po r la mal a

delicados ecosistema s y l a vandalizació n

rizado d e la s obra s d e arte , seguid o d e

gestión y e l mantenimient o n o apropia -

de tre s d e la s cuarent a y cinc o torre s

medidas d e conservació n y preservación .

d o e n u n m o m e n t o e n qu e la s c o m u -

funerarias (chullpares ) existentes . A

H a y qu e educa r a la comunida d loca l

nidades está n a b a n d o n a n d o la s iglesia s

través de l W M F , ha n recibid o d e

sobre l a importanci a d e s u patrimoni o

que queda n a u n ritm o d e do s p o r año .

American Expres s un a bec a d e 25.00 0

cultural qu e dat a d e 50.00 0 años . Desd e

U n a campañ a d e concienciació n públic a

dólares par a afectua r trabajo s d e conser -

que apareci ó e n l a list a de l Vigí a

junto co n u n program a d e entrenamien -

vación d e emergencia . Vigía Mundial

Mundial d e M o n u m e n t o s e n 1996 , e l

to d e aprendice s podría n se r vitale s par a

de Monumentos 1998.

lugar monumenta l h a recibid o ayud a

su conservació n d e form a sostenida . S e

financiera de l F o n d o Naciona l d o Mei o

reciben fondo s d e l a C o m u n i d a d

Ambiente, l a U N E S C O , th e Nationa l

Europea, l a Fundació n Andes , la

BRASIL

Park Archaeologica l Sites , e l Banc o par a

Agencia Español a d e Cooperació n

el Desarroll o Interamericano , Seike i

Internacional, Ess o Chile , parroquia s

Iglesia y Convent o d e Sant o Antoni o d e Paraguacu (Sa o Francisc o d e Paraguacu , Bahia)

University y I C O M O S par a la edu -

locales, conservadore s locale s y l a

cación d e la comunidad , l a restauració n

Universidad d e Chile . Vigía Mundial de

del m o n u m e n t o y e l registr o d e pintura s

Monumentos 1996.

y grabados . Vigía Mundial de Hoy, completament e abandonad o y cas i totalmente escondid o baj o l a vegetación, s e encuentra est e conjunto d e edificio s cubiertos d e azulejo s qu e data n d e fine s de l siglo XVI I y qu e introdujero n e n Brasi l e l estilo franciscan o co n su s fachada s barrocas e n tre s niveles . Negligencia s durante la mayor part e de l sigl o X X ha n dado com o resultado , un a pérdid a d e su s elementos arquitectónico s má s importante s y ademá s problema s estructurale s serios , siendo sól o protegido s superficialment e gracias a alguno s desinteresado s esfuerzos voluntarios . Ante s d e qu e pueda se r implementad o u n pla n d e restauración preparad o e n 198 8 p o r e l I P H A N (Institut o Brasileñ o d e Patrimonio Histórico) , e s necesari a s u reparación y un a establizació n inmediata. E l pla n comprend e e l desarrollo de l siti o ribereñ o c o m o hote l y centr o d e convenciones , parecid o a l estilo de l grup o d e Paradore s Nancionales d e España . Vigía Mundial de Monumentos 2000.

Monumentos 1996. Vila d e Paranapiacab a (Sant o André )

Valparaíso • Funiculare s d e Valparaís o D e lo s veinticuatr o funiculare s construi dos entr e 188 3 y 191 5 par a facilita r e l

Villa ferroviaria de l sigl o XIX, compuest a por casa s d e estil o Victoriano y co n un a estación co n un a torr e a l estilo Bi g Ben . Fue edificad a par a lo s trabajadore s británicos qu e consrtuyero n y mantuvieron e l hoy dí a obsolet o sistem a funicular qu e un e e l Planalto Paulist a (tierras montañosas ) co n e l litoral. Año s de olvido ha n producid o qu e alguna s d e sus estructura s d e madera , típica s e n Brasil , se encuentren actualment e e n ruinas . Par a revivir est a comunidad , s e ha elaborad o u n plan municipa l a través d e u n program a económico concentrand o e n e l turism o cultural y ecológico , pero ant e todo , hac e falta moviliza r a l público y reuini r fondo s para pode r implementa r est e plan. Vigía Mundial de Monumentos 2000.

tránsito a pie entr e lo s diferente s barrio s de Valparaíso , u n important e centr o marítimo, solament e 1 4 d e ella s todaví a están e n funcionamiento , y necesita n conservarse. Representa n u n rar o ejem plo supervivent e de l sistem a funicula r pedestre y p o r habe r sid o incluido s e n la list a de l Vigí a Mundia l d e M o n u m e n t o s h a recibid o un a bec a d e la compañía America n Expres s d e 40.00 0 dólares y un a movilizació n par a qu e lo s funiculares sea n declarado s m o n u m e n tos histórico s p o r e l Consej o Naciona l de M o n u m e n t o s . Vigía Mundial de Monumentos 1996. Santiago • La estación d e ferrocarril d e Alameda El caparazó n abovedad o metálic o y co n edificios adosado s d e Beau x Art s qu e

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comprenden l a estación d e ferrocarril d e Alameda, l a estación d e ferrocarrile s más grande y má s elegante d e Chile , todavía e n uso , pero s u futuro est á en peligro a causa de un plan d e desarroll o masivo para e l barrio deteriorad o e n que s e encuentra, qu e podría converti r a la estación e n un simpl e edifici o decora tivo. Lo s planes d e restauración par a este Monumento Históric o naciona l necesitan se r implementado s dentr o de l plan existente , si la estación diseñad a por un a firm a frances a e n 190 0 ha de se r salvada como un a edificio e n fun cionameinto. Vigía Mundial de Monumentos 1998. San Pedro de Atacama • Aldea Tulor Las antigua s ruina s d e la cultur a atacameña, qu e datan de l sigl o XV a.C , consisten e n una seri e densa d e viviendas circulares poc o habitua l e n el nort e de Chil e (lo s Andes centrale s de l sur). Las ruinas ha n sid o desenterrada s e n u n gran luga r arqueológico , pero está n expuestas a las inclemencias de l tiempo . El monumenta l luga r represent a l a con strucción típic a d e una ciudad , co n su s paredes d e barro qu e rodea n habita ciones d e tres y ocho metros , agrupada s concéntricamente. L a permanent e exposición a l medio ambient e represen ta un seri o peligro. Lo s vientos qu e trnasportan sale s a velocidades cercana s a los 50 kms. por hora , aceleran l a erosión d e sus paredes. La s autoridade s estatales, trabajando co n l a comunida d nativa, se han encargad o d e l a segurida d total de l lugar. Ha n contratad o y capacitado guía s turísticos , y tambié n s e ha construido un a pasarela par a peatones , junto co n un a plataforma d e obser vación y un mur o protector . Actualmente s e necesitan fondo s par a la conservación mism a de l lugar. Vigía Mundial de Monumentos 1998.

ECUADOR Quito • La Iglesia de la Compañía La iglesia e s una de las iglesias más completas e importantes de l estil o bar roco d e Sudamérica. Construid a po r lo s jesuítas entr e 160 5 y 1765 , y situada e n el centro históric o d e la ciudad, fu e nominada Monument o de l Patrimoni o Mundial po r l a UNESCO e n 1978 . La edificación represent a e l centro espiritu al, educativo y cultural d e la ciudad. U n fuego destruy ó parcialment e s u estruc tura e n 199 6 durante la s obras d e restauración. H a recibid o fondo s d e emergencia d e la UNESCO, e l gobiern o ecuatoriano y el banco Pichicha , pero s e necesitan má s fondos. Vigía Mundial de Monumentos, 1996.

GUAYANA Los asentamientos de Warao • El paisaje cultural de Moruka-Waini La esquina del noroeste de Sudaméric a arqueológicamente document a l a continua existencia de habitantes desd e el 5.000 a.C, mejo r ejemplificad a po r las cuevas habitadas y los diseños de petroglifos d e la isla Wahana. El hecho de ser incluido en la lista de Vigía Mundial d e Monumentos llam ó la atención haci a los peligros d e la industrialización y la falta de planificación medioambiental , qu e podría tene r com o consecuencia la explotación d e bosques intacto s y la violación d e tierras ancestrales. Como resul tado, las autoridades responsable s ha n desarrollado u n programa d e gestió n para el turismo y la conservación. Vigía Mundial de Monumentos 1996.

PERU Motupe, Lambayeque • El monumento arqueológico de Apurlec Esta zona incluy e uno d e los asen-

tamientos monumentale s má s grande d e la América precolombina, desarrollad o por la s culturas Lambayequ e y Chim u entre lo s siglos VII y XIV a.C . Apurlec consist e aproximadament e d e 500 kilómetros cuadrado s y consta d e pirámides d e adobe , plazas cívicas, zonas residenciales y patios ceremoniales qu e evidencian u n grad o de l arte y l a tecnología desconocido s e n otras partes de l mundo, que incluye un complicad o sis tema de irrigación. E l abandon o y la degradación de l medi o ambient e h a llevado a la apropiación d e la tierra par a el desarrollo d e la agricultura y el vandalismo. Se necesita un estudi o genera l y documentación par a conseguir el reconocimiento y la protección nacional . Desde qu e esté incluido e n la lista, se ha aprobado un a nuev a resolución estata l que incluye Apurle c com o parte de l Patrimonio Cultura l Nacional . Vigía Mundial de Monumentos 1998.

Trujillo • Zona Arqueológic a d e Cha n Chan La incorporación d e Chan Cha n com o Patrimonio Cultura l Naciona l fu e acom pañada de su inclusión e n la Lista de l Vigía de Monumentos. Hoy, apena s 1 4 kilómetros cuadrado s queda n d e los 20 kilómetros cuadrado s qu e ocupab a l a capital Chim ú durant e s u período d e mayor aug e (entr e lo s años 125 0 y 145 0 d.C). Factore s ambientales, agravado s por lo s efectos d e El Niño, afectan direc tamente su s elementos arquitectónico s y también e l relieve del adobe de l lugar. Últimamente, Cha n Cha n h a sid o sed e de una seri e de cursos panamericano s sobre l a conservación y administració n del patrimonio arquitectónic o y arque ológico d e l a tierra, evento s organizado s en conjunto po r e l gobierno peruano , la ICCROM, l a CRATerre-EAG y el Instituto d e Conservació n Getty . E n

65

r

1988, e l gobierno , junt o co n U N E S C O

amenazada p o r caus a d e la s presione s de l

y esta s organizacione s n o - g u b e r m e n -

turismo, qu e genera n e l desarroll o

tales prepararo n u n pla n maestr o par a la

urbano y económic o acelerad o y ma l

conservación y administració n de l lugar .

dirigido y su s monumento s histórico s

El C o m i t é de l Patrimoni o Mundia l

sufren d e negligencia , abandon o y deteri -

actualmente mantien e a C h a n C h a n e n

oro inminente . E l nombramient o d e la

su list a d e sitio s amenazados .

U N E S C O com o m o n u m e n t o de l

Rapaz • Los murale s d e l a Iglesi a d e

la designació n d e m o n u m e n t o e n peligr o

Allauca

de Vigí a Mundia l d e M o n u m e n t o s p r o -

Patrimonio Mundia l e n peligr o e n 198 3 y

dujeron com o resultad o un a ayud a d e La ciuda d d e Rapa z estab a dividid a e n

50.000 dólare s d e la compañí a America n

cuatro secciones , y cad a un a tení a un a

Express par a un a evaluació n de l luga r

iglesia ricament e decorad a par a da r

monumental y su s monumentos . Vigía

ejemplo d e s u prosperidad . L a iglesi a

Mundial de Monumentos 1996.

colonial de l Allauc a de l sigl o XVI I pre senta murale s d e má s d e 40 0 año s qu e

Lima • La Q u i n t a Heere n

dominan su s paredes , todo s ello s e n progesivo estad o d e deterior o p o r l a

U n conjunt o suburban o construid o d e

negligencia y la filtració n d e agua . Vigía

1888 a 193 0 e n estilo s ecléctico s

Mundial de

europeos co n toque s japonese s h a sid o

Monumentos 1996.

parcialmente abandonad o debid o a l Cajamarca •

La Sal a d e l a Recompens a

deterioro d e la s casa s y la s área s públi cas y l a delincuenci a qu e normalment e

Este edifici o históric o e s l a únic a edifi -

paso de l tiempo , y tambié n e l vandalismo . Se necesita u n pla n d e preservación par a determinar la s estuctura s má s amenazados , poder implementa r la s medidas adecuada s para s u conservación , y establece r u n pla n para l a mantención adecuad a de l lugar . Vigía Mundial de Monumentos 2000. Machu Picch u (Urubamba , Cuzco ) La mism a ubicació n remot a d e est a antigu a ciudad inca , localizada e n un a reducid a área entr e do s picacho s montañosos , ayud a a su preservación . U n pla n aprobad o recientemente po r e l gobiern o peruan o para constui r u n teleféric o y as í facilita r el aces o público podrí a destrui r l a tranquilidad y e l aislamiento propi o de l lugar, posiblement e cuadruplicand o s u flujo turístico . E s necesari a un a campañ a a gran escal a par a concientiza r a l gobierno y la ciudadanía peruan a sobr e e l potencia l daño a l Patrimonio Mundia l qu e podrí a significar la realización d e est e proyecto . Vigía Mundial de Monumentos 2000.

se encuentr a e n la s zona s de l centr o d e

cación residencia l qu e s e conserv a d e

la ciudad . S e necesit a u n pla n d e conser -

origen inc a e n l a ciuda d y sirvi ó c o m o

vación par a devolve r a est e barri o pin -

SURINAME

cárcel de l emperado r inca , Atahualpa ,

toresco a s u aspect o origina l d e estre -

Jodensavanne • Jodensavanne

en lo s tiempo s d e l a conquist a d e lo s

chas calle s d e residencia s co n jardine s e n

españoles. É l mism o s e ofreci ó c o m o

la part e d e detrás , jardine s público s y

Esta sinagog a d e "pa z bendecida " fu e

recompensa par a cumpli r co n un a peti -

una plaz a principal . Vigía Mundial de

construida e n 168 5 p or emigrante s judío s

ción d e rescat e d e lo s españoles , llenan -

Monumentos 1998.

d o l a habitació n d e o r o hast a l o qu e cubría s u braz o extendido , per o fu e eje cutado d e todo s m o d o s . A u n q u e est á

Los Pinchudo s (Parqu e Naciona l d e Rí o Abiseo)

protegida p o r e l Institut o Naciona l d e Cultura desd e 1974 , est e m o n u m e n t o h a sido object o d e intervenció n i m p r o p i a da y d e mantenimient o inadecuad o debido a la s limitada s fuente s d e finan ciación qu e l o ha n dejad o e n ma l estado . Vigía Mundial de Cuzco •

Monumentos 1998.

C e n t r o históric o d e Cuzc o

C u z c o er a la capita l inc a e n e l tiemp o d e la conquist a español a y fu e convertid a e n el centr o de l gobiern o loca l españo l e n 1534. L a antigu a ciuda d s e encuentr a

66

de Holand a e Itali a qu e llegaro n e n 1652 . Actualmente e n ruinas , constituy e l a sin agoga má s antigu a d e la s America s co n un cementeri o anex o d e 45 0 tumba s mar cadas. L a participació n d e la comunida d

Los Pinchudo s e s un siti o precolombin o localizado e n l a selva, e l cual dat a de l sigl o XII. Destaca n su s edificio s ceremoniales , casas, terrazas e impresionante s cementerios, tod o situad o e n un a reducid a área, rodead a po r peñascos . E l luga r s e encuentra e n e l Parque Naciona l d e Rí o Abiseo, designad o part e de l Patrimoni o Mundial po r U N E S C O e n 1990 . La s estructuras má s grande s d e Lo s Pinchudo s se destacan po r su s relieves y murale s esculpidos, qu e actualment e s e encuentra n en u n avanzad o estad o d e deterio, debid o a la inestabilidad natura l de l siti o rocoso , el

y la organizació n loca l requiere n fondo s para mantenimient o e n u n m o m e n t o d e crisis económic a nacional . Vigía Mundial de Monumentos 1996.

V E N E Z U E L A C o r o , F a k ó n • La Iglesi a d e Sa n Francisco d e Así s Situada e n un a ciuda d nominad a p o r la U N E S C O c o m o ciuda d de l patrimoni o mundial, est a iglesi a fu e construid a

originalmente po r l a orden franciscan a como part e de l Convent o d e Salceda e n 1613, y fue agrandad a y recontruid a posteriormente, finalment e com o un a edificación neogótic a qu e s e termin ó en 1887 . Fue declarada monument o nacional e n 1960 , pero varios intento s de intervención estructura l ha n hech o más daño qu e bien , especialmente cuan do quitaron e l tejado po r do s año s po r falta d e fondos. S e necesita imperiosa mente má s trabajo e n la estructura, y a que e s un luga r d e oración activo . Vigía Mundial de Mounumentos 1998. CRÉDITOS PARA LAS FOTOS PORTADA: Mathias Oppersdelrff, Photo Researchers, Inc. Página 8: Will & Deni Mclntyre, Photo Researchers Página 10: 1. David R. Frazier, Photo Researchers 2. FPG International/Eduardo García 3. Ulrike Welsch, Photo Researchers 4. National Geographic/Priit J. Vesilind 5. National Geographic/James P. Blair 6. Pamela Duffy Página 12: WMF/Bonnie Burnham Página 14: 1. Woodfin Camp/Bernard Boutrit 2. Will & Deni Mclntyre, Photo Researchers 3. Woodfin Camp I StephanieMaze 4. FPG International/Eduardo García 5. Pamela Duffy 6. Woodfin Camp/Bernard Boutrit Página 16: FPG/Shinichi Kanno Página 18: 1. Gustavo Araoz 2. Elisabeth Prats Gil 3. Miguel A. Rojo 4. PP.L./SIPA PRESS 5. FPG International/Luis Rosendo 6. Jaime Migone/CONPAL-Chüe

Página 20: Jorge Bozzano Página 22: 1. D. Williams 2. M. Arias 3. Jorge Bozzano 4. Federico Ortiz 5. M. Arias 6. M. Arias 7. Jorge Bozzano 8. M. Arias 9. M. Arias 10. M. Arias-]. Bozzano 11. M. Arias-J. Bozzano Página 24: Jaime Migone/CONPAL-Chile Página 26: 1. Richard T Nowitz/National Geographic 2. Jaime Migone/CONPAL-Chile 3. Jaime Migone/CONPAL-Chile 4. Pedro Sáez/CONPAL-Chile 5. Francisco Arias /Sipa Press 6. Pedro Sáez/CONPAL-Chile 7. Antonino Pirozzi/CONPAL-Chile 8. Antonino Pirozzi/CONPAL-Chile 9. Fondo para los Monumentos del Mundo Página 28: Gustavo Araoz Página 30: 1. O. Louis Mazzatenta/National Geographic 2. Haroldo de Faria Castro/FPG International 3. Gustavo Araoz 4. Elisabeth Prats Gil 5. Gustavo Araoz 6. Gustavo Araoz Página 32: Antonio Cravotto Página 34: 1. Archivo Comisión del Patrimonio Histórico, Artístico y Cultural de la Nación. 2. Antonio Cravotto 3. Antonio Cravotto 4. Miguel A. Rojo 5. Miguel A. Rojo

6. Woodfin Camp/Sepp Seitz Página 36: José María Calvez Perez Página 38: 1. Jaime Migone/CONPAL-Chile 2. Mireya Muñoz 3. National Geographic/O. Louis Mazzatenta 4. Mireya Muñoz 5. Richard Bergmann, Photo Researchers 6. Rodolfo Ullóa Página 40: Todas las fotos de Mireya Muñoz, excepto p.42,6: Woodfin Camp/ Robert Frerck Página 44: National Geographic/O. Louis Mazzatenta Página 46: 1. Rodolfo Ullóa 2. Rodolfo Ullóa 3. Ivan Galindel 4. Victor Englebert, Photo Researchers 5. Jane Latta, Photo Researchers 6. Jaime Migone/CONPAL-Chile 7. Rodolfo Ullóa 8. Rafael Macia, Photo Researchers Página 48: Woodfin Camp/Mireille Vautier Página 50: 1. Jaime Migone/CONPAL-Chile 2. Woodfin Camp/Robert Frerck 3. Mimmo Privitera 4. Woodfin Camp/Mireille Vautier 5. G. Aldana 6. Woodfin Camp/Mireille Vautier 7. Mimmo Privitera-Francisco Salazar Página 52: Francois Gohier, Photo Researchers Página 54: 1. Kenneth Murray, Photo Researchers 2. Woodfin Camp/Mireille Vautier 3. José Correa 4. José Correa 5. Woodfin Camp/Robert Frerck 6. José Correa 7. José Correa 8. José Correa 67

Página 56: Karl Weidmann, Photo Researchers Página 58: Todas las fotos de Ramón Paolini, excepto p.58,5: Woodfin Camp/Mireille Vautier Páginas 60 e 62: Todas las fotos de Sylvie Réol excepto p.62,5: FPG International/ Max Hunn Página 64: 1. Museo de Antropología Walter Roth 2. Museo de Antropología Walter Roth 3. FPG International/Haroldo de Faria Castro Página 66: 1. Woodfin Camp/John Blaustein 2. Rachel Frankel 3. Woodfin Camp/De lan Budnik 4. Benjamin Mitrasingh 5. Benjamin Mitrasingh Página 77: Vitae/Gina Machadel, Willy Lindwer Página 78: Waldel Oyarzun Página 79: Jorge Bozzano, Fundación Museo del Hombre Americano Página 80: G. Aldana Página 82: Carlos Pernaut, Victor Hugo Cuello Página 83: Embajada de Bolivia, Juan Carlos Jenio Slinas, Francisco de Assis Salgado de Santana, Fundación Museo del Hombre Americano, Ana Luisa Howard de Castilho, Jaime Migonel CONPAL-Chile Página 84: Waldo Oyarzun, Jaime Migone/CONPAL-Chile Arch. Cons. Monumentos Nacionales, Luis Sánchez, Museo de Antropología Walter Roth, Carlos Westler la Torre Página 85 68

José Correa, Roberto Samanez, John Belle, Jaime Migone, Ricardo Morales Gamarra, Luis Castro and Ricio Menendez Página 86: Beyer Blinder Belle, Rachel Frankel, Mercedes Medina Contraportada: José Correa MAPA Tesoros Culturales de América del Sul Los sitios indicados en el mapa fueron inscritos permanentemente en la lista Patrimonio Mundial (WH), mantenida por la UNESCO en Paris, o fueron extraídos de la Lista de los 100 Sitios Más Amenezados del programa World Monuments Watch (WMW), publicada cada dos años por el Fondo de los Monumentos del Mundo en Nueva York. ARGENTINA 1 Cueva de las Manos Designada un Patrimonio Mundial en 1999 2 Parque Nacional de Iguazú Designado un Patrimonio Mundial en 1984 3 Los Glaciares Designados un Patrimonio Mundial en 1981 4 Península Valdés Designado un Patrimonio Mundial en 1999 5 Prisión de Ushuaia Lista de los 100 Sitios del WMW en 1998 ARGENTINA e BRASIL 6 Misiones de los Jesuítas de los Guaraníes Designadas un Patrimonio Mundial en 1984 Argentina: 6a Nuestra Señora de Loreto 6b San Ignacio Mini Lista de los 100 Sitios del WMW en 1996 6c Santa Ana 6d Santa María Mayor Brasil: 4e Sao Miguel das Missoes

BOLIVIA 7 Iglesias Arani y Callapa Lista de los 100 Sitios del WMW en 1998 8 Ciudad de Potosí Designada un Patrimonio Mundial en 1987 9 El Fuerte de Samaipata Designado un Patrimonio Mundial en 1998 10 Ciudad Histórica de Sucre Designada un Patrimonio Mundial en 1991 11 Misiones Jesuítas de los Chiquitos Designadas un Patrimonio Mundial en 1990 12 Torres del Cementerio Prehistórico del Río Lauca Lista de los 100 Sitios del WMW en 1998 BRASIL 13 Brasilia Designada un Patrimonio Mundial en 1987 14 Litoral del Descubrimiento Reservas Florestas de la Region Atlántica Designadas un Patrimonio Mundial en 1999 15 Centro Histórico de Olinda Designado un Patrimonio Mundial en 1982 16 Centro Histórico de Salvador de Bahía Designado un Patrimonio Mundial en 1985 17 Centro Histórico de Sao Luis Designado un Patrimonio Mundial en 1997 18 Centro Histórico de la ciudad de Diamantina Designado el un Patrimonio Mundial en 1999 19 Ciudad Histórica de Ouro Preto Designada un Patrimonio Mundial en 1980 2 Parque Nacional de Iguazú Designado un Patrimonio Mundial en 1986 20 Santuario del Bom Jesús de Congonhas Designado un Patrimonio Mundial en 1985 21 Santo Antonio de Paraguagu Iglesia y Convento

Lista de los 100 Sitios del WMW en 2000 22 Parque Nacional de la Serra de la Capivara Lista del los 100 Sitios del WMW en 1996 23 Reservas Florestas del Sureste del Atlántico Designadas un Patrimonio Mundial en 1999 24 Vila da Paranapiacaba Lista de los 100 Sitios del WMW en 2000 CHILE 25 Estación Ferroviaria Alameda Lista de los 100 Sitios del WMW en 1998 26 Iglesias de Cbiloé Lista de los 100 Sitios del WMW en 1996 27 Ascensores de Valparaíso Lista de los 100 Sitios del WMW en 1996 28 Tulor Aldea Lista de los 100 Sitios del WMW en 1998 COLOMBIA 29 Centro Histórico de Santa Cruz de Mompox Designado un Patrimonio Mundial en 1995 30 Parque Nacional de Los Ratios Designado un Patrimonio Mundial en 1994 31 Parque Arqueológico Nacional de Tierradentro Designado un Patrimonio Mundial en 1995 32 Puerto, Fuerte y Grupo de Monunentos, Cartagena Designados un Patrimonio Mundial en 1984 33 Parque Arqueológico San Agustín Designado un Patrimonio Mundial en 1995 ECUADOR 34 Centro Histórico de Santa Ana de los Ríos de Cuenca Designado un Patrimonio Mundial en 1981 35 Ciudad Vieja de Quito Designada un Patrimonio Mundial en

1978 Iglesia de La Compañía Lista de los 100 Sitios del WMW en 1996 36 Parque Nacional Sangay Designado un Patrimonio Mundial en 1983 GUYANA 37 Paisaje Cultural de Moruka-Waini Lista de los 100 Sitios del WMW en 1996 PARAGUAY 38 Misiones Jesuítas de La Santísima Trinidad de Paraná y Jesús de Tavarangue 38a La Santísima Trinidad de Paraná 38b Jesús de Tavarangue Designadas un Patrimonio Mundial en 1993

PERÚ 39 Sitio Arqueológico Apurlec Lista de los 100 Sitios del WMW en 1998 40 Zona Arqueológica Chan Chan Designado la un Patrimonio Mundial y colocada en la Lista de Patrimonio Mundial Amenazado en 1986 41 Sitio Arqueológico de Chavín Designado un Patrimonio Mundial en 1985 42 Centro Histórico de Cuzco Designado un Patrimonio Mundial en 1983 Lista del los 100 Sitios del WMW en 1996 e 2000 43 Centro Histórico de Lima Designado el un Patrimonio Mundial en 1991 La Quinta Heeren Lista de los 100 Sitios del WMW en 1998 44 Santuario Histórico de Machu Picchu Designado un Patrimonio Mundial en 1983 Lista de los 100 Sitios del WMW en 2000 45 Parque Nacional de Huascarán Designado un Patrimonio Mundial en

1985 46 Líneas y Geoglifos de Nasca e Pampas de Juna Designado un Patrimonio Mundial en 1994 47 Parque Nacional de Río Abiseo Designado un Patrimonio Mundial en 1990 Los Pinchudos Lista de los 100 Sitios del WMW en 2000 48 Parque Nacional de Manu Designado un Patrimonio Mundial en 1987 49 Murallas de la Iglesia Allauca, Rapaz Lista de los 100 Sitios del WMW en 1996 50 "Sala del Rescate", Cajamarca Lista de los 100 Sitios del WMW en 1998 SURINAME 51 Jodensavanne Lista de los 100 Sitios del WMW en 1996 e2000 URUGUAY 52 Sede Histórica de la Ciudad de Colonia del Sacramento Designada un Patrimonio Mundial en 1995 VENEZUELA 53 Parque Nacional de Canaima Designado un Patrimonio Mundial en 1994 54 Coro y su Puerto Designados un Patrimonio Mundial en 1993 Iglesia de San Francisco Lista de los 100 Sitios del WMW en 1998 e2000

69

Trilhas ao s Tesouro s Uma Viagem pelo Patrimonio Cultural da América do Sul

World Monument s Fun d

US/ICOMOS O Comit é Naciona l do s Estado s U n i d o s

O Worl d M o n u m e n t s F u n d ( W M F )

do Conselh

( F u n d o do s M o n u m e n t o s d o M u n d o )

o Internaciona

ld

e

M o n u m e n t o s e Sitio s Histórico s (U.S .

visa a

National Committe e o f th e Internationa l

humanidade, incentivand o a conservaga o

protege r o

patrimoni o d

a

Council o n Monument s an d Sites ) p r o -

e a preservaga o d e trabalho s d e arte s e

move a conservaga o d o patrimoni o e a

arquiteturas d e importanci a cultura l e

preservagao históric a e m nive l naciona l e

histórica n o m u n d o todo . F u n d a d o e m

internacional atravé s d a educagá o e

1965, o W M F form a parceri a co m orga -

treinamento, d o intercambi o interna -

nizagoes do s setore s públic o e privad o

cional d

,

para fornece r apoi o financeir o e técnic o

e pessoa

se

informagoes

assisténcia técnica , documentagáo , defes a

para o planejament o c administraga o d e

e outra s atividade s consistente s co m a s

projetos. H á mai s d e 3 0 anos , o W M F

metas d o I C O M O S e atravé s d a colabo -

tem orquestrad o mai s d e 16 5 projeto s d e

ragao co m outra s organizagoes . O

grande port e e m 5 2 países . A List a d e

US/ICOMOS é

Vigilancia d e M o n u m e n t o s d o M u n d o

c o m p o s t o d e profis -

sionais, praticantes , patrocinadore s e

dos 10 0 Sitio s Mai s Ameagado s (Worl d

organizagoes comprometida s co m a p r o -

M o n u m e n t s Watc h Lis t o f 10 0 Mos t

t e g i ó , preservaga o e p a t r i m o n i o cultura

conservaga o d o l mundial

.O

U S / I C O M O S é o Comit é Naciona l do s Estados U n i d o

sd

o Conselh

Endangered Sites) , langad o e m 1995 , visa a chama r a

o

atenga o ao s sitio s d e

p a t r i m o n i o s culturái s ameagado s n o m u n d o t o d o e d e canaliza r apoi o finan -

Internacional d e M o n u m e n t o s e Sitio s

ceiro e m temp o hábi l á su a preservagao .

Históricos (U.S . Nationa l Committe e o f

U m paine l d e especialista s internacionai s

the Internationa

seleciona a

l Counci

lo

n

M o n u m e n t s an d Site s - I C O M O S ) , um a

list

a biena

l do

s 10

0

patrimonios a parti r d e indicagóe s sub -

organizagao internaciona l nao-governa -

metidas p o r governos , organizagoe s d e

mental dedicad a a preservaga o e conser -

preservagao d o patrimoni o cultura l e

vagao d o patrimoni o cultura l mundial .

individuos. A s atividade s d o W M F

401 F Street , N W

pesquisas d e campo , treinamento , plane -

incluem d o c u m e n t a g á Sala 33 1 Washington, D C 2000 1

oe

pesquisa ,

j a m e n to estratégico , levantament o d e fundos e defesa .

E.U.A. www.icomos.org/usicomos

O W M F é uma organizaga o privad a se m fins lucrativo s co m filiái s independente s na Inglaterra , Franga , Italia , Portuga l e Espanha.

ISBN 1-890879-09- 6

95 Madiso n Avenue , 9t h Floo r

©2001

N e w York , N Y 1001 6

U S / I C O M O S e World M o n u m e n t s Fun d

E.U.A.

Todos o s direito s reservado s

ww~w.worldmonuments.org

Capa: Telhados de Ouro Preto, Brasil, olhando para a Igreja Nossa Senhora do Carmo. Contra-Capa: Paisagens de rúa na cidade de Taúca (Provincia de Ancash), Peru. Impresso na Colombia

índice

A Necessidade de A^ao Roberto Cavalcanti , Presidente, American Express Travel Related Services, América Latina e Caribe O Patrimoni o Cultural com o o Principal Ativo Bonnie Burnham , Presidente, World Monuments Fund O Turismo e o Patrimonio Cultural na América do Sul Héctor Arena , Arquiteto, Buenos Aires, Argentina PRIMEIRA PARTE: Os Países da América do Sul e seus Patrimonios Brasil Cone Su l

Visao Geral da Regiao O Patrimonio do Brasil Visao Geral da Regiao Argentina

Chile

Paraguai Uruguai Regiao Andin a

Visao Geral da Regiao Bolivia Colombia Equador Peru Venezuela

Costa Na o Ibéric a

Visao Geral da Regiao Guiana Francesa Guiana Suriname

SEGUNDA PARTE : O Desafio da Preservacáo na América do Sul O Desafi o d a Preservaga o Areas Urbanas: Diagnóstico das Ameaqas - Protecao dos Registros Arqueológicos Conservando dos Recursos Naturais da América do Sul - Das Idéias a Acdo: O Desafio da Administrando e Economía Enfrentando o s Desafios: Estudo s d e Cas o Fundacdo Lampadia - Jodensavanne - A Ilha de Chiloé Colonia do Sacramento - Parque Nacional da Serra da Capivara - Quito TERCEIRA PARTE: Sitios Ameacados Tratando da s Necessidades do s Sitio s Ameajados d a América d o Su l Agradecimentos e Créditos pelas Fotos Mapa e Legenda dos Sitios

A Necessidade d e Agáo

O potencia l turístic o d a Améric a d o Su l nao é totalment e utilizado , n o entanto , parece ter todo o necessário para se transformar nu m grand e destino . O s gigan tescos mercado s american o e canadens e ficam a o nort e e conta m co m o mesm o fuso horario ; té m o portugué s e o espan hol como seus idiomas oficiáis e permitem que sua s culturas s e tornem acessívei s ao s povos d a Améric a Centra l e d a Europa . Com a beleza e a variedade d e se u ambi ente natural, a América d o Sul pode com petir com os destinos mais tradicionais d o mundo. Igualmente importante, a sua heranga, vestigio s remanescent e da s sofisti cadas antigá s cultura s americana s nativas , lado a lad o co m a s mai s recente s con tribuigoes do s colonizadore s europeus , apresenta grand e fascínio .

Grande númer o d e locái s n a regia o necessitam d e assisténcia , havend o u m limite par a o qu e pod e se r feit o po r urna empresa , doado r o u governo . Reconhecendo a necessidad e d e urn a agao concentrad a par a o patrimoni o mundial, a American Expres s Compan y se torno u e m 199 6 o patrocinado r fun dador d o program a Worl d Monument s Watch (Vigilanci a do s Monumento s d o Mundo), co m urn a doaga o d e US$1 0 milhóes durant e 1 0 anos , at é 2005 . O World Monument s Watc h fo i criad o pelo Fund od e Monumento s Internacionais co m a finalidade exclusiv a de chamar a atengao para a situagao difí cil dos locáis mais ameagados de extingao e fornece r suport e d e emergenci a par a ajudar a salvar o maior númer o possível .

O cresciment o dest e enorm e potencia l deve ser um do s enfoques d o desenvolvi mento económic o par a a América do Sul. Viagens e turism o constitue m o maio r setor d o mundo , alé m d e se r o principa l empregador. D e acord ó co m o Worl d Travel & Turism o Counci l (Conselh o Internacional d e Viagen s e Turismo) , o setor n a Améric a Latin a crescer á quas e 70% n a próxima década . Ma s s e a regiao desejar alcanga r e manter se u crescimen to, será preciso trata r d e problemas críti cos com o a protegá o d o mei o ambient e natural e artificial e a preservagao das culturas e tradigoe s da s quai s o turism o depende.

Dezenove locái s n a Améric a d o Su l foram incluido s ña s primeira s dua s Listas do s 10 0 Sitio s Mai s Ameagados , sendo qu e a America n Expres s con tribuiu co m fundos par a a restauragao d e quatro deles : Sa n Ignaci o Min i n a Argentina; a s Torre s d o Cemitéri o d o Río Lauc a n a Bolivia ; o s Valparaís o funiculares n o Chile; e o centro históric o de Cusco , no Peru . Outro s set e sitio s n a América do Sul figuram n a Lista dos 10 0 Sitios Mai s Ameagado s e m 2000 , e doi s deles j á esta o programado s par a recebe r fundos d a American Express .

A America n Expres s te m urn a long a historia d e envolviment o co m o patrimonio da América do Sul. Na últim a década, apoiamo s iniciativa s d e restau ragao d o Teatr o Coló n e Plaz a Sa n Martín e m Bueno s Aires , n a Argentina ; do Palacio Carrasc o e m Viña de l Mar, n o Chile; a Casa Benalcáza r n a sed e históri ca d e Quito , n o Equador ; a Igrej a d a Lapa do s Mercadore s n o Ri o d e Janeiro, e a Igrej a da s Merce s e d a Misericordi a em Our o Preto , no Brasil .

O qu e é mai s gratificant e é o gra u d e interesse qu e a Vigilanci a desperto u e m um grup o d e contribuinte s populare s para essa s iniciativa s d e restauragao . O patrimonio na o é apena s u m ativ o económico; é urn a excelent e font e d e orgulho local , u m espelh o n o qua l a s pessoas vée m o reflex o d e su a histori a e valores culturáis . Esperamo s qu e est a publicagao contribua para urna conscien tizagao cada vez maior,entre a s nagóes da América d o Sul , d a importanci a d e seu s locáis histórico s e monumentos , e d a necessidade urgent e d e salvaguardá-lo s para o futuro .

Roberto Cavalcant i Presidente American Express Travel Related Services (Servicos Relacionados ao Turismo American Express), América Latina e Caribe

O Patrimoni o Cultura l com o o Principal Ativ o

N a o fa z sentid o descreve r u m continent e

exploracáo do s recurso s d e riquez a nat -

táo grand e com o a América d o Sul , com o

ural d o continent e e

América d o Su l enfrent a todo s o s dias .

qu e s e estend e

Neste mei o ambiente , o seto r privad o e a

se foss e urn a únic a entidade . Cortad a

definindo a s própria s cidade s e criand o

comunidade apena s comecara m a ver -

pelo E q u a d o r e s e estendend o a o su l at é

sua formidáve l e fascinant e historia .

balizar est e alerta . Assi m como , p o r tod a

quase a

Antartica , é

u m continent e

a Europ a Mediterránea , a populacáo te m

definido p o r extremos . A s regioe s árida s

A populacá o d a Améric a d o Su l é cultural -

e montanhosa s do s Andes , a exuberant e

mente diversa . A ond a d e novos imigrante s

estar e que prest e servico s qu e fica m cad a

floresta Amazónica , o litora l long o e

para a Argentina, Chile , Uruguai, Paragua i

vez mai s alé m do s recurso s governamen -

agreste, o s ampio s trecho s d e planicies . Ainda assim , o vast o continent e possu i u m caráte r definido , qu e é

o

se u

patrimonio cultural . Todas a s parte s d a Améric a d o Su l te m

esperado qu e o govern o cuid e d e se u be m

e Venezuela, n o fina l d o sácul o XIX , crio u

tais. Dest a forma , é aind a mai s valios o o

em cad a paí s urn a abordage m indepen -

exemplo da s fundagóe s privada s e do s

dente a vid a qu e absorv e e acolh e a s

grupos locái s apresentado s nest e livro ,

influencias anteriores . A regiá o aind a abri -

que aprendera m a traduzir a preocupacá o

ga muita s sociedade s frágei s tradicionais ,

pelo p a t r i m o n i

algumas aind a no comec o d a fase de desen -

Igualmente importante s sa o o s progra -

oe

m acá

o eficaz

.

em c o m u m o fat o d e tere m sid o for -

volvimento cultural . Dentr o do s elemen -

mas d e conservacá o iniciado s n a regiá o

madas e

desenvolvida s c o m o paíse s

tos aristocrático s e religioso s d o antig o

pela U N E S C O e I C O M O S , o Program a

modernos durant e o períod o d a colo -

período colonia l está o integrado s o s estilo s

das N a c ó e

nizacao do s sáculo s XV I a XIX . A her -

de vid a tradiciona l qu e precede m o s

D e s e n v o l v i m e n to e

anca arquitetónic a d o sistem a colonia l

europeus e urna vibrant e comunidad e int -

europeus e m parceri a co m a s entidade s

e u r o p e u p r o p o r c i o n o u u m sens o d e

electual e artística contemporánea .

locáis qu e te m fornecid o treinamento ,

s par o

ao

s governo

s

educagáo públic a e modelo s a sere m

unidade, mesm o q u a n d o o s molde s d e construcáo individuái s fora m distintos .

s Unida

Pode-se dize r qu e a Améric a d o Su l é a

seguidos.

sua propri a cultura . É surpreendente , A maio r part e d a regiá o també m possu i

entáo, qu e muito s do s seu s governo s na o

O qu e seri a d a Améric a d o Su l se m o se u

u m grand e patrimoni o qu e pré-dat a est a

percebam o patrimoni o cultura l e o ric o

patrimonio? Urn a cov a abert a d e explo -

época. J á n o períod o d a pré-Columbia ,

ambiente qu e o sustent a com o o principa l

racáo industria l a caminho d e se u esgota -

grandes imperio

ativo e c o n ó m i c o . A

s unificara

Cordilheiras do s A n d e s e

conservacá o d o

mento? U m trech o d e praia s desorde -

provera m

patrimonio na o fo i identificad a c o m o

nadas c o m seu s balneario s vistosos ?

ma

s

estradas, tecnología s e obras arquitetóni -

urna nítid a prioridade . A regiá o teste -

F e l i z m e n t e, a regiáo , d e v i d o a o se u

cas. Esse s trabalho s permanece m aind a

m u n h o u m u i t o s surto s e c o n ó m i c o s ,

tamanho absolut o e seu s recurso s natu -

hoje visívei s no s resto s da s misteriosa s

baseados n a exploracá o d e seu s recurso s

rais, te m evitad o est e destino . O qu e o

cidades d e C h a n C h a n e

Chaví n d e

naturais, desd e o da madeir a d e lei, acuca r

patrimonio pod e no s fornecer ? U m ele -

Huántar, n a Cost a d o Pacífico , a Cusco e

e caf é á pedra s preciosas , prat a e ouro . A

mento magnétic o qu e atra i a s pessoas ,

Tihuanaco n o interior . A s colonia s p o r -

preocupacáo co m a conservacá o d o mei o

une diversa s cultura s e proporcion a u m

tuguesas e espanhola s fora m construida s

ambiente cresc e mundialmente . Muito s

futuro estável . U m ativ o tá o grand e

sob est e sistem a arquitetónico , ma s cri -

governos d a Améric a d o Su l continua m a

q u a n to a s mina s d o sácul o X I X . Q u e

aram u m padrá o forma l d e p o v o a m e n -

se concentra r n a expansá o d a produtivi -

direcáo a regiáo dev e seguir ? N a o é difí -

tos, cidades , m o n u m e n t o s e trabalho s

dade económic a atravé s d e meio s indus -

cil descobri r qua l é o caminh o a seguir ,

públicos. A s nova s tecnología s d e con -

triáis, p r o c u r a n d o entra r n a p r ó x i m a

mas si m fazé-l o se m visá o e incentivo .

strucáo d a E u r o p a representara m urn a

onda e m busc a rápid a d e prosperidade .

Esperamos qu e o s governante s d

outra carnad a n a cultur a d a regiáo . Hoje , elas coexiste m lad o a lado , aperfeicoada s pelas brilhante s contribuicoe s do s sácu los X I X e X X . C o m o exemplo , temo s o distrito d e Sa n Telm o d e Bueno s Aires , a colossal arquitetur a modern a d e Brasilia , o impressionant e perfi l d o Ri o d e Janeir o e o e n o r m e e ambicios o sistem a fer roviario, c o n s t r u i d o par a a t e n d e r á

a

América d o Su l d e hoj e e d o futur o Muito daquil o qu e mai s apreciamo s est á em risc o aqu i e o maio r inimig o d a preservacáo é a falta d e conscientizacá o e preocupacáo e m relacá o a o qu e aconte cerá co m o s indicio s reai s d o passad o d a

reconhecam a extraordinari a qualidad e do patrimoni o d e sua s regioe s e proteja m e cultive m esta s maravilhas . Par a o m o m e n t o , esperamo s qu e est e livr o p o s sibilite ao s leitore s est e mesm o espirito .

regiáo. O objetiv o dest e livr o é incentiva r mais pessoa s a pensare m sobr e a grand e ameaca qu e o patrimoni o cultura l d a

Bonnie Burnham , President e World Monuments Fund (Fundagáo dos Monumentos do

Mundo)

5

O Turism o e o Patrimonio Cultura l n a América d o Su l

O grand e cresciment o d o turism o é u m marco n o encerrament o d o sáculo . Embora o turism o tenh a implicare s económicas importantes , el e dev e se r visto primeir o com o u m fenómen o social e cultural. Na verdade, como outr a conseqüencia important e d o process o para o livr e desenvolviment o d e nossa s vidas, o cresciment o d o turism o exig e um esfor§o educaciona l paralel o a fim d e incentivar o melho r aproveitament o d o tempo de lazer. Mai s do que um interva lo passivo entr e doi s período s d e trabal ho, o laze r é aqu i compreendid o com o sendo a dimensa o criativ a d e nossa s vidas. Ist o signific a mai s d o qu e a busc a pelo sol , ma r e entretenimento ; u m número cad a ve z maio r d e pessoas agor a busca outro s objetivo s atravé s d o turis mo. O s principáis , entr e essa s nova s exigencias, sao o "ecoturismo " e o "tur ismo cultural" , ampliand o rápidament e as categorías aind a d e pouca importanci a no seto r d e viagens . A crescent e consci entizajáo d a fragilidad e d o noss o plane ta e a necessidad e du m relacionament o sadio com o meio ambiente natural e cultural té m aumentad o cad a vez mai s esse s novos aspecto s d o turismo . O turism o sempr e envolv e u m encontr ó entre o visitant e e o anfitriao , co m dire itos e deveres qu e s e aplica m a ambos e também ao s intermediarios , o u seja , o s diversos elo s d a cadei a qu e viabiliz a o turismo. Os visitantes, de um lado, tém o direito d e conhecer , e , em contrapartida , a obrigaga o d e demonstra r respeit o e de nao saquea r o qu e estivere m visitando . Do outr o lado , h á o direit o d o anfitria o de manter a dignidade e de ter o seu valor levado e m consideragá o e apreciado, e o dever d e fazer a sua parte , de form a qu e o visitant e aproveit e a viagem . Po r fim , as pessoa s encarregada s d o turism o sa o responsáveis po r garanti r a honestidad e do qu e oferecem , a responsabilidad e n a sua publicidad e e o respeit o pel o patrimonio d o país anfitriao . 6

O qu e enta o constitu i o turism o cultur al? Os distritos urbanos, os monumento s civis e religiosos, os sitios arqueológicos , museus, colegóes , tradi^óes , costumes , folclore, arte s e artesanato s aqu i sa o todos partes do que deve ser apresentad o para o turista cultural. Diverso s motivo s podem ter levado o viajante a fazer a visita: u m desej o pel o conhecimento , curiosidade, a busc a po r algum a cois a diferente, encant o n o praze r estétic o e muito mais . Tud o iss o sa o incentivo s psicológicos positivos que nao devem se r restringidos o u suprimidos , ma s si m canalizados par a o beneficio d e todos . Um turism o diversificado e de alta qualidade é o que a América Latina oferece ao s seus turistas. Seri a impossíve l urn a rápi da alusao a seus pontos mais notáveis. Do Caribe at é a s borda s d a Antartica , pas sando pelo s Ande s e Amazonia , o s litorais Atlántico e Pacífico, a América do Sul é u m caleidoscopi o d e legado s ines timáveis, qu e s e estende m d a er a pre histórica at é os dias atuais. Monumentos e objeto s tangívei s sobre vivem a muito s período s históricos , enormes túmulos monumentos , magnífi cos templo s e obra s d e art e e m porce lana, jade , our o e tecido d o mund o pré colombiano; a s cidade s e fortes , escul turas e quadro s do s período s colonia l e da independencia. Mas , além d e su a pre senta física , ele s sao também u m tesour o espiritual, a base co m a qual muita s pes soas s e identifica m e o s componente s essenciais qu e moldara m e continua m a moldar o caráte r d e múltiplo s aspecto s das Americas . O flux o crescent e d e visitante s ajud a a expandir a América d o Su l ao s seu s viz inhos for a d a regiá o e intensific a o respeito po r ela , incentivand o assi m a tolerancia e a prontidá o par a o diálog o multicultural. Do pont o d e vist a d o turismo , a capaci-

dade d a Améric a d o Su l par a recebe r o s turistas culturái s e a prontidá o d e seu s povos para aceitá-los afirmam qu e a promogáo e a preservad o d o turism o cul tural, como també m a maior valorizad o das diversa s cultura s d o continente , alcan§aráo u m equilibri o harmonioso . Arquiteto Hecto r Aren a Buenos Aires, Argentina

Primeira Part e Os Países e o Patrimonio da América do Sul

7

Regióes Brasileira s

O Brasi l ocupa quase a metade da América d o Sul, sendo um país de complexidade e variedade extraordinarias , compreendendo um a grand e diversidad e de paisagens e climas. Ñas regioe s d o extremo sul, a fauna, a flora e o clima sao semelhantes ao s do sul da Europa . Mesmo assim , o invernó pode ser bastante frió, chegando a nevar ñas regioes mais elevadas. Ao norte , a paisagem se altera rápidamente a o se aproximar da s regioes costeiras e mais lentamente e m diregáo ao planalto. Ao nort e do Trópic o de Capricornio, o clima torna-se mai s quente co m vegetagáo exuberante . O Brasi l conserva grand e part e d e seu patrimonio natura l essencialment e n a Bacia Amazónica , ma s também e m áreas mais distantes, particularmente e m uma estreita faix a a o longo da s montanhas e próximas a o litoral, entre o s Estados d e Santa Catarina , Paraná , Sao Paulo, Ri o de Janeiro, Espirito Sant o e sul da Bahia. Mai s de 2.000 k m d e extensáo d e áreas arborizadas , habita t natura l d e milhares d e plantas e especies animáis , prosperam próxima s á s áreas urban izadas co m milhóe s d e habitantes. U m dos grande s encanto s d o Ri o d e Janeiro, por exemplo , é a surpreendent e justaposigáo d e exuberante s floresta s e dos arranhas-géu . A paisagem d a regiáo nort e d o Brasi l é ainda mai s complexa. A área quas e inacessível d a Bacia Amazónica, um a regiáo de altas temperaturas, umidad e elevada e vegetagáo exuberante , conté m um terg o d a floresta aind a remanescent e no planeta. Embor a meno s conhecid a e ainda assi m u m luga r qu e contém um a extraordinaria variedad e d e especies animáis e vegetáis, a regiáo d o Pantana l está localizada a o longo da s fronteira s com o Paragua i e Bolivia. No centr o d o país, entre essas varias regioes, está o cerrado, que é uma especi e d e deserto, cuja vegetagá o é escassa e semelhante á s S

savanas, as quais proporcionavam aces so ao interior ante s do surgiment o d e estradas d e ferro e rodovias. De cert o modo, é o cerrado e os vínculos qu e el e proporciona á vastas regioe s qu e explic a a unidade d a nagáo. Uma Unidade Incomu m O Brasi l possui uma extensá o territoria l quase igua l a dos Estado Unidos . Ambas a s nagóes surgira m com o colo nias do "Nov o Mundo " do s países d a Europa e ambas foram constituida s po r ¡migrantes d e todo o mundo. No entan to, há grande s diferenga s entr e elas . Os Estados Unido s ganhara m su a independencia quand o aind a era m u m pequeño territori o e se expandira m lentamente. O Brasil , por outr o lado , tornou-se independent e j á possuind o um grand e territorio dominad o po r u m poder colonia l desd e o século XVI . A exploragá o e a conquista inicia l d e uma área táo grande por um a únic a nagáo européi a foi auxiliada , curiosa mente, pelos padróes lingüístico s do s habitantes origináis . Quando Portuga l iniciou su a campanha d e colonizagáo e m 1500, quase todos o s povos encontrado s no litoral e no interior falava m a mesma lingua, uma versáo do guarani . Uma ve z que o s portugueses aprendera m a lingua de uma tribo, eles podiam s e comunicar mais fácilmente co m a maioria da s out ras tribos, usando assi m sua s tecnologia s superiores para s e apossar d e grande s regióes da s tribos nómades . Colonizagáo: Primeiro o Acucar, Depois o Our o Quando o s europeus anunciara m oficial mente a descoberta d o Brasil, em 1500 , este era um habitat d e povos e culturas simples, principalmente caladores , coletores e indios. Os portugueses , ansioso s por fazere m co m qu e sua nova coloni a

fosse económicamente produtiva , intro duziram a industria d a cana-de- agúcar . O trabalh o er a executado pelos escravo s que, no inicio , eram o s indios e mais tarde os negros africanos . Por quas e doi s sáculos , a maior parte d o Brasil permaneceu u m imens a selv a par a os europeus, que se estabeleceram e m uma estreit a faix a n o Litoral . Em 1700 , a populagáo colonia l d o Brasi l er a de cerc a de 300 mil habitante s e m 51 municipio s e sete cidades. A maioria d a populagá o estava concentrada ña s áreas d e plant a d o d e cana-de-agúcar, a s quais era m organizadas com o vila s auto-suficientes . A produgáo d e agúcar se desenvolve u principalmente n o nordeste , embor a industria tenh a sustentad o també m o desenvolvimento d o Ri o de Janeiro. A principio, o s municipios e as cidades tinham um a vid a cultural pouc o desen volvida porém, por volt a d a segund a metade d o sécul o XVIII, a s cidades comegaram a manter um a populagá o mais estáve l d e comerciantes, militares e burócratas. O ouro , encontrado e m 1693 em uma áre a conhecida com o Minas Gerais , deu u m nov o ímpet o par a esta mudang a e , durante o s próximos 3 5 anos, garimpeiros descobrira m nova s minas e m Mato Gross o (1718 ) e Goiás (1726). Esta corrid a d o our o atrai u grande númer o d e portugueses par a o Brasil e , com eles , os escravos africanos . Próximo á s minas comegara m a surgir cidades par a hospeda r a populagáo qu e crescia rápidamente e , ñas vastas regióe s do interior , distante s do s portos , grandes comunidade s urbana s usava m seu poder aquisitiv o cad a vez maio r para desenvolve r atividade s culturái s e artísticas. Por volt a d o fi m d o sécul o XVIII, por exemplo , Minas Gerai s man tinha cinc o casas de ópera. Hoje , u m notável grup o d e cidades e construgóe s atestam a magnificencia dest a era .

No fina l d o sécul o XVIII , a maioria da s minas d e ouro j á estava esgotad a e a populagao da s cidades mineira s mudou se para outra s regióes . Durante est e mesmo período , um mercad o interna cional revigorant e de u nov o impuls o a exportado agrícol a a partir do s porto s das cidades litoráneas. A populacho d o Brasil chego u a tres milhoe s d e habi tantes. Urn a populagáo urban a d e 300 mil habitante s estav a concentrada e m algumas pouca s cidade s grandes . Somente n a Bahia, havia 10 0 mil habi tantes, sendo qu e Porto , a segunda maior cidad e d e Portugal, contav a co m apenas 8 5 mil. A Independencia e o Imperio Em 1808 , o Príncipe Regente d e Portugal e sua corte abandonara m Lisboa e se mudaram par a o Brasil, fug indo da s tropas d e Napoleáo. Ess a fo i a primeira e única vez qu e u m monarc a europeu governari a dum a coloni a ameri cana. Isto também desencadeo u o processo para a Independencia d o Brasil . Após a derrota d e Napoleáo, o príncip e regente retorno u a Portugal. No entan to, seu filh o permanece u n o Brasi l e proclamou a Independencia e m 1822 . A partir daí , o Brasil se tornou imperi o so b urna monarquí a qu e duro u 6 7 anos. A independencia na o mudou significati vamente a s condigóes económica s e sociais e a economia rura l do Brasil, que con tinuou a ser baseada na exportagao d e produtos agrícola s produzidos pelo s grandes Estados. O aument o d a cultur a do café proporcionou especia l importan cia as provincias d o leste—Rio d e Janeiro, partes de Minas Gerai s e Sao Paulo—que s e tornaram a s regióes mai s prósperas d o país. O trabalh o escrav o continuou atél888 , impedindo a evolugáó social da nacáo. Todavia, apesa r da desigualdade social , urna minoría cult a seguia de perto as inovagóes qu e ocorri -

am na Europa, ansiosamente seguid a po r urna pequeña classe media urbana qu e buscava equiparar-se á classes altas. No comet o d o sécul o XIX, a vida cultural urban a prosperav a apena s ñas prin cipáis cidades portuarias a o longo d a costa. Porém, na segunda metad e d o século, tanto o Brasil com o o s outro s países da América Latin a construíra m suas primeiras ferrovias , apoiada s po r grandes infusóe s d e capital estrangeiro . Esta nova red e de transporte coloco u o interior d o país diretamente e m contat o com o s mercados internacionais , pro duzindo enorme s mudanga s no s padróe s de vida. Antigás sede s d e fazenda, tant o ñas novas regióes d e plantío d e caf é como ñas área s tradicionais d e cana-de agúcar, ganharam vida com a s inovagóes. Entretanto, embor a a s conexóes entr e a s cidades d o interio r e o mundo melho ravam intensamente , o mesmo na o acontecía n o próprio país . Cada regia o interiorana estav a vinculada a um port o específico e os diversos portos, que seri am do contrari o isolados , estava m interligados pel o mar . Se m um mercad o interno integrado , o s lagos culturái s entre a s regióes brasileira s dependia m exclusivamente d o Govern o Federal . O fina l d a escravatura e m 188 8 e a Proclamagáo d a República e m 188 9 aju daram a abrir o Brasil a o mundo mod erno. Um mercad o internaciona l favorável aumento u o cultivo d o caf é n a regiáo leste. No sul , a produgáo d e alimentos cresce u e , por su a vez , o crescimento d a agricultura contav a muit o com a mao-de-obra imigrante , graga s a rápida expansá o da s rede s ferroviarias . Foi nest e período qu e surgira m o s primeiros programa s d e apoi o a infra estrutura urban a e meio ambiente. O ritmo da s mudanga s er a rápido. E m 1890, as cidades brasileira s era m consid eradas na o saudáveis , com servigo s soci -

ais dos mai s precarios. Quase 2 5 ano s mais tarde , os centros urbano s da s regióes mai s prósperas comegara m a desfrutar d e altos padróes d e vida e requintada vid a cultural, socia l e cívica. O Process o de Urbanizagao A cris e económica d e 192 9 troux e grandes repercussóe s par a o Brasil . A recuperagáo s ó s e deu devid o a diversifi cagao da produgáo rural , um nov o enfoque no s mercado s interno s e urna énfase n a industrializagáo — parte d a política d e "substituiga o da s impor tagóes"; que incentivara m a confiang a na produgáo nacional . Essas mudangas económica s afetara m profundamente a vida do país. A popu lagáo aumentou d e 30 milhoes, em 1920 , para 14 7 milhoes e m 199 1 e se torno u básicamente mai s urbana. E m 1950 , só Rio d e Janeiro e Sao Paulo tinha m mai s de um milhá o d e habitantes. Hoje, pel o menos 1 5 áreas metropolitanas conta m com mai s d e um milhá o d e pessoas. Sao Paulo te m quas e 20 milhoes d e habi tantes. Com o u m todo , no inici o do s anos 90 , mais d e 75% da populagá o brasileira er a urbana. E m algun s estado s como Sa o Paulo, o índice de urbaniza gao chega a 93%. O Brasi l moderno é sem dúvida, urna nagá o urbana . Essa enorme alteragá o demográfic a transformou a s cidades tradicionai s e também ameag a o patrimonio cultural , artístico e ambiental d a nagao . Mesm o assim, h á urna valorizagao cad a ve z maior, por part e do s brasileiros , pel o seu patrimonio. Ña s cidade s d e medio e grande porte ganha m forg a o s movi mentos par a preservaga o e restauragao de distritos histórico s e também par a a protegáo e a preservagao d a natureza . NESTOR GOULAR T D E REÍ S FILH O

Colaborador Editorial (Sao Paulo, Brasil)

9

Brasil

Esbogar o enorme patrimonio brasileir o em apenas alguma s poucas página s é urna tarefa monumental . O paí s é muit o grande e variado, seu patrimoni o arquitetónico é muito divers o e seus atributos muit o numerosos . Mas, se nao é possível retrata r detalhadament e tud o isto, é possível pel o meno s examina r alguns dos trabalho s e temas qu e mai s se destacaram, o s mais acessíveis e os mais simbólicos d a nagáo e de seu povo .

Nordeste: Arte e Arquitetura d a Economia d o Acucar A economi a d o Brasi l portugués encon trava-se n a industria d o acuca r e no sucesso da s plantacóes qu e levara m a muitos tesouro s arquitetónico s d a colo nia. As construgóes mai s estreitament e ligadas a este período, os moinhos d e a adúcar, foram construido s visand o mai s a sua utilidade d o qu e su a durabilidad e e já desapareceram quas e qu e por com pleto. No entanto , muita s estrutura s religiosas e militares construida s par a apoiar e defender a s plantagóes aind a sobrevivem, proporcionand o assi m urn a janela par a a vida daquele período . Olinda (1537) , a antiga capital d o Brasil, estava entr e as primeiras colonizagóe s urbanas d o inici o do período. Hoje , como urna das cidades coloniais mai s bem preservadas, ela é considerada u m Patrimonio Mundial . Ainda assim, Olinda est á long e de ser pega de museu . Urna vida cultural intens a floresc e e m meio a reliquias eloqüentes da s raizes d o Brasil colonial. Muitas igreja s qu e data m dos sáculos XVI e XVII aind a delineia m as rúas sinuosas d o distrito históric o d e Olinda. Muita s déla s foram bastant e destruidas durant e a s batalhas co m o s holandeses, sáculos atrás. A medida qu e eram reconstruidas e restauradas, os origináis desenho s europeu s era m fre qüentemente reinterpretado s e mescla-

dos com o s estilos locáis . O resultad o é um acerv o evocativo d e construgóes qu e personificam urn a mistur a dinámic a da s influencias européia s e locáis. Muitas da s igreja s d e Olinda , com o a Nossa Senhor a da s Gragas , foram con struidas ña s encostas . Em algun s exem plos, os arquitetos vencia m o desafio d o local esculpind o patio s da s igreja s nive lados e m terreno s irregulares , como o complexo formad o pel a Igrej a d e Noss a Senhora da s Neves , o Convent o d e Sao Francisco e o Mosteiro d e Sa o Bento. As construgóes religiosas de Olinda ofere cem valiosos indicios dos detalhes d o período colonial. Em parte, isto se deve ao fato d e essas construgóes reterem con tinuamente suas fungóes originái s através dos sáculos. Da mesma forma, muita s residencias dentro da área metropolitan a de Recife ( a qual inclui Olinda) mantiver am suas atribuigóes origináis e conseqüentemente suas formas origináis . E, pelo menos pelo lado de fora, estas reliquias revelam o aspecto colonial da cidade. A cidad e d e Igarass u oferec e urn a per cepgáo diferente d o período. A igrej a d o Convento d e Santo Antoni o (1658-86 ) introduz u m aspect o característic o d a arquitetura franciscana , u m espag o tran sitorio entr e o mund o comu m for a d a igreja e o mund o espiritua l dentr o déla . O resultad o é urna estrutur a grandiosa , cujo port e suger e u m pov o be m sucedi do qu e havi a antecipad o urn a expansa o continua d a economia . A igreja d o Convento d e Santo Antonio fa z u m grande contrast e co m a simplicidade d a mais antig a igrej a d o Brasil , Sao Cosm e e Sao Damiao (1535) , em Minas Gerais . Esses doi s extremo s d e grandiosidad e e simplicidade, n o entanto , permanece m claramente ligado s a tradigáo arquitetónica franciscana . Estas e outras reliquia s d a economi a

baseada n o adúcar d o Brasi l sa o també m notáveis pelo s trabalho s d e arte incorpo rados a arquitetura. N o Convent o d e Sao Francisco, em Joao Pessoa, as naves sao cobertas po r painéi s talhado s e magníficas pintura s barrocas . Boiserie multicoloridas e douradas adorna m a s igreja s de Nossa Senhor a d o Carm o (1678 1797) e de Nossa Senhor a d a Concei§a o dos Militare s e m Recife d o inici o d o sáculo XVIII. Em outro s lugare s e m Recife, azulejo s holandese s gravado s a ouro e pinturas d e Santo Antoni o data m do final d o sécul o XVII e inicio do sácu lo XVIII . As gigantesca s igreja s qu e predomina m em Salvador sa o étimos exemplo s d a rica decorad o interior . O trabalh o n a antiga Escol a Jesuíta d e Salvado r havi a sido comec,ado n o sécul o XVI , porém a estrutura s ó foi completad a n o sécul o XVIII, estimulad a pel a Corrid a d o Ouro. Outro s exemplo s d e tradijao d e decorado d o sécul o XVI I sa o a Igreja e o Convent o d e Sao Francisco e a Igrej a da Orde m Terceira . Ambas combina m um desenh o excepciona l co m requin tadas obra s d e cantaría, mobílias , talha s em madeir a e azulejos portugueses .

O Esplendo r d o Barroco Mineir o Ouro Preto , urna cidade be m preservad a e que prospero u durant e a Corrida d o Ouro n o inici o do século XVII , cont a com rua s estreitas co m casa s distintas, igrejas e chafarizes público s espalhado s por tod a a sua extensao. Declarad a Patrimonio Naciona l e m 1933 , Ouro Preto exib e urna mistur a extraordinari a do estil o barroco qu e duro u at é o sécul o XVIII, paralelamente a o período neo clássico típic o d o sécul o XIX . As cidades qu e surgira m e desabrocharam durant e a Corrida d o Ouro crescera m rápidamente , com o

parte d e urna expansa o pioneir a tumul tuada. Na o contand o co m a s tradicionais i n s t i t u t es religiosa s impond o regras e diretrizes par a construgoe s como ocorri a e m outros lugares , essas cidades e m grand e cresciment o desen volveram sua s própria s visóe s d o Barroco. Seu s monumento s revela m a influencia d e diversos povo s e classes, inclusive o s portugueses qu e havia m viajado par a a Asia, mulatos qu e era m artesaos livres , e negros d a África . Grande part e d a arquitetura e escultura de Minas Gerai s també m possu i a marca de Antonio Francisc o Lisboa , conheci do com o Aleijadinh o e considerado o maior artist a d a época. Se u plano par a a Igreja d e Sa o Francisco d e Assis, em Ouro Preto , tragado e m 1766 , combina métodos sofisticado s a form a arquitetónica e a escultura e m pedra sabao característica d a regiao . A impor tante contribuid o d e Aleijadinho é visível també m no s trabalho s co m pedra-sabáo e nos talhado s e m madeir a encontrados e m diversas igreja s d a regiao. No Santuari o d o Bo m Jesús d e Matosinhos, no loca l da s peregrinate s em Congonha s d o Campo , su a obr a exibe conheciment o artístic o e mestria técnica. Criados entr e 179 6 e 1805 , esses trabalhos inclue m estatua s d e madeira , imagens do s 1 2 apostólos e m pedra sabao, e os quadros d a Via Sacra talha dos e m madeira s coloridas . No inici o do sécul o XIX , a familia rea l do Brasi l troux e u m grup o d e artista s a o Rio d e Janeiro. Conhecido s com o a Missáo Francesa , ele s formaram o núcleo dum a nov a escol a dedicad a a o estudo académic o da s artes . Sua chegad a proporcionou u m nov o estímul o a s tendencias clássica s qu e j á haviam s e enraizado. Alguns destaque s dest e período inclue m o recé m restaurad o Predi o d a Alfándeg a

pelo artist a francé s Grandjea n d e Montigny, alé m d e outros trabalho s feitos po r seu s discípulos, como o antig o Hospital Do m Pedr o I I e a Santa Cas a de Misericordia. O Palaci o d o Itamarati , a Casa de Ruy Barbosa , e a Corte Imperial e m Petrópolis sa o exemplos d e outras construQoe s notávei s d o período .

Perspectiva par a Preservad o Como capita l d o Brasil , o Rio d e Janeiro difundí a o tor n e o padrao par a grande part e d a arquitetur a d o Brasil , além d e também ajuda r a estabelecer modelos d e planejamento urban o qu e afetaram o patrimonio arquitetónic o d o país. No inici o d o sécul o XX , a cidade tentou s e redefinir com o urn a versá o tropical d e urna cidade européia . O Rio , ansioso po r s e moldar a o novo Centr o de Bela s Artes, destruiu muito s do s notáveis exemplo s d a arquitetura da s eras coloniai s e imperiais, e outras cidades po r tod o o Brasi l imitaram est e padrao d e expansa o e destruido . A Constituid o Federa l Brasileir a d e 1934 estabeleceu a primeira protega o legal para o patrimonio cultura l d o país . Em 1937 , Mario d e Andrade e Rodrig o Malo Franc o d e Andrade ajudara m a fundar o Servic,o do Patrimoni o Histórico e Artístico Naciona l (SPHAN). O primeir o esfonj o d e preservado d a organizacao fo i o registro d e importantes monumento s reli giosos e urbanos, fornecend o assi m meios tangívei s par a o estudo e a compreensáo d a cultura brasileira . Esta organizado estende u su a prote§a o á arquitetura modern a d o final do s ano s 40 e á arquitetura "eclética " do s anos 70. Os esforc,o s ampliado s d e preservac,ao coincidiram co m novo s estudo s sobr e a cultura brasileir a e m nive l universitario e também co m a cria^ao de órgaos estadu 11

ais e locáis encarregados d e proteger o patrimonio artístic o d a nagao.

fronteira com a Argentina. 6. Casa Vernacular na Amazonia, no Estado do Para.

Um aspect o rar o d o programa d e con servado d o Brasi l te m sido o papel d e arquitetos e intelectuais qu e iniciara m o movimento modernist a e , ao mesm o tempo, incentivavam a preservagao do s monumentos histórico s nacionais . Neste grup o esta o incluido s Luci o Costa, Osca r Niemeye r e outros arquitetos envolvido s n o projeto d o Ministerio d a Educagao e Saúde (1938), um marc o da arquitetur a modern a brasileira. Est e "Grup o d o Rio " ganho u reconhecimento internaciona l e fora m Costa e Niemeyer o s responsáveis pel o planejamento e projeto da s imponente s construQoes par a a capital modernist a do país, Brasilia. Hoje, o Centr o d e Patrimonio Mundia l reconhece a s cidades d e Our o Pret o e Brasilia, o Santuario d o Bo m Jesús d e Matosinhos e m Congonha s d o Campo , o Pelourinh o e m Salvador e , mais recentemente, o s centros histórico s d e Sao Luí s d o Maranhao , no Nordeste , e Diamantina, e m Mina s Gerais . No Rio , o seto r privado e os órgaos governa mentais s e uniram n a última décad a para restaura r área s urbana s deterio radas, visando primordialment e a s construgóes ameagada s o u deteriorada s d o sáculo XIX . L u c io GOME S MACHAD O

Colaborador Editorial

Foto: Vista aérea do Rio de Janeiro, com o Pao de Acucar em primeiro plano. 1. Vista aérea de Sao Paulo. 2. Fazenda de plantío em Teresópolis, Estado do Rio de Janeiro. 3. Alcantara, em Maranhao, durante a temporada de chavas. 4. Bairro do Pelourinho, Salvador, Bahia. 5. Cataratas do Iguacu, vistas do lado brasileiro na

12

Foto: Igreja de Sao Francisco de Assis, em Ouro Preto, Estado de Minas Gerais.. 1. Igreja da Ordem Terceira de Sao Francisco, Salvador, Bahia. 2. Cachoeira, Estado da Bahia. 3. O

Planalto, Brasilia

4. Teatro Municipal de Art Nouveau, Estado do Rio de Janeiro. 5. Paisagens das rúas em Olinda, Estado de Pernambuco. 6. Interior, Bom Jesús do Matosinhos, Congonhas, Estado de Minas Gerais..

A Regiáo d o Con e Su l

formou e m u m process o ardu o qu e

A regia o d o C o n e Su l fo i a últim a d a

cidades e municipio s e trabalhand o par a

América d o Su l a se r conquistad a pelo s

aumentar seu s patrimonios , o s colo -

durou 1 0 anos . Lídere s militare s ña s

espanhóis, qu e comegara m a colonizá-l a

nizadores espanhói s transferira m a carg a

colonias s e empenhara m n a captur a d a

n o sácul o XVI , a b o r d a n d o a extremi -

de trabalh o mai s pesad a par a o s nativo s

capital vice-rea l espanhol a d e Lima . Po r

dade triangula r d o continent e e m tre s

americanos atravé s d e u m sistem a d e

fim, fo i o soldad o e estadista argentino ,

direcóes. O s espanhói s entrara m n o

Encomienda modificad o qu e garand a

José d e Sa n Martín , que m consegui u est a

Chile e n a Argentin a pel o Alt o Per u a

aos colonizadore s mao-de-obr a abun -

facanha graba s a sua idéi a d e leva r a guer -

noroeste e chegaram a o Paragua i pel o

dante p o r u m baix o custo . N a segund a

ra par a a s base s espanhola s n a cost a d o

leste, atravé s d o su l d o Brasil . Abrira m

metade d o sácul o XVIII , o s maltrato s e

Pacífico. Liderand o u m exércit o pelo s

urna segund a rot a a o Paragua i pel o sul ,

as desigualdade s provocara m a s revolta s

Andes e m 1817 , el e derroto u primeir o o s

subindo pelo s Rio s d a Prat a e Paraná .

indígenas. N o entanto , essa s revolta s

espanhóis e m Santiago , e em seguid a

Esta áre a d a Améric a d o Su l com preende o s Pampa s e a s montanha s ele -

produziram pouc o efeit o n o sentid o d e

criou urn a marinh a d e guerr a chilen a

enfraquecer o s espanhói s d e seu s statu s

para ataca r o Peru . O fort e espanho l e m

social, polític o e económic o dominantes .

vadas, a paisagem árid a d a Patagónia , o

maran! su a independencia .

maior desert o da s Americas , e urn a extensa coloni a d e pingüin s n a Terr a de l

Lima fo i derrubad o e m 1820 . No an o seguinte, a s colonia s d o C o n e Su l procla -

Desligamento d a Espanh a

Fuego. Est a é urna áre a qu e te m sid o moldada p o r sáculo s d e c o l o n i z a d o

A dinasti a d e H a p s b u r g d a Austri a

Trancando u m Futur o com o República s

através d e conquista s e c o l a b o r a r e s .

assumiu o t r o n o espanho l n o sácul o

Independentes

XVI e impó s u m m o n o p o l i o estrita Q u a n d o o s conquistadore s espanhói s

mente comercia l regulamentad o ña s

chegaram pel a primeir a ve z a o C o n e

colonias d a Améric a d o Sul . A Cas a d e

se reunid o contr a u m inimig o c o m u m

Sul, encontrara m urn a mistur a d e c o m u -

la Contratació n e m Sevilh a controlav a o

para conquista r a independencia , ele s

E m b o r a o s paíse s d o C o n e Su l tivesse m

nidades nativas . Algun s era m guerreiros ,

comercio co m o C o n e Su l qu e deveri a

permanecerem desunidos . A s diferenga s

alguns saudava m o s recém-chegado s d e

passar p o r Lima . Essa s restricoe s

políticas, sociai s e económica s qu e o s

forma rápid a e com desconfiang a e o u t -

visavam mante r o control e restrit o d a

dividiam, alimentava m atrito s e rivali -

ros simplesment e s e recuava m a fi m d e

economia colonia l qu e comecav a a s e

dades qu e assolo u a regia o at é o sácul o

evitar contat o e uns poucos , com o o s

expandir. A s autoridade s centrái s n a

X X . Constante s disputa s política s e

araucanianos, resistia m firmement e a o

Espanha esperava m qu e u m m o n o p o l i o

lutas civi s consumia m energí a e entusi -

dominio espanhol . Hoje , o s descen -

de comerci o rigoros o lhe s dess e maio r

asmo que , s e be m direcionados , seria m

dentes desse s originái s habitante s sa o

poder, N o entanto , ocorre u justament e

capazes d e construi r nagóe s sólida s e

classificados e m cinc o grupo s culturáis :

o contrario , o qu e de u orige m a u m

estáveis. A anarquí a e a instabilidad e

N o r d e s t e , C h a c o , Mesopotami a e Ri o

mercado ativ o par a o contrabando .

caracterizaram a s primeira s década s d e independencia.

d o Prata , do s Pampa s e Patagónia . D u r a n t e o reinad o d e Carlo s II I n o O s espanhói s qu e viera m par a o C o n e

sáculo XVIII , a s autoridad e espanhola s

D u r a n t e est a époc a surgira m doi s

Sul fundara m se u primeir o important e

comecaram a libera r o comerci o co m a

importantes partidos . D e u m lado , o s

povoamento e m 154 1 e m Assuncao . A

América d o Sul . O s porto s d o C o n e Su l

caudilhos defendia m o s interesse s d a

medida qu e se u pode r e administrac.ao s e

obtiveram o direit o d e comercializa r

populacho rura l e da s provincia s e d e

espalhavam, ele s desenvolvera m u m

diretamente co m a Espanh a e as colo -

outro lado , o s ilustrados , geralment e

complexo relacionament o co m o s

nias desfrutara m d e urn a nov a prosperi -

urbanistas instruidos , pregava m o liber -

nativos. Oficialmente , a política espan -

dade. Entretanto , década s d e restrigoe s e

alismo e a centralizacá o d o poder . A

hola s e opó s a escravida o do s indígenas .

regras vinda s d e for a gerara m ressenti -

tensáo continu a entr e esse s doi s grupo s

O s conquistadore s europeu s usufruía m

mento. A ansi a pel a independenci a s e

competidores de u inici o a diversa s da s

dos privilegio s d a administracao ,

espalhou p o r tod a a regiao, culminand o

guerras qu e explodira m entr e o s paíse s

enquanto a populacho loca l tolerav a o

nos primordio s d o sácul o X I X .

do C o n e Su l desd e a independencia .

trabalho pesad o a r d u o e a s injuria s d a submissáo. C o n s t r u i n d o sua s nova s

Ganhar a liberdade d a Espanh a s e trans - O

períod o qu e segui u a independenci a 13

tem sid o bastant e tumultuado . Entr e 1820 e 1992, a Argentina e o Brasi l Imperio guerreara m pel a independenci a do Uruguai ; a Confederacáo Argentin a travou guerr a co m a Inglaterra e a Franca pel o cerc o de Montevidéu e pelos dtreitos d e navegacao d o Ri o Paraná; a Guerra d o Pacífico lango u o Chile contra o Per u e a Bolivia, enquan to qu e o Tratado d a Tríplice Alianc a uniu a Argentina, o Brasi l e o Urugua i contra o Paraguai. A Argentina inicio u a Conquista d o Desert o par a faze r vale r seus direitos sobr e a Patagonia; a Guerra Chilen a visav a a conquista do s territorios d o su l e o Paraguai e a Bolivia bngava m entr e s i na Guerr a d o Chaco. Mai s recentemente, a Argentina e a Grá-Bretanha travara m a Guerra da s Malvinas pel a disput a da s Ilha s Malvinas n o Atlántic o Sul . Os movimento s d e guerrilhas e revolugáo social , que tentara m desestabi lizar o s governo s d a regiáo, torna mai s evidente a desordenada histori a do s países n o período pós-colonial . Constantemente a s ameacas d e revolta s desencadeiam reacóe s violentas . No s anos 70 , os quatro paíse s fora m gover nados por ditadur a militar . Atualmente , as guerrilhas desaparecera m e os gover nantes militares s e renderam a o regim e demócrata. No entanto , décadas d e incertezas criara m ferida s políticas , sociais e económicas qu e ainda na o s e cicatrizaran! completamente.

Ciclos de Instabilidade Muitos do s movimento s revolucionario s e das guerras travada s no s últimos doi s séculos tiveram com o bas e um proble ma fundamental d e instabilidad e económica. Período s d e grand e cresci mento e prosperidade alterna m co m anos d e grandes dificuldades . N a virad a do sáculo , por exemplo , um lucrativ o 14

comercio d e nitrato e cobre ajudara m o Chile a prosperar. Urn a rápid a expansá o da pecuaria e agricultura trouxera m também prosperidad e par a a Argentina e Uruguai. Duas décadas mai s tarde , entretanto, o mercado d e nitrat o desmoronou, seguid a pel a Grand e Depressáo do s ano s 30 arrastando o s países para urna crise financeira qu e levou, conseqüentemente , a crises sociais e políticas. No fina l d a Segund a Guerr a Mundial , a Argentina e o Uruguai havia m recuper ado se u equilibri o económic o e ambas as nacoes s e empreenderam e m progra mas sociais ambiciosos . A recuperacá o financeira, n o entanto , durou pouc o para suporta r o s pesados investimento s e a queda e m 195 2 do mercad o d e la colocou o Uruguai novament e e m urna crise económica. Os mercado s d e grao s e carne bovin a d a Argentina vacilara m ao mesmo tempo . Esta é urna situacáo que tem se repetido muitas vezes pelo Cone Sul e o ciclo do tudo o u nad a tem sido agravado pelo grande abismo entre ricos e pobres e m cada um dos países, mesmo em tempo s de prosperidade, quando o s quatro países acham ainda difícil elimina r as divergencias económicas. Em épocas de escassez, estas divergencias inevitavelment e ameacam a estrutura socia l freqüente mente destruindo ganho s anteriores . No sácul o XX, novo s ¡migrante s europeus e mais recentemente, asiáticos , criaram nova s dimensóe s n a tradiciona l cultura hispánica-indígen a d a Argentina, Chile , Uruguai e Paraguai. Como e m qualquer outr o luga r da s Americas, a regiáo s e baseia e m tradicoes qu e váo muit o alé m das ibéricas e das civilizares pré-colombiana s do continente .

Estabilidade Socia l e Económica Nos último s 2 0 anos, a lei constituciona l retornou ao s quatro paíse s da regiáo , todos o s quais fortaleceram a s instituicoes governamentais e todos alcancara m um nive l de calma social sem precedentes. No entanto , est a recém-adquiri da ordem e estabilidade depend e de urna base económica qu e est á send o financia da com grande s empréstimo s estrangeiros. Conseqüentemente, cad a país foi forcad o a introduzir medida s austeras e cortar muito s d e seu s ambi ciosos programas sociai s a fim d e renegociar a divida externa . Durante o período pós-guerra , muito s dos governo s nacionalizara m a s industrias n a tentativa d e melhora r sua s economías. Hoje , cad a ve z mais , o processo est á send o invertido , recorren do-se a privatizacáo co m o propósito d e reduzir o déficit naciona l e estimular investimentos estrangeiros . A estabilidade política , democracia , arrocho fisca l e diversificada imigracá o podem forma r a fundacáo d e urna nov a época para o Cone Sul . Após a s tensóe s e o crescimento d o período colonial , as esperanzas da s luta s pela independenci a e a desordem qu e segui u a liberdade, o futuro parec e finalment e mante r a crescente promessa d e desenvolvimento e ordem socia l continuos . Resta se r visto qual o impacto qu e essa s tendencia s social, política e económica ter á no s esforcos d e protecáo d o ric o patrimoni o arquitetónico e arqueológico d a regiáo . FEDERICO ORTI Z

Colaborador Editorial (Buenos Aires)

A r g e n t i n a 2.776.65

1 Missóes 2 Igreja

Jesuítas, Paraguai. da Santíssima Trindade, Assuncao,

Paraguai. 3 Fortaleza

del Cerro, com vista para a Baía e

Montevidéu, Vruguai. 4 Plaza

de Mayo, Buenos Aires, Argentina.

5 Ushuaia, 6 Canales

Terra do Fogo, Argentina. del Sur, Chile.

3 km 2 (1.082.89 5 milha s quadradas )

A Argentina é a oitava maior naga o d o mundo e a segunda maio r n a América d o Sul. O patrimoni o arqueológic o pré-his panico é modesto. Tragos histórico s valiosos sao encontrados ond e o s cagadores nómades reunido s e m grupo, certa feita, perambulava m pel o Pampa , pelo Chac o e pela Patagonia. Contudo , a evidencia mais significativa d o primeir o povoado, abandonado co m a chegada dos espanhóis , continua send o as provincias a noroeste d e Jujuy, Salta , Tucumán, Catamarca e Santiago del Estero . A com plexidade d e sua expressao arquitetónic a ainda pode se r vista ña s casas antigás, protegoes e fortalezas construida s co m a tradicao sobrevivent e da s "pircas" (especie de altar dos incas). Por algu m tempo , a resistencia indígen a retardou o avanco espanhol . A cidad e de Buenos Aire s s ó foi estabelecid a n o ano d e 1580 . Todavía, o ímpeto do s espanhóis e m assegura r urn a rot a com ercial para o Alto Per u estimulo u algu m povoamento. Ña s alta s planicie s d e Jujuy e Salta, os espanhóis construirán ! maravilhosas igrejas , aind a qu e mod estas, tais como Casabindo , Yavi, Sao Carlos, Molinos e Cachi. Entretanto, n o todo, o país permaneceu esparsament e colonizado. Durante est e período, a atividade jesuít a foi u m excepciona l apoi o a evangelizagao dos indígenas . Par a desincentiva r o s maus tratos , os jesuítas fundara m reduc ciones o u missóes : povoamento s grandes e auto-suficientes qu e ficava m fechados ao s forasteiros, co m u m o u dois jesuítas e m cada urn a da s missóe s supervisionando a administragao e a instrugao religiosa . Ña s reducciones , o s indígenas era m responsávei s pel o se u próprio govern o e defesa. Fileira s d e casas indígenas circundava m urn a prag a central, send o qu e a igreja ocupav a o lugar proeminent e n a frente d a praga . Há hoj e soment e poucas reliquia s

arquitetónicas notávei s d e urna rede , outrora extensa , qu e fo i destruid a quan do a Espanha expulso u o s jesuítas d e seus territorio s americano s e m 1767 . Entre a s mais significativa s obra s esta o as Ruinas d e Sant o Ináci o Min i e Santa Ana e as Estancias Jesuítas d e Alt a Gracia e Santa Catalina ; e o grupo d e construgoes jesuíta s conhecida s com o Manzana d e las Luce s (Quarteira o da s Luzes), no centr o d e Buenos Aires . Entre o s povoamentos espanhói s e crioulos d a Argentina colonial , Córdob a desenvolveu o ambiente urban o d e maior destaque . Su a praga central , a Catedral e a Igreja d a Companhia d e Jesús exemplifica m o s primeiros toque s de sofisticagáo. Bueno s Aire s na o comegou a prosperar at é 1776 , quand o se tornou a capital do nov o vice-reinad o do Rio da Prata. O patrimoni o colonia l vista hoje data , em sua maioria, do sécu lo XVIII e inclui a Basílica d o Pilar , Igreja d e Santo Inácio , Casa do s Exercícios Espirituais , Catedra l e Cabildo. A medid a qu e Bueno s Aire s ficava cad a vez mai s próspera, el a comegou a atrair ¡migrante s europeu s que trouxera m co m ele s os mai s recente s estilos arquitetónicos .

De Colonia Espanhol a a o Palco Mundia l A revolugáo d e 1810 , seguida pel a inde pendencia e m 1816 , colocou u m fi m ao s lagos formáis entr e Argentin a e Espanh a e teve fim també m a paz e a relativa estabilidade d o domini o espanhol , con duzindo a profundas mudanga s cultur áis e sociais. Ávidos e m s e livrar d o patrimonio colonial , o s argentinos ado taram urn a atitud e anti-espanhol a pro nunciada. O paí s acolhi a investimento s e comercio estrangeiros , be m com o maior imigraga o européia . Muito s par ticularmente e m Buenos Aire s tinha m a Franga com o font e d e inspiragáo . 15

Assim, sendo a menos espanhol a da s cidades coloniais d a América d o Sul, Buenos Aire s introduzi u urn a ampi a variedade d e idéias e cultura européia s ao continente . Na arquitetura , est a influenci a européi a trouxe muito s movimento s d e caráte r histórico. Po r exemplo , há forte eviden cia em todo paí s d e urna tendenci a neo clássica. Todavia, os estilos crioulo s e tradicionalistas enfraquecidos , poré m persistentes, continuara m a florescer e m regióes mai s remotas . A tensa o entr e estes enfoques arquitetónico s at é cert o ponto espelh a a s tensóes entr e o central ismo e o federalismo representado s pel a cidade capita l e as provincias ña s primeiras década s d a independencia. A constituigao d e 185 3 favoreceu aquele s que preferiam u m fort e govern o central . A explosa o d a construgao e m meado s do sécul o XIX acompanho u e deu forma físic a ao s esforgo s d e consolid a d o d a nagao . A arquitetura influenciad a pelo s ital ianos, em grand e escala , surgiu e m muitas provincia s argentinas . A o mesmo tempo , a revolugao industria l comegou a remodelar a paisagem urbana. Este s e outros fatore s criara m um patrimonio arquitetónic o vibrante . Muitos edificio s d o períod o merece m ser be m conservados, na o soment e po r sua importancia histórica , ma s també m pelo se u mérito artístic o inerente .

"Governar E Povoar" A Argentina ávidament e abri u sua s portas á imigragao européi a no s ano s d e 1880. Esta expansa o inclui u a conquista da Patagonia, a qual envolve u a expulsao dos indígena s d e suas terras ancestrais . Durante o mesmo período, deu-s e inicio á revoluto agrari a qu e comegou a

16

introduzir equipamento s agrícola s mecanizados par a o interior d o país. E m apenas 30 anos, a Argentina transfor mou-se n o exportado r líde r de graos e no segund o maio r exportado r d e carn e congelada. A medida qu e fazendas e ranchos aumentava m d e tamanho, tam bém crescia m e m dimensoes a s sedes das fazendas e dos ranchos. As casas tradicionais dera m luga r a s vilas france sas ou castelo s d e estilo normando . Urna elit e rica, proprietária d e terras, levava urna vida de luxo separad a da s massas d e argentinos comuns . O rápid o desenvolvimento d a economia agrícola , evidentemente, exigi a infra-estrutura e assim a s estradas d e ferro, construida s para liga r fornecedores e mercados, aju daram a entrelazar o país e m urna s ó rede. Habitagóes pré-fabricada s d e urn a arquitetura elegant e e durável d e tijolos , ago e vidro brotara m pert o do s portos e dos centros comerciáis . As cidades argentina s construíra m grandes parques urbano s durant e est e período e os arquitetos europeu s cri aram u m patrimonio únic o d e fin-de siécle. O patrimoni o dest a er a é o com pacto centr o d e Buenos Aires , com avenidas ladeadas d e árvores, pravas e edificios suntuoso s qu e granjeara m par a a cidade su a reputagao d e a "Paris Americana". A influenci a frances a e m Buenos Aire s pode se r vista nos lindos trabalho s d e Belas Artes, como po r exempl o o s pala cios Errázuriz , Bosh , Achorena e da Paz, o Congresso Naciona l e o Teatro Colón. O estil o francés també m de u forma a o Palacio Ferreir a e m Córdoba . Ao mesm o tempo , as segundas casas , fora d e Buenos Aires , das classe s alt a e media, freqüentemente adotara m estilo s que variavam d o tudo r inglé s a o neoclássico d e urna sede de fazenda norte americana.

Embora o s argentinos freqüentement e buscassem inspiraga o n o exterior , ele s também examinava m su a propri a historia. Restaurare s retirara m inspi ragao d o barroc o colonia l espanho l e , em menor escala , do patrimoni o pré hispanico. A cidad e d e Salta, n o extremo norte , fo i atípic a a o resistir a s duas tendencia s e a manter se u patrimonio arquitetónic o colonia l puro .

Construgao d a Argentina Modern a Escritores mundialment e conhecido s como Victori a Ocamp o e Jorge Lui s Borges ajudaram a abrir novo s caminho s para a cultura argentin a n a década d e 30. A Arte Deco estabeleceu-s e sólidament e e é visível por tod a a Argentina ña s casas de cinema, teatros e escritorios construí dos com rígido s design s geométricos . Em Laprida , Rauch e Coronel Pringles , somente para menciona r alguma s pouca s cidades, o estilo Arte Dec o foi emprega do em tudo, desde o s muros d a cidad e até os matadouros . O modernism o europe u e norte-americano também chego u a Argentina no s anos 30 . Postos d e gasolina , predios d e apartamentos e casas floresceram n o estilo L e Corbusier . Entre a s realizagóes modernista s d e maior destaqu e encontra-s e o edifici o Kavanagh, o primeiro arranha-cé u d e Buenos Aires , o qual e m 193 6 era a estrutura d e concreto mai s alt a d o mundo. A década de 40, marcada pelo declíni o económico n o seu inicio, um golp e militar em 194 3 e a eleigáo de Juan Peró n e m 1946, presenciou u m númer o ínfim o d e construgóes. Contudo, o s anos 50 trouxeram um enfoqu e d e espirito anti racionalista chamado Moviment o Casablanca. Nos ano s 60, arquitetos

como Mari o R . Alvarez e Clorindo Testa ganharam fam a naciona l e internacional com trabalhos qu e incluíram o Teatro San Martín e o Banco de Londres. A décad a d e 7 0 foi caracterizad a pel a diversidade. Embora o s arranha-céu s reformularam a silhueta d e Bueno s Aires e de outras cidades, os arquiteto s regionais celebrava m o s valores locáis , a preocupadlo co m o meio ambient e e um novo intcress e n o patrimonio cultura l da Argentina. N o fina l d a década d e 70, Miguel Ánge l Roc a e José Ignaci o Día z equilibraram conservad o e construga o para revitaliza r o centr o históric o d e Córdoba.

daram a quantificar e chamar a atengao á amplitude d o patrimonio arquitetóni ca da Argentina . Cidades po r tod o o país, interessada s em revitalizar o s distritos históricos , mudaram grand e parte do enfoqu e d a arquitetura monumenta l par a estrutura s locáis mai s modestas . Cada ve z mais, a tendencia er a integra r essa s construgoe s na vida d o dia-a-dia . A preservagao da s riquezas histórica s d a Argentina exigir á um esforg o públic o e privado conjunto . Há muit o aind a a fazer. Contudo , é animador o fato d e que muit o já está send o feito n o momento . MARÍA D E LA S NIEVE S ARIA S INCOLL A

Perspectiva par a Preservad o A criaga o de um Nationa l Commissio n on Monuments, Museums , an d Histori c Sites (Conselho Naciona l par a Monumentos, Museu s e Sitios Históricos) N a décad a d e 40 refletiu u m interesse renovad o pel a preservado d o rico patrimonio arquitetónic o d a Argentina. O s primeiro s esforgo s d e preservado fora m eclético s e seguiram a filosofía nao-intervencionist a d e Ruskin, be m com o o enfoqu e opost o d e Viollet-le-Duc sobr e reconstruy o d e sitios históricos . Na época , pouco s preservacionistas via m qualque r valo r na arquitetura rural , indígena ou indus trial d o país . Para muitos , somente o patrimonio colonia l tinh a valor .

Colaboradora Editorial (Buenos Aires) Foto: Catedral do período colonial em Córdoba. 1. Casa del Puente (Casa do Poente), Mar del Plata, urna mostra artística da arquitetura "racionalista ". 2. Edificio Kavanaugh, Buenos Aires, a mais alta construcao da década de 30. 3. Cávalos crioulos nos Pampas de Santo Antonio de Areco, provínáa de Buenos Aires. 4. Torre Cabildo, Buenos Aires. 5. Teatro Colón, Buenos Aires, detalbes do interior. 6. Salta, prefeitura da cidade no final do século XVIII. 7. Cachi, um povoado na provincia de Salta que mantém sua atmosfera e escala origináis. 8. Villa Normandie (Vila Normanda), Mar del Plata.

Mais recentemente , o ICOMO S (International Counci l o n Monument s and Sites)/Argentina , o Institut e o f History an d Urba n Plannin g (Institut o de Historia e Planejamento Urbano) , o International Cente r fo r Heritag e Preservation (Centr o Internaciona l par a Preservadlo d o Patrimonio ) e outras organizagóes ajudara m a ampliar o escopo d o interesse histórico. Nos ano s 70, diversos inventario s e pesquisas aju -

9. Casco de Estancia Familia Casares, Cañuelas, provincia de Buenos Aires. 10. Estacáo ferroviaria, Carlos Keen. 11. Estancia jesuíta de Alta Grada, Córdoba.

C h i l e 750.00 0 km 2 (292.500 milhas quadradas )

A preservaga o d e objeto s culturái s indi -

particularmente n a tecedur a d e cesta s e

etaries d e terra s acumulava m ¡menso s

viduáis te m um a long a histori a n o

cerámica. Reliquia s d a cultur a andin a

terrenos qu e dependia m d a mao-de-obr a dos indio s e , mai s tarde , do s mestigos .

Chile, n o entanto , o mesm o na o ocorr e

que florescera m n o Chil e inclue m m o n -

com a preservagao d o patrimoni o

umentos funerarios , fortalezas , palacios ,

arquitetónico e urbano . O explosiv o

casas, abrigo s a o long o da s estradas ,

Nesta época , tre s regióe s s e tornara m

crescimento da s cidade s d o Chile , a

estradas e pontes .

cada ve z mai s distintas : a o norte , a o

absorgao da s influencia s estrangeira s e a

redor da s cidade s d e C o p i a p ó e L a

escassez d e profissionai s treinado s e m

Serena; Chil e central , próxim o d e

preservagao apagara m grand e part e d o

Conquista e Colonizagá o

patrimonio d o Chile . Soment e ña s dua s

Santiago; e a fronteira (o u Bio-Bio ) p e n o d e Concepción , u m centr o milita r

últimas década s o crescent e respeit o

N o sácul o XVI , o distrit o d o lag o n o

que prospero u e d e s m o r o n ou co m a s

pelo patrimoni o urban o d a naca o

coragáo d o Chil e atraí a colonizadore s

fortunas d a guerra .

comegou a reverter est a situagao . A

espanhóis, qu e havia m s e estabelecid o

medida qu e o s chileno s examina m d e

mais o nort e e ele s criara m um a red e d e

outra form a o passad o d e su a nagao , el e

cidades geométricament e

ilustra est e important e período . E m

estarao mai s capaze s d e planeja r se u

espagadasArica, Sa n Pedr o d e Atacama ,

Santiago, o s sitio s d e maio r destaqu e

futuro cultural .

U m a seri e d e reliquia s arquitetónica s

Copiapó, L a Serena , Santiago ,

incluem: o complex o d a Igrej a d e Sa o

Valparaíso, Concepció n e Chillánqu e

Francisco d o sácul o XVI ; a cas a d e

É possíve l qu e o Chil e m o d e r n o tenh a a

formavam um a pont e entr e o s posto s

campo L o C o n t a d o r ( O C o n t a d o r ) ,

populagao mai s homogéne a d a Améric a

avangados espanhói s e o Chil e central .

agora o berg o d a Faculdad e d e

d o Sul . Apena s cerc a d e 5 % sa o identi -

E m locái s cuidadosament e escolhidos ,

Arquitetura d a Universidad e Católic a

ficados c o m o indígena s e outro s 5 % d e

Pedro d e Valdivi a fundo u a s cidade s d e

d o Chile ; a "Cas a C o l o r a d a " (Cas a

descendencia européia . Praticament e

Valdivia e Imperial .

9 0 % sa o mestigos . N o entanto , apesa r

Colorida), u m exempl o típic o d e um a cidade colonial ; e a "Posad a de l

desta miscigenaga o d e nativo s e

U m a resistenci a be m organizad a e fero z

C o r r e g i d o r " (Pousad a d o Corregedor) ,

europeus, praticament e completa , o s

d o pov o araucan o retardo u a coloniza -

uma da s pouca s estrutura s coloniai s

elos d o Chil e co m se u patrimoni o pré -

gao d e Valdivi a e levo u praticament e 6 0

construidas co m u m balca o continu o n o

europeu sa o forte s u m lembret e d e que ,

anos par a qu e o s espanhói s conseguis -

segundo andar . A neoclássic a Alfándeg a

certa feita , fo i part e d e u m m u n d o andi -

sem subjuga r a populagao indígen a ele s

Real, conhecid a c o m o o " A n t i g o Predi o

no maior , o qua l englobav a o m o d e r n o

foram incapaze s d e domina r totalment e

da Fazenda " dat a d o períod o colonia l

Peru, Bolivia , E q u a d o r e Colombia .

os araucano s ña s regióe s centra l e

final (entr e 180 5 a 1807) . Hoje , abrig a o

meridional. Conseqüentemente , o Chil e

Museu Naciona l d e Art e Pré-colom -

Evidencia físic a d a preseng a human a n o

permaneceu send o um a seri e d e povoa -

biana. Diverso s trabalho s d e destaqu e

Chile dat a d e oit o a dez mi l anos . O s

dos fragmentado s e disperso s durant e a s

da arquitetur a milita r representa m o

primeiros sitio s descobertos , principal -

primeiras década s d o domini o espanhol .

período colonia l d o Chile , o s quai s

mente, n o Lag o Tagu a Tagu a n o Val e

O sácul o XV I findou-s e co m a destru -

incluem a s fortaleza s espanhola s Corral ,

Central, a Cavern a Fel l n a Patagoni a e

igao d e set e cidade s espanhola s n a

Mancera e Niebla , próxima s d a cidad e

nos suburbio s d e Chuquicamat a n o

Regiao d o Lago . Posteriormente , o

de Valdivia , be m c o m o um a seri e d e

extremo nort e revela m u m pov o qu e

Chile s e uniu , d e form a cuidados a e

construgoes rurai s e sede s d e fazenda ,

vivia d a cag a e pesca e qu e vivi a e m

lenta, focalizand o a consolidagao do s

em su a grand e maiori a n o Val e Central .

sociedade. Esse s primeiro s habitante s

povoados existentes , a o invé s d e estab -

deixaram par a tra s pintura s e m caverna s

elecer novo s povoados . Expansao d o N o r t e e do Su l

e relevo s e m rochas . As cidade s sobrevivente s crescera m d e E m b o ra muito s grupo s pré-europeu s

forma mai s urbana , evoluind o a o redo r

A independenci a e o estabeleciment o

tenham desaparecido s o u tenha m sid o

de pequeña s praga s e igrejas , embor a n a

duma repúblic a e m 181 7 revigorara m o

absorvidos pel a cultur a dominante ,

maioria da s cidades , a s construgoe s ocu -

Chile. Apó s quas e doi s sáculo s d e con -

alguns conseguira m sobrevive r e mante r

pem apena s alguma s pouca s quadra s d a

solidagao e status quo , o s chileno s

o folclor e e o artesanat o tradicionais ,

praga central . N o interior , rico s propri -

comegaram a colonizar ativament e a s

IS

regióes norte e sul. Em urna rápid a expansao que só pode ser comparada com a conquista inicial espanhola, o Chile triplicou su a área povoada. O s chilenos lancaram expedicóes qu e ligara m Copiapó n o norte a Puerto Mont t n o sul. Na Guerr a do Pacífico (1879-83) , a vitória d o Chile sobre o Peru e a Bolivia acrescentou o deserto de Atacama, rico em minerals, bem como áreas adicionáis de clima temperado n o sul. As ferrovias chegara m nest a fase , aju dando a unir a s fronteiras, cad a vez mais distante s d o Chile . As linha s secundarias levara m a ferrovia at é o ma r e os portos crescera m e m cada terminal , preenchendo assi m o país escass o d e povoados. O Chil e evolui u co m urn a economi a baseada n a mineraca o e no comercio . Por volt a d o fina l d o sécul o XIX , grande part e d a populacáo chilen a vivi a em acampamentos e portos qu e dava m suporte a mineracao d e nitrato . Este s eram povoado s baixos , que pouco s e elevavam n a vasta expansa o abert a d o deserto. Atualmente, parte significativ a do patrimonio industria l d a nagá o resid e ñas ruina s arquitetónica s oxidada s dessas comunidades . A medid a qu e o Chile cresci a c se tor nava mai s estável , as cidades melho ravam co m o s servicos e infra-estrutura . O desenvolviment o urban o s e apossou de vilas mai s antigá s e ranchos remoto s e os becos fora m transformado s e m rúa s e avenidas. As autoridades locái s criaram sistema s d e transporte públic o para liga r a s cidades ao s seu s suburbio s em expansao. Em Valparaíso , empreendedores at é mesm o construíra m um ¡novado r sistem a teleférico par a pedestres visando ligar a s regióes vizin has n a difícil topografí a montanhosa . As cidades era m enta o organizada s a o

redor da s linhas férreas. Em Santiago , a construcáo d e estacóes estratégicament e situadas d e Alameda (1900 ) e Mapoch o (1913) atest a o papel da s ferrovias . Ambas construcóe s exemplifica m a arquitetura metálic a d o período . E est e é o mesmo cas o do mercad o centra l d e Santiago, construido n a Inglaterr a d e acordó co m projeto s chilenos ; do pavil háo do Chil e n a Exposicao Mundia l d e Paris de 1900 ; e das pontes d e meta l po r sobre o Rio Mapoch o e m Santiago e os Rios Puange , Claro e Malleco. Além do s projeto s cívico s e urbanos, as residencias particulare s refletia m a prosperidade d o Chil e no sécul o XI X inclu sive os parques, jardins e "palacios" da s familias aristocráticas . Além disso , havi a um grand e volum e d e arquitetura reli giosa e educacional dign a d e nota , tai s como o Mosteiro do s Franciscano s Enclausurados e a construcáo d o cam pus centra l d a Universidade d o Chile , realizada entr e 186 3 e 187 4 no estil o neoclássico d e inspiracao francesa . O Chil e comeco u a treinar ativament e novos arquiteto s e m meado s d o sécul o XIX, ma s somente n o inici o do sécul o XX é que ele s comecaram a receber reconhecimento. Ña s cidade s d e Santiago, Valparaíso e Concepción, a s modernas tendencia s com o a Bauhaus, o racionalismo e o Estilo Internaciona l comecaram a ser sentidas po r volt a d a década d e 20. Durante grand e parte dest e século , as revolucóes sociais , políticas, económica s e naturais preocupara m o Chile . Entretanto, atualmente , a estabilidade trouxe u m tempo d e reflexao e os chilenos estao , cada vez mais , tentand o compreender su a heranca. A arquitetur a das primeiras operacóe s d e mineracao , incluindo complexo s industria s e residencias, talvez sej a a que mai s neces site de pesquisa e protecao.

Similarmente, a medida qu e a s autoestradas substitue m a s redes fer roviarias, a heranca revelador a da s estacóes, patios d e reparo s e escritorios está e m risco cada vez maio r d e destru icáo e decadencia.

Perspectiva para Preservacá o Em 1925 , um decret o governamenta l criou o Conselh o do s Monumento s Nacionais. Até mesm o n a ausencia d e financiamento o u recurso s administra tivos, sua criaca o anuncio u u m cres cente interesse e m proteger o patrimonio cultura l d o Chile . Em 1970 , urna segund a Le i sobr e Monumento s Nacionais amplio u a original. Aind a assim a legislacao na o acompanho u o ritmo do maio r interess e d o paí s e m se u próprio passado . O Conselh o d e Monumentos recebe u maiore s podere s e responsabilidades e m 1977 , inclusive u m papel ampliado e m arqueología . Igualmente significativo , a nova legis lacao adicionou u m incentiv o finan ceiro, isentando monumento s nacionai s reconhecidos do s imposto s prediais . As regulamentacóe s estabelecida s e m 1982 fizeram co m qu e a s municipali dades ficassem responsávei s pel a pro tecao d e seu patrimoni o arquitetónic o tanto n a selecáo d o sitio , quanto sobr e seu financiamento . Entretanto , provo u ser difícil obriga r o cumpriment o d a le i através d o envolviment o d a comu nidade local . Tres ano s mai s tarde , u m novo esforc o uni u o s ministerio s d a educacáo, fazenda, obra s pública s e habitacáo par a cria r urn a legislaca o d e base ampia para proteger monumento s insubstituíveis d o Chile . Mais recentemente, urna comissa o des ignada e m 199 4 comecou a reformular a lei de Monumentos Nacionai s d o Chile , examinando a melhor form a d e fornece r 19

P a r a g u a i 407.00 0 km 2 (158730 milhas quadradas )

incentivos financeiro s a preservagao. N o momento, a especulado imobiliári a e m Valparaíso n o centro históric o e o desenvolvimento do s suburbio s ameagam muita s construye s impor tantes. Terremotos e idade colocam e m risco a parte d a arquitetur a ligad a á construgao civi l nativ a distinta d o Chil e pobre. Sitios industriái s abandonado s estao e m plena decadencia , enquant o que a arquitetura relacionad a co m as ferrovias est á send o abandonada . Salva r esses e outros tesouro s na o será viável sem u m compromiss o renovado , objeti vo claro e suporte. ANTONINO PIROZZ I

Colaborador Editorial (Santiago) Foto: Torre da catedral em Castro, Chiloé. 1. Centro da adade de Santiago, com uma vista da bolsa de valores, 2. Palafitas, casas de pescadores construidas sobre paus, Castro, Chiloé.

Isolado po r naturez a e po r opgao , o Paraguai mapeo u se u própri o caminh o durante mai s d e quatr o séculos . Su a historia combina um a heranga espanhol a viva co m tradigoe s pré-colombiana s e um respeit o pela belez a natura l d a terra . O Ri o Paragua i divid e o paí s d e nort e a sul, criand o dua s regióe s distintas . A oeste d o rio , estendendo-s e a bas e do s Andes, encontra-s e a sombri a e pouc o povoada Planici e d o Chaco , terr a ances tral de culturas nómade s e violentamente independentes qu e aind a resiste m á assimilagáo e á invasao. A o lest e d o rio , ao long o da s margen s d o Ri o Paraná , s e expande u m terren o verd e e fértil . Est a paisagem serena espelha a natureza calma dos guaranís , a espinha dorsa l d a popu lagáo d o país . Embor a o s guaraní s ten ham vivido al i durante séculos , há pouc a evidencia do s seu s primeiro s povoado s construidos co m materiai s provisorios . Entretanto, algun s locái s sagrado s per duraran!, inclusiv e a Yazuk a Venda , próxima da s Colinas Amambay .

3. A cidade portuaria de Valparaíso, com seu sistema teleférico para pedestres. 4. Vista do povoado de Parinacota no altiplano chileno. í. Interior da igreja, séculos XVII a XVIII, Parinacota. 6. Interior do patio da igreja de barro em Parinacota. 7. A "Posada del Corregidor" (Pousada do Corregedor) em Santiago, arquitetura colonial do inicio do século XVIII. 8. Construcao eclética "Paris-Londres" do século XX no centro de Santiago. 9. A Quinta Vergara, Viña del Mar.

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Os paraguaio s h á muito reconhecera m a beleza d e su a paisagem . Comegand o e m 1973, ele s estabelecera m diverso s par ques nacionais par a preserva r est e recur so raro . O s tre s maiore s parque s nacionais encontram-s e n o Chac o e sa o de difíci l acesso . Mai s próxim o d e Assungáo, a capital , encontra-s e Caaguazú, uma reserv a d e floresta tropi cal, cuja s caverna s apresenta m inscribe s primitivas. O Parqu e Cerr o Cor a tam bém apresent a pintura s e m cavernas , sendo u m do s cenário s mai s lindo s d o país. Desd e 1987 , o Paragua i també m separou sua s reserva s naturais , qu e incluem Mbaracayú , ond e a ric a biodi versidade e a populagao indígen a desfru tam d a protegao governamental .

Paraguai Colonial: Assungáo e Arrededores Os primeiro s colonizadore s espanhói s chegaram a o Paragua i n o sécul o XVI . Atraídos, talvez , pel a tradigá o do s nativos guaraní s ond e a s mulhere s tra balhavam no s campo s e cuidava m d e seus maridos, muitos espanhóis casaram se com india s guarani s e se integraram a s comunidades locáis . O patrimoni o é uma populacho bastant e homogéne a qu e trangou fio s nativo s e espanhóis . O espanhol e o guaran i sa o o s idiomas ofi ciáis d a repúblic a e , praticamente, todo s sao bilingües , faland o espanho l no s negocios e n o comerci o e , freqüente mente, faland o o guaran i e m casa . A lit eratura, a s arte s e a músic a d o Paragua i refletem est a rica fusa o d e culturas . Atualmente, a modern a capita l d o Paraguai est á entr e um a da s sua s cidade s mais antigás . O s colonizadore s espan hóis chegara m e m 152 7 e 1 0 ano s mai s tarde fundara m Assungáo . Grand e part e das cidade s coloniai s construida s durante as décadas seguintes foi estable cida par a defende r Assungá o contr a o s ataques do s indio s d o Chac o e dos ban deirantes portugueses . Muitas da s cidade s atuai s d o Paraguai s e desenvolveram a partir da s missoe s fran ciscanas criada s no s século s XV I e XVII. Comunidade s com o Caazapá , Guarambaré, It á e Sa n Lorenz o d e lo s Altos aind a reflete m o tragad o francis cano original : um a igrej a n o centr o d e uma prag a abert a rodead a po r um a linh a de cabana s indígena s (tiras) , cad a um a com um a varand a continu a a o long o d a frente. Est a característic a arquitetónic a sobreviveu durant e geragóe s e , posteri ormente, fo i integrad a e m muita s da s construgóes d o sécul o XIX . Varandas a o redor da s casa s sa o encontradas hoj e ña s paisagens da s rúa s neoclássica s d e Sa n Lorenzo.

Recentemente, o s paraguaio s restau raran! urn a seri e da s primeira s igreja s franciscanas, incluind o u m exempl o notável e m Yaguarón. Embor a est a igre ja tenh a sid o reconstruid a e m 1772 , muito temp o depoi s d a er a franciscana , Yaguarón te m u m tet o ampi o típic o e m formato triangula r sobr e a s varandas , bem com o a s tradicionai s parede s d e adobe (tijol o cru ) qu e sa o erguida s inde pendentemente d a elaborad a estrutur a de madeira . Se u interio r é u m exempl o magnífico d a decoradl o barroc a poli cromática paraguaia .

As Missoes dos Jesuítas Os sitio s histórico s mai s conhecido s n o Paraguai talve z seja m a s missoes jesuíta s do sécul o XVII . Amand o mediant e mandato real , os jesuítas tentaram prote ger o s indio s d o Guaira , Paraná , e o s guaicurus contra a explorado do s espan hóis e do s ataque s surpresa s visand o o tráfego d e escravos , feito s pelo s Bandeirantes d o Brasil .

museus da s missoe s e m Sant a Maria , Santiago e Sa n Ignaci o Guaz ú possue m importantes colegóe s d e escultura s d e madeira dest e período . O planejament o sofisticad o da s missoe s jesuítas é evident e no s dia s d e hoj e e m San Cosm e y Damiá n (Sa o Cosm e e Damiao), qu e aind a é utilizad a com o igreja. Ña s majestosa s ruina s d e Trinidad, historiadore s e visitantes aind a podem senti r o impact o tota l d o plan o social do s jesuítas . A o contrari o d e out ras missoe s posteriorment e absorvida s pelas cidades , a praga abert a e o tragad o geométrico de Trinidad da s cabanas indí genas conservam a marca do layout orig inal. A o lado , a missa o inacabad a d e Jesús s e orgulha d a mai s bel a construga o indígena d e pedras d o período Jesuíta. A expulsao dos jesuítas dos territorios por tugueses e espanhóis e m 176 7 e a subseqüente dispersa o d a populaca o indígen a interromperam a construgao.

Da Espanha á Francia A Coro a concede u ao s jesuíta s autono mia sobr e vasto s territorios , terra s qu e cruzavam a s moderna s fronteira s d e diversos paíse s d o Mercosul . O s jesuíta s restringiram o acess o a esta s terras , po r meio d a criaga o d e comunidade s pater nalistas baseada s ña s estrutura s sociai s e políticas indígena s j á existentes . Trint a cidades da s missoes , oit o déla s n a terr a que hoj e fa z part e d o Paraguai , abri gavam mai s de 100.00 0 pessoas. Devido á organizad o inteligent e do s jesuítas, n o qu e s e referia á forga d e tra balho, be m com o a vontad e do s indio s de trabalha r com o urn a comunidad e coesa, esta s missoe s crescera m próspera s ñas atividades d e agricultura e criagao d e gado. Alé m disso , ele s nutria m arte s e artesanatos distinto s qu e era m frut o da s criativas tradigoe s do s guaranís . O s

Devido a o fat o d a coro a espanhol a na o ter contestad o a independenci a d o Paraguai em 1811 , o país foi poupado d o tumulto d a guerra . Alé m disso , per maneceu separad o d e seu s outro s vizin hos do Cone Sul, completamente ¡solad o sob a ditadura excéntric a d e José Gaspa r Rodríguez d e Francia . Oficialmente chamad o d e "E l Suprem o Dictador" ( O Ditado r Supremo) , aind a que conhecid o simplesment e com o Dr . Francia, o líde r d o Paragua i concentro u todo pode r polític o e m sua s maos . El e separou o paí s d o mundo , proibind o o comercio estrangeir o e a s viagen s a o exterior. E , embora o governo autocráti co d o Dr . Franci a tenh a eficazment e preservado a pa z e a estabilidade , o Paraguai vive u u m vazi o cultura l co m

quase nad a e m termo s d e evolugá o e m sua art e ou arquitetura . O reinad o d o Dr. Francia de 181 1 a 1840 foi urn a er a d e estagnaga o arquitetónica , exceto e m Assungáo , ond e o ditado r fe z renovagóes. A cidade , pel o fat o d e te r sido fundad a log o n o inici o d o período , sempre s e diferencio u dramáticament e das cidade s espanhola s construida s co m rigidez geométrica , seguind o a s Leis do s indios. A capital d o Paragua i s e estendi a sinuosamente po r colina s e planos eleva dos, contant o co m a topografí a natura l para drena r sua s chuva s torrenciais . Contudo, o macig o projet o d e con strugao d o Dr . Franci a apago u todo s o s tragos do s primordio s d a er a colonial , impondo urna grade de rúas geométricas. Após a morte d o Dr . Francia e m 1840 , o Paraguai mudo u se u envolviment o e embarcou e m luta s pel o pode r trans ferindo a s alianga s n a regiáo , incluind o lutas fronteirigas co m o Brasil e conflito s com a Argentina e o Uruguai . No s ano s de 1860 , a Guerr a d a Tríplic e Aliang a devastou o país , niveland o cidade s e matando praticament e u m milha o d e paraguaios. A abertura d o Paraguai ao mundo exteri or també m troux e beneficios . Auxiliad o por técnico s e investimento s norte americanos e europeus, o país comegou a se industrializar . U m estaleiro , urn a fundigáo d e ferr o e ferrovia s sa o o s patrimonios dest e períod o vibrante . Patrimonio també m é a elegante estagá o de tre m qu e aind a funcion a e m Assungáo, be m com o a locomotiv a a vapor qu e transport a o s visitante s á cidade balneari a e históric a d e Aregu á e as praias do Lago Ypacaraí. Outros vesti gios arquitetónico s d o períod o inclue m o Palaci o d o Governo , o Pantea o do s Heróis e um teatr o e m Assungáo .

21

Perspectiva par a Preservaga o O recent e retorn o á democraci a n o Paraguai desperto u u m interess e renova do n a protegao do s recurso s culturái s d o país. O Departament o Naciona l d e Ben s Culturáis (Direcció n Naciona l d e Biene s Culturales), u m órgá o d o Ministeri o d a Educagao e Cultura , é responsáve l pela coordenagá o gera l do s esforgo s de preservagao . Alé m disso , a Municipalidade d e Assungá o e outro s órgáos governamentai s estabelecera m programas especializado s d e preservagao.

rias aos setores públic o e privado, visan do preserva r a parte históric a d a cidad e de Assungáo . ELIZABETH PRAT S GI L

Colaboradora Editorial (Assungáo) Foto: Nicho de pare de na Missao de Jesús. 1. Panteón de los Heroes (Pantedo dos Heróis), Assungáo. 2. Ruinas da Missao dos Jesuítas em Trinidad. 3. Torre do Sino, Missao de Santa Rosa, Santa Rosa. 4. Casa Adorno, Assuncdo.

Em outr o lugar , grupo s d e comunidad e estao ajudand o a s autoridade s locái s e faculdades d e arquitetur a d e Assungá o na preservagao d a arquitetura vernacula r (nacional). A ajuda també m veio do exterior. O Institut o par a l a Cooperació n Iberoamericana d a Espanh a ajudo u a reabilitar u m importante complex o colo nial e m Assungá o e a missa o jesuít a d e Jesús. A igrej a católic a alem a apoio u a restauragáo d a Missa o d e Sa n Cosm e y Damián (Sa o Cosm e e Damiao) . O Arquivo Naciona l d o Paragua i recebe u ajuda d a Organizagá o do s Estado s Americanos. No entanto , houvera m contratempos . Represas inundara m importante s sitio s culturáis e locái s obliterado s d e extra ordinaria belez a natural . Embor a o suporte d o seto r privad o par a conser vagáo e cultur a sej a pequeño , el e est á crescendo. H á urn a comunidad e ativ a das arte s e diverso s museu s privados , como o Muse o de l Barro , especializad o em art e contemporánea . A Fundació n Moisés Berton i dedica-s e a conservagá o dos recurso s naturai s e a Fundació n Cabildo s e concentr a n a cultur a e n a historia d o Paraguai . U m nov o grup o privado, se m fin s lucrativos , o Nationa l Center fo r Heritag e Preservatio n (Centro Naciona l par a a Preservagao d o Patrimonio) lango u recentement e parce 22

5. Colunata externa,

Igreja

Franciscana

Yaguarón. 6. Igreja Franciscana de Yaguarón.

de

U r U g U a i 187.00 0 km 2 (72.930 milhas quadradas )

Comparado a seus vizinho s sul-ameri -

da gracas , e m grand e parte , a criacáo d e

Colonia d o Sacrament o

canos, o Urugua i ostent a relativament e

gado na o confinad o e um vivid o comer -

pouca evidenci a da s primeira s povoacoe s

cio agrícol a co m a s tribo s Carrú a cad a

C o m o o s postos avanzado s militare s e

espanholas. N e m mesm o possu i u m

vez mai s amistosas . O s espanhói s tam -

comerciáis portuguese s n a áre a era m

número significativ o d e reliquia s notávei s

bém passara m a apreciar o valo r estratégi -

calorosamente contestado s pel a Espanha , a

de sua s civilizacoe s pré-colombianas . O s

co d a áre a d e amortecedo r entr e a impor -

Colonia d o Sacrament o fo i repetidament e

monumentos d o Urugua i sao , em grand e

tante cidad e espanhol a d e Bueno s Aire s e

sitiada, ocupada , destruid a e reconstruida .

parte, produto s d e realizacóe s mai s m o d -

os crescente s povoamento s portugueses .

Durante urn a década , fo i praticament e abandonada, s e desmoronando. Entao , n o

ernas. Ist o s e deu a o d e o Urugua i te r permanecido inexplorado , e m ve z d e na o

E m 1726 , os espanhói s fundara m o port o

inicio d o sécul o XIX , a cidade mai s urn a

ter sid o explorad o pelo s espanhóis .

e fortificaram a cidade d e Montevidéu , se u

vez, tornou-se alv o d e ataque s e ocu -

primeiro povoament o permanent e d o

pacóes, sediada po r tropa s portuguesas ,

O aventureir o espanho l Juan Día z d e Solí s

local qu e fico u conhecid o com o Band a

brasileiras e argentinas ante s d e finalment e

chegou ña s terra s qu e hoj e compoe m o

Oriental d o Vice-reinad o d o Rí o d e la

tornar-se part e d o Urugua i e m 1828 .

Uruguai e m 1516 . Lá encontro u o s indio s

Plata. C o m o passa r da s próxima s décadas ,

Charrúas, o s quai s o assassinara m e elimi-

eles estabeleceram mai s nov e cidades .

Urna jói a encantador a d e estreita s rúa s

naran! grande part e d e se u grupo . Outro s

Construíram forte s e outorgaram ¡mensa s

pavimentadas e construcóes brancas , o

marinheiros europeus , incluind o Ferna o

faixas d e terr a par a estancias . Urna dessa s

tracado d e Coloni a é singular entr e a s

de Magalháe s (1520 ) e Sebastiáo Cabot o

estancias fo i a Jesuíta d e Belém , qu e outro -

cidades d a regiao . A s cidade s vizinha s

(1527), posteriormente mapeara m a regia o

ra cobri a 371.00 0 acres , subdividido e m 1 1

foram construida s d e acord ó co m u m

e navegaram at é o ampi o estuari o qu e o

estacóes d e gado . Atualmente, Belé m é u m

padráo d e "tabuleir o d e damas " mai s

povo loca l cham a d e "Ri o com o o Mar " e

monumento históric o nacional .

regular. O Bairr o Históric o d e Colonia , em contraposicáo , é um bairr o populos o

os espanhói s o denominara m d e Rí o d e la

e pobr e qu e cresce u for a da s tentativa s

Plata ("Ri o d a Prata") . Povoamento e Imigracá o

de s e adapta r a s necessidade s militare s d e

espanhóis subjugara m e povoaram a

O s povoamento s espanhói s qu e fora m

A histori a d e sucessiva s ocupa§6es ,

margem meridiona l d o Rí o d e la Plata , a

estabelecidos n o Urugua i durant e o

qual hoj e fa z part e d a Argentina . A

sáculo XVII I plantara m a s semente s d a

margem setentriona l er a d e p o u c o inter -

atual populacá o diversificada . O s colo -

esse par a eles . Sua s colina s d e suave s

nizadores espanhói s s e misturara m co m

inclinacóes era m rica s e m ribeiróe s e

os nativos , be m c o m o co m o s escravo s

terra d e pastagem , ma s na o e m mineral s

africanos e com o s marinheiro s qu e

preciosos qu e o s espanhói s procuravam .

desertavam d e seu s navios . U m sácul o

O s europeu s exigira m o direit o sobr e a

depois, e m meado s d o sécul o X I X , o s

terra escassament e povoad a e , log o e m

¡migrantes europeu s acorrera m e m ban -

N o sácul o XVI , o s conquistadore s

seguida, perdia m o interess e nela .

dos par a o Uruguai , vindo s principal -

urna cidad e fortificad a n a paisage m local . destruicóes e reconstrucóes d a cidad e criaram urn a mistur a arquitetónic a alta mente excéntrica . N o s tempo s moder nos, est a mistur a cresce u aind a mai s variada, primeirament e co m a intro ducao d e u m modesto , ma s dign o estil o neoclássico feit o pelo s artesáo s italiano s no fina l d o sécul o X I X e , posterior mente, co m algun s exemplo s notávei s d o primeiro ecletism o d o sécul o X X .

mente d a Espanh a e da Italia . E m meado s d o sécul o XX , década s d e

Quase u m sácul o e meio s e passou se m que nenhu m important e povoament o

Surgiu u m distint o patrimoni o cultural .

estagnacáo fora m seguida s p o r u m perío d o d e reforma s e substituicóes "moder -

europeu tivess e s e estabelecid o n o ter -

Atualmente, a populacáo d o Urugua i é

ritorio. Entao , e m 1680 , urn a expedica o

urna da s mai s predominantement e

nas" d e qualidad e insatisfatória . Muita s

portuguesa d o Brasi l fundo u e fortifico u

européias d a Améric a d o Sul , co m

destas mudanca s está o agor a send o des -

a cidad e d e N o v a Coloni a d o Sacrament o

poucos mestico s e negro s e pratica -

feitas. Esfor§o s está o send o feito s hoj e

na marge m setentriona l d o Rí o d e la

mente n e n h u m indi o nativ o remanes -

para retorna r a paisagem da s rúa s á su a

Plata. Est a incursá o portugues a n a regia o

cente. A música , danca , arte s e arquite -

aparéncia anterior . Empobrecido , e m

acendeu urn a centelh a d e u m interess e

tura d o paí s reflete m est a fort e orien -

declínio e ignorado, o Bairr o Históric o

espanhol renovad o pel a regiao .

tacáo européia . Atitude s e valore s p o p u -

ainda conservo u vestigios , ruina s e con -

Reavaliando a área, ele s descobrira m urn a

lares reflete m a s variada s origen s do s

strucóes d e cad a estági o deste s tre s sácu -

comunidade loca l prósper a e bem sucedi -

cidadaos d o Uruguai .

los repleto s d e eventos .

23

Ainda mai s importante, se u trabad o e escala urbana permanecerán ! praticamente idéntico s áquel e d e seu períod o de transigáo, 17151753 . A continuidade d o projeto d a antiga cidade forneceu urn a base sólida para o s novos esforgo s d e preservagao, recon strugao e restauragáo d o patrimoni o arquitetónico. Programas continuo s reg ulam a s escavacoes arqueológica s e construgóes particulares . Um nov o arquiv o regional, museus e atividades culturái s apresentam a historia d e Colonia a o número crescent e de visitantes. O govern o uruguaio, por meio de contribuigóes de Portugal e da Espanha e de doagóes da Calouste Gulbenkia n Foundation em Lisboa, financiou o ambicioso programa de preservagao e restauragáo. Um inventario de notáveis sitios, criados com o suporte da Organizagao dos Estados Americanos, ajuda a identificar estruturas importantes. Este é um passo fundamental n a reabilitagao dos arredores da cidade e monitoramento do trabalho executado por proprietaries privados. A renovagao e as restauragóes que já foram concluida s n a cidade antiga sao um testemunho destes programas eficaze s e económicos. Novas iniciativa s estáo abrindo o caminho para a pesquisa e protegió das áreas mais modernas d a cidade. O sucess o e o escopo desses projetos jus tificam a proposta a o Comité de Patrimonio da Humanidade d e que o Bairro Histórico d e Colonia seja incluid o na lista de Patrimonios d a Humanidade. Montevidéu Se a cidade de Colonia oferece urn a rara janela ao passado do Uruguai, as construgóes de Montevidéu conta m uní a historia mais típica. Quando a Espanha comegou a povoar seriament e o Vicereinado da Prata e-iTe 1724 e 1795, ela estabeleceu nova s comunidades co m 24

impetuosidade pioneira. A maioria das construgóes er a rápidamente erguida , nao construida par a durar. Este enfoque tem porario, em contraste total co m os tragados cuidadosamente planejados imposto s em outros locáis da América d o Sul, por meio das cláusulas de planejamento d e cidade das Leis das indias Ocidentais, foi justificado n a época pela instabilidade e pobreza da regiáo. Além disso, pode ter refletido a avidez da Espanha em contrabalangar os povoamentos portuguese s com um fait accompli (fato terminado) . No fina l d o sécul o XVIII, os uruguaio s comegaram a substituigao d e muitas da s primeiras construgóe s feita s a s pressas por estrutura s mai s permanentes. O s resultados fora m mesclados , tanto e m termos d e qualidade, quanto d e estilo. Em nenhu m luga r s e encontra u m processo evolutiv o mai s evident e d o qu e em Montevidéu, a capital d o país, porto principal e a única cidade grande . Terra Natal da metade dos cidadáos d o país, a populagáo d e Montevidéu er a 47% compost a d e europeus por volta de 1889. Naquela época , assim como agora , os vínculos d a cidade com a Europa exerceram urn a poderosa influenci a n a vida política e cultural do Uruguai , moldando o desenvolvimento d a nagáo. Atualmente, Montevidéu é urna cidade substancialmente d e madeira caracteriza da por bairros distintos, um espag o urbano, no qual urna excelente arquitetu ra de muitos períodos diferentes qu e coexistem d e forma harmoniosa .

co (aproximadamente entr e 174 0 e 1860); fortificagóes coloniais ; trabalho s ecléticos e modernistas (186 0 a 1930); e exemplos notávei s d a ¡novadora arquite tura contemporáne a (192 5 a 1990). A antiga cidade de Montevidéu, a Ciudad Vieja (Velha Cidade), é um loca l pitoresco que possui construgóes que cobrem a historia do país. Entre as estruturas be m conhecidas está o Palacio Salvo, com 26 andares, o qual foi o edificio mai s alto da América do Sul quando foi erguido em 1927 e ainda é o mais alto de Montevidéu . A construgao pública mai s antiga é a Igreja da Matriz, construida e m 1799. Perspectiva par a Preservaga o O Urugua i tomo u varia s medida s posi tivas para reconhece r e preservar se u patrimonio arquitetónic o distinto . E m 1950, o govern o crio u a Commissio n on Histori e Site s (Comissáo d e Sitio s Históricos). Dezoit o ano s depois , urna nova le i estabeleceu o Honorar y Executive Boar d fo r Wor k t o Preserv e and Rebuil d Ol d Coloni a de l Sacramento (Conselh o Executiv o Honorario par a Preserva r e Reconstrui r a Antiga Coloni a d o Sacramento) . E m 1970, o Uruguai promulgo u a Lei Nacional d o Patrimonio . A N T O N I O CRAVOTT O

Colaborador Editorial (Montevidéu) Foto: Calk (Rúa) de Portugal com a Igreja Matriz do Sagrado Sacramento, Colonia do Sacramento.

Ao mesm o tempo , Montevidéu é urna cidade qu e perdeu muito s d e seus tesouros arquitetónico s mai s estimados, e agora está tentando desenvolve r e crescer se m perder su a identidade. Cad a vez mais Montevidéu est á salvando, restaurando e protegendo se u patrimonio. Locái s significativo s incluem residencias , construgóes civi s e religiosas d o primeiro períod o neoclássi -

1. O antigo Palacio Heber Jackson em Montevidéu, agora um banco e o Museo del Gaucho y la Moneda. 2. Paisagem da rúa no Bairro Histórico, Montevidéu. 3. Residencia neoclássica do século XIX na Plaza Mayor de 25 de Mayo, Colonia do Sacramento. 4. Portdo da antiga cidade no centro de Montevidéu. 5. Plaza Independencia, Montevidéu. 6. Palacio Salvo, Montevidéu.

Regiáo Andin a

Elevando-se a o longo da s cálida s praia s caribenhas e percorrendo mai s de 9.00 0 km at é o sul , chegando n a frígid a Antartica, a s montanhas do s Ande s for mam urna parede rochos a entr e o Océano Pacífic o e o interior d a Améric a do Sul . A cadei a de montanhas mai s longa d o mundo moldo u a paisagem. Evitando o s ventos úmido s d o Pacífico at é atingir a Patagonia, a s montanhas ajudara m a criar u m deserto . Além disso , forma m urna barreir a ao s ríos e ribeiróes. A chuva qu e ca i na escarpa lest e dos Andes, somente 32 0 km do Pacífic o pre cisam flui r 4.00 0 k m a leste do Atlántico . Esta anomalia ajudo u a criar urn a vasta área de drenagem d a bacia amazónica . Os Ande s també m moldara m a paisagem humana . E m certa s épocas , for maram u m imponent e obstácul o á viagem e ao comercio motiv o pelo qua l nenhum paí s d a América d o Su l atravessa do lest e a o oeste. Mesmo assim , o terreno irregula r fo i o centro d e muita s culturas nativa s distintas . O s primeiro s habitantes d a terra aprendera m com o transformar a terra montanhos a e m urn a terra qu e podi a se r trabalhada. Ele s esculpiram e queimaram a terra andina . Exploraram a regiáo e m busca d o our o e pedras preciosa s e planejaram com plexos sistema s políticos .

As Culturas Nativa s dos Andes Urna grand e variedade d e culturas flo resceu no s Andes, criada po r povo s conhecidos po r nos , principalmente , através d e seu extraordinari o patrimonio arqueológico . Ña s fría s montanhas d a Colombia central , po r exemplo, os chibchas fora m perfeito s fazendeiros. Hoj e sa o mai s lembrado s por seu s tesouros e m ouro, agora abri gados n o Museo de l Or o e m Bogotá .

Os sitio s e m Chavín, ña s montanha s setentrionais d o Peru , revela m urn a cul tura que , por volt a d e 120 0 a.C . comegou a construir e esculpir pedra s e confeccionar urn a fina cerámica . Nest a mesma época , n a costa meridiona l peru ana, os paracas realizara m trabalho s manuais d e tecidos d e rar a beleza . O s nazcas, que também era m conhecido s por su a complexa tecelagem , ganhara m um luga r permanent e n a historia do s desenhos terrestre s misterioso s qu e sa o reconhecidos soment e d e alta s altitudes . Entre 40 0 e 1000 d.C, o imperi o Tiahuanaco domino u a regiáo d o Lag o Titicaca. Se u povo construi u fortaleza s e palacios qu e aind a maravilha m o s visitantes modernos . Su a refinada cerámic a de Mochica e Chimú, qu e homenagei a a realidade d a vida cotidiana, be m com o os eventos sobrenaturais , fornec e urn a riqueza d e detalhes sobr e o amigo Peru .

Os Incas e os Espanhóis Segundo o mito , Tahuantinsuyo, o Imperio Inc a d o Sol , se espalhou desd e as aguas sagrada s d o Lag o Titicaca at é as cavernas d o profund o Val e Cusco . Aproximadamente 10 0 anos ante s d a chegada do s espanhóis , o s incas inicia ran! sua expansáo imperial e em todo s os lugares ond e o s incas ampliava m se u dominio, ele s também impunha m se u idioma quichua , levava m su a agricultur a por carnada s irrigad a e introduziam u m extenso sistem a d e abastecimento e administragáo superio r a o do s romanos . Em Cuzc o (Cusco) , a "maravilha d o mundo", segund o o s incas, eles con struirán! sua capita l utilizand o pedra s deixadas pelo s terremotos . Essas con strugoes, que posteriormente o s espan hóis utilizariam com o alicerce s par a suas (construyes ) meno s estáveis , per -

manecen! de p é at é hoje. O s coricanch a em Cusc o tinha m u m jardi m dourado , cujo cresciment o er a supervisionad o po r aptos ourives , enquanto o s próprio s Incas jantavam peix e fresco trazid o diariamente pelo s mensageiro s d a cost a do Pacífico . As lendas deste esplendor imperia l e m grande part e atraíra m o s espanhóis par a a América d o Sul—lendas qu e s e tornaram aind a mai s vividas pela s fabu losas riqueza s qu e ele s já havia m descoberto entr e o s Astecas n o Méxic o e aventureiros cruéi s chegara m par a reivindicar su a parte. Rumores d e riquezas, espalhadas pelo s povo s indíge nas, bem com o o s primeiros explo radores europeus , levara m Francisc o Pizarro e os primeiros conquistadore s ao Imperio d o Sol . Pizarro chego u durant e o climax d e urna guerra civi l sangrenta d e sucessáo entr e dois irmáos rivai s Incas . Com traiga o e notável crueldade, Pizarro e seus home ns assassinaram o novo inca , acionand o o colaps o d o imperio. Desconhecido do s europeus, o néo-estado inc a sobreviver a durante muito s ano s oculto no s Andes , talvez e m Macchu Pichu , que , també m desmoronou. Na Espanha , o Rei Carlo s V , enojad o pelas agóes de Pizarro, aind a qu e encan tado pel o tesour o qu e havi a ganho , proclamou o Vice-reinado d o Peru , o qual s e estendia pel o qu e é hoje Equador, Peru , Bolivi a e partes d o Chil e setentrional. O s espanhói s estabelecer am Lima com o a capital d o se u nov o dominio, construida próxim a a costa para mante r urn a linh a d e comunicagá o com a Espanha. Logo o s espanhóis exaurira m o s tesouros d e ouro do s inca s e comegaram a mineragáo d a entáo montanh a sagrad a da prata d e Potos í ña s profundezas d o 25

Alto Peru . A enorm e riquez a da s nova s fontes ultrapasso u e m muit o aquel a d o Vice-reinado d a Nov a Espanh a n o México. Isto estimulo u o cresciment o de ricas comunidades opulenta s n a distante Quito , onde uma destacad a comu nidade artístic a e intelectual floresceu . Com o coracao da terra acessível somente através da navegacáo pelo ri o traicoeiro e por subida s escarpadas, a Colombia provo u se r mais difícil d e conquistar. Os aventureiros qu e procuram o elusivo El Dorado d e los chibchas chegaram a o vale central qu e é hoje a cidade de Bogotá. Eles nao encontrara m os legendarios tesouros ; mas descobriram uma terra fértil e construíram prósperas comunidade s agrícola s que se tornaram o alicerce para o posterior Vice-reinado de Nova Granada . Muito mai s a leste, a Venezuela na o era rica em ouro, seu "our o negro" , os campos petrolíferos d e Maracaibo, soment e apareceriam século s depois. No primeir o período colonial , a regiao pereceu .

O Domini o Espanho l As Leis Espanhola s da s India s Ocidentais impusera m uniformidad e n o diversificado pov o do s Andes. U m padráo d e desenvolvimento jurídico , institucional e físico uni u o s países d a regiao. Todos tinha m u m govern o cen tral chefiad o po r u m vice-rei , po r capitaes generái s e , posteriormente, po r administradores qu e impingira m o monopolio comercia l co m a Espanha. Durante todo o vice-reinado, os espanhóis fundaram cidade s para fomentar o povoamento. Toda cidade acompanhav a um projet o d e grade padrao, tendo um a praca central, na qual construcóes abri gavam o s representantes do s podere s proeminentes: a Igreja e a Coroa. O sis 26

tema de encomiendas levo u o s indios ao trabalho forcado . E m troca, os espanhói s cristianizaram, alimentara m e deram abrigo aos povos. Este intercambio uni lateral impós valores europeus , ao mesmo tempo e m que aproveitando d o músculo indígen a para construir cidade s e trabalhar ña s minas e nos campos. O sistem a d e encomiendas s e presto u aos abusos, especialmente ña s regióe s remotas e ñas minas. Descendentes do s incas n o Peru, be m como outro s gru pos, deram inici o a diversos levantes . Todos fora m derrotado s se m misericor dia. Ao long o da s costas tropicais , nesse meio tempo , os colonizadores espanhói s complementaram a mao-de-obra indíge na co m escravo s africanos, se m sabe r que estaria m acrescentand o u m nov o elemento cultura l a regiao.

Quebrando os Vínculos com a Espanha

dominio espanho l e m combinacao co m maior prosperidade e autoconfianc a nutriram u m moviment o d e independencia. N a Europa , apó s Napolea o ter desferido o primeiro golp e ña s colonias depondo o rei da Espanha, o s países andinos declarara m su a independenci a da Espanha. E , uma ve z provado o sabo r da independencia, nao havia como retro ceder, mesmo quand o o rei espanho l posteriormente recupero u se u trono . No inici o d o sécul o XIX , a regiao tornou-se u m caldeira o par a doi s importantes movimento s d e independencia n a América d o Sul . Da Argentina e Chile, José d e Sa n Martín e Bernardo O'Higgin s rumara m par a o norte e libertaram Lima , a sede do Vicereinado e a jóia d o imperi o espanhol . De Caraca s vei o Simón Bolivar , qu e eventualmente assumiu a lideranca d e todo o movimento d e independencia , embora e m última análise , tenha falhad o em unir a América Latina .

A medida qu e a colonia d o Nov o Mundo cresci a mai s sólidament e estab elecida, ficava mai s insatisfeita co m o s dominadores. O s crioulo s (espanhói s nascidos n a América) sentiam-s e cad a vez mais abusado s pela Coroa . Apesa r das leis que garantiam a igualdade crioula, somente o s espanhóis europeu s desfrutaram d e títulos nobre s qu e era m traduzidos e m privilegios fiscai s e legáis.

Ficou provad o qu e mai s difíci l d o qu e se conseguir a independencia seri a administrá-la. O autogovern o foi , n a melhor da s hipóteses, uma caótic a batal ha ideológica. N o pio r do s casos , fomentou rivalidade s sangrenta s entr e os líderes locáis . Durante tod o o sécul o XIX, e grande parte d o XX , nenhu m país andin o escapo u d a ditadura .

Os crioulo s descontentes alimentava m uma constant e demand a po r reformas . Embora o s reis iluminados d a dinasti a Bourbon d a Espanha n o sécul o XVII I tivessem comecad o gradualment e a promulgar grand e part e desta s reformas , estas medidas era m muit o lenta s e já tar días. Nao obstante , um víncul o d e edu cacao liberal e secular combinad o co m o comercio sempr e e m expansáo, troux e novas idéia s e novas expectativa s par a esta isolada regiao . Uma crescent e insatisfacao co m o

Uma nov a er a surgiu n o fina l d a décad a de 50. Apesar do s períodos d e disput a civil, lutas guerrilheira s e extrema ten sáo económica, cad a país caminho u a passos decisivo s a democracia. Mai s recentemente, o Pacto Andin o estabele ceu u m alicerc e económico par a unifica r os mercado s regionai s e promover o investimento estrangeiro . Embora o s países andino s na o estivesse m inteira mente livres de dificuldades económica s e sociais, suas sociedades abertas , progressistas e cada vez mai s estávei s previ -

B o l i v i a 1.098.58 1 km 2 (424.164 milha s quadradas )

am melhoria s par a a regiao. GUSTAVO ARAO Z

Colaborador Editorial (Washington, D. C.) Foto: Macbu Piccbu, Urubamba, Peru.

Escarpada, isolad a d o ma r e encarrapitada n o alt o do cum e do s Andes , a Bolivia é o bergo d e pouco meno s d e oito mil hoes d e pessoas. Esta populacho relati vamente pequeñ a deixo u u m tremend o patrimonio arquitetónic o e artístico com o passar do s séculos .

O registr o d o povoamento human o n a Bolivia dat a d e aproximadamente 10.00 0 Bolivia. anos ao s implemento s e m pedras d a cul3. Jaguar de ouro da cultura pré-colombiana do tura viscachani . O s viscachan i fora m povo que vivía as margens do Sinú (pega da seguidos pelo s wankarani, urn a colecdo do Museo del Oro, Cartagena, sociedade qu e evolui u principalment e Colombia). ao redor d a cria^ao d e animáis. Ambo s 4. Templo semi-subterraneo, sitio arqueológico dele povo s s e estabeleceram n o alt o planalt o Tihuanaco, Bolivia. dos Ande s conhecid o com o altiplano , 5. Escultura natural de areia (Linbas Nazca), próximo a o Lago Titicaca. Ele s fora m Paracas, Peru. sucedidos pelo s chiripa . 1. Panorama de Cuzco, Peru.

2. Arquitetura cívica barroca mestica em Potosí,

6. Paisagem das ruas em Mompox, Colombia.

A grand e cultur a tiahuanac o surgi u n a mesma regia o pelos idos de 800 a.C. Esta notável civilizaga o prosperou po r mai s de mil anos até o século X. Durante se u longo reinado , a nagáo Tiahuanac o evoluiu d e urna cultura d e vilas para urn a urbana e , por fim , e m aproximadament e o sécul o XII, para urna sociedade imperi al. Reliquias d e Tiahuanaco inclue m fig uras esculpida s e m pedra, bem como rui nas arquitetónicas e de cerámica tai s como o monumental Porta l d o Sol, ao sul do Lago Titicaca. A leste , outras cultura s construíra m vas tos centro s cerimoniai s e m colinas arti ficiáis, o s quais era m ligado s po r plataformas visand o a seguranza durant e as inundagoes. Posteriormente , surgi u a cultura molió . Foi se u pov o qu e esculpiu a Cidadela d e Iskanwaya. Par a a maioria do s visitantes, entretanto, a fama e as realizagóes desta s ricas civi lizares fora m obscurecida s pel o imperio inc a d e Tahuantinsuyo, qu e s e espalhou pel a Bolivi a n o sécul o X V e que s e estendeu at é Santa Cruz . Embora no s últimos século s a s civiliza -

góes pré-colombianas n a Bolivia tenha m sido freqüentemente ofuscada s pela s artes, arquitetura e cultura européias , a influencia indígen a permanec e forte . A Bolivia é provavelmente o país mai s "indígena" d a América d o Sul . Somente 10% do s boliviano s sa o descendentes d e europeus. Praticamente u m ter$ o d e seu povo é indio quichua , u m quarto é aymará e um pouc o mai s é mestigo. E embora o espanhol sej a o idioma oficia l do país, ele é falado apena s po r 6 0 a 70% do s bolivianos , quichua , o idiom a dos incas , e o aymará o idiom a pré-inc a do altiplan o permanece m com o a s linguas materna s part e significativa d a populacho.

A Lenda de Dois Imperio s A propagado d o imperi o inc a n o sécul o XV uniu a Bolivia co m o que é hoje se u vizinho Peru . Quand o o s conquista dores espanhói s chegara m n o sécul o XVI, eles nao apena s depusera m o s incas, mas o s substituíram. A Bolivi a passou a fazer part e d o Vice-reinad o d o Peru e o Vice-reinado continuo u a governar a Bolivia e o Peru com o urn a s ó unidade, assi m com o quand o estava m sob o imperi o inc a d e Tahuantinsuyo . Os espanhói s fora m atraído s par a a regiao devid o a legenda d a riqueza Inc a e encontraram u m tesour o natura l aind a maior. E m 1545 , foi descobert a prat a e m Potosia qual , rápidamente, transfor mou-se n o benjo da s maiore s mina s d e prata, jamais conhecidas n o hemisferi o ocidental. Durante o s próximos doi s séculos, esta regia o d o Alt o Per u tornou-se urn a da s mai s rica s d o mundo. Se u centr o administrativ o ficav a em Chuquisaca , conhecid a n a époc a como Charcas . Co m sua s i n s t i t u t e s educativas, órgáo s d o govern o e sua universidade, a cidade de Chuquisac a transformou-se n o centr o intelectual , 27

cultural e económico d o Alt o Peru . E m resultado dest a administracá o central , os mesmos artesao s freqüentement e trabal havam e m todo país , particularmente n o altiplano andino .

gir. Exemplos importante s d a arquitetu ra do Renasciment o Gótic o n o final d o século XIX, seguid a pel a Ar t Nouvea u e, muitos ano s depois , pelo funcionalis mo, foram construido s n a Bolivia .

Por volta do inicio do século XIX, a extracáo da prata da s minas de Potosí foi ficando cad a vez mais difícil e a Audiencia de Charcas (o u Alt o Peru ) passou par a a Argentina. As provincias bolivianas meridionais d e Tarija, Potosí e Chuquisaca estabeleceram lago s mais íntimos com Buenos Aires. Ainda assim , a regiao que atualmente é a Bolivia contin uou a desempenhar u m papel importante .

Esses novo s estilo s coexistira m co m a arquitetura e as artes nativa s tradi cionais. A distinta cultur a da s grande s civilizacoes pré-colombiana s permanec e visível ña s ruinas antigá s d o país, bem como n o se u artesanat o vivo .

Em 1809 , as primeiras revolta s d o movi mento d a independencia burgues a eclodiram e m Chuquisaca e La Pa z (hoje, a capital d a Bolivia). Paradoxalmente, a Bolivia permanece u o últim o baluart e d o govern o colonia l na América d o Su l durante a s guerra s contra a Espanha.

Um Patrimonio Precios o Grande part e da s 350 ou mai s con strucóes d a Bolivi a que foram declar adas monumento s nacionai s dat a d o período d o Vice-reino. Muitas esta o e m Sucre, cuja designaca o d e cidad e Patrimonio Mundia l asseguro u qu e todas a s construyes locái s d e grand e valia de preservacao fosse m registradas . Muitas destas , especialmente a s igrejas, contem murái s e abrigam importante s repositorios d e esculturas e pinturas.

Estilos Europeus, Artesaos Locái s A arquitetur a barroc a européi a surgi u pela primeira ve z n a regiao po r volt a d e 1630 e manteve su a influenci a po r aproximadamente 6 0 anos antes de da r lugar a o barroco híbrid o "andino " o u "mestico". Esta nov a interpretacao nati va produzida pelo s artesao s mesticos , indígenas e crioulos fo i u m estil o exu berante e prosperou principalment e a o longo d o Lag o Titicaca e Potosí. Por volta d e 1780 , comecaram a surgir as construcóes neoclássicas , embora ess e estilo fosse popula r soment e ña s cidades. O neoclassicism o perduro u durante tod o o século XI X e em part e do sécul o XX , at é mesmo enquant o o barroco mestic o continuav a a prosperar ñas cidades provinciais. Ao mesm o tempo, outros estilo s comecara m a sur 28

A identificaga o e o registro d e todas a s construgóes qu e fazem part e d o patrimonio cultura l d a Bolivia é urna tarefa hercúlea . Embor a diverso s órgao s se uniram e m um esforc o conjunto , muitos locái s importantes aind a na o foram totalment e documentados . No s últimos anos , o apoio recebid o d e orga nizacóes internacionai s possibilito u a historiadores e preservacionistas cata logar o patrimonio arquitetónic a d e Potosí, Oruro , e La Paz. O s pesquisadores també m te m feito u m progresso constant e n a catalogacao do s objetos d e arte. Estorbos par a prepara r urna list a académica desse s trabalho s comecaram n a década d e 70. Conseqüentemente, hoj e o s boliviano s possuem u m melho r entendiment o d e seu patrimonio artístic o e urna ferra menta mai s forte par a preservá-lo .

Desde 1993 , a National Secretaria t of Culture (Secretari a Naciona l d a Cultura), um órga o d o Ministr y o f Human Developmen t (Ministeri o d e Desenvolvimento Humano) , fico u encarregado d a administracáo d o patrimonio cultura l d a Bolivia. Atravé s dos Institute s o f Archaeolog y an d of Artistic Heritag e (Instituto s d e Arqueología e Patrimonio Artística) , o ministerio trat a d e todas a s questóes ref erentes á preservacao e pesquisas rela cionadas co m o s monumento s e locáis pré-hispanicos, coloniai s e republicanos. Além disso , a Secretaria é responsável também pel a administracá o do s princi páis museu s d o país: o Muse u Naciona l de Arte e o Museu Naciona l d e Arqueología. Outros importante s museus , incluindo o Museu Naciona l d e Etnografía e Folclore, a Casa de la Libertad [Cas a d a Liberdade] (Muse u d a Histori a Boliviana), e a Casa Nacional d a Moed a (Royal Mint) , estao so b a supervisao d o Banco Centra l d a Bolivia. O Banc o supervisiona o s Arquivos Nacionai s e também a Biblioteca Nacional , o que o torna o segundo maio r órgá o d o país com jurisdicao sobr e questóes d e cultura, patrimonio e historia. Municipalidades individuáis , assi m com o as universidades, também apóia m diver sos museus menores . Todos esse s variados museus , instituicóes e órgaos oper am sob um sistem a estabelecidos pel o Ato do Executivo d e 1961 . Atualmente, a Bolivia está tragando urna nova legis larlo sobr e o patrimonio cultura l qu e poderá determina r o futuro e o papel futuro dessa s diversas instituicóes .

Perspectiva par a Preservaca o Os esforco s par a proteger o patrimoni o cultural d a Bolivia tiveram inici o n a década d e 30 , mas somente fora m colo -

cados mai s firmemente ña s máos do s académicos e especialistas no s ano s 70 . O financiament o d a UNESC O torno u possível a realizacáo d e variados e importantes projetos-piloto . Em 1987 , com a ajuda d e ICOMO S (International Counci l o n Monument s and Sites)/Bolivia , a cidade colonia l d a prata, Potosí , fo i tombad a com o Patrimonio Mundial . A cidad e d e Sucr e e as Missoes Jesuítas d e Sa o José d e Chiquitos fora m inscrita s e m 1991 . O primeiro e mais obvi o resultad o fo i chamar a atencao d o mund o par a esta s notáveis reliquias . Talvez o efeit o mai s importante e duradouro tenh a sid o o d e fazer co m qu e o s próprios residente s locáis s e preocupassem mai s e m preser var o s tesouros e m se u meio . Embora diversa s organizacoes interna cionais d e assisténcia esteja m n o momento trabalhand o co m órgao s gov ernamentais n a Bolivia, ta l atenga o na o é nem permanente ne m mesm o difundi da por tod o o país. O sucess o a long o prazo, e m última análise , depende d a conscientizacao e dos recurso s locáis . O destin o d o patrimonio artístic o e arquitetónico d o paí s está freqüente mente ligad o a o d o patrimonio natura l e ambiental. Em 1994 , a Bolivia crio u o Ministerio d o Mei o Ambient e e do Desenvolvimento Sustentad o par a supervisionar o patrimonio natural . O jovem ministeri o aind a na o defini u políticas e metas e nem mesm o preparou nenhu m inventari o complet o dos recursos naturais . O Banc o Interamericano d e Desenvolvimento e o Banco Mundia l tentara m aproveita r est a brecha, e estao colaborand o indireta mente atravé s d o financiament o d e urn a variedade d e projetos incluind o o inven tario, o qual dar á a o governo, pela primeira vez , urna contabilidade detal hada d e seus recurso s naturais , u m

passo crític o n a determinado d e prioridades e metas realizáveis . MIREYA M U Ñ O Z

Colaboradora Editorial (La Paz) Foto: Escultura de urna serpente em pedra pré-hispdnica, Samaipata, Santa Cruz. 1. Arquitetura inca em Samaipata, Santa Cruz. 2. Vista aérea de La Paz. 3. Porta do Sol, Tihuanaco. 4. Retábulo La Merced (das Mercés), Sucre. 5. Missdo de Sao Rafael, Chiquitos. 6. Igreja de Santa Teresa, Cochabamba. 7. Visdo dos tetos em terracota na cidade de Sucre.

C o l o m b i a 1.141.73

8 km2(707.019 milhas quadradas)

A Colombia , o únic o paí s d a Améric a

ráneas e m Tierradentr o (87 0 a . C ) , ña s

Cartagena d e India s (1533 ) d a

do Su l co m cost a par a o Ma r d o Carib e

estatuas megalítica s e m Sa n Agustí n

Colombia. Similarmente , o projet o d e

e par a o O c é a n o Pacífico , é urn a terr a d e

(555 a . O ) , ña s pequeña s estatueta s fun -

tabuleiro d e dama s d a cidad e d e Lima ,

ampia diversidad e natural , apesa r d e su a

didas d a cultur a tumac o (40 0 a.C. ) e d e

Peru, ajudo u a molda r a s cidade s colom -

proximidade co m o Equador , qu e asse -

nariño (80 0 d . C ) , be m com o a cerámic a

bianas d e Bogotá , Tunj a e Pamplona . O

gura u m clim a cálid o durant e o an o

refinada d e Guan e (d.C . 920) .

t o d o . O s visitante s d o nordest e d a C o l o m b ia encontrará o désenos . N a

tragado d a cidad e d e Q u i t o , Equador , é visível e m Popoyá n e Cali .

A chibch a fo i provavelment e a mai s

costa d o Pacífico , e m contraste , encon -

sofisticada da s comunidade s pré-his -

tra-se urn a dens a florest a tropica l co m

pánicas. Q u a n d o o s espanhói s

municipios e vilas. As cidade s incluía m

chuvas abundantes . O oest e d a

chegaram, n o sácul o XVI , a cultur a

centros urbano s mai s substanciáis , tai s

O govern o colonia l crio u cidades ,

C o l o m b ia é m o n t a n h o s o , dominad o

chibcha havi a evoluíd o par a urn a

como Bogotá , Cartagena , Tunja ,

pelos Ande s e a Sierr a Nevad a d e Sant a

sociedade freqüentement e classificad a

Popoyán e Sant a Marta . O s municipio s

Marta. Par a o leste , encontram-s e exten -

como a quart a entr e a s grande s civiliza -

desfrutavam d e meno r independenci a

sas planicie s e densa s floresta s tropicais .

góes indígena s da s Americas , junt o co m

administrativa d o qu e a s cidade s e era m

a do s incas , maia s e astecas .

mais especializados . Eram , p o r exemplo ,

Igualmente variado s fora m o s primeiro s

Centralizada no s alto s vales , próximo s á

os municipio s comerciái s c o m o

povoamentos humano s d a Colombia . O

moderna capita l d e Bogotá , o s chibcha s

M o m p o x (1540) ; municipio s d e miner -

ambiente ajudo u a molda r a s cultura s

desenvolveram o sistem a polític o mai s

agáo, com o Sant a F é d e Antioqui a

dos povo s qu e migrara m d a cost a par a

centralizado d a Améric a d o Sul , depoi s

(1545); municipi o do s trabalhadores ,

os planaltos . C o n t u d o , d o mesm o m o d o

do imperi o inca .

incluindo Tol ú Viej o (1537 ) e Villa d e Leyva (1547) ; e os municipio s fronteir -

que o ambient e moldo u o povo , o pov o

igos, com o Past o (1537 ) e Cúcut a (1793) .

moldou se u ambiente . Ist o fo i realment e comprovado. Entr e 50 0 a . C e 100 0

As Cidade s d a Colombi a Colonia l

N a últim a categoría , a s vilas , continha m os povoado s indígena s e era m tratada s

d . C , o pov o qu e viví a a s margen s d o Rio Sin ú crio u urn a ¡mens a red e d e

A conquist a espanhola , daquil o qu e é

diferentemente da s cidade s e municipios ,

cañáis e dique s alterand o assi m a pais -

agora a Colombia , interrompe u o desen -

em questóe s d e lei , propriedade e desen -

agem. Estendendo-s e p o r cerc a d e 1.25 0

volvimento d a civilizagá o chibcha .

volvimiento urbano .

acres, est a proez a d a engenhari a é ta o

Todavía, lango u a centelha a o nascimen -

extensa qu e s ó pod e se r verdadeira -

to d e urn a nov a cultur a qu e enxerto u a s

mente apreciad a p o r urn a vist a aérea .

artes, instituigóe s e realizagóes espanho -

Colombia també m p o d e m se r organiza -

las ña s raíze s nativas . Urn a da s con -

dos segund o se u tragad o e escala . A

O s municipio s e a s cidade s d a

Igualmente impressionante s sa o a s ter -

t r i b u t e s espanhola s mai s significativa s

tapetaría da s principái s praga s e rúas , o u

raplanagens agrícola s criada s pelo s

nao soment e par a a Colombia , ma s par a

pragas modesta s e um n ú m e r o meno r d e

taironas (43 0 d.C. ) n o alt o d a Sierr a

toda a América Latin a fo i u m enfoqu e

rúas, correspond e a s exigencia s reli -

Nevada o f Sant a Mart a e os extenso s

metodológico a o planejamento , á orga -

giosas, estéticas , militare s e políticas d e

sistemas construido s a o long o d o Ri o

nizagao regiona l e a o espag o urbano . A

cada comunidade . A rígid a red e d e rúa s

Magdalena ( 460 d.C) . Esta s realizagóes ,

moderna Colombia , o quart o maio r paí s

forneceu urn a estrutur a uniforme , n a

bem c o m o aquela s do s habitante s d o

da Améric a d o Sul , s e estend e p o r

qual pessoas , instituigóe s e evento s cri -

Rio Sin ú e outras comunidade s pré-his -

1.141.738 quilómetro s quadrado s e

aram comunidade s distintas .

pánicas forma m part e d e u m períod o

conta co m 37.000.00 0 pessoas , send o

fértil d e expressá o artística , o qua l flo -

que quas e toda s ela s vive m ña s 1.08 0

resceu entr e 50 0 a.C . e 50 0 d.C . O s

cidades d o país . Aproximadament e 8 0 %

Estilos Arquitetónicos : Síntese e Simbios e

artesanatos, estatuas , e especialment e

destas cidade s fora m fundada s durant e o

seu trabalh o e m meta l d a époc a sa o tes -

período colonia l e , mesm o hoje , sua s

N a Colombia , com o e m outra s provin -

tamentos eloqüente s da s significativa s

grades geométrica s mostra m a marc a

cias espanhola s além-mar , o s colo -

realizagóes nativas . Est a explosa o cul tural pod e se r vislumbrad a ña s reliquia s da cerámic a calima , ña s cámara s subter -

30

espanhola. P o r exemplo , Sant o

nizadores trazia m continuament e nova s

Domingo, fundad a e m 1502 , é nítida -

idéias d o exterior , embor a a s tendencia s

mente influenciad a pel a cidad e

estéticas tendia m a chegar mai s tard e e a

durar po r mai s tempo aquí . Os colom bianos modificaram e adaptaram o s enfo ques europeus freqüentemente alterand o as idéias arquitetónicas e artísticas, dependendo d a disponibilidade d o finan ciamento, da tecnologia local, dos materiais e necessidades e das tradicóes do s artesáos qu e edificavam a s construcoes. O patrimoni o arquitetónic o d a Colombia é urna é mésela de as influen cias européias e iniciativas locáis . O plano gera l da Espanh a par a a s Indias Ocidentais providencio u u m alicerc e comum. Todavía, a s criacoes artística s construidas sobr e est e alicerce apresen tam influencias européias , nativas, amer icanas e africanas. O resultad o é um corpo distint o d e trabalho fácilment e distinguível do s modelo s europeu s qu e forneceram a inspiracáo. Por volt a d o inici o do sácul o XIX, o efeito d e tal polinizacáo po r cruzament o cultural na o er a evidente soment e n o projeto urban o do s cidades , municipio s e vilas d a Colombia, ma s também e m diversas forma s d a arquitetur a domésti ca, ñas estrutura s religiosas , complexo s industriáis, estradas , cañáis e pontes d a Colombia, be m com o e m seu s espaco s públicos e construcoes d o governo . Além disso , o período colonia l deixo u um patrimoni o extraordinari o d e arquitetura milita r a o longo d a costa d a Colombia (e m Cartagena , Sant a Marta , Riohacha e a Ilha de Providencia), e em suas fronteiras co m o Brasil ou o hosti l territorio indígena . Cartagena d e Indias, Patrimonio d o Mundo, se orgulha d e seu maio r sistem a de fortalezas d a América d o Sul . O s desenhos d e sua s baterias , fortes, fort alezas muradas, castelos e quebra-mares incorporam o s principios arquitetónico s militares da s escolas italiana , espanhola , holandesa e francesa .

Perspectiva para Preservacáo A Colombi a d o sácul o XIX , ocupad a primeiramente co m a luta pela inde pendencia, e mais tarde com a s guerra s civis, produziu u m númer o relativa mente pequeñ o d e obras arquitetónica s ou exemplo s d e planejamento urbano . Por volt a d o fina l do s ano s d e 1800 , entretanto, a jovem repúblic a apoio u um númer o cad a vez maio r d e projeto s do govern o e de servicos sociais , ao mesmo temp o e m que arquiteto s estrangeiros (principalment e europeus ) construíam residencia s par a a pequeña burguesia urbana . N o inici o do sácul o XX, a criacao d o Departament o d e Arquitetura d a Universidade Naciona l e, logo e m seguida , a fundacao d a Sociedade Colombian a d e Arquitetos , nutriram o inicio d a arquitetura moder na. Desde entáo , urna identidad e arquitetónica cad a vez mai s sólid a e distinta ajudo u a conscientizar o s colom bianos d e sua heranca . O país , agora , designou cerc a de 35 distritos histórico s como sitio s d e patrimonio nacional . Mais d e 400 propriedades sa o monu mentos nacionai s protegido s pel a lei. O patrimoni o cultura l urban o d o perío do colonia l repous a no s distrito s históricos d e cidades, como Cartagena , Mompox, Bogotá , Tunja e Popoyán . Exemplos d a arquitetura ligad a á construcao profana inclue m a s palafitas e m Ciénaga Grand e o f Sant a Marta e as construcoes caribenha s d e San Andrés e o arquipélag o Providencia . O s sitio s d e patrimonio arqueológic o acessívei s encontram-se concentrado s e m San Agustín e Tierradentro n a Sierr a Nevada d e Santa Marta . Objetos individuái s d e valor sa o exibidos no s museu s d o Institut o d a Cultura Colombian a (Colcultura) , n o Banco d a República, n o Banc o Popula r e em diversos museu s regionais . O

Ministerio d o Mei o Ambient e é responsável pelos extenso s parque s naturai s e as reservas selvagen s d o país . O Departament o d e Patrimonio, u m órgáo d o Colcultura , é responsável pela s políticas e programas d e preservacáo. O Departamento d e Monumentos, part e do Institut o Naciona l d e Rodovias, é o principal órga o d e financiamento d o governo para restauracao d e sitios d e patrimonio cultural . Nos último s anos , a Colombia recebe u ajuda d e órgaos internacionais , be m como d e organizacóes qu e fomenta m a cooperacáo mai s íntim a entr e a Espanha e as Americas. A Fundaca o J. Pau l Getty Trus t expandi u seu s vínculo s co m o Departamento d e Patrimonio d o país. As ONG s (Organizacóe s Nao-governa mentais), incluindo o ICO M (Conselh o Internacional d e Museus), Sociedad e Colombiana d e Arquitetos e o ICO MOS (Conselh o Internaciona l d e Monumentos e Sitios), estao promoven do novo s programa s importante s d e preservacáo e educacáo. Durante o s ano s 70 , os programas d e turismo cultura l realizara m progress o notável gracas , em parte, ao s esforco s da Corpora§á o Naciona l par a Turism o da Colombi a e por mei o d a ajud a d a Organizacáo do s Estado s Americanos . Cada ve z mais , entretanto, seu s empresarios privado s sa o o s qu e está o lancando nova s iniciativa s ña s con strucoes d e patrimonio histórico . Tal reutilizacáo oferec e urn a form a prátic a para qu e a s estruturas histórica s s e tornem disponívei s par a u m públic o mais ampio . Ainda, o s preservacionísta s precisam cuida r par a qu e ta l reutiliza cáo sej a compatíve l co m a s comu nidades locái s e arredores e que na o viole a integridade históric a o u a estética das construcoes .

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E q u a d o r 283.52

RODOLFO ULLO A

Colaborador Editorial (Bogotá) Foto: A cidade de Cartagena, com a torre da catedral ao fundo. 1. Providencia, ilha no parque nacional de recifes do Caribe. 2. A fortaleza de San Felipe de Barajas do secuto

0 km 2 (175.78 0 milha s quadradas )

As cadeias paralelas da s montanhas do s Andes divide m o Equador, o qual recebeu o nome d a linha qu e passa perto d e sua capital, em tres regióe s distintas. O ambiente natura l moldo u a sociedade e as artes dos povos nativo s qu e viviam em cada urna destas regióes: a planicie costeira a o longo d o Pacífico ; a regiao central montanhosa; e os declives ocidentais entr e o s Andes e a Amazonia.

em 1534 , possui o s maiores tesouro s coloniais d o Equador . A cidad e mai s antiga entre a s capitais sul-americanas, o centro históric o d e Quito , agora desig nado com o Patrimoni o Mundial , inclu i 15 mosteiros e 38 igrejas e cápelas. Acrescenta-se a isto um impressionant e patrimonio compost o d e inúmeras con struyes cívica s e residenciáis d e tremendo valo r histórico .

Os planaltos (Sierras) e as planicies costeiras nutriram cultura s que datam de, pelo menos, 10.00 0 anos. Entre os mais importantes sitios que ainda per manecen!, encontram-se a s Pirámides d e Cochasqui e de Puntiachil, imponente s estruturas feitas de terracota (argil a cozida) e cangahua, urna pedra vulcánica local. A reliquia arqueológica mai s proeminente é o sitio fortificad o Ingapirca das culturas inca-cañari na Provincia d e Cañar. Suas ruinas de muros, estradas, aquedutos, banhos, escadas e o plano elíptico do seu templ o principal sao testemunhos d e urna área que foi de grande importancia estratégica .

Os evento s histórico s transformara m Quito e m um important e centr o d e art e e cultura. E m 1535 , os franciscanos fun daram urn a escol a d e artes e m Quito, a primeira d e seu tipo n o continente . Est a instituifáo fornece u urn a bas e para o florescimento d e um moviment o artísti co religioso qu e s e espalhou pel a regiao . A escol a também atrai u artista s e mecenas e m Quito ajudando , dest a forma , a estabelecer a cidade com o u m centr o cultural proeminente .

XVII, Cartagena. 3. Igreja Maior, Santa Fé de Antióquia. 4. Terraplenagem, certa feita, as bases das cabanas, em Santa Marta Ciudad Perdida, urna cidade Tairona perdida, Sierra Nevada. 5. Plaza Bolívar e a Catedral, Bogotá. 6. Vista da rúa de Popoyán. 7. Torre da Igreja de Santa Bárbara, Mompox. 8. Candelaria, parte velha de Bogotá.

A conquista , primeiramente pel o imperio inc a e logo depois pelo s espan hóis, interrompeu o desenvolviment o independente desta s comunidades nati vas. Depois, os colonizadores espanhói s destruíram sitio s indígenas, como part e dos seu s esforc.os d e estender a abrangéncia d a cultura européi a par a suas colonia s americanas .

Quito: Cidade da Arte e da Arquitetura Jamais tend o sid o um centr o imperia l ou vice-reino, o Equador s e beneficio u de sua localizado n o cruzament o d e grandes rota s comerciáis . Riqueza, tal ento e poder deixara m u m legad o d e rara riqueza arquitetónic a e artística. A cidad e espanhol a d e Quito, fundad a 32

Atualmente, a s pinturas e as escultura s deste primeiro períod o colonial , o qua l é conhecido coletivament e com o a Escola d e Quito , estáo entr e a s melhores da s Americas. O s variado s tesouros arquitetónico s sa o um mosaic o incomum e dramático da s idéia s mouras, renascentistas e barrocas. Entre o s muitos monumento s coloniai s em Quito, o complexo d e San Francisc o talvez sej a o mais famoso e o mais signi ficativo. Construid o entr e 153 5 e 1580, inclui urna igreja , u m mosteir o e a Cápela Camuña . Su a igreja, d e estil o mouro, abrig a importante s trabalhos , bem como o mai s important e pulpit o d a era colonial espanhola . De importanci a quas e igual , temos a s igrejas d e La Compañí a e de La Merced . Designada d e Ges ú e m Roma, L a Compañía é um proeminente exempl o do barroc o americano . O complex o projeto barroc o d e La Merced, co m

suas clausura s do s mosteiro s e a biblioteca recentemente restaurada , contin ua a surpreender o s visitantes. Amba s igrejas sofrera m serio s dano s no s últi mos terremoto s tornando-s e també m o foco d e iniciativas d e restauragáo. E m fevereiro d e 1996 , durante a restauragáo de L a Compañía , u m incendi o danifico u partes d a construgao enfraquecend o ainda mai s su a estrutura . Esta tragedi a també m servi u com o u m lembrete d e qu e a propria restauragá o pode coloca r e m risco estrutura s frágeis . As notáveis construgoe s cívica s d e Quito inclue m o Palacio d o Govern o do sécul o XVII I n a Plaza d e la Independencia. Su a arquitetura tradi cional est á agor a realzad a por urn a mod erna escultur a e um mura l d e Oswald o Guayasamín. Mai s antig o qu e o Palacio, o Hospita l Sa n Juan d e Dios, é um do s primeiros hospitai s existente s n o hemis ferio. Quit o é também o berg o d e u m dos mai s belo s exemplo s d a arquitetur a colonial d e residencias, a Casa Villacís. Os patio s e interiores e m arcadas dest e grande palaci o agor a sa o a sede d o Museu d a Art e Colonial .

colonial do Equador , be m como monu mentos d a er a pré-colombiana. Pert o d a cidade d e Santiago d e Quito, no Planalt o de Chimborazo, encontra-s e a Igreja d e Balbanera. Esta cápel a feita d e pedra e adobe (tijol o cru ) apresent a urn a extra ordinaria fachad a d e grande imaginagáo . O patrimoni o rura l do Equador é , provavelmente, melho r exemplificad o por doi s complexo s d e haciendas (fazen das) ambos n a provincia d e Cotapaxi , logo a o sul de Quito. L a Ciénaga fo i a moradia d e urna das familias mai s importantes d a Sierra. Urna imponent e avenida d e eucaliptos form a u m grand e caminho d e entrada a o complexo d a plantagao, o qual inclu i urn a mansáo e urna igreja. A segunda , Tipipulo, tam bém foi u m centr o manufatureiro . Se u estilo arquitetónic o ligad o a construgao profana, típic o d a regiáo, se destaca e m relagao a urna extraordinari a paisage m de florestas. Diversa s haciendas , tais como a de Pinsaquí, 1790 , em Otavalo , foram transformada s e m encantadora s pousadas.

O Equador Independente O Patrimonio Colonial do Equador Além d e Quito , h á muitos outro s belo s exemplos d o patrimonio colonia l d o Equador. A primeira rú a d a cidad e costeira Guayaquil , a Calle d e las Peñas, mantém se u sabo r original . O tragad o de Zaruma, urn a cidad e d e mineracao n a provincia d e El Oro , acompanh a a difícil topografía d o local . O visitant e e m Zaruma s e depara co m sua s rúa s e m espiral, urna seqüénci a continu a d e paisagens inesperadas , como o s visitantes a s conheceram sáculo s atrás . A Provincia d e Chimborazo, próxim a do centr o do país, é particularmente ric a em sitios qu e trazem d e volta a heranga

Nos ano s d e 1820 , o Equador e seus vizinhos proclamaran ! a independenci a da Espanha. Durant e oit o anos , o país ficou ligad o á Colombia e a Venezuela, como parte d a Gra-Colómbi a e em 1830, o Equador s e separou. Co m a independencia polític a vei o urna nov a independencia artística . O paí s estav a receptivo a s novas idéias sociai s e estéticas e deu a s boas-vindas a s últimas tendencias artística s d a Europa. Durant e todo o século XIX , e mais especifica mente e m Quito, o s equatorianos tecer am urna seri e de construgoes neoclássi cas significativas n a trama urban a estab elecida n o período colonial . O regim e autoritari o d o President e

Gabriel Garcí a Moren o (1860-75 ) langou programa s d e construgao dire cionados a modernizagáo e a unificagá o da nagáo . O govern o construi u escolas , hospitais e estradas e comegou a fer rovia Quito-Guayaqui l par a liga r a costa á alta Sierra. Além disso , determinou o plantío d e árvore s d e eucalipto s australianos para combate r a erosáo ña s encostas da s montanhas .

Perspectiva para Preservagáo Há mei o século , os equatoriano s comegaram a se preocupar co m a perda de seu vasto patrimonio cultural . Est a preocupagáo levo u a o desenvolvimento , na década d e 40, de um plano-mestr e para organiza r o crescimento d e Quito . Infelizmente, parte s d o plano focal izavam a preservagáo d e monumento s individuáis, freqüentemente a s custas d a paisagem do s arredores . A renovagá o urbana destrui u urn a seri e de impor tantes estrutura s d a cidade. Nos ano s 70 , urna nova conscientizagá o do valor do s monumento s e de seu con texto coloco u u m pont o fina l nest e processo d e renovagáo. Atualmente , Quito é materia d e um do s mai s interes santes esforgo s d e preservagáo urban a do continente. A municipalidade for mou parceria s co m fundagoe s privadas , tais com o a Fundación Caspicar a e o Getty Conservatio n Institute , be m como órgáo s internacionais , tais com o a Organizagáo do s Estado s Americano s e o Banc o Interamerican o d e Desenvolvimento. Juntos, ele s desen volverán! programas par a protege r o ambiente d a construgao, a o mesm o tempo e m que desenvolvend o urn a moderna infra-estrutur a urbana . Apesar do s inúmeros sucessos , as necessidades d e preservagáo d o Equador con tinúan! a suplantar seu s recursos. O

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patrimonio cultura l e artístico, especial mente e m cidades remota s e sitios arqueológicos, continua so b o risco d a erosao e destruigao. H á urn a grand e necessidade d e financiamento; ma s somente o dinheiro na o atender á a demanda. O paí s també m precis a d e profissionais treinado s e m conservad o que possam trabalhar co m a s autoridades locáis para preservar e administrar sitios históricos .

WILSON HERDOÍZ A

O govern o equatorian o tento u gera r apoio para ta l ampio esforc o d e resgate. Em 1990 , o Congresso aprovo u u m imposto especial , Fondo d e Salvament o (Fundo d e Salvamento) para preserva r os sitios históricos . O govern o devolv e os fundos cobrado s so b o imposto ao s municipios e cidades para projetos d e preservado local .

-5. Cena das rúas de Cuenca.

Colaborador Editorial (Quito) Foto: Plaza de Independencia, Quito. 1. A Catedral de Cuenca. 2. Hacienda La Ciénaga, (1580), Cotopaxi. 3. Detalhes do altar da Igreja de San Agustín, Quito. 4. Quito, vista panorámica tirada da igreja de San Francisco.

O seto r privado comego u a seguir o exemplo d o governo , com o exemplifica do pelo financiament o obtid o d o Gett y Grant Progra m par a projetos e m Quit o e Cuenca. ICOMO S (Internationa l Council o n Monument s an d Sites — Conselho Internaciona l d e Monumentos e Sítios)/Equador també m se tornou urn a for$a, promovend o treinamento e programas d e intercam bio para o s profissionais d e preservad o do Equador. Alé m disso , tem havid o importantes esforco s par a protege r a beleza natura l d o país . Há diverso s anos, o govern o consegui u faze r urn a troca d a divid a extern a par a conservaga o dos recursos naturais . Tentativas d e urna troca simila r d e "divid a pel a cultura " nao foram be m sucedida s at é agora . O Equado r tomo u urn a iniciativa promissora n a preservado d e sua heranj a única e insubstituível. O s inúmeros programas públicos-privados e nacionaisinternacionais criado s para realizar esta meta ambiciosa oferece m modelo s úteis para toda a América do Sul.

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6. Palafitas, Guayaquil. 7. Detalhes do interior mostrando a ornamentacao da Escola de Quito, Igreja de Píntag.

P e r u 1.285.21

5 km 2 (501.23 4 milha s quadradas ) j

Peru é o país mai s antig o d o continente . Nos mapa s mai s antigos , o nom e Per u referia-se a toda Améric a d o Sul . O Peru alimento u o s sonho s do s explo radores europeu s d o E l Dorado, sem pre lembrand o um a terr a d e extra ordinaria riquez a e estonteantes mar avilhas naturais . Nos dia s d e hoje , o nome Per u aind a conjuga imagen s exótica s d e uma terr a quase místic a e mágica. O Per u atua l é o herdeiro d e u m patrimonio fascinant e e complexo d e muitos povo s e muitas culturas , tant o antigás, quanto modernas . Localizad o na parte centra l d a cadeia d e montanha s dos Andes, abrange u m ambient e rica mente variad o d e muitas paisagens , onde a s mudancas n a vegetagao e na topografía esta o ligada s a s mudancas d e altitude e clima. A cost a s e estende por praticament e 6.000 quilómetro s (3.70 0 milhas ) a o longo d o Océan o Pacífico , a oeste do s Andes. Aqui, o océano biológicament e rico e de correntes fría s lav a a terra co m um clim a desértico. Em paralelo co m a costa s e eleva o s Andes, que sao , na realidade, uma seri e de sistemas d e montanhas irregulares . Ribeiróe s e rios cortaram vale s e m escarpas e essas rachaduras fértei s fora m cultivada s durante sáculos . Uma vast a planicie , cerca d e 4.700 metros (15.00 0 pés) ácim a do nive l d o mar , está ligada a oeste po r desfiladeiros, garganta s e vales. A lest e desta planicie, picos d e neves eterna s chegam a 6.700 metro s (22.00 0 pés). A terceira regia o mai s important e d o Per u é a exuberante florest a qu e comeca n a encosta lest e dos Ande s e desee até a úmida baci a amazónica .

nómades qu e viviam e m grupos e ñas cavernas vivia m n a costa desértic a d o Peru. Ele s foram o s primeiros habi tantes d a regiaoou, pel o menos , os primeiros habitante s qu e foram encon trados n o registr o arqueológico . Durante o s próximos 4.00 0 anos , a agricultura s e estabeleceu e o povo loca l comecou a cultivar abóbora , feijóes , algodao, pimentas e outras plantas . No decorre r do s sáculos , o povo do s vales andinos continuo u a melhorar a tecnologia agrícola , eventualment e desenvolvendo extenso s sistema s d e irrigagáo e que aind a hoj e sa o visíveis. Esta evolugao agrícol a fo i acompanhad a pel o crescimento d e vilas com complexa s organizacóes sociai s e políticas. As comunidades, dominada s pel a class e sacerdotal, construíra m impressionante s redutos cerimoniai s d e pedra e barro. Há cerc a d e 3.00 0 anos , a civilizacáo Chavín introduzi u inovacóe s com o a tecelagem e criou u m ampi o centr o cerimonial. Aproximadament e 50 0 anos depois , o povo chaví n desapare ceu d e forma inexplicável , ma s outra s culturas surgira m tai s com o a tiahuana co e a fucara e , posteriormente, o imperio war i qu e s e estendeu da s mon tanhas á costa. Muitos sáculo s depois , o reino chim ú construiu com o su a capita l a grand e cidade Cha n Cha n n o Val e Moche. Chan Cha n cresce u par a s e tornar a maior cidad e d e adobe (tijol o cru ) d a América, co m nove cidadelas , diversa s pirámides e templos cerimoniai s e uma extensa áre a d e habitacóes, cuj a arque ología aind a permanece reveland o se u esplendor. O ápic e do rein o chim ú fo i entre o s anos d e 124 0 e 1400, após o que foi conquistad o pelo s incas.

Os Primeiros Habitantes do Peru Há mai s d e 10.00 0 anos, cacadore s

O imperi o inc a se expandiu rápida mente durant e o sáculo X V e , eventual-

mente, englobo u o qu e é hoje o s paíse s Peru, Bolivia , Equado r e partes d a Argentina e do Chile . O s inca s con struíram u m extens o sistem a rodoviári o para liga r a s regióes d e seu dominio . Talvez, o ponto mai s interessant e qu e a cultura inc a apresentou , entretanto , é o que el a levou. O imperi o absorve u o conhecimento e a tecnologia da s cul turas qu e dominava . Desd e o Chimú , o s incas tomara m emprestad a a idéia urbana da s construcóes d e grande s pare des. Adotaram a disposicáo angula r da s cidades e povoamentos war i e os elementos d o estil o e das pedras d a arquitetura tiahuanaco . Próximo a sua capital d e Cusco , os incas construíra m o que s e tornou se u mais famoso monumento : Mach u Picchu. Atualmente, povo s d o mund o todo conhece m a s ruinas dest e miste rioso loca l com o " A cidad e perdida do s incas", embora, o fato d e u m luga r atualmente abarrotad o d e turistas se r considerado um a cidad e perdida, sej a o maior d e todos o s misterios . Por tod a su a dimensáo e vitalidade, o imperio inca , todavia, fo i dividid o inter namente po r volt a d e 1532 , e rápidamente entro u e m colapso quand o fo i confrontado pel a forga tecnológic a européia. Liderado s pel o conquistado r Francisco Pizarro , qu e capturo u e executou o imperador inca , Atahualpa , os espanhói s saqueara m o s tesouros d o imperio e destruíram se u complexo sis tema social .

O Per u Espanhol Devido a o fato d a conquista espanhol a da América d o Su l ter contad o co m o acesso pelo mar , os novos dominadore s da regiao mudara m o centro d o pode r das antigá s povoacóes andina s par a a costa marítima . E m algun s locáis , os 35

espanhóis simplesment e adotara m e adaptaram o s povoamentos já existentes, tais como Lima , Cajamarca e , principalmente, Cusco , a capital inca . Contudo, grand e parte da s cidade s coloniais, incluindo Trujillo, Arequip a e Ayacucho era m novas . Os espanhói s fundaram esta s cidades d e acordó co m um rígid o padráo d e grade. Em Lima , urna cuidadosa grad e colonia l sobrepós-se a um pequeñ o povoament o de nativos. Nao obstante , a cidade espanhola suplanto u rápidament e su a antecessora e se tornou a capital d o Vice-reino do Peru , o qual, na época , englobava a América d o Sul espanhola . Como o coragáo administrativo , Lim a prosperou. Aind a assim , táo logo o s espanhóis a construíram, terremoto s a destruíram. O s europeu s reconstruíra m sua capital utilizand o a técnica do s nativos denominad a quinch a (vara s e material adesivo) , junto co m adob e (tijolo cru ) e tijolos. O s monumento s mais importantes d a cidade, inclusive o Convento barroc o d e San Francisco, utilizam este s materiais tradicionais . Como é o caso do Palaci o d e Torr e Tagle, famoso po r seu s belo s balcoe s mouros d e madeira .

cidade na o se materializou at é seu renascimento com o urn a gem a neoclássica em meados d o sácul o XIX . Um vulca o denominado E l Misti form a um cenári o espetacular par a a cidade d e Arequipa (1540 ) sendo qu e a rocha vul cánica é utilizada por tod a cidade . Esta pedra d e cor clara dá á cidade um brilh o distinto e também é responsável pel o seu apelid o de "cidade branca" . A part e da pedra distint a d a cidade, Arequipa é conhecida po r su a arquitetura n o estil o "Barroco Andino " o u "Mestigo"—um casamento singula r e impetuoso da s idéias espanholas co m a s formas orig inarias. Se a sorte d a colonia espanhol a n o Per u atingiu se u ápice no sécul o XVI, ela despencou co m quase a mesma rapide z no fina l d o sécul o XVIII. O declíni o económico progressiv o pago u se u preg o ñas cidades do vice-reinado peruano . Nao obstante , os ideáis d o Iluminism o e tendencias académica s européia s n a art e e na arquitetura penetrara m n a Lim a "francesa" d o período. Sua marca pod e ser vista hoje ña s construgoes d o fina l do sécul o XVIII, tais com o a Igreja d e Nazaré.

Os espanhói s construíra m o Convent o de Santo Domingo e m cima da con strugao d e pedra macig a do templ o inca , o So l de Cusco . Após o terremoto d e 1650, eles construíram outro s grande s monumentos, incluind o a Igreja d e La Compañia qual , posteriormente, fo i dañineada pelo terremot o d e 1950 .

Perspectiva para Preservagao

Ñas proximidade s d a capital antig a Chimú d e Chan Chan , o s espanhói s ergueram a cidade d e Trujillo (1534) . Como outra s cidade s costeiras , Trujill o seguiu o exemplo arquitetónic o d e Lima, como pod e se r visto n o Mosteir o de El Carmen d o sácul o XVIII . Todavía, o verdadeiro esplendo r dest a

O patrimoni o cultura l d o Per u é imenso e valioso e está desaparecendo. Talvez, poucos peruanos reconhega m a magnitude da ameaga. Os sitio s mais significa tivos sa o protegidos po r le i e viver entr e vastas maravilhas pod e fomentar urn a indiferenga nao-intencional . Muita s délas, incluindo Mach u Picchu , Chavín ,

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A independenci a d a Espanha e m 182 1 provocou u m profundo impact o políti co n o Peru, ainda que pouco tenh a inspirado e m termos d e inovagáo artísti ca e arquitetónica .

Chan Chan , a s Linhas da s Planicie s Nasca, Cusco , Lima, o Convento d e Sao Francisco e o Parque Naciona l d o Rio Abise o j á foram nomeado s Patrimonios d a Humanidade . O interess e n a preservagao te m urn a historia relativament e long a n o Peru . O governo promulgo u a Lei de Protega o dos Monumentos Arqueológico s e m 1924. Em 1939 , a lei foi ampliad a par a cobrir sitio s d o período republican o e colonial. Seguiu-s e urn a legislagá o adi cional mai s ampia. Ainda qu e este s pro gramas jamais tenham sid o totalment e institucionalizados e nunca tenha m recebido financiament o suficient e o u apoio popular . Atualmente, o principal organizado r d o patrimonio cultura l d o Per u é o Instituto Naciona l d e Cultura , criad o em 1972 . Em su a primeira década , o Instituto obtev e um desempenh o admirável. Após isto , cortes orgamen tários e mudangas política s reduzira m sua eficacia . A preservagao na o é simplesmente urn a preocupagáo nacional . As cidades e os governos locái s também te m interesse , especialmente n a protegao d o patrimonio urban o d o Peru . Aind a assim o envolviment o loca l foi capri choso, freqüentemente, dependend o d o interesse pessoal e sofrendo d o gost o pessoal d o prefeito atual . Anos d e terrorism o e violencia e m muitas partes d o Peru ajudara m a isolar o país , desestimulando o interesse inter nacional e m seu s monumentos . Hoje , entretanto, a s riquezas arqueológica s e culturáis d o Per u esta o urn a vez mai s se tornando u m ima para turistas. Ist o trouxe u m interess e renomad o n o patrimonio d o país e m nivel naciona l e internacional e também provoc a urn a inclinagáo a maiores gasto s e m con -

Venezuela 912.05

strugáo d e estrada s e hotéis d o qu e e m conservado. Paradoxalmente , é o influxo tremend o d e turistas , atraído s pelas notávei s reliquia s e sitios d o Peru , que agor a mai s ameaga m tai s reliquia s e sitios. JOSÉ CORRE A

Colaborador Editorial (Lima)

0 k m (355.70 0 milha s quadradas )

Cristóvao Colomb o avisto u a cost a caribenha d a Venezuel a e m su a terceir a viagem á América . Ojed a e Vespúci o a avistaram e m urn a expedi$a o e m 1499 . Seus relato s descreve m a s moradia s d e estacas indígenas (palafitas) ña s lagoas da costa. Essa s estrutura s lembrara m o s exploradores europeu s d e Veneza , e supostamente fo i Ojed a que m batizo u a regiao d e "Pequeñ a Veneza " e m espan hol, Venezuela.

Foto: Igreja no vale em Pincbollo, circunscricao de Arequipa Colea. 1. Torres funerarias pré-incaieas em Sillustani, peno de Puno. 2. Ruinas incas em Chan Chan. 3. Palacio Torre Tagle, Lima. 4. Praga principal em Cusco. 5. Palacio dos Arcebispos, Lima. 6. Tomba do Sol (detalhe), Chiclayo. 7. Panorama de Cajamarca. 8. Cúpula, Igreja de Belém em Cajamarca.

As p o p u l a t es indígena s cuja arquitetur a de palafitas chamo u a aten$áo dos espan hóis incluíra m o s cariban , arawak , e chibcha. A maior parte de suas estrutura s foi construid a usand o o método d e pau a-pique comu m e m tod a a Améric a d o Sul. Est e tip o d e construyo , básica mente urna estrutur a d e madeir a armad a em ángulo s cruzado s e e m seguid a coberta co m barro , é ainda utilizad a po r muitas pessoa s pobre s par a construi r suas casas . Ma s embor a est e métod o d e construjao sej a praticament e eterno , a s construyes e m si nao o sao. Pouco rest a das construc.6e s d e pau-a-piqu e do s primeiros indígenas . As palafita s qu e ajudara m a Venezuela a ganhar se u nome fazem part e da tradi^a o mais antig a d e construyo . N o passado , elas era m construida s d e materiai s perecíveis e m lagoa s tranquila s a o long o da costa . Mai s recentemente , a s palafita s comefaram a incorpora r novo s materi ais, a o mesm o temp o qu e mantend o o formato antig o e sua relaja o co m o mei o ambiente. Um outr o tip o de construgao tradiciona l da regia o amazónic a aind a utilizad o pelas populare s indígena s é a churuat a circular co m palha s trancadas . El a é utilizada com o urn a cas a comunitari a e ocupa u m loca l especia l n o centr o d a comunidade, geralment e a s churuata s exibem artesanat o requintado .

Embora a s popula$óe s pré-colombiana s da Venezuel a aind a seja m representada s por seu s descendente s moderno s e seu s estilos d e vida , esta s civilizagóe s nativa s foram e m su a maioria , dizimada s pelo s colonizadores europeu s qu e trouxera m com ele s doenc,as com o a variola.

Baseado no Patrimonio Indígen a Os colonizadore s espanhói s qu e fun daram a s cidade s no s ande s venezue lanos, d e E l Tocuy o a Pamplona , s e basearam literalment ee mu m patrimonio pré-colombian o anterior . O s espanhóis construíra m a maio r part e d e suas nova s comunidade s po r cim a da s ruinas da s povoa§5e s indígenas , assi m rúas e terrados origináis ainda sao visíveis em muito s lugares . A áre a te m muita s cidades situadas próximas urna da outra e ainda assim, nenhuma s e desenvolveu e m urna grande cidade colonial. Nesta regia o montanhosa, a agricultur a continu a sendo mai s important e d o qu e o cresci mento urbano . A arquitetur a dessa s cidade s pequeña s normalmente consist e d e construye s d e barro caiad o co m telhado s d e telh a íngremes, qu e combina m perfeitament e com a pacífica paisage m andina . O estilo , agora chamad o d e Arquitetur a Venezuela Tradicional, lembra a s cidades andaluzas n a Espanha . A cas a venezue lana, co m se u proeminent e pati o e jardim, é u m produt o dest a arquitetur a austera. As comunidades n o inicio da era colonia l raramente era m composta s d e mai s d e cem lotes ocupados. Algumas délas, como Los Nevados , Piñang o e as "Cidade s d o Sul" ficticias , tinha m cerc a d e apena s 1 0 lotes. A s cidade s mai s antigá s tinha m tamanho modesto , poi s a Venezuela na o tinha os metáis preciosos e os ricos recur sos qu e atraíra m muito s colono s par a o 37

continente e estimulara m a migragá o e a construgáo. Conseqüentemente, os estilos das povoagóe s favorecia m pequeña s cidades co m seu s mercado s e m ve z d e grandes centros comerciáis urbanos . O territori o ond e agor a fic a a Venezuela tornou-se urna importante regiao agrícola soment e n o fi m d o sácul o XVIII . A s principáis plantacóe s d o país : cacau , tabaco e café, era m todo s produto s co m alta demanda na Europa naquel e períod o e a sua produgá o e exportagáo ajudara m a coloni a a prosperar . E m 1777 , a Espanha transformo u a provinci a e m urna capitani a geral . Po r volt a d e 1800 , Caracas cresce u a o pont o d e s e torna r a quarta cidad e mai s important e entr e o s territorios espanhói s além-mar . A músi ca, pintura , escrita , filosofí a e polític a floresciam nest e centr o regional . Ñas dua s última s geragóes , grande s mudanzas política s e económica s trans formaran! substancialmente a Venezuela, apagando muito s do s indicio s d a arquitetura colonia l qu e n o passad o agraciavam sua s cidades . Diverso s sitio s ainda mante m exemplo s maravilhoso s do patrimoni o colonia l d o país . O panorama d a cidade d e Coro, por exem plo, conta com um estil o distinto d e decoradlo, qu e uni u a s forma s e estilo s arquitetónicos importado s do s ter ritorios vizinho s d e Arub a e Curasao . Maracaibo, conhecid a po r su a policro mia, enquant o qu e L a Guair a preservo u um bo m númer o d e construgoe s fortifi cadas e o charm e da s rúa s estreita s lade ando o último trech o do s Andes . A cidad e d e Puert o Cabell o é famosa h á mais d e doi s sáculos . E m 1750 , o s resi dentes coloniai s construíra m armazén s grandes para o comercio do entáo famos o cacau d e Chua o e Choroní, qu e er a con siderado o melho r n o mundo . O centr o histórico be m preservad o d e Calabozo , ñas planicies centráis, faz desta cidade um

38

dos melhore s sitio s par a ve r e apreciar a casa venezuelana tradicional . A historia venezuelana também toma u m formato tridimensiona l ña s grande s edi ficares d e roch a qu e sa o paisagen s familiares e m muita s cidade s costeira s como L a Guaira . Esta s rocha s grande s sao urn a lembrang a d e u m períod o anti go, principalmente n o sáculo XVI, quando a extensiv a cost a caribenh a d o paí s estava vulneráve l a ataque s pirata s e quando a Espanha foi forgada a fortifica r os portos venezuelanos . Ao long o d a costa leste, a impressionante Fortaleza d e Santiago fic a d e frent e para a s planicies salgada s de Araya . Na Cidad e Bolívar (originalment e Angosturas), a arquitetura aind a mostr a a influencia da s Indias Ocidentai s d o sáculo XIX, trazid a a regiao pelas escu nas que comercializavam pena s d e garga de Apure, que estavam e m grand e demanda ña s rúas e teatros d e Paris. Simón Bolívar escolhe u a cidade com o sua bas e de operagóes durant e a fase final d a Guerr a d a Independencia , da í a motivo d a mudang a d e norae .

Um Sácul o de Conflit o A Guerr a d a Independenci a d a Venezuela fo i a mais long a e a mais san grenta d a histori a da s Americas . N o entanto, a libertagá o d a Espanh a na o trouxe a paz . Durant e tod o o sácul o XIX, a Venezuela foi envolvid a er a guer ras civis que só findaram apó s 1900 . Esta inquietagáo socia l e polític a desencora jou a execucao d e projetos d e construgá o ambiciosos. Em geral , a construgáo limi tou-se a casas qu e seguiam o estilo colo nial tradicional . Urna excegáo notável foi a transformagá o de Caracas , a capita l d a Venezuela . Novos teatros , igrejas , a construgá o d o

Capitolio, parque s e avenida s larga s s e entrelacaram co m a cidad e antiga , alterando consideravelment e su a aparén cia.

Um Sácul o de Mudangas Se as guerras e as reviravoltas sufocaram a arquitetura n o sácul o XIX , a riqueza d o petróleo promove u urn a nov a vitalidad e no sácul o XX . Comegand o e m 1914 , o petróleo comego u a afeta r a paisage m urbana. O s distrito s histórico s ña s cidades antigá s passara m po r renovagóe s radicáis e apó s 1940 , predio s públicos , escolas, instalagoes médicas, novas comu nidades e enorme s projeto s residenciái s transformaran! a paisagem da maior parte das áreas urbanas d a Venezuela. Novas cidade s surgira m a o long o d a costa lest e d o Lag o Maracaibo , muita s vezes refletind o o estil o arquitetónic o adotado durant e a construgá o d o Cana l do Panam á u m métod o qu e lembrav a a s palafitas pré-hispánica s n a tentativ a d e escapar d o calor , umidad e e mosquito s transmissores d e malaria . N a regia o nordeste e n a Regia o Montanhos a d e Guiana, grande s desenvolvimento s e projetos d e infra-estrutur a criara m urn a nova Venezuel a atualment e cruzad a po r urna red e d e cidade s contemporáneas . Esta era de expansao também produziu a maravilhosa e futurístic a pont e sobr e o Lago Maracaibo , a majestos a Repres a Guri n o Amazona s e diversa s da s primeiras refinaria s d e petróleo , qu e s e tornaram part e d o patrimoni o industria l e cultural d o país. Em Caracas , a arquitetur a contem poránea e o planejament o criara m urn a cidade qu e hoj e é moderna , rnesm o ña s vizinhangas mai s antigás . O s arranha céus famoso s d o Centr o Simó n Bolíva r estáo entr e o s exemplo s mai s extra ordinarios d a arquitetur a urban a con -

temporánea n a Améric a d o Sul , assi m como o complex o d e predio s d a Universidade Centra l d a Venezuela, projetado po r Carlo s Villaneuva . Contudo , a cidad e na o perde u todo s o s patrimonios históricos . A catedra l d o século XVII n a Praga Bolívar e o distrit o de Petare aínda oferecem urn a janela para a Caracas colonial .

Foto: Casas em palafitas, Lago Maracaibo. 1. Rúa no distrito Santa Lucía, Maracaibo. 2. Igreja Principal da Ordem dos Capuchinbos (1750), Píritu, Anzoátegui. Construida com paredes de tapia e tclhado de madeira. 3. San Lázaro, Trujilío, vilarejo cafetero típico (meados de 1800); sua arquitetura aparecida com os vilarejos da Andaluzía. 4. Ponte sobre o Lago Maracaibo, construida em 1962.

Perspectiva par a Preservaga o

5. Caracas moderna, com o predio do Congresso Nacional ao fundo.

O patrimoni o cultura l d o paí s te m sid o protegido desd e 1945 . As lei s relativa s a locáis histórico s importante s fora m revisadas e m 1993 , quand o o govern o criou o Institut o par a o Patrimoni o Cultural, responsáve l pel o extensiv o patrimonio arquitetónic o d a nagáo , desde a er a pré-colombian a at é o s tem pos modernos. Recentemente, os museus venezuelanos assumira m urn a funga o importante n a preservad o d a tradiga o nacional. Agora , h á mai s d e 10 0 museu s ñas cidade s po r tod o o país.

6. Simamaica, Zulia: casa de origem parauja, construida com mangues e enea, um tipo de grama comprida do pantano. 7. Cidade Bolívar exibe urna forte influencia caribenha devido aos lacos comerciáis desenvolvidos através do Rio Orinoco.

Nem tod o o patrimonio e m risco do país concentra-se ña s cidades , predio s e museus. A Venezuel a també m possu i maravilhas naturai s importantes , qu e inclui floresta s extensas , savanas , montanhas e lago s repleto s d e planta s e animáis . O Ministeri o d o Mei o Ambiente, be m com o o Institut o de Parque s Nacionais , patrocina m campanhas importante s par a preser vado. Atualmente , o s parques nacionai s abrangem aproximadament e 15 % d o territorio d a Venezuela , inclusiv e o Patrimonio Mundia l d e Canaim a n a flo resta amazónica . MARÍA CARLOT A IBÁÑE Z E RAMON PAOLIN I

Colaboradores Editoriales (Caracas)

39

A Cost a Na o Ibéric a

ma, també m importara m trabalhadore s

O Suriname , a Guian a e a Guian a

reforcada pel o influx o d e canadense s

Francesa fora m colonizado s pel o

franceses fugind o do s ingleses .

da Indi a e e m 189 0 comegara m a traze r

británicos, francese s e holandese s

Entretanto, o futur o d a Guian a

javaneses d a Indonesi a Holandesa .

durante o sécul o XVII . Fronteira s e m

Francesa fo i alterad o abruptament e pel o

constante mudanz a e a importagáo d e

experimento d e K o u r o u d e 1763 , quan -

N o inici o d o sécul o X X , tant o a coloni a

escravos e trabalhadore s d a Áfric a e

do cerc a d e 12.00 0 colono s inexperi -

británica com o a holandes a tentara m

Asia criara m um a mistur a ric a d e povos ,

entes tentara m estabelece r um a coloni a

diminuir su a dependenci a económic a n o

idiomas e culturas .

próxima a boca d o Ri o Kourou . E m

adúcar e comecara m a fazer tentativa s d e

doís anos , a maiori a havi a m o r r i d o devi -

e x p o r t a d o d e fruta s tropicais . Cad a ve z

A D u t c h Wes t India n C o m p a n y

do a s doen$a s tropicai s e a fome. E m

mais, o arro z tornou-s e u m p r o d u t o

(Companhia Holandes a da s India s

parte com o resultad o dest e desastre , a

importante e um ite m básic o d a alimen -

Ocidentais) implanto u a primeira comu -

Franca transformo u a Guian a d e um a

t a d o . D u r a n t e o s ano s 30 , a Grand e

nidade européi a n a regia o e m 161 5 e o s

comunidade agrícol a abert a e m um a

Depressáo atingi u o Surinam e e a

comerciantes estabelecera m u m comer -

colonia penal .

Guiana, ma s a Segund a G u e r r a Mundia l ajudou a estimula r u m renasciment o

cio vigoros o co m o s indígena s locáis . A s plantacoes d e cana-de-acúca r surgira m

Mesmo se m o incident e d e K o u r o u , a

económico e o s depósito s d e bauxit a d a

logo e m seguida , co m o cresciment o da s

economia d a regia o havi a comegad o a

regiao tornaram-s e u m p r o d u t o valios o

c o l o n i z a r e s holandesas . E m 1650 , o s

apresentar u m vagaros o declíni o n a

durante a guerra . O s Estado s Unido s

colonos inglese s comecara m a estabele -

segunda metad e d o sécul o XVIII . O

até mesm o enviara m tropa s par a a s

cer plantacoe s d e ajúca r e tabaco n o

colapso d a bols a d e valore s d e Amsterd a

Guianas co m o objetiv o d e protege r est e

outro lad o d o Ri o Suriname .

em 177 3 levo u a falencia muito s do s

recurso mineral .

lavradores holandese s n o Suriname . A H o l a n d a e a Inglaterr a era m rivai s

A Guian a Frances a tornou-s e um a

freqüentes e a fronteir a entr e sua s colo -

As colonia s passara m p o r mudanza s

divisáo estrangeir a d a Franc a e m 1940 ,

nias estava m sempr e m u d a n d o . N o fina l

ainda mai s drástica s n o sécul o XIX . A s

cessando assi m o se u pape l d e coloni a

do sécul o XVII , o s holandese s tomara m

Guerras Napoleónica s afetara m a s

penal d a décad a anterior . Mai s recente -

o territori o ingle s n o Surinam e e o s

Guianas, um a ve z qu e a Inglaterr a pas -

mente, a U n i áo Européi a estabelece u

ingleses, p o r su a vez , tomara m a coloni a

sou a ocupa r toda s a s tres . P o r fim , o s

sua i n s t a l a d o d e bas e par a o lanjamen -

holandesa e m N o v a Amsterd a (Nov a

británicos devolvera m o Surinam e e a

to d e espa^onave s e m K o u r o u .

York).

Guiana ao s holandese s e franceses, ma s mantiveram a posse d e um a área , a qua l

E m 1643 , os francese s fundara m a

deram o n o m e d e Guian a Ingles a e m

cidade d e Cayenne . Assi m com o o s

1831. O s investimento s inglese s p r o s -

ingleses e holandeses, ele s trouxera m

peraran! n o sécul o X I X e o s colono s da s

escravos africano s par a trabalha r ña s

posses británica s n o Carib e investira m

Talvez a característica mai s singula r da s

p l a n t a j e s d e acuca r e m crescimento .

em nova s planta§5es , fornecend o assi m

Guianas sej a a sua populach o diversifica -

E m 1674 , a monarquía frances a t o m o u

capital e apoio . E m 1834 , o s británico s abolira m a

Por volt a d e 1700 , Surinam e havi a s e

da, co m raize s e m quatr o continentes . O s indicios mai s antigo s d e sere s humano s

controle diret o d a Guian a Francesa . Prosperidade da s Fazenda s e Mudanca s na Economí a

A Améric a Encontr a a Europa , Áfric a e Asia

pertencem ao s amerindios , cerc a d e

escravatura. O s francese s fizera m o

10.000 ano s atrás . Be m ante s d a chegad a

mesmo 1 4 ano s mai s tard e e o s holan -

dos europeu s n o sécul o XVI , o s indio s

deses e m 1863 . Na Guian a Inglesa , a s

carib e arawak j á ocupava m a costa .

fazendas recrutava m trabalhadore s entr e

tornado muit o lucrativ a par a o s holan -

os africano s livres , be m com o entr e a s

Além da s populagoe s indígena s e do s

deses. Paramaribo , a capital , s e transfor -

diversas pessoa s e m busc a d e fortuna .

colonizadores, a s populajóe s locái s rep -

mou e m um a cidad e impressionante ,

Entretanto, a maiori a do s trabalhadore s

resentan! um a mistur a d e africanos , chi -

com casa s espagosa s e mercadoria s

das fazenda s era m trabalhadore s hindu s

neses, hindu s orientái s e javaneses. N a

européias. A coloni a frances a també m

ligados p o r contrato s d e trabalho . O s

Guiana, mai s d a metad e d a populach o é

cresceu durant e o inici o d o século ,

holandeses, inspirado s p o r est e progra -

descendente da s India s Orientáis . N a

40

Guiana Francesa , aproximadament e 70% d a populacho é descendente d e africanos, enquant o qu e o Suriname é urna mistur a complex a d e hindus orien táis, indonesios, africano s e chineses e as artes, culturas, idiomas e culinarias dess es tres países reflete m est a diversidad e extraordinaria. JERRY EGGE R

Colaborador Editorial (Pararamaribo) Foto: Petróglifo pré-histórico, Guiana Francesa, costa entre Carapa e Kourou.

41

G u i a n a F r a n c e s a 91.25

Como divisa o estrangeir a d a Franga, a Guiana Frances a é urna mistur a cultural . Pessoas d e todos o s continentes jun taram-se ao s amerindio s qu e fora m o s primeiro a colonizar a regiáo. A colo nizado troux e colono s europeu s e escravos africanos , qu e por su a vez, produziram urn a populacho d e crioulo s conhecidos com o "Bus h Negroes " (negros d o mato) , descendentes do s escravos fúgido s d o vizinh o Suriname . Nos último s tre s sáculos , imigrante s chegaram d o Caribe , Franga, India , Indonesia e Laos. Evidencias arqueológica s recente s mostram qu e a área foi continuament e habitada desd e o s tempos mai s remotos . Os primeiro s habitante s era m semi nómades, ficando e m urn local por u m período muit o curt o para deixa r vestigios evidentes. O s solo s acídico s e a falta d e sedimentagao tornara m este s sitios antigo s aind a mais difícei s d e serem localizados. Entretanto, estudo s conduzidos ante s da construgáo d a Represa Petit-Sau t fornecera m diversa s informales nova s sobr e a s primeiras populagóes d a Guiana. O s arqueólogo s distinguiram quatr o grande s grupos : sitios costeiros ; sitios d e polimento ; sitios florestais e rochas entalhadas . O número relativament e grand e d e sitio s costeiros geralment e apresenta m vesti gios de moradia, be m com o d e cerámi ca, machados polido s e jóias. Os sitio s florestais també m fica m a o longo da s margens d e rio s o u próximo s a riachos. No entanto , o s vestigios mai s impressionantes e que mais trazem infor magóes na Guian a Frances a sa o as rochas entalhadas . Até agora , o s arqueólogos identificara m 1 5 locáis importantes d e rochas entalhadas . N o agrupamento maior , a o longo d a cost a entre Carap a e Kourou, j á foram identi ficadas u m númer o impressionant e d e 232 figuras entalhadas , a maior part e délas representando forma s humanas . 42

0 W (56.57 5 milhas quadradas)

Do Agúcar a o Ouro e Prisioneiros A cidad e d e Cayenne, fundada com o um centr o comercia l par a a s fazendas d e agúcar do sécul o XVII, comego u com o um fort e pequeñ o e m Cépérou e m 1643. No sécul o XIX, Cayenn e s e desenvolveu e modernizou e urna nov a arquitetura "Crioula " eclética , que uti lizava idéias locáis e importadas, inclu sive técnicas d e construgáo naval , remodelou o perfil municipal . Durante est e período, a escravatura influenciou na o soment e o debate públi co, mas também o desenvolvimento físi co d o país. Em 1831 , quando 50 0 escravos fúgido s fora m capturados , Anne-Marie Javouhey reagi u co m a fundagáo d a comunidade d e Mana com o um refugio . A cidad e cresce u a medida que o sistema d a escravatura desmoro nou e em 1 0 de junho d e 1848 , a escravatura fo i abolida . O fi m d a escravatura coincidi u co m a diminuigáo da s plantagóes d e agúcar. O ouro, descobert o e m 185 4 e minado durante a década d e 187 0 contribui u para o surgimento d e novas cidade s e atraiu novo s imigrantes . O s guianenses , bem com o pessoa s da s Antilhas, St. Lucia e Dominica, habitava m povoagóe s que atualmente j á nao existe m mais . Algumas pouca s sobreviveram , notavel mente a s comunidades d e Regina e de Saúl, cuja maravilhos a catedra l foi refor mada recentemente . Quase n a mesma época , a Guian a tornou-se urn a colonia pena l francesa . Os prisioneiro s construíra m diversa s povoagóes qu e tiveram vid a curta, com o a Ilet l a Mere e Montagne d'Argent . E m 1858, o Almirante Baudi n fundo u o qu e mais tard e veio a se tornar a capital d o territorio: Saint-Laurent-du-Maroni e sua arquitetura colonia l extraordinari a rendeu a cidade o apelido d e "Pequeñ a

París". Outra s realizagóe s d o períod o ainda sa o visíveis e m Iracoubo , ond e o s muráis d a igreja, pintado s pel o pri sioneiro Pierr e Hugue t aind a manté m seu charme original . Enquanto isso , os vestigios d e lies d e Salut revela m a historia d a Guian a com o coloni a penal . A casa ocupad a po r Alfre d Dreyfu s fic a na Ilh a d o Diabo . Perspectiva para Preservagá o Os sitio s históricos d a Guian a Frances a recebem tota l reconheciment o lega l e protegáo d a Franga. O Ministeri o d a Cultura possu i jurisdigáo sobr e a pesquisa arqueológica , enquant o qu e o escritorio regiona l s e responsabiliz a pelo estudo , protegáo, preservagáo e promogáo d o patrimonio arqueológico . Segundo a s leis decretadas e m 1941, todas a s escavagóes arqueológica s exigem aprovagáo forma l antecipada . A Associagáo Naciona l d e Escavagóe s Arqueológicas manté m u m banc o cen tral d e informagóes sobr e o s sitio s arqueológicos e ajuda a conduzir estu dos d e impacto . As edificagóes , monumento s e artefato s também sa o protegidos. Lei s francesa s decretadas e m 191 3 estabeleceram u m procedimento par a a documentagáo e investigagáo d e sitios e objetos históri cos. Urna comissá o regiona l pode con ceder protegáo d e emergencia a estruturas qu e apresente m ameag a ¿mediata . As estrutura s qu e fore m oficialment e classificadas na o podem se r destruidas , transferidas o u modificada s se m a permissáo d o Ministerio d a Cultura. E m muitos casos , o estad o contribu i co m até 40% d o cust o tota l d o trabalh o con siderado necessári o par a a preservagáo da estrutura . O Ministeri o d a Cultur a també m patrocina anualment e o s "Día s d o Patrimonio", qu e incluem exposigoes ,

excursoes co m guias , debates e seminarios. Este s evento s público s ajuda m a promover o sentiment o d e cidadani a e a conscientizacáo popular . SYLVIE REO L

Colaboradora Editorial (Cayenne) 1. Arte pré-bistóríca em rocha ao longo da costa de Ca rapa- Kouro u. 2. Casa Palmier, Saint-Laurent-du-Mar oni, exemplificando a arquitetura crioula do final do sáculo XIX, 3. Exemplo de "carbet noir-marron ", Assisi, um vilarcjo tradicional ao longo do rio Maroni. 4. Draga no tributario Courcibo, construida por garimpeiros de our o franceses em 1912. 5. liba do Diabo. 6. Casa de Alfred Dreyfus reformada, liba do Diabo.

43

G u i a n a 215.00

0 km* (83.850 milhas quadradas)

Muito rarament e um a colonizad o alter ou a mistura étnic a d e um loca l d e forma ta o profunda quant o n o cas o da Guiana. Atualmente, o s amerindio s nativos representa m soment e 5 % d a populacho e a maioria do s cidadaos d a Guiana ter n raizes hindú . O segund o maior grup o é composto d e pessoas d e origem mista africana e guianense. Antes d a chegada do s europeus , as popu l a r e s indígena s akawaio , arawaks, arecuna, caribs, makusi, patamona, wa i wai, wapisiana e warao habitava m a Guiana e as mais conhecido s era m o s arawaks e os caribs. No decorre r do s últimos 5.00 0 anos, esses doi s grupo s costeiros colonizara m a s ilhas vizinhas, espalhando se u idioma e artes por tod a a regiao. Os carib s emprestara m se u nome a regiao: o Caribe . Por pelo meno s doi s milenios , o s arawaks habitara m a planicie costeir a pantanosa d o nordest e d a América d o Sul. Eles desenvolvera m técnica s excelentes d e irrigagao para horticultura . N o sáculo XX , os arawaks foram , e m su a grande maioria , dispersado s e aculturados; apesar disso , sua influencia sobre vive ñas estrutura s d e palafitas construi das pelos colonizadore s británico s n o inicio d o sácul o XIX . No interior , n a floresta tropica l densa , os wai wai desenvolveram um a horticul tura eficiente , qu e o s ajudou a sobreviver. Até o momento, o fato d e vivere m remotamente garanti u a sobrevivencia das principáis arte s tradicionais , mais notavelmente su a arquitetura, cerámica , fabricado d e cestos e o trabalho co m pena e contas. Os wapisian a continua m a se sobressair ña s técnicas tradicionai s de tecelagem .

Arquitetura Cívica na Guiana As estruturas construida s par a o s ofici áis británicos n o vilarejo d e Kingsto n estáo entr e a s mais antigás d o períod o colonial e hoje Kingsto n manté m prati camente tod a a sua integridad e arquitetónica. A Inglaterra, o país europeu qu e dominou o leste caribenh o no inicio d o sácul o XVIII, fundou a cidade de Georgetow n e m 1781. Em 1834 , a Inglaterra liberto u o s escravos. Este acontecimento fo i segui do rápidamente pela falta d e trabalho , devido també m a chegada d e grand e número d e imigrantes n o mercado . Durante est a era, foram construida s edi ficares isolada s e nao relacionada s estéticamente, com o a Igreja Presbiteriana d e Santo André, com u m toque d e renascimento gótic o e format o de torre, além d a construgáo vizinha , o Predio d o Parlamento, no estil o neo clássico. No entanto , foram pouca s a s construyes arquitetónica s seria s at é a construgao d a Igreja d o Sagrad o Coraijáo (1859 ) no estil o renascentista . Na décad a d e 1880 , o engenheir o fer roviario americano , Nathaniel Kay , con struiu o Mercado Stabroek . Um a mistu ra decorativa do s estilo s Tudor e Gótico, com metái s cravados ña s vigas mestras, o mercado ajudo u n o surgi mento d e uma nov a arquitetur a cívica . Entre a s realizares mai s notávei s incluem-se: os Tribunais d e Justina Victoria (1884) , o Paco Municipa l (1888) e o Escritorio d o Engenheir o d a Cidade (1890) . Este período també m testemunhou o projeto e a construc t de uma da s estrutura s d e madeira mai s altas d o mundo , a Catedral d e Sao Jorge, supostamente u m projet o d o arquiteto inglés , Reginald Bromfield . A arquitetur a afro-guianens e comego u a emergir gradualment e n o fi m d o sácul o

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XIX e um nov o "Estil o Crioulo " tornou-se proeminent e ña s cidades, geralmente co m estrutura s elevada s e m plataformas ácim a do solo pantanoso o método conhecid o com o eleva f ao po r palafita. Típicamente , ela s eram carac terizadas por sacada s co m grade s deco rativas d e ferro fundid o e venezianas. O Estilo Crioul o continuo u com o a form a mais comum at é o inicio da Segund a Guerra Mundial . N a mesm a époc a tam bém houve exemplo s importante s d a arquitetura européi a tradicional , com o a Catedral Católic a Roman a d a Imaculad a Concei§ao (1914-1925) , construida no s estilos gótic o e romanesco.

Perspectiva para Preservado Com a independencia e m 1966 , a Guiana saudou su a nova condigá o recordand o suas realizacoes passadas. Nos ano s 60 foi dad o inici o ao trabalho e m uma seri e notável d e bronze fundid o representan do tema s patrióticos e históricos, inclu sive o Monumento d e 176 3 (1976), o Mausoléu Burnha m (1986) , e o Monumento Damo n (1990) . Durante este mesmo período, a criagáo do Muse u de Antropologia Walte r Roth, do Muse u de Arte e Etnología Africana , e o Muse u Nacional d e Belas Artes incorporara m novos recurso s educacionai s importante s a regiao do Caribe . A Guian a també m adoto u medida s importantes e m rela$ao a preservagao d e seu patrimonio arquitetónic o e natural. O govern o aprovo u a Lei de Protega o da Natureza e Sitios Históricos e m 1972. A Le i do Patrimoni o Carico m (1993) surgiu d e um movimento region al de integragáo. No entanto , esta s leis de preservadl o carecem d e mecanismos efetivo s par a verificado d o se u cumprimento. Na o há uma comissá o d e antigüidades, ne m

entidades para o policiamento e verificagao alfandegária a fim d e controlar o comercio ilícit o d e artefatos. A Le i de Protecao d a Natureza e Sitios Históricos depend e totalment e d o financiamento governamental , co m pouquíssimos fundo s par a salva r o s tesouros histórico s d o sácul o XIX d o país contr a a deterioricao o u demolicao . Algumas da s estrutura s d e madeira mai s admiráveis n a Guiana—estruturas qu e representam método s arquitetónico s singulares—agora s e defrontam co m u m futuro incerto . DENIS WILLIAM S

Colaborador Editorial (Georgetown) 1. Mercado Stabroek, Georgetown. 2. Escritorio do Engenheiro da Cidade, Georgetown. 3. Fazenda Indígena Macushi, Montanhas Kanuku.

Suriname i63.27okm

:

A histori a recent e d o Surinam e est á escrita ña s edificacóes d e sua capital , Paramaribo, que manté m muit o d e sua arquitetura colonia l origina l do s século s XVIII e XIX. A cidad e teve sua orige m como u m vilarej o do s indios arawak , entretanto h á poucos vestigio s da s ori gens nativa s d e Paramaribo . Por volt a d e 1640 , os colonizadore s franceses estabelecera m urn a povoacá o em um siti o arawak . A construcao d e um fort e e m 165 0 serviu com o a fun dagáo d a cidade moderna . Ampliad a pelos ingleses e posteriormente utilizad a pelos holandese s (qu e dera m o nome d e Forte Zeelan d a construcao e m 1667) , a edificacao aind a permanece com o u m dos monumento s mai s famosos d o país. Além d a arquitetura colonia l holandesa , Paramaribo també m é recortada po r cañáis, reforjando aind a mai s a ligacao visual e estética co m a Holanda . No coraca o d a cidade antiga , a o long o do Ri o Suriname, fic a a belíssima Prag a da Independencia, o maior espac o urbano d a cidade. O palaci o presiden cial, construido n o sácul o XVIII, ma s ampliado e complementado com , o decorrer do s anos , é urna presenca mar cante n a praca. O predi o d o Ministeri o das Financas d e 183 6 também fic a ña s proximidades. Embor a a maioria da s construcoes e m Paramaribo seja m feita s de madeira, o predio d o Ministerio da s Financas fo i construid o d e tijolos ver melhos, que vieram par a o Surinam e como lastr o e m navios vindos d a Europa. Embor a a predominancia da s construcoes d e madeira fac a d e Paramaribo urn a cidad e gracios a e difer ente, essas construcoes a tornou alta mente vulnerável a incendios. O s incen dios d e 182 1 e 1832 reduziram a cidade a cinzas.

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.675 milhas quadradas )

Nos arredore s d e Paramaribo, o Fort e Nieuw Amsterda m é urna reliqui a arquketónica d e especial interesse . Situada n a confluenci a d e dois rios , o Forte fo i construid o entr e 173 4 e 1749. Entre a s estruturas d o sácul o XVII I origináis qu e aind a permanecem, está o dois armazén s d e pólvora construido s de tijolos. U m deles , construido e m 1778, conta co m a maior arqueaca o feit a de tijolo d o Suriname .

Urna Historia de Povoamento e Mudancas Até o sáculo XV, os carib, arawak e warrow fora m provavelment e o s único s habitantes conhecido s d o Suriname . Alonso d e Ojeda, u m espanho l nave gando co m Améric o Vespúcio, reivindicou a área para a Espanha e m 1499 . N o entanto, a área quas e despovoada, co m pantanos d e mangue lamacento s a o longo d a cost a atraíram pouco s colono s espanhóis. Os inglese s estabelecera m a primeira colonia e m 1651 . Um grup o d e colono s judeus, cerca de urna décad a mai s tarde , fugindo d e perseguicao religios a n o Brasil e da invasao pelos franceses e m Cayenne so b domini o holandés , requer eram junto a s autoridades inglesa s e receberam permissáo par a povoarem a s margens d o Ri o Suriname . Os refugiado s judeu s fundara m a comunidade de Jodensavanne, e em 168 5 con struíram o que s e acredita se r a sinagoga de profundo significad o arquitetónic o mais antig a d o hemisferi o ocidental . Originalmente a sinagoga ficav a n o cen tro d e um vilarej o d e formato retangula r e suas ruina s revela m qu e parte dél a fo i construida co m tijolo s ingleses . Est a comunidade singula r fo i quas e comple tamente abandonad a apó s u m incendi o devastador e m 1832 .

Atualmente, a arquitetura d e Surinam e reflete a era colonial e suas comunidade s variadas d e ¡migrantes. O s fundadore s ingleses deixaram su a marc a ña s con strucoes locái s de madeira e no trabalh o com tijolos . A noca o rígida d e simetrí a foi contribuicá o do s holandeses e franceses. O s holandese s també m importaram muita s da s técnicas d e drenagem, usada s par a reaproveita r a costa pantanosa. A s janelas d e tet o alemaes, os padroes decorativo s france ses, os pórticos co m coluna s d o su l do s Estados Unidos, a Art Nouvea u d o ini cio do sácul o XX—estes e outros estilo s surgem sempr e co m u m toqu e distinto , mesclando varia s etnias .

Perspectiva par a Preservacá o Atualmente, o patrimonio arquitetónic o indígena est á praticamente perdid o dev ido aos material s perecívei s utilizados , bem com o devid o á indiferenc a européia. Hoje , desprezand o est e exem plo, o Suriname te m tomad o varia s medidas par a compreende r e preservar seu patrimonio estétic o raro . Em 196 1 o governo , n a époc a aind a urna coloni a holandesa , fe z u m levanta mento do s sitio s d e interess e arquitetónico e dois ano s mai s tarde , fo i criado o Comité par a Cuidad o e Manutencao d e Monumentos. Urn a le i decretada e m 196 3 incluiu provisoe s para a arte, arquitetura e arqueologí a históricos d o país . A Fundaca o par a o Cuidado e Manutencao d e Monumentos, formad a e m 1967 , incentivou o s proprietários d e marco s históricos a preservar a integridade cul tural do s monumento s e trabalhou n o sentido d e cultivar urn a maio r apreci adlo popular . Po r propri a conta , a Fundacao compilo u urn a list a do s sitio s mais importantes, o s quais fora m ado tados com o monumento s protegido s

pelo governo . E m 1987 , esta list a abrangente contend o 31 1 tesouro s arquitetónicos tornou-s e a "Lista d e Monumentos" oficial . O Surinam e també m tomo u providen cias para protege r o s artefatos . Urn a le í de 195 2 determinava o cuidado co m o s objetos históricos , culturái s o u d e valo r científico, exigind o urn a permissao par a exportagao d e qualquer pedra , madeira , artefatos d e cerámica, arma s o u escul turas, para descoberta s arqueológicas , movéis, publicagóes, texteis, manu scritos exclusivo s o u outro s objeto s d e decora$ao usado s n o Surinam e ante s d e 1900, bem com o a exportac.áo d e min erais, plantas o u animái s qu e pudesse m ser usados e m colejóes d e museus . BENJAMÍN MITRASING H

Colaborador Editorial (Paramaribo) 1. Panorama das rúas de Paramaribo. 2. Interior, sinagoga Neveb Shalom, Paramaribo. 3. Vista

aérea do Forte Zeelandia, Paramaribo.

4. Waagebouw, Paramaribo. 3. Jgreja da Reforma, Paramaribo.

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Segunda Part e O Desafio da Preservando na América do Sul

O Desafi o d a Preservad o

Preservadlo é urna palavra simples , n o entanto, el a denota u m grand e númer o de questoes complexa s e inter-relacionadas. A preservadlo é um compro misso, um métod o e urna atitude , além disso é também u m processo . Par a se r eficaz, a preservado dev e incluir pro gramas concreto s n o sentid o d e lida r com a burocracia e com o governo , para delinear lei s e para assegura r o apoi o popular e financeiro. Em u m continent e ta o diversificad o como a América d o Sul , onde o s patrimonios indígena , colonia l e republicano s e sobrepoem, o s monumento s históricos e culturáis, os recursos natu rais e as escavagoes arqueológicas , cidades e municipios enfrenta m ameaga s das mai s variadas. Cada situagá o é distinta e cada urna exig e um estud o cuida doso e urna resposta personalizada .

Areas Urbanas: Diagnóstico das Ameagas

histórico e m urna grande áre a invadida , como acontece u e m Lima, Cusco , Salvador e Quito.

Ramón Gutiérrez (Buenos Aires, Argentina)

• Perd a de Identidade O deslocament o d a populacho, resul tante d a migragao interna , combinad o com o impacto físic o d a "metropoliza gáo" pode destrui r o sens o de identi dade d e urna cidade. Á medid a qu e o centro históric o perd e seu s residente s tradicionais, ele s sao substituido s po r habitantes qu e na o te m ligagao emo cional o u históric a co m o ambient e degradado n o qua l vivem. Mudanga s rápidas n a paisagem urban a contribue m ainda mai s para est e sentimento d e deslocamento e falta d e raízes.

Os centro s histórico s da s cidade s d a América d o Su l sempre enfrentara m urna ampi a gam a de ameagas. Alguma s sao facéis d e identificar poré m na o facéis d e resolver, como por exempl o o s terremotos qu e devastaram Popayán , Cusco e Quito ña s dua s última s décadas. Outras sa o mais difícei s d e reconhecer e , portanto, podem se r mai s traigoeiras. • "Metropolizagáo " Devido a o seu crescimento rápid o e quase sempr e na o planejado, mai s e mais cidade s esta o se tornando centro s urbanos isolados , cercados po r urn a imensa periferi a qu e na o conta co m amenidades e servidos básicos . Com o no cas o de Caracas , os "coragoes " históricos da s cidade tornam-s e sempr e florestas densa s d e concreto, destruind o a unidade tradiciona l e a proporgáo d a cidade, além d e desligar a cidade aind a mais da s regióes qu e a circundam.

• Migraga o Interna A movimentaga o d e varios grupo s den tro d e urna áre a metropolitan a pod e cri a um cicl o vicioso d e decadenci a e declínio. Á medid a qu e a qualidade d a vida urbana diminui , a populagáo mai s abastada d a cidade geralment e abandon a o centr o tradiciona l e m busca d e u m ambiente mai s confortável. Su a saída, n o entanto, diminu i aind a mai s o s servido s e a vitalidade d o centr o d a cidade. Ao mesm o tempo , há a freqüent e migragao invers a do s trabalhadore s rurais e suas familias par a o centro d a cidade. A combinagáo dessa s dua s forgas pod e transforma r u m distrit o

O problem a d e perda d e identidad e pode se r visto, de varias formas, e m centros urbanos po r tod o o continente . Por exemplo , Buenos Aire s na o te m urna única cas a datando d e seu s primeiros 30 0 anos. Sao Paulo fo i reconstruida tre s vezes e m um sáculo , e cada vez foram cortado s aind a mai s o s lagos qu e unia m a cidade. Caracas, Cal i e Medellín criara m u m desig n urban o totalmente nov o a partir do s fragmento s frágeis d e seus distrito s históricos . Colonia d o Sacramento , n o Uruguai , resgatou su a arquitetura, ma s perde u seus habitantes. Assungáo n o Paragua i manteve seu s habitantes , mas destruiu a coeréncia d e seus distritos históricos . • U m Ambiente Degradado Os povoamento s invadidos , o us o excessivo e descontrolado d e espago s públicos, a decadencia d a infra-estrutur a vital e dos servigo s urbanos este s e outros fatore s acelera m a deterioragáo d e muitos centro s históricos . Geralmente , tais problemas físico s esta o ligados a deterioragáo correspondent e d e como a s cidades sa o utilizadas. E m muito s locáis , o zoneament o par a us o único , combina do co m a perda d e áreas verdes e a con-

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versáo d e muitos predio s para us o com ercial crio u grande s distrito s qu e fica m "mortos" determinada s hora s d o dia . Esses problemas sa o ainda maiore s e m cidades com o Lim a e Rio de Janeiro, onde a pobreza e a violencia desmoti vam as pessoas a visitarem o centr o histórico. • Limitagoe s do Governo Local Os governo s locái s deve m se r respon sáveis pela regulamentacáo d a con strujáo. N o entanto , muitos sa o fraco s no aspect o político, o que cria u m planej amento urbano negligent e e utilizado ineficient e do s recursos . E m muitos lugares , as avaliacoes da s pro piedades na o sao mantida s atualizadas , o que diminu i e m muit o a renda prove niente d e impostos qu e é tao necessári a nestas áreas. Por outr o lado , o valor incalculável qu e s e acumula quand o urna cidade toma urna posigao d e cont role n a protecáo d e se u patrimonio é demonstrado po r Quito , que atingi u resultados impressionante s durant e a última década . • Legislagá o Obsoleta Urna le i bem intencionada, s e deixada somente n a teoria por muit o tempo , pode, na realidade, desmotivar o planejamento urban o eficaz . A nogáo d e loca l histórico com o u m monument o isolado , um ícon e retirad o d e seu ambient e e colocado nu m pedestal, tinh a urna cert a valia quando a preservagáo históric a er a urna idéia nova e ousada. Entretanto , hoje e m dia, as leis nacionais qu e pro movem est e método distrae m a atencao, e os recursos, do aspect o mai s ampi o que é a manutencáo e o fortaleciment o da estrutura urban a com o u m todo . Em nive l local, poucas cidade s decre taran! leis de preservado histórica . A s cidades qu e decretaram tai s leis, como Corrientes n a Argentina, Sant a Cru z n a Bolivia e Salvador n o Brasil , muitas 50

vezes falham n o sentid o d e respaldá-la s com o entusiasmo necessári o se m fala r da falta d e aplicajáo dessa s leis. • Perd a do Espirito Público Amigamente, üm a cidad e er a a personificado físic a d a comunidade . Atualmente, muita s vezes ela s sao vistas simplesmente com o urna fonte potencia l de lucro. Praticamente qualque r invasa o do panorama urban o é bem-vindo, se puder gera r lucro . As concessóes feita s pelas cidade s contaminan ! os espato s físicos, transformando-o s e m agrupa mentos d e preocupares individuáis , á custa d o bem comu m e unificado. O s espatos qu e deveriam se r designado s para um públic o ampi o tornaram-s e dominados po r uso s restritos e exclusivos.

Areas Urbanas: Solugoes Animadoras O qu e pode se r feito quand o tanta s cidades enfrenta m esta s amea$as ame drentadoras a sua estrutura físic a e social? Diversa s resposta s podem ajuda r a recuperar o s centros histórico s insub stituíveis d a América d o Sul . O qu e cada estrategia te m em comum é o planejamento, u m compromiss o d e recursos e energía e urna perspectiv a ampia qu e vé a cidade como urn a tape§aria d e espagos, estruturas e usos combinados, e m vez de urna seri e de monumentos separados . • O Patrimonio Cultural Como um Bem Prático No lar , as pessoas sabe m d e maneir a intuitiva qu e quand o o dinheiro é escasso, é muito important e evita r o desperdicio d e fundos, qu e é vital reciclar e reutilizá-los o máximo possível. O mesmo métod o dev e ser aplicado a o nosso "la r urbano" . Quand o o s fundo s municipals sa o escassos, é muito impor -

tante reutiliza r e reciclar o s recursos d a cidade. As estrutura s histórica s sa o o legado concreto da s geracóe s anteriore s e qualquer element o qu e possua algu m potencial par a us o continuado , deve se r contado com o u m be m e poupado cuidadosamente. Esta perspectiva pod e ajuda r a conservar o s distritos histórico s a o substituir a demolicao especulativ a pel a reabilitaga o especulativa. Po r exemplo , a política implementada e m Montevidéu mostro u que é possível retira r incentivo s para a destruifáo inconcebíve l d e locái s históricos. Programas qu e reaproveita m grandes grupo s d e predios podem sub stituir a s estrategias antigá s d e reno vacáo urbana . • Reconcilia r Metas de Preservado com Necessidades Sociais Os "coracoes " históricos da s cidade s sul-americanas na o podem se r salvos a menos qu e urn a política cultura l estej a ligada as necessidades sociais . A preser vacáo dos distrito s ameacado s dev e cor responder a s necessidades da s pessoa s que vivem e que utilizam esse s locáis. Em geral , deve-se reserva r a restaurado de predios histórico s par a marco s históricos extraordinarios . Já a reabilitagáo e a reutilizacáo po r mei o de adaptadlo, por outr o lado , pode oferece r beneficios ¿mediato s e práticos a o públi co como u m todo , um aspect o impor tante e m centros urbano s ameacado s pelas dificuldades económicas . E m Buenos Aires , Santiago, Quito e Montevidéu, a transformacao d e grandes complexo s par a us o residencia l financiada pel a Junta d e Andalucía d a Espanha te m demonstrad o a viabilidade desta abordagem . • Recupera r Espatos Públicos para Uso Público Um process o d e planejamento qu e

Protegdo dos Registros Arqueológicos Elias Mujica (Lima, Peru)

incentive a ampia participaca o pod e gerar atividad e socia l e apoio popular , que por su a vez, pode melhora r a qualidade d e vida no s espaco s públicos d e urna cidade e promover a reabilitacao d e grandes complexo s d e predios. A Corporación d e la Candelaria d e Bogot á demonstrou com o o govern o pod e pro mover est e método . E m muito s lugares , como a Estación Mapoch o e m Santiago , Chile, este processo d e planejament o abrangente torno u possíve l a reutilizacáo de complexos inteiro s d e predios. • Fortalece r o Governo Local Para fazer co m que as esperanzas d e reabilita§ao e protecao seja m urn a realidade, os governos das cidades devem ser capazes d e oferecer incentivo s finan ceiros e nao financeiros par a grupo s pri vados d e preservacao e empreendedores. Os municipio s devem estar preparado s para desempenhar urn a funcao ativ a n o mercado imobiliário co m acesso a quaisquer lucro s qu e estas acóes possam gerar . • Adota r urna Política de Preservacao Clara Predios e distritos histórico s pode m s e sustentar s e forem respaldado s po r manuten$áo adequad a e urna polític a clara qu e promov a a reutilizacáo po r meio d a adaptacao. As cidades, em colaboracao co m grupo s privado s d e preservacao, fundacóes o u outra s orga nizacoes podem patrocina r campanha s de conscientizacao públic a par a gera r o apoio e o entusiasmo necessári o par a a implantacao d e tais planos. As campan has mai s eficazes sa o a s de maio r abrangencia, qu e vao desd e escolas a meios d e comunicacáo d e massa. A ampia participacao públic a é um pont o de partida essencia l para qualque r política efica z d e conservacao . • Cria r urna Estrategia Financeir a Inovadora A preservacao históric a d e Olinda e Sao

Luiz d o Maranhao, no Brasil, e de Montevidéu, n o Uruguai, foi vinculad a com sucesso a novos projetos d e mora dias. Isto ajudou a criar urna comu nidade e mercado saudáveis, que por su a vez ajudaram a financiar u m program a ambicioso. Buenos Aires, Sao Paulo, Valparaíso e Porto Alegr e reaproveitaram predio s grande s para us o como espag o comercial, urna abordage m que provou se r excelente tanto para a preservacao quant o para o s negocios. • Coordena r urna Resposta Muitas cidade s sul-americana s s e defrontam co m desafio s extremo s e a única maneir a d e superar esse s desafio s é através d a adocao d e um plano coor denado, abrangent e e que envolv a tod a a comunidade. E m locái s como Potosí , Cusco e Lima, os líderes deve m mobi lizar todos o s recursos humano s disponíveis par a desenvolve r e implementar urn a solucá o criativ a e personalizada para atende r a s necessidade s específicas d a cidade. O apoi o interna cional é útil e bem-vindo, mas soment e urna populacao loca l pronta e determinada a salvar o seu próprio patrimoni o urbano pod e salva r este s distrito s históricos ameacados .

A chegad a do s europeu s n o sécul o XV I interrompeu abruptament e o desen volvimento independent e da s civiliza coes nativa s d a Améric a d o Sul . Hoje , sitios arqueológicos e artefatos oferece m urna visá o dessa s culturas , noss a únic a pista sobr e a natureza e vida da s pessoa s que habitara m o continente n o passado . As sociedade s indígena s d a Améric a d o Sul na o possuía m idioma s escritos . O s vestigios d e edificacóe s e ferramentas , artes e objeto s sa o a únic a maneir a disponível d e decifra r su a histori a urn a historia qu e é a bas e d a identidad e d o continente. Portanto , a arqueologí a é muito mai s d o qu e urn a simple s investi gacao do passado. El a é a chave d a com preensao d a geografía cultural , panorama humano e desenvolviment o físic o d a América d o Su l moderna . A arqueologí a no s lev a para a era forma tiva, durant e a qual a s pessoas domara m o sol o atravé s d o cultivo , convertera m declives d e montanha s e m paisagen s complexas d e jardin s suspensos , trans formaran! déseno s e m vale s fértei s e domesticaram planta s e animáis. Ela rev ela o período durante o qual os primeiros habitantes desenvolvera m sociedade s e sistemas d e produ$a o e m harmoni a co m os ritmo s e clima s naturai s da s varia s regióes d o continente .

Fundos Escassos para Patrimonios Históricos Apesar d o tremend o valo r d e sitio s e artefatos arqueológicos , a su a sobre vivencia continu a é constantement e ameacada pel a falt a d e recursos . E m geral, o s paíse s sul-americano s coloca m sua prioridade , e dinheiro , e m outro s lugares. A s entidade s encarregada s d a preservacao e d o estud o d o patrimoni o cultural na o possue m o s recurso s necessários par a desenvolve r e adminis 51

Conservagáo dos Recursos Naturals da América do Sul

John Celeci a (Paris, Franga) trar programa s adequados , compra r equipamentos indispensávei s o u mante r urna equipe , mesmo co m um nive l míni mo d e treinamento e m campo . Os sitio s arqueológico s requere m cuida do especial , e a idade e os materiais pro visorios co m o s quais fora m construido s os torna m frágeis . A o long o d a cost a peruana, po r exemplo , o materia l básic o de construgá o er a o barro . A s vezes , o barro era seco ao sol em forma d e tijolos. Em outra s circunstancias , a s pessoa s simplesmente moldava m o barr o úmid o para formar a s paredes. Mas independen temente d o métod o utilizado , essa s estruturas continua m send o á bas e d e barro, e dest a form a sa o altament e vul neráveis ao s elementos . Este fat o certament e provo u se r verdad e em Cha n Chan , u m do s desafio s d e preservagao mais difíceis d a regiao. Chan Chan é a maio r cidad e d e barr o d o mundo. Localizad a no s arredore s d a cidade de Trujillo n a costa norte do Peru , suas parede s d e barr o sofre m co m a erosao constant e devid o ao s vento s car regados d e sa l originado s d o mar . H á inúmeros outro s sitio s co m o mesm o nivel d e fragilidad e e su a existenci a depende d e recurso s apropriado s par a sustentar su a conservagao . Mesmo quand o a s p o p u l a t e s antigá s utilizavam materiais mais duráveis, como nos sitio s monumentai s ña s alta s mon tanhas construido s principalment e d e pedra, co m o passa r d o temp o a exposigáo ao s elemento s deterior a a s estruturas. Tierradentro e San Agustín na Colombia, Chaví n e Mach u Picch u n o Peru, Tiwanak u n a Bolivia , e urna long a e preocupant e list a d e outro s tesouro s podem desaparece r e m brev e s e na o forem adotada s medida s ¡mediatas . Escavagoes ilegai s e saque s freqüentes , causados pel a demand a d e cole 52

donadores estrangeiros , també m ameagam o s registro s arqueológicos . Embora n a maioria do s países sudamer icanos a exportagá o d e artefato s arque ológicos sej a ilegal, geralment e é muit o difícil controla r est e mercad o multimil lonario e lucrativo. A Procura d e urna Soluga o Para combate r este s e outros desafio s a o patrimonio pré-europeu , o s governo s e povos da América do Sul devem decreta r leis efetivas para proteger os sitios arqueológicos d o desenvolviment o abusivo . Destruigao deliberada , negligencia , escavagoes na o científicas , saque s e at é mesmo reconstrugóe s imaginativa s ameagam apaga r par a sempr e o únic o registro da s origen s e d a evoluga o d o continente. A fim d e proteger esse s tesouros, tanto o público e m gera l com o o s lídere s nacionais e locáis precisam adquiri r urn a maior apreciaga o d o patrimoni o históri co que os monumentos antigo s represen tan!. D e escola s primaria s a o palaci o d o governador, é vita l qu e nova s atitude s sejam gerada s par a qu e o registro arque ológico seja valorizado, nao somente po r sua antigüidade , complexidad e e beleza , mas também pelas informagóes insubsti tuíveis qu e contení .

Trópicos úmidos . O esplendo r acidenta do do s Andes. O s campo s recoberto s d e capim do s Pampas . Floresta s tropicai s repletas de vida. A Amazonia. Cascata s e vulcoes, pingüin s e lhamas . Quand o a s pessoas pensa m n a Améric a d o Sul , muitos pensa m e m seu s tesouro s natu rais. Ela s pensa m ña s paisagen s variada s e n a riquez a se m paralelo s d a flor a e d a fauna. Esta image m comu m d o continent e é promovida pelo s meio s d e comunicagá o populares e pel o seto r turístic o e est a é urna image m be m verdadeira . Representando quas e 12 % d a superfici e do planeta , a Améric a d o Su l é intensa mente rica em sua diversidade biológica e geográfica. Urn a enorm e variedad e d e criaturas viva s adaptaram-s e a s regióe s florestais e com arbustos , savana s e prados, desertos áridos e bacías fluviais exu berantes. Tudo ist o faz parte d e um con tinente qu e te m alguma s da s área s mai s desertas d a terr a e algun s do s centro s urbanos mai s povoados , u m continent e de geleiras e praias, penhascos íngreme s e planaltos elevados . Os homen s sa o també m urn a part e importante d a Améric a d o Sul . A s pes soas qu e formara m a paisagem qu e con hecemos atualment e criara m urn a com binado complex a d e naturez a e cultura . Plantas e animái s domesticados , combi nados co m método s tradicionai s d e administragao d a terr a e recursos , sa o urna font e inestimáve l d e alimento s e materias-primas. Est e híbrid o d e recur sos naturai s e criado s pel o se r human o constituem urn a grand e part e d a riquez a da América d o Sul .

A Mudanga no Panorama d a Protegao Ambiental No inici o d o sácul o or a findo, o s gover nos comegara m a criar área s protegidas ,

locáis de grande beleza natural qu e deveriam permanece r primitivas . A maiori a das reserva s era m localizada s e m regioe s isoladas e despovoadas e essa distancia as tornavam relativament e facéi s d e preser var. Mai s recentemente , o s paíse s comecaram a designa r área s protegida s com maio r preocupacá o co m o mei o ambiente. Ele s está o criand o parque s com o objetiv o na o somente d e criar u m refugio par a seu s povos , ma s també m para cria r u m refugi o par a a propri a natureza. Foi esta preocupado crescent e em proteger a s especies , o s ecossistema s e paisagens que impulsionaram a s nacoes da Améric a d o Su l a aprova r a Convention o n Biologica l Diversit y (Convengáo d e Diversidade Biológica) . Algumas dessa s nova s área s protegida s sao administrada s e m nive l local , outra s em nivel nacional. Muitos do s locáis mais importantes ultrapassa m fronteira s inter nacionais e sa o administrado s po r urn a estrutura complex a d e acordo s regionais . Um exempl o notáve l d e cooperad o internacional é a Worl d Heritag e Convention (Convenció dos Patrimonio s da Humanidade ) adotad a pelo s estado s membros d a UNESC O e m 1972. A Convengao identific a o s monumento s e locáis (culturáis , naturai s o u "mistos" ) considerados com o send o d e "interess e e valor universal extraordinario" . De igua l importanci a é o program a "Homem e a Biosfera " d a UNESC O que te m com o objetiv o protege r a diversidade genétic a e biológic a d a terra . El e explora forma s d e preserva r urn a ampi a variedade d e ecossistema s e paisagens , promovendo o us o raciona l d a terr a e dos recursos e , ao mesmo tempo, preservando o s valore s culturái s e os método s tradicionais d e desenvolviment o susten tável. E m junh o d e 1995 , o program a havia criado 328 Reservas da Biosfera e m 82 países , send o 2 8 n a Améric a d o Sul . Cada reserv a consist e d e urn a áre a cen -

tral circundad a po r urn a zon a d e pro teijáo dedicad a á monitorizagao ambien tal, pesquisa básic a e aplicada , recreaga o e turismo cuidadosamente administrado s e educagáo. Algumas área s naturai s sa o protegida s por mai s d e u m program a simultanea mente. Po r exemplo , o s Galápago s n o Equador e Man u e Huascará n n o Per u sao Patrimonio s d a Humanidade , be m como Reserva s d a Biosfer a e Parque s Nacionais. Muita s reserva s sa o coberta s também po r outra s convengóe s interna cionais. Essa s sobreposicóe s ilustra m o número crescent e de entidade s nacionai s e internacionai s qu e esta o comegand o a levar a seri o o s desafio s qu e o mund o natural est á enfrentando e , cada vez mai s tomando medida s n o sentid o d e intervir . Os Desafios d a Conservado n a Améric a do Sul Nos paíse s industrializado s e nos paíse s em fas e d e industrializado , a protecá o dos recurso s naturai s na o é urn a taref a fácil. Mesm o ña s regioe s e m desenvolvi mento encontradas na América do Sul, as reservas e parque s corre m o risc o d e tornarem-se ilha s isolada s d e natureza . Nenhum luga r n a Terr a est á imun e a urna serie de ameacas, tais como o crescimento populaciona l e a s pressóe s par a uso d a terr a qu e acompanha m ess e crescimento, colonizado d e áreas anteriormente desabitada so u quas e despovoadas, us o exagerad o do s recur sos naturai s e diminuido d a diversidad e biológica. Todos este s problemas pode m ser agravado s devid o a tecnologías inad equadas, devastadora s o u poluente s e pela falt a d e fundos o u falt a d e liderang a política firme . Naturalmente, a s regioes e m desenvolvi mento enfrenta m també m seu s próprio s desafios. Ond e a s pessoa s passa m po r necessidades, ela s esta o mai s preocu -

padas e m utiliza r o s recurso s par a a sobrevivencia, e m ve z d e preservá-lo s para o futuro . O s interessado s n a pro tegáo do ambiente devem oferecer a essas pessoas alternativa s prática s e apropri adas co m relaga o a o us o d a terr a e do s recursos. A América d o Sul foi apelidad a com o " o continente da s megalopolis" . O nom e refere-se a s área s co m nívei s elevadíssi mos d e construcóes . Muita s desta s área s foram gerada s pelo cresciment o rápid o e natural do s centro s urbanos , combinad o com a migragá o continu a d e pessoa s d a área rura l par a a cidade . O continent e tem algun s do s exemplo s mai s dramáti cos do crescimento urbano, de Sao Paulo e Buenos Aire s a o Rio d e Janeiro, Lima , e Bogotá . Além do s efeito s obvio s n o mei o ambi ente local , com o milhare s d e hectare s devorados po r calcada s e suburbios , essas cidade s enorme s te m u m apetit e voraz por energi a e outros recursos . Elas produzem quantidade s tremenda s d e lixo, cuj o impact o ecológic o é d e long o alcance. Os gigante s urbano s na o afeta m somente a regiao vizinha, mas também as áreas rurai s remotas , inclusiv e a s área s protegidas. O turism o també m represent a urn a ameaga be m rea l a o ambient e natural . Urna grand e part e d o seto r adoto u nomes qu e inspira m seriedad e tai s com o "eco-turismo" ou "turism o sustentável" . N o entanto , muit o freqüentemente , ainda trocam o s lucros a curto prazo po r danos a longo prazo . Por outr o lado , o turism o qu e realment e se preocup a co m a s necessidade s locái s oferece urn a oportunidad e bem-vind a para o desenvolviment o económico . O turismo, quando administrado e planejado corretamente, pode apoiar a conservado e a protegáo e ao mesmo tempo ajud a a ele53

var o nive l d e conscientizagá o popula r sobre os tesouros naturais d e um país.

to regional , promovend o o us o susten tável e a conscientizagáo ecológica .

Preservado d a Diversidade Biológic a

Em década s recentes , diverso s progra mas s e concentrara m n a proteca o d e especies individuáis . Todavia , est a abor dagem é muita s veze s impraticáve l e a s vezes contraproducente . A essénci a d a biodiversidade é que existe a necessidade de s e te r urn a ampi a gam a d e especie s para sustentar um ecossistema complexo. Portanto, os esforcos d e conservagao na o devem s e concentra r e m urn a plant a o u animal, ma s e m mante r a integridade d o sistema interdependent e com o u m todo . Em outra s palavras , a maneir a mai s efi ciente d e protege r urn a únic a especi e é proteger o seu habitat .

A elaborado d e políticas de conservagá o que sejam nítida s n o aspect o ambienta l e que tenh a significad o socia l reque r a apreciado d a diversidad e biológic a su a importancia e implicares. Muita s vezes , nosso primeiro desafio é entender o quao pouco sabemo s sobr e o assunto . Os cientistas sabem muito pouco sobr e a variedade da Terra, o número d e especies existentes e a fungá o ecológic a qu e ela s tem. Urn a grand e parcel a da s especie s existentes na o fora m aind a identificada s e estudadas. Na Améric a d o Sul , a bacia amazónica sozinh a conté m a maior var iedade d e plantas d o planeta, juntament e com urn a variedade incríve l d e animái s e insetos e novas especie s esta o constante mente send o descobertas . Á medid a qu e alguns habitat s sa o destruidos , planta s e animáis pode m se r extinto s ante s qu e saibamos d e su a existenci a e est a é urn a realidade na o soment e n a Amazonia , mas e m todo o continente . Portanto, é essencia l qu e o s paíse s ten ham o s recurso s e o apoi o necessário s para estuda r a bíodiversidade, incluind o programas d e treinamento e m taxinomi a e educagáo , be m com o programa s par a documentar tant o a s nova s descoberta s como a riqueza d e conhecimento j á existente ñas culturas indígena s tradicionais . As pessoa s interessada s n a preservacá o dos recurso s naturai s també m deve m reconhecer qu e a biodiversidad e exist e fora da s área s protegidas . A preservacá o da variedad e genétic a necessári a par a manter u m ecossistem a saudáve l exig e que governos e pesquisadores s e concentren! a além dos limites dos parques. Eles devem integra r a conservagáo e o estud o com o planejament o d o desenvolvimen 54

Por fim, a preocupagáo e m manter a biodiversidade na o dev e se r delimitad a a s regióes tropicais , o u soment e a flor a e fauna selvagens . E m tod a a Améric a d o Sul, h á ¡numera s especie s cultivada s e domesticadas qu e desempenha m pape l crucial n a vid a d o continent e e d e seu s habitantes. Estas devem também ser protegidas, juntament e co m sua s equiva lentes selvagens .

Equilibrio entre Conservado e Desenvolvimento Cada paí s d a Améric a d o Su l te m su a propria histori a e su a propri a red e d e áreas urbana s e naturais . Cad a u m te m seu própri o nive l d e desenvolviment o social, científic o e económic o e todo s podem beneficiar-s e d e u m intercambi o mais ampio d e informagoes, experiencia s e idéias . A conservaca o exig e cooper a d o , na o soment e dentr o d a comu nidade local , ma s també m e m nive l regional, inter-regional e internacional. A conservagá o e protega o da s riqueza s naturais d a Améric a d o Su l na o é u m luxo, ma s si m u m component e

necessário para uso sustentáve l d a terra e administrado d e recursos . U m fazen deiro qu e desej a aumenta r se u rebanh o sabe qu e s e o rebanh o cresce r a além d a capacidade d a terra , el e estar á e m condigóes piore s qu e antes . D a mesm a forma, a s pessoa s e o s governo s dest e continente e d e todo s o s continente s estao aprendend o sobr e o perig o repre sentado pela s cidade s e populagóe s qu e crescem a alé m d a capacidad e d o ambi ente natural . Talvez o argumento mai s forte a favor d a conservagáo dos recursos naturais, entretanto, sej a o fat o d e na o sabermo s o qu e estamos perdendo . Pouca s da s diversa s especies a o noss o redo r fora m catalo gadas. Co m certez a na o sabemo s d e quais déla s precisaremos , daremo s valo r ou desejaremo s te r n o futuro .

Das Idéias a Acao: O Desafio da Administragáo e Economía Sylvio Mutal (Amsterda, Países Baixos)

Os paíse s d a América d o Su l elaborara m varias leis, regulamentos e políticas destinados á preservagá o do s rico s recurso s culturáis e naturai s d o continente . Muitas desta s iniciativa s data m d o inici o do sécul o or a findo . Teóricamente , mesmo qu e ne m sempr e n a prática, este s esforgos defende m áreas , locái s e artefatos específicos contr a destruigá o ou m á utilizagáo. Desde 1975 , u m projet o ambicios o d e Desenvolvimento d e Recursos Humano s tem treinad o funcionario s a administra r estes vario s programas , estuda r recurso s e supervisiona r se u cumprimento . Apoiado pel o Program a da s Nagóe s Unidas par a o Desenvolviment o e pel a UNESCO, be m como por varias organi zagóes privadas e nao governamentais , o programa crio u e equipou 1 7 centros d e treinamento par a conservaga o e pesquisa. Esse s centro s sa o encontrado s em praticamente todo s o s países e atua m nos nívei s naciona l e local . Diverso s deles te m caráte r regional , coordenand o programas alé m fronteiras . Atualmente, h á centro s qu e s e concen tran! n a conservaga o d e pintura s d e mural, téxteis, metáis, pinturas e m telas e outros meio s específicos . H á projeto s que s e concentra m n a restaurad o d e marcos histórico s d a er a colonia l o u republicana e qu e patrocina m trabalho s arqueológicos e m sitio s pré-colom bianos. Até a presente data , estes centro s especializados, be m com o a s universi dades d a América d o Sul , haviam treina do quas e 4.00 0 conservadores .

Quais Sa o os Desafios ? A restauraga o e a conservaga o na o sa o feitas e m u m vacuo . Ela s esta o intima mente relacionada s co m o s aspecto s sociais, ambientái s e económico s mai s abrangentes. A protega o be m sucedid a de cidade s histórica s e reserva s naturai s

faz part e d e urn a tram a complex a d e agoes. Dependend o da s necessidade s locáis, a preservagá o pod e requere r ini ciativas par a ameniza r a pobreza , con struir moradias , estuda r ecossistemas , desestimular o vandalismo , fornece r servigos municipals , o u repara r a infra estrutura básica . Em muito s casos , a protegió do s distri tos e cidade s histórica s signific a atende r as necessidade s do s seu s residente s e também do s seu s visitantes . Muito s do s turistas na o s e sentem a vontade quand o cercados pel a pobreza, assi m o s recurso s financeiros necessário s par a desenvolve r o turism o freqüentement e na o chega m até a s comunidade s pobres , qu e sa o o s locáis qu e mai s necessita m d e ajud a financeira. A melho r maneir a d e susten tar um local histórico e m urna área pobre pode se r indiretamente, ist o é, através d e programas objetivado s par a a revitaliza gáo da economí a local . Isto, por su a vez , atrairá o investimento extern o necessári o para protege r e mante r o s tesouro s cul turáis d a comunidade . Trabalhando co m Lídere s Locái s Constantemente, a s autoridade s centrái s ñas capitai s d a Améric a d o Su l traga m planos ambicioso s par a a preservagá o e promogao d o patrimoni o cultura l e nat ural em seus países. No entanto , na prática, a maioria desse s programa s té m urn a visáo muit o limitada , tentand o ajuda r somente u m predi o o u urn a vizinhang a específica. Em muito s casos , a s idéia s na o cumpri ram a s promessas , poi s a burocraci a nacional par a a elaboragá o d e lei s é inacessível ao s individuo s e ambiente s que sera o afetado s po r elas . Par a seren í eficientes, o s ministerio s d a cultur a devem tornar-s e parceiro s a c o n d i cionáis das provincias, cidades, entidade s e organizagóe s privada s qu e tenha m u m interesse verdadeiro n o resultado .

Com a atua l tendenci a e m direga o a descentralizagáo n a América d o Sul , este problema estar á diminuindo . Cad a ve z mais a s entidade s municipai s e locái s coordenam o desenvolviment o d o local , da cidad e e regional . A comunidad e d e conservagao e de historia da arte deve ser aconselhada a reconhecer est a mudanga e comegar a colabora r mai s d e pert o co m os líderes municipais. As entidades locái s geralmente langa m projeto s d e preser vagáo com a s melhores intengóes , poré m boa intengá o na o garant e bon s resulta dos. O s profissionai s d e conservaga o podem faze r urn a contribuiga o valios a a muitos deste s programas qu e agora esta o sendo iniciado s e m nivel local . Fundos Privado s par a Projeto s Públicos O seto r privado comegou , mai s e mais, a aceitar o desafi o d a preservagáo . N o Peru, po r exemplo , a Fundación Wiess e está patrocinand o urn a restauraga o arqueológica d e grand e port e e m E l Brujo, u m siti o arqueológic o co m edifi cagóes d e barr o próxim o a Cha n Chan . No Brasil , varias fundagóe s esta o trabal hando e m cooperaga o co m a Stat e Restoration Agenc y (Agenci a Estadua l para a Restauragao) para consertar diver sos monumentos . A Fundació n Andes , no Chile , troux e diverso s profissionai s de conservaga o treinado s par a vario s projetos d e restauragao . Há muito s outro s exemplo s d e empreendimentos público s e privado s bem sucedidos. O Banc o Interamerican o de Desenvolviment o aprovo u recente mente u m empréstim o d e US$4 2 mil hóes par a a cidad e d e Quito . Est e empréstimo ajudar á a contribuir para u m programa promisso r qu e congreg a con servadores, economistas , e m p r e n d e dores, investidore s n o turism o e empre iteiros par a a reabilitaga o d e moradias . Em Cusco , n o Peru , funcionario s locái s receberam apoi o d a Igrej a e do Institut o 55

Nacional d e Cultura . A cidad e esper a reabilitar o complex o Coricancha/Sant o Domingo, criand o u m parqu e arque ológico qu e celebra toda s a s eras no passado d a regiá o inca , colonial , e republi cana. Economía e Adminístralo Sólida s Em década s recentes , muita s pessoa s chegaram a conclusao d e qu e sociedade s saudáveis e economia sólid a na o obtera o sucesso no meio da pobreza e degradadlo ambiental. Cada vez mais, a economia e a preservadlo está o mescladas e isto aplica se especialment e ond e o turism o é urn a fonte important e d e fundos . Obviamente o turism o na o pod e e na o deve se r a únic a font e d e rend a par a o s locáis históricos. Há muit o em risco para deixar esse s projetos ña s mao s d e apena s um setor . Felizmente , o ampi o impact o dos programa s d e conservad o signific a que h á també m vario s grupo s d e cidadaos disponíveis para fornecer finan ciamento, empréstimo s e outro s recur sos. O s governo s locái s e nacionai s podem estimula r a restaurado po r mei o de incentivo s fiscai s e subsidios qu e for talecen! comunidades inteiras . O reconheciment o d e qu e conservadore s eficazes també m deve m se r admin istradores eficaze s est á implícit o nest a convocado a o financiament o criativo . Entretanto, na maior parte da América do Sul, os homens e mulheres envolvido s n a restaurado e estudo na o possuem treina mento administrativo . É fáci l esquece r que esta s pessoas deve m supervisiona r a s finanzas e as equipes que trabalham nestes projetos d e longo alcance e devem assegurar qu e o s esforgo s d e restaurad o siga m diretrizes adequada s par a a construgao e conservagao e qu e o s fundo s escasso s sejam usados co m sabedoria . Proteger o patrimoni o cultura l e natura l da Améric a d o Su l signific a reconcilia r 56

demandas sociais , económicas e administrativas diferentes . E isto , po r su a vez , sugere a necessidad e d e nova s entidade s administrativas capaze s d e trabalhar co m muitos grupo s d e cidadaos , inclusiv e agencias internacionais , governo s locáis , setor privado , grupo s comunitarios , organizagoes d e bairro s e fundagóes . Somente por meio da criagao de coalizóes ampias, as nagóes da América do Sul iráo garantir qu e seu s residente s e visitante s possam continua r a desfruta r d o ric o patrimonio cultura l do continente .

Enfrentando o s Desafios: Estado s d e Cas o

Fundagáo Lampadia Gina Machad o (Sao Paulo, Brasil)

Um ateli e n a Argentina , qu e restaur a quadros d a époc a colonial , u m estudi o no Brasil , qu e identific a e preserv a importantes colegóe s fotográficas , u m projeto n o Chile , qu e melhor a e ampli a servidos para museus , arquivos, bibliotecas e universidades , todo s pertencente s ao ampi o escop o d e atividade s apoiada s pela Fundagáo Lampadia . Sediada n o Lichtenstein , a dotagá o d a Fundagáo Lampadi a provei o d a vend a do conglomerad o industria l e de miner agáo Hochschild , qu e atuav a sobretud o na Améric a d o Sul . A missá o d a Fundagáo é assistir na elaboragáo de urna infra-estrutura d e profissionais da s arte s e organizagoe s culturáis . Durant e mai s de urna década , se u apoi o a s artes e educagáo sul-american a fo i canalizad o através d a Fundagá o Ande s n o Chile , a Fundagáo Antorcha s n a Argentin a e a Vitae n o Brasil , toda s patrocinada s exclusivamente pel a Lampadia . Essas tre s organizagoe s atua m e m urn a ampia gam a d e projetos, freqüentement e em cooperagáo com outros órgáos locáis. Elas apóia m programa s qu e estimula m e treinam artistas , be m com o projeto s d e patrimonio cultura l qu e identificam , preservam e promove m a s realizagoe s dos sáculo s passados . A naturez a exat a d o envolviment o da s tres organizagoe s vari a consideravel mente d e cas o par a caso , e m fungá o d e necessidades específicas , compatibiliza gáo de fundos o u disponibilidade d e parceiros locái s e m cad a empreendimento . As fundagoe s freqüentement e trabalha m em conjunt o co m instituigóe s nacionai s para protege r tesouro s culturái s impor tantes arquitetónicos , arqueológico s o u ornamentáis.

Por exemplo , a Fundagáo Antorchas , e m parceria co m a Academi a Naciona l d e Artes Plástica s d a Argentina , e a Vitae , em conjunt o co m o Institut o Brasileir o do Patrimoni o Artístic o e Histórico , estáo empenhada s e m u m projet o con junto h á quase urna década . Está o crian do u m inventari o d e obra s significativas , especialmente a s relacionada s a monu mentos religioso s do s sáculo s XV I a XIX. Ess e cadastro , qu e abrang e pin turas, escultur a policromática , trabalho s em prata , mobília , vestuario e decoragá o de edificagoes , ser á u m recurs o cultura l de valo r inestimáve l par a a Argentina , Brasil e outro s países . Alé m d e assisti r em cadastrar a s obras, as Fundagoes tam bém apóia m financeirament e pesquisa s artísticas e históricas. As Fundagoe s Vitae , Antorcha s e Ande s tem sido particularmente ativa s em ajuda r museus a conserva r e documenta r sua s colegóes. Ela s també m auxilia m a desen volver programa s d e comunicagáo , po r intermedio do s quai s o s museu s pode m montar exposigóe s prolongada s e estab elecer programa s educacionais . Ness e interim, o s tre s órgáo s tem , durant e se u trabalho co m bibliotecas , apoiad o a con servagáo e restauragá o d e livro s e docu mentos, bem como atividade s d e automatizagáo e microfilmagem . De igua l importanci a sa o o s projeto s d e treinamento da s Fundagoes . Pel o patrocinio d e cursos, seminarios e workshops em cada um do s tres países em que atuam, ela s está o criand o urn a nov a ger agáo d e profissionai s qualificado s ña s artes e , a o mesm o tempo , elevand o o nivel d e conscienci a d o público . E m todas essa s variada s atividades , a s Fundagoes Andes , Antorcha s e Vita e apoiadas pel a Fundagá o Lampadi a está o fortalecendo a comunidade artístic a e de conservagáo e formand o urn a estrutur a sólida de apoio a pesquisas e restauragóes continuas.

A fotografí a mostr a o laboratori o d e conservagáo n o Centr o d e Conservagá o e Restauragá o d e Ben s e Culturái s Movéis (CECOR ) e m Bel o Horizonte , Minas Gerais . A Vita e te m financiad o projetos relativo s á infra-estrutur a e recursos humano s d a CECOR .

Estudo de Caso: Jodensavanne Rene Fernande s (Paramaribo, Suriname)

Os resto s d a estrutur a d e tijolo s vermel hos construid a no s fin s d o sácul o XVI I hoje está o mei o encoberto s pel a dens a selva do Suriname . Trata-se d e urna sina goga e marc a o centr o d e urn a da s mai s antigás colonia s judaica s n o hemisferi o ocidental. Essa área histórica, atualment e conhecida com o Jodensavann e ("Savan a Judaica"), é urn a rar a reliqui a d e urn a odisséia cultura l extraordinaria . A coloni a fo i fundad a n a décad a d e 1660 po r colono s judeu s fugind o a perseguigáo n o Brasil portugués e outros lugares, na o muit o diferent e do s seu s antepassados, qu e havia m sid o expulso s de Portuga l o u convertido s á forg a pel a Inquisigáo doi s sáculo s antes . Na época , a área que atualment e é o Suriname esta va so b administragá o d a Inglaterra , qu e concedeu permissa o par a qu e esse s judeus sefaradi m estabelecesse m urn a comunidade. Em 1685 , nao long e da s margen s d o ri o Suriname, o s refugiado s judeu s levan taram su a sinagoga . Ele s a chamaram d e Berecha V e Shalom , qu e signific a "Bengáo e Paz" . A sinagog a situava-s e no centr o d a comunidad e at é 1832 , quando u m grand e incendi o devasto u as construgóe s d e madeir a qu e a cer cavam e destrui u praticament e tod a Jodensavanne. Gradualmente , a medid a que a s pessoa s ia m deixand o a comu 57

nidade devastada , o centr o d a vid a judaica n a regiá o deslocou-s e cerc a d e 60 k m ri o abaixo , par a a capital , Paramaribo. Hoje , a comunidade sobre vive e m dua s sinagoga s d e madeir a a menor, sefaradita , a maio r asquenazi m que integra m a paisagem urbana . Amba s edificajoes data m d o períod o colonia l holandés, com o acontec e co m muito s predios notávei s d e Paramaribo . Desde a destruija o d e Jodensavanne , h á mais d e u m sácul o e meio , fora m feita s varias tentativa s d e restaura r a s ruina s da sinagoga . E m 1971 , a Fundafá o Jodensavanne consegui u da r inici o a restauraja o d o local . So b a recomen darlo d o Conselh o Consultiv o par a Cooperacao Cultura l d o Suriname , urn a organizajáo holandesa , a Funda$a o d e Cooperagao Cultura l do Reino dos Países Baixos liberou verba para o projeto . Além d e restaurar a sinagoga d e tijolos a mais antig a e m relevanci a cultura l n o Novo Mundo, a Fundagáo Jodensavanne encontrou e limpo u túmulos , lapide s antigás e urna fonte co m reputa§ao med icinal. A medid a qu e a noticia dess e projeto incomu m s e espalhava, um número s de visitante s vei o a o local . N a verdade , Jodensavanne é acessíve l d e Paramarib o por barc o o u po r terra , cerc a d e urn a hora e m um veículo co m tragáo ñas qua tro rodas . Eventualmente , u m pequeñ o museu fo i construid o par a aloja r algun s dos artefato s locái s e relata r a histori a dos colonos . A o long o d o tempo , entre tanto, a selv a inexoravelment e comego u a retoma r poss e d a sinagoga ; o predi o finalmente fo i recobert o pel a selva , demonstrando a necessidad e d e imple mentar urn a infra-estrutur a instituciona l permanente par a melho r sustenta r o s trabalhos d e conservagao . Mais recentemente , fora m feita s nova s tentativas par a limpar o local. As lapide s e os alicerces da velha sinagoga d e tijolo s 58

voltaram a ficar visívei s entre os arbusto s e trepadeiras . O s visitante s novament e podem galga r o s degrau s qu e levava m á entrada d e Berech a V e Shalom . Na o muito distant e d e Jodensavann e fic a Blakka Watr a ("agu a escura") , urn a áre a de piqueniqu e e m qu e s e pod e relaxa r ñas agua s escura s d e u m riach o da s sel vas. E , é claro , a histori a extraordinari a da áre a e sua proximidade á Paramarib o ainda fazem co m que seja um ponto idea l para visitantes que querem passar um di a no campo .

Estudo de Caso: A Ilha de Chiloé Hernán Montecino s Barríento s (Santiago, Chile)

No sácul o XVI , o s missionarie s jesuíta s e franciscano s abrira m caminh o par a a "Última Fronteira d a Cristandade" a ilha de Chiloé , n o remot o su l d o Chile . L á construíram urn a seri e d e igreja s d e madeira, qu e fora m mantida s e recon struidas periódicament e pel a comu nidade d a ilha . Hoje , a s igrejas sa o con sideradas urn a da s jóia s d o patrimoni o arquitetónico chileno . O númer o d e igrejas inicialmente cresce u de forma constante , de 40 no sáculo XVII para 8 2 n o fi m d o sácul o XVIII . Padre s diocesanos, chegand o e m Chilo é n o sáculo XIX , aumentara m ess e númer o para 130 . Mas, nos ano s 40, essa tradigá o de construgá o chego u a o fim . A maio r parte da s construjóe s mai s antigá s fo i substituida por igreja s novas , construida s em um estilo culturalmente alienígena , ao passo e m qu e a s histórica s igreja s d e madeira d a "Escol a d e Chiloé " fora m marginalizadas e nao mantidas. Elas deterioram gradualment e at é qu e remanesce ram apenas 70 igrejas, pelo menos metad e das quai s seriament e delapidada s e e m perigo iminente de desaparecer .

As igreja s d e Chilo é recebera m pouc a aten§ao at é a décad a do s 1950 . O s estu diosos enta o comegara m a publica r o s primeiros estudo s histórico s e a igreja d e Achao fo i declarad a u m monument o nacional (assi m com o fora m outra s sete , duas década s mai s tarde) . Contudo , o s esforgos iniciái s par a salva r a s igreja s foram esporádico s e insuficientes . Pel o menos urn a da s igreja s n o cadastr o histórico continuo u a deteriorar. Essa situagá o mudo u e m 1976 . O "Programa par a a Protegao e Promogá o do Patrimoni o Arquitetónic o Chileno" , trabalhando e m conjunt o co m a Escol a de Arquitetura d a Universidade do Chil e e a Diocese de Ancud-Chiloé, inauguro u um novo projeto d e pesquisa e urna campanula para conservar a s igrejas, realizad a por intermedi o d e palestras, publicagóe s e aula s universitarias . Iss o reativo u o interesse pela s igreja s d e Chilo é entr e o s intelectuais, a mídia e o público . Em julh o d e 1993 , os organizadore s cri aram a Fundagá o Amigo s da s Igreja s d e Chiloé, sem fins lucrativos . Seu "propósi to fundamenta l é preserva r e divulga r o patrimoni o históric o e religios o d e Chiloé: a s igreja s d e madeir a qu e con stituent a "Escola d e Chiloé " d e arquite tura religios a e as localidades e m que ela s ficam". A Fundagá o provo u se r o catal isador necessári o par a desencadea r urn a mobilizagao naciona l par a a preservagá o das igrejas . O program a d e mobilizaga o em larg a escal a recebe u oferta s d e ajud a da Escola de Arquitetura da Universidade do Chile , d o Institut o Chilen o d e Arquitetos, d o Comit é Coordenativ o para a Promogáo Chilo é e da Diretoria d e Bibliotecas, Arquivos e Museus. Partindo d o éxit o dess e programa , a Fundagáo inaugurou um programa quin quenal par a angaria r fundo s par a envolver a comunidad e loca l e financia r restaurares e manutengáo e m caráter d e

emergencia. Par a forma r profissionai s capazes d e protege r a s estrutura s d e madeira, el a uso u doagoe s particulare s e da Fundaga o do s Ande s par a treina r u m grupo d e j ovens carpinteiros num a esco la de carpintaria . Nos seu s primeiro s doi s anos , a Fundagao levanto u aproximadament e US$350.000. El a executo u conseno s d e emergencia e m cinc o igreja s e restauro u outras quarto . Co m apoi o d a Unia o Européia, j á fora m programada s obra s em mai s igrejas , a medid a qu e o s estu dantes d e marcenarí a adquirire m mai s experiencia. A Fundaga o tev e éxit o e m conseguir compatibiliza r fundo s atravé s de doacóe s individuái s e comerciáis , municipals e "Comité s d e Cápela " comunitarios. Urn a part e desse s fundo s será destinad a a nutrir a identidad e cul tural d o pov o d e Chiloé , incrementand o a consciéncia local do patrimonio cultur al dos insulares .

Estudo de Caso: Colonia do Sacramento

Jorge Néstor Bozzano (Buenos Aires, Argentina)

Miguel Ángel Odriozol a (Colonia do Sacramento, Uruguai) Na corrid a par a adquiri r nova s colonia s na Améric a d o Sul , a Espanh a tomo u posse d a marge m uruguai a d o Ri o d a Prata no sáculo XVII. Mas foi um profes sor rura l portugué s chamad o Manoe l d e Lobo, qu e e m 168 0 fundo u a primeir a verdadeira cidad e n a regiao : Nov a Colonia d o Sacramento. Co m o propósi to de rivalizar com Buenos Aires, Colonia foi implantad a be m e m frent e a capita l argentina, na outra marge m d o rio. No decorre r d o século seguinte, Coloni a e sua s vizinhanga s fora m alv o d e trata dos, combate s e disputa s n o incessant e confronto entr e a Espanh a e Portuga l e

suas respectiva s colonia s argentina s e brasileiras. O vai-e-ve m d e assédios , guerras e ocupagóe s deixo u su a marc a nos predios e paredes fortificadas . Atualmente, Coloni a d o Sacrament o (Colonia de l Sacramento ) é u m tesour o colonial uruguai o extraordinariament e bem preservado . Pela s rúa s estreita s calcadas co m pedra s co m sarjeta s n o meio d o se u centr o histórico , o s turista s caminham entr e casa s d e pedr a coberta s por telha s qu e parece m na o te r mudad o ao longo dos sáculos. O antig o portáo d a cidade aind a ostent a o brasa o d e Portugal. A cidad e també m conté m edi ficagóes importante s qu e remonta m a o século XIX , quand o a cidade comego u a se expandir . O Pag o Municipal , o com plexo turístic o Rea l d e Sa n Carlo s e o hotel E l Mirado r esta o entr e o s projeto s que entrara m par a o patrimoni o mai s recente d e Colonia . Tanto no s monumento s coloniai s com o nessas adigoe s mai s recentes , o passad o parece floresce r naturalment e e m Colonia. Ess a vitalidad e s e deve , e m grande parte , a o trabalh o d e individuo s como o arquitet o Migue l Ánge l Odriozola. Su a obr a d e restauragá o e a considerado ponderad a n a construgá o de obra s té m ajudad o a garanti r qu e a cidade permanega viv a e vital, ao mesm o tempo conservando-s e fie l a s suas raíze s históricas. A contribuigá o d e Migue l Ánge l Odriozola a cidade tev e inici o e m 1936 . Com o Professor Carlo s Wettstein com o seu tutor , el e construiu , co m outro s tre s estudantes, u m model o e m escal a d a Colonia d e 1762 , model o ess e atual mente expost o n o Muse u Municipal . Ñas década s qu e s e seguiram, Odriozol a permaneceu ativ o e m urn a gam a extra ordinaria d e projeto s qu e ajudara m a capturar o espirit o d a cidade . Com o membro consultiv o d a Comissá o

do Patrimoni o Artístico , Cultura l e Histórico d o Uruguai , Odriozol a apli cou a experiencia e percepgao adquirida s em Colonia a preservagáo e exposigao d o patrimonio cultura l d o país todo . Um do s programa s d e maio r alcance , o projeto "área s integradas" , procuro u tratar Coloni a com o urn a entidad e viva, interligando o númer o máxim o d e área s públicas. O projet o refleti u urn a filosofí a mais ampia de restauragáo e conservagáo, que focalizav a o mérit o d e elemento s arquitetónicos individuáis , a o mesm o tempo em que os integrava em urna composigáo coerent e e funcional . Entre o s ponto s mai s interessante s d a cidade, e urna das sua s restauragóe s mai s bem sucedidas , s e encontr a a Igrej a Matriz de l Santísim o Sacramento , su a igreja principal . Originalment e construi da d e palha e estuque e , posteriormente , de pedra , a igreja fo i reconstruid a entr e 1731 e 1735 , com acréscimo s a sua part e traseira. Hoje, sua atmosfera harmonios a e luminosa, a s linhas claras do seu exteri or e a s marca s suti s d o se u passado , inscritas ña s sua s pedras , també m prestam u m ampi o testemunh o a quatr o décadas d e esforgo s laboriosos , exempli ficando a s rara s qualidade s qu e outor garam a condiga o d e Patrimoni o Mundial a Colonia e m 1995.

Estudo de Caso: Parque Nacional da Serra da Capivara

Anne-Marie Pessis (Sao Raimundo Nonato, Piauí, Brasil)

Em urn a regia o semi-árid a d o nordest e brasileiro, conhecid a com o o Polígon o das Secas, o Parque Nacional d a Serra d a Capivara ocup a urn a áre a superio r a 300.000 acres . Dentr o do s seu s limite s 59

está urn a enorm e concentraga o d e sitio s arqueológicos co m pintura s pré-históri cas, qu e fornece m informagoe s impor tantes sobr e o s habitante s primitivo s d o Brasil. A evidenci a d a present a human a descoberta nesse s sitio s mostr a qu e a regiao te m sid o habitad a continuament e há mai s d e 50.00 0 anos . A s pintura s ña s paredes de numerosos abrigo s ñas rochas sobressaem po r se u estil o narrativo , mostrando o cotidiano e a vida cerimonial do s primeiro s habitante s humano s d a regiao. At é o presente , o s arqueólogo s encontraram mai s d e 36 0 sitio s arque ológicos dentr o d o parque nacional . No decorre r do s último s 2 0 anos , o s cientistas d e universidade s brasileiras , francesas e italiana s cooperara m par a aprender mai s sobr e a interagá o do s homens e mulheres co m se u mei o ambi ente. Par a proteger essa s pinturas insub stituíveis, os pesquisadores recorrera m a Fundagao d o Muse u d o Home m Americano, urn a instituiga o se m fin s lucrativos. Em conjunt o co m o Institut o Brasileiro d o Mei o Ambiente , a Fundagao tornou-s e urn a co-admin istradora d o Parque . Na primeir a décad a d e existenci a d o Parque, o s habitantes do s arredore s per turbaran! seu equilibrio ecológico delicado, pel a cag a e desflorestamento, o que , por su a vez, danificou muita s da s antigá s pinturas ña s pedras . Ess a experienci a mostra gráficament e a importanci a d e mostrar ao s moradore s locái s o s benefi cios concreto s d o program a e trabalha r com ele s para desenvolve r u m program a de preservagao viável . Tendo aprendid o co m essa crise inicial, a resposta d a Fundagao fo i adota r medida s positivas par a envolve r a s comunidade s locáis. Ela crio u urn a red e d e facilidade s de apoi o n a periferi a d o Parqu e 60

Nacional. Dos sei s centros comunitario s planejados, tre s j á se encontram e m fun cionamento, provend o assisténci a a 45 0 criangas. Cada centr o consist e e m urn a escola , servigos d e saúde , cozinhas , refeitório s e alojamentos par a professore s e técnicos . Essas instalagóes completas garantem que cada criang a receb a tre s refeigoe s diarias , bem com o banhos , cuidado s médico s e orientagáo. A met a básic a d o plan o edu cacional é alfabetizar a s criangas. Ele também almej a demonstra r o valo r d o Parque e a melhor form a d e protege-lo . Em 1993 , a UNICE F declaro u qu e o programa educaciona l d a Fundaga o er a um dos melhore s do Brasil . Os centros também oferecem treinamen to para professores. O currícul o focaliz a a educagao vocacional, a fim d e transmi tir a s crianga s urn a sólid a bas e d e con hecimentos prático s qu e permitir á qu e elas ganhe m a vid a bem . Se u objetiv o também é da r u m estímul o económic o aos joven s da s comunidade s locáis . A longo prazo, isso também representa u m investimento n o Parque , poi s é urn a maneira de impedir o tipo de depredagá o causada pelo s cagadore s locái s no s primeiros ano s do parque . Urna combinagá o d e preservagao , pesquisa científic a e desenvolviment o comunitario, ess e plan o quadriena l rep resenta u m sucess o marcante . Par a prosseguir, entretanto , el e te m qu e s e tornar auto-suficiente . Assi m sendo , a Fundagao d o Muse u d o Home m Americano atualment e est á criand o u m programa cultura l e d e ecoturismo . O Parque Naciona l já oferec e diversa s atragóes responsávei s ao s visitantes , incluindo u m muse u nov o e 2 2 sitio s arqueológicos aberto s a turistas.

Estudo de Caso: Quito, Equador

Dora Arízaga (Quito, Equador)

Um fort e terremot o devasto u Quit o e m margo d e 1987 , mas a catástrofe també m gerou beneficio s positivo s mudanga s administrativas qu e deslocaram respons abilidades d o govern o naciona l par a u m governo local , mais atencioso . Além dess a restruturagá o burocrática , urna nov a instituigáo , denominad a FONSAL (Fond o d e Salvament o de l Patrimonio Cultural , o u Fund o d e Salvamento d o Patrimoni o Cultural) , juntou forga s co m u m grup o d e plane jadores urbanísticos inovadores qu e buscava unir os bairros históricos centráis da cidade co m a su a áre a metropolitan a e periferia. Nessa nov a abordage m integrada , apoia da pel a verba anua l d e US$ 3 milhóe s d o FONSAL, novo s projeto s sa o conce bidos par a o coragá o históric o d a cidad e e executado s e promovido s com o pro gramas conjunto s d e conservaga o e desenvolvimento. Ess a abordage m te m trazido beneficio s concreto s par a a s atividades de preservagao em Quito, urna cidade d e 1. 7 milhoe s d e pessoas n o alt o das montanhas do s Andes . Designada Cidad e d o Patrimoni o Mundial e m 1987 , Quito é o la r d e urn a colegao fenomena l d e tesouro s arquitetónicos e artísticos . Se u bairr o histórico inclu í pert o d e 5.00 0 edifi cagóes civi s e religiosa s cadastrada s como patrimoniai s e protegidas po r lei . Mas, da mesma forma qu e outras cidade s históricas d a América d o Sul, Quito ve m enfrentando problema s modernos . Su a populagao tradiciona l est á send o rápida mente substituid a po r migrante s rurais , sem lago s co m o passado . Vizinhanga s que está o passand o d e residenciái s par a

comerciáis, poluigáo ambienta l e falta d e fundos desafia m a capacidad e d e Quit o de resguardar se u patrimonio cultural . Desde su a criagáo , o FONSA L te m sid o um pioneir o n o desenvolviment o d e respostas criativas a esses desafios a longo prazo. Na primeir a fase d o seu program a de conservagao , a fundaga o desenvolve u projetos-modelo par a melhora r o mei o ambiente e a qualidade d e vida dos habi tantes do s bairro s históricos . A met a te m sido criar urna nova percepgáo d o poten cial da s área s históricas , tant o socia l como económica, be m como cultural . Um investiment o tota l d e US$2 0 mil hóes até agora já resultou e m mais de 200 projetos completado s qu e resgatara m predios existentes , a s vezes encontrand o novos uso s par a estrutura s velhas , ma s sempre focalizand o a s necessidade s práticas d a populaga o local . O s progra mas aprimora m a s área s pública s e a sua infra-estrutura, incluind o a iluminagá o pública, servid o telefónic o e sistemas d e agua e esgotos. Esses esforgo s te m demonstrad o qu e inverter a deterioragáo d o centro históri co de urna cidade está além da capacidade de governo s locái s agind o sozinhos . E necessária a participagá o d e empresa s e dos moradores , be m com o órgáo s nacionais e internacionais . O govern o espanhol, po r intermedi o d a Junt a d e Andalucía e a Agenci a Español a d e Cooperación Internacional , j á doo u US$2.3 milhóes , o Rein o d a Bélgic a US$117.256, o govern o francés , US$250.000, e a Fundagao J. Paul Getty , US$50.000 atravé s d a Fundació n Caspicara America n Express . Mais d e US$ 3 milhóe s e m empréstimo s do Banco del Estado financiaram memo rias no s bairro s d e Quito . O Banc o d e Desenvolvimento ínter-Americano , visando encoraja r investiment o privad o

gerador d e receita , estende u US$5 1 mil hóes e m crédito , do s quai s US$10.00 0 foram contribuido s pel o govern o equa toriano. A prov a qu e esse s programa s e contribuigóes diversificada s te m gerad o urna recuperagao rea l em Quit o é atestada pela quantia d e cerca de US$8 milhóes levantada no setor privado para melhori a de predios existentes .

Terceira Part e O Patrimonio Ameagado da América do Sul

62

Terceira Parte : Sitios Ameacado s

O program a Worl d M o n u m e n t s Watc h

dos desd e 199 6 justific a sere m aqu i men -

d o d a Bolivia , contend o murái s n o estil o

(Vigilancia do s M o n u m e n t o s d o M u n d o )

cionados.

mestigo barroc o e outra s obra s d e arte .

da W M F , estabelecid o e m 1995 , te m p o r

Arani é

objetivo identifica r e conserva r o s sitio s

arquitetura barroc a do s Andes , co m ele -

d o p a t r i m o n i o mundia l so b ameaga , através d a List a Biena l do s 10 0 Sitio s

u m exempla r excepciona l d a

mentos d o estil o rococó . Urn a negligen -

ARGENTINA San Ignaci o Min i (Sa n Ignacio )

cia prolongada e m ambo s o s locái s resul t o u e m instabilidad e n o telhad o e m

Mais Ameagados . O Worl d M o n u m e n t s Watch, advogand o sua s causa s e , e m

O c o m p l e x o missionári o d a o r d e m

Callapa, n a desintegragá o d a abobad a d o

alguns casos , p r o v e n d o verbas , te m

católica do s jesuíta s fo i construid o e m

presbiterio d e Aran i e n a destruigá o d o

enfrentado u m catálog o cad a ve z mai s

1666. C o m a expulsa o do s jesuíta s d a

seu altar , d e 1745 . A listage m d o Watc h

crescente d e ameaga s ao s sitio s d o

A r g e n t i na e m 1767 , o complex o fo i

deixou d e gera r apoi o públic o o u partic -

patrimonio cultural .

abandonado. D e estil o barroc o espanhol ,

ular, e amba s a s edificagóes , be m c o m o

com escultura s e moradia s tradicionai s

muitas outra s n a regiáo , permanece m

Até o m o m e n t o , 2 3 sitio s e m nov e paíse s

guaraní, a missa o ajudo u a preserva r a

instáveis. Lista dos 100 de 1998.

sul-americanos j á aparecera m n a list a do s

lingua e cultur a indígena s e desempen -

100 d o W o r l d M o n u m e n t s Watch

.

hou u m pape l important e n a vid a cotidi -

Desses, a igrej a d e L a C o m p a ñ í a n o

ana. A nomeagá o da s Missóe s Jesuíta s

Torres d e Sepultament o d e Ri o Lauc a (Departamento d e Oruro, Bolivia )

E q u a d o r , Lo s P i n c h u d o s e

dos G u a r a n i s pel a U N E S C O c o m

O s murái s geométrico s do s Inca s e m 4 5

Mach u

o

Patrimonio Mundia l e m 198 4 inclui u Sa n

torres funeraria s (chullpares ) d e adob e

na Venezuela , Sa n Ignaci o M i n i n a

Ignacio Mini . Graga s a inclusa o n a list a

caracterizam ess a singula r necrópol e d a

Argentina e o Parqu e Naciona l d a Serr a

d o Worl d M o n u m e n t s Watch , o siti o

cultura Aymara , usad a d e 120 0 a 160 0 e

Picchu n o Peru , a igreja d e Sa n Francisc o

da Capivar a n o Brasi l j á fora m nomead -

recebeu urn a verb a d e US$50.00 0 d a

agora p a r t e d e u m vast

os Sitio s d o Patrimoni o Mundia l pel a

American Expres s e h á progress o con -

nacional. Su a exposigá o a o t e m p o e des -

U N E S C O o u fica m e m área s maiore s

siderável n o sentid o d e reabri r o siti o a o

gaste p o r turista s desd e a abertur a d o

assim designadas . A inclusa o n a list a d o

turismo. A

p a r q u e a o públic o e m 199 6 resulto u e m

World Monument

s Watc

h enfatiz

a

ameagas imediata s qu e coloca m e m peri go sitio s significativo s e

apena s dev e

durar p o r doi s anos . O s sitio s p o d e m se r reconsiderados s e a s ameaga s persistire m e tre s o c e n t r o históric o d e C u s c o , Jodensavanne e a igrej a d e Sa n Francisc o já aparecera m e m mai s d e urn a lista . Set e dos sitio s ameacados—San Ignaci o Mini , as torre s d e sepultament o pré-hispánica s de Ri o Lauc a n a Bolivia , a Vil a d e Paranapiacaba n o Brasil , o s elevadore s de Valparaís o n o Chile , o centr o históri co d e Cusc o e Lo s Pinchudo s n o Per u e a igrej a d e Sa n Francisco—já recebera m verbas atravé s d o programa .

s Missóe

s Jesuíta s do

s

Guaranis está o n a List a d o Patrimoni o

o parqu

e

ameagas ao s ecossistema s delicado s e

Mundial. Lista dos 100 de 1996.

vandalismo e m tre s chullpares . Atravé s

Presidio d e Ushuai a (Ushuaia )

urna verb a d e US$25.00 0 d a America n

E m loca l prominente , o presidi o d e cinc o alas com 30 0 celas foi construido n o perío do d e 190 2 a 191 2 e fechad o e m 1947 . A

d o Worl d M o n u m e n t s Watch , obteve-s e Express par a financia r trabalho s d e con servagáo e m caráte r d e emergencia . Lista dos 100 de 1998.

estrutura sofre u deterioraga o seria , co m a excegáo d e tre s ala s qu e aloja m u m muse u marinho. N o primeir o semestr e d e 1999 , as alas do muse u estava m seguras : telhado s com vazament o fora m vedados , janela s trocadas e interiore s danificado s repara -

BRASIL Igreja e Convento d e Sant o Antoni o d o Paraguagu (Sa o Francisc o d o Paragua^u , Bahia)

dos. Apó s a renovagao , o complex o ser á usado com o muse u e centro cultural . Lista

Hoje completament

dos 100 de 1998.

coberto po r vegetagao , ess e conjunt o d e

e abandonad

oe

edificios d e tijolo s d o fi m d o sácul o XVI I introduziu n o Brasi l o model o francis -

Segue-se urn a list a d e sitio s sul-ameri canos ameagados . El a inclu i aquele s sele cionados d

e listagen

sd

o Worl

d

M o n u m e n t s Watc h d e 199 6 a 2000 , be m

BOLÍVIA Igreja d e Sa n Bartolom é (Arani ) e Igreja d e Santiag o (Callapa )

cano, co m sua s fachada s barroca s e m tre s níveis. A negligenci a durant e a maio r parte d o sácul o X X resulto u n o perig o d e se perde r elemento

como u m siti o d o Patrimoni o Mundial , a

s arquitetónico

s

problema s estruturai

s

zona arqueológic a d e C h a n C h a n n o

Callapa é o complex o eclesiástic o d e

importantes e

Peru, cuj a inclusa o n a list a do s ameaga -

adobe d o sácul o XV I mai s be m preserva -

serios, qu e apena s fora m superficialment e

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atendidos po r esforgo s d e voluntarios . Sao necessário s reparo s e estabilizad o ¡mediatos ante s qu e u m plan o d e restau r a d o preparad o e m 1988 pelo IPHAN, o Instituto Brasileir o d o Patrimoni o Histórico, poss a se r implementado . O plano prev é o desenvolviment o d o siti o litoráneo com o hote l e centr o d e con vengoes, n a linh a d e Paradore s n a Espanha. Lista dos 100 de 2000. Parque Nacional d a Serra da Capivar a (Sao Raimundo Nonato , Piauí ) Um siti o famos o po r sua s pintura s d a Idade da s Pedra s e gravagá o e m rochas , as quais té m deteriorad o e m decorrenci a de fatore s naturai s e humanos . U m inventario informatizad o da s obra s d e arte fazia-se necessário , seguido por con servado e preservagáo . A comunidad e local precis a se r educad a sobr e a importancia d o se u patrimoni o cultural , que abrang e 50.00 0 anos . O siti o fo i colocado n a List a d o Patrimoni o Mundial e m 1991 . Desde qu e fo i listad o pelo Worl d Monument s Watch , o siti o recebeu contribuigóe s financeira s d o Fundo Naciona l d o Mei o Ambiente , d a UNESCO, dos Sitios Arqueológicos do s Parques Nacionais , d o Banc o d e Desenvolvimento ínter-Americano , d a Universidade d e Seike i d o Japa o e d o ICOMOS, destinadas a educagao comu nitaria, restauragá o d o siti o e cadastra mento da s pintura s e gravagóes . O Parque Nacional d a Serra da Capivara s e encontra n a List a d o Patrimoni o Mundial. Lista dos 100 de 1996. Vila de Paranapiacaba (Sant o André ) Essa vil a ferroviari a d o sécul o XIX , repleta de casas no estilo Vitoriano e com urna estagáo ferroviaria co m urna torre de relógio no estilo do Big Ben, foi edificad a para os trabalhadores británico s que con struíram e mantinha m o atualment e obsoleto sistem a ferroviari o funicula r que ligav a o Planalt o Paulist a a o litoral . Tem sid o negligenciad a durant e ano s e 64

algumas estrutura s importante s d e madeira, incomun s n o Brasil , atualment e se encontram e m ruinas. Um plan o municipa l fo i elaborad o par a reviver a comunidade atravé s de um pro grama económic o voltad o a o turism o cultural e ecológico , ma s o públic o pre cisa se r mobilizad o e fundo s obtido s para preparar o projeto ante s que o plano possa ser implementado. Lista dos 100 de 2000.

CHILE Estagáo Ferroviaria d e Alameda (Santiago) O termina l co m cobertur a metálic a e os predios adjacente s n o estil o Bela s Arte s que compoe m a Estagá o Ferroviari a d e Alameda, o maio r e mais grandios o ter minal ferroviario chileno , ainda estáo em uso. Quando o WMF recebe u su a desig n a d o par a a lista d o Watch , u m extens o esquema d e renovagá o urban a ameagav a fechar o u seriament e compromete r su a integridade. E m respost a a listagem , a s autoridades chilena s concordara m e m preservar a estagáo , projetad a e m 190 0 por urna firma francesa , com o urna instalagáo funcional. Lista dos 100 de 1998. Igrejas d e Chiloé (Arquipélag o Chiloé ) Esse conjunt o d e arquitetur a religios a em madeira mai s importante d a América Latina remont a a o sécul o XVIII . A má gestá o e manutenga o inadequad a ameagaram ess e conjunt o d e cerc a d e 7 0 igrejas, e m urn a époc a qu e a s comu nidades estava m abandonand o a s igreja s remanescentes n a bas e d e dua s po r ano . Fontes táo diversas como a Comunidade Européia, a Fundaga o Andes , a Agencia Espanhol a par a Cooperagá o Internacional, Ess o Chile , paróquia s locáis, conservadore s e a Universidad e do Chil e té m próvid o fundo s o u máo de-obra e m urna campanh a d e mobiliza -

gao d o públic o e conservagao . Lista dos 100 de 1996. Elevadores d e Valparaíso (Valparaíso ) Quatorze do s 24 funiculares construido s o entr e 188 3 e 191 5 para facilita r o tráfeg o de pedestre s entr e a s diversa s vizin hangas d e Valparaíso , u m important e centro marítimo , ainda s e encontram e m uso, ma s requere m conservagao . Ele s representam raro s exemplare s qu e restaram d e u m sistem a funicula r par a pedestres; su a listage m pel o Worl d Monuments Watc h resulto u e m urn a apropriagao d e US$40.00 0 d a America n Express, destinad a a o levantament o e documentagáo da s sua s condigóes . O Conselho Naciona l d e Monumento s d o Chile posteriorment e designo u todo s o s elevadores monumento s históricos . A cidade d e Valparaíso fo i nomead a par a a Lista d e Patrimoni o Mundial . Lista dos 100 de 1996. Tulor Aldea (Sao Pedro de Atacama) Esses antigo s resto s d a cultur a Atacameña, qu e remonta m a o sécul o V a.C, consiste m e m u m dens o conjunt o de moradia s circulare s na o comun s n o Chile setentrional . O siti o represent a a construgáo urban a típica , co m parede s de barr o cercand o sala s concéntrica s d e tres e oit o metros . A exposigá o da s rui nas a o mei o ambient e troux e urn a seri a ameaga, devid o ao s forte s vento s car regados d e sais , qu e acelera m a erosa o das paredes. As autoridade s estatais , tra balhando co m a comunidad e nativa , providenciaran! a seguranga completa d o sitio, contratou e treinou guia s turístico s e construiu urna passarela para pedestres, área d e observagá o e mur o protetor . Ainda sao necessários fundos par a a conservagao física . Lista dos 100 de 1998.

EQUADOR Igreja d a Compañía (Quito ) Essa obra é urna das igrejas barrocas mai s completas e importantes d a Améric a d o Sul, construid a pelo s jesuíta s entr e 160 5 e 176 5 e localizad a n a Cidad e Velh a d e Quito (inscrit a com o Siti o d e Patrimonio Mundia l e m 1978) . A con strucáo represent a o centr o espiritual , educacional e cultural d a cidade . El a fo i parcialmente destruid a po r u m incendi o durante o s trabamo s d e conservacá o e m 1996. Foram doado s fundos d e emergen cia pel o governo , o Banc o Pichich a e a UNESCO; a maior parte dos danos mai s serios foi consertada . Lista dos 100 de 1996.

GUIANA Paisagem Cultural Moruka-Waini (Povoacdes Warao) Esse cant o d o noroest e d a Améric a d o Sul, qu e a arqueologí a atest a te r sid o continuamente habitad o desd e 5.00 0 anos a.C , é melho r exemplificad o pela s cavernas habitada s e gravura s rupestre s (petróglifos) n a Ilh a Wahana . A s pressoes crescente s d o desenvolviment o tSm ameacad o ess e antig o siti o d e montes d e conchas . A List a friso u essa s ameacas e ajudo u a catalisa r o s esforco s de elaboraca o d e u m program a d e eco turismo e conservacáo . Lista dos 100 de 1996.

PERU Sitio Arqueológico de Apurlec (Motupe, Lambayeque) Essa áre a inclu í u m do s maiore s sitio s povoados d a Améric a pré-colonial , desenvolvido pelas culturas Lambayequ e e Chim u entr e o s sáculo s VI I e XIV. Apurle c cobr e aproximadament e 500 quilómetro s quadrado s e inclu i

pirámides d e adobe , praca s cívicas , Mo cos residenciáis , patios cerimoniai s e um sistema complex o d e irrigacá o qu e demonstra u m domini o d a art e e tec nología inexistent e e m outros lugares . A negligencia e degradacá o ambienta l levou a apropriacá o d a terr a par a fin s agrarios e vandalismo. Desde sua entrad a na List a d o Watch , urn a nov a resolugá o legal incluiu Apurlec no patrimonio cul tural nacional. No entanto , os problemas físicos pioraram . Lista dos 100 de 1998. Zona Arqueológica de Chan Chan (Trujillo) A inclusáo de Chan Cha n n o Patrimoni o Mundial fo i acompanhad a pel a su a inclusáo n a listage m d o Watch . Hoje , apenas 1 4 k m permanece m do s 2 0 k m que a capital Chimú ocupav a no seu auge (de 125 0 a cerca d e 1470) . Fatores ambi entáis, agravado s pelo s efeito s d e E L Niño, ataca m continuament e o adob e frágil do s elemento s arquitetónico s e em baixo-relevo. Até o momento , Cha n Cha n ter n sid o o local d e urn a seri e d e curso s pan-ameri canos sobr e a conservacá o e gestá o d o patrimonio arquitetónic o e arqueológico de terra , organizad a conjuntament e pelo govern o peruano , a ICCROM , a CRATerre-EA G e o Institut o d e Conservacáo Getty . Em 1998 , o governo, a UNESCO e a s organizacóes na o gov ernamentais supracitada s prepararam u m plano mestr e para a conservacáo e gestáo do sitio . O Comit é d o Patrimoni o Mundial, contudo , mantev e Cha n Cha n na lista dos sitio s ameacados . Centro Histórico de Cuzco (Cuzco) Após a conquist a espanhol a e m 1534 , Cuzco (Cusco) , a capita l inca , assumi u urna nov a identidade . Mosteiros , igrejas , palacios e residencia s particulare s pas saram a defini r a paisage m urbana , muitas edificacóe s fora m construida s sobre a s parede s d e pedr a levantada s

pelos Incas . Hoje , a maiori a da s mora dias históricament e relevante s est á decaindo, enquant o qu e a densidad e d a populacáo est á crescendo. O aument o d e turismo intensifico u o congestionamen to e desloco u residente s locáis . A listagem Watc h e m 199 6 de u orige m a urna verba d e US$50.000, concedida pel a American Expres s par a custea r u m estu do piloto preparatorio para a restauracáo abrangente d a cidade . A s autoridade s municipais realizara m o trabalh o míni mo recomendad o pel o plano. Cusco est á entre o s centro s urbano s mundiai s mai s significativos, e u m plan o mestr e par a sua viabilidade dev e se r implementado e aplicado par a salvá-la . Lista dos 100 de 1996 e 2000. La Quinta Heeren (Lima) As casa s e área s pública s deteriorara m nesse desenvolviment o suburban o arquitetonicamente distinto , construid o entre 188 8 e 193 0 e atualment e dentr o dos limite s urbanos . Su a colocacá o n a lista almejo u levanta r se u perfi l e m ámbito naciona l e divulgar a necessidade de um plano d e conservacáo e revitalizacáo d o bairr o pitoresco , qu e ostent a influencias européia s e motivo s inspira dos na cultura japonesa. Lista dos 100 de 1998. Los Pinchudos (Parque Nacional de Río Abiseo) Remontando a o sécul o XII , Lo s Pinchudos é u m siti o pré-colombian o localizado n a selva, notável por sua s edificacóes cerimoniais , casa , terraco s e cemitérios impressionantes , qu e fica m em urna área estreita ladead a por penhas cos. O siti o fic a n o Parqu e Naciona l d e Río Abiseo , designad o part e d o Patrimonio Mundia l pel a UNESC O e m 1990. A s estrutura s maiore s d e Lo s Pinchudos ostenta m notávei s relevo s e muráis esculpidos , agor a e m estad o avancado d e deterioracáo devid o a instabilidade natura l d o loca l rochoso , o 65

tempo e vandalismo. H á necessidad e d e um plan o d e preservadl o par a prioriza r as estruturas mai s ameagadas, implementar medida s d e conservagáo e estabelecer um plan o par a a manutenga o d o sitio . Lista dos 100 de 2000. Machu Picchu (Urubamba, Cusco ) A propri a localizarl o remot a dess a ami ga cidad e Inc a qu e fic a e m urn a estreit a área entr e doi s pico s ajudo u a presérva la. U m plan o aprovad o pel o govern o para construir u m teleférico par a facilita r o acess o do s visitante s agor a ameag a destruir a serenidad e e isolament o d o local, quadruplicand o o moviment o turístico. Urn a campanh a e m grand e escala se faz necessária para conscientiza r o govern o e populacho peruan a sobr e o daño potencia l qu e ess e projeto poderi a representar par a ess e Patrimoni o Mundial. Lista dos 100 de 2000. Muráis d a Igreja d e Allauca (Rapaz ) A cidad e rura l d e Rapaz er a dividid a e m quatro setores , cad a u m co m urn a igrej a ricamente ornamentad a demonstrand o sua prosperidade . A igrej a colonia l d o Século XVII d e Allauca exib e muráis d e quatro sáculo s d e idade qu e dominam a s paredes, todo s e m estad o avanzad o d e deteriorado devid o a negligencia e infiltra^áo de agua. Lista dos 100 de 1996. "Sala do Resgate" (Cajamarca ) Essa é a únic a estrutur a residencia l d e origem Inc a d a cidade . Atahualpa , o imperador Inc a n a époc a d a conquist a espanhola, fo i aprisionad o nela . El e s e resgatou cumprind o a exigenci a do s espanhóis par a enche r o recint o d e our o até a altura do seu brag o erguido, mas fo i executado assi m mesmo . Embor a so b a protegáo d o Institut o Naciona l d a Cultura desd e 1974 , o siti o sofre u inter vengo e manutengáo inadequadas , devi do a recurso s financeiro s limitados , o que o deixo u e m má s condifóes . Lista dos 100 de 1998. 66

SURINAME Jodensavanne (Red i Doti ) No passado, a maior e única comunidad e agraria judia d o mundo , Jodensavanne é notável po r su a sinagog a e m ruinas , qu e remonta a 1685 . Na segund a metad e d o século XVII , judeu s sefaradita s emi graram par a a entá o Guían a Holandesa , oriundos tant o d o Brasi l com o d a Europa. A áre a conserv a vario s cemitérios históricos , incluindo u m par a negros libertos. A localizarlo remot a ñas selvas te m impedid o o s esforgo s d e manutenjáo e documentado , embor a tenha sid o conseguida assisténci a técnic a para documenta r a s ruinas . Co m finan ciamento adequado , poderia m se r empregados trabalhadore s locái s par a ajudar a estabilizar e preservar o s resto s de Jodensavann e e abri-l o a o turismo . Lista dos 100 de 1996 e 2000.

VENEZUELA Igreja de Sao Francisco de Assis (Coro) Localizada e m urn a cidad e d o Patrimonio Mundial , essa igreja fo i orig inalmente construid a pel a Orde m Franciscana e m 1613 , integrand o o Convento d e Salceda . E m 1729 , con struíram a nova igrej a d e Sa o Francisco , urna da s primeira s erigida s pel a Orde m na Venezuela . Apó s varia s ampliagoe s e reconstruyes subsequentes , a igrej a finalmente fo i concluid a e m 1887 , com o urna edificad o neo-gótica . A igreja con tinua sendo um local religioso ativo , mas a orde m religios a na o te m condigoe s d e pagar conserto s e m grand e escala . A s tentativas d e interveng o resultara m e m mais dano s qu e beneficios . Urn a part e desta intervenjao envolve u a remogáo d o telhado, deixand o o interio r expost o a o tempo durant e doi s anos . O subsol o ficou saturado , a argil a nel e comid o expandiu e aparecera m rachadura s

perigosas n o interio r e exterior . Desd e sua inclusá o n a listage m Watc h e m 199 8 foram realizado s vario s estudo s e executados reparo s preventivos, mas a amea§a original permanece . Lista dos 100 de 1998 e 2000.

Agradecimentos Este projeto, produzido e m parceria co m o Worl d Monument s Fun d (Fund o d e Monumentos d o Mundo ) (WMF ) e United State s Committe e o f th e International Counci l o n Monument s and Site s (Comit é do s Estado s Unido s do Conselh o Internaciona l do s Monumentos e Sitio s (US/ICOMOS) , foi conduzid o pel a president e d o WMF , Bonnie Burnham , e pelo vice-president e de programas , Joh n Stubbs , e també m pelo direto r executiv o d a US/ICOMOS , Gustavo Araoz . O Sr . Arao z desen volveu o conteúd o e entrevisto u po r meio d e fit a cassete , profissionai s d e preserva§áo e especialistas d o tópic o do s países d a Améric a d o Su l a fim d e pro duzir ensaios regionais e de país, normalmente n o principa l idiom a d o própri o país. Quando necessário , os textos fora m traduzidos para o inglés sob a supervisao do Sr. Araoz e m Washington. O escritor , Paul Rosenthal , edito u a s versóe s e m inglés a fi m d e transmiti r u m tor n uni forme. A s tradugóe s d e volt a par a o espanhol fora m realizada s pel o Spanis h Institute em Nova York sob a supervisao hábil d e An a Menendez , qu e s e empen hou par a restaurar , sempr e qu e possivel , o sabo r origina l d o texto . O WM F reconhece qu e alguma s da s sutileza s mais requintada s n o tor n e sabo r d o idioma origina l fora m perdida s e credi tou o s autore s do s ensaio s regionai s e específicos a o paí s com o contribuinte s editorials. A Diretor a d e Publica^oes d o WMF, Rebecca Anderson, proporciono u a supervisa o editoria l geral . Supervisa o editorial adiciona l e m espanho l e por -

tugues fo i proporcionad a po r Mar y Ellen Schultz . Durant e tod o o projeto , consultoria e assisténci a indispensávei s foram prestada s po r Sylvi o Mutal, Dori s Palca, Laur a Perez-Arce , Frederic k Winship, Luci a Zaje c e Mario Mercado . A supervisa o d e design , product o e impressao fico u so b a responsabilidad e da Clarke/Thompso n Advertisin g & Design, Nov a York . CRÉDITOS PELAS FOTOS CAPA: Mathias Oppersdorff, Photo Researchers, Inc. Página 8: Will & Deni Mclntyre, Photo Researchers Página 10: 1. David R. Frazier, Photo Researchers 2. FPG International/Eduardo García 3. Ulrike Welsch, Photo Researchers 4. National Geographic/Priit J. Vesilind 5. National Geographic/]ames P. Blair 6. Pamela Duffy Página 12: WMF/Bonnie Burnham Página 14: 1. Woodfin Camp/Bernard Boutrit 2. Will & Deni Mclntyre, Photo Researchers 3. Woodfin Camp/Stephanie Maze 4. FPG International/Eduardo García 5. Pamela Duffy 6. Woodfin Camp/Bernard Boutrit Página 16: FPG/Shinichi Kanno Página 18: 1. Gustavo Araoz 2. Elisabeth Prats Gil 3. Miguel A. Rojo 4. P.P.L./SIPA PRESS 5. FPG International/Luis Rosendo 6. Jaime Migone/CONPAL-Chile Página 20: Jorge Bozzano

Página 22: 1. D. Williams 2. M. Arias 3. Jorge Bozzano 4. Federico Ortiz 5. M. Arias 6. M. Arias 7. Jorge Bozzano 8. M. Arias 9. M. Arias 10. M. Arias-J. Bozzano 11. M. Arias-J. Bozzano Página 24: Jaime Migone/CONPAL-Chile Página 26: 1. Richard T Nowitz/National Geographic 2. Jaime Migone/CONPAL-Chile 3. Jaime Migone/CONPAL-Chile 4. Pedro Sáez/CONPAL-Chile 5.Francisco Arias/Sipa Press 6. Pedro Sáez/CONPAL-Chile 7. Antonino Pirozzi/CONPAL-Chile 8. Antonino Pirozzi/CONPAL-Chile 9. Fundo para os Monumentos do Mundo Página 28: Gustavo Araoz Página 30: 1. O. Louis MazzatentalNational Geographic 2. Haroldo de Faria Castro/FPG International 3. Gustavo Araoz 4. Elisabeth Prats Gil 5. Gustavo Araoz 6. Gustavo Araoz Página 32: Antonio Cravotto Página 34: 1. Archivo Comisión del Patrimonio Histórico, Artístico y Cultural de la Nación. 2. Antonio Cravotto 3. Antonio Cravotto 4. Miguel A. Rojo 5. Miguel A. Rojo 6. Woodfin Camp/Sepp Seitz Página 36: José María Galvez Perez

Página 38: 1. Jaime Migone/CONPAL-Chile 2. Mireya Muñoz 3. National Geographic/O. Louis Mazzatenta 4. Mireya Muñoz 5. Richard Bergmann, Photo Researchers 6. Rodolfo Ullóa Página 40: Todas as fotos de Mireya Muñoz, exceto p.42,6: Woodfin Camp/ Roben Frerck Página 44: National Geographic/O. Louis Mazzatenta Página 46: 1. Rodolfo Ullóa 2. Rodolfo Ullóa 3. Ivan Galindo 4. Victor Englebert, Photo Researchers 5. Jane Latta, Photo Researchers 6. Jaime Migone/CONPAL-Chile 7. Rodolfo Ullóa 8. Rafael Macia, Photo Researchers Página 48: Woodfin Camp/Mireille Vautier Página 50: 1. Jaime Migone/CONPAL-Chile 2. Woodfin Camp/Robert Frerck 3. Mimmo Privitera 4. Woodfin Camp/Mireille Vautier 5. G. Aldana 6. Woodfin Camp/Mireille Vautier 7. Mimmo Privitera-Francisco Salazar Página 52: Francois Gohier, Photo Researchers Página 54: 1. Kenneth Murray, Photo Researchers 2. Woodfin Camp/Mireille Vautier 3. José Correa 4. José Correa 5. Woodfin Camp/Robert Frerck 6. José Correa 7. José Correa 8. José Correa Página 56: Karl Weidmann, Photo Researchers Página 58: 67

Todas as fotos de Ramón Paolini, exceto p.58,5: Woodfin Camp/Mireille Vautier Páginas 60 e 62: Todas as fotos de Sylvie Réol exceto p.62,5: FPG International/ Max Hunn Página 64: 1. Museu de Antropología Walter Roth 2. Museu de Antropología Walter Roth 3. FPG International/Haroldo de Faria Castro Página 66: 1. Woodfin Camp/John Blaustein 2. Rachel Frankel 3. Woodfin Camp/Dan Budnik 4. Benjamin Mitrasingh 5. Benjamin Mitrasingh Página 77: Vitae/Gina Machado, Willy Lindwer Página 78: Waldo Oyarzun Página 79: Jorge Bozzano, Fundagáo Museu do Homem Americano Página 80: G. Aldana Página 82: Carlos Pernaut, Victor Hugo Cuello Página 83: Embaixada da Bolivia, Juan Carlos Jemio Slinas, Francisco de Assis Salgado de Santana, Fundagáo Museu do Homem Americano, Ana Luisa Howard de Castilho, Jaime Migone/ CONPAL-Chile Página 84: Waldo Oyarzun, Jaime Migone/CONPAL-Chile Arch. Cons. Monumentos Nacionales, Luis Sánchez, Museu de Antropología Walter Roth, Carlos Westler la Torre Página 85 José Correa, Roberto Samanez, John Belle, Jaime Migone, 68

Ricardo Morales Gamarra, Luis Castro and Ricio Menendez Página 86: Beyer Blinder Belle, Rachel Frankel, Mercedes Medina Contra-capa: José Correa Tesouros Culturáis da América do Sul Os sitios indicados no mapa foram permanentemente inscritos na lista Patrimonio Mundial (WH) mantida pela UNESCO em Paris, ou foram extraídas da Lista dos 100 Sitios mais Ameacados do programa World Monuments Watch (WMW), publicada a cada dois anos pelo Fundo dos Monumentos do Mundo em Nova York. ARGENTINA 1 Cueva de las Manos Designada um Patrimonio Mundial em 1999 2 Parque Nacional de Iguagú Designado um Patrimonio Mundial em 1984 3 Los Glaciares Designados um Patrimonio Mundial em 1981 4 Península Valdés Designada um Patrimonio Mundial em 1999 5 Prisáo de Ushuaia Lista dos 100 Sitios do WMW em 1998 ARGENTINA e BRASIL 6 Missóes dos Jesuítas dos Guaranis Designadas um Patrimonio Mundial em 1984 Argentina: 6a Nuestra Señora de Loreto 6b San Ignacio Mini Lista dos 100 Sitios do WMW em 1996 6c Santa Ana 6d Santa María Mayor Brasil: 4e Sao Miguel das Missóes

BOLÍVIA 7 Igrejas Arani e Callapa Lista dos 100 Sitios do WMW em 1998 8 Cidade de Potosí Designada um Patrimonio Mundial em 1987 9 El Fuerte de Samaipata Designado um Patrimonio Mundial em 1998 10 Cidade Histórica de Sucre Designada um Patrimonio Mundial em 1991 11 Missóes Jesuítas dos Chiquitos Designadas um Patrimonio Mundial em 1990 12 Torres do Cemitério Pré-histórico do Río Lauca Lista dos 100 Sitios do WMW em 1998 BRASIL 13 Brasilia Designada um Patrimonio Mundial em 1987 14 Litoral da Descoberta Reservas Flor estáisda Regiáo Atlántica Designadas um Patrimonio Mundial em 1999 15 Centro Histórico de O linda Designado um Patrimonio Mundial em 1982 16 Centro Histórico de Salvador da Bahia Designado um Patrimonio Mundial em 1985 17 Centro Histórico de Sao Luis Designado um Patrimonio Mundial em 1997 18 Centro Histórico da Cidade de Diamantina Designado um Patrimonio Mundial em 1999 19 Cidade Histórica de Ouro Preto Designada um Patrimonio Mundial em 1980 2 Parque Nacional do Iguagu Designado um Patrimonio Mundial em 1986 20 Santuario do Bom Jesús do Congonhas

Designado um Patrimonio Mundial em 1985 21 Santo Antonio de Paraguacu Igreja e Convento Lista dos 100 Sitios do WMW em 2000 22 Parque Nacional da Serra da Capivara Lista dos 100 Sitios do WMW em 1996 23 Reservas Florestais do Sudeste do Atlántico Designadas um Patrimonio Mundial em 1999 24 Vila da Paranapiacaba Lista dos 100 Sitios do WMW em 2000 CHILE 25 Estacáo Ferroviaria Alameda Lista dos 100 Sitios do WMW em 26 Igrejas de Chiloé Lista dos 100 Sitios do WMW em 27 Elevadores de Valparaíso Lista dos 100 Sitios do WMW em 28 Tulor Aldea Lista dos 100 Sitios do WMW em

1998 1996 1996

35 Cidade Velha de Quito Designada um Patrimonio Mundial em 1978 Igreja de La Compañía Lista dos 100 Sitios do WMW em 1996 36 Parque Nacional Sangay Designado um Patrimonio Mundial em 1983 GUIANA 37 Paisagem Cultural de Moruka-Waini Lista dos 100 Sitios do WMW em 1996 PARAGUAI 38 Missóes Jesuítas de La Santísima Trinidad de Paraná e Jesús de Tavarangue 38a La Santísima Trinidad de Paraná 38b Jesús de Tavarangue Designadas um Patrimonio Mundial em 1993

1998

COLOMBIA 29 Centro Histórico de Santa Cruz de Mompox Designado um Patrimonio Mundial 1995 30 Parque Nacional de Los Ratios Designado um Patrimonio Mundial 1994 31 Parque Arqueológico Nacional de Tierradentro Designado um Patrimonio Mundial 1995 32 Porto, Forte e Grupo de Monumentos, Cartagena Designados um Patrimonio Mundial 1984 33 Parque Arqueológico San Agustín Designado um Patrimonio Mundial 1995

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EQUADOR 34 Centro Histórico de Santa Ana de los RÍOS de Cuenca

Designado um Patrimonio Mundial em 1981

PERU 39 Sitio Arqueológico Apurlec Lista dos 100 Sitios do WMW em 1998 40 Zona Arqueológica Chan Chan Designada um Patrimonio Mundial e colocada na Lista de Patrimonio Mundial Ameacado em 1986 41 Sitio Arqueológico de Chavín Designado um Patrimonio Mundial em 1985 42 Centro Histórico de Cusco Designado um Patrimonio Mundial em 1983 Lista dos 100 Sitios do WMW em 1996 e 2000 43 Centro Histórico de Lima Designado um Patrimonio Mundial em 1991 La Quinta Heeren Lista dos 100 Sitios do WMW em 1998 44 Santuario Histórico de Machu Picchu Designado um Patrimonio Mundial em 1983 Lista dos 100 Sitios do WMW em 2000

45 Parque Nacional de Huascarán Designado um Patrimonio Mundial em 1985 46 Linhas e Geóglifos de Nasca e Pampas de Juma Designados um Patrimonio Mundial em 1994 47 Parque Nacional de Río Abiseo Designado um Patrimonio Mundial em 1990 Los Pinchudos Lista dos 100 Sitios do WMW em 2000 48 Parque Nacional de Manu Designado um Patrimonio Mundial em 1987 49 Muráis da Igreja Allauca , Rapaz Lista dos 100 Sitios do WMW em 1996 50 "Sala do Resgate", Cajamarca Lista dos 100 Sitios do WMW em 1998 SURINAME 51 Jodensavanne Lista dos 100 Sitios do WMW em 1996 e 2000 URUGUAI 52 Sede Histórica da Cidade de Colonia do Sacramento Designada um Patrimonio Mundial em 1995 VENEZUELA 53 Parque Nacional de Canaima Designado um Patrimonio Mundial em 1994 54 Coro e seu Porto Designados um Patrimonio Mundial em 1993 Igreja de Sao Francisco Lista dos 100 Sitios do WMW em 1998 e 2000

69

South America's Cultura l Treasure s Sites indicate d o n th e map have bee n eithe r permanentl y inscribe d o n th e Worl d Heritag e lis t (WH ) maintain UNESCO i n Paris, or have appeare d o n for the World Monument s Watc h List of 100 Most Endangered Sites (W. published bienniall y b y the World Monument s Fun d i n New York.

ARGENTINA

(19) I

(íj C u e v a d e las M a n o s Designated W H in 1999

(2) Iguac u N a t i o n a l P a r k Designated W H in 198 6

QT) I g u a z u N a t i o n a l P a r k Designated W H i n 1984

(20) S a n c t u a r y o f B o m Jesu s do C o n g o n h a s Designated W H in 1985

^ P Lo s Glaciare s Designated W H in 1981 ( V ) Penínsul a Valdé s Designated W H in 1999 ( S ) U s h u a i a Priso n • WM W List of 100 199 8 A R G E N T I N A an B R A Z I L

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{6J Jesui t Mission s o f t he G u a r a n i s Designated W H in 1984 A R G E N T I N A : • 6 a Nuestr a Señor a d e Loret o • 6 b Sa n Ignacio Min i •WMW List of 100 199 6 • 6 c Sant a A n a • 6 d Sant a Mari a Mayo r BRAZIL: • 6 e Sa o Miguel da s Missoe s B O L I V I A (7j A r a n i a n d Callap a C h u r c h e s • WMW List of 100 199 8 ( 8 ) Cit y o f Potos í Designated W H in 198 7 ^ P E l Fuerte d e Samaipat a Designated W H in 1998 (10) Histori c C i t y o f Sucr e Designated W H in 1991 • P Jesui t Mission s o f t h e C h i q u i t o s Designated W H in 1990 (12) Rí o Lauca P r e h i s t o r i c Buria l Towers • WM W List of 100 199 8

BRAZIL (Í3) Brasili a Designated WH in 1987 ( H ) Discover y C o a s t A t l a n t ic F o r e s t Reserve s Designated W H in 1999 (15) Histori c C e n t e r o f O l i n d a Designated W H in 1982 ( P Histori c C e n t e r o f Salvado r de Bahi a Designated W H in 1985 ^ B H i s t o r i c C e n t e r o f Sa o Lui s Designated W H in 1997 ^ P Histori c Cente r o f the Town o f Diamantin a Designated W H in 1999

listoric Tow n o f O u r o P r e t o Designated W H in 1980

(21) S a n t o A n t o n i o o f P a r a g u a y Church an d Conven t • W M W Lis t o f 10 0 2000 (22) Serr a d a C a p i v a r a N a t i o n a l P a r k • W M W List of 100 199 6 (23) S o u t h e a s t A t l a n t i c Fores t Reserve s Designated W H in 1999 (24) Vil a d a P a r a n a p i a c a b a • W M W List of 100 2000 C H I L E (25) Alamed a R a i l r o a d S t a t i o n • WM W List of '100 1998 (26) C h u r c h e s o f C h i l o é • W M W List of 100 199 6 ^ P Elevator s o f Valparais o • W M W List of100 199 6 (2Í) Tulo r Alde a • WM W List of 100 199 8

COLOMBIA (29) H i s t o r i c C e n t e r o f S a n t a C r u z de M o m p o x Designated W H in 1995 (30) Lo s Ratios N a t i o n a l P a r k Designated W H in 199 4 (M) N a t i o n a l Archaeologica l P a r k of T i e r r a d e n t r o Designated W H in 199 5 ^ B P o r t , Fortresse s a n d G r o u p of M o n u m e n t s , C a r t a g e n a Designated W H in 1984 (33) Sa n A g u s t í n Archaeologica l P a r k Designated W H in 1995 E C U A D O R (34) Histori c C e n t e r o f S a n t a A n a de lo s Rio s d e C u e n c a Designated W H in 198 1

0 Ol

d City of Quito

Designated W H in 197 8 C h u r c h o f La C o m p a ñ í a • WM W List of 100 1996

(36) Sa n gay N a t i o n a l P a r k Designated W H in 198 3 G U Y A N A (37) M o r u k a - W a i n i C u l t u r a l Landscape • WM W List of 100 199 6 P A R A G U A Y ^ P Jesui t Mission s o f L a Santísim a

Trinidad d e P a r a na a n d Jesú s de T a v a r a n g u e • 38 a L a Santísim a Trinida d de P a r a n a • 38 b Jesú s d e T a v a r a n g u e Designated W H in 1993 P E R U ^ P A p u r l e c Archaeologica l Sit e •WM W List of 100 199 8 (40) C h a n C h a n Archaeologica l Z o n e Designated W H and placed on WH Lis t i n Danger 1986 ^ P C h a v i n Archaeologica l Sit e Designated W H in 198 5 (42) I listoric C e n t e r o f C u z c o Designated W H ¡n 198 3 • WM W List of 100 1996 and 2000 (43) Histori c C e n t e r o f L i m a Designated W H in 1991 La Q u i n t a H e e r e n • W M W List of 100 1998 (44) Histori c S a n c t u a r y o f M a c h u Picch u Designated W H in 1983 • W M W List of 100 2000 (^5) Huascar.i n N a t i o n a l P a r k Designated i n WH in 198 5 ^ P Line s a n d Geogliph s o f Nasca an d Pampas d e J u m a Designated W H in 199 4 (47) Ri o Abise o N a t i o n a l P a r k Designated W H in 199 0 Los P i n c h u d o s • WM W List ofl 00 2000 ^ P Man u Nationa l Par k Designated W H in 1987 ^ P M u r a l s o f t h e Allauca C h u r c h , Rapaz • W M W List of 100 199 6 (50) " R a n s o m R o o m , " C a j a m a r c a • W M W List of 100 199 8

SURINAME flp J o d e n s a v a n n e • WM W List of 100 1996 and 2000 U R U G U A Y (52) I listoric Q u a r t e r o f t h e C i t y of C o l o n i a de l S a c r a m e n t o Designated W H i n 1995

V E N E Z U E L A (53) C a n a i m a N a t i o n a l P a r k Designated W H in 1994 Q Cor o a n d its P o r t Designated W H 1993 San Francisc o C h u r c h • WM W List of 100 1998 and 2000

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Trails t o Treasure s A Tour of South America's Cultural Heritage