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A, i,1 ,h'Iconhcce por outro lado, os itnpasses em que viria esbarrar toda visao hcdonística ou utilitarista, assitn como toda tentativa de enunciar a últitna palavra lá onde não existen1 senão nua.nças, gradações passagens, inclusões, repetições, E paradoxos. Em que perspectiva, poré1n, se apresenta a repetição dos sonhos no pensan1ento do filósofo de Sils-Maria? É bem verdade que tanto para Nietzsche con10 1nais tarde, para Freud o sonho se desenrola con10 un1 texto que deve ser decifrado, interpretado, reconstruído, re-cscrito e -re-lido. Mas de que 1nodo e sob que circunstâncias particulares ven1 ele a exprimir-se e escrever• se no pensamento e na arte nietzschiana? Nietzsche: sonho, texto, arte
Com efeito, a visão que nos fornece Nietzsche do sonho varia de acordo com a própria evolução da sua escrita e do seu pensamento. E essa visão se transforma na n1edida mesma em que se operam novas avaliações, novas interpretações, novas 10. Ibid., 33. Como pudemos constatar a partir desta breve análise, a teoria dos sonhos não é algo que Freud tenha estabelecido de uma vez por todas na Traumdeutt-mg sem nunca mais ter levantado dúvidas sobre ela. Embora as teses principais dessa obra inaugural continuem para ele válidas, nas Novas conferências introdutórias sobre psicanálise (1933), vemo-lo especificar, no final do capítulo intitulado "Revisão da teoria do sonho", duas dificuldades principais. A mais importante delas se refere, justamente, às neuroses traumáticas, a respeito da qual ele admite sem rodeios: "Penso que não devemos ter medo de reconhecer que, neste caso, a função do sonho falhouº.
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1 Nietzsche e Freud
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