Langage et pouvoir symbolique 9782020509220, 2020509229, 9782757842034, 275784203X


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French Pages [433] Year 2001

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Table of contents :
Préface de John B . Thompson
Introduction général
PREMIÈRE PARTIE L’économie des échanges linguistiques
Introduction
La production et la reproduction de la langue légitime*
La formation des prix et Vanticipation des profits*
Appendice
DEUXIÈME PARTIE L’institution sociale du pouvoir symbolique
Introduction
Le langage autorisé : les conditions sociales de Vefficacité du discours rituel*
Les rites d’institution*
Décrire et prescrire : les conditions de possibilité et les limites de l’efficacité politique*
TROISIÈME PARTIE Pouvoir symbolique et champ politique
Sur le pouvoir symbolique*
La représentation politique*
La délégation et le fétichisme politique*
L'identité et la représentation*
Espace social et genèse des « classes »*
QUATRIÈME PARTIE Pour une pragmatique sociologique Trois études de cas
Introduction
La rhétorique de la scientificité : contribution à une analyse de l’effet Montesquieu*
Censure et mise en forme*
Le discours d'importance Quelques remarques critiques sur «Quelques remarques critiques à propos de “Lire Le Capital”»
POST-SCRIPTUM Sur l’objectivation participante*
Index des concepts
Index des noms
Table
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Langage et pouvoir symbolique
 9782020509220, 2020509229, 9782757842034, 275784203X

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L a n g a g e et pouvoir symbolique

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E S S A I S

Essais A N T H R O P O L O G I E ART C O M M U N I C A T I O N

L a n g a g e et p o u v o i r s y m b o l i q u e M e s s a g e d e s t i n é à ê t r e d é c h i f f r é , la p a r o l e e s t a u s s i u n p r o d u i t , l i v r é à l’a p p r é c i a t i o n , d o n t l a v a l e u r s e m e s u r e p a r r a p p o r t à d ’a u t r e s , p l u s ra r e s o u p l u s c o m m u n s et u n i n s t r u m e n t d e p o u v o i r : o n p e u t agir av e c d e s m o t s , ordres o u m o t s d ’o r d r e . M a i s l a f o r c e q u i a g i t à t r a v e r s l e s m o t s , est-elle d a n s les p a r o l e s o u d a n s les p o r t e p a r o l e o u , p l u s j u s t e m e n t , d a n s le g r o u p e m ê m e s u r l e q u e l s ’e x e r c e l e u r p o u v o i r ? Il f a u t d o n c intégrer d e s traditions théoriques fictivement opposées, p o u r construire u n e théorie d u p o u ­ v oir s y m b o l i q u e q u i est i n d i s p e n s a b l e p o u r c o m p r e n d r e l e t e r r a i n d ’e x e r c i c e p r i v i l é g i é d u p o u v o i r s y m b o l i q u e , c e l u i d e la p o l i t i q u e , et t o u t s p é c i a l e m e n t les luttes n a t i o n a l i s t e s o u r é g i o n a l i s t e s . M a i s l a p o l i t i q u e n ’e s t p a s l e s e u l l i e u o ù o p è r e la v i o l e n c e s y m b o l i q u e , c e t a b u s d e p o u v o i r d ’a u t a n t p l u s p e r n i c i e u x q u ' i l s ’e x e r c e d a n s e t p a r s o n i n v i s i b i l i t é : s e u l e u n e f o r m e t r è s p a r t i c u l i è r e d ’a n a l y s e d u d i s c o u r s p e u t l e d é b u s q u e r l à o ù l’o n s ’a t t e n d a i t l e m o i n s à le t r o u v e r , c o m m e d a n s c e s t e x t e s p h i l o s o ­ p h i q u e s d o n t l a r i g u e u r a p p a r e n t e n ’e s t q u e l a t r a c e v i s i b l e d e la c e n s u r e p a r t i c u l i è r e m e n t r i g o u r e u s e d u m a r c h é a u q u e l ils s o n t d e s t i n é s .

DROIT HISTOIRE D E S IDÉES LETTRES LINGUISTIQUE PHILOSOPHIE POÉT I Q U E POLITIQUE P S Y C H A N A L Y S E P S Y C H O L O G I E PSYCH O T H É R A P I E S C I E N C E POLITIQUE S C I E N C E S D E L ' H O M M E S É M I O L O G I E S O C I É T É S O C I O L O G I E T É M O I G N A G E S U R B A N I S M E

Pierre B o u r d i e u (1930 -20 02) le F r a n c e , titulaire d e

/.seuil.c o m 'eber. J a u r è s à la t r i b u n e d e la C h a m b r e d e s d é p u t é s d e la ville d e Paris, m u s é e C a r n a v a l e t ■es G i r a u d o n

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2 7 r. J a c o b , P a r i s 6 2.02.050922.9 / lmp. en France 9.02 - 2

. Cat.

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L a n g a g e et pouvoir symbolique

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E S S A I S

Essais A N T H R O P O L O G I E ART C O M M U N I C A T I O N

L a n g a g e et p o u v o i r s y m b o l i q u e M e s s a g e d e s t i n é à ê t r e d é c h i f f r é , la p a r o l e e s t a u s s i u n p r o d u i t , l i v r é à l’a p p r é c i a t i o n , d o n t l a v a l e u r s e m e s u r e p a r r a p p o r t à d ’a u t r e s , p l u s r a r e s o u p l u s c o m m u n s et u n i n s t r u m e n t d e p o u v o i r : o n p e u t agir a v e c des m o t s , ordres o u m o t s d ’o r d r e . M a i s l a f o r c e q u i a g i t à t r a v e r s l e s m o t s , est-elle d a n s les p a r o l e s o u d a n s les p o r t e p a r o l e o u , p l u s j u s t e m e n t , d a n s le g r o u p e m ê m e s u r l e q u e l s ’e x e r c e l e u r p o u v o i r ? Il f a u t d o n c intégrer d e s traditions théoriques fictivement opposées, p o u r construire u n e théorie d u p o u ­ voir s y m b o l i q u e q u i est i n d i s p e n s a b l e p o u r c o m p r e n d r e l e t e r r a i n d ’e x e r c i c e p r i v i l é g i é d u p o u v o i r s y m b o l i q u e , c e l u i d e la p o l i t i q u e , et t o u t s p é c i a l e m e n t les luttes n a t i o n a l i s t e s o u r é g i o n a l i s t e s . M a i s l a p o l i t i q u e n ’e s t p a s l e s e u l l i e u o ù o p è r e la v i o l e n c e s y m b o l i q u e , c e t a b u s d e p o u v o i r d ’a u t a n t p l u s p e r n i c i e u x q u ’il s ’e x e r c e d a n s e t p a r s o n i n v i s i b i l i t é : s e u l e u n e f o r m e t r è s p a r t i c u l i è r e d ’a n a l y s e d u d i s c o u r s p e u t l e d é b u s q u e r l à o ù l’o n s ’a t t e n d a i t le m o i n s à le t r o u v e r , c o m m e d a n s c e s t e x t e s p h i l o s o ­ p h i q u e s d o n t l a r i g u e u r a p p a r e n t e n ’e s t q u e l a t r a c e v i s i b l e d e la c e n s u r e p a r t i c u l i è r e m e n t r i g o u r e u s e d u m a r c h é a u q u e l ils s o n t d e s t i n é s .

DROIT HISTOIRE D E S IDÉES LETTRES LINGUISTIQUE PHILOSOPHIE P O É T I Q U E POLITIQUE P S Y C H A N A L Y S E P S Y C H O L O G I E P S Y C H O T H É R A P I E S C I E N C E POLITIQUE S C I E N C E S D E L ' H O M M E S É M I O L O G I E S O C I É T É

SOCIOLOGIE T É M O I G N A G E S U R B A N I S M E

Pierre B o u r d i e u ( 1 9 3 0 -20 02) le F r a n c e , titulaire d e

/.seuil.c o m 'eber, J a u r è s à la t r i b u n e d e la C h a m b r e d e s d éput és. d e la ville d e P a r i s , m u s é e C a r n a v a l e t 'es G s r a u d o n

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2 7 r. J a c o b , P a r i s 6 2.02.050922.9 / lmp. en France 9.02- 2

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Langage et p o u v o i r symbolique

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Pierre Bourdieu

Langage et p o u v o i r symbolique P R É F A C E D E J O H N B. T H O M P S O N



Editions Fayard

L a présente édition, publiée par Polity Press s o u s l e titre L a n g a g e a n d S y m b o l i c P o w e r e n 1 9 9 1 , et c o m p o r t a n t les textes initialement pub liés e n français s o u s le titre C e q u e p a r l e r v e u t d i r e p a r la Librairie A r t h è m e F a y a r d e n 1 9 8 2 , a été r e v u e et a u g m e n t é e p a r F a u t e u r .

ISBN : 2 - 0 2 - 0 5 0 9 2 2 - 9 (ISBN première publication de C e q u e parler veut dire : 2-213-01216-4) L e s références d e première publication f i g uren t a u d é b u t d e c h a q u e texte. ©

Polity Press, C a m b r i d g e , G r a n d e - B r e t a g n e , 1991 p o u r l e titre, l a p r é f a c e d e J. B . T h o m p s o n et la c o m p o s i t i o n d u v o l u m e . ©

©

Librairie A r t h è m e F a y a r d , 1 9 8 2 , p o u r les textes p r o v e n a n t d e C e q u e p a r l e r veu t dire.

É d i t i o n s d u Seuil, 2 0 0 1 , p o u r la t r a d u c t i o n f r a n ç a i s e d e la p r é f a c e ainsi q u e p o u r t o u s les autres textes, s a u f p o u r les l a n g u e s a n g l a i s e et a l l e m a n d e , et p o u r la p r é s e n t e édition.

L e C o d e d e la p r o p r i é t é intellectuelle interdit les c o p i e s o u r e p r o d u c t i o n s d e s t i n é e s à u n e utilisation collective. T o u t e r e p r é s e n t a t i o n o u r e p r o d u c t i o n intégrale o u partielle faite p a r q u e l q u e p r o c é d é q u e c e so it, s a n s l e c o n s e n t e m e n t d e l ' a u t e u r o u d e s e s a y a n t s c a a s e , e s t illicite et c o n s t i t u e u n e c o n t r e f a ç o n s a n c t i o n n é e p a r les articles L . 3 3 5 - 2 e t s u i v a n t s d u C o d e d e l a p r o p r i é t é intellectuelle.

www.seuil.com

Préface de John B. T h o m p s o n *

N o u s n e s o m m e s p a s s a n s savoir, e n tant q u e l o c u t e u r s c o m p é t e n t s , q u e les é c h a n g e s l i n g u i s t i q u e s s o n t s u s c e p t i ­ b l e s d ’e x p r i m e r d e m u l t i p l e s m a n i è r e s l e s r e l a t i o n s d e p o u ­ v o i r . N o u s s o m m e s s e n s i b l e s a u x v a r i a t i o n s d ’a c c e n t s , d ’i n t o n a t i o n e t d e v o c a b u l a i r e q u i r e f l è t e n t l e s d i f f é r e n t e s positions d a n s la hiérarchie sociale. N o u s c o m p r e n o n s q u e l e s i n d i v i d u s p a r l e n t a v e c d i f f é r e n t s d e g r é s d ’a u t o r i t é , q u e le p o i d s d e s m o t s d é p e n d d e c e l u i q u i les é n o n c e et d e la f a ç o n d o n t ils s o n t f o r m u l é s , e t q u ’ a i n s i c e r t a i n e s p a r o l e s , p r o n o n c é e s d a n s c e r t a i n e s c i r c o n s t a n c e s , o n t u n e f o r c e et u n e c o n v i c t i o n q u ’e l l e s n ’ a u r a i e n t p a s a u t r e m e n t . N o u s n ’i g n o r o n s p a s n o n p l u s p a r q u e l l e s s t r a t é g i e s s u b t i l e s e t i n n o m b r a b l e s l e s m o t s d e v i e n n e n t a u t a n t d ’i n s t r u m e n t s d e c o e r c i t i o n e t d e c o n t r a i n t e , d ’ a b u s e t d ’i n t i m i d a t i o n , d e s i g n e s d e politesse, d e c o n d e s c e n d a n c e et d e m é p r i s . E n s o m m e , n o u s s a v o n s q u e le l a n g a g e est partie i n t é g r a n t e d e la v i e s o c i a l e , a v e c t o u t e s s e s r u s e s e t s e s i n i q u i t é s , et q u ’u n e g r a n d e p a r t d e l a n ô t r e c o n s i s t e e n l ’é c h a n g e r o u t i n i e r d ’e x p r e s s i o n s l i n g u i s t i q u e s d a n s l e f l u x q u o t i d i e n d e l ’i n t e r ­ action sociale. Il e s t b i e n p l u s a i s é , t o u t e f o i s , d ’o b s e r v e r d e m a n i è r e g é n é r a l e q u e le l a n g a g e et la v i e s o c i a l e s o n t i n e x t r i c a b l e ­ m e n t l i é s q u e d ’ a p p r o f o n d i r c e t t e o b s e r v a t i o n d ’u n e m a n i è r e r i g o u r e u s e et c o n c l u a n t e . Si les disciplines intel­ lectuelles c o n t e m p o r a i n e s qu i on t a c c o r d é u n e attention p a r ­ ticulière a u l a n g a g e o n t p u , à divers ég a r d s , se révéler éclai­ r a n t e s , e l l e s n ’e n o n t p a s m o i n s é g a l e m e n t f a i t p r e u v e d ’u n c e r t a i n n o m b r e d ’i n s u f f i s a n c e s . D a n s c e r t a i n e s b r a n c h e s d e la l i n g u i s t i q u e , d e la c r i t i q u e littéraire et d e la p h i l o s o p h i e . * T r a d u i t d e l’a n g l a i s p a r E m i l i e C o l o m b a n i .

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Préface

p a r e x e m p l e , s e fait j o u r u n e c e r t a i n e t e n d a n c e à p e n s e r le car a c t è r e social d u l a n g a g e d e m a n i è r e a s s e z abstraite, c o m m e si le p r o b l è m e p o u v a i t s e r é s u m e r a u s e u l fait q u e le l a n g a g e est, c o m m e le dit S a u s s u r e , u n « t r é s o r c o l l e c t i f » p a r t a g é p a r t o u s l e s m e m b r e s d ’u n e m ê m e c o m m u n a u t é . C e q u i f a i t d é f a u t à d e t e l l e s p e r s p e c t i v e s , c ’e s t u n e p r i s e e n c o m p t e d e s p r o c é d u r e s c o n c r è t e s et c o m p l e x e s d a n s les­ q u e l l e s les p r a t i q u e s et les p r o d u c t i o n s linguistiques s o n t p r i s e s et f a ç o n n é e s , l e s f o r m e s d e p o u v o i r e t d ’i n é g a l i t é s q u i c o n s t i t u e n t le s traits d o m i n a n t s d e s s o c i é t é s d a n s l e u r e x i s t e n c e effective. L e s s o c i o l o g u e s et les socio-linguistes o n t certes d a v a n t a g e pris e n c o m p t e cette interaction entre les p r a t i q u e s l i n g u i s t i q u e s et les f o r m e s c o n c r è t e s d e la v i e s o c i a l e , m a i s l e u r s t r a v a u x f o n t le p l u s s o u v e n t a p p a r a î t r e - b i e n q u ’il e x i s t e é v i d e m m e n t d e s e x c e p t i o n s s u r c e p o i n t u n e certaine t e n d a n c e à se p r é o c c u p e r d e s détails e m p i ­ r i q u e s e t d e s v a r i a t i o n s d a n s l’ a c c e n t e t l ’ u s a g e , d ’u n e m a n i è r e q u i e s t l a r g e m e n t d é t a c h é e d ’u n p r o p o s t h é o r i q u e et e xplicatif p l u s vaste. L o r s q u e les t h é o r i c i e n s d e la soc i é t é s e s o n t p e n c h é s s u r l e l a n g a g e , ils n ’ o n t p a s n é g l i g é c e s i m p l i c a t i o n s p l u s v a s t e s , m a i s ils o n t b i e n t r o p s o u v e n t p a s s é o u t r e les p r o p r i é t é s s p é c i f i q u e s d u l a n g a g e et d e ses u s a g e s a f i n d e s ’a t t a c h e r à d é v e l o p p e r q u e l q u e t h é o r i e g é n é ­ r a l e d e l’a c t i o n s o c i a l e o u d u m o n d e s o c i a l . U n d e s m é r i t e s d u travail d u s o c i o l o g u e fr a n ç a i s Pierre B o u r d i e u t i e n t à c e q u ’il é v i t e d a n s u n e l a r g e m e s u r e l e s é c u e i l s q u i c a r a c t é r i s e n t u n c e r t a i n n o m b r e d ’é c r i t s d e s o c i o l o g i e o u d e t h é o r i e s o c i a l e s u r le l a n g a g e , t o u t e n offrant u n e p e r s p e c t i v e s o c i o l o g i q u e o rigi nale s u r les p h é ­ n o m è n e s l i n g u i s t i q u e s q u i n ’ a r i e n d ’u n e c o n c e p t i o n a b s ­ traite d e l a v i e s o c i a l e . D a n s u n e s é r i e d ’a r t i c l e s i n i t i a l e m e n t p a r u s à la fin d e s a n n é e s 7 0 et a u d é b u t d e s a n n é e s 8 0 , B o u r d i e u a d é v e l o p p é u n e c r i ti que i n c i s i v e d e la linguisti­ q u e f o r m e l l e et structurale, e n a v a n ç a n t q u e c e s c a d r e s d i s ­ ciplinaires tenaient p o u r acquises - s a n s parvenir à e n r e n ­ d r e c o m p t e - les c o n d i t i o n s s o c i o - p o l i t i q u e s s p é c i f i q u e s à l a f o r m a t i o n e t à l ’ u s a g e d u l a n g a g e . Il a é g a l e m e n t c o m ­ m e n c é à e n t r e p r e n d r e l a t â c h e d ’é l a b o r e r u n e a p p r o c h e o r i ­ ginale et innovatrice d e s p h é n o m è n e s linguistiques, qui p u i s s e s e p r é t e n d r e i n f o r m é e d ’u n p o i n t d e v u e t h é o r i q u e tout e n restant attentive a u x détails e m p i r i q u e s . L ' a p p r o c h e

Préface

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d e B o u r d i e u est ainsi s o u s - t e n d u e p a r u n e théorie g é n é r a l e d e l a p r a t i q u e , à l ’é l a b o r a t i o n d e l a q u e l l e il s ’e s t a t t e l é a u c o u r s d ’u n e l o n g u e e t p r o l i f i q u e c a r r i è r e q u i c o u v r e p l u s d e t r e n t e a n n é e s (et p l u s d e v i n g t v o l u m e s ) d e r e c h e r c h e et d e réflexion. A r m é d e s c o n c e p t s m a j e u r s d e sa théorie, B o u r ­ d i e u jette u n e l u m i è r e n o u v e l l e s u r t o u t e u n e série d e q u e s ­ t i o n s e n r a p p o r t a v e c l e l a n g a g e e t l’u s a g e l i n g u i s t i q u e . Il décrit les é c h a n g e s linguistiques q u o t i d i e n s c o m m e autant d e rencontres localisées entre des agents porteurs d e res­ s o u r c e s et d e c o m p é t e n c e s s o c i a l e m e n t structurées. Ainsi, toute interaction linguistique, aussi p e r s o n n e l l e et insigni­ f i a n t e q u ’e l l e p u i s s e p a r a î t r e , p o r t e - t - e l l e l e s t r a c e s d e la s t r u c t u r e s o c i a l e q u ’e l l e e x p r i m e e t q u ’e l l e c o n t r i b u e à reproduire. L e p r o p o s c o n t e n u d a n s cet o u v r a g e c o m p r e n d les écrits les p l u s i m p o r t a n t s d e B o u r d i e u s u r le l a n g a g e , d e m ê m e q u ’ u n e s é r i e d ’e s s a i s q u i e x p l o r e n t q u e l q u e s a s p e c t s d e l a r e p r é s e n t a t i o n et d u p o u v o i r s y m b o l i q u e d a n s le c h a m p politique. M o n intention d a n s cette i n t r o d u c t i o n est d e f o u r ­ n i r u n e v u e d ’e n s e m b l e d u p r o p o s d e B o u r d i e u , e t d e t r a c e r , d a n s s e s g r a n d e s lignes, le c a d r e t h é o r i q u e q u i o r i e n t e s o n a p p r o c h e . S o n a n a l y s e c r i t i q u e d e la l i n g u i s t i q u e o r t h o d o x e , e t l’ i n t e r p r é t a t i o n t o u t e d i f f é r e n t e q u ’il p r o p o s e d u p h é n o ­ m è n e l i n g u i s t i q u e , c o n s t i t u e n t b i e n , e n effet, a u t a n t d ’a p p l i ­ c a t i o n s a u l a n g a g e d ’u n e s é r i e d e c o n c e p t s e t d ’ i d é e s é l a ­ b o r é s ailleurs. J e c o m m e n c e r a i p a r r é s u m e r b r i è v e m e n t s a c r i t i q u e d e la l i n g u i s t i q u e f o r m e l l e et structurale, d e m ê m e q u e s o n a p p r é c i a t i o n d e la théorie d e s actes d e l a n g a g e d é v e l o p p é e p a r A u s t i n . J e m ’a t t a c h e r a i e n s u i t e à d i s c u t e r q u e l q u e s - u n s d e s c o n c e p t s et d e s p r o p o s i t i o n s m a j e u r s d u c a d r e t h é o r i q u e d e la p e n s é e b o u r d i e u s i e n n e , e n m e t t a n t l’ a c c e n t s u r l e s a s p e c t s q u i t o u c h e n t p l u s p a r t i c u l i è r e m e n t à l’a n a l y s e d e l’u s a g e l i n g u i s t i q u e . D a n s la t r o i s i è m e s e c ­ t i o n , j ’é l a r g i r a i l a d i s c u s s i o n a f i n d e p r e n d r e e n c o n s i d é r a ­ t i o n les v u e s d e B o u r d i e u s u r la p o l i t i q u e et le d i s c o u r s politique. M o n intention est d e r e n d r e c o m p t e , d e m a n i è r e c o m p r é h e n s i v e , d e c e r t a i n s t h è m e s d e l’œ u v r e d e B o u r d i e u , e t il n e m e r e v i e n t p a s i c i d e f a i r e é t a t d e s a s p e c t s d e s o n t r a v a i l q u i s e r a i e n t p e u t - ê t r e s u s c e p t i b l e s d ’ê t r e q u e s t i o n n é s o u c r i t i q u é s - e t q u i l ’o n t e f f e c t i v e m e n t é t é i c i o u l à - , q u e l q u e f o i s d e m a n i è r e s e n s é e et p r o b a n t e , q u e l q u e f o i s

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d ’u n e m a n i è r e q u i t é m o i g n e d ’u n e n t ê t e m e n t d é l i b é r é d a n s l ’i n c o m p r é h e n s i o n M a i s c e s o n t là d e s q u e s t i o n s d o n t je n e t r a i t e r a i p a s ici.

I P e n s e u r q u i s ’e s t f o r m é d a n s l e m i l i e u p a r i s i e n d e s a n n é e s 5 0 et d u d é b u t d e s a n n é e s 6 0 , B o u r d i e u est plus c o n s c i e n t q u e b e a u c o u p d e s e s c o n t e m p o r a i n s d e l ’i m p a c t i n t e l l e c t u e l d e c e r t a i n e s f o r m e s d e p e n s é e s u r l e l a n g a g e . Il a s u i v i d e p r è s l ’é v o l u t i o n d e l ’œ u v r e d e L é v i - S t r a u s s e t a a d o p t é certains a s p e c t s d e la m é t h o d e lévi- straussienne n o t a m m e n t l ’i m p o r t a n c e a c c o r d é e à l ’a n a l y s e d e s r e l a t i o n s et d e s o p p o s i t i o n s - d a n s se s p r e m i è r e s é t u d e s e t h n o g r a ­ p h i q u e s s u r les s t r u c t u r e s d e p a r e n t é et les stratégies m a t r i ­ m o n i a l e s c h e z l e s K a b y l e s d ’A f r i q u e d u N o r d 12 . M a i s l ’ i n s a ­ t i s f a c t i o n d e B o u r d i e u à l ’é g a r d d e l a m é t h o d e d e L é v i - S t r a u s s , a v e c s o n lot d e p r o b l è m e s t h é o r i q u e s et m é t h o d o l o g i q u e s i n s o l u b l e s 3 , e s t a l l é e c r o i s s a n t e . Il n e c a c h a i t p a s n o n p l u s s o n s c e p t i c i s m e e n v e r s le « s t r u c t u r a ­ l i s m e » , m o u v e m e n t i n t e l l e c t u e l a l o r s e n v o g u e , q u i s ’é t a i t r a p i d e m e n t i m p o s é p a r m i les intellectuels parisiens d e s a n n é e s 6 0 e t q u i é t a i t l e r é s u l t a t , à s e s y e u x , d ’u n e a p p l i ­ c a t i o n h â t i v e , d ’u n p o i n t d e v u e m é t h o d o l o g i q u e , e t p a r t r o p 1. O n t r o u v e r a u n e p r é s e n t a t i o n d ’e n s e m b l e f o r t é c l a i r a n t e d e l’œ u v r e d e B o u r d i e u d a n s R. B r u b a k e r , « R e t h i n k i n g classical social theory : the s o c io­ l o g i c a l v i s i o n o f P i e r r e B o u r d i e u », T h e o r y a n d S o c i e t y . 14, 1 9 8 5 , p. 7 4 5 7 7 5 ; P. D i m a g g i o . « R e v i e w e s s a y o n P i e r r e B o u r d i e u » , A m e r i c a n J o u r n a l o f S o c i o l o g y , 8 4 . 1 9 7 9 , p. 1 4 6 0 - 1 4 7 4 ; N . G a m h a m et R . W i l l i a m s , « B o u r ­ d i e u a n d t h e s o c i o l o g y o f c u l t u r e : A n i n t r o d u c t i o n », M e d i a , C u l t u r e a n d Society', 2, 1 9 8 0 , p. 2 0 9 - 2 2 3 ; et A . H o n n e t h , « T h e f r a g m e n t e d w o r l d o f s y m b o l i c f o r m s : r e f l e c t i o n s o n P i e r r e B o u r d i e u ' s s o c i o l o g y o f c u l t u r e » , tr. T . T a l b o t , T h e o r y , C u l t u r e a n d S o c i e t y , 3 / 3 , 1 9 8 6 , p. 5 5 - 6 6 . 2. V o i r P i e r r e B o u r d i e u , « C é l i b a t et c o n d i t i o n p a y s a n n e », E t u d e s r u r a ­ les, 5 -6 , 1 9 6 2 , p. 3 2 - 1 3 6 ; « L e s stratégies m a t r i m o n i a l e s d a n s le s y s t è m e d e r e p r o d u c t i o n », A n n a l e s , 4 - 5 , 1 9 7 2 , p. 1 1 0 5 - 1 1 2 7 ; e t « L a m a i s o n k a b y l e o u le m o n d e r e n v e r s é », in É c h a n g e s et c o m m u n i c a t i o n s . M é l a n g e s offerts à C l a u d e L é v i - S t r a u s s à l ' o c c a s i o n d e s o n 6 0 a n n i v e r s a i r e , J. P o u i l l o n e t P. M a r a n d a e d s , P a r i s - L a H a y e , M o u t o n . 1 9 7 0 . p. 7 3 9 - 7 5 8 . 3 . O n s e r e p o r t e r a a v e c pr o f i t à l ' a n a l y s e q u e fait B o u r d i e u d e s o n p r o p r e itinéraire d a n s la p r é f a c e d e s o n o u v r a g e L e s e n s p r a t i q u e .

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s y s t é m a t i q u e d e s principes linguistiques établis p a r S a u s ­ s u r e e t d ’a u t r e s . L e s e r r e m e n t s d u s t r u c t u r a l i s m e l ’ o n t a i n s i très tôt m i s e n g a r d e à la fois c o n t r e les limit ations i n h é ­ r e n t e s à la l i n g u i s t i q u e s a u s s u r i e n n e et c o n t r e les d a n g e r s d ’u n c e r t a i n i m p é r i a l i s m e i n t e l l e c t u e l q u i a p u c o n f é r e r à u n certain m o d è l e d e d i s c o u r s u n statut p a r a d i g m a t i q u e d a n s la s p h è r e d e s s c i e n c e s s o c i a l e s d a n s s o n entier. E n se livrant à u n e critique d e s théories linguistiques d e S a u s s u r e , e t d ’a u t r e s a u t e u r s , B o u r d i e u e n t r e p r e n d d è s l o r s é g a l e m e n t d e b a t t r e e n b r è c h e l’ i n f l u e n c e q u ’e x e r c e n t l e s m o d è l e s l i n g u i s t i q u e s s u r d ’ a u t r e s d o m a i n e s d ’é t u d e a y a n t p o u r o b j e t l a s o c i é t é e t l a c u l t u r e . B o u r d i e u s ’o p p o s e r é s o ­ l u m e n t à t o u t e s l e s f o r m e s d ’a n a l y s e « s é m i o t i q u e » o u « s é m i o l o g i q u e » q u i s ’ i n s p i r e n t d e S a u s s u r e : il l e u r r e p r o ­ c h e d ’ê t r e p u r e m e n t « i n t e r n e s » , e n m e t t a n t p a r t r o p e x c l u ­ s i v e m e n t l’a c c e n t s u r l a c o n s t i t u t i o n i n t e r n e d ’ u n t e x t e o u d ’u n c o r p u s d e t e x t e s a u d é t r i m e n t d e s c o n d i t i o n s s o c i o h i s t o r i q u e s d e s a p r o d u c t i o n et d e s a r é c e p t i o n . D e tels t y p e s d ’a n a l y s e t i e n n e n t e n o u t r e l e p l u s s o u v e n t p o u r a c q u i s e d ’ a v a n c e l a p o s i t i o n d e l ’a n a l y s t e , s a n s r é f l é c h i r s u r c e t t e p o s i t i o n m ê m e , o u s u r l a r e l a t i o n e n t r e l ’a n a l y s t e e t l ’o b j e t d e l ’a n a l y s e , d ’u n e m a n i è r e r i g o u r e u s e e t r é f l e x i v e . Il n ’e s t g u è r e é t o n n a n t d è s lors q u e les a n a l y s e s s é m i o t i q u e s et s é m i o l o g i q u e s e x p r i m e n t , d ’u n e f a ç o n t o u t à fait s i g n i f i c a ­ t i v e b i e n q u e l a r g e m e n t i n a p e r ç u e , l a p o s i t i o n d e l’ a n a l y s t e d a n s le p r o c e s s u s d e d i v i s i o n i n t e l l e c t u e l l e d u travail. O n n e s a u r a i t t r o p i n s i s t e r s u r le fait q u e B o u r d i e u , p a r c e t t e p r i s e d e d i s t a n c e à l ’é g a r d d e s d i f f é r e n t s t y p e s d ’ a n a l y s e i n t e r n e q u i s o n t c o m m u n é m e n t c o n v o q u é s d a n s l ’é t u d e d e s t e x t e s littéraires et d e s p r o d u c t i o n s culturelles, n e c h e r c h e p a s s i m p l e m e n t à les c o m p l é t e r p a r u n e s i m p l e prise e n c o m p t e d e s conditions socio-historiques d e leur p r o d u ction et d e l e u r r é c e p t i o n : s a p o s i t i o n est, d e c e p o i n t d e v u e , à la fois p l u s radicale et p l u s originale. B o u r d i e u p r o c è d e à cet é g a r d tout d i f f é r e m m e n t d e ces auteurs qui, c o m m e L é v i Strauss o u Barthes, ont e m p r u n t é des concepts développés à l’o r i g i n e d a n s l a s p h è r e d e l a l i n g u i s t i q u e p o u r l e s a p p l i q u e r à d e s p h é n o m è n e s c o m m e l e m y t h e o u l a m o d e . Il s ’ a t t a c h e à m o n t r e r q u e le l a n g a g e l u i - m ê m e est u n p h é n o m è n e s o c i o -

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h i s t o r i q u e , q u e l ’é c h a n g e l i n g u i s t i q u e e s t , a u m ê m e t i t r e q u e les autres, u n e activité p r a t i q u e et c o u r a n t e , et q u e les théor ies l i n g u i s t i q u e s n e p e u v e n t q u e pâtir d e l e u r n é g l i g e n c e d e la d i m e n s i o n p r a t i q u e et s o c i o - h i s t o r i q u e d u l a n g a g e . B o u r d i e u d é v e l o p p e cet a r g u m e n t e n e x a m i n a n t certaines p r é s u p p o s i t i o n s d e la linguistique s a u s s u r i e n n e et c h o m s k y e n n e . Il n ’e s t p a s q u e s t i o n d e n i e r l e s d i f f é r e n c e s i m p o r ­ tantes et n o m b r e u s e s q u i s é p a r e n t les a p p r o c h e s r e s p e c t i v e s d e S a u s s u r e e t d e C h o m s k y - n o t a m m e n t , l e f a i t q u e l’ a p p r o ­ c h e d e C h o m s k y se v e u t p l u s d y n a m i q u e et a c c o r d e d a v a n ­ t a g e d ’i m p o r t a n c e a u x c a p a c i t é s g é n é r a t i v e s d e s l o c u t e u r s compétents. M a i s ces a p p o c h e s théoriques obéissent, a u x y e u x d e B o u r d i e u , à u n m ê m e p r i nc ipe : elles r e p o s e n t toutes d e u x sur u n e distinction f o n d a m e n t a l e qui p e r m e t a u la n g a g e d ’ê t r e c o n s t i t u é c o m m e u n o b j e t a u t o n o m e e t h o m o g è n e , s u s ­ ceptible d e se plier à u n e a n a l y s e p r o p r e m e n t linguistique. C h e z S a u s s u r e , n o u s a v o n s affaire à la distinction en t r e l a n ­ g u e et p a r o l e , la « l a n g u e » r e n v o y a n t à u n s y s t è m e d e s i g n e s c o n ç u c o m m e a u t o - s u f f i s a n t , e t la « p a r o l e » à l’a c t u a l i s a t i o n localisée d e c e s y s t è m e p a r les l o c u t e u r s particuliers. C h o m s k y , d e s o n côté, établit u n e distinction q u e l q u e p e u s i m i l a i r e e n t r e la « c o m p é t e n c e », q u i r e n v o i e à la c o n n a i s ­ s a n c e d e la l a n g u e q u e m a n i f e s t e u n l o c u t e u r - a u d i t e u r idéal a u s e i n d ’u n c o m m u n a u t é l i n g u i s t i q u e t o t a l e m e n t h o m o ­ g è n e , e t l a « p e r f o r m a n c e » , q u i d é s i g n e l ’u s a g e e f f e c t i f q u i e n e s t fait d a n s d e s s i t u a t i o n s c o n c r è t e s 4. B o u r d i e u r e p r o c h e à c e t y p e d e d i s t i n c t i o n s d e c o n d u i r e le l i n g u i s t e à s e d o n n e r d ’a v a n c e u n d o m a i n e d ’o b j e t s q u i c o n s t i t u e e n réalité u n e n s e m b l e c o m p l e x e d e c o n d i t i o n s d e f o r m a t i o n sociales, his t o r i q u e s et politiques. S o u s c o u v e r t d ’é t a b l i r u n e d i s t i n c t i o n m é t h o d o l o g i q u e , l e l i n g u i s t e e n vient d è s lors s u b r e p t i c e m e n t à é n o n c e r toute u n e série d ’a s s e r t i o n s s u b s t a n t i v e s . C a r il n ’e x i s t e r i e n d e t e l q u ’ u n la n g a g e o u u n e c o m m u n a u t é linguistique totalement h o m o ­ g è n e : il s ’ a g i t l à d ’ u n e i d é a l i s a t i o n d ’u n e n s e m b l e p a r t i c u l i e r F . d e S a u s s u r e , C o u r s e i n G e n e r a l L i n g u i s t i c s , tr. W . B a s k i n . G l a s g o w , 4. C o l l i n s , 1 9 7 4 , p. 9 sq. ; N . C h o m s k y , A s p e c t o f t h e T h e o r y o f S y n t a x , C a m b r i d g e , M a s s . , M I T P r e s s , 1 9 6 5 , p. 3 sq.

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d e p r a t i q u e s linguistiques q u i o n t é m e r g é h i s t o r i q u e m e n t et d o n t l’a p p a r i t i o n i m p l i q u e c e r t a i n e s c o n d i t i o n s s o c i a l e s . C e t t e i d é a l i s a t i o n o u c e t t e f i c t i o j u r i s e s t à l ’o r i g i n e d e c e q u e B o u r d i e u appelle, d e m a n i è r e q u e l q u e p e u provocatrice, « l ’i l l u s i o n d u c o m m u n i s m e l i n g u i s t i q u e » . E n p r e n a n t c o m m e m o d è l e n o r m a t i f d e l’u s a g e c o r r e c t u n e n s e m b l e p a r ­ t i c u l i e r d e p r a t i q u e s l i n g u i s t i q u e s , l e l i n g u i s t e p r o d u i t l ’i l l u ­ s i o n d ’u n l a n g a g e c o m m u n e n n é g l i g e a n t l e s c o n d i t i o n s socio-historiques q u i o n t institué u n e n s e m b l e particulier d e p r a t i q u e s linguistiques c o m m e d o m i n a n t et légitime. À tra­ vers u n processus historique c o m p l e x e , impliquant parfois d e s conflits m a j e u r s ( e n particulier d a n s d e s c o n t e x t e s c o l o ­ niaux), u n e langue o u u n e n s e m b l e de pratiques linguistiques particuliers s e s o n t i m p o s é s c o m m e d o m i n a n t s et l é g i t i m e s , é l i m i n a n t o u s e s o u m e t t a n t d e c e fait d ’a u t r e s l a n g u e s o u d i a ­ lectes. C e t t e l a n g u e d o m i n a n t e et l é g i t i m e , cette l a n g u e v i c ­ torieuse, est celle-là m ê m e q u e les linguistes tiennent c o m ­ m u n é m e n t p o u r acquise. L e u r l a n g u e o u leur c o m m u n a u t é linguistique idéalisée est u n objet déjà/?ré-construit p a r u n e s é r i e d e c o n d i t i o n s s o c i o - h i s t o r i q u e s lui a y a n t c o n f é r é le s t a ­ t u t d e s e u l e l a n g u e l é g i t i m e o u d e l a n g u e « o f f i c i e l l e » d ’u n e c o m m u n a u t é particulière. C e pro c e s s u s p e u t être e x a m i n é e n o b s e r v a n t attentive­ m e n t les différentes é v o l u t i o n s q u i o n t v u d e s l a n g u e s p a r ­ t i c u l i è r e s s ’i m p o s e r h i s t o r i q u e m e n t c o m m e d o m i n a n t e s d a n s d e s aires g é o g r a p h i q u e s particulières, s o u v e n t e n c o n j o n c t i o n a v e c la f o r m a t i o n d e s É t a t s - n a t i o n s m o d e r n e s . B o u r d i e u s ’i n t é r e s s e à l ’é v o l u t i o n d u f r a n ç a i s , m a i s l ’ o n p o u r r a i t t o u t a u s s i b i e n s e p e n c h e r , p a r m i d ’a u t r e s c a s , s u r c e l u i d e l’a n g l a i s e n G r a n d e - B r e t a g n e o u a u x É t a t s - U n i s , o u d e l ’e s p a g n o l e n E s p a g n e e t a u M e x i q u e \ P o u r c e q u i 5 5. O n t r o u v e u n e a b o n d a n t e littérature s u r le d é v e l o p p e m e n t d e s l a n g u e s e n r a p p o r t a v e c l a f o r m a t i o n d e s É t a t s - n a t i o n s m o d e r n e s e t l ’h i s t o i r e d u c o l o n i a l i s m e . V o i r , p a r e x e m p l e , M . d e C e r t e a u , D . J u l i a e t J. R e v e l , U n e p o l i t i q u e d e la l a n g u e . L a R é v o l u t i o n f r a n ç a i s e et les p a t o i s , Paris, G a l l i ­ m a r d . 1 9 7 5 ; A . M a z r u i , T h e Political S o c i o l o g y o f the E n g l i s h L a n g u a g e : A n A f r i c a n P e r s p e c t i v e , T h e H a g u e , M o u t o n , 1 9 7 5 ; R . L . C o o p e r (ed.). L a n g u a g e S p r e a d s : Studies in Diffusion a n d Social C h a n g e , B l o o m i n g t o n , I n d i a n a U n i v e r s i t y P r e s s , 1 9 8 2 ; e t J. S t e i n b e r g , « T h e h i s t o r i a n a n d t h e

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est d u français, u n e g r a n d e partie d u travail h i s t o r i o g r a p h i q u e a été m e n é e par F e r n a n d B r u n o t d a n s sa m o n u m e n t a l e étude H i s t o i r e d e la l a n g u e f r a n ç a i s e d e s o r i g i n e s à n o s j o u r s 6. B o u r d i e u s ’a p p u i e s u r le t r a v a i l d e B r u n o t p o u r m o n t r e r c o m ­ m e n t , j u s q u ’à la R é v o l u t i o n f r a n ç a i s e , le p r o c e s s u s d ’u n i f i ­ c a t i o n l i n g u i s t i q u e est allé d e p a i r a v e c la c o n s t r u c t i o n d e l ’É t a t m o n a r c h i q u e . D a n s l e s p r o v i n c e s c e n t r a l e s d u p a y s d ’o ï l ( C h a m p a g n e , N o r m a n d i e , A n j o u , B e r r y ) , l e s l a n g u e s e t les d i a l e c t e s d e la p é r i o d e f é o d a l e o n t p r o g r e s s i v e m e n t c é d é la place, à partir d u X I V e siècle, a u dialecte d e V i l e d e F r a n c e , q u i s ’é p a n o u i s s a i t d a n s l e s c e r c l e s p a r i s i e n s c u l t i v é s , et q u i s ’e s t v u é l e v é a u s t a t u t d e l a n g u e o f f i c i e l l e , e n u s a g e d a n s l e s t e x t e s écrits. P e n d a n t t o u t e cet t e p é r i o d e , les d i a l e c t e s r é g i o ­ n a u x et p u r e m e n t o r a u x furent r e l é g u é s a u r a n g d e s i m p l e s patois, définis n é g a t i v e m e n t et p é j o r a t i v e m e n t p a r o p p o s i ­ tion à la l a n g u e officielle. L a situation fut d i f f é r e n t e d a n s les r é g i o n s d e l a n g u e d ’o c d u s u d d e l a F r a n c e . L à , l e d i a l e c t e p a r i s i e n n e s ’e s t p a s i m p l a n t é a v a n t l e x v r s i è c l e , e t n ’ a p u é l i m i n e r l’ u s a g e t r è s r é p a n d u d e s d i a l e c t e s l o c a u x , q u i s u b ­ s i s t a i e n t a u s s i b i e n s o u s f o r m e o r a l e q u ’é c r i t e , l a i s s a n t d è s lors p e r d u r e r u n e situation d e b i l i n g u i s m e avéré, o ù les m e m ­ b r e s d e la p a y s a n n e r i e et d e s c l a s s e s i n f é r i e u r e s n e m a î t r i ­ s a i e n t q u e l e s d i a l e c t e s l o c a u x , t a n d i s q u e l ’a r i s t o c r a t i e , l a b o u r g e o i s i e et la petite b o u r g e o i s i e a v a i e n t é g a l e m e n t a c c è s à la l a n g u e officielle. B o u r d i e u n o u s m o n t r e ainsi q u e les m e m b r e s d e s classes s u p é r i e u r e s a v a i e n t t o u t à g a g n e r d e la p o l i t i q u e d ’u n i f i c a ­ t ion l i n g u i s t i q u e q u i a a c c o m p a g n é la R é v o l u t i o n f r a n ç a i s e - cette p o l i t i q u e d o n t le p r o j e t a p p a r a i s s a i t d é j à e n filigrane d a n s la t h é o r i e d e C o n d i l l a c q u i faisait r e p o s e r la p u r i f i c a ­ t i o n d e la p e n s é e s u r c e l l e d u l a n g a g e - , o f f r a n t d é f a i t a u x classes supérieures u n m o n o p o l e d u p o u v o i r politique. L a p o l i t i q u e d ’u n i f i c a t i o n l i n g u i s t i q u e , e n é l e v a n t la l a n g u e o f f i c i e l l e a u s t a t u t d e l a n g u e n a t i o n a l e - c ’e s t - à - d i r e d e

q u e s t i o n e d e l l a l i n g u a » i n P, B u r k e e t R . P o r t e r ( e d s ) , T h e S o c i a l H i s t o r y o f L a n g u a g e , C a m b r i d g e , C a m b r i d g e U n i v e r s i t y Press, 1 9 8 7 , p. 1 9 8 - 2 0 9 . 6. F. B r u n o t , H i s t o i r e d e l a l a n g u e f r a n ç a i s e d e s o r i g i n e s à n o s j o u r s , Paris, A r m a n d Colin, 1 9 0 5 - 1 9 5 3 .

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l a n g u e o f f i c i e l l e d e 15 É t a t - n a t i o n e n p l e i n e é m e r g e n c e - , a u r a d è s lors p o u r effet d e r e n f o r c e r la p o s i t i o n d e c e u x d o n t la c o m p é t e n c e l i n g u i s t i q u e incluait la c o n n a i s s a n c e d e l a l a n g u e o f f i c i e l l e , t a n d i s q u ’e l l e c o n t r a i n d r a c e u x c h e z q u i elle est c a n t o n n é e à leur seul dialecte local à se r e t r o u v e r p a r t i e p r e n a n t e d ’u n e u n i t é p o l i t i q u e e t l i n g u i s t i q u e o ù l e u r c o m p é t e n c e traditionnelle est s u b o r d o n n é e et d é p r é c i é e . L a n o r m a l i s a t i o n e t l ’i n c u l c a t i o n s u b s é q u e n t e s d e l a l a n g u e officielle, et s a l é g i t i m a t i o n e n tant q u e l a n g u e officielle d e l ’ É t a t - n a t i o n , n ’é t a i t p a s s e u l e m e n t u n e a f f a i r e s t r i c t e m e n t p o l i t i q u e : il s ’ a g i s s a i t é g a l e m e n t d ’ u n p r o c e s s u s g r a d u e l q u i d é p e n d a i t d e t o u t u n e n s e m b l e d ’a u t r e s f a c t e u r s , c o m m e l e d é v e l o p p e m e n t d u s y s t è m e d ’e n s e i g n e m e n t e t l a f o r m a ­ t i o n d ’u n m a r c h é d u t r a v a i l u n i f i é . L ’é l a b o r a t i o n d e m a n u e l s d e g r a m m a i r e , d e d i c t i o n n a i r e s e t d ’u n c o r p u s d e t e x t e s e x e m p l i f i a n t l e s u s a g e s c o r r e c t s , n ’e s t q u e l a m a n i f e s t a t i o n la p l u s visible d e c e p r o c e s s u s d e n o r m a l i s a t i o n p ro g r e s s i v e . D e m a n i è r e peut- être p l u s décisive, g r â c e à la m i s e s u r p i e d d ’u n s y s t è m e é d u c a t i f s t a n d a r d i s é et i n d é p e n d a n t d e s v a r i a ­ t i o n s r é g i o n a l e s , e t a v e c l ’u n i f i c a t i o n d ’ u n m a r c h é d u t r a v a i l o ù les positions a d m i n i s t r a t i v e s d é p e n d a i e n t d u n i v e a u d ’ i n s t r u c t i o n , l ’é c o l e f i n i t p a r a p p a r a î t r e c o m m e l e p r i n c i p a l m o y e n d ’a c c è s a u m a r c h é d u travail, e n p a r t i c u l i e r d a n s l e s r é g i o n s f a i b l e m e n t industrialisées. A i n s i , p a r le j e u c o m b i n é d e s d i f f é r e n t e s institutions et d e s différents p r o c e s s u s s o c i a u x , les p o p u l a t i o n s parlant les dialectes l o c a u x étaientelles a m e n é e s , s e l o n la f o r m u l e d e B o u r d i e u , « à c o l l a b o r e r à l a d e s t r u c t i o n d e l e u r s i n s t r u m e n t s d ’e x p r e s s i o n 7 » . Si les th é o r i e s linguistiques o n t e u t e n d a n c e à n é g l i g e r les c o n d i t i o n s s o c i o - h i s t o r i q u e s q u i s o u s - t e n d e n t la f o r m a ­ t i o n d e la l a n g u e , d o n t elles font, s o u s u n e f o r m e idéalisée, leur d o m a i n e objectif, elles o n t d e m ê m e s o u v e n t a n a l y s é les e x p r e s s i o n s l i n g u i s t i q u e s e n les s é p a r a n t d e s c o n d i t i o n s s o c i a l e s s p é c i f i q u e s d e l e u r u s a g e . L e f a i t q u ’u n t e l i s o l e ­ m e n t s e m b l e , d a n s l ’œ u v r e d e S a u s s u r e c o m m e d a n s c e l l e d e C h o m s k y , é t r o i t e m e n t lié a u x d i s t i n c t i o n s e n t r e l a n g u e 7. P. B o u r d i e u , « L a p r o d u c t i o n et la r e p r o d u c t i o n d e la l a n g u e l é g i t i m e », c h a p i t r e 1, P p a r t i e d a n s c e v o l u m e .

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et p a r o l e , c o m p é t e n c e et p e r f o r m a n c e , p e r m e t d è s lors à B o u r d i e u d ’a c c e n t u e r s a c r i t i q u e e n s e d e m a n d a n t si d e telles d i s t i n c t i o n s r e n d e n t b i e n c o m p t e d e tout c e q u i est e f f e c t i v e m e n t i m p l i q u é d a n s l’ a c t e d e p a r o l e . Il a p p a r a î t t o u t d ’ a b o r d q u e l’ a c t e d e p a r o l e n e p e u t ê t r e p e n s é , a i n s i q u e le s u g g è r e S a u s s u r e , c o m m e la s i m p l e r é a l i s a t i o n o u « e x é c u t i o n » d ’u n s y s t è m e l i n g u i s t i q u e p r é e x i s t a n t : la p a r o l e est u n e activité b i e n p l u s c o m p l e x e et créative q u e c e m o d è l e a s s e z m é c a n i q u e v o u d r a i t le faire c r o ir e. D a n s l a t h é o r i e d e C h o m s k y , t o u t e f o i s , l a c h o s e n ’e s t p a s si s i m ­ ple, p r é c i s é m e n t p a r c e q u e C h o m s k y a c h e r c h é à p r e n d r e e n c o m p t e la c r é a t i v i t é d e la l a n g u e e n c o n c e p t u a l i s a n t la c o m p é t e n c e c o m m e u n s y s t è m e d e p r o c e s s u s génératifs. L ’o b j e c t i o n d e B o u r d i e u à c e t a s p e c t d e l a t h é o r i e d e C h o m s k y r é s i d e e n c e c i q u e la n o t i o n d e c o m p é t e n c e , c o m ­ p r i s e c o m m e la c a p a c i t é d o n t d i s p o s e u n l o c u t e u r i d é a l d ’e n g e n d r e r u n e s é q u e n c e i l l i m i t é e d e p h r a s e s g r a m m a t i c a ­ l e m e n t b i e n f o r m é e s , est tout s i m p l e m e n t t r o p abstraite. L e g e n r e d e c o m p é t e n c e s q u e les l o c u t e u r s effectifs p o s s è d e n t n ’e s t p a s t a n t l a c a p a c i t é d ’e n g e n d r e r u n e t e l l e s é q u e n c e illi­ m i t é e d e p h r a s e s g r a m m a t i c a l e m e n t b i e n f o r m é e s , q u e celle d e produire d e s expressions qui sont appropriées a u x situa­ t i o n s p a r t i c u l i è r e s , c ’e s t - à - d i r e d e p r o d u i r e d e s e x p r e s s i o n s q u i t o m b e n t b i e n à p r o p o s . L ’a r g u m e n t d e B o u r d i e u n e l e c o n d u i t p a s à d é n i e r q u e les l o c u t e u r s c o m p é t e n t s p o s s è d e n t l a c a p a c i t é d ’e n g e n d r e r d e s p h r a s e s g r a m m a t i c a l e s . Il e n t e n d bien plutôt d é m o n t r e r q u e cette capacité n e saurait apparaître c o m m e u n e caractérisation suffisante d e c e type d e c o m p é ­ t e n c e s d o n t d i s p o s e n t l e s l o c u t e u r s r é e l s . C a r si l e s l o c u t e u r s réels o n t b i e n u n e c o m p é t e n c e p r a t i q u e , u n « s e n s pratique » ( n o u s r e v i e n d r o n s s u r cette n o t i o n p l u s loin), e n v e r t u d e s ­ q u e l s ils s o n t c a p a b l e s d e p r o d u i r e l e s p r o p o s i t i o n s q u i s o n t appropriées a u x circonstances, cette c o m p é t e n c e pratique ne p e u t e n a u c u n c a s êtr e d é r i v é e o u r é d u i t e à la c o m p é t e n c e d u l o c u t e u r i d éal d e C h o m s k y 8. L e s l o c u t e u r s réels s o n t c a p a 8. L ' a r g u m e n t d e B o u r d i e u e s t ici s e m b l a b l e à c e l u i d é v e l o p p é p a r le s o c i o - l i n g u i s t e D e l l H y m e s . q u i s o u t i e n t q u e la n o t i o n c h o m s k y e n n e d e c o m p é t e n c e est t r o p restreinte et do i t ê tr e é t e n d u e d a v a n t a g e afin d e p o u v o i r

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b l é s d e c o u l e r les p h r a s e s et les p r o p o s i t i o n s d a n s le m o u l e d e stratégies p r a t i q u e s d o n t les f o n c t i o n s s o n t m u l t i p l e s et qui sont implicitement ajustées a u x rapports d e p o u v o i r entre les l o c u t e u r s et les au d i t e u r s . L e u r c o m p é t e n c e p r a t i q u e n ’i m p l i q u e p a s s e u l e m e n t l a c a p a c i t é d e p r o d u i r e d e s é n o n ­ c é s g r a m m a t i c a u x , m a i s é g a l e m e n t celle d e se faire e n t e n d r e , d ’ê t r e c r u , d e s e f a i r e o b é i r , e t c . C e l u i q u i p a r l e d o i t s ’ a s s u r e r q u ’ il a l e d r o i t d e p r e n d r e l a p a r o l e d a n s d e t e l l e s c i r c o n s t a n ­ c e s , e t c e l u i q u i é c o u t e d o i t j u g e r si c e l u i q u i p a r l e e s t d i g n e d ’a t t e n t i o n . L a r e c o n n a i s s a n c e d u d r o i t à la p a r o l e , e t l e s f o r m e s c o n j o i n t e s d e p o u v o i r et d ’autorité q u i t r a v e r s e n t i m p l i c i t e m e n t toutes les situations d e c o m m u n i c a t i o n , s o n t g é n é r a l e m e n t i g n o r é e s p a r le linguiste, q u i c o n s i d è r e l ’é c h a n g e l i n g u i s t i q u e c o m m e u n e s i m p l e o p é r a t i o n i n t e l l e c ­ t u e l l e d ’e n c o d a g e e t d e d é c o d a g e d e m e s s a g e s g r a m m a t i c a ­ lement bien formés. B o u r d i e u tient c o m p t e d e s limites p r o p r e s à la linguisti­ q u e c h o m s k y e n n e l o r s q u ’il a b o r d e c e t a u t r e c o r p u s d e t e x t e s s u r l e l a n g a g e q u e c o n s t i t u e l e t r a v a i l d ’A u s t i n s u r l e s a c t e s d e l a n g a g e . L ’a p p r o c h e b o u r d i e u s i e n n e d u l a n g a g e n ’e s t p a s s a n s r e s s e m b l a n c e s , à c e r t a i n s é g a r d s , a v e c c e l l e q u ’o n t d é v e l o p p é e A u s t i n e t t o u s c e u x q u ’o n a q u a l i f i é s d e « p h i ­ l o s o p h e s d u l a n g a g e o r d i n a i r e » d a n s les a n n é e s 1 9 4 0 1 9 5 0 9 . O n n e s a u r a i t d è s l o r s g u è r e s ’é t o n n e r q u e B o u r d i e u f a s s e u n m e i l l e u r a c c u e i l à l ’œ u v r e d ’ A u s t i n q u ’ a u x a n a l y ­ ses d e C h o m s k y et d e S a u s s u r e . E n distinguant u n e classe d ’« é n o n c é s p e r f o r m a t i f s » , tels q u e le « o u i » q u e l’o n p r o ­ n o n c e a u c o u r s d ’u n e c é r é m o n i e d e m a r i a g e o u l e « j e n o m m e c e b a t e a u Q u e e n E l i z a b e t h » q u e l’o n p r o f è r e t o u t e n l a n ç a n t u n e b o u t e i l l e c o n t r e l a p r o u e d ’u n n a v i r e , A u s t i n r e n d r e c o m p t e d e s facteurs s o c i a u x et référentiels. Cf. D . H y m e s , F o u n d a ­ tions in Sociolinguistics : A n E t h n o g r a p h i e A p p r o a c h , L o n d o n , Tavi s t o c k , 1 9 7 7 , p. 9 2 - 9 7 et p a s s i m . 9. S i le t e x t e m a j e u r d ' A u s t i n , H o w t o d o T h i n g s w i t h W o r d s ( p u b l i é e n a n g l a i s e n 1 9 6 2 ) , n ’a p a s é t é p u b l i é e n f r a n ç a i s a v a n t 1 9 7 0 , l a t h é o r i e d e s a c t e s d e l a n g a g e a é t é l o n g u e m e n t d é b a t t u e p a r les p h i l o s o p h e s et les lin­ g u i s t e s f r a nçai s d a n s les a n n é e s 70 . C f . P a r e x e m p l e O . D u c r o t , D i r e et n e p a s dire, Paris, H e r m a n n , 1 9 7 2 , et L e d i r e et le dit, Paris, É d . d e M i n u i t , 1 9 8 4 ; et A . B e r r e n d o n n e r , É l é m e n t s d e p r a g m a t i q u e linguistique, Paris, É d . d e Minuit, 1981.

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m e t t a i t l’a c c e n t s u r le fait q u e d e tels é n o n c é s n e s o n t p a s d e s m a n i è r e s d e r a p p o r t e r o u d e décrire u n état d e c h o s e s , m a i s b i e n p l u t ô t d ’a g i r e t d e p a r t i c i p e r à u n rituel. C e s é n o n c é s n e s o n t p a s , e n effet, à s t r i c t e m e n t p a r l e r « v r a i s » o u « f a u x » m a i s p l u t ô t « h e u r e u x » o u « m a l e n c o n t r e u x ». E t p o u r ê t r e j u g é s h e u r e u x , il f a u t , e n t r e a u t r e s c h o s e s , q u ’ ils soient p r o n o n c é s p a r les b o n n e s p e r s o n n e s e n a c c o r d a v e c u n e p r o c é d u r e c o n v e n t i o n n e l l e d é t e r m i n é e 10. C e c i i m p l i ­ q u e , s e l o n B o u r d i e u , q u e l’e f f i c a c i t é d e s é n o n c é s p e r f o r m a ­ t i f s s o i t i n s é p a r a b l e d e l ’e x i s t e n c e d ’u n e i n s t i t u t i o n d é f i n i s ­ s a n t l e s c o n d i t i o n s ( t ell es q u e le lieu, le m o m e n t , l’a g e n t ) q u i d o i v e n t ê t r e r e m p l i e s p o u r q u e l ’é n o n c é p u i s s e s ’ a v é r e r e f f i c a c e . B o u r d i e u e m p l o i e l e t e r m e d ’ « i n s t i t u t i o n » d ’u n e m a n i è r e à la fois g é n é r a l e et d y n a m i q u e ( d a n s u n s e n s q u e le m o t f r a n ç a i s insti t u t i o n r e n d m i e u x q u e s o n é q u i v a l e n t a n g l a i s ) . L e m o t n e d é s i g n e p a s ici n é c e s s a i r e m e n t u n e o r g a n i s a t i o n p a r t i c u l i è r e - telle f a m i l l e o u telle e n t r e p r i s e p a r e x e m p l e - , m a i s s ’a p p l i q u e à t o u t e n s e m b l e r e l a t i v e m e n t durab le d e relations sociales qui confèrent a u x individus d e s f o r m e s différentes d e p o u v o i r , d e statut et d e ressources. C ’e s t b i e n l’ i n s t i t u t i o n , e n u n s e n s , q u i a c c o r d e a u l o c u t e u r l ’a u t o r i t é l u i p e r m e t t a n t d ’e n t r e p r e n d r e l ’ a c t e q u e s o n é n o n c é p r é t e n d m e n e r à b i e n . T o u t le m o n d e n e p e u t p a s s e p o s t e r e n f a c e d ’u n n a v i r e f l a m b a n t n e u f , l a n c e r u n e bouteille c o n t r e sa p r o u e , p r o n o n c e r les m o t s « je baptise c e b a t e a u le Q u e e n E l i z a b e t h » et p r é t e n d r e être p a r v e n u e f f e c t i v e m e n t à b a p t i s e r c e b a t e a u : il l u i f a u t a v o i r o b t e n u l ’a u t o r i s a t i o n d e l e f a i r e , e t a v o i r é t é i n v e s t i d e l ’ a u t o r i t é l u i p e r m e t t a n t d ’e x é c u t e r c e t a c t e . A i n s i l ’e f f i c a c i t é d ’u n é n o n c é performatif p r é s u p p o s e tout u n e n s e m b l e d e ra p ­ p o r t s s o c i a u x , e t n o t a m m e n t l ’e x i s t e n c e d ’u n e i n s t i t u t i o n e n ve r t u d e laquelle u n i n d i v i d u particulier, q u i est a u t o r i s é à p a r l e r e t a u q u e l d ’a u t r e s r e c o n n a i s s e n t c e d r o i t , e s t s u s c e p ­ t i b l e d e p a r l e r d ’u n e m a n i è r e q u e d ’ a u t r e s j u g e r o n t a c c e p ­ table d a n s certaines circonstances. L e s i n n o m b r a b l e s e m b l è m e s s y m b o l i q u e s - robes, perruques, expressions 10. J.L. A u s t i n , H o w to d o T h i n g s w i t h W o r d s , T édition, ed. J . O . U r m s o n e t M a r i n a S b i s à . O x f o r d , O x f o r d U n i v e r s i t y P r e s s , 1 9 7 5 , L e c t u r e II.

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rituelles, m a r q u e s d e r e s p e c t - , q u i a c c o m p a g n e n t les c é r é ­ m o n i e s à c a r a c t è r e « f o r m e l » o u « officiel », n e s a u r a i e n t d è s lors être c o n s i d é r é s c o m m e d e s i m p l e s o r n e m e n t s insi­ gnifiants : c e s o n t les m é c a n i s m e s m ê m e s à travers l e s q u e l s t o u s c e u x q u i p a r l e n t s e p o r t e n t g a r a n t s d e l ’a u t o r i t é d e l ’i n s t i t u t i o n q u i l e s i n v e s t i t d u p o u v o i r d e p a r l e r , c e t t e i n s ­ titution étant e n partie s o u t e n u e p a r les e x p r e s s i o n s d e v é n é ­ r a t i o n et d e s o l e n n i t é q u i s o n t d e r i g u e u r d a n s d e telles occasions. T o u t e n rendant justice a u x théoriciens des actes d e lan­ g a g e d ’a v o i r s u m e t t r e e n e x e r g u e l e s c o n d i t i o n s s o c i a l e s d e la c o m m u n i c a t i o n , B o u r d i e u n ’e n j u g e p a s m o i n s q u ’A u s t i n , e t p l u s p a r t i c u l i è r e m e n t , c e r t a i n s d e s a u t e u r s q u i o n t s u b i s o n i n f l u e n c e , n ’o n t p a s p o u r s u i v i j u s q u ’à l e u r t e r m e t o u t e s l e s c o n s é q u e n c e s d e l e u r p o i n t d e v u e . I l s n ’o n t p a s m e s u r é t o u t e s l e s i m p l i c a t i o n s d u fait q u e les c o n d i t i o n s d e félicité s o n t a v a n t t o u t d e s c o n d i t i o n s sociales. O n n e s ’é t o n n e r a g u è r e d è s l o r s q u e t o u t e u n e l i t t é r a t u r e s u r l e s a c t e s d e l a n g a g e ait f r é q u e m m e n t r e c o u r s à d e s a n a l y s e s p u r e m e n t logico-linguistiques. U n e partie d u p r o b l è m e r e n ­ v o i e à l ’œ u v r e d ’ A u s t i n l u i - m ê m e . A u s t i n f a i t a l l u s i o n , d e manière assez vague, à des « procédures conventionnelles » q u i d o i v e n t ê t r e o b s e r v é e s p o u r q u ’u n é n o n c é p e r f o r m a t i f s o i t h e u r e u x ; e t , p l u s l o i n , l o r s q u ’il e n v i e n t à l a t e r m i n o ­ lo g i e d e s ac t e s « locut oires », « illocutoires » et « p e r l o c u t o i r e s » , il s u g g è r e q u e l e s a c t e s i l l o c u t o i r e s ( l e s a c t e s e f f e c ­ tués e n disant q u e l q u e c h o s e ) p e u v e n t être distingués des a c t e s p e r l o c u t o i r e s (les a c t e s e f f e c t u é s p a r le f ait d e d i r e q u e l q u e c h o s e ) p a r le s i m p l e fait q u e l e s a c t e s i l l o c u t o i r e s e m p l o i e n t d e s « p r o c é d é s c o n v e n t i o n n e l s » . A u s t i n n ’e x a ­ m i n e toutefois j a m a i s e n détail la n a t u r e d e c e s c o n v e n t i o n s , et é c h o u e à tirer t o u t e s l e s c o n s é q u e n c e s d u fait q u e c e s c o nve ntions puissent être c o n ç u e s c o m m e des p h é n o m è n e s sociaux, i m p l i q u é s d a n s des e n s e m b l e s d e relations socia­ les, i m p r é g n é s d e p o u v o i r e t d ’a u t o r i t é , m ê l é s à d e s l u t t e s et à d e s conflits. A u s t i n a ainsi p r é p a r é le terrain q u i a p e r m i s à d ’a u t r e s d e c o n c e v o i r l e s a c t e s d e l a n g a g e e n t e r m e s p u r e m e n t l i n g u i s t i q u e s , f a i s a n t fi d u c a r a c t è r e s o c i a l d e s c o n d i t i o n s d e félicité. P e n s e r e n c e s t e r m e s les a c t e s d e

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l a n g a g e , c ’e s t o u b l i e r q u e l ’ a u t o r i t é d o n t l e s é n o n c é s s o n t investis est u n e autorité c o n f é r é e a u l a n g a g e p a r d e s facteurs q u i l ui s o n t e x t é r i e u r s . L o r s q u ’u n p o r t e - p a r o l e a u t o r i s é p a r l e a v e c a u t o r i t é , il e x p r i m e o u m a n i f e s t e c e t t e a u t o r i t é , il n e l a c r é e p a s : d e l a m e m e m a n i è r e q u e l ’o r a t e u r h o m é ­ r i q u e s ’e m p a r e d u s k e p t r o n e n v u e d e p r e n d r e l a p a r o l e , l e p o r t e - p a r o l e s ’o c t r o i e u n e f o r m e d e p o u v o i r o u d ’ a u t o r i t é q u i e s t p a r t i e p r e n a n t e d ’u n e i n s t i t u t i o n s o c i a l e , e t q u i n e découle pas u n i q u e m e n t des m o t s proférés e u x - m ê m e s . C ’e s t d a n s c e c o n t e x t e q u e B o u r d i e u e x p r i m e d e s r é s e r ­ v e s s u r la m a n i è r e d o n t u n a u t r e p e n s e u r m a j e u r d e s faits s o c i a u x , J ü r g e n H a b e r m a s , t e n t e d e s ’a p p u y e r s u r l ’œ u v r e des théoriciens des actes d e langage. H a b e r m a s soutient q u ’ à t r a v e r s l ’é c h a n g e d e s a c t e s d e l a n g a g e l e s i n d i v i d u s s o u l è v e n t i m p l i c i t e m e n t d e s « p r é t e n t i o n s à la v a l i d i t é », telles q u e la vérité et la c o r r e c t i o n , et q u e c e r t a i n e s d e c e s p r é t e n t i o n s à la validité n e p e u v e n t faire valoir leurs droits, et s e v o i r réalisées, q u e d a n s u n e « s itua tion d e d i s c o u r s i d é a l e » , c ’e s t - à - d i r e d a n s u n e s i t u a t i o n d e c o m m u n i c a t i o n o ù les participants s o n t p o r t é s à a c c e p t e r o u à rejeter u n e prétention p r o b l ématique e n fondant leur choix u n i q u e m e n t s u r d e s r a i s o n s o u d e s p r i n c i p e s " . S i B o u r d i e u n e s ’e n g a g e p a s d a n s u n e d i s c u s s i o n a p p r o f o n d i e d e l’œ u v r e d ’ H a b e r ­ m a s , il e s t c l a i r n é a n m o i n s q u ’ il e n t e n d p r o l o n g e r l e s i d é e s d e s t h é o r i c i e n s d e s a c t e s d e l a n g a g e d ’u n e t o u t a u t r e m a n i è r e : l à o ù H a b e r m a s t e n t e d e p r o u v e r q u e l’a n a l y s e d e s a c t e s d e l a n g a g e r é v è l e la p r é s e n c e d ’« u n e f o r c e r a t i o n ­ n e l l e m e n t m o t i v é e » à l ’œ u v r e d a n s l e p r o c e s s u s d e c o m ­ munication, Bourdieu entend démontrer que ce pouvoir ou c e t t e f o r c e , q u e l l e q u ’e n s o i t p a r a i l l e u r s l a n a t u r e , l e u r s o n t a s s i g n é s p a r l e s i n s t i t u t i o n s s o c i a l e s d o n t d é p e n d l’é n o n ­ c i a t i o n d e c e s a c t e s d e l a n g a g e . L a n o t i o n d ’u n e s i t u a t i o n i d é a l e d e d i s c o u r s - o ù l e c a r a c t è r e r a t i o n n e l d e l ’é c h a n g e 1 1 1. C f . J. H a b e r m a s , « T o w a r d a t h e o r y o f c o m m u n i c a t i v e c o m p e t e n c e » . i n H P. D r e i t z e l ( e d . ) . R e c e n t S o c i o l o g y , n “ 2 , N e w Y o r k . M a c m i l l a n , 1 9 7 0 , p . 1 1 4 - 1 4 8 ; « W h a t is u n i v e r s a l p r a g m a t i c s ? » , i n C o m m u n i c a t i o n a n d E v o l u t i o n o f S o c i e t y , tr. T . M c C a r t h y , C a m b r i d g e , C a m b r i d g e U n i v e r s i t y P r e s s , 1 9 7 9 , p . 1 - 6 8 ; e t T h e T h e o r y o f C o m m u n i c a t i v e A c t i o n , v o l u m e I, R e a s o n a n d the Rationalisation o f Society.

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c o m m u n i c a t i o n n e l serait d é g a g é d e to u t e con t r a i n t e s o c i a l e - r e p o s e d è s lors, s e l o n B o u r d i e u , s u r u n e o m i s s i o n f i c t i v e d e s c o n d i t i o n s s o c i a l e s d e l’u s a g e l i n g u i s t i q u e . U n e t e l l e l i g n e d ’a r g u m e n t a t i o n , q u i f a i t é c h o à c e r t a i n e s c r i t i ­ q u e s q u e d ’ a u t r e s o n t a d r e s s é e s à l ’ œ u v r e d ’H a b e r m a s , n e m a n q u e p a s d e pertinence. O n pourrait certes se d e m a n d e r p a r e x e m p l e si B o u r d i e u l u i - m ê m e n ’ a c c o r d e p a s u n e i m p o r t a n c e e x c e s s i v e à c e s c i r c o n s t a n c e s o ù l ’é n o n c i a t i o n d e s a c t e s d e l a n g a g e p a r t i c i p e c l a i r e m e n t à q u e l q u e rituel social a i s é m e n t identifiable, c o m m e u n m a r i a g e o u u n b a p ­ t ê m e , a u d é t r i m e n t d e s situations o ù les i n d i v i d u s s o n t e n g a ­ g é s d a n s d e s f o r m e s d e rapports inter-individuels relative­ m e n t p e u s t r u c t u r é e s , t e l l e s q u ’u n e c o n v e r s a t i o n b a n a l e e t f o r t u i t e e n t r e a m i s 12. M a i s o n n e s a u r a i t n i e r q u ’e n m e t t a n t l ’ a c c e n t s u r l e s a s p e c t s i n s t i t u t i o n n e l s d e l ’u s a g e l i n g u i s t i ­ q u e et e n les e x p l o r a n t a v e c u n e intelligence s o c i o l o g i q u e aiguë, B o u r d i e u a m i s e n lu m i è r e certains aspects d e s c o n d i ­ t i o n s s o c i a l e s d e l’u s a g e l i n g u i s t i q u e d ’u n e m a n i è r e q u i a f a i t j u s q u ’i c i l a r g e m e n t d é f a u t d a n s l a l i t t é r a t u r e a c t u e l l e sur les actes d e l a n g a g e .

II L e s é c r i t s d e B o u r d i e u s u r l e l a n g a g e n ’o f f r e n t p a s s e u ­ l e m e n t u n e p e r s p e c t i v e critique éclairante sur les œ u v r e s d e S a u s s u r e , C h o m s k y , A u s t i n o u d ’a u t r e s : ils p r o p o s e n t é g a ­ l e m e n t u n e a p p r o c h e toute n o u v e l l e d u l a n g a g e et d e l ’é c h a n g e l i n g u i s t i q u e . C e t t e a p p r o c h e a p p a r a î t e s s e n t i e l l e ­ m e n t c o m m e u n d é v e l o p p e m e n t d u c a d r e t h é o r i q u e q u ’il a m i s a u p o i n t d a n s d ’a u t r e s c o n t e x t e s . S a p l e i n e c o m p r é h e n ­ s i o n p r é s u p p o s e d è s l o r s l a p r i s e e n c o m p t e d e l’e n s e m b l e d u t r a v a i l t h é o r i q u e d e B o u r d i e u , c ’e s t - à - d i r e d e s c o n c e p t s et d e s p r o p o sitions m a j e u r s d e sa théorie d e la pratique.

12. O n t r o u v e r a u n e di s c u s s i o n et u n c o m m e n t a i r e critique d e c e p r o ­ b l è m e d a n s « S y m b o l i c vi o l e n c e : l a n g u a g e a n d p o w e r in the writings o f Pierre B o u r d i e u », in J.B. T h o m p s o n , S tu dies in th e T h e o r y o f I d e o l o g y , C a m b r i d g e , C a m b r i d g e U n i v e r s i t y P r e s s , 1 9 8 4 , p. 4 2 - 7 2 .

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Préface

L a t h é o r i e d e la p r a t i q u e b o u r d i e u s i e n n e est u n effort s y s t é m a t i q u e p o u r d é p a s s e r u n e s é r i e d ’o p p o s i t i o n s e t d ’a n t i n o m i e s q u i o n t e m b a r r a s s é l e s s c i e n c e s s o c i a l e s de p u i s leurs débuts. C e s oppositions ont u n e r é s o n a n c e f a m i l i è r e p o u r t o u s c e u x q u i s ’i n t é r e s s e n t a u x s c i e n c e s s o c i a l e s a u j o u r d ’h u i : i n d i v i d u c o n t r e s o c i é t é , a c t i o n c o n t r e s t r u c t u r e , l i b e r t é c o n t r e n é c e s s i t é , e tc. M a i s si l’a p p r o c h e théorique d e Bourd ieu prétend contourner o u ruiner un g r a n d n o m b r e d e ces oppositions, c h a c u n d e ses d é v e l o p ­ p e m e n t s s ’ o u v r e g é n é r a l e m e n t s u r l ’é t a b l i s s e m e n t d ’u n e v a s t e d i c h o t o m i e - q u i s ’e x p r i m e d ’u n p o i n t d e v u e é p i s ­ t é m o l o g i q u e o u s u r le p l a n d e la t h é o r i e d e la c o n n a i s s a n c e e n t r e « s u b j e c t i v i s m e » et « o b j e c t i v i s m e ». P a r « s u b j e c t i ­ v i s m e » , B o u r d i e u e n t e n d l a p o s i t i o n i n t e l l e c t u e l l e à l’é g a r d d u m o n d e s o c i a l q u i v i s e à c o m p r e n d r e la m a n i è r e d o n t le m o n d e a p p a r a î t à c e u x q u i y s o n t situés. L e s u b j e c t i v i s m e p r é s u p p o s e la p o s s i b i l i t é d ’u n e c e r t a i n e f o r m e d ’a p p r é h e n ­ s i o n i m m é d i a t e d e l’e x p é r i e n c e v é c u e d ’ a u t r u i , e t p r é t e n d q u e cette a p p r é h e n s i o n constitue p a r e l l e - m e m e u n m o d e p l u s o u m o i n s a d é q u a t d e c o n n a i s s a n c e d u m o n d e social. B o u r d i e u s o n g e ici à c e r t a i n e s f o r m e s d e s o c i o l o g i e o u d ’a n t h r o p o l o g i e « p h é n o m é n o l o g i q u e » o u « i n t e r p r é t a ­ tive », d o n t la s o c i o l o g i e p h é n o m é n o l o g i q u e d é v e l o p p é e p a r A l f r e d S c h u t z 13 n o u s f o u r n i t u n e x e m p l e . P a r « o b j e c t i ­ v i s m e », B o u r d i e u e n t e n d u n e o r i e n t a t i o n intellectuelle q u i p r é t e n d c o n s t ruire les relations o b j e c tives q u i structurent l e s p r a t i q u e s e t l e s r e p r é s e n t a t i o n s . L ’o b j e c t i v i s m e p r é s u p ­ p o s e u n e r u p t u r e a v e c l ’e x p é r i e n c e i m m é d i a t e ; il m e t e n t r e p a r e n t h è s e s l ’e x p é r i e n c e p r e m i è r e d u m o n d e s o c i a l e t s ’e f f o r c e d ’ é l u c i d e r l e s s t r u c t u r e s e t l e s p r i n c i p e s , i n a c c e s ­ sibles à toute a p p r é h e n s i o n i m m é d i a t e , sur lesquels cette e x p é r i e n c e r e p o s e . L e t y p e d ’a n a l y s e s d é v e l o p p é e s p a r C f A . S c h u t z , T h e P h e n o m e n o l o g y o f t h e S o c i a l W o r l d , tr. G . W a l s h 13. et F. L c h n e r t . L o n d o n , H e i n e m a n n , 1 9 7 2 . B o u r d i e u se r é f ère ainsi tres f r é q u e m m e n t à la p h é n o m é n o l o g i e et a u d é v e l o p p e m e n t q u ' e n o n t d o n n é d e s p h i l o s o p h e s d e la s o c i é t é tels q u e S c h u t z et Sartre. E t s o n a r g u m e n t a t i o n p o u r r a i t é g a l e m e n t s ’a p p l i q u e r m u t a t i s m u r a n d i s a u x t r a v a u x d e s o c i o l o g u e s et d ' a n t h r o p o l o g u e s aussi divers q u e Peter Berger. H a r o l d Garfinkel. A a r o n C i c o u r e l et Clifford Geertz.

Préface

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L é v i - S t r a u s s , et p a r certa ines v e r s i o n s d e la linguistique s t r u c t u r a l e , s o n t a u t a n t d ’e x e m p l e s d ’o b j e c t i v i s m e d a n s c e sens d u terme. L e p r i n c i p a l m é r i t e d e l ’o b j e c t i v i s m e r é s i d e d a n s l a r u p ­ t u r e q u ’il i n t r o d u i t a v e c l’e x p é r i e n c e i m m é d i a t e d u m o n d e social, q u i le r e n d a p t e p a r là m ê m e à p r o d u i r e u n e c o n n a i s ­ s a n c e d u m o n d e social q u i n e soit p a s r é d u c tible a u savoir pratique p o s s é d é p a r ses s i m p l e s acteurs. L a rupture avec l ’e x p é r i e n c e i m m é d i a t e c o n s t i t u e p o u r B o u r d i e u u n e c o n d i ­ t i o n p r e m i è r e d e l a s c i e n t i f i c i t é d e l ’e n q u ê t e s o c i o l o g i q u e , l a q u e l l e s ’a v è r e d ’a u t a n t p l u s d i f f i c i l e q u e l e s c h e r c h e u r s e n s c i e n c e sociale participent e u x - m ê m e s à la vi e sociale et s o n t d è s lors n a t u r e l l e m e n t p o r t é s d a n s l e u r a n a l y s e d u m o n d e s o c i a l à s ’a l i g n e r s u r l e s m o t s et l e s c o n c e p t s d e la v i e q u o t i d i e n n e l4. S i l ’o b j e c t i v i s m e m e t a j u s t e t i t r e l ’ a c c e n t s u r l a r u p t u r e a v e c l’e x p é r i e n c e o r d i n a i r e , il n ’e n m a n i f e s t e p a s m o i n s c e r t a i n e s i n s u f f i s a n c e s , l a p r i n c i p a l e d ’e n t r e e l l e s é t a n t q u ’il é c h o u e à r e n d r e c o m p t e d e m a n i è r e r i g o u r e u s e d e ses p r o p r e s p r o p r e s c o n d i t i o n s d e possibilité, s e m o n t r a n t a i n s i i n c a p a b l e d e s a i s i r l e l i e n e n t r e l a c o n n a i s s a n c e q u ’ il p r o d u i t et le s a v o i r p r a t i q u e d o n t d i s p o s e n t les s i m p l e s acteurs. S o n i m p u i s s a n c e à c o m p r e n d r e le lien e n t r e les r e l a t i o n s o b j e c t i v e s , d ’u n e p a r t , e t l e s a c t i v i t é s p r a t i q u e s d e s i n d i v i d u s q u i c o m p o s e n t l e m o n d e s o c i a l , d e l’ a u t r e , s e m b l e à c e t é g a r d m a n i f e s t e . R i e n n e s ’o p p o s e d è s l o r s à c e q u e les p r a t i q u e s d e s i n d i v i d u s n e c o n s t i t u e n t g u è r e plus, d a n s l a p e r s p e c t i v e d e l ’o b j e c t i v i s m e , q u e l ’a p p l i c a t i o n d ’ u n e r è g l e o u l a r é a l i s a t i o n d ’u n m o d è l e o u d ’u n e s t r u c t u r e q u i a é t é p r é a l a b l e m e n t é l u c i d é e o u c o n s t r u i t e p a r l ’a n a l y s t e . L a p r a t i q u e d e v i e n t a l o r s u n s i m p l e é p i p h é n o m è n e d a n s la p r o p r e c o n s t r u c t i o n d e l’ a n a l y s t e . T o u t e l ’ a r g u m e n t a t i o n , a u d e m e u r a n t fort judicieuse, d e B o u r d i e u aboutit ainsi à c o n c l u r e q u e c e t t e p e r s p e c t i v e n e n o u s l i v r e q u ’u n e c o m ­ p r é h e n s i o n i m p a r f a i t e d e la p r a t i q u e . S a p r o p r e t h é o r i e d e

14. C e t t e q u e s t i o n s e t r o u v e p l u s l o n g u e m e n t d é v e l o p p é e i n P. B o u r d i e u , J.-C. C h a m b o r e d o n et J - C . P a s s e r o n , métier de sociologue : préalables é p i s t é m o l o g i q u e s , P a r i s , M o u t o n - B o r d a s , 1 9 6 8 , e t P. B o u r d i e u , H o m o a c a d e m i c u s , P a r i s . É d . d e M i n u i t , 1 9 8 4 , c h a p . 1.

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Préface

l a p r a t i q u e c o n s t i t u e u n e t e n t a t i v e p o u r d é p a s s e r l ’o b j e c t i ­ v i s m e s a n s r e t o m b e r d a n s le s u b j e c t i v i s m e , a u t r e m e n t dit, d e p r e n d r e e n c o m p t e l ’e x i g e n c e d e r u p t u r e a v e c l ’e x p é ­ rience i m m é d i a t e tout e n re n d a n t justice a u caractère p r a ­ tique d e la vie sociale. L e c o n c e p t m a j e u r q u ’e m p l o i e B o u r d i e u l o r s q u ’il d é v e ­ l o p p e s o n a p p r o c h e est c e l u i d 'habitus, t e r m e très a n c i e n , d o n t o n sait les o r i g i n e s a r i s t o t é l i c i e n n e s et s c o l a s t i q u e s , m a i s d o n t B o u r d i e u fait u n u s a g e t o u t à fait d i s t i n c t et s p é c i f i q u e . L ’h a b i t u s d é s i g n e u n e n s e m b l e d e d i s p o s i t i o n s q u i p o r t e n t l e s a g e n t s à a g i r e t à r é a g i r d ’u n e c e r t a i n e manière. L e s dispositions e n g e n d r e n t d e s pratiques, d e s per­ c e p t i o n s et d e s c o m p o r t e m e n t s q u i s o n t « réguliers » s a n s être c o n s c i e m m e n t c o o r d o n n é s et régis p a r a u c u n e « r è g l e ». L e s d i s p o s i t i o n s q u i c o n s t i t u e n t les h a b i t u s s o n t inculquées, structurées, d u r a b l e s ; elles sont é g a l e m e n t g é n é r a t i v e s et t r a n s p o s a b l e s . T o u s c e s car a c t è r e s m é r i t e n t u n e b r è v e explication. L e s dispositions sont acquises grâce à u n p r o c e s s u s g r a d u e l d ' i n c u l c a t i o n a u s e i n d u q u e l les e x p é r i e n c e s d e la p r i m e e n f a n c e o c c u p e n t u n e p l a c e t o u t à fait d é t e r m i n a n t e . A i n s i a s s i s t e - t - o n à u n e m u l t i t u d e d e p r o ­ c e s s u s d e f o r m a t i o n e t d ’a p p r e n t i s s a g e , c o m m e l’ a p p r e n t i s ­ s a g e d e s b o n n e s m a n i è r e s d e se tenir à table (« tiens-toi d r o i t », « n e m a n g e p a s la b o u c h e p l e i n e », etc.), à t r a v e r s l e s q u e l s les i n d i v i d u s a c q u i è r e n t u n e série d e d i s p o s i t i o n s q u i f a ç o n n e n t littéralement les c o r p s et d e v i e n n e n t c o m m e u n e s e c o n d e nature. L e s dispositions ainsi pr o d u i t e s sont d e c e f a i t é g a l e m e n t s t r u c t u r é e s , e n c e s e n s q u ’e l l e s r e f l è ­ tent i n é v i t a b l e m e n t les c o n d i t i o n s sociales a u sein d e s q u e l ­ l e s e l l e s o n t é t é a c q u i s e s . U n i n d i v i d u i s s u d ’u n m i l i e u p o p u l a i r e a u r a ainsi p a r e x e m p l e a c q u i s d e s dispositions f o r t d i f f é r e n t e s d e c e l l e s d ’u n a u t r e i n d i v i d u é l e v é d a n s u n m i l i e u b o u r g e o i s . L e s r e s s e m b l a n c e s et les d i f f é r e n c e s c a r a c t é r i s a n t l e s c o n d i t i o n s s o c i a l e s q u i d é t e r m i n e n t l ’e x i s ­ t e n c e d e s i n d i v i d u s s e r e f l é t e r o n t p a r là m ê m e d a n s les habitus, lesquels pourront apparaître relativement h o m o g è ­ nes entre des individus appartenant à u n m ê m e milieu social. L e s dispositions structurées s o n t é g a l e m e n t d u r a ­ b l e s : elles s o n t e n r a c i n é e s d a n s les c o r p s d e telle s o r t e

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q u ' e l l e s p e r d u r e n t t o u t a u l o n g d e l ’e x i s t e n c e d e s i n d i v i d u s , o p é r a n t d ’u n e m a n i è r e p r e s q u e i n c o n s c i e n t e e t p a r l à d i f f i ­ c i l e m e n t a c c e s s i b l e à u n e r é f l e x i o n et à u n e t r a n s f o r m a t i o n c o n s c i e n t e s . E n f i n , les d i s p o s i t i o n s s o n t g é n é r a t i v e s et t r a n s p o s a b l e s e n c e c i q u ’e l l e s p e u v e n t e n g e n d r e r u n e m u l ­ tiplicité d e p r a t i q u e s e t d e p e r c e p t i o n s d a n s d ’a u t r e s c h a m p s q u e c e u x o ù elles o n t été d ’a b o r d a c q u i s e s . E n tant q u ’e n s e m b l e d e d i s p o s i t i o n s d u r a b l e m e n t i n s t a l l é e s , l ’h a b i ­ tus t e n d é g a l e m e n t à e n g e n d r e r d e s p r a t i q u e s et d e s p e r ­ ce p t i o n s , à p r o d u i r e d e s œ u v r e s et d e s a p pré ciations , a c c o r ­ d é e s a v e c l e s c o n d i t i o n s d ’e x i s t e n c e d o n t l ’h a b i t u s e s t l u i - m ê m e le p r o d u i t . L ’h a b i t u s f o u r n i t a u s s i a u x i n d i v i d u s u n s e n s d e l ’ a c t i o n et d u c o m p o r t e m e n t o p p o r t u n s a u c o u r s d e leur existence q u o t i d i e n n e . Il « o r i e n t e » l e u r s a c t i o n s e t l e u r s i n c l i n a t i o n s s a n s p o u r a u t a n t l e s d é t e r m i n e r s t r i c t e m e n t . Il l e u r d o n n e le « s e n s d u j e u », u n s e n s d e c e q u i e s t o u n o n a p p r o p r i é d a n s c e r t a i n e s c i r c o n s t a n c e s , u n « s e n s p r a t i q u e ». L e s e n s p r a t i q u e n ’e s t p a s t a n t u n é t a t d e l ’e s p r i t q u ’ u n é t a t d u c o r p s . C ’e s t a i n s i a u f a i t q u e l e c o r p s s o i t d e v e n u d é p o s i t a i r e d e dispositions enracinées q u e certaines actions, certaines m a n i è r e s d ’a g i r et d e s e c o m p o r t e r d o i v e n t l e u r a p p a r e n c e d e n a t u r e l . B o u r d i e u n o u s p a r l e i c i d ’u n e « h e x i s » c o r ­ p o r e l l e , p a r l a q u e l l e il e n t e n d u n e c e r t a i n e o r g a n i s a t i o n d u r a b l e d u c o i p s et d e s o n d é p l o i e m e n t d a n s le m o n d e . « L ’h e x i s c o r p o r e l l e e s t la m y t h o l o g i e p o l i t i q u e r é a l i s é e , incorporée, d e v e n u e disposition permanente, m a n i è r e dur a ­ b l e d e s e t e n i r , d e p a r l e r , d e m a r c h e r , et, p a r là , d e s e n t i r e t d e p e n s e r ' \ » O n m e s u r e t o u t e l’ i m p o r t a n c e d e Y h e x i s c o r p o r e l l e l o r s q u ’o n l ’ o b s e r v e à l’ œ u v r e d a n s l e s d i f f é r e n t e s m a n i è r e s d o n t les h o m m e s et les f e m m e s s e c o n d u i s e n t , d a n s leurs différentes postures, leurs différentes m a n i è r e s d e m a r c h e r et p a r l e r , d e m a n g e r e t d e rire, e t d a n s les c o m p o r t e m e n t s les p l u s i n t i m e s d e l eur e x i s t e n c e . L e c o r p s e s t l e l i e u d ’u n e h i s t o i r e « i n c o r p o r é e » . L e s s c h è m e s p r a ­ t i q u e s à p a r t i r d e s q u e l s le c o r p s est o r g a n i s é a p p a r a i s s e n t a i n s i à l a f o i s c o m m e l e p r o d u i t d e l ’h i s t o i r e e t c o m m e l a 15 1 5 . P. B o u r d i e u . I j > s e n s p r a t i q u e . o p . cil., p . 1 1 7 .

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s o u r c e d e s pra t i q u e s et d e s p e r c e p t i o n s q u i r e p r o d u i s e n t c ette m ê m e histoire. L e p r o c e s s u s c o n t i n u d e la p r o d u c t i o n e t d e l a r e p r o d u c t i o n , d e l’ h i s t o i r e i n c o r p o r é e e t d e l ’i n c o r ­ p o r a t i o n a c t u a l i s é e , p e u t d e c e f a i t s ’e n r a c i n e r s a n s j a m a i s d e v e n i r l ’o b j e t d ’ u n e p r a t i q u e i n s t i t u t i o n n e l l e s p é c i f i q u e e t d ’u n e a r t i c u l a t i o n l i n g u i s t i q u e e x p l i c i t e . C e l l e - c i p r é s u p ­ p o s e e n e f f e t l e d é v e l o p p e m e n t d ’ u n c e r t a i n t y p e d ’i n s t i t u ­ t i o n s p é d a g o g i q u e s q u i n ’a p p a r a î t p a s d a n s t o u t e s l e s s o c i é ­ tés, et q u i , d a n s n o s s o c i é t é s , e s t g é n é r a l e m e n t a s s o c i é a u s y s t è m e scolaire. L ’h a b i t u s , e t l e s n o t i o n s c o r r é l a t i v e s d e s e n s p r a t i q u e e t d ’h e x i s c o r p o r e l l e , s o n t l e s c o n c e p t s à l ’ a i d e d e s q u e l s B o u r ­ d i e u s ’e f f o r c e d e c o m p r e n d r e l e s p r i n c i p e s o u l e s s c h è m e s g é n é r a t i f s q u i s o u s - t e n d e n t les p r a t i q u e s et les p e r c e p t i o n s , les œ u v r e s et les j u g e m e n t s d e valeur. M a i s les i n d i v i d u s agissent toujours d a n s d e s c o n t e x t e s et d e s c a d r e s s o c i a u x spécifiques. L e s p r a t i q u e s et les p e r c e p t i o n s particulières d e v r a i e n t d è s lors êtr e c o n ç u e s n o n c o m m e le p r o d u i t d e s h a b i t u s e u x - m ê m e s m a i s c o m m e le p r o d u i t d e la r e lat ion e n t r e l e s h a b i t u s d ’u n e p a r t , et l e s c o n t e x t e s s o c i a u x s p é c i ­ f ique s o u les « c h a m p s » a u s e i n d e s q u e l s les i n d i v i d u s a g i s s e n t , d e l’a u t r e . B o u r d i e u e m p l o i e d e s t e r m e s d i f f é r e n t s p o u r d é s i g n e r l e s c o n t e x t e s s o c i a u x o u l e s c h a m p s d ’a c t i o n . S i le m o t « c h a m p » reste s o n t e r m e t e c h n i q u e d e p r é d i l e c ­ tion, c e u x d e « m a r c h é » et d e « j e u » s o n t é g a l e m e n t c o m ­ m u n é m e n t employés, d u m o i n s dans des acceptions m é t a ­ p h o r i q u e s . U n c h a m p o u u n m a r c h é p e u t être e n v i s a g é c o m m e u n e s p a c e structuré d e positions, a u sein d u q u e l ces m ê m e s positions o u leurs interactions sont d é t e r m i n é e s par la di s t r i b u t i o n d e s d i f f é r e n t e s e s p è c e s d e r e s s o u r c e s o u d e « c a p i t a l 16 » . U n d e s p o i n t s c e n t r a u x d e l’œ u v r e d e B o u r ­ d i e u , q u i e n fait d ’a i l l e u r s u n a u t e u r b i e n c o n n u d e s s o c i o ­ l o g u e s d e l ’é d u c a t i o n , e s t c e t t e i d é e q u ’ il e x i s t e d i f f é r e n t e s e s p è c e s d e capital : p a s u n i q u e m e n t u n « capital é c o n o m i ­ q u e » a u s e n s s t r i c t ( c ’e s t - à - d i r e u n e r i c h e s s e m a t é r i e l l e s o u s la f o r m e d ’a r g e n t , d e b i e n s et d e v a l e u r s m o b i l i è r e s , C f . P. B o u r d i e u , « Q u e l q u e s p r o p r i é t é s d e s c h a m p s » . in Q u e s t i o n s 16. d e s o c i o l o g i e , Paris, B d . d e M i n u i t , 1 9 8 0 , p. 1 1 3 - 1 2 0 .

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etc.), m a i s a u s s i u n « c a p i t a l c u l t u r e l » ( c o n s t i t u é d e s a v o i r s , d e c o m p é t e n c e s , e t d ’a u t r e s a c q u i s i t i o n s c u l t u r e l l e s , d o n t les qualifications t e c h n i q u e s et é d u c a t i v e s f o u r n i s s e n t u n e x e m p l e ) , u n « c a p i t a l s y m b o l i q u e » ( q u i r e n v o i e à l’a c c u ­ m u l a t i o n d u p r e s t i g e et d e s h o n n e u r s ) , etc. U n e d e s p r i n c i ­ p a l e s p r o p r i é t é s d u c h a m p e s t l a m a n i è r e d o n t il p e r m e t à u n e c e r t a i n e e s p è c e d e c a p i t a l d ’ê t r e c o n v e r t i e e n u n e a u t r e - certaines qualifications éducatives p o u v a n t p ar e x e m p l e s e c o n v e r t i r e n e m p l o i s l u c r a t i f s l7. U n c h a m p est toujours u n lieu d e conflit entre d e s indi­ v i d u s q u i c h e r c h e n t à m a i n t e n i r o u à m o d i f i e r la d i s t r i b u t i o n d e s f o r m e s d e cap i t a l q u i lui s o n t s p é c i f i q u e s . L e s i n d i v i d u s q u i participent à c e s luttes a u r o n t d e s v i s é e s différentes c e r t a i n s d ’e n t r e e u x c h e r c h e r o n t à p r é s e r v e r l e s t a t u q u o , d ’a u t r e s à le m o d i f i e r - et d e s c h a n c e s d i f f é r e n t e s d e g a g n e r o u d e perdre, qui d é p e n d r o n t d e leur p o s i t i o n n e m e n t a u sein d e l ’e s p a c e s t r u c t u r é p a r l e s d i f f é r e n t e s p o s i t i o n s . M a i s t o u s les individus, q u e l l e s q u e so i e n t leurs v i s é e s et leurs c h a n c e s d e succès, partageront u n certain n o m b r e d e présuppositions f o n d a m e n t a l e s . T o u s les participants d o i v e n t croire a u j e u a u q u e l ils s o n t e n t r a i n d e j o u e r , e t e n l a v a l e u r d e c e q u i e s t e n j e u d a n s l e s l u t t e s a u x q u e l l e s ils s e l i v r e n t . L ’e x i s ­ t e n c e et la p e r s i s t a n c e m ê m e d u j e u o u d u c h a m p p r é s u p ­ p o s e u n « i n v e s t i s s e m e n t » total o u i n c o n d i t i o n n e l , u n e c r o y a n c e p r a t i q u e et i n c o n d i t i o n n e l l e d a n s le j e u et d a n s s e s e n j e u x . A i n s i , la p o u r s u i t e d ’u n c o n f l i t a u s e i n d ’u n c h a m p , q u ’ il p o r t e s u r l a d i s t r i b u t i o n d e s r i c h e s s e s o u s u r l a v a l e u r d ’u n e œ u v r e d ’a r t , p r é s u p p o s e t o u j o u r s d u m o i n s u n a c c o r d o u u n e c o m p l i c i t é f o n d a m e n t a l e d e la p a r t d e c e u x qui y sont engagés. Si les t e r m e s e m p l o y é s p a r B o u r d i e u p o u r décrire c e s c h a m p s et l e u r p r o p r i é t é s - « m a r c h é », « c a p i t a l », « p r o ­ fit » , e t c . - s o n t e m p r u n t é s a u l a n g a g e d e l ’é c o n o m i e , ils s o n t i c i a d a p t é s à l ’a n a l y s e d e c h a m p s q u i n e s o n t p a s « é c o n o m i q u e s » a u s e n s é t r o i t d u t e r m e . C ’e s t l à u n p o i n t 17. C f . P. B o u r d i e u e t L . B o l t a n s k i , « L e titre e t l e p o s t e . R a p p o r t s e n t r e le s y s t è m e d e p r o d u c t i o n e t le s y s t è m e d e r e p r o d u c t i o n ». A c t e s d e la r e c h e r ­ c h e e n s c i e n c e s s o c i a l e s , 2, m a r s 1 9 7 5 , p. 9 5 - 1 0 7 .

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qui pourrait aisément induire u n e m a u v a i s e c o m p r é h e n s i o n d e la p e n s é e d e B o u r d i e u . L e l e c t e u r p o u r r a i t c e r t e s a v o i r l’ i m p r e s s i o n q u ’e n e m p l o y a n t c e s t e r m e s p o u r a n a l y s e r d e s f o r m e s d ’i n t e r a c t i o n q u i n e c o n s t i t u e n t p a s à p r o p r e m e n t p a r l e r d e s t r a n s a c t i o n s é c o n o m i q u e s , il l e s c o n s i d è r e c o m m e s ’ il n e s ’ a g i s s a i t d e r i e n d ' a u t r e q u e d e t r a n s a c t i o n s é c o n o m i q u e s , et j u g e r ainsi q u e la p e n s é e d e B o u r d i e u s'engagerait d a n s u n e sorte d e r é d u c t i o n n i s m e é c o n o m i q u e . S i l ’u s a g e q u e f ait B o u r d i e u d e l a t e r m i n o l o g i e é c o n o m i q u e p e u t p o s e r q u e l q u e s d i f f i c u l t é s , il e s t i m p o r t a n t d ’ o b s e r v e r q u e s a p o s i t i o n est b i e n p l u s c o m p l e x e et é l a b o r é e q u e l’a c c u s a t i o n d e r é d u c t i o n n i s m e é c o n o m i q u e v o u d r a i t le l a i s s e r e n t e n d r e . S e l o n lui, l e s p r a t i q u e s q u e n o u s n o m m o n s a u j o u r d ’h u i « é c o n o m i q u e s » a u s e n s r e s t r e i n t d u t e r m e ( à s a v o i r l’a c h a t et l a v e n t e d e m a r c h a n d i s e s ) c o n s t i t u e n t e n réalité u n e s o u s - c a t é g o r i e d e s p r a t i q u e s p r o p r e s à u n certain c h a m p s p é c i f i q u e o u à u n c e r t a i n r é s e a u d e c h a m p s , le « m a r c h é é c o n o m i q u e », q u i a é m e r g é h i s t o r i q u e m e n t et q u i p o s s è d e c e r t a i n e s p r o p r i é t é s d i s t i n c t i v e s . M a i s il e x i s t e d ’a u t r e s s o u s - c a t é g o r i e s d e p r a t i q u e s q u i a p p a r t i e n n e n t à d ’ a u t r e s c h a m p s , t e l s q u e l e c h a m p d e l a l i t t é r a t u r e , d e l ’a r t , d e la p o l i t i q u e o u d e la r e l i g i o n ; et c e s a u t r e s c h a m p s s e caractérisent p a r d e s propriétés distinctives, p a r d e s f o r m e s d i s t i n c t i v e s d e c a p i t a l , d e p r o f i t , e t c . B o u r d i e u n ’e n t e n d p a s d è s l o r s r é d u i r e t o u s l e s c h a m p s s o c i a u x à c e l u i d e l ’é c o ­ n o m i e a u s e n s étroit d u t e r m e , ni traiter t o u s les t y p e s d e pratique c o m m e des transactions p u r e m e n t é c o n o m i q u e s , m a i s , a u c o n t r a i r e , e n v i s a g e r l ’é c o n o m i e a u s e n s é t r o i t d u terme c o m m e un c h a m p (ou un réseau de c h a m p s ) parmi u n e p l u r a l i t é d ’a u t r e s c h a m p s m u t u e l l e m e n t i r r é d u c t i b l e s . Il e s t a i n s i t o u t à f a i t p o s s i b l e q u e d e s c h a m p s q u i n e s o n t p a s é c o n o m i q u e s a u s e n s étroit d u t e r m e n e s o ien t n u l l e ­ m e n t r é g i s p a r u n e l o g i q u e s t r i c t e m e n t é c o n o m i q u e ( c ’e s t à - d i r e g u i d é e p a r la s e u l e p o u r s u i t e d ’u n g a i n f i n a n c i e r ) ; e t il s p e u v e n t t o u t e f o i s o b é i r à u n e l o g i q u e é c o n o m i q u e d a n s u n s e n s p l u s l a r g e s ’i l s s o n t o r i e n t é s v e r s l’ a u g m e n ­ t a t i o n d ’u n c e r t a i n t y p e d e c a p i t a l ( c u l t u r e l o u s y m b o l i q u e p a r e x e m p l e ) o u l a m a x i m i s a t i o n d ’u n c e r t a i n t y p e d e « p r o ­ fit » ( l ’h o n n e u r o u l e p r e s t i g e ) . O n n e c o m p r e n d r a j a m a i s

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par e x e m p l e p o u r quelle raison u n e famille d e paysa ns a c h è t e u n s e c o n d a t t e l a g e d e b œ u f s a p r è s la m o i s s o n , s o u s p r é t e x t e q u ’ils s e r o n t n é c e s s a i r e s p o u r l e d é p i q u a g e d u b l é d ’ u n e r é c o l t e q u e l’ o n p r é t e n d p a r t i c u l i è r e m e n t a b o n d a n t e , p o u r f i n a l e m e n t l e s r e v e n d r e a v a n t l ’ a u t o m n e , à l’é p o q u e d u l a b o u r , a u m o m e n t o ù ils s e r a i e n t l e p l u s u t i l e s t e c h n i ­ q u e m e n t , s i o n n e c o n s i d è r e p a s q u e l’ a c h a t d e b œ u f s e s t u n e m a n i è r e d ’a u g m e n t e r l e c a p i t a l s y m b o l i q u e à l a f i n d e l ’é t é a u m o m e n t o ù l e s m a r i a g e s s e n é g o c i e n t ls. L ’ a c h a t d e s b œ u f s et leur é t a l a g e m a n i f e s t e est u n e stratégie d e bluff q u i o b é i t à u n e l o g i q u e é c o n o m i q u e a u s e n s l a r g e ( l ’a u g ­ m e n t a t i o n d u c a p it al s y m b o l i q u e et la m a x i m i s a t i o n d u p r o ­ fit s y m b o l i q u e ) , s a n s ê t r e é c o n o m i q u e a u s e n s é t r o i t d ’ u n g a i n m a t é r i e l o u financier. B o u r d i e u établit d è s lors u n lien f o n d a m e n t a l e n t r e les a c t i o n s et les intérêts, e n t r e les p r a t i q u e s d e s a g e n t s et les i n t é r ê t s q u ’ils p o u r s u i v e n t p l u s o u m o i n s s c i e m m e n t , t o u t e n r e j e t a n t e n m ê m e t e m p s l’i d é e q u e c e s i n t é r ê t s s o i e n t t o u j o u r s s t r i c t e m e n t é c o n o m i q u e s . « L o r s m ê m e q u ’e l l e s d o n n e n t tou t e s les a p p a r e n c e s d u d é s i n t é r e s s e m e n t p a r c e q u ’e l l e s é c h a p p e n t à l a l o g i q u e d e l ’i n t é r ê t “ é c o n o m i q u e ” ( a u s e n s r e s t r e i n t ) e t q u ’e l l e s s ’o r i e n t e n t v e r s d e s e n j e u x n o n m a t é r i e l s et difficilement quantifiables, c o m m e d a n s les s o c i é t é s “ p r é c a p i t a l i s t e s ” o u d a n s la s p h è r e culturelle d e s s o c i é t é s c a p i t a l i s t e s , l e s p r a t i q u e s n e c e s s e n t p a s d ’o b é i r à u n e l o g i q u e é c o n o m i q u e 1819 » : c ’e s t l à l a p r o p o s i t i o n f o n ­ d a m e n t a l e d e l a t h é o r i e b o u r d i e u s i e n n e d e l’é c o n o m i e d e la p r a t i q u e , p r o p o s i t i o n s u b s t a n t i v e a u s e n s o ù elle f o r m u l e u n e c e r t a i n e p r é t e n t i o n ( q u ’ il n e p r é t e n d e n a u c u n c a s s o u s ­ traite à la c o n t r o v e r s e ) à r e n d r e c o m p t e d u c a r a c t è r e f o n ­ d a m e n t a l d e s a c t i o n s h u m a i n e s . M a i s c ’e s t é g a l e m e n t , e t d e m a n i è r e plus décisive, u n principe heuristique, qui e n g a g e le c h e r c h e u r à m e t t r e a u j o u r l es i n t é r ê t s s p é c i f i q u e s q u i s o n t e n j e u d a n s les p r a t i q u e s et les conflits p r o p r e s a u x d i f f é r e n t s c h a m p s p a r t i c u l i e r s . Il n e f a u t p a s e n e f f e t d é t e r ­ m i n e r d e m a n i è r e t r o p abstraite le c o n t e n u d e s intérêts. L a 1 8 . P. B o u r d i e u , l j e s e n s p r a t i q u e , o p . ait., p . 2 0 4 . 19. Ibid., p. 2 0 9 .

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n a t u r e d e s i n t é r ê t s , à l a q u e l l e c h a q u e c a s p a r t i c u l i e r d ’a c t i o n o u d e lutte r e n v o i e , n e sau r a i t ê t r e d é t e r m i n é e q u ’à t r a v e r s u n e s o i g n e u s e e n q u ê t e e m p i r i q u e o u h i s t o r i q u e s u r les p r o ­ p r i é t é s d i s t i n c t i v e s d e s c h a m p s c o n c e r n é s . A i n s i , si l ’o n s o u h a i t e c o m p r e n d r e les i n t é r ê t s q u i s o n t e n j e u d a n s la p r o d u c t i o n l i t t é r a i r e o u a r t i s t i q u e , il n o u s f a u t r e c o n s t r u i r e le c h a m p littéraire o u a r t i s t i q u e e n r a p p o r t a v e c les c h a m p s d e l ’é c o n o m i e ( a u s e n s r e s t r e i n t ) , d e l a p o l i t i q u e , e t c . E t l’ o n p o u r r a s ’a p e r c e v o i r q u e p l u s l ’ a u t o n o m i e d u c h a m p littéraire o u ar t i s t i q u e e s t g r a n d e , p l u s les a g e n t s a u s e i n d e c e s c h a m p s s e r o n t o r i e n t é s v e r s d e s fins n o n p é c u n i a i r e s et n o n politiques, et s e r o n t p o r t é s à p o u r s u i v r e cet « intérêt d a n s l e d é s i n t é r e s s e m e n t » q u i l e u r e s t s p é c i f i q u e ( « l’ a r t p o u r l’art » ) 20. L e fait q u e la p r o d u c t i o n littéraire o u a r t i s ­ t i q u e s e m b l e d é s i n t é r e s s é e , q u ’e l l e s o i t u n r e f u g e p o u r u n e activité gratuite o s t e n s i b l e m e n t o p p o s é e a u m o n d e p r o s a ï ­ q u e d e l a m a r c h a n d i s e e t d u p o u v o i r , n e s i g n i f i e p a s q u ’e l l e n e p o u r s u i t a u c u n i n t é r ê t , m a i s , a u c o n t r a i r e , q u ’ il l u i e s t p l u s a i s é d e d i s s i m u l e r s e s intérêts s o u s le v o i l e d e la p u r e t é esthétique. A l o r s m ê m e q u e les a g e n t s s o n t t o u r n é s v e r s d e s intérêts o u d e s finalités s p é c i f i q u e s , l e u r a c t i o n est r a r e m e n t le r é s u l ­ t a t d ’ u n e d é l i b é r a t i o n c o n s c i e n t e o u d ’ u n c a l c u l o ù l ’o n p è s e s o i g n e u s e m e n t le p o u r et le c o n t r e d e s d i f f é r e n t e s stratégies, l eurs c o û t s et l e u r s b é n é f i c e s e s t i m é s , etc. C o n c e ­ v o i r l’ a c t i o n c o m m e l e r é s u l t a t d ’u n c a l c u l r é f l é c h i - p e r s ­ pective implicite d a n s certaines théories d u jeu o u d e l’ a c t i o n r a t i o n n e l l e 21 - , c ’e s t n é g l i g e r l e f a i t q u e l e s i n d i ­ v i d u s s o n t d é j à p r é d i s p o s é s , e n v e r t u d e l ’h a b i t u s , à a g i r d ’u n e c e r t a i n e m a n i è r e , à p o u r s u i v r e c e r t a i n s b u t s , à c u l t i v e r certa ins g o û t s , etc. L e s i n d i v i d u s é t a n t les p r o d u i t s d ' h i s ­ toires particulières q u i p e r d u r e n t à travers les habitus, leurs a c t i o n s n e s a u r a i e n t ê t r e a d é q u a t e m e n t a n a l y s é e s c o m m e le r é s u l t a t d ’u n c a l c u l d é l i b é r é . L e s p r a t i q u e s d o i v e n t b i e n 2 0 . C f . P. B o u r d i e u , « T h e f i e l d o f c u l t u r a l p r o d u c t i o n , o r : t h e e c o n o m i c w o r l d r e v e r s e d » , tr. R . N i c e . P o e t i c s , 1 2 , 1 9 8 3 , p . 3 1 1 - 3 5 6 . 2 1 . B o u r d i e u s e m o n t r e t r è s c r i t i q u e à l’é g a r d d e l a t h é o r i e d e f a c t i o n r a t i o n n e l l e d é v e l o p p é e p a r J o n E l s t e r ; c f . L e s e n s p r a t i q u e , o p . cit., n . 2 0 . p. 79.

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p l u t ô t ê t r e e n v i s a g é e s c o m m e le p r o d u i t d ’u n e r e n c o n t r e entre u n habitus et u n c h a m p , m u t u e l l e m e n t « c o m p a t i b l e s » o u « c o n f o r m e s » à u n d e g r é v a r i a b l e , d e t e l l e s o r t e q u ’u n i n d i v i d u p u i s s e n e p a s s a v o i r c o m m e n t agir, et les m o t s v e n i r à lui m a n q u e r , d a n s les c i r c o n s t a n c e s o ù a p p a r a î t u n m a n q u e d e c o n f o r m i t é ( p a r e x e m p l e , l o r s q u ’u n é t u d i a n t i s s u d ’u n m i l i e u p o p u l a i r e s e r e t r o u v e a u s e i n d ’ u n é t a b l i s s e m e n t s c o l a i r e f r é q u e n t é p a r l’é l i t e ) . E n d é v e l o p p a n t s o n a p p r o c h e d e la l a n g u e et d e s é c h a n ­ g e s linguistiques, B o u r d i e u c o n v o q u e , e n les a p p r o f o n d i s ­ s a n t , les i d é e s q u i c o n s t i t u e n t s a t h é o r i e d e la p r a t i q u e . L e s é n o n c é s o u les e x p r e s s i o n s l i n g u i s t i q u e s s o n t d e s f o r m e s d e p r a t i q u e s et, e n t a n t q u e telles, d o i v e n t ê t r e c o m p r i s e s c o m m e le p r o d u i t d e la r e l a t i o n e n t r e u n h a b i t u s l i n g u i s t i q u e e t u n m a r c h é l i n g u i s t i q u e . L ’h a b i t u s l i n g u i s t i q u e e s t u n s o u s - e n s e m b l e de s dispositions constitutives des habitus : il s ’a g i t d e c e s o u s - e n s e m b l e a c q u i s a u c o u r s d u p r o c e s s u s d ’a p p r e n t i s s a g e d e la l a n g u e d a n s d e s c o n t e x t e s p a r t i c u l i e r s ( l a f a m i l l e , l e s p a i r s , l ’é c o l e , e t c . ) . C e s d i s p o s i t i o n s r é g i s ­ s e n t à la fois les p r a t i q u e s l i n g u i s t i q u e s p r o p r e s à u n a g e n t e t l’a n t i c i p a t i o n d e la v a l e u r q u e r e c e v r o n t l e s p r o d u i t s l i n ­ g u i s t i q u e s d a n s d ’a u t r e s c h a m p s o u m a r c h é s - d a n s le m a r ­ c h é d u t r a v a i l , p a r e x e m p l e , o u d a n s l e s i n s t i t u t i o n s d ’e n s e i ­ g n e m e n t s e c o n d a i r e o u s u p é r i e u r . L ’h a b i t u s l i n g u i s t i q u e e s t é g a l e m e n t inscrit d a n s le c o i p s et c o n s t i t u e u n e d i m e n s i o n d e 1’h e x i s c o r p o r e l l e . U n a c c e n t p a r t i c u l i e r , p a r e x e m p l e , e s t le p r o d u i t d ’u n e c e r t a i n e m a n i è r e d e b o u g e r la l a n g u e , le s l è v r e s , e t c . : c ’e s t l à u n d e s a s p e c t s d e c e q u e B o u r d i e u a p p e l l e , à la s u i t e d e P i e r r e G u i r a u d , u n « s t y l e articulat o i r e 22 » . L e f a i t q u e d e s g r o u p e s e t d e s c l a s s e s d i f f é r e n t s aient d e s accents, d e s in t o n a t i o n s et d e s m a n i è r e s d e parler d i f f é r e n t e s e s t u n e m a n i f e s t a t i o n , a u n i v e a u d e la l a n g u e , d u c a r a c t è r e s o c i a l e m e n t s t r u c t u r é d e l’h a b i t u s . C e s d i f f é ­ r e nce s sont b i e n c o n n u e s et o n t été l a r g e m e n t étudiées p a r les s o c i o l o g u e s , les socio-linguistes et les historiens d e s sociétés. O n tr ouve u n indice, certes m o i n s manifeste, d e la d i f f é r e n c i a t i o n d e s styles articulatoires d a n s la m a n i è r e 2 2 . C f . P. G u i r a u d , L e f r a n ç a i s p o p u l a i r e , P a r i s , P U F ,

1965.

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d o n t sont attachées a u x différentes classes o u a u x différents s e x e s d e s r e p r é s e n t a t i o n s d i f f é r e n t e s d e la b o u c h e . C e p o i n t e s t p l u s a i s é m e n t i l l u s t r a b l e e n f r a n ç a i s q u ’e n a n g l a i s . O n d i s t i n g u e n e t t e m e n t , e n f r a n ç a i s , la b o u c h e p r o p r e m e n t dite, f e r m é e , p i n c é e , d e la b o u c h e g r a n d e o u v e r t e , la g u e u l e . L e s individus issus d e s classes p o p u l a i r e s o n t t e n d a n c e à établir u n e o p p o s i t i o n s o c i a l e m e n t et s e x u e l l e m e n t s u r - d é t e r m i n é e e n t r e c e s t e r m e s : la b o u c h e est a s s o c i é e a u b o u r g e o i s et a u f é m i n i n (à ses « lè v r e s p i n c é e s » ) t a n d i s q u e la g u e u l e est a s s o c i é e a u p o p u l a i r e et a u m a s c u l i n (volontiers « g r a n d e g u e u l e » , « g u e u l a r d » ) . 11 e s t c l a i r d è s l o r s q u e , d e c e p o i n t d e v u e , l’ a d o p t i o n d u s t y l e a r t i c u l a t o i r e d e s c l a s s e s m o y e n ­ n e s et s u p é r i e u r e s p e u t a p par aît re à certains i n d i v i d u s d e s classes p o p u l a i r e s c o m m e la n é g a t i o n m ê m e d e leur identité sociale et sexuelle. L e s l o c u t e u r s m a s c u l i n s d e s classes p o p u l a i r e s n e p e u v e n t a d o p t e r le s t y l e a r t i c u l a t o i r e d o m i ­ n a n t q u ’ a u p r i x d ’u n e d o u b l e n é g a t i o n , i m p l i q u a n t t o u t à l a f o i s l a r e n o n c i a t i o n à l’h a b i t u s p r o p r e à l e u r c l a s s e e t l ’a c q u i s i t i o n d e d i s p o s i t i o n s p e r ç u e s c o m m e e f f é m i n é e s . A i n s i s ’e x p l i q u e r a i t , s e l o n B o u r d i e u , l e f a i t , c o n s t a t é p a r L a b o v e t p a r d ’a u t r e s 2 \ q u e l e s f e m m e s d e s c l a s s e s p o p u ­ laires e m p l o i e n t p l u s v o l o n t i e r s d e s f o r m e s d e l a n g a g e p l u s c h â t i é e s a l ors m ê m e q u e les h o m m e s d e la m ê m e cl a s s e sociale se m o n t r e n t plus enclins à adopter des f o r m e s d ’e x p r e s s i o n a r g o t i q u e . L e s é n o n c é s et les e x p r e s s i o n s linguistiques s o n t t o u j o u r s p r o d u i t s d a n s d e s c o n t e x t e s e t d e s m a r c h é s particuliers, et les propriétés d e c e s m a r c h é s c h a r g e n t les p r o du its linguis­ t i q u e s d ’u n e c e r t a i n e « v a l e u r ». A u s e i n d ’u n m a r c h é l i n ­ guistique d o n n é , certains produits ont u n e valeur supérieure à d ’a u t r e s ; e t u n e p a r t i e d e l a c o m p é t e n c e p r a t i q u e d e s l o c u t e u r s c o n s i s t e à s a v o i r c o m m e n t , et d e q u e l l e m a n i è r e , p r o d u i r e d e s e x p r e s s i o n s h a u t e m e n t valorisées d a n s les m a r ­ c h é s e n q u e s t i o n . C e t a s p e c t d e la c o m p é t e n c e p r a t i q u e d e s l o c u t e u r s n ’e s t p a s d i s t r i b u é d e f a ç o n u n i f o r m e d a n s l a 23 23. Cf. W . L a b o v . Sociolingidstk Patterns, Philadelphia, University of P e n n s y l v a n i e Pr e s s , 1 9 7 2 , p. 3 0 1 - 3 0 4 . C f . é g a l e m e n t R . L a k o f f , L a n g u a g e a n d W o m a n ’s P l a c e . N e w Y o r k , H a r p e r a n d R o w , 1 9 7 5 .

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société a u sein d e laquelle u n e m ê m e langue, c o m m e l’ a n g l a i s o u l e f r a n ç a i s , e s t p a r l é e . L e s d i f f é r e n t s l o c u t e u r s sont e n effet i n é g a l e m e n t p o u r v u s e n « capital linguisti­ q u e », et n e m a n i f e s t e n t p a s la m ê m e c a p a c i t é à p r o d u i r e d e s e x p r e s s i o n s q u i t o m b e n t b i e n à p r o p o s a u s e i n d ’u n m a r c h é particulier. E n outre, la distribution d u capital lin­ g u ist iqu e r e n v o i e t o u j o u r s d e m a n i è r e s p é c i f i q u e à la dis­ t r i b u t i o n d ’a u t r e s e s p è c e s d e c a p i t a l ( c a p i t a l é c o n o m i q u e , culturel, etc.) q u i d é f i n i s s e n t la p o s i t i o n d ’u n i n d i v i d u a u s e i n d e l ’e s p a c e s o c i a l . L e s d i f f é r e n c e s d ’ a c c e n t , d e s y n t a x e o u d e v o c a b u l a i r e - toutes d i f f é r e n c e s n é g l i g é e s p a r les l i n g u i s t e s f o r m e l s - c o n s t i t u e n t d è s l o r s a u t a n t d ’i n d i c e s d e s p o s i t i o n s s o c i a l e s o c c u p é e s p a r les l o c u t e u r s et d e r e f l e t s d e s q u a n t i t é s d e c a p i t a l l i n g u i s t i q u e (et d ’a u t r e s c a p i ­ t a u x ) d o n t i l s d i s p o s e n t . P l u s l e c a p i t a l l i n g u i s t i q u e d ’u n locuteur sera important, plus ce dernier se m o n t r e r a capable d ’e x p l o i t e r à s o n p r o f i t l e s y s t è m e d e s d i f f é r e n c e s e t d e s ’a s s u r e r a i n s i u n p r o f i t d e d i s t i n c t i o n . C a r c e s o n t l e s f o r ­ m e s d ’e x p r e s s i o n l e s p l u s i n é g a l e m e n t d i s t r i b u é e s q u i r e ç o i ­ v e n t la p l u s g r a n d e v a l e u r et a s s u r e n t le p l u s g r a n d profit, n o n s e u l e m e n t p a r c e q u e l e s c o n d i t i o n s d e l ’a c q u i s i t i o n d e la c a p a c i t é d e les p r o d u i r e s o n t restreintes, m a i s é g a l e m e n t p a r c e q u e ces expressions sont e l l e s - m ê m e s assez rares d a n s le m a r c h é o ù elles a p p a r a i s s e n t . B o u r d i e u n o u s livre u n e x e m p l e p a r t i c u l i è r e m e n t f r a p ­ p a n t d e cette d y n a m i q u e . A i n s i à P a u d a n s le B é a r n , p r o ­ v i n c e d u s u d d e la F r a n c e d o n t B o u r d i e u l u i - m ê m e est o r i g i n a i r e , e t o ù l’o n p a r l e u n d i a l e c t e l o c a l , l e b é a r n a i s , u n j o u r n a l f r a n ç a i s p u b l i é e n p r o v i n c e fait é t a t e n s e p t e m b r e 1 9 7 4 , à l ’o c c a s i o n d e l a c é l é b r a t i o n o f f i c i e l l e d u c e n t e n a i r e d e l a n a i s s a n c e d u p o è t e b é a r n a i s S i m i n P a l a y , d ’u n é v é ­ n e m e n t q u i a « b e a u c o u p t o u c h é » l ’a u d i e n c e : l e m a i r e avait p r o n o n c é s o n discours d a n s u n « béarnais d e q u a ­ l i t é 24 » . C o m m e n t e x p l i q u e r q u e c e s p e r s o n n e s , d o n t l a l a n ­ g u e n a t a l e e s t le b é a r n a i s , s o i e n t à c e p o i n t é m u e s p a r le s e u l fait q u e le m a i r e d e la ville s ’a d r e s s e à e l l e s d a n s c e t t e l a n g u e à l ’o c c a s i o n d ’u n e c é r é m o n i e d e s t i n é e à h o n o r e r u n 24. L a R é p u b l i q u e de s P y r é n é e s , 9 s e pt em br e 1974.

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p o è t e b é a r n a i s ? E n réalité, n o u s dit B o u r d i e u , u n e telle r é a c t i o n p r é s u p p o s e d e leur p a r t la r e c o n n a i s s a n c e i m p l i c i t e d e la loi n o n é c rit e i m p o s a n t le f r a n ç a i s c o m m e s e u l e l a n g u e a c c e p t a b l e d a n s les c é r é m o n i e s officielles. L e m a i r e d e P a u se livre à u n e str at ég i e d e c o n d e s c e n d a n c e g r â c e à laquelle, d a n s l’a c t e m ê m e d e n i e r s y m b o l i q u e m e n t la r e l a t i o n o b j e c ­ tive d e p o u v o i r e n t r e les d e u x l a n g u e s q u i c o e x i s t e n t s u r le m a r c h é , il t i r e u n p r o f i t s y m b o l i q u e d e c e t t e r e l a t i o n . Il n e p e u t tirer p r o f i t d e c e t t e h i é r a r c h i e e n t r e l e s l a n g u e s q u ’a u s s i l o n g t e m p s q u e c h a c u n r e c o n n a î t la loi n o n é c r i t e et sait q u ’il d i s p o s e , e n t a n t q u e m a i r e d ’ u n e g r a n d e v i l l e , d e t o u s les a t tri but s q u i lui g a r a n t i s s e n t s o n s t a t u t d a n s la l a n g u e d o m i n a n t e . E n v e r t u d e s a p o s i t i o n , il p e u t n i e r l a h i é r a r c h i e s a n s la r o m p r e , t r a n s g r e s s e r la loi n o n é c r i t e e t d è s l o r s e x p l o i t e r à s o n profit la h i é r a r c h i e d a n s le p r o c e s s u s m ê m e p a r l e q u e l il l a r é a f f i r m e . C e q u i e s t l o u é d a n s l e « b o n b é a r n a i s » l o r q u ’il s o r t d e l a b o u c h e d u m a i r e s e s e r a i t v u attribuer u n e tout autre valeur (sans a u c u n d o u t e inférieure) s ’ il a v a i t é t é p r o n o n c é p a r u n p a y s a n n e s a c h a n t q u e q u e l q u e bribes d e français. A i n s i , d a n s la p r o d u c t i o n d e s e x p r e s s i o n s linguistiques, c o m m e l’i l lus tre b i e n c e t e x e m p l e , l e s l o c u t e u r s p r e n n e n t e n c o m p t e - d e di f f é r e n t e s f a ç o n s et à différents d e g r é s les c o n d i t i o n s d u m a r c h é a u sein d u q u e l leurs p r o d u i t s s e r o n t a c c u e i l l i s e t é v a l u é s p a r d ’ a u t r e s . L ’é v a l u a t i o n p a r l e l o c u t e u r d e s c o n d i t i o n s d u m a r c h é , e t l’ a n t i c i p a t i o n d e l’a c c u e i l p r o b a b l e d e s e s p r o d u c t i o n s l i n g u i s t i q u e s , o p è r e n t p a r là m ê m e c o m m e a u t a n t d e c o n t r a i n t e s intériorisées d a n s le p r o c e s s u s m ê m e d e p r o d u c t i o n . E t les i n d i v i d u s e n v i e n ­ n e n t à m o d i f i e r i m p l i c i t e m e n t , et d e m a n i è r e routinière, leurs p r o d u c t i o n s p a r anticipation d e leur accueil probable, d e la m ê m e m a n i è r e q u e les a d u l t e s altèrent l e u r v o c a b u l a i r e e t l e u r i n t o n a t i o n l o r s q u ’i l s p a r l e n t a u x e n f a n t s . T o u t e s l e s e x p r e s s i o n s l i n g u i s t i q u e s s o n t d è s lors, à c e r t a i n s é g a r d s , « e u p h é m i s é e s » : elles s o n t m o d i f i é e s p a r u n e certaine f o r m e d e c e n s u r e q u i d é c o u l e d e la str u c t u r e m ê m e d u m a r c h é , m a i s qui se voit t r a n s f o r m é e e n a u t o - c e n s u r e tout a u l o n g d u p r o c e s s u s d'anticipation. C o n s i d é r é s s o u s cet a n g l e , l a p o l i t e s s e , l e t a c t , l e c h o i x d u b o n m o t n ’a p p a r a i s -

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sent pas c o m m e des p h é n o m è n e s exceptionnels, m a i s s e u­ l e m e n t c o m m e le s m a n i f e s t a t i o n s l e s p l u s é v i d e n t e s d ’u n e situation c o m m u n e à toutes les p r o d u c t i o n s linguistiques. L e t a c t n ’e s t r i e n d ’ a u t r e q u e l a c a p a c i t é d ’u n l o c u t e u r à é v a l u e r a v e c a c u i t é les c o n d i t i o n s d u m a r c h é et à p r o d u i r e les e x p r e s s i o n s linguistiques q u i leur s o n t a p p r o p r i é e s , à savoir des expressions c o n v e n a b l e m e n t euphémisées. L e s m é c a n i s m e s de censure ne sont pas seulement à l’œ u v r e d a n s l e s p r o d u c t i o n s d u l a n g a g e o r a l o r d i n a i r e , m a i s s e r e n c o n t r e n t é g a l e m e n t d a n s la p r o d u c t i o n d e s d i s ­ c o u r s sa van ts. Ici c o m m e ailleurs, l o r s q u e B o u r d i e u p a r l e d e « c e n s u r e » , il n e r e n v o i e p a s à l’ a c t i v i t é e x p l i c i t e m e n é e par des organisations politiques o u religieuses e n v u e de s u p p r i m e r o u d e restreindre la diffusion d e f o r m e s s y m b o ­ liques, m a i s bi en plutôt à c e caractère général des m a r c h é s o u d e s c h a m p s q u i r e q u i e r t l’ o b s e r v a t i o n d e s f o r m e s e t d e s f o r m a l i t é s p r o p r e s à u n c h a m p p a r t i c u l i e r si l ’o n s o u h a i t e y produire u n discours a v e c succès. C e c i vaut tout autant p o u r les c h a m p s d e la littérature, d e la p h i l o s o p h i e et d e la s c i e n c e q u e p o u r les m a r c h é s les p l u s c o u r a n t s d e s é c h a n g e s s o c i a u x d e la v i e q u o t i d i e n n e . B o u r d i e u p r e n d p o u r e x e m p l e le d i s c o u r s p h i l o s o p h i q u e d e H e i d e g g e r . U n d e s intérêts p a r t i c u l i e r s d e l ’œ u v r e d e H e i d e g g e r c o n s i s t e p r é c i s é m e n t d a n s s o n r e c o u r s à u n e l a n g u e volontiers ésotérique, parti­ c u l i è r e m e n t attentive a u x distinctions, a u x allusions et a u x effets r h é t o r i q u e s - u n e l a n g u e , e n u n m o t , très e u p h é m i s é e . B o u r d i e u s ’e f f o r c e a i n s i d e m o n t r e r q u e l e s t y l e e t l a f o r m e d e la p r o s e h e i d e g g e r i e n n e s o n t le p r o d u i t d e m é c a n i s m e s d e c e n s u r e e t d e s t r a t é g i e s d ’e u p h é m i s a t i o n q u i o n t p a r t i e liée a v e c s a p o s i t i o n d a n s u n c h a m p p h i l o s o p h i q u e s p é c i ­ f i q u e , l u i - m ê m e e n r a p p o r t d ’u n e m a n i è r e d é t e r m i n é e a v e c l e s c h a m p s l i t t é r a i r e , p o l i t i q u e , e t a v e c l ’e n s e m b l e d e s c h a m p s s o c i a u x d e l’ A l l e m a g n e d e W e i m a r . L ’ œ u v r e d e H e i d e g g e r se distingue pa r s o n e m p r u n t d e n o m b r e u x m o t s à la l a n g u e o r d i n a i r e - S o r g e (souci), F ü r s o r g e (sollicitude), S o z i a l f ü r s o r g e ( a s s i s t a n c e s o i a l e ) - , et le s i n t r o d u i t d a n s le c h a m p p h i l o s o p h i q u e , d o n t ils a v a i e n t é t é a u p a r a v a n t e x c l u s . M a i s c e s m o t s s o n t e n r e t o u r t r a n s f o r m é s p a r le p r o c e s s u s d ’e u p h é m i s a t i o n q u i l e s a d a p t e a u x f o r m e s e t a u x

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c o n v e n t i o n s d u d i s c o u r s p h i l o s o p h i q u e . L ’œ u v r e d e H e i ­ d e g g e r a c q u i e r t d e la s o r t e u n e a p p a r e n c e d ’a u t o n o m i e , l’a p p a r e n c e d ’u n c o r p s d e t e x t e s a u t a r c i q u e r e q u é r a n t d ’a b o r d u n e e x é g è s e i n t e r n e , t o u t e n g a r d a n t s i m u l t a n é m e n t , m a i s s o u s u n e f o r m e dé g u i s é e , u n lien d e d é p e n d a n c e à l ’é g a r d d u l a n g a g e o r d i n a i r e . L a s p é c i f i c i t é d e l a l a n g u e h e i d e g g e r i e n n e r é s i d e ainsi, s e l o n B o u r d i e u , d a n s cette c o m b i n a i s o n distinctive d e h a u t e u r et d e si mplicité, o ù les m o t s o r d i n a i r e s s e t r o u v e n t a n o b l i s p a r les f o r m e s d e la respectabilité ph ilosophique. L a différence entre H e i d e g g e r et d e s r e p r é s e n t a n t s p l u s n e t t e m e n t a v o u é s d e la « r é v o l u ­ t i o n c o n s e r v a t r i c e », c o m m e E r n s t J ü n g e r o u M ö l l e r v a n d e n B r u c k , p e u t d è s lors être c o m p r i s e c o m m e u n e diffé­ r e n c e f o r m e l l e primitive, liée à leurs positions respectives a u sein d e s c h a m p s caractéristiques d e la p é r i o d e d e W e i ­ m a r . E n reconstituant a v e c soin c e s c h a m p s et e n a n a l y s a n t l e s m é c a n i s m e s e t l e s s t r a t é g i e s a s s o c i é e s à l a p o s i t i o n q u ’y o c c u p e H e i d e g g e r , il e s t p o s s i b l e d e j e t e r u n e l u m i è r e n o u ­ v e l l e s u r s o n œ u v r e t o u t e n s e t e n a n t à l’ é c a r t d e l a p o l é ­ m i q u e o p p o s a n t c e u x q u i l’a c c u s e n t d ’a v o i r fait l’a p o l o g i e d u n a z i s m e e t c e u x q u i e n t e n d e n t l e r a c h e t e r à n ’i m p o r t e q u e l p r i x 25. E n o u t r e , q u e l ’o n p r e n n e e n c o n s i d é r a t i o n l e l a n g a g e o r a l d e la v i e o r d i n a i r e o u le d i s c o u r s s a v a n t q u i f i g u r e d a n s les te x t e s écrits, c e s d i v e r g e n c e s s y s t é m a t i q u e s p e u v e n t p a r ­ fois s u r v e n i r e n t r e d e s m a r c h é s l i n g u i s t i q u e s et les f o r m e s d e c e n s u r e s q u i l e u r s o n t a s s o c i é e s , d ’u n c ô t é , e t l e s c a p a ­ cités d e s i n d i v i d u s issus d e différents m i l i e u x à p r o d u i r e d e s e x p r e s s i o n s e n a c c o r d a v e c c e s m a r c h é s , d e l ’a u t r e . Il e n résulte q u e les i n d i v i d u s d e classes sociales différentes s o n t s u s c e p t i b l e s d e s e r a p p o r t e r a u x d i v e r s m a r c h é s lin25. B o u r d i e u p r o p o s e u n e a n a l y s e plus détaillée d a n s s o n o u v r a g e L ' o n t o ­ logie politique d e M a r t i n H e i d e g g e r , Paris. É d . d e M i n u i t , 1988. L'essentiel d u p r o p o s d e c e t o u v r a g e a d ’a b o r d é t é p u b l i é e n f r a n ç a i s e n 1 9 7 5 d a n s les A c t e s d e l a r e c h e r c h e e n s c i e n c e s s o c i a l e s , et p r é c è d e d è s l o r s d ' u n e d i z a i n e d ' a n n é e s les d é b a t s q u ' a s o u l e v é s e n F r a n c e e t a i l l e u r s la p u b l i c a t i o n d e l ' o u v r a g e d e V i c t o r Farias, H e i d e g g e r et le n a z i s m e , L a g r a s s e , V e rd ie r, 1 9 8 7 . L ’a p p r o c h e q u e p r o p o s e B o u r d i e u d e l ' œ u v r e d e H e i d e g g e r d i f f è r e d e m a n i è r e significative aussi bien d e celle d e Farias q u e d e s interprétations p l u s r é c e n t e s d e p h i l o s o p h e s tels q u e D e r r i d a , L y o t a r d et L a c o u e - I a b a r t h e .

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g u i s t i q u e s (et d e c e fait à e u x - m ê m e s e n t a n t q u e p r o d u c ­ teurs a u sein d e ces m a r c h é s ) d e différentes manières. B o u r ­ d i e u illustre c e p o i n t e n é t u d i a n t d e p r è s c e r t a i n e s d e s p r a ­ t i q u e s l i n g u i s t i q u e s c a r a c t é r i s t i q u e s o b s e r v é e s c h e z les i n d i v i d u s i s s u s d e m i l i e u x d i f f é r e n t s l o r s q u ’i l s o n t a f f a i r e à d e s c i r c o n s t a n c e s f o r m e l l e s o u officielles ( u n entretien, u n d é b a t e n s a l l e d e c l a s s e , u n e c é r é m o n i e p u b l i q u e , e t c . ) 26. L e s i n d i v i d u s i s s u s d e s c l a s s e s s u p é r i e u r e s s o n t d o t é s d ’u n h a b i t u s linguistique leur p e r m e t t a n t d e faire f a c e a v e c u n e a i s a n c e relative a u x sollicitations q u i régissent la plu p a r t d e s c i r c o n s t a n c e s f o r m e l l e s o u officielles. O n assiste d e c e fait à u n e a d é q u a t i o n o u à u n e c o n f o r m i t é e n t r e l e u r h a b i t u s l i n g u i s t i q u e et les e x i g e n c e s d e s m a r c h é s officiels. C e t t e c o n f o r m i t é e s t a u f o n d e m e n t d e l a c o n f i a n c e e t d e l’a i s a n c e d o n t ils f o n t p r e u v e d a n s l e u r d i s c o u r s : c e t t e c o n f i a n c e p r o u v e s i m p l e m e n t q u e les c o n d i t i o n s d e leur d i s c o u r s s ’a c c o r d e n t a s s e z é t r o i t e m e n t a v e c l e s c o n d i t i o n s q u i le s in v e s t i s s e n t d e la c a p a c i t é d e parler, et q u i l e u r p e r m e t t e n t - d e f a ç o n t o u t à f a i t c o n s c i e n t e - d ’e n t i r e r l e s b é n é f i c e s s y m b o l i q u e s e n p a r l a n t d ’u n e m a n i è r e q u i l e u r e s t s p o n t a ­ n é e . I l s s ’e x p r i m e n t d è s l o r s a v e c d i s t i n c t i o n , d a n s l a p l u p a r t d e s c i r c o n s t a n c e s p u b l i q u e s , et se di s t i n g u e n t ainsi d e tous c e u x qui sont plus p a u v r e m e n t dotés e n capital linguistique. P a r c o n t r a s t e , l e s i n d i v i d u s d ’u n m i l i e u p e t i t - b o u r g e o i s d o i ­ v e n t g é n é r a l e m e n t faire u n effort p o u r a d a p t e r leurs e x p r e s ­ s i o n s l i n g u i s t i q u e s a u x e x i g e n c e s d e s m a r c h é s officiels. A i n s i l e u r d i s c o u r s s ’a c c o m p a g n e - t - i l s o u v e n t d e m a n i f e s ­ t a t i o n s d e t e n s i o n e t d ’a n x i é t é , e t d ’ u n e t e n d a n c e à r e c t i f i e r e t à c o r r i g e r l e u r s e x p r e s s i o n s d e s o r t e q u ’e l l e s c o ï n c i d e n t a v e c les n o r m e s d o m i n a n t e s . C e t t e h y p e r c o r r e c t i o n d u dis­ c o u r s p e t i t - b o u r g e o i s e s t l a m a r q u e d ’u n e c l a s s e d i v i s é e c o n t r e e l l e - m ê m e , d o n t les m e m b r e s c h e r c h e n t , a u prix d ’u n e c o n s t a n t e a n x i é t é , à p r o d u i r e d e s e x p r e s s i o n s l i n g u i s ­ t i q u e s q u i p o r t e n t l ’e m p r e i n t e d ’ u n h a b i t u s d i f f é r e n t d u l e u r .

26. L e s q u e s t i o n s d é b a t t u e s ici p a r B o u r d i e u t e l l e s q u e l ' o p p o s i t i o n e n t r e le d i s t i n g u é et le v u l g a i r e ainsi q u e les c o n f l i t s s y m b o l i q u e s q u e s e livrent l e s d i f f é r e n t e s c l a s s e s d a n s l ’e s p a c e s o c i a l s o n t e x a m i n é e s d e m a n i è r e c o n s i ­ d é r a b l e m e n t plus détaillée d a n s L a distinction.

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Préface

C h e z les m e m b r e s d e s c l a s s e s inférieures, d o n t les c o n d i ­ t i o n s d ’e x i s t e n c e s o n t m o i n s p r o p i c e s à l ’ a c q u i s i t i o n d ’ u n h a b i t u s q u i c o ï n c i d e a v e c les m a r c h é s officiels, n o m b r e u s e s s o nt les o c c a s i o n s a u c o u r s d e s q u e l l e s u n e v a l e u r limitée est attribuée, aussi b i e n p a r e u x - m ê m e s q u e p a r les autres, à l e u r s p r o d u i t s l i n g u i s t i q u e s . D e là c e t t e t e n d a n c e o b s e r v é e c h e z l e s e n f a n t s d e s m i l i e u x p o p u l a i r e s à s ’e x c l u r e d u s y s t è m e scolaire, o u à s e r é s i g n e r à s u i v r e d e s filières p r o f e s s i o n n e l l e s ; d e là é g a l e m e n t cette g ê n e , cette h é s i t a ­ t i o n c o n d u i s a n t a u s i l e n c e , q u i , c o m m e n o u s l ’a v o n s p r é ­ c é d e m m e n t é v o q u é , p e u v e n t s ’e m p a r e r d e s i n d i v i d u s d e s classes inférieures d a n s des circonstances définies c o m m e officielles. Il e s t d ’a u t r e s c i r c o n s t a n c e s , b i e n s û r , o ù l e s i n d i v i d u s d e s m i l i e u x p o p u l a i r e s s e m o n t r e n t c a p a b l e s d e s ’e x p r i m e r a v e c a i s a n c e e t c o n f i a n c e , e t c ’e s t l à u n d e s m é r i t e s d e l’a p p r o c h e b o u r d i e u s i e n n e q u e d ’ a v o i r s u a n a l y s e r c e s f o r ­ m e s d e discours dites « popul air es » s a n s c é d e r à cette sorte d e r o m a n t i s m e intellectuel qui caractérise certaines é t ude s s u r la c u l t u r e o u v r i è r e o u p a y s a n n e . B o u r d i e u p r é f è r e éviter d e s t e r m e s g é n é r a u x tels q u e « c u l t u r e p o p u l a i r e » o u « l a n ­ g a g e p o p u l a i r e » q u e l ’o n t r o u v e é t r o i t e m e n t m ê l é s a u x p o l é m i q u e s a u x q u e l l e s s e s o n t livrés les c h e r c h e u r s et les c o m m e n t a t e u r s a u s e i n d u c h a m p i n t e l l e c t u e l . Il p r é f è r e b i e n p l u t ô t e x a m i n e r c o n c r è t e m e n t les m a n i è r e s d o n t les i n d i v i d u s les p l u s d é m u n i s e n capital é c o n o m i q u e et culturel e n v i e n n e n t à s ’e x p r i m e r d a n s l e s d i f f é r e n t e s s i t u a t i o n s d e la v i e q u o t i d i e n n e - r é u n i o n s d ’a m i s o u d e p a i r s , c o n v e r ­ s a t i o n s e n t r e t r a v a i l l e u r s a u b u r e a u o u à l ’a t e l i e r , e t c . - , lesquelles p e u v e n t être e n v i s a g é e s c o m m e autant d e m a r ­ c h é s p o u r v u s d e caractères et d e f o r m e s d e c e n s u r e q u i leur s o n t p r o p r e s , d e telle s o r t e q u e les i n d i v i d u s q u i s o u h a i t e n t se faire e n t e n d r e d a n s c e s si tuations d o i v e n t satisfaire, d a n s u n e certaine mesure, a u x exigences d u m a r c h é . L e s f o r m e s d e l a n g a g e t e l l e s q u e l ’a r g o t o u l e s « j a r g o n s » n e d e v r a i e n t p a s s e u l e m e n t être c o m p r i s e s c o m m e d e s m a n i è r e s d e rejeter l e s m o d e s d ’e x p r e s s i o n d o m i n a n t s : e l l e s c o n s t i t u e n t é g a l e ­ m e n t des f o r m e s d e langage h a u t e m e n t e u p h é m i s é e s , parfai­ t e m e n t a d a p t é e s a u x m a r c h é s o ù elles s o n t produites. S e l o n

Préface

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B o u r d i e u , l’a r g o t e s t le p r o d u i t d ’u n e v o l o n t é d e s e d i s t i n g u e r a u s e i n d ’ u n m a r c h é d o m i n é . Il p e r m e t a u x i n d i v i d u s p a u v r e ­ m e n t d o t é s e n capital é c o n o m i q u e et culturel - e n particulier l e s h o m m e s - d e s e d i s t i n g u e r d e c e u x q u ’ils r e g a r d e n t c o m m e faibles et e f f é m i n é s . L e u r v o l o n t é d e s e d i sti ngu er s ’a c c o r d e r a a i n s i é t r o i t e m e n t a v e c u n c o n f o r m i s m e p r o f o n ­ d é m e n t e n r a c i n é à l’é g a r d d e s h i é r a r c h i e s é t a b l i e s ( n o t a m ­ m e n t à l ’é g a r d d e l a h i é r a r c h i e e n t r e l e s s e x e s ) . E l l e l e s a m è ­ n e r a é g a l e m e n t à tenir p o u r naturels, et à p r e n d r e p o s i t i v e m e n t à leur c o m p t e , les caractères m ê m e s (force p h y ­ s i q u e , m a n q u e d ’é d u c a t i o n ) e n v e r t u d e s q u e l s i l s o c c u p e n t u n e p o s i t i o n s u b o r d o n n é e d a n s l’e s p a c e s o c i a l 2 7 . E n a s s u m a n t certains aspects d e s hiérarchies établies m ê m e l o r s q u ’i l s r e j e t t e n t o u v e r t e m e n t l e s m a n i è r e s d e p a r ­ ler d o m i n a n t e s , les i n d i v i d u s d e s classes p o p u l a i r e s trahis­ s e n t p a r l à l e f a i t q u ’i l s p a r t a g e n t , j u s q u ’ à u n c e r t a i n p o i n t , u n s y s t è m e d e v a l e u r s q u i l e u r e s t d é f a v o r a b l e . C ’e s t l à u n e x e m p l e d ’ u n p h é n o m è n e g é n é r a l s u r l e q u e l B o u r d i e u s ’e s t p e n c h é d a n s t o u s s e s é c r i t s , e t q u ’ il q u a l i f i e d e « p o u v o i r s y m b o l i q u e » ( o u , parfois, d e « v i o l e n c e s y m b o l i q u e »). B o u r d i e u e m p l o i e le t e r m e d e « p o u v o i r s y m b o l i q u e » p o u r dé sig ner n o n p a s tant u n e f o r m e spécifique d e p o u v o i r q u ’u n a s p e c t d e s n o m b r e u s e s f o r m e s d e p o u v o i r q u i s o n t c o u r a m m e n t à l’ œ u v r e d a n s l a v i e s o c i a l e . D a n s l e f l u x routinier d e la vie q u o t i d i e n n e , le p o u v o i r est e n effet rare­ m e n t e x e r c é à t r a v e r s l ’u s a g e d é c l a r é d e l a f o r c e p h y s i q u e : il e s t b i e n p l u t ô t t r a n s m u é e n u n e f o r m e s y m b o l i q u e , s e t r o u v a n t d e c e f a i t i n v e s t i d ’ u n e s o r t e d e l é g i t i m i t é q u ’ il n ’a u r a i t p a s a u t r e m e n t . B o u r d i e u s o u l i g n e c e p o i n t e n affir­ m a n t q u e le p o u v o i r s y m b o l i q u e est u n p o u v o i r « invisible » q u i e s t « m é c o n n u » e n t a n t q u e tel e t d è s l o r s « r e c o n n u » c o m m e l é g i t i m e . L e s t e r m e s d e « r e c o n n a i s s a n c e » et d e « m é c o n n a i s s a n c e » j o u e n t ici u n r ô l e i m p o r t a n t : ils m e t ­ t e n t e n r e l i e f l e f a i t q u e l ’e x e r c i c e d u p o u v o i r à t r a v e r s C e s questions sont m i s e s a u 27. W i l l i s , a u q u e l B o u r d i e u r e n v o i e ici. C f . R o u t l e d g e a n d K e g a n Pa ul , 1 9 7 8 , el L Class Kids get W o rk in g Class Jobs, W e Ho us e, 1977.

p r e m i e r p l a n d a n s les tr a v a u x d e Paul P. W i l l i s , P r o f a n e C u l t u r e , L o n d o n . e a r n i n g to L a b o u r : H o w W o r k i n g s t m e a d Farn boro nah. Hants-Saxon

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l ’é c h a n g e s y m b o l i q u e s ’a p p u i e t o u j o u r s s u r u n e c r o y a n c e p a r t a g é e . C ’e s t d i r e q u e l ’e f f i c a c i t é d u p o u v o i r s y m b o l i q u e p r é s u p p o s e c e s f o r m e s d e c o n n a i s s a n c e et d e c r o y a n c e à t r a v e r s l e s q u e l l e s c e u x - l à m ê m e s q u i p r o f i t e n t le m o i n s d e l ’e x e r c i c e d u p o u v o i r s o n t a m e n é s à p a r t i c i p e r , j u s q u ’à u n certain point, à leur p r o p r e assujettissement. Ai nsi r e c o n ­ naissent-ils, o u a d m e t t e n t - i l s i m p l i c i t e m e n t , la l é git imi té d u p o u v o i r , o u d e s rel a t i o n s h i é r a r c h i q u e s d e p o u v o i r d a n s les r e t s d e s q u e l s ils s o n t p r i s , e t s e m o n t r e n t - i l s i n é v i t a b l e m e n t i m p u i s s a n t s à c o m p r e n d r e q u e la h i é r a r c h i e est a v a n t tout u n e c o n s t r u c t i o n s o c i a l e arbitraire q u i sert les intérêts d e c e r t a i n s g r o u p e s p l u t ô t q u e d ’a u t r e s . A u s s i , p o u r b i e n s a i s i r l a n a t u r e d u p o u v o i r s y m b o l i q u e , il e s t e s s e n t i e l d e c o m ­ p r e n d r e q u ’ il p r é s u p p o s e u n e s o r t e d e c o m p l i c i t é a c t i v e d e la part d e c e u x q u i y s o n t s o u m i s . L e s i n d i v i d u s d o m i n é s n e c o n s t i t u e n t p a s d e s c o r p s p a s s i f s s u r l e s q u e l s le p o u v o i r s y m b o l i q u e s ’ a p p l i q u e , à l a m a n i è r e , p o u r a i n s i d i r e , d ’u n scalpel sur u n cadavre. L e p o u v o i r s y m b o l i q u e p r é s u p p o s e b i e n pl utôt, c o m m e u n e c o n d i t i o n d e s o n s u c c è s , q u e les individus qui y sont s o u m i s croient à la légitimité d u p o u ­ v o i r e t d e c e u x q u i l’e x e r c e n t . L e s n o t i o n s d e p o u v o i r s y m b o l i q u e et d e v i o l e n c e s y m ­ b o l i q u e s o n t , à l’i n s t a r d e n o m b r e d ’i d é e s d é v e l o p p é e s p a r B o u r d i e u , d e s n o t i o n s s o u p l e s a y a n t fait l e u r p r e u v e d a n s d e s c o n t e x t e s d e r e c h e r c h e s p é c i f i q u e , et d o n t o n t r o u v e la m e i l l e u r e illustration d a n s s e s é t u d e s s o c i o l o g i q u e s et a n t h r o p o l o g i q u e s p l u s c o n c r è t e s . B o u r d i e u a d ’a b o r d d é v e ­ l o p p é l a n o t i o n d e v i o l e n c e s y m b o l i q u e l o r s q u ’ il s ’e s t l i v r é à l ’a n a l y s e d e l a n a t u r e d e l ’é c h a n g e d e d o n s d a n s l a s o c i é t é k a b y l e 2 8 . A u l i e u d ’ a n a l y s e r l ’é c h a n g e d e d o n s à p a r t i r d e l a s t r u c t u r e f o r m e l l e d e la réciprocité, à la m a n i è r e d e L é v i S t r a u s s , B o u r d i e u l’e n v i s a g e c o m m e u n m é c a n i s m e à t r a v e r s l e q u e l le p o u v o i r e s t d é g u i s é d a n s le g e s t e m ê m e p a r l e q u e l il s ’e x e r c e . L a K a b y l i e o f f r e l’e x e m p l e d ’u n e s o c i é t é o ù l e s institutions q u i d o n n e n t prise à d e s f o r m e s d e rapport d e d o m i n a t i o n stables et objectives s o n t r e l a t i v e m e n t p e u n o m ­ b r e u s e s , et o ù les i n d i v i d u s d o i v e n t r e c o u r i r à d e s m o y e n s 2 8 . C f . P. B o u r d i e u . L e s e n s p r a t i q u e . o p . vit., p . 2 1 0 .

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r e l a t i v e m e n t p e r s o n n a l i s é s d ’e x e r c e r l e u r p o u v o i r s u r a u t r u i . L a d e t t e c o n s t i t u e l’ u n d e c e s m o y e n s : u n i n d i v i d u p e u t a i n s i asseoir s a d o m i n a t i o n s u r u n autre e n faisant valoir les obli­ g a t i o n s q u i d é c o u l e n t d e l ’u s u r e . M a i s o n a s s i s t e a u s s i a u r e c o u r s à d e s m a n i è r e s d ’e x e r c e r l e p o u v o i r p l u s « d o u c e s » et p l u s subtiles, c o m m e le d o n d e p r é s e n t s . E n o f f r a n t u n p r é ­ s e n t - e n p a r t i c u l i e r s ’ il e s t p a r t i c u l i è r e m e n t g é n é r e u x e t n e p e u t ê t r e r é t r i b u é p a r d e s c o n t r e - d o n s d ’u n e v a l e u r c o m p a r a ­ b l e - , le d o n a t e u r c r é e u n e o b l i g a t i o n d u r a b l e et lie l e d e s t i ­ n a t a i r e d u d o n p a r u n e r e l a t i o n d ’e n d e t t e m e n t p e r s o n n e l . L e d o n e s t a u s s i u n e f o r m e d ’ a p p r o p r i a t i o n : c ’e s t u n e m a n i è r e d e lier a u t r u i t o u t e n e n v e l o p p a n t c e l i e n d a n s u n g e s t e d e g é n é r o s i t é . S e l o n B o u r d i e u , c e t t e « v i o l e n c e s y m b o l i q u e », « d o u c e , i n v i s i b l e , m é c o n n u e c o m m e telle, c h o i s i e a u t a n t q u e s u b i e » , e s t « c e l l e d e l a c o n f i a n c e , d e l ’o b l i g a t i o n , d e l a f i d é l i t é p e r s o n n e l l e , d e l ’h o s p i t a l i t é , d u d o n , d e l a d e t t e , d e la r é c o m p e n s e , d e la p i é t é , d e t o u t e s l e s v e r t u s q u ’h o n o r e la m o r a l e d e l ’h o n n e u r 29 » , e t s ’ o p p o s e e n t o u t p o i n t à l a v i o ­ l e n c e d é c l a r é e d e l’u s u r i e r et d u m a î t r e s a n s m e r c i . D a n s u n e s o c i é t é c o m m e la K a b y l i e , o ù la d o m i n a t i o n s ’a p p u i e a v a n t tout sur d e s relations entre p e r s o n n e s plutôt q u e sur de s ins­ titutions, la v i o l e n c e s y m b o l i q u e a p p a r a î t c o m m e u n m o y e n a u s s i n é c e s s a i r e q u ’e f f i c a c e d ’e x e r c e r l e p o u v o i r . Il p e r m e t e n e f f e t a u x r e l a t i o n s d e d o m i n a t i o n d e s ’é t a b l i r e t d ’ê t r e m a i n t e n u e s à t r a v e r s d e s s t r a t é g i e s a d o u c i e s et d é g u i s é e s , d i s s i m u l a n t la d o m i n a t i o n s o u s le v o i l e d ’u n e r e l a ­ tion en cha nté e. D a n s les sociétés a y a n t c o n n u u n d é v e l o p p e m e n t d e leurs institutions ob j e c t i v e s , le rôle d e s m é c a n i s m e s s y m b o l i q u e s propres à maintenir u n e structure d e d o m i n a t i o n qui s ’a p p u i e s u r d e s rel a t i o n s i n t e r p e r s o n n e l l e s est allé e n d é c l i ­ nant. L e d é v e l o p p e m e n t d e s institutions r e n d possible l’ a c c u m u l a t i o n d e d i f f é r e n t e s e s p è c e s d e c a p i t a u x , d i f f é ­ r e m m e n t app r o p r i a b l e s , tout e n d i s p e n s a n t les i n div idu s d e l ’e x i g e n c e d ’ a d o p t e r d e s s t r a t é g i e s d i r e c t e m e n t o r i e n t é e s v e r s la d o m i n a t i o n d ’a u t r u i : la v i o l e n c e e s t p o u r a i n s i d i r e c o n s t r u i t e a u c œ u r d e l ’i n s t i t u t i o n m ê m e . S i l ’o n s o u h a i t e 2 9 . P . B o u r d i e u , L e s e n s p r a t i q u e , o p . c i t ., p . 2 1 9 s q .

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d è s lors c o m p r e n d r e la m a n i è r e d o n t le p o u v o i r s y m b o l i q u e s ’ e x e r c e e t s e r e p r o d u i t d a n s n o s s o c i é t é s , il n o u s f a u t d ’a b o r d ê t r e a t t e n t i f à la f a ç o n d o n t l e s m é c a n i s m e s i n sti­ tutionnalisés ont é m e r g é a u sein d e s différents m a r c h é s o u c h a m p s et o n t t e n d u à y fixer la v a l e u r attribuée a u x diffé­ rents p r o d u i t s , à les répartir d i f f é r e m m e n t , et à i n c u l q u e r u n e c r o y a n c e e n leur valeur. L e s y s t è m e éducatif n o u s four­ nit u n b o n e x e m p l e d e c e p r o c e s s u s : le d é v e l o p p e m e n t d e c e s y s t è m e i m p l i q u e u n e c e r t a i n e f o r m e d ’o b j e c t i v a t i o n o ù les d i p l ô m e s et les qualifications f o r m e l l e m e n t définies finissent p a r constituer u n m é c a n i s m e q u i e n g e n d r e et m a i n ­ tient l e s i n é g a l i t é s , r e n d a n t d e c e fait i n u t i l e le r e c o u r s à la f o r c e d é c l a r é e ™ E n ou t r e , e n d i s s i m u l a n t le lien e n t r e les q u a l i f i c a t i o n s o b t e n u e s p a r les i n d i v i d u s et le capital c u l t u ­ rel a c q u i s g r â c e à leur m i l i e u social, c e m é c a n i s m e co ntri­ b u e à j u s t i f i e r l ’o r d r e é t a b l i . Il p e r m e t a u x g r a n d s b é n é f i ­ ciaires d u s y s t è m e d e se p e r s u a d e r d e leur p r o p r e valeur, tout e n int e r d i s a n t à c e u x q u i e n b é n é f i c i e n t le m o i n s d e c o m p r e n d r e les raisons d e leur d é n u e m e n t .

III L e d é v e l o p p e m e n t d e s s o c i é t é s o c c i d e n t a l e s d e p u i s le M o y e n  g e p e u t être e n g r o s caractérisé, d a n s la p e r s p e c t i v e d e Bourdieu, c o m m e u n processus d e différenciation de s p h è r e s o u d e c h a m p s d e p r a t i q u e d i s t i n c t s , c h a c u n d ’e n t r e e u x c o m p r e n a n t aussi b i e n d e s f o r m e s et d e s c o m b i n a i s o n s s p é c i f i q u e s d e ca pital et d e v a l e u r q u e d e s institutions et d e s m é c a n i s m e s institutionnels spécifiques. À travers c e p r o c e s s u s d e d i f f é r e n c i a t i o n , u n e é c o n o m i e d e m a r c h é f o n - 30

30. L ’i m p o r t a n c e d u s y s t è m e é d u c a t i f e n tant q u e m é c a n i s m e i n st it ut io n­ nel p e r m e t t a n t d e c r é e r et d e m a i n t e n i r les inégalités est e x a m i n é e p a r B o u r d i e u et s e s c o l l a b o r a t e u r s d a n s u n g r a n d n o m b r e d e p u b l i c a t i o n s . C f . e n p a r t i c u l i e r P. B o u r d i e u e t J . - C . P a s s e r o n , L a r e p r o d u c t i o n . É l é m e n t s p o u r u n e t h é o r i e d u s y s t è m e d ’e n s e i g n e m e n t , P a r i s , E d . d e M i n u i t , 1 9 7 0 , n o u v . é d . a u g m . d ’u n e p r é f a c e , 1 9 8 9 ; P . B o u r d i e u e t J . - C . P a s s e r o n , i n L e s h é r i ­ tiers, l e s é t u d i a n t s e t l a c u l t u r e , P a r i s , É d . d e M i n u i t , 1 9 6 4 , n o u v . é d . a u g m . , 1 9 6 6 . e t B o u r d i e u , L a n o b l e s s e d ' É t a t , o p . cit.

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d é e sur d e s principes capitalistes a p u se constituer s é p a r é ­ m e n t c o m m e u n e s p h è r e relativement distincte d e p r o d u c ­ t i o n e t d ’é c h a n g e ; u n e a d m i n i s t r a t i o n d ’ É t a t c e n t r a l i s é e e t u n s y s t è m e judiciaire o n t pris f o r m e et se s o n t p r o g r e s s i ­ v e m e n t d i s s o c i é s d e l ’a u t o r i t é r e l i g i e u s e ; l e s c h a m p s d e l a p r o d u c t i o n intellectuelle et artistique o n t é m e r g é et a c q u i s u n e certaine a u t o n o m i e , se d o t a n t d e leurs p r o p r e s institu­ t i o n s ( u n i v e r s i t é s , m u s é e s , m a i s o n s d ’é d i t i o n , etc.), d e l e u r s p r o p r e s p r o f e s s i o n n e l s (intellectuels, artistes, é c r i v a i n s , e t c . ) e t d e l e u r s p r o p r e s p r i n c i p e s d e p r o d u c t i o n , d ’é v a l u a ­ t i o n e t d ’é c h a n g e . T o u t e s c e s s p h è r e s o u c e s c h a m p s d e p r a t i q u e q u i o n t é m e r g é h i s t o r i q u e m e n t et o n t a c q u i s leur propre a u t o n o m i e ne sont pas po u r autant c o m p l è t e m e n t d i s s o c i é s l e s u n s d e s a u t r e s . Ils r e s t e n t i m b r i q u é s d e m a n i è r e c o m p l e x e , e t u n e g r a n d e p a r t i e d e l a t â c h e d e l ’é t u d e s o c i o l o g i q u e d e s c h a m p s , telle q u e la p r o p o s e B o u r d i e u , est d e r e n d r e c o m p t e d e l a m a n i è r e d o n t ils s o n t s t r u c t u r é s e t r e l i é s en tre e u x , tout e n évitant d e réduire u n c h a m p à u n autre, o u d ’e n v i s a g e r t o u t e c h o s e c o m m e u n s i m p l e é p i p h é n o m è n e d e l’é c o n o m i e . C e t t e v a s t e p e r s p e c t i v e s u r le d é v e l o p p e m e n t d e s s o c i é t é s m o d e r n e s e s t f o r t e m e n t i n f l u e n c é e p a r l’œ u v r e d e M a x W e b e r , e n v e r s q u i la dette intellectuelle d e B o u r d i e u est c o n s i d é r a b l e . C o m m e W e b e r , B o u r d i e u s ’e s t p a r t i c u l i è r e ­ m e n t intéressé à la m a n i è r e d o n t les g r o u p e s font leur a p p a ­ rition d a n s les différents c h a m p s et y luttent p o u r le p o u v o i r e t l’i n f l u e n c e . S i u n e p a r t i m p o r t a n t e d u t r a v a i l d e B o u r d i e u s u r l a s o c i o l o g i e d e s c h a m p s s ’e s t a t t a c h é e à l a p r o d u c t i o n i n t e l l e c t u e l l e e t a r t i s t i q u e , il a é g a l e m e n t c o n s a c r é d e n o m ­ b r e u x éc r i t s à d ’a u t r e s c h a m p s , c o m m e la r e l i g i o n , o u la p o l i t i q u e 31. D a n s les e s s a i s q u i c o m p o s e n t la t r o i s i è m e p a r ­ tie d e c e v o l u m e , B o u r d i e u e x a m i n e d e n o m b r e u x a s p e c t s d e l ’o r g a n i s a t i o n s o c i a l e d u c h a m p p o l i t i q u e . L ’ a n a l y s e d u 31. C f . p a r e x e m p l e . P. B o u r d i e u , « L e m a r c h é d e s b i e n s s y m b o l i q u e s », L ' a r m é e s o c i o l o g i q u e , 2 2 , 1 9 7 1 , p. 4 9 - 1 2 6 ; « G e n è s e et structure d u c h a m p r e l i g i e u x » . R e v u e f r a n ç a i s e d e s o c i o l o g i e , X I I , 3, 1 9 7 1 , p. 2 9 5 - 3 3 4 ; et « L e g i t i m a t i o n a n d s t r u c t u r e d i n t e r e s t i n W e b e r ’s s o c i o l o g y o f r e l i g i o n » , tr. C . T u r n e r , in S. W h i m s t e r et S. L a s h (ed.), M a x W e b e r , R a t i o n a l i t y a n d M o d e r n i t y , L o n d o n , A l l e n a n d U n w i n , 1 9 8 7 , p. 1 1 9 - 1 3 6 .

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c h a m p p o l i t i q u e - c o m p r i s d a n s le s e n s étroit d u t e r m e « p o l i t i q u e » et q u i e n g l o b e a u s s i b i e n la s p h è r e d e s partis, d e la politique électorale et d e s institutions d u p o u v o i r poli­ tique - est é t r o i t e m e n t liée a u t h è m e d u l a n g a g e et d u p o u v o i r s y m b o l i q u e . L e c h a m p politique est e n effet entre a u t r e s c h o s e s le lieu p a r e x c e l l e n c e o ù les a g e n t s c h e r c h e n t à f o r m e r et à t r a n s f o r m e r les vi s i o n s d u m o n d e et à agir p a r là s u r le m o n d e l u i - m ê m e : le lieu p a r e x c e l l e n c e o ù les m o t s s o n t d e s a c t i o n s e t o ù il e n v a d u c a r a c t è r e s y m b o l i q u e d u p o u v o i r . À travers la p r o d u c t i o n d e slogans, d e p r o g r a m ­ m e s et d e to utes sortes d e relais m é d i a t i q u e s , les a g e n t s d u c h a m p politique s o nt e n g a g é s e n p e r m a n e n c e d a n s u n tra­ v a i l d e r e p r é s e n t a t i o n p a r l e q u e l ils e n t e n d e n t c o n s t r u i r e e t i m p o s e r u n e vision particulière d u m o n d e social tout e n c h e r c h a n t à m o b i l i s e r le s o u t i e n d e c e u x s u r qui, e n u l t i m e instance, leur p o u v o i r repose. O n n e saurait r e n d r e c o m p t e d u f o n c t i o n n e m e n t d u c h a m p politique d a n s n o s sociétés m o d e r n e s , n o u s dit B o u r ­ dieu, sans c o m p r e n d r e q u e s o n d é v e l o p p e m e n t a im p l i q u é u n p r o c e s s u s d e p r o f e s s i o n n a l i s a t i o n q u i a v u les m o y e n s d e p r o d u c t i o n p o l i t i q u e s ( c ’e s t - à - d i r e l e s m o y e n s d e c o n c e ­ v o i r d e s p r o g r a m m e s , d ’e n t r e p r e n d r e d e s p o l i t i q u e s . . . ) s e c o n c e n t r e r tou j o u r s d a v a n t a g e entre les m a i n s d e s politi­ c i e n s p r o f e s s i o n n e l s . L a m a n i f e s t a t i o n la p l u s é v i d e n t e d e c e p r o c e s s u s se t r o u v e d a n s la f o r m a t i o n d e partis politiques p o u r v u s d e leur p r o p r e s structures bureaucratiques, d e leurs e m p l o y é s à p l e i n t e m p s , etc. M a i s la p r o f e s s i o n n a l i s a t i o n d e l’a c t i v i t é p o l i t i q u e , a l l a n t d e p a i r a v e c l’a u t o n o m i e c r o i s ­ sante d u c h a m p politique, induit u n e c o n s é q u e n c e toute p a r a d o x a l e : l e s i n d i v i d u s s e t r o u v e n t a i n s i d a n s l’ i n c a p a c i t é d e f o r m e r des g r o u p e s ayant u n e voix susceptible d e se faire e n t e n d r e d a n s le c h a m p politique, s a u f à s ' e n d é p o s ­ s é d e r e u x - m ê m e s a u b é n é f i c e d ’u n p o r t e - p a r o l e q u i h é r i t e d u droit d e parler e n leur n o m . E t p l u s les i n d i v i d u s s o n t p r i v é s d e s c o m p é t e n c e s et d e s di s t i n c t i o n s s p é c i f i q u e s à la participation a u c h a m p d e la politique professionnelle, p l u s ils s o n t a m e n é s à c é d e r l e p o u v o i r p o l i t i q u e a u x p r o f e s s i o n ­ nels. A u s s i les partis d e g a u c h e sont-ils d a v a n t a g e e x p o s é s à la d é p o s s e s s i o n p o l i t i q u e : e n p r é t e n d a n t r e p r é s e n t e r les

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p l u s d é m u n i s e n capital culturel et é c o n o m i q u e , c e s partis c o u r e n t e n effet le p l u s g r a n d r i s q u e d e s e c o u p e r e n t i è r e ­ m e n t d u p e u p l e d o n t i l s s e r é c l a m e n t . L ’e f f o n d r e m e n t d e s p a r t i s c o m m u n i s t e s d ’E u r o p e d e l ’E s t à l a s u i t e d e s r é v o ­ l u t i o n s d e 1 9 8 9 p o u r r a i t , d u m o i n s j u s q u ’à u n c e r t a i n p o i n t , c o n f i r m e r cette hy pot hès e. B o u r d i e u a n a l y s e le p h é n o m è n e d e d é p o s s e s s i o n politi­ q u e c o m m e u n processus d e « délégation » e n d e u x étapes. L a p r e m i è r e r e n v o i e à la cré a t i o n d u g r o u p e l u i - m ê m e p a r la m i s e e n p l a c e d e structures institutionnelles - d e s p e r ­ m a n e n c e s , u n e b u r e a u c r a t i e , d e s e m p l o y é s r é m u n é r é s , etc. L a d e u x i è m e c o r r e s p o n d a u m o m e n t o ù l’ o r g a n i s a t i o n « m a n d a t e » u n individu o u d e s individus habilités à parler a u n o m d u g r o u p e . C e m a n d a t a i r e d e m e u r e ainsi tout p r o ­ c h e d e s i n d i v i d u s q u ’ il r e p r é s e n t e ( d u m a n d a n t ) . C e t t e d i s ­ t a n c e p e r m e t a u x d é l é g u é s d e s e p e r s u a d e r e u x - m ê m e s , et d e c o n v a i n c r e l e s a u t r e s , q u ’ils s o n t p o l i t i q u e m e n t a u t o n o ­ m e s e t q u ’i l s r e s t e n t p a r l à m ê m e à l a s o u r c e d e l e u r p o u v o i r e t d e l e u r c h a r i s m e : c ’e s t l à c e q u e B o u r d i e u e n t e n d p a r « f é t i c h i s m e p o l i t i q u e », p a r a n a l o g i e a v e c la n o t i o n m a r x i s t e d e f é t i c h i s m e d e la m a r c h a n d i s e . U n e fois q u e les m a n d a t a i r e s o n t a s s u r é l e u r a p p a r e n c e d ’a u t o - s u f f i s a n c e , i l s p e u v e n t a l o r s s ’e n g a g e r d a n s l e s b a t a i l l e s v e r b a l e s q u i c o n f è r e n t a u c h a m p p o l i t i q u e u n c e r t a i n d e g r é d ’a u t o n o m i e , d i s s i m u l a n t a u x a u t r e s et à e u x - m ê m e s les f o n d e m e n t s s o c i a u x s u r l e s qu els r e p o s e leur p o u v o i r , et le p o u v o i r d e s m o t s q u ’i l s u t i l i s e n t . À m e s u r e q u e les partis politiques et les b u r e a u c r a t i e s se d é v e l o p p e n t , le c h a m p d e p r o d u c t i o n d e s d i s c o u r s poli­ ti ques acquiert u n e a u t o n o m i e gr and iss ant e, et d e v i e n t c o m m e u n je u p o s s é d a n t ses p r o p r e s règles. L e s b u r e a u c r a ­ ties a s s u m e n t la r e s p o n s a b i l i t é d e la f o r m a t i o n d e s p r o f e s ­ s i o n n e l s q u i participeront a u jeu, les d o t a n t d e s c o m p é t e n ­ c e s et d e s aptitudes sp é c i f i q u e s q u e leur é v e n t u e l s u c c è s requiert. C e s professionnels d o i v e n t av ant tout acquérir u n « s e n s » d u j e u , c ’e s t - à - d i r e u n h a b i t u s e x e r c é a u x c o n d i ­ tions spécifiques d u c h a m p politique. L e s discours produits p a r les p r o f e s s i o n n e l s d e la politique s o n t d è s lors d é t e r m i ­ n é s p a r d e u x g r a n d e s séries d e contraintes. U n e d e ce s séries

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d é c o u l e d e la l o g i q u e d u c h a m p politique l u i - m ê m e , a u sein d u q u e l les p r o f e s s i o n n e l s s o n t e n c o m p é t i t i o n , p r e n a n t p o s i ­ tion les u n s p a r r a p p o r t a u x autres, etc. L e u r s é n o n c é s a c q u i è r e n t a i n s i u n s t a t u t r e l a t i o n n e l : ils n e p r e n n e n t t o u t l e u r s e n s q u ’e n r a p p o r t a v e c d ’ a u t r e s é n o n c é s p r o n o n c é s à p a r t i r d ’ a u t r e s p o s i t i o n s d a n s l e m ê m e c h a m p . C ’e s t p o u r c e t t e r a i s o n q u e le c h a m p p o l i t i q u e s ’a p p a r e n t e p o u r b e a u ­ c o u p à u n e sorte d e culture ésotérique. L a s e c o n d e s é r i e d e c o n t r a i n t e s q u i e s t à l’œ u v r e d a n s l a production d u discours politique dé cou le n o n d u c h a m p l u i - m ê m e , m a i s d e la relation e n t r e c e c h a m p et la s p h è r e plus vaste d e s positions, d e s g r o u p e s , et d e s p r o c e s s u s s o c i a u x . S i l e c h a m p p o l i t i q u e d i s p o s e d ’u n e a u t o n o m i e c o n s i d é r a b l e , il n ’e s t p a s e n t i è r e m e n t i n d é p e n d a n t d e s a u t r e s c h a m p s o u f o r c e s . E n effet, l’u n d e s c a r a c t è r e s d i s ­ tinctifs d u c h a m p p o l i t i q u e r é s i d e d a n s le fait q u e les p r o f e s s i o n n e l s n e p e u v e n t y r e n c o n t r e r u n s u c c è s q u ’e n r e c o u r a n t à d e s g r o u p e s et à d e s f o r c e s q u i se t r o u v e n t e n d e h o r s d u c h a m p l u i - m ê m e . Il e n v a i c i t o u t a u t r e m e n t , p a r e x e m p l e , d e s c h a m p s d e l a s c i e n c e e t d e l ’a r t o ù l e r e c o u r s à d e s n o n - p r o f e s s i o n n e l s n e s ’a v è r e p a s s e u l e m e n t i n u t i l e m a i s est m ê m e susceptible d e se révéler contre-productif. L e s p o l i t i c i e n s d o i v e n t s ’a s s u r e r le s o u t i e n - le « c r é d i t » o u le « c a p i t a l p o l i t i q u e » - q u i l e u r p e r m e t t r a d e sortir v a i n q u e u r s d e s batailles q u i les o p p o s e n t a u x autres p r o f e s ­ sionnels. U n e part c o n s i d é r a b l e d u travail discursif d e s poli­ t i q u e s c o n s i s t e d è s lors d a n s la p r o d u c t i o n d e s l o g a n s , d e p r o m e s s e s e t d ’e n g a g e m e n t s . L e b u t d e t o u t e s c e s m a n i f e s ­ ta tions est e n effet a v a n t t o u t d e r e n f o r c e r le crédit d e s p r o f e s s i o n n e l s d e la p o l i t i q u e e n o f f r a n t a u x n o n - p r o f e s ­ s i o n n e l s d e s f o r m e s d e r e p r é s e n t a t i o n et d ’a u t o - r e p r é s e n t a ­ t i o n e n é c h a n g e d u s o u t i e n m a t é r i e l e t s y m b o l i q u e q u ’ils a p p o r t e n t ( s o u s la f o r m e d e s o u s c r i p t i o n s , d e su f f r a g e s , etc.) à c e u x q u i p r é t e n d e n t les r e p r é s e n t e r d a n s le c h a m p politi­ q u e . C ’e s t c e t t e d é p e n d a n c e d e s p o l i t i c i e n s à l’é g a r d d u crédit q u e l e u r a c c o r d e n t les n o n - p r o f e s s i o n n e l s q u i les r e n d p a r t i c u l i è r e m e n t v u l n é r a b l e s a u x s o u p ç o n s et a u x scandales, a u t r e m e n t dit à t o u t c e q u i m e n a c e le l i e n d e c r o y a n c e et

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d e c o n f i a n c e q u ’ ils d o i v e n t s a n s c e s s e m a i n t e n i r e t e n t r e ­ tenir p r é c i s é m e n t p a r c e q u e leur p o u v o i r est s y m b o l i q u e . L e s e s s a i s d e B o u r d i e u q u i p o r t e n t s u r le c h a m p d e la politique et d u d i s c o u r s politique d e v r a i e n t être e n v i s a g é s c o m m e u n e contribution à u n projet d e r e c he rch e requérant, p o u r être m e n é à bien, u n e e n q u ê t e historique plus détail­ lée 11 e s t c l a i r n é a n m o i n s q u e B o u r d i e u a e x p o s é l e s g r a n d e s l i g n e s d ’u n e a p p r o c h e d i s t i n c t i v e d u p h é n o m è n e politique, a p p r o c h e d o n t les i m p l i c a t i o n s m é t h o d o l o g i q u e s s o n t b i e n p r é c i s e s . L ’ u n e d ’e n t r e e l l e s e s t q u ’il e s t ( a u m i e u x ) s u p e r f i c i e l d ’e s s a y e r d ’ a n a l y s e r l e s d i s c o u r s e t l e s i d é o l o g i e s p o l i t i q u e s e n m e t t a n t l ’a c c e n t s u r l e s é n o n c é s e u x - m ê m e s , s a n s p r e n d r e e n c o m p t e la constitution d u c h a m p p o l i t i q u e e t l a r e l a t i o n e n t r e c e c h a m p e t l’e s p a c e p l u s vaste d e s positions et d e s p r o c e s s u s s o c i a u x . C e g e n r e d ’« a n a l y s e i n t e r n e » e s t d e v e n u u n l i e u o b l i g é d e la litté­ r a t u r e u n i v e r s i t a i r e , c o m m e le m o n t r e n t les n o m b r e u s e s et d i v e r s e s t e n t a t i v e s d ’a p p l i q u e r c e r t a i n e s f o r m e s d e s é m i o ­ t i q u e o u d ’« a n a l y s e d e d i s c o u r s » a u d i s c o u r s politique. L e s difficultés r e n c o n t r é e s p a r d e telles tentatives s e r e t r o u ­ vent é g a l e m e n t d a n s certains travers propres a u x a p p r o c h e s « f o r m a l i s t e s » d u l a n g a g e (et d a n s t o u t e s les a p p r o c h e s p u r e m e n t « littéraires » d e la littérature) : e l l e s t i e n n e n t p o u r a c q u i s e s , é c h o u a n t p a r là à e n r e n d r e c o m p t e , les c o n d i t i o n s s o c i o - h i s t o r i q u e s a u s e i n d e s q u e l l e s l ’o b j e t d e l’ a n a l y s e e s t p r o d u i t , c o n s t r u i t e t r e ç u . A u s s i , l ’a p p r o c h e d e B o u r d i e u , q u i m e s e m b l e d e c e p o i n t d e v u e e n t i è r e m e n t justifiée, n o u s r a p p e l l e - t - e l l e l ’e x i g e n c e d e f o n d e r t o u t e a n a l y s e a d é ­ quate d u discours politique sur u n e reconstruction d u c h a m p a u sein d u q u e l c e d i s c o u r s est p r o d u i t et r e ç u ( a v e c ses o r g a n i s a t i o n s d i s t i n c t i v e s , s e s s c h é m a s d e p r o d u c t i o n e t d e 32

32. B o u r d i e u a d é v e l o p p é s o n a p p r o c h e d e m a n i è r e plus détaillée d a n s d ’a u t r e s c o n t e x t e s . C f . e n p a r t i c u l i e r B o u r d i e u . L a d i s t i n c t i o n , C r i t i q u e s o c i a l e d u j u g e m e n t , É d . d e M i n u i t , 1 9 7 9 . n o u v . é d . a u g m . d ’u n e i n t r o d u c ­ tion, 1 9 8 2 , c h a p . 8 : B o u r d i e u . L a n o b l e s s e d'Etat. G r a n d e s é c o l e s et esprit d e c o r p s . Paris. É d . d e M i n u i t . 1 9 8 9 , 4 e partie ; et Pierre B o u r d i e u et L u c B o l t a n s k i , « L a p r o d u c t i o n d e l' i d é o l o g i e d o m i n a n t e », A c t e s d e la r e c h e r c h e e n s c i e n c e s s o c i a l e s , 2 - 3 , j u i n 1 9 7 6 , p. 3 - 7 3 .

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p e r c e p t i o n , e t c . ) e t d e s r e l a t i o n s q u ’il e n t r e t i e n t a v e c l ’e s p a c e s o c i a l d a n s s o n e n s e m b l e . L ’ a p p r o c h e b o u r d i e u s i e n n e s ’o p p o s e é g a l e m e n t à c e t y p e t r a d i t i o n n e l d ’a n a l y s e m a r x i s t e q u i v e u t q u e l e s p h é n o m è ­ nes politiques soient envisagés c o m m e d e simples m a n i f e s ­ tations d e s p r o c e s s u s s o c i o - é c o n o m i q u e s o u d e s relations e t d e s o p p o s i t i o n s e n t r e l e s c l a s s e s . U n tel p o i n t d e v u e p r é s u p p o s e e n effet u n e sorte d e court-circuitage m é t h o d o ­ l o g i q u e à divers é g a r d s a n t i n o m i q u e d e la p e n s é e b o u r d i e u ­ s i e n n e . L e p r o b l è m e d e n o m b r e d ’a n a l y s e s m a r x i s t e s , s e l o n B o u r d i e u , e s t q u ’e l l e s m a n i f e s t e n t u n e t e n d a n c e t r o p a f f i r ­ m é e à c o n c e v o i r le m o n d e s o c i a l c o m m e u n e s p a c e u n i d i ­ m e n s i o n n e l , o ù les p h é n o m è n e s et les p r o c e s s u s s o n t r a m e ­ nés, d i r e c t e m e n t o u indirectement, a u d é p l o i e m e n t des m o d e s d e pr oduction é c o n o m i q u e et a u x oppositions d e classe qui e n découlent. Si B o u r d i e u n e sous-estime pas l ’i m p o r t a n c e d e s r e l a t i o n s é c o n o m i q u e s , s o n a p p r o c h e n ’ e n e s t p a s m o i n s d i f f é r e n t e . Il c o n s i d è r e l e m o n d e s o c i a l c o m m e u n espace multidimensionnel, différencié e n autant d e c h a m p s r e l a t i v e m e n t a u t o n o m e s , a u s e i n d e s q u e l s les i n d i v i d u s o c c u p e n t d e s p o sit ion s d é t e r m i n é e s p a r la part q u i leur revient d e s différentes e s p è c e s d e capitaux. O n n e s a u ­ rait d è s l o r s a f f i r m e r q u e l e s p o s i t i o n s d o m i n a n t e s d a n s le c h a m p p o l i t i q u e e t d a n s le c h a m p d e la p r o d u c t i o n é c o n o ­ m i q u e coïncident, et soient e n q u e l q u e m a n i è r e d i r e c t e m e n t l i é e s . Il e s t p r o b a b l e q u e l e s c h a m p s s o i e n t e n é t r o i t e c o r ­ r e s p o n d a n c e , l e s r e l a t i o n s e n t r e l e s p o s i t i o n s a u s e i n d ’u n c h a m p r e f l é t a n t l e s r e l a t i o n s e n t r e l e s p o s i t i o n s a u s e i n d ’u n a u t r e c h a m p - a u t r e m e n t dit q u e les c h a m p s f a s s e n t a p p a ­ raître, s e l o n les t e r m e s m ê m e s d e B o u r d i e u , c e r t a i n e s « h o m o l o g i e s ». M a i s si n o u s v o u l o n s b i e n c o m p r e n d r e c e s connexions, nous s o m m e s inévitablement a m e n é s à élabo­ rer u n e r e c o n s t r u c t i o n r i g o u r e u s e d e s c h a m p s et d e s liens e n t r e les p o s i t i o n s et les a g e n t s q u i les o c c u p e n t . A u t r e difficulté, la p l u p a r t d e s a n a l y s e s m a r x i s t e s o n t t e n d a n c e à c o n f o n d r e les classes t h é o r i q u e s a v e c d e s g r o u ­ p e s s o c i a u x réels, et p a r là à m a l in terpréter t o u t e u n e série d e q u e s t i o n s e n r a p p o r t a v e c les m a n i è r e s d o n t les a g e n t s se m o b i l i s e n t à travers la représentation. L a n o t i o n d e classe

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j o u e u n r ô l e e x p l i c a t i f f o n d a m e n t a l d a n s l’œ u v r e d e B o u r ­ d i e u , e t c e r t a i n s l e c t e u r s p o u r r a i e n t e s t i m e r q u ’ il n ’ a c c o r d e p a s a s s e z d ’i m p o r t a n c e à c e s a u t r e s f a c t e u r s d e d i v i s i o n , d ’i n é g a l i t é e t d e c o n f l i t s d a n s n o s s o c i é t é s m o d e r n e s q u e s o n t p a r e x e m p l e l e s d i f f é r e n c e s d e s e x e o u d ’e t h n i e , o u l e s relations entre États-nations w . C e s réserves p e u v e n t être à c e r t a i n s é g a r d s j u s t i f i é e s ; m a i s il f a u t s e r a p p e l e r q u e l ’u s a g e q u e f a i t B o u r d i e u d e l a n o t i o n d e c l a s s e e s t a s s e z d i s t i n c t i f , e t q u ’il d i f f è r e d e m a n i è r e d é c i s i v e d e l ’ u s a g e q u ’e n f a i t l a c r i t i q u e m a r x i s t e t r a d i t i o n n e l l e . B o u r d i e u n e d é f i n i t p a s l e s c l a s s e s à p a r t i r d e l ’o p p o s i t i o n e n t r e p r o p r i é ­ taires et n o n - p r o p r i é t a i r e s d e s m o y e n s d e p r o d u c t i o n ( s o n usage de termes traditionnellement marxistes c o m m e ceux d e « bourgeois » o u d e « petit-bourgeois » n e doit pa s à cet é g a r d n o u s i n d u i r e e n e r r e u r ; il f a u t l e s c o n s i d é r e r p l u t ô t c o m m e de s sortes d e raccourcis conceptuels). P o u r B o u r ­ d i e u , le s c l a s s e s s o n t d e s e n s e m b l e s d ’a g e n t s q u i o c c u p e n t d e s p o s i t i o n s s i m i l a i r e s d a n s l’e s p a c e s o c i a l , p o s s é d a n t d e s f o r m e s et d e s quantités similaires d e capital, d e s e m b l a b l e s c h a n c e s d e r é u s s i t e , l e s m ê m e s d i s p o s i t i o n s , e t c ’4 . C e s « c l a s s e s s u r le p a p i e r » s o n t a u t a n t d e c o n s t r u c t i o n s t h é o ­ r i q u e s q u e l ’ a n a l y s t e p r o d u i t e n v u e d ’e x p l i q u e r o u d e r e n ­ dre raison d e s différents p h é n o m è n e s s o c i a u x observables. L e s classes théoriques se distinguent de s g r o u p e s sociaux r é e l s , b i e n q u ’e l l e s p u i s s e n t p e r m e t t r e d ’e x p l i q u e r p o u r ­ q u o i , d a n s c e r t a i n e s c i r c o n s t a n c e s , u n e n s e m b l e d ’a g e n t s s e c o n s t i t u e e n u n g r o u p e d é t e r m i n é . A i n s i est-il p l u s p r o b a b l e q u e les a g e n t s soient a m e n é s à se constituer e n u n g r o u p e s ’ i l s o c c u p e n t d e s p o s i t i o n s s i m i l a i r e s d a n s l ’e s p a c e s o c i a l - c o m m e il a d v i e n t , p a r e x e m p l e , l o r s q u e l e s t r a v a i l l e u r s s ’o r g a n i s e n t e n s y n d i c a t s , o u l e s c o n s o m m a t e u r s e n g r o u p e s 34

33. D a n s scs écrits pl us récents, B o u r d i e u a a c c o r d é u n e pl us g r a n d e a t t e n t i o n a u x q u e s t i o n s relatives a u g e n r e et a u relation d e p o u v o i r e n t r e les s e x e s . C f . e n p a r t i c u l i e r P. B o u r d i e u , « L a d o m i n a t i o n m a s c u l i n e », A c t e s ü e la r e c h e r c h e e n s c i e n c e s s o c i a l e s , 8 4 , s e p t e m b r e 1 9 9 0 , p. 2 - 3 1 . 3 4 . C f . P. B o u r d i e u , « E s p a c e s o c i a l e t g e n è s e d e s “ c l a s s e s ” » , I I P p a r t i e d a n s c e v o l u m e . C l . a u s s i « A r e p l y t o s o m e o b j e c t i o n s » , tr. L . J . D W a c q u a n t w i t h M . L a w s o n , in B o u r d i e u , In O t h e r W o r d s , E s s a y s T o w a r d s a Reflexive S o c i o l o g y , C a m b r i d g e , P o l i t y Pr ess, 1 9 9 0 . p. 1 0 6 - 1 1 9 .

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d e p r e s s i o n . M a i s u n e n s e m b l e d ’a g e n t s n e p e u t f o r m e r u n g r o u p e a v e c , e n t r e a u t r e s as p e c t s , s a p r o p r e o r g a n i s a t i o n et s e s p o r t e - p a r o l e , q u e si c e s m ê m e s a g e n t s p r o d u i s e n t et s ’ a p p r o p r i e n t u n e c e r t a i n e v i s i o n d u m o n d e s o c i a l e t d ’e u x m ê m e s e n tant q u e g r o u p e identifiable a u sein d e c e m o n d e . C ’e s t d e c e p r o c è s d e l a r e p r é s e n t a t i o n , e t d e s c o n f l i t s s y m ­ b o l i q u e s q u i l ’ a c c o m p a g n e n t , q u e l ’a n a l y s e m a r x i s t e t r a d i ­ tionnelle n e tient p a s c o m p t e o u é c h o u e à c o m p r e n d r e plei­ n e m e n t . E n a y a n t t e n d a n c e à o m e t t r e la d i f f é r e n c e e n t r e les c l a s s e s t h é o r i q u e s et les g r o u p e s s o c i a u x réels, le m a r x i s m e a c e r t e s c o n t r i b u é à la p r o d u c t i o n d e t o u t e u n e série d e r e p r é s e n t a t i o n s q u i o n t e u b e l et b i e n d e réels effets s o c i a u x e t h i s t o r i q u e s , m a i s n ’a g u è r e s u r e n d r e c o m p t e d e s m é c a ­ n i s m e s s y m b o l i q u e s q u i les o n t produits. S i B o u r d i e u s e m o n t r e n e t t e m e n t c r i t i q u e à l ’é g a r d d e n o m b r e u x a s p e c t s t r a d i t i o n n e l s d e l ’ a n a l y s e m a r x i s t e , il n ’e n r e s t e p a s m o i n s q u e s o n œ u v r e e n a p r o f o n d é m e n t s u b i l ’i n f l u e n c e . L e f a i t m ê m e q u e B o u r d i e u a c c o r d e u n e c e r ­ taine priorité t h é o r i q u e a u x classes sociales et a u rôle d u c a p i t a l é c o n o m i q u e d a n s l ’e s p a c e s o c i a l t é m o i g n e l a r g e ­ m e n t d e cette dette. M a i s B o u r d i e u r e c o u r t a u x i d é e s d e M a r x d e l a m ê m e f a ç o n q u ’il f a i t a p p e l à d e s n o t i o n s d é v e ­ l o p p é e s p a r W e b e r o u L é v i - S t r a u s s o u , à d ’a u t r e s é g a r d s , p a r D u r k h e i m : il l e s a d a p t e e t l e s r e t r a v a i l l e p o u r l e s b e s o i n s d e s a n a l y s e s s o c i a l e s c o n c r è t e s . Il s e r a i t d è s l o r s assez m a l v e n u d e voir e n B o u r d i e u u n représentant c o n t e m ­ p o r a i n d u m a r x i s m e , q u e c e soit s o u s u n e f o r m e « d é g u i ­ s é e » o u d ’u n e m a n i è r e c l a i r e m e n t affichée, c o m m e ce r t a i n s c o m m e n t a t e u r s s o n t p o r t é s à le faire. C e g e n r e d e c a r a c t é ­ r i s a t i o n s ’a p p u i e s u r u n e c o m p r é h e n s i o n t r è s s u p e r f i c i e l l e d e s a m b i t i o n s et d e s p r é o c c u p a t i o n s q u i d i s t i n g u e n t le tra­ v a i l d e B o u r d i e u . E n o u t r e , B o u r d i e u n ’e s t p a s u n p e n s e u r q u i suit les m o d e s , é p o u s a n t u n j o u r le « s t r u c t u r a l i s m e », u n a u t r e j o u r le « p o s t - s t r u c t u r a l i s m e » ( o u le « p o s t - m o d e r ­ n i s m e » ) . Il r e j e t t e r é s o l u m e n t l e s é t i q u e t t e s d e c e g e n r e , e t n ’é p r o u v e a u c u n e s y m p a t h i e p o u r c e q u ’ il c o n s i d è r e c o m m e u n e sorte d e m a n i é r i s m e intellectuel. L ’œ u v r e d e B o u r d i e u c o n s t i t u e u n e f f o r t e x c e p t i o n n e l p o u r o f f r i r à l ’a n a l y s e d u m o n d e s o c i a l u n c a d r e t h é o r i q u e

Préface

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c o h é r e n t , d ’ u n i n t é r ê t e t d ’u n e p o r t é e c o m p a r a b l e s a u x t r a ­ va ux de penseurs contemporains ayant élaboré des appro­ c h e s très différentes, c o m m e H a b e r m a s et F o u c a u l t . T o u t a u l o n g d e s e s écrits, B o u r d i e u d é m o n t r e u n a t t a c h e m e n t r é s o l u à l a v a l e u r d e l ’ i n v e s t i g a t i o n e m p i r i q u e , e t il n e c r a i n t p a s d e faire u n u s a g e d e s m é t h o d e s statistiques et q u a n t i ­ tatives. M a i s s o n œ u v r e fait a u s s i p r e u v e d ’u n e g r a n d e a c u i t é c r i t i q u e . S o c i o l o g u e a v a n t t o u t , B o u r d i e u s ’e n g a g e r a r e m e n t d a n s d e s t h é o r i e s p o l i t i q u e s n o r m a t i v e s , et n e ch erc he pas davantage à formuler des p r o g r a m m e s poli­ tiques. M a i s cette r é v él ati on i m p l a c a b l e d e la n a t u r e d u p o u v o i r et d e s p r i v i l è g e s s o u s s e s f o r m e s les p l u s v a r i é e s e t s u b t i l e s , e t l ’a t t e n t i o n a c c o r d é e p a r s o n c a d r e t h é o r i q u e a u x a g e n t s q u i c o n s t r u i s e n t l e m o n d e s o c i a l q u ’ il d i s s è q u e a v e c t a n t d ’a c r i b i e , d o n n e n t à s o n œ u v r e u n e c h a r g e c r i t i q u e implicite. C a r le p r e m i e r p a s d a n s la cré a t i o n d e n o u v e l l e s f o r m e s d e rapports sociaux, et d e s f o r m e s alternatives d e v i e s o c i a l e et politique, r é s i d e d a n s la c o m p r é h e n s i o n d e s limites instituées d e s m a n i è r e s d e parler, p e n s e r et agir q u i caractérisent n o s sociétés contemporaines. Q u e B o u r d i e u ait a p p o r t é u n e c o n t r i b u t i o n m a j e u r e à n o t r e c o m p r é h e n s i o n d e c e s limites n e s e m b l e d è s lors faire g u è r e d e doute. Cambridge, 1990

Introduction générale*

D a n s Y E s s a i p o u r i n t r o d u i r e e n p h i l o s o p h i e le c o n c e p t d e g r a n d e u r négative, K a n t imagine u n h o m m e d e dix degrés d ’ a v a r i c e q u i s ’e f f o r c e d e d o u z e d e g r é s v e r s l ’ a m o u r d u p r o ­ c h a i n t a n d i s q u ’u n a u t r e , a v a r e d e t r o i s d e g r é s , e t c a p a b l e d ’u n e i n t e n t i o n c o n f o r m e d e s e p t d e g r é s , p r o d u i t u n e a c t i o n g é n é r e u s e d e q u a t r e d e g r é s ; p o u r c o n c l u r e q u e le p r e m i e r e s t m o r a l e m e n t s u p é r i e u r a u s e c o n d b i e n q u e , m e s u r é à l’a c t e - d e u x d e g r é s c o n t r e q u a t r e - , il s o i t i n d i s c u t a b l e m e n t i n f é ­ rieur. P e u t - ê t r e d e v r a i t - o n s e s o u m e t t r e à u n e s e m b l a b l e a r i t h m é t i q u e d e s m é r i t e s p o u r j u g e r les t r a v a u x scientifi­ ques... L e s s c i e n c e s sociales sont, d e toute é v i d e n c e , d u c ô t é d e l’ a v a r e d e d i x d e g r é s , e t l ’o n a u r a i t s a n s d o u t e u n e a p p r é ­ c i a t i o n p l u s j u s t e d e l e u r s m é r i t e s s i l’o n s a v a i t p r e n d r e e n c o m p t e , à la f a ç o n d e K a n t , les f o r c e s s o c i a l e s d o n t elles d o i v e n t t r i o m p h e r . C e c i n ’e s t j a m a i s a u s s i v r a i q u e l o r s q u ’ il s ’ a g i t d e l ’ o b j e t p r o p r e d e l a d i s c i p l i n e d o n t l ’e m p r i s e s ’e x e r c e s u r l’e n s e m b l e d e s s c i e n c e s s o c i a l e s , c e t t e l a n g u e u n e e t i n d i v i s i b l e , f o n d é e , c h e z S a u s s u r e , s u r l ’e x c l u s i o n d e toute variation sociale inhérente, ou, c o m m e c h e z C h o m s k y , s u r le p r i v i l è g e a c c o r d é a u x p r o p r i é t é s f o r m e l l e s d e la g r a m ­ m a i r e a u détriment d e s contraintes fonctionnelles. A y a n t e n t r e p r i s , u n p e u a v a n t l ’a c m é d e l a m o d e , u n t r a v a i l s c o l a i r e , h e u r e u s e m e n t j a m a i s p u b l i é , o ù j e m ’a p ­ puyais sur u n e « lecture » m é t h o d i q u e d u C o u r s d e linguis­ tique g é n é r a l e p o u r tenter d e f o n d e r u n e « théorie générale d e l a c u l t u r e » , j ’a i é t é p e u t - ê t r e p l u s s e n s i b l e q u e d ’a u t r e s

* L ’ « i n t r o d u c t i o n g é n é r a l e » e t l e s i n t r o d u c t i o n s a u x p a r t i e s 1 e t II o n t d ’a b o r d é t é p u b l i é e s d a n s C e q u e p a r l e r v e u t d i r e , p . 7 - 1 0 . 1 3 - 2 1 e t 9 9 - 1 0 1 r e s p e c t i v e m e n t . L ’i n t r o d u c t i o n à la pa r t i e I V est u n t e x t e inédit écrit p o u r la p r é s e n t e édition.

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Introduction générale

a u x effets les p l u s v i s i b l e s d e la d o m i n a t i o n e x e r c é e p a r la d i s c i p l i n e s o u v e r a i n e , q u ’ il s ’ a g i s s e d e s t r a n s c r i p t i o n s lit­ térales d e s écrits t h é o r i q u e s o u d e s transferts m é c a n i q u e s d e c o n c e p t s pris à leur v a l e u r faciale, et d e t o u s les e m p r u n t s s a u v a g e s qui, e n dissociant Y o p u s o p e r a t u m d u m o d u s o p e ­ randi, condu ise nt à de s réinterprétations inattendues, par­ f o i s s a u g r e n u e s . M a i s la r é s i s t a n c e a u x e n g o u e m e n t s m o n ­ d a i n s n ’a r i e n d ’ u n r e f u s d e s t i n é à a u t o r i s e r l ’ i g n o r a n c e : e t l ’œ u v r e d e S a u s s u r e , p u i s , a u m o m e n t o ù m ’ a p p a r a i s s a i t l ’i n s u f f i s a n c e d u m o d è l e d e l a p a r o l e ( e t d e l a p r a t i q u e ) c o m m e exécution, celle d e C h o m s k y , qui reconnaissait u n e p l a c e a u x d i s p o s i t i o n s g é n é r a t r i c e s , m ’o n t p a r u p o s e r à la sociologie des questions fondamentales. Il r e s t e q u e l’ o n n e p e u t d o n n e r t o u t e l e u r f o r c e à c e s q u e s t i o n s q u ’à c o n d i t i o n d e s o r t i r d e s l i m i t e s q u i s o n t i n s ­ c r i t e s d a n s l ’i n t e n t i o n m ê m e d e l a l i n g u i s t i q u e s t r u c t u r a l e c o m m e t h é o r i e p u r e . T o u t le d e s t i n d e la l i n g u i s t i q u e m o d e r n e s e d é c i d e e n effet d a n s le c o u p d e f o r c e i n a u g u r a l p a r l e q u e l S a u s s u r e s é p a r e la « l i n g u i s t i q u e e x t e r n e » d e la « l i n g u i s t i q u e i n t e r n e » , et, r é s e r v a n t à c e t t e d e r n i è r e le titre d e linguistique, e n e x c l u t to u t e s les r e c h e r c h e s q u i m e t t e n t l a l a n g u e e n r a p p o r t a v e c l ’e t h n o l o g i e , l ’h i s t o i r e p o l i t i q u e d e c e u x q u i la p a r l e n t , o u e n c o r e la g é o g r a p h i e d u d o m a i n e o ù e l l e e s t p a r l é e , p a r c e q u ’e l l e s n ’ a p p o r t e r a i e n t r i e n à l a c o n n a i s s a n c e d e la l a n g u e p r i s e e n e l l e - m ê m e . N é e d e l’ a u t o n o m i s a t i o n d e l a l a n g u e p a r r a p p o r t à s e s c o n d i t i o n s s o c i a l e s d e p r o d u c t i o n , d e r e p r o d u c t i o n e t d ’u t i l i s a t i o n , l a l i n g u i s t i q u e st ruc tur ale n e p o u v a i t d e v e n i r la s c i e n c e d o m i ­ n a n t e d a n s les s c i e n c e s so c i a l e s s a n s e x e r c e r u n effet i d é o ­ l o g i q u e , e n d o n n a n t les d e h o r s d e la scientificité à la n a t u ­ r a l i s a t i o n d e c e s p r o d u i t s d e l ’h i s t o i r e q u e s o n t l e s o b j e t s s y m b o l i q u e s : le transfert d u m o d è l e p h o n o l o g i q u e h o r s d u c h a m p d e l a l i n g u i s t i q u e a p o u r e f f e t d e g é n é r a l i s e r à l ’e n ­ s e m b l e des produits symboliques, taxinomies de parenté, s y s t è m e s m y t h i q u e s o u œ u v r e s d ’ a r t , l’ o p é r a t i o n i n a u g u r a l e q u i a fait d e la l i n g u i s t i q u e l a p l u s n a t u r e l l e d e s s c i e n c e s s o c i a l e s e n s é p a r a n t l’ i n s t r u m e n t l i n g u i s t i q u e d e s e s c o n d i ­ t i o n s s o c i a l e s d e p r o d u c t i o n e t d ’u t i l i s a t i o n . Il v a d e s o i q u e l e s d i f f é r e n t e s s c i e n c e s é t a i e n t i n é g a l e m e n t p r é d i s p o s é e s à accueillir c e ch e v a l d e Troie. L a relation par­ t i c u l i è r e q u i u n i t l ’e t h n o l o g u e à s o n o b j e t , l a n e u t r a l i t é d e

Introduction générale

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« s p e c t a t e u r i m p a r t i a l » q u e c o n f è r e l e s t a t u t d ’o b s e r v a t e u r é t r a n g e r , f a i s a i t d e l ’e t h n o l o g i e l a v i c t i m e d ’é l e c t i o n . A v e c , b i e n s û r , l a t r a d i t i o n d e l’h i s t o i r e d e l ’ a r t o u d e l a l i t t é r a t u r e : d a n s c e c a s , l ’i m p o r t a t i o n d ’ u n e m é t h o d e d ’ a n a l y s e q u i s u p ­ p o s e la ne utr ali sat ion d e s f o n c t i o n s n e faisait q u e c o n s a c r e r l e m o d e d ’ a p p r é h e n s i o n d e l’ œ u v r e d ’ a r t d e t o u t t e m p s e x i g é d u c o n n a i s s e u r , c ’e s t - à - d i r e l a d i s p o s i t i o n « p u r e » e t p u r e ­ m e n t « i n t e r n e », e x c l u s i v e d e t o u t e r é f é r e n c e « r é d u c t r i c e » à « l ’e x t e r n e » ; c ’e s t a i n s i q u ’ à l a f a ç o n d u m o u l i n à p r i è r e s d a n s u n a u t r e d o m a i n e , la s é m i o l o g i e littéraire a p o r t é le c u l t e d e l ’œ u v r e d ’ a r t à u n d e g r é d e r a t i o n a l i t é s u p é r i e u r s a n s e n m o d i f i e r les fonctions. E n tout cas, la m i s e en t r e p a r e n t h è s e s d u social, q u i p e r m e t d e traiter la l a n g u e , o u t o u t a u t r e o b j e t s y m b o l i q u e , c o m m e f i n a l i t é s a n s f i n , n ’a p a s p e u c o n t r i b u é a u s u c c è s d e la l i n g u i s t i q u e structuraliste, e n c o n f é r a n t le c h a r m e d ’u n j e u s a n s c o n s é q u e n c e a u x e x e r c i c e s « p u r s » d ’u n e a n a l y s e p u r e m e n t i n t e r n e e t f o r m e l l e . Il f a l l a i t d o n c t i r e r t o u t e s l e s c o n s é q u e n c e s d u f a i t , si p u i s s a m m e n t r e f o u l é p a r les linguistes et leurs imitateurs, q u e « la n a t u r e s o c i a l e d e la l a n g u e est u n d e s e s c a r a c t è r e s i n t e r n e s », c o m m e l’a f f i r m a i t le C o u r s d e l i n g u i s t i q u e g é n é ­ r a l e , e t q u e l’h é t é r o g é n é i t é s o c i a l e e s t i n h é r e n t e à l a l a n g u e . C e l a , t o u t e n s a c h a n t l e s r i s q u e s d e l ’e n t r e p r i s e , e t q u e l e m o i n d r e n ’ e s t p a s l’ a p p a r e n c e d e g r o s s i è r e t é q u i s ’a t t a c h e a u x plus subtiles et a u x plus ri g o u r e u s e s d e s a n a l y s e s c a p a ­ bles - et c o u p a b l e s - d e travailler a u retour d u re f o u l é ; b r e f , q u ’il f a u t c h o i s i r d e p a y e r l a v é r i t é d ’ u n c o û t p l u s é l e v é p o u r u n profit d e distinction plus faible.* * L a d e u x i è m e partie d e c e livre r e p r e n d s o u s u n e f o r m e p l u s o u m o i n s p r o f o n d é m e n t m o d i f i é e d i v e r s t e x t e s d é j à p a r u s : p o u r l e c h a p i t r e 1. « L e l a n g a g e a u t o r i s é . N o t e s u r l e s c o n d i t i o n s s o c i a l e s d e l ’e f f i c a c i t é d u d i s c o u r s rituel », A c t e s d e la r e c h e r c h e e n s c i e n c e s s o c i a l e s , 5 - 6 , n o v e m b r e 1 9 7 5 , p. 1 8 3 - 1 9 0 ; p o u r le c h a p i t r e 2 , « L e s rites d ' i n s t i t u t i o n », A c t e s d e l a r e c h e r ­ c h e e n s c i e n c e s s o c i a l e s , 4 3 , j u i n 1 9 8 2 , p . 5 8 - 6 3 ( t r a n s c r i p t i o n d ’u n e c o m ­ m u n i c a t i o n p r é s e n t é e a u c o l l o q u e s u r « L e s rites d e p a s s a g e a u j o u r d ' h u i » à N e u c h â t e l e n o c t o b r e 1 9 8 1 ) ; p o u r le c h a p i t r e 4, « D é c r i r e et p r e s c r i r e », A c t e s d e l a r e c h e r c h e e n s c i e n c e s s o c i a l e s , 3 8 , m a i 1 9 8 1 , p. 6 9 7 4 . L a q u a t r i è m e p a r t i e r e p r e n d : p o u r le c h a p i t r e 3, « L a l e c t u r e d e M a r x : q u e l q u e s r e m a r q u e s critiques à p r o p o s d e “Q u e l q u e s r e m a r q u e s critiques à p r o p o s d e “ L i r e le C a p i t a l ” », A c t e s d e la r e c h e r c h e e n s c i e n c e s sociales, 5 - 6 , n o v e m b r e 1 9 7 5 , p. 6 5 - 7 9 ; p o u r le c h a p i t r e 4 , « L e N o r d e t le M i d i . C o n t r i b u t i o n à u n e a n a l y s e d e l ’e f f e t M o n t e s q u i e u » , A c t e s d e l a r e c h e r c h e e n s c i e n c e s sociales, 3 5 , n o v e m b r e 1 9 8 0 , p. 2 1 -2 5.

P R E M I È R E P A R T I E

L ’é c o n o m i e d e s é c h a n g e s linguistiques

Introduction

L a so c i o l o g i e n e p e u t é c h a p p e r à toutes les f o r m e s d e d o m i n a t i o n q u e la linguistique et ses c o n c e p t s e x e r c e n t e n c o r e a u j o u r d ’h u i s u r l e s s c i e n c e s s o c i a l e s q u ’ à c o n d i t i o n d e p o r t e r a u j o u r l e s o p é r a t i o n s d e c o n s t r u c t i o n d ’o b j e t p a r l e s q u e l l e s c e t t e s c i e n c e s ’e s t f o n d é e , e t l e s c o n d i t i o n s s o c i a l e s d e la p r o d u c t i o n et d e la c i r c u l a t i o n d e ses c o n c e p t s f o n d a m e n t a u x . S i l e m o d è l e l i n g u i s t i q u e s ’e s t a u s s i f a c i l e ­ m e n t t r a n s p o r t é s u r l e t e r r a i n d e l’e t h n o l o g i e e t d e l a s o c i o ­ l o g i e , c ’e s t q u ’o n a c c o r d a i t à l a l i n g u i s t i q u e l ’e s s e n t i e l , c ’e s t à - d i r e la p h i l o s o p h i e i n t e l l e c t u a l i s t e q u i fait d u l a n g a g e u n o b j e t d ’ i n t e l l e c t i o n p l u t ô t q u ’u n i n s t r u m e n t d ’ a c t i o n e t d e pou v o i r . A c c e p t e r le m o d è l e s a u s s u r i e n et ses p r é s u p p o s é s , c ’e s t t r a i t e r l e m o n d e s o c i a l c o m m e u n u n i v e r s d ’é c h a n g e s s y m b o l i q u e s e t r é d u i r e l ’a c t i o n à u n a c t e d e c o m m u n i c a t i o n qui, c o m m e la p a r o l e s a u s s u r i e n n e , e s t d e s t i n é à être d é c h i f ­ f r é a u m o y e n d ’ u n c h i f f r e o u d ’u n c o d e , l a n g u e o u c u l t u r e P o u r r o m p r e a v e c c e t t e p h i l o s o p h i e s o c i a l e , il s ’ a g i t d e m o n t r e r q u e s ’ il e s t l é g i t i m e d e t r a i t e r l e s r a p p o r t s s o c i a u x - et les r a p p o r t s d e d o m i n a t i o n e u x - m ê m e s - c o m m e d e s i n t e r a c t i o n s s y m b o l i q u e s , c ’e s t - à - d i r e c o m m e d e s r a p p o r t s d e c o m m u n i c a t i o n i m p l i q u a n t la c o n n a i s s a n c e et la r e c o n ­ n a i s s a n c e , o n d o i t s e g a r d e r d ’o u b l i e r q u e l e s r a p p o r t s d e c o m m u n i c a t i o n p a r e x c e l l e n c e q u e s o n t les é c h a n g e s lin­ guistiques sont aussi des rapports d e po uvo ir s y m b o l i q u e

J ’a i e s s a y é d ’a n a l y s e r a i l l e u r s l’i n c o n s c i e n t é p i s t é m o l o g i q u e d u s t r u c ­ I. t u r a l i s m e , c ' e s t - à - d i r e les p r é s u p p o s é s q u e S a u s s u r e a très l u c i d e m e n t e n g a ­ g é s d a n s la c o n s t r u c t i o n d e l'objet p r o p r e d e la l i n g u i s t i q u e , m a i s q u i o n t ét é ou b l i é s o u refoulés p a r les utilisateurs ultérieurs d u m o d è l e s a u s s u r i e n ( c f . P. B o u r d i e u , L e s e n s p r a t i q u e , P a r i s , É d i t i o n s d e M i n u i t , 1 9 8 0 , p . 5 1 s q . ) .

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L ' é c o n o m i e des é c h a n g e s linguistiques

o ù s ’a c t u a l i s e n t l e s r a p p o r t s d e f o r c e e n t r e l e s l o c u t e u r s o u l e u r s g r o u p e s r e s p e c t i f s . B r e f , il f a u t d é p a s s e r l’ a l t e r n a t i v e o r d i n a i r e e n t r e l ’é c o n o m i s m e e t l e c u l t u r a l i s m e , p o u r t e n t e r d ’é l a b o r e r u n e é c o n o m i e d e s é c h a n g e s s y m b o l i q u e s . T o u t a c t e d e p a r o l e et, p l u s g é n é r a l e m e n t , t o u t e a c t i o n , est u n e conjoncture, u n e r e nco ntr e d e séries ca usales i n d é ­ p e n d a n t e s : d ’u n c ô t é l e s d i s p o s i t i o n s , s o c i a l e m e n t f a ç o n ­ n é e s , d e l’ h a b i t u s l i n g u i s t i q u e , q u i i m p l i q u e n t u n e c e r t a i n e p r o p e n s i o n à parler et à dire d e s c h o s e s d é t e r m i n é e s (intérêt expressif) et u n e certaine c a p a c i t é d e parler définie i n s é p a ­ r a b l e m e n t c o m m e c a p a c i t é l i n g u i s t i q u e d ’e n g e n d r e m e n t infini d e d i s c o u r s g r a m m a t i c a l e m e n t c o n f o r m e s et c o m m e c a p a c i t é s o c i a l e p e r m e t t a n t d ’u t i l i s e r a d é q u a t e m e n t c e t t e c o m p é t e n c e d a n s u n e s i t u a t i o n d é t e r m i n é e ; d e l’a u t r e , le s s t r u c t u r e s d u m a r c h é l i n g u i s t i q u e , q u i s ’i m p o s e n t c o m m e u n s y s t è m e d e s a n c t i o n s et d e c e n s u r e s s p é c i f i q u e s . C e m o d è l e s i m p l e d e la p r o d u c t i o n et d e la circulation lin­ g u i s t i q u e c o m m e r e l a t i o n e n t r e les h a b i t u s l i n g u i s t i q u e s et l e s m a r c h é s s u r l e s q u e l s ils o f f r e n t l e u r s p r o d u i t s n e v i s e n i à r é c u s e r n i à r e m p l a c e r l’ a n a l y s e p r o p r e m e n t l i n g u i s t i q u e d u c o d e ; m a i s il p e r m e t d e c o m p r e n d r e l e s e r r e u r s e t l e s é c h e c s a u x q u e l s s e c o n d a m n e la l i n g u i s t i q u e l o r s q u e , à p a r t i r d ’u n s e u l d e s f a c t e u r s e n j e u , la c o m p é t e n c e p r o p r e m e n t l i n g u i s ­ tique, définie abstraitement, e n d e h o r s d e tout c e qu'elle doit à s e s c o n d i t i o n s so cia les d e p r o d u c t i o n , elle tente d e r e n d r e raison d u discours d a n s sa singularité conjoncturelle. E n e f f e t , a u s s i l o n g t e m p s q u ’ils i g n o r e n t l a l i m i t e q u i e s t c o n s t i ­ t u t i v e d e l e u r s c i e n c e , le s l i n g u i s t e s n ’o n t d ' a u t r e c h o i x q u e d e c h e r c h e r d é s e s p é r é m e n t d a n s la l a n g u e c e q u i est inscrit d a n s les relations sociales o ù elle f o n c t i o n n e , o u d e faire d e l a s o c i o l o g i e s a n s l e s a v o i r , c ’e s t - à - d i r e a v e c l e d a n g e r d e d é c o u v r i r d a n s la g r a m m a i r e m ê m e c e q u e la s o c i o l o g i e s p o n t a n é e d u linguiste y a i n c o n s c i e m m e n t importé.

L a g r a m m a i r e n e d é f i n i t q u e très p a r t i e l l e m e n t le s e n s , e t c ’e s t d a n s l a r e l a t i o n a v e c u n m a r c h é q u e s ’o p è r e l a d é t e r m i n a t i o n c o m p l è t e d e la signification d u d i s c o u r s . U n e

Introduction

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part, et n o n la m o i n d r e , d e s d é t e r m i n a t i o n s q u i f o n t la d é f i ­ nition pratique d u sens, advient a u discours a u t o m a t i q u e ­ m e n t e t d u d e h o r s . A u p r i n c i p e d u s e n s o b j e c t i f q u i s ’e n g e n ­ d r e d a n s l a c i r c u l a t i o n l i n g u i s t i q u e , il y a d ’a b o r d l a v a l e u r distinctive q u i résulte d e la m i s e e n relation q u e les l o c u ­ t e urs o p è r e n t , c o n s c i e m m e n t o u i n c o n s c i e m m e n t , e n t r e le p r o d u i t linguistique offert p a r u n l o c u t e u r s o c i a l e m e n t caractérisé et les p r o d u i t s s i m u l t a n é m e n t p r o p o s é s d a n s u n e s p a c e s o c i a l d é t e r m i n é . Il y a a u s s i l e f a i t q u e l e p r o d u i t linguistique n e se réalise c o m p l è t e m e n t c o m m e m e s s a g e q u e s ’il e s t t r a i t é c o m m e t e l , c ’e s t - à - d i r e d é c h i f f r é , e t q u e l e s s c h è m e s d ’i n t e r p r é t a t i o n q u e l e s r é c e p t e u r s m e t t e n t e n œ u v r e d a n s leur appropriation créatrice d u produit p r o p o s é p e u v e n t être p l u s o u m o i n s é l o i g n é s d e c e u x q u i o n t orienté la p r o d u c t i o n . À travers c e s effets, inévitables, le m a r c h é c o n t r i b u e à faire n o n s e u l e m e n t la v a l e u r s y m b o l i q u e , m a i s a u s s i le s e n s d u d i s c o u r s . O n p o u r r a i t r e p r e n d r e d a n s cette p e r s p e c t i v e la q u e s t i o n d u style : cet « é c a r t i n d i v i d u e l p a r r a p p o r t à la n o r m e lin­ g u i s t i q u e », cette é l a b o r a t i o n p a r ti cul ièr e q u i t e n d à c o n f é r e r a u d i s c o u r s d e s propriétés distinctives, est u n être-perçu q u i n ’e x i s t e q u ’e n r e l a t i o n a v e c d e s s u j e t s p e r c e v a n t s , d o t é s d e c e s dispositions diacritiques q u i p e r m e t t e n t d e faire d e s d i s t i n c t i o n s e n t r e d e s m a n i è r e s d e d i r e différentes, d e s arts d e p a r l e r d i s t i n c t i f s . 11 s ’e n s u i t q u e l e s t y l e , q u ’il s ’ a g i s s e d e l a p o é s i e c o m p a r é e à la p r o s e o u d e l a d i c t i o n d ’u n e classe (sociale, sexuelle o u gé nérationnelle) c o m p a r é e à c e l l e d ’ u n e a u t r e c l a s s e , n ’e x i s t e q u ’e n r e l a t i o n a v e c d e s a g e n t s d o t é s d e s s c h è m e s d e p e r c e p t i o n e t d ’a p p r é c i a t i o n q u i p e r m e t t e n t d e le c o n s t i t u e r c o m m e e n s e m b l e d e d i f f é ­ rences systématiques, syncrétiquement appréhendées. C e q u i c i r c u l e s u r l e m a r c h é l i n g u i s t i q u e , c e n ’e s t p a s « l a l a n g u e », m a i s d e s d i s c o u r s s t y l i s t i q u e m e n t caractérisés, à la fois d u c ô t é d e la p r o d u c t i o n , d a n s la m e s u r e o ù c h a q u e l o c u t e u r s e fait u n i d i o l e c t e a v e c la l a n g u e c o m m u n e , e t d u c ô t é d e la r é c e p t i o n , d a n s la m e s u r e o ù c h a q u e r é c e p t e u r c o n t r i b u e à p r o d u i r e l e m e s s a g e q u ’il p e r ç o i t e t a p p r é c i e e n y i m p o r t a n t t o u t c e q u i fait s o n e x p é r i e n c e s i n g u l i è r e e t c o l l e c t i v e . O n p e u t é t e n d r e à t o u t d i s c o u r s c e q u e l ’o n a d i t

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L ' é c o n o m i e d es é c h a n g e s linguistiques

d u s e u l d i s c o u r s p o é t i q u e , p a r c e q u ’ il p o r t e à s o n i n t e n s i t é m a x i m u m , l o r s q u ’ il r é u s s i t , l ’ e f f e t q u i c o n s i s t e à r é v e i l l e r d e s e x p é r i e n c e s v a r i a b l e s s e l o n l e s i n d i v i d u s : si, à l a d i f ­ f é r e n c e d e la d é n o t a t i o n , q u i r e p r é s e n t e « la p a r t st a b l e et c o m m u n e à t o u s l e s l o c u t e u r s 23 » , l a c o n n o t a t i o n r e n v o i e à l a s i n g u l a r i t é d e s e x p é r i e n c e s i n d i v i d u e l l e s , c ’e s t q u ’e l l e s e con s t i t u e d a n s u n e relation s o c i a l e m e n t caractérisée o ù les r é c e p t e u r s e n g a g e n t la diversité d e l e urs i n s t r u m e n t s d ’a p p r o p r i a t i o n s y m b o l i q u e . L e p a r a d o x e d e l a c o m m u ­ n i c a t i o n e s t q u ’e l l e s u p p o s e u n m é d i u m c o m m u n m a i s q u i n e r é u s s i t - o n l e v o i t b i e n d a n s l e c a s l i m i t e o ù il s ’ a g i t d e t r a n s m e t t r e , c o m m e s o u v e n t la p o é s i e , d e s é m o t i o n s q u ’e n s u s c i t a n t e t e n r e s s u s c i t a n t d e s e x p é r i e n c e s s i n g u ­ l i è r e s , c ’e s t - à - d i r e s o c i a l e m e n t m a r q u é e s . P r o d u i t d e l a n e u t r a l i s a t i o n d e s r a p p o r t s p r a t i q u e s d a n s l e s q u e l s il f o n c ­ t i o n n e , l e m o t à t o u t e s f i n s d u d i c t i o n n a i r e n ’a a u c u n e e x i s t e n c e s o c i a l e : d a n s l a p r a t i q u e , il n ’e x i s t e q u ’i m m e r g é d a n s d e s situations, a u p o i n t q u e le n o y a u d e s e n s q u i s e m a i n t i e n t r e l a t i v e m e n t in v a r i a n t à travers la diversité d e s m a r c h é s p e u t p a s s e r i n a p e r ç u 2. C o m m e l’o b s e r v a i t V e n d r y è s , si l e s m o t s r e c e v a i e n t t o u j o u r s t o u s l e u r s s e n s à la f o i s , l e d i s c o u r s s e r a i t u n j e u d e m o t s c o n t i n u é ; m a i s si, 2. C f . Ci. M o u n i n . L a c o m m u n i c a t i o n p o é t i q u e . p r é c é d é d e A v e z - v o u s l u C h a r ?, P a r i s . G a l l i m a r d , 1 9 6 9 , p. 2 1 - 2 6 . 3. L ' a p t i t u d e à saisir s i m u l t a n é m e n t les différents s e n s d ' u n m ê m e m o t ( q u e m e s u r e n t s o u v e n t l e s t e s t s d i t s d ' i n t e l l i g e n c e ) e t , a f o r t i o r i , l ’a p t i t u d e à les m a n i p u l e r p r a t i q u e m e n t ( p a r e x e m p l e , e n ré ac ti va nt la signification or ig in ai re d e s m o t s ordinaires, c o m m e a i m e n t à faire les p h i l o s o p h e s ) s o n t u n e b o n n e m e s u r e d e l ' a p t i t u d e t y p i q u e m e n t s a v a n t e à s ' a r r a c h e r à la s i t u a ­ t i o n et à b r i s e r la r e l a t i o n p r a t i q u e q u i u n i t u n m o t à u n c o n t e x t e p r a t i q u e , l’e n f e r m a n t a i n s i d a n s u n d e s c s s e n s , p o u r c o n s i d é r e r l e m o t e n l u i - m ê m e e t p o u r lui m ê m e , c ' e s t - à - d i r e c o m m e le l i e u g é o m é t r i q u e d e t o u t e s le s relations possibles à d e s situations ainsi traitées c o m m e au ta nt d e « c a s particuliers d u p o s s i b l e ». Si cette a p t i t u d e à j o u e r d e s différentes variétés linguistiques, s u c c e s s i v e m e n t et s u r t o u t s i m u l t a n é m e n t , est s a n s d o u t e p a r m i l e s p l u s i n é g a l e m e n t r é p a r t i e s , c ’e s t q u e l a m a î t r i s e d e s d i f f é r e n t e s v a r i é t é s l i n g u i s t i q u e s e t s u r t o u t l e r a p p o r t a u l a n g a g e q u ’e l l e s u p p o s e n e p e u v e n t ê t r e a c q u i s q u e d a n s c e r t a i n e s c o n d i t i o n s d ’e x i s t e n c e c a p a b l e s d ' a u t o r i s e r u n r a p p o r t d é t a c h é e t g r a t u i t a u l a n g a g e ( c f . d a n s P. B o u r d i e u e t J . - C . P a s scron. R a p p o r t p é d a g o g i q u e et c o m m u n i c a t i o n . l'analyse d e s variations se l o n l'origine sociale d e Y a m p l i t u d e d u registre linguistique, c'est-à-dire d u d e g r é a u q u e l so nt maîtrisées les différentes variétés linguistiques).

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c o m m e d a n s le c a s d e l o u e r - l o c a r e - et d e l o u e r l a u d a r e - , t o u s l e s s e n s q u ’i l s p e u v e n t r e v ê t i r é t a i e n t p a r f a i t e m e n t i n d é p e n d a n t s , t o u s les j e u x d e m o t s ( i d é o l o ­ g i q u e s e n p a r t i c u l i e r ) d e v i e n d r a i e n t i m p o s s i b l e s 4 5. L e s d i f f é r e n t s s e n s d ’u n m o t s e d é f i n i s s e n t d a n s l a r e l a t i o n entre le n o y a u invariant et la l o g i q u e s p é c i f i q u e d e s diffé­ rents m a r c h é s , e u x - m ê m e s o b j e c t i v e m e n t situés p a r rapport a u m a r c h é o ù s e d é f i n i t l e s e n s l e p l u s c o m m u n . I l s n ’e x i s ­ tent s i m u l t a n é m e n t q u e p o u r la c o n s c i e n c e s a v a n t e q u i l e s fait s u r g i r e n b r i s a n t la s o l i d a r i t é o r g a n i q u e e n t r e la c o m p é t e n c e et le m a r c h é . L a religion et la p o l i t i q u e tirent leurs m e i l l e u r s effets i d é o l o g i q u e s d e s p o s s i b i l i t é s q u ’e n f e r m e l a p o l y s é m i e i n h é ­ r e n t e à l ’u b i q u i t é s o c i a l e d e l a l a n g u e l é g i t i m e . D a n s u n e s o c i é t é d i f f é r e n c i é e , l e s n o m s q u e l’o n di t c o m m u n s , tr avail, famille, m è r e , a m o u r , r e ç o i v e n t e n réalité d e s significations d i f f é r e n t e s , v o i r e a n t a g o n i s t e s , d u fait q u e les m e m b r e s d e la m ê m e « c o m m u n a u t é l i n g u i s t i q u e » utilisent, tant b i e n q u e m a l , la m ê m e l a n g u e et n o n p l u s i e u r s l a n g u e s d i f f é r e n ­ t e s - l’u n i f i c a t i o n d u m a r c h é l i n g u i s t i q u e f a i s a n t q u ’il y a s a n s d o u t e d e p l u s e n p l u s d e significations p o u r les m ê m e s si g n e s \ B a k h t i n e ra ppelle q u e , d a n s les situations r é v o l u ­ tionnaires, les m o t s c o m m u n s p r e n n e n t d e s s e n s o p p o s é s . E n f a i t , il n ’y a p a s d e m o t s n e u t r e s : l ’e n q u ê t e m o n t r e p a r e x e m p l e q u e les adjectifs les p l u s o r d i n a i r e m e n t utilisés p o u r e x p r i m e r les g o û t s r e ç o i v e n t s o u v e n t d e s s e n s diffé­ re n t s , p a r f o i s o p p o s é s , s e l o n les c l a s s e s ; le m o t « s o i g n é », ch oisi p a r les petits-bourgeois, est rejeté p a r les intellectuels p o u r q u i , p r é c i s é m e n t , il f a i t p e t i t - b o u r g e o i s , é t r i q u é , m e s ­ q u i n . L a p o l y s é m i e d u l a n g a g e r e l i g i e u x e t l ’e f f e t i d é o l o ­ g i q u e d ’u n i f i c a t i o n d e s o p p o s é s o u d e d é n é g a t i o n d e s d i v i ­ s i o n s q u ’ il p r o d u i t t i e n n e n t a u f a i t q u ’ a u p r i x d e s r é i n t e r p r é t a t i o n s q u ’i m p l i q u e n t l a p r o d u c t i o n e t l a r é c e p 4 . J. V e n d r y è s , L e l a n g a g e . I n t r o d u c t i o n l i n g u i s t i q u e à l ' H i s t o i r e , P a r i s , A l b i n M i c h e l . 1 9 5 0 , p. 2 0 8 . 5. l,es i m p é r a t i f s d e la p r o d u c t i o n , et m ê m e d e la d o m i n a t i o n , i m p o s e n t u n m i n i m u m d e c o m m u n i c a t i o n entre les classes, d o n c l'accès d e s pl us d é m u n i s ( p a r e x e m p l e les i m m i g r é s ) à u n e s o r t e d e m i n i m u m vital l i n g u i s ­ tique.

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L ' é c o n o m i e d e s é c h a n g e s linguistiques

tion d u la nga ge c o m m u n par des locuteurs o c c u p a n t des p o s i t i o n s d i f f é r e n t e s d a n s l ’e s p a c e s o c i a l , d o n c d o t é s d ’ i n t e n t i o n s e t d ’ i n t é r ê t s d i f f é r e n t s , il p a r v i e n t à p a r l e r à t o u s les g r o u p e s et q u e t o u s les g r o u p e s p e u v e n t le parler, à l’i n v e r s e d u l a n g a g e m a t h é m a t i q u e q u i n e p e u t a s s u r e r l ’u n i v o c i t é d u m o t g r o u p e q u ’e n c o n t r ô l a n t s t r i c t e m e n t l ’h o m o g é n é i t é d u g r o u p e d e s m a t h é m a t i c i e n s . L e s r e l i g i o n s q u e l ' o n dit u n i v e r s e l l e s n e le s o n t p a s a u m ê m e s e n s et a u x m ê m e s c o n d i t i o n s q u e la s c i e n c e . L e r e c o u r s à u n l a n g a g e n e u t r a l i s é s ’i m p o s e t o u t e s les f o i s q u ’ il s ’a g i t d ’é t a b l i r u n c o n s e n s u s p r a t i q u e e n t r e d e s a g e n t s o u d e s g r o u p e s d ’a g e n t s d o t é s d ’i n t é r ê t s p a r t i e l l e ­ m e n t o u t o t a l e m e n t d i f f é r e n t s : c ’e s t - à - d i r e , é v i d e m m e n t , e n tout p r e m i e r lieu d a n s le c h a m p d e la lutte p o l i t i q u e lég i t i m e , m a i s a u s s i d a n s les t r a n s a c t i o n s et les in t e r a c t i o n s d e la v i e q u o t i d i e n n e . L a c o m m u n i c a t i o n e n t r e c l a s s e s (ou. d a n s les sociétés c o l o n i a l e s o u s e m i - c o l o n i a l e s , en t r e e t h ­ nies) r e p r é s e n t e t o u j o u r s u n e situation cr iti que p o u r la l a n ­ g u e u t i l i s é e , q u e l l e q u ’e l l e s o i t . E l l e t e n d e n e f f e t à p r o v o ­ q u e r u n r e t o u r a u s e n s le p l u s o u v e r t e m e n t c h a r g é d e c o n n o t a t i o n s s o c i a l e s : « Q u a n d o n p r o n o n c e le m o t p a y s a n d e v a n t q u e l q u ’u n q u i v i e n t d e q u i t t e r la c a m p a g n e , o n n e s a i t j a m a i s c o m m e n t il v a l e p r e n d r e . » D è s l o r s il n ’y a p l u s d e m o t s i n noc ent s. C e t effet objectif d e d é v o i l e m e n t b r i s e l ’u n i t é a p p a r e n t e d u l a n g a g e o r d i n a i r e . C h a q u e m o t , c h a q u e locution, m e n a c e d e pr end re d e u x sens antagonistes s e l o n l a m a n i è r e q u e l ’é m e t t e u r e t l e r é c e p t e u r a u r o n t d e l e prendre. L a logique des autom ati sme s verbaux qui r a m è ­ n e n t s o u r n o i s e m e n t à l’ u s a g e o r d i n a i r e , a v e c t o u t e s l e s v a l e u r s e t l e s p r é j u g é s q u i e n s o n t s o l i d a i r e s , e n f e r m e le d a n g e r p e r m a n e n t d e la « g a f f e », c a p a b l e d e volatiliser e n u n instant u n c o n s e n s u s s a v a m m e n t entretenu a u prix d e stratégies d e m é n a g e m e n t réciproque. M a i s o n n e c o m p r e n d r a i t p a s c o m p l è t e m e n t l’e f f i c a c i t é s y m b o l i q u e d e s l a n g a g e s p o l i t i q u e s o u r e l i g i e u x si o n l a r é d u i s a i t à l ’e f f e t d e s m a l e n t e n d u s q u i p o r t e n t d e s i n d i v i d u s e n t o u t o p p o s é s à s e r e c o n n a î t r e d a n s le m ê m e m e s s a g e . L e s d i s c o u r s s a v a n t s p e u v e n t t e n i r l e u r e f f i c a c i t é d e la c o r ­ r e s p o n d a n c e c a c h é e e n t r e l a s t r u c t u r e d e l ’e s p a c e s o c i a l

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d a n s l e q u e l ils s o n t p r o d u i t s , c h a m p p o l i t i q u e , c h a m p r e l i ­ g i e u x , c h a m p artistique o u c h a m p p h i l o s o p h i q u e , et la s t r u c ­ ture d u c h a m p d e s classes sociales d a n s laquelle les r é c e p ­ t e u r s s o n t s i t u é s e t p a r r a p p o r t à l a q u e l l e ils i n t e r p r è t e n t l e m e s s a g e . L ’h o m o l o g i e e n t r e l e s o p p o s i t i o n s c o n s t i t u t i v e s d e s c h a m p s spécialisés et le c h a m p d e s classes sociales est a u p r i n c i p e d ’u n e a m p h i b o l o g i e e s s e n t i e l l e q u i s e v o i t p a r ­ ticulièrement lorsque, e n se diffusant hors d u c h a m p res­ t r e i n t , l e s d i s c o u r s é s o t é r i q u e s s u b i s s e n t u n e s o r t e d ’u n i v e r ­ s a l i s a t i o n a u t o m a t i q u e , c e s s a n t d ’ê t r e s e u l e m e n t d e s p r o p o s d e d o m i n a n t s o u d e d o m i n é s a u s e i n d ’u n c h a m p s p é c i f i q u e p o u r d e v e n i r d e s p r o p o s v a l a b l e s p o u r t o u s les d o m i n a n t s o u t o u s les d o m i n é s . Il r e s t e q u e l a s c i e n c e s o c i a l e d o i t p r e n d r e a c t e d e l ’a u t o ­ n o m i e d e la l a n g u e , d e s a l o g i q u e s p é c i f i q u e , d e s e s r è g l e s p r o p r e s d e f o n c t i o n n e m e n t . O n n e p e u t e n particulier c o m ­ p r e n d r e les effets s y m b o l i q u e s d u l a n g a g e s a n s p r e n d r e e n c o m p t e l e fait, m i l l e f o i s a t t e s t é , q u e l e l a n g a g e e s t l e p r e ­ m i e r m é c a n i s m e f o r m e l d o n t les c a p a c i t é s g é n é r a t i v e s s o n t s a n s l i m i t e s . Il n ’e s t r i e n q u i n e p u i s s e s e d i r e e t l ’o n p e u t d i r e l e r i e n . O n p e u t t o u t é n o n c e r d a n s l a l a n g u e , c ’e s t - à - d i r e d a n s les l i m i t e s d e la g r a m m a t i c a l i t é . O n sait d e p u i s F r e g e q u e l e s m o t s p e u v e n t a v o i r u n s e n s s a n s r é f é r e r à r i e n . C ’e s t dire q u e la r i g u e u r f o r m e l l e p e u t m a s q u e r le d é c o l l a g e s é m a n t i q u e . T o u t e s les t h é o l o g i e s re l i g i e u s e s et t o u t e s les t h é o d i c é e s p o l i t i q u e s o n t tiré p a r t i d u fait q u e les c a p a c i t é s g é n é r a t i v e s d e la l a n g u e p e u v e n t e x c é d e r les limites d e l ’i n t u i t i o n o u d e l a v é r i f i c a t i o n e m p i r i q u e p o u r p r o d u i r e d e s discours f o r m e l l e m e n t corrects m a i s s é m a n t i q u e m e n t vides. L e s rituels r e p r é s e n t e n t la li m i t e d e t o u t e s les situations d ' i m p o s i t i o n o ù , à t r a v e r s l ’e x e r c i c e d ’ u n e c o m p é t e n c e t e c h n i q u e q u i p e u t ê t r e t r è s i m p a r f a i t e , s ’e x e r c e u n e c o m ­ p é t e n c e sociale, celle d u locuteur légitime, autorisé à parler et à p a r l e r a v e c autorité : B e n v e n i s t e r e m a r q u a i t q u e les m o t s qui, d a n s les l a n g u e s i n d o - e u r o p é e n n e s , s e r v e n t à dire le droit s e r a t t a c h e n t à la r a c i n e dire. L e d i r e droit, f o r m e l ­ l e m e n t c o n f o r m e , p r é t e n d p a r là m ê m e , et a v e c d e s c h a n c e s n o n n é g l i g e a b l e s d e s u c c è s , à d i r e l e d r o i t , c ’e s t - à - d i r e l e d e v o i r être. C e u x qui, c o m m e M a x W e b e r , o n t o p p o s é a u

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L ' é c o n o m i e des é c h a n g e s linguistiques

droit m a g i q u e o u c h a r i s m a t i q u e d u s e r m e n t collectif o u d e l ’o r d a l i e , u n d r o i t r a t i o n n e l f o n d é s u r l a c a l c u l a b i l i t é e t l a p r é vi sib ili té, o u b l i e n t q u e le d r o i t le p l u s r i g o u r e u s e m e n t r a t i o n a l i s é n ’e s t j a m a i s q u ’u n a c t e d e m a g i e s o c i a l e q u i réussit. L e d i s c o u r s j u r i d i q u e e s t u n e p a r o l e c r é a t r i c e , q u i fait e x i s t e r c e q u ’e l l e é n o n c e . E l l e e s t l a l i m i t e v e r s l a q u e l l e p r é t e n d e n t t o us les é n o n c é s performatifs, bénédictions, m a l é d i c t i o n s , o r d r e s , s o u h a i t s o u i n s u l t e s : c ’e s t - à - d i r e l a parole divine, d e droit divin, qui, c o m m e V intuitus origi­ n a r i u s q u e K a n t p r ê t a i t à D i e u , f a i t s u r g i r à l’e x i s t e n c e c e q u ’e l l e é n o n c e , à l’o p p o s é d e t o u s l e s é n o n c é s d é r i v é s , c o n s t a t i f s , s i m p l e s e n r e g i s t r e m e n t s d ’u n d o n n é p r é e x i s t a n t . O n n e d e v r a i t j a m a i s o u b l i e r q u e la l a n g u e , e n r a i s o n d e l’i n f i n i e c a p a c i t é g é n é r a t i v e , m a i s a u s s i , o r i g i n a i r e , a u s e n s d e K a n t , q u e l u i c o n f è r e s o n p o u v o i r d e p r o d u i r e à l ’e x i s ­ t e n c e e n p r o d u i s a n t la r e p r é s e n t a t i o n c o l l e c t i v e m e n t r e c o n ­ n u e , e t a i n s i r é a l i s é e , d e l’e x i s t e n c e , e s t s a n s d o u t e l e s u p ­ port par excellence d u rêve d e po uvo ir absolu.

1 L a p r o d u c t i o n et la r e p r o d u c t i o n d e la l a n g u e légitime*

« V o u s l ' a v e z d i t , c a v a l i e r ! Il d e v r a i t y a v o i r d e s lois p o u r p r o t é g e r les c o n n a i s s a n c e s a c q u i s e s . « Prenez un de nos bo ns élèves par exemple, m o d e s t e , diligent, qui d è s ses classes d e g r a m m a i r e a c o m m e n c é à t e n i r s o n p e t i t c a h i e r d ’e x p r e s s i o n s . « Q u i p e n d a n t vingt a n n é e s s u s p e n d u a u x lèvres d e s e s p r o f e s s e u r s a fini p a r s e c o m p o s e r u n e e s p è c e d e p e t i t p é c u l e i n t e l l e c t u e l : e s t - c e q u ’ il n e l u i a p p a r ­ t i e n t p a s c o m m e s i c ’é t a i t u n e m a i s o n o u d e l’a r g e n t ? » P. C l a u d e l . L e s o u l i e r d e s a t i n

« Envers des richesses qui comportent u n e possession s i m u l t a n é e s a n s s u b i r a u c u n e a l t é r a t i o n , le l a n g a g e institue naturellement u n e pleine c o m m u n a u t é o ù tous, e n puisant librement au trésor universel, c o nco ure nt s p o n t a n é m e n t à s a c o n s e r v a t i o n *1. » E n d é c r i v a n t l ’ a p p r o p r i a t i o n s y m b o l i ­ q u e c o m m e u n e sorte d e participation m y s t i q u e universel­ l e m e n t et u n i f o r m é m e n t a c c e s s i b l e , d o n c e x c l u s i v e d e t o u t e dépossession, A u g u s t e C o m t e offre u n e expression e x e m ­ p l a i r e d e l’ i l l u s i o n d u c o m m u n i s m e l i n g u i s t i q u e q u i h a n t e t o u t e la t h é o r i e linguistique. A i n s i , S a u s s u r e r é s o u t la q u e s ­ t i o n d e s c o n d i t i o n s é c o n o m i q u e s e t s o c i a l e s d e l’ a p p r o p r i a ­ tion d e la l a n g u e s a n s j a m a i s a v o i r b e s o i n d e la p o s e r , e n r e c o u r a n t , c o m m e A u g u s t e C o m t e , à la m é t a p h o r e d u trésor, q u ’il a p p l i q u e i n d i f f é r e m m e n t à l a « c o m m u n a u t é » o u à * « L a p r o d u c t i o n e t la r e p r o d u c t i o n d e la l a n g u e l é g i t i m e » a é t é p u b l i é d a n s C e q u e p a r l e r v e u t dire. p. 2 3 - 5 8 . 1 . A . C o m t e , S y s t è m e d e p o l i t i q u e p o s i t i v e , t. I I . S t a t i q u e s o c i a l e , 5 e c d . , P a r i s . S i è g e d e la s o c i é t é positiviste, 1 9 2 9 . p . 2 5 4 ( s o u l i g n é p a r m o i ) .

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L ' é c o n o m i e des é c h a n g e s linguistiques

l’ i n d i v i d u : il p a r l e d e « t r é s o r i n t é r i e u r » , d e « t r é s o r d é p o s é p a r la p r a t i q u e d e la p a r o l e d a n s les s u j e t s a p p a r t e n a n t à la m ê m e c o m m u n a u t é », d e « s o m m e d e s trésors d e l a n g u e i n d i v i d u e l s » , o u e n c o r e d e « s o m m e d ’e m p r e i n t e s d é p o s é e s d a n s c h a q u e c e r v e a u ». C h o m s k y a le m é r i t e d e p r ê t e r e x p l i ­ c i t e m e n t a u s u jet p a r l a n t d a n s s o n un i v e r s a l i t é la c o m p é ­ t e n c e p a r f a i t e q u e la t r a d i t i o n s a u s s u r i e n n e lui a c c o r d a i t t a c i t e m e n t : « L a théorie linguistique a affaire f o n d a m e n t a ­ l e m e n t à u n l o c u t e u r - a u d i t e u r idéal, i n s é r é d a n s u n e c o m ­ m u n a u t é linguistique c o m p l è t e m e n t h o m o g è n e , connaissant s a l a n g u e p a r f a i t e m e n t e t à l ’a b r i d e s e f f e t s g r a m m a t i c a l e ­ m e n t n o n p e r t i n e n t s tels q u e l i m i t a t i o n s d e la m é m o i r e , d i s t r a c t i o n s , g l i s s e m e n t s d ’a t t e n t i o n o u d ’i n t é r ê t o u e r r e u r s d a n s l’ a p p l i c a t i o n d e s a c o n n a i s s a n c e d e l a l a n g u e d a n s l a p e r f o r m a n c e . T e l l e f u t , il m e s e m b l e , l a p o s i t i o n d e s f o n ­ d a t e u r s d e la l i n g u i s t i q u e g é n é r a l e m o d e r n e , et a u c u n e rai­ s o n c o n v a i n c a n t e d e l a m o d i f i e r n e s ’e s t i m p o s é e 2 3. » B r e f , d e c e p o i n t d e v u e , l a c o m p é t e n c e c h o m s k y e n n e n ’e s t q u ’ u n a u t r e n o m d e l a l a n g u e s a u s s u r i e n n e 1. A l a l a n g u e c o m m e « trésor universel », p o s s é d é e n propriété indivise p a r tout le g r o u p e , c o r r e s p o n d la c o m p é t e n c e l i n g u i s t i q u e c o m m e « d é p ô t » e n c h a q u e individu d e c e « trésor » o u c o m m e p a r t i c i p a t i o n d e c h a q u e m e m b r e d e la « c o m m u n a u t é lin­ guistique » à c e bien public. L e c h a n g e m e n t d e la nga ge c a c h e la fictio j u r i s p a r l a q u e l l e C h o m s k y , c o n v e r t i s s a n t les lois i m m a n e n t e s d u d i s c o u r s l é g i t i m e e n n o r m e s u n i v e r s e l ­ les d e la p r a t i q u e l i n g u i s t i q u e c o n f o r m e , e s c a m o t e la q u e s ­ t i o n d e s c o n d i t i o n s é c o n o m i q u e s et s o c i a l e s d e l’a c q u i s i t i o n d e la c o m p é t e n c e l é g i t i m e et d e la c o n s t i t u t i o n d u m a r c h é o ù s ’é t a b l i t e t s ’ i m p o s e c e t t e d é f i n i t i o n d u l é g i t i m e e t d e l’ i l l é g i t i m e 4 . 2. N . C h o m s k y . A s p e c t s o f t h e T h e o r y o f S y n t a x . C a m b r i d g e . M . I . T . P r e s s . 1 9 6 5 . p. 3 ; o u e n c o r e , N . C h o m s k y et M . H a l l e , P r i n c i p e s d e p h o n o l o g i e g e n e r a t i v e , t r a d . P. E n c r e v é . P a r i s . L e S e u i l . 1 9 7 3 , p . 2 5 ( s o u l i g n é p a r m o i ) . 3. C h o m s k y a o p é r é l u i - m ê m e e x p l i c i t e m e n t cette identification, a u m o i n s e n t a n t q u e la c o m p é t e n c e e s t « c o n n a i s s a n c e d e la g r a m m a i r e » ( N . C h o m s k y e t M . H a l l e , loc. vit.) o u « g r a m m a i r e g é n é r a t i v e i n t é r i o r i s é e » (N . C h o m s k y , C u r r e n t Issues in Linguistic T h e o r y . L o n d o n . T h e H a g u e , M o u t o n , 1 9 6 4 , p. 10). 4 . C e n ’e s t p a s p a r c e q u ’ il c o u r o n n e s a t h é o r i e p u r e d e l a « c o m p é t e n c e

L a p r o d u c t i o n et la r e p r o d u c t i o n d e la l a n g u e l é g i t i m e

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L a n g u e officielle et u n i t é p o l i t i q u e

P o u r f a i r e v o i r q u e l e s l i n g u i s t e s n e f o n t q u ’i n c o r p o r e r à l a t h é o r i e u n o b j e t p r é c o n s t r u i t d o n t ils o u b l i e n t l e s l o i s s o c i a ­ l e s d e c o n s t r u c t i o n e t d o n t ils m a s q u e n t e n t o u t c a s l a g e n è s e s o c i a l e , il n ’e s t p a s d e m e i l l e u r e x e m p l e q u e l e s p a r a g r a p h e s d u C o u r s d e l i n g u i s t i q u e g é n é r a l e o ù S a u s s u r e d i s c u t e les r a p p o r t s e n t r e la l a n g u e et l ' e s p a c e \ E n t e n d a n t p r o u v e r q u e c e n ’e s t p a s l ’e s p a c e q u i d é f i n i t l a l a n g u e , m a i s l a l a n g u e q u i définit s o n e s p a c e , S a u s s u r e o b s e r v e q u e ni les d i a l e c t e s ni les l a n g u e s n e c o n n a i s s e n t d e l i m i t e s n a t u r e l l e s , telle i n n o ­ v a t i o n p h o n é t i q u e , la s u b s t i t u t i o n d u 5 a u c latin p a r e x e m p l e , d é t e r m i n a n t e l l e - m ê m e s o n aire d e d i f f u s i o n p a r la f o r c e i n t r i n s è q u e d e s a l o g i q u e a u t o n o m e , a u t r a v e r s d e l ’e n s e m b l e d e s s u j e t s p a r l a n t s q u i a c c e p t e n t d e s ’e n f a i r e l e s p o r t e u r s . C e t t e p h i l o s o p h i e d e l ’h i s t o i r e , q u i f a i t d e l a d y n a m i q u e i n t e r n e d e la l a n g u e le s e u l p r i n c i p e d e s l i m i t e s d e s a d i f f u s i o n , o c c u l t e le p r o c e s s u s p r o p r e m e n t p o l i t i q u e d ’u n i f i c a t i o n a u t e r m e d u q u e l u n e n s e m b l e d é t e r m i n é d e « sujets parlants » s e t r o u v e p r a t i q u e m e n t a m e n é à a c c e p t e r la l a n g u e officielle. L a l a n g u e s a u s s u r i e n n e , c e c o d e à la fois législatif et c o m ­ m u n i c a t i f q u i existe et subsiste e n d e h o r s d e ses utilisateurs c o m m u n i c a t i v e ». a n a l y s t ’ d ' e s s e n c e d e la s i t u a t i o n d e c o m m u n i c a t i o n , p a r u n e d é c l a r a t i o n d ’i n t e n t i o n s c o n c e r n a n t le s d e g r é s d e r é p r e s s i o n e t le d e g r é d e d é v e l o p p e m e n t d e s f o r c e s p r o d u c t i v e s , q u e H a b e r m a s é c h a p p e à l’e f f e t i d é o l o g i q u e d ’a b s o l u t i s a t i o n d u r e l a t i f q u i e s t i n s c r i t d a n s l e s s i l e n c e s d e la t h é o r i e c h o m s k y e n n e d e la c o m p é t e n c e (J H a b e r m a s , « T o w a r d a T h e o r y o f C o m m u n i c a t i v e C o m p e t e n c e » . i n H . P . D r e i t z e l , R e c e n t S o c i o l o g y , 2, 1 9 7 0 , p. 1 1 4 - 1 5 0 ) . S e r a i t - e l l e d é c i s o i r e et p r o v i s o i r e , et d e s t i n é e s e u l e m e n t à « r e n d r e p o s s i b l e » l ’é t u d e d e s « d é f o r m a t i o n s d e l a p u r e i m e r s u b j e c t i v i t é » . l’i d é a l i s a t i o n ( p a r f a i t e m e n t v i s i b l e d a n s l e r e c o u r s à d e s n o t i o n s t e l l e s q u e « maîtrise d e s u n i v e r s a u x constitutifs d u d i a l o g u e » o u « situation de p a r o l e , d é t e r m i n é e p a r l a s u b j e c t i v i t é p u r e » ) a p o u r e f f e t d ’é v a c u e r p r a t i ­ q u e m e n t d e s r a p p o r t s d e c o m m u n i c a t i o n l e s r a p p o r t s d e f o r c e q u i s ’y a c c o m ­ p l i s s e n t s o u s u n e f o r m e t r a n s f i g u r é e : à p r e u v e , l ’e m p r u n t n o n c r i t i q u é d e c o n c e p t s c o m m e c e l u i d 'i l l o c u t i o n a r y f o r c e q u i t e n d à p l a c e r d a n s l e s m o t s - et n o n d a n s les c o n d i t i o n s i n s t i t u t i o n n e l l e s d e l e u r ut ilisation - la f o r c e des mots. 5. F. d e S a u s s u r e . C o u r s d e l i n g u i s t i q u e g é n é r a l e . P a r i s et L a u s a n n e , P a y o t . 1 9 1 6 . 5 e é d . I 9 6 0 , p. 2 7 5 - 2 8 0 .

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L ' é c o n o m i e d e s é c h a n g e s linguistiques

( « sujets p a r l a n t s » ) et d e s e s utilisations (« p a r o l e »), a e n fait t o u t e s l e s p r o p r i é t é s c o m m u n é m e n t r e c o n n u e s à la l a n ­ g u e officielle. P a r o p p o s i t i o n a u dialecte, elle a b é n é f i c i é d e s conditions institutionnelles nécessaires à sa codification et à s o n i m p o s i t i o n g é n é r a l i s é e s . A i n s i r e c o n n u e et c o n n u e ( p l u s o u m o i n s c o m p l è t e m e n t ) s u r t o u t l e r e s s o r t d ’u n e certaine autorité politique, elle c o n t r i b u e e n retour à r e n ­ f o r c e r l’ a u t o r i t é q u i f o n d e s a d o m i n a t i o n : e l l e a s s u r e e n effet e n t r e t o u s les m e m b r e s d e la « c o m m u n a u t é l i n g u i s ­ t i q u e », t r a d i t i o n n e l l e m e n t définie, d e p u i s B l o o m f i e l d , c o m m e u n « g r o u p e d e g e n s q u i utilisent le m ê m e s y s t è m e d e s i g n e s l i n g u i s t i q u e s * », m i n i m u m d e c o m m u n i c a t i o n q u i est la c o n d i t i o n d e la p r o d u c t i o n é c o n o m i q u e et m ê m e d e la d o m i n a t i o n s y m b o l i q u e . P a r l e r d e la l a n g u e , s a n s a u t r e p r é c i s i o n , c o m m e f o n t les l i n g u i s t e s , c ’e s t a c c e p t e r t a c i t e m e n t l a d é f i n i t i o n o f f i c i e l l e d e l a l a n g u e o f f i c i e l l e d ’u n e u n i t é p o l i t i q u e : c e t t e l a n g u e est celle qui, d a n s les limites territoriales d e cette unité, s ’i m p o s e à t o u s l e s r e s s o r t i s s a n t s c o m m e la s e u l e l é g i t i m e , e t c e l a d ’a u t a n t p l u s i m p é r a t i v e m e n t q u e l a c i r c o n s t a n c e e s t plus officielle ( m o t qui traduit très p r é c i s é m e n t le f o r m a i d e s l i n g u i s t e s d e l a n g u e a n g l a i s e ) 67 . P r o d u i t e p a r d e s a u t e u r s a y a n t autorité p o u r écrire, fixée et c o d i f i é e p a r les g r a m ­ m a i r i e n s e t l e s p r o f e s s e u r s , c h a r g é s a u s s i d ’e n i n c u l q u e r l a maîtrise, la l a n g u e est u n c o d e , a u s e n s d e chiffre p e r m e t t a n t d ’é t a b l i r d e s é q u i v a l e n c e s e n t r e d e s s o n s e t d e s s e n s , m a i s a u s s i a u s e n s d e s y s t è m e d e n o r m e s r é g l a n t les p r a t i q u e s linguistiques. 6. L . B l o o m f i e l d . L a n g u a g e , L o n d o n . G e o r g e A l l e n , 1 9 5 8 . p. 2 9 . C o m m e la t h é o r i e s a u s s u r i e n n e d e l a l a n g u e o u b l i e q u e l a l a n g u e n e s ’i m p o s e p a s p a r s a s e u l e f o r c e p r o p r e et q u ' e l l e doit s e s limites g é o g r a p h i q u e s à u n a c t e p o l i t i q u e d ’i n s t i t u t i o n , a c t e a r b i t r a i r e e t m é c o n n u c o m m e tel (et p a r la s c i e n c e d e la l a n g u e e l l e - m ê m e ) , d e m ê m e , la t h é o r i e b l o o m f i e l d i e n n e d e la « c o m m u n a u t é l i n g u i s t i q u e » i g n o r e les c o n d i t i o n s p o l i t i q u e s et institu­ t i o n n e l l e s d e I’ « i n t e r c o m p r é h e n s i o n » . 7 . L ’a d j e c t i f f o r m a i q u i s e d i t d ’u n l a n g a g e s u r v e i l l é , s o i g n é , t e n d u , p a r o p p o s i t i o n à f a m i l i e r , r e l â c h é , o u d ’u n e p e r s o n n e c o m p a s s é e , g u i n d é e e t f o r m a l i s t e , r e ç o i t a u s s i l e s e n s d e l ’a d j e c t i f f r a n ç a i s o f f i c i e l ( a f o r m a l d i n ­ n e r ) , c ’e s t - à - d i r e a c c o m p l i d a n s l e s f o r m e s , e n b o n n e e t d u e f o r m e , d a n s l e s règles {formal agreement).

L a p r o d u c t i o n et la r e p r o d u c t i o n d e la l a n g u e légitime 71

L a l a n g u e o f f i c i e l l e a p a r t i e l i é e a v e c l’É t a t . E t c e l a t a n t d a n s s a g e n è s e q u e d a n s s e s u s a g e s s o c i a u x . C ’e s t d a n s l e p r o c e s s u s d e c o n s t i t u t i o n d e l’É t a t q u e s e c r é e n t l e s c o n d i ­ t i o n s d e l a c o n s t i t u t i o n d ’u n m a r c h é l i n g u i s t i q u e u n i f i é e t d o m i n é p a r la l a n g u e officielle : obligatoire d a n s les o c c a ­ s i o n s officielles et d a n s les e s p a c e s officiels ( É c o l e , a d m i ­ n i s t r a t i o n s p u b l i q u e s , i n s t i t u t i o n s p o l i t i q u e s , etc.), c e t t e l a n ­ g u e d ’É t a t d e v i e n t l a n o r m e t h é o r i q u e à l a q u e l l e t o u t e s l e s pratiques linguistiques sont objectivement mesurées. N u l n ’e s t c e n s é i g n o r e r l a l o i l i n g u i s t i q u e q u i a s o n c o r p s d e j u r i s t e s , l e s g r a m m a i r i e n s , e t s e s a g e n t s d ’i m p o s i t i o n e t d e c o n t r ô l e , l e s m a î t r e s d e l ’e n s e i g n e m e n t , i n v e s t i s d u p o u v o i r d e s o u m e t t r e u n i v e r s e l l e m e n t à l ’e x a m e n e t à l a s a n c t i o n j u r i d i q u e d u titre s c o l a i r e la p e r f o r m a n c e l i n g u i s t i q u e d e s sujets parlants. P o u r q u ’ u n m o d e d ’e x p r e s s i o n p a r m i d ’a u t r e s ( u n e l a n ­ g u e d a n s le c a s d u b i l i n g u i s m e , u n u s a g e d e la l a n g u e d a n s l e c a s d ’u n e s o c i é t é d i v i s é e e n c l a s s e s ) s ’ i m p o s e c o m m e s e u l l é g i t i m e , il f a u t q u e l e m a r c h é l i n g u i s t i q u e s o i t u n i f i é e t q u e l e s d i f f é r e n t s d i a l e c t e s ( d e c l a s s e , d e r é g i o n o u d ’e t h ­ n i e ) s o i e n t p r a t i q u e m e n t m e s u r é s à la l a n g u e o u à l’u s a g e l é g i t i m e . L ’i n t é g r a t i o n d a n s u n e m ê m e « c o m m u n a u t é l i n­ g u i s t i q u e », q u i est u n p r o d u i t d e la d o m i n a t i o n p o l i t i q u e s a n s c e s s e r e p r o d u i t p a r d e s i n s t i t u t i o n s c a p a b l e s d ’i m p o s e r la r e c o n n a i s s a n c e un iverselle d e la l a n g u e d o m i n a n t e , est l a c o n d i t i o n d e l’ i n s t a u r a t i o n d e r a p p o r t s d e d o m i n a t i o n linguistique.

L a langue standard : un produit « normalisé »

À l a f a ç o n d e s d i f f é r e n t e s b r a n c h e s d e l ’a r t i s a n a t q u i , a v a n t l’a v è n e m e n t d e l a g r a n d e i n d u s t r i e , c o n s t i t u a i e n t , s e l o n l e m o t d e M a r x , « a u t a n t d ’e n c l o s » s é p a r é s , l e s v a r i a n t e s l o c a l e s d e l a l a n g u e d ’o ï l j u s q u ’ a u x v n r s i è c l e , e t j u s q u ’à c e j o u r l e s d i a l e c t e s r é g i o n a u x , d i f f è r e n t d e p a r o i s s e à p a r o i s s e et, c o m m e l e m o n t r e n t l e s c a r t e s d e s d i a l e c t o l o ­ g u e s , l e s traits p h o n o l o g i q u e s , m o r p h o l o g i q u e s et l e x i c o l o g i q u e s se distribuent se lon d e s aires q u i n e sont j a m a i s

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L ' é c o n o m i e d es é c h a n g e s linguistiques

p a r f a i t e m e n t s u p e r p o s a b l e s et q u i n e s ’aj ust ent q u e très accidentellement a u x limites d e s circonscriptions a d m i n i s ­ t r a t i v e s o u r e l i g i e u s e s 8 9. E n e f f e t , e n l’ a b s e n c e d e Y o b j e c t i ­ v a t i o n d a n s l ’é c r i t u r e e t s u r t o u t d e l a c o d i f i c a t i o n q u a s i j u r i d i q u e q u i e s t c o r r é l a t i v e d e l a c o n s t i t u t i o n d ’u n e l a n g u e o f f i c i e l l e , l e s « l a n g u e s » n ’e x i s t e n t q u ’ à l ’é t a t p r a t i q u e , c ’e s t - à - d i r e s o u s l a f o r m e d ’ h a b i t u s l i n g u i s t i q u e s a u m o i n s pa r t i e l l e m e n t or c h e s t r é s et d e p r o d u c t i o n s orales d e c e s h a b i t u s : a u s s i l o n g t e m p s q u ’o n n e d e m a n d e à l a l a n g u e q u e d ’a s s u r e r u n m i n i m u m d ’ i n t e r c o m p r é h e n s i o n d a n s l e s r e n c o n t r e s ( d ’a i l l e u r s f o r t r a r e s ) e n t r e v i l l a g e s v o i s i n s o u e n t r e r é g i o n s , il n ’e s t p a s q u e s t i o n d ’é r i g e r t e l p a r l e r e n n o r m e d e l’ a u t r e ( c e l a b i e n q u e l ’o n n e m a n q u e p a s d e t r o u v e r d a n s l e s d i f f é r e n c e s p e r ç u e s le p r é t e x t e d ’a f f i r m a ­ tions d e supériorité). J u s q u ’à l a R é v o l u t i o n f r a n ç a i s e , l e p r o c e s s u s d ’u n i f i c a t i o n l i n g u i s t i q u e s e c o n f o n d a v e c le p r o c e s s u s d e c o n s t r u c t i o n d e l'État m o n a r c h i q u e . L e s « d i a l e c t e s », q u i s o n t p a r f o i s d o t é s d e c e r t a i n e s d e s p r o p r i é t é s q u e l’o n a t t r i b u e a u x « l a n g u e s » ( l a p l u p a r t d ’e n t r e e u x f o n t l’o b j e t d ’u n u s a g e é c r i t , a c t e s n o t a r i é s , d é l i b é r a t i o n s c o m m u n a l e s , etc.) et les l a n g u e s littéraires ( c o m m e la l a n g u e p o é t i q u e d e s p a y s d'oc), sortes d e « l a n g u e s factices » distinctes d e c h a c u n d e s dia l e c t e s utilisés s u r l’e n s e m b l e d u t e r r i t o i r e o ù e l l e s o n t c o u r s , c è d e n t p r o g r e s s i v e ­ m e n t la p l a c e , d è s le x i v c siècle, a u m o i n s d a n s les p r o v i n c e s c e n t r a l e s d u p a y s d ’oïl, à l a l a n g u e c o m m u n e q u i s ’é l a b o r e à P a r i s d a n s les m i l i e u x cu l t i v é s et qui, p r o m u e a u statut d e 8. S e u l u n t r a n s f e r t d e l a r e p r é s e n t a t i o n d e la l a n g u e n a t i o n a l e p o r t e à p e n s e r qu'il existerait d e s dialectes r é g i o n a u x , e u x - m ê m e s divisés e n s o u s d i a l e c t e s . e u x - m ê m e s s u b d i v i s é s , i d é e f o r m e l l e m e n t d é m e n t i e p a r la d i a l e c ­ t o l o g i e (cf. F. B r u n o t . H i s t o i r e d e l a l a n g u e f r a n ç a i s e d e s o r i g i n e s à n o s j o u r s , Paris, A . C o l i n , 1 9 6 8 , p. 7 7 - 7 8 ) . E t c e n'est p a s p a r h a s a r d q u e les n a t i o n a l i s m e s s u c c o m b e n t p r e s q u e toujours à cette illusion puisqu'ils sont c o n d a m n é s à r e p r o d u i r e , u n e f o i s t r i o m p h a n t s , le p r o c e s s u s d ' u n i f i c a t i o n d o n t ils d é n o n ç a i e n t l e s e f f e t s . 9. C e l a s e voit b i e n à t r a v e r s les d i ff ic ul té s q u e suscite, p e n d a n t la R é v o ­ lution. la t r a d u c t i o n d e s d é c r e t s : la l a n g u e p r a t i q u e étant d é p o u r v u e d e v o c a b u l a i r e politique et m o r c e l é e e n dialectes, o n doit forger u n e l a n g u e m o y e n n e ( c o m m e font a u j o u r d ' h u i les d é f e n s e u r s d e s l a n g u e s d ' o c qui p r o d u i s e n t , e n p a r t i c u l i e r p a r l a f i x a t i o n e t l a s t a n d a r d i s a t i o n d e l’ o r t h o g r a ­ ph e , u n e l a n g u e difficilement accessible a u x locuteurs ordinaires).

L a p r o d u c t i o n et la r e p r o d u c t i o n d e la l a n g u e l égitime 7 3

l a n g u e officielle, e s t u t i l i s é e d a n s la f o r m e q u e lui o n t c o n f é r é e l e s u s a g e s s a v a n t s , c ’e s t - à - d i r e é c r i t s . C o r r é l a t i v e m e n t , l e s u s a ­ g e s p o p u l a i r e s et p u r e m e n t o r a u x d e t o u s les dialectes r é g i o ­ n a u x a i n s i s u p p l a n t é s t o m b e n t à l’é t a t d e « p a t o i s » , d u f a i t d e l a p a r c e l l i s a t i o n ( l i é e à l’a b a n d o n d e l a f o r m e é c r i t e ) e t d e l a d é s a g r é g a t i o n interne (par e m p r u n t lexical o u s y n t a x i q u e ) qui s o n t l e p r o d u i t d e l a d é v a l u a t i o n s o c i a l e d o n t ils f o n t l’o b j e t : a b a n d o n n é s a u x p a y s a n s , ils s o n t d é f i n i s e n e f f e t n é g a t i v e m e n t et p é j o r a t i v e m e n t p a r o p p o s i t i o n a u x u s a g e s d i s t i n g u é s o u let­ t r é s ( c o m m e l’a t t e s t e , p a r m i d ’a u t r e s i n d i c e s , l e c h a n g e m e n t d u sens assigné a u m o t patois qui, d e « l a n g a g e i n c o m p r é h e n s i ­ b l e », e n v i e n t à q u ali fie r u n « l a n g a g e c o r r o m p u et grossier, tel q u e c e l u i d u m e n u p e u p l e » . D i c t i o n n a i r e d e F u r e t i è r e , 1690). L a situation linguistique est très différente e n p a y s d e l a n g u e d ’o c : il f a u t a t t e n d r e l e x v r s i è c l e e t l a c o n s t i t u t i o n p r o g r e s s i v e d ’u n e o r g a n i s a t i o n a d m i n i s t r a t i v e l i é e a u p o u v o i r r o y a l ( a v e c , n o t a m m e n t , l’a p p a r i t i o n d ’u n e m u l t i t u d e d ’a g e n t s a d m i n i s t r a t i f s d e r a n g i n f é r i e u r , l i e u t e n a n t s , v i g u i e r s , j u g e s , e t c . ) p o u r v o i r le dialecte parisien s e substituer, d a n s les a c t e s p u b l i c s , a u x diffé­ r e n t s d i a l e c t e s d e l a n g u e d ’o c . L ’ i m p o s i t i o n d u f r a n ç a i s c o m m e l a n g u e o f f i c i e l l e n ’a p a s p o u r e f f e t d ’a b o l i r t o t a l e m e n t l’u s a g e écrit d e s di alectes, ni c o m m e l a n g u e a d m i n i s t r a t i v e o u p o l i t i q u e ni m ê m e c o m m e l a n g u e littéraire ( a v e c la p e r p é t u a t i o n s o u s l’A n c i e n R é g i m e d ’u n e l i t t é r a t u r e ) ; q u a n t à l e u r s u s a g e s o r a u x , ils r e s t e n t p r é d o m i n a n t s . U n e s i t u a t i o n d e b i l i n g u i s m e t e n d à s ' i n s t a u r e r : t a n d i s q u e les m e m b r e s d e s c l a s s e s p o p u l a i r e s , et p a r t i c u l i è r e m e n t les p a y s a n s , s o n t r é d u i t s a u p a r l e r local, les m e m b r e s d e l’a r i s t o c r a t i e , d e l a b o u r g e o i s i e d u c o m m e r c e e t d e s affaires et s u r t o u t d e la petite b o u r g e o i s i e lettrée ( c e u x - l à m ê m e s q u i r é p o n d r o n t à l’e n q u ê t e d e l’a b b é G r é g o i r e e t q u i o n t , à d e s d e g r é s divers, f r é q u e n t é c e s institutions d'unification linguisti­ q u e q u e s o n t les c o l l è g e s jésuites) o n t b e a u c o u p p l u s s o u v e n t a c c è s à l’u s a g e d e l a l a n g u e o f f i c i e l l e , é c r i t e o u p a r l é e , t o u t e n p o s s é d a n t le d i a l e c t e ( e n c o r e u t i l i s é d a n s l a p l u p a r t d e s s i t u a t i o n s p r i v é e s o u m ê m e p u b l i q u e s ) , c e q u i les d é s i g n e p o u r r e m p l i r u n e f o n c t i o n d ’i n t e r m é d i a i r e s . L e s m e m b r e s d e ces bourgeoisies locales d e curés, m é d e c i n s o u professeurs, qui doivent leur position à leur maîtrise des i n s t r u m e n t s d ’e x p r e s s i o n , o n t t o u t à g a g n e r à l a p o l i t i q u e d ’u n i ­ fication l i n g u i s t i q u e d e la R é v o l u t i o n : la p r o m o t i o n d e la l a n ­ g u e officielle a u statut d e l a n g u e n a t i o n a l e l e u r d o n n e le m o n o -

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L ' é c o n o m i e des é c h a n g e s linguistiques

p o l e d e f a i t d e l a p o l i t i q u e et, p l u s g é n é r a l e m e n t , d e l a c o m ­ m u n i c a t i o n a v e c le p o u v o i r c e n t r a l et s e s r e p r é s e n t a n t s q u i définira, s o u s t o u t e s les r é p u b l i q u e s , les n o t a b l e s l o c a u x . L ’i m p o s i t i o n d e la l a n g u e l é g i t i m e c o n t r e le s i d i o m e s et le s p a t o i s fait p a r t i e d e s s t r a t é g i e s p o l i t i q u e s d e s t i n é e s à a s s u r e r l’é t e r n i s a t i o n d e s a c q u i s d e l a R é v o l u t i o n p a r l a p r o d u c t i o n e t l a r e p r o d u c t i o n d e l’h o m m e n o u v e a u . L a t h é o r i e c o n d i l l a c i e n n e q u i fa i t d e l a l a n g u e u n e m é t h o d e p e r m e t d ' i d e n t i f i e r l a l a n g u e r é v o l u t i o n n a i r e à la p e n s é e r é v o l u t i o n n a i r e : r é f o r m e r la l a n g u e , l a p u r g e r d e s u s a g e s l i é s à l’a n c i e n n e s o c i é t é e t l’i m p o s e r a i n s i p u r i f i é e , c ’e s t i m p o s e r u n e p e n s é e e l l e - m ê m e é p u r é e e t p u r i f i é e . Il s e r a i t n a ï f d ’i m p u t e r l a p o l i t i q u e d ’u n i f i c a t i o n l i n g u i s t i q u e a u x s e u l s b e s o i n s t e c h n i q u e s d e la c o m m u n i c a t i o n e n t r e les d i f f é r e n t e s p a r t i e s d u t e r r i t o i r e e t , n o t a m m e n t , e n t r e P a r i s e t la p r o v i n c e , o u d ’y v o i r l e p r o d u i t d i r e c t d ’u n c e n t r a l i s m e é t a t i q u e d é c i d é à é c r a s e r les « p a r t i c u l a r i s m e s l o c a u x ». L e conflit e n t r e l e f r a n ç a i s d e l’i n t e l l i g e n t s i a r é v o l u t i o n n a i r e e t l e s i d i o m e s o u le s p a t o i s e s t u n c o n f l i t p o u r le p o u v o i r s y m b o l i q u e q u i a p o u r e n j e u la f o r m a t i o n et la r é - f o r m a t i o n d e s s t r u c t u r e s m e n t a l e s . B r e f , il n e s ' a g i t p a s s e u l e m e n t d e c o m m u n i q u e r m a i s d e f a i r e r e c o n n a î t r e u n n o u v e a u d i s c o u r s d ’a u t o r i t é , a v e c s o n n o u v e a u v o c a b u l a i r e p o l i t i q u e , s e s t e r m e s d ’a d r e s s e e t d e r é f é r e n c e , s e s m é t a p h o r e s , s e s e u p h é m i s m e s et la r e p r é s e n t a t i o n d u m o n d e s o c i a l q u ’il v é h i c u l e e t q u i , p a r c e q u ’e l l e e s t l i é e a u x i n t é r ê t s n o u v e a u x d e g r o u p e s n o u v e a u x , est indicible d a n s les parlers l o c a u x f a ç o n n é s p a r d e s u s a g e s liés a u x i n t é r ê t s s p é c i f i q u e s d e s groupes paysans. C ’e s t d o n c s e u l e m e n t l o r s q u e a p p a r a i s s e n t l e s u s a g e s e t l e s f o n c t i o n s i n é d i t s q u ' i m p l i q u e la c o n s t i t u t i o n d e la n a t i o n , g r o u p e t o u t à fait a b s t r a i t et f o n d é s u r le droit, q u e d e v i e n n e n t i n d i s p e n s a b l e s la l a n g u e s t a n d a r d , i m p e r s o n ­ n e l l e e t a n o n y m e c o m m e l e s u s a g e s o f f i c i e l s q u ’e l l e d o i t s e r v i r , et, d u m ê m e c o u p , le t r a v a i l d e n o r m a l i s a t i o n d e s produits d e s habitus linguistiques. Résultat e x e m p l a i r e d e c e travail d e c o d i f i c a t i o n et d e n o r m a l i s a t i o n , le d i c t i o n n a i r e c u m u l e p a r l ’e n r e g i s t r e m e n t s a v a n t l a t o t a l i t é d e s r e s s o u r c e s l i n g u i s t i q u e s a c c u m u l é e s a u c o u r s d u t e m p s et e n particulier t o u t e s les utilisations p o s s i b l e s d u m ê m e m o t ( o u t o u t e s les e x p r e s s i o n s possibles d u m ê m e sens), j u x t a p o s a n t des u s a ­ g e s s o c i a l e m e n t étrangers, voire exclusifs (quitte à m a r q u e r

L a p r o d u c t i o n et la r e p r o d u c t i o n d e la l a n g u e l égitime 7 5

c e u x q u i p a s s e n t l e s l i m i t e s d e l’ a c c e p t a b i l i t é d ’u n s i g n e d ’e x c l u s i o n t e l q u e V x . , P o p . o u A r g . ) * P a r l à , il d o n n e u n e i m a g e a s s e z j u s t e d e la l a n g u e a u s e n s d e S a u s s u r e , « s o m m e d e s trésors d e l a n g u e individuels » q u i est p r é d i s ­ p o s é e à r e m p l i r les f o n c t i o n s d e c o d e « u n i v e r s e l » : la l a n ­ g u e n o r m a l i s é e est c a p a b l e d e f o n c t i o n n e r e n d e h o r s d e la c o n t r a i n t e e t d e l ’a s s i s t a n c e d e l a s i t u a t i o n e t p r o p r e à ê t r e é m i s e et d é chi ffr ée p a r u n é m e t t e u r et u n r é c e p t e u r q u e l ­ c o n q u e s , i g n o r a n t t o u t l ’u n d e l’ a u t r e , c o m m e l e v e u l e n t l e s e x i g e n c e s d e la prévisibilité et d e la calculabilité b u r e a u ­ c r a t i q u e s , q u i s u p p o s e n t d e s f o n c t i o n n a i r e s et d e s clients universels, sans autres qualités q u e celles qui leur sont assi­ g n é e s p a r l a d é f i n i t i o n a d m i n i s t r a t i v e d e l e u r état. D a n s l e p r o c e s s u s q u i c o n d u i t à l’é l a b o r a t i o n , l a l é g i t i ­ m a t i o n e t l ’i m p o s i t i o n d ’u n e l a n g u e o f f i c i e l l e , l e s y s t è m e sc ola ire r e m p l i t u n e f o n c t i o n d é t e r m i n a n t e : « F a b r i q u e r les s i m i l i t u d e s d ’o ù r é s u l t e la c o m m u n a u t é d e c o n s c i e n c e q u i e s t le c i m e n t d e la n a t i o n . » E t G e o r g e s D a v y p o u r s u i t a v e c u n e é v o c a t i o n d e l a f o n c t i o n d u m a î t r e d ’é c o l e , m a î t r e à p a r l e r q u i e s t , p a r l à m ê m e , u n m a î t r e à p e n s e r : « Il [ l ’i n s ­ tituteur] a g i t q u o t i d i e n n e m e n t d e p a r s a f o n c t i o n s u r la f a c u l t é d ’e x p r e s s i o n d e t o u t e i d é e e t d e t o u t e é m o t i o n : s u r le l a n g a g e . E n a p p r e n a n t a u x e n f a n t s , q u i n e la c o n n a i s s e n t q u e bien c o n f u s é m e n t o u qui parlent m ê m e des dialectes o u d e s p a t o i s divers, la m ê m e l a n g u e , u n e , claire et fixée, il l e s i n c l i n e d é j à t o u t n a t u r e l l e m e n t à v o i r e t à s e n t i r l e s c h o s e s d e l a m ê m e f a ç o n ; e t il t r a v a i l l e à é d i f i e r l a c o n s c i e n c e c o m m u n e d e la n a t i o n m . » L a t h é o r i e w h o r f i e n n e - o u , s i l’o n v e u t , h u m b o l d t i e n n c 11 - d u l a n g a g e q u i s o u t i e n t c e t t e v i s i o n d e l ’a c t i o n s c o l a i r e c o m m e i n s t r u m e n t d ’« i n t é g r a t i o n intellectuelle et m o r a l e », a u s e n s d e D u r k ­ h e i m , p r é s e n t e a v e c la p h i l o s o p h i e d u r k h e i m i e n n e d u c o n s e n s u s u n e a f f i n i t é a u d e m e u r a n t a t t e s t é e p a r l e g l i s s e - 10 10. G . D a v y . É l é m e n t s d e s o c i o l o g i e , P a r i s , V r i n , 1 9 5 0 , p. 2 3 3 . 1 1 . L a t h é o r i e l i n g u i s t i q u e d e H u m b o l d t , q u i s ’e s t e n g e n d r é e d a n s l a c é l é b r a t i o n d e « l ’ a u t h e n t i c i t é » l i n g u i s t i q u e d u p e u p l e b a s q u e e t l ’e x a l t a t i o n d u c o u p l e l a n g u e - n a t i o n , entretient u n e relation intelligible a v e c la c o n c e p ­ t i o n d e l a m i s s i o n u n i f i c a t r i c e d e l’ U n i v e r s i t é q u e H u m b o l d t a i n v e s t i e d a n s l a f o n d a t i o n d e l’ u n i v e r s i t é d e B e r l i n .

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L ' é c o n o m i e des é c h a n g e s linguistiques

m e n t q u i a c o n d u i t le m o t c o d e d u d r o i t à la l i n g u i s t i q u e : le c o d e , a u s e n s d e chiffre, q u i régit la l a n g u e écrite, i d e n ­ tifiée à la l a n g u e c o r r e c t e , p a r o p p o s i t i o n à la l a n g u e p a r l é e ( c o n v e r s a t i o n a l l a n g u a g e ), i m p l i c i t e m e n t t e n u e p o u r i n f é ­ r i e u r e , a c q u i e r t f o r c e d e l o i d a n s e t p a r l e s y s t è m e d ’e n s e i ­ g n e m e n t l2 13. L e s y s t è m e d ’e n s e i g n e m e n t , d o n t l’ a c t i o n g a g n e e n é t e n ­ d u e et e n intensité tout a u l o n g d u X I X e siècle contribue s a n s d o u t e d i r e c t e m e n t à l a d é v a l u a t i o n d e s m o d e s d ’e x p r e s ­ s i o n p o p u l a i r e s , r e j e t é s à l ’é t a t d e « j a r g o n » e t d e « c h a r a ­ b i a » ( c o m m e d i s e n t les a n n o t a t i o n s m a r g i n a l e s d e s m a î ­ t r e s ) , e t à l’ i m p o s i t i o n d e l a r e c o n n a i s s a n c e d e l a l a n g u e l é g i t i m e . M a i s c ’e s t s a n s d o u t e l a r e l a t i o n d i a l e c t i q u e e n t r e l’E c o l e e t le m a r c h é d u t r a v a i l o u , p l u s p r é c i s é m e n t , e n t r e l’u n i f i c a t i o n d u m a r c h é s c o l a i r e (e t l i n g u i s t i q u e ) , l i é e à l’i n s t i t u t i o n d e titres s c o l a i r e s d o t é s d ’u n e v a l e u r n a t i o n a l e , indépendante, a u m o i n s officiellement, de s propriétés socia­ l e s o u r é g i o n a l e s d e l e u r s p o r t e u r s , e t l’ u n i f i c a t i o n d u m a r ­ c h é d u travail ( a v e c , e n t r e a u t r e s c h o s e s , le d é v e l o p p e m e n t d e l’ a d m i n i s t r a t i o n e t d u c o r p s d e s f o n c t i o n n a i r e s ) q u i j o u e le r ô l e le p l u s d é t e r m i n a n t d a n s la d é v a l u a t i o n d e s dia l e c t e s e t l ’i n s t a u r a t i o n d e l a n o u v e l l e h i é r a r c h i e d e s u s a g e s l i n ­ g u i s t i q u e s l4. P o u r o b t e n i r d e s d é t e n t e u r s d e c o m p é t e n c e s

1 2 . L a g r a m m a i r e r e ç o i t , p a r l’ i n t e r m é d i a i r e d u s y s t è m e s c o l a i r e , q u i m e t à s o n service s o n p o u v o i r d e certification, u n e véritable efficacité juridique : s ’ il a r r i v e q u e l a g r a m m a i r e e t l ’ o r t h o g r a p h e ( p a r e x e m p l e , e n 1 9 0 0 , l’ a c c o r d d u p a r t i c i p e p a s s é c o n j u g u é a v e c l e v e r b e a v o i r ) f a s s e n t l ’o b j e t d " a r r ê t é s , c ’e s t q u ' à t r a v e r s l e s e x a m e n s e t l e s t i t r e s q u ' e l l e s p e r m e t t e n t d ’o b t e n i r , e l l e s c o m m a n d e n t l’a c c è s à d e s p o s t e s e t à d e s p o s i t i o n s s o c i a l e s . 1 3 . A i n s i , e n F r a n c e , le n o m b r e d e s é c o l e s , d e s e n f a n t s s c o l a r i s é s et, c o r r é l a t i v e m e n t , d u v o l u m e e t d e l a d i s p e r s i o n d a n s l’ e s p a c e d u p e r s o n n e l e n s e i g n a n t s ’a c c r o i s s e n t d e f a ç o n c o n t i n u e , à p a r t i r d e 1 8 1 6 . c ’ e s t - à - d i r e b i e n a v a n t ( ’o f f i c i a l i s a t i o n d e l ' o b l i g a t i o n s c o l a i r e . 1 4 . C ’e s t s a n s d o u t e d a n s c e t t e l o g i q u e q u e s e c o m p r e n d l a r e l a t i o n p a r a d o x a l e q u i s ’o b s e r v e e n t r e l ’é l o i g n e m e n t l i n g u i s t i q u e d e s d i f f é r e n t e s r é g i o n s a u x i x w s i è c l e et la c o n t r i b u t i o n q u ' e l l e s a p p o r t e n t à la f o n c t i o n p u b l i q u e a u x x c : l e s d é p a r t e m e n t s q u i . s e l o n l’ e n q u ê t e m e n é e p a r V i c t o r D u r u y e n 1 8 6 4 , c o m p t e n t , s o u s le S e c o n d E m p i r e , les t a u x les p l u s é l e v é s d ’a d u l t e s n e p a r l a n t p a s l e f r a n ç a i s e t d ’e n f a n t s d e 7 à 1 3 a n s n e s a c h a n t n i le lire ni le pa r l e r , f o u r n i s s e n t , d è s la p r e m i è r e m o i t i é d u x x i si è c l e , u n n o m b r e p a r t i c u l i è r e m e n t é l e v é d e f o n c t i o n n a i r e s , p h é n o m è n e q u i e s t lui-

L a p r o d u c t i o n et la r e p r o d u c t i o n d e la l a n g u e légitime 1 1

l i n g u i s t i q u e s d o m i n é e s q u ’ils c o l l a b o r e n t à l a d e s t r u c t i o n d e l e u r s i n s t r u m e n t s d ’e x p r e s s i o n , e n s ’ e f f o r ç a n t p a r e x e m ­ ple d e parler « français » d e v a n t leurs enfants o u e n exigeant d ' e u x q u ’ils p a r l e n t « f r a n ç a i s » e n f a m i l l e , e t c e l a d a n s l ’i n t e n t i o n p l u s o u m o i n s e x p l i c i t e d ’ a c c r o î t r e l e u r v a l e u r s u r l e m a r c h é s c o l a i r e , il f a l l a i t q u e l ’É c o l e f û t p e r ç u e c o m m e le m o y e n d ’a c c è s p r i n c i p a l , v o i r e u n i q u e , à d e s p o s t e s a d m i n i s t r a t i f s d ’a u t a n t p l u s r e c h e r c h é s q u e l’ i n d u s ­ trialisation était p l u s faible ; c o n j o n c t i o n q u i s e trouvait réalisée d a n s les p a y s à « d i a l e c t e » et à « i d i o m e » (les r é g i o n s d e l’ E s t e x c e p t é e s ) p l u t ô t q u e d a n s l e s p a y s à « p a t o i s » d e la m o i t i é n o r d d e la F r a n c e .

L ' unification d u m a r c h é et la d o m i n a t i o n s y m b o l i q u e

E n f a i t , s ’ il f a u t s e g a r d e r d ' o u b l i e r l a c o n t r i b u t i o n q u e l’ i n t e n t i o n p o l i t i q u e d ’ u n i f i c a t i o n ( v i s i b l e a u s s i e n d ’ a u t r e s d o m a i n e s , c o m m e celui d u droit) a p p o r t e à la f a b r i c a t i o n d e la l a n g u e q u e les linguistes a c c e p t e n t c o m m e u n e d o n n é e n a t u r e l l e , il f a u t s e g a r d e r d e l u i i m p u t e r l a r e s p o n s a b i l i t é e n t i è r e d e l a g é n é r a l i s a t i o n d e l’ u s a g e d e l a l a n g u e d o m i ­ n a n t e , d i m e n s i o n d e l’ u n i f i c a t i o n d u m a r c h é d e s b i e n s s y m ­ b o l i q u e s q u i a c c o m p a g n e l’ u n i f i c a t i o n d e l’é c o n o m i e , e t a u s s i d e la p r o d u c t i o n e t d e l a c i r c u l a t i o n c u l t u r e l l e s . O n le voit b i e n d a n s le c a s d u m a r c h é d e s é c h a n g e s m a t r i m o n i a u x , o ù l e s p r o d u i t s j u s q u e - l à v o u é s à c i r c u l e r d a n s l’ e n c l o s p r o t é g é d e s m a r c h é s l o c a u x , o b é i s s a n t à leurs p r o p r e s lois d e f o r m a t i o n d e s prix, se sont t r o u v é s b r u s q u e m e n t d é v a l u é s p a r l a g é n é r a l i s a t i o n d e s c r i t è r e s d ’é v a l u a t i o n d o m i n a n t s e t l e d i s c r é d i t d e s « v a l e u r s p a y s a n n e s » , q u i e n t r a î n e n t l ’e f ­ f o n d r e m e n t d e la v a l e u r d e s p a y s a n s , s o u v e n t c o n d a m n é s a u célibat. V i s i b l e d a n s t o u s les d o m a i n e s d e la p r a t i q u e ( s p o r t , c h a n s o n , v ê t e m e n t , h a b i t a t , etc.), le p r o c e s s u s d ’u n i ­ fication et d e la p r o d u c t i o n et d e la c i r c u l a t i o n d e s b i e n s é c o n o m i q u e s e t c u l t u r e l s e n t r a î n e l’o b s o l e s c e n c e p r o g r è s m ê m e lié, o n l e s a i l , à u n l a u x é l e v é d e s c o l a r i s a t i o n d a n s r e n s e i g n e m e n t secondaire.

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L ’é c o n o m i e d e s é c h a n g e s l i n g u i s t i q u e s

sive d u m o d e d e p r o d u c t i o n a n c i e n d e s habitus et d e leurs p r o d u i t s . E t l ’o n c o m p r e n d a i n s i q u e , c o m m e l e s s o c i o l i n g u i s t e s l’o n t s o u v e n t o b s e r v é , l e s f e m m e s s o i e n t p l u s p r o m p t e s à a d o p t e r la l a n g u e l é g i t i m e ( o u la p r o n o n c i a t i o n l é g i t i m e ) : d u f a i t q u ’e l l e s s o n t v o u é e s à l a d o c i l i t é à l ’é g a r d d e s u s a g e s d o m i n a n t s et p a r la d i v i s i o n d u travail e n t r e les s e x e s , q u i les sp é c i a l i s e d a n s le d o m a i n e d e la c o n s o m m a ­ tion, et p a r la l o g i q u e d u m a r i a g e , q u i est p o u r elles la v o i e p r i n c i p a l e , s i n o n e x c l u s i v e , d e l ’a s c e n s i o n s o c i a l e , e t o ù elles circulent d e b a s e n haut, elles s o n t p r é d i s p o s é e s à a c c e p t e r , e t d ’ a b o r d à l’ É c o l e , l e s n o u v e l l e s e x i g e n c e s d u m a r c h é des biens symboliques. Ainsi, les effets d e d o m i n a t i o n q u i s o n t corrélatifs d e l’ u n i f i c a t i o n d u m a r c h é n e s ’e x e r c e n t q u e p a r l ’i n t e r m é ­ d i a i r e d e t o u t u n e n s e m b l e d ’i n s t i t u t i o n s e t d e m é c a n i s m e s s p é c i f i q u e s d o n t la p o l i t i q u e p r o p r e m e n t l i n g u i s t i q u e et m ê m e les i n t e r v e n t i o n s e x p r e s s e s d e s g r o u p e s d e p r e s s i o n n e r e p r é s e n t e n t q u e l’a s p e c t le p l u s s u p e r f i c i e l . E t l e fait q u ’i l s p r é s u p p o s e n t l ’u n i f i c a t i o n p o l i t i q u e o u é c o n o m i q u e q u ’ils c o n t r i b u e n t e n r e t o u r à r e n f o r c e r n ’i m p l i q u e n u l l e ­ m e n t q u e l’ o n d o i v e i m p u t e r l e s p r o g r è s d e l a l a n g u e o f f i ­ c i e l l e à l ’e f f i c a c i t é d i r e c t e d e c o n t r a i n t e s j u r i d i q u e s o u q u a s i j u r i d i q u e s ( q u i p e u v e n t i m p o s e r , a u m i e u x , l ’a c q u i s i t i o n , m a i s n o n l’u t i l i s a t i o n g é n é r a l i s é e et, d u m ê m e c o u p , la r e p r o d u c t i o n a u t o n o m e , d e la l a n g u e l é git ime ). T o u t e d o m i ­ n a t i o n s y m b o l i q u e s u p p o s e d e la part d e c e u x q u i la s u b i s ­ s e n t u n e f o r m e d e c o m p l i c i t é q u i n ’e s t n i s o u m i s s i o n p a s ­ sive à u n e contrainte extérieure, ni a d h é s i o n libre à d e s v a l e u r s . L a r e c o n n a i s s a n c e d e la lé g i t i m i t é d e la l a n g u e o f f i c i e l l e n ’ a r i e n d ’u n e c r o y a n c e e x p r e s s é m e n t p r o f e s s é e , d é l i b é r é e e t r é v o c a b l e , n i d ’u n a c t e i n t e n t i o n n e l d ’ a c c e p t a ­ t i o n d ’ u n e « n o r m e » ; e l l e e s t i n s c r i t e à l’ é t a t p r a t i q u e d a n s les dispo sit ion s q u i s o n t i n s e n s i b l e m e n t i n c u l q u é e s , a u tra­ v e r s d ’ u n l o n g e t l e n t p r o c e s s u s d ’a c q u i s i t i o n , p a r l e s s a n c ­ tions d u m a r c h é linguistique et q u i se t r o u v e n t d o n c ajus­ tées, e n d e h o r s d e tout ca lcul c y n i q u e et d e to u t e con t r a i n t e c o n s c i e m m e n t ressentie, a u x c h a n c e s d e profit m a t é r i e l et s y m b o l i q u e q u e les lois d e f o r m a t i o n d e s p r i x caractéris-

L a p r o d u c t i o n et la r e p r o d u c t i o n d e la l a n g u e légitime

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t i q u e s d ’u n c e r t a i n m a r c h é p r o m e t t e n t o b j e c t i v e m e n t a u x d é t e n t e u r s d ' u n c e r t a i n c a p i t a l l i n g u i s t i q u e L\ L e p r o p r e d e la d o m i n a t i o n s y m b o l i q u e r é s i d e p r é c i s é ­ m e n t d a n s l e f a i t q u ’e l l e s u p p o s e d e l a p a r t d e c e l u i q u i l a s u b i t u n e a t t i t u d e q u i d é f i e l’a l t e r n a t i v e o r d i n a i r e d e l a l i b e r t é e t d e l a c o n t r a i n t e : l e s « c h o i x » d e l’h a b i t u s ( c e l u i p a r e x e m p l e q u i c o n s i s t e à c o r r i g e r le r e n p r é s e n c e d e l o c u t e u r s légitimes) s o n t a c c o m p l i s , s a n s c o n s c i e n c e ni contrainte, e n v e r t u d e d i s p o s i t i o n s q u i , b i e n q u ’e l l e s s o i e n t i n d i s c u t a b l e ­ m e n t le p r o d u i t d e s d é t e r m i n i s m e s s o c i a u x , se s o n t aussi c o n s t i t u é e s e n d e h o r s d e la c o n s c i e n c e et d e la c o n t r a i n t e . L a p r o p e n s i o n à r é d u i r e la r e c h e r c h e d e s c a u s e s à u n e r e c h e r c h e d e s r e s p o n s a b i l i t é s e m p ê c h e d ’a p e r c e v o i r q u e V i n t i m i d a t i o n , v i o l e n c e s y m b o l i q u e q u i s ’i g n o r e c o m m e t e lle ( d a n s la m e s u r e o ù e l l e p e u t n ’ i m p l i q u e r a u c u n a c t e d ’i n t i m i d a t i o n ) , n e p e u t s ’e x e r c e r q u e s u r u n e p e r s o n n e p r é d i s p o s é e ( d a n s s o n h a b i t u s ) à l a r e s s e n t i r t a n d i s q u e d ’ a u t r e s l ’i g n o r e n t . Il e s t d é j à m o i n s f a u x d e di r e q u e la c a u s e d e la t i m i d i t é r é s i d e d a n s la relation e n t r e la situation o u la p e r s o n n e i n t i m i d a n t e (qui p e u t d é n i e r l’ i n j o n c t i o n q u ’e l l e a d r e s s e ) e t l a p e r s o n n e i n t i ­ m i d é e ; o u m i e u x , en t r e les c o n d i t i o n s sociales d e p r o d u c t i o n d e l ’u n e e t d e l ’a u t r e . C e q u i r e n v o i e , d e p r o c h e e n p r o c h e , à toute la structure sociale. T o u t p e r m e t d e s u p p o s e r q u e les instructions les p l u s dé t e r ­ m i n a n t e s p o u r l a c o n s t r u c t i o n d e l’ h a b i t u s s e t r a n s m e t t e n t s a n s p a s s e r p a r le l a n g a g e et p a r la c o n s c i e n c e , a u tr avers d e s s u g g e s t i o n s q u i s o n t inscrites d a n s les a s p e c t s les p l u s insi­ gnifiants e n a p p a r e n c e d e s choses, d e s situations o u des p r a t i q u e s d e l ’e x i s t e n c e o r d i n a i r e : a i n s i , l a m o d a l i t é d e s p r a t i q u e s , le s m a n i è r e s d e r e g a r d e r , d e s e tenir, d e g a r d e r le s i l e n c e , o u m ê m e d e p a r l e r ( « r e g a r d s d é s a p p r o b a t e u r s », « t o n s » o u « airs d e r e p r o c h e », etc.), s o n t c h a r g é e s d ’i n ­ j o n c t i o n s q u i n e s o n t si p u i s s a n t e s , si d i f f i c i l e s à r é v o q u e r , q u e p a r c e q u ’e l l e s s o n t s i l e n c i e u s e s e t i n s i d i e u s e s , i n s i s t a n ­ t e s e t i n s i n u a n t e s ( c ’e s t c e c o d e s e c r e t q u i s e t r o u v e e x p l i c i - 15 15. C e l a signifie q u e les « m œ u r s linguistiques » n e se laissent p a s m o d i ­ f i e r p a r d é c r e t s c o m m e l e c r o i e n t s o u v e n t l e s p a r t i s a n s d ’u n e p o l i t i q u e v o l o n t a r i s t e d e « d é f e n s e d e la l a n g u e ».

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L ' é c o n o m i e des é c h a n g e s linguistiques

t e m e n t d é n o n c e , à l ’o c c a s i o n d e s c r i s e s c a r a c t é r i s t i q u e s d e l’ u n i t é d o m e s t i q u e , c r i s e s d e l’a d o l e s c e n c e o u c r i s e s d u c o u ­ p l e : la d i s p r o p o r t i o n a p p a r e n t e e n t r e la v i o l e n c e d e la r é v o l t e et les c a u s e s q u i la s u s c i t e n t v i e n t d e c e q u e les a c t i o n s o u les p a r o l e s les p l u s a n o d i n e s s o n t d é s o r m a i s a p e r ç u e s d a n s l e u r v é r i t é d ’ i n j o n c t i o n s , d ’i n t i m i d a t i o n s , d e m i s e s e n d e m e u r e , d e m i s e s e n g a r d e , d e m e n a c e s , et d é n o n c é e s c o m m e t e l l e s a v e c d ’a u t a n t p l u s d e v i o l e n c e q u ’e l l e s c o n t i ­ n u e n t à a g i r e n d e ç à d e la c o n s c i e n c e et d e la r é v o l t e m ê m e q u ’e l l e s s u s c i t e n t ) . L e p o u v o i r d e s u g g e s t i o n q u i s ’e x e r c e à travers les c h o s e s et les p e r s o n n e s et qui, e n a n n o n ç a n t à l ’e n f a n t n o n c e q u ’ il a à f a i r e , c o m m e l e s o r d r e s , m a i s c e q u ’il e s t , l ’a m è n e à d e v e n i r d u r a b l e m e n t c e q u ’ il a à ê t r e , e s t l a c o n d i t i o n d e l ’e f f i c a c i t é d e t o u t e s l e s e s p è c e s d e p o u v o i r s y m b o l i q u e q u i p o u r r o n t s ’e x e r c e r p a r la s u i t e s u r u n h a b i t u s p r é d i s p o s é à les ressentir. L a relation e n t r e d e u x p e r s o n n e s p e u t ê t r e t e l l e q u ' i l s u f f i t à l’ u n d ’a p p a r a î t r e p o u r i m p o s e r à l’a u t r e s a n s m ê m e a v o i r b e s o i n d e le v o u l o i r , m o i n s e n c o r e d e l ’o r d o n n e r , u n e d é f i n i t i o n d e l a s i t u a t i o n e t d e l u i - m ê m e ( c o m m e i n t i m i d é p a r e x e m p l e ) q u i e s t d ’a u t a n t p l u s a b s o l u e e t i n d i s c u t a b l e q u ’e l l e n ’ a m ê m e p a s à s ’ a f f i r m e r . L a r e c o n n a i s s a n c e q u ’e x t o r q u e c e t t e v i o l e n c e a u s s i i n v i ­ s i b l e q u e s i l e n c i e u s e s ’e x p r i m e d a n s d e s d é c l a r a t i o n s e x p r e s s e s t e l l e s q u e c e l l e s q u i p e r m e t t e n t à L a b o v d ’é t a b l i r q u e l ' o n t r o u v e la m ê m e é v a l u a t i o n d u r c h e z d e s l o c u t e u r s d e classes différentes, d o n c distincts d a n s leur effectuation d u r. M a i s e l l e n ’e s t j a m a i s a u s s i m a n i f e s t e q u e d a n s t o u t e s les c o r r e c t i o n s , p o n c t u e l l e s o u d u r a b l e s , a u x q u e l l e s les d o m i n é s , p a r u n effort d é s e s p é r é v e r s la c o r r e c t i o n , s o u ­ m e t t e n t , c o n s c i e m m e n t o u i n c o n s c i e m m e n t , les a s p e c t s stigmatisés d e leur prononciation, d e leur lexique (avec t o u t e s l e s f o r m e s d ’e u p h é m i s m e ) e t d e l e u r s y n t a x e ; o u d a n s le d é s a r r o i q u i l e u r fait « p e r d r e t o u s l e u r s m o y e n s », les r e n d a n t i n c a p a b l e s d e « t r o u v e r leurs m o t s », c o m m e s ’ ils é t a i e n t s o u d a i n d é p o s s é d é s d e l e u r p r o p r e l a n g u e lh.16

16. L e l a n g a g e « d é s i n t é g r e » q u ’e n r e g i s t r e l ' e n q u ê t e a u p r è s d e s l o c u ­ t e u r s d e s c l a s s e s d o m i n é e s e s t a i n s i l e p r o d u i t d e l a r e l a t i o n d ’e n q u ê t e .

L a p r o d u c t i o n et la r e p r o d u c t i o n d e la l a n g u e l égitime 81

É c a r t s distinctifs et v a l e u r s o c i a l e

A i n s i , f a u t e d ' a p e r c e v o i r et la v a l e u r s p é c i a l e q u i est o b j e c t i v e m e n t r e c o n n u e à l ’u s a g e l é g i t i m e d e l a l a n g u e e t les f o n d e m e n t s s o c i a u x d e c e privilège, o n se c o n d a m n e à l ' u n e o u l’ a u t r e d e d e u x e r r e u r s o p p o s é e s : o u a b s o l u t i s e r i n c o n s c i e m m e n t c e q u i e s t o b j e c t i v e m e n t r e l a t i f et, e n c e s e n s , a r b i t r a i r e , c ’e s t - à - d i r e l ’ u s a g e d o m i n a n t , e n o m e t t a n t d e c h e r c h e r ailleurs q u e d a n s d e s p r o p r i é t é s d e la l a n g u e e l l e - m ê m e telles q u e la c o m p l e x i t é d e s a s t r u c t u r e s y n t a x i ­ q u e le f o n d e m e n t d e la v a l e u r q u i lui e s t r e c o n n u e , e n p a r t i c u l i e r s u r l e m a r c h é s c o l a i r e ; o u n ’é c h a p p e r à c e t t e f o r m e d e f é t i c h i s m e q u e p o u r t o m b e r d a n s la n a ï v e t é p a r e x c e l l e n c e d u r e l a t i v i s m e s a v a n t q u i o u b l i e q u e le r e g a r d n a ï f n ’e s t p a s r e l a t i v i s t e , e n r e f u s a n t l e f a i t d e l a l é g i t i m i t é , p a r u n e r e l a t i v i s a t i o n a r b i t r a i r e d e l’ u s a g e d o m i n a n t , q u i e s t s o c i a l e m e n t r e c o n n u c o m m e légitime, et p a s s e u l e m e n t p a r les d o m i n a n t s . P o u r r e p r o d u i r e d a n s l e d i s c o u r s s a v a n t la f é t i c h i s a t i o n d e l a l a n g u e l é g i t i m e q u i s ' o p è r e d a n s la r é a l i t é , il s u f f i t d e d é c r i r e , a v e c Bernstein, les propriétés d u « c o d e é l a b o r é » s a n s r a p p o r ­ ter c e p r o d u i t so cia l a u x c o n d i t i o n s s o c i a l e s d e s a p r o d u c t i o n e t d e s a r e p r o d u c t i o n , c ’e s t - à - d i r e a u m o i n s , c o m m e o n p o u r r a i t s ' y a t t e n d r e s u r le terrain d e la s o c i o l o g i e d e l ' é d u c a t i o n , a u x c o n d i t i o n s s c o l a i r e s : le « c o d e é l a b o r é » s e t r o u v e a i n s i c o n s t i ­ t u é e n n o r m e a b s o l u e d e t o u t e s les p r a t i q u e s lingu ist iqu es qui n e p e u v e n t p l u s ê t r e p e n s é e s q u e d a n s la l o g i q u e d e la d e p r i ­ v a t i o n . À l ' i n v e r s e , l’i g n o r a n c e d e c e q u e l’ u s a g e p o p u l a i r e e t l ' u s a g e s a v a n t d o i v e n t à l e u r s r e l a t i o n s o b j e c t i v e s et à la s t r u c ­ ture d u r a p p o r t d e d o m i n a t i o n e n t r e les c l a s s e s qu'ils r e p r o d u i ­ s e n t d a n s l e u r l o g i q u e p r o p r e c o n d u i t à c a n o n i s e r telle q u e l l e la « l a n g u e » d e s c l a s s e s d o m i n é e s : c ' e s t e n c e s e n s q u e p e n c h e L a b o v l o r s q u e le s o u c i d e r é h a b i l i t e r la « l a n g u e p o p u l a i r e » c o n t r e l e s t h é o r i c i e n s d e l a d e p r i v a t i o n l e p o r t e à o p p o s e r la v e r b o s i t é et le v e r b i a g e p o m p e u x d e s a d o l e s c e n t s b o u r g e o i s à la p r é c i s i o n et à la c o n c i s i o n d e s e n f a n t s d e s g h e t t o s n o i r s . C e q u i r e v i e n t à o u b l i e r q u e , c o m m e il l’a l u i - m ê m e m o n t r é ( a v e c

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L ' é c o n o m i e d es é c h a n g e s linguistiques

l ’e x e m p l e d e c e s é m i g r é s r é c e n t s q u i j u g e n t d e m a n i è r e p a r t i ­ c u l i è r e m e n t s é v è r e l e s a c c e n t s d é v i a n t s , d o n c l e l e u r ) , la « n o r m e » l i n g u i s t i q u e s ’i m p o s e à t o u s l e s m e m b r e s d ’u n e m ê m e « c o m m u n a u t é l i n g u i s t i q u e », e t c e l a t o u t p a r t i c u l i è r e ­ m e n t s u r le m a r c h é s c o l a i r e et d a n s t o u t e s les s i t u a t i o n s offi­ cielles o ù le v e r b a l i s m e et la v e r b o s i t é s o n t s o u v e n t d e ri gueur. L ’ u n i f i c a t i o n p o l i t i q u e e t l ’i m p o s i t i o n c o r r é l a t i v e d ’ u n e l a n g u e officielle i n s ta ure nt e n t r e les différents u s a g e s d e cette l a n g u e d e s relations qui different a b s o l u m e n t d e s rela­ t i ons t h é o r i q u e s ( c o m m e la relation e n t r e m o u t o n et s h e e p q u ’é v o q u e S a u s s u r e p o u r f o n d e r l ’ a r b i t r a i r e d u s i g n e ) e n t r e l a n g u e s différentes, parlées p a r d e s g r o u p e s p o l i t i q u e m e n t et é c o n o m i q u e m e n t i n d é p e n d a n t s : toutes les p r a t i q u e s lin­ guistiques se trouvent m e s u r é e s a u x pratiques légitimes, c e l l e s d e s d o m i n a n t s , e t c ’e s t à l ’ i n t é r i e u r d u s y s t è m e d e v a r i a n t e s p r a t i q u e m e n t c o n c u r r e n t e s q u i s ’i n s t i t u e r é e l l e ­ m e n t toutes les fois q u e se t r o u v e n t r é u n i e s les c o n d i t i o n s e x t r a - l i n g u i s t i q u e s d e la c o n s t i t u t i o n d ’u n m a r c h é l i n g u i s ­ tique q u e se définit la v a l e u r p r o b a b l e qui est o b j e c t i v e m e n t p r o m i s e a u x p r o d u c t i o n s linguistiques d e s différents l o c u ­ t e u r s e t , p a r l à , l e r a p p o r t q u e c h a c u n d ’e u x p e u t e n t r e t e n i r a v e c l a l a n g u e et, d u m ê m e c o u p , s a p r o d u c t i o n e l l e - m ê m e . Ainsi, p a r e x e m p l e , les di fférences linguistiques q u i s é p a ­ raient les ressortissants d e s différentes r é g i o n s c e s s e n t d ’ê t r e d e s p a r t i c u l a r i s m e s i n c o m m e n s u r a b l e s : r a p p o r t é e s d e f a c t o à l ’é t a l o n u n i q u e d e l a l a n g u e « c o m m u n e » , e l l e s s e t r o u v e n t r e j e t é e s d a n s l ’e n f e r d e s r é g i o n a l i s m e s , d e s « e x p r e s s i o n s v i c i e u s e s et d e s fautes d e p r o n o n c i a t i o n » q u e s a n c t i o n n e n t l e s m a î t r e s d ’é c o l e l7. R é d u i t s a u s t a t u t d e j a r -

17. L o r s q u e , à l'inverse, u n e l a n g u e j u s q u e - l à d o m i n é e a c c è d e a u statut d e l a n g u e officielle, elle subit u n e r é é v a l u a t i o n q u i a p o u r effet d e m o d i f i e r p r o f o n d é m e n t la r e l a t i o n q u e s e s utilisateurs e n t r e t i e n n e n t a v e c elle. D e s o r t e q u e les conflits dits l i n g u i s t i q u e s n e s o n t p a s au ss i irréalistes et irrationnels ( c e q u i n e v e u t p a s d i r e q u ’ ils s o i e n t d i r e c t e m e n t i n t é r e s s é s ) q u e n e l e p e n s e n t c e u x q u i n ' e n c o n s i d è r e n t q u e les e n j e u x é c o n o m i q u e s ( a u s e n s restreint) : l e r e n v e r s e m e n t d e s r a p p o r t s d e f o r c e s y m b o l i q u e s e t d e la h i é r a r c h i e d e s v a l e u r s a c c o r d é e s a u x l a n g u e s c o n c u r r e n t e s a d e s effets é c o n o m i q u e s et p o l i t i q u e s t o u t à f a i t r é e l s , q u ’ il s ' a g i s s e d e l ' a p p r o p r i a t i o n d e p o s t e s e t d ' a v a n t a g e s é c o n o m i q u e s r é s e r v é s a u x d é t e n t e u r s d e la c o m p é t e n c e l é g i t i m e

L a p r o d u c t i o n et la r e p r o d u c t i o n d e la l a n g u e l é g i t i m e 8 3

g o n s patoisants o u vulgaires, é g a l e m e n t i m p r o p r e s a u x o c c a s i o n s officielles, les u s a g e s p o p u l a i r e s d e la l a n g u e officielle s u b i s s e n t u n e d é v a l u a t i o n s y s t é m a t i q u e . U n s y s ­ t è m e d ’o p p o s i t i o n s l i n g u i s t i q u e s s o c i o l o g i q u e m e n t p e r t i ­ n e n t e s t e n d à s e c o n s t i t u e r q u i n ’a r i e n d e c o m m u n a v e c le s y s t è m e d e s o p p o s i t i o n s linguistiques pertinentes linguisti­ q u e m e n t . E n d ’a u t r e s t e r m e s , l e s d i f f é r e n c e s q u e fait a p p a ­ raître la c o n f r o n t a t i o n d e s p a rle rs n e s e r é d u i s e n t p a s à celles q u e construit le linguiste e n f o n c t i o n d e s o n p r o p r e critère d e p e r t i n e n c e : si g r a n d e q u e s o i t l a p a r t d u f o n c t i o n n e m e n t d e l a l a n g u e q u i é c h a p p e à l a v a r i a t i o n , il e x i s t e , d a n s l ’o r d r e d e la p r o n o n c i a t i o n , d u l e x i q u e et m ê m e d e la g r a m m a i r e , tout u n e n s e m b l e d e différences significativement associées à d e s différences sociales qui, négligeables a u x y e u x d u linguiste, s o n t pertinentes d u p o int d e v u e d u s o c i o l o g u e p a r c e q u ’e l l e s e n t r e n t d a n s u n s y s t è m e d ’ o p p o s i t i o n s l i n ­ g u i s t i q u e s q u i e s t l a r e t r a d u c t i o n d ’u n s y s t è m e d e d i f f é r e n ­ c e s sociales. U n e s o c i o l o g i e st ruc tur ale d e la l a n g u e , i n s ­ t r u i t e d e S a u s s u r e m a i s c o n s t r u i t e c o n t r e l ’ a b s t r a c t i o n q u ’il o p è r e , doit se d o n n e r p o u r objet la relation q u i unit d e s systèmes structurés d e différences linguistiques sociologi­ q u e m e n t p e r t i n e n t e s et d e s s y s t è m e s é g a l e m e n t s tructurés d e différences sociales. L e s u s a g e s s o c i a u x d e la l a n g u e d o i v e n t l e u r v a l e u r p r o ­ p r e m e n t s o c i a l e a u f a i t q u ’ i l s t e n d e n t à s ’o r g a n i s e r e n s y s ­ t è m e s d e d i f f é r e n c e s ( e n t r e les v a r i a n t e s p r o s o d i q u e s et articulatoires o u l e x i c o l o g i q u e s et s y n t a x i q u e s ) r e p r o d u i s a n t d a n s l ’o r d r e s y m b o l i q u e d e s é c a r t s d i f f é r e n t i e l s l e s y s t è m e d e s d i f f é r e n c e s s o c i a l e s . P a r l e r , c ’ e s t s ’ a p p r o p r i e r l ’u n o u l’ a u t r e d e s s t y l e s e x p r e s s i f s d é j à c o n s t i t u é s d a n s e t p a r l’u s a g e e t o b j e c t i v e m e n t m a r q u é s p a r l e u r p o s i t i o n d a n s u n e h i é r a r c h i e d e s styles q u i e x p r i m e d a n s s o n o r d r e la h i é r a r ­ c h i e d e s g r o u p e s c o r r e s p o n d a n t s . C e s styles, s y s t è m e s d e différences cla s s é e s et classantes, hi é r a r c h i s é e s et hiérar­ chisantes, m a r q u e n t c e u x q u i se les a p p r o p r i e n t et la sty­ l i s t i q u e s p o n t a n é e , a r m é e d ’u n s e n s p r a t i q u e d e s é q u i v a o u d e s profits s y m b o l i q u e s a s s o c i é s à la p o s s e s s i o n d ' u n e identité s o c i a l e prestigieuse ou. a u m o i n s , n o n stigmatisée.

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L ' é c o n o m i e des é c h a n g e s linguistiques

l e n c e s e n t r e les d e u x o r d r e s d e d i f f é r e n c e s , saisit d e s c l a s s e s s o c i a l e s à t r a v e r s d e s c l a s s e s d ’i n d i c e s s t y l i s t i q u e s . E n privilégiant les c o n s t a n t e s l i n g u i s t i q u e m e n t p e r t i n e n ­ tes a u d é t r i m e n t d e s variations s o c i o l o g i q u e m e n t significa­ t i v e s p o u r c o n s t r u i r e c e t a r t e f a c t q u ’e s t l a l a n g u e « c o m ­ m u n e », o n fait c o m m e si la c a p a c i t é d e p a r l e r , q u i e s t à p e u p r è s u n i v e r s e l l e m e n t r é p a n d u e , était identifiable à la m a n i è r e s o c i a l e m e n t c o n d i t i o n n é e d e réaliser cette c a p a c i t é n a t u r e l l e , q u i p r é s e n t e a u t a n t d e v a r i é t é s q u ’ il y a d e c o n d i ­ t i o n s s o c i a l e s d ’a c q u i s i t i o n . L a c o m p é t e n c e s u f f i s a n t e p o u r p r o d u i r e d e s p h r a s e s s u s c e p t i b l e s d ’ê t r e c o m p r i s e s p e u t ê t r e t o u t à fait i n s u f f i s a n t e p o u r p r o d u i r e d e s p h r a s e s s u s c e p t i ­ b l e s d ’ê t r e é c o u t é e s , d e s p h r a s e s p r o p r e s à ê t r e r e c o n n u e s c o m m e r e c e v a b l e s d a n s t o u t e s l e s s i t u a t i o n s o ù il y a l i e u d e p a r l e r . I c i e n c o r e , l’a c c e p t a b i l i t é s o c i a l e n e s e r é d u i t p a s à la s e u l e g r a m m a t i c a l i t é . L e s l o c u t e u r s d é p o u r v u s d e la c o m p é t e n c e l é g i t i m e s e t r o u v e n t e x c l u s e n fait d e s u n i v e r s s o c i a u x o ù elle est exigée, o u c o n d a m n é s a u silence. C e qui e s t r a r e , d o n c , c e n ’e s t p a s l a c a p a c i t é d e p a r l e r q u i , é t a n t i n s c r i t e d a n s le p a t r i m o i n e b i o l o g i q u e , e s t u n i v e r s e l l e , d o n c e s s e n t i e l l e m e n t n o n d i s t i n c t i v e ls, m a i s l a c o m p é t e n c e n é c e s s a i r e p o u r p a r l e r la l a n g u e l é g i t i m e qui, d é p e n d a n t d u p a t r i m o i n e social, r e t r a d u i t d e s d i s t i n c t i o n s s o c i a l e s d a n s la l o g i q u e p r o p r e m e n t s y m b o l i q u e d e s écarts différentiels ou, e n u n m o t , d e l a d i s t i n c t i o n '°. L a c o n s t i t u t i o n d ’u n m a r c h é l i n g u i s t i q u e c r é e l e s c o n d i ­ t i o n s d ’ u n e c o n c u r r e n c e o b j e c t i v e d a n s e t p a r l a q u e l l e l a 189 18. S e u l le f a c u l t a t i f p e u t d o n n e r lieu à d e s e f f e t s d e d i st in ct io n. C o m m e le m o n t r e P i e r r e E n e r e v é . d a n s le c a s d e s l i a i s o n s c a t é g o r i q u e s , q u i s o n t t o u j o u r s o b s e r v é e s e t p a r t o u s , y c o m p r i s d a n s l e s c l a s s e s p o p u l a i r e s , il n ' y a p a s d e p l a c e p o u r le jeu. L o r s q u e les c o n t r a i n t e s s t r u c t u r a l e s d e la l a n g u e s e t r o u v e n t s u s p e n d u e s , a v e c les liaisons facultatives, le j e u réapparaît, a v e c les effets d e distinction corrélatifs. 19. O n voit q u ' i l n ’y a p a s lieu d e p r e n d r e p o s i t i o n d a n s le d é b a t e n t r e les n a t i v i s t e s ( d é c l a r é s o u n o n ) q u i f o n t d e l ' e x i s t e n c e d ’u n e d i s p o s i t i o n i n n é e l a c o n d i t i o n d e l’a c q u i s i t i o n d e l a c a p a c i t é d e p a r l e r , e t l e s g é n é t i s t e s q u i m e t t e n t l ’a c c e n t s u r l e p r o c e s s u s d ’ a p p r e n t i s s a g e : il s u f f i t e n e f f e t q u e t o u t n e s o i t p a s i n s c r i t d a n s la n a t u r e e t q u e l e p r o c e s s u s d ’a c q u i s i t i o n n e se réduise pa s à u n e si mp le maturation p o u r q u e se trouvent d o n n é e s des différences linguistiques capables d e fonctionner c o m m e des signes d e dis­ tinction sociale.

L a p r o d u c t i o n et la r e p r o d u c t i o n d e la l a n g u e légitime 85

c o m p é t e n c e l é g i t i m e p e u t f o n c t i o n n e r c o m m e capital lin­ g u i s t i q u e p r o d u i s a n t , à l’o c c a s i o n d e c h a q u e é c h a n g e s o c i a l , u n p r o f i t d e d i s t i n c t i o n . D u f a i t q u ’il t i e n t p o u r u n e p a r t à la r a r e t é d e s p r o d u i t s (et d e s c o m p é t e n c e s c o r r e s p o n d a n t e s ) , c e profit n e c o r r e s p o n d p a s e x c l u s i v e m e n t a u c o û t d e for­ mation. L e c o û t d e f o r m a t i o n n ’e s t p a s u n e n o t i o n s i m p l e e t s o c i a ­ l e m e n t n e u t r e . Il e n g l o b e - à d e s d e g r é s v a r i a b l e s s e l o n l e s traditions scolaires, les é p o q u e s et les d isciplines - d e s d é p e n ­ s e s q u i p e u v e n t d é p a s s e r l a r g e m e n t le m i n i m u m « t e c h n i q u e ­ m e n t » e x i g i b l e p o u r a s s u r e r la t r a n s m i s s i o n d e la c o m p é t e n c e p r o p r e m e n t d i t e (si t a n t e s t q u ’il s o i t p o s s i b l e d e d o n n e r u n e d é f i n i t i o n s t r i c t e m e n t t e c h n i q u e d e la f o r m a t i o n n é c e s s a i r e et s u ffi san te p o u r r e m p l i r u n e f o n c t i o n et d e c e tte f o n c t i o n ellem ê m e , s u r t o u t si l’o n s a i t q u e c e q u e l’o n a a p p e l é « l a d i s t a n c e a u r ô l e » - i.e. à l a f o n c t i o n - e n t r e d e p l u s e n p l u s d a n s l a d é f i n i t i o n d e l a f o n c t i o n à m e s u r e q u e l’o n s ’é l è v e d a n s l a h i é r a r c h i e d e s f o n c t i o n s ) : soit q u e , p a r e x e m p l e , la l o n g u e u r de s études (qui constitue u n e b o n n e m e s u r e d u c o û t é c o n o m i ­ q u e d e la f o r m a t i o n ) t e n d e à ê t r e v a l o r i s é e p o u r e l l e - m ê m e et i n d é p e n d a m m e n t d u r é s u l t a t q u ’e l l e p r o d u i t ( d é t e r m i n a n t p a r ­ f o i s , e n t r e l e s « é c o l e s d ’é l i t e » , u n e s o r t e d e s u r e n c h è r e d a n s l’a l l o n g e m e n t d e s c y c l e s d ’é t u d e s ) ; s o i t q u e , l e s d e u x o p t i o n s n ’é t a n t d ’a i l l e u r s p a s e x c l u s i v e s , l a q u a l i t é s o c i a l e d e l a c o m ­ p é t e n c e a c q ui se, q u i s e m a r q u e à la m o d a l i t é s y m b o l i q u e d e s p r a t i q u e s , c ’e s t - à - d i r e à l a m a n i è r e d ’a c c o m p l i r l e s a c t e s t e c h ­ n i q u e s et d e m e t t r e e n œ u v r e la c o m p é t e n c e , a p p a r a i s s e c o m m e i n d i s s o c i a b l e d e l a l e n t e u r d e l ’a c q u i s i t i o n , l e s é t u d e s c o u r t e s o u a c c é l é r é e s étant t o u j o u r s s u s p e c t é e s d e laisser sur leurs p r o ­ d u i t s les m a r q u e s d u f o r ç a g e o u les s t i g m a t e s d u rattrapage. C e t t e c o n s o m m a t i o n o s t e n t a t o i r e d ’a p p r e n t i s s a g e ( c ’e s t - à - d i r e d e temps), apparent gaspillage technique qui remplit des f o nc­ tions sociales d e légitimation, e n t r e d a n s la v a l e u r s o c i a l e m e n t a t t r i b u é e à u n e c o m p é t e n c e s o c i a l e m e n t g a r a n t i e ( c ’e s t - à - d i r e , a u j o u r d ’h u i , « c e r t i f i é e » p a r l e s y s t è m e s c o l a i r e ) . É t a n t d o n n é q u e le p r o f i t d e d i s t i n c t i o n r é s u l t e d u fait q u e l ’o f f r e d e p r o d u i t s ( o u d e l o c u t e u r s ) c o r r e s p o n d a n t à u n n i v e a u d é t e r m i n é d e qualification linguistique (ou, plus g é n é r a l e m e n t , c u l t u r e l l e ) e s t i n f é r i e u r e à c e q u ’e l l e s e r a i t

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L ' é c o n o m i e d es é c h a n g e s linguistiques

si t o u s l e s l o c u t e u r s a v a i e n t b é n é f i c i é d e s c o n d i t i o n s d ’a c q u i s i t i o n d e l a c o m p é t e n c e l é g i t i m e a u m ê m e d e g r é q u e l e s d é t e n t e u r s d e l a c o m p é t e n c e l a p l u s r a r e 2 0 , il e s t l o g i ­ q u e m e n t d i s t r i b u é e n f o n c t i o n d e s c h a n c e s d ’a c c è s à c e s c o n d i t i o n s , c ’e s t - à - d i r e e n f o n c t i o n d e l a p o s i t i o n o c c u p é e d a n s la s t r u c t u r e s o c i a l e . O n est là a u s s i l o i n q u e p o s s i b l e , m a l g r é c e r t a i n e s a p p a r e n ­ c e s , d u m o d è l e s a u s s u r i e n d e I' h o m o l i n g u i s t i c u s q u i , p a r e i l a u s u j e t é c o n o m i q u e d e la t r a d i t i o n w a l r a s i e n n e , e s t f o r m e l l e m e n t libre d e s e s p r o d u c t i o n s v e r b a l e s (libre p a r e x e m p l e d e dire p a p o p o u r c h a p e a u , c o m m e les e n f a n t s ) m a i s n e p e u t être c o m p r i s , é c h a n g e r , c o m m u n i q u e r q u ’à c o n d i t i o n d e s e c o n f o r ­ m e r a u x règles d u c o d e c o m m u n . C e m a r c h é , qui n e connaît q u e la c o n c u r r e n c e p u r e et p a rfa ite e n t r e d e s a g e n t s a u s s i inter­ c h a n g e a b l e s q u e l e s p r o d u i t s q u ’ils é c h a n g e n t e t l e s « s i t u a ­ t i o n s » d a n s l e s q u e l l e s ils é c h a n g e n t , e t t o u s i d e n t i q u e m e n t s o u m i s a u p r i n c i p e d e la m a x i m i s a t i o n d u r e n d e m e n t i n f o r m a t i f ( c o m m e a i l l e u r s a u p r i n c i p e d e l a m a x i m i s a t i o n d e s ut i l i t é s ) , est a u s s i é l o i g n é , o n le v e r r a m i e u x p a r la suite, d u m a r c h é l i n g u i s t i q u e r é e l q u e l e m a r c h é « p u r » l’e s t d u m a r c h é é c o n o ­ m i q u e réel, a v e c s e s m o n o p o l e s et s e s o l i g o p o l e s . À l’ e f f e t p r o p r e d e l a r a r e t é d i s t i n c t i v e s ’ a j o u t e l e f a i t q u e , e n r a i s o n d e la re lat ion q u i u n i t le s y s t è m e d e s d i ffé­ r e n c e s l i n g u i s t i q u e s et le s y s t è m e d e s d i f f é r e n c e s é c o n o m i ­ q u e s et sociales, o n a affaire n o n à u n u n i v e r s relativiste d e différences c a p a b l e s d e s e relativiser m u t u e l l e m e n t , m a i s à u n u n i v e r s h i é r a r c h i s é d ’é c a r t s p a r r a p p o r t à u n e f o r m e d e discours (à p e u près) u n i v e r s e l l e m e n t r e c o n n u e c o m m e légi­ t i m e , c ’e s t - à - d i r e c o m m e l ’é t a l o n d e l a v a l e u r d e s p r o d u i t s linguistiques. L a c o m p é t e n c e d o m i n a n t e n e fo nct ion ne c o m m e u n capital linguistique a s s u r a n t u n profit d e distinc­ tion d a n s sa relation a v e c les autres c o m p é t e n c e s q u e p o u r autant q u e se t r o u v e n t r e m p l i e s c o n t i n û m e n t les c o n d i t i o n s n é c e s s a i r e s ( c ’e s t - à - d i r e l ’u n i f i c a t i o n d u m a r c h é e t l a d i s 20. L ' h y p o t h è s e d e l ’é g a l i t é d e s c h a n c e s d ’ a c c è s a u x c o n d i t i o n s d ’ a c q u i ­ sition d e la c o m p é t e n c e li n g u i s t i q u e l é g i t i m e est u n e s i m p l e e x p é r i m e n t a t i o n m e n t a l e q u i a p o u r f o n c t i o n d e m e t t r e a u j o u r u n d e s effets s t r u c t u r a u x d e l’i n é g a l i t é .

L a p r o d u c t i o n et la r e p r o d u c t i o n d e la l a n g u e légitime 8 7

tribution i n é g a l e d e s c h a n c e s d ’a c c è s a u x i n s t r u m e n t s d e p r o d u c t i o n d e l a c o m p é t e n c e l é g i t i m e e t a u x l i e u x d ’e x p r e s ­ s i o n l é g i t i m e s ) p o u r q u e les g r o u p e s q u i la d é t i e n n e n t s o i e n t e n m e s u r e d e l’i m p o s e r c o m m e s e u l e l é g i t i m e s u r l e s m a r ­ c h é s officiels ( m a r c h é s m o n d a i n , scolaire, politique, a d m i ­ nistratif) e t d a n s la p l u p a r t d e s i n t e r a c t i o n s l i n g u i s t i q u e s o ù ils s e t r o u v e n t e n g a g é s 2 1 . C ’e s t c e q u i f a i t q u e c e u x q u i v e u l e n t d é f e n d r e u n c a p i t a l l i n g u i s t i q u e m e n a c é , c o m m e a u j o u r d ’h u i e n F r a n c e l a connaissance des langues anciennes, sont c o n d a m n é s à une lutte t o t a l e : o n n e p e u t s a u v e r la v a l e u r d e la c o m p é t e n c e q u ’à c o n d i t i o n d e s a u v e r l e m a r c h é , c ’e s t - à - d i r e l ’e n s e m b l e d e s con d i t i o n s politiques et sociales d e p r o d u c t i o n de s p r o ­ d u c t e u r s - c o n s o m m a t e u r s . L e s d é f e n s e u r s d u latin o u , d a n s d ’ a u t r e s c o n t e x t e s , d u f r a n ç a i s o u d e l ’a r a b e , f o n t s o u v e n t c o m m e si la l a n g u e q u i a l e u r p r é f é r e n c e p o u v a i t v a l o i r q u e l q u e c h o s e e n d e h o r s d u m a r c h é , c ’e s t - à - d i r e p a r s e s vertus intrinsèques ( c o m m e les qualités « l o g i q u e s ») ; m a i s , e n p r a t i q u e , ils d é f e n d e n t l e m a r c h é . L a p l a c e q u e l e s y s t è m e d ’e n s e i g n e m e n t a c c o r d e a u x d i f f é r e n t e s l a n g u e s ( o u a u x d i f f é r e n t s c o n t e n u s c u l t u r e l s ) n ’ e s t u n e n j e u si i m p o r t a n t q u e p a r c e q u e cette institution a le m o n o p o l e d e la p r o d u c t i o n m a s s i v e d e s p r o d u c t e u r s - c o n s o m m a t e u r s , d o n c d e la r e p r o d u c t i o n d u m a r c h é d o n t d é p e n d la v a l e u r s o c i a l e d e la c o m p é t e n c e l i ngu ist iqu e, s a c a p a c i t é d e f o n c ­ tionner c o m m e capital linguistique.

21. L e s situations d a n s lesquelles les p r o d u c t i o n s linguistiques so nt e x p r e s s é m e n t s o u m i s e s à l’é v a l u a t i o n , c o m m e l e s e x a m e n s s c o l a i r e s o u l e s e n t r e t i e n s d ’e m b a u c h c , r a p p e l l e n t l’ é v a l u a t i o n d o n t t o u t é c h a n g e l i n g u i s t i ­ q u e e s t l ’o c c a s i o n : d e t r è s n o m b r e u s e s e n q u ê t e s o n t m o n t r é q u e l e s c a r a c ­ téristiques l i n g u i s t i q u e s i n f l u e n c e n t très f o r t e m e n t la réussite scolaire, les c h a n c e s d ’e m b a u c h e , l a r é u s s i t e p r o f e s s i o n n e l l e , l ' a t t i t u d e d e s m é d e c i n s ( q u i a c c o r d e n t p l u s d ’a t t e n t i o n a u x p a t i e n t s d e m i l i e u b o u r g e o i s e t à l e u r s p r o p o s , f o r m u l a n t p a r e x e m p l e à l e u r s u j e t d e s d i a g n o s t i c s m o i n s p e s s i m i s t e s ) et p l u s g é n é r a l e m e n t l’i n c l i n a t i o n d e s r é c e p t e u r s à c o o p é r e r a v e c l ' é m e t t e u r , à l ' a i d e r o u à a c c o r d e r c r é d i t a u x i n f o r m a t i o n s q u ’ il f o u r n i t .

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L ’é c o n o m i e d e s é c h a n g e s l i n g u i s t i q u e s

L e c h a m p littéraire et la lutte p o u r l ’a u t o r i t é l i n g u i s t i q u e

A i n s i , p a r l’ i n t e r m é d i a i r e d e l a s t r u c t u r e d u c h a m p l i n ­ guistique c o m m e sy stè me d e rapports d e force p r o p r e m e n t linguistiques f o n d é s sur la distribution i n é g a l e d u capital l i n g u i s t i q u e ( o u , si l ’o n p r é f è r e , d e s c h a n c e s d ’i n c o r p o r e r les r e s s o u r c e s l i n g u i s t i q u e s o b j e c t i v é e s ) , la str u c t u r e d e l ’e s p a c e d e s s t y l e s e x p r e s s i f s r e p r o d u i t d a n s s o n o r d r e l a structure d e s écarts q u i s é p a r e n t o b j e c t i v e m e n t les c o n d i ­ t i o n s d ’e x i s t e n c e . P o u r c o m p r e n d r e c o m p l è t e m e n t l a s t r u c ­ t u r e d e c e c h a m p , e t e n p a r t i c u l i e r l’e x i s t e n c e , a u s e i n d u c h a m p d e p r o d u c t i o n l i n g u i s t i q u e , d ’u n s o u s - c h a m p d e p r o ­ d u c t i o n restreinte qui doit ses propriétés f o n d a m e n t a l e s a u fait q u e les p r o d u c t e u r s y p r o d u i s e n t p r i o r i t a i r e m e n t p o u r d ’a u t r e s p r o d u c t e u r s , il f a u t d i s t i n g u e r e n t r e l e c a p i t a l n é c e s s a i r e à la s i m p l e p r o d u c t i o n d ’u n p a r l e r o r d i n a i r e p l u s o u m o i n s l é g i t i m e e t l e c a p i t a l d ’i n s t r u m e n t s d ’e x p r e s s i o n ( s u p p o s a n t l’ a p p r o p r i a t i o n d e s r e s s o u r c e s d é p o s é e s à l’é t a t o b j e c t i v é d a n s les b i b l i o t h è q u e s , les livres, et e n particulier les « c l a s s i q u e s », les g r a m m a i r e s , les d i c t i o n n a i r e s ) q u i est n é c e s s a i r e à l a p r o d u c t i o n d ’u n d i s c o u r s é c r i t d i g n e d ’ê t r e p u b l i é , c ’e s t - à - d i r e o f f i c i a l i s é . C e t t e p r o d u c t i o n d ’ i n s t r u ­ m e n t s d e p r o d u c t i o n tels q u e les f i g u r e s d e m o t s et d e p e n s é e , l e s g e n r e s , l e s m a n i è r e s o u l e s s t y l e s l é g i t i m e s , et, p l u s g é n é r a l e m e n t , t o u s les d i s c o u r s v o u é s à « faire a u t o ­ rité » et à ê t r e c i t é s e n e x e m p l e d u « b o n u s a g e » c o n f è r e à c e l u i q u i l ’e x e r c e u n p o u v o i r s u r l a l a n g u e e t p a r l à s u r les s i m p l e s utilisateurs d e la l a n g u e et a u s s i s u r l e u r capital. L a l a n g u e l é g i t i m e n ’e n f e r m e p a s p l u s e n e l l e - m ê m e l e p o u v o i r d ’a s s u r e r s a p r o p r e p e r p é t u a t i o n d a n s le t e m p s q u ’e l l e n e d é t i e n t le p o u v o i r d e d é f i n i r s o n e x t e n s i o n d a n s l ’e s p a c e . S e u l e c e t t e s o r t e d e c r é a t i o n c o n t i n u é e q u i s ’o p è r e d a n s les luttes i n c e s s a n t e s e n t r e les di f f é r e n t e s autorités q u i se trouvent engagées, au sein d u c h a m p de production s p é ­ cialisé, d a n s la c o n c u r r e n c e p o u r le m o n o p o l e d e l ' i m p o s i ­ t i o n d u m o d e d ’e x p r e s s i o n l é g i t i m e , p e u t a s s u r e r l a p e r m a -

L a p r o d u c t i o n et la r e p r o d u c t i o n d e la l a n g u e l é g i t i m e 8 9

n e n c e d e l a l a n g u e l é g i t i m e e t d e s a v a l e u r , c ’e s t - à - d i r e d e l a r e c o n n a i s s a n c e q u i l u i e s t a c c o r d é e . C ’e s t u n e d e s p r o ­ p r i é t é s g é n é r i q u e s d e s c h a m p s q u e l a l u t t e p o u r l ’e n j e u s p é c i f i q u e y d i s s i m u l e la c o l l u s i o n o b jec tiv e à p r o p o s d e s p r i n c i p e s d u j e u ; e t , p l u s p r é c i s é m e n t , q u ’e l l e t e n d c o n t i ­ n û m e n t à p r o d u i r e et à r e p r o d u i r e le j e u et les e n j e u x e n r e p r o d u i s a n t , e t d ’a b o r d c h e z c e u x q u i s ’y t r o u v e n t d i r e c ­ t e m e n t e n g a g é s , m a i s p a s c h e z e u x s e u l e m e n t , l’ a d h é s i o n p r a t i q u e à la v a l e u r d u j e u et d e s e n j e u x q u i définit la r e c o n n a i s s a n c e d e la légitimité. Q u ’advie n d r a i t - i l e n effet d e l a v i e l i t t é r a i r e s i l’o n e n v e n a i t à d i s p u t e r n o n d e c e q u e v a u t l e s t y l e d e tel o u tel a u t e u r , m a i s d e c e q u e v a l e n t l e s d i s p u t e s s u r l e s t y l e ? C ’e n e s t f i n i d ’ u n j e u l o r s q u ’o n c o m ­ m e n c e à s e d e m a n d e r si le j e u e n v a u t l a c h a n d e l l e . L e s l u t t e s q u i o p p o s e n t l e s é c r i v a i n s s u r l ’ a r t d ’é c r i r e l é g i t i m e c o n t r i b u e n t , p a r l e u r e x i s t e n c e m ê m e , à p r o d u i r e et la l a n g u e l é g i t i m e , d é f i n i e p a r la d i s t a n c e q u i la s é p a r e d e la l a n g u e « c o m m u n e », et la c r o y a n c e d a n s s a légitimité. C e d o n t il s ’a g i t , c e n ’e s t p a s d u p o u v o i r s y m b o l i q u e q u e les é c r i v a i n s , les g r a m m a i r i e n s o u les p é d a g o g u e s p e u v e n t e x e r ­ c e r s u r la l a n g u e à titre i n d i v i d u e l et q u i e s t s a n s d o u t e b e a u c o u p p l u s r e s t r e i n t q u e c e l u i q u ’ils p e u v e n t e x e r c e r s u r l a c u l t u r e ( p a r e x e m p l e e n i m p o s a n t u n e n o u v e l l e d é f i n i t i o n d e l a litté­ r a t u r e l é g i t i m e , p r o p r e à t r a n s f o r m e r la « s i t u a t i o n d e m a r ­ c h é » ) . C ’e s t d e l a c o n t r i b u t i o n q u ’ ils a p p o r t e n t , e n d e h o r s d e t o u t e r e c h e r c h e i n t e n t i o n n e l l e d e la distinction, à la p r o d u c t i o n , à l a c o n s é c r a t i o n e t à l’ i m p o s i t i o n d ’u n e l a n g u e d i s t i n c t e e t d i s t i n c t i v e . D a n s l e t r a v a i l c o l l e c t i f q u i s ’a c c o m p l i t a u t r a v e r s d e s luttes p o u r V a r b i t r i u m et j u s et n o r m a l o q u e n d i d o n t parlait H o r a c e , les écrivains, a u t e u r s p l u s o u m o i n s autorisés, d o i v e n t c o m p t e r a v e c les g r a m m a i r i e n s , d é t e n t e u r s d u m o n o p o l e d e la c o n s é c r a t i o n et d e la c a n o n i s a t i o n d e s éc r i v a i n s et d e s écritures l é g i t i m e s , q u i c o n t r i b u e n t à la c o n s t r u c t i o n d e la l a n g u e l é g i ­ t i m e e n s é l e c t i o n n a n t , p a r m i les p r o d u i t s offerts, c e u x q u i leur p a r a i s s e n t m é r i t e r d ’ê t r e c o n s a c r é s e t i n c o r p o r é s à l a c o m p é ­ t e n c e l é g i t i m e p a r l’i n c u l c a t i o n s c o l a i r e , e t e n l e u r f a i s a n t s u b i r , à c e t t e fin, u n tr ava il d e n o r m a l i s a t i o n e t d e c o d i f i c a t i o n p r o p r e à l e s r e n d r e c o n s c i e m m e n t m a î t r i s a b l e s et, p a r là, a i s é m e n t reproductibles. Q u a n t a u x g r a m m a i r i e n s , qui p e u v e n t trouver d e s a l l i é s p a r m i l e s é c r i v a i n s d ’é t a b l i s s e m e n t e t l e s a c a d é m i e s ,

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L ' é c o n o m i e des é c h a n g e s linguistiques

e t q u i s ’a t t r i b u e n t l e p o u v o i r d ’é r i g e r d e s n o r m e s e t d e l e s i m p o s e r , ils t e n d e n t à c o n s a c r e r e t à c o d i f i e r , e n l e « r a i s o n ­ n a n t » et e n le rationalisant, u n u s a g e particulier d e la l a n g u e ; ils c o n t r i b u e n t a i n s i à d é t e r m i n e r l a v a l e u r q u e l e s p r o d u i t s l i n g u i s t i q u e s d e s d i f f é r e n t s utilisateurs d e la l a n g u e p e u v e n t r e c e v o i r s u r les d i f f é r e n t s m a r c h é s - et e n particulier s u r les p l u s d i r e c t e m e n t s o u m i s à leur c o n t r ô l e direct o u indirect, c o m m e l e m a r c h é s c o l a i r e - , e n d é l i m i t a n t l’u n i v e r s d e s p r o ­ n o n c i a t i o n s , d e s m o t s o u d e s t o u r s a c c e p t a b l e s , e t en. f i x a n t u n e l a n g u e c e n s u r é e et é p u r é e d e t o u s les u s a g e s p o p u l a i r e s et e n particulier d e s p l u s récents d'entre eux. L e s variations corrélatives d e s différentes configurations d u r a p p o r t d e f o r c e e n t r e l e s a u t o r i t é s q u i s ’a f f r o n t e n t c o n t i n û m e n t d a n s le c h a m p d e p r o d u c t i o n littéraire, e n s e r é c l a m a n t d e p r i n c i p e s d e l é g i t i m a t i o n très différents, n e p e u v e n t d i s s i m u l e r les i n v a r i a n t s s t r u c t u r a u x q u i, d a n s les s i tua tio ns h i s t o r i q u e s les p l u s d i v e r s e s , i m p o s e n t a u x p r o t a g o n i s t e s d e r e c o u r i r a u x m ê m e s s t r a t é g i e s , et a u x m ê m e s a r g u m e n t s , p o u r a f f i r m e r et l é g i t i m e r l e u r p r é t e n t i o n à lé giférer s u r la l a n g u e et p o u r c o n d a m n e r c e lle d e l e urs c o n c u r r e n t s . A i n s i , c o n t r e le « b e l u s a g e » d e s m o n d a i n s et c o n t r e la p r é t e n t i o n d e s é c r i v a i n s à d é t e n i r la s c i e n c e i n f u s e d u b o n u s a g e , les g r a m m a i r i e n s i n v o ­ q u e n t t o u j o u r s V u s a g e r a i s o n n é , c ’e s t - à - d i r e l e « s e n s d e l a l a n g u e » q u e c o n f è r e la c o n n a i s s a n c e d e s p r i n c i p e s d e « rai­ s o n » et d e « g o û t » q u i s o n t constitutifs d e la g r a m m a i r e . Q u a n t a u x é c r i v a i n s , d o n t l e s p r é t e n t i o n s s ’a f f i r m e n t s u r t o u t a v e c l e r o m a n t i s m e , ils i n v o q u e n t l e g é n i e c o n t r e l a r è g l e , f a i s a n t p r o ­ f e s s i o n d ’i g n o r e r l e s r a p p e l s à l ’o r d r e d e c e u x q u e H u g o a p p e l l e a v e c h a u t e u r l e s « g r a m m a t i s t e s 22 » .

P l u t ô t q u e d e m u l t i p l i e r à l ’i n f i n i l e s c i t a t i o n s d ' é c r i v a i n s o u d e 22. g r a m m a i r i e n s q u i n e p r e n d r a i e n t t o u t l e u r s e n s q u ’a u p r i x d ’u n e v é r i t a b l e a n a l y s e h i s t o r i q u e d e l'état d u c h a m p d a n s l e q u e l e l l e s s o n t , e n c h a q u e c a s , produites, o n se contentera d e renvoyer c e u x qui voudraient se d o n n e r u n e i d é e c o n c r è t e d e ce tt e lutte p e r m a n e n t e à B . Q u c m a d a , L e s d i c t i o n n a i r e s d u f r a n ç a i s m o d e r n e , 1 5 3 9 - 1 8 6 3 , Paris, Didier, 1 9 6 8 . p. 1 9 3 , 2 0 4 . 2 0 7 , 2 1 0 . 2 1 6 , 2 2 6 , 2 2 8 . 2 2 9 , 2 3 0 n . I, 2 3 1 , 2 3 3 , 2 3 7 , 2 3 9 , 2 4 1 , 2 4 2 , e t F . B r u n o t , o p . cit., s p é c i a l e m e n t T , 1 1 - 1 3 . p a s s i m . L a l u t t e p o u r l e c o n t r ô l e d e la pla n i f i c a t i o n l i n g u i s t i q u e d u n o r v é g i e n telle q u e la décrit H a u g e n p e r m e t d ’o b s e r v e r u n e s e m b l a b l e d i v i s i o n d e s r ô l e s e t d e s s t r a t é g i e s e n t r e l e s é c r i ­ v a i n s et les g r a m m a i r i e n s (cf. E . H a u g e n , L a n g u a g e C o n f l i c t a n d L a n g u a g e P l a n n i n g , T h e C a s e o f N o r w e g i a n , C a m b r i d g e , H a r v a r d Un iv er si ty Press, 1 9 6 6 , s p é c i a l e m e n t p. 2 9 6 sq.).

L a p r o d u c t i o n et la r e p r o d u c t i o n d e la l a n g u e l égitime 91

L a dépossession objective des classes d o m i n é e s peut n ’ê t r e j a m a i s v o u l u e c o m m e t e l l e p a r a u c u n d e s a c t e u r s e n g a g é s d a n s l e s l u t t e s l i t t é r a i r e s ( e t l ’ o n s a i t q u ’il y a tou j o u r s e u d e s écrivains p o u r p r ô n e r la l a n g u e d e s « croc h e t e u r s d u P o r t a u F o i n », « m e t t r e u n b o n n e t r o u g e a u d i c t i o n n a i r e » o u m i m e r l e s p a r l e r s p o p u l a i r e s ) . Il r e s t e q u ’e l l e n ’e s t p a s s a n s r a p p o r t a v e c l ’e x i s t e n c e d ’ u n c o r p s d e professionnels o b j e c t i v e m e n t investis d u m o n o p o l e d e l ’u s a g e l é g i t i m e d e l a l a n g u e l é g i t i m e q u i p r o d u i s e n t p o u r leur pr opr e u s a g e u n e l a n g u e spéciale, pr édi spo sée à remplir p a r s u r c r o î t u n e f o n c t i o n s o c i a l e d e d i s t i n c t i o n d a n s les r a p p o r t s e n t r e les c l a s s e s et d a n s les luttes q u i les o p p o s e n t s u r l e t e r r a i n d e l a l a n g u e . E l l e n ’e s t p a s s a n s r a p p o r t n o n p l u s a v e c l’e x i s t e n c e d ’u n e i n s t i t u t i o n c o m m e l e s y s t è m e d ’e n s e i g n e m e n t q u i , m a n d a t é p o u r s a n c t i o n n e r , a u n o m d e la g r a m m a i r e , les p r o d u i t s h é r é t i q u e s et p o u r i n c u l q u e r la n o r m e e x p l i c i t e q u i c o n t r e c a r r e l e s e f f e t s d e s l o i s d ’é v o l u ­ tion, c o n t r i b u e f o r t e m e n t à c o n s t i t u e r c o m m e tels les u s a g e s d o m i n é s d e l a l a n g u e e n c o n s a c r a n t l ’u s a g e d o m i n a n t c o m m e s e u l l é g i t i m e , p a r l e s e u l f a i t d e l ’i n c u l q u e r . M a i s c e s e r a i t m a n q u e r l ’e s s e n t i e l , é v i d e m m e n t , q u e d e r a p p o r t e r d i r e c t e m e n t l’ a c t i v i t é d e s é c r i v a i n s o u d e s p r o f e s s e u r s à l ’e f f e t a u q u e l e l l e c o n t r i b u e o b j e c t i v e m e n t , à s a v o i r l a d é v a ­ l u a t i o n d e la l a n g u e c o m m u n e q u i r é s u l t e d e l’e x i s t e n c e m ê m e d ’u n e l a n g u e l i t t é r a i r e : c e u x q u i s o n t e n g a g é s d a n s le c h a m p littéraire n e c o n t r i b u e n t à la d o m i n a t i o n s y m b o ­ l i q u e q u e p a r c e q u e les effets q u e l e u r p o s i t i o n d a n s le c h a m p et les intérêts q u i y s o n t attachés les a m è n e n t à r e c h e r c h e r d i s s i m u l e n t toujours, p o u r e u x - m ê m e s et p o u r les autres, les effets e x t e r n e s q u i su rgi sse nt, p a r surcroît, et d e cette m é c o n n a i s s a n c e m ê m e . L e s p r o p r i é t é s q u i c a r a c t é r i s e n t l ’e x c e l l e n c e l i n g u i s t i q u e t i e n n e n t e n d e u x m o t s , distinction et c o r r e c t i o n . L e travail q u i s ’a c c o m p l i t d a n s l e c h a m p littéraire p r o d u i t l e s a p p a ­ r e n c e s d ’u n e l a n g u e o r i g i n a l e e n p r o c é d a n t à u n e n s e m b l e d e dérivations qui ont p o u r principe u n écart par rapport a u x u s a g e s l e s p l u s f r é q u e n t s , c ’e s t - à - d i r e « c o m m u n s » , « o r d i n a i r e s », « v u l g a i r e s ». L a v a l e u r naît t o u j o u r s d e l ’é c a r t , é l e c t i f o u n o n , p a r r a p p o r t à l ’ u s a g e l e p l u s r é p a n d u ,

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L ' é c o n o m i e d es é c h a n g e s linguistiques

« l i e u x c o m m u n s », « s e n t i m e n t s o r d i n a i r e s », t o u r n u r e s « t r i v i a l e s » , e x p r e s s i o n s « v u l g a i r e s » , s t y l e « f a c i l e 2 3 ». D e s u s a g e s d e l a l a n g u e c o m m e d e s s t y l e s d e v i e , il n ’e s t d e d é f i n i t i o n q u e r e l a t i o n n e l l e : le l a n g a g e « r e c h e r c h é », « c h o i s i », « n o b l e », « r e l e v é », « c h â t i é », « s o u t e n u », « d i s t i n g u é », e n f e r m e u n e r é f é r e n c e n é g a t i v e (les m o t s m ê m e s p o u r le d é s i g n e r le d i s e n t ) a u l a n g a g e « c o m m u n », « c o u r a n t », « o r d i n a i r e », « p a r l é », « f a m i l i e r » o u , a u d e l à , « p o p u l a i r e », « c r u », « g r o s s i e r », « r e l â c h é », « l i b r e » , « t r i v i a l » , « v u l g a i r e » ( s a n s p a r l e r d e l ’i n n o m ­ mable, «charabia» ou «jargon», «petit-nègre» ou « s a b i r » ) . L e s o p p o s i t i o n s s e l o n l e s q u e l l e s s ’e n g e n d r e c e t t e s é r i e e t q u i , é t a n t e m p r u n t é e s à l a l a n g u e l é g i t i m e , s ’o r g a ­ nisent d u point d e v u e des d o m in ant s, p e u v e n t se r a m e n e r à d e u x : l’o p p o s i t i o n e n t r e « d i s t i n g u é » e t « v u l g a i r e » ( o u « r a r e » e t « c o m m u n » ) e t l’o p p o s i t i o n e n t r e « t e n d u » ( o u « s o u t e n u » ) et « r e l â c h é » ( o u « libre » ) q u i r e p r é s e n t e s a n s d o u t e l a s p é c i f i c a t i o n d a n s l’o r d r e d e l a l a n g u e d e l ’o p p o ­ s i t i o n p r é c é d e n t e , d ’a p p l i c a t i o n t r è s g é n é r a l e . C o m m e si le p r i n c i p e d e la h i é r a r c h i s a t i o n d e s p a r l e r s d e c l a s s e n'était a u t r e c h o s e q u e l e d e g r é d e c o n t r ô l e q u ’ils m a n i f e s t e n t e t l ’i n t e n s i t é d e l a c o r r e c t i o n q u ’ i l s s u p p o s e n t . E t , d e c e fait, la l a n g u e l é g i t i m e e s t u n e l a n g u e s e m i artificielle q u i d o i t ê t r e s o u t e n u e p a r u n travail p e r m a n e n t d e c o r r e c t i o n q u i i n c o m b e à la fois à d e s institutions s p é ­ c i a l e m e n t a m é n a g é e s à cette fin et a u x l o c u t e u r s singuliers. P a r l ' i n t e r m é d i a i r e d e ses g r a m m a i r i e n s , q u i fi x e n t et c o d i ­ f i e n t l’ u s a g e l é g i t i m e , e t d e s e s m a î t r e s q u i l ’i m p o s e n t e t l’ i n c u l q u e n t p a r d ’ i n n o m b r a b l e s a c t i o n s d e c o r r e c t i o n , l e s y s t è m e scolaire tend, e n cette m a t i è r e c o m m e ailleurs, à p r o d u i r e le b e s o i n d e s e s p r o p r e s s e r v i c e s et d e s e s p r o p r e s

23. O n p e u t o p p o s e r u n style e n soi. p r o d u i t o b j e c t i f d ' u n « c h o i x » i n c o n s c i e n t o u m ê m e f o r c é ( c o m m e ic « c h o i x » o b j e c t i v e m e n t e s t h é t i q u e d ’u n m e u b l e o u d ' u n v ê l e m e n t , q u i e s t i m p o s é p a r l a n é c e s s i t é é c o n o m i q u e ) , e t u n s t y l e p o u r s o i . p r o d u i t d ' u n c h o i x q u i . l o r s m ê m e q u ’ il s e v i t c o m m e libre cl « p u r ». est d é t e r m i n é lui a u s s i , m a i s p a r les c o n t r a i n t e s s p é c i f i q u e s d e l ' é c o n o m i e d e s b i e n s s y m b o l i q u e s , telles p a r e x e m p l e q u e la r é f é r e n c e e x p l i c i t e o u i m p l i c i t e a u c h o i x f o r c é d e c e u x q u i n ' o n t p a s le c h o i x , le l u x e l u i - m ê m e n ' a y a n t d e s e n s q u e p a r r a p p o r t à la n é c e s s i t é .

L a p r o d u c t i o n et la r e p r o d u c t i o n d e la l a n g u e l égitime 9 3

p r o d u i t s , t r a v a i l e t i n s t r u m e n t s d e c o r r e c t i o n 24. L a l a n g u e l é g i t i m e doit s a c o n s t a n c e (relative) d a n s le t e m p s ( c o m m e d a n s l ’e s p a c e ) a u f a i t q u ’e l l e e s t c o n t i n û m e n t p r o t é g é e p a r u n t r a v a i l p r o l o n g é d ’i n c u l c a t i o n c o n t r e l ’ i n c l i n a t i o n à Y é c o n o m i e d ’e f f o r t e t d e t e n s i o n q u i p o r t e p a r e x e m p l e à la simplification a n a l o g i q u e (v o u s f a i s e z et v o u s d i s e z p o u r v o u s f a i t e s e t v o u s d i t e s ) . P l u s , l’e x p r e s s i o n c o r r e c t e , c ’e s t à - d i r e c o r r i g é e , d o i t l’ e s s e n t i e l d e s e s p r o p r i é t é s s o c i a l e s a u f a i t q u ’e l l e n e p e u t ê t r e p r o d u i t e q u e p a r d e s l o c u t e u r s p o s s é d a n t la m a î t r i s e p r a t i q u e d e r è g l e s s a v a n t e s , e x p l i c i ­ t e m e n t c o n s t i t u é e s p a r u n travail d e codif ica tio n et e x p r e s ­ s é m e n t i n c u l q u é e s p a r u n travail p é d a g o g i q u e . E n effet, le p a r a d o x e d e toute p é d a g o g i e institutionnalisée réside d a n s l e f a i t q u ’e l l e v i s e à i n s t i t u e r c o m m e s c h è m e s f o n c t i o n n a n t à l ’é t a t p r a t i q u e d e s r è g l e s q u e l e t r a v a i l d e s g r a m m a i r i e n s d é g a g e d e l a p r a t i q u e d e s p r o f e s s i o n n e l s d e l’e x p r e s s i o n é c r i t e ( d u p a s s é ) p a r u n t r a v a i l d ’e x p l i c i t a t i o n e t d e c o d i f i ­ c a t i o n r é t r o s p e c t i v e s . L e « b o n u s a g e » e s t l e p r o d u i t d ’u n e c o m p é t e n c e qui est u n e g r a m m a i r e i n c o r p o r é e : le m o t d e g r a m m a i r e étant pris s c i e m m e n t (et n o n tacit eme nt, c o m m e c h e z les linguistes) d a n s s o n vrai s e n s d e s y s t è m e d e rè gles savantes, d é g a g é e s e x p o s t d u discours effectué et instituées e n n o r m e s i m p é r a t i v e s d u d i s c o u r s à e f f e c t u e r . Il s ’e n s u i t q u ’o n n e p e u t r e n d r e r a i s o n c o m p l è t e m e n t d e s p r o p r i é t é s e t d e s e f f e t s s o c i a u x d e la l a n g u e l é g i t i m e q u ’à c o n d i t i o n d e p r e n d r e e n c o m p t e n o n s e u l e m e n t les c o n d i t i o n s s o c i a l e s d e p r o d u c t i o n d e la l a n g u e littéraire et d e s a g r a m m a i r e m a i s a u s s i l e s c o n d i t i o n s s o c i a l e s d ’i m p o s i t i o n e t d ’i n c u l c a 24. P a r m i l e s e r r e u r s q u ’e n t r a î n e l’u s a g e d e c o n c e p t s c o m m e c e u x d ’« a p p a r e i l » o u d ’« i d é o l o g i e » , d o n t l e f i n a l i s m e n a ï f s e t r o u v e p o r t é à la s e c o n d e p u i s s a n c e a v e c les « a p p a r e i l s i d é o l o g i q u e s d ' E t a t ». la m o i n d r e n ’e s t p a s l’i g n o r a n c e d e Y é c o n o m i e d e s i n s t i t u t i o n s d e p r o d u c t i o n d e b i e n s c u l t u r e l s : il s u f f i t d e p e n s e r p a r e x e m p l e à Y i n d u s t r i e c u l t u r e l l e o r i e n t é e v e r s la p r o d u c t i o n d e s e r v i c e s et d ' i n s t r u m e n t s d e c o r r e c t i o n l i n g u i s t i q u e ( a v e c , e n t r e a u t r e s , l ’é d i t i o n d e m a n u e l s , d e g r a m m a i r e s , d e d i c t i o n n a i r e s , d e « g u i d e s d e la c o r r e s p o n d a n c e », d e « r e c u e i l s d e d i s c o u r s m o d è l e s » d e livres p o u r e n f a n t s , etc.) et a u x m i l l i e r s d ’a g e n t s d e s s e c t e u r s p u b l i c o u p r i v é d o n t les intérêts m a t é r i e l s et s y m b o l i q u e s les p l u s v i t a u x so nt investis d a n s d e s j e u x d e c o n c u r r e n c e q u i les e n t r a î n e n t à c o n t r i b u e r , m a i s p a r surcroît, e t s o u v e n t à l e u r i n s u , à l a d é f e n s e e t à l ’i l l u s t r a t i o n d e l a l a n g u e l é g i t i m e .

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L ' é c o n o m i e des é c h a n g e s linguistiques

tion d e c e c o d e savant c o m m e d ’é v a l u a t i o n d e l a p a r o l e 2 \

p r i n c i p e d e p r o d u c t i o n et

L a d y n a m i q u e d u c h a m p linguistique

L e s lois d e la t r a n s m i s s i o n d u ca pital l i n g u i s t i q u e étant u n c a s particulier d e s lois d e la t r a n s m i s s i o n l é g i t i m e d u c a p i t a l c u l t u r e l e n t r e l e s g é n é r a t i o n s , o n p e u t p o s e r q u e la c o m p é t e n c e li nguistique m e s u r é e s e l o n les critères scolaires d é p e n d , c o m m e les autres d i m e n s i o n s d u capital culturel, d u n i v e a u d ’i n s t r u c t i o n m e s u r é a u x t i t r e s s c o l a i r e s e t d e l a t r a j e c t o i r e s o c i a l e . D u fait q u e la m a î t r i s e d e la l a n g u e l é g i t i m e p e u t s ’a c q u é r i r p a r l a f a m i l i a r i s a t i o n , c ’e s t - à - d i r e p a r u n e e x p o s i t i o n p l u s o u m o i n s p r o l o n g é e à la l a n g u e l é g i t i m e o u p a r l ’i n c u l c a t i o n e x p r e s s e d e r è g l e s e x p l i c i t e s , l e s g r a n d e s c l a s s e s d e m o d e s d ’e x p r e s s i o n c o r r e s p o n d e n t à d e s c l a s s e s d e m o d e s d ’a c q u i s i t i o n , c ’e s t - à - d i r e à d e s f o r ­ m e s di f f é r e n t e s d e la c o m b i n a i s o n e n t r e les d e u x p r i n c i p a u x f a c t e u r s d e p r o d u c t i o n d e la c o m p é t e n c e l é g i t i m e , la f a m i l l e et le s y s t è m e scolaire. E n c e s e n s , c o m m e l a s o c i o l o g i e d e l a c u l t u r e , la s o c i o l o g i e d u l a n g a g e est l o g i q u e m e n t indissociable d ' u n e sociologie d e l’é d u c a t i o n . E n t a n t q u e m a r c h é l i n g u i s t i q u e s t r i c t e m e n t s o u m i s a u x v e r d i c t s d e s g a r d i e n s d e la c u l t u r e l é g i t i m e , le m a r c h é scolaire est s t r i c t e m e n t d o m i n é p a r les p r o d u i t s li nguistiques d e la c l a s s e d o m i n a n t e et t e n d à s a n c t i o n n e r les d i f f é r e n c e s d e c a p i t a l p r é e x i s t a n t e s : l’e f f e t c u m u l é d ’u n f a i b l e c a p i t a l c u l t u r e l e t d e l a f a i b l e p r o p e n s i o n à l ’a u g m e n t e r p a r l’i n v e s t i s s e m e n t 25 25. L a l a n g u e légitime doit à ses c o n d i t i o n s sociales d e p r o d u c t i o n et d e r e p r o d u c t i o n u n e a u t r e d e s e s p r o p r i é t é s : l’ a u t o n o m i e p a r r a p p o r t a u x f o n c ­ t i o n s p r a t i q u e s , o u , p l u s p r é c i s é m e n t , le r a p p o r t n e u t r a l i s e et n e u t r a l i s a n t à l a « s i t u a t i o n » , à l ' o b j e t d u d i s c o u r s o u à l’ i n t e r l o c u t e u r , q u i e s t i m p l i c i t e ­ m e n t e x i g é d a n s toutes les o c c a s i o n s a p p e l a n t p a r leur solennité u n u s a g e c o n t r ô l é et t e n d u d e la l a n g u e . L ' u s a g e pa rl é d e la « l a n g u e écrite » n e s ’ a c q u i e r t q u e d a n s d e s c o n d i t i o n s o ù il e s t o b j e c t i v e m e n t i n s c r i t d a n s l a situation, s o u s f o r m e d e libertés, d e facilités, et s u r t o u t d e t e m p s l i b r e . c o m m e n e u t r a l i s a t i o n d e s u r g e n c e s p r a t i q u e s ; e t il s u p p o s e l a d i s p o s i t i o n q u i s ' a c q u i e r t d a n s et p a r d e s e x e r c i c e s d e m a n i p u l a t i o n d e la l a n g u e s a n s a u t r e n é c e s s i t é q u e c e l l e q u e c r é e d e t o u t e s p i è c e s le j e u scol ai re .

L a p r o d u c t i o n et la r e p r o d u c t i o n d e la l a n g u e l égitime 9 5

s c o l a i r e q u i e n es t c o r r é l a t i v e v o u e les c l a s s e s les p l u s d é m u n i e s a u x s a n c t i o n s n é g a t i v e s d u m a r c h é s c o l a i r e , c ’e s t - à - d i r e à l’é l i ­ m i n a t i o n o u à l’a u t o - é l i m i n a t i o n p r é c o c e q u ’e n t r a î n e u n e f a i b l e réussite. L e s écarts initiaux t e n d e n t d o n c à se t r o u v e r reproduits d u fa i t q u e l a d u r é e d e l’i n c u l c a t i o n t e n d à v a r i e r c o m m e s o n r e n d e m e n t , le s m o i n s e n c l i n s et les m o i n s a p t e s à a c c e p t e r et à a d o p t e r le l a n g a g e s c o l a i r e é t a n t a u s s i les m o i n s l o n g t e m p s e x p o s é s à c e l a n g a g e et a u x contrôles, a u x c o r r e c t i o n s et a u x s a n c t i o n s scolaires. D u fait q u e le s y s t è m e s c o l a i r e d i s p o s e d e l’a u t o r i t é d é l é ­ g u é e nécessaire p o u r exercer universellement u n e action d ’ i n c u l c a t i o n d u r a b l e e n m a t i è r e d e l a n g a g e e t q u ’ il t e n d à p r o p o r t i o n n e r l a d u r é e e t l’ i n t e n s i t é d e c e t t e a c t i o n a u c a p i ­ tal c u l t u r e l h é r i t é , les m é c a n i s m e s s o c i a u x d e l a t r a n s m i s ­ s i o n c u l t u r e l l e t e n d e n t à a s s u r e r l a r e p r o d u c t i o n d e l ’é c a r t structurel e n t r e la distribution, très inégale, d e la c o n n a i s ­ s a n c e d e la l a n g u e l é g i t i m e et la distribution, b e a u c o u p p l u s u n i f o r m e , d e la r e c o n n a i s s a n c e d e c e tte l a n g u e , q u i est u n d e s f a c t e u r s d é t e r m i n a n t s d e la d y n a m i q u e d u c h a m p lin­ g u i s t i q u e et, p a r là, d e s c h a n g e m e n t s d e l a l a n g u e . E n ef f e t , les luttes l i n gu ist iqu es q u i s o n t a u p r i n c i p e d e c e s c h a n g e ­ m e n t s s u p p o s e n t d e s l o c ut eur s a y a n t (à p e u près) la m ê m e r e c o n n a i s s a n c e d e l ’u s a g e a u t o r i s é e t d e s c o n n a i s s a n c e s i n é ­ g a l e s d e c e t u s a g e . A i n s i , si l e s s t r a t é g i e s l i n g u i s t i q u e s d e l a p e t i t e - b o u r g e o i s i e e t e n p a r t i c u l i e r s a t e n d a n c e à l ’h y p e r c o r r e c t i o n , e x p r e s s i o n p a r t i c u l i è r e m e n t t y p i q u e d ’u n e b o n n e v o l o n t é c u l t u r e l l e q u i s ’e x p r i m e d a n s t o u t e s les d i m e n s i o n s d e la p r a t i q u e , o n t p u a p p a r a î t r e c o m m e le f a c ­ t e u r p r i n c i p a l d u c h a n g e m e n t l i n g u i s t i q u e , c ’e s t q u e l e d é c a ­ lage, g é n é r a t e u r d e t e n s i o n et d e p r é t e n t i o n , e n t r e la c o n n a i s s a n c e et la r e c o n n a i s s a n c e , e n t r e l e s a s p i r a t i o n s et les m o y e n s d e les satisfaire, atteint s o n m a x i m u m d a n s les r é g i o n s i n t e r m é d i a i r e s d e l’e s p a c e s o c i a l . C e t t e p r é t e n t i o n , r e c o n n a i s s a n c e d e l a d i s t i n c t i o n q u i s e t r a h i t d a n s l ’e f f o r t m ê m e p o u r l a n i e r e n s e l ’a p p r o p r i a n t , i n t r o d u i t d a n s le c h a m p d e concurrence u n e pression p e r m a n e n t e qui ne peut q u e susciter d e n o u v e l l e s stratégies d e distinction c h e z les détenteurs d e s m a r q u e s distinctives s o c i a l e m e n t r e c o n n u e s

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L ' é c o n o m i e d es é c h a n g e s linguistiques

c o m m e distinguées. L'hypercorrection petite-bourgeoise qu i trouve ses m o d è l e s et ses i n s t r u m e n t s d e correction a u p r è s d e s a r b i t r e s l e s p l u s c o n s a c r é s d e l’u s a g e l é g i t i m e , a c a d é m i c i e n s , g r a m m a i r i e n s , p r o f e s s e u r s , s e d é f i n i t d a n s la re lat ion s u b j e c t i v e et o b j e c t i v e à la « v u l g a r i t é » p o p u l a i r e et à la « d i s t i n c t i o n » b o u r g e o i s e . E n s o r t e q u e la c o n t r i b u ­ t i o n q u e c e t e f f o r t d ’a s s i m i l a t i o n ( a u x c l a s s e s b o u r g e o i s e s ) e n m ê m e t e m p s q u e d e dissimilation (par rapport a u x clas­ ses populaires) a p p o r t e a u c h a n g e m e n t linguistique est s e u ­ l e m e n t p l u s visible q u e les stratégies d e dissimilation q u ’e l l e s u s c i t e e n r e t o u r d e l a p a r t d e s d é t e n t e u r s d ’ u n e c o m p é t e n c e p l u s r a r e . L ’é v i t e m e n t c o n s c i e n t o u i n c o n s c i e n t d e s m a r q u e s les p l u s visibles d e la t e n s i o n et d e la c o n t e n ­ tion linguistiques d e s petits-bourgeois (par e x e m p l e , e n f r a n ç a i s , le p a s s é s i m p l e q u i « fait vieil i n s t i t u t e u r » ) p e u t p o r t e r l e s b o u r g e o i s o u l e s i n t e l l e c t u e l s v e r s l ’h y p o c o r r e c t i o n c o n t r ô l é e q u i a s s o c i e le r e l â c h e m e n t a s s u r é e t l’i g n o ­ r a n c e s o u v e r a i n e d e s r è g l e s p o i n t i l l e u s e s à l’ e x h i b i t i o n d ’a i s a n c e s u r l e s t e r r a i n s l e s p l u s p é r i l l e u x 26. I n t r o d u i r e la t e n s i o n là o ù le c o m m u n c è d e a u r e l â c h e m e n t , la facilité là o ù il t r a h i t l’e f f o r t , e t l ’ a i s a n c e d a n s l a t e n s i o n q u i f a i t t o u t e la d i f f é r e n c e a v e c les f o r m e s p e t i t e - b o u r g e o i s e o u p o p u l a i r e d e la t e n s i o n e t d e l’a i s a n c e , a u t a n t d e s t r a t é g i e s - le p l u s s o u v e n t i n c o n s c i e n t e s - d e distinction q u i d o n n e n t lieu à d e s s u r e n c h è r e s i n f i n i e s , a v e c d ’i n c e s s a n t s r e n v e r s e m e n t s d u p o u r a u c o n t r e b i e n faits p o u r d é c o u r a g e r la r e c h e r c h e d e propriétés n o n relationnelles d e s styles linguistiques. A i n s i , p o u r r e n d r e r a i s o n d u n o u v e a u parler d e s intellectuels, u n p e u h é s i t a n t , v o i r e b r e d o u i l l a n t , i n t e r r o g a t i f ( « n o n ? » ) et 26. C e n'est d o n c p a s p a r h a s a r d q u e . c o m m e le r e m a r q u e T r o u b e t z k o y , « u n e articulation n o n c h a l a n t e » est u n e d e s m a n i è r e s les p l u s universelle­ m e n t attestées d e m a r q u e r la distinction ( N . S . T r o u b e t z k o y . P r i n c i p e s d e p h o n o l o g i e . P a r i s . K l i n c k s i c c k . 1 9 5 7 . p. 2 2 ) . E n fait, c o m m e P i e r r e E n c r e v é m e le fait r e m a r q u e r , le r e l â c h e m e n t s t r a t é g i q u e d e la t e n s i o n n e t o u c h e q u ’e x c e p t i o n n e l l e m e n t l e n i v e a u p h o n é t i q u e . C e q u i f a i t q u e l a d i s t a n c e f a u s s e m e n t n i é e c o n t i n u e à s e m a r q u e r d a n s la p r o n o n c i a t i o n . E t l ' o n sait to us les effets q u e les écrivains - R a y m o n d Q u e n e a u p a r e x e m p l e - o n t p u tirer d ' u n u s a g e s y s t é m a t i q u e d e s e m b l a b l e s d é n i v e l l a t i o n s e n t r e les d i f f é ­ rents aspects d u discours.

L a p r o d u c t i o n et la r e p r o d u c t i o n d e la l a n g u e l é g i t i m e 9 7

e n t r e c o u p é , q u i e s t a t t e s t é a u s s i b i e n a u x É t a t s - U n i s q u ’e n F r a n c e , il f a u d r a i t p r e n d r e e n c o m p t e t o u t e l a s t r u c t u r e d e s u s a g e s p a r r a p p o r t a u x q u e l s il s e d é f i n i t d i f f é r e n t i e l l e m e n t : d ' u n côté l'ancien u s a g e professoral (avec ses périodes, ses i m p a r f a i t s d u s u b j o n c t i f , etc.), a s s o c i é à u n e i m a g e d é v a l u é e d u r ô le m a g i s t r a l , et d e l'autre les n o u v e a u x u s a g e s petitsb o u r g e o i s q u i s o n t l e p r o d u i t d ’u n e d i f f u s i o n é l a r g i e d e l’u s a g e s c o l a i r e et q u i p e u v e n t aller d e l ' u s a g e libéré, m i x t e d e t e n s i o n et d e l a iss er- all er q u i c a r a c t é r i s e p l u t ô t la p e t i t e - b o u r g e o i s i e n o u v e l l e , j u s q u ' à 1'h y p e r c o r r e c t i o n d ’u n p a r l e r t r o p c h â t i é , i m m é d i a t e m e n t d é v a l u é p a r u n e a m b i t i o n t r o p é v i d e n t e , q u i est la m a r q u e d e la p e t i t e - b o u r g e o i s i e d e p r o m o t i o n . L e fait q u e c e s p r a t i q u e s d i s t i n c t i v e s n e p u i s s e n t s e c o m ­ p r e n d r e q u e p a r r é f é r e n c e à l ’u n i v e r s d e s p r a t i q u e s c o m p o s s i b l e s n ’ i m p l i q u e p a s q u ’o n d o i v e e n c h e r c h e r l e p r i n ­ c i p e d a n s u n s o u c i c o n s c i e n t d e s ’e n d i s t i n g u e r . T o u t p e r m e t d e s u p p o s e r q u ’e l l e s s ’e n r a c i n e n t d a n s u n s e n s p r a t i q u e d e la r a r e t é d e s m a r q u e s d i s t i n c t i v e s ( l i n g u i s t i q u e s o u a u t r e s ) et d e s o n é v o l u t i o n d a n s le t e m p s : les m o t s q u i s e d i v u l ­ g u e n t p e r d e n t leur p o u v o i r d i s c r i m i n a n t et t e n d e n t d e c e fait à ê t r e p e r ç u s c o m m e i n t r i n s è q u e m e n t b a n a l s , c o m m u n s , d o n c f a c i l e s , o u , l a d i f f u s i o n é t a n t l i é e a u t e m p s , u s é s . C ’e s t s a n s d o u t e l a l a s s i t u d e c o r r é l a t i v e d e l’e x p o s i t i o n r é p é t é e qui, a s s o c i é e a u s e n s d e la rareté, est a u p r i n c i p e d e s glis­ s e m e n t s i n c o n s c i e n t s v e r s d e s traits s t y l i s t i q u e s p l u s « c l a s ­ s a n t s » o u v e r s d e s u s a g e s p l u s r a r e s d e s traits d i v u l g u é s . A i n s i les écarts distinctifs s o n t a u p r i n c i p e d u m o u v e m e n t i n c e s s a n t q u i , d e s t i n é à les a n n u l e r , t e n d e n fait à les r e p r o ­ d u i r e ( p a r u n p a r a d o x e q u i n e s u r p r e n d r a q u e s i l’o n i g n o r e q u e la c o n s t a n c e p e u t s u p p o s e r le c h a n g e m e n t ) . L e s straté­ g i e s d ’a s s i m i l a t i o n e t d e d i s s i m i l a t i o n q u i s o n t a u p r i n c i p e d e s c h a n g e m e n t s d e s d i ffé ren ts u s a g e s d e la l a n g u e n o n s e u l e m e n t n ’a f f e c t e n t p a s l a s t r u c t u r e d e la d i s t r i b u t i o n d e s d i f f é r e n t s u s a g e s d e l a l a n g u e et, d u m ê m e c o u p , le s y s t è m e d e s s y s t è m e s d ’é c a r t s d i s t i n c t i f s ( l e s s t y l e s e x p r e s s i f s ) d a n s l e s q u e l s ils s e m a n i f e s t e n t , m a i s t e n d e n t à l a r e p r o d u i r e ( s o u s u n e f o r m e p h é n o m é n a l e m e n t d i f f é r e n t e ) . D u fait q u e l e m o t e u r m ê m e d u c h a n g e m e n t n ’e s t a u t r e q u e l ’e n s e m b l e d u c h a m p l i n g u i s t i q u e o u , p l u s p r é c i s é m e n t , l ’e n s e m b l e d e s

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L ’é c o n o m i e d e s é c h a n g e s l i n g u i s t i q u e s

a c t i o n s et d e s r é a c t i o n s q u i s ’e n g e n d r e n t c o n t i n û m e n t d a n s l ’u n i v e r s d e s r e l a t i o n s d e c o n c u r r e n c e c o n s t i t u t i v e s d u c h a m p , le c e n t r e d e c e m o u v e m e n t p e r p é t u e l e s t p a r t o u t et nulle part, a u g r a n d d é s e s p o i r d e c e u x qui, e n f e r m é s d a n s u n e p h i l o s o p h i e d e la d i f f u s i o n f o n d é e s u r l’i m a g e d e la « t a c h e d ’h u i l e » ( s e l o n l e t r o p f a m e u x m o d è l e d u t w o - s t e p f l o w ) o u d u « r u i s s e l l e m e n t » ( t r i c k l e - d o w n ) , s ’o b s t i n e n t à s i t u e r le p r i n c i p e d u c h a n g e m e n t e n u n l i e u d é t e r m i n é d u c h a m p linguistique. C e qui est décrit c o m m e u n p h é n o m è n e d e d i f f u s i o n n ’e s t a u t r e c h o s e q u e l e p r o c e s s u s r é s u l t a n t d e la lutte d e c o n c u r r e n c e q u i c o n d u i t c h a q u e a g e n t , a u t r a v e r s d ’ i n n o m b r a b l e s s t r a t é g i e s d ’a s s i m i l a t i o n e t d e d i s s i m i l a t i o n ( p a r r a p p o r t à c e u x q u i s o n t s i t u é s d e v a n t et d e r r i è r e lui d a n s l’e s p a c e s o c i a l e t d a n s l e t e m p s ) , à c h a n g e r s a n s c e s s e d e p r o p r i é t é s s u b s t a n t i e l l e s (ici d e s p r o n o n c i a t i o n s , d e s l e x i ­ q u e s , d e s t o u r s s y n t a x i q u e s , e t c . ) t o u t e n m a i n t e n a n t , p a r la c o u r s e m ê m e , l’é c a r t q u i e s t a u p r i n c i p e d e l a c o u r s e . C e t t e c o n s t a n c e str u c t u r a l e d e s v a l e u r s s o c i a l e s d e s u s a g e s d e la l a n g u e l é g i t i m e s e c o m p r e n d si l ’ o n s a i t q u e l e s s t r a t é g i e s d e s t i n é e s à la m o d i f i e r s o n t c o m m a n d é e s d a n s leur l o g i q u e et l e u r s fins p a r la s t r u c t u r e e l l e - m ê m e , à t r a v e r s la p o s i t i o n d a n s c e t t e s t r u c t u r e d e c e l u i q u i l e s a c c o m p l i t . F a u t e d ’a l l e r a u - d e l à d e s a c t i o n s et d e s in t e r a c t i o n s pr i s e s d a n s l e u r i m m é d i a t e t é d i r e c t e m e n t visible, la v i s i o n « i n t e r a c t i o n ­ niste » n e p e u t d é c o u v r i r q u e les stratégies linguistiques d e s différents agents d é p e n d e n t étroitement d e leur position d a n s la s t r u c t u r e d e la d i s tr ibu tio n d u capital l i n g u i s t i q u e d o n t o n s a i t q u e , p a r l’ i n t e r m é d i a i r e d e l a s t r u c t u r e d e s c h a n c e s d ’a c c è s a u s y s t è m e s c o l a i r e , e l l e d é p e n d d e l a s t r u c ­ ture d e s r a p p o r t s d e classe. E t d u m ê m e c o u p , elle n e p e u t q u ’i g n o r e r l e s m é c a n i s m e s p r o f o n d s q u i , a u t r a v e r s d e s c h a n g e m e n t s d e su rfa ce, t e n d e n t à a s s u r e r la r e p r o d u c t i o n d e la s t r u c t u r e d e s é c a r t s distinctifs et la c o n s e r v a t i o n d e la r e n t e d e s i t u a t i o n a s s o c i é e à la p o s s e s s i o n d ’u n e c o m p é ­ t e n c e rare, d o n c distinctive.

2 L a formation des prix et Vantici pati on d e s profits*

« Peut-être par habitude professionnelle, peutê t r e e n v e r t u d u c a l m e q u ’a c q u i e r t t o u t h o m m e i m p o r t a n t d o n t o n sollicite le co n s e i l et qui, s a c h a n t q u ’ il g a r d e r a e n m a i n l a m a î t r i s e d e l a c o n v e r s a t i o n , l a i s s e l’ i n t e r l o c u t e u r s ’a g i t e r , s ’ e f f o r c e r , p e i n e r à s o n aise, p e u t - ê t r e a u s s i p o u r faire v a l o i r le c a r a c t è r e d e s a tête ( s e l o n lui g r e c q u e , m a l g r é les g r a n d s favoris), M . d e N o r p o i s , p e n d a n t q u ’o n l u i e x p o s a i t q u e l q u e chose, gardait u n e i m mo bi li té d e visage aussi a b s o ­ l u e q u e si v o u s a v i e z p a r l é d e v a n t q u e l q u e b u s t e a n t i q u e - et s o u r d - d a n s u n e g l y p t o t h è q u e . » M a r c e l

À

P r o u s t ,

la r e c h e r c h e d u t e m p s p e r d u

R e l a t i o n d e c o m m u n i c a t i o n entre u n é m e t t e u r et u n r é c e p t e u r , f o n d é e s u r le c h i f f r e m e n t et le d é c h i f f r e m e n t , d o n c s u r l a m i s e e n œ u v r e d ’u n c o d e , o u d ’u n e c o m p é t e n c e g é n é r a t r i c e , l ’é c h a n g e l i n g u i s t i q u e e s t a u s s i u n é c h a n g e é c o n o m i q u e , q u i s ’é t a b l i t d a n s u n c e r t a i n r a p p o r t d e f o r c e s s y m b o l i q u e e n t r e u n p r o d u c t e u r , p o u r v u d ’u n c e r t a i n c a p i t a l linguistique, e t u n c o n s o m m a t e u r ( o u u n m a r c h é ) , et q u i est p r o p r e à p r o c u r e r u n certain profit matériel o u s y m b o l i q u e . A u t r e m e n t dit, l e s d i s c o u r s n e s o n t p a s s e u l e m e n t ( o u s e u ­ l e m e n t p a r ex ception) d e s signes destinés à être co mpr is, déchiffrés ; ce sont aussi d e s signes d e richesse destinés à ê t r e é v a l u é s , a p p r é c i é s e t d e s s i g n e s d ’a u t o r i t é , d e s t i n é s à être c r u s et o b é i s . E n d e h o r s m ê m e d e s u s a g e s littéraires -

* « L a f o r m a t i o n d e s p r i x e t l ’a n t i c i p a t i o n d e s p r o f i t s » , t e x t e é c r i t p e n ­ d a n t l ’é t é 1 9 8 0 , a é t é p u b l i é d a n s C e q u e p a r l e r v e u t d i r e , p . 5 9 - 9 5 .

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L ' é c o n o m i e d es é c h a n g e s linguistiques

e t s p é c i a l e m e n t p o é t i q u e s - d u l a n g a g e , il e s t r a r e q u e , d a n s l ’e x i s t e n c e o r d i n a i r e , l a l a n g u e f o n c t i o n n e c o m m e p u r i n s ­ t r u m e n t d e c o m m u n i c a t i o n : la r e c h e r c h e d e la m a x i m i s a ­ t i o n d u r e n d e m e n t i n f o r m a t i f n ’e s t q u e p a r e x c e p t i o n la fi n e x c l u s i v e d e l a p r o d u c t i o n l i n g u i s t i q u e e t l ’u s a g e p u r e m e n t i n s t r u m e n t a l d u l a n g a g e q u ’e l l e i m p l i q u e e n t r e o r d i n a i r e ­ m e n t e n c o n t r a d i c t i o n a v e c la r e c h e r c h e , s o u v e n t i n c o n s ­ c i e n t e , d u p r o f i t s y m b o l i q u e . S ’ il e n e s t a i n s i , c ’e s t q u e l a pratique linguistique c o m m u n i q u e inévitablement, outre r i n f o r m a t i o n d é c l a r é e , u n e i n f o r m a t i o n s u r la m a n i è r e (dif­ f é r e n t i e l l e ) d e c o m m u n i q u e r , c ’e s t - à - d i r e s u r l e s t y l e e x p r e s ­ s i f q u i , p e r ç u e t a p p r é c i é p a r r é f é r e n c e à l’u n i v e r s d e s s t y l e s t h é o r i q u e m e n t o u p r a t i q u e m e n t concurrents, reçoit u n e v a l e u r s o c i a l e et u n e efficacité s y m b o l i q u e .

Capital, m a r c h é et prix

L e s d i s c o u r s n e r e ç o i v e n t l e u r v a l e u r (et l e u r s e n s ) q u e d a n s la r e l a t i o n à u n m a r c h é , c a r a c t é r i s é p a r u n e loi d e f o r m a t i o n d e s p r i x particulière : la v a l e u r d u d i s c o u r s d é p e n d d u r a p p o r t d e f o r c e s q u i s ’é t a b l i t c o n c r è t e m e n t e n t r e l e s c o m p é t e n c e s l i n g u i s t i q u e s d e s l o c u t e u r s e n t e n d u e s à la f o i s c o m m e c a p a c i t é d e p r o d u c t i o n e t c a p a c i t é d ’a p p r o p r i a ­ t i o n e t d ’a p p r é c i a t i o n o u , e n d ’a u t r e s t e r m e s , d e l a c a p a c i t é q u ’o n t l e s d i f f é r e n t s a g e n t s e n g a g é s d a n s l’ é c h a n g e d ’ i m p o ­ s e r l e s c r i t è r e s d ’a p p r é c i a t i o n l e s p l u s f a v o r a b l e s à l e u r s produits. Cette capacité n e se d é t e r m i n e pa s d u seul point d e v u e l i n g u i s t i q u e . Il e s t c e r t a i n q u e l a r e l a t i o n e n t r e l e s c o m p é t e n c e s linguistiques qui, e n tant q u e ca p a c i t é s d e production socialement classées, caractérisent des unités d e p r o d u c t i o n l i n g u i s t i q u e s s o c i a l e m e n t c l a s s é e s et, e n t a n t q u e c a p a c i t é s d ’a p p r o p r i a t i o n e t d ’ a p p r é c i a t i o n , d é f i n i s s e n t d e s m a r c h é s , e u x - m ê m e s s o c i a l e m e n t classés, contribue à déter­ m i n e r l a l o i d e f o r m a t i o n d e s p r i x q u i s ’i m p o s e à u n é c h a n g e p a r t i c u l i e r . M a i s il r e s t e q u e l e r a p p o r t d e f o r c e l i n g u i s t i q u e n ’e s t p a s c o m p l è t e m e n t d é t e r m i n é p a r l e s s e u l e s f o r c e s l i n ­ g u i s t i q u e s e n p r é s e n c e et q u e , à t r a v e r s les l a n g u e s parlées, les l o c u t e u r s q u i les parlent, les g r o u p e s déf i n i s p a r la p o s -

L a f o r m a t i o n d e s p r i x et l'anticipation d e s profits

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s e s s i o n d e la c o m p é t e n c e c o r r e s p o n d a n t e , toute la structure s o c i a l e est p r é s e n t e d a n s c h a q u e i n t e r a c t i o n (et p a r là d a n s l e d i s c o u r s ) . C ’e s t c e q u ’ i g n o r e l a d e s c r i p t i o n i n t e r a c t i o n ­ n i s t e q u i t r a i t e l ’i n t e r a c t i o n c o m m e u n e m p i r e d a n s u n empire, oubliant q u e ce qui se passe entre d e u x personnes, e n t r e u n e p a t r o n n e et s a d o m e s t i q u e o u , e n situation c o l o ­ niale, e n t r e u n f r a n c o p h o n e et u n a r a b o p h o n e , o u e n c o r e , e n situation postcoloniale, e n t r e d e u x m e m b r e s d e la n a t i o n a n c i e n n e m e n t c o l o n i s é e , l’u n a r a b o p h o n e , l’a u t r e f r a n c o ­ p h o n e , doit sa f o r m e particulière à la relation objective entre l e s l a n g u e s o u l e s u s a g e s c o r r e s p o n d a n t s , c ’e s t - à - d i r e e n t r e les g r o u p e s q u i p a r l e n t c e s l a n g u e s . P o u r faire v o i r q u e le s o u c i d e r e v e n i r « a u x c h o s e s m ê m e s », et d e serrer a u p l u s p r è s l a « r é a l i t é » , q u i i n s p i r e s o u v e n t l’ i n t e n t i o n « m i c r o ­ s o c i o l o g i q u e », p e u t c o n d u i r e à m a n q u e r p u r e m e n t et s i m ­ p l e m e n t u n « r é e l » q u i n e s e l i v r e p a s à l’ i n t u i t i o n i m m é ­ d i a t e p a r c e q u ’il r é s i d e d a n s d e s s t r u c t u r e s t r a n s c e n d a n t e s à l ’ i n t e r a c t i o n q u ’e l l e s i n f o r m e n t , il n ’e s t p a s d e m e i l l e u r e x e m p l e q u e celui des stratégies d e c o n d e s c e n d a n c e . Ainsi, à p r o p o s d u m a i r e d e P a u q u i , a u c o u r s d ’u n e c é r é m o n i e e n l’h o n n e u r d ’u n p o è t e b é a r n a i s , s ’ a d r e s s e a u p u b l i c e n béarnais, u n journal d e langue française publié e n B é a r n ( p r o v i n c e d u s u d d e la F r a n c e ) écrit : « C e t t e a t t e n t i o n t o u ­ c h a b e a u c o u p l ’ a s s i s t a n c e 1. » P o u r q u e c e t t e a s s i s t a n c e c o m p o s é e d e g e n s d o n t la l a n g u e m a t e r n e l l e est le b é a r n a i s r e s s e n t e c o m m e u n e « a t t e n t i o n t o u c h a n t e » l e f a i t q u ’u n m a i r e b é a r n a i s s ’ a d r e s s e à e l l e e n b é a r n a i s , il f a u t q u ’e l l e 1. L a c é l é b r a t i o n o f f i c i e l l e d u c e n t e n a i r e d e l a n a i s s a n c e d ’u n p o è t e d e l a n g u e b é a r n a i s e , S i m i n P a l a y , d o n t t o u t e l’œ u v r e , l a n g u e m i s e à p a r t , e s t d o m i n é e , t a n t d a n s la f o r m e q u e p a r les t h è m e s , p a r la littérature f r a n ç a i s e , c r é e u n e s i t u a t i o n l i n g u i s t i q u e t o u t à fait i n s o l i t e : n o n s e u l e m e n t l e s g a r d i e n s attitrés d u b é a r n a i s , m a i s les a u t o r i t é s a d m i n i s t r a t i v e s e l l e s - m ê m e s t r a n s ­ g r e s s e n t la r è g l e n o n é c r i t e q u i fait q u e le f r a n ç a i s e s t d e r i g u e u r d a n s t o u t e s l e s o c c a s i o n s o f f i c i e l l e s , s u r t o u t d a n s l a b o u c h e d e s o f f i c i e l s . D ’o ù l a r e m a r ­ q u e d u journaliste (qui e x p r i m e s a n s d o u t e très f i d è l e m e n t u n e i m p r e s s i o n l a r g e m e n t r e s s e n t i e ) : « L ’i n t e r v e n t i o n la p l u s r e m a r q u é e r e v e n a i t t o u t d e m ê m e a u préfet d e s Pyrénées-Atlantiques, M . M o n f r a i x , qui s'adressait à l ’ a s s i s t a n c e d a n s u n e x c e l l e n t p a t o i s b é a r n a i s . (...) M . L a b a r r è r e ( m a i r e d e P a u ) r é p o n d a i t à M l l e L a m a z o u B e t b e d e r , p r é s i d e n t e d e l ’é c o l e , d a n s u n b é a r n a i s d e q u a l i t é . C e t t e a t t e n t i o n t o u c h a b e a u c o u p l’ a s s i s t a n c e q u i a p p l a u ­ dit l o n g u e m e n t » ( L a R é p u b l i q u e d e s P y r é n é e s , 9 s e p t e m b r e 1974).

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L ' é c o n o m i e des é c h a n g e s linguistiques

r e c o n n a i s s e t a c i t e m e n t la loi n o n éc rit e q u i v e u t q u e la l a n g u e f r a n ç a i s e s ’i m p o s e c o m m e s e u l e a c c e p t a b l e d a n s le s d i s c o u r s officiels d e s situations officielles. L a stratégie d e c o n d e s c e n d a n c e c o n s i s t e à tirer p r o f i t d u r a p p o r t d e f o r c e s objectif entre les l a n g u e s q u i se t r o u v e n t p r a t i q u e m e n t c o n f r o n t é e s ( m ê m e e t s u r t o u t si l e f r a n ç a i s e s t a b s e n t ) d a n s l’ a c t e m ê m e d e n i e r s y m b o l i q u e m e n t c e r a p p o r t , c ’e s t à-dire la h i é r a r c h i e e n t r e c e s l a n g u e s et c e u x q u i les parlent. P a r e i l l e s t r a t é g i e e s t p o s s i b l e d a n s t o u s l e s c a s o ù l ’é c a r t o b j e c t i f e n t r e l e s p e r s o n n e s e n p r é s e n c e ( c ’e s t - à - d i r e e n t r e leurs propriétés sociales) est s u f f i s a m m e n t c o n n u et r e c o n n u d e t o u s (et e n particulier d e c e u x q u i s o n t e n g a g é s , c o m m e a g e n t s o u c o m m e s p e c t a t e u r s , d a n s l ’i n t e r a c t i o n ) p o u r q u e la n é g a t i o n s y m b o l i q u e d e la h i é r a r c h i e (celle q u i c o n s i s t e par e x e m p l e à se m o n t r e r « s i mpl e ») p e r me tte d e c u m u l e r les pr ofits liés à la h i é r a r c h i e i n e n t a m é e et c e u x q u e p r o c u r e la n é g a t i o n t o u t e s y m b o l i q u e d e cette h i é r a r c h i e , à c o m ­ m e n c e r p a r l e r e n f o r c e m e n t d e l a h i é r a r c h i e q u ’i m p l i q u e l a r e c o n n a i s s a n c e a c c o r d é e à l a m a n i è r e d ’u s e r d u r a p p o r t h i é r a r c h i q u e . E n fait, l e m a i r e b é a r n a i s n e p e u t p r o d u i r e c e t e f f e t d e c o n d e s c e n d a n c e q u e p a r c e q u e , m a i r e d ’u n e g r a n d e v i l l e , g a r a n t i e d e c i t a d i n i t é , il p o s s è d e a u s s i t o u s l e s t i t r e s (il e s t p r o f e s s e u r a g r é g é ) g a r a n t i s s a n t s a p a r t i c i p a t i o n d e p l e i n droit à la « s u p é r i o r i t é » d e la l a n g u e « s u p é r i e u r e » ( p e r s o n n e , e t s u r t o u t p a s u n j o u r n a l i s t e p r o v i n c i a l , n ’a u r a i t l ’ i d é e d e l o u e r l a q u a l i t é d e s o n f r a n ç a i s , c o m m e il f a i t d e s o n b é a r n a i s , p u i s q u ’il e s t u n l o c u t e u r t i t u l a i r e , p a t e n t é , p a r l a n t p a r d é f i n i t i o n , e x officio, u n f r a n ç a i s « d e q u a l i t é »). C e q u i e s t u n « b é a r n a i s d e q u a l i t é » , l o u é c o m m e tel, d a n s la b o u c h e d ’u n l o c u t e u r l é g i t i m e d e la l a n g u e l é g i t i m e serait t o t a l e m e n t d é p o u r v u d e v a l e u r , e t d ’a i l l e u r s s o c i o l o g i q u e ­ m e n t i m p o s s i b l e e n s i t u a t i o n o f f i c i e l l e , d a n s l a b o u c h e d ’u n p a y s a n t e l q u e c e l u i q u i , p o u r e x p l i q u e r q u ’ il n ’ a i t p a s s o n g é à ê t r e m a i r e d e s o n v i l l a g e b i e n q u ’ il a i t o b t e n u l e p l u s g r a n d n o m b r e d e v o i x , d i s a i t ( e n f r a n ç a i s ) q u ’ il n e « s a v a i t p a s p a r l e r » ( s o u s - e n t e n d u l e f r a n ç a i s ) , a u n o m d ’u n e d é f i ­ n i t i o n t o u t à fait s o c i o l o g i q u e d e la c o m p é t e n c e l i n g u i s t i q u e . O n voit e n p a s s a n t q u e les stratégies d e s u b v e r s i o n d e s hiérarchies objectives e n matière d e langue c o m m e en

L a f o r m a t i o n d e s p r i x et l'anticipation d e s profits

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m a t i è r e d e c u l t u r e o n t d e b o n n e s c h a n c e s d ’ê t r e a u s s i d e s stratégies d e c o n d e s c e n d a n c e réservées à c e u x qui sont a s s e z a s s u r é s d e leur pos i t i o n d a n s les hiéra rch ies objec tiv es p o u r p o u v o i r l e s n i e r s a n s s ’e x p o s e r à p a r a î t r e l e s i g n o r e r o u ê t r e i n c a p a b l e s d ’e n s a t i s f a i r e l e s e x i g e n c e s . S i l e b é a r ­ n a i s ( o u , ailleurs, le c r é o l e ) v i e n t u n j o u r à ê t r e p a r l é d a n s les o c c a s i o n s officielles, c e s e r a p a r u n c o u p d e f o r c e d e l o c u t e u r s d e la l a n g u e d o m i n a n t e a s s e z p o u r v u s d e titres à la légitimité l i n g u i s t i q u e ( a u m o i n s a u x y e u x d e l e urs inter­ l o c u t e u r s ) p o u r q u ’o n n e p u i s s e p a s l e s s o u p ç o n n e r d e r e c o u r i r à la l a n g u e s t i g m a t i s é e « f a u t e d e m i e u x ». L e s r a p p o r t s d e f o r c e s d o n t le m a r c h é l i n g u i s t i q u e e s t le lieu et d o n t les variations d é t e r m i n e n t les variations d u prix q u e le m ê m e d i s c o u r s p e u t r e c e v o i r s u r différents m a r c h é s s e m a n i f e s t e n t et s e r é a l i s e n t d a n s le fait q u e c e r t a i n s a g e n t s n e s o n t p a s e n m e s u r e d ’a p p l i q u e r a u x p r o d u i t s l i n g u i s t i ­ q u e s offerts, p a r e u x - m ê m e s o u p a r les autres, les critères d ’a p p r é c i a t i o n l e s p l u s f a v o r a b l e s à l e u r s p r o p r e s p r o d u i t s . C e t e f f e t d ’i m p o s i t i o n d e l é g i t i m i t é e s t d ’ a u t a n t p l u s g r a n d - e t l e s l o i s d u m a r c h é d ’a u t a n t p l u s f a v o r a b l e s a u x p r o d u i t s p r o p o s é s p a r les d é t e n t e u r s d e la p l u s g r a n d e c o m p é t e n c e l i n g u i s t i q u e - q u e l’u s a g e d e la l a n g u e l é g i t i m e s ' i m p o s e a v e c p l u s d e f o r c e , c ’e s t - à - d i r e q u e l a s i t u a t i o n e s t p l u s officielle, d o n c p l u s f a v o r a b l e à c e u x q u i s o n t p l u s o u m o i n s o f f i c i e l l e m e n t m a n d a t é s p o u r parler, et q u e les c o n s o m m a ­ t e urs a c c o r d e n t à la l a n g u e l é g i t i m e et à la c o m p é t e n c e lé gitime u n e r e c o n n a i s s a n c e plus totale ( m a i s rel a t i v e m e n t i n d é p e n d a n t e d e leur c o n n a i s s a n c e d e cette langue). A u t r e m e n t d i t , p l u s l e m a r c h é e s t o f f i c i e l , c ’e s t - à - d i r e p r a ­ t i q u e m e n t c o n f o r m e a u x n o r m e s d e la l a n g u e l é g i t i m e , p l u s il e s t d o m i n é p a r l e s d o m i n a n t s , c ’e s t - à - d i r e p a r l e s d é t e n t e u r s d e la c o m p é t e n c e légitime, autorisés à parler a v e c autorité. L a c o m p é t e n c e l i n g u i s t i q u e n ’e s t p a s u n e s i m p l e c a p a c i t é t e c h n i q u e m a i s u n e c a p a c i t é s t a t u t a i r e q u i s ’a c c o m p a g n e l e p l u s s o u v e n t d e la c a p a c i t é t e c h n i q u e , n e serait-ce q u e p a r c e q u ’e l l e e n c o m m a n d e l ’a c q u i s i t i o n p a r l ’e f f e t d e l ’ a s s i g n a t i o n s t a t u t a i r e ( « n o b l e s s e o b l i g e » ) , à l’ i n v e r s e d e c e q u e c r o i t l a c o n s c i e n c e c o m m u n e , q u i v o i t d a n s la c a p a c i t é t e c h n i q u e le f o n d e m e n t d e la c a p a c i t é statutaire. L a c o m p é t e n c e l é g i t i m e

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L ' é c o n o m i e d es é c h a n g e s linguistiques

est la c a p a c i t é stat u t a i r e m e n t r e c o n n u e à u n e p e r s o n n e a u t o ­ r i s é e , u n e « a u t o r i t é » , d ’e m p l o y e r , d a n s l e s o c c a s i o n s o f f i ­ c i e l l e s ( f o r m a i ) , l a l a n g u e l é g i t i m e , c ’e s t - à - d i r e o f f i c i e l l e ( f o r m a i ) , l a n g u e a u t o r i s é e q u i fait a u t o r i t é , p a r o l e a c c r é d i t é e e t d i g n e d e c r é a n c e o u , d ’u n m o t , p e r f o r m a t i v e , q u i p r é t e n d ( a v e c l e s p l u s g r a n d e s c h a n c e s d e s u c c è s ) à ê t r e s u i v i e d ’e f f e t . L a c o m p é t e n c e l é g i t i m e a i n s i d é f i n i e i m p l i q u a n t l ’e f f i c i e n c e r e c o n n u e au performatif, o n c o m p r e n d q u e certaines e x p é ­ r i e n c e s d e p s y c h o l o g i e s o c i a l e a i e n t p u é t a b l i r q u e l ’e f f i c a c i t é d ’u n d i s c o u r s , l e p o u v o i r d e c o n v i c t i o n q u i l u i e s t r e c o n n u , d é p e n d d e la p r o n o n c i a t i o n (et s e c o n d a i r e m e n t d u v o c a b u ­ la ire ) d e c e l u i q u i le p r o n o n c e , c ’e s t - à - d i r e , à t r a v e r s c e t i n d i c e p a r t i c u l i è r e m e n t s û r d e l a c o m p é t e n c e s t a t u t a i r e , d e l’ a u t o r i t é d u l o c u t e u r . L ’é v a l u a t i o n p r a t i q u e d u r a p p o r t d e f o r c e s s y m ­ b o l i q u e qu i d é t e r m i n e les critères d ' é v a l u a t i o n e n v i g u e u r sur le m a r c h é c o n s i d é r é n e p r e n d e n c o m p t e l e s p r o p r i é t é s p r o ­ p r e m e n t l i n g u i s t i q u e s d u d i s c o u r s q u e d a n s la m e s u r e o ù elles a n n o n c e n t l ’a u t o r i t é e t l a c o m p é t e n c e s o c i a l e s d e c e u x q u i l e s p r o n o n c e n t . C e l a a u m ê m e titre q u e d ’a u t r e s p r o p r i é t é s n o n l i n g u i s t i q u e s c o m m e la p o s i t i o n d e la v o i x (la n a s a l i s a t i o n o u l a p h a r y n g a l i s a t i o n ) , d i s p o s i t i o n d u r a b l e d e l’ a p p a r e i l v o c a l q u i est u n d e s m a r q u e u r s s o c i a u x les p l u s p u i s s a n t s , et t o u t e s les q u a l i t é s p l u s o u v e r t e m e n t sociales, telles q u e les titres n o b i l i a i r e s o u s c o l a i r e s , le v ê t e m e n t , e t e n p a r t i c u l i e r les u n i f o r m e s et les t e n u e s officielles, les attributs institutionnels, l a c h a i r e d u p r ê t r e , l ’e s t r a d e d u p r o f e s s e u r , l a t r i b u n e e t l e m i c r o d e l’ o r a t e u r , q u i p l a c e n t l e l o c u t e u r l é g i t i m e e n p o s i t i o n é m i n e n t e e t s t r u c t u r e n t l’ i n t e r a c t i o n à t r a v e r s l a s t r u c t u r e d e l’e s p a c e q u ’e l l e s l u i i m p o s e n t e t e n f i n l a c o m p o s i t i o n m ê m e d u g r o u p e a u s e i n d u q u e l s ’a c c o m p l i t l ' é c h a n g e . A i n s i , la c o m p é t e n c e l i n g u i s t i q u e d o m i n a n t e a d ' a u t a n t plus d e c h a n c e s d e f o nct ion ner sur u n m a r c h é particulier c o m m e c a p i t a l l i n g u i s t i q u e c a p a b l e d ’i m p o s e r l a l o i d e f o r ­ m a t i o n d e s p r i x la p l u s f a v o r a b l e à s e s p r o d u i t s et d e p r o c u r e r le profit s y m b o l i q u e c o r r e s p o n d a n t q u e la situation est p l u s o f f i c i e l l e , d o n c p l u s c a p a b l e d ’i m p o s e r p a r s o i s e u l e l a r e c o n ­ n a i s s a n c e d e l a l é g i t i m i t é d u m o d e d ’e x p r e s s i o n d o m i n a n t , c o n v e r t i s s a n t les v a r i a n t e s f a c u l t a t i v e s ( a u m o i n s a u n i v e a u d e la p r o n o n c i a t i o n ) q u i le c a r a c t é r i s e n t e n r è g l e s i m p é r a t i v e s .

L a f o r m a t i o n d e s prix et l'anticipation d e s profits

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« d e r i g u e u r » ( c o m m e o n dit d e s t e n u e s d e s d î n e r s officiels), et q u e les de s t i n a t a i r e s d e s e s p r o d u c t i o n s l i n g u i s t i q u e s s o n t p l u s d i s p o s é s à c o nna îtr e et à reconnaître, e n d e h o r s m ê m e d e la c o n t r a i n t e d e la situation officielle, la l é git imi té d e c e m o d e d ’e x p r e s s i o n . A u t r e m e n t d i t , p l u s c e s d i f f é r e n t e s c o n d i ­ tions se t r o u v e n t r é u n i e s et à u n p l u s h a u t d e g r é sur u n m a r c h é , p l u s les valeurs p r a t i q u e m e n t a c c o r d é e s a u x p r o d u i t s linguis­ t i q u e s q u i s ’y t r o u v e n t r é e l l e m e n t c o n f r o n t é s s o n t p r o c h e s d e l a v a l e u r t h é o r i q u e q u i l e u r s e r a i t a t t r i b u é e , d a n s l ’h y p o t h è s e d ’u n m a r c h é u n i f i é , e n f o n c t i o n d e l e u r p o s i t i o n d a n s l e s y s ­ t è m e c o m p l e t d e s s t y l e s l i n g u i s t i q u e s . A l ’i n v e r s e , à m e s u r e q u e d é c r o î t l e d e g r é d ’o f f i c i a l i t é d e l a s i t u a t i o n d ’é c h a n g e e t l e d e g r é a u q u e l l ’é c h a n g e e s t d o m i n é p a r d e s l o c u t e u r s f o r ­ t e m e n t a u t o r i s é s , la loi d e f o r m a t i o n d e s p r i x t e n d à d e v e n i r m o i n s défavorable a u x produits des habitus linguistiques d o m i n é s . 11 e s t v r a i q u e l a d é f i n i t i o n d u r a p p o r t d e f o r c e s s y m b o l i q u e q u i e s t c o n s t i t u t i f d u m a r c h é p e u t f a i r e l’o b j e t d ’u n e n é g o c i a t i o n e t q u e le m a r c h é p e u t ê t r e m a n i p u l é , d a n s certaines limites, p a r u n m é t a d i s c o u r s q u i p o r t e sur les c o n d i ­ t i o n s d ’u t i l i s a t i o n d u d i s c o u r s : c e s o n t p a r e x e m p l e l e s expressions qui servent à introduire o u à excuser u n e parole t r o p l i b r e o u c h o q u a n t e ( « s i v o u s p e r m e t t e z » , « s i l ’o n m e p a s s e l’ e x p r e s s i o n » , « r é v é r e n c e p a r l e r » , « s a u f v o t r e r e s ­ p e c t », « s a u f le r e s p e c t q u e j e v o u s d o i s », etc.) o u celles q u i r e n f o r c e n t , e n l ’é n o n ç a n t e x p l i c i t e m e n t , l a f r a n c h i s e d o n t b é n é f i c i e u n m a r c h é p a r t i c u l i e r ( « n o u s s o m m e s e n t r e n o u s », « n o u s s o m m e s e n f a m i l l e » , e t c . ) . M a i s il v a d e s o i q u e l a c a p a c i t é d e m a n i p u l a t i o n e s t d ’a u t a n t p l u s g r a n d e , c o m m e le m o n t r e n t les s t r a t é g i e s d e c o n d e s c e n d a n c e , q u e le c a p i t a l p o s s é d é e s t p l u s i m p o r t a n t . Il e s t v r a i a u s s i q u e l ’u n i f i c a t i o n d u m a r c h é n ’e s t j a m a i s s i t o t a l e q u e l e s d o m i n é s n e p u i s s e n t t r o u v e r d a n s l ’e s p a c e d e l a v i e p r i v é e , e n t r e f a m i l i e r s , d e s m a r c h é s o ù s o n t s u s p e n d u e s les lois d e f o r m a t i o n d e s prix q u i s ’a p p l i q u e n t a u x m a r c h é s l e s p l u s o f f i c i e l s 2 : d a n s c e s

2. C e l a s e voit b i e n d a n s le c a s d e s l a n g u e s r é g i o n a l e s d o n t l ' u s a g e est r é s e r v é a u x o c c a s i o n s p r i v é e s - c'est-à-dire p r i n c i p a l e m e n t à la v i e fam i l i a l e -et. e n tout cas, a u x é c h a n g e s entre locuteurs s o c i a l e m e n t h o m o g è n e s (entre paysans).

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L ' é c o n o m i e d e s é c h a n g e s linguistiques

é c h a n g e s privés entre partenaires h o m o g è n e s , les produits linguistiques « illégitimes » s o nt m e s u r é s à d e s critères qui, étant ajustés à leurs principes d e p r o d u c t i o n , les affranchis­ s e n t d e la l o g i q u e , n é c e s s a i r e m e n t c o m p a r a t i v e , d e la d i s ­ t i n c t i o n e t d e la v a l e u r . C e l a dit, l a loi officielle, a i n s i p r o ­ visoirement s u s p e n d u e plutôt q u e réellement transgressée \ n e c e s s e d ’ê t r e v a l i d e e t e l l e s e r a p p e l l e a u x d o m i n é s d è s q u ’ ils s o r t e n t d e s r é g i o n s f r a n c h e s o ù a c o u r s l e f r a n c - p a r l e r (e t o ù p e u t s e p a s s e r t o u t e l e u r v i e ) , c o m m e le m o n t r e le f a i t q u ’e l l e r é g i t l a p r o d u c t i o n d e l e u r s p o r t e - p a r o l e d è s q u ' i l s s o n t p l a c é s e n s i t u a t i o n officielle. R i e n n ’a u t o r i s e d o n c à v o i r l a « v r a i e » l a n g u e p o p u l a i r e d a n s l’ u s a g e d e l a l a n g u e q u i a c o u r s d a n s c e t îl ot d e l i b e r t é o ù l’o n s e d o n n e l i c e n c e ( m o t t y p i q u e d e s d i c t i o n n a i r e s ) p a r c e q u ’o n e s t e n t r e s o i e t q u ’o n n ’ a p a s à « s e s u r v e i l l e r » . L a v é r i t é d e l a c o m p é t e n c e p o p u l a i r e , c ’e s t a u s s i q u e , q u a n d e l l e e s t a f f r o n ­ tée à u n m a r c h é officiel, c o m m e celui q u e r e p r é s e n t e , s a u f c o n t r ô l e e x p r è s , la s i t u a t i o n d ’e n q u ê t e , e l l e e s t c o m m e a n é a n t i e . L e fait d e la l é g i t i m i t é l i n g u i s t i q u e r é s i d e p r é c i ­ s é m e n t e n c e q u e les d o m i n é s s o n t t o u j o u r s v i r t u e l l e m e n t j u s t i c i a b l e s d e l a l o i o f f i c i e l l e , m ê m e s ’ils p a s s e n t t o u t e l e u r vie, à la f a ç o n d u v o l e u r d o n t p a r l e W e b e r , h o r s d e s o n r e s s o r t et q u e , p l a c é s e n s i t u a t i o n o f f i c i e l l e , ils s o n t v o u é s a u s i l e n c e o u a u d i s c o u r s d é t r a q u é q u ’e n r e g i s t r e a u s s i , b i e n s o u v e n t , l’e n q u ê t e l i n g u i s t i q u e . C ’e s t d i r e q u e l e s p r o d u c t i o n s d u m ê m e h a b i t u s l i n g u i s ­ t i q u e v a r i e n t s e l o n le m a r c h é et q u e t o u t e o b s e r v a t i o n lin­ g u i s t i q u e e n r e g i s t r e u n d i s c o u r s q u i e s t le p r o d u i t d e la re lat ion e n t r e u n e c o m p é t e n c e l i n g u i s t i q u e et c e m a r c h é p a r t i c u l i e r q u ’e s t l a s i t u a t i o n d ’ e n q u ê t e , m a r c h é d ’u n t r è s h a u t d e g r é d e t e n s i o n p u i s q u e les lois d e f o r m a t i o n d e s p r i x q u i le r é g i s s e n t s ’a p p a r e n t e n t à c e l l e s d u m a r c h é s c o l a i r e . T o u t e r e c h e r c h e d e s v a r i a b l e s c a p a b l e s d ’e x p l i q u e r l e s v a r i a t i o n s a i n s i e n r e g i s t r é e s s ’e x p o s e à o u b l i e r l ’e f f e t p r o p r e d e l a s i t u a t i o n d ’e n q u ê t e , v a r i a b l e c a c h é e q u i e s t s a n s d o u t e a u p r i n c i p e d u p o i d s différentiel d e s différentes variables.3 3. L a seule affirmation d ' u n e véritable contre-légitimité e n matière d e l a n g u e e s t l ’ a r g o t : m a i s il s ’ a g i t d ' u n e l a n g u e d e « c h e f s » .

L a f o r m a t i o n d e s p r i x e t l ’a n t i c i p a t i o n d e s p r o f i t s

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C e u x qui, v o u l a n t r o m p r e a v e c les a b s t r a c t i o n s d e la lin­ g u i s t i q u e , s ’e f f o r c e n t d ’é t a b l i r s t a t i s t i q u e m e n t l e s f a c t e u r s s o c i a u x d e la c o m p é t e n c e l i n g u i s t i q u e ( m e s u r é e à tel o u tel indice phonologique, lexicologique o u syntaxique) n e font q u e l a m o i t i é d u c h e m i n : ils o u b l i e n t e n e f f e t q u e l e s d i f ­ férents facteurs m e s u r é s d a n s u n e situation d e m a r c h é par­ t i c u l i è r e , c e l l e q u e c r é e l’e n q u ê t e , p o u r r a i e n t , d a n s u n e situation différente, r e c e v o i r d e s p o i d s relatifs très diffé­ r e n t s ; e t q u ’ il s ’ a g i t d o n c d e d é t e r m i n e r c o m m e n t v a r i e n t les p o i d s explicatifs d e s différents facteurs d é t e r m i n a n t s d e la c o m p é t e n c e q u a n d o n fait v a r i e r s y s t é m a t i q u e m e n t les s i tua tio ns d e m a r c h é ( c e q u i s u p p o s e r a i t s a n s d o u t e la m i s e e n œ u v r e d ’u n v é r i t a b l e p l a n d ’e x p é r i m e n t a t i o n ) .

L e capital s ym bo li q ue : u n p o u v o i r reconnu

L a q u e s t i o n d e s é n o n c é s p e r f o r m a t i f s s ’é c l a i r e s i l ’ o n y voit u n c a s particulier d e s effets d e d o m i n a t i o n s y m b o l i q u e d o n t tout é c h a n g e l i n g u i s t i q u e est le lieu. L e r a p p o r t d e f o r c e s l i n g u i s t i q u e n ’e s t j a m a i s d é f i n i p a r l a s e u l e r e l a t i o n en t r e les c o m p é t e n c e s linguistiques e n p r é s e n c e . E t le p o i d s d e s différents agents d é p e n d d e leur capital s y m b o l i q u e , c ’e s t - à - d i r e d e l a r e c o n n a i s s a n c e , i n s t i t u t i o n n a l i s é e o u n o n , q u ’i l s r e ç o i v e n t d ’ u n g r o u p e : l ’i m p o s i t i o n s y m b o l i q u e , c e t t e s o r t e d ’e f f i c a c e m a g i q u e q u e l ’ o r d r e o u l e m o t d ’o r d r e , m a i s a u s s i le d i s c o u r s rituel o u la s i m p l e i n j o n c t i o n , o u e n c o r e l a m e n a c e o u l ’i n s u l t e , p r é t e n d e n t à e x e r c e r , n e p e u t fonctionner q u e pour autant q u e sont réunies des conditions s o c i a l e s q u i s o n t t o u t à fait e x t é r i e u r e s à la l o g i q u e p r o p r e ­ m e n t l i n g u i s t i q u e d u d i s c o u r s . P o u r q u e l e l a n g a g e d ’i m p o r ­ t a n c e d u p h i l o s o p h e s o i t r e ç u c o m m e il d e m a n d e à l ’ê t r e , il f a u t q u e s o i e n t r é u n i e s l e s c o n d i t i o n s s o c i a l e s q u i f o n t q u ’ il e s t e n m e s u r e d ’o b t e n i r q u ’ o n l u i a c c o r d e l ’i m p o r t a n c e q u ’ il s ’ a c c o r d e . D e m ê m e , l’ i n s t a u r a t i o n d ’ u n é c h a n g e r i t u e l tel q u e c e l u i d e la m e s s e s u p p o s e e n t r e a u t r e s c h o s e s q u e s o i e n t r é u n i e s t o u t e s les c o n d i t i o n s s o c i a l e s n é c e s s a i r e s p o u r a s s u r e r la p r o d u c t i o n d e s é m e t t e u r s et d e s r é c e p t e u r s c o n f o r m e s , d o n c a c c o r d é s e n t r e e u x ; e t d e f a i t , l ’e f f i c a c i t é

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L ' é c o n o m i e d es é c h a n g e s linguistiques

s y m b o l i q u e d u l a n g a g e religieux est m e n a c é e lorsque cesse d e f o n c t i o n n e r l ’e n s e m b l e d e s m é c a n i s m e s c a p a b l e s d ’ a s s u ­ rer la r e p r o d u c t i o n d u r a p p o r t d e r e c o n n a i s s a n c e q u i f o n d e s o n a u t o r i t é . C e l a v a u t a u s s i d e t o u t e r e l a t i o n d ’i m p o s i t i o n s y m b o l i q u e , e t d e c e l l e - l à m ê m e q u ' i m p l i q u e l’u s a g e d u l a n g a g e l é g i t i m e q u i , e n t a n t q u e tel, e n f e r m e l a p r é t e n t i o n à être é c o u t é , voire c r u et obéi, et qui n e p e u t e x e r c e r s o n e f f i c a c i t é s p é c i f i q u e q u e p o u r a u t a n t q u ’ il p e u t c o m p t e r s u r l ’e f f i c a c i t é d e t o u s l e s m é c a n i s m e s , a n a l y s é s c i - d e s s u s , q u i a s s u r e n t la r e p r o d u c t i o n d e la l a n g u e d o m i n a n t e e t d e la r e c o n n a i s s a n c e d e s a l é g i t i m i t é . O n v o i t e n p a s s a n t q u e c ’e s t d a n s l’e n s e m b l e d e l’ u n i v e r s s o c i a l e t d e s r e l a t i o n s d e d o m i ­ n a t i o n q u i lui c o n f è r e n t s a s t r u c t u r e q u e r é s i d e le p r i n c i p e d u profit d e dis t i n c t i o n q u e p r o c u r e tout u s a g e d e la l a n g u e légitime, et c e l a b i e n q u ' u n e d e s c o m p o s a n t e s , et n o n d e s m o i n d r e s , d e c e p r o f i t r é s i d e d a n s l e f a i t q u ’ il p a r a î t f o n d é s u r les s e u l e s q u a l i t é s d e la p e r s o n n e . L ’e n q u ê t e a u s t i n i e n n e s u r l e s é n o n c é s p e r f o r m a t i f s n e p e u t s e c o n c l u r e d a n s l e s l i m i t e s d e l a l i n g u i s t i q u e . L ’e f f i ­ c a c i t é m a g i q u e d e c e s a c t e s d ’i n s t i t u t i o n e s t i n s é p a r a b l e d e l ’e x i s t e n c e d ’u n e i n s t i t u t i o n d é f i n i s s a n t l e s c o n d i t i o n s ( e n m a t i è r e d ’a g e n t , d e l i e u o u d e m o m e n t , etc.) q u i d o i v e n t ê t r e r e m p l i e s p o u r q u e la m a g i e d e s m o t s p u i s s e o p é r e r . C o m m e l ’i n d i q u e n t l e s e x e m p l e s a n a l y s é s p a r A u s t i n , c e s « c o n d i t i o n s d e félicité » s o n t d e s c o n d i t i o n s s o c i a l e s et c e l u i q u i v e u t p r o c é d e r a v e c b o n h e u r a u b a p t ê m e d ’u n n a v i r e o u d ’u n e p e r s o n n e d o i t ê t r e h a b i l i t é p o u r le faire, d e l a m ê m e f a ç o n q u ’ il f a u t , p o u r o r d o n n e r , a v o i r s u r l e d e s ­ t i n a t a i r e d e l ’o r d r e u n e a u t o r i t é r e c o n n u e . Il e s t v r a i q u e l e s linguistes se s o n t e m p r e s s é s d e t r o u v e r d a n s les fl ottements d e la dé f i n i t i o n a u s t i n i e n n e d u p e r f o r m a t i f u n p r é t e x t e p o u r faire dis p a r a î t r e le p r o b l è m e q u ’A u s t i n l e u r avait p o s é et p o u r revenir à u n e définition strictement linguistique i g n o ­ r a n t l’e f f e t d e m a r c h é : e n d i s t i n g u a n t e n t r e l e s p e r f o r m a t i f s explicites, qui sont n é c e s s a i r e m e n t autovérifiants, pu is­ q u ’ i l s r e p r é s e n t e n t e n e u x - m ê m e s l’ a c c o m p l i s s e m e n t d e l’a c t e , e t l e s p e r f o r m a t i f s a u s e n s p l u s l a r g e d ’é n o n c é s q u i s e r v e n t à a c c o m p l i r u n a c t e a u t r e q u e le s i m p l e fait d e d i r e q u e l q u e c h o s e , o u , p l u s s i m p l e m e n t , e n t r e l’a c t e p r o p r e m e n t

L a f o r m a t i o n d e s p r i x et l'anticipation d e s profits

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l i n g u i s t i q u e , d é c l a r e r la s é a n c e o u v e r t e , e t l’a c t e e x t r a l i n ­ g u i s t i q u e , o u v r i r la s é a n c e p a r le fait d e l a d é c l a r e r o u v e r t e , ils s ’a u t o r i s e n t à r é c u s e r l’a n a l y s e d e s c o n d i t i o n s s o c i a l e s d u fo nct ionnement des é n o n c é s performatifs. L e s condi­ t i o n s d e f é l i c i t é d o n t p a r l e A u s t i n n e c o n c e r n e n t q u e l ’a c t e e x t r a l i n g u i s t i q u e ; c ’e s t s e u l e m e n t p o u r o u v r i r e f f e c t i v e ­ m e n t l a s é a n c e q u ’ il f a u t ê t r e h a b i l i t é e t n ’i m p o r t e q u i p e u t la d é c l a r e r ouverte, quitte à voir sa d é cla rat ion rester s a n s e f f e t 4 5. F a l l a i t - i l e m p l o y e r t a n t d ’ i n g é n i o s i t é p o u r d é c o u v r i r q u e q u a n d m o n faire c o n s i s t e à dire, j e fais n é c e s s a i r e m e n t c e q u e j e dis ? M a i s e n p o u s s a n t j u s q u ’à s e s d e r n i è r e s c o n s é q u e n c e s l a d i s t i n c t i o n e n t r e l e l i n g u i s t i q u e e t 1*e x t r a ­ linguistique su r laquelle elle p r é t e n d f o n d e r s o n a u t o n o m i e ( n o t a m m e n t à l ’é g a r d d e l a s o c i o l o g i e ) , l a p r a g m a t i q u e d é m o n t r e p a r l’a b s u r d e q u e l e s a c t e s i l l o c u t i o n n a i r e s t e l s q u e l e s d é c r i t A u s t i n s o n t d e s a c t e s d ’i n s t i t u t i o n q u i n e p e u v e n t ê t r e s a n c t i o n n é s s o c i a l e m e n t q u e s ’ils o n t p o u r e u x , e n q u e l q u e s o r t e , t o u t l ’o r d r e s o c i a l . « S ’il f a u t e n e f f e t ê t r e “ h a b i l i t é ” p o u r o u v r i r l a s é a n c e , il n ’e s t p a s n é c e s s a i r e d ’ê t r e e n p o s i t i o n d e s u p é r i o r i t é p o u r o r d o n n e r : l e s o l d a t peut d o n n e r u n ordre à s o n capitaine - cet ordre, s i m p l e ­ m e n t , n e s e r a p a s s u i v i d ’e f f e t ". » O u e n c o r e : « P o u r p r é ­ t e n d r e l é g i t i m e m e n t o u v r i r l a s é a n c e , il f a u t ê t r e a u t o r i s é p a r l ’i n s t i t u t i o n e t n ’ i m p o r t e q u i n e l ’e s t p a s ; m a i s n ’i m p o r t e q u i a l ’ a u t o r i t é p o u r a c c o m p l i r u n a c t e d e p a r o l e c o m m e l’o r d r e , d e s o r t e q u e n ’ i m p o r t e q u i p e u t p r é t e n d r e a c c o m p l i r u n tel a c t e 6. » L a c o n s t r u c t i o n d e c e s p e r f o r m a ­ tifs « p u r s » q u e s o n t l e s p e r f o r m a t i f s e x p l i c i t e s a p o u r v e r t u d e faire ap paraître a c o n t r a r i o les p r é s u p p o s é s d e s pe r f o r ­ m a t i f s ordinaires, q u i i m p l i q u e n t la r é f é r e n c e à leurs c o n d i ­ t i o n s s o c i a l e s d e r é u s s i t e : d ’u n p o i n t d e v u e s t r i c t e m e n t l i n g u i s t i q u e , n ’i m p o r t e q u i p e u t d i r e n ’i m p o r t e q u o i e t l e s i mpl e soldat peut o r d o n n e r à son capitaine d e « balayer l e s l a t r i n e s » ; m a i s d ’u n p o i n t d e v u e s o c i o l o g i q u e , c e l u i 4 . C f . B . d e C o r n u l i c r . « L a n o t i o n d ’a u l o - i n t e r p r é t a t i o n » , E t u d e s d e l i n g u i s t i q u e a p p l i q u é e , 19, 1 9 7 5 . p. 5 2 - 8 2 . 5. F. R e c a n a t i . L e s é n o n c é s p e r f o r m a t i f s , P a r i s , É d . d e M i n u i t , 1 9 8 2 , p. 192. 6 . F . R e c a n a t i , o p . cit., p . 1 9 5 .

no

L ’é c o n o m i e d e s é c h a n g e s l i n g u i s t i q u e s

q u ’ a d o p t e e n f a i t A u s t i n l o r s q u ’il s ’ i n t e r r o g e s u r l e s c o n d i ­ t i o n s d e f é l i c i t é , il e s t c l a i r q u e n ’i m p o r t e q u i n e p e u t a f f i r ­ m e r n ’i m p o r t e q u o i , o u s e u l e m e n t à s e s r i s q u e s e t périls, c o m m e d a n s l’i n s u l t e . « N ’i m p o r t e q u i p e u t c r i e r s u r la p l a c e p u b l i q u e : “ Je d é c r è t e la m o b i l i s a t i o n g é n é r a l e . ” N e p o u v a n t ê t r e a c t e f a u t e d e l ’a u t o r i t é r e q u i s e , u n t e l p r o p o s n ’e s t p l u s q u e p a r o l e ; il s e r é d u i t à u n e c l a m e u r i n a n e , enfantillage o u d é m e n c e » L ’e x e r c i c e l o g i q u e q u i c o n s i s t e à d i s s o c i e r l ’a c t e d e p a r o l e d e s e s c o n d i t i o n s d ’e f f e c t u a t i o n fait voir, p a r les a b s u r d i t é s q u e c e t t e a b s t r a c t i o n p e r m e t d e c o n c e v o i r , q u e l ’é n o n c é p e r f o r m a t i f c o m m e a c t e d ’ i n s t i t u ­ tion n e p e u t exister s o c i o l o g i q u e m e n t i n d é p e n d a m m e n t d e l’ i n s t i t u t i o n q u i l u i c o n f è r e s a r a i s o n d ’ê t r e e t q u ’a u c a s o ù il v i e n d r a i t à ê t r e p r o d u i t m a l g r é t o u t il s e r a i t s o c i a l e m e n t d é p o u r v u d e s e n s 87 . P a r c e q u ’ u n o r d r e , o u m ê m e u n m o t d ’o r d r e , n e p e u t o p é r e r q u e s ’ il a p o u r l u i l ’o r d r e d e s c h o s e s et q u e s o n a c c o m p l i s s e m e n t d é p e n d d e toutes les relations d ’o r d r e q u i d é f i n i s s e n t l’ o r d r e s o c i a l , il f a u d r a i t , c o m m e o n dit, ê t r e f o u p o u r c o n c e v o i r e t p r o f é r e r u n o r d r e d o n t les c o n d i t i o n s d e félicité n e s o n t p a s r e m p l i e s . L e s c o n d i t i o n s d e f é l i c i t é a n t i c i p é e s c o n t r i b u e n t à d é t e r m i n e r l ’é n o n c é e n p e r m e t t a n t d e le p e n s e r et d e le v i v r e c o m m e r a i s o n n a b l e o u réaliste. S e u l u n s o l d a t i m p o s s i b l e ( o u u n linguiste « p u r ») peut co nce voi r c o m m e possible d e d o n n e r u n ordre à s o n capitaine. L ' é n o n c é performatif e n f e r m e « u n e p r é ­ t e n t i o n a f f i c h é e à p o s s é d e r tel o u tel p o u v o i r 9 », p r é t e n t i o n plus o u m o i n s reconnue, d o n c plus o u m o i n s sanctionnée s o c i a l e m e n t . C e t t e p r é t e n t i o n à a g i r s u r le m o n d e s o c i a l p a r 7. É. B e n v e n i s t e , P r o b l è m e s d e l i n g u i s t i q u e g é n é r a l e , Paris. G a l l i m a r d . 1 9 6 6 . p. 2 7 3 . 8. A l a i n B e r r e n d o n n e r est s a n s d o u t e , d e t o u s les linguistes, celui qui r e c o n n a î t l e m i e u x l e l i e n e n t r e l e p e r f o r m a t i f e t l e s o c i a l , o u c e q u ’ il a p p e l l e « l’ i n s t i t u t i o n » , c ' e s t - à - d i r e « l ' e x i s t e n c e d ' u n p o u v o i r n o r m a t i f a s s u j e t t i s ­ sant m u t u e l l e m e n t les individus à certaines pratiques, s o u s p e i n e d e s a n c ­ t i o n s » : « L a s u b s t i t u t i o n d ’ u n d i r e a u f a i r e n e s e r a d o n c p r a t i c a b l e q u e s'il existe p a r ailleurs q u e l q u e garantie q u e l' énonciation-Ers«/- sera q u a n d m ê m e s u i v i e d ’e f f e t » ( A . B e r r e n d o n n e r , É l é m e n t s d e p r a g m a t i q u e l i n g u i s ­ t i q u e . Paris. É d . d e M i n u i t , 1 9 8 1 . p. 9 5 ) . 9. O . D u c r o t . « I l l o c u t o i r e et p e r f o r m a t i f », L i n g u i s t i q u e et s é m i o l o g i e . 4, 1 9 7 7 , p. 1 7 - 5 4 .

I m f o r m a t i o n d e s p r i x e t l ’a n t i c i p a t i o n d e s p r o f i t s

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l e s m o t s , c ’e s t - à - d i r e m a g i q u e m e n t , e s t p l u s o u m o i n s f o l l e o u r a i s o n n a b l e s e l o n q u ’e l l e e s t p l u s o u m o i n s f o n d é e d a n s l ’o b j e c t i v i t é d u m o n d e s o c i a l 1 0 1: o n p e u t a i n s i o p p o s e r c o m m e d e u x actes d e n o m i n a t i o n m a g i q u e très i n é g a l e m e n t g a r a n t i s s o c i a l e m e n t , l’ i n s u l t e ( « t u n ’e s q u ’u n p r o f » ) q u i , f a u t e d ’ê t r e a u t o r i s é e , r i s q u e d e s e r e t o u r n e r c o n t r e s o n a u t e u r , et la n o m i n a t i o n officielle ( « j e v o u s n o m m e p r o ­ f e s s e u r » ) , f o r t e d e t o u t e l ’a u t o r i t é d u g r o u p e e t c a p a b l e d ’i n s t i t u e r u n e i d e n t i t é l é g i t i m e , c ’e s t - à - d i r e u n i v e r s e l l e ­ m e n t r e c o n n u e . L a l i m i t e v e r s l a q u e l l e t e n d l ’é n o n c é p e r ­ f o r m a t i f e s t l ’a c t e j u r i d i q u e q u i , l o r s q u ’ il e s t p r o n o n c é p a r q u i d e d r o i t , c o m m e il c o n v i e n t " , c ’e s t - à - d i r e p a r u n a g e n t a g i s s a n t a u n o m d e tout u n g r o u p e , p e u t substituer a u faire u n d i r e q u i s e r a , c o m m e o n d i t , s u i v i d ’e f f e t : l e j u g e p e u t s e c o n t e n t e r d e d i r e « j e v o u s c o n d a m n e » p a r c e q u ’ il e x i s t e u n e n s e m b l e d ’a g e n t s e t d ’i n s t i t u t i o n s q u i g a r a n t i s s e n t q u e sa sentence sera exécutée. L a recherche d u principe pro­ p r e m e n t l i n g u i s t i q u e d e la « f o r c e i l l o c u t i o n n a i r e » d u d i s ­ c o u r s c è d e ainsi la p l a c e à la r e c h e r c h e p r o p r e m e n t s o c i o logique d e s conditions d a n s lesquelles u n agent singulier p e u t s e t r o u v e r i n v e s t i , et a v e c lui s a p a r o l e , d ’u n e telle f o r c e . L e p r i n c i p e v é r i t a b l e d e la m a g i e d e s é n o n c é s p e r ­ f o r m a t i f s r é s i d e d a n s l e m y s t è r e d u m i n i s t è r e , c ’e s t - à - d i r e d e la d é l é g a t i o n a u t e r m e d e l a q u e l l e u n a g e n t singulier, roi, p r êtr e, p o r t e - p a r o l e , e s t m a n d a t é p o u r p a r l e r et a g i r a u n o m d u g r o u p e , a i n s i c o n s t i t u é e n l u i e t p a r l u i 12 ; il e s t , p l u s p r é c i s é m e n t , d a n s les c o n d i t i o n s sociales d e Yinstitu10. Insulte, b é n é d i c t i o n , m a l é d i c t i o n , t o u s les a c t e s d e n o m i n a t i o n m a g i ­ q u e sont à p r o p r e m e n t parler d e s prophéties prétendant à produire leur propre vérification : e n tant qu'il e n f e r m e toujours u n e prétention plus o u m o i n s f o n d é e s o c i a l e m e n t à e x e r c e r u n a c t e m a g i q u e d ’institution c a p a b l e d e faire a d v e n i r u n e n o u v e l l e réalité, l ' é n o n c é p e r f o r m a t i f r é a l i s e d a n s le p r é s e n t d e s m o t s u n effet futur. 11. « L e s a c t e s d ’a u t o r i t é s o n t d ’a b o r d e t t o u j o u r s d e s é n o n c i a t i o n s p r o ­ fé r é e s p a r c e u x à q u i a p p a r t i e n t le droit d e les é n o n c e r » (H. B e n v e n i s t e . i b i d . ). 12. « L e s d e u x m o t s - m i n i s t e r i u m et m y s t e r i u m - é t a i e n t à p e u p r è s i n t e r c h a n g e a b l e s d e p u i s le c h r i s t i a n i s m e p r i m i t i f e t ils é t a i e n t p e r p é t u e l l e ­ m e n t c o n f o n d u s a u M o y e n A g e » (cf. E . H . K a n t o r o w i c z , « M y s t e r i e s o f S t a t e . A n A b s o l u t i s t C o n c e p t a n d ils L a t e M e d i a e v a l O r i g i n s » . T h e H a r v a r d T h e o l o g i c a l R e v i e w , X L V I I I , n ° I, 1 9 5 5 , p . 6 5 - 9 1 ) .

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L ' é c o n o m i e d es é c h a n g e s linguistiques

tio n d u m i n i s t è r e q u i c o n s t i t u e le m a n d a t a i r e l é g i t i m e c o m m e c a p a b l e d ’a g i r p a r l e s m o t s s u r l e m o n d e s o c i a l p a r l e f a i t d e l’ i n s t i t u e r e n t a n t q u e m é d i u m e n t r e l e g r o u p e e t l u i - m ê m e ; cela, e n t r e a u t r e s c h o s e s , e n le m u n i s s a n t d e s s i g n e s et d e s i n s i g n e s d e s t i n é s à r a p p e l e r q u ' i l n ’a g i t p a s e n s o n n o m p e r s o n n e l et d e s a p r o p r e autorité.

Il n ’y a p a s d e p o u v o i r s y m b o l i q u e s a n s u n e s y m b o l i q u e d u p o u v o i r . L e s a t t r i b u t s s y m b o l i q u e s - c o m m e l e m o n t r e n t b i e n le c a s p a r a d i g m a t i q u e d u s k e p t r o n et le s s a n c t i o n s c o n t r e le p o r t i l l é g a l d ’u n i f o r m e - s o n t u n e m a n i f e s t a t i o n p u b l i q u e e t p a r là u n e o f f i c i a l i s a t i o n d u c o n t r a t d e d é l é g a t i o n : l’h e r m i n e e t l a t o g e d é c l a r e n t q u e le j u g e o u le m é d e c i n s o n t r e c o n n u s c o m m e f o n d é s ( d a n s la r e c o n n a i s s a n c e c o l l e c t i v e ) à s e d é c l a r e r j u g e o u m é d e ­ cin ; q u e leur i m p o s t u r e - a u sens d e prétention affirmée d a n s les a p p a r e n c e s - est l é g i t i m e . L a c o m p é t e n c e p r o p r e m e n t lin­ g u i s t i q u e - l e l a t i n d e s m é d e c i n s d ’a u t r e f o i s o u l’é l o q u e n c e d e s p o r t e - p a r o l e - es t a u s s i u n e d e s m a n i f e s t a t i o n s d e la c o m p é t e n c e a u s e n s d e d r o i t à l a p a r o l e e t a u p o u v o i r p a r la p a r o l e . T o u t u n aspect d u l a n g a g e autorisé, d e sa rhétorique, d e sa syntaxe, d e s o n l e x i q u e , d e s a p r o n o n c i a t i o n m ê m e , n ' a d ’a u t r e r a i s o n d ’ê t r e q u e d e r a p p e l e r l ' a u t o r i t é d e s o n a u t e u r e t l a c o n f i a n c e q u ’il e x i g e : le s t y l e es t e n c e c a s u n é l é m e n t d e V a p p a r e i l , a u s e n s d e P a s c a l , p a r l e q u e l le l a n g a g e v i s e à p r o d u i r e e t à i m p o s e r la r eprésentation d e sa p r o p r e i m p o r t a n c e et c o n t r i b u e ainsi à a s s u ­ r e r s a p r o p r e c r é d i b i l i t é 1 '. L ’e f f i c a c i t é s y m b o l i q u e d u d i s c o u r s d ’a u t o r i t é d é p e n d t o u j o u r s p o u r u n e p a r t d e l a c o m p é t e n c e l i n ­ g u i s t i q u e d e c e l u i q u i le tient. D ' a u t a n t p l u s , é v i d e m m e n t , q u e l’a u t o r i t é d u l o c u t e u r e s t m o i n s c l a i r e m e n t i n s t i t u t i o n n a l i s é e . Il s ’e n s u i t q u e l’e x e r c i c e d ' u n p o u v o i r s y m b o l i q u e s ’a c c o m p a g n e d ' u n travail s u r l a f o r m e qu i, c o m m e c e l a s e voit b i e n d a n s le c a s d e s p o è t e s d e s s o c i é t é s a r c h a ï q u e s , est d e s t i n é à attester la m a î ­ t r i s e d e l’o r a t e u r e t à lui a c q u é r i r l a r e c o n n a i s s a n c e d u g r o u p e (cette l o g i q u e s e r e t r o u v e d a n s la r h é t o r i q u e p o p u l a i r e d e l ’i n s u l t e q u i c h e r c h e d a n s l a s u r e n c h è r e e x p r e s s i o n n i s t e e t l a 13 13. L e s d e u x s e n s d e l a c o m p é t e n c e s e r é u n i s s e n t si l ' o n v o i t q u e , d e m ê m e q u e , s e l o n P e r c y E r n s l S c h r a m m , la c o u r o n n e d u roi m é d i é v a l d é s i g n e à la f o i s la c h o s e e l l e - m ê m e e t l’e n s e m b l e d e s d r o i t s c o n s t i t u t i f s d e l a d i g n i t é r o y a l e ( c o m m e d a n s l ' e x p r e s s i o n « l e s b i e n s d e l a c o u r o n n e » ) . d e m ê m e la c o m p é t e n c e li ng ui st iq ue est u n attribut s y m b o l i q u e d e l'autorité q u i d é s i g n e u n statut s o c i a l e m e n t r e c o n n u c o m m e e n s e m b l e d e droits, à c o m m e n c e r p u r l e d r o i t à la p a r o l e , e t la c a p a c i t é t e c h n i q u e c o r r e s p o n d a n t e .

L a f o r m a t i o n d e s p r i x e t l 'a n t i c i p a t i o n d e s p r o f i t s

113

d é f o r m a t i o n r é g l é e d e s f o r m u l e s r i t u e l l e s l’a c c o m p l i s s e m e n t e x p r e s s i f p e r m e t t a n t d e « m e t t r e les r i e u r s d e s o n c ô t é »). A i n s i , d e m ê m e q u e c ’e s t d a n s l a r e l a t i o n a u m a r c h é q u e , s ’a g i s s a n t d e s c o n s t a t i f s , s e d é f i n i s s e n t l e s c o n d i t i o n s d ’a c c e p t a b i l i t é e t p a r l à l a f o r m e m ê m e d u d i s c o u r s , c ’e s t aussi d a n s la relation a v e c les possibilités offertes p a r u n c e r t a i n m a r c h é q u e s e d é t e r m i n e n t , s ’a g i s s a n t d e s é n o n c é s p e r f o r m a t i f s , l e s c o n d i t i o n s d e f é l i c i t é . E t l ’o n d o i t d o n c p o s e r , c o n t r e t o u t e s l e s f o r m e s d ’a u t o n o m i s a t i o n d ’ u n o r d r e p r o p r e m e n t linguistique, q u e toute p a r o l e est p r o d u i t e p o u r et p a r le m a r c h é a u q u e l elle doit s o n e x i s t e n c e et ses p r o ­ priétés les plus spécifiques.

L ’a n t i c i p a t i o n d e s p r o f i t s

L a s c i e n c e d ’u n d i s c o u r s q u i n e p e u t e x i s t e r , e t d a n s l a f o r m e o ù il e x i s t e , q u e p o u r a u t a n t q u ’ il e s t n o n s e u l e m e n t g r a m m a t i c a l e m e n t c o n f o r m e m a i s aussi et surtout sociale­ m e n t a c c e p t a b l e , c ’e s t - à - d i r e é c o u t é , c r u , d o n c e f f i c i e n t d a n s u n état d o n n é d e s r a p p o r t s d e p r o d u c t i o n et d e circulation, doit p r e n d r e e n c o m p t e les lois d e f o r m a t i o n d e s p r i x c a r a c ­ t é r i s t i q u e s d u m a r c h é c o n s i d é r é o u , e n d ’a u t r e s t e r m e s , l e s l o i s d é f i n i s s a n t l e s c o n d i t i o n s s o c i a l e s d e l’a c c e p t a b i l i t é ( q u i e n g l o b e n t les lois p r o p r e m e n t l i n gu ist iqu es d e la g r a m m a t i calité) : e n effet, les c o n d i t i o n s d e r é c e p t i o n e s c o m p t é e s f o n t p a r t i e d e s c o n d i t i o n s d e p r o d u c t i o n e t l ’a n t i c i p a t i o n d e s s a n c ­ t i ons d u m a r c h é c o n t r i b u e à d é t e r m i n e r la p r o d u c t i o n d u d i s ­ c o u r s . C e t t e a n t i c i p a t i o n , q u i n ’a r i e n d ’ u n c a l c u l c o n s c i e n t , e s t l e f a i t d e l ’h a b i t u s l i n g u i s t i q u e q u i , é t a n t l e p r o d u i t d ’u n r a p p o r t p r i m o r d i a l e t p r o l o n g é a u x l o i s d ’u n c e r t a i n m a r c h é , t e n d à f o n c t i o n n e r c o m m e u n s e n s d e l ’a c c e p t a b i l i t é e t d e l a v a l e u r p r o b a b l e s d e ses p r o p r e s p r o d u c t i o n s linguistiques et d e c e l l e s d e s a u t r e s s u r l e s d i f f é r e n t s m a r c h é s l4. C ’e s t c e s e n s

14. C e l a r e v i e n t à d o n n e r u n s e n s véritable à la n o t i o n d ’« a c c e p t a b i l i t é » q u e l e s l i n g u i s t e s i n t r o d u i s e n t p a r f o i s p o u r é c h a p p e r à l’a b s t r a c t i o n d e la n o t i o n d e « g r a m m a t i c a l i t é » s a n s e n tirer a u c u n e c o n s é q u e n c e .

114

L ' é c o n o m i e des é c h a n g e s linguistiques

d e l ’a c c e p t a b i l i t é , e t n o n u n e f o r m e q u e l c o n q u e d e c a l c u l r a t i o n n e l o r i e n t é v e r s la m a x i m i s a t i o n d e s profits s y m b o l i ­ q u e s , qui, e n incitant à p r e n d r e e n c o m p t e d a n s la p r o d u c ­ tion la v a l e u r p r o b a b l e d u d i s c o u r s , d é t e r m i n e les c o r r e c ­ t i o n s e t t o u t e s l e s f o r m e s d ’a u t o c e n s u r e ; c o n c e s s i o n s q u e l ’o n a c c o r d e à u n u n i v e r s s o c i a l p a r l e f a i t d ’ a c c e p t e r d e s ’y r e n d r e a c c e p t a b l e . D u fait q u e l e s s i g n e s l i n g u i s t i q u e s s o n t a u s s i d e s b i e n s v o u é s à recevoir u n prix, d e s p o u v o i r s p r o p r e s à assurer u n c r é d i t ( v a r i a b l e s e l o n l e s l o i s d u m a r c h é o ù ils s o n t pl acé s), la p r o d u c t i o n l i n g u i s t i q u e est i n é v i t a b l e m e n t a f f e c ­ t é e p a r l’a n t i c i p a t i o n d e s s a n c t i o n s d u m a r c h é : t o u t e s le s e x p r e s s i o n s v e r b a l e s , qu'il s ’a g i s s e d e s p r o p o s é c h a n g é s e n t r e d e u x a m i s , d u d i s c o u r s d ’a p p a r a t d ’ u n p o r t e - p a r o l e a u t o r i s é o u d ’u n c o m p t e r e n d u s c i e n t i f i q u e , p o r t e n t la m a r ­ q u e d e leurs c o n d i t i o n s d e r é c e p t i o n et d o i v e n t u n e part d e l e u r s p r o p r i é t é s ( m e m e a u n i v e a u d e la g r a m m a i r e ) a u fait q u e , s u r l a b a s e d ’u n e a n t i c i p a t i o n p r a t i q u e d e s l o i s d u m a r c h é c o n s i d é r é , l e u r s a u t e u r s , le p l u s s o u v e n t s a n s le s a v o i r n i l e v o u l o i r e x p r e s s é m e n t , s ’e f f o r c e n t d e m a x i m i s e r l e p r o f i t s y m b o l i q u e q u ’i l s p e u v e n t o b t e n i r d e p r a t i q u e s i n s é p a r a b l e m e n t d e s t i n é e s à la c o m m u n i c a t i o n et e x p o s é e s à l ’é v a l u a t i o n l5. C ’e s t d i r e q u e l e m a r c h é f i x e l e p r i x d ’ u n p r o d u i t l i n g u i s t i q u e q u e l’ a n t i c i p a t i o n p r a t i q u e d e c e p r i x a contribué à déterminer d a n s sa nature, d o n c d a n s sa v a l e u r o b j e c t i v e ; et q u e le r a p p o r t p r a t i q u e a u m a r c h é ( a i s a n c e , t i m i d i t é , t e n s i o n , e m b a r r a s , s i l e n c e , etc.), q u i c o n t r i b u e à f o n d e r la s a n c t i o n d u m a r c h é , d o n n e ainsi u n e 15. C e l a s i g n i f i e q u e la c o m p r é h e n s i o n c o m p l è t e d ' u n d i s c o u r s s a v a n t ( u n t e x t e littéraire p a r e x e m p l e ) s u p p o s e p r e m i è r e m e n t la c o n n a i s s a n c e d e s c o n d i t i o n s s o c i a l e s d e p r o d u c t i o n d e la c o m p é t e n c e s o c i a l e (et p a s s e u l e m e n t linguistique) d e s producteurs qui e n g a g e n t d a n s c h a c u n e d e leurs p r o d u c ­ t i o n s la totalité d e l e u r s p r o p r i é t é s ( c e l l e s q u i d é f i n i s s e n t l e u r p o s i t i o n d a n s la s t r u c t u r e s o c i a l e et a u s s i d a n s la s t r u c t u r e d u c h a m p d e p r o d u c t i o n s p é ­ c i a l i s é ) et, d e u x i è m e m e n t . la c o n n a i s s a n c e d e s c o n d i t i o n s d e la m i s e e n r f T \ RXittoN A iL F A v S A i r P A R T I E A U P A R A V A N T . A t X F A N F A R E S CâUeRRièRÊS 'PO U V R E " A S u c o é D ê W Ê û e A v i - r e s o u e N N E u e , >l N e » r p l u s • j e * , î l o t ' -St i r n e e ^ c e c i m o n t r e c q m & ' e n e s t v r a i l e P R O V E R B E F R A N Ç A i S S E L O N l e Ç U E L iL N ' V A JO'Mi P A S D U S O Ô L M E A O CULE. S A N C U O S - S E N O M M E P L U S ( f ü g ’-STl'RNER” D E P O T ' S q o ï u EST D E V E N U LfeRE D E L'EÊ,USE E T

S

P u s u e p e s L e t t r e s p a s t o r a l e s , c e r r e r A AN i' èR e " u n i e u e " D e s e U V r e r s L ' A U T O D é L e C T A T Î O N . iL L A A P P R t S e

U E

f e u e r ô

A c n . *■ *

* É t i e n n e Balibar, « S u r la d i a l e c t i q u e historique. Q u e l q u e s r e m a r q u e s c r i t i q u e s à p r o p o s d e “ L i r e L e C a p i t a l " », L a P e n s é e , n ° 1 7 0 , a o û t 1 9 7 3 , p .

2 7 - 4 7 .

* * C e t e x t e d e M a r x , c o m m e les s u i v a n t s , est tiré d e l'i d é o l o g i e alle­ m a n d e . J e a n - C l a u d e M é z i è r e s a réalisé les d e s s i n s et la m i s e e n p a g e q u i a e t c c o n ç u e d e m a n i è r e à p e r m e t t r e a u lecteur d e c o n f r o n t e r trois f o r m e s d e d i s c o u r s : les « c o m m e n t a i r e s » d e M a r x , le t e x t e d e B a l i b a r et l ' a n a l y s e d e c e texte.

E

D

n o m b r e u s e s critiques ont a v a n c é e s m e n t

i n v o q u ées

tentent

dites

sociales

Lire

d a n s d e

s u r

le

et utilisées

p o s e r

et

terrain

d u

ces conditions, d e p r e n d r e u n q u ' u n e

p r e m i è r e

rectifications J e

v o u d r a i s

rectification

— d o n t d e

«

p o u r

certaines j ’a v a i s

collectif. part,

points

pris

d é t e r m i n a t i o n

e n

et a u x

celles-ci o n t

qui, e n

F r a n c e

p r o b l è m e s

historique.

et

qui

crois sans

d e

f o rmulations été a b o n d a m ­

et à

t h é oriques Il d e v i e n t

à

d e

tour

l'Etranger, d e s

sciences

possible,

d a n s

privilège

q u e

d ’u n

à

u n e

n ’e s t

série

pas

a u c u n , c o n tribuer

m o n

historique

ce

p r o p r e

» l.

essai

L'occasion

g r o u p e

d e

leur lecture s a n s c o n cession

« m ’e n

j e u n e s

d e

inutile. à

cette

S u r

les

a

été

philosophes

.

: c o n c e r n a n t

a r g u m e n t dernière

destinée

plus

c o n c e r n e n t

les q u e s t i o n s d étaillées

r e m ercier tour

thèses

n é c e s s a i r e m e n t

Je

m a t é r i a l i s m e

f o r m u l a t i o n s

alors

c e u x les

m a t é r i a l i s m e

m a

d u

p a r

je v e u x

p a r m i

r é s o u d r e

d ’é l a b o r a t i o n ,

q u e l q u e s

considérerai

d e

a u x

I n v e r s e m e n t ,

p e u d e r e c u l p a r r a p p o r t à c e q u i n ’é t a i t e x p l i c i t e m e n t

travail

ici,

sur

n o t a m m e n t

anglais, q u e J e

le

f o n d a m e n t a u x

concepts fournie

tentative

d a n s

été adressées

le Capital.

p o u r

le

tenter

instance

»

«

fétichisme

d'élaborer

d a n s

l ’h i s t o i r e

d e

la

la

m a r c h a n d i s e

catégorie

des

a,

matérialiste

f o r m a t i o n s

sociales.

'P -27) M a i s

p a r



n o u s

t o u c h o n s

à

q u e l q u e

petit n o u s éclairer s u r la r a c i n e , d a n s précédentes, voire d e

c h o s e

l'histoire

d e

m ê m e

b e a u c o u p

d u

plus

m a r x i s m e ,

p r o f o n d, des

q u i

difficultés

certaines confusions. •p.88)

S A N C H O J O U E iO [£ D E V O U E M E N T B T P R É T E N D sacrifier. S o n i E M f 5 E R É C i e u x A u " profit’ p u Pu r s u e , R i e n Q u ' e n T o u t e o c c a s i o n il n o u s a s s u r e n ' a v o i R e n v u e q ù e 5 o n propre INtérêt e t q l m l n e ch e r c h e iO q u ' s M e u r e A L'ABft p e S C o u r s S o n AMi P A i R i E C c i & S iA sTi Quf .

-ART PF Cf'TF C W V A N C F . i A > \ T T M / I W -SF W . P É U W r . R . ( c â m w N y ut ccvji. r i . w E S ' T b f u r 7 r - ’•*,•'(q A N P

PiSciPteS

? M ? )

-.ae U N

PE

U S

u n C e f c n R C A T Attestant

G U c iéS PMRA.TES C RtUSéV 5 j R

P i k . S C N N A W ’1':, V ’C C ' C ' A V f E ; «iE-M2à.MElNr TJANo ^

i-A

A N é

CARit R JT,

S o n t t e s P e N s a ^ , Q u i iotioNn e n t ie m o n d e

c i v o -

.

* D a n s l e f a c - s i m i l é d u t e x t e d ’É t i e n n e B a l i b a r , c o m m e d a n s l e s s u i v a n t s , o n t r o u v e r a , s o u l i g n é s o u e n t o u r é s d ’u n trait, q u e l q u e s é c h a n t i l l o n s d e s p r o c é d é s s t y l i s t i q u e s q u e j ’a n a l y s e e t d o n t M a r x f o u r n i t l e c o m m e n t a i r e , souvent un peu polémique.

« Q u a n d o n a des tâches sacrées, dit N i e t z s c h e , n ’e s t - o n p a s s o i - m ê m e déjà sacré par u n e tâche pareille ? » L a dialec­ tique sacerdotale d u c o n ­ sac r a n t sacralisé p a r les actes d e sacralisation se m a r q u e p a r la c o m b i n a i ­ son des professions d ’h u m i l i t é ( c f . « p a s i n u ­ tile » , « s a n s p r i v i l è g e a u c u n », « limités m a i s i m p o r t a n t s », etc.) et d e s m a r q u e s d ’e m p h a s e ( c f . le r e d o u b l e m e n t p o m ­ p e u x - « a u x thèses et a u x formulations » ; « invo­ q u é e s et utilisées » ; « e n F r a n c e e t à l ’é t r a n g e r » ; « d e po ser et d e ré sou­ d r e » - o u la d é s i g n a t i o n r o n f l a n t e d e l’e n t r e p r i s e : « s u r le t e r r a i n d u m a t é r i a l i s m e h i s t o r i q u e » ; « d a n s le travail c o l l e c t i f » ; « il f a u d r a b i e n , u n j o u r p r o c h a i n , c o n s a c r e r à cette utilisation u n e a n a l y s e h i sto riq ue spéciale, à la fois cri­ tique et c o m p l è t e » ;« c o m m e n o u s c o m m e n ç o n s m a i n t e n a n t d e l e s a v o i r » ; « u n p o i n t l o u r d d e c o n s é q u e n c e s q u ’il f a u d r a analyser » ; « ce d é p l a c e m e n t est lourd d e c o n s é q u e n c e s » ; « c e n ’e s t n u l l e m e n t p a r h a s a r d q u ’ A l t h u s s e r a v a i t p u s ’a v a n ­ c e r d a n s c e s e n s à p a r t i r d ’u n e a n a l y s e d e l a p r a t i q u e d e L é n i n e e t d e s t e x t e s q u i la r é f l é c h i s s e n t », etc.). L e d i s c o u r s e n f e r m e u n d i s c o u r s s u r le d i s c o u r s q u i n ’a p a s d ’a u t r e f o n c t i o n q u e d e s i g n i f i e r l’i m p o r t a n c e i n t e l l e c t u e l l e e t p o l i t i q u e d u d i s c o u r s e t d e c e l u i q u i le tient ( c f . « i m p o i t a n t » ; « p r o b l è m e f o n d a m e n ­ tal » ; « c e p o i n t d é c i s i f » ; « p l u s f o n d a m e n t a l e t p l u s g r a v e » ; « b e a u c o u p p l u s p r o f o n d » ; « c e p o i n t e s t d ’u n e i m p o r t a n c e p o l i t i q u e f o n d a m e n t a l e » ; « p a r là n o u s t o u c h o n s à q u e l q u e c h o s e d e b e a u c o u p p l u s p r o f o n d », etc.).

E n

c x a m i n a n l

objectif : insister à

ces

poinls

limités,

m a i s

i m p ortants,

d a n s

la

m i s e

substituer

les

effective.

C e s

travail d e

e n

œ u v r e

c o n c e p t s

d e

ces dernières

ces

conce p t s :

g é n é r a u x

orientations

j'ai

s u r la r i g u e u r s c i e n l i l i a u e d e s

n o u v e a u

so n t investis d a n s les a n a l y s e s c o n c r è t e s d e M a r x

sont

à

plus

asnc c s .

et

; p a r e r à e n

particulier

leur

d é v e l o p p e m e n t

que.

j a m a i s

e n

v u e

u n

triple

conce p t s g é n é r a u x

q u i

t o u t e(S é v i a t i o n ' f o r m o l i s U ' à

toute d e n t a t i o 5 > d e

d a n s

l'cnalyse

i m partantes,

à

raison

concrète m ê m e

d u

_ !p

Celte

«

voir clair, _ _ ilr l a « — _ _

ce

a r g u m e n t a t i o n

il f a u t

.. n e

distinguer

q u ^ M a r p t p e n s é

d é t e r m i n a t i o n

e n

ce q u ^ j ï s s a y a i s enfin

ce

indiquent, d a n s

p e u ;

à

pro p o s

dernière d e

d e

d e

ce

p e n s e r

d e

trois ces

instance

faire d a n s

q u e (j j o û p d c v o n s l'étal a c t u e l

m a n q u e r

s o i g n e u s e m e n t

»

d e u x

des d u

difficultés.

p r o b l è m e

t h è m e s

d u

«

P o u r

y

:

fétichisme

»

et

;

d e L L C

passage d e

créer

aspects

ccs

t h e m e s ,

la p r o b l é m a t i q u e d u

; o u

d e s

m a t é r i a l i s m e

questions

q u ’il s

historique. ip.28)

/ ’ i U D É P E N D Sort P R O P R E T E R R A I N . iL S A T A i l X E p r o ARis M A v 5 E N v/RA< T P É O l o t q i E N , iL D i S S i M U L E C E ftuf

e x X=o1 n ' y a p a s e u , m ê m e

q u ’e l l e c o n t i e n t , e t q u i e n c o m m a n d e e n u n

q u e , s u r c e

r o m p u

la contradiction, nécessairement

d e positions matérialistes et idéalistes d a n s théorique

totalement

sens

principe, m ê m e ,

d e

d e

l'idéalisme.

constitution d u

précis

d e

f o r m e

mat é r i a l i s m e

a

j o u é

bien

n ’a y

rien

e n

u n

historique,

l'idéologie qu'elle critique :

cette situation

si l ' o n v e u t

Cette

e l l e - m ê m e

rôle

m o i s

nécessaire

elle

reste

bourgeoise).

d'étonnant

ni

réfléchir, elle manifeste

à

n o s

y e u x

le

idéologique

idéologique

d e

criti­

d a n s D a n s

le

s c a n d a l e u x . Et

le c a r actère dialec-

ip.30) P o u r q u o i théorie,

peut-on

idéologique.

et

affirmer finit p a r

q u e

la «

produire

théorie d u u n

effet

fétichisme

»

idéaliste

P a r c e

?

est, e n

tant q u e

q u ’e l l e

fait

(P-30)

L e discours d'importance

385

il e s t o u s e f a i t l e p l é n i p o t e n t i a i r e , c ’e s t - à - d i r e , d a n s l e c a s p a r t i c u l i e r , d e l ’e n s e m b l e d e s m a r x i s t e s p a t e n t é s q u i , c o n s t i ­ t u é s c o m m e tels p a r l e u r a d h é s i o n à la l e c t u r e o r t h o d o x e , c o n f è r e n t à c e l l e - c i s o n p o u v o i r s o c i a l ( c f . : M a r x . . . j e..., nous...). L a lutte p o u r le m o n o p o l e d u c o m m e n t a i r e l é g i t i m e d u C a p i t a l (cf. : L i r e le C a p i t a l ) n e s e r a i t p a s a u s s i a c h a r n é e s i e l l e n ’a v a i t p a s p o u r e n j e u , e n r é a l i t é , l ’i m m e n s e c a p i t a l s y m b o l i q u e q u e r e p r é s e n t e le m a r x i s m e , s e u l e théorie d u m o n d e s o c i a l q u i soit e f f i c i e n t e à la fois d a n s le c h a m p p o l i t i q u e e t d a n s l e c h a m p i n t e l l e c t u e l ( d e l à c e q u e l ’o n p o u r r a i t a p p e l e r le s y n d r o m e d e L é n i n e - cf. : L é n i n e e t la p h i l o s o p h i e -, u n e d e s f o r m e s q u e p r e n d le r ê v e d u p h i l o ­ s o p h e - r o i c h e z les intellectuels). E t c e d é t o u r n e m e n t d e capital est l u i - m ê m e c e q u i p e r m e t d e transporter d e s stra­ tégies p r o p r e m e n t politiques s u r le terrain d e s luttes intel­ lectuelles, et d e s u s p e n d r e ainsi, a u n o m d e s e x i g e n c e s d e la « lutte », t o u t e s les r è g l e s écrites o u n o n écrites q u i r é g i s ­ sent u n c h a m p intellectuel r e l a t i v e m e n t a u t o n o m e .

Les péchés théoriques

L e s a c e r d o c e t h é o r i q u e v i t d e l a f a u t e t h é o r i q u e , q u ’il l u i a p p a r t i e n t d e r e p é r e r , d e d é n o n c e r , d ’e x o r c i s e r : l a « t e n t a ­ t i o n », la « d é v i a t i o n », la « r e c h u t e » s o n t p a r t o u t , et j u s q u e d a n s s o n p r o p r e d i s c o u r s (cf. : « C e t t e g é n é r a l i s a t i o n e s t le l i e u d ’u n g r a v e m a l e n t e n d u » ; « il e s t v r a i q u e d e s t h é o r i ­ ciens marxistes, à c o m m e n c e r par Engels lui-même, ont eu p a r f o i s t e n d a n c e à » ) . L ’a u t o r i t é s a c e r d o t a l e i m p l i q u e l e droit d e c o r r e c t i o n : elle p o u r s u i t la faute j u s q u e d a n s le dis­ c o u r s d u p r o p h è t e d ’o r i g i n e ( o n p e n s e a u x « i n t e r p o l a t i o n s » h a ï e s d e s p h i l o l o g u e s ) , q u ’il f a u t s i n o n p u r g e r e t e x p u r g e r , d u m o i n s corriger et corriger sans cesse, « d e rectification e n rectification ». L a prêtrise d r e s s e d e s c a t a l o g u e s d e p é c h é s (les m o t s e n - i s m e ) . S e l o n u n e l o g i q u e t o u t à fait a n a l o g u e à celle q u i p o r t e les d e s s e r v a n t s d e H e i d e g g e r à établir u n e « d i f f é r e n c e » e s s e n t i e l l e e n t r e l ’i n t e r p r é t a t i o n o r t h o d o x e e t l ’i n t e r p r é t a t i o n a n t h r o p o l o g i c o - e x i s t e n t i a l i s t e , e l l e r é a f f i r m e s a n s c e s s e s o n m o n o p o l e d e la lecture l é g i t i m e e n instaurant

386

Pour une pragmatique sociologique

u n e « c o u p u r e » a b s o l u e , m a r q u é e e n t r e a u t r e s c h o s e s p a r le d é d o u b l e m e n t d e n o t i o n s c l a s s i q u e s ( c f . : « Il y a d o n c d e u x n o t i o n s d e p é r i o d i s a t i o n »), e n t r e la lec t u r e l é g i t i m e et les l e c t u r e s p r o f a n e s (cf. t o u s « les r e t o u r s à la p h i l o s o p h i e h u m a n i s t e , à l a p s y c h o s o c i o l o g i e e t à l’ a n t h r o p o l o g i e » ) . E l l e d é l i m i t e c e q u i e s t « v r a i m e n t m a r x i s t e » , c ’e s t - à - d i r e c e qui est r e c o n n u c o m m e « m a r x i s t e » p a r c e u x qu i sont seuls d i g n e s d ’ê t r e r e c o n n u s c o m m e m a r x i s t e s p a r m i c e u x q u i s e r e c o n n a i s s e n t « m a r x i s t e s ». E l l e o p è r e cette d é l i m i t a t i o n p a r d e s stratégies q u i s o n t d e r è g l e s u r le terrain d e la religion, c o m m e l e s a n a t h è m e s t e n a n t l i e u d ’a n a l y s e s (cf. « h i s t o r i ­ c i s m e », « f o r m a l i s m e », « e m p i r i s m e », « p s e u d o - p o s i t i ­ viste », « i d é o l o g i q u e », « é c o n o m i s t e », « é c l e c t i q u e », « e m p i r i s t e - l i n é a i r e », « e m p i r i s t e - f o r m a l i s t e », « é v o l u ­ t i o n n i s t e », « re lativiste », « t y p o l o g i s t e », « s t r u c t u r a ­ liste »). E t a u s s i s u r le t e r r a i n d e la p o l i t i q u e , c o m m e l’a m a l ­ g a m e , q u i p r o d u i t la c o n t a m i n a t i o n et la souillure, et l’ i n s i n u a t i o n ( c f . : « s c i e n c e s d i t e s s o c i a l e s » , « p s e u d o - » , o u « i d é o l o g i e »), q u i e n g e n d r e le s o u p ç o n , s a n s p a r l e r d e la s t i g m a t i s a t i o n o u v e r t e , p a r l ’i m p o s i t i o n d ’é t i q u e t t e s c l a s s i f i -

L e d i s c o u r s d ’i m p o r t a n c e

L e soit «

texte

le

d ’A l t h u s s e r

earactère

d i a lectique

»

d e

(linéaire, m a l g r é t e r m i n é ,

dialectique

tous

réelle

d e

C o n t r a d i c t i o n certaines

n'est

la

la

q u e

lutte

d u

d e s

S u r d é t e r m i n a t i o n

v o u d r a , et

matérialistes

classes »,

d é v e l o p p e m e n t

d o n t

»,

q u e

:

l ’o n

d o n c

p r é d é ­

v o u d r a ) ,

c ’e s t l a

structures

materielles

p r o g r è s

d e

lutta

et

Ja«

la

d é ve l o pp e m e nt

d u

d u 1a

q u e

ceci

téléologique,

»

q u e l

b i e n

les

linéaire,

J —

*

m o n t r e

p s e u d o -dialectique

l'on

r e n v e r s e m e n t s

«

la f o r m e

et

f o r m u l a t i o n s ,

p a s

les n é g a t i o n s

les «

!•» J î a l o « * ! —

^

a d e

l'histoire

toutes

m a l g r é

irréductibles à

s u r

provisoire

387

la

sont

téléologie.

alaeaae

râaUavn an ♦

(p. 34) D e

ce

texteC < f Ä l t h u a a e t > ( e t

q u i

le c o m p l è t e ) ,

u n e

histoire d e

à

lg ' T i r e

d u

s u ivant,

«

a t t e n t i v e m e n t ^ o n

S u r

p e u t

la

dialctique

c o n c l u r e

u n e

matérialiste

thèse

tout

»,

à

fait

tp 34)

m e n t

p a r

h a s a r d

a n a l y s e

d e

L é n i n e ,

n o n

u n e

luttes d e

la

classes.

q u ’A I t h u s s e r

p r a t i q u e

n o u s

à

d e v o n s

tour,

e n

l ' e n s e m b l e d e la u n

R e v e n o n s est

clair

alors

q u e ,

d a n s

et

q u e

ce

d a n s

ce

textes

q u i

s u r

point, m a i s

d e s

M a r x

ce

p l u s c o n s c i e n t e

a v e c

s e q s la

u

partir

d u

d é v e l o p p e r,

m a t é r i a l i s m e

d ’u n e

o p è r e

t e m p s ,

théorie

n u l l e ­

partir

le

r e p r e n d r e ,

n'est

réfléchissent,

u n e rfectification^ à

i n l a s s a b l e m e n t ,

d r a i

p o i n t d a n s

s ’a v a n c e r

historique,

m e n frectïïfieTRo u t ce

p u

L é n i n e

d e

p l u s

m a t é r i a l i s m e n o t r e

est décisif. J'ajoute

est p l u s explicite q u e

véritable tféctlfîcatïôn^d e d u

p o i n t

avait

politique

s e u l e m e n t

f o r m u l a t i o n s

C e

d e

certaines

d e

et

c a r

m ê m e

laquelle

éventuelle-

historique.

J e

r e p r e n ­

instant.

à

m e s

leur

f o r m u l a t i o n s

tentative

Lire

d e

p o u r

«

le

Capital

généraliser »

citées

l ’i d é e

p l u s

h a u t

d ’A l t h u s s e r ,

:

elles

il e n

tp. 34) q u i tfTâijiïBH e

t o m b e r ,

n o n

s a n s

contradictions,

s o u s

u n e

inspiration

typologiste

o u

structuraliste. N o n

s a n s

positions talioiy) d e «

contradictions,

positivistes

il le

théorie g é n é r a l e » a u

a

m o d è l e s

c a r

q u ’i m p l i q u e

»,

m a i s

l'histoire réelle. (la

c o m b i n a i s o n

d e s

effets

c o m m e

Il f a u t

u n e

d o n c

variée)

d u

faut

e n t e n d u ,

s e n s fort : n o n théorie

e n t e n d r e j e u

b i e n

s tructuralisme,

d e s

«

d a n s

é l é m e n t s

d e

u n e »

c o n t r a i r e m e n t cette

p a s c o m m e

fo u r n i s s a n t

q u e ,

et

p r e n d r e

u d

idée

s i m p l e

véritables

telle

pu i s s e

a u x

(cette^tens y s t è m e

d e

explications

d e

perspective,

la

variation

p a r elle - m êm e

e x p l i q u e r

historiques.

M a i s

il

nMmuliira

y

a

p lus

f o n d a m e n t a l ,

la ( t a n f t m î n o f i n n

m i m a

et

rtaa «

p l u s

g r a v e

instance«

:

c'est

» dan«

q u e ,

d a n s

u n e

ta f n m i n t m n

telle

«neiole n e

'P. 35) Soit q u e

dit

e n

passant,

laç t é n t a t i o n ' y

est d i r e c t e m e n t et

qui.

J —

p e u t

é c o n o m i s t e

»

n o u s

a

- - - .— . „ P

c o n v a i n c r e ,

e n

e x a m i n a n t

d e certaines f o r m u l a t i o n s d e

p o s é

M a r x

t e l l e m e n t

e m p i r i s te-formaliste

- —

se

liée à cette idée q u e

d ' e m b l é e ,

é v i d e m m e n t

o n

idéal-

: l'idée a.

l u i - m ê m e d e q u e

le

M a r x

an.»

d e

près,

prises i s o lément,

c a u s e

Capital étudie ridé»

textes

l'objet d u

se faisait d e

p r o b l è m e s , à

P-é»i«é--- -

les

d e «

s o n

le

Capital, caractère

s y s t è m e

■ > - - - »"*••

capi-

•— :p.4l)

C e q u i

r a p p r o c h e m e n t éclaire d u

est

la

solidarité

évolutionnistes d e

l'histoire,

au t r e s

n o n

et l'autre M

- - - - - 4—

et

et

d e s

m ê m e

m ê m e

.

fait

q u ’o n

p o s e -

fait é p i s t é m o l o g i q u e

o p p o s é e s ,

nécessaire

d e s

relativistes ( typologistea m a i s

dialectiques. Il est clair q u e d u

u n

l ' i n t e r d é p e n d a n c e

r e présentations

a p p a r e m m e n t

c o u p

s é p a r é m e n t

ces

s y m é t r i q u e s , d e u x

d e u x

et

représen t a t i o n s

p r o b l è m e s

qui,

représentations

o u

les

f o n d a m e n t a l ,

s t r u c t u ralistes) u n e s

c o m m e

s u r gissent

d a n s

la

les

l ’u n e

théorie

d e

A I R E S C ? ü b N PRIT U T i U S E R S E L O N Lésais, L'ETyMoLc>6,i£ o u m ê m e l a S i m p l e

A S S O N A N C E P o u r . D O N N E R L'Il l u S I O N D'utJ R A P P O R T E N T R E U E S D E U X R E P R É S E H l A m o N S R d N d A M E n It A L & S ...

. .. O N A c c o u c ENSUITE CgS T E R M E S SucS P b E M E S p'APPOSi'Tl'oNS À LA P R E M i È R E ^ P R É S E N T A T I O N , E T C 6 C . D E T E L L E P A Ç o N Q u 'o n S'ÉCARTE TOUJOURS I A V A N T A G E D u

rdînt

d'oô

o n

e s t

r x r t î

er

Ç O O M S E RAPPROCHE T O U J O U R S y A V A M T A ^ E D U R o I N T O ô L'on v e u t A U 6 P - . u n e T c , s La C H A Î N E D ' A P P O S i - T O N S S i E ji'e N M i s e E N p i A c e t? u o n p u i s s e C o n c l u r e S A N S I A N . S E R , O N a c c o l e M ê M E , A L'AiD E P U N T i R E T . L ’i P É E R i N A L E S O U S T o R M E D'APPoS ition , E T U E T o U R E S T J o u é .

ve

c e s o i t s u r l e s d e u x t e r m e s m i s e n r e l a t i o n (ici, s t r u c t u r a ­ l i s m e et H e g e l o u F e u e r b a c h ; « t y p o l o g i s t e s o u ( ?) s t r u c ­ t u r a l i s t e s » ) n i s u r l e r a p p o r t s o u s l e q u e l ils s o n t r a p p r o c h é s . L a c o n t a m i n a t i o n e s t l ’a r m e p a r e x c e l l e n c e , à l a f o i s p u i s ­ s a n t e et é c o n o m i q u e , d u s o u p ç o n i d é o l o g i q u e . L e l a n g a g e d ’a u t o r i t é , q u i d o i t i m p o s e r e t e n i m p o s e r , p r o c è d e p a r é q u a ­ t i ons : c e c i est « é q u i v a l e n t d e c e l a », « est t o u t s i m p l e m e n t c e l a », « é g a l e c e l a », « s i g n i f i e b i e n ». C e s f o r m u l e s d e la f o r m e , « les B o r o r o s s o n t d e s A r a r a s », f o n c t i o n n e n t d a n s l a l o g i q u e d e l a p a r t i c i p a t i o n et, d i s a n t à l a f o i s c e q u i e s t e t c e q u ’il f a u t e n d i r e , e n f a i r e o u e n p e n s e r , o p è r e n t u n e véritable t r a n s m u t a t i o n o n t o l o g i q u e d e la c h o s e n o m m é e .

L'autocritique c o m m e f o r m e s u p r ê m e de Vautocélébration

L a f a u t e s a c e r d o t a l e n ’e s t p a s u n e f a u t e m a i s u n e p r e u v e s u p p l é m e n t a i r e d e la difficulté et d e la nécessité d e la f o n c ­ t i o n s a c e r d o t a l e . L ’a u t o c r i t i q u e n ’e f f a c e p a s s e u l e m e n t l e s fautes ; elle p e r m e t d e c u m u l e r les profits d e la fa u t e et les p r o f i t s d e l a c o n f e s s i o n p u b l i q u e (cf. : « J e n e r é u s s i s s a i s sition ». S i m p l e m e n t , p u i s q u e

tout

a u lieu d e dire

est historique (ce

d ' h i s t o i r e r é e l l e q u e s ’il y pér i o d e

d e

œ u v r e

a

transition. C e

d e

la

: tout est t o u j o u r s transition o u est

rhistoricisme

c o u r a n t 1) , j e

e n

transition,

disais

: i l n ’y

transition (révolutionnaire), et toute pér i o d e

q u i , soit dit

représentation

p r é s u p p o s é e p a r

q u i

e n

passant,

empiriste-linéaire

est

d u

u n

bel

t e m p s

e x e m p l e

c o m m e

a

n ’e s t p a s

d e

m i s e

a

f o r m e

e n

priori

la périodisation. ip. 39 >

M a i s

surtout

c o u r a n t e

cela v e u t

s u r la no t i o n

d e

dire

«

q u e

je

n e

r e p r o d u c t i o n

réussissais p a s

»

des

sociale d e

d e

détruites

la p r o d u c t i o n

d ’a u t r e

m o d i f i é e s

et e n

partie

V i d e n l ü é à soi, la p e r m a n e n c e

part

à

sortir d e

rapports sociaux.

p e n s e r s o u s c e c o n c e p t à la fois i a f o r m e

p a r

des

l ' é quivoque

J e c o n t i n u a is d e

la (r e p r o d u c t i o n des conditions la

p r o d u c t i o n

rappo r t s

d e

e l l e - m ê m e ,

p r o d u c t i o n

et

d o n n é s 9.

ce

qui

e x p l i q u e

économique,

M a i s

u n e

vieille

aussi idée

c e t t e «ô r e e h u t n D » . c'est l a f o r c e d u n e

d e s

é c o nomistes,

q u i

leur

avait

vieille idée

p e r m i s

d e

définir

Pt c i u . u .1

etc.

V.WO J U C W V 3

M a i s

il

faut

bien

|.JU>1SU1IL3 le

dire

sembler, e n

certains

alors

q u ’il d é p l a ç a i t

m ê m e

d e

cl U

aussi,

I ■ I V ».ft 1 1 1 1 U

idée

«

U i a U U C t

é c o n o m i s t e

s e s t e x t e s , p r i s i s o l é m e n t , n ’a v o i r s o n

objet

d e

la

s p h è r e

U L

»

à p a s

» O t J U 1 I1 U 1 V

laquelle

U t J

p i UV,

M a r x

peut

t o t alement

« superficielle »

d u

-tot

é c h a p p é , m a r c h é

à

'P.40)

T 'ïix'tÇ •FûtJß.

S A v J o ß

s ' ô t e r X e

e n ’r e N s A M T * e e r

U N

Si

L O M

DOIT

L A “é T E C € S ' . S c ^ O p O L e s ' u e n ” n 'y p e n s a n t p a s "

A c A 6 1 O

l - É C X - C L il- Ü L P V '

c e . T i c C - ‘v C ' ô ' * L

St/P !c

P A N S

Mit;* M

Ntl:«.

* LE T R A W ä u W i L'é-SPW.- '»'!• I K A J < U > K '■’A S ë r t T . P A ti t X t AUX6PtY>f PeJVANU "

394

Pou r une pragmatique sociologique

p a s à s o r t i r d e » , « j e c o n t i n u a i s d e p e n s e r » ; « j ’i n t r o d u i ­ s a i s l e g e r m e d ’u n p r o b l è m e i n s o l u b l e » ; « j ’i n t r o d u i s a i s u n e a p o r i e i n d é f i n i m e n t r e n o u v e l a b l e », etc.). L e s « l e c ­ teurs » p e u v e n t ainsi rejeter u n e à u n e , c o m m e autant d e p é c h é s , les i n n o v a t i o n s q u i o n t le p l u s c o n t r i b u é a u s u c c è s d e la « l e c t u r e » : a u d i a b l e « le tr avail t h é o r i q u e », s y m p ­ t ô m e d ’u n e « t e n d a n c e t h é o r é t i c i s t e » ; a u d i a b l e l a « c o m ­ b i n a i s o n », c o q u e t t e r i e « structuraliste » ; a u d i a b l e la « c a u s a l i t é str u c t u r a l e », v e s t i g e d e « s p i n o z i s m e », etc. Q u e l l e v e r t u et q u e l l e v i g u e u r intellectuelles n e faut-il p a s e n e f f e t p o u r p r o d u i r e « l e p r o c è s - v e r b a l d e l ’a u t o - i n t e r r o ­ gatoire » o ù s o n t i m p i t o y a b l e m e n t d é n o n c é e s les m o i n d r e s t r a c e s d ’h é r é s i e q u e l e s e n n e m i s l e s p l u s a c h a r n é s d u m a r x i s m e , « a n t i m a r x i s t e s » o u « s o i - d i s a n t m a r x i s t e s », n ’o n t m ê m e p a s s o u p ç o n n é e s !

.

^

Ses

,

n e *

L'ESSeNCC D e BCERCiCES JPiRjtUELS

esr P e T oU JOO RS S'iNTER.ttoÇBR Soi-MÊME ET Og TR O O Æ R . D A M S

certe

a u t o - p é r E R v î n a t i o n

SiMLtATtCN

,

l a

Ä L'AOTD-

Ç>Ui A M È M E

.DéTERMiNÂTION |L 5 E -RVTÎ A U 6 -TMJT A

MotEC. L E

V g R - e A L

D E

c e r

P E o c è s A u t o - iMterj?©'-

G A T p i R Ê QUÊ, Ml'SiÉLÉMENT, ceiA IB P A Î T

Il est v r a i s e m b l a b l e certaines d e m e s logie

d e

type

t e n d a n c e

q u e

la t e n d a n c e

relativiste

i n d é n i a b l e m e n t

présente

f o r m u l a t i o n s d e L i r e le C a p i t a l (le p l u s s o u v e n t s o u s u n e

s t r u c t u r a l i s t e ) , n ’a

évolutionniste

d a n s

été

q u e

laquelle

le

c o n trecoup,

avaient

alors

et

s o m b r é

l ’e f f e t u n

indirect,

g r a n d

d a n s

t e r m i n o ­ d e

la

n o m b r e

de

marxistes. tp- 45) 1

1 É U l ^ l i a i U l U C ,

d u

des

r e n d r e

e n

stades

I'*

F o r c e

imper.*«hic,

d e

e l l e - m ê m e

constater,

m o n

texte

r i g o u r e u s e m e n t

qualitatives

d e

« . W W W «

est d e

orientations

historiques «

W « * * .

capitalisme.

l’u n e

: s i n o n

d é v e l o p p e m e n t i n c hangée.

a u

», é t a p e s

ces sens

V- - |#...««WJ|

p o u r

d e

revenir

à

1 1 . U / . I U U 1 W

m o n

point

d e

depart,

q u e

L i re le Capital aboutissait p r é c i s é m e n t stades,

c ’e s t - à - d i r e

é c o n o m i s t e

linéaires

d a n s

et la

ces

évolutionniste réalisation

a

transformations c o u r a n t

d ’u n e

d e

t e n d a n c e

v

C e

point

est

d ' u n e

i m p o r t a n c e

théoriciens marxistes, à

politique

c o m m e n c e r

p a r

f o n d a m e n t a l e ,

E n g e l s

s'il

l u i - m ê m e , o n t

est

e u

vrai

q u e

parfois

des

t e n d a n c e

(p.-tS)

T o u j o u r s la

transition

p r o b l è m e

d e

Capital e n l ’a

q u e

m ê m e

s u p p o s e

l ’h i s t o i r e

d u

fonction

d e

n i v e a u

s d u

ce p r o b l è m e ,

le plus

m o d e

o n

entre

u n e

d o n c

d ’a u t a n t p l u s

n e

(à Jlarfruinulation,

la

d e

cela

d u

critique

d e

notre

difficile q u e

particulier,

capitaliste. D e

l ’e x a m e n

reprise

refonte

abstrait, s u r la quest i o n

d e p r o d u c t i o n

q u e

u n e

u n e

p r o b l è m e lecture

M a r x

s u p p o s e

c o ncentration

d u

et d e s

c o m m e n t

re se d e m a n d e r

luite c o m m e d ' a c c u m u l a t i o n , continuité.

d e

C ’e s t

la

lutte

des

u n e » m ê m e

tendance, d e façon

ctmeanljation.

etc.

soient

cTàsSesi— dfyis

ses

ces d u

a m o d e d e p r o d u c t i o n

t e n u

u n e

nder f o r m a t i o n

c o m m e n t

sociale,

conditions matérielles ( y h i s t o r i q u e m e n t

d e

seul

c o m p r i s

sa

p r o p r e

cette «

lieu

r e p r o d u c t i o n

r e p r o d u c t i o n »

réel

ses conditions

d u

est

b- m o d e o n

d e

plutôt d e

sa

production,

q u e u n e

ses effets a p p a r e n t e

successives,

d a n s

la

la reprod u c t i o n d e s t e n d a n ­ ( f l J a i i é n l n w se d e m a n d e r

tendance_peM- se T e a User (produire

d e s j o a d i T t S n s

sorte

selon

c o n j o n c t u r e s

», d o n c l e u r e x i s t e n c e m p m p

ten­ d o u t e

» t e n d a n c e p e u t se trouver

répétée, e n

c u m u l a t i f s

t r a n s f o r m a t i o n d e s o n rap p o r t d e forces, q u T c S t n m a n d e

sous quelle forme


T t î r r q u Ï Ï i y » < l a n . i

tendancejt-ictreproduction des

u n e

t e n d a n c e

et

a b o r d é ia. E n

renverser la formulation hahituelle^ i T p r o d u c t i o n

voit

autres

capitalisme,

très partiellement a u

d a n c e s

très s c h é m a t i q u e m e n t , socialiste

des

dans

effets

possible

processus

historiques),

la lutte d e s d e

alors

classes.

m ê m e

reproduction,

politiques et idéologiques)

o n t

q u e , ses été

transformées.

L a discipline d o m i n a n t e est d o m i n é e p a r sa p r o p r e d o m i ­ n a t i o n : la p r é t e n t i o n à r é gir le s a v o i r e m p i r i q u e et les s c i e n ­ c e s q u i l e p r o d u i s e n t c o n d u i t , d a n s c e t t e v a r i a n t e d e l ’a m b i ­ t i o n p h i l o s o p h i q u e , à l a p r é t e n t i o n d e d é d u i r e l ’é v é n e m e n t d e l ’e s s e n c e , l e d o n n é h i s t o r i q u e d u m o d è l e t h é o r i q u e . S i l ’a u t o c r i t i q u e é t a i t m e n é e j u s q u ’ a u b o u t , e l l e d é c o u v r i r a i t q u ’il s ’ a g i r a i t d e r é p u d i e r n o n s e u l e m e n t l ’a m b i t i o n i n i t i a l e

A u t r e m e n t

dit^ î T f a m ) r o m p r e ,

d o n t je parlais ci-dessus, e t ^ f a i t apparaît

e n

m ê m e

t e m p s

(et

c

»

e n g e n d r e

f o r m a t i o n repose,

et

f o r m a t i o n

s o n

e n

sociale,

c o m p o s e n t , et d e p o u r e n

e m p l o y e r

m e s u r e

q u i

expli q u e

d e

d e notre t e m p s

sorte s o n

reproduit s o n

leur

( o u

qui

.

n o n )

l ’h i s t o i r e

et d e ses contradictions

le et

m o d e ses

«

d e s

t e n d a n c e t e n d a n c e

la

E n

p r o d u c t i o n

luttes

p a s a u

historique

à

persister,

d e

m a r x i s m e

d e

sociale

et

l'histoire d e

la

s u r

lequel

L ’h i s t o i r e classes

historiques

cela

d e q u i

elle U

s ’y

successives,

peut-être s e r ons-nous

m a r x i s m e - l é n i n i s m e ,

: n o n

»

f o r m a t i o n

contraire

c o n j o n c t u r e s

Lén i n e .

idéologique s

c e n'est p a s le m o d e

transformations.

différentes

des

c h e r

d e

l'illusion

«

q u e a u

f r e q u e n t e

m a r x i s m e

cette

histoire, m a i s b i e n

c o n tribuer effec t i v e m e n t a u

m a i s , s i j ’o s e d i r e , a u

d e

>

a résultante » d a n s

f o r m u l e

a r e c

r e p r oduit

d é v e l o p p e m e n t

c ’e s t - à - d i r e

u n e

pratique,

c e l a ^ J a û t > m p r e n d r e

d é v e l o p p e m e n t )

q u e l q u e

sociale

la

l ’e x i s t e n c e d ’u n e

c o m m K ^ \ | n d a n c e

d o n c a se réaliser, etc. E t p o u r p r o d u c t i o n

d a n s q u e

selon les e x i g ences

luivi d u

léninisme,

d a n s le léninisme.

(P.47)

D ENONCER CeS APHORISMES S O L E N N E L S A C R É . S A C E R D o t a l ; o n p a t une p Q s F c N d s I N S P I R A T I O N P t ) is O N L Â C u e eCA)SQUEMENT: D'uN T Ö N

" M A N T E N A N r ENPiN. M A t ' N î E N A N r O N P E U T L E V'iRt"...

d e d é d u i r e les m o d e s d e p r o d u c t i o n e x i s t a n t s (cf. : « N o u s n e p o u v o n s e n a u c u n e f a ç o n d é d u i r e si l e m o d e d e c e t t e c o n s t i t u t i o n » ; « d é d u c t i b l e d u s c h é m a d e s t r u c t u r e d e la f o r m a t i o n s o c i a l e e n g é n é r a l » ) d ’u n e s o r t e d e c o m b i n a t o i r e scolastique d e s m o d e s d e p r o d u c t i o n possibles et d e leurs t r a n s f o r m a t i o n s , m a i s a u s s i la p r é t e n t i o n « t h é o r i q u e » q u i est a u p r i n c i p e d e cette a m b i t i o n et q u i t r o u v e s a justifica­ t i o n « t h é o r i q u e » d a n s le r e f u s d u « r e l a t i v i s m e » et d e « l ’h i s t o r i c i s m e » , c e l l e d ’u n e « s c i e n c e » s a n s p r a t i q u e s c i e n t i f i q u e , d ’u n e « é p i s t é m o l o g i e » r é d u i t e à u n d i s c o u r s j u r i d i q u e sur la s c i e n c e d e s autres*. * C f . P. B o u r d i e u , « L a l e c t u r e d e M a r x o u q u e l q u e s r e m a r q u e s c r i t i q u e s à p r o p o s d e « Q u e l q u e s r e m a r q u e s c r i t i q u e s à p r o p o s d e “ L i r e le C a p i t a l ” », a c t é p u b l i é in A c t e s d e la r e c h e r c h e e n s c i e n c e s s o c i a l e s , 5 - 6 ( n o v e m b r e 1 9 7 5 ) , p. 6 5 - 7 9 .

P O S T - S C R I P T U M

S u r l ’o b j e c t i v a t i o n p a r t i c i p a n t e *

* L e p o s t - s c r i p t u m « S u r l ’o b j e c t i v a t i o n p a r t i c i p a n t e » a é t é p u b l i é A c t e s d e la r e c h e r c h e e n s c i e n c e s sociales, 2 3 ( s e p t e m b r e 78), p. 6 7 - 9 4 .

V

A q u o i r i m e , n o u s d i t - o n , c e j e u d ’e s c r i m e i n t e l l e c t u e l l e o ù il s ’a g i t d e t o u c h e r s a n s ê t r e t o u c h é , d ’o b j e c t i v e r s a n s ê t r e o b j e c t i v é ; o u m i e u x , c o m m e a u G o , d ’e n c e r c l e r l’a d v e r s a i r e s a n s s e l a i s s e r e n c e r c l e r p a r lui ( 1 ) ? D ’a u t r e s v o n t p l u s l o i n e t d e m a n d e n t : d e q u e l d r o i t c e l u i q u i o b j e c t i v e s ’e x c l u t - i l d e l’o b j e c t i v a t i o n , s e s i t u a n t t a c i ­ t e m e n t e n u n l i e u a b s o l u , p o i n t d ’o ù s e d é p l o i e t o u t e v u e p o s s i b l e e t s u r l e q u e l il n ’e s t p a s d e v u e p o s s i b l e ( 2 ) ? J e n e n i e p a s q u e l e s o c i o l o g u e - q u ’ il s ’a b a n d o n n e o u n o n a u « s o u r i r e e n t e n d u » , q u ’il c è d e o u n o n à l ’i n d i f f é ­ r e n c e , d i g n e d u c h a t b é a r n a i s (3), p o u r s e s p r o p r e s p r o d u i t s e t p o u r l ’u s a g e q u i p e u t e n ê t r e f a i t - p u i s s e d o n n e r q u e l q u e a p p a r e n c e à c e t t e i m a g e d ’u n e s c i e n c e h a u t a i n e e t l o i n t a i n e , s o r t e d ’ a r t p o u r l ’a r t q u i t r o u v e e n l u i - m ê m e s a f i n . C e p e n ­ d a n t , j e p e n s e q u e l e r e p r o c h e s u p p o s e q u e l ’o n a c c e p t e l ’ a n t i n o m i e o r d i n a i r e e n t r e l e p o i n t d e v u e d e l ’o b s e r v a t e u r e t le p o i n t d e v u e d e l’a c t e u r o u , p l u s p r é c i s é m e n t , e n t r e le f a i t d ' o b j e c t i v e r e t l e f a i t d ’ê t r e o b j e t d ’o b j e c t i v a t i o n . O n n e p e u t p a s n i e r la c o n t r a d i c t i o n p r a t i q u e : c h a c u n sait c o m ­ b i e n il e s t d i f f i c i l e d ’ê t r e à l a f o i s p r i s d a n s l e j e u e t d e l ’o b s e r v e r . M a i s p o u r i m a g i n e r q u e l e s u j e t d u d i s c o u r s s o c i o l o g i q u e p u iss e n e p a s se sentir visé p a r s o n p r o p r e d i s c o u r s , il f a u t p e n s e r l e s o c i o l o g u e c o m m e u n e s o r t e d e p h o t o g r a p h e q u i n e p e u t o b j e c t i v e r q u e s ’ il e s t o u s e m e t h o r s d u j e u q u ’il o b j e c t i v e , s ’ il s ’a f f r a n c h i t e n f a i t o u e n p e n s é e d e s d é t e r m i n i s m e s q u ’il p o r t e a u j o u r . E n f a i t , l ’o b j e c t i v a t i o n n ’a q u e l q u e c h a n c e d ’ê t r e r é u s s i e q u e s i e l l e i m p l i q u e l ’o b j e c t i v a t i o n d u p o i n t d e v u e à p a r t i r d u q u e l e l l e s ’o p è r e . B r e f , s e u l e l ’ a l t e r n a t i v e o r d i n a i r e d e 1 ’ « o b s e r v a -

Post-scriptum

399

tion p a r t i c i p a n t e », i m m e r s i o n n é c e s s a i r e m e n t m y s t i f i é e , et d e l ’o b j e c t i v i s m e d u r e g a r d a b s o l u , i n t e r d i t d ’ a p e r c e v o i r l a p o s s i b i l i t é e t la n é c e s s i t é d ’u n e o b j e c t i v a t i o n p a r t i c i p a n t e . L a s o c i o l o g i e d e l a s o c i o l o g i e n ’e s t p a s u n e b r a n c h e p a r m i d ’a u t r e s d e l a s o c i o l o g i e : l ’o b j e c t i v a t i o n d u r a p p o r t s u b ­ j e c t i f à l ’o b j e t f a i t p a r t i e d e s c o n d i t i o n s d e l ’o b j e c t i v i t é ; l a p r e m i è r e d e s c o n d i t i o n s d e la scientificité d e toute s c i e n c e s o c i a l e e s t q u ’e l l e s ’a r m e d e l a s c i e n c e d e s e s p r o p r e s c o n d i ­ t i o n s s o c i a l e s d e p o s s i b i l i t é . L e r a p p o r t p r i m i t i f à l ’o b j e t , l o r s q u ’il n ' e s t p a s l u i - m ê m e o b j e c t i v é , r e s s u r g i t s a n s c e s s e d a n s l e d i s c o u r s s u r l e m o n d e s o c i a l e t il e s t d e s « s o c i o ­ logies » qui n e sont q u e des étalages plus o u m o i n s c o m ­ p l a i s a n t s d ’ « é t a t s d ’â m e » . O n n e p e u t o b j e c t i v e r c o m p l è ­ t e m e n t s a n s o b j e c t i v e r l e s i n t é r ê t s q u e l ’o n p e u t a v o i r à o b j e c t i v e r . C ’e s t a i n s i q u e c e l u i q u i s e c r o i t l e p l u s t o t a l e ­ m e n t affranchi d e la c r o y a n c e constitutive d u j e u intellectuel p e u t t r a h i r e n c o r e , p a r l e p l a i s i r m ê m e q u ’ il p r e n d à v e n d r e la m è c h e et à c a s s e r le j e u , le r a p p o r t m a l h e u r e u x à c e j e u q u i est a u p r i n c i p e d e sa lucidité particulière, et la d ésillu­ s i o n q u i , t o u t e n l ’e m p ê c h a n t d e p a r t i c i p e r p l e i n e m e n t à Y i l l u s i o c o l l e c t i v e , t é m o i g n e q u ’ il a p u e n p a r t i c i p e r e t q u ’il e n p a r t i c i p e e n c o r e a s s e z p o u r c o m p r e n d r e les stratégies et l e s e n j e u x q u ’il p r e n d p o u r o b j e t . 11 f a u d r a i t u n e f o r m i d a b l e m a u v a i s e f o i p o u r s e m a s q u e r q u e l ’é n o n c i a t i o n d u c a c h é tend toujours à fonctionner aussi c o m m e u n e dénonciation d e la d i s s i m u l a t i o n e t la « p o l é m i q u e d e la r a i s o n s c i e n t i ­ f i q u e » c o m m e u n e p o l é m i q u e s o c i a l e . C o m m e si p a r e x e m ­ p l e l ’i n d i g n a t i o n m o r a l e e l l e - m ê m e , c ’e s t - à - d i r e l a p l u s a v o u a b l e d e s i n c i t a t i o n s à l a l u c i d i t é , n ’é t a i t p a s d e n a t u r e à procurer, o u t r e les satisfactions i n tri nsè que s d e la b o n n e c o n s c i e n c e e t d e l ’e s t i m e d e s o i ( q u e c e r t a i n e s c o n d i t i o n s n e p e u v e n t s ’a s s u r e r q u e s u r le m o d e n é g a t i f d u r e s s e n t i ­ me n t ) , u n véritable capital éthique d e respectabilité m o r a l e e t d ’i n t é g r i t é . B r e f , la s o c i o l o g i e la p l u s cr iti que est celle q u i s u p p o s e e t i m p l i q u e l a p l u s r a d i c a l e a u t o c r i t i q u e e t l ’o b j e c t i v a t i o n d e celui q u i o b j e c t i v e est à la fois u n e c o n d i t i o n et u n p r o d u i t d e l’o b j e c t i v a t i o n c o m p l è t e : l e s o c i o l o g u e n ’a q u e l ­ q u e c h a n c e d e r é u s s i r s o n t r a v a i l d ’o b j e c t i v a t i o n q u e si,

400

P o u r une pragmatique sociologique

o b s e r v a t e u r o b s e r v é , il s o u m e t à l ’o b j e c t i v a t i o n n o n s e u ­ l e m e n t t o u t c e q u ’ il e s t , s e s p r o p r e s c o n d i t i o n s s o c i a l e s d e p r o d u c t i o n et p a r là les « lim i t e s d e s o n c e r v e a u », m a i s a u s s i s o n p r o p r e t r a v a i l d ’o b j e c t i v a t i o n , l e s i n t é r ê t s c a c h é s q u i s ’y t r o u v e n t i n v e s t i s , l e s p r o f i t s q u ’i l s p r o m e t t e n t . P a r l à , l a p r a t i q u e s c i e n t i f i q u e e n g e n d r e c e q u ’o n p e u t a p p e l e r , c o m m e o n voudra, u n e morale, u n e sagesse, ou, plus s i m ­ p l e m e n t , u n e h u m e u r : l ’i n d i g n a t i o n m o r a l e e t l ’i n v e s t i s ­ s e m e n t affectif q u i fourn iss ent s o u v e n t s o n p o i n t d e d é p a r t à l a p o l é m i q u e d e l a r a i s o n s c i e n t i f i q u e s ’a n é a n t i s ­ s e n t , a u t e r m e d u t r a v a i l s c i e n t i f i q u e , d a n s c e q u e l ’o n d é n o n c e s o u v e n t c o m m e u n p e s s i m i s m e , c ’e s t - à - d i r e u n e m a n i è r e u n p e u t r i s t e d ’a c c e p t e r , e n s o i e t d a n s l e s a u t r e s , cette f a m e u s e « vérité o b j e c t i v e » q u e les néc e s s i t é s d e l ’e x i s t e n c e o r d i n a i r e c o m m a n d e n t d e c a c h e r e t d e s e c a c h e r . T o u t l ’i n v e r s e d u t r i o m p h a l i s m e q u e l ’o n p r ê t e s o u v e n t à la s c i e n c e s o c i a l e . R a b a t - j o i e et t r o u b l e - f ê t e , le s o c i o l o g u e m e t e n q u e s t i o n l ’a u t o m y s t i f i c a t i o n m y s t i f i c a ­ trice d e la v o c a t i o n , d u d é s i n t é r e s s e m e n t , d e la gratuité, à t r a v e r s l a q u e l l e s ’e x e r c e l a d o m i n a t i o n s p é c i f i q u e d e s i n t e l l e c t u e l s . N o n p o u r s ’a f f i r m e r a u - d e l à e t a u - d e s s u s d e s intérêts et d e s stratégies. C e l u i q u i sait et p r o f e s s e q u e l ’a u t o r i t é n ’e s t q u ’u n e i m p o s t u r e l é g i t i m e n ’e s t p a s l e m i e u x p l a c é p o u r p r é t e n d r e tirer q u e l q u e a u t o r i t é d e la d é n o n c i a t i o n d e l ’ i m p o s t u r e . Il n e p e u t r i e n e s p é r e r d e m i e u x q u ’u n m o n d e o ù l e s a u g u r e s p o u r r a i e n t o u v e r t e ­ m e n t s e r e g a r d e r e n riant. M a i s il f a u t r e v e n i r à l ’ a n t i n o m i e q u e l’o n é t a b l i t d ’o r d i n a i r e e n t r e l ’o b j e c t i v a t i o n e t l a p a r t i c i p a t i o n . L ’o b j e c t i v a n t n ’e n f e r m e p a s l ’o b j e c t i v é - q u i p e u t ê t r e u n autre o u l u i - m ê m e - d a n s u n e essence, u n destin, c o m m e le c r o i e n t c e u x q u i n e v o i e n t d a n s l ' o b j e c t i v a t i o n , p o u r s ’e n r é j o u i r o u l e d é p l o r e r , s e l o n l a r e l a t i o n q u ' i l s e n t r e ­ t i e n n e n t a v e c s o n o b j e t , q u ’u n e s o r t e d ’é p i n g l a g e d e n a t u ­ r a l i s t e o u d e m i s e à l’ i n d e x d e m o r a l i s t e . C ' e s t e n o b j e c ­ tivant c e q u e je suis q u e je m e d o n n e q u e l q u e c h a n c e d e d e v e n i r le sujet d e c e q u e j e suis ; et d e m ê m e , e n les ob jec tiv ant , j e d o n n e a u x a u t r e s les m o y e n s d e s e faire les s u j e t s d e c e q u ’i l s s o n t . P a r a d o x a l e m e n t , l a c o n s t r u c t i o n

Postscriptum

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d ’u n j e v é r i t a b l e p a s s e p a r l ’ o b j e c t i v a t i o n d e l ’e g o p r i ­ m a i r e , c ’e s t - à - d i r e d e l a m é c o n n a i s s a n c e e t d e l ’a u t o m y s tification mystificatrice q u i p e r m e t d e v i v r e d a n s la certi­ t u d e d e s o i l e s i m p o s t u r e s l é g i t i m e s . L ’o b j e c t i v a t i o n , q u i m e t a u j o u r les limites, offre la s e u l e o c c a s i o n réelle d e les dépasser. L a se ule liberté véritable est celle q u e d o n n e la maîtrise réelle d e s m é c a n i s m e s q u i f o n d e n t la m é c o n ­ n a i s s a n c e c o l l e c t i v e ; e n s o r t e q u e l e t r a v a i l d ’o b j e c t i v a ­ tion, n é c e s s a i r e m e n t collectif, q u i r e n d explicites c e s m é c a n i s m e s , loin d e constituer le c h e r c h e u r e n u n e sorte d e j u g e s u p r ê m e , s u p é r i e u r e t e x t é r i e u r a u c h a m p q u ’il analyse, p r é t e n d s e u l e m e n t à restituer a u x i n d i v i d u s et a u x g r o u p e s le m o y e n d e s e r é a p p r o p r i e r c e t t e v é r i t é q u e l’o n d i t o b j e c t i v e p a r c e q u ’ i l s n ’e n s o n t p a s p l e i n e m e n t l e s s u j e t s e t q u ’e l l e n e p e u t ê t r e p r o d u i t e q u e p a r u n t r a v a i l c o l l e c t i f . S ’il n ’e s t p a s i n c o n c e v a b l e q u e l e s a g e n t s s o c i a u x s ’a f f i r m e n t c o m m e « m a î t r e s e t p o s s e s s e u r s d e la n a t u r e » s o c i a l e , q u ’i l s a c c è d e n t , e n f i n , à l a m a î t r i s e d e s o i , c ’e s t q u ’il n ’e s t p a s i m p o s s i b l e d ’i m a g i n e r d e s u n i v e r s o ù seraient r é u n i e s les c o n d i t i o n s p o u r q u e la c o n n a i s ­ s a n c e d e l a v é r i t é o b j e c t i v e , c e s s a n t d ’ê t r e l ’a r m e p a r e x c e l l e n c e d ’u n e l u t t e p o u r l a d o m i n a t i o n , d e v i e n n e l e p r i n c i p e d ’u n e m a î t r i s e d u g r o u p e p a r l u i - m ê m e . (1) «... Q u e p e n s e z - v o u s d u r a c c o u r c i s u i v a n t : d a n s l ’i n t e l l i g e n t s i a d e c e p a y s (p o u r q u o i s e r a i t - c e s i d i f f é r e n t a i l l e u r s ) , l e j e u e n t r e p a r t e n a i r e s c o n s i s t e à p r e n d r e l ’a u t r e d a n s u n f i l e t d e d é f i n i t i o n s , à l ’e x p l i q u e r , à l e d é f i n i r d a n s l ’e s p a c e s o c i a l , p s y c h o l o g i q u e . . . L ’a u t r e , s ’il t r o u v e u n e p o r t e d e s o r t i e , n ' a p a s p e r d u . L e s u p e r , c ’e s t d e s e p r o ­ m e n e r a v e c s a p r o p r e p o r t e d e sortie, c o m m e j a d i s le p i é t o n astucieux a v e c s o n p a s s a g e clouté portatif», Lettre de R o g e r Prat, M a s s y , le 2 8 avril 1 9 7 8 ) . (2) J e p e n s e p a r e x e m p l e à J.-M. G e n g , qui e x p r i m e d e m a n i è r e très c l a i r v o y a n t e et s y m p a t h i q u e le s e n t i m e n t , s a n s d o u t e t r è s r é p a n d u , q u ’i n s p i r e m a s o c i o l o g i e d e l a p r o d u c ­ tion culturelle : « L e s o c i o l o g u e a mille fois raison : o n est e n p l e i n e r e l i g i o s i t é ; m a i s lui, o ù e s t - i l ? S c i e n c e e t

4 0 2

P our une pragmatique sociologique

c r o y a n c e , c e m a u v a i s t o u r n i q u e t d e p h i l o s o p h e te p r e n d à l a g o r g e : e t v o i l à l a p o s i t i v i t é d u c h a m p q u i v a c i l l e (...) C a m p é d a n s l a p o s t u r e d u s o c i o l o g u e , q u ’il e s t a b s o l u ­ m e n t , B. d é v o i l e les m é c a n i s m e s et le p r i n c i p e d e s t r u c t u ­ r a t i o n d u c h a m p c u l t u r e l ( d a n s l e q u e l il e s t l u i - m ê m e inclus c o m m e age nt , v o i r e c o m m e institution). D é v o i l e o u d é p l a c e le v o i l e ? C e t t e p o s t u r e e s t i n c o n c i l i a b l e a v e c l ' é c r i t u r e . É c r i v a i n o u s o c i o l o g u e ? Il f a u t c h o i s i r s a p l a c e : V o s c i l l a t i o n t a c t i q u e n ’e s t p a s p e r m i s e . J e n e c r o i s p a s e n B o u r d i e u . L a q u e s t i o n n ’e s t p a s d e s a v o i r q u i d é l i r e - m a i s d e s e d e m a n d e r q u i a l e p l u s d e c h a n c e s d ’ê t r e à c ô t é d e la p l a q u e : c e l u i q u i p a r l e d a n s la f i è v r e e t le délire, o u c e l u i q u i é n o n c e d e p u i s le f r o i d d e la rigueur, d u d i s c o u r s e t d e l a m é t h o d e . D i f f i c i l e d ’y r é p o n d r e : l a p o s i t i o n d e l ’é c r i v a i n p e u t ê t r e u n e a t t i t u d e , e l l e a u s s i , r é p é t a b l e et i mi ta b l e à merci. L e s p l u s “ g r a n d s ” é cr i v a i n s o n t e u la r o u b l a r d i s e d e l e u r génie, et o n t s u m o n n a y e r , p o u r l e s p é r i o d e s d e g r a n d e stérilité, d e s i n t u i t i o n s f u l g u ­ rantes e n petites m a c h i n e s textuelles recyclables à volonté. Bref, délirer f r o i d (scientifique) o u délirer c h a u d (signi­ fiant), voilà les t e n u e s d u choix. C r o i r e p o u v o i r y é c h a p p e r est i m p r u d e n t , e t n ' y a-t-il p a s q u e l q u e f a t u i t é d a n s le r e g a r d s o u v e r a i n d u sociologue, q u i se croit i n d e m n e d e toute c r o y a n c e , et est p e r s u a d é d e d o m i n e r , s u r p l o m b a n t le c h a m p , la lutte d e s d o m i n a n t s et d e s d o m i n é s ? » ( J . - M . G c n g , L ’i l l u s t r e i n c o n n u , 1 0 / 1 8 , n ° 1 2 3 0 , U n i o n g é n é r a l e d ’é d i t i o n , 1 9 7 8 , p . 6 2 - 6 3 ) .

(3) «... Bref, j e c o m m e n c e à être u n p e u blasé. Q u e voulez-vous, n o u s autres lecteurs faisons u n e é n o r m e c o n s o m m a t i o n d'idées, p o u r “ n o u s enr ic hi r la c u l tu re” . E t d e cela aussi, j e c o m m e n c e à être blasé. P e n d a n t c e temps, m o n g r o u p e s o c i o p r o f e s s i o n n e l (c h e r c h e u r s et e n s e i g n a n t s e n sciences pures), ignorant o u m é c o n n a i s s a n t b r a v e m e n t les c o n c l u s i o n s d e s sociologues, c o n t i n u e à p r o c l a m e r “ l ' é g a l i t é d e s c h a n c e s ” e t à j u s t i f i e r s c i e n t i f i q u e m e n t l ’a t t r i ­ b u t i o n d u l a b e l “ l e m e i l l e u r M a i s m o i j ’y c r o i s , à v o s c o n c l u s i o n s , e t v o u s n e d i t e s rien, c e n 'est p a s v o t r e f o n c ­ tion, d e l a f a ç o n d o n t j e p o u r r a i s r é s o u d r e la c o n t r a d i c t i o n

Postscriptum o ù m a l u c i d i t é n o u v e l l e m ’a m i s e . le b u t q u e v o u s p o u r s u i v i e z ? D e p o les laisser, f u m a n t s o u , c o m m e o n l o u g a t la m e r d o * ” ? » (Lettre d e 2 8 avril 1 9 7 8 ) .

* C o m m e le c h a t la m e r d e .

403 É t a i t - c e là, f i n a l e m e n t , s e r v o s r é s u l t a t s , là, d e dit e n b é arnais, “ c o u m R o g e r Prat, M a s s y , le

Index des concepts

absolutisme, 81, 308. accent - et classification, 2 8 2 . - et d i s p o s i t i o n linguistique, 31-32,283. - et d i s p o s i t i o n sociale, 3 2 , 129. acceptabilité, 75, 8 4 , 1 1 3 - 1 1 4 , 1 2 0 - 1 2 1 , 126. accès - à l’é d u c a t i o n , 9 8 , 1 4 3 . - a u l a n g a g e légitime, 86, 143,163. - à l ’a c t i o n p o l i t i q u e , 1 1 4 , 119,249. acquisition d u l a n g a g e légitime, 33,78,94,119-120. action - collective, 187. c h a m p d ’- , 2 6 - 3 1 . - et intérêt, 2 9 - 3 0 , 1 8 7 , 2 1 6 . -politique, 187,213-217, 245,302. ad ol e s c en t s , et rési s t a nc e a u langage dominant, 79-80, 140-141,144. adresse, 119. aliénation, 2 6 1 , 2 7 9 , 3 2 0, 374. alliances, 315. analyse d e discours, 4 7-48,113, 328-329. analyse sémiologique, 11,346.

a n a l y s e structurale, 2 0 4 , 346. a n t h r o p o l o g i e , et d o m i n a t i o n d e la linguistique, 5 3 - 5 4 , 5 9 . Apparatchiks, 266,271-272, 274, 276,278. appareil - et delegates, 215, 24 4, 247, 272,275-279. - et c h a m p politique, 2 1 7 , 235-236,249-251,253-258, 320. argot, 32, 39. - et l a n g a g e popu l a i re , 133-134, 137, 1 3 9 -140,142, 145-146. aristocratie, 1 4 , 7 3 , 1 8 2 , 1 8 4 , 309. - d u travail, 3 1 4 - 3 1 6 . aristocratisme - a c a d é m i q u e , 140, 141, 352-353,365,375. - politique, 259. art p o p u l a i r e , 1 3 3 , 1 3 5 , 2 7 2 . ascétisme, 182. a s c r i p t i o n , v.v a c h i e v e m e n t , 1 8 4 . assimilation d u langage, 96-97, 140. attribution, 1 80, 183. auto-censure, 35,114-115. a u tocriti q u e / a u t o c é l é b r a t i o n , 393-396.

406 authenticité/inauthenticité, 349, 351,361-362. autoritarisme - et révolution, 2 3 4 , 3 5 6 . autorité - d é l é g u é e , 18-19, 159-173, 245,328. - d u discours, 2 3 9- 2 4 0 ,2 8 5 , 306,319, 366, 390-392. - et institution, 8 6 , 1 1 1 - 1 1 3 , 161-163,344,384. -linguistique,?, 18-19, 88-94, 103-106, 108-113. - et n o m i n a t i o n , 3 0 7 - 3 1 3 . - d u politique, 7 0 , 2 3 9 - 2 4 0 , 245, 269-270, 390. - religieuse, 43, 385. - s y m b o l i q u e , 17-19, 156, 283. - scientifique, 2 8 5, 390. bilinguisme, 1 4 , 7 1 , 7 3 , 115. b o l c h é v i q u e (parti), 2 3 0 , 2 5 5 . bolchévisation, 228,277. b o u c h e , 32, 127, 128. bourgeoisie - et h e x i s corporelle, 126-127. - et correction, 3 7 - 3 8 , 9 5 , 97, 122- 1 2 3 , 184. - et é v a l u a t i o n d e la production, 122-126, 375. - et l a n g a g e officiel, 1 4 , 7 3 , 143. - et l a n g a g e p opulaire, 133. - et verbosité, 8 1 - 8 2 , 125. bureaucratie - et d é l é gation, 1 6 1 - 1 6 2 . - politique, 4 5 - 4 6 , 2 1 8 , 245, 249, 262, 275-279. - et r e c h e r c h e , 2 7 7 .

Index des concepts C a p i t a l (Le), 3 7 9 - 3 9 6 . capital -culturel, 27, 38-39,42,45, 214, 253, 2 9 4 - 2 9 5 ;privation d e - , 3 8 , 4 4 , 143, 148-149, 2 5 1 ; - et a c t i o n politique, 2 1 3 - 2 1 4 ;transmission du, 94-95. - é c o n o m i q u e , 27, 38-39,45, 51,207, 2 5 3 ;concentration d u -, 2 1 5 ; p r i v a t i o n d u -, 142-143,148,251. - linguistique, 85-87, 104, 1 1 5 ; et classe, 9 7 - 9 8 ; p r i v a t i o n d u -, 9 9 , 1 4 6 , 1 5 0 - 1 5 1 ; distribution d u -, 33,37-38, 88,98,117 ; t r a n s m i s s i o n d u -, 9 4 - 9 5 , 98. - personnel, 244-245,247. - politique, 4 7 ; c o n c e n t r a t i o n d u -, 2 1 5 , 2 1 7 , 2 7 7 ; crédit d u -, 2 4 1 - 2 4 3 ; institutionnalisation -, 2 4 8 - 2 5 1 ;- objectivé, 224, 2 4 8 , 2 5 1 ; transfert d u -, 2 4 4 - 2 4 5 ; t y p e s d e -, 243-248, 295. - professionnel, 244-245. - social, 2 9 5 . - symbolique, 27, 107-113, 189,210, 221,241-243,295, 3 0 5 - 3 0 6 ; et n o m i n a t i o n , 156, 3 0 7 - 3 1 3 ;reproduction du -313. censure - anticipée, 115. - d u corps, 124-130. - p a r le m a r c h é , 3 5 - 3 8 , 6 0 , 116-118, 123,361-362. - et i m p o s i t i o n d e s f o r m e s , 190, 343-377.

Index des concepts - et d i s c o u r s politique, 2 1 8 , 230, 339. - et l a n g a g e popu l a i re , 139, 141, 145-146. centralisme, 74, 215, 235. champ, 26-31,43. - économique, 27-28, 30,43, 49, 293,314. h o m o l o g i e s d e s -, 4 9 , 6 5 , 208-209, 228, 273-275, 313-319. - intellectuel, 38 , 2 3 7 - 2 3 8 . - linguistique, 9 7 ; d y n a m i q u e s d u -, 9 4 - 9 8 . - littéraire, 2 8 , 3 0 . 3 5 , 8 8 - 9 4 . - politique, 28, 30, 3 5 , 4 4 , 60,187-198,217-219, 237, 2 7 3 , 3 1 3 - 3 1 9 ; et appareil, 253-258 et e x p r e s s i o n , 1 9 3 ; - et c h a m p social, 2 2 5 , 2 2 8 - 2 3 0 , 2 3 2 ; théorie d u -, 213-258. v. a u s s i e s p a c e c h a n g e m e n t (linguistique), 95-96. charisme, 45, 189, 244, 247, 261,320. c i r c o n c i s i o n , c o m m e rite d ’i n s ­ titution, 1 7 6 - 1 7 7 , 1 8 5 . classe - et style articulé, 3 2 , 6 3 , 127-130. - dominante, 205-207. - e t langage, 61, 127, 159-160. théorie marxiste (des classes), 3 0 , 4 9 - 5 0 , 1 9 4 - 1 9 5 , 293,314. - et p r o n o n c i a t i o n , 1 27, 130, 167. - et o r g a n i s a t i o n sociale, 49-50, 65, 190-191, 195-198.

407 lutte ( d e s classes), 15 5, 194-198, 206-207,209,316; et lutte poli t i q ue , 2 2 7 , 2 3 6 . - et p o u v o i r s y m b o l i q u e , 186. - c o m m e v o l o n t é et représentation, 1 9 5, 3 1 9 -3 2 3 . v. a u s s i b o u r g e o i s i e , classification, g r o u p e , classe ouvrière classe ouvrière e x i s t e n c e d e la -, 3 2 1 - 3 2 3 . m o u v e m e n t d e la -, 1 9 5 . - et partis politiques, 233-234, 251-255, 318. - et l a n g a g e p opulaire, 31-32, 38, 133-136. classification, 191, 1 9 3 - 1 9 7 , 202, 2 0 9 , 2 9 7 , 3 0 3 , 3 1 8 , 358. - et n o m i n a t i o n , 3 1 0 - 3 1 2 . - et identité régionale, 281-285,288. c o d e ( l a n g u e officielle), 6 0 , 70-72, 76,81,93. c o m m u n (sens), 1 5 7 , 1 8 9 , 1 9 2 , 281,303,307. communication - et d i v i s i o n , 2 0 6 . communisme - et d é p o s s e s s i o n politique, 45. - et partis politiques, 2 3 3 , 237, 254-255. c o m m u n i s m e l i nguistique, 13, 67-68. c o m m u n a u t é (linguistique), 13, 63,71,82. compétence a c q u i s i t i o n d e la -, 6 8 , 8 5 - 8 6 ,

121

.

- communicative, 68-69. - g é n é r a t i v e , 12, 1 6 , 9 9 .

408 - linguistique ; et autorité, 1 7 , 3 3 , 6 8 , 1 0 2 - 1 0 4 , 1 0 6 ; et éducation, 94. - et p e r f o r m a n c e , 12, 1 6 , 6 0 . - politique, 2 1 7 - 2 2 4 . - populaire, 124, 131. - pratique, 16-17, 33. - r a r e , v. d i s t i n c t i o n - sociale, 65, 104, 213. compétition - e n t r e p r o f e s s i o n n e l s d e la politique, 2 1 9, 2 2 2, 2 2 4 - 2 2 6 , 234-235,247,251. - linguistique, 86, 94-95, 97-98. compromis f o r m a t i o n d e -, 1 1 6 , 3 4 3 . - politique, 2 2 1 , 2 3 7 - 2 3 8 , 242. concours, 179. c o n d e s c e n d a n c e (stratégies de), 7,34, 101-102, 105, 116, 184. conflit (linguistique), 82. c o n f o r m i s m e (logique), 205. conformité - linguistique, 116, 143. - sociale, 37, 39, 124. connaissance - et a c ti o n politique, 187, 193,198. - pratique, 137. - et r e c o n n a i s s a n c e , 4 0 , 9 5 , 116, 1 7 8 , 2 0 2 - 2 0 4 , 2 0 7 , 302-303. sacré/profane, 355, 370. connotation, 62, 163. conscience prise d e -, 2 9 9, 3 0 2, 313. - d e classe, 3 0 1 - 3 0 2 . consécration, 176-178, 184, 196,245.

Index des concepts - d e soi, 2 6 5 - 2 7 2 , 2 7 9 . consensus, 64, 155-157, 186, 191,205,283,303,307. constitution (acte de), 177, 180. c o n s o m m a t e u r politique, 213. c o n s o m m a t i o n (ostentatoire), 85. c o n v e n t i o n (sociale), 19, 150-151. convergence (des conditions sociales), 107. c o r p s , v. h e x i s c o r p o r e l l e correction, 20, 117, 150. - et b o u r g e o i s i e , 3 7 - 3 8 , 9 5 , 122-123. - et écrivains, 9 1 - 9 3 v. a u s s i h y p e r c o r r e c t i o n , hypocorrection coupure (ontique/ontologique), 347-365. c o u t u m e linguistique, 137. crédit, 4 7 , 1 1 9 , 2 4 1 - 2 4 3 . crise - et d i s c o u r s hérétique, 189-190. critique d u structuralisme, 10-11,59, 204. croyance - crise, 1 7 1 - 1 7 3 . - reproduction, 210, 322-323. - partagée, 40, 186, 286, 290, 328. culture - ésotérique, 46, 230. - populaire, 38, 133-135.

D as ei n ,349, 352,357, 361, 362. délégation - et appareil, 2 7 5 - 2 7 9 .

Index des concepts - et d é p o s s e s s i o n , 4 5 , 2 1 5 , 260, 262-263. - et n o m i n a t i o n , 1 1 1 - 1 1 2 , 307. - et fétichisme politique, 45, 259-279. - et représentation, 1 6 1 , 2 6 0 , 319-320. dépossession - et délégation, 4 5 , 2 1 5 , 26 0, 262-263. - é c o n o m i q u e , 192, 214, 314. -linguistique, 80, 91. - politique, 4 5 , 2 0 8 , 2 1 5 - 2 1 9 , 320. déterminisme - économique, 227. - social, 7 9 , 2 0 2 - 2 0 4 , 345-346, 353, 366, 398. déviation - écarts distinctifs et v a l e u r sociale, 8 1 - 8 7 , 9 1 , 9 5 - 9 8 , 139. s y s t è m e d e -, 2 3 1 -236. d i a l e c t e (et l a n g u e officielle), 14-15,33-34,71-74. dictionnaire - e t s t a n d a r d i s a t i o n d e la l a n g u e , 15, 60 , 74. - et l a n g a g e populaire, 133-135. différence c o n s é c r a t i o n d e la -, 177-178, 182-183. - socio-linguistique, 83, 86, 284,304-305,315-316. diffusion culturelle, 9 5 - 9 8 . d i s c i p l i n e ( d a n s le parti politique), 254. discours - dominant, 209. - ésotérique, 65, 364.

409 - exotérique, 370. - hétérodoxes, 188-192, 271. - et m a r c h é linguistique, 60-65. - politique, 9 , 4 6 - 4 7 , 192, 213-214,218,229,317,328. -réactionnaire, 192-193. -rituel, 107, 159-173. valeur d u - , 114,121. désintéressement, 29. dispositions, 24-25, 31-32, 54, 130, 182, 186, 2 4 2 , 3 2 9 . - éthiques, 287. - linguistiques, 3 1 , 6 0 , 7 9 ; - et l a n g u e populaire, 131-144. - politiques, 2 5 4 - 2 5 5 . v. a u s s i i n c u l c a t i o n dissimulation, 96, 210. distance - d e la p r o d u c t i o n , 1 2 5 - 1 2 6 , 128. - sociale, 1 1 7 , 2 9 7 . distinction - et b o u r g e o i s i e , 37, 9 5 - 9 8 , 126. - et c o m m u n i c a t i o n , 2 0 6 . - et déviation, 39, 8 5 , 9 5 - 9 8 , 140-141, 178-179, 220. - et écrivains, 9 1 - 9 8 . - philosophique, 358-360. distinction (profit de), 3 3 - 3 4 , 85-86,98,108. - et m o n d e social, 3 0 5 - 3 0 6 . v. a u s s i v u l g a r i t é domination - p a r les p r o d u c t i o n s symboliques, 205-207. - d e la l a n g u e , 1 3 - 1 4 , 6 9 - 7 7 , 8 1 , 9 1 , 103. - d u m a r c h é , 103. - médiate, 249.

410 - symbolique, 59-60,77-80, 107, 138,198. - et v i o l e n c e s y m b o l i q u e , 4042,77-79. échanges -privés, 106, 145-150. - rituels, 1 0 7 . - sy mb o l i qu e s , 4 0 , 6 0 , 104, 107, 159. économie, v. d é t e r m i n i s m e é c o n o m i q u e , champ économique éducation - et capital culturel, 27 , 4142, 85,95,143,309. - e t m a r c h é d u travail, 1 5 , 7 6 . - et d o m i n a t i o n linguistique, 1 5 , 7 5 - 7 7 , 9 1 - 9 3 , 198. - et v a l e u r d e la l a n g u e , 38, 81,87,91-95. e f f e t d ’o r a c l e , 2 6 9 - 2 7 0 . Église - et d é l é g a t i o n , 2 3 7 , 2 6 2 , 272. élites, 1 8 1 - 1 8 2 , 3 5 2 - 3 5 3 , 3 6 2 , 365. empirisme - et c o n n a i s s a n c e , 2 0 2 . é n o n c i a t i o n (travail d ’é n o n c i a t i o n ) , 1 9 0 . épistémologie, 22-23, 202. espace - géographique, 291. - et l a n g a g e , 3 3 , 6 8 , 8 8 - 8 9 . - relationnel, 297. - s o c i a l , et classe, 51, 120-122,193-194,293-323. v. a u s s i c h a m p e s s e n c e (sociale), 1 5 6 , 180, 184.

Index des concepts État - et n o m i n a t i o n , 3 0 8 . p o u v o i r sur -, 2 2 5 - 2 2 6 , 317-318. États-nations - et d é v e l o p p e m e n t d e s langues, 13-14,71,74-75. ethnicité, 4 9 , 1 4 1 , 2 8 1 , 2 8 5 . v. a u s s i g r o u p e e t h n i q u e ethnologisme, 209. ethnométhodologie, 359. euphémisation, 118, 125,210, 343. - et censure, 35, 38, 116, 343. - l a n g a g e philosophique, 38, 350, 359. et politiques d ’ -, 209. évaluation d u langage, 82-83, 94, 104, 114, 122-124. existence - authentique/inauthentique, 349,351,361-362. - et s y m b o l e , 3 2 0 , 3 2 3 . exorcisme, 196. fractionnisme, 265. famille - et c o m p é t e n c e ling u i s ti q u e, 94,105-106,120,137. femmes - et u s a g e d e la l a n g u e légitime, 32, 78, 122, 133, 143, 149-150. - e t u s a g e d e l ’a r g o t , 135-136. fétichisme - d e la l a n g u e l é g i t i m e , 8 1 , 365. - politique, 45, 2 5 9 - 2 7 9 . fides, 2 4 1. fides implicita, 2 1 5 , 2 5 2 , 2 6 3 .

Index des concepts f o n c t i o n n a l i s m e (et p r o d u c t i o n s symboliques), 205. force, illocutionary, 11 1 , 1 1 8 ,

159, 163,185, 189,210, 240. forme - d e classification, 2 0 2 , 3 6 0 . - et c o nt e n u , 3 5 , 1 1 7 - 1 1 8 , 345, 365. - e t fonction, 125-127. i m p o s i t i o n d e s -, 3 4 3 - 3 7 7 . r e sp e c t d e s -, 35 , 3 6 5 - 3 7 7 . - et relations sociales, 118-120. - et s u b s t a n c e , 3 4 9 - 3 5 1 . - symbolique, 202,285, 292. formalisme, 118, 272, 367, 386. formalité - et u s a g e b o u r g e o i s , 122-126. - e t censure, 123-126, 343-345. - et d o m i n a t i o n linguistique, 1 0 3- 1 0 6 , 1 1 5 - 1 1 6 , 119. f r a n ç a i s et d o m i n a t i o n l i n g u i s ­ tique, 14, 77 , 1 0 1 - 1 0 2 , 115. frontières (légitimation des), 179. - et identité r é g i o n a l e , 283-284. g é n é r a t i o n (et m a r c h é d o m i n a n t ) , 141, 143. g e n r e (relation d e - ) , 176- 1 7 7 . gouvernements (pouvoir politique), 2 2 7 . grammaire incorporée, 93. - et l a n g u e c o m m e c o d e , 92-93. - et l é g i t i m a t i o n d u l a n g a g e , 88-89,93. - et signification, 6 0 - 6 1 .

411 grammaticalité, 65, 113. groupe - e t délégué, 45, 156, 259-269, 269-272,319-321. - ethnique, 280-283, 285-286,298,335. e x c l u s i o n d u -, 2 3 7 , 2 4 5 , 247-248. identité d u -, 2 8 3 , 286. - institué, 1 9 1 , 2 6 1 - 2 6 4 , 2 8 7 , 303,321. - politique, 78, 2 2 2 - 2 2 5 , 236-238. - et e s p a c e social, 5 0 , 6 3 - 6 4 , 297-298. v. a u s s i c l a s s e habitus, 24-26, 30-32, 7 9 , 1 1 7 , 130. classe, 3 7 , 1 2 2 . formation, 183, 3 1 9 linguistique, 3 1 , 3 7 - 3 8 , 60, 74, 113,120-131 ;- dominé, 104-106, 141 ;formation de F-, 30-32,79-80, 106;v. aussi hexis - politique, 2 1 7, 254. hexis corporelle, 25-26, 31, 120- 1 3 1 , 136, 183. hiérarchie - des discours, 306, 366-367. - linguistique, 32, 76, 102-103. - d e s principes d e division, 316. - s o c i a l e , 7, 39, 8 3 - 8 4 , 102, 129,206-207, 291,308-309. histoire ( p e n s é e politique), 195. h o m o l o g i e , v. c h a m p hypercorrection, 38, 95-97, 122, 184. hypocorrection, 96,184.

412 idéalisme culturel, 185. - et c o n n a i s s a n c e , 2 0 4 , 2 0 9 . identité i n s t i t u t i o n d e 1’ - , 1 1 1 , 179-180, 184. - professionnelle, 318. - régionale, 281-292. - sexuelle, 31 -32, 130. -sociale, 3 1 , 1 3 0 , 1 4 5 , 192, 300, 303,318. v. a u s s i n o m i n a t i o n idéologie - et d i s c o u r s p h i l o s o p h i q u e , 370, 376, 383. - politique, 4 7 -4 8 , 2 0 5 - 2 0 8 , 236,248. i m m i g r é s (et c l a s s e o u v r i è r e ) , 134, 141, 144. i m p é r i a l i s m e (intellectuel), 1 1 . imposition d u pouvoir, 65, 107-108, 142,211,270, 304, 307. imposture, 112, 1 6 3,273. inculcation, 1 5 , 8 9 , 9 3 - 9 4 , 182-183,289. i n f o r m a t i o n ( d a n s l ’é c h a n g e linguistique), 9 9 - 1 0 0 , 159. initiation - et s o u f f r a n c e , 1 82. injonction, 107. institution - et d o m i n a t i o n li ng u i s ti q u e, 71,78. - et p erformatifs, 1 8 -1 9 , 111-112, 161-173. - et politiques, 2 1 6 , 2 2 5 , 245-251,300,318. - d e s rites, 1 7 5 - 1 8 6 . - c o m m e fiction sociale, 3 2 2 . - et v i o l e n c e s y m b o l i q u e , 41-42,78.

Index des concepts v. a u s s i a u t o r i t é , g r o u p e , rites d ’i n s t i t u t i o n i n s t r u m e n t s d ’e x p r e s s i o n , 2 0 4 . insulte, 107, 111, 128, 156, 180, 307,312. intégration - linguistique, 72. - sociale, 2 0 5 - 2 0 6 . intellectualisme, 59, 293. interactionniste (théorie), 98, 206. intérêt - et action, 2 9 - 3 0 , 187, 216. - expressive, 343, 345, 350, 377. - et idéologie, 2 0 5 - 2 0 8 . - politique, 205, 2 1 5 - 2 1 7 , 228,258,281,316-317. intemalisme, 161,368. interprétation, 6 1 , 3 7 0 - 3 7 6 , 385. intimidation, 146, 331, 381. investigation (linguistique), 106, 122. investiture, 1 7 7 - 1 7 8 , 2 4 5 - 2 4 7 . i n v e s t i s s e m e n t d a n s le c h a m p , 27, 24 6, 2 4 9 . ironie, 1 40, 143. jeu d o u b l e -,242, 332, 354, 384. i n v e s t i s s e m e n t d a n s le -, 224-225. v. a u s s i c h a m p journalisme - c o m m e c h a m p , 275. - et capital s y m b o l i q u e , 2 4 3. langage a u t o n o m i e d u -, 12 ,6 5 , 159, 347-350. - élevé, 366.

Index des concepts c a p a c i t é g é n é r a t i v e d u -, 12, 60,66. - l é g i t i m e , 13, 1 0 3 , 1 0 8 , 1 3 3 , 135-136,143-144,167,210; et c h a m p littéraire, 8 8 - 9 4 . -officiel,67-68, 71,73,78, 8 2 , 1 0 4 ; - et dialectes, 1415, 33, 7 1 - 7 5 ; et unité poli­ tique, 1 3 - 1 5 , 6 9 - 7 1 , 7 8 , 82. capacité originative d u -, 66. - régional, 71. - scientifique, 3 4 0 , 3 4 7 . - spécialisé, 3 4 3 , 3 4 7 - 3 6 5 . c o m m e s y s t è m e structuré, 204. l a n g u e et p a ro l e , 1 2 , 1 6 , 5 4 , 59-60,68-70,159-161,204. l a n g u e d ’o ï l , 7 1 . l a n g u e d ’o c , 1 4 , 7 3 . légitimité -culturelle, 145. imposition d e la-, 75,103, 107-108. - e t l a n g a g e , v. l a n g u e officielle - d u pouvoir, 40, 306, 311. linguistique critique -, 7 - 2 1 , 5 3 - 5 5 , 59-60.67-68. - structurale, 2 3 , 5 4 - 5 5 . liturgie (erreurs de), 1 7 1 - 1 7 3 . l o c u t e u r - a u d i t e u r idéal, 1 6 - 1 7 ,

68

.

loi et l a n g a g e , 6 5 - 6 6 , 7 6 - 7 7 . loyauté - à u n parti politique, 2 4 5 , 251-252,318. lutte, 2 7 , 3 0 , 8 9 . - politique, 64, 156, 1 9 1 - 1 9 7 , 209,238, 300-306 ; - interne, 2 3 3 - 2 3 9 , 251, 255-258.

4 1 3

- symbolique, 156, 206-207, 224,293,300-301,307-308, 311-313,318. v. a u s s i l u t t e d e c l a s s e magie - performative, 108,111, 157, 173. rituel c o m m e - , 1 6 3 , 178-182, 185-186. sociale, 6 6 , 1 6 3 , 1 7 7 - 1 7 9 , 185,265,283,286,320. m a n d a t (bureaucratique), 261-262. manifestation, 47, 224, 287, 313. m a r c h é , 100-107, 117. a u t o n o m i e d u -, 1 4 4 - 1 5 1 , 215. - économique, 28,43. - éducatif, 94. - d u travail, 1 5 , 7 6 . - linguistique, 3 1 - 3 3 , 37, 60, 7 8 , 9 4 ;et c o m p é t i t i o n , 86, 9 4 , 9 8 ;défense, 8 7 ; f o r m a t i o n , 8 4 - 8 5 ; et f o r m a t i o n d e s prix, 103, 1 13 ;sanctions, 60, 113-116, 1 1 9 - 1 2 0 , 1 3 3 ; unifié, 6 3 , 7 1 , 77-80. - politique, 215. sanctions d u -, 95, 2 4 4 . unification d u -, 7 7 - 8 0 , 86, 105, 198. v. a u s s i c h a m p m a r i a g e (rituels du), 1 7 6 , 1 8 5 . marxisme su r la classe, 4 9 - 5 0 , 1 9 4 - 1 9 5 , 314,322-323. c o n t r a d i c t i o n s d a n s le -, 195. - et H e i d e g g e r , 3 8 5 - 3 8 6 . - et r é g i o n a l i s m e , 2 9 2 - 2 9 3 .

414 - et o r g a n i s a t i o n sociale, 4 8 -

52, 194-195, 314-315, 207. - et e s p a c e social, 2 9 3 - 2 9 6 , 299,314. - et s y s t è m e s y m b o l i q u e , 208. masses, 215-216,270,350-353. méconnaissance - collective, 3 6 8 . effets d e l a - , 2 7 3 - 2 7 5 . - et l a n g a g e , 3 5 0 - 3 5 1 , 3 6 0 , 365. - d u pouvoir, 40,91, 167, 176, 201. - d e l ’o r d r e s o c i a l , 1 8 7 , 207-208. - d e la v i o l e n c e s y m b o l i q u e , 210,265-268, 347,368. métadiscours, 105. m é t a l a n g a g e pratique, 125. militarisation, 2 5 6 - 2 5 7 . ministère, 112, 157, 173, 206, 266,319-320,262,273. mobilisation - et d é l é gation, 2 6 3 . - et p o u v o i r politique, 2 1 0 , 224,236, 251,257, 243-251, 266. mythe, 205, 208-209, 331-332, 338-341. n a t i v i s m e , et a c q u isition d u langage, 84. naturalisation, 318. naturel - et autorité, 2 8 3 . - et l a n g a g e popu l a i re , 127-129,148. - et réaction, 192, 193. n azisme, 36, 353, 3 6 6 , 3 7 4 . n é g a t i o n d e la p e n s é e , 3 5 0 - 3 5 1 , 355-356,368.

Index des concepts n é g o c i a t i o n ( p o u v o i r de), 105. néo-kantisme, 155,202. néo-phénoménologie, 205. neutralité - d u langage, 64,118, 125, 161, 193. - en philosophie, 361,376. noblesse, 179,309. nomination - magique, 111,155, 286, 303, 321. - (des) o p é r a t i o n s sociales, 155-156, 180-181, 190. - et o r d r e s y m b o l i q u e , 307-313. objectivation, 7 2 , 1 3 3 , 1 9 7 , 2 8 5 , 286, 304, 397-403. objectivisme, 22-23,281-282, 291,293, 300. opinion (publique), 3 28,352. opportunisme, 278. oppositions - linguistiques, 8 2 , 9 2 , 1 3 8 . - mythiques, 335-338. - philosophiques, 352-353, 358-360, 365,371. - politiques, 4 8 , 2 3 1 -235, 314. - sociologiques, 22, 65, 314-316. o r g a n i s a t i o n (effet d ’ -), 277-278. origine - régionale, 282-283. -sociale, 141, 143-144. ouvriérisme, 255. p a r o l e , v. l a n g a g e partis - politiques, 4 4 - 4 6 , 2 1 5 - 2 1 6 , 222, 227,231.

Index des concepts a ppareil d e -, 2 3 5 , 2 4 9 - 2 5 1 , 251-258. divisions e n -, 2 3 3 - 2 3 7 , 251-256. patois, 1 4 , 7 7 , 8 3 , 1 3 7 . paysans - et l a n g a g e populaire, 134. - e t réaction, 192. pensée - et m a r c h é linguistique, 61-64. n é g a t i o n d e la -, 3 5 0 - 3 5 1 , 355-356,368. société kabyle, 4 1 - 4 2,303. « p e n s é e essentielle », 3 5 6 . perception i n s t r u m e n t s d e -, 2 1 3 - 2 1 4 . - d u m o n d e social, 2 6 , 1 9 2 , 300-305,310. -structurante, 155-157, 188-189,194-195,300,302. p e r f o r m a n c e , v. c o m p é t e n c e e t performance performatif, 17-18,66,104, 108-111,160-165,169,188,

210

.

- et autorité d u locuteur, 165, 173,286, 306. -explicite, 108. - pur, 109. - et rites d ’institution, 1 8 5 . -etréalités sociales, 197, 285. personne (morale), 157,264, 269,319-320. peuple, définition, 1 3 3 - 1 3 5 , 151,273. phénoménologie, 22,366. philosophie - et l a n g a g e , 3 5 - 3 6 , 3 4 7 - 3 7 6 . phonologie

4 1 5

- et hexis corporelle, 126-127,130-131. poésie, et transmission d e l ’e x p é r i e n c e , 6 2 . politesse, 7 , 3 5 , 1 1 8 , 1 8 6 . politique - et l a n g a g e , 6 3 - 6 5 , 1 9 3 . - et p h i l o s o p h i e , 3 7 6 . professi o n n a l i s a t i o n d e s -, 44-47,217-218. o r g a n i s a t i o n sociale d e s -, 43-48,64-65,187-198, 320-321. - et ré p r e s s i o n sociale, 195. v. a u s s i c h a m p , p o l i t i q u e ; partis, p olitiques ; professionnalisation populisme, 217. porte-parole - et autorité, 1 9 - 2 0 , 157, 159-165,299. - et grou p e , 4 5 , 1 8 0 , 238-240,259-260, 262-265, 269-272,319-321. - et n o m i n a t i o n , 3 0 7 - 3 0 8 . v. a u s s i d é l é g a t i o n position sociale - et m a r c h é d o m i n a n t , 140-141,313-315. - et e s p a c e social, 2 7 , 4 9 - 5 0 , 63-64,194,293-296, 311-312,318. - et u s a g e d e la l a n g u e , 38-39,161,344. poujadisme, 222. pouvoir linguistique, 8 8 - 8 9 , 1 0 0 , 1 0 7 , 159-163. politique, 4 4 ; et l a n g u e officielle, 7 2 - 7 3 . relations d e -, 59, 1 0 0 - 1 0 3 ,

416 107, 116, 294, 301-302, 306, 345. s y m b o l i q u e , 3 9 - 4 1 , 5 9 , 89, 107,112,186,190,201-211, 2 8 3 , 3 1 2 ;- et c réation d e classes, 1 2 6 ;- c o m m e crédit, 2 4 1 - 2 4 3 ; efficacité, 4 0 , 1 2 6 , 1 6 5 , 1 7 3 ; légitimité d u -, 3 9 - 4 0 ; - et m i n i s t è r e , 2 6 5 - 2 6 8 ;- et politiques, 44, 47. p r a t i q u e ( t h é o r i e d e la -), 8, 22-42. prêtre, c o m m e dél é g u é , 161, 167-169,172,179. prêtrise crise d e la-, 171. privation, 81, 149. prix ( f o r m a t i o n d e s -), 77, 99-131,144,344. procuration, 157. production les contraintes d e la -, 34, 46-47, 121-122. - culturelle, 2 0 1 , 2 1 4 . - é c o n omique, 49, 314-316. - des instruments de production, 218. l i n g u i s t i q u e , 8, 3 4 , 6 0 , 6 7 , 8 2 , 88-94, 114, 122. - politique, 4 4 , 4 7 , 213, 217-219,235. - d u c o n t e x t e social, 9 3 - 9 4 , 122,167-169, 345,346. symbolique, 115,204-205, 303, 306, 3 4 5 ;- c o m m e instruments de domination, 205-207,313-314. - d e la valeur, 8 9 - 9 0 , 1 2 1 . professionnalisation - et identité, 3 1 8 - 3 1 9 . - linguistique, 91.

Index des concepts - d e s politiques, 4 4 - 4 5 , 4 7 , 213-224, 236-237, 242, 247. - et représentation, 3 1 3 - 3 1 4 . profit

anticipation d e s -, 1 1 3 - 1 2 0 . - d e distinction, 33, 55, 85, 98, 108. - symbolique, 78, 99-100, 102, 114, 2 9 4 - 2 9 5 , 3 0 9 . p r o m e s s e politique, 2 3 9 - 2 4 0 . prononciation - et autorité, 1 0 4 , 1 3 9 . correction, 90, 116, 122, 165. v. a u s s i c l a s s e prophétie - et philosophie, 3 7 0 - 3 7 1 , 376. - politique, 1 9 6 , 2 3 9 - 2 4 0 . r a c i s m e (d e classe), 167. radicalisme, 372-374. réalisme, 196, 238,297. -social, 142, 155-157,272. réalité - et r e p r é s e n t a t i o n , 1 8 8 - 1 9 0 , 281-283,287-292. - d e la n a t u r e sociale, 2 0 7 , 284-285. - e t volonté, 188, 195-197, 239. reconnaissance - d e l’ a u t o r i t é , 1 7 , 1 0 7 - 1 0 8 , 1 6 5 -173, 186. - d e s frontières, 1 7 6 - 1 7 8 . -collective, 189-190. - c o m m e crédit, 2 4 1 - 2 4 3 . - d u langage, 89,95, 368. - et n o m i n a t i o n , 3 0 7 - 3 0 8 . - d u pouvoir, 40, 116, 139, 202, 236, 244. - d e l ’o r d r e s o c i a l , 1 8 7 , 1 9 3 .

Index des concepts - d e la v i o l e n c e s y m b o l i q u e , 347. réductionnisme, 365, 368. réductionnisme économique, 28-29. région, 196,281-292, 304. régionalisme, 82,233, 291. relativisme, 8 1 , 8 6 . - nominaliste, 297. religion - et langage, 6 3 - 6 4 , 1 0 7 - 1 0 8 . - et m y t h e , 2 0 8 , 3 3 2 . - et d i s c o u r s rituel, 1 6 9 - 1 7 3 . représentation - e t autorité, 161, 1 6 9 - 1 7 3 , 177. - e t classe, 4 8 - 5 0 , 1 5 7 , 1 9 5 , 319-323. -collective, 188-190,242. - et identité, 2 8 1 - 2 9 2 . - mentale, 281-282,288-289. - objective, 2 8 2 , 2 8 8 . - et a c t i o n p o litique, 4 7 , 1 8 7 , 213-258. v. a u s s i d é l é g a t i o n ; professionnalisation répression, 129. reproduction - d e l ’o r d r e s o c i a l , 1 3 6 . - symbolique, 314-315. résistance à la d o m i n a t i o n , 144-145, 139-142. respect - des formes, 365-377. - d u j e u politique, 2 2 1 - 2 2 4 . - et rites d ’institution, 177-186. réévaluation d u langage, 82. révolution - et l a n g a g e , 6 3 , 7 3 - 7 4 , 129.

417 - et o r d r e social, 142, 197, 258,364,383. rhétorique, 1 4 8 , 1 6 1 , 1 6 5 , 1 9 3 , 227,271,329. r i t e s d ’i n s t i t u t i o n , 1 5 5 , 175-198. rites d e p a s s a g e v. rites d ’instit u t i o n rituel efficacité d u -, 1 6 5 - 1 7 3 , 1 8 5 . - et l a n g a g e populaire, 146-149. - et rites d e p a s s a g e , 1 7 5 . - et c o m p é t e n c e sociale, 65, 126. f o n c t i o n s o c i a l e d u -, 175-186. science, 59, 194-1 9 6 , 3 8 4 . - et l a n g a g e , 3 2 4 . -politique, 218,259. - et réalité, 1 3 7 , 2 8 7 - 2 9 0 . effet d e théorie, 3 8 4 - 3 8 5 . scientificité, 1 9 3 , 2 1 9 , 3 3 1 - 3 4 2 , 399. scientisme, 195. sexe - et m a r c h é d o m i n a n t , 1 4 1 , 143. signe - c o m m e arbitraire, 82. d ’a u t o r i t é , 9 9 . délégué c o m m e , 262-263, 320. - d e distinction, 99, 183. - et sens, 62- 6 4 . silence - et d o m i n a t i o n , 1 4 , 1 0 6 , 144, 146,149, 238. simplification, 146. skeptron, 20, 112, 161, 163, 167.

Index des concepts

418 sociologie - et a u t o n o m i e d u langage, 62-65,159-161. - et d o m i n a t i o n d e la l i n g u i s ­ tique, 1 0 - 1 2 , 5 3 - 5 5 , 5 9 - 6 1 . - d u l a n g a g e et d e l ’é d u c a t i o n , 9 4 - 9 5 . - p h é n o m é n o l o g i q u e , 22. - c o m m e t o p o l o g i e sociale, 293-296,312. - spontanée, 130-131,282. - des formes symboliques,

202

.

.

symbole - et autorité, 19, 1 1 2 , 186. - et intégration sociale, 2 0 5 , 321. v. a u s s i p o u v o i r s y m b o l i q u e systèmes symboliques - fonctions politiques, 205,

210

tension - et distinction, 37, 9 5 - 9 6 . - e t domination, 138. titres, 3 0 7 , 3 0 9 . travail division d u - , 77-78, 123, 208-209. d o m i n a t i o n d u -, 3 1 3 - 3 1 4 . division intellectuelle d u

-,

11.

- et p o u v o i r s y m b o l i q u e , 155-157. soumission - à la d o m i n a t i o n , 1 3 8 - 1 4 2 , 150, 193. - a u parti politique, 2 5 2 , 2 5 4 . s p e e c h a c t theory, 10, 1 7 - 2 1 . style - collision, 119. - et l a n g a g e p h i l o s o p h i q u e , 365-366. - et stylisation d e la vie, 26, 305. subjectivisme, 22, 291. s u b s t a n c e (et f o r m e ) , 3 4 9 - 3 5 2 . s u b v e r s i o n politique, 187-192,

210

- c o m m e structures structurantes, 2 0 2 - 2 0 4 .

.

p r o d u c t i o n d e s -, 2 0 7 - 2 0 8 , 305. - c o m m e systèmes structuraux, 204-205.

d i v i s i o n p o l i t i q u e d u -, 213-258. division religieuse d u -, 208. division sexuelle d u -, 50, 123,130,148. u s a g e d u temps, 131. unification -linguistique, 14-15,63, 72-74,77. - politique, 1 4 - 1 5 , 7 8 , 82. u s u r p a t i o n , et d élégation, 2 6 5 , 269-272.

validity d a i m s , 20. valeurs linguistiques, 32, 77, 87-90, 100, 105, 114, 121. v. a u s s i é v a l u a t i o n valeur sociale, 81-88, 122, 363. variation stylistique, 117, 130. variété linguistique. 82-84. vérité et d i s c o u r s politique, 239-240. violence symbolique, 79, 207, 265-272,307,368. - et d o m i n a t i o n , 4 0 - 4 2 , 2 0 6 . - et institution, 4 1 - 4 2 , 7 8 .

Index des concepts méconnaissance de la-, 210, 265-268, 347. vocabulaire populaire, 133-134. volontarisme - éthique, 362. - politique, 198, 236.

419 vulgarité - et distinction, 9 1 , 9 6 , 138, 140,312. - et l a n g a g e p h i l o s o p h i q u e , 353-356, 360. - et style, 1 3 1 .

Index des n o m s

Abélard, 383. Adorno, T.W., 355. Althusser, 329,381. A r b u r t h n o t , J., 3 3 3 , 3 4 0 . Aristote, 298, 340. A u s t i n , J.L., 9, 1 7 - 2 0 , 1 0 8 - 1 1 0 , 161,163,165,167,169,185, 189. Axelos, K., 374. Bachelard, G., 356. Bakhtine, M., 63,129. Bakounine, M., 215,236. Bailly, C., 117. Balibar, É., 3 7 9 - 3 8 0 . B a r t h e s , R., 11. B a u c h e , H., 1 3 5 , 1 3 8 . Bayet, M., 264. B e a u f r e t , J., 3 7 0 , 3 7 4 . B e a u voir, S. de, 377. Beauzée, M., 343. B e n v e n i s t e , É., 6 5 , 1 1 0 , 161, 213,241,283-284. B e r g e r , R , 2 2 n, 2 0 5 n. Bernstein, B., 81. Berrendonner, A., 110. B l o o m f i e l d , L., 70. Bodin, 340. B o i s , P., 2 8 5 . Boltanski, L., 2 6 4 . B r u n o t , F., 1 4 , 7 2 n.

Boukharine, N., 2 3 0 , 2 3 3 , 2 5 7 . Bureau, R, 341. C a n g u i l h e m , G., 342. Cassirer, E., 2 0 2 , 3 6 3 . Centilivres, R , 177. Chartier, R., 33 2 . C h â t e l e t , F., 3 7 4 . C h o m s k y , N., 12,16-17,21, 53-54,68. C i c o u r e l , A . , 2 2 n. Claudel, R , 67. C o h e n , S., 2 3 0 , 2 5 1 , 2 5 6 - 2 5 7 . Coluche, 222-223. C o m t e , A., 67. C o n d i l l a c , E . B . de, 14. D a m t o n , R., 3 1 5 . D a v y , G., 75. D e Gaulle, Ch., 242. D e m o l i n s , E., 3 1 5 , 3 4 1 . D e r r i d a , J., 3 6 . Descartes, 334. D e s c h a m p s , R, 341. D i d e r o t , 3 3 5 n. D u B o s (Abbé), 340. D u c h a m p , M., 370-371. Ducrot, O., 110. D u m é z i l , G . , 2 8 9 n. D u r k h e i m , É., 7 5 , 1 7 8 , 1 8 2 , 202,270, 322.

422

Index des n o m s

E a g l e Russet, C., 342. E n c r e v é , P., 8 4 . Engels, E, 255. E s p i a r d d e la B o r d e , 340.

K a f k a , F., 3 0 8 . Kant, 1,53,66,202,267,361. Kantorowicz, E.H., 183,319. Kautsky, K., 240.

Farias, V., 36. Ferro, M „ 277. Feuerbach, 391-392. Foucault, M . , 51. Frege, G., 65, 327. F r e u d , S., 3 5 1 .

Labov, W.,32,80,122,125-126. L a c a n , J ., 3 5 7 . L a c o m e , D., 2 44-245, 254. L a c o u e - L a b a r t h e , R , 36. Lakoff, G., 124-125. L a k s , B., 129. Laqueur, W.Z., 363-364. Lattimore, O., 181. Lelong, R . R , 171. Lénine, 233, 385. L e Play, 341. L é v i - S t r a u s s , C., 10, 23, 41, 51. Lilienfeld, 342. Lundberg, 342. L u x e m b o u r g , R., 2 16, 240. L y o t a r d , J.-F., 3 6 .

G a r f i n k e l , H . , 2 2 n. G e e r t s , C . , 2 2 n. G e o r g e , S., 3 6 3 . G o f f m a n , E., 3 0 1 . Gra m s c i , A., 215-216, 229-230, 234,243,246,249,278. Guidoni, R, 248. G u i r a u d , P., 3 1 , 1 2 6 . H a b e r m a s , J ., 2 0 - 2 1 , 1 6 1 , 3 6 6 , 377. Halbwachs, M., 295,367. Hau p t , G., 232, 292. Hegel, G.W.F., 271,299. Heidegger, M., 35-36, 329, 346349, 352-377, 385, 390-392. Helvetius, C.A., 273. H e u s c h , L. de, 177. H i r s c h m a n , A., 265. H o b b e s , T., 2 6 7 . Hobert, C., 373. H o f f m a n , S., 2 2 2 . H o l b a c h , B a r o n d ’, 2 7 3 . H u g o , V., 90. H u m b o l d t , W . von, 75, 202. H u s s e r l , E., 2 0 5 n ; 3 0 1 . H y m e s , D . , 1 7 n. Jaspers, K., 349. J ü r g e n , E., 36, 3 5 0 , 3 6 2 .

Malebranche, 331. M a r c u s e , H., 373. M a r x , K., 45, 51, 71, 194, 201-202, 236, 261, 271, 295, 299, 320-322, 329, 374-375, 379-396. Mauss, M., 322. Mercier, R., 315. Merquiol, A., 340. M i c h e l s , R., 246 , 2 5 3 - 2 5 6 . Montesquieu, 329, 331-342. M y r d a l , G., 196. N i c o d , J., 3 4 7 n . N i e t z s c h e , F., 2 6 7 - 2 6 9 , 3 2 9 , 331, 359, 389. O s t r o g o r s k i , M . Y . , 2 1 4 n.

Index des noms P a n o f s k y , E., 2 0 2 . P a r e t o , V., 1 8 1 , 3 4 2 . P a r s o n s , T., 1 8 4 . Patterson, O., 282. Préville, A . de, 341. P ö g g e l e r , O . , 3 7 0 n. P o i n c a r é , J.-H., 175. Popper, K., 196. Post, G., 267, 319. Proust, M., 99. Q u e n e a u , R . , 9 6 n. Radcliffe-Brown, A.R., 205. R e c a n a t i , F., 1 0 9 . Richardson, W.J., 369. R i n g e r , F., 3 6 5 . Ryle, G., 320. Sartre, J.-R, 36 2 , 37 1 , 377. S a u s s u r e , F. d e , 8, 1 1 - 1 2 , 16, 21, 53-54, 67-69, 75, 82-83, 159. S c h a f f t e , 3 4 4 n. S h a c k l e t o n , R . , 3 3 3 n. Sc h m i t t , C., 3 5 0 . S c h o l e m , G., 303. S c h o p e n h a u e r , A., 184, 322. S c h r a m m , P.E., 1 1 2 n. Schulz, C „ 181.

423 S c h ü t z , A . , 2 2 , 2 0 5 n. Spitzer, L., 3 0 7 - 3 0 8 . S p r a n g e r , E., 3 6 5 . Stark, W . , 342. S t a r o b i n s k i , J., 3 3 8 , 3 4 1 . Tissot, 335. Tourville, A . de, 341. T r o e l t s c h , E., 2 1 5 . T r o u b e t z k o y , N.S., 96. T u g a n - B a r a n o w s k i , M.I., 235. T u r n e r , V., 175. V a n d e n Bruck, M., 36, 363. V a n G e n n e p , A., 175. Veblen, T.B., 305. V e n d r y è s , J., 6 2 - 6 3 . V e r n i è r e , P., 3 4 0 . Voltaire, 390. V o n W e i z ä c k e r , K . F . , 3 7 7 n. We b e r , M a x , 43, 51, 65, 106, 189, 228, 244, 247, 249, 253, 255, 305, 372. W h o r f , B.L., 202. Willis, R , 142. Wittgenstein, L. von, 213. Zinoviev, G.Y., 275.

Table

Préface . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Introduction g é n é r a l e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53

P R E M I È R E PARTIE

L ’é c o n o m i e d e s é c h a n g e s l i n g u i s t i q u e s Introduction . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1. L a p r o d u c t i o n e t l a r e p r o d u c t i o n d e la l a n g u e l é g i t i m e . . . . . . . . . . . 2. L a f o r m a t i o n d e s p r i x e t l’a n t i c i p a t i o n des profits. . . . . . . . . . . . . . . . . . A p p e n d i c e . « V o u s a v e z dit “ p o p u l a i r e ” ?

. . . . . . . . 59 . . . . . . . . 67 . . . . . . . . 99 » . . . . . . 132

D E U X I È M E PA RT IE

L ’i n s t i t u t i o n s o c i a l e du pouvoir symbolique Introduction. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1. L e l a n g a g e a u t o r i s é : l e s c o n d i t i o n s s o c i a l e s d e l ’e f f i c a c i t é d u d i s c o u r s r i t u e l . . . . . . . . . . . 2 . L e s r i t e s d ’i n s t i t u t i o n . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3. D é c r i r e et p r e s c r i r e : l e s c o n d i t i o n s d e p o s s i b i l i t é e t l e s l i m i t e s d e l ’e f f i c a c i t é p o l i t i q u e . . . . . . . . .

155 159 175 187

T R O I S I È M E P A RT IE

P o u v o i r s y m b o l i q u e et c h a m p p o l i t i q u e 1. 2. 3. 4. 5.

S u r le p o u v o i r s y m b o l i q u e . . . . . . . . . L a représentation politique. . . . . . . . . L a d é l é g a t i o n et le f é t i c h i s m e p o l i t i q u e . L ’i d e n t i t é e t l a r e p r é s e n t a t i o n . . . . . . . E s p a c e social et g e n è s e d e s « classes » .

. . . . .

. . . . .

. . . . .

. . . . .

. . . . .

. . . . .

201 213 259 281 293

. . . .

. . . .

. . . .

327 331 343 379

Q U A T R I È M E PARTIE

Pour u n e pragmatique sociologique Trois études de cas In 1. 2. 3.

troduction. . L a rhétorique C e n s u r e et m i L e discours d

. . . . . . . . . . . . . d e la scientificité. se en forme . . . . ’i m p o r t a n c e . . . .

. . . .

. . . .

. . . .

. . . .

. . . .

. . . .

. . . .

. . . .

P O S T - S C R I P T U M

S u r l ’o b j e c t i v a t i o n p a r t i c i p a n t e

. . . . . . . . . . . . . . 397

Index des concepts . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 405 Index des n o m s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 421

D u m ê m e auteur A U X

É D I T I O N S D U

SE UIL

Réponses P o u r u n e anthropologie réflexive e n c o l l a b o r a t i o n a v e c L o ï c J. D . W a c q u a n t

« L i b r e E x a m e n », 1 9 9 2 L e s R è g l e s d e l ’a r t G e n è s e et s t r u c t u r e d u c h a m p littéraire

« L i b r e E x a m e n », 1 9 9 2 e t « P o i n t s », n ° P 3 7 0 , 1 9 9 8 L a Misère d u m o n d e e n collaboration

« L i b r e E x a m e n », 1 9 9 3 e t « P o i n t s », n ° P 4 6 6 , 1 9 9 8 Libre-échange e n collaboration avec H a n s H a a c k e c o é d i t i o n a v e c les P r e s s e s d u réel

« L i b r e E x a m e n », 1 9 9 4 Raisons pratiques s u r l a t h é o r i e d e l ’a c t i o n 1994 et « P o i n t s E s s a i s », n ° 3 3 1 , 1 9 9 6 Méditations pascaliennes « L i b e r », 1 9 9 7 L a Domination masculine « L i b e r », 1 9 9 8 L e s S t r u c t u r e s s o c i a l e s d e l ’é c o n o m i e « L i b e r », 2 0 0 0 L e B a l d e s célibataires C r i s e d e la société p a y s a n n e e n B é a r n

« P o i n t s E s s a i s », n ° 4 7 7 , 2 0 0 2

c h e z

d

’a u t r e s é d i t e u r s

S o c i o l o g i e d e l ’A l g é r i e P U F , 2 e édition, 1 9 6 1 , 1 9 8 5 E s q u i s s e d ’u n e t h é o r i e d e l a p r a t i q u e p r é c é d é e d e t r o i s é t u d e s d ’e t h n o l o g i e K a b y l e

Genève, Droz, 1972 Seuil, « P o i n t s E s s a i s » n° 4 0 5 , 2 0 0 0 , nouvelle édition revue p a r V auteur

Algérie 60 S t r u c t u r e s é c o n o m i q u e s et structures t e m p o r e l l e s

Minuit, 1 9 7 7

L a Distinction Critique sociale d u j u g e m e n t

Minuit, 1979

L e S e n s pratique Minuit, 1980 Questions d e sociologie Minuit, 1980 L e ç o n sur la l e ç o n Minuit, 1 982 C e q u e parler v e u t dire L ’é c o n o m i e d e s é c h a n g e s l i n g u i s t i q u e s

Fayard, 1982

H o m o academicus Minuit, 1984, 1 992 C h o s e s dites Minuit, 1 9 8 7 L ’O n t o l o g i e p o l i t i q u e d e M a r t i n H e i d e g g e r Minuit, 1 9 8 8

L a N o b l e s s e d ’É t a t G r a n d e s é c o l e s et esprit d e c o r p s

Minuit, 1 9 8 9 L a n g u a g e a nd S y m b o l i c P o w e r

Polity Press, C a m b r i d g e , 1 9 9 1 S u r la télévision s u i v i d e l ’E m p r i s e d u j o u r n a l i s m e

R a i s o n s d ’a g i r , 1 9 9 6 L e s U s a g e s s o c i a u x d e la s c i e n c e P o u r u n e sociologie clinique d u c h a m p scientifique

INRA, 1997 Contre-feux P r o p o s p o u r servir à la r é s i s t a n c e c o n t r e l ' i n v a s i o n n é o - l i b é r a l e

R a i s o n s d ’a g i r , 1 9 9 8 P r o p o s s u r le c h a m p p o l i t i q u e

Presses universitaires de Lyon, 2 0 0 0 Contre-Feux 2

R a i s o n s d ’a g i r , 2 0 0 1 S c i e n c e d e la s c i e n c e et réflexivité Cours au Collège de France 2000-2001

R a i s o n s d'agir, 2 0 0 1 E N C O L L A B O R A T I O N

T r a v a i l et travailleurs e n A l g é r i e a v e c A . D a r b e l , J.-P. R i v e t et C . S e i b e l

EHESS-Mouton, 1963 L e Déracinement L a c r i s e d e l ’a g r i c u l t u r e t r a d i t i o n n e l l e e n A l g é r i e avec A. Sayad

Minuit, 1964, 1 9 7 7 L e s É tudiants et leurs é tudes a v e c J.-C. P a s s e r o n et M i c h e l E l i a r d

EHESS-Mouton, 1964

L e s Héritiers L e s étudiants et la culture a v e c J.-C. P a s s e r o n

Minuit, 1964, 1966 U n Art m o y e n E s s a i s ur les u s a g e s s o c i a u x d e la p h o t o g r a p h i e a v e c L . B o l t a n s k i , R . C a s t e l et J.-C. C h a m b o r e d o n

Minuit, 1 9 6 5 R a p p o r t p é d a g o g i q u e et c o m m u n i c a t i o n a v e c J.-C. P a s s e r o n et M . d e S a i n t - M a r t i n

EHESS-Mouton, 1968 L ’A m o u r d e l ’a r t L e s M u s é e s d ’a r t e u r o p é e n s e t L e u r p u b l i c a v e c A . D a r b e l et D . S c h n a p p e r

Minuit, 1 9 6 6 , 1 9 6 9 L e Métier de sociologue a v e c J.-C. P a s s e r o n et J.-C. C h a m b o r e d o n

M o u t o n ! B ordas, 1 9 6 8 L a Reproduction É l é m e n t s p o u r u n e t h é o r i e d u s y s t è m e d ’e n s e i g n e m e n t a v e c J.-C. P a s s e r o n

Minuit, 1 9 7 0 , 1 9 8 9

C O M P O S I T I O N ; C H A R E N T E P H O T O G R A V U R E À L T S L E - D ’E S P A G N A C I M P R E S S I O N : N O R M A N D I E R O T O S.A.S. À L O N R A I D É P Ô T L É G A L : S E P T E M B R E 2001. N ° 50922-2 (02-1144)