Introduccion Al Estudio Antropologico De La Religion

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Brian Morris

In tro d u c c ió n al estu d io an tro p o ló g ico de la re lig ió n

«Sli PA1DÓS

Barcelona * Buenos A ves ■México

T ílu in o rig in a l: A nlhro¡uilogis

e c o n o m i s t a s p o l í t i co s p o r t a b a n c o n c e p t o s i l u s or i os , p e r o ellos ta m b ié n tenían su parte de verdad, que a d e m á s M arx intentó apro­ v e c h a r . L a p r o p i a c i e n c i a p o d í a t e n e r f u n c i o n e s i d e o l ó g i c a s . En ef ect o, M a r x n u n c a h a b l ó ele «f al sa c o n c i e n c i a » ; l a e x p r e s i ó n es de E n g e l s ( p a r a u n a d i s c u s i ó n m á s p r o f u n d a s o b r e el c o n c e p t o d e ideo­ logía, v é a s e S e l i g e r 1977, C e n t r e f o r C o n t e m p o r a r y C u l t u r a l Studies, 1978, y M c C a r n e y 1980). P a r e c e e v i d e n t e q u e p a r a M a r x la r e l i g i ó n e r a la f o r m a básica d e a l i e n a c i ó n e, h i s t ó r i c a m e n t e , la p r i m e r a f o r m a d e i d e o lo g í a . Las f u n c i o n e s q u e c u m p l í a e r a n la s p r o p i a s d e la i d e o lo g ía , es decir, s e r v í a c o m o u n a s a n c i ó n m o r a l , c o r n o u n a i lus ión , c o m o u n c o n­ s u e l o p a r a las c o n d i c i o n e s i n j u s t a s , e r a n n u b e s q u e p r o y e c t a b a n su s o m b r a s o b r e la r e a l i d a d « v e r d a d e r a » , j u s t i f i c a c i o n e s d e la s desi­ g u a l d a d e s . S e g ú n las i n v e s t i g a c i o n e s d e Zvi R o s e n ( 1977; 180-201), e n la f o r m u l a c i ó n d e e s l a t e o r í a M a r x e s t u v o i n f l u i d o e n g r a n m e ­ d i d a p o r los t e xt os d e B r u n o B a u e r . S i n e m b a r g o , si b i e n Bauer, c o m o F e u e r b a c h , e s t a b a p r e o c u p a d o p a r t i c u l a r m e n t e c o n la alie­ n a c i ó n r e l i g i o s a y e x p r e s a b a u n p u n t o d e v is t a s u b je t i v o , Mane, por el c o n t r a r i o , s i t u ó el c o n c e p t o d e i d e o l o g í a d e n t r o d e u n cont exto s o c i o h i s t ó r i c o y a m p l i ó s i g n i f i c a t i v a m e n t e su á m b i t o d e i nf l ue n­ cia. Así, p a r a M a r x la r e l i g i ó n e r a s i m p l e m e n t e u n a f o r m a d e ideo­ logía, e i n c l u s o llegó a a p l i c a r e s t a c o n c e p c i ó n c r í t i c a a los textos d e B a u e r . E s t o q u i e r e d ecir , p o r s u p u e s t o , q u e p a r a e x p l i c a r la reli­ g i ó n s e h a d e a d o p t a r u n a e s t r a t e g i a t e ó r i c a s i m i l a r a la q u e se usa p a r a e x p l i c a r o t r a s f o r m a s d e i d e o l o g í a , lo q u e exi ge e x p l o r a r la in­ t e rpe la c ió n e n t r e la r e l i gi ó n y lo q u e M a r x d e n o m i n a c o n di ci one s m a t e r i a l e s d e vicia. E n E l capital, al d i s c u t i r la t e c n o l o g í a c o m o una f o r m a h u m a n a d e r e l a c i o n a r s e c o n la n a t u r a l e z a , M a r x escribió: L a h i s t o r i a d e l a r e l i g i ó n t a m b i é n s e r á a c r í l i c a , a m e n o s q u e se lome en consideración esta base material. Por supuesto, resulta mu­ c h o m á s fácil a p a r t i r del a n á l i s i s del c o n f u s o m u n d o d e la religión d e s c u b r i r su c e n t r o t e r r e n a l , q u e p r o c e d e r a la i n v e r s a , d e d u c i e n d o a p a r t i r d e l as c o n d i c i o n e s m a t e r i a l e s e n u n a é p o c a d e t e r m i n a d a las f o r m a s c e l e s t i a l e s q u e p u e d e n a s u m i r . P e r o e s t e ú l t i m o es el único m é t o d o m a t e r i a l i s t a y. p o r c o n s i g u i e n t e , el ú n i c o c i e n t í f i c o . El m a ­ t e r i a l i s m o a b s t r a c t o d e u n a c i e n c i a n a t u r a l q u e e x c l u y e e) pr oceso h i s t ó r i c o r e s u l t a e s t ér i l ( M a r x 1957: 393) .

M a r x n e g a b a , p u e s , q u e la r e l i g i ó n f u e r a u n f e n ó m e n o cultural a u t ó n o m o q u e se p u d i e r a c o m p r e n d e r e n s u s p r o p i o s t érminos. T a m p o c o o f r e c i ó u n a t e o r í a g e n e r a l d e l a r e l i gi ón . L a r el i gi ón sólo

rifa e n t e n d e r p o r m e d i o del e x a m e n , e n c i r c u n s t a n c i a s h i s t ó ­ es pecífi cas, d e las r e l a c i o n e s e n t r e la r el i gi ón c o m o ( o r i n a d e ideología y la v i d a s o c i o e c o n ó m i c a . T a l e s r e l a c i o n e s e r a n c o m p l e v c i e r t a m e n t e , no s e po stulaba u n a simple relación mecanicisn e nt r e lo cinc M a r x l l a m a b a e n s e n t i d o a m p l i o la « ba s e» y la «.sil e r e s l r u c t u r a » ( p a r a d i s c u s i o n e s s o b r e e s ta d i f u n d i d a m e l á f o r a véase Hall 1977 y W i l l i a m s 1980: 31-49). jpe n ( r o c(e la t r a d i c i ó n m a r x i s t a h a h a b i d o d e b a t e s , t o d a v í a v i ­ gentes, y a veces d u r a s y p o l é m i c a s d i s c u s i o n e s , e n t r e d o s i n t e r p r e ­ t a c i on es d i f e r e n t e s d e M a r x , P o r u n a p a r t e , e x i s t e lo q u e se h a d e n o m i n a d o m a r x i s m o « cr ít ico» o h e g e l i a n o , q u e d e s l a c a la c o n t i ­ n ui d a d e n t r e M a r x y H eg e l y ve el m a r x i s m o c o m o c r í t i c a a n te s que c o m o c i en c ia . A d o p t a a s í u n a v i s i ón m á s h i s t o r i c i s l a y h u m a nisla de los le x i o s d e M a r x y se s i t ú a a sí m i s m o d e n t r o d e la t r a ­ dición m á s f ilosófica v l i t e r a r i a d e la c u l t u r a e u r o p e a . A u t o r e s c o m o Lukacs, G r a m s c i , S a r t r e , M a r c u s e , F r o i n m y G o l d m a u n s o n e j e m p l o s de e s l a t e n d e n c i a «cr í t i ca » del m a r x i s m o ; s u e l e n m o s ­ tr ar se b a s l a n l e c r í t i c o s c o n r e s p e c t o a la c i e n c i a y la t e c n o l o g í a m odernas. Sin e m b a r g o , e x i s t e n i m p o r t a n t e s d i f e r e n c i a s e n t r e s u s per sp e ct i vas; a u t o r e s c o m o L u k a c s , m u y i n f l u i d o s p o r la t r a d i c i ó n hermenéutica de Dilthev y Weber, son, en consecuencia, m e n o s «hegelianos». Por oti o la d o, e x i s t e n los m a r x i s f a s « c i e n t í fi c os » , q u e p o n e n d e ma n if i e s t o q u e el m a r x i s m o es u n a c i e n c i a de. la h i s t o r i a y d i c e n que Ma r x r o m p i ó c l a r a m e n t e c o n la f ilosofía h e g e l i a n a . E n t r e los p r i m e r o s a u lo r e s d e e s l a t r a d i c i ó n e s t á n E n g e l s , K a u f s k y y P l e k h a nov, q u e p r e s e n t a n u n a i n t e r p r e t a c i ó n m á s d e t e r m i n i s t a y p o s i t i ­ vista de los t e xt os d e Ma r x . E s t o s e s c r ito r e s f ri e r on m á s m e c a n icistas q u e M a r x v e s t a b a n c o n f r e c u e n c i a m u y i n f l u i d o s p o r el d a r v i n i s m o social. L os e s c r i t o r e s m o d e r n o s q u e e l u d e n la « t e o rí a crítica» s o n G ode l i er , P o u l a n t z a s y A l thu s s er . D e f i e n d e n u n m a r x i s ­ mo « es t ru c t u r al » q u e r e n i e g a d e la d i m e n s i ó n h u m a n i s t a d e M a r x . Esla t e n d e n c i a n o t i e n e p r o b l e m a s c o n la t e c n o l o g í a y la c i e n c i a m o d e r n a y a c e p t a d e b u e n g r a d o el v a l o r q u e e n e l las se h a d e p o s i ­ tado. A l t h u s s e r a p u n t a u n a r u p t u r a r a d i c a l e n t r e el j ove n M a r x , t o ­ davía e n z a r z a d o en la i d e o l o g í a h e g e l i a n a , y el M a r x m a d u r o , s i e n ­ do El cap ita l el p a r a d i g m a d e la c i e n c i a p u r a . Ll e va da s al e x t r e m o , la p r i m e r a t e n d e n c i a d e g e n e r a e n u n a h e r ­ m e n é u t i c a r o m á n t i c a i n g e n u a y la s e g u n d a c a e e n u n m a t e r i a l i s m o positivista v m e c a n i c i s t a . C o m o W r i g h f Mil ls s u g i e r e ( 1963 : 98), existe i n d u d a b l e m e n t e u n a « t e n s i ó n si n r es o l v e r » e n el t r a b a j o d e Marx (y en la p r o p i a h i s t o ri a ) : u n a t e n s i ó n e n t r e el h u m a n i s m o y el r i c a s

d e t e n n i n i s m o , e n t r e la l i b e r t a d h u m a n a y la n e c e s i d a d hi st ór i c a. C ier ta m e n te, M a r x e x p r e só u n a a c titu d a m b ig u a e n r e l a c i ó n c o n la c i e n c i a , p u e s t o q u e , c o m o m u e s t r a el p á r r a f o c i t a d o a r r i b a , i n t e n ­ tó t r a n s c e n d e r el p a r a d i g m a m e c a r n c i s l a l e g a d o p o r el I l u m m i s m o (y a d o p t a d o p o r los e c o n o m i s t a s p o l í t i co s) , sin q u e e n el p r o ce s o r e n u n c i a r a ni a la r a z ó n ni a los m é t o d o s e m p í r i c o s d e la ci encia. P e r o , c o m o G e o r g e N o v a c k lia a r g ü i d o , lo e s e n c i a l d e la c o n t r i ­ b u c i ó n d e M a r x a la f il os o f ía es q u e i n t e n t ó c o n s i s t e n t e m e n t e u n i ­ f i c a r e s a s d o s t e n d e n c i a s a b o g a n d o p o r u n a a p r o x i m a c i ó n q u e fue­ ra s i m u l t á n e a m e n t e m a te ria li s t a y dialéctica. F u n d a m e n t a l m e n t e , M a r x fue u n h u m a n i s t a c i e n t í f i c o ( N o v a c k 1978: 230 ) (véase G o u l c l n e r 1973 y 19 8 0 y la c r í t i c a d e S a h l i n s al m a t e r i a l i s m o h is t ó ­ r ico, 1976, p a r a u n a n á l i s i s d e los d o s « m a r x i s m o s » ) .

R elig ión y e s h a c h i r a de chases L a h i s t o r i a clel p e n s a m i e n t o s o c i a l d e s d e el siglo x i x e n a d e l a n ­ te, e s c r i b e W r i g h t Mills, n o s e p u e d e e n t e n d e r s i n c o m p r e n d e r l a s i d e a s ele M a r x ( 1963: 36). P o r t a n t o , r e s u l t a s o r p r e n d e n t e q u e t a n­ to la t r a d i c i ó n a n t r o p o l ó g i c a c o m o la s o c i o l ó g i c a se h a y a n m a n t e ­ n i d o d i s t a n t e s r e s p e c t o al m a t e r i a l i s m o h i s t ó r i c o ( vé a se Firth 1975, L l o b e r a 1981). M a r x p e n s a b a e n t é r m i n o s d e é p o c a s h ist óri­ c a s y fue u n p e n s a d o r c r í t i c o q u e d e s t a c a b a la e s p e c i f i c i d a d hist ó­ r i c a d e t o d a s las c o n c e p c i o n e s y c a t e g o r í a s . P e n s a b a q u e n o se po­ d í a e x p l i c a r g r a n c o s a d e la h i s t o r i a y la s o c i e d a d h u m a n a en t é r m i n o s d e las c a p a c i d a d e s i n n a t a s o b i o l ó g i c a s d e los s e r es hu­ m a n o s . Y, si b i e n a f i r m a b a la p r i o r i d a d d e las c o n d i c i o n e s m a t e ­ r ial es d e e x i s t e n ci a , c i e r t a m e n t e n o veí a u n a r e l a c i ó n c a u s a l direc­ t a y m e c a n i c i s t a e n t r e las r e l a c i o n e s d e p r o d u c c i ó n , la r eligión y o t r a s f o r m a s i de ol óg i c a s . La r e l a c i ó n e s t r u c t u r a l e n t r e la i d e o l o g í a y la b a s e material, c o m o i l u s t r a el p a s a j e d e E l c a p ita l q u e h e r e p r o d u c i d o a r r i b a , pue­ d e i n t e r p r e t a r s e ele d o s m a n e r a s . B r y a n T u r n e r h a e x p l o r a d o re­ c i e n t e m e n t e e s a s d o s p e r s p e c t i v a s . P o r u n l a d o se p u e d e h a c e r un a n á l i s i s d e la r e l i gi ón c o m o u n a l o r m a d e i de ol ogí a , y h a h a b i d o in­ t e n t o s d e d e s c u b r i r s u « n ú c l e o t e r r e n a l » . E s t e t i p o d e a n ál i s i s es u n a e s p e c i e d e a n t r o p o l o g í a f i l os ó f i ca q u e « d e s c a n s a e n concept os a t e m p o r a l e s — r e i f i c ac i ó n , o b j e t i v a c i ó n , a l i e n a c i ó n — q u e , e n últi­ m a i n s t a n c i a , p r e s u p o n e n u n i n t e r é s p o r d e s c u b r i r la " e s en c i a del h o m b r e " » ( 1983: 69). La r e l i g i ó n se ve c o m o u n m e d i o a disposi­ c i ó n d e la cl as e d o m i n a n t e p a r a m i s t i f i c a r y c o n t r o l a r a los c a m p e ­

sinos en la s o c i e d a d f e u d a l v a los t r a b a j a d o r e s e n el c a p i t a l i s m o . Esta p e r s p e c t i v a t i e n d e a e l u d i r la m e d i a c i ó n i n s t i t u c i o n a l e n t r e las r el a ci o ne s d e p r o d u c c i ó n y la l o r m a i d e o l ó g i c a ( véa s e A b e r c r o m bie, Mili V T u r n e r 1980). T al i n t e r p r e t a c i ó n e s t á e x p l í c i t a e n La ideología a le m a n a e i m p l í c i t a e n la d i s c u s i ó n s o b r e el « f e t i c h i s m o de la m e r c a n c í a » e n E l cap ita l. C o m o f o r m a d e a n á l i s i s q u i z á e s u n t ant o g e n e r a l y a b s t r a c t a . El o t r o t i p o d e a n á l i s i s q u e M a r x s u g i r i ó e r a v e r d a d e r a m e n t e m a t e r i a li s t a y c i e n t í fi c o: d e l i n e a r , a p a r t i r d e u n a n á f i s i s d e las c l a ­ ses en u n p e r i o d o h i s t ó r i c o p a r t i c u l a r , las f o r m a s i d e o l ó g i c a s q u e g e n e r a n las c o n d i c i o n e s m a t e r i a l e s . El é n f a s i s a q u í n o se c o l o c a tanto en la i d e o l o g í a o c o s m o v i s i ó n d o m i n a n t e s en u n a é p o c a d e ­ t e r m i n a d a c o m o en la d i v i s i ó n y c o n f l i c t o s d e cl ase. M a r x o b s e r v a que m i e n t r a s q u e la i d e o l o g í a d o m i n a n t e e n la G r e c i a y la R o m a cl ásicas e r a d e c a r á c t e r p o lí t ic o , y d u r a n t e el p e r i o d o m e d i e v a l e r a religioso (la I glesia c a t ól i ca ) , só l o f u e e n el c a p i t a l i s m o c u a n d o los intereses m a t e r i a l e s a l c a n z a r o n la s u p r e m a c í a i d e o l ó g i c a ( 1957: 56-57). No o b s t a n t e , e s t e t i p o d e a n á l i s i s i m p l i c a — y as í a p a r e c e en el l a m o s o p r e f a c i o a la Crítica de la e c o n o m í a p o lít ic a — q u e c a d a clase p o s e e u n a i d e o l o g í a d i s t i n t i v a q u e o f r e c e u n a e x p r e s i ó n d i ­ recta de s u s i n t e r e s e s d e clase. T u r n e r s i n t e t i z a a s í las d o s p e r s p e c ­ tivas de la i d e o l o g í a r el i gi osa: « D o n d e la p r i m e r a t e o r í a a r g u m e n t a que la r e l i gi ón f o r m a la b a s e d e la i n t e g r a c i ó n social , y a f u e r a corno c i m i e n t o o c o r n o o p i o social , la s e g u n d a t e o r í a a p u n t a a la religión c o m o la f u e n t e p r i n c i p a l , e s p e c i a l m e n t e d u r a n t e el f e u d a ­ lismo, d e la s o l i d a r i d a d d e c l a s e » ( 1983: 78). A u n q u e a p a r e n t e m e n t e las d o s t e o r í a s s o n i n c o m p a t i b l e s , M a r x y Engel s d e f e n d i e r o n a m b a s a p r o x i m a c i o n e s , s u g i r i e n d o , c o m o s e ­ ñala T u r n e r , q u e ln religión tiene la doble función de c o m p e n s a r el sufrimiento de los pobres con pr omesas de riqueza espiritual y, s imul t áneament e, legi­ timar la riqueza ele la clase dominante. Una solución a la aparente contradicción entre solidaridad de clase versus integración social es que, mediant e la legitimación de la i iqueza y la c ompensa ci ón de la pobreza, la religión cohesiona la sociedad al mi s mo tiempo que ex­ presa intereses de clases diferentes (pág. 80). C o m o r e c u e r d a L a r r a i n , E n g e l s a f i a n z ó el s i g n i f i c a d o c r í t i c o del c o n c e p t o d e i d e o l o g í a , y f ue E n ge l s , m á s q u e M a r x , q u i e n e l a ­ boró a l g u n a s i n t e r p r e t a c i o n e s m a t e r i a l i s t a s d e la r e l i g i ó n q u e r e ­ sult aron f e c u n d a s . N o h a n f a l l a d o i n t e n t o s d e m o s t r a r c ó m o s u s ideas, r e f l e j a n d o u n a i n t e r p r e t a c i ó n m á s m e c a n i c i s t a , p o s i t i v i s t a y

ci entí í' i ca d e la v i d a s oc i al , p r e s e n t a b a n d i f e r e n c i a s f u n d a m e n t a l e s c o n r e s p e c t o a¡ m a t e r i a l i s m o h i s t ó r i c o d e M a r x . C r e o q u e e s t a o pi ­ n i ó n es d e m a s i a d o i n j u s t a c o n E n g e l s . A v e c es la s c r í t i c a s q u e se le h a c e n s o n e n r e a l i d a d c r í t i c a s a la p r o p i a r a c i o n a l i d a d c i e nt í fi c a. Si b i e n es c i e r t o q u e E n g e l s e x p r e s ó u n p u n t o d e v is t a m á s d e t e r m i ­ n i s t a q u e M a r x , se d e b i ó e n g r a n m e d i d a a s u s p o l é m i c a s d i s c u s i o ­ n e s c o n e s c r i t o r e s i d e a l i s t a s , p u e s d e h e c h o h u b o una- e s t r e c ha c o m u n i c a c i ó n i n t e l e c t u a l e n t r e e s t o s d o s h o m b r e s . C o m o dice N o v a c k , «la h i s t o r i a r a r a m e n t e h a s i d o t e s t i g o d e u n a r e l a c i ó n in­ t e l e c t u a l y p o l í t i c a t a n e s t r e c h a , a r m ó n i c a e i m p e r t u r b a b l e » (1978: 87). D e n t r o d e e s te c o m p a ñ e r i s m o E n g e l s , m o d e s t a m e n t e , s e asig­ n ó el rol d e a p r e n d i z , p e r o n o h a y d u d a d e q u e él fue u n p e n s a d o r original y sustantivo p o r d ere ch o propio. S u e s t u d i o La s i t u a c i ó n de la clase obrera en Inglaterra (Í845), p u b l i c a d o c u a n d o s ó l o t e n í a v e i n t i c i n c o a ñ o s , es u n c l á s i c o en la s o c i o l o g í a h i s t ó r i c a . C o m o M a r x , E n g e l s i n t e n t ó e s b o z a r u n t ipo de m a t e r i a l i s m o q u e n o f u e r a ni m e c a n i c i s t a o r e d u c c i o n i s t a ni t a m ­ p o c o u n « e q u i l i b r i o » a g n ó s t i c o — c o m o s u g i r i e r o n L u k a c s y Merl e a u - P o n t y — e n t r e el i d e a l i s m o y el m a t e r i a l i s m o , q u e n e g a r a la pro­ p i a e x i s t e n c i a i n d e p e n d i e n t e d e la n a t u r a l e z a p r e v i a a la historia h u m a n a . A difer en cia d e Hege l y Marx, Enge ls a r g ü ía persistente­ m e n t e q u e h a b í a u n a d i a l é c t i c a d e la n a t u r a l e z a . C r e o q u e l a prin­ c i p a l r a z ó n d e e s t a d i f e r e n c i a p r o b a b l e m e n t e e s t r i b a e n q u e ni H e g e l ni M a r x e x p r e s a r o n m u c h o i n t e r é s p o r la p r o p i a ciencia n a t u r a l . D e h e c h o , p a r e c e q u e h u b o u n a d i v i s i ó n del t r a b a j o entre M a r x y E n g e l s ; el p r i m e r o , c o n c e n t r a n d o su a t e n c i ó n y e n e r g í a s en u n a n á l i s i s del c a p i t a l i s m o y en los t e xt os d e los e c o n o m i s t a s polí­ ticos, m i e n t r a s q u e el s e g u n d o , c o n s u t a l e n t o p e r i o d í s t i c o , a c o m e ­ tí a la t a r e a d e p o p u l a r i z a r la p e r s p e c t i v a y las i d e a s d e lo q u e a la p o s t r e s e r í a la t r a d i c i ó n m a r x i s t a . P e r o d e la l e c t u r a d e Dialéctica de la n a tu r a l e z a , u n e s t u d i o f r a g m e n t a r i o p u b l i c a d o t r e i n t a años d e s p u é s d e s u m u e r t e , s e d e s p r e n d e q u e E n g e l s n o s ó l o d u d a b a de q u e se p u d i e r a e n t e n d e r l a v i d a soc i al d e f o r m a m e c a n i c i s t a , s ino que p a r a él el d e s a r r o l l o c o n t e m p o r á n e o d e la física, la q u í m i c a y la b i o l o g í a h a b í a s o c a v a d o e n t e r a m e n t e la f i l o so fí a m e c a n i c i s t a del U u m i n i s m o . E n el p r o c e s o e v o l u t i v o , p e n s a b a , y a c e u n a « nu e va vi­ s i ó n d e la n a t u r a l e z a » . N o v a c k s e ñ a l a a c e r t a d a m e n t e q u e , aunque E n g e l s ( c o m o M a r x ) s o l í a u s a r t é r m i n o s c o m o el d e «leyes del mo­ v i m i e n t o » , e s o n o s i g n i f ic a q u e t u v i e r a u n a p e r s p e c t i v a m e c a n i c i s ­ t a del p r o c e s o n a t u r a l ; a d o p t a b a u n m é t o d o d i a l é c t i c o e n relación a los d o s á m b i t o s q u e c o n s t i t u y e n la r e a l i d a d » ( 1978: 99). Engels c r i t i c a b a e s p e c i a l m e n t e a H e g e l p o r n o c o n c e d e r a la naturaleza

« cua l qu i e r v a r i a c i ó n e n el t i e m p o » . L o s a v a n c e s m o d e r n o s d e la d e c í a E n g e l s , h a n m o s t r a d o lo i n a d e c u a d o d e l a s c o n c e p ­ ci ones « i n m u t a b l e s » d e la n a t u r a l e z a q u e s o s t e n í a n N e w l o n , Lin~ neo y Hegel ( M a r x y E n g e l s 1968: 405-409). P o r lo tanto, n o s e p u e d e a f i r m a r (sin p r o b l e m a t i z a r l o a n t e s ) q u e En gel s t u v i e r a u n a c o n c e p c i ó n c i e n t í f i c a p o s i t i v i s t a . E s ' v e r d a d qu e d e n t r o d e su o b r a , y d e lá d e M a r x , n o es difícil e n c o n t r a r a f i r ­ maciones que sugieren cierto d e t e r m in is m o tecnológico o q ue i m ­ plican q u e las l eyes n a t u r a l e s g o b i e r n a n l os p r o c e s o s s o c i a l e s y nat ur a l es , s u g i r i e n d o as í q u e la h i s t o r i a h u m a n a es u n a s i m p l e e x ­ tensión de la h i s t o r i a n a t u r a l . P e r o E n g e l s , c o m o M a r x y He g e l , fue un p e n s a d o r d i a l é c t i c o q u e , a u n q u e c r e í a e n la u n i d a d d e las c i e n ­ cias, e r a c o n s c i e n t e d e q u e n o c o n s t i t u í a n u n a e n t i d a d u n i f o r m e . Po r ej emp lo , e s c r i b i ó e n u n t o n o f a v o r a b l e s o b r e la t e o r í a d e l a e v o ­ lución d e D a r w i n , p e r o t o m ó u n a c l a r a d i s t a n c i a r e s p e c t o d e la m i s m a v cr i t i có las n o c i o n e s q u e i n t e r p r e t a b a n la l u c h a d e c l a s e s c o m o u n a m e r a « l u c h a p o r la e x i s t e n c i a » ( v é a se N o v a 1968: 15; Carver 1981: 49- 51). S i n e m b a r g o , u n o d e s u s c é l e b r e s d es l i c e s , r e ­ levante en c u a n t o al t e m a q u e n o s o c u p a , h a c i a el e m p i r i s m o i n g e ­ nuo fue s u a f i r m a c i ó n e n el e n s a y o «Ludvvig F e u e r b a c h » ( 18 8 6 ) d e que las i deas s o b r e el a l m a y la i n m o r t a l i d a d p r o v e n í a n d e u n i n ­ tento i nt e l e ct u a l p o r e n t e n d e r la m u e r t e y la a p a r i c i ó n d e l os s u e ­ ños, y t a m b i é n d e c í a q u e los « p r i m e r o s d i o s e s s u r g i e r o n a t r a v é s d e la p e r s o n i f i c a c i ó n d e las f u e r z a s n a t u r a l e s » ( M a n y E n g e l s 1968: 593-594). E n A n l i - D ü h r i n g ( 1 8 7 8 ) E n g e l s se e x p r e s a b a e n u n t o n o similar, s i g u i e n d o las i d e a s d e Mü ll e r , T y l o r y F e u e r b a c h — t o d o s ellos e m p i r i s t a s i n g e n u o s — . T o d a r e l i gi ón , e s c r i b i ó E n g e l s ,

ciencia,

n o es n a d a s i n o el r ef l e j o f a n t a s i o s o e n la m e n t e d e l os h o m b r e s d e Jas f u e r z a s e x t e r n a s q u e c o n t r o l a n s u v i d a d i ar i a . . . E n los c o m i e n z o s de la h i s t o r i a e s t o s r e f l e j o s c o r r e s p o n d í a n a l as f u e r z a s d e la n a l u i a leza; c o n f o r m e a v a n z a b a el p r o c e s o e v o l u t i v o i b a n l o m a n d o l a s m á s v a r i a d a s f o r m a s d e p e r s o n i f i c a c i ó n e n t r e l os d i f e r e n t e s p u e b l o s . P e r o fue m u c h o d e s p u é s c u a n d o , al l a d o d e l as t u e r z a s d e la n a t u r a ­ leza, l as f u e r z a s s o c i a l e s c o m e n z a r o n a s e r a c t i v a s , f u e r z a s q u e se e n f r e n t a b a n al h o m b r e c o m o si f u e r a i g u a l m e n t e e x t r a ñ o e i n e x p l i ­ cable... E n u n e s t a d i o s u p e r i o r d e la e v o l u c i ó n t o d o s l os a t r i b u i o s n a ­ t u r a l e s y s o c i al es d e l os n u m e r o s o s d i o s e s f u e r o n t r a n s f o r m á n d o s e e n u n di o s t o d o p o d e r o s o q u e n o e r a s i n o u n r e f l e j o d e u n h o m b r e a b s ­ t r ac t o. É s t e f u e el o r i g e n d e l m o n o t e í s m o ( M a r x v E n g e l s 1 957: 131).

Est as e x p l i c a c i o n e s d e la r e l i g i ó n s o n e s p e c u l a t i v a s y e m i n e n t e ­ me nt e a h i s t ó i i c a s , y b a s t a n t e d i f e r e n t e s del t i p o d e a n á l i s i s q u e En-

gels p r é s e n l a c u a n d o a n a l i z a r e l i g i o n e s e s p e c íf i ca s . E n e s t o s e n s a­ yos E n g e l s a t e n d i ó e s p e c i a l m e n t e d o s t e m a s : l os o r í g e n e s del cris­ t i a n i s m o y el a n á l i s i s d e las r e v u e l t a s c a m p e s i n a s e n A l e m a n i a d u ­ r a n t e el sigl o xvi. P a r e c e q u e E n g e l s , al igual q u e He g e l, s u g i e r e q u e las p r i m e r a s f o r m a s d e r e l i g i ó n t e n í a n u n a c u a l i d a d n a t u r a l o e s p o n t á n e a y que fue c o n la e m e r g e n c i a d e E s t a d o s y s a c e r d o t e s c u a n d o a p a r e c i e r o n el « e n g a ñ o y la f a l s i fi ca c ió n» . E n las s o c i e d a d e s t r i b a l e s la religión se m e z c l a c o n las c o n d i c i o n e s s o c i a l e s y p ol í t i ca s . P e r o c o n la c o n ­ q u i s t a r o m a n a d e las t r i b u s , e s c r i b e E n g e l s , n o s ó l o se a p l a s t ó su i n d e p e n d e n c i a n a c i o n a l s i n o q u e t a m b i é n se d e s t r u y e r o n s u s siste­ m a s r el i gi osos, y e n t o n c e s se e r i gi ó d e n t r o del i m p e r i o r o m a n o una e s t r u c t u r a d e c l a s e s d o n d e las c o m u n i d a d e s s o j u z g a d a s t e n í a n que p a g a r t r i b u t o y p r o p o r c i o n a r es cl a v o s . E n e s t e c o n t e x t o s u r g i ó el c r i s t i a n i s m o . P a r a E n g e l s el c r i s t i a n i s m o f ue « o r i g i n a l m e n t e un m o v i m i e n t o d e l a g e n t e o p r i m i d a : p r i m e r o f ue la r e l i g i ó n d e los es­ cl a v os y d e los e s c l a v o s e m a n c i p a d o s , d e l os p o b r e s q u e es t aba n p riv ad os d e t o d o d e r e c h o , d e los p u e b l o s s o m e t i d o s o d i s p e rs a d o s p o r R o m a » ( M a r x y E n g e l s 1957: 28 1). A q u í s i g u e f i e l m e n t e los es­ c r i t o s d e B r u n o B a u e r , q u ie n h a b í a r e l a c i o n a d o los o r í g e n e s del c r i s t i a n i s m o c o n las c o n d i c i o n e s s o c i a l e s del p e r i o d o . «Cualquier r e s i s t e n c i a d e las p e q u e ñ a s t r i b u s y c i u d a d e s a i s l a d a s f r e n t e al po­ d e r o s o y g i g a n t e s c o p o d e r ele R o m a n o t e n í a f u t u r o . ¿ D ó n d e estaba la s a l i da , la s a l v a c i ó n p a r a los o p r i m i d o s , e s c l a v i z a d o s y e m p o b r e ­ ci dos.. .?» (ibíd.). D e s d e luego, d i c e E n g e l s , n o e s t a b a en «este m u n d o » . El cris­ t i a n i s m o s i t u a b a la s a l v a c i ó n a n t e la e s c l a v i t u d y l a m i s e r i a en u n a «vida del m á s allá», e n u n a « s a l v ac i ó n espiritual» q u e sirvie­ ra c o m o u n c o n s u e l o p a r a la s c o n c i e n c i a s d e los o p r i m i d o s , sal­ v á n d o l e s d e u n a d e s e s p e r a c i ó n p r o f u n d a . E n g e l s n o t a q u e «entre los c i e n t o s d e p r o f e t a s » d e a q u e l p e r i o d o s ó l o los f u n d a d o r e s del c r i s t i a n i s m o o b t u v i e r o n éxito, y q u e p u e d e e s t a b l e c e r s e u n a clara d i s t i n c i ó n e n t r e ía fe d e los p r i m e r o s c r i s t i a n o s , q u e e s p e r a b a n el r e t o r n o i n m i n e n t e d e Cr ist o, y la I g le s i a c r i s t i a n a e s t a b l e c i d a . T a m ­ b i é n d e s t a c a las s i m i l i t u d e s e x i s t e n t e s e n t r e el p r i m e r cr ist ian i smo, las r e v u e l t a s c a m p e s i n a s d e la E d a d M e d i a , la r e b e l i ó n m a h d i del S u d á n ( t o d as , s e g ú n él, t i e n e n s u o r i g e n e n c a u s a s e c o n ó m i c a s ) y el m o v i m i e n t o s o c i a l i s t a . P e r o e s te ú l t i m o , a r g u m e n t a , p r e d i c a la sal­ v a c ió n d e la e s c l a v i t u d y d e la m i s e r i a , n o e n la v i d a del m á s allá, s i n o e n e s t e m u n d o , a t r a v é s d e la t r a n s f o r m a c i ó n d e la sociedad ( pa g s. 281 - 28 2) . K a r l K a u t s k y , e n s u e s t u d i o c l á s i c o F o u n d a í i o n s o f Cluistíanit)'

(Orígenes del c r i s t i a n i s m o ) (1 908) d e s a r r o l l a las i d e as d e E n g e l s s o ­ bre el o r i g e n del c r is t ia n is m o . P e r o , a u n q u e o f r e c e u n a in terp reta­ c i ó n s i mi l a r en t é r m i n o s d e la e s t r u c t u r a d e clases, i n d i c a n d o q u e e n s u s o r í g e n e s ei c r is t ia n is m o l ú e i n d u d a b l e m e n t e Lin m o v i m i e n t o d e ]as clases e m p o b r e c i d a s , K a u t s k y m a t i z a q u e , e n g r a n m e d i d a , se trató de u n f e n ó m e n o u r b a n o q u e n o s u p o n í a la s a l v a c i ó n en el cielo c o m o creía E ng el s , s i n o u n a r e d e n c i ó n t e r r e n a . S i n e m b a r g o , c o i n c i d e c o n E n g e l s e n q u e , al p r i n c i p i o , los d i o s e s e r a n « e x p l i c a ­ ciones d e los p r o c e s o s n a l u r a l e s , c u y a s c o n e x i o n e s c a u s a l e s t o d a ­ vía no se e n t e n d í a n » ( 1972: 178), c o i n c i d e t a m b i é n e n la d i s t i n c i ó n ent re el p r i m e r c r i s t i a n i s m o , c o n s u e t h o s c o m u n i s t a , y la Iglesi a cristiana p o s t e r i o r q u e se c o n vertiría , c o m o r e l i g i ó n del E s t a d o , en una o r g a n i z a c i ó n al s e r v i c i o d e l a d o m i n a c i ó n y la e x p l o t a c i ó n . S i ­ g u i e nd o a F e u e r b a c h , K a u t s k y d i c e q u e « c u a n t o m á s i m p o t e n t e se siente u n i n d i v i d u o , r n ás t í m i d a m e n t e p r o c u r a u n s o p o r t e f i r m e e n al guna p e r s o n a l i d a d q u e r e s i d e f u e r a d e la e x p e r i e n c i a o r d i n a r i a y, c u a n t o m á s d e s e s p e r a d a r e su lta s u s i t u a c i ó n d i a r i a , m á s n e c e s i t a el mi l agr o p a r a s al va r s e, m á s p r o c l i v e e s t á a d a r c r é d i t o a la p e r s o ­ na que, co n el a c o n t e c i m i e n t o del m i l a g r o , él ve c o m o u n s a l v a d o r , c o m o u n r e s c at e » ( pá gs . 130-131): u n t e m a q u e p o s t e r i o r m e n t e s e ­ l l a d e s a r r o l l a d o p o r E r i c h F r o m m e n s u e s t u d i o s o b r e la p s i c o l o g í a del f as c i s mo (1 942). El s e g u n d o e j e m p lo a q u e E n g e l s d e d i c a u n e j e m p l a r a n á l i s i s d e la religión en t é r m i n o s d e c o n f l i c t o s d e c l a s e es el de las g u e r r a s c a m p e s i n a s en A l e m a n i a . E s c r i t o c o m o u n a s e ri e d e e n s a y o s d u ­ r ante el v e r a n o y el o t o ñ o d e 1850, es d ec i r , e n el c o n t e x t o d e las l u ­ chas r e v o l u c i o n a r i a s d e 1848, e s t e t r a b a j o es u n e s t u d i o h i s t ó r i c o clásico. S i g u i e n d o los t e xt o s d e Z i m m e r m a n , E n g e l s i n t e n t a e x p l i ­ car el o r i g e n d e los l e v a n t a m i e n t o s c a m p e s i n o s e n A l e m a n i a al c o ­ mi e nz o del siglo xvi y d e m o s t r a r q u e las a s í l l a m a d a s g u e r r a s r e l i ­ giosas de a q u e l p e r i o d o c o n l l e v a b a n i n t e r e s e s m a t e r i a l e s d e cl ase. El escribe: « A u n q u e las l u c h a s d e c l as e de a q u e l l o s d ía s e s t a b a n r e ­ vestidas de viejas c o n s i g n a s reli giosas, y a u n q u e los int e r ese s, r e q u e ­ r imientos y d e m a n d a s d e las d i f e r e n t e s c l as e s e s t a b a n e s c o n d i d o s detrás de un velo reli gioso, n a d a c a m b i ó c o n ello y es f á c i l m e n t e e x ­ plicable p o r las c o n d i c i o n e s d e la é p o c a » ( 1956: 42). E n e s a é p o c a , e s c r i b e E n g e l s , la I g le s i a c a t ó l i c a e r a la i d e o l o g í a d o m i n a n t e , la « s a n c i ó n m á s g e n e r a l d e la d o m i n a c i ó n f eu d a l e x i s ­ tente». Así, c u a l q u i e r o p o s i c i ó n al f e u d a l i s m o y al o r d e n p o l í t i co se i n t e r p r e t a b a a u t o m á t i c a m e n t e c o m o u n a h e r e j í a t e o l óg i c a . A u n ­ que la e s t r u c t u r a d e c l a s e s del p e r i o d o e r a c o m p l e j a y los d i f e r e n ­ tes E s t a d o s — p r í n c i p e s , p a t r i c i o s , b u r g u e s e s , p l e b e y o s y c a m p e s i ­

n o s — h a b í a n v a r i a d o y e n t r a d o e n u n Fl agr an t e c o n f l i c t o d e i n t e r e ­ ses, E n g e l s d i c e q u e e n las l u c h a s d e a q u e l p e r i o d o s e f o r m a r o n t r es « c a m p o s » . E n p r i m e r l u g a r e s t a b a el e l e m e n t o c o n s e r v a d o r c a ­ tólico , q u e i n t e n t a b a m a n t e n e r las c o n d i c i o n e s f e u d a l e s exi st e nt es. E s t e c a m p o c o m p r e n d í a la n o b l e z a , la s a u t o r i d a d e s r e l i g i o s a s y los r i c o s p a t r i c i o s u r b a n o s . E n s e g u n d o l u g a r e s t a b a el c a m p o de los r e f o r m i s t a s l u t e r a n o s , q u e i n c l u í a la b u r g u e s í a a s c e n d e n t e (los b u r ­ g u e s e s ) , la n o b l e z a m e n o r y a l g u n o s p r í n c i p e s q u e e s p e r a b a n enri ­ q u e c e r s e m e d i a n t e la c o n f i s c a c i ó n d e los b i e n e s d e la Iglesia. M a r t í n L u l e r o e r a el r e p r e s e n t a n t e r e c o n o c i d o d e e s t a f a c c i ó n y, a u n q u e i n i c i a l m e n t e h a b í a c r i t i c a d o c o n s e v e r i d a d a la I gl es i a y a la j e r a r ­ q u í a f e u da l , e v e n t u a l m e n t e se v ol vi ó c o n t r a los c a m p e s i n o s y se c o n v i r t i ó en el p o r t a v o z d e los b u r g u e s e s . F i n a l m e n t e , e s t a b a el p a r t i d o r e v o l u c i o n a r i o a p o y a d o p o r los c a m p e s i n o s 3/ los plebeyos u r b a n o s , c u y a s d e m a n d a s e s t a b a n a r t i c u l a d a s a t r a v é s d e l luilennristno c r i s t i a n o . T h o m a s M ü n z e r e x p r e s a b a las e s p e r a n z a s , de­ m a n d a s e i d e a l e s d e e s t a f a c c i ó n . E n g e l s c u e n t a c ó m o M ü n z e r , que a los v e i n t i d ó s a ñ o s se h a b í a c o n v e r t i d o e n u n p r e d i c a d o r e va ngé ­ lico, p r e d i c a b a p o r t o d o el c a m p o a l e m á n c o n g r a n éxito. Prof et i ­ z a b a la p r o x i m i d a d i n m i n e n t e del m i l e n i o y del d í a del J u i c i o Final p a r a la I g l e s i a d e g e n e r a d a y el m u n d o c o r r u p t o , c u a n d o el r e i n o de D io s i b a a q u e d a ; ' e s t a b l e c i d o a q u í e n l a t i e r r a ( pá gs . 53-55). De m o d o s e m e j a n t e a las p r i m e r a s s e c t a s m i l e n a r i s t a s , c o m o la s de los v a l d e n s e s , a l b i g e n s e s y la r e v u e l t a c a m p e s i n a d e 1476 e n c a b e z a d a p o r H a n s B o h e i m ( H a n s el f l au t i st a ) , M ü n z e r a r t i c u l ó las d e m a n ­ d a s y f r u s t r a c i o n e s d e los c a m p e s i n o s . P r e d i c a b a u n c o m u n i s m o u t ó p i c o ; e n t r e la s d e m a n d a s d e los c a m p e s i n o s d e 1 525 e s t a b a el d e r e c h o a e l e g i r el cl er o, la a b o l i c i ó n del d i e z m o y la s e r vi dumb r e , la r e s t a u r a c i ó n d e los d e r e c h o s s o b r e la s t i e r r a s c o m u n a l e s y la eli­ m i n a c i ó n d e la j u s t i c i a a r b i t r a r i a . E n g e l s r e c o g e las v ic i s i t ud es de la r e b e l i ó n c a m p e s i n a c a p i t a n e a d a p o r M ü n z e r y s u p o s t e r i o r fra­ c a s o . La p r i n c i p a l c o n c l u s i ó n d e E n g e l s es q u e M ü n z e r e r a el re­ p r e s e n t a n t e d e u n a c l as e — el p r o l e t a r i a d o — q u e t o d a v í a n o se ha­ b í a d e s a r r o l l a d o c o m p l e t a m e n t e y q u e «la é p o c a n o e s t a b a madura p a r a las i d ea s » q u e M ü n z e r e x p r e s a b a . Al r e a l i z a r u n a a n a l o g ía en­ t re la r e b e l i ó n c a m p e s i n a a l e m a n a y la s r e v o l u c i o n e s d e 1 848-1 849, E n g e l s p r e d i c e u n r e s u l t a d o e x i t o s o p a r a el m o v i m i e n t o revolucio­ n a r i o m o d e r n o , p u e s t o q u e e s t e íi l t i r oo s e h a b í a c o n v e r t i d o en un m o v im iento europeo. E l e s t u d i o d e E n g e l s m u e s t r a q u e la r el i gi ón n o es u n fenómeno h o m o g é n e o , s i n o q u e , e n d e t e r m i n a d a s c i r c u n s t a n c i a s históricas, diferentes grupos pueden p rio riza r diferentes interpretaciones y

p e r s p e c t i v a s . S u e s t u d i o t a m b i é n r e s a l t a q u e , si b i e n la r e l i g i ó n p ue d e s e rv i r c o m o i d e o l o g í a a los i n t e r e s e s d e la s c l a s e s d o m i n a n ­ tes, los p r o p i o s i n t e r e s e s d e l a c l a s e t r a b a j a d o r a t a m b i é n p u e d e n e xp r es a r se a t r a v é s d e la r el i gi ón . C o n f r e c u e n c i a s u r g e n m o v i ­ m i e n t os r el i gi os o s q u e t i e n e n s ig n ific a c ió n p o lí t i c a v r e f u e r z a n los intereses d i r i g i d o s a s u b v e r t i r el o r d e n s o c i o p o l í t i c o . Los e s t u d i o s ma rxi st a s c o n t e m p o r á n e o s s o b r e c u l t o s i n i l e n a r i s t a s h a n a p o y a d o la tesis g e n e r a l d e E n g e l s ( v é a s e W o r s l e y 1957, H o b s b a w m ! 9 6 3 ). El tipo d e i n t e r p r e t a c i ó n q u e E n g e l s p o s t u l a e n el e n s a y o .sobre el o r i g e n del c r i s t i a n i s m o y las r e v u e l t a s c a m p e s i n a s es n e t a m e n t e ma ter ia l i s t a, e n t a n t o q u e r e l a c i o n a el f e n ó m e n o r e l i g i o s o c o n la e s t r uc t u r a d e c l ase s, c o n las r e l a c i o n e s s o c i o e c o n ó m i c a s . E s, p o r tanto, m u y d i f e r e n l e d e los a n á l i s i s m a t e r i a l i s t a s d e la r e l i g i ó n d e Bi yan T u r n e r , q u e , a u n q u e se d e c l a r a s e g u i d o r d e E n g e l s , r e l a c i o ­ na las p r á c t i c a s v c r e e n c i a s r e l i g i o s a s c o n la « c o r p o r a l i d a d » del c uer po y c o n las « p o b l a c i o n e s » y « c o r p o r a c i o n e s » h u m a n a s ( 1983: 12-13). E s t á i n c l u s o m á s a l e j a d o del « m a t e r i a l i s m o c u l t u r a l » de. Marvin l l a n a s ( 1980), p u e s t o q u e é s t e p o s t u l a u n a r e l a c i ó n c a u sa l directa e n t r e las i n s t i t u c i o n e s c u l t u r a l e s y los f a c t o r e s m e d i o a m ­ bientales y b i o l ó g i c o s ( v é a se B l o c h 1983: 130- 135, p a r a u n a c r í t i c a del m a t e r i a l i s m o d e H a r r i s ) . C o m o ya h e m o s s e ñ a l a d o , la t e o r í a d e la r e l i g i ó n d e M a r x y E n ­ gels viene a d e c i r q u e a t a c a r la r e l i g i ó n si n a t a c a r al m i s m o t i e m p o el or den social d e n t r o del c u a l é s t a c r e c e ( M a r x e r a p r o c l i v e a u t i ­ lizar m e t á f o r a s o r g á n i c a s ) es c o m o d a r p a l o s d e ci eg o . E s e n c i a l ­ mente, é s ta e r a s u c r í t i c a a F e u e r b a c h y S t i r n e r . U n a c o n s e c u e n c i a de esta vi si ón d e la r e l i g i ó n es q u e é s t a d e s a p a r e c e r á c u a n d o las con di ci one s s o c i a l e s q u e le s i r v e n d e a p o y o h a y a n c e s a d o d e e x i s t i r —es decir, c u a n d o l l e g u e el c o m u n i s m o — . E s t a c u e s t i ó n se c o m ­ plica cu a n d o p e n s a m o s e n el h e c h o d e q u e c u a n d o E n g e ls — y t a m ­ bién L en i n e n s u s e s c r i t o s s o b r e r e l i g i ó n ( v é a s e A c i ó n 1958) — e s ­ cribía s o b r e r el i gi ón e n las s o c i e d a d e s p r e c a p i t a l i s t a s o al m e n o s prefeudales, la e x p l i c a b a n o e n t é r m i n o s d e s u e s t r u c t u r a s o ci a l o de la «base e c o n ó m i c a » , s i n o m á s b i e n c o m o u n a r e s p u e s t a a n t e el miedo o c o m o r e s u l t a d o d e la i g n o r a n c i a d e las c a u s a s n a t u r a l e s d e las di f er ent es a d v e r s i d a d e s d e la vi d a . E s t a e x p l i c a c i ó n , c o m o v a dijimos, es p s i c o l ó g i c a y a b istó r ic a , y o t o r g a o la r e l i g i ó n u n a f u n ­ ción existencia!. C o m o B l o c h h a s u g e r í cío al a n a l i z a r las t e o r í a s marxistas del c a m b i o h i s t ó r i c o , u n a ve z q u e se p o s t u l a la n o c i ó n d e una s o c i ed a d sin cl ases, la t e o r í a m a r x i s t a se q u e d a ip s o f a d o sin medios t e ó r i c o s p a r a o p e r a r en el n u e v o c o n t e x t o e n t é r m i n o s d e c o nt ra di cc i o ne s d e c l a s e ( 1983 : 54). L o m i s m o es v á l i d o p a r a la

t e o r í a m a r x i s t a d e la r e l i g i ó n , i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e si é s t a se for­ m u l a e n t é r m i n o s del a n á l i s i s d e c l a s e o c o m o u n a f o r m a i deológi­ c a q u e e s c o n d e la e x p l o t a c i ó n . Si el i de al s o c i a l d e u n a « a s oci a ci ón libr e d e p ro d u c to r es» e n a r m o n í a c o n la n a tu ra le za q u e M a r x ex­ p r e s a b a e n E l c a p it a l l l e g a r a a exi stir , las r e l a c i o n e s y a 11 0 es tar ían o s c u r e c i d a s p o r el m i s t e r i o , y la r e l i g i ó n se e x t i n g u i r í a . E n t on c es , el a n á l i s i s m a r x i s t a se t o r n a r í a i n n e c e s a r i o .

La sociología w eber unía H a c ia f inal es de) si gl o xix, la f ilosof ía h e g e l í a n a , e x c e p t u a n d o un p e q u e ñ o g r u p o d e a c a d é m i c o s q u e t o d a v í a la p r e s e r v a b a n , c a y ó en des p r e st i gi o. A p a r t e d e s u r e p e r c u s i ó n e n la t r a d i c i ó n m a r x i s t a , ia i nf luencia d e Elegel d e c l i n ó y s u s t e x t o s p a s a r o n d e m o d a . E n su lugar s u r g i e r o n t r e s c o r r i e n t e s i n t e l e c t u a l e s q u e p r e s e n t a r e m o s a c o n t i n u a c i ó n d e b i d o a la c o n s i d e r a b l e i n f l u e n c i a q u e e j e r c i e r o n s o ­ bre la soc i ol og í a d e M a x W e b e r . La p r i m e r a es el ¡ l o s itiv is tn o , u n t é r m i n o d e r i v a d o del p e n s a ­ mi e nt o de A u g u s l e Cor nt e , q u i e n a p r i n c i p i o s del sigl o x i x e l a b o r ó las bas es p r o g r a m á t i c a s d e lo q u e s e r í a la n u e v a d i s c i p l i n a s o c i o l ó ­ gica. P a r a C o m t e e r a la c u l m i n a c i ó n d e s u f i l o s o f í a «po si t i v i st a » . Cornte c o n c e b í a el c o n o c i m i e n t o c i e n t í f i c o c o m o u n a j e r a r q u í a , cuyo d e s a r r o l l o e s t a b a c o n s t i t u i d o p o r u n o r d e n q u e e r a al m i s m o ti e mpo h i s t ó r i c o y lógi c o, y c u y o c é n i t e r a la s o c i o l o g í a . C o n s i d e r a ­ do en u n s e n t i d o a m p l i o , el p o s i t i v i s m o es u n a c o r r i e n t e d e p e n s a ­ mi e nt o social q u e h a a d o p t a d o t o d a s o la m a y o r p a r t e d e las s i ­ guientes p r e m i s a s : 1. E xp resa u n a a v e r s i ó n fu n d a m e n ta l h a c i a el p e n s a m i e n t o m elafísico, r e c h a z a d o p o r s o f i s t a o i l u sor i o . P a r a el p o s i t i v i s m o l ó g i ­ co, u n a form a de p e n s a m ie n to lú c id a m e n te e x p u e s t a p o r A. J. Ayer (1936), só l o las p r o p o s i c i o n e s l ó g ic as y c i e n t í f i c a s (es d ec i r , las af i r ma ci on e s s u j e t a s a v e r i f i c a c i ó n e m p í r i c a ) s e c o n s i d e r a n v á l i­ das; t odas las d e m á s f o r m a s d e c o m p r e n s i ó n , c o m o el a r t e y la r e ­ ligión, se c o n s i d e r a n c a r e n t e s d e s e n t i d o . 2. La c i e n c i a ( ra t a d e h e c h o s e m p í r i c o s q u e s o n i n d e p e n d i e n t e s de los s uj e t o s h u m a n o s , y el c o n o c i m i e n t o c i e n t í f i c o c o n s i s t e e n g e ­ ner a l i za ci ones a n a h ' t ic o i n d u c t i v a s b a s a d a s e n las i m p r e s i o n e s d e los se nt i dos. La c i en c i a , p o r c o n s i g u i e n t e , a d o p t a la p e r s p e c t i v a empir ista q u e He g el c r i t i c ó e n s u F e n o m e n o lo g ía . 3. En r e l a ci ó n c o n el p u n t o a n t e r i o r , el p o s i t i v i s m o e s t a b l e c e una d is t i nc i ó n f u n d a m e n t a l e n t r e d e s c r i p c i o n e s d e h e c h o s y j u i ­

c i os d e v al o r . L o s j u i c i o s m o r a l e s o d e v a l o r n o t i e n e n u n c o n t e n i ­ d o e m p í r i c o q u e p u e d a s o m e t e r s e a p r u e b a s d e val idez. D e e s t o no só l o se d e s p r e n d e q u e el c o n o c i m i e n t o c i e n t í fi c o , i n c l u i d a la socio­ l ogía, es u n a a c t i v i d a d e x e n t a d e j u i c i o s d e v al or , s i n o q u e el posi­ t i v i s m o r e p u d i a c u a l q u i e r t i p o d e c o m p r o m i s o p o l í t i c o p o r parte del i n v e s t i g a d o r - E n e s t e s e n t i d o , se ve al m a r x i s m o c o m o p o se e d o r d e u n a c o n c e p c i ó n n o r m a t i v a d e l a s o c i o l o g í a ( v é a se F r e u n d 3979). P o r o t r a p a r t e la s o c i o l o g í a « p os i t iv a» , c o m o las c i e n c i a s nat ura l es , c o n s t i t u y e u n a c i e n c i a n e u t r a c o n r e s p e c t o a los v a l o r e s . E l c o n o ­ c i m i e n t o c i e n t í f i c o t i e ne a s í u n v a l o r i n s t r u m e n t a l . 4. P a r a el p o s i t i v i s m o , la s c i e n c i a s n a t u r a l e s y s o c i a l e s tienen u n a u n i d a d e s e n c i a l y c o m p a r t e n u n a f u n d a c i ó n l ó g ic a y m e t o d o ­ l ó g i c a c o m ú n . Los p r o c e d i m i e n t o s d e las c i e n c i a s n a t u r a l e s son, en c o n s e c u e n c i a , a p l i c a b l e s a l o d o s los á m b i t o s d e la v i d a y la cultura; p a r a el p o s i t i v i s m o la c i e n c i a es, d e h e c h o , la ú n i c a f o r m a v e r d a d e ­ r a d e c o n o c i m i e n t o . P o r t a n f o , lo q u e t i e n e q u e h a c e r el a n á l i s i s so­ c i o l ó g i c o es e s t a b l e c e r g e n e r a l i z a c i o n e s c a u s a l e s q u e f o r m e n leves s e m e j a n t e s a las f o r m u l a d a s p o r las c i e n c i a s n a t u r a l e s . Aunque e s t o s u g i e r e la a d o p c i ó n d e u n p a r a d i g m a m e c a n i c i s t a , la propia t e o r í a d e C o m t e f u e f u n c i o n a l y o r g á n i c a ( su p r o p i a perspecti va, c o m o m u c h o s h a n s e ñ a l a d o , es b a s t a n t e c o n s e r v a d o r a ) . E s t a pers­ p e c t i v a p o s i t i v i s t a t i e n d e a p r e s e n t a r u n c a r á c t e r c o n d u c t u a l y a ex­ c l u i r del a n á l i s i s el s i g n i f i c a d o y la s u b j e t i v i d a d h u m a n a (véase G i d d e n s 1974, 1979; B l e i c h e r 1982: 37-51 p a r a u n a p a n o r á m i c a de! p o s i t i v i s m o d e la c u a l se h a n e x t r a í d o e s t o s p u n i o s ) . H a c i a f i n al e s del si gl o x i x los p u n t o s d e v i st a p o s i t i v i s t a s lle­ g a r o n a s e r d o m i n a n t e s t a n t o e n s o c i o l o g í a c o m o e n an t ro po l o gí a y, c u a n d o c o m e n z ó el n u e v o siglo, se h i c i e r o n d o m i n a n t e s inclu­ s o d e n t r o del p r o p i o m a r x i s m o , tai c o m o i n d i c a n los e s c r i to s de K a u t s k y y P l e k h a n o v ( 1908). S e c o n s i d e r a b a a la s o c i o l o g í a como la « c i e n c i a n a t u r a l d e la s o c i e d a d » , p r o v i s t a d e u n a p e r s p e c t i v a me­ c a n i c i s t a y m a t e r i a l i s t a . C o m o S t u a r t H u g h e s d e m o s t r ó e n su ad­ m i r a b l e e s t u d i o del p e n s a m i e n t o s o c i al e u r o p e o (19 58), e s t a pers­ p e c t i v a d o m i n ó la t r a d i c i ó n a n g l o f r a n c e s a . E n F r a n c i a y Gran B r e t a ñ a el u t i l i t a r i s m o y el p o s i t i v i s m o , la d e m o c r a c i a y las cien­ c i a s n a t u r a l e s se c o n v i r t i e r o n e n p a r e j a s n a t u r a l e s . E n G r a n Breta­ ñ a el s u m o s a c e r d o t e del p o s i t i v i s m o fue H e r b e r t S p e n c e r , quien u n i ó el p o s i t i v i s m o c o n el d a r w i n i s m o social . S p e n c e r , u n defensor a c é r r i m o del c a p i t a l i s m o l ibe r al , e j e r c i ó u n a i n f l u e n c i a i m p o r t a n t e s o b r e la s o c i o l o g í a y la a n t r o p o l o g í a . E n el p r ó x i m o c a p í t u l o anali­ z a r é s u t e o r í a d e la r e l i g i ó n y t a m b i é n la d e É m i l e D u r k h e i m . Gicl-

dens s e ñ a l a q u e D u r k h e i m , c o n s i d e r a d o p o r m u c h o s c o m o e) v e r ­ dadero h e re d e ro de C o m te , ejerció m á s in flu e n c ia que n in g ú n o tro c i e n t í f i c o s o c i a l al d i f u n d i r l a « s o c i o l o g í a p o s i t i v i s t a » ( 197 9: 245), Xodos los p r i n c i p a l e s s o c i ó l o g o s d e principios d e sig lo — D u r k ­ h e i m , P a r e t o y, c o m o v e r e m o s , t a m b i é n W e b e r — v e í a n el t r a b a j o de C o m t e c o m o u n a alternativa d i r e c t a a l m a t e r i a l i s m o h i s t ó r i c o , b a s á n d o s e e n el s u p u e s t o d e q u e e s t e ú l t i m o n o e r a v á l i d o e m p í r i ­ c a m e n t e ( H u g h e s 1958: 78-79; L l o b e r a 1981). A q u í c o m i e n z a l a a n ­ t í t e s i s e n t r e l a s o c i o l o g í a y el m a r x i s m o a la c u a l n o s r e f e r i m o s a n teriormenle.

P o r el c o n t r a r i o , e n A l e m a n i a el p o s i t i v i s m o n u n c a e n c o n t r ó u n a b a s e s ól i da d e a p o y o . L a t r a d i c i ó n f i l os óf ic a p r e d o m i n a n t e e r a el i de al i s mo , u n a t r a d i c i ó n e n g r a n p a r t e h i s t ó r i c a y p r o f u n d a m e n ­ te i nf lu i d a p o r el m o v i m i e n t o r o m á n t i c o . La m a y o r p a r t e d e los e s ­ t udios a n t r o p o l ó g i c o s a l e m a n e s s e g u í a n la e s c u e l a a n í i o p o g e o g r á fica, la cual, e x c e p t u a n d o l a i n f l u e n c i a q u e R a t z e l e j e r c i ó s o b r e el t raba j o de F r a n z B o a s , t u v o u n o s e f e c t o s m í n i m o s e n el d e s a r r o l l o de la a n t r o p o l o g í a . H u g h e s d e n o m i n a a e s t a s e g u n d a c o r r i e n t e d e p e n s a m i e n t o la « r e c u p e r a c i ó n de l i n c o n s c i e n t e » . S e r e f i e r e a l o s t e x t o s d e d i f e r e n ­ tes a u t o r e s — s o b r e t o d o N i e t z s c h e , B e r g s o n y F r e u d — q u e r e s a l t a ­ b a n el p a p e l c e n t r a l d e l a m o t i v a c i ó n i n c o n s c i e n t e e n l a c o n d u c t a humana. Esta tendencia no s u p o n ía u n a sim ple reacción r o m á n t i ­ ca c o n t r a el r a c i o n a l i s m o y la c i e n c i a . T a n t o N i e t z s c h e c o m o F r e u d f uer on p e n s a d o r e s c r í t i c o s q u e , c o r n o M a r x , se r e s i s t í a n a r e p u d i a r c o m p l e t a m e n t e el v a l o r i n t e l e c t u a l d e la I l u s t r a c i ó n . A u n q u e B e r g ­ son y F r e u d e x p r e s a b a n u n a p e r s p e c t i v a h u m a n i s t a y p s i c o l o g i s t a , su p r o p i a filosofía e r a d i f e r e n t e . B e r g s o n f u e m á s m í s t i c o y r e l i g i o ­ so qu e F r e u d y N i e t z s c h e . S i n e m b a r g o , a f i r m a r q u e el f inal del s i ­ glo xix fue la é p o c a d el d e s c u b r i m i e n t o d e lo i r r a c i o n a l r e s u l t a u n tanto e r r ó n e o , s o b r e t o d o p o r d o s m o t i v o s . P r i m e r o p o r q u e , tal c om o D o n a k l M a c R a e h a s e ñ a l a d o ( 1974: 47), el t e m a d e la m o t i ­ vación i n c o n s c i e n t e t i e n e u n a l a r g a h i s t o r i a , f ue u n o d e los p r i n c i ­ pales i n t e r e s e s d e los p r i m e r o s f i ló so f o s y l i t e r a t o s . S e g u n d o , p o r ­ que el é nf as i s e n el i n c o n s c i e n t e — o c o m o lo l l a m a b a B e r g s o n , la i nt ui c i ón — a p e n a s fue l a ú n i c a y ni s i q u i e r a la d o m i n a n t e e n t r e la s diferent es c o r r i e n t e s d e p e n s a m i e n t o q u e e x i s t í a n a f i n a l e s del s i ­ glo xix. U n a f i g u r a c r u c i a l d e e s t a c o r r i e n t e d e p e n s a m i e n t o f ue F riedri ch N i e t z s c h e . N i e t z s c h e es u n p e r s o n a j e e x t r a ñ o y p a r a d ó j i c o , u n f i l ó so f o l i t e­ r ato q u e e x p r e s a b a s u s i d e a s e n f o r m a d e a f o r i s m o s . T e n í a u n p e n ­ s a m i e n t o v i s i o n a r i o y p r o f é t i c o y, al m i s m o t i e m p o , r e a c c i o n a r i o .

B e r t r a n d R u s s e l l ( 19 4 6) lo d e s c r i b i ó c o m o u n « a n a r q u i s t a a r i s t ó ­ crata»; quizá esto p u ed a describir su p ersonalidad contradictoria. M u c h o s a u t o r e s lo h a n c o n s i d e r a d o c o m o u n o d e los t r e s p e n s a d o ­ res q u e , j u n t o c o n M a r x y F r e u d , m a y o r i n f l u e n c i a h a n e j e r c i d o en el p e n s a m i e n t o del sigl o xx. L o s t r e s f u e r o n g e r m a n o h a b i a n t e s y a m a n t e s del p e n s a m i e n t o d e la G r e c i a cl ás i ca . L o s t r es f u e r o n p e n ­ s a d o r e s p a s i o n a l e s q u e s i n t i e r o n p r o f u n d a m e n t e la n e c e s i d a d de c a m b i o s rad icales y que, en m u c h o s sentidos, fuer on p r o fu n d a ­ m e n t e c r í t i c o s c o n la c u l t u r a y el t e m p e r a m e n t o d e s u p r o p i a ép o­ ca. L os t r es m a n i f e s t a r o n u n a p r o f u n d a d e s c o n f i a n z a a n t e el dis­ c u r s o y la c o n c i e n c i a m o r a l c o t i d i a n a ; c o l e c t i v a m e n t e r e p r e s e n t a n lo q u e R i c o e u r l l a m ó la « e s c u e l a de la s o s p e c h a » . N o o b s t a n t e , para el t e í n a q u e n o s o c u p a , lo q u e es i m p o r t a n t e y 1o q u e les u n e es una « o p o s i c i ó n c o m ú n a la f e n o m e n o l o g í a cíe lo s a g r a d o » ( Ri c o eur 1970: 32), y a q u e t o d o s ellos f u e r o n a t e o s d e c l a r a d o s y c o n s i d e r a ­ b a n la c r e e n c i a e n D i o s c o m o u n s í n t o m a h i s t ó r i c a m e n t e d e t e r m i ­ n a d o p o r la d e b i l i d a d y s u b o r d i n a c i ó n h u m a n a s ( S t e r n 1978: 13-17). S i n e m b a r g o , si b i e n N i e t z s c h e fue u n p e n s a d o r c r í t i c o y sus es­ c r i t o s p ol í t i c o s s o b r e lo q u e él d e n o m i n a b a la e n f e r m e d a d y «deca­ d e n c i a » d e la c u l t u r a occ i de nLa l f u e r o n i m p o r t a n t e s y pe ne t r a nt e s , sus consejos de renovación espiritual resultan banales y reacciona­ r ios. E s e x t r a ñ o q u e r a d i c a l e s c o n t e m p o r á n e o s c o r n o F o u c a u l t rin­ d a n h o m e n a j e a u n p e r s o n a j e c o m o N i e t z s c h e , c o m o si f u e r a el li­ b e r a d o r d e la d i a l é c t i c a h e g e l i a n o - m a r x i s t a ( vé a se S h e r i d a n 1980). Nietzsche lúe un a lm a to rturada, a t o r m e n ta d o p o r enfermedades q u e le a c o m p a ñ a r o n la m a y o r p a r t e d e s u v i d a h a s t a q u e , final­ m e n t e , e n 1889, a la e d a d d e c u a r e n t a y c i n c o a ñ o s , se volvió c om­ p l e t a m e n t e loco. C o m o s e ñ a l a L a v r i n , la b ú s q u e d a d e v e r d a d e s fi­ l os ó f i c a s e r a e n c i e r t o s e n t i d o u n a b ú s q u e d a s o t e r r a d a d e salud m e n t a l y física p o r p a r t e d e u n h o m b r e q u e s u f r í a y e s t a b a aislado. R u s s e l l t a m b i é n l l a m a la a t e n c i ó n s o b r e el h e c h o d e q u e la filoso­ fía del p o d e r d e N i e t z s c h e f ue e n g r a n m e d i d a e l a b o r a d a a p a r t i r de las f a n t a s í a s d e u n i n v á l i d o y de l p r o d u c t o d e s us m i e d o s y sufri­ m i e n t o s . S u s h i m n o s a la v i da y s u s c r í t i c a s a la é t i c a o r i e n t a l de la h u i d a y la r e n u n c i a c i ó n d e S c h o p e n h a u e r s o n l oa bl es , p e r o la mi­ s o g i n i a q u e N i e t z s c h e e x p r e s ó e n s u c l á s i c o A s í h a b ló Zara tus Ira (1 884), as í c o m o la i d e a del s u p e r h o m b r e , s o n d o c t r i n a s c u y a emu­ l a c i ó n r e s u l t a d e s a c o n s e j a b l e . S u t e o r í a d e la « v o l u n t a d d e poder» c o m b i n a , c o m o s u g i e r e L a v r i n ( 1971 : 84), la n o c i ó n del filósofo c o m o a d m i n i s t r a d o r y l e g i s l a d o r a r i s t o c r á t i c o c o n el p r i n c i p i o d a r w i n i a n o d e la « s u p e r v i v e n c i a d e los m e j o r a d a p t a d o s » , s i e n d o esta ú l t i m a la p i e d r a a n g u l a r d e s u s o c i o l o g í a . N i e t z s c h e fue u n indivi­

du al ist a p a s i o n a l q u e n o s e n t í a o t r a c o s a q u e d e s d é n p o r la g e n t e c o m ú n ; a d ife re n c ia ele H e g e l o M a r x , él n o d i s p o n í a d e n i n g u n a vi­ sión de f u t u r o m á s a l lá d e e s t a é t i c a m a r c i a l y a r i s t o c r á t i c a . Sin e m b a r n o , es tá c e r c a ele a q u e l l o s a u t o r e s e n c u a n t o p e n s a d o r c r í t i ­ co qu e i n t e n t a b a p e r m a n e c e r íiel a la t r a d i c i ó n r a c i o n a l i s t a . W a l t e r K a u f m a n n lo d e s c r i b e d e la s i g u i e n t e m a n e r a : « N i e t z s c h e i n t e n t ó r e f o r z a r la h e r e n c i a del í l u m i n i s m o c o n u n a c o m p r e n s i ó n m á s p r o f u n d a d e lo i r r a c i o n a l — a l g o q u e H e g e l h a b í a i n t e n t a d o h a c e r (res c u a r t o s d e sigl o a n t e s — p e r o d e m a n e r a m e t a f í s i c a y a l g o e s o ­ térica. N i e t z s c h e e s t a b a d e t e r m i n a d o a s e r e m p í r i c o y se a c e r c a b a a su objeto — c o r n o d e b í a s e r — c o n psi c ol og í a » (1971: 16). N o s o r ­ prende, pues, q u e las i de as d e N i e t z s c h e se p a r e z c a n m u c h o a los e l e ­ me nt os p r i n ci p a l e s del p s i c o a n á l is i s ( véa s e S u l l o w a y 1979: 467- 468). E n r el a ci ón c o n n u e s t r o e s t u d i o , lo q u e r e s i d í a s i g n i f i c a t i v o de Niet zsche es s u a g u d o s e n t i d o h i s t ó r i c o (al i gu al q u e Hege l , a d ­ m i r a b a m u c h o a H e r á e l i t o ) y el h e c h o q u e h a y a p r o d u c i d o la s críticas m á s d e v a s t a d o r a s q u e se h a y a n e s c r i t o n u n c a c o n t r a la r e ­ ligión. E s t o t a m b i é n r e s u l t a a l g o p a r a d ó j i c o , p u e s N i e t z s c h e p r o c e ­ día — t a n t o p o r p a i t e p a t e r n a c o m o m a t e r n a — d e u n a l a r g a s a g a d e pastores l u t e r a n o s ; L a v r i n llegó a d e c i r d e él q u e h a b í a s i d o a m a b l e por n a t u r a l e z a y el f u n d a d o r p o t e n c i a l de a l g u n a r eli gión ( 1 9 7 ] : 63). De c u a l q u i e r f o r m a , N i e t z s c h e d e s a r r o l l ó e n v a r i o s t e x t o s — p a r t i ­ c u l a r m e n t e en E l A m i a isla (1 8 8 8 )— u n a c r í t i c a m o r d a z y h o s t i l al cr ist ian i smo. De h e c h o , fue u n f u r i b u n d o a n t i c r i s t i a n o , a r g u m e n ­ tando q u e el c r i s t i a n i s m o e r a u n a « m o r a l d e e s c l a v o s » q u e , al p r e ­ dicar s u m i s i ó n a n t e la v o l u n t a d d e Dios, d e n i g r a b a la v i d a t e r r e n a l de los h o m b r e s y r e s t r i n g í a la l i b e r t a d h u m a n a . S e m o s t r ó i g u a l ­ me n t e cr ít ico c o n los d o g m a s y c o n la h i p o c r e s í a d e la I gl es i a c r i s ­ tiana. Un p e q u e ñ o e x t r a c t o i l u s t r a r á el t o n o d e s u r e b e l i ó n c o n t r a el cr i s t i a n i s mo , e n el c u a l n o veí a o t r a c o s a q u e n o f u e r a d e b i l i d a d , m e n d i c i d a d y u n u t i l i t a r i s m o h i p ó c r i t a ( L a v r i n 1971; 67): En el cristianismo salen a relucí!' los instintos de los sojuzgados y oprimidos; son las clases más bajas las que buscan en él su salva­ ción... El cristianismo compo r t a cierto gr ado de crueldad hacia uno misino y hacia los otros... El cristianismo sup one despreciar al inte­ lecto, al orgullo, al coraje, a la libertad y al libertinaje intelectual. El cristianismo c ompo r t a t ambién el desprecio de los sentidos, del gozo de los sentidos, del disfrute en general (Nietzsche 1968: 131). C omo s e ñ a l a S l e r n , e n los te x t o s d e N i e t z s c h e , e n t r e las v i t u p e ­ r aciones y las i n c o n g r u e n c i a s a p a r e c e n a l g u n o s d e s t e l l o s d e l u c i ­ dez que p u e d e n a p r o v e c h a r se p e r o , en t é r m i n o s g e n e r a l e s , n o o Iré-

c e n n i n g u n a c o m p r e n s i ó n t e ó r i c a d e la r el i gi ó n . S e g ú n St i r ner , N i e t z s c h e e r a d o g m á t i c o y n e g a t i v o , p u e s n e g a b a c u a l q u i e r rel e­ v a n c i a a las c r e e n c i a s r el i g i o s a s . T a m p o c o e s t a b a i n t e r e s a d o en el c o n t e n i d o d e v e r d a d d e la r el i gi ón . R u s s e l i t a m b i é n se e x p r e s a b a e n t é r m i n o s p a r e c i d o s : «A N i e t z s c h e n o le i n t e r e s a la v e r d a d m e t a ­ física del c r i s t i a n i s m o o d e c u a l q u i e r o t r a r el i gi ón , p u e s e s t á cov e n c i d o d e q u e n i n g u n a r e l i g i ó n es r e a l m e n t e v e r d a d e r a . J u z g a las r e l i g i o n e s s ó l o p o r s u s e f e c t o s s o c i a l e s » ( 1946: 29 3) — y és t os, se­ g ú n él, e r a n c o m p l e t a m e n t e n e g a t i v o s . C u a n d o c o n t r a s t a m o s la c r í t i c a d e N i e t z s c h e al c r i s t i a n i s m o c o n s u p r o p i o t r a n s f o n d o r e l i g i o s o n o es difícil c o n c l u i r q u e él se n­ tía u n a cr is i s m o r a l a g u d a e n s u p r o p i a vi da . El l o e s t á b i e n e xpr e­ s a d o e n s u c é l e b r e p r ó l o g o a A s í h a b ló Z o r a t u s t r a : Z a r a l u s l r a b a j ó s o l o l a m o n t a ñ a . P e r o c u a n d o e n t r ó e n el bo sque s i n t i ó q u e d e t r á s d e él h a b í a u n h o m b r e , u n v i ej o q u e h a b í a dejado s u s o m b r e r o s a g r a d o c o n el q u e b u s c a b a r a í c e s e n el b o s q u e . « ¿ Q u é h a c e u n s a n t o e n el b o s q u e ? » , p r e g u n t ó Z a r a t u s t r a . E l s a n t o r e s p o n d i ó : « C o m p o n g o c a n c i o n e s y l as c a n t o , y c u a n d o h a g o c a n c i o n e s , río. Do r o y s u s u r r o ; a s í m e p r o m e t o a Di os. . . Pero, ¿ q u é n o s t rae s d e regalo?»... C u a n d o Z a r a t u s t r a e s c u c h ó a q u e l l a s p a l a b r a s , s a l u d ó al s a n t o y d i j o : « ¿ Q u é te t e n d r í a q u e d a r a ti? D é j a m e q u e m e v a y a rápido, q u e n o q u i e r o n a d a d e ti». Así, c a d a u n o p a r t i ó e n d i r e c c i ó n c on­ t r a r i a ... P e r o c u a n d o Z a r a t u s t r a se q u e d ó s o l o , h a b l ó a s í a s u corazón: « ¡ C ó m o p u e d e s e r p o s i b l e! ¡ E s t e v i ej o s a n t o t o d a v í a n o h a o í d o en su b o s q u e q u e D io s h a m u e r t o '.» ( N i e t z s c h e 1961: 4 0- 41) .

La e x p r e s i ó n «Di os h a m u e r t o » es r e c u r r e n t e e n l os textos de N i e t z s c h e y e x t e r i o r i z a e s e s e n t i d o d e cr i s i s c u l t u r a l . Cr í t i co de la n o c i ó n d e p r o g r e s o , d e f e n d i d a p o r los t e ó r i c o s e v o l u c i o n i s t a s y los p e n s a d o r e s p o s i t i v i s t a s — d a d o s u i n d i v i d u a l i s m o h e r o i c o — , igual­ m e n t e c r í t i c o del s o c i a l i s m o y del n a c i o n a l i s m o , N i e t z s c h e , sin nin­ g u n a c r e e n c i a r e l i gi os a , e s t a b a e n u n a « s o l e d a d i n s o p o r t a b l e » . Pa­ r e c e c o m o sí la « m u e r t e d e Dios» h u b i e r a r e p r e s e n t a d o p a r a él y p a r a la p r o p i a c u l t u r a e u r o p e a u n a p é r d i d a d e s e n t i d o . Pensaba q u e u n a e s p e c i e d e v a c í o e s p i r i t u a l y m o r a l se h a b í a a p r o p i a d o del m u n d o u n a ve z q u e la r e l i g i ó n h a b í a p e r d i d o s u val id ez . P a r a él el e v e n t o m á s s i g n i f i c a t i v o del m u n d o m o d e r n o e r a el r e c o n o c i m i e n ­ t o d e q u e el m u n d o e r a c a ó t i c o , d e s e n c a n t a d o y s i n s e n t i d o . No es s o r p r e n d e n t e , p u e s , q u e N i e t z s c h e , m e d i a n t e u n a c o m b i n a c i ó n de n i h i l i s m o d i o n i s í a c o y u n a é t i c a g u e r r e r a a r i s t o c r á t i c a , se convir-

Ljera en u n o d e l o s f u n d a d o r e s del e x i s t e n c i a l i s m o ( v é a se B l a c k h a m 1952: 23-42; M a c Q u a r r i e 197.3). La t e rc e r a c o r r i e n t e i n t e l e c t u a l , la t r a d i c i ó n i d e a l i s t a a l e m a n a , i m p l i c a b a en e s e n c i a u n a v u e l t a a la m e t a f í s i c a d u a l i s t a d e K a n t , n 3 f ilosofía q u e H e g e l habí a- i n t e n t a d o t r a n s c e n d e r . K a n t h a b í a r ea lizado u n a d i s t i n c i ó n f u n d a m e n t a l e n t r e la r a z ó n « ci ent í fi c a», que c o m p r e n d í a los f e n ó m e n o s del m u n d o n a t u r a l a t r a v é s d e las c a t e g o r í a s del e n t e n d i m i e n t o ( e s p a c i o , t i e m p o , c a u s a l i d a d ) y la r a ­ zón «p r ác t i ca », q u e c a p t a b a la r e a l i d a d é t i c a a t r a v é s d e la i n t u i ­ ción. A f inal es del sigl o xi x u n g r u p o d e a c a d é m i c o s , c o n o c i d o s c o m o E s c u e l a n e o k a n t i a n a o d e H e i d e l b e r g , i n t e n t ó d e s a r r o l l a r el p e n s a m i e n t o d e K a n t c o n el fin d e e s t a b l e c e r u n a c i e n c i a d e la cultura. Los i n t e l e c t u a l e s m á s i m p o r t a n t e s d e e s t a e s c u e l a f u e r o n los filósofos W i n d e l b a n d , R i c k e r t y Di l t h e y , y t a m b i é n el s o c i ó l o g o formal G e o r g S i m m e l . T o d o s el los e r a n c r í t i c o s c o n el t i p o d e s o ­ ciología p o si t i v i s t a d e s a r r o l l a d a p o r C o m t e . El p r i n c i p i o b á s i c o d e este p e n s a m i e n t o s o c i a l i d e a l i s t a , c o n c r e t a m e n t e tal c o m o f ue f o r ­ m u l a d o p o r W i l h e l m D il t h e y, er a la d i s t i n c i ó n r a d i c a l e n t r e c i e n ­ cias n a t u r a l e s (N a h i r w i s s e n s c h a f í e n ) y c i e n c i a s c u l t u r a l e s [Geistesw issenschafie u ). D o n M a r t i n d a l e r e s u m e d e la s i g u i e n t e m a n e r a esta d i s t in ci ón : Las ciencias físicas tratan con hechos; las ciencias culturales con significados. En las ciencias físicas, el p e n s a mi e n t o t oma la f orma de explicaciones, en las ciencias de la cultura adopt a la f orma de c o m ­ prensión. La explicación establece leyes causales y se apr oxi ma a su objeto desde fuera, ext ernamente; la c omp r e ns i ó n une el sentido con el sentido y capta su objeto i nme di a t am e n t e me díant e la intuición... En las ciencias nat urales el mé tod o de explicación es el e x pe r imen ­ to; en las ciencias culturales el método de comp r e nsi ó n consiste en la interpretación p o r medio de tipos ideales o configuraciones de significados (1961: 378). P o r c o n s i g u i e n t e , y c o m o s e ñ a l a H u g h e s , el r e c u r s o d e B e r g s o n a las f ac u l t a d e s d e la i n t u i c i ó n t i e n e m u c h o e n c o m ú n c o n la e s ­ cuela i deali sta a le m a n a . S i n e m b a r g o , D i l t he y, «ese g e n i o s o l i t a r i o y r e p ud i a do » , c o m o lo d e f i n i ó C o i l i n g w o o d ( 1946: .171), a c e p t a b a ciertos e l e m e n t o s del p o s i t i v i s m o al i n t e n t a r q u e las c i e n c i a s h u ­ ma n as f ue s e n t a n p r e c i s a s y t a n e m p í r i c a s c o m o las c i e n c i a s n a t u ­ rales. R i c k m a n d i c e q u e D i l t h e y fue u n e m p i r í s t a c o n v e n c i d o y u n crítico de la m e t a f í s i c a h e g e l i a n a ( 1976: 2 1). E n lo f u n d a m e n t a l , al el aborar u n a p e r s p e c t i v a h e r m e n é u t i c a d e la c u l t u r a , D i l t h e y d i o como vál ido u n p a r a d i g m a r n e c a n i c i s t a p a r a la e x p l i c a c i ó n d e l o s t

f e n ó m e n o s n a t u r a l e s . P e r o , c o n ¡ e s p e c i o a los f e n ó m e n o s socioe n l t u r a l e s , a b o g ó p o r u n a f ilosof ía ele la v i d a q u e r e s a l l a b a la signi­ f i c a c i ó n d e la e x p e r i e n c i a d e lo v i v i d o y la n e c e s i d a d d e u n a c o m ­ p r e n s i ó n i n t u i t i v a d e las c u l t u r a s e s p e c í f i c a s o v i s i o n e s del m u n d o . P a r a D i lt h e y e s t a c o m p r e n s i ó n n o p u e d e a c t u a r s o l a m e n t e p o r m e ­ d i o d e la i n t r o s p e c c i ó n s i no , a d e m á s y e s p e c i a l m e n t e , m e d i a n t e un e s t u d i o d e t a l l a d o d e la h i s t o r i a . P o r e j e m p l o , al a n a l i z a r las cosm o v i s í o n e s f i l o s óf ic as ( W e lta u s c ila u u r i g e ii), D i l t h e y e s t a b l e c e tres t i p os b á s i c o s : el n a t u r a l i s m o , i l u s t r a d o p e r l a s t e o r í a s ma t er i a l i s t a s d e H o b b e s y D e m ó c r i t o ; el i d e a l i s m o t r a n s c e n d e n t a l , e j empl if i ca do p o r las f ilosof ías d u a l i s t a s d e P l a t ó n , K a n t , S c h i l l e r y W i l i i a m J a­ me s; y el i d e a l i s m o ob j e t i vo . S e g ú n Di l t he y , el ú l t i m o tip o estaría r e f l e j a d o e n la f i l osof í a e s p e c u l a t i v a d e H e r á c l i t o , S p i n o z a , Br uno y Hegel. La p e r s p e c t i v a d e D i l t h e y p o n e é n f a s i s e n la es peci fi ci dad h i s t ó r i c a d e d i f e r e n t e s t i p o s d e c u l t u r a s o v i s i o n e s del r n u n d o y, a u n q u e r e s a l l a s u s s i s t e m a s e s p e c í f i c o s d e v a l o r e s o G eíst (espíri­ tu), los d e j a si n e x p l i c a r . N o n o s e x p l i c a las « f o r m a s d e vida»; por t a n t o , c o m o J o h n Levvis h a s e ñ a l a d o , c o n d u c e a u n « r el a ti v i s mo to­ tal», ( 1975: 28-33). D i l t h e y fia e j e r c i d o u n a n o t a b l e i n f l u e n c i a e n el p e n s a m i e n t o s o ci a l c o n t e m p o r á n e o . L a d i s t i n c i ó n e n t r e c i e n c i a s n a t u r a l e s y cul­ t u r a l e s t a m b i é n fue i m p o r t a n t e p a r a los t e ó r i c o s c r í t i c o s d e la es­ c u e l a d e F r a n k f u r t , y p a r a los a u t o r e s e x i s t e n c i a l i s t a s y fenomen ó l o g o s c o m o H u s s e r l , H e i d e g g e r y J a s p e r s , q u e r e c o n o c i e r o n la d e u d a q u e c o n ella t e n í a n . A s i m i s m o , R u t h B e n e d í c t e s c r i b i ó su in­ t r o d u c c i ó n c l á s i c a a la a n t r o p o l o g í a , P a lie n is o f C u ltu re (Patrones de c u l t u r a ) (1934), d e s d e el p u n t o d e vi st a d e l a t r a d i c i ó n idealista a l e m a n a . V erdad y m é t o d o ( 1 96 0 ) d e H a n s G e o r g G a d a m e r es una e x p o s i c i ó n m á s r e c i e n t e d e e s te t i p o d e h e r m e n é u t i c a (véase Huel­ ge s 1974 p a r a u n a b u e n a e x p o s i c i ó n ele la f i lo so f í a d e Dilthey, y R. H. Brovvn 1978a p a r a u n a breve e i n t e r e s a n t e d e s c r i p c i ó n del mé­ t o d o i n t e r p r et at i vo ). M a x W e b e r i n t e n t ó c o m b i n a r e l e m e n t o s d e las tr es corrientes de p e n s a m i e n t o , lo q u e c o n s t i t u y e lo m á s r e l e v a n t e d e s u sociolo­ gía. P o r u n lado, fue c r í t i c o c o n los p o s i t i v i s t a s c o m o Cornte, por­ q u e é s t o s h a b í a n i n t e n t a d o a s i m i l a r las c i e n c i a s s o c i a l e s a las cien­ c i a s n a t u r a l e s . C o m o D il t he y, W e b e r d e s t a c a b a la i m p o r t a n c i a de los s i g n i f i c a d o s s u b j e t i v o s y n e g a b a q u e se p u d i e r a c o m p r e n d e r la c u l t u r a h u m a n a c o n i n t e r p r e t a c i o n e s e x e n t a s d e v al o r es . Sin em­ b a r g o , a f i r m a b a q u e a p a r t i r d e e s t u d i o s h i s t ó r i c o s se p o d í a n deri­ var g e n e r a l i z a c i o n e s vá l ida s . P o r o t r o l a do , se m o s t r a b a cr ít ico con a q u e l l o s q u e , al i gua l q u e Di l t h e y , e s t a b l e c í a n d i s t i n c i o n e s radica­

les e nt r e c i e n c i as n a t u r a l e s y c i e n c i a s s o ci a l e s . Tal c o r n o lia s e ñ a ­ lado e nt re oíros, T al cot l P a r s o n s , W e b e r i n t e n t ó c o n s t r u i r u n p u e n ­ te que u n i e s e v i s i o n e s d e la c u l t u r a q u e e s t a b a n t a n d i s t a n c i a d a s c omo el p o s i t i v i s m o y la p e r s p e c t i v a ele las G e i s t e s w i s s e u s c h a f l e n . Dennis W r o n g a b u n d a e n e s t a in te rp re ta c ió n : « W e b e r e s t a b a i n ­ t en t an do r e d u c i r la s e p a r a c i ó n q u e e x i s t í a e n t r e los d o s p u n t o s de v'lsIa e x t r e m o s q u e r e p r e s e n t a b a n t r a d i c i o n e s i n t e l e c t u a l e s r ivales: el posi t ivi smo d e las c i e n c i a s n a t u r a l e s y el i d e a l i s m o e h i s t o r i c is mo a l em a n e s » ( l 970: 8 ). C o m o s e ñ a l a W r o n g , P a r s o n s y o t r o s s o ­ ciólogos a m e r i c a n o s s i e m p r e h a n r e s a l t a d o el l a d o p o s i t i v i s t a del trabajo de W e b e r y l ia n i g n o r a d o s u h i s t o r i c i s m o y el é n f a s i s q u e pone en las e s t r u c t u r a s d e s i g n i f i c a d o s . Max W e b e r n a c i ó e n T ui í n g i a e n 1 8 64 e n m e d i o d e u n e n t o r n o l uterano. S u p a d r e p r o c e d í a de u n a f a m i l i a d e r i c o s c o m e r c i a n t e s y fue mi f a m o s o a b o g a d o y m i e m b r o del R e ic h s ta g . E r a u n n a c i o n a ­ lista convi ci o, u n p o l í t i c o a u t o r i t a r i o y c o n s e r v a d o r . P o r o t r o lado, la m a d r e de W e b e r , r e l i g i o s a y d e c a r á c t e r n o b l e , se d e d i c a b a a p r o ­ yectos de b ien esta r soc i al . E s t e m a tr im o n io , tal c o m o lo d e s c r i b e MacRae, e r a « u n a m e z c l a d e i n f el i ci d a d , p i e t i s m o e i n s a t i s f a c c i ó n » (1974: 20). La e s p o s a d e W e b e r , M a r i a n n e , a u t o r a d e u n a i m p o r ­ tante b iog r af ía d e W e b e r ( 19 75 ) , t a m b i é n p r o c e d í a d e u n a r i c a fa­ milia de i n d u s t r i a l e s . W e b e r , p u e s , vivió c o n f o r t a b l e m e n t e d u r a n t e tocia su vida; t uv o m u c h a s o p o r tu n id a d e s d e v i a j a r , d e e s tu d ia r y d e di sf r ut ar del oci o. D e s p u é s d e e s t u d i a r D e r e c h o e n la U n i v e r s i d a d de Ileiclelberg y c o m p l e t a r s u tesis d o c t o r a l s o b r e c o m p a ñ ía s d e c o ­ mercio m e d i e v a l e s ( I 889), en 1 895 W e b e r o b t u v o u n a p l a z a d e p r o ­ fesor de E c o n o m í a e n Fi/¡ burgo. Si n e m b a r g o , s u c a r r e r a a c a d é m i ­ ca p r o n t o se ver ía t r u n c a d a p o r la « d e p r e s i ó n n e r v i o s a » q u e t u v o lugar d e b i d o al d u r o e n f r e n t a m i e n t o q u e m a n t u v o c o n s u p a d r e en 1898. E s t a r i ñ a t ie ne l o d o s los e l e m e n t o s d e u n a s i t u a c i ó n e d í p i c a , y la m u e r t e del p a d r e q u e o c u r r i r í a p o c o d e s p u é s d e j ó a W e b e r s e ­ r i am e n t e af l i gi do p o r u n a p r o f u n d a d e p r e s i ó n . D e s p u é s d e c u a t r o años de t u r b a c i o n e s r e c u p e r ó la a c t i v i d a d i n t e l e c t u a l y se c o n v i r ­ tió en editor- a s o c i a d o , j u n t o a W e r n e r S o r n b a r t , d e u n a r e v i s t a d e ciencias soc i al es. F u e e n las p á g i n a s ele e s t a r e v i s t a — A r c h i v fiir S ozialw issensclu ift m u i S o z i a l p u l i t i k — d o n d e p u b l i c ó s u f a m o s o ensayo t i t u l a d o La é n e a p r o te s ta n te v el e s p íritu d el c a p i t a l i s m o (1904-1 905). D u r a n t e la s i g u i e n t e d é c a d a W e b e r fue u n a e s p e c i e de intelectual p o r c u e n t a p r o p i a , i n m i s c u i d o i n t e n s a m e n t e e n e s t u ­ dios s o b r e v a r i o s t e m a s . D u r a n t e e s t e p e r i o d o r e a l i z ó u n a s e r i e de trabajos s o b r e e c o n o m í a p o l í t i ca , s o c i o l o g í a r e l i g i o s a e i n s t i t u c i o ­ nes legales, q u e t o d a v í a n o h a n s i d o s u p e r a d o s e n c u a n t o a a m p l i ­

t u d y d o c u m e n t a c i ó n . W e b e r fue u n g r a n e r u d i t o , L i n a e r udi c ión q u e er a, a] m i s m o t i e m p o , a d m i r a b l e y r e p e l e n t e . M a c R a e di c e de él q u e e r a u n « m a g o » . La m a y o r í a d e s u s e s t u d i o s f u e r o n p u b l i c a ­ d o s d e s p u é s d e s u m u e r t e , o c u r r i d a e n j u n i o d e ] 920, c u a n d o tan s ó lo t e n í a c i n c u e n t a y seis a ñ o s . D u r a n t e los ú l t i m o s d o s a ñ o s de su v i d a W e b e r e j er c i ó c o r n o p r o f e s o r d e S o c i o l o g í a e n V i e n a y M u ­ n i c h , y t r a b a j ó e n s u o b r a m a e s t r a , E c o n o m í a y so c ie d a d , q u e t a m ­ bién sería u n a publicación p ostum a. A u n q u e , d e b i d o a s u p e r s o n a l i d a d , W e b e r ni s i q u i e r a consiguió a d a p t a r s e a las r e s p o n s a b i l i d a d e s p r o p i a s d e u n a c a r r e r a ac ad é mi c a, d u r a n t e t o d a su v i d a a m b i c i o n ó c o n v e r t i r s e e n u n p o l í t i co pr ofesio­ nal. C o m o n a c i o n a l i s t a a l e m á n c o n v e n c i d o q u e er a, se s e n t í a fasci­ n a d o p o r el p o d e r . J o h n L e w i s d e s c r i b i ó s u c r e d o c o m o la «pr imera a p a r i c i ó n sin a m b i g ü e d a d e s del d a r w i n i s m o social c o m o filosofía pol í t ica » (3 975: 15). De h e c h o , W e b e r y N i e t z s c h e t u v i e r o n muc ho en c o m ú n : a m b o s f u e r o n u n o s «geni os n e u r ó t i c o s » o b s e s i o n a d o s por la c o n s e c u c i ó n del p o d e r , a u n q u e i n c a p a ce s , d e b i d o a s u s trast ornos p s í q u i c o s , d e v i n c u l a r s e a la v i d a p o l í t i ca activa; p o r s u p u e s t o , el na­ c i o n a l i s m o m i l i t a n t e y el p u r i t a n i s m o q u e envol vió la vi da personal d e W e b e r h u b i e s e n s i d o u n a n a t e m a p a r a N i e t z s c h e. R e i n h a r d B e n d i x d e s c r i b e s u c i n t a m e n t e s u p o s i c i ó n política c u a n d o d i c e q u e W e b e r Ríe « u n l o b o s o l i t a r i o n a c i d o e n u n a fami­ lia d e c l as e m e d i a l i be ra l e n la A l e m a n i a d e f i n al e s del sigl o xi x que c o n t e m p l ó el d ec l i ve del l i b e r a l i s m o d e n t r o d e u n p o d e r o s o Estado e m e r g e n t e y la a m e n a z a q u e la s o c i e d a d b u r o c r á t i c a m o d e r n a re­ p r e s e n t a b a p a r a el i n d i v i d u o » ( 1959: 7). W e b e r a s o c i a b a el s o c i a l i s m o c o n e s a t e n d e n c i a b u r o c r á t i c a as­ c e n d e n t e , a s í q u e su c a r r e r a , t a n t o p o l í t i ca c o m o int e l e ct ua l , fue una e s p e c i e d e « gr an c a m p a ñ a é pi ca » c o n t r a el m a r x i s m o (.1. Lewi s 1975: 13). M á s a d e l a n t e v olveré s o b r e la r e l a c i ó n e n t r e Ma ne y W e b e r , pero a q u í es i m p o r t a n t e l l a m a r la a t e n c i ó n s o b r e al g o q u e el m i s m o We­ b e r n o t u v o r e p a r o s en a d m i f i r , es dec i r , q u e s u s i n v es t i ga ci on es re­ f l e j ab an los v a l o r es y a s p i r a c i o n e s d e la b u r g u e s í a a l e m a n a (sobre e s t u d i o s i n t e r e s a n t e s a c e r c a d e la v i d a y la c a r r e r a d e W e b e r , véase G e r t h y Mills 1948: 3-31; H u g h e s 1958! 2 78- 335; y M i t z m a n 1970). L a m e j o r f o r m a d e d e s c r i b i r la c o n c e p c i ó n w e b e r i a n a d e la so­ c i o l o g í a c o n s i s t e en r e p r o d u c i r u n p á r r a f o d e E c o n o m í a y sociedad. L a s o c i o l o g í a , e s cr i b i ó , es u n a c i e n c i a q u e b u s c a la c o m p r e n s i ó n i n t e r p r e t a t i v a d e la acción s o c i a l e n o r d e n a l l e g a r a e x p l i c a c i o n e s d e s u s c a u s a s y e f e c t o s . E n la « a c c i ó n » e s t á n i n c l u i d o s l o d o s l o s com partim ientos h u m a n o s s i e m­

p r e q u e l os a c t o r e s les a t r i b u y a n s i g n i f i c a d o s s u b j e t i v o s . . . L a a c c i ó n es s oc i al s i e m p r e q u e l os s i g n i f i c a d o s s u b j e t i v o s q u e le a t r i b u y e n l os a d o r e s e x p l i q u e el c o m p o r t a m i e n t o d e o í r o s , s i e m p r e q u e la a c c i ó n se o r i e n t e p a r a e s e fin ( 1 9 4 7 : 88).

P o d e r n o s d e s t a c a r u n a s e r i e d e a s p e c t o s s o b r e la c o n c e p c i ó n w e b e r i a n a d e las c i e n c i a s s o c i a l e s y d e la m e t o d o l o g í a q u e é s l a i m ­ plica. W e b e r p o n e el é n f a s i s e n la a c c i ó n so c i al , n o en la e s t r u c t u r a social. P a r a W e b e r la u n i d a d f u n d a m e n t a ] d e a n á l i s i s s i e m p r e es el indivi duo, al m e n o s lo es e n s u s a f i r m a c i o n e s p r o g r a m á tic a s , y a que en s us a n á l i s i s s o c i o l ó g i c o s d e la r e l i g i ó n se c e n t r a e n l os g r u ­ pos. W e b e r t e n ía lo q u e C o h é n ( 1968: 14) d e n o m i n ó p e r s p e c t i v a ( _D

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rt religiosos q u e e n c o n t r a r n o s e n las d iv e r s a s c u l t u r a s . E l e c t i v a m e n t e , e s ta defi­ n i c i ó n p e r m i t e q u e se p u e d a n c a l i f i c a r c o m o re lig io s o s los senti­ m i e n t o s s u b je tiv o s d e p e r s o n a s a t e a s , u n p r o b l e m a q u e E v a n s - P rit­ c h a r d , c o r n o n o t a m o s a n t e s , y a h a b í a a d v e r t i d o e n la d e f in i c ió n de L o w ie. A p esa r d e las i n t e r e s a n t e s r e f l e x i o n e s d e J a m e s s o b r e la r evela­ c i ó n y el m i s t i c i s m o c r i s t i a n o s y la p s ic o l o g í a d e la r e li g ió n , s u obra q u e d a d e s l u c i d a p o r u n a f a lta d e i n t e r é s e n los e s t u d i o s c o m p a r a t i ­ vos. S u e s t u d i o c l á s i c o n o h a c e m e n c i ó n a l g u n a d e n i n g u n a cul­ t u r a i n d o a m e r i c a n a . J a m e s fue b á s i c a m e n t e u n n u e v o englander q u e d e d i c ó s u t e o r í a p s i c o l ó g i c a a d e f e n d e r u n p u n t o d e vista teo­ ló g ico. L a o b r a d e B r o n i s l a w M a l i n o w s k i (1 8 8 4 -1 9 4 2 ) , c u v o brillante t r a b a j o d e c a m p o c o n los is l e ñ o s t r o b r i a n d e s e s d e M e la n e s ia re­ p r e s e n t a la v e r d a d e r a f u n d a c i ó n d e la a n t r o p o l o g í a s o c ia l b ritá­

nica, c o m b i n a b a e n s u v is i ó n cíe la r e lig ió n y la m a g i a el f u n c i o n a ­ lism o d e H u m e c o n la te o r í a p s i c o l ó g i c o - u t i l i t a r i s t a d e W i l l i a m s ja m e s . E ra , c o m o los d o s a u t o r e s c i t a d o s , t e m p e r a m e n t a l e in te le c t u a l m e n l e h a b l a n d o , u n e m p i r i s t a c o n v e n c i d o . C r e o q u e Eclm u n d L e a c h s in te tiz ó p e r f e c t a m e n t e a M a l i n o w s k i c u a n d o d ijo d e él q u e e r a « u n f e n ó m e n o ú n i c o y p a r a d ó j i c o : Lin f a n á t i c o t e ó r i c o em p ir is ta » (1 9 7 0 : 120). M a lin o w s k i, q u e e r a u n p o l a c o e m i g r a d o , p a s ó m á s d e d o s a ñ o s en las islas T r o b r i a n d . S u s r e l a t o s e t n o g r á f i c o s s o b r e la v id a s o c ia l i r o b r i a n d e s a , d e los c u a l e s el p r i m e r o , A r g o n a u t s o f th e W e ste rn P a ­ cific (Los a r g o n a u ta s del P a cífico o c c id e n ta l) (1 9 2 2 ), es el m á s f a ­ moso, se h a c o n v e r t i d o e n u n c l á s i c o d e e s t e g é n e r o . C o m o a n t r o ­ pólogo, M a l i n o w s k i c i e r t a m e n t e s e c o n s i d e r a b a a s í m i s m o c o m o u n a e s p e c ie d e p r o f e t a q u e f u n d ó u n a o r i e n t a c i ó n t e ó r i c a c o n o c i d a co m o « f u n c i o n a l i s m o » . C r í t i c o c o n los t e ó r i c o s e v o l u c i o n i s t a s y dif u sio n ista s q u e le p r e c e d i e r o n — a u n q u e n o se le p u e d e a c u s a r d e ser un a u t o r a n t i h i s t ó r i c o — a b o g ó p o r u n a p e r s p e c t i v a s i n c r ó n i c a que c o n c e b í a la s o c i e d a d c o m o u n t o d o y q u e se i n t e r e s a b a p o r averiguar la form a en q u e se i n l e r r e l a c i o n a b a n las i n s t i t u c i o n e s . Pero su f u n c i o n a l i s m o d i f e r í a r a d i c a l m e n t e del f u n c i o n a l i s m o e s ­ tru c tu ra l d e R a d c l il'le - B r o w n , p o rq u e t e n í a u n c a r á c te r d e c i d i d a ­ m e n te p s ic o lo g is t a . S e g ú n se e x p r e s a b a , « c u a l q u i e r t e o r í a d e la c u l ­ tura d e b e c o m e n z a r p o r las n e c e s i d a d e s o r g á n i c a s d e l h o m b r e » ( 1 9 4 4 : 72). Así, a d i f e r e n c i a d e R a d c l i f f e - B r o w n , M a l i n o w s k i m o s ­ traba e s c a s o i n te r é s p o r los e s t u d i o s c o m p a r a t i v o s d e la c u l t u r a . Corno N a d e l d e m u e str a ( 1 9 7 0 : 190), M a l i n o w s k i se m o v í a e n d o s planos b ie n d i f e r e n t e s . E l p r i m e r o e r a el e s t u d i o d e u n a s o c i e d a d p a r tic u la r, el d e las islas T r o b r i a n d , q u e n o se c e ñ í a a la r e c o g i d a d e ta lla d a d e d a l o s c t n o g i á t ic o s , s i n o q u e t a m b i é n in c l u í a u n a n á l i ­ sis te ó ric o d e las i n s t i t u c i o n e s t r o b r i a n d e s a s y d e la « m a n e r a e n que ellas se i n t e g r a b a n » . R e c o n o c í a la d i v e r g e n c i a e x i s t e n t e e n t r e le q u e la g e n t e d e c ía q u e h a c í a y lo q u e r e a l m e n t e h a c í a . C a d a u n a de las m o n o g r a f í a s d e M a l i n o w s k i se c e n t r a b a e n u n a i n s t i t u c i ó n o a c tiv idad e s p e c ífi c a , y n u n c a p u s o p o r e s c r i t o u n a v is ió n s i m p l e y c o h e r e n te d e la t o t a l i d a d d e la c u l t u r a t r o b r i a n d e s a . El s e g u n d o p l a n o e n el q u e se m u e v e M a lin o w s k i e s el d e la c u l ­ tura h u m a n a e n g e n e r a l . C o m o s e ñ a l a N a d e l, « su s g e n e r a l i z a c i o ­ nes s a lta n d i r e c t a m e n t e d e los ti o b r i a n d e s e s a t o d a la h u m a n i d a d » (1970: 190). A e s te nivel m á s t e ó r i c o M a lin o w s k i, u s a n d o la e t n o ­ grafía ele los ti o b r i a n d e s e s c o m o m a t e r i a l ilu s t r a t i v o , v i n c u l a e x ­ p líc ita m e n te las i n s t i t u c i o n e s s o c i a l e s c o n las n e c e s i d a d e s b i o l ó ­ gicas h u m a n a s . A u n q u e es m u y difícil p o n e r e n te la d e ju ic io el

p r i n c i p i o — p o c o s n e g a r á n q u e la s i n s t i t u c i o n e s h u m a n a s están p r e p a r a d a s p a r a d a r r e s p u e s t a s a la s n e c e s i d a d e s h u m a n a s — , su t e o r í a g e n e r a l d e la c u l t u r a es, d e c u a l q u i e r m a n e r a , u n a f o r m a de r e d u c c i o n i s m o q u e r e s u l t a a n a t e m a p a r a la m a y o r í a d e los científi­ c o s s o c ia le s . N o s o r p r e n d e q u e E v a n s - P r i t c h a r d , a u n q u e r e c o n o cía s u s e s f u e r z o s c o m o e t n ó g r a f o p i o n e r o , p e n s a r a q u e lo s te x to s teó­ r ic o s d e M a l i n o w s k i t e n í a n p o c a o r i g i n a l i d a d o r e l e v a n c i a intelec­ t u a l (1965: 39). L e a c h lo e x p r e s a i n c l u s o d e m o d o m á s f r a n c o : como e t n ó g r a f o , M a lin o w s k i e r a u n g e n io ; c o m o t e ó r i c o e r a d e u n a b a n a ­ lid a d i r r i t a n t e . D a d a la i n f l u e n c i a m a n i f i e s t a d e W i llia m J a m e s s o b r e ¡Vlalin o w s k i — p u e s t a d e r e lie v e t a n t o p o r L e a c h c o m o p o r E v a n s - P rit­ c h a r d — n o s o r p r e n d e q u e p e n s a r a q u e el i n d i v i d u o p r im it iv o era u n s e r f u n d a m e n t a l m e n t e p r á c t i c o y a p e g a d o a e s te m u n d o . Mali­ n o w s k i se m o s t r a b a e x t r e m a m e n t e e s c é p t i c o c o n el r a c io n a lis m o d e T y lo r y S p e n c e r — c o n s i d e r a b a p o c o m á s q u e u n m i t o la idea de q u e lo s h o m b r e s d e la s c o m u n i d a d e s t r i b a l e s f u e r a n filósofos que « r a c i o n a l i z a b a n » — y t a m b i é n c o n el i r r a c i o n a l i s m o d e Lévy-Bruhl. A d m i t í a y r e s a l t a b a q u e lo s is l e ñ o s t r o b r i a n d e s e s e r a n t a n r a c io n a ­ les c o m o c u a l q u i e r e u r o p e o y q u e p o s e í a n u n a c o n s i d e r a b l e acu­ m u l a c i ó n d e c o n o c i m i e n t o e m p í r i c o s o b r e el m u n d o e n el q u e vi­ v ía n ; c o m o c u a l q u i e r p e r s o n a , los t r o b r i a n d e s e s e r a n rac io n ale s e n s u c o n t e x t o e s p e c íf i c o . B a s á n d o s e e n la e t n o g r a f í a d e las Trob r i a n d , M a l i n o w s k i (1 9 7 4 ) e s t a b l e c i ó u n a n í t i d a d iv is ió n co n c ep ­ tu a l e n t r e m a g ia , c i e n c i a y re lig ió n . E n e s to s e g u í a a T y l o r v Frazer; e f e c t i v a m e n t e , s e g ú n a d m i t e , la l e c t u r a d e G o ld e n B o u g h (La rama d o r a d a ) le e s t i m u l ó a h a c e r s e a n t r o p ó l o g o . L o s is l e ñ o s t r o b r i a n d e s e s e r a n , al m e n o s e n la p r i m e r a m it a d de siglo, u n p u e b l o m a t r i l i e n a l q u e v iv ía e n p e q u e ñ a s c o m u n id a d e s . C a d a ald e a e s ta b a c o m p u e s ta p o r u n g r u p o de v a ro n e s em p aren ta­ d o s e n t r e sí p o r v ía m a t r i l i n e a l , s u s m u j e r e s y s u s h ijo s . L o s víncu­ los e n t r e a l d e a s s e h a c í a n a t r a v é s del m a t r i m o n i o , d e f o r m a que p o r t o d a la isla la g e n t e e s t a b a u n i d a p o r u n a e s t r u c t u r a com pleja d e i n t e r c a m b i o r e c í p r o c o d e d o n e s . L a h o r t i c u l t u r a y la pesca en la s l a g u n a s e r a n las p r i n c i p a l e s f u e n t e s d e s u b s i s t e n c i a . L a s i d e a s c o n c e p t u a l e s t r o b r i a n d e s a s e s t a b a n d o m i n a d a s por la c r e e n c i a e n la m a g i a y la b r u j e r í a . L a s b r u j a s , m t i h i k t t a n s i , eran m u j e r e s q u e se a l i m e n t a b a n d e c a r r o ñ a y q u e p o d í a n h a c e r s e invi­ s ib le s. F l o t a b a n e n u n a f o r m a i n c o r p ó r e a , e s t a b a n a s o c i a d a s con el m a r y e r a n p a r t i c u l a r m e n t e p r o c l i v e s a h a c e r n a u f r a g a r la s canoas d e los h o m b r e s . T o d o s lo s a s p e c t o s i m p o r t a n t e s d e la vida trob r i a n d e s a e s t a b a n r e l a c i o n a d o s c o n a l g ú n r i t u a l m á g ic o , d e entre

los q u e d e s t a c a b a n el k u l a y el j a r d í n m á g i c o . L a m a y o r í a d e la s m u e rte s e r a n a t r i b u i d a s a la m a g i a , p u e s a u n q u e a d m i t í a n la p o s i ­ bilidad d e e n f e r m a r p o r c a u s a s n a t u r a l e s , el t o q u e iin a l s i e m p r e se a c h a c a b a a la h e c h i c e r í a . D e s p u é s d e m u e r t a , la p e r s o n a p o d í a « s o b r e v iv ir» d e d o s m a n e ­ ras d if e r e n te s . P o d í a c o n v e r t i r s e e n u n k o s i o f a n t a s m a , u n e s p í r i t u que te n ía u n a v id a t r a n s i t o r i a y q u e r o n d a b a d u r a n t e u n t i e m p o por los l u g a r e s q u e s o lía f r e c u e n t a r d e vivo d e d i c á n d o s e a h a c e r j u ­ garretas a los vivos. La o t r a lo r r n a , m á s i m p o r t a n t e , d e s o b r e v iv e n ­ cia e r a el ba ló n u i o a l m a , q u e a b a n d o n a b a el c u e r p o m u e r t o y se dirijía a la isla d e T u r n a , a c e r c a d e d i e c i s é i s k m d e l a s T r o b r i a n d . En este s u b m u n d o d e T u r n a los e s p í r i t u s b a l o m a v iv ía n u n a v id a s e ­ m e jan te a la d e los vivos, si b i e n m á s p l a c e n t e r a y s a t i s f a c t o r i a . C o n fo rm e el e s p í r i t u se h a c í a vie jo e n el m u n d o d e los e s p í r i t u s su piel se a r r u g a b a y se h a c í a l o ía h a s t a q u e l l e g a b a a c a e r c o m o si d e una s e r p i e n t e se t r a t a s e . El e s p í r i t u se c o n v e r t í a e n u n e m b r i ó n q u e una m u j e r b a l o m a se e n c a r g a b a d e d e v o l v e r e n u n a c a n a s t a a las T ro b ria n d , d o n d e e r a la v a d o c o n el a g u a del m a r . E v e n t u a l m e n t e , el e m b r i ó n e n t r a b a e n la v a g i n a d e u n a m u j e r q u e , d e e s ta f o r m a , se q u e d a b a e m b a r a z a d a . É s t a s e r a n las c r e e n c i a s d e los t r o b r i a n deses. A d e m á s d e i m p l i c a r la i d e a d e r e e n c a r n a c i ó n , p a r e c e q u e esta c r e e n c i a i n d i c a q u e lo s t r o b r i a n d e s e s i g n o r a b a n el h e c h o fi­ siológico d e la p a t e r n i d a d . C o m o m u c h a s c o m u n i d a d e s a b o r í g e n e s a u s tr a lia n a s s o s t e n í a n c r e e n c i a s s i m i l a r e s , los a n t r o p ó l o g o s e m ­ p r e n d ie ro n u n a r d u o d e b a t e s o b r e «la f e c u n d i d a d d e las v ír g e n e s» . Del e s tu d io d e M a l i n o w s k i se d e s p r e n d e c o n c l a r i d a d q u e los isle ­ ños t r o b r i a n d e s e s t e n í a n v is i o n e s c o n t r a d i c t o r i a s s o b r e la n a t u r a ­ leza de la c o n c e p c i ó n y q u e e r a n p e r f e c t a m e n t e c o n s c i e n t e s d e q u e las m u je r e s q u e n u n c a h a b í a n t e n i d o r e l a c i o n e s s e x u a l e s n o p o d í a n tener hijos. E n r e a l i d a d , la n e g a c i ó n m í t i c a d el p a p e l d el p a d r e en la p rocreación refleja el m o d e l o d e p a r e n t e s c o m a t r i l i n e a l d e la s o ­ ciedad. La r e l a c i ó n e n t r e lo s e s p í r i t u s b a l o m a y los vivos se d e s d o b l a e n varios p la n o s . L as f ó r m u l a s p r o n u n c i a d a s e n los r ito s m á g i c o s , e s ­ p e c ia lm e n te e n lo s r e l a c i o n a d o s c o n la c o n s t r u c c i ó n d e c a n o a s y la p r o d u c c ió n d e ñ a m e , c o n t e n í a n l l a m a m i e n t o s a los e s p í r i t u s . E n los s u e ñ o s y v is i o n e s t a m b i é n h a b í a c o m u n i c a c i ó n c o n los e s p í r i ­ tus. F i n a l m e n t e , se c r e í a q u e d u r a n t e las f ie s t a s d e la c o s e c h a , Milamala, c u a n d o se r e c o l e c t a b a el ñ a m e , to d o s los e s p í r i t u s b a l o m a volvían d e T u i n a a s u s v illas p a r a e s t a r c o n s u s p a r i e n t e s m a t r i l i ­ neales. Se c o n s t r u í a u n a p l a t a f o r m a p a r a ellos, se e x p o n í a n o b j e t o s c e re m o n ia le s v a l io s o s y s e les o f r e c í a n r e g a lo s . L a f ie s t a d e la c o s e ­

c h a se a l a r g a b a v a r i a s s e m a n a s , h a b í a m u c h o i n t e r c a m b i o d e p r e ­ s e n te s , fiestas, b a i le s y i i n e e n e i o s i d a d s e x u a l. Al final d e la fiesta los e s p í r i t u s b a l o m a v o lv ía n al m u n d o d e los e s p í r i t u s . S in e m b a r g o , a p e s a r d e la g r a n i m p o r t a n c i a q u e lo s e s p íritu s d e los m u e r t o s t e n í a n p a r a los is l e ñ o s t r o b r i a n d e s e s , e s t a s o c ie d a d n o te n í a c u l t o s e l a b o r a d o s a los a n c e s t r o s y t a m p o c o s e c r e í a que los e s p í r i t u s f u e s e n c a u s a n t e s d e d e s g r a c i a s . A d e m á s , a p e s a r de la i m p o r t a n c i a q u e t e n í a n c i e r t o s s e r e s m í t i c o s v e s p í r i t u s d e la n a t u ­ r a le z a , e r a n s e c u n d a r i o s c o m p a r a d o s c o n las c r e e n c i a s m á g ic a s ; de a c u e r d o c o n M a lin o w s k i, e r a la m a g i a la q u e d e s e m p e ñ a b a u n p a ­ pel c r u c i a l e n la v id a tr i b a l d e los is l e ñ o s t r o b r i a n d e s e s . T e n i e n d o e n c u e n t a la i n f l u e n c i a q u e s o b r e él e j e r c i e r o n las c r e e n c i a s m á g ic o - r e li g io s a s d e los t r o b r i a n d e s e s y la o b r a d e F ra ze r y W illiam J a m e s , n o p u e d e s o r p r e n d e r n o s q u e M a lin o w s k i e s ta b le ­ c i e r a u n a c l a r a d i s t i n c i ó n , b a s a d a e n e x p l i c a c i o n e s t e ó r i c a s psicológ ic o -u tilita rista s, e n d e , m a g ia , c i e n c i a y relig ió n . S u e n s a y o Magic, S c ie n c e a n d R elig ió n (Magia, cienc ia y religión) (1 9 2 5 ) c o m e n z a b a c o n e s ta s p a l a b r a s ; « N o e x iste n i n g ú n p u e b l o , p o r m u y prim itiv o q u e sea, q u e n o t e n g a r e lig ió n o m a g ia . P ero , al m i s m o tie m p o , t a m ­ p o c o ex iste n i n g u n a r a z a s a lv a je q u e c a r e z c a d e c i e n c i a o d e u n a a c ­ t it u d c ie n tí f ic a » (1974: 1). C o r n o ya s e ñ a l a m o s , M a l i n o w s k i e r a e s c é p t i c o r e s p e c t o a la te o ría ly lo r ia n a de la religión, p o r q u e é s t a t e n d ía a h a c e r del «h o m b re p r im it iv o » u n s e r d e m a s i a d o c o n t e m p l a t i v o y r a c i o n a l , p e r o M ali­ n o w s k i d e f e n d í a la c i e n t i l i c i d a d d el h o m b r e « p r im it iv o » , es decir, la p o s e s i ó n d e u n c u e r p o ele c o n o c i m i e n t o s t r a d i c i o n a l e s q u e le d a ­ b a n u n saber- o p e r a t i v o s o b r e el m u n d o n a t u r a l . Si r e f le x i o n a m o s u n p o c o , s e ñ a l a b a M a lin o sk i, v e r e m o s q u e n i n g u n a s o c i e d a d p u e ­ d e lle v ar a c a b o n i n g u n a a c t i v i d a d p r o d u c t i v a sin u n a o b s e rv a c ió n c u i d a d o s a d e los p r o c e s o s n a t u r a l e s , s in u n c o n v e n c i m i e n t o firme d e la r e g u l a r i d a d de e s to s p r o c e s o s v sin u n r a z o n a m i e n t o c u i­ d a d o s o , e s t o es, sin los r u d i m e n t o s d e la c i e n c ia . T al c o m o indi­ c a N a d e l (1 97 0), é s te es u n u s o d e m a s i a d o g e n e r o s o d e l té rm in o « c ien c ia» , q u e M a lin o w s k i, d a d o su p r a g m a t i s m o , i d e n tif ic a con te c n o lo g í a . Sin e m b a r g o , M a lin o w s k i e r a i g u a l m e n t e c r í t i c o c o n (o i n c lu s o h o s ti l a) la t e o r í a d e L é v y - B r u h l q u e , e n s u o p i n i ó n , afir­ m a b a q u e los p u e b l o s á g r a l o s e s t a b a n « c o m p l e t a m e n t e in m e r s o s e n u n a e s t r u c t u r a m e n t a l m í s tic a » . M a l i n o w s k i se r e s is tía a creer q u e los p u e b l o s á g r a f o s f u e r a n « i r r e m e d i a b l e m e n t e s u p e r s t i c i o ­ sos» o e s t u v i e r a n i n m e r s o s e n u n a m e n t a l i d a d p re ló g ic a . E s ta s teo­ rías, s e ñ a l a b a , tal vez c o n t r i b u y e n a s e n t i r n o s c i v iliz a d o s v s u p e ­ rio re s , p e r o s o n c o m p l e t a m e n t e c o n t r a l l a s a ¡os h e c h o s . D ebe m os

d e s c a r t a r , e s c r i b i ó , la i d e a d e q u e lo s « s a lv a je s s e a n u n o s n i ñ o s o

unos lo c o s, u n o s m í s t i c o s o u n o s s i m p l o n e s » . L o s p u e b l o s á g r a f o s t i e n e n u n c u e r p o d e c o n o c i m i e n t o c ie n tíf i c o - r a c i o n a l q u e e m p l e a n p a r a p r o p ó s i t o s p r á c tic o s. S e g ú n M a l i n o w s k i , la r e l i g i ó n y la c i e n ­ c i a h a b í a n e x i s t i d o d e s d e los c o m i e n z o s d e la s o c i e d a d h u m a ­ na; s i m p l e m e n t e o c u p a b a n l u g a r e s d i f e r e n t e s e n los a s u n t o s h u ­ m a n o s; « c a d a u n a ti e n e s u p r o p i a t a r e a y s u p r o p i o e s p a c i o » , e s ­ cribió. A u n q u e M a l i n o w s k i r e c o n o c í a q u e la r e l i g i ó n e r a u n « a s u n t o tribal» q u e c o m p e t í a m á s a la c o m u n i d a d q u e al i n d i v i d u o , c r i t i c a ­ ba la te o r í a d u r k h e i m i a n a d e la r e li g ió n a d u c i e n d o v a r i a s r a z o n e s . P rim e ro , a r g u m e n t a b a , i n f l u i d o p o r J a m e s , q u e lo s m o m e n t o s r e li­ giosos m á s p r o f u n d o s se p r o d u c í a n e n s o l e d a d , a t r a v é s d e u n a l e ­ ja m ie n to del m u n d o : «L a r e lig ió n s u r g e e n g r a n m e d i d a d e la s f u e n ­ tes m á s p u r a m e n t e in d i v i d u a l e s » (1974 : 59). S e g u n d o , n o t a b a q u e en las c o m u n i d a d e s t r i b a l e s las r e u n i o n e s m á s f u e r t e m e n t e « e f e r ­ vescentes» n o g e n e r a b a n n e c e s a r i a m e n t e , c o m o D u r k h e i m s o s t e ­ nía, s e n t i m i e n t o s r e li g io s o s ; c o n f r e c u e n c i a e s t a s r e u n i o n e s t e n í a n un c a r á c t e r p u r a m e n t e s e c u l a r , c o m o o c u r r í a , p o r e j e m p l o , e n la s c e le b ra d a s e x p r e s a m e n t e c o n p r o p ó s i t o s c o m e r c i a l e s . T e r c e r o , e r a e x t r e m a m e n t e c r í t i c o c o n la n o c i ó n d e « m e n t a l i d a d c o l e c tiv a » q u e d e t e c ta b a e n la b a s e d e la t e o r í a d e D u r k h e i m , c o n s i d e r á n d o l a co m o u n a n o c i ó n e x c e s i v a m e n t e m e t a f í s i c a . L a id e a , e s c r i b i ó , d e que la s o c i e d a d es el o r i g e n d e lo d i v i n o « n o s r e c u e r d a al a b s o l u t o de H egel “p e n s á n d o s e a sí m i s m o ”» (1 963: 287). P a r a M a l i n o w s k i , la f u e n t e d e i n s p i r a c i ó n d e la r e l i g i ó n e r a la e x p e r ie n c ia d el i n d i v i d u o . A d m i t í a , s in e m b a r g o , la f u n c i o n a l i d a d social d e los r i t u a l e s p ú b l i c o s , p o r q u e é s t o s e r a n «el m i s m o c e ­ m e n to d e la c o n s t r u c c i ó n so c ia l» e « i n d i s p e n s a b l e s p a r a el m a n t e ­ n im i e n to d e la m o r a l » . L o s r ito s f u n e r a r i o s e n p a r t i c u l a r s e r v í a n p ara r e a f i r m a r la u n i d a d d el g r u p o . P e r o , a d i f e r e n c i a d e la m a g i a , d o n d e el o b je tiv o s i e m p r e e s t á c l a r o , lo s r i t u a l e s r e li g io s o s n o tie­ nen u n p r o p ó s i t o u l t e r i o r q u e n o s e a el r i t u a l e n sí m i s m o . É s t o s a d q u i e r e n s i g n i f i c a d o s o l a m e n t e e n t é r m i n o s d e la m i t o l o g í a o la trad ició n . M a l i n o w s k i e s t u d i ó v a r i o s a s p e c t o s d e los f e n ó m e n o s r e ­ ligiosos. C o n s i d e r a b a q u e el s a c r i f i c i o e r a u n a f o r m a d e d a r r e g a lo s y c o m p a r t i r la c o m i d a c o n los e s p í r i t u s o las d i v i n i d a d e s , u n r i t u a l « e n r a iz a d o e n la p s i c o l o g í a del d o n » . E l t o t e m i s m o e r a a la vez. u n a íorrna d e o r g a n i z a c i ó n g r u p a l y u n s i s t e m a d e c r e e n c i a s y p r á c t i c a s religiosas. V eía la « a c t i t u d r itu a l» , p a r a u s a r u n c o n c e p t o d e R a d clilie -B row , e n f u n c i ó n d e la u t i l i d a d d e los r ito s . N a d a p o d r í a s e r más p r a g m á t i c o . «E s u n h e c h o » , e s c r ib ió , « q u e la s e s p e c i e s a n i m a ­

le s o v e g e ta le s q u e sir v e n c o m o a l i m e n t o p r i n c i p a l s o n com estibles o s e las p u e d e u t i l i z a r c o n a l g u n a f in a l id a d ... s o n co n te m p la d a s c o n u n a e s p e c ia l r e v e r e n c i a t o t é m i c a y s o n t a b ú e s p a r a los m i e m ­ b r o s d e l c l a n al q u e se a s o c i a la e s p e c ie » (1 9 7 4 : 20). É s t a es nna f ra s e q u e llevó a L é v i - S t r a u s s , e n el c o n t e x t o d e s u s c r ític a s a las i n t e r p r e t a c i o n e s f u n c i o n a l i s t a s , a s e ñ a l a r i r ó n i c a m e n t e q u e se pen­ s a b a q u e las e s p e c ie s t o t é m i c a s e r a n s a g r a d a s p o r q u e e r a n buenas p a r a c o m e r . M a lin o w s k i llegó a e x p r e s a r s e e n t é r m i n o s incluso m á s c r u d o s c u a n d o e s c r i b i ó q u e «el c a m i n o d e la selva al es tó m a ­ g o del s a lv a je y, c o n s e c u e n t e m e n t e , a s u m e n t e , es m u y coito» (1 974:44). P e r o , f u n d a m e n t a l m e n t e , M a l i n o w s k i r e l a c i o n a la religió n con los r i t u a l e s d e c ic lo s d e v id a , e s p e c i a l m e n t e c o n los rela cio n a d o s c o n la m u e r t e . P i e n s a q u e la c o n d i c i ó n e x is te n c ia ! d e la m u e r t e está í n t i m a m e n t e r e l a c i o n a d a c o n el s u r g i m i e n t o d e la relig ió n . Los se­ res h u m a n o s s i e n t e n u n i n t e n s o t e m o r a n t e la m u e r t e , p r o b a b le ­ m e n t e c o m o r e s u l t a d o d e i n s t i n t o s p r o f u n d a m e n t e a r r a ig a d o s . No p u e d e n h a c e r f r e n t e a la i d e a d el a n i q u i l a m i e n t o o d e la d e s a p a ­ r ic i ó n c o m p l e t a . E s a q u í d o n d e la r e li g ió n in te r v ie n e , o lrec ien d o s a l v a g u a r d a s p s ic o ló g ic a s . El r i t u a l f u n e r a r i o , s e ñ a la , es el a c to re­ lig io so p o r e x c e l e n c ia ; es a q u í d o n d e la r e li g ió n « s u r g e c o m o resul­ t a d o d e u n a c r is is i n d iv i d u a l, la m u e r t e » . De a c u e r d o c o n la m a y o ­ r ía d e las t e o r í a s re lig io s a s , c o n t i n ú a , g r a n p a r t e , si n o to d a , de la i n s p i r a c i ó n r e li g io s a tie n e s u o r i g e n e n la «crisis final d e la vida». Así, la c r e e n c i a e n e s p í r i t u s y e n la i n m o r t a l i d a d , a m b a s con un i n e q u í v o c o o r ig e n p s i c o ló g ic o , f o r m a n la e s e n c i a d e la religión. «L a re lig ió n » , e s c r ib ió , «ev ita q u e el h o m b r e se r i n d a a n t e la des­ t r u c c i ó n y la m u e r t e » ; e n ú l t i m a i n s t a n c i a , se d e r iv a d e n u es tro s i n s t i n t o s . «L a c r e e n c i a s a l v a d o r a e n la c o n t i n u i d a d e s p ir i tu a l des­ p u é s d e la m u e r t e y a e s t á p r e s e n t e e n la m e n t e in d iv id u a l; n o es un in v e n t o d e la s o c i e d a d . La s u m a to t a l d e las t e n d e n c i a s in n a ta s , co­ n o c i d a s n o r m a l m e n t e c o m o i n s t i n t o d e a u t o p r e s e r v a c i ó n , form an la r a í z d e e s t a c r e e n c i a . » A u n q u e él m i s m o e r a a g n ó s t i c o , M a l i n o w s k i a t r i b u í a a la reli­ g ió n u n a f u n c i ó n p s i c o l ó g i c a p o s i t i v a q u e r e s p o n d í a a u n a nec esi­ d a d u n iv e r s a l. La i n s p i r a c i ó n r e li g io s a t e n í a d o s f u e n te s: el ansia d e la i n m o r t a l i d a d y u n f u e r t e d e s e o d e c o m u n i ó n c o n Dios. Asen­ t a d a s o b r e e s t a s « n e c e s i d a d e s g e m e l a s » , la r e li g ió n c o n c e d í a a los c r e y e n t e s u n s e n t i m i e n t o d e p a z y b i e n e s t a r , d e v o lv ía al h o m b r e el « c o n t r o l d e su d e s tin o » , m i e n t r a s q u e la c i e n c i a se l i m i t a b a s im ­ p l e m e n t e a c o n t r o l a r el m u n d o n a t u r a l . H a n s id o m u c h o s , p a r t i c u ­ l a r m e n t e t e ó lo g o s r e c i e n t e s , los q u e h a n d e f i n i d o la r e lig ió n en es­

tos té r m in o s . El s o c i ó l o g o M il ío n Y i n g e r es o t r o e j e m p l o , p u e s d e ­ fine la r e lig ió n c o m o u n « s i s t e m a d e c r e e n c i a s y p r á c t i c a s p o r m e ­ dio de las c u a l e s u n g r u p o d e g e n t e l u c h a c o n lo s p r o b l e m a s úllijnos de la v id a h u m a n a . E s u n a r e s i s t e n c i a a c a p i t u l a r a m e la m u e rte y a b a n d o n a r s e a la f r u s t r a c i ó n » (1957: 9). E x p l i c a r la r e li­ gión en t é r m i n o s p s i c o l ó g i c o s y e m o c i o n a l e s y o t o r g a r l e Lina f u n ­ ción c a t á r t i c a es u n a f o r m a d e j u s t i f i c a r y d e l e n d e r la r e lig ió n . Malinow ski, p u e s , se s e n t í a lib r e p a r a a f i r m a r q u e la re lig ió n , in c lu s o e n sus p e o re s v e rsio n e s, n u n c a es inútil o c o m p l e t a m e n t e p e r n ic io s a . M a lin o w s k i e x p l ic a la m a g i a e n t é r m i n o s s im ila r e s , d e s t a c a n d o sus f u n c io n e s p s i c o l ó g i c a s y so c ia le s . T u v o el c u i d a d o de a d v e r t i r que las c r e e n c i a s m á g i c a s n o e r a n e q u i v a l e n t e s a la c i e n c ia p r i m i ­ tiva ni t a m p o c o e r a n r e d u c i b l e s a c o n c e p t o s a b s t r a c t o s d e « p o d e r » c o m o el m a n a y el o ren d a; e s t o s ú l t i m o s , p e n s a b a , n o e r a n m á s que p u r o s c o n c e p t o s m e t a f í s i c o s . P e r o la m a g i a es u n s i s t e m a de cre encias y p r á c t i c a s q u e se o r ig in a n e s e n c i a l m e n t e a p a r t i r d e r e s ­ puestas e m o c i o n a l e s a n t e s i t u a c i o n e s d e f r u s t r a c i ó n . L o s c o n j u r o s y rituales m á g ic o s , a u n q u e e s t a n d a r i z a d o s y a s o c i a d o s c o n u n e l a b o ­ rado s i s t e m a d e t a b ú e s y m it o lo g ía s , s o n el p r o d u c t o d e e x p e r i e n ­ cias e m o c i o n a l e s , d e r e s p u e s t a s n atu ra les a los « i m p e d i m e n t o s » existentes e n la v id a c o t i d i a n a , c u a n d o el c o n o c i m i e n t o y el c o n t r o l técnico se m u e s t r a n in e f i c ie n te s . C u a n d o el i n d i v i d u o n o e n c u e n t r a r e s p u e s ta s d e n t r o d e su c o n o c i m i e n t o y se p r o d u c e u n « p a r ó n » en sus a c tiv i d a d e s p r á c t i c a s , «su s i s t e m a nei~vioso y t o d o su o r g a n i s ­ m o le lle v a n h a c i a u n a a c t i v i d a d su stitu tiv a » . Asi, la m a g i a sirve para « d a r r e s p u e s t a s a l t e r n a t i v a s e n s i t u a c i o n e s c r ític a s » ; p r o p o r ­ ciona al i n d i v i d u o u n a s e n s a c i ó n de c o n fia n z a v e q u i l i b r i o . C o m o escribe M a lin o w s k i: «La m a g i a flo re c e d o n d e el h o m b r e n o p u e d e c o n t r o l a r su s u e r t e p o r m e d i o d e la c ie n c ia . S u c a l d o d e c u l tiv o es la caza y la p e s c a , las é p o c a s d e g u e r r a , los a s u n t o s d e a m o r , el c o n ­ trol del v ie n to , la llu v ia y el sol, las e m p r e s a s p e l i g r o s a s y, s o b r e todo, la e n f e r m e d a d y el p e l ig r o d e m u e r t e » (1963: 261). M en cio n a el h e c h o d e q u e la p e s c a e n las l a g u n a s d e la s T ro b rian d , d o n d e el h o m b r e p u e d e c o n f i a r c o m p l e t a m e n t e e n s u s c o ­ nocim ien to s y h ab ilid a d es, no re q u ie re n in g u n a p rá c tic a m ág ica, m ie n tr a s q u e e n la p e s c a d e a l t a m a r , lle n a d e p e l ig r o s e in c e r tid u m b r e s , se p r e s c r i b e n t o d a u n a s e r ie d e r i t u a l e s p a r a a s e g u r a r r e ­ su lta d o s b u e n o s y sin rie s g o s . L a m a g i a , p u es, n o se u til iz a c u a n d o los o b je tiv o s se p u e d e n c o n s e g u i r a t r a v é s d e los p r o c e d i m i e n t o s n o r m a le s . «L os sa lv a je s n u n c a u t i l i z a n la m a g i a p a r a c a v a r en la tierra... ni h a c e n c o n j u r o s p a r a m o n t a r e n s u s c a n o a s .» P a r a M a li­ now ski h a b ía , p u e s , u n a re la c ió n d e c o m p l e m o n t a r i c d a d e n t r e la

c i e n c i a y la m a g i a , e v i d e n t e e n t o d a s las c o m u n i d a d e s h u m a n a s p e r o e s p e c i a l m e n t e c l a r a en la e t n o g r a f í a d e las T r o b r i a n d , donde a m b a s a c t i v i d a d e s e x i s t í a n u n a al la d o d e la o t r a , c a d a u n a , sin em­ b a r g o , c o n u n p a p e l f u n c i o n a l d i f e r e n t e . Así se e x p r e s a e n la si­ g u i e n t e c i ta e x t r a í d a d e Coral G a r d e u s a n d l'heir M a g íc (1935), un l i b r o q u e e x p l o r a e n p r o f u n d i d a d la s a c t i v i d a d e s h o r t í c o l a s de las T ro b ria n d v sus p rác ticas m ág icas c o n c o m itan te s. En p rim er lugar, se bendecía el suelo p ara Favorecer su fertilidad' entonces se lim piaba y d errib ab a la floresta por medio de proce­ dimientos; perfectam ente racionales y prácticos. Se realizaba una segun da cerem o nia mágica, seguida por la fumigación del suelo cul­ tivable para prevenir así diferentes tipos de plagas. Después se pro­ cedía a plantar, actividad realizada con esm ero y de forma práctica y científica. C uando las plantas germ in ab an y no había nada más que hac er excepto esperar buena suerte, de nuevo se realizaban di­ ferentes cerem onias mágicas con el objetivo de hacer que las plantas creciesen vigorosas. De esla forma, a lo largo de todo el proceso los rituales se alternab an con actividades prácticas, y los dos aspectos, lo racional y lo mágico, se m a n te n ía n com o actividades absoluta­ m ente separadas y diferentes (1935: 61-68). M i e n t r a s q u e las a c t i v i d a d e s t é c n i c a s t i e n e n u n a f u n c i ó n prác­ tica, la m a g i a t e n í a u n a f u n c i ó n p s ic o ló g ic a , p r o p o r c i o n a n d o con­ f i a n z a y e s p e r a n z a al i n d iv i d u o , y r i t u a l i z a n d o , s e g ú n la expresión d e M a l i n o w s k i , s u o p t i m i s m o . M a l i n o w s k i a p u n t a o t r a f u n c ió n de la m a g ia : c o n f i e r e o r d e n , r i t m o y c o n t r o l a a c t i v i d a d e s p u r a m e n te té c n ic a s , c o m o s o n la h o r t i c u l t u r a o la c o n s t r u c c i ó n d e c a n o a s de a l t a m a r . D e e s t a m a n e r a , M a l i n o w s k i s e g u í a a F r a z e r y T y lo r en la c o n s i d e r a c i ó n d e la m a g i a y la c i e n c i a c o m o a c t i v i d a d e s bien dife­ r e n c i a d a s . P e r o m i e n t r a s q u e los a u t o r e s c i t a d o s , c o m o tam b ié n R a d c liffe -B ro w n , p e n s a b a n q u e la s c r e e n c i a s y los r i t u a l e s mágicos c o n t e n í a n s u p r o p i a ló g ic a s i m b ó l i c a y t e n í a n s ig n i f i c a d o por sí m i s m o s , M a l i n o w s k i v e ía la m a g i a c o m o u n a r e s p u e s t a esen cial­ m e n t e e m o c i o n a l , m e n o s p r e c i a n d o v i r t u a l m e n t e , c o m o h a c ía n los p o s i t i v i s t a s lóg ic o s, s u s ig n i f i c a d o . T e n ía v a l o r y s ig n i f ic a d o sólo e n t é r m i n o s d e s u f u n c i ó n p s ic o ló g ic a ; e n e s t o la r e lig ió n se p are­ c í a a la m a g i a , p u e s a m b a s « s u r g í a n y f u n c i o n a b a n e n situ ac io n es d e p r e s i ó n e m o c i o n a l » . I g u a l m e n t e , a d i f e r e n c i a d e D u r k h e i m , no a n a l i z ó la c o n t i n u i d a d e n t r e lo s f e n ó m e n o s m á g ic o - r e li g io s o s y la c i e n c ia , y a q u e s u p e r s p e c t i v a e m o c io n a l n e g a b a q u e la m a g ia y la re lig ió n t u v i e r a n u n c o n t e n i d o i n t e l e c t u a l . S u p s ic o lo g ism o le llevó a c o n c e b i r la r e li g ió n y la m a g i a c o m o p a r t e s i n t e g r a n t e s d e la con-

tlición h u m a n a ; c o m o él d e c ía , los r a c i o n a l i s t a s d e b e n r e c o n o c e r que las c r e e n c i a s r e li g io s a s s o n « f ic c io n e s p r a g m á t i c a s i n d i s p e n s a ­ bles sin las c u a le s la c i v iliz a c ió n n o e x i s tir ía » (1 963: 336). H a n sid o m u c h o s los c o m e n t a r i o s a c e r c a d e los c o n t r a s t e s e n ­ tre las t e o r í a s d el r itu a l d e R a d c i i l í e - B r o w n v M a l i n o w s k i . Q u i z á fue G e u r g e C. H o m a n s q u i e n e x p u s o c o n m a v o r lu c id e z la d i v e r ­ gencia e n t r e s u s te o r í a s : « M a l i n o w s k i m i r a al i n d iv i d u o ; R a d cliffeBrown a la s o c i e d a d . M a l i n o w s k i d ic e q u e el i n d i v i d u o t i e n d e a se ntir m i e d o e n c ie r ta s o c a s i o n e s ; R a d c liífe -B r o w n d ic e q u e la s o ­ c i e d a d e s p e r a q u e el i n d i v i d u o s i e n t a m i e d o e n c i e r t a s o c a s i o n e s . Hay m u c h a s r a z o n e s p a r a a p o y a r a m b a s a fir m a c io n e s, n o s o n m u ­ tu a m e n te exe lu ven tes >' (1 94 1: 86). M a lin o w s k i lúe, c o m o W illia m J a m e s , u n a p o lo g is ta d e la r e li­ gión, p e ro su p e r s p e c t i v a p s i c o l o g i s t a p r e s e n t a b a m á s s e m e j a n z a s con H u m e q u e c o n S i g m u n d F r e u d , c u y a t e o r í a d e la r e li g ió n se r e ­ fleja en la a n t e r i o r c i ta d e H o m a n s .

Freud v la teoría biológica del s ig n ific a d o Es u n a i r o n í a q u e lo s d o s h o m b r e s q u e m á s i n f l u e n c i a h a n e j e r ­ cido en el p e n s a m i e n t o d el s ig lo v e i n te — M a r x y F r e u d — h a y a n sido h a s la h a c e p o c o t i e m p o e n g r a n m e d i d a i g n o r a d o s o e l u d i d o s por las c i e n c ia s s o c ia l e s a c a d é m i c a s . La a n t r o p o l o g í a y la s o c io lo ­ gía a c a d é m i c a s se d e s a r r o l l a r o n i n d e p e n d i e n t e m e n t e o e n o p o s i ­ ción e n c u b i e r t a al p e n s a m i e n t o m a r x i s t a ; d e 1a m i s m a f o r m a , p o r extraño q u e p u e d a p a t e c e r , t o d a v í a h a y e s t u d i a n t e s q u e se li c e n ­ cian en p s ic o lo g ía sin h a b e r le íd o la o b r a d e F r e u d . T e m a s c e n t r a ­ les del p sic o a n á lis is, a s p e c t o s p s i c o l ó g i c o s q u e y a c e n e n el c o r a z ó n de la c o n d i c i ó n h u m a n a — a n s i e d a d , r e p r e s i ó n , s e x u a l i d a d , s a d i s ­ mo— ni s i q u i e r a m e r e c e n u n a m e n c i ó n e n m u c h o s lib r o s d e p s i c o ­ logía. L a r a z ó n d e t o d o e s to m e p a r e c e e v i d e n te . A p e s a r d e q u e las ideas de F r e u d y M a r x h a y a n c a l a d o e n d i f e r e n t e s m e d i o s s o c ia l e s , los textos d e a m b o s a u t o r e s tie n e n , si se les t o m a e n s e r io , u n a s c o n s e c u e n c ia s b a s t a n t e a l a r m a n t e s y p r e o c u p a n t e s : p r e s e n t a n c r í ­ ticas r a d ic a le s a la c i v iliz a c ió n o c c i d e n t a l . S i g m u n d F r e u d ( 1 8 5 6 - 1 9 3 9 ) vivió e n u n a é p o c a d e in f le x ió n para el d e s a r r o l l o d e la t e o r í a so c ia l. A los d i e c i s i e t e a ñ o s e n t r ó e n la U niversidad d e V ie n a , ciu d a d e n la q u e v iviría la m a y o r p a r t e d e su vida. C u r s ó i n i c i a l m e n t e e s t u d i o s d e b io lo g í a , p e r o a c a b a r í a g r a ­ d u á n d o s e c o m o d o c t o r e n m e d i c i n a e n 1881 d e s p u é s d e lle v a r a rabo a l g u n a s i n v e s t i g a c i o n e s n e u r o ló g ic a s. E s p e c i a l i z a d o e n t r a s ­

t o r n o s n e r v io s o s , F r e u d te n ía c o m o íd o lo c i e n tí fic o al a l e m á n Helrnholtz, c u y a « e s c u e la d e m e d i c i n a » p r o d i g a b a los m é t o d o s experi­ m e n t a l e s . E r a u n a e s c u e la h o stil a c u a l q u i e r f o r m a d e v ita lis m o den­ t r o d e la b io lo g ía. Dacio e s te t r a s f o n d o , n o p u e d e s o r p r e n d e r n o s la i m p r o n t a posi­ tiv is ta q u e F r e u d h e r e d ó . C o m o R y c r o f t s e ñ a l a (1966 : 12), s u p r o ­ p ó s i t o e r a e s t a b l e c e r u n a p s i c o l o g í a c i e n t í f i c a — el p sic oaná lisis s e r í a la c i e n c i a d e los p r o c e s o s m e n t a l e s i n c o n s c i e n t e s — qtie apli­ c a r a los m i s m o s p r i n c i p i o s d e c a u s a l i d a d q u e o p e r a b a n d e n t r o de las c i e n c ia s n a t u r a le s . D e s u s e s t u d i o s u n iv e r s i ta r io s a d o p t ó la creen­ cia e n las leyes n a t u r a l e s y e n la te o r í a del d e l e r r n i n i s m o psíquico; c o m o a p u n t a H u g h e s , in c lu s o al fina! d e su vida so lía u s a r el vocabu­ la rio r n e c a n ic is ta p r o p i o d e los m é d i c o s del siglo xtx (1958: 134-135), N o o b s t a n t e , el p e n s a m i e n t o d e F r e u d e r a m á s b i o ló g i c o q u e mec a n ic is ta . U n b i ó g r a f o d e F r e u d d ijo a c e r t a d a m e n t e q u e s u s «con­ c e p c i o n e s f u n d a m e n t a l e s e r a n b io ló g i c a s , t a n t o p o r s u inspiración c o m o p o r lo q u e i m p l i c a b a n » ( S u ll o w a y 1979: 5). L o m a s s e ñ a ló que F r e u d fue i n c a p a z d e e m a n c i p a r s e c o m p l e t a m e n t e del m e d i o físico d e r e f e r e n c i a (1966: 116). P e r o es n e c e s a r i o d e s t a c a r el g iro que h u b o e n s u p e r s p e c t i v a te ó r i c a ; sin p e r d e r d e v is t a el h e c h o de que el s e r h u m a n o es u n a e n t i d a d p s i c o b i o l ó g i c a y sin a b a n d o n a r el a n á lis is c a u s a l, F r e u d ev itó c u a l q u i e r t i p o d e r e d u c c i o n i s m o bioló­ gico. Así c o m o E n g e l s c o m p a r a b a a M a rx — e n c u a n t o f u n d a d o r de la c i e n c i a h i s t ó r i c a — c o n D a r w in , el p r o p i o b i ó g r a f o d e F re u d , Ern e s t J o n e s , e s t a b a e n lo c i e r t o al o t o r g a r a F r e u d el tít u lo d e «Dar­ w in d e la m e n te » , p u e s p a r a a m b o s , M a r x y F r e u d , la e s p e c ie hu­ m a n a e s t a b a e n r a i z a d a e n la s o c i e d a d y la n a t u r a l e z a . L a revolución te ó r i c a q u e F r e u d r e a liz ó fue m n v i m p o r t a n t e . D e b i d o a e s t e g ir o t e ó r i c o , el p s i c o a n á l i s i s p u d o d e s a r r o l l a r s e li­ b r e d e las a t a d u r a s m e c a n i c i s í a s . El p s i c o a n á l i s i s h a b í a surgido c o m o u n a t e o r í a e x p l i c a t i v a del o r i g e n v e v o l u c i ó n d e la neurosis, p e r o p o s t e r i o r m e n t e el p e n s a m i e n t o p s i c o a n a l í t i c o se d e s m a r c a rí a del o r g a n i c i s m o y d e la t e o r í a d e c i m o n ó n i c a del o r i g e n físico de las e n f e r m e d a d e s m e n t a l e s . E n t o r n o a 1900 F r e u d p r o p u s o en sus e s t u d i o s u n p r i n c i p i o e x p l ic a tiv o e n t e r a m e n t e n u e v o , q u e iba en c o n t r a d el p e n s a m i e n t o p r e d o m i n a n t e e n e s e m o m e n t o . E n líneas g e n e r a l e s , la n o v e d a d d e Ja t e o r í a d e F r e u d e r a q u e a t r i b u í a un sig­ n i f i c a d o a los s í n t o m a s d e la n e u r o s i s , d e f o r m a q u e , tal c o m o es­ c r i b e H o m e , i n a u g u r a b a u n a n u e v a f o r m a d e e n t e n d e r la e n fe rm e ­ d a d f u n c i o n a l : «Al d e s c u b r i r q u e el s í n t o m a t e n í a u n s ig n ific ad o y b a s a n d o su t r a t a m i e n t o t e r a p é u t i c o e n e s t a h ip ó te s is , F r e u d sacó el e s t u d i o p s i c o a n a l í t i c o d e la c i e n c i a y lo i n c o r p o r ó al m u n d o de las

h u m a n i d a d e s , p u e s u n s i g n i f i c a d o n o es el p ro d u c to d e u n a c a u s a , sino la c r e a c i ó n d e u n s u je to » ( H o m e 1966: 42). H o m e , q u e a d v e r ­ tía u n a g r a n d i f e r e n c i a ló g ic a y m e t o d o l ó g i c a e n t r e la c i e n c i a y las h u m a n i d a d e s , a t r i b u y e a F r e u d u n a r u p t u r a r a d ic a l c o n las i n ­ t e r p r e t a c i o n e s a n t e r i o r e s d e la n e u r o s i s . H a b í a a b a n d o n a d o el re¿ u c c io n is m o b io lógico a n te r io r y h a b ía a d o p ta d o u n m o d o d e c o m p r e n s i ó n « p s ic o ló g ic o » , b a s a d o en la i n t e r p r e t a c i ó n d e s ig n i f i­ cados. E n m i o p i n i ó n , e s ta d i s y u n t i v a es falsa p o r q u e lo q u e F r e u d , co m o M a rx , i n t e n t ó h a c e r fu e c r e a r u n a c i e n c i a h u m a n í s t i c a . E n esta ta re a él e m p l e ó , c o m o h a n n o t a d o v a rio s a u t o r e s , d o s p e r s p e c ­ tivas m e to d o ló g ic a s d i s t i n t a s (v é a se B o c o c k 1976; 23-29 ). F r e u d adoptó p o r u n la d o u n a p o s i c i ó n n a t u r a l i s t a - c i e n t í f i c a , c o n su a n á ­ lisis c a u s a l v u n m o d e l o i n e q u í v o c a m e n t e m e c a n i c i s t a de ( lu jo s d e energía, v, p o r o tr o , u n a p o s i c i ó n i n t e r p r e t a t i v a q u e b u s c a b a s i g n i ­ ficados. N o m e z c ló , m á s b ie n y u x t a p u s o a rrib a s p e r s p e c t i v a s . S e ­ gún R ic o e u r, la teo ría d e F reud reí leja u n « d i s c u r s o h e t e r o g é n e o » (1970: 363), P ero es i m p o r t a n t e p e r c i b i r la d i f e r e n c i a q u e m e d i a e n t r e el modo de c o m p r e n s i ó n i n t e r p r e t a t i v a d e f e n d i d o p o r F r e u d y la h e r ­ m e n é u tic a del i d e a l i s m o a l e m á n . D e c ir q u e «la p s ic o lo g ía d e F re u d , más q u e e x p l i c a r el c o m p o r t a m i e n t o h u m a n o s e g ú n b a s e s c i e n t í f i ­ cas, in t e n t a c o m p r e n d e r l o , es d e c ir , q u e es u n a p s ic o lo g ía del Verslehencle» ( B o c o c k 1976: 21), es a d m i t i r el ti p o d e d i c o t o m í a q u e p r e c is a m e n te F r e u d ( a sí c o m o M a r x y W e b e r ) e s t a b a i n t e n t a n d o su pe ra r. F r e u d n o p r o p o n í a s i m p l e m e n t e u n a t e o r í a del s i g n i ­ ficado p a r a c o m p r e n d e r la n e u r o s i s (o la c u l t u r a ) , s in o q u e v i n c u ­ laba esa c o m p r e n s i ó n a la r e a l i d a d b io ló g i c a . En p a l a b r a s ele R i c o ­ eur, n o b u s c a b a la « r e s t a u r a c i ó n d e los s i g n i f i c a d o s c u l t u r a l e s » ni vin cular é s to s a u n a r e a l i d a d « s a g r a d a » ( c o m o h a c e n los a n á lis is f e n o m e n o ló g ic o s); F r e u d p e r t e n e c í a a la « e s c u e la d e la s o s p e c h a » , la cual a b o g a b a p o r u n a « c i e n c ia d e l s ig n i f ic a d o » . E s ta « es cu e la» entiende la i n t e r p r e t a c i ó n c o m o u n « p r o c e s o d e d e s m i s t i f i c a e m n » (R icoeur 1970: 32-36), R y c r o f t h a c r i t i c a d o a q u i e n e s c o n c i b e n el psic o an á lisis c o m o u n a s i m p l e t e o r í a del s i g n i f i c a d o sin d a r s e cuenta d e q u e t a m b i é n es u n a « te o ría b io ló g ic a del s i g n i f ic a d o » (1966: 20). E n su i n l e n t o d e lle n a r el v a c ío q u e sep a r a b a la s c i e n c i a s d e las h u m a n i d a d e s o, p a r a ex p r e sa r lo ele o t r a f o r m a , d e i n t e n t a r ir m á s allá de la c o n c e p c i ó n p o s it iv is ta d e la c i e n c i a — es d e c ir , a m p l i a r su alcance— F r e u d n u n c a p e r d i ó d e v ista la W e l t a u s c l u i u u n g o v is ió n (-leí m u n d o . A p e s a r d e q u e p a r e c e q u e a lo la r g o d e su v id a F r e u d se r o d e o d e d i s c í p u l o s a c r í t i c o s y t r a b a j ó e n el i n t e r i o r d e u n a o r ­

g a n i z a c i ó n q u e m á s p a r e c í a u n a s e c t a ( F r o m m 1970: 1 7 -2 4 ), sus te x t o s t r a n s m i t e n a p e r t u r a , c r e a t i v i d a d i n t e l e c t u a l y c o m p r o m i s o c o n la c i e n c ia , e n t e n d i e n d o é s t a c o m o u n a i n v e s t i g a c i ó n r a d i c a l so ­ b r e la v id a h u m a n a m e d i a n t e p r o c e d i m i e n t o s e m p í r i c o s . S eg ú n s u s p alab ras, n o p r e t e n d í a « e s t a b l e c e r v e r d a d e s a b s o l u t a s , s i n o es­ t i m u l a r la i n v e s t i g a c i ó n y d e s t r u i r p r e j u i c i o s » ( 1 9 5 3 : 2 5 6 ) . Pero, c o m o n o p o d í a s e r d e o t r a m a n e r a , se vio s u j e t o a t o d o u n a b a n ic o d e c r í t i c a s d e s d e a m b o s la d o s d e la lín e a d i v i s o r i a i n t e l e c t u a l . Des­ d e la t r a d i c i ó n p o s i t i v i s t a se le h a i n t e r p r e t a d o e s t r e c h a m e n t e : el p s i c o a n á l i s i s es a c ie n tilic o y « m e n ta lista » p o r q u e n o s e a j u s t a al m o d e l o d e ¡as c i e n c i a s físic as, e s to es, a las e x p l i c a c i o n e s c a u s a le s y a los m é t o d o s e x p e r i m e n t a l e s . D e s d e el o t r o l a d o , lo s p s ic ó lo g o s e x i s t e n c i a l i s t a s c o r n o S a r t r e h a n d e n u n c i a d o la t e o r í a freudiana p o r d e t e r m i n i s t a y p o r r e p r e s e n t a r u n a d e s h u m a n i z a c i ó n d e la p e r ­ s o n a l i d a d h u m a n a (1943: 5 0 -5 4 ). A lg u n o s h a n id o i n c l u s o m á s le­ j o s , t a c h a n d o a la te o r í a d e F r e u d d e « f ilo s o f ía d e la in d e fe n s ió n » , p o r q u e I r a ta la l i b e r t a d c o m o si f u e r a t i n a ilu s ió n (C. W i l s o n 1981: 62); u n p u n t o d e v is ta q u e n o s ó lo m a l i n t e r p r e t a la s i n te n c i o n e s t e ó r i c a s d e F r e u d , s i n o q u e t a m b i é n i g n o r a p r o b l e m a s c u ltu r a le s c o m o el d e la n e u r o s i s , q u e F r e u d a b o r d ó e i n t e n t ó c o m p r e n d e r . L a t e o r í a p s i c o a n a l í t i c a d e F r e u d h a c ía h i n c a p i é e n d o s c o n c e p ­ tos i n t e r r el a c i o n a d o s : el i n c o n s c i e n t e y la lib id o . A d i f e r e n c i a del a n t r o p ó l o g o W i l h e l m W u n d t , p r e o c u p a d o t a m b i é n p o r c o n s titu i r la p s i c o l o g í a c o m o d i s c i p l i n a i n d e p e n d i e n t e , F r e u d n o se i n te r e s a ­ b a p o r f u n c i o n e s p s i c o l ó g i c a s p a r t i c u l a r e s ta le s c o m o la p e r c e p ­ c i ó n , la m e m o r i a o la c o g n i c i ó n . P e n s a b a q u e é s t a s e r a n ¡un cio n e s d e l e g o r e l a c i o n a d a s c o n la a d a p t a c i ó n d e l i n d i v i d u o a la realidad. P a r a F r e u d e r a n m á s i m p o r t a n t e s los p r o c e s o s m e n t a l e s in c o n s­ c i e n t e s e x p r e s a d o s e n s u e ñ o s , f a n t a s í a s y n e u r o s i s . L a p s iq u e , p e n ­ s a b a , n o e r a e q u i v a l e n t e al i n c o n s c i e n t e . A d e m á s , el in c o n s c ie n te n o e r a p a r a F r e u d u n n o c i ó n d e s c r i p t i v a , s i n o u n a c o n c e p c i ó n di­ n á m ic a c o m p u e s t a p o r los i m p u l s o s e i n s t i n t o s q u e p r o p o r c i o n a n la f u e r z a m o t r i z a la e x p e r i e n c i a p s ic o ló g ic a . E n s u s p r i m e r o s tra­ b a j o s F r e u d s u g e r í a q u e los s e r e s h u m a n o s e s t a b a n m o tiv a d o s p o r d o s t e n d e n c i a s p r i m a r i a s : u n « i n s t in to » i n c l i n a d o h a c ia la aul o p r e s e r v a e i ó n y la a d a p t a c i ó n al m u n d o e x t e r i o r (el p rin c ip io de realidad), v la lib i d o o t e n d e n c i a s e x u a l, u n a e s p e c ie d e e n e r g í a psic o s e x u a l (el p r in c i p i o del placer). «L os i m p u l s o s » , e s c r ib ió , «que p o d e m o s l l a m a r "s e x u a le s " , ya s e a e n u n a a c e p c i ó n e s t r e c h a o a m ­ p lia del t é r m i n o , d e s e m p e ñ a n u n p a p e l p a r t i c u l a r m e n t e im p o r t a n ­ te... e n la c a u s a c i ó n d e los t r a s t o r n o s n e r v i o s o s y m e n t a l e s . Pero su i n f l u e n c i a n o se l i m i t a a es to ... e s t o s i m p u l s o s s e x u a le s h a n co n tri­

b u id o d e fo rm a d e c i s i v a a los m a y o r e s l o g r o s c u l t u r a l e s , a r t í s t i c o s d e la m e n t e h u m a n a » ( 1 9 5 3 : 2 6 - 2 7 ) . C e n t r a l e n la t e o r í a ( , - e u d i a n a d e la lib id o e r a l a n o c i ó n d e s e x u a l i d a d i n f a n t i l y la o b ­ s e r v a c i ó n d e q u e los n i ñ o s ( m á s q u e la s n i ñ a s ) p a s a n p o r u n e s t a d o e d íp ico e n t o r n o n ios c u a t r o a ñ o s d e e d a d . El c o n c e p t o p r o v ie n e d e la le y e n d a g r ie g a d e E d i p o , q u e m a t ó a s u p a d r e s in s a b e r q u i é n e r a v p o s t e r i o r m e n t e se c a s ó c o n s u m a d r e , t r a y e n d o c o n e llo la p l a g a a T ebas. E n la e x p l i c a c i ó n p s i c o a n a l í t i c a d e la n e u r o s i s , ¡a r e s o l u ­ ción del c o m p l e j o d el E d i p o es c r u c ia l. Si p u d i é r a m o s s in te tiz a r t o d a la t e o r í a p s i c o a n a l í t i c a d e F r e u d en u n a s o l a fra se, é s t a s e r í a s u f ó r m u l a o r i g i n a l s e g ú n la c u a l, «la n e u ro sis es el r e s u l t a d o d e u n c o n f l i c t o e n t r e la s d e m a n d a s i n s ­ tintivas y la s d e m a n d a s o f ic i a le s o p u e s t a s » . P o r t a n t o , y a u n q u e m u c h o s h a y a n v isto u n a s ig n i f ic a c ió n a p e n a s m e t a f ó r i c a e n s u s c o n ­ ceptos d e id, ego y su p e re g o , s u p e r s p e c tiv a es b i o s o c i a l . El id, el a s ­ pecto i n s t i n t i v o d e la p e r s o n a l i d a d h u m a n a , se c o n c e p t u a liz a b a e n té rm in o s t o t a l m e n t e s e x u a le s , d o n d e la lib i d o e r a u n a e s p e c i e d e e n e rg ía vital. S in e m b a r g o , la n o c i ó n fr e u d ia n a d e la s e x u a l i d a d era b a s t a n t e a m p l i a , n o se c e n t r a b a e n los g e n i t a l e s ( d e a q u í la n o ­ ción de s e x u a l i d a d in f a n t il) ; la f u n c i ó n d e la e n e r g í a s e x u a l o b e d e ­ cía al p lacer, n o a la p r o c r e a c i ó n . F r e u d p e n s a b a q u e e s t a e n e r g í a sexual e s t a l l a d e s e s t r u c t u r a d a y f o r m a b a p a r t e , j u n t o c o n el i n s t i n ­ to de a g r e s i ó n , d e n u e s t r a e s t r u c t u r a filo ló g ica, s i e m p r e l u c h a n d o por s a t i s f a c e r s e y p o r c o n s e g u i r e x p r e s a r s e e n el p l a n o d e la c o n ­ ciencia. D a d a s e s ta s t e n d e n c i a s i n c o n s c i e n t e s , el ego se d i v i d í a e n ­ tre d if e r e n t e s l e a lt a d e s , d e s e a n d o , p o r u n l a d o , e n c o n t r a r la s a t i s ­ facción « in s t in tiv a » y, p o r o t r o , t r a t a n d o d e a c o m o d a r s e a las d em and as y p r e s i o n e s del m u n d o e x t e r io r . F r e u d s o s t e n í a a d e m á s que la e n e r g í a s e x u a l i n s a t i s f e c h a a c a b a b a p o r c o n v e r t i r s e e n a n ­ gustia; e n o t r a s p a l a b r a s , la n e u r o s i s y la i n f e l i c i d a d e r a n el r e s u l ­ tado d e u n a s e x u a l i d a d r e p r i m i d a . E n los p o s t u l a d o s b á s i c o s d e F reu d hay u n d i l e m a q u e a p a r e c e con c l a r id a d . A p e s a r d e s u v is ió n h o b b e s i a n a d e la n a t u r a l e z a d e los s e re s h u m a n o s , n o p u e d e d e c i r s e q u e F r e u d f u e r a u n p e n s a d o r r e a c c io n a r io . El d i l e m a es el s ig u i e n t e : p o r u n la d o , la r e p r e s i ó n d e los i n s t in to s s e x u a le s e s n e c e s a r i a — e n C h ’i l i i a t i o u a n d l i s D is c o n íents F r e u d lleg a a d e c i r q u e la c i v iliz a c ió n h u m a n a d e s c a n s a e n gran m e d i d a s o b r e la r e n u n c i a a g r a t i f i c a r los i n s t i n t o s — ; p e r o , por o tr o lado , a c h a c a la c a u s a d e la n e u r o s i s a la f r u s t r a c i ó n d e la libido. P o r c o n s i g u i e n t e , s ó lo p u e d e l o g r a r s e la r e p r e s i ó n d e los instin to s a e x p e n s a s d e la f e l i c i d a d h u m a n a . N o s o r p r e n d e , p u e s , que F r e u d c a l i f i c a r a d e « tr á g i c a » la c o n d i c i ó n h u m a n a . S u s s e g u í-

v so c ia le s

d o r e s r a d i c a l e s , c o m o M á r e n s e y R e ic h , r e t u v i e r o n los e l e m e n to s c r í t i c o s d e la o b r a d e F r e u d . C o m o m o s t r ó M a r c u s e , la t e o r í a freud i a n a c o n t i e n e d e n t r o d e sí la « c o n d e n a m á s ir r e f u t a b l e d e la ci­ v iliz a c ió n o c c id e n ta l » (1969: 29). E s t o s a u t o r e s a r g ü í a n q u e la r e p re ­ s ió n n o e r a i n h e r e n t e a la c o n d i c i ó n h u m a n a , c o m o F r e u d sostenía, s in o q u e e r a c a r a c t e r í s t i c a d e c i r c u n s t a n c i a s h is t ó r ic a s d a d a s (espe­ c í f i c a m e n t e del c a p i t a l i s m o i n d u s t r i a l o c c id e n ta l). ( V é a n se M arcuse 1969, J o n e s 1964, R i c o e u r 1970, W o l lh e i m 1971, y M itch e ll 1975, c o m o e s t u d i o s g e n e r a le s e i m p o r t a n t e s d e la v id a y d e la t e o r í a psic o a n a l í t i c a d e F r e u d .)

T ó te m y ta b ú E n 1913 F r e u d p u b l i c ó T ó te m y ta b ú , u n a o b r a e s p e c u l a t i v a m e­ m o r a b l e q u e H u g h e s h a d e s c r i t o c o m o « f a n t a s í a a n tro p o l ó g ic a » ( H u g h e s 1958: 145). T e n g o la s e g u r i d a d d e q u e c u a l q u i e r a n t r o p ó ­ lo g o q u e h a y a le íd o el l i b r o se h a b r á q u e d a d o i m p r e s i o n a d o . E s un lib r o q u e « n i n g ú n e t n ó l o g o se p u e d e p e r m i t i r ig n o r a r » , escribió K r o e b e r (1 9 2 0 : 24); sin e m b a r g o , la m a y o r í a lo h a i g n o r a d o o m e­ n o s p r e c i a d o o, c o m o el m i s m o K r o e b e r , lo h a e x a m i n a d o a la luz d e la s e v i d e n c i a s e t n o g r á f i c a s c o n el o b je tiv o d e « h a c e r l o p ic a d i­ llo». E v a n s - P r i t c h a r d , d e s p u é s d e r e s u m i r la te sis d el lib r o , lo des­ c a l i f i c a b a p o r s e r u n a « h i s t o r i e t a s i m p l o n a » (1 965 : 41-43). Pero p a r a E v a n s - P r i t c h a r d c u a l q u i e r t e o r í a q u e se p r o p u s i e r a e x p lic a r la r e l i g i ó n e r a s o s p e c h o s a , y p a r a F r e u d la r e li g ió n e r a u n a ilusión. T ó te m v t a b ú , es, p u e s , u n l ib r o d ifíc il d e d e f in i r ; es u n e s t u d i o in­ tu it iv o y t ie n e , c o m o d e c í a K r o e b e r (1 939: 25), u n a « t e x t u r a d elica­ d a » , c o m o la d e u n a m a r i p o s a . Y a e n la p r i m e r a p á g i n a del lib r o , la m a y o r í a d e los a n t r o p ó l o ­ g o s e n c u e n t r a n u n m o t i v o d e d e s a g r a d o , p u e s el t r a b a j o se s u b t i t u ­ la « S e m e j a n z a s e n t r e la v id a p s í q u i c a d e lo s s a lv a j e s y la de los n e u r ó ti c o s » . L a i m p r e s i ó n q u e p r o d u c e es q u e F r e u d (y los p s ic o a n a ­ lis ta s e n g e n e r a l ) c r e e q u e los p u e b l o s á g r a f o s p i e n s a n y se c o m ­ p o r t a n c o m o n e u r ó t i c o s . l o a n L e w is es u n o d e los q u e , e s c r ib ie n d o s o b r e o t r o a n t r o p ó l o g o p s i c o a n a l i s t a ( W e s t o n L a B a r r e ) , expresa e s t a s e n s a c i ó n . P e r o e s t a v is ió n d e los p u e b l o s á g r a f o s n o h a c e jus­ ti c i a a la o b r a d e F r e u d . L o q u e F r e u d s u g i e r e es q u e h a y p a r a le lis ­ m o s e n t r e f o r m a s i n d i v i d u a l e s y a s o c í a l e s d e n e u r o s i s , y a lg u n o s « p r o d u c t o s d e la c u l t u r a » conno t a b ú e s , a n i m i s m o y c r e e n c i a s totém ic a s , y q u e la t e o r í a d el p s i c o a n á l i s i s p u e d e e x p l ic a r e s to s f e n ó m e ­ no s. A m b o s f e n ó m e n o s s u r g e n del « m u n d o d e la f a n ta s ía » , de ini-

pulsos o « s e n tim ie n to s a m b i v a l e n t e s » ; es d e c ir , d e los p r o c e s o s in ­ c o n s c i e n t e s p r i m a r i o s . F r e u d n o s a v is a c o n s t a n t e m e n t e p a r a q u e no t o m e m o s la a n a l o g í a d e m a s i a d o e n s e rio , d e f o r m a q u e a c a b e ­ mos p a s a n d o p o r a l to la s d i f e r e n c i a s o b v i a s e n t r e la s e x p r e s i o n e s p síq u ic a s d e la n e u r o sis y la s d e los p u e b l o s á g r a f o s , y s u b r a y a q u e es p o sib le i n t e r p r e t a r d e la m i s m a m a n e r a la c u l t u r a ( r e lig ió n y arte) de las c i v iliz a c io n e s m o d e r n a s . F r e u d s o s t i e n e q u e los s í n t o ­ mas n e u r ó t i c o s c o r r e s p o n d e n a e s t a d o s s u b je tiv o s , e n c u a n t o q u e las c r e e n c i a s m á g i c a s s o n « c r e a c i o n e s » s o c ia l e s , o s e a , lo m i s m o que a r g u m e n t a r á E v a n s - P r i t c h a r d c o n t r a la p r o p i a t e o r í a d e F re u tl (1965: 46). F r e u d t a m b i é n d e c í a q u e si « n o s p o n e m o s d e t r á s d e e s ­ tas e s t r u c t u r a s . . . [d e s u p e r s t i c i ó n ] n o s d a r e m o s c u e n t a d e q u e la vida p s í q u i c a y el nivel c u l t u r a l d e los s a lv a je s [es d e c ir , d e los p u e ­ blos á g r a f o s ] se h a n i n t e r p r e t a d o h a s t a a h o r a i n a d e c u a d a m e n t e » (1938b: 154). C o m o s o s t e n í a R o h e i m , lo s p r o c e s o s p r i m a r i o s ( r e ­ flejados e n la s f a n t a s í a s d e la e s q u iz o fr e n ia , e n Jos s u e ñ o s y m it o s , ta búes y c o n c e p t o s r e li g io s o s d e t o d a s las c u l t u r a s ) s o n u n i v e r s a ­ les. P e r o e s to n o q u i e r e d e c i r q u e el p e n s a m i e n t o m i t o l ó g i c o h a y a sido la ú n i c a f o r m a e n q u e n u e s t r o s a n t e p a s a d o s (v los p u e b l o s ágrafos) p o d í a n p e n s a r : «Si e s to l u e r a c i e r to , la h u m a n i d a d se h u ­ biese e x t i n g u i d o al c o m e n z a r a ex istir. S a b e m o s q u e e n s u m a y o r parte los p r i m i t i v o s a c t ú a n ( d e n t r o d e su p r o p i o m e d i o ) t a n r a c i o ­ n a l m e n t e c o m o n o s o t r o s , o i n c l u s o m á s » ( R o h e i m 1950: 3). O tro p u n t o i m p o r t a n t e es q u e F r e u d r e c o n o c e la n e c e s i d a d de varias e s t r a t e g i a s d e in v e s t i g a c i ó n p a r a e x p l i c a r a d e c u a d a m e n t e fe n ó m e n o s t a n c o m p l e j o s c o m o el d e la re lig ió n . La i n t e r p r e t a c i ó n p s ic o a n a líti c a q u e p r o p o n í a e r a , e n s u o p i n i ó n , a p e n a s u n a e n t r e varias a p r o x i m a c i o n e s p o s ib l e s , y ni siq u ier a r e i v i n d i c a b a la p r i o ­ rid ad p a r a ella. El c a p í t u l o i n t r o d u c t o r i o d e T ó te m y ta b ú t r a t a d e la p r o h i b i ­ ción del i n c e s t o y la s c o s t u m b r e s d e « r e c h a z o » q u e le e s t á n a s o c i a ­ das. F r e u d a f i r m a b a q u e e s t a s c o s t u m b r e s e s t a b a n p r e s e n t e s en m u c h a s s o c i e d a d e s á g r a f a s . M á s a d e l a n t e e n el e s t u d i o , e x p r e s a su in s a tis f a c c ió n c o n r e s p e c t o a la s d i f e r e n t e s te o r í a s q u e se h a b í a n p r o p u e s t o p a r a e x p l i c a r el t a b ú del in c e s to . H a c i é n d o s e e c o d e las críticas d e F r a z e r , d e s a p r u e b a la i n t e r p r e t a c i ó n d e W e s t e r m a r k , s e ­ gún la c u a l h a y u n a a v e r s i ó n i n n a t a a la r e l a c i ó n s e x u a l c o n los p a ­ rientes q u e v iven j u n t o s : « N o e s (ácil c o m p r e n d e r p o r q u é u n in s ­ tinto h u m a n o t a n p r o f u n d o n e c e s i t a r í a s e r r e f o r z a d o p o r m e d i o d e la ley. N o e x iste n i n g u n a ley q u e o r d e n e a los h o m b r e s c o m e r y b e ­ ber.,, La ley s ó lo p r o h í b e a los h o m b r e s h a c e r lo q u e les p i d e n s u s instin to s» . F r e u d se m u e s t r a i g u a l m e n t e r e t i c e n t e a a c e p t a r la e x ­

p l i c a c i ó n del t a b ú del i n c e s t o s e g ú n la c u a l é s te se d e s a r r o l l ó para p r e v e n i r c o n s e c u e n c i a s g e n é t i c a m e n t e d a ñ i n a s , s e ñ a l a n d o que es­ to s h e c h o s s ó lo se p u d i e r o n h a b e r h e c h o e v i d e n t e s a p a r t i r de que la h u m a n i d a d c o m e n z a r a a o b s e r v a r lo s r e s u l t a d o s d el c r u z a m ie n ­ to d e a n i m a l e s d o m e s t i c a d o s . T a m p o c o a c e p t a b a F r e u d la conclu­ s ió n d e F r a z e r — q u e el o r i g e n d el « h o r r o r al in c e s t o » e r a u n miste­ r io sin r e s o lv e r — . P o r ta n to , la p r o h i b i c i ó n del in c e s t o fue el primer f e n ó m e n o q u e se p r o p u s o e x p l ic a r . E n el e n s a y o «El t a b ú y la a m b i v a l e n c i a d e las e m o c io n e s » , Freud e sta b le c e p a r a l e l i s m o s e n t r e v a r io s t a b ú e s — e s p e c i a l m e n t e las res­ tr ic c io n e s r e l a c i o n a d a s c o n c o n f lic to s , c o n el c a r á c t e r s a g r a d o de las n o r m a s y c o n la m u e r t e — y d i f e r e n t e s lo b ia s y o b s e s i o n e s q u e había o b s e r v a d o e n t r e s u s p a c i e n t e s n e u r ó t i c o s . P e r c i b i e n d o q u e el «tabú» es e n sí m i s m o u n t é r m i n o a m b i v a l e n t e , a s o c i a d o a m e n u d o con co­ s a s p r o h i b i d a s y q u e s o n i m p u r a s y, al m i s m o tie m p o , sa g ra d as, se­ ñ a l a q u e es u n a « ac c ió n p r o h i b i d a y p o r la c u a l el inconsciente m u e s t r a u n a p a r t i c u l a r in c lin a c ió n » (1 9 8 3 b : 61). Y c o n t i n ú a argu­ m e n t a n d o q u e los t a b ú e s y las f o b ia s se d e r i v a n d e i m p u l s o s y ten­ d e n c i a s a m b iv a l e n te s ; s o n el r e s u l t a d o ele u n a «am b iv a len cia em o­ c io n a l» q u e tie n e s u o r ig e n e n f u e n t e s in c o n s c i e n te s , F r e u d se vuelve e n t o n c e s h a c i a la c u e s t i ó n del a n i m i s m o y las c r e e n c i a s mágicas, a d o p t a n d o a c r í t i c a m e n t e la p e r s p e c ti v a e v o l u c io n i s ta f o r m u l a d a por F r a z e r , y q u e i m p l i c a b a la m u y c u e s t i o n a b l e « te o ría d e la réplica», a m p l i a m e n t e a c e p t a d a p o r los in te le c tu a le s d e ese p e r io d o . La teo­ ría, f o r m u l a d a in ic i a l m e n t e e n la o b r a d e E r n e s t H ae c k e l, sugería q u e la o n t o g e n i a , el d e s a r r o l l o d el o r g a n i s m o in d iv i d u a l, e r a una r é p li c a d e la filo g e n ia, la e v o lu c ió n d e las e s p e c ie s o, m á s específica­ m e n te , la e v o l u c ió n c u l tu r a l d e la h u m a n i d a d . La te o r í a n o la defen­ d í a ú n i c a m e n t e F r a z e r , g o z a b a t a m b i é n d e la a c e p t a c i ó n del influ­ y e n t e p s ic ó lo g o G. S ta n le y Hall, a t r a v é s del c u a l se i n t r o d u j o la obra d e F r e u d e n ios E s t a d o s U n id o s, v c u y a o b r a A dole sce n ce (1904) tuvo u n a i n f lu e n c ia d e c is iv a e n la p r o m o c i ó n d e los e s t u d i o s s o b r e el cre­ c i m i e n t o in fantil. F r e u d c r e í a q u e la e v o l u c i ó n c u l t u r a l , «el c o n c e p t o h u m a n o del u n i v e r s o » , h a b í a p a s a d o s u c e s i v a m e n t e p o r tre s f a s e s evolutivas — a n i m i s m o , r e li g ió n y c i e n c i a — y q u e e s t a e v o l u c ió n se co rres­ p o n d í a c o n las e t a p a s d e c r e c i m i e n t o del n iñ o : d el e s t a d o de des­ c u b r i m i e n t o d e lo s o b j e t o s ( c a r a c t e r i z a d o p o r la d e p e n d e n c i a de los p a d r e s ) a la m a d u r e z , c u a n d o el i n d i v i d u o r e n u n c i a al principio d el p l a c e r y se « a d a p t a él m i s m o a la r e a l i d a d » (1 9 3 8 b : 144). Freud n o d e f i n í a la fase a n i r n i s t a o m i t o l ó g i c a , la p r i m e r a d e las tres « g r a n d e s e t a p a s u n iv e r s a le s » , s i g u i e n d o los c r i t e r i o s d e Tylor, sino

s e r ó n el p u n t o d e v i s t a d e F r a z e r , e s to es, c o m o u n a filo so f ía n a t u -

i- afque h a c e p o s ib l e la c o m p r e n s i ó n d e la t o t a l i d a d del u n i v e r s o , u n s i s t e m a d e p e n s a m i e n t o b a s a d o e n la m a g i a c o n t a g i o s a y h o ­ m e o p á t i c a ( a n a ló g ic a ) . P e r o F r e u d c r e í a q u e el a n i m i s m o n o h a b í a surg id o , tal c o m o T y lo r y F r a z e r h a b ía n p e n s a d o , d e u n «deseo p u ­ ra m e n te

e s p e c u l a t i v o d e c o n o c e r » ( p á g . 126), n o c o n s t i t u í a u n a e x ­

p l i c a c i ó n r a c i o n a l del m u n d o , s i n o q u e m á s b ie n , al ig u a l q u e c i e r ­

tas n eu ro sis , s u r g í a d e i m p u l s o s e m o c i o n a l e s . P a r a F r e u d , el a n i m i s m o r e p r e s e n t a b a u n a « s o b r e e s t i m a c i ó n d e los p r o c e s o s p s í ­ quicos». E m p l e a n d o un té rm in o u sa d o p o r u n o de su s p a c ie n te s n e u r ó t i c o s , F r e u d l o l l a m a b a la « o m n i p o t e n c i a d el p e n s a m i e n t o » . La v i d a p s í q u i c a se i m p o n e a s í m i s m a s o b r e l a r e a l i d a d d e las c o ­ sas, V e s t e t i p o d e p e n s a m i e n t o se h a c e e v i d e n t e e n la r e li g ió n , las fobias, l a s ilu s io n e s , los s u e ñ o s , a s i c o m o e n el p e n s a m i e n t o a n imista. P o s t e r i o r m e n t e F r e u d s e c e n t r a e n el t o t e m i s m o , a p o y á n d o ­ se de n u e v o b á s i c a m e n t e e n la o b r a d e F r a z e r — p a r t i c u l a r m e n t e en su m o n u m e n t a l e s t u d i o T o t e m i s m a n d E x o g a m y (T o t e m i s m o v E x o g a m ia ) (1910). A u t o r e s c o m o W u n d t v R o b e r l s o n - S m i t h h a b í a n in te n ta d o m o s t r a r el c a r á c t e r t o t é m i c o d e la s f o r m a s c u l t u r a l e s más a n t ig u a s . L a s p r i m e r a s s o c i e d a d e s h u m a n a s — se e m p l e a b a com o il u s t r a c i ó n el m a t e r i a l e t n o g r á f i c o e x i s t e n t e s o b r e las t r i b u s a u s tr a lia n a s — e s t a b a n d i v i d i d a s e n u n a s e r i e d e c l a n e s e x ó g a m o s . Cada c la n t e n í a u n t ó t e m , u n a e s p e c ie a n i m a l o v e g e ta l al q u e se tra ta b a c o n u n a r e v e r e n c i a e s p e c ia l. E s t a b a e x p r e s a m e n t e p r o h i b i ­ do m a t a r o c o m e r al t ó t e m y se c o n s i d e r a b a q tie el a n i m a l e r a s a ­ grado o q u e e n c e r r a b a e n t i d a d e s e s p i r i t u a l e s . C o n f r e c u e n c i a se c e le b ra b a n c e r e m o n i a s e s p e c ia le s , c o m o el r i t u a l i u l i c h i n m a del pueblo a r u n t a , c o n el o b j e tiv o d e i n c r e m e n t a r el n ú m e r o d e e j e m ­ plares de la e s p e c ie t o t é m i c a . P a r a R o b e r t s o n - S m i t h e s t o s r i t u a l e s eran el o r ig e n del s a c r if ic io ; el c la n , al c o m e r el a n i m a l s a c r i f i c a d o , p a r ti c ip a b a del e s p í r i t u y e x p r e s a b a la s o l i d a r i d a d d e l g r u p o . N o r ­ m a lm e n te , se c r e í a t a m b i é n q u e el c l a n t o t é m i c o d e s c e n d í a d e l a n i ­ mal to té m ic o . F r e u d m a n i f e s t a b a su i n s a t i s f a c c i ó n c o n la s te o r í a s e x i s t e n t e s sobre el o r i g e n del t o t e m i s m o . C r i t i c a b a t a n t o las te o r í a s n o m i n a ­ listas c o m o ¡as r a c i o n a l i s t a s , a s í c o m o la i n t e r p r e t a c i ó n s o c i o l ó g i ­ ca de D u r k h e i m , q u e s o s t e n í a q u e el t ó t e m e r a u n a r e p r e s e n t a c i ó n s im b ó lic a d e la c o m u n i d a d . ¿ C ó m o , e n t o n c e s , se p u e d e e x p l i c a r el to te m is m o v la e x o g a m i a ? ¿ C u á l es el s i g n i f i c a d o del s a c r i f i c i o ? Para r e s p o n d e r a e s t a s p r e g u n t a s F r e u d r e t o m a el c o m p l e j o d e E d i ­ po y e l a b o r a u n a t e o r í a q u e , en s u o p i n i ó n , es a la vez h i s t ó r i c a y

p s ic o ló g ic a . E s u n a d e la s t e o r í a s m á s s o r p r e n d e n t e s , atractivas y e s p e c u l a t i v a s j a m á s f o r m u l a d a p o r u n c i e n t í f i c o so c ia l. E l propio F r e u d la c a lif ic ó d e « f a n t á s t i c a » (1 9 3 8 b : 217). S u p l i n t o d e partida e r a la id e a , e x t r a í d a d e los e s c r i t o s d e D a r w i n s o b r e las « h o r d a s pri­ m it iv a s » , d e q u e los p r i m e r o s s e r e s h u m a n o s « h a b i t a b a n en peq u e ñ a s c o m u n i d a d e s , d o n d e c a d a h o m b r e a d u l t o vivía con una s o l a m u j e r — v si e r a p o d e r o s o c o n v a r i a s — a la s q u e d e f e n d ía ce­ l o s a m e n t e d e los o t r o s h o m b r e s . . . los h o m b r e s m á s jó v e n e s eran m a r g i n a d o s » . É s t e e r a el e s t a d o o r i g i n a l d e l h o m b r e : la fam ilia pa­ t r i a r c a l . « H a y u n p a d r e v i o l e n t o y c e lo s o q u e g u a r d a s u s hem bras p a r a sí m i s m o y q u e e x p u l s a d e la c a s a a los h ijo s adolescentes»; e n t o n c e s , « u n d ía lo s h ijo s e x p u l s a d o s j u n t a r o n s u s f u e r z a s y asesi­ n a r o n y se c o m i e r o n al p a d r e , p o n i e n d o a s í fin a la h o r d a patriar­ cal» (p á g . 218). P e r o , c o r r o í d o s p o r la c u l p a y el r e m o r d i m i e n t o p o r el «crimen d e l p a r r i c i d i o » , los h ijo s , q u e e n el f o n d o t a m b i é n q u e r í a n y adm i­ r a b a n al p a d r e , i n t e n t a r o n m i t i g a r su f u e r t e s e n t i m i e n t o de culpa i n s t i t u y e n d o v a r io s r ito s y n o r m a s m o r a l e s . P a r a p o d e r vivir pací­ f i c a m e n t e j u n t o s c r e a r o n la p r o h i b i c i ó n d el in c e s to , t o d o s r e n u n ­ c i a r o n a las m u j e r e s d e s e a d a s , i n s t i t u y e r o n r i t u a l e s p a r a r e p e tir y c o n m e m o r a r el a c t o c r i m i n a l : el a n i m a l t o t é m i c o e r a el sustituto de! p a d r e . L o s s a c r i f i c i o s a n i m a l e s y la e u c a r i s t í a c r i s t i a n a son sa­ c r a m e n t o s q u e s i m p l e m e n t e r e p i t e n el c r i m e n q u e se h a d e expiar. D ios, el e s p í r i t u t o t é m i c o , n o es «en el f o n d o n a d a m á s q u e un pa­ d r e e x a l t a d o » (p á g . 22 5 ). M ille r h a s e ñ a l a d o q u e la te o r í a d e Freud es s i m p l e m e n t e la v e r s ió n m o d e r n a d e la a n t i g u a d o c t r i n a del pe­ c a d o o r i g i n a l (1 96 4: 26 5 ). F r e u d , d e h e c h o , a f i r m a b a q u e esie cri­ m e n p r i m i g e n i o es el p e c a d o o r ig in a l. P a r a F r e u d , é s te n o había c o n s i s t i d o e n la p é r d i d a d e la i n o c e n c i a , c o n E v a c o m o culpable, s i n o e n el a s e s i n a t o d el p a d r e v e n el s u b s i g u i e n t e s e n t i m i e n t o de c u l p a . « E n el m i t o c r i s t i a n o » , e s c r ib e , «el p e c a d o o r ig in a l del h o m ­ b r e e s i n d u d a b l e m e n t e u n a o f e n s a c o n t r a D io s, el p a d r e , y si Cris­ to s a c r i f i c a s u p r o p i a v id a p a r a r e d i m i r a la h u m a n i d a d del peso d e l p e c a d o o r i g i n a l n o p o d e m o s s i n o c o n c l u i r q u e e s te p e c a d o fue u n a s e s i n a t o » ( p á g . 235). E n e s t a t e o r í a p e c u l i a r d e la d i s o l u c i ó n d e las h o r d a s prim itivas e n e¡ m a r c o d e u n a « t r a g e d i a m ít ic a » , F r e u d o f r e c í a u n a ex plica­ c i ó n p a r a lo s t a b ú e s , el s a c r if ic io , el t o t e m i s m o , la e x o g a m ia , la p r o h i b i c i ó n d el i n c e s t o y el o r i g e n d e la v id a so c ia l. A e s to se refie­ r e d e m a n e r a c o n c i s a d i c i e n d o q u e «los c o m i e n z o s d e la religión, la é tic a , la s o c i e d a d y el a r t e se e n c u e n t r a n e n el c o m p l e j o d e Edipo» (p á g . 23 9 ). E s t e m i t o d e o r i g e n sir v e n o s o l a m e n t e p a r a d a r cuenta

del o r i g e n d e la h u m a n i d a d — la lín e a d i v is o r ia e n t r e la n a t u r a l e z a v la c u l t u r a — s in o ta m b ié n p a r a e x p l i c a r el o r i g e n d e los s i s t e m a s matriarcales. H o estoy d e a c u e r d o c o n la a d v e r t e n c i a d e H i r s t y W o o l e y d e t o ­ m ar la t e o r í a d e F r e u d c o m o u n a s i m p l e e x p l i c a c i ó n del o r i g e n del tabú del in c e s to , p e r o « n o d e la s o c i e d a d » ( 1982: 152). F r e u d m a ­ nifiesta e x p l í c i t a m e n t e q u e la o r g a n i z a c i ó n s o c ia l h u m a n a c o m e n ­ zó con el a c to c r i m i n a l , lo q u e n o s i g n i f i c a b a el f i n del « p a t r i a r ­ c a d o » , pues, s e g ú n F r e u d , é s te s e r ía r e s t a u r a d o p o s t e r i o r m e n t e , s u s t i t u y e n d o al « c la n d e h e r m a n o s » m a t r i l i n e a l . P e r o H i r s t y W o o ­ ley tie n en r a z ó n c u a n d o d i c e n q u e el c o n t r a t o t o t é m i c o f r e u d i a n o era lina r é p lic a d e las a n t i g u a s t e o r í a s del c o n t r a t o so c ial; e n e f e c ­ to, F re u d lo c o n c e b í a c o m o tal. F r o m m y a h a b í a n o t a d o c o n a n t e ­ rioridad la s i m i l i t u d e x i s t e n t e e n t r e F reu d y los e c o n o m i s t a s clási ­ cos y el h e c h o d e q u e la t e o r í a t o t é m i c a I r e u d i a n a se b a s a d a e n u n su p u e sto « p a c to » (1 962: 32). F r e u d s a b í a q u e n o h a b í a c o n s t a n c i a e m p í r i c a d e la e x i s t e n ­ cia de es te « e s ta d o s o c ia l p r i m i g e n i o » y q u e las e v i d e n c i a s e t n o g r á ­ ficas in d i c a b a n q u e las c o m u n i d a d e s m á s p r i m i t i v a s n o se b a s a b a n en la fam ilia p a t r i a r c a l s in o e n la « a s o c ia c ió n f r a te r n a » d e h o m b r e s en un s i s t e m a d e m o c r á t i c o d e c l a n e s m a l r i l i n e a l e s . D e ( o d a s f o r ­ mas, a p e s a r d e p r e s e n t a r s u t e o r í a c o m o u n a e s p e c ie d e a l e g o r ía , Freud in s is tía e n q u e el « p e c a d o o r ig in a l» e r a u n a c o n t e c i m i e n t o histórico. S e t r a t a b a d e u n a c o n t e c i m i e n t o r e a c tu a liz a c l o e n el i n ­ te rior d e t o d a s las f a m i lia s , g e n e r a c i ó n tr a s g e n e r a c i ó n . P a r a Freud, el c o m p l e j o d e E d i p o e r a u n a r e a l i d a d u n p r o c e s o p s í q u i c o que o c u r r í a d e n t r o d e la p e r s o n a l i d a d h u m a n a . E l « s e n t i m i e n t o de culpa» te n ía c o n t i n u i d a d p s í q u i c a a tr a v é s d e las g e n e r a c i o n e s (1938b: 241; 1930: 78-79). H a n s id o m u c h o s los a u t o r e s q u e h a n in ­ te rp r e t a d o el c o n c e p t o j u n g i a n o d e « i n c o n s c i e n t e c o le c tiv o » c o m o un d e s a r r o l lo d e e s ta id e a d e m e n t a l i d a d c o le c tiv a . M u c h o s c r ític o s h a n p u e s t o e n te la d e juicio, a lo la rg o d e los años, e s ta s s u p o s i c i o n e s b ás ica s. N o ca b e d u d a de q u e la te o r í a d a r winista d e la h o r d a p r im it iv a n o es m á s q u e, tal c o m o d ic e F r e e m a n , una f a n ta s ía p r o y e c t a d a , p u e s t o q u e n o h a y n i n g u n a e v i d e n c i a de que és ta h a y a s id o la t o r m a m á s a n t i g u a d e o r g a n i z a c i ó n s o c ia l de los h u m a n o s, ni t a m p o c o d e los p r i m a t e s m á s e v o l u c i o n a d o s (1969: 56). La t e o r í a f il o g e n é t i c a — es d e c ir , q u e la c u l p a se t r a n s ­ mite a tr a v é s d e h e r e n c i a g e n é t i c a — ta m b ié n es i n s o s t e n i b l e , p u e s ésta d e p e n d e d e la t e o r í a l a m a r e k i a n a d e la h e r e d i t a b i l i d a d d e c a ­ ra c te r ís tic a s a d q u i r i d a s . La l e c t u r a q u e h a c e F r e e m a n d e T ó t e m v tabú es, e n lí n e a s g e n e r a l e s , c o m o la d e K r o e b e r , b a s t a n t e n e g a t i ,

va, a p e s a r d e q u e F r e e m a n a p r u e b a e n lo e s e n c i a l la te s is del libro y a d m i t e q u e c o n t i e n e i d e a s b r i l l a n t e s , c o m o la d e q u e los m ito s y los r i t u a l e s d e los p u e b l o s á g r a f o s h a n « s u r g i d o d e los im p u ls o s y f a n t a s í a s d e la s s i t u a c i o n e s e d í p i c a s » (p á g . 66). E s t o i m p l i c a la u n i­ v e r s a l i d a d d e l c o m p l e j o d e E d i p o e n la s o c i e d a d h u m a n a y sli rele­ v a n c i a e x p l i c a t i v a p a r a la c o m p r e n s i ó n d e los f e n ó m e n o s c u l tu r a ­ les. (V é a s e A. P a r s o n s 1969, s o b r e el d e b a t e a c e r c a d e si el com plejo d e E d i p o es o n o u n f e n ó m e n o u n i v e r s a l . ) Al fin a l d e s u v id a F r e u d d e s a r r o l l ó a l g u n a s d e la s id e a s m á s fe­ c u n d a s d e T ó te m y tal>t'i e x t e n d i e n d o s u a n á l i s i s a la c r í t i c a d e la ci­ v i li z a c ió n y la r e li g ió n . S u t e m a c e n t r a l fu e s i e m p r e la c o n s e c u c ió n del b i e n e s t a r y la f e li c id a d h u m a n a , u n t e r n a q u e i m p r e g n a todos s u s te x to s. P a r a F r e u d la m o r a l i d a d y la c i e n c i a n o e r a n aspectos c o m p l e t a m e n t e d i f e r e n t e s , si b i e n t r a t a b a d e m a n t e n e r l o s s e p a r a ­ d o s. A s u m í a q u e e s t o s « d o s g r a n d e s p o d e r e s » e s t a b a n p r e s e n t e s en la c o n d i c i ó n h u m a n a ; la v id a h u m a n a e n c o m u n i d a d se f u n d a b a s o b r e d o s p r i n c i p i o s ; el « p o d e r del a m o r » y la « c o m p u l s i ó n del tra­ b a jo » . F r e u d , p u e s , a d o p t a , c o m o M a r x y E n g e l s , p r e m i s a s m a te ­ r ia l is ta s , y t a m b i é n a s u m e la e e n t r a l i d a d d e l p a t r i a r c a d o e n la vida hum ana. P e r o la d if e r e n c ia f u n d a m e n t a l c o n a q u e llo s a u to r es es q u e Freud s u b e s t i m a el s i g n i f i c a d o d e l t r a b a j o h u m a n o y, c o m o m u c h o s pen ­ s a d o r e s c o n s e r v a d o r e s , c o n c i b e el t r a b a j o c o m o u n a m o le s ti a ne­ c e s a r i a s in r e l a c i ó n a p a r e n t e c o n el p l a c e r y la c r e a t i v i d a d . P o r otro la d o , F r e u d , a d i f e r e n c i a d e E n g e l s , n o v e í a el se x o e n ( u n c i ó n de la p r o c r e a c i ó n . C o r n o y a l i e m o s visto, F r e u d p e n s a b a q u e el a m o r se­ x u a l e r a u n a e s p e c i e d e e n e r g í a e n e s t r e c h a r e l a c i ó n c o n el placer, la c u a l, m e d i a n t e la s u b l i m a c i ó n , p o d í a s e r c a n a l i z a d a h a c i a el de­ s a r r o l l o d e la c u l t u r a . M a r x c o n c e b í a la c u l t u r a h u m a n a c o m o el p r o d u c t o del t r a b a j o , la i n t e r a c c i ó n c r e a t i v a d e los s u j e t o s h u m a ­ n o s c o n la n a t u r a l e z a d e n t r o d e u n c o n t e x t o s o c ia l d e t e r m in a d o . Los h u m a n o s e r a n i n s t i n t i v a m e n t e s o c ia l e s y el t r a b a j o e r a a la vez d e la e x p r e s i ó n , la r e a l i z a c i ó n (o r e a l i z a c i ó n p o t e n c i a l ) d el «set' es­ p ec ie » . P a r a F r e u d , la c u l t u r a n o e r a el p r o d u c t o d e la p ra x is h u ­ m a n a , s i n o d e la r e n u n c i a a la lib id o , d e la r e p r e s i ó n y s u b li m a c ió n d e la e n e r g í a s e x u a l. H a b í a , p o r c o n s i g u i e n t e , u n a a n t í t e s i s f u n d a­ m e n t a l e n t r e c i v iliz a c ió n y s e x u a l i d a d . E n C iv ilíza tio n a n d l i s D i s c o n t e n í s , u n e n s a y o l ú c id o v pen e­ t r a n t e , F r e u d e x p l o r a b a e s t a a n t í t e s i s (p á g . 193). L a v id a , tal com o la c o n o c e m o s e s t á lle n a d e m i e d o s , s u f r i m i e n t o s y d e s e n c a n to s . L a s c o n d i c i o n e s s o c ia l e s a c t u a l e s d e j a n p o c o e s p a c i o p a r a el amor s i m p l e y n a t u r a l e n t r e d o s s e r e s h u m a n o s . F r e u d e x p l o r a d if e r e n ­

tes p aliativ o s q u e n o s a y u d a n a l i d i a r c o n n u e s tr a s m i s e r i a s y c o n eluve q u e n u e s t r a s e n e r g í a s i n s t i n t i v a s se d e s v í a n h a c i a a c t i v i d a d e s c o m o el a r l e y la r e lig ió n e n las q u e , c o r n o e n la n e u r o s i s , c o n s e ­ guim os la s a t i s f a c c i ó n a t r a v é s d e la f a n t a s í a . F r e u d a d o p t a u n a a c ­ titud f a v o r a b le h a c i a el a r t e , c o n s i d e r á n d o l o j u n t o a la c i e n c i a com o u n o d e los d o s l o g r o s m á s r e m a r c a b l e s d e la h u m a n i d a d . Ambos r e p r e s e n t a n la a n t í t e s i s ele la r e li g ió n , q u e F r e u d c o n c i b e com o i n t e J e c t u a l m e n t e i n s o s t e n i b l e y c o m o u n a m a n e r a i n s a t i s f a c ­ toria de e n f r e n t a r s e a Jas d i f i c u l t a d e s d e la v id a . L a r e li g ió n r e s ­ tringe la e le c c ió n y la a d a p t a c i ó n , y es u n tip o d e ilu s i ó n d e m a s a s que n o r e c o n o c e n c o m o tal a q u e l l o s q u e c r e e n e n ella. « S u t é c n i c a c o n s i s t e en d e p r e c i a r el v a l o r d e la v id a y d i s t o r s i o n a r la r e p r e s e n ­ tación d e l m u n d o real d e u n a m a n e r a il u s o r i a , t o d o lo c u a l s u p o n e una a m e n a z a p a r a la in t e l i g e n c i a . A e s t e p r e c io .. . la r e li g ió n ti e n e éxito al e v i t a r q u e m u c h a g e n t e c a i g a e n la n e u r o s i s i n d i v i d u a l . Pero n a d a m á s » (19 30: 3 1-32). E s ta s c r í t i c a s a la r e l i g i ó n s e g u í a n la l í n e a c r í t i c a d e la r e l i g i ó n que F r e u d h a b í a s u g e r i d o e n E l f u t u r o de u n a i l u s ió n , d o n d e e s c r i ­ bía q u e la r e lig ió n e r a la « n e u r o s i s o b s e s iv a u n i v e r s a l d e l a h u m a ­ nidad; é s ta s u r g ió , ig u a l q u e la n e u r o sis o b s e s i v a d e los n i ñ o s , del co m p lejo d e E d i p o , d e la r e l a c i ó n c o n el p a d r e » (1978: 39). E n e s e n c ia , c u a l q u i e r a c t i t u d r e lig io sa — i n c l u s o h a s t a el m á s m í ­ nimo s e n t i m i e n t o m ís tic o d e « u n id a d » c o n el u n i v e r s o — se deriv a , según F r e u d , d e los s e n t i m i e n t o s in f a n t ile s d e i m p o t e n c i a (1930: 19). Pero u n a vez m á s n o s a d v i e r te q u e e s to n o es m á s q u e u n a a n a l o g í a para a y u d a r n o s a c o m p r e n d e r el f e n ó m e n o so c ia l relig io so , s in p r e ­ te nder a g o t a r to d o s s u s s i g n i f i c a d o s . F r e u d p o s t u l a « tr e s f u e n te s » d e l s u f r i m i e n t o : la n a t u r a l e z a , n uestro p r o p i o c u e r p o v la i n a d e c u a c i ó n d e la vida so c ial. P e r o p e n ­ saba c o n S c h o p e n h a u e r q u e la m a y o r í a d e n u e s t r o s s u f r i m i e n t o s v d e s g ra c ia s — g u e r r a s , c o n f l i c t o s e n t r e c o m u n i d a d e s , n e u r o s i s — n o p r o c e d ía n d e la n a t u r a l e z a , s i n o d e las r e l a c i o n e s s o c ia le s . L o q u e lla m a m o s c i v iliz a c ió n , e s c r i b e , «es e n g r a n p a r t e r e s p o n s a b l e d e n u e s tra m is e r ia » . F r e u d d e t e c t a b a en E u r o p a o c c i d e n t a l u n p r o ­ fundo s e n t i m i e n t o d e h o s t i l i d a d y d e s c o n t e n t o e n r e l a c i ó n a la c u l ­ tura. P ero , a p e s a r d e la r a d i c a l i d a d d e s u c r í t i c a a la c i v iliz a c ió n occ id e n tal y a d i f e r e n c i a d e s u s s e g u i d o r e s R e ic h y M a r c u s e , F r e u d no p r o p o n í a n i n g u n a s a l i d a a l t e r n a t i v a a e s te d i l e m a . Los s e r e s h u m a n o s , a r g u y e F r e u d , b u s c a n i n s t i n t i v a m e n t e el placer a t r a v é s del a m o r s e x u a l, a lg o q u e es f u n d a m e n t a l p a r a s u bie n e sta r, p e r o la c u l t u r a r e p r i m e los s e n t i m i e n t o s n a t u r a l e s e n d e ­ tr im e n to d el i n d iv i d u o . L a n e u r o s i s es el p r o d u c t o d e la I l u s t r a c i ó n

s u b s i g u i e n t e . F r e u d lle g a a p r e g u n t a r s e si c u l t u r a s específicas, 0 i n c l u s o t o d a la h u m a n i d a d , p u e d e n v o lv e rs e « n e u r ó t i c a s » (193Q91). D e la m i s m a m a n e r a p o d r í a m o s p r e g u n t a r , y F r e u d e n efecto a s í lo h a c e , si p u e d e h a b e r u n « r e o r d e n a m i e n t o d e las relacionesh u m a n a s » q u e «al r e n u n c i a r a la c o e r c i ó n y r e p r e s i ó n d e los ins­ tin t o s » p u e d a e l i m i n a r las i n s a t i s f a c c i o n e s g e n e r a d a s (1978: 3). l\j0 o b s t a n t e , F r e u d n o p e n s a b a q u e h i e s e p o s i b l e u n a v id a c o m u n ita ­ ria d e e s te t i p o y n o a h o r r a b a c r í t i c a s d i r i g i d a s a las t e o r í a s socia­ listas. L a a b o l i c i ó n d e la p r o p i e d a d p r i v a d a y d e la s desigualdadese c o n ó m i c a s (y n o h a y d u d a d e q u e a F r e u d n o le a g r a d a b a n estas d e s i g u a l d a d e s ) n o s o l u c i o n a r í a n el p r o b l e m a . L a p r o p i e d a d priva­ da , p e n s a b a , e r a u n o d e los i n s t r u m e n t o s , n o la c a u s a , d e la agresión. T o d a s la s c i v iliz a c io n e s , e s c r ib e , «se c o n s t r u y e n s o b r e la coerción y la r e p r e s i ó n d e lo s i n s t i n t o s » (p á g . 3) d e b i d o f u n d a m e n t a l m e n i e a la n a t u r a l e z a p e c u l i a r d e la h u m a n i d a d . A quí, F r e u d a d o p t a una v is ió n t í p i c a m e n t e h o b b e s i a n a , s e ñ a l a n d o q u e lo s s e r e s hum anos n o s o n p o r n a t u r a l e z a « c r i a t u r a s a m a b l e s q u e d e s e a n s e r amadas» (1 930: 58); al c o n t r a r i o , s o n d e s t r u c t i v o s , a g r e s iv o s , an tiso c iale s y a n t i c u l t u r a l e s . I g u a l q u e o t r o s p e n s a d o r e s b u r g u e s e s , F r e u d veía a) i n d i v i d u o c o m o u n a e n t i d a d a i s l a d a , a u t o s u f i c i e n t e , e n oposición a la c u l t u r a ( F r o m m 1970: 4 7) y n o c r e í a difícil e n c o n t r a r evidencias d e e s t o e n los a n a l e s h is t ó r i c o s ; c i e r t a m e n t e , n o f a l t a b a n atrocida­ d e s y h o r r o r e s c o m e t i d o s e n a c t o s d e g u e r r a y g e n o c i d i o (1930: 59), E n el m a r c o d e e s t o s p e n s a m i e n t o s F r e u d (1 9 2 0 ) c o m e n z ó a revisar s u te o r í a d e los i n s t i n t o s (1 9 20) y a p o n e r m á s é n f a s is e n la agresión c o m o la d i s p o s i c i ó n i n s t in tiv a o r ig in a l y p e r m a n e n t e d e la h u m a n i­ d a d . E s t e i n s t i n t o a g r e s iv o , la « h o s ti lid a d d e t o d o s c o n t r a todos» (p ág . 69), r e p r o d u c i e n d o la f a m o s a f r a s e d e H o b b e s , h a c e a la «civi­ liz a c ió n » n e c e s a r i a m e n t e c o e r c i t i v a y r e p r e s o r a d e los in stin to s en d e t r i m e n t o d e la f e lic id a d in d iv id u a l; d e a q u í el d e s c o n te n to . Para F r e u d , la h i s t o r i a d e la h u m a n i d a d s e c o n v i r t i ó e n u n a lu c h a conti­ n u a e n t r e el E r o s y el T h a n a t o s , e n t r e el i n s t i n t o d e la v id a y el ins­ t i n t o d e la d e s t r u c c i ó n : los h u m a n o s p u e d e n , sin m a y o r e s dificul­ ta d e s , « e x t e r m i n a r s e u n o s a o t r o s h a s t a el ú l t i m o h o m b r e » (1930: 92). E l f u t u r o es, p u e s , i n c i e r t o . S e t r a t a d e u n a v is i ó n e x tre m a d a ­ m e n t e p e s i m i s t a . M a r c u s e s i n t e t i z a b a a c e r t a d a m e n t e la teoría so­ c ial d e F r e u d c u a n d o e s c r i b í a q u e «el c o n c e p t o d e h o m b r e que e m e r g e d e la t e o r í a f r e u d i a n a es la a c u s a c i ó n m á s ir re f u ta b le de la c iv iliz a c ió n o c c id e n ta l y, al m i s m o t i e m p o , la d e f e n s a m á s firme de e s t a civiliz ac ió n » (1969: 29). Al m o s t r a r la i m p o r t a n c i a d e la s m o t i v a c i o n e s i n c o n s c i e n t e s F r e u d s o c a v ó la c o n f i a n z a e n la c o n c i e n c i a y e n el p e n s a m i e n t o ra­

En co n secu en cia, algunos a u to re s han d ed u c id o que F reud fue u n a n t i rrac i o n al í s t a . P e r o , a p e s a r d e su p e s i m i s m o y s u é n f a ­ sis en el i n c o n s c i e n t e , F r e u d n u n c a p e r d i ó s u fe e n el p e n s a m i e n t o racional, c o r n o d e m u e s t r a el s i g u i e n t e e x t r a c t o q u e serv irá para c o n c l u i r e s ta s e c c ió n : c io n a l.

P o d e m o s i n s i s t i r t a n t o c u a n t o q u e r a m o s e n la d e b i l i d a d de l i n t e ­ lec to h u m a n o e n r e l a c i ó n c o n s u v id a i n s t i n t i v a , y p o d e m o s t e n e r r a ­ z ó n sol.)re e s t e p u n t o . S i n e m b a r g o , h a y a l g o p e c u l i a r e n e s t a d e b i l i ­ d a d . L a v o z d e l i n t e l e c t o p u e d e s e r d é b il , p e r o n o d e s c a n s a r á h a s t a q u e h a y a c o n s e g u i d o h a c e r s e oír. Al f in al, d e s p u é s d e u n a i n c o n t a b l e s u c e s i ó n d e I r a c a s o s , s i e m p r e a c a b a c o n s i g u i é n d o l o . É s t e es u n o d e los p o c o s e l e m e n t o s q u e n o s p e r m i t e n s e r o p t i m i s t a s s o b r e el f u t u r o de la h u m a n i d a d » { 1978: 49).

Pero h a y q u e a ñ a d i r q u e la c r í t i c a ír etid ia n a a la re lig ió n va, como n o ta F r o m m (1 9 50: 12), m á s a llá d e la m e r a p r e s e n t a c i ó n del carácter i l u s o r io d e la r e lig ió n . L l a m a t a m b i é n la a t e n c i ó n s o b r e el peligro q u e r e p r e s e n t a la r e li g ió n , p ite s s u e le s a n t i f i c a r i n s t i t u c i o ­ nes h u m a n a s p e r v e r s a s , ya se a a tr a v é s d e la p r o h i b i c i ó n d el p en ­ sam iento c r ític o , c o n d u c i e n d o a s í al e m p o b r e c i m i e n t o d e la i n t e l i ­ gencia, o m e d i a n t e la i d e n t i f i c a c i ó n d e las n o r m a s é t ic a s c o n las doctrinas re lig io s a s , e r i g i e n d o la m o ra lid a d so b re c i m i e n t o s i n e s ­ tables. P a r a F r e u d , la r e li g ió n a m e n a z a la f e li c id a d h u m a n a , la li­ bertad v la v e r d a d . E s t á c l a r o q u e él se veía a sí m i s m o d e n t r o ele la tradición de los p e n s a d o r e s d e la I l u s t r a c i ó n , c o m o u n h u m a n i s t a e m p e ñ a d o en s u p e r a r la s s u p e r s t i c i o n e s y d e s a c r e d i t a r la « i n g e n u a a u t o c o m p l a c e n c i a » d e la h u m a n i d a d .

Jung; a p u n te s biog rá fico s La a c t i t u d d e F r e u d h a cia la r e li g ió n e r a c r í t i c a y h o stil; p o r eso, y a p e s a r d e la e str e c h a r e la c ió n e x i s t e n t e e n t r e F r e u d y J u n g e n la historia del m o v i m i e n t o p s i c o a n a l í t i c o , s e r ia difícil e n c o n t r a r d o s autores con v is i o n e s t a n o p u e s t a s d e la r e lig ió n . P a r a J u n g la r e l i ­ gión era algo positivo y sa lu d a b le , u n a n e c e s id a d p s í q u i c a e x i s t e n ­ cia!. F re u d fue, c o m o M a r x y D u r k h e i m , u n r a c i o n a l i s t a ; J u n g fue un teólogo c o n u n a m a r c a d a i n c l i n a c i ó n h a c i a los e s t u d i o s e m p í r i ­ cos. P a ta J u n g , p u e s , D io s y las c r e e n c i a s r e li g io s a s e r a n a lg o q u e no re q u e ría u n a e x p l ic a c i ó n : e r a n u n a r e a l i d a d p s í q u i c a d a d a , e r a n v irtu a lm en te el p r o p i o i n c o n s c i e n t e .

C a ri G u s ta v J u n g ( 1 8 7 5 - 1 9 6 1) (ue u n « g r a n in te le c tu a l» , u n au lo r q u e e n los ú l t i m o s a ñ o s h a lle g a d o a c o n v e r t i r s e e n u n a leyendaa lg o q u e r e s u l t a b a s t a n t e p a r a d ó j i c o , p u e s s u i n l l u e n c i a s o b r e la p s i c o l o g í a a c a d é m i c a h a s i d o b a s t a n t e l i m i t a d a e i m p e r c e p t ib le si b ie n m u c h o s d e s u s c o n c e p t o s — « c o m p le j o » , « extravertido» , « i n tr o v e r ti d o » , « a u í o r r e a l i z a c i ó n » — h a n e n t r a d o a f o r m a r parte del v o c a b u l a r i o p s ic o ló g ic o . S i e m p r e se le h a c r i t i c a d o s u m is tic is­ m o , a p e s a r d e q u e — c o n o c i e n d o s u p r o f u n d o i n t e r é s p o r la reli­ g ió n y s u s p r o p i a s exp e r i e n c i a s v i s i o n a r i a s — r a r a m e n t e m e n c i o n a ­ b a e s e f e n ó m e n o e n s u s te x to s. M a r c u s e d e c í a q u e la p s ic o lo g ía de J u n g e r a o s c u r a n t i s t a y r e a c c i o n a r i a , u n tip o d e p s e u d o m ito l o g ía q u e n o t e n í a e n c u e n t a las r a íc e s i n s t i n t i v a s y s o c i a l e s d e la teoría p s i c o a n a l í t i c a d e F r e u d (196 9: 191). S i n e m b a r g o , J u n g h a ejercido u n i n f l u e n c i a s o r p r e n d e n t e s o b r e a l g u n o s i n t e l e c t u a l e s radicales c o m o L ew is M u r n f o r d y H e r b e r t R e a d v a n t r o p ó l o g o s c o m o R adia. R e c i e n t e m e n t e , a l g u n a s a u t o r a s f e m i n i s t a s h a n u t i l i z a d o e x te n sa ­ m e n t e i n t e r p r e t a c i o n e s j u n g i a n a s s o b r e la n a t u r a l e z a d e la psique p a r a c r i t i c a r la c u l t u r a p a t r i a r c a l ( v é a s e J. S i n g e r 1977, Colegrave 1979). J u n g n a c i ó e n Kessvvil, e n el la g o s u i z o d e C o n s t a n z a . S u padre e r a p a s t o r d e la I g le s ia R e f o r m a d a d e S u iz a . D e s p u é s d e lic enc ia r­ se e n m e d i c i n a e n la U n i v e r s i d a d d e B a s ile a , c o m e n z ó a t r a b a j a r a la e d a d d e v e i n t i c i n c o a ñ o s c o m o a s i s t e n t e e n el H o s p i t a l Mental B u r g h o lz li d e Z u r i c h . T r a b a j ó allí d u r a n t e n u e v e a ñ o s , llevando a c a b o v a r io s e s t u d i o s b a j o la d i r e c c i ó n d e B l e u le r y J a n e t , am bos e m i n e n t e s p s i q u i a t r a s . A d i f e r e n c i a d e F r e u d , J u n g tu v o u n a expe­ r i e n c i a d e p r i m e r a m a n o e n el t r a b a j o c o n p a c i e n t e s c o n trasto rn o s m e n t a l e s . E n 1909 r e n u n c i ó a s u p u e s t o e n el H o s p i t a l Burgholzli y d e d i c ó el r e s t o d e s u v i d a a la p r á c t i c a p r i v a d a d e la m e d ic in a , a viajar, i n v e s t i g a r y e s c r i b i r . A p a r e n t e m e n t e , m o s t r a b a p o c o interés p o r la p o l í t i c a y lle v ó u n a v id a s in m a y o r e s s o b r e s a l t o s . D u r a n te la m a y o r p a i t e d e s u v id a vivió c e r c a d e Z u r i c h . A p e s a r d e su s viajes, fue, c o m o F r a z e r , u n a e s p e c i e d e a c a d é m i c o V i c t o r i a n o q u e vivía e n el siglo xx, o b s e r v a n d o la c u l t u r a d e los p u e b l o s t r i b a l e s corno si f u e r a n u n s i m p l e re f le jo d e l « h o m b r e a r c a ic o » . C u a n d o escribe a c e r c a d e s u s v ia jes p o r Á fr ic a h a b l a del « p e lig r o e s p ir i tu a l » que re­ p r e s e n t ó s u e n c u e n t r o c o n la c u l t u r a a f r i c a n a . J u n g , igual q u e los ra c ista s y c o l o n i a l i s t a s d e s u é p o c a , e x p o n í a el m i e d o p sicológ ico a «v o lv e rse n a tiv o » , q u e d e s c r i b í a c o m o u n « v io le n to a t e n t a d o de la p s i q u e i n c o n s c i e n t e » a s u c o n c i e n c i a e u r o p e a . El c o n t a c t o sexual, e n p a r t i c u l a r , e r a el f a c t o r q u e a c a b a r í a c o n la h e g e m o n í a europea e n Á fric a ( J u n g 1963: 2 7 3 -2 9 1 ).

Al c o m i e n z o d e s u c a ñ e r a c o m o p s i q u i a t r a J u n g le y ó La in te r ­ p r e t a c ió n de los s u e ñ o s ( 1 9C/0), la g r a n o b r a d e F r e u d . C u a n d o la

leyó p o r s e g u n d a vez tu v o u n e f e c t o i m p a c t a n t e s o b r e s u p e n s a ­ m ie n to , p u e s la o b r a n o s ó lo i n d i c a b a q u e la c o m p r e n s i ó n d e los su e ñ o s c o n s i s t í a e n la i n t e r p r e t a c i ó n d e s u s i g n i f i c a d o , s i n o t a m ­ bién q u e e n ellos o p e r a b a n m e c a n i s m o s r e p r e s o r e s . E s t o c o r r o ­ b o r a b a los p r o p i o s e x p e r i m e n t o s d e J u n g c o n a s o c i a c i o n e s d e p a ­ la b ra s. E n 1906 J u n g e n v i ó a F r e u d u n a c o p i a d e s u a r t í c u l o « E s tu d io s s o b r e la a s o c i a c i ó n d e p a l a b r a s » . Al a ñ o s i g u i e n t e lo s d o s se e n c o n t r a r o n e n V ie n a . C i e r t a m e n t e , los d o s s e n t í a n a d m i r a c i ó n el u n o p o r el otr o — se d ic e q u e e n s l i p r i m e r e n c u e n t r o h a b l a r o n sin p a r a r d u r a n t e t r e c e h o r a s — . P e r o s u a m i s t a d n o e r a m e r a m e n ­ te in te le c tu a l, J u n g y F r e u d s e n t í a n u n a n e c e s i d a d p s i c o l ó g i c a el un o del o tr o , su r e l a c i ó n t e n í a t o d o s los e l e m e n t o s d e u n s u c e d á ­ neo de r e l a c i ó n p a d r e - h i j o . P e r o J u n g se c o n v i r t i ó e n p r e s i d e n t e d e la p r i m e r a A s o c i a c ió n I n t e r n a c i o n a l d e P s i c o a n a l i s t a s y a lo l a r g o de los a ñ o s se fue a b r i e n d o p a s o u n c r e c i e n t e d e s a c u e r d o p e r s o n a l e intelectual e n t r e lo s d o s h o m b r e s ; el c i s m a d e f in i tiv o lle g ó e n 1913. F re u d y J u n g n u n c a se v ie r o n d e n u e v o . C o m o s e ñ a l a B r o m e , c a d a uno « c o n t a b a a t r o c i d a d e s d e l o tr o » (1978: 154), p e r o e s t a b a c l a r o que la r u p t u r a e r a in e v ita b le d a d a la o p o s i c i ó n e x i s te n te e n t r e s u s p e r s p e c tiv a s te ó r i c a s . La d i s p u t a se c e n t r a b a e n d o s l e m a s . U n o e r a la i m p o r t a n ­ cia q u e F r e u d o t o r g a b a a l o s f a c t o r e s s e x u a l e s e n la i n t e r p r e t a ­ ció n d e la n e u r o s i s y lo s s u e ñ o s . J u n g p e n s a b a q u e F r e u d p o n í a un é n f a s i s i n d e b i d o e n l a s e x u a l i d a d . L a s e x u a l i d a d , s e ñ a l a b a , d e s e m p e ñ a b a a p e n a s u n p a p e l s u b o r d i n a d o e n la m a y o r p a r t e d e los c a s o s d e n e u r o s i s . A u n q u e J u n g n o d u d a b a d e q u e F r e u d e r a un a u t o r i n t e l i g e n t e y s a g a z , c o n s i d e r a b a i n a c e p t a b l e s u o b s e s i ó n p o r la s e x u a l i d a d , u n a m o r b o s a c o n s e c u e n c i a , d e c í a , d e l a s e ­ x u a lid a d r e p r i m i d a d e l p r o p i o F r e u d . E n s u o p i n i ó n , « F r e u d e s ­ ta b a e n v u e l t o e m o c i o n a l m e n t e e n s u t e o r í a s e x u a l h a s t a u n p u n ­ to e x t r a o r d i n a r i o » ( 1 9 6 3 : 173). L a o t r a c a t i s a d e l c o n f l i c t o e r a la a c titu d d e Fr e u d h a c i a l a r e l i g i ó n y lo s f e n ó m e n o s o c u l t o s . E s t o , escribió J u n g , « s u p u s o u n m a z a z o a la s a l u d d e n u e s t r a a m i s t a d . . . P arec ía q u e lo q u e F r e u d q u e r í a d e c i r c o n “o c u l t i s m o ” e r a t o d o lo que la f ilo s o f ía y la r e l i g i ó n h a b í a n e n s e ñ a d o s o b r e l a p s i q u e » (pág. 173), L a a c t i t u d d e F r e u d a n t e e s t o s ( e n c ím e n o s e r a , c o m o ya h e m o s v isto , n e g a t i v a y c r í t i c a . A n t h o n y S t o r r r e s u m e a s í la d if e r e n c ia e s e n c i a l e n t r e lo s v a l o r e s f u n d a m e t a l e s d e e s t o s d o s hom bres:

Indudable m ente, Freud atrib u ía el valor suprem o a la liberación orgiástica de] sexo, m ientras que J u n g fund aba el su p rem o valor en la experiencia unificadora de la religión. Freud interp retaba lodas las experiencias em ocio n a lm e n te significativas com o derivadas o sustilutivas del sexo, m ie ntras que J u n g interpretaba en términos sim bólicos hasta la propia sexualidad, la cual poseía u n a significa­ ción «numénica» desde el m o m e n to en que rep rese n tab a la unión irracional de los opuestos y era, p o r tanto, un sím bolo de totalidad (i 973: 19). L a s p e r s p e c t i v a s d e e s t o s cios a u t o r e s e s t a b a n , p u e s , b a s a d a s en p r e m i s a s c o n t r a p u e s t a s e i n c o m p a t i b l e s : m a t e r i a l i s t a s las d e uno, i d e a l i s t a s la s de! o tr o . S u ele se r c o m ú n h a b la r de J u n g c o m o u n a u t o r neofreud iano q u e , al r e c h a z a r el p a n s e x u a l i s m o d e F r e u d , fo rjó s u p r o p i a teoría del p sic o an á lisis y su p r o p io m é to d o d e p sic o te ra p ia , cu y a sum a p a s ó a s e r c o n o c i d a c o n el n o m b r e d e « p s ic o lo g ía a n a lít ic a » . P o r lo t a n t o , J u n g s u e le a p a r e c e r e n la b i b l i o g r a f í a c o m o u n o d e los «pri­ m e r o s c i s m á t i c o s » (J. A. C. B r o w n 1961), u n m i e m b r o q u e se s e p a ­ r ó d e la e s c u e l a p s ic o a n a h 't ic a . P e r o e s t a v is i ó n es in c o r r e c t a , p o r ­ q u e J u n g y a t e n í a se is a ñ o s d e e x p e r i e n c i a p s i c o a n a h 't i c a a n t e s de c o n o c e r a F r e u d y e n 1906 y a h a b í a p u b l i c a d o u n e s t u d i o s o b r e la e s q u i z o f r e n i a t i t u l a d o La p s ic o lo g ía de la d e m e n c i a pre co z, u n libro q u e e n v i a r í a a F r e u d y al q u e é s te r e s p o n d e r í a c o n u n a in v itac ió n p a r a e n c o n t r a r s e e n V ie n a . J u n g n o f u e u n f r e u d i a n o r e n e g a d o , s i n o u n p e n s a d o r o r ig in a ] ( s o b r e la s r e l a c i o n e s e n t r e F r e u d y Jung, v é a s e F r e u d 1938a; J u n g 1963: 169-193; E. J o n e s 1964; M cGuire 1974; y B r o m e 1978). T a n t o e n lo q u e r e s p e c t a a s u v id a p r i v a d a c o m o a s u s p r e m i s a s i n t e l e c t u a l e s b á s i c a s , J u n g f u e u n i n d i v i d u a l i s t a , d u e ñ o d e u n esti­ lo i n t e l e c t u a l m a r c a d a m e n t e p s i c o lo g is t a . J u n g s i e m p r e p r e s u m i ó d e lo p o c o q u e le i n f l u í a n lo s a c o n t e c i m i e n t o s e x t e r n o s , y es destac a b l e la a u s e n c i a d e d e t a l l e s s o b r e s u s r e l a c i o n e s p e r s o n a l e s en su a u t o b i o g r a f í a R e c u e rd o s , s u e ñ o s , p e n s a m i e n t o s . S u m u j e r y c o la b o ­ r a d o r a d u r a n t e t o d a sil v id a , E m m a , r a r a m e n t e m e r e c e siq uiera u n a m e n c i ó n . J u n g f u e u n p e n s a d o r s o li ta r io . I n c l u s o s u c o n c e p ­ c i ó n d e la c i e n c i a p s i c o l ó g i c a r e s u l t a b a e x t r e m a d a m e n t e estre cha . S t o r r se r e f i e r e a e s to c u a n d o d ic e: « E s t a p r e d i l e c c i ó n p o r los rela­ to s p e r s o n a l e s s e d e b e a q u e la p s i c o l o g í a j u n g i a n a n o se interesa p o r ¡as r e l a c i o n e s i n t e r p e r s o n a l e s , s i n o p o r lo s p r o c e s o s d e creci­ m i e n t o y d e s a r r o l l o d e la p e r s o n a l i d a d , t o d o d e n t r o del f a sc in a n te c í r c u l o d e la p s i q u e in d i v i d u a l » (1 9 7 3 : 10). L a p e r s p e c t i v a teórica d e J u n g es, p o r c o n s i g u i e n t e , f u n d a m e n t a l m e n t e a h i s t ó r i c a y aso-

cía!, y c o n t r a s t a m a r c a d a m e n t e c o n la d e F r e u d . P a r a F r e u d la m a ­ d u r e z y la n o r m a l i d a d e s t a b a n i n t r í n s e c a m e n t e v i n c u l a d a s a u n a s r e la c io n e s in te rp e rso n a le s sa tisfac to rias, m ie n tra s que p a r a Ju n g «el in d iv i d u o es la ú n i c a r e a l i d a d » (1964: 45). E n la p s i c o l o g í a d e J u n g la p s i q u e es v i r t u a l m e n l e u n s i s t e m a c e r ra d o , a p e s a r d e q u e su e n e r g í a p r o c e d e d e los p r o c e s o s m e t a bólicos del c u e r p o . Se c o n s i d e r a q u e e s t a f u e r z a vital o lib id o es f u n d a m e n t a l m e n t e d e n a t u r a l e z a n o s e x u a l. J u n g id e n t i f i c a tres planos d i s t i n t o s q u e c o m p o n e n la p s iq u e : el e g o o m e n t e c o n s c i e n ­ te; el i n c o n s c i e n t e p e r s o n a l , c o m p u e s t o p o r t o d a s la s e x p e r i e n c i a s que se h a n o l v i d a d o o r e p r i m i d o e n la c o n c i e n c i a ; y el i n c o n s c i e n ­ te c o le c tiv o . E s t a n o c i ó n d e u n i n c o n s c i e n t e t r a n s p e r s o n a l , p r e f i ­ g u r a d a e n lo s e s c r i t o s d e F r e u d , es la p a r t e m á s o r ig in a l y c o n t r o ­ v e rtid a de la t e o r í a j u n g i a n a d e la p e r s o n a l i d a d . E f e c t i v a m e n t e , es un c o n c e p t o c la v e e n t o r n o al c u a l g ir a t o d a la t e o r í a y filosof ía d e Jung. J u n g veía la p s i q u e c o m o u n tip o d e m e c a n i s m o a u t o r r e g u l a d o r en el q u e la s p a r t e s c o n s c i e n t e s e i n c o n s c i e n t e s se i n f l u í a n r e c i p r o ­ c a m e n te . L a p e r s o n a l i d a d e s t a b a c o m p u e s t a d e d i f e r e n t e s a c t i ­ tudes ( e x t r a v e r s i ó n e i n t r o v e r s i ó n ) y f u n c i o n e s p s i c o l ó g i c a s ( s e n ­ tim ie n to , p e n s a m i e n t o , s e n s a c i ó n e i n t u i c i ó n ) q u e d a b a n l u g a r a d if e r e n te s t i p o s d e p e r s o n a l i d a d . S o b r e e s te t e r n a e s c r ib ió u n v a s to es tudio, P s vc h o lo g u 'ü l Types ( I 9 21), b a s a d o e n m a t e r i a l e s e x t r a í d o s de d iv e r s a s f u e n te s p s i c o ló g ic a s y c o m p a r a t i v a s . P ero, a u n q u e J u n g r e c o n o c e las o p o s i c i o n e s y m e c a n i s m o s c o m p l e m e n t a r i o s o p e r a n ­ tes d e n t r o d e la p s i q u e , t a m b i é n p o s t u l a u n a f u n c i ó n t r a n s c e n d e n ­ tal de é s ta : l u c h a r p a r a l o g r a r la i n t e g r a c i ó n y la s e g u r i d a d , a lg o que s ó lo se a l c a n z a al final d e la v id a . P a r a J u n g , la u n i d a d y el e q u ilib r io s ó lo se p o d í a n a l c a n z a r a t r a v é s d e la r e lig ió n . J u n g n o c o n c e b í a su p s i c o l o g í a c o m o u n a m e r a s í n t e s i s d e las t e o r í a s d e Adler y F r e u d , s i n o t a m b i é n c o m o u n a r e c o n c i l i a c i ó n e n t r e la r e lig ió n y la c ie n c ia . D e s p u é s d e v a r io s v ia jes q u e r e a liz ó d u r a n t e los a ñ o s v e i n t e a la tierra d e los in d io s p u e b l o e n N u e v o M é x ic o y al n o r t e y e s te d e África, J u n g se fue i n t e r e s a n d o c a d a vez m á s p o r la r e li g ió n c o m ­ p a r a d a , la m i t o l o g í a y f e n ó m e n o s ta le s c o m o la a l q u i m i a v el s i m ­ b o lis m o m a n d a l a . S o b r e e s t o s t e m a s e s c r i b i ó a l g u n o s e s t u d i o s i m ­ p o r t a n t e s q u e r e v e la n u n a e r u d i c i ó n i m p r e s i o n a n t e y q u e i n t e n t a n ex p lica r e s t o s f e n ó m e n o s a p a r t i r d e su c o n c e p t o d e i n c o n s c i e n t e colectivo ( v éa se F o r d h a m 1953 y B e n n e í t 1966, p a r a u n a i n t r o d u c ­ ción a la o b r a d e J u n g ) .

R e lig ió n e in c o n s c i e n t e c o le c tiv o E n s u e s t u d i o P sicología v religión (1 9 3 8 ) J u n g s e ñ a l a q u e la re­ lig ió n n o es s ó lo u n f e n ó m e n o s o c i o l ó g i c o e h i s t ó r i c o , t a m b i é n tie­ n e u n s i g n i f i c a d o p s ic o ló g ic o p r o f u n d o . D e f in e la r e li g ió n corno u n a e x p e r i e n c i a « n u m é n i c a » q u e i n v a d e y c o n t r o l a al s u j e t o h u m a ­ n o . E s u n a d e f i n i c i ó n c o m p a r t i d a p o r te ó l o g o s c o m o O tto : la expe­ r i e n c i a r e li g io s a es u n a s u m i s i ó n a u n a c a u s a o p o d e r e x t e r n o y su­ p e r i o r al s u j e t o h u m a n o . L a p e r s o n a , e s c r i b e J u n g , e s la «víctima», n o la « c r e a d o r a » , d e e s t a e x p e r i e n c i a (p á g . 4). L a s d o c t r i n a s y ritos r e li g io s o s n o s o n m á s q u e la f o r m a c o c lií ic a d a d e e s t a experiencia r e li g io s a o r ig in a l. J u n g d e f i e n d e u n a a p r o x i m a c i ó n f e n o m e n o l ó g i c a al te rn a de la r e li g ió n , u n a p e r s p e c t i v a q u e e n s u o p i n i ó n e s c i e n t í f i c a porque e s t u d i a la re lig ió n d e s d e « u n p u n t o d e v isla p u r a m e n t e empírico» (p ág . 2). D e b e m o s e n f r e n t a r n o s c o n h e c h o s y n o c o n ju ic io s , afirm a­ ba. Así, p o r e j e m p l o , c r e e n c i a s r e li g io s a s ta le s c o m o el n a c im ie n to v ir g in a l s o n « p s i c o l ó g i c a m e n t e v e r d a d e r a s » , p o r q u e la id e a existe e n la m e n t e ele a l g u i e n . T a m b i é n s e ñ a l a q u e « c i e r ta s i d e a s existen c a si u n i v e r s a l m e n t e e n t o d a s las é p o c a s , v p u e d e n i n c l u s o haber s u r g i d o d e l o r m a e s p o n t á n e a e i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e la tradición o d e p r o c e s o s m ig r a t o r i o s . . . N o s o n p r o d u c i d a s p o r el individuo» ( p á g . 4). E n r e l a c i ó n c o n e s ta f o r m u l a c i ó n p o d e m o s d e s t a c a r algunos p r o b l e m a s i m p o r t a n t e s . E n p r i m e r lu g a r , tal c o m o E v a n s-P ritc h a rd s e ñ a l a b a c u a n d o d i s c u t í a la o b r a d e L o w ie y R a d i n (1965: 38-39), r e s u l t a s u m a m e n t e v a g o y p r o b l e m á t i c o d e f i n i r la re lig ió n en tér­ m i n o s d e e x p e r i e n c i a o s ig n i f ic a d o . E n c u a l q u i e r c a so , el tipo de s e n t i m i e n t o re lig io s o q u e se d e r i v a d e la e x p e r i e n c i a d e u n poder « n u m é n i c o » e x t e r n o d i f í c i l m e n t e se c o r r e s p o n d e c o n el sen tim ien ­ to m í s t i c o d e a l e j a m i e n t o q u e a p a r e c e e n los te x to s b u d is t a s , o con la s e n s a c i ó n d e s c r i t a p o r v a r io s m í s t i c o s re lig io so s d e u n id a d con D ios y c o n el u n iv erso . E f e c t i v a m e n t e , la m a y o r í a d e los a u t o re s que h a n t r a t a d o el m i s t i c i s m o h a n d e s c r i t o e s te f e n ó m e n o e n términos del « e s ta d o u n itiv o » , n o e n t é r m i n o s d e p o d e r v c o n t r o l (véase Und e r h il l 1911). S e g u n d o , d e c i r q u e las c r e e n c i a s r e li g io s a s s o n « h e c h o s» que no c o n t i e n e n j u i c i o s o q u e s o n « p s i c o l ó g i c a m e n t e v e r d a d e r a s » sim­ p l e m e n t e p o r q u e a l g u i e n c r e e e n ellas, es u n a f o r m a d e relativismo c u l t u r a l q u e d i f í c i l m e n t e se p u e d e s o s t e n e r . L a e x i s te n c ia de una id e a n o la h a c e v e r d a d e r a y, c o m o s e ñ a l a F r o m m , i n c l u s o h a b la r de « ilu s io n e s » y « f a n ta s ía s » i m p l i c a u n j u i c i o s o b r e lo q u e el psiquia-

ira c o n s i d e r a o b j e t i v a m e n t e c i e r t o . P a r e c e q u e J u n g i n d i c a q u e la d ife re n c ia e n t r e lo s u b j e t i v o y lo o b j e tiv o e s t r i b a e n el g r a d o e n q u e se c o m p a r t e n las id e a s . P e r o , c o m o e s c r i b e F r o m m , « ¿ n o h e m o s v i s t o c ó m o m illones d e p e r s o n a s e n g a ñ a d a s p o r su s p a s io n e s ir r a ­ cionales p u e d e n c r e e r e n i d e a s q u e n o s o n m e n o s f a n t a s i o s a s e ir ra c io n a le s q u e los p r o d u c t o s d e u n s o lo in d i v i d u o ? » (1 9 5 0 : 16). F i n a l m e n t e , a u n q u e J u n g p i e n s a q u e su p e r s p e c t i v a es e m p í r i ­ ca y í e n o r n e n o l ó g i c a , s u s e s c r i t o s v a n m á s a l lá d e la s i m p l e d e s ­ c r i p c i ó n , p u e s d e f i e n d e u n a c o m p r e n s i ó n d e la r e li g ió n , u n a r e a l i ­ dad p s í q u i c a c o m p a i tid a p o r t o d o s los h u m a n o s , b a s a d a e n el «in c o n sc ie n te c o l e c tiv o » . P a r a c a p t a r el s i g n i f i c a d o d e e s te i m p o r ­ tante c o n c e p t o q u i z á s e a c o n v e n i e n t e r e p r o d u c i r a l g u n o s te x to s r e ­ levantes d e la o b r a d e J u n g : El i n c o n s c i e n t e c o l e c t i v o c o n t i e n e t o d a la h e r e n c i a e s p i r i t u a l d e la e v o l u c i ó n d e la hum anidad, r e p r o d u c i d a c o n s t a n t e m e n t e e n la e s ­ t r u c t u r a d e c a d a i n d i v i d u o . S u m e n l e c o n s c i e n t e es u n f e n ó m e n o e f í m e r o q u e c u m p l e t o d a s la s a d a p t a c i o n e s y o r i e n t a c i o n e s p r o v i s i o ­ n a le s . E l i n c o n s c i e n t e , p o r o t r o l a d o , es la f u e n t e d e las fuerzas i n s ­ t i n t i v a s d e la p s i q u e y d e l a s f o r m a s o c a t e g o r í a s q u e la r e g u l a n , o sea, lo s a r q u e t i p o s . L a s i d e a s m á s p o d e r o s a s d e la h i s t o r i a se r e ­ m o n t a n a los a r q u e t i p o s . E s t o e s p a r t i c u l a r m e n t e c i e r t o e n r e l a c i ó n a la s i d e a s r e l i g i o s a s , p e r o los c o n c e p t o s c e n t r a l e s d e la c i e n c i a , la fi­ l o s o f í a y la é t i c a n o s o n e x c e p c i o n e s d e e s t a r e g l a . E s f u n c i ó n d e la c o n c i e n c i a n o s ó l o r e c o n o c e r y a s i m i l a r el m u n d o e x t e r n o a t r a v é s d e los s e n t i d o s , s i n o c o n v e r t i r el m u n d o q u e se a l b e r g a e n n u e s t r o i n t e r i o r e n u n a r e a l i d a d v i s i b le ( J u n g 1971: 4 5 -4 6 ) . I n c l u s o Sos s u e ñ o s e s t á n h e c h o s e n g r a n m e d i d a d e u n m a t e r i a l c o le c tiv o . C o m o o c u r r e e n la m i t o l o g í a y e n el f o l k lo r e d e d i f e r e n t e s p u e b lo s , e n los s u e ñ o s a p a r e c e n c i e r t o s m o t i v o s q u e s e r e p i t e n d e f o r ­ m a c a s i i d é n t i c a . H e d e n o m i n a d o a e s t o s m o t i v o s «arquetipos», v c o n e s t o m e r e f i e r o a f o r m a s e i m á g e n e s d e n a t u r a l e z a colectiva q u e e x is ­ ten a l r e d e d o r del i n u n d o c o m o e l e m e n t o s c o n s t i t u y e n t e s d e lo s m i t o s y, al m i s m o t i e m p o , c o m o p r o d u c t o s a u t ó c t o n o s e i n d i v i d u a l e s d e origen c o n scien te... In c lu so a lg u n a s im á g e n e s a r q u e f íp ic a s c o m p l i ­ c a d a s se p u e d e n r e p r o d u c i r e s p o n t á n e a m e n t e sin n e c e s i d a d d e q u e h a y a n s i d o t r a n s m i t i d a s p o r u n a t r a d i c i ó n d i r e c t a ( J u n g 1938: 6 3 -6 4 ).

P odem os d e s ta c a r a lg u n o s p u n to s in te re sa n te s que e m e rg e n de esta c o n c e p c i ó n d el i n c o n s c i e n t e c o l e c tiv o u n iv e r s a l. 1. J u n g a r g u m e n t a d i r e c t a m e n t e c o n t r a las t e o r í a s q u e h a c e n de la m e n t e y del i n c o n s c i e n t e c o n c e p t o s e q u i v a l e n t e s , p e t o s e ñ a l a

q u e el i n c o n s c i e n t e t r a n s p e r s o n a l « h e r e d a d o d el p a s a d o » n o es nn « m e r o d e p ó s i t o » , s i n o q u e t i e n e u n a s p e c t o d i n á m i c o . N o se trata e s c r ib e , d e u n a « e s p e c ie d e m o n t ó n d e id i o t e c e s a b a n d o n a d a s » s i n o d e u n s i s t e m a vivo d e r e a c c i o n e s , la c o n t r a p a r t e p síq u ic a de los i n s t i n t o s b io ló g ic o s . 2. J u n g a d v i e r t e q u e e s te c o n c e p t o d e « id e a s p r i m i g e n i a s » no es o r ig in a l, p u e s t o q u e y a lo h a b í a n s u g e r i d o a n t e r i o r m e n t e Adolf B a s t í a n y N i e t z s c h e . T a m b i é n r e l a c i o n a e s t a i d e a c o n la o b ra de L é v y - B r u h l, q u e h a b í a i n d i c a d o q u e la c u h u r a d e los p u e b l o s pri­ m it iv o s e r a p r e ló g í c a . L é v y - B r u h l d efendía la tesis de q u e el pensa­ m ien to p r i m i t i v o i m p l i c a b a la « p a r t i c i p a c i ó n m í s t i c a » d e aco nteci­ m i e n t o s e id e a s , u n m o d o e o s m o k í g i c o d e p e n s a m i e n t o q u e ponía e n r e l a c i ó n e n t i d a d e s qt¡e el p e n s a m i e n t o r a c i o n a l s e p a r a b a , (Se e s t u d i a r á c o n m á s a m p l i t u d la t e o r í a d e L é v y - B r u h l e n el capítulo 5.) A u n q u e J t m g r a r a m e n t e d i s c u t í a el t r a b a j o d e o t r o s a u t o r e s no c a b e d u d a d e q u e e n él e j e r c ió u n f u e r te i n f lu jo la o b r a d e Nietzs­ c h e , L é v y - B r u h l, B e r g s o n y W i llia m J a m e s , t o d o s ellos te ó ric o s psic o l o g is ta s . 3. J u n g e n t i e n d e q u e el i n c o n s c i e n t e c o l e c tiv o es u n fenóm eno b io ló g ic o ; las i m á g e n e s p r i m i g e n i a s se p u e d e n e x p r e s a r e s p o n tá ­ n e a m e n t e y p o r su « p r o p i a v o l u n t a d » e n la c o n c i e n c i a o e n los sue­ ñ o s. S o n e n c i e r t o s e n t i d o « s í m b o l o s n a t u r a l e s » . P e r o ta le s sím b o ­ los, c o m o o p u e s t o s a s i g n o s , t i e n e n u n a d i m e n s i ó n e m o c io n a l y e x p r e s a n a s p e c t o s « i n c o n s c i e n t e s » d e la m e n t e . El s ig n ific a d o del s í m b o l o e s tá , p o r c o n s i g u i e n t e , lejos d e s e r d i r e c t o y claro . Como los s í m b o l o s n o s h a b l a n d e lo « d e s c o n o c i d o » , s u s s ig n i f ic a d o s sólo se p u e d e n a d i v i n a r a tr a v é s d el e s t u d i o del t r a n s i e n d o p e r s o n a l del i n d i v i d u o y d e la m i t o l o g í a c o m p a r a d a . 4. J u n g con sid era q u e la p s i q u e i n c o n s c i e n t e q u e se e x p r e s a a sí m i s m a e n m o d e l o s a r q u e t i p i c o s se m a n i f i e s t a e n f e n ó m e n o s tales c o m o s u e ñ o s , m i t o s , v is io n e s , s i m b o l i s m o s r e lig io so s, e n las creen­ c i a s y r ito s c u l t u r a l e s d e los p tie b lo s á g r a f o s ( q u e p a r a él son su­ p e r v iv e n c ia s a r c a i c a s d e c u l t u r a s a n t i g u a s ) y e n e s t a d o s patológicos c o m o la h is t e r ia , la n e u r o s i s c o m p u l s i v a , f o b ia s y esq u izo fren ia s (v ista s c o m o « e n r a i z a d a s » e n — o c o m o « ir r u p c io n e s » d e l— incons­ c i e n t e c o le c tiv o ) y e n t o d a la « a c tiv id a d i m a g in a tiv a » en general. J u n g p e n s a b a , c o m o F r e u d , q u e ta le s f e n ó m e n o s e r a n a n á lo g o s por­ q u e t o d o s ello s i m p l i c a b a n u n m o d o d e p e n s a m i e n t o d if e r e n te al p r o p i o d e la c o n c i e n c i a r a c i o n a l . P e r o m i e n t r a s q u e p a r a F re u d las f a n ta s ía s , los s í m b o l o s , los s u e ñ o s y las n e u r o s i s t e n í a n u n origen in f a n til, lib i d in o s o , f u n d a m e n t a l m e n t e s e x u a l, p a r a J u n g se deriva­ b a n d e u n i n c o n s c i e n t e n e u t r a l . P a r a F r e u d la n e u r o s i s y las (anta-

sías (y la r e li g ió n ) e r a n m o d o s l i m i t a d o s e i n a d e c u a d o s d e a d a p t a ­ ción a la r e a l i d a d , a los q u e s ó lo se r e c u r r í a e n t i e m p o s d e p r e s i ó n o crisis. J u n g s o s t i e n e u n p u n t o d e v is t a s i m i l a r , p e r o n o c r e e q u e la m o tiv a c ió n i n c o n s c i e n t e s e a e n m o d o a l g u n o i n f e r i o r al p e n s a ­ miento r a c i o n a l y c o n s c i e n t e . C o m o e s c r i b e Storr: « Ju n g ... s i t ú a el m u n d o i n t e r i o r del m i t o y d e l a r q u e t i p o e n el m i s m o p l a n o q u e e] m u n d o e x t e r i o r d e la c o n c i e n c i a . P i e n s a q u e el e g o t r a t a d e g u a r ­ dar el e q u i lib r io , p o r a s í decir lo, e n t r e lo i n t e r i o r y lo e x t e r io r , e n ­ tre lo s u b je tiv o y lo o b je tiv o , con una necesidad e c u á n i m e d e re la c io n a rse c o n e s t o s d o s m u n d o s . L a id e a d e q u e el m u n d o i n t e ­ rior p u e d a s e r d e a l g u n a ( o r in a in f a n t il o p a t o l ó g i c o le es a je n a » (1973: 74). Así lo e x p r e s a b a el p r o p i o J u n g : « A tr ib u y o u n v a l o r p o s it iv o a t o ­ das las relig io n e s. E n s u s i m b o l i s m o r e c o n o z c o las m i s m a s lig u r a s que he e n c o n t r a d o e n los s u e ñ o s y f a n t a s í a s d e m is p a c i e n t e s . E n sus le c c io n e s m o r a l e s v e o u n o s e s f u e r z o s q u e s o n lo s m i s m o s o s i ­ milares a los realizados p o r m is p a c ie n te s ... B u s c a n la f o r m a a d e ­ cuada d e r e l a c i o n a r s e c o n la s f u e r z a s d e la v id a i n t e r i o r (1933: 137). 5. G ra n p a r t e d e la o b r a d e J u n g s o b r e el i n c o n s c i e n t e se d e d i c a a e x p lo ra r la n a t u r a l e z a d e v a n o s a r q u e t i p o s que, c o n s i d e r a , se m a ­ nifiestan e n v a r i o s s í m b o l o s o t e m a s m ís tic o s . E n t r e los m á s i m ­ p o rta n te s d e e s t o s a r q u e t i p o s e s t á n el del viejo s a b io , la m a d r e tie­ rra, a n im a y a n i m u s (los a s p e c t o s « f e m e n i n o » v « m a s c u l i n o » de varones y m u j e r e s ) , la c r u z , el m a n d a l a , el h é r o e , el n i ñ o d iv in o , el sí m is m o , D ios, y la p e r s o n a , j u n g n o só lo p e r s o n i f i c a ta le s arque­ tipos, s in o q u e p i e n s a q u e t i e n e n «su p r o p i a in ic ia tiv a y su p r o p i a energía e s p e c ífic a » (19 64: 67), ( E s t a s r e p r e s e n t a c i o n e s a r q u e t í p i cas en los m i t o s h a n s i d o a n a l i z a d a s p o r m u c h o s a u t o r e s j u n g i a nos, p o r ej. C a m p b e l l 1949 y N e u m a n n 1955.) 6. P a r a J u n g el « i n c o n s c i e n t e c o le c tiv o » ( m i t o l o g í a y r e li g ió n ) tiene i m p o r t a n t e s f u n c i o n e s p a r a la p e r s o n a l i d a d h u m a n a ; o t o r g a sentido a la e x i s te n c ia c o n o c i d a y d e s e m p e ñ a u n p a p e l t e r a p é u t ico. Jung se p r e g u n t a p o r q u é c r e e m o s en i l u s io n e s r e lig io s a s e id e a s ta n «incognoscibles» c o m o la d e D ios. Y r e s p o n d e c o m o W illía m J a m e s : «Hay u n a p o d e r o s a r a z ó n e m p í r i c a p o r la q u e c u l t i v a m o s p e n s a ­ m ientos q u e n u n c a p o d r e m o s p r o b a r , y es q u e é s to s c u m p l e n u n a función p r á c tic a . El h o m b r e n e c e s ita ¡deas y c o n v i c c io n e s q u e le d e n sentido a su v id a y q u e le p e r m i t a n e n c o n t r a r u n l u g a r e n el u n i v e r ­ so» (1964: 76). S o b r e el v a l o r t e r a p é u t i c o d e la r elig ió n es c rib e : «Creo q u e los c o m p l e j o s p e r s o n a l e s a c t ú a n c o m o c o m p e n s a c i o n e s frente a a c t i t u d e s p a r c i a l e s o i m p e r f e c t a s d e la c o n c ie n c ia ; d e la m i s ­ m a f o r m a , se p u e d e p e n s a r que los m i t o s y las c r e e n c i a s r e li g io s a s

s o n u n a e s p e c ie d e t e r a p i a m e n t a l a n t e Jos s u f r i m i e n t o s y a n s ie ­ d a d e s d e la h u m a n i d a d : h a m b r u n a s , g u e r r a s , la vejez, la m u e rte» (p ág . 68). P o r lo (a u to , e n la t e r a p i a j u n g i a n a la i n t e r p r e t a c i ó n d e Jos sue­ ñ o s , la c o m p r e n s i ó n d e l a m i t o l o g í a c o m p a r a t i v a y l a a y u d a al p a ­ c i e n t e p a r a q u e e n c u e n t r e u n a v is ió n r e li g io s a q u e d é s e n t i d o a su vid a , o c u p a n u n l u g a r p r e e m i n e n t e . P a r a J u n g la s a l u d m e n t a l se lo g r a p o r m e d i o d e la i n t e g r a c i ó n d e d i f e r e n t e s a s p e c t o s d e la p e r­ s o n a l i d a d c o n e s t e á m b i t o t r a n s p e r s o n a ] y t r a n s c e n d e n t a l del in­ co n scie n te. 7. J u n g n o h a b l a b a s o l a m e n t e d e i n c o n s c i e n t e c o l e c tiv o ; en s u s te x to s t a m b i é n h a c í a r e f e r e n c i a a u n i n c o n s c i e n t e r a c ia l o étni­ co; h a b l a b a , p o r e j e m p l o , d e la « m e n t a l i d a d or ie n ta l» , d e l « h o m b re m o d e r n o » o deJ « i n c o n s c i e n t e a r io » , a s í c o m o d e o t r a s g e n e r a liz a ­ c i o n e s d e e s te tip o . D u r a n t e la d é c a d a d e los arto s t r e i n t a J u n g fue o b j e t o d e u n a c o n t r o v e r s i a s o b r e s u s s u p u e s t o s s e n t i m i e n t o s a n ti­ s e m i t a s y s u a p o y o al f a s c i s m o ; t a n t o él c o r n o s u s d i s c í p u l o s sie m ­ p r e n e g a r o n ta le s a c u s a c i o n e s ( v é a s e B r o m e 1978; 217 -2 2 0 ). No s i e m p r e q u e d a c l a r o si J u n g e s c r i b e s o b r e el « i n c o n s c i e n t e colecti­ vo» o s o b r e los a t r i b u t o s c u l t u r a l e s e n el p l a n o d e la c o n c ie n c ia . 8. F i n a l m e n t e , d e b e m o s d e s t a c a r q u e p a r a J u n g , c o m o p a r a We­ b e r a n t e s q u e él, el « i m p a c t o d e la c i v iliz a c ió n m o d e r n a » h a b í a co n ­ d u c i d o al dec liv e d e los v a l o re s e s p i r i t u a l e s y h a b í a c a u s a d o u n de­ s e n c a n t o e n r e l a c i ó n al m u n d o n a t u r a l . H e m o s d e s p o j a d o a todas las c o s a s d e s u m i s t e r i o y d e s u « n u m e n » , e s c r ib ió , «ya n a d a es sa­ g r a d o » (1964; 84). C o n f o r m e se i n c r e m e n t a la r a c i o n a l i d a d , el m u n ­ d o se vuelve d e s h u m a n i z a d o y el i n d i v i d u o se c o n v i e r t e e n u n ser « a is la d o e n el c o s m o s » . L os s e re s h u m a n o s h a n p e r d i d o su «identi­ d a d in c o n s c i e n te » c o n el m u n d o n a t u r a l , q u e ya n o p o s e e ningún s ig n i f i c a d o s im b ó lic o . Así c o r n o la i n d u s t r i a l i z a c i ó n p e r ju d i c ó el c o n t a c t o í n t i m o c o n la n a t u r a l e z a , a s í o c u r r i ó t a m b i é n c o n el c o n ­ ta c to corr el in c o n s c i e n t e . E s t a « d e s e s p i r i t u a l i z a c i ó n del m undo» h a b í a c o m e n z a d o c o n los filó so fo s g rie g o s , y J u n g s e l a m e n t a b a de ello; el « n u m e n » h a b í a a b a n d o n a d o los á r b o le s , los r ío s y las m o n ­ t a ñ a s . E n la s o c i e d a d c o n t e m p o r á n e a la id e a d e la d o m i n a c i ó n de la r a z ó n , s e ñ a l a , e s « n u e s t r a m a y o r y m á s tr á g i c a ilu s ió n » (1964; 91). É s t o s s o n , p u e s , los p r i n c i p a l e s e l e m e n t o s q u e c o n t i e n e el co n ­ c e p t o j u n g i a n o d e i n c o n s c i e n t e c o l e c tiv o . E s t á c l a r o q u e J u n g no só lo r e d u c e la r e li g ió n a u n f e n ó m e n o p s ic o ló g ic o , s in o , c o m o su ­ b r a y a F r o m m , e le v a el i n c o n s c i e n t e a la c a te g o r ía d e f e n ó m e n o re­ lig io so (1 950; 20). A u n q u e F r e u d y a l g u n o s s e g u i d o r e s s u y o s corno

M a rc u s e n u n c a h a y a n n e g a d o la i m p o r t a n c i a d e la e s t é t i c a , la f a n ­ tasía y el a r le , n o l l e g a b a n a e l e v a r e s e m o d o d e a d a p t a c i ó n al p l a ­ no de la r e a l i d a d y a d e n i g r a r a s í la r a z ó n . A d e m á s , d i s t i n g u í a n e n tre el a r t e y la r e lig ió n p u e s , a p e s a r d e q u e a m b a s s u r g í a n d e m o ti v a c io n e s i n c o n s c i e n t e s , t e n í a n i m p l i c a c i o n e s s o c ia l e s c o m p l e ­ ta m e n t e diferentes. J u n g , p o r su p a r te , v eía la r e l i g i ó n c o m o u n a «realidad» p s í q u i c a t a n r e a l c o m o el m u n d o n a t u r a l . E l s u j e t o h u ­ m a n o m a n t i e n e u n a r e l a c i ó n s i m u l t á n e a c o n el m u n d o e x t e r i o r y con el « m u n d o in te r io r » d el i n c o n s c i e n t e , el c u a l s e d e s c r i b e e n t é r ­ m ino s e s e n c i a l m e n t e r e li g io s o s c o m o p o s e e d o r d e u n a «vida» p r o ­ pia. P a r a J u n g , la r e li g ió n y la m i t o l o g í a s o n e x p r e s i o n e s d e u n a «rea lid ad o b je tiv a » , t a n re a l y t a n i m p o s i t i v a c o m o el p r o p i o m u n ­ do natural. J u n g se n i e g a a exp licar la r e li g ió n y la m i t o l o g í a e n t é r ­ m in o s n a t u r a l i s t a s , a p e s a r d e q u e a v e c e s h a b l a d e la r e l i g i ó n e n té rm in o s l u n c i o n a l e s y p s i c o l o g i s t a s , tal c o m o lo h a b í a n h e c h o otros a u t o r e s a n t e r i o r e s . L a r e li g ió n es a s í u n a t e o d i c e a q u e d a s e n ­ tido a la vid a, p e r m i t e a los s e r e s h u m a n o s e n f r e n t a r s e a los m o ­ m e n to s c r í t i c o s d e la vid a: m u e r t e , e n f e r m e d a d y o t r a s d e s g r a c i a s . Jung c o m b i n a la s p e r s p e c t i v a s d e los i n t e l e c t u a l i s t a s y d e a u t o r e s co m o S p i n o z a y H u m e . P a r e c e q u e a J u n g n o se le p a s ó p o r la c a ­ beza la p o s i b i l i d a d d e u n a e x i s t e n c i a p l e n a s in n e c e s i d a d d e r e li­ gión, q u e la p r o p i a r e li g ió n p u e d e se r, y f r e c u e n t e m e n t e es, r e s ­ p o n s a b le d e g u e r r a s y d e la d e s h u m a n i z a c i ó n d e l e s p í r i t u , q u e la religión, e n d e f in i tiv a , p u e d e t e n e r f u n c i o n e s n e g a t i v a s t a n t o p a r a la s o c ie d a d c o m o p a r a la p e r s o n a . P a r e c e q u e s ó lo v io ¡as c u a l i d a ­ des p o s it iv a s d e la re lig ió n . « N o i m p o r t a lo q u e la g e n t e p i e n s a s o ­ bre la e x p e r i e n c i a r e li g io s a , é s t a p o s e e el g r a n t e s o r o q u e p r o v e e u n a f u e n t e d e v id a , s e n t i d o y b e l le z a y q u e h a d a d o u n n u e v o e s ­ p le n d o r al m u n d o y a la h u m a n i d a d » (1 938: 1 13). S o r p r e n d e n t e m e n t e , p e r o d e m a n e r a s ig n i f ic a t iv a , J u n g i n t e r ­ prete) la s u b i d a del f a s c i s m o al p o d e r c o m o u n a r e c u p e r a c i ó n d e las fo rm a s r e l i g i o s a s a r c a i c a s ; s in e m b a r g o , d a d a s u p r e m i s a d e q u e Dios es u n f e n ó m e n o p s íq u i c o , se m o s t r ó i n c a p a z d e v e r s u s i m p l i ­ ca ciones s o c ia le s . N o es n e c e s a r i o d e c i r q u e p a s ó c o m p l e t a m e n t e por a lto la c r í t i c a d e F r e u d a la r e li g ió n e n el s e n t i d o d e q u e é s t a se n d a p a r a s a n t i f i c a r i n s t i t u c i o n e s h u m a n a s p e r n i c i o s a s y p a r a l i ­ z a r l a r a z ó n críLica. L o s p r o c e d i m i e n t o s d e la t e r a p é u t i c a j u n g i a n a conllevan u n a n e g l i g e n c i a s i m i l a r . C o m o i n d i c a K ovel, la i n d i ­ ferencia a n t e los e l e m e n t o s r e a l e s d e la v id a e n f a v o r d e la r e li g ió n es u n a f o r m a p e l i g r o s a d e t r a t a r lo s p r o b l e m a s e m o c i o n a l e s (1978: 140). D i f í c i l m e n t e se p u e d e p e n s a r q u e las f a n t a s í a s e ilu ­ siones — q u e , s e g ú n S t o r r , e s t á n f r e c u e n t e m e n t e r e l a c i o n a d a s c o n

la s o l e d a d — s e a n s a l u d a b l e s o q u e e s té n e n el m i s m o p l a n o q u e la s a lu d m e n t a l , i n c l u s o a u n q u e a d m i t a m o s su s e n t i d o s i m b ó lic o y su f u n c i o n a l i d a d c r e a t i v a al p e r m i t i r al i n d i v i d u o e n f r e n t a r s e a s itu a ­ cio n es de presió n. C o m p r e n s i b l e m e n t e , la filo so fía d e J u n g , p o r s u s t i t u i r explica­ c i o n e s m a t e r i a l i s t a s y s o c i a l e s p o r i d e a s t r a n s c e n d e n t a l e s , h a sido t a c h a d a d e m í s t i c a y r e a c c i o n a r i a . E n r e a l i d a d , e x p l i c a r la religión ( in c l u s o en s u f o r m a f a s c is ta ) y la e n f e r m e d a d m e n t a l c o m o sim ­ p l e s « i r r u p c i o n e s » d e l i n c o n s c i e n t e n o e s e n sí m i s m a n in g u n a e x p l ic a c i ó n . S e lim ita , c o m o s e ñ a l a J. A. C. B r o w n , a d e s c r i b i r lo p a r c i a l m e n t e c o n o c i d o e n t é r m i n o s d e lo t o t a l m e n t e d e s c o n o c id o ( 1961: 44). J u n g s i e m p r e se d e f e n d i ó c o n t r a la s a c u s a c i o n e s de m i s t i c i s m o a d v i r t i e n d o q u e n o se le p o d í a h a c e r r e s p o n s a b l e del h e c h o d e q u e «la h u m a n i d a d h a y a d e s a r r o l l a d o e n t o d a s las épocas y l u g a r e s f o r m a s r e l i g i o s a s d e e x p r e s i ó n y d e q u e la p s i q u e h u m a ­ n a h a y a e s t a d o d e s d e t i e m p o s i n m e m o r i a l e s i n c l i n a d a h a c i a ideas y s e n t i m i e n t o s r e lig io s o s » (19 33: 140). C ie r to , p e r o J u n g todavía d io u n p a s o m á s al a s u m i r q u e d i c h o s f e n ó m e n o s c o n s t i t u í a n una r e a l i d a d p s í q u i c a . Y c r e í a q u e su e v i d e n c i a e r a la u n i v e r s a l i d a d de c i e r t o s m o t i v o s e n los s u e ñ o s y e n la s f a n t a s í a s p r o p i a s d e la in f a n ­ c i a y d e e n f e r m o s m e n t a l e s , a s í c o m o e n m i t o s y c r e e n c i a s religio­ s a s d e p u e b l o s r e p a r t i d o s p o r t o d o el m u n d o . E l i n c o n s c i e n t e y sus e x p r e s i o n e s (los a r q u e t i p o s ) t i e n e n p a r a J u n g u n a « r e a lid a d » sim i­ l a r a la del m u n d o n a t u r a l , Y c o m o la r e li g ió n e s t á in tr ín s e c a ­ m e n t e a s o c i a d a c o n e s t a r e a l i d a d i n c o n s c i e n t e i n te r io r , p e r m a n e c e c o m o a lg o in e x p lic a b le . J u n g llega a d e c ir , en s e n t i d o literal, que los m i t o s s o n la « p a l a b r a d e D ios» , y q u e D io s h a b l a f u n d a m e n t a l ­ m e n t e a tr a v é s d e s u e ñ o s y v is i o n e s (1 964: 92). E n t r e o t r o s autores, R o h e i m h a r e s p o n d i d o a J u n g d i c i e n d o q u e e f e c t i v a m e n t e los seres h u m a n o s d e t o d a s la s c u l t u r a s c o m p a r t e n c i e r t a s e x p e r ie n c ia s co­ m u n e s : t o d o s n a c e n , t i e n e n p a d r e s , m u e r e n y viven e n el á m b i t o te­ r r e n o , d o n d e el sol, la tie r r a , el sí m i s m o y la m a d r e s o n rea lid ad e s c o n s u s t a n c i a l e s d e la e x i s te n c ia . P o r t a n t o , n o d e b e r í a s o r p r e n d e r ­ n o s q u e lo s s u e ñ o s y los m i t o s e x p r e s e n t e m a s u n iv e r s a le s . Desde e s te p u n t o d e v is ta , la h i p ó t e s i s d el i n c o n s c i e n t e c o le c tiv o es una e l a b o r a c i ó n i n n e c e s a r i a p a r a «explica? » c i e r to s f e n ó m e n o s que, de o t r a m a n e r a , se p o d r í a n e x p l i c a r d e f o r m a m á s s i m p l e (J. A. C. B r o w n 1961: 47), y ello n o o b s t a el p o d e r e x p l ic a tiv o del «in c o n s­ c ie n te » . E l c a m b i o h i s t ó r i c o y las v a r i a c i o n e s e n la c u l t u r a h u m a ­ n a n o s o n , p o r s u p u e s t o , e x p l ic a b le s d e n t r o d e la t e o r í a psicológica j u n g i a n a . A d e m á s , q u e d a la c u e s t i ó n d e si los s í m b o l o s arquetíp i c o s j u n g i a n o s s o n o n o s o n r e a l m e n t e u n iv e r s a le s ; u n e s tu d io so

de m i t o l o g í a a f i r m a r o t u n d a m e n t e q u e n o lo s o n ( K i r k 1970: 275), J u n g t e n d í a a c o n s i d e r a r el p e n s a m i e n t o c o n s c i e n t e c o m o r a c i o ­ nal y lin e a l ( u n a s u p o s i c i ó n d u d o s a ) , m i e n t r a s q u e la «lógica» d e los su e ñ o s y los m i t o s e r a e s e n c i a l m e n t e « a n a ló g ic a » . E n u n e s t u d i o i n ­ te re s a n t e (1 9 7 2 ) l o r m u l a u n p r i n c i p i o n o c a u s a l q u e d e n o m i n a « sin c ro n ía» y q u e define c o m o u n a « c o i n c i d e n c i a significativa en el tie m p o » , s i e n d o i n d e p e n d i e n t e del t i e m p o , del e s p a c i o v d e la c a u ­ salidad. J u n g d e t e c t a e s te p r i n c i p i o e n f e n ó m e n o s ta n d iv e rs o s c o m o los a r q u e t i p o s , la i n t u i c ió n , el p e n s a m i e n t o m á g i c o íe s d e c ir, a n a l ó ­ gico), la a d i v i n a c i ó n y la a s tr o l o g ía , el c o n c e p t o c h i n o d el T a o , el m is tic is m o m e d ie v a l, el p e n s a m i e n t o h o lís tie o y la p e r c e p c i ó n extr a s e n s o r ia l. Así, sirviéndose d e u n a e s p e c ie d e r a z o n a m i e n t o a n a l ó ­ gico, J u n g e q u i p a r a fen óm en os ta n diversos c o r n o é sto s. E n v ez de ayudarnos a e n t e n d e r e s o s f e n ó m e n o s , s u t e o r í a se li m i t a a c la s ifi­ carlos b a j o u n e n c a b e z a m i e n t o q u e s ó lo es s ig n ific a tiv o e n t é r m i n o s de los m o d o s d e c o n c i e n c i a ( v é a se O r n s t e i n 1972). El r e s u l t a d o es qu e las c o n c e p c i o n e s r e l i g i o s a s p i e r d e n s u e s p e c i f i c i d a d h i s t ó r i c a . J u n g fue, a p e s a r d e s u p r e t e n d i d o e m p i r i s m o y d e la p e r s p e c t i ­ va c i e n t í f i c a d e la r e li g ió n y la m i t o l o g í a q u e s u p u e s t a m e n t e d e f e n día, u n p e n s a d o r a n t i r r a c i o n a l i s t a . L a d u r a s e n t e n c i a d e M u g u e s es, c re o , b a s t a n t e c e r c a n a a la r e a l i d a d : « I n t e n t a n d o p r o f u n d i z a r la vía a b i e r t a p a r a F r e u d , J u n g h i z o p r e c i s a m e n t e lo contrario. R e ­ tr a s ó la s p o s i c i o n e s a v a n z a d a s q u e la teoría p s i c o a n a l í t i c a h a b í a c o n q u i s t a d o . A b a n d o n ó o d e s c a r a c t e r i z ó c o m p l e t a m e n t e los c o n ­ ce p to s d e "inconscien te, s e x u a l i d a d in f a n t il, r e p r e s i ó n , c o n f li c to , t r a n s f e r e n c i a ” , q u e e r a n s u s p r i n c i p i o s b á s ic o s . A s u s c r í t i c o s n o les f a l t a n e l e m e n t o s s ó li d o s p a r a l l a m a r l e " r e a c c i o n a r i o " » (19 58: 160; v é a s e G l o v e r 1950). Al q u e r e r n e u t r a l i z a r la « o b s e s i ó n d e F r e u d c o n el c u e r p o » , J u n g se f u e o b s e s i o n a n d o c a d a v e z m á s c o n la religión y a c a b ó c o n ­ cluyendo q u e la c i e n c i a n u n c a p o d r í a s u s t i t u i r a la r e lig ió n v q u e era n e c e s a r i o a l g ú n t i p o d e r e l i g i ó n p a r a la s a l u d p s í q u i c a d e la h u ­ m anidad. Se tra ta b a de u n a p ersp e ctiv a que c o n tra s ta b a m a r c a d a ­ m e n te c o n la d e r a c i o n a l i s t a s — t a n d i f e r e n t e s e n t r e sí, p o r o t r a p a r te — c o m o M a rx , D u r k h e i m , F r a z e r o F r e u d .

La religión c o m o a r q u e tip o E n c i e r t o s e n t i d o r e s u l t a p a r a d ó j i c o , ta l c o m o n o t a Mireea Eliade (1 969: 40), q u e d u r a n t e el sig lo xix, e n el c é n it d e las i n t e r p r e t a ­ c io n e s m a t e r i a l i s t a s y p o s i t i v i s t a s d e la r e a l i d a d s o c ia l ( e j e m p l i f i ­

c a d a s p o r C o i n t e y S p e n c e r ) , t a m b i é n e m e r g i e r a u n i n t e r é s p o r la r e l i g i ó n c o m p a r a d a . G r a n p a r t e d e e s te i n t e r é s p a s ó a la tr a d ic ió n a n t r o p o l ó g i c a ( p r e s e n t a d a e n ei c a p í t u l o 3). P e r o h a b í a u n a línea i n t e r p r e t a t i v a d e la r e li g ió n q u e e r a b a s t a n t e d i f e r e n t e d e las p e r s ­ p ec tiv a s ra c io n a lista s y so ciológ icas d e T ylor y D u rk h e im . E s una p e r s p e c t i v a q u e s e p u e d e s i t u a r d e n t r o d e la t r a d i c i ó n id e a li s ta ale­ m a n a , m á s c o n o c id a c o m o h e r m e n é u ti c a o fen o m e n o lo g ía , a pesar d e lo t e n u e d e s u c o n e x i ó n c o n la f e n o m e n o l o g í a filo só fic a, u n a re ­ la c ió n q u e m á s q u e s u s t a n t i v a es d e a f i n i d a d . M ü lle r , O tto y, en c i e r t o s e n t i d o , t a m b i é n J u n g , p e r m a n e c e n p r ó x i m o s a e s t a t r a d i­ c ió n . E s t a p e r s p e c t i v a d e la r e li g ió n tu v o u n c l a r o e x p o n e n t e a n t e r io r e n la f i g u r a d e F r i e d r i c h S c h l e i e r m a c h e r , q u e e n 1799 p u b l i c ó su o b r a t i t u l a d a S o b r e la religión. S c h l e i e r m a c h e r f u e u n p r e d i c a d o r y te ó lo g o p r o t e s t a n t e q u e s e m o s t r a b a m u y p r e o c u p a d o p o r las im ­ p l i c a c i o n e s s o c i a l e s e i n t e l e c t u a l e s d e la I l u s t r a c i ó n , y a q u e és ta no só lo d e s a c r e d i t a b a y d e v a l u a b a el p e n s a m i e n t o r e li g io s o , s in o que a m e n a z a b a c o n h a c e r l o r e d u n d a n t e . El e s t u d i o d e S c h l e i e r m a c h e r e ra , p o r ta n to , u n i n t e n t o c o n s c i e n t e d e, s e g ú n las p a l a b r a s d e Otto e n s u i n t r o d u c c i ó n al e s t u d i o , « r e c u p e r a r la p o s i c i ó n q u e la reli­ g ió n h a b í a p e r d i d o e n el m u n d o i n t e l e c t u a l , d o n d e e s t a b a q u e d a n ­ d o r e l e g a d a al o lv id o » (1958: ix). E l e s t u d i o g u a r d a la s lín e a s bási­ c a s d e la t r a d i c i ó n r o m á n t i c a , i n c l i n á n d o s e h a c i a la f a n ta s ía , el m i s t i c i s m o y el a n t i r r a c i o n a l i s m o . C o p l e s t o n (1963: 188) d e s c rib ía a S c h l e i e r m a c h e r c o r n o u n « S p i n o z a r o m á n t i c o » , q u e te n í a un a c o n c e p c i ó n d e D io s ca si m ís tic a : la u n i d a d p r o f u n d a e indiferenc i a d a del e s p í r i t u del m u n d o y la n a t u r a l e z a . P a r a S c h l e i e r m a c h e r 1a r e lig ió n e r a u n a r e a l i d a d e x i s l e n c i a l q tie e s t a b a al m i s m o nivel q u e ei m u n d o n a t u r a l y s u c o m p r e n s i ó n n o s e p o d í a d a r « redu­ c i e n d o » el e s p í r i t u al m u n d o m a t e r i a l . La c o m p r e n s i ó n d e la «esen­ cia» d e la re lig ió n , p o r c o n s i g u i e n t e , n o se p o d í a a l c a n z a r p o r m e ­ d i o d e la r e fle x ió n , ni d el p e n s a m i e n t o c o n c e p t u a l , s i n o sólo por m e d i o d e la « in tu i c ió n » . La r e lig ió n e s t á f u n d a m e n t a d a e n el se n ti­ m i e n t o in tu i t i v o i n m e d i a t o d e d e p e n d e n c i a d e lo in f in ito . La ver­ d a d e r a n a t u r a l e z a d e la r e li g ió n , e s c r i b i ó S c h l e i e r m a c h e r , «es la c o n c i e n c i a i n m e d i a t a d e la d e i d a d tal c o r n o é s t a s e e n c u e n t r a en n o s o t r o s y e n el m u n d o » ( 1 9 5 8 : 101). S c h l e i e r m a c h e r es, pues, u n p e n s a d o r f u n d a m e n t a l m e n t e r e lig io s o : s ó lo se p u e d e e n t e n d e r ía r e li g ió n e n s u s p r o p i o s t é r m i n o s y s ó lo se p u e d e a d i v i n a r por m e d i o d e la in t u i c i ó n . C o m o v a h e m o s visto, R u d o l p h O tto v Jung e s t á n p r ó x i m o s a e s t a t r a d i c i ó n in te l e c t u a l . P e r o el a u t o r c o n t e m ­ p o r á n e o q u e c o n m á s b r i l l a n t e z h a d e f e n d i d o e s t a p e r s p e c ti v a fe-

n o m e n o l ó g i c a e n l,na s e r i e d e i m p o r t a m o s e s t u d i o s c o m p a r a t i v o s ha s id o M i r c e a E l i a d e . La ú l t i m a s e c c i ó n d e e s te c a p í t u l o se c e n ­ tra rá e n s u o b r a . E lia d e n a c i ó e n R u m a n i a e n 1907 y, a u n q u e viajó m u c h o — e s ­ tudió e n la I n d i a d u r a n t e v a r io s a ñ o s — , p a s ó la m a y o r p a r l e d e su vida c o m o p i o t e s o i d e h i s t o r i a d e la s r e l i g i o n e s e n v a r i a s f a c u l t a ­ des d e te o lo g ía . S u s te x to s s o b r e r e li g ió n c o m p a r a d a s o n v o l u m i ­ nosos y m u e s t r a n , c o m o los d e F r a z e r a n t e s q u e él, u n a e x t e n s a e r u d ic ió n . S u o b r a lia s i d o o b j e t o d e g r a n n ú m e r o d e c r í t i c a s y c o ­ m e n ta r io s , p a r t i c u l a r m e n t e d e s d e d e n t r o d e la t r a d i c i ó n h e r m e ­ n é u tic a ( v é a s e A ltiz e r 1963, A lien 1978). U n o d e los m a y o r e s e x p o ­ nen tes d e e s t a t r a d i c i ó n es P a u l R i c o e u r , c u y a o b r a The S y m b o l i s m o f Jbril (1 9 6 7 ) r e p r e s e n t a u n b u e n e j e m p l o . R i c o e u r e s t a b l e c e u n a d is tin c ió n e n t r e d o s m o d o s d e c o m p r e n s i ó n i n t e r p r e t a t i v a , e l u ­ d ie n d o c o n ello la i m p o r t a n c i a d e la t r a d i c i ó n d u r k h c i m i a n a q u e es r e d u c tiv a v a c r í t i c a a la vez. U n a es la q u e d e n o m i n a « e s c u e l a d e la sospecha», rep resen tad a p o r Marx, N i e t z s c h e y F r e u d . E s t e m o d o de i n t e r p r e t a c i ó n es c r í t i c o y r e d u c l i v o , y e n t i e n d e la c o m p r e n s i ó n co m o u n a d e s m i s t i f i c a c i ó n ; s in e m b a r g o , d e b e m o s m a t i z a r e n c o n ­ tra de la i n t e r p r e t a c i ó n d e R i c o e u r ( p á g . 33) q u e ni F r e u d n i M a r x veían la « t o t a lid a d » d e la c o n c i e n c i a c o m o a l g o i l u s o r i o o «falso». El o tr o m o d o d e i n t e r p r e t a c i ó n es p r o p i a m e n t e h e r m e n é u t i c o y s u ­ pone lo q u e R i c o e u r d e n o m i n a la « r e s t a u r a c i ó n d e l s ig n i f i c a d o » . Este m o d o , c o n t r a p u e s t o a la « s o s p e c h a » , e s t á b a s a d o e n la « c o n ­ fianza». E s c r i b e a s í s o b r e e s te m o d o d e i n t e r p r e t a c i ó n : La fenomenología es un a forma de escuchar, de recopilar, de res­ tau rar ti significado. «Creer en orden a com prender, c o m p re n d e r en orden a creer» — tal es la m á x im a —; y esa m áxima com p rende el p ro ­ pio «circulo hermenéutico» de creer y com prender... La p rim era im ­ pronta de osla confianza... debe ser vista en el cu id ado o p re o c u p a ­ ción por el objeto. característica de lodo análisis íenomenológico. L.sa preocupación, com o sabemos, se presenta a sí m ism a com o un deseo «neutral» de describir v no de reducir. Se reduce cua n d o se ex­ plica algo recurriendo a causas (psicológicas, sociales, etc.), a través de génesis (individuales, históricas, etc.), m ediante funciones (afecti­ vas, ideológicas, etc.). Así... la tarea más bien consiste en co m p ren d er qué quiere decir, qué significados transm ite lo sagrado (1979: 28-29). E s t a p e r s p e c t i v a d e la c o m p r e n s i ó n d e la r e l i g i ó n es, p u e s , b a s ­ tante d i f e r e n t e d e las q u e h e m o s visto h a s t a a h o r a e n e s t e e s t u d i o : todas ellas, d e s d e S p e n c e r y M a rx , h a s t a W e b e r y F r e u d , c a l i f i c a ­ dos p o r R i c o e u r c o r n o « r e d u c tiv a s » . E s u n a p e r s p e c t i v a q u e e s t á e n

c o n s o n a n c i a c o n la t r a d i c i ó n i d e a l i s t a a l e m a n a ( D i k h e y ) y c o n la f e n o m e n o l o g í a d e E d m u n d H u s s e r l. C o m o D ilth e y , H u s s e r l e s t a b l e c í a u n a d i s t i n c i ó n e n t r e los m é ­ t o d o s d e la s c i e n c i a s s o c i a l e s y n a t u r a l e s , e n f a t i z a n d o q u e la c o m ­ p r e n s i ó n í e n o m e n o l ó g i c a n o se l i m i t a a los s e n t i d o s ; e n r e a lid a d , c r e í a q u e lo ¡ i m i t a d o e r a g e n e r a l i z a r a p a r t i r d e l c o n o c i m i e n t o e m ­ p ír ic o . S u p r o p u e s t a e r a c o m e n z a r p o r la e x p e r i e n c i a c o n c r e t a , de­ j a n d o el m u n d o e x t e r n o e n t r e p a r é n t e s i s o e n s u s p e n s i ó n (epoché) V c o n c e n t r a r la a t e n c i ó n e n la p r o p i a e x p e r i e n c i a ; e n t o n c e s se debe i n t e n t a r d e s c r i b i r la e s t r u c t u r a d e la c o n c i e n c i a , d e s c u b r i r la «esen­ cia» s u b y a c e n t e d e los f e n ó m e n o s . S e g ú n H u s s e r l, p o d e m o s llegar a c a p t a r e s t a s e s t r u c t u r a s « e id é tic a s » p o r m e d i o d e la r a z ó n , n o de la e x p e r i e n c i a . E s t e é n f a s i s e n la c o n c i e n c i a es u n a f o r m a d e « rac io ­ n a l i s m o r a d ic a l» . H u s s e r l e r a c r i t i c o c o n la m e t a f í s i c a t r a d i c i o n a l v c o n la p s i c o l o g í a e m p í r i c a . El m o d o d e c o m p r e n s i ó n d e M ircea E l i a d e es s i m i l a r al d e H u s s e r l y e s t á b r i l l a n t e m e n t e e x p u e s t o en su e n s a y o s o b r e m e t o d o l o g í a ( s o b r e la f e n o m e n o l o g í a d e H u s s e r l véa­ se P iv c e v ic 1970). E l i a d e s o s t i e n e , c o m o J u n g , q u e el e s t u d i o f e n o m e n o l ó g i c o de la r e l i g i ó n d e b e s e g u i r u n m é t o d o e m p í r i c o , lo q u e c o n l le v a un a c o m p r e n s i ó n d e s c r i p t i v a y f a v o r a b l e d e la r e li g ió n c o m o religión. Así, p r e s u p o n e u n a e x p e r i e n c i a r e li g io s a u n i v e r s a l y a f i r m a q u e se h a d e e n t e n d e r la r e lig ió n d e n t r o d e s u « p r o p i a e s t r u c t u r a d e refe­ r e n c i a » c o m o u n f e n ó m e n o r e lig io s o . E l i a d e s o s t i e n e q u e d e b e m o s r e s p e t a r el c a r á c t e r f u n d a m e n t a l m e n t e « ir r e d u c t i b l e » d e la expe­ r i e n c i a r e li g io s a y s e ñ a l a q u e « i n t e n t a r c a p t a r la e s e n c i a d e u n fe­ n ó m e n o ta l [ r e lig io s o ] m e d i a n t e la p s ic o lo g ía , f is io lo g ía , e c o n o ­ m í a , l i n g ü í s tic a , a r t e o c u a l q u i e r o t r a c i e n c ia , r e s u l t a i n a d e c u a d o , p u e s a s í se p i e r d e el e l e m e n t o ú n i c o e i r r e d u c t i b l e q u e ella c o n tie ­ n e: lo s a g r a d o » (1 958: xiii). Al d e s t a c a r el c a r á c t e r i r r e d u c t i b l e de la e x p e r i e n c i a r e li g io s a , E l i a d e s ig u e c o n s c i e n t e m e n t e la s p e r s p e c ti­ v a s d e J u n g , O tto , J o a c h i m W a c h y G e r a r d o s V a n D e r L e e u w , cuyo e s t u d i o R e lig ió n in E s s e n c e a n d M a r ú fe s ta tio u (1 9 3 8 ) es u n inte n to c l á s i c o d e p r e s e n t a r u n a f e n o m e n o l o g í a d e la r e li g ió n q u e d e s c u b r e s u « e s t r u c t u r a i n t e r n a » y su « e s e n c ia » ( E l i a d e 1969: 12-36). Eliade c o n c i b e , p u e s , la r e li g ió n c o m o u n f e n ó m e n o s u i g en e ris q u e sólo se p u e d e e n t e n d e r e n s u s p r o p i o s t é r m i n o s . A u n q u e e s t a p ersp e ctiv a tal v e z i n d i q u e u n a a c t i t u d c o m p r e n s i v a h a c i a el o b j e t o d e estudio, n e g a n d o q u e la r e li g ió n se p u e d a c o m p r e n d e r d e s d e o t r a s p e r s p e c ­ tiv a s, s u p o n e u n p u n t o d e v is t a m u y e s t r e c h o . E n c u a l q u i e r caso, y s i g u i e n d o la c o n c e p c i ó n d e E l i a d e , c u a l q u i e r i n t e n t o d e c o m p r e n ­ d e r la r e l i g i ó n es « r e d u c tiv o » , i n c l u i d o el s u y o p r o p i o ( v éa se Alien

1978: 8 1 -1 0 1 ). D e c i r q u e « no t e n d r í a s e n t i d o , p o r in e fe c tiv o , a p e l a r a a l g ú n p r i n c i p i o r e d u c c i o n i s t a y d e s m i s t i f i c a r el c o m p o r t a m i e n t o e id e o lo g ía d el H o m o r e lig io s a s , m o s t r a n d o , p o r e j e m p l o , q u e se tr a ta d e u n a p r o y e c c i ó n del i n c o n s c i e n t e o d e i m á g e n e s s u r g i d a s por r a z o n e s p o lít ic a s , s o c ia l e s , e c o n ó m i c a s o d e o t r o tip o » (1969: 68) s u p o n e i g n o r a r t o d a s las c o n t r i b u c i o n e s q u e se lian h e c h o a la c o m p r e n s i ó n s o c ia l p a r p a r l e ele los a u t o r e s m a t e r i a l i s t a s q u e h e ­ m os r e v is a d o e n las p á g i n a s p r e c e d e n t e s . A u n q u e q u i z á n o s e a n h e r m e n é u t i c a s , d i f í c i l m e n t e se p o d r á r e c h a z a r las p e r s p e c t i v a s d e Marx, W e b e r , D u r k h e i m y F r e u d p o r co n stitu ir f a la c ia s inútiles. A ce p tar la r e li g ió n e n s u s p r o p i o s t é r m i n o s e q u i v a le a n e g a r s u f u n ­ ción id e o ló g ic a . U n a v e z f o r m u l a d a e s t a e p o c h é f e n o m e n o l ó g i e a in ic ia l, E l i a d e p asa a h a c e r el t r a b a j o d e h is t o r i a d o ) ' d e la re lig ió n ( a s í se c a lif ic a a sí m i s m o ) , a c t i v i d a d q u e c o n s i s t e e n « d e s c i f r a r el sign ificad o pro­ fundo d e lo s f e n ó m e n o s re lig io s o s » . T r a t a d e c o m p r e n d e r la r e l i ­ gión e n t é r m i n o s d e su s i g n i f i c a d o y d e su h i s t o r i a . E n s u s p r o p i a s p a la b r a s , el h i s t o r i a d o r d e b e d e d i c a r s e a « d e s c i f r a r e n lo t e m p o r a l e h i s t ó r i c a m e n t e c o n c r e t o , el c u r s o d e e x p e r i e n c i a s q u e e m e r g e n del i r r e s is t ib le d e s e o h u m a n o d e t r a n s c e n d e r el t i e m p o y la h i s t o ­ ria. T o d a s las e x p e r i e n c i a s r e li g io s a s g e r m i n a s c o n l l e v a n u n e s f u e r ­ zo d e s e s p e r a d o d e d e s g l o s a r la f u n d a c i ó n d e las c o s a s , la r e a l i d a d ú ltim a. P e r o tocia e x p r e s i ó n o f o r m u l a c i ó n c o n c e p t u a l d e e s t a e x ­ pe rie n c ia r e li g io s a se e n c u e n t r a s i t u a d a e n u n c o n t e x t o h is t ó r ic o » (1959a: 88-89 ). E lia d e , c o m o J u n g , c o n c i b e la r e lig ió n c o m o la b ú s q u e d a h u ­ m a n a i n c o n s c i e n t e d e s i g n i t i e a d o s c ó s m i c o s . P e r o p a r a c a p t a r la «esencia y la e s t r u c t u r a d e los f e n ó m e n o s re lig io s o s » , s e ñ a l a E l i a ­ de, se n e c e s i t a n e s t u d i o s com parativos (1 969: 35). Arguye c o n t r a el tipo de f e n o m e n o l o g í a q u e se r e s t r i n g e a u n a c o m p r e n s i ó n d e s ­ criptiva d e u n a r e lig ió n o c u l t u r a p a r t i c u l a r e s , e i g u a l m e n t e se p o siciona e n c o n t r a d e las c o n s t r u c c i o n e s tip o l ó g i c a s d e d a l o s r e l i g i o ­ sos. H ay q u e e s t u d i a r las m a n i f e s t a c i o n e s h i s t ó r i c a s d e f e n ó m e n o s religiosos e n o r d e n a d e s c u b r i r « q u é t i e n e n q u e d e c ir » ta le s f e n ó ­ m enos. P a r a E l i a d e c o n c e p t o s c o m o el d e «estructura» y « s ig n ifi­ cado» s o n claves. Él se c o n s i d e r a al m i s m o t i e m p o u n f e n o m e n ó l o go y u n h i s t o r i a d o r ele la r e li g ió n . De e s t o se s ig u e q u e E l i a d e c r e ía que to d o s lo s f e n ó m e n o s religiosos t e n í a n u n c a r á c t e r sim b ó lico v, e fe c tiv a m e n te , s i g u i e n d o a C assirer y o tr o s , defin e al s e r h u m a n o corno u n H o m o s y n i b o U c u s . E n la d e f i n i c i ó n d e r e lig ió n , E l i a d e r e c o g e y c o m b i n a las d e f i n i ­ ciones d e O t t o y D u r k h e i m . C o m o O tto , E l i a d e c o n c i b e la re lig ió n

c o m o m í a e x p e r i e n c i a e s e n c i a l m e n t e « u u m c n i c a » d e l « o tro», pero a d o p t a la term in ología y la p erspectiva d e D u r k h e i m c u a n d o vin­ c u l a la r e li g ió n a lo s a g r a d o , el d o m i n i o o p u e s l o a la v i d a p ro fa n a. H a b l a d e lo p r o f a n o y lo s a g r a d o c o r n o « dos m o d o s d e e s t a r en el m u n d o » y d ic e q u e e s t a s d o s f o r m a s d e e x p e r i e n c i a e s t á n s e p a r a ­ d a s p o r u n « a b i s m o » ( 1959a: 14). C a d a a c t o r e li g io s o y c a d a objeto d e c u l t o e s t á n p o r c o n s i g u i e n t e , y p o r d e f i n i c i ó n , r e l a c i o n a d o s con e s t a r e a l i d a d r n e t a e m p í r i c a , lo s a g r a d o : « C u a n d o u n á r b o l se vuel­ ve u n o b j e t o d e c u l t o n o es v e n e r a d o c o m o á r b o l , s i n o c o m o una h ie r n ja it ta , e s to es, c o m o u n a m a n i l e s t a c i ó n d e lo s a g r a d o . Y todo a c t o r e lig io s o , p o r el so lo h e c h o d e s e r r e lig io s o , p o r t a u n signifi­ c a d o q u e , e n últim a i n s t a n c i a , es " s i m b ó l i c o ” p u e s t o q u e se refiere a e n t i d a d e s y v a l o re s s o b r e n a t u r a l e s » (1 9 5 9 a : 95). T o d o s los e s t u d i o s d e r e l i g i ó n q u e p a r t i c i p a n d e e s t a o r i e n t a ­ c i ó n t e ó r i c a e s t u d i a n el s i m b o l i s m o r e li g io s o . E n t e n d e r el mito, el c h a m a n i s m o , los r i t o s d e i n i c i a c i ó n , e s i n t e n t a r « d e s c if r a r » el « sim b o lism o im p lícito » q u e m a n ifie s ta n , d is c e r n ir a n a lític a m e n ­ te las « e s t r u c t u r a s s i m b ó l i c a s » s u b y a c e n t e s . E l i a d e in s i s te e n que la b ú s q u e d a d e e s a s e s t r u c t u r a s n o e s u n t r a b a j o d e re d u c c ió n , s i n o d e integración , e l a b o r a d o a t r a v é s d el a n á l i s i s c o m p a r a ti v o . P a r a E l i a d e , la b ú s q u e d a h e r m e n é u t i c a d e l s ig n if i c a d o i m p l i c a la s u s p e n s i ó n f e n o m e n o l o g i c a d e los j u i c i o s y o p i n i o n e s , y el d e s c u ­ b r i m i e n t o , a t r a v é s d e la c o m p a r a c i ó n , d e las « e s t r u c t u r a s s in c ró ­ n ic a s » . E l i a d e d e s c r i b í a las c a r a c t e r í s t i c a s del s i m b o l i s m o relig io so en los s i g u i e n t e s t é r m i n o s . L o s s í m b o l o s « a p u n t a n a a lg o q u e está m á s aiiá d e ellos m i s m o s » (T illich 1955), r e v e la n u n a r e a lid a d más b á s i c a v p r o f u n d a . U n a c a r a c t e r í s t i c a e s e n c ia l del s i m b o l i s m o reli­ g i o s o es su « p lu r iv a le n c ia » ; u n s í m b o l o p u e d e e x p r e s a r s im u ltá ­ n e a m e n t e v a r io s s i g n i t i c a d o s p o r q u e , e n e s e n c i a , el s í m b o l o revela la e s t r u c t u r a d e u n a e s t r u c t u r a c ó s m i c a q u e n o es e v i d e n te en el p l a n o d e la e x p e r i e n c i a i n m e d i a t a . Al d e s v e l a r e s t a d i m e n s i ó n sa­ c r a m e n t a l , el s í m b o l o « rev e la el " m u n d o c o m o u n a t o ta lid a d vi­ v i e n t e ”, q u e se r e g e n e r a a sí m i s m o periódicam ente y, p o r e s ta re­ g e n e r a c i ó n , es c o n t i n u a m e n t e f r u c tíf e r o , r ic o e in a g o ta b l e » (Eliade 1959a: 98). E s t o n o es, s e ñ a l a E lia d e , u n a c u e s t i ó n d e c o n o c i m i e n ­ to reflexivo, s i n o d e « i n t u i c i ó n i n m e d i a t a » , p u e s la «lógica» de los s í m b o l o s i n d i c a s u p r o p i o « m o d o a u t ó n o m o d e c o g n i c ió n » . R ela­ c i o n a d a c o n e s to e s t á la f u n c i ó n u n i f i c a d o r a d e los s ím b o lo s ; a tra­ v és d el s i m b o l i s m o , se i n t e g r a d e n t r o d e u n s i s t e m a « un e n s a m b l a ­ je a r b i t r a r i o d e r e a l i d a d e s h e t e r o g é n e a s y d i v e r g e n te s » , de forma q u e r e c ib e u n s i g n i f i c a d o c ó s m i c o . I n c l u s o « s i t u a c i o n e s p a r a d ó ji­

cas» V « a s p e c t o s c o n t r a d i c t o r i o s d e la r e a l i d a d » se e x p r e s a n e i n t e ­ gran e n e s t a « u n i d a d o t o t a l i d a d c ó s m i c a » . Al t r a d u c i r l a s i t u a c i ó n h u m a n a y las a c t i v i d a d e s e x i s t e n c i a l e s e n t é r m i n o s c o s m o l ó g i c o s , señala E l i a d e , s e o t o r g a « s ig n i f ic a d o » a la e x i s t e n c i a h u m a n a . L os h u m a n o s n o t i e n e n la e x p e r i e n c i a d e « a i s l a m i e n t o » c u a n d o se s i e n ­ ten u b i c a d o s d e n t r o d e e s te e s q u e m a c ó s m i c o (1 9 5 9 a : 102-103). E liade e n t i e n d e q u e los p u e b l o s á g r a f o s «viven e n u n c o s m o s sac r a l i z a d o » y q u e t i e n e n u n a a c t i t u d r e li g io s a h a c i a el m u n d o . D e n ­ tro de la e x p e r i e n c i a r e li g io s a , «el c o s m o s e n s u t o t a l i d a d p u e d e c o n v e r tir s e e n u n a h i e r o f a n í a » ( 1 9 5 9 b : 12). E s to p u e d e s e r c i e r t o p a r a el e s t a d o m ís tic o , p e r o r e s u l t a i n a d e ­ c u a d o ap lic a r' e s t a n o c i ó n a t o d a s la s c u l t u r a s á g r a f a s . T al c o m o , entre o tr o s , i n d i c a b a M a lin o w s k i, h a y u n a d i m e n s i ó n p r a g m á t i c a y m a te r ia l d e la v id a h u m a n a y lo « s a g r a d o » n u n c a o c u p a t o d o s los espacios. E l i a d e , e n c o n t r a p o s i c i ó n , c o n c i b e la c u l t u r a h u m a n a c o n t e m p o r á n e a c o m o u n a a c t i t u d c o m p l e t a m e n t e p r o f a n a h a c i a el m u n d o , « u n e s t a d o r e c i e n t e e n la h i s t o r i a del e s p í r i t u h u m a n o » . Los e u r o p e o s c o n t e m p o r á n e o s v iv e n e n u n « c o s m o s d e s a c r a l i z a do». El d e s a r r o l l o d e la c i e n c i a m e c a n i c i s l a d e s e m b o c a así, c o m o su g e ría W e b e r , e n el d e s e n c a n t o del m u n d o ; es c o m p r e n s i b l e q u e W e b e r y E l i a d e c o m p a r t a n e s te p u n t o d e v ista, p o i q u e a m b o s p e r ­ m a n e c ía n p r ó x i m o s a las p r e m i s a s f u n d a m e n t a l e s d e l i d e a l i s m o a le m á n , a p e s a r d e q u e W e b e r se e s f o r z a r a p o r t r a n s c e n d e r l o ( v é a ­ se M o r r i s 1978, 1979 p a r a m á s c o m e n t a r i o s c r í t i c o s s o b r e e s t a vi­ sión s a c r a m e n t a l d e la n a t u r a l e z a ) . M u c h o s a u t o r e s h a n s u g e r i d o que e s to t i e n e c o n s e c u e n c i a s te o l ó g i c a s e n la t e o r í a d e E l i a d e , p o r q u e e s te c o n s i d e r a b a el p r o c e s o d e s e c u l a r i z a c i ó n c o m o u n a «caída» e in s i s t í a e n la r e a l i d a d d el e s t a d o p r e - p e c a m i u o s o ( A ltiz e r 1963). J u n g p o d r í a h a b e r d i c h o lo m i s m o . Se s u e le d e c i r q u e h a y u n a t e n s i ó n i n t e r n a e n la « f e n o m e n o l o g í a comparativa» d e E l i a d e , e n t r e , p o r u n l a d o , la i n t e r p r e t a c i ó n h e r ­ m e n é u ti c a , q u e se r e f i e r e a e s t r u c t u r a s c o h e r e n t e s , u n i v e r s a l e s v a t e m p o r a l c s y, p o r o tr o , la c o m p r e n s i ó n h i s t ó r i c a . C o m o h a s e ñ a ­ lado D o u g l a s Alien, « a f i r m a r q u e t o d o s los f e n ó m e n o s r e li g io s o s son h i s t ó r i c o s s i g n i f i c a r e c o n o c e r q u e t o d o s los f e n ó m e n o s r e l i g i o ­ sos e s t á n c o n d i c i o n a d o s » ( 1 9 7 8 : 174). C o m o o c u r r e c o n o t r o s e s­ tructuráoslas n u n c a s e e n f r e n t a a e s te p r o b l e m a y, p o r s u p u e s t o , no lo r e s u e lv e , p u e s la s e s t r u c t u r a s i n v a r i a n t e s e n sí m i s m a s n o e x ­ plican n a d a d e los c o n d i c i o n a m i e n t o s h i s t ó r i c o s . P e r o E l i a d e es c o n s c ie n te d e q u e m u c h o s s í m b o l o s s o n r e l e v a n t e s p o r q u e a s í lo p e r m i te n d e t e r m i n a d a s c i r c u n s t a n c i a s s o c i o h i s t ó r i c a s . P o r e j e m ­ plo, n o se p u d o c o n s i d e r a r al t r a b a j o a g r í c o l a c o m o h o m ó l o g o al

a c t o s e x u a l h a s t a q u e se i n v e n t ó la p r o p i a a g r i c u l t u r a (1 9 5 9 a: 104) L a te s is e s e n c i a l d e E l i a d e es q u e el p e n s a m i e n t o r e li g io s o (y ]as c u l t u r a s á g r a f a s e n g e n e r a l ) se c a r a c t e r i z a p o r u n e s q u e m a sim b ó ­ lic o e s t r u c t u r a d o q u e u n e d iv e r s o s a s p e c t o s d e la e x i s t e n c i a dentro d e u n a u n i d a d c o s m o l ó g i c a . «Lo q u e l l a m a m o s p e n s a m i e n t o sim­ b ó lic o » , e s c r ib e , « h a c e p o s i b l e q u e el h o m b r e p u e d a m o v e r s e libre­ m e n t e d e u n nivel d e r e a l i d a d a o tr o ... L o s s í m b o l o s id e n tifica n a s i m i l a n y u n i f i c a n d i v e r s o s n iv e les» (1 9 5 8 : 45 5 ). E n e s te proceso la s p e r s o n a s d e las c u l t u r a s p r e c a p i t a l i s t a s — «el h o m b r e arcaico», s e g ú n s u e x p r e s i ó n — s e s i e n t e n p a r t e d e u n c o s m o s vivo y su exis­ t e n c i a n o e s t á f r a g m e n t a d a , s e g r e g a d a o a l i e n a d a . C o m o y a hemos visto, t a n t o L é v i - S t r a u s s c o m o D o u g l a s d e s c r i b í a n la s culturas á g r a f a s d e f o r m a s i m i l a r , y t a m b i é n F r a n z B o a s d e s c r i b í a «el pen ­ s a m i e n t o p r i m i t i v o » c o m o c o n s t i t u i d o p o r a s o c i a c i o n e s d e sím ­ b o lo s (19 38: 135); n o se t r a t a , p u e s , d e u n a n u e v a c o n c e p c i ó n . Sin e m b a r g o , r e s u l l a a lg o frív o lo i d e n t i f i c a r e s te s i m b o l i s m o co n el « p e n s a m i e n t o » d e los p u e b l o s á g r a f o s e i g u a l m e n t e l i m i t a d o resulta i g n o r a r el g r a d o e n q u e la c i e n c ia , la t e c n o l o g í a y la e c o n o m í a ofre­ c e n o r i e n t a c i o n e s c o g n i t i v a s y s i m b ó l i c a s e n el c a p i t a l i s m o con­ tem p o rán eo . P e r o E l i a d e n o se l i m i t a a a f i r m a r q u e la e x p e r i e n c i a religiosa se e s t r u c t u r a a t r a v é s d e l s i m b o l i s m o . C o m o J u n g , E l i a d e arguye q u e e s te s i m b o l i s m o se m a n i f i e s t a e n m o d e l o s a r q u e t í p i c o s especí­ ficos. M a r c a n d o las d i f e r e n c i a s e n t r e s u c o n c e p t o d e a r q u e t i p o y el d e J u n g , E l i a d e lo d e f i n e c o m o u n s i n ó n i m o d e « m o d e l o ejem plar» o p a r a d i g m a . T al vez si r e c u r r i m o s a a l g u n o s f r a g m e n t o s de su o b r a e n t e n d a m o s q u é es lo q u e él q u i e r e d e c i r c o n esto: ES rito siem pre consiste en la repetición de u n a acción arquetípica representada p o r los ancestros o por los dioses illa tempore [antes de que co m en z ara la historia] y el h om bre intenta por medio ele la h ierotanía d a r «ser» a sus actos, incluso a los m ás ordinarios e in­ significantes. A través de su repetición, el acto coincide con su ar­ quetipo, de form a que el tiempo q u ed a abolido (19S8: 32). Los m itos sirven com o modelos para las cerem onias que reactualizan p erió d ica m en te los eventos espectaculares que ocurrieron en el com ien zo de los tiempos. Los m itos preservan v transm iten los paradigm as, los modelos ejemplares, p a r a todas las actividades en las que se e m b a rc a el hom bre. P or virtud de estos modelos paradig­ máticos, revelados a los h om bres en los tiempos míticos, el cosmos y la sociedad se regeneran p eriódicam ente ( I 974a: xiv).

Cada vez que se crea o se construye algo, la cosm ogonía sirve corno modelo paradigm ático. La creación del m und o se convierte así en el arquetipo de lodos los gestos creativos del hom bre, c u a l­ quiera que sea su ám bito de acción ( 1959b: 45). E n u n a se rie d e in t e r e s a n t e s e s t u d i o s c o m p a r a t i v o s (1 958, I 959a, 1968, 1974b), E l i a d e i n t e n t a b a d e m o s t r a r c ó m o to d o s los rito s v s í m b o l o s e s t a b a n r e l a c i o n a d o s c o n m i t o s c o s m o g ó n i c o s s o b r e la creación y la e s t r u c t u r a c i ó n del c o s m o s a p a r t i r d e u n e s t a d o p r i ­ m igenio d e c a o s . E s ta e s t r u c t u r a c i ó n se lo g r ó al c o m i e n z o d e los tiem pos gracias a a g e n t e s s o b r e n a t u r a l e s . Así, los r itu a le s s e c r e t o s de in ic ia c ió n d e las c o m u n i d a d e s tr ib a le s a u s t r a l i a n a s se i n t e r p r e ­ tan c o m o u n a r e p r e s e n t a c i ó n d e s u c o s m o g o n í a (el t i e m p o d e los sueños): el s i m b o l i s m o l u n a r se v i n c u l a a la r e g e n e r a c i ó n del c o s ­ mos y la propia vida, a s í c o m o a las id e a s d e p o l a r i d a d y resurrec­ ción; el s i m b o l i s m o del á r b o l c ó s m i c o t a m b i é n se r e l a c i o n a c o n la r e g e n e r a c ió n p e r i ó d i c a del u n iv e r s o , c o n la i m a g e n p a r a d i g m á t i c a de la v e g e ta c ió n y c o n los v ín c u lo s sim b ó lico s e n t r e el c ie lo y la tie ­ rra; el rol del s i m b o l i s m o del a g u a ( b a u t i s m o , el d ilu v io ) se a s o c ia con la r e p r e s e n t a c i ó n del c a o s o r i g i n a l y la d i s o l u c i ó n d e tocias las formas; la n o c i ó n del óvulo co sm o g ó n ic o y d e la a n d r o g i n i a d iv in a ( m a d r e ti e r r a ) s o n s í m b o l o s d e la f e r t i l i d a d g e n e r a t i v a d e l c o s m o s . R e s u m i e n d o , E l i a d e a t r i b u y e a los m i t o s u n a so la f u n c ió n , la f unción d e c o n s t i t u i r u n c o s m o s s a g r a d o a p a r t i r del c a o s p r i m i g e ­ nio. T o d o s los r i t o s y s í m b o l o s r e li g io s o s s o n u n a r e p e t i c i ó n o m a ­ n ifestac ió n d e a c o n t e c i m i e n t o s o m o d e l o s p a r a d i g m á t i c o s p r e s e n ­ tes en ios m i t o s co sm o g ó n ic o s. U n a interpretación d e e s te tip o p ostula e s t r u c t u r a s s i m b ó l i c a s a r q u e t i p i c a s , s o b r e p a s a n d o a s í los objetivos d el a n á l i s i s d e s c r i p t i v o . Hay c i e r t a v e r d a d e n las f o r m u ­ la c io n e s d e E l i a d e , porque lo q ue él h a c e es f u n d a m e n t a l m e n t e d e l in e a r los m o d e l o s c o m u n e s — a u n q u e n o u n i v e r s a l e s ...- q u e , c i e r ta m e n te , p o d e m o s e n c o n t r a r e n tocio el m u n d o e n d i f e r e n t e s sis te m a s r e lig io s o s . P ero , al o t o r g a r a e s to s m o d e l o s u n s t a t u s on~ tológico p r iv i l e g i a d o y al n e g a r q u e la r e li g ió n se p u e d a e n t e n d e r a d e c u a d a m e n t e en t é r m i n o s d e f a c t o r e s p sico ló g ico s o s o c ia le s , Eliade t r a i c i o n a s u id ealism o. E n los c u l t o s e x t á ti c o s , e n la bruje­ ría o e n los ritos de in ic ia c ió n , hay m á s elem en tos, con r e s p e c t o a sus fu n cion es so cio p o lítica s, q u e los que el m o d o d e an álisis t'enom e n o ló g ic o d e E lia d e es c a p a z d e p e r c ib ir .

L évy -B ru h l D e n t r o d e la t r a d i c i ó n a n t r o p o l ó g i c a q u e v e í a m o s e n el c a p í t u ­ lo 3, a p u n t á b a m o s c u a t r o ap ro x im a cio n es d i l e r e n t e s al e s t u d i o d e los f e n ó m e n o s r e lig io s o s : ¡a p e r s p e c t i v a i n t e l e c t u a l i s t a q u e , p r o c e ­ d e n te de T aylor v Frazer, t e n d í a a v e r la m a g i a y la r e li g ió n coi no f e n ó m e n o s f u n d a m e n t a l m e n t e e x p l ic a tiv o s y t e ó r i c o s ; y la s pers­ pec tiva s f u n c i o n a l i s t a , s i m b o l i s t a y e s t r u c t u r a l i s t a . De e s t a s t r e s ú l ­ tim as, las d o s p r i m e r a s e s t á n e x p l íc i ta s e n la o b r a d e D u r k h e i m y R a d c l ilf e - B r o w n , m i e n t r a s q u e la p e r s p e c t i v a e s t r u c t u r a l i s t a a p a ­ rece c o m o te sis m á s s o t e r r a d a d e n t r o d e la o b r a d e e s t o s a u t o r e s . Las d i s c u s i o n e s r e c i e n t e s s o b r e la p r e s e n c i a i m p l í c i t a d e l e s t r u c t u ­ r a lis m o e n el e s t u d i o d e D u r k h e i m h a n c o n f u n d i d o p e r s p e c t i v a s del l e n ó m e n o r e li g io s o ta n c o n t r a p u e s t a s c o m o la f u n c i o n a l v la s im b o lis ta (S c ln v a t tz 1981, R o s si 1983). A q u í las c o n s i d e r o d i f e r e n ­ tes. E n e s te c a p í t u l o e x a m i n a r é la p e r s p e c t i v a s i m b o l i s t a , i l u s t r a d a p o r lo s te x to s d e D o u g l a s y T u r n e r , y p r e s e n t a r é b r e v e m e n t e s u s r e la c io n e s c o n el f u n c i o n a l i s m o tal c o m o las h a p l a n t e a d o l o a n L e ­ wis, E n el p r ó x i m o c a p í t u l o t r a t a r é d e s u r e l a c i ó n c o n la t r a d i c i ó n in te le c tu a l. I n i c i a l m e n t e d e b e m o s c o n s i d e r a r la o b r a d e d o s a u t o r e s q u e han t e n i d o e n o r m e in f l u e n c i a s o b r e los e s t u d i o s a n t r o p o l ó g i c o s : Lévy-Bruhl y E v a n s - P r i t c h a r d . A u n q u e p e r t e n e c i e n t e s a g e n e r a ­ cio nes d if e r e n te s , r e p r e s e n t a n , c o m o M a u s s v R a d c l if f e - B r o w n , un nexo c o n c e p t u a l e n t r e D u r k h e i m y los a u t o r e s c o n t e m p o r á n e o s . S o n ta m b ié n i m p o r t a n t e s p o r q u e se les c o n s i d e r a los f u n d a d o r e s d e las p ersp e c tiv a s s i m b o l i s t a s y e s t r u e t u r a l i s t a s r e s p e c t i v a m e n t e , a p e s a r de q u e el r e c ie n te e s t u d i o d e I n o R o s si s o b r e el e s t r u c t u r a l i s m o (1983) n o p r e s e n t a a n i n g u n o d e los d o s. C o n t e m p o r á n e o d e D u r k h e i m , L é v y - B r u h l e r a filó s o f o d e f o r ­ m a c ió n ; p o s t e r i o r m e n t e e s t a r í a in f l u i d o p o r los s o c i ó l o g o s y p a ­ sa ría a i n t e r e s a r s e p o r la a n t r o p o l o g í a y la s o c i o l o g í a d e l c o n o ­ c i m ie n to . S u p r i m e r lib r o s o b r e el t e m a , t r a d u c i d o al c a s t e l l a n o c o m o L a s j u n c i o n e s m e n ta l e s en las s u c ie d a d e s inferiores, fue p u b l i ­

c a d o en 1910, c u a n d o t e n í a c i n c u e n t a y t r e s a ñ o s . C o n p o ste rio ri­ d a d a p a r e c i e r o n o t r o s te x to s e n los q u e d e s a r r o l l a b a y am pliaba s u s i d e a s b á s i c a s s o b r e la n a t u r a l e z a d e la « m e n t a l i d a d primitiva»é s te e r a el t í t u l o d e u n o d e s u s n u m e r o s o s lib r o s . E s t o s te x to s esti­ m u l a r o n i n t e r e s a n t e s p o l é m i c a s p o r p a r t e d e lo s a n t r o p ó l o g o s , de f o r m a q u e L é v y - B r u h l p a s ó a ser, y a s í p e r m a n e c e to d a v ía , una f i g u r a c o n t r o v e r t i d a . T al c o m o s u b r a y ó E v a n s - P r i t c h a r d , pocos a u t o r e s c o n t e m p o r á n e o s h u y e n d e la t e n t a c i ó n d e « a s e s ta r le un m a m p o r r o » (1 9 6 5 : 78). P e r o es, s in d u d a , u n a f i g u r a im p o r ta n te . A u t o r e s c o m o N e e d h a m y E v a n s - P r i t c h a r d , a u n q u e n o h a y a n de­ f e n d i d o s u s te o r í a s , h a n d e s t a c a d o su i n t e g r i d a d in te le c tu a l. El li­ b r o d e i n t r o d u c c i ó n a la a n t r o p o l o g í a d e B o h a n n a n c o n c e d e a L é v y - B r u h l u n t r a t a m i e n t o s i m i l a r al d e T a y l o r , F r a z e r y Durk­ h e i m . C o m e n c e m o s p o r d i s e ñ a r s u t e o r í a p r i n c i p a l , t o m a n d o como g u í a los c o m e n t a r i o s d e N e e d h a m ( 1 9 7 2 : 1 5 9 -17 5) y H o r t o n (1973: 2 5 0 -2 5 8 ). E l t e m a d e i n v e s t i g a c i ó n d e L é v y - B r u h l, u n a u t o r m u y influido p o r la o b r a d e D u r k h e i m , e r a n la s « r e p r e s e n t a c i o n e s colectivas», e s to es, el o r d e n s o c i o c u l t u r a l q u e se « i m p o n e » a los in d iv id u o s y q u e p r e e x i s t e y s o b r e v iv e a los m i e m b r o s d el g r u p o . C r itic a b a , por t a n t o , la s t e o r í a s d e T a y l o r y F r a z e r q u e h a b í a n i n t e n t a d o explicar la r e lig ió n e n t é r m i n o s d e p s i c o l o g í a in d i v i d u a l . E s t e es u n punto i m p o r t a n t e , p o r q u e c u a n d o L é v y - B r u h l h a b l a d e « m e n t a l i d a d pri­ m itiv a » n o se e s t á r e f i r i e n d o a la s f a c u l t a d e s m e n t a l e s ind ividuales, s i n o al c o n t e n i d o c u l t u r a l del p e n s a m i e n t o . L a a c t i t u d m e n ta l del i n d i v i d u o se d e r i v a d e las r e p r e s e n t a c i o n e s c o l e c tiv a s de s u socie­ d a d , q u e s o n c o m p u l s i v a s . A u n q u e E v a n s - P r i t c h a r d p e n s a b a que e s a s r e p r e s e n t a c i o n e s e r a n f u n c ió n d e in s t itu c io n e s sociales, Douglas (1 9 7 0 b ) h a s e ñ a l a d o c o n a c ie r to q u e L év y -B ru h l n o e s ta b a especial­ m e n t e i n te r e s a d o e n c o n t r a s t a r estracturas sociales, s in o s im p le m e n ­ te e n c o m p a r a r f o r m a s d e p e n s a m i e n t o . Al e s t u d i a r el m o d o d e p e n s a m i e n t o d e los p u e b l o s ágrafos, L é v y - B r u h l p e n s ó q u e é s t e e r a m u y d i f e r e n t e del p e n s a m i e n t o e u r o p e o c o m o p a r a a p l i c a r l e n u e s t r o s c á n o n e s p r o p i o s d e la lógi­ c a c i e n tí f ic a , p u e s e s o s ó lo lle v a r ía , c o m o o c u r r í a c o n F ra z e r, a c o n s i d e r a r l o c o m o « p u e r il» o e r r ó n e o . L é v y - B r u h l s e n t í a q u e esto e r a u n e j e r c i c i o e s té r il, a s í q u e p o s t u l ó u n a d i f e r e n c i a r a d ic a l del « p e n s a m i e n t o » d e los p u e b l o s á g r a f o s c o n r e s p e c t o al d e la socie­ d a d i n d u s t r i a ) m o d e r n a . S e g ú n él, e s t o s e d e b í a a c i e r t a s n e c e s id a ­ d e s e m o c i o n a l e s y al h e c h o d e q u e e n las s o c i e d a d e s p e q u e ñ a s las r e p r e s e n t a c i o n e s c o l e c t i v a s d e j a b a n p o c o e s p a c i o p a r a el r a z o n a ­ m i e n t o in dividual. C o m o c o n s e c u e n c i a , la r a c i o n a l i d a d n o era la

clave q u e n o s p e r m i t i r í a e n t e n d e r e s a s c r e e n c i a s . C o m o i n d i c a E v a n S - P r i t c h a r d , ello le l l e v ó a d e s t a c a r m á s los c o n t r a s t e s q u e las s im ilitu d e s e n t r e las c u l t u r a s á g r a f a s y l a c u l t u r a m o d e r n a . E n

cierto s e n t i d o , a m b a s a p a r e c e n c o m o d o s t i p o s id e a le s c o n t r a ­ puestos. El p e n s a m i e n t o p r i m i t i v o , a r g u m e n t a L é v y - B r u h l, es f u n d a ­ m e n t a l m e n t e m í s tic o . E l m u n d o n o s e p e r c i b e c o m o alg o n a t u r a l , sino q u e e s t á c o l o r e a d o e i n v e s t i d o d e e n t i d a d e s s o b r e n a t u r a l e s . A d m i t e q u e u n a p e r s o n a p r i m i t i v a percibe, c o m o n o s o t r o s , las d i ­ ferencias g e n e r a l e s e n t r e f e n ó m e n o s , c o m o p u e d e n ser pájaros, pie d ra s y á r b o l e s y t i e n e u n « c o n o c i m i e n t o e x a c t o » d e los e l e m e n ­ tos p r á c t i c o s d el m u n d o . Los p u e b l o s á g r a f o s , d ice, n o s o n « ig n o ­ rantes, c o m o p o d r í a m o s e s t a r t e n t a d o s a p e n s a r » (1965: 19). S in em b a rg o , p u n t u a l i z a , n o p e r c i b e n la s p i e d r a s y los á r b o l e s c o m o m eros o b j e t o s n a t u r a l e s , s i n o c o m o p o r t a d o r e s d e p o d e r e s m í s t i ­ cos y e l e m e n t o s s a g r a d o s . C ita n u m e r o s o s e j e m p l o s e t n o g r á f i c o s ilu stra tiv o s d e e s t a a c t i t u d y del « s e n t i m i e n t o d e u n i d a d e n t r e la vida y las p l a n t a s y los a n i m a l e s » q u e e x p r e s a n m u c h o s p u e b l o s p rim itivos. E s t a n o c i ó n d e «universo p e r s o n a l i z a d o » y d e « c o n ­ ciencia m í s t i c a d e la a f i n i d a d e x i s t e n t e e n t r e la s c o s a s , q u e p a r a n o s o tr o s t a n s ó lo s o b r e v iv e c o m o m e t á f o r a » — s e g ú n la e x p r e s i ó n de u n e s t u d i o s o d e la re lig ió n a f r i c a n a (J. V. T a y l o r 1963: 7 2 -7 9 )— , es c a r a c t e r í s t i c a , s e g ú n Lévy-Bruhl, d e la a c t i t u d m e n t a l d e los pueblos p r im i t i v o s . «La realidad e n q u e v ive n los p r im it iv o s » , e s ­ cribe, «es m í s t i c a e n sí m i s m a . E n s u s r e p r e s e n t a c i o n e s c o le c tiv a s , nin g ú n ser, n i n g ú n o b je to , n i n g ú n f e n ó m e n o n a t u r a l es lo q u e p a ­ rece ser» (1926 : 30-31). C o m o t a m b i é n s e ñ a l ó E v a n s - P r i t c h a r d , e s ta s r e p r e s e n t a c i o n e s c o n d i c io n a n la p e r c e p c i ó n del m u n d o , al m i s m o t i e m p o q u e se c o n f u n d e n c o n él, lo q u e s ig n i f ic a q u e los p u e b l o s p r i m i t i v o s ven el m u n d o d e f o r m a d if e r e n t e . C o m o su p e n s a m i e n t o e s tá i m p r e g n a ­ do p o r i d e a s m í s t i c a s , ellos a p e n a s e v a l ú a n la e x p e r i e n c i a p ercepti­ va. Así, f e n ó m e n o s c o m o los s u e ñ o s y la s v is io n e s , consid erad os subjetiv os e n el p e n s a m i e n t o e u r o p e o , p a r a los p u e b l o s p r i m i t i v o s tienen el m i s m o s t a t u s d e r e a l i d a d q u e la e x p e r i e n c i a p e r c e p t i v a o r d in a r ia y c o t i d i a n a . P u e s t o q u e c o n f r e c u e n c i a e x is te u n a e s p e c i e de id e n t i d a d a s u m i d a e n t r e el o b j e t o p e r c i b i d o v s u s a s p e c t o s m í s ­ ticos ( c o m o o c u r r e c o n los tó te r n s a n í m a l e s ) , a s í c o m o e n t r e d o s objetos p e r c i b i d o s q u e c o m p a r t e n las m i s m a s c o n n o t a c i o n e s m í s ­ ticas (los r i t o s d e s a c r if ic io d e los n u e r e n q u e se r e l i e r e n al p e p i n o com o si f u e s e u n b u e y es u n c é l e b r e e j e m p l o ) , L é v y - B r u h l d e d u ­ ce q u e u n a c a r a c t e r í s t i c a i m p o r t a n t e d el p e n s a m i e n t o d e lo s p u e ­

blos p r im it iv o s es lo q u e d e n o m i n a b a « h o m o g e n e i d a d » o «participa­ c i ó n m ís tic a » . P a r a L é v y - B r u h l, la c r e e n c i a c o l e c t i v a e n u n a esen­ c ia e s p i r i t u a l , y a a d o p t a r a é s t a u n a f o r m a i m p e r s o n a l ( c o m o en la n o c i ó n d e m a n a ) o la f o r m a d e d i o s e s y e s p í r i t u s , i n d i c a b a que el p e n s a m i e n t o p r i m i t i v o i m p l i c a b a u n a « p a r t i c i p a c i ó n » y realidad m ís tic a s . E s lo , a su vez, le lleve') a s u g e r i r q u e , a u n q u e e s te p en s a­ m i e n t o m í s t i c o i m p l i c a b a « c o n t r a d i c c i o n e s » , el p e n s a m i e n t o ágrafo e r a i n d i f e r e n t e a t a le s c o n s i d e r a c i o n e s y, p o r t a n t o , e r a «prelógi­ co». N o p o r ello n i e g a la c a p a c i d a d d e los p u e b l o s á g r a f o s para c a p t a r y e v i t a r las c o n t r a d i c c i o n e s , p e r o d e s t a c a la i m p o r t a n c i a de s u p e n s a m i e n t o m í s t i c o p o r e n c i m a d e ta le s c o n s i d e r a c i o n e s . U n a v ez e x p u e s t a s las lín e a s g e n e r a l e s , L é v y - B r u h l se ñ a la que, p u e s t o q u e la p e r c e p c i ó n d e los p u e b l o s p r i m i t i v o s e s t a b a im p r e g ­ n a d a p o r la e m o c i ó n y s u p e n s a m i e n t o p r e s o d e u n a e xpre sivida d m í s t i c a y p e r s o n a l , e r a m á s c o r r e c t o a f i r m a r q u e los p u e b l o s pri­ m it iv o s , m á s q u e m e r a m e n t e p e r c i b i r , p a r t i c i p a b a n d e u n a com u ­ n ió n c o n la n a t u r a l e z a . El t o n o g e n e r a l d e la te sis d e L é v y -B ru h l so­ b r e el p e n s a m i e n t o p r i m i t i v o a p a r e c e r á m á s r e c i e n t e m e n t e en un in f l u y e n t e lib r o d e J o h n V. T a y lo r, The P r im a l V isio n (1963). E n s u e s tu d io , d e d ic a d o a e x p l o r a r la n a t u r a l e z a d e la religión a f r i c a n a v a l i é n d o s e p a r a ello d e e s t u d i o s a n t r o p o l ó g i c o s , Taylor h a b l a d e la « c o n c e p c i ó n p r i m i g e n i a » q u e i m p l i c a u n « s e n tid o de u n i d a d c ó s m i c a » e n la c u a l las p e r s o n a s n o s e s i t ú a n a n t e el m u n ­ d o « s ig u i e n d o u n a r e l a c i ó n d e e x p l o ta c ió n » (p á g s . 72-75). C o m o h a ­ c ía L é v y - B r u h l, T a y l o r e q u i p a r a r e lig ió n a f r i c a n a c o n « p e n s a m i e n ­ to» a f r i c a n o , v ie n d o e s te ú l t i m o c o m o f u n d a m e n t a l m e n t e místico. C u a n d o T a y l o r e s c r i b e q u e e n la re lig ió n p r i m i g e n i a se p i e n s a que «la p e r s o n a se p r o y e c t a e n el m u n d o m á s a l lá d e los c o n f i n e s de la e x p e r i e n c i a c o r p ó r e a » (p á g . 45) y q u e el h o m b r e y el m u n d o n a t u ­ ral e s t á n i n s e p a r a b l e m e n t e i m b r i c a d o s e n u n a « c o m u n i d a d total», e s t á r e c u p e r a n d o las i d e a s d e L é v y - B r u h l. El p r o p i o c o n t r a s t e que e s t a b l e c e e n t r e el p e n s a m i e n t o a f r i c a n o y el e u r o p e o s ig u e las pre­ m i s a s d e L é v y - B r u h l, a u n q u e c o m o H o r t o n i n d i c a b a (197 3), este ú l t i m o a u t o r n o h a b í a d e f i n i d o e x p l í c i t a m e n t e lo q u e e n t e n d í a por p e n s a m i e n t o « m o d e r n o » . A p a r t i r d e s u s te x to s , H o r t o n deduce q u e las c a r a c t e r í s t i c a s d el p e n s a m i e n t o e u r o p e o s e r í a n p a r a LévyB r u h l las s i g u i e n te s : 1. E s n a t u r a l i s t a , e n el s e n t i d o d e q u e la p e r c e p c i ó n e s t á c o n ­ t r o l a d a p o r los ó r g a n o s d e la v is ta y el Lacto, d e f o r m a q u e tiende h a c i a la o b je tiv id a d . 2. L a s e m o c i o n e s s o n c a d a v ez m e n o s i m p o r t a n t e s . C o n reía-

ción al m u n d o n a t u r a l , se e l a b o r a n g e n e r a l i z a c i o n e s i n d u c t i v a s , ¿e tal f o r m a q u e c i e n c i a y s e n t i d o c o m ú n s o n p r á c t i c a m e n t e lo mismo. 3.

P o r s u l a l t a d e o r i e n t a c i ó n m í s t i c a , el p e n s a m i e n t o e u r o p e o

l i b e r a n u estra s e n s i b i l i d a d n atu ral a l a s c o n tr a d ic c io n e s y n o s p e r ­ m i t e p e r c i b i r el m u n d o c o m o a l g o s e p a r a d o v d i f e r e n t e , c o m o a l g o que h a d e s e r c o n t r o l a d o y d o m i n a d o .

P a ra L é v y - B r u h l, p u e s , el p e n s a m i e n t o p r i m i t i v o es f u n d a m e n ­ ta lm e n te m ís tic o , m i e n t r a s q u e el p e n s a m i e n t o m o d e r n o es e s e n ­ c ia lm e n te p o s it iv is ta . E n t o d o c a s o , es u n a g e n e r a l i z a c i ó n i n t e r e ­ s a n t e pero in ad ecu ad a . D esd e el p r in c i p io , las te sis d e L é v y - B r u h l s u s c i t a r o n u n g r a n i n ­ terés v f u e r o n o b j e t o t a m b i é n cié m u c h a s c r ít ic a s . M a l i n o w s k i r e ­ saltó el a s p e c t o p r á c t i c o y « c ie n tífic o » d e la v id a s o c ia l t r o b r i a n d e sa, y el e s t u d i o d e E v a n s - P r i t c h a r d s o b r e los a z a n d e , a u n q u e n o m e n ta b a a L év y -B ru h l, e s t a b a e n g r a n m e d i d a d e d i c a d o a e x p l o r a r el c o m p le jo de: r e l a c i o n e s e x i s te n te s e n t r e lo q u e d e n o m i n a b a c o m ­ p o r ta m ie n to s « r itu a le s» y « e m p ír ic o s » (1937: 439), lo c u a l i m p l í c i ­ ta m e n te c o n d u c í a a u n a c r ític a d e L é v y -B ru h l. Así, e n t r e los a n t r o ­ pólogos se h a i n s t a u r a d o u n c o n s e n s o g e n e r a l ele q u e L é v v - B r u h l, al c e n tr a r s e e n las c o n c e p c i o n e s re lig io s a s , h a b í a f le c h o q u e el m u n d o m e ntal d e los p u e b l o s p r i m i t i v o s p a r e c i e r a m á s m í s t i c o d e lo q u e re a lm e n te era . H o r t o n lo e x p r e s a b a d e e s t a m a n e r a : «Los r e p r e s e n ­ tó c o m o si e s tu v ie s e n v iv ie n d o c o n t i n u a m e n t e e n u n p l a n o m ís tic o , m ie n tra s q u e d e h e c h o p a s a b a n la m a y o r p a r t e d e s u t i e m p o en el á m b ito del s e n t i d o c o m ú n , t e r r e n o d o n d e el e t n ó g r a f o o c c i d e n t a l se e n c o n t r a b a c o n ellos sin m a y o r d if ic u lta d » (1973: 256). A d e m á s , c o m o s e ñ a l a E v a n s - P r i t c h a r d , para L é v y - B r u h l el p e n ­ s a m ie n to « civ iliz ad o » y la ló g ic a c i e n t í f i c a s o n e q u i v a l e n t e s , ig­ n o r a n d o a s í la d i v e r s i d a d d e f o r m a s d e p e n s a m i e n t o q u e p o d e m o s e n c o n t r a r e n la c u l t u r a e u r o p e a . E v a n s - P r i t c h a r d c o n t i n ú a a r g u ­ y en d o c o n t r a el s o c i ó l o g o V ilf r e d o P á r e l o , u n p o s i t i v i s t a e x t r e m i s ­ ta q u e c o n s i d e r a b a q u e ca si t o d a s las r e li g io n e s , a r t e s o s i s t e m a s m o r a le s s o n e s e n c i a l m e n t e n o ló g ic o s, y q u e re se rv a b a el t é r m i n o r a c i o n a l i d a d p a r a d e s c r i b i r los m é t o d o s l ó g i c o - e x p e r i m e n t a l e s p ropios d e la c ie n c ia . Así, e n c i e r to s e n t i d o P á r e l o e x t i e n d e las id e a s de L évy-B ru hl a t o d a s las c u l t u r a s h u m a n a s, in te n ta n d o e x p l i c a r en su t r a t a d o The M i n d a n d Societx' (1 9 3 5 ) las f u n c i o n e s i n d i v i d u a ­ les y s o c ia l e s d e la « c o n d u c t a tío -ló g ica» . N u n c a se h a p u e s t o e n te la d e ju ic io la i n t e g r i d a d i n t e l e c t u a l d e L évy-B ruhl y s u b u e n h a c e r a c a d é m i c o , a p e s a r d e q u e N e e d h a m

(1972) d e t e c t a e n las c r ít ic a s d e los a n t r o p ó l o g o s contem poráneos u n a v o l u n t a d i n t e r e s a d a t a n só lo e n i n ir a v a l o r a r l o o e n presentar u n a p a r o d i a d e s u s i d e a s t e ó r i c a s . D o u g l a s y N e e d h a m coinciden e n q u e la i m p o r t a n c i a d e L é v y -B ru h l r a d i c a e n el v a l o r de las cues t i o n e s i n t e l e c t u a l e s q u e p l a n t e ó m á s q u e e n la s r e s p u e s ta s q u e o f r e c ió . D e h e c h o , al final d e s u v i d a y e n r e s p u e s t a a las críticas L é v y - B r u h l llegó a a b a n d o n a r m u c h a s d e las p r i n c i p a l e s ideas de s u te o r í a . E n s u s c u a d e r n o s p o s t u m o s , p u b l i c a d o s e n 1949, reco­ n o c e q u e los p u e b l o s p r i m i t i v o s n o p a s a n t o d o su t i e m p o viviendo e n u n m u n d o m í s t i c o y a d m i t e q u e el t é r m i n o «prelógico» puede l l e v a r n o s a e n g a ñ o . E v a n s - P r i t c h a r d (1 9 6 5 ) s e ñ a l a q u e al final de s u v id a L é v y - B r u h l p u d o h a b e r « i n v e r t id o su p o s i c i ó n » so b r e la na­ t u r a l e z a d e l p e n s a m i e n t o « p r im it iv o » . N o o b s t a n t e , c o m o h a apun­ t a d o H o r t o n , a u n q u e L é w - B r u h l lle g a r a a a d m i t i r q u e j u n t o con la m í s t i c a h a y b a s t a n t e r e a l i s m o c o t i d i a n o e n la v id a d e las culturas á g r a f a s , a s í c o m o la p r e s e n c i a d e e l e m e n t o s m í s t i c o s e n ¡a cultura e u r o p e a , «su c a r a c t e r i z a c i ó n d e la m í s t i c a se m a n t i e n e en los mis­ m o s t é r m i n o s . . . S e g u i m o s e n c o n t r a n d o el s e n t i d o c o m ú n agrupa­ d o j u n t o c o n la c i e n c i a , y a m b o s e n r a d i c a l o p o s i c i ó n a los elemen­ to s m ís tic o s » (1 973: 2 5 8 ). Así, c o m o t a m b i é n d e s t a c a H o rto n , la p e r s p e c t i v a d e L é v y -B ru h l e r a f u n d a m e n t a l m e n t e s im ila r a la de F r e u d y a la d e los a n t r o p ó l o g o s « s i m b o l i s t a s » p o s te r i o r e s .

A n tro p o lo g ía e h isto ria E v a n s - P r i t c h a r d e m p l e a , p a r t i c u l a r m e n t e e n su e s tu d io sobre io s a z a n d e , la c o n t r a p o s i c i ó n r a d i c a l q u e L é v y - B r u h l, c o m o Páre­ lo y M a lin o w s k i, e s t a b l e c í a e n t r e lo « e m p ír ic o » y lo «m ístico». No o b s t a n t e , E v a n s - P r i t c h a r d i n t e r p r e t a el d o m i n i o « m ístic o» (reli­ g ió n , b r u j e r í a , m a g i a ) d e f o r m a d i f e r e n t e a c o m o lo h a c e n los an­ t r o p ó l o g o s f u n c i o n a l i s t a s y s i m b o l i s t a s , c u y o s t r a b a j o s e x a m in a re ­ m o s p o s t e r i o r m e n t e ( D o u g l a s , T u r n e r y L e w is). C i e r ta m e n te es difícil d e c i r c o n p r e c i s i ó n c u á l e r a e x a c t a m e n t e su p o s ic ió n teórica c o n r e s p e c t o al f e n ó m e n o r e lig io s o , p u e s t o q u e e n el c o r p u s de su t r a b a j o o f r e c ía , c o m o W e b e r , v a r i a s a p r o x i m a c i o n e s c o n t r a p u e s ­ ta s. E n m u c h o s s e n t i d o s fu e u n s o c i ó l o g o w e b e r i a n o , p o r q u e su es­ tilo d e t e o r i z a c i ó n c o m b i n a b a la c o m p r e n s i ó n in t e r p r e t a t i v a con el a n á l i s i s s o c io ló g ic o . E n s u s t r a b a j o s s o b r e la h i s t o r i a del pensa­ m i e n t o a n t r o p o l ó g i c o (1 95 1, 1981) e x p o n e s o l a m e n t e d o s trad icio ­ n e s te ó r i c a s : la a n t r o p o l o g í a f r a n c e s a q u e se o r i g i n a c o n Montesq u i e u ( i n c l u y e n d o a u t o r e s c o m o D 'A ie m b e r t, S a i n t - S i m o n , Comte,

p urklieim y L é v y - B r u h l) y la t r a d i c i ó n b r i t á n i c a q u e se o r i g i n a c o n filósofos m o r a l e s e s c o c e s e s c o m o A d a m S m i t h , F e r g u s o n y H u m e . Esta ú lti m a t r a d i c i ó n , c o n s u a c e n t u a d o e m p i r i s m o , tie n e e n H erbert S p e n c e r a su m á x i m o r e p r e s e n t a n t e . P a r a E v a n s - P r i t c h a r d lie s la a n t r o p o l o g í a e r a «hija d e la I l u s t r a c i ó n » ; a m b a s t r a d i c i o ­ nes eran s i m i l a r e s e n c u a n t o a la c o n c e p c i ó n d e la c i e n c i a so c ial; arribas in s i s tía n , e s c r ib ió , e n « q u e el e s t u d i o d e las s o c i e d a d e s , c o n ­ c e b id a s c o m o s i s t e m a s 11 o r g a n i s m o s n a t u r a l e s , d e b í a s e r e m p í r i ­ co de f o r m a q u e a tr a v é s del u s o d el m é t o d o i n d u c t i v o f u e s e p o s i ­ ble e x p lic a rla s e n t é r m i n o s d e p r i n c i p i o s o ley es g e n e r a l e s d e la misma f o r m a q u e los físic o s l i a n e x p l i c a d o los f e n ó m e n o s físico s» (1962; 149). S o r p r e n d e n t e m e n t e , E v an s-P ritch ard n o p r e s tó n i n g u n a a t e n ­ c ió n e n s u o b r a a l a c o r r i e n t e q u e m á s s i m i l i t u d e s p r e s e n t a b a c o n su p r o p i o e s t i l o d e h a c e r a n t r o p o l o g í a : l a t r a d i c i ó n h i s t ó r i c a a l e ­ mana. H e g e l , M a r x , D ilth e y y W e b e r e s t á n a u s e n t e s e n s u s t e x t o s sobre p e n s a m i e n t o a n t r o p o l ó g i c o . E v a n s - P rit c h a rd fu e s o b r e t o d o un s o c ió lo g o h i s t o r i c i s t a q u e , c o m o W e b er, s e e s f o r z a b a p o r ir m ás a llá d e la t r a d i c i ó n p o s i t i v i s t a q u e h a b í a h e r e d a d o . E l p e r fil in te lec tu a l q u e e m e rg e d e s u s te x to s , s e g ú n la e x p r e s i ó n d e E rn est G e l l n e r e n s u l ú c i d a i n t r o d u c c i ó n a H is t o r y o f A n th r o p o lo g i c a l Thought ( H is t o r i a del p e n s a m i e n t o a n tro p o ló g ic o ) ( 1 9 8 1 a ) d e E v a n s P ritc h a rd , « n o e s la d e l p r o f e t a , s i n o m á s b i e n la d e u n H a m l e t e s ­ c é p t i c o , c u e s t i o n a d o r y m u y a c t i v o i n t e l e c t u a l m e n t e , ... p e r p l e j o , confuso, b u r l ó n , i r ó n ic o , a v e c e s e n f a d a d o , p e r o s o b r e t o d o « t u r ­ bado».

C o m o h e m o s visto, é s to s e r a n los m i s m o s t é r m i n o s q u e H u g h e s utilizaba p a r a d e s c r i b i r a W e b e r — i n t e l e c t u a l m e n t e t u r b a d o — . Nada d e e s to a p a r e c e e n la r e c i e n t e b i o g r a f í a d e D o u g l a s s o b r e E v a n s - P r it c h a r d (1 98 0), q u e d e u n a m a n e r a b a s t a n t e c u e s t i o n a b l e se lim ita a e s t u d i a r l o c o m o s i m p l e p r e c u r s o r d e m o d a s i n t e l e c t u a ­ les c o n t e m p o r á n e a s . Así, e lla s u g i e r e q u e e n s u s a n á l i s i s E v a n s P ritcha rd a n t i c i p ó el f u n c i o n a l i s m o c i b e r n é t i c o , los a n á l i s i s fenom e n o ló g ic o s y s u b j e t i v i s t a s ( p o r s u é n f a s i s e n la c o n c i e n c i a y los relatos d e lo s a c t o r e s ) , la e t n o m e t o d o l o g í a ( p o r la a t e n c i ó n q u e d i s ­ pensa al « c o n o c i m i e n t o c o t i d i a n o » ) , la t e o r í a d e los j u e g o s y la fi­ losofía p o s it iv is ta p o r la q u e a b o g a r í a W i t t g e n s t e i n . E n m i o p i n i ó n , estas i n t e r p r e t a c i o n e s r e f le j a n m á s lo s p r o p i o s i n t e r e s e s r e c i e n t e s de D o u g la s q u e las p r e m i s a s t e ó r i c a s q u e f o r m a r o n la b a s e d e la obra d e E v a n s - P r i t c h a r d . C o m o G e l l n e r a p u n t a , e s te t i p o d e i n t e r ­ p r e ta c io n e s n o se a j u s t a n a la v e r d a d , p u e s E v a n s - P r i t c h a r d « e r a muy c o n s c i e n t e d e la r e a l i d a d p o l í t i c a , e x t e r n a al p a r a í s o m e n t a l

il u s o r i o d o n d e se i n v e n t a n m u n d o s a t r a v é s d e c o n c e p t o s » . Corno v e r e m o s , la o b r a d e E v a n s - P r i t c h a r d p o s e e u n a s d i m e n s io n e s his t o n c a y m a t e r i a l i s t a , y t a m b i é n e str u c tu r a lista , q u e el estudio de D o u g l a s p a s a p o r a lto c o m p l e t a m e n t e . E v a n s - P r i t c h a r d nació) en 19Ü2 y e s t u d i ó a n t r o p o l o g í a bajo ]a d i r e c c i ó n d e C. G . S e l i g m a n e n e l L o n c l o n S c h o o l o í E c o n o m i c s

D e s p u é s d e d i r i g i r u n a s i n v e s t i g a c i o n e s e t n o l ó g i c a s p a r a Seligman en S u d á n , E v a n s - P r i t c h a r d r e a liz ó d e s d e 1926 h a s t a el comienzo d e la S e g u n d a G u e r r a M u n d i a l u n a s e r i e d e e x p e d i c i o n e s antropo­ ló g ic a s a K e n i a y S u d á n . Realizó) i m p o r t a n t e s e s t u d i o s de campo e n t r e los a z a n d e ( 1 9 2 6 - 1 9 3 0 ) y los n u e r (1 9 3 0 -1 9 3 6 ) , es to s últimos p o r e n c a r g o del g o b i e r n o d el S u d á n a n g l o - e g ip c i o . E s importante h a c e r a l g u n a r e l e r e n c i a al c o n t e x t o p o lít ic o q u e envolvió) sus inves­ t i g a c i o n e s p orq u e, a u n q u e E v a n s - P r i t c h a r d lo h i c i e r a brevemente al e x p l i c a r las d i f i c u l t a d e s q u e tu v o p a r a lle v a r a c a b o el trabajo de c a m p o e n t r e los n u e r , n o mostró) n i n g ú n i n t e r é s e n e x p l o r a r cómo los p r o p i o s n u e r r e a c c i o n a b a n c o n t r a la agresiórn co lo n ial. Mien­ tr a s E v a n s - P r i t c h a r d r e a l i z a b a s u s e s t u d i o s d e c a m p o se estaban lle v a n d o a c a b o c a m p a ñ a s m ilita r e s a g r a n e s c a l a c o n t r a los nuer, i n c l u y e n d o b o m b a r d e o s y d e str u c c ió n d e p r o p i e d a d e s (Evans-Pritc h a r d 1940: 134-135; S t a u d e r 1974). La e x p l i c a c i ó n q u e Douglas n o s o f re c e , s e g ú n la c u a l el g o b i e r n o c o l o n i a l h a b r í a urgido a E v a n s - P r i t c h a r d p a r a q u e r e a l i z a r a u n i n f o r m e s o b r e «las tribus niló tic a s r e b e ld e s , c u y a i n s u r r e c c i ó n s e r í a r e p r i m i d a p o r la fuerza a m e n o s q u e a l g u i e n ¡ lu d ie r a i n t e r p r e t a r s u s in t e n c i o n e s » (1980: 43), o c u l t a el h e c h o d e q u e es e m i s m o g o b i e r n o ya h a b í a a m e tr a l la d o a los n u e r h a s t a c o n s e g u i r s u r e n d i c i ó n . D u r a n t e la S e g u n d a G u e r r a M u n d i a l E v a n s - P r i t c h a r d o c u p ó un p u e s t o d u r a n t e d o s a ñ o s ( 1 9 4 2 -19 44) e n la a d m i n i s t r a c i ó n de Ciren a i c a . E n 1944 se c o n v i r t i ó al c a t o l i c i s m o . D e s d e 1946 h a s ta su j u b i l a c i ó n e n 1970 fue p r o f e s o r d e a n t r o p o l o g í a e n Ü x lo r d . La re­ p u t a c i ó n d e E v a n s - P r i t c h a r d d e s c a n s a e n s u s sórbelos e s tu d io s et­ n o g r á f ic o s , p a r t i c u l a r m e n t e s o b r e los a z a n d e (1 9 3 7 ) y los nuer (1 9 4 0 , 1956). L ú c i d a m e n t e e s c r i t o s y r ic o s e n d e ta lle s , esto s estu­ d io s h a n a l c a n z a d o p o r m é r i t o s p r o p i o s el s t a t u s d e c lá sic o s de la a n t r o p o l o g í a . S in e m b a r g o , a n t e s d e c o m e n t a r e s to s e s tu d io s debe­ m o s c o n s i d e r a r la a p r o x i m a c i ó n g e n e r a l d e E v a n s - P r i t c h a r d a la an tro p o lo g ía. E n u n p a s a je f r e c u e n t e m e n t e c i ta d o , D avid P o co c k c o n tra p o n ía las p e r s p e c ti v a s d e R a d c l i l l e - B r o w n y E v a n s - P r i t c h a r d , señalando q u e es te ú l t i m o a u t o r h a b í a s id o el i n s t i g a d o r del m o v im ie n t o de t r a n s i c i ó n d e «la f u n c i ó n h a c i a el s ig n ific a d o » (1961: 76). E n cierto

-=nl¡do es c ie rto , p e r o n o p o d e m o s o l v i d a r q u e d e h e c h o el «signific'tdo» fue u n a s p e c t o im p o r t a n t e e n la c o n c e p c i ó n d e la r e li g ió n d e Radcliffe-Brown y q u e la o b r a d e E v a n s - P r i t c h a r d es m u c h o m á s d i ­ versa y c o m p l e j a . N o h a y q u e o l v id a r t a m p o c o q u e la c r í t i c a d e £ v ' a n s - P r i t c h a r d a R a d c l i l í e - B r o w n , el q u e f u e r a s u p r i m e r tu to r , más que a b o g a r p o r u n a p e r s p e c t i v a s i m b o l i s t a o h e r m e n é u t i c a , r e i ­ v in d ic a b a la n e c e s i d a d d e c r e a r u n d i á l o g o entr e la a n t r o p o l o g í a y la c o m p r e n s i ó n h is t ó r ic a . E s t a p u n t u a l i z a c i ó n e s i m p o r t a n t e , p o r q u e al criticar la a n t r o p o l o g í a f u n c i o n a l i s t a , E v a n s - P r i t c h a r d e x p r e s a b a c la r a m e n t e , a u n q u e f u e r a e n t é r m i n o s p r o g r a m á t i c o s , s u p r o p i a c o n c e p c i ó n d e la a n t r o p o l o g í a . A u n q u e E v a n s - P i i l c h a r d e r a c r í t i c o c o n r e s p e c t o a la t e o r í a d u r k h e im ia n a d e la r e lig ió n , « u n a p i e z a p o c o c o n v i n c e n t e d e m e ­ tafísica s o c io ló g ic a » (1 9 6 5 : 70), su a c t i t u d g e n e r a l h a c i a el « r a c i o ­ nalismo filosó fic o» n o e r a e n a b s o l u t o h o s ti l. E f e c t i v a m e n t e , p e n ­ saba q u e la i n f l u e n c i a d e D u r k h e i m s o b r e la a n t r o p o l o g í a b r i t á n i c a había sid o p r o f u n d a y b e n é f i c a (1 962: 18). E v a n s - P r i t c h a r d t a m p o ­ co era p a r t i c u l a r m e n t e a d v e r s o al a n á l i s i s f u n c i o n a l e n sí m i s m o , al c o n tra rio , r e c o n o c í a s u v a l o r h e u r í s t i c o . P e r o veía c o n e x t r e m o esce p ticism o el tip o d e t e o r í a o r g a n i c i s t a y f u n c i o n a l q u e , p r o v e ­ niente d e los p e n s a d o r e s c o n s e r v a d o r es d e c o m i e n z o s d el x j x , h a ­ bía sido d e s a r r o l l a d a p o r S p e n c e r y D u r k h e i m . S i n e m b a r g o , p e n ­ saba q u e la c o n c e p c i ó n q u e e s t o s a u t o r e s t e n í a n d e la s o c i e d a d com o u n s i s t e m a n a t u r a l y s u b ú s q u e d a d e «leyes n a t u r a l e s » s e s i­ tuaba al m e n o s d e n t r o d e u n e s q u e m a h i s t ó r i c o , p o r m u y e s p e c u ­ lativo y p r o b l e m á t i c o q u e é s te f u e r a . P e r o e n el f u n c i o n a l i s m o m o ­ derno, c o m o el q u e p r a c t i c a b a R a d c l i f f e - B r o w n p o r e j e m p l o , la persp e ctiv a d i a c r ó n i c a h a b í a s i d o a r r o j a d a p o r la b o r d a , y s e e n ­ tendía q u e se p o d í a e x p l i c a r s a t i s f a c t o r i a m e n t e la s o c i e d a d sin n e ­ cesidad d e h a c e r n i n g u n a r e f e r e n c i a a s u p a s a d o . J u n t o al a b a n ­ dono d e la h i s t o r i a e s p e c u l a t i v a , e s c r i b i ó E v a n s - P r i t c h a r d , «los fu n c io n a lis ta s t a m b i é n a b a n d o n a b a n la h i s t o r i a v e r d a d e r a » (p á g . 21). La id e a d e q u e se p u d i e r a e n t e n d e r el f u n c i o n a m i e n t o d e i n s t i ­ tuciones e n u n d e t e r m i n a d o p u n t o d e la h i s t o r i a s in h a c e r r e f e r e n ­ cia al p a s a d o le p a r e c í a a E v a n s - P r i t c h a r d u n « a b s u r d o » ; l le v a d o al extrem o, s e ñ a l a b a , e s te t i p o d e a n á l i s i s d e s e m b o c a e n el r e l a t i v i s ­ mo m á s a b s o l u t o . E v a n s - P r i t c h a r d a b o g a b a p o r u n a p e r s p e c t i v a q u e f u e s e a la vez h erm e n éu tica , e s tru c tu r a l, c o m p a r a tiv a e h istó ric a . El a n á lis is an tropológico, es c rib ió , se c o m p o n e d e tre s fases o niveles de a b s tr a c c ió n . P r i m e r o , el a n t r o p ó l o g o i n t e n t a , c o m o el h i s t o r i a d o r , c o m p r e n d e r las c a r a c t e r í s t i c a s s i g n i f i c a t i v a s d e u n a c u l t u r a y t r a ­

d u c i r l a s e n lo s t é r m i n o s d e su p r o p i a c u l t u r a . L a p r i m e r a fase p u e s , se c a r a c t e r i z a p o r la c o m p r e n s i ó n i n t e r p r e t a t i v a , au n q u e E v a n s - P r i t c h a r d d u d a b a m u c h o d e q u e ello se c o n s i g u i e r a p o r me­ d io d e a l g ú n t i p o d e e m p a t i a . S e g u n d o , el a n t r o p ó l o g o i n t e n t a dar u n p a s o m á s y, a t r a v é s del a n á lis is , d e s c o d i f i c a las f o r m a s o es­ t r u c t u r a s s u b y a c e n t e s d e u n a s o c i e d a d o c u l t u r a . L o s b u e n o s his­ t o r i a d o r e s , d ic e , h a c e n io m i s m o . « E s ta e s t r u c t u r a » , es c rib e , «no a p a r e c e a s i m p l e v is ta . S e c o m p o n e d e u n a s e r ie d e a b s tra c c io n e s , c a d a u n a d e las c u a l e s , a u n q u e d e r i v a d a del a n á l i s i s del c o m p o r t a ­ m i e n t o o b ser v a d o , es el p r o d u c t o del t r a b a j o d e im a g i n a c i ó n del p r o p i o a n t r o p ó l o g o . Al r e l a c i o n a r l ó g i c a m e n t e e s a s o b s e rv a c io n e s e n t r e s í d e f o r m a q u e c o m p o n g a n u n m o d e l o , él p u e d e v e r la so­ c i e d a d e n s u s e l e m e n t o s e s e n c ia le s , c o m o u n to d o » (1962: 23). Fi­ n a l m e n t e , e n la t e r c e r a fase, el a n t r o p ó l o g o c o m p a r a , im p líc ita o e x p l í c i t a m e n t e , l a s e s t r u c t u r a s s o c i a l e s d e d i f e r e n t e s sociedad es. E v a n s - P r i t c h a r d llega a la c o n c l u s i ó n d e q u e la d i f e r e n c i a e n tre la a n t r o p o l o g í a y la h i s t o r i a es u n a c u e s t i ó n d e t é c n ic a , é n f a s is y pers­ p e c tiv a , y n o d e m é t o d o u o b je tiv o s . L o s h i s t o r i a d o r e s , s e ñ a la , es­ c r i b e n la h i s t o r i a c o m o si é s t a f u e r a h a c i a a d e l a n t e , y los a n t r o p ó ­ lo g o s t i e n d e n a e s c r i b i r l a h a c i a a t r á s (p á g . 60). P o r ta n to , para E v a n s - P r i t c h a r d la h i s t o r i a y la a n t r o p o l o g í a s o c ia l s o n d o s ram a s d e la s c i e n c i a s s o c ia l e s . L l a m a r e m o s a e s te t ip o d e p e r s p e c ti v a , por la q u e a b o g a b a , d e la m i s m a f o r m a q u e él la d e n o m i n a b a : «socio­ lo g ía h i s t ó r i c a » . L o s a u t o r e s a los q u e él a d m i r a b a p o r h a b e r p r o ­ f e s a d o el t i p o d e h i s t o r i o g r a f í a q u e p r o p o n í a e r a n los siguientes: V in o g r a d o f f , P i r e n n e , B l o c h , M a r x y W e b e r . C ita s u p r o p i o libro, The S a n u s i o f C y ren aica, c o m o u n b u e n e j e m p l o d e u n e s t u d i o a n ­ tr o p o l ó g i c o e s c r i t o d e s d e u n a p e r s p e c t i v a h i s t ó r i c a . W o r s le y ha e l o g i a d o el i n t e n t o d e E v a n s - P r i t c h a r d d e d e f i n i r la a n t r o p o l o g ía c o m o u n a c i e n c i a h i s t ó r i c a y c o m p a r a t i v a , i n c l u s o a p e s a r de su m a n i f i e s t a y c l a r a i n c l i n a c i ó n h a c i a la s h u m a n i d a d e s (1957: 272274). C o m o M a rx , W e b e r y F r e u d a n t e s q u e é!, E v a n s - P r i t c h a r d se e s f o r z ó p o r e s t a b l e c e r u n a a p r o x i m a c i ó n q u e f u e r a , al m i s m o t ie m ­ po, h u m a n i s t a y c o n s e c u e n t e c o n los o b je tiv o s y los m é t o d o s de la c ie n c ia . N o es m i p r o p ó s i t o a q u í d i s c u t i r e n d e t a ll e la o b r a d e EvansP r i t c h a r d , s i n o s u b r a y a r s o m e r a m e n t e a l g u n o s d e los a s p e c t o s más i n t e r e s a n t e s d e s u s t r e s e s t u d i o s s o b r e la i d e o lo g ía r e lig io sa . El e s t u d i o d e E v a n s - P r i t c h a r d s o b r e los a z a n d e (1 9 3 7 ) fue uno d e lo s p r i m e r o s i n t e n t o s d e d e s c r i b i r , sin p r e j u i c i o s ni s e n s a c io n a l i s m o e x c e s iv o s, lo s r i t o s y c r e e n c i a s e n r e l a c i ó n c o n la m a g i a y la b r u j e r í a e n u n p u e b l o n o e u r o p e o . S u p e r s p e c t i v a se e x p o n e c la r a ­

m en te e n la i n t r o d u c c i ó n del lib ro : m o s t r a r c ó m o la s c r e e n c i a s y los ritos m í s t i c o s f o r m a n un « s i s t e m a id e a c i o n a l » y c ó m o e s te sislerna se e x p r e s a e n la a c c i ó n so c ial. N o ve n e c e s a r i o d e s c r i b i r o tr o s asp ec to s d e la v id a s o c ia l d e los a z a n d e ; t o d o el é n f a s i s del lib r o es pues i n t e le c tu a l, c e n t r á n d o s e e n c o m o la b r u j e r í a e s tá a s o c i a d a a los i n f o r t u n i o s a t r a v é s d e f o r m a s d e e x p l i c a c i ó n e s t e r e o t i p a d a s , ¿Por q u é p u s o t a n t o é n f a s i s e n la b r u j e r í a y la h ech ic er ía ? ¿ Q u e r í a s im p le m e n te i l u m i n a r el la d o e s o t é r i c o e i r r a c i o n a l d e la c u l t u r a de ]os p u e b l o s á g r a f o s ? L a r e s p u e s t a tie n e d o s d i m e n s i o n e s . P r i m e r o , E v a n s - P r i t c h a r d r e s a l t a a t r a v é s d e l o d o el lib r o q u e la form a de p e n s a r d e los a z a n d e es e s e n c i a l m e n t e r a c i o n a l y q u e su s ac cio n es e s t á n b a s a d a s e n u n c o n o c i m i e n t o e m p í r i c o r a c i o n a l . De hecho, la d i s t i n c i ó n e n t r e lo q u e d e n o m i n a p e n s a m i e n t o « e m p í ­ rico» V p e n s a m i e n t o « m ís tic o » es u n t e m a c e n t r a l a lo l a r g o d e su estudio, p u e s e n t r e los a z a n d e se d a u n a c o e x i s t e n c i a d e e s o s d o s m o d e lo s d e p e n s a m i e n t o . A u n q u e , c o m o n o s o t r o s , los a z a n d e no poseen u n a c o n c e p c i ó n d e « o r d e n n a t u r a l » , d e t o d a s f o r m a s , e s c r i ­ be, p e r c i b e n la d i f e r e n c i a e n t r e las a c t i v i d a d e s r e l a c i o n a d a s c o n la n a t u r a l e z a p o r u n la d o , y los t r a b a j o s d e la m a g i a , los e s p í r i t u s y la b r u je r ía p o r o t r o (p ág . 81). Hay, p u e s , u n a c r í t i c a im p l í c i t a a la idea de L é v y - B r u h l, s e g ú n la c u a l el p c n s a m i e n l o d e los p u e b l o s ágrafos es fu n d a m e n ta lm e n te p r e ió g ie o v m í s t i c o . En r e la c ió n a esto ú l t i m o es i n t e r e s a n t e n o t a r q u e E v a n s - P r i t c h a r d , al i n t e n t a r a d a p t a r s e a la c u l t u r a a z a n d e « v iv ie n d o la m i s m a v id a d e m i s a n f i ­ triones», f r e c u e n t e m e n t e r e a c c i o n a b a a la s d e s g r a c i a s en el i d io m a d e la b r u j e r í a . «T uve q u e e s f o r z a r m e m u c h o » , e sc r ib ía « p a r a d a r ­ me c u e n t a d e e s o s l a p s o s i r r a c i o n a l e s » ( p á g . 99), P o r t a n t o , a u n q u e el o b je to d e e s t u d i o f u e r a la b r u j e r í a y la h e c h i c e r í a , n o d e s c r i b e a los a z a n d e c o m o s e r e s c o m p l e t a m e n t e a b a n d o n a d o s al m i s t i c i s m o v c a r e n te s d e c o n o c i m i e n t o e m p í r i c o . S e g u n d o , la r e lig ió n y las c r e e n c i a s s o b r e n a t u r a l e s d e los a z a n ­ de, a d i f e r e n c i a d e s u s v e c in o s los n u e r y los d i n k a , e s t á n r e p l e t a s de n o c i o n e s s o b r e b r u j e r í a y m a g i a . A ello se r e f ie r e S e l i g m a n e n el prólogo, d o n d e ll a m a la a t e n c i ó n s o b r e la e s c a s e z d e p r á c t i c a s m á ­ gicas e n t r e los d i n k a y los s h illu k . E v a n s - P r i l c h a r d d e s t a c a la oran i p r e s e n c i a d e la b r u j e r í a c o m o l m e l e m e n t o n o r m a l e n la v id a s o ­ cial d e los a z a n d e , c o r n o u n le rn a re cu rr en te e n las c o n v e r s a c i o n e s c o tid ia n a s . S u l ib r o refleja, p o r lo t a n to , a lg o q u e s e r ía u n a s p e c t o ce n tr a l e n la v id a y la s c r e e n c i a s r e lig io sa s a z a n d e . L os a z a n d e s o n u n p u e b l o del S u d á n q u e d u r a n t e el p e r i o d o p r e e o lo n ia l se o r g a n i z a b a n en r e i n o s s e p a r a d o s , c a d a u n o r e g id o p o r u n m i e m b r o d e u n c l a n a r i s t o c r á t i c o . L a c r e e n c i a en el e s p íri-

t u - c r c a d o r s u p r e m o M h o r i v e n los f a n t a s m a s d e los a n c e s t r o s (ato­ ro) es f u n d a m e n t a l p a r a los a z a n d e , e s p e c i a l m e n t e e n el á m b i t o do­ m é s t i c o , p e r o la m á s i m p o r t a n t e es la c r e e n c i a e n o b j e t o s mágicos y e n la b r u j e r í a . L a b r u j e r í a e n p a r t i c u l a r d e s e m p e ñ a a l g ú n papel e n ca si t o d a s las a c t i v i d a d e s d e la v id a social: Si hay una plaga que estropea la cosecha de cacahuetes, se debe a la brujería; si se realiza una batida fallida por el bosque en basca de animales, es por la brujería; si una m u jer tiene mal carácter ton su marido, es por ia brujería; si un príncipe se m u e stra frío y distan­ te con sus subditos, se debe a la brujería; si un ritual de magia no lo­ gra su propósito, es brujería; si cualquier fallo o desgracia cae sobre cualquiera a cualq uier hora y en relación con cualquier actividad de su vida, ello se debe a la brujería (págs. 63-64). A m e n o s q u e p u e d a n s e r c l a r a m e n t e a t r i b u i d a s a la i n c o m p e ­ t e n c i a o (a lta c o m e t i d a e n la o b s e r v a n c i a d e a l g u n a r e g la m o r a l, los a z a n d e a t r i b u y e n p r á c t i c a m e n t e t o d a s las d e s g r a c i a s ( in c l u id a la m u e r t e ) a la b r u j e r í a . E v a n s - P r i t c h a r d r e l a t a c ó m o p a r a los a z an d e la b r u j e r í a es u n a c o s a q u e o c u r r e n o r m a l m e n t e ; d i f í c i l m e n t e pasa u n d ía s i n q u e a l g u i e n m e n c i o n e el t e m a . N o o b s t a n t e , los a z an d e r e c o n o c e n u n a p l u r a l i d a d d e c a u s a s d el i n f o r t u n i o : p o r e j e m p lo , se d ic e q u e n o r e s p e t a r el t a b ú del i n c e s t o c a u s a la le p r a y la m uerte de n iñ o s p e q u e ñ o s y alg u n a s e n fe rm e d a d e s c o n s id e ra d a s incura­ ble s ( c o m o la e n f e r m e d a d del s u e ñ o y la v ir u e la , p o r e j e m p lo ) se a t r i b u y e n al g r a n D io s M b o r i. A d e m á s , c i e r t a s s i t u a c i o n e s sociales, m á s q u e p o r m e d i o d e u n a e x p l i c a c i ó n m í s t i c a del i n f o r t u n io , se e x p l ic a n a tr a v é s d e l s e n t i d o c o m ú n . Asi, si d ic e s u n a m e n t i r a o co­ m e t e s a d u l t e r i o o u n r o b o , n o p u e d e s e l u d i r el c a s t i g o a d u c ie n d o q u e h a s a c t u a d o b a j o los e l e c t o s d e u n h e c h iz o . P a r a los a z a n d e u n b r u j o (boro niciugu) es u n a p e r s o n a q u e tie­ n e la h a b i l i d a d d e c a u s a r la d e s g r a c i a a o t r a s p e r s o n a s o in c lu so el p o d e r d e m a t a r l o s . Un b r u j o n o p r a c t i c a r itu a le s , n o r e c ita c o n ju ­ ro s y n o p o s e e o b j e t o s m á g ic o s . El a c t o d e la b r u j e r í a es «tísico», p o r q u e los b r u j o s t i e n e n e s t a h a b i l i d a d i n n a t a , p u e s se c o n s id e r a q u e la b r u j e r í a (niarigu) es u n f e n ó m e n o o r g á n i c o h e r e d a d o . Para los a z a n d e , u n b r u j o es u n a p e r s o n a c u y o c u e r p o c o n t i e n e — al m e ­ n o s a s í lo d e c i d e n los o r á c u l o s o el a d i v i n a d o r — la s u s t a n c i a brujeril. E s t a c o n s i s t e e n u n a s u s t a n c i a m a t e r i a l , u n a h i n c h a z ó n e n n e ­ g r e c i d a d e f o r m a o v al q u e se e n c u e n t r a c e r c a del h í g a d o y q u e se p u e d e d e s c u b r i r m e d i a n t e u n a a u t o p s i a . L o s p o d e r e s se tr a n s m ite n d e p a d r e s a h ijo s y d e m a d r e s a h ija s. T a m b i é n se s a b e q u e los b r u ­ j o s y b r u j a s t i e n e n lo s o jo s r o jiz o s. L o s a n i m a l e s n o c t u r n o s , espe-

c i a l m e n t e los p á j a r o s , e s t á n a s o c i a d o s c o n lo s b r u j o s y s e p i e n s '

el uso q u e a q u é l l o s s o n s e r v i d o r e s d e é s to s . S e c r e e t a m b i é n q i ' á j U ' brujos se j u n t a n e n f ie s t a s c l a n d e s t i n a s p a r a u r d i r s u s p í a ' 6 ° S para f a b r i c a r u n u n g ü e n t o q u e , r e s t r e g a d o p o r la p ie l, le s h a e ^ ^ visibles d u r a n t e s u s e x p e d i c i o n e s n o c t u r n a s ( p á g . 3 8 ). T a n t e é l'1' h o m b r e s c o m o las m u j e r e s p u e d e n s e r b r u jo s ; g e n e r a l m e n t e ° ) ° S m ujeres s ó lo les a f e c t a la b r u j e r í a p r a c t i c a d a p o r s u p r o p i o ■> 3S Los m i e m b r o s d e los c l a n e s a r i s t o c r á t i c o s n o s o n a c u s a d o s d e b * ” jería. N o r m a l m e n t e u n b r u j o a c t ú a c o n t r a u n a p e r s o n a m o v i d o ' U' la e n v id ia, el o d i o o la a v a r i c i a , y las a c u s a c i o n e s d e b r u j e r í a s e ? ° r entre p e r s o n a s q u e s o n s o c i a l m e n t e ig u a le s . an Al igual q u e los is l e ñ o s a n d a m a n e s e s y o t r a s c o m u n i d a d e s - f • ca n as ( c o m o los lo v e d u ), los a z a n d e e s t a b l e c e n u n a c l a r a d ' - * 1' ción e n t r e la b r u j e r í a ( t n a n g u ) y la m a g i a (a g u a ); e s t a ú l t i m a p re n d e n o s ó lo las t é c n i c a s m á g i c a s , s i n o t a m b i é n la s h i e r b ° m " oíros o b j e t o s m á g i c o s . L a b r u j e r í a i m p l i c a a t r i b u t o s f í s i r r .0 &S y 1 r • 1 Q lií^ p u e d e n c a u s a r i n f o r t u n i o s , i n c l u s o i n c o n s c i e n t e m e n t e , m i en(~j, que la m a g i a i m p l i c a rito s, c o n j u r o s y la m a n i p u l a c i ó n c o n s e i . - aS de o b je to s m á g i c o s , n o r m a l m e n t e p l a n t a s . E n c i e r t o s e n t k h m agia es u n a 1o r i n a d e c o m b a t i r la b r u j e r í a . S e p u e d e u s a r l0 s ’q 3 jetos m á g i c o s p a r a b u e n o s o m a l o s p r o p ó s i t o s . N o r m a l m e n t e 0 / ' m a g ia « b u e n a » es m o r a l , p o r q u e se u s a c o n t r a p e r s o n a s d e s c ” 3 cidas — p o r e j e m p l o , c u a n d o u n o n o s a b e q u i é n h a c o m e t i d e n °~ c r im e n — . Si u n h o m b r e s a b e q u i é n h a r o b a d o su l a n z a o m a t a d o ° su p a r i e n t e , n o r m a l m e n t e lle v a r á el a s u n t o a n t e el j e f e p a r a d ju z g u e s e g ú n s u c r i t e r i o . P o r o t r o l a d o , la m a g i a « m a la » s e ^ ^ 6 c o n tra p e r s o n a s e s p e c í f i c a s s o b r e las c u a l e s u n o a l b e r g a chas, p e r o n o tie n e p r u e b a s , p o r t a n t o es p o r d e f i n i c i ó n i n m o r T E n tr e los a z a n d e , los o b j e t o s m á g i c o s (el t é r m i n o n g u a fu ¡ ¡ | ‘’ ' significa « p la n ta » ) so n p r o p i e d a d d e u n i n d i v i d u o y los r i t o s ^ p r a c tic a n e n p r iv a d o . S e d ic e q u e la e f i c a c i a d e la m a g i a d e p e 46 de los o b j e t o s m á g i c o s y los r i t u a l e s , y s u p o d e r n o ti e n e n a d a 6 ver c o n los e s p í r i t u s . A u n q u e t o d o s los a z a n d e p o s e e n c o n o c i m i e r T tos s o b r e los o b j e t o s m á g i c o s , los m a g o s (boro n g u a ) s u e l e n h o m b r e s vie jo s o d e m e d i a n a e d a d q u e n o t i e n e n m u c h o p r e s t i g i é en la s o c i e d a d a z a n d e . S u s c o n o c i m i e n t o s s o b r e h e r b o r i s t e r í a (c ° n o cim ie n to s m é d ico s) p u e d e n , sin e m b a rg o , se r extensos; c a d a ( e r m e d a d y c a d a a f li c c i ó n t i e n e n su m e d i c i n a a p r o p i a d a . C u a n d o los a z a n d e c r e e n q u e e s t á n s i e n d o h e c h i z a d o s c ó n s u l tan a u n b r u j o - m é d i c o (abinz.a) q u e es a d i v i n a d o r y m a g o al m i sin ~ tie m p o . C o m o a d i v i n a d o r (las m u j e r e s r a r a m e n t e s o n b r u j a s - m é d ° cas a u n q u e p u e d e n s e r h e r b o r i s t a s ) d e s c u b r e el h e c h iz o . Come"

m a g o c o m b a t e al b r u j o u t i l i z a n d o o b j e t o s m á g i c o s . E l a b i n z a es un m i e m b r o d e u n a a s o c i a c i ó n p r o f e s i o n a l e n la q u e fu e in ic ia d o has­ ta a l c a n z a r u n c o n o c i m i e n t o p r o f u n d o e n r i t u a l e s y o b je to s m ági­ cos, si b i e n e x is te n c o n f r e c u e n c i a f u e r t e s r i v a l i d a d e s p e r s o n a le s en­ t r e b r u j o s - m é d i c o s . N o r m a l m e n t e , u n b r u j o - m é d i c o c u e n t a con la p r o t e c c i ó n d e u n m i e m b r o ele la a r i s t o c r a c i a . L o s a z a n d e expresa­ b a n c i e r t o e s c e p t i c i s m o s o b r e los m o t i v o s y la v e r a c i d a d d e los b r u ­ j o s - m é d i c o s , y E v a n s - P r i t c h a r d d e d i c a u n c a p í t u l o a d i s c u t i r el gra­ d o d e c o n f i a n z a q u e lo s in d i v i d u o s d e p o s i t a n e n e s to s especialistas r i t u a l e s . D e c u a l q u i e r f o r m a , el b r u j o - m é d i c o d e s e m p e ñ a u n papel i m p o r t a n t e e n la c u l t u r a a z a n d e , s i e m p r e t e n i e n d o e n c u e n t a que s u s a c t i v i d a d e s s ó lo t i e n e n s e n t i d o e n r e l a c i ó n c o n las creencias q u e la s p e r s o n a s t i e n e n e n la b r u j e r í a . E x i s t e n c u a t r o f o r m a s p r i n c i p a l e s d e a d i v i n a c i ó n u s a d a s por lo s a z a n d e : el o r á c u l o d e la t a b l a g r a b a d a , el o r á c u l o d e las te rm i­ t a s , s e s i o n e s d e e s p i r i t i s m o y el o r á c u l o d e v e n e n o o benge. Sólo el o r á c u l o b e n g e , c o n s i d e r a d o el m á s fiab le, s e u til iz a c o m o prueba e n los ju i c i o s . S e c o g e u n p o llo y se le a d m i n i s t r a u n a s u s t a n c i a ro­ jiz a e x t r a í d a d e u n a e n r e d a d e r a ( u n a e s p e c ie d e e s tr i c n in a ) , y e n to n ­ c e s se o b s e r v a s u c o m p o r t a m i e n t o . E n la r e a c c i ó n d e l po llo al ve­ n e n o ( r e c u p e r a c i ó n o m u e r t e ) los a z a n d e o b t i e n e n u n a resp u e sta a la s p r e g u n t a s f o r m u l a d a s a n t e el o r á c u l o . E n o t r a s m u c h a s partes d e A fr ic a s o n los s u p u e s t o s b r u j o s los q u e se s o m e t e n a la prueba del veneno. P o r el ti p o d e p r e g u n t a s q u e h a c e el c u r a n d e r o y p o r el uso de lo s o r á c u l o s se r e v e l a la i d e n t i d a d del b r u j o . E v a n s - P r i t c h a r d lo e x p r e s a c l a r a m e n t e c u a n d o d ic e: «L a a d i v i n a c i ó n d e u n c u r a n d e ­ r o t i e n e é x ito c u a n d o é s te t i e n e t a c t o y d ic e lo q u e el d e m a n d a n te q u i e r e q u e d ig a » ( p á g . 170). E n t o n c e s , la v í c t i m a , o u n o d e s u s p a r i e n t e s , se a p r o x im a al s u p u e s t o b r u j o y le p i d e q u e r e t i r e el h e c h i z o . E n el p a s a d o , los bru­ j o s s o s p e c h o s o s p o d í a n s e r a s e s in a d o s , p e r o n o r m a l m e n t e la magia se e m p l e a c o n t r a el b r u j o r e s p o n s a b l e , i n c l u s o a u n q u e la identidad e x a c t a d e l b r u j o n o e s t é c l a r a . G e n e r a l m e n t e , lo s b r u j o s alegan su i n o c e n c i a o la i g n o r a n c i a d el d a ñ o q u e e s t á n i n f r i n g i e n d o al veci­ n o . E l b r u j o (o l a b r u j a ) p u e d e h a c e r u n r i t u a l h i r v i e n d o agua y, p r e p a r a n d o s u e s t ó m a g o , s o l i c i t a r r e p e t i d a s v e c e s a s u m angit que se v u e l v a i n a c t i v o ( p á g s . 9 5 -96). D e s p u é s d e la d e t a l l a d a d e s c r i p c i ó n d e la b r u j e r í a a z a n d e que h e m o s r e s u m i d o a q u í , E v a n s - P r i t c h a r d i n t e r p r e t a e s a s creencias, s e ñ a l a n d o q u e p r o p o r c i o n a n u n a t e o r í a d e la c a u s a c i ó n q u e com­ p l e m e n t a la t e o r í a d e la c a u s a c i ó n n a t u r a l . O fr e c e el e j e m p l o de un

vicio g r a n e r o q u e, d e v o r a d o p or la s t e r m i t a s , se d err u m b ó h ir ie n ­ do a la g e n t e q u e e s t a b a s e n t a d a d e b a j o . Los a z a n d e p o d í a n h a b e r explicado el d e r r u m b a m i e n t o d el g r a n e r o e n t é r m i n o s e m p í r i c o s : podían h a b e r d i c h o q u e las t e r m i t a s h a b í a n c a r c o m i d o los a p o y o s del g r a n e r o . P a r a n o s o t r o s el d e r r u m b a m i e n t o d el g r a n e r o y el h e ­ cho d e q u e h u b i e r a g e n t e s e n t a d a d e b a j o s o n d o s h e c h o s i n d e p e n ­ dientes q u e s i m p l e m e n t e c o i n c i d e n e n el t i e m p o y e n el e s p a c i o . N o d is p o n e m o s d e u n a t e o r í a q u e r e l a c i o n e e s o s d o s a c o n t e c i m i e n t o s . La filosofía a z a n d e , s o s t i e n e E v a n s-P riíc h a r d , a p o r t a e s e « n e x o p e r d i d o » (p á g . 70), p u e s la te o r í a ele la b ru jería o f r e c e u n a e x p l i c a ­ ción de p o r q u é e s a s p e r s o n a s d e t e r m i n a d a s e s t a b a n s e n t a d a s d e ­ bajo de es e g r a n e r o e n c o n c r e t o , en e s e m o m e n t o p rec iso e n q u e se d e r r u m b ó . L a c r e e n c i a a z a n d e e n la b r u j e r í a n o c o n t r a d i c e e n n a d a el c o n o c i m i e n t o e m p í r i c o d e las c a u s a s y los e f e c to s . Los a z a n d e dicen q u e «la m u e r t e t i e n e s i e m p r e u n a c a u s a v q u e n i n g ú n h o m ­ bre m u e r e sin u n a r a z ó n a p a r e n t e » (p á g . 111). La b r u j e r í a o f r e c e razones c o n r e s p e c t o a la « p a r t i c u l a r i d a d » ( c o m o G l u c k m a n la d e ­ n o m in a b a ) d e los in f o r t u n i o s . La r e l a c i ó n c o m p l e j a e n t r e el s e n t i d o c o m ú n ( e m p í r i c o ) y el p e n s a m i e n to m á g i c o es u n t e m a q u e , s e g ú n a d m i t e E v a n s - P r it charcl, se a b o r d a p r á c t i c a m e n t e e n c a d a p á g i n a del libro. P o r c o n ­ siguiente, n o s o r p r e n d e q u e su p e r s p e c t i v a d e la m a g i a y d e la b ru ­ jería este f o r m u l a d a e n l é r m i n o s i n t e l e c t u a l i s t a s y se p r e g u n t e p o i ­ qué los a z a n d e n o p e r c i b e n la « f u tili d a d d e s u m a g ia » (p á g . 4 75). Él ofrece u n n ú m e r o d e p o s ib l e s r a z o n e s . P r i m e r o , la b r u j e r í a y la m a ­ gia f o r m a n u n s i s t e m a i n l e l e c t u a l m e n t e c o h e r e n t e . M á s q u e i n c i d i r en el m u n d o o b je tiv o , el p r i n c i p a l p r o p ó s i t o d e la m a g i a es c o m b a ­ tir o tro s p o d e r e s m á g ic o s ; c o m o s u a c c i ó n t r a n s c i e n d e la e x p e r i e n ­ cia, ésta n o p u e d e f á c i l m e n t e c o n t r a d e c i r l a . S e g u n d o , los a z a n d e saben vivir c o n el e s c e p t i c i s m o v r e c o n o c e n q u e s u s m e d i c i n a s a v e ­ ces n o f u n c i o n a n . P e r o e s te e s c e p t i c i s m o so lo a t e c t a a c i e r t a s m e d i ­ cinas y a c ie r to s m a g o s, d e f o r m a q u e el s is te m a m á g ico sale r e a f i r ­ mado. T ercero, p a r a e x p l ic a r el f r a c a s o d e u n rito e x i s te n t o d a u n a serie d e n o c i o n e s d is p o n i b le s : b r u j e r í a , co n tra m a g ia , el i n c u m p l i ­ miento de u n ta b ú , etc. C u a r t o , s ó lo se u til iz a la m a g ia p a r a p r o d u ­ cir h e c h o s q u e p r o b a b l e m e n t e o c u r r i r á n e n c u a l q u i e r ca so , r a r a ­ mente se le p id e q u e p r o d u z c a u n r e s u l t a d o p o r sí m i s m a : s i e m p r e viene a c o m p a ñ a d a p o r u n a a c c i ó n e m p í r i c a . Un h o m b r e e l a b o r a la cerveza p o r m e d i o d e m é t o d o s c o m p r o b a d o s , y u s a o b je to s m á g i c o s (magia) s o l a m e n t e p a r a q u e la m e z c l a se h a g a a n t e s . Ni s i q u i e r a s o ­ ñaría co n i n t e n t a r e l a b o r a r la c e r v e z a u s a n d o ú n i c a m e n t e « o b je to s mágicos» (pág. 475).

E s t a p e r s p e c t i v a s i n t o n i z a c o n la d e E d w a r d T y l o r e indica la o r i e n t a c i ó n « i n t e le c tu a lis t a » d e e s te te x to c l á s i c o s o b r e la bru.jerh a z a n d e . P e r o la c u e s t i ó n m á s r e s e ñ a b l e d e la a r g u m e n t a c i ó n de E v a n s - P r i t c h a r d es q u e c o n s t i t u y e u n i n t e n t o d e h a c e r inteligih|e u n a s e r ie d e c r e e n c i a s , e x ó t i c a s v e x t r a ñ a s p a r a los e u r o p e o s , rno.s ( r a u d o c ó m o í o n n a n u n s i s t e m a d e p e n s a m i e n t o c o m p re n siv o v có m o e s te s i s t e m a d e p e n s a m i e n t o se r e l a c i o n a c o n las actividades s o c ia l e s , la e s t r u c t u r a s o c ia l y la v i d a del i n d i v i d u o (1951: 98). Su­ gerir q u e E vans-Pritchard s i m p l e m e n t e i n t e r p r e t a b a la brujería c o r n o u n « s i s t e m a d e e x p l ic a c i ó n » o q u e h a c í a u n a «trad u c ció n » de los c o n c e p t o s a z a n d e s i g n i f i c a m a l i n t e r p r e t a r y e m p e q u e ñ e c e r sus i n t e n c i o n e s y s u s lo g ro s. El lib ro d e E v a n s - P r i t c h a r d s o b r e los s a n u s i d e C i re n a ic a es un e s t u d i o d e u n tip o m u y d i f e r e n t e al d e los a z a n d e . E s u n excelen­ te e s t u d i o d e n t r o deJ g é n e r o d e la s o c i o l o g í a h i s t ó r i c a . D ouglas está c o m p l e t a m e n t e e q u i v o c a d a c u a n d o o p i n a q u e se t r a t a d e un ejem­ p lo d e a n á l i s i s « v o l u n ta r is ta » q u e p o l e m i z a c o n t r a la teorización r e d u c c i o n i s t a y el d e t e r r n i n i s m o s o c io ló g ic o . C o m o M a rx y Weber, E v a n s - P r i t c h a r d es c o n t r a r i o a los a n á l i s i s r e d u c c i o n i s t a s ; pero se m u e s t r a i g u a l m e n t e c o n t r a r i o al t i p o d e r a z o n a m i e n t o lenomenoló g ic o q u e s e p a r a las i d e a s d e s u b a s e . L o s c o n c e p t o s religiosos de E v a n s - P r i t c h a r d e s t á n a n c l a d o s — f i r m e m e n t e a m a r r a d o s — en la r e a l i d a d s o c ia l y m a t e r i a l . Si la s i m p a t í a h a c i a los o p r i m i d o s y el é n f a s i s e n la a c t i v i d a d h u m a n a c o n v i e r t e u n a n á lis is en «volunta­ rista » , e n t o n c e s el e s t u d i o d e E n g e l s s o b r e las g u e r r a s de los cam­ p e s i n o s e n A l e m a n i a t a m b i é n s e r í a o t r o e j e m p l o d e e s a perspec­ tiva. La o r d e n s a n u s i y a e r a u n a v a r i a n t e a u s t e r a y m i l i t a n t e de sufis­ m o q u e , h a c ia el final d e l sig lo xix, te n í a u n a i n f l u e n c i a d o m in a n ­ te s o b r e u n a a m p l i a á r e a def n o r t e d e Á frica, e s p e c i a l m e n t e en la C i r e n a i c a . E r a u n a c o l l a d í a is l á m i c a m u y o r t o d o x a q u e, a diferen­ cia d e o t r a s ó r d e n e s su fíes, n o e r a e x t á ti c a , s u s m i e m b r o s e r a n hos­ tiles a la s p o s e s i o n e s , f l a g e la c io n e s , e s t a d o s d e t r a n c e y a la músi­ ca. F u e f u n d a d a p o r el a r g e l i n o a l-S a n u s i, q u e viajó) p o r el norte de Á fric a v O rien te P r ó x im o y e s t a b l e c i ó la o r d e n p o r p r i m e r a vez cer­ c a d e L a M e c a e n 1837. Al n o p o d e r r e g r e s a r a su t i e r r a natal, de­ b i d o a la in v a s ió n f r a n c e s a , r e s i d i ó d u r a n t e a l g u n o s a ñ o s en Cire­ n a i c a . E n 1856, c u a n d o t e n í a c a s i s e t e n t a a ñ o s , t r a s l a d ó la sede de su o r d e n a Ja g h b u b , e n t o n c e s u n o a s i s r e m o t o , d o n d e m u r ió tres a ñ o s d e s p u é s . B a jo la d i r e c c i ó n d e s u h ijo m a y o r S a y v id a l-M a h d i la o r d e n se e x p a n d i ó r á p i d a m e n t e y h a c í a f in a le s del siglo xix cast to d o s los b e d u i n o s d e C i r e n a i c a v del á r e a c i r c u n d a n t e se habían

c o n v e r t i d o e n s e g u i d o r e s d e la o r d e n , q u e y a f o r m a b a u n i m p e r i o

te ocrático q u e c o n t r o l a b a el c o m e r c i o y a d m i n i s t r a b a u n a a m p l i a regió11- E \'a n s-P r ¡tc h a r d e x p o n e la tr a y e c t o r ia d e los s a n u s iy a s , q u e o r i g in a r ia m e n te h a b í a c o m e n z a d o c o m o u n m o v i m i e n t o r e f o r ­ mista de los á r a b e s b e d u i n o s d e C i r e n a i c a , y f i n a l m e n t e se c o n v i r ­ tió en un E s t a d o t e o c r á ti c o , en g r a n m e d i d a c o m o r e s p u e s t a a las presiones p o lít ic a s e x t e r n a s . L a o r d e n , b a s a d a e n la s t r i b u s y n o e n las c i u d a d e s — las c o m u n i d a d e s e s t a b a n e s t r u c t u r a d a s c o m o i n s t i ­ tuciones t r i b a l e s — d o t ó a los b e d u i n o s , q u e h a s t a e n t o n c e s h a b í a n tenido u n a e s t r u c t u r a p o l í t i c a f r a g m e n t a d a , d e u n s í m b o l o n a c i o ­ nal v de u n a e s t r u c t u r a a d m i n i s t r a t i v a . A d e m á s , la n a t u r a l e z a a u s ­ tera v o r t o d o x a ele la o r d e n a r m o n i z a b a c o n el e s tilo d e v id a d e los pastores n ó m a d a s . L a o i d e n h a b í a e s t a b l e c i d o u n a e s p e c ie d e a l i a n ­ za con el i m p e r i o o t o m a n o a t r a v é s d e los o f ic ia le s t u r c o s lo c a le s, q u e p e r m i tía a los s a n u s i y a s o c u p a r m u c h a s d e las f u n c i o n e s del g o ­ b i e r n o en el in te r io r , p a r t i c u l a r m e n t e las c o n c e r n i e n t e s a e d u c a ­ ción, j u s t i c i a , s e g u r i d a d y a ve c e s h a s t a el c o b r o d e i m p u e s t o s . E v a n s - P r i t c h a r d r e s u m e a s í la s i t u a c i ó n a Iin a le s del siglo xix: «L os sanusivas u t i l i z a b a n a los tu r c o s p a r a p r o te g e r su p o s ic ió n e n s u s relaciones c o n las t r i b u s y se e n t e n d í a n c o n las t r i b u s p a r a r e s i s t i r cualquier e x t r a l i r n i t a c i ó n e n las p r e r r o g a tiv a s del g o b i e r n o tu r c o » (1949:99). E sta s i t u a c i ó n c a m b i ó d r á s t i c a m e n t e c o n el d e c liv e d el I m p e r i o O tom a no y la i n v a s ió n i t a l i a n a d el p a í s e n 191 1. A e x c e p c i ó n d e u n periodo de a c u e r d o q u e s u c e d i ó a la P r i m e r a G u e r r a M u n d i a l , d u ­ rante m á s d e v e in te a ñ o s las t r i b u s b e d u i n a s r e s i s t i e r o n , b a j o el li­ derazgo de la o r d e n s a n u s i y a , la a g r e sió n ita lia n a . E n e s ta g u e r r a d e guerrillas q u e E v a n s-P ritch a rd d e sc r ib e d e ta lla d a m e n te , los s a n u ­ sivas a c t u a r o n c o r n o l íd e r e s v s ir v i e r o n c o m o s í m b o l o c o m ú n e n la larga y c r u e n t a g u e r r a . En e s te p r o c e s o , el t é r m i n o sa u u si d e j ó de­ tener c o n t e n i d o r e lig io s o y se c o n v i r t i ó c a d a vez m á s e n u n s í m b o ­ lo político, m i e n t r a s q u e la p r o p i a o r d e n pasé) a s e r u n m o v i m i e n t o nacional re lig io s o . E v a n s-P riteh a rd a d o p t a b a la p o s i c i ó n d e los b e ­ duinos, p e r c i b i e n d o la i n t e r v e n c i ó n ita l i a n a c o m o u n a a g r e s i ó n al derecho d e los b e d u i n o s a vivir s e g ú n s u s p ro p ia s ley es e n su p r o ­ pia tie rra y s e ñ a l a q u e , «al l u c h a r p o r s u s t i e r r a s y r e b a ñ o s, lo s b e ­ duinos se s e n t í a n f u e r te s , p o r q u e s a b í a n q u e t a m b i é n e s t a b a n l u ­ chando p o r su fe, S in la a p r o p i a d a p e r c e p c i ó n d e los s e n t i m i e n t o s religiosos q u e e s t a b a n i m p l i c a d o s e n la r e s i s t e n c i a , s e r í a i m p o s i b l e en ten d e r c ó m o c o n s i g u i e r o n d u r a n t e t a n t o t i e m p o d e fe n d e r se d e unos e x t r a ñ o s t a n p o d e r o s o s » ( 1 9 4 9 : 166). E v a n s - P r i t c h a r d i n t e r ­ preta el c o n f l i c t o en t é r m i n o s m a t e r i a l i s t a s , a u n q u e e n f a t i z a q u e

s ó lo s e p u e d e e n t e n d e r b ie n si se t i e n e n e n c u e n t a s u s d i m e n s i o n e s r e lig io s a s . H a c i a ¡ 9 3 2 s u s r e b a ñ o s h a b í a n s id o i n d i s c r i m i n a d a m e n t e ma s a c r a d o s , s u p a í s d e s o l a d o , h a b í a n s u f r i d o m il e s d e p é r d id a s los b e d u i n o s e s t a b a n p r á c t i c a m e n t e v e n c i d o s y la o r d e n sa n u s iy a de s a r t i c u l a d a . F i n a l m e n t e , la r e s i s t e n c i a llegó a su fin c o n la captura y e j e c u c i ó n e n la h o r c a d e U n t a r a l - M u k h t a r . D e o r i g e n humilde e r a u n h o m b r e a g u e r r i d o q u e r o n d a b a los s e s e n t a a ñ o s c u a n d o se u n i ó a la l u c h a d e li b e r a c i ó n . E ra , s e g ú n E v a n s - P r i t c h a r d , el «alma» d e la r e s i s t e n c i a . El l ib r o m u e s t r a s in d u d a el « p o d e r d e las inter­ v e n c i o n e s p e r s o n a l e s » e n los a c o n t e c i m i e n t o s h i s t ó r ic o s , pero la i n t e r v e n c i ó n d e a l - M u k h l a r g u a r d a p o c a s s i m i l i t u d e s c o n el «indi­ v id u o » b u r g u é s q u e D o u g l a s d e s c r i b e e n s l i s te x to s . C e n t r á n d o n o s a h o r a e n o t r o c l á s i c o d e E v a n s - P r i t c h a r d , Nuer R e lig ió n (La religión n u e r ) (1 9 5 6 ), n o s m o v e m o s h a c i a u n terreno te ó ric o diferen te, p ero ig u a lm e n te e s tim u la n te y fecundo. E v a n s - P r i t c h a r d p u b l i c ó u n a t r ilo g í a s o b r e los n u e r , u n grupo g a n a d e r o s e m i n ó m a d a q u e h a b i t a b a la r e g i ó n p a n t a n o s a y las sa­ b a n a s d e l s u r d e S u d á n . T h e N u e r (L o s n u e r ) (1 9 4 0 ) es, c o m o su­ g i e r e el s u b t í t u l o , u n a « d e s c r i p c i ó n d e la s f o r m a s d e v id a y las ins­ t i t u c i o n e s p o lít ic a s » d e e s to s p u e b l o s . S e t r a t a d e u n reconocido c l á s i c o d e la a n t r o p o l o g í a q u e , i n v a r i a b l e m e n t e , h a s id o c o n s id e ra ­ d o c o m o u n e s t u d i o f u n c i o n a l i s t a . P e r o , c o m o h a s e ñ a l a d o Dum o n t , h a y m u y p o c o d e « i n t e g r a c i ó n s o c ia l» e n el lib r o y el estudio t i e n e u n a f u e r t e o r i e n t a c i ó n m a t e r i a l i s t a y e s t r u c t u r a l i s t a . Dumont h a b l a d e la « a m b i g ü e d a d r a d ic a l» i n h e r e n t e al t r a b a j o (1975: 342). E v a n s - P r i t c h a r d d e f i n i ó s u s p r o p ó s i t o s e n los s i g u i e n t e s térm inos: H e i n t e n t a d o m o s t r a r c ó m o a l g u n a s c a r a c t e r í s t i c a s d e su forma d e v i d a s ó l o se p u e d e n e n t e n d e r si t e n e m o s e n c u e n t a s u m e d i o a m ­ b i e n t e ; y t a m b i é n q u e a l g u n a s cara cterística s d e s u e s t r u c t u r a políti­ ca se p u e d e n e n t e n d e r s ó l o si a t e n d e m o s a s u f o r m a d e vida. No in­ t e n t é , s i n e m b a r g o , e x p l i c a r s u s f o r m a s d e v i d a c o r n o u n a f u n c i ó n de s u m e d i o a m b i e n t e o s u e s t r u c t u r a p o l í t i c a c o m o u n a f u n c i ó n de su e c o n o m í a ( 1 9 5 6 : 320 ).

Así, E v a n s - P r i t c h a r d p i e n s a q u e la v i d a s o c ia l e s t á f irm e m e n te a n c l a d a e n el m u n d o m a t e r i a l y, al ig u a l q u e M a rx y W e b er, no c o n s i d e r a la p o l í t i c a o la r e li g ió n c o m o á m b i t o s a u t ó n o m o s , ni t a m p o c o se p r o p o n e h a c e r u n a n á l i s i s r e d u c c i o n i s t a , ni s u g ie re que lo s d i f e r e n t e s n iv e le s d e r e a l i d a d s o c ia l s e a n s i m p l e s reflejos. Aun­ q u e N u e r R elig ió n (La religión n u e r ) s e c e n t r a e s p e c í f i c a m e n t e en la s c r e e n c i a s y p r á c t i c a s r e lig io sa s d e los n u e r , s u b y a c e e n este ira-

bajo u n a o r i e n t a c i ó n s i m i l a r a la del e s t u d i o a n t e r i o r q u e n o es ni idealista ni f e n o m e n o l ó g i c a . Es i m p o r t a n t e p u n t u a l i z a r q u e a u n q u e N u e r R elig ión (La reli­ gión nuer) es u n e s t u d i o e j e m p l a r , r i c o e n d e t a ll e s e t n o g r á f i c o s , el campo de i n v e s t i g a c i ó n d e E v a n s - P r i t c h a r d e s t u v o l i m i t a d o p o r el tiempo y p o r las c i r c u n s t a n c i a s : a d m i t e q u e s ó lo c o n o c i ó a u n p r o ­ feta v q u e a s i s t i ó a u n ú n i c o r i t u a l d e p o s e s i ó n d u r a n t e su e s t a n c i a en la tie r r a d e los n u e r , lo q u e h a c e q u e s u r e l a t o s e a i n c l u s o m á s rem arcable.

La p r i m e r a p a r t e del e s t u d i o e s tá d e d i c a d a al a n á lis is del c o n ­ cepto n u e r d e e s p í r i t u (k w o l h ) y s u s d i f e r e n t e s m a n i f e s t a c i o n e s . El térm ino t a m b i é n tie n e u n a f o r m a p l u r a l (k u l h ); los e s p í r i t u s se dividen e n d o s c a t e g o r í a s p r i n c i p a l e s , los e s p í r i t u s d e a r r i b a ( a s o ­ ciados co n el a ire , los río s y la i l u m i n a c i ó n ) y los e s p í r i t u s d e a b a ­ jo. E sto s ú l t i m o s s o n f u n d a m e n t a l m e n t e e s p í r i t u s t o t é m i c o s , a s o ­ ciados c o n v a r i a s p l a n t a s y a n i m a l e s c o m o el l a g a r to , el l e ó n , el cocodrilo v la p i t ó n . E v a n s - P r i t c h a r d n o t a q u e é s t o s s o n e s p í r i t u s s o b r e n a tu r a le s d e b a j o s t a t u s y q u e n o h a y u n e l e m e n t o m a r c a d a ­ mente u t i l i t a r i o e n s u s e le c c ió n . L o s a n i m a l e s , p l a n t a s y a r t e f a c t o s más u s a d o s p o r lo s n u e r e n s u v i d a c o t i d i a n a e s t á n a u s e n t e s e n la s listas d e t ó t e m s . S e ñ a l a a s í q u e la i n f o r m a c i ó n s o b r e los t ó t e m s nuer n o a p o y a la s u p o s i c i ó n m a l i n o w s k í a n a d e q u e el t o t e m i s m o es una « r i tu a liz a c i ó n d e i n t e r e s e s e m p í r i c o s » (1956: 80). Ni s o n las e s ­ pecies t o t é m i c a s n e c e s a r i a m e n t e Lis m i s m a s q u e a p a r e c e n e n s u s leyendas. P o r t a n t o , p a r a E v a n s - P r i t c h a r d , n o d e b e m o s b u s c a r la in te r p r e ta c ió n d e la s r e l a c i o n e s t o t é m i c a s e n la n a t u r a l e z a i n t r í n ­ seca del t ó t e m s i n o en «la a s o c i a c i ó n q u e s u g ie r e ... N o es su p r o p i a n a tu ra le z a , s i n o s u c a r á c t e r s i m b ó l i c o , lo q u e h a c e q u e el e s p í r i t u se m u e s tr e a sí m i s m o a la i n te lig e n c i a h u m a n a » (pág. 82). P o r c o n ­ siguiente, los n u e r c o n s i d e r a n las c r i a t u r a s n o p o r sí m i s m a s s in o en c u a n t o s í m b o l o s . P e r o los e s p í r i t u s del a i r e y los e s p í r i t u s t o t é ­ micos e s t á n e s t r e c h a m e n t e r e l a c i o n a d o s c o n la e s t r u c t u r a s o c ia l. El o rden social reflejado en el espíritu tam bién lo eneontVamos en los espíritus totémicos, que son espíritus de u n a form a m á s in ­ m an en te y material... Cada u no de los espíritus totém icos tiene una relación p a rtic u la r con un linaje, el cual expresa com o grupo social exclusivo su relación toténiiea con un Dios a través de una actitud de respeto hacia la cria tu ra que ac tú a com o un sím bolo material de la relación. La im p r o n ta del o rden social en la concepción del es p í­ ritu es m u y evidente en las creencias y reglas totém icas de los n u er (pág. 91).

E van s-P ritch a rd d ic e q u e e n t o d a s las s o c i e d a d e s el p e n s a m ie n ­ to r e lig io so lleva la m a r c a del o r d e n so c ial. C o n los n u e r e s ta m arca es e v i d e n t e e n t o d o s los n iv e le s d e la r e a l i d a d so c ia l. C o m o creador el e s p í r i t u es el p r o t e c t o r d e to d o s ; r e p r e s e n t a d o p o r los espíritus d e l a i r e ( c o m o el D eng), él es el p r o t e c t o r d e los lin a je s y de las fa­ m ilia s ; r e p r e s e n t a d o e n los e s p í r i t u s d e la n a t u r a l e z a y los fetiches él es el p r o t e c t o r d e i n d i v i d u o s p a r t i c u l a r e s (p á g . 1 18). E s t a «con­ f i g u r a c i ó n e s t r u c t u r a l » , d ic e E v a n s - P r i t c h a r d , r e s u l t a evidente a través del a n á lis is s o c io ló g ic o ; p e r o , a v isa , u n a «in terp retación es­ t r u c t u r a l s ó lo e x p l ic a c i e r t a s c a r a c t e r í s t i c a s d e l reflejo y n o la idea d e e s p í r i t u e n sí m i s m a » . P e r o c o m o el e s p í r i t u s ó lo se manifiesta e n su r e l a c i ó n c o n la n a t u r a l e z a , la c u l t u r a y la e x p e r i e n c i a históri­ ca, n u n c a se p u e d e c o n o c e r «en sí m i s m o » . T ie n e el m ism o status q u e el u o t u n e n o t i d e K a n t , la « c o s a e n sí m i s m a » (se exp erim en ta, p e r o e s i n c o g n o s c i b le ) . E n el c a p í t u l o t i t u l a d o «El p r o b l e m a d e lo s s ím b o lo s » , EvansP r i l c h a r d i n t e n t a i n t e r p r e t a r el s i g n i f i c a d o d e c i e r t a s analogías s i m b ó l i c a s e l a b o r a d a s p o r los n u e r c o m o , p o r e j e m p l o , q u e los «ge­ m e lo s s o n p á j a r o s » y q u e e n s u s r ito s p r o p i c i a t o r i o s el p e p i n o es un b uey. A rg u y e c o n t r a la i d e a d e L é v y - B r u h l s e g ú n la c u a l ésta sería u n a e v i d e n c i a d e « p a r t i c i p a c i ó n m ís tic a » e n la q u e los n u e r tom a­ r í a n e q u i v o c a d a m e n t e u n a r e l a c i ó n id e al p o r u n a re a l. P a r a EvansP r i t c h a r d e s t a s a n a l o g í a s n o s o n p r e d i c a d o s d e i d e n t i d a d , sino que i m p l i c a n u n « n e x o s i m b ó l i c o » a u n nivel i m a g i n a r i o del pensa­ m i e n t o d o n d e la m e n t e t r a b a j a c o n f ig u ra s , s í m b o l o s , an alog ías y m e t á f o r a s p o é t ic a s . E v a n s - P r i t c h a r d , p u e s , i n t e r p r e t a e s ta s creen­ c ia s e n t é r m i n o s d e a s o c i a c i o n e s s i m b ó l i c a s , e n r e f e r e n c i a a la cos­ m o l o g í a e s t r u c t u r a d a d e los n u e r ( s o b r e la n a t u r a l e z a del pensa­ m i e n t o r e lig io s o d e los nuer-, v é a s e F i r t h 1966 v H a y le y 1968). E v a n s - P r i t c h a r d d e s t a c a b a q u e la re lig ió n n u e r e r a fu n d a m e n ­ t a l m e n t e u n a r e li g ió n c e n t r a d a e n e s te m u n d o , « u n a religió n que a b u n d a e n los a s p e c t o s d e la vida» (p á g . 154). Los n u e r n o sabían ni se p r e o c u p a b a n p o r s a b e r q u é h a b í a d e s p u é s d e la m u e r t e . Pare­ ce q u e e s to c o n f i r m a los a p u n t e s d e W e b e r s o b r e el c a r á c t e r de la r e lig ió n tr ib a l. E v a n s - P r i t c h a r d t a m b i é n d e s t a c a b a q u e los nuer m o s t r a b a n p o c o i n t e r é s p o r lo s f a n t a s m a s y los e s p í r i t u s de los m u e r l o s y, e n m a r c a d o c o n t r a s t e c o n los a z a n d e , a p e n a s utilizaban los o b j e t o s m á g i c o s . S e p r a c t i c a b a la a d i v i n a c i ó n y la herboristería p e r o , d e a c u e r d o c o n E v a n s - P r i t c h a r d , p a r e c í a q u e te n ía n una i m p o r t a n c i a m e n o r . V e ía n los o b j e t o s m á g i c o s c o m o a lg o extraño y f o r á n e o . E l p e n s a m i e n t o n u e r « s i e m p r e se o r i e n t a h a c ia el es­ p ír itu » (p á g . 104). «El p e c a d o , c o n el s u f r i m i e n t o q u e conlleva»,

e s c r i b e E v a n s - P r i t c h a r d , «es c e n t r a l e n el e s t u d i o d e la r e li g ió n

nuer.» D o u g la s c r e e n e c e s a r i o s u b r a y a r q u e el « m é t o d o » e s e n c i a l de E v a n s - P r i t c h a r d s e c e n t r a b a e n la n o c i ó n d e « r e s p o n s a b i l i d a d » m a n if e s ta d a a t r a v é s d e f o r m a s i n s t i t u c i o n a l e s , y q u e s u s a n á l i s i s lo m a b a n c o m o p u n t o d e p a r t i d a el s u j e t o m o r a l . S in e m b a r g o , e s te c o m e n ta r i o n o d e j a d e s e r u n l u g a r c o m ú n p u e s t o q u e , c o m o W e ­ ber h a b í a s e ñ a l a d o m u c h o t i e m p o a n t e s , t o d a s la s r e l i g i o n e s e s t á n i n t r ín s e c a m e n te r e l a c i o n a d a s c o n la m o r a l y el s u f r i m i e n t o h u m a ­ no y, p o r c o n s i g u i e n t e , i m p l i c a n u n s i s t e m a e t ic o y u n a t e o d i c e a . Todos los e s t u d i o s d e s c r i p t i v o s d e la r e li g ió n se c e n t r a n p o r lo t a n ­ to en la « r e s p o n s a b i l i d a d » ; el e s t u d i o d e E v a n s - P r i t c h a r d es s i m ­ ple m ente u n o d e los m e j o r e s e n s u g é n e r o . T o d a s las e n f e r m e d a d e s g r a v e s y las d e s g r a c i a s q u e o c u r r e n e n ­ tre los n u e r se a t r i b u y e n i n v a r i a b l e m e n t e a la i n f r a c c i ó n d e u n a i n ­ terdicción m o r a l , c o n o c i d a c o m o nu ee r. El a d u l t e r i o , el i n c e s t o y el h o m ic id io e n p a r t i c u l a r e r a n v is t o s c o m o f a lta s g r a v e s q u e i m p l i ­ caban n o só lo el q u e b r a n t a m i e n t o d e u n a r e g u l a c i ó n s o c ia l s i n o tam bién la v i o la c i ó n d e u n t a b ú y d e l o r d e n e s p i r i t u a l . U n a p e r s o ­ na, o in c lu s o t o d a la c o m u n i d a d , q u e d a b a n a s í r i t u a l m e n t e c o n t a ­ m in a d o s y s ó lo la a c t i v i d a d r i t u a l p o d í a s i t u a r las c o s a s d e n u e v o en su sitio. C o m o e s t a s f a lta s e r a n c o n s i d e r a d a s o f e n s a s c o n t r a los espíritus, los n u e r p e n s a b a n q u e e r a el e s p í r i t u q u i e n les c a s t i g a b a . En la p r á c t i c a los n u e r i d e n t i f i c a b a n la e n f e r m e d a d c o n el p e c a d o ; así, p o r e j e m p l o , el t é r m i n o m a l s i g n i f i c a i n c e s t o v sífilis al m i s m o tiempo. E v a n s - P r i t c h a r d r e s u m e la c u e s t i ó n así; C o m o la e n f e r m e d a d e s la a c c i ó n d e l e s p í r i t u , la a c c i ó n t e r a p é u ­ t ic a e s s a c r a m e n t a l . L a e n f e r m e d a d es u n s í n t o m a d e la c o n d i c i ó n e s p i r i t u a l d e la p e r s o n a q u e , a s u ve z, e s la c a u s a s u b y a c e n t e d e la c risis, y s ó l o p u e d e s e r c u r a d a m e d i a n t e la e x p i a c i ó n — s a c r i f i c i o — del p e c a d o q u e la h a c a u s a d o . E s t o es, p u e s , o t r a c a r a c t e r í s t i c a d e l p e c a d o . C a u s a i n f o r t u n i o s físico s, n o r m a l m e n t e la e n f e r m e d a d , q u e se i d e n t i f i c a n c o n él d e f o r m a q u e la c u r a d e la e n f e r m e d a d c o n s i s t e e n la e x p i a c i ó n d e l p e c a d o ( p á g . 192).

E v a n s - P r i t c h a r d s e ñ a l a q u e los n u e r n o s e s e n t í a n m o r a l m e n t e in d ig n a d o s a n t e el p e c a d o , p o r q u e la i n f r a c c i ó n d e u n a n u e e r n o t e ­ nía q u e v e r dil e c t a m e n t e c o n la m o r a l d e los in d i v i d u o s . T a l e s i n ­ terdicciones ti e n e n u n s i g n i f i c a d o m á s e s p i r i t u a l q u e é t ic o y es muy d if e r e n t e d el i n c u m p l i m i e n t o d e u n a c o n v e n c i ó n , u n a c o s ­ tum bre o a l g ú n tip o d e o b l i g a c i ó n s o c ia l. P o r t a n t o , r e s u l t a e q u i v o ­ cado i n t e r p r e t a r la re lig ió n n u e r s i m p l e m e n t e en t é r m i n o s d e la «teoría d e los j u e g o s » ( c o n el e s p í r i t u c o m o c o n t r i n c a n t e e n u n j u e ­

g o d e p o k e r ) o e n t é r m i n o s d el « lib r o d e c o n t a b i l i d a d » de un ten­ d e r o , tal c o m o D o u g l a s p a r e c e h a c e r l o (198 0: 1 00-102). Tales me­ t á f o r a s e s t á n f u e r a d e lu g a r . M á s b i e n p a r e c e q u e las actividades r e li g io s a s e s t a b a n e s t r e c h a m e n t e r e l a c i o n a d a s c o n s u s ideas cos­ m o l ó g i c a s y c o n la d i s o l u c i ó n y r e d e f i n i c i ó n d e s u s c a te g o ría s sim. b é l i c a s ( B e i d e l m a n 1971: 379). E l p r o p i o E v a n s - P r i t c h a r d señala q u e e s t a s p r o h i b i c i o n e s r i t u a l e s s ó lo t e n í a n s e n t i d o e n el contexto m á s a m p l i o d e la v id a s o c ia l d e los n u e r . E v a n s - P r i t c h a r d d e s c r i b e la c o s m o l o g í a n u e r c o m o fu n d a m e n ­ t a l m e n t e d u a l i s t a ; p a r a él h a y u n a r í g i d a s e p a r a c i ó n e n t r e el es­ p í r i t u ( k w o t h ) y la t i e r r a , q u e es el d o m i n i o d e lo s h u m a n o s . La d i c o t o m í a s e d ilu y e e n d o s o c a s i o n e s i m p o r t a n t e s : e n los ritos de p o s e s i ó n ( c u a n d o los e s p í r i t u s b a j a n a la t i e r r a y e n t r a n en un ser h u m a n o ) y e n los s a c r if ic io s . E s t e ú l t i m o r i t u a l c o n l le v a Ja se p a ra ­ c i ó n del e s p í r i t u (v id a ) d e la tie r r a , s e p a r a c i ó n q u e se h a c e necesa­ r ia p a r a a l e j a r al e s p í r i t u q u e h a b í a i n t e r v e n i d o e n el m u n d o al en­ v i a r la e n f e r m e d a d y la d e s g r a c i a c o m o r e s p u e s t a a la negligencia e n el c u m p l i m i e n t o d e c i e r t a s o b l i g a c i o n e s r i t u a l e s p o r p a r te de los hum anos. L o s n u e r p r a c t i c a n s a c r if ic io s e n m u c h a s o c a s i o n e s , sacrificios q u e ellos d iv id e n e n d o s c la s e s . A lg u n o s los e j e c u t a n p r in c i p a lm e n ­ te lo s i n d i v i d u o s e n é p o c a s d e i n f o r t u n i o — e n f e r m e d a d , esterilidad o a f l i c c i ó n — . S o n , p u e s , r ito s d e a f li c c i ó n r e a l i z a d o s p a r a apaci­ g u a r a lo s e s p í r i t u s . O t r o s r i t u a l e s se p r a c t i c a n e n b e n e f ic io del c o l e c tiv o , r i t o s d e p a s o s o b r e l o d o — d e in i c i a c i ó n , m a tr im o n io o m u e r t e — . L o s s a c r i f i c i o s t i e n e n q u e v e r f u n d a m e n t a l m e n t e con c r is i s e s p i r i t u a l e s y m o r a l e s m á s q u e c o n a c o n t e c i m i e n t o s n a tu ra ­ les, e x c e p t o e n el c a s o d e q u e é s to s i n t e r f i e r a n e n el b ie n e s t a r hu­ m a n o . L o s r ito s d e s a c r i f i c i o se c e l e b r a n n o r m a l m e n t e d u r a n te las llu v ia s y c o n s t a n d e c u a t r o a c to s : la p r e s e n t a c i ó n del a n i m a l (pre­ f e r e n t e m e n t e u n b u e y ) al e s p í r i t u ; la c o n s a g r a c i ó n del anim al; la in v o c a c i ó n d e l s a c e r d o t e q u e , s o s t e n i e n d o u n a la n z a , expresa los p r o p ó s i t o s d el r i t u a l y a s p e c t o s r e l a c i o n a d o s c o n él; y, finalmente, la m u e r t e e i n m o l a c i ó n d e la v íc tim a del s a c r if ic io . E vans-P rit­ c h a r d c u e n t a q u e lo s n u e r c r e e n q u e la v i d a y la s a n g r e d e la vícti­ m a p e r t e n e c e n al e s p í r i t u , m i e n t r a s q u e la c a r n e del a n i m a l se r e p a r t e e n t r e los a s i s t e n t e s . É s t a se c o m e p o s t e r i o r m e n t e en una f ie s ta c o m u n i t a r i a q u e n o tie n e t r a n s c e n d e n c i a s a c r a m e n t a l . E v a n s - P r i t c h a r d , p o r lo t a n t o , c u e s t i o n a la t e o r í a del sacrificio de R o b e r t s o n - S m i t h , s u b r a y a n d o q u e el r i t u a l n u e r n o t r a t a de la her­ m a n d a d c o n el e s p í r i t u , s i n o d e la s e p a r a c i ó n . P a r a d ó j i c a m e n t e , « D io s se s e p a r a d e los h o m b r e s m e d i a n t e u n a c t o q u e los vuelve a

unir» (pág- 275). P o s t e r i o r m e n t e d i s c u t e la t e o r í a a l t e r n a t i v a d e Tylor v S p e n c e r , q u e s u p o n í a q u e el sa c r if ic io e r a u n i n t e r c a m b i o d e p r e s e n t e s , n o ta n d o q u e n o c io n e s c o m o l a s de red e n ció n , ob lació n , e x p i a c i ó n y p u r i f i c a c i ó n s o n c e n t r a l e s p a r a la c o n c e p c i ó n n u e r del s a c r i f i c i o . S e ñ a l a q u e el a n i m a l es, a n t e to d o , el s u s t i t u t o d e u n a p e r s o n a q u e c u m p l e el p a p e l d e c a b e z a d e tu r c o , y q u e los n u e r s ó lo matan el g a n a d o p a r a c e l e b r a r s a c r if ic io s o e n t i e m p o s d e v e r d a d e ­ r a n e c e s i d a d . N o r m a l m e n t e los q u e r e a l i z a n el s a c r if ic io s o n o b ie n un p a r ie n te a g n a t i c i o o b i e n u n s a c e r d o t e d e la t ie r r a (k ita a r m u o ti) . F r e c u e n t e m e n t e c o n o c i d o s c o m o «jefes d e piel d e l e o p a r d o » , los sacerdotes n o ju e g a n u n p a p e l p o lít ic o o a d m i n i s t r a t i v o d i r e c t o e n ­ tre los n u e r , p e r o t i e n e n u n a f u n c i ó n m u y i m p o r t a n t e e n la m e d i a ­ ción de c o n f li c to s ( v é a s e 1940: 172-176). L a r e l a c i ó n m í s t i c a del s a ­ cerdote co n la tie r ra , e s c r ib e E v a n s - P r i t c h a r d , « c o n c u e r d a c o n la idea general q u e i d e n tif ic a al h o m b r e c o n la T ie r r a y a D ios c o n el cielo, s i e n d o el s a c e r d o t e u n a p e r s o n a q u e se s a c r i f i c a e n b e n e f ic io del h o m b r e d e a b a j o y d e l D io s d e a r r i b a » (p á g . 292). P a ra los n u e r t a m b i é n s o n i m p o r t a n t e s los r ito s d e p o s e s i ó n donde el p r o f e t a , c o m o el s a c e r d o t e , t a m b i é n es i n t e r m e d i a r i o en la o p o s ic ió n c o n c e p t u a l e n t r e el e s p í r i t u v la tier ra (los h u m a n o s ) . La p o se sió n se id e n t i f i c a c o n la e n f e r m e d a d , g e n e r a l m e n t e si es grave y r e p e n tin a , c u y a c a u s a se a t r i b u y e a u n e s p í r i t u e s p e c ific o . Los efe cto s d e la e n f e r m e d a d p u e d e n s e r t e m p o r a l e s o p e r m a n e n ­ tes e, igual q u e e n o t r o s c u l t o s e x t á t i c o s ( v é a se I. L e w is 1971), la persona p o s e íd a , al r e c u p e r a r s e d e la d o l e n c i a , s u e le e s t a b l e c e r una r e la c ió n e s p e c ia l c o n el e s p í r i t u . C u a n d o la p o s e s i ó n es p e r ­ m anente, la p e r s o n a es r e c o n o c i d a c o m o p r o f e ta . L os n u e r d e n o ­ minan a e s te tip o d e p e r s o n a s c a r i s m á t i c a s g w a n k w o t h : p r o p i e t a ­ rio o p o s e e d o r d e u n e s p í r i t u . E llo le d a la f a c u l t a d de p o d e r c u r a r y de p r e d e c i r y a d i v i n a r el f u t u r o . E n el p a s a d o , la f u n c i ó n p r i n c i ­ pal de los p r o f e t a s m á s c a r i s r n á t i e o s , s e ñ a l a E v a n s - P r i t c h a r d , e r a dirigir las e x p e d i c i o n e s p a r a r o b a r g a n a d o a los d in k a s y l u c h a r contra in v a s o r e s f o r á n e o s . S in e m b a r g o , v ie n e a d e c i r q u e el r e c o ­ nocim ie n to d e lo s p r o f e t a s es u n f e n ó m e n o r e c i e n t e q u e se p u e d e in te r p re ta r c o m o u n a r e a c c i ó n o r e s p u e s t a a la ley c o l o n ia l . P e r o añade q u e ello c o n s t i t u y e u n d e s a r r o l l o d e las p o t e n c i a l i d a d e s e x i s ­ tentes en su r e lig ió n t r a d i c i o n a l . M u c h a s m u j e r e s lle g a n a s e r p r o ­ fetas m e n o r e s , p e r o s ó lo lo s h o m b r e s r e a l i z a n los s a c r if ic io s o tie­ nen u n a « f u n c ió n h e r m e n é u t i c a e n p e r i o d o s d e g u e r r a » (p á g . 308), La a d m i n i s t r a c i ó n c o l o n ia l b r i t á n i c a r e p r i m i ó d u r a m e n t e el m o v i ­ miento p r o t e i c o d e los n u e r . E v a n s - P r i t c h a r d p o n e d e re lie v e el co ntraste e n t r e lo s s a c e r d o t e s y los p r o f e ta s . E l p r im e r o es u n f u n ­

c i o n a r i o t r a d i c i o n a l , al q u e n o se r e n d í a c u l t o y c u y a v ir tu d radie-t b a e n su o ficio; el o t r o o b t i e n e su p o d e r p e r s o n a l a tra v é s de la ¡ns p i r a c i ó n c a r i s m á t i c a y p o s e e c i e r t o s e l e m e n t o s d e c u l to (pág. 3 0 4 ) B e i d e l m a n (1 97 1) d u d a d e q u e las f r o n t e r a s e n t r e los sa cerd otes y los p r o f e t a s s e a n t a n r í g i d a s c o m o p a r e c e , n o t a n d o q u e los prime ro s f r e c u e n t e m e n t e b u s c a n a u m e n t a r s u p o d e r p o r m e d i o del ca­ n s i n a y la m a n i p u l a c i ó n p o lític a , m i e n t r a s q u e los p r o f e ta s inten­ t a n r u t i n i z a r su c a n s i n a al e s t a b l e c e r u n a a u t o r i d a d m á s estable B e i d e l m a n n o t a q u e E v a n s - P r i t c h a r d n o h a c e n i n g u n a m e n c ió n de J u d a i s m o a n tig u o , el e s t u d i o c l á s i c o d e W e b e r s o b r e sa ce rd o te s v p rofetas, a p e s a r de que e m p le a su s co n c ep to s. C u a n d o d i s c u t e el « s i m b o l i s m o d e la la n z a » , E v a n s - P n t d i a r d s e ñ a l a q u e la l a n z a s i e m p r e se lleva e n la m a n o d e r e c h a y que los jó v e n e s n u e r n o s u e l e n u s a r e ! b r a z o i z q u i e r d o , d e la m i s m a forma q u e s u e l e n m u t i l a r el c u e r n o d e r e c h o d e s u v a c a f a v o r ita forzándo­ lo a s í a q u e c r e z c a h a c i a a b a jo . E s t a s o b s e r v a c i o n e s llevan a EvansP r i t c h a r d a d e c i r q u e h a y u n m o d e l o e s t r u c t u r a l s u b y a c e n t e —un « s i m b o l i s m o p r o f u n d o » — e n la v id a s o c ia l d e los n u e r (1956: 23123 8 ). E s t a c l a s i f i c a c i ó n d u a l i s t a se p u e d e e x p r e s a r d e la siguiente m anera: E sp ír itu A r r ib a E sp íritu Luz D erecha Fuerza B ie n E s te P ro feta M a s c u lin id a c l

Tierra A b a jo H um anos O scu rid ad Izq u ierd a D eb ilid ad M al O e s te S acerd o te F em in id ad

( E n el p r ó x i m o c a p í t u l o e x a m i n a r e m o s m á s d e t e n i d a m e n t e es­ ta s c l a s i f ic a c io n e s ; p a r a u n «v isión s u p l e m e n t a r i a » d e las clasifica­ c i o n e s n u e r , v é a se P o c o c k 1974.) El c a p ítu l o final d e N u e r R elig ión (La religión n u e r ) e s tá dedicado a r e f le x i o n a r s o b r e las i m p l i c a c i o n e s te ó ri c a s del e s tu d io . Destaca q u e la re ligión n u e r es u n f e n ó m e n o h is t ó r ic o m u y c o m p le jo y se p r e g u n t a si se p u e d e c o m p r e n d e r e n t é r m i n o s p sic o ló g ic o s o psicoanalitic o s. S e g ú n E v a n s-P r itc h a r d , la m a y o r ía d e las te o ría s (es decir, las d e Tylor, S p c n c e r , M a lin o w s k i y F r e u d ) « h ac e m u c h o q u e se han d e s a c r e d i t a d o p o r s e r in t e n t o s i n g e n u o s e in tr o sp e c tiv o s» (pág- 3 12).

La religión s ó l o se p u e d e e n t e n d e r m e d i a n t e el a n á l i s i s s o c io ló g ic o , r e l a c i o n a n d o los f e n ó m e n o s r e li g io s o s c o n la e s t r u c t u r a s o c ia l. E s to es cierto al m e n o s p a r a los n u e r . « N o creo... q u e la c o n f i g u r a c i ó n d e los espíritus, las fa lta s q u e se c o n s i d e r a n p e c a d o s v el p a p e l q u e cum plen los m a e s t r o s d e c e r e m o n i a s , los s a c e r d o t e s y los p r o f e t a s en lo s s a c r if ic io s se p u e d a n e n t e n d e r a d e c u a d a m e n t e sin u n c o n o ­ c im ie n t o del o r d e n soc ial» (p á g . 3 1 3 ) . A n t e r i o r m e n t e h a b í a d e s t a ­ cado q u e la e x p r e s i ó n y el p e n s a m i e n t o h u m a n o e s t a b a n i n e v i t a b l e ­ mente c o n s t r u i d o s a p a r t i r d e la e x p e r i e n c i a q u e el h o m b r e t i e n e del m undo c i r c u n d a n t e , lo q u e ín d i c a u n a p e r s p e c t i v a m a t e r i a l i s t a . S o rprende e n t o n c e s q u e e n las ú l t i m a s p á g i n a s del lib ro , d e s p u é s d e profesar d u r a n t e to d o el te x to u n a n á l i s i s s o c io ló g ic o e j e m p l a r d e la religión n u e r ( e n r i q u e c i é n d o l o c u a n d o es n e c e s a r i o c o n i n t e r p r e t a ­ ciones h e r m e n é u t i c a s , c o n t e x t ú a l e s , e s t r u c t u r a l e s y s i m b ó l i c a s d e elem entos r e lig io so s e s p e c ífic o s ) , E v a n s - P r i t c h a r d d ig a q u e e n ú l t i ­ ma i n s t a n c ia la re lig ió n es u n « e s ta d o i n te r io r » . E l « e s p íritu » es en sí m isino u n « m is te r io » y la « p e r c e p c i ó n in tu itiv a » es u n a « e x p e ­ riencia e s p iri tu a l » (p á g s. 3 1 4 -3 1 5 ). C o m o d e f i n i c i ó n d e la re lig ió n resulta i n a d e c u a d a y e s c a s a m e n t e i l u m i n a d o r a ; c o m o i n t e r p r e t a ­ ción o e x p l ic a c i ó n d e la re lig ió n s i m p l e m e n t e es in a c e p t a b l e . U n a vez que los a s p e c t o s s o c ia l e s y c u l t u r a l e s d e la re lig ió n n u e r h a y a n sido a b s t r a í d o s , e s c r i b e E v a n s - P r i t c h a r d , s o l a m e n t e n o s q u e d a r á una r ela ció n e n t r e el h o m b r e y « alg o q u e p e r m a n e c e f u e r a d e s u s o ­ ciedad»: el e s p ír i tu . L o ú n i c o q u e los n u e r le d e c í a n d e e s t a « e x p e ­ riencia» es q u e e r a c o m o el v ie n to o el aire . N o s o r p r e n d e e n t o n c e s que E v a n s - P r i t c h a r d d e d i q u e c a si t r e s c i e n t a s p á g i n a s al a n á l i s i s s o ­ ciológico y só lo u n a a e s te e s t a d o v iv e n c ia l. L le g a d o a e s t e p u n t o , su análisis d e ja d e s e r s o c io ló g ic o p a r a c o n v e r t i r s e en te o ló g ic o . E n el u l t i m o c a p í t u l o e x p o n e la n e c e s i d a d d e u n e s t u d i o c o m ­ parativo d e las filo s o f ía s a f r i c a n a s , n o t a n d o q u e el « m o ti v o d o m i ­ nante» v a r ía e n t r e las d i f e r e n t e s c u l t u r a s a f r i c a n a s , d e p e n d i e n d o de si el i n f o r t u n i o se a t r i b u y e a los a n c e s t r o s , a la b r u j e r í a o, c o m o en los n u e r , al e s p í r i t u (p ág . 315). M a r v D o u g l a s r e c o g e e s t a c u e s ­ tión en N a t u r a l S y m b o l s (S í m b o l o s n a tu r a le s ) . A c o n t i n u a c i ó n n o s d e d ic a re m o s al e s t u d i o d e s u s o b r a s .

Animales, a n o m a l í a s y a b o m i n a c i o n e s E n los a ñ o s s e s e n t a f u e r o n p u b l i c a d o s d o s lib r o s i m p o r t a n t e s d e an tro p o lo g ía . N o se p u e d e d e c i r c o n e x a c t i t u d q u e i n a u g u r a r a n u n a perspe ctiva t e ó r i c a c o m p l e t a m e n t e n u e v a , p u e s a m b o s e s t a b a n

d e n t r o d e la t r a d i c i ó n d e ía c i e n c i a s o c i a l d u r k h e i m i a n a , pero atn b o s, c a d a u n o e n s u es tilo , c a n s a r o n u n a g r a n c o n v u l s ió n . Tengo q u e a d m i t i r q u e c u a n d o , s i e n d o e s t u d i a n t e d e a n t r o p o l o g í a , los !ej p o r p r i m e r a vez, m e r e s u l t a r o n p r á c t i c a m e n t e in c o m p r e n sib le s E s c r i t o s d e s d e u n a v a s t a p e r s p e c t i v a c o m p a r a t i v a y r e p le to s de re f le x io n e s m e t a f ó r i c a s y r o d e o s e s c o l á s t i c o s , p a r e c í a q u e pertene­ c í a n a u n g é n e r o in t e l e c t u a l d ü e r e n t e al d e los o t r o s te x to s que es­ t a b a a c o s t u m b r a d o a leer. P e r o , a p e s a r d e q u e a ve c e s e r a difícil s e g u i r la a r g u m e n t a c i ó n y la p o l é m i c a , los p u n t o s o s c u r o s y ta m ­ b ié n s u s l u g a r e s c o m u n e s d i s i m u l a d o s m e h a c í a n p e r d e r la pacien­ cia; d e t o d a s f o r m a s , p e n s é q u e a m b o s e r a n t r e m e n d a m e n t e esti­ m u l a n t e s . U n o d e ellos, El p e n s a m i e n t o salvaje d e L év i-S trau ss, se c o n v i r t i ó e n u n c lá s ic o ; lo e s t u d i a r e m o s e n p r o f u n d i d a d en el pró­ x i m o c a p í t u l o . El o t r o es P u rily a ñ il D a n g e r (P u reza y peligro) de M a r y D o u g l a s ( 1 9 7 0 b ). A p e s a r d e q u e D o u g l a s e s t i m u l ó u n a gran c a n t i d a d d e e s t u d i o s e n t e m a s ta le s c o m o el s i m b o l i s m o a n im al y c o r p o r a l , e n lín e a s g e n e r a l e s n o h a s i d o u n a f ig u r a r e c o n o c id a , no h a s id o o b j e t o d e t a n t o s d e b a t e s y c o m e n t a r i o s c o m o Lévi-Strauss ( v é a s e s i n e m b a r g o W u t h n o w y o t r o s 1984), H a y , n o o b s t a n t e , s i m i l i t u d e s d e s t a c a b l e s e n c u a n t o a la pers­ p e c tiv a e s t r u c t u r a l del s i m b o l i s m o r e li g io s o d e a m b o s a u t o r e s , algo q u e es e v i d e n t e p a r a c u a l q u i e r a q u e h a y a le íd o los d o s libros. La te­ sis c e n t r a l d e los d o s t r a b a j o s es q u e la s c u l t u r a s « p rim itiv a s» están i n t e g r a d a s a nivel c o n c e p t u a l . D o u g l a s h a b l a d e u n a visión del m u n d o « i n d i f e r e n c i a d a » , s e ñ a l a n d o q u e m i e n t r a s q u e n o s o t r o s (los « m o d e r n o s » ) o p e r a m o s e n c a m p o s s e g r e g r a d o s d e a c c i ó n sim bóli­ ca, p a r a m u c h a s c u l t u r a s « p r im it iv a s » «el c a m p o d e a c c i ó n sim b ó ­ lic a es ú n ic o » . C o m o v e r e m o s , L é v i - S t r a u s s d e s t a c a la m i s m a idea, n o t a n d o q u e m u c h a s c u l t u r a s á g r a f a s n o p o s e e n n i n g u n a división e n t r e s u s d i f e r e n t e s á m b i t o s d e « c la s ific a c ió n » — la f o r m a en que o r d e n a n el m u n d o b io ló g i c o y s o c i a l — . A d e m á s , y al c o n t r a r i o de F r a z e r , a e s to s a u t o r e s n o les i n t e r e s a t a n t o d i f e r e n c i a r la ciencia d el l l a m a d o p e n s a m i e n t o p r i m i t i v o c o m o a r g u m e n t a r q u e p a r a los p u e b l o s á g r a f o s s u s r i t u a l e s y s í m b o l o s f o r m a n u n u n i v e r s o consis­ t e n t e y s i m b ó l i c a m e n t e s ig n i fic a tiv o . E f e c t i v a m e n t e , las p e r s p e c ti­ v as g e n e r a l e s d e los d o s a u t o r e s p r e s e n t a n i m p o r t a n t e s sim ilitudes. P e r o m i e n t r a s q u e L é v i - S t r a u s s se p r e o c u p a fundam entalm ente p o r d e s a c r a l i z a r el c o n c e p t o d e t o t e m i s m o , e n Pureza y pehgroDoug la s i n t e n t a i n t e r p r e t a r las r e g l a s d e c o n t a m i n a c i ó n y los tab ú es a l i m e n t i c i o s m e d i a n t e el r e c u r s o a la e s t r u c t u r a so c ial d e p e n s a ­ m i e n t o , p e r m a n e c i e n d o a s í fiel a la t r a d i c i ó n d e D u r k h e i m . Con L é v i - S tr a u s s u n o n u n c a e s t á s e g u r o e n q u é «nivel» d e r e a l i d a d o ex-

eriencia se b a s a n los s i s t e m a s s i m b ó l i c o s o si é s to s p u e d e n r e d u ­ cirse a o tr a e s t r u c t u r a q u e n o s e a la fo rm a l. C on D o u g la s , s in e m ­ barco, el m e n s a j e es c l a r o ( a u n q u e im p l íc i to c u a n d o e s tu d ia c u l t u r a s específicas) p o r q u e ella s ig u e e s t r e c h a m e n t e a D u r k h e im c u a n t i ó dice q u e la e str u c tu r a d e las r e g u l a c io n e s so c ia le s f o r m a la b a s e s u b ­ ya c e n te d e los f e n ó m e n o s s i m b ó lic o s y religio sos. De a q u í se d e s ­ prende o tra d if e r e n c ia fu n d a m e n ta l: D o u g la s trata d e s e m á n t i c a y s ig n ific a d o s , L é v i-S tr a u s s d e « g r a m á tic a » o d e s i n t á c t i c a c u l t u r a l . L a prim era tie n e algi'in c o n t e n i d o , el s e g u n d o no, lo q u e lleva a m u c h o s , incluida la m i s m a D o u g las, a c r i t i c a r e ! c r u d o f o r m a l i s m o d e la p e r s ­ pectiva lé v i- str a u ssín n a . A q u í r a d i c a la r a z ó n p o r la q u e el e s t r u c t u ralismo d e L é v i-S tr a u s s h a s id o t a c h a d o d e v e r s ió n d e p s i c o a n á l i s i s sin libido v p o r la q u e los p r in c ip a le s t e m a s d e Pureza v peligra — e x ­ periencia, se xo y m o r a l i d a d — e s tá n p a r tic u la r m e n te a u s e n t e s d e los textos d e L év i-S trau ss, iVlary D o u g la s se fo r m ó en u n c o l e g io c a t ó l i c o y, d e s p u é s d e o b te n e r la l i c e n c i a t u r a e n c i e n c i a s p o l í t i c a s y e c o n ó m i c a s e n O x ­ ford, t r a b a j ó d u r a n t e u n t i e m p o e n la O fic in a C o lo n ia l. H a b i é n d o ­ se i n t e r e s a d o p o r la a n t r o p o l o g í a , volv ió a O x f o r d p a r a e s t u d i a r y e n to n c e s r e a liz ó u n t r a b a j o d e c a m p o e n t r e los lele del Z a ire . P u r e ­ za y peligro, p u b l i c a d o e n 1966, e s t á d e d i c a d o al a n á l i s i s d e los c o n ­ ceptos d e c o n t a m i n a c i ó n y t a b ú . A u n q u e d e la r g o a l c a n c e , b a s a d o en m a t e r i a l d e v a r i a s m o n o g r a f í a s e t n o g r á f i c a s , s u s a n á l i s i s se b a ­ san p r i o r i t a r i a m e n t e e n la c u l t u r a d e d o s p u e b l o s : los a n t i g u o s h e ­ breos y los lele; si b ie n u til iz a e x t e n s a m e n t e los te x to s d e su t u t o r E v a n s - P r it c h a r d . D o u g la s c o m i e n z a su estudie) r e p a s a n d o los t r a b a j o s d e los a n ­ tro p ólogos p r e c u r s o r e s , e s p e c i a l m e n t e los d e R o b e r ls o n - S m it h , F r a ­ zer y D u r k h e i m . D e s e a b a v i v a m e n t e a r g u m e n ta r c o n t r a la id e a d e que e x is te u n a g r a n d i s t a n c i a e n t r e n u e s t r a c u l t u r a y la d e los p u e ­ b los á g r a f o s , e s p e c i a l m e n t e c o r ií r a la te o ría d e q u e los p u e b l o s «prim itiv o s» n o e s t a b l e c e n n i n g u n a d i s t i n c i ó n e n t r e las i d e a s d e lo s a g r a d o y d e i m p u r e z a . El i n t e r é s p o r la r e lig ió n y la m a g i a , s e ñ a ­ la, n o d e b e r í a c e ñ ir s e t a n e s t r e c h a m e n t e a las e n t i d a d e s « e s p ir i­ tu a les» ni l i m i t a r s e a d e m a r c a r r í g i d a m e n t e las f r o n t e r a s e n t r e la religión y la m a g i a ; e n vez d e eso, d e b e r í a m o s i n t e n t a r c o m p a r a r las v i s i o n e s q u e l o s p u e b l o s t i e n e n s o b r e e l d e s t i n o h u m a n o y s o b r e el l u g a r q u e el h o m b r e o c u p a e n la n a t u r a l e z a . N u e s t r a o r i e n i a c i o n debe s e r s o c io ló g ic a . P a r a e n t e n d e r los t a b ú e s v las i d e a s cié c o n t a m i n a c i ó n es útil y n e c e s a r io , e s c r ib e , e x a m i n a r n u e s t r a s p r o p i a s id e a s s o b r e la s u c i e ­ dad. A u n q u e e n t r e n o s o t r o s el r e c h a z o d e la s u c i e d a d p u e d e s e r

m á s u n a c u e s t i ó n e s té t ic a y ele h ig ie n e q u e p r o p i a m e n t e reIigjOSa j to d a s Cormas e n n u e s t r a c u l t u r a d e s e m p e ñ a u n p a p e l sim ila r a'los t a b ú e s r itu a le s en las c u l t u r a s p r i m i t i v a s p u e s la s u c ie d a d es el «re s u l l a d o i n d ir e c to d e u n o r d e n a m i e n t o y c l a s ific a c ió n sistemáticos d e la m a te r ia » (pág. 48). Así, ella s u g i e r e q u e los t a b ú e s — «ideas so b r e s e p a r a c i ó n , p u r if i c a c ió n , d e m a r c a c i ó n y p u n i c i ó n de transgre­ s i o n e s » — tie n e n c o m o p r i m e r a f u n c i ó n i m p o n e r c i e r ta sistematicid a d e n la e x p e r i e n c i a i n h e r e n t e m e n t e d e s o r d e n a d a (pág. 15), £]]a r e l o m a la d is c u s i ó n d e S a r tr e s o b r e la v is c o s id a d e n E l ser y la nada (1943) y el tr a b a j o d e F e s ti n g e r s o b r e d i s o n a n c i a cognitiva, v anali­ z a las d if e r e n t e s f o r m a s e n q u e las c u l t u r a s m a n e j a n la am bigüedad y los e v e n to s a n ó m a lo s . C on fr e c u e n c ia se m a t a a los gem elos v ni­ ñ o s d e f o r m e s , p o r e j e m p lo , d e s p u é s d e n a c e r . C o n r e s p e c t o a los t a b ú e s a l i m e n t i c i o s , el s i g u i e n t e extra cto (re­ f e r e n t e a los lele) e x p r e s a s u c i n t a m e n t e s u t e o r í a g en e ral: Ciertos animales... son adecuad os para servir de comida a los va­ rones, otros para las mujeres, otros para los niños, otros para las mujeres em barazadas. Otros son considerados incomestibles. De una u otra forma, los anim ales rechazados como inapropiados para el consum o h u m a n o se vuelven am biguos de acuerdo con su esque­ ma de clasificación. Su ta xonom ía anim al separa los animales diur­ nos de los nocturnos: los anim ales de arriba (pájaros, ardillas y mo­ nos) de los animales de abajo; anim ales de agua y animales de tierra. Los animales de c o m p o rtam ie n to am biguo se tratan como anoma­ lías de uno u otro tipo y se eliminan de la lista de alimentos comes­ tibles (1 970b: 196). P o r t a n t o , ella p r o p o n e u n a t e o r í a m u y s i m i l a r a la de Leach (1964). P a r a i l u s t r a r su te sis r e e x a m i n a a q u e l «viejo e n i g m a bíbli­ co», las re g la s d i e t é t i c a s q u e se f o r m u l a n e n los p r i m e r o s libros de la Biblia. E n el r e la to d e la c r e a c i ó n d e l G é n e s is se d i s e ñ a u n b o ce to de los tr e s d o m i n i o s t e r r e n a l e s , q u e so n : a) «lo se co » , q u e Dios llamó « tie rra » , b) el c o n j u n t o d e las a g u a s , q u e el C r e a d o r l la m ó «los m a­ res» y c) u n a r e g ió n « e n c i m a d e la t i e r r a e n el f i r m a m e n t o del cie­ lo», q u e e n a d e l a n t e l l a m a r e m o s a i r e . E s t e e s q u e m a r e c u e r d a al s i s t e m a c o s m o l ó g i c o d e los is l e ñ o s a n d a m a n e s e s , v a q u e éste ta m ­ b ié n c o n s i s t í a e n u n e s q u e m a t r i p a r t i t o d e cielo, ti e r r a y a g u a s. Sig­ nifica! iv a m e n t e , c a d a u n o d e e s to s d o m i n i o s se r e l a c i o n a con una c a t e g o r í a p a r t i c u l a r d e « c r i a t u r a s » f o r m a d a s p o r el C r e a d o r en un o r d e n c r o n o l ó g i c o . L a s c r i a t u r a s v iv a s d e la t i e r r a se s u b d iv i d e n en « b e s tia s» v «los a n í m a l e s q u e se a r r a s t r a n » .

tic a s (los a n i m a l e s i m p u r o s ) , u e s t a en e | L e v ílic o y e n el D e u l e r o n o m i o , h a y u n a c o n í o r 'cí'tcl co n e s te e s q u e m a c l a s il ic a t o r i o , p u e s las r e s t r i c c i o n e s se p a n b a jo c u a t r o g r a n d e s e n c a b e z a m i e n t o s . D e n t r o d e c a d a c a ­ tegoría se s i l ú a n a n i m a l e s (ju r o s e i m p u r o s . E s t o s e e x p r e s a s u c i n n e n t e en e | L ev ílico : « É s t a es la ley a c e r c a d e los a n i m a l e s , d e las aves >' d e t o d o s lo s s e r e s v iv ie n t e s q u e se m u e v e n e n el a g u a y d e t ó ­ eles los 9 u e a n d a n a r r a s t r á n d o s e s o b r e la t ie r r a ; p a r a q u e h a g á i s distinción e n t r e lo i m p u r o o lo p u r o » ( L e v ílic o 1 1: 4 6 -4 7 ). T o m a r e ­ mos Po r o r d e n c a d a u n a d e e s t a s c a t e g o r í a s :

1

aludos los q u e e s tá n en las a g u a s . » La i d e n t i f i c a c i ó n d e las e s ­

pecies p r o h i b i d a s d e n t r o d e e s t a c a t e g o r í a e s t á p l a n t e a d a c o n u n a c la rid a d m e r i d i a n a : los h e b r e o s c o n s i d e r a n c o m e s t i b l e s s ó lo a los

peces típicos. S e g ú n el L ev ílico: «De e n t r e t o d o s los a n i m a l e s q u e viven en las a g u a s , p o d r é i s c o m e r é s to s: c u a n t o s t i e n e n a l e t a s y e s ­ cam a s... P e r o s e r á n c o s a a b o m i n a b l e p a r a v o s o t r o s t o d o s los q u e carezcan de a l e t a s y e s c a m a s » (11: 9-10 ). 2. «Las aves. » E n P ureza y peligro, D o u g l a s i g n o r a e s t a c a t e g o r í a porque, s e g ú n ella, e s t á n o m b r a d a p e r o n o e s t á lo s u f i c i e n t e m e n t e descrita v s u s n o m b r e s p l a n t e a n u n a s e r ie d e d u d a s . E s t o es e f e c t i ­ vam ente c i e r to , p u e s t o q u e h a y u n a a m p l i a d i s c r e p a n c i a e n t r e los n o m b res tal c o m o a p a r e c e n e n las v e r s i o n e s a u t o r i z a d a s y r e v i s a ­ das de la B ib lia . C i e r t a m e n t e , los t r a d u c t o r e s n o e r a n o r n i t ó l o g o s . Pero s i g u i e n d o a C a n sclale (1 9 7 0 ) p o d e m o s lle g a r a u n a e s t i m a c i ó n a p r o x im a d a d e las e s p e c i e s p r o h i b i d a s e n la lev m o s a i c a . S e t r a t a de las s ig u i e n te s : peres ra c h a n i 'a v valí q a ’a th

shachaph tinshem eth anaphaa c h a s id a h nesher dukiphat ‘oreb

B uitre b a r b a d o B uitre egipcio M i l a n o o g a v ilá n N o rm a lm e n te trad u c id o c o m o « p e l íc a n o » , p e r o m á s p a re c id o a u n a le ch u z a P ro b a b le m e n te , ave m a rin a , g av io ta ¿ I b is s a g r a d a ? G arza C igüeña Á g u ila i m p e r i a l A bu billa C uervo

T o d o s e s t o s p á j a r o s s o n o b i e n a v e s d e p r e s a o b ie n carroñeros a u n q u e d o s d e la s e s p e c i e s — ibis y a b u b i l l a — e r a n consideradas s a g r a d a s p o r los e g i p c io s , i n c l u s o é s t a s p r e s e n l a n a l g u n o s hábitos c a r r o ñ e r o s , el n i d o d e la a b u b i l l a e n p a r t i c u l a r es e x t r e m a d a m e n te m aloliente. H a y q u e n o t a r q u e a l g u n o s p á j a r o s , p a r t i c u l a r m e n t e las tórto­ las y los p i c h o n e s , se o f r e c í a n e n lo s s a c r if ic io s , e s p e c ia lm e n te en los r i t u a l e s d e e x p i a c i ó n p o r los p e c a d o s o e n r ito s d e purificación d e l e p r o s o s y m u j e r e s d e s p u é s d e la m e n s t r u a c i ó n (L e vítico 1 4 - 1 5 ) 3. «A n i m a l e s terrestres.» L a B i b lia d ic e: «De e n t r e to d o s los ani m a l e s p o d r é i s c o m e r é s to s : c u a l q u i e r a n i m a l d e p e z u ñ a partida h e n d i d a e n m i t a d e s y q u e r u m i a , sí lo p o d r é i s c o m e r » (Levítico 112-7). Y c o n t i n ú a a d v i r t i e n d o q u e el c a m e l l o , la lie b r e y el c e rd o son i m p u r o s y p r o h i b i d o s p o r q u e n o se a j u s t a n a e s t e e s q u e m a clasificatorio . L a lis ta d e e s p e c i e s c o m e s t i b l e s del D e u t e r o n o m i o (14: 4-5), se­ g ú n las i d e n t i f i c a c i o n e s d e C a n s d a l e , es la s ig u i e n te :

H ebre o

Ve rs i ó ri a u t o riza d a

I d e n tific a c ió n

shor ke se b ‘ez ‘a yy a l tsebi yachm ur ‘a q q o d ishon

Buey O veja C abra C ie rv o Corzo G am o C a b ra -m o n tés A n tílo p e

te'o zem er

B u e y s a lv a je G am uza

Buey O v eja C abra C ie rv o G a c e la B úfalo R e b ec o n u bio A n tílo p e (A ddax nasom acidata) A n tílo p e (O r y x ) O v e ja d e m o n t e

E s i n t e r e s a n t e el h e c h o d e q u e la m a y o r í a efe e s t a s e s p e c ie s sean a c t u a l m e n t e e s p e c i e s p r o t e g i d a s . A u n q u e D o u g la s s e ñ a la q u e los h e b r e o s , c o m o p a s t o r e s q u e e r a n , n o a p r e c i a b a n los a n i m a l e s sal­ v a je s (p á g . 68), e s t o n o e s t á t a n c l a r o e n las E s c r i t u r a s , p o r q u e hay r e f e r e n c i a s f r e c u e n t e s a la c a z a c o n t r a m p a s d e a n i m a l e s salvajes. E l L e v ític o m e n c i o n a q u e « c u a l q u i e r a n i m a l q u e te n g a zarpas» es u n a c a t e g o r í a p r o h i b i d a , p e r o n o d a m á s d e t a ll e s al r e s p e c to . 4. «A n i m a l e s q u e a n d a n a r r a s trá n d o se .» U n p a s a j e im p o r ta n le

¿jce- «De e n t r e los a n i m a l e s q u e a n d a n a r r a s t r á n d o s e p o r el s u e lo serán i m p u r o s p a r a v o s o tr o s : la c o m a d r e j a , el r a t ó n , el l a g a r t o en sus d iv e rsa s e s p e c ie s , el e r iz o , el c o c o d r i l o , el c a m a l e ó n , la s a l a ­ m a n d ra y el t o p o . E n l r e t o d o s los a n i m a l e s q u e a n d a n a r r a s t r á n ­ dose éstos s e r á n i m p u r o s p a r a v o s o tr o s » (Lev. 1 1: 29-31). E v i d e n t e m e n t e , e s te li s t a d o se refiere m ayori tari á m e n te a la lamilia de los l a g a r t o s y p e q u e ñ o s r o e d o r es. D o u g la s s i t ú a d e n t r o d e eSta c a te g o ría a las cr ia tu r a s « p ro v ista s d e m a n o s en v ez d e p ie s d e ­ la n t e r o s , q u e se sirven d e s u s m a n o s i n c o n v e n i e n t e m e n t e p a r a c a ­ minar» (pág. 70); p e r o los a n i m a l e s c o n s i d e r a d o s « a n d a n a r r a s ­ trándose» y e s t á n c l a s i f i c a d o s c o m o u n g r u p o d i f e r e n t e al g r u p o d e a n i m a l e s n o e s p e c i f i c a d o e n las E s c r i t u r a s a l q u e se r e f ie r e su c i ta (Lev. 1 1: 27), D if í c i l m e n t e p o d e m o s d e c i r q u e lo s l a g a r t o s t e n g a n garras, y el « to p o » , c u y a s p a t a s d e l a n t e r a s , s e g ú n D o u g la s , « son como m a n o s » (p á g . 70), es c i e r t a m e n t e u n a m a l a t r a d u c c i ó n , p u e s este a n i m a l n o se e n c u e n t r a e n P a l e s t i n a , P o r s u p u e s t o , el p a s a je , como m u c h o s c o m e n t a d o r e s d e la B ib lia h a n m a n i f e s t a d o , p u e d e referirse a s i m p l e s m a m í f e r o s . V o lv ie n d o al a n á l i s i s d e D o u g la s , es n e c e s a r i o s e ñ a l a r d e s d e el principio q u e a ella n o le s a t i s f a c í a n ni las e x p l i c a c i o n e s f r a g m e n ­ tarias d e las p r o h i b i c i o n e s a l i m e n t i c i a s del L ev ítico — i n t e n t o s d e explicar las r e str ic c io n e s a tra v és d e d i f e r e n t e s f a c t o r e s — ni t a m ­ poco lo q u e ella d e n o m i n a b a « m a t e r i a l i s m o m é d ic o » , la r e d u c c i ó n de la r e lig ió n y el s i m b o l i s m o a c u e s t i o n e s d e h i g ie n e y d e b e n e f i ­ cios m a te r ia le s , fin e j e m p l o d e e s to ú l t i m o es la i n t e r p r e t a c i ó n d e Marvin H a r r i s s o b r e el t a b ú a l i m e n t i c i o d e las v a c a s s a g r a d a s en la India (1977: 14-30). C u a n d o d i s c u t e «el e n i g m a del c e r d o » , I l a r r i s defiende e x p l í c i t a m e n t e la p o s i c i ó n m a t e r i a l i s t a d e M o s e s M a im ó nides, c u y a s te o r í a s s o n , s e g ú n D o u g la s , t íp i c a s d e la p e r s p e c t i v a del m a t e r i a l i s m o m é d ic o . A d e m á s , D o u g l a s se r e s is te a s e g u i r a R ob e r ts o n - S m iíh y o t r o s m u c h o s e s t u d i o s o s d e la B ib lia q u e c o n s i d e ­ ran las p r o h i b i c i o n e s i r r a c i o n a l e s y p o r lo t a n t o a r b i t r a r i a s . S u propia i n t e r p r e t a c i ó n , p r o p u e s t a e n Purezci y peligro y d esa rro lla d a en e n s a y o s p o s t e r i o r e s (1 9 7 5 ), se e n c u e n t r a e n los s i g u i e n t e s te x ­ tos. E lla s u g i e r e q u e los h e b r e o s t e n í a n un sistem a de clasificación muy rígido. Asignaban los seres vivos a una de las tres esferas, según su co m p o rtam ie n to , y seleccionaban los criterios morfológicos que se e n c o n trab a n con m ás profusión en los anim ales que o cu p a b an cada esfera. El sistema clasificatorio re­ chazaba las criaturas que prese n tab a n anom alías, ya fuera porque estaban a ca m in o entre dos esferas, porque tenían algunas ca racte­ rísticas propias de los m ie m b ro s de otra esfera o porque carecían de

características definidas. Todos los seres vivos que caían fuera de esta clasilicación eran intocables o incom ibles (1975: 266). E n el firm am ento, aves de dos p atas vuelan con alas. E n las aguas los peces con escam as n a d a n con aletas. S obre la tierra ani­ males de cuatro patas brincan, saltan o cam inan . Cualquier tipo de c riatura que no esté eq uipad a con el tipo de locom oción adecuado p ara su elemento es im p u ra (1970b: 70). P e r o si h a c e m o s u n a n á l i s i s c r í t i c o d e s u te o r í a , es e v i d e n t e que d e h e c h o s o n p o c o s los m a m í f e r o s y los p á j a r o s q u e p u e d e n resu l­ t a r a n ó m a l o s d e a c u e r d o c o n la c l a s i f i c a c i ó n q u e d i s e ñ a . L a m a y o ­ ría d e la s av e s l i s t a d a s e n el L e v í tic o c u a d r a c o n los c r i t e r i o s m o r ­ fo ló g ic o s r e q u e r i d o s ; d e b e n se r, p u e s , a n ó m a l a s d e a c u e r d o con o t r o s c r it e r io s . E l h e c h o d e q u e e n s u m a y o r í a s e a n c a r r o ñ e r a s o a v e s d e t a p i ñ a se p u e d e i n t e r p r e t a r d e o t r a m a n e r a : n o s o n a n ó m a ­ las p o r s u i n a d e c u a c i ó n a d o m i n i o s e c o ló g ic o s , s i n o p o r q u e inva­ d e n la e s f e r a h u m a n a . T r a n s g r e d e n la d i c o t o m í a n a t u r a l e z a - c u l ­ tu r a . E s i g u a l m e n t e d ilíc il e n c a j a r a la s « b e s tia s » e n s u e s q tie m a e c o ló g ic o . D e a c u e r d o c o n D o u g la s , t o d o lo q u e se m u e v e sobre c u a t r o p a t a s y n o r e p t a ni se a r r a s t r a p o r el s u e l o se a j u s t a al m o d o d e v id a s o b r e la tie r r a , tie n e el « tip o d e l o c o m o c i ó n a d e c u a d o » para s u e l e m e n t o . P u e s t o q u e d e t o d o s lo s c u a d r ú p e d o s q u e los h eb re o s c o n o c í a n , s ó lo los d ie z q u e a p a r e c e n e n la lis ta del D e u te r o n o r n io se c o n s i d e r a n c o m e s t i b l e s , D o u g l a s o b i e n tie n e q u e a d m i t i r q u e las n u m e r o s a s « a b o m i n a c i o n e s » i n d i c a d a s p o r la ley m o s a i c a n o son a n o m a l í a s -y q u e , p o r t a n t o , t o d a v í a n o h a d e m o s t r a d o s u tesis— o q u e s o n a n ó m a l o s , en c u y o c a s o to d a v í a tie n e q u e d e c i m o s exac­ t a m e n t e e n q u é s e n t i d o el lo b o , el c h a c a l , el c e r d o , la lie b re , el tejón, etc. ( l o d o s los a n i m a l e s q u e v iven e n P a l e s t i n a ) c o n s t i t u y e n an o ­ m a l í a s c la sifíc a lo ! ias. D e c ir q u e s o n a n o m a l í a s p o r q u e n o «son ru­ m i a n t e s ni ti e n e n la p e z u ñ a h e n d i d a » , a s i g n a n d o a s í la categoría c o m e s t i b l e (d e d ie z e s p e c ie s ) al e l e m e n t o te r r e n o , d e f o r m a que el r e s to c o n s t i t u y e u n a a n o m a l í a , n o a y u d a , c i e r t a m e n t e . E n relación al c e r d o ella s u g i e r e e f e c t i v a m e n t e e s to , d e s t a c a n d o q u e «la única r a z ó n p a r a q u e s e a c l a s i f i c a d o c o m o i m p u r o es q u e n o e n c a j a en la c la se d e los a n t í l o p e s » (p á g . 69). E n t o n c e s , si el c h a c a l r u m i a r a y tu v i e r a las p e z u ñ a s h e n d i d a s t a m b i é n h u b i e r a s id o c o n s i d e r a d o co­ m e s t i b l e ( v é a s e H u n n 1979, p a r a Lina i n t e r e s a n t e d i s c u s i ó n de las te sis d e D o u g l a s s o b r e el L e v ític o ). L a s i g u i e n t e t a b l a e x p o n e los a n i m a l e s a s o c i a d o s c o n el d o m i n i o « te r r e n o » .

A n i m a l e s d el d o m i n i o terreno Bestias Especificado en las Escrituras como comestibles buey oveja cabra ciervo gacela búfalo antílope (Addax nasomaculala) oveja de m onte antílope (Oryx) rebeco

Animales que a n d a n a rra strá n d o se A b o m in a ­ ciones (implícitas)

perro hiena león chacal lobo zorro erizo puercoespín

A b o m in a ­ ciones (explícitas)

cerdo liebre Hyrax camello

A bo m in a ­ ciones (explícitas)

com adreja ratón lagarto lagartija lagarto africano mofeta

A bo m in a ­ ciones (implícitas)

serpiente escorpión etc.

P o r c o n s i g u i e n t e , d e b e r n o s c o n c l u i r q u e el a n á l i s i s d e D o u g l a s de las a b o m i n a c i o n e s d e l L e v í t i c o n o o f r e c e e v i d e n c i a s c o n c l u ­ y e n te s p a r a a p o y a r s u t e s i s d e q u e las a n o m a l í a s c l a s i f i c a t o r i a s son c a t e g o r ía s t a b ú e s . E n r e s p u e s ta a la s c r í t i c a s l e v a n t a d a s c o n ­ tra P ureza y pelig ro, la s c u a l e s i n c i d e n e n el h e c h o d e q u e h a b í a p a s a d o p o r a l t o las a c t i v i d a d e s s o c i a l e s d e lo s h e b r e o s , D o u g l a s a p u n t a q u e e s e p l a n t e a m i e n t o ¡ría c o n t r a el e s p í r i t u d e l lib r o . Esto es c i e r t o p u e s D o u g l a s , c o m o D u r k h e i m , o t o r g a b a a l a s i n s ­ t it u c io n e s s o c i a l e s u n p a p e l d e t e r m i n a n t e e n la i n t e r p r e t a c i ó n d e las c r e e n c i a s c o s m o l ó g i c a s a p e s a r d e q u e , s i n e m b a r g o , c o n c e n ­ tr a b a s u a n á l i s i s d e la s p r o h i b i c i o n e s d el L e v í t i c o e n el s i s t e m a d e ideas h e b r e o . E n e n s a y o s p o s t e r i o r e s s o b r e lo s h e b r e o s intentó ) c o r r e g ir e s t a s ( a l t a s v, c o r n o L e a c h y T a m b i a h , o f r e c i ó a l g u n a s r e f le x io n e s i n t e r e s a n t e s s o b r e la s a n a l o g í a s e n t r e las c a t e g o r í a s de a n i m a l e s y la s r e l a c i o n e s s o c i a l e s q u e a p a r e c í a n e n la s E s c r i ­ turas. E n s u e n s a y o « D e s c i f r a r u n a c o m i d a » , D o u g l a s (1 9 7 5 ) s e ñ a l a que los h e b r e o s c l a s i f i c a b a n los a n i m a l e s e n tre s c a t e g o r í a s b ie n definidas: ¡os c o n s i d e r a d o s c o m e s t i b l e s y apr o p i a d o s p a r a el a l t a r (sacrificios); los c o n s i d e r a d o s c o m e s t i b l e s e n u n c o n t e x t o p r o f a n o ;

y los c o n s i d e r a d o s i m p u r o s e i n c o m e s t i b l e s . E s t a c a te g o r iz a c ió n se il u s t r a tal c o r n o m u e s t r a la s i g u i e n t e ta b la :

C la sific a ció n h ebrea de los a n i m a l e s

P ájaros

B estia s

A n im a le s que andan a rra strá n d o se

A nim ales q u e \’i\>en e)¡ el agua

C o m estib les A p ro p iad o s

T órtola

Buey

p a r a el a l i a r

P a lo m a

Oveja C abra

G orrión

C iervo

S altam ontes

C o d o rn iz

A n t í l o p e ( O rv >.)

L an g o sta

A propiados p a r a la m e s a

P e c e s co munes

R ebeco G acela Inco m ib le s:

Lechuza

C am ello

S erpiente

C am arón

an im ales im puros

H alcó n

H yrax

C om adreja

M anatí

B u itre A bubilla

C erdo

L agarto

Liebre

C o m o h a s e ñ a l a d o u n e x é g e ta , n o d e b e m o s s o b r e s t i m a r el hecho d e q u e el s a c r if ic io c o n s t i t u y e r a el p r i n c i p a l e l e m e n t o r itu a l d e la a n ­ t ig u a re lig ió n h e b r e a . C o m o ya h e m o s visto, R o b e r t s o n - S m i t h suge­ ría q u e la id e a d o m i n a n t e en los s a c r if ic io s n o e r a la d e la o fre n da a D ios, m á s b ie n se t r a t a b a d e u n a c t o d e c o m u n i ó n e n el q u e Dios y s u s a d o r a d o r e s se u n í a n al p a r t i c i p a r j u n t o s del c u e r p o y la sangre d e la v í c t i m a s a g r a d a . S in e m b a r g o , h a y q u e n o t a r q u e la expresión m á s c a r a c t e r í s t i c a q u e se u s a e n r e l a c i ó n c o n el s a c r iiic io es la de « e x p ia c ió n » — r e c o b r a r p a r a la p e r s o n a , p o r a s í d e c irlo , el libre ac­ c e s o a Y a h w e h . Los a n i m a l e s d e s e m p e ñ a b a n u n p a p e l cru c ial en ta­ les r i t u a l e s y las s i g u i e n t e s c a r a c t e r í s t i c a s so n significativ as: 1. P a r a el s a c r i f i c i o se t e n í a n q u e o f r e c e r a n i m a l e s «sin defecto» y p a r a el h o l o c a u s t o (e n el q u e s e q u e m a b a c o m p l e t a m e n t e la víc­ t i m a s o b r e el a l t a r ) t e n í a n q u e s e r m a c h o s (Lev. 22: 19-20). No se p o d í a o f r e c e r p a r a e] s a c r i f i c i o n in g ú n a n i m a l e n f e r m o o herido. 2. El « a n i m a l p r i m o g é n i t o » (b e k o r ) e r a s i e m p r e c o n s a g ra d o p a r a el s a c r i f i c i o d iv in o . « T o d o p r i m e r n a c i d o , d e l h o m b r e o de las b e s tia s , m e p e r t e n e c e » (Ex. 13: 12).

3. S ó lo lo s a n i m a l e s d e g r a n j a ( o c a s i o n a l m e n t e t a m b i é n t ó r t o ­ o p i c h o n e s ) p o d í a n s e r o f r e c i d o s e n s a c r if ic io . R o b e r t s o n - S m i t h n o ta b a q u e « v e n a d o s , g a c e l a s y otros t i p o s d e p r e s a s servían d e c o ­ m ida p a r a los h e b r e o s , p e r o n u n c a e r a n s a c r i f i c a d o s » ( 1 8 8 9 : 218), 4. S e c o n s i d e r a b a q u e t a n t o la g r a s a c o m o la s a n g r e d e los a n i ­ males s a c r i f i c a d o s p e r t e n e c í a n a Y a h w e h ; u n p a s a j e sign ificativo dice: «La v id a d e la c a r n e e s t á e n la s a n g r e y o s la he d a d o a v o s o ­ tros p a r a h a c e r e x p i a c i ó n e n el altar p o r v u e s t r a s v id a s... P o r e s o tengo d i c h o a los is r a e lita s : “N i n g u n o d e v o s o t r o s c o m e r á s a n g r e " » (Levítico 17: 10-12). E s m á s , si c a z a b a n a v e s o a n i m a l e s p u r o s , t e ­ nían q u e d e r r a m a r s u s a n g r e y c u b r i r l a c o n tie r r a . 5. E x i s t e n m o t i v o s p a r a c r e e r q u e la c a r n e d e los a n i m a l e s s a ­ crificados e r a c o n s i d e r a d a s a n t a o s a g r a d a y q u e só lo p o d í a n c o ­ merla las p e r s o n a s q u e e r a n r i t u a l m e n t e p u r a s . 6. T o d o s los a n i m a l e s d e g r a n j a d e b e n s e r m u e r t o s e n s a c r i f i c i o y llevados al « t a b e r n á c u l o d e la c o m u n i d a d » (m i s h k a n ) c o m o u n a ofrenda a Y a h w e h . Al h a c e r el s a c r if ic io , el s a c e r d o t e r o c i a b a la «sangre s o b r e el a l t a r d e l S e ñ o r » , u n l u g a r q u e se c o n s i d e r a b a s a n ­ to o s a g r a d o (L e v ític o 6: 2 6 -2 7). las

E n el la d o o p u e s t o d e la e s c a la d e v a l o r r i t u a l — D o u g l a s u til iz a la e x p r e s ió n « g r a d o s d e s a c r a l i d a d » — e s t á n lo s a n i m a l e s i m p u r o s . C u a lq u ie ra q u e t o c a r a e s o s a n i m a l e s e r a c o n s i d e r a d o i m p u r o h a s ­ ta el a n o c h e c e r . El c a r á c t e r c o n t a g i o s o d e los a n i m a l e s i m p u r o s {lame) se c o n f i r m a b a p o r el h e c h o d e q u e c u a l q u i e r a n i m a l m u e r ­ to que c a y e r a s o b r e u n r e c i p i e n t e d e m a d e r a , o q u e e n t r a r a e n c o n ­ tacto c o n la p iel o c o n la r o p a , c o n t a m i n a b a ta le s o b je to s . L a s n o ­ ciones d e i m p u r e z a a f e c t a b a n t a m b i é n a o t r o s a s p e c t o s d e la v id a social h e b r e a . Se c o n s i d e r a b a q u e u n a m u j e r e r a i m p u r a d u r a n t e siete d ía s d e s p u é s del n a c i m i e n t o d e u n h ijo y n o le e s t a b a p e r m i t i ­ do t o c a r « o b je to s s a g r a d o s » ni e n t r a r e n el s a n t u a r i o . L a l e p r a y los p eriodos m e n s t r u a l e s e r a n i g u a l m e n t e o b j e t o d e c r e e n c i a s y r e s ­ tricciones s im ila r e s . Los i s r a e l i t a s se c o n s i d e r a b a n a sí m i s m o s d e s c e n d i e n t e s d e A b ra h am y p e n s a b a n q u e Y a h w e h h a b í a e s t a b l e c i d o u n a a l i a n z a con ellos. S u r e l i g i ó n p o p u l a r , c o m o d e s t a c a Y. K a u f m a n , d i s t i n ­ g u í a d o s d o m i n i o s : la t i e r r a d e Y a h w e h ( t i e r r a s a g r a d a ) y la i m p u ­

ra, la t i e r r a e x t r a n j e r a ( 1 9 6 1 :2 6 ). El a v i s o d e A m o s a A m a s i a s de que éste p o d r í a m o r i r e n u n a « tie r ra i m p u r a » ( A m o s 8:17) refleja no sólo las e s t r i c t a s r e g la s d e e x o g a m i a , s i n o t a m b i é n la v is i ó n p o ­ pular d e q u e las t i e r r a s d e o t r a s c u l t u r a s e r a n i m p u r a s . A d e m á s, h a b í a v a r i a s r e g la s r e l a c i o n a d a s c o n los s a c e r d o t e s y

los s a n t u a r i o s . E n p r i m e r lu g a r , los le v ita s r e p r e s e n t a b a n a los « p r i m o g é n i t o s » ele I s r a e l ( N ú r n . 3: 12), c o n s a g r a d o s al servicio de Y a liw e h — e r a d e e s t a Iribú d e d o n d e p r o c e d í a n los s a c e r d o te s , sólo ele e n t r e los h ijo s d e A a r ó n — . S ó l o lo s le v ita s «sin n i n g u n a falta» o d e l e c t o físico p o d í a n s e r s a c e r d o t e s , t e n i e n d o q u e o b s e r v a r normas e s t r i c t a s , ta le s c o m o c a s a r s e c o n v ír g e n e s , n o t o c a r c a r n e muerta etc., p a r a n o p r o f a n a r s u f u n c i ó n . E n s e g u n d o lu g a r , el l u g a r d e l s a c r i f i c i o e r a c o n s i d e r a d o sagra­ d o y, c o m o escr ib e D o u g la s , n i n g u n a p e r s o n a e n e s t a d o de im pu­ r e z a o q u e h u b i e r a in f r i n g i d o a l g u n a r e g la m o r a l p o d í a e n t r a r en el t e m p l o (197 5: 267). L a i n f o r m a c i ó n b íb li c a s ir v e c o m o m a t e r i a l d e b a s e p a r a ilus­ t r a r las d i f e r e n t e s a n a l o g í a s q tie D o u g l a s e s t a b l e c e c o n v in c e n te ­ m e n t e . L a a n a l o g í a e n t r e las c a t e g o r í a s a n i m a l e s y s o c ia l e s es, por s u p u e s t o , e v i d e n te . E n t r e los a n i m a l e s s ó lo los d e g r a n j a entra b an e n los t é r m i n o s d e la a l i a n z a y s ó lo a q u e l l o s «sin n i n g u n a falta» e r a n a p r o p i a d o s p a r a el s a c r if ic io . A d e m á s , los a n i m a l e s «primo­ g é n i to s » e r a n o f r e c i d o s e n s a c r i t í c i o . D e la m i s m a m a n e r a , sólo los levitas, r e p r e s e n t a n t e s d e los p r i m o g é n i t o s d e Is ra e l, sin defectos lis íe o s p o d í a n c o n v e r t i r s e e n s a c e r d o t e s . L as r e l a c i o n e s p u e d e n ex­ p r e s a r s e d e la s i g u i e n t e m a n e r a :

H um anos A n im ales

P u r e z a p r o g r e s i v a —» E n la a l i a n z a S in d e f e c t o o p r i m o g é n i t o Israelitas L e v ita s ( s a c e r d o t e s ) D e gr a n j a A n i m a l e s p a r a el sa c rific io

M á s a n a l o g í a s a p a r e c e n e n la p r ó x im a ta b la , p e r o a n t e s pode­ m o s c i t a r u n r e s u m e n s u c i n t o d e la s h o m o l o g í a s q u e D o u g la s en­ c u e n t r a e n las E s c r i t u r a s : E n t r e el t e m p l o y el c u e r p o e x i s t e u n l a b e r i n t o d e p e n s a m i e n t o s r e l i g i o s o s . ¿ C u á l es s u e q u i v a l e n t e s o c i a l ? Volviendo a mi análisis o r i g i n a l [ e n P iir t lv a n d D a n g e r, Purez.a y p e lig ru ] s o b r e l as carnes p r o h i b i d a s e s t a m o s a h o r a e n u n a p o s i c i ó n m u c h o m e j o r p a r a eva­ l u a r l;i i n t e n s i d a d y la r e l e v a n c i a soc i al . . . En l o d o m o m e n t o g u a r d a n r e l a c i ó n c o n p r e d i c a d o s s o b r e el v a l o r d e la p u r e z a y el r e c h a z o de la i m p u r e z a . A ni vel d e la t a x o n o m í a g e n e r a l d e los s e r e s vivos, la pu­ r e z a e n c u e s t i ó n es la p u r e z a d e l as c a t e g o r í a s . . . A ni vel d e la vida in­ d i v i d u a l , lo i m p u r o es el e s p é c i m e n i m p e r f e c t o , r o t o , d e f e c t u o s o . La s a n t i d a d d e l as f r o n t e r a s c o g n i t i v a s s e h a c e c o n s c i e n t e al evaluar' la

in te g rid a d d e l as f o r m a s f í si cas. L o s s e r e s f í s i c o s p e r f e c t o s s e a s o ­ c i a n ai t e m p l o , al a l t a r o al s a n t u a r i o . Y é s t o s a s u v e z i n d i c a n l os lí­ m i t e s leí r i t o r i a l e s , dil í c i l m e n t e c o n s e g u i d o s y d i f í c i l e s d e d e f e n d e r , de la T i e r r a P r o m e t i d a (1 9 75: 269) .

D o u g las n i e g a q u e h a g a u n a n á l i s i s r e d u c c i o n i s t a . S in e m b a r ­ go, r e d u c e n o r m a s a l i m e n t i c i a s a ( a c t o r e s p o lít ic o s , p u e s p a r a ella, e s p e c ia lm e n te e n s u s d o s p r i n c i p a l e s o b r a s (P u rity a n d D a n g e r [ P u ­ reza \ peligro] y M a tin a l S y m b o l s [ S í m b o l o s n a tu r a l e s ] ) , el s u s t r a t o de los s i s t e m a s s i m b ó l i c o s s o n las r e l a c i o n e s s o c ia l e s . L as h o m o l o oías q u e ella a n a l i z a se e x p r e s a n en la s i g u i e n t e ta b la :

H o m o l o g í a s en tre las categ o ría s a n im a le s , h u m a n a s y ecoló g ic a s Im p u r o (la m e )

P ró jim o (ch a i)

S a g ra d o (q ad u sh )

Cat egor í as animales

Abominaciones

Categorías comestibles

Animales p a r a el s a c r i f i c i o

Cat egor í as humanas

Extranjeros

Israelitas

Levi tas (sacerdotes)

Ca t e gor í as ecológicas

Otras tierras

T i e r r a de l os i s r a e l i t a s

Templo o santuario

E ste ti p o d e i n t e r p r e t a c i ó n s i m b ó l i c a q u e a c a b a m o s d e v e r t r a n s c i e n d e el o b j e t o e s p e c í f i c o d e las p r o h i b i c i o n e s d i e t é t i c a s pero es u n d e s a r r o l l o d e la s i d e a s p r e s e n t e s e n P u reza v p e l ig r o , d o n d e D o u g l a s i n t e n t a b a m o s t r a r la d i m e n s i ó n s i m b ó l i c a d e las ideas s o b r e el c u e r p o . L as d ife r e n te s c o n t a m i n a c i o n e s , e s c r i b e , se u s a n c o r n o a n a l o g í a s p a r a e x p r e s a r u n a v i s i ó n g e n e r a l d e! o r ­ den s o c ia l, p u e s la e s t r u c t u r a d e los « o r g a n i s m o s v iv o s s e p r e s t a más a r e f l e j a r la c o m p l e j i d a d d e la s f o r m a s s o c i a l e s q u e lo ejue p u e d e n h a c e r m a r c o s y d in te le s» '. A r g u y e n d o c o n t r a ¡as t e o r í a s psicoanaliticas de B r u n o B e tte lh eirn v N o r m a n B ro w n , e x a m in a las id e a s d e los h e b r e o s s o b r e c o n t a m i n a c i ó n , s e ñ a l a n d o q u e la p r e o c u p a c i ó n p o r los l i m i t e s d e l c u e r p o es u n a a n a l o g í a d e la « a m e n a z a a las f r o n t e r a s ele la c o m u n i d a d » . De la m i s m a f o r m a , H ab la n d o d el s i s t e m a d e c a s t a s , a r g u m e n t a q u e é s t e e s u n « s i s t e ­ ma s i m b ó l i c o q u e o r d e n a la je r a r q u ía s o c i a l a t r a v é s d e la i m a g e n

d e l c u e r p o » ( p á g . 149). P o d e r n o s e n t e n d e r la s r e g l a s d e polución, s e ñ a l a , si e s t a m o s d i s p u e s t o s a v e r el c u e r p o c o m o u n sím b o lo de la s o c i e d a d . E n el ú l t i m o c a p í t u l o d e P u re z a y p eligro a s e g u r a in­ c l u s o q u e «el c u e r p o . . . p r o p o r c i o n a el e s q u e m a b á s i c o p a r a todo s i m b o l i s m o . P r á c t i c a m e n t e n o h a y n i n g u n a c o n t a m i n a c i ó n qlle n o s i r v a c o m o r e f e r e n c i a p s i c o l ó g i c a d e p r i m e r a im p o r ta n c ia » ( p á g . 193). Al r e l a c i o n a r las r e g la s d e c o n t a m i n a c i ó n y la s r e s tr ic c io n e s die­ t é t i c a s c o n la f o r m a e n q u e la g e n t e e s t r u c t u r a c o n c e p t u a l y sim­ b ó l i c a m e n t e s u m e d i o , D o u g l a s e x p l o t a b a u n a r i c a v e t a te órica y o f r e c ía i n t e r p r e t a c i o n e s q u e p r e c e d í a n en m u c h o s s e n tid o s a las teo­ r í a s d e L é v i - S tr a u s s . C i e r t a m e n t e , s u a n á l i s i s n o s lle v a n m á s allá de la r e l a c i ó n q u e F i r t h e s t a b l e c í a e n t r e los t a b ú e s y el « s is te m a gene­ r a l d e l c o n t r o l so c ia l» . C o n c l u i r é , p o r t a n t o , e s t a e x p o s ic i ó n recor­ d a n d o b r e v e m e n t e el a n á l i s i s q u e D o u g l a s r e a liz a d e las p rin cip a­ les c a t e g o r í a s s i m b ó l i c a s d e los le le y e n c o n c e p t o d e «m ediación». E s t a s c a t e g o r í a s p r i m a r i a s se p u e d e n a p r e c i a r e s q u e m á tic a m e n te ta l c o m o a p a r e c e n e n el d i a g r a m a d e e s t a p á g i n a . L o s c o n t r a s t e s q u e a p a r e c e n e n e s te e s q u e m a s o n los siguien­ tes: h u m a n o - a n i m a l ; m a s c u l i n o - f e m e n i n o ; s e lv a - a ld e a . P e r o lo que r e s u l t a i n t e r e s a n t e es la e x i s t e n c i a d e e s f e r a s y c a t e g o r í a s q u e están e n c i e r t o s e n t i d o m e d i a t i z a n d o e l e m e n t o s e n t r e d o m i n i o s contras-

A id ca

¡

[antes. L os e s p í r i t u s m e d i a n e n t r e el h o m b r e v el m u n d o a n i m a l , pues sólo si se p r a c t i c a el r i t u a l c o r r e c t a m e n t e y las r e l a c i o n e s h u ­ m anas s o n p a c í f i c a s t e n d r á n los h o m b r e s é x i to e n la c a z a y las m u ­ jeres s e r á n f e c u n d a s c o m o los a n i m a l e s . De u n m o d o s e m e j a n t e , las h u e r ta s d e las p r a d e r a s f o r m a n u n a z o n a i n t e r m e d i a e n t r e la alj ea y la selva, v los adivin ad ores m edian e n t r e los h u m a n o s v el m undo d e los e s p í r i t u s . D o u g l a s s e ñ a l a a d e m á s o t r o s d o s t i p o s d e «puentes m e d i a d o r e s » e n t r e lo h u m a n o y lo « sa lv aje» , u n o p a r a el m a] y o t r o p a r a el b ie n . E n r e l a c i ó n c o n el p r i m e r o e lla e s c r ib e : «El puente p e l i g r o s o c o n s t i t u y e u n a t r a n s f e r e n c i a m a l v a d a d e le a lt a d ; son h u m a n o s q u e se c o n v i e r t e n e n h e c h í c e l o s . É s t o s r e n i e g a n d e su c o n d ic ió n , se p a s a n al m u n d o a n i m a l , c o m b a t e n a lo s c a z a d o r e s y tra b a ja n c o n t r a los a d i v i n a d o r e s p a r a l o g r a r la m u e r t e e n v ez d e ja cura. E llo s se h a n p a s a d o al á m b i t o a n i m a l y h a n p r o v o c a d o q u e algunos a n i m a l e s se t r a s l a d e n a la e s t e r a h u m a n a » (1 966: 198). E sto s ú l t i m o s a n i m a l e s q u e se v u e l v e n f a m i l i a r e s ( m i k a d i) s o n f r e c u e n te m e n te a n i m a l e s c a r n í v o r o s q u e i n v a d e n el e s p a c i o d e la aldea en b u s c a d e p r e s a s . H a y q u e r e c o r d a r q u e e n la l i t e r a t u r a t r a ­ dicional s o b r e b r u j e r í a , se s u e le r e p r e s e n t a r al b r u j o o b ie n e n t é r ­ minos a m b i g u o s o e n t é r m i n o s q u e s i m b o l i z a n lo c o n t r a r i o al o r ­ den m o r a l . D o u g l a s c o n t i n ú a s e ñ a l a n d o q u e los h e c h i c e r o s , los a d i v i n a d o r e s - g e m e l o s ( m i e m b r o s d e u n c u l t o e s p e c íf i c o ) y el p a n golín a c t ú a n c o m o m e d i a d o r e s e n t r e la e s f e r a h u m a n a y la s a lv a je (selva), p o r q u e s o n a n ó m a l o s c o n r e s p e c t o a e s t a s c a t e g o r í a s . E s t a s catego rías se c o n v i e r t e n e n e l e m e n t o s m e d i a d o r e s e n t r e d o s e s f e ­ ras porque e s t á n a c a b a l l o e n t r e los d o s d o m i n i o s . Así, los g e m e l o s que, c o m o d ic e D o u g la s , « r o m p e n los lím ite s n o r m a l e s » v s o n «anóm alos» p o r q u e t i e n e n lo q u e p a r a los le le es u n a c a r a c t e r í s t i c a e s e n c ia lm e n te a n i m a l (la f e c u n d i d a d ) s o n c a p a c e s d e m e d i a r e n t r e el m u n d o d e los e s p í r i t u s y el d e los h u m a n o s ( c o m o a d i v i n a d o r e s ) . Existe, p o r c o n s i g u i e n t e , u n a i n t e r a c c i ó n su til e n el s i m b o l i s m o lele e n t r e tr e s c a t e g o r í a s p r i m a r i a s — a n i m a l e s , h u m a n o s y e s p í r i ­ tus— q u e se m a n i f i e s t a e n la c a z a r i t u a l , e n v a r i a s p r o h i b i c i o n e s y en los e l e m e n t o s m e d i a d o r e s — a d i v i n a d o r e s y e s p í r i t u s - a n i m a les— . El a n i m a l q u e ju e g a el p a p e l e s e n c ia l e n e s te s i s t e m a s i m b ó ­ lico, es, p o r s u p u e s t o , el p a n g o l í n q u e , p o r v a r i a s r a z o n e s , o c u p a la posición clav e d e su s i m b o l i s m o . P o r u n la d o , es u n e s p í r i t u - a n i mal d e b i d o a s u s e s c a m a s q u e le a s e m e j a n a u n pez, a s u s h á b i t o s s u b te r r á n e o s y p o r su a s o c i a c i ó n c o m o a n i m a l r i t u a l c o n u n o d e los p r i n c i p a l e s g r u p o s d e c u l to . P o r o t r o la d o , p a r a los lele n o r e ­ sulta fácil s i t u a r l o e n u n a c a t e g o r í a , p u e s p i e n s a n e n el p a n g o l í n com o si t u e r a c a s t h u m a n o ya q u e lleva a s u s c r í a s d e u n a f o r m a se-

i n e j a n le a la d e los h u m a n o s y n o s i e n t e m i e d o a n t e los hom bres Así, c r e o q u e el s i g n i f i c a d o r i t u a l d e l p a n g e l í n e s t á en c o n s o n a d a c o n s u p o s i c i ó n e n el s i s t e m a lele d e c l a s i f i c a c i ó n s i m b ó l i c a y no se d e b e a s u s t a t u s a n ó m a l o d e « m o n s t r u o e s c a m o s o v c o n apariencia d e pez» ( E v a n Z u e s s e , 1979: 6 3-71, e l a b o r a u n a n á l i s i s interesan­ te s o b r e el s i m b o l i s m o lele, i n t e n t a n d o i n t e r p r e t a r el m a te ria l de D o u g la s e n f o r m a d e e s t r u c t u r a s t r a n s c e n d e n t a l e s d e significado u n m o d o d e a n á l i s i s q u e s ig u e e n g r a n p a r t e a E lia d e ) . A pesar' d e q u e s u lo r r n a d e i n t e r p r e t a r el s i m b o l i s m o religioso s e a p o y a b á s i c a m e n t e e n m o d e l o s estr u c t u r a l e s , D o u g l a s es cons­ c i e n t e d e q u e t o d a s las s o c i e d a d e s a l b e r g a n c o n t r a d i c c i o n e s en su s e n o (1966: 166) y d e q u e t o d a s la s c a t e g o r í a s y d e m a r c a c i o n e s so­ c ia le s s o n t r a n s g r e d i d a s , y a s e a p o r la e l e c c ió n ( i n n o v a c ió n ) , por el i n c u m p l i m i e n t o d e s a n c i o n e s s o c i a l e s o p o r la n e c e s id a d . Pero, d a d a su o r i e n t a c i ó n d u r k h e i m i a n a , r a r a m e n t e i n t e r p r e t a el sim bo­ li s m o r e lig io s o c o m o id e o lo g ía . E n c o n t r a s t e c o n Pureza y peligro, en s u s e n s a y o s m á s r e c i e n t e s ios s i g n i f i c a d o s « im p líc ito s » del sim­ b o l i s m o n o e s t á n d i r e c t a m e n t e i d e n t i f i c a d o s c o n el p o d e r político o c o n el s i s t e m a d e c o n t r o l so c ia l. S in e m b a r g o , P u re z a y p eligro c o n t i e n e la s d o s d im e n s io n e s d el p e n s a m i e n t o d e D u r k h e i m e n r e l a c i ó n c o n la in te r p r e ta c ió n d e l s i m b o l i s m o : a) la d i m e n s i ó n e s t r u c t u r a l i s t a , e je m p lific a d a p o r el i n t e n t o d e D o u g l a s d e c o m p r e n d e r la s p r o h i b i c i o n e s ali­ m e n t i c i a s m e d i a n t e el r e c u r s o a u n « s i s t e m a d e c l a sific a c ió n » y b) la d i m e n s i ó n so c io e stru c tu ra l, q u e a s u m e q u e la « so c ied a d » es la e n t i d a d e x p r e s a d a e n el s i m b o l i s m o r i t u a l y q u e la r e la c ió n en­ tr e las c a t e g o r í a s r i t u a l e s y el o r d e n s o c i a l es s i m p l e m e n t e meta­ f ó r i c a . D o u g l a s d e s a r r o l l a e s t a u l t i m a p e r s p e c t i v a e n Natural S v m b o l s ( S í m b o l o s n a t u r a l e s ) , o b r a q u e a n a l i z a r e m o s e n la pró­ x i m a s e c c i ó n . C o n c l u y e n d o e s t a s e c c i ó n , e x a m i n a r e m o s bre­ v e m e n t e a l g u n o s d e lo s p u n t o s d e la te s is g e n e r a l d e Pureza y pe­ ligro. C u a n d o e s t u d i a los « m u n d o s p r im it iv o s » , M a r y D o u g la s sugie­ re q u e t e n e m o s q u e a t e n d e r a la c u e s t i ó n del p o rq u é a l g u n a s cul­ t u r a s á g ra fa s s o n « p r o p e n s a s a la c o n t a m i n a c i ó n » m i e n t r a s que n u e s t r a p r o p i a c u ltu r a se ve r e la tiv a m e n te lib re d e c r e e n c i a s sobre c o n t a m i n a c i ó n . D e b e m o s i n t e n t a r , a ñ a d e , e s tab lece r' u n a distinción v ia b le e n t r e las c u l t u r a s « p rim itiv a y m o d e r n a » . P o s t e r i o r m e n t e ar­ g u m e n t a r é Jo i n a d e c u a d o d e ta le s c a t e g o r i z a c i o n e s d ic otó m ic as, per o D o u g l a s t a m b i é n es c o n s c i e n t e del p e l ig r o q u e s u p o n e repre­ s e n t a r a las s o c i e d a d e s á g r a f a s c o m o m á s m í s t i c a s d e lo q u e en rea­ l id a d so n , y al « p e n s a m i e n t o c i v iliz a d o c o m o r n á s r a c io n a l de lo

c ,-e a h i ie n t e es» ( 1970b: 93). A q u í e lla se h a c e e c o d e Jas c r í t i c a s j e E v a n s - P r i t c h a r d a L é v y - B r u h l. D o u g l a s e l o g ia el e s t u d i o d e

s o b r e los a z a n d e c o m o el p r i m e r i n t e n t o d e r e l a ­ r e p r e s e n t a c i o n e s c o l e c t i v a s e i n s t i t u c i o n e s s o c ia l e s , u n t i p o cle an á lisis q u e E v a n s - P r i t c h a r d r e p u d i a b a ; e n r e a l i d a d , E v a n s Pritchard r e p r o c h ó a R a d c lilíe -B ro w n p o r h a b e r s u g e rid o u n a n á ­ lisis sim ila r. D o u g l a s a r g u y e q u e p a r a c o m p r e n d e r las c u l t u r a s agíalas d e b e r í a m o s s e g u i r el a n á l i s i s d u r k h e i m i a n o y a d m i t i r q u e , utas ]a t e o r í a d e T u r n e r n o s ó lo sirv e c o m o u n a a p o l o g í a d e la religión sino q u e , e n ú l t i m a i n s t a n c i a , n o s o f r e c e u n p a n o r a m a n o d e m a s ia d o le­ ja n o del q u e a c a b a m o s de d escrib ir. E x a m i n e m o s a l g u n a s d e la s l i m i t a c i o n e s d e la t e o r í a de Turner C l a r a m e n t e , lo q u e se e t i q u e t a c o m o «social» n o e s t á todavía defi­ n id o , p e r o lo q u e es s e g u r o es q u e s e r í a n m u y p o c o s los an trop ólo­ g o s q u e e q u i p a r a r í a n «social» c o n la « e s t r u c t u r a social» — es decir, ú n i c a m e n t e p a p e l e s i n s t i t u c i o n a l i z a d o s o r e l a c i o n e s jurídicas en­ t r a r í a n e n la d e f i n i c i ó n d e lo q u e c o n s t i t u y e la v id a s o c ia l— . Desde h a c e d é c a d a s los a u t o r e s h a n s i t u a d o la a c c i ó n so c ial en un comiriiaini q u e v a d e s d e la a c c i ó n n o r m a t i v a f u e r t e m e n t e formalizada h a s t a el c o m p o r t a m i e n t o e s p o n t á n e o , f lu id o y a l t a m e n t e idiosin­ c r á s i c o . E n r e l a c i ó n c o n lo a n t e r i o r , d e s t a c a r í a to d o s los estudios e x i s t e n t e s s o b r e la d i s t i n c i ó n e n t r e g r u p o s f o r m a le s e informales, los s i s t e m a s o r g a n i z a c i o n a l e s e x t e r n o s e i n t e r n o s , los asp e c to s mo­ r a le s y j u r í d i c o s clel p a r e n t e s c o y la d i s t i n c i ó n d e F irth entre es­ t r u c t u r a s o c ia l y o r g a n i z a c i ó n so c ia l. A d e m á s , los a n á lis is que em ­ p l e a n m a t e r i a l e x t r a í d o d e e s t u d i o s d e c a s o d e j a n c la ro que hay a lg o m á s q u e « e s t r u c t u r a s o c ial» d e n t r o d e la v id a social. Turner t r a t a e s t a s r e l a c i o n e s e s t r u c t u r a l e s c o m o si h i e r a n totalm ente p r a g m á t i c a s , c a r e n t e s d e c u a l q u i e r d i m e n s i ó n sim b ó lic a , exclu­ y e n d o p o r c o m p l e t o la r e c i p r o c i d a d y la s f o r m a s d e cooperación m u t u a y t o d o li p o d e r e l a c i o n e s s o c i a l e s q u e n o se in s e r t a n en re­ l a c i o n e s j e r á r q u i c a s . T u r n e r d e c i d e p a s a r p o r a lto las relaciones ig u a l i t a r i a s e i n t e r p e r s o n a l e s q u e f o r m a n p a r t e d e la v id a cotidiana y q u e d a n c u e r p o a la n o c i ó n d e c o m u n i d a d . P o s tu la la desigualdad i n h e r e n t e d e t o d a s las r e l a c i o n e s e s t r u c t u r a l e s y su c a r á c t e r esen­ c i a l m e n t e a l i e n a n t e e i m p e r s o n a l , a p e s a r d e c o n s t i t u i r las princi­ p a l e s a c t i v i d a d e s p r o d u c t i v a s . F u e r a d el c o n t e x t o ritu a l, parece su­ g e r i r T u r n e r , n o h a y r e l a c i o n e s p e r s o n a l e s « h u m a n a s » , excepción h e c h a d e las s e c t a s u t ó p i c a s . E s t o lleva a T u r n e r a c u e s t i o n a r l a s p r e m i s a s d e a u t o r e s c o m o M a r x y Levvis M o r g a n , q u e a f ir m a b a n la i g u a l d a d i n t r í n s e c a d e las s o c i e d a d e s b a s a d a s e n el p are n te sc o , y a

a¡-gumentar q u e la e s t r u c t u r a ( d e s i g u a l d a d ) v la c o n u u i i n i i a s ( r e l i ­ gión e q u i v a l e n t e a í r a t e r n i d a d ) s o n a s p e c t o s d e t o d a s las s o c i e d a j eS N o tie n e e n c u e n t a la s d i l e r e n c i a s e n t r e diversas estructuras sociales; el p a r e n t e s c o d e las s o c i e d a d e s tr i b a l e s es, c o m o la e s ­ tructura, s i n ó n i m o d e d e s p o t i s m o . I g u a l m e n t e p r o b l e m á t i c o es su c o n c e p t o d e c o m m u n i t a s . La t e ­ sis de T u r n e r s u p o n e b á s i c a m e n t e q u e la re lig ió n y el r itu a l s o n a s ­ pectos l i b e r a d o r e s d e la c u l t u r a h u m a n a . Los a s o c ia c o n la i g u a l ­ dad. la f r a t e r n i d a d , la c r e a t i v i d a d v el b i e n e s t a r . U n a vez d e f i n i d a la e s tr u c tu r a e n t é r m i n o s d e d e s i g u a l d a d , e x p l o t a c i ó n y ro les s e c u ­ lares f o rm a le s , T u r n e r d i s t i n g u e c o n c e p t u a l m e n t e e s t a s r e l a c i o n e s d e la r e li g ió n y el s i m b o l i s m o (c o m i m t n i l a s ). P e r o así corno ig n o r a los a s p e c t o s i n f o r m a l e s y c o m u n a l e s de la v id a so c ial, también d e j a l u c r a d e su a n á l i s i s n o s ó lo c u a l q u i e r e x p l i c a c i ó n de la e s tre c h a y f r e c u e n t e r e l a c i ó n e n t r e re lig ió n y a u t o r i d a d p o lític a , sino la naturaleza je r á r q u i c a e n el p en sa m ien to y e n la e s t r u c t u r a de las p r o p i a s i n s t i t u c i o n e s re lig io s a s . E n s u m a , T u r n e r n o c o n s i ­ gue percibir la n a t u r a l e z a i d e o l ó g i c a d el s i m b o l i s m o re lig io s o . Pero a n t e s d e e s t u d i a r e s te t e m a , e x p o n d r é a l g u n a s de m is p r o p i a s experien cias d e l i m i n a r i d a d , lo q u e n o s p e r m i t i r á c a p t a r el la d o místico d e la c o m r n m ü t a s y f u n d a m e n t a r c i e r t a s d u d a s s o b r e si esta m o d a l i d a d d e i n t e r r e l a c i ó n (tal c o m o se m a n i f i e s t a en los rito s de in ic ia c ió n ) es t a n e s p o n t á n e a , e x is te n c ia ! y « p o r t a d o r a d e s e n t i ­ mientos h u m a n o s » c o r n o T u r n e r n o s q u i e r e h a c e r c r e e r . H ace a p r o x i m a d a m e n t e u n a d é c a d a , m e vi f o r z a d o a a b a n d o ­ nar mi e n t o r n o s o c ia l h a b i t u a l , tu v e q u e d e j a r mi c o m u n i d a d . M e cortaron el p e lo y m e p u s i e r o n u n u n i f o r m e q u e c a r e c í a d e c u a l ­ quier s í m b o l o q u e m o s t r a r a m i i d e n t i d a d p e r s o n a l . Mi i d e n t i f i c a ­ ción e r a u n n ú m e r o , vivía, c o m o el r e s t o d e m is c o m p a ñ e r o s neótitos, en u n a s c o n d i c i o n e s ca si e s p a r t a n a s y p a s é p o r t o d o t i p o de pruebas f ís ic a s y m e n t a l e s . N o es n e c e s a r i o d e c i r que tu v e que p a ­ decer a b u s o s p ersonales y m e h u m i l l a r o n c o n frecuencia. La s i m i ­ litud e n t r e m i s u f r i m i e n t o , tal c o m o p u e d o d e s c r i b i r l o a p o s í e r i o r i , y las e x p e r i e n c i a s d e los n eó fito s en m u c h o s rito s d e in i c i a c i ó n es, por s u p u e s t o , o b v ia . L as p e n a l i d a d e s a q u e se s o m e t e n p o r p r o p i a voluntad los m i e m b r o s d e ó r d e n e s m o n á s t i c a s y los a s c e t a s e n t r a n dentro d e la m i s m a c a t e g o r í a g e n e r a l ; c o m o i n d i c a T u r n e r , e x i s te n p ara lelism o s s o r p r e n d e n t e s e n t r e los n e ó f it o s d e los r i t u a l e s d e c i r ­ cuncisión n d e m b u y los m o n j e s b e n e d i c t i n o s . Pero, u n a v ez d i c h o es to , ¿ a d o n d e n o s lleva e s te a n á lis is ? A T u r ­ ner le c o n d u c e h a c i a el filó so fo p e r s o n a l i s t a M a r ti n B u b e r y a su concepto d e c o m u n i d a d , e n t e n d i d a c o m o « e x p e r i e n c i a c o n c r e t a ,

i n m e d i a t a v e s p o n t á n e a » . B u b e r , ig u a l q u e el e x i s te n c ia lis t a m ísti­ co B e rd y a e v , c o n c e b í a el c a p i t a l i s m o i n d u s t r i a l m o d e r n o c o m o u n a a m e n a z a a la p e r s o n a l i d a d i n d iv i d u a l, r e i v i n d i c a n d o así la im ­ p o r t a n c i a ele las r e l a c i o n e s p e r s o n a l e s . C o m o o t r o s socialistas a n a r q u i s t a s , e s t a b l e c e u n a d i f e r e n c i a c i ó n e n t r e las institu c io n es del E s t a d o — u n m e c a n i s m o d e e s c l a v i t u d — y la v id a c o m u n ita r ia P e r o , si e x c e p t u a m o s la « c a m a r a d e r í a » e x i s t e n t e e n t r e los neófitos q u e se s o m e t e n al r itu a l, la c o n e x i ó n e n t r e el c o n c e p t o d e c o m u n i­ d a d d e B u b e r y los r i t u a l e s d e i n i c i a c i ó n es n i m i a . T u r n e r tam bién m e n c i o n a a G o t i m a n v c i ta s u e s t u d i o A s y l u m s (1 9 6 2 ) c o m o un t r a b a j o q u e a p o y a r í a s u s p r o p i a s tesis. C o l i m a n e s c r i b í a en este li­ b r o s o b r e los p r o c e s o s d e « n iv e la c ió n » v « d e s p o jo » p r o p i o s de las in s t i t u c i o n e s to ta le s, y T u r n e r pensó) q u e e r a a p r o v e c h a b l e p a r a su te o r í a del e s t a d o li m i n a r . E n s u e x p o s i c i ó n d e G o ld m a n , se c o m ­ p r u e b a q u e T u r n e r n o la h a le íd o c o n a t e n c i ó n p u e s c o n d u c e a una p e r s p e c t i v a m u y d if e r e n t e . C o l i m a n e s t a s u g i r i e n d o q u e los neófi­ tos d e las i n s t i t u c i o n e s t o t a l e s e s t á n s u j e t o s a lo q u e él llam aba « m o r t i f i c a c i ó n » , es d e c ir , u n p r o c e s o e n el q u e s o n d e s p o j a d o s sis­ t e m á t i c a m e n t e d e los e l e m e n t o s d e su p e r s o n a l i d a d — y n o sola­ m e n t e d e los a t r i b u t o s del s t a t u s — . F u n d a m e n t a l m e n t e , el proceso c o n s i s t e e n la d e s p e r s o n a l i z a c i ó n y a q u e , c o m o h a n d e s t a c a d o m u ­ c h o s e d u c a d o r e s , las i n s t i t u c i o n e s t o ta le s e s t á n m á s in t e r e s a d a s en la r e s o c i a l i z a c i ó n q u e en el d e s a r r o l l o p e r s o n a l . E s l o s u g ie re algo m u y d i f e r e n t e a la p e r s p e c t i v a d e T u r n e r , c u v o t r a b a j o n o presta n i n g u n a a t e n c i ó n a las i n s t i t u c i o n e s m e n c i o n a d a s p o r C o l im a n — a s ilo s, c u a r t e l e s m i l i t a r e s y p r i s i o n e s — . E n é s t a s la lim in a r id a d es e v i d e n te , c o m o t a m b i é n lo es e n los c a m p o s d e c o n c e n t r a c ió n ( v éa se Z u e s s e 1979: 144-146). P a r e c e q u e T u r n e r ig n o r a q u e el s i m b o l i s m o d e la in ic ia c ió n ex­ p r e s a p r e c i s a m e n t e e s t a m o r t i f i c a c i ó n ; el r i t u a l d e c i r c u n c i s i ó n en­ tr e los n d e m b u es m e t a f ó r i c a m e n t e u n « lu g a r d o n d e m o rir» . Los in i c i a d o s so n d e s p o j a d o s n o s ó lo d e s u s a t r i b u t o s d e s ta t u s sino t a m b i é n d e su i d e n t i d a d p e r s o n a l . A d e m á s , p e n s a n d o e n estos ri­ tu a le s n o c o n s i g o v e r el « s e n t i m i e n t o d e h u m a n i d a d » q u e se expre­ s a r í a en ta les s i t u a c i o n e s ni t a m p o c o p u e d o v e r la s u p u e s t a « n a tu ­ r a le z a e s p o n t á n e a , i n m e d i a t a v p e r s o n a l » d e e s t o s ritu a les. Su s u p o s i c i ó n d e q u e la c o i iiiiu u iila s n o es ni n o r m a t i v a ni in stitu c io ­ n a l i z a d a p a r e c e i g u a l m e n t e e q u i v o c a d a ; c i e r t a m e n t e , n o se ajusta a los d a l o s . El c o m p o r t a m i e n t o ritu a l e s t á m u y e s t r u c t u r a d o e im ­ p lic a m o d e l o s d e a u t o r i d a d v e x p e c t a t i v a s d e ro le s m u y específicas. L a s r e l a c i o n e s e x p r e s a d a s n o s o n « r e l a c i o n e s s in m e d i a c i o n e s e n ­ tre p e r s o n a y p e r s o n a » . P o d r í a m o s d e c i r lo m i s m o s o b r e los mis-

ticos r e li g io s o s q u e , a u n q u e p u e d e n e s t a r f u e r a d e la e s t r u c t u r a ( o r i n a l d e la s o c i e d a d , t a m b i é n s o n s u p u e s t o s e j e m p l o s d e c o n u i u i nitas. P a r a e s t o s m í s tic o s , la s a l v a c i ó n n o o b e d e c e a u n a filo so f ía p e r s o n a lis ta , s i n o a u n a n e g a c i ó n del y o ex iste n c ia !. C u a n d o el m í s ­ tico is l á m i c o M a iisu i' e x c l a m a b a «Yo so y D ios», i l u m i n a b a u n a gran v e r d a d . Lo q u e s o r p r e n d e del e s t u d i o d e T u r n e r , The R i t u a l P rocess (El proceso ritual) ( 1 9 7 4 b ), es q u e c o n t r a d i c e la s p r e m i s a s d e s u s t r a ­ bajos a n t e r i o r e s . E n e s t o s e s t u d i o s T u r n e r h a b í a s e ñ a l a d o q u e d u r a n t e los r i t u a l e s se p o n í a el é n f a s i s e n las c a t e g o r í a s s o c ia le s , e s p e c ia lm e n te e n la d iv is ió n s e x u a l, d e f o r m a q u e a la p o s t r e se a l i r m a b a la u n i d a d u l t i m a d e los n d e m b u . E s t o e r a p u r o G lu c k nian, p u e s los e s t u d i o s s e c e n t r a b a n e n la e s t r e c h a y c o m p l e j a r e l a ­ ción e n t r e el s i m b o l i s m o r itu a l y las r e l a c i o n e s s o c i o p o l í t i c a s . E s ­ tos d o s a s p e c t o s — la e s t r u c t u r a c u l t u r a l y las r e l a c i o n e s s o c i a l e s — e s ta b a n n í t i d a m e n t e s e p a r a d o s , a p a r e c í a n c o r n o a s p e c t o s c o n t r a s ­ tantes d e la v id a so c ia l. S e c o n s i d e r a b a q u e el r i t u a l d e t e r i o r a b a la e s t r u c t u r a so c ia l, c o n s t i t u y e n d o e n la p r á c t i c a u n a a n t i e s t r u c t u r a . No o b s t a n t e , s u s te x to s s o b r e la c o n i i m t n i t a s r e v e la n u n r e c o n o c i ­ m ie n to o c a s i o n a l d e la f u n c i ó n i d e o ló g ic a del r itu a l. P o r e j e m p l o , escribe q u e «en e s te n o - l u g a r a t e m p o r a l q u e se r e s is te a la c l a s i ­ ficación, las p r i n c i p a l e s c a t e g o r í a s y c l a s i l i c a c i o n e s d e la c u l t u ­ ra e m e r g e n d e n t r o d e la e s l e í a del m it o , del s í m b o l o v del r itu a l» (1974a: 259). T a m b i é n i n d i c a q u e el i n d i v i d u o q u e s e s o m e t e al r ito de p a s o se i n s t r u y e e n a s p e c t o s d e la e s t r u c t u r a so c ia l; d e h e c h o , señala, es u n a o c a s i ó n e n la q u e «la s o c i e d a d t o m a c o n o c i m i e n t o de sí m i s m a » (p ág . 240). E s t o i n d i c a q u e lo q u e n o r m a l m e n t e se r e ­ fleja e n el r i t u a l n o es s i m p l e m e n t e u n « s e n t i m i e n t o h u m a n i t a r i o de ig u a ld a d » q u e es a n t i e s t r u c t u r a l , s i n o m á s b ie n u n s i s t e m a a m ­ plio d e v a lo re s , « u n a v isió n g lo b a l del l u g a r del h o m b r e e n el c o s ­ mos», s e g ú n la e x p r e s i ó n del p r o p i o T u r n e r . S e g ú n T u r n e r , la c u n n i u i i i i í a s , m a n i f e s t a d a e n m o v i m i e n t o s r e ­ ligiosos o e n id e o lo g ía s u t ó p i c a s , se c a r a c t e r i z a p o r u n a s r e l a c i o n e s p e r s o n a le s i g u a l i t a r i a s e n las q u e la r u t i n a d e las r e l a c i o n e s p r e ­ senta u n a desv i a c ió n , u n d e c liv e h a c i a el d o m i n i o d e la e s t r u c t u r a . A parte d el h e c h o d e q u e m u c h a s c o n c e p c i o n e s u t ó p i c a s p o s t u l a n un o r d e n e s t r a t i f i c a d o , r e s u l t a a t o d a s l u c e s i n s o s t e n i b l e h a c e r e q u i v a le n te s la c o tiin ii u iila s y la re lig ió n . L as i n s t i t u c i o n e s r e l i g i o ­ sas, n o r m a l m e n t e m u y b u r o c r a t i z a d a s , c o n u n a j e r a r q u í a d e f u n ­ cio nes r itu a le s , s o n h e c h o s s o c i a l e s d e la m á x i m a i m p o r t a n c i a e n m u c h a s s o c i e d a d e s . S in e m b a r g o , ¿ d ó n d e e n c a j a n é s t a s e n el a n á ­ lisis d e T u r n e r ? H a y q u e r e c o r d a r q u e los h a r i j a n s d e G h a n d i e r a n

i n t o c a b l e s p a r a los b r a h m a n e s o r t o d o x o s . El s i s t e m a d e castas, las I g le s ia s e t í o p e s d e S u d á f r i c a y los c u l t o s a los e s p í r i t u s s h o n a son f e n ó m e n o s q u e n o e n c a j a n f á c i l m e n t e e n el p a r a d i g m a c c n m iu n i/ a s - e s t r u c t u r a . T u r n e r t a m p o c o c o n s i g u e p e r c i b i r q u e su n o ció n de c o m m u n i t a s i m p l i c a n e c e s a r i a m e n t e la n o c i ó n d e a u t o r i d a d y je­ r a r q u í a , y a q u e c i t a el c r i i e r i o d e « o b e d i e n c i a to ta l» c o m o u n a de s u s p r o p i e d a d e s . L a c o m m u n i t a s n o es, p o r lo t a n t o , equiv ale n te a la c o m u n i d a d d e B u b e r , s i n o a la n o c i ó n w e b e r i a n a d e au to rid ad r i t u a l o c a r i s m á t i c a . Así, c u a n d o T u r n e r s u g i e r e q u e a m b a s m o d a­ l i d a d e s s o c i a l e s ( e s t r u c t u r a y c o m m u n i t a s ) s o n in d is p en sa b les p a r a la c o n t i n u i d a d h u m a n a , n o t e n e m o s o t r a o p c i ó n q u e elegir e n t r e la a u t o r i d a d s e c u l a r (en su e x t r e m o , u n r é g i m e n b u ro crático o d e s p ó t i c o ) y la c o m u n i d a d m o r a l e n la q u e la i n t e g r i d a d personal se s u b o r d i n a a la a u t o r i d a d d e u n m a e s t r o r i t u a l o u n p ro fe ta , o se p i e r d e e n u n a u n i ó n m í s t i c a . E s t o m e r e c u e r d a al c a m p e s i n o ja p o ­ n é s q tie t e n í a u n c a r t e l q u e d e c ía : « ¿C u ál es el c a m i n o correcto? ¿ E s el c a m i n o d e C o n f u c i o , d e B u d a , d e J e s u c r i s t o o e.1 de Genghis K h a n o H itle r?» . ¿ C o m m u n i t a s o e s t r u c t u r a ? E n r e a lid a d , esto no es n i n g u n a e le c c ió n . P o r s u p u e s t o , c u a n d o T u r n e r d ic e q u e e n tre las d o s c o n s t i t u y e n la v id a s o c ia l n o i n s i n ú a q u e t e n g a m o s q u e hacer u n a e l e c c ió n , s i n o q u e m a n t e n g a m o s u n e q u i l i b r i o d e a c u e r d o con las c i r c u n s t a n c i a s h i s t ó r i c a s . P a r e c e c o m o si el H o m o hierarcíiicus ( q u e T u r n e r i d e n t i f i c a c o n la e s t r u c t u r a ) y el m í s t i c o re ligioso (que e n c a r n a la c o m m u n i t a s ) se d i v i d i e r a n el m u n d o e n t r e ellos. T u rn er n o d e j a e s p a c i o ni a los c o n c e p t o s t e ó r i c o s ni a las p r o p u e s t a s polí­ tic a s d e l o r m a s s e c u l a r e s d e r e c i p r o c i d a d y a y u d a m u t u a . L o m á s f e c u n d o d e su d i s c u s i ó n s o b r e la c o m m u n i t a s son las d o s d i s t i n c i o n e s q u e e s t a b l e c e e n t r e v a r i a s f o r m a s d e a u t o r i d a d re­ lig io sa. La p r i m e r a es la d i s t i n c i ó n e n t r e a u t o r i d a d p o lít ic a y ritual. M e n c i o n a el c a s o d e los s h i l l u k d e l S u d á n , q u e t e n í a n u n sistema d e r i t u a l e s d e g r a n i m p o r t a n c i a e n la p r e p a r a c i ó n d e d iv e rsa s cere­ m o n i a s r itu a le s , ta le s c o m o la i n v e s t i d u r a del rey. E s o s lugares e r a n m u y d i s t i n t o s d e los c e n t r o s y d i v is io n e s p o lític a s; h a b ía así u n a « p o l a r i z a c i ó n » e n t r e la a u t o r i d a d r i t u a l y la p o lít ic a (1974a: 184). E n u n i n t e r e s a n t e e n s a y o s o b r e T h o m a s B e c k e t (1974a: 6097), c e n t r a d o e n lo q u e d e n o m i n a « p a r a d i g m a del m a rt iri o » , T u r­ n e r n o t a q u e m u c h o s d e los c o n f l i c t o s o c u r r i d o s d u r a n t e el siglo xn t e n í a n d i f e r e n t e a p o y o c u l t u r a l b a s a d o e n d o s t e o r í a s divergentes. L a r i v a l i d a d e r a e n t r e la t e o r í a q u e p r o p o n í a q u e la a u t o r i d a d de la m o n a r q u í a p a p a l d e b í a d i r i g i r tocios los a s u n t o s e s p i r i t u a l e s y te m ­ p o r a l e s del c r i s t i a n i s m o , a b o c á n d o l o p o r t a n t o a u n a te o c r a c ia , y la

que d e f e n d í a q u e la s o c i e d a d se d e b e r í a o r g a n i z a r d e f o r m a d u a l i s ­ ta en d o s e s f e r a s s e p a r a d a s : la Ig le s ia y el E s t a d o . La a u t o r i d a d p o lít ic a s u e le se r, c o r n o e n las c o m u n i d a d e s t r i b a ­ les, in v a r ia b le m e n te r i t u a l i z a d a . T u rn er ex p lo ra u n a s e g u n d a d is ­ tinción q u e e s t á e s t r e c h a m e n t e r e l a c i o n a d a c o n la d i s t i n c i ó n e n t r e a u t o r i d a d r i t u a l y p o lític a . E s t a s e g u n d a d i s t i n c i ó n s u r g e d e la e t ­ nografía d e M o v e r F o r te s (1 9 45) s o b r e los ta lle n s i del n o r t e d e G h a ­ na. El s i s t e m a d e p a r e n t e s c o ta lle n s i i m p l i c a u n a o p o s i c i ó n e n t r e la d e s c e n d e n c i a p a t r i l i n e a l ( a s o c i a d a c o n la p r o p i e d a d , la a l i a n z a p o ­ lítica, la a u to r id a d ju r íd ic a y los p r iv ile g io s y o b l i g a c i o n e s ritu a les) y lo q u e F o r t e s l l a m a la lí n e a « s u m e r g i d a » , e s d e c ir , los v ín c u l o s u te rin o s a t r a v é s d e la m a d r e . L os l a z o s e n tr e u n a p e r s o n a y s u s parientes m a t e r n o s c o n lle v a n c a r a c t e r í s t i c a s e s p ir i tu a l e s v u n a p r e o ­ c u p a ció n e i n t e r é s m u t u o s . T u rn er p o n e e s t a d istin c ió n c o m o ejem plo d e su p a r a d i g m a c s i v u c t u v í i - c o m m u n i t a s . P e r o los ta lle n s i tam b ié n a r t i c u l a n o t r a d i c o t o m í a [ jo rq u e , c o m o o t r a s c o m u n i d a ­ des a f r ic a n a s , p o s e e n d o s tip o s d e c u lto s; u n o c e n t r a d o e n los o r á c u ­ los de la t i e r r a , s i t u a d o s f u e r a d e los a s e n t a m i e n t o s lo c a le s, v el otro s o b r e el c u l t o a los a n c e s t r o s , u b i c a d o d e n t r o d e la a ld e a . Los p r im e ro s se a so c ia b a n a los h a b i t a n t e s o r ig in a le s d e la tie r r a v e s ­ taban b a j o el c o n t r o l d e s a c e r d o t e s in d í g e n a s , m i e n t r a s q u e los co n q u ista d o res in v a so r e s, los ñ a m ó o s, se i d e n t i f i c a b a n c o n la jetatura y el c u l t o a los a n c e s t r o s . T u r n e r n o t a q u e e s ta d u a l i d a d r itu a l es c o m ú n a o t r a s c o m u n i d a d e s a f r i c a n a s — p o r e j e m p l o e n t r e los shona— y q u e b á s i c a m e n t e c o n s i s t e e n c u l t o s p o lít ic o s a los a n c e s ­ tros, q u e r e p r esen ta n d iv i s i o n e s d e p o d e r e in t e r e s e s d e g r u p o s y, por o t r a p a r t e , c u l t o s a la t i e r r a y a la f e r tili d a d , q u e r e p r e s e n t a n vínculos r i t u a l e s v v a l o r e s c o m p a r t i d o s p o r u n a c o m u n i d a d m á s am p lia y t i e n e n u n c a r á c t e r in c lu siv o y «u n iv ersa l» ( 1 974; 185). Turner a s e g u r a q u e e s t o s i'ilt irn os c u l t o s s o n c a r a c te r ís tic o s d e s o ­ ciedades sin E s t a d o q u e t i e n e n s u s « h o m ó l o g o s » e n los c e n t r o s de p e r e g r in a c i ó n e n las c u l t u r a s a g r í c o l a s p o l í t i c a m e n t e c e n t r a l i z a ­ das; a m b o s s o n e j e m p l o s d e c o m m i n n t a s . P e r o los c u l t o s p o lít ic o s y los c u l t o s c o m o el d e los a z t e c a s , o r g a n i z a d o s a lr e d e d o r d el s i m ­ bolism o del c e n t r o , d i f í c i l m e n t e p u e d e n e n c a j a r , c o m o ya h e m o s notado, c o n el p a r a d i g m a d e la c o m n i u n i t a s . C o m o y a d i j i m o s a n t e r i o r m e n t e , la c a r r e r a p r o f e s i o n a l d e T u r ­ ner fue u n v ia je d e s d e los t r a d i c i o n a l e s e s t u d i o s a n t r o p o l ó g i c o s del ritual ( q u e r e v i s a m o s a n t e r i o r m e n t e e n e s te lib ro ) h a c i a u n i n t e r é s por el t e a t r o m o d e r n o . E n c i e r t o s e n t i d o se t r a t a b a del « r e t o r n o d e lo r e p r im id o » , ya q u e T u r n e r p r o c e d í a d e u n a f a m i lia d e a r t i s t a s (1982: 7). N o s o r p r e n d e , p o r c o n s i g u i e n t e , q u e el t r a b a j o d e T u r n e r

refleje u n a p e r s p e c t i v a m a r c a d a m e n t e h u m a n i s t a , p a r ti c u la r m e n te e n s u s ú l t i m o s te x to s, los c u a l e s m u e s t r a n la c l a r a in flu e n cia de D ilth e v . P e r o s u c o n c e p t o cíe r i t u a l c o m o « c h a m a social», a pesar d e lo d o su é n f a s i s e n el sig n ific a d o , la a c c i ó n s o c ia l y el análisis p r o c e s u a l , i m p l i c a b a q u e t o d a la v id a s o c ia l q u e se d es arro llab a f u e r a del c o n t e x t o r itu a l e r a e s e n c i a l m e n t e e s t á t i c a e in h u m a n a . S e g ú n T u r n e r , p a r e c e q u e la h u m a n i d a d l lo r e c e s o l a m e n t e en el ri­ tu a l v a t r a v é s d e la r e lig ió n Y el a r t e . G e n e r a l i z a n d o a p a r t i r de las e s t r u c t u r a s e c o n ó m i c a s y p o lít ic a s d e s u p r o p i o t i e m p o , nos ofrece u n a v is ió n p e s i m i s t a . T u r n e r , q u e r e p r o b a b a a los e s tru c tu r a lis ta s p o r h a b e r i n t e r p r e t a d o el s i m b o l i s m o r e li g io s o e n t é r m i n o s ele es­ t r u c t u r a s c o g n i t i v a s r íg id a s \ a t e m p o i a l c s , pi e s c u t a u n a co n c e p ­ c i ó n d e la e s t r u c t u r a s o c ia l q u e es i g u a l m e n t e a t e m p o r a ! y carente de m o v im ien to .

E L P E N S A M IE N T O R ELIG IO SO : ESTRUCTURA Y H E R M E N É U T IC A

lé v i- S tr a its s v el t o t e m i s m o De L é v i - S t r a u s s se h a d i c h o q u e él lú e c o m o u n a « in s t i t u c i ó n » , un « H e r á c J ito m o d e r n o » q u e e l a b o r ó u n a « v e r s ió n d e s l i b i d i n i zada» d e F r e u d . T a m b i é n se Je h a d e s c r i t o c o m o u n « faro » , u n a e s ­ pecie d e lu z q u e n o s a y u d a a m a n t e n e r la d i s t a n c i a d e la s r o c o s a s costas del e m p i r i s m o , es d e c ir , d e R a d c l i f l e - B r o w n y M a l i n o w s k i . C iertam ente, L é v i - S t r a u s s es u n a f i g u r a i n t e l e c t u a l c o m p l e j a , c u y a o r ie n t a c i ó n « e s t r u c t u r a l i s t a » e r a a b r a z a d a h a s t a r e c i e n t e m e n t e con f e r v o r r e li g io s o p o r g r a n p a r t e d e los a n t r o p ó l o g o s . S u m o d o de a n á l i s i s lia e j e r c i d o u n a i n f l u e n c i a e n o r m e s o b r e el p s i c o a n á l i ­ sis, el m a r x i s m o , la c r í t i c a l i t e r a r i a , a d e m á s d e la a n t r o p o l o g í a . E f e c t iv a m e n te , to r n ó el l u g a r d e l m a r x i s m o e n la e s c e n a i n t e l e c t u a l francesa. El e s t r u c t u r a l i s m o y L é v i - S t r a u s s e s t á n in e x tr ic a b le m e n ­ te u n id o s . S u i n f l u e n c i a h a s i d o t a n g r a n d e q u e se c o n s i d e r a q u e L é v i-S tr a u s s es el « p a d r e » del m o v im ie n to y q u e la a c t u a l d é c a d a es la « e d a d del e s t r u c t u r a l i s m o » ( v é a s e G a r d n e r 1972, R o s s i 1974, S tu ix o c k 1979, y K urzvveil 1980, c o m o o b r a s g e n e r a l e s s o b r e el est r u c t u r a l i s m o y s u s d i f e r e n t e s v e r s io n e s ) . N a c i d o e n B é lg ic a e n i 908, L é v i - S t r a u s s e s t u d i ó d e r e c h o y filosolía e n la U n i v e r s i d a d d e P a r ís . S i n t i é n d o s e i n s a t i s f e c h o c o n el tr a b a jo p u r a m e n t e in te l e c t u a l , a c e p t ó u n p u e s t o d e p r o f e s o r d e s o ­ cio logía e n la U n i v e r s i d a d d e S a o P a u lo , lo q u e le d i o la o p o r t u n i ­ dad d e r e a l i z a r p e q u e ñ o s v iajes p o r el i n t e r i o r d e B r a s il. El r e s u l t a d o n o fu e s ó lo la r e c o p i l a c i ó n d e u n m a t e r i a l e x t r a o r ­ d i n a r i a m e n t e r i c o y d e t a l l a d o s o b r e las c o m u n i d a d e s a m e r i n d i a s —a p e s a r d e q u e la e x p e r i e n c i a d e t r a b a j o d e c a m p o d e L é v i - S t r a u s s haya s i d o i n j u s t a m e n t e m e n o s p r e c i a d a p o r o t r o s a n t r o p ó l o g o s — sino q u e i n s p i r ó la r e d a c c i ó n d e u n lib r o d e v ia je s m e m o r a b l e y fa sc in a n te , Tristes tra p iq u e s (Tristes trópicos) (1955). E n la d e s c r i p ­ ción d e a q u e lla s e x p e d ic io n e s el lib r o t r a n s m i t e u n a b ú s q u e d a r o ­ m á n t i c a del « p rim itiv o » p u r o e in ta c t o . C o m o G e e r t z s e ñ a la , el lib r o es u n o d e los m á s b e l l a m e n t e e s c r i t o s p o r u n a n t r o p ó l o g o (1975:

3 47). C o m o e r a i n e v ita b le , lo q u e L é v i - S t r a u s s e n c o n t r ó n o fue un e s t a d o p r í s t i n o s i n o « n u e s t r a s m i s m a s m i s e r i a s , i n c lu id a s en todas las e x p r e s i o n e s d e la h u m a n i d a d » (1955: 43). P a r e c e s e r que la ex p e r i e n c i a tu v o d o s e f e c to s i m p o r t a n t e s s o b r e L é v i-S tr a u ss. E n pri m e r lu g a r, le llevó a p e n s a r q u e d e t r á s d e tocia la d iv e rs id a d empírj c a d e las s o c i e d a d e s h u m a n a s h a b í a u n a u n i d a d d e fo n d o , la mente h u m a n a e r a f u n d a m e n t a l m e n t e la m i s m a e n t o d a s la s c u ltu r a s En s e g u n d o lu g a r , c o m o r e a c c i ó n a s u « r o m a n t i c i s m o desilusionado» v in o a a d o p t a r u n a p o s t u r a a n t e la v id a s o c ia l q u e se ría al mismo t i e m p o d i s t a n c i a d a y c i e n tí f ic a . D i a m o n d lle g a a s e ñ a l a r e n u n a crí­ tic a tal vez d e m a s i a d o h o stil, q u e L é v i - S t r a u s s h iz o u n fetiche del m o d o d e c o g n i c i ó n c i e n tí f ic o (1974: 3 02), p e r o el t o n o g en e ral de la o b r a d e L é v i - S t r a u s s es, e n m i o p i n i ó n , m e t a f ó r i c o y co n c reto ; más q u e a b s t r a c t o , es c a si p o é t ic o . Él p o s e ía , s e g ú n s u s p a la b r a s , «un tip o d e i n t e lig e n c i a b a s t a n t e n e o lític o » (1 955: 64; v é a s e L each 1970; 7-20). E n 1939 L é v i - S t r a u s s vo lv ió a P a r ís ; p e r o , d e b i d o a las vicisitu­ d e s d e la g u e r r a , t u v o q u e t r a s l a d a r s e a N u e v a Y o rk , d o n d e pasó los a ñ o s d e la g u e r r a e n s e ñ a n d o e n la N e w S c h o o l f o r S o cia l Research. A r a í z d e su r e l a c i ó n c o n R o m á n J a c o b s o n c o m e n z ó a d e s p e r ta r su in te r é s p o r la lin g ü í s t i c a e s t r u c t u r a l , a s í c o m o p o r la lit e r a tu r a a n ­ t r o p o l ó g i c a a m e r i c a n a , e s p e c i a l m e n t e la o b r a d e B o a s, cuya in­ f l u e n c i a s o b r e L é v i - S tr a u s s s u e le s e r i g n o r a d a p o r la m a y o r í a de sus co m en ta d o res. E n s u s t r a b a j o s t e ó r i c o s L é v i - S t r a u s s a b o r d a , ta l c o m o señala B a d c o c k (1 9 7 5 ), a l g u n o s d e los t e m a s c la v e s d e la te o r í a sociológi­ ca, p r o b l e m a s s in r e s o l v e r h e r e d a d o s d e D u r k h e i m : la r e la c ió n en­ tr e el i n d i v i d u o y la s o c i e d a d , el o r i g e n d e los h e c h o s sociales, etc. L é v i - S t r a u s s se d e f i n í a a sí m i s m o c o m o u n « d is c íp u lo in c o n sta n te d e D u r k h e i m » y, e f e c t i v a m e n t e , a m b o s p r o f e s a b a n el m i s m o racio­ n a l i s m o filo só fic o ( S c h o l t e 1966), p e r o se d e s v ía s u s t a n c i a lm e n te d e la s o c i o l o g í a d e D u r k h e i m al p r e s e n t a r , e n ú l t i m o t é r m in o , una f o r m a d e r e d u c c i o n i s m o p s i c o ló g ic o ; m e j o r d ic h o , él es tina espe­ cie d e p s i c ó l o g o e n b u s c a d e las « e s t r u c t u r a s s u b y a c e n t e s de la m e n t e h u m a n a » , q u e e m p l e a p a r a ello h e c h o s c u l t u r a l e s c o m o m a ­ t e r i a p r i m a . «La e t n o l o g í a » , e s c r ib ió , «es, a n t e s to d o , psicología» (1966: 131). P e r o la r e l a c i ó n e n t r e las r e p r e s e n t a c i o n e s colectivas y las « e s t r u c t u r a s i n c o n s c i e n t e s » n o c o n s i s t e e n u n a s im p le r e d a c ­ ció n ; las e s t r u c t u r a s m e n t a l e s s o n « i n m a n e n t e s » a las ex presio nes c u l t u r a l e s — e n los m i t o s y e n el s i m b o l i s m o — . L a m a n e r a en que el i n c o n s c i e n t e « g e n e r a » d a t o s e m p í r i c o s ( C o w a r d y E llis 1977: 21) s ig u e s i e n d o u n p r o b l e m a sin r e s o lv e r .

La c o m p r e n s i ó n d e la o b r a d e L év i-S trau ss, tal v ez se vea p e r j u ­ dicada p o r s u e s tilo l i t e r a r i o , p u e s é s te r e z u n a u n r e s a b i o p a r t i c u ­ la r men t e e s c o lá s tic o . A u n q u e s u s e s t u d i o s r e v e la n u n a e r u d i c i ó n d e s b o r d a n te ( p o c o s a n t r o p ó l o g o s t i e n e n u n c o n o c i m i e n t o s e m e ­ jante de e t n o g r a f í a y filo so fía ) y u n p e n s a m i e n t o so fistic a d o , en el fondo, n o d e j a n d e s e r a lg o a m b ig u o s y e s o t é r i c o s , « rep leto s» , c o m o d ic e M a y b u t y - L e w i s , «de d e s v i a c i o n e s , falsos a t a jo s , f ig u r a s m etafóricas y c o n c l u s i o n e s i n c o n c l u s a s » (1 969 ). E s t o es e s p e c ia l­ mente c i e r t o e n lo q u e r e s p e c t a a s u s t r a b a j o s s o b r e c l a s i f i c a c i o n e s totém icas. E d m u n d L e a c h , c o n s u s i n c e r i d a d h a b i t u a l , a d m i t í a h a ­ ber leído t r e s v e c e s El p e n s a m i e n t o salvaje y c o n f e s a b a q u e e n c a d a una de las l e c t u r a s se h a b í a f o r m a d o u n a i m p r e s i ó n d i f e r e n t e del a r g u m e n to ; el c a p í t u l o fin al en p a r t i c u l a r e r a v i r t u a l m e n t e i n c o m ­ prensible. Los te x to s d e L é v i - S tr a u s s i r r a d i a n , s e g ú n la e x p re sió n , d e L e a c h (1970), c o m o u n a e s t r e l l a d e tr e s p u n t a s . T a l c o m o m u e s t r a su li­ bro de v ia je s a u t o b i o g r á f i c o Tristes iro p iq ite s (Tristes t r a p i c a s ) , su te m á tic a p u e d e s e r e s q u e m á t i c a m e n t e d i v i d i d a e n tr e s a m p l i a s áreas d e in te r é s : la t e o r í a del p a r e n t e s c o , la ló g ic a d e los m i t o s y la teoría d e las c l a s i f i c a c i o n e s t o t é m i c a s . M e c e n t r a r é e n p r i m e r l u g a r en la ú l t i m a c a t e g o r í a , e s p e c i a l m e n t e en E l p e n s a m i e n t o salvaje, u n a obra q u e , e n p a l a b r a s d e L é v i - S t r a u s s , s u p o n í a u n a « e s p e c ie d e pausa» e n su d e v e n i r i n t e le c tu a l. « S e n tí la n e c e s i d a d d e u n d e s c a n ­ so», e s c r ib ió , « a n t e s d e c o m e n z a r a t r a b a j a r en o t r a d i r e c c i ó n . » Que su a u t o r c o n s i d e r e es a o b r a c o m o u n a d e s v i a c i ó n t e m p o r a l e n ­ tre su e s t u d i o Las e s tr u c t u r a s e le m e n ta le s d el p a r e n te s c o y su o b r a más r e c i e n t e s o b r e m i t o lo g ía , es c i e r t a m e n t e u n b u e n i n d i c a d o r de su v ig o r in te l e c t u a l . A ntes d e e x a m i n a r el t r a b a j o d e L é v i - S t r a u s s s o b r e el t o t e m i s ­ mo, q u i z á s e a c o n v e n i e n t e h a c e r a l g u n o s c o m e n t a r i o s g e n e r a l e s sobre s u p e r s p e c t i v a te ó r i c a . S e h a d i c h o c o n f r e c u e n c i a q u e la a n ­ tr o p o lo g ía y la s o c i o l o g í a c o n t e m p o r á n e a s se d e b a t e n e n g r a n m e ­ dida e n t r e d o s p a r a d i g m a s rivales. El p r i m e r o , c a r a c t e r í s t i c o del id e alism o a l e m á n y d e la t r a d i c i ó n a n t r o p o l ó g i c a f r a n c e s a , a s u m e n o r m a l m e n t e la p r i m a c í a del in t e l e c t o y la c u l t u r a , y se a p r o x i m a a los f e n ó m e n o s s o c ia l e s s i g u i e n d o u n a lí n e a e s t r u c t u r a l i s t a . E s t a a p r o x i m a c i ó n es, e n g r a n m e d i d a , r a c i o n a l i s t a y a d o p t a u n a v isió n «colectivista» u « h o lís tic a » d e la s o c i e d a d . El s e g u n d o p a r a d i g m a , c a r a c t e r ís ti c o d e la t r a d i c i ó n a n t r o p o l ó g i c a a n g l o - a m e r i c a n a , a s u ­ me la p r i m a c í a del c o m p o r t a m i e n t o o d e la a c c i ó n so c ia l y a d o p t a una p e r s p e c t i v a q u e es i n d u c t i v a y e m p i r i s t a . L os a d e p t o s d e e s ta o r ie n t a c i ó n t i e n d e n a t e n e r u n a v is ió n i n d i v i d u a l i s t a d e lo s le ñ o -

m e n o s s o c ia le s. D u r k h e i m y M a u s s se a l i n e a n c o n la p r i m e r a tradi­ c ió n , m i e n t r a s q u e M a lin o w s k i p e r t e n e c e a la s e g u n d a . L é v i- S t r a u s s a d o p t a , c o m o h e m o s visto, la p e r s p e c t i v a r a c i o n a l i s t a d e D urkh eim E llo s e h a c e e v i d e n t e e n los d o s p o s t u l a d o s b á s ic o s e n q u e se apova su obra. E l p r i m e r o es q u e h a y q u e e n t e n d e r los f e n ó m e n o s sociales c o m o s i s t e m a s d e c o m u n i c a c i ó n ; d e h e c h o , d e f i n e la a n tro p o lo g ía c o m o u n a c i e n c i a s e m i o l ó g i c a q u e t i e n e s u p r i n c i p i o g u í a e n la n o ­ c i ó n d e « s ig n ific a d o » . C u a n d o e s t u d i a las e s t r u c t u r a s d e p a re n te s ­ co , e s p e c i a l m e n t e la s r e g la s d e m a t r i m o n i o p r e s c r i p tiv o , lo hace a la lu z d e la t e o r í a del i n t e r c a m b i o r e c í p r o c o , u n c o n c e p t o derivado d e M a u s s . E l v a l o r d e e s to s i n t e r c a m b i o s , e s c r ib ió , « no ra d ic a úni­ c a m e n t e e n los b i e n e s i n t e r c a m b i a d o s . E l i n t e r c a m b i o . . . tiene en sí m i s m o u n v a l o r so c ia l. . P r o p o r c io n a u n m e d i o d e m a n t e n e r juntos a los h o m b r e s » (1 9 6 9 : 48 0 ). H a y s i g n o s a q u í d e u n a in te rp re ta c ió n f i m c i o n a l i s t a ; p e r o c o m o a d v i e r t e E k e h ( 1974), L é v i - S tr a u s s no tie­ n e u n a p e r s p e c t i v a u t i l i t a r i s t a , p u e s lo i m p o r t a n t e d el intercam bio n o es el v a l o r i n t r í n s e c o d e los o b j e t o s i n t e r c a m b i a d o s , s in o su va­ l o r 's i m b ó l i c o . L é v i - S t r a u s s veía, c o m o M a u s s , el i n t e r c a m b i o de re­ g a l o s c o m o u n c o m p o r t a m i e n t o s i m b ó l i c o y, c o m o F r e u d (aunque p o r r a z o n e s m u y d i f e r e n t e s ) , c o n s i d e r a b a q u e el t a b ú del incesto y la s r e g la s e x o g á m i c a s e r a n f a c t o r e s c la v e s e n la e m e r g e n c i a de la s o c i e d a d h u m a n a . R e c o n o c í a q u e c o n c e b i r la s p r á c t i c a s culturales c o m o s i s t e m a s d e c o m u n i c a c i ó n n o e s t a b a e x e n t o d e problem as. C o m o él d e c ía , «al a d m i t i r la n a t u r a l e z a s i m b ó l i c a d e su objeto, la a n t r o p o l o g í a n o q u i e r e s e p a r a r s e d e la r e a l i d a d (1 973: 11). Pero es e s to p r e c i s a m e n t e lo q u e i m p l i c a n s u s e s c r i t o s p r o g r a m á t i c o s por­ q u e , c o m r; a d v i e r t e l o a n L e w is, s u p e r s p e c t i v a es c o m p le ta m e n te a s o c io l ó g ic a . N e g a n d o la p o s i b i l i d a d d e q u e se p u e d a n entender los f e n ó m e n o s s o c ia l e s e n t é r m i n o s h istó r ic o s o fu n c io n a le s , LéviS t r a u s s , d ic e L e w is, « c o r tó el v ín c u l o q u e u n í a la re ligión con su b a s e so c ia l, r e n e g a n d o a s í d e la t r a d i c i ó n s o c io ló g ic a de los estu­ d io s d e r e lig ió n ... q u e D u r k h e i m h a b í a c o m e n z a d o » (1971: 14). Po­ d r í a m o s a ñ a d i r q u e t a m b i é n se a p a r t a b a d e M a r x y d e Weber. E s i m p o r t a n t e p e r c i b i r , p u e s , q u e L é v i - S t r a u s s o fre c e u n a defi­ n i c i ó n d e la a n t r o p o l o g í a b a s t a n t e e s t r e c h a , e n t e n d i d a é s t a como el e s t u d i o d e las « r e p r e s e n t a c i o n e s c o l e c tiv a s » , c e n t r a d a en los á m b i t o s d e los m i t o s y d e la r e li g ió n . La « s i t u a c i ó n real» (1963: 313), las i n f r a e s t r u c t u r a s e c o n ó m i c a s d e la t e o r í a m a rx is ta , que­ d a n p a r a la h i s t o r i a y o t r a s d i s c i p l i n a s e m p í r i c a s . L é v i - S t r a u s s no d u d a d e la p r i m a c í a d e las i n f r a e s t r u c t u r a s s o c ia l e s (1966: 130), p e r o , c o m o K a r d i n e r , c o n c i b e las o p e r a c i o n e s d e la m e n te incoas-

cíenle c o r n o m e d i a c i o n e s e n t r e la p r a x is (las i n s t i t u c i o n e s p r i m a ­ rias) v las c r e e n c i a s y p r á c t i c a s c u l t u r a l e s (los s i s t e m a s p r o v e c t i v o s de K a r d in e r ) . P e r o m i e n l r a s cine p a r a K a r d i n e r la e s t r u c t u r a b á s i c a de la p e r s o n a l i d a d e r a c u l t u r a l m e n t e e s p e c ífic a , p a r a L é v i - S tr a u s s ]a « m e n te» es p a n h u m a n a . S e g ú n L é v i-S tr a u s s , la a n t r o p o l o g í a es sobre lo d o el e s t u d i o del « p e n s a m i e n t o » ( G e e r tz 1975: 352). Por c o n s i g u i e n t e , L é v i - S tr a u s s n o a p l i c a b a el p a r a d i g m a te ó r i c o de la l i n g ü í s t i c a e s t r u c t u r a l a la c u l t u r a c o m o t o t a l i d a d , s i n o s o l a ­ mente a a q u e l l o s a s p e c t o s d e la v id a s o c ia l q u e c o n s t i t u í a n f o r m a s ideológicas: m it o s , r elig ió n , t o t e m i s m o , v la i d e o lo g ía p o l í t i c a m o ­ derna. El m i s m o c o n s i d e r a b a E l p e n s a m i e n t o salva je c o m o u n a c o n ­ tribución a la « te o ría [ m a r x i s t a ] d e la s u p e r e s t r u c t u r a » (1966: 130). Marx, J e b e a d v e r tir s e , p e n s a b a e n la s c a t e g o r í a s e c o n ó m i c a s del c a ­ pitalism o c o m o e n u n s i s t e m a b á s i c a m e n t e relig io so . P e r o M a rx , por s u p u e s t o , n o h a c ía e s to ref i r i é n d o s e a e s t r u c t u r a s m e n t a l e s e s ­ táticas, q u e v i r l u a l m c n t e e s tá n m á s allá clel á m b i t o d e a c t u a c i ó n de las c ie n c ia s e m p í r i c a s , s in o e l u c i d a n d o el c a r á c t e r d e las r e l a c i o n e s de p r o d u c c i ó n ( G o d e l i e r 1977: 169-185; N o v a c k 1978: 181). El s e g u n d o p o s t u l a d o q u e s u b y a c e e n el t r a b a j o t e ó r i c o d e LéviStrauss es el q u e a f i r m a q u e los h e c h o s c u l t u r a l e s s o n la m a n i f e s ­ tación e n el p l a n o d e la c o n c i e n c i a d e e s t r u c t u r a s f u n d a m e n t a l e s in h e re n tes a la m e n t e h u m a n a . E s c r i b e , Si... la a c t i v i d a d i n c o n s c i e n t e d e la m e n t e c o n s i s t e e n i m p o n e r f o r m a s a l os c o n t e n i d o s , y si e s t a s f i r m a s s o n f u n d a m e n t a l m e n t e las m i s m a s p a r a t o d a s l as m e n t e s — a n t i g u a s y m o d e r n a s , p r i m i t i v a s y c i v i l i z a d a s — e s n e c e s a r i o y su ficie n te c a p t a r l a e s t r u c t u r a i n c o n s ­ c i e n t e q u e s u b y a c e e n c a d a i n s t i t u c i ó n y e n c a d a c o s t u m b r e a fin d e o b t e n e r el p r i n c i p i o d e i n t e r p r e t a c i ó n v á l i d o p a r a o t r a s i n s t i t u c i o n e s

(1963: 21). E sto llevó a L é v i - S l i a u s s a d e f i n i r la e s t r u c t u r a s o c ia l d e u n a manera b a s t a n t e d i f e r e n t e a c o m o lo h a b í a n h e c h o B o a s y R a d c liffe-Brown. E n c u a n t o q u e p a r a e s t o s a u t o r e s la e s t r u c t u r a s o c i a l es en g ran m e d i d a u n c o n c e p t o d e s c r i p t i v o r e s e r v a d o a las r e l a c i o n e s e in te r a c c io n e s o b s e r v a b l e s , p a r a L é v i - S t r a u s s la e s t r u c t u r a s o c ia l «no tiene n a d a q u e v e r c o n la r e a l i d a d e m p í r i c a , s i n o c o n m o d e l o s creados c o n p o s t e r i o r i d a d » ( p á g . 2 7 9 ). D e s g r a c i a d a m e n t e , L éviStrauss, tal c o r n o h a n s e ñ a l a d o v a r i o s a u t o r e s , n o es m u y c l a r o sobre el s t a t u s e p i s t e m o l ó g i c o d e las « e s t r u c t u r a s i n c o n s c i e n t e s » . ¿Las « e s t r u c t u r a s » q u e se r e f i e r e n a c l a s i f i c a c i o n e s r i t u a l e s i n c o n s ­ cientes, q u e r e a f i r m a n y u n i f i c a n d e n t r o d e u n a c o m u n i d a d o t r o s aspectos m á s « e m p í r i c o s » d e la c u l t u r a , s o n , c o m o i n d i c a c r i a n d o

d i s c u t e el s i m b o l i s m o z u n i , c u l t u r a l m e n t e e s p e c íf i c a s ? E s te tipo de a n á l i s i s « e s t r u c t u r a l » n o s e r í a m u y d i f e r e n t e del p r a c t i c a d o p0r |a t r a d i c i ó n f e n o m e n o l ó g i c a d e O x fo r d , qrie segLiía e n g r a n medida i E v a n s - P r i t c h a r d ( v é a s e H i c k s 1976). O, p o r el c o n t r a r i o , ¿las es t r u c t u r a s se r e f i e r e n a r e l a c i o n e s s o c i o e c o n ó m i c a s (y a la ecología) q u e , c o m o a l g u n o s d e los m i t o s p o r él a n a l i z a d o s im p lic a n , están « e n m a s c a r a d a s » o e s c o n d i d a s p o r el d i s c u r s o m í t i c o ? Aquí, como h a s e ñ a l a d o A u g é (1 982 : 3), L é v i - S t r a u s s e s t á c e r c a d e la perspecti­ v a d e M a r x ( v é a s e L a r r a i n 1979: 141-150). E n u n o d e s u s primeros e n s a y o s s o b r e e s t r u c t u r a social, L é v i - S tr a u s s s u g e r ía q u e el proble­ m a b á s i c o d e l a n t r o p ó l o g o e r a d e t e r m i n a r la r e l a c i ó n existe n te en­ tr e las f o r m a s q u e u n a s o c i e d a d u s a p a r a c o n c e b i r s u s ó rdenes, por u n l a d o , y, p o r o tr o , su « s i t u a c i ó n real»: la r e l a c i ó n q u e hay e n tre lo « p e n s a d o » ( re lig ió n y m i t o ) y lo «vivido». N o o b s ta n te , n u n c a e x p l o r a e s t a s e n d a te ó r i c a , a p e s a r d e s u s f r e c u e n t e s alusiones a M a rx . E n t o n c e s , ¿la s e s t r u c t u r a s i n c o n s c i e n t e s s o n c a t e g o r í a s panhum a n a s o m o d e l o s s u s t a n t i v o s q u e s i m p l e m e n t e o f r e c e n sentido y « o r d e n » a la d i v e r s i d a d d e los h e c h o s e m p í r i c o s , a s í c o m o el «prin­ c i p io d e r e c i p r o c i d a d » e x p l ic a u n a v a r i e d a d d e s i s t e m a s de paren­ te s c o ? O, f i n a l m e n t e , ¿las e s t r u c t u r a s s o n c o m p l e t a m e n t e abstrac­ ta s, t o t a l m e n t e c a r e n t e s d e « s ig n ific a d o » , e n el s e n t i d o n o r m a l del t é r m i n o ? ( v é a se A u g é 1982: 57-58). E s i n t e r e s a n t e q u e t a n t o H a r r i s (1980 : 1 6 6 -169) c o m o Jenkins ( 1 9 7 9 : 14 -2 1 ) c o i n c i d a n e n s e ñ a l a r q u e el c o n c e p t o d e m e n te o e s t r u c t u r a i n c o n s c i e n t e es v a g o y n o o p e r a c i o n a l d e s d e u n punto d e v is t a c i e n tí f ic o . S in e m b a r g o , m i e n t r a s H a r r i s a c h a c a a LéviS t r a u s s s u o r i e n t a c i ó n h u m a n í s t i c a y su d e s d é n p o r la validación e m p í r i c a , J e n k i n s lo a c u s a p o r s e g u i r u n a e p i s t e m o l o g í a empírica. L a m a y o r í a d e lo s a u t o r e s n o h a n e s t a d o d e a c u e r d o c o n Je nkins y e n r e a l i d a d h a n a p l a u d i d o a L é v i - S t r a u s s p o r s u p o s t u r a antiem pir i s t a ( v é a s e R o s s i 1982). R i c o e u r , e n u n c é l e b r e c o m e n t a r i o , llega­ b a i n c l u s o a s e ñ a l a r q u e el e s t r u c t u r a l i s m o lé v í- s tr a u s s i a n o era « k a n t i a n i s m o s in s u j e t o t r a n s c e n d e n t e » (1963: 599). E n m i opinión e s t o n o se a j u s t a a la v e r d a d ; m á s a d e c u a d o s e r í a d e c i r q u e la teo­ r í a d e L é v i - S t r a u s s es u n « m a t e r i a l i s m o t r a n s c e n d e n t a l » , un térm i­ n o q u e él m i s m o a c u ñ ó . L a d e f i n i c i ó n d e J e n k i n s del e m p ir is m o es t a n a m p l i a q u e lle g a a d e s c r i b i r a L é v i - S t r a u s s c o m o u n ernpirista — y t a m b i é n c o m o u n e s e n c i a l i s t a — . P a r e c e q u e J e n k in s , al reac­ c i o n a r c o m o o t r o s m a r x i s t a s e s t r u c t u r a l e s c o n t r a u n a c r u d a teoría q u e t o m a los « h e c h o s » c o m o d a d o s y n o m e d i a t i z a d o s (la posición d e l e m p i r i s m o c l á s i c o r e f l e j a d a e n el b e h a v i o r i s m o , la sociología

positivista y la o b r a d e a n t r o p ó l o g o s c o m o R a d e l i f f e - B r o w n ) , o f r e ­ ce u n a e p i s t e m o l o g í a k a n t i a n a q u e s u g i e r e q u e «los d a l o s b r u t o s » ( l a r e a l i d a d o b j e t i v a e n f o r m a física o c u l t u r a l ) n o ti e n e n m á s e x i s ­ tencia q u e la q u e e s t á d e n t r o d e los c o n c e p t o s . E ste tip o d e e p i s t e m o l o g í a q u e n i e g a c u a l q u i e r c o n e x i ó n d e las e s tru c tu r a s c o n c e p t u a l e s c o n la r e a l i d a d e m p í r i c a — el « o b je to rea]„— ( ya q u e a q u é l l a s « a p e n a s t i e n e n u n a e x i s te n c ia teórica» (1979: 36), n o s ó lo m e p a r e c e p r e m a r x i s l a s i n o t a m b i é n p r e h e g e liana, p u e s es u n a r e p e t i c i ó n d e la te s is d e K a n t. E s u n a f o r m a de i d e a l i s m o -... d i s f r a z a d o d e m a r x i s m o — q u e s u g i e r e q u e el m u n d o , la c u l tu r a v los h e c h o s e m p í r i c o s s o n e s e n c i a l m e n t e i n c o g n o s c i ­ bles, q u e n u n c a p o d r á n s e r « c a p t a d o s » p o r c o n c e p t o s o p o r el p r o ­ pio p e n s a m i e n t o . S e g ú n e s ta e p i s t e m o l o g í a n o s ó lo L é v i - S tr a u s s podría s e r c a l i f i c a d o d e e i n p i n s í a , s i n o t a m b i é n M a rx y H egel. ¿ N o dijo el p r o p i o H e g e l q u e « to d o lo q u e se a c i e r t o d e b e s e r lo e n el m undo r e a l y s e n s ib le » y q u e « to d o a n á l i s i s c o m i e n z a p o r lo c o n ­ creto»? (W e is s 1974: 141-143). L é v i - S t r a u s s ni m u e s t r a d e s d é n p o r los d a t o s e m p í r i c o s ni les o t o r g a p r i o r i d a d t e ó r i c a ni los to r n a como d a d o s , p u e s s u p o s i c i ó n b á s i c a n ie g a c u a l q u i e r « s im p le c o n ­ tinuidad e n t r e la e x p e r i e n c i a y la r e a l i d a d » ( 1 9 5 5 : 71). De a h í su polémica c o n t r a los f e n o m e n ó l o g o s . T a m p o c o e l i m i n a d e su d i s ­ curso te ó r i c o al s u j e t o h u m a n o o a la « e s e n c ia » h u m a n a ; al c o n t r a ­ no. Sólo c r i t i c a el « s u b je tiv i s m o » y el s u j e t o t r a n s c e n d e n t a l f u e r a de la n a t u r a l e z a y d e la s o c i e d a d . P ero, a di (c ie n c ia d e M a rx , d e ti­ ñe al « suje to» h u m a n o e n t é r m i n o s del p e n s a m i e n t o — l'espril htiniain ( L e a c h 1970: l 12; S h a lv e y 1979: 3 6 )— y n o e n t é r m i n o s d e la praxis h u m a n a ; y n o s ó lo lo c o n c i b e c o m o t t a n s e m p i r i c o , s in o tam bién c o m o a h istó r ic o . A p o y á n d o se e n la c r í t i c a d e L év i-S tra u ss al e m p i r i s m o y al e x i s t e n c i a l i s m o , p a r e c e q u e a l g u n o s m a r x i s t a s e s tru c tu r a le s h a n ido a p a r a r al o t r o e x t r e m o y h a n r e n u n c i a d o d e ­ m a sia do a l e g r e m e n t e al c o n o c im ie n to e m p í r i c o y a la n o c i ó n de sujeto h u m a n o . I g u a l m e n t e , al a p l i c a r su m e t o d o l o g í a a la t o t a l i ­ dad de la c u l t u r a , a c a b a n d i c i e n d o q u e se p u e d e r e d u c i r t o d a la vida so c ial al le n g u a j e o al p e n s a m i e n t o (S e v e 1978: 3 9 8 -4 0 5 ). A ntes d e d i s c u t i r El p e n s a m i e n t o salvaje, el in f lu y e n te t r a b a j o de L é v i-S tr a u s s , d e t e n g á m o n o s b r e v e m e n t e e n el p e q u e ñ o e n s a y o suyo s o b r e t o t e m i s m o (1 9 62), p u e s é s te c o n s t i t u y e u n a c r i t i c a a s u s estudios a n te r io r e s y u n a i n t r o d u c c i ó n a s u g r a n t r a b a j o s o b r e c l a ­ sificaciones t o t é m i c a s . La p a l a b r a t ó t e m p r o c e d e d e los ojibvva, u n p u e b lo d e l C a n a d á . La e x p r e s ió n o t o t e m a n s ig n i f ic a a p r o x i m a d a m e n t e «él es m i p a ­ riente» y e x p r e s a la p e r t e n e n c i a al g r u p o e x ó g a m o . Los c l a n e s ojíb-

w a se l l a m a b a n s e g ú n las e s p e c i e s a n i m a l e s , d e F o rm a q u e por e j e m p l o p o d í a n d e c i r m a k w a n i n í o í e n i , « m i c l a n es u n oso». P oste­ r i o r m e n t e , d i v e r s o s i n v e s t i g a d o r e s a p l i c a r o n l i b r e m e n t e el té rm in o t o t e m i s m o a o í r o s f e n ó m e n o s s i m i l a r e s e n c o n t r a d o s e n o tr o s luga­ res, h a s t a q u e se e x t e n d i ó s u u s o c o m o u n c o n c e p t o g e n e r a l para r e f e r i r s e a c u a l q u i e r s i t u a c i ó n e n la q u e se p i e n s a q u e h a y u n a re­ la c i ó n e s p e c i a l e n t r e u n g r u p o s o c ia l y u n a o m á s c l a s e s d e objetos m a t e r i a l e s , n o r m a l m e n t e p l a n t a s y a n i m a l e s . F r e c u e n t e m e n t e se t r a í a d e u n a r e l a c i ó n r i t u a l e n la q u e el a n i m a l se c o n s i d e r a sagra­ d o, se p r e s c r i b e n u n a s e r i e d e tabi'ies r e l a c i o n a d o s c o n el c incluso los m i e m b r o s del g r u p o p u e d e n c r e e r q u e s o n d e s c e n d i e n t e s de las e s p e c i e s to té m ie a s. S e g ú n F r a z e r (1 9 0 3 ), «el t o t e m i s m o es... al mis­ m o t i e m p o u n a re lig ió n y u n s i s t e m a s o c ia l. E n s u d i m e n s i ó n reli­ g io sa, c o n s is te en r e la c io n e s d e r e s p e to m u t u o e n t r e un hom bre y s u t ó t e m ; e n su d im e n s ió n s o c ia l , c o n s i s t e e n la s r e l a c i o n e s de los m i e m b r o s del c l a n e n t r e sí y c o n los m i e m b r o s d e o t r o s clanes» (p á g . 15). P o r t a n t o , se c o n s i d e r a b a q u e el t o t e m i s m o e r a u n fen ó m e n o u n i t a r i o , u n tip o d e r e li g ió n p r i m i t i v a a u n q u e , c o m o v im o s an te­ r i o r m e n t e , h a m e r e c i d o t o d o u n a b a n i c o d e e x p l ic a c i o n e s dife­ r e n te s . M c L e n n a n , c u v o a r t í c u l o lleva el s i g n i f ic a t iv o tít u lo de «El c u l t o a a n i m a l e s v p l a n t a s » ( 1 8 6 9 - 1 8 7 0 ) , planteó) el p r o b l e m a por p r i m e r a vez y R o b e r t s o n - S m i t h , D u r k h e i m y R a d c l if f e - B r o w n con­ s i d e r a r o n q u e el t o t e m i s m o e r a u n a r e l a c i ó n r ilu a l e n t r e el h o m b re y c i e r t a s e s p e c i e s n a t u r a l e s , p o r c o n s i g u i e n t e , u n a f o r m a de reli­ g ió n . L é v i - S t r a u s s se m a r c ó la d o b l e t a r e a d e c u e s t i o n a r la n a t u r a le ­ za u n i t a r i a d el c o n c e p t o d e t o t e m i s m o — llega a r e f e r ir s e a él com o u n a « i lu s ió n » — y s e p a r a r los a s p e c t o s r i t u a l e s v s o c ia l e s del fenó­ m e n o . R e c u p e r a al a n t r o p ó l o g o a m e r i c a n o A l e x a n d e r Goldemveise r, c o n s i d e r a n d o q u e s u s a r t í c u l o s s o b r e t o t e m i s m o t e n í a n más v a l o r t e ó r i c o q u e el m o n u m e n t a l T o l e n t i s m a n d E x o g a m y (1910), u n a o b r a d e F r a z e r q u e s o b r e p a s a b a las d o s m il p á g i n a s . Goldenw e i s e r se p r e g u n t a b a si e r a r a z o n a b l e d e f i n i r el t o t e m i s m o en fun­ c i ó n d e u n a d e t e r m i n a d a c o m b i n a c i ó n d e tr e s tip o s d if e r e n t e s de f e n ó m e n o s s o c i a l e s — la o r g a n i z a c i ó n d e u n a s o c i e d a d e n clanes, la a trib u c ió n de especies n a tu ra le s c o m o n o m b r e s o em blem as a c l a n e s , y la c r e e n c i a e n la r e l a c i ó n r i t u a l e n t r e el d a n y c ie r ta s es­ p e c ie s a n i m a l e s — p u e s t o q u e p a r e c e q u e é s t o s v a r ía n c o n in d e p e n ­ d e n c i a el u n o del o tr o . A d e m á s , L é v i - S t r a u s s d e s t a c a q u e la rela­ c i ó n e n t r e h u m a n o s y a n i m a l e s o p l a n t a s p u e d e a d o p t a r varias f o r m a s . U n gr u p o p u e d e v e n e r a r a u n a n i m a l p a r t i c u l a r , u n coco-

(Jrilo s a g r a d o , p o r e j e m p l o , o p u e d e t e n e r u n a r e l a c i ó n e s p e c i a l c o n una c a t e g o r í a n a t u r a l . El g r u p o en c u e s t i ó n p u e d e s e r u n a s o c i e ­ dad, u n g r u p o d e p a r i e n t e s , u n g r u p o d e c u l to , o u n a c a t e g o r í a s e ­ xual. De la m i s m a ( o r in a , u n i n d i v i d u o p u e d e t e n e r u n a a s o c i a c i ó n ritual e s p e c ia l — d e p r o t e c c i ó n e s p i r i t u a l , p o r e j e m p l o — c o n u n a especie p a r t i c u l a r o c o n d e t e r m i n a d o a n i m a l o p l a n t a . Así, L é v i - S t r a u s s c o n c l u y e q u e , e n t r e los q u e h a n h a b l a d o d e t o ­ te m is m o , lia h a b i d o u n a t e n d e n c i a a c o n f u n d i r d o s p r o b l e m a s b ie n d istin to s. P o r u n la d o , e s t á el p r o b l e m a p l a n t e a d o p o r la f r e c u e n t e id e n tif ic a c ió n d e s e r e s h u m a n o s c o n a n i m a l e s y p l a n t a s . E s t e a s ­ pecto e r a p a r t e d e u n p r o b l e m a g e n e r a l r e f e r e n t e a las r e l a c i o n e s en tre los h u m a n o s y la n a t u r a l e z a , q u e in c l u í a a r t e y m a g i a , y t a m ­ bién r e li g ió n . P o r o t r o la d o , e s t á el p r o b l e m a del s i m b o l i s m o , 1a d e ­ s ig n a c ió n d e g r u p o s d e p a r e n t e s c o a t r a v é s d e t é r m i n o s a n i m a l e s y vegetales. El t e r m i n o « t o t e m i s m o » c u b r í a los d o s p r o b l e m a s y el objetivo d e L é v i - S tr a u s s era s e p a r a r l o s a fin d e m o s t r a r q u e el t o ­ te m is m o d e b e e n t e n d e r s e c o r n o u n a i l u s t r a c i ó n p a r t i c u l a r d e u n m odo d e p e n s a m i e n t o y n o c o m o u n a f o r m a p r i m i t i v a d e r e lig ió n . Arguye q u e el m o t i v o p o r el q u e el t o t e m i s m o se c l a s i f ic ó d e n t r o d e la c a t e g o r í a « r elig ió n » es q u e é s te s e r v ía a los i n t e l e c t u a l e s V icto ­ riano s c o m o F r a z e r p a r a d i s t a n c i a r y d i f e r e n c i a r s u s p r o p i a s c r e e n ­ cias d e las d e los p u e b l o s á g r a f o s . E n el c a p í t u l o s o b r e la « ilu s ió n t o t é m i c a » , L é v i - S t r a u s s e x a m i ­ na d o s c a s o s e t n o g r á f i c o s : el d e los ojibvva y el d e los t ik o p i a . E n a m b o s c a s o s m u e s t r a c ó m o las i d e a s r e li g io s a s d e la s o c i e d a d y s u s c la s ific a c io n e s t o t é m i e a s f o r m a n s i s t e m a s s e p a r a d o s . Los in d i o s ojibvva e s t a b a n o r g a n i z a d o s e n c l a n e s p a t r i l i n e a l e s y p a trilo c a le s , e n t r e los c u a l e s h a b í a c i n c o q u e d i s f r u t a b a n d e Lin n o ­ table p r e s ti g io . De a c u e r d o c o n u n o d e s u s m ito s , e s t o s i n d i o s le-nían o r i g i n a l m e n t e c i n c o c l a n e s — s il u r o , g r u lla , s o m o r g u j o , o s o y te r n e r o — p e r o L é v i - S t r a u s s m u e s t r a c ó m o h a b í a u n n ú m e r o i n d e ­ finido d e e s p e c i e s t o t é m i e a s , a n i m a l e s e n s u m a y o r í a . O b s e r v a q u e se p u e d e h a c e r u n a d iv is ió n t r i p a r t i t a d e la s e s p e c i e s t o t é m i e a s e n c a te g o ría s del a g u a ( e s t u r i ó n , s il u r o , lu cio), del a i r e ( á g u ila , s o m o r ­ gujo y g r u lla ) , y d e la t i e r r a ( c a r i b ú , t e r n e r o , a lc e ) p e r o d u e la d e q u e los ojibvva c r e y e s e n q u e d e s c e n d í a n d e los a n i m a l e s t o t é m i c o s . A dem ás, n o e x is te u n a a s o c i a c i ó n s i m p l e e n t r e u n c l a n y u n a n i ­ mal, s i n o m á s b ie n u n a r e l a c i ó n e n t r e d o s d o m i n i o s , la c l a s i f i c a ­ ción d e las p e r s o n a s y la c l a s i f i c a c i ó n d e las e s p e c i e s a n i m a l e s . La r ela ció n es h o m o l o g a y m e t a f ó r i c a . Al e x a m i n a r s u s id e a s r e li g io s a s , L é v i - S t r a u s s s u b r a y a q u e n o se debe c o n l u n d i r e s te s i s t e m a d e d e n o m i n a c i ó n c o l e c t i v a c o n la n o ­

c i ó n o j i b w a d e e s p í r i t u p r o t e c t o r , la i d e a d e q u e u n i n d iv i d u o pue­ d e e n t r a r e n u n a r e l a c i ó n e s p e c i a l c o n d e t e r m i n a d o a n i m a l . Este e s p í r i t u a c t ú a c o m o p r o t e c t o r s o b r e n a t u r a l d e u n in d iv id u o , pro­ t e c c i ó n a q u e é s t e a c c e d e m e d i a n t e p r o c e d i m i e n t o s ind iv id u ale s D e h e c h o , los o j i b w a t i e n e n t o d a u n a j e r a r q u í a d e e s p í r i t u s (m a n i­ do): el g r a n e s p í r i t u , el sol, la t i e r r a , el e s p í r i t u d e l t r u e n o , los cua­ t r o p u n t o s c a r d i n a l e s y u n a s e r i e d e e s p í r i t u s m e n o r e s q u e pueden s e r b i e n h e c h o r e s o m a l v a d o s . T o d o s los t a b ú e s a l i m e n t i c i o s se de­ r iv a n d e e s t e s i s t e m a r e li g io s o y e s t á n r e l a c i o n a d o s c o n ex p e rie n ­ c i a s i n d i v i d u a l e s , e n las q u e el e s p í r i t u c o m u n i c a , s o b r e to d o en los s u e ñ o s , al i n d i v i d u o c u á l es el a l i m e n t o p r o h i b i d o , L é v i - S t r a u s s m u e s t r a a s í c ó m o e s t á n s e p a r a d o s el s is te m a i otém i c o y el s i s t e m a r e li g io s o o m a n i d o , y q u e a p e n a s u n a s p o ca s es­ p e c ie s n a t u r a l e s s o n c o m u n e s a a m b o s . S i m i l a r m e n t e , L é v i - S t r a u s s e s t á a n s i o s o p o r m o s t r a r m e d ia n te el a n á l i s i s d el m a t e r i a l e t n o g r á f i c o q u e e n t r e los tik o p i a , u n a com u n i d a d d e la s is la s d e la P o l i n e s i a q u e fu e o b j e t o d e u n a serie im ­ p o r t a n t e d e m o n o g r a f í a s d e R a y m o n d F i r t h , s u s i d e a s religio sas y su s i m b o l i s m o d e g r u p o n o f o r m a n u n s i s t e m a u n i t a r i o . E l a n á l i s i s d el m a t e r i a l d e los o j i b w a y los tik o p i a lleva a LéviS t r a u s s a s e ñ a l a r q u e el t o t e m i s m o n o c o n s t i t u y e u n f e n ó m e n o sai generis', n o es u n a i n s t i t u c i ó n , s i n o m á s b ie n u n a s p e c t o del modo d e p e n s a m i e n t o c l a s i f i c a t o r i o . E llo le lle v a a a n a l i z a r c r ít ic a m e n t e ios te x to s d e E lk in s o b r e el t o t e m i s m o a u s t r a l i a n o . A u n q u e n o c a b e d u d a d e q u e L é v i - S t r a u s s a d m i r a a E lk in com o e t n ó g r a f o , le a c u s a d e h a b e r r e d u c i d o , e n s u e n s a y o s o b r e to te m is ­ m o (1 9 3 3 ), el t o t e m i s m o a v a r i a b l e s i r r e d L t c t i b l e s : i n d i v i d u o , sexo, c u l to , m i t a d e s , s e c c ió n , c l a n e s e i n c l u s o t o t e m i s m o o n ír ic o . Elkin c o m e n z a b a s u e n s a y o c o n u n a s a l u d a b l e r e a c c i ó n c o n t r a la tr a d i­ c i o n a l a m a l g a m a d e l t o t e m i s m o e n f a t i z a n d o s u d iv e r s i d a d , pero, al final, s e ñ a l a L é v i - S t r a u s s , a c a b a p r e s e r v a n d o su r e a l i d a d : «Elkin lo d e s m e n u z a , p e r o a c a b a j u n t a n d o las p ie z a s. Y n o es s ó lo su unidad, la i d e a m i s m a d e t o t e m i s m o es i l u s o r ia » (1 9 6 2 : 115). L évi-S trauss a d m i t e q u e e n la c o n c l u s i ó n d e su a r t í c u l o , E l k i n d e f i n e el t o te m is ­ m o e n t é r m i n o s b a s t a n t e a m p l i o s , n o c o m o u n a m e r a f o r m a de cla­ s i f i c a r la n a t u r a l e z a , s i n o c o m o u n a a c t i t u d r i t u a l h a c i a la n a t u r a ­ leza, « c o m o u n a e x p r e s ió n d e la id e a d e q u e el h o m b r e y la naturaleza f o r m a n u n a t o t a l i d a d c o r p ó r e a » . P e r o e s t a f ó r m u l a , e s c r ib e LéviS t r a u s s , es d e m a s i a d o v a g a y g e n e r a l, e n r e a l i d a d es p r o p i a d e c u a l­ q u i e r s i s t e m a r e li g io s o . U n a vez e x p u e s t a la i n c o n v e n i e n c i a d e e n t e n d e r lo s fe n ó m e n o s t o t é m i c o s c o m o si f u e r a n u n a i n s t i t u c i ó n o u n a f o r m a d e religión,

Lév i- S tra u ss p ro c e d e a e x a m in a r v arias ex p licacio n es fu n c i o n a l i s tas. L a p e r s p e c t i v a s i m b ó l i c a d e D u r k h e i m es, p o r así d e c ir lo , s o s ­ layada, p o r q u e D u r k h e i m e s t a b a in tere sa d o en la r e l a c i ó n e n t r e ¡as e s p e c i e s t o t é m i c a s y un g r u p o específico, o, c o m o d ir ía LéviS t r a u s s , e n e x a m i n a r su r e l a c i ó n d e contigüidad. Como ya lie s e ­ ñalad o, D u r k h e i m v e í a las e s p e c ie s t o t é m i c a s c o m o u n s í m b o l o , la d e ific a c ió n del gtxipo so c ia l. P e r o L é v i - S t r a u s s ve el t o t e m i s m o esen c ialm en te c o m o u n tip o de cód igo q u e e x p r e s a u n a h o m o lo g ía en tre d o s d o m in io s c u l t u r a l e s — u n s i s t e m a d e categorías s o c ia l e s v u n a c l a s i f i c a c i ó n n a t u r a ) — q u e e x p r e s a n la c o n c i e n c i a d e la d i s ­ c o n t i n u i d a d e m p í r i c a d e las e s p e c ie s b io ló g i c a s , L é v i - S t r a u s s e l u d e así c u a l q u i e r d i s c u s i ó n d e la c a t e g o r í a « re lig ió n » y, a d i f e r e n c i a d e D u r k h e i m , n o t r a t a d e e x p l i c a r los f e n ó m e n o s r e lig io s o s . T r a z a u n a d is tin c ió n e n t r e d o s m o d o s d e p e n s a m i e n t o , el p e n s a m i e n t o c i e n t í ­ fico y lo q u e d e n o m i n a « p e n s a m i e n t o s a lv aje» ; la c l a s i f i c a c i ó n toté m ic a es u n a m o d a l i d a d o i l u s t r a c i ó n p a r t i c u l a r d e e s te ú lti m o . S u p rincipal d e s a c u e r d o c o n D u r k h e i m es q u e e s t e se c o n c e n t r a b a d e ­ m a s ia d o e n la r e l a c i ó n e n t r e c r e e n c i a s , s í m b o l o s y la e s t r u c t u r a s o ­ cial, e ignoraba la r e l a c i ó n e n t r e la s o c i e d a d y la n a t u r a l e z a . Y en esto ú lt i m o r a d i c a p r e c i s a m e n t e el p r in c i p a l in te r é s d e L é v i-S tr a u ss, pero el i n t e r é s h u m a n e ) e n el m u n d o n a t u r a l e n el q u e se a p o y a su teoría, a u n q u e p e r c i b i d o c o m o protocientífico, es m á s m etafórico y sim bólico q u e p r o p i a m e n t e u til ita r io y p r a g m á t i c o . «F ue la o b s e s i ó n p o r los te m a s relig io so s» , e s c r ib ió , «lo que h iz o que el t o t e m i s m o f u e s e a g r u p a d o c o n la r elig ió n .» N o o b s t a n t e , se niega a c o n s i d e r a r e s t a ú l t i m a c a t e g o r í a c o m o u n o r d e n a u t ó n o m o al q u e p o d a m o s a p r o x i m a r n o s c i e n t í f i c a m e n t e . P a r a h a c e r u n e s t u ­ dio o b je tiv o d e la r elig ió n , a d v i e r te , só lo p o d e m o s v a l e r n o s d e p e r s ­ pectivas p s ic o ló g ic a s (u o r g á n i c a s ) y s o c io ló g ic a s , y é s ta s n o p u e d e n h a c e r m á s q u e « d a r v u e lta s a l r e d e d o r del f e n ó m e n o » (pág. 177). A d v e r s o a la c o n c e p c i ó n d u r k h e i m i a n a d el t o t e m i s m o , LéviS tra u s s se m o s t r a b a i g u a l m e n t e c r í t i c o c o n las e x p l i c a c i o n e s n a t u ­ ralistas del t o t e m i s m o . M alinovvski, c o m o v e í a m o s e n el c a p í t u l o 4, p e n s a b a q u e la m a g i a y la re lig ió n t e n í a n u n a f u n c i ó n c a t á r t i c a . S u ex p lic a c ió n se f u n d a b a e n t e r a m e n t e e n la s e m o c i o n e s . T a l c o t t P arsons a d o p t ó u n a v is ió n s im ila r , p e r o a m p l i ó la p e r s p e c t i v a , r e l a ­ c i o n a n d o la m a g i a y la r e lig ió n c o n el p r o b l e m a del s ig n i f ic a d o . «La n e c e s i d a d cognitiva», e s c r ib e , «de c o m p r e n d e r es c o r r e l a t i v a a la n e c e s id a d f u n c io n a l d e a j u s t a m i e n t o e m o c i o n a l a e x p e r i e n c i a s tales c o m o la m u e r t e » (1954; 63). L a i n t e r p r e t a c i ó n q u e M a lin o w s ki h a c ía del t o t e m i s m o e r a e s e n c i a l m e n t e n a t u r a l i s t a , u t i l i t a r i a v afectiva; Lévi-Strauss se m u estra co n trario a e s ta s tre s perspectivas.

R e s p e c t o a las e x p l i c a c i o n e s f o r m u l a d a s e n t é r m i n o s d e e m o ­ c i o n e s , e s c r ib e : « C o m o la a f e c t i v i d a d es el l a d o m á s o s c u r o del h o m b r e , h a h a b i d o u n a t e n t a c i ó n c o n s t a n t e a r e c u r r i r a ella, olvi­ d a n d o q u e lo q u e es difícil d e e x p l i c a r es ip so ja c to in a p r o p i a d o p a r a su u s o c o m o e x p l ic a c i ó n » (1 962: 140). C r i t i c a n d o a F r e u d v a M a li n o w s k i e n e s te s e n t i d o , a s í c o m o t a m b i é n a D u r k h e i m , c o n ti­ n ú a : « C o rn o m i e m b r o s d e u n g r u p o , los h o m b r e s n o a c t ú a n de a c u e r d o c o n lo q u e s i e n t e n c o m o in d iv i d u o s ; c a d a h o m b r e siente e n f u n c i ó n d e lo q u e le p e r m i t e n o d e lo q u e le o b l i g a n a s e n tir. Las c o s t u m b r e s s o n d a d a s c o m o n o r m a s e x t e r n a s a n t e s d e d a r lu g a r a s e n t i m i e n t o s i n te r n o s .. . S o n c o n s e c u e n c i a s , n u n c a c a u s a s » (págs. 141-142). E n su a c t i t u d c r í t i c a c o n r e s p e c t o al p a p e l del i n d i v i d u o en la e x p l i c a c i ó n d e los f e n ó m e n o s s o c ia le s , L é v i - S t r a u s s s ig u e de cerca a D u r k h e i m . P e ro , c u r i o s a m e n t e , al s u g e r i r q u e las c a u s a s de los f e n ó m e n o s s o c ia l e s s ó lo se p u e d e n e n c o n t r a r e n el « o rg an ism o , q u e es el t e m a c e n t r a l d e la b io lo g ía , o e n el in te le c to , q u e es el ca­ m i n o a b i e r t o p a r a la p s i c o l o g í a y t a m b i é n p a r a la a n t ro p o lo g ía » (p ág . 142), L é v i - S t r a u s s e s t á d e f e n d i e n d o u n m o d o d e in t e r p r e t a ­ c i ó n psicofogista. A lo la r g o d e t o d a su o b r a a s e g u r a q u e la clave de la c o m p r e n s i ó n d e los f e n ó m e n o s s o c ia l e s y a c e e n lo s a t r i b u t o s co­ le c tiv o s d e la m e n t e h u m a n a . P e r o s u h o s t i l i d a d a la a f e c tiv id a d 1c lleva a r e c h a z a r los (-actores b i o p s i c o l ó g i c o s e n g e n e r a l. C o m o ha e s c r i t o M a r v i n H a r r i s (1 9 6 9 ), L é v i - S t r a u s s c o n s i d e r a q u e el h a m ­ b r e , el sexo, el m i e d o y el a m o r s o n t e m a s p e r i ( é n e o s , d e e s c a s o in ­ te ré s p a r a los a n t r o p ó l o g o s . A d e m á s , c o r n o a l g u n o s p s ic ó lo g o s beh a v i o r i s ta s , p a r e c e q u e n o a d m i t e n a d a q u e m e d i e e n t r e la cultu ra y el o r g a n i s m o h u m a n o , o, m e j o r d ic h o , el in t e l e c t o h u m a n o . L é v i-S tr a u s s , oscilando en tre la p e r s p e c t i v a s o c io ló g ic a y s im ­ b o lis ta d e D u r k h e i m y el n a t u r a l i s m o d e M a lin o w s k i, a c a b ó eri­ g i e n d o el in te le c to h u m a n o c o m o e l e m e n t o m e d i a d o r e n t r e los á m b i t o s d e la n a t u r a l e z a y d e la c u l t u r a . S e g u r a m e n t e , así p e n s a b a L e a e h (1 9 6 5 ) c u a n d o s u g e r í a q u e L é v i - S t r a u s s , c o m o F re u d , a d o p ­ t a b a u n a t r í a d a c o n c e p t u a l : « n a t u r a l e z a , c u l t u r a y u n m e d i a d o r que es s o b r e to d o u n a s p e c t o e s t r u c t u r a l del c e r e b r o h u m a n o » . N o re­ s u lt a fácil, sin e m b a r g o , d e s c i f r a r los p e n s a m i e n t o s d e L évi-S trauss s o b r e e s ta c u e s ti ó n . P o r e j e m p l o , e s c r ib e , «la c o n e x i ó n e n tre , por u n a p a r te , la r e la c ió n del h o m b r e c o n la n a t u r a l e z a y, p o r otra, la c a r a c t e r i z a c i ó n d e los g r u p o s s o c ia le s , q u e B o a s p e n s a b a c o n t in ­ g e n t e y a r b i t r a r i a , sólo puede p a r e c e r a s í d e b i d o a q u e el vínculo real e n t r e los d o s ó r d e n e s es in d ir e c to , p a s a a tra v é s d e la mente» (1 962).

A q u í, la m e d i a c i ó n ele la m e n t e n o es e n t r e la n a t u r a l e z a y la c u l tu r a , s i n o e n t r e a q u e l l o s a s p e c t o s d e la c u l t u r a q u e s u p o n e n u n a a p r o x i m a c i ó n e m p í r i c a al m u n d o n a t u r a l ( t a x o n o m í a s n a t u r a l e s ) y a q u e llo s a s p e c t o s d e la c u l t u r a r e l a c i o n a d o s c o n m o d e l o s d e la o r ­ g a n i z a c i ó n s o c ia l. Así, m i e n t r a s q u e M a l i n o w s k i r e d u c í a la s i d e a s to t é m i e a s a n e c e s i d a d e s h u m a n a s b á s i c a s — a los i n t e r e s e s p r a g ­ m á tic o s m u n d a n o s — y D u r k h e i m r e d u c í a e s t a s i d e a s al o r d e n s o ­ cial, d e j a n d o a la n a t u r a l e z a d e la d o , L é v i - S t r a u s s i n t e n t a h a c e r s u p r o p io c a m i n o e n t r e el p r a g m a t i s m o d e M a li n o w s k i y el r a c i o n a ­ lism o s o c i o l ó g i c o d u i k h e i m i a n o . E s t a es la r a z ó n p o r la q u e él se d e fin e c o m o « m a t e r i a l i s t a t r a n s c e n d e n t a l » (1 966: 246). C o m o D u r k h e i m y B oa s, R a d c liíie -B i o w n p e n s a b a el t o t e m i s m o p r i n c i p a l m e n t e e n t é r m i n o s d e la r e l a c i ó n e n t r e los h u m a n o s y las espec ies n a t u r a l e s , p u e s é s t a s t e n í a n u n a d i m e n s i ó n r itu a l. S o s t e ­ nía, e n o p i n i ó n d e L é v i - S tr a u s s , q u e t o d o lo q u e e j e r c i e r a u n a i n ­ flu en c ia i m p o r t a n t e s o b r e el b i e n e s t a r e s p i r i t u a l o m a t e r i a l d e la s o ­ c ie d a d t e n d í a a c o n v e r t i r s e e n u n objete; d e a c t i t u d ritu a l. Así, si las espec ies n a t u r a l e s lle g a b a n a se rv il c o m o e m b l e m a s d e los g r u p o s sociales, se d e b í a a q u e e s t a s e s p e c ie s y a t e n í a n v a l o r r itu a l a n t e s del to te m is m o . Así, c o r n o s e ñ a l a L é v i-S tr a u s s , R a d c l i f f e - B r o w n i n v e r t ía la i n t e r p r e t a c i ó n d u i k h e i m i a n a s e g ú n la c u a l los t ó t e m s e r a n c o n s i ­ d e r a d o s s a g r a d o s p o r s e r s í m b o l o s d el g r u p o . L é v i - S tr a u s s , i g n o ­ r a n d o i n j u s t a m e n t e la d i m e n s i ó n s i m b ó l i c a d e R a d c l iF f e - B r o w n , s e ñ a la q u e , c o m o M a lin o w s k i, R a d c l if f e - B r o w n a f i r m a b a q u e u n a n i m a l «sólo se vuelve “t o t é m i c o ” c u a n d o , e n p r i m e r lu g a r, es b u e ­ no p a r a c o m e r » (1962: 132). R e s u m i e n d o el a n á l i s i s e x p u e s t o h a s t a a q u í , se p u e d e d e c i r q u e Lévi-Strauss p a r t e d e perspectivas a n t e r i o r e s . P r i m e r o , p a ra LéviS tra u s s , el t o t e m i s m o , tal c o r n o h a n d e s t a c a d o F o r t e s y L e a c h , n o p e r te n e c e al d o m i n i o d e las c r e e n c i a s y p r á c t i c a s r itu a le s , s i n o q u e es m á s u n a s p e c t o d e u n m o d o d e p e n s a m i e n t o q u e h a c e d e m e ­ d ia d o r e n t r e las c l a s i f i c a c i o n e s n a t u r a l e s y s o c ia le s . S e g u n d o , y c o m p l e m e n t a n d o el p u n t o a n t e r i o r , a u n q u e LéviS tra u s s p o s t u l a u n a d i f e r e n c i a c i ó n e n t r e las r e l a c i o n e s s o c i a l e s y las c a t e g o r í a s n a t u r a l e s , las c o n c i b e c o m o m u t u a m e n t e e x c lu s iv a s , s ie n d o la r e l a c i ó n e n t r e lo s « ó r d e n e s » h o m o l o g a y m e t a f ó r i c a . E s así c o m o d e f i n e el t o t e m i s m o . Un a s p e c t o i m p o r t a n t e d e la p e r s p e c t i v a l é v i - s t r a u s s i a n a e s su i n s i s te n c ia e n la i m p o s i b i l i d a d d e e n t e n d e r lo s e l e m e n t o s t o t é m i cos d e f o r m a a i s l a d a . Al c o m e n t a r el t r a b a j o d e F i r t h y F o r t e s , LéviS tr a u s s d ic e q u e c u a n d o u n g r u p o s o c ia l a d o p t a u n a n i m a l o p l a n ­ ta c o m o e p ó n i m o , n o q u i e r e d e c i r q u e se « s u p o n g a i m p l í c i t a m e n t e

la a f i n i d a d s u s t a n c i a l » e n t r e el s í m b o l o y el g r u p o , c o m o a veces s u g i e r e n los m it o s ; el t ó t e m n o es u n s i m p l e s í m b o l o d ia c rític o el e m b l e m a del g r u p o . L a c o n e x i ó n n o es a r b i t r a r i a , ni la relación se b a s a e n la p e r c e p c i ó n d e s e m e j a n z a s . A q u í L é v i - S tr a u s s r e to m a la d i s c u s i ó n d e H e n r i B e r g s o n , e s c r i t a m u c h o a n t e s , e n la q u e este a u ­ to r, r e c h a z a n d o la n o c i ó n d e m e n t a l i d a d p r e l ó g i c a d e Lévy-Bruhl e s c r i b í a : «Si el h o m b r e p r i m i t i v o n o s e i d e n t i f i c a c o n su tótem ¿ q u i e r e e s to d e c i r q u e lo t o m a s i m p l e m e n t e c o m o u n em b lem a? E s t o s e r ía ir d e m a s i a d o lejos e n s e n t i d o c o n t r a r i o . . . L a v e r d a d debe e s t a r e n a l g ú n p u n t o i n t e r m e d i o e n t r e e s t o s d o s e x t re m o s » (1935; 1 84). A u n q u e la i n t e r p r e t a c i ó n d e e s t o s d o s a u t o r e s d if ie re en p u n ­ to s i m p o r t a n t e s , L é v i - S tr a u s s i n t e n t a c o n d u c i r s u s te sis p o r en­ tr e e s t a s d o s h i p ó t e s i s e x t r e m a s : la d e la « p a r t i c i p a c i ó n mística» ( L é v y - B r u h l), y la q u e r e d u c e el t ó t e m a u n m e r o e m b l e m a de g ru ­ p o (p ág . 166). U n a v ez m á s , L é v i - S t r a u s s i n t e n t a a b r i r u n cam ino in term ed io . E n s u s t r a b a j o s s o b r e el s i m b o l i s m o ta lle n s i, M e y e r Fortes h a b í a s u g e r i d o q u e se p e n s a b a q u e la s e s p e c i e s a n i m a l e s e r a n p a r­ t i c u l a r m e n t e a p r o p i a d a s p a r a s i m b o l i z a r l o s e s p í r i t u s d e los ances­ tr o s p o r q u e s i m b o l i z a b a n la «agresividad p o t e n c i a l de los ancestros p a r a s a n c i o n a r los v a l o r e s c u l t u r a l e s ta lle n s i» . L a r e la c ió n de los h o m b r e s c o n los a n i m a l e s e n el m u n d o d e la e x p e r i e n c i a p r á c tic a y c o t i d i a n a p r o p o r c i o n a b a el s i m b o l i s m o p a r a la s « re la c io n e s de los h o m b r e s c o n s u s a n c e s t r o s e n la e s f e r a d e la c a u s a c i ó n mística» (1 945: 145). F i r t h t a m b i é n s o s t e n í a u n a i n t e r p r e t a c i ó n s im ila r con r e s p e c t o a! t o t e m i s m o t ik o p i a , p e r o L é v i - S tr a u s s , si b ie n c o n s id e ­ r a b a e s t a s e x p l i c a c i o n e s m á s s a t i s f a c t o r i a s q u e las t e o r í a s del tote­ m i s m o f o r m u l a d a s p o r a u t o r e s a n t e r i o r e s , p e n s a b a q u e s u s inter­ p r e t a c i o n e s e r a n d e m a s i a d o l i m i t a d a s p o r q u e se c e n t r a b a n en las s e m e j a n z a s e n t r e d o s á m b i t o s y s u s « s o lu c io n e s » t e n í a n u n ca m p o d e a p l i c a c i ó n m u y l i m i t a d o . ¿ Q u é p a s a c o n los o t r o s tip o s de tót e m s e x i s te n te s ? , p r e g u n t a b a . ¿ C ó m o p o d e m o s i n t e r p r e t a r c o n esa t e o r í a el s i g n i f i c a d o s i m b ó l i c o q u e e n t r e los ta lle n s i t e n í a n los sal­ t a m o n t e s , las a r d il la s , la s t ó r t o l a s y o t r a s m u c h a s e s p e c ie s totémica s ? L é v i - S t r a u s s r e c o n o c í a q u e t a n t o F o r t e s c o m o F i r t h habían d a d o u n p a s o i m p o r t a n t e «al p a s a r d e u n p u n t o d e v is ta c e n tra d o e n la u t i l i d a d s u b j e t i v a ( M a l i n o w s k i ) a o t r o c e n t r a d o en la analogía o b je tiv a . P e r o , u n a v e z h e c h o es to , « h a y q u e d a r el p a s o d e la a n a ­ lo g ía e x t e r n a a la h o m o l o g í a i n t e r n a » (1962: 150). E s t e p a s o co­ m e n z ó a d a r s e , i n d i c a b a L é v i - S tr a u s s , g r a c i a s a E v a n s - P r i t c h a r d y, s o b r e to d o , al a r t í c u l o d e R a d c l i f f e - B r o w n s o b r e el m é t o d o c o m p a ­ rativ o en a n tro p o lo g ía .

Los n u e r d e l S udán h a b l a n d e la s e s p e c i e s n a t u r a l e s a t r a v é s de an a lo g ía s c o n s u s p r o p i o s s e g m e n t o s s o c ia le s , lin a je s e s p e c i a l m e n ­ te, y asi, i g u a l q u e los t a x o n o m i s t a s c i e n t í f i c o s ( q u e t a m b i é n e m ­ plean t é r m i n o s t o m a d o s d e las c a t e g o r í a s s o c ia le s ) , p i e n s a n s o b r e ios a n i m a l e s c o n t é r m i n o s d el m u n d o so c ia l. P o r e j e m p l o , los a n i ­ males c a r n í v o r o s ( c i e n g ) t i e n e n a las m a n g o s t a s c o m o u n a d e s u s subfam ilias ( th o k d w ie c ), q u e , a su vez, se s u b d i v i d e n en varias c a ­ tegorías. L é v i - S t r a u s s m a n t i e n e q u e e n la b a s e d e las c l a s i f i c a c i o ­ nes t o t é m i c a s e s tá e s te tip o d e c l a s i f i c a c i o n e s t e ó r i c a s y c i ta a E v a n s - P r i t c h a r d , q u e d e c ía : «L a i n t e r p r e t a c i ó n d e las r e l a c i o n e s t o ­ tém icas y a c e aquí, p u e s , n o d e b e m o s b u s c a r l a e n l a p r o p i a n a t u r a ­ leza del t ó t e m , s i n o e n las a s o c i a c i o n e s q u e e s t i m u l a e n la m e n te » (1956: 82). Al a d v e r t i r q u e los tó te r n s s e l e c c i o n a d o s p o r los n u e r n o t e n í a n n in g ú n i n t e r é s u t i l i t a r i o , E v a n s - P r i t c h a r d h a b í a c a p t a d o q u e n o se p o d ía i n t e r p r e t a r el t o t e m i s m o c o m o u n a « r i t u a l i z a c i ó n d e i n t e ­ reses e m p í r i c o s » , u n d a r d o d i l e c t a m e n t e d i r i g i d o a M a lin o w s k i. Pero, a u n q u e s i m p a t i z a b a c o n la i n t e r p r e t a c i ó n c o n t e x t u a l o m e t a ­ fórica q u e E v a n s - P r i t c h a r d h a c í a del t o t e m i s m o n u e r , L é v i - S t r a u s s e x p r e s a b a c i e r t a s r e s e r v a s , c o n c retam e n te c o n r e s p e c t o a los e l e ­ m e n to s te o l ó g i c o s q u e E v ans-P ritchard i n t r o d u c í a e n la in terp re ta­ ción, c o n v i r t i é n d o l a e n u n a e x p l i c a c i ó n « c u l t u r a l m e n t e e s p e c ífic a » y re d u c ie n d o así su á m b ito de ap licació n . L évi-S trau ss b u s c a b a un a p e r s p e c t i v a q u e le p e r m i t i e r a h a c e r generalizaciones m á s a m ­ plias. E n u n c a p í t u l o a n t e r i o r e x p u s i m o s la i n t e r p r e t a c i ó n d el t o t e ­ m is m o d e R a d c lifie - B r o v v n , e s p e c i a l m e n t e la q u e p r e s e n t a e n s u s e g u n d o a r t í c u l o s o b r e e s te t e m a , e n el q u e s u g i e r e q u e es u n p r i n ­ cipio e s t r u c t u r a l , la « u n i ó n d e los o p u e s t o s » , el q u e e l u c i d a las c l a ­ s ific ac io n es t o t é m i c a s p r o p i a s d e los s i s t e m a s d e m i t a d e s . P o r ejem plo, el m u r c i é l a g o y las p l a n t a s trep a d o ras s o n d is í m ile s , p e r o a m b a s h a b i t a n e n á r b o l e s h u e c o s y, p o r a n a l o g í a , e x p r e s a n r e l a ­ ciones s o c ia l e s . E s u n e j e m p l o a m p l i a m e n t e e x t e n d i d o d e d u a l i s ­ mo s i m b ó l i c o q u e , d e a c u e r d o c o n L é v i - S tr a u s s , i n c o r p o r a i d e a s y r e la c io n e s c o n c e b i d a s p o r el p e n s a m i e n t o e s p e c u l a t i v o sobre la base d e observaciones e m p í r i c a s del m u n d o n a t u r a l . E s u n e j e m p l o de lóg ic a a s o c i a t i v a q u e h a s i d o d e s a c r e d i t a d a d e m a s i a d o r a d i c a l e i n n e c e s a r i a m e n t e , p o r q u e r e p r e s e n t a u n d e n o m i n a d o r c o m ú n de todo p e n s a m i e n t o y u n a e x p r e s i ó n d i r e c t a d e las e s t r u c t u r a s d e la mente. L é v i - S tr a u s s s a l u d ó las ¡dea s d e R a d c l i f f e - B r o w n c o m o i n n o v a ­ doras y c o m o la llave q ue a b riría la p u e r t a del t o t e m i s m o . E r a u n a

teo ría que B ergson y a h a b í a a n t i c i p a d o c a s i veinte años antes, a pe­ sar d e q u e e s te a u t o r s e n t í a u n a p a r t i c u l a r a n t i p a t í a p o r la s in te r ­ p r e t a c i o n e s i n t e l e c t u a l i s t a s . É l h a b í a e s c r ito : «L o d i r e m o s u n a y o t r a vez; a n t e s d e q u e el h o m b r e p u e d a filo s o la r , el h o m b r e d e b e vi­ vir, d e b e c r e a r . C o n e c t a r la r e lig ió n c o n u n s i s t e m a d e id e as, con u n a ló g ic a o p r e ló g i c a , s u p o n e c o n v e r t i r e n i n t e l e c t u a l e s a n u e s tr o s r e m o t o s a n c e s t r o s » (1 935: 176). N o s o r p r e n d e q u e B e r g s o n c o n s i d e r a r a i n a c e p t a b l e s las teo rías d e T y l o r y M a re tt, y q u e d i j e r a q u e la r e l i g i ó n se o r i g i n ó a m e d id a q u e los h u m a n o s i b a n a t r i b u y e n d o « p r o p ó s i t o s a las c o s a s y a los a c o n t e c i m i e n t o s » . D i s t i n g u i e n d o e n t r e lo s c u l t o s a los a n i m a l e s y e s a « e x t r a ñ a c o s t u m b r e » l l a m a d a t o t e m i s m o , B e r g s o n in t e n t ó ex­ p l i c a r e ! t o t e m i s m o e v i t a n d o los e x t r e m o s q u e h e m o s visto a n t e r i o r ­ m e n te . E s c r ib e : « P a r a e x p r e s a r el h e c h o d e q u e d o s c la n e s c o n s titu ­ y en d o s e s p e c ie s d if e r e n te s , a u n o se le d a r á el n o m b r e d e u n animal, v al o t r o se le d a r á el d e o tr o . T o m a d a s p o r s e p a r a d o , c a d a u n a de es­ tas d e s i g n a c i o n e s n o s o n m á s q u e u n a e t iq u e t a ; t o m a d a s c o n j u n t a ­ m e n t e , e q u i v a le n a u n a a f i r m a c i ó n . E lla s in d ic a n ... q u e los d o s cla­ n e s s o n d e s a n g r e d if e r e n te » (1935: 176). Al v i n c u l a r el t o t e m i s m o c o n la e x o g a m i a , B e r g s o n p e r c ib ió que e s t a F o rm a i n s t i t u c i o n a l p r e v e n í a el i n t e r c a m b i o m a t r i m o n i a l d e n ­ tro d e u n m i s m o g r u p o d e p a r i e n t e s , r e f l e j a n d o a s í u n i n s t in to que p r e d i s p o n í a a la t r i b u a d i v i d i r s e e n c l a n e s . P e r o , c o m o in d ic ab a Lévi-Strauss, si e x i s tie s e e s e i n s t i n t o sería s u p e r i l u o r e c u r r i r á una i n s t i t u c i ó n v, lo q u e es m á s , c o m o los a n i m a l e s s o n e n d ó g a m o s , p a ­ r e c e q u e el m u n d o a n i m a l n o es u n b u e n m o d e l o p a r a la o r g a n iz a ­ c i ó n so c ia l. A p e s a r d e e s t a s c r ít ic a s , L é v i - S tr a u s s a d m i t í a que B e r g s o n , a s í c o m o R a d c l if l e - B i o w n , h ab ían e l a b o r a d o id e a s fe c u n ­ d a s p a r a la i n t e r p r e t a c i ó n d e l t o t e m i s m o . E n la i n t r o d u c c i ó n a u n a e d i c i ó n d e T o t c i u i s m (T o t e m i s m o ) de L é v i-S tr a u s s , R o g e r P o o le e s c r i b í a c o n c i e r ta e l o c u e n c i a q u e la obra s u p o n í a « u n a e s p e c i e d e v ia je a s i s t i d o h a c i a u n l u g a r p a n o r á m i c o d e s d e el c u a l d o m i n a m o s i o d o el t e r r e n o d e los c ó d i g o s s im b ó li­ cos» ( L é v i- S t r a u s s 1962: 28). E n r e a l i d a d , el p r o p ó s i t o d e LéviS t r a u s s e r a m á s m o d e s t o ; p a r a él, el t o t e m i s m o n o e r a ni una i n s t i t u c i ó n ni u n a r e li g ió n , s i n o u n m o d o d e p e n s a m i e n t o (es sig­ n i f i c a t i v o q u e c a s i n u n c a u s e lo s t é r m i n o s s í m b o l o o s im b o lis m o ), u n a a c t i t u d c l a s i f i c a t o r i a q u e m e d i a e n t r e c a t e g o r í a s y relaciones s o c ia l e s , p o r u n a p a r t e , y, p o r o t r a , n u e s t r a s c o n c e p c i o n e s clei m u n d o n atu ral.

E l p e n s a m i e n t o salv a je A n t e r i o r m e n t e n o t á b a m o s la p a r a d o j a q u e a p a r e c í a e n el e s t u ­ d io c l á s i c o d e D u r k h e i m s o b r e r e lig ió n , p u e s , si b i e n el l i b r o e s t a b a d e d i c a d o e n s u m a y o r p a r t e a r e s a l l a r los a s p e c t o s s i m b ó l i c o s y f u n c i o n a l e s d e la r e li g ió n , D u r k h e i m n o d e j a b a p o r e llo d e s e r s e n ­ sible a la ló g ic a y a la n a t u r a l e z a i n t e l e c t u a l d e l p e n s a m i e n t o r e li­ gio so. E n el c a p í t u l o 3, e n la s e c c i ó n t i t u l a d a « C o s m o l o g í a y e s ­ t r u c t u r a s o c ia l» , c ité u n te x t o i m p o r t a n t e q u e p o n e d e m a n i f i e s t o c ó m o la p e r s p e c t i v a e s t r u c t m a l i s t a d e L é v i - S t r a u s s c o n s t i t u y e u n d e s a r r o l l o d e la «tesis la t e n t e » e n D u r k h e i m ( 1 9 6 4 b : 2 3 5 - 2 3 7 ). C om o m u c h o s de sus co n tem p o rán e o s, D u rk h e im p o stu lab a u n a b i f u r c a c i ó n del p e n s a m i e n t o . P o r u n la d o , t e n e m o s el « p e n s a ­ m i e n t o p r im it iv o » , i d e n t i f i c a d o c o n la r e li g ió n , el m i t o , y u n a « p a r ­ te c o n s i d e r a b l e d e la l i t e r a t u r a c o n t e m p o r á n e a » . P e r o , a d i f e r e n c i a de L é v y - B r u h l, D u r k h e i m c o n s i d e r a b a q u e e s te m o d o e r a p r o t o c i e n tí fíc o y, e n lo f u n d a m e n t a l , ló g ic o . P o r o t r o la d o , t e n e m o s la cie n c ia , a s o c i a d a g e n e r a l m e n t e , y n o s i e m p r e a c e r t a d a m e n t e , c o n el p e n s a m i e n t o o c c i d e n t a l . F u e e s te t e m a lo q u e a t r a j o el i n t e r é s d e L é v i-S tr a u s s : la c o m p r e n s i ó n d e la n a t u r a l e z a p o r p a r t e d e l d e n o ­ m in a d o « p e n s a m ie n to p rim itivo ». E l c o n c e p t o l é v i - s t r a u s s i a n o d e « p e n s a m i e n t o sa lv a je » , o p e n ­ sam ien to no d o m e stic a d o , n o d eja de se r u n a n o c ió n vaga e in ta n ­ gible, es m á s u n a m e t á f o r a q u e u n c o n c e p t o c i e n tí f ic o . N o r e s u l t a fácil, p o r c o n s i g u i e n t e , a c e p t a r los p r i n c i p i o s b á s i c o s d e la t e s i s d e L é v i-S tr a u ss, B a d c o c k a d m i t e q u e el l i b r o E l p e n s a m i e n t o s a lv a je le r e s u ltó p r á c t i c a m e n t e i n c o m p r e n s i b l e e n la p r i m e r a l e c t u r a . P e r o creo q u e si lo l e e m o s e n c la v e d u r k h e i m i a n a , la s i d e a s e s e n c i a l e s del l i b r o a p a r e c e r á n c o n u n a c l a r i d a d m e r i d i a n a . A p e s a r d e s e p a r a r la r e lig ió n del s i m b o l i s m o c l a s i f ic a t o r io y f u n ­ d a m e n t a r e s te ú l t i m o e n t a x o n o m í a s n a t u r a l e s y n o e n c a t e g o r í a s sociales, Lévi S lr a u s s , p o r la f o r m a e n q u e c o n t r a s t a el p e n s a m i e n t o «primitivo» c o n el cien tífic o , s ig u e m á s a D u r k h e i m q u e a LévyBruhl. « N a d a r e s u lt a r ía m á s p elig ro so » , a d v ie r te , « q u e la a n t r o p o l o ­ gía erig ie se d o s c a te g o ría s : los l l a m a d o s p u e b l o s p r i m i t i v o s y n o s o ­ tros» ( S t e i n e r 1966: 35). B á s i c a m e n t e , lo q u e e n c o n t r a m o s c u a n d o c o m p a r a m o s las c u l t u r a s p r i m i t i v a s c o n la m u e s t r a , a r g u y e , s o n d o s tipos d e p e n s a m i e n t o c ien tífic o ; el « p e n s a m i e n t o salvaje», e v i d e n te entre los p u e b l o s á g r a f o s , n o e s d e f e c tu o s o , n i e n m o d o a l g u n o in f e ­ rior, y to d a v ía m e n o s , p re ló g íc o . C o m o D u r k h e i m , h a c e h i n c a p i é en que el s i m b o l i s m o r e lig io so d e las c o m u n i d a d e s á g r a f a s e s « a n te r io r » o p r im a r io , p e r o n o p r im itiv o . E l c e n t r o d e i n te r é s d e e s te s i m b o l i s ­

m o — s o s t ie n e L é v i - S tr a u s s — es el m u n d o n a t u r a l , o r e a lid a d exter­ na, D e e s ta f o r m a , ig n o r a , tal c o m o s e ñ a l a m o s a n te r io r m e n te , los e l e m e n t o s y c r e e n c i a s q u e se r e f ie r e n a los a g e n te s esp iritu ales. Igual­ m e n te , L é v i-S tr a u s s t a m b i é n s u e le p a s a r p o r a lto las id e a s morales. P a r e c e q u e b a j o el m a n t o d e « p e n s a m i e n t o salvaje» c a b e n el m i t o y la m a g i a , a s í c o m o el t o t e m i s m o y la s c la s i f ic a c io n e s sim­ b ó lic a s , si b i e n n u n c a lle g a a e x p l o r a r h a s t a q u é p u n t o este m odo d e p e n s a m i e n t o e s t á t a m b i é n p r e s e n t e e n la c u l t u r a occidental. S a h l i n s h a m o s t r a d o (1 9 7 6 ) q u e u n a b u e n a p a r t e d e l sim bo lism o d e la c u l t u r a o c c i d e n t a l e s d e n a t u r a l e z a t o t é m í c a , esp e c ia lm e n te e n lo q u e r e s p e c t a a lo s h á b i t o s d e v e s t i m e n t a . D u r k h e i m y Radc l if f e - B r o w n e r a n m á s e x p líc ito s , y s u g e r í a n q u e las relig io n es oc­ c i d e n t a l e s p e r t e n e c í a n a la m i s m a c a t e g o r í a q u e las concep c io n e s m i t o l ó g i c a s d e los p u e b l o s á g r a f o s . S in e m b a r g o , el p u n t o c r u c i a l es q u e L é v i - S t r a u s s evita el tipo d e d i c o t o m í a s q u e L é v y - B r u h l o E r n s t C a s s i r e r p l a n t e a b a n cuando e s t u d i a b a n el p e n s a m i e n t o m i t o p o i é t i c o ; e x is te n , n o o b s ta n te , si­ m i l i t u d e s e v i d e n t e s e n t r e L é v i - S t r a u s s y C a s s i r e r e n c u a n t o a la c o n c e p c ió n del p e n s a m i e n to sim b ó lico . L é v i - S t r a u s s a d u c e v a r i o s m o t i v o s p a r a n o i n c i d i r e n la rígida d i c o t o m í a e n t r e c ie n c ia y p e n s a m i e n t o salvaje — o n o d o m e stic a d o —. P r i m e r o , c r e e n e c e s a r i o d e s t a c a r q u e lo s p u e b l o s á g r a fo s , y en p a r­ t i c u l a r s u p e n s a m i e n t o , n o s o n ni i g n o r a n t e s ni p u e r i l e s ni ilógicos. L a s p r i m e r a s p á g i n a s d e E l p e n s a m i e n t o salvaje e s t á n d e d ic a d a s so­ b r e t o d o a d e m o s t r a r q u e los p u e b l o s á g r a f o s t i e n e n u n conoci­ m i e n t o d e t a l l a d o d e l m u n d o n a t u r a l y q u e s u p e n s a m i e n t o n o está g o b e r n a d o ú n i c a m e n t e p o r n e c e s i d a d e s o r g á n i c a s o e c o n ó m ic as. S e g u n d o , s i g u i e n d o a D u r k h e i m , e s t á p a r t i c u l a r m e n t e in te re sa ­ d o e n m o s t r a r q u e el p e n s a m i e n t o r e li g io s o , c o m o la ciencia, es p r i n c i p a l m e n t e u n a c u e s t i ó n d e c o m p r e n s i ó n in te le c tu a l. Tal como e s c r i b í a n D u r k h e i m y M a u s s c o n r e s p e c t o a la c l a s ific a c ió n sim b ó ­ lica: « S u p r o p ó s i t o n o es f a c i l i t a r la a c c i ó n s in o p r o f u n d i z a r la c o m p r e n s i ó n , h a c e r i n t e lig i b le la s r e l a c i o n e s e x i s te n te s e n t r e las c o s a s . E s a s c l a s i f i c a c i o n e s e s t á n s o b r e t o d o h e c h a s p a r a co nectar id e a s , u n i f i c a r el c o n o c i m i e n t o ; e n e s e s e n t i d o , p u e d e decirse, sin m i e d o a e q u i v o c a r n o s , q u e s o n c l a s i f i c a c i o n e s c i e n tí f ic a s q u e cons­ t i t u y e n u n a p r i m e r a f ilo s o f ía d e la n a t u r a l e z a » (1903: 81). E l pen­ s a m i e n t o sa lvaje es el d e s a r r o l l o y e l a b o r a c i ó n d e e s a s p re m isa s. S e r í a u n e r r o r , s i n e m b a r g o , y e n c o n t r a d e la o r i e n t a c i ó n p rag ­ m á t i c a d e a n t r o p ó l o g o s a n t e r i o r e s c o m o M a lin o w s ld , q u e p en s a­ b a n q u e los p u e b l o s á g r a f o s s ó lo e s t a b a n i n t e r e s a d o s p o r las nece­ s i d a d e s p r i m a r i a s ( r e p r o d u c c i ó n y n u t r i c i ó n ) , n e g a r s e a v e r otros

aspectos n o i n t e l e c t u a l e s d e lo s e s q u e m a s c l a s i f í c a t e n o s , c o n c e b i r ­ los ú n i c a m e n t e c o m o u n a m e r a d e m a n d a d e o r d e n in te le c tiv o . j^évi-Strauss s e g u r a m e n t e e s t á e n lo c i e r t o c u a n d o a l i r m a q u e el c o n o c i m i e n t o s i s t e m á t i c o del m e d i o « no p u e d e e s t a r s o l a m e n t e r e ­ l a c i o n a d o c o n p r o p ó s i t o s p rae ticos»; d e t o d a s f o r m a s , el s i m b o l i s ­ mo f r e c u e n t e m e n t e ti e n e u n a f u n c i ó n id e o ló g ic a , y las t a x o n o m í a s n atu ra les , la s c i e n t í f i c a s in c l u i d a s , t i e n e n u n v a l o r p r a g m á t i c o i n ­ n e g a b l e . A q u í r e s i d e la r a z ó n d e p o r qué la s t a x o n o m í a s t i e n d e n a s e r m á s c o m p l e j a s y s i s t e m a t i z a d a s c u a n d o se r e f ie r e n a ám bitos de a p l ic a c i ó n p r á c t i c a , com o a n i m a l e s d e c a z a y d e g r a n ja . T e r c e ro , y d e n u e v o s i g u i e n d o a D u r k h e i m , L é v i - S tr a u s s m u e s ­ tra que h a y s i m i l i t u d e s f u n d a m e n t a l e s e n t r e la c i e n c i a y el p en ­ samiento m á g i c o - r e l i g i o s o . P e r o m i e n t r a s q u e p a r a D u r k h e i m la ciencia h ab ía s u s t i t u i d o a las « c l a s i f ic a c io n e s p r i m i t i v a s » ( d e c ía d e estas ú l t i m a s q u e e n la a c t u a l i d a d « ex iste n s ó lo c o m o s u p e r v i v e n ­ cias»), L é v i - S tr a u s s p o s t u l a d o s f o r m a s d e p e n s a m i e n t o c i e n tí f ic o que «no s o n funciones d e d i f e r e n t e s e s t a d i o s del d e s a r r o l l o d e la mente h u m a n a , s i n o m á s b ie n d o s e s t r a t e g i a s d i f e r e n t e s p a r a h a ­ c e r a c c e s ib le la n a t u r a l e z a a la in v e s t i g a c i ó n c i e n tí fic a : u n a , c l a r a ­ mente a d a p t a d a a la percepción y a la i m a g i n a c i ó n , y la o t r a d e u n orden m u y d i f e r e n t e » (1966: 15). H a y q u e n o t a r , n o o b s t a n t e , q u e e s ta c o n c e p c i ó n e s tá e n to ta l d e s a v e n e n c ia c o n la del t e ó r i c o « in t e l e c t u a l i s t a » R o b i n H o r t o n (1967), p a r a el c u a l la r e lig ió n a f r i c a n a t r a d i c i o n a l o f r e c í a c o n s truetos e x p l ic a tiv o s y t e ó r i c o s (d io s e s , e s p í r i t u s y b r u j o s ) , s i t u a n d o así los a c o n t e c i m i e n t o s d e n t r o d e u n c o n t e x t o c a u s a l m á s a m p l i o que el p r o p o r c i o n a d o p o r el s e n t i d o c o m ú n . P o r o t r a p a r t e , la c o n ­ cepción d e c i e n c i a d e L é v i - S t r a u s s i g n o r a p o r c o m p l e t o la n o c i ó n de c a u s a l i d a d ; c o n c i b e el p e n s a m i e n t o m á g i c o - r e l i g i o s o c e n t r a d o en el p l a n o d e lo « c o n c r e to » , a c t u a n d o c o m o m o d o d e c o m p r e n s i ó n ú n ic a m e n te e n el á m b i t o del m u n d o n a t u r a l , sin r e l a c i ó n a p a r e n t e con las e s t r u c t u r a s n o r m a t i v a s . P a r a H o r t o n , lo v e r e m o s d e s p u é s , en c o n t r a p o s i c i ó n al a n t r o p ó l o g o f ra n c é s , la m a g i a y la re lig ió n so n es q u e m a s e x p l ic a tiv o s q u e r e l a c i o n a n los a c o n t e c i m i e n t o s d e s g r a ­ ciados c o n la m o r a l social. Al p o s t u l a r « d o s m o d o s p a r a l e l o s » d e c o n o c i m i e n t o c ie n tífic o , L évi-S trau ss s e n t í a q u e h a b í a r e s u e l t o la p a r a d o j a , es d e c ir , el hueco e x i s t e n t e e n t r e la r e v o l u c i ó n n e o l í t i c a y el d e s a r r o l l o d e la ciencia e n los ú l t i m o s sig lo s. La c i e n c i a m o d e r n a e s r e l a t i v a m e n t e reciente; p a r a L é v i - S t r a u s s e r a p r o b l e m á t i c o a f i r m a r q u e la in v e n ­ ción de la m e t a l u r g i a y d e la n a v e g a c i ó n , la d o m e s t i c a c i ó n d e a n i ­ males y el c u l tiv o d e la t i e r r a d a t a b a n del p e r i o d o n e o lític o . E s t a s

ú l t i m a s le e n ic a s e s t a b a n b a s a d a s e n sig lo s d e o b s e r v a c i o n e s y acti v i d a d m e t ó d i c a ; h a b í a n s u r g i d o e n el m a r c o del « p e n s a m i e n t o si] vaje». P e r o la f o r m u l a c i ó n d e e s t o s d o s m o d o s d e pensamiento c i e n t í f i c o n o n o s o f r e c e u n a r e s p u e s t a a d e c u a d a d e p o r q u é hubo u n p e r i o d o d e « e s t a n c a m i e n t o » e n t r e las r e v o l u c i o n e s neolíticas v c i e n tí f ic a s , y, e n r e a l i d a d , p a r e c e q u e la p r i m e r a se b a s ó e n pro ce­ d i m i e n t o s y e x p e r i m e n t o s m á s p r ó x i m o s a los d e la c i e n c ia p rác ti­ c a q u e a los del p e n s a m i e n t o a n a l ó g i c o q u e c a r a c t e r i z a las clasifi­ c a c i o n e s p r i m i t i v a s , el p e n s a m i e n t o sa lv aje. E d m u n d L e a c h s i n t e t i z a e l o c u e n t e m e n t e la d i s t i n c i ó n e n tre la c i e n c i a t r a d i c i o n a l y la « c i e n c ia d e lo c o n c r e t o » ; es ia diferencia q u e hay, e s c r ib e , entre una lógica co n stru id a a p artir de los contrastes observados en las cualidades sensoriales de objetos concretos — p o r ejemplo, la di­ ferencia entre los alim entos y la com ida, mojado y seco, hombre v mujer, etc.— y la lógica que se basa en contrastes formales de enti­ dades com pletam ente abstractas... Esta última clase de lógica, inclu­ so en nuestra propia sociedad, sólo la usan los expertos altamente especializados, se trata de un a form a diferente de hablar sobre el m ism o tipo de cosa ( I 970: 84). E f e c t i v a m e n t e , L é v i-S tr a u ss p r o p o n e es te tip o d e d istin c ió n , por­ q u e él es c rib e : « T a n to la c i e n c i a c o m o la m a g i a r e q u i e r e n el mismo tip o d e o p e r a c i o n e s m e n t a l e s y n o d if ie r e n t a n t o e n c u a n t o a su es­ p ec ie c o m o en c u a n t o a los tip o s d e f e n ó m e n o s a lo s q u e p u e d e n ser a p l ic a d a s » (1966: 13) P o r m u y v á lid a q u e p u e d a s e r e s ta d i f e r e n c i a c i ó n , el conc ep to d e « p e n s a m i e n t o sa lv aje» p r o p i c i a a l g u n a s d i f i c u l t a d e s c o n c e p t u a ­ les. La p rim era l i m i t a c i ó n es lo q u e va s e ñ a l a b a a n te s : q u e LéviS t r a u s s ve el m i t o y los f e n ó m e n o s m á g i c o - r e l i g i o s o s p r in c ip a l­ m e n t e c o m o a r t i c u l a c i ó n c o n el m u n d o n a t u r a l . P o r co n sig u ie n te, n o s ó lo n o p r e s t a la a t e n c i ó n s u J ¡ c i e n t e a la i m p o r t a n c i a de las c r e e n c i a s a n i r n i s l a s en la c u l t u r a d e los p u e b l o s á g r a f o s , s in o que i g n o r a a m p l i a m e n t e la r e l a c i ó n e n t r e la r e lig ió n y el s im b o lism o , p o r u n la d o y, p o r o tr o , la e s t r u c t u r a so c ia l, v is t a c o m o o r d e n m o ­ ral. S u d e f i n i c i ó n d e re lig ió n c o m o « a n t r o p o m o r f i s m o d e la n a t u ­ r a le z a » refleja e s te p u n t o d e v is t a u n i d i m e n s i o n a l . S e g u n d o , c o n el p r o p ó s i t o d e f u n d a m e n t a r su c o n c e p t o d e p e n ­ s a m i e n t o salvaje, L é v i - S tr a u s s se c e n t r a e n d o s e l e m e n t o s q u e son c o m u n e s a la c i e n c i a y a los f e n ó m e n o s m á g ic o - r e li g io s o s , esto es, la c l a s i f ic a c ió n y s u a r t i c u l a c i ó n c o n la n a t u r a l e z a . P e r o ni la m a ­ g ia ni el m i t o ni la r e li g ió n p u e d e n s e r d e f i n i d o s e x c lu s i v a m e n te en

té rm in o s d e s u s r e l a c i o n e s c o n el m u n d o n a t u r a l . Y a s í c o m o n o se puede d e f i n i r a d e c u a d a m e n t e la m a g ia , el m it o y la r elig ió n ú n i c a ­ m ente e n t é r m i n o s d e s u s r e la c io n e s c o n el m u n d o n a t u r a l , t a m p o c o la cien c ia se r e s t r i n g e a la c l a s i fic a c ió n . P o r el c o n t r a r i o , D u r k h e i m p e n s a b a q u e la c a u s a l i d a d e r a el p r i n c i p i o b á s i c o del c o n o c i m i e n t o científico. T e r c e r o , e s l á el p r o b l e m a d e h a s t a q u é p u n t o la m a g i a y el m i t o p u e d e n o f r e c e r n o s u n c o n o c i m i e n t o v á l id o d e la r e a l i d a d e x t e r n a ( tarea q u e c o n s t i t u y e el o b j e t o d e la c i e n c i a ) e n y u x t a p o s i c i ó n al que n o s p r o p o r c i o n a la e x p e r i e n c i a c o t i d i a n a del s e n t i d o c o m ú n . L é v i-S tra u ss o t o r g a al p e n s a m i e n t o s a lv a je ( e j e m p l i f i c a d o p o r el se n tid o p r á c t i c o del f a c t ó t u m o bric o le u r) el s t a t u s d e c i e n c i a s o b r e las s i g u i e n t e s b a s e s: a) S e at i ¡ t u l a c o n el m u n d o n a t u r a l ; si b ie n , a u n q u e las t a x o n o ­ m ías p o p u l a r e s p e r t e n e z c a n al d o m i n i o d e los c o n c e p t o s , lo h a c e a un nivel p e r c e p t u a l , «a m e d i o c a m i n o e n t r e los c o n c e p t o s y la p e r ­ cep ció n » . S o l a m e n t e el s i m b o l i s m o e n c a j a e n la i m a g e n d e l b r ic o ­ leur y el c a l e i d o s c o p i o . b) S e t r a t a d e u n p e n s a m i e n t o lógico. N o o b s t a n t e , n o r m a l m e n t e se considera q u e la ciencia y la ló g ic a c o n s t i t u y e n a s p e c t o s d i f e r e n ­ tes del p e n s a m i e n t o - u n o s in té tic o , el o t r o a n a l í t i c o (en t é r m i n o s d e K ant)— p o r lo q u e d e m o s t r a r q u e el m i t o y la m a g i a s o n ló g ic o s n o equivale a d e c i r q u e s o n c ie n tífic o s. C u a r t o , ¿ q u é p o d e m o s h a c e r c o n e s t a ló g ic a ? P i a g e t d e c í a q u e era p r e ló g i c a , q u e o p e r a b a e n el p l a n o d e las « o p e r a c i o n e s c o n c r e ­ tas» (197 1: 1 16), m i e n t r a s q u e W o r s le v , c i t a n d o a V y g o ts k y , d e c í a que las clasif io a c io n e s t o t é m i e a s e s t a b a n b a s a d a s e n u n a c o g n i c i ó n que, m á s q u e c o n c e p t o s a b s t r a c t o s , e m p l e a b a c ú m u l o s o c o m p l e ­ jos de c o s a s (19 67: 15 1-152). Q u i z á los tr e s a u t o r e s e s t é n d i c i e n d o e s e n c i a l m e n t e lo m i s m o ; p e r o es s i g n i f ic a t iv o q u e L é v i - S t r a u s s e l e ­ ve el p e n s a m i e n t o c o n c r e to , e x p r e s a d o e n la a d i v i n a c i ó n y la m a ­ gia, al s t a t u s d e c ie n c ia . I Y, f i n a l m e n t e , p a r e c e q u e L é v i - S t r a u s s e q u i p a r a las c l a s i f i c a ­ cio n es s i m b ó l i c a s — q u e u n e n d i f e r e n t e s a s p e c t o s d e la e x p e r i e n c i a y tie n e n u n a f u n c i ó n b á s i c a m e n t e r e l i g i o s a — c o n el s i s t e m a d e t a ­ x o n o m í a s p o p u la r es q u e o r d e n a n u n d o m i n i o e s p e c í f i c o y c o r r e s ­ p o n d e n a lo q u e D u r k h e i m y M a u s s l l a m a b a n « c l a s i f i c a c i o n e s t e c ­ n o ló g ic a s » . Q u i z á s e r í a m e j o r l l a m a r l a s , c o m o W o r s le v p r o p o n í a , « t a x o n o m í a s pi o t o c i e n t í ü c a s » . A d e m á s , b a j o la r ú b r ic a d e « p e n s a ­ m i e n t o sa lv a je » L é v i - S t r a u s s t a m b i é n s i t ú a la m a g i a y la a d i v i n a ­

c ió n ; e! t o t e m i s m o es u n a s p e c t o d e e s t a a c t i v i d a d s is te m á tic a más am plia. P o r e j e m p l o , c u a n d o c o m e n t a el s i s t e m a d e c la s ific a c ió n n a v a j o n o t a q u e ellos c l a s i f ic a n l o s a n i m a l e s en v a r i a s c a te g o r ía s g e n e r a l e s y s e ñ a l a q u e é s ta s e s t á n b a s a d a s e n u n c o n o c i m i e n t o te ó ric o cuida­ d o s a m e n t e c o n s t r u i d o , d e f o r m a q u e e s t a s c l a s i f ic a c io n e s son com ­ p a r a b l e s a las c l a s i f ic a c io n e s b io ló g i c a s . P o s t e r i o r m e n t e alude al s i s t e m a d e « c o r r e s p o n d e n c i a » q u e se refleja en los m it o s y los ri­ t u a l e s n a v a j o s q u e v i n c u l a n d e t e r m i n a d a s e s p e c ie s a u n elemento n a t u r a l (1a g r u lla al cielo, el i n s e c t o del tr ig o a la tie r ra , etc.) y des­ p u é s p a s a a e s t u d i a r la s c l a s i f ic a c io n e s s i m b ó l i c a s d e los hopi, que c o m o las d e los z u ñ í , t a m b i é n p r e s e n t a n « un v a s to s is te m a de c o ­ r r e s p o n d e n c i a s » . S i g u i e n d o la p i s t a d e D u r k h e i m , s o s t ie n e q u e m u ­ c h a s c u l t u r a s ágrafa.s t i e n e n u n « e s q u e m a c o n c e p t u a l» o pla n m aes­ t r o q u e u n e v a r ia s c la s i f ic a c io n e s . «Las s o c i e d a d e s q u e llam am os p r i m i t i v a s n o e s t a b l e c e n u n a d iv is ió n r íg id a e n t r e d if e r e n te s n iv ele s d e clasific ac ió n ... L a s c l a s i f ic a c io n e s z o o l ó g ic a s y b o tá n ic a s no c o n s ­ t i t u y e n d o m i n i o s s e p a r a d o s , s in o q u e f o r m a n u n a p a r t e integral de u n a t a x o n o m í a d i n á m i c a d e a m p l i o a l c a n c e » (1966: 138-139). C l a r a m e n t e , las t a x o n o m í a s p o p u l a r e s y la s c l a sific a c io n e s sim ­ b ó l i c a s n o s o n lo m i s m o , y n o e s tá n a d a c l a r o q u e t o d a s las culturas á g r a f a s t e n g a n u n s i s t e m a c o m p l e j o d e « c o r r e s p o n d e n c i a s » (véanse m i s a r t í c u l o s s o b r e la s t a x o n o m í a s p a n d a r a n r v y n a v a jo 1976, 1979). A d e m á s , el s i s t e m a c l a s i f i e a t o r i o c h i n o y c i e r t o s s i s t e m a s astrológi­ c o s c a r a c t e r í s t i c o s d e lo s a n t i g u o s E s t a d o s t e o c r á t i c o s difícilm ente e n c a j a n e n la c a t e g o r í a d e « p r im itiv o s » . E n efe c to , W orsley, al dis­ c u t i r el t o t e m i s m o d e G r o o t e E y l a n d t , s e ñ a l a b a la c o n v e n ie n c ia d e s e p a r a r la c l a s i f i c a c i ó n t o t é m i c a o, ta l c o m o p r e f ie r e llamarla, c o m p e n d u t n i , d e la s c l a s i f i c a c i o n e s p r o t o c i e n t í f i c a s y el o r d e n sim ­ b ó lic o . I n s p i r á n d o s e e n B o a s , L é v i - S t r a u s s i n t e n t a r e s p o n d e r a la pre­ g u n t a d e p o r q u é lo s p u e b l o s t r i b a l e s u s a b a n c o n t a n t a frecuencia a n i m a l e s y p l a n t a s e n los r e la to s m i t o l ó g i c o s y e n los sis te m a s totém icos: Si las tipologías zoológicas y bo tánicas se em plean más a menu­ do que otras tipologías, sólo se puede deb e r a su posición interme­ dia, lógicam ente equidistante de las form as extremas de clasifica­ ción; categórica y singular... La im porta ncia de la noción de especie se ha de ex p lica re n Función de su p resu nta objetividad; la diversidad de especies p roporc io na al h om bre la representación más intuitivo de que dispone v constituye la manifestación más directa que puede percibir de la discontinuidad últim a de la realidad (1966: 136-137).

El á m b i t o d e lo « c o n c r e to » n o sir v e a p e n a s c o m o u n m o d e l o objetivo u l ¡ l i z a d o p a r a la « c r e a c i ó n d e t a x o n o m í a s » - - L é v i - S t r a u s s invierte a s í c o m p l e t a m e n t e la s f o r m u l a c i o n e s d e D u r k h e i m — , s i n o que sirve c o m o u n c l a s i f i c a d o r , u n o p e r a d o r l ó g i c o q u e c o n s t r u y e un c a m i n o i n t e r m e d i o e n t r e , p o r u n a p a r t e , l o c o n c r e t o y l o i n d i ­ vidual, Y, p o r o t r a , lo a b s t r a c t o y el s i s t e m a d e c a t e g o r í a s . «El d o ­ m inio d e las e s p e c ie s » , e s c r ib e , « p u e d e a g r a n d a r s e h a c i a a r r i b a , es decir, en d i r e c c i ó n a los e l e m e n t o s , c a t e g o r í a s y n ú m e r o s , o c o n ­ traerse h a c i a a d e n t r o , e n la d i r e c c i ó n d e los n o m b r e s p r o p io s » (pág. 149). En u n a d i s c u s i ó n f a s c i n a n t e L é v i - S t r a u s s c o n t i n u a d e s c r i b i e n ­ do c ó m o se a r t i c u l a el nivel « e s p e c ífic o » c o n o t r o s e s q u e m a s c l a s i ­ f í c a t e n o s , c ó m o la s c a t e g o r í a s d e e s p e c i e s se u t i l i z a n p a r a o r g a n i ­ z a r c o s a s c o m o el e s p a c i o t e r r i t o r i a l o las e n f e r m e d a d e s y c ó m o las parles d el c u e r p o y lo s s i s t e m a s d e n o m b r e s p r o p i o s p u e d e n s e r v ir com o t é r m i n o s d e c la s i f ic a c ió n . C u a n d o d i s c u t e el t o t e m i s m o en E l p e n s a m i e n t o salvaje, LéviStrauss, d a d a su o r i e n t a c i ó n te ó r i c a , se m u e s t r a a n s i o s o p o r s e p a ­ rar el t o t e m i s m o d e las i d e a s r e f e r e n t e s a t a b ú e s y s a c r if ic io s . Como L e a c h r e m a r c ó , L é v i - S tr a u s s « s u b e s t i m a c o n s i d e r a b l e m e n t e la i m p o r t a n c i a d e las c o s t u m b r e s a l i m e n t i c i a s c o m o i n d i c a d o r e s cu lturales» ( i 970: 198) y p a r e c e q u e c o n s i d e r a los t a b ú e s a l i m e n t i ­ cios c o m o i d e a s c u l t u r a l e s i n d e p e n d i e n t e s d e las c l a s i f i c a c i o n e s t o ­ témicas. S e r í a n e x t r a t o t é m i c a s ; la p r o h i b i c i ó n d e c o m e r el a n i m a l toté nn eo es s i m p l e m e n t e u n c a s o p a r t i c u l a r d e p r o h i b i c i ó n a l i ­ m enticia. P o r o t r o l a d o , c o n s i d e r a q u e la i n s t i t u c i ó n d el s a c r i f i c i o es d i a m e t r a l m e n t e o p u e s t a al t o t e m i s m o . M i e n t r a s q u e el t o t e m i s ­ mo es tá b a s a d o e n u n a h o m o l o g í a e n t r e d o s d o m i n i o s c l a s i lie a to rios en los q u e la s e s p e c i e s n o s o n i n t e r c a m b i a b l e s , el s a c r if ic io postula u n a c o n e x i ó n e n t r e u n g r u p o s o c ia l y u n a d e i d a d e n la q u e el a n i m a l s a c r i f i c a d o es s i m p l e m e n t e u n m e d i a d o r . La e s p e c i e s a ­ crificada p u e d e s e r s u s t i t u i d a — u n p e p i n o p o r u n b u e y , p o r e j e m ­ plo— . L as c e r e m o n i a s m t i c h i u m a e s t u d i a d a s p o r D u r k h e i m n o so n en a b s o lu to , a r g u y e , tin a f o r m a d e s a c r if ic io , s i n o r ito s d e m u l t i p l i ­ cación q u e e s t á n a m p l i a m e n t e e x t e n d i d o s , y su p r e s e n c i a o a u s e n ­ cia en u n a c o m u n i d a d v a r í a i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e l t o t e m i s m o . C u a n d o h a b la so b re o rg a n iz a c io n e s d u a le s, L é v i-S trau ss re p a sa

las d if e r e n t e s h i p ó t e s i s i n t e r p r e t a t i v a s s o b r e la i n s t i t u c i ó n del s i s ­ tema d e m i t a d e s — p o r e j e m p l o , la f u s i ó n d e g r u p o s a d y a c e n t e s p o r diversas r a z o n e s ( e c o n ó m i c a s , d e m o g r á f i c a s , c e r e m o n i a l e s ) o la cristaliza ció n i n s t i t u c i o n a l d e n o r m a s e l a b o r a d a s p a r a a s e g u r a r los i n t e r c a m b i o s m a t r i m o n i a l e s d e n t r o del g r u p o — y m a n i f i e s t a

u n a c l a r a i n s a t i s f a c c i ó n c o n e s t a s e x p l i c a c i o n e s h is tó ric a s . Así a p e s a r d e a d m i t i r la v a l id e z d e i n t e r p r e t a c i o n e s h i s t ó r i c a s sobre el p o r q u é s e u ti l i z a n c i e r t o s e l e m e n t o s c u l t u r a l e s e n lo s m ito s y las c l a s i f i c a c i o n e s s i m b ó l i c a s , p a r e c e q u e m e n o s p r e c i a e s te tipo de ex­ p l i c a c i o n e s . T a l c o m o h a s e ñ a l a d o G a b o r i a n (1970: 161), para L é v i - S l r a u s s la h i s t o r i a n o es m á s q u e u n a « c i e n c ia auxiliar» , una m e r a f u e n t e d e m a t e r i a l e s . El p r i n c i p a l o b je tiv o d e L év i-S trau ss es p r o p o r c i o n a r u n a e x p l i c a c i ó n e s t r u c t u r a l , a u n q u e e s t a perspectiva s ó lo p a r e c e a p l i c a b l e c o m o u n a t e o r í a d e la s u p e r e s t r u c t u r a . D e b i d o a q u e s u te x to s se c e n t r a n e n los s i s t e m a s sim b ó lic o s v a q u e u s a u n m o d e l o lin g ü í s tic o , m u c h o s a n t r o p ó l o g o s em p iristas h a n i n t e n t a d o , e n v a n o , i n t e r p r e t a r s u o b r a e n clav e d e u n durkh e i m i a n i s m o o r t o d o x o . Así, M a y b u r y - L e w i s c o n c l u y e u n a revisión d e s u s a n á l i s i s d e los m i t o s c o n e s t a s p a l a b r a s : « D e s p u é s d e todo el i n g e n i o r e t ó r i c o d e L é v i - S tr a u s s , t o d a v í a n o s a b e m o s q u i é n se su­ p o n e q u e d ic e q u é , e n q u é le n g u a j e y a q u ié n » (1969: 121). P e ro , p u e s t o q u e L é v i - S t r a u s s e s t á p r e o c u p a d o p o r d is c e r n i r l a « g r a m á t i c a » d e u n a c u l t u r a , al fin al, n o se d ic e n a d a . S u «signifi­ c a d o » e s s i n t á c t i c o , n o s e m á n t i c o y a q u í r a d i c a el p o r q u é u s a con t a n t a p r o b i d a d los t é r m i n o s « s ím b o lo » y « s im b o lis m o » . Spei b e r d a e n el c la v o c u a n d o d ic e q u e p a r a L é v i - S t r a u s s « to d o tie n e signifi­ c a d o y n a d a es s i g n i f ic a d o » (197 9: 28) ( v é a se G o d e l i e r 1977: 20422 0 , y S p e r b e r 1979: 2 5-33, d o s b u e n o s e s t u d i o s s o b r e el p ensa­ m i e n t o « a n a ló g ic o » ). El ú l t i m o c a p í t u l o d e E l p e n s a m i e n t o salvaje se a p a r t a del te­ m a r i o c l á s i c o d e la a n t r o p o l o g í a , e s t á d i r i g i d o e n g r a n m e d i d a a in­ t e l e c t u a l e s f r a n c e s e s y c o n t i e n e u n a c é l e b r e p o l é m i c a c o n Crítica de la r a z ó n d ia lé c tic a d e S a r t r e . E l c a p í t u l o se d e d i c a a c u e s tio n a r la p r iv ile g ia d a p o s i c i ó n q u e , s e g ú n L é v i - S tr a u s s , S a r t r e h a b í a gan a­ d o p a r a las e x p l i c a c i o n e s h i s t ó r i c a s e n la s c i e n c i a s so c iales. Sartre h a b í a h e c h o u n a d i s t i n c i ó n a b s o l u t a e n t r e el p e n s a m i e n t o a na líti­ co, q u e d e s c r i b e y c a r a c t e r i z a , p o r u n la d o , y, p o r o tr o , el p e n s a ­ m i e n t o d ia lé c tic o , u n a f o r m a d e c o n c i e n c i a q u e i n t e n t a e x p lic a rlo s c a m b i o s o c u r r i d o s e n la c o n c e p c i ó n d e l a r e a l i d a d , y n e g a b a que los p u e b l o s á g r a f o s f u e r a n c a p a c e s d e r a z o n a r d i a l é c t i c a m e n t e de­ b i d o a q u e n o t e n í a n c o n c e p c i ó n d e la h i s t o r i a . L é v i-S tr a u s s no c u e s t i o n a b a la d i s t i n c i ó n e n t r e e s t o s d o s m o d o s d e r a z o n a m i e n ­ to, p e r o p e n s a b a q u e n o e r a n t o t a l m e n t e o p u e s t o s ; el r a z o n a m i e n t o d i a l é c t i c o e r a c o m p l e m e n t a r i o y « a d i c i o n a l a la r a z ó n analítica» (p ág . 246). C r iti c a a S a r t r e p o r d o s la d o s . E l p r o p i o e s t u d i o de S ar­ t r e es el r e s u l t a d o del m o d o d e p e n s a m i e n t o q u e él m i s m o devalúa: el r a z o n a m i e n t o a n a l í t i c o . P e r o la p r i n c i p a l c r í t i c a d e L évi-S trauss,

in d ic a d o r a ele s u r e l a t i v i s m o f u n d a m e n t a ] , es q u e la d i s t i n c i ó n s a rtriana e n t r e d o s m o d o s d e c o n c i e n c i a a d o p t a u n p u n t o d e v is t a etn océritrico al a t r i b u i r l e s r e s p e c t i v a m e n t e u n s t a t u s i n f e r i o r y s u ­ perior, d e a c u e r d o c o n u n c o n t e x t o y u n a p o s i c i ó n h i s t ó r i c a . El m i s m o L é v i - S tr a u s s , c o m o y a h e m o s visto, p o s t u l a d o s f o r m a s d e lógica, u n a c a r a c t e r í s t i c a d e la c i e n c i a c o n v e n c i o n a l y d e la é p o c a m o d e rn a , « s u m a m e n t e a b s t r a c t a » , y la o t r a c a r a c t e r í s t i c a d el p e n ­ sam iento m ilic o - r e lig io so , « a n a ló g ic a » , « s u m a m e n t e c o n c r e ta » . P ero m ie n tr a s q u e u n o ele los a s p e c t o s del « p e n s a m i e n t o d o m e s t i c a d o » es el « c o n o c i m i e n t o h i s t ó r i c o » , la c a r a c t e r í s t i c a del p e n s a m i e n t o salvaje es su « a t e m p o r a l i d a d » . N i e g a r o t u n d a m e n t e q u e el p r i m e r m odo d e p e n s a m i e n t o s e a « s u p e r i o r » . S e g ú n e s c r i b e , « p a r e c e q u e se o to r g a u n p r e s t i g i o e s p e c i a l a la d i m e n s i ó n t e m p o r a l , c o m o si la d ia c r o n ía f u e r a a estab lece ]- u n tip o d e i n t e l i g i b i l i d a d n o y a m e r a ­ m ente s u p e r i o r a la p r o v i s t a p o r la s i n c r o n í a , s i n o s o b r e l o d o m á s e s p e c íf i c a m e n te h u m a n a » ( p á g . 256). Así, c o m o B o a s y R a d c lif fe-Bi o w n , L é v i - S t r a u s s i n c i d e e n la d i ­ ferencia q u e h a y e n t r e e s t u d i o s h i s t ó r i c o s y c o m p a r a t i v o s ; e s t o s ú l ­ timos s o n e s p e c í f i c a m e n t e a n t r o p o l ó g i c o s y e s t r u c t u r a l e s . E s t a d i ­ fe r e n c ia c ió n le lleva a t r a z a r u n c o n t r a s t e e n t r e lo q u e d e n o m i n a so c ie d a d e s «frías», q u e en c ie r r a n la h i s t o r i a d e n t r o d e los m i t o s o de e s q u e m a s c l a s i f i c a d o r e s , y s o c i e d a d e s « c a lie n te s » , q u e a d m i t e n la n o c i ó n d e llu jo c o m o u n a p a r t e i n t e g r a n t e d e su a u l o i m a g e n y que, p o r c o n s i g u i e n t e , se e x p l ic a n a sí m i s m a s d e n t r o d e la h i s t o r i a . L é v i-S tra u ss e s c r i b e q u e h a y u n a d e s a v e n e n c i a f u n d a m e n t a l e n t r e « e s tru c tu r a » y « e v e n to » , y e n t r e s i s t e m a s d e c l a s i f i c a c i ó n v la h i s ­ toria, lo q u e e x p l i c a r í a el « vac ío t o t é m i c o » e n la s s o c i e d a d e s i n d u s ­ triales m o d e r n a s . A unque L évi-S trauss r e p r u e b a a S a rU e p o r su e tn o c e n tris m o , a d m ite q u e la « i n t e r n a l i d a d » , es d e c ir , la v i s i ó n d e l m u n d o q u e se tiene d e s d e u n a d e t e r m i n a d a p o s i c i ó n s o c i o h i s t ó r i c a , es in e v ita b le , y es c rib e : «N o e s to y s u g i r i e n d o q u e las p e r s o n a s p u e d a n o d e b a n r e n e g a r d e e s t a i n t e r n a l i d a d . N o e s t á a s u a l c a n c e h a c e r ta l c o s a ; la ac titu d s a b i a c o n s is te ... e n r e c o n o c e r lo y, al m i s m o t i e m p o , s a b e r ( p e r o e n u n r e g i s t r o d i f e r e n t e ) q u e lo q u e v iv irn o s t a n i n t e n s a v c o m p l e t a m e n t e es u n m it o » (p á g . 2.55). M a r y W a r n o c k n o t a b a la in s is te n c ia ele los p e n s a d o r e s f r a n c e s e s e n c r e e r q u e h a y u n a s o la clase d e c o n o c i m i e n t o : « D e s c a r t e s c i e r t a m e n t e lo c r e ía . S a r t r e lle­ gó a la c o n c l u s i ó n d e q u e 11 0 h a b í a m á s c o n o c i m i e n t o q u e el H i s t ó ­ rico. L é v i - S t r a u s s q u i z á p i e n s a q u e s o l a m e n t e h a y a n t r o p o l o g í a » ( 1 9 6 6 :5 8 6 ). P e r o se t r a t a d e u n a a n t r o p o l o g í a q u e c o n c i b e la s o c i e d a d c o r n o

s i s t e m a c u l t u r a l , p u e s L é v i - S t r a u s s c o i n c i d e c o n la d e fin ic ió n de C a s s i r e r d el h o m b r e c o m o a n i m a l s i m b ó l i c o ( a n i m a l s y m b o lic u m ) «El h o m b r e » , e x p l ic a L é v i - S tr a u s s , « h a s i d o d e s c r i t o c o m o Homo faber, el h a c e d o r d e h e r r a m i e n t a s , y e s t a c a r a c t e r í s t i c a ha sido a c e p t a d a c o m o la m a r c a d i s t i n t i v a d e la c u l t u r a h u m a n a . Confieso q u e n o e s t o y d e a c u e r d o y q u e u n o d e m i s p r o p ó s i t o s e sen c iale s ha s i d o s i e m p r e m o s t r a r q u e la lí n e a d e d e m a r c a c i ó n q u e s e p ara la c u l t u r a d e la n a t u r a l e z a n o es h a c e r h e r r a m i e n t a s s in o articular d i s c u r s o s . C o n el l e n g u a j e se p r o d u c e el s a lto a d e l a n t e » (Charbonn i e r 1961: 149). T o d a la o b r a d e L é v i - S t r a u s s i n t e n t a c o m b a t i r lo q u e Sahlins l l a m a la « r a z ó n p r á c t i c a » . E n c i e r t o s e n t i d o , i n t e n t a h a c e r u n a sín­ te s is d e M a r x y D u r k h e i m , u s a n d o la s o c i o l o g í a d u r k h e i m i a n a para c o m b a t i r el p r a g m a t i s m o d e b u e n a p a r t e d e la t e o r í a marxista, m i e n t r a s q u e e m p l e a a M a rx p a r a r e s i t u a r la « s o c ie d a d » de Durk­ h e i m d e n t r o d e la n a t u r a l e z a . L é v i - S tr a u s s , c o m o E v a n s- P ritc h a rd , casi n u n c a m e n c io n a a W eber. A p a r te d e d o s i n f l u y e n t e s e n s a y o s s o b r e c h a m a n i s m o (1963; 1 67-205), L é v i - S tr a u s s casi n o e s c r i b i ó e s p e c í f i c a m e n t e so b r e temas r e lig io s o s . S u s ú l t i m o s e n s a y o s e s t á n e n g r a n p a r t e d e d i c a d o s a la « c i e n c ia d e la m it o lo g ía » . E n e s to s e s t u d i o s , L é v i-S tr a u s s adopta u n a p o s i c i ó n t e ó r i c a s i m i l a r a la q u e p r e s e n t a b a e n E l pensam iento salvaje y e n s u s p r i m e r o s e n s a y o s s o b r e el e s t u d i o e s tr u c tu r a l del m i t o (1963: 206 -2 3 1 ). S ig u e a s í e x p l í c i t a m e n t e el tip o d e análisis es­ t r u c t u r a l p r o p u e s t o p o r F e r d i n a n d d e S a u s s u r e , el lin g ü ista suizo q u e s o s t e n í a q u e p a r a q u e la l in g ü í s tic a se h i c i e r a v e r d a d e r a m e n te c i e n t í f i c a t e n í a q u e a d o p t a r u n a p e s p e c t i v a « s in c r ó n i c a » y tra ta r el le n g u a j e c o m o u n s i s t e m a a u t ó n o m o , i n d e p e n d i e n t e del sujeto h u m a n o y del m u n d o n a t u r a l q u e le r o d e a . H a b í a q u e t r a t a r el l e n g u a j e c o m o u n a r e d d e r e l a c i o n e s e s t r u c t u r a l e s ex iste n tes en d e t e r m i n a d o p u n t o del t i e m p o , d e j a n d o a s í e n t r e p a r é n t e s i s las in­ t e r p r e t a c i o n e s h i s t ó r i c a s . D e f in e el s i g n o c o m o u n a re la c ió n arbi­ t r a r i a — es d e c ir , c o n v e n c i o n a l — e n t r e u n a i m a g e n o s o n i d o (signi­ f i c a n t e ) y u n c o n c e p t o ( s ig n if ic a d o ) . A l e j á n d o s e d e la sem án tica , S a u s s u r e r e a l i z ó u n a v e r d a d e r a r e v o l u c i ó n e n la lin g ü ís tic a . Como d ic e R o s s i, la p e r s p e c t i v a s a u s s u r i a n a s u p u s o u n c a m b i o d e pers­ p e c tiv a ; d e 1a p o s i c i ó n s o c i o l ó g i c a t r a d i c i o n a l «de a c u e r d o con la c u a l el s i g n i f i c a d o d e u n s í m b o l o e s t a b a e n f u n c i ó n del co n te n id o c u l t u r a l o el s i g n i f i c a d o s u b j e t i v o q u e t r a n s m i t e , se p a s ó a la pers­ p e c t i v a s e m i ó t i c a , s e g ú n la c u a l el s i g n i f i c a d o (o m e jo r , el valor) tle u n s i g n o a p a r e c e d e t e r m i n a d o p o r su p o s i c i ó n » d e n t r o de u n siste­ m a d e r e l a c i o n e s (1 983: 135).

E n su e s t u d i o d e los m i t o s L é v i - S tr a u s s a d o p t a la p e r s p e c t i v a s e m ió tica d e S a u s s u r e , lo q u e , tal c o m o n o t á b a m o s e n la s e c c ió n a n t e r i o r , le lleva a b u s c a r los e l e m e n t o s y « e s t r u c t u r a s in v a r i a n t e s » de los m it o s . E s t a s e s t r u c t u r a s n o s o n o b s e r v a b l e s e m p í r i c a m e n t e . S i g u i e n d o e l p r o c e d i m i e n t o d e s u s e s t u d i o s s o b r e t o t e m i s m o , LéviS t r a u s s c r e e q u e la c u e s t i ó n f u n d a m e n t a l del p e n s a m i e n t o m í t i c o no está e n las n e c e s i d a d e s b á s i c a s d e la v id a ni t a m p o c o se t r a t a d e u n a e s p e c ie d e p e n s a m i e n t o m i l o p o i é t i c o . L é v i - S t r a u s s e s t á en co ntra del f u n c i o n a l i s m o u til i t a r i o , q u e p o s t u l a u n a r e l a c i ó n d i r e c ­ ta e n t r e las i n f r a e s t r u c t u r a s e c o n ó m i c a s y las c r e e n c i a s e i n s t i t u ­ ciones c u l t u r a l e s , v t a m p o c o le e n t u s i a s m a la c o n c e p c i ó n , p r o p i a de a u t o r e s c o m o C a s s i r e r y L év v -B ru h ], d el p e n s a m i e n t o p r i m i t i v o preso d e la s e m o c i o n e s y las r e p r e s e n t a c i o n e s m ís tic a s . «Lo q u e e s ­ t o y t r a t a n d o d e d e s t a c a r » , e s c r ib ía , «es q u e... el p e n s a m i e n t o d e los pueblos q u e n o tie n e n e s c r i t u r a es, p o r u n a p a r te , d e s i n t e r e s a d o — y esto c o n s t i t u y e u n a d i f e r e n c i a r e s p e c t o d e M a li n o w s k i - v, p o r otra p a r te , in t e l e c t u a l — u n a d i l e r e n c i a r e s p e c t o d e L e v y - B r u h l — » (1978: 16). S u h i p ó t e s i s b á s ic a es, p o r c o n s i g u i e n t e , q u e el p e n s a ­ m ie n to m í t i c o n o o b e d e c e al i n t e r é s y sí a la n e c e s i d a d o d e s e o p o r parte d e los p u e b l o s á g r a f o s d e e n t e n d e r el m u n d o q u e e s tá e n su en to rn o . S o s t i e n e q u e la m e n t e h u m a n a es en t o d a s p a r t e s la m i s ­ ma, a u n q u e e n d i f e r e n t e s c i r c u n s t a n c i a s c u l t u r a l e s p u e d a n d e s a ­ rrollarse d i f e r e n t e s c a p a c i d a d e s m e n t a l e s . A s i m i s m o a r g u y e — y en sus a n á lis is d e los m i t o s i n t e n t a d e m o s t r a r — q u e p o r m u y a r b i t r a ­ rias, a b s u r d a s , sin s e n t i d o e i l u s o r i a s q u e p u e d a n s e r las h i s t o r i a s míticas, el s o lo h e c h o d e q u e c i e r t o s m o t i v o s s e a n r e c u r r e n t e s a l r e ­ d ed o r d e l m u n d o i n d i c a q u e , d e t r á s d el d e s o r d e n a p a r e n t e , h a y cierto o r d e n o lógica, la ló g ic a d e lo c o n c r e t o . «Si los m i t o s o b e d e ­ cen a u n a n e c e s i d a d b á s i c a d e o r d e n q u e ti e n e la m e n t e h u m a n a , y com o, d e s p u é s d e to d o , la m e n t e h u m a n a es p a r t e i n t e g r a n t e del u nive rso, p r o b a b l e m e n t e se d e b e a q u e el u n i v e r s o n o es u n c a o s y existe c i e r t o o r d e n » (1978 : 13). E s u n a s e r i e d e e s t u d i o s d e d i c a d o s a e s t u d i a r y a n a l i z a r los m i ­ tos de las c u l t u r a s i n d i a s d e A m é r ic a , L é v i - S t r a u s s o f r e c e u n a n á l i ­ sis e s t r u c t u r a l b a s a d o e n e s t a s p r e m i s a s (1 969, 1 9 7 3 a , 19 78, 198 I ). Así, su g ie re , c o n t r a los m o d e l o s a r q u e t í p i c o s d e J u n g , q u e si t o m a ­ mos a i s l a d a m e n t e c a d a u n o d e los e l e m e n t o s del m it o ( c o rn o los del len guaje) é s t o s c a r e c e r á n d e s ig n i f ic a d o . P a r a L é v i - S tr a u s s los e l e m e n to s d e l m i t o — los m i t e m a s — t i e n e n s e n t i d o ú n i c a m e n t e en r e la c ió n c o n o t r o s e l e m e n t o s . U s a n d o e s t a a n a l o g í a l in g ü í s tic a , L év i-S trau ss m u e s t r a c ó m o u n a m i s m a e s t r u c t u r a m í t i c a p u e d e m a n i f e s t a r s e e n d i f e r e n t e s niv e les, a u n q u e n o ve n e c e s a r i a m e n t e

u n a a r m o n í a p r e e x i s t e n t e u h o m o l o g í a e n t r e d i f e r e n t e s códigos u ó r d e n e s — e c o ló g ic o s , e c o n ó m i c o s , s o c io ló g ic o s , cosm ológicos-—e n r e a l i d a d , d e s t a c a la v a r i e d a d d e t r a n s f o r m a c i o n e s que pueden e x i s tir e n t r e ellos. L é v i - S t r a u s s i m a g i n a b a la r e a l i d a d social de for­ m a s e m e j a n t e a c o m o lo h a c í a M a rx , c o m p u e s t a d e m ú lt ip le s nive­

les v, a u n q u e sin c u e s t i o n a r la p r i m a c í a d e las in f r a e s tr u c tu r a s c o n s i d e r a q u e las r e l a c i o n e s ( ló g ic a s ) e n t r e ello s s o n co m plejas v a r i a b l e s e i n c l u s o c o n t r a d i c t o r i a s . L é v i - S t r a u s s c e n t r a su aten­ c i ó n e n las o p o s i c i o n e s b i n a r i a s . C o n s i d e r a q u e la f u n c i ó n de los m i t o s es d o b le : m e d i a r o r e s o l v e r o p o s i c i o n e s e s t r u c t u r a l e s que se h a c e n e v i d e n t e s e n el m u n d o n a t u r a l y c u l t u r a l , y r e c o n c i l i a r con­ t r a d i c c i o n e s e x i s t e n t e s e n t r e los c o n o c i m i e n t o s m í s t i c o y experi­ m e n t a l ( v é a s e P, S. C o h é n 1969: 3 4 7 - 3 4 9 ; R o s s i 1983: 145). Esto lleva a L é v i - S t r a u s s a s u b e s t i m a r la i m p o r t a n c i a d e los r e la to s y, a v e c e s , a s u g e r i r q u e los m i t o s , al e s c o n d e r c o n t r a d i c c i o n e s inhe­ r e n t e s , c u m p l e n u n a f u n c i ó n i d e o ló g ic a . S ig n i f i c a t i v a m e n t e , en r e l a c i ó n c o n lo q u e a p u n t á b a m o s a n t e r i o r m e n t e , p a r e c e q u e LéviS t r a u s s i n d i c a q u e el « m e n s a j e » del m i t o lo t r a n s m i t e la estrucLura. K ir k y o t r o s h a n c u e s t i o n a d o el u s o q u e L é v i - S tr a u s s hace d e l m o d e l o d e la l i n g ü í s t i c a e s t r u c t u r a l , s e ñ a l a n d o q u e la fun­ c i ó n d e l l e n g u a j e es t r a n s m i t i r c o n t e n i d o s y n o su p r o p i a e s tru c ­ t u r a ( s u s r e g i a s g r a m a t i c a l e s y s i n t á c t i c a s ) y q u e , p o r lo tanto, L évi-Strauss se e q u i v o c a c u a n d o d ic e q u e el « s ig n i lic a d o » del mito r a d i c a e n s u e s t r u c t u r a (1 9 7 0 : 43). P a r e c e b a s t a n t e c l a r o q u e L é v i - S t r a u s s n o s ó lo p e n s a b a que su p e r s p e c t i v a e s t r u c t u r a l e s t a b a m u y p r ó x i m a a la d e F r e u d y Marx — a q u i e n e s , a d e m á s d e la g e o l o g í a , r e c o n o c í a u n p a p e l d e t e r m i­ n a n t e e n la m o t i v a c i ó n d e su o b r a (1955: 6 8 - 7 1 ) — s in o q u e pen­ s a b a q u e el e s t r u c t u r a l i s m o c o n s titu í a * :’/ m é t o d o d e a n á lis is cien­ tífic o. El e s t r u c t u r a l i s n i o , p u e s , n o e r a n a d a n u e v o y original, s i m p l e m e n t e u n a «pálida y v a g a i m i t a c i ó n » d e lo q u e los científicos n a t u r a l e s h a b í a n e s t a d o h a c i e n d o d e s d e h a c í a m u c h o tie m p o , des­ d e el R e n a c i m i e n t o al m e n o s . N o s o r p r e n d e , p o r ta n to , q u e reci­ b i e r a el f u n c i o n a l i s m o c i b e r n é t i c o ( c o n su é n f a s i s e n el «sistema») c o n t a n t o e n t u s i a s m o . E n u n a r e v is i ó n d el e s t r u c t u r a l i s n i o de W. G. R u n c i r n a n (1 9 6 9 ), e s te a u t o r d e c í a que L é v i -S tr a u s s h a b í a ex­ p u e s t o s u m é t o d o e s t r u c t u r a l d e u n a m a n e r a q u e lo h a c ía virtualm e n t e i n d i s t i n g u i b l e d e la s e x p l i c a c i o n e s c i e n t í f i c a s e n g eneral. Id p r o b l e m a , c o m o i n d i c á b a m o s a n t e r i o r m e n t e , es el s t a t u s y el valor e x p l ic a tiv o de las « e s t r u c t u r a s i n v a r i a n t e s » q u e L é v i-S tr a u s s pos­ tu la . ¿ S o l a m e n t e p u e d e a p l i c a r s e s u m é t o d o a r e p r e s e n ta c io n e s c u l t u r a l e s ta le s c o m o el t o t e m i s m o , las r e g la s d e p a r e n t e s c o , la nii-

tología, c o n el c o n s i g u i e n t e d e s c u i d o d el c a r á c t e r f u n d a m e n t a l ­ m e n te h i s t ó r i c o d e los f e n ó m e n o s s o c i a l e s ? L a te o r í a e s t r u c t u i a l i s t a d e L é v i - S t r a u s s h a d a d o l u g a r a u n a e n o r m e c a n t i d a d d e estudic>s y c o m e n t a r i o s c r ít ic o s , lo q u e h a a c a ­ bado p o r a f i r m a r s u r e p u t a c i ó n c o m o u n o d e los p e n s a d o r e s m á s f ec u n d o s d e las ú l t i m a s d é c a d a s ( v é a s e L e a c h 1970, S h a l v e y 1979, S p e r b e r 1979). S in e m b a r g o , y a p e s a r d e la i m p o r t a n c i a d e s u e s ­ tim u la n t e c o n t r i b u c i ó n al e s t u d i o del p a r e n t e s c o , el m i t o , la e s ­ tr u c t u ra s o c ia l y las c l a s i f i c a c i o n e s p o p u l a r e s , s u b y a c e el s e n t i ­ m ie n to e n m u c h o s a u t o r e s d e q u e s u p e r s p e c t i v a t e ó r i c a s u p o n e una r e s t r i c c i ó n , i n c l u s o un. p e r j u i c i o , a la c o m p r e n s i ó n d e la v id a social. S e p u e d e n d e s t a c a r t r e s f l a n c o s d e c r í t i c a s q u e se h a n a b i e r ­ to c o n t r a s u te o r í a . El p r i m e r o i n c i d e e n el h e c h o d e q u e , a p e s a r d e que se le p u e d e c o n s i d e r a r u n m a t e r i a l i s t a , e n el s e n t i d o d e q u e otorga a las « e s t r u c t u i as» d e la m e n t e u n a e x i s t e n c i a i n d e p e n d i e n ­ te del a n t r o p ó l o g o ( K e a t y U rry 1975: 124-132 ), e s o s m o d e l o s e s ­ t r u c t u r a d o s n o s o n , tal c o m o P ia g e t ( I 971: 106) y o t r o s h a n d e s t a ­ cado, ni f u n c i o n a l e s , ni h i s t ó r i c o s , ni g e n é t i c o s . El e s t r u c t u r a l i s m o l é v i- s tr a u s s ia n o es b á s i c a m e n t e s i n c r ó n i c o y a h i s t ó r i c o . A p e s a r d e que L é v i - S t r a u s s se h a y a c o m p a r a d o c o n F r e u d — le h a n l l a m a d o el p s ic o a n a lis t a d e los s u e ñ o s c o l e c tiv o s ( S h a lv e y 1979: 145)— , el t o n o general d e s u p e n s a m i e n t o n o es d i a l é c t i c o . C u a n d o H a r r i s d e s c r i ­ be a L é v i - S t r a u s s c o m o u n « id e a li s ta » e m b a r c a d o e n la b ú s q u e d a de « sig n ific a d o s » a tr a v é s d e la « d ia lé c tic a h e g e l i a n a » (1 9 8 0 : 165168), d e m u e s t r a q u e n o h a e n t e n d i d o e n a b s o l u t o la p o s i c i ó n d e L év i-S trau ss, si b ie n , p o r c o n t r a d i c t o r i o q u e p a r e z c a , t r a n s m i t e a d e c u a d a m e n t e el ti p o d e l i m i t a c i ó n q u e e s t á e n j u e g o e n la. t e o ­ ría l é v i - s t r a u s s i a n a c u a n d o d ic e q u e el e s t r u c t u r a l i s m o es u n a « d ¡ léctica e s tá t ic a » . C o m o s e ñ a l a D i a m o n d , la t e o r í a d e L é v i - S t r a u s s «lee el s i g n i f i c a d o d e la a c c i ó n h u m a n a f u e r a d e s u e x i s te n c ia » ( J 974: 305). L os d e f e n s o r e s d e L é v i - S tr a u s s , c o m o I n o R o s s i p o r e j e m p l o , suelen v e r el « e s t r u c t u r a l i s m o e s t á t i c o » c o m o la ú n i c a a l t e r n a t i v a posible a la f e n o m e n o l o g í a ( s u b j e t i v i s m o ) y al b e h a v i o r i s m o ( o b j e ­ tivismo) — a m b o s , f o r m a s d e e m p i r i s m o — , lo q u e r e s u l t a t o t a l ­ m e n te p r o v i n c i a n o . I d e n t i f i c a r p e n s a d o r e s h u m a n i s t a s , h i s t ó r i c o s y c rític o s (V ico, M a rx , R o u s s e a u ) c o n e s t a p e r s p e c t i v a , q u e es lo que h a c e R o s s i, e s t á f u e r a d e l u g a r (1 9 8 2 : 3-4). S e g u n d o , la s « a n t i n o m i a s n o d ia l é c t i c a s » — p a r t i c u l a r m e n t e la o p o s i c i ó n e n t r e n a t u r a l e z a y c u l t u r a — q u e L é v i - S t r a u s s e s t u d i a y, según p i e n s a , c a r a c t e r i z a n el p e n s a m i e n t o h u m a n o p u e d e n , c o m o sugiere D i a m o n d , r e p r e s e n t a r u n a p r o y e c c i ó n d e c o n c e p t o s d u a l i s ­

t a s o c c i d e n t a l e s e n el p e n s a m i e n t o d e los p u e b l o s á g ra fo s. Las ca­ te g o rías « n atu ra lez a» y «cultura» son p ro b le m á tic a s com o c a te g o ­ r ía s u n i v e r s a l e s ( M a c C o r m a c k y S fra fh ern 1980; L e a c o c k 19812 4 6 - 2 4 7 ), y el p e n s a m i e n t o d e las c o m u n i d a d e s tr i b a l e s y «anti­ g u a s » s u e le s e r m á s o r g á n i c o v s i n t é t i c o q u e m e c a n i c i s t a y dualis­ ta (e n u n e n s a y o m í o s o b r e la s c o n c e p c i o n e s d e la n a t u r a le z a se a n a l i z a b a e s t e t e m a , 1981). L o s t r a b a j o s d e L ee y W h o r f m ue stran la e x i s t e n c i a d e v i s i o n e s del m u n d o n o d u a l i s t a e n m u c h a s socie­ d a d e s sin c la s e s . P o r ú l t i m o , la m a y o r í a d e lo s te x t o s d e L é v i - S tr a u s s , divorcia­ d o s c o m o e s t á n d e c u a l q u i e r p r o b l e m a p o lít ic o o social, d e s e m b o ­ c a n i n e v i t a b l e m e n t e e n u n c o n t e n i d o y u n e s tilo e s c o lá s tic o . No so­ l a m e n t e c a r e c e n p o r c o m p l e t o d e c u a l q u i e r i n t e r é s p o r la historia y la p r a x i s h u m a n a , a s í c o m o p o r el p r o b l e m a del significado ( G o l d m a n n 1969: 12), s i n o q u e su e s t r u c t u r a l i s m o « elude cualquier m e n c i ó n d e p r o c e s o s s o c i a l e s c o m o la e x p l o t a c i ó n , la alienación, la d iv i s i ó n del t r a b a j o , la s g u e r r a s c o n t e m p o r á n e a s y el E s ta d o . Su p a s i ó n p o r lo t r a n s c e n d e n t e le a p a r t a efe n u e s t r a r e a lid a d » (Dia­ m o n d 1974: 30 0 ) — u n a f r a s e q u e , e n m i o p i n i ó n , es j u s t a , pero un t a n t o d u r a si t e n e m o s e n c u e n t a s u c o m p r o m i s o a nivel personal ( v é a s e L e a c o c k 1981: 2 0 9 - 2 2 2 ) — , S in e m b a r g o , s i e m p r e q u e LéviS t r a u s s e s c r i b e s o b r e t e m a s p o l í t i c o s y e c o n ó m i c o s d e m u e s t r a una g a r r a c r í t i c a y r a d ic a l; su e n s a y o s o b r e la d i s c o n t i n u i d a d cultural (1973: 3 1 2 -3 2 2 ), q u e a d v i e r t e u n a r e l a c i ó n i n t r í n s e c a e n t r e el desa­ r r o l l o e c o n ó m i c o y el s u b d e s a r r o l l o d e las s o c i e d a d e s del Tercer M u n d o , a n t i c i p a la t e o r í a d e G u n d e r F r a n k . E n el ú l t i m o v o l u m e n d e su I n t r o d u c t i o n to the S cience o f Myth o lo g y (1981), L é v i - S tr a u s s r e s p o n d e a v a r ia s c r ít ic a s fo rm u la d a s a s u o b r a . C o n c l u i r e m o s e s t a s e c c i ó n c o n u n b r e v e r e s u m e n de su de­ f e n s a . E n p r i m e r lu g a r , n i e g a q u e su m o d o d e a n á lis is se a f o rm a ­ lista. L é v i - S t r a u s s s e r e a f i r m a e n q u e la « v e r d a d » del m it o n o yace e n u n c o n t e n i d o d e t e r m i n a d o , c o n s i s t e m á s b i e n e n «rela cio n e s ló­ g ic a s q u e c a r e c e n d e c o n t e n i d o » (1 9 6 9 : 240). E s t o h a llevado a a u ­ t o r e s c o r n o R i c o e u r a a c u s a r a L é v i - S t r a u s s d e l i m i t a r s e a «descu­ b r i r u n a r r e g l o s i n t á c t i c o e s té r il d e u n d i s c u r s o q u e n o nos dice n a d a » — u n a a s e v e r a c i ó n q u e n o se c o n f i r m a si l e e m o s a t e n t a m e n ­ te s u s e s t u d i o s m i t o l ó g i c o s , q u e c o n t i e n e n u n a e n o r m e riq u e z a de d e t a ll e s e m p í r i c o s — . P a r a L é v i - S t r a u s s n o h a y u n o r d e n o código p r iv i l e g i a d o q u e f o r m e la b a s e d e l m i t o , lo q u e n o q u i e r e d e c i r que s u s a n á l i s i s n o t e n g a n e n c u e n t a el s ig n i f ic a d o . Al c o n t r a r i o , su b r a ­ ya q u e s u s e s t u d i o s s e « o c u p a n d e l s i g n i f ic a d o » p e r o , avisa, tene­ m o s q u e r e s i g n a r n o s a q u e los m i t o s n o n o s d i g a n n a d a in stru c ti­

vo s o b r e el o r d e n d el m u n d o , d e la n a t u r a l e z a o d e la r e a l i d a d , o del o r i g e n y d e s t i n o d e la h u m a n i d a d . S e r í a u n a a c t i t u d m í s t i c a e s p e ­ rar q u e a s í l u e r a . P e r o m e g a q u e la f o r m a s e a m á s i m p o r t a n t e q u e el c o n t e n i d o , lo c o n c r e t o q u e lo a b s t r a c t o , el in t e l e c t o q u e los s e n ­ tidos, s e ñ a l a n d o q u e la e s t r u c t u r a «lleva e n sí m i s m a el c o n t e n i d o , a p r e h e n d i d o e n u n a o r g a n i z a c i ó n ló g ic a c o n c e b i d a c o m o c a r a c t e ­ rística d e lo real» (1973: 1 15). V e r d a d e r a m e n t e , h ay u n h e g e l i a n i s ­ mo l a te n t e c o r r i e n d o p o r s u s te x to s. S e g u n d o , se h a c r i t i c a d o a L é v i - S tr a u s s p o r s u a n t i h u m a n i s m o v se le h a a c u s a d o d e « d e m o l e r la p e r s o n a h u m a n a » . C i e r t a m e n t e , h a sido u n g r a n c r í t i c o d e la f e n o m e n o l o g í a y d el e x i e te n c i a lis m o , com o d e m u e s t r a el d e b a t e c o n S a r t r e s o b r e las « ilu sio n e s d e la subjetividad». S u b l a n c o d e cí n ic a , sin e m b a r g o , n o lú e e s p e c ílic a m en te el « a g e n t e h u m a n o » e n sí m i s m o , s i n o la n o c i ó n c a r t e s i a n a de la p r o p i e d a d d e la c o n c i e n c i a h u m a n a e n la c o m p r e n s i ó n c u l t u ­ ral. C om o H egel, M a rx y F r e u d , L é v i - S t r a u s s es m a s a n t i e r n p i r i s t a que a n t i h u m a n i s t a . Así, s u r e s p u e s t a a e s te t i p o d e c r í t i c a s c o n s i s ­ te en d e c i r q u e «las c i e n c i a s s o c ia le s , s i g u i e n d o el e j e m p l o d e las ciencias n a t u r a l e s , d e b e n r e c o n o c e r q u e la r e a l i d a d d e l o b j e t o q u e están e s t u d i a n d o n o se l im ita t o t a l m e n t e al á m b i t o del s u j e t o cognosciente» (1981: 638). P e r o r e c o n o c e r q u e «la c o n c i e n c i a n o lo es todo», e s c r ib e , n o es m o ti v o s u f ic i e n te p a r a o lv id a r n o s d e ella, así com o t a m p o c o M a rx y F r e u d su gerían a b a n d o n a r la r a z ó n . L os tre s eran r a c i o n a l i s t a s . T e r c e r o , y r e l a c i o n a d o c o n e s t a a c t i t u d h a c i a la c o n c i e n c i a , L évi-S trauss se d e f i e n d e d e las c r í t i c a s q u e le a c u s a n d e s u b e stim a r y h a s ta i g n o r a r la i m p o r t a n c i a d e las e m o c i o n e s y las e x p e r i e n c i a s vividas d e los s u j e t o s i n d iv i d u a le s . N ie g a e s t a s a c u s a c i o n e s , p ero reitera su p o s i c i ó n , e x p r e s a d a p o r p r i m e r a v ez e n su e n sa y o s o b r e el t o t e m i s m o , d e q u e las e m o c i o n e s s o n se c u n d a r ia s p a r a el i n t e ­ lecto y n o t i e n e n p r i o r i d a d e x p lic a tiv a . E n u n a c r it ic a a los te x to s de T u r n e r s o b r e el s i m b o l i s m o r itu a l n d e m b u , L é v i - S t r a u s s a r g u m e n ­ ta q u e «el r itu a l n o es u n a r e a c c i ó n a n t e la vida: es u n a r e a c c i ó n ante lo q u e el p e n s a m i e n t o h a h e c h o d e la vicia. N o es u n a r e s p u e s ­ ta d ir e c ta a n t e el m u n d o , ni s i q u i e r a a n t e la e x p e r i e n c i a d e l m u n ­ do; es u n a r e s p u e s t a a la ( o rin a e n q u e el h o m b r e p i e n s a del m u n d o » ( 1 9 8 1 : 6 81). F i n a l m e n t e , a s í c o m o la n e g a c ió n d e L év i-S tra u ss a o to rg a r p r io rid a d a n a l í t i c a al s i g n i l i e a d o s u b j e t i v o n o lo c o n v i e r t e n e c e s a ­ ria m e n te e n u n a n t i h u m a n i s t a , s u t e n d e n c i a a o t o r g a r al a n á l i s i s e s tr u c tu r a l p r i o r i d a d s o b r e las e x p l i c a c i o n e s h i s t ó r i c a s n o implica,, que su p o s i c i ó n sea , c o m o m u c h o s h a n s e ñ a l a d o , «antih¡stóricy?>v

C i e r t a m e n t e c r e í a q u e la a n t r o p o l o g í a y la h i s t o r i a e r a n cosas m u y d ife r e n te s , y, c o r n o q u e d a c l a r o e n s u d e b a t e c o n S a r tr e se r e s i s t í a a d a r p r i o r i d a d al c o n o c i m i e n t o h i s t ó r i c o . P e ro Lévi S t r a u s s c o n s i d e r a b a q u e los e s t u d i o s d i a c r ó n i c o s p o d í a n servir d e a y u d a al a n á l i s i s e s t r u c t u r a l , c u y o m é t o d o n o a t e n d í a ta n to a la « d i n á m i c a » c o m o a la s « t r a n s f o r m a c i o n e s » ( J 973: 18) y aplau ­ d e los te x to s d e E v a n s - P r i t c h a r d q u e m o s t r a b a n la i n f lu e n c ia re­ c í p r o c a d e la h i s t o r i a y la e s t r u c t u r a (p á g . 23 9 ). A lg u n a s d im e n s io ­ n e s d e la v i d a s o c ia l r e q u ie r e n u n a n á l i s i s d i a c r ó n i c o , e incluso lo s e s t u d i o s s i n c r ó n i c o s n e c e s i t a n c o n s t a n t e m e n t e r e c u r r i r a la h i s t o r i a . M o s t r a n d o la s i n s t i t u c i o n e s e n el p r o c e s o d e tr a n s f o r ­ m a c i ó n , e s c r i b e , la h i s t o r i a h a c e p o s i b l e a b s t r a e r lo s p a t r o n e s es­ t r u c t u r a l e s ( 1 9 6 3 : 22). L é v i - S tr a u s s d e c í a d e s u s e s t u d i o s q u e e r a n u n in t e n t o de rein­ t e g r a r el c o n o c i m i e n t o a n t r o p o l ó g i c o d e n t r o d e la tr a d i c i ó n m a r ­ x ista , v s i e m p r e r e i v i n d i c ó p a r a s u o b r a la i n s p i r a c i ó n realista v d e t e r m i n i s t a del m a r x i s m o (1 969: 27). S in e m b a r g o su principal c e n t r o d e i n t e r é s n u n c a l:ue la p r a x i s h u m a n a c o m o tal, sin o el or­ d e n « in te le c tu a l» d e los m i t o s y d e las r e p r e s e n t a c i o n e s culturales (1963: 313). P a r a L é v i - S tr a u s s , la m e n t e h u m a n a h a c e d e m edia­ d o r a e n t r e e s to s ó r d e n e s y las i n f r a e s t r u c t u r a s e c o n ó m i c a s , los ór­ d e n e s «vividos». Así p u e s , la a n t r o p o l o g í a d e L é v i -S tr a u s s es más u n a filo so f ía d e l c o n o c i m i e n t o q u e u n a s o c io lo g ía co m p arativ a. M i e n t r a s q u e H egel- M a rx , W e b e r , F r e u d y E v a n s - P r i t c h a r d son ex­ p o n e n t e s d e u n a t e n s i ó n n a d a fácil e n t r e las d i m e n s i o n e s cien­ tíf ic a s y h u m a n í s t i c a s del p e n s a m i e n t o so c ia l, L év i-S trau ss, si­ g u i e n d o a D u r k h e i m , s e o r i e n t a t o r n a n d o c o m o re f e r e n c ia las a s p i r a c i o n e s v m é t o d o s d e las c i e n c i a s n a t u r a l e s . E n g r a n medida, L é v i - S tr a u s s p e r m a n e c e fiel al le g a d o d e la I lu s t r a c i ó n .

M o d o s de p e n s a m i e n t o E n la d é c a d a q u e s i g u i ó a la p u b l i c a c i ó n d e E l p e n s a m i e n to sal­ vaje e n 1966, v b a jo las i n f l u e n c i a s c o m b i n a d a s d e Evans-Pritchard v L é v i - S tr a u s s , s u r g i ó d e n t r o d e la a n t r o p o l o g í a u n in te r é s renova­ d o p o r el p e n s a m i e n t o re lig io s o , i n t e r é s q u e a d o p t ó d o s formas. U n a e r a u n i n t e r é s p o r las c l a s i f i c a c i o n e s s i m b ó lic a s ; la o tr a era un d e b a t e s o b r e la n a t u r a l e z a del p e n s a m i e n t o relig io so . E n cierto s e n t i d o , r e p r e s e n t a n las d i m e n s i o n e s h e r m e n é u t i c a s y c o m p a r a ti­ vas d e la o b r a d e E v a n s - P r i t c h a r d . A m b o s in t e r e s e s a l c a n z a r o n su m á x im a ex p re sió n en dos im p o r ta n te s sim posios.

La c o l e c c i ó n d e a r t í c u l o s s o b r e c l a s i f i c a c i o n e s s i m b ó l i c a s d u a lista s, c o m p i l a d a p o r R o d n e v N e e d h a m (1 9 7 3 ), e s d e o r i e n ­ tación e s tr u c lu r a lis ta , a u n q u e c a d a a r t í c u l o e s t u d i a u n c o n t e x ­ to e t n o g r á f i c o e s p e c í f i c o . C o n s i d e r a r e m o s a q u í d o s e j e m p l o s . El p r im e ro es u n i n f l u y e n t e a r t í c u l o e s c r i t o p o r u n d i s c í p u l o d e D u rk h e im , R o b e n H e r t z . T i t u l a d o «L a p r e e m i n e n c i a d e la m a n o d ere ch a: u n e s t u d i o d e la p o l a r i d a d r e li g io s a » , f u e o r i g i n a l m e n t e p u b lic a d o e n 1909 y c o n s t i t u y e el a r t í c u l o p r i n c i p a l d e e s t a c o m ­ pilación. T o d a s las j e r a r q u í a s s o c ia l e s , s e ñ a l a b a H e r t z , r e i v i n d i c a n su e te r n id a d y a s e g u r a n q u e e s t á n f u n d a d o s s e g ú n la n a t u r a l e z a d e las cosas. L o s h o m b r e s q u e se e n f r e n t a n a las r e i v i n d i c a c i o n e s f e m i ­ nistas a l e g a n q u e las m u j e r e s s o n in f e r i o r e s p o r n a t u r a l e z a . L a m ano d e r e c h a es el s í m b o l o y el m o d e l o d e t o d a s la s a r i s t o c r a c i a s . Hertz se p r e g u n t a si s u p r e e m i n e n c i a se d e b e a f a c t o r e s b io ló g ic o s . La r e s p u e s t a es «no». A p e s a r d e lo m u c h o q u e se p a r e c e n las d o s manos, se les a s i g n a n v a l o re s d i f e r e n t e s c a s i u n i v e r s a l m e n t e . E s a s ideas, s u g i e r e H e r tz , t i e n e n s u g é n e s i s e n las c r e e n c i a s y e m o c i o n e s religiosas y, p o r t a n t o , só lo se la s p u e d e e n t e n d e r m e d i a n t e el a n á ­ lisis c o m p a r a t i v o d e las i n s t i t u c i o n e s so c ia le s . La o p o s i c i ó n f u n d a m e n t a l q u e d o m i n a el u n i v e r s o e s p i r i t u a l d e las c o m u n i d a d e s á g r a f a s , e s c r i b e H e r tz , es la q u e h a y e n t r e lo s a ­ grado y lo p r o f a n o . Los d u a l i s m o s d o m i n a n d e tal f o r m a la o r g a n i ­ zación s o c ia l q u e las d o s m i t a d e s q u e c o n s t i t u y e n u n a t r i b u e s t á n o p u estas r e c í p r o c a m e n t e e n s a g r a d a y p r o l a n a — c a d a p e r s o n a co n s id era s a g r a d a la m i t a d a la q u e p e r t e n e c e — . D e a c u e r d o c o n Hertz, c o n la e v o l u c i ó n d e los s i s t e m a s s o c ia l e s , e s te d u a l i s m o r e ­ versible se s u s t i t u y e p o r u n a e s t r u c t u r a j e r á r q u i c a c o m p u e s t a d e clases o c a s ta s , y a los q u e o c u p a n a l to s r a n g o s se les c o n s i d e r a s a ­ grados y s u p e r i o r e s . P e r o el p r i n c i p i o p e r m a n e c e id é n t i c o : «la p o ­ laridad s o c ia l to d a v í a es u n r e fle jo y u n a c o n s e c u e n c i a d e la p o l a ­ ridad r e lig io sa » (p á g . 8). La i n l l u e n e i a d e D u r k h e i m a q u í es p a t e n t e , a u n q u e p a r e c e q u e Hertz d a p r i o r i d a d a las c a t e g o r í a s re lig io s a s . H e r t z c o n s i d e r a q u e este d u a l i s m o s e refleja e n o t r a s o p o s i c i o n e s s i m b ó l i c a s : l u z y o s ­ cu rida d, c ie lo y tie r r a , a l to y b a jo , y q u e la e a t e g o r i z a c i ó n s e x u a l se extiende c o n fr e cu en cia a t o d o s lo s s e r e s d el u n i v e r s o , i n c l u s o a los objetos i n a n i m a d o s . C i la el c a s o d e los m a o r í e s y s u d i v i s i ó n e n t r e Uinni lana, «el la d o d e los h o m b r e s » , q u e d e s i g n a t o d a u n a s e r i e d e aspectos d i v e r s o s — la v ir ili d a d m a s c u l i n a , la d e s c e n d e n c i a p a tr i lineal, la f u e r z a c r e a tiv a , la m a g i a n e g a t i v a — y la m a w a h i u e , «el l a d o fem enino» , q u e c u b r e l o d o s los a s p e c t o s c o n t r a r i o s a lo a n t e r i o r .

E s t a s d i f e r e n c i a c i o n e s c ó s m i c a s , s e ñ a l a , se b a s a n e n a n t íte s is reli g i o s a s p r i m a r i a s q u e m a r c a n « t o d o el p e n s a m i e n t o » d e los p u e b l o s á g r a f o s . E l c u e r p o h u m a n o es s i m p l e m e n t e u n m i c r o c o s m o s , un r e fle jo d e e s ta «ley d e p o l a r i d a d q u e g o b i e r n a to d o » . L o s diferentes v a l o r e s s i m b ó l i c o s a s o c i a d o s a la s m a n o s d e r e c h a e iz q u ierd a c o m u n e s a la m a y o r í a d e las s o c i e d a d e s y q u e se r e f le j a n en la m a ­ y o r í a d e la s l e n g u a s i n d o e u r o p e a s (la d e r e c h a e x p r e s a la idea de f u e r z a , a c t i v i d a d , r e c t i t u d , i n t e g r i d a d m o r a l , y b u e n a su e rte , y ]a i z q u i e r d a d e s i g n a i d e a s o p u e s t a s ) s o n , p o r c o n s i g u i e n t e , pro ce­ d e n t e s d e la o p o s i c i ó n f u n d a m e n t a l e n t r e lo s a g r a d o y lo profano H e r t z n o e x p l o r a el s i g n i f i c a d o y el o r i g e n d e e s t a p o l a r i d a d q u e do­ m i n a la v id a r e lig io s a . P e r o r e c u p e r a la s i d e a s b á s i c a s q u e f o r m a n la b a s e d e la s o c io lo g ía del c o n o c i m i e n t o d e D u r k h e i m , o sea, que los d u a l i s m o s s i m b ó l i c o s e s t á n m á s r e l a c i o n a d o s c o n la e s tru c tu r a del p e n s a m i e n t o s o c ia l y n o s o n ni i n n a t o s ni d e r i v a d o s de la expe­ r i e n c i a in d iv i d u a l. U n s e g u n d o e j e m p l o es el e n s a y o d e R o d n e y N e e d h a m . Influido p o r E v a n s - P r i t c h a r d , su o b r a se h a c e n t r a d o l u n d a m e n t a l m e m e en s u b r a y a r los p r i n c i p i o s i n t e l e c t u a l e s b á s i c o s a tr a v é s d e los que se o r d e n a n los v a l o r e s e i d e a s d e la s o c i e d a d . S u e s t r u c t u r a l i s m o es, p u e s , m á s e m p i r i s t a y s o c i o l ó g i c o q u e el d e L é v i-S tr a u s s ; es signifi­ c a tiv o q u e en la b r e v e i n t r o d u c c i ó n a s u S y m b o l i c Classification (1 9 7 9 ) n o h a g a n i n g u n a r e f e r e n c i a al p e n s a d o r fra n c é s . U n o d e lo s p r i m e r o s e n s a y o s d e N e e d h a m ( 1 9 6 1 ) e s t u d i a b a un e n i g m a e t n o g r á f i c o : ¿ p o r q u é se c o n s i d e r a b a q u e la m a n o iz­ q u i e r d a d el m u g w e , u n l í d e r r e l i g i o s o del p u e b l o m e r u de Kenia, t e n í a p o d e r r i t u a l ? E n u n e s t u d i o s o b r e e s t e p r o f e t a , B. B ern ardi ( 1 9 5 9 ) h a b í a e s c r i t o q u e su m a n o i z q u i e r d a , q u e p e r m a n e c í a todo el t i e m p o t a p a d a , s e c o n s i d e r a b a s a g r a d a , e r a u n a f u e n t e d e po­ d e r e s p i r i t u a l . T a l e s o b s e r v a c i o n e s e r a n c o n t r a r i a s a la n o c i ó n de H e r t z s o b r e la p r e e m i n e n c i a u n i v e r s a l d e la m a n o d e r e c h a . E n un e x a m e n d e l m a t e r i a l e t n o g r á f i c o d e los m e r u , N e e d h a m d e te c ta ­ b a u n s i m b o l i s m o c l a s i f i c a t o r i o d u a l i s t a . L a s d i f e r e n t e s subtrib u s , p o r e j e m p l o , e s t a b a n d i v i d i d a s e n d o s d i v i s i o n e s a s o c ia d a s c a d a u n a al n o r t e y el s u r , el s i s t e m a d e e d a d e s t a m b i é n ob ed e cía a u n a o r g a n i z a c i ó n d i c o t ó m i c a . D e h e c h o , b u e n a p a n e de la vida s o c i a l y d e l p e n s a m i e n t o m e r u e r a c o h e r e n t e c o n u n a clasifica­ c i ó n s i m b ó l i c a e n la q u e t o d o s los p a r e s b i n a r i o s e s t a b a n a n a ló ­ g i c a m e n t e r e l a c i o n a d o s e n t r e sí p o r el p r i n c i p i o d e d u a lis m o c o m p 1e m e n t a r i o . El e s q u e m a m e r u a p a r e c e d e la s i g u i e n t e m a n e r a :

D erecha E ste N orte C lanes b lan co s D ía V iejos

Luz P o d e r p o lít ic o A gricultura M asculino

Izq u ierd a O e s te Sur C lanes neg ros N oche Jóvenes O scu rid ad A u t o r i d a d r itu a l R e c o l e c c i ó n d e m ie l F em e n in o

N e e d h a m r e a liz a tr e s p u n t u a l i z a c i o n e s ; e s te o r d e n a m i e n t o s is ­ te m á tic o d e la e x p e r i e n c i a se b a s a e n la a n a l o g í a ; los t é r m i n o s so n c o m p le m e n ta r i o s , c o m o e n la c la s i f ic a c ió n del yin -y an g ; el c o n t e x t o es i m p o r t a n t e . P o r e j e m p l o , el m u g w e , el e x p e r t o r itu a l, e ra s u p e ­ rior a los m á s v iejos e n u n c o n t e x t o r i t u a l , p e r o e n la v id a n o r m a l no lo e r a . Asi, N e e d h a m s u g i e r e q u e la r a z ó n p o r la q u e la m a n o iz ­ q u ie rd a d e l m u g w e se c o n sid e r a b a s a g r a d a e s t a b a e n r e l a c i ó n c o n el o r d e n a m i e n t o s i m b o l i c o y e r a c o h e r e n t e c o n t o d o el e s c]u em a d e r e la c io n e s e n t r e los t é r m i n o s p a r t i c u l a r e s . E n los m e r o h a y t a m ­ bién u n e j e m p l o in te r e sa n te d e s o b e r a n í a d u a l; la d i s t i n c i ó n e n t r e los vie jo s y los m u g w e r e tl e ja u n a d iv is ió n c o m p l e m e n t a r i a , a m ­ p lia m e n te e x t e n d i d a e n d i f e r e n t e s E s t a d o s o r i e n t a l e s , e n t r e el p o ­ der s e c u l a r y la a u t o r i d a d r e li g io s a , e n t r e las f u n c i o n e s del rey y las de los s a c e r d o t e s . E n la c o n c l u s i ó n d e e s t e e n s a y o , N e e d h a m d e f i e n d e la v a l i d e z y c o n v e n i e n c i a d e e s te tip o d e a n á l i s i s e s t r u c t u r a l y s e ñ a l a q u e la p r á c tic a u n i v e r s a l i d a d d e e s te tip o d e s i m b o l i s m o d u a l i s t a i n d i c a las « i n c l i n a c i o n e s n a t u r a l e s d e la m e n t e h u m a n a » (1 973: 123). E s c o n s c ie n te , n o o b s t a n t e , d e q u e la s c l a s i f i c a c i o n e s s i m b ó l i c a s n o se a j u s t a n e n t o d a s p a r t e s a u n e s q u e m a d u a l i s t a ; e n o t r a s s o ­ c ie d a d e s s o n e v i d e n t e s la s c l a s i f i c a c i o n e s s i m b ó l i c a s m á s c o m ­ plejas, y el « a l c a n c e » d e la s e s t r u c t u r a s s i m b ó l i c a s p u e d e v a r i a r mucho. El a r t í c u l o d e N e e d h a m s o b r e el s i m b o l i s m o n v o r o (1 9 6 7 ) r e p i ­ te el m o d e l o d e a n á l i s i s u sa d o e n el e s t u d i o d el p r o f e t a M u g w e , p l a n t e a n d o la c u e s t i ó n d e p o r q u é el a d i v i n a d o r n yoro u s a su m a n o iz q u ie rd a p a r a t i r a r las c o n c h a s ( d a d a la s u p u e s t a p r e e m i n e n c i a d e la ma n o d e r e c h a y el h e c h o d e q u e los n v o r o « d e t e s t a n » a los z u r ­ dos) y r e s p o n d e r e c u r r i e n d o al s i s t e m a d e c l a s i f i c a c i ó n d u a lista d e los n y o ro , q u e es s i m i l a r al d e los m e r u .

D erecha H om bre Cielo B lanco P ureza

Izq u ierd a M u jer T ie rra N egro Im p u re za

Clasilícado V id a S eg u rid ad D uro

Anómalo M u e rte P e lig r o B lando

T a m b i é n d e s t a c a la c l ia r q u ía s e c u l a r - m í s t i c a , o g o b ie r n o com ­ p l e m e n t a r i o , q u e es e v i d e n t e e n el s i s t e m a p o lít ic o n y o r o , así como la i m p o r t a n c i a d e la s i n v e r s i o n e s r itu a le s . V a r i o s a u t o r e s h a n c i t a d o e s t e tip o d e a n á l i s i s d e N e e d h a m V e r d a d e r a m e n t e , N e e d h a m e n la i n t r o d u c c i ó n a la co m p ila c ió n d e e n s a y o s R ig h t a n d Lejt se d e d i c ó a m p l i a m e n t e a c o n t e s t a r las c r í t i c a s d e J o h n B e a t t i e c o n t r a s u e n s a y o s o b r e los n y o r o . E ste et­ n ó g r a f o h a b í a p u e s t o e n d u d a q u e « lo d o s los t é r m i n o s lis ta d o s en la c o l u m n a e n c a b e z a d a b a j o la p a l a b r a " d e r e c h a ”... tu v ie r a n atri­ b u t o s p o s it iv o s y f a v o r a b l e s » p a r a el p u e b l o n y o r o (1968: 435). P a r a B e a t t i e el d u a l i s m o s i m b ó l i c o n y o r o n o f o r m a b a u n a totali­ d a d o c u e r p o s i s t e m á t i c o d e id e a s , s i n o q u e e s t a b a re la c io n a d o c o n u n c u e r p o m u c h o m á s p e q u e ñ o d e r e p r e s e n t a c i o n e s colecti­ vas n y o r o . La r e s p u e s l a d e N e e d h m a n e r a q u e el e s q u e m a de las « d o s c o l u m n a s » e r a s i m p l e m e n t e n m e r n o t é c n i c o , y, d e b i d o a que e s t a b a b a s a d o e n la a n a l o g í a , n o i m p l i c a b a q u e t o d o s los té rm in o s d e c a d a c o l u m n a e s t u v i e s e n n e c e s a r i a m e n t e r e l a c i o n a d o s e n t r e sí. A d e m á s , N e e d h m a n r e c a l c a b a q u e el c o n t e x t o e r a d e s u m a im p o r ­ t a n c i a p a r a a v e r i g u a r la p o s i c i ó n e s t r u c t u r a l d e los v a lo re s co n ­ tra sta n te s. La p r e g u n t a es: ¿ q u é g r a d o d e c o h e r e n c i a d e b e h a b e r t a n to en las o p o s i c i o n e s e s t r u c t u r a l e s c o m o e n los v ín c u lo s a n á l o g o s para q u e e s te s i m b o l i s m o m e r e z c a el n o m b r e d e c l a s i f ic a c ió n ? E n sus a n á l i s i s d e los m e r u y los n v o r o , N e e d h a m s e ñ a l a b a q u e en el es­ q u e m a d u a l i s t a h a b í a u n a c o h e r e n c i a tal q u e l o r i n a b a u n orden s i m b ó l i c o . B e i d e l m a n (1 9 7 3 ) t a m b i é n c o n s i d e r a b a q u e el s im b o lis ­ m o f o r m a b a u n « to d o c o n s i s t e n t e » , m i e n t r a s q u e u n a u t o r q u e si­ g u e d e c e r c a e s te tip o d e a n á l i s i s va i n c l u s o m á s lejos y s e ñ a la (con r e s p e c t o al s i m b o l i s m o t e t u m ) q u e las « d ia d a s c o n t e n i d a s en la m a triz lo r m a b a n u n a u n id a d sim b ó lic a co herente» qu e ordenaba t o d o s los a s p e c t o s d e la e x p e r i e n c i a c u l t u r a l d e n t r o d e u n a «totali­ d a d s ig n i fic a t iv a » ( H i c k s 1976: 108).

ja c k G o o d y o l r e c e a l g u n a s c r í t i c a s a d i c i o n a l e s y c o n v i n c e n t e s del m o d o e s t r u c t u r a l ele N e e d h a m . 1. L a p e r s p e c t i v a c o n l e x t u a l d e f e n d i d a p o r N e e d h a m p r e s e n t a una lista d e s í m b o l o s e n u n f o r m a t o e s t á t i c o y s i m p l i s t a q u e o s c u ­ rece la n a t u r a l e z a a m b i v a l e n t e v p o l i s é m i c a d e m u c h o s s í m b o l o s , (al c o m o T u r n e r , p o r e j e m p l o , h a b í a m o s t r a d o . 2. M á s q u e p r o p o r c i o n a r u n a «clave» p a r a la c o m p r e n s i ó n d e las c u l t u r a s á g r a f a s , e s te tip o d e a n á l i s i s c o n f u n d e c o n d e m a s i a d a fre cu e n cia la s c a t e g o r í a s p o p u l a r e s y las o c c i d e n t a l e s . 3. L as c l a s i l i c a c i o n e s s i m b ó l i c a s n o s o n u n c ó d i g o c u l t u r a l b á ­ sico, p o r q u e el e s q u e m a se d e r i v a d e e s p e c i a l i s t a s r i t u a l e s y s o l a ­ m en te se h a c e ev id e n te e n los c o n t e x t o s r itu a le s . 4. El tip o d e p e n s a m i e n t o d u a l i s t a q u e e s t o s e s q u e m a s e j e m p l i ­ fican n o es ta n c a r a c t e r í s t i c o d e las s o c i e d a d e s á g r a f a s c o m o d e las c o m u n i d a d e s c o n e s c r i t u r a , p a r tic u la r m e n te d e s o c i e d a d e s q u e e s ­ tán en u n a la s e in ic ia l d e e s c r i t u r a . P o r t a n t o , el s i m b o l i s m o d u a ­ lista p u e d e se r, s e ñ a l a G o o d y , el p r o d u c t o d e n u e s t r a s c l a s i f i c a c i o ­ nes y n o d e s u s p e n s a m i e n t o s (1 977: 65). La ú l t i m a c r ít ic a p u e d e s e r d is c u tib l e , p e r o n o h a y d u d a q u e Goody e s tá en lo c i e r to c u a n d o a f i r m a q u e h a y u n a e s t r e c h a r e l a ­ ción e n t r e la e l a b o r a c i ó n d el s i m b o l i s m o c l a s i f ic a t o r io y la in v e n c ió n de la e s c r itu r a . C o rn o é s ta s u e le e s t a r r e l a c i o n a d a c o n el d e s a r r o l l o de E s t a d o s te o c r á ti c o s , ese s i m b o l i s m o , p r o d u c t o d e e s c r i b a n o s e s ­ p e c ia liz ad o s, tu v o i n d u d a b l e m e n t e u n a f u n c i ó n id e o ló g ic a. G o o d y nota, n o o b s t a n t e , la s im ilit u d e x i s te n te e n t r e el sim lx > lism o clasific a to rio d e los z u n i y los d o g o n , y el q u e a p a r e c e e n hierbal d e C u lp eper, u n a c o i n c i d e n c i a q u e t a m b i é n n o t a b a L é v i-S tra u ss. P e r o LéviS tra u s s se a p r e s u r a b a a s e ñ a l a r que, a u n q u e e s t a m o s d i s p u e s t o s a a t r i b u i r u n a filosofía n a t u r a l a la h e r b o r i s t e r í a a s tr o l ó g ic a , h a y c i e r ­ ta r e s is te n c ia a a c e p t a r el c o n o c i m i e n t o te ó r i c o d e las c u l t u r a s á g r a las. D o u g la s , L é v i-S tr a u s s y H e r t z — l o d o s ellos s o c ió lo g o s d u r k h e i m i a n o s — a d o p t a r o n la visión e x t r e m a q u e i m p l i c a b a q u e t o d a s las s o c ie d a d e s á g r a l a s p o s e í a n c la s i f ic a c io n e s s i m b ó l i c a s c o m p l e j a s q u e « u n if ic a b a n » la e x p e r ie n c ia . P a r e c e q u e los te x to s d e G o o d y su g ier en el e x t r e m o o p u e s to : n ie g a n q u e las c o m u n i d a d e s á g r a f a s t e n g a n s is ­ te m a s s i m b ó l i c o s i n t e g r a d o s , o, m e j o r d ic h o , q u e el s i m b o l i s m o clasif ic a lo r io r e c o p ila d o p o r a n t r o p ó l o g o s tu v ie r a la e l a b o r a c i ó n li t e r a ­ ria q u e le a t r i b u í a n ; se t r a t a b a m á s b ie n d e u n a c o n s e c u e n c i a d e la p r o p ia b ú s q u e d a d e o r d e n p o r p a r t e del e t n ó g r a f o . L a v e r d a d p r o b a ­ b l e m e n t e e s tá e n u n p u n t o i n t e r m e d i o e n t r e los d o s e x t r e m o s .

N a t u r a l m e n t e , se h a n o b s e r v a d o s i m b o l i s m o s c l a s i f i c a d n o s c o m p l e j o s e n m u c h a s s o c i e d a d e s t r ib a le s . E n u n c a p í t u l o a n t e r i o r e s t u d i á b a m o s el s i m b o l i s m o t r i á d i c o d el s i s t e m a n d e m b u y zuni de c l a s i f i c a c i ó n r itu a l. V e r d a d e r a m e n t e , m u c h a s d e las c u l tu r a s exa­ m i n a d a s en el t e x to d e N e e d h a m t i e n e n u n s i m b o l i s m o m á s c o m ­ p le jo q u e el r e f e r i d o m o d e l o d u a l i s t a . T a n t o los g o g o d e T a n z a n i a ( R ig b y 1966) c o m o lo s i n d i o s m a p u c h e s d e C h ile ( F a ro n 1962) p o r e j e m p l o , t i e n e n u n m o d e l o c l a s i f i c a t o r i o s i m b ó l i c o b a s a d o en s e is d i r e c c i o n e s , q u e es i d é n tic o , e n e s t r u c t u r a al m e n o s , al de los i n d i o s z u n i . T al c o m o i n d i c a b a D o u g la s , d i f e r e n t e s c u l t u r a s p u e­ d e n e m p l e a r d i f e r e n t e s a s p e c t o s d e s u e x p e r i e n c i a p a r a desarro llar u n c ó d i g o s i m b ó l i c o : el c o l o r e n t r e lo s n d e m b u , el e s p a c io e n tre los z u n i (1975: 1 25). P o d r í a m o s m e n c i o n a r t a m b i é n , c ó m o n o , la c la sific a c ió n s im ­ b ó lic a m e j o r e s t u d i a d a d e to d a s , la a s t r o l o g í a , p r e s e n t e en la histo­ r i a d e t o d a s las a n t i g u a s c i v iliz a c io n e s c o n e s c r i t u r a . El t é r m in o zocliaco p r o v i e n e e n r e a l i d a d d e la a n t i g u a p a l a b r a g r ie g a zodiakos, q u e s ig n i f ic a « t e n e r q u e v e r c o n a n i m a l e s » , lo q u e s u g ie r e un ori­ g e n t o t é m i c o . L a m e d i c i n a g r i e g a t a m b i é n e s t a b a b a s a d a en un s i s t e m a c l a s i f i c a t o r i o s i m b ó l i c o o r g a n i z a d o e n t o r n o a las cuatro e s t a c i o n e s y a c u a t r o h u m o r e s del c u e r p o ( S e z n e c 195,3: 46-49). N e e d h a m n o ti e n e e n c u e n t a lo s a n t e r i o r e s p u n t o s ; c o n c ib e el tra­ b a j o d e la a n t r o p o l o g í a c o m o el d e s c u b r i m i e n t o d e los c rite rio s in­ d í g e n a s a tr a v é s d e lo s c u a l e s se d e f i n e n y c l a s i f ic a n las cosas en u n a d e t e r m i n a d a s o c i e d a d (1979: 15). ( P a r a o t r o s e s tu d io s intere­ s a n t e s s o b r e c l a s i f i c a c i o n e s s i m b ó l i c a s , v é a s e G r i a u l e 1965 v Gran e t 1973.) V o l v a m o s a h o r a al d e b a t e s o b r e la n a t u r a l e z a d el d e n o m in a d o p e n s a m i e n t o p r i m i t i v o , o se a, r e lig io s o . E n la i n t r o d u c c i ó n al s i m p o s i o M oA e s o f T h o n g h t (1973), Hort o n y F i n n e g a n s e ñ a l a n q u e e n el c l á s i c o e s t u d i o d e E v a n s-P rit­ c h a r d s o b r e los a z a n d e se p o n e a p r u e b a la v ieja t e o r í a de LévyB r u h l , y e s to a p e s a r d e q u e , c o m o y a s e ñ a l á b a m o s , ni s iq u iera es m e n c i o n a d o e n el te x to . E v a n s - P r i t c h a r d e x p l íc i ta s u in te n c ió n de e v i t a r e n t r a r e n el d e b a t e t e ó r i c o s o b r e la e x p l ic a c i ó n sociológica d e las n o c i o n e s m í s t i c a s y r i tu a le s ; su i n t e r p r e t a c i ó n irá e m e r g ie n ­ d o e n el c u r s o d e la d e s c r i p c i ó n (p á g . 5). S in e m b a r g o , c o m o Hort o n y F i n n e g a n a d v i e r t e n , m u c h a s c a r a c t e r í s t i c a s d el lib r o refle­ j a n el e s t í m u l o d e la o b r a d e L é v y - B r u h l: la i n s i s t e n c i a en que las c r e e n c i a s e s t á n d e t e r m i n a d a s p o r la c u l t u r a d e los q u e cre en , y 9ue la g e n t e d e o t r a s c u l t u r a s n o p i e n s a ni m á s ni m e n o s r a c io n a lm e n ­ t e q u e n o s o t r o s , s i n o q u e s i m p l e m e n t e v iven s u s v id a s a la luz de

d if e r e n te s p r e m i s a s te ó r i c a s . P a r e c e t a m b i é n cine E v a n s - P r i t c h a r d acep ta el c o n t r a s t e q u e L é v y - B r u h l e s t a b l e c e e n t r e c r e e n c i a s e m p í ­ ricas ( e n la s q u e , c o m o M a l i n o w s k i , a g r u p a el s e n t i d o c o m ú n y la cien c ia) y m í s t i c a s . A d i f e r e n c i a d e L é v y - B r u h l, sin e m b a r g o , a r g u ­ ye q u e los a z a n d e p a s a n la m a y o r p a r t e d e s u t i e m p o e n el c a r n p o del s e n t i d o c o m ú n , a d o p t a n d o c o m p o r t a m i e n t o s m í s t i c o s s ó lo en ép o c as d e c r is i s y d e s g r a c i a s . M u c h o s d e los q u e h a n e s c r i t o r e c i e n t e m e n t e s o b r e la r e l a c i ó n entre la c i e n c i a y el p e n s a m i e n t o r e li g io s o h a n i n t e n t a d o e x o r c i z a r el f a n t a s m a d e L c v v - B r u h l y, p o r m u c h o q u e d i f i e r a n e n t r e sí, fre­ c u e n t e m e n t e t o m a n a E - v a n s - P r ilc h a r d c o m o su p r i n c i p a l p u n t o d e r e f e re n c ia . Si d e j a m o s d e l a d o la prop ia te o r í a d e la « m en ta lid a d p rim itiva» d e L é v y - B r u h l y las t e o r í a s q u e m a n t i e n e n q u e el p e n s a ­ m ie n to r e li g io s o ( e s p e c i a l m e n t e el d e las s o c i e d a d e s t r ib a le s ) es inintelig ib le para los e u r o p e o s , p o d e m o s , c r e o , d e l i n e a r t r e s a p r o ­ x im a c i o n e s d i f e r e n t e s a la c u e s t i ó n d e la r a c i o n a l i d a d del p e n s a ­ m ie n to r e li g io s o . É s t a s s o n la c o n t e x t t i a l , la s i m b o l i s t a y la i n t d e c nudista. L a p r i m e r a p e r s p e c t i v a , la c o n t e x t u a l , h a s id o d e f e n d i d a p o r v a ­ rios a u t o r e s y e n c i e r t o s e n t i d o se r e m o n t a al e s t u d i o d e E v a n s P ritc h a d del m a t e r i a l d e los a z a n d e y los n u e r . E s t a p e r s p e c t i v a r e ­ c o m i e n d a a d o p t a r u n a a c t i t u d d e s i m p a t í a y t o l e r a n c i a h a c i a las c re e n c ia s e x t r a ñ a s , n o i m p o r t a c u á n e x t r a ñ a s e iló g ic a s p u e d a n pare cer. C u a n d o d e f i n e los c o m p o r t a m i e n t o s e m p í r i c o v r itu a l, E v a n s - P r i t c h a r d s u g i e r e q u e e s te ú l t i m o n o im p l i c a «un n e x o o b j e ­ tivo e n t r e el c o m p o r t a m i e n t o r i t u a l y el a c o n t e c i m i e n t o q u e s u ­ p u e s t a m e n t e c a u s a r á » (1 937: 12). P o r t a n t o , tal c o m p o r t a m i e n t o s o la m e n te p u e d e h a c e r s e in te lig ib le a p a r t i r d e q u e c o n o z c a m o s las n o c io n e s m í s t i c a s q u e g i r a n a su a l r e d e d o r , y p o r m e d i o d e la e x ­ p lo ra c ió n del c o n t e x t o y del e n t o r n o d e las c r e e n c i a s . El e n s a y o d e M artin H o llis t i t u l a d o « R a z ó n y ritu a l» (1 9 7 0 ) e j e m p l i f i c a e s ta p e rsp e c tiv a , p u e s H o llis c r e e q u e n o p o d e m o s i d e n t i t i c a r y e n t e n ­ der el r i t u a l b u s c a n d o c o n d i c i o n e s d e v e r d a d e m p í r i c a ni r e c u ­ r rie n do a la m e t á f o r a , s i n o a p e l a n d o a « n u e s t r o p r o p i o c r i t e r i o de r a c io n a lid a d » (p á g . 227). C o r n o E v a n s - P r i t c h a r d , s e ñ a l a q u e a u n ­ que las c r e e n c i a s r e li g io s a s p u e d a n s e r e m p í r i c a m e n t e inválidas, son r a c i o n a l e s , o al m e n o s s ó lo se e n t i e n d e n y c o b r a n s i g n i f i c a d o si se a s u m e n c o m o ta les. S in e m b a r g o , H o llis a r g u m e n t a co n tra la v i­ sión de P e t e r W in ch , q u e e n The Idea o f a S o c i a l S c ie n c e (1 9 5 8 ), h a ­ bía a d o p t a d o u n a p o s i c i ó n r e l a t i v i s t a e x t r e m a al c o n s i d e r a r las n ocio n es d e r e a l i d a d y r a c i o n a l i d a d c o m o r e la tiv a s al e s q u e m a c o n c e p tu a l d e u n a c o m u n i d a d p a r t i c u l a r . P a r a H o llis, la p o s i c i ó n

t e ó r i c a d e W i n c h , r o m o 1;\ del l i n g ü i s t a a m e r i c a n o W h o rf, era sim p l ó m e n t e i n s o s te n ib l e , p u e s sin la e x i s t e n c i a d e u n a «cabeza de p u e n t e » — s u p u e s t o s c o m p a r t i d o s s o b r e la p e r c e p c i ó n y la v e r d a d e m p ír ic a s— ni s i q u i e r a la t r a d u c c i ó n , s o s t ie n e , s e ría p o s i b l e Ho11 is a b o g a p o r u n a « t o l e r a n c i a i n t e r p r e t a t i v a » , sin p o r eso d ejar de s e r c o n s c i e n t e d e los p e lig r o s q u e s u p o n e d e s e m b o c a r e n el relati­ v i s m o ( p a r a e s t u d i o s m a s r e c i e n t e s s o b r e e s te te m a , véa se Hollis v L u k e s 1982). El filó so fo Ludvvíg VVittgenstein e j e r c ió u n a g r a n in flu e n cia so­ b r e a l g u n o s a n t r o p ó l o g o s e m p i r i s t a s , p a r t i c u l a r m e n t e s o b r e Need­ h a m . U n a d e las c l á s i c a s f ra s e s d e W i l t g e n s t e i n — «Los lím ites de m i l e n g u a je s o n los lím ite s d e m i m u n d o » — l o n n a el eje de la pers­ p e c tiv a d e W i n c h . E n u n o d e s u s ú l t i m o s e n s a y o s (1970), Winch c r i t i c a b a i n c lu s o a E v a n s - P r i t c h a r d p o r n o h a b e r t o m a d o lo su­ f i c i e n t e m e n t e e n s e r i o s u p r o p i a p r e m i s a d e q u e «sólo se puede i n t e r p r e t a r los c o n c e p t o s e m p l e a d o s p o r los p u e b l o s p rim itiv o s en el c o n t e x t o d e s u f o r m a d e vida». P a r t i e n d o d e la o b s e rv a c ió n de q u e p a r a los a z a n d e las c r e e n c i a s m á g i c a s s o n u n a d e las p rin c ip a ­ les b a s e s en q u e se a p o y a s u v id a so c ia l, W i n c h c r i t i c a a E v an s-P rit­ c h a r d p o r c r e e r q u e la c o n c e p c i ó n c i e n t í f i c a d e la r e a l i d a d era la c o r r e c t a y q u e las c r e e n c i a s m á g i c a s d e los a z a n d e e s t a b a n equivo­ c a d a s . E s to , p a r e c e s u g e r i r W i n c h , es i n a d m i s i b l e . P o r supuesto, E v a n s - P r i t c h a r d v i n c u l a b a la c i e n c i a al s e n t i d o c o m ú n — «la cien­ c ia s e h a d e s a r r o l l a d o a p a r t i r del s e n t i d o c o m ú n » (pág. 12)— y no q u e r í a d e c i r q u e los a z a n d e c a r e c i e r a n d e c r e e n c i a s em p ír ic a s ; en r e a l i d a d a f i r m a b a lo c o n t r a r i o , p o r t a n t o , la d i c o t o m í a qu e esta­ b le ce W i n c h e n t r e las c o n c e p c i o n e s d e la r e a l i d a d d e E v an s-P rit­ c h a r d v la d e los a z a n d e n o es ta n s e v e r a c o m o n o s q u ie re hacer c r e e r . D e to d a s f o r m a s , W i n c h lleva la p e r s p e c t i v a c o n t e x tu a l has­ ta el e x t r e m o , s e ñ a l a n d o q u e só lo se p u e d e e n t e n d e r las id eas co n ­ c e p tu a le s trib a le s e n s u s p r o p i o s té r m i n o s . Ello co n lle v a la negación d e c r i t e r i o s d e v e r d a d y v a l id e z u n i v e r s a l e s o lib res d e co n texto ; se­ g ú n e s t a p ersp e ctiv a n o p o d e m o s f o r m u l a r ju ic io s o evaluaciones r e s p e c t o al s t a t u s c o g n i l i v o d e ta le s c r e e n c i a s . C o n t r a e s t a f o r m a d e r e la tiv is m o se h a n le v a n ta d o n u m e ro sa s c r ític a s . L u k e s (1973), p o r e j e m p l o , s e ñ a l a q u e e n t e n d e r o tr a cultu­ ra o in c lu s o a p r e n d e r o t r a le n g u a c o n l le v a la e x i s te n c ia de u n a «rea­ lid a d » c o m ú n , v a r g u m e n t a d e f o r m a p e n e t r a n t e a favor de la exis­ te n c i a d e c r i t e r i o s d e v e r d a d ló gic os y u n iv e r s a le s . El p elig ro radica, s e ñ a la , e n c o n f u n d i r ta le s c r i t e r i o s f u n d a m e n t a l e s c o n las creencias o c c i d e n t a l e s y e n u s a r é s ta s c o r n o c r i t e r i o p a r a c l a s ific a r las creen­ c ia s d e o t r o s p u e b l o s . Un a n t r o p ó l o g o d e b e r ía , p u e s , d ic e Lukes, ser

cn'tico c o n s u s p r o p i a s c r e e n c i a s sin a b a n d o n a r s e p o r e s o a c u a l ­ quier f o r m a d e e p i s t e m o l o g í a re la tiv is ta . A d o p t a n d o e s t a ú l t i m a n o c o n s e g u im o s v e r n i n g u n a d i s y u n t i v a e n t r e la id e o lo g ía o la c o n ­ c i e n c i a so c ia l y las r e a l i d a d e s s o c ia le s , p o r ta n to , s e r e m o s i n c a p a c e s ele p l a n t e a r « p r e g u n t a s a c e r c a d e la m a n e r a e n q u e los s i s t e m a s d e c r e e n c i a p r o m u e v e n o i m p i d e n e l c a m b i o s o c ial» (p ág . 243). El m i s m o tip o d e c r í t i c a s lian s id o f o r m u l a d a s p o r o t r o filó so fo social, E r n e s t G elln er, q u e en u n a s e r ie d e a g u d o s e n s a y o s h a a r ­ g u m e n t a d o d e u n m o d o c o h e r e n t e c o n t r a el tip o d e r e l a t i v i s m o c o n c e p tu a l e x p u e s t o p o r W i n c h . G e l l n e r c o m e n z ó s u c a r r e r a a c a ­ d ém ica c o m o f iló so fo e n O x fo r d , p e r o d e s p u é s d e p u b l i c a r u n a c r í ­ tica d e v a s t a d o r a d e la filo so f ía d e W i t t g e n s t e i n ( W u rd s a n d T h in g s 1959), fue, p o r a s í d e c ir lo , c e r e m o n i a l m e n t e e x p u l s a d o d e la tr i b u , pues la re v is ta M t n d se negé) a h a c e r u n a r e s e ñ a d e s u lib ro . Así q u e d e s e m b a r c o e n la a n t r o p o l o g í a s o c ia l y llevó a c a b o u n i m p o r t a n t e trab a jo d e c a m p o e n t r e los b e r e b e r e s d e M a r r u e c o s (1 9 6 9 ). D e s d e e n to n c e s se lia d e d i c a d o a e s c r i b i r u n a e n o r m e c a n t i d a d cié e n s a ­ yos y r e v is i o n e s c r í t i c a s d e te n d e n c ia s in t e l e c t u a l e s c o n t e m p o r á ­ neas, p a r tic u la r m e n te c o n r e s p e c t o a las p e r s p e c t i v a s i d e a l i s t a s d e Leach y N e e d h a m ( G e l l n e r 1973). L o q u e r e s u l t a i n t e r e s a n t e a q u í es el a t a q u e d e G elln ei c o n t r a el r e la tiv is m o , «la d e c l a r a c i ó n d e la to le ran cia» y la p e r s p e c t i v a c o n t e x t u a l d e e s t a te o r í a . G e ll n e r s e ñ a l a c ó m o lo q u e la m a y o r í a d e la g e n t e c o n s i d e r a u n p r o b l e m a — q u e la v e r d a d es d i f e r e n t e al o t r o la d o d e los P i r i n e o s — los r e la tiv is ta s lo t o m a n c o m o u n a s o l u c i ó n . P a r a el r e la tiv is ta , la verdad es a q u e l l a en la q u e se c r e e l o c a l m e n t e , y e s to s ó l o s e p u e d e d e t e r m i n a r p o r m e d i o d e u n e x a m e n d e la s « f o r m a s d e v id a » ( u n a frase t o r n a d a d e l ú l t i m o W i t t g e n s t e i n ) q u e e x h i b e u n l e n g u a j e o cu ltu ra p a r t i c u l a r . E s te s u p u e s t o , c o m p a r t i d o p o r W i n c h , n o p e r ­ mite u n c r i t e r i o d e v e r d a d u n i v e r s a l e i n d e p e n d i e n t e . El p r o b l e m a es, c o m o d e s t a c a G e ll n e r , q u e h a y n u m e r o s a s v d i v e r s a s f o r m a s d e vida q u e se s u p e r p o n e n , m u c h a s ele las c u a l e s s o n c o n t r a d i c t o r i a s o s u f re n c a m b i o s . ¿ C u á l d e e lla s d e b e m o s a c e p t a r ? Un r e l a t i v i s t a c o n v e n c id o c o m o W i n c b c o n s i d e r a r á q u e t o d a s s o n a c e p t a b l e s ; la b ru je ría y la c i e n c i a s o n i g u a l m e n t e v á lid a s . U n o d e los p u n t o s d é ­ biles q u e G e l l n e r n o t a e n la te o r í a d e W i n c h es q u e é s t e n o n o s d a p e rm iso p a r a a p l i c a r su r e l a t i v i s m o a s u p r o p i o a r g u m e n t o . N o o b sta n te , la p r i n c i p a l c r í t i c a d e G e l l n e r es q u e el r e l a t i v i s m o es u n a receta in t e l e c t u a l v a c ía y p o c o v a l i o s a (1974; 50). E s c o m o u n a s e ­ ñal e q u i v o c a d a . ¿ Q u é p e r s o n a e n su s a n o j u i c i o se g u i a r í a p o r ella?, se p r e g u n t a G e lln e r . P e r o n o se d e b e o l v i d a r q u e e s a f ilo s o f ía c o n ­ duce a u n a v a l o r a c i ó n e x t r e m a d e la t o l e r a n c i a c u l t u r a l y d e las i n ­

t e r p r e t a c i o n e s c o n t e x t ú a l e s , c o n t r a las c u a l e s G e l l n e r e l a b o r a algu­ n as críticas im p o rta n te s. P r i m e r o , G e l l n e r e x p r e s a c l a r o s r e c e l o s r e s p e c t o a la « d e c l a r a ­ c i ó n d e la t o l e r a n c i a » g a r a n t i z a d a p o r el r e l a t i v i s m o . L a tolerancia g e r m i n a , e s c r ib e , n o p r e s u m e d e q u e t o d o s e a c i e r to , sim p le m e n te e x p r e s a q u e s ó lo se p u e d e u s a r lo s a r g u m e n t o s , y n o la fuerza o |a p r e s i ó n d e n i n g ú n tip o , c o n el fin d e p e r s u a d i r . D i s ti n g u e e n tre la t o l e r a n c i a s o c ia l y la t o l e r a n c i a ló g ic a ; e s t a ú l t i m a (relativismo) i m p l i c a el a b a n d o n o d e la r a z ó n . Si n a d a es u n i v e r s a l m e n t e verda­ d e r o , ¿ q u i é n e r e s t ú p a r a o p o n e r t e a c o s t u m b r e s o a u t o r i d a d e s lo­ c a le s ? (p á g . 48). S e g u n d o , la p r o p i a n o c i ó n d e i n t e r p r e t a c i ó n c o n t e x tú a ] es más p r o b l e m á t i c a q u e lo q u e s u s p r o p o n e n t e s s u p o n e n . G e ll n e r indica q u e la c a n t i d a d y la c u a l i d a d del c o n t e x t o , y la f o r m a e n q u e el p ro ­ p io c o n t e x t o e s té d e t e r m i n a d o , d e p e n d e n d e s u p o s i c i o n e s a priori s o b r e el t i p o d e i n t e r p r e t a c i ó n q u e u n o d e s e a e n c o n t r a r . La su p o ­ s i c i ó n d e q u e t o d a s las c r e e n c i a s s o n r a c i o n a l e s y ló g ic a s implica q u e la s c r e e n c i a s q u e p a r e c e n c o n t r a r i a s al s e n t i d o c o m ú n en tér­ m i n o s d e s u c o n t e x t o s o c ia l o d e su l u g a r e n el e s q u e m a conc ep tu al s o n t a m b i é n r a c i o n a l e s y ló g ic a s . G e l l n e r d ic e q u e e s o es ir d e m a ­ s i a d o lejos. E s t a t o l e r a n c i a ló g i c a d e m a n g a a n c h a , a rg u m e n ta , p u e d e l l e v a r n o s a p e n s a r q u e n o h a y s o c i e d a d e s q u e te n g a n cre en ­ c i a s i n c o n s i s t e n t e s o a b s u r d a s . E x a m i n a el a n á l i s i s d e Evans-Pritc h a r d d e l m a t e r i a l d e los n u e r y los a z a n d e , y n o t a « c ó m o EvansP r i t c h a r d t o m a los p r e d i c a d o s n u e r q u e , a p a r e n t e m e n t e , violan el s e n t i d o c o m ú n , y t a m b i é n o t r o s q u e v a n c o n t r a u n a teolog ía d u a ­ lista... y c ó m o , a s e g u r a n d o q u e e s o s p r e d i c a d o s s o n m e ta f ó r ic o s y e líp tic o s , lo s h a c e c u a d r a r c o n el s e n t i d o c o m ú n y u n a teología a c e p t a b l e » ( 1 9 7 3 : 3 6 -37 ). E l p r o b l e m a c o n el « e x c e s o d e i n d u l g e n c i a d e la to l e r a n c i a cont e x tu a l » , s o s t i e n e G e lln e r , es q u e n o s ó lo e l u d e los t e m a s teóricos r e l a c i o n a d o s c o n el c a m b i o s o c ia l y los c o n f l i c t o s e n t r e d o c trin a s y p a r a d i g m a s c o n t e n d i e n t e s , s i n o q u e t a m b i é n n o s i m p i d e ex a m in a r el p a p e l s o c ia l q u e c r e e n c i a s a b s u r d a s o i n c o n s i s t e n t e s cum plen c o m o f o r m a s d e c o n t r o l so c ia l, e s t o es, c o m o id e o lo g ía s . La inter­ p r e t a c i ó n c o n t e x t u a l , c o n c l u y e G e lln e r , es v a lio s a , p e r o al mismo t i e m p o p r o c li v e a a b u s o s d e s a s t r o s o s » ( p á g . 44). C o n f r e c u e n c i a , se r e l a c i o n a e s t a a p r o x i m a c i ó n c o n t e x tu a l a la r a c i o n a l i d a d d e la s c r e e n c i a s r e l i g i o s a s d e la s c o m u n i d a d e s trib a­ les c o n lo q u e se h a d e n o m i n a d o p e r s p e c t i v a « in te le c tu a lis ta » del r itu a l, q u e tie n e s u s a n t e c e d e n t e s e n T y lo r y F r a z e r . Skonipski (1 9 7 6 ) n o s o f r e c e u n r e s u m e n e s q u e m á t i c o d e c u a t r o p ro p o sicio ­

nes. L a p r i m e r a p l a n t e a la c u e s t i ó n d e p o r q u é las c u l t u r a s t r a d i ­ c io n ale s p r a c t i c a n a c c i o n e s m á g i c a s y r e li g io s a s . S e g ú n T y lo r y F razer, lo h a c e n p o r q u e c r e e n q u e es el r n e d io p a r a l o g r a r los fines que p e r s i g u e n . L a s a c c i o n e s s o n r a c i o n a l e s d e a c u e r d o c o n e s a s c r e e n c i a s . S e g u n d o , ¿ p o r q u é se a c e p ta n e s a s c r e e n c i a s ? A quí, la r e s p u e s ta í n t e l e c l u a l i s l a es, s e g ú n S k o r u p s k i , q u e el c r e y e n t e c r e c e en u n a c u l t u r a d o n d e las c r e e n c i a s r e li g io s a s y m á g i c a s s o n p o s t u ­ lad os t e ó r i c o s s o c i a l m e n t e l e g í t i m o s . O t r a c u e s t i ó n es: ¿ p o r q u é la g e n te c o n t i n ú a c r e y e n d o e n e s te tip o d e c r e e n c i a s c u a n d o , p a r a el a n tro p ólogo, s o n c l a r a m e n t e i n s o s t e n i b l e s ? La r e s p u e s t a a es to , Tylor se o c u p ó d e ello, es q u e h a y d o c t r i n a s r e f e r e n t e s a d e t e r m i ­ n a d a s a c t i t u d e s y a e s t r u c t u r a s q u e a c t ú a n c o r n o « o b s t á c u l o s a la falsa b ilid ad » (p á g . 5): p r á c t i c a s d e f e c t u o s a s d e r itu a le s , p r á c t i c a s m á g ic a s q u e n e u t r a l i z a n los o b je tiv o s d e o t r a s p r á c t i c a s m á g i c a s , etc. H a s t a a q u í , la p e r s p e c t i v a d e E v a n s - P r i t c h a r d es c o h e r e n te c o n la de T y lo r , p e r o el i n t e l e c t u a l i s t a p l a n t e a o t r a p r e g u n t a : ¿ c ó m o se o r ig in a r o n e s a s c r e e n c i a s ? Y la r e s p u e s t a es q u e s u r g i e r o n a p a r t i r de la n e c e s i d a d d e e n t e n d e r y c o n t r o l a r el m e d i o n a t u r a l . V en a la religión p r i m i t i v a c o m o r a c i o n a l e in te le c tu a l, c o m o u n a c r u d a fi­ losofía n a t u r a l , in c lu s o a u n q u e les p a r e z c a l a ls a o e r r ó n e a . C o m o decía F r a z e r : « S u s e r r o r e s n o s o n e x t r a v a g a n c i a s i n t e n c i o n a l e s o el e n t u s i a s m o d e la in s a n i a , s i n o s i m p l e s h ip ó te s is ... c u y a i n a d e c u a ­ ción m u e s t r a la e x p e r i e n c i a c o t i d i a n a » (1976: 348). U n a u t o r q u e s ig u e I ¡ c im e n te a F r a z e r y c o m b i n a u n a p e r s p e c ­ tiva i n t e l e c t u a l i s t a c o n o t r a q u e p r o p o n e u n a l ó g ic a s i t u a c i o nal ( c o n t e x t u a l ) es I. C. J a rv ie . E n u n e n s a y o s o b r e los c u l t o s c a r g o (1964) J a r v i e a r g u m e n t a q u e las c r e e n c i a s r e li g io s a s s o n e s e n c i a l ­ m ente r a c i o n a l e s , y a q u e o fre cen e x p l i c a c i o n e s te ó r ic a s d e los a c o n te c im ie n to s del m u n d o . E s t a id e a, tal c o m o el m i s m o J a r v ie r e ­ conoce, e s t á e n c o n s o n a n c i a c o n la « t r a d i c i ó n f r a z e r i a n a » . J a r v i e ta m b ié n a r g u y e ( p r i n c i p a l m e n t e c o n t r a la a f i r m a c i ó n d e L u cy Muir d e q u e los c u l t o s c a r g o n o e r a n r a c i o n a l e s ) q u e , d e n t r o d e su e s t r u c t u r a d e refere n c ia , los m i e m b r o s d e los c u l t o s c a r g o a c t u a ­ ban r a c i o n a l m e n t e , y q u e s u s r i t u a l e s e s t a b a n o r i e n t a d o s h a c i a fi­ nes (pág. 131). E n u n e n s a y o p o s t e r i o r s o b r e la r a c i o n a l i d a d d e la magia e s c r i t o en c o l a b o r a c i ó n c o n el filó so fo J o s e p h A gassi (1 9 6 7 ), Jarvie d e s a r r o l l a e s t a s id e a s e n p r o f u n d i d a d . E s te e n s a y o e s t á e s ­ p e c íf ic a m e n te d i r i g i d o c o n t r a la p e r s p e c t i v a s i m b o l i s t a del r i t u a l d e fe n d id a p o r B e a t t i e ( q u e p resen ta r é d e s p u é s ) , y q u e se a p o y a e n la d i f e r e n c i a c i ó n e n t r e d o s f o r m a s d e r a c i o n a l i d a d , la a c c i ó n r a c i o ­ nal — c o m p o r t a m i e n t o d ir i g i d o h a c i a f in e s — v la r a c i o n a l i d a d e n té rm in o s d e c r e e n c i a s ra c io n a les. J a r v i e y A gassi o s c ila n a m b i g u a ­

m e n t e e n t r e la e q u i p a r a c i ó n d e la r a c i o n a l i d a d c o n la c i e n c ia , y la a s u n c i ó n d e q u e la m a g ia , c o m o la c i e n c ia , t a m b i é n es racional. D e s a p r u e b a n a B e a t tie p o r s u c o n c e p c i ó n e s t r e c h a al s e ñ a l a r q u e la c i e n c i a es el d istin tiv o d e la r a c i o n a l i d a d , v p o r n o a d m i t i r q u e el p e n s a m i e n t o r a c i o n a l p u e d e c o n d u c i r ' a e r r o r e s . J a r v i e y A gassi re­ c h a z a n la i d e a d e F ra zer s e g ú n la c u a l la a c c i ó n r itu a l e s t á e q u iv o ­ c a d a ( p u e s e s to i m p l i c a r í a u n a e v a l u a c i ó n p e y o r a t i v a d e los p u e­ b lo s á g r a f o s ) , r e s a l l a n q u e l o d a s las c u l t u r a s t i e n e n c o n o c i m i e n t o s té c n ic o s , y a firm a n q u e B e a t t i e es e ln o c é n lr ic o y q u e m a n t i e n e una i n g e n u a v is ió n e r n p i r i s t a d e la c i e n c i a . E n z a r z a d o c o m o e s t á en e s t a p o l é m i c a , s u e n s a y o c a r e c e d e la s u f i c i e n t e c l a r i d a d , p e r o de t o d a s f o r m a s s u p o n e u n a b u e n a i l u s t r a c i ó n d e la p r o x i m i d a d intel e c t u a l i s t a a la r e lig ió n . E n c a p í t u l o s a n t e r i o r e s d i s c u t í a m o s la p e r s p e c t i v a s im b o lis ta d e la re lig ió n —a u t o r e s c o r n o L e a c h , T u r n e r y D o u g l a s s o n a lg u n o s de su s e x p o n e n te s — q u e r e p re s e n ta u n a in te rp re ta c ió n particular d e la o b r a d e D u r k h e i m . E s ta p e r s p e c t i v a n o s u e le e n t r a r e n d is c u ­ s i o n e s s o b r e la a p a r e n t e i r r a c i o n a l i d a d d e las c r e e n c i a s m á g i c a s y r e lig io s a s , p u e s a r g u y e q u e e s t a s c r e e n c i a s h a n d e s e r i n t e r p r e t a d a s c o m o s i m b ó l i c a s . D o u g l a s c o n s i d e r a b a q u e el i n t e r é s d e F r a z e r en la e f ic a c ia d e los r i t u a l e s le lle v a b a a u n « c a lle jó n s in s a lid a » in te ­ le c t u a l ( 1 9 6 6 : 30), q u e s o l a m e n t e c o n d u c í a a u n a c o n s i d e r a c i ó n d e los p u e b l o s á g r a l o s c o r n o p u e r i l e s e i r r a c i o n a l e s , y, e n efecto, a p u n t a b a D o u g la s , así e r a c o m o F ra zer los veía. L ea ch , p o r o tra p a r te , c o n s i d e r a b a u n « s i n s e n t i d o e s c o lá s tic o » t o d a s las d i s c u s i o ­ n e s t e ó r i c a s so b re el c o n t e n i d o y la r a c i o n a l i d a d d e las c r e e n c i a s r e li g io s a s (195 4: 13). P a r a él, c o m o y a h e m o s visto, « h a b í a q u e e n ­ t e n d e r la c r e e n c i a y la a c c i ó n r itu a l c o m o p r e d i c a d o s s im b ó lic o s s o b r e el o r d e n s o c ial» (p ág . 14). P e r o c o m o n o t a S k o r u p s k i (1976: 21), q u i e n e s c o n s i d e r a b a n i r r a c i o n a l e s la s c r e e n c i a s r e li g io s a s no e r a n T v lo r y F razer, s i n o el p r o p i o L e a c h . Y lo m i s m o p u ed e d e ­ c i rs e d e las c r í t i c a s d e D o u g l a s a Frazer: p a r a F razer las c r e e n c i a s m á g i c a s e r a n r a c i o n a l e s : el p r o b l e m a n o e s t a b a e n el r a z o n a m i e n ­ to, e r a n las p r e m i s a s las q u e c o n d u c í a n a c o n c l u s i o n e s e r r ó n e a s . A u n q u e ta n to F ra z e r c o m o L évv-B ruhl h a b ía n ex p re s a d o a c titu d es d e d e s p r e c i o h a c i a los p u e b l o s á g r a l o s , h a y q u e d e s t a c a r q u e ellos d e fe n d ía n o rie n ta c io n e s teó ricas m u y diferentes. P ara F ra z e r h a ­ b ía u n a s i m i l i t u d e n t r e los p r o c e d i m i e n t o s i n t e l e c t u a l e s d e la c i e n ­ cia y d e la m a g i a , m i e n t r a s q u e L évy-B ru h l p o s t u l a b a u n a d is t a n c ia i n t e l e c t u a l e n t r e a m b a s, p u e s la c i e n c i a e r a r a c io n a l y ló g ic a y las c r e e n c i a s m á g ic o - r e li g io s a s n o e r a n ló gicas. Los s i m b o l i s t a s c re ía n , c o m o L évv -B ru h l, q u e la s c r e e n c ia s r e l i g i o s a s n o e r a n ló g ic as . Tal-

cott P a r s o n s e x p r e s a b a e s te p u n t o d e v is t a c u a n d o d e c í a q u e las « a c c io n e s r i t u a l e s n o s o n ... s i m p l e m e n t e i r r a c i o n a l e s , o p s e u d o r r a c io n a le s, b a s a d a s e n u n c o n o c i m i e n t o p r e c i e n t í í i c o e r r ó n e o , s i n o que s o n d e u n c a r á c t e r d i f e r e n t e , y c o r n o ta le s n o se la s p u e d e m e ­ dir c o n p a t r o n e s d e r a c i o n a l i d a d » (1 968: 43 1). D e la m i s m a m a n e ­ ra, F ililí s o s t e n í a q u e las c r e e n c i a s r e l i g i o s a s p e r t e n e c e n al « m i s m o o r d e n d e r e a l i d a d i m a g i n a t i v a q u e la s a r t e s , c o m p a r t i e n d o el m i s ­ m o tip o d e s u p o s i c i o n e s n o e m p í r i c a s » (1 9 6 4 : 238). A u n q u e c o m p a r t i d o p o r m u c h o s a u t o r e s , el m o d o d e i n t e r p r e ­ ta c ió n s i m b ó l i c o d e la r e li g ió n h a s i d o g e n e r a l m e n t e a s o c i a d o a J o h n B e a t tie , c u y o e n s a y o s o b r e r itu a l y c a m b i o s o c ia l (1 9 6 6 ) c o n s ­ tituyó u n e j e m p l o r e f i n a d o y e x p l íc i to d e lo q u e i m p l i c a b a e s te t i p o de te o r í a . E r a t a m b i é n u n a r e s p u e s t a a lo q u e c o n s i d e r a b a u n m o ­ v i m i e n to d e « v u e lta a F r a z e r » e n la a n t r o p o l o g í a so c ia l. B e a t t i e se re f e r ía s o b r e t o d o a tr e s a u t o r e s q u e , a s u ju ic io , e r a n e j e m p l o s d e es ta p e r s p e c t i v a . El p r i m e r o e r a J a e k G o o d y , q u e d e f i n í a el r i t u a l c o r n o u n c o m ­ p o r t a m i e n t o e n el q u e «la r e l a c i ó n e n t r e los m e d i o s y los fin es n o es i n t r í n s e c a , ni r a c i o n a l ni i r r a c i o n a l » (1 961: 142). A u n q u e B e a t tie n o r e f u t a e s to d i r e c t a m e n t e , c o n s i d e r a q u e d e f i n i r el r i t u a l e n t é r ­ m i n o s d e i n i n t e l i g i b i l i d a d n o lleva a n i n g u n a p a r t e . E l s e g u n d o e r a R o b í n H o r t o n , q u e h a b í a a r g ü i d o e n u n e n s a y o (1 9 6 4 ) q u e ios c o n ­ c e p to s r e li g io s o s d e los k a l a b a r i c o n l l e v a n u n « in te r é s p a s i o n a l p o l­ la e x p l ic a c i ó n » y e r a n c o m p a r a b l e s a te o r í a s c i e n tí f ic a s . F i n a l m e n ­ te, e s t a b a I. C. Ja rv ie , c u y o a n á lis is d e los c u l t o s c a r g o d e M e la n e s ia , r e f e r id o a n t e r i o r m e n t e , i n d i c a b a q u e la r e s p u e s t a r i t u a l al c a m b i o social e r a el r e s u l t a d o d e u n « e n t u s i a s m o p u r a m e n t e in te le c tu a l» (1964: 166). B e a t t i e p e n s a b a q u e e s t o s tr e s a u t o r e s e s t a b a n e q u i v o c a d o s y q u e se p o d r í a e n t e n d e r el r i t u a l m á s f r u c t í f e r a m e n t e c o m o u n c o m ­ p o r t a m i e n t o e s e n c i a l m e n t e e x p r e s iv o . E n su o p i n i ó n h a y u n a « d i­ f e r e n c i a f u n d a m e n t a l » e n t r e los p r o c e d i m i e n t o s c i e n t í f i c o s y p r á c ­ ticos, p o r u n la d o , y los p r o c e d i m i e n t o s r i t u a l e s , p o r o tr o ; e s te ú l t i m o es m á s p a r e c i d o al a r t e o al d r a m a , es u n tip o d e l e n g u a je . Así, lo s r i t u a l e s c a r g o n o so n a c t i v i d a d e s e x p l i c a t i v a s o i n t e l e c t u a ­ les s in o « r e c u r s o s , e n t i e m p o s d e p r e s i ó n , al c o n s u e l o q u e o f r e c e el ritu a l y el c h a m a , e n í í l t i m a i n s t a n c i a , al c o n s u e l o d e la f a n t a s í a » . B e a t t i e a p r u e b a la a s e v e r a c i ó n d e M a l i n o w s k i s e g ú n la c u a l la m a ­ gia es u n « a r te s e rio , p r o s a i c o e i n c lu s o to s c o , p r a c t i c a d o p o r r a z o ­ nes p u r a m e n t e p r á c t i c a s » y d e f i e n d e la v a l id e z d e la d i c o t o m í a sag ra d o -p ro lan o de D u rk h eim . E n u n e n s a y o p o s t e r i o r e n el q u e r e s p o n d e a las c r í t i c a s d e J a r -

vie y A gassi, B e a t t i e se r a t i f i c a e n s u s i d e a s y o f r e c e u n o s lúcidos c o m e n t a r i o s s o b r e la p e r s p e c t i v a s i m b o l i s t a , n o t a n d o la sim ilitud q u e h a y e n t r e s u s i d e a s y las d e F i r t h y L e a c h . S e p r o p o n e un a vez m á s la d i f e r e n c i a c i ó n e n t r e los p r o c e d i m i e n t o s « p r á c tic o s » y b asa­ d o s e n l a e x p e r i e n c i a , « q u e se h a n d e e n t e n d e r e n r e l a c i ó n a los fi­ n e s b u s c a d o s y a la s t é c n i c a s e m p l e a d a s p o r el a c to r » , y los actos ri­ tu a le s , q u e s ó lo s e p u e d e n e n t e n d e r a t r a v é s d e la c o m p r e n s i ó n de s u s s i g n i f i c a d o s c o m o p r e d i c a d o s s i m b ó l i c o s . S i g u i e n d o a Leach, s e ñ a l a q u e e s t a d i f e r e n c i a c i ó n se r e f i e r e a a s p e c t o s d e la a c c ió n .so­ cial m á s q u e a a c t o s e s p e c íf i c o s , p e r o in s i s te e n q u e la d is tin c ió n es im p o rta n te analíticam en te. Así, p a r a B e a t tie , Un estudioso sensible de los mitos, la magia y la religión,,, debe­ ría sa b e r c¡ue su objeto de estu dio no son proposiciones científicas basadas en la experiencia y en la creencia en la uniform idad de la naturaleza; si así fuera no po d rían ser a d e cu a d am en te entendidas. Los predicados simbólicos h an de ser entendidos p o r medio de una investigación cuidadosa de los diferentes píanos y variantes que los significados tienen p ara quien los enuncia, averiguando, a través del estudio com parativo y contextual, los principios de asociación a tra­ vés de los cuales se articulan, e investigando los tipos de clasifica­ ción sim bólica que im plican (1966: 72). B e a t t i e a d m i t e q u e la s p e r s o n a s q u e a t r a v é s d el r itu a l persi­ g u e n d e t e r m i n a d o s fin es se c o m p o r t a n r a c i o n a l m e n t e , y se siente p e r p l e j o del é n f a s i s q u e J a r v i e y A gassi p o n e n e n e s to . «Ningún a n t r o p ó l o g o a c t u a l » , e s c r ib e , « n e g a r í a u n a c o s a t a n o b via» (1970: 2 46), P e r o h a c e r d e e s to u n a e x p l i c a c i ó n , s e ñ a l a B e a t tie , c o n t r i b u ­ ye p o c o a n u e s t r a c o m p r e n s i ó n d e l c o m p o r t a m i e n t o m ágico. Se s i e n t e i n c l u s o m á s s o r p r e n d i d o p o r la s c r í t i c a s d e e s o s a u to re s al p e n s a m i e n t o c i e n tí f ic o , y m a n t i e n e r e s u e l t a m e n t e q u e las cre en ­ c i a s m á g i c a s n o s o n r a c i o n a l e s , r e s e r v a n d o la n o c i ó n d e r ac io n ali­ d a d p a r a lo s p r o c e d i m i e n t o s c i e n tí f ic o s , e s d e c ir , la f o r m u l a c ió n de h i p ó t e s i s ( n o i m p o r t a a q u é nivel d e a b s t r a c c i ó n o c o m p le j id a d ) y s u c o n t r a s t a c i ó n c o n la e x p e r i e n c i a . E s t e t i p o d e p r o c e d e r intelec­ t u a l , e v i d e n t e e n la c i e n c i a , p e r o t a m b i é n en la c o n s t r u c c i ó n de, p o r e j e m p l o , u n a c a b a ñ a , d i f i e r e f u n d a m e n t a l m e n t e , a r g u y e Beattie, d e l s i m b o l i s m o , ya s e a e n el c o n t e x t o d e la m a g i a , de la religión o d e l a r te . C o n r e s p e c t o a la r a c i o n a l i d a d d e la s c r e e n c i a s m ágico-religiosas, B e a t t i e s u g i e r e q u e s o n i r r a c i o n a l e s e n el s e n t i d o d e q u e no son del m is m o o r d e n q u e la s h i p ó t e s i s v e r if ic a b le s y e m p í r i c a m e n t e

f u n d a m e n t a d a s d e la c i e n c i a o del s e n t i d o c o m ú n , p e r o n o p o r ello son i r r a c i o n a l e s si p o r e s to e n t e n d e r n o s q u e c a r e c e n d e u n a r a c i o ­ n a l id a d u o r g a n i z a c i ó n c o h e r e n t e (p á g . 257). H a y , p o r t a n t o , d o s ti ­ pos d e «verdad », el d e la e x p e r i e n c i a p r á c t i c a y el d e la re lig ió n , el m ito y la p o e s í a ( s i m b o l i s m o ) . Así, B e a t t i e s u g i e r e q u e si co n los t é r m i n o s « m ís tic o » y « p r e ló g ic o » n o s r e f e r i m o s a p r o c e d i m i e n t o s sim b ó lic o s, e n t o n c e s la p e r s p e c t i v a « s im b o lis ta » f u e a n t i c i p a d a por los te x to s d e L é v y - B r u h l ( p á g . 259). S i g n i f i c a t i v a m e n t e , e s t a d i ­ c o t o m í a n o es u n c r i t e r i o p a r a i d e n t i f i c a r d i f e r e n t e s tip o s d e c u l t u ­ ras, s i n o q u e d e s i g n a a s p e c t o s d e c u a l q u i e r s o c i e d a d . L a o b r a d e R o b in H o r t o n se h a d ir i g i d o e n g r a n p a r t e c o n t r a el a n t e r i o r t i p o d e p e r s p e c ti v a te ó r i c a . E n u n a se rie d e e n s a y o s h a a b o ­ gado c o n s i s t e n t e m e n t e p o r u n a o r i e n t a c i ó n i n t e l e c t u a h s t a d el e s t u ­ dio d e la r elig ió n . S u e n s a y o c l á s i c o «El p e n s a m i e n t o t r a d i c i o n a l a f r ic a n o y la c i e n c ia o c c id e n ta l » (19 67) r e c o g e s u s id e a s b á s ic a s . La te sis f u n d a m e n t a l d e H o r t o n es q u e el p e n s a m i e n t o a f r i c a n o tr a d i c io n a l es u n a a c t i v i d a d t e ó r i c a q u e p r e s e n t a c i e r t a s a f i n i d a d e s con la c ie n c ia . E n u m e r a las s im i l i t u d e s q tie él c r e e m á s i m p o r t a n t e s . P r i m e r o , la e x p l i c a c i ó n t e ó r i c a c o n s i s t e b á s i c a m e n t e e n u n a b ú s q u e d a d e la u n i d a d q u e s u b v a c e a la d i v e r s i d a d , y d e las r e g u l a ­ rid a d e s o r d e n a d a s q u e p e r m a n e c e n tr a s el d e s o r d e n y la a p a r e n t e c o m p l e j i d a d d e l m u n d o . A d o p t a n d o u n a p e r s p e c t i v a q u e n o es e s ­ p e c í f i c a m e n t e e m p i r i s t a , p e r o q u e a d m i t e la r e a l i d a d e m p í r i c a del se n tid o c o m ú n y d e las e n t i d a d e s t e ó r i c a s , él a r g u y e q u e las c o s ­ m o lo g ía s r e li g io s a s a f r i c a n a s f o r m a n u n e s q u e m a s u b y a c e n t e q u e in t e r p r e t a la d i v e r s i d a d d e la e x p e r i e n c i a c o t i d i a n a a p a r t i r d e u n n ú m e r o l i m i t a d o d e e n t i d a d e s . N o ta q u e los tres t i p o s d e e s p í r i t u s k a la b a ri — a n c e s t r o s , h é r o e s v e s p í r i t u s del a g u a — s o n p a r a ellos ag e n te s c a u s a l e s r e l a c i o n a d o s c o n m u c h o s a s p e c t o s d e su vida. Esos e s p í r i t u s , s u g ie r e , e q u i v a l e n a c o n c e p t o s c i e n t í f i c o s ( c o m o átom os y m oléculas, p o r ejem plo) p u e s in tro d u c e n o rd e n c o n c e p ­ tual. V is to d e e s ta m a n e r a , los e n i g m a s p l a n t e a d o s p o r L é v y - B r u h l, co m o la c u e s t i ó n d e c ó m o u n a p e r s o n a p o d í a v e r l i t e r a l m e n t e u n es p íritu e n u n a p i e d r a , lle g a n a t e n e r s e n t i d o . S e g u n d o , y é s te es u n p u n t o i m p o r t a n t e , la t e o r í a s i t ú a el m u n ­ do d e lo s ob je to s en u n c o n te x to c aus al m á s a m p l i o q u e el o f r e c i d o por el s e n t i d o c o m ú n . H o r t o n n o t a q u e p o r t o d a Á fric a e s t á a m ­ p lia m e n te e x t e n d i d a la i d e a d e q u e e x i s te n a g e n t e s e s p i r i t u a l e s q u e ca u sa n a f li c c i ó n a los h u m a n o s V q u e i n v a r i a b l e m e n t e la a d i v i n a ­ ción h a c e r e l e r e n c i a a a c o n t e c i m i e n t o s d el m u n d o v isib le y t a n g i ­ ble. Así, se p o s t u l a u n v ín c u l o c a u s a l e n t r e las r e l a c i o n e s s o c ia l e s de a l g u n a m a n e r a t u r b a d a s y la e n f e r m e d a d o los i n f o r t u n i o s , y

e s lo , c r e e H o r t o n , p r e s e n t a a f i n i d a d e s c o n las t e o r í a s científicas q u e t a m b i é n r e l a c i o n a n e v e n t o s e n el m u n d o f e n o m é n i c o . Puede verse, e n t o n c e s , c ó m o i l o r t o n , a d ife r e n c ia d e los s im b o lis ta s , vin­ c u l a la r e li g ió n c o n la c i e n c i a y ve a a m b a s c o m o a c tiv i d a d e s teóri­ c a s m u y d i f e r e n t e s del s e n t i d o c o m ú n . C r e e e q u i v o c a d o c o n s id e r a r la r e lig ió n c o m o « no e m p í r i c a » , a p e s a r d e q u e el n e x o q u e ella crea e n t r e los d i s t u r b i o s s o c i a l e s y las a f l i c c i o n e s in d i v i d u a l e s se expre­ s a e n u n i d i o m a p e r s o n a l . E l e c t i v a m e n t e , s u g i e r e q u e la c i e n c i a m é d i c a p o d r í a p r o b a r a l g u n a s d e e s t a s r e l a c i o n e s p o s t u l a d a s por la re lig ió n , v a d v i e r t e c i e r t a s s i m i l i t u d e s i n t e r e s a n t e s e n t r e los c o n ­ c e p t o s d e la t e o r í a p s í c o a u a l í t i c a y las t e o r í a s d e l a l m a e n África oc­ c i d e n ta l. T e r c e r o , H o r t o n s e ñ a l a q u e el s e n t i d o c o m ú n y la te o r í a tienen ro les c o m p l e m e n l a r i o .s e n la v id a c o t i d i a n a . D u r a n t e la m a y o r p ar­ te d e l tie m p o , las p e r s o n a s d e t o d a s las c u l t u r a s «viven» en el m u n ­ d o c o t i d i a n o d el s e n t i d o c o m ú n , v s o l a m e n t e e n c i e r t a s c i r c u n s t a n ­ c ia s h a y n e c e s i d a d d e «sa lta r» del s e n t i d o c o m ú n al p e n s a m i e n to te ó r i c o ( m ís ti c o ) . E n t r e los k a l a b a r i , p o r e j e m p l o , el t r a t a m i e n t o de la e n f e r m e d a d c o n h i e r b a s tie n e lugar' e n el á m b i t o del s e n tid o co­ m ú n ; s ó lo c u a n d o la e n f e r m e d a d se r e s i s t e al t r a t a m i e n t o norm al se r e c u r r e a e x p l i c a c i o n e s b a s a d a s e n c a u s a s e s p ir i tu a l e s . H o r t o n c o m e n t a o t r o s p u n t o s i n t e r e s a n t e s e n r e la c ió n con ¡a n a t u r a l e z a d e e s t a te o r í a ; así, d ic e q u e el tip o d e t e o r í a v a r ía según el c o n t e x t o v q u e se e m p l e a n c o n f r e c u e n c i a a n a l o g í a s e x tra íd a s de la e x p e r i e n c i a y d e los f e n ó m e n o s f a m i lia r e s . Al t r a t a r los s i s t e m a s r e l i g i o s o s t r a d i c i o n a l e s a f r i c a n o s com o m o d e l o s t e ó r i c o s p r ó x i m o s a lo s d e la c i e n c i a , H o r t o n t r a t a b a de d e s t a c a r las c o n t i n u i d a d e s e n t r e la r e l i g i ó n y la c i e n c i a y c u e stio ­ n a r la c o n v e n i e n c i a d e a l g u n a s d i c o t o m í a s h a b i t u a l e s — rac io n al irr.s/ís m í s tic o , e m p í r i c o v e r s u s n o e m p í r i c o , p o r e j e m p l o — . Pero c o n e s t o n o q u e r í a d e c i r q u e el p e n s a m i e n t o t r a d i c i o n a l fuese u n a e s p e c i e d e c i e n c i a , d e h e c h o s u b r a y a a l g u n a s d i f e r e n c i a s c r u c ia ­ les e n t r e los d o s m o d o s d e p e n s a m i e n t o . E s t a s s e c e n t r a n en dos te m a s . P r i m e r o , H o r t o n s u g i e r e q u e , a d i f e r e n c i a d e la c ie n c ia , las cul­ t u r a s t r a d i c i o n a l e s n o h a n d e s a r r o l l a d o c o n c i e n c i a d e las a lte r n a ti­ vas e x i s t e n t e s f r e n te al c u e r p o e s t a b l e c i d o d e p r i n c i p i o s teóricos. E s t o s p r in c i p io s s o n s a g r a d o s y c o n s t i t u y e n u n s i s t e m a de pensa­ m i e n t o « c e r ra d o » . C ita el e s t u d i o d e E v a n s - P r i t c h a r d s o b r e los a z a n ­ de p a r a ilu stra r esta a u s e n c ia de altern ativ as. S e g u n d o , y c o m o c o n s e c u e n c i a d e lo a n t e r i o r , c u a l q u i e r desalío a las c r e e n c i a s e s t a b l e c i d a s se v e , s e g ú n H o r t o n , c o m o u n a « a m e ­

na/.a del c a o s , del a b i s m o c ó s m i c o , q u e a c a r r e a , p o r t a n t o , u n a i n ­ te n sa i n q u i e t u d » . E x is te n « e l a b o r a c i o n e s s e c u n d a r i a s » q u e p r o t e ­ gen los p r i n c i p a l e s s u p u e s t o s t e ó r i c o s y t a b ú e s q u e « r e a c c i o n a n » frente a los a c o n t e c i m i e n t o s q u e se r e s i s t e n a e n c a j a r e n Jas lín e a s de c l a s i f ic a c ió n e s t a b l e c i d a s . A d e m á s , a tr a v é s d e las c l a s i f i c a c i o ­ nes s i m b ó l i c a s y d e los r i t u a l e s ele r e n o v a c i ó n t i e n d e a e n c a s i l l a r s e el p a s o clcl t i e m p o d e n t r o d e l s i s t e m a c o n c e p t u a l ; e n e s t e p l u n t o H o r t o n se h a c e e c o d e las id e a s d e E l i a d e y L é v i - S tr a u s s . H o r t o n t a m b ié n es c o n s c i e n t e — al c i t a r el e s t u d i o d e K u h n (1 9 6 2 ) — , d e q u e los c i e n t í f i c o s f r e c u e n t e m e n t e s e a t r i n c h e r a n e n d e t e r m i n a d a s a c ­ titu d e s h a c i a los p a r a d i g m a s e s t a b l e c i d o s , a u n q u e , c o m o él a d m i ­ te, «la i m a g e n del c i e n t í l i c o e n c o n t i n u a d i s p o s i c i ó n p a r a d e s e c h a r te o rías e s t a b l e c i d a s c o n t i e n e u n a e x a g e r a c i ó n p e l i g r o s a , p e r o t a m ­ bién u n a v e r d a d i m p o r t a n t e » (1 9 67: 163). R e s u m i e n d o , p a r a H o r t o n el p e n s a m i e n t o t r a d i c i o n a l a f r i c a n o está p r ó x i m o a la c i e n c i a e n c u a n t o a c t i v i d a d t e ó r i c a c o n f u n c i o n e s ex p lica tiv a s. D ifiere d e la c i e n c i a e n q u e s u s c o n c e p t o s t e ó r i c o s se expresan en un id io m a p e rso n a l (esp íritu s, b ru jas) y en q u e fo rm a un s i s t e m a d e p e n s a m i e n t o c e r r a d o . A d m ite , sin e m b a r g o , q u e el m é to d o c i e n t í f i c o es el m e c h o m á s e f i c i e n t e p a r a r e c o n o c e r c o n e ­ xiones c a u s a l e s v á lid a s . A lg u n o s a u t o r e s lian f o r m u l a d o c r í t i c a s i n t e r e s a n t e s a e s t a t e ­ sis, lo q u e h a o r i g i n a d o u n a e x t e n s a d i s c u s i ó n s o b r e f o r m a s d e p e n ­ s a m ie n to . P r i m e r o , c o m o B e a t t i e y D o u g l a s h a n s e ñ a l a d o , la c i e n ­ cia se b a s a e n g r a n m e d i d a e n la n o c i ó n d e u n u n i v e r s o m e c á n i c o , m ie n tr a s q u e las e x p l i c a c i o n e s r e l i g i o s a s t i e n e n s i e m p r e u n c o m ­ ponente m o ral. S e g u n d o , los a g e n t e s e s p i r i t u a l e s s o n c l a r a m e n t e a l g o m á s q u e u n a s e r ie d e c o n c e p to s e x p lic a tiv o s, p u e s s o n p r o p i c i a t o r i o s y se con sid era q u e tie n e n v o lu n ta d p ro p ia. A d em á s, ciertas c re en cias m á g ic a s t i e n e n s t a t u s d e c o n o c i m i e n t o e m p í r i c o , s in m e d i a c i ó n te ó rica a l g u n a ; p o r e j e m p l o , los n u e r c r e e n q u e el i n c e s t o c a u s a la lepra. T e r c e r o , tal c o m o d e s t a c a B e a t t i e e n u n a a m a b l e c r í t i c a a H o rlon, é s te e q u i p a r a el p e n s a m i e n t o t r a d i c i o n a l a f r i c a n o c o n la re li­ gión (1 9 7 0 : 2 5 9 -2 6 8 ). N o veo la r a z ó n , d ic e B e a t tie , p o r la c u a l d e ­ b a m o s c o m p a r a r la r e lig ió n a f r i c a n a y n o la o c c i d e n t a l c o n la ciencia, «si las c r e e n c i a s r e l i g i o s a s t i e n e n q u e co m p a r a r se c o n las “c i e n t í f i c a s ”, se r ía m á s ló g ic o e in str u c tiv o c o m p a r a r l a s d e n t r o del m is m o c o n t e x t o c u l t u r a l » ( p á g . 260). F in alm en te , a u n q u e a u to re s c o m o T a m b ia h y B arn es h a n s e ­ guido a H o r t o n al d e s t a c a r la i m p o r t a n c i a d el p a p e l q u e la a n a l o ­

g ía j u e g a e n la c i e n c i a y e n la m a g i a , m u c h o s a u t o r e s h a n c u e s t i o ­ n a d o la « a b e r t u r a » q u e H o r t o n a t r i b u y e a la c i e n c ia , c a racterística q u e la h a r í a d i s t i n t i v a . B a r n e s , p o r e j e m p l o , c i t a n d o a K u h n , se p r e g u n t a si el p o d e r e x p l i c a t i v o d e la c i e n c i a se d e b e a la a b e r t u r a d e l c i e n tí f ic o , q u i e n f r e c u e n t e m e n t e se a p e g a t e n a z m e n t e a la p r o ­ te c c i ó n d e los p a r a d i g m a s e s t a b l e c i d o s (197 3: 189-191). E sto re­ c u e r d a a los p r i m e r o s te x t o s d e P o la n y i (1 9 5 8 ), q u e a r g u m e n ta b a p e r s u a s i v a m e n t e q u e el p e n s a m i e n t o c i e n t í f i c o e r a c o m p a r a b le c o n el d e los a z a n d e n o s o l a m e n t e d e b i d o a s u e s t r u c t u r a lógica s i n o a s u s e l a b o r a c i o n e s s e c u n d a r i a s y a s u t r a t a m i e n t o d e las a n o ­ m a l í a s , es d e c ir , d e la s e x p e r i e n c i a s q u e c o n t r a d i c e n u n a teoría c i e n t í f i c a p a r t i c u l a r . P o r o t r o la d o , G e l l n e r a r g u m e n t a q u e el uso q u e H o r t o n h a c e d el I r a b a j o d e E v a n s - P r i t c h a r d s o b r e los azande es se le c tiv o , p u e s h a y m u c h o s p a s a j e s e n es e e s t u d i o q u e d enotan Lina a c t i t u d e s c é p t i c a y a b i e r t a p o r p a r t e d e lo s a z a n d e h a c ia sus p r o p i a s c r e e n c i a s (1973 : 167). E n u n e n s a y o p o s t e r i o r (1 9 7 3 ), H o r t o n h a c e u n a c o m p a r a c ió n i n t e r e s a n t e e n t r e L é v y - B r u h l v D u r k h e i m . N o t a q u e e s to s d o s a u to ­ re s c o i n c i d í a n e n a r g u m e n t a r la d e t e r m i n a c i ó n s o c ia l del p e n s a ­ m i e n t o i n d i v i d u a l y el c a r á c t e r b á s i c a m e n t e r e li g io s o del pen­ s a m i e n t o á g r a f o , p e r o d i f e r í a n c u a n d o d e s c r i b í a n la s relaciones e n t r e c i e n c i a y r e li g ió n . P a r a L é v y - B r u h l la d i f e r e n c i a e r a d e c o n ­ t r a s t e / i n v e r s i ó n y d e t r a n s i c i ó n h i s t ó r i c a d e u n m o v i m i e n t o inte­ le c tu a l, la « g r a n t r a n s i c i ó n » , e n q u e la c i e n c i a p a s a a o c u p a r el l u g a r d e la r e li g ió n . P a r a D u r k h e i m , p o r o t r o la d o , s e ñ a l a H orton, h a y u n a c o n t i n u i d a d e s e n c i a l e n t r e e s t o s d o s m o d o s de p e n s a ­ m i e n t o ; la c i e n c i a se d e s a r r o l l a a p a r t i r d e l p e n s a m i e n t o religioso, a m b a s s o n a c t i v i d a d e s i n t e l e c t u a l e s . La h i s t o r i a in te le c tu a l de la h u m a n i d a d r e fle ja u n a e v o l u c i ó n y u n i n c r e m e n t o d e la especializ a c i ó n m á s q u e u n a in v e r s i ó n . H o r t o n c o n tin r'ia d i s c u t i e n d o cómo i n c l u s o los a u t o r e s m á s c r í t i c o s c o n L é v y - B r u h l — p o r ejemplo, M a l i n o w s k i y L é v i - S t r a u s s — t e n d í a n a a l i n e a r s e c o n la e s c u e la del c o n t r a s t e / i n v e r s i ó n . A u n q u e a p a r e n t e m e n t e L é v i - S tr a u s s se inspi­ r a m á s e n D u r k h e i m q u e e n L é v y - B r u h l, c o n s i d e r a b a q u e h a b í a dos m o d e l o s d e p e n s a m i e n t o q u e e r a n i n c o n m e n s u r a b l e s : el p en s a­ m i e n t o s a lv a j e i n t e n t a c a p t a r el m u n d o a t r a v é s del s ím b o lo y la m e t á f o r a y n o o b e d e c e a p r o p ó s i t o s p r á c t i c o s ; el p e n s a m i e n t o d o ­ m e s t i c a d o ( c i e n c i a ) p e r s i g u e o b j e tiv o s p r á c t i c o s y su d e s a r ro llo se m i d e p o r el é x ito o el f r a c a s o e n el lo g r o d e e s o s o b je tiv o s. H orton a c u s a b a a L é v i - S t r a u s s d e e v i t a r c u a l q u i e r d i s c u s i ó n s o b r e la reli­ g ió n , a la q u e v e í a c o m o el d o m i n i o d e la c o n f u s i ó n y d e la e m o ­ c i ó n . Así, e n lo q u e r e s p e c t a a las d i f e r e n c i a s e n t r e la c ie n c ia y la re-

ligjón, n o h a y u n a g r a n d i f e r e n c i a e n t r e L é v i - S tr a u s s y la t r a d i c i ó n s im b o lis ta a n g l o s a j o n a m á s p r o s a i c a c o m o L e a c h v B e a ttie , p u e s to d o s ello s a d o p t a n u n a i n t e r p r e t a c i ó n p a r t i c u l a r d e la o b r a d e D u r k h e i m e i g n o r a n su te s is p r i n c i p a l , es d e c ir , q u e la religión es la p r e c u r s o r a i n t e l e c t u a l d e la c i e n c ia . E llo se d e b e , e x p l i c a f l o r i ó n , a que ellos t o m a n c o m o r e f e r e n c i a la d i c o t o m í a s a g r a d o - p r o f a n o cié D u r k h e i m e n vez d e s u s c o m e n t a r i o s s o b r e la r e l a c i ó n e n t r e la re li­ gión y la c i e n c ia , e n los q u e H o r t o n se a p o y a e n t e r a m e n t e ( v é a se D u r k h e im 1915: 2 3 6 -2 3 9 ). H o r t o n i n t e r p r e t a , c o r r e c t a m e n t e e n m i o p in ió n , q u e las p r i n c i p a l e s id e a s d e D u r k h e i m s o b r e r e lig ió n p r e ­ sen tab an u n a o r ie n ta c ió n m á s in te le c tu a lista q ue sim b o lista y q ue la m a y o r í a d e los a n t r o p ó l o g o s c o n t e m p o r á n e o s , a p e s a r d e c o n s i ­ d e r a r s e d i s c í p u l o s d e D u r k h e i m , h a n i g n o r a d o la c u e s t i ó n p r i n c i ­ pal (en r e l a c i ó n al p e n s a m i e n t o tr ib a l) d e L as f o r m a s e le m e n ta le s ele la vida religiosa. E n u n a r e s e ñ a d e m o n o g r a f í a s e t n o g r á f i c a s r e c i e n t e s s o b r e re­ ligión a f r i c a n a , H o r t o n s u g i e r e que é s t a s d a n la i m p r e s i ó n d e que los c o n c e p t o s r e li g io s o s t r a d i c i o n a l e s n o s o n « s u s t i t u t o s s i m b ó l i ­ cos del d i s c u r s o p r o f a n o ni s o n e x p r e s i o n e s d e e m o c i o n e s ni t a m ­ p oco m a n i f e s t a c i o n e s d e u n a especie d e c o m u n i ó n m í s t i c a del h o m b r e c o n la n a t u r a l e z a , s i n o s i m p l e s c o n c e p t o s t e ó r i c o s e x p r e ­ sa dos e n u n idiom a u n t a n t o e x t r a ñ o » (1973: 278). E s t o s u p o n e una r e a l i r m a c i ó n d e su te o r í a . T a m b i é n e x p o n e q u e la h i s t o r i a y la filosofía d e la c i e n c i a a p o y a n s u s te s is y las d e D u r k h e i m . T e x to s re c ie n te s s o b r e c i e n c i a h a b r í a n r e s a l t a d o la i n a d e c u a c i ó n d e la idea b a c o n i a n a d e q u e la c i e n c i a n o es n a d a m á s q u e la e x p a n s i ó n y s i s t e m a t i z a c i ó n d e l s e n t i d o c o m ú n y h a n d e s t a c a d o las c o n t i n u i ­ d ad e s y p a r a l e l i s m o s e n t r e la c i e n c i a y el p e n s a m i e n t o r e li g io s o tr a d ic io n a l. Los te x to s d e Polanyi, P o p p e r y o t r o s filósofos d e la c iencia, a s e g u r a H o r t o n , a p o y a n la p r i n c i p a l te sis d e D u r k h e i m . E n t o n c e s , ¿ p o r q u é los antropólogos y s o c i ó l o g o s c o n t e m p o r á ­ neos, a p e s a r d e i n v o c a r la e s t a t u r a in t e l e c t u a l d e D u r k h e i m , h a n ig n o r a d o s u s i n t e r p r e t a c i o n e s y e x p l i c a c i o n e s t e ó r i c a s ? H o r t o n cree q u e se d e b e a d o s t e n d e n c i a s id e o ló g ic a s . L a p r i m e r a es la q u e d e n o m i n a r o m a n t i c i s m o liberal. E n r e a c ­ ción a la t e n d e n c i a d o m i n a n t e d e la c i v iliz a c ió n o c c i d e n t a l y d e la t e c n o lo g ía i n d u s t r i a l — la d e s p e r s o n a l i z a c i ó n d e la v id a s o c ia l e n n o m b r e d e la e f ic ie n c ia , d e la incertidu m bre e m o c i o n a l y del ref o r z a m i e n t o d e u n i d i o m a te ó r i c o i m p e r s o n a l — , los i n t e l e c t u a l e s o c c id e n ta l e s h a n id o efe u n e x t r e m o a o tr o . L o s i n t e l e c t u a l e s o c c i ­ d e n ta le s ya n o s o n los p o r t a v o c e s d e u n i m p e r i a l i s m o a g r e s iv o q u e a p l a u d ía el p r o g r e s o y la c i e n c ia , y a h o r a e s t á n d o m i n a d o s p o r la

d u d a v el p e s i m i s m o , El m e n o s p r e c i o e t n o c c n t r i c o d e los p u e b l o s n o occidentales, e v i d e n t e e n el sig lo xix, h a d a d o p a s o a u n a ideali­ z a c i ó n d e e s a s culturas, lo q u e se r e fle ja e n m o v i m i e n t o s c o m o el s u r r e a l i s m o . Así, g r a n p a r t e del p e n s a m i e n t o c o n t e m p o r á n e o es r o m á n t i c o y ve a la s c u l t u r a s á g r a i a s c o m o e j e m p l o s d e u n a «he­ r e n c i a p e r d i d a » . É s t a s representan la i m a g e n d e una c o m u n id a d o r g á n i c a e n la q u e el i n d i v i d u o e s t á i n t e g r a d o e n el g r u p o y en la n a t u r a l e z a . La r a z ó n y la c i e n c i a e s t á n b a jo s o s p e c h a y los senti­ m ientos y el s i m b o l i s m o g a n a n p r i o r i d a d c o m o f o r m a s de c o m ­ p r e n d e r el m u n d o . E n c o n c l u s i ó n , e s c r i b e H o r t o n , «la b ú sq u e d a ro m ántica d e u n " m u n d o p erd ido” h a d ado J u g a r a u n a im a g e n de la c u l t u r a t r a d i c i o n a l q u e se h a d e e n t e n d e r c o m o u n a reacción Irente a las p r e s i o n e s y t e n s i o n e s d e la v id a e n el O c c i d e n t e civili­ z a d o » (pág, 293 ), Así, el a n t r o p ó l o g o s i m b ó l i c o tie n e u n a te n d en c ia r o m á n t i c a q u e le lle v a a n e g a r q u e la r e li g ió n te n g a u n a d im e n s ió n t e ó r i c a e i n te le c tu a l. H o r t o n c r e e q u e la s e g u n d a c o r r i e n t e in t e l e c t u a l q u e h a tenido u n e l e c t o p e r j u d i c i a l e n a n t r o p o l o g í a h a s id o el p o s itiv is m o . Fre­ c u e n t e m e n t e se i d e n t i f i c a a D u r k h e i m c o n el p o s it iv is m o , p e r o Las f o r m a s d e m e r íta le s de la vida religiosa tie n e, s e g ú n H o r t o n , u n tono c l a r a m e n t e a n t i p o s i t i v i s t a . P o r p o s i t i v i s m o H o r t o n e n t i e n d e una p e r s p e c t i v a filo só fic a q u e e x a lta la c i e n c i a c o m o la ú n i c a ( o rin a ca­ p a z d e p r o p o r c i o n a r lo s m e d i o s p a r a a d q u i r i r c o n o c i m i e n t o válido s o b r e el m u n d o v c o m p o r t a , a d e m á s , u n m é t o d o c i e n tí fic o espec í­ fico, es d e c ir , el c o n o c i m i e n t o te ó r i c o se b a s a e n g e n e r a liz a c io n e s i n d u c t i v a s a p a r t i r d e la o b s e r v a c i ó n d e l m u n d o ta n g i b l e y visible. H o r t o n m a n t i e n e q u e p o r c a u s a d e la a c e p t a c i ó n d e e s ta c o n c e p ­ c i ó n i n a d e c u a d a d e c i e n c i a los a n t r o p ó l o g o s se h a n visto in d u c id o s a e r r o r ; a u t o r e s c o m o Evans-Pritchard, Leach y B e a t tie c o n t e m ­ p l a n la c i e n c i a c o m o u n a s i m p l e e x t e n s i ó n del s e n t i d o c o m ú n , i n t e r e s a d a ú n i c a m e n t e e n v e r c ó m o se c o m p o r t a n las c o s a s o b s e r ­ vables, H o r t o n a r g u y e q u e e n los a n t r o p ó l o g o s c o n t e m p o r á n e o s han e j e r c i d o su i n d u j o d o s t e n d e n c i a s i n t e l e c t u a l e s i m p o r t a n t e s a u n ­ q u e p e r v e r s a s : la id e o lo g ía del ro m an ticism o lib e r a l y el positivis­ mo. La p r i m e r a i d e o lo g ía se b a s a e n el d e s e n c a n t o c o n la ciencia, la s e g u n d a e n el e n t u s i a s m o e x c e s iv o p o r la c i e n c i a — u n a p a r a d o ­ ja q u e para H o r t o n es m á s a p a r e n t e q u e real. P a r a H o r t o n , y yo es­ toy d e a c u e r d o c o n él, la a c t i t u d c o r r e c t a c o n s i s t e en a d o p t a r una c o n c e p c i ó n d e c i e n c i a lo s u f i c i e n t e m e n t e a m p l i a c o m o p a r a p e r ­ m i t i r n o s v e r las c o n t i n u i d a d e s y sim ilitudes e n t r e la c ie n c ia y el p e n s a m i e n t o m á g i c o - r e l i g i o s o sin n e c e s i d a d d e c a e r e n u n d e n u n ­

cia de la c i e n c i a y d e la racionalidad. H o r t o n v Jarvie d e s t a c a n que un a e x p l i c a c i ó n e r r ó n e a n o p o n e e n e n t r e d i c h o la c a p a c i d a d i n t e ­ lectual d e los q u e la p r o p o n e n . A e s te r e s p e c t o , las n o c i o n e s m á g i ­ cas d e los a z a n d e y a l g u n a s te o r í a s e n la s q u e se e m p e c i n a n d i s t i n ­ g u id o s c i e n t í l i c o s t i e n e n m u c h o e n c o m ú n . E n to d a s estas d isc u sio n e s su b y ace u n a d iferen c ia ció n im p lícita en tre d o s m o d o s d e p e n s a m i e n t o . P o r u n la d o , e s t á el p e n s a m i e n t o « m ág ico» o m i t o p o i é l i c o r e f le j a d o e n los m ito s , el r i t u a l y las c l a s i ­ fic a c io n e s s i m b ó l i c a s — u n m o d o d e p e n s a m i e n t o e r r ó n e a m e n t e id e n tif ic a d o c o n las c o m u n i d a d e s á g r a l a s y e q u i v o c a d a m e n t e d e n o ­ m in a d o « p r i m i t i v o » - - . P o r o t r o la d o e s t á el p e n s a m i e n t o cien tíf ico, un p a r a d i g m a m e c a n i c i s t a c o m ú n m e n t e r e l a c i o n a d o — y e s to t a m ­ bién r e s u l t a p r o b l e m á t i c o — c o n la c u l t u r a o c c i d e n t a l . R a d c liffe B t o w n e x p o n í a e s ta d i f e r e n c i a c o n c l a r i d a d c u a n d o d e c í a e n t o d a s l as s o c i e d a d e s h u m a n a s e x i s t e n i n e v i t a b l e m e n t e d o s c o n ­ c e p c i o n e s d i f e r e n t e s y h a s t a cierto p u n t o conflictivas ele la n a t u r a l e ­ za. U n a d e ell as, la n a t u r a l i s t a , e s t á i m p l í c i t a e n c u a l q u i e r t i p o d e t e c n o l o g í a , y e n nuestra c u l t u r a e u r o p e a del s i g l o xx s e h a h e c h o e x ­ p l í c i t a y p r e p o n d e r a n t e e n n u e s t r o p e n s a m i e n t o . La o t r a , q u e p o ­ d r í a m o s ll a m a r c o n c e p c ió n m it ol ógica o espiritualista, eslá im pl íc i­ ta e n los m i t o s v e n la religión, y f r e c u e n t e m e n t e s e h a c e e x p l í c i t a en la f i l os o f í a ( 1 9 5 2 : 130).

El d e b a t e f u n d a m e n t a l , p o r lo t a n l o , n o es s o b r e la l e g i t i m i d a d de e s te t i p o d e d i s t i n c i ó n , s i n o m á s b ie n s o b r e la n a t u r a l e z a del p e n s a m i e n t o re lig io s o . P a r a H o r t o n , la c o n c i e n c i a r e li g io s a es ab s ­ tracta, t e ó r i c a y o (rece e x p l i c a c i o n e s d e fenómenos, v es, po r c o n ­ s i g u i e n t e , p róx im a a la c i e n c i a . P a r a F r e u d , L é v y - B r u h l y los s i m b o l i s t a s se t r a t a d e u n a e x p r e s i ó n de las e m o c i o n e s , d e l i n c o n s ­ c ie n te o d el o r d e n s o c i o c u l t u r a l V, e n c i e r t o s e n t i d o , c o m o F r e u d s u g e r ía ( 1938b: 44), es s e m e j a n l e al a r te . C r e o q u e e n a m b a s p o s i ­ c io n e s h a y p a r l e d e v e r d a d . El t e m a « m o d o s de p e n s a m i e n t o » h a c o n t i n u a d o i n t e r e s a n d o a los a n t r o p ó l o g o s . B a s á n d o s e e n las t e o r í a s d e P iaget s o b r e la c o g ­ n ic ión , H a ll p ik e (1 9 7 9 ) lia a r g u m e n t a d o la e x i s t e n c i a d e u n a e v o ­ lu c ión e n los s i s t e m a s d e p e n s a m i e n t o v d e representación d e la r e a lid a d ; d e u n p e n s a m i e n t o q u e e s t á i m b r i c a d o e n el c o n t e x t o c o n c r e to , e f e c tiv o y e t n o c é n t r i c o ( a n i m i s m o ) se h a p a s a d o a u n p e n s a m i e n t o q u e es a b s l r a c t o , e s p e c i a l i z a d o , i m p e r s o n a l y o b j e t i ­ vo ( c ie n c ia ) . E s l o es b á s i c a m e n t e u n a r e a f i r m a c i ó n . d e l e s q u e m a de L év v-B ruhl, c o m o el p r o p i o H a llp ik e a d m i t e e n u n a n o t a a p ie d e p á ­ g in a (1 976: 269), p e r o e s le a u t o r c o i n c i d e c o n H o r t o n e n la v is ió n

c o g n i tiv a del p e n s a m i e n t o á g r a f o . P a r a c o n c l u i r e s t a se cc ió n , exa­ m i n e m o s b r e v e m e n t e la c o n t r o v e r t i d a te s is d e H a llp ik e , c o m e n ­ z a n d o c o n u n r e s u m e n d e la p o s i c i ó n d e P ia g e t. A p e s a r d e q u e e n s u s p r i m e r o s e n s a y o s P i a g e t a f i r m a b a que el p e n s a m i e n t o a d u l t o e n m u c h a s c u l t u r a s n o « ib a m á s a llá del plano d e la s o p e r a c i o n e s c o n c r e t a s » ( 1 9 6 6 : 13) y n o t a b a los «paralelis­ m o s » e n t r e la c i e n c i a g r i e g a y el a n i m i s m o in f a n t il, p o s t e r i o r m e n ­ te se m o s t r ó m á s p r u d e n t e y p o n d e r a d o , y p r o c u r ó n o h a c e r más a f i r m a c i o n e s i n s u s t a n c i a l e s . P e r o n o c a b e d u d a d e q u e la d ife re n ­ c i a c i ó n d e P ia g e t e n t r e o p e r a c i o n e s i n t e l e c t u a l e s c o n c r e t a s y for­ m a le s n o s r e c u e r d a d i s t i n c i o n e s s i m i l a r e s q u e o tr o s a u t o r e s habían e s t a b l e c i d o p a r a e n t e n d e r el p e n s a m i e n t o h u m a n o . C o n F r e u d te­ n í a m o s la d i s t i n c i ó n e n t r e , p o r u ñ a p a r t e , los « p r o c e s o s p rim a rio s » ( f a n t a s í a s , s u e ñ o s , s í n t o m a s n e u r ó t i c o s ) y s u s m a n i f e s t a c i o n e s cul­ t u r a l e s e n la r e li g ió n , ios m i t o s y ei p e n s a m i e n t o s i m b ó l i c o y, por o t r a , los « p r o c e s o s s e c u n d a r i o s » r e f l e j a d o s e n la c o n c i e n c i a , el p e n ­ s a m i e n t o l ó g ic o y la c i e n c ia . C o n E r n s t C a s s i r e r (1 9 4 4 ) te n í a m o s la d i s t i n c i ó n e n t r e c i e n c i a y p e n s a m i e n t o m i t o p o i c t i c o . C o m o LéviS t r a u s s , C a s s i r e r s u g e r í a q u e el p e n s a m i e n t o d e los p u e b l o s ágrafos n o d iv id í a la v id a e n d i f e r e n t e s e s f e r a s y d o m i n i o s , p e r o para C a s s i r e r e s t a u n i d a d , m á s q u e a n a l í t i c a y c o g n i tiv a , e r a sin té tic a y s e n t i m e n t a l . F i n a l m e n t e , c o n L é v y - B r u h l t e n e m o s la d if e r e n c ia ­ c i ó n e n t r e la c i e n c i a y el p e n s a m i e n t o p r e ló g i c o . P a r a e s to s tres a u t o r e s , c o m o p a r a B o a s y los a n t r o p ó l o g o s « s im b ó lic o s » , el p e n ­ s a m i e n t o « s i m b ó lic o » e s tá a s o c i a d o a la s e m o c i o n e s y n o es r a c i o ­ n al. P a r a e s t o s a u t o r e s se t r a t a , p o r c o n s i g u i e n t e , d e u n ejercicio i n t e l e c t u a l q u e n o es c a u s a l ni t e ó r i c o . F r e u d , S p i n o z a y Mali­ n o w s k i c o i n c i d i r í a n t a m b i é n e n a s i g n a r a e s te t i p o d e p e n s a m i e n ­ t o u n a f u n c i ó n a d a p t a t i v a p a r a e n f r e n t a r s e c o n s i t u a c i o n e s de p re ­ s ió n , d e i n c e r t i d u m b r e c o g n i t i v a y d e m i e d o ( v é a se J a h o d a 1969; 127-137). L a o b r a d e L é v i - S t r a u s s r e p r e s e n t a u n a r u p t u r a e s e n c ia l y una d e s v i a c i ó n f r e n t e a e s te tip o d e i n t e r p r e t a c i ó n . E l p e n s a m i e n t o « a n a ló g ic o » o n o d o m e s t i c a d o , la « c i e n c ia d e lo c o n c r e to » se in te r­ p r e t a c o m o u n p r o c e d i m i e n t o q u e o p e r a « p o r m e d i o del e n t e n d i­ m i e n t o , n o d e la e f e c tiv i d a d » (1 96 6: 268); es lóg ic o , n o prelógico . P ia g e t n o t a las a f i n i d a d e s q u e h a y e n t r e s u p r o p i o c o n c e p t o de o p e r a c i o n e s « c o n c r e ta s » , el « p e n s a m i e n t o p re ló g ic o » d e Lévy-Bruhl y el « p e n s a m i e n t o salvaje» d e L é v i-S tr a u s s , p e r o fiel a su p r o p ia te o ­ ría del c r e c i m i e n t o in s is te en q u e e s te p e n s a m i e n t o es prelóg ico, p r e ­ d e c e s o r d e u n a ló g ic a e x p líc ita y c i e n tí f ic a (1 971; 116). L a c u e s t i ó n q u e s u r g e i n e v i t a b l e m e n t e e s si lo s p u e b l o s ágrafos

p e n s a b a n f u n d a m e n t a l m e n t e e n t é r m i n o s d e u n a lógica c o n c r e t a , tal c o m o F r e u d , L é v y -B ru h l y V y g o tsk y p r o p o n í a n . La r e s p u e s t a q u e o frece P ia g e t es a m b i g u a , p e r o d o s p u n t o s d e s t a c a n c o n c l a r i d a d . S e ñ a la e n p r i m e r l u g a r q u e lo s s i s t e m a s d e p a r e n t e s c o d e los p u e ­ blos á g r a f o s i n d i c a b a n u n a ló g ic a a v a n z a d a q u e ib a m á s a llá d e las o p e r a c i o n e s c o n c r e t a s . E n s e g u n d o lu g a r , in s is te e n q u e la d i s t i n ­ ción r a d i c a l d e b e h a c e r s e e n t r e r e p r e s e n t a c i o n e s c u l t u r a l e s y el « r a ­ z o n a m i e n t o » cié 1< j s in d iv i d u o s e n u n a s o c i e d a d ( 1 9 7 1 : 1 1 6 - 1 1 7 ) , A p e s a r d e e s t o s a v is o s y d e la resistencia d e P ia g e t a identificar el p e n s a m i e n t o in fa n til c o n el d e los p u e b l o s ágrafos, H allp ik e, c o m o se ñ a la S h w e d e r , i r r u m p e «en d o n d e P iag e t ni s iq u i e r a se a t r e v ió a pisar» (1982: 354). H a llp ik e , en ele c to , a r g u m e n t a , e n t é r m i n o s p a ­ r ec id o s a los d e L é v y -B in h l, q u e el p e n s a m i e n t o d e los p u e b l o s á g r a ­ fos es p r e l ó g i e o y que s o n i n c a p a c e s de elaborar u n p e n s a m i e n t o o p e r a c io n a l. E n u n a in c is iv a r e v is i ó n del e s t u d i o d e H a ll p ik e , R i c h a r d S h w e d e r e l a b o r a u n a s e r ie d e c r ít ic a s , p e r o p a r a los p r o p ó s i t o s d e n u e s t r o e s t u d i o d e s t a c a u n a c r í t i c a e n e s p e c ia l s o b r e la q u e m e r e ­ ce la p e n a d e t e n e r s e . Al n o d i s c e r n i r la d i f e r e n c i a e n t r e r e p r e s e n t a ­ c io n e s c o l e c tiv a s y la c o g n i c i ó n i n d iv i d u a l, H a l l p i k e e m p l e a las p r i ­ m e r a s p a r a i n f e r i r o « d e d u c ir » q u e los p u e b l o s á g r a f o s c a r e c e n de p e n s a m i e n t o o p e r a c i o n a l , y d e s p u é s , d e m a n e r a c i r c u l a r , ve e s a s r e p r e s e n t a c i o n e s com o «reflejos» o « m a n if e s ta c i o n e s » d e s u s p r o c e ­ sos cognitivos. C u a n d o e x p l o r a la naturaleza d e s u s r e p r e s e n t a c i o ­ nes c o le c tiv a s — p o r e je m p lo , el tie m p o , el e s p a c i o y las c l a s i f i c a ­ c io n e s — H a l l p i k e se centra c a s i e x c l u s i v a m e n t e e n las c o s m o l o g í a s r e lig io sa s y las c l a s i f i c a c i o n e s r itu a le s , y, a u n q u e e n p r i n c i p i o d e ­ se c h a la i d e a d e e s t a b l e c e r u n c o n t r a s t e t o r p e e n t r e c i e n c i a y p e n ­ s a m i e n t o p r i m i t i v o (p ág . 33), al final es p r e c i s a m e n t e e s o lo q u e a c a b a h a c i e n d o . C o n s i d e r e m o s p o r e j e m p l o su e s t u d i o s o b r e las c la s i f ic a c io n e s . H a ll p ik e a r g u m e n t a , c o r r e c t a m e n t e en m i o p i n i ó n , qu e la s c l a s i f i c a c i o n e s p o p u l a r e s t i e n e n u n c a r á c t e r f u n c i o n a l , s o n p r o t o t í p i c a s , y n o s o n conceptual! zadas e n j e r a r q u í a s ló g ic a s . Sin e m b a r g o , t o d o su a n á l i s i s (p ág . 169 -2 35) e s t á e n s u m a y o r [jarte d e d i c a d o a la s c l a s i f i c a c i o n e s s i m b ó l i c a s , e i g n o r a la n a t u r a l e z a de e s a s t a x o n o m í a s e m p í r i c a s q u e t a n t o h a n i n t e r e s a d o a los e t n o c ie n tífic o s. S in e m b a r g o , c o m p a r a e s a s c l a s i f i c a c i o n e s r i t u a l e s n o c o n las ideas totém icas e u r o p e a s , s in o c o n t a x o n o m í a s c i e n t í f i c a s v n o c i o ­ nes d e c l a s e s ló g ic a s y a l t a m e n t e a b s t r a c t a s . D e m o d o s i m i l a r a L év y -B ru h l, pues, califica de sim bólico el p e n s a m i e n t o á g r a f o y d e a b s t r a c t o y lógico al p e n s a m i e n t o europeo. H a ll p ik e a d m i t e , p o r

s u p u e s t o , q u e los e u r o p e o s o p e r a n en v a r io s p l a n o s d e p e n s a m i e n ­ to, p e r o parece que s u g i e r e q u e la c r e a t i v i d a d v la imaginación en­ v u e lv e n algún tip o d e « r e g r e s i ó n » a u n n iv e l m á s e l e m e n t a l de pen­ s a m i e n t o (p ág . 33) y q u e las i d e a s r e li g io s a s e u r o p e a s — siem pre q u e las p r o p o n g a u n te ó lo g o v n o u n c a m p e s i n o — n o se u b ic a n en el p l a n o p r e o p e r a c i o n a l . Al p a s a r p o r a l t o la ló g ic a opera cio n a l c o n c r e t a y p r á c t i c a d e los p u e b l o s á g r a f o s y el s i m b o l i s m o inhe­ r e n t e a las r e p r e s e n t a c i o n e s c o l e c tiv a s e u r o p e a s , H a ll p ik e tropieza e n la m i s m a p i e d r a q u e L é v v - B r u h l, a b r i e n d o a s í el m i s m o flanco q u e el p e n s a d o r f r a n c é s d e jó t i e m p o a t r á s p a r a las c r ít ic a s de Boas y R a d i n (1 957: 12).

La religión c o m o c u l tu r a A n t e r i o r m e n t e h a c í a m o s r e f e r e n c i a a q u e se h a b í a sile n c ia d o o s u b e s t i m a d o la i n f l u e n c i a d e M a r x v W e ber' e n los e s tu d io s a n t r o ­ p o l ó g ic o s d e la r e li g ió n . La c o m p i l a c i ó n d e a r t í c u l o s d e Lessa y V o gt s o b r e r e lig ió n c o m p a r a d a (1 9 7 2 ) se c e n t r a c a s i e x c lu s i v a m e n ­ te e n las c u l t u r a s t r i b a l e s v n o h a c e p r á c t i c a m e n t e n i n g u n a m e n ­ c ió n d e e s o s a u t o r e s . D u r a n t e la ú l t i m a d é c a d a , sin e m b a r g o , en un i n t e n t o d e ir m á s a llá del p a r a d i g m a e s t r u c l u r a l - f u n c i o n a l i s t a , los te x to s d e W e b e r y M a r x se h a n u t i l i z a d o c a d a vez c o n m á s p r o ­ lu s i ó n d e n t r o d e la a n t r o p o l o g í a y la s o c io lo g ía . E s t a s «nuevas o r i e n t a c i o n e s » n o s o n e n r e a l i d a d n u e v a s , s i n o q u e d e s c a n s a n en p e r s p e c t i v a s q u e f u e r o n f o r m u l a d a s a fin a le s d e l sig lo xtx. Estas c r í t i c a s al f u n c i o n a l i s m o se h a n s o l i d o m o v e r e n d o s d ire c c io n e s c o n t r a s t a n t e s : p o r u n la d o , la orientación q u e v ie n e d e Dillhey y W eber, que a b o g a p o r u n a p e rsp e ctiv a fe u o m e n o ló g ic a y herm e­ n é u t i c a , y, p o r o tr o , la t e o r í a d e M a rx . La i n f l u e n c i a d e LéviS t r a u s s ha s i g n i f i c a d o p a r a la ú l t i m a t e n d e n c i a u n r e f u e r z o de la d i m e n s i ó n p o s it iv is ta y e s t r u c t u r a l del m a r x i s m o , c o n la c o n t r a ­ p a r t i d a d e la p é r d i d a d e s u d i m e n s i ó n h u m a n i s t a e h is tó ric a . Por o t r o la d o , e n lo q u e r e s p e c t a a la p r i m e r a te n d e n c i a , se h a hecho u n a l e c t u r a d e W e b e r e n la q u e é s te a p a r e c e m á s c o m o u n so c iólo­ go i n t e r p r e t a t i v o q u e c o m o p r e c u r s o r d e la s o c io lo g ía h istó ric a. Así, en a m b a s t e n d e n c i a s se h a ig n o r a d o , c u a n d o n o m e n o s p r e c i a d o , el é n f a s is h is t ó r i c o y d i a lé c tic o q u e v e n í a d e H e g e l y del idealismo ale­ m á n . I g u a l m e n t e i m p o r t a n t e es el h e c h o d e q u e la s o c io lo g ía durkh e i m i a n a ha p e r m a n e c i d o c o m o u n r e f e r e n t e c e n t r a l p a r a a m b a s co rrien tes de p en sam ien to . El m á x i m o e x p o n e n t e d e la p r i m e r a t e n d e n c i a es Cliflord Geertz,

que h a s id o j u n t o c o n B e r g e r (1 9 7 3 ) u n o d e los p r i n c i p a l e s e x p o ­ n e n te s del e s t u d i o d e la r e lig ió n d e s d e el p in i t o d e v is ta d e la s o c i o ­ logía i n t e r p r e t a t i v a . L a in f l u e n c i a d e W e b e r es p a t e n t e e n el e s t u d i o de G e e r t z s o b r e la re lig ió n e n J a v a (196 0), a s í c o m o e n s u s f o r m u l a ­ cio nes m á s p r o g r a m á t i c a s s o b r e r elig ió n . E n p r i m e r lu g a r, c o n s i d e ­ r a r e m o s s u s tr a b a j o s m á s te ó ric o s , e n los c u a le s G e e r t z in v o c a u n estilo d e a n á lis is q u e , b a jo la r ú b r i c a d e « a n t r o p o l o g í a s e m á n t i c a » , ha g a n a d o f a m a e n t r e m u c h o s a n t r o p ó l o g o s c o n t e m p o r á n e o s . Lo p r i m e r o q u e p o d e m o s d e c i r es q u e s u o p c i ó n d e i n t e r p r e t a r la r e l i ­ g ió n c o m o el l o c u s d e l s i g n i f i c a d o h a c e q u e la a n t r o p o l o g í a d e G e e rtz p r e s e n t e m u c h a s a f i n i d a d e s c o n el tip o d e p e r s p e c t i v a s u g e ­ rida p o r J u n g y E lia d e . E s s u c é l e b r e a r t í c u l o «L a r e li g ió n c o m o s i s t e m a c u l t u r a l » (1975), G e e r t z l a m e n t a b a q u e e n las ú l t i m a s d é c a d a s n o h u b i e r a a v a n c e s t e ó r i c o s s i g n i f i c a t i v o s e n lo s e s t u d i o s a n t r o p o l ó g i c o s d e relig ió n , y q u e los a c a d é m i c o s d e e s te c a m p o s e la s t e n í a n q u e a r r e ­ g la r b á s i c a m e n t e c o n el m i s m o c a p i t a l c o n c e p t u a l d e s u s a n c e s ­ tros: D u r k h e i m , W e b e r , F r e u d y M a l i n o w s k i . N o c a b e d u d a d e que esto es c i e r to ; n o o b s t a n t e , los b ió l o g o s t o d a v í a t r a b a j a n c o n el c a ­ pital c o n c e p t u a l d e D a r w i n y M e n d e l y n o p a r e c e q u e p o r e s o se s i e n ta n m o l e s t o s , d e h e c h o s e s u e l e a c e p t a r la v a l id e z d e s u s a v a n ­ ces y « e n r i q u e c i m i e n t o s e m p í r i c o s » . G e e r t z n o p r o p o n e a b a n d o n a r las i n t e r p r e t a c i o n e s d e los c u a t r o a u t o r e s m e n c i o n a d o s , s i n o m á s b ie n la n e c e s i d a d d e e n s a n c h a r la p e r s p e c t i v a y a c e p t a r q u e la r e l i ­ gión es e s e n c i a l m e n t e u n s i s t e m a c u l t u r a l q u e d a s e n t i d o a la e x i s ­ te n c ia h u m a n a . E n e s t o s t é r m i n o s d e f i n e la r e lig ió n , c u y a f u n c i ó n u n iv e rsa l es p r o p o r c i o n a r d i c h o s s i g n i f ic a d o s : Una religión es un sistem a de sím bolos que im p rim e a los h o m ­ bres de forma p o d ero sa v d u ra d e ra un ca rácter y un a m otivación a través de la form ulación de concepciones referentes a un o r d e n a ­ m ien to general de la existencia, concepciones que están revestidas con un a u r a tal de realidad que las actitudes y motivaciones parecen s in gu larm ente verídicas ( 1 9 7 5 : 90). S u g i e r e , p o r , t a n t o q u e los s í m b o l o s r e li g io s o s f o r m a n u n a « c o n g r u e n c i a b á s ic a » e n t r e u n e s tilo d e v id a p a r t i c u l a r v u n a m e ­ ta físic a e s p e c íf i c a , d e 1o r i n a q u e f u n c i o n a n c o r n o s i n t e t i z a d o r e s del c t h o s d e u n p u e b l o — el e s tilo e s té t ic o , el t o n o y la c u a l i d a d d e su v id a - y s u v is ió n d el m u n d o — s u s i d e a s m á s a m p l i a s d e o r ­ den— . E sas e s tru c tu ra s sim bólicas, c o n tin ú a , tienen in tr ín s e c a ­ m e n te u n a s p e c t o d o b le , p u e s al m i s m o t i e m p o s o n u n m o d e l o de la « r e a lid a d » y u n m o d e l o p a ra la « r e a lid a d » , o, e x p r e s a d o d e lor-

m a m á s g r á f ic a , « i n f o r m a n del e s t a d o de] m u n d o y lo forman» (p á g . 95). P a r a G e e r t z , p u e s , las c r e e n c i a s r e l i g i o s a s f u n c io n a b a n p a r a p r o p o r c i o n a r s i g n i f i c a d o , p a r a o f r e c e r e x p l ic a c i o n e s de los a c o n t e c i m i e n o s v e x p e r i e n c i a s a n ó m a l a s (Tylor), p a r a d a r apoyo e m o c i o n a l al s u f r i m i e n t o h u m a n o ( W e b e r y M a lin o w s k i) , y p ara o f r e c e r u n a s e r ie d e c r i t e r i o s é t i c o s q u e e x p l i c a r a n la d is c o n tin u i­ d a d e n t r e la c o s a s ta l c o m o s o n y la s c o s a s ta l c o m o d e b e r í a n ser P o r lo t a n t o , r e l a c i o n a e s t r e c h a m e n t e el s i m b o l i s m o re ligio so con lo q u e d e n o m i n a «el p r o b l e m a d el s ig n i f ic a d o » . U n a s referenc ias b r e v e s s e r v i r á n p a r a h a c e r n o s u n a i d e a d e l t o n o d e su arg u m e n to H a y c o m o m í n i m o i r e s p u m o s d o n d e el c a o s — u n c ú m u l o de a c o n t e c i m i e n t o s q u e c a r e c e n , n o y a d e i n t e r p r e t a c i o n e s s i no de int e r p r e t a b i l i d a d — a m e n a z a c o n d e s p l o m a r s e s o b r e el h o m b r e : en los l í m i t e s d e s u c a p a c i d a d a n a l í t i c a , e n l os l í m i t e s d e s u p o d e r d e resis­ t e n c i a y e n l os l í m i t e s d e s u v i s i ó n m o r a l . . . L a e x i s t e n c i a d e c o n f u ­ si ó n , m i e d o y p a r a d o j a s m o r a l e s — del P r o b l e m a del S i g n i f i c a d o _ es u n o d e l os m o t i v o s q u e c o n d u c e a l os h o m b r e s a la c r e e n c i a en d i o s e s , d e m o n i o s , e s p í r i t u s , p r i n c i p i o s t o t é m i c o s , o la e f i c ac i a espi­ r i t u a l d e l c a n i b a l i s m o . . . L o s c o n c e p t o s r e l i g i o s o s n o se r e s t r i n g e n a u n c o n t e x t o m e r a m e n t e m e l a f í s i c o , p r o p o r c i o n a n u n a e s t r u c t u r a de i d e a s a t r a v é s d e l as c u a l e s u n a a m p l í a s e r i e d e e x p e r i e n c i a s — inte­ l e c t u a l e s , e m o c i o n a l e s , m o r a l e s — c o b r a s i g n i f i c a d o ( 1975: 100-123).

G e e r t z es c o n s c i e n t e d e q u e la e l a b o r a c i ó n y s is t e m a t i z a c i ó n de d i c h a s e s t r u c t u r a s s i m b ó l i c a s n o es u n i f o r m e ; a d e m á s d e la p ers­ p e c t i v a r e li g io s a h a y o t r a s p e r s p e c t i v a s q u e la g e n t e u s a p a r a c o n s­ t r u i r el m u n d o , c o m o la del s e n t i d o c o m ú n , la c ie n tífic a , y la esté­ tic a (1975: 1 10-1 12; 1983: 7 3 -1 2 0 ). M i e n t r a s q u e el s e n t i d o c o m ú n es u n a f o r m a d e r e a l i s m o i n g e n u o , la c i e n c i a u n m o d o d e c o m ­ p r e n s i ó n b a s a d a e n observaciones d e s i n t e r e s a d a s y conceplos for­ m a l e s , y la p e r s p e c t i v a e s t é t i c a p o n e e n t r e p a r é n t e s i s el rea lism o i n g e n u o y el i n t e r é s p r á c t i c o e n f a v o r d e la c o n t e m p l a c i ó n se nso­ rial, la p e r s p e c t i v a r e li g io s a «se m u e v e m á s a l lá d e la r e a l i d a d de la v i d a c o t i d i a n a » p a r a c o r r e g i r y c o m p l e t a r é s ta . « E n v ez d e distanc i a m i e n t o , su l e m a es " d e d i c a c i ó n ”, e n v e z d e a n á lis is , e n c u e n tro .» E n el r itu a l, i n d i c a G e e r t z , el m u n d o v iv id o y el m u n d o im a g in a d o se f u s i o n a n a tr a v é s del p r o t a g o n i s m o d e la s f o r m a s sim b ó lic as (1 975: 112). E n u n e n s a y o a n t e r i o r h a b í a s e ñ a l a d o q u e el elem e nto e s e n c i a l d e t o d a s las r e l i g i o n e s e r a q u e d e m o s t r a b a n u n a relación s ig n i f i c a t i v a e n t r e los v a l o r e s d e u n p u e b l o y el e s t a d o g e n e r a l de su e x i s te n c ia . G e e r t z c o n c l u y e d i c i e n d o q u e el e s t u d i o a n t r o p o l ó g i c o de la re­

ligión r e a l i z a d o s t i p o s d e o p e r a c i o n e s : p r i m e r o , u n a n á l i s i s del s is ­ te m a d e s i g n i f i c a d o s p r e se n te e n el s i m b o l i s m o r e li g io s o y, s e g u n ­ do, el a n á l i s i s d e la r e l a c i ó n d e e s t o s s i s t e m a s c o n u n p r o c e s o s o c io e str u c tu r a l y p s ic o ló g ic o . Los a n t r o p ó l o g o s h a n s o lid o d e s a ­ tender la p r i m e r a o p e r a c i ó n . E s o b v io q u e G e e r t z p e n s a b a q u e e s ­ ta b a p r o p o n i e n d o u n a « p e r s p e c t i v a c o m p l e t a m e n t e n u e v a » del a n á lis is d e la r e lig ió n , p e r o su l l a m a d a a u n a c o m p r e n s i ó n i n t e r ­ p r e ta tiv a d e los f e n ó m e n o s c u l t u r a l e s ya h a b í a , p o r s u p u e s t o , sitio f o r m u l a d a m u c h o a n t e s p o r D iltb e y y VVeber. A d e m á s , e s t a t r a d i ­ ción n o e r a t o t a l m e n t e a j e n a a la a n t r o p o l o g í a ; c l a r o s e j e m p l o s d e esta p e r s p e c t i v a s o n el e s t u d i o i n t r o d u c t o r i o d e B e n e d ic l, e s c r ito d e n t r o d e la t r a d i c i ó n del V ersehen , y el d e G la d y s R e i c h a r d s o b r e la re lig ió n n a v a j o (1 9 5 0 ) ( v é a se H a r r i s 1969; M o r r i s 1984). A p a r t e d el r e l a t i v i s m o c u l t u r a l q u e c o n l le v a e s te tip o d e a n á l i ­ sis, la d e f i n i c i ó n d e G e e r t z d e la r e li g ió n e s tá a b i e r t a a u n a s e rie de crítica s, e v a l u a d a s p o r Tala! A s a d e n u n a r e s e ñ a del e n s a y o . E n p r i m e r l u g a r , c u a n d o G e e r t z s u g i e r e q u e los s í m b o l o s r e li g io s o s i n ­ d u c e n a c i e r t a s d i s p o s i c i o n e s p s i c o l ó g i c a s — a lg o s i m i l a r a la t e o r í a de los s e n t i m i e n t o s d e R a d clíf fe -B r o w n — n o s ó lo a s u m e u n a r e l a ­ ción u n í v o c a en tre d e t e r m i n a d a s c r e e n c i a s y d i s p o s i c i o n e s p s i c o ­ lógicas, s i n o q u e ig n o r a «las i n s t i t u c i o n e s s o c ia l e s y e c o n ó m i c a s en g en e ral, e n el m a r c o d e las c u a l e s se d e s a r r o l l a n las b i o g r a f í a s i n ­ d iv id u a le s» (1 983: 241). S e g u n d o , al e q u i p a r a r los d o s n iv e le s d e d i s c u r s o ( s í m b o l o s q u e in d u c e n a d i s p o s i c i o n e s y o t r o s q u e s i t ú a n e s a s d i s p o s i c i o n e s e n u n a n d a m i a j e c ó s m i c o ) , G e e r t z , s e ñ a l a A sad, a s u m e u n p u n t o d e vista teológico, i g n o r a n d o el « p ro c e s o d is c u rs iv o » a tra v é s del c u a l se c o n s ­ truyen los s i g n i f ic a d o s . T e r c e r o , al s e p a r a r la r e lig ió n d e la c i e n c ia , del s e n t i d o c o m ú n y de la e s t é t i c a , G e e r t z d o t a a la r e li g ió n d e u n a p e r s p e c t i v a d i s t i n ­ tiva y d e u n a f u n c i ó n u n i v e r s a l ú n i c a : e s t a b l e c e r s i g n i f ic a d o s . P a s a p o r a l to la c u e s t i ó n d e si la r e li g ió n e s v e r d a d e r a , ilógica, ilu s o ria , o falsa c o n c i e n c i a . E n su e n s a y o s o b r e id e o lo g ía , G e e r t z n o c o n s i ­ d e r a q u e la r e li g ió n s e a u n a f o r m a d e id e o lo g ía . E s te p u n t o d e vis­ ta tal v ez c o n t r a d i c e su s u g e r e n c i a s e g ú n la c u a l la f u n c i ó n so c ial de la c i e n c i a e n r e l a c i ó n a las id e o lo g ía s es c o m p r e n d e r l a s — q u é son, c ó m o f u n c i o n a n , c ó m o s u r g e n — y c r i t i c a r l a s (197 5: 232). C i e r t a m e n t e , é s t a n o es s u v isió n d e la r e lig ió n . C u a r t o , e n su e n s a y o G eertz n u n c a d ic e q u e la relig ió n se vea a f e c ta d a p o r las e x p e r i e n c i a s del m u n d o c o t id ia n o , p u e s s i e m p r e p a i le d e la n o c i ó n d e c u l t u r a re lig io s a — u n a e s t r u c t u r a s i m b ó l i c a — que es siii gen e n s y e n g r a n m e d i d a d i v o r c i a d a d el p o d e r y d e los

p r o c e s o s s o c i o e c o n ó m i c o s . E n el e n s a y o d e G e e rlz , dice Asad hay u n «vacío» e n t r e el s i s t e m a c u l t u r a l y la r e a l i d a d social lo oiif» W , , ,. . , . ■,, . » ^ ‘‘ace q u e n o e x p l o t e las c o n d i c i o n e s h i s t ó r i c a s n e c e s a r i a s p a r a la exis le n c ia d e d e t e r m i n a d a s p r á c t i c a s y d isc u r s o s re lig io so s (1983- 252) E s to s c o m e n ta r io s d e la c o n s a b i d a d e f i n i c i ó n g e e r tz ia n a de la r e lig ió n tie n e n , e n mi o p i n i ó n , c i e r t a v a lid e z , p e r o c o n s titu y e n una c r í t i c a l i m i t a d a e n la q u e A s a d n o tie n e e n c u e n t a o t r o s e stud ios de G e e r l z m a s s u s t a n t i v o s . U n o se p r e g u n t a q u é tip o d e c rítica h ubie­ ra f o r m u l a d o A sa d a la d e f i n i c i ó n d e M a r x d e la religión que re­ p r o d u c í a m o s en el c a p í t u l o 1. D u r a n t e los a ñ o s c i n c u e n ta , Geertz c o m o m u c h o s d e s u s c o n t e m p o r á n e o s —.G lu c k r n a n , Leacli, y Firth p o r e j e m p l o — se m o s t r a b a c l a r a m e n t e in s a t i s f e c h o c o n los electos e s lá tic o s y a h i s t ó r i c o s d e la teo r ía f u n c i o n a l i s t a , y a fuera en su ver­ s ió n s o c io ló g ic a ( R a d c l i f f e - B r o w n ) o s o e i o p s i c o l ó g i c a (Malinowski). S i n t i e n d o q u e la r e l a c i ó n e n t r e las e x p r e s i o n e s c u ltu r a le s y la o r g a n i z a c i ó n s o c ia l n o e r a ni « d e r iv a d a » ni u n a s i m p l e «im agen re­ fle ja d a en u n e s p e jo » , G e e rlz , e n s u e n sa y o « R itu a l y c a m b io so­ c ia l» , e x p l o r a b a la p o s i b i l i d a d d e u n a t e o r í a f u n c i o n a l i s t a más d i n á m i c a . A r g u m e n t a q u e la d i s t i n c i ó n e n t r e cu ltu r a y sistem a so c ia l, y e n t r e s i g n i f i c a d o y Iu n ció n , o b e d e c e a d o s f o r m a s d iferen­ tes d e i n t e g r a c i ó n . «La c u l t u r a » , s e ñ a l a , i m p l i c a u n a integración « ló g ic o - s ig n if ic a tiv a » , m ien tr a s q u e la i n t e g r a c i ó n «causal-luncional» es, s i g u i e n d o la a n a l o g í a o r g á n i c a , c a r a c t e r í s t i c a del sistema so c ia l. La i n f l u e n c i a d e T a l c o tt P ar.son s es e v i d e n t e en es ta fo rm u ­ la c ió n q u e c o n t i e n e u n a f u s ió n d e los m o d o s d e a n á lis is de Weber v D u r k h e i m . E n u n e x a m e n d e c i e r to s r i t u a l e s j a v a n e s e s , en los que las c e r e m o n i a s r e li g io s a s se v u e lv e n c e n t r o d e c o n f lic to y debate po lític o , G e e r l z i n d i c a q u e se d e b e a u n a « in c o n g r u e n c ia » entre la e s t r u c t u r a c u l t u r a l d e s i g n i l i c a d o s v el m o d e l o d e in te r a c c ió n social ( 19 7 5 b : 169), De s u a n á l i s i s se d e s p r e n d e q u e n o h a y in tegración en el p l a n o c u l t u r a l o so c ial. Al i n t e n t a r e n t e n d e r la relig ió n d e n tro de u n c o n t e x t o s o c i o p o l í t i c o e s p e c ífic o , G e e r l z e s tá o fre c ie n d o una p e r s p e c ti v a d e a n á lis is d e la r e lig ió n q u e es c i e r t a m e n t e m á s d in á ­ m i c a q u e la q u e p r e s e n t a n los a n t r o p ó l o g o s e n los cute no ha ejerci­ d o su in flu jo la s o c io lo g ía w eb eria n a ; T u r n e r y D ouglas, por ejem ­ plo. A p e s a r d e c o n c e b i r s u p r o p i a p e r s p e c t i v a c o m o h e r m e n é u tic a c u l t u r a l , los e s t u d i o s d e G e e r t z v a n m á s allá d e u n a s im p le interp r e l a c i ó n del s i m b o l i s m o r elig io so ; s u s e s t u d i o s d e los sistem as c u l t u r a l e s d e J a v a y B ali in d i c a n , e n e l e c to , la p o d e r o s a influencia d e W e b e r . C o m o o c u r r í a c o n D u r k h e i m y W e b e r , e n G ee rlz ta m ­ b ié n hay u n a d isc r e p a n c ia e n t r e s u s o b je tiv o s te ó ric o s , explícitos en v a r io s e s c r ito s p r o g r a m á t i c o s , v s u s a n á lis is s u s t a n tiv o s .

E n ¡ h e Religión o/ J av a ( 19 6 0) G e e r t z n o se c e n t r a e n u n s o lo s is ­ t e m a religioso, s in o en tres t r a d i c i o n e s o «v isio n es del m u n d o » d i f e ­

rentes. El e s t u d i o e s tá b a s a d o e n la in v e s tig a c ió n d e d o s a ñ o s (1 9521954) lle vada a c a b o e n la p e q u e ñ a c i u d a d d e M o d j o k u t o e n el este Je J a v a ( a h o r a I n d o n e s ia ) . S e t r a t a b a d e u n lu g a r p e q u e ñ o y d e s t a r ­ talado: «La tie r r a e r a e s c a s a , los e m p l e o s in s u f ic ie n te s , la p o lític a inestable, la s a l u d p r e c a r ia , los p r e c io s s u b í a n y la v id a e n g e n e r a l e s ­ taba lejos d e s e r p r o m e t e d o r a , e r a u n a e s p e c ie ele e s t a n c a m i e n t o a g i ­ tado». S in e m b a r g o , en m e d i o d e e s ta e s c e n a d e p r i m e n t e , c o n t i n ú a , había u n a v ita lid a d in te le c tu a l s o r p r e n d e n t e . Los c a m p e s i n o s e s t a ­ ban c o n t i n u a m e n t e e n I r a s c a d o s e n d e b a t e s filosóficos, d i s c u t i e n d o sobre d o c t r i n a s y p r a c tic a s r e lig io s a s (1983: 60). The Religión of Java ofrece u n a d e s c r i p c i ó n d e t a l l a d a d e e s ta s c r e e n c i a s y p r á c tic a s , q u e Geertz c l a s i lie a e n tre s «tip o s c u l tu r a le s » d i s t in to s , d i r e c t a m e n t e r e ­ la cio n a d o s c o n las tres i n s t i t u c i o n e s p r i n c i p a l e s d e Ja v a: la a l d e a , el m e rc a d o v la b u r o c r a c i a g u b e r n a m e n t a l . El p r i m e r o , la t r a d i c i ó n re lig io s a a b a n g a n , e s t á c e n t r a d o e n la fiesta r itu a l l l a m a d a sla n ie ta n c in c lu y e t o d o u n c o m p l e j o d e cr e e n ­ cias r e l a c i o n a d a s c o n los e s p í r i t u s , y u n a se rie d e te o r í a s y p r á c t i c a s r e la c io n a d a s c o n la h e c h i c e r í a , la m e d i c i n a v la m a g ia . El s i s t e m a se m a n ifiesta e n t r e los c a m p e s i n o s y los p o b r e s d e las c i u d a d e s , y c o n ­ siste e n u n a « in t e g r a c i ó n e q u i l i b r a d a d e e l e m e n t o s a n i m i s t a s , hinduistas e is l á m i c o s , u n s i n c r e t i s m o p r o p i o d e J a v a q u e c o n s t i t u y e la v e rd a d e r a t r a d i c i ó n p o p u l a r d e la isla, el s u s t r a t o b á s i c o d e su c iv i­ lización» (1960: 5). L a s e g u n d a su b í r a d i c i ó n , q u e G e e r t z l l a m a sa n tr i, e s t á a s o c i a d a con el m erecido y las c la s e s c o m e r c i a n t e s , y r e p r e s e n t a u n a v e r ­ sión p a n t e í s t a del is la m m u y e x t e n d i d a p o r J a v a . A d e m á s d e la e j e ­ cución d e los r i t u a l e s b á s i c o s d el is la m — las o r a c i o n e s , la p e r e g r i­ nación a La M e c a , e le .— la t r a d i c i ó n s a n l r i c o m p r e n d e t o d o u n co m p le jo d e i n s t i t u c i o n e s s o c ia l e s v p o l í t i c a s i s l á m i c a s . A u n q u e p r i n c i p a l m e n t e a s o c i a d a c o n lo s g r u p o s d e c o m e r c i a n t e s j a v a n e ­ ses, los c a m p e s i n o s r i t o s t a m b i é n p r o f e s a n e s t a re lig ió n . F i n a l m e n t e , e s t á la t r a d i c i ó n p rija ji. E s te t é r m i n o d e s i g n a b a o r i g i n a l m e n t e a la a r i s t o c r a c i a d o m i n a n t e h e r e d i t a r i a , q u e u n a vez fue la elite d o m i n a n t e d e J a v a y a la q u e el g o b i e r n o c o l o n i a l h o ­ landés c o n v i r t i ó e n u n s e r v ic io civil a s a l a r i a d o . L a t r a d i c i ó n re li­ giosa d e e s t a a r i s t o c r a c i a n o se b a sa b a e n e le m e n to s a n i m i s t a s ni islám icos, s i n o e n h i n d u i s t a s , d e s a r r o l l a n d o u n ti p o d e « a g n o s t i ­ cism o del E x t r e m o O r i e n te » , c o n s u s f o r m a s a r t í s t i c a s c l á s i c a s y su m is tic is m o in tu i tiv o . E s t a t r a d i c i ó n r e li g io s a e s t á a s o c i a d a a h o r a con la e lite b u r o c r á t i c a .

Al s i t u a r el a n á l i s i s d e s c r i p t i v o d e e s t a s t r e s t r a d i c i o n e s religio­ s a s d e n t r o del c o n t e x t o s o c i o p o l í t i c o e h i s t ó r i c o d e Ja v a , el estudio d e G e e r t z r e c u e r d a a los e s t u d i o s d e W e b e r s o b r e I n d i a y China a u n q u e c a r e c e del i n t e r é s d e W e b e r p o r el r a c i o n a l i s m o é tico y los f a c t o r e s e c o n ó m i c o s . L a p r i n c i p a l c o n c l u s i ó n d e G e e r t z es q u e a u n q u e la r e li g ió n p u e d a e x p r e s a r v a l o r e s c o m u n e s y te n g a un a f u n c i ó n i n t e g r a d o r a , t a m b i é n s ig n i f ic a u n m e d i o a tr a v é s del cual se m a n i f i e s t a n d i s p u t a s y c o n f l i c t o s p o lít ic o s . El c o n f li c to político, e s c r ib e , m u y i n t e n s o e n la v i d a c o t i d i a n a d e I n d o n e s i a , tie n d e a « g a n a r e x p r e s i ó n e n t o r n o a t e m a s m a n i f i e s t a m e n t e religiosos» ( p á g . 36 4 ). Así, c o m o W e b e r , G e e r t z a s o c i a t r a d i c i o n e s religiosas e s p e c í f i c a s c o n c i e r t o s e s t r a t o s s o c ia l e s , a u n q u e n o d i s c u t e en d e ­ ta lle la n a t u r a l e z a d e e s ta « a f in i d a d » , l i m i t á n d o s e a s e ñ a l a r q u e los « c o m e r c i a n t e s y los c a m p e s i n o s rico s... s u e l e n v e r s e m á s o m e n o s " n a t u r a l m e n t e ” s a n t r i , los f u n c i o n a r i o s s o n " n o r m a l m e n t e ” prijaji y los c a m p e s i n o s m á s p o b r e s y el p r o l e t a r i a d o u r b a n o so n “típica­ m e n t e " a b a n g a n » (p á g . 374). E n s u e n s a y o s o b r e la r e lig ió n d e B ali, d o n d e r e a l i z ó tr a b a jo de c a m p o e n el p e r i o d o 19 57 -1 9 5 8 , G e e r t z se c e n t r a e s p e c ífic a m e n te e n el c o n c e p t o w e b e r i a n o d e r a c i o n a l i z a c i ó n re lig io s a , la idea de q u e d e t e r m i n a d o s c a m b i o s s o c i a l e s r a d i c a l e s p r o v o c a r o n la sis te ­ m a t i z a c i ó n , a tr a v é s d e i n t e l e c t u a l e s r e li g io s o s , d e las d e n o m i n a ­ d a s r e li g io n e s u n i v e r s a l e s . E s t o i m p l i c a e s e n c i a l m e n t e u n «desen­ c a n t o » c o n el m u n d o , u n a m a y o r f o r m a l i z a c i ó n e in te g r a c i ó n de los s í m b o l o s r e li g io s o s y u n a m a y o r e x p l i c i t u d d e la d o c t r i n a ética. A u n q u e los b a l i n e s e s s o n , e n u n s e n t i d o a m p l i o , h i n d ú e s , G eertz s e ñ a l a q u e s u s i s t e m a r e li g io s o m o s t r a b a p o c a r a c i o n a l i z a c i ó n . Se t r a t a b a d e u n a « a c c ió n c e n t r a d a e n lo c o n c r e t o , p r o f u n d a m e n t e e n t r e l a z a d a c o n los e l e m e n t o s d e la v id a c o t i d i a n a » y n o im p lic a b a d e m a s i a d a s o f i s t i c a c i ó n r e l i g i o s a ( 1 9 7 5 : 175). S in e m b a r g o , la elite t r a d i c i o n a l d e Bali, s e ñ a l a G e e r t z , e n f r e n t a d a a la id e o lo g ía p o p u ­ lis ta y a la s a m e n a z a s a su p o s i c i ó n q u e s u p o n e n los c a m b i o s polí­ t ic o s y e c o n ó m i c o s e n la I n d o n e s i a r e p u b l i c a n a , e s t á en u n p roceso d e r a c i o n a l i z a c i ó n d e r i t u a l e s , c r e e n c i a s y d o c t r i n a s d e la religión h i n d ú - b a l i n e s a m e d i a n t e el e s t í m u l o a la l i t e r a t u r a r e lig io sa y a la r e o r g a n i z a c i ó n d e la s i n s t i t u c i o n e s r e li g io s a s . G e e r t z n o t a que, al p a r e c e r , lo q u e p a s a b a e n C h i n a e n el s ig lo v a. C. e s t a b a p a s a n d o e n B ali a m e d i a d o s del sig lo xx. C o n s i d e r a q u e e s t a r a c io n a liz a c ió n p o r p a r t e d e la n o b l e z a d o m i n a n t e e r a e n g r a n m e d i d a u n a lorm a d e m a n t e n e r s u d o m i n i o p o l í t i c o (p ág . 186). E n s u s a n á lis is e m p í­ r ic o s, al m e n o s , G e e r t z n o ve la r e li g ió n c o m o t o t a l m e n t e d iv o rcia­ d a d e la p o lític a .

E n I s l a m Obsen>eeJ* (1 9 6 8 ), u n e x c e l e n t e e s t u d i o h i s t ó r i c o y c o m p a r a t i v o , G e e r t z a n a l i z a los p r o c e s o s r e l i g i o s o s d e I n d o n e s i a y M a r r u e c o s , d o n d e h a b í a i n v e s t i g a d o e n la a n t i g u a c i u d a d a m u ­ r a l l a d a d e S e f r o n e n 1 9 6 4 -1 9 6 6 ( v é a s e G e e r l z 1979), C o n c i b e el e s t u d i o c o r n o u n e j e r c i c i o d e m a c r o s o c i o l o g í a , e n el e s tilo c o m p a ­ ra tiv o e h i s t ó r i c o d e W e b e r , e v i t a n d o así, s e g ú n d ic e , la « su p e r ­ ficia lid a d in t e l e c t u a l » del r e l a t i v i s m o c u l t u r a l (el ti p o d e c o m ­ p r e n s i ó n in te r p r e ta tiv a p o r la q u e h a b í a a b o g a d o a n t e r i o r m e n t e ) y la «vil t i r a n í a » d e l d e t e r r n i n i s m o h i s t ó r i c o ( c o n lo q u e , a p a r e n t e ­ m e n te , se r e f i e r e al tip o d e a n á l i s i s p r o p u e s t o p o r M a r x y E n g e l s ) . C o m i e n z a el l i b r o s e ñ a l a n d o q u e el p r o p ó s i t o d e c u a l q u i e r e s t u d i o s i s t e m á t i c o d e r e li g ió n n o d e b e s e r s o l a m e n t e d e s c r i b i r i d e a s e i n s t i t u c i o n e s , s i n o d e t e r m i n a r e n q u é g r a d o é s t o s s o s t i e n e n o in ­ h ib e n la fe r e l i g i o s a y a v e r i g u a r « q u é le p a s a a la fe c u a n d o su ve­ hículo s u f r e a l te r a c io n e s » (pág. 2), P o r lo ta n to , su e n f o q u e , m á s q u e en la r e l a c i ó n e n t r e la re lig ió n y la v id a social, e s tá e n las c r e e n c i a s e i n s t i t u c i o n e s r e li g io s a s . D e s p u é s d e d e s c r i b i r la h i s t o r i a y la c u l t u r a d e d o s p a í s e s y s u s «estilos c l á s i c o s » d e e x p r e s i ó n r e li g io s a — m o r a b i t i s m o e n M a r r u e ­ cos, c o n su é n f a s i s e n los s a n t o s y el s u f i s m o , e i l u m i n a c i o n i s m o en I n d o n e s ia , c o n s u c o n c e p t o d e « te a tr o » y su t r a d i c i ó n p rijaji— , G ee rtz i n t e n t a d e s c r i b i r y e x p l i c a r los c a m b i o s r e li g io s o s q u e h a n te n id o l u g a r d u r a n t e el u l t i m o siglo. S e m u e s t r a i n s a t i s f e c h o c o n las c u a t r o p r i n c i p a l e s te o r í a s del c a m b i o s o c ia l — d e i n d i c a d o r e s , tip o ló g ic a , a c u l t u r a t i v a m u n d i a l , v e v o l u c i o n i s t a — y s e ñ a l a q u e n o d e b e m o s p r e s t a r a t e n c i ó n a ín d ic e s , e s t a d i o s , t r a y e c t o r i a s y t e n ­ d e n c ia s , s i n o a los p r o c e so s y m e c a n i s m o s d e tr a n sfo r m a c ió n s o ­ cial. P a r a e n t e n d e r p o r q u é los e s tilo s c l á s i c o s r e li g io s o s e n a m b o s p a íse s s e ven a h o r a a c o r r a l a d o s p o r o tra s c o r r ie n te s d e p e n s a ­ m ie n to , e s p e c i a l m e n t e el s e c u l a r i s m o y el e s c r i t u r a l í s m o is l á m i c o , G ee rtz s e ñ a l a q u e se d e b e n t e n e r e n c u e n t a tr e s p r o c e s o s r e l a c i o ­ n a d o s e n t r e sí. El p r i m e r o es el e s t a b l e c i m i e n t o d e la d o m i n a c i ó n o c c id e n ta l , el i m p a c t o d e la c o l o n i z a c i ó n q u e fue e n p r i m e r l u g a r e c o n ó m i c o , c o n la i m p l a n t a c i ó n d e b a n c o s , c a r r e t e r a s , f e r r o c a r r i ­ les y u n a e c o n o m í a d e e n c la v e . El s e g u n d o fu e la c r i s t a l i z a c i ó n d e un E s t a d o - n a c i ó n a c tiv o e i n t e g r a d o , q u e d i o l u g a r a u n a s o c i e d a d b if u r c a d a . F i n a l m e n t e , c o m o r e a c c i ó n a la i n t r u s i ó n o c c i d e n t a l , se d e s a r r o l ló u n a f o r m a li t e r a t a d e l is la m , e s c o l á s t i c a v le g a li s ta , p o ­ n ie n d o el é n f a s i s e n el C o r á n y e n el hajj. E s t a t e n d e n c i a e s c r i tu ­ ra! n o se d i r i g í a ú n i c a m e n t e c o n t r a los p o d e r e s c o l o n ia l e s , e s c r i b e * T r a d . c a s i . : O h s e i v a n d o el Islam, B a r c e l o n a , P a u l o s , 199 4. [R .]

G e e r t z , s i n o t a m b i é n c o n t r a la s f o r m a s « c lásicas » d e r elig ió n , que e n I n d o n e s i a n o s ó lo e r a n i s l á m i c a s . S i g n i f i c a t i v a m e n t e , el fundam e n t a l i s m o i s l á m i c o n o es s ó lo u n a i d e o lo g ía r e li g io s a d is i d e n te o u n c r e d o p o lít ic o r e b e l d e , s i n o q u e t a m b i é n c o n l le v a u n « d e t e r m i­ n a d o m o d e r n i s m o » . S e g ú n Geertz.: «Si v o l v e m o s la v ista a t r á s ve­ r e m o s q u e se t r a t a d e u n p r i n c i p i o e s t a b l e c i d o e n to d o c a m b i o c u l­ t u r a l: n u e s t r a R e f o r m a t a m b i é n s e h i z o d e e s a m i s m a m a n e r a » (1968: 69). E n ú l t i m a i n s t a n c i a , c o n la i n d e p e n d e n c i a d e a m b o s p a í s e s las t r a d i c i o n e s c l á s i c a s s e r e n o v a r o n y r e a f i r m a r o n , a u n q u e el e s c r i t u r i s m o t o d a v ía p e r m a n e c e c o m o u n a f u e r z a p o d e r o s a . G e e r t z a n a l i z a la p e r s o n a l i d a d d e las d o s f i g u r a s p o l í t i c a s m á s i m ­ p o r t a n t e s d e e s t o s p a í s e s e n es e p e r i o d o : « C o n S u k a r n o el E stad ot e a t r o volvió a I n d o n e s i a ; y c o n M u h a m r n e d V el r e i n a d o m o r a b ític o r e t o r n ó a M a r r u e c o s » (p ág . 74). E n la c o n c l u s i ó n G e e r t z p r o p o n e d o s o r i e n t a c i o n e s c o n t r a s ­ t a n t e s d e l e s t u d i o d e la r e l i g i ó n . U n a es la s e m á n t i c a o h e r m e n é u ­ tic a, q u e s u g i e r e q u e la r e li g ió n t i e n e q u e v e r c o n s ig n ific a d o s , f u n c i o n a n d o p a r a d a r u n i d a d a la e x p e r i e n c i a y p a r a s u p e r a r «el s e n t i m i e n t o d e i n a d e c u a c i ó n d e las i d e a s del s e n t i d o c o m ú n » . C u a l q u i e r c o s a q u e s e a lo q u e el i s l a m — m o r a b i t i s m o , ilu m in a c i o n i s m o o e s c r i t u r i s m o — a p o r t a a a q u e l l o s q u e lo a d o p t a n , «lo q u e es s e g u r o » , e s c r i b e , «es q u e c o n t r i b u y e a h a c e r la v id a m e ­ n o s c h o c a n t e p a r a la r a z ó n y m e n o s c o n t r a r i a al s e n t i d o c o m ú n » ( p á g . 101). É s t e es el p u n t o d e v is t a q u e se e x p r e s a e n s u s en say o s. L l a m a la a t e n c i ó n , s in e m b a r g o , s o b r e el e s c e p t i c i s m o q u e está a m p l i a m e n t e e x t e n d i d o e n I n d o n e s i a v M a r r u e c o s , y e s t u d i a la r e l a c i ó n e n t r e r e l i g i ó n y c i e n c i a m o d e r n a e n los d o s p a í s e s (págs. 103 -10 6). L a o t r a p e r s p e c t i v a p o r la q u e a b o g a G e e r t z es c o m p a ­ r a t i v a y « c ie n tífic a » ; c o n l le v a , s e g ú n n o s d ic e , la d e s c r i p c i ó n de u n a a m p l í a v a r i e d a d d e t o r m a s e n las q u e se m a n i f i e s t a la reli­ g ió n : «El d e s c u b r i m i e n t o d e las f u e r z a s q u e h a c e n q u e e x i s ta n es­ ta s f o r m a s , q u e las a l t e r a n o las d e s í r u v e n ; v el e x a m e n d e s u s in­ f l u e n c ia s ... s o b r e el c o m p o r t a m i e n t o d e los h o m b r e s e n la vida c o t i d i a n a » (1 968: 96). D a d o s el é n f a s i s q u e d e p o s i t a e n la r e l i g i ó n c o m o s i s t e m a s im ­ b ó lic o y s u t e n d e n c i a a v e r la r e l i g i ó n c o m o u n e s t a d o in f e r io r — u n a « fe » — G e e r t z n u n c a a n a l i z ó c o m p l e t a m e n t e la s l u e r z a s s o ­ c i a l e s q u e p r o d u c í a n las c r e e n c i a s y p r á c tic a s r e l i g i o s a s . T o d a la p e r s p e c t i v a d e G e e r t z p e r m a n e c e fiel a la t r a d i c i ó n i d e a l i s t a ale­ m ana.

El m a r x is m o estru ctu ral E n 1971, c u a n d o e r a u n e s t u d i a n t e d e a n t r o p o l o g í a , m i t u t o r m e p id ió q u e p r e p a r a r a u n trab ajo s o b r e las a l t e r n a t i v a s al fu n c io n a ­ lis m o . E l r e s u l t a d o fu e u n e n s a y o t i t u l a d o « C a to r c e a l t e r n a t i v a s al e s t r u c l u r a l - f u n c i o n a l i s m o » . A d e m á s del e s t r u c t u r a l i s m o y d el m a r ­ x is m o e s t r u c t u r a l , el e n s a y o c o m p r e n d í a t o d a u n a p l é t o r a d e e s t r a ­ te g ia s teó r ica s q u e e n t o n c e s c o m e n z a b a n a p r o p o n e r s e : la t e o r í a d e los j u e g o s y m o d e l o s g e n e r a tiv o s ; v a r ia s f o r m a s d e c o m p r e n sió n « s im b ó lic a » y h e r m e n é u t i c a ; la e c o lo g ía c u l t u r a l , el m a t e r i a l i s m o c u l tu r a l; el a n á l i s i s d e r e d e s y d e t r a n s a c c i o n e s ; y la « n u e v a » e t n o ­ g r a f ía (e tn o c ie n c ia y a n tr o p o lo g ía c o g n itiv a ). M e n c i o n o e s t o a q u í p o r q u e h a h a b i d o u n a n o t a b l e t e n d e n c i a e n la ú l t i m a d é c a d a a r e d u c i r la s d i s c u s i o n e s t e ó r i c a s a, f u n d a m e n t a l m e n t e , tre s p a r a ­ d ig m a s : f u n c i o n a l i s m o , e s t r u c t u r a l i s m o y m a r x i s m o e s t r u c t u r a l ( G o d e l i e r 1977, A u g é 1982). Si el e s t u d i o tie n e u n a o r i e n t a c i ó n s o ­ cio ló g ic a , se s u e le a ñ a d i r o t r o p a r a d i g m a c lá sic o : la s o c io lo g ía i n ­ te rp retativ a (h e rm e n é u tic a , fen o m e n o lo g ía y etn o m e to d o lo g ía ) (v éa se B l e i c h e r 1982, R o s s i 1983). A u n q u e e s t a s d iv i s i o n e s n o d e j a n de t e n e r cier ta v a l id e z y p ra ctic id a d , ti e n d e n a so b r e s tim a r i n n e c e ­ s a r i a m e n t e las d i f e r e n c i a s e n t r e v a r ia s p e r s p e c t i v a s — p a s a n d o a s í p o r a lto la s c o n t i n u i d a d e s del p e n s a m i e n t o s o c ia l— y a i g n o r a r la c o m p l e j i d a d n o s ó lo d e los e s tilo s te ó r i c o s e s p e c ífi c o s , s in o d e los p r o p i o s a u t o r e s i n d iv i d u a le s . I n t e r p r e t a r a M a r x c o m o u n d e t e r m i ­ n is t a e c o n ó m i c o , a W e b e r c o m o u n s o c i ó l o g o i n t e r p r e t a t i v o , a D u r k h e i m c o m o u n p o s it iv is ta y u n f u n c i o n a l i s t a c l á s i c o y a E v a n sP ritc h a rd c o m o un sim ple e s tu d ia n te de h e rm e n é u tic a , su p o n e , c o m o ya h e m o s visto, in fra v a lo ra r i n j u s t a m e n t e la c o m p l e j i d a d y el v a lo r d e s u s t r a b a j o s . R e s u l t a e n t o n c e s u n t a n t o d i s p a r a t a d o v e r los e s t u d i o s a n t r o p o l ó g i c o s r e c i e n t e s c o m o si f u e r a n u n a e s p e c i e d e p r o g r e s i ó n d i a l é c t i c a d e s d e el f u n c i o n a l i s m o h a s t a el m a r x i s m o e s ­ t r u c t u r a l , via L é v i - S tr a u s s . El m a r x i s m o e s t r u c t u r a l es a p e n a s u n a t e n d e n c i a r e c ie n te d e n t r o d e la t r a d i c i ó n a n t r o p o l ó g i c a q u e , c o r n o n o t a b a e n el c a p í t u l o 1, r e p r e s e n t a s o l a m e n t e u n a i n t e r p r e t a c i ó n p a r t i c u l a r d e la o b r a d e M a rx . E l m a r x i s m o e s t r u c t u r a l e s t á i n e x t r i c a b l e m e n t e a s o c i a d o a la o b r a d e L o u is A f t h u s s e r , u n filó s o f o m a r x i s t a f r a n c é s q u e , a c o ­ m i e n z o s d e los a ñ o s s e s e n t a , e s c r i b i ó u n a s e r ie d e e n s a y o s c r í t i c o s a b o g a n d o p o r u n a i n t e r p r e t a c i ó n e s t r u c t u r a l i s t a d e M a rx (1 9 6 9 , 1972). El i n t e r é s d e A l t h u s s e r es s o b r e t o d o e p i s t e m o l ó g i c o , o f r e c e u n a t e o r í a c i e n t í f i c a d e la h i s t o r i a y d e la s o c i e d a d b a s a d a e n la le c ­ t u r a d e la o b r a d e m a d u r e z d e M a r x , E l cap ita l. A l t h u s s e r p r o p o n í a

u n a p e r s p e c t i v a n u e v a y c i e n t í f i c a d e la h i s t o r i a . E s t a n u e v a teoría c o n l l e v a la id e a d e la « c a u s a l i d a d e s t r u c t u r a l » y u t i l i z a b a c o n c e p ­ to s c o m o ei d e m o d o d e p r o d u c c i ó n , r e l a c i o n e s d e p r o d u c c i ó n , for­ m a c i ó n s o c ia l e id e o lo g ía . L a s f o r m u l a c i o n e s d e A l t h u s s e r dieron l u g a r a u n c o n v u l s iv o d e b a t e y a d i v e r s o s c o m e n t a r i o s c rític o s (véa­ se C a lli n ic o s 1976, C la r k e y o t r o s 1980, B e n t o n 1984), p e r o su tra­ b a j o f u e s ó lo u n a p a r t e d e u n a c o r r i e n t e m á s a m p l i a d e p en s a­ m i e n t o c o n o c i d a c o m o e s t r u c t u r a l i s m o . E n efe c to , en s u crítica al e m p i r i s m o y e n s u r e c h a z o d e l é n f a s i s h u m a n í s t i c o , su b je tiv ista e h i s t o r i c i s t a d el m a r x i s m o d e S a r t r e , la f ilo s o f ía d e A lth u s s e r pre­ s e n t a b a m u c h a s a f i n i d a d e s c o n la d e L é v i - S tr a u s s . A fin ales de la d é c a d a la i n f l u e n c i a c o m b i n a d a d e e s to s d o s a u t o r e s llevó al r e su r­ g i m i e n t o d e l i n t e r é s p o r la r e l a c i ó n d e M a r x c o n la a n tro p o lo g ía , y u n g r u p o d e m a r x i s t a s f r a n c e s e s — T e r r a y , R ey, G o d e l i e r y Meillass o u x — c o m e n z a r o n a e x p l o r a r la p o s i b i l i d a d d e i n t e r p r e t a r las so­ c i e d a d e s p r e c a p i t a l i s t a s a p a r t i r d e u n p a r a d i g m a m a r x i s t a e s tru c ­ t u r a l ( v é a s e K a h n y L l o b e r a 1981, p a r a u n e x c e l e n t e a n á lis is de la a n t r o p o l o g í a m a r x i s t a f r a n c e s a ) . P u e s t o q u e s ó lo u n o de esto s a u ­ t o r e s se h a d e d i c a d o el t e m a d e la id e o l o g í a re lig io s a , p odem o s, c r e o yo, c e n t r a r n o s e n los te x to s d e M a u r i c e G o d e lie r. A u n q u e n o c a b e d u d a d e q u e e n G o d e l i e r e j e r c i e r o n su influjo los t r a b a j o s d e A l t h u s s e r — G o d e l i e r c o m e n z ó s u « s in g u l a r itin e ra ­ rio» c o m o f iló so fo y fu e u n a c a d é m i c o j o v e n c í s i m o (n a c ió en 193 4)— e s t á c l a r o q u e d e s d e s u s p r i m e r o s t r a b a j o s G o d e li e r tenía s u p r o p i a o r i g i n a l i d a d y q u e A l t h u s s e r s i m p l e m e n t e h a b í a a n tici­ p a d o s u s id e a s . N o o b s t a n t e , es i n t e r e s a n t e el h e c h o d e q u e G ode­ l ie r r a r a m e n t e c i te a A l t h u s s e r e n s u s p r o p i o s t r a b a j o s , a p e s a r de la s e s t r e c h a s a f i n i d a d e s e x i s t e n t e s e n t r e s u s te o r í a s . E n 1958 Go­ d e l i e r c o m e n z ó u n p r o g r a m a d e i n v e s t i g a c i ó n c o n d o s cu estio nes r e v o l o t e a n d o d e n t r o d e s u c a b e z a : « ¿ E x is te u n a ló g ic a o c u l ta en los s i s t e m a s e c o n ó m i c o s q u e a p a r e c e n y d e s a p a r e c e n en el c u r s o de la h i s t o r i a ? » y « ¿ C u á le s s o n las c o n d i c i o n e s e p i s t e m o l ó g i c a s p a r a una c o m p r e n s i ó n r a c i o n a l d e e s t o s s i s t e m a s ? » P a r a r e s p o n d e r a esta p r e g u n t a e m p r e n d i ó u n m o v i m i e n t o m i g r a t o r i o d e la filosofía a la e c o n o m í a , y e n 1965 p u b l i c ó u n e n s a y o s o b r e a n t r o p o l o g í a e c o n ó ­ m i c a e n el q u e c o n c l u í a n e g a n d o q u e h u b i e s e « u n a r a c io n a lid a d e c o n ó m i c a e x c lu s iv a » (197 2: 317). D e n t r o d e e s te e n s a y o critica b a t a n t o las o r i e n t a c i o n e s « f o r m a l i s t a s » c o m o la s « s u sta n tiv ista s» de la e c o n o m í a , s u g i r i e n d o q u e , al final, la i d e a d e « r a c io n a lid a d » nos o b l i g a a a n a l i z a r las b a s e s e s t r u c t u r a l e s d e la v id a social. Así, bajo la g u í a d e L é v i - S t r a u s s se volvió h a c i a la a n t r o p o l o g í a , c o n v i r t i é n ­ d o s e él m i s m o e n u n a n t r o p ó l o g o q u e r e a l i z ó t r a b a j o de c a m p o

( 1 9 6 7 -1 9 6 9 ) e n t r e los b a r u y a d e N u e v a G u i n e a , u n g r u p o a i s l a d o de a g r i c u l t o r e s t r a s h u m a n t e s . D e s d e e n t o n c e s , G o cie lie r h a s u b r a ­ y ad o e n u n a s e r i e d e f e c u n d o s e i m p o r t a n t e s e n s a y o s (1 9 7 2 , 1977) la n a t u r a l e z a y a l c a n c e d e lo q u e él c o n s i d e r a el p a r a d i g m a m á s viable p a r a las c i e n c i a s s o c ia l e s . B á s i c a m e n t e , se ( r a t a d e u n a le c ­ tu r a e s t r u c t u r a l d el m a r x i s m o . S u b r a y e m o s b r e v e m e n t e a l g u n a s de la s c a r a c t e r í s t i c a s c la v e d e la t e o r í a s o c ia l q u e él p r o p o n e . C o m o p r e m i s a f u n d a m e n t a l , G odelíer s ig u e a L é v i - S t r a u s s e n la d e fe n s a f é r r e a d e u n a p o s ic ió n n o e m p i r i s t a . E n u n c o n o c i d o a r t ic u ­ lo (1972) a r g u m e n t a q u e M a rx y L é v i -S tr a u s s e o m p a r l í a n u n a e p i s ­ te m o lo g ía c o m ú n ; p a r a e s to s a u t o r e s , e s c rib e , « u n a e s t r u c t u r a n o es u n a realidad d i r e c t a m e n t e visible, y p o r t a n t o d i r e c t a m e n t e o b s e r v a ­ ble, s in o u n nivel d e r e a l i d a d q t\e ex iste m á s allá d e las r e l a c i o n e s v i ­ sibles e n t r e el h o m b r e y el f u n c i o n a m i e n t o q u e c o n s t i t u y e la ló g ic a s u b y a c e n te del s is te m a » (1972: xix). E n s u o p i n i ó n , la c i e n c i a n o p u e d e t o m a r c o m o p u n t o d e p a r t i ­ da el i n d i v i d u o y su e x p e r i e n c i a « i n m e d i a t a » del m u n d o . I n c l u s o llega a d e c i r q u e el p e n s a m i e n t o c i e n t í f i c o (el m a r x i s m o ) n o s ó lo no d e b e t o r n a r la s « a p a r i e n c i a s » — las r e p r e s e n t a c i o n e s c o l e c tiv a s de u n a c o m u n i d a d — c o m o « p u n t o d e p a r t i d a » , d e b e i n c l u s o «ig­ n o r a r la s » (19 77: 3). E s t o es u n d i s p a r a t e , ¿C ó m o p u e d e p e n s a r u n cie n tífic o q u e ig n o r a n d o e! m u n d o va, al m is m o ti e m p o , a s e r c a ­ paz d e d e s c u b r i r a l g o s o b r e él? La c i e n c i a s i e m p r e c o m i e n z a p o r la r e a l i d a d e m p í r i c a ; s i m p l e m e n t e n o t o m a es a r e a l i d a d c o m o «dada». N o h a y n a d a n u e v o e n es to , es la p o s ic ió n d e t o d a c i e n c ia , y lo f o r m u l ó H egel a c o m i e n z o s d el sig lo xix. P e r o es i m p o r t a n t e s i ­ tu a r e s to e n el c o n t e x t o d e la t e o r í a a n t r o p o l ó g i c a , p u e s el f u n c i o ­ n a lis m o d e R a d c lifte -B ro w n — q u e L é v i - S t r a u s s c r i t i c a b a — t o m a ­ ba las r e l a c i o n e s s o c ia l e s c o m o u n a r e a l i d a d d a d a , lo q u e se p o d r í a e n t e n d e r c o m o s i m p l e s g e n e r a l i z a c i o n e s in d u c t i v a s . G o d e l i e r a r ­ g u m e n t a q u e é s te fue el d e f e c t o te ó r i c o r a d i c a l del f u n c i o n a l i s m o , pues al f u s i o n a r la e s t r u c t u r a y las r e la c io n e s s o c ia l e s v isib le s i m ­ pedía u n a e x p l i c a c i ó n a d e c u a d a d e e s o s f e n ó m e n o s . D e s t a c a q u e tan to M a rx c o m o L é v i - S tr a u s s a d o p t a r o n u n a p o s ic ió n m a t e r i a l i s ­ ta, v i e n d o la s « e s t r u c t u r a s » c o m o p a r t e d e la r e a l i d a d v c o n u n a ex iste n c ia i n d e p e n d i e n t e d e la m e n t e h u m a n a . La i d e a d e L e a c h s e ­ gún la c u a l la e s t r u c t u r a es a lg o q u e la m e n t e i m p o n e s o b r e el f lu ir de la r e a l i d a d ( e x p u e s t a e n s u a r t í c u l o s o b r e el t a b ú ) es, s e g ú n G o ­ delier, id e a li s ta y r e c u p e r a la r e s p u e s t a d e L é v i - S tr a u s s a las c r í t i ­ cas q u e M avbury-L evvis h a b í a f o r m u l a d o c o n t r a s u t r a b a j o , a f i r ­ m a n d o q u e L é v i - S t r a u s s e r a u n r e a lis ta : «La p r u e b a u l t i m a d e la e s t r u c t u r a m o l e c u l a r la p r o p o r c i o n a el m i c r o s c o p i o e l e c t r ó n i c o ,

q u e n o s p e r m i t e v e r las m o l é c u l a s reales... D e n a d a vale esperar que el a n á lis is e s t r u c t u r a l c a m b i e l a p e r c e p c ió n d e la s r e la c io n e s s o c i a les c o n c r e t a s . Ú n i c a m e n t e , las e x p l i c a r á m e jo r » (L é v i-S tra u ss 1 9 7 3 80). P o r ta n to , G o d e l i e r e s t á c o n v e n c i d o d e q u e M a r x y Lévi-Strauss c o m p a r t e n la a f i r m a c i ó n d e q u e la c i e n c i a d e b e s e r m a te r ia lis ta y d e t e r m i n i s t a , y q u e la c o m p r e n s i ó n c i e n t í f i c a c o n s i s t e e s e n c i a l ­ m e n t e e n el d e s c u b r i m i e n t o d e la e s t r u c t u r a i n t e r n a q u e se escon­ d e d e t r á s del f u n c i o n a m i e n t o v is ib le d el s i s t e m a social. G o d e l i e r a r g u y e q u e el a n á lis is q u e M a r x h a c e d e l c a p i t a l i s m o sig u e en lo e s e n c i a l u n m é t o d o e s t r u c t u r a l i s f a o, al m e n o s n o e m p i r i s t a . Pero G o d e l i e r r e c o n o c e q u e h a y u n a d i f e r e n c i a c r u c i a l e n t r e los dos a u ­ t o r e s c u a n d o e s c r i b e q u e la o r i g i n a l i d a d r a d i c a l del p e n s a m i e n to d e M a r x , q u e Jo o p o n e aJ e s t r u c t u r a l i s m o y al funcionaJisni o, es q u e el m a r x i s m o « a s u m e q u e la r e l a c i ó n i n t e r i o r q u e s u p o n e la ló­ g ic a s u b y a c e n t e d el f u n c i o n a m i e n t o d e las s o c i e d a d e s y de su his­ to ria , e s tá d e t e r m i n a d a e n ú l t i m o a n á l i s i s p o r las c o n d i c io n e s de p r o d u c c i ó n y r e p r o d u c c i ó n d e su b a s e m a t e r i a l , o, p a r a u s a r su ter­ m i n o l o g í a , su m o d o d e p r o d u c c i ó n » (1972; xxviii). El p u n t o i m p o r t a n t e , p o r s u p u e s t o , es q u e p a r a M a r x la «es­ t r u c t u r a i n t e r n a » n o es u n a e s t r u c t u r a e s t á t i c a , s i n o «las co n d ic io ­ n e s m a t e r i a l e s d e e x i s te n c ia » , q u e m á s q u e d e t e r m i n a n t e s en «últi­ m a in s t a n c i a » , lo s o n e n « p r i m e r a i n s t a n c i a » , p u e s M a r x co n sid era q u e e s t a s c o n d i c i o n e s s o n la b a s e d e la v id a s o c ia l y p rev ia s a la c o n c i e n c i a h u m a n a . A d e m á s , e s t a « r e a lid a d » es u n p r o c e s o en co n ­ t i n u o e s t a d o d e c a m b i o q u e t é r m i n o s c o m o los d e es tru ctu ra y ló­ gica t i e n d e n a o s c u r e c e r . C o m o i n d i c á b a m o s e n el c a p ítu l o 1, la t e n d e n c i a a s i t u a r el a n á l i s i s d e M a r x d e n t r o d e u n a n d a m i a j e mec a n i c i s t a y c a u s a l r e s u l t a m u y p a r c ia l y c r e a p r o b l e m a s i n te r m in a ­ bles e n r e l a c i ó n c o n el g r a d o e n q u e las e s t r u c t u r a s s o n d e t e r m i­ nantes. D e a q u í s u r g e n v a r io s p u n t o s i n t e r e s a n t e s . U n o es q u e al tom ar «el m o d o d e p r o d u c c i ó n » c o r n o la « ló g ic a s u b y a c e n t e del sistem a so c ial» , G o d e l i e r a r g u m e n t a c o n s i s t e n t e m e n t e c o n t r a to d a Iorina d e m a t e r i a l i s m o « r e d u c c i o n i s t a » q u e i n t e n t a e x p l i c a r la v id a cu ltu ­ ral p o r r e f e r e n c i a a la te c n o l o g í a o a la a d a p t a c i ó n b iológica . Cita, p o r e j e m p l o , el n e o f u n c i o n a l i s m o d e M a r v iu H a r r i s (1978: 143170), q u e i n t e n t a e x p l i c a r el s i g n i f i c a d o c u l t u r a l d e los ta b ú e s ali­ m e n t i c i o s m e d i a n t e r e f e r e n c i a a la u t i l i d a d d e los a n i m a l e s ( co m ­ p á r e s e c o n el i n t e r e s a n t e a n á l i s i s d e la s r e g u l a c i o n e s ritua les de r e l a c i o n e s m e d i u a m b i e n a l e s e n t r e los t s e m b a g a d e N u e v a Guinea, 1967, 1968). G o d e l i e r es c r í t i c o c o n e s te tip o d e m a t e r i a l i s m o «vul-

ga) », Qu e Eccluce t o d a s las r e l a c i o n e s s o c i a l e s al .status d e e p i f e n ó ­ m e n o s q u e r o d e a n a la s r e l a c i o n e s e c o n ó m i c a s q u e a s i m i s m o q u e ­ dan r e d u c i d a s a la a d a p t a c i ó n b io ló g i c a (1 9 7 7 : 42). S e g u n d o , a u n q u e G o d e l i e r a b o g a p o r u n a « c i e n c ia q u e i n t e n t a explicar la s e s t r u c t u r a s s in o l v i d a r s u o r i g e n y e v o l u c i ó n » (1 972; 246) y p r o p o n e r e s c a t a r e s t a c i e n c i a n o s ó lo del e m p i r i s m o f u n c io nalisla s i n o t a m b i é n d e la « i n c a p a c i d a d d el e s t r u c t u r a l i s m o e n r e ­ lación c o n la h i s t o r ia » , t o d a su p e r s p e c t i v a , c o m o la d e A lthusser y Lévi-Slrauss, c o n c e d e a la c o m p r e n s i ó n histórica u n p a p e l se cu n ­ dario e n la c o m p r e n s i ó n c u l t u r a l . E n s u s p r o p u e s t a s p r o g r a m á t i ­ cas G o d e l i e r d e f i e n d e u n a i n t e r p r e t a c i ó n e s t r u c t u r a l i s t a d e la c u l ­ tura, q u e n o tie n e n a d a q u e v e r c o n el tip o d e la s o c i o l o g í a h i s t ó r i c a p r o p u e s t a p o r M a rx , W e b e r , E v a n s - P r i t c h a r d y o t r o s m a r x i s t a s co n ­ tem poráneos c o m o W olf, W o r s le y y W a lle r s le i n . S u l l a m a d a p a r a c o m b i n a r la h i s t o r i a c o n la a n t r o p o l o g í a ( a sí c o m o c o n la e c o n o ­ mía, la socio lo g ía , y la c i e n c i a p o lític a ), (ja ra c r e a r u n c i e n c i a so c ial g e n u i n a m e n t e h o l í s t i c a es lo a b le , p e r o ello se h a c e a e x p e n s a s d e la c o m p r e n s i ó n h i s t ó r ic a . C o m o A lth u s s e r , c o n f u n d e la h i s t o r i a c o m o objeto d e e s t u d i o c o n la h i s t o r i a c o m o m o d o d e c o m p r e n s i ó n . Así, escribe que p a r a u n m a r x i s t a , la « h is t o r ia » n o es u n a c a t e g o r í a que explica, es u n a c a t e g o r í a q u e h a y q u e e x p l ic a r . El materialism o histórico n o es o t r o « m o d e l o » d e h i s t o r i a . E s, e n p r i m e r lu g a r , u n a l e o r í a d e la s o c i e d a d , u n a h i p ó t e s i s s o b r e la a r t i ­ c u l a c i ó n d e s u s niveles i n t e r i o r e s y s o b r e la c a u s a l i d a d j e r á r q u i c a e s ­ pecífica d e c a d a uno d e e s o s n iv ele s. Y c u a n d o s e a c a p a z d e d e s c u ­ b r i r lo s t i p o s y m e c a n i s m o s d e e s t a c a u s a l i d a d y a r t i c u l a c i ó n , el m a r x i s m o mostrará s u c a p a c i d a d p a r a s e r u n in strum ento verdade­ ro d e la c i e n c i a h i s t ó r i c a í 1977: 49).

P e r o M a r x e s t a b a p reocu p ad o p r i n c i p a l m e n t e c o n la g é n e s i s v e v o lu c ió n del c a p i t a l i s m o , a s í c o r n o c o n su e s t r u c t u r a y f u n c i o n a ­ m ie n to , p o r e s o n o c o r r e s p o n d e a la v e r d a d d e c i r q u e d io « p r i o r i ­ dad a las e s t r u c t u r a s » o q u e el e s t u d i o del « f u n c i o n a m i e n t o i n t e r ­ no de u n a e s t r u c t u r a » d e b e p r e c e d e r al a n á l i s i s d e su g é n e s i s y ev o lu ció n . E n E l capital, la a n t r o p o l o g í a y la h i s t o r i a se c o m b i n a n . Decir q u e t o d a s las s o c i e d a d e s c a m b i a n y e s t á n e n la h i s t o r i a es u n a v e r d a d d e p e r o g r u i l o y n o h a y n i n g u n a razón p a r a ignorar e s te hecho, p u e s el a n á l i s i s s o c ia l se d e d i c a a c o m p r e n d e r los c a m b i o s e s t r u c t u r a l e s a s í c o m o el f u n c i o n a m i e n t o del s i s t e m a . E s d i s c u t i ­ ble cjue M a r x t u v i e r a u n a c o n c e p c i ó n lin e a l d e la e v o l u c i ó n so c ia l, pero d i l í c i l m e n t e se p u e d e n e g a r q u e fue u n p e n s a d o r e v o l u c io n i s ta p r e o c u p a d o c o n la c o m p r e n s i ó n d e las t r a n s f o r m a c i o n e s s o c i a l e s y

n o s i m p l e m e n t e c o n el f u n c i o n a m i e n t o d e los s i s t e m a s soc iales En u n a c r í t i c a tal v ez i m p r u d e n t e p e r o , e n c u a l q u i e r c a s o , im p o r ta n te d e E . P. T h o m p s o n al m a r x i s m o e s t r u c t u r a l d e A lth u s s e r , arguye q u e M a rx e s t u d i a b a t a n t o la e s t r u c t u r a c o m o el p r o c e s o y qu e de­ f e n d ía la o b j e t i v i d a d del a n á l i s i s h i s t ó r i c o (1 978: 217). Se puede f o r m u l a r la m i s m a c r í t i c a c o n t r a G o d e li e r , c u y o e s tilo d e a n á l i s i s es f u n c i o n a l y m e c a m c i s t a m á s q u e h i s t ó r i c o y s u s t a n tiv o , si bien — es i m p o r t a n t e s e ñ a l a r — e n s u s a n á l i s i s e m p í r i c o s d e ja d e lado el v o c a b u l a r i o del m a r x i s m o e s t r u c t u r a l . C o m o s u g i e r e n K ah n y L lo b e r a , G o d e l i e r o b ie n r e a liz a e s t u d i o s s i n c r ó n i c o s marxista-est r u c t u r a l e s o b ie n u s a e s q u e m a s e v o l u c i o n i s t a s g r a n d i o s o s y tra d i­ c i o n a le s ; e n c u a l q u i e r c a s o , «ev ita o p o s p o n e la h i s t o r i a real y c o n ­ c r e ta » (1 981: 31 6). T e r c e r o , p a r a d i s t a n c i a r m e a sí m i s m o del f u n c i o n a l i s m o clási­ co, G o d e l i e r a d u c e q u e la a l i m e n t a c i ó n d e e s te m o d o d e análisis e r a s u n e g a c i ó n d e las c o n t r a d i c c i o n e s , y a f u e r a n d e n t r o de una m i s m a e s t r u c t u r a o e n t r e e s t r u c t u r a s , d e f o r m a q u e se veía ob liga­ d o a m i r a r m á s a llá del s i s t e m a s o c ia l p a r a b u s c a r la c a u s a del c a m b i o e v o lu tiv o . E n u n a le c t u r a , e n m i o p i n i ó n e q u i v o c a d a , de las r e l a c i o n e s e n t r e H e g e l y M a rx ( d i s c u t i d a s e n el c a p í t u l o 1), G o de­ lie r d ic e q u e el viejo p r i n c i p i o d e « u n i d a d d e o p u e s t o s » te n ía dos v a r i a n t e s , u n a c i e n t í f i c a ( M a r x y G o d e li e r ) y la o t r a id e a lista y no c i e n t í f i c a (H e gel). L a te o r í a s o c ia l d e G o d e l i e r e s t á b a s a d a e n la n o c i ó n d e relacio­ n e s « e s t r u c t u r a l e s » e n t r e «niveles». E s to s n iv e le s — p a r e c e q u e con e s t e t é r m i n o s e r e f ie r e a los d i f e r e n t e s o r d e n e s in s t i t u c i o n a l e s re­ c o n o c i d o s p o r los a n t r o p ó l o g o s f u n c i o n a l i s t a s ( e c o n o m í a , p a r e n ­ te s c o , p o lít ic a y r e li g ió n ) — d e s i g n a n a s p e c t o s a r t i c u l a d o s d e u n m i s m o p r o c e s o s o c i a l q u e e s t á n r e la c io ­ n a d o s c o n la ló g ic a ú n i c a y c o m p l e j a d e e s t a a r t i c u l a c i ó n o e s t r u c t u ­ r a u o r d e n e x i s t e n t e e n t r e la s e s t r u c t u r a s s o c i a l e s q u e c o m p o n e n la s o c i e d a d c o m o u n t o d o .. P o r r e l a c i ó n d e « c a u s a l i d a d » e n t e n d e m o s u n o r d e n d e p r i o r i d a d n o c r o n o l ó g i c o , s i n o e s t r u c t u r a l , u n o r d e n je­ r á r q u i c o d e (Tinciones, t o d a s e ll a s n e c e s a r i a s p a r a q u e u n a s o c ied a d e x is ta , a u n q u e t i e n e n u n a i m p o r t a n c i a d e s i g u a l e n la r e p r o d u c c i ó n d e e s t a s o c i e d a d (1982: 241).

E s t o es u n a r e m i n i s c e n c i a d e l f u n c i o n a l i s m o p a r s o n i a n o , si ex­ c e p t u a m o s el h e c h o d e q u e G o d e l i e r h a b l a d e c o n t r a d i c c i o n e s es­ t r u c t u r a l e s v s i g u e a M a r x al o t o r g a r la p r i o r i d a d c a u s a l al m o d o de p r o d u c c i ó n . P e r o G o d e l i e r d e s t a c a q u e n o h a y u n a s i m p l e relación e n t r e e s t r u c t u r a ( t é r m i n o e m p l e a d o c o m o u n c o n c e p t o e m p ír ic o a

]a m a n e r a d e R a d c l i f f e - B r o w n ) y f u n c i ó n . Así, e n a l g u n o s a n á l i s i s s e ñ a la q u e u n a e s t r u c t u r a p u e d e s e r m u l t i f u n c i o n a l , d e l o r n i a q u e, p o r e j e m p l o , la re lig ió n p u e d e s e r v i r p a r a la o r g a n i z a c i ó n d e la p r o ­ d u c c ió n ( c o m o e n t r e los in c a s ) y el p a r e n t e s c o p u e d e c u m p l i r al m i s m o t i e m p o las f u n c i o n e s p r o p i a s d e la i n f r a e s t r u c t u r a y las de la id e o lo g ía ( v é a s e B lo c h 1975 y 1983: 165-167). S i g u i e n d o el a p u n ­ te de M a r x s e g ú n el c u a l e n d i f e r e n t e s s o c i e d a d e s p u e d e n d o m i n a r d if e r e n t e s i n s t i t u c i o n e s c u l t u r a l e s - .el p a r e n t e s c o e n las s o c i e d a ­ des t r i b a l e s , la p o l í t i c a e n las c i u d a d e s - E s t a d o g r ie g a s , la r e lig ió n en la E u r o p a m e d ie v a l— , G o d e l i e r arg u y e q u e lo q u e h a c e q u e u n a e s t r u c t u r a p r e d o m i n e s o b r e las d e m á s n o es s i m p l e m e n t e su c a ­ rácter i n t e g r a d o r o m u l t i f u n c i o n a l , s i n o s u « a d o p c i ó n d e la f u n ­ ción p r o p i a d e las r e l a c i o n e s d e p r o d u c c i ó n » (1977: 36). C r e o q u e es tas f o r m u l a c i o n e s a b s t r a c t a s s o n b a s t a n t e c u e s t i o n a b l e s ; el h e ­ ch o d e q u e la r e lig ió n , la e c o n o m í a o el p a r e n t e s c o p u e d a n f u n c i o ­ n a r c o m o o r g a n i z a d o r e s d e la p r o d u c c i ó n n o los c o n v i e r t e e n i n s ­ ta n c ia s m e n o s id e o ló g ic a s . O t r o p u n t o d é b il d e la p e r s p e c t i v a de G o d e li e r es q u e n o s ó lo t o m a e s t o s n iv e le s e s t r u c t u r a l e s c o m o c a ­ te g o r í a s u n i v e r s a l e s — a b r i e n d o a s í u n lla n c o p a r a la a c u s a c i ó n de e t n o c e n t r i s m o ( v é a se B a u d r i l l a r d 1975: 70-81 p a r a u n a c r i t i c a al discurso « p ro du ctiv ista» y «fun cion alista» de G o d elier)— sin o qu e sig u e e n g r a n m e d i d a , c o m o D o u g l a s , la t r a d i c i o n a l o r i e n t a c i ó n d u r k h e i r n i a n a q u e t o m a c o m o u n i d a d b á s i c a d e a n á l i s i s el c o n c e p ­ to d e s o c i e d a d o s i s t e m a s o c ia l ( v é a se K a h n y !.lo b e r a 198 1: 298). D a d a s u p e r s p e c ti v a m a r x i s t a e s t r u c t u r a l , n o s o r p r e n d e q u e G o ­ delier, s ig u ie n d o a Marx, in te r p re te la religión c o m o u n s is te m a «ideo­ lógico». M e re c e la p e n a d e t e n e r n o s en d o s c u e s ti o n e s , u n a m a s g e ­ neral y o t r a m á s e m p ír ic a . A p e s a r ele c o n c e b i r el c o n c e p t o d e « l e t i e h i s m o de la m e r c a n ­ cía» c o m o u n p r o d u c t o c a s u a l del p e n s a m i e n t o d e M a rx , G o d e l i e r o fre c e u n a n á l i s i s s u c i n t o d e la t e o r í a m a r x i s t a d e la id e o lo g ía , i n ­ d i c a n d o q u e las r e l a c i o n e s s o c i a l e s y las c a t e g o r í a s e c o n ó m i c a s ti e ­ nen u n c a r á c t e r « f a n t a s m a g ó r i c o » q u e e s c o n d e la s r e l a c i o n e s d e p ro d u cció n ; las ( o r i n a s « m e r c a n t i l i z a d a s » e s c o n d e n la e x t r a c c i ó n real cié p lu s v a lía (1977: 169-171). G o d e l i e r s e ñ a l a a c e r t a d a m e n t e qu e p a r a M a rx la r e li g ió n d e las s o c i e d a d e s p r e c a p i t a l i s t a s c u m p l í a u n a ( u n c i ó n s i m i l a r , v m u e s t r a s u a c u e r d o c o n la a f i r m a c i ó n de E n g e ls s e g ú n la c u a l « to d a r e lig ió n n o es n a d a m á s q u e el reflejo f a n t á s t i c o e n la m e n t e d e los h o m b r e s d e las f u e r z a s e x t e r n a s q u e c o n t r o l a n s u v id a c o t i d i a n a » . E s to lleva a G o d e l i e r a p reg u n ta r se u n a c u e s t i ó n g e n e r a l , s i m i l a r a las q u e se p l a n t e a b a n los p r in a n t r o p ó l o g o s V ictorianos: ¿ c u á l es la n a t u r a l e z a del p e n s a m i

m i l i c o - r e l i g i o s o ? S e ñ a l a q u e M a r x y E n g e l s o f r e c i e r o n u n a res­ p u e s t a s i m i l a r a la q u e p o d e m o s e n c o n t r a r e n la a n t r o p o l o g í a m o ­ d e r n a , y p a r e c e q u e el p r o p i o G o d e l i e r s i g u e e s t a lín e a d e r a z o n a ­ m ien to . 1. El p e n s a m i e n t o « p r im it iv o » , e s to es, m ític o - r e li g io s o , es e s e n c i a l m e n t e u n p e n s a m i e n t o a n a l ó g i c o , Lina ló g ic a e x p r e s a d a en m e t á f o r a s v m e t o n i m i a s . Así, la g e n t e c o n c i b e el m u n d o n a tu ra l c o m o a n á l o g o a! m u n d o h u m a n o , y r e p r e s e n t a las f u e r z a s invisi­ bles d e la n a t u r a l e z a c o r n o si f u e r a n « su je to s» , es d e c ir , c o m o seres a los q u e se les a trib u y e c o n c i e n c i a . 2. L as c o m u n i d a d e s t r i b a l e s p e n s a b a n q u e e s t a s r e p r e s e n t a c i o ­ n e s « ilu s o ria s » del m u n d o p o s e í a n u n o b je tiv o , u n a e x i s te n c ia in­ d ep en d ien te. 3. L a r e li g ió n a d o p t a u n a f o r m a t e ó r i c a ( r e p r e s e n t a c i ó n - e x p l i ­ c a c i ó n d e l m u n d o ) y u n a f o r m a p r á c t i c a (la m a g i a y el ritu a l, la in­ f l u e n c i a s o b r e io rea l). El p e n s a m i e n t o r e li g io s o o b t i e n e su im p u l­ so d e u n d e s e o d e c o m p r e n d e r la r e a l i d a d ( a u n q u e d e u n a form a ilu s o r ia ) v la m a g i a es u n a f o r m a d e c a m b i a r el m u n d o (de form a im aginaria). 4. La r e lig ió n es la f o r m a d o m i n a n t e d e i d e o lo g ía e n las c o m u ­ n i d a d e s á g r a f a s . El p e n s a m i e n t o f ilo só f ic o fue u n n u e v o m o d o de p e n s a m i e n t o e s p e c u l a t i v o q u e e m e r g i ó e n el sig lo vi a. C. e n Jonia, v al ig u a l q u e la r e lig ió n y la c i e n c i a , r e s p o n d í a a las m i s m a s nece­ s i d a d e s h u m a n a s : e x p l i c a r el m u n d o y d e s c u b r i r las c a u s a s y c o n e ­ x io n e s d e los f e n ó m e n o s . 5. L as r e l a c i o n e s d e p a r e n t e s c o i m a g i n a r i o e n los m i t o s s o n im ­ p o rta n te s no p o rq u e o b e d e z c a n a « p rincipios p uros» de p ensa­ m i e n t o ni a « m o d e lo s » d e la n a t u r a l e z a , s in o a r e l a c i o n e s sociales y al h e c h o d e q u e las r e l a c i o n e s d e p a r e n t e s c o s o n d o m i n a n t e s en las c o m u n i d a d e s á g r a f a s . 6. R e s u m i e n d o , G o d e l i e r c o n c i b e d o s f u e n t e s d e d o n d e su r g e la re lig ió n : el e f e c to q u e tie n e s o b r e la c o n c i e n c i a u n a d e t e r m i n a d a r e l a c i ó n h i s t ó r i c a d e los s e r e s h u m a n o s e n t r e sí y c o n la n a t u r a l e ­ za, v el e f e c to del p r o p i o p e n s a m i e n t o a n a l ó g i c o s o b r e el c o n t e n id o de sus rep rese n tac io n e s. A p e s a r d e q u e e n los e n s a y o s q u e a c a b o d e r e s u m i r (1977: 176185, 2 0 4 - 2 2 0 ) G o d e l i e r se a p o y a e x p l í c i t a m e n t e e n los te x to s de M a r x , E n g e l s y L é v i-S tra u ss, e s t a s id e a s ya las h a b í a n e x p r e s a d o m u c h o s a u t o r e s a n t e r i o r e s : F e u e r b a c h , T y lo r , C o m le , L ra z e r y V a n G e n n e p . E s t o s a u t o r e s s o n e x p o n e n t e s d e u n a in te r p r e ta c ió n

i n t e l e c t u a l i s t a d e la r e li g ió n , i n t e r p r e t a c i ó n p o s t e r i o r m e n t e c r i t i ­ cada p o r D u rk h eim y F reu d . P arece, pues, u n tan to in c o n g ru e n te q u e u n a u t o r m a r x i s t a se p r o p o n g a la t a r e a d e e x p l i c a r el o r i g e n d e la « r e lig ió n » , a s í q u e n o n o s s o r p r e n d e q u e s u s a s e v e r a c i o n e s a c a b e n r e p r o d u c i e n d o lo q u e d e c í a n los a n t r o p ó l o g o s V i c t o r i a n o s tardíos. E l e s t u d i o d e G o d e l i e r s o b r e la r e li g ió n m b u t i tie n e m á s s u b s ­ t a n c ia . E n t r e los m b u t i las p r á c t i c a s r e li g io s a s a d o p t a n la f o r m a d e u n c u l t o a la selva. L os c a z a d o r e s d el Z a i r e c o n s i d e r a n q u e la se lv a es u n s e r a n i m a d o y d i v i n o q u e les p r o t e g e y les p r o v e e d e lo q u e n e c e s i t a n p a r a vivir. L o s m b u t i «personifican Ja floresta» y, c o m o s e ñ a l a C o lín T u r n b u I I , «la c e r t i d u m b r e i n q u e b r a n t a b l e d e la s u f i ­ c i e n c i a e c o n ó m i c a , la f a lt a d e c r is i s e n s u s v id a s , t o d o lle v a a los m b u t i a la c o n v i c c i ó n d e q u e la selva, c o n s i d e r a d a la f u e n t e d e P e p o (vida)... es b e n é v o la » ( I 965: 254). Los d o s r i t u a l e s p r i n c i p a l e s s o n el el i nía, el r itu a l d e pubertad d e las c h i c a s , y el m o l l i n a , la c e ­ r e m o n i a f u n e r a r i a c e l e b r a d a p a r a los a d u l t o s r e s p e t a d o s , a u n q u e t a m b i é n se p u e d e c e l e b r a r u n m o l l i n a e n o c a s i o n e s e n q u e la c a z a e s c a s e a o hay e n f e r m e d a d e s . L a m u e r t e s e a s o c i a c o n el s u e ñ o d e la selva, p o r t a n t o la n e c e s i d a d o b l i g a a « d e s p e r t a r » la se lv a. I d e a l ­ m e n t e , la f ie s ta m o l i n u i , q u e p u e d e d u r a r t o d o u n m e s , d e b e s e r u n p e r i o d o d e to ta l d i v e r s i ó n , c o n d a n z a s y c a n t o s , y u n a i n t e n s a a c t i ­ v id a d d e c a z a , e n la q u e p a r t i c i p a t o d a la b a n d a . S e c o n s i d e r a q u e n e g a r s e a c a z a r o c a n t a r es u n a a m e n a z a a la c o o p e r a c i ó n v ita l d e la b a n d a . G o d e l i e r s u g i e r e q u e la s e lv a r e p r e s e n t a p a r a los m b u t i u n a « i n s t a n c i a id e o ló g ic a » d o n d e se d e s a r r o l l a n d e f o r m a m í s t i c a e i n v e r t i d a las c o n d i c i o n e s d e s u m o d o d e p r o d u c c i ó n . « N o e s el c a ­ z a d o r el q u e c o g e la p r e s a , es la selv a» q u e la o f re c e . L a s e lv a r e ­ p r e s e n t a la t o t a l i d a d d e las c o n d i c i o n e s m a t e r i a l e s v s o c i a l e s p a r a la r e p r o d u c c i ó n d e la s o c i e d a d m b u t i . A q u í h a y c i e r t a s r e m i n i s c e n ­ cia d el f u n c i o n a l i s m o d e D u r k h e i m , p e r o G o d e l i e r a ñ a d e q u e d u ­ r a n t e el r itu a l m o l i m a h a y « u n a i n t e n s i f i c a c i ó n d e los p r o c e s o s d e p r o d u c c i ó n » . E s, p o r ta n to , u n a f o r m a d e t r a b a j o s i m b ó l i c o q u e , al m i s m o t i e m p o , i n t e n s i f i c a y e x a l t a la c o o p e r a c i ó n d e g r u p o . C o n ­ cluye a s í q u e , le jo s d e n o t e n e r n a d a q u e v e r c o n la c u l t u r a m a t e ­ rial, c o m o s o s t i e n e n a l g u n o s id e a li s ta s , el r itu a l r e li g io s o c u m p l e u n a f u n c i ó n m a t e r i a l y p o lít ic a . L os m b u t i s o n u n a c o m u n i d a d i g u a lita r i a , p e r o G o d e l i e r s e ñ a l a q u e e n e s t a i n t e n s i f i c a c i ó n d e l t r a ­ bajo p o d e m o s e n t e n d e r p o r q u é , c u a n d o lo p e r m i t e n la s c i r c u n s ­ ta n c ia s , c i e r t o s h o m b r e s y g r u p o s p e r s o n i f i c a n el b i e n c o m ú n p o r sí m i s m o s o g a n a n u n a c c e s o e x c lu s i v o a los p o d e r e s s o b r e n a t u r a ­ les q u e , se c r e e , c o n t r o l a n el i n u n d o . Lo q u e c o m i e n z a c o m o u n a

d o m in a c ió n sin v i o l e n c i a se p u e d e c o n v e r tir e n o p r e s i ó n ideológi­ c a v e x p l o t a c i ó n e c o n ó m i c a (1 9 7 7 : 9-1 0, 51 -61). G o d e l i e r se o c u p a e n p r i m e r l u g a r d e o f r e c e r u n a n u e v a teoría m a r x i s t a d e la re lig ió n : d e b e m o s e x p l o r a r la r e l a c i ó n e x is te n te e n ­ tr e , la r e li g ió n y el s i s t e m a s i m b ó l i c o d e u n a s o c i e d a d p a r t i c u W p o r u n a p a r t e , y, p o r o t r a , s u m o d o d e p r o d u c c i ó n . P ero , p uesto q u e s e c o n c i b e e s t a r e l a c i ó n c o m o i d e o ló g ic a , ¿ d e a q u í se sigu e que la r e li g ió n t i e n e u n a f u n c i ó n p o l í t i c a u n i v e r s a l , c o m o G o d e lie r pa­ r e c e i n d i c a r ? o, si los s i s t e m a s s i m b ó l i c o s s o n v is to s m á s específi­ c a m e n t e c o m o « i n s t r u m e n t o s d e d o m i n a c i ó n » al s e rv ic io le g itim a ­ d o r d e g r u p o s d e i n t e r é s (lo c u a l n o es u n a o p i n i ó n e x c lu siv a m e n te m a r x i s t a ) , ¿ e s te m o d o d e a n á l i s i s se a p l i c a m á s a d e c u a d a m e n t e a las s o c i e d a d e s c a r a c t e r i z a d a s p o r la l u c h a d e c l a s e s y el a p a r a t o del E s t a d o ? ( v é a s e F e u c h t w a n g 1975, B o u r d i e u 1979). P a r e c e que la r e s p u e s t a d e G o d e l i e r es n e g a tiv a . C o n s i d e r a n d o t o d o , p a r e c e q u e G o d e l i e r n o ti e n e m u c h o que o f r e c e r e n el c a m p o d e la a n t r o p o l o g í a d e la re lig ió n ; al menos, n a d a c o m p a r a d o c o n G e e r t z , T u r n e r , y D o u g la s . S in e m b a r g o , al a d o p t a r el m a t e r i a l i s m o m a r x i s t a c o m o el h o r i z o n t e e p i s te m o ló g i­ c o a p r o p i a d o p a r a r e a l i z a r u n t r a b a j o c r í t i c o e n las c i e n c ia s so cia­ les, la o b r a d e G o d e l i e r es i m p o r t a n t e y s a l u d a b l e . O fr e c e u n paso h a c i a a d e l a n e , m i e n t r a s q u e la a n t r o p o l o g í a h e r m e n é u t i c a y la sim ­ b ó lic a s ó lo c o n d u c e n a u n c a lle jó n sin s a lid a . E s, p u e s , u n a pena q u e n o c o n s i g a i n c o r p o r a r a s u t r a b a j o la d i m e n s i ó n d ia lé c tic a , his­ t ó r i c a y h u m a n i s t a d e l p e n s a m i e n t o d e M a r x , u n a d i m e n s i ó n que p r o c e d e d e H e g e l, c o n q u i e n c o m e n z á b a m o s e s te libro.

B IB L IO G R A FÍA C O M E N T A D A D E M O N O G R A F ÍA S S O B R E RELIGIÓ N

Aberle, D. F., 1966, The Peyote Rehuían among ¡he Navaho, U n iv e r sity o! C h i ­ c a g o Press. Un e s l u d i o i m p ó r t a m e q u e c u b r e l o d o s los a s p e c t o s d e los c u lt o s del p e y o te e n t r e los i n d i o s n a v a j o d e N u e v o M éxico. Ahern, E. M., 1981, Chínese Ritual and Pohtics, C a m b r i d g e Um ver.sity P ress. Un e s t u d i o i n t e r e s a n t e b a s a d o e n t r a b a j o d e c a m p o h e c h o en T a i w a n v q u e t r a t a s o b r e la a c l i t u d h a c i a los d i o s e s e n los r i tu a l e s p o p u l a r e s c h i ­ n o s. La a u t o r a a r g u m e n t a q u e la c o m u n i c a c i ó n r itu a l o f r e c e m e t á f o r a s de las t r a n s a c c i o n e s p o lítica s. A hm ed, A. S., 1976, M ille ru u u tu a n d d ia r is m o aruong P a íh a n s : A C r it ic a ! E s s a v in S o c ia l A n th ro p o io g v, L o n d r e s , R o u l le d g e & K e g a n Paul, Un t r a t a d o t e ó r i c o s o b r e los p a l h a n sw ai de l n o r o e s t e de P a k i s t á n ; e s p e c i a l m e n t e p r e o c u p a d o e n c i i l i c a r u n e s t u d i o a n l e r i o r d e B a r lh , q u e a d o p t a b a el m o ­ d e lo d e e q u i l i b r i o y d e la l e o n a d e los j u e g o s p a r a e x p l i c a r la p o l ít i c a s w a t. A h m e d o f r e c e u n a visió n m a s d i n á m i c a y p r o p o r c i o n a u n m a t e r i a l m u y i n t e r e s a n t e s o b r e el islam , A p p a d u ra i, A., 1981, Worship and Coujhct under Colonia! Rule: A South lu­ dían Case, C a m b r i d g e U n iv e rsity Press. B a s á n d o s e en G e e r l z y T u r n e r , A p p a d u r a i o f r e c e u n c u i d a d o s o a n á f i s i s e l n o h i s t ó n c o d e los l e m p l o s del s u r d e la I n d i a a lo l a r g o d e los ú l t i m o s d o s siglos. El e s t u d i o a n a l i z a el s i s t e m a c u l t u r a l del t e m p l o y los a v a l a r e s de las r e la c i o n e s p o l ít i c a s e n t r e el t e m p l o y el E s t a d o c o lo n i a l d e s d e el siglo x v m h a s t a el p r e s e n t e . Babb, L. A., 1975, The D iv in e Hierarchv: P o p u la r H in d it is m in Central India, N u e v a Y o rk , C o lo m b ia U n i v e r s i ty P re ss , C e n t r á n d o s e e n la t r a d i c i ó n b r a h m á u i c a , el e s t u d i o o f r e c e u n a n á l i s i s e s í n i c t u r a l i s l a d e los r i t u a l e s h i n d ú s , e sp e c ífic a m e n te d e los r i t u a l e s d e c ic lo s d e v ida v d e los c o n ­ cep to s d e p u r e z a y p o lu ció n . Es m u y rico en c u a n to a d a lo s so b re h in ­ d ú is m o . Barley, N., 1983, Symholic Stractures: An Exploration of llie Culture oj the Dow a y o s, C a m b r i d g e University P re ss. El l ib r o c o n t i e n e u n ensayo s o b r e s i m b o l i s m o y u n d e t a l l a d o a n á l i s i s del s i m b o l i s m o v de los rituales d e los dovvavos d e l n o r t e d e C a m e r ú n . B arnes, R. I-I., 1974, Kedang: A Stutly o/ the CoUective Thought oj an Bastent ¡n d o n e s ia n Peopie, O x f o r d University P r e s s . Se centra e n t e r a m e n t e e n el p e n s a m i e n t o c o le c tiv o d e los k e d a n g . B a r n e s d e m u e s t r a a tr a v é s del e x a ­ m e n d e s u s m it o s , estructura soc ial, c r e e n c i a s r e li g i o s a s y ri tu a l e s , q u e h a y u n a m e t a f í s ic a u n i f i e a d o r a . Se t r a í a de u n a e t n o g r a f í a d e n s a p e r o i n ­ teresante.

B a r r e n , L., 1977, The R a s ia /a r ia n s : 'lite D read lo cks of J a m a ic a , Kin gsto n, Sangst e i s H e i n e m a n n . Un e s t u d io i n te r e s a n t e y a m e n o s o b r e e ste m ovim ien to so cio-religio so c o n t e m p o r á n e o . B a r r e t e x p lic a s u h isto ria , sus creencias ri­ tu a le s y s i m b o li s m o . B a ilé is , L., 1983, O ro m o R e lig ió n : M y lh s a n d R ile s of llie Western O rvm o of E lh io p ia : An Allernpt lo Ihukrstaiul, Berlín, Dlelrlcli Reímer. Un estudio

sensible y bien escrito sobre la religión tradicional de los oromo de la pro­ vincia de Waliaga en Etiopía. Se trata de un estudio etnográfico basado en di07. años de investigación, B a stid e , R., 1978, The A frica n R e lig ió n s o f B r a z il: T o w a r d a S o cío lo g y ofth e In teip en e lra tio n / C iv iliz a t io n s , B a l t i m o r e , J o h n H o p k m s Un iversity Press. U na s ín te s is e i n t e r p r e t a c i ó n s o c i o ló g i c a d e a m p l i o a l c a n c e s o b r e los cul­ tos a f r o a m e r i c a n o s d e Brasil. B a s t id e p r o p o r c i o n a u n m o d e l o din ám ico p a r a e n t e n d e r esto s c u lto s. E s u n e s t u d i o i m p r e s i o n a n t e a p o y a d o en cer­ ca de v e in te a ñ o s de t r a b a jo d e in v e s tig a c ió n . B a stie n, J. W., 1978, M o u n ta in o/ the C a n d o r: M etap h o r a n d R it u a l in a n Altilean A vl/n , N ueva Yoi'k, W esi. Un r e la to e t n o g r á f i c o d e los ritu a les entre u n a c o m u n i d a d q u l l a b u a v a del a l t i p l a n o b o liv i a n o . B a s t ia n in d ic a la pre­ s e n c ia d e u n m o d e l o s i m b ó li c o s u b y a c e n t e , u n a m e t á f o r a m o n t a ñ a / c u e r ­ po q u e v in c u la e n t r e sí a v a r ia s a l d e a s y villas s i t u a d a s e n las lad e ras de las m o n t a ñ a s . Bale.son, G., 1936, N a w u , S t a n f o r d U n iv e rsity Press. Un e s t u d i o clá sico de la c e r e m o n i a n a v e n d e los i a l m u l d e P a p u a N u e v a G u i n e a . B a te s o n sitúa la c e r e m o n i a d e n t r o de su c o n t e x t o c u lt u r a l , r e l a c i o n á n d o l a c o n la e stru c ­ t u r a y el elh o s d e la so c i e d a d . Bellah, R. N., 1957, Tokttgnwa R e lig ió n : The V a lú es oj Pre-Industriaí Japun, N u e v a York, F re e P re ss. Un va lio so e s t u d i o s o b r e la i m p o r t a n c i a de los fa c to re s relig io so s en el d e s a r r o l l o p o l ít i c o y e c o n ó m i c o d e J a p ó n . U san­ d o u n m o d e l o w e b e r i a n o B e lla h e x a m i n a el p e r i o d o le u d a l toku gaw a. B e r g lu n d , Axel-lvar, 1976, Z.tiht Tiioughí-Patlfrns and Sytnbolistn, Lonches, C. 1lurst. De p a d r e s misioneros q u e vivían en Z u lu l a n d i a , B e r g lu n d es t a m ­ bién m i s i o n e r o y teólogo, asi c o m o a n t r o p ó l o g o . El e s t u d i o es el resulta­ do de d o c e a ñ o s d e in v e s ti g a c i ó n y c o n s t i t u y e u n rico y d e ta l la d o análisis de la re lig ión z u lú . D e sc rib e e n d e ta l le su c o n c e p t o d e d iv in id a d , la r e la ­ c ió n c o n los e s p í r it u s y s u s d i f e r e n t e s ri tu a l e s : sa c rific io , in ic iac ió n , b r u ­ jería, c u r a c io n e s . B e r g l u n d revela la s u t i li d a d d e su s i m b o l i s m o y el sig­ n i f ic a d o v la ló g ic a de fo ndo . B e r n d t, R., 1974, Australian Ahortgtnal Religión, L eid en, F,. J. Brill. Un estu­ d io c o m p l e t o de la r e lig ión a b o r i g e n a u s t r a l i a n a d i v id i d o en c u a t r o áreas c u lt u ra l e s . S i n t e t i z a u n m a t e ri a l e t n o g r á f i c o m u y rico y c o n t i e n e u n a ex­ t e n s a b i b lio g r a fía . Un p r á c t i c o tex to i n t r o d u c t o r i o . B ever, S., 1973, The Culi o¡ Tara: Magic and Ritual in Tibe/, Berkelev, IJniversitv o f C a lif o r n ia Pre ss. B a s a d o e n i n f o r m a c i ó n r e c o g i d a e n u n a c o m u n i ­ d a d m o n á s t i c a d e r e f u g i a d o s t ib e t a n o s en P r a d e s h H a m a c lu tl, en donde B e v er p a s ó m á s de u n a ñ o , el e s t u d i o se c e n t r a e n el c u lt o a la deidad Tara. D e s c rib e c o n g r a n d e ta l le la o r g a n i z a c i ó n de l monasterio Drugpa y

o f r e c e u n a b u e n a d e s c r i p c i ó n y a n á l i s i s d e las p r á c t i c a s r e li g i o s a s tibeta n a s . B j e r k e , S., 198 1, Religión and Mis/orlune: The Bacwezi C o m p le x and the Other Spiritu Culis of t h e / ’Ánz.a of Northwestern Tanzania, O slo , U n i v e r s i te t s F o rla g el. Cení r á n d o s e e n e l c o m p l e j o b a c w e z i, u n f e n ó m e n o b i e n c o n o c i ­ d o e n t r e o t r o s b a n t ú e s , y b a s a n d o su a n á l i s i s e n u n t r a b a j o d e c a m p o i n ­ te n s iv o r e a l i z a d o d u r a n t e u n a ñ o (19 6 6 -1 9 6 7 ), B j e r k e p r e s e n t a u n i n t e r e ­ s a n t e e s t u d i o d e u n a r e li g i ó n a f r i c a n a e n el q u e a r g u m e n t a q u e la i m p o r t a n c i a c r e c i e n t e d e e ste c u l t o a los e s p í r i t u s e n t r e los z i n z a e s t á r e ­ l a c i o n a d a c o n la i m p o s i c i ó n d e la d o m i n a c i ó n c o lo n i a l y los r á p i d o s c a m ­ b ios s o c i a l e s cjne lian t e n i d o l u g a r d u r a n t e el ú l t i m o siglo. B u x to n , J-, 1973. R e lig ió n w id f/e a lin g in M a n d a n , O x f o r d U n i v e r s i ty P re ss. Un s o l i s t i c a d o a n á l i s i s e t n o g r á l i c u d e u n p e q u e ñ o g r u p o d e p u e b l o s m i é ­ licos q u e viven en las re g io n e s á r id a s del s u r d e S u d á n . B a s a d o e n u n t r a b a ­ j o d e c a m p o r e a l i z a d o e n el p e r i o d o 19 52-1953 m u e s t r a c o n s e n s i b i l i d a d la re lig ió n y la c o s m o l o g í a r n a n d a r i v s u s p r á c t i c a s m é d i c o - r e l i g i o s a s . La a u t o r a r e s a l t a la i m p o r t a n c i a del s i m b o l i s m o c r o m á t i c o y v e rtica l. Callev, M. J. C , 1965, (Jod's People: West ludían Pentecosíal Sects in England, O x fo rd U n ive rsity Press. B a s a d o e n d o s a ñ o s d e e s t u d i o i n te n s i v o , e s t e e s ­ tu d io es u n o d e los p r i m e r o s s o b r e s e c ta s p e n l e c o s t a l e s q u e d i s c u t e la d i ­ n á m i c a d e la f o r m a c i ó n d e las s e c t a s y los r i t u a l e s c o m u n i t a r i o s . C a n i t h e r s , M., 1983, The F u re sl M o n k s o j S r i L a n k a : Alt A n th ru p o lo g ic a l a n d H is t o r ia d S lu d y , O x fo r d U n iv e rsity Press. B a s a d o e n t r a b a j o d e c a m p o r e a l i z a d o e n t r e 1972 \ 1975, C a r r i t h e r s o f r e c e u n r e la to f a s c i n a n t e d e los m o n j e s q u e h a b i t a n e n la selva de Sri L a n k a . El e s t u d i o c o n t i e n e u n m a ­ terial b i o g r á f i c o m u y ric o s o b r e la v ida d e e s to s m o n j e s s o l i ta r i o s . Colín, N., 1957, The Piirsiiit of the Mdtenniuni: Revohtíionaiy Millenarians and Mystical Anarchists of the Muidle. Ages, L o n d r e s , S e c k e r & Warburg. Un i m ­ p o r t a n t e e s t u d i o a c a d é m i c o s o b r t e los m o v i m i e n t o s m i l e n a r i s t a s en E u r o p a o c c i d e n t a l e n t r e los sig los xi y xvi. Crapanzano, V., 198 1, The H a n ia d s h a : A S tu d v in M o ro c c a n E t h n o p s v c h ia t rv . Berkeley, U n iv e rsity Press. Un e s t u d i o c o m p l e t o d e u n a h e r m a n d a d r e li ­ g i o s a en M a r r u e c o s , los lia m a d s li a , q u e a g r u p a s o b r e to do, e s p e c i a l m e n t e en la c i u d a d d e M e k n e s, a las c la se s b a ja s u r b a n a s . La h e r m a n d a d , c u y o s a n c e s t r o s se r e m o n t a n a d o s s a n t o s m u s u l m a n e s del siglo x v u , se r e n u e v a a trav é s d e r i tu a l e s d e c u lt o q u e incluyen c o r te s en la c a b e z a y o t r a s f o r m a s d e a u t o m u l i l a c i ó n . C r a p a n z a n o o f r e c e u n a b u e n a d e s c r i p c i ó n d e la s d i f e ­ r e n t e s t e r a p i a s q u e se a s o c i a n al culto. Das, V., 1977, Stnictnre and Cogmtion: A spects of Hindú Gaste and Ritual, O x ­ fo r d U n iv e r sity P re ss. Un e s t u d i o m o n o g r á f i c o d e d o s te x to s s á n s c r i t o s , el D h a r n i a r a n y a P u r a n a v el G r i h y a S u t r a , e n el q u e D a s n o s o f r e c e u n a i n ­ t e r p r e t a c i ó n d e las t e o r í a s h i n d u i s í a s d e las c a s t a s y los ritu a le s . C o n u n a p e r s p e c t i v a b á s i c a m e n t e e s t r u c t u r a l i s t a , ella o f r e c e u n a n á l i s i s d e las c a ­ te g o r í a s d e B r a h m a n , R e y y S a n v a s i , y d e s u s r e l a c i o n e s c o n el s i s t e m a jati. El e s t u d i o t a m b i é n i n c lu y e a n á l i s i s v a lio s o s s o b r e los c o n c e p t o s d e p o l u c i ó n y s a c rificio .

D e r e n , M., 1975, The Voodoo Cods, L o n d r e s , G r a n a d a . U n a a ctu aliza ción de Divine Horseman, publicado e n 1953. Se t r a t a de u n a d e s c ri p c ió n de la re lig ió n p o p u l a r d e H a i t í p o r p a r t e d e a l g u i e n q u e , a d e m á s d e ser a n t r o p ó ­ logo, p a r t i c i p a e n el c ulto. D r o o g e r s , A., 1980, The Dangemus Journey: Symholic Aspects o f Boys’ Initiation among The Wagenta o¡ Kisangant, Zaire, L a H a y a , M o u t o n . Una exce­ le n te d e s c r i p c i ó n e tn o g r á f i c a d e los r i to s d e i n i c i a c i ó n m a s c u l i n o s de los wagenia d e Z aire. No t ie n e d e m a s i a d a im portancia teó rica. Droogers t ie n d e a s e g u i r la p e r s p e c t iv a d e T u r n e r del s i m b o l i s m o ritual. D u m o u t , J., 1976, Under the Rainbow: Nature and Supemalitre among ihe pn. nare ludían. s, A ustin, U nive rsity o f T e x a s Press. Un e s t i m u l a n t e estudio est m c t u r a l i s t a d e la c u l t u r a de los p a n a r e , u n a p e q u e ñ a s o c ie d a d de caza­ d o r e s y h o r t i c u l t o r e s q u e viven e n la selva d e l s u r d e V e n ez u e la , E i c k e l m a n , D. F., 1976, Moroccan Islam: Tradilion and Society in a Pilgnnutge Canter, Austin, U n iv e rsity o f Texas P re ss . E ste lib ro es u n e stu d io de las c r e e n c i a s y p r á c t i c a s p o p u l a r e s de los m u s u l m a n e s e n u n c e n t r o urbano d e p e r e g r i n a j e en M a r r u e c o s . S e c e n t r a en u n o d e los «cultos de santos»; el d e los s h e r q a w i . El e s t u d i o c o n c l u y e c o n u n a d i s c u s i ó n ge nera l de la t r a d i c i ó n m o r a b í t i c a y d e los e f e c to s q u e la c o l o n i z a c i ó n fra n c e s a tuvo so­ b r e v a r io s c u lto s. E n d i c o t t , K „ 1979, Batek Negrito Religión: The World View and R it u a h of a Huntíng and Gathering People oj Peninsular Malaysia, O xford University P re ss. Un e s t u d i o e x c e le n t e d e la re lig ió n d e los n ó m a d a s b a te k , centrado en s u s c r e e n c i a s y s e r e s s o b r e n a t u r a l e s q u e c o n t r o l a n ios p ro c e s o s de la n a t u r a l e z a , c o m o la s t o r m e n t a s , p o r e je m p lo . E n d i c o t t p r o p o r c i o n a un a n á l i s i s i n t e r e s a n t e d e la c o s m o l o g í a , el c h a m a n i s m o , las p r o h ib ic io n e s y los ri tu a l e s . F a v r e l - S a a d a , J., 1980, Deadly Words: Witchcraft in the Bocage, Cambridge U n i v e r s i ty Press. Un r e la to d e t a l l a d o d e las p r á c t i c a s y las c r e e n c ia s sobre b r u j e r í a d e la p o b l a c i ó n c a m p e s i n a c o n t e m p o r á n e a q u e vive e n la región d e B o c a g e , e n el o c c i d e n t e fra n c é s. A d o p t a n d o u n a p e r s p e c t iv a subjetivista, Favret-Saada p r e s e n t a u n a n á l i s i s i n t e r e s a n t e de la re la c ió n entre la b r u j a a c u s a d a y la v íc tim a . F e r n á n d e z , J. W., 1982, Bwiti: An Ethnography oj Religious ¡magmation in Africa, P r i n c e t o n U n iv e r sity Press. U n e s t u d i o e x t r a o r d i n a r i o rico y deta­ l la d o d e la c u l t u r a re li g i o s a d e los l a n g , u n p u e b l o b a n t ú d e África occi­ d e n t a l e c u a t o r i a n a ; b a s a d o e n v e in t e a ñ o s d e in v e s tig a c ió n . F ir th , R., 1940, The Work oj the Gods in Tikopia, L o n d o n S c h o o l of Econom i c s M o n o g r a p h s , n. 1-2, L o n d r e s , P e r c y L u n d . U n c lá sic o e stu d io fun­ c i o n a l i s t a d e la r e li g i ó n del p u e b l o t ik o p ia , u n a p e q u e ñ a isla de l Pacifico. F i r t h d e s t a c a la u n i d a d d e s u c o m p l e j o s i s t e m a ritu a l. Fry, P., 1976, Spirits o f Protesl: Spirit Médiums and the Artieidation of Coii-

sensus among the Zezurtt oj Southern Rhodesia (Zimbahwe), C a m b r i d g e U n i v e r s i ty Press. B a s a d o e n t r a b a j o d e c a m p o lle v a d o a c a b o en un área r u r a l c e r c a d e S a l i s b u r y ( H a r a r e ) e n t r e 1965 v 1966, el e s t u d io ex am in a la r e l a c i ó n e n t r e el n a c i o n a l i s m o a f r i c a n o y la r e c u p e r a c i ó n d e las institu­

c io n e s t r a d i c i o n a l e s , e s p e c i a l m e n t e d e la m e d i a c i ó n d e esp íritu s. El a n a lisis e s t á b a s a d o e n vina se r i e de d e t a l l a d a s h isto r ia s de c a s o s d e m é d i u m s e s p i rit i s i a s . Fuchs, S-, 1965, R e b e llin a s Prophets: A S tu d v of M e ssia n tc M o v cm e n ís m ¡li­ d ian R e lig io n s , B o m b a y , Asia P u b l i s h m g H o u s e . Un a n á l i s i s d e s c r i p t i v o de v a r i o s c u lt o s n ú l e n a r i s t a s q u e b r o t a n p o r t o d o el s u b o o n t m e n t e indio, e s p e c i a l m e n t e d e los m o v i m i e n t o s s u r g i d o s e n c o m u n i d a d e s trib a les. Fuller, C. J., 1984, S e n ’ants o f the C o d d e s s : The P ríets of a S o u th lu d ía n T e m ­ ple, C a m b r i d g e U n iversity Press. Un e s t u d i o d e t a l l a d o de la o r g a n i z a c i ó n y a d m i n i s t r a c i ó n r e lig io s a d e los t e m p l o s m i n a k s h i e n M a d u r a i (e n el s u r d e la In d i a ) y de las f u n c i o n e s s o c i a l e s d e los s a c e r d o t e s b r a h m a n e s q u e viven e n el t e m p l o . Es e s p e c i a l m e n t e i m p o r t a n t e p o r q u e e s c la r e c e c ó m o es el h m d u i s m o e n la p r á c t ic a . Gell, A., 1975, M a la n io rp h o s is of the C a s so w a rie s; Uineditt So cieiv, ÍM iigitage a n d Ritual, L on d on S c h o o l o f E c o n o m íc s M on ograp h s S E , L o n d r e s , Athlone, Un e s t u d i o f a s c i n a n te d e u n a p eq u eñ a a ld e a en la p r o v i n c i a d e W est Sepik, en las tie r r a s ba ja s d e P a p u a N u e v a G uinea. C o n t ie n e u n a b u e n a d e s c r i p ­ ció n d e la e s t r u c t u r a social v d e su o m n i p r e s e n t e d u a l i s m o y o frec e u n a n á ­ lisis m u y i ico d e las d a n z a s r itu a le s p ú b lic a s -—ida— q u e se c e l e b r a n a n u a l ­ m e n t e y q ue, al m i s m o tie m p o , s o n rito s d e p a s o y r ito s d e fertilidad. Gellner, E., 1981, M u s lin i S o citv , C a m b r i d g e U n iv e r sity Pre ss. U n a c o m p i l a ­ c ió n i m p o r t a n t e d e e n s a y o s s o b r e el is l a m y la so c ie d a d i s lá m ic a , q u e i n ­ cluye v a r ia s r e v is io n e s d e o t r o s e s t u d i o s . El e n s a y o c e n t r a l d e s a r r o l l a la t e o r í a d e G elln er del « m o v i m i e n t o p e n d u l a r » de l isla m , u n a o s c i la c i ó n e n ­ tre u n a Iorina re li g i o s a p e r s o n a l i z a d a , t r ib a l y d e é x ta sis, v o t r a q u e es u r ­ b a n a y lit e r a t a . Gilsenan, M i c h a e l, 1973, S a i n t a n d S u f t in M o d e ra E g v p t, O x f o r d U n iv e rsity Press, Un e s t u d i o m u y s ó l i d o s o b r e el s i g n i f i c a d o s o c i o ló g i c o d e la o r d e n su fí e g ip c i a H a m i d i y a S lia d ín liv a , f u n d a d a en las p r i m e r a s d é c a d a s del p r e s e n t e siglo. El e s t u d i o i n c l u y e u n a b i o g r a f í a d e su f u n d a d o r S a l a m a y d e s c r i p c i o n e s i n t e r e s a n t e s d e los p r i n c i p a l e s r i t u a l e s d e la o r d e n . G o ld m a n , 1., 1975, The M o u lh of H e a v e n : A u In ir o d a c t io u to K w a k iu t l R e lig to a s T h o u g h t , N u e v a Y ork, W ilev. L o s k w a k i u tl , u n a c o m u n i d a d i n d ia de la c o s t a n o r o e s t e de A m é r ic a , s o n c o n o c i d o s p o r los e s t u d i o s p i o n e r o s de F r a n z B oa s. E s t e e s t u d i o p r e s e n t a u n a n á l i s i s rico y d e t a l l a d o d e las c r e e n c i a s y r i tu a l e s , m o s t r a n d o c o m o s u s c r e e n c i a s c o s m o l ó g i c a s un ífi c a n el u n i v e r s o c o n o c i d o (las p e r s o n a s , los a n i m a l e s , las p l a n t a s , los e s p í ­ r i tu s y los o b j e t o s ) d e n t r o d e u n t o d o c ó s m ic o . Granel, ¡VI., 1976, The R e lig ió n of the C h ín e se People (19 2 2 ) N u eva Y ork, Marper & Row. Publicado por primera vez en 1922, se trata de u n estudio cla­ sico s o b r e la re lig ió n c h in a , e in c lu y e u n a i n t r o d u c c i ó n d e M a u n e e F reed tnan . El l i b r o es u n a n á l i s i s s o c i o ló g i c o e n la l in e a d e la trad ición de D u r k h e i m y M a u s s . A u n q u e e t n o g r á f i c a m e n t e u n t a n t o flojo, es d e to d a s form as un d o c u m e n to h istórico im p o rta n te . G reenberg, 1981, S a n / ia g o 's S w o r d : ( ’h a l i n o P easaní Religión a n d E c o n ó ­ m ica, B e rk e le v , U n i v e r s i ty oí C a li f o r n i a P ress. La tesis d e G r e e n b e r g es

q u e los s i s t e m a s s o c i a l e s y r e lig io s o s q u e a n a l i z a (el c o m p l e j o d e la fiesta y las o r g a n i z a c i o n e s c o r p o r a t i v a s c e n a d a s ) al t e n e r s e q u e a d a p t a r a Jas c o n d i c i o n e s e c o l ó g i c a s y a u n s i s t e m a p o l í t i c o - e c o n ó m i c o m á s am plio s o n c o r n o c u c h i l lo s d e d o b l e filo. D e f i e n d e n los i n te r e s e s d e la c o m u n i d a d y al m i s i n o t i e m p o s o n u n i n s t r u m e n t o d e d o m i n a c i ó n d e la Iglesia y el Es lado . G ri a u le , M., 1965, C o n v e rsa tio n s w ith Ogotem m eli.: A n In tr o d u c lio n lo Dogun Religión.', Ideas, Oxford U n iv e r sity Press. G r i a u l e reafizó e s t u d io s e tn o ­ g r á fi c o s e n Africa o c c i d e n t a l d u r a n t e casi v e in t e a ñ o s . E s t e texto recoge las conversaciones c o n u n viejo e s p e c i a l i s t a r i tu a l ciego, Ogotemmeli. O f re c e u n a visión s e n s i b l e d e la c o s m o l o g í a y los m i t o s d o g o n . H a m m o n d - T o o k e , W. D., 1981, R o u n d a r i e s a n d Beltej: The S tr u c tu r e o f a Sotho W orld View , J o h a n n e s b u r g o , Witwatersrand University P re ss. Un e stu ­ d i o d e la c o s m o l o g í a d e u n g r u p o d e h a b l a s o t h o del s u r d e Africa, los k g a g a d e LowvekL H a m m o n d - T o o k e p r o p o r c i o n a u n a d e t a l l a d a d e s c r i p ­ ció n d e s u s c r e e n c i a s y p r á c t i c a s r e lig io sa s, a s í c o m o d e s u s instituciones, de la b r u j e r í a y d e las c r e e n c i a s d e c o n t a m i n a c i ó n , e i n t e n t a d e s c u b r i r los m o d elo s sim b ó lico s pro fu n d o s. H a r n s , G ra e e , 1978, C a lin g O ut A n ger: R e lig ió n a u io n g ihe Taita of Kenya, C a m b r i d g e Universil v Press. Un e s t u d i o i n t e r e s a n t e d e la r e lig ió n del p u e ­ blo ta i t a del este d e K e n ia . Se c e n t r a e n la c r e e n c i a b u t a s i y en el c o m p l e ­ jo ritu a l. B a s a d o e n t r a b a j o d e c a m p o lle v a d o a c a b o e n t r e 1950 y 1952, el trabajo m u e s t r a c ó m o el conflicto v la a m e n a z a d el c o n f li c t o a le c ta n a m u c h o s a s p e c t o s d e la v ida so c ia l taita. Hicks, D., 1976, T e t w n G h o s t a n d K in : Fteldw ork n i an J n d o n e s ía n Coininunily, P a lo Alto, C a lif o r n ia , M a yfield . U n e s t u d i o e t n o g r á f i c o d e los tetu m , un g r u p o d e a g r i c u l t o r e s t r a s h u m a n t e s q u e viven e n la isla d e T im o r . P a r­ t i e n d o d e la r e l a c i ó n q u e e x is te e n t r e los e s p í r i t u s d e los a n c e s t r o s y sus p a r i e n t e s vivos, H ic k s m u e s t r a c ó m o las d i f e r e n t e s fa c e ta s d e la cultura tetum están u n id as d e n tro de un sistem a com prensivo. l lo w e ll, S., 1984, S o c ie lv a n d C o s m o s : C h e w u n g of P e n in s u la r M a la y sia , Ox­ ford U n iv e rsity P r e ss . U n e s t u d i o s o b r e u n p e q u e ñ o g r u p o d e a borígenes mala vos q u e viven e n la selva tropical de P a h y a n g . El o b j e t o d e e studio es la c o s m o l o g í a c h e w o n g y s u s c la s i f i c a c i o n e s y c o n c e p t o s psicoló gicos. Hugh-Jones, S., The P a lm a n d the P le ia d e s : I n i ti a t io n a n d C o sm o lo g y in N orth ­ w e st A m a z o n i a , C a m b r i d g e U n iv e rsity P re ss. U n a i n v e s tig a c ió n sobre u n c u l t o s e c r e t o d e h o m b r e s , el y u r u p a r i , a m p l i a m e n t e e x te n d i d o por el n o r o e s t e d e la A m a z o n i a . Un e s t u d i o e s t r u c t u r a l i s t a . J e n s e n , E., 1974, The Iban a n d Their Religión, Oxlord U niversity Press (Clarend o n Press). B a s a d o en u n e x te n s o t r a b a jo de c a m p o llevado a c ab o entre 1959 y 1966 en el d i s t r it o Lubok Antu d e Sarawak, e ste e s t u d io d a u n a bue­ n a d e s c r i p c i ó n d e las c r e e n c i a s y p r á c t i c a s re lig io sa s de esto s agricultores nómadas. El p u n t o f u e rte d e e ste lib ro es m á s e tn o g r á f ic o q u e teórico. J u l e s - R o s e t te , 13,, 1975, African Apostles: R i t u a l a n d C o n v er sió n ni the Lhnrch o f .l o h n M arank e, l t h a c a , C o rn e ll U n iv e r sity Press. Un e s t u d i o d e la Iglesia de J o h n M a r a n k e , q u e fue f u n d a d a e n Z im b a b v v e y a p a r t i r d e ahí se ex-

l e n d i ó al Z aire, d o n d e J u l e s - R o s e t t e r e a l iz ó s u s p r i n c i p a l e s i n v e s t i g a c i o ­ n e s (1 971 -1 972) e s t u d i a n d o e n d e ta lle u n a c o m u n i d a d . E s t a a u t o r a se c o n ­ v irtió en m i e m b r o de la Ig les ia p o r lo q u e el e s t u d i o tie n e u n c a r á c t e r m u y p e r s o n a l . C o n t ie n e u n a d i s c u s i ó n e s t i m u l a n t e del r i t u a l a p o s t ó li c o , a u n ­ q u e t e ó r i c a m e n t e e s flojo. J u n o d , H. A., 1927, The L ije o j a S o u th A jr ic a n Cribe, L o n d r e s , M acm illan . Un e s t u d i o c o m p r e n s i v o d e u n a n tig u o m i s i o n e r o s o b r e las c r e e n c i a s v p r á c ­ t ic a s re li g i o s a s d e los t h o n g a d e M o z a m b i q u e . E s p e c i a l m e n t e i n t e r e s a n t e es la d e s c r i p c i ó n de los r i t u a l e s d e los a n c e s t r o s . K apferer, B., 1983, A Celehraliun o j D e m o n s: Exorcisin a n d ¡he Acsiheíics o j H e a h n g in S r i Lanka, B l o o m i n g l o n , I n d i a n a U n iversity P ress. Un a n á l i s i s de los ri to s e x o r c i s t a s e n t r e u n a c o m u n i d a d del s u r o e s t e d e S ri L a n k a q u e p r o p o r c i o n a u n a d e s c r i p c i ó n m u y ri c a d e la p o s e s i ó n y el e x o r c i s m o . A b o g a p o r u n a i n t e r p r e t a c i ó n d e e so s í e n ó m e n o s e n t é r m i n o s d e la c u l t u ­ ra b u d i s t a s i n h a l a . Se c e n t r a p a r t i c u l a r m e n t e e n su e st é t i c a . K arim , W ., 1981, M a 'B v iis e k C o n c e p ls o j L ir in g T h ín g s , L on d on S e h o o l of E c o n o m i c s M o n o g r a p h s n. 54, L o n d r e s , A t h lo n e . Un i m p o r t a n t e y b ien e s c r i t o a n á l i s i s e s t r u c t u r a l ele los m i t o s y los r i t u a l e s d e u n a c o m u n i d a d a b o r i g e n d e M a la s ia . El a u t o r s u b r a y a la c o e x i s t e n c i a de d o s c o n c e p c i o ­ ne s i n c o m p a t i b l e s y o p u e s ta s d e la r e l a c i ó n e n t r e los h u m a n o s y el m u n ­ d o d e las p l a n t a s y a n i m a l e s . P a r a los tula.li, los a n i m a l e s v las p l a n t a s son , en u n a p e r s p e c t iv a i n s t r u m e n t a l , [n e n ie s d e c o m i d a , m ien tra s q u e p a r a los k e m a l i so n p o s e e d o r e s d e e s p í r i t u s q u e si s o n m a t a d o s v d e s t r u i d o s p u e d e n p r o v o c a r desgi a c i a s o i n c l u s o la m u e r t e a los h o m b r e s . Katz, R., 1982, Boiling E n e rg y: C o m m u n ily H e a h n g a m o n g the K a la h a r i 'K u n g , C am b ridge, Mass., H a r v a r d U n iv e rsity Press. Un r e la to vivid o s o b r e las d a n z a s en las q u e los ku ng e n t r a n e n t ra n c e , u n r itu a l d e c u r a q u e a c tiv a el m a n o e n e r g í a m á g i c a d e n t r o d e los c u e r p o s d e los d a n z a n t e s . El e s t u d i o ofrece n u m e r o s a s d e sc rip cio n es realizad as p o r h o m b re s y m u je res kung s o b r e la e x p e r i e n c i a d e e s t a e n e rg í a . K eesing, R. M,, 1982, K w a ia R e lig ió n : The L iv u ig a n d the D e a d in a S o lu m o n I s ­ la n d S o ciety, Nueva York, C o l u m b i a U n iversity Press. U na d e sc r ip c ió n et­ nográfica d e las p r á c t i c a s v c r e e n c i a s re li g i o s a s d e los k w a io , u n a c o m u ­ n i d a d a i s l a d a del i n t e r i o r m o n t a ñ o s o d e M a l a i t a e n las islas S a l o m ó n . Kessing c o m b i n a u n a s e r i e d e p e r s p e c t i v a s t e ó r i c a s e n el a n á l i s i s d e su o b j e t o d e e st u d io : m a r x i s m o , e s t r u c L u r a l i s m o , a n á l i s i s s i m b ó l i c o y t a m ­ b ié n p sic o lo g ía . Kessler, C. S., 1978, Is la m a n d R o liiic s in a M a la v S la le : K e la n la n , 1 8 3 8 -19 6 9 , i th a c a , C o rn e ll U n iv e rsity Press. Un e s t u d i o i m p o r t a n t e q u e t r a z a la h i s ­ to ria so c ial y p o l ít i c a del E s t a d o K e l a n t a n d e s d e c o m i e n z o s del sig lo xix, e x p l o r a n d o la f o r m a e n q u e la re lig ió n — e s p e c i a l m e n t e el i s l a m — a r t i c u ­ la lo s i n t e r e s e s d e los c a m p e s i n o s . La B a r re , W ., 1975, The Peyote C u li, (19 3 8 ) l l a m d e n , C o n n ., S h o e S trin g. P u ­ b l ic a d o p o r p r i m e r a vez e n 1938, é ste e s u n c lá s i c o e s t u d i o p s i c o a n a l í l í c o del c u l t o del p e y o te . C o n t i e n e m u c h a i n f o r m a c i ó n y u n a e x t e n s a b i b l i o ­ g ra fía . Q u i z á s se a la m e j o r i n t r o d u c c i ó n a e s t e c u lto .

L a rn b e k , M., 1982, H u m a n S p in ís : A C u lt u r a l A c co u n t of T ra n ce in M n yo i¡e C a m b r i d g e U n iv e rsity P ress. U n a d e s c r i p c i ó n y a n á l i s i s del c o m p o r t a m i e n t o de) t r a n c e e n t r e los h a b l a n t e s d e n a l a g a s y e n M a y o t te , u n a isla del e s te d e África. El e s t u d i o e s t á b á s i c a m e n t e d e d i c a d o a los e s p ír itu s co­ n o c i d o s c o m o p a ir o s y a n a l i z a la i n t e r a c c i ó n e n t r e é s t o s y los seres h u ­ manos e n el c o n t e x t o d e los r i t u a l e s d e c u r a c i ó n . L a s m u j e r e s son las p r i n c i p a l e s p a r t i c i p a n t e s e n e s t o s r i tu a l e s , a u n q u e L a r n b e k n o e n c u e n tr a n i n g u n a r e l a c i ó n e n t r e los e p is o d i o s d e p o s e s i ó n y el b a j o statu s de las m ujeres. L a w r e n c e , P., 1964, R o a d Belong Ca rg o : A S t ia ly of the Cargo Movemení in the S o u th e rn Mndang Dislrict N ew G u in e a , M a n c h e s t e r U n iv e rsity Press. Un i m p ó r t a m e y d e t a l l a d o e s t u d i o d e c a s o d e los c u l t o s c a r g o a s o c ia d o s con el p r o f e t a Yalí e n el d i s t r i t o d e M a d a n g . A d e m á s d e s u b r a y a r las cree ncia s c o s m o l ó g i c a s i n d í g e n a s y el i m p a c t o del o r d e n c o lo n ia l, L a w r e n c e ofrece u n a d e s c r i p c i ó n p r e c i s a y lú c i d a d e la h i s t o r i a y las c r e e n c i a s a s o c ia d a s a los m o v i m i e n t o s de i c ulto. Leacock, S. y R. L e a c o c k , 1975, Spirits o f the D eep: A S tu d y o f nn Afro-Brazilia n C u lt, N u e v a York, D o u b l e d a y , Un e s t u d i o c o m p l e t o d e u n c u lto reli­ g i o s o a f r o b r a s i l e ñ o c o n t e m p o r á n e o e n B e l é m d o P a rá , Brasil. B a s a d o en i n v e s t i g a c i o n e s r e a l i z a d a s d u r a n t e 1962 y 1963, d a u n a d e s c r i p c ió n lúci­ d a d e los r i to s d e p o s e s i ó n ( b a t u q u e ) y d e la o r g a n i z a c i ó n del c u ito e in­ c lu y e la h i s t o r i a d e v id a d e u n a m é d i u m . Lew is, G., 1980, Day of S h in in g Red : A n E s s a y on (Jnd erstand ing Ritual, C a m ­ b r i d g e U n i v e r s i ty P ress. F u n d a m e n t a l m e n t e , es u n e s t u d i o d e los rito s de i n i c i a c i ó n d e los g n a u d e P a p u a N u e v a G u i n e a . L ew is o f r e c e a lg u n a s re­ fle x io n e s t e ó r i c a s i m p o r t a n t e s s o b r e el a n á l i s i s e s t r u c t u r a l i s t a del ritual y se i n c l i n a p o r u n a p e r s p e c t i v a m á s f e n o m e n o l o g í a . Lienhardt, G., 1961, D iv in itv a n d E x p e tie rice : The R e lig ió n of the D in k a , Ox­ f o r d U n i v e r s i ty Press. C o m p l e m e n t a n d o el t r a b a j o d e E v a n s -P r itc h a rd s o b r e los n u e r , e s í e i m p o r t a n t e e s t u d i o o f r e c e u n a n á l i s i s s e n sib le de la r e li g i ó n d e los d i n k a , u n p u e b l o d e p a s t o r e s d e S u d á n . C e n t r a d o fu n d a ­ m e n t a l m e n t e e n s u s id e a s c o s m o l ó g i c a s v e n su c o n c e p t o d e divin idad. M a c G affe y , W., 1983, Modem Kongo Prophets: R e lig ió n in a P lu ra l Society, B l o o m i n g t o n , I n d i a n a U n iv e r sity P re ss. Un e s t u d i o c o m p a r a t i v o del m ovi­ m i e n t o p r o f é t i c o d e las t ie r r a s b a ja s del C o n g o . C e n t r á n d o s e p r i n c i p a l ­ m e n t e e n la K i m b a n g u , la I g le s ia N e g r a d e M p a d i S i m ó n , y en la Iglesia U n iv e rs a l d e lo s D o c e A p ó s to le s, M a c G a f fe y r e c o g e s u s d i f e re n te s res­ p u e s t a s a las s i t u a c i o n e s c o lo n i a le s y p o s t c o l o n i a l e s . M a r t i n , C., i 9 7 8, Keepers o f the C a rn e : lu d ía n - A n im a l R e la tw n s h ip s a n d the F u r Trade, Berkeley, U n iv e r s ity o f C a li f o r n i a Press, Un e s t u d i o e s t im u l a n ­ te y c o n t r o v e r t i d o d e u n h i s t o r i a d o r d e los i n d i o s a lg o n k i a n o s del este de C a n a d á . U t i l i z a n d o e s t u d i o s e c o ló g ic o s, h i s t ó r i c o s y a n tr o p o l ó g i c o s , M a r­ tin e x p lo r a la p a r a d o j a e x i s t e n t e e n t r e los r e l a t o s b i e n d o c u m e n t a d o s de u n a c o s m o l o g í a r e lig io s a i n d i a q u e p r e s c r i b í a u n a a c t i t u d r e vere n cial h a ­ cia los a n i m a l e s y la sa lv a je m a s a c r e d e a n i m a l e s o c u r r i d a c o m o conse­ c u e n c i a de l c o m e r c i o d e pieles.

M a r t in , M,, 1975, K im b a tig u : A n A fric an Prophet a n d Mis C h u r c ’n , Ox ford, B la ck w ell P u b l i s h c r , Un a n á l i s i s h istó r ic o d e la Ig lesia d e C r i s t o s e g ú n S i ­ m ó n K im b an gu , u n p r o f e t a a p r e s a d o en 1921 p o r las a u t o r i d a d e s be lg a s y q u e p a s ó t r e i n t a a ñ o s de su vid a en la cárc el. M artin d e sc r ib e el e sla b le■c i m i e n t o d e la Iglesia, su s i m b o l i s m o y su r e la c i ó n c o n el Z a i r e c o n t e m ­ poráneo. M auss, M., 1978, Se.asonal V n ria iio n s of the E s k in t o : A S t a d v in S o c ia l M orphnlo gy (190 6), L o n d r e s , R o u t l e d g e & K e g a n Paul. U na r e e d i c i ó n del c la s i ­ c o e s t u d i o ( p u b l i c a d o p o r p r i m e r a vez e n 1906) d e la v ida so c ia l inuit. C o n tra sta n d o la o r g a n i z a c i ó n c o m u n a l e n el in v ie r n o c o n el m o d e l o c e n ­ t r a d o en la fa m i l ia p r o p i o d e l v e r a n o , M a u s s m u e s t r a c ó m o o t r a s i n s t i t u ­ c io n e s s o c ia le s — el p a r e n t e s c o , los r i t u a l e s r e ligiosos, los t a b ú e s a l i m e n ­ t ic i o s — re fle ja n y e x p r e s a n e s t e d u a l i s m o e s t a c io n a l . M e tca ll, P., 1982, /I Borneo Juumey into Death in Berawan Eschalologv ¡rom ils Rituals, F ilade lfia , U n iversity o f P e n n s y i v a n ia Press. U n a n á l i s i s d e los ri­ tu a l e s f u n e r a r i o s e n t r e los b e r a w a n de l n o r t e d e B o r n e o , q u e viv en t o d o s j u n t o s e n c a s a s d e g r a n t a m a ñ o . El e s t u d i o e x a m i n a e n d e ta l le s u s c e r e ­ m o n i a s m o r t u o r i a s y c r e e n c i a s e s e a t o ló g i c a s . M e t r a u x , A., 1959, V o o d o o , L o n d r e s , D e u t s c h . U n b u e n a n á l i s i s s o c i o ló g i c o de u n e t n ó g r a f o p i o n e r o del v u d ü e n Haití. M i d d l e t o n , I., 1960, Lugbara Religión: R i t u a l a n d A u th o r it y a m u n g an E ast A fric an P eo ple, O xtord U n i v e r s i ty P r e ss . Un e s t u d i o e j e m p l a r e n la t r a d i ­ c ió n de l f u n c i o n a l i s m o so c i o ló g i c o , q u e o f r e c e u n a n á l i s i s m iry ri c o del l u g a r q u e o c u p a el r i tu a l e n la v i d a so c ia l d e lo s l u g b a r a de U g a n d a . C e n ­ t r a d o e n el c u lt o a los m u e r t o s y e n su f u n c i ó n d e m a n t e n e r la a u t o r i d a d del linaje, M o o n e y , J., 1965, The G h o s t-d a n c e Religión a n d ¡he S i o u x O u lb re a k o f 1890 ( 1896), U n iv e rsity o f C h ica g o P re ss . U n a r e e d i c i ó n r e s u m i d a d e la d e s ­ c r i p c i ó n c lá s i c a d e M o o n e y ( p u b l i c a d a p o r p r i m e r a vez e n 1896) d e las d a n z a s d e los e s p í r it u s , M o rio k a , K ., 1975, R eligión in C ha n g in g Ja p ú n e s e S o c ie ty , U n iv ersity o f T o k y o P re ss . El l i b r o c o n t i e n e v a rio s a r t í c u l o s r ic o s e n d e ta l le s e m p í r i c o s d e las p r i n c i p a l e s re li g i o n e s d e J a p ó n : s i i u o í s m o , b u d i s m o y c r i s t i a n i s m o . T r a ­ ta d e la r e l a c i ó n q u e h a y e n t r e la r e lig ión y m u c h o s a s p e c t o s d e la vid a j a ­ p o n e s a c o n t e m p o r á n e a y d i s p o n e d e u n a e x te n s a b i b lio g ra f ía . Un b u e n t e x to i n t r o d u c t o r i o . M yerhoff, B. G., 1974, Peyote H u n t : The Sa c re d J o iir n e y o/ the H u ic h o l I n ­ di a n s. Ttbaca, C ornell U n iv e r sity Pre ss. B a s á n d o s e e n el t r a b a j o d e c a m p o q u e r e a l iz ó e n los a ñ o s s e s e n t a , M yerhofT d i s c u t e la c a m i n a t a r itu a l d e casi 2 7 0 k m q u e los i n d io s h u i c h o l d e S i e r r a M a d r e , M éxico, h a c e n p a r a o b t e n e r a b u n d a n t e p e y o te p a r a t o d o el a ñ o . A p o y á n d o s e en los e s t u d i o s d e T u r n e r s o b r e s i m b o l i s m o , o f r e c e u n a d e s c r i p c i ó n l ú c i d a del s i g n i f ic a ­ d o s i m b ó l i c o d e la c a z a e n t r e los h u ic h o l. Nade!, S. F., 1954, N lip e R eligión: Tra d iíio n a l B eliefs a n d the hrfluence. ol Islant in a W e st A fric an K i n g d o m , L o n d r e s , R o u t l e d g e & K e g a n Pau l. U n a s ó l i d a y d e t a l l a d a d e s c r i p c i ó n p o r p a r t e d e u n e t n ó g r a f o p i o n e r o d e las c r e e n -

c ía s y p r á c t i c a s re li g i o s a s d e u n p u e b l o n i g e r i a n o . El e s t u d i o concluye c o n u n a d i s c u s i ó n s o b r e la i n l l u e n c i a del islam . N e lso n , R. K. , 1983, M ake Prayers to the R aven: ,4 K o y o k o u V ie w o f the Nort lie nt F ore st, U n iv e r sity ol Chicago P re ss . U n a d e s c r i p c i ó n e tn o g r á f ic a del c o n o c i m i e n t o y las c r e e n c i a s r e l a c i o n a d a s c o n el m u n d o n a t u r a l d e los in­

dios koyokon, un g u i p o de lengua atbapaskan del interior de la taiga de Alaska. N e l s o n p o n e el é n f a s i s e n el m a t e r i a l r e f e r e n t e a t ip o s específicos de a n i m a l e s y p l a n t a s , a tr a v é s d e lo c u a l re v e l a la c o s rn o v i s i ó n c h a m á n ic a d e los in d io s k o y o k o n . O b e y e s e k e re , G., 1981, M e d u s a ’s Fía ir: A n E ssa y o n P erson S y m b o ls a n d Religion s E x p e r i e n c e , U n iv e rsity o l C h i c a g o Press. C o m b i n a u n a rica des­ c r i p c i ó n e t n o g r á f i c a d el c u l t o k a ta r a g a r n a e n Sri L a n k a c o n u n ensayo t e ó r i c o s o b r e el s i g n i f i c a d o e i m p o r t a n c i a del s i m b o l i s m o religioso.-O be­ y e s e k e r e i n t e n t a a n a l i z a r los s í m b o l o s s i r v i é n d o s e d e las in te r p r e t a c i o n e s de W eb er v Freud. Q rtiz, A., 1969, The Tewa World: Spaee, Tim e, Being, a n d B e c o m i n g in a Pue­ blo Soc ie tv, U n iv e rsity ol Chicago Press. Un e s t u d i o i m p o r t a n t e realizado p o r u n m i e m b r o d e la s o c i e d a d p u e b lo . O r t i z d e s c r i b e la m ito lo g ía , la cos­ m o lo g í a y el ritual te w a e n r e l a c i ó n c o n el s i s t e m a d e m i t a d e s y e xp lora ia i m p o r t a n c i a d e e ste d u a l i s m o s i m b ó l i c o e n la s o c i e d a d e n general. O r t n e r , S, B., 1978, S h e r/xis ih r o u g h Their R ituals, C a m b r i d g e Universitv Press. Un e s t u d i o del b u d i s m o t ib e t a n o , q u e p o n e el é n f a s is en la o r ie n ta ­ c ió n in d iv i d u a l d e los n e p a l e s e s . A d o p t a n d o la p e r s p e c t i v a d e G e e rtz del s i m b o l i s m o ritu a l, s e g ú n la c u a l é s t e o f r e c e u n m o d e l o de la sociedad y para la v ida social, O r t n e r p r e s e n t a u n a n á l i s i s d e los r i tu a l e s s h e rp a y u n a b u e n a d i s c u s i ó n d e su l o r m a d e b u d i s m o . Peacock, I, L., 1978, M u s l i m P uritans: R e f o n n i s t P sychologv in Southeasl A sía n I sla m , B e rk e le y , U n iv e rsity of C a li f o r n i a P re ss. B a s a d o en trabajo de c a m p o r e a l i z a d o e n 1969-1970 e n I n d o n e s i a y S i n g a p u r , e ste estudio in t e n t a situar' el r e í o r m i s m o m u s u l m á n d e n t r o d e u n c o n t e x t o cultural más a m p l i o . S i g u i e n d o a Weber y a G e e r t z e i n c o r p o r a n d o a su análisis información e s t a d í s t i c a e h i s t ó r ic a , P e a c o c k a b o r d a la d i m e n s i ó n psico­ lógica d e l r e í o r m i s m o . P o c o c k , D., 1973, M u id , B o d y a n d Wealth: A S t u d v of B e h e f a n d Practice in an I n d ia n Village, O x fo rd , B lac k w e ll P u b l i s h e r . Un e s t u d i o d e las cree n cia s y p r á c t i c a s d e los p a t i d a r s , u n a c a s t a d o m i n a n t e d e G u j a r a t , India. Un es­ t u d i o b i e n e sc rito , q u e a p o r t a u n a d i s c u s i ó n interesante s o b re las sectas htndús. Rabinow, P., 1975, S v rn bolic D o m in a t i o n : C u ltu r a l T'onn a n d H istórical Chatige in M arocco, U n iv e r sity o í C h i c a g o P re ss. El e s t u d i o se c e n t r a en un g r u p o d e h o m b r e s s a g r a d o s m u s u l m a n e s , d e s c e n d i e n t e s d e u n s a n t o sufí, q u e viv en e n las a l d e a s d e las m o n t a ñ a s del m e d i o Alias e n M a r ru e c o s. En los ú l t i m o s a ñ o s esto s líd e re s r e lig io so s h a n p e r d i d o s u in f lu e n c ia políti­ ca, y R a b i n o w e x p lo r a las r a z o n e s d e e s t o y la i n í e r r e l a c i ó n e n tre los prin­ c ip a le s s í m b o l o s d e la c u l t u r a m a r r o q u í - c o m o el b a r a k a — y los cam bios e n la vid a so c ia l y e c o n ó m i c a .

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c io n e s del b u d i s m o o f r e c i d a s p o r los a u t o r e s o c c i d e n t a le s , las elites y |os clé rigo s. S p e c k , F. G., 1935, Naskapi: The Savage Huntcrs of the Labrador Península N o r m a n , U n iv e rsity o f Oklahoma P re ss. U n e s t u d i o p i o n e r o d e la religión d e las b a n d a s d e c a z a d o r e s - r e c o l e c t o r e s d e L a b r a d o r , C a n a d á . Traía de su s m it o s , d e la a d iv i n a c i ó n , d e la c o n c e p c i ó n d e e s p í r i t u s y de sus rela­ c io n e s r i t u a l e s c o n la v id a a n i m a l . Spiro, M. E., 1972, Buddhism and Societv: A Great Tradition and its Biinnese Vicisitudes, N u e v a York, Harper & Row. Un estudio sustancial del budis­ mo d e B i r m a n i a , q u e c o m b i n a p e r s p e c t i v a s f u n c io n a li s la s , históric a s y p s i c o a n a li l ic a s . S p i r o i d e n t i f ic a d e n t r o del b u d i s m o tres s i s t e m a s ideoló­ g ico s d i f e r e n t e s y d i s e r t a s o b r e la r e l a c i ó n e n t r e las c o n c e p c i o n e s p rá c ti­ c a s y t e x t u a le s de) b u d i s m o , y s o b r e la re la c i ó n e n t r e el Sangha, una or­ d e n d e m o n j e s , y el E s t a d o y la s o c i e d a d b i r m a n a . S r in iv a s , M. N., 1952, Religión and Soctetv among the Coorgs o f South India, L o n d r e s , J. K. P u b l i s h e r s . Un e s t u d i o c lá s ic o d e las c r e e n c i a s y rituales deu n a c o m u n i d a d d e c a s t a a lt a e n el s u r d e la I n d ia e n el q u e se in terpreta la re lig ió n en r e l a c i ó n c o n el c o n t e x t o so c ial. S r i n i v a s i n t r o d u c e el c o n ­ c e p t o d e s a n s c r i t i z a c i ó n , la a d o p c i ó n d e r i t u a l e s s á n s c r i t o s p o r p a rte de c o m u n i d a d e s d e c a s t a b a j a c o n el o b j e t o d e m e j o r a r su status. Sundkler, 13. G. M., 1948, Bantu Prophets in .South Africa, O x fo rd University P re ss. S u n d k l e r , u n m i s i o n e r o c o n u n a a m p l i a e x p e r i e n c i a en Álrica del s u r , p r e s e n t a u n a d e s c r i p c i ó n c o m p r e n s i v a de las ig lé sia s i n d e p e n d ie n te s de l s u r d e África, e s p e c i a l m e n t e d e la e t í o p e y la s io n ista . T a m b i a h , S. J., 1970, Buddhism and Spirits Cidts in Norht-East Thailand, C a m b r i d g e U n i v e r s i ty P re ss. U n a e x c e le n t e e t n o g r a f í a d e las c ree n cia s y p r á c t i c a s r e lig io s a s d e u n a a ld e a e n el n o r e s t e d e T a i l a n d i a . T a m b i a h rela­ c io n a a t r a v é s d e c u a t r o c o m p l e j o s r i t u a l e s la re lig ió n de la ald e a con el b u d i s m o c lá sic o y c o n el c o n t e x t o social, T a m b i a h , S. J., 1976, Wtnid Conqueror and World Renotmcer: A Study of Budd­ hism and Polity in Thailand agaínst a Histórica! Background , C a m bridg e U n iv e r sity P re ss. Un e s t u d i o b i e n d o c u m e n t a d o de las re la c i o n e s e n tre el b u d i s m o y la p o l ít i c a t a i l a n d e s a , q u e se c e n t r a en el S a n g h a , u n a orden m o n á s t i c a . F á c il d e leer. El c a p í t u l o f inal c o n s i s t e en u n a n á lisis c o m p a ­ r a d o de l b u d i s m o y d e la p o l ít i c a e n S r i - L a n k a , B i r m a n i a y T ailan d a . T a m b i a h , S. J., 1984, The Buddhist Saints of the Forest and the Culi oj Amuléis, C a m b r i d g e U n i v e r s i ty P re ss . C o m p l e m e n t a s u s o t r o s e s t u d i o s s o b r e el b u ­ d i s m o t a i l a n d é s y t r a t a d e los s a n t o s d e la selva y s u s c u lt o s d e a m úle los. T a m b i a h a n a l i z a la r e l a c i ó n d e e s t o s m o n j e s d e la selva c o n o tr o s a sp e c ­ tos d e la s o c i e d a d : el E s t a d o , los m o n j e s d e la a l d e a ve rsu s los m o n je s de la c i u d a d y los b u d i s t a s laicos. T a n n e r , A., 1979, Bringing ihe Animáis: Religións ¡deology and Moda of Prodaction o f the Mistassini Cree Hunters, N u e v a York, Sí. M a i l i n 's Press, Ba­ s a d o e n d i e c i o c h o m e s e s d e t r a b a j o d e c a m p o c o n los in d io s cree, c a z a ­ d o r e s y t r a m p e r o s q u e viven e n la selva b o r e a l , al e ste d e la b a h ía de j a m e s , Q u e b e c , e s te e s t u d i o a n a l i z a su i d e o l o g í a d e c a z a d o r e s y p m p o r -

c io n a u n a d e s c r i p c i ó n f a s c i n a n t e d e su n t u a l i z a c i ó n del e s p a c i o v del r e s ­ p e t o q u e m u e s t r a n h a c i a las p re sa s . T au ssig, M. T., 1980, The D e v il m u i C o m n tu d ilx F e lis h is m ni S o u t h A m erica , Chapel Hill, U n iv e rsity o f Norlh Carolina Press, Combinando la descrip­ ción e t n o g r á l i c a c o n u n a n á l i s i s p e n e t r a n t e del d e s a r r o l l o c a p i t a l i s t a en A m e r ic a L a tin a , T a u s s i g r e l a c i o n a la i m p o r t a n c i a so c ial de l d i a b l o en el fo lk lo re de t r a b a j a d o r e s d e p l a n t a c i o n e s en el o c c i d e n t e c o l o m b i a n o y di* los m i n e r o s de c o b r e de Bolivia, c o n su p r o c e s o d e p r o l e t a r i / .a c i ó n . T o n k in s o n , R., 1978, The M a rd u d ja ra A b o n a n t e s : L h -in g t h e D re am t u A u stra ­ l i a ’s D e s e rls , N u e v a York , I lolt, R i n e h a r t & W in s to n . Un e s t u d i o del p u e ­ blo m a r d u d j a r a del d e s i e r t o de l O e ste n o r t e a m e r i c a n o . R ico en d e ta l le s e t n o g r á f i c o s , d e s c r i b e el c ilio s d e su vida e o t i d a n a v s u s s i s t e m a s r e l i g i o ­ sos v d e in ic ia c ió n . Van B i n s b e r g e n , W. M . .1., 198 1, R elig ió n , s C h a n g a in Z u m b ía : T x p lo ra to rv S i l i ­ d ies, Londres, R o u t le d g e & Kegan Paul, U na c o m p i l a c i ó n d e varios e n s a ­ yo s i m p o r t a n t e s s o b r e m o v i m i e n t o s re lig io s o s en Z a t n b i a . E s c r i t o d e s d e u n p u n i ó d e vista m a r x i s t a , in clu y e d i s c u s i o n e s s o b r e los c u lt o s d e a f li c ­ c ió n y d e la Ig lesia L u m p a . W alker, .1, R., 1980, Lakoui B elie f a n d Ritual, Lincoln, University o f N e b r a s k a P re ss. U n a c o m p i l a c i ó n i m p o r t a n t e d e m a t e r i a l e s e t n o g r á l i c o s s o b r e la re lig ió n y el r i t u a l og lala r e u n i d o s p o r el d o c t o r J a m e s W a l k e r , q u e d u ­ r a n t e d i e c i o c h o a ñ o s t r a b a j ó c o m o m e d i c o p a r a la Pine R id ge Agenev. P r e s e n t a los p e n s a m i e n t o s d e los viejos s io u x o glala tal c o m o W a l k e r los r e cog ió. W illiam s, F. E., 1977, «'The Veníala M a d n e s s » a n d O t h e r E s s a v s , e d ic i ó n a c a r ­ go de E. S c h w i m m e r , H o n o l u l ú , U n iv e rsity P r e s s o í llawaii. W i l l ia m s t r a ­ b a jó c o m o a n t r o p ó l o g o del g o b i e r n o e n Papua N u e v a G u i n e a d e 1922 a 1943. E r a u n funcionalista y s u s e n s a y o s a y u d a n a c o m p r e n d e r los anti­ guos c u lt o s c arg o . Worsley, P., 1957, T h e Tru m p et S h a 11 S o u u d : A S lu d y o f «Cargo» C u l i s in M e l a ­ n e s i a , L o n d r e s , MacGibbon & Kee. Un tr a b a j o p i o n e r o con d e s c r i p c i o n e s l u c i d a s d e los a n t i g u o s c u lt o s m il e n a r i o s d e M e la n e s ia . U n a n á l i s i s m a r ­ xista, p e r o e s c r i t o d e u n a lo rr n a s e n s i b l e y vivida.

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Í N D I C E A N A L ÍT IC O

A b e r c r o m b i e , N., 65 A b o r í g e n e s a u s t r a l i a n o s , r e lig ió n d e los, 135-136, 149, 162 -16 3, 222223 A eton, H. B,, 71 Adler, Allrecl, 207 A d o rn o , T h e o d o r , 20, 48 Agassi, J o s e p h , 363, 366 A g n o s ti c is m o , 381 -382 A g u s tín , s a n , 120, 121 Aitken, H e n r y , 122 A k a w a io , in d io s , 284 A L M u k h t a r , l i m a r , 242 A l ie n a c ió n , 39, 48-49 Alien, D o u g l a s , 218, 221 A lth u se r, L o u is , 20, 49, 63, 385, 389 Altizer, T h o m a s , 217, 221 A/í/Vraí t i e m p o d e los s u e ñ o s ) , 149 Análisis c o n t e x t u a l , 359-361 A n á lis is d e r e d e s / g r u p o s , 27 9 A n d a m a n e s e s , isleño s, 131-132, 155163, 165-166, 248 -24 9, 285 Anim ism o, 129-130, 154-155, 19 7 ,3 7 4 A n o m a lí a s , 2 5 2 -2 5 6 A r istó tele s, 20, 22, 28, 41, 124, 125, 142 Aron, R a y m o n d , 113 A rq u e tip o s, 2 0 8 -209, 211, 222-223, 3 4 7 -3 4 8 A ru n t a , e tn i a , 150-151, 169-170, 197 Asad, T alal, 379, 380 A s c e t is m o c e n t r a d o e n e s t e m u n d o ,

88-89, 104-105, 109-110 A s h w o r t h , Clive E., 166 A so ciació n In tern a cio n a l T r a b a j a d o r e s , 43 -4 4 Astrología, 3 57-3 58 A te ísm o , 51-52 A tk in so n , J a n e , 276

de

Augé, M a rc , 326, 385 Avineri, S h l o m o , 42, 44 Ayer, A ltred J., 73 A/ande: c r e e n c i a s c o m p a r a d a s c o n la c ie n c i a , 3 6 9 - 3 7 0 , 3 7 2 - 3 7 3 — c r e e n c i a s s o b r e b r u j e r í a , 15-16, 235-240 — e n c o n t r a s t e c o n los n u e r , 245 — e s t u d i o s d e Evans-Pritchard s o ­ b r e los, 120, 2 32 , 3 5 8 - 3 6 0 , 362363 — o r á c u l o s d e los a n c e s t r o s , 153-154 A z tec as, in d io s , 266 B a b a , M e ve r, 313 B a b il o n i a , 109 B a c o n , F ru n c ís, 49 B a d c o c k , C. R„ 322, 337 B a k e r, S a m u e l , 1 19 B a k u n í n , M ik h a il, 43 Baii, 380, 382 B a r n e s , B a rry , 369 B a r n e s , H a r r y E., 124 B a r t h , F r e d e rik , 13 B a n iy a , e tn i a , 387 B a sse ri, e tn ia , 13, 278 B a s t ía n , Adolf, 210 B a t e s o n , G r e g o r y , 302 B a u d r i l l a r d , J e a n , 48, 391 B a u e r , B m n o , 36, 39, 62, 68

Baxter, Richard, 89, 92 B e attie , J o h n , 175, 356, 3 63-3 7 0 , 372 R e cke t, T h o m a s , 318 B e d u in o s , 144, 240-241 B e e t h a m , D avid, 1 14 B e i d e l m a n , T o m O,: — a n á l i s i s d e los r i tu a l e s swazi, 3 05306

— c ritica so b re s a c e rd o te s y p ro fe ­ tas, 2 4 7 — s o b r e la c o s m o l o g í a n u e r , 2 4 6 — s o b r e R o b e r t s o n - S r n i t h , 144-145 B e lla h , R o b e n N., 13 7, 265 Betidix, R e in ha rd, 82, 90, 93, 106-110 B e n e d i c t , R u t h , 80, 379 B e n u e l t , E. A., 207 B e ti o i t- S m u l l y a n , E m ile , 142 B e tU h a m , J e r e m y , 125 B e n lo n , 7’ed, 386 B e r d v a e v , N ic ola i, 316 B e r e b e r e s , 3 6 1 -3 6 2 B e r g e r , P e t e r L., 266, 377 Bergson, Henri, 75, 79, 137, 210, 334, 336 B e r lín , I s a i a h , 34, 44 B e r n a r d i , B., 354 B e r n d t , R. ¡VI., 135 B e r n s t e i n , Basil, 278 R e r u j ( l l a m a d a ) , 87, 92 B e tt e lh e im , B r u n o , 261 B e tic hat, H e n ri , 173 B irm ania, 271 B i r n b a u m , N o r m a n , 117 B l a e k h a m , H. J., 79 B l a n q u i , A u g u s te , 43 B leic h er, Josef, 75, 385 Bleuer, E u g e n , 20 4 B lo eh, M aro, 234 B lo ch, M a u r ic e : — c rític a a S p e n c e r, 287 — s o b r e el i n t e r é s d e M a r x p o r 1a a n t r o p o l o g í a , 54 — s o b r e el t r a t a m i e n t o d e M a r x d e tos d a t o s , 50-51 — s o b r e 1a t e o r í a d e M a r x d e la h i s ­ to r ia , 7 1 — s o b r e la t e o r í a d e M a r x d e la i d e o l o g í a , 5 6 -5 7 , 59-61 — so b re d o s (o rin as de c o g n ic ió n , 267-268 B oas, F ra n z : — c r í t i c a al e v o l u c i o n i s m o , 1 36 -137 — d e f i n i c i ó n d e e s t r u c t u r a so c i a l , 325-326

— d istin c ió n e n tre h isto ria v a n ­ t r o p o l o g í a , 3 4 5 -3 4 6 , 352 — d i s c u t i d o p o r L é v i - S t r a u s s , 332333, 341-342 — e s t u d i o s e t n o g r á f i c o s , 256 — i n f l u i d o p o r Ratz.el, 75 -76 — o r i e n t a c i ó n l il o s ó f i c a , 166-167 — s o b r e el s i m b o l i s m o , 265 — s o b r e el « p e n s a m i e n t o p r i m i t i ­ vo», 2 2 1 - 2 2 2 B o c o c k , R o b e r t , 191 B o e h m e , J o a c o b , 53 B o h a n n a n , P a u l , 127, 132, 136 B o h e i m , H a n s , 70 B o t t o m o r e , T o m , 20, 42 B o u r d i e u , P ie r re , 394 B r a m a n e s , 107-108, 271, 317 B r o m e , V i n c e n t, 205, 206 B r o w n , J . A. C„ 206, 214 B r o w n , N o r m a n , 261 B r o w n , R i c h a r d H „ 41-42, 80, 117 B r u j e r í a , 15-16, 235 -24 0, 290-291 B r u n o , G i o r d a n o , 80 B u b e r , M a r t in , 40, 313, 315, 317 B u d a , 98, 99, 104, 312, 318 Budism o: — c o e x i s t e n c i a c o n c u l t o s rn e d iú m ic o s, 282-283 — c o m p a r a d o c o n la r e li g i ó n dogon, 266 — c o s m o l o g í a , 2 2 -2 3 — e s t u d i o s d e W e b e r s o b r e , 94, 100, 103, 105-1 06, 108 — D u r k h e i m s o b r e , 147 — m e n c i o n a d o , 15-16, 2 0 8 -2 0 9 B u r r o w s , .1. W. 1.31 Calley, M a l c o l m , J. C., 280 C a llin ic o s, Alex, 44, 48, 50, 386 C a lv i n i s m o , 87-88, 103-104 C a lv in o . J u a n , 87, 92 C a m p b e l l , J o s e p h , 211 C a n s d a l e , G e o rg e , 253, 254 C a p i t a l i s m o , 86-87, 91-92, 105-106 C a p r a , Fritjof, 19 C a r i s m a , 97, 1 1 3 -1 1 4 ,3 1 7

C a r v e r, Terrell, 67 C a ssire r, E rn st, 219, 267-268, 338, 34 5-3 4 6 , 374 C a t o l i c i s m o , 64-65, 70, 92, 102-103, 105, 3 1 2-31 3 C h a l m e r s , A. F., 49 C h a m a n i s m o , 15-16, 156, 2 2 0 C h a r b o n n i e r , G., 346 C h a u d h u r i , N., 1 22 C h i n a , 32, 94-97, 100, 148, 164, 381 382 C h r isty , H e n r y , 127 C i e n c ia , 172, 184, 26 8-2 6 9 , 338-3 40, 360, 3 6 6-37 1, 3 7 8-37 9 C i r e n a i c a , 232, 241 C larke, S i m ó n , 386 C la sific a c io n e s d u a lista s, 248-249, 35 3 -3 5 5 Clasificaciones prim itivas (sim bólicas), 1 4 5-1 46, 158-159, 169-172 , 24 8 249, 266-267, 298-299, 342-343, 375 C o h é n , A b n e r , 287 C o h é n , P e r e y S., 83, 173, 348 Colé, D. G. H „ 59 C o le g ra v e , S u k ie , 204 Colleíi, L u cio , 47 C o l l m g w o o d , R. G., 34, 79 C om m unitas , 3 0 9 -3 2 0 C o m p le j o d e E d ip o , 192, 198-199 C o m te , A u g u s te : — a c t i t u d h a c i a l a p s i c o l o g í a , 140 — c o m o a b o g a d o d e la r e li g i ó n d e la h u m a n i d a d , 15-16 — c o m o f u n d a d o r d e la s o c i o l o g í a ,

20 — f a lt a d e r e c o n o c i m i e n t o , 4 1 - 4 2 — re la c ió n c o n W e b e r, 83-84 — s u e s q u e m a e v o l u c i o n i s t a , 135136 — s u p o s i t i v i s m o , 73-74, 79 -80, 137138, 2 ) 5 - 2 1 6 — s u t e o r í a o r g a n i c i s t a , 12 4 -1 2 5 — y la t r a d i c i ó n a n t r o p o l ó g i c a f r a n ­ c e s a , 231 — m e n c io n a d o , 392

C o m u n i s m o , 43-44, 51-52, 71 C o n f u c i o n i s m o , 94, 101-109, 114 C o p é r n ic o , N ic o lá s, 41 C o p l e s to n , F r e d e r i c k , 21, 26, 27, 29, 32, 216 C o r n f o r t h , M a u r i c e , 60 C o w a r d , R o s a l in d , 322 C ristianism o: — coex isten c ia con cu lto s m e d iú rriicos, 2 8 2 - 2 8 3 — c o m e n ta rio s de D o u g la s sobre, 265, 277-278 — c o m e n t a r i o s d e E n g e l s s o b r e , 68 69 — c o m e n t a r i o s d e L e a c h s o b r e la m ito lo g ía , 273 — c r í t i c a d e N i e t z s c h e a, 77 — e s tu d io s d e H eg el so b re , 30-35 — e s t u d i o s d e W e b e r s o b r e , 100101, 1 05-106 C ro w , r e lig ió n , i n d io s , 179 C u lle n , B e r n a r d , 23 C u l p e p e r , N ic o lá s, 357 C u l to s a los a n c e s t r o s , 126, 143-144, 148, 235 -23 6, 2 8 9 -2 9 0 C u l to s b h a k t i , 108, 31 1-312 C u l to s c a r g o , 363 C u lto s e x tá t ic o s , 103, 111, 155, 282283 C u l tu r a , d e f i n i c i ó n de, 127 C u s h i n g , F r a n k H., 169 D 'A la m b e r f , 2 3 0 D a r v i n i s m o s o c ia l, 50-51, 57-58, 74, 82-83 D a r w i n , C h a rle s , 122, 123, 124, 128, 190, 199, 377 De B r o s s e s , 121 De C o u l a n g e s , F u s te l , 142, 143, 144, 161 D e m ó c r i t o , 80 D ia lé c tic a , 27, 45-46, 3 4 8 - 3 4 9 D i a m o n d , S t a n le y , 322, 349, 350 D i l t h e y , W i l h e l m , 63, 79, 8 0 , 2 1 8 , 230, 376, 379 D i m o c k , E d w a r d C,, 312

Dínka, e tn i a , 235 — s u p o s i t i v i s m o , 74, 371 -37 2, 385D o u g l a s , Mary: 386 — a n á l i s i s d e la s p r o h i b i c i o n e s del — s u t e o r í a d e la r e l i g i ó n , 143 - 1 45 L e v ític o , 1 34 -144 148-152, 162-163, 197, 289-29o’ 33 1 -3 3 2 ,3 3 8 ,3 9 2 — a n á l i s i s d e lo s t a b ú e s a l i m e n t i ­ c i o s d e lo s lele, 2 6 1 - 2 6 3 , 291 — s u t e o r í a f u n c i o n a l i s t a del ritu al 292 9.5-96, 157 — c r í t i c a a T y lo r , 1 2 7 -1 2 8 — s u v i s i ó n d e la v i d a so c ia l, 83-84, 9 3, 1 3 8 -1 4 2 — i n f l u i d a p o r D u r k h e i m , 16-17, 13 6 - 1 3 7 — m e n c i o n a d o , 94, 119, 120, 178, — p e r s p e c t i v a s i m b o l i s t a d e la r e l i ­ 2 0 4 , 216, 2 1 9, 220, 225, 226, 2 3 l ’ g i ó n , 173, 2 6 4 - 2 6 7 , 2 7 7 - 2 8 5 , 2 9 3 ,3 0 0 ,3 0 1 ,3 2 8 ,3 3 7 ,3 7 7 ’ 308, 3 58 , 3 6 3 - 3 6 4 , 3 8 0 - 3 8 1 , 39339 4 E g ip t o , 23, 96, 109-110, 148, 266 — so b r e E v a n s - P r itc h á r d , 231-232, E h r e n f e l d , David, 48 241-242, 254-246 E i n s t e i n , A lbert, 4! — s o b r e el « p e n s a m i e n t o tn d ife E i s e n s t a d t , S a m u e l , N., 92 E k e h , P „ 324 re n c ia d o » , 221-222, 249-250 — s o b r e la c i e n c i a m e c a n i c i s t a , E ld r i d g e , J.E .T ., 92 369-370 E lia d e , M ircea: — s o b r e la « p i e d a d p r i m i t i v a » , 13 — s o b r e el c o n c e p t o d e lo s a g r a d o , 1 5 3 -1 5 4 — s o b r e los a n á l i s i s « v o l u n t a r i s — s u t e o r í a d e l s i m b o l i s m o re lig io ­ tas», 2 4 0 so, 2 1 6 - 2 2 3 , 2 8 6 — m en cio n ad a, 230 — m e n c i o n a d o , 16, 2 64 , 269, 377 D u a l i s m o , 26 E lk in , A. P „ 150, 272 D u m o n t , L o uis, 242, 285 D u r k h e i m , É m ile : Ellis, J o h n , 322 — c o m o f u n d a d o r d e la s o c i o l o g í a , E m e r s o n , R a l p h W ., 179 E m p i r i s m o , 26, 49, 66 -67, 73, 14714, 4 2, 1 23-1 2 4 , 1 3 6 -1 3 7 148, 153-154, 180, 269-270, 326— c o m p a r a d o co n L évy-B ruhl, 320 327 — c r í t i c a s d e M a l i n o w s k i , 185 E n g e l s , F r i e d r ic h : — e n c o n t r a s t e c o n W e b e r , 105— e n r e l a c i ó n a H e g e l , 20, 34-35 106, 1 1 6 -1 1 7 — s o b r e F e u e r b a c h , 3 5-36, 39-40 — in flu en cia so b re o tro s a n tr o p ó ­ — s o b r e la f a ls a c o n c i e n c i a , 62 lo g o s , 1 5 5 -1 5 6 , 1 60-1 6 1 , 172174, 2 5 0 - 2 5 1 , 2 6 9 - 2 7 0 , 2 7 6 - 2 7 7 , — s u m a t e r i a l i s m o h i s t ó r ic o , 54-55, 66 , 2 0 0 - 2 0 1 , 38 3 322-323, 253, 363-364 — s u t e o r í a d e la r e li g i ó n , 68-71, — so b re c la sificacio n es sim b ó licas, 154-155, 391-392 167-172, 2 9 9 - 3 0 0 , 3 4 2 -3 4 3 — m encionad o, 16-17, 6 3-64, 106 — s o b r e el c o n c e p t o d e l o s a g r a d o , 147, 164 E s c u e l a del Kulturkreis, 122 E s q u i m a l e s ( i n u i t ) , 162, 1 73-174, — s o b r e la s t e o r í a s d e l c o n o c i ­ m i e n t o , 1 4 6 -1 4 7 , 1 6 5 - 1 6 6 285 E s t o i c i s m o , 28-29 — s u d e f i n i c i ó n d e la r e l i g i ó n , 147E s t r u c tu r a l - f u n c i o n a l i s m o , 59-60, 148 3 06 -307 — su o r i e n t a c i ó n filosó fic a, 153-154

E s t r u c t u r a l i s m o , 3 4 8 - 3 4 9 , 3 8 5 -3 8 6 , 3 87-3 88 É tic a p r o t e s t a n t e , 85-92, 116-117 E u r í p i d e s , 177 E v a n s - P r i t c h a r d , E. E.: — c r í t i c a a R a d c l i f f e - B r o w n , 161163, 26 5 — c r í t i c a a T y lo r , 130-131 — in flu e n cia s o b re o tro s a n tro p ó lo ­ g o s, 225, 2 5 0 - 2 5 1 , 3 2 5 - 3 2 6 , 334335, 3 5 4 -3 5 5 — s o b r e D u r k h e i m , 1 5 2 -1 5 3 — s o b r e F ra z e r, 135-136 — s o b r e F r e u d , 194-195 — s o b r e la c i e n c i a y el s e n t i d o c o ­ m ú n , 372-373 — s o b r e la r e l i g i ó n n u e r , 2 4 2 - 2 4 9 — s o b r e l a s t e o r í a s d e la r e l i g i ó n , 16, 1 1 9 -12 0, 2 0 8 - 2 0 9 — s o b r e L é v y - B r u h l , 2 26 , 2 2 9 — s o b r e M a l i n o w s k i , 1 8 1 -1 8 2 — s o b r e R o b e r l s o n - S m i l h , 144-145, 246 — s u e s t u d i o s o b r e la b r u j e r í a a z a n de, 2 3 5 - 2 4 0 , 2 4 2 , 3 6 9 - 3 7 0 — s u e s t u d i o s o b r e lo s s a n u s i , 24 0241 — su v i s i ó n d e la a n t r o p o l o g í a , 23 1234 — m e n c i o n a d o , 127, 173, 174, 3 6 3, 389 E v o l u c i o n i s m o , 3 89 -390 E x c lu s iv e B r e t h e n , 279 E x is t e n e i a l i s m o , 19, 79, 351 E x p l o t a c i ó n , 57-58, 61

F a c k e n h e i m , E m i l , 33 F a r o n , L o u is C . t 358 F e n o m e n o l o g í a , 19, 2 1 7 -2 1 9 F e u c h t w a n g , S t e p h e n , 394 F e u e r b a c h , Ludvvig, 34-40, 52, 53, 55, 62, 67, 69, 71, 116, 392 Fic h te , J o h a n n , 36 F ilo so f ía c a r t e s i a n a , 28-29, 88-89 Filo so f ía h e g e l i a n a , 19-36, 44-45

F ilo s o f ía mecanicisla, 19, 21, 26, 31, 34-35, 6,3-64 F ilo so f ía v e d a n t a , 121-122 F i n n e g a n , R u t h , 358 F ip a , e tn ia , 274, 275 Firth, R a v m o n d , 64, 244, 262, 269, 272, 314, 333, 334, 365, 38 0 F l e tc h e r, R o n a ld , 123 Fordham, F n e d a , 207 Formalismo, 27, 3 4 9-35 0 F o r t e s , Mover, 303, 319, 333, 334 F o u c a u l l , Michel, 19-20, 76 Fox, J. J „ 276 F r a n k , A. G u n d e r , 175, 350 F r a n k h n , B e n j a m í n , 87 F r a z e r , J a m e s G.: — a c t i t u d h a c i a los p u e b l o s a g r a í o s , 1 28 — criticado por Evans-Pritchard, 120 — in flu e n cia so b re M a lin o w sk i, 18 1-18 2 — s o b r e m a g i a , 272 — s o b r e t a b ú e s , 164, 19 5-196 — su t e o r í a e v o l u c i o n i s t a , 3 4-35, 145 -146 — s u t e o r í a í n t e l e c t u a l i s t a d e la r e ­ lig i ó n , 13 3-1 3 6 , 16 5-1 6 6 , 187188, 197, 303 , 3 2 8, 3 6 3 - 3 6 5 — m e n c i o n a d o , 16, 144, 154, 215, 2 2 5 - 2 2 6 , 250 , 3 00, 392 Freeman, Derek, 199 Freud, S igm und: — c r i t i c a d o p o r L é v i - S t r a u s s , 331332 — i m p o r t a n c i a del i n c o n s c i e n t e , 7 5 -7 6 , 3 7 2 - 3 7 3 — r e l a c i ó n c o n J u n g , 2 0 4 - 2 0 7 , 21 5216 —- s u i n f l u e n c i a , 137 -13 8, .377-378 — su r a c i o n a l i s m o , 93, .351 — s u t e o r í a d e la r e li g i ó n , 194-202 — s u t e o r í a p s i c o a n a l í t i c a , 58-59, 8 3 -8 4 , 18 9-1 93, 2 8 6 — m e n c i o n a d o , 14, 41, 94, 217, 21 9, 2 4 8 , 2 9 6 , 3 2 1 , 3 2 4, 3 32 , 3 5 2 , 375 , 392

F r o m m , Eric, 40, 48, 63, 69, 191, 202, 203, 209, 212 F u n c i o n a l i s m o , 59-60, 223, 3 79-380, 385 -38 6, 38 8-38 9

G a b o r i a n , M., 317, 344 G a d a m e r , H a n s , 80 G a n d h i , M o h a n d a s K., 121, 312 G a r d n e r , H., 321 G e e r t z , C l il f o r d , 16, 2 6 6 , 267 , 275, 321, 325, 3 7 7-38 4 Geisl ( e s p ír itu ) , 22, 37, 40, 46, 61, 80 G e í s t w is s e iis c h a f t e n (c ie n c ia s h u m a n a s ) , 79, 81 G e lln e r, E r n e s t , 167, 177, 231, 359, 362, 370 C e r a s , N o r m a n , 57, 61 G e r t h , H a n s , 82, 94, 100, 114 G i d d e n s , A n t h o n y , 41, 74, 136, 137, 141, 155 Gillin, F. J., 146 G la c k e n , C l a r e n c e , 32 Glover, E., 215 G l u c k m a n , M a x , 139, 239, 289, 302306, 317, 380 G o d e lie r , M a u r i c e , 16, 63, 325, 344, 3 8 5 -3 9 4 G o e th e , J o h a n n , 20-21, 48, 120 G o f f m a n , E r v in g , 316 G ogo, e tn ia , 358 G o l d m a n , L u c ie n , 63 G o o dy, J a c k , 276, 357, 365 G o s ch e l, R a r l, 35 G o u ld , R i c h a r d A„ 135 G o u l d n e r , Alvin W., 64, 142 G r a m s c i , A n t o n i o , 63 G r a n e l , M a r c e l, 358 G rav, J. G le n n , 21 G re e n , R. W „ 92 G r ia u le , M „ 358

H a ec k e l, E r n e s t , 196 Ilall, G. S t a n le y , 196 Hall, S t u a i l , 62 H a llp ik e , C. R., 271, 3 74-3 76

H a r r i s , M a r v i n , 2 7 , 7 1 , 1 24, 2 5 5 326, 332, 349, 388 H a w t o n , H e d o r , 20 H a y e r , F, A„ 125 H a y le y , A n d re y , 294

Hazda, etnia, 281 H e b r e o s , 1 0 0 , 1 0 4 - 1 0 5 , 1 10, 25 0 25 1 ,2 5 6 -2 6 1 ,2 7 4 Véase ta m b ién J u d a i s m o H e g el, G e o r g W. F.: — c r í t i c a d e M a n s , 5 1 -5 2 — f a lt a d e i n t e r é s p o r la c ie n c i a , 66 — i n f l u e n c i a de, 3 4 - 3 5 , 37, 40-42, 4 4 -4 5 ,5 0 -5 1 — s u f i lo s o fía d e la r e li g i ó n , 29-34, 36, 68 — s u f ilo s o f ía r a c i o n a l i s t a , 19-28, 4 6 - 4 7 , 49, 73, 93, 1 16-117, 351352 — m e n c i o n a d o , 16, 77, 80, 83, 185, 231, 327, 376, 390, 394 H e l r n h o lt z , H e r r n a n n von, 190 H e r á c l it o , 21 -22, 77 I l e r t z , R o b e r t , 353 -354 H ic k s, David, 326 Hill, C., 65 H i n d e s s , B a rr y , 59 H í n d u i s m o , 3 2 , 94, 100, 1 0 3-1 04, 108, 298-299, 380-381 H i p p i e s , 31 1-312 H irst, Paul Q „ 59, 198 H o h b e s , T il o m a s , 58, 80, 202 H o b s b a w n , E r ic J., 44, 60, 70, 117 H o d g e s , II. A„ 80 I (o ld erlin , F r i e d r ic h , 22 Hollis, M a r t in , .359-360 H o m a n s , G e o rg e , 189 H o m e , H. J., 190-191 H o o k , S y d n e y , 47 H o r k h e i m e r , M a x, 48 H o r t o n , R o b i n , 174, 226 , 230, 358, 365, 367 -37 2, 374 H s ü n T su , 160 H u g h e s , H. S t u a r t , 74, 79, 82, 84, 94, 141, 190, 215 H u m a n i s m o , 39

H u m e , D a v i d , 131, 177, 178, 179, 213, 23 0 H u n n , E u g e n e , 256 H u s s e r l, E d i n u n d , 218 I d e a l i s m o , 26, 4 1 - 4 2 , 4 6 - 4 7 , 7 9 -8 1 , 15 3-1 54, 191, 2 2 1 - 2 2 2 , 3 2 3 - 3 2 4 , 3 26 -3 2 7 , 376 -37 7, 384 Id e o lo g í a , 54, 57-58, 61, 64-65 M ongoles, e tn ia , 276 I l u s t r a c i ó n , 19-21, 23-24, 4 2-43 , 47, 48, 63-64 I m p e r i o o t o m a n o , 241 I n c o n s c i e n t e , 192, 20 9-21 3 I n d i a , 97 , 100, 101, 108, 127, 26 6, 38 1-382 I n d i v i d u a l i s m o m e t o d o l ó g ic o , 83-84, 139 I n d o n e s i a , 266, 38 5-384 Inliclmiiiui , 150, 343 I r o q u e s e s , 132 I s l a m , 100, 102, 1 0 4 -1 0 5 . 1 1 4 -1 1 5 , 181-183, 3 8 1 -3 8 4 J a c o b s o n , R o m á n , 322 J a h o d a , G u s ta v , 374 J a m e s , W i l l i a m , 80, 146, 1 7 9 - 1 8 2 , 184, 210, 21 1 J a n e l , F ie rre, 204 J a p ó n , I 14 J a rv ie, I. C., 174, 364-366 , 373 J a v a , 377, 380 -382 .lenkins, Alan, 326 J e s ú s , 30, 31, 36, 40, 101 J o n e s , Erne.sl, 190, 193, 206 J o n e s , R. .1., 145, 153 J u d a i s m o , 1 5 -1 6 , 2 9 - 3 0 , 1 0 5 - 1 0 6 , 109-1 10, 1 14 J u n g , Cari: — biografía, 203-204 — s o b r e el i n c o n s c i e n t e c o l e c t i v o , 199, 2 0 9 - 2 1 2 , 2 8 6 — s o b r e la d e f i n i c i ó n d e s í m b o l o , 294 — s o b r e los a r q u e t ip o s , 211, 347 -348 — su p sic o lo g ía a n a lític a , 205-207

— s u t e o r í a d e la r e l i g i ó n , 2 0 8 - 2 1 5 — m e n c i o n a d o , 16 , 21 7-219, 2 2 1, 377 K a c h i n , e tn i a , 270, 2 7 4 K a h n , Jo e l S., 386, 390-391 K a l a b a r i, e tn ia , 365, 367, 368 K a n t, I m m a n u e l , 19, 21, 26, .30, 36, 79, 80, 147 K a r d i n e r , A b r a m , 175, 3 24 K a r m a , 22, 104 K a tz, R i c h a r d , 285 K a u f m a n , W a l t e r , 21, 77 K a u f m a n , Y., 25 9 K a u t s k y , K a rl, 63, 69, 74, 101 K e at, Russell, 50, 349 K e n ia , 232 K itk , G. S „ 348 ■ K ojeve, A le x a n d re , 28 K o l a k o w s k i , L eszek, 44, 61 K ovel, Joe l, 213 K r a d e r , L a w r e n c e , 54 K r o e b e r , Alfred L., 194, 199 K r o n e r , R i c h a r d , 30 K s h a t r i y a , c a s ta , 108 K u h n , T il o m a s , 369 ¡K ung , e tn i a , 280, 283, 284 K u p e r , A d a m , 307 K u p e r , H ild a , 304 K u r z w e il , E d it h , 321 La B a ir e , W e s t o n , 194 L a b r io la , A n l o n i o , 140 L am ai'c k , .lean B a p ti s t e , 124 L a n g , Andrevv, 121, 122 Lao-l.se, 98, 104 L a r r a i n , J o rg e , 59, 61, 326 L av rin , J a n k o , 76, 77 Le B o n , G u s ta v , 153 Le Play, F r e d r i k , 41 L e a c h , E d m u n d R.: — a n á l i s i s d e la c o s m o l o g í a a n d a m e s a , 1 5 7 -1 5 9 — c rític a s a D u rk h e im , 302 — d e fin ició n d e s ím b o lo , 268-269 — i n f l u e n c i a d e D u r k h e i m , 136-137, 173

— s o b r e la « c ie n c ia d e lo c o n c r e t o » , 33 9 -3 4 0 — s o b r e la i n t e r p r e t a c i ó n d e l s i m ­ b o l i s m o , 2 7 0 - 2 7 4 , 2 7 6 - 2 7 7 , 3 01, 3 6 3 - 3 6 4 , 3 6 6 , 3 70 -371 — s o b r e L é v i - S t r a u s s , 32 2, 32 6 327, 3 48-349 — s o b r e M a l i n o w s k i , 180-181 — s u t e o r í a d e l t a b ú , 2 5 2 , 25 8 L e a c o c k , E l e a n o r , 350 Lee, D o r o t h y , 350

Lelebvre, Henri, 44, 61 Lele, etnia, 251-252, 262-263, 274-275 L essa , W il l ia m A,, 129, 376 L é v i - S t ra u s s , C laude: — críticas a D u rk h e im , 15 2 -1 5 3 , 16 6 -1 6 7 — c r í t i c a s al f u n c i o n a l i s m o , 185 — El pensamiento salvaje , 3 3 7 - 3 4 5 — é n f a s i s e n la c o m u n i c a c i ó n s i m ­ b ó lica, 267-268, 272, 345-346 — i n f l u e n c i a d e D u r k h e i m , 172 — i n f l u e n c i a .sobre L e a c h , 2 7 6 - 2 7 7 — so b re c la sifica cio n es sim b ó lic as, 11 2-1 1 3 , 1 7 1 , 2 2 1 - 2 2 2 , 2 6 5 , 3 7 4 — so b r e m ito lo g ía , 347-348

— sobre Radchffe-Brovvn, 163 — s o b r e t o t e m i s m o , ,327-336 — su p e rsp ec tiv a e stru c tu ra lista , 250-251, 282-283, 286-287. 3 2 L 3 26 , 3 4 5 - 3 4 6 , 3 4 9 - 3 5 2 , 3 8 6 - 3 8 8 — m e n c i o n a d o , 16, 3 70, 2 5 0 , 2 6 2 , 30 9, 357 , 3 6 9, 3 7 0 , 3 7 6 L év y -B ru h l, L u c ie n : — c r í t i c a s d e M a l i n o w s k i , 181 -1 8 2 , 184, 3 7 0 -3 7 1 — s o b r e el p e n s a m i e n t o p r e l ó g i c o , 209-210, 226-229, 235-236, 243244, 333-334, 337, 346-347, 3583 59 , 3 6 5, 367 — m e n c i o n a d o , 16, 2 7 5 - 2 7 6 , 2 3 1, 265, 373-374 L ew is, l o a n , 133, 174, 225, 230, 247, 283 -28 5, 307, 324 L ew is, J o h n , 80, 82, 84, 93, 115, 1 18 L ib id o , 192, 106

L i c h t h e i m , G e o rg e , 44, 117 L i e n h a r d t , G o d fr e y , 128 L in g, T r e v o r , 53 L in n e o , C ari, 67 L it e r a t o s c h i n o s , 101, 106-107 L io b e r a , J o s e p , 41, 64, 74, 140, 386, 390-391 L o ck e , J o h n , 49, 147 L o m a s , P e te r, 190 L o v ed u , e tn ia , 237 L o w i e , R o b e r t , 126, 1.36, 154, 178179, 208 L o w i ih , Karl, 116, 117 L u e th y , H e r b e r t , 91 L u g b a r a , e tn i a , 294 Liikacs, Gyojgy, 20, 63, 66 L u k e s , S te v e n , 138, 140, 360 L u te r o , M a r t í n , 70, 87, 98 M a c C o r m a c k , C arol, 350 M a c l n t y r e , A lisd a ir, 16, 27 M a c Q u a r r i e , J o h n , 79 M a c R a e , D o n a l d G., 75, 82, 83, 105, 125 M a g i a , 15-16, 96, 1 3 0 - 1 3 1 , 1 3 4 -13 5 , 153-154 , 183-188, 135-240, 301, 3 6 3 -3 6 4 M a h o m a , 98 M a i m ó n i d e s , M oses, 255 M a ir, Lu cy , 363 M a i in o w s k i , B r o n is la w : — c o m o e t n ó g r a f o , 156 — c r í t i c a s a la t e o r í a e v o lu c i o n is ta , 13 6 - 1 3 7 — s o b r e F r a z e r , 1 3 2-13 3 — s o r e la m a g i a t r o b i a n d e s a , 183184, 1 8 7-1 88, 2 2 1 - 2 2 2 — s o b r e los m o d o s d e p e n s a m i e n t o , 11 2-11 3

— su pragm atism o, 173, 332-333 — su p e rsp e c tiv a fu n c io n a lisia de la r e l i g i ó n y la m a g i a , 165-166, 1 8 0 - 1 8 1 , 1 8 4 -188 , 2 4 2 - 2 4 3 , 287, 3 3 2 - 3 3 4 , 3 3 8 , 3 6 5 , 3 7 4 , 3 77-378 — m e n c i o n a d o , 2 4 8 , 347 , 359, 370, 380

Mana, 15, 95, 151 M a n d e l, Ernest, 58

M a t e r i a l i s m o , 36-37, 39, 4 6 -4 7 , 55, 64-65, 387 -38 8, 3 93-394 M a u s s , M a r c e l , 167, ¡ 7 0 - 1 7 4 , 225, 2 8 0 ,3 0 0 ,3 2 4 ,3 3 8 ,3 4 1 M aybury-Lewis, David, 323, 344, 387 M b u t i , e tn i a , 27 8-2 7 9 , 28 1-2 82, 285, 293 M c C a m e v , Jo e , 62 M c G u i r e , W ü l i a m , 206 M c L e n n a n , David , 44, 57 M c L e n n a n , J o h n , S44, 145, 148, 149, 328 M e illa sso u x , C l a u d e , 386 M e l a n e s i a , 102, 151 M e n d e l, G r e g o r, 377 M e r l e a u - P o n t y , M a u ric e , 19, 59, 66 M e ru , e tn ia , 354, 355 M éxico, 127, 313 M i d d l e t o n , J o h n , 294 M i l e n a n s m o , 70, 312-313 Miller, G e o r g e , 198 Mills, C. W rig h l , 63-64, 82, 94, 100,

M a n i q u e í s m o , 103-104 M a n s u r , 317 M a p u c h e , in d io s , 358 M a q u i a v e lo , Miccolo, 58 M a r c u s e , H e r b e r í , 20, 26, 35, 47, 93, 194, 201, 213 M a r e a , R o b e n , 132 M a r r u e c o s , 266, 383, 384 M a r s h a l l, G o r d o n , 91-92, ! 16, 118 M a rs h a l l, t o r n a , 280 M a r t i n d a l e , D o n , 58, 79 M arx, Karl: — b io g rafía, 42-43 — c o m o u n o d e los f u n d a d o r e s d e la c i e n c i a s o c i a l , 4 0 -4 2 , 1 3 7 -1 3 8 , 188-189 — en relación a Durkheim, 140, 174175 — e n r e l a c i ó n a W e b e r , 8 2 -8 3 , 93, 1 0 5 - 1 0 6 , 1 1 1 -1 1 2 , 115-1 18 114 — i n f l u e n c i a d e H e g e l, 3 4-3 5 — in flu e n c ia so b re L évi-Slrauss, M i r a n d a , J o s é P., 53 345-347 M ísticos, 3 11 -312 — in te rp re ta c ió n e stn ic tu ra lis la de M itche ll, Ju lie t, 194 G o d e l i e r de, 3 8 6 -3 9 4 M itos, 15-16, 220, 222-2 23, 269-270, — m i e m b r o del g r u p o D ie F r e u ’ii, 346 -34 7, 3 4 9 -3 5 0 36 M i t z m a n , A., 82 s u c o n c e p t o d e i d e o l o g í a , 6 1 -6 2 M o isés, 98, 109-1 10 — s u m a t e r i a l i s m o h i s t ó r i c o , 54M o m e s q u i e n , 231 59, 1 5 3 -1 5 4 , 166 -1 6 7 , 2 0 0 , 201 , M o o re , R o b e r t, 90 2 3 4 - 2 3 5 , 383 M o r g a n , L ew is, 314 — s u r e l a c i ó n c o n E n g e l s , 6 5 -6 6 M o r r i s , B rian , 34, 170, 285, 379 — sri t e o r í a d e la r e l i g i ó n , 62-6 5, M üller, F. Max, 16, 67, 120-122, 127, 379-380 136, 148 — v i s i ó n d e la v i d a s o c i a l , 4 4 - 5 3 M u m f o r d , Lew is, 204 — m e n c i o n a d o , 17-20, 155, 190, M u n z e r , T h o r n a s , 70 191, 2 1 7 - 2 1 9 , 2 69, 31 4, 3 8 5 - 389 M a r x i s m o e s l m e ü i r a l , 140, 384-39J M a r x i s m o , 20, 4 1 -4 2 , 6 2 -6 3 , 73 -74, 140, 321, 326-327 , 3 86 -389 M a s t e r s o n , P a t r ic k , 32, 40 M a t e r i a l i s m o c u lt u r a l , 71 M a t e r i a l i s m o h i s t ó r ic o , 1 15 M a t e r i a l i s m o m é d i c o , 2 55 -256

Nadel, S. F„ 181, 184 N atu ralisn io , 228-229 N a í ii i \\'i s se n s c h a 1 1 en ( c i e n c i a s n a t u r a l e s ) , 79 N a v ajo s , in d io s , 170, 28 0 , 341-342 N d e m b u , e tn i a , 287, 300, 315-317, 35 i, 35 8

N e e d h a m , R o d n e y , 170-171, 226, 229, 276, 3 5 3 -356 , 361 N e lso n , B e n j a m í n , 92 N e o k a n t i a n i s m o , 20, 42-4.3, 79, 140 N e u m a n n , E r ic h , 211 N e w t o n , Isaac, 41, 67 N ic o la o s , M a r t in , 57 Nie t/.sche , F r i e d r ic h , 19, 49, 59, 7578, 82, 94, 115-116, 210, 217 N isb e l, R o b e r l, 20 N o r b e c k , E d w a r d , 305 N ova, F ritz, 67 N ova ck, G e o r g e , 27, 64, 66 , 180, 325 N u e r, e ln i a , 120, 162, 2 27-2 2 8 , 232, 2 3 5 -2 3 6 , 2 4 2 -2 4 9 , 2 7 4 -2 7 5 , 334335, 359, 3 62-363, 3 69 -370 N u e v a G u i n e a , 280, 387 Nye, D. A., 166 N yoro, e tn ia , 355, 356 O b j e ti v i s m o , 3 4 9 -3 5 0 O jib w a , e tn i a , 3 2 7-33 0 O m a h a , in d io s , 1.51 O reí ida, 95 O r n s te i n , R o b e r t E., 215 O r t n e r , S., 275 O lio , Rudo!!, 178, 2 1 6 -2 1 8 P a r e n t e s c o r n a t r i l i n e a l , 181 182, 199, 288 P a r e t o . V i l f r e d o , 41, 83 , 120, 123, 229 P a r k i n , F r a n k , 84, 87, 100 P a r s o n s , A nne, 200 P a r s o n s . T alco tt: — s o b r e D u r k h e i m , 137 )38, 149 — s o b r e el p r o b l e m a del s i g n i f i c a ­ do, 331-332 — s o b r e la r a c i o n a l i d a d d el r i t u a l , 365 — s o b r e W e b e r , 80 81, 102-103, 105106, 1 1 1 - 1 12 — su p e rsp e c tiv a fu n c io n a lista , 173, 391 — m e n c i o n a d o , 123, 3 8 0 P a s s m o r e , J o h n , .37

P a t e r s o n , R .W .K ., 3 6 , 4 0 Peel, j . D. Y., 12.4 P e n s a m i e n t o m i t o l ó g i c o , 3 4 6 -3 4 7 , 3 72 -373 P e n s a m i e n t o p r i m i t i v o (p r e l ó g i c o ) , 184, 22 6-2 29, 337 -34 0, 358, 373375 P e n s a m ie n t o salvaje, 3 3 7 -3 4 4 P e n t e c o s l a li s m o de lo s in d io s o c c i d e n t a l e s , 280, 28 2-283 P e r e g r i n a j e s , 312-313 P e r s p e c t i v a I u n c i o n a ! is t a d e la r e li g i ó n , 1 5 2-1 53, 157, 159-160, 185, 225, 283, 330 -3 3 1 , 393-394 P e r s p e c t i v a i n t e l e c t u a l i s t a d e la re li g i ó n , 174-175, 225, 239, 362363, 3 6 7 -3 7 0 P e r s p e c t i v a s i m b o l i s t a d e la religión, 151-152, 165-166, 174-175, 220, 225, 274, 282-283, 364-366 , 370371 P e r s p e c t i v a s o c i o - e s t r u c t u r a l de l s i m b o l i s m o , 270 -27 7, 286 P e y o te , c u lt o s , 281 P ia g e t, J e a n , 130, 341, 349, 374-375 P i r e n n e , H e n r i , 234 Pivcevic, E d o , 218 P l a tó n , 22, 80, 133 P l e k h a n o v , G. V., 63, 74 P o c o c k , D av id f „ 128, 232, 248 Poggi, G i a n f r a n c o , 90 P o ia n y i. M ic hae l, 370, 371 P o l i n e s io s , 164 P ooie, R og e r, 336 P o p p e r . K a rl R., 19, 25, 58, 1.39, 371 P o s e s ió n d e e s p í r it u s , 282, 283 P o s i t i v i s m o lógico, 73, 188-189 P o s it i v is m o , 20, 41-42, 73-75, 79, 81, 124-125, 137-138, 190, 190, ¡92, 2 2 8 -2 2 9 , 3 71-372 P o u l a n t z a s , Nícos, 6.3 P r a g m a t i s m o , 173, 179-180, 332-333 Preble. Edward, 175 P r e d e s t i n a c i ó n , 87-88, 103-104 P r o f e t a s , 97 -98, 112-113, 247 Prohibiciones del Levítico, 164, 253-256

P r o h i b i c i o n e s d i e t é ti c a s , 2 52-2 58 P r o u d h o n , P i e i r e - J o s e p h , 44, 5! P s ic o a n á l i s i s , 19, 190-194, 204, 286, 295, 321, 3 6 8-36 9 P s ic o l o g ía a n a l í t i c a , 206 P u e b lo , in d io s , 207 R a c i o n a l i d a d , 113-114, 202-203, 386387 R a c i o n a l i s m o , 147, 2 6 9 -2 7 0 R a c i o n a l i z a c i ó n , 9 3-94 , 9 6-97, 113114, 3 81-3 82 R a d c l i i l e - B r o w n , A. R.: — c r í t i c a s a la t e o r í a e v o l u c i o n i s t a , 13 6 -1 3 7 — e n c o n t r a s t e c o n M a l in o w s k i , 189 — s o b r e la s c o n c e p c i o n e s n a t u r a l i s ­ tas, 13 — s o b r e la d i s t i n c i ó n e n t r e h i s t o r i a y a n tro p o lo g ía , 345-346 — s o b r e la e s t r u c t u r a s o c i a l , 173, 325-326 — s o b r e la r e l i g i ó n d e los i s l e ñ o s a n d a m a n e s e s , 156 -15 9, 28 5 — s o b r e S p e n c e r , 127 — s o b r e l o s t a b ú e s , 1 64-1 65 — s o b r e el t o t e m i s m o , 1 5 4 -1 5 5 , i 85, 3 2 8 , 3 3 3 - 3 3 5 — s u t e o r í a f i in c i o n a J is ía d e Ja r e li­ g i ó n , 160-164, 1 7 4 - 1 7 5 , 2 2 5 , 2 3 2 233, 2 65 — m e n c i o n a d o , 16, 181, 269 , 2 89 , 292, 327 R a d in , P a u l , 178, 204, 208 R a m a n u j a , 97-98 R a y n e r , S teve, 285 R e a d , H e r b e r t , 204 R e a r d o n , B c r n a r d M. G., 33, 39 R e b e l i ó n i n a h d i , 68 R e d u c c i o n i s m o p s ic o ló g ic o , 322 R e f o r m a , 2 81-2 8 2 , 38 4 " Reglas de polución, 252, 261-262, 265 R e ic h , W ilh e lm , 194, 201 R e i c h a r d , G ia d v s, A., 379 R e la t iv i s m o , 80, 359, 360, 361 R e lig ió n trib a l, 15-16, 68 , 94-95, 100

R e lig ió n y p e n s a m i e n t o g r i e g o , 13, 29-30. 32, 130-131, 358, 374 Religión, d e fin ic ió n de, 94 147 178 20 7 -2 0 8 ' ’ R ese n tim ie n to , 1 16 R e v o lu c i ó n F r a n c e s a , 142 Rey, P„ 386 R i c a r d o , D avid, 43 R ic k e r t, H e i n r i c h , 79 R i c o e u r , P a u l, 58, 61, 76, 19] 194 217, 326, .350 Rigbv, P e te r, 358 R ito s d e t r a n s ic ió n , 271, 290-291, 30 0 -3 0 1 ,3 0 8 R i tu a l e s d e r e b e l ió n , .302-306 R i tu a le s , 2 69-2 7 0 , 277-278 , 291-292 , 29 6-2 9 7 , 365 R o b e r t s o n , H. M., 91 R o b e r t s o n - S m i t h , W., 142, 144, 145, 148, 197, 246, 251, 255, 258, 259, 328 R o d i n s o n , M á x i m e , 58. 1 15 R o h e i m , G e z a , 195, 214 R o m a n o s , 32, 68 , 95 -96 R o m a n t i c i s m o , 21, 48 -49, .371-372 R o s a l d o , M ic h elle Z „ 276 R o se , G i ü i a n , 20, 47 R o s e n , Zvi, 62 R o s e n k r a n z , Karl, 35 R o ss i, I n o , 275, 321, 326, 346, 348, 385 R o th , G u e n t h e r , 114, 117 R u ssell, B e r ü a n c l, 17, 25, 76, 78 R u t i n i z a c i ó n , 99 R y c ro ft, C h a r le s , 190-191 S a c e r d o t e s , 96, 98 -99, 112-1 13, 134, 247 S a c r i f i c i o , 185, 1 9 7 -1 9 8 , 2 4 6 , 2 5 8 259, 343 S a g r a d o , c o n c e p t o de, 21 9 -2 2 0 S a íiiin s, ¡Vlarshall, 64, 266, 346 S a i n l - S i m o n , c o n d e de, 51, 2 3 0 S a l o m o n , A lbert, 116 S a m u e l s o n , K u r t , 90, 92 S a n F r a n c is c o , .312

S a n k a r a , 25, 97-98, 108 S a n u s i y a , o r d e n , 240-241 S a p i r , E d w a r d , 294 S a r t r e , J e a n - P . , 192, 2 5 2 3 4 4 - 3 4 5 , 352, 386 S a u s s u r e , F e r d i n a n d de, 347 S c h e ll i n g , F r i e d r i c h W. J., 36 S c h ille r, J o h a n n C. F „ 20-21, 48, 80, 120

S c h l e i e r m a c h e r , F r i e d r i c h , 216 S c h l u c h l e r , W., 1 14 S c h m i d i , Alfred, 58 S c h m i d t , W il h e lm , 132 S c h o f f e l e e rs , J. M „ 28 S c h o l te , Bob , 322 S c h o p e n h a u e r , A r i h u r , 76 S c h w a r t z , B a r r y , 225, 285 S e c t a s p u r i t a n a s , 111-112 Se iige r, M., 62 S e l i g m a n , C, g., 232 S e r e s p e c ie , 38-39, 4 6 -4 7 Séve, L u c ie n , 327 S e z n e c , J e a n , 358 S h a lv ey , T h o m a s , 327, 349 S h a r p e , E . J „ 120 S h e r i d a n , Alan, 76 S h e r p a , r i tu a l e s , 275 S h i l lu k , e tn i a , 235, 318 S h o n a , e s p í r it u s , 318 S h w e d e r , R i c h a r d , 375 S i m b o l i s m o c r o m á t i c o , 2 97 -299 S im b o lism o , p e rsp e c tiv a estru ct u r a l i s t a del, 157, 2 25 , 2 6 9 -2 7 0 , 272, 274 -27 6, 287, 348 -3 4 9 , 352 Sim b olism o: — B e attie , so b re , 366 — d e los n d e m b u , 294-297 — d e lo s n y o r o , 3 5 5 - 3 5 6 — d e lo s ta l l e n s i, 3 3 3 - 3 3 4 — E l í a d e , s o b r e la e s t r u c t u r a del, 220-223 — E v a n s - P r i t c b a r d , s o b r e el, 2 4 3 244 — f o r m a s l o t é m i c a s de, 158-159 , 329 — i n t e r p r e t a c i ó n d e l, 2 6 8 - 2 7 5

— la interpretación de Douglas de), 2 4 9 - 2 5 0 , 2 6 4 - 2 6 7 , 3 7 7 -3 8 5 — S p e r b e r , s o b r e el, 2 8 6 - 2 8 7 — W e b e r , v i s i ó n del, 9 5 - 9 6 — m e n c i o n a d o , 16, 340 -341 S ím bo lo, definición del, 268-269, 294 S i m in e l , G e o rg , 41, 79 S i n c r o n í a , 214 -215 S i n g e r , J u n e , 204 S í n g e r , P e ter, 21, 27, 40, 51 S io u x , 151, 169 S k o r u p s k i , J „ 175, 362 S m i t h , A d a m , 43, 45, 231 S o c i a l i s m o , 44-45 S o m a l í e s , 2 84 S o m b a r t , W e r n e r , 81, 82 S o r o k i n , P i l ir i m , 112, 114, 126 S p e n c e r , B a k k v in , 146, 149 S p e n c er, H erbert: — c o m o f u n d a d o r d e la c i e n c i a s o ­ c ia l, 14 — i n f lu e n c i a s o b r e R adcliffe -B ro w n , 17 3 -1 7 4 — s o b r e el s a c r i f i c i o , 2 4 6 — s u i n d i v i d u a l i s m o m e t o d o l ó g ic o , 139 — su positivismo, 74, 2 1 5 - 2 1 6 — s u t e o r í a d e la s o c i o l o g í a , 1 2 2 124, 173, 133 — s u t e o r í a e v o lu c i o n is ta , 34-35, 93, 128, 132-133, 136-137

— su te oría íntelectualista de la re­ ligión, 1 2 6 -1 2 7 , 148 — m e n c i o n a d o , 16, 41, 83, 119, 130, 137, 218, 248 S p e r b e r , D a n , 286-2 87, 244, 349 S p i n o z a , B e n e d i c t de, 21, 27-28, 36, 131, 177, 213, 216, 374 S r i n i v a s , M. N., 108 S ta c e , W, T., 21, 27, 28 S t a n n e r , W. E. H., 135, 149 S t a u d e r , J a c k , 232 S t e r n , J. P „ 76, 77 S l e w a r d , J u l i á n , 137 S l i r n e r , M ax, 39, 43, 54-55 S t o r r , A n t h o n y , 205, 21 1 , 2 1 3

S t r a t h e r n , M a r ilv n , 350 S t r a u s s , D avid 30, 36 S l u r r o c k , J o h n , 321 S u b je tiv is m o , 179-180, 326-327, 349350 S u d á n , 232, 242 S u f i s m o , 101, 383 Sullovvay, F r a n k J., 77, 190 S w a z i , e tn i a , 304 -305 T abú e s, 96-97, 164-165, 195-196, 198, 248-249, 343 T a l l e i is i , e t n i a , 2 7 9 , 3 1 8 - 3 1 9 , 3 3 3 334 T a m b i a h , S ta n le y , 258, 369 T a o í s m o , 94, 101-102, 107 T a s m a m o s , 131 132 T a w n e y , R. 11., 91, 142 T a y l o r, C h a r le s , 19 T ay lo r, J o h n V., 22 7-22 8 T e i l h a r d d e C h a r d i n , P ie r r e , 123 T e o r í a c r ít i c a , 63-64 T e o r í a d e la m o d e r n i z a c i ó n , 139 T e o r í a o r g a n i c i s t a , 124-125 T e o r í a s p s i c o l ó g i c a s d e la r e li g i ó n , 165-1 66, 177-215 T e r r a y, E., 386 T h o m p s o n , E d w a r d P., 390 T h o m p s o n , K e n n e t h , 136-137, 141 T h o m p s o n , L a m a , 265 T ik o p i a , e tn ia , 329- 330, 334 T illic h, P a u l, 220 T i r y a k i a n , E d w a r d A., 138 T o lsto y, L eó n , 312 T o r e n , C h r i s t in a , 287 T o t e m i s m o , 15 16, 96 -97, 148-150 , 154-155, 162-163, 185, 197, 199, 242-243 , 3 28-332, 336, 3 4 2-34 3 T o y n b e e , A rnoid , 23 T r a d i c i o n a l i s m o , 1 12-1 13 T r a n c e , 280 T r a s c e n d c n t a l i s n i o , 179-180 T r e v o r - R o p e r , H. R., 91 T r o b i a n d e s e s , isleño s, 181-184, 228229, 23 6-237 T s e m b a g a , e tn ia , 388

T u c k e r , R o b e r t, 53 T u n g ü , e tn ia , 283, 284 T u r n b ü l l , C olín , 285, 392 T u r n e r , ü r v a n S., 64, 65, 71, 115 T u r n e r , B d ith , 3 1 2 T u r n e r , Víctor: — e t í l i c a s d e L é v i - S t r a u s s , 351 — i n l l u e n c i a d e D u r k h e i m . 13 0 -13 7 17.3 — p e r s p e c t i v a s i m b ó l i c a del r i lu a l , 2 86 , 3 6 3 - 3 6 4 — s o b r e las c l a s i f i c a c i o n e s c r o m á ­ t ic a s , 2 9 7 - 2 9 9 — s o b r e los n d e m b i i , 2 8 8 - 2 9 7 — te o r í a d e la c o n m t u n it a s , .309-320 — m e n c i o n a d o , 16, 2 2 5 , 2.30, 3 8 0 Tylor, E d w a r d B.: — c r i t i c a s d e M a l i n o w s k i , 181-182 , 184 — d e f i n i c i ó n d e la r e l i g i ó n , 147 — d i s t i n c i ó n e n t r e m a g i a v c ie n c i a , 18 7 -1 8 8 — E v a n s - P n t c h a r d s o b r e , 120 — i n f l u e n c i a s o b r e F r a z e r , 134-135 — s o b r e el s a c r i f i c i o , 2 4 6 — s o b r e los t r e s m o d o s d e p e n s a ­ m i e n t o , 112-1 13, 197 — s u t e o r í a i n i e l e c t u a l i s i a d e la r e ­ l ig ió n , 127-131 , 144 -14 5, 148, 2 1 5 - 2 1 6 , 2 2 5 , 2 39, 2 6 2 - 2 6 3 — v i a j e s y e n t o r n o so c i a l , 127 — m e n c i o n a d o , 16, 67, 1 19, 122, 136137, 145, 154, 174, 226, 248, 378, 392 U n d e rh ill, E velvn, 208 Urrv, J o h n , 50, 349 V an d e r L e e u w , G e r a r d o s , 2 18 V a n G e n n e p , A r n o id , 273, 3 0 0 - 3 0 2 , 307-.308, 392 Versteheu , 83, 84 V i n o g r a d o f f , P,, 234 Vogf, E v o n Z., 129, 376 V ygolskv, Lev S., 341, ,375

W a c h , J o a c h i m , 154, 218 W allersteiri, I m m a n u e l , 389 W a llw u r k , E r n e s t , 138 W a r n o c k , M ary , 345 W e b e r , M a r i a n n e , 81 W e b e r , Max: — c o m o f u n d a d o r d e la c ie n c ia s o ­ cial, 14 — c o m o p o s i t i v i s t a , 4 i -42 — c r í t i c a s a, 1 1 3 -1 1 4 — en re la c ió n a G eertz, 382-383 — e n r e l a c i ó n a M a r x , 1 1 5 -1 1 8 --- s o b r e el j u d a i s m o a n t i g u o , 109111, 2 47 — s o b r e el c a r i s m a , 9 7 - 9 8 , 102103, 1 13-114, 3 1 7 — s o b r e el m a t e r i a l i s m o h i s t ó r i c o , 74 —- s o b r e la religión) c h i n a , 106 -107 — s o b r e la r e l i g i ó n d e la I n d i a , 107108 — s u e n s a y o s o b r e la « é ti c a p r o t e s ­ t a n t e » , 8 5-9 2 — s u p e r s p e c t i v a d e la s o c i o l o g í a , 73-84, 234-235, 352, 388-389 — s u t e o r í a d e la r a c i o n a l i z a c i ó n , 1 14, 171, 2 12, 2 2 1 - 2 2 2 — su te o ría sociológica d e la religión, 93 -10 4 — s u v i d a v s u m e d i o s o c i a l , 81 — m e n c i o n a d o , 16, 73, 123, 137, 155, 175, 2 1 8 - 2 1 9 , 2 3 1 , 3 7 6 - 3 7 8 , 380, 38 5 Weiss, F r e d e ri c k , 26, 27 W e itlin g , W ilh e lm , 43 W elta n sch au u tig (v isión de l m u n d o ) , 80, 86 W esley, J o h n , 98, 107

W e s t e r m a r k , E r n e s t, 195 W h il e , L y n n , Jr., 32 VVhite, M o r t o n , 33 W h i t e h e a d , Alfred N., 34 W h o r f, B e n j a m í n , 350, 359 W il l ia m s , R a y r n o n d , 62, 124 VVillis, R o y G., 274, 275 W ils o n , B r y a n , 175 W ilso n , C olín , 192 W il l s h i r e , David, 124 W in e h , P e te r , 359-361 W i u d e l b a n d , W ilh e lm , 79 W i t t g e n s t e i n , L u d w ig , 167, 231, 360361 W olf, E r ic R., 175, 389 W o l l h e i m , R i c h a r d , 194 W o o d c o e k , G e o rg e , 121 W o olley, P e n n y , 198 W o rs l e y , P e te i:, 52, 53, 70, 102, 113, 120, 341, 389 W r o n g , D e n n i s H., 81, 83 W unclt, W ilh e lm , 197 W u t h n o w , R o b e r t, 250

Y a o , 279 Y i n g - Y a n g , c l a s i f i c a c i ó n d e l, 164, 273, 3 54-355 Y in ge r, J. M illó n , 187 Z a ir e , 251, 392 Z a r n b i a , 287 Z i m m e r m a n , 69 Z o r o a s l r i s m o , 32, 103-104 Z o r o a s t r o , 98 Z u e s se , E v a n M., 264, 316 Z u lú e s , 30 2-306 Z u n i, in d io s , 169, 325-326, 357-358