Concílio Vaticano II. Em busca de uma primeira compreensão 8515031515


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Portuguese Pages 223 [225] Year 2005

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Table of contents :
Sumário
Introdução
1. Sujeito social pré-moderno antes do Vaticano lI
2. Gênese do sujeito moderno na Igreja
3. Contexto sociopolítico e cultural do sujeito moderno: fim da cristandade
4. Concílio Vaticano lI: o evento
5. Duas chaves principais
6. Opção eclesiológica central
7. Inversões eclesiológicas
I. Da Igreja-sociedade perfeita à Igreja-mistério
II. De uma visão essencialista a uma vlelo histórlco-salvífica da Igreja
IV. Da centralidade da Igreja para a do Reino de Deus
V. Da identificação da Igreja universal com Roma à valorização da universalidade realizada nas Igrejas locais sem chegar a partir daIgreja particular
VI. Da consciência ocidental européia, romana da Igreja para uma consciência de universalidade da Igreja
VII. De uma Igreja em conflito com o mundo para uma Igreja em diálogo com ele
VIII. De uma Igreja auto-suficiente, senhora, para uma Igreja servidora e solidária
IX. De uma Igreja perdida no mundo da política ou unicamente volta da para a vida eterna para uma Igreja militante e peregrinaem busca da plenitude final
X. De uma Igreja com redutos de vida religiosa perfeita para toda ela chamada à santidade
XI. Da consciência de uma mariologia isolada à compreensão de Maria no coração da Igreja
XII. Síntese da eclesiologia do Vaticano lI
8. Pedras de toque da verdade do Concílio
9. Outros pontos fundamentais
10. Reversão do Concílio
11. Tarefas incompletas
12. Recepção do Concílio
Conclusão
Referências bibliográficas
Índice onomástico
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Concílio Vaticano II. Em busca de uma primeira compreensão
 8515031515

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JOÃO BATISTA

LIBANIO

CONCÍLIO VATICANO li h'm husca de uma primeira compreensâo

Edicões Loyola

.,V. 1. BOMBONAno (Org.), Condlio Vaticano II. Análise e prospectivas, 69-94. 7. J. HICK, God Has Many Names: Britain's Ncw Religious Pluralism, London, Macmillan, 1980.

208

extra mundum nulla salus. Rejeitava-se como erro todo pluralismo. Passou-se a aceitar o fato para pensar o pluralismo de direito. Da predominância de uma única forma sobrenatural de amar a Deus para muitas expressões humanas de amor a Deus nas realidades e pessoas. Há uma unidade radical do amor a Deus e aos irmãos, de modo que se ama a Deus nas realidades humanas. Do acento na divindade de Jesus para a valorização de sua humanidade. "Tão humano assim, só pode ser Deus mesmo" (L. Boff). Na humanidade de Jesus se manifesta sua divindade e nela a encontramos. Do sacramento como canal da graça para a realidade de símbolo e sinal de um encontro entre a liberdade humana com a oferta de graça por parte de Deus. O sacramento lança uma ponte entre a visibilidade e a graça, provocan­ do o ser humano a um encontro pessoal com Deus. Em resumo, o Concílio Vaticano é antes um espírito que um conjunto de documentos. E os adjetivos desse espírito se multiplicam, favorecendo a liberda­ de, a criatividade, a participação, a responsabilidade pessoal, comunitária e social. Conclusão O Concílio Vaticano II trouxe mais fortemente à consciência do fiel a dia­ lética entre mistério e história. "A história é propriamente o campo da atuação dos seres humanos, aberto à presença do mistério de Deus que se revela no tempo, no espaço e na cultura"8• Consolidam-se a hermenêutica teológica, a consciência do pluralismo teológico num contexto de existência de teologias contextuais. Termina a cristandade e o monopólio teológico ocidental europeu9 •

IV. Avaliação do Sínodo de 1985 João Paulo II, por ocasião do 20° aniversário do encerramento do Concí­ lio, convocou um Sínodo Extraordinário com três tarefas: reviver o espírito de comunhão eclesial do Concílio, intercambiar experiências sobre como o Con­ cílio está sendo vivido e deve ser vivido, e finalmente como atualizá-lo à luz das novas necessidades. Desse balanço surgiram observações negativas e positivas. Na preparação para o Sínodo foi enviado um questionário bem simples, com 8. P. S. LOPES GONÇALVES, A teologia do Concílio Vaticano II e suas conseqüências na emer­ gência da Teologia da libertação, 79. 9. Ibid., 70.

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dois grupos de perguntas: qual tem sido a recepção do Concílio, seus frutos, erros e abusos, dificuldades de implementação e como cada um dos documen­ tos foi entendido e praticado pelas Igrejas particulares. Fora nomeado pelo papa o cardeal Danneels para preparar e apresentar em plenário, no início do Sínodo, um Relatio - relatório - que sintetizasse as respostas vindas das conferências episcopais, dos superiores gerais das ordens religiosas, dos episco­ pados das igrejas orientais e dos dicastérios romanos.

Aspectos negativos

No relatório acima mencionado, o cardeal Danneels apontou os pontos negativos em relação à recepção do Concílio: certa superficialidade e certo subjetivismo nas reformas litúrgicas, com conseqüente perda do espírito cúl­ tico; certo subjetivismo na interpretação da Palavra de Deus, sem devida aten­ ção ao magistério; uma compreensão da Igreja em que os aspectos institucio­ nais não gozam de sua devida relevância, contrapondo Igreja povo de Deus, Igreja mistério à hierarquia; crescimento da secularização, do ateísmo, do materialismo, da indiferença, da injustiça no mundo, com conseqüentes pro­ blemas para a relação da Igreja com o mundo moderno, sobretudo na busca de uma articulação correta entre sua missão espiritual e a ação temporal. Houve sombras em relação à compreensão e à vivência do Concílio: a falta de evangelizadores, a falta de liberdade para evangelizar, a influência da ideologia imanentista e consumista, as forças do mal, a leitura parcial e seletiva do Concílio, a timidez em aplicá-lo, uma maneira unilateral de apresentar a Igreja como instituição desprovida de sua dimensão mistérica, falta de discer­ nimento diante dos valores seculares do mundo. Insistiu-se no paradoxal fenô­ meno do secularismo e da busca do sagrado. Manifestou-se uma preocupação com uma leitura interpretativa da Escri­ tura desligada da Tradição da Igreja e do magistério. Fez-se o pedido explícito de se elaborar um Catecismo da Igreja Católica para que os pastores e fiéis tivessem clareza na doutrina que deviam transmitir. Relembrou-se a obrigação de todos de evangelizar e a importância de uma catequese integral e sistemática. Desejou­ se uma comunicação e um diálogo entre teólogos e bispos para evitar confusões nos fiéis. Trabalhou-se a relação entre unidade e pluriformidade na Igreja em oposição a um pluralismo que termina por dissolver a identidade da Igreja. Em resumo, o Concílio, numa leitura negativa, trouxe confusão, perple­ xidade, desmontando o arcabouço tridentino e não construindo outro. E o católico médio ficou perdido. Sem o antigo e sem o novo, é como aquele que 210

foi viver num pafs estrangeiro, esqueceu a própria lfngua e não aprendeu a nova. Ficou mudo. Aspectos positivos

Outras vozes se fizeram ouvir numa direção mais positiva. O relatório diz claramente que não se podem atribuir ao Concílio os males que se seguiram a ele - post Concilium et non propter Concilium (depois do Concílio, mas não por causa do Concílio). O Concílio apontou aspectos positivos. Aumentou a vida teologal na Igreja; sua liturgia se renovou com ampla participação; a ri­ queza da Palavra de Deus penetrou e renovou a espiritualidade de muitos gru­ pos, a catequese e a pregação; houve profunda renovação da compreensão e da consciência da Igreja, de modo especial por parte dos leigos; surgiram as co­ munidades eclesiais de base, como grande esperança; na relação com o mundo, a Igreja empenhou-se na defesa dos direitos humanos, da justiça, da paz, da liberdade; teve maior sensibilidade pelos problemas sociais; incorporou-se à consciência e à prática eclesial a opção preferencial pelos pobres, oprimidos e marginalizados; preocupou-se com o problema da relação entre fé e cultura, empenhando-se no processo de inculturação; finalmente estabeleceu-se aber­ to e positivo diálogo com os outros cristãos e com os não-crentes. A partir das intervenções, brotou a convicção de que a Igreja deve conti­ nuar sua caminhada, sem voltas, sem restaurações, de modo que o Sínodo não deveria ser "um policial de trânsito para deter os bispos, mas um guia de cami­ nho que ajuda a Igreja peregrina com o mapa das estradas, isto é, os documen­ tos do Vaticano II" (cardeal O'Faich, irlandês). Ficou um pouco no ar a questão da colegialidade. Um texto matizado na relatia fina/is abordou-a, distinguindo afeto colegial e ato colegial, no sentido estrito, manifestado de modo especial no concílio ecumênico. A conferência episcopal é uma das realizações do afeto colegial, sendo regida pelo direito eclesiástico, mas cujo estatuto teológico necessita ser aprofundado. Em resumo, o Concílio acordou a Igreja do sonho medieval e a plantou na modernidade com toda a sua complexidade. Ela sofreu, mas aprendeu muito. Renovou-se e está pronta para prosseguir a caminhada. Conclusão O Sínodo de 1985 serviu de termômetro da recepção do Concílio. Perce­ bia-se já um clima de decepção em relação à positividade de sua atuação, embora uma minoria continuasse a crer em seu elã renovador. 211

Decepção semelhante aparece numa entrevista que o cardeal Ratzinger, hoje Bento XVI, deu ao jornalista italiano V. Messori: O Vaticano II encontra-se hoje em uma luz crepuscular. Pela chamada "ala progressista", há muito tempo ele é considerado superado e, por conseguinte, um fato do passado, sem importância para o presente. Pela parte oposta, a ala "conservadora", ele é julgado responsável pela atual decadência da Igreja cató­ lica, e até se lhe atribui a apostasia em relação ao Concílio de Trento e ao Va­ ticano I: de tal forma que alguns chegaram a pedir a sua anulação ou uma revisão que equivaleria a uma retirada 10 • É incontestável que os últimos 20 anos foram decididamente desfavoráveis à Igreja católica. Os resultados que se seguiram ao Concílio parecem cruelmente opostos às expectativas de todos, inclusive às de João XXIII e, a seguir, do papa Paulo VI 11 • Esperava-se um novo entusiasmo, e, no entanto, muito freqüentemente che­ gou-se ao tédio e ao desencorajamento. Esperava-se um impulso à frente, e, no entanto, o que se viu foi um progressivo processo de decadência que veio se desenvolvendo, em larga medida, sob o signo de um presumido "espírito do Concílio" que, dessa forma, acabou por desacreditá-lo 12 • Este balanço negativo do Vaticano II apontava como causas o fato de a Igreja ter cedido demais às atrações do mundo, acomodando-se a seus aspectos de subjetivismo, hedonismo, racionalismo, horizontalismo e movimentos li­ bertários: feminista, político de inspiração marxista. A leitura pessimista do Vaticano II propugna o que ela chama de "verda­ deira hermenêutica do Concílio", não invocando um "espírito do Vaticano II" fluido, incontrolável, subjetivo, mas voltando "à letra do Concílio". A minoria otimista faz outro balanço desse período. Constata um cresci­ mento no espírito de participação e comunitário no interior da Igreja, do qual a colegialidade episcopal através das conferências nacionais e a criação de di­ ferentes conselhos são um sinal. Também cresceu a participação dos leigos na vida da Igreja, quer em liturgias mais vivas e criativas, quer também em con­ selhos pastorais nos diversos níveis . Em várias partes do mundo, surgiram milhares de CEBs que exprimem a vitalidade da Igreja nas bases. 10. J. RATZINGER, V. MESSORI, A fé em crise. O cardeal Ratzinger se interroga, São Paulo, EPU,1985, 15. 11. Ibid., 16. 12. Ibid., 17.

212

O espírito da Gaudium et spes de abertura ao mundo moderno frutificou na Igreja. Mais. A Igreja faz a descoberta do mundo dos pobres, não tanto como destinatário de seu amor e solicitude, mas sim como sujeito ativo na sua vida. A Dei Verbum consolidou e estimulou uma maior articulação da Palavra de Deus com a vida do cristão. A Bíblia tornou-se fundamental na gestação das CEBs sob a forma de círculo bíblico. O movimento ecumênico deslanchou e deu grandes passos, aproximan­ do-nos dos irmãos de diferentes confissões cristãs. Foi para além das fronteiras da fé cristã, estabelecendo o diálogo com religiões e humanismos ateus. Criou-se na Igreja uma verdadeira atitude pastoral de discernimento diante das realidades humanas, assumindo aquelas que refletem valores do Reino e criticando as que se opõem ao Evangelho. Este duplo juízo reflete a atual conjuntura com seus dois olhares. O olhar mais voltado para corrigir a rota assumida pelo pós-Concílio predomina, en­ quanto os que procuram ir avançando para além da linha do Concílio sentem­ se coibidos em suas pretensões.

Referências bibliográficas ALBERIGO, G., JossuA, J.-P. La réception de Vatican II. Paris, Cerf, 1985. BARROS, M. Uma nova primavera para a Igreja. Perspectiva Teológica, 35, n. 95 (2003) 39-54. T1u.ARD, J.-M. Vatican II et l'apres concile. Espoirs et craintes. ln: AI.BERIGO, G. (Ed.). Les I:glises apres Vatican II. Dynamisme et prospective. Actes du Colloque international de Bologne, 1980. Paris, Beauchesne, 1981, p. 347-380.

Dinâmica de esclarecimento

1. Teórico Indique-se um participante para explicar o termo "recepção'� Os outros participantes podem fazer-lhe pedidos de esclarecimento. 2. Existencial Quem quiser ou for perguntado responda: que vivência pessoal tem da recepção do Concílio Vaticano II? 3. Pastoral Quem quiser ou for perguntado responda: Em que campo da pastoral per­ cebeu a influência do Concílio Vaticano II? Aponte exemplos. 213

Conclusão O Concílio Ecumênico Vaticano II foi um Concílio pastoral-eclesiológico. Não veio para definir ou condenar, mas para servir e salvar. CARDEAL ALOISIO LORSCHEIDER

O Concílio Vaticano II está aí diante de nós em seus textos, nos relatos dos que o viveram, nos estudos interpretativos como um desafio eclesial. Para a história, quarenta anos são um período muito curto, mas para a cultura da velocidade, da internet, do on line, do descartável, o Concílio parece perdido nas brumas de um longínquo passado. As datas comemorativas servem para trazer à memória fatos históricos passados. Sem dúvida, ele foi o maior evento eclesial dos últimos séculos e tem muito ainda a ser estudado, aprofundado, trazido para a vida da Igreja. O so­ nho de João XXIII continua ainda no mundo dos desejos: tornar uma Igreja de tal modo renovada que seja um motivo para a união das Igrejas cristãs, uma interpelação às outras religiões e a esse mundo secular. Nada melhor para terminar que dar a palavra a quem viveu de perto o Concílio como perito conciliar, escreveu crônicas vivas e inteligentes e foi um dos grandes paladinos de sua recepção na Igreja do Brasil, quando numa pá­ gina lhe resumiu o cerne de seu espírito: Para deixar bem claro o pensamento, gostaria de escrever aqui com letras garrafais o seguinte: o Vaticano II é sobretudo um Concílio que se distingue muito mais pelo novo �spírito que pelas novas explicitações da doutrina cristã. Não faltam, é certo, novas explicitações (por exemplo sobre a Igreja, o Episco­ pado, o Presbiterato, a Tradição, a Liberdade Religiosa etc.), mas o especifica­ mente novo e importante do XXI Concílio Ecumênico está na sua atitude pas­ toral, ecumênica e missionária perante o mundo de hoje; no seu espírito de abertura a novos valores; na sua disposição de dialogar e até cooperar com os 215

não-católicos, os não-cristãos e os não-crentes; no seu clima de compreensão dos outros; na sua convicção de ser apenas o sinal, o instrumento ou o sacra­ mento (mysterium) do Senhor Glorificado; no seu conhecimento de dever aparelhar-se para ser de fato o sacramento universal de salvação; na sua afir­ mação sobre os caminhos de salvação sobrenatural que só Deus conhece; na sua maior confiança na presença e na ação do Espírito Santo; no seu admirável cristocentrismo; na redescoberta da liturgia como principal meio de santifica­ ção; na ênfase com que busca uma vida cristã mais personalista e ao mesmo tempo comunitária que se realiza na caridade; no reconhecimento da impor­ tância dos sinais dos tempos como manifestação da vontade de Deus; na con­ seqüente valorização do existencial e das situações concretas; no seu novo con­ ceito de unidade ( que não é sinônimo de uniformidade) e catolicidade ( que admite e deseja o pluralismo teológico, litúrgico, disciplinar e espiritual); na sua surpreendente humildade em reconhecer os próprios limites e sombras; no seu decidido propósito de renovar e purificar a face da Igreja; na sua inten­ ção de identificar-se mais com Cristo e seu evangelho; na sua maior compreen­ são da força da Palavra de Deus; na sua determinação para o serviço, sobretudo aos pobres e humildes; no abandono de juridismo e extrinsecismo; no seu comportamento menos triunfalista; no seu maior respeito à liberdade e aos direitos universais e inalienáveis do homem e da consciência reta; no seu reco­ nhecimento das autonomias; na sua confiança no homem e em sua dignidade e seu senso de responsabilidade; no seu otimismo perante as realidades terres­ tres; na sua vontade de ajudar na construção da cidade temporal e no desen­ volvimento dos povos; na sua disposição de desligar-se dos compromissos humanos; na sua renúncia ao fixismo e [ao] legalismo; na sua consciência de ser peregrina, essencialmente escatológica, sempre em marcha, inacabada, di­ nâmica, viva, colocada na história do presente, num mundo que passa, entre criaturas que gemem e sofrem, até que Ele volte... 1

1. B. KLOPPENBURG, A eclesiologia do Vaticano li, Petrópolis, Vozes, 1971, 16s. 216

Referências bibliográficas

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Índice onomástico

A Acerbi,A.,101,105 Agostinho,Santo,162 Alberigo, G., 87, 91, 99, 124, 134, 137, 159,163,166,171,178-181,192,203, 213,217 Alfaro,J.,41 Almeida,A. J. de,128 Alszeghy, Z.,41,182 Antón,A.,102,105 Antoniazzi,A.,36 Arriba e Castro, B.,168 Assmann,H.,202

B Balthasar, H. Urs von,40,147 Baraúna, L. J.,64 Barreiro,A.,73,85, 131, 136,217 Barth, K.,40,54 Bea,A. Cardeal,31,71,90,99 Beauduin, L.,27 Bellarmino, R. São,16 Benedetti, R. L.,178 Bento XVI,197,212 Beozzo,J. O.,60,63,64, 99

Bianchi,E.,87,91 Bigo,P.,53 Bingemer,M. C. L,79 Blanquart,P.,198 Blondel,M.,40 Boff,L.,47,109,128,137,138,144,150152,192,209 Bombonatto,V. 1., 59, 79, 85, 125, 128, 159,165,171,205,208,217 Bonifácio VIII,41,42,95,167 Borromeu,C. São,174 Botte, B.,29 Boyer,C.,32 Bultmann, R.,54 Burkhard,J.,182

e Caliman,CL,125,147, 194,195,205 Camacho,1.,47 Camil Catão,F. A.,205 Canísio,P. São,16 Capovilla, Mons.,59 Cardijn, J., Cardeal,47 Cartaxo Rolim,F.,198 Casei,O. Dom, 27 219

Cavallerleone, C., 143 Chardin, P. Teilhard de, 40, 45, 67, 69, 132 Chenu, P., 40 Choan Seng Song, 173 Cipriano, São, 123 Comblin, J., 41, 139, 147, 179, 194, 198 Congar,Y., Cardeal, 36, 40, 96, 105, 107, 186, 188, 205, 206 Cook, G., 137 Copérnico, N., 52 Corecco, E., 192 Cruz, J. São, 174 Cullmann, O., 54, 99, 112

D Daniel, Y., 34, 46 Daniélou, J. Cardeal, 39-40, 167 Danneels, G., Cardeal, 210 De Smet, 89, 96, 121 Delumeau, J., 173, 174 Drey, J. S., 38 DS - Denzinger-Schõnmetzer,25,38,42, 68, 167 Dupuis, J., 192 Dupuy, 8. D., 94 Duquoc, C., 135

F Fabri dos Anjos, M., 159 Faria Nunes, P. H., 95 Feiner, J., 112 Ferrari, M. P., 138 Ferreira, V., 81 Fiore, J. de, 123 Flick, M., 41 Floristán, C., 180, 190 Forte, B., 108 Franzelin, J. 8., 38 Frisque, J., 54 Fuchs, J., 41, 99 Fukuyama, F., 156 220

G Galilei, G., 23, 52 Gandhi, M., 33 Geffré, CL, 75, 155 Girault, R., 159 Godin, H., 34, 46, 47 Gonçalves, S. Lopes, 59, 79, 85, 125, 128, 159,165,171,205,208,209,217 Gonnet, D., 169 Gonzaga, L. São, 174 González Faus, J. l., 23, 43, 157, 198 Gouthier, H., 52 Grandmaison, L., 39 Gregório Magno, São, 95 Gregório Vil, 41, 167, 188 Gregório XVI, 43, 44, 113, 167 Grillmeier, A., 96, 150, 151 Grootaers, J., 102 Guéranger, P., 27 Guglielmi, P. A., 98 Guillebaud, J-CI., 49 Gusdorf, G., 52 Gutiérrez, G., 53, 137, 192, 203

H Habermas, J., 198 Haight, R., 192 Hamer, J., 169 Hãring, 8., 99 Hazard, P., 15 Hick, J., 208 Hirscher, J. 8., 38 Hochschild, M., 28 Hughes, P., 43

I Inocêncio III, Papa, 41, 167 Isnard, Clemente Dom, 29

J João Paulo li,Papa,46,57,126,144,149, 151,155,157,158,183,185,187,190192, 200, 206, 209

João X.XIII,Papa,9,24,31,45,46,59-63, 65-75,77,84,87,89,90,94,99,103, 136,139,149,150,158,164,169,201, 212,215,217 Jossua,J.-P.,87,91,124,134,137,159,163, 166,171,178-181,192,203,213,217 Jungmann, J. A., 39

Lorschcidcr,A., Cardeal, 215 Lorschcidcr, 1., 189 Lotz, J. 8.,39 Loyola, 1. Santo, 174 Lubac, H. de,Cardeal,40,53,162, 167 Luneau, R.,198 Lyonnet, S.,24,60

K

M

Kasper,W., Cardeal, 107, 126-128, 151153,187,194,217 Kehl,M.,153 Kloppenburg,8., 28, 64, 74, 85, 88, 94, 96,100,108,143,168,216,217 Knecht,Josef,111 Komonchak,J. A.,124,202,203 Kõnig, F.,143 Kosuke, K., 173 Krutschev, N.,62 Krutschev, R.,62 Kuhn, J. E., 38 Kuhn,Th.,13 Küng, H.,40,71,81,99

Maier, H.,197 Maldonado, L.,163,171 Marcuse, H.,156 Marins, J.,137,138 Maritain, J.,36,39 Marshall, G. C.,50 Martelet,G.,149 Martin, J.,42,61 Marx, K.,50 Máximo IV, Patriarca,28 Mayer,A. de Castro,28 Mc8rien, R. P., 111 Messori,V.,212 Mesters, C.,93,137 Metz, J. 8.,130,131 Michler,M.,29 Mindszenty, J., Cardeal, 108 Miranda,A. U. de,147,194 Mõhler, J. A.,38 Moingt,J.,34 Moltmann, J.,138 Montini, J. B.,Cardeal,59,66,67 Mounier, E.,36 Murray, J. C.,41,169,170

L Ladriere, P.,198 Lagrange, J. M.,39 Laishley, F. J.,179 Lambert, B.,27,149 Latourelle, R.,41,93,102,105,182,217 Leão XIII, Papa, 44,45 Lebreton, J.,39 Lepargneur, H.,47 Lercaro,Cardeal,59, 136,138 Libanio,J. B.,14,19,41,48,55,85,113, 137,176,178,198,217 Lima Vaz, H. C.,77,128 Lohfink, N.,25 Lõhrer, M.,112, 141 Loisy,A.,38,123 Lonergan,8.,41 Lopes Gonçalves, P. S., 59, 79, 85, 125, 128,159,165,171,205,208,209,217

N Neutzling, 1.,121 Newton, 1.,52

o O'Collins,G.,91 O'Faich,Cardeal,211 Ottaviani,A., Cardeal,60 221

p Palacio, C., 192 Panawiecks, R., 155 Pare, Ph., 186 Pascal, E., 52 Passaglia, C., 38 Paulo, São, 179 Paulo VI, Papa,24, 46,47,67,72,87, 93, 99, 100, 102, 119, 129, 139, 144, 158, 161,164,176,184,185,187,188,190, 195, 199,200,217 Philips, G., 94,217 Pie- Ninot, S., 95 Pinheiro, J. E., 36 Pio IX, Papa, 42, 44, 58, 68, 95, 96, 168 Pio V, São Papa, 26, 174 Pio VI, Papa, 43 Pio X,São Papa,14,22,24,26,27, 37-39, 44, 48, 113, 114, 161, 164, 168 Pio XI,Papa,31,36,42,45-47,61,168,195 Pio XII, Papa, 10, 14, 16, 24, 26, 27, 29, 31, 37, 40, 43, 44, 51, 57-62, 96, 107, 150,151,161,164,175,180,188,195 Pottmeyer, H. J., 134, 180, 181 Poulat, E., 47

Q Quinn, J. R., 185, 186, 187

R Rahner, K., 21, 27,34, 37, 40, 51, 60, 71, 73, 79, 80, 96, 99, 111,115, 121, 124, 129,130,134,143,144,154,158,163, 165, 167, 179, 181, 198, 199 Rahner, H., 39 Ratzinger, J., 96, 110, 126-128, 151, 152, 154, 192-194, 197, 198,212 Ribeiro de Oliveira, P. A., 118 Richtmann, R. P., 25 Ricoeur, P., 156 Riga!, J., 109, 119, 147, 194 Rigaux, B., 121 222

Rouquette, R., 51, 52 Routhier, G., 125 Rovira Belloso, J. M., 180 Rufini,Cardeal,28 Ruggieri, G., 166 Ruiz de Gopegui, J. A., 100, 217

s Salaverri, J., 57, 108, 111 Santos, R., 143 Sartre, J.-P., 80, 81 Schillebeeckx, E., 40, 96, 99, 111, 121 Schmaus, M., 96 Schnackenburg, R., 96, 121 Schrader, CL, 38 Schrõffer, J., 96 Segundo, J. L., 53 Semmelroth, O., 96, 111 Schierse, F. X., 60 Schõkel, L. Alonso, 94 Sigaud, D., 64 Silva, J. A. da, 29 Smulders, P., 94 Sobrino, J., 138 Sodano, Cardeal, 187 Souza, Ney de, 59, 85 Stransky, T., 168

T Tamayo, J.-J., 180, 190 Tardini, Cardeal, 62, 74 Teixeira, F., 34, 93, 137, 155, 161, 165167, 171, 192 Tereza, Santa, 174 T hils, G., 30, 45 Tillard, J.-M. Roger, 213 T illich, P., 54 Tomás, Santo, 37, 162 Torres Queiruga, A., 190 Truman, H., 50

V Vischer, L., 181

Viterbo, T., 95 Volk, H., 96

X Xavier, F. São, 33

w

z

Wassilowsky, G., 96 Welhausen, J.,23 William, F. M., 73

Zerwick, M.,24, 60 Zizola, G., 59, 61, 63, 70, 71, 74,217 Zolezzi Cid, T. Gonzalo, 12 l, 122

223

doutor em Teologia pela Universidade Gregoriana de Roma, é professor na Faculdade de Teologia do 151-CES, Belo Horizonte. Por Edições Loyola publicou: O mundo dos jovens, Vida religiosa na crise

João Batista Libanio, SJ,

da modernidade brasileira, A volta à grande disciplina, Utopia e esperança cristã, Teologia da libertação: roteiro didático, Teologia da revelação a partir da modernidade, Introdução à Teologia, Cenários da Igreja, A Igreja contemporànea: encontro com a modernidade, Eu creio, nós cremos.· tratado da fé, Lógicas da cidade: o impacto da fé e sob o impacto da fé, A arte de formar-se, Introdução à vida intelectual, Religião no inicio do milênio, Olhando para o futuro e Jovens em tempos de pós-modernidade.

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