Atlas Geomorfológico do Estado do paraná

  • 0 0 0
  • Like this paper and download? You can publish your own PDF file online for free in a few minutes! Sign Up
File loading please wait...
Citation preview

MINERAIS DO PARANÁ

ATLAS GEOMORFOLÓGICO DO ESTADO DO PARANÁ ESCALA BASE 1:250.000 MODELOS REDUZIDOS 1:500.000

2006

ATLAS GEOMORFOLÓGICO DO ESTADO DO PARANÁ ESCALA BASE 1:250.000 - MODELOS REDUZIDOS 1:500.000

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Roberto Requião Governador

Ministério da Educação Fernando Addad

Orlando Pessuti Vice-Governador

Ministro

Secretaria de Estado da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul Jacir Cordeiro Bergmann II Secretário

MINERAIS DO PARANÁ

Carlos Augusto Moreira Júnior Reitor Eduardo Salamuni Diretor Presidente Rogério da Silva Felipe Diretor Técnico

Setor de Ciências da Terra Chisato Oka-Fiori Diretora

Manoel Collares Chaves Neto Diretor Administrativo Financeiro

CURITIBA 2006

Atlas geomorfológico do Estado do Paraná - Escala base1:250.000, modelos reduzidos 1:500.00 / Minerais do Paraná; Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2006. 63 p.; il. Inclui bibliografia 1.Geomorfologia Paraná. 2. Geologia Paraná. I. Universidade Federal do Paraná. II. Título. 551.4

EQUIPE TÉCNICA Coordenação Chisato Oka-Fiori Leonardo José Cordeiro Santos Equipe Executora Chisato Oka-Fiori Leonardo José Cordeiro Santos Naldy Emerson Canali Alberto Pio Fiori Claudinei Taborda da Silveira Sandro José Briski Rogério da Silva Felipe Estagiário Júlio Manoel França da Silva Consultor Jurandyr Luciano Sanches Ross

MINERAIS DO PARANÁ

APRESENTAÇÃO

A geomorfologia e a geologia são ciências complementares que tratam, basicamente, dos aspectos físicos das paisagens e dos terrenos que as sociedades ocupam ou pretendem ocupar e usar. Atualmente, nas escolas superiores ou em debates técnico-científicos, estas áreas estão artificialmente separadas, em geral apresentando pouco ou nenhum conhecimento mútuo, o que leva ao prejuízo cognitivo da perfeita compreensão do território, que é o objetivo de ambas as ciências. Por entender este fato, a MINEROPAR convidou um grupo extremamente competente de geógrafos-físicos (ou geomorfólogos), para enfrentar o desafio de realizar o levantamento morfoestrutural-morfoescultural do Estado do Paraná (na escala 1:250.000), o qual faz parte de um contexto geomorfológico mais amplo. Neste sentido, a parceria realizada com a Universidade Federal do Paraná-UFPR, através do Setor de Ciências da Terra, revestiu-se de amplo sucesso. É necessário ressaltar que as informações levantadas convergem e complementam o brilhante trabalho de Reinhard Maack (1969) que, com base em algumas assertivas mais antigas, subdividiu o Paraná em cinco unidades macrogeomorfológicas: Litoral, Serra do Mar, Primeiro, Segundo e Terceiro Planaltos do Paraná. Esta complementação possibilita o entendimento de detalhes importantes dentro das referidas subdivisões que, sem dúvida, encontram-se ligadas a processos desde morfoestruturais até pedogenéticos mais aprofundados do que aqueles que se têm na literatura atual. Todavia, este trabalho é mais descritivo do que interpretativo. Há menos preocupação com a alusão a modelos de desenvolvimento do que propriamente com a geometria e a forma de recortes espaciais específicos. Esta delimitação é fundamental para a caracterização da paisagem e, portanto, a visão que os usuários, sejam eles especialistas ou leigos interessados, passarão a ter daquele recorte espacial específico. Este é um trabalho inédito no Paraná e, talvez, em boa parte do Brasil. É uma contribuição que a MINEROPAR deixa como mais um legado ao conhecimento das geociências do Paraná, e que com muito orgulho oferece à população paranaense.

Eduardo Salamuni Diretor Presidente

SUMÁRIO

ÍNDICE DAS CARTAS GEOMORFOLÓGICAS

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 09

Carta Geomorfológica - Folha Loanda.......................................................................... 19

2. MÉTODOS E TÉCNICAS.......................................................................................... 10 2.1 Referências...................................................................................................... 10 Articulação das cartas 1:250.000..................................................................... 11

Carta Geomorfológica - Folha Presidente Prudente..................................................... 21

3. UNIDADES MORFOESTRUTURAIS E MORFOESCULTURAIS.............................. 12 3.1 Cinturão Orogênico do Atlântico....................................................................... 12 3.2 Bacia Sedimentar do Paraná............................................................................ 13 3.3 Bacias Sedimentares Cenozóicas.................................................................... 14 3.4 Referências....................................................................................................... 14 Descrições das características sub-unidades morfoesculturais do Mapa Geomorfológico............................................................................................... 16 Mapa Geomorfológico do Estado do Paraná.................................................. 17 4. CARTAS GEOMORFOLÓGICAS DO ESTADO DO PARANÁ...................................18 4.1 Nota explicativa - Folha Loanda........................................................................18 4.2 Nota explicativa - Folha Presidente Prudente.................................................. 20 4.3 Nota explicativa - Folha Marília........................................................................ 22 4.4 Nota explicativa - Folha Amambaí.................................................................... 24 4.5 Nota explicativa - Folha Umuarama................................................................. 26 4.6 Nota explicativa - Folha Londrina..................................................................... 28 4.7 Nota explicativa - Folha Cornélio Procópio...................................................... 30 4.8 Nota explicativa - Folha Guaíra........................................................................ 32 4.9 Nota explicativa - Folha Cascavel.................................................................... 34 4.10 Nota explicativa - Folha Campo Mourão........................................................ 36 4.11 Nota explicativa - Folha Telêmaco Borba....................................................... 38 4.12 Nota explicativa - Folha Itararé...................................................................... 40 4.13 Nota explicativa - Folha Foz do Iguaçu.......................................................... 42 4.14 Nota explicativa - Folha Guaraniaçu.............................................................. 44 4.15 Nota explicativa - Folha Guarapuava............................................................. 46 4.16 Nota explicativa - Folha Ponta Grossa........................................................... 48 4.17 Nota explicativa - Folha Curitiba..................................................................... 50 4.18 Nota explicativa - Folha Pato Branco............................................................. 52 4.19 Nota explicativa - Folha Clevelândia.............................................................. 54 4.20 Nota explicativa - Folha Mafra........................................................................ 56 4.21 Nota explicativa - Folha Joinville.................................................................... 58 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................... 60

Carta Geomorfológica - Folha Marília............................................................................ 23 Carta Geomorfológica - Folha Amambaí....................................................................... 25 Carta Geomorfológica - Folha Umuarama.................................................................... 27 Carta Geomorfológica - Folha Londrina........................................................................ 29 Carta Geomorfológica - Folha Cornélio Procópio.......................................................... 31 Carta Geomorfológica - Folha Guaíra........................................................................... 33 Carta Geomorfológica - Folha Cascavel........................................................................ 35 Carta Geomorfológica - Folha Campo Mourão.............................................................. 37 Carta Geomorfológica - Folha Telêmaco Borba............................................................. 39 Carta Geomorfológica - Folha Itararé............................................................................ 41 Carta Geomorfológica - Folha Foz do Iguaçu................................................................ 43 Carta Geomorfológica - Folha Guaraniaçu.................................................................... 45 Carta Geomorfológica - Folha Guarapuava................................................................... 47 Carta Geomorfológica - Folha Ponta Grossa................................................................. 49 Carta Geomorfológica - Folha Curitiba.......................................................................... 51 Carta Geomorfológica - Folha Pato Branco................................................................... 53 Carta Geomorfológica - Folha Clevelândia.................................................................... 55 Carta Geomorfológica - Folha Mafra............................................................................. 57 Carta Geomorfológica - Folha Joinville.......................................................................... 59

9

1. INTRODUÇÃO

A geomorfologia leva em consideração as influências do substrato geológico na configuração do relevo em unidades morfoestruturais, como também das relações entre a natureza das rochas e a ação intempérica resultando em unidades morfoesculturais. Atualmente o mapeamento geomorfológico sistemático é um dos instrumentos indispensáveis ao planejamento ambiental. É o mapa geomorfológico que, num primeiro momento, fornece informações sobre as potencialidades, vulnerabilidades, restrições e riscos de ocupação e intervenções possíveis na paisagem. Assim, no sentido avançar nos trabalhos pioneiros desenvolvidos por Reinhard Maack no estado do Paraná, na primeira metade do século passado, é que o departamento de Geografia da UFPR em convênio com a MINEROPAR, se propuzeram a produzir o presente mapeamento geomorfológico (morfoestrutural/ morfoescultural) do Paraná, nas escalas 1:250.000 e 1:600.000. O mapeamento de escala 1:250.000 segue a sistemática da divisão em Folhas do IBGE e é apresentado em vinte e uma cartas, cobrindo todo o território do estado em unidades e sub-unidades morfológicas, enquanto que o mapeamento na escala 1:600.000 fornece uma idéia de conjunto das mesmas. O atlas geomorfológico do estado do Paraná foi elaborado utilizando-se de modelos reduzidos das cartas, adaptando-as para a escala 1:500.000, estando assim melhor adequadas ao formato do atlas. Cada carta é acompanhada de uma nota explicativa, que descreve suas principais características morfológicas: topos, vertentes e vales, bem como dados quantitativos: declividade do terreno, altimetria, gradiente e dissecação das sub-unidades morfoesculturais.

10

2. MÉTODOS E TÉCNICAS Os procedimentos metodológicos estão fundamentados no conceito de morfoestrutura e morfoescultura, definidas com base nos trabalhos de classificação e taxonomia do relevo de Ross (1992) e Ross e Moroz (1996). A metodologia de interpretação das imagens baseou-se em Soares e Fiori (1976) e de mapeamento em Oka-Fiori (2002). Como suporte para a execução do mapeamento, foram utilizadas cartas topográficas digitais (formato vetorial), escala 1:250.000 - DSG; imagem de radar SRTM-Shuttle Radar Topography Mission; o ArcView 3.2 como software para processamento, tratamento e armazenamento das informações, além de mapas e cartas geológicas. Foram considerados como elementos básicos para a definição das unidades a similitude de formas de relevo relacionada às condicionantes de natureza estrutural e litológica. O método lógico de interpretação das imagens e mapeamento das unidades define-se pelo reconhecimento dos elementos texturais e estruturais do relevo na imagem, os quais se organizam em zonas homólogas, ou padrões de relevo. Neste método, a textura é representada pelos menores elementos distinguíveis visualmente na imagem (topos, encostas, vales e drenagem). As variações na textura do relevo e da drenagem constituem a propriedade fundamental na análise da imagem, pois permitem separar feições com significado diferente ou associar feições com o mesmo significado, dado pelas condições naturais. O arranjo dos elementos texturais pode apresentarse com uma disposição ordenada ou aleatória; a lei que exprime ou define o padrão de organização no espaço dos elementos texturais denomina-se estrutura. As zonas de repartição dos elementos texturais e sua organização definem zonas homólogas, ou unidades morfoestruturais. Observou-se também a tropia como uma propriedade dos elementos texturais, na medida em que apresentam, ou não, direções preferenciais, reflexo dos atributos dos elementos que compõe a paisagem. Neste sentido, os elementos texturais organizam-se em estruturas unidirecionais, bidirecionais, tridirecionais ou multidirecionais (isótropa). Para Moreira (2003) "a variação textural é analisada normalmente através de interpretação visual, que é uma sistematização de várias técnicas, as quais convergem para um único objetivo, a compartimentação da imagem.” Em geral, a textura apresenta-se como uma arma valiosa na interpretação de formas de relevo, drenagem e de padrões da cobertura vegetal e de uso da terra. Acredita-se que, a partir da utilização das técnicas de processamento digital de imagens e técnicas estatísticas multivariadas, como subsidiária na redução do caráter subjetivo da análise textural e da correspondência entre zonas homólogas, será possível favorecer a discriminação de elementos imageados, e encontra um modelo que possibilite explicar mais satisfatoriamente a compartimentação e a relação de equivalência entre zonas que constituem texturas semelhantes". A seqüência de procedimentos operacionais do projeto foram as seguintes: (1) utilização dos dados do Radar SRTM (com resolução de 90 metros), obtidos no site da NASA, que compuseram um mosaico em toda a abrangência do estado do Paraná; (2) definição dos parâmetros cartográficos: sistema de coordenadas (UTM), fuso (22 sul) e Datum (SAD 69); (3) conversão dos dados do radar para formato matricial (JPG e TIF georreferenciado) com cores em 3 bandas (RGB) e em tons de cinza; (4) obtenção das informações de cartografia base, utilizando-se das cartas topográficas 1:250.000 (IBGE), em meio digital e formato vetorial. Dessas cartas topográficas foram separados os temas que compuseram os mapas, sendo eles: a hidrografia, a rede viária, a sede dos municípios e o retângulo envolvente de cada uma das 21 cartas. O tema de informação da rede hidrográfica recebeu um tratamento, aonde foram excluídos os canais de primeira ordem; (5) realização de recortes do mosaico da imagem SRTM (formato matricial) para a área de abrangência de cada uma das 21 cartas que compõe todo o estado do Paraná. Utilizando-se da imagem SRTM recortada, dentro da abrangência de cada carta, foi iniciado o processo de delimitação dos compartimentos. Para isso, foi utilizado o método de zonas homólogas, aonde são vistas as diferenciações na superficie da imagem (enrugamentos) e assim são delimitados os compartimentos. Esse procedimento foi executado no software ArcView.

Os compartimentos foram delimitados em unidades espaciais do tipo polígono, armazenados em formato matricial matricial; (6) elaboração de Cartas-Imagens com superposição dos limites delimitados nos compartimentos sobre a imagem de Radar (em tom de cinza). Também nessas cartas são acrescentadas informações cartográficas da rede viária e hidrografia, malha de coordenadas (UTM), escala, etc; (7) confirmação em campo das áreas poligonais de cada compartimento. Nessa etapa foram utilizadas das Cartas-Imagens, e com elas, com o auxílio de equipamento de GPS, são encontrados no campo cada uma das áreas delimitadas no laboratório. Ainda nesta etapa foram descritos os compartimentos e, em cada uma das paradas, foram anotadas as coordenadas, bem como tomadas as fotografia da área e feita marcação do direcionamento da foto. Outras anotações referentes a descrição da paisagem e de outros aspectos relevantes foram realizadas para cada ponto de parada; (8) em laboratório realizou-se correções nos compartimentos. Para isso, utilizou-se do valores das coordenadas anotadas de cada ponto de parada, os quais foram lançados no programa do computador e correlacionados com a base de dados do mapeamento. A partir das anotações e das fotografias foi possível tirar dúvidas e remeter-se ao que foi encontrado no campo e, finalmente, (9) quantificação dos seguintes parâmetros (realizados no software ArcView 3.2): área dos compartimentos mapeados; comprimento de todos os canais hidrográficos densidade de drenagem (horizontal e vertical); gradiente altitudinal e as classes de declividade (em valor de área km² e proporção %) para cada compartimento.

2.1 REFERÊNCIAS MOREIRA, M.R. Avaliação dos aspectos texturais na imagem Landsat como subsídio a compartimentação fisiográfica dos municípios de Peruíbe e Itanhaém – SP. 2003. 129 f. Dissertação (Mestrado em Geociências e Meio Ambiente) - Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2003. OKA-FIORI, C; CANALI, N. E. Geomorfologia do Estado do Paraná. In: Atlas do Estado do Paraná. Curitiba : ITCF, 1987. OKA-FIORI, C. – Geomorfologia e Dinâmica Têmporo-Espacial da Bacia do Rio Itiquira, Pantanal Matogrossense-MT, MS. Tese (Doutorado) UNESP. 2002. 209 p. ROSS, J. L. S. – O registro cartográfico dos fatos geomorfológicos e a questão da taxonomia do relevo. Revista do Departamento de Geografia – FFCH/USP, São Paulo, v. 6 p.17-30, 1992. ROSS, J. L. S.; MOROZ, I. C. – Mapa Geomorfológico do Estado de São Paulo. Revista do Departamento de Geografia – FFCH/USP, São Paulo, v. 10, p. 20-32, 1996. SOARES, P. C.; FIORI, A. P. Lógica Sistemática na Análise e Interpretação de Fotografias Aéreas em Geologia. Notícia Geomorfológica, São Paulo, v. 16, n. 32, p. 71-104, 1976.

11

12

3. UNIDADES MORFOESTRUTURAIS E MORFOESCULTURAIS 3.1 Cinturão Orogênico do Atlântico O Cinturão Orogênico do Atlântico é um dos mais extensos do Brasil e têm natureza poliorogênica. Desenvolvese desde o Uruguai até o norte da Bahia, através do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, leste de Minas Gerais e Espírito Santo (Ross, 1987). Sua gênese vincula-se a vários ciclos geotectônicos, acompanhados de sedimentação, metamorfismo regional, falhamentos, dobramentos e extensas intrusões. Litologicamente, o Cinturão Orogênico do Atlântico no Estado do Paraná é composto por faixas que se dispõem na direção nordeste-sudoeste. Em sua porção mais a norte, na região de Castro-Piraí do Sul, é composto por rochas metavulcânicas do Grupo Castro, delimitadas a sul pelo batólito de Três Córregos, ambos de idades Proterozóico Superior a Paleozóico. Mais a sul, a Formação Itaiacoca e a Seqüência Abapã (ambas incluídas no Grupo Açungui) aparecem dispostas numa estreita faixa entre os granitos Cunhaporanga e Três Córregos e compõem-se de rochas metamórficas de baixo grau, dobradas e falhadas. A seguir, ocupando uma larga faixa de metassedimentos dobrados e falhados comparece o Grupo Setuva, do Proterozóico Médio, com suas formações Água Clara e Perau e seus correlatos Complexo Apiaí-Mirim e Complexo Turvo-Cajati e o Grupo Açungui, do Proterozóico Superior, com suas formações Votuverava, Capiru e Seqüência Antinha, afetado por cavalgamentos, dobramentos e transcorrências (Fiori 1994) durante o ciclo Brasiliano. A Formação Camarinha, definida por Muratori et al. (1965) e Fuck et al. (1965), constitui-se de conglomerados, brechas, arenitos, lamitos e argilitos e representa uma unidade sedimentar do final do Neoproterozóico. Ocorre de forma localizada entre as localidades de São Luiz do Purunã, Bateias e Itambé. Limitado pelo Grupo Açungui a norte e extendendo-se até a zona litorânea, comparece uma complexa associação de rochas metamórficas de alto grau do Proterozóico Inferior, composta por migmatitos, gnaisses, granulitos e xistos subordinados, afetados por extensivo retrabalhamento mesozonal durante ciclo transamazônico. Estas rochas agrupam-se no Complexo Máfico Ultramáfico de Pien, Complexo Gnáissico Migmatítico Costeiro, Suíte Gnáissica Morro Alto, Formação Rio das Cobras e batólito Paranaguá. Entremeados nesta faixa, comparecem porções lenticulares e bastante deformadas do Complexo Granulítico Serra Negra, que representa as rochas mais antigas do Paraná, atribuídas ao Arqueano. Dentro desse último domínio ocorrem ainda abundantes corpos de granitos neoproterozóicos e as vulcânicas da Formação Guaratubinha, sobretudo formados durante o processo de consolidação do embasamento da Plataforma Sul-Americana, num período que se estende do final do Proterozóico ao Cambriano. Associados às derradeiras colisões de placas e soerguimento de cadeias montanhosas, esses corpos dão suporte a grandes setores da Serra do Mar. A direção geral da Serra do Mar acompanha a orientação E-NE das estruturas do Escudo Atlântico. Em mapas de escala maior, porém, a crista das escarpas é extremamente festonada (Ponçano et al. 1981), pois acompanha estruturas menores e falhas, além de obedecer à decisiva influência de corpos rochosos resistentes à denudação. A complexa história registrada entre o Pré-cambriano e o Eopaleozóico, que deu origem a diversas associações metamórficas, bem como a inúmeros complexos ígneos, explica a ampla variedade de tipos litológicos do embasamento exposto e à diversidade de domínios morfoestruturais. Os estágios evolutivos do Cinturão Orogênico do Atlântico são ainda mal conhecidos. Ao que tudo indica, as rochas agrupam-se em núcleos metamórficos com estruturas representativas de três grandes colagens proterozóicas, vinculadas aos supercontinentes Atlântica, de idade Paleoproterozóica, Rodínia, de idade Mesoproterozóica/Neoproterozóica e Gondwana Ocidental, do final do Neoproterozóico (Almeida e Carneiro, 1998). As sucessivas colagens e interações de placas originaram faixas móveis acrescionárias, colisionais ou transpressionais, retomadas sucessivas vezes, circundando núcleos menores, reestruturados e afetados pelas orogenias transamazônica e brasiliana (Almeida et al. 1997).

No estágio final do ciclo Brasiliano resultou denso arranjo de zonas de cisalhamento dextrais anastomosadas, orientadas segundo E-NE a E-W (Hasui & Sadowski, 1976). A longa evolução geológica do Cinturão Orogênico do Atlântico termina com a consolidação, ou cratonização, de uma extensa área no início do Paleozóico, conhecida como Plataforma Sul-Americana. Planalto Atlântico O sistema de montanhas representado pelo Planalto Atlântico constitui a mais espetacular feição orográfica da borda leste do continente sul-americano. Caracteriza-se por um conjunto de serras com cerca de 1.000km de extensão, indo desde o Rio de Janeiro até o norte de Santa Catarina. No Paraná, é constituído por duas unidades morfoesculturais: Primeiro Planalto Paranaense e Serra do Mar e Morros. O Primeiro Planalto Paranaense configura-se como uma unidade de relevo de altitudes até 1200metros, sustentado por rochas metamórficas de baixo grau dos Grupo Açungui e metavulcânicas do Grupo Castro. Estende-se desde a região de Jaguariaiva, Tibagi e Purunã, nos sopés da escarpa da Serra do Purunã, constituída de estratos horizontais devonianos, até a vertente leste da Serra do Mar. A Serra do Mar configura-se como uma cadeia de montanhas marginal do Primeiro Planalto Paranaense, separando-o da Planície Litorânea, com cimos elevados até 1.800 metros de altitude, sustentada por litologias diversas, quase sempre metamórficas de alto grau como migmatitos, gnaisses e xistos e mais raramente quartzitos, frequentemente associados com rochas intrusivas relacionadas a ciclos metamórficos mais jovens. Rochas resistentes sustentam diversas unidades morfoestruturais dentro desta unidade morfológica, enquanto falhas, zonas de cisalhamento, fraturas e grandes domínios de rochas supracrustais condicionam lineamentos maiores e segmentos locais da rede de drenagem. O modelado dominante do Planalto Atlântico é representado por formas de topos convexos, elevada densidade de canais de drenagem e vales profundos. É a área do Domínio dos Mares de Morros, como definido por Ab'Saber (1970) e Ross (1985). A origem da Serra do Mar é atribuída a processos tectônicos de movimentação vertical, iniciados no Cenozóico (Almeida, 1976, Asmus & Ferrari, 1978). Dessa forma, é vista como um grande fronte dissecado de falhas em que termina o Planalto Atlântico. Devido à diversidade de tipos litológicos e padrões estruturais marcados pela superposição de diversos ciclos geotectônicos e erosivos pré e pós-cretácicos, pode-se identificar no Planalto Atlântico variações fisionômicas regionais, que possibilitaram delimitar unidades geomorfológicas distintas. Essas unidades de relevo regional são: Serra do Mar e Morros Esta unidade consiste em uma faixa de encostas com vertentes abruptas que margeiam o Planalto Atlântico, desde a divisa do Estado de Santa Catarina e o Estado do Paraná até a divisa com o Estado de São Paulo, na região do Vale do Ribeira de Iguape. Predominam nesta unidade as formas de relevo denudacionais, constituídas basicamente por escarpas e cristas com topos aguçados e topos convexos. Basicamente, essa unidade morfológica é constituída por gnaisses, migmatitos, micaxistos e granitos. O relevo é bastante dissecado e a drenagem apresenta um padrão dendrítico, adaptado às direções das estruturas que estão relacionadas com falhas, fraturas e contatos litológicos, que condicionam com freqüência o padrão de drenagem em treliça com trechos com traçado retilíneo e incisões em ângulos agudos, mostrando a forte influência de direções estruturais importantes. Os topos das cristas são aplainados e nivelados, evidenciando restos da Superfície Sul-Americana (King 1956) e Pd3 (Bigarella et al.,1965).

13

Primeiro Planalto Paranaense A unidade morfológica denominada Primeiro Planalto Paranaense é relativamente uniforme, esculpida em rochas cristalinas, tais como xistos metamórficos e gnaisses, cortados por diques de pegmatitos e intrusões graníticas, com altitudes médias entre 850-950 metros, formando uma paisagem suavemente ondulada com planícies e várzeas intercaladas constituídas por sedimentos colúvio-aluvionares recentes e paludais ao longo dos principais cursos de água. Os sedimentos da Formação Guabirotuba preenchem a bacia de Curitiba, depositados durante o Pleistoceno e constituindo uma área de relevo de colinas que se articulam às planícies fluviais mediante suaves rampas. Ao norte comparecem as rochas do Grupo Açungui, onde a drenagem do Ribeira produziu uma intensa dissecação, modelando um relevo montanhoso, com altitudes variando entre 400 e 1200 metros. Em relação à morfogênese, Ab'Sáber & Bigarella (1961) reconheceram dois compartimentos: (1) a Superfície Alto Iguaçu (Maack 1947, Almeida 1955), correspondente à Superfície Sul-Americana (King 1956), definida como «típica de pediplanação exorrêica", onde a elevação isostática do escudo permitiu a erosão e a abertura de um compartimento intermontano de eversão, com um posterior aplainamento, e (2) a Superfície de Curitiba, gerada por pediplanação dominantemente endorrêica. Bigarella et al. (1965) atribuíram as superfícies aplainadas do Primeiro Planalto do Paraná a processos morfoclimáticos com alternância de climas úmidos e secos.

3.2. Bacia Sedimentar do Paraná A Bacia Sedimentar do Paraná abrange uma área de cerca de 1.600.000 Km². Acha-se encravada na Plataforma Sul-Americana e estende-se pelos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, além do Uruguai, Paraguai e Argentina. Implantou-se no Eosiluriano sobre a crosta continental do recém formado Gondwana, ainda em processo de resfriamento. O embasamento da Bacia do Paraná é constituído principalmente de rochas cristalinas pré-Cambrianas e, subordinadamente, por rochas eo-paleozóicas afossilíferas. Na época de sua implantação, o sítio apresentava instabilidades tectônicas do final do ciclo Orogênico Brasiliano, associadas a zonas de fraqueza das mais variadas direções, mas concentradas, principalmente, em duas direções preferenciais N45-60W e N50-70E, que passariam a ter forte influência no desenvolvimento da própria bacia. A bacia encontra-se preenchida por depósitos marinhos e continentais com idades desde o Siluriano Superior (Formação Furnas) até o Cretácio (Grupo Bauru). Na base da coluna estratigráfica da bacia encontra-se, no Estado do Paraná, o Grupo Paraná, constituído pelas formações Furnas e Ponta Grossa. A Formação Furnas consiste de um pacote de arenitos médios a grosseiros e até conglomeráticos de não mais que 200 metros de espessura. A estratificação cruzada acanalada é sua estrutura sedimentar mais proeminente e mais facilmente reconhecível nos afloramentos. Assenta-se discordantemente sobre rochas ígneas e metamórficas do embasamento mas, localmente, pode ser vista sobre rochas de baixo grau de metamorfismo, como as formações Camarinha e Castro, que constituem os últimos vestígios de uma cobertura de plataforma bastante erodida pela discordância pré-Fumas. Existem controvérsias quanto ao ambiente de sedimentação da formação Furnas. Almeida (1954), Sanford & Lange (1960), Bigarella et. al., (1966), Lange & Petri (1967) e Bigarella & Salamuni (1967) sugerem condições marinhas de deposição. A origem continental fluvial é sugerida por Ludwig & Ramos (1965) e Schneider et al. (1974). O caráter discordante do contato Furnas/Ponta Grossa foi amplamente discutido por Zalán et al. (1987). A Formação Ponta Grossa inicia-se por arenitos transgressivos basais, passando a folhelhos marinhos enriquecidos em matéria orgânica para o topo. Em termos de paleogeografia, representa um mar já restrito pela subida do Arco de Assunção a oeste (durante o Eodevoniano), com ligações para o proto-Pacífico a norte. O Grupo Itararé representa uma mudança brusca nas condições paleoambientais da bacia, com seus depósitos essencialmente glaciais e grande diversidade litológica. As variações laterais de fácies são uma das características mais marcantes desse pacote sedimentar: diamictitos passam lateralmente para folhelhos várvicos, ritmitos e arenitos (Northfleet et al., 1969).

Assentado sobre o Grupo Paraná, inicia-se com depósitos continentais da Formação Campo do Tenente que, rapidamente, passam a sedimentos marinhos das formações Mafra e Rio do Sul. O contato inferior do Grupo Itararé é discordante sobre rochas do Grupo Paraná e do embasamento. França e Potter (1988) procederam a um detalhado reestudo dessas unidades. Embora o nível do mar continuasse a subir, cobrindo toda a bacia já no Eopermiano, uma importante retrogradação é registrada na área do "mar Itararé", deixando como testemunho o Grupo Guatá, com suas formações Rio Bonito e Palermo. A seção inferior desse grupo é constituída pela Formação Rio Bonito, composta por arenitos finos a médios e subordinadamente siltitos, argilitos e folhelhos carbonosos, leitos de carvão e conglomerados. Esses depósitos representam uma anômala cunha de depósitos clásticos arenosos que invade o mar e o cobre sob a forma de possantes pacotes deltaicos. Uma vez cessado o influxo, os sedimentos voltam a indicar transgressão marinha, deixando como testemunho a Formação Palermo, constituída por uma seção bastante extensa e homogênea de siltitos cinza, intensamente bioturbados (Santos et. al., 1984). A transgressão marinha iniciada anteriormente atinge um máximo de expressão durante a deposição dos folhelhos betuminosos da Formação Irati, pertencente ao Grupo Passa Dois. A seqüência regressiva que se segue é clássica e uma das mais belas que se conhece, representada pelas Formações Serra Alta, Teresina e Rio do Rasto. As duas primeiras formações são compostas essencialmente por argilitos, folhelhos e siltitos que representam ambiente marinho de águas relativamente rasas e calmas, passando para condições marinhas de águas mais rasas, agitadas e dominadas por marés, até depósitos de arenitos vermelhos finos e intercalações de siltitos e argilitos da formação Rio do Rastro. Estes últimos representam avanços progradacionais de clásticos da planície costeira sobre os depósitos marinhos e de planície de maré anteriormente formados e um iminente fechamento do mar. Paleogeograficamente, o conjunto de formações que se iniciou com a deposição da Formação Campo do Tenente, considerada como Seqüência Permo-Carbonífera por Zalán et. al., (1990), representa um extenso mar epicontinental, com entrada pelo sul, e com extensão para norte ainda não bem determinada. A deposição final da Formação Rio do Rastro deve ter-se estendido provavelmente até o Eotriássico. O mar, por fim, abandona a Bacia do Paraná. As formações mesozóicas seguintes, representadas pelos Grupos São Bento e Bauru são estritamente continentais e evidenciam uma grande revolução na geometria da Bacia do Paraná. O Grupo São Bento assenta-se discordantemente sobre o Grupo Passa Dois. Inicia-se com a Formação Pirambóia, que consiste de uma variada alternância de ambientes lacustres, fluviais e eólicos, sucedida pela Formação Botucatu, que representa um gigantesco campo de dunas arenosas, seguindo uma tendência mundial da época. Esse imenso deserto é coberto pelo maior derrame de lavas basálticas (com termos ácidos e intermediários também) conhecido no planeta, constituindo a Formação Serra Geral. A fase das lavas marca importante período de subsidência e estruturação da bacia. A evolução estratigráfica da Bacia do Paraná praticamente se extinguiu no final do estágio rifte da separação entre a África e a América do Sul, há 115 Ma. Os depósitos posteriores aos derrames de lava do Cretáceo e do Terciário indicam, contudo, que a evolução estrutural não foi interrompida. Refletem o gradual soerguimento da região costeira, no sudeste do Brasil, além de movimentações verticais ao longo de elementos tectônicas de direção NW (zonas de falha Curitiba-Maringá e Guapiara) e EW (lineamento de São Sebastião). Houve uma subsidência da parte da bacia localizada a norte da zona de falha Curitiba-Maringá, em relação à porção meridional, tendo sido ali acumulada, praticamente, a totalidade dos sedimentos do Grupo Bauru durante o Cretáceo. A geometria da distribuição do Grupo Bauru, com suas formações Caiuá, Santo Anastásio e Adamantina, é fortemente afetada pela zona de falha de Guapiara, em São Paulo, e pelo lineamento de São Sebastião, no Paraná. Sobre esta grande unidade morfoestrutural, no território paranaense, pode-se distinguir duas subunidades morfoesculturais: a Zona de Denudação Periférica e a Zona de Capeamento Basáltico-Arenítico. A primeira está esculpida na faixa de rochas Paleozóicas e apresenta-se, no Paraná, como um planalto modelado em estruturas monoclinais, sub-horizontais, mergulhando para o oeste, o Segundo Planalto Paranaense. A Zona de Denudação Periférica tem seus limites entre a escarpa Devoniana, a leste, onde as altitudes médias de cimeira estão entre 1100 a 1200m e, a oeste, com a escarpa arenito-basáltica (Serra Geral ou da Esperança) onde, em suas proximidades, as altitudes variam entre 350 e 560 metros s.n.m.

14

A Zona de Capeamento Areníto-Basáltico corresponde ao grande derrame mesozóico de rochas eruptivas básicas que, no território paranaense, apresenta-se como o Terceiro Planalto Paranaense, ou Planalto Areníto-Basáltico e abrange cerca de 2/3 do território paranaense. Esta unidade desenvolve-se como um conjunto de relevos planálticos, com inclinação geral para oeste-noroeste e subdivididos pelos principais afluentes do rio Paraná, atingindo altitudes médias de cimeira de 1100 a 1250m, na Serra da Esperança, declinando para altitudes entre 220 e 300 metros na calha do rio Paraná. Segundo Maack (1968) este planalto subdivide-se em a) Planalto de Cambará e São Jerônimo da Serra, localizado na parte nordeste do Estado, tendo seus limites nos rios Tibagi, Paranapanema e Itararé; b) Planalto de Apucarana, que se estende entre os rios Tibagi, Paranapanema, Ivaí e Paraná; c) Planalto de Campo Mourão, compreendido entre os rios Ivaí, Piquirí e Paraná; d) Planalto de Guarapuava, que ocupa terras entre os rios Piquiri, Iguaçu e Paraná e, e) Planalto de Palmas, que se estende entre o divisor norte da bacia do rio Uruguai e sul da bacia do Iguaçu até o vale deste. Este divisor de águas serve de limite natural entre os Estados do Paraná e Santa Catarina nesta região. 3.3 Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas As morfoestruturas aqui denominadas por Bacias Sedimentares Cenozóicas foram subdivididas em três unidades morfoesculturais distintas: - Planalto de Curitiba - morfoestrutura: Bacia de Curitiba - Planície Litorânea - morfoestrutura: bacias de sedimentação marinha e fluviais descontínuas. Formação Alexandra - Planícies Fluviais No caso da morfoescultura do Planalto de Curitiba o principal fator associado à sedimentação é, sem dúvida, a tectônica recente. Apresentam formas de grabens e semigrabens, com preenchimento continental (fluvial e lacustre), de idade mioceno a holoceno. A estruturação da bacia associa-se com reflexos tardios dos eventos tectônicos que culminaram com a abertura do Atlântico Sul e subsequente deslocamento da placa Sul-Americana. Esses eventos foram particularmente ativos durante o Paleogeno, sendo retomados em pulsos sucessivamente atenuados ao longo do Neogeno e Quaternário (Lima, Melo e Coimbra, 1991). Quanto à morfoescultura da Planície Litorânea, o principal fator associado à sedimentação diz respeito às variações glácio-eustáticas quaternárias. Os depósitos são representados pela Formação Alexandra, do Mioceno Inferior. No entanto, a ocorrência de áreas descontínuas, preenchidas por sedimentos continentais e costeiros cenozóicos é uma feição marcante zona litorânea do Estado do Paraná. Os fatores associados à gênese de tais acumulações são na verdade mais abrangentes, já que afetaram toda a região sudeste e parte da região sul do país. (Lima, Melo & Coimbra, 1991). Já as planícies fluviais ocorrem associadas aos principais rios do estado e geradas por deposição de origem fluvial. Aparecem em praticamente todas as unidades morfoesculturais do Cinturão Orogênico do Atlântico e da Bacia Sedimentar do Paraná.

Planícies Fluviais As morfoesculturas Planícies Fluviais ocorrem em áreas restritas, associadas aos depósitos a montante de níveis de base locais e regionais. Corresponde às áreas essencialmente planas, geneticamente geradas por deposição de origem fluvial, onde predominam os processos agradacionais. No Estado do Paraná, tais acumulações de sedimentos aparecem em praticamente todas as unidades morfoesculturais do Cinturão Orogênico do Atlântico e da Bacia Sedimentar do Paraná, como é o caso das planícies fluviais. Bacia de Curitiba - Formação Guabirotuba A Bacia de Curitiba está situada na porção centro-sul do Planalto de Curitiba, abrangendo a quase totalidade do município homônimo e parte dos circunvizinhos, entre as coordenadas 49º00' e 49º35' WGr e 25º20' e 25º46’S. A bacia encontra-se preenchida por depósitos sedimentares de origem fluvial e lacustre, correspondentes às formações Guabirotuba e Tinguis, além de depósitos aluvionares. Constitui uma depressão rasa e alongada na direção NE-SW (Salamuni et al.1998), controlada estruturalmente por falhas antigas do embasamento, reativadas no Terciário Inferior. A Formação Guabirotuba apresenta uma espessura máxima de 80m, sendo de idade oligo-miocênica (Salamuni 1998). É composta por pacotes lamosos e argilosos, arenitos arcoseanos e depósitos rudáceos basais (Bigarella e Salamuni 1962, Becker 1982, Salamuni et al. 1999). A Formação Tinguis é sobreposta à primeira em contato discordante erosivo e de idade pleistocênica-holocênica. Representa os sedimentos retrabalhados da Formação Guabirotuba. A origem da bacia está ligada a processos tectônicos desde a abertura do Atlântico, com geração de horstes e grábens, formação do oceano e deriva continental, seguidos de processos neotectônicos (Hasui 1990, Saadi 1993). Um dos produtos destes processos, na vertente ocidental da Serra do Mar, são as bacias tafrogênicas continentais do Sudeste (Hasui et al. 1978, Melo et al. 1985), tais como as Bacias de Curitiba e São Paulo, pertencentes ao Rifte Continental do Sudeste Brasileiro (Riccomini et al. 1989). A acomodação dos esforços intraplaca, tema discutido, entre outros, por Assumpção (1992), Lima et. Al. (1997) e Hasui et al. (1998) tem controlado os aspectos geomorfológicos da bacia através de sua estruturação desde sua implantação, a partir do Oligoceno-Mioceno, até o presente. No início da evolução da bacia, no OligocenoMioceno, a tectônica controlou a sedimentação, enquanto do Pleistoceno até o presente, propiciou a exposição de blocos tectônicos e, concomitantemente, em clima úmido, seu entalhamento através de erosão e dissecação.

3.4 REFERÊNCIAS Planície Litorânea - bacia de sedimentação fluvial descontínuas - Formação Alexandra A Formação Alexandra situa-se na região de Alexandra, no Município de Paranaguá e foi definida por Bigarella et al. (1959). Os depósitos da Formação Alexandra ocorrem em colinas isoladas, niveladas topograficamente em altitudes em torno de 30 m. Os tipos principais de sedimentos que a constituem são areias arcoseanas e lamas e, subsidiariamente, cascalhos, argilas e, num único afloramento, uma camada de linhito (Angulo 1995). Os processos atuantes na formação dos fácies foram interpretados por Angulo (1992b, 1995) como sendo principalmente fluxos de detritos e fluxos de lama. O clima durante a deposição da Formação Alexandra teria sido úmido, porém mais seco que o atual (Ângulo, 1992b, 1995). A grande ocorrência de fluxos de lama e de detritos estaria associada a existência de um relevo acidentado que favoreceria o fornecimento de seixos e grânulos de quartzo e feldspato. A vegetação mais aberta, sobretudo nas partes altas da serra, não oferecia uma proteção tão eficiente das encostas como a mata atlântica atual, favorecendo a ocorrência de corridas de lama e detritos, num ambiente de leque aluvial. Lima & Angulo (1990), com base no conteúdo palinológico da camada linhítica, posicionaram os depósitos da Formação Alexandra no Mioceno Inferior.

AB´SABER, A. N.; BIGARELLA, J. J. Superfícies aplainadas do primeiro planalto do Paraná. Boletim Paranaense de Geografia, Curitiba, n. 4-5, p. 116-125, 1961. AB'SABER, A. N. Províncias geológicas e domínios morfoclimáticos no Brasil. Geomorfologia, São Paulo, n. 20, p. 1-26, 1970. ALMEIDA, F. F. M. Botucatu, um deserto Triássico da América do Sul. Notas preliminares e estudos, DNPM/DGM, Rio de Janeiro, n. 86, 1954. ALMEIDA, F. F. M. As camadas de São Paulo e a tectônica da Serra da Cantareira. Boletim da Sociedade Brasileira de Geociências, v. 4, n. 2, p. 23-40, 1955. ALMEIDA, F. F. M. Estruturas do Pré-cambriano inferior brasileiro. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 29, 1976, Ouro Preto. Resumos... São Paulo: SBG. p. 201-202, 1976.

15

ALMEIDA, F. F. M.; Carneiro, C. D. R. Origem e evolução da Serra do Mar. Revista Brasileira de Geociências, v. 28, n. 2, p. 135-150, 1998. ALMEIDA, F. F. M.; BRITO NEVES, B. B. ; CARNEIRO, C. D. R. The origin and evolution of the South American Platform. Earth-Science Reviews, Holanda, v. 50, p. 77-111, 2000. ANGULO, R. J. Ambientes de sedimentação da planície costeira com cordões litorâneos no estado do Paraná. Boletim Paranaense de Geociências, Curitiba, n. 40, p. 69-114, 1992.

LIMA, M. R. de; ANGULO R. J. Descoberta de microflora em um nível linítico da Formação Alexandra, Terciário do Estado do Paraná, Brasil. Anais da Acadêmia Brasileita de Ciências, Rio de Janeiro, v. 62, n. 4, p. 357371, 1978. LUDWIG, G.; RAMOS, A. N.. Estudo faciológico das Formações Iapó, Furnas e Ponta Grossa, do Paleozóico Inferior da Bacia do Paraná. Ponta Grossa: PETROBRAS/DESUL, 1965. MAACK, R. Breves notícias sobre a geologia dos estados do Paraná e de Santa Catarina. Arquivos de Biologia e Tecnologia, Curitiba, v. 2, p. 63-154, 1947.

ANGULO, R. J. Geologia da planície costeira do Estado do Paraná. 334 f. Tese (Doutorado), Instituto de Geociências, USP, São Paulo, 1992.

MAACK, R. Geografia física do Estado do Paraná. Curitiba: IBPT. 350 p, 1968.

ASMUS, H. E; FERRARI, A. L. Hipótese sobre a causa do tectonismo cenozóico na Região Sudeste do Brasil. Série Projeto REMAC, Rio de Janeiro,v. 4, p. 75-88, 1978.

MELO, M.S. et al. Geologia e evolução do sistema de bacias tafrogênicas continentais do sudeste do Brasil. Revista Brasileira de Geociências, v. 15, p. 193-201, 1985.

BECKER, R. D. Distribuição dos sedimentos cenozóicos na Região Metropolitana de Curitiba e sua relação com a estrutura geológica e morfológica regional. Tese (Doutorado), IG-UFRGS, 180 p, 1982.

MURATORI, A. et al. Folha Geológica de Campo Largo. Curitiba: Comissão da Carta Geológica do Paraná. Escala 1:50.000, 1965.

BIGARELLA, J. J.; SALAMUNI, R.. Caracteres texturais dos sedimentos da Bacia de Curitiba (contribuição à geologia geral). Boletim da Universidade do Paraná. Geologia, Curitiba, n. 7, p. 1-164, 1962. BIGARELLA, J. J.; MOUSINHO, M. R.; SILVA, J. X. Pediplanos, pedimentos e seus depósitos correlativos no Brasil. Boletim Paranaense de Geografia, Curitiba, n. 16-17, p. 117-151, 1965. BIGARELLA, J. J. et al. Contribuição ao estudo dos sedimentos praiais recentes: II - Praias de Matinhos e Caiobá. Boletim da Universidade Federal do Paraná. Geografia física, Curitiba, n. 6, 109 p, 1966. BIGARELLA, J. J.; SALAMUNI, R. Some palaeogeographic and palaeotectonic features of the Parana Basin. In: BIGARELLA, J. J.; BECKER, R. D.; PINTO, I. D. (Ed.). Problems in brazilian gondwana geology. Curitiba: CNP. p. 235-301, 1967.

NORTHFLEET, A. A.; MEDEIROS, R. A.; MUHLMANN, H. Reavaliação dos dados geológicos da Bacia do Paraná. Boletim Técnico da PETROBRAS, Rio de Janeiro, v. 12, n. 3, p. 291-346, 1969. PONÇANO, W. L. et al. Mapa geomorfológico do Estado de São Paulo. São Paulo : IPT, 1981. P.38-41. RICCOMINI, C. et al. Neotectonic activity in the Serra do Mar rift systems (Southeastern Brazil). J. South Am. Earth Science, v. 2, n. 2, p.191-197, 1989. ROSS, J. L. S. Relevo Brasileiro: uma nova proposta de classificação. Revista do Departamento de Geografia, São Paulo, n. 4, p. 25-39, 1985. ROSS, J. L. S. Estudo e cartografia geomorfológica da Província Serrana de Mato Grosso. Tese (Doutorado) FFLCH USP - São Paulo, 1987.

FIORI, A. P. Evolução geológica da Bacia Açungui. Boletim Paranaense de Geociências, Curitiba, n. 42, p. 7-27, 1994.

SAADI, A.. Neotectônica da Plataforma Brasileira: esboço e interpretação preliminares. Geonomos, v. 1, n. 1, p. 1-5, 1993.

FRANÇA, A. B.; POTTER, P. E. Estratigrafia, ambiente deposicional e análise de reservatório do Grupo Itararé (Permo-Carbonífero), Bacia do Paraná. Boletim de Geociências. PETROBRÁS, v. 2 n.2/4, p. 147-191, 1988.

SALAMUNI, E. Tectônica da Bacia Sedimentar de Curitiba (PR). Tese (Doutorado) Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista-Rio Claro. 1998.

FUCK R. A. et. al. Folha Geológica de Quero-Quero. Curitiba, Comissão da Carta Geológica do Paraná. Escala 1:50.000, 1965.

SALAMUNI, E. et al. Tectônica terciária e neotectônica da Bacia Sedimentar de Curitiba. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 40, 1998, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: SBG. 1998. p. 91.

HASUI, Y.; Sadowski, G.R. Evolução geológica do Pré-Cambriano na Região Sudeste do Estado de São Paulo. Revista Brasileira de Geociências, v. 6, n. 3, p. 182-200, 1976.

SALAMUNI, E. et al.. Estruturação da Bacia Sedimentar de Curitiba (PR). In: SIMPÓSIO SUL-BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 7, 1999, Foz do Iguaçu; ENCONTRO DE GEOLOGIA DO MERCOSUL, 2, Foz do Iguaçu. Programação, Boletim de Resumos. Curitiba: SBG. p. 56, 1999.

HASUI, Y. et al. Os Granitos e granitóides da região de dobramento sudeste nos estados de São Paulo e Paraná. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 30, Recife. Anais... São Paulo: SBG. v. 6, p. 2594-2608, 1978. HASUI, Y. Neotectônica e aspectos fundamentais da tectônica ressurgente no Brasil. In: Workshop sobre Neotectônica e Sedimentação Cenozóica Continental no Sudeste Brasileiro, 1, Belo Horizonte, Anais... Belo Horizonte : SBG, 1990. p. 766-771. KING, L. A. Geomorfologia do Brasil Oriental. Revista Brasileira de Geografia. v. 18 p. 147-265. São Paulo. 1956. LANGE, F. W.; PETRI, S. The Devonian of the Parana Basin. Boletim Paranaense de Geociências, Curitiba, n. 21-22, p. 5-55, 1967. LIMA, C., COBBOLD, P. R., Soudarian L. Topographic and structural expression of Andean-related tectonics in midplate South America. In: SIMP. NAC. ESTUDOS TECTÔNICOS, Pirenópolis. Anais... Pirenópolis : SBG, 1997. p. 27-30.

SALAMUNI, R.; BIGARELLA, J. J.; MARQUES FILHO, P. L. Ocorrência de depósitos sedimentares continentais no litoral do Estado do Paraná (Formação Alexandra). Notas Preliminares e Estudos IBPT, Curitiba, n. 1, 7 p, 1959. SANFORD, R. M.; LANGE, F. W. Basin-study approach to oil evaluation of Paraná miogeosyncline, south Brazil. AAPG Buletin, v. 44, p.1316-1370, 1960. SANTOS, E.; et al. Os escudos sul-rio-grandense e catarinense e a Bacia do Paraná. In: Geologia do Brasil. Brasília : DNPM, 1984. p. 331-335. SCHNEIDER, R. L. et al. Revisão estratigráfica da Bacia do Paraná. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 28, 1974, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: SBG. v. 1, 1974. ZALÁN, P. V. et al.. Tectônica e sedimentação da Bacia do Paraná. In: SIMPÓSIO SUL-BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 3., 1987, Curitiba. Atas... Curitiba: SBG. v. 1, p. 441-474.

16 UNIDADE

UNIDADE

MORFOESTRUTURAL

MORFOESCULTURAL

ALTITUDE

CLASSES DE DECLIVIDADE

AREA

(metros sobre o nível do mar)

(área em km²)

TOTAL

FORMAS DE RELEVO SUB-UNIDADE MORFOESCULTURAL

(km²)

Morfologia dominante DISSECAÇÃO

TOPOS

VERTENTES

VALES

MIN.

MAX.

GRADIENTE

47%

1.1.1

Morros Isolados Costeiros

muito alta

alongados e em cristas

retilíneas

V fechados

20

920

900

46,18

9,58

89,27

104,90

31,11

281

Serra do Mar

1.1.2

Rampas de Pré-Serra e Serras Isoladas

alta

alongadas, em cristas e rampas

retilíneas

V fechados

200

600

400

269,84

52,90

97,11

20,05

1,01

441

1

1.1.3

Serra do Mar Paranaense

alta

alongados e em cristas

retilíneas

V encaixado

20

1340

1320

288,14

96,21

796,03

634,18

250,96

2065

dissecadas Cinturão Orogênico do

1.1.4

Blocos Soerguidos da Serra do Mar

muito alta

alongados e em cristas

retilíneas

V fechados

320

1680

1360

61,84

15,68

137,43

140,93

87,70

443

Atlântico

1.2.1

Blocos Soerguidos do Primeiro Planalto Paranaense

muito alta

alongados e em cristas

retilíneas

V fechados

820

1320

500

85,22

38,14

98,92

39,49

5,76

267

1.2.2

Planalto do Complexo Gnáissico-Migmatítico

alta

alongados

convexas

V aberto

300

1040

740

413,19

74,22

167,43

60,33

9,15

724

1.2.3

Planalto Dissecado de Adrianópolis

alta

alongados e em cristas

retilíneas

V encaixado

100

1400

1300

875,12

125,43

792

814,31

301,43

2909

Primeiro Planalto

1.2.4

Planalto de Curitiba

média

alongados e aplainados

convexas

V

560

1240

680

2.299,71

881,98

536,53

31,91

2,57

3753

Paranaense

1.2.5

Planalto do Alto Iguaçu

baixa

alongados e aplainados

convexas

V aberto

860

1000

140

1.096,60

205,68

15,18

0,02

0

1317

1.2.6

Planalto Dissecado de Tunas do Paraná

alta

alongados e em cristas

retilíneas

V encaixado

280

1400

1120

824,19

166,14

701,39

344,71

62,12

2098

1

2

1.2.7

Planalto Dissecado de Rio Branco do Sul

alta

alongados

convexas

V

400

1180

780

206,70

21,25

212,8

172,02

36,93

649

1.2.8

Planalto Dissecado do Alto Ribeira

alta

alongados e em cristas

retilíneas e côncavas

V encaixado

320

1200

880

1.495,17

355,67

1477,76

464,94

46,97

3840 1304

1.2.9

Planalto do Alto Jaguariaíva

alta

alongados

convexas

V

780

1300

520

606,82

251,46

381,98

53,98

9,91

Planalto de Castro

média

alongados e aplainados

convexo-côncavas

Aberto de fundo chato

920

1320

400

1.615,67

548,29

560,79

32,02

4,19

2460

2.3.1

Planalto de São Luíz do Purunã

baixa

aplainados

convexas

Em calha muito

780

1300

520

755,52

537,47

206,78

23,04

6,65

1529

2.3.2

Planalto de Jaguariaíva

alta

alongados

convexas

V

620

1280

660

813,50

871,23

618,36

73,86

12,49

2389

2.3.3

Planalto de Tibagi

média

aplainados

retilíneas e convexas

V

620

1080

460

360,06

262,04

68,62

0,50

0,00

691

2.3.4

Planalto de Ponta Grossa

média

alongados

retilínea e côncavas

U

480

1080

600

7.105,64

4980,24

4339,65

208,39

11,35

16705

2.3.5

Planalto de Guatá

alta

alongados

retilíneas

V

780

1000

220

602,33

383,72

354,55

7,15

0,16

1348

Segundo Planalto

2.3.6

Planalto de São Mateus do Sul

baixa

aplainados

retilíneas

V aberto

760

1000

240

1233,31

429,1

61,2

1,59

0,01

1725

Paranaense

2.3.7

Planalto de Iratí

média

alongados e isolados

côncavas

U

760

980

220

408,69

213,26

156,54

5,68

0,05

784

2.3.8

Planaltos Residuais da Formação Teresina

baixa

aplainados

convexas

V

560

1120

560

315,3

170,51

163,66

29,71

5,12

684

1.2.10

encaixado

3

2.3.9

Planalto de Prudentópolis

baixa

aplainados

convexas

V aberto

580

1040

460

1678,26

666,09

263,38

17,33

3,67

2628

Planaltos Residuais da Formação Serra Geral

alta

alongados e aplainados

convexo-côncavas

V aberto

380

1120

740

1125,42

680,22

1817,19

460,83

89,84

4173

2.3.11

Planalto do Alto Ivaí

média

aplainados

côncavas

V aberto

480

1120

640

657,24

246,14

578,08

173,31

30,51

1685

2.3.12

Planalto de Cândido de Abreu

baixa

isolados

convexas

Em calha de fundo chato

420

760

340

336,56

174,85

62,32

2,88

0,14

577

2.3.13

Planalto de Ortigueira

alta

alongados e em cristas

retilíneas

V

420

1140

720

1463,07

734,72

1157,05

230,68

29,35

3615

2.3.10

Bacia Sedimentar do Paraná

2.3.14

Planalto de Santo Antônio da Platina

alta

isolados

convexas

V

400

1240

840

471,36

289,23

707,02

238,82

53,62

1760

2.3.15

Planalto do Médio Cinzas

baixa

aplainados

convexas

Aberto de fundo chato

440

780

340

1594,82

640,76

219,75

5,78

0,24

2461

2.3.16

2

Planalto de Carlópolis

média

aplainados

convexas

V aberto

480

860

380

597,53

346,95

230,52

24,93

2,59

1202

2.4.1

Planalto Pitanga/Ivaiporã

média

alongados

convexas

V

320

1300

980

2512,32

1736,29

1262,87

99,77

29,26

5640

2.4.2

Planalto do Foz do Areia

alta

alongados

retilíneas e côncavas

Em degraus

400

1340

940

2079,61

1079,05

2822

882,21

170,21

7037

2.4.3

Planalto de Clevelândia

média

aplainados com resíduais de

convexas e convexo-

V

720

1320

600

604,76

290,97

450,87

105,75

13,28

1465

aplanação

côncavas

2.4.4

Planalto de Palmas/Guarapuava

baixa

aplainados

retilíneas e convexas

U

520

1360

840

4256,25

1770,41

590,17

37,38

2,69

6659

2.4.5

Planalto do Alto/Médio Piquiri

média

alongados e isolados

convexas e convexo-

U aberto

280

1220

940

7735,93

4301,97

8278,11

1470,81

68,05

21854

2.4.6

Planalto de Apucarana

alta

alongados

convexas

V

300

920

620

1373,59

1412,56

1109,62

95,56

2,32

3994

2.4.7

Planalto de Londrina

média

alongados

convexas

V

340

1180

840

3979,24

3399,21

1932,87

92,99

5,95

9410

2.4.8

Planalto do Médio Paranapanema

baixa

aplainados

convexas

V

340

600

260

1328,54

444,59

36,34

0,55

0,03

1812

2.4.9

Planalto de Maringá

baixa

alongados e aplainados

convexas

V

260

800

540

4620,89

3225,84

173,67

0,36

0

8032

2.4.10

Planalto de Campo Mourão

baixa

aplainados

retilíneas e côncavas na

Em calha

220

840

620

6765,23

4193,98

364,51

8,21

0,12

11332

2.4.11

Planalto de Paranavaí

baixa

aplainados

convexas

V aberto

240

580

340

5565,03

1911,01

31,72

0,97

0,29

2.4.12

Planalto de Umuarama

média

alongados e aplainados

convexas

V

240

660

420

7617,44

7394,43

349,5

1,02

2.4.13

Planalto de Cascavel

média

alongados e aplainados

convexas

V

240

920

680

2948,27

2862,49

525,23

18,9

0,75

6355

2.4.14

Planalto do Baixo Iguaçu

alta

alongados e em cristas

retilíneas

V encaixado

220

880

660

2459,34

1807,66

2290,64

277,47

7,83

6843

2.4.15

Planalto de Francisco Beltrão

média

alongados

convexas

V aberto

340

1020

680

1984

1199,34

1388,37

113,38

2,21

4688

2.4.16

Planalto do Alto Capanema

alta

alongados e em cristas

retilíneas

V

280

960

680

408,01

158,41

640,62

189,82

9,47

1408

2.4.17

Planalto do São Francisco

média

alongados

convexas

V

220

700

480

1001,66

1076,72

910,63

77,01

1,11

3067

côncavas Terceiro Planalto Paranaense 4

base

2.4.18 Bacias Sedimentares

7513 15362

Planalto de Foz do Iguaçu

baixa

aplainados

convexas

V aberto

120

540

420

2795,82

956,32

102,49

4,00

0,13

3859

Planícies

3.5.1

Planície Litorânea e Planícies Fluvio-Marinhas

baixa







0

200

200

1.868,64

65,23

87,12

16,78

0,93

2075

5

3.5.2

Planícies Fluviais

baixa













4.157,62

101,49

59,07

11,17

0,00

4434

Cenozóicas e Depressões Tectônicas 3

17 300000

400000

500000

600000

700000

800000 7500000

7500000

200000

ESTADO

L

DE

O SU O D DO AD SO T ES ROS G O T

ESTADO DO PARANÁ MAPA GEOMORFOLÓGICO

LEGENDA:

Corpos d´água Limite entre as Unidades Morfoestruturais/Morfoesculturais Limite entre as Sub-unidades Morfoesculturais

SÃO

MA

2.4.11

PA

UL

2.4.8

2.4.9

O

UNIDADE MORFOESTRUTURAL: CINTURÃO OROGÊNICO DO ATLÂNTICO

2.4.7

Sub-unidades morfoesculturais:

1.1.1 Morros Isolados Costeiros

7400000

7400000

I UA

UNIDADE MORFOESCULTURAL: SERRA DO MAR

2.4.12

2.4.12

AG

R

PA

3.5.2

2.3.16 2.3.15

2.4.12

2.3.14

1.2.3 Planalto Dissecado de Adrianópolis  1.2.4 Planalto de Curitiba

2.3.3

2.3.12

2.3.2

7300000

7300000

Sub-unidades morfoesculturais:

1.2.1 Blocos Soerguidos do Primeiro Planalto 1.2.2 Planalto do Complexo Gnáissico-Migmatítico

2.3.13 2.4.10

UNIDADE MORFOESCULTURAL: PRIMEIRO PLANALTO PARANAENSE

2.4.12

DO

2.4.6

1.1.2 Rampas de Pré-Serra e Serras Isoladas 1.1.3 Serra do Mar Paranaense 1.1.4 Blocos Soerguidos da Serra do Mar

1.2.9

1.2.5 1.2.6 1.2.7 1.2.8 1.2.9 1.2.10

Planalto do Alto Iguaçu Planalto Dissecado de Tunas do Paraná Planalto Dissecado de Rio Branco do Sul Planalto Dissecado do Alto Ribeira Planalto do Alto Jaguariaíva Planalto de Castro

UNIDADE MORFOESTRUTURAL: BACIA SEDIMENTAR DO PARANÁ UNIDADE MORFOESCULTURAL: SEGUNDO PLANALTO PARANAENSE

Sub-unidades morfoesculturais:

2.3.10 2.3.8 2.3.11

2.4.17

1.2.8

2.4.16 TA

DO

2.4.4

2.4.3

O IC NT LÂ EA OC

2.4.2 2.3.10

3.5.1

CA

TA

2.3.5

A NT

1.2.4

1.1.4

RI

NA

SA

50

300000

0

50

400000

100 quilômetros

500000

600000

700000

Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS); A Cartografia Base utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE, 1976 - 1995);

Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente.

As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006) O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006.

Planalto do Guatá Planalto de São Mateus do Sul Planalto de Iratí Planaltos Residuais da Formação Teresina

2.3.9 2.3.10 2.3.11 2.3.12 2.3.13

Planalto de Prudentópolis Planaltos Residuais da Formação Serra Geral Planalto do Alto Ivaí Planalto Cândido de Abreu Planalto de Ortigueira 2.3.14 Planalto de Santo Antônio da Platina 2.3.15 Planalto do Médio Cinzas 2.3.16 Planalto de Carlópolis Sub-unidades morfoesculturais:

DE

200000

2.3.5 2.3.6 2.3.7 2.3.8

UNIDADE MORFOESCULTURAL: TERCEIRO PLANALTO PARANAENSE

7100000

7100000

1.1.3

2.3.6

AT

1.2.5 2.3.9

1.1.2

3.5.2

2.4.14

2.4.15

7200000

1.1.1

2.3.5

BLIC A D ARG A ENTIN A

2.3.4 Planalto de Ponta Grossa

1.2.2

1.2.6

2.3.7

2.4.4

ES

2.3.3  Planalto de Tibagi

2.3.9

2.4.18

REPÚ

1.2.7

2.3.1

2.4.5

7200000

1.2.3

2.3.4

2.4.1

2.3.1 Planalto de São Luíz do Purunã 2.3.2 Planalto de Jaguariaíva

NO

REPÚB

LICA

2.4.13

1.2.10

800000

2.4.1 2.4.2 2.4.3 2.4.4 2.4.5 2.4.6 2.4.7 2.4.8 2.4.9

Planalto Pitanga/Ivaiporã Planalto do Foz do Areia/Ribeirão Claro Planalto de Clevelândia Planalto de Palmas/Guarapuava Planalto do Alto/Médio Piquiri Planalto de Apucarana Planalto de Londrina Planalto do Médio Paranapanema Planalto de Maringá

2.4.10 Planalto de Campo Mourão 2.4.11 Planalto de Paranavaí 2.4.12 2.4.13 2.4.14 2.4.15 2.4.16 2.4.17 2.4.18

Planalto de Umuarama Planalto de Cascavel Planalto do Baixo Iguaçu Planalto de Francisco Beltrão Planalto do Alto Capanema Planalto do São Francisco Planalto de Foz do Iguaçu

UNIDADE MORFOESTRUTURAL: BACIAS SEDIMENTARES CENOZÓICAS E DEPRESSÕES TECTÔNICAS UNIDADE MORFOESCULTURAL: PLANÍCIES

Sub-unidades morfoesculturais:

3.5.1 Planície Litorânea e Flúvio-Marinhas 3.5.2 Planícies Fluviais

18

4. CARTAS GEOMORFOLÓGICAS DO ESTADO DO PARANÁ 4.1 FOLHA LOANDA A folha Loanda encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 22º 00’ e 23º 00’ sul e longitudes 52º 30’ e 54º 00’ oeste, l ocalizada no norte do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidades morfoestruturas: Bacia Sedimentar do Paraná e Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas, •Unidades morfoesculturais: Terceiro Planalto Paranaense e Planícies •Sub-unidades morfoesculturais: 2.4.11 – 2.4.12 – 3.5.2. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.11, denominada Planalto de Paranavaí, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 6.673,54 km², que corresponde a 22,26% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 2.798,58 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 340 metros com altitudes variando entre 240 (mínima) e 580 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V” aberto, modeladas em rochas da Formação Caiuá.

sub-unidade morfoescultural 2.4.11

sub-unidade morfoescultural 2.4.11

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.12, denominada Planalto de Umuarama, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 47,59 km², que corresponde a 029% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 32,21 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 120 metros com altitudes variando entre 380 (mínima) e 500 (máxima) m. s. n. m. As formas predominates são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Caiuá.

A sub-unidade morfoescultural número 3.5.2, denominada Planícies Fluviais, da unidade morfoestrutural Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas, apresenta sedimentos inconsolidados do Período Quaternário.

sub-unidade morfoescultural 3.5.2

sub-unidade morfoescultural 3.5.2

19 200000

220000

240000

260000

280000

300000

320000

340000 -52º 30'

-24º 00'

LOANDA

7560000

7560000

-54º 00' -24º 00'

7540000

7540000

Folha SF.22-Y-A

LEGENDA: #

Localidade

%

Sedes municipais

BR

Rodovias Federais Rodovias Estaduais

/(#S 7520000

7520000

PR

Hidrografia Corpos d'água

Sub-unidades morfoesculturais: 2.4.11 Planalto de Paranavaí 2.4.12 Planalto de Umuarama

SÃO

7480000 7460000

SG.22-V-C

SG.22-V-D

SG.22-X-C

SG.22-X-D

SG.22-Y-A

SG.22-Y-B

SG.22-Z-A

SG.22-Z-B

o irã be Ri

%

300000

320000

0

10

20 quilômetros

*Usar exclusivamente os dados numéricos

-23º 00' -52º 30'

340000

Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002).

1:500.000

A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE).

Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente.

As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006).

-0º 52'

A declinação magnética cresce -10' anualmente*

7460000

SG.21-X-D

Guairaçá

2.4.12

10

7480000

SG.22-X-B

37 6

1 82

280000

7500000

SG.22-X-A

O

SG.22-V-B

Coroa

SG.21-X-B

SG.22-V-A

da

-12º 58'

e

SF.22-Z-C

Frad

SF.22-Y-D

557

do

SF.22-Y-C

NM NG NQ

aca

SF.22-Z-A

Guair

SF.22-Y-B

Descrição magnética em 1973 e convergência Meridiana do centro da folha

/(

" !

" !

1 80

Corvo

SF.21-Z-D

SF.22-Y-A

260000

" !

do

Articulação das Folhas

240000

Rib eirão

220000

% Terra Rica

Quati

200000

do

-23º 00' -54º 00'

" !

rão

%

a Tam

n

eí duat

% Loanda

1 57

2.4.11

1 82

218

Rib ei

" !

Santa Cruz do Monte Castelo

3.5.2

Tigre

o

do

Patrã

% Itaúna

1 82

478

Pedro

Rio

Nova Londrina%

Branca

São

" !

576

" !

% Marilena

%São Pedro do Paraná

" !

Rio

ena

Maril

Porto Rico

577

Areia

%



Para

" !

Ribeirão

O

D ESTA

Córrego

#

Porto São José

" !

o

eirã

o

Planícies Fluviais

Ribeirão

% Diamante do Norte

Rib

eirã

Porto Euclides# da Cunha

Água

Rib

a

nem

apa

an Par

UL

3.5.2

Rio

DE

PA

7500000

3.5.2

O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006.

20

4.2 FOLHA PRESIDENTE PRUDENTE A folha Presidente Prudente encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 26º 00’ e 27º 00’ sul e longitudes 48º 00’ e 49º 30’ oeste, localizada no norte do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidade morfoestrutural: Bacia Sedimentar do Paraná •Unidades morfoesculturais: Segundo Planalto Paranaense, Terceiro Planalto Paranaense e Planícies, •Sub-Unidades morfoesculturais: 2.4.7 – 2.4.8 – 2.4.9 – 2.4.11. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.7, denominada Planalto de Londrina, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 480,49 km², que corresponde a 2,91% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 6-12% em uma área de 221,36 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 280 metros com altitudes variando entre 340 (mínima) e 620 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Serra Geral.

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.8, denominada Planalto do Médio Paranapanema, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 129,61 km², que corresponde a 0,79% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 110,72 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 80 metros com altitudes variando entre 340 (mínima) e 420 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da formação Serra Geral.

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.9, denominada Planalto de Maringá, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 3.898,52 km², que corresponde a 23,62% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 2.405,25 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 360 metros com altitudes variando entre 260 (mínima) e 620 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Serra Geral.

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.11, denominada Planalto de Paranavaí, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 1.383,27 km², que corresponde a 8,38% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 907,92 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 240 metros com altitudes variando entre 260 (mínima) e 500 (máxima) m. s. n. m. As forrmas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V” aberto, modeladas em rochas da Formação Caiuá.

21 360000

400000

420000

440000

460000

480000

500000

-51º 00' -22º00'

7560000

380000

7560000

7540000

-52º 30' -22º 00'

PRESIDENTE PRUDENTE

7540000

Folha SF.22-Y-B

LEGENDA: #

Localidade

%

Sedes municipais

BR

Rodovias Federais Rodovias Estaduais

/(#S 7520000

7520000

PR

Pirapó

SG.22-Y-B

SG.22-Z-A

SG.22-Z-B

don

ão eir

10

o nit Bo

#

537

%

460000

0

480000

10

20 quilômetros

Santa

Ribeirão

*Usar exclusivamente os dados numéricos

o

R

irã ibe

do

Bigua

Ibiaci

#

" ! 4 37

-23º00' -51º 00'

500000

Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002).

1:500.000

A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE).

Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente.

As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006).

-0º 17'

A declinação magnética cresce -10' anualmente*

%

2.4.7

Vila Gandhi

Bela Vista do Paraíso

440000

Primeiro de Maio

4 37

Ribeirão

o

Centenári

o eirã

Rib

Ribeirão SG.22-Y-A

Rib

á rab Ma Ribe

irão

Caiuá

7480000 7460000

SG.22-X-D

2.4.8

7460000

SG.22-X-C

V

" !

7480000

SG.22-V-D

do

SG.22-V-C

im

SG.21-X-D

Córrego

" !

090

Cap

SG.21-X-B

SG.22-X-B

Tenente

-12º 42'

SG.22-X-A

do

420000

% Miraselva

e erm

s

400000

NM NG NQ

SG.22-V-B

% Guaraci

4 58

Descrição magnética em 1979 e convergência Meridiana do centro da folha

SG.22-V-A

lho

Pelota

" !

es

" !

% Florestópolis

o

SF.22-Z-C

cio

% Nossa Senhora das Graças

ant

% Alvorada do Sul

" !

eirã

SF.22-Y-D

" !

deir

" ! 54 3

Iná

# Bentopolis

Ban

4 6 1

%

Rib

SF.22-Y-C

ão

% Porecatu 4 50

Centenário do Sul

Antas

SF.22-Z-A

to

San

ó

SF.22-Y-B

ap

SF.22-Y-A

3 1 7

2.4.9

# Alto Alegre

eir

Pir

% Cruzeiro do Sul

380000

Articulação das Folhas

SF.21-Z-D

% Paranacity Fundo

o

360000

" !

54 2

Rib

% Lupionopolis

% Cafeara

" !

o Rio

Francisc

/(

o

4 63

irã

irã

a

be

" !

ng

% Colorado

be

2.4.11

1 58

-23º 00' -52º 30'

Ri

Planalto de Maringá

Represa de Capivara

o

ini

o irã

rat

# Florópolis

irã

be

Ipi

São

% São João do Caiuá

2.4.9

Ri

% Santo Inácio Ribe

das

% Inajá

Planalto do Médio Paranapanema

LO

Ri

557

2.4.8

PAU

a

%

na

m

Santo Antônio do Caiuá

Para

ne

Rio

4 64

SÃO

Rio

Ribeirão

Ribeirão

" !

Rio

" !

% Santa Inês

pa

% Paranapoema

DE

Ron

% Itaguajé

34 0

anema

Inês

Paranap

Sub-unidades morfoesculturais: 2.4.7 Planalto de Londrina

2.4.11 Planalto de Paranavaí

" !

EST

7500000

Rio

Corpos d'água

7500000

ADO

Jardim Olinda %

Hidrografia

O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006.

22

4.3 FOLHA MARÍLIA A folha Marília encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 22º 00’ e 23º 00’ sul e longitudes 49º 30’ e 51º 00’ oeste, localizada no norte do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidade morfoestrutural: Bacia Sedimentar do Paraná; •Unidades morfoescultural: Terceiro Planalto Paranaense; •Sub-unidades morfoescultural: 2.4.7 – 2.4.8.

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.7, denominada Planalto de Londrina, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 94,74 km², que correponde a 0,57% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 61,65 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 120 metros com altitudes variando entre 340 (mínima) e 460 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral.

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.8, denominada Planalto do Médio Paranapanema, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 418,32 km², que corresponde a 2,54% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 222,34 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 160 metros com altitudes variando entre 340 (mínima) e 500 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral.

23 500000

520000

560000

580000

600000

620000

640000

MARÍLIA

-49º 30' -22º 00'

7560000

540000

7560000

7540000

-51º 00' -22º00'

7540000

Folha SF.22-Z-A

LEGENDA: #

Localidade

%

Sedes municipais

BR

Rodovias Federais Rodovias Estaduais

/(#S 7520000

7520000

PR

Hidrografia Corpos d'água

Sub-unidades morfoesculturais: 2.4.7 Planalto de Londrina

7480000

7480000

7500000

7500000

2.4.8 Planalto do Médio Paranapanema

DO

# Paranagi

TA

ES

Represa de Capivara

2.4.8

" !

DE

4 36

Ribeirão

7460000

SF.22-Y-D

SF.22-Z-C

NM NQ NG

-13º 47'

SG.21-X-B

SG.22-V-A

SG.22-V-B

SG.22-X-A

SG.22-X-B

SG.21-X-D

SG.22-V-C

SG.22-V-D

SG.22-X-C

SG.22-X-D

SG.22-Y-A

SG.22-Y-B

SG.22-Z-A

SG.22-Z-B

580000

Taquaral

SF.22-Y-C

Descrição magnética em 1979 e convergência Meridiana do centro da folha

2.4.8

do

SF.22-Z-A

560000

" ! 092

irão

Ribe

ua

ari

SF.21-Z-D

SF.22-Y-B

" !

540000

Articulação das Folhas SF.22-Y-A

2.4.7

5 1 7

# Nossa Senhora Aparecida

Ág

mb

520000

no

s os

500000

Parana pan Pat

ga

do Pontal #

SÃO Ala

do En

ema

São Joaquim Rio d o

Panema#

-23º00' -51º 00'

Rio

" !

5 1 8

PAU

LO

600000

10

7460000

" !

1 60

620000

0

10

640000

20 quilômetros

*Usar exclusivamente os dados numéricos

Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002).

1:500.000

A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE).

Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente.

As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006).

-0º 17'

A declinação magnética cresce -9' anualmente*

-23º 00' -49º 30'

O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006.

24

4.4 FOLHA AMAMBAÍ A folha Amambaí encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 23º 00’ e 24º 00’ sul e longitudes 54º 00’ e 55º 30’ oeste, localizada no noroeste do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidade morfoestrutural: Bacia Sedimentar do Paraná e Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas; •Unidades morfoesculturais: Terceiro Planalto Paranaense e Planícies; •Sub-unidades morfoesculturais: 2.4.12 – 3.5.2. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.12, denominada Planalto de Umuarama, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 214,15 km², que corresponde a 1,30% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de 213,95 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 120 metros com altitudes variando entre 240 (mínima) e 360 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral.

A sub-unidade morfoescultural número 3.5.2, denominada Planícies Fluviais, da unidade morfoestrutural Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas, apresenta sedimentos inconsolidados do Período Quaternário.

25 60000

80000

100000

120000

140000

160000

180000

-54º 00' -23º 00'

-55º 30' -23º 00'

Folha SF.21-Z-D

7440000

7440000

AMAMBAÍ

7420000

7420000

LEGENDA:

#

Localidade

%

Sedes municipais

BR

Rodovias Federais Rodovias Estaduais

/(#S PR

Hidrografia

7400000

7400000

Corpos d'água Sub-unidades morfoesculturais:

2.4.12 Planalto de Umuarama Planícies Fluviais

Ilha Grande

3.5.2

P

R

io

E

S

T

A

D

O

a

r

a

n

á

DO

7360000

7360000

M

AT

O

GR

OS

SO

7380000

7380000

DO

SUL

3.5.2

-24º 00' -55º 30'

SF.21-Z-D

SG.21-X-B

SG.21-X-D

2.4.12

-24º 00' -54º 00'

60000 Articulação das Folhas SF.22-Y-A

SF.22-Y-B

SF.22-Z-A

SF.22-Y-C

SF.22-Y-D

SF.22-Z-C

80000

100000 Descrição magnética em 1982 e convergência Meridiana do centro da folha NM NG NQ

-13º 17'

SG.22-V-A

SG.22-V-B

SG.22-X-A

SG.22-X-B

SG.22-V-C

SG.22-V-D

SG.22-X-C

SG.22-X-D

SG.22-Y-A

SG.22-Y-B

SG.22-Z-A

SG.22-Z-B

120000

140000

10

160000

0

10

180000

20 quilômetros

1:500.000

A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE).

Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente.

As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006).

-0º 18' 40"

A declinação magnética cresce -9' anualmente* *Usar exclusivamente os dados numéricos

Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002).

O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006.

26

4.5 FOLHA UMUARAMA •A folha Umuarama encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 23º 00’ e 24º 00’ sul e longitudes 52º 30’ e 54º 00’ oeste, localizada no noroeste do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidades morfoestruturais: Bacia Sedimentar do Paraná e Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas, •Unidades morfoesculturais: Terceiro Planalto Paranaense e Planícies •Sub-unidades morfoesculturais: 2.4.10 – 2.4.11 – 2.4.12 – 3.5.2. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.10, denominada Planalto de Campo Mourão, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 576,50 km², que corresponde a 3,49% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 345,20 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 260 metros com altitudes variando entre 260 (mínima) e 520 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos aplainados, vertentes retilíneas e côncavas na base e vales em calha, modeladas em rochas da Formação Serra Geral.

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.11, denominada Planalto de Paranavaí, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 1.859,80 km², que corresponde a 11,27% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 1.512,00 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 260 metros com altitudes variando entre 220 (mínima) e 480 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V” aberto, modeladas em rochas da Formação Caiuá.

sub-unidade morfoescultural 2.4.11

sub-unidade morfoescultural 2.4.11

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.12, denominada Planalto de Umuarama, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 11.592,61 km², que corresponde a 70,26% desta Folha. As classes de declividades predominantes estão menores que 6% em uma área de 5.786,56 km² e de 6-12% em uma área de 5.637,05 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 380 metros com altitudes variando entre 240 (mínima) e 620 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Caiuá.

sub-unidade morfoescultural 2.4.12

sub-unidade morfoescultural 2.4.12

A sub-unidade morfoescultural número 3.5.2, denominada Planícies Fluviais, da unidade morfoestrutural Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas, apresenta sedimentos inconsolidados do Período Quaternário.

sub-unidade morfoescultural 3.5.2

sub-unidade morfoescultural 3.5.2

27 300000

320000

SG.21-X-D

SG.22-V-C

SG.22-V-D

SG.22-X-C

SG.22-X-D

SG.22-Y-A

SG.22-Y-B

SG.22-Z-A

SG.22-Z-B

ão eir Rib

R



Lica

to Sal do

ios Índ

o eirã Rib

dos

Rio

Salt

o

" !

do

Rio

Ribeirão

dos

ni ara Gu

go rre

Índios

te en Vic

Rio rê mb

Rio

SG.21-X-B

SG.22-X-B

1 80

260000

280000

#São Lourenço Lirial de São Luiz # São Martin#

uro

Mo

479

300000

10

320000

0

10

20 quilômetros

*Usar exclusivamente os dados numéricos

340000

-24º 00' -52º 30'

Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002).

1:500.000

A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE).

Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente.

As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006).

-0º 54'

A declinação magnética cresce -10' anualmente*

Planícies Fluviais

Rio

Rio

Iporã

240000

-10º 40'

SG.22-X-A

" !

Goioerê

" !

# Alto Piquiri

NM NG NQ

SG.22-V-B



7380000 7360000

Xa

4 86

l

2.4.10

" !

Descrição magnética em 1978 e convergência Meridiana do centro da folha

SG.22-V-A

ita

SF.22-Z-C

lm

SF.22-Y-D

Pa

SF.22-Y-C

3.5.2

567

% Tuneiras do Oeste # Canaã

2.4.11 Planalto de Paranavaí

" !

2.4.12

Rio

2.4.10 Planalto de Campo Mourão

323

Rio

# Bairro Boa Vista

Rio

Tomé

Articulação das Folhas SF.22-Z-A

ão o

220000

SF.22-Y-B

eir



rão

" ! 4 68

Ja

ei Rib

SF.22-Y-A

Rib

da nga

490

200000

SF.21-Z-D

ão

queri

-24º 00' -54º 00'

% Cafezal do Sul % Perobal

# Vila Nilsa

Rio Pi

Areia

Hidrografia

7360000

Peroba

eir

Ribe

% Cruzeiro do Oeste

Rib

irão

% Umuarama

% Tapejara

da

á ran

va

Veado

# Três Marcos

s

Anta

o

do

irão

% Altônia

" !

Ribeirão

aná Par

7420000 7400000

Pa

Pia

Córrego

das

Rodovias Federais Rodovias Estaduais

7380000

% Xambrê

Ribe

# São João

7400000

irão

Ribe

% Pérola

João

Tapiracui



BR

/(#S

2.4.12 Planalto de Umuarama

% Cianorte

io

São

% Jacupirá Japurá

% Indianópolis

Capric órn

no

ga

ão

eir

o

" !

Sedes municipais

Sub-unidades morfoesculturais:

irão # Santa Olga

Rio

sen

De Xa

% São Jorge do Patrocínio

# Três Vendas

479

% São Tomé

eirã

Ribe

Q

% Maria Helena

%

Corpos d'água

4 67

Rib

s

# São Silvestre

7420000

Anta

#

e

go 1 82

# Pau Ferro

ca

% Nova Olímpia

Localidade

PR

" !

" !

082

477

mb

" !

" !

#

% São Manoel do Paraná

%

082

o

Paracai

% Esperança Nova

Itao

" !

ad

rre

" !

Ve

4 85

Rib

% Paraíso do Norte

2.4.10

Rondon

680



Ilha Grande

587

LEGENDA:

í

Tapiracui

" !

% Cidade Gaúcha

4 66

Folha SF.22-Y-C

% Nova Aliança do Ivaí

Rio

" !

% Guaporema

# Santa Fé

# Vila Formosa

Vila São José

# Santo Antônio

Rio

56 1

Iva

% Tapira

Coroa

% Ivaté

das

ão

tos

eir

% Douradina

zen

082

% Icaraíma

% Vila Alta

3.5.2

559

Rio

" !

Rio

Rio

" !

Du

Rib

do

2.4.12

" !

ibeirão

R ibeirã o

o

ES

# Porto Figueira

" !

" !

reg

O

Pa

2.4.12 % Mirador

576

# Porto Camargo

D TA

3.5.2

í

ava

ran

# Deputado José Afonso

Ivaí

Cór

Rio

# Graciosa

% Amaporã

Rib

eir

ão

Ribeirão

% Santa Mônica

OSS GR

Rio

M

DO

o

irã

e Rib

ruc

a

2.4.11

da

Ta

576

218

# Aparecida do Ivaí

# Porto Felício

ATO

Selm

Taq

ua nd ma

a Caveir

go

rre



218

O

Córrego

DO

" !

uar

teí

Prat

" !

" !

UMUARAMA

37 6

7440000

7440000

Querência do Norte%

/(

-52º 30' -23º 00'

2.4.11

% Planaltina do Paraná

a

a

SUL

% Santa Isabel do Ivaí

340000

Su

280000

xão

260000

Pai

240000

Ribeirão

220000



200000 -54º 00' -23º 00'

O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006.

28

4.6 FOLHA LONDRINA A folha Londrina encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 23º 00’ e 24º 00’ sul e longitudes 51º 00’ e 52º 30’ oeste , localizada no norte do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidade morfoestrutural: Bacia Sedimentar do Paraná, •Unidades morfoesculturais: Segundo e Terceiro Planaltos Paranaense, •Sub-unidades morfoesculturais: 2.3.13 – 2.3.14 – 2.4.1 – 2.4.5 – 2.4.6 – 2.4.7 – 2.4.8 – 2.4.9 – 2.4.10 – 2.4.11 – 2.4.12. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.13, denominada Planalto de Ortigueira, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e uma área de 30,46 km², que corresponde a 0,18% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de 24,26 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 180 metros, com altitudes variando entre 720 (mínima) e 900 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Rio do Rastro. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.14, denominada Planalto de Santo Antônio da Platina, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 267,94 km², que corresponde a 1,62% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 113,51 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 560 metros com altitudes variando entre 680 (mínima) e 1240 (máxima) m. s. n. m. As formas de relevo predominantes são topos isolados, vertentes convexas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Rio do Rastro. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.11, denominada Planalto do Alto Ivaí, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 937,04 km², que corresponde a 5,68% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 405,57 km² e e 12-30% em uma área de 304,45 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 600 metros com altitudes variando entre 480 (mínima) e 1080 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes côncavas e vales em “V” aberto. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Teresina. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.1, denominada Planalto de Pitanga/Ivaiporã, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 153,58 km², que corresponde a 0,93% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 73,99 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 160 metros com altitudes variando entre 320 (mínima) e 480 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas A sub-unidade morfoescultural número 2.4.5, denominada Planalto do AltoMédio Piquiri, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e uma área de 1.032,85 km², que corresponde a 6,26% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de 876,80 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 260 metros com altitudes variando entre 280 (mínima) e 540 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e isolados, vertentes convexas e convexocôncavas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral do Período Jurássico.

sub-unidade morfoescultural 2.4.5

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.6, denominada Planalto de Apucarana, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 3.851,38 km², que corresponde a 23,34% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 6-12% em uma área de 1.373,12 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 620 metros com altitudes variando entre 300 (mínima) e 920 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Serra Geral.

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.9, denominada Planalto do Maringá, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 4.125,23 km², que corresponde a 25,00% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 2.215,64 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 400 metros com altitudes variando entre 340 (mínima) e 740 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral.

sub-unidade morfoescultural 2.4.9

sub-unidade morfoescultural 2.4.6

sub-unidade morfoescultural 2.4.6

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.7, denominada Planalto de Londrina, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 3.233,83 km², que corresponde a 19,60% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de 2.475,50 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 820 metros com altitudes variando entre 360 (mínima) e 1.180 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral.

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.8, denominada Planalto do Médio Paranapanema, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 48,40 km², que corresponde a 0,29% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 31,60 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 100 metros com altitudes variando entre 340 (mínima) e 440 (máxima) m. s. n. m. As formas predominates são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral.

sub-unidade morfoescultural 2.4.9

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.10, denominada Planalto do Campo Mourão, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 2.896,01 km², que corresponde a 17,55% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 1.726,36 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 340 metros com altitudes variando entre 260 (mínima) e 600 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes retilíneas e côncavas na base e vales em calha, modeladas em rochas da Formação Serra Geral

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.11, denominada Planalto de Paranavaí, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 592,28 km², que corresponde a 3,59% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 346,45 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 180 metros com altitudes variando entre 360 (mínima) e 540 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são com topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V” aberto, modeladas em rochas da Formação Caiuá.

Umuarama, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 695,67 km², que corresponde a 4,22% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 6-12% em uma área de 350,49 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 320 metros com altitudes variando entre 280 (mínima) e 600 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Caiuá.

sub-unidade morfoescultural 2.4.12

sub-unidade morfoescultural 2.4.12

29

Rio

Rio

-11º 54'

SG.21-X-B

SG.22-X-A

SG.22-X-B

SG.21-X-D

SG.22-V-C

SG.22-V-D

SG.22-X-C

SG.22-X-D

SG.22-Y-A

SG.22-Y-B

SG.22-Z-A

SG.22-Z-B

de

da L aranje

o eirã

Rib

Verme ora Jab

ão Ribeir

ria

ão

Sor

ndi

irão Ribe

o reg Cór

ira

Ribeirão

eir Rib

ras

2.4.6

s

ha Cun Ga

bri

el da

Clementino

o tinh San

irão Ribe

o rad

o

" !

0

2.3.13 Planalto de Ortigueira 2.3.14 Planalto de Santo Antônio da Platina 2.4.1

Planalto Pitanga/Ivaiporã

2.4.5

Planalto do Alto/Médio Piquiri

2.4.6

Planalto de Apucarana

2.4.7

Planalto de Londrina

2.4.8

Planalto do Médio Paranapanema

2.4.9

Planalto de Maringá

2.4.11 Planalto de Paranavaí 2.4.12 Planalto de Umuarama

Rio do

Água

Sub-unidades morfoesculturais:

to

2.3.14

Rio

2.3.13 -24º 00' -51º 00'

480000

10

Hidrografia

2.4.10 Planalto de Campo Mourão

%

20 quilômetros

1:500.000 Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente.

*Usar exclusivamente os dados numéricos

445

37 6

-0º 18'

A declinação magnética cresce -10' anualmente*

" !

%araninha

Apuc

/(

%Faxinal

460000

10

2.4.7 27 2

% Cruzmaltina

440000

Tamarana

Maria da Serra Bar

Rodovias Estaduais

Pre

s

Taquara

Rib

eirã

Córrego do

#

Rio

Trê

Rodovias Federais

PR

Trê 532

Ernesto Claro

uga tar

" !

Rio

da

lho

an Gr

á

Iraj

a d o Águ

Içara

Dias

âo

Fern

Ribeirão

irão

mb Ca

Cim

ire

ará



Dez

mbat

Bug

re Rio

Rio

Coru

420000

NM NG NQ

SG.22-V-B

da

Rio

bal

Rio

rão Aru

ão eir Rib

400000

s

Anta

4 53

%São João do Ivaí

Descrição magnética em 1977 e convergência Meridiana do centro da folha

SG.22-V-A

Tar

ão eir Rib ha ran Ari

SF.22-Z-C

Ribe ão eir Rib

im gu Pin o eirã Rib

o urã Mo

o

mp Ca

SF.22-Y-D

Marumbi

Interventor

do o

eirã Rib

o eirã Rib

ica ânt Atl

o eirã Rib

São

SF.22-Y-C

da

ga

an

pir cu

Ja

ú nd iça

eirã Rib

Rib

Mateus

Ibertioga

Pa

o

o eirã Ribeirão

Pom

s

ran Pa

ei Rib irão Ribe 7360000

Água

ré Jaca

ho

7440000 7420000 7400000 7380000

SF.22-Z-A

" !

das

BR

/(#S

7360000

SF.22-Y-B

Borrazópolis %

das

Rio Rio

Sedes municipais

Limite entre as Unidades Morfoesculturais

7380000

SF.22-Y-A

Bom

2.4.1

369

go Eld o

Córre

%

s

7400000

380000

Articulação das Folhas

SF.21-Z-D

/(

%

#Santo Antônio do Palmital

Rio

4 57

7420000

360000

/( 4 66

7440000

do

%

os

-24º 00' -52º 30'

irão

Ribe

" !

Fênix

ing

558

082

Dom

da

" !

va

o

eirã

Rib

a

Lago

Marilândia do Sul

" !

Lajeadão

%

Mourão

" !

" !

Peabiru

Rio

o

irã

4 65

2.4.5

No

C

Bom

Novo Itacolomi % Rio Bom

Rio

o lar

37 6

1 70

% Kalorê

%São Pedro do Ivaí

Quaravera

/(

Localidade

tado

Rio

Taquara

%Califórnia

Rio

" ! %

" !

#

Corpos d'água

Aper

dos

593

Rio

%Quinta do Sol

55 8 1

Rio

Marumbi

Rio

" ! 2.4.10

e Rib

4 57

Biguaçu

%

2.4.12

%

" !

Engenheiro Beltrão

082

ão

" !

o

rã ibei

é

al

Cerne

532

a

da

irão

r Ribe

i

Figueira

lom

54 6

% Boa Terra

Araruna

B

%Marumbi

% Bom Sucesso

Itaco

ei ão Rib ibeir R

a

cen

a arb

o

rão

R

" ! a

ris Ma

558

do

Ribeirão

#Bela Vista

369

ambir

Malu

" !

/(

s

Boca

Camb

#Taquaruna

Saci

Rio C

Rio

% Cambira

%

eirã

#

Kelle

do

fez

#São Luiz

do

% Apucarana

Rib

% Itambé

irão

Jandaia do Sul

Ribeirão Humaita

r

Ribeirão

Ribe

Rio

Ivaí

Rio

" !

irão

444

Keller

#São Miguel do Combuí

" !

Ribe

eir

% Floresta

Marialva

Rio

Rib

n

na

Ca

" !

2.4.7

ó

éia

%Ivatuba

Ri

Ca

% Ibiporã

ap

%

" !

% Londrina

#

% Mandaguaçu

#Santa Luzia

irão

LEGENDA:

Pir

Jussara

% Marialva

#Aquidaban

o

ta Qua

538

os

323

do

tinga

Ribe

369

" ! 090

Jacu

Vila Regina

rad

" !

rão bei

55 1

/(

eirã

986

das

Ribeirão #Heintal

Rib

São

" !

Dou

%

Doutor Camargo

2.4.6

4 55

a

uid

Aq

% Rolândia

Sabaudia

dos

Rib



%Cambé

ras

Abóba

Ribeirão

54 5

Santo RibeirãEspírito o

irão

o

eirã

5 54

" ! 376

açu

%

" " ! !

#

Rio

Sarandi

o

Folha SF.22-Y-D

a Cág

Taquara do Reino #

dos

Ribeirã

#Warta

445

Ribeirão

Ribe

Ba

323

218

da

" !

eiro

Lig

" !

ira

e nd

"% ! Ribeirão

% Maringá

do

s nte

%

536

em

o

eirã

Rib

Sul

%São Jorge do Ivaí

á

ing

2.4.10

Ourizona Xa

Tupinambá

Alegre

do

rão

552

có pe

" !

#

Sarandi

"% !

ote

46 1

Mar

% Mandaguari An

Pac

" !

#Vila Guardiana

o

R

Á

4 54

" !

" !

a

Boi dos

de

Couro Jur

4 67

á dir

rã ibei

do

1 70

54 7

Pitangueira

% Astorga

" !

do

54 7

go

ão

Ribeirão

" " ! ! 4 54

Ribeirão

e

Rib

"O"

Ribeirão

o irã

lên

Va

% Jaguapitã

buc

Mum

Sertanópolis2.4.8 %

Ribeirão

rre

eir

%

% Iguaraçu

cia

gua

% Presidente Castelo Branco

" !

Floraí

da

%

es



ão dos Caçadores

#Nova Bilac

% Carlos do Ivaí São

a

2.4.9

ant

LONDRINA

-51º 00' -23º 00'

Água #do Cerne

Rib

E

218

deir

rte

#Barão de Lucena

anç sper

Ban

500000

% Prado Ferreira

" ! 34 0

480000

Ribeir

" !

" !

% Ângulo

do

Ribeirão

555

Rio

Munhoz de Melo #Água da Valência

460000

No

Ribeir

"O"

ão

o

eirã

Rib

4 58

Ri

Piúna

Atalaia %

" !

317



co

ncis

Nova Esperança irão % be

Anhumaí

2.4.12

Ca de

" !

Pira

Fra

2.4.11

% Tamboara

" !

% Flórida

ga xan

4 63

%Alto Paraná

1 58

% Uniflor

440000

% Santa Fé

do

a

Água

arr

Rio

/(

Cig

" ! 4 58

São

Sumaré

420000

% Lobato

ão da

ão

ibeir # R

% Paranavaí 4 66

Ribeir

37 6

400000

Ribeirão

/(

" !

380000

do

360000

-52º 30' -23º 00'

500000

Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002). A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE). As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006). O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006.

30

4.7 FOLHA CORNÉLIO PROCÓPIO A folha de Cornélio Procópio encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 23º 00’ e 24º 00’ sul e longitudes 49º 30’ e 51º 00’ oeste, localizada no norte do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidade morfoestrutural: Cinturão Orogênico do Atlântico; •Unidades morfoesculturais: Segundo e Terceiro Planalto Paranaense; •Sub-unidades morfoesculturais: 2.3.4 – 2.3.13 – 2.3.14 – 2.3.15 – 2.3.16 – 2.4.2 – 2.4.7 – 2.4.8. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.4, denominada Planalto de Ponta Grossa, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 2.784,52 km², que corresponde a 16,88% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 6-30% em uma área de 1.649,71 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 460 metros com altitudes variando entre 480 (mínima) e 940 (máxima) m. s. n. m (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos alongados, vertentes retilíneas e côncavas e vales em “U”. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas do Grupo Irararé.

sub-unidade morfoescultural 2.3.4

sub-unidade morfoescultural 2.3.4

A sub-unidade morfoescultural número 2.3.13, denominada Planalto de Ortigueira, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 603,48 km², que corresponde a 3,66% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 6-30% em uma área de 309,20 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 460 metros com altitudes variando entre 500 (mínima) e 960 (máxima) m. s. n. m. As formas predominates são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Teresina.

A sub-unidade morfoescultural número 2.3.14, denominada Planalto de Santo Antônio da Platina, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 1.130,18 km², que corresponde a 6,85% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 455,22 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 740 metros com altitudes variando entre 440 (mínima) e 1.180 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos isolados, vertentes convexas e vales em “V”. A direção do morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Rio do Rastro.

A sub-unidade morfoescultural número 2.3.15, denominada Planalto do Médio Cinzas, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 2.461,35 km², que corresponde a 14,92% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 1.594,82 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 340 metros com altitudes variando entre 440 (mínima) e 780 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales abertos de fundo chato. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas das Formações Rio do Rastro, Teresina, Serra Alta, Rio Bonito e Grupo Itararé.

sub-unidade morfoescultural 2.3.15

A sub-unidade morfoescultural número 2.3.16, denominada Planalto de Carlópolis, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 1.202,52 km², que corresponde a 7,29% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 597,56 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 380 metros com altitudes variando entre 480 (mínima) e 860 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V” aberto. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas das Formações Rio do Rastro, Teresina e Grupo Itararé.

sub-unidade morfoescultural 2.3.14

sub-unidade morfoescultural 2.4.2

sub-unidade morfoescultural 2.3.16

sub-unidade morfoescultural 2.4.2

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.7, denominada Planalto de Londrina, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 5.560,76 km², que corresponde a 33,70% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de 4.370,03 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 640 metros com altitudes variando entre 340 (mínima) e 980 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral.

sub-unidade morfoescultural 2.4.7

sub-unidade morfoescultural 2.3.16

sub-unidade morfoescultural 2.3.14

sub-unidade morfoescultural 2.3.15

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.2, denominada Planalto do Foz do Areia/Ribeirão Claro, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 903,22 km², que corresponde a 5,47% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 343,82 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 780 metros com altitudes variando entre 400 (mínima) e 1.180 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes retilíneas e côncavas e vales em degraus. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Serra Geral.

sub-unidade morfoescultural 2.4.7

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.8, denominada Planalto do Médio Paranapanema, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e uma área de 585,19 km², que corresponde a 3,55% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 334,52 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 260 metros com altitudes variando entre 340 (mínima) e 600 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral.

31

s Ourinho hos

Ama

rra

cão

Ba

rro

as mb Po

Itar

aré

d

Rio

Pinhal

é Rio

620000

0

10

O

rar

ua Ág ia

lôn

Co

irão Ribe

o eirã

das

Patrim

do

ômio

Ba

" !

PA

UL

a

ari

sc

Pe

Ita

ão eir Rib

e ap Igu

Ribeirão

Ribei

Fartura

o irã be

Ri

rela

uão

Tab

Rib

ras Ped

ha eirin Figu

go rre



irão do PInhal

o

Boi

o irã be Ri

Ri

o

Rio a eir das

Gra

nde

Gal

iga Urt tin Con

o irã be

Rio

Lambari

ari

rra

ão Ribeir

Rio

Rosário

Lamb

na ara uc Ap

7360000

Bebedo

Ribeirã

ão

ado Par

oc

go rre Có do

Rio

o Caeta n

7380000

Rib

Ba

*Usar exclusivamente os dados numéricos

o

7360000

Ribe

640000

20 quilômetros

-24º 00' -49º 30'

Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002).

1:500.000

A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE).

Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente.

As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006).

-0º 18'

A declinação magnética cresce -9' anualmente*

7380000

eirã

# Calógeras

600000

10

" !

Rib

o

va

Bra

2.4.7 Planalto de Londrina

%

Ri

SG.22-Z-B

Anta

2.4.2 Planalto do Foz do Areia/Ribeirão Claro

151

% Rio da São José da Boa Vista a

092

2.3.13 Planalto de Ortigueira

o

SG.22-Z-A

o

Bonit

Rio

" ! 4 22

Sub-unidades morfoesculturais: 2.3.4 Planalto de Ponta Grossa

Santana do Itararé

Rio

da

irão

Hidrografia

2.4.8 Planalto do Médio Paranapanema

% Wenceslaubrás

Anta

Rodovias Federais Rodovias Estaduais

PR

ur

SG.22-Y-B

580000

o

SG.22-Y-A

Ribeirão da

Natureza

SG.22-X-D

Rio

Farturinha

Novo

SG.22-X-C

da

o

SG.22-V-D

irão

ad

SG.22-V-C

Ribe

Ve

SG.21-X-D

% Pinhalão

BR

/(#S

2.3.16 Planalto de Carlópolis

SÃO

Cedro Água do

2.3.4

Sedes municipais

2.3.15 Planalto do Médio Cinzas

%Salto do Itararé

4 24

% Siqueira Campos

do

SG.22-X-B

53 1

" !

%

2.3.14 Planalto de Santo Antônio da Platina

Morim

do

o

SG.21-X-B

SG.22-X-A

" !

ha

NM NQ NG

SG.22-V-B

e

# Nova Brasília # Alemoa

27 2

Ribe

Laranjin

Descrição magnética em 1976 e convergência Meridiana do centro da folha

SG.22-V-A

% Ibaiti

/(

% Tomazina

27 2

560000

-13º 05'

960

nd

ão

Rio

eirã

SF.22-Z-C

" !

% Japira Gra

irão

Murzi

Boque irão

eir

a

Rib

SF.22-Y-D

/(

ara

do rão

o

Ribe

Rib

as

SF.22-Y-C

" !

Ri

Localidade

Limite entre as Unidades Morfoesculturais

218

2.3.16

092

Cinz

SF.22-Z-A

Ribeirão

piv

% Jaboti

das

SF.22-Y-B

% Quatiguá

sto

Ju

o

SF.22-Y-A

Rio

ns

irã

540000

Articulação das Folhas

da

be

520000

% Joaquim Távora

% Guapirama

Ri

500000

Ribeirão

B

irão Ribe Rib Rib eir eirã ão o La jea da din ho

" !

io

São Roque do Pinhal #

Ma

Ág irão Ribe

Engano

-24º 00' -51º 00'

2.3.13

o

% Saporema

irão Ribe

Ca da

Rio

o

ã eir

% Figueira

rão

ei

b

Ri

Rio

SF.21-Z-D

rr



a arr

nd

C ego

Rum

irão

e Rib

b

# Campinho

io

ed orr

da

Me

de

Gran

bo

s

a ranç

Ri

963

sár

Esp

" !

do

õe

Rio

Ce

Ti

ia do V

ego

Laranjinha

o

Ri

i bag

do

Córr

do

Pil

2.4.2

irão

re

Rib

ua

# Vila Guaí

Ribe

Tig

e

2.3.14

irão

o

o

2.3.15

Ribe

eirã

Lis

% São Jerônimo da Serra dos

ha

Pir

aré

#

Corpos d'água

DE

% Carlópolis

Jac

eirã

Rib

Jacaré

Rib

has

o

irão

ss

ês o Tr

% Conselheiro Mairinck

4 35

gon

Pa

ninha

o

ã eir

inho

o

a

o

an

Solt

irã

be

Ri

o

ão

Apucara

Ribe

Rio

do

Ribeir

Bonita

nit

oba

" !

/(

Bo

astr

Per

ua Vassoral # Barra

Ág

im

rôn

ta

Tigre

San

Je

Rio

M

ng

Rio Ribeirã o

eir

Ri

o

t aro

Co

Con

ão

do

Embaú

o

1 53

das

Can

Curimbatá

eirã

rão bei

Ribeirão

oinhas

2.4.7

ão

o

Ribeirão

# Triolândia

% Congonhinhas

Rio

Ri

% Santa Bárbara

" !

Rib

Rib

has

4 36

eir

ria

eir ua

eir Rib da

ão eir Rib

ulo

Ma

Rib

s go in m

ão

Cach

Peroba

oeira

ão Ribeir

Pa

ã

eir

Cin

tas

n

Co

zas

o da

s

% Santa Cecília do Pavão

d

Jun

Represa Xavantes

Meio

do

José

Rio

Ribeirão

iaí

%

ão

Ribeirão

Rib

7400000

Rio

% Santo Antônio do Paraíso

Jundiaí do Sul

Ribeir

José

e

Rib

218

" !

7400000

" ! 218

" !

2.3.14

%Ri beirão do Pinhal

Ribeirão

do

151

do

% São Sebastião da Amoreira

090

o

Ribeirão

# Patrimônio São Sebastião

2.3.14 Rio

irão

e Rib

irão

s

ne

irã

do

do

Rio

be

Nu

das

# Maravilha

Ja

%

g Bu

o tad Pin Santo Antônio da Platina as Bic # Platina s a d

%

Rio

de

re

Ri

Nova Fátima

/(

o

nh

zi tai

an

ha

525

Gr

to

Pre

jin

o

eirã

Do

Tigre

% Nova América da Colônia

" !

%

São

Ribeirão

ran

% Assaí

Rio

La

7420000

ho

1 60

LEGENDA:

Taquaral

7420000

zin

" !

# Cedro

DO

442

da

TA

" !

Abatiá

ES

tai

518

% Ribeirão Claro Claro

Ja

Rib

" !

ios

ão

" !

# Monte Real

re

Bug

do

Folha SF.22-Z-C

panema

2.4.2

43 1

aré

Índ

eir

%

Ou

% Jacarezinho ro

Jac

na

Santa Amélia

Ribeirão

Rib

Rio

Cabiú dos

% Jataizinho

Rio

092

ana

Anhumas

ís

" !

2.4.7

Par

Grande

o

Sã Lu

do

a

Águ

Ág

Ribeir a

Ribeirão Rib eir ão

4 36

Ch

o

7440000

Ri

ar

has

ir

o

d ura

" !

Rio

7440000

ng

gon

Araras

Ribe

ão % Cornelio Procópio

% Uraí

das

Antas

ão

Rio

% Barra do Jacaré Do

CORNÉLIO PROCÓPIO

ra

Ribeirão

Santa Mariana

%

-49º 30' -23º 00'

rtu

Fa

irão

518

das

b Ri

% Cambará

2.4.8

do

" !

ã eir

Ribeir

Ta

Con

" !

442 # Seção São Paulo

o

640000

Ribe

ão

s

2.4.8

620000

Rio

1 60

a

qu

Ta

% Andirá

zas

Cin

irão

" !

ão

ão

eir

Rib

600000

Ribe

% Leópolis

eir

das

Rio

Rib

Flore

Rio

# Águas Yara

raçu

das

%

Rancho Alegre

# Quinzópolis

580000

% Itambaracá

Rio Veados

Ar

% Sertaneja

560000

ap

Rio

2.4.8

agi

Tib

540000 uã

520000

dos

500000

-51º 00' -23º 00'

O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006.

32

4.8 FOLHA GUAÍRA A folha Guaíra encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 24º 00’ e 25º 00’ sul e longitudes 54º 00’ e 55º 30’ oeste, l ocalizada no oeste do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidades morfoestruturais: Bacia Sedimentar do Paraná e Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas; •Unidades morfoesculturais: Terceiro Planalto Paranaense e Planícies; •Sub-unidades morfoesculturais: 2.4.10 – 2.4.12 – 2.4.13 – 2.4.17 – 2.4.18 –3.5.2. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.10, denominada Planalto de Campo Mourão, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 883,33 km², que corresponde a 5,35% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 710,94 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 140 metros com altitudes variando entre 220 (mínima) e 360 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos aplainados, vertentes retilíneas e côncavas na base e vales em calha, modeladas em rochas da Formação Serra Geral.

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.12, denominada Planalto de Umuarama, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 214,15 km², que corresponde a 1,30% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de 213,95 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 120 metros com altitudes variando entre 240 (mínima) e 360 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral.

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.13, denominada Planalto de Cascavel, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 208,58 km², que corresponde a 1,26% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de 199,45 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 240 metros com altitudes variando entre 240 (mínima) e 480 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral.

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.17, denominada Planalto do São Francisco, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 965,27 km², que corresponde a 5,85% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 367,86 km², de 12-30% em uma área de 328,49 km² e de 6-12% em uma área de 235,15 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 320 metros com altitudes variando entre 220 (mínima) e 540 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.18, denominada Planalto de Foz do Iguaçu, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 1.032,31 km², que corresponde a 6,26% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 856,32 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 200 metros com altitudes variando entre 220 (mínima) e 420 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V” aberto, modeladas em rochas da Formação Serra Geral.

A sub-unidade morfoescultural número 3.5.2, denominada Planícies Fluviais, da unidade morfoestrutural Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas, apresenta sedimentos inconsolidado-s do Período Quaternário.

33 60000

80000

100000

120000

140000

160000

180000

-55º 30' -24º 00'

-54º 00' -24º 00'

GUAÍRA

3.5.2

RA

GU

AI

/(

PA

% Guaira

27 2

2.4.12

Rio

Folha SG.21-X-B

" !

Tatu

Paraná

ri

3 64

Chor

Rio

oró

7320000

7320000

% Terra Roxa São José#

LEGENDA:

2.4.10

/(

Rio

Rio

7300000

7300000

1 63

#

Localidade

%

Sedes municipais

BR

Rodovias Federais

PR

Rodovias Estaduais

/(#S

ng

% Mercedes

a

2.4.13

Luíz

7280000

" !

Rio

2.4.10 Planalto de Campo Mourão 2.4.12 Planalto de Umuarama

Vila Curvado # Marechal % Candido Rondon Fundo

2.4.18

2.4.13 Planalto de Cascavel 2.4.17 Planalto do São Francisco

ro

io

2.4.18 Planalto de Foz do Iguaçu

Ar

% Pato Bragado

49 1

7280000

4 67

#

" !

2.4.17

/(

Sub-unidades morfoesculturais:

Três Passos

Lajeado Grande

DO

São

Hidrografia Corpos d'água

Rio

Sa

Guaçú

3.5.2

Marreco

4 95

Rio

Planícies Fluviais

% Entre Rios do Oeste 7260000

7260000

São

sco

nci

ÚBL

ICA

Fra

" ! 317

Represa Itaipú

REP

Santa Helena

%

Rio

São

São José das Palmeiras #

Braço

Franciso

Nort

e

7240000

4 88

2.4.18 -25º 00' -55º 30'

60000

80000

Articulação das Folhas

SF.21-Z-D

SF.22-Y-A

SF.22-Y-B

SF.22-Z-A

SF.22-Y-C

SF.22-Y-D

SF.22-Z-C

100000

120000

Descrição magnética em 1994 e convergência Meridiana do centro da folha NM NG NQ

-12º 27'

SG.21-X-B

SG.22-V-A

SG.22-V-B

SG.22-X-A

SG.22-X-B

SG.21-X-D

SG.22-V-C

SG.22-V-D

SG.22-X-C

SG.22-X-D

SG.22-Y-A

SG.22-Y-B

SG.22-Z-A

SG.22-Z-B

140000

10

160000

0

10

4 95

-54º 00' -25º 00'

180000

20 quilômetros

1:500.000 Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente.

*Usar exclusivamente os dados numéricos

2.4.17 Diamante do Oeste %

" !

-0º 55'

A declinação magnética cresce -7,9' anualmente*

7240000

" !

Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002). A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE). As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006). O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006.

34

4.9 FOLHA CASCAVEL A folha Cascavel encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 23º 00’ e 24º 00’ sul e longitudes 52º 30’ e 54º 00’ oeste , localizada no oeste do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidade morfoestrutural: Bacia Sedimentar do Paraná, •Unidade morfoescultural: Terceiro Planalto Paranaense, •Sub-Unidades morfoesculturais: 2.4.5 – 2.4.10 – 2.4.12 – 2.4.13 – 2.4.17. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.5, denominada Planalto do Alto/Médio Piquiri, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 3.039,38 km², que corresponde a 18,42% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 1.255,23 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 420 metros com altitudes variando entre 300 (mínima) e 720 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos alongados e isolados, vertentes convexas e convexo-côncavas e vales em “U” aberto. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Serra Geral.

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.12, denominada Planalto de Umuarama, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 2.757,52 km², que corresponde a 16,71% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de 2.5923,06 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 420 metros com altitudes variando entre 240 (mínima) e 660 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Caiuá.

sub-unidade morfoescultural 2.4.12 sub-unidade morfoescultural 2.4.5

sub-unidade morfoescultural 2.4.12

sub-unidade morfoescultural 2.4.5 A sub-unidade morfoescultural número 2.4.13, denominada Planalto de Cascavel, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área 4.824,80 km², que corresponde a 29,24% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de um total de 4.924,20 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 540 metros com altitudes variando entre 260 (mínima) e 800 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral.

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.10, denominada Planalto de Campo Mourão, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área 5.333,90 km², que corresponde a 32,33% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 3.110,02 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 480 metros com altitudes variando entre 240 (mínima) e 720 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes retilíneas e côncavas na base e vales em calha, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. sub-unidade morfoescultural 2.4.13

sub-unidade morfoescultural 2.4.10

sub-unidade morfoescultural 2.4.10

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.17, denominada Planalto do São Francisco, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 792,73 km², que corresponde a 4,80% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de 328,73 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 420 metros com altitudes variando entre 280 (mínima) e 700 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Serra Geral.

35 220000

Sal

o Cór

reg Jac

aré

Rio

eirã Rib

das

eir

Rib

oer

/(

a anc

Br

% Janiópolis

a

Águ

Goioerê

ol rac

% Rancho Alegre do Oeste

%

239

% Ubiratã

317

iro

Ba ão Rib

Rio

" !

Cantú

220000 Articulação das Folhas SF.22-Y-A

SF.22-Y-B

SF.22-Z-A

SF.22-Y-C

SF.22-Y-D

SF.22-Z-C

277

240000

260000

Descrição magnética em 1981 e convergência Meridiana do centro da folha NM NG NQ

280000

300000

10

320000

0

10

SG.21-X-B

SG.22-V-A

SG.22-V-B

SG.22-X-A

SG.22-X-B

SG.21-X-D

SG.22-V-C

SG.22-V-D

SG.22-X-C

SG.22-X-D

SG.22-Y-A

SG.22-Y-B

SG.22-Z-A

SG.22-Z-B

20 quilômetros

-00' 56"

Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente. A declinação magnética cresce -10' anualmente* *Usar exclusivamente os dados numéricos

Piq

uir

i

-25º 00' -52º 30'

340000

1:500.000 -11º 52''

Conceição

Rio

Rio

2.4.13

Arroio

Pinh

á qu rba Ba

Rio

/(

Rio

alito

Feio

# Guaporú

Rio

Nor

Quitéria te

200000

% Altamira do Paraná

2.4.5

Francisco

o

isc

nc

Braço

% Cascavel

Rio

a

2.4.17 Planalto do São Francisco

7240000

Sant

% São Pedro do Iguaçu

2.4.13 Planalto de Cascavel

% Nova Cantú

Rio

Piq

sco

Rio

uiri zinho

Sapu

nci

caia

Fra

Planalto do Alto/Médio Piquiri

Rio

rre

Ba

Corpos d'água

a eir

% Braganey

nd

Rio

" ! 573

Ba

" !

Fra # São Sebastião

Rio # Sales Oliveira

47 1

São

o

eir

Rio

" !

ho

% Iguatu

Rio



do

Piquiri

Tourin

cos Por Rio

Rio

Rio

1 80

585

Rio Rio

" !

de

2.4.17

o

toso



ren

Ver

Cor

s # NossadoSenhora da Penha

Rio

" !

3 64

% Ouro Verde do Oeste Arroio

d

ita

Gr

or

ho

o ead Laj

nta Sa al ntr Ce

Rio

% Toledo

Rio

7260000

4 86

S

Hidrografia

7260000

" !

" ! Rio

Rio

4 67

a

cai

u ap

Rodovias Estaduais

2.4.12 Planalto de Umuarama 7280000

Rio

/(

Marreco

% Anahy

Rodovias Federais

PR

2.4.10 Planalto de Campo Mourão

l

239

Melissa

Jesuítas

Arroio

BR

2.4.5

Azu

% Campina da Lagoa # Cafelândia do Oeste

# Dois Irmãos

2.4.10

uv

z Cru

ória Mem

Rio

s

Abril

% Tupãssi

Guaç#ú Vila Nova

Tr

Sedes municipais

Sub-unidades morfoesculturais:

Tricolor

r

lo ico

369

575

Rio Rio

/(

% Nova Aurora

do

de

o

" !

Ribe

%

rat

" !

irão

Carajá

Rio

Localidade

Ca

io

# Iracema do Oeste

Alív

% Juranda

a

" !

Córrego

1 80

Rio

nte ma Dia

o reg Cór

Ligeiro

#

7300000

" !

irão

% Assis Chateaubriand

2.4.12

tado

Encan

to

zoi

arb a Rui B

ng

Rio

239

Ribe

7300000

Rio

Pedro

De

Sa

2.4.13

1 82

" !

% Quatro Pontes

# Jesuitas

239

" !

sa

" ! 472

# Encantado do Oeste

Arroio

di

nu

Sunu

# Primavera

rde

Azul

un

Ve

LEGENDA:

/(#S

Mamborê

irin

Rio

# Bandeirantes

rre

Rio

São

# Formosa do Oeste

Rio

ixe

# Quarto

317

" ! 4 68

Pe

" !

% Boa Esperança

Barreiro

Ca

ão

o

Camilo

Pioneir

Açú

Vila Europa #

Nova% Santa Rosa

7240000

7320000

o

Dez

dos

Ribeir

Rio

Rio

Rio

" !

% Maripá

Jag

uar

SF.21-Z-D

Folha SG.22-V-A

zinh

%

4 86

%

3 64

-25º 00' -54º 00'

ê

% Farol

#

Martinópolis

27 2

CASCAVEL

Rio

Rio

7320000

1 80

ão

% Brasilândia do Sul

Rio

Palotina

Rio

Goi

2.4.12

3 64

" !

7280000

" !

do

Ribeir

2.4.10

Rio

" !

o

Rio

ão

1 82

Rio

% Moreira Sales

to

ê oer

2.4.12

-52º 30' -24º 00'

Rio

lvã

Ga

340000

Rio

uiri

Goi

a gad

A

o

Rio

" !

Piq

320000

Mariluz

Jan

7340000

Sara

s nta

%

300000

%

27 2

Francisco Alves

280000

7340000

Rio

260000

%

Iporã

/(

Xambré

240000

ndi

200000 -54º 00' -24º 00'

Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002). A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE). As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006). O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006.

36

4.10 FOLHA CAMPO MOURÃO A folha Campo Mourão encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 24º 00’ e 25º 00’ sul e longitudes 51º 00’ e 52º 30’ o este, localizada no centro do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: Unidade morfoestrutural: Bacia Sedimentar do Paraná, Unidades morfoesculturais: Segundo e Terceiro Planaltos Paranaense, Sub-Unidades morfoesculturais: 2.3.8 – 2.3.10 – 2.3.11 – 2.3.12 – 2.3.13 – 2.3.14 – 2.4.1 – 2.4.5 – 2.4.6 – 2.4.7 – 2.4.10 – 2.4.12. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.8, denominada Planaltos Residuais da Formação Teresina, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 37,45 km², que corresponde a 0,23% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 11,93 Km2 e de 12-30% em uma área de 13,67 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 360 metros com altitudes variando entre 600 (mínima) e 960 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Teresina.

A sub-unidade morfoescultural número 2.3.10, denominada Planaltos Residuais da Formação Serra Geral, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 3.050,39 km², que corresponde a 18,49% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 1.359,59 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 640 metros com altitudes variando entre 380 (mínima) e 1020 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexocôncavas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Rio do Rasto e da Formação Serra Geral.

sub-unidade morfoescultural 2.3.10

A sub-unidade morfoescultural número 2.3.13, denominada Planalto de Ortigueira, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 1.119,44 km², que corresponde a 6,78% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 432,22 km² e de 12-30% em uma área de 360,21 km². Em relação ao relevo ,apresenta um gradiente de 560 metros com altitudes variando entre 420 (mínima) e 980 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e vales em “V”. A direção geral de morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Rio do Rastro e da Formação Teresina. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.14, denominada Planalto de Santo Antônio da Platina, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 322,61 km², que corresponde a 1,96% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 138,25 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 740 metros com altitudes variando entre 400 (mínima) e 1140 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos isolados, vertentes convexas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Rio do Rasto. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.1, denominada Planalto Pitanga/Ivaiporã, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 2.398,46 km², que corresponde a 14,54% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de 1.773,88 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 860 metros com altitudes variando entre 360 (mínima) e 1220 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral.

sub-unidade morfoescultural 2.3.10

A sub-unidade morfoescultural número 2.3.11, denominada Planalto do Alto Ivaí, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 937,04 km² , que corresponde a 5,68% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 405,57 km2 e e 12-30% em uma área de 304,45 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 600 metros com altitudes variando entre 480 (mínima) e 1080 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes côncavas e vales em “V” aberto. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Teresina.

A sub-unidade morfoescultural número 2.3.12, denominada Planalto Cândido de Abreu, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 576,75 km², que corresponde a 3,50% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 336,56 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 310 metros com altitudes variando entre 450 (mínima) e 760 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos isolados, vertentes convexas e vales em calha de fundo chato, modeladas em rochas da Formação Rio do Rastro.

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.6, denominada Planalto de Apucarana, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 143,24 km², que corresponde a 0,87% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 51,93 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 380 metros com altitudes variando entre 360 (mínima) e 740 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Serra Geral.

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.7, denominada Planalto de Londrina, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 40,19 km², que corresponde a 0,24% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de 30,64 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 280 metros com altitudes variando entre 600 (mínima) e 880 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Serra Geral.

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.10, denominada Planalto de Campo Mourão, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 1042,06 km², que corresponde a 6,32% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 6-12% em uma área de 644,31 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 360 metros com altitudes variando entre 480 (mínima) e 840 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes retilíneas e côncavas na base e vales em calha, modeladas em rochas da Formação Serra Geral.

sub-unidade morfoescultural 2.4.1 A sub-unidade morfoescultural número 2.4.5, denominada Planalto do Alto/Médio Piquiri, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 6.545,67 km², que corresponde a 39,67% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 2.741,01 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 900 metros com altitudes variando entre 320 (mínima) e 1220 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e isolados, vertentes convexas e côncavo-convexas e vales em “U” aberto, modeladas em rochas da Formação Serra Geral.

sub-unidade morfoescultural 2.4.5

sub-unidade morfoescultural 2.4.10

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.12, denominada Planalto de Umuarama, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 15,89 km², que corresponde a 0,10% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de 14,95 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 100 metros com altitudes variando entre 560 (mínima) e 660 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Caiuá.

37

o eir bu Sa o Ri

Córre go

s da

Ri

o

ataí Corumb

Rio

Rio

SF.22-Z-C

400000 Descrição magnética em 1982 e convergência Meridiana do centro da folha NM NG NQ

-13º 00'

SG.21-X-B

SG.22-V-A

SG.22-V-B

SG.22-X-A

SG.22-X-B

SG.21-X-D

SG.22-V-C

SG.22-V-D

SG.22-X-C

SG.22-X-D

SG.22-Y-A

SG.22-Y-B

SG.22-Z-A

SG.22-Z-B

tos Sal

cas

ca

rre

a ang Pit

a

Rio

440000

460000

10

0

Velh

a ur nt

Ve

420000

Rio

2.4.1

quinho

is

SF.22-Y-D

Rio

Rio

o

Ri

o

nc

Formoso

Rio

480000

10

20 quilômetros

1:500.000 -0º 18' 40"

Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente. A declinação magnética cresce -10' anualmente* *Usar exclusivamente os dados numéricos

2.4.1

Planalto Pitanga/Ivaiporã

2.4.5

Planalto do Alto/Médio Piquiri

2.4.6

Planalto de Apucarana

2.4.7

Planalto de Londrina

2.4.12 Planalto de Umuarama

Rio



Fra

SF.22-Y-C

Santo

2.3.8

o

co

SF.22-Z-A

Boa

Santa Maria do Oeste %

dr

Pe

2.3.14 Planalto de Santo Antônio da Platina

2.4.10 Planalto de Campo Mourão

Ri

ncis

SF.22-Y-B

a at sc Ca o Ri

io

2.4.5

Arag

e

and Gr al

# Vila de São Manoel

das

o inh

o Ri

Tereza Cristina#

Fra

SF.22-Y-A

Rio

Ivaizinho

2.3.11

São

Pinh

a

% Palmital

380000

ha

uin

eq

r Ma

Prat

Rio

7360000

da

An

Rio

360000

R

Rio

1 58

io

7360000

a

ira

e

/(

Articulação das Folhas

SF.21-Z-D

da

ta

Rio

-25º 00' -52º 30'

o

lme

Pa

arad

Volt

eix

Ri

Rio

Rio

# Três Bicos

Rio

ata

c as

oC

uai

Rio Qu

Antôn

Rio

Rio

Serelep

% Laranjal

do

Rio

Meio

Planaltos Residuais da Formação Teresina 2.3.10 Planaltos Residuais da Formação Serra Geral 2.3.8

2.3.13 Planalto de Ortigueira

Flora

Ma

% Pitanga

Cantú

o

Pitan ga Pitan

Rio

Ri

s

ião

# Barra Bonita

Sub-unidades morfoesculturais:

2.3.12 Planalto Cândido de Abreu

ca

Are

ntú

rre

o

ria

Rio

Ca

Ma

inh

Ma

2.3.10

Rio

Rio

% Mato Rico

M

/(

az

Rio

Hidrografia

2.3.11 Planalto do Alto Ivaí

ga

Rio

á nc Ca

Rio

Tateto

l Azu Rio

7380000

Liso

R o at

aré

Rio

ico

o

Jac

Ub

7380000

ntú

Ri

ta

ole

Bo

o

Rio

4 87

Rio

da

Ca

roi

Ar

Rodovias Estaduais

Corpos d'água

Rio

Rio

te

ju

% Cândido de Abreu

a

ra Bar

rb

Ca

s

do

ão

Arroio

Pret

Barra

Rodovias Federais

PR

Limite entre as Unidades Morfoesculturais

Se

Rio

L

Pelado

do

ga

acos

Mac

Rio

Rio

utin

" ! 239

a

ar

qu

Ta

eir

Córrego

do agea

# Vila Pinhal

Jac

rre



Rio

go

% Roncador

do

cu

Rosário

Rib

gu

Bufade

Ped

eir

ão

ro



ê Ver

o nit Bo

Rio

BR

/(#S

ixe

Fa

sso m Se Rio

r

Tricolo

Sedes municipais

Pe

Tigre

Rio

%

do

Rio

Manoel Ribas %

Localidade

Ivaí

rra

Ri

o

o

o

#

Ba

o

o ss Pa

Sab

o

ina mp Ca

Sem

Lis

o urã Mo Rio

7420000

Pa

o

do

Barra

# Souzanópolis

Rib

Rio

Ri

ead

Ri

# Vila Rio do Tigre

Rio

2.3.12

í

o

7400000

%Ariranha do Ivaí Ariranha

Ri

B

535

ito

7400000

s

a arr

" !

Bon

7420000

ho

sil

Ro

o

ata

Lag

eir

A

Rio

onito

Rio B

nco

Nova Tebas %

gu

% Rio Branco do Ivaí

zul

Rio

LEGENDA:

do

Rio

Bra

mb

% Iretama

Rio

eiro

bu

Coru

re

Sa

Rio

% Rosário do Ivaí

Rio

irão

4 87

tas

Ivaí

/(

An

Rio

Bulha

Ribe

o

Sab

Rio

o

os

Peixe

Folha SG.22-V-B

Tig

ugu

082

s

4 66

rm

Ri

Rio

/(

2.4.1

2.3.13

" !

2.3.10

% Ivaiporã

Rio

ras Fo

ã Ipor a úv a d Pin

da

s

CAMPO MOURÃO

7440000

4 62

do

Rio

do

ão

% Godoy Moreira

-51º 00' -24º 00'

Pereira

Ri

o % Grandes Rios Três Encontros# Ribeirão Bonito #

% Jardim Alegre

da

500000

Rio

í

Iva

Rio

2.4.5

# Cava Funda

" !

a

r

Ri

1 58

" !

trinh

2.3.14

Rio

Bar

# Bananeira

ira

São

ta

e Pr

ra

do

i nje

ra

La

Lidianópolis %

# Pouso Alegre

2.4.7

eir

#

Campina do Amaral

Lon

tra

pa

Rio

Lunardelli %

Rio

Rio

Lon

u Ch

% Luiziana

650

da

a

pin

m Ca

480000

Rib

Canela

# Borbonia das

2.4.10



Rio

Rio

Rio

Ribeirão

o

" !

bat

#

o

Ri

Ri

# Santa Luzia do Alvorada

s da %Corumbataí do Sul Teresa Brenda

o

Ri

Rio

553

L

54 9

Lago Azul

" !

on

2.4.6

# Placa Luar

082

rum

go

Arur

Ca

R

Co

s tra

460000

o

anc

" !

% Barbosa Ferraz

" !

o Sã

440000

Ri

ho hin

420000

rre

Joaquim

ão

o

% Campo Mourão

do

27 2

7440000

mp

2.4.12

400000 Rio

/(

380000



360000

-52º 30' -24º 00'

-25º 00' -51º 00'

500000

Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002). A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE). As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006). O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006.

38

4.11 FOLHA TELÊMACO BORBA A folha Telêmaco Borba encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 24º 00’ e 25º 00’ sul e longitudes 49º 30’ e 51º 00 ’ oeste, localizada no centro-leste do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidade morfoestrutural: Cinturão Orogênico do Atlântico; •Unidades morfoesculturais: Primeiro e Segundo Planalto Paranaense; •Sub-unidades morfoesculturais: 1.2.3 – 1.2.8 – 1.2.9 – 1.2.10 – 2.3.1 – 2.3.2 – 2.3.3 – 2.3.4 – 2.3.8 – 2.3.11 – 2.3.13 A sub-unidade morfoescultural número 1.2.3, denominada Planalto Dissecado de Adrianópolis, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 27,16 km², que corresponde a 0,16% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 11,49 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 340 metros com altitudes variando entre 420 (mínima) e 760 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e vales em “V” encaixado. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Suíte Monzogranitos. A sub-unidade morfoescultural número 1.2.8, denominada Planalto do Alto Ribeira, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 973,79 km², que corresponde a 5,90% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 355,40 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 720 metros com altitudes variando entre 420 (mínima) e 1.140 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e côncavas e vales em “V” encaixado. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Suíte Monzogranito e do Grupo Açungui. A sub-unidade morfoescultural número 1.2.9, denominada Planalto do Alto Jaguariaíva, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 748,37 km², que corresponde a 4,54% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 6-30% em uma área de 357,87 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 440 metros com altitudes variando entre 860 (mínima) e 1.300 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”. A direção da morfologia é NW/SE, modelada em rocha do Complexo Granítico Cunhaporanga.

A sub-unidade morfoescultural número 2.3.1, denominada Planalto de São Luiz do Purunã, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 645,71 km², que corresponde a 3,91% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 277,11 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 520 metros com altitudes variando entre 780 (mínima) e 1.300 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em calha muito encaixados. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Furnas.

A sub-unidade morfoescultural número 2.3.2, denominada Planalto de Jaguariaíva, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 2.271,45 km², que corresponde a 13,77% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 6-30% em uma área de 1.405,51 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 640 metros com altitudes variando entre 640 (mínima) e 1.280 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Ponta Grossa.

A sub-unidade morfoescultural número 2.3.4, denominada Planalto de Ponta Grossa, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 6.313,89 km², que corresponde a 38,27% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 6-30% em uma área de 3.870,72 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 520 metros com altitudes variando entre 560 (mínima) e 1.080 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes retilíneas e côncavas e vales em “U”. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas do Grupo Itararé e Formação Ponta Grossa. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.8, denominada Planaltos Resíduais da Formação Teresina, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 209,23 km², que corresponde a 2,72% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área, de um total de 449,60 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 480 metros com altitudes variando entre 640 (mínima) e 1.120 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Teresina.

sub-unidade morfoescultural 2.3.8

sub-unidade morfoescultural 2.3.2

sub-unidade morfoescultural 1.2.9

sub-unidade morfoescultural 1.2.9

A sub-unidade morfoescultural número 1.2.10, denominada Planalto de Castro, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 2.390,64 km², que corresponde a 14,49% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 1.570,41 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 400 metros com altitudes variando entre 920 (mínima) e 1.320 (máxima) m. s. n. m. As formas predominante são topos alongados e aplainados, vertentes convexo-côncavas e vales abertos de fundo chato. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rocha do Complexo Granítico Cunhaporanga.

sub-unidade morfoescultural 1.2.10

sub-unidade morfoescultural 1.2.10

sub-unidade morfoescultural 2.3.2

A sub-unidade morfoescultural número 2.3.3, denominada Planalto de Tibagi, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 691,22 km², que corresponde a 4,19% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 360,06 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 460 metros com altitudes variando entre 620 (mínima) e 1.080 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes retilíneas e convexas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Ponta Grossa.

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.10, denominada Planalto do Campo Mourão, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 2.896,01 km², que corresponde a 17,55% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 1.726,36 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 340 metros com altitudes variando entre 260 (mínima) e 600 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes retilíneas e côncavas na base e vales em calha, modeladas em rochas da Formação Serra Geral

sub-unidade morfoescultural 2.3.8

A sub-unidade morfoescultural número 2.3.11, denominada Planalto do Alto Ivaí, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 556,80 km², que corresponde a 3,37% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 6-12% em uma área de 183,11 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 500 metros com altitudes variando entre 520 (mínima) e 1.020 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes côncavas e vales em “V” aberto. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas das Formações Teresina e Serra Alta. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.13, denominada Planalto de Ortigueira, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 1.861,29 km², que corresponde a 11,38% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 6-30% em uma área de 1.004,81 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 640 metros com altitudes variando entre 500 (mínima) e 1.140 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Teresina.

sub-unidade morfoescultural 2.3.13

sub-unidade morfoescultural 2.3.13

39

a uv nd cu Tu

Rio de

ado ara

Laje qu çu aria Jagu

Rio

a

Rio

eir

ui ang Pit

Rib

São

Ta rro

Ba do so Pas

Iapó

Miri

i ivar Cap Rio

o sad pos

Rio

Rio

m

20 quilômetros

1:500.000 Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente.

*Usar exclusivamente os dados numéricos

Rio

640000

-0º 18' 40"

A declinação magnética cresce -9' anualmente*

Gan

ari piv

da

Arr

Ca

Rio

Caiapa

Perna Quebra

oio

Rio

a Ros

Rio

Ale

na Per

a ebr Qu Rio

Rio

Em Lajeado

i ivar

Rio

gre

ia on rm Ha Rio

Divisa

Rio

da

ia Are

Cap SG.22-Z-B

Rio

Pedras ão das

Ribeir

o roi

o Bonit

Bonito oio Arr oio Arr

ão Jo

o Sã

Rio

Preto

eirã Rib

Barreirinha

o

ca

irão Ribe

7340000 7320000 7300000 7280000 7260000 7240000

SG.22-Z-A

10

Sedes municipais

BR

Rodovias Federais

PR

Rodovias Estaduais Hidrografia Corpos d'água Limite entre as Unidades Morfoesculturais

1.2.3

Planalto Dissecado de Adrianópolis

1.2.8

Planalto do Alto Ribeira

1.2.9

Planalto do Alto Jaguariaíva

1.2.10 Planalto de Castro 2.3.1

Planalto de São Luíz do Purunã

2.3.2

Planalto de Jaguariaíva

2.3.3

 Planalto de Tibagi

2.3.4

Planalto de Ponta Grossa

2.3.8

Planaltos Residuais da Formação Teresina

2.3.11 Planalto do Alto Ivaí

1.2.3 7240000

SG.22-Y-B

0

7260000

SG.22-Y-A

7280000

SG.22-X-D

620000

%

7300000

SG.22-X-C

7320000

SG.22-V-D

10

7340000

SG.22-V-C

uva

Localidade

Carmo

SG.21-X-D

rat

#

2.3.13 Planalto de Ortigueira

do

SG.22-X-B

o

SG.22-X-A

Estan cad

SG.22-V-B

Ca

o

SG.21-X-B

SG.22-V-A

iroba

avã

-13º 17'

600000

Rio

NM NQ NG

nos

SF.22-Z-C

Descrição magnética em 1982 e convergência Meridiana do centro da folha

580000

Rio

SF.22-Y-D

560000

Soc

SF.22-Y-C

540000

Palha

SF.22-Z-A

i

Guab

dos

Rio # Abapan

Rio

stes

SF.22-Y-B

1 5 1

ão

go

SF.21-Z-D

SF.22-Y-A

eir

rce

Articulação das Folhas

Rib

Onça

Mo

520000

" ! Rio

gu

1.2.8

do

la

gue

500000

an

da

ara

a

-25º 00' -51º 00'

Pit

ba

Pre

Rio

ha

Bom

qu

ão

rvo

Rio

Ta

eir

Tu

Tucum

Rio

Burrin

% Carambeí

Rio

Rio

i

Rio

Quitéria

Santa

tan

inrim

do



Tib

João

2.3.1

ag

da

Rib

% Castro

Jotuba

Rio

Bitum

" !

aca

Rio

Rio

San

2.3.11

rão

Francisco

Tigre

LEGENDA:

Sub-unidades morfoesculturais:

as

Rio

e Ans

Rio

34 0

São

do

Rio

Mar

Rib

Pin

s

da

ei

Rio

Indio

Ribe

Rio

Arroio

2.3.4

Rio

Rio

dos

Sabão tia



lmo

irão

1.2.10

Rio

Rio

Rio

da

% Piraí do Sul

Rio

Rio

Cu

ru

Ivaizinh

# Vila Imbuia

do

Caju

2.3.8 o

Piraí

Rio

Pira

2.3.2

La

dos

Rio

ri Capiva

Rio

" !

Imbaú

239

as

Cavern

Rio

44 1

ariaíva

s

Rio

Jaguariaíva

da

re

Bug

/(#S

Rio

% Reserva

Mortes

M

Barra

1.2.9

090

TELÊMACO BORBA Folha SG.22-X-A

das

oio

Jagu

Rio

ga

" !

Arr

37 6

ba arom

can

eira

Fria

as

Iapó

/(

Rio

za

% Jaguariaíva

2.3.1

Cinz

da Águ Lagoa a

tale

" !

Rio do

Rio



Sab

Córrego

Carr

nta

Sa

For

Rio

% Tibagi

go

ari

a

" !

Imirim

rre

Rio

Gu

Fri

e



das

Rio

oio

Arr

s

Per

ão

eir

Rib

da

Rio

irão

1 60

Rio

34 0

# Vila José Lacerda

Rib

Rio

" !

Charqueado

2.3.3

do

% Imbaú

Liso

ira

que

Fais

Lajea

# Vila Rural Brilho do Sol aú Imb

Rio

Rio

Rio

Rincões

n uzi

Piza

ete

ho

/(

Reianópolis

1 5 1

do

dize

das

% Telêmaco Borba

io S

o

R

1 53

Caxambu

had

Rio

Arro

Mac

Rio

m edo

092

Rio

ão

ona

Arroio

Gr

% Ventânia

" !

2.3.2

239

a

Rib

" !

inh

so

rro

oio

ba

Rio

Rio

ad

Ba

e and

Arr

Im

" !

A

-49º 30' -24º 00'

#

Jeriva

% Arapoti

l

za rro

Rio

ern

ado

eir

2.3.11

Amola

53 1

Inv

co

do

Laje

2.3.13

Lageado

" !

Mansa

Barra

Rio

Quizol

Cinzas

Brava

Anta

ro

Rio

Se

Ribeirão

% Ortigueira

Ribeirão do Tigre

" ! 090

hei

ra

Rio

das

ão

da Carreira

2.3.4

ha

Antas

eir

640000

jin

Pin

Rib

Rio

1 60

r

cado

Ron

Rio

ran

Grande

o

o

io

La

sad

Passo

" !

eirã

pos

Bar

das

Rib

Em

Ribeirão

# Alecrim Rio

Moquem

as

Cost

Rio

Curiúva%

Caratuva R

620000 Rio

Rio

Gua

o Engan

600000 #

Rio

ú

580000 Ribeirão

Moco

ba

Rio

560000 juvira

Arroio

Rio

Im

540000

Flecha

520000 Rio

Ar

500000

-51º 00' -24º 00'

-25º 00' -49º 30'

Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002). A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE). As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006). O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006.

40

4.12 FOLHA ITARARÉ A folha de Itararé encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 24º 00’ e 25º 00’ sul e longitudes 48º 00’ e 49º 30’ oeste, localizada a ENE do Estado do Paraná conferindo-lhe às seguintes características geomorfológicas: •Unidades morfoestruturais: Cinturão Orogênico do Atlântico e Bacia Sedimentar do Paraná. •Unidades morfoesculturais: Primeiro Planalto Paranaense e Segundo Planalto Paranaense. •Sub-unidades morfoesculturais: 1.2.2 – 1.2.3 – 1.2.6 – 1.2.7 – 1.2.8 – 1.2.9– 2.3.1 – 2.3.2 e 2.3.4. A unidade morfoescultural 1.2.2, denominada Planalto do Complexo Gnáissico Migmatítico, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 244,48 km², que corresponde a 1,48 desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 162,73 km² e de 6% a 30% em uma área de 69,41 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 440 metros com variações entre 440 (mínima) e 880 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos alongados e arredondados, vertentes convexas e vales em “V” aberto, caracterizando um padrão de relevo em “meias-laranjas”, sem uma orientação preferencial, modeladas em rochas do Complexo Gnáissico Migmatítico.

A sub-unidade morfoescultural 1.2.3, denominada Planalto Dissecado de Adrianópolis, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 2.342,56 km², que corresponde a 14,97% desta Folha. As classes de declividade predominantes estão entre 12-30% em uma área de um total de 636,91 km² e 30-47% em uma área de 736,41 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 1060 metros com altitudes variando entre 100 (mínima) e 1160 (máxima) m. s. n. m. As formas de relevo com topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e vales em “V” aberto. A direção geral da morfologia varia entre NW-SE e NE-SW, modelada em rochas da Formação Votuverava do Grupo Açungui

sub-unidade morfoescultural 1.2.3

sub-unidade morfoescultural 1.2.3

A unidade morfoescultural 1.2.6, denominada Planalto Dissecado de Tunas do Paraná, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de de 846,66 km², que corresponde a 5,13% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 273,25 km² e de 12-30% em uma área de 262,12 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 840 metros com altitudes variando entre 280 (mínima) e 1120 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e vales em “V” encaixado. A direção geral da morfologia varia entre NW-SE e NE-SW, modelada em rochas da Formação Capiru.

A unidade morfoescultural 1.2.7, denominada Planalto Dissecado de Rio Branco do Sul, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 81,18 km², que corresponde a 0,49% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 30-47% em uma área de 29,28 km², Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 540 metros com altitudes variando entre 400 (mínima) e 940 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e retilíneas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW-SE, modelada em rochas da Formação Votuverava.

A unidade morfoescultural 1.2.8, denominada Planalto Dissecado do Alto Ribeira, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 873,84 km², que corresponde a 5,30% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 346,96 km² e entre 12-30% em uma área de 336,80 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 860 metros com altitudes variando entre 320 (mínima) e 1180 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e côncavas e vales em “V” encaixado. A direção geral da morfologia é NW/SE, com maior influência no modelado da Suíte Monzo Granito.

A sub-unidade morfoescultural número 1.2.9, denominada Planalto do Alto Jaguariaíva, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 555,87 km², que compreende 3,37% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 250,74 km² e entre 12-30% em uma área de 174,50 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 420 metros com variações entre 780 (mínima) e 1.200 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas com maior influência geológica do Complexo Granítico Cunhaporanga.

sub-unidade morfoescultural 1.2.9

A sub-unidade morfoescultural número 2.3.1, denominada Planalto de São Luiz do Purunã, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 93,47 km², que corresponde a 0,57% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 36,75 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 420 metros com altitudes variando entre 780 (mínima) e 1.200 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em calha muito encaixados, modeladas em rochas da Formação Furnas. sub-unidade morfoescultural 1.2.6

sub-unidade morfoescultural 1.2.6

A sub-unidade morfoescultural número 2.3.2, denominada Planalto de Jaguariaíva, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 138,13 km², que corresponde a 0,84%. A classe de declividade predominante está entre 6-12% em uma área de 57,71 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 540 metros com variações entre 620 (mínima) e 1.160 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Ponta Grossa.

A sub-unidade morfoescultural número 2.3.4, denominada Planalto de Ponta Grossa, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 178,17 km², que corresponde a 1,08% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 6-12% em uma área de 61,67 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 520 metros com variações entre 520 (mínima) e 1.040 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes retilíneas e côncavas e vales em “U”, modeladas em rochas do Grupo Itararé.

41 660000

700000

720000

740000

760000

780000

800000

" !

Rio

tu

ica

" !

Pelam

Folha SG.22-X-B

Itar

239

e

Jag

uar

% Sengés

aré

Ca

piv

ar

i

2.3.2

7320000

Rio

Rio

2.3.4

Domingo

s Córr

ego

2.3.1 be

Ri

Do

tes an eir nd

ro Cla

Rio

Ri

ital

Rio

Caçador

Jagu

arica

tu

1.2.9

e do F

Localidade

%

Sedes municipais

BR

Rodovias Federais

PR

Rodovias Estaduais

Limite entre as Unidades Morfoesculturais

Rio

Rib

Sub-unidades morfoesculturais:

Palm

Rio

eiras

Bom

SF.22-Y-D

SF.22-Z-C

Sebast

va

SG.21-X-B

SG.22-X-B

SG.21-X-D

SG.22-V-C

SG.22-V-D

SG.22-X-C

SG.22-X-D

SG.22-Y-A

SG.22-Y-B

SG.22-Z-A

SG.22-Z-B

Jo

ão

Sur

Rio

Rio

Rio

700000

720000

-15º 07' SG.22-X-A

Pa

ã

inal

/( 1 1 6

740000

Fax

1.2.3II

Rio Rio o Turv

Rio Cedro

Rio

Uberaba

tun

NM NQ NG

SG.22-V-B

Pimentas

Rio o Ri

% Tunas do Paraná

Miguel

o Sã

Descrição magnética em 1982 e convergência Meridiana do centro da folha

SG.22-V-A

ra

upe

Rio

Tat

nde Gra

1.2.6

das

Rio

Rio



o

Ri

ão

eto

eir

la

SF.22-Y-C

o

Rio

Ri

Estre

o d o irã be

Pie

Rio

Açungui

S

Ponta

ira Ribe

e dad

SF.22-Z-A

Planalto Dissecado de Tunas do Paraná

1.2.7

Planalto Dissecado de Rio Branco do Sul

1.2.8

Planalto Dissecado do Alto Ribeira

2.3.1

Planalto de São Luíz do Purunã

2.3.2

Planalto de Jaguariaíva

2.3.4

Planalto de Ponta Grossa

1.2.2

760000

10

dro Ce do o Turv Rio

7240000

SF.22-Y-B

1.2.6

Serra

SF.22-Y-A

da

da

680000

Articulação das Folhas

Pr

o

ssa

Planalto Dissecado de Adrianópolis 

Rio

Pardo

1.2.7

660000

SF.21-Z-D

34 0

Gro

1.2.3

o

Ri

ta

Planalto do Complexo Gnáissico Migmatítico



Rio

Pon

s

ba

Se

1.2.2

Rio

1.2.8

" !

Rio

da

a

Vieira

/(

o tiã

Forquilha

% Cerro Azul

São

João

47 6

Mato

tião

ebas São S

Rio

1.2.3

Roch

Bomba

do

o ucess

de

Grossa

Rio

Rio

Rio

an

Rio

7260000

vo

7260000

Gr

s

Tur

Rio

Rio

Rio

Rio

Queda

Rio

ião

do

Sete

092

Lajeado

ru Ca

ã

" !

vo

Rio

e

mb

Itapirapu

Ribeira

Par

Tur

Rio

7240000

Rio

ra

xei

Tei

ro

Cla

Rio

Rib

Ricoa i tu uar

Jag

Fecho

o

Rio

ira

do

Rio

Ri

-25º 00' -49º 30'

7280000

1.2.8 e

Rio

7280000

Rio

%Doutor Ulysses Figu

Hidrografia Corpos d'água

eir

ão

#

7300000

Ba

be

irã

o

oS

ão

ã o S

os ming

Rio

LEGENDA:

/(#S

irã

7300000

ITARARÉ

-48º 00' -24º 00'

1 5 1

7320000

680000

7340000

7340000

-49º 30' -24º 00'

780000

0

10

20 quilômetros

1:500.000 -0º 55' 59''

Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente. A declinação magnética cresce -9' anualmente* *Usar exclusivamente os dados numéricos

800000

-26º 00' -48º 00'

Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002). A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE). As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006). O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006.

42

4.13 FOLHA FOZ DO IGUAÇU A folha Foz do Iguaçu encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 25º 00’ e 26º 00’ sul e longitudes 54º 00’ e 55º 30’ oeste, localizada no oeste do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidades morfoestruturais: Bacia Sedimentar do Paraná e Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas; •Unidades morfoesculturais: Terceiro Planalto Paranaense e Planícies; •Sub-unidades morfoesculturais: 2.4.17 – 2.4.18 – 3.5.2.

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.17, denominada Planalto do São Francisco, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 503,35 km², que corresponde a 3,05% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 207,23 km² . Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 340 metros, com altitudes variando entre 260 (mínima) e 600 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral.

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.18, denominada Planalto de Foz do Iguaçu, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 1.701,52 km², que corresponde a 14,49% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 2.390,63 km² . Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 420 metros com altitudes variando entre 120 (mínima) e 540 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V” aberto, modeladas em rochas da Formação Serra Geral.

sub-unidade morfoescultural 2.4.18

sub-unidade morfoescultural 2.4.18

A sub-unidade morfoescultural número 3.5.2, denominada Planícies Fluviais, da unidade morfoestrutural Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas, apresenta sedimentos inconsolidados do Período Quaternário.

Cataratas do Iguaçu

Cataratas do Iguaçu

43 60000

80000

100000

120000

140000

160000

180000

-54º 00' -25º 00'

FOZ DO IGUAÇU

-55º 30' -25º 00'

Missal%

GUA

I

rre

go

2.4.17

Vicen

te

tião

od

o

João

Sebas

reg

PARA

o

% Itaipulândia

Cór

Rio

aná Par

Verde

jão

Rio

Verd

o Our Oco

í

4 95

7200000

" !

% Medianeira

DO

oio

Arr Pinto

Serranópolis do Iguaçu%

" !

ão

%

Sedes municipais

BR

Rodovias Federais

PR

Rodovias Estaduais

Sub-unidades morfoesculturais: 2.4.17 Planalto do São Francisco

São

3.5.2

Rio

DO

TA

7140000

7140000

ES

7160000

NA

REPÚBLICA DA ARGENTINA

SANTA

Planícies Fluviais

ARI

DE

4 6 9 Rio

açu

/(

Hidrografia

CAT

Rio

Localidade

2.4.18 Planalto de Foz do Iguaçu

Foz do Iguaçu

%

#

Corpos d'água

Jo

Igu

REPÚBLICA

Moreno

Rio

7180000



Rio

4 95

7180000

ha

2.4.18

and

Tam

sin

% Santa Terezinha do Iguaçu

pre

/(

Re

874

27 7

7160000

Rio

" !

LEGENDA:

/(#S

% São Miguel do Iguaçu

Represa Itaipu

Folha SG.21-X-D

e

" !

4 97

7200000

Ramilândia % Fei

Rio

3.5.2

7220000



São



7220000

Rio

-26º 00' -54º 00' -26º 00' -55º 30'

SF.21-Z-D

60000 Articulação das Folhas SF.22-Y-A

SF.22-Y-B

SF.22-Z-A

SF.22-Y-C

SF.22-Y-D

SF.22-Z-C

80000

100000

120000

Descrição magnética em 1992 e convergência Meridiana do centro da folha NM NG NQ

-11º 50'

SG.21-X-B

SG.22-V-A

SG.22-V-B

SG.22-X-A

SG.22-X-B

SG.21-X-D

SG.22-V-C

SG.22-V-D

SG.22-X-C

SG.22-X-D

SG.22-Y-A

SG.22-Y-B

SG.22-Z-A

SG.22-Z-B

140000

160000

10

0

180000

10

20 quilômetros

1:500.000 -0º 58' 07"

Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente. A declinação magnética cresce -7,7' anualmente* *Usar exclusivamente os dados numéricos

Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002). A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE). As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006). O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006.

44

4.14 FOLHA GUARANIAÇU A folha Guaraniaçu encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 25º 00’ e 26º 00’ sul e longitudes 52º 30’ e 54º 00’ oest e, localizada no oeste do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidades morfoestruturais: Bacia Sedimentar do Paraná e Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas; •Unidades morfoesculturais: Terceiro Planalto Paranaense e Planícies; •Sub-unidades morfoesculturais: 2.4.5 – 2.4.13 – 2.4.14 – 2.4.15 – 2.4.16 – 2.4.17 – 2.4.18 – 3.5.2. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.5, denominada Planalto do Alto/Médio Piquiri, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 4.626,01 km², que corresponde a 28,04% desta Folha. As classes de declividade predominantes estão entre 1230% em uma área de 1.696,26 km² ; menor que 6% em uma área de 1.651,53 km² e entre 6-12% em uma área de 916,97 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 620 metros com altitudes variando entre 360 (mínima) e 980 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos alongados e isolados, vertentes convexas e convexocôncavas e vales em “U” aberto. A direção geral da morfologia é NE/SW, modelada em rochas da Formação Serra Geral.

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.16, denominada Planalto do Alto Capanema, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 245,73 km², que corresponde a 1,49% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 105,82 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 500 metros com altitudes variando entre 280 (mínima) e 780 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e vales em “V”. A orientação geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Serra Geral.

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.17, denominada Planalto do São Francisco, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 667,73 km², que corresponde a 4,05% desta Folha. As classes de declividade predominantes menores que 30% são: menor que 6% em uma área de 204,93 km², entre 6-12% em uma área de 247,62 km2 e entre 12-30% em uma área de 205,40 km², ou seja as classes entre 6-30 representam 67,80% da Folha. Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 400 metros com altitudes variando entre 300 (mínima) e 700 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. sub-unidade morfoescultural 2.4.5

sub-unidade morfoescultural 2.4.5

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.13, denominada Planalto de Cascavel, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 1.222,81 km², que corresponde a 7,41% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de 977,69 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 500 metros com altitudes variando entre 420 (mínima) e 920 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral.

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.14, denominada Planalto do Baixo Iguaçu, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 6.297,08 km², que corresponde a 38,16% desta Folha. As classes de declividade predominantes menores que 30% são: menor que 6% em uma área de 2.272,61km², entre 12-30% em uma área de 2.078,77km² e de 6-12% em uma área de 1.683,90km² , ou seja, as classes entre 6-30% ocupam 56% da Folha. Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 580 metros com altitudes variando entre 220 (mínima) e 800 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e vales em “V” encaixado. A direção geral da morfologia é NNE/SSW, modelada em rochas da Formação Serra Geral.

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.15, denominada Planalto de Francisco Beltrão, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 2.240,16 km² que corresponde a 13,58% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 909,07 km² e classe entre 12-30% em uma área de 737,56 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 520 metros com altitudes variando entre 340 (mínima) e 860 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V” aberto, modeladas em rochas da Formação Serra Geral.

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.18, denominada Planalto de Foz do Iguaçu, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 435,75 km², que corresponde a 2,64% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 237,98 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 240 metros com altitudes variando entre 240 (mínima) e 480 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V” aberto, modeladas em rochas da Formação Serra Geral.

sub-unidade morfoescultural 2.4.18

A sub-unidade morfoescultural número 3.5.2, denominada Planícies Fluviais, da unidade morfoestrutural Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas, apresenta sedimentos inconsolidados do Período Quaternário.

45 200000

220000

240000

260000

280000

300000

340000

-52º 30' -25º 00'

Rio

-54º 00' -25º 00'

320000

Dias

o s

Rio

ag

s

Ch

da

4 7 3

Rio

% Quedas do Iguaçu

Rio Bonito do Iguaçu

%

Rio

Rio

# Santo Izidoro Igua

pe

teji

SF.22-Z-C

Co

SF.22-Y-D

i

SF.22-Y-C

de

SF.22-Z-A

" ! 4 8 1

ton

io

Articulação das Folhas SF.22-Y-B

% Ampére

2.4.14

An

220000

SF.22-Y-A

an

CATARINA

200000

Gr

to

/(

% Bela Vista da Caroba

1 82

and

o

260000 Descrição magnética em 1995 e convergência Meridiana do centro da folha NM NG NQ

-13º 29' SG.21-X-B

SG.22-V-A

SG.22-V-B

SG.22-X-A

SG.22-X-B

SG.21-X-D

SG.22-V-C

SG.22-V-D

SG.22-X-C

SG.22-X-D

SG.22-Y-A

SG.22-Y-B

SG.22-Z-A

SG.22-Z-B

" !

# Rio Varanda

2.4.15

% São João

% Planalto

# Alto Pinhal % Nova Esperança do Sudoeste

Enéas Marques

2.4.16

240000

4 7 5

4 69

%

# São Paulo

" " ! !

1 80

S

Alegre #Vista Rio

280000

do

Chopinzinho%

562

# Palmeirinha

Cho

pim

# Vista Alegre

Itapejara do Oeste # Sete%de Setembro

320000

10

*Usar exclusivamente os dados numéricos

Coronel Vivida

%

/( 37 3

-26º 00' -52º 30'

340000

20 quilômetros

Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002).

1:500.000

A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE).

Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente.

As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006).

-0º 58'

A declinação magnética cresce -7,6' anualmente*

3.5.2 Planícies Fluviais

2.4.5

R#ioBarra Grande

0

2.4.18 Planalto de Foz do Iguaçu

/(

# Vila São Francisco

na

300000

10

ara

" !

Rio

ta an

2.4.17 Planalto do São Francisco

1 58

Capiv

to

ad

# Vila Paraíso

pim

" !

Santa Isabel do Oeste

2.4.13 Planalto de Cascavel

# Queijo da Anta

28 1

Cho

tia

28 1

Sar

San

ge

% Pérola#doEsquina Oeste Gaúcha

ara

% Saudade do Iguaçu

% Sulina

% São Jorge do Oeste

" !

2.4.5 Planalto do Alto/Médio Piquiri

7140000

La

"% ! " !

Jac

% Salto do Lontra

880

583

Capanema

SANTA

" !

1 63

-26º 00' -54º 00'

% Realeza

çú

% Dois Vizinhos

Hidrografia

Rio

# São Roque

28 1

Rio

# Santa Terezina

4 7 1

Lontra

DE

" !

ns

" !

4 7 3

Rio

# Sertaneja

me

Rio

% Planalto

" !

Igua

4 7 5

Ma

# Vila Nova Rio

% Capanema

Rodovias Federais Rodovias Estaduais

2.4.16 Planalto do Alto Capanema

" !

Rio

BR

/(#S

2.4.15 Planalto de Francisco Beltrão

7160000

% Nova Prata do Iguaçu % Boa Esperança do Iguaçu

Sedes municipais

2.4.14 Planalto do Baixo Iguaçu

Rio

Cruzeiro do Iguaçu%

Rio

Rio

Sie

7140000

# Flor da Serra

582

Rio

DO

" ! Rio

TA

3.5.2

# Linha Nova Vitória # Linha Nova Gaúcha

%

Sub-unidades morfoesculturais:

# Alto Alegre

Linha Santo Antônio # % Capitão Leônidas Marques

Localidade

Corpos d'água

% Espigão Alto do Iguaçu

% Três Barra do Paraná

#

PR

u

Rio

ni ara

" !

" !

s

bra

Co

Rio

Rio

Rio

Gu

Rio

in jam Ben

iro Me

e laid Ade

tant Cons

Rio

Jar

% Santa Lúcia

Rio

Mato

Rio

7180000

7180000

ião

Un

Queimado

4 7 1

% Boa Vista da Aparecida

# Santa Isabel Clara do Oeste # São Luiz

7160000

LEGENDA:

Rio

4 84

çú

SF.21-Z-D

Coch

a Isolin

me Tor

dim

" !

1 80

Rio

Rio

ES

Rio

# Santa Cruz do Oeste

" !

1 63

2.4.18

de

Salto

ez Gonçalv

o rian

nta

7220000

Flo

# Juvinópolis

" !

ni

Guara

Rio

7200000

7200000

% Catanduvas

Rio

% Lindoeste

Folha SG.22-V-C

7220000

# Vila Góes Paz

a

nde

Gra

# Rio do Salto

2.4.14

da

590

Bandeira

" !

v Sil

2.4.5

Rio

2.4.17

i

4 7 1

% Guaraniaçú

% Vila Esmeralda

GUARANIAÇU

uir

Rio

" ! 4 88

Piq

% Diamante

" !

2.4.13

% Santa Tereza do Oeste

% Vera Cruz do Oeste

% Campo Bonito

O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006.

46

4.15 FOLHA GUARAPUAVA A folha Guarapuava encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 25º 00’ e 26º 00’ sul e longitudes 51º 00’ e 52º 30’ oes te, localizada no centro-sul do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidade morfoestrutural: Bacia Sedimentar do Paraná, •Unidades morfoesculturais: Segundo e Terceiro Planaltos Paranaense, •Sub-unidades morfoesculturais: compartimentos 2.3.9 – 2.3.10 – 2.3.11 – 2.4.1 – 2.4.2 – 2.4.4 – 2.4.5 A sub-unidade morfoescultural número 2.3.9, denominada Planalto de Prudentópolis, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 621,19 km², que corresponde a 3,76% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 378,63 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 420 metros, com altitudes variando entre 620 (mínima) e 1.040 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominates são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V” aberto, modeladas em rochas da Formação Rio do Rastro.

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.2, denominada Planalto do Foz do Areia/Ribeirão Claro, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa em áres de 3.599,29 km², que corresponde a 21,81% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 1.427,62 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 940 metros com variações entre 400 (mínima) e 1.340 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes retilíneas e côncavas e vales em degraus. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Serra Geral.

A sub-unidade morfoescultural número 2.3.10, denominada Planaltos Residuais da Formação Serra Geral, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 336,60 km², que corresponde a 2,04% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 164,74 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 600 metros com variações entre 620 (mínima) e 1.220 (máxima) m. s. n. m. As formas predominates são topos alongados e aplainados, vertentes convexocôncavas e vales em “V” aberto, em rochas da Formação Rio do Rastro. sub-unidade morfoescultural 2.4.2

sub-unidade morfoescultural 2.3.10

sub-unidade morfoescultural 2.3.10

sub-unidade morfoescultural 2.4.2

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.4, denominada Planalto de Palmas/Guarapuava, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 3.266,71 km², que corresponde a 19,80% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 2.237,82 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 840 metros com altitudes variando entre 520 (mínima) e 1.360 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes retilíneas e convexas e vales em “U”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral.

A sub-unidade morfoescultural número 2.3.11, denominada Planalto do Alto Ivaí, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área 170,56 km², que corresponde a 1,03% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 69,11 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 600 metros com altitudes variando entre 520 (mínima) e 1120 (máxima) m. s. n. m. As formas predominates são topos aplainados, vertentes côncavas e vales em “V” aberto, modeladas em rochas da Formação Teresina. sub-unidade morfoescultural 2.4.4

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.1, denominada Planalto Pitanga/Ivaiporã, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 2.860,73 km², que corresponde a 17,34% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de 1.929,54 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 980 metros com altitudes variando entre 320 (mínima) e 1.300 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral.

sub-unidade morfoescultural 2.4.4

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.5, denominada Planalto do Alto/Médio Piquiri, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 5.840,68 km², que corresponde a 35,40% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 2,191,30 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 940 metros com altitudes variando entre 280 (mínima) e 1.220 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e isolados, vertentes convexas e convexo-côncavas e vales em “U” aberto, modeladas em rochas da Formação Serra Geral.

sub-unidade morfoescultural 2.4.5

sub-unidade morfoescultural 2.4.5

47 460000 rvo Tu Rio

qu

" ! ras

Coitinho

Mo

Real

das

po Cam

s ana

Caracu

Rio

2.4.4

an

de

Rio

360000

SF.22-Y-A

SF.22-Y-B

SF.22-Z-A

SF.22-Y-C

SF.22-Y-D

SF.22-Z-C

ovó

C

420000

Descrição magnética em 1981 e convergência Meridiana do centro da folha NM NG NQ

-12º 48'

SG.21-X-B

SG.22-V-A

SG.22-V-B

SG.22-X-A

SG.22-X-B

SG.21-X-D

SG.22-V-C

SG.22-V-D

SG.22-X-C

SG.22-X-D

SG.22-Y-A

SG.22-Y-B

SG.22-Z-A

SG.22-Z-B

Sant

ana

Rio

açu

400000

Rio

da Igu

#Covó

380000

Articulação das Folhas

açu

Rio

" !

%

Igu

2.4.1

2.4.2

Rio

7160000

da Rio

Rio

Rio

#

28 1

440000

460000

10

0

480000

10

20 quilômetros

*Usar exclusivamente os dados numéricos

2.4.2

Planalto do Foz do Areia/Ribeirão Claro

2.4.4

Planalto de Palmas/Guarapuava

2.4.5

Planalto do Alto/Médio Piquiri

-26º 00' -51º 00'

500000

Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002).

1:500.000

A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE).

Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente.

As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006).

-0º 19' 22"

A declinação magnética cresce -10' anualmente*

Planalto Pitanga/Ivaiporã

de

Faxinal do Céu Mangueirinha

2.4.1

an

Gr

ia

ea Laj

Rio

28 1

Planalto de Prudentópolis

Rio

Are

do

%

" !

SF.21-Z-D

da

1 7 0

37 3

Reserva do Iguaçu

-26º 00' -52º 30'

Rio

" !

2.3.9

Pimpão

Rio

Gr

Sub-unidades morfoesculturais:

Couro

Novo Rio

ara

Capão

Hidrografia

7140000

7140000

2.4.5

Rio

Areia

7160000

%

era

Foz do Jordão

%

Pinhão

Capiv

Rodovias Federais Rodovias Estaduais

2.3.10 Planaltos Residuais da Formação Serra Geral 2.3.11 Planalto do Alto Ivaí

Inácio Martins

Jerônimo

São

BR

/(#S

Limite entre as Unidades Morfoesculturais

P

Vitória #

Tap

do gre

u

/(

Rio Bu

%

Rio



o inhã

# # Entre Rios do Oeste

2.4.2

dão

Jor

dos

#

Rio

Rio

Rio

Sedes municipais

Corpos d'água Rio

Cachoeira

Rafael

%

Potinga

im Cr Rio

#

Socorro

% Candói

Igu

3 64

Goés Antigas # Samambaia # Jordãozinho

Localidade

2.3.10

" !

Rio

Galo ta Can

Rio

Rio

Rio

o

Rio

#

PR

Rio

Rio

Jordã

% Porto Barreiro

Rio

27 7

7180000

565

% Porto Santana

/(

Rio

z Taboã inho

oso

ern

Cav

2.4.4

" !

Guarapuava %

Ruim

Tapera

Divisa

Rio

LEGENDA:

do

Juq

Rio

Rio

7200000

Passo

2.3.9 7200000

da

27 7

7180000

o

C

Rio

/(

o



Rio

Rio

er av nos

o

rdã

Jo

# Palmeirinha

3 64

# Passo Liso

% Laranjeira do Sul

" !

Rio

1 58

Rio

Erv

" !

Go

ecas

2.4.1

Folha SG.22-V-D

rda

Anta

Rio

rtes

uiá

% Goioxim

Ara

eir

as

2.4.5

ra

Bar

Rio

Marr

4 66

GUARAPUAVA

7220000

o

Cobre

500000

-51º 00' -25º 00'

2.3.11

cisc

das

eri

Fran

Pe

ara

7220000

São

piv

Ca

do

Rio

eri

Rio

Pequ

% Turvo

% Campina do Simão

Rio

Rio

Rio

Rio

480000

tos

440000

Pa

420000

Banhado

400000

Rio

380000

Ban

360000

-52º 30' -25º 00'

O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006.

48

4.16 FOLHA PONTA GROSSA A folha Ponta Grossa encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 25º 00’ e 26º 00’ sul e longitudes 49º 30’ e 51º 00’ o este, localizada no sudeste do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidades morfoestruturais: Cinturão Orogênico do Atlântico, Bacia Sedimentar do Paraná e Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depres sões Tectônicas; •Unidades morfoesculturais: Primeiro, Segundo e Terceiro Planaltos Paranaense e Planícies; •Sub-unidades morfoesculturais: 1.2.4 – 1.2.5 – 1.2.8 – 1.2.10 – 2.3.1 – 2.3.4 – 2.3.5 – 2.3.6 – 2.3.7 – 2.3.8 – 2.3.9 – 2.3.10 – 2.3.11 – 2.4.1 – 2.4.2 – 3.5.2. A sub-unidade morfoescultural número 1.2.4, denominada Planalto de Curitiba, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 675,10 km², que corresponde a 4,09% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 428,34 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 380 metros com altitudes variando entre 800 (mínima) e 1.180 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V”. A direção geral de morfologia é N-S, modelada em rochas do Complexo Gnáissico Migmatítico.

sub-unidade morfoescultural 1.2.4

sub-unidade morfoescultural 1.2.4

A sub-unidade morfoescultural número 1.2.5, denominada Planalto do Alto Iguaçu, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 179,31 km², que corresponde a 1,09% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 128,94 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 120 metros com altitudes variando entre 860 (mínima) e 980 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V” aberto. A direção geral da morfologia é N-S, modelada em rochas do Complexo Gnáissico Migmatítico.

A sub-unidade morfoescultural número 2.3.1, denominada Planalto de São Luiz do Purunã, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 790,51 km², que corresponde a 4,79% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 441,65 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 400 metros com altitudes variando entre 800 (mínima) e 1.200 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em calha muito encaixados. A direção geral da morfologia é NW-SE, modelada em rochas da Formação Furnas.

sub-unidade morfoescultural 2.3.1

sub-unidade morfoescultural 2.3.1

A sub-unidade morfoescultural número 2.3.4, denominada Planalto de Ponta Grossa, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 7.194,07 km², que corresponde a 43,60% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de 6.124,54 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 520 metros com altitudes variando entre 560 (mínima) e 1.080 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes retilíneas e côncavas e vales em “U”. A direção geral de morfologia é NW-SE, modelada em rochas do Grupo Itararé.

A sub-unidade morfoescultural número 2.3.7, denominada Planalto de Irati, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação média,e ocupa uma área de 784,22 km², que corresponde a 4,75% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 408,69 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 220 metros com altitudes variando entre 760 (mínima) e 980 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e isolados, vertentes côncavas e vales em “U”. A direção geral da morfologia é NW-/SE, modelada em rochas da Formação Teresina. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.8, denominada Planaltos Resíduais da Formação Teresina, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 197,70 km², que corresponde a 1,20% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 94,13 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 480 metros com altitudes variando entre 560 (mínima) e 1.040 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW-SE, modelada em rochas da Formação Teresina. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.9, denominada Planalto de Prudentópolis, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 1.391,83 km², que corresponde a 8,44% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 856,37 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 460 metros com altitudes variando entre 580 (mínima) e 1.040 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Teresina. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.10, denominada Planaltos Resíduais da Formação Serra Geral, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 414,36 km², que corresponde a 2,51% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 158,65 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 460 metros com altitudes variando entre 760 (mínima) e 1.220 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são com topos alongados aplainados, vertentes convexo-côncavas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Rio do Rastro. A sub-unidade morfoescultural número 2.3.11, denominada Planalto do Alto Ivaí, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 120,83 km², que corresponde a 0,73% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 43,64 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 420 metros com altitudes variando entre 520 (mínima) e 940 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes côncavas e vales em “V” aberto. A direção geral da morfologia é NW-SE, modeladas em rochas da Formação Teresina.

sub-unidade morfoescultural 1.2.5

sub-unidade morfoescultural 1.2.5 sub-unidade morfoescultural 2.3.4

sub-unidade morfoescultural 2.3.4

A sub-unidade morfoescultural número 1.2.8, denominada Planalto Dissecado do Alto Ribeira, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 1.714,89 km², que corresponde a 10,39% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 685,00 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 800 metros com altitudes variando entre 400 (mínima) e 1.200 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e côncavas e vales em “V” encaixado. A direção geral da morfologia é NW-SE, modelada em rochas das Formações Suíte Monzogranito e Setuva.

A sub-unidade morfoescultural número 2.3.5, denominada Planalto do Guatá, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 838,09 km², que corresponde a 5,08% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 6-30% em uma área de 488,46 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 220 metros com altitudes variando entre 780 (mínima) e 1.000 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes retilíneas e vales em “V”, modelados em rochas dos Grupos Guatá e Itararé.

A sub-unidade morfoescultural número 1.2.10, denominada Planalto de Castro, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 70,65 km², que corresponde a 0,43% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 45,25 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 200 metros com altitudes variando entre 920 (mínima) e 1.120 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexo-côncavas e vales abertos de fundo chato, modeladas em rocha do Complexo Granítico Cunhaporanga.

A sub-unidade morfoescultural número 2.3.6, denominada Planalto de São Mateus do Sul, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 1.515,12 km², que corresponde a 9,18% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 1.063,54 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 240 metros com altitudes variando entre 760 (mínima) e 1.000 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes retilíneas e vales em “V”, modeladas em rochas das Formações Teresina, Palermo e Serra Alta.

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.1, denominada Planalto Pitanga/Ivaiporã, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 87,69 km², que corresponde a 0,53% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 28,30 km² e 12-30% em uma área de 27,96 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 380 metros com altitudes variando entre 920 (mínima) e 1.300 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são com topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.2, denominada Planalto do Foz do Areia/Ribeirão Claro, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 85,62 km², que corresponde a 0,52% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 33,93 km² e 12-30% em uma área de 28,90 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 400 metros com altitudes variando entre 900 (mínima) e 1.300 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes retilíneas e côncavas e vales em degraus, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 3.5.2, denominada Planícies Fluviais, da unidade morfoestrutural Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas, apresenta sedimentos inconsolidado-s do Período Quaternário.

49 520000

540000

%

#

" !

SG.22-Z-B

or

Açungui

Rio

u nã Pur

gaios

ui Itaq

dos

Rio

Rio ra

ta San Rio

o içã

Soares

rvo

Rio

nce Co

Turvo

Rio

Cla

Salto do

Rio

SG.22-Z-A

Ca

Rio

rna Pe eb Qu

Pinho de an Gr

Arroio

Riozinho Rio

da

a

e Várg

do Rio

Rio

Rio SG.22-Y-B

çad

va

ra

Rio

Imbitu Rio

os Pat

dos Rio

7200000 7180000 7160000 7140000

SG.22-Y-A

4 27

1 16

Rio

*Usar exclusivamente os dados numéricos

Ribeir

10

640000

20 quilômetros

1.2.4 Planalto de Curitiba

2.3.1 Planalto de São Luíz do Purunã 2.3.4 Planalto de Ponta Grossa

ão

2.3.8 Planaltos Residuais da Formação Teresina 2.3.9 Planalto de Prudentópolis Residuais da Formação 2.3.10 Planaltos Serra Geral 2.3.11 Planalto do Alto Ivaí 2.4.1 Planalto Pitanga/Ivaiporã

-26º 00' -49º 30'

2.4.2 Planalto do Foz do Areia/Ribeirão Claro 3.5.2 Planícies Fluviais

Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002).

1:500.000

A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE).

Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente.

As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006).

-0º 19' 22''

A declinação magnética cresce -9' anualmente*

/(

7140000

SG.22-X-D

7160000

SG.22-X-C

7180000

SG.22-V-D

7200000

SG.22-V-C

" !

o

SG.21-X-D

1.2.4

620000

0

Sub-unidades morfoesculturais:

2.3.5 Planalto do Guatá

Vermelh

SG.22-X-B

10

Hidrografia

2.3.6 Planalto de São Mateus do Sul

% Campo do Tenente 600000

Isabel Alves

SG.21-X-B

SG.22-X-A

580000

Rio

-13º 45'

SG.22-V-B

igo

NM NQ NG

SG.22-V-A

dr

Descrição magnética em 1983 e convergência Meridiana do centro da folha

Ro

560000

# Mariental

da

% Antonio Olinto 540000

io

SF.22-Z-C

28 1

Rodovias Federais Rodovias Estaduais

2.3.7 Planalto de Iratí

2.3.4

" !

BR

/(#S

1.2.10 Planalto de Castro

co

SF.22-Y-D

rela

Ama

Sedes municipais

1.2.5 Planalto do Alto Iguaçu Dissecado de Tunas do 1.2.6 Planalto Paraná 1.2.8 Planalto do Alto Ribeira

% Lapa

is

/(

Contenda %

ris

SF.22-Y-C

Do

Passa

1.2.5

Co

SF.22-Z-A

Rio

Articulação das Folhas

Água

Capivari

3.5.2

çu

520000

Rio

" !

Claro

SF.22-Y-B

Alegrete

Salto

Rio

47 6

%

# Rio Claro do Sul

SF.22-Y-A

do

iu

es

Rio

São Mateus do Sul

%

%

Limite entre as Unidades Morfoesculturais

Represa do Rio Verde

Balsa Nova

Localidade

Corpos d'água

510

Iguaçu

#

PR

" !

Soar

ua

Rio

Rio

ro

Ar

Rio

Fugas

Can

Rio

LEGENDA:

o

Bateia ##

Campo Largo %

Rio

açu

Ág

2.3.6

içã

Rio

Rio

auna

tin

Po

a

27 7

Igu

em

do

ga

28 1

2.4.2

SF.21-Z-D

da

Igua

Rio

ço

% Mallet

Bra

2.3.9 Rio

-26º 00' -51º 00'

/( 4 27

Varg

o

1.2.6

Pap

% São João do Triunfo

Rio

Branca

nit

l

#

" !

" ! 47 6

Azu

Rio

1 53

Bo

Colônia Witmarsum

%

da

% Rio Azul

/(

Arroio

151

/(

a

ce

l

Porto Amazonas

Rio

eir

on

ita

do

% Palmeira

Guar

Quente

Rio

2.4.1

2.3.5

oC

pão

inha

% Rebouças

cho

#

s

Imbituva

2.3.10 Ca

lm

raun

Alma

# Riozinho

# Guamirim

Rio

Pa

Gua

to

3 64

Água

Ca

da

Pre

" !

Areia

das

% Irati

Rio

Rio

Rio

% Fernandes Pinheiro Rio

Canhadão

2.3.7

151

Ri

Rio

1.2.8

37 6

Rio

27 7

% Teixeira Soares Rio

Rio

/(

/(

Rio

" !

# Guaraúna Antas

7220000

4 38

do

" !

ão

" ! Rio

2.3.1

Rio

Rio

1 60

513

090

% Imbituva

uva Imbit

" !

eiç

a

o

Rio

PONTA GROSSA

-49º 30' -25º 00'

nc

# Ág u

Cerrado #

#

Ri

2.3.8

640000

Co

/(

Mato Branco de Baixo

Passo do Popo agi

te

% Prudentópolis

620000

Folha SG.22-X-C

Rio Tib

37 3

Quen

2.3.9

600000

%

522

Lajeadão

7220000

580000

%

#

" !

560000

Tu

-51º 00' -25º 00'

O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006.

50

FOLHA CURITIBA A folha Curitiba encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 25º 00’ e 26º 00’ sul e longitudes 48º 00’ e 49º 30’ oeste, localizada no extremo sul do Estado do Paraná conferindo-lhe às seguintes características geomorfológicas: •Unidade morfoestrutural: Bacia Sedimentar Cenozóica e Depressões Tectônicas e Cinturão Orogênico do Atlântico, •Unidades morfoesculturais: Planícies e Primeiro Planalto Paranaense e Rampas de Pré-Serra e Serras e Morros Isolados. •Unidades morfológicas: compartimentos – 1.1.1 – 1.1.2 - 1.1.3 – 1.1.4 _1.2.1 – 1.2.2 – 1.2.3 – 1.2.4 – 1.2.5 – 1.2.6 – 1.2.7 – 1.2.8 – 3.5.1 – 3.5.2. A sub-unidade morfoescultural 1.1.1, denominada Morros Isolados Costeiros apresenta dissecação muito alta e ocupa uma área de 281 Km2, que corresponde a 1,70% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 30-47% em 104,90 Km2. Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 900 metros com altitudes variando entre 20 e 920 m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e vales em “V” fechado. A direção geral da morfologia é NW-SE, modelada em rochas do Complexo Gnáissico Migmatítico. A sub-unidade morfoescultural 1.1.2, denominada Rampas de Pré-Serra e Serras isoladas, articula-se entre a Serra do Mar e a Planície Litorânea; apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 440,91 km2 que corresponde a 2,67% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 6-30%. Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 400 metros com variações entre 200 (mínima) e 600 (máxima) m. s. n. m. As formas predominam topos alongados em crista e rampas dissecadas com vertentes retilíneas e vales em “V”, modeladas em rochas da Suíte Álcali-Granitos e do Complexo Gnáissico Migmatítico. A sub-unidade morfoescultural número 1.1.3, compreende o compartimento denominado de Serra do Mar Paranaense; apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 2065,52 Km2, que corresponde a 12,52% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% relativa a uma área de 796,03 Km2. Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 1320 metros com altitudes variando entre 20 a 1340 m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e em cristas com vertentes retilíneas e vales em “V” encaixado. A direção geral da morfologia varia entre NE-SW, N-S e NW-SE, modelada em litologias da Suíte Álcali-Granitos e do Complexo Gnáissico Migmatítico.

A unidade morfoescultural 1.2.2, denominada Planalto do Complexo Gnáissico Migmatítico, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 478,11 km², que corresponde a 2,90% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 248,99 km² e de 12% a 30% em uma área de 126,63 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 740 metros com altitudes variando entre 300 (mínima) e 1040 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e arredondados, vertentes convexas e vales em “V” aberto, caracterizando um padrão de relevo em “meias-laranjas”, sem uma orientação preferencial, modeladas em rochas do Complexo Gnáissico Migmatítico. A sub-unidade morfoescultural 1.2.3, denominada Planalto Dissecado de Adrianópolis, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 535,33 km², que corresponde a 3,24% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 259,08 km² e de 12-30% em uma área de 259,08 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 1060 metros com altitudes variando entre 340 (mínima) e 1400 (máxima) m. s. n. m. As formas de relevo predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e vales em “V” aberto. A direção geral da morfologia varia entre NW-SE e NE-SW, modelada em rochas da Formação Votuverava do Grupo Açungui.

sub-unidade morfoescultural 1.2.6

sub-unidade morfoescultural 1.1.3

A unidade sub-unidade morfo-escultural 1.1.4, denominada Blocos Soerguidos da Serra do Mar, apresenta uma dissecação muito alta e ocupa uma área de 443,58 Km2, que corresponde a 2,69% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 30% e 47% correspondendo a um área de 140,93 Km2. Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 1360 metros com altitudes variando entre a mínima de 320 e máxima de 1360 m. s. n. m. As formas predominantes são de topos alongados e em cristas, vertentes retilinizadas e vales em “V” fechado. A direção geral da morfologia varia entre NNE-SSW, N-S e NW-SE, modelada em litologias da Suíte Álcali-Granitos.

sub-unidade morfoescultural 1.2.3

A unidade morfoescultural 1.2.4, denominada Planalto de Curitiba, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 2664,09 km², que corresponde a 16,15% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menoress que 6% em uma área de 1634,42 km² e de 6-30% em uma área de 1.004,32 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 680 metros com altitudes variando entre 560 (mínima) e 1240 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V”. A direção geral da morfologia varia entre N-S e NW-SE, modelada em rochas do Complexo Gnáissico Migmatítico.

A sub-unidade morfoescultural 1.2.1, denominada Blocos Soerguidos do Primeiro Planalto, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação muito alta e ocupa uma área de 253,34 km2, que corresponde a 1,54% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12 e 30% em uma área de 94,78 km2. Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 500 metros com altitudes variando entre 820 (mínima) e 1320 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e vales em “V” fechado. A direção geral da morfologia varia entre NNE-SSW, N-S e NW-SE, modelada em litologia da Suíte Álcali-Granitos. sub-unidade morfoescultural 1.2.4

sub-unidade morfoescultural 1.2.1

sub-unidade morfoescultural 1.2.1

sub-unidade morfoescultural 1.2.6

A unidade morfoescultural 1.2.7, denominada Planalto Dissecado de Rio Branco do Sul, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 568,21 km², que corresponde a 3,44% desta Folha. As classe de declividade predominantes são menor que 6% em uma área de 185,75% km², de 12-30% em uma área de 192,78 km² e entre 30-47% em uma área de 142,66 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 680 metros com altitudes variando entre 500 (mínima) e 1180 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e retilíneas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW-SE, modelada em rochas da Formação Votuverava. sub-unidade morfoescultural 1.2.3

sub-unidade morfoescultural 1.1.3

A unidade morfoescultural 1.2.6, denominada Planalto Dissecado de Tunas do Paraná, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 1250,20 km², que corresponde a 7,58% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 548,66 km² e de 12-30% em uma área de 437,58 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 760 metros com altitudes variando entre 640 (mínima) e 1400 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e vales em “V” encaixado. A direção geral da morfologia varia entre NW-SE e NE-SW, modelada em rochas da Formação Capiru.

A unidade morfoescultural 1.2.8, denominada Planalto Dissecado do Alto Ribeira, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 102,60 km², que corresponde a 1,70% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 106,32 km² e entre 12-30% em uma área de um total de 280,03 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 580 metros com altitudes variando entre 440 (mínima) e 1020 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e côncavas e vales em “V” encaixado.A direção geral da morfologia é NW/SE, com maior influência no modelado da Suíte Monzo Granito. A sub-unidade morfoescultural número 3.5.1, denominada Planície Litorânea e Planícies Fluvio-Marinhas, situada na unidade Planície, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 2038,70 km2 que corresponde a 12,36% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 1868,64 km2 . Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 200 metros com altitudes variando entre 0 (mínima) e 200 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são as planícies de restinga e flúvio-marinhas, terraços arenosos, dunas e praias, modeladas em sedimentos marinhos e flúvio-marinhos.

sub-unidade morfoescultural 1.2.4

A sub-unidade morfoescultural número 1.2.5, denominada Planalto do Alto Iguaçu, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 1138,18 km2, que corresponde a 6,90% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 967,65 km2. Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 120 metros com altitudes variando entre 880 (mínima) e 1000 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas articulando-se às planícies fluviais mediante rampas suaves, vales em “V”, modeladas em sedimentos da Formação Guabirotuba e litologias do Complexo Gnáissico Migmatítico.

sub-unidade morfoescultural 3.5.1

sub-unidade morfoescultural 3.5.1

A sub-unidade morfoescultural número 3.5.2, denominada Planícies Fluviais, da unidade morfoestrutural Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas, apresenta sedimentos inconsolidados do Período Quaternário.

51

qu eno

das

as rneir

Negra

Pede

Rio

Rio

a çab que ara

ca an Br

ra Ped

ira ue isq

nh da a

Fa

Co

Rio

o

o

ntic

eári Baln

Atlâ ano

% Guaratuba

ESTADO 680000

Rio

Articulação das Folhas SF.22-Y-A

SF.22-Y-B

SF.22-Z-A

SF.22-Y-C

SF.22-Y-D

SF.22-Z-C

Rio

DE

700000

720000

Descrição magnética em 1983 e convergência Meridiana do centro da folha NM NQ NG

-15º 08'

SG.21-X-B

SG.22-V-A

SG.22-V-B

SG.22-X-A

SG.22-X-B

SG.21-X-D

SG.22-V-C

SG.22-V-D

SG.22-X-C

SG.22-X-D

SG.22-Y-A

SG.22-Y-B

SG.22-Z-A

SG.22-Z-B

740000

760000

10

0

780000

10

20 quilômetros

1:500.000 -0º 58' 07''

Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente. A declinação magnética cresce -9' anualmente* *Usar exclusivamente os dados numéricos

Sedes municipais

BR

Rodovias Federais

PR

Rodovias Estaduais

/(#S

Hidrografia

Limite entre as Unidades Morfoesculturais

Sub-unidades morfoesculturais: 1.1.1

Morros Isolados Costeiros

1.1.2

Rampas de Pré-Serras e Serras Isoladas

1.1.3

Serra do Mar

1.1.4

Blocos Soerguidos da Serra do Mar

1.2.1 1.2.2

Blocos Soerguidos do Primeiro Planalto Paranaense Planalto do Complexo GnáissicoMigmatítico

1.2.3

Planalto Dissecado de Adrianópolis 

1.2.4

Planalto de Curitiba

1.2.5

Planalto do Alto Iguaçu

1.2.7

Planalto Dissecado de Tunas do Paraná Planalto Dissecado de Rio Branco do Sul

1.2.8

Planalto do Dissecado do Alto Ribeira

3.5.1

Planície Litorânea e Planícies Fluvio-Marinhas

3.5.2

Planícies Fluviais

Boguaçú

1.1.2 1.1.1 SANTA CATARINA

João

660000

São

Rio

o

1.1.4

%

R de io

Arraial

Várzea

Rio

Oce

co Bar do

7140000

7140000

7160000

nho

% Matinhos

lon

% Tijucas do Sul

da

Localidade

1.2.6

Co

Rio

1.2.5

a

Cubatãozi

São

Baía de Guaratuba

% Agudos do Sul

-26º 00' -49º 30'

SF.21-Z-D

João

Rio

1.2.1

Rio

3.5.1

1.1.2

ial

Rio

1.1.3

Rio

Barragem de Vossoroca

Antas

quaçu

iras

1.2.1

C

Rio

na

Rio

% Quitandinha

Ca

Represa Guaricana

Arra



%

Paranaguá

vie

Pedras

1.2.4

Baía de Paranaguá

Guar

a

Mirim

rício

Mau

% Mandirituba

Nundiaquara

Rio

Rio

guav

Rio

Onças

1.2.5

#

Corpos d'água

Pe

Mirin

% Fazenda Rio Grande

ava

gu

in Mir

3.5.1

ue req

Rio

Rio

das

das

7160000

Rio

Rio

Rio

Folha SG.22-X-D

LEGENDA:

do

Rio

CURITIBA

Rio

Rio

ui

Rio

u Iguaç

n

o uen Peq ne Cer

do

Rio

Rio

Itaq

to Pin

3.5.1

PAULO

7180000

Morretes%

1.1.4

Pe

% Araucária

Gu

Mina da Rio

l Palmita Rio

Barigui

aúna Pass

Verde Rio

tu

Rio

Piraquara

% Pinhais São José dos

1.1.1

% Guaraqueçaba

1.1.1

1.1.2

Porto de Cima#

% Piraquara

Rio

io

Rio

Rio

Rio

3.5.2 R

Tagaçaba#

# Potinga

1.1.3

% Quatro Barras

% Curitiba

#Serra Negra

Tagaçaba

7200000

ari

Caca

Taqu

% Campina Grande do Sul

1.2.4

DE

SÃO

Rio

% Pinhais

Represa do Rio Verde

1.1.4

Cac hoeira

% Almirante Tamandaré

ra

Ser Rio

Bairro Alto #

Rio

% Colombo

1.2.2

Rio

Capivari

Rio

% Campo Magro

7180000

Represa do Capivari

800000

7220000

1.2.6

Rio

Rio

Rio

o

eiçã

gui

1.2.2

Rio

% Bocaiúva do Sul

# Tranqueira

Cap

i

1.2.3

os

% Rio Branco do Sul

ivara

c Con

a

% Itaperuçu

o

h Pocin

Rio

tan

Pat

xo

ivar

Par

780000

-48º 00' -25º 00'

dos

Abai

Betara

a

Rio

760000

ESTADO

Rio

tan

San

Rio

Cap

aíso

Rio

o

la

1.2.7

San

740000

Putunã

Ribeirão

ass

rrio

Co

7220000

720000

Rio

Rio P

Rio

1.2.8

7200000

700000

Açu

680000

Rio

660000

-49º 30' -25º 00'

-26º 00' -48º 00'

800000

Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002). A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE). As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006). O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006.

52

4.18 FOLHA PATO BRANCO A folha Pato Branco encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 26º 00’ e 27º 00’ sul e longitudes 52º 30’ e 54º 00’ oe ste, localizada no sul do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidade morfoestrutural: Bacia Sedimentar do Paraná •Unidade morfoescultural: Terceiro Planalto Paranaense •Sub-unidades morfoesculturais: 2.4.4 – 2.4.5 – 2.4.14 – 2.4.15 – 2.4.16 A sub-unidade morfoescultural número 2.4.4, denominada Planalto de Palmas/Guarapuava, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 16,42 km², que corresponde a 0,10% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 10,15 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 60 metros com altitudes variando entre 860 (mínima) e 920 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos aplainados, vertentes retilíneas e convexas e vales em “U”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral.

sub-unidade morfoescultural 2.4.4

sub-unidade morfoescultural 2.4.4

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.5, denominada Planalto do Alto/Médio Piquiri, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 224,09 km², que corresponde a 1,36% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 94,65 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 300 metros com altitudes variando entre 500 (mínima) e 800 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e isolados, vertentes convexas e convexo-côncavas e vales em “U” aberto. A direção geral da morfologia é NWSE, modelada em rochas da Formação Serra Geral.

sub-unidade morfoescultural 2.4.5

sub-unidade morfoescultural 2.4.5

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.14, denominada Planalto do Baixo Iguaçu, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 545,83 km², que corresponde a 3,31% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 1230% em uma área de 211,86 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 520 metros com altitudes variando entre 360 (mínima) e 880 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e vales em “V” encaixado. A direção geral da morfologia é NW-SE, modelada da Formação Serra Geral.

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.15, denominada Planalto de Francisco Beltrão, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 2.414,40 km², que corresponde 14,63% desta Folha. As classes de declividade predominantes são, menores que 6% em uma área de 1.064,08 km², 6-12% em uma área de 655,27 km² e de 12-30% em uma área de 642,27 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 520 metros com altitudes variando entre 500 (mínima) e 1.020 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V” aberto, modeladas em rochas da Formação Serra Geral.

sub-unidade morfoescultural 2.4.15

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.16, denominada Planalto do Alto Capanema, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 1.160,60 km², que corresponde a 7,03% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 534,80 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 600 metros com altitudes variando entre 360 (mínima) e 960 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e vales em “V”. A direção geral da morfologia é NW-SE, modelada em rochas da formação Serra Geral.

sub-unidade morfoescultural 2.4.16

sub-unidade morfoescultural 2.4.16

53 220000

340000

-52º 30' -26º 00'

eiro Lig

Vitorino

na Santa

Rio

LEGENDA:

to

% Vitorino

Pa

%

Branco

Rio ha quil

2 80

1 80

Rio

DE

/(

" !

Folha SG.22-Y-A

1 58

Rio

Flor da Serra do Sul

%Barracão

2.4.15

#

/(

4 69

For

Ri

o

Rio

Rio

Rio

DO

TA

%

Rio

Salgado Filho %

Bom Jesus do Sul

% MarmeleiroRenascença %

" !

eiro

Tam

% Manfrinópolis

mel

and

nde

# Bela Vista do Encantilado

Mar

Gra

s

Rio



ma ane Cap

lito Pinha

4 83

7100000

ES

2.4.14

" !

ca

o

ead

Laj

2.4.16

rre

a

2.4.5

São Roque do Chopim

im

Rio

Barr

% Bom Sucesso do Sul

% Francisco Beltrão

e Quatorz

% Pato Branco Rio

# Linha Bom Jesus # Linha Padre Anchieta

#

CATARINA

NTA

Mariópolis %

#

Localidade

%

Sedes municipais

BR

Rodovias Federais Rodovias Estaduais

/(#S PR

7080000

7080000

# Linha São Matheus

Campo Erê

PATO BRANCO

op

Rio # São Francisco

nde

Gra

" !

ta

San

Rio

1 82

Rio

# Ipiranga

Ch

das

Rio

Rio

Antas

% Santo Antônio do Sudoeste

7100000

320000

Rosa

% Pinhal de São Bento

Ma

ti Jabo

Rio

/(

300000 Vila Rio Tuna

" !

1 63

280000 #

4 8 1

Santo

An

tôn

io

7120000

% Pranchita

260000

7120000

-54º 00' -26º 00'

240000

SA

2.4.4

Hidrografia Corpos d'água

Sub-unidades morfoesculturais: 2.4.4

Planalto de Palmas/Guarapuava

2.4.5

Planalto do Alto/Médio Piquiri

2.4.15 Planalto de Francisco Beltrão 2.4.16 Planalto do Alto Capanema

7020000

7020000

7040000

7040000

7060000

7060000

2.4.14 Planalto do Baixo Iguaçu

-27º 00' -52º 30'

-27º 00' -54º 00'

220000 Articulação das Folhas

SF.21-Z-D

SF.22-Y-A

SF.22-Y-B

SF.22-Z-A

SF.22-Y-C

SF.22-Y-D

SF.22-Z-C

240000

260000 Descrição magnética em 1980 e convergência Meridiana do centro da folha NM NG NQ

-11º 14' 23'' SG.21-X-B

SG.22-V-A

SG.22-V-B

SG.22-X-A

SG.22-X-B

SG.21-X-D

SG.22-V-C

SG.22-V-D

SG.22-X-C

SG.22-X-D

SG.22-Y-A

SG.22-Y-B

SG.22-Z-A

SG.22-Z-B

280000

300000

10

320000

0

10

340000

20 quilômetros

1:500.000

A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE).

Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente.

As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006).

-1º 00' 14"

A declinação magnética cresce -9' anualmente* *Usar exclusivamente os dados numéricos

Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002).

O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006.

54

4.19 FOLHA CLEVELÂNDIA A folha Clevelândia encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 26º 00’ e 27º 00’ sul e longitudes 51º 00’ e 52º 30’ oeste, localizada no sul do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidades morfoestruturais: Bacia Sedimentar do Paraná e Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas; •Unidades morfoesculturais: Segundo Planalto Paranaense, Terceiro Planalto Paranaense e Planícies; •Sub-unidades morfoesculturais: 2.3.9 – 2.3.10 – 2.4.1 – 2.4.2 – 2.4.3 – 2.4.4 – 2.4.5 – 2.4.15 – 3.5.2 . A sub-unidade morfoescultural número 2.3.9, denominada Planalto de Prudentópolis, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 2,86 km², que corresponde a 0,02 % desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 1,25 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 80 metros com altitutudes variando entre 760 (mínima) e 840 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V” aberto, modeladas em rochas sedimentares da Formação Rio do Rastro.

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.4, denominada Planalto de Palmas/Guarapuava, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 3.373,71 km², que corresponde a 20,45% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 2.008,26 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 660 metros com altitudes variando entre 700 (mínima) e 1.360 (máxima) m. s. n. m. A formas predominantes são topos aplainados, vertentes retilíneas e convexas e vales em “U”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral.

A sub-unidade morfoescultural número 2.3.10, denominada Planaltos Residuais da Formação Serra Geral, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 264,46 km², que corresponde a 1,60% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 96,54 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 340 metros, com altitudes variando entre 760 (mínima) e 1.100 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexocôncavas e vales em “V” aberto, modeladas em rochas sedimentares da formação Botucatu. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.1, denominada Planalto Pitanga/Ivaiporã, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 58,27 km² que corresponde a 0,35% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 24,00 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 220 metros com altitudes variando entre 860 (mínima) e 1.080 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 2.4.2, denominada Planalto do Foz do Areia/Ribeirão Claro, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 2.411,20 km², que corresponde a 14,61% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 1.007,65 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 720 metros com altitudes variando entre 620 (mínima) e 1.340 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes retilíneas e côncavas e vales em degraus. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Serra Geral.

sub-unidade morfoescultural 2.4.4

sub-unidade morfoescultural 2.4.4

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.5, denominada Planalto do Alto/Médio Piquiri, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 2.160,60 km², que corresponde a 15,42% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 6-12% em uma área total de 2.545,04 km² . Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 420 metros com altitudes variando entre 600 (mínima) e 1.020 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e isolados, vertentes convexas e convexo-côncavas e vales em “U” aberto. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas Formação Serra Geral.

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.15, denominada Planalto de Francisco Beltrão, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 13,22 km², que corresponde a 0,20% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 6-12% em de um total de 32,58 km² . Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 200 metros com altitudes variando entre 680 (mínima) e 880 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V” aberto. A direção geral da morfologia é NW/SE, modelada em rochas da Formação Serra Geral. A sub-unidade morfoescultural número 3.5.2, denominada Planícies Fluviais, da unidade morfoestrutural Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas, apresenta sedimentos inconsolidados do Período Quaternário.

sub-unidade morfoescultural 2.4.2 A sub-unidade morfoescultural número 2.4.3, denominada Planalto de Clevelândia, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 450,87 km², que corresponde a 8,89% desta Folha. As classes de declividades predominantes são menores que 6% em uma área de 604,76 km², e de 12-30% em uma área total de 1.465,63 km2 . Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 600 metros, com altitudes variando entre 720 (mínima) e 1.320 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados com residuais de aplanação, vertentes convexas e convexocôncavas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral.

sub-unidade morfoescultural 3.5.2

sub-unidade morfoescultural 3.5.2

55 440000

460000

480000

elh

da

l nue

Espingar

Rio

União da Vitória açu

rela

Rio

#

2.3.9

A

CA

ela Estr

7060000

7060000

im

im

op

2.4.2

Rodovias Federais Rodovias Estaduais Hidrografia Corpos d'água

Residuais da Formação 2.3.10 Planaltos Serra Geral 2.4.1 Planalto Pitanga/Ivaiporã 2.4.2

Planalto do Foz do Areia/Ribeirão Claro

2.4.3 Planalto de Clevelândia

da

SANTA

BR

2.3.9 Planalto de Prudentópolis

do

2.4.4 Planalto de Palmas/Guarapuava 2.4.5 Planalto do Alto/Médio Piquiri 2.4.15 Planalto de Francisco Beltrão 3.5.2 Planícies Fluviais

7020000

7020000

7040000

7040000

Rio

Sedes municipais

Sub-unidades morfoesculturais:

Farias

DE

%

Limite entre as Unidades Morfoesculturais

1 53

Rio

Localidade

PR

/(

Ch

iras

2.4.3

Irat

do

Bandeira

2 8 0 Calde

do da Goiabeira

Rio

da

das

as

Lontr

/(

2.4.4

%

Lajea

nde

Lourenço

Rio

Gra

o

Banh

% Palmas

General Carneiro

Rio

#

7080000

Rio

Rio

449

LEGENDA:

/(#S

IN TAR

Est

o

co

" !

Igu

e

Lajead

do

Francis

DO

da

São

Rio

Ma

Gig

7100000

3.5.2

irão Rio

Ribe

Rio

Grand

São

Rio

Morais

pim

Folha SG.22-Y-B

7100000

Jararaca

Rio

São

7080000

Rio

da

Rio

la

das

ESTA

# Gramado

Lajeado

Estre

Cho

2.3.10

%

Rio do

%

Rio

cas

Rio

Clevelândia

%

Porto Vitória

a

rre

" ! 446

% Coronel Domingos Soares

Prat

Ma

%

da

ro

C

Bituruna

" !

Iratim

Ped

da

ca urura

Jacutinga

São

irão

ta

Pra

da

1 70

Butiá

io Ribe

2.4.1

447

s

2.4.3

CLEVELÂNDIA

-51º 00' -26º 00'

ital

m

Pal

Rio

" !

Represa Foz do Areia

Pato

Rio

Rio

2.4.4

ton

2.4.15

4 59

2.4.2

An

iro

aso o R

Ribe

Rio

" !

Rio Rio

2.4.5

reg

Ma

Rio Irara

ha

uin rreq

dos

Rio

Rio

Rio

% Honório Serpa

Rio

Rio

an

te

% Cruz Machado

Cór

" ! 562

500000

o

420000

rm

400000

7120000

7120000

380000

Ve

360000

-52º 30' -26º 00'

-27º 00' -52º 30'

360000

380000

Articulação das Folhas

SF.21-Z-D

SF.22-Y-A

SF.22-Y-B

SF.22-Z-A

SF.22-Y-C

SF.22-Y-D

SF.22-Z-C

400000

420000

Descrição magnética em 1995 e convergência Meridiana do centro da folha NM NG NQ

-14º 28'

SG.21-X-B

SG.22-V-A

SG.22-V-B

SG.22-X-A

SG.22-X-B

SG.21-X-D

SG.22-V-C

SG.22-V-D

SG.22-X-C

SG.22-X-D

SG.22-Y-A

SG.22-Y-B

SG.22-Z-A

SG.22-Z-B

440000

460000

10

0

480000

10

20 quilômetros

*Usar exclusivamente os dados numéricos

500000

Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002).

1:500.000

A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE).

Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente.

As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006).

-0º 20' 05"

A declinação magnética cresce -7,3' anualmente*

-27º 00' -51º 00'

O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006.

56

4.20 FOLHA MAFRA A folha Mafra encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 26º 00’ e 27º 00’ sul e longitudes 49º 30’ e 51º 00’ oeste, l ocalizada no sul do Estado do Paraná conferindo-lhe as seguintes características geomorfológicas: •Unidades morfoestruturais: Cinturão Orogênico do Atlântico, Bacia Sedimentar do Paraná e Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas; •Unidades morfoesculturais: Primeiro, Segundo e Terceiro Planaltos Paranaense e Planícies; •Sub-unidades morfoesculturais: 1.2.4 – 2.3.4 – 2.3.5 – 2.3.6 – 2.3.9 – 2.3.10 – 2.4.1 – 2.4.2 – 3.5.2. A sub-unidade morfoescultural número 1.2.4, denominada Planalto de Curitiba, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 40,50 km², que corresponde a 0,25% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 19,26 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 120 metros com altitudes variando entre 840 (mínima) e 960 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V”. A direção geral de morfologia é N-S, modelada em rochas do Complexo Gnáissico Migmatítico.

A sub-unidade morfoescultural número 2.3.4, denominada Planalto de Ponta Grossa, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 208,87 km², que corresponde a 1,27% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 12% em uma área de 177,96 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 200 metros com altitudes variando entre 780 (mínima) e 980 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes retilíneas e côncavas e vales em “U”. A direção geral de morfologia é NW-SE, modelada em rochas do Grupo Itararé.

sub-unidade morfoescultural 2.3.4

A sub-unidade morfoescultural número 2.3.5, denominada Planalto do Guatá, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 506,46 km², que corresponde a 3,07% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menor que 6% em uma área de 252,69 km² e entre 6-30% em uma área de 249,81 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 200 metros com altitudes variando entre 780 (mínima) e 980 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes retilíneas e vales em “V”, modelados em rochas dos Grupos Guatá e Itararé.

A sub-unidade morfoescultural número 2.3.6, denominada Planalto de São Mateus do Sul, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 210,32 km², que corresponde a 1,27% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 169,80 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 80 metros com altitudes variando entre 760 (mínima) e 840 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes retilíneas e vales em “V”, modeladas em rochas das Formações Teresina, Palermo e Serra Alta.

A sub-unidade morfoescultural número 2.3.9, denominada Planalto de Prudentópolis, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação baixa e ocupa uma área de 612,80 km2, que corresponde a 3,71% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 442,00 km2. Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 160 metros com altitudes variando entre 760 (mínima) e 920 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Teresina.

A sub-unidade morfoescultural número 3.5.2, denominada Planícies Fluviais, da unidade morfoestrutural Bacias Sedimentares Cenozóicas e Depressões Tectônicas, apresenta sedimentos inconsolidados do Período Quaternário.

sub-unidade morfoescultural 3.5.2

sub-unidade morfoescultural 2.3.9

sub-unidade morfoescultural 2.3.9

A sub-unidade morfoescultural número 2.3.10, denominada Planaltos Resíduais da Formação Serra Geral, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 107,51 km2, que corresponde a 0,65% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de Folha. A classe de declividade predominante está entre 12-30% em uma área de 46,66 km2. Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 360 metros com altitudes variando entre 780 (mínima) e 1.140 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são com topos alongados aplainados, vertentes convexo-côncavas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Rio do Rastro.

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.1, denominada Planalto Pitanga/Ivaiporã, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 81,48 km2, que corresponde a 0,49% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menor que 6% em uma área de 35,72 km2 e 6-30% em uma área de 35,30 km2. Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 280 metros com altitudes variando entre 900 (mínima) e 1.180 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são com topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas em rochas da Formação Serra Geral.

A sub-unidade morfoescultural número 2.4.2, denominada Planalto do Foz do Areia/Ribeirão Claro, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação alta e ocupa uma área de 33,69 km2, que corresponde a 0,20% desta Folha. As classes de declividade predominantes são menores que 6% em uma área de 33,93 km2 e 12-30% em uma área de 13,99 km2. Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 220 metros com altitudes variando entre 940 (mínima) e 1.160 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes retilíneas e côncavas e vales em degraus, modeladas em rochas da Formação Serra Geral.

sub-unidade morfoescultural 3.5.2

57 500000

520000

540000

2.4.2

% Paulo Frontin

Rio

/( 47 6

3.5.2

CA Rio TA RIN

Ne

1.2.4

Três

Folha SG.22-Z-A

2.3.5

A

O

çu

Passa

MAFRA

-49º 30' -26º 00'

Ne

gro

7100000

% Paula Freita

7100000

/(

2.3.4

ES

2.3.9

Rio

gro

Igua

1 53

640000

1 1 6

SAN

TAD

/(

620000

TA

1 5 1

# Vargem Grande

600000

2.3.5

" !

Rio

DE

2.3.10

580000

2.3.6

#

na

nta

Sa

2.4.1

560000

7120000

Rio

Claro

7120000

-51º 00' -26º 00'

Rio

LEGENDA: #

Localidade

%

Sedes municipais

BR

Rodovias Federais Rodovias Estaduais

/(#S 7080000

7080000

PR

Hidrografia Corpos d'água Limite entre as Unidades Morfoesculturais

Sub-unidades morfoesculturais: 1.2.4 Planalto de Curitiba

7060000

7060000

2.3.4 Planalto de Ponta Grossa 2.3.5 Planalto do Guatá 2.3.6 Planalto de São Mateus do Sul 2.3.9 Planalto de Prudentópolis

2.4.2 Planalto do Foz do Areia/Ribeirão Claro 3.5.2 Planícies Fluviais

7020000

7020000

7040000

7040000

Residuais da Formação 2.3.10 Planaltos Serra Geral 2.4.1 Planalto Pitanga/Ivaiporã

-27º 00' -51º 00'

500000

520000 Articulação das Folhas

SF.21-Z-D

SF.22-Y-A

SF.22-Y-B

SF.22-Z-A

SF.22-Y-C

SF.22-Y-D

SF.22-Z-C

540000

560000 Descrição magnética em 1981 e convergência Meridiana do centro da folha NM NQ NG

-13º 48'

SG.21-X-B

SG.22-V-A

SG.22-V-B

SG.22-X-A

SG.22-X-B

SG.21-X-D

SG.22-V-C

SG.22-V-D

SG.22-X-C

SG.22-X-D

SG.22-Y-A

SG.22-Y-B

SG.22-Z-A

SG.22-Z-B

580000

600000

10

620000

0

10

640000

20 quilômetros

*Usar exclusivamente os dados numéricos

Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002).

1:500.000

A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE).

Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente.

As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006).

-0º 20' 05"

A declinação magnética cresce -10' anualmente*

-27º 00' -49º 30'

O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006.

58

4.21 FOLHA JOINVILLE A folha Joinville encontra-se entre as coordenadas geográficas de latitudes 26º 00’ e 26º 30’ sul e longitudes 48º 00’ e 49º 30’ oeste, localizada no extremo sudeste do Estado do Paraná conferindo-lhe às seguintes características geomorfológicas: •Unidades morfoestruturais: Cinturão Orogênico do Atlântico e Bacia Sedimentar do Paraná. •Unidades morfoesculturais: Primeiro Planalto Paranaense e Segundo Planalto Paranaense. •Sub-unidades morfoesculturais: 1.1.4 – 1.2.1 – 1.2.4 – 2.3.4

A unidade sub-unidade morfo-escultural 1.1.4, denominada Blocos Soerguidos da Serra do Mar, apresenta uma dissecação muito alta e ocupa uma área de 2,37 km², que corresponde a 0,58% desta Folha. A classe de declividade predominante está entre 30% e 47% correspondendo a um área de 1,10 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 1360 metros com altitudes variando entre a mínima de 320 e máxima de 1360 m. s. n. m. As formas predominantes são de topos alongados e em cristas, vertentes retilinizadas e vales em “V” fechado. A direção geral da morfologia varia entre NNE-SSW, N-S e NW-SE, modelada em litologias da Suíte Álcali-Granitos.

A sub-unidade morfoescultural número 1.2.1, denominada Blocos Soerguidos do Primeiro Planalto, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação muito alta e ocupa uma área de 14,15 km², que corresponde a 3,42% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 6,26 km². Em relação ao relevo apresenta um gradiente de 220 metros com altitudes variando entre 820 (mínima) e 1040 (máxima) m. s. n. m. (metros sobre o nível do mar). As formas predominantes são topos alongados e em cristas, vertentes retilíneas e vales em “V” fechado, modeladas em Granitos subalcalinos e alcalinos reportados ao Proterozóico Superior.

A unidade morfoescultural 1.2.4, denominada Planalto de Curitiba, situada no Primeiro Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 370,72 km², que corresponde a 89,73% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 217,67 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 420 metros com altitudes variando entre 820 (mínima) e 1240 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados e aplainados, vertentes convexas e vales em “V”, modelados em rochas do Complexo Gnáissico Migmatítico.

A sub-unidade morfoescultural número 2.3.4, denominada Planalto de Ponta Grossa, situada no Segundo Planalto Paranaense, apresenta dissecação média e ocupa uma área de 25,91 km², que corresponde a 6,27% desta Folha. A classe de declividade predominante é menor que 6% em uma área de 19,02 km². Em relação ao relevo, apresenta um gradiente de 180 metros com altitudes variando entre 820 (mínima) e 1.000 (máxima) m. s. n. m. As formas predominantes são topos alongados, vertentes retilíneas e côncavas e vales em “U”, modeladas em rochas do Grupo Itararé.

59 680000

o

NT

" 1.2.4 !

700000

CATARINA

gr

28 1

Ne

720000

740000

760000

780000

JOINVILLE

-48º 00' -26º 00'

1.1.4

SA

7120000

1.2.1

A

660000

-49º 30' -26º 00'

% Piên

o

Folha SG.22-Z-B

DE

TA ES

7100000

7100000

DO

Ri

2. 3.4

LEGENDA: #

Localidade

%

Sedes municipais

BR

Rodovias Federais Rodovias Estaduais

/(#S

7080000

7080000

PR

Hidrografia Corpos d'água Limite entre as Unidades Morfoesculturais

Sub-unidades morfoesculturais:

7060000

7060000

1.1.4 Blocos Soerguidos da Serra do Mar 1.2.1 Blocos Soerguidos do Primeiro Planalto 1.2.4 Planalto de Curitiba

7020000

7020000

7040000

7040000

2.3.4 Planalto de Ponta Grossa

-27º 00' -49º 30'

660000

680000

Articulação das Folhas

SF.21-Z-D

SF.22-Y-A

SF.22-Y-B

SF.22-Z-A

SF.22-Y-C

SF.22-Y-D

SF.22-Z-C

700000

720000

Descrição magnética em 1983 e convergência Meridiana do centro da folha NM NQ NG

-14º 53'

SG.21-X-B

SG.22-V-A

SG.22-V-B

SG.22-X-A

SG.22-X-B

SG.21-X-D

SG.22-V-C

SG.22-V-D

SG.22-X-C

SG.22-X-D

SG.22-Y-A

SG.22-Y-B

SG.22-Z-A

SG.22-Z-B

740000

760000

10

0

780000

10

20 quilômetros

*Usar exclusivamente os dados numéricos

Para o mapeamento das unidades e sub-unidades morfoesculturais, foram utilizadas as informações SRTM - Shuttle Radar Topography Mission (USGS, 2002).

1:500.000

A base cartografica utilizada foi extraída das Folhas Topográficas, escala 1:250.000 (IBGE).

Sistema de Projeção Universal Transversal de Mercator Datum Horizontal: SAD 69 Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W GR." Acrescida às constantes: 10.000 e 500 Km, respectivamente.

As informações de geologia foram consultadas nas Folhas Geológicas, escala 1:250.000 (MINEROPAR, 2006).

-1º 00' 14"

A declinação magnética cresce -9' anualmente*

-27º 00' -48º 00'

O software de SIG utilizado foi o Arcview 3.2. Elaboração/impressão: 2006.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O mapeamento geomorfológico realizado demonstra, com a caracterizaçã o das cinqüenta sub-unidades morfoesculturais, a complexidade do relevo paranaense, a partir da análise das interações entre as formas de relevo, natureza das rochas, eventos tectônicos e sua dinâmica morfogenética. Esse trabalho fornece instrumentos apropriados para embasar o planejamento da paisagem paranaense no ambito regional em unidades homogêneas que permitem definir potencialidades e restrições de uso, bem como dado básico de entrada para outras pesquisas ou ainda para fins didáticos. Finalmente o que se deseja com este mapeamento que ora se oferece é que o mesmo possa abrir perspectivas para outras iniciativas semelhantes, contribuindo para aperfeiçoá-lo e estimular estudos em escala de detalhe no campo da geomorfologia e de interações com as ciências ambientais.